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Prova Quadrix - 2018 - CODHAB-DF - Analista - Contabilidade


ID
2878990
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está: CORRETO!

  • Excelente comentário Monica, ajudou bastante!!!

  • Aquele momento em que voce entende tudo!!! obrigado, Monica!!!!

  • Obrigado Monica, belo cometário, conciso conforme MRPR.

  • Desde já, gostaria de agradecer a nossa querida Monica, por seu brilhante comentário.

  • Obrigado Mônica por elucidar a questão!

  • Vá direto ao comentário da Mônica. É o mais didático...
  • Acredito que seja pelo emprego correto da crase na frase, sendo assim afirmativa correta.
  • Regência do verbo "informar": "quem informa/ informa algo a alguém" ou "quem informa/informa alguém de algo".

    Informamos (que algo deverá ser feito) a alguém.

    Informamos algo à Secretaria.

    A crase foi permitida porque o "substantivo" Secretaria admite o artigo feminino e o "verbo" informar nesse caso é transitivo direto e indireto cuja preposição é obrigatória.

    Mas porque utilizou-se a preposição "a" e não "em"?

    Muito simples, pois nesse caso "Secretaria de Monitoramento de Obras" é complemento indireto do verbo "informar" e não locução adverbial de lugar, o que admitiria perfeitamente a preposição "em".

    Em suma,

    Informamos que,

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente na Secretaria (errado)

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente à Secretaria (certo)

  • Obrigada por comentar qual o Gabarito Monica! Não tenho assinatura neste site então você me ajudou muito ;)

  • Acredito que a Monica comentou com o intuito de ajudar os não assinantes!!! Parem de MI MI MI .....

  • Antes do comentário da Mônica não haveria como saber a resposta da questão para os não assinantes. Então apesar de não conter uma explicação, pelo menos daria para saber se responderam errado ou certo. Vamos aprender a ser menos arrogantes e ingratos.

  • O correto não seria para o início...?

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 
    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:
    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou  conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.
  • Esse povo do QC está cada vez mais chato; vão para o TEC se querem tudo bonitinho e comentários excelentes; Esse povo que estará servindo o público nos próximos anos? Pensei q/ a mentalidade primitiva da falta de respeito já estava acabando, mas parece q/ não,

  • Para os Não-Assinantes, assim como eu, fica a dica:

    É possível saber a Resposta clicando na aba "Estatísticas", pois ela mostra a porcentagem das alternativas clicadas assim como a porcentagem dos acertos... Basta fazer Inferência e comparação e saberá a resposta.

    Os comentários sempre ajudam, principalmente quando contém a informação do Gabarito, pois economiza nosso tempo. (Valeu Mônica do La Casa de Papel)

    Sou grato à Qconcursos e aos colegas que comentam (ninguém é tão inteligente que não tenha nada de novo a aprender e ninguém é tão ignorante que não possa ensinar nada para os outros) na humildade.

    Quando eu passar no meu primeiro concurso... Irei continuar estudando aqui na plataforma e terei condições de pagar a versão premium do site, coisa que farei... Pois almejo no futuro concursos ainda maiores, e sempre continuarei a estudar.

    Aos colegas, sempre comento em questões que eu possa estar ajudando, acrescentando ou corringindo.

    Tamu junto!

    Não desistam!

  • Errei a questão por ela não ter nenhuma vírgula, mas ao que parece isso é facultativo. Mais experiência para as próximas

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:

    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.

    2

    0

    20

    Q959661

    Quadrix - 2018 

    Redação Oficial 

    O Padrão Ofício

    CODHAB-DF 

    Analista Administrativo

    Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.

    Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

    C

    Certo

    E

    Errado

  • OH Gente chata, deixa a Mônica em paz foquem nas questões.

  • Cadê o tal comentário da Mônica? kkk


ID
2878993
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Solicito informações a cerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem por que não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

Alternativas
Comentários
  • gab: ERRADO


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Bons estudos!

  • Só para relembrar.

    A cerca de: significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”.

    Ex: Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.


    Acerca de: significa “a respeito de” ou “sobre”.

    Ex: Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.


    Há cerca de: por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, pode significar “faz aproximadamente”.

    Ex: Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

  • parei de ler em (eu) SOLICITO.


    Manual de Redação da Presidência da República, Brasília, 2002.

    Com vistas ao atendimento das características dos documentos oficiais, recomenda-se que os textos dos documentos sejam escritos em linguagem clara, concisa e objetiva, Preferencialmente em terceira pessoa do singular ou em primeira pessoa do plural, primando-se pela sistematicidade desse emprego, de modo que não haja verbos conjugados em mais de uma pessoa ou com interferência da individualidade do elaborador.


    Esses mesmos princípios

    impessoalidade,

    clareza,

    uniformidade,

    concisão e

    uso de linguagem formal


    bons estudos!

  • Lembrando que o uso da primeira pessoa não fere a impessoalidade.

  • Gabarito errado para os não assinantes. Parei de ler no a cerca, porém há outro erro (no por que) vejamos.

    Você também fica em dúvida sobre quando usar o acerca e a cerca? Um bizu para você nunca mais errar:


    acerca--> está juntinho = sobre, a respeito de

    a cerca (o "a" está distante da cerca), logo trata se de distância.


    Ainda, devemos usar o porque quando introduzimos idéias de causa e explicação, equivale a pois, uma vez que, já que. (Faça a troca e verá que cabe perfeitamente). Corrigindo a frase teríamos então:


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem porque não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Obs. Português não é o meu forte, em caso de erro, favor chamar no privado que retifico o comentário.

  • Errado.

    Erros:

    • “Acerca” se escreve junto no caso da oração apresentada.

    • Como o “porque” da questão é uma conjunção, deve ser escrito sem espaço.

    • A vírgula após “possível” não deveria existir.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais e à adequação da linguagem.  

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República: 

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".
    Com base nessa afirmação, vamos à análise do trecho apresentado: 

    "Acerca", escrito junto, é um advérbio que significa que algo está próximo. É muito comum ser utilizado com a preposição “de", formando assim uma locução prepositiva: acerca de. Nesse caso, é utilizado com o significado de sobre, a respeito de, com relação a, relativamente a, etc.

    Exemplo: Nossa opinião acerca do tema é que tais ações são de extrema importância.

    "A cerca", escrito separado, significa “aproximado" sendo sinônimo do advérbio “perto". É formado pelo artigo “a" e o substantivo “cerca". Geralmente, esse termo vem acompanhado com a preposição “de".
    Exemplo: Estamos a cerca de 15 km de São Paulo.

    Diante do exposto, verificamos que a expressão "a cerca" foi usada indevidamente no trecho. 

    Além desse erro, o uso do "por que" precisa ser analisado:
    "Por que" (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração; já "porque" (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa. 

    No caso do trecho em análise, verificamos que "por que" está introduzindo uma oração explicativa, assim, deve ser usado como conjunção, portanto junto e sem acento - "porque".

    Por fim, o uso da vírgula após "possível" está quebrando a estrutura sintática da oração explicativa, portanto, seu uso é incorreto. A vírgula, na verdade, deve ser empregada antes da conjunção explicativa "porque" para isolar tal oração.
    A frase estaria correta se escrita da seguinte forma:

    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

    Gabarito: Errado.

  • Gab. E

    1 - Acerca de : ==> " a respeito de" ; "sobre" ; " quanto a"  

     

    2 - A cerca de: ==> Exs. A cerca de 300 metros vire à equerda.

                       A cerca de 8 anos voltarei aqui.

                       Estamos a cerca de vinte quilômetros de casa. 

     

    3 - Há cerca de: ==> "quantidade aproximada" ; "tempo decorrido"

     

    4 - Cerca de: ==> "perto de" ; "aproximadamente" ; " próximo de" 

    Uma questão que ajuda bastante no aprendizado é a Q921111.

     

    Bons estudos.


ID
2879005
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO



    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (P) , então é aprovado em seu exame de cálculo (S). 


    Simbolizando teremos:

    P --> S (Condição Suficiente)

    S --> P (Condição Necessária)



    Para ser condição necessária a proposição deveria ser reescrita da seguinte forma:


    Se alguém for aprovado em seu exame de cálculo, então estudou mais horas sobre cálculo





  • entao no se..esntao eu posso considerarque a condição nescessaria sempre vira depois da condição suficiente é isso?

  • GABARITO ERRADO


    No vídeo abaixo tem explicação sobre condição suficiente e condição necessária:

    https://www.youtube.com/watch?v=WoyZbJk-2Nw

  • SE: SUFICIENTE


    ENTÃO: NECESSÁRIA


    Se alguém estuda muitas horas sobre o cálculo - SE: Condição suficiente

    Então é aprovado em seu exame de cálculo - ENTÃO: Condição necessária.


    Gabarito: ERRADO

  • "Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo".

    Se... então = 

    Condição Suficiente: ordem normal.

    Condição Necessário: ordem invertida

    LOGO:

    "Ser aprovado é NECESSÁRIO estudar muitas horas".

    "Estudar muitas horas é SUFICIENTE para ser aprovado".

    Gabarito: ERRADO

  • A questão está bem clara e auto explicativa. Gabarito ERRADO.

  • Essa questão nada mais é de CAUSA E EFEITO ou CAUSA E CONSEQUÊNCIA.

    Ex: Eu como ( causa ) logo passa a fome ( efeito ). passar a fome é o efeito ( ou consequência ) de comer (causa ). O condicional tem essa relação.

    assim temos:

    P é suficiente para Q esta na ordem direta: causa > efeito

    Q é necessário para P esta na ordem inversa: efeito > causa

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem direta: causa - suficiente - efeito

    pergunta: A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem inversa: efeito - necessário - causa

  • Se (condição suficiente), então (condição necessária).

    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (condição suficiente), então é aprovado em seu exame de cálculo (condição necessária).

  • Gab Errada

     

    Se estudo, então passo

     

    Se (condição suficiente), então (condição necessária). - Regra

     

    Estudar é uma condição suficiente para passar

     

    Passar é uma condição necessária para estudar. 

  • ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para   estudar muitas horas sobre cálculo

  • Gabarito: Errado

    1ª parte (Suficiente) --> 2ª parte (Necessário)

  • GABARITO: ERRADO

    A condicional p ---> q trabalha com a regrinha do SUF ---> NEC.

    Sufnec, sufnec, sufnec...

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • SERIA UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE

    GABARITO = ERRADO

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • SE ALGUÉM SE MATA ESTUDANDO PARA CONCURSO, ENTÃO ELE PASSARÁ NO PRIMEIRO?..........................OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO SONHOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    →Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo.

    →Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo

  • O Primeiro é suficiente para o segundo, mas o segundo é necessário para o primeiro.

  • Em se tratando de uma condicional P → Q, temos que, em qualquer caso, estão corretas as seguintes possibilidades:

    P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    Assim, temos que a proposição “Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo” pode ser reescrita das formas seguintes:

    1ª) Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo.

    2ª) Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo. 

    Assim, conclui-se que o item está incorreto, pois a banca afirma que “estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo”.


ID
2879008
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


R→(Q→P).

Alternativas
Comentários
  • R→(Q→P)


    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. → (Se Lucas estuda muitas horas sobre cálculo então Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo.


  • Você irá testar a conclusão como F. R > (Q > P) = F . Para ser falsa precisa ser V > F = F .


    Logo R = V , Q = V , P = F


    A partir disso você irá julgar as premissas de cima de acordo com esses valores que coloquei a cima.

    Se alguma premissa ficou como F então a conclusão está certa.



    Regra:


    TODAS as premissas V com conclusão F = ERRADA.


    Se alguma premissa ficou também F e a conclusão F ou TODAS as premissas V e conclusão V = CERTO



    Assim a afirmação da banca R→(Q→P). está correta, porque tem 1 premissa falsa e conclusão também falsa OU todas premissas verdadeiras e conclusão verdadeira!


  • Gaba Certo,

    Bastava saber que (Q então, P) era V. Com isso a primeira parte (R) poderia ter valor verdadeiro ou falso que isso não afetaria o resultado final, V.

  • R-> (Q->P) 

    V   V =V

    F   F =V

    V   V =V

    V   V =V

  • R, Q e P são V.

    Então, Q-->P= V , pois só é falso de V pra F;

    Substituindo o valor V em P---> ( Q-->P) , também dá V, pois só da falso de V pra F.

  • Técnica de validação.

    Pra quem está com dificuldade pra entender esse tipo de questão... Essa aula me ajudou bastante.

    https://www.youtube.com/watch?v=a-0RuAuDN6w

  • P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. (Verdadeiro)

    Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. -> Verdadeiro

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo.

    SE verdadeiro ENTÃO verdadeiro. Nos sabemos que quando se usa o SE e ENTÃO (->) o resultado só seria FALSO, se tiver um Verdadeiro com um FALSO, nessa sequencia (tem que decorar isso) - SE Vai Fugi ENTÃO Fuja. O resultado é o F de fuja. Como nessa frase está Verdadeiro e Verdadeiro, a resposta dessa frase é Verdadeiro.

    Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.

    *agora vamos substituir*

    R→(Q→P).

    V -> (V->V)

    *igual na matemática, faça a operação em () primeiro.

    (V->V) - lembra da regrinha, -> significa SE ENTÃO.

    Se V Então V, resultado Verdadeiro.

    *voltamos para mais um "Se Então". SE V Então V, resultado V.

    V -> (V) = V

  • Se a proposição R diz: "se alguém estudar muitas horas sobre cálculo, então é aprovada no seu exame de cálculo"

    Vc pode concluir que ela é exatamente a mesma coisa que P --> Q, a única mudança é que substitui "alguém", na proposição R, por "Lucas" na posição composta P-->Q

    Assim, podemos concluir que, se R for verdadeira, então P --> Q tbm será verdadeira, assim como se R for falsa, P --> Q também será falsa

    Como nas proposições lógicas do "se...., então" (tbm representados de forma matemática como "-->") só existe falso quando a primeira parte é verdadeiro e a segunda é falsa (esse conteúdo vc acha nas aulas de tabela-verdade, e normalmente usa-se o macete "SE é Vera Fischer ENTÃO é FALSA" para memoriza-la), logo essa expressão, para quaisquer valores lógicos que atribuímos para "P", "Q" e "R", sempre será verdadeira (esses tipos de proposições lógicas tbm são chamadas de tautologia)

    RESPOSTA: Certo

  • Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se  segue........................TA ,JULGO SE É V OU F?

    GENTE ME AJUDE OOOOOOOOOOOOOOOO PESADELO...............NÃO ENTENDI...............

  • Sendo sucinto: R contradiz o P. Logo, argumento válido.

  • Galera, o enunciado parece incompleto. Tá certo isso: R→(Q→P). como pergunta???

  • Essa é igual umas moças por aí, querem que a gente leia pensamentos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2879011
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Se a professora tentasse formar grupos de 3 estudantes, não sobraria ninguém.

Alternativas

ID
2879014
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Havia mais de 90 estudantes na sala.

Alternativas

ID
2879017
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção. 

Alternativas
Comentários
  • Do IPTU progressivo no tempo

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

  • Estatuto da Cidade

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

    § 1O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

    § 2Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8(Desapropriação).

    § 3É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

  • A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

  • Gab. Errado

    A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

    IPTU progressivo no tempo antes da desapropriação: Até 5 anos consecutivos, podendo desapropriar edificação ou continuar a cobrar o imposto.

    A alíquota chega até 15%.


ID
2879020
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A preempção consiste na preferência conferida ao Poder Público municipal  para aquisição de imóvel objeto de alienação onerosa entre particulares. 

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257,


    Art. 25.   O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

  • Preempção é a preferência que tem o Poder Público municipal para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

     

    Perempção: é a perda do direito ativo de demandar o réu sobre o mesmo objeto da ação.

    No processo civil, significa não mais ter uma ação acolhida, pelo fato de ter dado causa por três vezes, ao arquivamento de processo por falta de andamento, desídia, desleixo mesmo. (art. 267, III do CPC);

    No direito civil, existe a “perempção civil”, que significa o atingimento do prazo máximo da hipoteca-30 anos-causando sua automática extinção. (1.485 do CCB).

  • É 5 ANOS

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    O direito de preempção é o de preferência e assegurado ao poder público municipal (e apenas a este, excluídos os Estados e a União), na aquisição de imóvel urbano, objeto de compra e venda entre particulares.

    O direito de preempção pode ser exercido pelo DF também

  • A questão abordou o conceito de um dos instrumentos de política urbana, previstos no Estatuto da Cidade, qual seja o da PREEMPÇÃO.


    Conforme o art. 25 da Lei 10.257/2001, o direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.




    Gabarito do Professor: CERTO



ID
2879023
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A cobrança de tributos sobre imóveis urbanos pode ser diferenciada e reduzida de modo a funcionar como mecanismo de estímulo à concretização de objetivos de interesse social. 

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

  • A cobrança de tributos pode ser reduzida?? Não vi essa parte no Estatuto da Cidade.

  • Banquinha de concurso = Quadrix

  • Realmente questão mal formulado, sobretudo se pensarmos em cotejo com o direito tributário, todavia, sendo ela sobre estatuto é com ele que devemos responder.

  • Correto, ainda que não expressamente dito na normativa é possível inferir essa possibilidade.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

    IPTU PROGRESSIVO

    VALOR, LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL

    A  estipulou que o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana teria características de progressão ("IPTU Progressivo"), determinando que o imposto poderá:

    I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

  • Na lei diz que serão DIFERENCIADOS e não que serão reduzidos. Fala da majoração nos casos do iptu progressivo quando não forem cumpridas certas condições. Conforme outros comentários aqui, pode até ter alíquota diferente em razão da localização do imóvel, mas não fala em nenhum momento sobre a possibilidade de redução. Deveria ter sido anulada essa questão.

  • A questão está trazendo possibilidade de uma extrafiscalidade ao IPTU aquém da hipótese permissiva pela CF, quando esta admite a progressividade extrafiscal para fins de obrigar o particular a realizar o adequado aproveitamento do solo urbano (conforme art. 182, § 4º , inciso II, da CF).

    Ademais, o art.47 da Lei n.º 10.257/2001 não prevê a possibilidade de redução de alíquotas para favorecer o interesse social, por si só.

    Ou seja, em uma interpretação sistemática, quando o dispositivo legal fala em "serão diferenciados em função do interesse social", deveria corresponder ao que o art. 156, § 1ºda CF prevê, quando diz que terá "alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel".

    Veja, a previsão da alíquota do referido imposto deve ser previamente estabelecida em lei Municipal que preveja as localidades com diferenciação de alíquotas. Esse é o permissivo constitucional, bem como o que o Estatuto das Cidades leva a se interpretar.

    Não pode-se reduzir a alíquota para fins de, extrafiscalmente, favorecer o "interesse social". Este imposto não se presa a isso.

    Do contrário, se o Município criar um novo bairro, por exemplo, bastaria ele abaixar a alíquota do IPTU para esta área, criando uma procura sob a oferta dada, o que, naturalmente encadearia a possibilidade de uma corrida imobiliária discutível do ponto de vista de moralidade administrativa. Isso, pois, a legislação visa afastar.

    Lamentável essa questão por fugir de sobremodo do entendimento prevalente.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    Vi esse acórdão que vai ao encontro do que diz a questão:

    redução da alíquota do IPTU, de 3% para 0,30%, só é cabível para contribuintes que comprovem ter a propriedade, o domínio útil ou a posse sobre imóvel no DF, edificado inteiramente e destinado exclusivamente para uso residencial. Uma incorporadora impetrou mandado de segurança contra ato do Subsecretário da Receita de Fazenda do Distrito Federal para garantir a aplicação da alíquota reduzida de IPTU, de 0,30% sobre o valor venal de seu imóvel. Alegou que, apesar de ter apresentado documentação na qual restou comprovada a conclusão da obra, o Fisco aplicou alíquota destinada a bem não edificado (3%). O Sentenciante denegou a segurança. Na análise do recurso interposto pela autora, a Turma entendeu que a alíquota reduzida do tributo é benefício restrito ao contribuinte que seja proprietário, detentor do domínio útil ou da posse de imóvel urbano já edificado e com exclusiva destinação residencial. A prova do término da construção pode ser feita mediante apresentação da carta de habite-se, expedida pelo órgão competente, ou por meio da declaração espontânea da área urbana construída, antes de findar o prazo legal para o lançamento do tributo (Decreto 28.445/2007). Caso contrário, a alíquota de referência passa a ser de 3%. Para os Julgadores, a empresa não comprovou que, à época do fato gerador do imposto, o imóvel em questão estava efetivamente edificado, haja vista que colacionou aos autos apenas a licença para construir, e não o habite-se exigido pela norma de regência. Além disso, a autora não teria realizado a declaração espontânea da construção finalizada à Fazenda Pública, de modo a justificar a redução da alíquota. Os Desembargadores ressaltaram que, ao contrário do que argumentou a impetrante, a alteração legislativa promovida pelo referido decreto não dispensou o preenchimento de ao menos um dos requisitos para demonstrar a edificação integral do imóvel. Nesse contexto, o Colegiado concluiu pela legalidade da cobrança do IPTU com alíquota de 3%, razão pela qual, negou provimento ao recurso.

    Acórdão 1241633, 07078576920198070018, Relatora Desª. CARMELITA BRASIL, 2ª Turma Cível, data de julgamento: 1º/4/2020, publicado no PJe: 28/4/2020.


ID
2879026
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A competência legislativa para a edição de normas gerais de direito urbanístico é comum, alcançando União, estados, Distrito Federal e municípios. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    CF, Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico


    Além disso, existe uma diferença nos termos que são comuns em prova:


    Competência LEGISLATIVA: pode ser concorrente (art. 24, CF) ou privativa (art. 22, CF).

    Competência ADMINISTRATIVA: pode ser comum (art. 23, CF) ou exclusiva (art. 21, CF).


    Bizu: consoante com consoante, vogal com vogal.

  • Municípios somente em tombamento

  • A competência legislativa em Direito Urbanístico é CONCORRENTE [U / E / DF] - art. 24, I.

    .

    Os Municípios possuem competência legislativo em relação do direito urbanístico em razão do interesse local e suplementando legislação federal e estadual.

  •  Lei n.º 10.257/2001

    Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional;

  • CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    Lei n.º 10.257/2001, Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    CF, Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber

  • GABARITO: ERRADO.

  • Gab. Errado

    Quando falar de competência legislativa (edição de leis e atos normativos primários), não se pode falar de competência comum, já que competência comum trata-se de competência material ou administrativa: é o dever-poder de pôr em prática os comandos e as prerrogativas previstos nas normas constitucionais e infraconstitucionais, através de um conjunto de ações concretas destinadas à satisfação do interesse público, ex.: políticas públicas.

    CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    ~~

    ~~

    mnemônico bastante conhecido sobre as competências concorrentes:

    Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    – Penitenciário

    U – Urbanístico

    T – Tributário

    O – Orçamento

    F – Financeiro

    E – Econômico


ID
2879029
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a destruição de animais silvestres considerados como nocivos à agricultura.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

    Art. 3º, § 2º Será permitida mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.


ID
2879032
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


O Poder Público incentivará a formação de clubes de caça amadora, sendo proibida a caça profissional.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

      Art. 2º É proibido o exercício da caça profissional.

    Art. 6º O Poder Público estimulará:

            a) a formação e o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo objetivando alcançar o espírito associativista para a prática desse esporte.

    Art. 20. As licenças de caçadores serão concedidas mediante pagamento de uma taxa anual equivalente a um décimo do salário-mínimo mensal.

            Parágrafo único. Os turistas pagarão uma taxa equivalente a um salário-mínimo mensal, e a licença será válida por 30 dias.


ID
2879035
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a exportação para o exterior de peles e couros, em bruto.

Alternativas
Comentários
  •   Lei n.º 5.197/1967

     Art. 18. É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto.

  • Na lei de crimes ambientais (lei 9605/98), em seu artigo 30, diz que é proibido "exportar para o exterior pele e couro de anfíbios e répteis em bruto, SEM A AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE."

    A questão pode ter sido anulada por este motivo. Na Lei 5197, no art. 17, não faz a ressalva sobre a autoricação.


ID
2879038
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


A temporada de caça de espécies permitidas pelo Estado durará enquanto não atingida a quota de exemplares liberada para destruição.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

     Art. 1º,  § 1º Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal.

      Art. 8º O Órgão público federal competente, no prazo de 120 dias, publicará e atualizará anualmente:

            a) a relação das espécies cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

            b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

            c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

            Parágrafo único. Poderão ser igualmente, objeto de utilização, caça, perseguição ou apanha os animais domésticos que, por abandono, se tornem selvagens ou ferais.

       Art. 10. A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre são proibidas.

            a) com visgos, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça;

            b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia pública;

            c) com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti (sylvilagus brasiliensis);

            d) com armadilhas, constituídas de armas de fogo;

            e) nas zonas urbanas, suburbanas, povoados e nas estâncias hidrominerais e climáticas;

            f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;

            g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas;

            h) nas áreas destinadas à proteção da fauna, da flora e das belezas naturais;

            i) nos jardins zoológicos, nos parques e jardins públicos;

            j) fora do período de permissão de caça, mesmo em propriedades privadas;

            l) à noite, exceto em casos especiais e no caso de animais nocivos;

            m) do interior de veículos de qualquer espécie.


ID
2879041
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.

Alternativas
Comentários
  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.


    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A título de informação está em vigor um decreto que veio regulamentar a LC nº 94, o de número 7.469 c/c a Lcp 163, adicionando alguns municípios novos. A redação atual está desta forma:

    "§ 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais."

    Os que estão em vermelho foram inseridos recentemente, então tenham especial cuidado com eles.

    A vitória é para aquele que, mesmo antes do combate, não pensa em si mesmo, obedecendo a não-mente da Grande Origem.

  • ACRESCENTANDO.....

    "Enquanto institucionalidade legalmente constituída, a RIDE tem prioridade no recebimento de recursos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses consensuados entre os entes. Esses recursos devem contemplar demandas por equipamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o ordenamento territorial e assim promover o seu desenvolvimento integrado."

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.?

    Gabarito: Errado

    Em certa medida, esse propósito de interiorização foi retomado por governos militares pós‐1964.Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .

  • FHC (1998)

  • FHC 1998

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

    Copiei do colega D'Alarcon pra poder estudar depois.

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA = FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL = CRISTOVAM BUARQUE

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE foi instituída com a Lei Complementar 94 de 1998. Ou seja, de quando o presidente da república era Fernando Henrique Cardoso, já durante o regime democrático.

    O item, portanto, erra tanto quando afirma que foi durante o regime militar quanto em relação ao presidente à época.

    Resposta: Errado

  • “A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno é uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710, de 4 de agosto de 1998, alterado pelos Decreto nº 3.445, de 4 de maio de 2000 e Decreto nº 4.700, de 20 de maio de 2003. O Decreto nº 7.469, de 5 de maio de 2011 revogou os anteriores e deu novas interpretações legais à RIDE do Distrito Federal e Entorno. A Lei Complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, incluiu mais 12 municípios."
                  ( Informação disponível em publicações informativas das instituições responsáveis)

    A criação da RIDE é decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ela foi criada em 1998 e o governo do general Figueiredo terminou a 15 de março de 1985, quando deveria ter-se iniciado o governo de Tancredo Neves. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : ERRADO
  • Minha contribuição.

    RIDE-DF

    Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, instituída pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Impossível, pois a lei de criação da RIDE-DF é de 1998.

  • Decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso


ID
2879044
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A construção de Brasília inscreve‐se na estratégia, adotada pelo governo federal, voltada para a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral,como o Centro‐Oeste.

Alternativas
Comentários
  • Construída durante o governo JK, a nova capital do Brasil representaria não deixar a capital tão vulnerável em caso de guerra, a pressão popular sobre o governo seria menor,

    ademais, a nova capital iria contribuir para a ocupação do interior brasileiro.

  • JK tinha como slogam de campanha “50 anos em 5”, isto é, o Brasil atingiria em 5 anos, um crescimento correspondente ao período de 50 anos. Esse slogam sintetizava seu objetivo maior de acelerar o desenvolvimento nacional. [...] construção de Brasília e estradas que ligassem as cidades próximas à mais recente capital. Propunha-se, assim, 2 resultados:

    1. Aceleração do desenvolvimento nacional ao promover a interiorização;
    2. Fomento à industrialização promovido pelo crescimento do mercado interno.

     

     

    https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/construcao-de-brasilia/

  • Marcio Gomes, pois é, sempre tive conhecimento de que o principal propósito para transferência da Capital era o militar.

  • A capital ser transferida para o interior estava no desejo dos administradores brasileiros desde a Constituição de 1891. Contudo, foi só com a "revolta" popula após a morte de Vargas, que a elite política percebeu que se deveria mudar rapidamente a capital do país para longe dos grandes centros, no caso, Rio-São Paulo. Tanto que, mesmo enchendo a Paulista e a Avenida Brasil, manifestações populares atuais não assustam tanto os políticos em Brasília, já que estão bem longe desses grandes centros. A coisa só aperta quando os laços políticos começam a definhar, como aconteceu com a presidente Dilma.

  • Resumindo: construíram Brasília para ficar longe da massa popula que se concentrava em SP e RJ. Assim, o povo não ficava enchendo o saco dos políticos e eles ficariam mais à vontade para roubar o povo.

  • Interessante a pergunta. Rio e São Paulo não é centro oeste. Se colocassem. "Como o Sudeste" seria mais lógico. Achei esta pergunta uma pegadinha.

  • A construção de Brasília e a transferência da capital brasileira para o Planalto Central inscrevem-se na

    estratégia governamental de interiorização da ocupação populacional, desenvolvimento e integração da

    região Centro-Oeste com o território nacional, uma região, até então, pouco povoada e desenvolvida

    economicamente.

    Como o próprio enunciado menciona, esse processo teve início com Getúlio Vargas e a "Marcha para Oeste",

    mas só se concretizou de fato com a construção de Brasília, que dinamizou a região, atraindo um grande

    contingente populacional para a capital e para os estados próximos, integrando a região Centro-Oeste na

    dinâmica produtiva nacional e desenvolvendo a região.

    Gabarito: Certo

    estratégia

  • A construção de Brasília teve vários objetivos, mas o principal deles foi justamente a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste.

    O nosso país teve um povoamento que a princípio ocorreu principalmente no litoral. Depois de quatro séculos de História, foi apenas com o passar do século XX que conseguimos notar um desenvolvimento mais intenso (populacional e economicamente) no Centro-Oeste, processo que foi potencializado com a construção de Brasília e a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para a porção central do país.

    Resposta: Certo

  • O projeto de interiorização da capital brasileira é muito mais antigo do que a criação de Brasília. Desde o período de dominação portuguesa, conhecido como período colonial, há tal proposta. As duas primeiras capitais, Salvador a princípio e Rio de Janeiro desde 1763, atendiam às necessidades comerciais da época mas, eram consideradas vulneráveis à ataques estrangeiros. Interiorizar a capital esteve também entre os planos de D. João VI durante os anos em que a colônia foi a sede do Império Português.

    Portanto, a ideia não nasceu no governo do presidente Juscelino Kubitschek. No entanto, a construção de uma nova capital no planalto central, além de atender à antigas demandas de defesa, foi a forma de colocar em prática algumas propostas do governo JK tais como “interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste". 

    O território do litoral não só já estava, na década de 1950, com alta densidade demográfica como também seria interessante atrair população retirante do Nordeste para o Centro- oeste. Assim poder-se-ia minimizar a inchação urbana nas cidades como Rio de Janeiro e são Paulo, meca dos retirantes das secas nordestinas. E, haveria maior povoamento e atividades produtivas em uma área escassamente ocupada: o centro-oeste. Portanto, a afirmativa está certa. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : CERTA
  • JUSTIFICATTIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA:

    - Símbolo do novo Brasil: modernização;

    - Segurança nacional: com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor;

    Servir de referência para uma maior integração nacional;

    Levar o progresso para o interior (interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional);

    Afastar o poder central da turba, das manifestações populares (afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares).

    Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder;


ID
2879047
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Com a consolidação de Brasília e o consequente densamento de sua população, o impacto da nova capital ultrapassou as fronteiras do Distrito Federal, exercendo influência direta sobre vários municípios goianos.

Alternativas
Comentários
  • Certissimo....

    Exerceu grande influências em munícipios goianos e até mesmo na capital Goiania...

  • Certo, vários povos, principalmente nordestinos e do norte do país, migraram para essa região para trabalharem na construção da capital, ficaram conhecidos como candangos.

  • Em 2008 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -  publicou o estudo das Regiões de Influência das Cidades (REGIC). Nele  ficou demonstrada a região polarizada por Brasília que engloba um total de 107 municípios. Ou seja, municípios não só do Estado de Goiás, como também de Minas Gerais, Tocantins e Bahia. Alguns municípios são também influenciados por outras metrópoles além da capital.

    Embora a influência da capital no Planalto central vem crescendo desde a sua fundação, o processo de alargamento da esfera de influência de Brasília teve maior impulso na década de 1990. Isto pode  ser considerado um efeito positivo da interiorização da capital na medida em que passou a haver uma produção regional para o abastecimento não só de Brasília como de áreas circunvizinhas.

    Como resultado deste processo passou a haver a necessidade de organizar e planejar de forma integrada a região do DF e, sua área de influência. Para tal função administrativa foi instituída a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno.

    A afirmativa apresentada está correta.
    RESPOSTA: CERTO
  • Brasília, centro polarizador da RIDE- DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões de influência das cidades (REGIC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 

  • Minha contribuição.

    A construção de Brasília atraiu grande contingente de trabalhadores que, nos primeiros anos, ocupavam acampamentos distribuídos pelo território do Distrito Federal. Com a finalização de grande parte das obras, e a valorização das terras na capital, parte do contingente inicial de trabalhadores deslocou-se para os municípios de Goiás e Minas Gerais, que continuaram atraindo grande número de pessoas, oriundas, em sua maioria, de regiões mais carentes de todo o País, para trabalhar na capital federal.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Correto, hoje há uma conurbação dos municípios limítrofes. Brasília é um irradiador central.


ID
2879050
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A RIDE foi criada para agir no aglomerado urbano da Área Metropolitana de Brasília, razão pela qual, na origem, incorporou municípios goianos, mas excluiu os situados em Minas Gerais.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos  arts. 21, inciso IX,   43  e  48, inciso IV, da Constituição Federal,  a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, há 4 municípios de Minas Gerais na RIDE: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

  • Esse "na origem" melou a questão. Como se apenas "na origem da RIDE" os municípios mineiros tivessem sido excluídos.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, foram agregados mais dez municípios goianos à RIDE, além de dois municípios mineiros, Arinos e Cabeceira Grande.

  • O que é a Área Metropolitana de Brasília?

  • Área Metropolitana são os municípios que fazem limite com o DF, na verdade, o entorno de Brasília (hoje chamada assim, mudou de DF). E a RIDE é composta por 29 municípios goianos e 4 mineiros.

  • Jéssica, a Área Metropolitana de Brasília é o DF + os municípios que interagem diariamente com a cidade (cuja população faz migração pendular).

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - (Ride) [...]

    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos arts. 21, inciso IX, 43 e 48, inciso IV, da Constituição Federal, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

    § 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais.

    Gabarito: ERRADO

    A LC nº 94 que criou a RIDE incluiu municípios goianos e também mineiros, conforme disposto em seu Art. 1º, parágrafo 1º. Portanto, item errado.

  • Minha contribuição.

    Municípios Mineiros que também fazem parte da RIDE:

    => Unaí

    => Buritis

    => Arinos

    => Cabeceira Grande

    Obs.: Coloridos estão os inseridos em 2018.

    Abraço!!!

  • Para responder esta questão, vamos lembrar a composição da RIDE, que é a seguinte:

    - Distrito Federal;

    - Vinte e nove municípios goianos; e

    - Quatro municípios mineiros.

    Ou seja, a RIDE também incorpora alguns municípios mineiros, ao contrário do que afirma a questão.

    Resposta: Errado

  • GAB: ERRADO.

    E o motivo do erro da questão consiste na afirmação de que, na origem, o os municípios situados em MG foram excluídos da RIDE, o que não é verdade.

    Desde o início da LC 94/98, há municípios de MG contemplados na RIDE (Buritis e Arinos).

    PS: após a LC 163/18, Unaí e Cabeceira Grande também foram incluídos.

  • A construção de Brasília no Planalto Central criou um polo atrator de mão de obra e de negócios.

    No entanto, o crescimento do entorno da capital efetivou-se de forma por demais acelerada e desordenada. Isto gerou questões e problemas de infraestrutura. E, além disso, uma disparidade econômica entre o Distrito Federal (que não tem estatuto de município) e os municípios vizinhos.

    Tal situação levou a que os estados de Goiás e Minas Gerais, em associação com o Distrito Federal, demandassem a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, a RIDE. A instituição foi criada por Lei Complementar n° 94, de 19 de fevereiro e regulamentada pelo Decreto n° 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterada pelo Decreto n° 3.445, de 04 de maio de 2000.

    A proposta da RIDE é de promover políticas públicas para atender às necessidades de infraestrutura, saneamento básico, segurança, transporte, ocupação do solo, combate à pobreza, meio ambiente entre outras.

    A afirmativa então apresenta uma incorreção. O raio de ação da RIDE atinge municípios de Goiás e de Minas Gerais .

    RESPOSTA: ERRADO
  • A RIDE-DF integra três unidades da Federação — Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal — e seu recorte territorial e institucional foi recentemente ampliado e transformado em região metropolitana do Distrito Federal.

    Brasília é metrópole nacional.

    RIDE é região metropolitana.

