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Prova CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico Judiciário – Área Administrativa


ID
2504563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O procedimento utilizado para atribuir integridade e confidencialidade à informação, de modo que mensagens e arquivos trocados entre dois ou mais destinatários sejam descaracterizados, sendo impedidos leitura ou acesso ao seu conteúdo por outras pessoas, é denominado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    A criptografia, considerada como a ciência e a arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código, é um dos principais mecanismos de segurança que você pode usar para se proteger dos riscos associados ao uso da Internet.

     

    Por meio do uso da criptografia você pode:

     

    * proteger os dados sigilosos armazenados em seu computador, como o seu arquivo de senhas e a sua declaração de Imposto de Renda;

    * criar uma área (partição) específica no seu computador, na qual todas as informações que forem lá gravadas serão automaticamente criptografadas;

    * proteger seus backups contra acesso indevido, principalmente aqueles enviados para áreas de armazenamento externo de mídias;

    * proteger as comunicações realizadas pela Internet, como os e-mails enviados/recebidos e as transações bancárias e comerciais realizadas.

     

    Fonte: https://cartilha.cert.br/criptografia/

  • Quando a prova da Cespe é de multipla escolha as questões são mais fáceis? 

     

  • GABARITO: A

     

    A criptografia embaralha o conteúdo trafegado, de modo que não seja possível a um terceiro malicioso compreender o conteúdo. 

    Fonte: Victor Dalton

     

    Trieno é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • A criptografia, considerada como a ciência e a arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código, é um dos principais mecanismos de segurança que você pode usar para se proteger dos riscos associados ao uso da Internet.

     

    A primeira vista ela até pode parecer complicada, mas para usufruir dos benefícios que proporciona você não precisa estudá-la profundamente e nem ser nenhum matemático experiente. Atualmente, a criptografia já está integrada ou pode ser facilmente adicionada à grande maioria dos sistemas operacionais e aplicativos e para usá-la, muitas vezes, basta a realização de algumas configurações ou cliques de mouse.

     

    Por meio do uso da criptografia você pode:

    proteger os dados sigilosos armazenados em seu computador, como o seu arquivo de senhas e a sua declaração de Imposto de Renda;

    criar uma área (partição) específica no seu computador, na qual todas as informações que forem lá gravadas serão automaticamente criptografadas;

    proteger seus backups contra acesso indevido, principalmente aqueles enviados para áreas de armazenamento externo de mídias;

    proteger as comunicações realizadas pela Internet, como os e-mails enviados/recebidos e as transações bancárias e comerciais realizadas.

     

     

    https://cartilha.cert.br/criptografia/

  • LETRA A

    A criptografia embaralha o conteúdo trafegado, de modo que não seja possível a um terceiro malicioso compreender o conteúdo. 

  • GABARITO:A


    Criptografia
     (em grego: kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida apenas por seu destinatário (detentor da "chave secreta"), o que a torna difícil de ser lida por alguém não autorizado. Assim sendo, só o receptor da mensagem pode ler a informação com facilidade. É um ramo da Matemática, parte da Criptologia.  Há dois tipos de chaves criptográficas: chaves simétricas (criptografia de chave única) e chaves assimétricas (criptografia de chave pública).

  • Fiquei até com medo de responder... GAB  A

     

    Q494211

     

     Certificar-se do uso de serviços criptografados quando o acesso a um site envolver fornecimento de senha. 

     

    Q820508

     

    Não revelar informações confidenciais para outra pessoa, via telefone, sem confirmar sua legitimidade é uma das formas de evitar a engenharia social

     

    ENGENHARIA SOCIAL   é     171    =  termo utilizado para descrever um método de ataque, onde alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações.

     

     

     

     

    Q688195

     

                                                      ASSINATURA DIGITAL

     

             

           ASSINA   =      MINHA PRIVADA      Chave PRIVADA do emissor (LEMBRA DE SENHA)

     

                        VERIFICA    =     TJ      PÚBLICA Chave PÚBLICA do emissor

     

     

     

         CRIPTOGRAFIA   ( contrário da assinatura digital )      

     

     

                Destinatário  Criptografa:     X       Chave PÚBLICA                              

     

                 Destinatário Decifra:             Y    CHAVE PRIVADA                            

     

     

    I – ASSINATURA DIGITAL: resumo matemático computacionalmente calculado a partir do uso de chave privada e que pode ser verificado com o uso de chave pública, estando o detentor do par de chaves certificado dentro da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Br), na forma da legislação específica

     

    Na criptografia de chave pública, cada usuário possui uma chave pública e uma chave privada. Para enviar uma chave a Ux, deve-se cifrar a mensagem com a chave pública de Ux, que decifrará a mensagem com sua chave privada.

    Dentre as diferentes técnicas de criptografia atualmente utilizadas, a que utiliza o esquema de chave

    assimétrica é RSA

     

    CRIPTOGRAFIA:        Para Y decodificar a mensagem que recebeu de X, ele terá que usar a chave privada, relacionada à chave pública usada no processo por X. Somente Y conhece a chave privada.

     

    O Internet Banking sempre utiliza comunicação criptografada, por meio do protocolo HTTPS, e com certificação digital. Isto significa que o estabelecimento da comunicação entre o seu computador e o site do banco utiliza criptografia assimétrica.

     

     

    A  1      A chave privada é armazenada no disco rígido do computador, que também é utilizado para realizar a assinatura digital.

     

    A 3      A chave privada é armazenada em dispositivo portátil inviolável do tipo smart card ou token, que possui um chip com capacidade de realizar a assinatura digital.       

     


     

  • Criptografia -------------> Atribui integridade e confidencialidade à informação.

  • breno,

     

    no livro A arte da Guerra é registrado que, quando seu inimigo se mantêm estático, é difícil conhecê-lo. Então, é necessário forçá-lo a se movimentar para que seus comportamentos fiquem expostos e, consequentemente, se possar identificar seus pontos fracos.

    A CESPE, quando adota o método de multipla escolha, se expõe mais, assim, os erros são mais identificáveis do que uando a banca se vale de uma única assertiva.

    Nas provas de multipla escolha  da CESPE, em regra, as letras A, D e E são erradas. A certa está entre a A e a B. O acerto entre essas duas separam quem estudou superficialmente de quem estudou profundamente.

  • A criptografia embaralha o conteúdo trafegado, de modo que não seja possível a um terceiro malicioso compreender o conteúdo.

  • a gnt estuda horas a fio informatica pra se deparar com isso kkk

  • Criptografia ~> Garante CONFIDENCIALIDADE e INTEGRIDADE

     

    Assinatura Digital ~> Garante AUTENTICIDADE, NÃO REPÚDIO e INTEGRIDADE

  • a)criptografia.

  • Orando para cair essa questão na minha prova rs. 

     

    Gabarito A 

  • O que mais me incomodou foi o becape kkkkk.

  • Rafael S.,

     

    Criptografia não garante integridade.

  • A questão trata dos princípios básicos da segurança da informação. (DICA)

    Disponibilidade

    Integridade: É a garantia de não alteração da informação; Usa o Código HASH ( Resumo criptografado).

    Confidencialidade: É a garantia do sigilo da informação; Processo de segurança contra terceiros; O invasor não compreende o conteúdo;

    Autenticidade

    Obs.: Confidencialidade é diferente de Confibilidade.   Confiabilidade é derivado do princípio da INTEGRIDADE . Questões mais elaboradas podem trocar essas duas palavrinhas. 

     

    Confidencialidade----------------> Criptografia

    Confiabilidade--------------------->Certificado Digital

    Prof.: Ranielison- Alfacon

  • gab-A

    a explicação esta no artigo 5º CF incisos...não, pera

  • Sorri quando li!! 

  • a) criptografia - considerada como a ciência e a arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código, é um dos principais mecanismos de segurança que você pode usar para se proteger dos riscos associados ao uso da Internet.

     

    b) engenharia social - é termo utilizado para descrever um método de ataque, onde alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações.

     

    c) antivírus - é um programa informático que tem o propósito de detectar e eliminar vírus e outros programas prejudiciais antes ou depois de ingressar no sistema. Os vírus, worms, Trojans, spyware são tipos de programas de software que são implementados sem o consentimento (e inclusive conhecimento) do usuário ou proprietário de um computador e que cumprem diversas funções nocivas para o sistema.

     

    d) firewall -  é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de dados podem ser executadas.

     

    e) becape - serve para copiar dados de um dispositivo de armazenamento para outra fonte segura que poderá ser utilizada futuramente. Os meios mais comuns de serem feitos os backups são através de CD, DVD, pendrive, HD externo, Backup por servidores online: (DROPBOX, ICLOUD e o GOOGLE DRIVE). Utilizar o backup online possui a vantagem de permitir o acesso aos dados armazenados de qualquer computador ligado à internet.

  • VOCÊ PASSOU!!!
  • Essa prova do TRE-BA foi muito boa. Sorte de quem fez.

  • RESPOSTA: LETRA A. Questão com alto índice de acerto, mais de 97%. No enunciado é pedido um procedimento que atribui segurança à informação, sendo assim, devemos eliminar as alternativas B, pois trata-se de um tipo de ataque para roubo de informações. Quando fala que arquivos trocados entre dois usuários devem ser descaracterizados, fala-se em processo de codificação de informações, ou seja, criptografia.

     

    É isso! Espero que tenha entendido.

     

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    Um abraço!

    Prof. Pablo Leonardo

    www.estudotop.com.br

  • Quando uma informação é transferida de um servidor para um cliente, ela precisa ser garantida. E a criptografia é a forma utilizada para garantir a integridade e confidencialidade da informação.
    As características da segurança da informação são:
    - disponibilidade - a informação precisa estar disponível quando ela for solicitada.
    - integridade - a informação precisa estar íntegra, sem modificações.
    - confidencialidade - a informação precisa estar protegida contra acessos não autorizados
    - autenticidade - a informação precisa ser autêntica, sem modificações.

    Gabarito: Letra A.
  • O procedimento utilizado para atribuir integridade e confidencialidade à informação, de modo que mensagens e arquivos trocados entre dois ou mais destinatários sejam descaracterizados. 

    criptografia.

    Letra A

  • Quando uma informação é transferida de um servidor para um cliente, ela precisa ser garantida. E a criptografia é a forma utilizada para garantir a integridade e confidencialidade da informação.
    As características da segurança da informação são:
    - disponibilidade - a informação precisa estar disponível quando ela for solicitada.
    - integridade - a informação precisa estar íntegra, sem modificações.
    - confidencialidade - a informação precisa estar protegida contra acessos não autorizados
    - autenticidade - a informação precisa ser autêntica, sem modificações.

    Gabarito: Letra A.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Quando uma informação é transferida de um servidor para um cliente, ela precisa ser garantida. E a criptografia é a forma utilizada para garantir a integridade e confidencialidade da informação.


    As características da segurança da informação são:


    - disponibilidade - a informação precisa estar disponível quando ela for solicitada.
    - integridade - a informação precisa estar íntegra, sem modificações.
    - confidencialidade - a informação precisa estar protegida contra acessos não autorizados
    - autenticidade - a informação precisa ser autêntica, sem modificações.

    Gabarito: Letra A.

  • Isso nunca vai cair na sua prova.

    (x)certo                    ( )errrado.

  • De presente. :D

  • a) criptografia prática de princípios e técnicas para comunicação segura na presença de terceiros, chamados "adversários". Mais geralmente, a criptografia refere-se à construção e análise de protocolos que impedem terceiros, ou o público, de lerem mensagens privadas. Muitos aspectos em segurança da informação, como confidencialidade, integridade de dados, autenticação e não-repúdio são centrais à criptografia moderna. A criptografia moderna existe na interseção das disciplinas de matemática, ciência da computação, engenharia elétrica, ciência da comunicação e física. Aplicações de criptografia incluem comércio eletrônico, cartões de pagamento baseados em chip, moedas digitais, senhas de computadores e comunicações militares.

     

    b) engenharia social no contexto de segurança da informação, refere-se à manipulação psicológica de pessoas para a execução de ações ou divulgar informações confidenciais. Este é um termo que descreve um tipo psicotécnico de intrusão que depende fortemente de interação humana e envolve enganar outras pessoas para quebrar procedimentos de segurança. Um ataque clássico na engenharia social é quando uma pessoa se passa por um alto nível profissional dentro das organizações e diz que o mesmo possui problemas urgentes de acesso ao sistema, conseguindo assim o acesso a locais restritos

     

    c) antivírus são programas desenvolvidos para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador e outros tipos de softwares nocivos ao sistema operacional.

     

    d) firewall  são aplicativos ou equipamentos que ficam entre um link de comunicação e um computador, checando e filtrando todo o fluxo de dados. Esse tipo de solução serve tanto para aplicações empresariais quanto para domiciliar, protegendo não só a integridade dos dados na rede mas também a confidencialidade deles.

     

    e) becape é cópia de segurança.

  • Obrigada, Whatsapp.

  • Criptografia atribui Integridade??? Se não fosse uma questão com alternativas, eu teria errado!

  • GABARITO A

     

    Mas impedir a leitura foi forçado, ele vai ler, só não entender

  • Item A, correto. A criptografia = arte e ciência de manter mensagens seguras. Visa
    codificar uma informação de forma que somente o emissor e o receptor possam acessá-la.
    Trata-se de um dos principais mecanismos de segurança que você pode usar para se
    proteger dos riscos associados ao uso da Internet.
    Conforme destaca Cert.Br, por meio do uso da criptografia pode-se:
    • proteger os dados sigilosos armazenados em seu computador, como o seu arquivo
    de senhas e a sua declaração de Imposto de Renda;
    • criar uma área (partição) específica no seu computador, na qual todas as
    informações que forem lá gravadas serão automaticamente criptografadas;
    • proteger backups contra acesso indevido, principalmente aqueles enviados para
    áreas de armazenamento externo de mídias;
    • proteger as comunicações realizadas pela Internet, como os e-
    mails enviados/recebidos e as transações bancárias e comerciais realizadas.

    Professora Patrícia Quintao Ponto dos concursos 

  • Ainda bem o que WhatsApp tem essa linda funcionalidade hahahahahahahahha Gab A

  • Letra A


    Quando uma informação é transferida de um servidor para um cliente, ela precisa ser garantida. E a criptografia é a forma utilizada para garantir a integridade e confidencialidade da informação.

    As características da segurança da informação são:

    - disponibilidade - a informação precisa estar disponível quando ela for solicitada.

    - integridade - a informação precisa estar íntegra, sem modificações.

    - confidencialidade - a informação precisa estar protegida contra acessos não autorizados

    - autenticidade - a informação precisa ser autêntica, sem modificações.

  • DICA - Disponibilidade; Integridade; Confiabilidade; Autenticidade (Não repúdio)

    Simetria - C

    Assimetria - C I A

    Certifica - I A

    Assinatura - I A

    Simetria e Assimetria - Chaves Criptográficas.

    Espero ter ajudado!

  • Letra A.

    Na segurança da Informação, existem mecanismos para a proteção dos dados que são transmitidos, assim como métodos que garantem autenticidade, integridade e disponibilidade destas informações.
    O mecanismo que protege a confidencialidade dos dados transmitidos ou armazenados, através do embaralhamento ou codificação, é a criptografia.

  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • A criptografia é o procedimento de embaralhamento da informação, com o objetivo de impedir que o conteúdo seja compreensível para um terceiro malicioso que venha a interceptar a informação.
  • LETRA A

  • Criptografia garante a CONFIDENCIALIDADE

    Função de Hash garante a INTEGRIDADE (garante que a mensagem não foi alterada)

  • Minha contribuição.

    Criptografia => É a técnica de tornar uma mensagem ininteligível. Há dois tipos de criptografia a simétrica e a assimétrica.

    a) Criptografia simétrica: Implica o uso de uma chave secreta utilizada tanto para codificar quanto para decodificar informações.

    b) Criptografia assimétrica: Utiliza duas chaves distintas, sendo uma pública e outra privada. A chave pública é disponibilizada para qualquer um e a chave privada é de uso personalíssimo e restrito a um usuário, instituição ou equipamento.

    Mnemônico:

    SIMÉTRICA = 1 Chave

    ASSIMÉTRICA = 2 Chaves

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Só queria uma dessa na minha prova

  • ☠️ GABARITO A ☠️

    Criptografia ~> Garante CONFIDENCIALIDADE e INTEGRIDADE

  • Criptografia - técnica que torna a mensagem original em código cifrado, ininteligível e indecifrável (não apenas textos)

  • Criptografia = só confidencialidade. Sem dúvidas botaram o cara de humanas pra elaborar essa questão.

  • Não garante integridade! Questão mal elaborada

  • Conclusão:Criptografia é utlizada para atribuir confidencialidade e integridade

  • so lembra da msg do whatsapp...kkkkkk

  • Eu filtrei nível "superior" e aparece essa questão de nível médio.

    Pelamor...

  • Criptografia em segurança virtual é a conversão de dados de um formato legível em um formato codificado.

    Os dados criptografados só podem ser lidos ou processados ​​depois de serem descriptografados.

    A criptografia é um elemento fundamental da segurança de dados. É a forma mais simples e mais importante de garantir que as informações do sistema de um computador não sejam roubadas e lidas por alguém que deseja usá-las para fins maliciosos.

    Fonte: https://www.kaspersky.com.br/resource-center/definitions/encryption

  • Gabarito:A

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2504566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, servidor de órgão público federal, a mando de Lucas, seu chefe imediato, mensalmente entregava dez resmas de papel a uma empregada terceirizada, a título de colaboração para a escola em que um filho dessa empregada estudava.


Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    L8112

     

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

  • Complementando...

     

    Capítulo II

    Das Proibições

     

    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

    Gabarito A.

     

     

    ----

    "Os perdedores param quando eles falham. Os vencedores falham até que consigam." Robert Kiyosaki.

  • Art. 116. São deveres do servidor:

    XII – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

    Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

    no caso narrado, está acontecendo ilegalidade pelo fato de lucas ser o chefe imediato de pedro, mandando entregar, os papeis para a "empregada"

  • GABARITO:A


    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


     

    Dos Deveres

           
     Art. 116.  São deveres do servidor:


            I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;


            II - ser leal às instituições a que servir;


            III - observar as normas legais e regulamentares;

     

            IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; [GABARITO]


            V - atender com presteza:


            a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


            b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;


            c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.


            VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)


            VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;


            VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;


            IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;


            X - ser assíduo e pontual ao serviço;


            XI - tratar com urbanidade as pessoas;


            XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.


            Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

  • Moçada, que fique claro

     o servidor só é obrigado a respeitar ordens superiores quando MANIFESTADAMENTE LEGAIS!!!!!!

  • Sem comentáirios a questão.

    DICA!!!!

    Após a leitura do PDF, faça o resumo e depois exercícios. Aí acabou? NÃO

    LEIA NOVAMENTE O RESUMO!!! Assim a matéria irá fixar, pode fazer que vai dar certo!!!

  • Quando são ordens ilegais o servidor nao é obrigado a acatar!

  • Alternativa correta: A. 

     

    Ninguém? Então lá vou eu...

     

     

    a) CORRETA: servidores DEVEM descumprir ordem manifestamente ilegal;

    b) ERRADA: não é possível inferir qual foi o tamanho do dano. Também está errado falar que DEVERÁ ser aplicada penalidade mais branda, isso vai depender da análise do caso;

    c) ERRADA: se estiver previsto, ele poderá responder pela conduta na modalidade culposa, caso ele devesse saber seus deveres e obrigações e não sabia;

    d) ERRADA: Lucas praticou conduta indevida sim, que causou prejuízo ao erário (pelo menos). A conduta dele também foi ímproba;

    e) ERRADA: o PAD ou inquérito será instaurado, mas eles podem decidir por não punir o Pedro. 

  • Artigo 116 da Lei 8112/1990

     

    IV e XII (Paráfrase)

     

    Cabe ao servidor cumprir as ordens do seu superior. No entanto, se essas ordens forem manifestadamente ilegais ele ficará desobrigado a cumpri-las. Além do mais, o servidor deverá representar contra a ilegalidade de que tiver conhecimento.

  • Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

     

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

  • questão genérica... as resmas eram do órgão público? Pedro sabia do motivo que as resmas estariam sendo entregues? triste.

  • questão genérica... no texto não diz que ele tirou essas ''resmas de papel '' da repartição publica.. até porque não são tão caras..precisaria tirar do funcionalismo público?... PARA Mim vicou mal elaborada.

  • Galera,

    a questão não precisa informar se as resmas de papel eram ou não eram da repartição pública, o fato é que o chefe estava usando servidor para executar serviços particulares não relacionados ao cargo, o que é proibido, vejam: 

    LEI 8112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    LETRA A

  • Ah se cai na minha prova....
  • Não só não deveria ter cumprido a ordem, como também deveria representar contra a ilegalidade do chefe.

     

    Alternativa correta: a

  • O STJ entende que o princípio da insignificância não se aplica nos crimes contra a administração pública, pois ainda que o valor da lesão possa ser considerado ínfimo, a norma busca resguardar não somente o aspecto patrimonial, mas a moral administrativa. (Resp 655.946/DF).

  • Não entendi o erro da letra "c"

    o desconhecimento da ilegalidade da conduta afastará a aplicação de penalidade a Pedro.

  • Cômicos os itens.... 

    GAB LERTA A (Lucas já deu a subordinação errada ao subordinado, sendo este a cumprindo, porém ele não a deveria. Pois foi ilegal)

     

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

  • Adriel Dias, não entrando no mérito das hipóteses que afastam a culpabilidade na seara penal, assim dispõe da LINDB (Lei de Indrodução as normas do Direito Brasileiro):

    "Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

    Bons Estudos!

  • Acredito que a letra C está incorreta pois o "desconhecimento" de Pedro é conduta culposa e de acordo com o art. 10 da Lei de Improbidade é possível essa responsabilização nos atos de improbidade que gerem prejuízo ao Erário.

     

    Bom lembrar que nas outras duas hipóteses dessa lei, apenas por atos dolosos pode o agente ser responsabilizado.

  • Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. 

     

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

    XIII - transgressão dos incisos IX A XVI do art. 117. 

     

    Art. 116. São deveres do servidor:

    VI - cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

  • TearsForFears, ainda que as resmas sejam do chefe, a ordem ainda seria manifestamente ilegal, visto que o chefe (servidor Lucas) estaria utilizando pessoal da repartição em serviços ou atividades particulares. Assim, Pedro deve recursar-se a cumprir a ordem.

     

    Capítulo II

    Das proibições

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

  • LETRA:  "A"

    Gente, o art. a qual a questão se refere é o Art. 116 Inciso IV.

     

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    Art. 117. Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

  •  Pessoal, acorda, a banca não quer saber se a gente tá com problema, se tem mãe doente em casa, passando fome, desempregado, ganhou na sena, tá com dívida na praça, a mulher ou marido deu um bico na bunda, tá morando no Caribe, tá morando debaixo da ponte e por aí vai, se não acertou ou se a questão falta uma frase ou não concorda, ela quer q a gente acerta e pronto.

     

     A CESPE não quer saber  o q agente acha ou deixa de achar... concordamos ou não, temos q estudar... se liga... é CESPE!!!, e temos q estudar, não adianta reclamar, vamos q estudar.

  •                                               DICA:  PRIMEIRO DECORRE o ART. 117

     

    TRATA-SE DE PENALIDADE NA MODALIDADE de

     

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX       (ADVERTÊNCIA)

     

                   ADVERTÊNCIA

     

      Art. 117.  Ao servidor é proibido:

            I -         ausentar-se do serviço durante o expediente, SEM PRÉVIA autorização do chefe imediato;

            II -       retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

            III -          recusar fé a documentos públicos;

            IV -          opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

            V -             promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

            VI -         COMETER A PESSOA ESTRANHA    (ADVERTÊNCIA) à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

            VII -            COAGIR OU ALICIAR SUBORDINADOS no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

            VIII -         manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;

     

           XIX -      recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

    .......................

     

                                     DEMISSÃO (VIDE Art. 132, inciso XIII)

     

       Art. 117 -    IX -    VULGO “CARTEIRADA” valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

            X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

            XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

            XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

            XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

            XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

            XV - proceder de forma desidiosa;

            XVI -    “USAR A IMPRESSORA DA REPARTIÇÃO, convite de festa particular utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    .....................................................

     

    ****  SUSPENSÃO-   XVII -     COMETER A OUTRO SERVIDOR atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

     

    DEMISSÃO:         XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

     


    A OUTRO SERVIDOR ->       SUSPENSÃO


    PESSOA ESTRANHA  ->         ADVERTÊNCIA

     

     

     

  • Olha, pra q seja letra A o sr. Pedro deve ter conhecimento da finalidade das resmas.....a questao nao menciona se ele sabia qual o destino ou nao das resmas. Entao pode ser uma hipotese de exclusao de culpabilidade (cumprir ordem de superior hierarquico nao manifestame te ilegal, e apenas o superior responderá pelo crime)

  • A Letra "E" é sensacional, momento de humor na hora da prova. 

    kkkkkkkkkkkkk

  • Questão mal formulada, não?

    As resmas eram do órgão público? Se sim, Pedro sabia a que se destinavam ou somente cumpria as ordens do chefe, achando que estava agindo dentro da legalidade quando, conforme se infere do gabarito, não estava?

    Chegamos em 2017 e ainda existem examinadores que fazem esse tipo de coisa; triste! Isso é preguiça de escrever...

  • STF diz que aplica a insiginificância nos crimes como a Administração Pública.

  • GAB: A

     

    Lei 8.112/90

    Art. 116.  São deveres do servidor:

     

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

  • Somente complementando, já que alguns colegas se referiram ao instituto do princípio da insignificância:

     STJ/Súmula 599: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública”.

  • o grande x da questão é que em momento algum foi citado na questão a procedencia das resmas de papel

  • Marquei letra C pois e se Pedro não sabia o caráter ilegal do ato? O pobre cumpre a missão sem saber de nada e ainda se lasca.

  • Vanessa Barradas exclui a alternativa C com o seguinte raciocinio, Pedro praticou atos que causaram prejuizo ao erário, sendo assim é punivel qualquer ação ou omissão dolosa ou culposa, sendo assim não há que se falar afastamento da penalidade.

  • Ninguém pode alegar desconhecimento da lei

  • Onde está escrito que as resmas de papel pertenciam à administração?

  • Não esta escrito que as resmas pertenciam à Adm, você tem que inferir pelo contexto.

  • Se a questão é de Lei 8112 vc deve compreender que se trata da Adm. Pública. Lógico que não dá a entender que as resmas são particulares a Lucas.

    Não precisa estar escrito que pertencem à administração.

    Lei 8112 - Art. 116 

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

  • Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

    Art. 116. São deveres do servidor:

    - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

    O STJ na maioria de seus julgados entende que não é possível a aplicação do princípio da insignificancia nos crimes contra a administração pública, pois entende que nos crimes contra a Administração Pública, ainda que o valor da lesão possa ser considerado ínfimo, a norma busca resguardar não somente o aspecto patrimonial, mas a moral administrativa, o que torna inviável a afirmação do desinteresse estatal à sua repressão (Resp 655.946/DF).

  • PODE REPRESENTAR 

     

     

    CUMPRIR NÃO . ART. 116, IV L8112\90

  • "a nobreza da conduta de Pedro " vc não sabe se o examinador digitou isso se abrindo de rir, tirando onda, ou se tava falando sério, achando que ia deixar o item morto de lindo. kkkkk

    O enunciado não deixa claro, mas pelos itens dá pra perceber que as resmas pertenciam à Adminstração. 

     

            Art. 116.  São deveres do servidor:

           IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

  • Gabarito :A 

    Não importa de quem era as resmas( se da Adm. Pub. ou de Lucas). Lucas estava exercendo abuso de poder,do tipo desvio de poder,pois não era obrigação de Pedro entregar as resmas.

    Abuso de poder: é quando o servidor público atua de forma errônea ao seu cargo. Poder ser dos tipos:

    *Excesso de poder,quando atua fora de sua competência.Ex: Um técnico administrativo fazer o trabalho de analista ou vice versa.

    * Desvio de poder,quando atua dentro de sua competência, mas com desvio de finalidade. Ex:Chefe de setor mandar um subordinado fazer algo que não é da competência dele.

     

     

  • a nobreza da conduta de Pedro poderá justificar a não instauração de processo administrativo contra si.


    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK


    O examinador deve ter rido para CARA.LEO ... kkkk

  • Nessa bastava usar o bom senso.


    "Si vis pacem, para bellum!"

    Bons estudos!

  • No caso retratado no enunciado da questão, Pedro, servidor de órgão público federal, a mando de Lucas, seu chefe imediato, entregava dez resmas de papel a uma empregada terceirizada, a título de colaboração para a escola em que um filho dessa empregada estudava. Ressalte-se que o pedido de Lucas causa prejuízo ao erário.

    O art. 116, inciso IV, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    Nessa situação hipotética, Lucas deu ordem manifestamente ilegal, razão pela qual Pedro deveria ter se recusado a cumpri-la.

    Gabarito do Professor: A
  • No caso retratado no enunciado da questão, Pedro, servidor de órgão público federal, a mando de Lucas, seu chefe imediato, entregava dez resmas de papel a uma empregada terceirizada, a título de colaboração para a escola em que um filho dessa empregada estudava. Ressalte-se que o pedido de Lucas causa prejuízo ao erário.

    O art. 116, inciso IV, da Lei 8.112/90 estabelece que é dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    Nessa situação hipotética, Lucas deu ordem manifestamente ilegal, razão pela qual Pedro deveria ter se recusado a cumpri-la.

    Gabarito do Professor: A

  • Não se pode fazer caridade com bem público!

  • Complemento:

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: 

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

  • Art. 116. São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; [demissão]

  • Pela constituição,ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa a não ser em virtude de lei,portanto,o servidor deveria ter se negado a fazer tal ilegalidade,ainda que fosse a mando de seu gestor,pois a lei lha dava respaldo para isso.

  • Cuidado com as histórias tristes, podem nos induzir a justificar um comportamento ilícito.

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    Abraço!!!

  • denuncia o chefe. rsrs

  • O PONTO DA QUESTÃO É "X". MAS A GALERA FAZ QUESTÃO DE VIR COLAR PARTE DOS JULGADOS. TEM GENTE COMENTANDO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. MANO DO CÉU!!!! TÁ PARECENDO AQUELES ROLÊS ALEATÓRIOS!!!!

  • Fui na A, mas a questão não fala de quem eram as resmas de papel. Se eram da adm. pública ou se eram particulares.

  • Pedro, servidor de órgão público federal, a mando de Lucas, seu chefe imediato, mensalmente entregava dez resmas de papel a uma empregada terceirizada, a título de colaboração para a escola em que um filho dessa empregada estudava.

    Nessa situação hipotética, Lucas deu ordem manifestamente ilegal, razão por que Pedro deveria ter-se recusado a cumpri-la.

  • O desconhecimento da lei é inescusável! eheheh

    Rumo à gloriosa ;)

  • Acertei, mas achei chato a questão não deixar claro que as resmas de papel eram do órgão do qual estavam vinculados.

  • Gente, eu acho que o X da questão estava no fato de que o servidor usou um outro servidor para realizar uma atividade particular e não por causa das resmas. A questão, em momento algum, diz de quem as resmas eram..

  • A alternativa letra E ao citar "a nobreza da conduta" chega a ser cômico kkkkkk, nobreza essa que está impregnada na nossa classe política!!!

    PARA REFORÇAR O CONCEITO:

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 116.  São deveres do servidor:

           

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

          

    II - ser leal às instituições a que servir;

           

    III - observar as normas legais e regulamentares;

           

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

           

    V - atender com presteza:

    BONS ESTUDOS!


ID
2504569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com o Código de Ética dos Servidores da Justiça Eleitoral da Bahia, se, fora do seu horário de trabalho, um servidor do TRE/BA, formado em ciência da computação, prestasse consultoria técnica a partido político ao qual um deputado estadual fosse filiado, tal consultoria tipificaria uma conduta

Alternativas
Comentários
  • R E S O L U Ç Ã O A D M I N I S T R A T I V A N º 3 / 2 0 1 7 (17.5.2017)

     

    Código de Ética dos Servidores da Justiça

     
    Eleitoral da Bahia

     

    Art. 6º É vedado às pessoas relacionadas no § 1º do art. 1º, sem 
    prejuízo da observância das demais proibições legais e regulamentares: 
    [...] 
    II – prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço a partidos 
    políticos, candidatos ou a qualquer pessoa física ou jurídica, ligada direta ou 
    indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que 
    prestem serviços ao Tribunal.

     

    Gabarito = Letra D

  • Código de Ética dos Servidores da Justiça 
    Eleitoral da Bahia

    Art. 6º É VEDADO às pessoas relacionadas no § 1º do art. 1º, sem prejuízo da observância das demais proibições legais e regulamentares: 
    ===============================================================================================
    II – prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço a partidos políticos, candidatos ou a qualquer pessoa física ou jurídica, ligada direta ou indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que prestem serviços ao Tribunal.

  • LETRA D

    A prestação de consultoria técnica, ainda que fora do expediente, a partido político é vedado conforme o art. 6º, do Código de Ética. Veja:

    Art. 6º É vedado às pessoas relacionadas no § 1º do art. 1º, sem prejuízo da observância das demais proibições legais e regulamentares:

    II – prestar consultoria técnica ou qualquer tipo de serviço a partidos políticos, candidatos ou a qualquer pessoa física ou jurídica, ligada direta ou indiretamente ao processo eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que prestem serviços ao Tribunal;

    Não é em razão do uso do cargo de forma indevida que a atividade é vedada, pois a consultoria seria prestada fora do horário de expediente, de acordo com o enunciado. Do mesmo modo, não há uso de informações privilegiada. 


ID
2504572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Do dia dez ao dia quinze de determinado mês, haverá suspensão extraordinária do expediente da Secretaria do TRE/BA e, por essa razão, será publicado ato determinando a suspensão dos prazos processuais no referido período.


Nessa situação hipotética, de acordo com Regimento Interno do TRE/BA, o responsável pela expedição do referido ato será o

Alternativas
Comentários
  • RE SOLUÇÃO ADMI NI S TRAT I VA Nº 1 / 2 0 1 7

    Art. 8º Compete ao Presidente do Tribunal:

    XXIX - prorrogar ou suspender os prazos, mediante ato administrativo devidamente publicado na imprensa oficial, em decorrência de interrupção ou

    suspensão extraordinária do expediente da Secretaria;

  • LETRA C

    Trata-se de competência do Presidente do TRE-BA, em face do que prevê o art. 8º, XXIX, do RI:

    Art. 8º Compete ao Presidente do Tribunal:

    XXIX – prorrogar ou suspender os prazos, mediante ato administrativo devidamente publicado na imprensa oficial, em decorrência de interrupção ou suspensão extraordinária do expediente da Secretaria;

  • Certo ... competência do Presidente do TRE 

  • GABARITO: C

     

     

    Analisar a questão conforme:

     

     

    | Resolução Administrativa Número 1/2017

    | Título I - Do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia 

    | Capítulo I - Da Organização do Tribunal

    | Seção II -  Do Presidente e do Vice-Presidente 

    | Subseção II -  Das Atribuições 

    | Artigo 8º

    | Inciso XXIX

     

    "prorrogar ou suspender os prazos, mediante ato administrativo devidamente publicado na imprensa oficial, em decorrência de interrupção ou  suspensão extraordinária do expediente da Secretaria"


ID
2504575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno do TRE/BA, se, no respectivo tribunal, houver a necessidade de se formular consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria eleitoral, a competência para tal consulta será do

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº1/ 2 0 1 7

    Art. 32. Compete, privativamente, ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei:

    IX - formular consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria

    eleitoral;

  • LETRA A

    Trata-se de competência do Tribunal, conforme o art. 32, IX, do RI:

    Art. 32. Compete, privativamente, ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei:

    IX – formular consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria eleitoral; 

    Em outra passagem do RI, temos:

    Art. 147. O Tribunal responderá às consultas sobre matéria eleitoral formuladas em tese, por autoridade pública ou partido político, sendo vedada a sua apreciação durante o processo eleitoral, que compreende o período da realização das convenções partidárias até a diplomação dos eleitos.

  • regimento interno do TRE-TO 

    Art. 19. Competem ao Plenário do Tribunal, ainda, as seguintes atribuições administrativas e disciplinares

    XII – consultar o Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria de alcance nacional;

  • GABARITO: A

     

     

    Analisar a questão conforme:

     

    | Resolução Administrativa Número 1/2017 do T.R.E - BA

    | Título I - Do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia 

    | Capítulo II - Da Competência 

    | Seção I -  Da Competência Privativa 

    | Artigo 32

    "Compete, privativamente, ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei: 

     

    | Inciso IX

    "formular consulta ao Tribunal Superior Eleitoral sobre matéria eleitoral"


ID
2504578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário, instituído pela Resolução CNJ n.º 201/2015, objetiva melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho. De acordo com esse plano, os critérios de sustentabilidade a serem observados nas contratações efetuadas pelos órgãos do Poder Judiciário incluem


I a técnica do menor preço.

II a técnica do menor prazo.

III a eficiência energética.

IV o emprego da logística reversa.

V o nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. As contratações efetuadas pelo órgão ou conselho deverão observar:

     I– critérios de sustentabilidade na aquisição de bens, tais como:

    b) eficiência energética e nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia, veículos e prédios públicos;

    IV – emprego da logística reversa na destinação final de suprimentos de impressão, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, bem como produtos eletroeletrônicos e seus componentes, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, observadas as limitações de cada município.

     

     

  • LETRA E

    Menor preço e menor prazo não são critérios de sustentabilidade.

  • Letra E. menor preço e menor prazo não são critérios de sustentabilidade!!!

  • Art. 17. As contratações efetuadas pelo órgão ou conselho deverão observar:
    I – critérios de sustentabilidade na aquisição de bens, tais como:
    a) rastreabilidade e origem dos insumos de madeira como itens de papelaria e mobiliário, a partir de fontes de manejo sustentável;
    b) eficiência energética e nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia, veículos e prédios públicos;
    c) eficácia e segurança dos produtos usados na limpeza e conservação de ambientes;
    d) gêneros alimentícios.
    II - práticas de sustentabilidade na execução dos serviços;

    III – critérios e práticas de sustentabilidade no projeto e execução de obras e serviços de engenharia, em consonância com a Resolução CNJ 114/2010;
    IV – emprego da logística reversa na destinação final de suprimentos de impressão, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, bem como produtos eletroeletrônicos e seus componentes, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, observadas as limitações de cada município.

  • LETRA E

    Menor técnica e Menor preço, são tipos de licitação trazido na 8.666/93 e na lei de Pregão 10.257.

    III a eficiência energética.

    IV o emprego da logística reversa.

    V o nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia.

  • A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada".

    Fonte:

  • GABARITO: E.

     

    Art. 17. As contratações efetuadas pelo órgão ou conselho deverão observar:

     

    I – critérios de sustentabilidade na aquisição de bens, tais como:

     

    b) eficiência energética e nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia, veículos e prédios públicos;

     

    d) IV – emprego da logística reversa na destinação final de suprimentos de impressão, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, bem como produtos eletroeletrônicos e seus componentes, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, observadas as limitações de cada município.

  • Art. 17. As contratações efetuadas pelo órgão ou conselho deverão observar:

    I – critérios de sustentabilidade na aquisição de bens, tais como:

    a) rastreabilidade e origem dos insumos de madeira como itens de papelaria e mobiliário, a partir de fontes de manejo sustentável;

    b) eficiência energética e nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de energia, veículos e prédios públicos;

    c) eficácia e segurança dos produtos usados na limpeza e conservação de ambientes;

    d) gêneros alimentícios.

    II - práticas de sustentabilidade na execução dos serviços;

    III – critérios e práticas de sustentabilidade no projeto e execução de obras e serviços de engenharia, em consonância com a Resolução CNJ 114/2010;

    IV – emprego da logística reversa na destinação final de suprimentos de impressão, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas, óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens, bem como produtos eletroeletrônicos e seus componentes, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, observadas as limitações de cada município.

  • Dica para não errar a questão: Observar o que o enunciado está pedido. O examinador nos questiona a respeito da promoção do desenvolvimento sustentável, logo, apenas alternativas que tenham relação com sustentabilidade, o que não incluem as opções I e II.


ID
2504581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos — Lei n.º 12.305/2010 — incluem


I os planos de resíduos sólidos.

II a proteção da saúde pública.

III a coleta seletiva.

IV o desenvolvimento sustentável.

V o respeito às diversidades locais e regionais.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    Art. 8o  São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: 

     

    I - os planos de resíduos sólidos; 

     

    III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

     

    Art. 7o  São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

     

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;

     

    Art. 6o  São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos

     

    IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 

  • Galera, essa questão é legal pois dá para responder apenas sabendo o significado dos instrumentos para a concretização das ações, ou seja, sem decorar. 

  • LETRA B 

    I– os planos de resíduos sólidos (SÃO INSTRUMENTOS)

    II – proteção da saúde pública e da qualidade ambiental (É UM OBJETIVO)

    III – a coleta seletiva (É UM INSTRUMENTO)

    IV – o desenvolvimento sustentável (É UM PRINCÍPIO)

    V –  o respeito às diversidades locais e regionais. (É UM PRINCÍPIO)

  • Gabarito: letra B.

    I – os planos de resíduos sólidos (SÃO INSTRUMENTOS)

    II – proteção da saúde pública e da qualidade ambiental (É UM OBJETIVO)

    III – a coleta seletiva (É UM INSTRUMENTO)

    IV – o desenvolvimento sustentável (É UM PRINCÍPIO)

    V –  o respeito às diversidades locais e regionais. (É UM PRINCÍPIO)

  • GAB - B
     

    Art. 8o  São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: 

    I - os planos de resíduos sólidos; 
    III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 


     

    Art. 7o  São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
     

    Art. 6o  São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - a prevenção e a precaução; 

    II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 

    III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 

    IV - o desenvolvimento sustentável; 
    IX - o respeito às diversidades locais e regionais; ​


     

  • I - INSTRUMENTO

    II - OBJETIVO

    III - INSTRUMENTO

    IV - PRINCÍPIO

    V - PRINCÍPIO

  • LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

     

     

     

     

    Art. 8º  São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: 

    I - os planos de resíduos sólidos; 

    II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; 

     

     

    Art. 7º  São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 

    I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 

     

     

    Art. 6º  São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

    IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 

     

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

     

     

     

     

    Chique é ser feliz. Elegante é ser honesto. Bonito é ser caridoso. Sábio é saber ser grato. O resto é inversão de valores.

     

     

     

     

     

    LETRA B

  • Segue lista com todos os instrumentos da Política (Previstos no art. 8º da Lei 12.305 de 2010). 

     

    I - os planos de resíduos sólidos; 

    II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; 

    III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; 

    V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; 

     

    VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; 

    VII - a pesquisa científica e tecnológica

    VIII - a educação ambiental

     

    IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios

    X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

     

    XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir); 

    XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa); 

     

    XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; 

    XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos; 

    XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; 

    XVI - os acordos setoriais

     

    XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles: 

     

         a) os padrões de qualidade ambiental

          b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais; 

          c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 

          d) a avaliação de impactos ambientais

          e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima); 

          f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 

     

    XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta; XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos. 

     

    Lumus!

  • Candidato (a), os instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos estão previstos no art.8º e incisos da Lei nº 12.305/2010. O dispositivo mencionado e seus incisos são reproduzidos a seguir: “são instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: os planos de resíduos sólidos; os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; a pesquisa científica e tecnológica; a educação ambiental; os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR); o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA); os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos; o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; os acordos setoriais; no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles: a) os padrões de qualidade ambiental; b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais; c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; d) a avaliação de impactos ambientais; e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (SINIMA); f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta e o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos”. 

    Resposta: Letra B

  • PN de Resíduos Sólidos:

    DOS INSTRUMENTOS 

    Art. 8 São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: 

    I - os planos de resíduos sólidos; 

    II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; 

    III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 

    IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; 

    V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; 

    VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; 

    VII - a pesquisa científica e tecnológica; 

    VIII - a educação ambiental; 

    IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; 

    X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; 

    XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir); 

    XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa); 

    XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; 

    XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos; 

    XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; 

    XVI - os acordos setoriais; 

    XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles: a) os padrões de qualidade ambiental; 

    b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais; 

    c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 

    d) a avaliação de impactos ambientais; 

    e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima); 

    f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 

    XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta; 

    XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos. 


ID
2504584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental

Conforme as definições contidas na Resolução TSE n.º 23.474/2016, que trata da criação e das competências das unidades ou núcleos socioambientais nos tribunais eleitorais e da implantação do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    a) Art. 3º, II - logística sustentável: processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo, e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

    b) Art. 3º, III - critérios de sustentabilidade: métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

     

    c) Certo. Art.3, VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada;

     

    d) Art. 3º, IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades da Justiça Eleitoral;

     

    e) Art. 3º, V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

  • De acordo com a Resolução TSE n.º 23.474/2016:

     

    Art. 3º Para os fins desta Resolução, consideram-se:

     

    Alteranativa A) IV - práticas de sustentabilidade: ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo (palavra-chave) de cultura institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades da Justiça Eleitoral;

     

    Alternativa B) V - práticas de racionalização: ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do GASTO público (palavras-chave) e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

     

    Alternativa C) VI - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada; (CORRETA)

     

    Alternativa D) II - logística sustentável: processo de coordenação do fluxo (palavra-chave) de materiais, de serviços e de informações, do fornecimento ao desfazimento, considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo, e o desenvolvimento econômico equilibrado;

     

    Alternativa E) III - critérios de sustentabilidade: métodos (palavra-chave) utilizados para avaliação e comparação (palavras-chave) de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

     

     

  • Acho que essa questão deveria ser classificada como matéria de Sustentabilidade, não?

     

  • Questão classificada errada. É p\ ta em Sustentabilidade e não eleitoral. Notifiquem o erro 

  • Decoreba! Pra mim so existe uma errada e a letra E...as outras tem tudo em comum no processo...quando eu falo de uma coisa interligo a outra no mesmo momento...isso que as alternativas fizeram nao havendo erro nas outras 4!
  • FCC vai copiar essa questão e cobrar no TRF 3.


ID
2504587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Rafael, técnico judiciário de determinado tribunal regional eleitoral e ocupante de função comissionada, discriminou, no uso de suas atribuições, pessoa com deficiência auditiva, porque esta compareceu ao tribunal sem acompanhante que interpretasse a linguagem dos sinais, ainda que ciente da existência de norma que obriga o órgão a possuir servidor capacitado para uso e interpretação de LIBRAS.


Nessa situação hipotética, Rafael estará sujeito à penalidade administrativa de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    Resolução CNJ 230

     

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

     

    III – no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

  • Função Comissionada?

    Cabe recurso?

    Porque deveria ser Cargo Comissionado.

  • O que interessa da pergunta foi respondida pelo Tiago Costa (primeiro comentário). O restante não interfere na resposta.