  • Gabarito: errado

    4 municípios mineiros: C U B A

    Cabeceiras Grande (LC /2018)

    Unaí

    Buritis

    Arinos (LC /2018)

  • RIDE = DF+GO+MG

    MG = CUBA

    Cabeceiras Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • A RIDE é composta sim por municípios de MG, além de municípios de GO e o DF.


ID
2879053
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Por determinação legal, são considerados como de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos municípios que dela fazem parte, com destaque para aqueles vinculados às áreas de infraestrutura e de geração de postos de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Parágrafo único.  Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos Municípios que a integram, relacionados com as seguintes áreas:

    I - infraestrutura;

    II - geração de empregos e capacitação profissional;

    III - saneamento básico, em especial o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza pública;

    IV - uso, parcelamento e ocupação do solo;

    V - transportes e sistema viário;

    VI - proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

    VII - aproveitamento de recursos hídricos e minerais;

    VIII - saúde e assistência social;

    IX - educação e cultura;

    X - produção agropecuária e abastecimento alimentar;

    XI - habitação popular;

    XII - serviços de telecomunicação;

    XIII - turismo; e

    XIV - segurança pública.

  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Camila Sousa, qual sua base legal (lei que faz menção)?

  • CERTO

    "...Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos."

    FONTE: PDF - Aulas da profª rebeca Guimarães - Gran Cursos Online

  • Alessandro, acredito que o texto citado pela Camila é o mesmo que consta no sítio da Sudeco.

    Segue o link:

  • Gabarito: Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

    Abraço!!!

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • A Lei Complementar 94/98, logo no seu Artigo 3º, explica que são considerados de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de:

    ·     Infraestrutura e

    ·     Geração de empregos.

    Analisando a lei por completo, que possui apenas 8 artigos, o candidato percebe que a questão da criação de infraestrutura da Região Integrada, bem como a criação de postos de trabalho, são as principais preocupações do legislador.

    Resposta: Certo

  • Pra quem não sabe a fonte que a Camila usou, nada mais é que o decreto que regualmenta essa LC 94/98.

  • A "pegadinha" do filhote do CESPE foi trocar - geração de emprego por postos de trabalho.

    Posto de trabalho é o local onde se efetua uma determinada ação ou atividade de trabalho.

    fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br

    Bons estudos a todos!!

  • GABARITO: CERTO.

  • Na minha opinião, deveria ser ERRADO a resposta. Visto q "geração de emprego" é totalmente diferente de "posto de trabalho"...

    Emprego é uma coisa Trabalho é outra... Trabalho é geral... Emprego é específico.

    Trabalho pode ser qualquer coisa... qualquer esforço q a pessoa faça para si ou para outrem...de forma gratuita (voluntária) ou remunerado...

    Emprego por ser mais especifico...é um esforço reconhecido pela lei... q gere impostos...contribuição para o governo...

    Enfim! Mais ou menos isso q pensei...

  • INTERESSES DA RIDE

    Serviços públicos comuns;

    Infraestrutura e geração de emprego.

  • Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • Certo. São interesses da RIDE: Infraestrutura, geração de empregos, saneamento básico, solo, transportes, sistema viário, meio ambiente, recursos hídricos e minerais, saúde, assistência social, educação, cultura, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação, telecomunicação, turismo e segurança pública.
  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • O exame da presente questão deve ser realizado tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei Complementar n.º 94/98, que autorizou o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).

    No ponto, confira-se:

    "Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos."

    Assim sendo, percebe-se que a proposição da Banca se mostra devidamente sintonizada com os ditames da lei de regência, razão pela qual inexistem equívocos a serem aqui apontados.


    Gabarito do professor: CERTO


ID
2879056
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo  essas  informações  como  referência  inicial  e  considerando,  em  particular,  o  papel  conferido  à  Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), julgue o item . 


Lei de 2018, que alterou objetivos e composição da RIDE, retira a  participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura para a região, limitando legalmente sua atuação à supervisão das ações já em andamento.  

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;


  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Complementando:

    Os novos municípios integrantes são: Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, todos de Goiás e Arinos e Cabeceira Grande, em Minas Gerais. 

    Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/06/14/interna_cidadesdf,688655/lei-agrega-12-novos-municipios-a-ride-df.shtml

  • Gabarito: Errado

    Lei de 2018 acrescentou novos municípios.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 6º A União poderá firmar convênios com o Distrito Federal, os Estados de Goiás e de Minas Gerais, e os Municípios referidos no § 1º do art. 1º, com a finalidade de atender o disposto nesta Lei Complementar.

    Obs.: Ainda está positivado no dispositivo.

    Abraço!!!

  • Errado.

    A LC 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE.

    Questão comentada pela Profª Rebecca Guimarães.

  • Gente, como voces estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

  • Se retirar a participação da União no financiamento de projetos relativos à RIDE pode fechar o boteco.

    I'm still alive!

  • Vander Ferreira (PERGUNTOU)

    em 16 de Março de 2020 às 14:24

    Gente, como vocês estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    DICAS:

    Assista aos vídeos publicados em ( 2020 ) no YouTube:

    RIDE-DF com a Professora Rebecca Guimarães do Gran cursos e com o Prof. Leandro Signori do Estratégia Concursos e responda as 15 questões aqui do QC.

    Outrossim, imprima a Lei Complementar 94/1998 pelo site do planalto.gov.br

    leia e faça o MAPA MENTAL.

    Se quiser aprimorar o aprendizado com MAPEAMENTO DE LEGISLAÇÕES com o Professor Marco Soares do Gran Cursos, tem alguns vídeos no YouTube.

    Ao fim, além de conhecer mais sobre a RIDE-DF, responderá as questões com veemência e terá aprendido outras coisas que vão te ajudar para os estudos.

    Boa sorte!

  • ERRADA

    LEI COMPLEMENTAR Nº 94/98

    ART.5 , I , II, III.

  • Questão fraca, que complica nós

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal, e dá outras providências.

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    II - de natureza orçamentária que lhe forem destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de Goiás e de Minas Gerais, e pelos Municípios abrangidos pela Região Integrada de que trata esta Lei Complementar;

    III - de operações de crédito externas e internas.

  • A questão é de 2018 e fala sobre a alteração que a LC 94/98 sofreu naquele ano, com o advento da LC 163/2018.

    A alteração, no entanto, foi exclusivamente para INCLUIR novos municípios na Região Integrada do Distrito Federal e Entorno. Não houve qualquer outra alteração, o que torna o item incorreto.

    Resposta: Errado

  • Os programas e projetos prioritários para a RIDE-DF serão Financiados com recursos de quem???

    Resposta:

    Com recursos da UNIÂO

    Com recursos do DF, GO, MG e dos municípios que integram a RIDE-DF

    Com recursos de OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS E INTERNAS

    LER ART.5º DA LC Nº 94/98.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Tal alteração proposta na questão seria inconstitucional, acredito, pois vai contra o inciso IX do art 21 da CF, que trata sobre as competências da União:

    "elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;"

  • GABARITO: ERRADO.

  • Apenas incluiu 12 novos municípios.

  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

    Errado

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

  • Municípios Mineiros: CUBA

    Cabeceira Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • Até parece. Tem coisa melhor que gastar o dinheiro dos outros!?

  • Passam a integrar a Ride os seguintes municípios:

    1. Alto Paraíso de Goiás (GO)
    2. Alvorada do Norte (GO)
    3. Barro Alto (GO)
    4. Cavalcante (GO)
    5. Flores de Goiás (GO)
    6. Goianésia (GO)
    7. Niquelândia (GO)
    8. São João d’Aliança (GO)
    9. Simolândia (GO)
    10. Vila Propício (GO)
    11. Arinos (MG)
    12. Cabeceira Grande (MG)

    Atualmente, além do Distrito Federal, também integram a Ride 21 municípios:

    • Abadiânia (GO)
    • Água Fria de Goiás (GO)
    • Águas Lindas (GO)
    • Alexânia (GO)
    • Cabeceiras (GO)
    • Cidade Ocidental (GO)
    • Cocalzinho de Goiás (GO)
    • Corumbá de Goiás (GO)
    • Cristalina (GO)
    • Formosa (GO)
    • Luziânia (GO)
    • Mimoso de Goiás (GO)
    • Novo Gama (GO)
    • Padre Bernardo (GO)
    • Pirenópolis (GO)
    • Planaltina (GO)
    • Santo Antônio do Descoberto (GO)
    • Valparaíso (GO)
    • Vila Boa (GO)
    • Buritis (MG)
    • Unaí (MG)

  • Gabarito: ERRADO.

    A União permanece participativa nos objetivos e composição da RIDE-DF.

  • Acerca da participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura, no âmbito da Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), é de se aplicar o teor do art. 5º, I, da Lei Complementar n.º 94/98, in verbis:

    "Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;"

    É de se notar, portanto, que a lei em tela não sofreu alterações neste particular, com o advento da Lei Complementar n.º 163/2018, ao contrário do que foi aduzido pela Banca, de modo equivocado.

    Assim sendo, considerando que a União permanece participando do financiamento de projetos relativos à RIDE, está errada a afirmativa proposta.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
2879059
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O Word 2013 possui recursos que visam controlar os tipos de alterações que podem ser feitas no documento. É possível restringir que outros usuários possam alterar a formatação de um documento e permitir que os demais procedimentos sejam realizados, como, por exemplo, edição.

Alternativas
Comentários
  • claro, normas básicas de segurança para manter a integridade de seus documentos! funcionalidade básica do Word que todos devem fazer com seus documentos importates! 

     

     

    Para ativar e desativar o controle de alterações, vá para Revisão > Controlar Alterações.

     

     

    certo

  • Não tem a ver com alterações, e sim com o grupo PROTEGER - botão restringir edição

  • Word 2013 pode quase tudo


ID
2879062
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


A partir de um documento do Word 2013, é possível traduzir um texto selecionado para outro idioma.

Alternativas
Comentários
  • certo, WORD é um programa completo sobre edição de texto! vc tendo uma noção básica dele é capaz de responder essa questão! 

     

     

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

     

     

     

  • Certo.

    É possível traduzir um texto para outro idioma.

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

  • Gabarito Certo

    Complementando: Por meio do botão traduzir, presente no grupo Idioma da Guia Revisão, o MS Word oferece ferramentas integradas e online para traduzir palavras ou frases selecionadas ou ainda documentos inteiros para outros idiomas.

    > Traduzir Documento (Traduzir seu documento usando um serviço de tradução online)

    >Traduzir Texto Selecionado (Traduzir o texto selecionado para outro idioma)

    >Minitradutor (Parar em palavras ou parágrafos selecionados para uma tradução rápida)

    Fonte: Informática para Concursos, Renato Costa


ID
2879065
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


Ao aumentar o Zoom de uma página, utilizando o programa de navegação Google Chrome, e, posteriormente, abrir uma nova guia  neste navegador, o Zoom da nova página será sempre igual ao da  página anterior, ou seja, apresentará o Zoom aumentado.

Alternativas
Comentários
  • não, após responder a questão fiz o teste aqui! não procede essa informação! a nova pág. fica normal.

     

     

    errado!

  • Cada página fica com o zoom que tu colocares. Ex.: toda vez que abro meu qconcursos o zoom é de 125%, já meu twitter é 110%

  • Gente de Deus! o cara da banca nem se quer fez o teste prático antes de mandar as questões para os canditatos, sacanagem isso. 

  • Pessoal, olha a pegadinha! Primeira vez que vejo isso sendo cobrado, informática é um UNIVERSO



    Se você aplicar o zoom na guia atual e ABRIR outra GUIA -> ZOOM NÃO SERÁ APLICADO

    Se você estiver com várias guias abertas e aplicar o zoom na página atual -> ZOOM APLICADO A TODAS.

     

     

                                                        HÁ OUTRAS GUIAS ABERTAS -> APLICA-SE O ZOOM A TODAS

                                                 /

    ZOOM NA GUIA ATUAL 

                                                 \

                                                       ABRI GUIAS NOVAS  -> NÃO SE APLICA O ZOOM.



     



    Gabarito ERRADO 
     


    Cai igual um pato

     

  • VARIAS ABAS ABERTAS ? ZOOM QUE FIZER EM UMA SERÁ APLICADO EM TODAS.

    VARIAS ABAS JA ABERTAS + ABRIR NOVA ABA ? ZOOM APENAS NAS ABERTAS.


    bons estudos.

  • Alterar o zoom de uma página no Chrome é  simples. Porém, o navegador do Google permite não só alterar a proporção de visualização no momento do ajuste, como também definir o nível de zoom que cada site exibirá como padrão.

     

    Alteração de zoom simples

    Passo 1. Clique no menu principal do Chrome, localizado no canto superior direito, e vá até a opção “Zoom”;

     

    Passo 2. Aperte os sinais de “-” ou “+” para diminuir ou aumentar o zoom, de forma a chegar na proporção de tela desejada.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     

  • Acontece o que disse a questão caso seja aberto o mesmo site que você deu zoom.

  • Dicas

    Se eu abro uma guia no site QConcursos e aplico um zoom de 150%, ao abrir outra guia com o site Qconcursos o mesmo zoom de 150% será aplicado de forma automática.

    Mas se eu faço esse procedimento em uma guia contendo um site e abro outra guia em OUTRO site, este ficara com zoom padrão 100% .

  • um pouco de mais ne?

  • errei pois sempre que colocava zoom,as abas estavam abertas e todas as paginas ficaram com zoom,mas o amigo explicou mto bem e agora sei que não fica,grato

  • Gabarito ERRADO.

    Cada página com seu ZOOM.

    Independente se estiver aberto ou fechado outros guias.

  • Errado. Vale ressaltar que o zoom permanece aumentado caso se abra nova aba sim, desde que seja referente ao mesmo site. Ex.: estou utilizando o qconcursos e dou o zoom, ao abrir nova aba com o qconcursos o zoom permanece, porém ao abrir nova aba com site diverso, o zoom será o padrão.

  • Eu aprendo bastante coisa com essa banca. Show

  • O melhor exemplo para resolver essa questão é que eu sempre aumento o zoom quando estou no QC resolvendo questões, porém, ao abrir uma nova guia o zoom não é mesmo do QC.


ID
2879068
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


No Chrome, é permitido editar um arquivo PDF aberto por esse navegador, pois ele já vem com o plug‐in padrão que desbloqueia esse formato de arquivo, caso esteja protegido.

Alternativas
Comentários
  • Você precisará de um software confiável para desbloquear, visualizar, imprimir, assinar, compartilhar e anotar PDFs. Pode ser um desses visualizadores de PDF em que você pode abrir e interagir com todos os tipos de conteúdo PDF, incluindo formulários e multimídia.

    exemplo: Adobe Acrobat Reader

  • Resposta: ERRADO!

  • Chrome só abre o pdf, não desbloqueia.

  • GABARITO: ERRADO


    Ele apenas abre, mas através de addons é possível sim... mas nativamente não.


    PDF editor online~~> pode ser instalado para editar.

    Disponível em: https://chrome.google.com/webstore/detail/pdf-editor-online/njbdnibcpdbppaidpkopicbkgnbnkkhi?hl=pt-BR

  • ->Normalmente, é possível abrir PDFs automaticamente no Chrome clicando no arquivo que você quer ver. 

     

    Abrir PDFs no Chrome

     

    ->No computador, abra o Chrome.

    ->No canto superior direito, clique em Mais   Configurações.

    ->Na parte inferior da página, clique em Avançado.

    ->Em "Privacidade e segurança", clique em Configurações de conteúdo.

    ->Próximo à parte inferior, clique em Documentos em PDF.

    ->Desative a opção Fazer o download de arquivos PDF em vez de abri-los automaticamente no Chrome.

    ->Agora o Chrome abrirá os PDFs automaticamente quando você clicar neles

     

    Arquivos em PDF podem ser protegidos contra edição pelo dono, liberando publicamente somente permissão de leitura. O problema é que esse tipo de bloqueio também impede que o conteúdo seja copiado. Para facilitar ,há sites com web apps capazes de remover a proteção, sem precisar baixar nada ou fazer cadastros.

     

     *Desbloquear online um PDF protegido e liberar para edição:

     

    1-Smallpdf

    2-ILovePDF

    3-FoxyUtils 

    4-PDF Unlock.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     


ID
2879071
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


É perfeitamente possível configurar o Google Chrome para que ele possa reabrir as mesmas páginas que o usuário estava visualizando quando saiu. 

Alternativas
Comentários
  • show, eu mesmo uso esse tipo de configuração! 

     

    certo!

  • Caminho: configurações - inicialização - continuar de onde você parou

  • CERTO


    Até quando algumas vezes o navegador fecha inesperadamente quando temos guias abertas, logo que reabrimos ele mostra uma janelinha perguntando se você deseja restaurar as abas novamente.


    bons estudos.

  • Função "RESTAURAR"; Correto!

  • Quando minha filha usa o notebook,sempre faço isso..hahahaha Ctrl+Shift+T. 

  • Para quem faz de forma manual: CTRL+SHIFT+T

    Para quem quiser essa função automática ( Definições > No arranque > continuar onde deixou )

    Gabarito: C

  • quase nem gosto de ligar meu pc e já ser recebido com um rapzinho tocando


ID
2879074
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

Alternativas
Comentários
  • errado, o vírus de boot pode sim se espalhar nos dispositivos como pen drives, por exemplo.

     

    curiosidade, o vírus de boot foi uns dos primeiros no mundo! 

  • Milena Marra, veja bem, boot é diferente de botnet!

    Boot: é um tipo de vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos (onde se encontram arquivos fundamentais ao funcionamento do sistema). Têm alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário faça logon. Pode ser espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives

    Bots (programas robôs): é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. OBS: quando ocorre em massa é chamado de botnet.

  • Willyam, Boot é referenciado ao processo de inicialização do computador e não desligamento. Processo de desligamento é designado como Shutdown.

  • Vírus de boot: vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos ( são vírus antigos ). Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.


    --


    Gabarito: errado

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do  sistema de computadores conectados à  rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.  ERRADO!

    A QUESTÃO AFIRMA O SEGUINTE: ( ELE NÃO É ESPALHADO POR MEIO DE DISPOSITIVOS, COMO, PEN DRIVES!) OU SEJA, ATRAVES DE UM PEN DRIVE VOCE PODE COLCAR ESSE TIPO DE VIRUS EM UM PC. POR ISSO ESTA ERRADA!! 

    TEM GENTE JUSTIFICANDO QUE A QUESTÃO ESTA ERRADA PORQUE O (BOOT) PODE SER ESPALHADO EM ( DENTRO) PEN DRIVE! E A QUESTÃO QUER SABER, SE PODE SER ESPALHADO ATRAVÉS DE UM PEN DRIVE, USANDO-O COMO MEIO!!!

    TEM GENTE  QUE MAL SABE FAZER A INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO, E FICA FAZENDO COMENTARIOS QUE ATRAPALHAM AO INVES DE AJUDAR!!!! 

  • esta Regina é uma Lady !!

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • Bot e Botnet: também capaz de se replicar automaticamente, possui mecanismos de comunicação com o invasor. Botnet é a rede de máquinas "zumbis" formada pela propagação de bots. Utilizado em ataques distribuídos de negação de serviço.

  • e qual não pode?....................aimmmmmmmm jesus.

  • Gabarito ERRADO

  • Questão do tipo caus e consequência, a banca te dar uma parte certo e outra errada
  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Gab. E

    O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede (não é necessário; seria como dizer que só pega vírus quem usa internet). Contudo, ele não é (pode ser) espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

  • Errado!

    Boot: infecta na área de inicialização dos disquetes/discos rígidos. Costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro


ID
2879077
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


Botnets são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

Alternativas
Comentários
  • certo, mais informações sobre esse software malicioso!

     

    A palavra é geralmente associada ao uso de software malicioso, e, por isso, o termo "botnet" carrega uma conotação negativa. Botnets têm sido empregadas para realizar ataques distribuídos de negação de serviço(ataque DDoS), seja mediante o envio de spam, seja permitindo que o invasor acesse o dispositivo e sua conexão, a fim de furtar dados.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Botnet

  • Correto. Uma botnet é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente. Geralmente, uma botnet pode conter centenas ou milhares de computadores infectados, que acobertam ataques em sites e servidores, derrubando-os ou facilitando invasões.

  • "arquivos considerados como maliciosos" Achei que eles só controlavam, mas aprendi aqui!

  • CERTO?????


    "Botnets são computadores (???? Ou seja, não precisam estar em rede?) infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente."


    BOTS

    Este tipo de ameaça leva esse nome por se parecer com um robô, podendo ser programado para realizar tarefas específicas dentro do computador do usuário afetado. Comunicando-se por um servidor IRC, o invasor pode ter total controle sobre o bot, indicando a ele algumas tarefas muito perigosas para o infectado.

    Ter um bot em sua máquina pode ser algo muito perigoso, pois ele pode captar dados bancários, enviando-os para o invasor. Além disso, seu computador se torna veículo de mensagens perigosas, como spam e phishing, podendo ser a causa de problemas para outros usuários na Internet. É em geral desta forma que os bots se espalham pelos computadores dos mais incautos.


    Botnets

    Como o próprio nome já deixa claro, as botnets são basicamente redes de computadores infectados por bots semelhantes. Para quem propaga esse tipo de ameaça, ter centenas de computadores ligados com bots sob o seu comando é a maneira mais eficaz de espalhar os perigos propostos pelo aplicativo, na tentativa de fraudar e enganar os usuários.


    https://www.tecmundo.com.br/spyware/2330-o-que-sao-bots-e-botnets-.htm


    *O professor Érico (Focus Concursos) também tem a mesma explicação. Não consegui entender qual foi a da banca.


    Se alguém puder me ajude a compreender.


    Que a justiça nos norteie, especialmente enquanto ocupantes de cargos públicos.

  • CADE VEZ MAS, FICO MAIS CONFUSO COM OS COMENTARIOS DOS COLEGAS, POR DIVERGÊNCIAS NA MAIORIA DAS VEZES!!!!!!!!! CADE OS PROFESSORES DO QC PRA COMENTAR TBM, E NECESSARIO VIU.

  • Bot e Botnet: bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de maneira similar ao "worm". Ademais, o computador infectado por um bot pode ser chamado de zumbi, pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do dono.

    --> Botnet seria uma rede de bots.


    --


    Gabarito: certo

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • PENSEI QUE BOTNET SERIA UM NOME DADO A UMA REDE DE BOTS.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente, exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou é usado para atacar sites.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou ser usado para atacar sites.

  •  Botnet é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. 

  • GABARITO CERTO


    BotNet(REDE ZUMBI) é uma REDE DE COMPUTADORES INFECTADOS POR UM Bot, e tais redes podem abrigar centenas ou milhares de máquinas.

    As BotNets geralmente são usadas para ATACAR SITESROUBAR DADOSENVIAR SPAMHOSPEDAR SITES FALSOS.


    Não confundir bot com boot 

    Bot = controla remotamente

    Boot = tipo de vírus (ataca o sistema BIOS) 


    bons estudos

  • GABARITO ''CERTO''

     

     

    MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

     

    _____________________________________________________________________________

     

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores. GABARITO

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. 

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • bot e botnet tem algo em comum que é a comunicação remota, mas um acaba se diferenciado do outro. Bot -  é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.


    botnet -  é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

  • Haaa quem jogava Counter-Strike em casa sozinho sem acesso a internet acertou essa kkkkkk e me disseram que não serveria de nada.. Botnet transforma seu pc em zumbi, voce perde o controle, e já vi aqui no QC questão de prova perguntando primeira coisa que se deve saber quando descobre que está sendo atacado por um botnet, a respota foi desligar a internet.

  • Né por nada não, mas esta questão pecou nos conceitos. Até entendi que estava correta, mas o termo botnet se refere a rede estabelecida por bots. Os computadores que compõe a rede de bots são chamados de zombies ou zumbis, na tradução. Na pior das hipóteses, bot, apenas. Ao meu ver a assertiva estaria correta se fosse redigida assim: Botnets são REDES de computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente. 

  • Gabarito completamente sem noção. Tá errado, ponto, a banca não dar o braço a torcer não muda isso.

    "Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots....

    ...Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. "

    Fonte: cartilha de segurança CERT

    Botnets (não, o conceito é zombie) são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    Quem acertou isso aí tá precisando estudar.

  • O objetivo é reprovar até os mais dedicados e preparados, a fim de fazer faminha de banca top, confundindo conceitos e criando a "jusrispanaca Cespe/Cebraspe"

  • Bot: computador controlado remotamente

    Net: Rede

    -----------------> Rede de computadores controlados remotamente

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e enviar spam.

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

    Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

    Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar, além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.

    Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).

  • Correto: Podendo ocorrer um ataque DOS= Ataque de negação de serviço.

  • Então posso comprar um Botnet no site das Americanas...

    São redes de computadores infectados e não computadores

  • Pensei que Botnet fosse a "rede" zumbie. Bot o virus em si

  • botnet não é uma rede?
  • CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS!

    BOT

    ➥ É um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    [...]

    BOTNETS

    ➥ São computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    [...]

    BOT x BOTNET

    “Bot” é um tipo de malware que permite ao hacker ou cracker obter controle completo através de uso remoto de um computador afetado. Uma botnet, por sua vez, é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente.

    [...]

    RESUMO

    Botnet é a rede, bot é o programa;

    Bot é o malware, botnet é o "corpo" infectado;

    Para a existência de uma Botnet é imprescindível a existência de um bot.

    ____________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

    -

    Bons Estudos.

  • Gabarito = Certo

    Botnets = rede zumbi que segue comandos do invasor .

  • CERTO

    BOT/BOTNET É UM "WORM"(MESMAS FUNCIONALIDADES), PORÉM COM CONTROLE REMOTO

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente

  • Redação PODRE. Errei porque entendo que Botnets são PROGRAMAS e não computadores infectados.


ID
2879080
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais  superiores, julgue o item  subsequente  acerca do processo administrativo disciplinar. 


A defesa por habilitado tecnicamente é requisito imprescindível à validade do processo administrativo disciplinar, em homenagem à ampla defesa e ao contraditório. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • No âmbito administrativo não é necessária a figura do advogado.

  • Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Resposta: ERRADO

    Imprescindível: precisar de; indispensável.

    Certas bancas adoram o uso de determinadas palavras, com o intuito de avaliar o candidato em relação ao grau de conhecimento.

  • Resposta: ERRADO

    Imprescindível: precisar de; indispensável.

    A ausência de advogado no processo administrativo disciplinar não ofende à Constituição.

  • Essa banca é bem peculiar, parece que não tem conteúdo suficiente e quer fazer redação truncada pra induzir ao erro.

  • QUESTÃO:

    " A defesa por habilitado tecnicamente. ( ADVOGADO) .. é requisito imprescindível à validade do processo administrativo disciplinar, em homenagem à ampla defesa e ao contraditório. "

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Habilitado tecnicamente=habilitado

  • No PAD vc pode ser seu próprio advogado. E mas, o STF entende que se vc abrir mão de advogado no PAD não adianta chorar depois.

  • Sumulante vinculante 5

  • Essa banca FDP só quer saber se é obigatório advogado ou não, mas prefere ficar nessa palhaçada!

    Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Sinônimo de IMPRESCINDÍVEL (que não pode prescindir): necessário, básico, vital, fundamental, relevante, tudo, capital, essencial, forçoso, imperioso, indispensável, inevitável, insubstituível, obrigatório, preciso, substancial, urgente, útil.

    .

    Imprescindível é tudo aquilo que não pode faltar, que é vital, que não se pode prescindir ou recusar.

    .

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição - Súmula Vinculante 5 STF.

  • QuadriX quer ser a CESPE?

  • Gabarito: errado.

    Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    Quadrix a filha mais nova do cespe.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo disciplinar se refere ao instrumento formal por intermédio do qual a Administração Pública apura a existência de infrações praticadas por seus servidores e aplica as sanções cabíveis quando for necessário. 
    Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 148 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido".
     • Fases:

    Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 151
     O processo administrativo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
    III - julgamento. 

    • Instauração:

    - Pela portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar um relatório final conclusivo referente à procedência ou não das acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se for contrário às provas dos autos (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
    • Inquérito administrativo:

    O inquérito administrativo compõe-se de três subfases, quais sejam, a instrução, a defesa e o relatório. A instrução é considerada a principal fase investigatória do PAD. Na instrução, a comissão levantará o maior número possível de fatos e evidenciais capazes de confirmar as acusações com relação ao servidor.
    Na instrução a comissão realizará diligências, como depoimentos e investigações em geral, com o intuito de coletar provas. Se for necessário, serão solicitados laudos a técnicos e peritos, para a elucidação completa dos fatos, nos termos do art. 155, da Lei nº 8.112 de 1990. 
    De acordo com o artigo 156, caput, da Lei nº 8.112 de 1990, é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador. Conforme indicado por Alexandrino e Paulo (2017) não é obrigatória a presença de advogado, trata-se de faculdade do servidor. 
    • Supremo Tribunal Federal - STF:

    "Súmula Vinculante 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende à Constituição". 

    Gabarito: ERRADO, já que não é obrigatória a presença do advogado no processo administrativo disciplinar, nos termos da Súmula Vinculante 5. 
    LEITURA RECOMENDADA 

    STJ divulga mais 14 teses sobre processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
  • gaba ERRADO

    não viola, salvo se o processo administrativo disciplinar for contra o preso.

    pertencelemos!

  • O direito à ampla defesa engloba tanto a autodefesa do particular (depoimento e alegações

    contidas na resposta à acusação) quanto a defesa técnica exercida por advogado.

    A Administração deve oportunizar o exercício da defesa ao acusado, sob pena de nulidade do processo.

    Isto não quer dizer, todavia, que a presença do advogado seja uma condição essencial para

    validade da sanção disciplinar. O princípio constitucional da ampla defesa exige que a

    Administração abra a oportunidade para que o acusado constitua advogado, mas a decisão final

    caberá ao próprio acusado.

    Há exceções:

    1) a Súmula Vinculante 5 do STF pode ser excepcionada em determinados casos, quando será obrigatória a presença do advogado no PAD para juridicidade da sanção disciplinar. É o caso, por exemplo, do PAD instaurado para apurar o abandono do cargo do servidor que não é encontrado pela autoridade administrativa. (posição de Rafael Oliveira)

    2)Súmula 533 do STJ: “para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução

    penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado”.

    Nesta última hipótese, prevaleceu a tese da inaplicabilidade da Súmula Vinculante 5 do STF aos processos administrativos que envolvam questões penais, especialmente a execução da pena, com influência na liberdade do indivíduo.


ID
2879083
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca do processo administrativo disciplinar.


É lícita a utilização, em processo administrativo disciplinar, de prova produzida em processo judicial criminal, desde que assegurados ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O Novo Código de Processo Civil, no capítulo referente às provas, prevê, em seu artigo 372, que: "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".

    bons estudos

  • CERTO

    O Novo Código de Processo Civil, no capítulo referente às provas, prevê, em seu artigo 372, que: "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".

    bons estudos

  • Gabarito: CERTO

     

    Complementando:

    PROVA EMPRESTADA: São provas que foram produzidos em um determinado processo e irão ser usadas em outro processo distinto daquele e a força probatória com que será usada neste processo dependerá de análise do juiz. A utilização de prova emprestada é condicionada ao princípio do contraditório, ou seja, as partes deverão ser ouvidas e poderão se manifestar acerca da prova emprestada. No que tange à utilização de prova emprestada no P.A.D. importante dispositivo que trata sobre isso é a súmula 591 do STJ (já colacionado pelo(a) colega R.A.)!

  • Súmula 591 do STJ - É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa. (Súmula 591, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017)

    "[...] 5. Essa Corte Superior tem firme entendimento de que é possível utilização de provas emprestadas de inquérito policial e processo criminal na instrução de processo disciplinar, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa como ocorrido nos autos. [...]" (MS 15907 DF, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/05/2014, DJe 20/05/2014)

  • CERTO

     

    Trata-se do Princípio da Serendipidade.

  • CERTO

    Lembrando que, na esfera penal, caso fique comprovada a negativa de autoria do arrolado ou inexistência dos fatos, erradiarão os efeitos na esfera civil e administrativa, anulando os efeitos já produzidos por estas.

    Força!

  • Gabarito: Certo

  • Certo.

    PROVA EMPRESTADA===> ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento acerca do processo administrativo disciplinar assim como da súmula 591, do Superior Tribunal de Justiça, que assim afirma:

    É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    Assim, em regra, a prova utilizada pelas partes e pelo juiz no processo é produzida no interior do próprio processo.

    No entanto, o Ordenamento Jurídico Brasileiro, em respeito ao Princípio da economia processual e do Princípio da busca da verdade possível, não veda a possibilidade de que uma prova que fora produzida em um outro processo seja levada/conduzida para ser aproveitada em outro processo. Fenômeno conhecido como “prova emprestada”.

    Esta prova pode ser revestida da forma de um documento, pode ser testemunhal, uma confissão, depoimento pessoal, exame pericial ou qualquer outra forma admitida no Direito, porém, ao ser trasladada será necessariamente revestida da forma documental.

    Além disso, a fim de complementação e aprofundamento do assunto, relevante saber que este empréstimo da prova poderá ser permitido mesmo que o processo penal ainda não tenha transitado em julgado, em razão da independência existente entre as instâncias. O que significa dizer o que resultado da sentença proferida no processo criminal não irá repercutir na instância administrativa.

    E, por fim, é igualmente possível a utilização, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de prova emprestada, a interceptação telefônica produzida em ação penal, desde que ela tenha sido feita com autorização do juízo criminal e com observância das demais exigências contidas na Lei nº 9.296/1996.

    Assim, em conclusão, é lícita a utilização, em processo administrativo disciplinar, de prova produzida em processo judicial criminal, desde que assegurados ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

    Gabarito: CERTO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • TUDO BEM, TODAVIA TEM QUE TER  AUTORIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO. QUESTÃO INCOMPLETA.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Conforme indicado por Carvalho Filho (2020) o processo administrativo disciplinar se refere ao instrumento formal por intermédio do qual a Administração Pública apura a existência de infrações praticadas por seus servidores, e quando for cabível aplica as sanções. 
    - Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 148 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em eu se encontre investido". 
    • Fases - artigo 151, da Lei nº 8.112 de 1990:
    - Instauração: pela portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar relatório final referente a procedência ou não das acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se contrário às provas dos autos (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    - Inquérito administrativo: instrução, defesa e relatório. A instrução é a principal fase investigatória do PAD. Durante a instrução são levantadas as evidências e os fatos, bem como, todos os elementos capazes de confirmar as acusações que pesam sobre o servidor. 
    Durante a coleta de provas, a comissão poderá ouvir as testemunhas arroladas pelo acusado, por ela ou por terceiro.

    Salienta-se que o STF admite o uso da "prova emprestada" no processo administrativo disciplinar. Dessa forma, as provas obtidas em outros processos poderão ser trazidas ao PAD e empregadas contra o servidor e a seu favor. A prova emprestada pode ter sido produzida, inclusive, em processo criminal e em processos que o servidor investigado no PAD não tenha sido o alvo (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    Pode-se dizer que é necessário que a prova emprestada tenha sido obtida licitamente desde a sua origem. 
    Os dados obtidos em interceptações telefônicas autorizadas judicialmente para produção de provas em investigação criminal / instrução processual penal poderão ser usados em procedimento administrativo disciplinar. 
    - Julgamento. 
    Gabarito: CERTO, com base na Súmula 591 do STJ. "Súmula 591 É permitida a 'prova emprestada' no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa". 
    LEITURA RECOMENDADA

    STJ divulga mais 14 teses sobre processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 

ID
2879086
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca do processo administrativo disciplinar.


Somente excepcionalmente, se grave a imputação e se houver fundamentos mínimos, admitir‐se‐á a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado.


    A súmula 611 do STJ afirma que é possível a instauração do processo administrativo com base em denúncia anônima, DESDE QUE devidamente motivada e com amparo em INVESTIGAÇÃO ou SINDICÂNCIA.


    A questão traz a seguinte afirmativa: se a imputação for grave (não é um requisito citado na súmula), e se houver fundamentos mínimos (quais seriam estes fundamentos mínimos? A súmula exige amparo em INVESTIGAÇÃO ou SINDICÂNCIA, informação que não consta na questão).


    Ademais, o procedimento em caso de denúncia anônima segue desta maneira:

    1) Iniciar uma sindicância ou uma investigação preliminar (obs: a investigação preliminar na Administração Pública federal é chamada de sindicância, mas em outros entes pode não ter esse nome);

    2) Arquivamento: quando na sindicância ou investigação ficar demonstrado que a denúncia anônima é completamente infundada e que não há qualquer indício da prática de infração administrativa;

    3) Instauração de processo disciplinar: quando for constatada a existência de indícios de que houve a prática de uma infração administrativa. Para a instauração do PAD exige-se ato devidamente motivado. 


    Nesse sentido, "pular" direto para o processo administrativo ao receber uma denúncia anônima não me parece ser o rito correto, (este é um caso específico, normalmente a sindicância torna-se dispensável diante dos elementos que se têm, esta se assemelha a um inquérito policial, com característica dispensável).


    Acredito ser por este motivo que a questão está errada.

  • Maldita palavra (Somente excepcionalmente), sempre que possível e havendo motivos suficientes, haverá instauração do PAD ( Processo Administrativo Disciplinar)

  • Olha esse cara chato logo abaixo, fica comentando a mesma coisa.. Pena que estou pelo app e n tem como bloquear... Se eu ver ele mais uma vez, vou ligar o PC
  • GABARITO ERRADO

    Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.

    STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018.

  • Concurseiro solidário, seja solidário e pare comentar besteira nas questões!!!

  • Entendo que denuncia anônima será apurada para averiguar se o que ocorre é verdade ou não , não sendo permitido que tal seja usada como prova , sendo assim entendi na questão que não será admitido a denúncia pAra a abertura do processo como se fosse preciso uma “ investigação “. Corrijam me se eu estiver equivocadoa, mas com esse entendimento acertei a questão.
  • Ué se houver elementos mínimos não pode abrir?
  • A Súmula 611 do STJ em três partes para entendermos melhor o seu alcance:

    https://blog.ebeji.com.br/sumula-611-do-stj-demissao-de-servidor-e-denuncia-anonima-pode/

  • Somente excepcionalmente, admitir‐se‐á a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, desde que:

    1) houver fundamentos mínimos;

    2) Instauração de investigação preliminar ou precedido de sindicância.

    Não basta ser grave ou se há fundamentos mínimos. O PAD instaurado via denúncia anônima deverá ser precedido do cumprimento do requisitos 1 e/ou 2.

  •  Segundo o STJ, não há ilegalidade na instauração de processo administrativo com fundamento em denúncia anônima, por conta do poder-dever de autotutela imposto à Administração e, por via de consequência, ao administrador público. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1307503/RR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 06/08/2013.

     

    #CAIU CESPE: Conforme jurisprudência do STJ, a instauração de processo administrativo disciplinar com base unicamente em denúncia anônima é viável, desde que tenha sido realizado previamente procedimento investigatório - CORRETO.

  • Lucas 2020...........Nossa quanta amargura........... Ele alimenta muitos concurceiros com suas palavras motivadoras............Ao contrário de você, leio todas e me sinto bem.............Se pra você não faz diferença, só passe o olho e pule para a próxima, o mundo precisa de pessoas assim como ele, otimistas, perceverantes.........................

  • "se grave a imputação". O examinador condiciona a instauração do PAD, por meio de denúncia anônima, somente a atos graves, o que não é uma verdade. Os tribunais superiores defendem que, para que ocorra abertura de PAD por delação apócrifa, é necessário que haja fundamentos mínimos ou instauração de investigação preliminar/sindicância.

    Portanto, independe se o fato é punível com demissão, suspensão ou advertência. É possível abertura de PAD por meio denúncia anônima para quaisquer tipos de punição citadas, desde que sejam cumpridas os requisitos relatados acima.

  • OBS===lembrar que no processo penal, como regra, não admite abertura de inquérito policial com base exclusivamente em denúncia anônima!!

  • Havendo fundamentos mínimos ou investigação prévia, independente da gravidade da imputação, poderá ser instaurado PAD com fulcro em denuncia anônima.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo disciplinar pode ser entendido como o instrumento formal por intermédio do qual a Administração apura a existência de infrações praticados pelos seus servidores e aplica as sanções cabíveis quando for o caso. 
    Objeto:  averiguação da existência de infração funcional por parte dos servidores públicos, qualquer que seja o nível de gravidade. 
    • Instauração:

    - Publicação de Portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar o relatório final conclusiva sobre a procedência ou não de acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se contrário às provas dos autos.
    - Comissão investigadora: composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente. A comissão indicará, dentre os três, o presidente da comissão, que ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ainda ter nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado, com base no artigo 149, da Lei nº 8.112 de 1990 (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    O processo administrativo se desenvolve nas fases de instauração, inquérito administrativo e julgamento, nos termos do artigo 151, da Lei nº 8.112 de 1990. 

    • Súmula 611 - STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposta à Administração. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018. 
    Gabarito: ERRADO. Será admitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, com base na Súmula 611, do STJ. 
    LEITURA RECOMENDADA 

    STJ Divulga mais 14 teses sobre o processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
  • Olha! Vai tomar no cu essa quadrix! Estudar jurisprudencia pra um cargo adm.

    Fizeram igual o BB querendo analista de TI pra vaga adm de ensino medio!

  • gaba ERRADO

    independente da infração, deverá ser precedida de prévia investigação.

    pertencelemos!

  • Errado !

    Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.


ID
2879089
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


As sociedades de economia mista, embora possam exercer poder de polícia administrativa, não estão autorizadas a aplicar multas em razão desse poder.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Mas essa questão merecia ser anulada...

    Há divergência jurisprudencial a respeito da possibilidade de delegação do poder de polícia a pessoas de direito privado da Administração Indireta.

    O STF já se manifestou no sentido de que o poder de polícia é atividade típica de Estado que não pode ser delegada a uma entidade privada, ainda que pertencente à Administração Indireta (ADI 1.717/DF, Rel. Min. Sydney Sanches, j. 07/11/2002). Assim, uma Sociedade de Economia Mista ou uma Empresa Pública não poderiam exercer poder de polícia administrativa. Este posicionamento, porém, pode ser alterado, pois o Tribunal reconheceu a repercussão geral da matéria, sendo que o recurso (RE 633.782/MG) ainda aguarda julgamento.

    O STJ, por outro lado, no julgamento do REsp 817.534/MG, adotou a teoria do Ciclo de Polícia, segundo a qual a função de polícia é exercida em quatro fases: legislação, consentimento, fiscalização e sanção. Para o Tribunal, "somente os atos relativos ao consentimento e fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público". Em outras palavras, o STJ admitiu o exercício de uma parcela do poder de polícia por uma entidade de direito privado, sendo-lhe proibidas apenas a edição de normas e a aplicação de multas ou outras penalidades.

    Ao afirmar que as Sociedades de Economia Mista podem "exercer poder de polícia administrativa", a banca prejudica os candidatos que conhecem o posicionamento do STF. Em vista dessa divergência jurisprudencial, a banca deveria ter mencionado que a questão leva em conta o entendimento do STJ.

    Bons estudos!

  • Gabarito Correto.

     

    Independentemente do STF e o STJ ter posicionamentos diferentes, nada justifica que a questão mereça ser anulada, pois para o STJ ele aceita delegar as EP e SEM, fiscalização e consentimento. Logo Questão correta.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     Fases da atividade de polícia (ciclo de polícia)

    * Ciclo de polícia: legislação (ordem), consentimento, fiscalização e sanção.

    * Legislação e fiscalização são as únicas fases que sempre existirão num ciclo de polícia.

    > O consentimento depende de lei;

    >A sanção depende de haver infração no caso concreto.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    * Delegação a entidades da adm. Indireta de direito privado (SEM e EP):

    >STF não admite;

    >STJ admite apenas consentimento e fiscalização.

    * Não pode ser delegado a entidades privadas não integrantes da Adm. Pública formal.

  • Será que multa não se enquadraria como poder disciplinas quanto à sua aplicação?

  • O Poder de Polícia é composto por quatro ciclos:

    1º) Ordem/ legislação

    2º) Consentimento

    3º) Fiscalização

    4º) Sanção

    Observa-se que segundo o entendimento majoritário o 1º e 4º ciclos só podem ser executados por pessoa jurídica de direito público. Já o 2º e 4º ciclo também podem ser executados por pessoa jurídica de direito privado. Em função disso, pessoa jurídica de direito privado pode fiscalizar, mas não pode aplicar multa, uma vez que essa prerrogativa se encontra no 4º ciclo. Portanto, entendo que a questão está correta.

  • Mas as EP ou SEM não são apenas para explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos? onde o Poder de Polícia se encaixa nesse tipo de atuação?

  • Como não houve julgamento, não há novo pronunciamento no sentido de modificar o posicionamento do STF. Logo, segue o barco pq ainda não temos divergência!

    Resposta: Certo

  • O que pega na questão é o entendimento divergente entre STF e STJ.

    A maioria das bancas, inclusive CESPE, traz o entendimento do STJ:

    O STF já entende que não pode ser delegado para Entidades da Adm. Indireta de Direito Privado.

  • Macete pra lembrar do ciclo de polícia

    LÉO CONFIÇÃO

    LEGISLAÇÃO (ORDEM)

    CONSENTIMENTO

    FISCALIZAÇÃO

    SANÇÃO

  • Não sei porque tanta elucubração nos comentários... Trata-se de Juris do STJ:

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE.

    Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.

    STJ. REsp 817.534/MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 10/11/2009.

  • GABARITO: CERTO

    ENTENDA (em síntese) A CELEUMA DA DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA:

    ✓ a entidades privadas: não pode delegar (consenso).

    ✓ a entidades administrativas de direito público: pode delegar (consenso)

    ✓ a entidades administrativas de direito privado:

    Doutrina e suas correntes:

    não pode delegar (majoritária);

    Posicionamento Jurisprudencial:

    - STF: não pode delegar; inclusive para as Pessoas Jurídicas de Direito Privado da Adm indireta;

    OBS: porém deixou bem claro, ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais, já que a indelegabilidade não impede, todavia, o exercício privado de atividade materiais acessórias, prévias ou posteriores ao ato de polícia, denominadas atividades de apoio.

    - STJ: pode delegar apenas consentimento e fiscalização;

    OBS: Desse modo, nos casos de ordem/ legislação e sanção de polícia não podem.

    -

    fonte:

    Meus resumos

  • Para o STJ

    Pode ser delegado à pessoa jurídica de direito privado -> Consentimento e Fiscalização

    Só pessoa jurídica de direito público -> Ordem e Sanção

    .

    OBS - > Particulares e entidades privadas = proibido

    .

    Gabarito -> Certo

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Meu querido amigo Estudante Solidário, agradeço pela motivação, mas pq você não cria um Instagram e publica suas frases?

    Aqui é um local para trocar informações acerca das questões.

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!

  • PESSOAL , DESCULPEM PELA IMORALIDADE AQUI NO SITE . KKKKKK 

     

     

    STJ dividiu o Poder de Polícia em:

    →  Ordem de polícia → NÃO delegável

    →  Consentimento de polícia → delegável

    →  Fiscalização de polícia  → delegável

    →  Sanção de polícia → NÃO delegável

     

    MACETE :  Ô CFeio Sávio  !! 

     

    ok , só lembrar que o Cú Feio você pode delegar   

  • Meu querido amigo Estudante Solidário, agradeço pela motivação, mas pq você não cria um Instagram e publica suas frases?

    Aqui é um local para trocar informações acerca das questões.

  • Pessoas jurídicas de direito privado podem exercer os atos de consentimento e fiscalização do poder de polícia. A edição de norma e a sanção só podem ser exercidas por pessoas jurídicas de direito público.

  • Estudante solidário e pessoas que copiam os comentários dos colegas causam o mesmo desconforto

  • GABARITO: CERTO

    Não seria possível delegar (i) a ordem de polícia, tampouco (iv) a sanção de polícia, pois existiria uma reserva estatal quanto à elaboração de leis e regulamentos, bem como quanto ao uso coercitivo da força. Noutro giro, (ii) o consentimento de polícia e (iii) a atividade fiscalizatória poderiam ser delegados, sem vícios de inconstitucionalidade.

  • 1° não confunda pessoa jurídica de direito privado com entidade administrativa de direito privado.

    Aquela não recebe delegação, de forma alguma. Já esta, segundo o STF tbm não, mas o que predomina é a decisão do STJ, na qual reconhece que as entidades indiretas de direito privado poderá receber delegação em relação ao consentimento e a fiscalização.

    Já as entidade de direito público poderão receber tão delegação (legislativa/consentimento/fiscalização/sanção).

    *se houver algum erro, por favor , não hesite em me avisar através de msg.

    (A repetição gera perfeição! Só se eu fosse louca de desistir logo agora na reta de chegada.

    Até aqui Deus tem sido comigo!).

  • 1° não confunda pessoa jurídica de direito privado com entidade administrativa de direito privado.

    Aquela não recebe delegação, de forma alguma. Já esta, segundo o STF tbm não, mas o que predomina é a decisão do STJ, na qual reconhece que as entidades indiretas de direito privado poderá receber delegação em relação ao consentimento e a fiscalização.

    Já as entidade de direito público poderão receber tão delegação (legislativa/consentimento/fiscalização/sanção).

    *se houver algum erro, por favor , não hesite em me avisar através de msg.

    (A repetição gera perfeição! Só se eu fosse louca de desistir logo agora na reta de chegada.

    Até aqui Deus tem sido comigo!).

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia.

    • Poder de Polícia:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) o Poder de Polícia se refere à atividade do Estado, que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. 
    • Conceito legal: artigo 78, do Código Tributário Nacional.

    • Características do Poder de Polícia: 

    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade.

    • Polícia administrativa x polícia judiciária:

    - Polícia administrativa (tem como característica ser uma atividade TIPICAMENTE ADMINISTRATIVA, de maneira que já existe em lei quando o administrador impõem e relaciona-se com as intervenções feitas pelo Poder Executivo. 

    A Polícia administrativa incide sobre bens - uso da propriedade - e direitos - exercício de liberdades -, condicionando-os à busca pelo interesse da coletividade. 

    A Polícia Judiciária incide sobre pessoas, de maneira ostensiva ou investigativa, evitando e punindo infrações às normas penais. 
    • Sociedades de economia mista:

    Lei nº 13.303 de 2016:

    "Artigo 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios ou a entidade da administração indireta". 
    • Traços comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista (DI PIETRO, 2018):

    - Criadas e extintas por lei específica;
    - Personalidade jurídica de direito privado;
    - Sujeição ao controle estatal;
    - Derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público;
    - São vinculadas aos fins definidos na lei instituidora;
    - Desempenho de atividade de natureza econômica. 

    "9)Não é possível a aplicação de sanções pecuniárias por sociedades de economia mista, facultado o exercício do poder de polícia fiscalizatório" (STJ, Julgado: AgInt no AREsp 541532 / MG, Rel. Min. DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3ª Região), SEGUNDA TURMA, julgado em 16/08/2016, DJe 23/08/2016). 

    Gabarito: CERTO. As sociedades de economia mista não podem aplicar multas, mas podem exercer o poder de polícia fiscalizatório, nos termos do Julgado: AgInt no AREsp 541532 / MG, do STJ (2016). 

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    Jurisprudência em Teses (STJ), Brasília, 31 de maio de 2017. Edição nº 82. 
  • QUESTÃO DESATUALIZADA, A PARTIR DE 10/20 

    Primeiramente sabemos que o poder de polícia tem 4 fases (Ordem, Consentimento, Fiscalização, Sanção). Até 10/20 sabíamos que as fazes "consentimento e fiscalização" poderiam ser delegadas a PJs de direito privado.

     

     

    Agora vem a atualização, através da RE 633.782 (STF), é constitucional também a delegação da Sanção para PJs de direito privado, mas não é qualquer PJ. Deve-se seguir algumas regras, quais sejam:

         · Tem que ser por meio de lei

         · A PJ de direito privado tem que ser integrante da Administração Indireta de capital social majoritariamente público

         · Prestar exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado

         · Tem que ser em regime não concorrencial. 

  • 28/10/2020

    Tese

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    entenda mais aqui: http://m.stf.gov.br/portal/noticia/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=454211

  •  STF, por maioria, apreciando o tema 532 da repercussão geral, devolveu à BHTrans a prerrogativa de aplicar multas de trânsito, poder que a empresa havia perdido há 11 (onze anos). A decisão foi prolatada no último dia 23 de outubro, julgamento do RE 633782, no bojo de um processo cuja relatoria foi da lavra do Ministro Luiz Fux, o qual votou pelo provimento do recurso interposto pela aludida sociedade de economia mista que coordena o trânsito na região de Belo Horizonte/MG. A tese fixada foi a seguinte: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrrencial.

ID
2879092
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    De acordo com o entendimento doutrinário, o poder de polícia pode ser originário ou derivado. O originário é exercido pelos órgãos do próprio ente federativo, cujo fundamento é a repartição de competências materiais e legislativas definida pela Constituição Federal. O poder de polícia delegado, por sua vez, é atribuído à Administração Indireta, sendo que esta delegação deve ser feita por meio de lei do ente federativo que detém o poder de polícia originário.

    Os conselhos de fiscalização profissional são considerados autarquias profissionais ou corporativas, ou seja, são pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta. Exercem poder de polícia delegado, pois são responsáveis, por lei, pelo controle e fiscalização de determinadas categorias profissionais (Exemplos: CREA, CRM, CRO, CORE).

    Bons estudos!

  • Item certo

    São exemplos do exercício do poder de polícia originário a fiscalização da importação de produtos perigosos realizada pelo Exército e o deferimento de um alvar· de construção por uma prefeitura municipal. Por outro lado, são exemplos do exercício do poder de polícia delegado a fiscalização de atividade profissional realizada pelos conselhos de fiscalização (exceto a OAB) e as atividades desempenhadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • Fiscalização e Consentimento podem ser delegados

  • Em regra o PODER DE POLÍCIA não é delegável, exceto a 2º e 3º fase, que é o CONSENTIMENTO e a FISCALISAÇÃO.

  • PODER DE POLÍCIA: definição encontrada no CTN, no qual limitando ou disciplinando, regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público ou do próprio Estado. Tal poder poderá ter um caráter Legislativo (editando normas de caráter genérito, abstrato e impessoal) e Executivo (editando atos concretos como licenças e autorizações). Tal poder decorre do vínculo Genérico e Automático que o particular possui com a Administração. O poder de polícia poderá ser ORIGINÁRIO (feito pela Adm. Direta) ou DELEGADO (feito pela Adm. Indireta por meio da descentralização). Possui um caráter negativo (que o particular não realize determinada conduta).

    Ø  Finalidade: proteção do interesse público

    Ø  Objeto: todo bem ou direito individual que possa afetar a coletividade.

    Obs: Existe o a previsão Legislativa dentro do Poder de Polícia de caráter Abstrato (geral) e Concreto (licenças, autorizações)

    Obs: Regulamentação de Leis / Controle Preventivo / Controle Repressivo.

    Obs: a delegação do poder de polícia é restritiva a Fiscalização e Consentimento.

    Obs: prescreve em 5 anos a execução de Multas aplicadas pelo Poder de Polícia

    Obs: Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

  • Ex: cassação do exercício profissional de medicina pelo CFM

  • CICLO DE POLÍCIA :

     

    1 → ORDEM → NÃO PODE DELEGAR

    2 → SANÇÃO → NÃO PODE DELEGAR

    3 → CONSENTIMENTO → DELEGÁVEL

    4 → FISCALIZAÇÃO → DELEGÁVEL >> É O QUE OS CONSELHOS PROFISSIONAIS FAZEM.

     

  • O (OS) Não pode ser delegados

    (ORDEM)

    (SANÇÃO)

    DELEGÁVEIS

    (FISCALIZAÇÃO)

    (CONSENTIMENTO)

  • Se do poder de polícia poderá ser delegado apenas a parte de fiscalização e consentimento, então a questão está errada.

  • A justificativa da questão é que por serem considerados autarquias, os conselhos profissionais fazem parte da administração indireta, possuem personalidade jurídica de direito público e podem exercer o poder de polícia.

    outra questão sobre o tema:

    Q898287: As chamadas autarquias profissionais ou corporativas são entidades peculiares, sui generis, na medida em que, embora exerçam poder de polícia, de tributação e de punição, ostentam personalidade jurídica de direito privado. (ERRADO)

  • STJ dividiu o Poder de Polícia em:

    →  Ordem de polícia → NÃO delegável

    →  Consentimento de polícia → delegável

    →  Fiscalização de polícia  → delegável

    →  Sanção de polícia → NÃO delegável

     

    MACETE :  Ô CFeio Sávio  !! 

     

    ok , só lembrar que o Cú Feio você pode delegar   

     

    NOTA :  STF  entende que não pode ser delegado para Entidades da Adm. Indireta de Direito Privado.

  • é cada bizú SHUAHSUAHS

  • Danilo Nunes ...................Obrigada rsrsrsrsr

  • PODER DE POLÍCIA: de regra tem caráter NEGATIVO (não fazer) e POSITIVO, sendo considerado DISCRICIONÁRIO (em alguns casos possui natureza vinculada = Licença) e GERAL. Limita, Fiscaliza e Sanciona a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público ou do próprio Estado. Tal poder poderá ter um caráter Legislativo (editando normas de caráter genérico, abstrato e impessoal) e Executivo (editando atos concretos como licenças e autorizações). Tal poder decorre do vínculo Genérico e Automático que o particular possui com a ADM. O poder de polícia poderá ser ORIGINÁRIO (feito pela Adm. Direta) ou DELEGADO (feito pela Adm. Indireta por meio da descentralização). Incide sobre bens, direitos e atividade (e não sobre pessoas). Condiciona e Limita, podendo aplicar Sanção com base em uma relação GERAL com o estado. Ex: Polícia Ambiental / Polícia Edilícia / Fiscalização de Trânsito / Polícia de Estrangeiros (PF) / CREA

    --> Característica: Discricionário / Restritivo / Liberatório / Geral / Não fazer / Indelegável

    Exceção: em alguns casos o Poder de Polícia será Vinculado (Ex: Licenças)

    Atos Normativos: o poder de polícia pode ocorrer pela edição de regras por meio de decretos e regulamentos (Plano Diretor)

    Obs: Existe a previsão Legislativa dentro do Poder de Polícia de caráter Abstrato (geral) e Concreto (licenças, autorizações)

    Obs: Regulamentação de Leis / Controle Preventivo / Controle Repressivo / Fiscalizatório (concomitante)

    Obs: a delegação do poder de polícia é restritiva a Fiscalização e Consentimento.

    Obs: poderão ser exercidos o poder de polícia por atos discricionários (regra) e vinculados (ex: licença)

    Obs: prescreve em 5 anos a execução de Multas aplicadas pelo Poder de Polícia

    Obs: Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

    Obs: em casos excepcionais poderá o contraditório da sanção ser diferido (feito após a aplicação da sanção).

  • Eles são autarquias; possuem personalidade jurídica de direito público. Logo, podem exercer o poder de polícia.

  • Busque sempre por exemplos concretos: a cassação de um registro no CREA de um engenheiro q fez bost@

  • Se CONFISCA pode delegar !

    CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO

  • GABARITO: CERTO

    Essas entidades são dotadas de poder de polícia. O poder de polícia é o poder de fiscalização que essas entidades tem sobre os profissionais nelas inscritos.

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia. 
    • Poder de Polícia:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) o Poder de Polícia pode ser entendido como a atividade do Estado, que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. 

    • Atributos do Poder de Polícia:
    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade. 
    • Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172 de 1966:

    "Artigo 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder". 
    • Delegação dos atos de polícia:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) é pacífico o entendimento da doutrina e da jurisprudência que os  atos que manifestam expressão do Poder Público, de autoridade pública, como a Polícia Administrativa, não podem ser delegados pois ofenderiam o equilíbrio entre os particulares em geral e colocariam em risco a ordem social. 
    Poder de Polícia = atividade típica de Estado e exercido apenas pelas pessoas jurídicas de direito público componentes da Administração Direta ou da Administração Indireta. 
    No que se refere à possibilidade de delegação, o STF, ao julgar a ADI nº 1717, que analisava a constitucionalidade no artigo 58, da Lei nº 9.649 de 1998, "declarou que os conselhos reguladores de profissão têm natureza jurídica de autarquia, uma vez que atuam no exercício do poder de polícia, ao estabelecer restrições ao exercício da liberdade profissional e que tal poder é indelegável a particulares". 
    • Superior Tribunal de Justiça - STJ: 

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ALTERAÇÃO DO ART. 114 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 45/2004. PREVALÊNCIA DA SÚMULA 66 DO STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA FEDERAL. REGIME ESTATUTÁRIO. DEMISSÃO. AUSÊNCIA DO REGULAR PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PRECEDENTE DO STF E DO STJ.
    (...) 2. Com efeito, segundo a orientação da Primeira Seção desta Corte de Justiça, a atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorre da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, consequentemente, não está incluída na esfera de competência da Justiça do Trabalho. 
    (AgRg no AgRg no AREsp 639899 / RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em: 05/11/2015, DJe 03/02/2016). 

    Gabarito: CERTO. A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais decorre de delegação do poder de polícia, com base no AgRg no AREsp 639899, do STJ. 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    STJ. 
  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia. 

    • Superior Tribunal de Justiça - STJ: 

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ALTERAÇÃO DO ART. 114 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 45/2004. PREVALÊNCIA DA SÚMULA 66 DO STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA FEDERAL. REGIME ESTATUTÁRIO. DEMISSÃO. AUSÊNCIA DO REGULAR PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PRECEDENTE DO STF E DO STJ.
    (...) 2. Com efeito, segundo a orientação da Primeira Seção desta Corte de Justiça, 
  • Por que é poder de polícia e não disciplinar? Sendo que eles tem vínculo com o conselho

  • Ronnye, isso que você comentou aplica-se somente aos particulares. O poder de polícia pode ser delegado às entidades sim, e os conselhos de profissão são considerados autarquias, então. Tá correta a assertiva.

  • É DELEGÁVEL OS PODERES DE POLÍCIA ADM:

    -CONSENTIMENTO

    -FISCALIZAÇÃO

    -SANÇÃO

    (somente o de ORDEM que não é delegável)

  • GABARITO: CERTO.

    REGRA Indelegável

    EXCEÇÃO de acordo com o STF → Consentimento, Sanção e Fiscalização

    • Sendo assim,

    É possível a delegação entre órgãos pertencentes à Administração Pública.

    _________

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.” ~ Informativo 996 do STF


ID
2879095
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


Prescreve em cinco anos a pretensão da Administração de cobrança de multas impostas em razão do exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    Lei 9.873/99
    Art. 1º A. - Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

     


    Decreto Nº 20.910/32
    Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

  • Multas de trânsito não decorrem do poder de polícia administrativa?

    Elas não prescrevem em 5 (cinco) anos.

  • Prescreve em cinco anos a pretensão da Administração de cobrança de multas impostas em razão do exercício do poder de polícia. (CERTO)

    -Esse prazo começa a contar a partir da prática do ato e se a infração for continuada o prazo começa a contar quando esta cessar.

  • Na ausência de lei específica a ditar o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de multa de natureza administrativa, o STJ firmou o entendimento de que, por isonomia, é aplicável o prazo de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, contado a momento em que se torna exigível o crédito.

     

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11715741/artigo-1-do-decreto-n-20910-de-06-de-janeiro-de-1932

  • Prescrição quinquenal.

  • Na ausência de lei específica a ditar o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de multa de natureza administrativa, o STJ firmou o entendimento de que, por isonomia, é aplicável o prazo de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, contado a momento em que se torna exigível o crédito.

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia.

    Antes de responder a questão, vamos recordar alguns aspectos sobre o Poder de Polícia. 

    • Poder da Administração:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) são Poderes da Administração: o Poder Normativo ou Poder Regulamentar, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar e Poder de Polícia. 
    • Poder de Polícia:

    - Decorrente da supremacia geral da Administração Pública - aplica-se a todos os particulares, sem necessidade de demonstrar qualquer vínculo de natureza especial.
    • Polícia administrativa x Polícia judiciária:

    A Polícia administrativa incide sobre bens (uso da propriedade) e direitos (exercício de liberdades), condicionando os bens e os direitos à busca pelo interesse da coletividade.
    A Polícia judiciária incide sobre pessoas, de maneira investigativa ou ostensiva, evitando e punindo infrações às normas penais. 
    • Discricionariedade e vinculação dos atos de polícia:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) a discricionariedade é tida como a margem de escolha concedida pela lei ao agente público, dando-lhe a possibilidade de analisar em cada caso concreto, qual a atuação mais conveniente ou oportuna ao interesse público e da coletividade. 
    Salienta-se que a maioria das bancas adota a discricionariedade como característica do poder de polícia. 
    Apesar da discricionariedade ser tratada como uma das características dos atos de polícia, não é possível estipular que o poder de polícia é SEMPRE DISCRICIONÁRIO, já que há possibilidade de atos vinculados decorrentes do poder de polícia, como as licenças para construção. A lei fornece critérios objetivos para a concessão de licença, caso tais requisitos sejam cumpridos, o particular terá direito subjetivo à concessão de licença (CARVALHO, 2015). 
    • Atributos do Poder de Polícia:

    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade.

    Prescrição das sanções de polícia:

    A atuação administrativa de cunho repressivo em virtude de atividades de polícia deve ser praticada dentro do prazo prescricional regulamentado pela Lei. 

    • Lei nº 9.873 de 1999:

    Artigo 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 

    Gabarito: CERTO, com base no artigo 1º, da Lei nº 9.783 de 1999. 

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
  • OBS: prescreve em 5 anos a ação punitiva objetivando apurar infração adm., contando da data da mesma e, em caso de crimes progressivos/continuados, conta-se a partir do momento que cessar. EXCEÇÃO: se for ILÍCITO PENAL o prazo aplicável é o do CP


ID
2879098
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


Também a discricionariedade técnica a que podem recorrer as agências reguladoras está sujeita a algum controle judicial que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

     

     

    Por isso, podemos afirmar que as decisões tomadas pelas agências têm força de coisa julgada administrativa, não tendo viabilidade os recursos interpostos perante outras autoridades administrativas, ou ao Ministério ao qual o ente é vinculado.

     

    Entretanto, como afirmado anteriormente, estas decisões não podem ser afastadas de apreciação pelo Judiciário, pois a atividade exercida por este poder é soberana e não pode se limitar ao poder administrativo, ou seja, a impossibilidade de apreciação recursal de matéria solucionada administrativamente só se impõe à esfera administrativa.

     

    No ordenamento jurídico brasileiro prevalece o princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88. Desta maneira, as decisões administrativas tomadas pelas agências reguladoras são passíveis de apreciação judicial, cabendo à parte inconformada provocar o judiciário para analisar seu conflito. Afirma o professor Aragão:

     

    "Em relação ao Poder Judiciário, a independência dos órgãos e entidades dos ordenamentos setoriais não pode, pelo menos em sistemas que, como o nosso (art. 5º, XXXV, C.F.), adotam a unidade de jurisdição, ser afirmada plenamente. Em tese, sempre será possível o acionamento do Judiciário contra as suas decisões. Todavia, em razão da ampla discricionariedade conferida pela lei e ao caráter técnico-especializado do seu exercício, prevalece, na dúvida, a decisão do órgão ou entidade reguladora, até porque, pela natureza da matéria, ela acabaria deixando de ser decidida pela agência, para, na prática, passar a ser decidida pelo perito técnico do Judiciário. O Poder Judiciário acaba, portanto, em razão de uma salutar autolimitação, tendo pouca ingerência material nas decisões das agências, limitando-se, na maioria das vezes, como imposição do Estado de Direito, aos aspectos procedimentais assecuratórios do devido processo legal e da participação dos direta ou indiretamente interessados no objeto da regulação."

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/26712/agencias-reguladoras

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Questão fácil, só que cheia de firula.

    Também a discricionariedade técnica a que podem recorrer as agências reguladoras está sujeita a algum controle judicial que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade. 

    Em síntese a questão quer dizer que os atos discricionários de uma agência reguladora também estarão sujeitos ao controle judicial.

  • RESUMINDO: A questão diz que existe controle judicial que não está relacionado à conveniência e oportunidade e que pode ser exercido nos atos discricionários. Este controle é o de LEGALIDADE.

  • Aquela banca que quer superar a CESPE. Mas nunca será uma CESPE.

    Questão cheia de teoria, dificultando o conhecimento do concurseiro.

  • Cespe numa versão piorada!  hehe;

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • Leonardo Assis. Concurseiro sério não faz prova da quadrix. Prova se faz pra passar ou aprender, essa banca não ensina e faz questões ridiculas.

  • Manual De Direito Administrativo Facilitado: PARA CONCURSOS PÚBLICOS

    Livro por Cyonil Borges Adriel Sá (maravilhoso, comenta os papas da área como a Maria Sylvia, Hely Lopes, José Carlos), p. 255

    Conceitos jurídicos indeterminados 

    Muitos doutrinadores afirmam haver discricionariedade por parte da Administração quando esta faz interpretação de conceitos jurídicos indeterminados, 

    os quais podem ser divididos em três categorias: técnicos, empíricos ou de 

    experiência e de valor. 

    Os conceitos indeterminados são estabelecidos pelo legislador, porém de forma imprecisa, incerta, fluida. Tais conceitos, então, são dotados de largueza e 

    ambiguidade, garantindo-se, nesse contexto, ao lado de uma zona de certeza, 

    uma zona cinzenta ou zona gris - de penumbra, com a existência de conceitos 

    plurissignificativos, elásticos (leia-se: não exatos e não matemáticos), como os 

    requisitos de relevância e urgência presentes para a edição de medidas provisórias. Examinemos cada uma das categorias dos conceitos indeterminados. 

    Os conceitos técnicos, apesar de aparentemente fluidos, não garantem margem de manobra para os administradores. Por exemplo: o que é um prédio 

    em ruínas? Caberia a contratação direta ou sem licitação para sua reforma, sob 

    pena da ocorrência de uma calamidade pública? Percebe-se a existência de 

    certa imprecisão. Contudo, depois da emissão do laudo técnico pelo setor de 

    engenharia responsável, restará uma única solução por parte do agente público, a ser adotada a partir da medida requerida (a demolição do prédio ou sua 

    recuperação, por exemplo). 

    Da mesma forma, os conceitos empíricos ou de experiência, como bons antecedentes e força maior, não oferecem flexibilidade ~os gestores públicos. Diante 

    do caso concreto, haverá uma única solução cabível. Os bons antecedentes, 

    por exemplo, podem ser comprovados a partir de documentos constantes em 

    assentamento funcional. 

    Por fim, os conceitos de valor, como interesse público, moralidade administrativa, 

    relevância e urgência. Esses conceitos possibilitam certa margem de discricionariedade, distintamente dos técnicos e dos empíricos.

  • foi difícil até interpretar. nunca serãoo!

  • Pior banca!! deixa de medir conhecimento pra medir "firula"

  • "...que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade."

    Ui! Que rebuscado.

  • incursione rsrsrs

  • Para os não assinantes: Gabarito Certo!

    Está se referindo a atos ilegais.

  • GUARDE UMA COISA.

    1) ATO DISCRICIONÁRIO, VIA DE REGRA É SOMENTE REVOGÁVEL.

    2) ATO DISCRICIONÁRIO SOMENTE SE SUBMETE À ANULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO QUANTO À ILEGALIDADE DO ATO ADM.

    SE O ATO É LEGAL, NÃO CABE AO JUDICIÁRIO SUBMETER A QUESTÃO QUANTO AO MÉRITO DA DECISÃO ADM.

    3) CONTROLE DO JUDICIÁRIO NO ATO ADMINISTRATIVO:

    I) LEGALIDADE DO ATO: É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL (VÍCIO NO OBJETO E MOTIVO, P. EX.).

    II) MÉRITO DO ATO: NÃO É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL.

  • nossa que texto patético.

    essa banca é tóxica

  • Certo. Depois de ler e reler algumas várias vezes.
  • Para resolver a questão bastaria conhecer o conceito de Discricionariedade Técnica no âmbito do Direito Administrativo....

    Discricionariedade Técnica: casos em que a administração fica vinculada a um laudo de um profissional para a produção dos efeitos do ato (ex: laudo técnico para demolição). São hipóteses de vinculação administrativas e não discricionárias.

  • O Judiciário pode avaliar a legalidade de qualquer ato (princípio da inafastabilidade de jurisdição). Seja ele vinculado, seja ele discricionário. O que ele não pode é adentrar no mérito do ato discricionário.

  • CERTO

    Lembrando que haverá, sim, controle judicial quanto à legalidade do ato discricionário, mas não quanto ao mérito da decisão; sendo este, incontestável judicialmente exatamente por constituir mérito de conveniência e oportunidade do administrador público. Lembrando ,também, que o Judiciário deverá observar estritamente o Princípio da Inércia, ou seja, deverá ser provocado pois não age de oficio - ex officio.

    Um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até o dia de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar. Veja uma outra questão:

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    QUADRIX/CODHAB/2018 - A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO

    Força! Estamos quase lá!

  • não incursione = não ingresse = não invada

  • Gabarito correto, vocabulário da Quadrix está superando o da Cespe ?

  • A discricionariedade técnica pode ser compreendida como o exercício de competências normativas, pelas agências reguladoras, baseadas em diretrizes gerais firmadas na lei, que tenham por objeto assuntos de índole eminentemente técnica ligadas a setores produtivos.


    A lei, em síntese, limita-se nestes casos a fixar linhas mestras, diretrizes básicas, deixando para o campo dos regulamentos as normatizações técnicas mais aprofundadas, as quais seriam impregnadas de algum grau de discricionariedade, porém sempre com base no conhecimento e na expertise da agência sobre o tema versado.


    Dito isso, está correto sustentar que o Poder Judiciário pode exercer controle de legalidade sobre os atos praticados com base nesta discricionariedade técnica, não podendo, todavia, substituir os critérios de conveniência e oportunidade administrativos, mercê de incorrer em violação ao princípio da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º).


    Assim sendo, integralmente acertada a presente afirmativa.



    Gabarito do professor: CERTO


ID
2879101
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público.

Alternativas
Comentários
  • No poder discricionário, o agente público possui alguma margem de liberdade de atuação. No caso em concreto, o agente poderá fazer o seu juízo de conveniência e oportunidade e decidirá com base no mérito administrativo. Assim, haverá para a autoridade pública uma margem de liberdade dentro dos limites da lei e da razoabilidade e proporcionalidade.

    A discricionariedade é limitada, em linhas gerais, pelo próprio ordenamento jurídico. Diz-se, assim, que o juízo discricionário encontra limites:

     

    a)      Na lei: o próprio legislador define os limites mínimos e máximos para a prática do ato;

     

    b)      Nos princípios, em especial os da proporcionalidade e da razoabilidade;

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • A questão aborda o conhecimento da teoria da solução ótima. Tal teoria dispõe que o juiz poderia anular os atos administrativos que não instituíssem a solução ótima. Ocorre que, esta teoria não é bem aceita no nosso ordenamento. Isso porque implicaria em violação à separação dos poderes, já que seria uma invasão desmedida do poder judiciário no poder administrativo, dando margem para o julgador escolher o ato administrativo conforme sua subjetividade.