  • Alana,

    o que de fato não interessa é sua atitude em descartar e menosprezar os outros comentários. Um único gomo não faz uma corrente.

    "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." Provérbios 16:18

  • LETRA B

     

    Respondemos a questão com o conhecimento do art. 33 da Resolução CNJ 230/2016, segundo a qual, prevê a pena de advertência ao servidor que, nos exercício das suas funções adotar atitude discriminatória em razão da deficiência ou se descumprir qualquer termo da resolução.

     

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

    III – no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

     

    Note que a questão a discriminação decorreu da exigência de que o jurisdicionado comparecesse com intérprete de LIBRAS quando, na realidade, essa é uma obrigação do tribunal que deverá dispor de, pelo menos, 5% dos servidores capacitados nesta modalidade de comunicação.

  • GABARITO:B

     

    Resolução Nº 230 de 22/06/2016

     

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:


    I - conquanto possua atribuições relacionadas a possível eliminação e prevenção de quaisquer barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou tecnológicas, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para a supressão e prevenção dessas barreiras;

     

    II - embora possua atribuições relacionadas à promoção de adaptações razoáveis ou ao oferecimento de tecnologias assistivas necessárias à acessibilidade de pessoa com deficiência – servidor, serventuário extrajudicial ou não –, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para estabelecer a condição de acessibilidade;


    III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução. [GABARITO]


    § 1º Também incorrerá em pena de advertência o servidor ou o serventuário extrajudicial que, tendo conhecimento do descumprimento de um dos incisos do caput deste artigo, deixar de comunicá-lo à autoridade competente, para que esta promova a apuração do fato.


    § 2º O fato de a conduta ter ocorrido em face de usuário ou contra servidor do mesmo quadro, terceirizado ou serventuário extrajudicial é indiferente para fins de aplicação da advertência.


    § 3º Em razão da prioridade na tramitação dos processos administrativos destinados à inclusão e à não discriminação de pessoa com deficiência, a grande quantidade de processos a serem concluídos não justifica o afastamento de advertência pelo descumprimento dos deveres descritos neste artigo.


    § 4º As práticas anteriores da Administração Pública não justificam o afastamento de advertência pelo descumprimento dos deveres descritos neste artigo.

     

  • Marcos, 

     

    O Rafael, técnico judiciário (entendi que ele é ocupante de cargo efetivo), e além do cargo efetivo ele ocupa uma função comissionada. 

     

     

  • rt. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

     

    III – no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

  • Gabarito “B”.

     

    A lei 8.112/90 diz que:

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave

     

    Rafael desrespeitou o Art. 5, V, da Resolução Administrativa nº 3 /2017 do TRE-BA – Código de Ética da Bahia, que diz:

     

    V – quando em serviço, tratar a todos com cortesia, urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada indivíduo, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, orientação sexual, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político ou partidário e condição social;

     

    Portanto, Rafael estará sujeito a pena de ADVERTÊNCIA, pois não observou o dever funcional previsto em norma interna.

     

    Aprofundando...

     

    O EPD (13.146/15|) no art. 88 diz que Praticar ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena – reclusão, de 1 a 3 anos e MULTA.

     

    Como sabemos, a reclusão refere-se ao Jurídico Penal e não ao administrativo. Portanto, não há que se falar em “demissão” na esfera administrativa pelo EPD, até porque quem regula o regime do servidor público federal é a lei 8.112/90.

  • Marcos Santos,

     

    Função comissionada - ocupada apenas por servidor efetivo ( o cidadão citado é técnico jud, portanto, efetivo)

     

    Cargo comissionado - de livre nomeação e exoneração, ou seja, qualquer pessoa poderia ocupar, não é o caso apresentado.

  • GABARITO LETRA B

     

     

    RESOLUÇÃO 230/2016 CNJ

     

    Art. 33. Incorre em pena de ADVERTÊNCIA o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

     

    III – no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

     

     

     

    PS:  GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI (MAIS  DE 330 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!!! VALEEU

  • A única penalidade prevista na Resolução nº 230 do CNJ é a de advertência.

  • Nem sabia dessa perante a resolução 230 do CNJ, respondi embasado pela lei 8.112. Ainda pensei que a questão estava classificada errônea.

    GAB LETRA B.

  • Rapaz, na  hora da prova, respondi  pensando que era assunto da 8.112. Ainda bem que acertei.

  • Gente, na hora da prova, eu tbem respondi imaginado ser da 8.112.. Que coisa!!!

  • GABARITO: B

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

  • CASO RAFAEL REINCIDA COM SUA ATITUDE     =       PENA DE SUSPENSÃO

     

         Art. 130. Lei 8.112         A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

  • Resolução do CNJ que versa sobre deficiência, a única penalidade é advertência. 

     

    Letra B

  • suspensao nao poderia ser.

    demissao era mt forte

    so sobrava advertencia. 

  • Com relação aos crimes do EPCD e da lei 7853..

     

     

    1) TODOS OS CRIMES DO EPCD E DA 7853 SÃO PUNIDOS COM RECLUSÃO E MULTA 

     

    EXCETO:

    Art. 91.  Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador

     

     

     

    2) TODOS OS AGRAVOS SÃO DE 1/3, NÃO EXISTE FRAÇÃO DIFERENTE

     

     

    3) SUJEITO PASSIVO SEMPRE VAI SER A PESSOA COM DEFICIÊNCIA 

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Resolução Nº 230 de 22/06/2016

     

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

     

    I - conquanto possua atribuições relacionadas a possível eliminação e prevenção de quaisquer barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação, atitudinais ou tecnológicas, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para a supressão e prevenção dessas barreiras;

     

    II - embora possua atribuições relacionadas à promoção de adaptações razoáveis ou ao oferecimento de tecnologias assistivas necessárias à acessibilidade de pessoa com deficiência – servidor, serventuário extrajudicial ou não –, não se empenhe, com a máxima celeridade possível, para estabelecer a condição de acessibilidade;

     

    III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.

     

    § 1º Também incorrerá em pena de advertência o servidor ou o serventuário extrajudicial que, tendo conhecimento do descumprimento de um dos incisos do caput deste artigo, deixar de comunicá-lo à autoridade competente, para que esta promova a apuração do fato.

     

    § 2º O fato de a conduta ter ocorrido em face de usuário ou contra servidor do mesmo quadro, terceirizado ou serventuário extrajudicial é indiferente para fins de aplicação da advertência.

     

    § 3º Em razão da prioridade na tramitação dos processos administrativos destinados à inclusão e à não discriminação de pessoa com deficiência, a grande quantidade de processos a serem concluídos não justifica o afastamento de advertência pelo descumprimento dos deveres descritos neste artigo.

     

    § 4º As práticas anteriores da Administração Pública não justificam o afastamento de advertência pelo descumprimento dos deveres descritos neste artigo.

     

  • Que pena branda!

    Acertarei as proximas pensando pelo inverso!

  • Errei, e, pensando bem, se fosse mesmo demissão (que foi o que eu coloquei), teriam adicionado inciso lá no direito ADM.

  • Danilo , o pior é que na Lei de Improbidade está escrito:

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.  

     

    Porém , acho que não se aplica nesses casos previstos na Resolução.

  • Agregando valor ao camarote do saber:

     

    Única pena em ÉTICA: CENSURA

    Única pena na resolução 230/CNJ: ADVERTÊNCIA.

  • Gabarito: "B" >>> Advertência

     

    Aplicação do art. 33, III, da Res. 230: 

    Art. 33. Incorre em pena de advertência o servidor, terceirizado ou o serventuário extrajudicial que:

    III - no exercício das suas atribuições, tenha qualquer outra espécie de atitude discriminatória por motivo de deficiência ou descumpra qualquer dos termos desta Resolução.


ID
2504590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Ao estabelecer condições de alcance para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida utilizar, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso coletivo público ou privado, tanto na zona urbana quanto na rural, a legislação garante a pessoas nessa situação o direito à

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o, 13.146/15. Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: I - ACESSIBILIDADE: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

  •  a) funcionalidade. -  Não consta no rol de conceitos

     b) adaptação.- ❌  Art. 3º VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;

     c) inclusão. - ❌ Não consta no rol de conceitos

     d) mobilidade. -  Não consta no rol de conceitos

     e) acessibilidade. -  ✔️  Art. 3º I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • Acessibilidade = "condições de alcance".

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI 13.146/2015

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

     

     

    PS:  GALERA,CRIEI UM CADERNO ''NOÇÕES DE DIREITOS DA PESSOA C/ DEFICIÊNCIA'' COM O MÁXIMO DE QUESTÕES QUE ACHEI (MAIS  DE 330 QUESTÕES).AS LEIS E DECRETOS ESTAVAM MUITO ESPALHADOS.ACRESCENTAREI NOVAS QUESTÕES QUANDO FOR SAINDO.QUEM SE INTERESSAR BASTA ME SEGUIR AÍ E ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO DO CADERNO PÚBLICO NO MEU PERFIL.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • LETRA E

     

    No art. 3º, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência:

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

     

     

  • GABARITO:E


    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.


     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

     

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; [GABARITO]


    II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;


    III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;


    IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:


    a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;

     

    b) barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados;

     

    c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes;


    d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;


    e) barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;


    f) barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias;

  • Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • Palavra-chave para ACESSIBILIDADE => Condições de alcance....

    GABA E

  • gb E   “acessibilidade” significa possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • Acessibilidade é alcance.

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 13.146

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • Valeu pela iniciativa Murilo, tem ajudado demais. 

    Tua recompensa tá mais perto do que você pensa.

     

  • Acessibilidade consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares. Significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras, consiste também em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em áudio ou vídeo, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite.

  • Palavra-chave para ACESSIBILIDADE => Condições de alcance.... = condições de alcance para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida utilizar, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso coletivo público ou privado, tanto na zona urbana quanto na rural

  • CCCondições de AAAlcance: AAACCessibilidade.

  • Bom... se tem a legislação é pq já INCLUI as pessoas com deficiência e na descrição da questão é fácil notar que a pessoa terá acesso ao transporte, à informação e comunicação. Então só pode ser a letra "E"!!

  • I - ACESSIBILIDADE: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso PÚBLICO ou PRIVADOS DE USO COLETIVO, tanto na ZONA URBANA como na RURAL, por pessoa com deficiência OU com mobilidade reduzida;

     


    GABARITO -> [E]

  • ALCANCE = possibilidade de tocar, atingir, ou chegar a algo. = Acessibilidade 

    Foi só bater o olho nessa palavrinha! ;)

    Letra E 

    Bons Estudos galera ! 

  • Ao estabelecer condições de alcance para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida utilizar, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso coletivo público ou privado, tanto na zona urbana quanto na rural, a legislação garante a pessoas nessa situação o direito à:

    Lei 13146/15:

    Art. 3º. Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • GAB - E

     

    Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

  • I - ACESSIBILIDADE:

    Ø   POSSIBILIDADE e CONDIÇÃO de alcance para utilização,

    o       COM SEGURANÇA e AUTONOMIA,

    Ø   de espaços,

    Ø   mobiliários,

    Ø   equipamentos urbanos,

    Ø   edificações,

    Ø   transportes,

    Ø   informação

    Ø   e comunicação,

    o       inclusive seus sistemas e tecnologias,

    Ø   bem como:

    Ø   de outros serviços e instalações abertos ao público,

    Ø   de uso público

    Ø   ou privados de USO COLETIVO,

    Ø   tanto na zona urbana como na rural,

    Ø   por pessoa com deficiência

    Ø   ou com mobilidade reduzida;

  • Art. 3o  Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

    ACESSIBILIDADE: alcance para utilização + autonomia 

  • Lei 13.146/15

    Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:


    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
     

  • Falou: segurança e autonomia? Acessibilidade. 

  • CONDIÇÃO DE ALCANCE = ACESSIBILIDADE.

  • ACESSIBILIDADE:
    Instrumento que seja capaz de viabilizar a inclusão da pessoa com deficiência em igualdade de condições com as demais pessoas.

    DESENHO UNIVERSAL:
    Produtos, ambientes, programas e serviços construídos de forma que possam ser usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação.

     

    TECNOLOGIA ASSISTIDA = AJUDA TÉCNICA
    produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

     

    ADAPTAÇÕES RAZOÁVEIS
    Adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido.
     

  • Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos (...) tanto na zona urbna como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade urbana;

     

    Desenho Universal: concepção de produtos (...) sem necessidade de adaptações ou de projeto específico, incluindo recursos de tecnologia assistiva;

     

    Elemento de urbanização: quaisquer componentes de obra de urbanização.

    - É só lembrar de esgostos, iluminação pública, abastecimento e distribuição de água, serviços de comunicação.

     

    Mobiliário urbano: Relacionar com postes de sinalização, semáforos, fontes de água, lixeiras.

  • Art. 3º I LBI acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

     

    Acessibilidade: Eliminar barreiras


    -É um direito, um princípio e uma garantia para exercer outros direitos
    -Serve para qualquer pessoa: idoso, gestante, pessoa com carrinho de bebê...

     

     

    Toda ajuda será bem Vinda Para Mim,Bons Estudos ;)

     

     

  • A acessibilidade na existência da pessoa com deficiência pode ser traduzida como respeito. Se falta acessibilidade, falta respeito!

    Aborda a acessibilidade não só ao meio físico, mas também nos sistemas de comunicação e sinalização garantindo o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.

    A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.

  • Gabarito "E".

  • Resolução: 

    Falou em “alcance”? Fique de olho, pois a acessibilidade já larga na frente. Vamos ver dois artigos?

    Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.

    E agora, aquele do famoso artigo 3 e que adora aparecer. É ele que responde nossa questão

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

    Gabarito: E

  • Viu  "segurança e autonomia" pode marcar ACESSIBILIDADE sem medo.

    Gab.: E

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  
    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Ao estabelecer condições de alcance para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida utilizar, com segurança e autonomia, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso coletivo público ou privado, tanto na zona urbana quanto na rural, a legislação garante a pessoas nessa situação o direito à acessibilidade.

  • Gabarito: E

    Acessibilidade.

  • Ronaldo Fonseca | Direção Concursos

    Resolução: 

    Falou em “alcance”? Fique de olho, pois a acessibilidade já larga na frente. Vamos ver dois artigos?

    Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.

    E agora, aquele do famoso artigo 3 e que adora aparecer. É ele que responde nossa questão

    I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

    Gabarito: E

  • Encontrou no texto os termos: Com SEGURANÇA e AUTONOMIA.

    1 - Autonomia

    2 - Acessibilidade

    3 - Ajuda técnica

    4 - Porta da felicidade

    5 - Inclusão

    com segurança e autonomia

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).

     

    Nos termos do art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência, considera-se acessibilidade possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    A) A assertiva está incorreta, consoante o disposto no art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    B) A assertiva está incorreta, consoante o disposto no art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    C) A assertiva está incorreta, consoante o disposto no art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    D) A assertiva está incorreta, consoante o disposto no art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    E) A assertiva está correta, consoante o disposto no art. 3º, inciso I do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

     

    Gabarito do Professor: E


ID
2504593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a literatura pertinente, uma das dimensões da liderança transacional é a

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    Liderança transacional


    >recompensa contingente - o líder clarifica ao seguidor o que este deve fazer para ser compensado pelo esforço.
     

    > gestão por excepção activa - o líder monitoriza o desempenho dos seguidores e adopta acções correctivas se eles não alcançam os padrões estabelecidos.
     

    > gestão por excepção passiva - o líder aguarda que os problemas ocorram para que, então, sejam tomadas acções correctivas.

     

    > Liderança laissez-faire (não liderança) - o líder praticamente abstém-se de tentar influenciar os subordinados.

     

    Rennó

  • Liderança transacional

     

    Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.

     

     

    Liderança transformacional

     

    Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um gestor que estimula a alta performance de seu time, pautando-se em influência, inspiração, exemplo e motivação. Neste caso, os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.

     

    O líder transformacional conhece as motivações individuais de seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso. Ele sabe desfrutar o potencial de sua equipe de maneira plena e manter a sincronia de contratante e contratados, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos.

  • GABARITO:A

     

     

    Ser líder é ter habilidade de conduzir um grupo de pessoas em direção a um objetivo comum. Existem diversos perfis de líderes: visionários, democráticos, exigentes, liberais, entre outros. Cada situação exige-se um tipo de liderança, uma vez que os seres humanos são dinâmicos e adaptáveis.

     

    A prática da gestão pode ser alterada de acordo com as diferentes situações. No universo corporativo, existem duas formas mais comuns: a liderança transacional e a liderança transformacional.


    Líder Transacional e Transformacional


    Liderança transacional


    Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas. [GABARITO]


    Liderança transformacional


    Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um gestor que estimula a alta performance de seu time, pautando-se em influência, inspiração, exemplo e motivação. Neste caso, os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.


    O líder transformacional conhece as motivações individuais de seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso. Ele sabe desfrutar o potencial de sua equipe de maneira plena e manter a sincronia de contratante e contratados, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos.

  • Na liderança transacional existe uma RELAÇÃO DE TROCA entre líder e subordinado.

    LEMBRE-SE: O líder transacional é o LÍDER TRADICIONAL, que busca incentivar através de recompensas materiais.

  • Alguém pode dizer a que matéria este assunto está relacionado? cai para outros tribunais ou foi um conteúdo cobrado específico p\ este TRE?

  • Daniel Aprigio,

     

    Trata-se de Noções de Administração, matéria presente em vários concursos, principalmente em área administrativa.

  • Liderança transacional é aquela em que existe uma relação de troca entre líder e subordinado. Seu nome vem exatamente dessa troca, de transação! O líder define as metas que devem ser alcançadas e promete os “prêmios” caso os objetivos sejam atingidos. O líder transacional deve então esclarecer quais serão as tarefas e os objetivos, motivar seus funcionários para que eles atinjam suas metas e fornecer apoio aos liderados no trabalho, buscando
    suprir suas necessidades.

    Lembre-se: o líder transacional é o líder tradicional, que busca motivar através de incentivos materiais.
     

    Rodrigo Rennó, pág. 155.

  • Falou em transacional lembre-se de money, grana, recompensa..

  • Liderança Contingente = Relação de troca de beneficios

    Liderança Transformacional=   Lider quer transformar o indivíduo respeitando sua individualidade

  • Gabarito: Alternativa A

     

    A motivação dos liderados pode ser classificada em dois principais modelos, sendo: transacional e transformacional.

     

    Líder Transacional: Existe uma autêntica relação de troca entre o líder e o lderado. As trocas normalmente são materiais, como prêmios e incentivos, mas também podem ser de natureza psicológica (exemplos: elogios ou punições). Analisando num contexto prático, estamos falando da gerência que gratifica os funcionários que atingem metas, os diretores de faculdades que bonificam os melhores professores com viagens e tantos outros exemplos. Lembrem-se: a palavra transação vem de troca.

     

    Líder Transformacional: São líderes visionários, que constroem uma visão. São orientados para o futuro, para o contínuo cenário de mudanças, provocam em seus liderados o espírito provocador, empreendedor, desafiador. Conquistam pela mensagem que transmitem e pelos objetivos que propõem. Normalmente são tidos como líderes carismáticos, não necessariamente abrem mão das recompensas materiais, mas trabalham com muito mais que isso. Em um cenário prático, poderíamos pensar nos líderes que motivam a empresa a ser a melhor do mercado, ou um líder que proponha formas inovadores de processos fabris menos poluentes.

     

    A liderança transacional é altamente burocratizada e funciona melhor em ambiente estáveis, pouco dinâmicos, ao passo que a liderança transformacional é mais adaptativa, transcende a burocracia e é melhor aproveitada em ambientes de mudança. Voltando para a questão, nosso gabarito é a alternativa A, pois a liderança transacional implica a ideia de que se fazendo o que se espera, será recompensado (contigência), ao passo que fazendo o oposto, a "recompensa" será negativa (contigência), ou seja, uma reclamação ou punição mais severa.

    Bibliografia: Thiago de Luca. (2016). Administração sob a Ótica dos Concursos. São Paulo: Editora Labrador. Páginas 159-160.

  •  

    Liderança transacional==>  baseada na troca, onde os liderados atingem resultados e, em troca, o líder oferece benefícios.

     

    O líder transacional realiza troca com os seus subordinados, e o faz com base na autoridade e legitimidade do seu cargo dentro da organização.
     

     

     

    Fonte: (FCC/TRE-PB/AJAA/2015)
     

  • Na teoria transacional baseia~se na leGitimidade e autoridade formal. É a liderança exercida apartir de reGras e normas estabelecidas por instancias superiores. CHama atenção para o cumprimento de tarefas previamente definidas, corriGe desvios, puni quando é necessário. É BASEADO EM TROCAS MATEIRIAIS.

  • Liderança transacional = o líder transacional é o que conduz ou motiva os liderados na direção das metas preestabelecidas, esclarecendo papéis e exigências do trabalho. É o tipo de líder que consegue do liderado o desempenho esperado. Essa liderança é baseada na TROCA. Por isso o nome: transacional (de transações, trocas). O liderado apresenta desempenho, atinge resultados e, em troca, o lider dispõe de benefícios

     

    Possui QUATRO dimensões: 

     

    Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas pelo bom desempenho, reconhece a conquista; 

     

    Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias; 

     

    Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados; 

     

    Laissez-Faire: abdica das responsabilidades, evita tomada de decisão. 

  • TRansacional -> TRansação -> TRoca

  • transacional = ganha-ganha.

  • GAB: A 

     

    A liderança transacional está baseada em um processo de troca no qual o líder provê recompensas em troca do esforço de seguidores e desempenho(Bass ft Avolio, 1993). Bass (1995) claramente identifica liderança transacional como sendo baseada em troca material ou econômica.

     

    OBS: As outras alternativas apresentam características da liderança transformacional.

  • Transacional= transação. 

     

  • A liderança transacional tem estrita relação com a motivação idealizada pela teoria da expectativa de Victor Vroom. Observe abaixo: 

     

    A liderança transacional é baseada no processo de troca. O cara só é líder, porque ele ganhará alguma vantagem econômica ou material em troca. 

    A motivação idealizada pela teoria da expectativa possui quase o mesmo sentido. Nesta, o comportamento humano é orientado para resultados, ou seja, as pessoas fazem coisas sempre esperando algo em troca. 

     

    Viram que legal? O que facilita o estudo da administração é a conciliação de seus conhecimentos em conteúdos diferentes. 

     

    Bons estudos!

  • Ser líder é ter habilidade de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum. 

     

    Existem diversos perfis de liderança, entre eles:

     

    Liderança Transacional >>>> líder usa a autoridade de seu cargo p/ trocar recompensas (p.e. status pelo esforço e pagamento).

    Ex: um adm atribui responsabilidade a um funcionário como recompensa por altas vendas / contratos feitos.

    1. recompensa ou pune os colaboradores por seus acertos e falhas.

    2. foca nos resultados;

    3. busca melhorar: eficiência e eficácia;

    4. Líder não visa compartilhar ideias, experiências e inspirar os funcionários.

     

    Liderança Transformacional >>>> Adm inspira o envolvimento da sua equipe em uma missão.

    Ex: um adm atribui tarefas e/ou responsabilidades para aumentar as habilidades dos colaboradores.

    1. Humanizadora e transformadora.

    2. Impulsiona reações >>> P/ que colaboradores façam mais do que esperam fazer;

    3. Dá  auto confiança e aprimora habilidades;

    4. Líder trabalha em parceria com os funcionários para identificar pontos fortes do negócio, mas também aspectos que precisam ser melhorados. Assim, o funcionário podem ''sentir-se, verdadeiramente, parte de algo''. 

    5. Foco nos resultados, mas também nas pessoas.

     

    >>>>>> É intessante que um líder tenha os dois perfis, ou seja, ''negociador'' e ''motivador'', assim é essencial conhecer sua equipe <<<<

     

     

     

     

     

  • Líderes transacionais: São aqueles que apelam aos interesses e, especialmente, às necessidades primárias dos seguidores para alcançar os resultados organizacionais desejados. A relação entre líder e seguidor, neste caso, caracteriza-se pelo interesse da troca: oferecimento de recompensas materiais, como promoção, aumentos salariais, liberalidade no uso do tempo, em troca do esforço empreendido. 

  • Recompensa  contigente.

    Um espécie de troca.

  • Liderança transacional - é uma liderança formal baseada na troca; a equipe colabora e contribui com o lider em troca de alguma recompensa.

  • A Teoria da Liderança Transacional 
    Vale ainda ressaltar os estudos realizados acerca da liderança transacional e transformacional. 
    Na liderança transacional, existe uma troca (seja política, econômica, psicológica) entre o líder e o seguidor, enquanto ambos acreditarem que isso irá beneficiá-los. 
    É uma transação, pura e simples. 
     

    @GABARITO: A

  • Rodrigo Rennó, 2013,pag 159

    "Transacional: relação de troca entre líder e subordinado. O líder dfine as metas que devem ser alcançaas e promete os prêmios caso os objetivos sejam atindgidos"  ( contingente = duvidosa)

  • A classificação da liderança em transacional e transformacional, estudo contemporâneo que não se adequa às teorias anteriores, segrega:

    LÍDER TRANSFORMACIONAL: 

    MODALIDADE DE LÍDER QUE ESTIMULA OS LIDERADOS A PARTIR DA INSPIRAÇÃO, ISTO É, TRANSFORMAM OS LIDERADOS A FIM DE QUE ATINJAM OS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS

    LÍDER TRANSACIONAL:

    É A CAPACIDADE DE INFLUENCIAR A PARTIR DA PROMESSA DE RECOMPENSAS. O LÍDER TRANSACIONAL DEFINIRÁ METAS, OBJETIVOS, OBTENDO RESULTADOS ATRAVÉS DE ESTÍMULOS, DA PROMESSA DE RECOMPENSA AOS LIDERADOS. É UMA DAS FORMAS DE SE ALINHAR OS OBJETIVOS INDIVIDUAIS AOS ORGANIZACONAIS.

  • LIDERANÇA TRANSACIONAL = Transação, Troca, recompensa...

  •  A liderança transacional "envolve a atribuição de recompensas em troca da sua obediência.  DIFERENTE DE  A liderança transformacional "é definida em termos dos efeitos sobre os seguidores" e age inspirando, estimulando, considerando...

  • Transicional vem de transação, é o troca-troca.

    O líder diz o que espera do liderado, e ao alcançar o objetivo, o liderado é recompensado pelo líder, e aí você tem a recompensa contigente.

  • Liderança transacional é aquela em que existe uma relação de troca entre líder e subordinado.
    Seu nome vem exatamente dessa troca, de transação! O líder define as metas que devem ser alcançadas e promete os “prêmios” caso os objetivos sejam atingidos.
    O líder transacional deve então esclarecer quais serão as tarefas e os objetivos, motivar seus funcionários para que eles atinjam suas metas e fornecer apoio aos liderados no trabalho, buscando suprir suas necessidades.
     

    OBS> o líder transacional é o líder tradicional, que busca motivar através de incentivos materiais.

  • “com a liderança transacional, os administradores utilizam a autoridade de seu cargo para trocar recompensas como pagamento e status pelos esforços de trabalho dos funcionários”

  • Líder transformacional: lembrar de transformação/mudança. O líder e funcionário aprendem juntos e um eleva o nivel do outro. Orientado para relacionamento. Gera colaborador fiel e um comprometimento efetivo.

    Líder transacional: lembrar de tranzações/troca. Incentiva por meio de benefícios.

  • Liderança transacional: Negociação/relação de troca.

  • GAB.:A

     

    Líder transacional: 

    - Recompensa contingente: negocia a recompensa por desempenho

    - Evita decisões

    - Foco nas tarefas, curto prazo e resultado. 

     

  • Gabarito Letra A

     

    *características  da Liderança Transacional

    >Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.

    > Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias.

    > Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados.

    > Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita tomar decisões.

  • transacional = transa; uma recompensa. 

     

  • liderança transacional: o líder realiza transações com os liderados cotidianamente para que cada tarefa seja realizada conforme solicitado

    características:

    Recompensa contingentenegocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.

    Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias.

    Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados.

    Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita tomar decisões.

  • Na liderança transacional, o líder esclarece ao seguidor o que este deve fazer para ser compensado pelo esforço.

     

    Isso representa a recompensa contingencial.

     

    A liderança transacional baseia-se no princípio de que o desempenho e a competência devem ser recompensados segundo algum critério.

     

    O líder transacional estabelece metas e oferece incentivos para sua realização.

     

    by neto..

  • Para massificar:

    Líder (Transforma)cional: Vem de transformação, mudança. São líderes visionários, que constroem uma visão, estimulam intelectualmente, dão atenção personalizada. 

    Lider (Transaci)onal: Vem de transação, troca. São líderes que negociam, oferecem recompensas, deixam os administrados tomares decisões (laisser-faire).

     

    espero ter ajudado!

  • Transacional = Trocas.

  • A resposta é a letra A.

     

    Na liderança transacional, o líder clarifica ao seguidor o que este deve fazer para ser compensado pelo esforço. Isso representa a recompensa contingencial. A liderança transacional baseia-se no princípio de que o desempenho e a competência devem ser recompensados segundo algum critério. O líder transacional estabelece metas e oferece incentivos para sua realização.

     

    As demais dimensões apresentadas nas outras alternativas caracterizam a liderança transformacional. A liderança transformacional, também chamada de “carismática”, tem como essência a premiação por parte do líder à realização da própria tarefa; os liderados recebem recompensas de conteúdo moral e o líder empenha-se em fazer com que os seus liderados atinjam suas metas superando os seus interesses individuais com o máximo de comprometimento, tornando-se, assim, fiéis seguidores. Vejamos:

     

    b) motivação inspiracional: o líder comunica uma visão apelativa, usa símbolos para fomentar o esforço dos seguidores, atua como um modelo de comportamentos, instigando o otimismo.

     

    c) estimulação intelectual: o líder estimula nos seguidores a tomada de consciência dos problemas, dos seus próprios pensamentos e imaginação. Ajuda-os a reconhecer as suas próprias crenças e valores. Fomenta-lhes o pensamento inovador/criativo. Incita-os a questionarem as suas assunções.

     

    d) consideração individualizada: o líder atende às necessidades de desenvolvimento dos seguidores, apoia-os, encoraja-os, treina-os, tenta desenvolver o seu potencial, fornece-lhes feedback, delega-lhes responsabilidades.

     

    e) influência idealizada: o líder adota comportamentos que acivam fortes emoções nos seguidores, suscitam confiança e identificação destes com ele, influencia os seus ideais.

    Gabarito: letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    Liderança transacional: Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Este é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.

  • Características do Líder Transacional.

    Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece conquistas;

    Administração por exceção (ativa): procura e observa desvio das regras e padrões, tomando atitudes corretivas necessárias;

    Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados;

    Laiseez-faire: abdica das responsabilidades, evita tomar decisões.

  • Ah-rá! Peguei você! Jurava que isso não era importante, né?! Rsrsrs. Nada disso, pode começar a olhar com mais atenção essas dimensões da liderança transacional. Para facilitar, vou resumir aqui. As dimensões que podem ser utilizadas pelo líder transacional são:

    •  RECOMPENSA CONTINGENTE: torna claro ao subordinado como ele deve guiar os seus esforços para obter as recompensas prometidas, ou seja, há umrocesso de negociação;

    •  ADMINISTRAÇÃO POR EXCEÇÃO ATIVA: monitoramento das ações dos subordinados e imediata correção dos desvios de comportamento;

    •  ADMINISTRAÇÃO POR EXCEÇÃO PASSIVA: a correção nos esforços dos subordinados só é tomada pelo líder quando não há o alcance das metas ou dos padrões estabelecidos;

    •   LIDERANÇA LAISSEZ-FAIRE: não ação pelo líder e tomada de decisão pelos liderados;

    Assim, a única opção que contém uma dessas dimensões é a alternativa a).

    Gabarito: A

  • LETRA A

  • Letra A

    Liderança Transacional x Transformacional.

    Transacional - relação de troca, recompensa por meio de incentivos materiais.

    Transformacional - o líder é um inspirador para seus subordinados.

  • Transacional: troca.

    O superior premia o subordinado para que esse cumpra as metas.

    Transformacional: inovador.

    O superior motiva o subordinado.

    Gabarito: A

  • Prezados, gabarito letra A. Vejamos definições:

    Robbins (2002, p. 320) apresenta características do Líder Transacional:

    a) Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece conquistas;

    b) Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando atitudes corretivas necessárias;

    c) Administração por exceção(passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados;

    d) Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita a tomada de decisões.

    Bons estudos.

  • GABARITO A

    A liderança TRANSACIONAL refere-se tão somente àquela pautada primordialmente NA TROCA e na recompensa contingente do esforço.

    Lembre-se: Liderança TRANSACIONAL = Transação (troca).

  • Essa questão mistura as características entre liderança transacional e liderança transformacional. Um líder simplesmente transacional guia os seus seguidores em direção a metas estabelecidas, esclarecendo suas funções e os requisitos da sua tarefa. O líder transformacional exerce um nível de influência mais alto do que um líder transacional, pois ele consegue inspirar os seguidores para transcender seus interesses pessoais para o bem da organização

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Certo. O líder transacional sugere trocas de recompensas por esforços, promete recompensas por bom desempenho, reconhece as realizações.

    Outras características da liderança transacional:

    Gestão por exceção (ativa) :Observa e pesquisa os desvios nas regras e padrões, realiza ações corretivas

    Gestão por exceção (passiva): Intervém somente se os padrões não foram alcançados.

    Laissez-faire: Abdica de responsabilidades, evita tomar decisões

    As outras alternativas apresentam características da liderança transformacional:

    Alternativa B. Errado. O líder transformacional comunica suas altas expectativas, utiliza símbolos para focar os esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples (inspiração).

    Alternativa C. Errado. O líder transformacional promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas.

    Alternativa D. Errado. O líder transformacional dá atenção personalizada, trata cada funcionário individualmente, aconselha, orienta.

    Alternativa E. Errado. O líder transformacional oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, ganha o respeito e a confiança.

    Gabarito: A


ID
2504596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

De acordo com seu Mapa Estratégico 2016–2021, os valores organizacionais do TRE/BA incluem a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a) transparência

     

    Valores Organizacionais

    Ética

    Imparcialidade

    Transparência

    Respeito ao Ser Humano

    Responsabilidade Socioambiental

     

    http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/anexo-a-resolucao-administrativa-no-14-2015-formulacao-estrategica-2016-2021

  • Essa lei de acesso a informação, alguem tem?

  • É a lei 12527 de 2011, Jean. Tem no site do Planalto. É só digitar no Google. 

  • Nas outras alternativas estão os Atributos de Valor para a Sociedade.

    Fonte: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-ba-mapa-estrategico-do-tre-ba-2016-a-2021


ID
2504599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

De acordo com a arquitetura de processos definida pelo Mapa Estratégico 2016–2021 do TRE/BA, os macroprocessos essenciais à existência do tribunal, que recebem apoio de processos internos e estão diretamente relacionados ao objetivo maior do órgão, são os macroprocessos

Alternativas
Comentários
  • a) finalísticos. CERTO

     

    O QUE SÃO MACROPROCESSOS ?   R: Macroprocesso compreende a VISÃO MAIS GERAL do processo, que, em regra, abrange vários processos principais ou secundários e envolve mais de uma função organizacional; 

     

    O QUE SÃO PROCESSOS FINALÍSTICOS ?  R: É um processo tipicamente interfuncional ponta a ponta (e até interorganizacional ponta a ponta) que agrega valor diretamente para o cliente. Processos primários são frequentemente referenciados como processos essenciais ou finalísticos, pois representam as atividades essenciais que uma organização executa para cumprir sua missão. Esses processos constroem a percepção de valor pelo cliente por estarem diretamente relacionados à experiência de consumo do produto ou serviço.

     

     b) de apoio. ERRADO. Estes dão apoio aos processos primários ou essencias.  

     

     c) de suporte. ERRADO. Estes são os mesmos processos de apoio da letra 'b'.

     

     d) gerenciais. ERRADO. Estes estão ligados às estratégias e utilizados na tomada de decisão, no estabelecimento de metas, na coordenação dos demais processos e na avaliação dos resultados.

     

     e) de governança. ERRADO.  Inerente ao conceito de gerenciamento e disciplina gerencial é o conceito de governança. Genericamente definida, governança é uma abordagem estruturada para a tomada de decisão e definição dos meios pelos quais as decisões serão (ou não) implementadas.

     

    CONCLUSÃO: o enunciado da questão já dá uma dica de ouro para chegarmos no gabarito, ''os macroprocessos essenciais à existência do tribunal, que recebem apoio de processos internos e estão diretamente relacionados ao objetivo maior do órgão, são os macroprocessos''. Veja que com essa informação já é possível chegar em uma resposta.

     

    Fonte: BPM CBOK v3.0

  • GABARITO A.

    Macroprocessos Finalísticos
      
    por Copav — publicado 20/01/2015 14h43, última modificação 20/09/2016 11h45
    Os Macroprocessos Finalísticos estão ligados à essência do funcionamento e aos objetivos da organização e representam aqueles processos que efetivamente entregam valor aos clientes da RFB. São representados no formato de setas e indicam, ao seu lado, o principal valor entregue.

  • Letra (a)

     

    Macroprocessos - é um processo que envolve mais de uma função da organização, e sua operação tem impacto significativo no modo como a organização trabalha.

     

    Carranza

  • Segundo o Planejamento Estratégico do TRE-BA 2016-2021, a Arquitetura de Processos da Justiça Eleitoral da Bahia classifica seus macroprocessos em:

     

    FINALÍSTICOS – essenciais à existência da organização, recebem apoio de processos internos e estão diretamente relacionados ao objetivo maior do órgão, gerando um produto ou serviço para o cliente externo;

     

    DE APOIO – imprescindíveis para a gestão efetiva da organização, viabilizando o funcionamento coordenado e integrado dos vários subsistemas. Administra recursos e gera resultados imperceptíveis para o usuário final (cliente interno);

     

    GOVERNANÇA – relacionados à gestão das informações necessárias à formulação de políticas e diretrizes para o estabelecimento e consecução de metas institucionais. Orientam a gestão da organização, focam na atuação dos gestores e incluem ações de medição e ajuste do desempenho organizacional.

     

    Professor Adriel Sá

  • Essencial à existência: finalístico.
  • LETRA A


ID
2505202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina, os atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos estipulados por lei, prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa, são classificados como

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA B)

    ---------------------------------------------------------

    O enunciado versa sobre os atos vinculados:

    Consoante o magistério de Di Pietro, os atos vinculados são os que a Administração pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se configure a situação objetiva descrita na lei.

    ---------------------------------------------------------

    Os demais:

     

    Di Pietro, sobre os atos discricionários, pontua: são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas.

    ---------------------------------------------------------

    Ato administrativo complexo é o que necessita, para sua formação, da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Significa que o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído, formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade.

    ---------------------------------------------------------

    Ato constitutivo: é aquele que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à administração. Essa situação jurídica poderá ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma obrigação ao administrado. O que importa é que o ato crie uma situação jurídica nova, como ocorre na concessão de uma licença, na nomeação de servidores, na aplicação de sanções administrativas etc.

    ---------------------------------------------------------

    Ato declaratório: é aquele que apenas afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele. O ato declaratório atesta um fato, ou reconhece um direito ou uma obrigação preexistente; confere, assim, certeza jurídica quanto à existência do fato ou situação nele declarada. Essa espécie de ato, frise-se, não cria situação jurídica nova, tampouco modifica ou extingue uma situação existente.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Letra (b)

     

    a) Atos complexos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato único. As vontades são homogêneas; resultam de vários órgãos de uma mesma entidade ou de entidades públicas distintas, que se unem em uma só vontade para formar o ato; há identidade de conteúdo e de fins.

     

    Exemplo: o decreto que é assinado pelo Chefe do Executivo e referendado pelo Ministro de Estado; o importante é que há duas ou mais vontades para a formação de um ato único.

     

    Di Pietro

    b) Certo. HELY LOPES MEIRELLES Atos vinculados ou regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização”

     

    c) Atos constitutivos são aqueles que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos. Exemplo: a autorização, a sanção disciplinar, o ato de revogação.

     

    José dos Santos Carvalho Filho, “Manual de Direito Administrativo, 24ª edição, 2010, Lumen Juris Editora”

     

    d) Atos declaratórios são os que apenas declaram situação preexistente, citando-se, como exemplo, o ato que declara que certa construção provoca riscos à integridade física dos transeuntes, ou o ato que constata irregularidade administrativa em órgão administrativo.

     

    José dos Santos Carvalho Filho, “Manual de Direito Administrativo, 24ª edição, 2010, Lumen Juris Editora”

     

    e) É quando a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas válidas perante o direito. Nesses casos, o poder da Administração é discricionário, porque a adoção de uma ou outra solução é feita segundo critérios de oportunidade, conveniência, justiça, equidade, próprios da autoridade, porque não definidos pelo legislador. Mesmo aí, entretanto, o poder de ação administrativa, embora discricionário, não é totalmente livre, porque, sob alguns aspectos, em especial a competência, a forma e a finalidade, a lei impõe limitações. Daí por que se diz que a discricionariedade implica liberdade de atuação nos limites traçados pela lei; se a Administração ultrapassa esses limites, a sua decisão passa a ser arbitrária, ou seja, contrária à lei.

     

    Di Pietro

  • uma única e obrigatória atuação => sem margem de escolha => vinculado.

     

    bons estudos

  • GABARITO:B


    Valendo-me da distinção oferecida por Maria Sylvia Zanella Di Pietro acerca de discricionariedade e vinculação, anoto que o ato administrativo será vinculado quando suportado em norma que não deixa margem para opções ou escolhas estabelecendo que, diante de determinados requisitos, a Administração deverá agir de tal ou qual forma. Sendo assim, em tal modalidade a atuação da Administração se restringe a uma única possibilidade de conduta ou única solução possível diante de determinada situação de fato, qual seja aquela solução que já se encontra previamente delineada na norma, sem qualquer margem de apreciação subjetiva. [GABARITO]



    Em contrapartida, será discricionário o ato quando suportado em regramento que não atinge todos os aspectos da atuação administrativa; deixando a lei certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas válidas perante o direito. Frise-se, contudo, que nesses casos a discricionariedade não é absoluta, devendo a adoção de uma ou outra solução ser feita segundo critérios de oportunidade, conveniência e equidade próprios da autoridade porque não definidos pelo legislador e também porque, sob alguns aspectos, em especial a competência, a forma e a finalidade, a lei impõe limitações. Sendo assim o ato será discricionário nos limites traçados pela lei, se a Administração ultrapassa esses limites, a sua decisão passa a ser arbitrária, ou seja, contrária à lei.
     

    São exemplos de atos administrativos discricionários a autorização, a permissão, e a aprovação.


    São exemplos de atos administrativos vinculados a licença, a admissão e a homologação.


    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

     

  • GABARITO:B

     

    Conceito de Atos Discricionários

     

    Ensina-nos Celso Antonio Bandeira de Mello que atos discricionários são "os que a Administração pratica com certa margem de liberdade de avaliação ou decisão segundo critérios de conveniência e oportunidade formulados por ela mesma, ainda que adstrita à lei reguladora da expedição deles". Fonte: Mello, Celso Bandeira de, Curso de Direito Administrativo, p. 267.


    Segundo Hely Lopes Meirelles ato discricionário é aquele praticado com liberdade de escolha de seu conteúdo, do seu destinatário, tendo em vista a conveniência, a oportunidade e a forma de sua realização. Fonte: , consultado em 26/01/2011.



    Atos Discricionários versus Atos Vinculados

     

    Há duas espécies de atos administrativos: vinculados e discricionários.


    De maneira bem simples, os atos vinculados são aqueles que são executados em conformidade às delimitações previamente delineadas pela norma jurídica, ou seja, cujo objeto foi prévia e objetivamente tipificado de maneira a permitir um único comportamento possível em face de uma situação. Podemos tomar como exemplo a contratação para cargos públicos: o administrador só poderá fazê-lo mediante concurso público de provas ou de provas e títulos. Vê-se que a conduta do administrador foi para uma determinada situação (preenchimento de cargo público), previamente pautada (antevista) pelo legislador. [GABARITO]


    Já os atos discricionários são aqueles que não foram delimitados (não antevistos abstratamente) pela norma jurídica, permitindo que o ato administrativo possa ser praticado de acordo com a oportunidade e a conveniência vislumbrada pelo agente. Em outros termos, a situação para a prática do ato administrativo discricionário não encontra-se prevista objetivamente e, por isto mesmo, inexiste restrição ou delimitação de conduta estipuladas. Como exemplo de situação que comporta ação discricionária, podemos citar a decisão de um prefeito de asfaltar 1 (uma) rua determinada: a escolha e determinação de qual será esta rua é de sua prerrogativa.

  • GABARITO LETRA B

     

    COMENTÁRIOS OBJETIVOS:

     

    A)ERRADA.ATO COMPLEXO --> VONTADE DE 2 ÓRGÃOS OU MAIS---> 1 ÚNICO ATO.  EX: APOSENTADORIA.

     

    B)CERTA.ATO VINCULADO----> SEM MARGEM DE LIBERDADE ---> LEI ESTABELECE O QUE TEM QUE FAZER.

     

    C)ERRADA.ATO CONSTITUTIVO --> ALTERA UMA RELAÇÃO JURÍDICA----> CRIA,MODIFICA OU EXTINGUE DIREITOS.

     

    D)ERRADA.ATO DECLARATÓRIO --->MERA DECLARAÇÃO --> AFIRMA OU ATESTA A EXISTÊNCIA DE UM FATO.

     

    E)ERRADA.ATO DISCRICIONÁRIO --> CERTA MARGEM DE LIBERDADE -->CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE -->  SEMPRE DENTRO DA LEI

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  •  prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa= ATO VINCULADO 

     

    Ato administrativo vinculado é aquele em que a Administração não possui qualquer margem de liberdade de decisão, visto que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.

  • Discricionariedade e Vinculação na visão dos Professores Francisco Saint Clair Neto e Mário Matos, encampando a explanação exteriorizada pelo mestre José dos Santos Carvalho Filho, vejamos:


    Tendo em conta o tipo de situação por força da qual o ato é praticado, classifica-se o motivo em motivo de direito e motivo de fato. Motivo de direito é a situação de fato eleita pela norma legal como ensejadora da vontade administrativa. Motivo de fato é a própria situação de fato ocorrida no mundo empírico, sem descrição na norma legal.

    Se a situação de fato já está delineada na norma legal, ao agente nada mais cabe senão praticar o ato tão logo seja ela configurada. Atua ele como executor da lei em virtude do princípio da legalidade que norteia a Administração. Caracterizar-se-á, desse modo, a produção de ato vinculado por haver estrita vinculação do agente à lei.