    Assim, é verdade que pode haver controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários. No entanto, este controle deve ocorrer quando estes atos ferirem a proporcionalidade e a razoabilidade. Ou seja, em uma análise mais profunda, quando ferirem a própria legalidade (juridicidade).

    O controle jurisdicional da efetividade dos atos administrativos, portanto, não é permitido.

  • Questão mal elaborada.

    Porque a própria administração pode fazer o controle dos seus ato, na questão não há a distinção de quem fará o controle.

    EX.: Um fiscal de obras pode, diante da discricionariedade, efetuar um tipo de sanção em uma obra e o seu Secretário poderá retificar a sanção, um tipo de controle do ato.

    TEMOS que para de justificar a questãoa só pq a banca deu um tipo de resposta, pois o recurso é uma fase do concurso e exigirá seu poder de contradizer com argumentos.

  • Quadrix querendo ser Cespe dá nisso. kkkkkkkkkkk Nem considero nas minhas estatísticas. A pessoa vai acabar desaprendendo. Próxima! Fui!

  • "Razoabilidade e proporcionalidade

    Tais princípios possuem funções axiológicas e teleológicas essenciais, permitindo o controle dos atos administrativos. A Jurisprudência tem cobrado o respeito a esses princípios, invalidando excessos na prática de atos administrativos." (Direito Administrativo - Sinopses para concursos Juspodvim)

    "Sob esse aspecto, o princípio da proporcionalidade é essencial ao Estado Democrático de Direito, servindo como instrumneto de tutela das liberdades fundamentais, proibindo o excesso e vedando o arbítrio do Poder, enfim, atuando como verdadeiro parâmetro de aferição da constitucionalidade material dos atos estatais" (STF HC 103529-MC/SP. Informativo 585)

    Ignorem a questão, a banca está querendo inventar moda. Pelo visto não deu certo.

  • Banca lixoooo!!! Não considerem essa banca para fins de estudo

  • se tá dentro da legalidade... Não cabe controle judicial.

  • Alguém tem a justificativa da Banca pra essa porcaria?

  • Quadrix é lixo mesmooooooo né! Nuss

  • GABRITO: ERRADO.

    "A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da LEGALIDADE, se revelem DESPROPORCIONAIS ou inefetivas para o atingimento do interesse público". 

    Veja, se o ato é legal, como está afirmado, ele não pode ser desproporcional.

    A desproporcionalidade gera a ilegalidade do ato (elemento finalidade) e pode ser controlado pelo Judiciário e autotutela administrativa.

    Portanto, a assertiva possui incoerência, POIS INDICA QUE O ATO É LEGAL E DESPROPORCIONAL, razão do gabarito indicar ERRADO a resposta.

  • É preciso não deificar a "liberdade administrativa". Quando o ato se desviar da sua finalidade cabe à própria Administração exercer o seu controle, revogando-o e editando um novo ato, se assim se fizer necessário. Porém, a possibilidade de revogação por iniciativa própria não exclui a possível apreciação judicial.

    Investigar se o agente administrativo atuou de maneira idônea para buscar a finalidade prevista é o mínimo que se pode esperar como competência do Poder Judiciário, para que exerça sua própria função. Deve ficar como certo que o ato administrativo ultrapassa os seus limites quando busca o favorecimento pessoal do agente ou de outrem; quando é exercido com violação à regra de competência para a qual foi designado; quando revela uma opção desarrazoada, pois a lei não existe para providenciar absurdidades; quando expressa medidas incoerentes, tanto em relação aos motivos como em relação às decisões tomadas anteriormente em casos idênticos, já que a lei não elege ilogismos, nem perseguições, favoritismos, discriminações gratuitas à face da lei, nem soluções aleatórias; e ainda, quando for desproporcional aos fatos, uma vez que a lei não endossa medidas que ultrapassam ao necessário para a concretização do fim.

    No meu entender gabarito CORRETO.

  • Noooooossa!

  • A gente sabe que a banca não presta pelas estatísticas... quase 3/4 das pessoas erraram. Contra uma questão como essa não vale nem a pena se indignar, nem mesmo questionar seu metodo de estudos. é a típica loteria.

  • Bom, eu também errei, mas invés de criticar a banca como todos estão fazendo preferi pesquisar melhor, e ao meu ver a questão realmente está correta. Veja que quando falamos de ato vinculado, os atos deverão ser cumpridos da forma que a lei determina. Quando é ato discricionário, existe uma predeterminação legal e uma margem de escolha ao administrador, e se o ato foi cumprido conforme determina a lei não há de se discutir se a discricionariedade foi imposta corretamente naquele caso específico, pois se há discricionariedade no ato, entende-se que há margem de escolha e isso não pode ser levado em conta, salvo quando o ato discricionário estiver invadindo a legalidade do ato.

    Então, por mais que parece estranha a questão, realmente, ao meu ver, mesmo depois de ter errado, vejo que ela está correta.

    Galera, eu não sou nenhum sabichão, mas vejo que não compensa criticar muito a banca, isso só vai atrasar cada vez mais a nossa aprovação, vá e pesquise primeiro antes de criticar, não estou dizendo que as bancas não cometem abusos e erros, contudo nesse caso, AO MEU VER, a questão está correta. Quem discordar, por favor me chama no privado para discutirmos.

    Abraço guerreiros..

  • A famosa síndrome de banca pequena querendo ser CESPE...

  • Estado mínimo Concurseiro discordo plenamente de sua colocação.

    A questão realmente foi mal elaborada pelo seguinte fato:

    Sou um fiscal sanitário, estou fiscalizando uma cozinha de um restaurante e vejo um funcionário cozinhando sem toca com suas madeixas ao vento (não sei se isso viola algum regulamento, só para exemplificar). A lei me permite aplicar uma multa de 1.000 a 10.000.000 para casos de violação sanitária em restaurantes. Eu vou lá e coloco um multa de 10.000.000 pela infração.

    Você concorda que o ato foi legal? Você concorda também que ele foi desproporcional?

    Me corrijam se eu estiver errado colegas, mas é dessa maneira que entendo.

  • A banca simplesmente joga no lixo tudo que vc sabe sobre princípios;
  • Se o ato não atinge o interesse publico, logo o ato é legal

    Portanto Gabarito: ERRADO

  • oNão tem como tentar justificar essa questão.

    Desproporcional pode ser entendido da seguinte forma: a adm concede ao João a liberação para por 5 bancas de pipoca na praça e depois vê que encheu de pomba e tão cagando tudo. Logo, diminui para uma banca. Isso pode ser considerado que foi um ato desproporcional para determinada região - o tamanho da praça.

    Não tem lógica essa questão.

    LAMENTÁVEL.

  • A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.

    A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO.

    O controle jurisdicional da efetividade/inefetividade dos atos administrativos não é permitido. Não se aplica a Teoria da Solução Ótima, pois haveria violação ao Princípio da Separação dos Poderes.

    De fato a questão não especificou qual tipo de controle, se interno ou externo, se administrativo/autotutela ou judicial, ou ainda, legislativo. No entanto, justamente por não ter especificado é que temos que adotar uma interpretação mais abrangente, englobando todo tipo de controle. Se o examinador não delimitou, não cabe a nós, examinandos, delimitar.

    Não é só a Quadix que faz isso, Cespe, FCC etc etc etc também faz...

    SMJ

  • GABARITO ERRADO

    O comentário correto para a questão é o do Weder Rodrigues.

    PODE HAVER CONTROLE JUDICIAL EM RAZÃO DE DESPROPORCIONALIDADE? SIM!!

    PODE HAVER CONTROLE JUDICIAL EM RAZÃO DE PURA INEFETIVIDADE DA MEDIDA??

    NÃO!! Pois é discricionariedade da administração (princípio da separação dos poderes) adotar tal ou tal medida para resolver um problema, muita embora ela deva procurar uma mais eficiente (princípio da eficiência)

  • As Cortes Superiores já decidiram que o ato administrativo que inobservar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora inicialmente legais, podem ser passíveis de controle judicial.

    Portanto, considero o gabarito equivocado.

  • Phoda que a questão diz "controle" e não"controle judicial". Porque a própria administração pode sim reavaliar seus atos discricionários
  • Através do poder hierárquico ou, em outras palavras, controle interno ou administrativo, é possível o superior rever e modificar, inclusive, os aspectos relacionados ao mérito do ato administrativo emanado por subordinado. Isso sem contar que a discricionariedade também possui limites e, embora legais, pode ferir tantos outros princípios intangíveis considerados na nossa legislação. Logo, são passíveis de controle sim!

    Ruim é defender essa banca ridícula.

  • Tem que BANIR essa banca!!! PODRE! Jamais será cespe.

  • Cara.. a autotutela é uma forma de controle e pode avaliar, sim, o mérito do ato. Em nenhum momento a questão se referiu ao controle judicial. Questão mal elaborada.

  • Se não houver vício de legalidade, não há que se falar em controle sobre conveniência e oportunidade.

  • Suelen a autotutela é uma forma de controle. Tanto controle de legalidade quanto de conveniência e oportunidade. Não existe apenas o controle externo judicial. A banca comeu mosca.

  • Pessoal, eu também errei essa questão, mas pesquisando no livro do Alexandrino, entendi que declarar um ato proporcional ou não é controle de legalidade e não de mérito. Portanto, se um ato é declarado LEGAL, ele necessariamente é PROPORCIONAL. Se um ato for declarado DESPROPORCIONAL, ele é considerado ILEGAL, e portanto deve ser ANULADO, e não REVOGADO!!

    Aliás, se o Poder Judiciário faz controle de proporcionalidade do ato é porque a proporcionalidade está dentro da LEGALIDADE do ato, e não do mérito administrativo.

    Percebam que, embora a questão não fale de controle judiciário, a análise sob essa perspectiva é apenas exemplificativa, para melhor demonstrar os aspectos da legalidade.

  • Quer dizer então, Quadrix, que se a prefeitura tiver dinheiro pra construir um parquinho e uma UPA numa numa cidade com problemas gravíssimos de saúde pública e a mesma resolver fazer o parquinho e não a UPA. O judiciário nada poderá fazer? É tenso quando a gente sabe mais do que o examinador.

  • GUARDE UMA COISA.

    1) ATO DISCRICIONÁRIO, VIA DE REGRA É SOMENTE REVOGÁVEL.

    2) ATO DISCRICIONÁRIO SOMENTE SE SUBMETE À ANULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO QUANTO À ILEGALIDADE DO ATO ADM.

    SE O ATO É LEGAL, NÃO CABE AO JUDICIÁRIO SUBMETER A QUESTÃO QUANTO AO MÉRITO DA DECISÃO ADM.

    3) CONTROLE DO JUDICIÁRIO NO ATO ADMINISTRATIVO:

    I) LEGALIDADE DO ATO: É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL (VÍCIO NO OBJETO E MOTIVO, P. EX.).

    II) MÉRITO DO ATO: NÃO É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL.

  • Eu discordo do gabarito.

    O judiciário não analisa o mérito, ok! Entretanto, a autotutela é outra forma de controle - controle interno. Certamente há discricionariedade quando a entidade pode atuar quanto oportunidade e a conveniência, porém, dentro dos limites estabelecidos pelos princípios constitucionais (supra-legais) da proporcionalidade e razoabilidade.

    O órgão está sob controle externo e interno, portanto, mesmo quando o ato é discricionário, ele não pode agir ao seu bel prazer.

    Olhem a estatística - 74% de erro.

    As bancas também erram!

    Bons estudos!

  • Mesmo que o Poder Judiciário não possa analisar o merito dos Atos Adm, a Adm Pública em decorrência da Autotutela pode! Portanto o gabarito seria certo, pois a banca não especificou quem estaria realizando o controle no referido caso.
  • A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO

    PORQUE SE O ATO FOR DESPROPORCIONAL, LOGO NÃO SERÁ LEGAL.

    "A melhor jurisprudência tem admitido o controle do mérito do ato administrativo pelo Judiciário, ao argumento de que todo ato administrativo deve ser submetido ao crivo do Poder Judiciário para análise a legalidade, proporcionalidade, razoabilidade, ou se ocorreu desvio de finalidade, haja vista que a violação a estes princípios ou aos demais princípios correlatos a atividade administrativa culminará na ilegalidade do ato que foi praticado sob o manto da “conveniência e da oportunidade”."

    ASSIM, O CONTROLE REFERENTE A DESPROPORCIONALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO É DE LEGALIDADE E NÃO DE MÉRITO.

  • Cadê o VAR?

  • vai ver se estou na esquina, questão procurando ver chifre na cabeça de cavalo.

  • -2 dois pontos... e são esses que nos deixam fora das vagas ;///

  • Passível de anulação.

    Inobstante a concepção tradicional, a tendência é que o controle judicial alcance a discricionariedade no tocante ao princípio da razoabilidade.

    A margem de escolha do ato administrativo (ato discricionário) deve observar a razoabilidade, e é sob esse aspecto que poderá ser feito controle judicial, posto que a atuação desproporcional consiste em violação da lei, por extrapolar seus limites. 

  • questão com margem de 75% de erros na aba estatística (chocada)..

    faço parte dessa margem.. tenso..

  • QUEM ACERTOU FOI PQ ERROU.

    QUANDO A BANCA NÃO ESPECIFICA DE QUEM É O CONTROLE SUBENTENDE-SE QUE ESTÁ SE REFERINDO AO CASO GERAL.

  • A Banca não errou ou foi incoerente.... a gente é que não sabe interpretar!

    O controle de legalidade ( legitimidade) do ato discricionário leva em consideração :

    a) a legalidade em si;

    b) a proporcionalidade e razoabilidade (isso mesmo, pq se o ato for desproporcional ou irrazoável,ele também será "ilegal)

    A segundo parte da questão fala em " inefetividade para o atingimento do interesse público" . É aí que está o erro da questão... na análise da legalidade do ato discricionário não se analisa o atingimento do interesse público. No máximo o que se analisa é se o ato, embora discricionário, viola o mínimo existencial e aí entra todo aquele "paranauê" de reserva do possível....

    Frase de sabedoria ... módulo sábio:

    " A Galinha velha da um bom caldo, mas franga nova faz o galo velho cantar"

  • ERRADO

    Lembrando, pessoal, que haverá, sim, controle judicial quanto à legalidade do ato discricionário, mas não quanto ao mérito da decisão; este é incontestável judicialmente exatamente por constituir mérito de conveniência e oportunidade do administrador público.

    Um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até o dia de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar.

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    Força! Estamos chegando lá!

  • A Quadrix da show, show de horror !

  • COMENTÁRIO PERFEITO DE LUÍSA

    Pessoal, eu também errei essa questão, mas pesquisando no livro do Alexandrino, entendi que declarar um ato proporcional ou não é controle de legalidade e não de mérito. Portanto, se um ato é declarado LEGAL, ele necessariamente é PROPORCIONAL. Se um ato for declarado DESPROPORCIONAL, ele é considerado ILEGAL, e portanto deve ser ANULADO, e não REVOGADO!!

    Aliás, se o Poder Judiciário faz controle de proporcionalidade do ato é porque a proporcionalidade está dentro da LEGALIDADE do ato, e não do mérito administrativo.

    Percebam que, embora a questão não fale de controle judiciário, a análise sob essa perspectiva é apenas exemplificativa, para melhor demonstrar os aspectos da legalidade.

  • Entendo que, se a questão já declarou que o ato está dentro da LEGALIDADE, implicitamente a proporcionalidade da conveniência e oportunidade já foram observadas.

    De outro modo, se um ato discricionário é desproporcional, afronta a moralidade administrativa e poderá ser objeto de controle de legalidade por parte do judiciário.

    Foi a reflexão que fiz para ter "aceitar" o gabarito.

  • Esse examinador deve ter um grow de skunk em casa

  • Ato desproporcional é ilegal. Questão incoerente.

  • errado, penso que o erro é falar sobre e ineficiência. A desproporcionalidade de um ato que, embora conveniente e oportuno, pode gerar nulidade. A ineficiência eu nunca vi... alguém sabe dizer?

  • Mas esse ato não poderia ser passível de controle interno? Fiquei confusa

  • Se você errou, é porque está bem.

    Não liga para Quadrix!

  • Acredito que o erro da questão está em dizer que "a conveniência e a oportunidade são passíveis de controle..." . O ato discricionário é que pode ter controle.

  • Não há nem que se aventar a remota possibilidade de essa questão ter o gabarito como errada, pois sequer foi dito no enunciado que tal controle seria judicial, desse modo, é óbvio que é possível o controle se considerado o controle administrativo, questão pro caderno de questão lixo pra eu nunca mais dar de frente com isso.

  • Conveniência e Oportunidade são competências privativas da Atividade Administrativa, núcleo inatingível pelo Controle Externo, MAS A FORMALIDADE E A FINALIDADE DO ATO, ainda que discricionário, podem e devem ser fiscalizados!!!

    "NÃO SE ADMITE QUE O JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE, INERENTE À ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, SEJA REVISADO PELO ÓRGÃO FISCALIZADOR...

    Mas isso não impede a invalidação de atos por defeitos formais. A fiscalização poderá examinar os requisitos externos de regularidade da atuação discricionária, O QUE SIGNIFICA VERIFICAR SE TODOS OS REQUISITOS LEGAIS PROCEDIMENTAIS FORAM RESPEITADOS E SE A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA ATUOU VISANDO À REALIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS [verdadeira finalidade da Adm. Pública]" JUSTEN FILHO, MARÇAL. Curso de Direito Administrativo. 12.ed. São Paulo: RT, 2014, p. 1217

  • Quem nasceu primeiro? A legalidade do ato ou sua proporcionalidade? A ilegalidade ou desproporcionalidade? Um ato pode nascer proporcional e tornar se desproporcional?

  • TEM TRETA NESSA BANCA!

    Vamos ver os nomes dos aprovados nesse concurso e de onde são.

  • Que saco essa banca, cara!

  • A questão trata sobre a classificação do controle da administração pública quanto à natureza do órgão controlador. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, por esse critério, classifica-se o controle em administrativo, legislativo e judicial. O controle administrativo se refere ao exercido pela própria Administração Pública sobre os seus próprios atos. Já o controle legislativo se refere ao desempenhado pelo Poder Legislativo sobre as autoridades e os órgãos dos outros poderes no desempenho de atividades administrativas. Por sua vez, o controle judicial se refere aquele em que o Poder Judiciário analisa a legalidade da conduta administrativa.

    Para a sua resolução, precisamos ler a Súmula 473 do STF:

    Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    A questão é um pouco confusa. Não diz o órgão que exercerá esse controle. Se for o Poder Executivo, ele pode com justificativa de conveniência e a oportunidade desfazer um ato administrativo por entender que ele tornou inefetivo ou desproporcional para o atingimento do interesse público, mesmo esse ato sendo legal.

    No entanto, se o controle for judicial, não pode ocorrer anulação do ato com base em conveniência e oportunidade.

    Nesse tema, devemos atentar que os atos administrativos discricionários não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade da administração pública de implementar seus atos administrativos. O Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade. Como a questão expressamente afirma que os atos tratados não apresentam vício de legalidade, não pode ocorrer o controle externo quanto ao mérito. Logo, nesse caso, a conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, NÃO são passíveis de controle quando dentro da legalidade.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
  • Esse tipo de questão embaralha meus estudos... Lamentável

  • Se é considerado legal, não pode ser desproporcional.

    Mas, realmente, a Quadrix é lixo.

  • a questão tentou colocar uma pulga atrás da orelha ao dizer que, se o ato for desproporcional ou inefetivo ao interesse público poderá ser analisado pelo judiciário qto à conveniência e oportunidade....

    só que não!

    isso é tema restrito da administr. pública.

  • Vários falando para compreender a banca e que o gabarito não é equivocado... óbvio que a assertiva está correta. É possível SIM o controle externo sobre o mérito do ato em alguns casos. Nas palavras da Di Pietro, o controle da economicidade (art. 70, CF) envolve “questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício” (Direito Administrativo, 8. Ed., 1997, p. 490).

    Notem que a assertiva não restringe ao controle judicial. Logo, se é possível o controle externo do legislativo sobre o executivo no tocante à economicidade, e se isso, de acordo com a doutrina, configura controle de mérito, a assertiva está CORRETA.

  • Banca do capiroto.

  • Controle de que!?!! Da administração? Do judiciário? Aí lasca, mermão!

  • Difícil estudar assim...
  • Ta de sacanagem uma questão dessa. Se for feito pela propria adm a questão esta perfeitamente certa

    Agora temos que advinhar em que tipo de controle o maldito do examinador estava pensando na hora de fazer esse estrume de questão

  • Desproporcionalidade do ato, o torna ilegal.


ID
2879104
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


Não há ato administrativo puramente vinculado, sempre existindo alguma margem para a atuação do administrador, ainda que se situe na própria interpretação da lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Ato administrativo vinculado é aquele em que a lei estabelece previamente os requisitos e condições para sua realização, não deixando margem de liberdade ao agente público que o pratica. Exemplos: licença para construir, aplicação de multa de trânsito, lançamento tributário e aposentadoria compulsória de servidor público.

    De acordo com Ricardo Alexandre e João de Deus, "todos o elementos que integram o ato administrativo vinculado (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são também vinculados, ou seja, já estão contidos na lei, e, por isso, não há margem de escolha para a autoridade. Dessa forma, uma vez preenchidos todos os requisitos legais, a autoridade competente não tem alternativa, a não ser editar o ato administrativo vinculado, nos exatos termos disciplinados na lei" (Direito Administrativo, 3ª edição, Método, 2017, p. 373).

    Bons estudos!

  • A atuação do administrador quando interpreta uma lei não quer dizer que está agindo com discricionariedade.

    A licença é um ato que exige que o administrador interporete as normas, mas que é puramente vinculado.

     

  • Entendemos que a tradicional dicotomia discricionariedade (atos discricionários) x vinculação (atos vinculados) deve ser adaptada à realidade, especialmente a partir do fenômeno da constitucionalização do Direito Administrativo. Por um lado, a atividade administrativa totalmente livre e fora do alcance do controle judicial seria sinônimo de arbitrariedade. Por outro lado, não se pode conceber que a atuação do administrador seja exclusivamente vinculada e mecanizada, pois sempre existirá alguma margem interpretativa da norma jurídica.Portanto, a diferença fundamental entre os denominados atos administrativos “vinculados” e “discricionários” deve ser traçada a partir de um critério quantitativo, e não qualitativo, na medida em que, em verdade, o que vai variar é a intensidade do grau de liberdade conferido pelo legislador ao administrador

    Rafael carvalho Rezende, Curso de Direito Administrativo, pg 298

  • Gab. Errado

    Exemplos: licença maternidade, licença paternidade, aposentadoria compulsória, etc.

  • Discricionariedade-Implica em certa margem de liberdade que é conferida ao administrador público quando no exercício do poder de polícia.

  • Nos atos administrativos VINCULADOS TODOS os requisitos do ato são VINCULADOS, logo é possivel sim existir ato administrativo INTEIRAMENTE VINCULADO. Diferentemente, nos atos administrativos discricionários existirão elementos vinculados, assim não existe ato administrativo que seja inteiramente discricionário.  

     

    ESQUEMA:

    PODE EXISTIR ATO INTEIRAMENTE VINCULADO

    NÃO EXISTE ATO INTEIRAMENTE DISCRICIONÁRIO

     

     

    COMPETÊNCIA: Sempre será VINCULADO

    FINALIDADE: Sempre será VINCULADO

    FORMA: Sempre será VINCULADO

    MOTIVO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

    OBJETO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • O que não existe é ato administrativo 100% discricionário. Sempre haverá algo vinculado. Gabarito: Errado
  • Os Atributos ou Requisitos dos Atos adm como:

    Competência

    Finalidade

    Forma

    São Exemplos de atos que serão sempre vinculados.

  • Boa, Juliana! Não existem atos puramente discricionários.

  • GABARITO: ERRADO

    Como exemplos, temos a licença (vinculado) e a autorização (discricionário).

    licença é um ato administrativo vinculado e unilateral pelo qual a Administração faculta ao particular que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. As licenças dizem respeito aos direitos individuais, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, ou a construção de um edifício em terreno de propriedade particular.

    Por outro lado, a autorização é um ato administrativo pelo qual a Administração possibilita ao particular a realização de uma atividade privada com predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. Nesse caso, o particular possui interesse, mas não o direito subjetivo. Por este motivo dizemos que a autorização é um ato discricionário, uma vez que ele pode ser negado, e precário, pois permite a revogação a qualquer momento.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • No ato vinculado, o administrador aplica a norma, sem possibilidade de avaliar o mérito administrativo. É preto no branco.

    Ex: Se ocorrer uma infração disciplinar, a administração terá de punir (vinculação). O que ela pode avaliar (discricionariedade) é a dosimetria da sanção.

  • GABARITO: ERRADO

    Atos vinculados são aqueles praticados pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 75 anos de idade (observe, contudo, o texto do art. 40, II, da CF/88, alterado pela EC n. 88), lançamento tributário, licença para construir. Atos vinculados não podem ser revogados porque não possuem mérito, que é o juí​zo de conveniência e oportunidade relacionado à prática do ato. Entretanto, podem ser anulados por vício de legalidade.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que julgue a assertiva abaixo:

    "Não há ato administrativo puramente vinculado, sempre existindo alguma margem para a atuação do administrador, ainda que se situe na própria interpretação da lei."

    Com relação ao tema "poderes-deveres" vale dizer que é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, dos quais são espécies:

    a. Poder Vinculado: A Lei determina tudo o que dever ser feito, sem margem de liberdade.

    b. Poder Discricionário: Aqui, o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    c. Poder Disciplinar: É o poder-dever que a Administração possui para sancionar os agentes públicos que cometeram infrações funcionais.

    d. Poder Hierárquico: É a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    e. Poder Regulamentar: Resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei.

    f. Poder de Polícia: Com fundamento na lei e na supremacia do interesse público, a Administração Publica limita à liberdade e propriedade de particulares, quer controlando a prática do ato, quer impedindo de fato.

    A questão está errada, pois existem, sim, atos administrativo vinculado, como é o caso da licença. Mesmo que a Administração Pública "não queira", caso preenchido os requisitos previstos em lei, a Administração Pública deve emitir a licença ao particular.

    Gabarito: Errado.

  • A questão indicada está relacionada com os poderes da administração.
    • Poderes da Administração:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) são Poderes da Administração: o Poder Normativo (ou Regulamentar), o Poder Disciplinar, o Poder Hierárquico e o Poder de Polícia. 
    - Poder Normativo: poder de expedir normas gerais - atos administrativos gerais e abstratos - com efeitos erga omnes
    - Poder Hierárquico: trata-se de um poder de ESTRUTURAÇÃO INTERNA da atividade pública. Hierarquia: "controle interno entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica" (CARVALHO, 2015). 
    - Poder Disciplinar: refere-se à atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estão sujeitos à disciplina do ente estatal. 

    - Poder de Polícia: o Poder de Polícia decorre da supremacia da Administração Pública e se aplica a todos os particulares, sem a necessidade de demonstrar vínculo de natureza especial. 

    Código Tributário Nacional:

    Artigo 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
    - Poder Discricionário:

    O Poder Discricionário trata-se da prerrogativa conferida aos agentes administrativos de elegerem a conduta que traduz mais conveniência e oportunidade para o interesse público (CARVALHO FILHO, 2018), 

    - Poder Vinculado: 

    O Poder Vinculado é aquele que estabelece único comportamento a ser tomado pelo administrador público diante do caso concreto, sem liberdade de escolha por critérios de conveniência ou oportunidade. 
    Gabarito: ERRADO, já que existem atos administrativos vinculados, como a autorização de serviço de telecomunicações. Outro exemplo é a fase de instauração no processo administrativo disciplinar, que é considerada ato administrativo vinculado e não pode ser dispensada pelo particular. 
    "A Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472 de 16-7-97), no artigo 131, § 1º, define a 'autorização de serviço de telecomunicações' como 'ato administrativo vinculado que faculta a exploração, no regime privado, de modalidade de serviço de telecomunicações, quando preenchidas as condições objetivas e subjetivas necessárias" (DI PIETRO, p. 308, 2018). 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
  • Poder vinculado: diz exatamente como a Adm.deve agir em determinadas situações, sem juízo de valor, sem margem de liberdade;

    Poder discricionário: permite ao administrador escolher como agir dentro dos limites legais. 

  • Atos que possuem discricionariedade >> objeto e motivo.

  • Não há ato administrativo totalmente discricionário, porém há atos completamente vinculados.

    Gabarito: E.


ID
2879107
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


A discricionariedade administrativa pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador para preenchimento em concreto pelo administrador.

Alternativas
Comentários
  • -José dos Santos Carvalho Filho: a discricionariedade não pressupõe imprecisão de conteúdo, a exemplo dos conceitos jurídicos indeterminados, pois trata de situação diante da qual o administrador pode optar por uma dentro de várias condutas lícitas e possíveis.

    -Assim, o conceito jurídico indeterminado situa-se no antecedente, pois insere-se no campo de previsão normativa, ao passo que a discricionariedade é consequente, ou seja, importa após a situação fática a ser valorada.

  • Gabarito questionável.


    Afirmativa transparentemente Correta na minha opinião.


    A lei define propositalmente conceitos. Deixa-os em aberto para a conveniência e oportunidade do administrador (preenchimento em concreto pelo administrador).


    Poderia a afirmativa ter pecado no termo propositalmente mas, de certo, também é um conceito correto em stricto sensu. A lei muitas vezes insere lacunas de forma proposital a serem preenchidas pelo administrador no caso concreto. Como o legislador pode prever todos os fatos jurídicos? Impossível.


    Discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito.


    É, portanto, um poder que o direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com a liberdade na escolha segundo os critérios de conveniência, oportunidade e justiça, próprios da autoridade, observando sempre os limites estabelecidos em lei, pois estes critérios não estão definidos em lei.


    Se não consegui ver o erro, por favor, me esclareçam.


    Obrigado.


  • Independentemente de os conceitos indeterminados serem empregados pelo legislador de forma proposital ou não, a assertiva está errada porque a discricionariedade também pode ser concedida ao administrador por outros meios.

    Por exemplo, o art. 36, parágrafo único, I, da Lei 8.112 prevê a remoção de ofício no interesse da administração. Ali não há conceito jurídico indeterminado, mas existe poder discricionário, que decorre da previsão expressa.


  • A questão confundiu "discricionariedade administrativa" com existência de conceito jurídico indeterminado.


    Gabarito: ERRADO

  • Marquei o gabarito como Correto

    Justificativa: trata-se da prerrogativa conferida à Administração Pública de fazer opções, de escolher, de analisar se é oportuno, se é conveniente, segundo o interesse público, a prática de determinado ato. O legislador não estabeleceu a valoração e a deixou para que seja feita em cada caso, delineando, apenas, os limites legais para tanto. Caso escolha comportamento não albergado pelo direito, estará agindo com arbitrariedade.

  • A palavra "pressupõe" leva a entender que toda discricionariedade advém de conceitos indeterminados, o que não é verdade! Muitas vezes os elementos para escolha estão EXPRESSOS na lei. Quando o legislador diz, por exemplo, que a prática de determinada infração sujeitará o servidor a pena de suspensão de até 30 dias, a administração não está diante de um conceito em aberto, pois só há uma interpretação possível. Da mesma forma, quando o legislador utiliza expressões como "PODERÁ" ou terá "FACULDADE" para adotar alguma conduta. São situações em que há liberdade de escolha e, portanto, discricionariedade, sem o uso de conceitos em aberto.

  • A questão usa a palavra PROPOSITALMENTE, termo este que torna a questão Errada, o que a questão fez foi tentar confundir através de palavras utilizadas, principalmente "propositalmente".  

  • esse tipo de questão não mede o conhecimento técnico do candidato. A assertiva trás palavras de cunho eminentemente pessoal, subjetivo, o que foge da análise concreta, técnica acerca do assunto.

  • A questão fala dos regulamentos autorizados

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • Esses comentários aqui só me fazem ficar mais confuso. 

  • Aquela questão que você analisa mais o português do que o conceito pra tentar acertar.... Texto dúbio.

  • DISCRICIONARIEDADE: há uma margem de escolha autorizada por lei, havendo juízo de conveniência e oportunidade (ideia de prerrogativa). Sua produção e sua revogação são discricionárias, desde que respeitado o direito adquirido. (Ex: validade e prorrogação de concurso público). O ato Discricionário sofre o Controle De Legalidade e o Controle De Mérito. Deste modo, a discricionariedade não pressupõe imprecisão de conteúdo, a exemplo dos conceitos jurídicos indeterminados, pois trata de situação diante da qual o administrador pode optar por uma dentro de várias condutas lícitas e possíveis.

  • Há divergência doutrinária acerca da incidência do poder discricionário aos conceitos jurídicos indeterminados, pendendo pela possibilidade. Cite-se Marcelo Alexandrino.

    Sucede que a questão diz que "A discricionariedade administrativa pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto [...]", o que não é verdade, pois a discricionariedade pode ocorrer em outras hipóteses, não apenas nesta.

  • Não, só tem uma margem de escolhas predefinidas em lei

  • É discricionario, mas está vinculado a lei. A administração ´pública só decide se é conveniente e oportuno, mas a margem de escolha é ditada pela lei.

     

     Poder discricionário: há a conveniência e oportunidade do administrador. Essa discricionariedade tem de estar dentro dos limites da lei, sob pena de se tratar de conduta arbitrária, sendo considerada ilegal. Conveniência: modo de atuação, oportunidade, momento.

    · Ex.: permissão de uso de bem público, autorização para veículo acima do peso permitido.

  • Eu Errei a Questão, mas, depois de analisar com um pouco mais de cuidado, eu cheguei ao entendimento de que a questão quis dizer que o ADMINISTRADOR preencherá o CONCEITO da norma deixada em aberta pelo o LEGISLADOR. Fazendo assim do Administrador não somente o executor da norma em aberto mas também o legislador, atuando de forma a preencher o seu CONCEITO. Claro! interpretação minha! Devo confessar que não com muita certeza.

  • Existe uma sub-matéria que todo concurseiro estuda e não sabe: ADEQUAÇÃO RELATIVA DE TERMOS APLICADOS EM ASSERTIVAS DA CEBRASPE.

    "Propositalmente" faz parte da teoria dessa matéria... "poderá" é outra que tem pelo menos 6 valores semânticos diferentes que descobre ou quando erra ou quando anula...

  • Para os não assinantes: Gabarito Errado

  • Para que se possa falar em poder discricionário é necessário que o caso concreto apresente ao administrador pelo menos duas ações possíveis, sendo ambas legais (autorizadas por Lei), ainda que seja possível identificar aquela que seja mais razoável para solução do caso.

    énois

  • Gabarito''Errado''.

    Discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A discricionariedade é como uma moldura desenhada pelo Poder Legislativo. O administrador só pode desenhar nos limites da moldura (lei). Logo, não há como se falar em espaço aberto.

  • ERRADO

    Pessoal, não são exatamente conceitos deixados em aberto (vagos), visto que a margem de atuação do administrador sempre será a definida em lei ou baseada na moralidade administrativa, mesmo observando a conveniência e a oportunidade de atuação. Outrossim, o mérito administrativo não é passível de contestação judicial.

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    Galera, um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até os dias de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar.

    Força! Estamos quase lá!

  • A questão trata sobre características da discricionariedade administrativa. Primeiramente, devemos compreender o conceito de discricionariedade. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, trata-se de um poder que a legislação concede à administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo dentro dos limites da legalidade.

    Para a resolução dessa questão, devemos atentar que são cinco os elementos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.  Nesse sentido, esses dois doutrinadores afirmam que a discricionariedade é sempre relativa e parcial, pois quanto à competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado. Assim, a discricionariedade é de "livre" escolha do gestor público apenas quanto os elementos motivo e objeto, sendo vinculada quanto à competência, finalidade e forma.

    Percebam que a discricionariedade administrativa não pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador para preenchimento em concreto pelo administrador. Na verdade, existe uma limitação feita pelo legislador, uma vez que o ato discricionário não pode ser ilegal. Além disso, os elementos de qualquer ato administrativo são vinculados quanto à competência, finalidade e forma. Assim, a discricionariedade se refere à liberdade de ação administrativa, dentro dos limites da lei, diante do caso concreto, com base em critérios de conveniência e oportunidade.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • CONCEITOS EM ABERTO ? RSRS NADA A VER.

    DISCRICIONARIEDADE = AUTORIZAÇÃO = LIBERDADE DE ESCOLHAR DENTRO DOS LIMITES QUE DISPUSER A LEI.

    O TEMPO DA VITÓRIA SE APROXIMA !

    É DE ARREPIAR !

  • A lei, enquanto fonte primária do Direito Administrativo possui as características da generalidade e da abstração. Por meio delas, as disposições emanadas dos dispositivos legais são aplicadas a todas as pessoas que se encontrem em uma das situações previstas na norma, e não a destinatários específicos.

    Desta forma, seria extremamente dificultoso para as leis prever todas as possíveis situações existentes, sem considerarmos que tal fonte, normalmente, apresenta conceitos jurídicos vagos e indeterminados.

    Para evitar que os administrados suscitem uma série de dúvidas acerca da aplicação das disposições legais é que surge o poder regulamentar, que consiste na prerrogativa conferida aos Chefes do Poder Executivo para a edição de decretos destinados à regulamentação das leis.

    Só vence quem não desiste!

  • "pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador"

    Não tem nada de conceitos abertos deixados pelo legislador, o que existe são opcões feitas pelo administrador dentro dos principios da administração pública, ou seja, todas essas opções devem cumprir previamente os principios sitados.