    Diversa é a hipótese quando a lei não delineia a situação fática, mas, ao contrário, transfere ao agente a verificação de sua ocorrência atendendo a critérios de caráter administrativo (conveniência e oportunidade). Nesse caso é o próprio agente que elege a situação fática geradora da vontade, permitindo, assim, maior liberdade de atuação, embora sem afastamento dos princípios administrativos. Desvinculado o agente de qualquer situação de fato prevista na lei, sua atividade reveste-se de discricionariedade, redundando na prática de ato discricionário.


    Obs. Observa-se, ante tal demarcação, que um dos pontos que marcam a distinção entre a vinculação e a discricionariedade reside
    no motivo do ato.

    #segueofluxoooooooooooooooooo
    Gabarito: B
     

  • 1 opção = ato vinculado = legalidade

    2 opções = ato discricionário = conveniência e oportunidade(juízo de mérito)

  • Vinculado = sem margem de escolha.. a Lei determina e ponto final

    Discricionário = Oportunidade e conveniencia. posso escolher . margem de escolha 

  • Se a prova do TRE-BA tava mole, você foi classificado Manuel??

    É cada comentário...

  • Torço pra que ele tenha se classificado!
  • GABARITO: B

  • Gab. "B"

     

    Atos Vinculados: É o ato em que a lei estabelece  todos os requisitos do ato, ou seja, o agente público não possui nenhuma liberdade, uma vez que praticará a conduta definida em lei. 

    Prof. Gustavo Scatolino

     

    #DeusnoComando 

  • Humildade é o primeiro degrau!

  • Correta, B

    De acordo com a doutrina, os atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos estipulados por lei, prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa, são classificados como​ V I N C U L A D O S !!!!

    Complementando...

    ESPÉCIE DE ATOS QUANTO SUA FORMAÇÃO: SIMPLES, COMPOSTO E COMPLEXO:

    Ato administrativo simples: depende da declaração de vontade de apenas um órgão da administração pública (seja ele singular ou colegiado);


    Ato administrativo composto: depende da declaração de vontade de um órgão da administração pública, mas sua exequibilidade depende da aprovação ou verificação de outro órgão.


    Ato administrativo complexo: depende da declaração de vontade de MAIS DE UM órgão da administração pública.

  • Questão fácil, mas não pode fumar as alternativas, sem ver bichinhos ela se torna fácil....

  • Querido até apaguei o cometário pra não gerar discussão enfadonha. Você tá certo, desnecessário. Abraço
  • "(...) atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos estipulados por lei(...)"

    Vinculado =)

  • Este Manuel é o "cara",já deve ter passado em alguns concursos,só pode!Conte sua história de concurseiro!

  • GAB: B

     Atos VINCULADOS são de observância obrigatoria da administração.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE  q eu uso e nunca mais errei questões com essas palavras:

     

    Ato SimplesPessoa solteira -> Manifestação de vontade de um único órgão, isto é, trata-se de vontade unitária. A pessoa solteira quer então ela faz. ♪☆\(^0^\)   

     

    Ato Complexo = Casados -> Necessita da conjugação de vontade de diferentes órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontade, trata-se de um único ato. Em um casamento nada é feito sem a conjugação de vontades. Casamento é algo complexo...   ¯\_(ツ)_/¯ ...

     

     

    Ato Composto =  Relacionamento homosexual -> É aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão, mas que depende de outro ato que aprove para produzir efeitos. Isto é, existência de um único órgão e de dois atos: o principal – orgão sexual masculino - e o acessório – glúteos. Entenderam, né? ( ͡͡° ͜ʖ ͡°).

     

    Acessório (ಠ‿ಠ)┬──┬ ノ( ゜-゜ノ) Principal

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • A QUESTÃO FALA SEM MAGEM DE LIBERDADE DE AGUIR OU SEJA VINCULADO

  • Gab (b)
    Ato Vinculado é aquele em que a Administração não possui qualquer margem de liberdade de decisão, visto que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.


    Ato constitutivo é aquele pelo qual a Administração cria, modificam ou extingue um direito ou uma situação do administrado. É o caso da permissão, autorização, dispensa aplicação de penalidade, revogação.

     
    Ato declaratório é aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Como exemplos podem ser citados a admissão, licença, homologação, isenção, anulação.


    Ato discricionário é aquele que a Administração pratica com certa margem de liberdade de decisão, visto que o legislador, não podendo prever de ante-mão qual o melhor caminho a ser tomado, confere ao administrador a possibilidade de escolha , dentro da lei.


    Ato Complexo é aquele que resulta das manifestações de vontades homogêneas de dois ou mais órgãos públicos para a formação de único ato.
    -->Pluralidade de vontades
    -->Um único ato


    Ato Composto é aquele onde existe um ato principal que deve ser confirmado, certificado ou autorizado por outro ato acessório.
    -->Pluralidade de vontades
    -->Pluralidade de atos                         Ato principal ------> Ato acessório


    Ato Simples é aquele que resulta da formação de vontade de um único órgão ou agente público, pouco importando se é singular ou colegiado.
    -->Uma única vontade(Órgão ou agente colegiado)
    -->Um ato.
     

  • Eu estou mortinha com o macete da colega Naama Souza!!! kkkkkk

  • Gabarito letra B


    De acordo com a doutrina, os atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos estipulados por lei, prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa, são classificados como VINCULADOS.


    Atos Vinculados são aqueles praticados pela Administração sem (ou mínima) margem de liberdade,pois a lei já define todos os aspectos da conduta. Exemplo: licença para construir.

    Fonte: Focus Concurso.


  • Discricionários: Conferem margem de atuação ao agente público

    Vinculados: Possuem seus elementos totalmente definidos em Lei

  • Atos Vinculados -> Sem margem de escolha para o administrador. (Apenas o que a lei permitir)


    Atos discricionários -> Uma certa margem de escolha, podendo assim o agente avaliar os critérios de oportunidade e conveniência.

  • Vinculados: Possuem seus elementos totalmente definidos em Lei

  • Letra B

    Regramento: Vinculado. De acordo com a lei, sem margem de escolha

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Atos administrativos:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "é aquele ato editado no exercício da função administrativa, sob o regime de direito público e traduzindo uma manifestação de vontade do Estado". 

    • 
    Atos vinculados e atos discricionários:

    Conforme delimitado por Matheus Carvalho (2015), "o ato vinculado é aquele praticado no exercício do poder vinculado, em que a atuação administrativa está adstrita aos ditames previstos na lei de forma objetiva". 
    • Atos complexos: "são formados pela conjugação de vontades de mais de um órgão ou agente. A manifestação do último órgão ou agente é elemento de existência do ato complexo" (MAZZA, 2013).
    • Atos constitutivos: "criam novas situações jurídicas. Exemplo: admissão de aluno em escola" (MAZZA, 2013).
    • Atos declaratórios ou enunciativos: "visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplo: certidão e atestado" (MAZZA, 2013).
    • Atos discricionários: "não obstante estejam regulamentados por lei, admitem uma análise de pressupostos subjetivos pelo agente estatal" (MAZZA, 2013).
    A) ERRADA, pois o ato vinculado é aquele em que a atuação administrativa está adstrita ao disposto na lei. 
    B) CERTA, uma vez que o ato vinculado pode ser entendido como aquele praticado no exercício do poder vinculado. A atuação administrativa está adstrita a lei, sem margem de liberdade.
    C) ERRADA, já que os atos constitutivos criam novas situações jurídicas. 
    D) ERRADA, pois os atos declaratórios visam preservar direitos. 
    E) ERRADA, tendo em vista que o ato discricionário possibilita margem de escolha para o agente estatal na atuação administrativa. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    Gabarito: B 
  • Vinculados, pois não deixam margem para conveniência e oportunidade ao administrador. O gestor tem que seguir a lei ao pé da letra.

  • Gab: B

    Vinculados: Possuem seus elementos totalmente definidos em Lei

  • LETRA B

    ATO COMPLEXO --> é o ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos. O ato complexo, por sua vez, decorre da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades e, somente assim, alcança a perfeição (completo, concluído, formado).

    ATO VINCULADO --> AQUILO QUE ESTÁ PREVISTO EM LEI

    ATOS CONSTITUTIVOS --> ato constitutivo é o que tem poder de constituir, estabelecendo assim um direito ou um dever característico, essencial. Ato constitutivo pode ser considerado o mesmo que Contrato Social ou Estatuto. Documento redigido de acordo com determinadas normas, susceptível de produzir conseqüências jurídicas. Ato de constituir, estabelecer, firmar estatuto.

    ATOS DECLARATORIOS --> Os Atos Declaratórios tem o objetivo de declarar a existência de um direito, face ao poder da CVM de credenciar ou autorizar o exercício de atividades. Uma das modalidades de Atos Declaratórios é a dos que tem por objetivo alertar os participantes do Mercado de Valores Mobiliários e o público em geral acerca da inexistência de autorização para que determinada pessoa exerça a atividade de intermediação de valores mobiliários.

    ATOS DISCRICIONÁRIOS--> A lei permite juízo de valor. O grau de liberdade é delimitado pela lei. O administrador deve avaliar os critérios de conveniência e oportunidade.

  • GABARITO: LETRA B

    Ato Vinculado: Sujeito às determinações legais, adstrito à previsão legal. Imposição do princípio da legalidade.O administrador público não tem liberdade, não faz juízo de valor nem de conveniência e oportunidade. Preenchido os requisitos legais, a autoridade é obrigada a praticar o ato.Todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Ex: Licença para dirigir.

    FONTE: JUSBRASIL.COM.BR

  • LETRA B

  • bizu do Qciano que nunca me esqueço:

    Las Vegas Ama Direito

    Licença Vinculado Autorização Discricionário

  • Ato vinculado: o administrador não possuirá nenhuma margem de liberdade para realizar escolhas, existindo, segundo os comando legais, apenas uma única opção de atuação.

  • De acordo com a doutrina, os atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos estipulados por lei, prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa, são classificados como vinculados.

    _____________________________________

    ATO VINCULADO----> sem margem de liberdade ---> lei estabelece o que tem que fazer.

  • GAB: B

    SEGUIMOSS!!

  • Lets bora:

    Complexo: SEXO- Depende de dois ou mais órgãos, para um único ato.

    Vinculado: Ato pautado na lei

    Constitutivo: Aquele que modifica, cria e faz extinção.

    Declaratório: Nao cria, modifica e faz extinção.

    Discricionário: A faculdade de agir, com margem de oportunidade, escolha ou conveniência.

    Resposta: B


ID
2505205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito federal e trata, entre outros assuntos, dos direitos e deveres dos administrados e da administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

     

    Comando infraconstitucional da Lei nº 9.784.

     

    A = Certo. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo (como o enunciado não citou terceiros, conclui-se que se trata do próprio interessado) ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    ---------------------------------------------------------

    B = Errado. Art. 50, § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    ---------------------------------------------------------

    C = Errado. Art. 3o, IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    STF: SV 5 = A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    ---------------------------------------------------------

    D = Errado. Art. 3o, III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    ---------------------------------------------------------

    E = Errado. Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    ---------------------------------------------------------

    Ampliando o conhecimento:

    Possibilidade de execução imediata de penalidade imposta em PAD

    Determinado servidor público federal recebeu pena de demissão em processo administrativo disciplinar contra si instaurado. O servidor interpôs recurso administrativo contra a decisão proferida. Ocorre que, antes mesmo de ser julgado o recurso, a Administração Pública já cessou o pagamento da remuneração do servidor e o afastou das funções.

    É possível que a sanção aplicada seja desde logo executada mesmo que ainda esteja pendente recurso interposto no âmbito administrativo? SIM. É possível o cumprimento imediato da penalidade imposta ao servidor logo após o julgamento do PAD e antes do julgamento do recurso administrativo cabível. Não há qualquer ilegalidade na imediata execução de penalidade administrativa imposta em PAD a servidor público, ainda que a decisão não tenha transitado em julgado administrativamente.

    STJ. 1ª Seção. MS 19.488-DF, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 25/3/2015

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Letra (a)

     

     

    L9784

     

     

    a) Certo. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

     

    b) Art. 50, § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

     

    c) Art. 3, IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

     

    d) Art. 3º, III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

     

     

    e) Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

  • Contribuindo:

     

    Em atenção ao princípio da publicidade, dispõe a lei que os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias repográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem (art. 46).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.1029 

     

    bons estudos

  • GABARITO: A

     

    a) CERTA. A banca formulou a questão com base no art. 46 da Lei 9.784/99:

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    Como se nota, o interessado não tem direito a acessar documentos sigilosos de terceiros, mas apenas os que se referem a ele próprio. Como a questão não especifica se o processo é sigiloso em razão da presença de documentos do próprio interessado ou de terceiros, então não é possível concluir objetivamente se o interessado tem ou não acesso aos dados sigilosos, daí o espaço para um eventual recurso;

     

    b) ERRADA. A motivação pode sim ser feita mediante concordância com fundamentos de pareceres anteriores (Lei 9.784, art. 50, §1º).

     

    c) ERRADA. O administrado não é obrigado a se representar por advogado.

     

    d) ERRADA. O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes da decisão (e não depois), os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente (Lei 9.784, art. 3º).

     

    e) ERRADA. A Administração é obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados (Lei 9.784/99, art. 48).

     

    Fonte: Erick Alves (Estratégia)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

  • Errei na prova, nunca que marcaria que o interessado tem direito ao acesso, inclusive os sigilosos já que se o enunciado não fala de que é de terceiross pode ser tanto de terceiros como dele próprio. =/

    Devia ser anulada

  • Do processo administrativo em que seja interessado (O PROCESSO DELE, NÃO DE TERCEIROS), o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.

    DIREITO A CIÊNCIA / VISTA / OBTENÇÃO DE CÓPIAS EM PROCESSO SIGILOSO:

    => PROCESSO NO QUAL SEJA INTERESSADO => TERÁ DIREITO

    => PROCESSO DE TERCEIRO => NÃO TERÁ DIREITO

  • A letra "B" fala sobre a denominada 'motivação aliunde' ou 'per relationem'. É caracterizada quando a administração pública, ao tomar uma decisão, remete sua fundamentação a outro documento (ex.: parecer), e está prevista no art. 50, § 1º, da Lei 9784/99.

     

    Bons estudos!!

  • a) gabarito.

     

    b) Art 50, §1º (Lei 9.784/99 - Processo Administrativo): A motivação deve ser explícita, clara e congruente, PODENDO consistir em declaracao de concordância com fundamentos de anteriores pareceres.

     

    c) Não é obrigatória capacidade postulatória em PAD.

    Súm. Vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

     

    d) Art. 3, III (Lei 9.784/99 - Processo Administrativo):formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

     

    Entendimento do STF, 2016: Não é obrigatória a intimação do interessado para apresentar alegações finais após a elaboração do relatório final da comissão processante.

     

    e) Art. 48. (Lei 9.784/99 - Processo Administrativo): A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência. 

  • OK,  estou ciente do gabarito apesar de ter errado, mas só eu que impliquei com o ressalvados?

     

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Vanessa, o ressalvados está ok.

     

    ...ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    Porém na questão NÃO se trata de dados e documentos de terceiros, mas sim do próprio interessado, o administrado. Ou seja, é sigiloso para terceiros, contudo para o interessado não.

     

    a) Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso​.

    GABARITO - A

  • II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Letra a)

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    a)Não pode obter dados sigilosos de terceiros protegidos.Como a questão não disse como o texto base;da-se entender que os processos sigilos são do interessado/onde ele pode ter direito ao acesso.

     

    b) § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    CAPÍTULO III
    DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

    Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

    I - expor os fatos conforme a verdade;

    II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

    III - não agir de modo temerário;

    IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos

    .

    DO DEVER DE DECIDIR

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência

  • Gab. "A"

     

    Questão capciosa!

     

    A = CERTA:

    Quando lemos a letra da lei temos em mente que o direito à vista do processo é resguardado ao administrado! Mas quando é de terceiro protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem, aí já não pode ter acesso! 

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    ............................................................................................................................

    B = ERRADA:

    CAPÍTULO XII   /   DA MOTIVAÇÃO

    Art. 50. § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    ............................................................................................................................

    C = ERRADA

    CAPÍTULO II   /   DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o  IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    ............................................................................................................................

    D = ERRADA

    CAPÍTULO II   /   DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o III - formular alegações e apresentar documentos ANTES da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; (Admito que marquei essa alternativa, casca de banana, pocha vida :( 

    ............................................................................................................................

    E = ERRADA

    CAPÍTULO XI   /   DO DEVER DE DECIDIR

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    #DeusnoComando

  • Não marquei a A por causa do "ainda se"... 

    :(

  • Cespe...sendo cespe. Essa letra A não está certa nem aqui nem no pelourinho. Por que não mencionou ``docs de terceiros``? 

  • Ao meu ver, a letra A está correta ao afirmar que o PROCESSO é sigiloso, enquato a Lei estabelece a ressalva para o sigilo dos dados e documentos.

  • Muita bala na agulha pra marcar a letra A na prova hein..

  • Eu hein

  • Confesso que na hora da prova tive receio a marquei a casca de banana da alternativa "d)", mas avaliando bem, o processo pode ser sigiloso, mas o interessado tem direito a obter informações, cópias repográfica etc, pois a ressalva é com relação a documentos de terceiros, ou seja de outras pessoas (óbvio), caso afetem a honra, dignidade e imagem do terceiro.

  • Dispõe o art. 3º da Lei:

     

    “Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;”

     

    Perceba que o comando da assertiva confere quase que totalmente com a redação do inc. II. A única diferença é a parte final, em que a banca afirma que o sigilo não poderá ser oposto ao interessado.

     

    No entanto, a meu ver, esta parte final torna a assertiva igualmente incorreta. Façamos a leitura do art. 46:

     

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

  • Essa quetão foi anulada pela banca

  • GABARITO:A

    Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.( a alternativa em nenhum momento fala que terá acesso a dados sigilosos de terceiro, )

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

  • A questão ñ foi anulada, como disseram. Questão legal e válida. Boa! Melhor errar aqui q na prova neh...rs

    Gabarito "A"

  • Ódio dessa questão!! Claramente não define de qm é o processo, isso interfere pontualmente na elucidação da questão.

    Entrei com recurso e a banca, para dar uma variada, cagou para ele!! 

    Jamais consideraria correta uma merda dessa, a meu ver, não há resposta correta para essa questão, maaaaaaaaaaass...

  • Bizu do professor Mottinha (Rodrigo Motta):

    "O administrado tem direito a SETE FOFAZ

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - SEr tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - TEr ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - FOrmular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - FAZer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • RAAAAAAAAAAAAAAAPzx, dedo coçou para não marcar letra D, porém a eliminei, pois não é bagunçado assim que o órgão acatará a decisão fora do prazo..

    Assim fiz e eliminei, gab letra A. Considerando o art. 48 da lei 9784. Ou seja, ele tem direito aos processos dele, da mesma pessoa, aos terceiros é vedado quando sigiloso.

  • Comentários à alternativa B:

    A motivação per relationem consiste na fundamentação da decisão  por remissão  a outras manifestações ou peças processuais constantes dos autos e cujos fundamentos justificam e integram o ato decisório proferido.

    A motivação aliunde, ou seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, pode também ser entendida como forma de suprimento da motivação do ato.

    De acordo com Hely Lopes, a motivação aliunde é admitida na jurisprudência e consiste na declaração de concordância com os fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • GABARITO A

     

     

    Resposta da questão: Art 46 da lei 9784

     

     

    Foco galeraaa!

    Rumo a posse...

  • A) Art . 3º - O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

                     II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

       OBS:  Art. 46. Os interessados têm direito 1) à vista do processo e a 2)obter certidões ou 3)cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. 

    B) Art. 50, § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    C) Art. 3º, IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    D) Art. 3º, III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    E) Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

     

    "O direito à ciência da tramitação dos processos administrativos é atribuído, no texto legal, aos interessados. Aqui, porém, uma observação a fazer. Dependendo do nível e da extensão do interesse do indivíduo, podem existir interessados diretos ou indiretos. Os primeiros são aqueles cuja órbita jurídica pode ser atingida de forma imediata pelo processo, sendo normalmente participantes do procedimento, ao passo que interessados indiretos são aqueles que, embora não figurando diretamente no processo, são suscetíveis de ser atingidos, de modo favorável ou desfavorável, pelo desenvolvimento ou pelo desfecho do processo. A norma se dirige aos interessados diretos, mas, mesmo aqueles que não o sejam, podem tomar ciência da tramitação do processo, através das publicações na imprensa oficial ou por meio de informações, requeridas com base no art. 5º, XXXIII, da CF, desde que demonstrado o interesse particular do indivíduo ou até mesmo o interesse coletivo ou geral, ressalvando-se, contudo, os casos de sigilo, como já examinamos." - http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-direito-de-acesso-ao-processo-administrativo-e-o-interessado-indireto,49118.html

  • MOTIVAÇÃO ALIUNDE - A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato

     

    os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo devem ser praticados no prazo de 5 dias, salvo motivo de força maior.  -  pode ser dilatado até o dobro, mediante justificação.

     

      intimação - antecedência mínima de 3 dias úteis quanto à data de comparecimento

     

    Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

     

     Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

     

    Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

     

     Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

     

     Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.

     

    Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias

     

    OBS.: no PAD 8112 - não há alegações finais!!!!

     

    Concluída a instrução, a Administração tem o prazo de até 30 dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

     

    - se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

    - máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

     

    PROC ADM. - 10 dias o prazo para interposição de recurso, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão

     

    OBS: na 8112 o PRAZO DO RECUTRSO É 30 DIAS

     

    - o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente  -  poderá ser prorrogado por igual período.

     

    CONTRARRAZÕES -  o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações

     

    Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

     

    -  Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

  •  

     

    .Pergunta legal! Gab. A, conforme artigo 46.

     

    LETRA B – ERRADA, pois o artigo 50, §1º reconhece a chamada a  motivação aliunde ou per relationem é caracterizada quando a administração pública, ao tomar uma decisão, remete sua fundamentação a outro documento (ex.: parecer).

    LETRA C – ERRADA, conforme prevê o artigo 3º, IV da lei.

    LETRA D- ERRADA, conforme artigo 38, da lei.

    LETRA E - ERRADA, já que de acordo como artigo 48 da Lei 9784 de 1999, a administração tem o dever de responder as reclamações também.

     

  • a) Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.

    Lei n 9.784/1999 - Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e
    documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à
    privacidade, à honra e à imagem.

     Se em um Processo Administrativo há vários interessados. O (interessado A) pode não ter vista dos autos na integridade, somente parcialmente, se os dados e documentos do (interessado B)  forem considerados sigilosos - Talvez o administrado tenha um direito restrito, limitado. Se elaborador da questão colocasse que o administrador tem um direito amplo, absoluto, estaria errada a questão.

    Questão complexa.

  • Errei na prova e errei aqui. Se errar mais uma vez posso pedir música?

  • o gabarito A, está em desacordo com o artigo 46 da lei 9784/99

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Questãozinha FILHADAPUTA...só assim mesmo....PQP

  • Alan Silva, a letra a está correta pq simplesmente ele é parte no processo  e por ser parte tem direito as informações do processo.  

  • Errei na prova e errei aqui.

    Questão massa, valeu Cespe. 

  • Na minha opinião.. apesar da ressalva do art 46.. o sigilo alcança dados e documentos de TERCEIRO, logo, subentende que se os dados do interessado estiverem protegidos pelo sigilo somente ele pode ter acesso, a restrição alcança ao publico em geral e não o proprio interessado no processo.. #acho!! cespe BANCA LOUCA

  • O enunciado não diz que ele é parte. Na verdade, fala apenas em "interessado"

  • Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

     

     

    -> Ou seja, pela terminologia adotada pelo artigo, "interessado" pode ser tanto o titular do direito quanto terceiro.

    O pior dessa questão é que seja bem possível que caia novamente e, dessa vez, o CESPE dê a alternativa A como errada!

  • pensei o mesmo BRUNO 

  • Então neh!!! Acho eu que para a letra A ficar correta, deveria ser colocado que o administrado é parte do processo e não *INTERESSADO*, para poder ter direito à cópia de documento considerado sigiloso. Interessado até eu posso ser...kkkk
  • Já vi que tudo que aprendi acerca de sigilo na administração não mais se aplica ,depois que vi o gabarito dessa questão . 

  • Selo Cespe 666 de qualidade...

  • questão que não mede conhecimento. Até porque está errada. Sim, estou falando que a questão está errada.

  • Vá pela menos errada e bote fé.
  • A alternativa "a" fala em "administrado" interessado. Acho que o pessoal caiu na pegada da banca que colocou a palavra interessado antes de administrado. A questão está de acordo com o artigo de lei.

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
     

    II ­ ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos
    autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
     

    Veja que a questão não fala do "interessado genérico", mas do "interessado administrado", ou seja, aquele que é parte no processo. Não vejo erro, mas sim um certa "pegadinha".

  • Cespe: incompleta e certa. Faltou :  " salvo dados de terceiros." art 46

  • Indignado com essa questão.

     

  • Vixi, que pernada a CESPE deu em geral . rs

     

  • GABARITO: LETRA A

     

    Questão muito capiciosa, pois exigiu do candidato extremo conhecimento jurídico, haja vista a diferença de 2 (dois) termos que devemos sempre ter em nossa mente. O direito de acesso ao processo é DIFERENTE do direito de ter vistas, pois este  somente é assegurado às pessoas diretamente atingidas por ato da Administração, para possibilitar o exercício de seu direito de defesa. Já aquele (direito de acesso), só pode ser restringido por razões de segurança da sociedade e do Estado, hipótese em que o sigilo deve ser resguardado (art. 5º, XXXIII, da Constituição).

     

    A banca foi completamente prudente na alternativa A, pois mencionou o direito de ter vistas, tirar cópias e ter ciência da tramitação. Ora, imagine você possuindo um processo administrativo sigiloso, onde apenas você (administrado) ou interessados atingidos por atos da administração poderão ter os direitos mencionados pela banca: Vistas do processo, tirar cópia e ter ciência de todos os trâmites. Pois bem, o administrador público poderá cercear esses direitos ? Óbivo que não, pois o sigilo vedará o acesso a quem não atingir os atos da administração. 

     

    PESSOAS DIRETAMENTE ATINGIDAS = INTERESSADOS / ADMINISTRADOS

     

    '' Cespe dando pedrada na cabeça sem dó nem piedade ''

  • Boa dica, que eu jamais percebi antes. Num tá fácil pra ninguém rsrs. 

  • Parece que o jogo virou, carminha! hahhahahahahhahah! Valeu, Gustavo. Vou deixar o meu comentário errôneo ali, porque sou desses. Vivendo e aprendendo! Gustavo é o cara!

  • ai você marca a questão sorrindo e vê o gabarito chorando. puta sacanagem essa questão. cespe sendo cespe.

  • Veneno de cobra é drinque pra essa BANCA !!!

     

  • famosa questão pega ratão

  • Divulgação = deve guardar sigilo em hipóteses previstas ( art 2, p.u , V )  # Ter vistas (interessados) = podem ainda que classificado como sigiloso, ressalvados os dados de terceiros (art 46)

     

  • MAS É CLARO QUE ESTÁ CERTO. Pensem menos como concurseiros e mais na prática. Mesmo que sigiloso, o interessado tem direito a acompanhar seu processo, quem não tem direito é quem não for interessado. lógico que ele tem. Mesmo assim não dava para marcar outras, todas outras estão erradas.

  • (Cespe - AA/IBAMA/2013) O administrado pode acompanhar os trâmites de processo administrativo que o envolva, com exceção de processos que tramitem em segredo de justiça.
    Errado

  • Se é INTERESSADO, o sigilo não o atinge; somente terceiros que estariam impossibilitados. 

  • Gab. letra "A" e sem choro!

  • ART 3 !

    a) Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso. ok

     d) O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes ( e depois - VOCÊ NÃO!) da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente

  • Lindamente capciosa. 

  • Acertei na prova e errei aqui. 

    Na minha prova a ordem das alternativas estava diferente, a resposta estava na letra D. 

     

  • Concordo com a Carminha, a questão está errada. Interessado Administrado é diferente de Administrado Parte

    Art. 3o O administrado (PARTE) tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    Art. 46. Os interessados (NÃO SÃO TAMBÉM ADMINISTRADOS?) têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    Mas, enfim, ...

  • Emilio,a questão não especificou o sigilo do processo como no art.46 ''dados e documentos DE TERCEIROS protegidos por sigilo''. Simplismente disse que o processo era sigiloso e disse que ele é interessado no processo.Logo,sendo ele parte interessada do processo é claro que ele terá direito de obter cópias de documentos e etc.

    Primeiro de tudo tem que ter a interpretação de texto,o CESPE é especialista em fazer o candidato que sabe determinado conteúdo errar por interpretar mal o texto da questão.

  • É tenso!

  • gabarito A

     

    MAS foi difícil, como sempre é pra mim.

    Mas pensei  assim: a parte pede sigilo, nesse caso, ela quer cópia pra ela mesma, se ela fizer mal uso, ela será a prejudicada.

  • Ainda bem que era de multipla escolha. Se cai uma dessa na de C/E eu ia passar batido pelo "em que seja interessado".

     

    Fica a lição.

  • venho falando sempre isso aqui, os comentários realmente uteis vao ficando la embaixo e sendo trocados por comentários opinativos... Objetividade galera!!

     

    A) Art. 46

    B) Ar.t 50,parágrafo 1

    C) Art. 3, IV

    D) Art. 38

    E) Art. 48

  • Art. 3, 9784/99:

    O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I- ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações, 

    II- ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas, 

    III- formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente, 

    IV- fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. 

    Art. 46, 9784/99: Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. 

    Letra A. 

     

  • CAPIROTO MANDOU DO INFERNO ESTA QUESTÃO!HAHAHA

  • a) correta ( estaria errada apenas se fosse sigiloso de terceiros.)

    b)A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita, clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com fundamentos de pareceres anteriores.

    c) Advogado é facultativo, salvo se lei exigir

    d)apresentar documentos ANTES, não depois

    e) tem o dever sobre recursos também

  • Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    GABARITO A

     

    "SE AGLUÉM DISSER QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE, VÁ LÁ E MOSTRE O CONTRÁRIO."

  • Analisemos cada alternativa, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, dentre os direitos do administrado, insere-se o de "ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas", como previsto no inciso II do art. 3º da Lei 9.784/99.

    A este dispositivo legal, deve-se conjugar a norma contida no art. 46 do mesmo diploma, que assim preceitua:

    "Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem."

    Note-se que inexiste qualquer ressalva relativa ao caráter sigiloso do processo administrativo no que concerne ao próprio interessado, e sim, tão somente, em relação a terceiros.

    De tal maneira, revela-se inteiramente correta a presente opção.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido nesta opção, é facultada a motivação mediante concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, conforme expresso no teor do §1º do art. 50 da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    (...)

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato."


    c) Errado:

    Na realidade, a representação por advogado constitui simples faculdade, e não uma obrigatoriedade, conforme incorretamente afirmado nesta alternativa. É neste sentido a regra do art. 3º, IV, da Lei 9.784/99, que a seguir transcrevo:

    "Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
    "

    Em reforço, registre-se que, especificamente no tocante aos processos administrativos disciplinares, o STF editou a Súmula Vinculante n.º 5, na linha da qual também não há ofensa à Constituição pela falta de defesa técnica por advogado. É ler: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    d) Errado:

    Conforme estabelece o art. 3º, III, o direito dos administrados de formularem alegações e apresentarem documentos restringe-se ao momento anterior à decisão, e não após esta ser tomada, como indevidamente aduzido na presente alternativa. No ponto, confira-se:

    "Art. 3º (...)
    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;"

    e) Errado:

    Cuida-se aqui de afirmativa que contraria o teor do art. 48 da Lei 9.784/99, nos termos do qual o dever de decidir também recai sobre reclamações administrativas, e cuja redação é a seguinte:

    "Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência."

    Gabarito do professor: A
  • Para o Gabarito ser : A, em que parte da lei consta : ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.

    Pois não ficou claro que não se trata de terceiros.

     

  • Agora sim eu sei o que é uma pegadinha de malandro.

  • GAB: A

     

    A) O processo é sigiloso para terceiros, não para o interessado.

    B) A motivação aliunde/ por remissção/ por referência é permitida !

    C) A presença do advogado não é obrigatória.

    D) Alegações e documentos devem ser apresentados antes da decisão.

    E) A Administração tem o dever de se manifestar sobre as reclamações dos administrados.

  • GAB: A

    Completando da colega abaixo....

    A) O processo é sigiloso para terceiros, não para o interessado.

    B) A motivação aliunde/ por remissção/ por referência é permitida ! (pode fazer uma motivação simplismente concordando com um parecer de um órgão colegiado ou comissão...)

    C) A presença do advogado não é obrigatória. ( o advogado é obrigatório se a lei assim definir; o advogado vai apenas assistir e não representar o interessado) 

    D) Alegações e documentos devem ser apresentados antes da decisão.

    E) A Administração tem o dever de se manifestar sobre as reclamações dos administrados.

  • Questão que separa os ADULTOS das CRIANÇINHAS .



  • Penso, que os alunos mais avaçados, deveriam respeitar quem está começando, pois, um dia, você também começou.

    Menos prepotência e mais empatia!

     

  • Esse jonas victor deve ser o novo PGR pelo visto.... nao sei oq faz aqui no QC ainda, já q é tão sabio... haha


    E sobre a questao....

    a letra D... oq seria esse direito do interessado entao?

    Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

     

     

    O Cristiano de SOuza falou em uma aula q seria a possibilidade de ainda apresentar provas...

    e agora juvenal

  • "Questão que separa os ADULTOS das CRIANÇINHAS" 

    Tô vendo, Kkkk

  • A questão deveria ser anulada, ao meu ver, pois, a alternativa "A" afirma que o interessado tem direito a obter cópia de documentos, ter vista dos autos, inclusive documentos sigilosos, o que torna a alternativa errada, no processo poder ter informações de terceiros que estão envolvidos no processo que estejam protegidas por sigilo, a questão é confusa, foi mal formulada.

  • o art. 3º da Lei 9.784/99 dispõe que o administrado tem os seguintes direitos

    perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o

    exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de

    interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer

    as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão

    objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a

    representação, por força de lei.

    Quando o processo em que o interessado é parte esteja sob sigilo, o art. 48 assegura que

    os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas

    dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros

    protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. A banca interpretou de forma que, sendo os dados do próprio interessado, não se falaria em sigilo,

    considerando correta a alternativa A. FONTE: Prof: Herbert Almeida

  • Wesley Gomes,

    A assertiva A está correta. Eu também já ia passando batido por ela, dando como errada. Mas, como as outras eu tinha certeza que estavam erradas, voltei a ela e entendi melhor. O fato de haver sigilo é somente para informações referentes a TERCEIROS. Se a informação for sigilosa, mas for pertinente a pessoa do próprio processo, a informação deverá ser revelada.

    Releia com mais atenção o Art. 46 da Lei 9784/99 que você vai perceber.

  • A questão tem que ser anulada na lei não fala de processo sigilo que terá direito de ter acesso, errado.....

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por

    advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

  • B) Motivação aliunde.

    C) No processo administrativo disciplinar, por exemplo, não é obrigatória a presença de advogado.

    D) Apenas antes da decisão.

    E) Deve se manifestar nas reclamações também.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • B) Motivação Aliunde- é quando uma decisão é tomada a partir de outro documento(parecer) já julgado.

  • LETRA A CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Letra A

    Lei nº 9.784/99

    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS 

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 

    DA INSTRUÇÃO 

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. 

  • Tava com o cão no coro

  • SÓ SE FOI TIRADO DAQUI PQ SEM CABIMENTO :/

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • a) Certo:

    De fato, dentre os direitos do administrado, insere-se o de "ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas", como previsto no inciso II do art. 3º da Lei 9.784/99.

    A este dispositivo legal, deve-se conjugar a norma contida no art. 46 do mesmo diploma, que assim preceitua:

    "Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem."

    Note-se que inexiste qualquer ressalva relativa ao caráter sigiloso do processo administrativo no que concerne ao próprio interessado, e sim, tão somente, em relação a terceiros.

  • E o Princípio da Legalidade na Administração Pública? Não é mais válido?

  • questao deveria ter sido anulada.

  • Que tenso!!

    Juro que não vi o "depois" da letra D kkk

  • Nessa questão, apesar de que a alternativa A tenha gerado dúvidas, deveria ser respondida por eliminação, pois nas alternativas posteriores há um erro sutil:

    b) A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita, clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com fundamentos de pareceres anteriores. (Art. 50 § 1  A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato)

    c) Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.( Art.3° IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei)

    d) O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.(Art.3° III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente)

    e) A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados. (Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência)

  • Depois da decisão, o administrado pode apresentar "fatos novos, circunstâncias relevantes e adequadas", mas nunca "alegações".

    A presença dos três primeiros pressupostos permite a REVISÃO que é enseja a instauração de um novo processo, logo, não é pleiteada a "absolvição", se alega é a inadequação ou a inconveniência da manutenção da penalidade imposta

  • Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias 

    reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos 

    de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. 

  • Tem questão que desrespeita o estudante.

  • Pq Letra D é incorreta?

    O interessado pode sim fazer alegações e apresentar documentos antes e depois da decisão:

    ANTES: Requerimento, Defesa, ...

    DEPOIS: Interposição de recurso, Alegações após decisão de recurso que agrave sua situação, Pedido de revisão, ...

    Considerar a D errada pra considerar letra A (super capciosa) correta é brincadeira...

  • LETRA A

  • ainda que se trate de processo classificado como sigiloso <<< errei por pensar demais nessa parte

  • De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito federal e trata, entre outros assuntos, dos direitos e deveres dos administrados e da administração pública, é correto afirmar que: Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo classificado como sigiloso.

  • A questão deixou claro que era interessado, logo, o sigilo não é oponível à parte interessada do processo. E mais, também não é oponível aos advogados das partes.

    vlw vlw.

  • Essa foi exclusivamente por eliminação haha

  • Revisar.

  • Não vivemos em um estado de exceção, logo, que ninguém pode processar ou ser processado, ou ter qualquer interesse potencialmente atingido pela Administração Pública, sem ter o direito de acessar o processo e, inclusive, dele tirar cópias. A ressalva constante no art. 46 da Lei 9784 diz respeito a processos e documentos de TERCEIROS, e não relativos ao próprio interessado.

  • Depois que o gabarito ta dado, tudo fica mais fácil, né?

    Surge gente de nárnia com embasamentos para justificar a alternativa.

    Quero ver na hora da prova, com a pressão em 20.

  • D O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.


ID
2505208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta no que tange às entidades públicas em espécie e à administração direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    A = Errado. As fundações públicas podem ser constituídas sob o regime de direito público ou de direito privado. Essa é a posição majoritária na doutrina e na jurisprudência.

    E o CESPE segue este entendimento:

    (CESPE\MC\2013\Q343664)

    Fundação pública é a pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei. (Errado)

    (CESPE\ANTT\2013\Q331148)

    As fundações públicas podem ser instituídas com personalidade jurídica de direito público ou privado; a criação das de direito público depende diretamente de lei específica e a das de direito privado, de ato próprio do Poder Executivo, autorizado por lei. (Certo)

    ---------------------------------------------------------

    B = Errado. Empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

    ---------------------------------------------------------

    C = Certo. Agências reguladoras são pessoas jurídicas de direito público, com natureza jurídica de autarquias de regime especial, cuja função é regulamentar, controlar e fiscalizar determinado setor econômico ou atividades que constituem objeto de delegação de serviço público ou de concessão para exploração de bem público.

    ---------------------------------------------------------

    D = Errado. As sociedades de economia mista devem obrigatoriamente adotar a forma de sociedade anônima (S.A.). As empresas públicas é que podem ser estruturadas sob qualquer tipo societário admitido em direito.

    ---------------------------------------------------------

    E = Errado. Ambas são integrantes da administração pública indireta.

    ---------------------------------------------------------

    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Letra (c)

     

     

    a) Incluiu entre os órgãos da Administração Indireta as fundações públicas, definindo-as como pessoas jurídicas de direito privado.

     

     

    b) Empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

     

     

    c) Certo. Celso Antônio Bandeira de Mello (2005, p.154) conceitua as agências reguladoras como: "autarquias sob regime especial, ultimamente criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades."

     

     

    d) Sociedade de economia mista federal há de ser entendida como a pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, como um instrumento de ação do Estado dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras especiais decorrentes desta sua natureza auxiliar de atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade de sua Administração indireta, sobre remanescente acionário de propriedade particular".

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello

     

    e) As EP e as SEM integram a administração indireta (e não a direta).

  • a) fundações públicas podem ser de direito público ou direito privado;

    b) E.P é de direito privado;

    c) CORRETA;

    d) S.E.M podem ser apenas S/A (peguem a primeira e a última letra);

    e) S.E.M e E.P integram a administração indireta

     

  • GABARITO C 

     

     a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo dotadas  de personalidade jurídica de direito público E PRIVADO

     

     b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito PRIVADO

     

     c) As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.

     

     d) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas SOMENTE sob a forma de sociedades anônimas , cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo.

     

     e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração INdireta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público.

  • Contribuindo:

     

    O seguinte conceito, aplicável a grande parte das agências reguladoras brasileiras hoje existentes: trata-se de entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior autonomia possível relativamente ao Poder Executivo e com imparcialidade perantes as partes interessadas ( Estados, setores regulados e sociedade).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.186

     

    bons estudos

  • GABARITO: C

     

    A) Errada. As Fundações Públicas (FP) também podem ter personalidade jurídica de direito privado.

     

    B) Errada. Empresas Públicas (EP) possuem personalidade jurídica de direito privado.

     

    C) Certo.

     

    D) Errada. As SEM não podem ser constituídas como sociedades limitadas, apenas S/A.

     

    E) Errada. As EP e as SEM integram a administração indireta (e não a direta).

     

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • GABARITO:C


    Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportesterrestres ou aquaviários etc.


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.


    Estas devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros. Correspondem, assim, a autarquias sujeitas a regime especial criadas por lei para aquela finalidade especifica. Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004

  • As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas,( nao pode ser limitadas) cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo.

  • Complementando....

     

    Atenção nas novidades trazidas pela Lei n° 13.303/16!

     

    Art. 7o  Aplicam-se a todas as empresas públicas, as sociedades de economia mista de capital fechado e as suas subsidiárias as disposições da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e as normas da Comissão de Valores Mobiliários sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras, inclusive a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado nesse órgão. 

     

    Ou seja, muito embora a EP possa optar pelo regime societário, ela terá, invariavelmente, que seguir uma série de regras próprias das sociedades anônimas (regias pela Lei n° 6.404)!

     

    Novidade interessante que pode vir a ser cobrada.

     

    vamos à luta!

  • a) As fundações públicas podem ser de direito privado ou de direito público.

     

    b) Empresa Pública tem personalidade jurídica de direito privado.

     

    c) GABARITO

     

    d) As sociedades de economia mista somente podem ser constituídas sob a forma de S.A.

     

    e) EP e SEM: Adminintração INDIRETA.

  • Correta, C

    Complementando:

    Empresas Públicas - 

    Personalidade Jurídica - Direito Privado;
    Empregados - Aprovados mediante concurso público - salvo cargos em comissão - São regidos pela CLT;
    Fazem parte da Administração Pública Indireta;
    Capital - Totalmente Público;
    Forma - Qualquer uma admitida em direito - S/A ou LTDA etc;
    Criação - Autorizadas mediante Lei Específica;
    Tem seus registros em Cartório;
    Estão subordinadas ao controle finalistico/ministerial, também denominado de tutela.

    Sociedades de Economia Mista - 

    Personalidade Jurídica - Direito Privado;
    Empregados - Aprovados meidante concurso público - salvo cargos em comissão - São regidos pelo CLT;
    Fazem parte da Administração Pública Indireta;
    Capital - Misto - sendo que a maioria é público;
    Formação - Apenas sob a forma de Sociedade Anônima - S/A
    Criação - Autorizadas mediante Lei Complementar.
    Tem seus registros em Cartório
    Estão subordinadas ao controle finalistico/ministerial, também denominado de tutela.

    Autárquias - 

    Criação: São CRIADAS através de Lei Específica; (e não complementar);
    Personalidade Jurídica: De Direito Público;
    Capital: Totalmente Público;
    Servidores: Estatutários, regidos por regime jurídico único - exemplo: lei 8.112/90;
    Imunidade Tributária: Recíproca;
    Finalidade: As autarquias desempenham funções típicas da administração pública, não possuem fins lucrativos, e podem atuar como fiscalizadora de atividades privadas (autarquia sob regime especial - angência reguladora).

    Fundação Publica - 

    Lei complementar irá definir suas áreas de atuação.

    Criação: São AUTORIZADAS através de Lei específica;
    Personalidade Jurídica: De Direito Privado ou Público - entedimento majoritário e da banca cespe/cebrasp;
    Servidores: Estatutários, regidos por regime jurídico único, igual as autarquias;
    Imunidade Tributária: Recíproca;
    Finalidade: Não lucrativa e de cunho social.

    O que todas tem em comum ??? São ENTIDADES, pertecentes a Administração Pública INDIRETA, formadas mediante DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA por OUTORGA, as quais estão vinculadas ao CONTROLE MINISTERIAL/FINALISTICO/TUTELA, podem contrair DIREITOS E OBRIGAÇÕES e, por fim, para a contratação de serviços devem se subordinar as regras de LICITAÇÃO.

  •  a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, (sendo dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público). ERRADA

    COMENTÁRIO:  O entendimento majoritário, inclusive compartilhado pelo STF, é de ser possível que o Estado institua fundações de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, a critério do ente federado matriz.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público. ERRADA

    COMENTÁRIO: as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração indireta do Estado.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     c)As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas. CORRETA

    COMENTÁRIO: as agências reguladoras são instituídas sob a forma de autarquias sob regime especial. São dotadas de maior autonomia que as autarquias comuns, sobretudo em relação à estabilidade relativa de seus dirigentes.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     d)As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo. ERRADA

    COMENTÁRIO: TODAS as sociedades de economia mista são sociedades anônimas.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

     e)As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público. ERRADA

    COMENTÁRIO: as empresas públicas sociedades de economia mistasão instituídas pelo poder público para o desempenho de atividades de natureza econômica e são integrantes da administração indireta do Estado.

  • Aqui não CESPE. Aqui não. Na dúvida, comentário do patrulheiro :D

     

  • Não é querendo ser chato, mas toda agência reguladora é uma autarquia em regime especial. Assim, na alternativa C, o CESPE não deveria colocar "em regra", mas sim "sempre".

  • LETRA C

     

    Não há na Constituição de 1988 qualquer norma que determine que a atividade de regulação deva obrigatoriamente ser exercida por autarquias; aliás, a Carta Política nem mesmo contém em seu texto, literalmente, a expressão "agências reguladoras".

     

    ENTRETANTO, na esfera federal, todas as "agências reguladoras" têm sido criadas como "autarquias sob regime especial"; em muitos estados vem sendo adotado o mesmo padrão, e também em municípios, pelo menos nos maiores.

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Vinicius, não é sempre!! As agências reguladoras podem ser autarquias ou fundações públicas, então "em regra" está adequado ao texto da assertiva. Mesmo que hoje as agências reguladoras existentes sejam todas autarquias, essa não é a regra e podem ser criadas outras em regime de fundação pública.

     

    Bons estudos 

  • DICA NO ITEM ''D''

     

    FORMA DE COMPOSIÇÃO

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: somente sociedade anonima

    EMPRESA OUBLICA: qualque forma admitida em lei -> limitada, comandita, S.A

     

     

    GABARITO ''C''

  • GABARITO LETRA "C"

     

    As agências reguladoras são autarquias com regime especial. São especiais pois os dirigentes destas autarquias são estáveis e desempenham mandatos fixos. Tratando da atuação das agências reguladoras, estas podem ser: de serviço (ex: ANEEL), de fomento (ex: ANCINE), ou de polícia (ex: ANVISA).

  • Vinícius Serra.

    Na prática pode até ser, mas, se você for estudar com cautela na doutrina (e na lei) você percebe que não é um requisito obrigatório para as agências reguladoras serem criadas sob regime especial. Não tem nada neste sentido. Por isso a banca colocou "em regra".

  • Erro da letra d : a única forma de organizacao da sociedade de economia mista é sociedade anônima e nao limitada

  •  As agências reguladoras são criadas por lei, que define seu objetivo e metas a serem alcançadas, sua estrutura, forma de atividade, composição, meio de nomeação e destituição dos cargos, atribuições, forma de regulação, e assim por diante.

     

     A agência reguladora é a denominação que se dá àquela autarquia especial que tem poder normativo, no sentido de que sua atividade produz diretamente efeitos e resulta em deveres e obrigações para as pessoas ou entes sobre os quais atua.

     

     A grande característica que diferencia as agências das demais autarquias, é a independência das mesmas, que decorre especialmente do fato do diretor – diretores ou conselheiros - serem investidos em mandato fixo, somente podendo ser destituídos em determinadas situações.  

     

    Importante observar que sobre as agências reguladoras podemos dar apenas um panorama geral que seja aplicável a todas elas. Cada agência, por ser criada por lei própria, lei esta que não possui vinculação às leis anteriormente expedidas (criadoras de agências), e que é fruto de processo legislativo que varia de acordo com as influências políticas que se fazem presentes no momento da elaboração de determinada lei em particular, representa um  “sistema administrativo” próprio, que varia de agência para agência.

     

     

    Fonte: http://www.pge.sp.gov.br/teses/cristina%20wagner.htm

  • Assinale a opção correta no que tange às entidades públicas em espécie e à administração direta e indireta.

    ERRADO, pois as Fundações Públicas podem ser de natureza de Direito Público ou privado. a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público.

    ERRADO, pois a EP é dotada de personalidade jurídica de Direito Privado, sendo que em alguns aspectos ela se sujeita a normas de Direito Público, como por exemplo a obrigatoriedade de Licitar, Realizar Concurso Público para a contratação de Pessoal, a observância dos principios da Administração Pública. b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público. 

     CORRETO, perfeito as Agências Reguladoras, são as nossas famosas Autarquias em Regime Especial, surgiram no Direito Brasileiro, após o PLANO NACIONAL DE DESESTAIZAÇÃO, onde o Estado Brasileiro começou a se preocupar em regular, disciplinar e fiscalizar certas atividades econômicas c) As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.

    ERRADO, ao contrário da EP que pode ser constituída sob qualquer forma a SEM só pode ser constituída sob a forma de Sociedade Anônima S.A. Ex: Banco do Brasil S.A., Petrobras S.A., Banco da Amazônia S.A., Banco do Estado do Pará S.A. d) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo.

     e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público.

  • As Fundações dotadas de personalidade jurídica de direito privado são integrantes da administração indireta???

  • ADIMINISTRAÇÃO INDIRETA: AUTARQUIAS, CONSELHOS DE CLASSE, AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL, EMPRESAS ESTATAIS, ENTES DE COOPERAÇÃO

     

    FUNDAÇÕES PUBL:

    - DE DIREITO PÚBL: CRIADA POR LEI, REGIME DIREITO PÚBL, PRIVILÉGIOS E OBRIGAÇÕES DE 1 AUTARQUIA;

    - DE DIREITO PRIVADO: AUTORIZADAS POR LEI, REGIME DE DIREITO PRIVADO, LEI COMPLEMENTAR DETERMINA SUA FINALIDADE

  • D) As Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei, SOB FORMA EXCLUSIVA DE SOCIEDADE ANÔNIMA.

     

    Para aprofundar:

     

     

    LTDA significa limitada, ou sociedade limitada. Nesse tipo de constituição de sociedade empresarial regulada pelo Código Civil. Nesse modelo de sociedade, a principal característica é a responsabilidade dos sócios se limitar ao valor da sua cota integralizada no capital social da empresa.

    S.A. por sua vez é regulada pela Lei 6.404/76, que a define como companhia ou sociedade anônima. Nesse caso o capital da empresa é dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

  • LETRA C

    a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público. ERRADA> FUNDAÇÕES PODEM SER TAMBÉM DE DIREITO PRIVADO.

     b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público. ERRADA> DIREITO PRIVADO.

    c) As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas. CORRETA.

    d) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo. ERRADA> SOMENTE A FORMA DE SOCIEDADE ANÔNIMA(S.A).

    e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público. ERRADA> FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • EM REGRA, fundações e associações públicas são de direito público. Um exemplo de fundação pública de regime privado é a Fundação Casa. 

     

     

  • Chutaçoooooo!! acertei, tinha certeza ,porém a A  e a B também me pareciam corretas, chutei na + "certa" ao meu ver e deu certo, já tinha tirado a D e a E por eliminação

  • Fundações Públicas: personalidade jurídica de direito privado (C.C, art.44. III).

    Fundações de direito público (fundações autárquicas): possuem personalidade jurídica de direito público.

    Ambas são adiministração pública indireta.

  • Quanto à letra A, encontrei na seguinte fonte (https://jus.com.br/artigos/45468/fundacao-publica-de-direito-privado) texto de Rogério Tadeu Romano:

    "a melhor doutrina atualmente é aquela que aceita a criação de fundação pública de direito privado a partir do registro público dos seus atos constitutivos, após a autorização por lei para sua criação (da mesma forma que para as empresas públicas e sociedades de economia mista), e ainda a criação de fundação pública de direito público diretamente pela lei específica, nos moldes da criação de uma autarquia, pelo que já entendeu o STF que tais fundações são “espécies do gênero autarquia” (STF, RDA 160/85, 161/50, 171/124), sendo conhecidas como autarquias fundacionais. Cumpre ressaltar que não deve ser confundida a fundação pública de direito privado (aquela instituída pelo Estado com personalidade jurídica de direito privado) com a fundação privada (aquela instituída por particulares)."

  • a)

    As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público.

     b)

    Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público

     c)

    As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.

     d)

    As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo.

     e)

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público.

  • Gab letra C

    As agências reguladoras tem sido, TODAS ELAS ,instituídas como ''autarquias sob regime especial'',exatamente em razão da intenção do legislador de conferir-lhe maior autonomia perante o poder executivo,quando comparadas às demais autarquias ,sujeitas ao regime geral do decreto lei 200/67.

  •  

    a) personalidade jurídica de direito público ou privado.

    b) Direito Privado

    c) certa

    d) As SEM SEMpre SA (Sociedades anônimas)

    e) integram a adm. Indireta

  • Preciso de uma luz!

    Quanto ao item C, as agências reguladoras controlam apenas atividades econômicas? 

  • As agências reguladoras tem a função principal de controlar, em toda a sua extensão, a prestação dos serviços públicos e o exercício de atividades econômicas, bem como a própria atuação das pessoas privadas que passaram a executá-los, inclusive, impondo sua adequação aos fins colimados pelo Governo e às estratégias econômicas e administrativas que inspiraram o processo de desestatização. 

     

    (CARVALHO FILHO, 2009, p. 433-434) 

    http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11293&revista_caderno=4

     

    Espero ter ajudado Luzeni Mendes :)

  • Gab C, CONTROLAM *CERTAS* atividades econômicas, não apenas.

  • Gente pelo que eu estou estudando fundações públicas de direito privado não fazem parte da Adm indireta! Me corrijam por favor. Essa parte da matéria tá osso!

  • Be strong,

    Acho que você confundiu...

    As fundações podem ser PÚBLICAS (adm indireta) ou PRIVADAS (ex, Fundação Xuxa Meneghel, que não nos interessa).

    Sendo FUNDAÇÃO PÚBLICA, ela pode ser:

    Pessoa Jurídica de Direito Público = Fundação Autárquica

    ou

    Pessoa Jurídica de Direito Privado = Fundação Governamental. 

    Espero ter ajudado. 

     

     

     

  • Ajudou de mais Maria. Obg. 

  • Be strong! 

    oque você está confundindo é a personalidade jurídica/ natureza jurídica com a forma que sao criadas. A (administraçao indireta) é composta por empresas criadas pelo governo, logo, fazem parte destas tanto as autarquias, as fundaçoes publicas de direito público ( ambas tem NATUREZA JURÍDICA DE DIREITO PUBLICO) quanto as fund publicas de direito privado, empresas publicas e as sociedades de economia mistas ( sendo as tres de NATUREZA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO). contudo, apesar de sua natureza jurídica ser de direito privado, as tres continuam tendo sido criadas pelo governo, logo, fazem sim parte da administraçao indireta. A sua confusao deve ter sido com o fato das empresas privadas (descentralizacao por delegacao ou colaboracao) serem de direito privado, pois estas possuem natureza juridica de direito privado. porém NAO FORAM CRIADAS PELO GOVERNO, apenas possuem um vinculo contratual com o mesmo. Sendo assim NAO fazem parte da admnistracao indireta.

  • a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público.
    - Pode ser Pública (Fundações Autárquicas) ou Privadas (Fundações Governamentais)
    b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público.
    - Direito Privado

    c) As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.
    - CERTO

    d) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo.
    - Somente S.A.
    e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca de interesse público.

    - Administração Indireta

    - Fundações Públicas = Busca de Interesse Público

  • Fundações públicas de direito privado não fazem parte da Adm indireta!

    Agências reguladoras são criadas para disciplinar e fiscalizar certas atividades econômicas.

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista integram a administração pública federal.


  • INTEGRANTES DA ADM IND

    BIZU: ESOFUA

    empresa pública

    sociedade de economia mista

    fundação pública

    Autarquia

  • INTEGRANTES DA ADM IND

    BIZU: ESOFUA

    empresa pública

    sociedade de economia mista

    fundação pública

    Autarquia

  • a) as fundações públicas integram a administração indireta, mas podem ser de direito público ou de direito privado ERRADA;

    b)  as empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado ERRADA;

    c)   essa é a descrição correta das agências reguladoras. Dizemos que elas possuem um regime especial, pois essas entidades possuem algumas características distintivas das demais autarquias, concedendo−lhes maior autonomia ou independência em relação ao ente instituidor, como é o caso do mandato fixo de seus membros e a sua competência regulatória CORRETA;

    d)    a sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta ERRADA;

    e)   as empresas estatais integram a administração indireta, e são constituídas para a exploração de atividade econômica pelo Estado, de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

    Estratégia

  • Alternativa "a": Errada. A doutrina majoritária admite a possibilidade de criação de fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado, conforme seja definido em  sua lei específica.

    Alternativa "b": Errada. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

    Alternativa "c": Correta. As agências reguladoras são autarquias em regime especial e buscam fiscalizar, regular e normatizar a prestação de serviços públicos por particulares.

    Alternativa "d": Errada. As sociedades de economia mista possuem personalidade de direito privado, sendo constituídas somente pela forma de sociedade anônima, com capital misto, sendo que a maioria do capital votante deve pertencer ao poder público.

    Alternativa "e": Errada. As empresas públicas e sociedades de economia mista integram a administração indireta e são criadas para a exploração de atividade econômica ou prestação de serviço público.

    Gabarito do Professor: C
  • Alternativa "a": Errada. A doutrina majoritária admite a possibilidade de criação de fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado, conforme seja definido em sua lei específica.

    Alternativa "b": Errada. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

    Alternativa "c": Correta. As agências reguladoras são autarquias em regime especial e buscam fiscalizar, regular e normatizar a prestação de serviços públicos por particulares.

    Alternativa "d": Errada. As sociedades de economia mista possuem personalidade de direito privado, sendo constituídas somente pela forma de sociedade anônima, com capital misto, sendo que a maioria do capital votante deve pertencer ao poder público.

    Alternativa "e": Errada. As empresas públicas e sociedades de economia mista integram a administração indireta e são criadas para a exploração de atividade econômica ou prestação de serviço público.

    Gabarito do Professor: C

  • Pergunta que essa questão provoca, embora acabe não importando para responder a ela: EPs e SEMs, por buscarem lucro, não buscam o interesse público? (Creio que busquem ambos, já que são da AP e a AP não pode deixar de buscar o interesse público.)

  • Erro da D:

    EMPRESA PÚBLICA = PODE SER S/A ou LTDA

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: PODE SER S/A

  • Sob a forma de autarquias de regime especial,

    o Estado criou as agências reguladoras

    no sentido de tentar fiscalizar as atividades das iniciativas privadas

  • a - as fundações públicas integram a administração indireta, mas podem ser de direito privado (regra) ou direito público (exceção)

    b - as empresas públicas têm personalidade jurídica de direito privado

    c -   essa é a descrição correta das agências reguladoras. Dizemos que elas possuem um regime especial, pois essas entidades possuem algumas características distintivas das demais autarquias, concedendo−lhes maior autonomia ou independência em relação ao ente instituidor, como é o caso do mandato fixo de seus membros e a sua competência regulatória

    d -   a sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta

    e -   as empresas estatais integram a administração indireta, e são constituídas para a exploração de atividade econômica pelo Estado, de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços públicos, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos

  • LETRA C

  • Alternativa "a": Errada. A doutrina majoritária admite a possibilidade de criação de fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado, conforme seja definido em sua lei específica.

    Alternativa "b": Errada. As empresas públicas possuem personalidade jurídica de direito privado.

    Alternativa "c": Correta. As agências reguladoras são autarquias em regime especial e buscam fiscalizar, regular e normatizar a prestação de serviços públicos por particulares.

    Alternativa "d": Errada. As sociedades de economia mista possuem personalidade de direito privado, sendo constituídas somente pela forma de sociedade anônima, com capital misto, sendo que a maioria do capital votante deve pertencer ao poder público.

    Alternativa "e": Errada. As empresas públicas e sociedades de economia mista integram a administração indireta e são criadas para a exploração de atividade econômica ou prestação de serviço público.

    Gabarito do Professor: C

  • As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.

    EXEMPLO: BANCO CENTRAL - BACEN

  • No que tange às entidades públicas em espécie e à administração direta e indireta, é correto afirmar que: As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.

  • As sociedades de economia mista possuem personalidade de direito privado, sendo constituídas somente pela forma de sociedade anônima, com capital misto, sendo que a maioria do capital votante deve pertencer ao poder público.

  • -Tipos de classificações:

    =>GEOGRÁFICA/TERRITORIAL: Territórios Federais

    =>DE SERVIÇO OU INSTITUCIONAL: Agências Reguladoras, como por exemplo, ANATEEL, ANAC.

    =>FUNDACIONAIS: Se for de direito público será considerada uma autarquia fundacional, como a FUNASA.

    =>CORPORATIVAS OU ASSOCIATIVAS: Temos os conselhos profissionais, como CRO, CRM, CREA.

    =>*AGÊNCIAS REGULADORAS: SÃO AUTARQUIAS DE REGIME ESPECIAL: Maior autonomia que as demais. *Estabilidade dos dirigentes. ” São as agências reguladoras, como ANATEEL E ANEEL e SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). Possuem regime diferenciado de nomeação e destituição de seus dirigentes. 


ID
2505211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em razão da grande demanda constitucional por sua atuação, o Estado, além de realizar suas atividades administrativas de maneira direta, pode desenvolvê-las de modo indireto por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas. Nesse cenário da organização administrativa, podem ocorrer os processos de desconcentração e descentralização do poder.


Acerca desses processos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo. Desconcentração pelo fato de ser esta urna distribuição interna de competências, ou seja, urna distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica;

     

    Di Pietro

     

     

    b) Descentralização é a distribuição de competências de urna para outra pessoa,

    física ou jurídica.

     

     

    c) As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se urna relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho.

     

     

    Di Pietro

     

     

    d) A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado é a centralização; já a atividade administrativa exercida pelo conjunto orgânico que o compõe (órgãos) é a desconcentração.

     

    Prof. Erick Alves

  • DESCONCENTRAÇÃO

     

    Quando um Estado se organiza mediante desconcentração, a entidade se desmembra em órgãos para melhorar sua organização estrutural. Trata-se de uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição ou organização de competências dentro da mesma pessoas jurídica. A desconcentração constitui mera técnica administrativa de distribuição interna de atribuições para a aprimorar o desempenho. Segundo Maria Di Pietro, isso é feito para "descongestionar", desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho.

     

     PARA DECORAR:

     

    DESCONCENTRAÇÃO = CRIA ÓRGÃOS; MESMA PESSOA JURÍDICA

    DECENTRALIZAÇÃO= CRIA ENTIDADES, DUAS PESSOAS DISTINTAS.

     

     FONTE: PROF. ERICK ALVES. ESTRATÉGIA CONCURSOS.

     

     #FOCOFORÇAFÉ#@

  • GABARITO:A

     

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.


    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.


    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia. [GABARITO]


    Como resultado da desconcentração, há a criação de órgãos públicos, que nada mais representam que uma abstração, um conjunto ou feixe de competências administrativas desprovidos de personalidade jurídica.


    Aqui, sim, é possível falar em hierarquia e subordinação entre a pessoa jurídica e o órgão por ela criado, o que permite que haja o controle hierárquico (comando, fiscalização, revisão, punição, solução de conflitos de competência, delegação e avocação) da primeira sobre o segundo.


    A doutrina costuma qualificar o tipo de desconcentração a partir do critério utilizado para a repartição de atribuições, isto é, pode ser em razão da matéria, em razão do grau ou hierarquia e pelo critério territorial.


    Cabe, ainda, salientar que a atuação de qualquer órgão, por meio de seus agentes, deve ser tida como uma ação do próprio ente administrativo ao qual pertence (imputação), conforme se extrai da teoria do órgão, adotada pelo Brasil, mesmo porque os órgãos por si só não gozam de personalidade jurídica.


    Uma situação de desconcentração pode ser exemplificada por meio da hipótese na qual uma universidade, de natureza autárquica ou fundacional, institua departamentos de Matemática, Direito, Agronomia, etc.


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004

  • Alguém sabe o erro da letra E?

  • Saulo , o  erro da letra E consiste : 

    Na centralização, o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue.

     

    É justamente o oposto , na centralização , o Estado atua DIRETAMENTE ....

  • Saulo Gadelha, boa noite! o erro da letra E está na palavra "indiretamente". 

    Quando a Adm. Pública atua de forma centralizada, ela desempenha sua atividade administrativa de forma direta através de seus próprios órgãos.

     

  • Gabarito A.

     

    Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

    Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia.


    A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central; suas atribuições não decorrem, com força própria, da Constituição, mas do poder central. É o tipo de descentralização própria dos Estados unitários, em que há um centro único de poder, do qual se destacam, com relação de subordinação, os poderes das pessoas jurídicas locais.

     

    Fonte: Di Pietro, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo. – 30ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2017. Página 438.

     

     

    ----

    "Se você esperar as condições perfeitas, você nunca vai fazer nada."​ ​

  • a) correto. Desconcentração administrativa é a distribuição interna de competências, para orgãos pertencentes a mesma pessoa jurídica do ente que está desconcentrando.

    b) errado. Pessoa jurídica diversa - descentralização administrativa, que seria a criação de entidades com personalidade jurídica própria.

    c) errado. a assertiva está se referindo à descentralização administrativa.

    d) errado. esta é a técnica de desconcentração administrativa, onde o Estado atua por meio de seus órgãos, os quais não possuem personalidade jurídica própria.

    e) errado. Na centralização, o Estado atua diretamente por meio de seus órgãos.

  • a) O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração. (gabarito).

     

     b) A desconcentração (descentralização) administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade.

     

     c) O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas (centralização) ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração. (descentralização).

     

     d) A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada. (centralização).

     

     e) Na centralização, o Estado atua indiretamente (diretamente) por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue.

  • Falou em distribuição interna= DESCONCENTRAÇÃO

    Falou em pessoas juridicas distintas= DESCENTRALIZAÇÃO

     

    erros, avise-me. Dicas no meu insta ;) @elielmadeiro

    GABARITO ''A''

  • MACETE: 

    DESCENTRALIZAÇÃO = ENTIDADE

     

    DESCONCENTRAÇÃO = ÓRGÃO (mesma PJ)

     

    Centralização: A atividade administrativa é exercida pelo próprio Estado (adm DIRETA) por meio de seus órgãos e agentes públicos.

     

    Concentração: É a extinção dos órgãos públicos. 

     

     

  • Correta, A

    Descentralização x Desconcentreção x Centralização:

    Descentralização:

    - É o processo em que um ente da administração pública DIRETA - entidades políticas - (união; estados; df e municípios) criam novas ENTIDADES;

    - Essas novas entidades fazem parte da Administração Pública INDIRETA, que podem ser: Autárquias; Empresas Públicas; Fundações Públicas (estas de direito público ou de direito privado) e, por fim, Sociedades de Econômia Mista.

    - A Descentralização pode ser:

    a - por Outorga > O ''Estado'' transfere tanto a titularidade quanto a execução do serviço - aqui incluidas as entidades da adm.pública Indireta supracitadas;
    b - por Delegação > O ''Estado'' transfere somente a execução do serviço - exemplo disso são as contratações - por contrato - mediante licitação pública - concessão; permissão ou autorização.

    - Diferentemente dos Órgãos Públicos, as Entidades da Administração Pública Indireta NÃO estão subordinadas aos seus Entes criadores, entretanto, estão vinculadas ao denominado controle Finalistico/Ministerial, que é um controle exercido pelo Ente criador, com a finalidade de ver avaliar se as ''pessoas'' jurídicas da adm.pública indireta estão atuando de acordo com a finalidade para as quais foram criadas.

    Desconcentração:

    - É o processo em que são criados órgãos públicos, dentro da mesma pessoa jurídica - entidade - que é titular do serviço, essa Desconcentração pode ocorrer tanto na adm.pública Direta quanto na Indireta;

    - A criação de Órgãos Públicos viza a implementação do principio da Eficiência, visando, assim, ampliar a a eficiência das atividades exercidas.

    - Os Órgãos Públicos:

    a - Não possuem personalidade jurídica própria;
    b - São subordinados hiararquicamente ao estado, o que não ocorre com as entidades pertencentes a adm.pública indireta.

    - São exemplos de Órgãos Públicos: Os Ministérios (ex: Ministério da Justiça) e as Secretárias (ex: Secretária da Saúde do Estado do Paraná).

    Centralização:

    - Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por meio dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta;

    - É a atividade exercida diretamente pelos entes estatais, ou seja, pela Administração Direta, diferentemente da descentralização, que é a atividade delegada (por contrato) ou outorgada (por lei) para as entidades da Administração Indireta;

    - Na esfera federal, a Administração Direta ou Centralizada é composta por órgãos subordinados à Presidência da República e aos Ministérios, como o Departamento da Polícia Federal, Secretaria do Tesouro Nacional ou a Corregedoria-Geral da União.

  • CORRETA: Alternativa A)  O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração.

    Na Desconcentração, a divisão ocorre na mesma pessoa Juridica, e seguindo a hierarquia.

    Na Descentralização, a divisão ocorre externamente, cirando um novo orgão com autonomia própia.

     

    Exemplo de desconcentração:  Criação da Superintendência do INSS.  Ativo principal:  INSS. Orgão auxiliar criado para a mesma atividade fim, com relação hieárquica

    Exemplo de Descentralização:  Criação do Ministério das Comunicações:  Ativo principal: Presidência da Republica. Transfere a responsabilidade desde exercício para um novo órgão de autonomia própia, não ligado hierarquicamente.

  • Boa tarde !

    Davyson,  meu filho estudou pelo Aprova e passou de primeira no concurso da PM

  • metodo legal e vc ter disciplina!!

     

  •  a) O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração. - CORRETO, a desconcentração pressupõe a distribuição de atribuições/competências entre as unidades no conjunto interno que compõe o Estado. Por exemplo: o Exercío de determinada competência pelo Departamento X1 do órgão X. Não há a criação de outro ente jurídico, há uma distribuição interna de competencia, um processo que ocorre endógenamente, não de forma exógena como é o caso da descentralização. 

     b) A desconcentração administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade. 

     c)

    O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração.

     d)

    A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada.

     e)

    Na centralização, o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue.

  • Resumexxx:

     

    CENTRALIZAÇÃO: Fusão de órgãos;

    CONCENTRAÇÃO: Extinção de órgãos;

    DESCONCENTRAÇÃO: Criação de Órgãos;

    DESCENTRALIZAÇÃO: Criação de Entidades.  (OUTORGA ou DELEGAÇÃO)

  •  a) (CERTO) O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração.

     

     b) (ERRADO) A desconcentração administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade. (ocorre dentro de uma mesma pessoa pólitica ou administrativa)

     

     c) (ERRADO) O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração. (centralização)

     

     d) (ERRADO) A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada. (denfinição de centralização)

     

     e) (ERRADO) Na centralização, o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue. (atua diretamente)

  • Será que são todos os orgãos que têm competências decisórias, na classificação dos Orgãos existem os Independentes, Autônomos, Superiores e Subalternos, será que esse último (subalterno) tem competência decisória ou é um orgão que apenas obedece a regras e simplesmente executa a atividade demandada?

  • "Competencias decisórias" me fez ficar em dúvida, já tava pensando que era pegadinha da Cespe. Essa desgraça traumatiza tanto que quando a questão vem facil a gente fica com uma pulga atrás da orelha.

  • O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração. Alternativa Correta, pois as competências seram distribuidas entre orgãos e será Desconcentração.

    A desconcentração administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade. Errada, desconcentração pressupõe pessoas jurídicas iguais.

    O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração. Errada, Se ele irá desenvolver as atividades por agentes públicos entã estanos diante Descentralização.

    A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada. Errada, se é conjunto orgânico chamamos de desconcentração.

    Na centralização, o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue. Errado, neste caso a própria Administração Pública atua nas atividades do estado.

  • Estava em dúvida entre A e C.

     

    Não tinha conhecimento sobre quem compõe o grupo dos "Agentes Públicos"

     

    Segue breve resumo.

    Agentes Públicos podem ser divididos em 3 grupos:

    1 - Agente políticos - Presidente, governadores, deputados, Secretários, Senadores...etc.. Não são hierarquizados, subordinam-se à CF

    2 - Agentes Administrativos - Servidores Públicos e empregados públicos. Aqui temos tanto membros da Administração Direta quanto da Indireta!!

    3 - Particulares em Colaboração com o Poder Público. - Concessionária de Serviços Públicos, particulares que recebem a incumbência de representar a Administração.

     

    Já que a alternativa C não especifica quais dos agentes públicos está citando, não podemos dizer que caracteriza a desconcentração desenvolver  atividades administrativas  por meio de outros agentes públicos.  Pode ser que sim, pode ser que não.

     

    A afirmação da C não está totalmente correta.

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  • LETRA: A

     

    O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração.

  • LETRA A

    A GRANDE DÚVIDA DA QUESTÃO É A DIFERENÇA ENTRE CENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO,

    EM VISTA QUE AMBAS SÃO FEITAS POR 01 PESSOA JURIDICA, POREM CENTRALIZAÇÃO SE USA APENAS 01 ORGÃO...E NA DESCONCENTRAÇÃO SÃO MAIS DE UM.

  • A descentralização pressupõe a existência de, no
    mínimo, duas pessoas distintas: uma que transfere a
    competência e a outra que recebe. Não há relação
    hierárquica.
    A desconcentração ocorre dentro uma única pessoa
    jurídica, constituindo uma técnica administrativa de
    distribuição interna de competências. Existe relação
    hierárquica.

  • Desconcentração = Órgão = Orgânico = interno

  • a)

    O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração.

     b)

    A desconcentração (Descentralicacao por OUTORGA) administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade.

     c)

    O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração (DESCENTRALIZACAO).

     d)

    A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada (CENTRALIZACAO).

     e)

    Na centralização (DESCONCENTRACAO), o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue.

     

    Questao tipica da cespe onde usa a pegadinha de trocar os conceitos.

  • Acho que as justificativas das letras "C" e "E" estão emboladas, estão misturando os conceitos de desconcentração e centralização. Pq a meu ver, para haver descOncentração há de existir órgãos, e não agentes públicos - "C". E na centralização o Estado atua diretamente e não por meioo de órgãos, nesse caso ele atuaria com seu agentes públicos - "D".

    Alguém pode justificar essas alternativas, mostrando se são esses os erros. 

    Por favor me notifiquem. 

    Grata.

     

     

  • a) O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração. GABARITO

    b) A desconcentração administrativa pressupõe pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade. DESCENTRALIZAÇÃO

    c) O Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas ou desenvolvê-las por meio de outros agentes públicos, o que caracteriza a desconcentração. DESCENTRALIZAÇÃO

    d) A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado ou pelo conjunto orgânico que o compõe é chamada descentralizada. CENTRALIZADA

    e) Na centralização, o Estado atua indiretamente por meio dos seus órgãos, isto é, do conjunto orgânico que o compõe, e dele não se distingue.

  • CESPE sendo CESPE né galera...


    Eu já vi questão do CESPE com o gabarito "errado" apenas pelo fato de considerarem que os Órgãos Internos não Compõem a Adm, apenas Integram e/ou Fazem Parte

  • Centralização => Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas;

    Descentralização => Pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade.

    Concentração => Extinção de órgãos

    Desconcentração => O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado.

  • a) logo de cara, a assertiva correta. O fenômeno da desconcentração corresponde à distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica, dando origem aos órgãos públicos CORRETA;

    b) e c) essas são características da descentralização     ERRADAS;

    d e e) quando o Estado presta os serviços por meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas políticas, diz-se que o serviço é prestado de forma centralizada    ERRADAS;

    Hebert Almeida

  • nao estudei direito e nao passei nessa prova. desgosto total.

  • A questão aborda o tema "organização administrativa" e solicita que o candidato indique a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Correta. A desconcentração é a distribuição de competência interna no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, através de especialização interna.

    Alternativa "b": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a desconcentração é a distribuição de competências atribuídas a órgãos públicos sem personalidade jurídica própria.

    Alternativa "c": Errada. A prestação de serviços públicos pode ser realizada diretamente pelo Estado ou pode ser transferida a particulares ou entidades criadas no âmbito da própria Administração Pública. A transferência dos serviços a pessoas jurídicas diversas recebe a denominação de "descentralização".

    Alternativa "d": Errada. A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado, sem transferência a terceiros, caracteriza a prestação centralizada.

    Alternativa "e": Errada. Na prestação centralizada do serviço os entes federativos executam as atividades diretamente, através de seus agentes e órgãos.

    Gabarito do Professor: A
  • Centralização => Estado pode exercer diretamente as atividades administrativas;

    Descentralização => Pessoas jurídicas diversas daquelas que originalmente teriam titulação sobre a atividade.

    Bizu: descENTralização tem a ver com ENTES, pessoas jurídicas que agirão no lugar do estado. Enquanto que a cENTralização retira da pessoa jurídica e centraliza no estado.

    Concentração => Extinção de órgãos

    Desconcentração => O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado.

    Bizu: descOncentração tem a ver com "O" - ÓRGÃO - onde o estado cria órgãos internos para atuar. Enquanto que cOncentração é a extinção de órgãos.

  • Alternativa "a": Correta. A desconcentração é a distribuição de competência interna no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, através de especialização interna.

    Alternativa "b": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a desconcentração é a distribuição de competências atribuídas a órgãos públicos sem personalidade jurídica própria.

    Alternativa "c": Errada. A prestação de serviços públicos pode ser realizada diretamente pelo Estado ou pode ser transferida a particulares ou entidades criadas no âmbito da própria Administração Pública. A transferência dos serviços a pessoas jurídicas diversas recebe a denominação de "descentralização".

    Alternativa "d": Errada. A atividade administrativa exercida pelo próprio Estado, sem transferência a terceiros, caracteriza a prestação centralizada.

    Alternativa "e": Errada. Na prestação centralizada do serviço os entes federativos executam as atividades diretamente, através de seus agentes e órgãos.

    Gabarito do Professor: A

  • LETRA: A.

    DESCONCENTRAÇÃO: ocorre quando a entidade da ADM, encarregada de executar um serviço, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tonar mais ágil e eficiente a prestação de serviços. Consiste em uma mera técnica administrativa de DISTRIBUIÇÃO INTERNA de funções mediante a criação de órgãos, podendo ser utilizada na administração direta e indireta.

    FONTE: Ivan Lucas de Souza JR.

  • Questão ridícula, n vale mds

  • Questão ridícula, n vale mds

  • Questão ridícula, n vale mds

  • LETRA A

  • CESPE usando das lições de Celso Antonio Bandeira de Melo.

  • A transferência dos serviços a pessoas jurídicas diversas recebe a denominação de "descentralização". Não erro mais!!!

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    a) logo de cara, a assertiva correta. O fenômeno da desconcentração corresponde à distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica, dando origem aos órgãos públicosCORRETA

    b) e c) essas são características da descentralizaçãoERRADAS

    d) e e) quando o Estado presta os serviços por meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas políticas, diz-se que o serviço é prestado de forma centralizada – ERRADAS

  • Em razão da grande demanda constitucional por sua atuação, o Estado, além de realizar suas atividades administrativas de maneira direta, pode desenvolvê-las de modo indireto por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas. Nesse cenário da organização administrativa, podem ocorrer os processos de desconcentração e descentralização do poder.

    Acerca desses processos, é correto afirmar que: O processo de distribuição interna de competências decisórias, agrupadas em unidades do conjunto orgânico que compõe o Estado, é chamado de desconcentração.

  • Gab. A

    DescOncentração: é a criação de Órgãos públicos.

    DescEntralização: é a criação de Entes públicos, pessoas jurídicas, a chamada administração indireta.

  • A questão era tranquila de responder, o que me preocupa é que esse é o 2º enunciado que o Cespe afirma que a descentralização pode ser dar por meio de orgãos.

    2017: Em razão da grande demanda constitucional por sua atuação, o Estado, além de realizar suas atividades administrativas de maneira direta, pode desenvolvê-las de modo indireto por meio de órgãos, agentes e pessoas jurídicas. Nesse cenário da organização administrativa, podem ocorrer os processos de desconcentração e descentralização do poder.

    2018:No processo de descentralização por serviço, em que o órgão passa a deter a titularidade e a execução do serviço, ocorre o uso de patrimônio próprio pelo órgão descentralizado, bem como a sua não sujeição ao princípio da especialização.

    Se alguém souber explicar eu agradeço.

  • DescOncentração: é a criação de Órgãos públicos.

    DescEntralização: é a criação de Entes públicos, pessoas jurídicas, a chamada administração indireta.

  • Fiquei em dúvida na letra A por falar em "O processo de distribuição interna de competências DECISÓRIAS", mas faz parte do conceito de desconcentração da Marinela, que a CESPE já utilizou em outra questão.

  • GABARITO: LETRA A

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
2505214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O particular que recebe a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e os realiza em nome próprio denomina-se agente

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    Agentes Delegados são particulares que recebem delegação para executar atividade (titularidade fica com a Administração, só será transferida se for por outorga), serviço público agindo em nome próprio, por conta e risco, remunerado pelo Estado ou pelos usuários do serviço. Exemplo: Tabelião, leiloeiro, tradutor, concessionários, etc.

    ---------------------------------------------------------

    Os outros:

    O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.

    Agentes Credenciados, segundo Hely Lopes Meirelles “são os que recebem a incumbência da administração para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder público credenciante”. São exemplos de agentes credenciados os professores substitutos e os médicos credenciados.

    Agentes honoríficos: são aqueles requisitados para temporariamente desempenharem uma função pública. Os mesários e os jurados são exemplos desse tipo de agente.

    Agentes administrativos: são aqueles que estão sujeitos a uma hierarquia constitucional, independente de a administração pública ser direta ou indireta.

    ---------------------------------------------------------

    ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Edição. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Letra (c)

     

     

    a) Agentes Administrativos – servidores estritamente falando (strictu senso) – vínculos efetivos – agentes regidos pela L8112 (na área federal)

     

     

    b) Agente Político – Servidores Lato Sensu (genericamente falando) – vínculos com o Estado – mandatos eletivos + juízes + agente políticos.

     

    c) CertoOs agentes delegados são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante. Não se tratam de servidores públicos, tampouco representantes do Estado, mas apenas colaboradores do Poder Público. Sujeitam-se, porém, no exercício da atividade delegada, à irresponsabilidade civil objetiva (CF, art. 37, 6º), ao mandado de segurança (CF, art. 5º, LXIX) e à responsabilização nos crimes contra a Administração Pública (CP, art. 327).

     

     

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo. 3ª edição. Impetus. 2002.

     

     

    d) Os agentes credenciados são aqueles convocados ou convidados para representar o Poder Público em determinada solenidade ou para desempenhar uma tarefa específica.

     

    HLM

     

     

    e) Agentes honoríficos são aqueles que, por meio de requisição, designação ou nomeação, prestam transitoriamente serviços públicos de caráter relevante, a título de munus público (desencargo de um dever na condição de cidadão).

     

     

    HLM

  • Agentes Delegados: são os particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública, e que são os serviços concedidos, permitidos e autorizados.

    Exs.: os serventuários de Cartório, os leiloeiros oficiais, os tradutores,, etc. Respondem criminalmente como funcionários públicos pelos crimes que cometerem no exercício de sua função; A Administração Pública responde pelos danos causados a 3ºs. por este agente, voltando-se, depois, contra o agente público delegado;

  • Boa tarde,

     

    Delegação: Transferido em caráter temporário por contrato, ou ato administrativo, a delegação pode si subdividir em:

     

    Concessão: DEPENDEM DE LICITAÇÃO NA MODALIDADE ESPECIFICA (Concorrência) (Celebração com PJ ou consórcio) Não há precariedade,  Ato através do qual o estado delega ao particular o exercício de um serviço público, e este aceita prestá-lo por sua conta e risco.


    Extinção da Concessão:


    • Advento do Termo Contratual - ao término do contrato, o serviço é extinto; 


    • Encampação ou Resgate - é a retomada do serviço pela Administração durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público, mediante Lei Autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização


    • Caducidade - corresponde à rescisão unilateral pela não execução ou descumprimento de cláusulas contratuais, ou quando por qualquer motivo o concessionário paralisar os serviços.


    • Rescisão - por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial. 
    • Anulação - por ilegalidade na licitação ou no contrato administrativo; 
    • Falência ou Extinção da Concessionária; 
    • Falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual; 
     

    ·         Permissão: DEPENDE DE LICITAÇÃO SEM MODALIDADE ESPECIFICA (Celebração com PF ou PJ) Delegação a titulo precário - É o ato unilateral e discricionário, através do qual a administração transfere um serviço público, permitindo a possibilidade de cobrança de tarifas.

     

    ·         Autorização: (Não ah contrato mas sim um ato administrativo) Ato discricionário da administração tornando possível ao particular realizar certa atividade, serviços ou utilização de bens particulares ou públicos para seu interesse.

     

    Fonte: Meus resumos

     

    Bons estudos

  • Única forma do particular exercer um serviço público é mediante delegação ( art. 175 da CF explica bem isso), logo, só podia ser  a letra C.

  • Mata a questão já no inicio..

    Falou em PARTICULAR = Delegação.

  • Ele as realiza em nome próprio, mas a titularidade ainda pertence ao enten público.

  • Olá pessoal, este esquema me ajuda muito 

    Agentes Públicos podem ser

     

    1. Agentes Políticos

     

    2. Servidores Públicos (agentes administrativos)

    2.1 Estatutários

    2.2 Empregados Públicos

    2.3 Temporários

     

    3. Particulares em colaboração

    3.1 Honoríficos

    3.2 Delegatários

    3.3 Credenciados

  • DIFERENÇAS DE OUTORGA LEGAL E DELEGAÇÃO

    OUTORGA LEGAL>>TITULARIDADE+ EXECUÇÃO=PRAZO INDETERMINADO,EXERCIDO PELA ADM.INDIRETA

    DELEGAÇÃO>> PARTICULAR+ SÓ EXECUÇÃO=CONTA E RISCO, TEMPO DETERMINADO,EXERCIDO POR: CONCESSIONÁRIOS,PERMISSIONÁRIOS E AUTORIZATARIOS OBS: FISCALIZADO PELO PODER PÚBLICO.

  • Olá galera...

     

    Tenho um blog e um canal no youtube com dicas para concursos e fiz uma postagem sobre Serviços Públicos. Vale a pena dar uma olhada...


    Blog: afincoconcursos.blogspot.com.br

    Link da postagem sobre Serviços Públicos: http://afincoconcursos.blogspot.com.br/search?q=servi%C3%A7os+p%C3%BAblicos

     

    Façam uma visita!!

  • Agente Credenciado: Segundo Hely Lopes Meirelles “são os que recebem a incumbência da administração para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder público credenciante”.

  • GABARITO:C


    Agentes Delegados:
     são os particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública, e que são os serviços concedidos, permitidos e autorizados.


    Exs.: os serventuários de Cartório, os leiloeiros oficiais, os tradutores,, etc. Respondem criminalmente como funcionários públicos pelos crimes que cometerem no exercício de sua função; A Administração Pública responde pelos danos causados a 3ºs. por este agente, voltando-se, depois, contra o agente público delegado. 

  • ra (c)

     

     

    a) Agentes Administrativos – servidores estritamente falando (strictu senso) – vínculos efetivos – agentes regidos pela L8112 (na área federal)

     

     

    b) Agente Político – Servidores Lato Sensu (genericamente falando) – vínculos com o Estado – mandatos eletivos + juízes + agente políticos.

     

    c) Certo.  Os agentes delegados são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante. Não se tratam de servidores públicos, tampouco representantes do Estado, mas apenas colaboradores do Poder Público. Sujeitam-se, porém, no exercício da atividade delegada, à irresponsabilidade civil objetiva (CF, art. 37, 6º), ao mandado de segurança (CF, art. 5º, LXIX) e à responsabilização nos crimes contra a Administração Pública (CP, art. 327).

     

     

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo. 3ª edição. Impetus. 2002.

     

     

    d) Os agentes credenciados são aqueles convocados ou convidados para representar o Poder Público em determinada solenidade ou para desempenhar uma tarefa específica.

     

    HLM

     

     

    e) Agentes honoríficos são aqueles que, por meio de requisição, designação ou nomeação, prestam transitoriamente serviços públicos de caráter relevante, a título de munus público (desencargo de um dever na condição de cidadão).

  • LETRA C  – CORRETO - Segundo o professor HELY LOPES MEIRELLES (in Direito Administrativo Brasileiro. 23.ª edição. P. 79)

     

     

    “Agentes delegados: são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado; todavia, constituem uma categoria à parte de colaboradores do Poder Público. Nessa categoria encontram-se os concessionários e permissionários de obras e serviços públicos, os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados, os leiloeiros, os tradutores e intérpretes públicos, as demais pessoas que recebem delegação para a prática de alguma atividade estatal ou serviço de interesse coletivo.” (Grifamos)

  • Concessionárias são exemplo de Agentes Delegados que exercem função em nome próprio.

  • agentes polticos são os componentes do governo em seus primeiros escalões para o exerccio de atribuições constitucionais.
    Exemplos:
    a) os chefes do Poder Executivo (Presidente, governadores e prefeitos);
    b) os auxiliares imediatos do chefe do Poder Executivo (ministros e secretrios estaduais e municipais);
    c) os membros das corporaes legislativas (senadores, deputados e vereadores).

    agentes administrativos são aqueles que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos.
    Exemplos: 
    a)os servidores públicos (também chamados de servidores estatutários ou servidores em sentido estrito): são os titulares de cargo público, efetivo ou em comissão, que se submetem ao regime jurídico estatutário(vínculo de natureza legal).
    b) os empregados públicos (também chamados de servidores empregados ou servidores celetistas): são os titulares de emprego público, contratados sobre o regime da legislaçãoo trabalhista (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT), cujo vínculo com a Administração possui natureza contratual (contrato de trabalho), com predomnio das regras de direito privado. 
    c) os servidores temporários: contratados com base no art. 37, IX, da CF, por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    agentes honoríficos são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar ao Estado, transitoriamente, determinados serviços relevantes, em razão de sua condição cívica, de sua honorolidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem possuir qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. Esses agentes não são servidores públicos, mas exercem, transitoriamente, a função pública, sujeitando-se  hierarquia e  disciplina do órgão ao qual estão servindo. Normalmente, não recebem remuneração, mas podem receber, eventualmente, algum tipo de pro labore e contar o período de trabalho como serviço público. Com efeito, os serviços prestados pelos honoríficos são conhecidos como serviços públicos relevantes, ou múnus público.
    Exemplo:
    Função de jurado do tribunal do júri, de mesário eleitoral, de membros de Conselho Tutelar, etc. Sobre eles no incidem as proibições sobre acumulaço de cargos, funções e empregos públicos (CF, art. 37, XVI e XVII), uma vez que seu vnculo  transitório, sem caráter empregatício. Todavia, para fins penais, esses agentes so equiparados a funcionários públicos quanto aos crimes relacionados com o exerccio da funo (CP, art. 327).

    agentes delegados são particulares — pessoas fsicas ou jurdicas — que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são representantes do Estado, mas são colaboradores do Poder Público.

     

  • incumbência: aquilo de que se é incumbido, encarregado; encargo, missão

    Logo, podemos interpretar a questão que o agente foi delegado para uma execução de uma obra ou serviço público.

  • Gabarito letra C.

    Agentes delegados.

  • Gabarito C

     

    São considerados agente DELEGADO.

     

    RESUMO de serviços públicos: https://drive.google.com/open?id=1K7oaio-UqqvU2TMoO2J79ZstxY9Ee8dH

  • Agente delegado: por sua conta e risco.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Letra C

    Agente Delegado.

  • NÃO CONFUNDIR COM ...

    AGENTES HONORÍFICOS : que é convocado/ função transitaria/ sem remuneração/ exemplo jurado do tribunal do juri.

    DELEGATÁRIO : EXPLORAR UM SERVIÇO PUBLICO/ exemplo: empresa que fornece transporte rural.

    CREDENCIADOS : escolhido para praticar um ato ou representar .. exemplo atleta

  • Gabarito - letra C.

    Delegados - Particulares que atuam em colaboração com o poder público (notários, registradores, concessionárias).