ID
2879110
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, de modo a garantir a isonomia, pode e deve ser efetivada por decisão judicial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Súmula vinculante 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento da isonomia.


    Por quê? A CF/88 determina que o aumento da remuneração apenas mediante lei!

  • ERRADO


    Súmula Vinculante 37

    Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.


    Precedentes Representativos

    A questão central a ser discutida nestes autos refere-se à possibilidade de o Poder Judiciário ou a Administração Pública aumentar vencimentos ou estender vantagens a servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime estatutário, com fundamento no princípio da isonomia, independentemente de lei. Inicialmente, salienta-se que, desde a Primeira Constituição Republicana, 1891, em seus arts. 34 e 25, já existia determinação de que a competência para reajustar os vencimentos dos servidores públicos é do Poder Legislativo, ou seja, ocorre mediante edição de lei. Atualmente, a Carta Magna de 1988, art. 37, X, trata a questão com mais rigor, uma vez que exige lei específica para o reajuste da remuneração de servidores públicos. A propósito, na sessão plenária de 13-12-1963, foi aprovado o Enunciado 339 da Súmula desta Corte (...). Dos precedentes que originaram essa orientação jurisprudencial sumulada, resta claro que esta Corte pacificou o entendimento no sentido de que aumento de vencimentos de servidores depende de lei e não pode ser efetuado apenas com suporte no princípio da isonomia. (...) Registre-se que, em sucessivos julgados, esta Corte tem reiteradamente aplicado o Enunciado 339 da Súmula do STF, denotando que sua inteligência permanece atual para a ordem constitucional vigente.

    [RE 592.317, voto do rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 28-8-2014, DJE 220 de 10-11-2014, Tema 315.]

    Ressalto que, segundo entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia, conforme preceitua o Enunciado 339 da Súmula desta Corte, nem ao próprio legislador é dado, segundo o art. 37, XIII, da CF/1988, estabelecer vinculação ou equiparação de vencimentos.

    [ARE 762.806 AgR, voto do rel. min. Gilmar Mendes, 2ª T, j. 3-9-2013, DJE 183 de 18-9-2013.]

  • A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, de modo a garantir a isonomia, pode e deve ser efetivada por decisão judicial. 

    Gabarito Errado

  • R$= LEI

  • Poder Judiciário não tem essa função. E caso fosse para ter alguma alteração teria que ser mediante lei.

  • Tomara deus que eu nunca pegue essa banca pela frente.

  • De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    É pacífico o entendimento de que a extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos não pode ser efetivada por decisão judicial. Tem-se, neste sentido, a súmula vinculante nº 37:

    Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • qualquer alteração da remuneração dos servidores públicos = LEI

  • Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;   

    OBS: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

  • ● A concessão, por decisão judicial, de diferenças salariais relativas a 13,23% a servidores públicos federais, sem o devido amparo legal, viola o teor da Súmula Vinculante 37.]

    [Tese definida no , rel. min. Dias Toffoli, P, j. 29-8-2019, DJE 210 de 26-9-2019, .]

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    É pacífico o entendimento de que a extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos não pode ser efetivada por decisão judicial. Tem-se, neste sentido, a súmula vinculante no 37:

    Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    FONTE: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei no 13.146 de 2015

  • Thaís Paim RESPONDEU:

    27 de Maio de 2019 às 17:00

    qualquer alteração da remuneração dos servidores públicos = LEI

    RESPOSTA LINDA

  • A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, AINDA QUE de modo a garantir a isonomia, NÃO pode e NÃO deve ser efetivada por decisão judicial, em respeito ao entendimento sumulado pelo STF.

    Súmula vinculante 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento da isonomia.

  • súmula vinculante 37


ID
2879113
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


O valor de tributos recolhidos por determinada empresa ao Estado pode constitucionalmente funcionar como critério de desempate em licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    O STF julgou inconstitucional dispositivo da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte segundo o qual, na análise de licitações, deveriam ser considerados, para a averiguação da proposta mais vantajosa, os valores relativos aos impostos pagos à Fazenda Pública daquele Estado. Para o tribunal, a concessão de vantagem ao licitante que suporta maior carga tributária no âmbito estadual é incoerente com o artigo 19, III, da CF, que veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si (ADI 3.070/RN, Rel. Min. Eros Grau, j. 29/11/2007).

    Bons estudos!

  • são 4 casos e esse não é um deles.

  • o efeito da arrecadação tributaria é considerada para revisao da MARGEM DE PREFERENCIA.

  • http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=327683

  • Como bem lembrado pela Eliane, trata-se de margem de preferência, que diz no parágrafo 6º do Art. 3º:

    A margem de preferência de que trata o parágrafo 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 anos, que levem em consideração:

    I) Geração de emprego e renda;

    II) Efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;

    III) desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país;

    IV) custo adicional dos produtos e serviços

    V) em suas revisões, análise retrospectiva de resultados

  • O STF julgou inconstitucional dispositivo da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte segundo o qual, na análise de licitações, deveriam ser considerados, para a averiguação da proposta mais vantajosa, os valores relativos aos impostos pagos à Fazenda Pública daquele Estado. Para o tribunal, a concessão de vantagem ao licitante que suporta maior carga tributária no âmbito estadual é incoerente com o artigo 19, III, da CF, que veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si (ADI 3.070/RN, Rel. Min. Eros Grau, j. 29/11/2007).

  • Art. 3º Lei 8.666/2013

    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I – revogado

    II – produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Comentário:

    ▪ Os critérios serão aplicados exatamente na ordem acima, de forma sucessiva (um de cada vez, iniciando pelo primeiro critério se seguindo para os demais quando o anterior não resolver o empate).

    ▪ Se, após a aplicação de todos os critérios, os licitantes permanecerem empatados, será realizado sorteio, nos termos do art. 45, § 2º, da Lei de Licitações. ▪ Os critérios de desempate do art. 3º, § 2º, da Lei de Licitações, se aplicam às licitações regidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), por expressa determinação desta Lei (Lei 13.303/2016, art. 55, III).

    Fonte: Prof. Herbert Almeida do Estratégia Concursos.

  • A questão indicada está relacionada com a jurisprudência do STF.

    • Fontes de Direito Administrativo:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) as principais fontes do Direito Administrativo são as fontes formais e as fontes materiais. As fontes formais constituem propriamente o direito aplicável, tais como a Constituição Federal de 1988, a lei, o regulamento e outros atos normativos da Administração Pública, assim como, parcialmente, a jurisprudência. As fontes materiais - promovem ou dão origem ao direito aplicável, tais como a doutrina, a jurisprudência e os princípios gerais do direito. 
    • Licitação:
    Para Carvalho Filho (2018) a licitação pode ser entendida como o procedimento administrativo vinculado por intermédio do qual os entes da Administração Pública e os entes controlados por ela, selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico. 
    • Lei nº 8.666 de 1993:

    "Artigo 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
     § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    IV  - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação". 
    Gabarito: ERRADO, com base no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    O valor dos tributos arrecadados não é considerado critério de desempate, de acordo com o artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666 de 1993. Salienta-se que é utilizado para revisão de margem de preferência, nos termos do artigo 3º, § 6º, II, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    "Artigo 3º, § 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:

    II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais".
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2019.
  • ERRADO

    Critérios de Desempate

    → Produzido no país

    → Empresa Brasileira

    → Invista em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país

    → Cumprimento de reserva de cargos – PCD ou reabilitado da Previdência S.

    → Sorteio


ID
2879116
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


Em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional dispositivo de Resolução do Tribunal de Justiça do Maranhão que considerava título, para fins de pontuação em concurso público, o exercício de função ou cargo público por tempo não inferior a um ano. Para o STF, "viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública" (ADI 3.443/MA, Rel. Min. Carlos Velloso, j. 08/09/2005, Plenário).

    Bons estudos!

  • Gostei da questão pelo novo conhecimento desse julgado.

  • Isso é muito especifico, nem da pra raciocinar, ou sabe ou chuta!!!

  • Nossa, questão super bem elaborada, gostei muito mesmo. Por isso o CESPE é o CESPE!

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • leonardo te aplaudi te pé. Tem cada concurseiro com uma frescurinha do caralho q nunca vi. Estuda, faça exercicio, simulado, corrige o que errar, que aprovação chega porra. Pare de reclamar!

    Os que passam, não fica reclamando, na verdade se adequa a banca, e vai a luta!!!!

     

    #ANPRF2020

  • Eu não entendi porque está correta. Em todo concurso público existe o momento da pontuaçao, da idade em casos de empate.

     

  • viola o princípio da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública

  • Minha estratégia para essa banca: Se eu penso que está certa, eu marco como errada.

  • Sacanagi com os servidores públicos

  • O princípio do concurso público encontra-se gravado no art. 37, II, da CF, in verbis: “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. Como se pode notar, os únicos elementos que podem compor os concursos públicos são as provas e os títulos. 

    Atribuir-se pontuação para quem, por meio de cargo em comissão ou contrato temporário, exerceu anteriormente a função pública para a qual se realiza um concurso, viola, ao mesmo tempo, quatro princípios: princípio do concurso público, princípio da isonomia, princípio da impessoalidade e princípio da razoabilidade.

    “O concurso de provas e títulos, se observarmos com lógica e coerência o intento constitucional, indica que os candidatos devem ter 

    seu conhecimento medido pelas provas a que se submeterem, porque esse é o objetivo delas. Por esse motivo é que são comumente denominadas de provas de conhecimento. Obviamente, não é esse o escopo do concurso de títulos, integrante do concurso de provas e títulos. A titulação dos candidatos não pode servir como parâmetro para aprovação ou reprovação no concurso público, pena de serem prejudicados seriamente aqueles que, contrariamente a outros candidatos, e às vezes por estarem em início da profissão, ainda não tenham tido oportunidades de obterem esta ou aquela titulação. Entendemos, pois, que os pontos atribuídos à prova de títulos só podem refletir-se na classificação dos candidatos, e não em sua aprovação ou reprovação. De outro lado, revela-se ilegítima a pontuação desproporcional atribuída a títulos; aqui a Administração deve respeitar o princípio da proporcionalidade, pois que, não agindo dessa maneira, pesarão fundadas suspeitas sobre o propósito de favorecimento de determinados candidatos. Só assim é possível o concurso de provas e títulos compatível com o princípio da impessoalidade inscrito no art. 37 da CF.” (CARVALHO FILHO, 2010, p. 680-681).

    Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço

    para o qual se realiza o concurso público.” (ADI 3.522, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 24-11-2005, Plenário, DJ de 12-5-2006.) No mesmo sentido: ADI 4.178-MC-REF, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 7-5-2010. Vide: AI 830.011-AgR, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 26-6-2012, Primeira Turma, DJE de 14-8-2012. “Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública.” (ADI 3.443, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 8-92005, Plenário, DJ de 23-9-2005.)

  • GABARITO: CERTO

    Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. [, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9-2005, P, DJ de 23-9-2005.]

  • A titulação apenas serve para fins de classificação, não de pontuação.

    ---

    GABARITO: CORRETO.

  • O tema é pertinente, mas a redação tá extremamente confusa, parece que um semi-analfabeto escreveu.

    ''de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública''

    Não dá nem pra entender o que estão pedindo.

    A redação deveria ser: ''de títulos, em razão do simples exercício de FUNÇÃO PÚBLICA PELO CANDIDATO''.

    Melhorava 1000%

  • Redação dessa questão bem áspera...

  • O fato de alguém exercer função/cargo público não confere o direito de título para pontuação em concurso. Logo se isso ocorrer o princípio da isonomia será violado. Os títulos se referem ao nível de capacitação profissional que deve ser comprovadamente apresentado por documentação. 

  • Faz muito sentindo, pois na maioria, com maior frequência nos municípios, os órgãos tentam dar a vaga para aquele que já esta trabalhando com eles a muito tempo.

  • Pois é, mas na PRÁTICA funciona como critério de desempate em alguns concursos públicos o fato de o candidato já ter exercido cargo público anteriormente. 

  • Pensei no concurso da PRF que dá pontos se o candidato já exerceu atividade policial e errei....

  • Mais uma pegadinha da banca CESPE.

  • Já vi muitos editais atribuírem ponto na prova de títulos para quem estagiou no órgão (Defensoria, Procuradoria da Fazenda...), não vejo nada demais, porque há outras titulações que também valem ponto e não é uma etapa eliminatória, sem falar que para a Instituição que recebe é muito bom um pouco de experiência na área...errei bonito kkkkkk

  • Pode surgir a mesma questão apontando afronta a outros princípios. Vejam, por exemplo:

    CONCURSO PÚBLICO – CRITÉRIOS DE DESEMPATE – ATUAÇÃO ANTERIOR NA ATIVIDADE – AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE. Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço para o qual se realiza o concurso público". (ADI 3.522/RS, rel. min. Marco Aurélio, Pleno, unânime, DJ de 12.05.2006).”

    E julgamento mais citado:

    "CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. REGULAMENTO nº 7/2004, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, INCISOS I E II DO ART. 31. PROVA DE TÍTULOS: EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS. I. - Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. II. - ADI julgada procedente, em parte". (ADI 3443, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 08/09/2005, DJ 23-09-2005 PP-00006 EMENT VOL-02206-1 PP-00200 LEXSTF v. 27, n. 322, 2005, p. 75-81).

  • Marquei certo segurando nas maos de deux

  • EDNALDO TARÔCO vc nunca deve ter feito uma questao de portugues da fgv pra ta falando isso

  • Na prática não é assim...

    Segue o baile...

  • Eu acho que a parte "em razão do simples exercício pelo candidato de função pública" torna a sentença correta e, portanto, inconstitucional.

    Pq imaginemos assim: se uma pessoa ocupasse qualquer função pública (observem, ele denota função pública e nem toda função pública remete a um cargo público) ela teria privilégio. Por quê? E se a função pública nada a ver tem com o cargo a que se esteja competindo no concurso? Eu acredito que seja essa questão da inconstitucionalidade. A diferença seria se o cargo a prestar tivesse como critério de desempate a experiência na área de atuação -como vários da área do magistério -, aí sim, estaríamos frente a aplicação correta dos princípios da eficiência e da isonomia.

  • Essa é uma questão interessante, a medida que o concurso é regido pelo Edital. Se ele foi aprovado pelas cortes de contas, não foi questionado pelo ministério público e foi publicado no Diário Oficial, não há o que se questionar.

    Imagino que no edital do certame de onde é proveniente essa questão, havia a inclusão das decisões do STF, voltados ao atendimento de casos específicos.

  • Nos concursos de Delegado civil o exercício da função de policial civil, por exemplo, vale como título.

     

    Como fica o entendimento do STF e essa questão dos concorrentes para a acarreira policial? Alguém pode ajudar? 

    Penso que talvez a amplitude da expressão "função pública" como disse Enrico no comentário abaixo. Deve, ao menos, ter relação com a função para a qual concorre.

     

    Se puder mandar msg em inbox, agradeço.

  • errei essa questão pois há concursos que usam como critério de desempate quem já exerceu a função de jurado.
  • não acredito que se trate sobre ser concurseiro sério ou não, aqui é um fórum de comentários, a gente que não é amargo, se ajuda, tira dúvidas e descontrai, tem que parar de ser infeliz nas redes, deveria ser proibido.

  • Essa banca não é de Deus!

  • simples função pública pode ser o temporário, que não conta.

  • TJCE tinha esse critério como pontuação, complicado viu!

  • A questão demanda conhecimento jurisprudencial do STF.

    Realmente, segundo o STF, em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia. Essa decisão ocorreu na Ação Direita de Inconstitucionalidade 3.443:

    "Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública". [ADI 3.443, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9-2005, P, DJ de 23-9-2005.]

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia.

    Gabarito certo, Ação Direita de Inconstitucionalidade 3.443: "Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública". [ADI 3.443, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9- 2005, P, DJ de 23-9-2005.]

  • A título de aclaramento da discussão, seguem precedentes jurisprudenciais que se debruçaram acerca da temática:

    CONCURSO PÚBLICO – CRITÉRIOS DE DESEMPATE – ATUAÇÃO ANTERIOR NA ATIVIDADE – AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE. Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço para o qual se realiza o concurso público. (ADI 3.522/RS, rel. min. Marco Aurélio, Pleno, unânime, DJ de 12.05.2006) (grifou-se)

    CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. REGULAMENTO nº 7/2004, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, INCISOS I E II DO ART. 31. PROVA DE TÍTULOS: EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS. I. – Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. II. – ADI julgada procedente, em parte. (ADI 3.443, Rel. Carlos Velloso, DJ 23.9.2005) (grifou-se)

    Concurso público para a magistratura: títulos: plausível a invocação do princípio constitucional da isonomia contra a validade de normas que consideram título o mero exercício de cargos públicos, efetivos ou comissionados, privativos ou não de graduados em Direito. (ADI-MC 2.210, Rel. Sepúlveda Pertence, DJ 24.5.2002) (grifou-se)

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS. PREVISÃO DE PONTUAÇÃO AOS SERVIDORES NÃO ESTÁVEIS, BEM COMO A APROVAÇÃO EM QUALQUER CONCURSO PÚBLICO, SEM DIFERENCIAÇÃO DE NÍVEL DE GRADUAÇÃO, DESIGUALA OS CONCORRENTES, EM OFENSA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE, AO NÃO TRAZER O NOME DOS CANDIDATOS E OS RESPECTIVOS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO. “FUMUS BONI IURIS” E “PERICULUM IN MORA” CONFIGURADOS. SUSPENSÃO DE ITENS DO EDITAL. LIMINAR DEFERIDA. (ADI-MC 2.206, Rel. Nelson Jobim, DJ 1º.8.2003) (grifou-se)

    O título “Pioneiro do Tocantins”, previsto no “caput” do art. 25 da Lei no 157/90; atribuído a servidores do Estado, nada tem de inconstitucional. Entretanto, quando utilizado para concurso de provas e títulos, ofende clara e diretamente o preceito constitucional que a todos assegura o acesso aos cargos públicos, pois, o critério consagrado nas normas impugnadas, de maneira oblíqua, mas eficaz, deforma o concurso a ponto de fraudar o preceito constitucional, art. 37, II, da Constituição. (...) “ (ADI 598, rel. Paulo Brossard, DJ 12.11.1993) (grifou-se)

    Site: https://conteudojuridico.com.br/coluna/3168/reflexes-acerca-da-prova-de-ttulos-no-mbito-dos-concursos-pblicos-sob-a-tica-do-princpio-da-competitividade-uma-anlise-da-dicotomia-experincia-versus-privilgio

  • por isso temos que mover uma adi na prf.
  • Ué, fui na ideia da PRF... Integrantes do 144 ganharão pontos no concurso


ID
2879119
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


É constitucional, como condição para a participação de candidato em debate eleitoral, a exigência de representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O STF já se manifestou no sentido de que é constitucional a exigência de representação mínima do partido político no Congresso Nacional para fins de participação do respectivo candidato em debate eleitoral: "O art. 46, caput, da Lei 9.504/1997 assegura a participação, nos debates eleitorais, dos candidatos dos partidos políticos com mais de nove representantes na Câmara dos Deputados. Critério razoável de aferição da representatividade do partido, pois não obsta a participação nos debates de legendas com menor representatividade, a qual ainda é facultada, a critério das emissoras de rádio e televisão. O direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação" (ADI 5.423, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 25/08/2016, DJE 19/12/2017).

    É importante lembrar que o artigo 46 da Lei nº 9.504/97 teve sua redação alterada pela Lei nº 13.488/17, sendo atualmente assegurada a participação no debate eleitoral de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares.

    Bons estudos!

  • OBS: foi o caso do João Amoedo, nos debates dos candidatos a Presidente, nas eleições de 2018.

  • Tem algo errado nesta questão... Na minha cidade tem debate com esses cabra sem vergonha de qualquer partido, com representação ou não. Geralmente esse debate é na rádio local... Nunca ouvi dizer que fosse proibido...

    Acho que faltou algo na questão...

  • Da uma olhada na emenda 97

  • Assertiva totalmente dissonante com o julgado do STF, vejamos:

    a afirmação diz que é constitucional exigir como CONDIÇÃO para a participação em debate a representação mínima.

    Ora, se o STF disse que a emissora tem a faculdade de convidar ao debate os candidatos de partidos que não preenchem os requisitos, QUER DIZER QUE NÃO EXISTE ESSA CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR DO DEBATE.

    A condição declarada constitucional é para GERAR O DIREITO SUBJETIVO DE PARTICIPAÇÃO NO DEBATE, e não como condição para participar, como foi afirmado na questão.

    Nas palavras do STF: "é válida a fixação, por lei, de um critério objetivo que conceda a parcela dos candidatos (os "candidatos aptos") direito subjetivo à participação nos debates, não podendo a emissora de tv ou de rádio a ele se opor, ainda que com a concordância de outros candidatos. O critério adotado pela legislação brasileira, tal como interpretado pelo TSE, assegura a participação nos debates dos candidatos de partidos ou coligações que tenham representatividade mínima de dez deputados federais. Trata-se de critério razoável, coerente com as normas relativas à propaganda eleitoral vigentes no país e que cumpre as finalidades constitucionais acima citadas. (...) Todavia, o legislador não fechou as portas do debate político a candidatos de partidos ou coligações que tenham menos de dez deputados federais, tampouco tolheu por completo a liberdade de programação das emissoras de tv e rádio."

  • J Martins, proibido não é, mas as emissoras têm a faculdade de excluir candidatos de partidos sem a devida representatividade, como foi o caso do candidato Amoedo nas eleições passadas.
  • Quanto ao entendimento do Supremo Tribunal Federal:

    Em relação aos debates eleitorais, o STF afirma, que "o direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação".

    Desta forma, é constitucional exigir representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • A assertiva está de acordo com o julgado do STF citado pela Camy.

    Art. 46 da Lei 9.504

    Art. 46.  Independentemente da veiculação de propaganda eleitoral gratuita no horário definido nesta Lei, é facultada a transmissão por emissora de rádio ou televisão de debates sobre as eleições majoritária ou proporcional, assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares, e facultada a dos demais, observado o seguinte:    

  • J. Martins, é porque as emissoras de TV, caso requeiram a participação de um determinado candidato, mesmo que com pouca representatividade, possuem esse direito. Isso não é considerado inconstitucional. Por isso vc observar esse acontecimento na sua cidade.

    Segue anotações do Professor Aragonê sobre este assunto:

    Regras nos debates eleitorais e a possibilidade de convite por emissoras

    Essa discussão gira em torno das regras para os debates, pois existe na lei

    eleitoral a previsão de que podem participar dos debates em rádio e TV os partidos

    que possuam um número mínimo de representantes na Câmara dos Deputados.

    Esse dispositivo funciona como uma espécie de “filtro”, uma vez que em

    todas as eleições há um grande número de candidatos, mas a maioria deles

    possui baixas intenções de voto.

    Ocorre que nas eleições de 2016, especificamente para os cargos de prefeito

    das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, houve a participação de dois candidatos

    fortes vindos do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), considerado fraco

    na Câmara. Mesmo que esses candidatos possuíssem grandes intenções de

    voto, devido à regra da lei eleitoral, não poderiam ser chamados para os debates

    em rádio e TV, a menos que os demais candidatos habilitados para participação

    concordassem.

    O problema é que as emissoras de rádio e TV desejavam convidar os candidatos

    do PSOL para participar dos debates, mas isso não poderia ocorrer sem a

    concordância dos candidatos que, por lei, poderiam participar do debate. O caso foi levado ao Supremo que, diante dessa situação, decidiu que os candidatos do

    PSOL poderiam participar dos debates, desde que fossem convidados pelas

    emissoras, mesmo sem o consentimento dos demais candidatos.

  • GABARITO: CERTO

    O art. 46, caput, da Lei 9.504/1997 assegura a participação, nos debates eleitorais, dos candidatos dos partidos políticos com mais de nove representantes na Câmara dos Deputados. Critério razoável de aferição da representatividade do partido, pois não obsta a participação nos debates de legendas com menor representatividade, a qual ainda é facultada, a critério das emissoras de rádio e televisão. O direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação. [ADI 5.423, rel. min. Dias Toffoli, j. 25-8-2016, P, DJE de 19-12-2017.

  • Em resumo:

    Candidato de partido que possui, no mínimo, 5 parlamentares no Congresso: convite obrigatório para o debate.

    Candidato de partido que possui menos de 5 parlamentares no Congresso: convite facultativo para o debate.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=G0ENL_ajYdA&t=244s

    GABARITO: CERTO

  • À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a respeito dos partidos políticos, é correto afirmar que: É constitucional, como condição para a participação de candidato em debate eleitoral, a exigência de representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

  • E eu que achava que seria moleza estudar "Partidos políticos"!

    Bola para frete...

  • Existe um entendimento do STF que diz ser possível que as emissoras convidem candidatos para debate, mesmo sem a concordância dos outros presentes e sem o partido desse convidado ter o mínimo de representantes deputados federais.


ID
2879122
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


Em propaganda partidária, é vedada a participação de pessoas integrantes de outros partidos.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO Nº 127-41.2014.6.00.0000 – CLASSE 19 – BRASÍLIA – DISTRITO FEDERAL

    Relator: Ministro Dias Toffoli

    Interessado: Tribunal Superior Eleitoral

    Ementa:

    Dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral nas Eleições de 2014.

    Art. 44. Dos programas de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido político ou coligação poderá participar, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação, sendo vedada a participação de qualquer pessoa mediante remuneração

  • Isso é Direito Constitucional ou Direito Instrucional?

  • Eleitoral

  • Não entendi: E se for de um partido coligado, não pode? A questão não fala.

  • Resolução do TSE 22.261/2006:

    Art. 31. Dos programas de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido político ou coligação poderá participar, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outra agremiação partidária ou a partido político integrante de outra coligação, sendo vedada a participação de qualquer pessoa mediante remuneração (Lei n. 9.504/97, art. 54, cabeça do artigo).

    Parágrafo único. No segundo turno das eleições, não será permitida, nos programas de que trata este artigo, a participação de filiados a partidos políticos que tenham formalizado apoio a outros candidatos (Lei n. 9.504/97, art. 54, parágrafo único; Res.-TSE n. 20.383, de 8.10.98).

  • A propaganda partidária já nem existe mais e os caras cobrando essa desgraça --'

  • A afirmação por si só está ERRADA vez que poderao participar integrantes de outros partidos, se da mesma coligação.

  • Quanto aos partidos políticos:

    Em relação à propaganda partidária, o entendimento é de que poderá participar da propaganda partidária qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação. Neste sentido: Resolução nº 23.404 TSE e Resolução nº 22.261 TSE.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • Não entendi esse gabarito. A questão diz: "À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal", e não "de acordo com o TSE".

  • Propaganda partidária não existe mais, em razão da destinação de recursos ao Fundo Partidário para suprir a proibição de doações de PJ às campanhas. Questão devia ser claramente anulada, se a legislação foi superada, a resolução do TSE (que são na maioria das vezes um apanhado consolidado de leis e jurisprudência), por lógica também foi.

  • Fundamento Legal -

    Lei 9.504 nos artigos abaixo transcritos:

    Art. 53 -§ 1o É facultada a inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais no horário da propaganda das candidaturas majoritárias e vice-versa, registrados sob o mesmo partido ou coligação, desde que o depoimento consista exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

    Art. 54. Nos programas e inserções de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido ou coligação só poderão aparecer, em gravações internas e externas, observado o disposto no § 2o, candidatos, caracteres com propostas, fotos, jingles, clipes com música ou vinhetas, inclusive de passagem, com indicação do número do candidato ou do partido, bem como seus apoiadores, inclusive os candidatos de que trata o § 1o do art. 53-A, que poderão dispor de até 25% (vinte e cinco por cento) do tempo de cada programa ou inserção, sendo vedadas montagens, trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Fundamento Jurisprudencial do TSE -

    "[...]. Propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. Participação de filiado a outro partido. Impossibilidade [...]. 1. Não há vedação legal à adesão informal de cidadão às propostas e plataformas políticas de determinado candidato [...]. Todavia, em exame perfunctório, nos termos do art. 54, caput, da Lei nº 9.504/97, é vedada a participação, na propaganda eleitoral gratuita de rádio e televisão de cada partido ou coligação, de filiados a outras agremiações partidárias ou a partidos integrantes de outra coligação. [...].” (Ac. de 1º.10.2008 no AgR-AC nº 2.942, rel. Min. Felix Fischer).

  • Essa questão ta pedindo pra ser cancelada, todo mundo entendeu o fundamento legal, mas a questão carece de maior informação, tendo em vista que da a entender que não pode em nenhum caso, o que não é verdade. Só lembrar da DILMA e do TEMER juntos nas propagandas (PMDB e PT).

  • Na época, a questão deveria ter sido anulada. Mas a quadrix previu o futuro, e o gabarito hoje se encontra correto.

    Lei 14.291, 2021 - Regulamenta sobre a (volta) das propagandas partidárias

    Art. 1º: A  (Lei dos Partidos Políticos), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    (........) Art. 50-B, p.4:

    § 4º Ficam vedadas nas inserções:

    I - a participação de pessoas não filiadas ao partido responsável pelo programa;


ID
2879125
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


Os critérios de cálculo para repasse do fundo partidário representam direito adquirido pelos partidos políticos, o que inviabiliza sua mudança no tempo.

Alternativas
Comentários
  • O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, denominado Fundo Partidário, é constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei.

    O TSE, em sessão administrativa e por meio de resolução, é quem estabelece os critérios de distribuição dos valores arrecadados para cada eleição.

    http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Maio/tse-aprova-criterios-para-distribuicao-do-fundo-eleitoral


    GABARITO > ERRADO

  • "Inexistência de ofensa ao direito adquirido (CF, art. 5º, XXXVI) dos partidos políticos em relação aos valores correspondentes às multas objeto da anistia. Às agremiações partidárias corresponde mera expectativa de direito de receberem parcelas do Fundo Partidário".

    STF, ADI 2306, rel. Min. Ellen Gracie, j. 21/03/02.

    Obs.: essa é aquela questão em que o examinador abre o site do "O STF e a CF" e escolhe um tema aleatório (até porque a questão é para analista administrativo). Rs!

  • Acho que deve ser expectativa de direito, até porque os valores repassados dependem da representatividade do partido do Congresso. Rsrs

    Pensei assim, deu certo. Bola pra frente.

  • Em 2007, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº , que foi sancionada pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva. No texto, ficou decidido que os recursos do Fundo seriam divididos considerando os seguintes critérios: 5% dos recursos divididos igualitariamente entre os partidos registrados no TSE, 95% do restante divididos considerando-se a proporcionalidade das agremiações partidárias no Congresso.

    Fonte:

    Ou seja, de acordo com a proporção do partido e as mudanças no tempo, os critérios do fundo partidário podem variar, analisando cada partido individualmente.

  • Quanto aos partidos políticos:

    De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, não há direito adquirido dos partidos políticos em receber parcelas do Fundo Partidário, mas meramente expectativa de direito. ADI 2.306/2002. Os critérios de cálculo para repasse são estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, a cada eleição.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • GAB. ERRADO

    Os critérios de cálculo para repasse do fundo partidário representam direito adquirido pelos partidos políticos, o que inviabiliza sua mudança no tempo.

    COMENTÁRIO: Prevalece a compreensão que, para fins de acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao Tempo de Rádio e TV, é levado em conta o nº de deputados federais de cada legenda na véspera do pleito, e não com base na eleição anterior.

    Portanto não há direito adquirido pelos partidos políticos.

  • O item é falso e a própria existência da “cláusula de barreira” confirma isso. 

    Gabarito: Errado


ID
2879128
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Compete exclusivamente ao Ministério Público Federal atuar perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

     

    Ministérios Públicos estaduais e do DF têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ

     

    O Supremo Tribunal Federal (STF), em votação no Plenário Virtual, reafirmou jurisprudência dominante no sentido de que a atribuição do Ministério Público Federal não exclui a legitimidade dos Ministérios Públicos dos estados e do Distrito Federal para postular em causas que, sendo de sua atribuição na origem, foram encaminhadas ao Supremo e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A matéria, discutida no Recurso Extraordinário (RE) 985392, teve repercussão geral reconhecida.

     

    No caso concreto, o STJ negou a legitimidade do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPE-RS) para oferecer razões em habeas corpus contra ato do Tribunal de Justiça gaúcho (TJ-RS). Em seguida, negou a legitimidade do MPE-RS para interpor embargos de declaração. Com isso, as razões do Ministério Público estadual não foram ouvidas.

    No recurso ao STF, o Ministério Público gaúcho questionou acórdão do STJ que concedeu habeas corpus impetrado contra ato do Tribunal de Justiça. Em investigação criminal, o TJ gaúcho deferiu a quebra de sigilo de dados de e-mail de investigados. O Ministério Público estadual alegou que a decisão do STJ deu interpretação equivocada à disposição constitucional sobre a unidade do Ministério Público (artigo 127, parágrafo 1º, Constituição Federal) contraposta à autonomia de seus ramos (artigo 128). Sustentou assim que o STJ negou ao MP local o direito ao contraditório (artigo 5º, XXXV, CF).

     

    (...)

     

    Assim, o ministro Gilmar Mendes deu provimento ao RE para cassar a decisão questionada, determinando o retorno dos autos ao STJ para que prossiga no julgamento do habeas corpus, considerando as razões do MP-RS. O relator propôs a reafirmação da jurisprudência do Supremo, com a fixação da seguinte tese: Os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal têm legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal.

    A manifestação do relator tanto na parte do reconhecimento da repercussão geral quanto na reafirmação da jurisprudência dominante foi seguida, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual, vencido o ministro Marco Aurélio.

     

    fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=345664

     

    bons estudos

  • "Os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal têm legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal." (Tema 946, RE 985392- 2017)

  • QUESTÃO ERRADA

    Entendimento Jurisprudencial anterior (superado): Somente o Ministério Público Federal poderia atuar diretamente no STJ e no STF. Assim, o Ministério Público Estadual, por meio de seus Procuradores-Gerais de Justiça, até podiam interpor Recurso Extraordinário e Recurso Especial contra os acórdãos dos Tribunais de Justiça, no entanto, depois de interposto, a atribuição para oficiar junto aos tribunais superiores seria do Procurador-Geral da República ou dos Subprocuradores da República.

    Entendimento atual: O Ministério Público Estadual tem legitimidade para atuar diretamente no STJ nos processos em que figure como parte. Assim, o MPE possui legitimidade para atuar diretamente em recurso por ele interposto e submetido a julgamento perante o STJ. STJ. Corte Especial. EREsp 1.327.573-RJ, Rel. originário e voto vencedor Min. Ari Pargendler, Rel. para acórdão Min. Nancy Andrighi, julgado em 17/12/2014 (Info 556).

    É importante ressaltar que a atuação do Ministério Público como custos legis no STF e STJ continua sendo feita sempre pelo PGR ou pelos Subprocuradores da República (por delegação ou designação). Assim, o que se passou a permitir foi a atuação direta do Ministério Público Estadual como parte no STF e STJ. Dessa forma, nos processos em que o MPE atuar como parte no STJ e STF, o MPF atuará como custos legis, oferecendo parecer. Ademais, também nos casos de ação penal de competência originária a atribuição continua sendo do MPF, por meio do PGR (ou um Subprocurador-Geral, mediante delegação do Procurador-Geral). Nesse sentido: STJ Corte Especial. APn 689-BA, Rel. Min. Eliana Calmon, julgada em 17/12/2012.

    Por fim, destaca-se que a jurisprudência continua entendendo que o MPT não pode atuar diretamente no STF e STJ, pois o exercício das funções do Ministério Público da União junto ao STF cabe privativamente ao PGR (ou aos Subprocuradores por ele designados), nos termos do art. 46 da LC 75/93. Assim, o MPT é parte ilegítima para, em sede originária, atuar no STF e STJ, uma vez que integra a estrutura orgânica do MPU, cuja atuação funcional compete, em face da própria unidade institucional, ao seu chefe, qual seja, o PGR. Nesse sentido: STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 17/9/2014 (repercussão geral) (Info 759).

  • Às vezes, respostas curtas e objetivas são as mais úteis para o bom entendimento.

  • @JoaoPaulo = paga um cursinho que tenha esse foco então!

  • Compete EXCLUSIVAMENTE ao Ministério Público Federal atuar perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

    O erro da questão está na palavra EXCLUSIVAMENTE, pois os Ministérios Públicos estaduais têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ.

  • O Ministério Público e a Defensória Pública estaduais têm legitimidade para interpor recurso junto a instância superior - STJ

    ficando o Superior Tribunal Federal a cargo do Procurador Geral da República e do Defensor Público Federal, ambos chefes do MPU e DPU , respectivamente.

  • Quanto ao Ministério Público:

    O erro da alternativa está em afirmar que a competência do Ministério Público Federal para atuar perante o STJ e o STF é exclusiva, já que os Ministérios Públicos Estaduais e do Distrito Federal também possuem legitimidade, entendimento consubstanciado no Rex 985.392. Isto porque tanto STF quanto STJ julgam causas que são do interesse dos Ministérios Públicos estaduais, sem prejuízo do Ministério Público Federal.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Gab: ERRADO

    Segue outra questão para aprendermos.

    Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: : QUADRIX 2018 CODHAB-DF ANALISTA-ADMINISTRAÇÃO 

    À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir, acerca da organização do Estado e da organização dos poderes.

    Os ministérios públicos estaduais não têm legitimidade para atuar em processo no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, pois tal competência é exclusiva do Ministério Público Federal.