  • RESPOSTA CORRETA: DELEGADO.

    RESPOSTA CORRETA: DELEGADO.

  • A presente questão aborda a hipótese de um particular contratado, pela Administração, para o desempenho de uma dada atividade, obra ou serviço público.


    Neste caso, a pessoa física ou jurídica que celebra o respectivo contrato com o Poder Público está agindo mediante delegação do Estado, atuando, portanto, como um agente público. A pessoa em tela faz as vezes do correspondente órgão ou entidade estatal, ao menos naquela tarefa específica.


    Trata-se, assim, da figura do agente delegado, consoante explicitado pela doutrina de Hely Lopes Meirelles, por exemplo. No ponto, confira-se:


    "Agentes delegados: são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e os realiza em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante."


    Do acima esposado, está correta apenas a letra C.



    Gabarito do professor: C


    Referências Bibliográficas:


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 79

  • DELEGADO


ID
2505217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O pregoeiro de um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal.


Nessa situação hipotética, a área técnica do tribunal praticou um ato administrativo

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    a) Atos punitivos → atos que emanam punições aos particulares e servidores.

     

     

    b) Atos vinculados → praticados de acordo com a vontade da lei.

     

     

    c) Atos normativos → emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

     

    d) Atos ordinatórios → visa disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes.

     

    e) Certo. Atos enunciativos → a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo.

  • Gabarito : E

    Atos Enunciativos:

    CAPA(MNEMÔNICO)

    Certidão

    Atestado

    PArecer(Gabarito)*

    Bons estudos.

     

     

  • Contribuindo:

     

    "atos enunciativos" são definidos como atos que contêm apenas um juízo de valor, uma opinião, uma sugestão ou uma recomendação de atuação administrativa. São exemplo típico de atos com esse conteúdo os pareceres.

     

    Parecer é um documento técnico, de caráter opinativo, emitido por órgão especializado na matéria de que trata.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p550

     

    adendo: CETREDRE/2016 Q671654 (O parecer jurídico, emitido sobre as minutas de acordos, convênios ou ajustes, é obrigatório, mas não possui natureza vinculante ao eventual ato da autoridade administrativa.)

     

    bons estudos

  • GABARITO:E

     

    Apesar de ter morrido há aproximadamente 20 anos, muitos dos escritos de Hely Lopes Meirelles são uma referência no âmbito do Direito Público  nacional. Sua obra mais conhecida, Direito Administrativo brasileiro, cuja derradeira atualização feita pelo velho Hely deu-se em 1990, continua sendo uma referência, sobretudo, naqueles vários pontos em que os atualizadores não foram obrigados a mexer, isto é, nas partes puramente doutrinárias e de teoria geral.  


    Nesse contexto, mostra-se de grande valia para as provas e concursos a seguinte classificação, propagada por Hely, a qual constantemente é exigida pelas mais diversas bancas examinadoras. Ei-la:


    Normativos são os atos administrativos marcados pela existência concomitante de abstração quanto ao conteúdo e generalidade quanto aos seus destinatários. Incluem-se, nessa moldura, os seguintes atos normativos: a) regimentos (atos normativos internos que, baseados no poder hierárquico, destinam-se a reger órgãos colegiados ou corporações legislativas); b) instruções ministeriais; c) decretos regulamentares; d) instruções normativas.


    Negociais são atos destituídos de imperatividade, eis que seus efeitos são desejados pelo administrado. Exemplos: a) licença; b) autorização; c) admissão; d) permissão; e) nomeação; f) exoneração a pedido 


    Ordinatórios são atos internos que, baseando-se no poder hierárquico, são direcionados aos próprios servidores públicos. Exemplos: circulares, avisos, portarias, instruções, provimentos, ordens de serviço, ofícios e despachos.


    Enunciativos são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito. Exemplos: certidões, atestados, informações, pareceres, apostilas (atos enunciativos de uma situação anterior). [GABARITO]


    Punitivos são aqueles que, lastreados no poder disciplinar ou poder de polícia, impõem sanções sobre os servidores e particulares. Atos punitivos externos: multas, interdição de atividade, destruição de coisas. Atos punitivos internos: advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria, etc. 
     

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004

  • Atos enunciativos  a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Ex: 

    Atestado  são atos pelos quais a Administração Pública comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competentes;

     Certidão  são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes em processo, livros ou documentos que se encontrem na repartição pública;

     Pareceres  são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração.

  • Atos Enunciativo: CAPA

    CERTIDAO

    APOSTILA

    PARECER

    ATESTADO

  • QUANTO AOS EFEITOS

    Atos enunciativos = CAPA

    Ato enunciativo é aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito. Alguns autores acham, com razão, que esses atos não são atos administrativos propriamente ditos, porque não produzem efeitos jurídicos. Correspondem à categoria, já́ mencionada, dos meros atos administrativos. Eles exigem a prática de um outro ato administrativo, constitutivo ou declaratório, este sim produtor de efeitos jurídicos.

    São atos enunciativos as certidões, atestados, informações, pareceres, vistos. Encerram juízo, conhecimento ou opinião e não manifestação de vontade produtora de efeitos jurídicos.”

    São CAPA: Certidão, Apostila. Parecer e Atestado.

  • Boa tarde;

     

    Enunciativos (ato adm em sentido formal) – declaram ou certificam uma situação ou condição existente - CAPA

     

    ·         Certidão: cópia fiel de informações do sistema (Ex: certidão negativa de débitos), quando negada caberá MS

     

    ·         Atestado: declaração da Adm referente a uma situação a que tomou conhecimento (a informação não consta no sistema da Administração, ex: atestado médico  )

     

    ·         Parecer: Manifestação técnica meramente opinativa, não produz efeitos jurídicos, não são atos administrativos, mas sim da administração, portanto não é vinculado à decisão.

     

    Parecer é um documento técnico, de caráter opinativo, emitido por órgão especializado na matéria de que trata. Conforme antes explicado, um parecer, por si só, não produz efeitos jurídicos. É necessário um outro ato administrativo, com conteúdo decisório, que aprove ou adote o parecer, para, só então, dele decorrerem efeitos jurídicos.

     

    ·         Apostila: Usada para corrigir, atualizar ou complementar dados, chamada muitas vezes de averbação.

     

    Bons estudos

     

     

  • Atos Enunciativos: não criam nada, apenas declaram ou atestam um fato, emite uma opinião ou altera o conteúdo de outro ato. 

    Mnemônico: CAPA

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

     

    Lembrando que atos enunciativos NÃO PODEM SER REVOGADOS.

  • Macetes:

     

    Éspécie de atos administrativo = NONEP (Normativos, Ordinatórios, Negociais, Enunciativos e Punitivos)

     

    Normativos - determinações gerais - REDE IN REDE ( REgimentos  DEcretos Instrução Normativa REsoluções DEliberações)

     

    Ordinatórios - disciplinam o funcionamento e a conduta administrativa - o aviso de portaria está na instrução da OS - ofício, aviso, despacho, portaria, instrução, ordem de serviço

     

    Negociais - AP x Particular, - HAV PARDAL (unilaterais) - Homologação, Aprovação, Visto, Permissão, Autorização, Renuncia, Dispensa, Admissão, Licença

     

    Enunciativo - declaração da AP - CAPA - Certidão, Atestado, Parecer, Apostila

     

    Punitivos - sanções aos servidores e administrados - MUDEI - MUlta, DEstruição, Interdição

  • GABARITO: E

     

    Atos enunciativos: são os atos pelos quais a Administração Pública declara um fato, sem que tal manifestação, por si só, produza efeitos jurídicos.

     

    Mnemônico: CAPA

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

  • Gabarito: "E", é o que se pode verificar através da lição de MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 5ª ed.

    a) punitivo.

    Comentário: No caso do enunciado, não se trata de ato administrativo putivo, eis que este aplica sanções a particulares ou servidores que pratiquem condutas irregulares.

     

    b) vinculado;

    Comentário: Também não se caracteriza o ato vinculado, tendo em vista que este é praticado pela Administração sem margem alguma liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. No caso do enunciado, não houve lei alguma prevendo tal conduta pela Adm.

     

    c) normativo.

    Comentário: Da mesma forma, não se caracteiza ato normativo, já que não contém comandos, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei.

     

    d) ordinatório.

    Comentário: Os atos ordinatórios são manifestações internas da Administração decorrentes do poder hierárquico discipliando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos.

     

    e) enunciativo.

    Comentário: ou também de pronúncia, certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública.

  • GABARITO E

     

    MOTIVO (Pressupostos de fatos e Fundamentos) X MOTIVAÇÃO ( Exposição dos motivos - demonstração por escrito)

    Motivação pode ser:

    *Contextual: Expressa no próprio ato, cujo preâmbulo apresenta justificativas iniciadas por "Considerando..."

    ** Aliunde/ Per relationem: Fora do ato, constantes em processos administrativos ou em PARECERES PRÉVIOS (atos ENUNCIATIVOS¹).

     

     

    ¹ATOS ENUNCIATIVOS: São aqueles que contém a certificação de um fato ou emissão de opinião da administração sobre determinado assunto, sem se vincular ao enunciado. EX.: Certidões. atestados. pareceres.

     

    Se tiver equívocos me corrijam.

    Bons estudos....Avante!!!

     

     

    Fonte: Minhas anotações -> Apostila Estratégia Concursos

      

  • Os atos enunciativos são os que contém apenas um JUÍZO DE VALOR, uma opinião, uma sugestão ou uma recomendação de atuação administrativa. São exemplo típico de atos com esse conteúdo os pareceres.

    **O que caracteriza os atos enunciativos assim descritos é NÃO PRODUZIREM eles, por si sós, EFEITOS JURÍDICOS quaisquer, dependendo SEMPRE de um outro ato, de conteúdo decisório, que eventualmente adote como razão de decidir a fundamentação expedida no ato enunciativo.

     

    Fonte: Direito Administrativo descomplicado.

  • A) Atos punitivos - Os atos punitivos são aqueles que aplicam alguma sanção em decorrência do descumprimento de disposições legais ou normativas. Os atos punitivos podem ser de efeito externo ou interno. Por exemplo: multa, interdição de atividade e destruição de coisa;

     

    B) Ato administrativo vinculado (ou regrado) é aquele em que o agente público que o pratica não possui liberdade de ação, visto que a lei já estabeleceu antecipadamente os requisitos e condições para sua realização. Em outras palavras, no ato administrativo vinculado, uma vez presentes as condições previstas na lei, a autoridade é obrigada a praticar o ato, a exemplo do que ocorre com a licença para construção de imóvel.

     

    C) Atos normativos (também chamados de atos gerais) são aqueles cujo fim imediato é detalhar os procedimentos e comportamentos conducentes à fiel execução da lei. As regras veiculadas por tais atos são gerais (não possuem destinatários específicos e determinados) e abstratas (versam sobre hipóteses, e não sobre casos concretos). Ex.: Decreto.

     

    D) Atos administrativos ordinatórios são aqueles que disciplinam o funcionamento da administração e a conduta funcional de seus agentes,
    prestando-se também à investidura de servidores e à transmissão de determinações superiores. Esses atos são expedidos em decorrência do exercício do poder hierárquico. Por isso, em regra, criam direitos e obrigações apenas para os agentes públicos, não alcançando os particulares que dependam dos serviços desses agentes. Ex.: Instrução, circular, aviso, portaria e ordens de serviço;

     

    E) Atos administrativos enunciativos são aqueles que enunciam uma situação existente ou exprimem uma opinião. São atos administrativos
    apenas do ponto de vista formal, uma vez que não contêm manifestação da vontade administrativa. Ex.: Certidão, atestado e parecer.

     

    Parecer: Manifestação de ordem técnica, de caráter opinativo, sobre assuntos levados à consideração de determinado órgão público.

     

    A respeito das repercussões da natureza jurídico-administrativa do parecer jurídico, o STF deixou assentado que (MS 24.631/DF, Tribunal
    Pleno, DJE 1º.02.2008):
    (I) quando a consulta é facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer proferido, sendo que seu poder de decisão não se altera pela
    manifestação do órgão consultivo;
    (II) quando a consulta é obrigatória, a autoridade administrativa se vincula a emitir o ato tal como submetido à consultoria, com parecer
    favorável ou contrário, e, se pretender praticar ato de forma diversa da apresentada à consultoria, deverá submetê-lo a novo parecer;
    (III) quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante, essa manifestação de teor jurídico deixa de ser meramente
    opinativa e o administrador não poderá decidir senão nos termos da conclusão do parecer ou, então, não decidir.
     

    Fonte: Direito Administrativo - Ricardo Alexandre (Adaptado).

  • Correta, E

     ATOS ENUNCIATIVOS (CAPA) - São os atos em que a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo, são eles:

    Certidão - são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes em processo, livros ou documentos que se encontrem na repartição pública;


    Atestado - são atos pelos quais a Administração Pública comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competentes;


    Parecer - são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração.


    Apostila -  são atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei. Apostilar significa averbar, contar, registrar.

  • eu ja errei 3 vezes essas questão e ninguém explica, só sabem da CTRL C CTRL V

  • Djonathan 1 

     

    Clica na opção "indicar para comentários". Quanto mais gente fizer isso, mais rápido o QC coloca um prof pra comentar.

  • Comentários?

  • Enunciativos - atestam, certificam ou emitem opinião (pareceres), não são atos de manifestações de vontade, meros atos administrativo em sentido formal mas não material. CAPA

  • Pessoal, talvez algumas pessoas não estejam entendendo a questão por falta de atenção ao enunciado.

    Percebam que a questão quer saber a classificação do ato praticado pela ÁREA TÉCNICA DO TRIBUNAL, ou seja, o PARECER (e não a negativa de provimento do recurso).

    E, conforme explicado pelos comentários anteriores, o parecer é ato administrativo enunciativo (aliás, vamos evitar comentários repetitivos!!!).

    Espero ter ajudado!

  • Armaria.... quase, por preguiça, não a li toda. Ia marcando de corpo e alma punitivo e tentando achar alguma punição no enunciado. Ainda bem que os olhos desceram... 

    Enunciativo chamado CAPA -> CertidãoAtestadoParecerApostila.



    GAB LETRA E

  • NONEP



    NORMATIVOS  = efeito geral e abstrato. Não tem destinatários determinado. Não inovam o ordenamento jurídico. A Lei inova.     Q770801      Q588640

     

     

    -   Regulamento

     

    -   Decreto   (CHEFE DO PODER EXECUTIVO)

     

    -   Instrução Normativa

     

    -   Resolução

     

    -   Deliberação

     

    -   Regimento

     

    (PORTARIA de conteúdo geral  -   ANVISA   )


     

    ORDINATÓRIOS =  decorre do exercício do Poder Hierárquico

     

    -     Instrução

     

    -     CIRCULAR   INTERNA

     

    -     AVISO

     

    -     **** PORTARIA DISCIPLINAR

     

    -     Ordens de Serviços

     

    -      Ofícios

     

    -      Despacho

     

    -      PROVIMENTOS

     

     

     

     

     

                                                    ENUNCIATIVOS    -   C     A     P   A

     

    -   C -   ertidão

     

    -    A  -  testado

     

    -    P - arecer

     

    -    A – postila / AVERBAÇÃO

     

     

     

     

    NEGOCIAIS  =   ATO DE CONSENTIMENTO

     

    A vontade da administração coincide com o interesse do administrado. Prévia solicitação

     

     

    -    Autorização (discricionário  -  INTERESSE PRIVADO)

     

    -    Permissão (discricionário  -    INTERESSE DA COLETIVIDADE)

     

    -    Renúncia administrativa (discricionário)

     

    -     APROVAÇÃO (DISCRICIONÁRIO)

     

    -    ALVARÁ: não é um ato adm. Pode ser VINCULADO (na licença) ou DISCRICIONÁRIO (autorização)

     

    -      LICENÇA (VINCULADO)

     

     

    -      HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO)

     

     

    -        ADMISSÃO (VINCULADO)

     

     

    -           CONCESSÃO

     

    -           PROTOCOLO ADMINISTRATIVO

     

    -           VISTO

     

    -          DISPENSA

     

     

                                                                             PUNITIVOS

     

    - Multa

     

    - Interdição de atividade

     

    - DESTRUIÇÃO DE OBJETOS

     

  • Ok, o ato praticado pela área técnica do Tribunal foi um ato enunciativo.

     

    E o ato praticado pelo pregoeiro? Foi de qual espécie?

  • @Miguel Cristaldo, talvez o Servidor tenha praticado um ato vinculado, uma vez que o parecer técnico do tribunal pode ser entendido como NORMATIZAÇÃO. 

  •  a) punitivo. Errado, pois o caso em tela não se trata de SANÇÃO  a ser aplicada pela Administração Pública. 

     b) vinculado. São aqueles que segundo a doutrina possuem todos os elementos concernentes a plenitude do ato, isto pois possuem todos os seus requisitos pré-determinados na Lei.

     c) normativo. Contém comando Geral e abstrato. 

     d) ordinatório.

     e) enunciativo. São aqueles em que há nMANIFESTAÇÃO DOS ÓRGÃOS TÉCNICOS (Tribunais de Conta, Controladorias e etc.) sobre assuntos submetidos à sua consideração. 

  • ATOS ENUNCIATIVOS: São atos pelos quais a Administração Pública certifica ou atesta um fato ou emite parecer sobre determinado assunto.

    CERTIDÃO

    ATESTADO

    PARECER

    APOSTILA

  • ATOS ENUNCIATIVOS: São atos pelos quais a Administração Pública certifica ou atesta um fato ou emite parecer sobre determinado assunto.

    CERTIDÃO

    ATESTADO

    PARECER

    APOSTILA

  • Estou percebendo que o CESPE gosta muito de trabalhar com os ATOS ENUNCIATIVOS.

    São eles:

    ATESTADO

    PARECER

    CERTIDÃO

    APOSTILA

  • DECOREEEEEE

    #QT A LIBERDADE = ATO Discricionario e Ato Vinculado 

    #QT A ABRANGENCIA = Gerais e Individuais 

    #Qt a FORMAÇAO DO ATO = Simples, Complexo, Composto 

    #QT A FORMA DE ATUAÇAO = Ato de Imperio, Ato de Gestao e Ato de expediente 

    # ###QT AO OBJETO 

    I- Atos Normativos - decorre do poder normativo 

    . Regulamentos/Decreto regulamentar, sendo  a regra o Regulamento Executivo e a exceçao o Regulamento Autonomo (extinçao de cargo vago e para tratar de materia de Organização administrativa que nao gere despesas e nem crie ou extingue cargos).

    .Avisos

    . Instrucao Normativa 

    . Resolucoes 

    . Deliberacoes 

     

    II. ATOS ORDINATORIOS - organizaçao interna 

    . Portaria 

    . Circular 

    . Ordem de serviço 

    . Atos de comunicaçao 

    . Homologaçao 

    . Aprovacao 

     

    II- ATOS NEGOCIAIS 

    . Licença

    . Autorizaçao 

    .Permissao 

    . Admissao 

     

    IV. ATOS ENUNCIATIVOS .. Atestam fatos e emitem opinioes 

    . Atestado

    .Certidao 

    . Apostila/averbaçao 

    . Parecer , que nao seja normativo 

     

    V. ATOS PUNITIVOS 

     

     

  • NONEP é o mnemônico que ajuda a memorizar as espécies de atos administrativos, que são as seguintes:

     

    Normativos

    Ordinários

    Negociais

    Enunciativos

    Punitivos

     

    Dentro de cada uma dessas espécies ainda existem as “subespécies”, uma outra classificação, que é, digamos assim, o ato administrativo propriamente dito. O parecer faz parte da espécie de atos ENUNCIATIVOS.

     

    Atos enunciativos são aqueles que atestam ou certificam uma situação preexistente.  Atos enunciativos CAPA.

     

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

     

    A questão disse que O pregoeiro negou provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal. Pelas opções de resposta, fica claro que a assertiva questiona sobre a espécie do ato praticado e como sabemos, o parecer pertence à espécie de atos enunciativos.

  • GABARITO: E

     

    ATOS ENUNCIATIVOS NAO PODEM SER REVOGADOS!!

  • Por interpretação da Questão pois se o pregoeiro tem o poder de negar o provimento ao recursos, ele próprio deve fazer ou ANUNCIAR essa negação

  • ATOS ENUNCIATIVOS= atesta um fato

     

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila  

     

  • Gab (E)
    Ato punitivo é aquele que resulta na aplicação de sanções aos administrados ou aos agentes públicos, decorrentes do poder disciplinar ou do poder de polícia.
    -->Multa, interdição, advertência, suspensção etc.


    Ato vinculado é aquele em que a Administração não possui qualquer margem de liberdade de decisão, visto que o legislador pré-definiu a única conduta possível do administrador diante da situação, sem deixar-lhe margem de escolha.


    Ato normativo é aquele que contém comandos gerais e abstratos a fim de tornar as leis aplicáveis. São semelhantes as leis, possuem natureza geral e abstrata porém o que vai diferencia-los, é a ausência da inovação jurídica.
    --> Decretos, instruções normativas, regimentos, resoluções etc.


    Ato ordinatório é o ato administrativo interno a fim de determinar regras de condutas para os agenes públicos. Representam ordens administrativas internas dirigias aos órgãos e agentes da administração.
    --> Instruções, circulares, portarias, avisos, ordens de serviço, despachos etc.


    Ato Enunciativo é aquele mediante o qual a administração declara uma situação de fato (certidão, atestado) ou emite uma pinião sobre determinado assunto (parecer, relatório). Não há imperatividade nesses atos.
    -->Certidões, atestados, pareceres, apostilas etc. 
    *Note que o comando da questão fala em parecer da área técnica do tribunal. Lembrando disso vc mata a questão.


    Ato negocial é aquele em que a manifestação da vontade da Administração coincide com a pretenção do particular. Não há imperatividade neles.
    -->Licenças (ato vinculado), permissão (ato discricionário), autorização (ato discricionário), aprovação, admissão, visto, dispensa, renúncia etc.

    Minemonicom dos atos administrativos em espécies NONEP
    Negociais
    Ordinatários
    Normativos
    Enunciativos
    Punitivos


     

  • ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Espécies de Atos Administrativos: N O N E P

    - Normativos;

    - Ordinatórios;

    - Negociais;

    - Enunciativos;

    - Punitivos

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos Normativos → emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

    RE DE IN RE DE = REgimentos, DEcretos, Instrução Normativa, REsoluções, Deliberações

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos Ordinatórios → disciplinam o funcionamento e a conduta administrativa.

    CAIO PODE = Circulares, Avisos, Instruções, Ordem de Serviço, Portaria, Ofício, DEspacho

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos Negociais → A vontade da administração coincide com o interesse do administrado.

    HAV PARDAL = Homologação, Aprovação, Visto, Permissão, Autorização, Renúncia, Dispensa, Admissão, Licença.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos Enunciativos → a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo.

    C A P A = Certidão, Atestado, Parecer, Apostila.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos Punitivos → atos que emanam punições aos particulares e servidores.

    MU DE I - MUlta, DEstruição, Interdição. 

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Letra E.

    A questão está querendo saber a classificação do ato que foi praticado pela área técnica do Tribunal. Sendo assim, o PARECER é a única espécie que se encaixa no que foi pedido pelo examinador. 

    Certidões Atestados Parecer Apostila = CAPA São atos ENUNCIATIVOS 

  • ATOS ENUNCIATIVOS. CAPA.

  • Normativos [RE.DE I.N RE.DE] Regimentos, Decretos, Instrução Normativa, Resoluções, Deliberações

     

    Ordinatários [C.O.P.A.D.O.I.] Circulares, Ofícios, Portaria, Avisos, Despacho, Ordem de serv, Instrução

     

    Negociais [P.A.L.A.V.R.A.P.H.D.] Permissão, Autorização, Licença, Aprovação, Visto, Renúncia, Admissão, Protocolo, Homol. e Dispensa

     

    Enunciativos [C.A.P.A] Certidão, Atestado, Parecer, Apostila

     

    Punitivos [M.I.D]  Multa, Interdição, Destruição

     

    Procurem as aulas da Prof. Ana Cláudia Campos! Sensacional !

  • CAPA:

    CERTIDÃO

    ATESTADO

    PARECER

    APOSTILA

  • Atos Normativos → emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

    RE DE IN PO RE RE DE = 

    REgimentos, DEcretos, 

    Instrução Normativa, POrtaria externa (anvisa),

    REgulamento, REsoluções, Deliberações

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Atos Ordinatórios → disciplinam o funcionamento e a conduta administrativa.

    CAIO PODE =

    Circulares, Avisos, Instruções, Ordem de Serviço, 

    Portaria INTERNA, Ofício, DEspacho

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Atos Negociais → A vontade da administração coincide com o interesse do administrado.

    HAV PAR DAL = 

    Homologação, Aprovação, Visto, 

    Permissão, Autorização, Renúncia, 

    Dispensa, Admissão, Licença.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Atos Enunciativos → a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo.

    C A P A = 

    Certidão, Atestado, Parecer, Apostila.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Atos Punitivos → atos que emanam punições aos particulares e servidores.

    MU DE I 

    MUlta, DEstruição, Interdição

  • O pregoeiro de um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em PARECER da área técnica do tribunal.

    Questão que não se pode perder tempo, na leitura esta a resposta.

    Atos Enunciativos  Certidão, Atestado, Parecer, Apostila.

     

  •  

    ATOS ENUNCIATIVOS


    CAPA - CERTIDÃO, APOSTILA, PARECER E ATESTADO

     

     

  • Exemplos de Atos Enunciativos:

    Certidão

    Parecer

    Atestado

    Apostila

  • Link de um vídeo explicativo sobre Atos Administrativos em Espécie com Mnemônicos.

    https://www.youtube.com/watch?v=Rq70I-NCKnQ

    Espero ter ajudado!

    Força concurseiros!

  • Atos Normativos:

    RESOLvi fazer REGIME REGULAndo Doces INfinitamente DELIciosos

    RESOLuções
    REGIMEnto
    REGULAmento
    Decretos
    INstrução Normativa
    DELIberações

  • Gab.: E

     

    Complementando:

     

    Atos enunciativos -> “CAPA” (Certidão, Atestado, Parecer, Apostila).

     

    Atos normativos -> "RIR DE REDE" (Regulamento, Instruções Normativas, Regimentos, DEliberações, REsolução, DEcreto).

     

    Atos ordinatórios -> "COPA DOI" (Circulares, Ofícios, Portarias, Avisos, Despachos, Ordens de Serviço, Instruções).

  • Jaqueline, concordo ctg, tem uns mnemonicos q o povo viaja, nao tem nenhuma relaçao com a materia, queria ver se eles conseguem lembrar deles na prova...

  • ATO ENUNCIATIVO MEDIANTE UM PARECER, OU SEJA, EMITIU SUA OPINÃO (PONTO DE VISTA) 

     

    RUMO AO TOPO MOÇADA!!!

  • Em 03/10/2018, às 10:25:25, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 08/10/2017, às 22:11:34, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 17/09/2017, às 22:00:28, você respondeu a opção B.Errada!

     

    Tenso! Alguém pode me explicar o porquê de não ser o ato vinculado?

  • Tentando ajudar a Heloise Lisboa:

    Eu acho que vc inferiu dessa parte do texto "... certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas" que obrigatoriamente o ato dele seria a homologação e daí vc infere que o ato seria vinculado. Mas veja bem, o cerne da questão está no final dela "... resolveu negar provimento ao recurso ". Perceba: a administração não está vinculada nem se fossemos aqui falar em princípio da adjudicação compulsória (só se for contratar, seria com o vencedor, ou seja, segue a discricionalidade em contratar ou não.)

    Perceba ainda: o que ocorreu de fato na questão foi uma decisão da administração ("... resolveu negar provimento "). Quando a adm. certifica, atesta um fato ou emite uma opinião ela o faz por meio de ato enunciativo. Veja que vc não deveria também confundir com ato negocial vinculado (ex: licença, homologação) pq a questão é clara ao falar que não houve concordância da adm ("... resolveu negar provimento "). Espero ter conseguido ajudar.

  • Enunciativos são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito, ou seja, aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto. Ex.: Certidões; Atestados; Pareceres. 

  • Enunciativos - CAPA

    Certidão, Atestado, Parecer, Apostila

  • Atos Enunciativos são todos aqueles em que a administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um determinado assunto. Dentre os atos mais comuns desta espécie temos as certidões, os atestados e os pareceres administrativos.


    Outra questão:


    ( Cespe) Consideram-se atos enunciativos os que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos, dos quais é exemplo o parecer. Errado!


    Se liga neste macete:


    Os atos enuciativos são CAPA



     ATOS ENUNCIATIVOS (CAPA) - São os atos em que a Administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo, são eles:




    Certidão - são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes em processo, livros ou documentos que se encontrem na repartição pública;



    Atestado - são atos pelos quais a Administração Pública comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competentes;



    Parecer - são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração.



    Apostila -  são atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada por lei. Apostilar significa averbar, contar, registrar.


    Gabarito: letra E


  • Enunciativos - CAPA

    Certidão, Atestado, Parecer, Apostila

    Reportar abuso

  •    NEGO HOMEM DIS q APROVA a RENVISTA da ALICE PERALTA da ADM

    Negociais - Homologação, Dispensa, Aprovação, Renuncia ,Visto, Licença, Permissão, Autorização, Admissão.

  • Espécies de ATO adm = NEON

    Normativo, Enunciativo, ordinatario e Negociavel

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Espécies de ato administrativo:

    - Atos normativos: "são aqueles que contêm comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei" (MAZZA, 2013).
    - Atos ordinatórios: "são manifestações internas da Administração decorrentes do poder hierárquico disciplinando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos" (MAZZA, 2013).
    - Atos negociais: "manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares" (MAZZA, 2013). 
    - Atos enunciativos: "certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública. Exemplos: certidões, pareceres e atestados" (MAZZA, 2013).         - Atos punitivos: "aplicam sanções a particulares ou servidores que pratiquem condutas irregulares" (MAZZA, 2013).                                                                                                                                      
    A) ERRADA, segundo Meirelles (2016), os "atos administrativos punitivos são os que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringem disposições legais, regulamentares ou ordinatórias dos bens ou serviços públicos. Visam punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração". Exemplos: multa, interdição de atividade e destruição de coisas. 
    B) ERRADA, uma vez que no ato vinculado todos os elementos vêm definidos na lei (DI PIETRO, 2018). Na situação narrada, o pregoeiro resolveu (houve escolha) negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal. 
    C) ERRADA, conforme indicado por Marinela (2018), "atos normativos são aqueles atos que contêm comando geral e abstrato, visando à correta aplicação da lei, detalhando melhor o que a lei previamente estabeleceu. São eles: regulamentos, decretos, instruções normativas, regimentos, resoluções e deliberações". 
    D) ERRADA, os atos ordinatórios são aqueles que ordenam o funcionamento da administração (CARVALHO FILHO, 2018).
    E) CERTA, segundo Di Pietro (2018), ato enunciativo"é aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito". Exemplo: certidões, pareceres e atestados.
    Referências:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MEIRELLES, Hely Lopes de.; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

    Gabarito: E
  • E) CERTA, segundo Di Pietro (2018), ato enunciativo"é aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito". Exemplo: certidões, pareceres e atestados.

  • Gabarito - Letra E.

    Atos administrativos enunciativos:

    Certidões;

    Atestados;

    Pareceres;

    Apostilas.

  • enunciativo. CAPA

  • ERREI :(

  • Por quê fica um monte de gente postando A MESMA COISA?

  • Letra E

    Atos enunciativos = É uma espécie de ato administrativo. Não gera efeito jurídico.

    A administração se limita a certificar ou atestar um fato. Emitir uma opinião sobre o assunto.

    Ex: Certidões, atestados, pareceres, apostila.

    MACETE: CAPA

    Certidões

    Atestados

    Pareceres

    Apostila

    Erros? Mandem msg.

  • Os atos enunciativos estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal, como, por exemplo, os pareceres.

    São também considerados atos enunciativos aqueles que verificam e atestam determinadas situações de fato ocorridas e que afetam a atuação estatal.

    Espécies de atos enunciativos: C-A-P-A.

    Certidões

    Apostila ou averbação

    Parecer

    Atestado

  • O pregoeiro de um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal.

    Atos enunciativos são aqueles que emitem um juízo de valor, para além de mera declaração, mas não produzem efeitos jurídicos imediatos, não são considerados atos administrativos propriamente ditos, embora façam parte dos atos da administração, acepção mais abrangente que contempla tanto os atos administrativos quanto atos materiais, atos da Administração regidos pelo direito privado, atos declaratórios, a doutrina é plurânime na especificação.

    O que impende ressaltar é que a Administração pode considerá-lo na edição do ato administrativo utilizando-o como o motivo deste, na avaliação do pressuposto fático ou jurídico a depender do conteúdo da enunciação.

    Os Pareceres podem ser vinculantes, o que torna cogente sua requisição e adoção na elaboração do ato administrativo.

    ----------------------------------------------------------

    Prove, não para os outros, mas para você mesmo, prove ser capaz de alterar a sua realidade, entenda, "eu sou o senhor do meu destino, sou o capitão da minha alma!" a minha força com Deus me torna capaz de superar o intransponível, tudo é questão de quão esclarecido consigo mesmo você está, não desista, sua vida vai melhorar!

  • Coringa doidão, eu me faço a mesma pergunta !!!

  • LETRA E

  • ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    NORMATIVOS (3R2D): ▪ Regulamentos; Regimentos; Resoluções; Deliberações; D = Decretos

    ORDINATÓRIOS (C.A.I.O P.O.D.e):

    ▪ C = Circulares; A = Avisos; I = Instruções; O = Ordens de serviços; P = Portarias; O = Ofícios; D = Despachos

    NEGOCIAIS (H.A.V. P.A.R.D.A.L.): ▪ H = Homologação. A = Autorização. V = Visto. P = Permissão. A = Aprovação. R = Renúncia. D = Dispensa. A = Admissão. L = Licença

    ENUNCIATIVOS (C.A.P.A.): ▪ Certidão, Atestado, Parecer e Apostila

    PUNITIVOS (M.I.D3.): ▪ Multa, Interdição, Destruição, Demolição, Demissão

  • O pregoeiro de um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal.

    Nessa situação hipotética, a área técnica do tribunal praticou um ato administrativo enunciativo.

    __________________________________

    Atos Enunciatios --> declaração da Administração (sem caráter decisório) quanto a um fato/situação preexistente ou quanto a uma opinião da Administração.

  • • Espécies de ato administrativo:

    - Atos normativos: "são aqueles que contêm comandos, em regra, gerais e abstratos para viabilizar o cumprimento da lei" (MAZZA, 2013).

    - Atos ordinatórios: "são manifestações internas da Administração decorrentes do poder hierárquico disciplinando o funcionamento de órgãos e a conduta de agentes públicos" (MAZZA, 2013).

    - Atos negociais: "manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares" (MAZZA, 2013). 

    - Atos enunciativos: "certificam ou atestam uma situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração Pública. Exemplos: certidões, pareceres e atestados" (MAZZA, 2013).     - Atos punitivos: "aplicam sanções a particulares ou servidores que pratiquem condutas irregulares" (MAZZA, 2013).                                                                    

    - ato enunciativo"é aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito". Exemplo: certidões, pareceres e atestados.

  • Atos Enunciativos (C.A.P.A.)

    Certidões: são cópias autenticadas de atos ou fatos permanentes de interesse do requerente constantes de arquivos públicos

    Atestados: são atos que comprovam fatos ou situações transitórias que não constem de arquivos públicos

    Pareceres técnicos: manifestações expedidas por órgãos técnicos especializados referentes a assuntos submetidos a sua apreciação.

    Pareceres normativos: são pareceres que se transformam em norma obrigatórias quando aprovados pela repartição competente

    Apostilas: equiparam-se a uma averbação realizada pela Administração declarando um direito reconhecido por norma legal.

    MAZZA, Alexandre. Manual de direito Administrativo/ Alexandre Mazza. - 6ª. ed. - São Paulo: Saraiva. 2016.

  • Parecer- CAPA

  • Atos Enunciatios --> declaração da Administração (sem caráter decisório) quanto a um fato/situação preexistente ou quanto a uma opinião da Administração.

  • A maior Dificuldade das questões Cespe são a Interpretação.

    O pregoeiro de um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em parecer da área técnica do tribunal.

    Nessa situação hipotética, a área técnica do tribunal praticou um ato administrativo

    Enunciativo:Dentre os atos mais comuns desta espécie temos as certidões, os atestados e os pareceres.

    Só não lutarmos,não poderemos vencer.

    TATAKAE

  • O parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. É considerado um ato enunciativo, que é aquele pelo qual a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito.

  • Atos Enunciativos ( C.A.P.A)

    Certidão

    Apostila

    Parecer

    Atestado

  • GABARITO E

    ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    1. Atos Normativos: Aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando a correta aplicação da lei. Ex: Decretos regulamentares, instruções normativas, regimento, resoluções, deliberações.
    2. Atos Ordinários: Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. Ex. Portaria; circular; ordem de serviço; despacho; memorando; ofício.
    3. Atos Negociais: Aqueles que contêm uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a vontade do particular. Ex. autorização; permissão; licença; admissão; aprovação; homologação.
    4. Atos Enunciativos: Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto. Ex: atestado; certidão; apostila ou averbação; parecer.
  • Parecer: Ato enunciativo.

  • E) Enunciativo

    Os atos enunciativos podem ser: certidão, atestado, parecer e apostila (os mais cobrados em provas de concursos).


ID
2505220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos poderes da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

     

    a) Certo. MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".

     

     

    b) Poder Disciplinar – Di Pietro – é o que cabe à administração pública para apurar infrações e aplicar penalidades públicas e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativas.

     

     

    c) Poder Regulamentar – Siqueira Neto – é o que capacita a Adm. Pública a distribuir funções de seus órgãos, caracterizando uma relação de subordinação entre estes últimos, bem como agentes e servidores do quadro de pessoal.

     

     

    d) Poder discricionário - revoga

     

     

    e) Poder hierárquico – confere à autoridade administrativa para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, estabelecendo uma relação de coordenação e subordinação entre servidores sob a sua chefia.

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    A) CERTA. Trata-se da transcrição do conceito de poder de polícia dado pelo autor Hely Lopes Meirelles.

    ---------------------------------------------------------

    B) ERRADA. O poder disciplinar não fundamenta a possibilidade de punir externamente aqueles que praticarem atos contrários aos interesses da Administração.

    ---------------------------------------------------------

    C) ERRADA. O correto seria poder hierárquico, e não poder regulamentar, embora este último, a depender da corrente doutrinária adotada, também pode ser considerado como fundamento para a edição de normas pelos diversos agentes públicos.

    ---------------------------------------------------------

    D) ERRADA. O poder discricionário não pode ser adotado como fundamento para a prática de atos viciados.

    ---------------------------------------------------------

    E) ERRADA. O poder hierárquico ocorre sempre dentro da mesma pessoa jurídica. Não existe hierarquia entre pessoas jurídicas distintas.

    ---------------------------------------------------------

    Erick Alves: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-administrativo-treba-tjaa/

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Achei a alternativa C muito confusa. Porque ela está errada? Alguém me ajude, por favor? Obg.

  • Sobre o item C: PODER REGULAMENTAR É ATO NORMATIVO QUE CONTÊM DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS CONFERIDO AOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO PARA DAR FIEL EXECUÇÃO À LEI, SEM QUE INOVE NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    além disso: [...Não obstante, certo é que, no Brasil, diversas autoridades administrativas, que não o Chefe do Poder Executivo, editam atos administrativos.
    As competências para a edição desses outros atos de caráter normativo NÃO se fundam no PODER REGULAMENTAR, o qual, consoante acima exposto, é exclusivo do Chefe do Poder Executivo. Dizemos que esses OUTROS atos administrativos têm fundamento no PODER NORMATIVO da administração pública...]

    Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo

     

  • MAS ENFIM QUAL O AUTOR MESMO QUE A CESPE ADOTA?!?!?!?!

  • PODER DE POLÍCIA

     

    NÃO PODE SER DADO A PARTICULARES

     

    DISTINÇÃO: Polícias (art. 144): PF, PC, PRF....

                          PODER DE POLÍCIA (LATO SENSU): Administrativo

     

    ATRIBUTOS: DAC

    DISCRICIONÁRIO

    AUTOEXECUTORIEDADE

    COERCIBILIDADE

     

    LIMITES: 

    RAZOABILIDADE

    PROPORCIONALIDADE

  • O erro da alternativa C é afirmar que o "poder regulamentar é a faculdade que o dirigente de órgão administrativo possui...". O CESPE entende que o exercício do Poder Regulamentar é atribuição privativa dos chefes de Poder Executivo.

     

     

    Q801794

    Ano: 2017

    Banca: CESPE

    Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE

    Prova: Procurador do Município

     

    Com relação a processo administrativo, poderes da administração e serviços públicos, julgue o item subsecutivo.

    O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do Poder Executivo da União, dos estados, do DF e dos municípios.

     

    Gabarito: CERTO

  • GABARITO:A


    Poder de polícia é a "atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público". Leia este artigo e entenda em detalhes o que é poder de polícia.


    Poder De Polícia: Conceito, Atributos, Polícia Administrativa E Judiciária


    O fundamento do poder de polícia é a supremacia do interesse público frente ao interesse do particular. A partir desta ideia, podemos compreender poder de polícia como uma limitação ao exercício dos direitos do cidadão para permitir a vida em sociedade.


    O uso da liberdade e da propriedade deve ser entrosado com a utilidade coletiva, de tal modo que não implique em uma barreira que atrapalhe a realização dos objetivos públicos.


    Neste sentido, poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual.
     


    Vale enaltecer que não deve haver confusão entre liberdade e propriedade e direito de liberdade e direito de propriedade, pois estes últimos são expressões dos primeiros e dependem da forma pela qual são admitidos em cada sistema normativo (de Mello, 2012, p. 834).



    Neste contexto uma ação da Administração que se envolve no âmbito juridicamente protegido da liberdade e da propriedade pode ser tratada como ilegal. Por exemplo, não havendo tumulto ou obscenidade, descabe desfazer comício sob o fundamento do uso do poder de polícia.


    O conceito de poder de polícia também é tratado pelo CTN, em seu artigo 78:
     


    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 


    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

  • Poder de polícia = faculdade ? Achei estranho.. Fui de C :(

  • Segundo DAD MAVP 24º edição: Hely Lopes Meirelles apresenta a definição mais concisa, nos termos da qual " poder de polícia é a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado". p.273

     

    bons estudos

  • O Todo poderoso Poder de Policia é Discricionario, portanto uma faculdade.

    bons papiros.

  • C) ERRADA.

     

    Diz a alternativa que "o poder regulamentar é a faculdade que o dirigente de órgão administrativo possui de editar normas para a execução e organização próprias daquele órgão".

     

    O poder regulamentar é aquele que designa competências dos Chefe do Executivo para editar atos administrativos normativos com determinações gerais e abstratas, sem destinatários determinados, incidindo sobre todos os fatos/situações que se enquadrem nas hipóteses abstratamente previstas, assumindo a forma de decreto. Já o poder hierárquico é aquele que estabelece níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos, onde se verifica as prerrogativas de dar ordens através da edição de atos administrativos ordinatórios, como as ordens de serviço, circulares internas, instruções etc., que obrigam indistintamente todos os agentes públicos subordinados que devam executar as tarefas ali disciplinadas.

     

    Logo, "a faculdade que o dirigente de órgão administrativo possui de editar normas para a execução e organização próprias daquele órgão" traduz-se na aplicação do poder hierárquico, já que se editam normas para a execução/obrigação do próprio órgão administrativo, ou seja, o superior edita atos de elevada hierarquia (ex.: uma circular interna) que obrigam todos os servidores ao seu cumprimento, já que relacionados ao próprio funcionamento daquele órgão.

     

    MAVP, 2012, p. 222-223.

  • Considero a CESPE a melhor banca, mas também a mais injusta com quem realmente estuda. Em um ano, decidem adotar a doutrina do Meirelles. Noutro, adotam da Di Pietro. Ambos possuem definições diferentes sobre determinados temas, determinados assuntos. 

     

    Aí o cara faz uma questão, erra e aceita, pois é o entendimento da banca conforme o autor X. Beleza, anota pra não errar de novo.

    Um ano depois, volta uma mesma questão. O cara faz e erra do mesmo jeito, por que agora o entendimento da banca é conforme o autor Y. Cara, isso chega a ser um desrespeito com o candidato, que deve ter uma bola de cristal para adivinhar qual autor o maldito examinador está usando no momento. É de lascar, vou começar simplesmente a deixar em branco, tnc...

  • a) O poder de polícia é a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.
     

     b) O poder disciplinar caracteriza-se pela possibilidade de punir internamente os servidores e externamente aqueles que praticarem atos contrários aos interesses da administração. ** punição externa torna-se poder de polícia. A aplicação do poder disciplinar está restrita aos administrados com vínculo especial com a adm pública, por exemplo: os contratados para execução de serviço, os servidores públicos ou até mesmo os alunos de uma escola pública.

     

     c) O poder regulamentar é a faculdade que o dirigente de órgão administrativo possui de editar normas para a execução e organização próprias daquele órgão. ** as normas editadas com base neste poder na verdade são de carater geral, com vistas à execução de leis.

     

     d) O poder discricionário caracteriza-se pela conveniência e oportunidade para a prática e a anulação de atos administrativos viciados. ** a anulação dos atos viciados corresponde ao poder vinculado, deriva do princípio da legalidade, onde um ato ilegal DEVE ser anulado.

     

     e) O poder hierárquico caracteriza-se pela existência de subordinação dentro da mesma pessoa jurídica ou entre duas pessoas jurídicas distintas. **Apenas na mesma PJ.
     

    Neste artigo há as várias posições dos autores sobre os poderes:
    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1666

  • Cadê a galera que falava que "pra cespe poder normativo e regulamentar são a mesma coisa"? 8) 

  • Acho que a letra C não está incorreta, apenas incompleta (?) Alguém ajuda?

  • PODER DE POLÍCIA


        “Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando o disciplinando direito, interesse  ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público...” (Código Tributário Nacional, art. 78, primeira parte)”

       

        Em resumo : através do qual a Administração Pública tem a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do interesse público. 


    Extensão  do Poder de Polícia - A extensão é bastante ampla, porque o interesse público é amplo. Segundo o CTN “Interesse público é aquele concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, `a tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais” (Código Tributário Nacional, art. 78 segunda parte). 

  • GABARITO: A

  • A banca Cespe compiou e colou o conceito de Hely Lopes Meirelles: "O poder de polícia é a faculdade de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado".

  • Dessa S, o gabarito não é a letra C porque o poder regulamentar é conferido aos Chefes do Executivo e não ao dirigente do ÓRGÃO, como mencionado na alternativa.

  • ANULADA...Justificativa Cespe: O  fato  de  haver  divergência  na  literatura  que  trata  do  assunto  abordado  na  opção  em  que  consta  “o  poder
    regulamentar  é  a  faculdade  que  o  dirigente  de  órgão  administrativo  possui  de  editar  normas  para  a  execução  e organização próprias daquele órgão” prejudicou o julgamento objetivo da questão. 

  • Questão Anulada.

    Motivo apresentado pela banca:

    "O  fato  de  haver  divergência  na  literatura  que  trata  do  assunto  abordado  na  opção  em  que  consta  “o  poder regulamentar  é  a  faculdade  que  o  dirigente  de  órgão  administrativo  possui  de  editar  normas  para  a  execução  e organização próprias daquele órgão” prejudicou o julgamento objetivo da questão. "

  • Olhem a questão dela (CESPE), em 2017:

    Q767827

    José, chefe do setor de recursos humanos de determinado órgão público, editou ato disciplinando as regras para a participação de servidores em concurso de promoção.

    A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.

    A edição do referido ato é exemplo de exercício do poder regulamentar.

    Gabarito: CORRETO

    Ela mesma entra em contradição. Não adianta falar que ela entende isso ou aquilo, sem ao menos falar o jutista em que se funda a resposta da questão. Nessa passada, não há como ter segurança na banca. 

     

    Para ajudar o conhecimento dos nobres colegas, olhem a questão :Q812454, que pontua que o STF entende que o poder regulamentar é sinônimo do normativo. 

  • A) CORRETA!
    i) Faculdade de que dispõe a administração para 
    ii) Condicionar e restringir 
    iii) O uso e gozo de bens, atividades e direitos
    iv) Em benefício da coletividade ou do próprio estado


    B) ERRADA!

    Punir internamente servidores → Poder Disciplinar

    Punir terceiros externos à adm → Poder Punitivo (Via Poder Judiciário)


    C) CORRETA!
    Em regra o Poder Regulamentar é a

    i) Faculdade de que dispõe o chefe do executivo para
    ii) Explicar as leis para sua correta execução (D. execução) ou de 
    iii) Expedir decretos autônomos 
    iv) Sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei

     

    Contudo, há outra corrente!

    P. Regulamentar de 1º Grau → Restrito ao chefe do executivo

    P. Regulamentar de 2º Grau  Demais autoridades

     

    Por isso, a questão foi anulada!


    D) ERRADA!
    Anulação de atos viciados → Poder Vinculado!


    E) ERRADA!
    Não há hierarquia entre pessoas jurídicas diferentes!

     

    Entre a Administração Direta e Indireta há, somente, relação de vinculação!

     

    Meu resumo sobre Poderes
    https://docs.google.com/document/d/1HnaBgxfmZjDF1kymcpC8IGbHKZOpilw49efTttp-I5w/edit?usp=sharing


ID
2505223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a doutrina, ocorrerá desvio de poder se

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

     

    Desvio de poder ou desvio de finalidade, definido pela L4 717 como aquele que se verifica quando "o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência"(art. 2º, parágrafo único, e)

  • Contribuindo:

     

    a) excesso de poder, quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competências;

     

    b) desvio de poder, quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação; tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral ( ou mediata) do ato - o interesse público -, quanto a que discrepe de sua finalidade específica (ou imediata).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p293

     

    bons estudos

  • GABARITO: A

     

    O Desvio de Poder ocorrer quando há desvio de finalidade, ou seja, quando o ato é praticado com FIM diverso daquele determinado pela lei (finalidade específica) ou com fim diverso do interesse público (finalidade genérica)

     

     

    Finalidade = Desvio de Poder (FDP)

     

    Competência = Excesso de Poder (CEP)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • GABARITO:A

     

    Cretella Jr. Explica que a expressão desvio de poder também é conhecida pelos nomes excesso de poder, abuso de poder e desvio de finalidade. Aponta que “desvio” é afastamento, mudança de direção, distorção. Já “poder” é faculdade, competência para decidir determinado assunto. Desvio de poder significaria, assim, “...afastamento na prática de determinado ato; poder exercido em direção diferente daquela em vista da qual fora estabelecido”.


    Ou seja: “A autoridade, que tem competência ou poder para a edição de determinado ato, manifesta a vontade, praticando-o, dando-lhe nascimento, mas, nessa op0eração, erra de alvo, afasta-se do fim colimado para perseguir finalidade diversa da visada. Incide no desvio de poder”.

     

    J. Cretella Jr. (2000) esclarece que “desvio de poder é o uso indevido, que a autoridade administrativa, nos limites da faculdade discrionária de que dispõe, faz da “potestas” que lhe é conferida para concretizar finalidade diversa daquela que a lei preceituara”.

     

    Em outras palavras, desvio de poder é a distorção do poder discricionário, é o afastamento da finalidade do ato.


    Já em seu Manual de Direito Administrativo, assim conceitua:


    “Desvio de poder é o uso indevido que a autoridade administrativa, dentro de seu campo de discricionaridade, faz da potestas que lhe é conferida para atingir finalidade pública ou privada, diversa daquela que a lei preceituara. Desvio de Poder é o desvio do poder discricionário, é o afastamento da finalidade do ato. É a “aberratio finis legis”.

     

    “Desvio de poder é o uso indevido que o agente público faz do poder para atingir fim diverso do que a lei lhe confere.”

     

    Hely Lopes Meirelles trata o tema como desvio de finalidade:


    “(...) os fins da Administração consubstanciam-se na defesa do interesse público, assim entendidas aquelas aspirações ou vantagens licitamente almejadas por toda a comunidade administrada, ou por uma parte expressiva de seus membros. O ato ou contrato administrativo realizado sem interesse público configura desvio de finalidade”.

     

    De Plácido e Silva utiliza o verbete “DESVIO DE PODERES” para assim conceituar: “Possui o mesmo sentido de excesso de poderes, o que demonstra a ação ou atuação de uma pessoa, no exercício de um cargo ou no desempenho de um mandato, além dos limites das atribuições ou dos poderes que lhe são conferidos”.


    Já “EXCESSO DE PODER” seria a “expressão usada para indicar todo ato que é praticado por uma pessoa, em virtude de mandato ou de função, fora dos limites da outorga ou da autoridade, que lhe é conferida”.

     

    Odete Medauar conceitua:

     

    “O defeito de fim, denominado desvio de poder ou desvio de finalidade, verifica-se quando o agente pratica ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência”.

  • GABARITO LETRA A

     

    ESQUEMA:

     

    ABUSO DE PODER:

     

    1)EXCESSO DE PODER----> COMPETÊNCIA --> FORA / EXTRAPOLA / ALÉM

     

    2)DESVIO DE PODER ---> DENTRO DA COMPETÊNCIA --> FINALIDAE DIVERSA ( DA LEI OU INT.PÚB.)

     

    AS CONDUTAS PODEM SER:

     

    -COMISSIVAS---> PRATICADO FORA DOS LIMITES

     

    -OMISSIVAS--> DEIXA DE EXERCER ATIVIDADE OU SE OMITE DE SEUS DEVERES

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!!! VALEEEU

  • exCesso _ Competência 

    Desvio - finalidade   ---- segue o alfabeto -- de(svio)finalidade 

  • Abuso de Poder é Gênero, do qual são Espécies o Excesso de Poder ( vício no elemento COMPETÊNCIA), e o Desvio de Poder/Finalidade (vício no elemento FINALIDADE.

     

    Gabarito: A

     

    #AvanteRumoàPosse

  • Gabarito A.

     

     

    Macete p/ajudar:

     

                                Modalidade excesso de poder. Exemplo: torcedor invade o campo e faz gol pro seu time.                  

                              ↗

    Abuso de Poder

                              ↘

                                Modalidade desvio de poder (ou desvio de finalidade). Exemplo: jogador faz gol contra.  

     

     

    ----

    "A cada minuto que passa em nossa vida temos a chance e o direito de recomeçar... Por isso, não desista, quem acredita sempre alcança... "

  • Quando determinado ato for praticado com abuso de poder, o mesmo é ilegal, devendo ser, como regra geral, anulado. Encontramos três modalidades de abuso de poder:
    1- MODALIDADE EXCESSO DE PODER : Ocorre quando o agente atua fora ou além de sua esfera de competências.
    2- MODALIDADE DESVIO DE PODER: Ocorre quando o agente, embora agindo dentro de sua esfera de competencias, pratica o ato com finalidade diversa do interesse público ou da prevista em lei.

    3- MODALIDADE OMISSIVA: Ocorrer quando o agente público permanece inerte em situações em que possui o dever de agir. 

  • Comentário de Denis VELOSO;

    GABARITO: A

     

    O Desvio de Poder ocorrer quando há desvio de finalidade, ou seja, quando o ato é praticado com FIM diverso daquele determinado pela lei (finalidade específica) ou com fim diverso do interesse público (finalidade genérica)

     

     

    Finalidade = Desvio de Poder (FDP)

     

    Competência = Excesso de Poder (CEP)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Gabarito: A

    Mas poderia estar certa a letra C, visto que houve vício na competencia e finalidade, e a questão não restringiu apenas a desvio de poder.

  • O abuso de poder tem duas modalidades:

     

    EXCESSO de poder: quando o agente vai ALÉM de sua competência.

     

    DESVIO: o agente age dentro de sua competência, mas com desvio de finalidade. 

    O CESPE adora cobrar a remoção de ofício de servidor, como forma de PUNI-LO (por faltas funcionais, por exemplo) como abuso de poder, na modalidade desvio de poder.

     

    LEMBRE-SE: O remédio constitucional para combater o abuso de poder é o MANDADO DE SEGURANÇA.

  • Uso e Abuso de Poder:

    I) EXCESSO DE PODER: extrapola a COMPETÊNCIA. 

    II) DESVIO DE PODER: desvio de FINALIDADE.

  • #SELIGA #JACAIU: A desobediência à finalidade do ato administrativo caracteriza desvio de poder.  

    O mandado de segurança, previsto na Constituição Brasileira de 1988, é uma forma de combate do abuso de poder.

    Embora nem toda ilegalidade decorra de conduta abusiva, todo abuso de poder se reveste de ilegalidade. Ilegalidade é o gênero.

    Abuso de Poder (Gênero)

     

    Excesso de Poder: atuação do agente público sem competência ou ultrapassando o limite de sua competência.

    Desvio de Poder/Finalidade: atuação do agente público de modo que não atende o interesse público, ou seja, o interesse previsto em lei. A autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos daqueles objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.

     

    FONTE: MATERIAL CICLOS R3 + QUESTÕES

  • Abuso de poder  consiste nas seguintes modalidades:

    1. desvio de poder = desvio de finalidade (nulo)

    2. excesso de poder = extrapola competência (anulável)

  • RESPOSTA: A

    letras b e d são exemplos de excesso de poder (vício de competência)

    o agente público agir fora dos limites de sua competência administrativa. 

    a autoridade praticar ato administrativo que vá além do que a lei permita.

    A letra C também seria desvio de poder se não tivesse sido praticado por agente incompetente.

    houver a remoção de um servidor por agente incompetente, como forma de punição daquele.

     

    em relação a letra E acho que não há incidência de abuso de poder (se alguém puder ajudar)

  • LEMBRANDO QUE DESVIO DE PODER E DE FINALIDADE é a mesma coisa = vicio na finalidade ( embora dentro da competência).

     

    GABARITO ''A''

  • Vamos à questão.

     

    Segundo a doutrina, ocorrerá desvio de poder se

    a) o agente praticar ato buscando alcançar fim diverso daquele determinado pela lei.

    A dica dada pelos colegas do FDP (Finalidade = Desvio de Poder do agente competente) e CEP (Competência = Excesso de Poder porque ultrapassou a competência) é perfeita.

     

    b) o agente público agir fora dos limites de sua competência administrativa.

    CEP: ultrapassou a Competência = Excesso de Poder

     

    c) houver a remoção de um servidor por agente incompetente, como forma de punição daquele.

    CEP: ultrapassou a Competência = Excesso de Poder

     

    d) a autoridade praticar ato administrativo que vá além do que a lei permita.

    Aqui não fica claro se houve apenas desvio de poder (agente competente de finalidade diversa) ou se o agente transcendeu sua competência em excesso.

     

    e) houver violação ao requisito de motivo do ato administrativo, tornando-o arbitrário.

    O motivo alude os pressupostos de fato (o que ocorreu) e de direito (tipificação na lei). Se o motivo deixa o ato arbitrário, ou o fato não ocorreu, ou o ato não é apropriado para tal fim.

    Em ambos os casos o vício é insanável, tornando o ato nulo.

  • A letra C só ficaria certa se o agente tivesse COMPETÊNCIA PARA TANTO. É o exemplo clássico, remoção como forma punitiva é desvio quanto à finalidade, desvio de poder. Notem que o enunciado falou que era INCOMPETENTE.

    Porém, a LETRA A é a regra da parada.

  • Rumo Pm-AL 2017

  • Gabarito: Letra (A)

     

    Excesso de poder: Ligado a competência. O agente administrativo extrapola a competência conferida pela lei, invadindo a competência de outros agentes ou mesmo arrogando para si competência não conferida pela lei. 

    Desvio de poder: Ligado a finalidade. O agente administrativo pratica ato que não atende a finalidade objetivada pela lei, qual seja, o interesse público. 

     

  • ABUSO DE PODER 

    >>> Excesso de Poder  >>> Vício de competência 

    >>> Desvio de Poder >>> Vício de Finalidade

  • a) o agente praticar ato buscando alcançar fim diverso daquele determinado pela lei. [ DESVIO DE PODER (Finalidade)]

     b) o agente público agir fora dos limites de sua competência administrativa. [EXCESSO DE PODER (Vício de competência)]

     c) houver a remoção de um servidor por agente incompetente, como forma de punição daquele. [EXCESSO DE PODER (Vício de competência)]

     d) a autoridade praticar ato administrativo que vá além do que a lei permita.  [EXCESSO DE PODER (Atuação desproporcional)]

     e) houver violação ao requisito de motivo do ato administrativo, tornando-o arbitrário. [Vício de motivo]

  • Gab. A - Desvio de Poder ou de Finalidade é o vício ideológico, subjetivo ou defeito na vontade. O ato tem aparência de legalidade, mas a intenção é outra, pois busca finalidade diversa da apontada pela lei. (Fernanda Marinela).

  • ABUSO DE PODER:

     

    -EXCESSO DE PODER= VÍCIO COMPETENCIA, O AGENTE EXTRAPOLA A COMPETENCIA LEGAL;

    -DESVIO DE PODER= VICIO DE FINALIDADE, O AGENTE AGE COM FINALIDADE DIFERENTE DA COMPETENCIA

  • gente por que a D nao é abuso de poder ???????????????????????????????????????????????????????///

  • ABUSO DE PODER PODE OCORRER: 

    * PELO EXCESSO DE PODER: QUANDO A AUTORIDADEVAI ALEM DAS SUAS ATRIBUIÇOES ---> VICIO DO ELEMENTO COMPETENCIA.

    * PELO DESVIO DE PODER: QUANDO A AUTORIDADE PRATICA UM ATO SEM OBSERVAR O SEU FIM LEGAL OU QUANDO PRATICA ATO VISANDO SUA FINALIDADE PESSOAL. ---> VICIO NO ELEMENTO FINALIDADE.

  • @FEDA PUTA kk.

    A letra D é sim Abuso de Poder, porém na modalidade Excesso. ( além daquilo previsto em lei)

    A questão pede a alternativa que encaixe na modalidade Desvio ( fim diverso da lei )

  • ABUSO DE PODER divide em duas:

    EXCEsso de poder: EXCEde sua competência;
    Desvio de Poder: Agente tem o poder(competência), porém busca fim diverso. 
     

  • Bizu que vive quebrando um galho !!!
    FDP - Finalidade Desvio de Poder
    CEP - Competência Excesso de Poder

  • BIZU!!

    DESVIIIIIIO-------->FIIIIIIINALIDADE

    EXCCCCCESSO---------->CCCCCOMPETÊNCIA.

    VÁ E VENÇA!!!!

  • Fim: Interesse público. Fim diverso: Interesse que não o público (exemplo: o particular). Se o ato é gerado por abuso de poder e há vício na finalidade (não atende o interesse fim), há desvio de poder.

  • A) DESVIO DE PODER (FINALID.)

    B) EXCESSO DE PODER (COMPET.)

    C) EXCESSO DE PODER (COMPET.)

    D) EXCESSO DE PODER (COMPET.)

    E) EXCESSO DE PODER (MOTIVO)

    FORÇA E HONRA!!!!

  • GABARITO: LETRA A

     

    O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade.

     

    Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

     

    O administrador público pode atuar dentro dos limites de sua competência e cometer ato legal, porém fora do interesse público, desviando sua finalidade. ? SIMMMM

     

    Ex: Um chefe remove (Ato legal e de sua competência) seu subordinado pra outra repartição ou município por não ter simpatia pelo mesmo.

     

    O ato de remoção é legal e de sua competência ? Sim

     

    Atendeu o interesse/finalidade pública do ato de remoção, que é suprir a necessidade de pessoal ? NÃOOOO

     

    Bons estudos, galeraaa!!!

  • USO e ABUSO de PODER

    Sempre que uma autoridade ou um agente público pratica um ato, ultrapassando os limites de suas

    atribuições ou competências, ou se desvia das finalidades administrativas definidas pela lei

     

    desdobra-se em duas categorias:

        I.        excesso de poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência;

     

    II.        desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato

     

  • Pra decorar isso aqui, eu usei o seguinte raciocínio: Quando alguém abusa de algo é pq usou de modo diverso (diferente) do que deveria usar. Esse modo diverso poder estar relacionado a um excesso ou a um desvio

     

    Sendo assim, eu relaciono que o abuso de poder se subdivide em 2 categorias: 

     

    Excesso de poder - o agente não possui poder para praticar tal ato, no entanto ele vai além de sua competência, ou seja, ele excede os limites de sua competência e pratica o ato. Ao exceder os limites de sua competência, ele acaba invadindo a competência de outra pessoa. Fica claro então que no excesso de poder, o elemento que é ferido é a competência.

     

     

    Desvio de poder - aqui, o agente até possui a competência para a prática do ato, portanto, embora atuando dentro de sua competência, ele pratica o ato para uma finalidade diversa da qual deveria praticar. Sendo assim, no desvio de poder o elemento que é ferido é a finalidade.

  • Formas de Abuso: Excesso e Desvio de Poder
    A conduta abusiva dos administradores pode decorrer de duas causas:

    o agente atua fora dos limites de sua competência; e
    o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administrativo.
    No primeiro caso, diz-se que o agente atuou com “excesso de poder” e no segundo, com “desvio de poder”.

     

    O desvio de poder é a modalidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu

  •                                                                       ABUSO DE PODER 

     

    EXCESSO DE PODER = quando atua fora dos limites (vício na competência);

    DESVIO DE PODER =  atua visando fim diferente daquele previsto na Adm Pública (interesse público); 

     

    GAB A 

  • Ou seja:

     

    DESVIO DE PODER: O SEU PODER é de estudar visando um futuro,mas resolveu virar um assaltante sem futuro!

    EXCESSO DE PODER: Policial de SC quer aplicar multa em SP? Nem ferrando!

     

  • *Desvio de poder (vício de finalidade): Quando o agente atua com fim diverso na administração da qual não seja de sua competencia.

    Gabarito: A

  • Abuso de poder = vício na competência

    Desvio de poder = vício na finalidade

    Gabarito A

  • Abuso de poder é gênero e dividido em duas espécies:

     

    Excesso de poder: quando você é competente pra agir de tal forma, mas se excede a competência. Ex. pune um subordinado com suspensão quando o seu cargo só permite dar uma advertência.

     

    Desvio de poder: Comete ato que não condiz com a finalidade da lei. Ex. Remove um servidor só porque tem problemas pessoais com ele.

  • Gabarito:

    A) o agente praticar ato buscando alcançar fim diverso daquele determinado pela lei.

    Desvio de poder: desvio de FINALIDADE

  • O ítem correto é a letra A)!

    No abuso de poder temos:

    ->Excesso de poder: o ato é praticado mas a competência não é do agente (vício de competência)

    ->Desvio de poder: o ato é prcado e há um desvio de finalidade (vício de finalidade).   <<<<<<<<<<<<<- NO CASO DA QUESTÃO!

  • DESVIO ---> FINALIDADE

    EXCESSO ---> COMPETÊNCIA

  • Dúvida, no caso do ítem c, se o agente fosse competente para tanto, mas removesse um servidor como forma de puni-lo, seria este um desvio de finalidade? Pergunto porque em outra questão a intenção de punir através de um ato seria um desvio de finalidade, mas, para mim, isso seria de motivo, não?

  • Oi Renata Mesquita, não sei se entendi direito sua pergunta, mas vamos ver...

     

    Todo desvio de finalidade é por agente competente.

    Pelo meu entendimento...

    Na alternativa C, seria sim um desvio de finalidade por agente competente sendo por motivação pessoal/benefício alheio. Seria desvio pq ele quer atender outra finalidade que não seja pública. O desvio de poder/finalidade só tem defeito no atributo finalidade. Diferente do excesso de poder que tem defeito no objeto e no motivo.

    O requisito motivo pode ser discricionário, ou seja, a autoridade tem liberdade de decisão (agente competente) por isso no caso de desvio de finalidade não tem defeito no motivo, pq ele é discricionário.

    Já o requito motivo tem defeito no excesso de poder pq o agente não tem competencia para tal, ele extrapola os limites.

     

    Motivo só é defeito se for feito por agente incompetente.

     

  • Letra A

    Desvio de poder - é quando o agente tem suas competências, mas utiliza elas para outra finalidade que não seja seu real motivos. 

    viola á finalidade

     

  • Letra A

    Também denominado desvio de finalidade.

     

  • abuso de poder

    - desvio de poder/finalidade - foco é na finalidade

    - excesso de poder - foco é na competência

    =========

    Teoria dos Motivos determinantes - foco é no motivo

    =========

    vício no motivo e no objeto

    - o ato será nulo e não poderá ser convalidado

     

  • LETRA A 

     

    Esquema

    EXCESSO DE PODER = EXCEDE COMPETÊNCIA

    DESVIO PODER = DESVIA FINALIDADE

  • Remoção de servidor como forma de punição é desvio de finalidade de forma específica. No caso da letra C menciona que foi por um agente incompetente, então aconteceu o desvio e o excesso, mas como a letra A está toda correta, marcamos ela. Isso foi pra confundir. Uma questão dessas quando já estamos com a mente cansada pode enganar mesmo.

  • Eu decorei assim:

     

    Desvio de finalidade

    Excesso de competência

     

    Pronto! Nunca mais errei nada sobre isso..

  • ver se não dá bobeira!!!

    interesse é desvio de poder desde que o agente ter competência.

    grava ae interesse é desvio. interesse é desvio... interesse é desvio... interesse é desvio..

     

  • Gab A

     

    Desvio de finalidade

  • Esquema

    EXCESSO DE PODER = EXCEDE COMPETÊNCIA

    DESVIO PODER = DESVIA FINALIDADE

  • "Desvio de poder ou desvio de finalidade: ocorre quando o administrador age dentro de sua competência (não extrapola), mas o faz para alcançar fim diferente do previsto, explicita ou implicitamente, na lei, ou seja, dissocia-se do interesse público". (Leandro Bortoleto).

  • EXCESSO DE PODER = EXCEDE COMPETÊNCIA

    DESVIO PODER = DESVIA FINALIDADE

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos. 

    • Defeitos do ato administrativo (MEDAUAR, 2018):

    - Incompetência;                                                                                                                                          - Ilegalidade do objeto;                                                                                                                                - Defeito da forma;                                                                                                                                      - Defeito de motivo;                                                                                                                                    - Defeito do fim.
    Conforme indicado por Mazza (2013), "no desvio de poder (ou de finalidade), o agente competente atua visando interesse alheio ao interesse público; excesso de poder, o agente competente exorbita no uso de suas atribuições indo além de sua competência". 
    Segundo Di Pietro (2018), "algumas teorias têm sido elaboradas para fixar limites ao exercício do poder discricionário, de modo a ampliar a possibilidade de sua apreciação pelo Poder Judiciário. Umas das teorias é a relativa ao desvio de poder, formulada com esse objetivo; o desvio de poder ocorre quando a autoridade usa do poder discricionário para atingir fim diferente daquele que a lei fixou".
    • Exemplo clássico de desvio de poder:
    Para Justen Filho (2016), o exemplo clássico é a remoção compulsória de um servidor em razão da infração aos deveres funcionais. "O superior hierárquico dispõe de competência para determinar a remoção, mas o problema reside em produzir o ato para punir o servidor (...) Ao utilizar a remoção como meio punitivo, altera-se a finalidade que orienta tal competência. Quem pratica infração a dever funcional deve sofrer uma das sanções previstas, entre as quais não se encontra (usualmente) a remoção compulsória". 
    A) CERTA, de acordo com Di Pietro (2018), o desvio de poder ocorre quando a autoridade utiliza do poder discricionário para alcançar fim diverso do previsto por lei. 
    B) ERRADA, segundo Marçal Justen Filho (2016), "diz-se que um ato é praticado com excesso de poder quando o agente ultrapassa o limite da competência de que era titular".  
    C) ERRADA, pois a situação narrada é caracterizada como excesso de poder. Conforme indicado por Meirelles e Burle Filho (2016), "todo ato administrativo praticado por agente incompetente ou além de sua competência incorre no vício de excesso de poder".
    D) ERRADA, já que se trata de excesso de poder. 
    E) ERRADA, conforme indicado por Medauar (2018), o legislador contemplou três modalidades de defeitos de motivos: "inexistência atual de norma jurídica embasadora do ato, por exemplo, o ato fundamentou-se em norma revogada; inexistência do fato que levaria à edição do ato, por exemplo: funcionário demitido por abandono de cargo, mas que exista, na realidade, tal fato; inadequação entre os fatos e o direito, sobretudo quando os fatos não se enquadram na hipótese normativa". 
    Referências:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 21 ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
    MEIRELLES, Hely Lopes de.; BURLE FILHO, José dos Santos. Direito Administrativo Brasileiro. 42 ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

    Gabarito: A
  • Excesso de Poder--> fora de sua COMPETENCIA

    Desvio de Poder---> desvia sua FINALIDADE

  • MEMOREX

    FDP = Finalidade Desvio de Poder

    CEP= Competência Excesso de Poder

    #CFOPMBA

    @parabellumcon

  • moleza!

  • GABARITO: A

    ABUSO DE PODER

    1)EXCESSO DE PODER----> COMPETÊNCIA --> FORA / EXTRAPOLA / ALÉM

    2)DESVIO DE PODER ---> DENTRO DA COMPETÊNCIA --> FINALIDADE DIVERSA ( DA LEI OU INT. PÚB.)

    AS CONDUTAS PODEM SER:

    -COMISSIVAS---> PRATICADO FORA DOS LIMITES

    -OMISSIVAS--> DEIXA DE EXERCER ATIVIDADE OU SE OMITE DE SEUS DEVERES

    Dica do colega Murilo TRT

  • ExCesso de Poder- Competência Desvio de Poder- Finalidade
  • O desvio de poder, ou desvio de finalidade, ocorre quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato. Nesses casos, o agente pratica ato com finalidade diversa daquela determinada pela lei. A atuação fora dos limites de competência caracteriza o excesso de poder. Ambos são espécie do gênero abuso de poder.

    Gabarito: alternativa A.

  • quando falar de desvio de poder, comece eliminando os itens que falam sobre (in)competência. Depois, busque o item que fala sobre FINALIDADE! eis o gabarito!

  • LETRA A

  • FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO FIM DIVERSO

    DESVIO DE PODER ( ͡͡° ͜ʖ ͡°) NÃO ESQUECEREI MAIS;;;

  • Para mim a "C" apresenta excesso de poder (incompetência) não seria caso de desvio de poder pelo fato de o agente sequer ter o poder.

  • F D P: Finalidade: Desvio de Poder

    CEP: Competência: Excesso de Poder

    A

  • Segundo a doutrina, ocorrerá desvio de poder se o agente praticar ato buscando alcançar fim diverso daquele determinado pela lei.

  • Abuso de Poder (Gênero)

    Excesso de poder -> O agente age fora do que a lei determina

    Desvio de poder ou de finalidade -> O agente, embora aja dentro do que a lei prevê, extrapola os limites legais permitidos.

  • letra E - arbitrariedade eh excesso poder, nao eh desvio (finalidade).


ID
2505226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com respeito à organização administrativa da administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    a) José dos Santos Carvalho Filho, ao Poder Executivo não é dado o exercício da atividade jurisdicional, com o sentido que esta deve ser vista, ou seja, com força de definitividade. Ainda que o Executivo decida os processos administrativos de sua competência, as decisões não constituirão coisa julgada material ou definitiva, à semelhança das decisões provenientes do Poder Judiciário.

     

     

    b) Somente a CF pode autorizar o desempenho de funções atípicas pelos poderes.

     

     

    c) São estabelecidos pela CF, e não por lei complementar.

     

     

    d) LEGISLATIVO - Função legislativa (normativa):

     

     

    1) Função administrativa: realizar concursos e licitações, conceder licenças, férias e afastamentos a seus servidores;

     

    2) Função Jurisdicional: processar e julgar o PR e VPR nos crimes de responsabilidade, bem como Ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza e conexos (CF, Art. 52, I)

     

     

    e) Certo. JUDICIÁRIO - Função jurisdicional

     

    1) Função normativa:

    a) elaborar o regimento interno (CF, Art. 96, I, a)

     

    2) Função administrativa:

    a) organizar suas secretarias e serviços auxiliares (CF, art. 96, I, “ b”);
    b) prover os cargos dos seus quadros (CF, art. 96, I, “ e”);
    c) conceder afastamentos, licenças e férias aos servidores dos seus quadros (CF, art. 96, I, “ f”).

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges ​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

    A resposta é letra “E”.

     

    De fato, no Brasil, ao lado das funções típicas, os poderes exercem atribuições não típicas, não primordiais. É o caso do Judiciário que exerce função atípica legislativa ao editar seus regimentos internos.

     

    Os demais itens estão errados, vejamos:

    Na letra “A”, que triste!

     

    Sempre ensino a meus alunos que, para o CESPE, o Poder Executivo não exerce função jurisdicional. E, sempre que aparece uma questão desta natureza, recorremos, demonstrando à ilustre banca que não há bibliografia no edital, e, por prudência, à vista da grande divergência doutrinária, o caminho é a anulação.

     

    Para o Cespe, o Poder Executivo não exerce função judicante, ainda que dentro dos processos administrativos. Bem provavelmente, acompanha aqui o ilustre autor José dos Santos Carvalho Filho. Ocorre que esta literatura é pouco conhecida dos alunos em geral, que se guiam pelos mais tradicionais manuais, como de Maria Sylvia, para quem o Executivo exerce função jurisdicional, não definitiva, ao julgar seus servidores.

     

    Na letra “B”, o exercício de funções típicas e atípicas é assunto reservado à CF.

     

    Na letra “C”, limites de competência traçados por lei complementar? Na verdade, as competências são constitucionais.

     

    Na letra “D”, o Poder Legislativo, além da função normativa própria, exerce a função JUDICANTE quando processa e julga o presidente da República nos crimes de responsabilidade.

  • Na letra C quais são todos os componentes da federação?

  • componentes da federaçao: U/E/DF/M.(art. 1º da CF/88).

    o erro, é falar que as competencias sao traçadas por lei complementar, quando na verdade estão previstas na CF.

  • A - INCORRETA.  O Poder Executivo, ao processar e julgar seus servidores em matéria disciplinar, exerce função judicante (atípica). Contudo, não se trata propriamente de função "jurisdicional", eis que essa é reserva ao Poder Judiciário, o qual decide com força de definitividade. 

     

    B - INCORRETA. Os Poderes exercem funções típicas e atípicas. Por exemplo, o Poder Legislativo exerce função típica ao legislar, e função atípica ao processar e julgar determinadas autoridades por crime de responsabilidade. Contudo, a atribuição de funções atípicas é reservada à Constituição, e não à legislação infraconstitucional.

     

    C - INCORRETA. A União, os Estados, o DF e os Municípios compõem o Estado federativo brasileiro (artigos 1º e 18 da CF). Contudo, as respectivas competências vêm expressas na Constituição, e não em lei complementar.

     

    D - INCORRETA.  O julgamento de autoridades pelo Poder Legislativo consubstancia função atípica daquele Poder.

     

    E - CORRETA. De fato, a edição do regimento interno pelos tribunais é exemplo do exercício de função normativa atípica pelo Poder Judiciário.

  • Quem tem pressa se fo.....

  • parte retirada do PDF 00 , página 10, quarto parágrafo, do estratégia concursos...

     

    O Judiciário, por sua vez, cuja função típica é a jurisdicional, exerce a função legislativa ao elaborar os regimentos internos dos Tribunais.

     

    Na letra "A" existe doutrinador ,como Celso Antônio Bandeira de Melo, que defende o Executivo exercer jurisdição, porém sem definitividade.

     

    Não tenho dúvidas que o CESPE mudou alguns examinadores, e me desculpem, pois acredito que foi pra pior...colocar questão com grande divergência doutrinária é no mínimo falta de respeito com quem se dedica horas estudando!

  • A) O único que tem função jurisdional é o PODER JUDICIÁRIO.

  • GABARITO: E

  • (ESSE COMENTÁRIO CONTÉM EQUÍVOCOS: DEIXEI-O INTACTO, PORÉM, O PODER EXECUTIVO DESEMPENHA A DENOMINADA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA JUDICANTE E NÃO FUNÇÃO JURISDICIONAL ATÍPICA). O PODER JUDICIÁRIO, POR EXEMPLO, EXERCE TIPICAMENTE A JURISDIÇÃO E ATIPICAMENTE A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA. POR OUTRO LADO, O PODER EXECUTIVO EXERCE TIPICAMENTE A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA MAS NÃO EXERCE ATIPICAMENTE A FUNÇÃO JURISDICIONAL, DÁ-SE O NOME DE FUNÇÃO ADMINISTRATIVA JUDICANTE. QUESTÕES QUE AFIRMAM QUE O EXECUTIVO EXERCE ATIPICAMENTE A FUNÇÃO JURISDICIONAL ESTÃO ERRADAS

    VIDE ESSA QUESTÃO:

    (Q472022) CESPE-Acerca do direito administrativo brasileiro, julgue os itens a seguir.

    No Brasil, o Poder Executivo exerce a função jurisdicional de forma atípica quando julga seus próprios servidores por infrações cometidas no exercício do cargo. Esse exercício é possível graças ao sistema de pesos e contrapesos adotado no paísresposta ERRADO

    _________________________________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________________________

    Gente do céu, que maconhada é essa ? kkkkk

    Não tem divergência doutrinária alguma na letra A. Aplicar penalidades a um servidor é Poder Disciplinar da administração, não é função jurisdicional atípica. É esse o erro. A parte que menciona "função jurisdicional" ao invés de "atípica jurisdicional" também pode ser considerada como erro. Mas muito estão se equivocando quanto a função atípica! O Executivo realiza função jurisdicional atípica sim, quando, por exemplo, em um processo administrativo, respeitado o contraditório e ampla defesa, realiza a coisa julgada administrativa. Notem que, aplicar a penalidade ao servidor, é posterior ao processo e a coisa julgada administrativa. Trata-se, dessarte, de um dos poderes típicos da administração.

     

     

    PROCESSAR E JULGAR NO AMBITO DA ADMINISTRAÇÃO = Poder atípico judicante

    APLICAR PENALIDADES AO SERVIDOR = Poder típico disciplinar da Administração

     

     

     

    TRECHO DO SITE DIREITOSBRASIL

    Poder Executivo

    função típica do poder executivo é a execução da chefia governamental, o que inclui a administração, elaboração de políticas públicas e a execução de suas estratégia no âmbito que regula (seja ele federal, estadual ou municipal). Dentro dos três poderes, é o responsável, também, pela representação da instituição estatal.

    Possui funções atípicas de natureza legislativa e jurisdicional. A primeira, que é uma função atípica legislativa, representa-se no já conhecido e popular exemplo das medidas provisórias (previstas no art. 62 da Constituição Federal), que é uma forma de legislar a partir do poder executivo.

    A função de natureza jurisdicional é aquela que ocorre durante os processos administrativos, quando o próprio poder executivo julga questões internas de seus recursos humanos de maneira lícita e com apreciação legal.

     

    http://direitosbrasil.com/tres-poderes-estado-qual-funcao-de-cada-um/

  • Bom dia,

     

    Colocar doutrina divergente em prova de Técnico é patifaria do Cespe, mas é uma ideia do rumo que tem tomado os concursos, logo breve não haverá distinção entre provas de técnicos e analistas, fica a dica para quem busca uma vaga técnica.

     

    Bons estudos

  • Pois então para o Cespe a competência concorrente entra o Município e agora essa nova que o Poder Executiva não atua com funcão jurisdicional. É brincadeira...

  • Poder executivo não tem função jurisdicional, isso é cediço.

  • # COMENTÁRIO REEDITADO!!

     

    Embora achasse, inicialmente, que o Poder Executivo exercesse a função jurisdicional de forma atípica (inclusive tem tabela no livro do Pedro Lenza demonstrando isso!!), verifiquei que, de fato, não o faz.

    Alguns comentários na questão Q305278 trazem citações elucidativas de José dos Santos Carvalho Filho, que passo a transcrever:

     

    "Ao Poder Executivo incumbe precipuamente a função administrativa, desempenha também função atípica normativa, quando produz, por exemplo, normas gerais e abstratas através de seu poder regulamentar (art. 84, IV, CF0, ou, ainda, quando edita medidas provisórias (art. 62, CF) ou leis delegadas (art. 68, CF).


    Quanto à função jurisdicional, o sistema constitucional pátrio vigente não deu margem a que pudesse ser exercida pelo Executivo. A função jurisdicional típica, assim considerada aquela por intermédio da qual conflitos de interesses são resolvidos com o cunho de definitividade (res judicata), é praticamente monopolizada pelo Poder Judiciário, e só em casos excepcionais, como visto, e expressamente mencionados na Constituição, é ela desempenhada pelo Legislativo". (CARVALHO FILHO, José dos Santos, ob. cit. p. 2/3)

  • Nossa, galera confundindo alhos com bugalhos aqui:

    Função jurisdicional é o poder de decidir de forma definitiva. O Brasil adotou o sistema de jurisdição una (ou sistema inglês), ou seja, o encerramento de um processo administrativo (seja ele qual for: tributário, disciplinar etc) não tem definitividade e, portanto, Executivo NÃO exerce função jurisdicional.

    Porém, a colega Concursanda Capixaba se equivoca ao falar que só o Judiciário exerce função jurisdicional, uma vez que o Senado Federal, por exemplo, é o responsável pelo julgamento do Presidente da República em crimes de responsabilidade. Nesse caso, o Senado funciona como verdadeiro tribunal e o julgamento forma coisa julgada (tanto é que a Dilma não recorreu ao STF do mérito da decisão que decidiu seu impeachment, somente de questões procedimentais etc e que nem nisso logrou êxito).

  • Vejam os comentários do João Kramer e do Tiago Costa, são os melhores!

  • Erro da Questão "A". 

    O Poder Executivo, além da sua função administrativa típica, pratica atos no exercício da função jurisdicional quando aplica penalidades administrativas aos servidores.

     

    1- Aplicar "penalidades" é exercício do poder disciplinar e não função atípica jurisdicional.

     

    2- Função atípica Jurisdicional é quando o Poder Exercutivo exerce as funções típicas do Poder Judiciário, quando ele Julgar Servidor Público dentro do Processo Administrativo, garantindo ao mesmo as princípios do art. 5º, LV CF.

     

    Espero que posso ter ajudar aqueles que ficaram na dúvida quanto a resposta do GABA ser a LETRA "E".

     

     

  • Pessoal, vou deixar o comentário que fiz lá embaixo intacto e corrigir uma informação errada que passei e que, graças a nossa colega Luisa Sousa, pude analisar melhor e tenho a oportunidade de repassar .

     

    No livro de Direito Constitucional Descomplicado de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino tem uma passagem, no capitulo do Poder Executivo, Pg 642, redigida assim:

     

    (...)

    As funções atípicas são a lesgislativa e a de julgamento, Assim, além de gerir, política e administrativamente, a coisa pública, o Poder Executivo também legisla (expedição de medidas provisórias) e julga (contencioso administrativo)

     

    Peço vênia aos colegas, pois, de fato, em nenhum momento os autores afirmam ser uma atividade jurisdicional atípica, propriamente dita. E, ainda, na mesma página, em seu rodapé, traz mais informações a respeito: "Deve-se ressalvar que o Poder Executivo não exerce atividade jurisdicional. A jurisidição, que é própria do poder Judiciário, pressupóe a existência de um julgador neutro, imparcial, equidistante das partes, o que não ocorre nos julgamentos de processos adminsitrativos (...)". Não obstante, como muitos colegas já afirmaram, o Executivo julga administrativamente, todavia, não se trata de jurisdição. 

    ________________________________________________________________________________________________________________

    Trago, ainda, uma questão do cespe:

    (Q472022) CESPE-Acerca do direito administrativo brasileiro, julgue os itens a seguir.
    No Brasil, o Poder Executivo exerce a função jurisdicional de forma atípica quando julga seus próprios servidores por infrações cometidas no exercício do cargo. Esse exercício é possível graças ao sistema de pesos e contrapesos adotado no país. resposta ERRADO

    ________________________________________________________________________________________________________________

    Comentário do Professor e Juíz Federal Rafael Pereira

    A atuação do Poder Executivo, descrita na afirmativa ora analisada, consistente em "julgar" seus próprios servidores, constitui simples atividade de índole administrativa - e não genuinamente jurisdicional -, fundada nos poderes hierárquico e disciplinar.   

    Trata-se da instauração de processo administrativo disciplinar (ou de sindicância), contra servidor que houver cometido infração de ordem disciplinar. Não se cuida, pois, de autêntica ação judicial, por óbvio.   

    Com efeito, tanto não se trata de exercício genuíno da jurisdição que a decisão daí decorrente poderá, se for o caso, ser objeto de controle jurisdicional, aí sim, pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, que a parte interessada provoque-o, à luz do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (CF, art. 5º, XXXV). 

      Falta à decisão administrativa, tomada em sede de processo administrativo disciplinar, uma das características fundamentais contidas em uma autêntica decisão judicial, qual seja, a definitividade, que vem a ser precisamente a possibilidade de a decisão vir a formar coisa julgada material.  

  • Bom dia!

    Só uma pergunta. Como ficaria a afirmação para que ela estivesse correta?

    O Poder Executivo, além da sua função administrativa típica, pratica atos no exercício da função jurisdicional quando aplica penalidades administrativas aos servidores.

    Certo é que, a JURISDIÇÃO é exclusiva do poder judiciário, ou seja, só poderá dizer o direito com definitividade o próprio poder judiciário. Neste caso, como estaria correta a construção dessa afirmação? 

    Deus é Fiel.

  • Oliveira Azevedo na verdade não há erro na alternativa a) se seguir a doutrina que entende que o Poder Executivo exerce função atípica jurisdicional. O problema é que este tema é muito controvertido na doutrina.

    Por exemplo quando há julgamento de um recurso administrativo tem quem entenda que isso seria uma função atípica. Em outro lado, tem quem defenda o contrário porque a coisa julgada administrativa poderia ser revista na esfera do judiciário.

    Essa afirmação pode ser analisada de duas formas: a primeira, o examinador quis dizer que ele estaria dentro da própria esfera administrativa por meio do poder disciplinar (o que eu não concordo), ou foi adotada na questão a corrente que entende que o executivo não tem função atípica jurisdicional.

    Sobre a jurisdição ser exclusiva do judiciário deve ter cautela também, porque o Senado ao julgar o Presidente no impeachment estaria exercendo função jurisdicional atípica plena porque não pode o Supremo Tribunal Federal rever a decisão.

    Enfim, é um tema muito controvertido que deveria ser cobrado em provas discursivas e orais e não em questões objetivas.

  • Oliveira Azevedo, seria ela uma função administrativa mesmo, e como já dito pelo colega abaixo o PE exerce sim função jurisdicional atípica, mas não é este o caso da questão. 

     

    Bons estudos!! Simbora!

     

  • "Checks and balances - Os poderes exercem funções típicas e funções atípicas. O legislativo legisla e fiscaliza, mas também exerce a função jurisdicional (quando julga o presidente da república, entre outros), exerce atividades administrativas em caso de licitação, entre outros. O executivo exerce função administrativa, mas também atividade legislativa (edita MP, leis delegadas) e jurisdicional (quando assina a última palavra no processo disciplinar). O judiciário exerce função jurisdicional, mas também função legislativa (elabora seu próprio regimento interno) e administravas (contratando, licitando)." Comentário da professora Flávia Bahia.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Ao aplicar penalidades aos servidores públicos, o Poder Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico, não há que se falar em utilização de competência jurisdicional atípica. A competência jurisdicional atípica se configura quando, por exemplo, de um recurso de multa de trânsito, há um processo administrativo em que o Poder Executivo julgará sobre a aplicação da multa. 

    B) INCORRETA. O sistema de freios e contrapesos é expressamente previsto no art. 2º da CF, sendo assim, apenas a própria Constituição poderá prever competências atípicas para os outros poderes.

    C) INCORRETA. No regime federativo nacional, o conglobamento dos componentes federativos (União, Estados e Município) materializam o Estado Federal, tendo cada um competências que são reguladas pela Constituição, conforme arts. 1º e 18 da CF.

    D) INCORRETA. Em caso de julgamento do Presidente da República perante o Senado Federal, o Poder Legislativo exercer sua função jurisdicional atípica.

    E) CORRETA. O Poder Judiciário, quando elabora seus regimes internos, exerce sua função atípica legislativa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E
  • Comentário do professor do TEC Concursos: 

    "Sempre ensino a meus alunos que, para o CESPE, o Poder Executivo não exerce função jurisdicional. E, sempre que aparece uma questão desta natureza, recorremos, demonstrando à ilustre banca que não há bibliografia no edital, e, por prudência, à vista da grande divergência doutrinária, o caminho é a anulação.

    Para o Cespe, o Poder Executivo não exerce função judicante, ainda que dentro dos processos administrativos. Bem provavelmente, acompanha aqui o ilustre autor José dos Santos Carvalho Filho. Ocorre que esta literatura é pouco conhecida dos alunos em geral, que se guiam pelos mais tradicionais manuais, como de Maria Sylvia, para quem o Executivo exerce função jurisdicional, não definitiva, ao julgar seus servidores."

     

    Agora me resta a dúvida: E PARA A FCC??

  •  O julgamento de autoridades pelo Poder Legislativo consubstancia função atípica daquele Poder.

     A edição do regimento interno pelos tribunais é exemplo do exercício de função normativa atípica pelo Poder Judiciário.

     O único que tem função jurisdional é o PODER JUDICIÁRIO.

    Letra E

  • Em 05/08/2018, às 00:19:03, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 29/07/2018, às 18:48:52, você respondeu a opção A.