    Gab: ERRADO (Ministérios Públicos estaduais e do DF têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ)

    Não desista!


ID
2879131
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Na condição de fiscal da lei, o Ministério Público ostenta legitimidade para recorrer de decisões judiciais em processos em que não figure como parte.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC, art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.


  • CERTO

    Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

  • Fazendo um adendo: o termo "fiscal da lei" é ultrapassado. O CPC/2015 utiliza o termo fiscal da ordem jurídica, porque o Ministério Público não fiscalizará apenas o cumprimento da lei, mas também verificará a observância aos PRINCÍPIOS, os quais são dotados de normatividade e devem ser igualmente respeitados.

  • Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

  • Custus iuris

  • Essa observação de Jade é muito pertinente, pois apesar de termos súmula mencionando a denominação " fiscal da lei", cito S. nº 99 mencionada por Mariana, essa modernização do processo civil que vem com um pós-formalismo como menciona Eduardo Cambe, traz essa nova roupagem.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

  • Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

    .

    CPC

    Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    NOVIDADE

    Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

    Parágrafo único. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas ações de família em que figure como PARTE vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).  (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)

    SÚMULA 480 STJ - CANCELADA EM 2015

    .

    VÁLIDA - SÚMULA 601 - O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público. (A Corte Especial, na sessão ordinária de 7 de fevereiro de 2018, DJE 25/02/2018,)

    .

    IDOSO - ATENÇÃO PARA-

    .

    AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA.

    CIRURGIA CARDÍACA COM COLOCAÇÃO DE MARCA-PASSO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. IDOSO. INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

    DEMANDA INDIVIDUAL. SITUAÇÃO DE RISCO PREVISTA NA LEI N. 10.741/2003 NÃO VERIFICADA. DESNECESSIDADE. DANO MORAL NÃO COMPROVADO. REVISÃO. SÚMULA N. 7/STJ. 1. Não viola o art. 535 do CPC o acórdão que, integrado pelo julgado proferido nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as questões suscitadas nas razões recursais. 2. É desnecessária a intimação do Ministério Público na qualidade de custos legis em demanda individual ou em que não haja exposição de idoso aos riscos previstos no art. 43 da Lei n. 10.741/2003. 3. Aplica-se a Súmula n. 7 do STJ quando o acolhimento da tese defendida no recurso especial reclamar a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 755.993/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 28/03/2016)

  • GABARITO: CERTO.

  • A súmula 99 do Superior Tribunal de Justiça nos traz que o Ministério Público tem a legitimidade para recorrer nos processos em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.

  • Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), com relação ao Ministério Público, é correto afirmar que: Na condição de fiscal da lei, o Ministério Público ostenta legitimidade para recorrer de decisões judiciais em processos em que não figure como parte.


ID
2879134
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Em caso de divergência interna entre órgãos do Ministério Público Federal, caberá ao Supremo Tribunal Federal resolver os conflitos de competência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

     

    STF não se mete nas picuinhas do MPF, essa manga é do PGR (isso ocorreu das antigas quando o STF não tinha muito serviço, aí eles queriam dominar o mundo, hoje, porém, entretanto, todavia...estão correndo de problemas)!!

    Da mesma maneira se for MPE x MPF -> PGR

     

    Vale saber: "O conflito de atribuições não se confunde com o conflito de competência. Cuidando-se de ato de natureza jurisdicional, o conflito será de competência; tratando-se de controvérsia entre órgãos do Ministério Público sobre ato que caiba a um deles praticar, ter-se-á um conflito de atribuições." (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 3ª ed., Salvador: Juspodivm, 2015, p. 1113).

     

    Quadro retirado do Dizer o Direito

    QUEM DECIDE O CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES 

    ENTRE MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO?

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1 ----------- Procurador-Geral de Justiça do Estado1

    MPF x MPF ----------- Camara de Coordenação e Revisão, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2) ----------- Procurador-Geral da República

    MPE x MPF ----------- Procurador-Geral da República

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2 ----------- Procurador-Geral da República

     

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/05/conflito-de-atribuicoes-envolvendo-mpe.html

     

    bons estudos

  • Aí eu me pergunto: pra quê essa informação será útil pra um servidor da CODHAB, em específico, um analista de adm? Tem hora que parece que falta um planejamento de análise de perfil/conhecimento do candidato na hora de realizar uma seleção...

  • Roupa suja se lava em casa... ou seja, se o PGR é chefe do MPU E O MPF é um ramo do MPU, já dá pra presumir que a competência para dirimir conflitos entre um ramo é daquele chefe máximo, no caso o PGR.

  • Atualmente, devido ao grande número de candidatos, as Bancas estão mais preocupadas em eliminar do que testar conhecimento.

  • Havendo conflito entre membros de diferentes ramos do MP, o PGR resolve.

    O conflito sendo entre membros do mesmo ramo do MP, a câmara de coordenação e revisão resolve.

  • CESPE tinha que patentear esse trem de C e E, uma anula outra... Já pensou se a moda pega geral?

    MEdo!

  • Gabarito - Errado

    Segundo o STF, eventual conflito de atribuições entre um membro de Ministério Público Estadual (MPE) e um membro do Ministério Público Federal (MPF) será resolvido pelo Procurador-Geral da República.

  • Alan, não discuta com a questão, responda e se for acrescentar, que seja algo válido. É uma prova, acabou.

  • Em relação ao Ministério Público:

    De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, os conflitos internos entre órgãos do Ministério Público Federal e entre Ministério Público Federal e Ministérios Públicos estaduais devem ser resolvidos pelo Procurador-Geral da República.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • erre sabendo a resposta !

  • Gabarito: ERRADO

    OBS: Quando se tratar de conflito NEGATIVO de competência, entre MP Federal e MP de determinado estado, cabe ao Supremo dirimir tal divergência. (Pet. 3.528, julg. 2005, Rel. Min. Marco Aurélio)

  • PGResolve

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/05/conflito-de-atribuicoes-envolvendo-mpe.html

  • Quem decide o conflito de atribuições entre membros do MP?

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1: Procurador-Geral de Justiça do Estado 1

    MPF x MPF: Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2): Procurador-Geral da República

    MPE x MPF: Procurador-Geral da República

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2: Procurador-Geral da República

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas: 

    A independência funcional assegura aos órgãos do Ministério Público a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei.

    ERRADA A ALTERNATIVA

  • Princípios:

    unidade, indivisibilidade, independência funcional. Isso significa que os conflitos internos cabe ao Congresso Nacional resolvê-los.

    PM/BA 2020

  • Sobre o conflito de atribuições entre membro do MPE e MPF,houve uma mudança no entendimento jurisprudencial

    Segundo A STF ACO 843,cabe ao CNMP decidir sobre esse conflito,e não ao PGR

    https://www.conjur.com.br/2020-jun-08/conflito-atribuicao-entre-mps-resolvido-cnmp

  • Atualmente conflitos entre MPE x MPE --> Conflito interno é resolvido internamente.

    Conflitos entre MPU x MPE --> Quem soluciona atualmente é CNMP.

  • Gab.: Errado

    Atenção para o recente posicionamento do STF: "Compete ao CNMP dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e de Ministérios Públicos estaduais." (STF. Plenário. ACO 843/SP, Rel. para acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 05/06/2020)"

    Resumindo:

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1 = Procurador-Geral de Justiça do Estado 1

    MPF x MPF = CCR, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2) = Procurador-Geral da República

    MPE x MPF = CNMP

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2 = CNMP

    Fonte: Dizer o Direito, "Conflito de atribuições entre MPF e MPE deve ser dirimido pelo CNMP" (não consegui colar o link)

  • Gabarito E.

    .

    .

    Conflito de atribuições - é o que se estabelece entre dois ou mais órgãos do Ministério Público

    • MP/RR X MP/RR: Procurador-Geral de Justiça de Roraima
    • MPF/BA X MPF/PE: À luz da LC 75, quem decide esse conflito de atribuições é a Câmara de Coordenação e Revisão
    • MPM x MPF: os dois órgãos fazem parte do MPU. Neste caso, o conflito é resolvido pelo Procurador-Geral da República
    • MPF/RS x MP/SC: Compete ao CNMP (STF, 2020)
    • MP/MG X MP/BA: Procurador-Geral da República. Obs.: antes o STF entendia que cabia a ele resolver...
  • Não cabe ao Supremo Tribunal Federal julgar conflito de atribuição entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, pois inexiste competência originária da corte constitucional neste caso. A definição, portanto, deve recair ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    ACO 843.

    https://www.conjur.com.br/2020-jun-08/conflito-atribuicao-entre-mps-resolvido-cnmp


ID
2879137
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


A independência funcional assegura aos órgãos do Ministério Público a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    "Independência funcional é a liberdade de um membro ou de um órgão do Ministério Público em face de outro membro ou outro órgão da mesma Instituição, no exercício da atividade-fi (assim, p. ex., é possível falar-se que o promotor de justiça substituto tem independência funcional em face do promotor de justiça titular)".


    MAZZILLI, Hugo Nigro, Ministério Público, 2015, p. 45.

  • CERTO! O MP Pode atuar como fiscal ou parte.

  • Nunca tinha visto esse "ângulo" da independência funcional: possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei!

    Vivendo, respondendo questões e aprendendo!

  • Eu não consegui vislumbrar uma hipótese em que o MP atue das duas formas ao mesmo tempo. Todo processo que já vi ou ele atua como parte, ou atua como fiscal da lei.


  • Quando o Ministerio publico estadual entra com uma reclamação perante o STF, enquanto que o PGR atuaria como custos legis (cada um com seu entendimento e posicionamento)

  • Aos colegas que tiveram dificuldade de vislumbrar uma situação, visualizem o seguinte exemplo:

    Sentença absolutória, da qual o Promotor de Justiça da Comarca X apela (5 dias), apresentando suas razões de irresignação (8 dias). Defesa apresenta contrarrazões (8 dias) e o processo é remetido para o Tribunal. Nele, é dada vista a um Procurador de Justiça, na condição de custos legis (ou custos iuris, segundo doutrina moderna), que discorda do apelo do Promotor, pedindo a manutenção da sentença de piso.

    Neste exemplo, os órgãos de execução do MPE se posicionaram de maneira divergente, um na condição de parte (Promotor de Justiça) e outro de custos iuris (Procurador de Justiça).

  • Outra situação em que isso pode ocorre: imagine que um promotor de justiça proponha uma ação civil pública , e que o juiz profira uma decisão interlocutória recorrível por Agravo de instrumento. O promotor recorre dessa decisão. O Relator do recurso no Tribunal determina a remessa dos autos à PGJ para emissão de parecer. No parecer o procurador de justiça (que é quem atua em âmbito recursal) manifesta pelo desprovimento do recurso, por não vislumbrar nenhuma mácula na decisão de primeiro grau.

    Pronto, tá aí a divergência decorrente da independência funcional.

    Ressalto, que já vi isso ocorrer na prática.

    Bons estudos!

  • os ÓRGÃOS? o MP é APENAS um ÓRGÃO com ramificações... Não estaria incorreto em afirmar que existem mais de um órgão no MP?????

  • Daniel Santos: Cada membro do MP é chamdo de órgão, logo ele ta falando que "a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei". Dos membros. 

  • Quanto ao Ministério Público:

    O princípio da independência funcional permite que os membros do Ministério Público tenham a liberdade de atuarem de forma divergente, pois são independentes, não há vinculação entre os membros em relação às decisões processuais, possibilitando, pois, que um membro atue como parte e outro como fiscal da lei.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Autor: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto ao Ministério Público:

    O princípio da independência funcional permite que os membros do Ministério Público tenham a liberdade de atuarem de forma divergente, pois são independentes, não há vinculação entre os membros em relação às decisões processuais, possibilitando, pois, que um membro atue como parte e outro como fiscal da lei.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • MP não é órgão, mas sim Instituição. Por isso é formada por órgãos.

  • Que raios está acontecendo com a Quadrix, minha nossa tirem essa banca do mercado

  • Vejam direto a explicação do colega Deoclecio.

  • Quem nasceu pra ser Quadrix NUNCA será Cespe.


ID
2880850
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


A integralização do capital social deve ser feita em moeda ou equivalente de moeda, sendo vedada a utilização de outros ativos.

Alternativas
Comentários
  • Pelo menos 10% em dinheiro.

  • ERRADO.

    Lei 6404/76

    CAPÍTULO II

    CAPITAL SOCIAL

    SEÇÃO II

    FORMAÇÃO

    DINHEIRO E BENS

    Art. 7. O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

  • Segundo o Art. 7º da Lei n° 6.404/76 o capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    A integralização de capital social poderá ser realizada em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro (Art. 7º, da Lei 6.404/76 e alterações).

    As regras para avaliação destes bens encontra-se no artigo 8º do citado diploma legal.

    Importante ressaltar que um mínimo de 10% do valor do capital deverá ser integralizado em dinheiro, caso órgão regulador não preveja percentagem maior.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Segundo o Art. 7º da Lei n° 6.404/76 o capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    Com isso, incorreta a afirmativa.


ID
2880853
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Se determinada empresa efetuar lançamentos contábeis de ajuste com o objetivo de harmonizar as regras específicas da legislação tributária e as normas gerais de contabilidade comercial, será vedada a incidência de impostos e contribuições sobre os referidos lançamentos de ajuste.

Alternativas
Comentários
  • A Lei 11.638/2007 principiou o processo de convergência. Como a alteração dos métodos e dos critérios contábeis produziria significativos e indesejados efeitos tributários, optou-se por afastá-los, estabelecendo-se que: “Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis [...] e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários” (art. 177, § 7º, da Lei 6.404/1976, na redação dada pela Lei 11.638/2007).

     

    Trata-se do princípio da neutralidade tributária das modificações contábeis.

  • é vedada a incidência de impostos e contribuições sobre os lançamentos de ajuste.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    As leis 11.638/2007 e 11941/2009 foram responsáveis pela harmonização das normas de contabilidade do Brasil, com as normas internacionais, junto com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 

    Em razão da harmonização, a contabilidade societária passou a fazer alguns ajustes que não possuíam o mesmo tratamento na legislação tributária. Sendo assim, foi criado para fins tributários o RTT (Regime de tributação transitório).

    O RTT possuía como regra a neutralidade, ou seja, não considerar para fins tributários estes ajustes. Posteriormente, foi editada a Lei 12.973/2014, que em seu artigo 58º, manteve a ideia da neutralidade, que é a não incidência de tributação sobre os ajustes.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2880856
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Se determinada empresa tiver débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do imposto sobre produtos industrializados, poderá fazer a consolidação de apenas uma parte desses débitos para efeito de parcelamento da dívida.

Alternativas
Comentários
  • Questão específica sobre parcelamento de dívidas tributárias.

    Esse assunto é tratado na Lei nº 11.941/2009, que instituiu a possibilidade de parcelamento ou de pagamento à vista dos débitos de qualquer natureza junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    A lei federal abrange tanto pessoas físicas quanto jurídicas, na forma de seu art. 1º:

    Art. 1º § 2o  Para os fins do disposto no caput deste artigo, poderão ser pagas ou parceladas as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008, de pessoas físicas ou jurídicas, consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não, inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento, assim considerados:

    I – os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; 

    II – os débitos relativos ao aproveitamento indevido de crédito de IPI referido no caput deste artigo;

    (...)


    Nesse contexto, dispõe sobre a possibilidade de consolidação parcial dos débitos sujeitos a parcelamento, no seu art. 2º:

    Art. 2º  No caso dos débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, com incidência de alíquota zero ou como não-tributados: (Vide Lei nº 12.865, de 2013)  (Vide Lei nº 13.043, de 2014)

    (...)

    II – a pessoa jurídica não está obrigada a consolidar todos os débitos existentes decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI neste parcelamento, devendo indicar, por ocasião do requerimento, quais débitos deverão ser incluídos nele.


    Com isso, já podemos identificar a correção da afirmativa:

    Se determinada empresa tiver débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do imposto sobre produtos industrializados, poderá fazer a consolidação de apenas uma parte desses débitos para efeito de parcelamento da dívida.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2880859
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas sejam superestimados e que passivos e despesas sejam subestimados.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da prudência prevê o contrário. O menor para o ativo e maior para o passivo.


    No entanto, deve-se tomar cuidado com esse princípio, pois ainda que vigente, ele entra em conflito com o aspecto da neutralidade. Ou seja, a informação deve ser a mais neutra possível, representando a informação o mais próximo possível da realidade.

  • GABARITO ERRADO

    Resolução CFC n.º 750/93

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10).

    bons estudos

  • O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas sejam subestimados, e os passivos e despesas sejam superestimados.

  • O princípio da Prudência, diz que os Ativos devem ser subavaliados e os Passivos superavaliados.

  • Os conceitos foram invertidos.

    O princípio da Prudência afirma que o valor dos ativos sejam SUBAVALIADOS, ao passo que o dos passivos sejam SUPERESTIMADOS.

  • Havendo possibilidade igualmente validades. A regra será, maior valor para (passivos e despesas), menor valor (ativos e receitas).

  • resumindo; é o contrario.

  • Além de estar ao contrário, é bom lembrar que não é para todo ativo e receita que tem que superestimar, apenas no caso de houver dúvidas-incertezas da sua mensuração.

  • Gabarito: Errado

  • GABARITO: ERRADO

    Tudo que é bom avaliamos pra baixo → Ativo, Receitas e Patrimônio Líquido

    Tudo que é ruim avaliamos pra cima → Passivo e Despesas

  • Questão sobre princípios contábeis.

    No contexto das ciências em geral, podemos dizer que princípios são um conjunto de valores e pressupostos básicos, que no caso dos princípios contábeis são válidos para a matéria contábil. Podem ser extraídos da legislação (ex: NBC TG), ou da própria doutrina contábil.  

    Nesse contexto, a antiga Resolução CFC 750/93, tratava dos princípios de contabilidade, que representavam a essência das doutrinas e teorias no Brasil relativas à Ciência da Contabilidade da época. Entre eles estavam o princípio da entidade, da continuidade, da oportunidade, do registro pelo valor original, da competência, entre outros.

    Vejamos o que a Resolução dizia sobre o princípio da prudência:

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)


    Atenção! Apesar da resolução ter sido revogada, isso não significa que os princípios contábeis nela inseridos foram extintos. Existem princípios que ainda são mencionados na nova Estrutura Conceitual (exemplo: prudência) e outros que continuam sendo princípios doutrinários válidos, ainda que não positivados.

    Repare que até mesmo o recentemente atualizado CPC 00 (R2) resgata a essência do antigo princípio da prudência:

    2.16 A neutralidade é apoiada pelo exercício da prudência. Prudência é o exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados.6 Da mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou despesas em períodos futuros.


    Feita toda essa revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:

    O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas sejam superestimados e que passivos e despesas sejam subestimados.

    O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, pois o princípio pressupõe cautela e precaução, reforçando a neutralidade.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Contrário.

  • O sentido está trocado

  • 2.16 A neutralidade é apoiada pelo exercício da prudência. Prudência é o exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados.6 Da mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas. Essas divulgações distorcidas podem levar à superavaliação ou subavaliação de receitas ou despesas em períodos futuros.

    Feita toda essa revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:

    O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, pois o princípio pressupõe cautela e precaução, reforçando a neutralidade.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Questão errada.

    O princípio da prudência recomenda que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, pois o princípio pressupõe cautela e precaução, reforçando a neutralidade.

  • Resolução CFC n.º 750/93

    Art. 10. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor (Subestimado) valor para os componentes do Ativo e do maior (Superestimado) para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Tudo que é bom avaliamos pra baixo → Ativo, Receitas e Patrimônio Líquido

    Tudo que é ruim avaliamos pra cima → Passivo e Despesas


ID
2880862
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Determinada informação contábil que respeite as normas técnicas vigentes estará de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade ainda que sua publicação ocorra de maneira intempestiva.

Alternativas
Comentários
  • São características do registro e da informação contábil no setor público, devendo observância aos princípios e às Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público:


    Tempestividade - os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários. 

  • Tem que ser registrada o exato momento do fato gerador, isso para torna a informação com fidedignidade e relevância.
  • GABARITO ERRADO

    Resolução CFC n.º 750/93

    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    bons estudos

  • Errado, pois um dos princípios contábeis é o da TEMPESTIVIDADE, que é ter informação a tempo para poder tomar decisões.

  • GAB: ERRADO

    A informação demonstrada fora do período adequado ou que não seja confiável geralmente deixa de ser importante para o público nela interessado. Sendo assim, não estará de acordo com os princípio da contabilidade ou melhor dizendo da tempestividade, este que exige o registro de todas as variações no momento em que elas ocorrem.

  • Resumindo...

    A informação intempestiva atua em detrimento, por exemplo, do princípio contábil da competência (todos os fatos devem ser registrados no exercício que ocorrerem, independentemente de pagamento/recebimento).

  • Resumindo...

    A informação intempestiva atua em detrimento, por exemplo, do princípio contábil da competência (todos os fatos devem ser registrados no exercício que ocorrerem, independentemente de pagamento/recebimento).

  • Cuidado com comentários EQUIVOCADOS!

    TEMPESTIVIDADE, NÃO é um princípio contábil.

    É uma característica qualitativa da informação financeira DE MELHORIA.

    Muito embora seja uma característica de melhoria, conforme item 2.4 do CPC 00 (R2), não significa que essa característica seja desprezível, não almejada ou inútil...Muito pelo contrário.

    P@u no CESPE

  • ERRADO

    Meus amigos, a tempestividade não é um elemento desprezível na contabilidade.

    Sigamos firmes!

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre princípios contábeis.

    No contexto das ciências em geral, podemos dizer que princípios são um conjunto de valores e pressupostos básicos, que no caso dos princípios contábeis são válidos para a matéria contábil. Podem ser extraídos da legislação (ex.: NBC TG), ou da própria doutrina contábil. 

    Nesse contexto, a antiga Resolução CFC 750/93, tratava dos princípios fundamentais de contabilidade, que representavam a essência das doutrinas e teorias no Brasil relativas à Ciência da Contabilidade da época. Entre eles estavam o princípio da entidade, da continuidade, da oportunidade, do registro pelo valor original, da competência, entre outros.

    Vejamos o que a Resolução dizia sobre o princípio da oportunidade:

    Art. 6º. O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Atenção! Apesar da resolução ter sido revogada, isso não significa que os princípios contábeis nela inseridos foram extintos. Existem princípios que ainda são mencionados na nova Estrutura Conceitual (ex.: prudência) e outros que continuam sendo princípios doutrinários válidos, ainda que não positivados.

    Repare que até mesmo o recentemente atualizado CPC 00 (R2) resgata a essência do antigo princípio da oportunidade, tratando a tempestividade como característica qualitativa de melhoria da informação contábil:

    2.33 Tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil ela é Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final do período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências.

    Feita toda essa revisão, já podemos identificar o ERRO da afirmativa:

    Determinada informação contábil que respeite as normas técnicas vigentes estará de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade ainda que sua publicação ocorra de maneira intempestiva.

    A informação contábil somente estará de acordo com os princípios da contabilidade se sua publicação ocorrer de forma tempestiva, em tempo hábil para influenciar as decisões dos usuários.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  •  intempestiva.( erro)

    A informação contábil somente estará de acordo com os princípios da contabilidade se sua publicação ocorrer de forma tempestiva, em tempo hábil para influenciar as decisões dos usuários.(certo)


ID
2880865
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Os impostos diferidos devem ser evidenciados no balanço patrimonial como ativos circulantes, independentemente da data da realização da despesa.

Alternativas
Comentários
  • Os impostos diferidos são receitas diferidas e, portanto, devem ser classificados no passivo não circulante.

  • Os impostos diferidos ativos ou passivo devem ser classificados nos grupos não circulante.

    Fonte: Estratégia

  • Os impostos DIFERIDOS Serão classificadas no PASSIVO NÃO CIRCULANTE.

  • Questão sobre a classificação dos impostos diferidos no Balanço Patrimonial (BP).

    O Balanço Patrimonial é um grande resumo dos saldos das contas patrimoniais. Ele sintetiza a posição das contas do exercício e evidencia as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior. Ele é apresentado aos usuários subdividido em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    No Ativo, temos o conjunto de bens e direitos, sendo dividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC). Do outro lado do BP estão representados, o Passivo Exigível (PE) que representam obrigações – também subdividido em Passivo Circulante (PC) e Não Circulante (PNC) - e o Patrimônio Líquido (PL), que também podendo ser chamado de Passivo Não Exigível.  

    Já os impostos diferidos são impostos “postergados", “adiados", “deixados" para serem pagos no próximo exercício. Exemplo: Quando uma empresa fecha um contrato de prestação de serviço com o Governo com um longo prazo de pagamento, a receita pode ter sido realizada em um ano, mas efetivamente recebida em outro. Com isso, surge a necessidade de um ajuste contábil, para melhor conciliar o resultado contábil com o resultado fiscal.

    Nesse contexto, podemos ter impostos diferidos ativos e passivos a depender do seu efeito no patrimônio. O CPC 26 veda a classificação de ambos no grupo circulante, exatamente por causa de sua natureza postergada, de realização apenas no próximo exercício:

    56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).

    Feita a revisão, já podemos identificar o ERRO da assertiva:

    Os impostos diferidos devem ser evidenciados no balanço patrimonial como ativos circulantes, independentemente da data da realização da despesa.  

    Os impostos diferidos (ativos ou passivos) não devem ser evidenciados no balanço patrimonial como ativos ou passivos circulantes, independentemente da data da realização da despesa. Eles pertencem ao grupo dos ativos e passivos não circulantes.  


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Questão errada.

    Segundo o professor Marco Marsella,

    Os impostos diferidos são impostos “postergados", “adiados", “deixados" para serem pagos no próximo exercício.

    • Exemplo: Quando uma empresa fecha um contrato de prestação de serviço com o Governo com um longo prazo de pagamento, a receita pode ter sido realizada em um ano, mas efetivamente recebida em outro.

    Com isso, surge a necessidade de um ajuste contábil, para melhor conciliar o resultado contábil com o resultado fiscal. Nesse contexto, podemos ter impostos diferidos ativos e passivos a depender do seu efeito no patrimônio.

    O CPC 26 veda a classificação de ambos no grupo circulante, exatamente por causa de sua natureza postergada, de realização apenas no próximo exercício:

    56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).

    Portanto, os impostos diferidos devem ser evidenciados no balanço patrimonial como ativos não circulantes, independentemente da data da realização da despesa.


ID
2880868
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


As devoluções sobre vendas ocorridas em exercícios anteriores são registradas como despesa operacional de vendas do exercício financeiro em curso, tendo em vista que não devem ser incluídas nas deduções da receita bruta.

Alternativas
Comentários
  • Devolução de vendas/Vendas canceladas:

    Devolução do exercício ----------------------------> Dedução da Receita Bruta

    Devoluções de exercícios anteriores-----------> Despesas operacionais

  • Gabarito: certo

    Será como dedução do Resultado operacional Bruto.

  • Receita bruta

    (-) Deduções

    1. Devolução de Vendas (DO EXERCÍCIO)
    2. Abatimentos
    3. Tributos sobre vendas
    4. Descontos Incondicionais

    = Receita Líquida

    (-) CMV

    = Lucro Bruto


ID
2880871
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Os materiais consumidos na produção de mercadorias e serviços vendidos devem ser incluídos na demonstração do valor adicionado, no grupo de insumos adquiridos de terceiros, descontados os impostos pagos na aquisição.

Alternativas
Comentários
  • Os materiais consumidos na produção de mercadorias e serviços vendidos devem ser incluídos na demonstração do valor adicionado, no grupo de insumos adquiridos de terceiros(CERTO), descontados os impostos pagos na aquisição(ERRADO). 


    O valor dos impostos não é descontado.


    Modelo Básico de DVA:

    1 – RECEITAS

    1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços.

    Vendas de Mercadorias

    Vendas de Produtos

    Vendas de Serviços

    1.2) Provisão P/créditos duvidosos

    Constituição da Provisão para Créditos Duvidosos

    Reversão da Provisão para Créditos Duvidosos

    1.3) Outras Receitas e Outras Despesas Operacionais

    Vendas do Imobilizado

    Custo de Vendas do Imobilizado


    2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    2.1) Custos das mercadorias e serviços vendidos

    2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

    2.3) Perda/Recuperação de valores ativos

    2.4) Outras (especificar)


    3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

    4 – RETENÇÕES

    4.1) Depreciação, amortização e exaustão


    5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (1-2-3)

    6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1) Resultado de equivalência patrimonial

    6.2) Receitas financeiras


    7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (4+5)

    8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO:

    8.1) Pessoal e encargos

    8.2) Impostos, taxas e contribuições

    8.3) Juros e aluguéis

    8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos

    8.5) Lucros retidos/prejuízo do exercício


    fonte: http://contabil-mente.blogspot.com/2016/09/dva-demonstracao-do-valor-adicionado_12.html

    Bem completo, recomendo leitura.

  • Insumos adquiridos de terceiros

    Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das matérias primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

    fonte: PDF Silvio Sande

    Gabarito: E, porque inclui os impostos no momento da compra, sendo recuperáveis ou não.

  • simplificando; não é descontado e somado !

  • Os insumos adquiridos de terceiros representam os custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio) e materiais, energia, serviços de terceiros e outros (inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros).

    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  •  Conforme o CPC 09, são Insumos Adquiridos de Terceiros:

    - Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos inclui os valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

    - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros inclui valores relativos às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a terceiros. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não (Obs.: é diferente da DRE).

    - Perda e recuperação de valores ativos

    Veja que o impostos pagos na aquisição não podem ser descontados, mas adicionados. Só no final são descontados.

    Gabarito Errado

  • nao desconta o imposto


ID
2880874
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


A demonstração das mutações do patrimônio líquido pode ser incluída na demonstração de lucros e prejuízos acumulados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO!

     

    Corrigindo o item, temos que: (a DLPA pode ser incluída na DMPL)

     

    A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.

     

    A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.

  • A DLPA É OBRIGATÓRIA NA 6404 E A DMPL É NECESSÁRIA. A DLPA ESTÁ DENTRO DA DMPL E NÃO A DMPL DENTRO DA DLPA.

  •  Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará (...)

     § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia.

    A questão inverteu o contido no Parágrafo 2º do Art. 186.

  • Resumindo e ao contrário !

  • O § 2° do artigo 186 da Lei n° 6.404/76 diz que a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL), se elaborada e publicada pela companhia.

    Com isso, incorreta a afirmativa que inverteu os conceitos.

  • É o inverso a DLPA que está contida na DMPL.

  • SEÇÃO IV

    Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

           Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

           I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

           II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

           III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

           § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

           § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

  • A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados pode estar dentro da demonstração de mutação do patrimônio líquido.

  • Errado.

    A DLPA deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publicada pela companhia.

  • Inverteu.

  • ERRADO, a banca tentou confundir invertendo...

    Costuma-se dizer que com a DMPL tem-se duas demonstrações “de brinde” --> a DRA e a DLPA.

    A DMPL é mais completa do que a DLPA, pois demonstra a variação ocorrida em todo o Patrimônio Líquido da empresa, enquanto que a DLPA demonstra apenas a variação ocorrida na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.

    Como qualquer outra demonstração, a DMPL é uma sumarização dos dados contábeis já captados, reconhecidos e acumulados.


ID
2880877
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.


Se determinada empresa apurar lucro líquido no final de determinado exercício, a conta de resultado do exercício apresentará saldo devedor.

Alternativas
Comentários
  • Se determinada empresa apurar lucro líquido no final de determinado exercício, a conta de resultado do exercício apresentará saldo devedor.

    Saldo credor, e não devedor. Resposta: E


    Qualquer erro, só me avisar que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas".

    Augusto Cury

  • ERRADO.

    Se determinada empresa apurar lucro líquido no final de determinado exercício, a conta de resultado do exercício apresentará saldo credor.

    Débito: Apuração do Resultado

    Crédito: Reserva de Lucros

  • o CREDITO é na conta resultado do exercicio. aí posteriormente será distribuido e a conta reserva de lucros é uma conta que receberá lançamento.

  •  APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (ARE):

    APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (ARE):

    Se as receitas>despesas, a conta ARE terá saldo credor, significando LUCRO no período.

    Encerramento da conta de receita:

    D: Receita de Vendas

    C: ARE

    Como ARE é credor, então faz a transferência para a conta transitória LUCRO ACUMULADO.

    D: ARE

    C: LUCRO ACUMULADO

    Se as receitas<despesas, a conta ARE terá saldo devedor, significando PREJUÍZO no período. 

    Encerramento da conta de despesa:

    D: ARE

    C: CMV

    Como Receita>Despesa, então houve lucro, que é conta credora.

    Gabarito Certo

  • Errado.

    Saldo Credor.


ID
2880880
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Se determinada empresa tiver recursos colocados em aplicações financeiras cujo prazo para resgate seja depois do encerramento do exercício, os recursos deverão ser excluídos do subgrupo de disponibilidades.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Nas disponibilidades são integradas apenas as aplicações financeiras de liquidez imediata.

  • GAB: CERTO

    A empresa deve contabilizar essa aplicação financeira no ativo não circulante.

  • Será classificado como ativo não circulante! Bons estudos!
  • Não seria depois do exercício subsequente? Para mim, quando está como apresentado na questão, parece que seria ainda no circulante.

    Ex: BP em 31/12/X1. Nesta data se encerrou o exercício apurado e o vencimento poderia ser ainda no ano X1, sendo asism, ainda no ativo circulante. Se constasse a palavra "subsequente" ficaria claro tratar-se do ano X2.

    Ou viajei muito?

  • concordo com o Romeu Motta

  • Gab: C

    Tudo que for contabilizado durante o exercício social (Duração de 1 ano) será contabilizado como ativo circulante e dentro do ativo circulante há a conta disponibilidade. Caso algo seja contabilizado apos o exercício social será contabilizado como ativo n circulante, por isso será excluído do ativo circulante, da conta disponibilidade.

  • ativo circulante<<<<

    Disposnibilidades de aplicações finaceiras, são as aplicações com insignificante risco de mudança de valor , Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos, assim como as aplicações de curtíssimo prazo e liquidez absoluta. Significa o que está disponível para a empresa, podendo ser utilizado a qualquer momento e para qualquer fim. ... Quando for necessário usar este dinheiro, ele estará à disposição na própria empresa.

  • Concordo com ROMEU MOTTA!!
  • Acho que por conta do DEPOIS, deu a entender que seria exercício social subsequente.

  • As aplicações financeiras (como CDB) e os créditos que vencerem além do exercício social subsequente são classificáveis no . A supressão do vocábulo subsequente gera uma má compreensão da questão.

    Por outro lado, no site contabeis.com.br, o sr. ALMIR ADELINO ZIERHUT, explicou que "Liquidez imediata é um tipo de aplicação que vc possa resgatar o dinheiro a qualquer momento, vc pode aplica hoje e já sacar amanhã, ñ tem um tempo em que o dinheiro fica aplicado para depois poder ser resgatado, no caso de aplicações em que vc tenha que deixar 6 meses ou mais para alcançar o rendimento desejado." ()

    Então,tá né!!!

  • Aplicações em disponibilidades são caixa e equivalentes, bancos e aplicações financeiras de curtíssimo prazo (90 dias) com mínima mudança de valor. A questão foi infeliz, visto que, por exemplo, se no encerramento do exercício uma aplicação financeira que comporte os requisitos acima poderia, sim, ser alocada no ativo circulante. Quadrix de longe a banca mais patética.

  • TAMBÉM ENTRA NESTA QUESTÃO OS ATIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA.

    POSSO COMPRAR UM TÍTULO DIA 30/12/XX E DEFINIR COMO RESGASTE IMEDIATO OU DISPONÍVEL PARA VENDA.

    AGORA, SE O TÍTULO FOSSE PARA O VENCIMENTO E SUPERIOR AO EXERCÍCIO SUBSEQUENTE, ASSIM, SERIA CONTABILIZADO NO ANC.


ID
2880883
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


As operações de desconto de duplicatas são registradas por meio de débitos na conta de duplicatas a receber.

Alternativas
Comentários
  • Anteriormente a conta Duplicatas Descontadas era retificadora do Ativo, porém agora compõe o Passivo Circulante, pois sua essência é de um empréstimo.

  • Bom lembrar que os juros que geralmente a instituição financeira cobra caso a duplicata seja descontada antes do vencimento é conta retificadora do passivo

  • Duplicata Descontada é conta do PASSIVO.

  • ... o lançamento contábil é feito a crédito quando se desconta a duplicata e a conta duplicatas descontadas é conta do passivo circulante

  • Duplicatas descontadas aumentam o passivo a crédito (trata-se de uma obrigação), como contrapartida houve o recebimento pelo caixa (ativo aumenta a débito), vale ressaltar que não inclui para fins didáticos a contabilização dos juros a incorrer. 

  • Lançamento de Duplicatas Descontadas

    Momento do Desconto:

    D - banco

    D - Encargos Financeiros a Transcorrer ( retificadora do passivo)

    C - Duplicatas descontadas ( aumento do passivo)

  • GABARITO: ERRADO

    Sobre o assunto duplicatas descontadas, você tem que saber dois lançamentos bases: Lançamento no ato do desconto com a instituição financeira e o lançamento na data do vencimento. Vejamos:

    Exemplo de duplicatas a receber com valor de 100.000 com encargos de 10%.

    Lançamento no ato do desconto com a instituição financeira :

    D - Banco 90.000

    D - Encargos financeiros a transcorrer (conta retificadora do passivo) 9.000

    C - Duplicatas a receber 100.000

    Lançamento na data de vencimento:

    Podemos ter duas situações:

    Se o cliente pagou:

    D - Duplicatas Descontadas

    C - Duplicatas a Receber 100.000

    O cliente não pagou:

    D - Duplicatas descontadas

    C - Banco 100.000

    Independente se o cliente pagou ou não, você sempre irá debitar Duplicatas Descontadas. A diferença está na conta creditada.