  • PODER FUNÇÕES TÍPICAS

    Executivo (Administrar)

    Legislativo (Legislar e Fiscalizar)

    Judiciário (Julgar)

     

  • A - INCORRETA.  O Poder Executivo, ao processar e julgar seus servidores em matéria disciplinar, exerce função judicante (atípica). Contudo, não se trata propriamente de função "jurisdicional", eis que essa é reserva ao Poder Judiciário, o qual decide com força de definitividade. 

     

    B - INCORRETA. Os Poderes exercem funções típicas e atípicas. Por exemplo, o Poder Legislativo exerce função típica ao legislar, e função atípica ao processar e julgar determinadas autoridades por crime de responsabilidade. Contudo, a atribuição de funções atípicas é reservada à Constituição, e não à legislação infraconstitucional.

     

    C - INCORRETA. A União, os Estados, o DF e os Municípios compõem o Estado federativo brasileiro (artigos 1º e 18 da CF). Contudo, as respectivas competências vêm expressas na Constituição, e não em lei complementar.

     

    D - INCORRETA.  O julgamento de autoridades pelo Poder Legislativo consubstancia função atípica daquele Poder.

     

    E - CORRETA. De fato, a edição do regimento interno pelos tribunais é exemplo do exercício de função normativa atípica pelo Poder Judiciário.

     

    Fonte: João Kramer

  • A) INCORRETA. Ao aplicar penalidades aos servidores públicos, o Poder Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico, não há que se falar em utilização de competência jurisdicional atípica. A competência jurisdicional atípica se configura quando, por exemplo, de um recurso de multa de trânsito, há um processo administrativo em que o Poder Executivo julgará sobre a aplicação da multa. 

    Por essa resposta dada no comentário do professor fica entendido que tem função jurisdicional atípica. Se a alternativa usasse o exemplo dele o CESPE consideraria certo ou para ele não tem função e ponto final?

  • função judicante é diferente de função Jurisdicional, sendo esta última reservada ao Poder Judiciário.

  • Letra E.

    Os poderes da República são independentes e harmônicos entre si, mas funcionam num sistema de freios e contrapesos, com mecanismos de controle recíprocos. Portanto, ao mesmo tempo que são independentes, os poderes também relacionam-se e fiscalizam um ao outro, havendo esferas de interferência. O princípio da separação entre os poderes admite que cada um dos poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - desempenhem funções típicas (predominantes) da sua natureza e funções atípicas (de natureza típica dos outros poderes).

    Legislativo:

    Função típica: legislar; fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo.

    Função atípica: natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores, etc; natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I).

    Executivo:

    Função típica: prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e atos de administração.

    Função atípica: natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo, adora medida provisória, com força de lei (art. 62); natureza jurisdicional" o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos.

    Obs. Ao aplicar penalidades aos servidores públicos, o Poder Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico, não há que se falar em utilização de competência jurisdicional atípica. A competência jurisdicional atípica se configura quando, por exemplo, de um recurso de multa de trânsito, há um processo administrativo em que o Poder Executivo julgará sobre a aplicação da multa. 

    Judiciário:

    Função típica: julgar, dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados, quando da aplicação da lei.

    Função atípica: natureza legislativa: regimento interno de seus tribunais (art. 96, I, a); natureza executiva: administra, v.g., ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I, f).

    O mecanismo denominado sistema de freios e contrapesos é aplicado, por exemplo, no caso da nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuição do presidente da República e dependente da aprovação pelo Senado Federal.

  • Comentário do prof:

    a) Ao aplicar penalidades aos servidores, o Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico. Ou seja, não há utilização de competência jurisdicional atípica. A competência jurisdicional atípica se configura quando, por exemplo, de um recurso de multa de trânsito há um processo administrativo em que o Executivo julgará sobre a aplicação da multa.

    b) O sistema de freios e contrapesos está previsto no art. 2º da CF. Assim, apenas a própria Carta poderá prever competências atípicas para os outros poderes.

    c) No regime federativo brasileiro, a junção dos componentes federativos (União, Estados e Município) materializa o Estado Federal, tendo cada um competências reguladas pela Constituição, conforme seus arts. 1º e 18.

    d) Em caso de julgamento do Presidente da República perante o Senado, o Legislativo pode exercer sua função jurisdicional atípica.

  • questão elaborada pelo estagiário...

  • A resposta é letra “E”.

    De fato, no Brasil, ao lado das funções típicas, os poderes exercem atribuições não típicas, não primordiais. É o caso do Judiciário que exerce função atípica legislativa ao editar seus regimentos internos.

    Os demais itens estão errados, vejamos:

    Na letra “A”

    Para o CESPE, o Poder Executivo não exerce função jurisdicional. E, sempre que aparece uma questão desta natureza, recorremos, demonstrando à ilustre banca que não há bibliografia no edital, e, por prudência, à vista da grande divergência doutrinária, o caminho é a anulação.

     

    Para o Cespe, o Poder Executivo não exerce função judicante, ainda que dentro dos processos administrativos. Bem provavelmente, acompanha aqui o ilustre autor José dos Santos Carvalho Filho. Ocorre que esta literatura é pouco conhecida dos alunos em geral, que se guiam pelos mais tradicionais manuais, como de Maria Sylvia, para quem o Executivo exerce função jurisdicional, não definitiva, ao julgar seus servidores.

     

    Na letra “B”, o exercício de funções típicas e atípicas é assunto reservado à CF.

     

    Na letra “C”, limites de competência traçados por lei complementar? Na verdade, as competências são constitucionais.

     

    Na letra “D”, o Poder Legislativo, além da função normativa própria, exerce a função JUDICANTE quando processa e julga o presidente da República nos crimes de responsabilidade.

     

  • Bizarro o comentário do Diego Passos na aba "gabarito comentado"!

    "Ao aplicar penalidades aos servidores públicos, o Poder Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico,"

    Este comentário infeliz pode destruir o sonho da pessoa de ser bem classificada num concurso!!

    NÃO USA DE PODER HIERÁRQUICO QUANDO SE PUNE UM SERVIDOR, E SIM PODER DISCIPLINAR!

  • ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO ESTADO

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o

    Judiciário.

    CLÁUSULAS PÉTREAS OU LIMITES MATERIAIS

    § 4ºNão será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II -o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III -a separação dos Poderes;

    IV -os direitos e garantias individuais.

    TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    PODER EXECUTIVO

    PODER LEGISLATIVO

    PODER JUDICIÁRIO

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    HARMÔNICOS ENTRE SI

    SÃO DOTADOS DE AUTONOMIA.

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ELES

    SOBERANIA -SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    OBSERVAÇÃO

    A UNIÃO REPRESENTA A SOBERANIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS RELAÇÕES

    INTERNACIONAIS

    ENTES FEDERATIVOS- DOTADOS DE AUTONOMIA

    UNIÃO

    Poder executivo- Presidente da república

    Poder legislativo- Congresso nacional (câmara dos deputados e senado federal)BICAMERAL

    Poder judiciário- Poder judiciário da união (composto por um conjunto de órgãos)

    ESTADOS

    Poder executivo-Governador

    Poder legislativo- Assembleia legislativa do estado (UNICAMERAL)

    Poder judiciário- Tribunais judiciários do estado

    DF

    Poder executivo- Governador

    Poder legislativo-Câmara legislativa do DF (UNICAMERAL)

    Poder judiciário- Tribunal de justiça do DF

    MUNICÍPIOS

    Poder executivo- Prefeito

    Poder legislativo- Câmara municipal de vereadores (UNICAMERAL)

    Poder judiciário- Não possui poder judiciário

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

    OS TERRITÓRIOS TIDO COMO AUTARQUIAS INTEGRA A UNIÃO E NÃO SÃO ENTES-FEDERATIVOS.

    PODER EXECUTIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    ADMINISTRAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- MEDIDAS PROVISÓRIAS E DECRETO PRESIDENCIAL

    JULGAR- PROCESSO ADMINISTRATIVO (PAD)

    PODER LEGISLATIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    LEGISLAR E FISCALIZAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    ADMINISTRAR- CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL

    JULGAR- CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    OBSERVAÇÃO

    SOMENTE O PODER LEGISLATIVO POSSUI 2 FUNÇÕES TÍPICA

    PODER JUDICIÁRIO

    FUNÇÃO TÍPICA

    JURISDICIONAL

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- ELABORAÇÃO DE REGIMES INTERNO DOS TRIBUNAIS

    ADMINISTRAR-TRIBUNAIS

  • LETRA E

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

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    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • A) INCORRETA. Ao aplicar penalidades aos servidores públicos, o Poder Executivo atua utilizando-se do seu poder hierárquico, não há que se falar em utilização de competência jurisdicional atípica. A competência jurisdicional atípica se configura quando, por exemplo, de um recurso de multa de trânsito, há um processo administrativo em que o Poder Executivo julgará sobre a aplicação da multa. 

    B) INCORRETA. O sistema de freios e contrapesos é expressamente previsto no art. 2º da CF, sendo assim, apenas a própria Constituição poderá prever competências atípicas para os outros poderes.

    C) INCORRETA. No regime federativo nacional, o conglobamento dos componentes federativos (União, Estados e Município) materializam o Estado Federal, tendo cada um competências que são reguladas pela Constituição, conforme arts. 1º e 18 da CF.

    D) INCORRETA. Em caso de julgamento do Presidente da República perante o Senado Federal, o Poder Legislativo exercer sua função jurisdicional atípica.

    E) CORRETA. O Poder Judiciário, quando elabora seus regimes internos, exerce sua função atípica legislativa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


ID
2505229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao poder de polícia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    a) Carvalho Filho salienta que a Polícia Administrativa e a Polícia Judiciária se enquadram no âmbito da função administrativa, e representam atividades de gestão de interesses públicos. E ensina que a Polícia Administrativa é atividade da Administração que se exaure em si mesma, inicia e se completa no âmbito da função administrativa. Enquanto que a Polícia Judiciária, que embora seja atividade administrativa, prepara a atuação da função jurisdicional penal, que é executada por órgãos de segurança, sendo que a Polícia Administrativa se faz por órgãos administrativos de caráter mais fiscalizador.

     

    b) Certo. José dos Santos Carvalho Filho:"(...) Embora há muito já se reconheçam limites para o exercício do poder de polícia, é forçoso admitir que novos parâmetros têm sido concretamente aplicados, como os concernentes à dignidade humana, à proporcionalidade e ao conteúdo dos direitos fundamentais. A observação é de todo acertada: há uma linha, insuscetível de ser ignorada, que reflete a junção entre o poder restritivo da Administração e a intangibilidade dos direitos (liberdade e propriedade, entre outros) assegurados aos indivíduos. Atuar aquém dessa linha demarcatória é renunciar ilegitimamente a poderes públicos; agir além dela representa arbítrio e abuso de Poder, porque" a pretexto do exercício do poder de polícia, não se pode aniquilar os mencionados direitos. ""(in Manual de Direito Administrativo. 28.ed. SP: Atlas, 2015. p. 87.)

     

    c) Os guardas municipais têm competência para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.

     

    d) Em sentido amplo, corresponde à "atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos"; abrange atos do Legislativo e do Executivo.

     

    Celso Antonio Bandeira de Mello (2008: 809)

     

    e) Carvalho Filho explicita que será inválido o ato de polícia praticado por agente de pessoa federativa que não tenha competência constitucional para regular a matéria e, portanto, para impor a restrição. Igualmente, só pode ter-se por legítimo o exercício de atividade administrativa materializadora do poder de polícia se a lei em que estiver calcada a conduta da Administração encontrar guarida no Texto Maior.

  • GABARITO:B


    O fundamento do poder de polícia é a supremacia do interesse público frente ao interesse do particular. A partir desta ideia, podemos compreender poder de polícia como uma limitação ao exercício dos direitos do cidadão para permitir a vida em sociedade.


    O uso da liberdade e da propriedade deve ser entrosado com a utilidade coletiva, de tal modo que não implique em uma barreira que atrapalhe a realização dos objetivos públicos.
     

    Neste sentido, poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual.
     


    Vale enaltecer que não deve haver confusão entre liberdade e propriedade e direito de liberdade e direito de propriedade, pois estes últimos são expressões dos primeiros e dependem da forma pela qual são admitidos em cada sistema normativo (de Mello, 2012, p. 834).

     

    Neste contexto uma ação da Administração que se envolve no âmbito juridicamente protegido da liberdade e da propriedade pode ser tratada como ilegal. Por exemplo, não havendo tumulto ou obscenidade, descabe desfazer comício sob o fundamento do uso do poder de polícia.


    O conceito de poder de polícia também é tratado pelo CTN, em seu artigo 78:
     

     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 


    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

  • Outras questões sobre os Guardas Civis Municipais:

     

    (CESPE-TJ-DFT\2016)

    O STF entende ser constitucional a atribuição, pelo município, do exercício do poder de polícia de trânsito a guardas municipais, inclusive no que se refere à imposição de sanções administrativas legalmente previstas.(Certo)

     

    (MPE-GO\MPE-GO\2016)

    É constitucional a lei local que confira às guardas municipais o exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive com a imposição de sanções administrativas legalmente prevista, observada, sempre, a esfera de atuação do Município, delimitada pelo Código de Trânsito Brasileiro. 

    (Certo)

     

    (FUNDATEC\Prefeitura de Porto Alegre - RS\2016)

    I. O Plenário do STF, com repercussão geral, decidiu que as guardas municipais têm competência para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.

    (Certo)

     

     

  • Alguém poderia explicar melhor o erro da letra D?

  • Acredito que o erro da letra D seria os conceitos invertidos de sentido amplo e estrito.

  • Gabarito B.

     

    Sobre a letra D:

     

    Em sentido amplo, o poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Esta é a função do Poder Legislativo por exemplo, incumbido da criação do direito legislado, e isso porque apenas as leis podem delinear o perfil dos direitos, aumentando ou reduzindo seu conteúdo.

     

    Em sentido estrito, o poder de polícia é a atividade administrativa, consistente no poder de restringir e condicionar o exercício dos direitos individuais em nome do interesse coletivo. 

     

    Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110124112142478

     

     

    Neste sentido, a letra D ficaria assim:

     

    Em sentido amplo, o poder de polícia se configura como [...] → toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais.

     

    [...] Ao passo que, em sentido estrito, poder de polícia significa [...] → atividade administrativa que consubstancia verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade

     

     

    ----

    "Para quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião."

  • Quem não conhecia a doutrina de Carvalho Filho provavelmente errou a questão, como eu!

  • Questão complexa!!

  • Gabarito B

    ACHEI O TEXTO BEM COMPLEXO E DIFICIL DE ANALISAR

    pra mim o erro da A é q diz q policia judiciaria é no ambito adm. Erro da C é q os GM tem sim copetencia, da D é q inverteram restrito e amplo e E é q fala q sera valido o ato por quem nao tem competencia para faze-lo

  •  Técnico Judiciário – Área Administrativa ?? Vai com calma CESPE.

  • Pra questão ser de prova de técnico até que o CESPE pesou a mão. 

  •  

    A resposta é letra “B”.

                       

    Uma das condições de validade do poder de polícia é o pleno atendimento ao princípio da proporcionalidade. O Estado não só pode, como deve restringir direitos, bens e atividades, mas sempre dentro de um limite de razoabilidade, sob pena de a discricionariedade típica do poder de polícia converter-se em arbitrariedade.

                                         

    Os demais itens estão errados. Abaixo:

          

    Na letra “A”, a polícia administrativa não se confunde com a polícia judiciária. A primeira é exercida por todas as pessoas de Direito Público, e é eminentemente preventiva. Já a judiciária é exercida por corporações próprias, como corpo de bombeiros e polícia federal. E tem natureza eminentemente repressiva, incidindo sobre as pessoas.

       

    Na letra “C”, para o STF, os guardas municipais têm sim legitimidade ou idoneidade para atuar na fiscalização, no controle e na orientação do trânsito. Não são estruturas policiais, como a polícia militar. Porém, acham-se aptas, inclusive, à fiscalização do trânsito, dentro da nova sistemática de segurança viária, prevista no art. 144 da CF.

     

    Na letra “D”, a banca só fez inverter os conceitos. Pelo sentido amplo, temos a noção mais abrangente do poder de polícia, como atividade normativa do legislador e do administrador e a expedição de atos concretos. E, pelo sentido estrito, ao revés, temos a noção de atuação do administrador, seja por meio de seus atos normativos, seja pela prática de atos concretos, como a aplicação de multas de trânsito.

      

    Na letra “E”, gente, aqui houve uma mistura de disciplinar com de polícia. Primeiro, o exercício do poder de polícia compete ao ente que a CF atribuiu a competência própria, sendo, assim, de regra, privativa de cada ente político. Já o ato disciplinar é interno à Administração, distinto, portanto, do exercício de poder de polícia, fundamentado no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

      

    Fonte:  Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ -  https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

  • O bagulho foi louco nessa prova!!!

  • a) ERRADOa alternativa já começa errando, ao afirmar que a polícia judiciária se exaure em si mesma. Na verdade, em regra, a polícia judiciária (exemplo: polícia civil estadual) colhe elementos de investigação (indícios de autoria e materialidade de um fato) para que sejam utilizados como provas em um processo. Não tem a polícia judiciária caráter fiscalizador, mas caráter repressivo, uma vez que atua quando o fato já ocorreu (exemplo: investigação/apuração de crimes). Também não se enquadra a polícia judiciária no âmbito da função administrativa, mas de função pré-processual (investigação preliminar). Normalmente, atua sobre pessoas, e não sobre bens (podendo vir a atuar sobre estes nos requerimentos de medidas cautelares reais). Essas são algumas diferenças, o que torna a assertiva errada.


    b) CERTO - Traduzindo a assertiva: diz-se que para a administração pública existe uma "linha imaginária", que surge entre o poder-dever de restringir/condicionar/regulamentar os direitos dos cidadãos. Trata-se de um limite (pautado na Constituição e nas leis) que a administração deve observar. Esta limitação é intangível, intocável (direito à vida, à liberdade, à propriedade etc.). Portanto, não pode o agente público ignorar esse limite, que a questão chama de "linha". Assim, se o agente atuar aquém (abaixo) desta linha, estará renunciando o seu poder-dever de agir, que é pautado pelo interesse público. Porém, se o agente atuar ALÉM (acima) desta linha, estará agindo arbitrariamente, abusando do seu poder. Dessa forma, a questão está correta, pois o agente público deve buscar agir com razoabilidade/proporcionalidade, de maneira que não descumpra o seu dever de agir, bem como não desrespeite os direitos e garantias individuais dos cidadãos.


    c) ERRADO - É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito). (STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info 793).

     

    d) ERRADOa assertiva INVERTEU os conceitos. O poder de polícia em sentido amplo significa toda ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais (abrange leis restritivas (atos legiferantes), atos políticos do poder executivo). Já o poder de polícia em sentido estrito consiste no poder-dever que tem o Estado de restringir/condicionar as liberdades/interesses/garantias individuais, em prol do interesse coletivo. É exercido por atos administrativos de polícia.

     

    e) ERRADO - ato praticado no exercício do poder disciplinar relativamente a agente público não configura exercício do poder de polícia, e sim exercício do poder disciplinar/punitivo/sancionador. Este é fundamentado na supremacia especial do Estado. Aquele tem como fundamento a supremacia geral.

     

    OBS: não uso o livro do José dos Santos Carvalho Filho como bibliografia, mas consegui resolver a questão.

  • A expressão  poder de polícia  comporta dois sentidos, um amplo e um estrito.

    Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Sobreleva nesse enfoque a função do Poder Legislativo,  incumbido da criação  do  ius  novum, e isso porque apenas as leis, organicamente  consideradas, podem delinear  o perfil  dos direitos,  elastecendo  ou reduzindo  o seu conteúdo.  É princípio  constitucional  o de que  “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”  (art. 5º, II, CF).

    Em sentido estrito, o poder de polícia se configura como atividade  administrativa, que consubstancia, como vimos, verdadeira  prerrogativa  conferida  aos agentes  da  Administração,  consistente  no poder  de  restringir  e  condicionar  a  liberdade  e  a propriedade. É nesse sentido  que  foi definido  por RIVERO, que  deu a denominação  de  polícia administrativa. Aqui se trata, pois, de atividade  tipicamente  administrativa  e, como tal, subjacente à lei, de forma que esta já preexiste quando os administradores  impõem  a  disciplina  e  as restrições  aos direitos.  É  nesse sentido  que  nos concentraremos,  porque  o tema  é inerente ao Direito Administrativo.

     

     

     

    José dos santos carvalho filho 2017, pág 83

  • Até quem conhecia. Você vai lembrar das palavras exatas que o autor usou em uma frase de um livro de mais de mil páginas quando ele é só uma matéria no meio de 10? É, complicado a parada, apesar de dar para matar na experiência, talvez, essa questão. 

  • sobre a letra D- ERRADO

    Podemos fazer a distinção entre Poder de Polícia no sentido amplo e em sentido estrito.

    O primeiro corresponde a toda e qualquer atuação restritiva do Estado, abrangendo tanto

    os atos do Poder Executivo, como também do Legislativo onde se condiciona a liberdade e

    propriedade em prol dos cidadãos; e o segundo seria o que denominamos Polícia Administrativa. Em sentido estrito, somente se admite a atuação concreta da Admínistração Pública que condiciona díreitos.

    Para fins de provas de concursos públicos, o Poder de Polícia será analisado em seu

    conceito amplo, abarcando normas gerais e atos concretos, de natureza preventiva ou repressiva

    na limitação do exercício de direitos.


    A doutrina, então, acaba tratando do poder de polícia sob duas óticas - ampla e restrita. Vejamos.

    É comum que nós, estudantes, pensemos que o poder de polícia é só aquele exercido

    concreta e normativamente pelo Poder Executivo. Por isso, cabe desmitificar o entendimento

    para esclarecer o importante e primário papel do Poder Legislativo.

    Incumbe a este Legislativo a função precípua de criar o direito, dado que apenas por

    lei podem-se impor obrigações ou proibições, haja vista que "ninguém será obrigado a

    Jazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei" (inc. II do art. 5.0 da CF).

    Entendendo-se o poder de polícia como toda e qualquer restrição pelo Estado, por

    leis ou atos administrativos, com relação às liberdades individuais e ao uso da propriedade,

    fica claro que é exercido, também, pelo Legislativo, o que a doutrina chama de conceito

    amplo de poder de polícia. No entanto, estritamente, ao se referenciar a polícia administrativa, quer se tratar de atividades administrativas que culminam no uso pelos agentes da Administração das prerrogativas que lhe foram concedidas e que tenham por resultado a restrição e o condicionamento da liberdade e propriedade.



    gab B 

  • Letra A)

    A polícia administrativa e a polícia judiciária se exaurem em si mesmas, ou seja, se iniciam e se completam no âmbito da função administrativa de caráter fiscalizador, tendo em vista que essas atividades se enquadram no âmbito da função administrativa, representando atividade de gestão de interesse público. Tudo que eu marquei em vermelho é relativo à policia administrativa.

    (fonte : estratégia) :quando agentes administrativos, por exemplo, executam
    serviços de fiscalização em atividades de comércio, em locais proibidos
    para menores, sobre as condições de alimentos para consumo ou em
    parques florestais, estão exercendo atividade de polícia administrativa.

     

    Além disso, a polícia administrativa é desempenhada por órgãos
    administrativos integrantes dos mais diversos setores de toda a
    Administração Pública, sempre que a lei lhes atribuir essa função, a
    exemplo da Vigilância Sanitária, do Ibama, da CVM, do Detran etc.; já a
    polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (Polícia
    Civil, Polícia Federal e Polícia Militar).

     

    Poder de Policia:

    Sentido Amplo: corresponde à atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos - abrange atos do Legislativo e Executivo.

    Sentido Estrito: apenas atos do Executivo e abrange as interveções destinadas a prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividade particulares contrastantes com o interesse social.

  • As questões de Técnico Judiciário estão com um nível bem elevado de dificuldade, imagino a "sofrência" das pessoas que não são formadas em direito.

  • GABARITO: B

  • E ainda disseram que a prova do TRE-BA tava fácil!
  • Se essa prova foi facil,nao me mostre a dificil...

  • Difícil foi a do Paraná

  • Erro da letra D: 

    Em sentido amplo, o poder de polícia se configura como atividade administrativa que consubstancia verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade, ao passo que, em sentido estrito, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais.

    É ao contrário: condicionar e restringir o individual em favor do coletivo.

  • Correta, B

    Interessante pois, além de aprender a matéria em sí, você deverá utilizar uma bola de cristal e adivinhar qual o AUTOR, dentre os diversos sobre o tema, que a banca irá utilizar para elaborar suas questões.

  • Confesso que essa questão abordou conceitos que nunca tinha estudado

    Nível elevado...

  • a) ERRADA. A polícia judiciária não se exaure em si mesma, pois ela prepara a função jurisdicional.

    b)CERTA. A Administração, ao condicionar e restringir atividades particulares no uso do poder de polícia, tem sempre que atuar no limite entre o interesse público e o respeito aos direitos assegurados aos indivíduos. Esse limite, obviamente, é traçado pela lei.

    c)ERRADA. O controle e fiscalização do trânsito constitui sim exercício do poder de polícia pela Administração.

    d) ERRADA. Nas duas assertivas, o item trouxe a definição de poder de polícia em sentido estrito. Portanto, a primeira parte do item está errada.

    ATENÇÃO! Cuidado estão dizendo que nesse item os conceitos estão invertido mas de acordo com o profº não.

    e) ERRADA. Quem tem competência para exercer o poder de polícia é o ente que tem competência constitucional para regular a matéria.

    Profº Erick Alves do Estratégia Concursos.

    Segue link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-administrativo-treba-tjaa/

  • SE NÃO QUEREM MAIS TECNICOS NIVEL MEDIO, ACABEM COM PROVAS PRA NIVEL MÉDIO, DROGA!!!!

     

  • Sentido amplo e restrito

     

    A expressão poder de polícia comporta dois sentidos, um amplo e um restrito. Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Esta é a função do Poder Legislativo, incumbido da criação do direito legislado, e isso porque apenas as leis podem delinear o perfil dos direitos, aumentando ou reduzindo seu conteúdo.

     

    Em sentido estrito, o poder de polícia é a atividade administrativa, consistente no poder de restringir e condicionar o exercício dos direitos individuais em nome do interesse coletivo. [1] Esse é o definição dada pelo Código Tributário Nacional:

     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    artigo: MOREIRA, Alexandre Magno Fernandes. Poder de Polícia. Disponível em 24.01.2011 no seguinte link: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110124112142478

     

  • Nível acirrado, porém sai-se sem muita dificuldade.. sabendo que a letra D não tem a ver com isso aí, a única que sobra é a LETRA B.

    Questão altamente doutrinária, mas não precisava, necessariamente, conhecer quem fundamentou e embasou. Pois, o conhecimento teórico sobre poderes - poder de polícia - dá para matar numa boa essa.

    essa separa o João do Trigo na prova.
    GAB LETRA B

  • A ATUAÇÃO DO PODE DE POLÍCIA PODE SER DISCRICIONÁRIA, MAS DEVE RESPEITAR OS CONTORNOS DEFINIDOS PELA CONSTITUIÇÃO, PELAS LEIS, DECRETOS, REGULAMENTOS, RESOLUÇÕES, ETC.

     

    SOB O IMÉRIO DA LEI, É OBRIGATÓRIA A OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA, RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE, DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA  DENTRO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

     

    AFINAL,  VIVEMOS EM UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA, NA QUAL TODO O PODER EMANA DO POVO, IMPONDO-SE O  REPÚDIO AOS ABUSOS PERPETRADOS PELOS DETENTORES DO PODER POLÍTICO-ECONÔMICO (ABUSO DE AUTORIDADE, DESVIO DE PODER OU FINALIDADE E ABUSO DE PODER/COMPETÊNCIA, VISANDO CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MAIS LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA, CONFORME PRECONIZADO PELA NOSSA LEI MAIOR!

  • Demorei uma vida pra responder essa questão...

    Marcos Luciano, você está certíssimo! Sou formada em direito e afirmo com propriedade que tal graduação não é garantia de êxito em concursos públicos. Tanto é, que tem muita gente da área de saúde e exatas dando show nos melhores exames e deixando a galera de direito pra trás... A única vantagem em fazer direito é poder concorrer a cargos exclusivos de advogados e bachareis, mas tem que sentar na cadeira e estudar muito, da mesma forma... A faculdade de direito não prepara nem pra advocacia, uma vez que os estudantes precisam ralar muito pra aprender a prática, em estágios e sendo explorados em escritórios que pagam miséria para os advogados.

  • Poder de polícia

    É o poder e o dever que tem o Estado de, por intermédio de seus agentes, manter coercitivamente a ordem interna, social, política, econômica, legal ou sanitária e preservá-la e defendê-la de quaisquer ofensas à sua estabilidade, integridade ou moralidade; de evitar perigos sociais, de reprimir os abusos e todo e qualquer ato capaz de perturbar o sossego público; de restringir direitos e prerrogativas individuais; de não permitir que alguém use do que é seu em prejuízo de terceiro; de interferir na indústria e no comércio internos e com o exterior, para lhes regular as funções; de proibir e limitar a exportação: de zelar pela salubridade pública, proteger ou resguardar a propriedade pública e privada, a liberdade e a segurança do indivíduo e da família, para que haja paz na vida coletiva.

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/290982/poder-de-policia

    Fiz esta prova e confesso que não estava nada fácil, a de analista então, vc podem imaginar !! 

  • Questão de nível de magistratura em concurso de nível médio:

    Trocando em miúdos, o que está dizendo a letra B?

    O administradores não podem ignorar o limite entre os direitos fundamentais e o poder de polícia do Estado. Se valorizar demais o primeiro, enfraquece a atuação administrativa, se valorizar demais o segundo pratica abuso de poder. Logo, a atuação administrativa deve conciliar esses dois pesos.

  • A Aline Cunha está equivocada, pois a assertiva B foi mantida como correta no gabarito definitivo.

     

    Ps: Vamos prestar atençao antes de postar qualquer coisa aqui, é inadmissivel postar informaçoes falsas!

    Ps 2: Desculpem-me a falta de acentos, teclado aqui nao ajuda! rs

  • questão facil que oi tornada articialmente complicsda pela linguagem toda truncada e falta de clareza.... engraçado que em provas de juiz/procurador não fazem essas palhaçadas...

  • Interpretação e ler com calma.

  • Nível médio para quem??? ¬¬ 

     

    Essa questão me deixou tonta por muuuitooos e preciosos minutos nessa prova!!

    Rancor ever!!

  • Acertei..mais cansei  ><

                                  ___

  • essa questão é tão filosófica... li várias vezes para não errar

  • Tá muito mais fácil ser promotor de justiça do que técnico judiciário.

  • Questão elaborada e enviada lá dos quintos!

  • Acho que nesse dia a banca trocou as provas de técnico e analista, pois as questões dos cargos para analista do TRE-BA foram bem mais fáceis.

  • Poder d pol

  • a) ERRADO -  O finalzinho da letra "a" está certo, pois de fato tanto a Polícia Administrativa quanto a Polícia Judiciária se enquadram no âmbito da função administrativa, e representam atividades de gestão de interesses públicos. O erro da let "a" está nessa parte:se exaurem em si mesmas", e possuem "caráter fiscalizador”.  Na verdade, isso não está errado, o erro aqui foi dizer que isso se aplica tanto à polícia judiciária quanto à polícia administrativa.​ Dizer que algo se exaure em si mesmo é dizer que ele se inicia e se completa dentro do mesmo âmbito. Aqui, o âmbito é a função administrativa. A polícia adm realmente começa e termina no âmbito administrativo, já a polícia judiciária, embora tb seja considerada atividade adm, ela atua tb no âmbito jurisdicional. Portanto, o primeiro erro foi dizer que a polícia judiciária se exaure em si mesma.

     

    O outro erro da letra  "a é dizer que a atividade de polícia judiciária de polícia adm possuem caráter fiscalizador, quando na verdade somente a atividade de polícia judiciaria é que possui caráter fiscalizador.

     

    b) CERTO - Poder restritivo da administração é poder que a Admiração possui de limitar, restringir o administrado e intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos é a impossibilidade que a Administração tem de atingir os direitos individuais.

    A tal da linha de que fala a assertiva é como se fosse um limite entre o poder da Administração e os direitos individuais e essa linha é intocável, não pode ser ignorada pelo agente público.

    O item diz que atuar além desta linha equivale a renunciar aos poderes públicos. Diz tb que agir além dela representa arbítrio e abuso de poder. Isso está CORRETO.

     

    C) ERRADOAqui há 3 erros:

    1 - Os guardas municipais NÃO têm legitimidade ou idoneidade para atuar na fiscalização, no controle e na orientação do trânsito – ERRADO. Eles têm sim.

    2 - Não podendo aplicar as sanções pertinentes às infrações cometidas e eles tem legitimidade para tudo isso – ERRADO. Eles podem sim!

    3 – Pois não se trata de um mero poder de polícia, mas de atividade afeta à segurança pública sendo que o controle e fiscalização do trânsito constitui sim exercício do poder de polícia – ERRADO. Tais atividades que se resumem em controlar e fiscalizar o transito constituem poder de polícia.

     

    d) ERRADO - Aqui, os conceitos foram invertidos. O poder de polícia pode ser visto em 2 sentidos:

     

    Sentido ESTRITO: É como se fosse só o poder de polícia em si, a polícia administrativa, aquela exercida apenas pelos órgãos públicos.

    Assim, o poder de polícia em sentido estrito se configura como atividade administrativa que consubstancia verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade.

     

    Sentido AMPLO – aqui abarca tudo que se relaciona ao poder de polícia: seja a polícia administrativa, seja a polícia judiciária. É, portanto, toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais.

  • Achei que a letra B( que é o gabarito) estivesse em grego, pois não entendi nada.

  • LETRA B 

     a) A polícia administrativa e a polícia judiciária se exaurem em si mesmas, ou seja, se iniciam e se completam no âmbito da função administrativa de caráter fiscalizador, tendo em vista que essas atividades se enquadram no âmbito da função administrativa, representando atividade de gestão de interesse público. ERRADO

     b) A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder. CORRETA

     c) Os guardas municipais não têm legitimidade ou idoneidade para atuar na fiscalização, no controle e na orientação do trânsito, não podendo aplicar as sanções pertinentes às infrações cometidas, pois não se trata de um mero poder de polícia, mas de atividade afeta à segurança pública. ERRADO, TÊM

     d) Em sentido amplo, o poder de polícia se configura como atividade administrativa que consubstancia verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade, ao passo que, em sentido estrito, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. ERRADO, OS CONCEITOS FORAM TROCADOS. 

     e) Será válido o ato de polícia praticado por administrador de ente federativo que não tenha competência constitucional para regular a matéria, se, por exemplo, o ato consistir no exercício do poder disciplinar relativamente a agente público — fato que configura o exercício do poder de polícia —, desde que a lei em que se fundar a conduta do administrador seja supralegal. ERRADO, PODERDE POLÍCIA SE CONFIGURA EM LIMITAR O DIREITO DO PARTICULAR EM FAVOR DO INTERESSE PÚBLICO. A QUESTÃO TRÁS COMO FOO O SERVIDOR. 

  • Q841975  Q845662

     

    O conceito de poder de polícia.

    Atividade que se expressa em atos normativos ou concretos, com fundamento na supremacia geral e na forma da lei, condicionando a liberdade e a propriedade dos indivíduos mediante ações fiscalizadoras, repressivas ou preventivas

     

    CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”

     

    **** O contraditório e a ampla defesa podem ser diferidos, mas a motivação não pode (acarretaria um vício no ato administrativo).

     

     

    Q623103 /       Q588560      EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA DE TRÂNSITO

     

    Tese firmada pelo STF em sede de repercussão geral:

     

    É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito).

     

    Compatível com a Constituição da República, podendo a Guarda Municipal, inclusive, autuar condutores e aplicar multas previstas na legislação federal, por se tratar de legítimo exercício de poder de polícia, NÃO exclusivo das entidades policiais. 

     

     

    Q839071

    Para a consecução de seus atos a Administração pública pode lançar mão de algumas prerrogativas diferenciadas em relação às atividades da iniciativa privada. Pode, inclusive, atuar limitando o exercício de direitos individuais, desde que com a finalidade de atender o interesse público.

    Essa atuação contempla atos materiais concretos, tais como o cumprimento de medidas de apreensão de mercadorias previstas em lei, como também pode abranger medidas preventivas, como fiscalização, vistorias, dentre outras, nos termos da lei. 

  • Excelente questão.

  • Sem sacanagem, fiz umas 20 questões agora, a maioria superior ou pra bacharéis em direito. Nenhuma estava nesse nível, e to falando de questão de Promotor, Juiz, etc.
  • Uma das questões mais bacanas que já fiz desse assunto. 

  • Letra B fantástica. Aliás, não teria como ser diferente, já que reproduz fielmente as palavras do saudoso Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 2017, p. 90, segundo parágrafo). A banca copiou ipsis literis as palavras do publicista. Até assustei ao ler a questão, pensando que já a tinha lido anteriormente
  • boa tarde amigos

    sobre a letra D:

    O  PODER DE POLÍCIA em SENTIDO AMPLO engloba: ATOS LEGISLATIVOS + ATOS ADMINISTRATIVOS

     

    Já o PODER DE POLÍCIA EM SENTIDO ESTRITO: é uma ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, E SÓ PODE SER EXERCIDA  NA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA (NÃO PODENDO SER EXERCIDA NA FUNÇÃO LEGISLATVA).

     

  • ai, que questão linda! S2 Esse tipo de abordagem valoriza o bom candidato. Cobrou lei, doutrina, jurispruência, interpretação de texto e paciência. E não precisou se valer de decoreba ou de pegadinha idiota! 

  • PARA COMPLEMENTAR OS COMENTÁRIOS SOBRE A LETRA "d":

     

     

          Formas de manifestação do Poder de Polícia:

          1) Atos gerais: leis e atos administrativos de caráter normativo

          2) Atos concretos: de consentimento  (ex: licenças, autorizações), de fiscalização (trânsito, meio ambiente...) e sanção (multa, apreensão...).

     

    *Poder de polícia em sentido AMPLO, ou seja, toda e qualquer forma restritiva: Atos gerais + atos concretos 

    *Poder de polícia em sentido ESTRITO: atos concretos.

     

    Fonte: Grancursos.

    'O processo é lento, mas desistir não acelera.'

  • Quanto ao poder de polícia:

    a) INCORRETA. A polícia judiciária não se exaure em si mesma, eis que pertence a função jurisdicional.

    b) CORRETA. O poder de limitação de direitos do particular pela Administração, mediante o poder de polícia, não é absoluto, protegendo o interesse público e limitando os direitos dos particulares de forma ponderada.

    c) INCORRETA. Conforme a jurisprudência do STF, a fiscalização do trânsito, com aplicação das sanções administrativas previstas na lei, constitui mero poder de polícia. Além disso, entende que os Municípios podem determinar que o poder de polícia que lhe compete seja exercido pela guarda municipal.

    d) INCORRETA. Os conceitos dados pela assertiva se referem ao poder de policia em sentido estrito. No sentido amplo, o poder de polícia constitui a edição de normas de polícia que estabelecem as restrições à liberdade e a propriedade dos particulares.

    e) INCORRETA. Somente o ente que possui competência constitucional pode exercer o poder de polícia.

    Gabarito do professor: letra B.
  • Vc se sente até orgulhoso por acertar uma questão assim.

     

    Aprenda a ser inteligente, FCC!

  • PODER DE POLÍCIA EM SENTIDO AMPLO: Todos os atos que expressam o poder de polícia, desde edição de leis até os atos concretos.

    PODER DE  POLÍCIA EM SENTIDO ESTRITO: Todos os atos realizados pelo poder executivo.

  • Que questão foi essa meu Deus

  • A) ERRADA!

    A polícia administrativa se exaure em si mesma, a judiciária não! 

    Além disso, à Polícia Judiciária aplicam-se essencialmente regras do Direito Penal 

     

    Polícia Administrativa

    → Se exaure em si mesma

     Essencialmente administrativa

     

    Polícia Judiciária

    → Não se exaure em si mesma

    → Essencialmente regras de D. Penal


    B) CORRETA!
    Atuar aquém do necessário  Renuncia de poderes

     Agir do necessário  Excesso de Poder

     

    Renuncia de Poderes

    VEDADO! Pois são irrenunciáveis e devem ser exercidos obrigatoriamente pelo seu titular


    C) ERRADA!


    Guardas Municipais

    → Possuem poder de polícia

    → Podem fiscalizar o transito

    →  Podem lavrar autos de infração

    → Podem impor multas 


    D) ERRADA!

    PP em sentido amplo  Qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais

    PP em sentido estrito → Prerrogativa conferida aos agentes da administração

     

    PP em sentido amplo → Função administrativa e legislativa
    PP em sentido estrito → Função administrativa


    E) ERRADA!
    Poder Discipliar e Poder de Polícia são diferentes! Um é interno, outro, externo!

     

    Meu resumo sobre Poderes
    https://docs.google.com/document/d/1HnaBgxfmZjDF1kymcpC8IGbHKZOpilw49efTttp-I5w/edit?usp=sharing

  • O artigo 78 do Código Tributário Nacional traz uma definição legal do poder de polícia: “considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança ...

    Letra B

  • complementando a alternativa c,

    art 144 §8 disponha que "Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei".

  • Pitadas de psicopatia desse elaborador

  • Demorei pra caramba pra marcar, mas que questão massa!

  • Demorei horrores para responder a questão, mas deu para acertar por eliminação. Questão difícil.

  • A alternativa B para mim está errada. Como assim o agente não pode restringir o direito de um indivíduo? E quando ele prende o sujeito? Não há restrição da liberdade?
  • Matheus, o que a alternativa B está afirmando é que a administração deve ser capaz de "balancear" o uso de suas atribuições, não ceder demasiadamente ao particular (abrindo mão dos seus poderes), nem cometer excessos, pois seria caracterizado o abuso de poder. Em resumo, que deve haver um limite para ambos os lados. A administração pode e deve restringir os direitos dos indivíduos, porém sem excessos.

  • Ronnye também tive de reler umas 3 vezes, e no final, acabei acertando por eliminação!
  • Sentido amplo: LEGISLATIVO + EXECUTIVO

    Sentido estrito: EXECUTIVO

     

     

  • questão malasombrada!!!


  • A) ERRADA!

    A polícia administrativa se exaure em si mesma, a judiciária não! 

    Além disso, à Polícia Judiciária aplicam-se essencialmente regras do Direito Penal 

     

    Polícia Administrativa

    → Se exaure em si mesma

     Essencialmente administrativa

     

    Polícia Judiciária

    → Não se exaure em si mesma

    → Essencialmente regras de D. Penal



    B) CORRETA!


    Atuar aquém do necessário  Renuncia de poderes

     Agir do necessário  Excesso de Poder

     

    Renuncia de Poderes

    VEDADO! Pois são irrenunciáveis e devem ser exercidos obrigatoriamente pelo seu titular



    C) ERRADA!



    Guardas Municipais

    → Possuem poder de polícia

    → Podem fiscalizar o transito

    →  Podem lavrar autos de infração

    → Podem impor multas 



    D) ERRADA!

    PP em sentido amplo  Qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais

    PP em sentido estrito → Prerrogativa conferida aos agentes da administração

     

    PP em sentido amplo → Função administrativa e legislativa


    PP em sentido estrito → Função administrativa



    E) ERRADA!


    Poder Discipliar e Poder de Polícia são diferentes! Um é interno, outro, externo!

  • Requer um pouco de interpretação. Típica questão feita pra eliminar candidato, mas o que ela pede é bem tranquilo, são conceitos básicos. Já errei muitas questões parecidas com essa. Não saia afobado já querendo responder. Se ficou confuso na cabeça dps de ler, então é necessário ler mais 5 vezes até formar a ideia na cabeça.

  • Letra C realmente está errada, mas tecnicamente o agente de trânsito em si não pode aplicar sanções, visto que essa atividade é exclusiva da autoridade de trânsito, que não se confunde com quem autua.


    Autuação (esta inserida na etapa fiscalização do ciclo de polícia) é diferente de imposição de penalidade (esta na etapa sanção do mesmo ciclo). Ao autuar, o agente de trânsito que observou uma infringência à norma de trânsito consubstancia a situação em auto de infração que, grosso modo, é analisado pela autoridade de trânsito e só após isso é emitida a infração.


    Portanto, quando se recebe em casa a "multa", saiba que não foi o agente de trânsito que mandou para a sua residência, mas sim a autoridade da(o) entidade/órgão de trânsito (DNIT, DETRAN, Autarquia de trânsito municipal etc).

  • Gabarito B




    A - ERRADA - A POLICIA ADMINISTRATIVA NÃO SE CONFUNDE COM A POLÍCIA JUDICIÁRIA. ALÉM DISSO, A POLICIA ADMINISTRATIVA TEM CARÁTER SANCIONATÓRIO, CONCESSIVO E ORDEM DE POLICIA. A polícia administrativa e a polícia judiciária se exaurem em si mesmas, ou seja, se iniciam e se completam no âmbito da função administrativa de caráter fiscalizador, tendo em vista que essas atividades se enquadram no âmbito da função administrativa, representando atividade de gestão de interesse público.


    B - GABARITO A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder.


    C - ERRADA - SEM COMENTÁRIOS! TOTALMENTE SEM NOÇÃO A ASSERTIVA. PODE SER ELIMINADA DE CARA, SEM BUSCAR EMBASAMENTO EM LEI. Os guardas municipais não têm legitimidade ou idoneidade para atuar na fiscalização, no controle e na orientação do trânsito, não podendo aplicar as sanções pertinentes às infrações cometidas, pois não se trata de um mero poder de polícia, mas de atividade afeta à segurança pública.



    D - ERRADA - PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA NÃO RESTRINGE OU CONDICIONA A LIBERDADE DE ALGUÉM. ISSO É FUNÇÃO DA POLICIA JUDICIÁRIA. Em sentido amplo, o poder de polícia se configura como atividade administrativa que consubstancia verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade, ao passo que, em sentido estrito, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais.



    E - ERRADA - SE NÃO TEM COMPETÊNCIA, DEVE SER REVOGADO OU CONVALIDADO O ATO ADMINISTRATIVO. Será válido o ato de polícia praticado por administrador de ente federativo que não tenha competência constitucional para regular a matéria, se, por exemplo, o ato consistir no exercício do poder disciplinar relativamente a agente público — fato que configura o exercício do poder de polícia —, desde que a lei em que se fundar a conduta do administrador seja supralegal.

  • Misericórdia... Help me.. pra que tenta violência assim Cebraspe :(... Faz isso não kkk
  • Não precisa ler livro. nunca li livro e consegui resolver lendo devagar. se vc parar pra ler com paciência vê que a B tá redondinha.