    Observe que em nenhuma das hipóteses acima houve débito na conta duplicatas a receber. Por isso, questão errada.

  • Ex.: Duplicatas de R$ 10.000, descontadas com encargos de R$ 1.000, com o Banco A.

    D - Bancos Conta Movimento (AC) 9.000

    D - (-) Encargos Financeiros a Transcorrer (PC) 1.000

    C - Duplicatas Descontadas (PC) 10.000

    [...] registradas por meio de débitos na conta de duplicatas a receber. Errado, é na Conta Bancos Conta Movimento.

    -

    No recebimento do cliente, o lançamento será:

    D - Duplicatas Descontadas (PC) 10.000

    C - Duplicatas a Receber (AC) 10.000

    Gabarito Errado

  • '' As operações de desconto de duplicatas são registradas por meio de DEBITOS  ''

    ERRO DA QUESTÃO EM VERMELHO

    quando se desconta a duplicata o lançamento contábil é feito a crédito

    ,

  • GAB: ERRADO

    REGISTRO DA OPERAÇÃO DE DESCONTO

    Na operação de desconto, a empresa recebe o valor da duplicata menos os juros cobrados pelo banco, ficando, por outro lado, responsável junto ao banco pelo pagamento do título, se o cliente não pagar.

    Desta forma, no momento da operação de desconto, a empresa deve realizar o seguinte lançamento:

    D – Bancos Conta Movimento (ativo)

    D – Juros a Vencer/Apropriar/Transcorrer (retificadora do passivo)

    C – Duplicatas Descontadas (passivo) 


ID
2880886
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Quando determinada empresa avalia seus estoques pelo preço médio ponderado, o custo médio existente sofre alterações em seu valor a cada entrada com preço diferente do constante no estoque.

Alternativas
Comentários
  • O mais correto é sofrer alteração a cada compra de mercadoria que a empresa realiza

  • CERTO.

    MPM (Média Ponderada MóveL) soma o valor total das mercadorias e divide pela quantidade de unidades, obtendo assim o valor do unitário do estoque.

  • Pelo método do custo médio a cada nova compra é necessário calcular uma nova média a cada nova aquisição. Por óbvio que este novo cálculo só é necessário de o custo de aquisição for diferente do custo médio do estoque existente imediatamente antes da compra.

    Assim, correta a afirmativa.

  • Os métodos de apuração de estoque mais recorrentes em prova são: PEPS, UEPS e o Preço Médio. 

    No Preço Médio (média ponderada), a cada aquisição o valor do estoque é atualizado em termos de valor e quantidade. Assim, realiza-se um média em relação ao valor já em estoque com o da nova aquisição formando um novo número (custo unitário).

    Gabarito Certo

  • No Preço Médio (média ponderada), a cada aquisição o valor do estoque é atualizado em termos de valor e quantidade. Assim, realiza-se um média em relação ao valor já em estoque com o da nova aquisição formando um novo número (custo unitário).

    Pelo método do custo médio a cada nova compra é necessário calcular uma nova média a cada nova aquisição. Por óbvio que este novo cálculo só é necessário de o custo de aquisição for diferente do custo médio do estoque existente imediatamente antes da compra.

    GABARITO - CERTO

  • Pelo método do custo médio a cada nova compra é necessário calcular uma nova média a cada nova aquisição. Por óbvio que este novo cálculo só é necessário se o custo de aquisição for diferente do custo médio do estoque existente imediatamente antes da compra.

    Assim, correta a afirmativa.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • Existem duas médias, a móvel e a fixa, além dos métodos de controle PEPS e UEPS e preço específico. Em provas estes métodos de controle de estoque chamado de inventário permanente são os mais corriqueiros.


ID
2880889
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


É vedado o ajuste de componentes do ativo e do passivo de longo prazo pelo valor presente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

    Conforme artigos 183, VII e 184, III da Lei 6.404/1976 com redação dada pela Lei 11.638/2007 :

    (...)

      Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    (...)

    VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    (...)

        Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    (...)

        III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

  • O Pronunciamento Técnico CPC 12 dispõe que os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Trata-se do ajuste a valor presente (AVP) de ativos de longo prazo.

    Conforme o CPC 12, item 21. "Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante [...]".

    Portanto, deve ser realizado o AVP. No entanto, a questão afirma o oposto.

    Gabarito: Errado.

  • É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO:

    ATIVO/ PASSIVO DE LONGO PRAZO - SEMPRE AJUSTA A VALOR PRESENTE

  • CPC-12

    AC e PC ==> VP sempre que forem relevantes

    ANC e PNC ==> VP sempre !

    Bons estudos.


ID
2880892
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Os equipamentos utilizados nas atividades de exploração de recursos minerais ou florestais estão sujeitos à exaustão.

Alternativas
Comentários
  • A exaustão corresponde à perda de valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.


    Nota: de acordo com a Lei das S/A, os bens aplicados na exploração de recursos minerais e florestais estão sujeitos à exaustão.


    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/6437344/jose-jayme-moraes-junior---contabilidade-geral---2-edicao---ano-2010/38

  • Lei 6404 art. 183

    "§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    ...

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração."

  • Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Trata-se mensuração pelo uso dos ativos não circulante

    A previsão na Lei 6.404: Art. 183. "§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    "a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência";

    "b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado";

    "c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração". 

    Assim, recursos minerais são exauridos pela exploração.

    Gabarito Certo

  • Exaustão são exatamente para bens decorrentes de exploração de recursos minerais ou florestais ou até mesmo bens usados nessa aplicação.

  • A questão está certa!

    A exaustão corresponde à perda de valor, decorrente da exploração de direitos, cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Nota: de acordo com a Lei das S/A, os bens aplicados na exploração de recursos minerais e florestais estão sujeitos à exaustão. Art. 183. § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009). c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Feliz Natal .

  • Para aqueles que pensaram: "equipamentos é um imobilizado, logo, sofre depreciação e não exaustão."

    exaustão->quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou BENS APLICADOS NESSA EXPLORAÇÃO.

  • GAB: CERTO

    Exaustão

    Corresponde à perda de valor, decorrente de sua exploração, de bens ligados a direitos de exploração de recursos minerais ou florestais, ou ainda de bens utilizados nessa exploração.

    Portanto, a exaustão está sempre ligada à exploração de recursos minerais ou florestais.

  • legal!

  • Os bens aplicados na exploração de recursos minerais e florestais estão sujeitos à exaustão.


ID
2880895
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Se determinada empresa contrair empréstimo com previsão de liberação de recursos em parcelas, o montante total do empréstimo deverá ser lançado no passivo no momento da contratação, independentemente do cronograma de liberação.

Alternativas
Comentários
  •  Caução de Duplicatas a Receber – Caução de duplicatas é, por vezes, usada para garantir empréstimo a curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam significativa liquidez.

    ERRADO

  • GABARITO - ERRADO,

    Via de regra o empréstimo contraído se registra no momento da liberação do recurso com o registro que segue :

    D - Banco

    C - Empréstimos a Pagar.

    Cabe observar que nestas operações podem incidir taxas e encargos contratuais

  • Conforme o CPC 00 (R2), item 4.26, Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. 

    "4.27 Para que exista passivo, três critérios devem ser satisfeitos:

    (a) a entidade tem uma obrigação;

    (b) a obrigação é de transferir um recurso econômico; e

    (c) a obrigação é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados".

    "4.32 Em algumas situações, o dever ou responsabilidade da entidade de transferir um recurso econômico depende de determinada ação futura que a própria entidade pode praticar. [...] Nessas situações, a entidade tem uma obrigação se não tiver capacidade prática de evitar a prática dessa ação". 

    Veja que o empréstimo tem previsão de liberação de recursos em parcelas no futuro, então há meios para a entidade declinar do empréstimos em relação às parcelas a receber.

    Então, as parcelas a receber não são obrigações presentes. Logo, a questão erra. Além do mais, não é uma obrigação presente que existe como resultado de eventos passados.

    Obs.: Os valores a receber podem ser evidenciados em conta de controle ou notas explicativas.

    Gabarito Errado

  • Pois se a instituição financeira não liberou o recurso, a empresa AINDA NÃO POSSUI UMA OBRIGAÇÃO DE TER QUE DEVOLVER O VALOR EMPRESTADO. Somente no caso da entrega dos recursos, a empresa deverá registrar o seguinte lançamento:

    D Banco

    D Juros a apropriar

    C Empréstimos a pagar

    A conta de juros a apropriar é uma conta redutora do passivo e se refere ao total de juros que serão reconhecidos ao longo do período do empréstimo, sendo reconhecida como despesa no momento do fato gerador.

  • Fato gerador - entrega de um produto ou prestação de serviço.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Na questão, a banca afirma que uma empresa efetuou um contrato de empréstimos com liberação de recursos de forma parcelada e afirma que o valor total deve ser registrado como passivo, no momento da contratação.

    Analisando os fatos.

    Ao celebrar um contrato de empréstimos, a empresa estará diante de um ato administrativo, que será convertido em fato contábil, conforme o dinheiro for liberado. Deve-se lembrar que apenas os fatos contábeis devem ser registrados.

    Sendo assim, o passivo deve ser reconhecido, regime de competência, conforme as parcelas forem sendo liberadas para a empresa, e não no momento da contratação.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Resumindo todos os textos dos comentários acima: Empréstimo é sob regime de CAIXA, ou seja, só é contabilizado quando efetivado cada pagamento, e não no momento da contratação (regime de COMPETÊNCIA).


ID
2880898
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Os impostos e as contribuições sociais que tenham data de vencimento diferida em virtude de renegociação de dívida para data posterior ao exercício financeiro seguinte devem ser lançados no passivo exigível a longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • Certo entenda-se passivo não circulante

  • Conforme a LSA, art. 180 "As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior [...]".

    Veja que a [...] possibilidade de renegociação de dívida para data posterior ao exercício financeiro seguinte deve ser lançada no passivo exigível a longo prazo. Assim, está de acordo com a Lei.

    Gabarito Certo

  • GAB: CERTO

    Trata-se de dívidas de longo prazo, isto é, passivo não circulante.

    • Contas a pagar a longo prazo;
    • Financiamento a longo prazo;
    • Receita antecipada a longo prazo;
  • Gabarito: Certo.

    Até o fim do exercício social subsequente: Circulante.

    Após o fim do exercício social subsequente: Não Circulante.

    Bons estudos!


ID
2880901
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Se determinado investimento em participação no capital social de outras sociedades sofrer uma perda comprovada como permanente, o custo de aquisição do investimento será deduzido por uma provisão para perdas de ativo.

Alternativas
Comentários
  • Termo mais adequado deveria ser "perda", não "provisão", conforme CPC 25 item 10.

    Como se trata de prova de banca avulsa, então chutei verdadeiro.

  • Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios (...)

    (...)

    III – os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

  • Gabarito ERRADO

    Quadrix sendo quadrix

  • Trata-se de avaliação de investimentos em controladas

    Conforme o art. 183, III, da Lei 6.404/76, [...] "os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios (...)

    Os investimentos em participação no capital social de outras sociedades [...] pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas".

    O CPC 18 também permite impairment.

    Gabarito Certo


ID
2880904
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Se o lucro líquido do exercício for insuficiente para a constituição das reservas instituídas pelo estatuto da companhia,será vedada a distribuição de dividendos aos acionistas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A distribuição dos dividendos é uma despesa, indo para a conta de resultado, sendo sua contabilização feita assim:

    D - Despesas com dividendos

    C - Dividendos a pagar

  • As reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório

  • Exceto a reserva legal que é obrigatória, as demais reservas são opcionais de constituição e não devem afetar o dividendos obrigatórios A questão falou de reservas instituídas pelo estatuto da companhia, dando a entender que são as reservas facultativas de constituição.

  • Conforme a Lei 6.404/76, o Lucro Líquido do exercício possui 4 destinações:

    1) Compensação de prejuízos acumulados (prioridade);

    2) Dividendos; 

    3) Reservas de lucros;

    4) Aumento do capital social. 

    Art. 202. "Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto" (...)

    De acordo com o art. 202, § 1ª, da Lei 6.404/76, "o estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social" [...]

    Veja que há possibilidade de os dividendos ser baseados no capital social. Assim, há possibilidade de distribuição, mesmo havendo prejuízo. Então, a questão erra ao vedar.

    Gabarito Errado

  • Gabarito: errado

    Se o valor do dividendo obrigatório a ser distribuído pela empresa for superior ao da parcela realizada do lucro líquido do exercício, será permitida a destinação do valor excedente para a constituição da reserva de lucros a realizar.


ID
2880907
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.


Se determinada empresa controlada fizer negócios com sua controladora, os resultados não realizados, decorrentes desses negócios, deverão constar das demonstrações financeiras consolidadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Errado: Das demostração contábeis consolidadas deverão ser eliminadas os resultados não realizados, provenientes de negócios entre as duas empresas, somente se considera realizados quando efetivos com terceiros.

  • Segundo a Lei n° 6.404/76, art. 250, das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:

    I - as participações de uma sociedade em outra;

    II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;

    III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades.

    Com isso, incorreta a afirmativa, dado que os resultados não realizados decorrente de negócios entre as sociedades devem ser excluídos das demonstrações consolidadas.

  • Conforme o CPC 36, "as receitas e as despesas da controlada são incluídas nas demonstrações consolidadas a partir da data de aquisição e até a data em que a controladora perde o controle sobre essa controlada".

    No entanto, o efeito e os saldos das transações entre as entidades do grupo devem ser eliminados, tanto nos ativos e nos passivos quanto nas receitas e nas despesas. Os resultados derivados de operações com ativos que ainda estejam com uma entidade do grupo econômico precisam ser totalmente eliminados. 

    Como os negócios não foram realizados, devem ser eliminados. Então não podem constar no balanço consolidado. Mas a questão afirma que pode. Logo, há erro.

    Gabarito Errado

  • Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:

    I - as participações de uma sociedade em outra;

    II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;

    III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades.


ID
2880910
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


Se determinado órgão público constatar que um de seus imóveis se encontra com o preço defasado em relação ao mercado, poderá fazer reavaliação do valor do bem.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


    Se determinado órgão público constatar que um de seus imóveis se encontra com o preço defasado em relação ao mercado, poderá fazer reavaliação do valor do bem. CERTO

    ________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    7.1. REAVALIAÇÃO


    Diversos fatores podem fazer com que o valor contábil de um ativo não corresponda ao seu valor justo. Assim, se após o reconhecimento inicial de uma classe de ativo imobilizado ou intangível a entidade adotar esse método de mensuração, é necessário que periodicamente esses bens passem por um processo visando adequar o seu valor contábil.

    A frequência com que as reavaliações são realizadas depende das mudanças dos valores justos dos itens do ativo que serão reavaliados. Quando o valor justo de um ativo difere materialmente do seu valor contábil registrado, exige-se nova reavaliação. Os itens do ativo que sofrerem mudanças significativas no valor justo necessitam de reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do ativo que não sofrem mudanças significativas no valor justo. Em vez disso, pode ser necessário reavaliar o item apenas a cada quatro anos.

    (...)

    A reavaliação pode ser realizada através da elaboração de um laudo técnico por perito ou entidade especializada, ou ainda através de relatório de avaliação realizado por uma comissão de servidores.


    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 183/184

  • Deverá fazer

  • Exatamente! Conforme o MCASP (8ª ed., pg. 175/176):

    Diversos fatores podem fazer com que o valor contábil de um ativo não corresponda ao seu valor justo.

    [...]

    Quando o valor justo de um ativo difere materialmente de seu valor contábil registrado, exige-se nova reavaliação.

    Gabarito: CERTO


ID
2880913
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


É vedado incluir, no superavit financeiro do exercício, os saldos das operações de crédito ainda não pagas.

Alternativas
Comentários
  • É vedado incluir, no superavit financeiro do exercício, os saldos das operações de crédito ainda não pagas. ERRADO

    _____________________________________________________________________________________________

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

  • =Pedalar

  • É vedado incluir, no superavit financeiro do exercício, os saldos das operações de crédito ainda não pagas

    ERRADO.

    Também inclui os créditos adicionais e operações de crédito a ele vinculada.


ID
2880916
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


Se uma parcela da dívida passiva de determinado órgão foi acrescida de juros e encargos financeiros decorrentes de atraso no pagamento, então ocorreu uma variação patrimonial aumentativa.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


    Se uma parcela da dívida passiva de determinado órgão foi acrescida de juros e encargos financeiros decorrentes de atraso no pagamento, então ocorreu uma variação patrimonial aumentativa. ERRADO

    _______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    2.4. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS E DIMINUTIVAS

    2.4.1. Definição de Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas


    As variações patrimoniais aumentativas e diminutivas são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público e que afetam o resultado.

    Essas variações patrimoniais podem ser definidas como:

    a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários;

    b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários.


    Considera-se realizada a variação patrimonial diminutiva (VPD):

    a. Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

    b. Diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

    c. Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.


    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 150/151

  • Gera uma Variação Patrimonial Diminutiva (despesa)

  • Parcela da dívida passiva = DESPESA

    Se foi acrescido de juros e encargos, essa despesa aumentou. Sendo assim: Variação Patrimonial Diminutiva

    Gabarito: ERRADO


ID
2880919
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


O valor residual de determinado ativo do imobilizado consiste na parcela excedente do valor de alienação em relação ao custo histórico corrigido.

Alternativas
Comentários
  • O valor residual de determinado ativo do imobilizado consiste na parcela excedente do valor de alienação em relação ao custo histórico corrigido. ERRADO

    ______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    5. ATIVO IMOBILIZADO

    Os itens do ativo imobilização estão sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão, cuja apuração deve ser feita mensalmente, quando o item do ativo estiver em condições de uso. Ao final de cada exercício financeiro a entidade deve realizar a revisão da vida útil e do valor residual do item do ativo. Ao fim da depreciação, da amortização e da exaustão o valor líquido contábil deve ser igual ao valor residual.

    Valor Residual de um Ativo

    É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. O cálculo do valor residual é feito por estimativa, sendo seu valor determinado antes do início da depreciação. Assim, o valor residual seria o valor de mercado depois de efetuada toda a depreciação. O valor residual é determinado para que a depreciação não seja incidente em cem por cento do valor do bem, e desta forma não sejam registradas variações patrimoniais diminutivas além das realmente incorridas.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 168/170

  • Não! Esse não é o conceito de valor residual. Vejamos a definição correta:

    Valor Residual de um Ativo

    É o valor estimado que a entidade obteria com a alienação do ativo, caso o ativo já tivesse a idade, a condição esperada e o tempo de uso esperados para o fim de sua vida útil. 

    Em outras palavras, quando o ativo for depreciado na totalidade do seu valor depreciável, o valor que “sobrou” é justamente o valor residual.

    Gabarito: ERRADO

  • Complementando.

    Art. 6º foi adicionado TRANSPORTE.

  • Errado.

    valor residual é o que um bem vale ao final da sua vida útil, ou no decorrer dela.

    O valor residual de determinado ativo do imobilizado consiste na parcela excedente do valor de alienação (erro) em relação ao custo histórico corrigido.


ID
2880922
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


As provisões são obrigações de natureza distinta das contas a pagar e dos passivos derivados de apropriações por competências.

Alternativas
Comentários
  • As provisões são obrigações de natureza distinta das contas a pagar e dos passivos derivados de apropriações por competências. CERTO

    ______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    10.2. PROVISÕES

    Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto. (...)

    As provisões se distinguem dos demais passivos porque envolvem incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua extinção. As provisões não se confundem com os demais passivos, tais como passivos derivados de apropriações por competência, decorrentes de bens ou serviços recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, incluindo os valores devidos aos empregados, como, por exemplo, valores relacionados ao pagamento de férias e décimo terceiro salário.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 218

  • CERTO - provisões CPC 25 fatos incertos mas com estimativa provável de ocorrer .

  • ACHEI ESCORREGADIA, MAS POR DEFINIÇÃO ESTA CERTO MESMO. PORQUE HÁ 3 TIPOS DE PASSIVO

    CONTAS A PAGAR

    APROPRIAÇÕES DERIVADAS DO REG. COMPETENCIA

    PROVISÕES

    ABC


ID
2880925
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


O plano de contas aplicado ao Setor Público baseia‐se no regime de competência para o registro dos fatos que afetam o patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


    O plano de contas aplicado ao Setor Público baseia‐se no regime de competência para o registro dos fatos que afetam o patrimônio público. CERTO

    _______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição


    2. PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP)


    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:


    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.


    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 22

  • Não confundir o regime aplicado às contas patrimoniais (regime de competência) com o regime aplicado às contas orçamentárias (regime misto – caixa para as receitas e competência para as despesas)!!

    Lei 4.320:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.


ID
2880928
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


O balanço orçamentário pode demonstrar uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada de receita e a dotação atualizada.

Alternativas
Comentários
  • No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


    O balanço orçamentário pode demonstrar uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada de receita e a dotação atualizada. CERTO

    ______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    2.1. INTRODUÇÃO


    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. O Balanço Orçamentário é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Não Processados; e

    c. Quadro da Execução dos Restos a Pagar Processados.


    O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou insuficiência de arrecadação. Demonstrará, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.


    É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.


    366 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 366

  • Em duas hipóteses pode haver, no Balanço Patrimonial, um desequilíbrio entre a previsão atualizada e a dotação atualizada: a) utilização de superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior para abertura de crédito adicional; b) reabertura de crédito adicional, especialmente o crédito especial ou extraordinário cujo ato de autorização foi promulgado nos quatro últimos meses do exercício anteriores que venham a ser reabertos e incorporados ao exercício financeiro em referência.

    Essas duas hipóteses devem ser objeto de NOTA EXPLICATIVA no Balanço Patrimonial.


ID
2880931
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


A apuração de um saldo de disponibilidades no balanço financeiro maior que o saldo de disponibilidades apurado no exercício financeiro imediatamente anterior constitui evidência de superavit financeiro.

Alternativas
Comentários
  • A apuração de um saldo de disponibilidades no balanço financeiro maior que o saldo de disponibilidades apurado no exercício financeiro imediatamente anterior constitui evidência de superavit financeiro. ERRADO

    ______________________________________________________________________________________

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:   

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior  

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;   

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;  

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.  

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

  • No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


    A apuração de um saldo de disponibilidades no balanço financeiro maior que o saldo de disponibilidades apurado no exercício financeiro imediatamente anterior constitui evidência de superavit financeiro. ERRADO

    ______________________________________________________________________________________

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.


    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:   

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior  

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;   

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;  

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.  

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

  • Superavit financeiro é calculado no balanço patrimonial. É imprescindível separar dois conceitos:

    Superávit financeiros => Balanço patrimonial

    Resultado Financeiro => Balanço financeiro.

  • Superavit financeiro é calculado no balanço patrimonial. É imprescindível separar dois conceitos:

    Superávit financeiros => Balanço patrimonial

    Resultado Financeiro => Balanço financeiro.

  • Superávit financeiro calculado no balanço patrimonial

  • Essa questão versa sobre o superavit financeiro e Demonstrações Contábeis Aplicáveis ao Setor Público.

    Primeiramente, tem-se que a diferença dos saldos de disponibilidade no Balanço Financeiro entre os exercícios resultado no Resultado Financeiro. Caso ele seja superavitário, dizemos simplesmente que o Resultado Financeiro foi superavitário.

    Diferentemente, superavit financeiro remete à diferença positiva entre Ativo Financeiro e Passivo Financeiro, o qual é calculado em quadro auxiliar do Balanço Patrimonial e não no Balanço Financeiro, como dispõe a questão.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • errado,

    "Em geral, um resultado financeiro positivo é um indicador de equilíbrio financeiro." (MCASP, 8 ed, pg 426)

    O saldo de disponibilidades do exercício corrente superio é indicador de equilíbrio financeiro! Ainda, "uma variação positiva a disponibilidade do período não é sinônimo, necessariamente, de bom desempenho da gestão financeira".


ID
2880934
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue. 


No quadro das  contas de compensação, devem ser incluídos os atos que podem afetar o patrimônio do ente, já realizados ou não. 

Alternativas
Comentários
  • No quadro das contas de compensação, devem ser incluídos os atos que podem afetar o patrimônio do ente, já realizados ou não. (ERRADO)


    Segundo o MCASP 7ª edição, as contas de compensação compreendem os atos que podem vir a afetar o patrimônio, imediata ou indiretamente.

  • As contas de compensação são um sistema a parte da contabilidade, elas são apenas para controle e não fica nas relativamente patrimoniais (Ativo, Passivo e PL).

  • O quadro das contas de compensação apresenta os atos potenciais do ativo e do passivo a executar, que potencialmente podem afetar o patrimônio do ente. Os valores dos atos potenciais já executados não devem ser considerados. (MCASP 8ª ed.)

  • Gabarito: E

    8ª MCASP (pg 432)

    4.2.3. Quadro das Contas de Compensação

    Este quadro apresenta os atos potenciais do ativo e do passivo a executar, que potencialmente

    podem afetar o patrimônio do ente. Os valores dos atos potenciais já executados não devem ser

    considerados.

    Será elaborado utilizando-se a classe 8 (Controles Credores) do PCASP.

    O PCASP não padroniza o desdobramento dos atos potenciais ativos e passivos em nível que

    permita segregar os atos executados daqueles a executar. Tal desdobramento deverá ser feito por cada

    ente, a nível de item e subitem (6º nível e 7º nível).

    Portanto, no quadro das contas de compensação, devem ser incluídos os valores dos atos potenciais (ainda não realizados/executados) que podem afetar o patrimônio do ente.


ID
2880937
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere aos diferentes aspectos técnicos da contabilidade pública e da elaboração de demonstrações contábeis aplicadas ao Setor Público, julgue o item que se segue.


Se determinada empresa pública adquirir ações próprias para manter em tesouraria, a operação deverá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Se determinada empresa pública adquirir ações próprias para manter em tesouraria, a operação deverá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido. CERTO

    _______________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

    7. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    7.1. INTRODUÇÃO

    A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade. Dentre os itens demonstrados, podemos citar:

    a. os ajustes de exercícios anteriores;

    b. as transações de capital com os sócios, por exemplo: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria e os juros sobre capital próprio;

    c. o superávit ou déficit patrimonial;

    d. a destinação do resultado, por exemplo: transferências para reservas e a distribuição de dividendos; e

    e. outras mutações do patrimônio líquido.

    A DMPL complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

    A DMPL é obrigatória para as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas, e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 408

  • Itens que afetam o patrimônio líquido :

    f) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda

    Deve ser evidenciado na DMPL

    Fonte PDF Silvio sande


ID
2880940
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


A limitação de empenho e a movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da avaliação bimestral aplicam‐se a todos os Poderes e órgãos do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • LDO 2019 (LEI Nº 13.707, DE 14 DE AGOSTO DE 2018. - Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2019 e dá outras providências)


    Art. 59. Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e à Defensoria Pública da União, até o vigésimo segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 3º.

    [...]

    § 4º Aplica-se somente ao Poder Executivo a limitação de empenho e movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da avaliação bimestral, devendo o relatório a que se refere o § 3º ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional no prazo de até sete dias úteis, contado da data em que entrar em vigor o respectivo ato.

  • Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

    A meu ver o erro está em órgãos

  • Concordo plenamente.

  • A questão trata do CONTINGENCIAMENTO, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Observe o art. 9, LRF:

    “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".

    A LRF não trata sobre limitação de empenho fora da avaliação bimestral. Então, a norma que pode regular sobre essa situação será a LDO, de acordo com o art. 9, LRF, pois é essa lei que fixa os critérios para a limitação de empenho.


    A prova foi realizada em 2018. Então, no âmbito federal, a Lei nº 13.473/2017 (LDO/2018) dispõe sobre as diretrizes orçamentárias. Para responder o item, a banca considerou o conteúdo do art. 56, §5º, da LDO/2018, a saber:

    “Art. 56 - Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até o vigésimo segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 4º. 

    §5º - Aplica-se somente ao Poder Executivo a limitação de empenho e a movimentação financeira cuja necessidade tenha sido identificada fora da avaliação bimestral, devendo o relatório a que se refere o § 4º ser divulgado em sítio eletrônico e encaminhado ao Congresso Nacional no prazo de até sete dias úteis, contado da data em que entrar em vigor o respectivo ato".


    Portanto, a limitação aplica-se somente ao Poder Executivo e NÃO a todos os Poderes e órgãos do governo federal. A banca considerou a literalidade da norma.


    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Observe o art. 9, LRF:

    “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequenteslimitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias".

  • NÃO SEI O QUE ESTAVA ROLANDO EM 2014, MAS NÃO LEIAM ESSE COMENTÁRIO PARA NÃO GRAVAR NA MEMÓRIA TANTA BESTEIRA.

  • @Geysa

    (...) Dentre os cinco verbos nucleares do art. 28, caput, da Lei nº 11.343/06, não consta a conduta de mero uso da droga. Aliás, não por outro motivo, grande parte da doutrina prefere se referir ao art. 28 com o nomen iuris de porte de drogas para consumo pessoal, e não simplesmente uso de drogas. O uso de drogas nem sempre será precedido das condutas de adquirir ou trazer consigo. Com efeito, é perfeitamente possível que determinado indivíduo, sem ter consciência de que uma pessoa de seu relacionamento havia adquirido determinada substância entorpecente, trazendo-a consigo, resolva simplesmente anuir ao uso da droga. Nesse caso, como o uso da droga não consta do art. 28 como uma das condutas típicas, o ideal é concluir pela atipicidade do fato, até mesmo porque o perigo à saúde pública consubstanciado pelo fato de o agente trazer a droga consigo teria desaparecido com o consumo da substância entorpecente. De mais a mais, fosse o uso da droga considerado crime, não haveria necessidade de tipificação autônoma da conduta daquele que auxilia, instiga ou determina alguém a usar a droga (art. 33, § 2°), pois a norma de extensão do art. 29 do Código Penal seria suficiente para abranger o concurso de agentes para esse suposto "uso de droga". (...)

    (Lima, Renato Brasileiro de. Legislação criminal especial comentada. 8. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2020. fl. 1029-1116)

  • A conduta de portar para consumir é típica, Apenas ocorreu a despenalização do crime.

  • Colega, a banca nem percebeu o erro. kkk Você está certo.

  • É considerado crime, apenas foi despenalizado.


ID
2880943
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


Os recursos para apoiar as atividades das entidades do Setor Público originam-se exclusivamente de transações, sem contraprestação direta, advindas dos contribuintes.

Alternativas
Comentários
  • Existem receitas derivadas vinculadas (ex.: taxas) e não-vinculadas (ex: impostos) a uma contraprestação direta.

  • Termo "EXCLUSIVAMENTE" invalidou a assertiva. Erário recebe receitas (originárias e derivadas).

    Bons estudos.


ID
2880946
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


A descentralização de créditos orçamentários pode ser feita, de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    MCASP - 7 ª EDIÇÃO

     

    Descentralizações de Créditos Orçamentários


    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

     

    a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e
    b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.


    Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque. 

    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa  orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.
    A execução de despesas da competência de órgãos e unidades do ente da Federação poderá ser descentralizada ou delegada, no todo ou em parte, a órgão ou entidade de outro ente da Federação, desde que não haja legislação contrária e demonstre viabilidade técnica.
     

  • O que não pode acontecer, sem aprovação legislativa, é a utilização do crédito para finalidade diversa da que foi aprovado (princípio da proibição do estorno).

  • GABARITO: "C"

    DESCENTRALIZAÇÃO entre unidades gestoras de uma mesma estrutura orçamentária: PROVISÃO (interna)

    DESCENTRALIZAÇÃO entre unidades gestoras pertencentes a estruturas diferentes: DESTAQUE (externo)

    Para a União, de acordo com o inciso III do § 1º do art. 1º do Decreto nº 6.170/2007, a descentralização de crédito externo dependerá de termo de execução descentralizada (antigo termo de cooperação) ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito.

    Verifica-se que não há necessidade de aprovação legislativa.

    MOVIMENTAÇÃO:

    CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS        RECURSOS FINANCEIROS

    Dotação _______________________   Cota

    Provisão _______________________    Sub-repasse

    Destaque ________________________  Repasse

    Fonte: Polígrafo do professor Roberto Chapiro e anotações do meu caderno.

    Bons Estudos!

  • Art. 167 São vedados:

    (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

    a) Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e

    b) Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional - dois níveis e cinco dígitos - 1º nivel = órgão orçamentário - 2º nível = unidade orçamentária vinculada ao órgão) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou na lei de créditos adicionais.

    Importante relembrar os conceitos de Unidades orçamentárias, administrativas e gestoras:

    Unidade orçamentária - UO é aquela definida na LOA como titular da dotação

    Unidade administrativa são - UA beneficiárias diretas de dotações da LOA

    Unidade gestora - UG pode ser tanto UO ou UA responsável por gerir dotações orçamentárias e recursos financeiros, ultrapassando o liame da simples execução dos estágios da receita.

    Portanto, quando a descentralização de créditos orçamentários envolver unidades gestores de um mesmo órgão tem-se provisão, entendida também como descentralização interna. Mas se a descentralização ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes, tem-se destaque, entendido como descentralização externa.

  • CORRETO,

    é possível movimentar recursos orçamentários de um órgão para o outro por meio do destaque (órgão diverso) e da provisão (mesma estrutura hierárquica) - não se alterar a estrutura programática e, portanto, dispensa atuação do legislativo - maior autonomia do executivo. Por sua vez, depende de autorização legislativa a transposição, o remanejamento e a transferência de recursos, isto é: a aplicação em objeto diverso para o qual foi anteriormente autorizado. VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;) CF88

  • A questão trata do assunto DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Observe o item 4.4.1.2, pág. 97, do MCASP:

    “As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

    a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e

    b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.


    Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.


    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade".


    O que existe é a movimentação de parte do orçamento, que já foi aprovado. Além disso, serão mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica. Portanto, é possível realizar o destaque (descentralização externa) ou a provisão (descentralização interna) sem necessidade de prévia autorização legislativa.

    No âmbito federal, o Decreto 6.170/2007 dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse.

    Observe o art. 1:

    “Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de repasse e termos de execução descentralizada celebrados pelos órgãos e entidades da administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e atividades que envolvam a transferência de recursos ou a descentralização de créditos oriundos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União. (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)".

    O referido Decreto conceitua Termo de Execução Descentralizada (TED) em seu art. 1, §1º, III, a saber:

    “§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    III - termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática. (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)"

    No site do planejamento há também uma informação sobre o TED: “O Termo de Execução Descentralizada é definido, do Decreto nº 8.180, de 30 de dezembro de 2013, como “instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática".


    Gabarito do professor: CERTO.


ID
2880949
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


Se o fato gerador de determinada receita ocorreu em um exercício financeiro, mas a arrecadação correspondente só foi realizada no exercício financeiro seguinte, o evento será registrado no patrimônio público como receita do exercício financeiro em que ocorreu o fato gerador.

Alternativas
Comentários
  • Para fins patrimoniais, segue o regime de competência.

    Mas para fins orçamentários, segue o regime de caixa para as receitas.

  • Questão um tanto capciosa, por não informar no enunciado a qual fins se refere.

    Patrimonial - Contabilidade/MCASP - competência

    Orçamentário - Lei 4.320/64 - regime misto

  • Certo - receita de exercicios anteriores passiva de recurso

  • A questão está correta, porque ela fala sobre o Enfoque Patrimonial, quando ela diz "...será registrado no patrimônio público como receita...".

    Enfoque Patrimonial = As Receitas e Despesas serão reconhecidas pelo regime de competência.

    Enfoque Orçamentário = De acordo com o art. 35, da Lei 4.320:

    Receitas = Regime de Caixa

    Despesas = Regime de Competência


ID
2880952
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


No Brasil, executa‐se o orçamento público do tipo legislativo.

Alternativas
Comentários
  • sucesso brother, abraço!
  • No Brasil o orçamento é do tipo misto, visto que a iniciativa cabe ao Poder Executivo, mas sua aprovação é submetida ao Poder Legislativo, bem como seu controle e julgamento. Os dois poderes participam ativamente do processo orçamentário.

    (Augustinho Paludo)

  • BRASIL --- ORÇAMENTO PROGRAMA QUE SE TORNOU DE USO OBRIGATÓRIO PARA TODOS OS ENTES PÚBLICOS!!!

  • A CF/88 implantou definitivamente o orçamento – programa no Brasil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária pelo PPA, da LDO e da LOA, ficando evidente o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.


    Questão


    No Brasil, executa‐se o orçamento público do tipo legislativo. (errado)

  • Ai galera, existem três tipos de orçamentos (não confundam com as espécies de orçamentos):

    Orçamento Legislativo: de competência do Poder Legislativo, comum em países parlamentaristas.

    Orçamento Executivo: De competência do Poder Executivo e mais comum em países autoritários.

    Orçamento Misto: Elaborado pelo Poder Executivo e votado e controlado pelo Poder Legislativo. (essa seria a resposta correta)

    Bons estudos!

  • Ai galera, existem três tipos de orçamentos (não confundam com as espécies de orçamentos):

    Orçamento Legislativo: de competência do Poder Legislativo, comum em países parlamentaristas.

    Orçamento Executivo: De competência do Poder Executivo e mais comum em países autoritários.

    Orçamento Misto: Elaborado pelo Poder Executivo e votado e controlado pelo Poder Legislativo. (essa seria a resposta correta)

    Bons estudos!

  • Orçamento misto... Com participação do Executivo e Legislativo!!!

    Gabarito: Errado

  • Tipo misto, com participação de Executivo e Legislativo.

  • misto, com participação do executivo e legislativo.

  • GABARITO: "E"

    Tipo Legislativo: Adotado pela CF de 1891;

    Tipo Executivo: Adotado pela CF de 1937;

    Tipo Misto: Adotado pela CF de 1988.

    Bons Estudos!

  • Tipo Misto.

  • Orçamento Misto: são de competência do Poder Legislativo e Executivo. 

  • Orçamentos já utilizados no Brasil:

    Orçamento Legislativo   -->Constituição de 1891

    - elaboração

    - Votação

    -Controle do Orçamento

    Orçamento Executivo -->Constituição de 1937

    - elaboração

    - Votação

    -Controle do Orçamento

    Orça Misto: Neste, as etapas são de competência do Poder Legislativo e Executivo. --> Constituição de 1988

    Elaboração e Execução  --> PODER EXECUTIVO

    Votação e Controle     --> PODER LEGISLATIVO

    GAB-E

                            

                                                                                          

                                                                    

  • No brasil,executa-se o Orçamento do Tipo MISTO.

  • GABARITO: ERRADO

    No Brasil o orçamento é do tipo misto, visto que a iniciativa cabe ao Poder Executivo, mas sua aprovação é submetida ao Poder Legislativo, bem como o seu controle e julgamento. Os dois poderes participam ativamente do processo orçamentário. Em matéria orçamentária compete ao poder executivo elaborar e executar, e ao poder legislativo aprovar e fiscalizar.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • A questão trata do PROCESSO ORÇAMENTÁRIO. Está previsto na legislação e na CF/88.


    Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, sendo possível agrupar as atividades relacionadas a esse ciclo da seguinte forma, em 4 fases, referente à LOA:

    1) elaboração do projeto de lei orçamentária;

    2) apreciação, estudo, aprovação (discussão), sanção e publicação da lei orçamentária;

    3) execução da lei orçamentária; e

    4) avaliação e controle da execução orçamentária (acompanhamento).


    Podemos concluir, portanto, que o ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro, pois este corresponde a uma das fases do ciclo, ou seja, à execução do orçamento. Isso porque a fase de preparação da proposta orçamentária e sua elaboração legislativa precedem o exercício financeiro, e a fase de avaliação e prestação de contas (controle interno e externo) ultrapassam-no.

    EXERCÍCIO FINANCEIRO = 1 ANO [COINCIDE COM O ANO CIVIL (01/01 A 31/12)] – é o período no qual o orçamento é executado. Está disposto no art. 34, da lei 4.320/64.

    CICLO ORÇAMENTÁRIOMAIS DE 1 ANO (COMEÇA DESDE A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA E TERMINA SOMENTE QUANDO DA AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO ORDENADOR DE DESPESA). O exercício financeiro ou execução orçamentária está dentro do ciclo orçamentário.

    A LOA é uma lei de iniciativa do Chefe do Poder EXECUTIVO, aprovada pelo Poder LEGISLATIVO, que ESTIMA receitas e FIXA despesas para um determinado EXERCÍCIO FINANCEIRO.


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Observe, também, o art. 84, XXXIII, CF/88:

    Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição".


    Na esfera federal, a competência para apreciar e aprovar os instrumentos de planejamento é do Poder Legislativo, conforme dispõe a CF/88, a saber:

    “Art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, (...)".


    “Art. 68, § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos".


    “Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum".


    Portanto, os instrumentos de planejamento são de iniciativa do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo.

    A doutrina classifica o ciclo orçamentário em 3 tipos de orçamento, de acordo o grau de participação dos Poderes Legislativo e Executivo, usando como referência as 4 fases da LOA:

    1) Legislativo – O Poder Legislativo participa na elaboração (1ª fase), apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e avaliação e controle (4ª fase). Já o Poder Executivo participa somente na execução orçamentária (3ª fase);

    2) Executivo – O Poder Executivo participa na elaboração (1ª fase), apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e execução orçamentária (3ª fase). Já o Poder Legislativo participa somente da avaliação e controle (4ª fase); e

    3) Misto – O Poder Executivo participa na elaboração (1ª fase) e execução orçamentária (3ª fase). Já o Poder Legislativo participa na apreciação, estudo, discussão e aprovação (2ª fase) e avaliação e controle (4ª fase).


    No Brasil, de acordo com CF/88, executa‐se o orçamento público do tipo Misto.


    Gabarito do professor: ERRADO.


ID
2880955
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário. 


A dimensão operacional do planejamento público relaciona o plano plurianual à lei orçamentária anual. 

Alternativas
Comentários
  • Questão

    A dimensão operacional do planejamento público elaciona (associa, liga, correlaciona) o plano plurianual à lei orçamentária anual. 


    São três dimensões: a estratégica, a tática e a operacional – as duas primeiras fazem

    parte do plano e a última encontra-se vinculada ao orçamento anual.


    • A Dimensão Estratégica é a orientação estratégica que tem como base os

    Macros-desafios e a visão de longo prazo do Governo Federal;


    • A Dimensão Tática define caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos

    e das transformações definidas na dimensão estratégica, considerando as

    variáveis inerentes à política pública tratada. Essa dimensão vincula os Programas Temáticos para consecução dos Objetivos mediante Iniciativas expressas no Plano;


    A Dimensão Operacional relaciona-se com o desempenho da ação governamental no nível da eficiência e é especialmente tratada no Orçamento. Busca

    a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues.



  • A LOA operacionaliza os programas previstos no PPA.

  • CORRETA

    O PPA É OPERACIONALIZADO PELA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL( LOA ).

    PPA = NÍVEL ESTRATÉGICO - MÉDIO PRAZO

    LDO = NÍVEL TÁTICO - CURTO PRAZO

    LOA = NÍVEL OPERACIONAL - CURTO PRAZO.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira. BONS ESTUDOS!!!

  • CORRETO 

     

    - Não existe a palavra ELACIONA (obs: no VOLP, DICIO)

    - Termo correto na PROVA (RELACIONA)

  • Quanto às dimensões do PPA

    Dimensão Estratégica = Orienta a elaboração dos programas temáticos, composto por uma visão do futuro, eixo e diretrizes.

    Dimensão Tática = Define os caminhos exequíveis para as transformações da realidade.

    Dimensão Operacional = Otimização na aplicação dos recursos disponíveis.

  • A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    A CF/88 introduziu no ordenamento jurídico um novo modelo de planejamento, tendo em vista ser diferente da Constituição anterior. Esse modelo é composto por 3 leis orçamentárias: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Esses instrumentos de planejamento são leis independentes, mas atuam de forma conjunta, conforme disposto na própria Constituição. Cada uma com suas competências diretamente previstas na CF/88. Então, NÃOhierarquia entre as leis orçamentárias.

    Do ponto de vista do nível de planejamento público, de acordo com a doutrina, as leis orçamentárias adotam a seguinte forma:

    PPA – Planejamento Estratégico;

    LDO – Planejamento Tático; e

    LOA – Planejamento Operacional.

    Há parte da doutrina que entende que o PPA também pode ter planejamento tático e a LDO pode ter planejamento operacional.

    O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas. Então, a LDO vai buscar as prioridades no PPA e orienta a elaboração da LOA. A LDO faz a integração entre o plano estratégico e o operacional. Portanto, o planejamento operacional relaciona o PPA à LOA.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Na visão do Manual Técnico do PPA a questão estaria ERRADA.

    Os Programas, na qualidade de elemento comum entre os dois instrumentos, são o elo entre PPA e LOA. Cabe ao Programa expressar a integração entre o desenho da política (contido no PPA e detalhado nos Programas) e o respectivo detalhamento financeiro ou orçamentário (indicado na LOA e detalhado nas ações). 

    Segundo a Visão Geral da Metodologia do PPA 2020-2023, a DIMENSÃO TÁTICA contém os Programas QUE integram o PPA e a LOA, enquanto a DIMENSÃO OPERACIONAL compreende o conjunto de ações orçamentárias incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como ações não orçamentárias.

    Para entendimento gráfico do comentário sugiro a página 18 do Manual Técnico do PPA, endereçada na fonte.

    Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/planejamento-e-orcamento/plano-plurianual-ppa/arquivos/manual-tecnico-do-ppa-2020-2023.pdf


ID
2880958
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


Se determinado órgão público identificar um risco de gestão capaz de afetar as contas públicas, deverá adicionar relatório sobre esse risco na lei de diretrizes orçamentárias, incluindo as providências a serem tomadas caso o risco se concretize.

Alternativas
Comentários
  •         § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp101.htm

  • Na Lei ou no anexo da Lei? tipico da questão que o examinador dá o gabarito que quer.

  • Colega Leandro Lobato , o relatório que deverá ser adicionado na lei é o referido anexo.

  • Colega Leandro, o anexo de riscos fiscais está CONTIDO na LDO (como, obviamente, um anexo dela). Assim, não há incorreção na questão.

  • É... É ESTRANHA, MAS A QUESTÃO SE REFERIU AOS ANEXOS DA LDO. NO CASO, RISCO SE REFERE AO ANEXO DE RISCOS FISCAIS.

    ABC


ID
2880961
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


A reserva de contingência consignada na lei orçamentária anual destina-se ao pagamento de restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.

Alternativas
Comentários
  • "ERRADO"

    será aplicado como recurso à abertura no respectivo exercício financeiro, de adicionais, ou seja, suplementares, especiais ou extraordinárias.

  • A Reserva foi modificada pelo Decreto-Lei Nº 900, de 29 de setembro de 1969, que discorre em seu Art. 91:

    "Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente, destinada a determinado programa ou unidade orçamentária, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos suplementares, quando se evidenciarem insuficientes, durante o exercício, as dotações orçamentárias constantes do orçamento anual".


  • ERRADO - A reserva de contingência é a destinação de parte das receitas orçamentárias para o atendimento de passivos contingentes dentre outros riscos.

  • não confundir reserva de contingencia com PASSIVO CONTINGENTE (cpc 25)


ID
2880964
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


Cabe aos órgãos setoriais ou às unidades orçamentárias identificar, no orçamento federal, as ações que geram bens e produtos finais à sociedade ou ao Estado.

Alternativas
Comentários
  • Órgão setorial 


    Articulador entre o órgão central e os órgãos executores, sendo

    responsável pela coordenação das ações na sua esfera de atuação


    Exemplos: Ministério da Justiça, Ministério da Educação...




    Unidade orçamentária


    Segmento da administração direta ou administração indireta a que

    o orçamento da União consigna dotações específicas para a realização de

    seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição.

    É o menor nível da classificação institucional, agrupada em órgãos

    orçamentários, entendidos estes como os de maior nível da classificação

    institucional.


    Exemplos : PF, PRF , UFPB, INSS

  • Certo

    Caberá aos órgãos setoriais e UOs identificarem as ações que em 2018 geram bens produtos finais à sociedade ou ao Estado, no âmbito do orçamento federal. Esse grupo de ações deverá, em princípio, ser mantido para 2019.

    Manual técnico do Orçamento: Cap. 6

  • A questão trata da ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA, conforme Manual Técnico do Orçamento Federal – MTO (MTO 2020, 7ª edição).

    Segue o item 6.1 do MTO:

    “6.1 - PROCESSO DE REVISÃO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2020 - PLOA 2020

    De acordo com os conceitos expostos no item 4.5.2 deste Manual, as ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e serviços públicos à sociedade ou ao Estado. Assim, para o exercício 2020, será despendido esforço de revisão das ações orçamentárias atuais, constante do Cadastro de Ações do SIOP, no sentido de evidenciar no orçamento, no que concerne a atividades e projetos, somente as que entregam produtos e serviços “finais" à sociedade ou ao Estado, minorando assim o alto grau de pulverização das programações orçamentárias existentes.

    Serão admitidas, no entanto, as seguintes exceções:

    1) ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e

    2) única ação de “meios" ou de “insumos compartilhados" por UO e vinculada ao Programa de Gestão do órgão. Esta será a ação 2000 - Administração da Unidade.

    Entende-se como insumo estratégico aquele, identificado pelo órgão setorial em conjunto com a SOF, cuja interrupção no fornecimento pode comprometer a produção de bens e serviços ou a expansão do fornecimento destes à sociedade ou ao Estado.

    Nesse sentido, caberá aos órgãos setoriais e UOs identificarem as ações que em 2019 geram bens e produtos finais à sociedade ou ao Estado, no âmbito do orçamento federal. Esse grupo de ações deverá, em princípio, ser mantido para 2020".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma.


    Gabarito do professor: CERTO.

  • Cabe aos órgãos setoriais ou às unidades orçamentárias identificar, no orçamento federal, as ações que geram bens e produtos finais à sociedade ou ao Estado. CERTO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO - MTO 2022

    OBSERVAÇÃO: entende-se como insumo estratégico aquele, identificado pelo órgão setorial em conjunto com a SOF, cuja interrupção no fornecimento pode comprometer a produção de bens e serviços ou a expansão do fornecimento destes à sociedade ou ao Estado.

    Nesse sentido, no decorrer da análise qualitativa, compete aos órgãos setoriais e UOs identificarem as ações que em 2021 geram bens e produtos finais à sociedade ou ao Estado, no âmbito do orçamento federal. Esse grupo de ações deverá, em princípio, ser mantido para 2022.

    MTO 2022 - Edição 2022 (11ª versão) - página: 111


ID
2880967
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo à norma de gestão dos recursos públicos e de planejamento orçamentário.


Se a lei orçamentária de determinado exercício financeiro for aprovada com previsão de receitas em montante superior ao total de despesas, o princípio orçamentário do equilíbrio terá sido respeitado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Equilíbrio

    Princípio clássico que tem merecido maior atenção, mesmo fora do âmbito específico do orçamento, pautado nos ideais liberais dos economistas clássicos (Smith, Say, Ricardo). O keynesianismo (a partir dos anos 30) tornou-se uma contraposição ao princípio do orçamento equilibrado, justificando a intervenção do governo nos períodos de recessão. Admitia-se o déficit (dívida) e seu financiamento. Economicamente haveria compensação, pois a utilização de recursos ociosos geraria mais emprego, mais renda, mais receita para o Governo e, finalmente, recolocaria a economia na sua rota de crescimento.

    No Brasil, as últimas Constituições têm tratado essa questão ora de maneira explícita ora de forma indireta. A Constituição de 1967 dispunha que : "O montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período."

    Observa-se a existência de dificuldades estruturais para o cumprimento desse princípio, principalmente em fases de crescimento da economia, pois as despesas públicas normalmente crescem mais que as receitas públicas quando há crescimento da renda interna .

    De qualquer forma, ex-ante, o equilíbrio orçamentário é respeitado, conforme pode ser verificado nos Arts. 2º e 3º da Lei 10.837/2003, onde: A Receita Total é estimada em R$ 1.469.087.336,00, e a Despesa Total é fixada em R$ 1.469.087.336,00.

    Entretanto, nas cifras acima encontra-se um tremendo déficit, devidamente financiado por empréstimos. O déficit aparece embutido nas chamadas Operações de Crédito que classificam tanto os financiamentos de longo prazo contratados para obras, as operações de curto prazo de recomposição de caixa e que se transformam em longo prazo pela permanente rolagem e a receita com a colocação de títulos e obrigações emitidas pelo Tesouro.

    A CF 88 adotou uma postura mais realista. Propôs o equilíbrio entre operações de crédito e as despesas de capital. O art. 167, inciso III, veda: "a realização de operações de créditos  que excedam o montante das despesas de capital  ....";

     

  • Qual a mensagem que se encontra vinculada a esse dispositivo? Claramente a de que o endividamento só pode ser admitido para a realização de investimento ou abatimento da dívida. Ou seja, deve-se evitar tomar dinheiro emprestado para gastar com despesa corrente, mas pode pegar emprestado para cobrir despesa de capital (o déficit aqui é permitido ). Essa é uma norma lógica e de grande importância para as finanças públicas do País. Na verdade, é a Regra de Ouro reforçada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, art. 12, § 2º): "O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária."

    Essa Regra também significa, por outro lado, que a receita corrente deve cobrir as despesas correntes (não pode haver déficit corrente).  A Regra de Ouro vem sendo adequadamente cumprida nos últimos orçamentos, exceto nos dois últimos (2003 e 2004). Para o exercício de 2004, o valor das operações de crédito dos orçamentos fiscal e da seguridade é de R$ 629,7 bilhões. Se somado a esse, o valor corresponde ao Orçamento de Investimento das Estatais &mdash OIE - (R$ 5,9 milhões) chega-se ao total de R$ 635,6 milhões.

    Já as despesas de capital dos orçamentos fiscal e da seguridade social somam R$ 612,7 milhões. Com R$ 23,8 do OIE, chega-se ao total de R$ 636,5 milhões. Ou seja, só se cumpre a regra de ouro se se considera na contabilização os dados relativos ao Orçamento das Estatais.

    Ainda com relação ao princípio do equilíbrio, um terceiro conceito surge a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal &mdash o chamado Equilíbrio Fiscal. Na verdade, exige-se mais que o equilíbrio, exige-se um superávit (fiscal), ou seja, a receita (primária) deve superar a despesa (primária) de forma que o saldo possa ser utilizado para pagamento do serviço da dívida pública.

    Essa variação do princípio do equilíbrio faz parte das orientações orçamentárias constantes das leis de diretrizes orçamentárias. O art. 15 da Lei nº 10.707, de 30 de julho de 2003 (LDO 2004) dispõe, por exemplo, que: "Art. 15. A elaboração do projeto da lei orçamentária de 2004, a aprovação e a execução da respectiva lei deverão levar em conta a obtenção de superávit primário em percentual do Produto Interno Bruto - PIB, conforme discriminado no Anexo de Metas Fiscais, constante do Anexo III desta Lei."

  • PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO


    Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada

    exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas

    para o mesmo período.


    QUESTÃO:


    Se a lei orçamentária de determinado exercício financeiro for aprovada com previsão de receitas em montante superior ao total de despesas, o princípio orçamentário do equilíbrio terá sido respeitado. 


    Questão correta, é mencionado que as receitas serão maiores do que as despesas e não o contrário.



  • O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual. A LRF determina que a lei de diretrizes orçamentárias trate do equilíbrio entre receitas e despesas:

    “Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art.
    165 da Constituição e:
    I – disporá também sobre:
    a) equilíbrio entre receitas e despesas.”

  • Respostas objetivas são as mais compreensíveis!

  • 2018

    Pelo princípio do equilíbrio, o ente que apresenta déficit orçamentário em exercício financeiro está impedido de contratar quaisquer operações de crédito no exercício subsequente, até que consiga equilibrar a diferença entre despesas e receitas. 

    errada

  • desatenção do carai

  • Complementando o comentário do colega Erick Tell

    PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.

    De acordo com a questão, houve um superávit financeiro em que a arrecadação das receitas foi maior do que as despesas, logo, não fere o do princípio do equilíbrio, porém se tivesse ocorrido o contrário, as despesas fossem maiores do que as receitas, teríamos prejuízo e , consequentemente, um desequilíbrio financeiro que acabaria contrariando o mencionado dispositivo.

  • Certo, a relação entre a receita e a despesa pode gerar 3 resultados ( receita - despesa) :

    1. Superávit: receita > despesa

    2. Déficit: receita < despesa

    3. Equilibrio: receita = despesa (situação ideal)

    "previsão de receitas em montante superior ao total de despesas"

    De acordo com a questão, houve um superávit financeiro, sendo respeitado o princípio do equilíbrio.

    Princípio do equilíbrio: O orçamento deve ser elaborado de forma que haja um equilíbrio entre receitas e despesas, ou seja, somente poderá fixar despesa em montante igual a previsão da receita.

    Livro prof. Marcelo Adriano-AFO

  • O princípio orçamentário do equilíbrio: "Não posso gastar mais do que arrecado"

  • Receitas > Despesas: ok! Superávit. Enunciado da questão Correto!

    Receitas = Despesas: ok! equilibrio

    Receitas < Despesas: NUNCA!

  • Questão que facilmente você resolveria pelo bom senso: quem na face da Terra não desejaria ter mais receita do que despesa? Obviamente, se fosse esse o caso, teríamos o tal equilíbrio financeiro...

  • Complementando:

    Esse princípio objetiva evitar que no orçamento tenham despesas sem a Receita Correspondente

    Gab.: CERTO

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio do Equilíbrio.


    De acordo com a doutrina, o princípio do equilíbrio dispõe que as receitas e despesas constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) têm que ser em igual valor. Portanto, as despesas fixadas não podem ultrapassar as receitas previstas (equilíbrio formal). A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) irá dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, conforme art. 4, I, a, LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000). A LOA é aprovada de forma equilibrada, sendo o seu equilíbrio formal ser observado de forma obrigatória.

    Observe os seguintes dispositivos da Lei nº 4.320/64:

    “Art. 3º - A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º - A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°".

    Então, cumprindo com o princípio da universalidade, a LOA conterá todas as receitas e despesas, mesmo que considere na previsão das receitas a contratação de operações de crédito, de acordo com o art. 3, Lei nº 4.320/64. Portanto, o equilíbrio da LOA pode ser obtido através das operações de crédito.


    Nesse caso, importante destacar o art. 167, III, Constituição Federal/88 (CF/88): “é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta". A doutrina entende que se trata do equilíbrio material.


    A Regra de Ouro proíbe que UMA origem das Receitas de Capital (Operação de Crédito) ultrapasse o montante de TODAS as Despesas de Capital. Tendo em vista que Operação de Crédito é uma origem da receita, a CF/88 objetiva evitar que o Governo venha a contrair empréstimos e financiamentos para aplicar esses recursos em Despesas Correntes, aumentando o endividamento. Só que a CF/88 permite que essa situação ocorra, desde que autorizada mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, conforme art. 167, III, CF/88.


    Durante a execução do orçamento, 3ª etapa do ciclo orçamentário, pode ocorrer necessidade de contratar operações de crédito que ultrapassem o montante das despesas de capital. Com isso, essas operações de crédito irão ser alocadas para cobrir tanto as despesas capital quanto despesas correntes, havendo assim um déficit orçamentário. Nesse caso, haveria um desequilíbrio orçamentário, quebrando o equilíbrio material orçamentário.


    Então, o equilíbrio formal é obrigatório e deve ser respeitado. Já o equilíbrio material pode ocorrer durante a execução orçamentária, mas deverá ser aprovado por maioria absoluta do Poder Legislativo.


    Observe a LOA da União para ano 2020 (Lei nº 13/978, de 17/01/2020):

    “Art. 1 - Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de 2020 no montante de R$ 3.686.942.055.917,00 (três trilhões, seiscentos e oitenta e seis bilhões, novecentos e quarenta e dois milhões, cinquenta e cinco mil, novecentos e dezessete reais) e fixa a despesa em igual valor, compreendendo, nos termos do art. 165, § 5º, da Constituição (...)".

    Como pode se observar, receitas e despesas em igual valor sempre são incluídos na LOA de cada ente. O orçamento nasce equilibrado. A CF/88 prevê uma situação que pode ser aprovada a LOA em desequilíbrio. Isto é, receitas maior do que as despesas, a saber:

    “Art. 166, 8º, CF/88 - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa". Nesse caso, a LOA estaria em desequilíbrio e os recursos que ficarem sem despesas correspondentes poderão ser objeto de crédito adicional suplementar ou especial.

    Normalmente em prova, as bancas cobram o entendimento de que as receitas e despesas constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) têm que ser em igual valor, atendendo o Princípio do Equilíbrio. Só que a banca, nessa questão, afirmou que o mencionado princípio terá sido respeitado caso exista previsão de receitas em montante superior à fixação da despesa. A banca considerou o gabarito como CORRETO, tendo em vista que se a despesa for menor do que a receita, não haveria nenhum problema com o equilíbrio orçamentário. Porém, em desacordo com o gabarito da banca, considero que foi desrespeitado o princípio do equilíbrio, pois, em regra, a LOA sempre vem contendo receitas e despesas em igual valor. Caso exista uma situação de receitas em montante superior às despesas, estaria descumprindo o princípio do equilíbrio e esses recursos que ficaram sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa, de acordo com a própria CF/88.


    Gabarito do professor: CERTO.


ID
2880970
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se a União desejar instituir um novo imposto, incidente sobre fato gerador distinto dos impostos já instituídos, estará proibida de destinar o produto da arrecadação do novo imposto a órgão, a fundo ou à despesa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Art. 154 - CF/88: A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; [...]

    Art. 167 - CF/88. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; [...]

  • DESTINAR =/ REPARTIR

    Se a União desejar instituir um novo imposto, incidente sobre fato gerador distinto dos impostos já instituídos, estará proibida de destinar o produto da arrecadação do novo imposto a órgão, a fundo ou à despesa.

    Gabarito: Certo

    Art. 154 - CF/88: A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; [...]

    Art. 167 - CF/88. São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; [...]


ID
2880973
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se determinada obrigação acessória não for cumprida, será convertida em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Alternativas
Comentários
  •  Transcrevem-se, adiante, os arts. 113 e 115 do CTN, que prevêem e definem as obrigações tributárias, o primeiro, e o fato gerador da acessória, o segundo:

                "Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

                § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

                § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da  dos tributos.

                § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária."

                "Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal."

                O art.115 acima transcrito fala de uma inexistência, pois a obrigação acessória não tem fato gerador. A lei, isso é certo, impõe certos deveres de fazer ou não fazer, no interesse e conveniência da administração tributária. Um fato abstratamente previsto na lei, pode se considerar, uma vez materializado, gerador do dever de pagar tributo. O mesmo fato, contudo, não pode ser gerador de duas obrigações, uma principal, outra acessória.


ID
2880976
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


As filiais, as sucursais, as agências ou as representações, no País, das empresas com sede no exterior são consideradas como pessoas jurídicas, no Brasil, para efeito das normas de tributação do imposto sobre a renda de pessoas jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • Conforme INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1700/2017:

    "Art. 4º São contribuintes do IRPJ e da CSLL:

    I - as pessoas jurídicas; e

    II - as empresas individuais. (...)"

    " Art. 5º Consideram-se pessoas jurídicas, para efeito do disposto no inciso I do caput do art. 4º:

    I - as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital;

    II - as filiais, sucursais, agências ou representações no País das pessoas jurídicas com sede no exterior; e

    III - os comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas por seus mandatários ou comissários no Brasil.

    Parágrafo único. Inclui-se no inciso I do caput a empresa individual de responsabilidade limitada de que trata o art. 980-A da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil."

  • Previsão literal do art. 159 do RIR/18.

    Certo


ID
2880979
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se o serviço prestado ao Poder Público for relacionado a obras de engenharia, a retenção da contribuição social sobre o lucro líquido é dispensável.

Alternativas
Comentários
  • RETENÇÃO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES: A retenção de impostos e contribuições na fonte é técnica de arrecadação pela qual as administrações tributárias visam o aperfeiçoamento da fiscalização. Com efeito, transfere-se, de modo expresso, a terceiro vinculado ao fato gerador da obrigação tributária o dever de arrecadar, antecipadamente, o tributo ou contribuição devida pelo contribuinte. Essa técnica, além do objetivo arrecadatório, permite que o sujeito ativo da relação tributária tenha maior controle da receita ou da renda auferida pelo contribuinte obrigando-o a declará-la posteriormente.

    ERRADO

  • Conforme IN RFB 1234/2012: " Art. 2 º  Ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública federal: (...)"


ID
2880982
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se determinado contribuinte estiver dispensado da retenção da contribuição para o PIS/PASEP, continuará obrigado à retenção do imposto de renda de pessoas jurídicas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep os pagamentos efetuados às pessoas jurídicas de direito privado, pelo fornecimento de bens ou pela prestação de serviços em geral, inclusive obras, pelos órgão da administração direta, autarquias, e fundações da administração pública do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, que firmarem convênios na forma da Portaria SRF nº 1.454 de 6 de dezembro de 2004.

    § 1º As retenções de que trata o caput serão efetuadas sem prejuízo da retenção do imposto de renda na fonte das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do imposto de renda.

    § 2º As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta de prestação de serviços para entrega futura.

    § 3º As retenções de que trata este artigo não alcançam os pagamentos efetuados por empresas públicas e sociedades de economia mista do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, as quais se sujeitam ao disposto no art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.

    CERTO


ID
2880985
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.  


Em nenhuma hipótese, a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) retida  em determinado mês poderá ser compensada com débitos relativos a outros tributos federais



Alternativas
Comentários
  • Conforme IN 1717/2017 da RFB:

    " Art. 24. Os valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB."

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=84503&visao=anotado


ID
2880988
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se determinada empresa prestar a órgão da Administração Pública serviços de vigilância por meio de monitoramento eletrônico, deverá efetuar a retenção da contribuição social destinada à previdência social.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Solução de Consulta nº 285 - Cosit de 2014  os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção providenciaria.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/SolucoesConsultaCosit/2014/SCCosit2852014.pdf

  • Concordo plenamente.


ID
2880991
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Para as empresas que apuram o imposto de renda com base no lucro real, o cálculo do imposto por estimativa é irrelevante.

Alternativas
Comentários
  • gabarito ERRADO existe sim a relevancia inclusive o Lucro real pode ser calculado por estimativa

  • Lucro real - Cálculo dos tributos (1-estimativa, 2-trimestral, 3-anual)

    Bons estudos.


ID
2880994
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se determinada empresa optante pela apuração do imposto de renda pelo lucro real adotar o pagamento trimestral da contribuição sobre o lucro líquido, não poderá mudar o período de pagamento por todo o ano‐calendário.

Alternativas
Comentários
  • antigo RIR /99 (mas acho que essa regra ainda está valendo):

    Art. 222. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto e adicional, em cada mês, determinados sobre base de cálculo estimada (lei 9.430, de 1996, art. 2º).

    Parágrafo único. A opção será manifestada com o pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou de início de atividade, observado o disposto no art. 232 (lei 9.430, de 1996, art. 3º, parágrafo único).

    Art. 232. A adoção da forma de pagamento do imposto prevista no art. 220, pelas pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real, ou a referida no art. 221, será irretratável para todo o ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, art. 3º).

    fonte: https://www.migalhas.com.br

  • CERTO a opçao se dá pelo primeiro recolhimento de imposto no ano.. de acordo com os códigos dos DARFs. aí só pode alterar no início do próximo ano. salvo casos fortuitos ..


ID
2880997
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação à contabilidade fiscal, julgue o item seguinte.


Se determinada empresa adotar moeda funcional diferente da moeda nacional, será obrigada a elaborar escrituração contábil com base em moeda nacional, cujos valores servirão de base para a tributação da contribuição para o financiamento da seguridade social.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : CERTO;

    Lei : 6.404/76

    Art. 5º O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional.

     A expressão monetária do valor do capital social realizado será corrigida anualmente.

  • Certo

    O artigo 156 da IN 1515 diz que a empresa que adota moeda funcional diferente da moeda nacional deve elaborar, para fins tributários, uma escrituração contábil com base na moeda utilizada no ambiente econômico. Esse lançamento deve incluir todos os itens contábeis do período de apuração, seguir o formato de demonstração contábil e utilizar o plano de contas da escrituração contábil. As demonstrações serão transmitidas posteriormente para o ambiente SPED.


ID
2881000
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


O estatuto de constituição de determinado condomínio tem poderes para definir a parcela a ser tributada para cada participante do condomínio, ainda que em percentual diverso do percentual de participação no total do patrimônio.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 4.591, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1964.

    Art. 12. Cada condômino concorrerá nas despesas do condomínio, recolhendo, nos prazos previstos na Convenção, a quota-parte que lhe couber em rateio.

    § 1º Salvo disposição em contrário na Convenção, a fixação da quota no rateio corresponderá à fração ideal de terreno de cada unidade.


ID
2881003
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Se determinada empresa constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa, o valor correspondente deverá ser excluído da base de cálculo da COFINS.

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por acreditar que apenas a provisão por si só não afeta na apuração do imposto, apenas quando ocorre a efetiva perda em relação a provisão instaurada.


ID
2881006
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


É vedada a cobrança não cumulativa da COFINS em relação apenas à determinada parcela das receitas de uma empresa.

Alternativas
Comentários
  • JUST DO IT

  • LEI No 10.833, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Art. 3 Do valor apurado na forma do art. 2 a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: 

    § 7  Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência não-cumulativa da COFINS, em relação apenas à parte de suas receitas, o crédito será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas.


ID
2881009
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Se determinada empresa nacional prestar serviços para pessoa física residente no exterior, deverá pagar a contribuição do PIS/PASEP sobre os recursos recebidos.

Alternativas
Comentários
  • Imposto sobre Operações Financeiras – IOF, incide sobre o contrato de câmbio. Esse imposto está vinculado à importação de serviços e remessa financeiras ao exterior. O fato gerador é fechamento do câmbio, normalmente com uma alíquota de 0,38% sobre o valor pago, posto à disposição. São contribuintes e responsáveis as instituições financeiras devidamente autorizadas para operar no mercado de câmbio.

    Programa de Integração Social – PIS- Importação e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS- Importação, foi instituída pela Lei 10.865/2004, onde reza que será devida a cobrança do PIS/COFINS- Importação quando o resultado aqui se verifique, no caso Brasil.

    O fato gerador ocorre no ato do pagamento, crédito, remessa, que assim o fizer para o domiciliado ou residente no exterior. Como prever o art. 4º da referida Lei, esses impostos são pagos pelo o contribuinte passível da operação, no caso o tomador do serviço.

    ERRADO

  • Tanto para o PIS quanto para a COFINS, são isentas das respectivas contribuições, entre outras operações: 

    1) dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista (inciso I do art. 14 da ); 

    2) da exportação de mercadorias para o exterior (inciso I do art. 6º da  e inciso I do art. 5º da ); 

    3) dos serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas - “exportação de serviços” (inciso II do art. 6º da  e inciso II do art. 5º da ).


ID
2881012
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Determinado servidor público, vinculado ao regime próprio de previdência social e em efetivo exercício, pode contribuir para o regime geral de previdência social na qualidade de segurado facultativo.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

     

    Decreto 3.048/99, art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

    (...)

    § 2º É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

  • A vedação tem matriz constitucional.

    CF art. 201

    § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.


ID
2881015
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Aquele que presta serviços de natureza contínua, mediante remuneração, à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito residencial, em atividade sem fins lucrativos deve contribuir para o regime geral de previdência social na qualidade de segurado empregado doméstico.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

     

    LC 150, Art. 1o  Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 


ID
2881018
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção deve ser efetuada, pela pessoa jurídica tomadora dos serviços, sobre o total a ser pago à empresa prestadora dos serviços, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004

    OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO OU DÉBITO

    Art. 8º Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pela pessoa jurídica tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à empresa prestadora dos serviços, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, após deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à pessoa jurídica tomadora dos serviços.


ID
2881021
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


Se determinada pessoa jurídica de direito privado prestar serviços de vigilância a outra pessoa jurídica, deverá efetuar a retenção, na fonte, das contribuições sociais incidentes sobre o pagamento dos serviços, independentemente do valor do pagamento.

Alternativas
Comentários
  • ERREI

    ?????

    "Estão obrigadas a efetuar o desconto das contribuições sociais as pessoas jurídicas de direito privado (tomadora do serviço) que efetuarem pagamentos a outras pessoas jurídicas de direito privado (prestadora do serviço), ou seja, a obrigação de descontar e recolher é da tomadora do serviço (artigo 30 da Lei 10.833/2003 e IN SRF 459/2004). 

  • A responsabilidade é do tomador do serviço

  • Errado. Se o imposto nao der acima de 10,00 não é preciso retenção 

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004

    Art. 1º Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep.

  • Nossa está difícil, quase nunca tem comentário de professor.

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 459, DE 17 DE OUTUBRO DE 2004

    Art. 1º Os pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais, estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep.

    § 3º É dispensada a retenção para pagamento de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

  • Questão ERRADA.

    Há valor mínimo para retenção (imposto devido e não valor do serviço) e a obrigação fica ao tomador do serviço.

    Só atualizando os colegas que informaram a IN SRF 459/2004, essa por sua vez foi alterada pela Lei 13.137/2015 que dispensa valor mínimo para retenções dos tributos, logo se o valor da retenção (imposto a pagar) for superior a R$ 10,00 deverá ser efetuada, conforme art. 24 da referida lei.


ID
2881024
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


O contribuinte do imposto sobre serviços de qualquer natureza é o prestador do serviço.

Alternativas
Comentários
  • LC 116, art. 5o: Contribuinte é o prestador do serviço.


    Qualquer erro, só me avisar que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas".

    Augusto Cury

  • lc 116/2003:

    Art. 5 Contribuinte é o prestador do serviço.

    Bons estudos!

    ****Visite meu IG para conhecer alguns Mapas Mentais em Blocos: @serconcursospublicos


ID
2881027
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto às normas legais aplicáveis aos impostos e às contribuições, julgue o item a seguir.


O imposto sobre serviços de qualquer natureza não incide sobre a promoção de espetáculos públicos realizada por instituição cultural ou de assistência social sem fins lucrativos.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no RISS do DF.

    Art. 3º Estão isentos do imposto:I - a promoção de espetáculos públicos por instituição cultural ou de assistência social, sem fins lucrativos;


    Art. 2º O imposto não incide sobre:

    I - as exportações de serviços para o exterior do País, assim entendidas as prestações de serviços com destino a tomador localizado no exterior, cujo pagamento seja feito em moeda estrangeira, observado o disposto no parágrafo único;

    II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.


    Este art. 2º diz quase o mesmo que está escrito na lc116:

    Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

    III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

    Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.


    Qualquer erro, só me avisar que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas".

    Augusto Cury


  • O erro foi equiparar isenção a não incidência.