  • Famoso Nem Li & Nem Lerei, cada assertiva é uma prova do Enem kkkk. Brincadeiras à parte, achei pesada pra nível médio, se comparado a outras questões da mesma banca.

  • Questão cobrada pela banca Quadrix para nível médio do cargo de AUXILIAR ADMINISTRATIVO. Orgão CREFONO 9

  • Na FCC e só questão dessa envergadura no no nível médio, quando o Cespe cobra uma só assim todos se espantam
  • Gente, realmente essa questão tava muito complicada, nível juiz, etc.

    Mas olha só... nem o primeiro colocado acertou TODAS as questões da prova.

    Ninguém precisa GABARITAR a prova para ser aprovado.

    Essa questão é aquela fora da curva que você deixa pra chutar no final e pronto.

    Vamos focar em não errar questões bobas, porque essas sim são as que fazem a gente não passar.

    Beijos!

  • Essa questão aí nível concurso Juiz Master Power kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder.

    Acertei porque pensei da seguinte maneira:

    1) Poder-Dever do agente público. (Seja para Polícia Administrativa, seja para a Polícia Judiciária); e,

    2) Os agentes públicos não podem renunciar os poderes. Atuam de acordo com a lei.

    3) Agir, além do que consta na lei, é abuso de poder. No caso, excesso de poder, cabendo salientar que temos a espécie desvio de finalidade.

    Raciocinei assim e acertei. Não é uma questão fácil. Espero ter ajudado. Caso contenha algum equívoco, favor, argumentar para aumentar nossos conhecimentos.

    Alternativa B

  • Na letra D ele trocou os conceitos . De sentido estrito e sentido Amplo

  • Típica questão pra assustar.

    Na maioria das assertivas o erro já começava no primeiro período.

    Minha contribuição, com base em questões já respondidas:

    C) O STF entende que as guardas municipais são uma espécie de autarquia, por esse motivo pode ser delegado o poder de polícia em suas 4 esferas.

    Note que não é necessário nem ler a questão inteira, quando falou que não possui legitimidade, passei riscando como errada.

  • Sentido amplo: administrativo e legislativo

    Sentido estrito: somente no âmbito administrativo, sendo este em normativo( edição de leis, regulamentos) e concreto: imposições restritivas ( multa, interdição)

  • Que linda a alternativa B! Vou até tatuar...

  • B- A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder.

  • Redação da B foi redigida pela Dilma rousseff

  • QUESTÃO PERFEITA....LINDA

  • Alguém que têm dificuldade em interpretação só acerta se for no chute

  • LETRA B

  • Parabéns para aqueles que passaram nessa prova!!

  • Arriiiiiiiii égua ! Questão nível Juiz para Tec Adm.

  • ler devagazim que vc acerta, mizeravi!!

  • Caraca! Mais interpretação de texto do que direito Administrativo kkk

  • Cara, achei difícil!

  • Alguém pode explicar o erro da D? Obrigado

  • Em relação ao poder de polícia, é correto afirmar que: A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder.

  • Imagina já estar com a mente cansada numa prova de 100 questões pra técnico e se deparar com uma questão com essa redação.

    Gabarito: B (deu preguiça de explicar as outras)

    Bons estudos.

  • que viagem

  • o cara cansado começa a xingar na prova kkkkkjjjj

  • Quanto blá blá blá pra complicar uma questão...

    "A linha que reflete a junção entre o poder restritivo da administração e a intangibilidade dos direitos assegurados aos indivíduos, tais como liberdade e propriedade, é insuscetível de ser ignorada pelo agente público, visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos e agir além dela representa arbítrio e abuso de poder."

    Ou seja: o agente público não pode ignorar o limite entre o poder restritivo da administração e a proteção dada aos direitos fundamentais.

    Fazer menos do que se deve é não respeitar o poder-dever de agir. Fazer mais do que o permitido é agir com arbitrariedade.

  • isso é uma sacanagem com quem não é da área de direito rs

  • a questão é fácil... com o mínimo de conhecimento em direito administrativo você consegue resolver essa questão......................desde que tenha um conhecimento apurado em português e interpretação de textos...

    depois que você passa a estudar assiduamente o português você começa responder as questões do cespe de maneira melhor...o cespe pega o candidato no português

  • "...visto que atuar aquém dessa linha equivale a renunciar aos poderes públicos..."

    quando o agente atua dentro da "linha", o poder público está sendo renunciado? essa que não entendi.

  • A assertiva B enunciou de forma rebuscada que o agente público, no exercício do poder de polícia, não pode deixar de observar os direitos fundamentais do cidadão.

  • Obrigada por traduzir, Felippe Almeida. kkkkk explicou mto bem.
  • 10 min pra responder ¬¬¨

    G.: B

  • Quando eu acerto uma desse nível com consciência, eu acho massa demais.


ID
2505232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa de venda e compra de glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover anulações contratuais porque os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais.


Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que o particular prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

     

    a) O princípio da isonomia ou igualdade é representado pelo artigo 5 º da Constituição Federal de 1988: 'Todos são iguais perante a lei'.

     

     

    b) O princípio da continuidade d o serviço público, em decorrência do qual o serviço público não pode parar, tem aplicação especialmente com relação aos contratos administrativos e ao exercício da função pública. (Di Pietro)

     

     

    c) Trata-se de princípio aplicado ao Direito Administrativo como mais uma das tentativas de impor-se limitações à discricionariedade administrativa, ampliando-se o âmbito de apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário (Di Pietro).

     

    d) Licitude e honestidade seriam os traços distintivos entre o direito e a moral.

     

    e) Certo. O princípio da segurança jurídica está nitidamente relacionada ao princípio da confiança legítima, muito embora com ele não se confunda, conforme lição da doutrina:

     

    “Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado”.

     

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo. 2ª. Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método. 2014

     

    Exemplo da necessidade de proteção à confiança

     

    L9784, Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

     

    Principio da confiança legítima = Princípio da proteção à confiança.

     

    Principio da confiança legítima dá destaque aos administrados (sujeitos), restringindo a possibilidade de que estes, ao presumirem a legitimidade dos atos editados pela Administração, sejam surpreendidos e prejudicados por uma repentina declaração retroativa de nulidade de tais atos pelo próprio Poder Público.

     

    Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “princípio da proteção à confiança leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”.

     

    Convém ressaltar que o principio da segurança jurídica está atrelado ao da legitima confiança. Contudo, o primeiro é expresso (art. 2º da lei 9.784), o segundo não. CESPE explorou essa nuança:

     

    (CESPE\MPE-RR\2012\Q269813)

    No direito brasileiro, não há previsão expressa dos princípios da segurança jurídica e da proteção à confiança. (Errado)

    ATUALIZANDO:

    (CESPE/PGE-SE/2017/Q846377)

    Considerando os princípios constitucionais e legais, implícitos e explícitos, que regem a atividade da administração pública, assinale a opção correta.

    Em virtude dos princípios da proteção à confiança e da segurança jurídica, entende o STF que podem ser considerados válidos os atos praticados por agente público ilegalmente investido. (C)

     

    ATUALIZANDO:

    (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017/Q854501)

    Sérgio foi reprovado em concurso público, mas, por força de decisão liminar obteve sua nomeação e tomou posse no cargo pretendido. Seis anos depois, a medida foi revogada por decisão judicial definitiva e Sérgio foi exonerado pela administração. Nessa situação, ao exonerar Sérgio a administração violou o princípio da proteção da confiança legítima. (E)

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

     
  • GABARITO: E

     

    A meu ver, o particular poderia invocar o princípio da “proteção à confiança”, que possui relação com o princípio da segurança jurídica, o qual exige estabilidade às relações jurídicas das quais o Estado faz parte. Das alternativas da questão, o princípio que mais se aproxima desse conceito é o da “confiança legítima”.

     

    Fonte: Erick Alves (Estratégia)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • GABARITO:E

     

    princípio da segurança jurídica possui dois sentidos. O primeiro, de natureza objetiva, tem a ver com a estabilização do ordenamento jurídico, a partir do respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada; já o segundo, de jaez subjetivo, relaciona-se com a proteção da confiança do cidadão frente às expectativas geradas pela Administração Pública.

     

    No que atina a este artigo, importa destacar que a essência subjetiva do princípio da segurança jurídica está nitidamente relacionada ao princípio da confiança legítima, muito embora com ele não se confunda, conforme lição da doutrina:

     

    “Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado” .

     

    Um exemplo da necessidade de proteção à confiança é extraído do artigo 54, da Lei 9.784/99 (Lei do processo administrativo da União), o qual impõe um prazo (decadencial) à possibilidade de a União anular atos administrativos. Trata-se, pois, de uma limitação ao poder/prerrogativa de autotutela da Administração, em razão da necessidade de se preservar a confiança legítima do administrado frente aos atos do Poder Público.
     

    princípio da boa-fé também possui dois sentidos. O primeiro, objetivo, refere-se à lealdade e correção da atuação dos particulares; já o segundo, subjetivo, trata da crença do particular de que atua conforme as normas jurídicas do país.

     

    Nesse sentido, o princípio da confiança legitima-se a partir da boa-fé do administrado, eis que, sem esta não há expectativas verdadeiras em relação à Administração. 

     

    Nesse contexto, explica a doutrina, acerca da relação intrincada desses princípios, que:

     

    “Não obstante a enorme dificuldade de diferenciação entre os princípios da boa-fé e da confiança legítima, é possível afirmar que a boa-fé deve pautar a atuação do Estado e do particular, e a confiança legítima é instrumento de proteção do administrado. (...) O princípio da segurança jurídica, em virtude de sua amplitude, inclui na sua concepção a confiança legítima e a boa-fé.”.

     

    Portanto, com apoio da doutrina, percebe-se que os princípios ora debatidos, conquanto guardem estreita sintonia, possuem contornos jurídicos próprios, distintos.
     

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo. 2ª. Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método. 2014. 

     

  • O princípio da proteção da confiança legítima garante o cidadão contra modificações substanciais inesperadas, mas também daqueles casos cuja permanência de certas situações jurídicas, pelo decurso do tempo ou pela prática continuada da Administração, já não autoriza a revogação ou a anulação do ato administrativo, para fazer valer uma legalidade incongruente com a confiabilidade adquirida. A Administração deve respeitar esse “estado de confiança legítima” e, ao mesmo tempo, controlar os seus atos em conformidade com o respeito à confiança dos indivíduos na ação dos órgãos estatais.

    http://www.conjur.com.br/2013-abr-24/consultor-tributario-boa-fe-confianca-sao-elementares-direito-tributario

     

  • Gabarito letra E

     

    O princípio da segurança jurídica, que se desdobra essencialmente na subserviência à lei e na legítima confiança: “a vinculação do Poder Público à juridicidade importa não apenas a rígida observância das leis, mas também a proteção da segurança jurídica, entendida como a tutela da legítima confiança depositada pelos administrados nas condutas da Administração” (Binenbojm, 2006: 190).

     

     

    Tal princípio é requisito necessário para que um ordenamento possa qualificar-se como justo: “O ordenamento jurídico protege a confiança suscitada pelo comportamento do outro e não tem mais remédio que protegê-la, porque poder confiar (...) é condição fundamental para uma pacífica vida coletiva e uma conduta de cooperação entre os homens e, portanto, da paz jurídica” (Larenz, 1985: 91). Mais ainda, “a suscitação da confiança é imputável, quando o que a suscita sabia ou tinha que saber que o outro ia confiar” (Larenz, 1985: 96).

    Assim sendo, se estivermos diante da boa-fé subjetiva (que afasta o dolo, a coação e a fraude) e objetiva (de uma situação digna de confiança, de um comportamento leal e confiável médio) do administrado e de uma efetiva conduta direcionada em função de um ato administrativo, a confiança legítima não pode ser frustada por uma mudança de posição do Estado.

    A mudança de posição do Estado, que surpreenderia a legítima confiança, poder-se-ia se dar em função dos seguintes motivos: a) reconhecimento ou descoberta da inconstitucionalidade do ato; b) reconhecimento ou descoberta da ilegalidade do ato; c) determinação de novas diretrizes políticas. Em todas essas formas, a mudança somente se legitimará pelo juízo concreto de ponderação.

     

    FONTE:http://www.esdc.com.br/diretor/artigo_legitimaconfianca.htm

  • A resposta é letra “E”.

     

    Vou aproveita para reproduzir os ensinamentos de José dos Santos, com adaptação.

     

    Para o autor, a proteção a confiança legítima abrange, inclusive, o poder normativo da Administração, e não apenas os atos de natureza concreta por ela produzidos.

     

    Por tal princípio, visa-se proteger as expectativas dos indivíduos oriundas da crença de que disciplinas jurídico-administrativas são dotadas de certo grau de estabilidade.

     

    A proteção dá-se, por exemplo, quando da ruptura inesperada da disciplina vigente e da imprevisibilidade das modificações. Em tais hipóteses, cabe à Administração adotar algumas soluções para reduzir os efeitos das mudanças: uma delas é a exclusão do administrado do novo regime jurídico; outra, o anúncio de medidas transitórias ou de um período de vacatio; outra, ainda, o direito do administrado a uma indenização compensatória pela quebra da confiança decorrente de alterações em atos normativos que acreditava sólidos e permanentes.

      

    Feita esta introdução, perceba que, no caso concreto, os administrados foram surpreendidos com anulações, promovidas pela nova gestão. Nesse caso, será possível invocar o princípio da confiança legítima.

       

    Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ -  https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

  • Princípio da segurança jurídica: 

    Fundamenta-se na previsibilidade dos atos administrativos e estabilização das relações jurídicas.

    Limita a prática de atos pela Administração, tais como: vedação à aplicação retroativa de nova interpretação e sujeição do poder de autotutela a prazo razoável. 

    O princípio da segurança jurídica pode ser estudado sob dois primas:

    1)      OBJETIVO - refere-se à irretroatividade das normas e à proteção dos atos perfeitamente realizados, em relação a modificações legislativas posteriores.

    2)      SUBJETIVO - trata justamente da preservação das expectativas legítimas da sociedade com a produção de harmonia das relações jurídicas (princípio da proteção da confiança).

    Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o princípio da proteção da confiança dos administrados constitui a face subjetiva do princípio da segurança jurídica. Essa face subjetiva relaciona-se com o caráter psicológico daquele que acreditou estar atuando conforme o direito. Assim, a caracterização da confiança legítima do administrado para com a administração depende necessariamente da boa-fé do administrado, que acreditou nas expectativas geradas pela atuação estatal.

    Fonte: ciclos R3

  • PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA:

    OBJETIVO---> Irretroatividade

    SUBJETIVO---> proteção à confiança

    GAB. E

    Força,guerreiro!

  • De acordo com Maria Sylvia Zanella di Pietro, "a segurança jurídica abrange um aspecto objetivo e um subjetivo. O objetivo corresponde à estabilidade das relações jurídicas. O princípio da confiança (ou proteção a confiança legítima) é o aspecto subjetivo da segurança jurídica. 

    O princípio da proteção a confiança legítima é de origem alemã e, como dito, é um acréscimo ao princípio da segurança jurídica.

    Apenas a título de informação, de acordo com o prof. Daniel Mesquita: "Durante a época de separação entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, uma viúva que morava na Alemanha Oriental mudou-se para a Ocidental, arcando com todas as despesas da mudança, pela promessa de recever uma pensão que lhe era devida. Após a mudança, a viúva recebeu pensão por um ano. Decorrido este tempo, sua pensão foi revogada, pois foi constatado que ela (a viúva) não preenchia todos os requisitos para o preenchimento da pensão. Com isto, a viúva teria que devolver tudo o que recebeu. A questão foi levada ao Tribunal Administrativo Superior de Berlim, que inovou ao afirmar que o princípio da confiança deveria prevalecer sobre o princípio da legalidade."

  • O princípio da confiança legítima decorre diretamente da ideia de Estado de Direito e possui fundamental papel hermenêutico. Traz em si a necessidade de manutenção de atos administrativos, ainda que antijurídicos, desde que verificada a expectativa legítima, por parte do administrado, de estabilização dos efeitos decorrentes da conduta administrativa.  Embora não se encontre positivado expressamente, pode ser deduzido dos princípios fundamentais do ordenamento jurídico pátrio.

  • Pq não caberia princípio da moralidade?

  • Até agora, só vi o material do estratégia concursos mencionar sobre esse princípio vertente do princípio da segurança jurídica.

  • Segurança jurídica (aspectos objetivos): necessidade de dar estabilidade às relações jurídicas constituídas.

    Proteção à confiança (aspecto subjetivo): relacionado à crença do indivíduo de que os atos da Administração são legais.

  • Nunca ouvi falar nesse princípio '-'

    Resumindo

    Confiança legítima: Traz em si a necessidade de manutenção de atos administrativos, ainda que antijurídicos, desde que verificada a expectativa legítima, por parte do administrado.

  •  “O ordenamento jurídico protege a confiança suscitada pelo comportamento do outro e não tem mais remédio que protegê-la, porque poder confiar (...) é condição fundamental para uma pacífica vida coletiva e uma conduta de cooperação entre os homens e, portanto, da paz jurídica” (Larenz, 1985: 91). Mais ainda, “a suscitação da confiança é imputável, quando o que a suscita sabia ou tinha que saber que o outro ia confiar” (Larenz, 1985: 96).

    Assim sendo, se estivermos diante da boa-fé subjetiva (que afasta o dolo, a coação e a fraude) e objetiva (de uma situação digna de confiança, de um comportamento leal e confiável médio) do administrado e de uma efetiva conduta direcionada em função de um ato administrativo, a confiança legítima não pode ser frustada por uma mudança de posição do Estado.

     

    A mudança de posição do Estado, que surpreenderia a legítima confiança, poder-se-ia se dar em função dos seguintes motivos:

    a) reconhecimento ou descoberta da inconstitucionalidade do ato;

    b) reconhecimento ou descoberta da ilegalidade do ato;

    c) determinação de novas diretrizes políticas.

    Em todas essas formas, a mudança somente se legitimará pelo juízo concreto de ponderação.

    Fonte: 
    Escola Superior de Direito Constitucional
    http://www.esdc.com.br/diretor/artigo_legitimaconfianca.htm

  • JÁ QUE O PARTICULAR FOI PREJUDICADO, O MESMO TERÁ QUE INVOCAR O PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO A CONFIANÇA LEGÍTIMA ALMEJANDO A POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS INVÁLIDOS.

     

    GABARITO: LETRA E

     

    VEJAM AS QUESTÕES ABAIXO:

     

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: TJ-SE

    Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção

     

    Considerando os conceitos do direito administrativo e os princípios do regime jurídico-administrativo, assinale a opção correta.

     

    a) O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos. (GABARITO)

     

    --------------------         -------------------

     

    Ano: 2015

    Banca: FUNDATEC

    Órgão: PGE-RS

    Prova: Procurador do Estado

    Analise as assertivas abaixo:

    I. Em razão do princípio da proteção da confiança legítima, um ato administrativo eivado de ilegalidade poderá ser mantido, considerada a boa-fé do administrado, a legitimidade da expectativa induzida pelo comportamento estatal e a irreversibilidade da situação gerada. (Certo)

     

    ----------             ---------------

     

    Ano: 2013

    Banca: FGV

    Órgão: INEA-RJ

    Prova: Advogado

     

    Acerca do princípio de confiança legitima (Proteção da Confiança) no Direito Administrativo, analise as afirmativas a seguir:

     

    II. É o princípio que deriva da ideia de segurança jurídica e boa- fé objetiva do administrado. (CORRETO)

     

    ---------------------      ----------------

     

    Ano: 2012

    Banca: CESPE

    Órgão: MPOG

    Prova: Analista de Infraestrutura

    Com base na legislação atinente à investidura e ao exercício da função pública e aos direitos e deveres dos funcionários públicos, julgue os itens que se seguem.

    Dado o princípio da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da administração pública. (CORRETO).  (ARE 696.316, rel. min. Joaquim Barbosa, decisão monocrática, julgamento em 10/08/12, DJE de 16-8-2012.)"

     

    Bons estudos, galeraaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • Um texto para Elucidar um pouco mais sobre a Moralidade que é um dos pilares da Adminstração pública , e foi mencionado como opção para a resposta .Confesso que realmente , nunca tinha visto este termo em nenhum material , mas avancemos , pois a caminhada é dura ,no entanto a vitória será certeira .

     

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/9094/Principio-da-moralidade-administrativa 

  • No Manual de Direito Administrativo do Matheus Carvalho:

    "É relevante ressaltar que a aplicação do princípio da segurança jurídica deve ter como base a boa fé daqueles que se valiam da situação anterior para seu benefício, não podendo configurar uma forma de beneficiar os particulares pela torpeza de suas condutas. Trata-se do princípio de proteção à confiança. Dessa forma, caso a Administração Pública pratique atos em benefício de determinados particulares não pode, posteriormente,sob a alegação de que imprimiu nova interpretação à norma legal,retirar o benefício anteriormente concedido."

  • GAB: E

     

     

    A doutrina costuma fazer distinção entre os princípios da segurança jurídica e da proteção à confiança

    O princípio da segurança jurídica se refere ao aspecto objetivo do conceito, indicando a necessidade de dar estabilidade às relações jurídicas constituídas;

    A proteção à confiança se ocupa do aspecto subjetivo, relacionado à crença do indivíduo de que os atos da Administração são legais.

     

     

    O dispositivo da Lei 9.784/1999 demonstra que o princípio da segurança jurídica serve para limitar ou conter a aplicação do princípio da legalidade, mitigando a possibilidade de a Administração Pública anular atos ilegais que tenham, todavia, gerado benefícios favoráveis a terceiros.
     

  • “Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado

  • Não era preciso pensar muito, por eliminação resolvia se não era conhecido tal princípio

  • Assim sendo, se estivermos diante da boa-fé subjetiva (que afasta o dolo, a coação e a fraude) e objetiva (de uma situação digna de confiança, de um comportamento leal e confiável médio) do administrado e de uma efetiva conduta direcionada em função de um ato administrativo, a confiança legítima não pode ser frustada por uma mudança de posição do Estado.

  • Há jurisprudência do STJ para o caso:

    LOTEAMENTO. MUNICIPIO. PRETENSÃO DE ANULAÇÃO DO CONTRATO. BOA-FE. ATOS PROPRIOS. - TENDO O MUNICIPIO CELEBRADO CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE LOTE LOCALIZADO EM IMOVEL DE SUA PROPRIEDADE, DESCABE O PEDIDO DE ANULAÇÃO DOS ATOS, SE POSSIVEL A REGULARIZAÇÃO DO LOTEAMENTO QUE ELE MESMO ESTA PROMOVENDO. ART. 40 DA LEI 6.766/79. - A TEORIA DOS ATOS PROPRIOS IMPEDE QUE A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA RETORNE SOBRE OS PROPRIOS PASSOS, PREJUDICANDO OS TERCEIROS QUE CONFIARAM NA REGULARIDADE DE SEU PROCEDIMENTO. RECURSO NÃO CONHECIDO. (REsp 141879 / SP RECURSO ESPECIAL 1997/0052388-8)

     

  • Letra D: CORRETA

     

    “Não obstante a enorme dificuldade de diferenciação entre os princípios da boa-fé e da confiança legítima, é possível afirmar que a boa-fé deve pautar a atuação do Estado e do particular, e a confiança legítima é instrumento de proteção do administrado. (...) O princípio da segurança jurídica, em virtude de sua amplitude, inclui na sua concepção a confiança legítima e a boa-fé.”  OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende

     

  • Para obstar/interromper a pretensão do município de anular contratos de promessa de venda e compra de glebas devido a alegada falta (alegada ≠ comprovada) de atendimento a requisitos legais (baseado em outro princípio, a autotutela), o particular prejudicado pode invocar em seu favor o princípio da confiança legítima.

     

    O princípio da confiança legítima é compreendido pela doutrina como uma exigência de atuação leal e coerente do Estado, de modo a proibir comportamentos administrativos contraditórios. Assim os cidadãos devem esperar da Administração Pública a adoção de posturas que preservem a paz social e a tranquilidade. (Manual do Direito Administrativo, Alexandre Mazza, 7ª Edição, pg 154)

     

    → Na prática ele implica em restrição ao poder de autotutela e redução da discricionariedade administrativa.

     

     

  • Esse é um princípio novo, que revela que os atos do Estado inspiram confiança. Assim, o princípio da confiança legítima visa a impedir que o Estado adote um comportamento contraditório sem que haja um justo motivo.

    Supõe-se, por exemplo, que uma pessoa solicita ao Estado determinada licença da Lei n. 8.112, que são licenças discricionárias. Considera-se que o Estado deferiu a licença, gerando uma expectativa na pessoa que gozará dessa licença. Se sem qualquer motivo ou sem qualquer fato novo o Estado revoga a licença, o Estado trairia a confiança do cidadão.

    Prof. Ivan Lucas

  • principio  da auto tutela; ----poder de revogar seus proprios atos por conveniencia e oportunidade

    principios da confiança legitima;--- principio que proibi revogar seus proprios atos, salvo motivo justificante.

  • É esse mesmo princípio que assegura a permanência do ato administrativo praticado pelo agente de fato (aquele investido irregularmente no serviço público) ao administrado de boa fé! 

     

    Errar aqui pra não errar na prova! Segue o baile...  

  • Segundo o princípio da confiança, se um ato administrativo, aparentemente legítimo, é perpetrado pela Administração Pública, gerando, no administrado a expectativa de continuidade, dada a manutenção das condições nas quais surgiu, o ato deve ser estabilizado, ainda que tenha por fundamento lei inconstitucional ou ato normativo ilegal. É privilegiado o conceito de expectativa legítima. “A proteção da confiança parte da perspectiva do cidadão. Ela exige a proteção da confiança do cidadão que contou, e dispôs em conformidade com isso, com a existência de determinadas regulações estatais e outras medidas estatais”.

     O princípio da confiança, enquanto ligado à função administrativa do Estado, possui três perspectivas:

     a) de um lado, tem-se a proteção procedimental da confiança ou das expectativas legítimas, consubstanciada na necessidade de uma atividade administrativa processualizada, em que se assegure a participação dos destinatários da função administrativa;

    b) de outro lado, tem-se a proteção compensatória da confiança, compreendida como o dever do Estado de ressarcir os prejuízos decorrentes da frustração de expectativas nele legitimamente depositadas pelos cidadãos;

    c) por fim, destaca-se a proteção substancial ou material da confiança, cujo significado pode ser sumarizado como sendo um conjunto de normas jurídicas emergentes da ação administrativas do Estado, em face de expectativas que, por razões especiais, apresentam-se legítimas e, assim, dignas de proteção.

    A ADMINISTRAÇÃO PÚBICA E O PRINCÍPIO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA Ludiana Carla Braga Façanha Rocha∗ Márcio Augusto de Vasconcelos Diniz∗∗

  • Confiança Legítima deriva diretamente do princípio da boa-fé objetiva, ambos aplicáveis à adminsitração pública.

  • Pergunta Qual a diferença do Princípio da Segurança Jurídica e do Princípio da Confiabilidade ou só é um novo nome para a princípio da Segurança Jurídica?

  • O princípio da confiança legítima pode ser visto como ampliação do princípio da segurança jurídica ou como um novo princípio autônomo. Independente de que posição se adote, importa explicar sua origem e extensão.

  • Gab: E

     

    Princípio: confiança legítima = segurança jurídica = proteção à confiança

     

    Todos estão interligados, pois tratam de assegurar a estabilidade das relações já consolidadas (proteção ao direito adquirído), a não ser que seja comprovada má fé.

  • “Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado”.

     

    Exemplo da necessidade de proteção à confiança

     

    L9784, Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

     

    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato

  • Pessoal, para ajudarem vcs nessa questão aqui, trago uma outra da Banca: CONSESP, prova de Procurador Jurídico, órgão DAE-Bauru (Questão Q578434) questão que muitas pessoas erraram pelo fato de citarem a Viúva de Berlim.

    Vejam essa questão e seus comentários e vcs entenderão o Princípio da Confiança Legítima

  • GB E-  Princípios da segurança jurídica, da confiança legítima e da boa-fé
    Os princípios da segurança jurídica, da confiança legítima e da boa-fé guardam importantes semelhanças entre si.
    O princípio da segurança jurídica compreende dois sentidos:
    a) objetivo: estabilização do ordenamento jurídico (certeza do direito), tendo em vista a necessidade de se respeitarem o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (art. 5.°, XXXVI, da CRFB);
    b) subjetivo: proteção da confiança das pessoas em relação às expectativas geradas por promessas e atos estatais.

    Verifica-se que o princípio da proteção da confiança relaciona-se com o aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica, e a sua importância gerou a necessidade de consagrá-lo como princípio autônomo, dotado de peculiaridades próprias. Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica do particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado.


    Da mesma forma, existe uma profunda aproximação entre os princípios da boa-fé e da confiança legítima. O princípio da boa-fé tem sido dividido em duas acepções:
    a) objetiva: diz respeito à lealdade e à lisura da atuação dos particulares; e
    b) subjetiva: relaciona-se com o caráter psicológico daquele que acreditou atuar em conformidade com o direito. A caracterização da confiança legítima depende necessariamente da boa-fé do particular, que acreditou nas expectativas geradas pela atuação estatal. Não seria lícito supor que determinado particular, por má-fé, sustente a confiança legítima para obstar a atuação estatal, sob pena de se beneficiar da própria torpeza. Ausente a boa-fé, não há falar em confiança legítima, mas, sim, em "confiança ilegítima".

  • "O que é o princípio proteção da confiança legítima?

    Trata-se de um princípio que ganhou destaque inicialmente na Alemanha, por volta da década de 50. Segundo esse princípio, os comportamentos adotados pelo Estado, em virtude da presunção de legitimidade, geram no particular a confiança de que são atos legais. Logo, o administrado não pode ser prejudicado caso esse ato seja desfeito (revogado ou anulado) já que, de boa-fé, acreditou (confiou) que eram legítimos.

    O princípio da proteção da confiança legítima está relacionado com a boa-fé e com o princípio da segurança jurídica."

    "O STF reconhece o princípio da confiança legítima, por exemplo, quando, por ato de iniciativa da própria Administração, decorrente de equivocada interpretação da lei ou dos fatos, o servidor recebe determinada vantagem patrimonial ou alguma condição jurídica melhor. Nesses casos, o servidor tinha a legítima confiança de que aquela vantagem era legítima.

    Assim, mesmo que fique, posteriormente, constatada a ilegitimidade dessa verba, esse servidor não será obrigado a restituí-la, considerando que a recebeu de boa-fé e exigir que ele devolvesse violaria o princípio da confiança legítima.

    Essas hipóteses, contudo, são excepcionais e não se tratam da regra geral."

    Fonte: Dizer o Direito

  • Princípio da proteção da confiança legítima -  PCL

    >>Deriva do pr. Da segurança jurídica;

    >>A pessoa confia no Estado e ñ pode ser prejudicado;

    >> confiança de que os atos são legais e existe boa fé;

    >> decisão liminar é decisão judicial precária; não pode arguir a PCL

    Ex.: servidor que toma posse por liminar e depois é exonerado qnd decisão transita em julgado.

    >> liminar é tutela de urgência

    >> liminar não decide o mérito

    >> liminar tem efeito ex tunc

     

    Ex2.: O particular com contrato de promessa de venda e compra de glebas de sua propriedade do governo antigo e passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover anulações contratuais pode arguir PCL.

     

     

    #fé

  • O princípio da "confiança legítima" está para o direito administrativo o que o princípio da "vedação ao comportamento contraditório" está para o direito privado. Todos eles visam tutelar a confiança, a segurança jurídica e a boa-fé.

  • Trata-se de princípio da segurança jurídica ou confiança legítima.

  • Essa questão é passível de recurso. O princípio da confiabilidade assegura que a administração não pode surpreender o particular, tampouco pode prejudicá-lo. Por ele, o Estado não pode adotar posturas contraditórias e desleais, devendo atuar de forma coerente, respeitando
    as legítimas expectativas geradas nos cidadãos.No entanto, o enunciado fala que "os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais". Sendo assim, a anulação dos contratos seria possível em face do princípio da legalidade e da supremacia do interesse público, que deveriam preponderar sobre os demais!

     

  • Segue diferença relevante:

     

    *Segurança jurídica: aspecto objetivo, ligado à estabilidade das relações;

    *Proteção à confiança: aspecto subjetivo, consistindo na crença de que os atos da Administração são legais.

  • Joel Souza, perfeito sua colocação!

  • "No entanto, o enunciado fala que "os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais". Sendo assim, a anulação dos contratos seria possível em face do princípio da legalidade e da supremacia do interesse público, que deveriam preponderar sobre os demais!"

    Nesse caso essas irregularidades não seriam culpa dos particulares e sim da administração, logo a adm. pub. é que deveria dar seus "pulos" e sanar a situação sem prejudicar as pessoas que agiram de boa fé.

    Além disso a questão fala que os particulares podem INVOCAR a confiança legítima e não que vão conseguir convencer a adm. pub subsequente a não anular os contratos.

     

  • Princípio da confiança legítima:  reflete o sentimento do indivíduo em relação aos atos que possuem presunção de legitimidade e de aparência de legalidade. Vale dizer, o aspecto subjetivo (proteção  confiança), trata da boa-fé que os indivíduos possuem ao crer que os atos estatais foram praticados conforme a lei.

  • Quanto aos princípios que regem a Administração Pública:

    No caso apresentado, o particular pode se sentir prejudicado, já que estava sendo executado de forma contínua um contrato estabelecido com a Administração Pública que foi interrompido sob nova gestão do Município. Pode ser invocado pelo particular o princípio da confiança legítima, para que se mantenha a relação contínua que outrora possuía com o Estado, devido à sua expectativa legítima de continuidade, mesmo que o contrato seja permeado por ilegalidades. Desta forma, respeita-se a boa fé do particular e promove a estabilização das relações entre a Administração Pública e seus administrados.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Quanto aos princípios que regem a Administração Pública:

    No caso apresentado, o particular pode se sentir prejudicado, já que estava sendo executado de forma contínua um contrato estabelecido com a Administração Pública que foi interrompido sob nova gestão do Município. Pode ser invocado pelo particular o princípio da confiança legítima, para que se mantenha a relação contínua que outrora possuía com o Estado, devido à sua expectativa legítima de continuidade, mesmo que o contrato seja permeado por ilegalidades. Desta forma, respeita-se a boa fé do particular e promove a estabilização das relações entre a Administração Pública e seus administrados.

    Gabarito do professor: letra E.

  • GABARITO: LETRA E

     

    Segundo esse princípio DA CONFIANÇA LEGÍTIMA, os comportamentos adotados pelo Estado, em virtude da presunção de legitimidade, geram no particular a confiança de que são atos legais. Logo, o administrado não pode ser prejudicado caso esse ato seja desfeito (revogado ou anulado) já que, de boa-fé, acreditou (confiou) que eram legítimos.

     

    -----

    Segundo a Doutrina de JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO. (32ª EDIÇÃO - livro)

     

    Princípio da Segurança Jurídica (Proteção à Confiança) = RECONHECIDO
     

    A prescrição e a decadência são fatos jurídicos por meio dos quais a ordem jurídica confere destaque ao princípio da estabilidade das relações jurídicas, ou, como se tem denominado atualmente, ao princípio da segurança jurídica.
     

    No direito comparado, especialmente no direito alemão (há uma distinção)
     

    Princípio da segurança jurídica: confere-se relevo ao aspecto objetivo do conceito, indicando-se a inafastabilidade da estabilização jurídica.
     

    Princípio da proteção à confiança: o realce incide sobre o aspecto subjetivo, e neste se sublinha o sentimento do indivíduo em relação a atos, inclusive e principalmente do Estado, dotados de presunção de legitimidade e com a aparência de legalidade.

  • (CESPE – 2014 - TJ-SE -Titular de Serviços de Notas e de Registros) O princípio da proteção à confiança legitima corresponde a
    possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos.

    Gabarito: certo.

  • mil comentários falando a mesma coisa, cada um mais extenso que o outro

  • "confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado"

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Ob. Cit. Pág. 44

  • Outras que ajudam...

     

    CESPECORRETA: A proteção da confiança, desdobramento do princípio da segurança jurídica, impede a administração de adotar posturas manifestadamente contraditórias, ou seja, externando posicionamento em determinado sentido, para, em seguida, ignorá-lo, frustrando a expectativa dos cidadãos de boa-fé.

     

    CESPECORRETA: O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos. 

     

    CESPECORRETA: Em razão do princípio da proteção da confiança legítima, um ato administrativo eivado de ilegalidade poderá ser mantido, considerada a boa-fé do administrado, a legitimidade da expectativa induzida pelo comportamento estatal e a irreversibilidade da situação gerada. 

     

    CESPECORRETA: Dado o princípio da legítima confiança, é incabível a restituição ao erário dos valores recebidos de boa-fé por servidor público em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da administração pública. 

  • Não seria uma aberração que o princípio da confiança legítima seja invocado por sobre o princípio da indisponibilidade do interesse público?

     

    Parece-me que um ato ilegal é um ato que vá contra os interesses públicos gerais, devendo ser, portanto, desfeito, mesmo que gere uma insatisfação em um ou um grupo de particulares.

     

    Insdisponibilidade do Interesse Público  X  Confiança legítima

  • Gabarito: Letra E.
    Se não há obediência a requisitos legais, há irregularidade e a regra é que a Administração deve anular o ato.
    O caso da questão, apesar da ilegalidade as situações já se encontram constituídas de fato. Para evitar a anulação deve-se invocar o princípio da segurança jurídica em seu aspecto subjetivo da confiança legítima.
    Aqui a situação ilegal será mantida em nome da segurança jurídica

    Fonte: Prof. Alexandre de Medeiros - CE

  • Em 08/08/2018, às 21:06:30, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 18/12/2017, às 15:21:59, você respondeu a opção A.Errada!

  • Igor Rocha, valeu pelo comentário. Não sabia essa questão.

     

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • Principio da confiança legítima dá destaque aos administrados (sujeitos), restringindo a possibilidade de que estes, ao presumirem a legitimidade dos atos editados pela Administração, sejam surpreendidos e prejudicados por uma repentina declaração retroativa de nulidade de tais atos pelo próprio Poder Público.

  • principio da confiança legítima é principio que deriva do principio da segurança jurídica e se baseia em ser no animus do particular em ver uma situação aparentemente legal não ser desfeita.

  • A questão trata de uma situação em que o município firmou contratos na gestão de um prefeito e depois desfez esses contratos na gestão do prefeito subsequente. Nessa situação, podemos ter uma ofensa ao princípio da confiança legítima, na medida em que os particulares acreditavam na legalidade dos atos emanados na gestão anterior e, por isso, se atuaram de boa−fé, não poderiam ser prejudicados pela Administração.

    Logo, o gabarito é a letra E.

  • legal. isso aí eu não sabia

  • não sabia, chutei por ver que os outros princípios não tinha nada haver.

  • Desconhecia esse princípio, DA é a matéria que eu sempre vou bem nas provas, ou gabarito ou erro apenas 1, mas algumas vezes que vou resolver questões aparece algum assunto que eu nunca ouvi falar rsrs.

  • A banca criou um princípio novo agora ?

  • Este princípio resguarda os ADMINISTRADOS contra a ruptura repentina da disciplina vigente. É um desdobramento do princípio da segurança jurídica em sentido subjetivo.

    Havia estudado sobre o princípio da Proteção à Confiança. Quase errei por pensar se tratar de outro kkkkkk

    Força!

  • NÃO SABIA DESSA PARADA NÃO, CESPE EU TE ODEIO

  • Nunca vi esse assunto! Cespe é o capeta! Mas, acertei por questão de eliminar as demais,pois,não tinha nada a ver com o enunciado da questão. Letra E (CONFIANÇA LEGITIMA)

  • Letra E

    Quando você faz um contrato com a Administração Pública, você tem a confiança de que o contrato dure eternamente e amém.

    A quebra desse contrato faz com que você "deixe de acreditar" na Administração Pública.

  • Posso estar errado mas seria assim : confiança legitima = segurança jurídica

  • Princípio da Confiança Legítima:

    Atos da Administração Pública serão mantidos e respeitados pela própria Administração Pública, não voltando atrás para prejudicar o cidadão.

    Ex: prefeito realiza um contrato (promessa de compra e venda) para adquirir área rural de algumas pessoas... A nova gestão (prefeito sucessor) não pode voltar atrás e desistir da compra em virtude do princípio da confiança.

  • GABARITO: E

    questão trata de uma situação em que o município firmou contratos na gestão de um prefeito e depois desfez esses contratos na gestão do prefeito subsequente. Nessa situação, podemos ter uma ofensa ao princípio da confiança legítima, na medida em que os particulares acreditavam na legalidade dos atos emanados na gestão anterior e, por isso, se atuaram de boa-fé, não poderiam ser prejudicados pela Administração.

    a) ERRADA - o princípio da igualdade é uma aplicação do princípio da impessoalidade, exigindo que a Administração não favoreça ou desfavoreça indevidamente determinadas pessoas; logo, só serão aceitas discriminações fundamentadas na lei e no interesse público, como ocorre com as medidas afirmativas (cotas em concursos, por exemplo) ;

    b) ERRADA - o princípio da continuidade exige que os serviços públicos sejam prestados continuamente, sem interrupções. Dessa forma, o serviço somente poderá ser paralisado em situações excepcionais, como nos casos de emergência e de necessidade de manutenção ;

    c) ERRADA - o princípio da proporcionalidade é utilizado como referência no controle de atos que impliquem limitações. Assim, qualquer limitação deve ter adequação entre os meios e os fins – exemplo: uma sanção será mais grave quanto mais grave for a infração comedida

    d) ERRADA - pelo princípio da moralidade, os agentes públicos devem ter condutas éticas, honestas, pautadas na boa-fé .

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • Letra E

    Outra questão para ajudar.

    (CESPE/PGE-SE/2017/Q846377)

    Considerando os princípios constitucionais e legais, implícitos e explícitos, que regem a atividade da administração pública, assinale a opção correta.

    Em virtude dos princípios da proteção à confiança e da segurança jurídica, entende o STF que podem ser considerados válidos os atos praticados por agente público ilegalmente investido. (C)

    Principio da confiança legítima = Princípio da proteção à confiança:

    Principio da confiança legítima dá destaque aos administrados (sujeitos), restringindo a possibilidade de que estes, ao presumirem a legitimidade dos atos editados pela Administração, sejam surpreendidos e prejudicados por uma repentina declaração retroativa de nulidade de tais atos pelo próprio Poder Público.  

    Vamos analisar as demais alternativas, amigos.

    A) igualdade.

    _ O principio da igualdade diz que todos são iguais perante a lei.

    B) continuidade dos serviços públicos.

    _ O princípio da continuidade, também chamado de Principio da Permanência, consiste na proibição da interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e seus usuários

    C) proporcionalidade.

    _ O princípio da proporcionalidade (que em inúmeras oportunidades é tratado como princípio contido no âmbito da razoabilidade) tem por finalidade precípua equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade. Na seara administrativa, segundo o mestre Dirley da Cunha Júnior, a proporcionalidade “é um importante princípio constitucional que limita a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos e, em especial, veda que a Administração Pública aja com excesso ou valendo-se de atos inúteis, desvantajosos, desarrazoados e desproporcionais”.i

    D) moralidade.

    _ Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.”

    E) confiança legítima. Certoooo!

    Sigam-me no instagram: @sergiio.junior

    Bons estudos!

  • Vem PMAL!!!

    " As adversidades fazem você questionar as suas limitações "

  • Vem PMAL!!!

    " As adversidades fazem você questionar as suas limitações "

  • LETRA E

    Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa de venda e compra de glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover anulações contratuais porque os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por não atenderem a requisitos legais. Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que o particular prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da confiança legítima.

    princípio da segurança jurídica possui dois sentidos. O primeiro, de natureza objetiva, tem a ver com a estabilização do ordenamento jurídico, a partir do respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada; já o segundo, de jaez subjetivo, relaciona-se com a proteção da confiança do cidadão frente às expectativas geradas pela Administração Pública.

    No que atina a este artigo, importa destacar que a essência subjetiva do princípio da segurança jurídica está nitidamente relacionada ao princípio da confiança legítima, muito embora com ele não se confunda, conforme lição da doutrina:

    “Enquanto a segurança jurídica possui caráter amplo, sendo aplicável às relações públicas e privadas, a confiança legítima tutela, tão somente, a esfera jurídica particular, protegendo-o da atuação arbitrária do Estado”

    princípio da boa-fé também possui dois sentidos. O primeiro, objetivo, refere-se à lealdade e correção da atuação dos particulares; já o segundo, subjetivo, trata da crença do particular de que atua conforme as normas jurídicas do país.

    Nesse sentido, o princípio da confiança legitima-se a partir da boa-fé do administrado, eis que, sem esta não há expectativas verdadeiras em relação à Administração.

    Nesse contexto, explica a doutrina, acerca da relação intrincada desses princípios, que: “Não obstante a enorme dificuldade de diferenciação entre os princípios da boa-fé e da confiança legítima, é possível afirmar que a boa-fé deve pautar a atuação do Estado e do particular, e a confiança legítima é instrumento de proteção do administrado. (...) O princípio da segurança jurídica, em virtude de sua amplitude, inclui na sua concepção a confiança legítima e a boa-fé.”.

  • PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA E PROTEÇÃO À CONFIANÇA 

    princípios da segurança jurídica: aspecto objetivo, estabilidade jurídica

    princípios da proteção à confiança: aspecto subjetivo, "reflete o sentimento do indivíduo em relação aos atos que possuem presunção de legitimidade e de aparência de legalidade"

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

    A questão trata de uma situação em que o município firmou contratos na gestão de um prefeito e depois desfez esses contratos na gestão do prefeito subsequente. Nessa situação, podemos ter uma ofensa ao princípio da confiança legítima, na medida em que os particulares acreditavam na legalidade dos atos emanados na gestão anterior e, por isso, se atuaram de boa-fé, não poderiam ser prejudicados pela Administração. Logo, o gabarito é a letra E. 

    As demais opções estão incorretas, conforme vamos analisar a seguir: 

    a) o princípio da igualdade é uma aplicação do princípio da impessoalidade, exigindo que a Administração não favoreça ou desfavoreça indevidamente determinadas pessoas; logo, só serão aceitas discriminações fundamentadas na lei e no interesse público, como ocorre com as medidas afirmativas (cotas em concursos, por exemplo) – ERRADA

    b) o princípio da continuidade exige que os serviços públicos sejam prestados continuamente, sem interrupções. Dessa forma, o serviço somente poderá ser paralisado em situações excepcionais, como nos casos de emergência e de necessidade de manutenção – ERRADA

    c) o princípio da proporcionalidade é utilizado como referência no controle de atos que impliquem limitações. Assim, qualquer limitação deve ter adequação entre os meios e os fins – exemplo: uma sanção será mais grave quanto mais grave for a infração comedida – ERRADA

    d) pelo princípio da moralidade, os agentes públicos devem ter condutas éticas, honestas, pautadas na boa-fé – ERRADA.

  • PRINCIPIO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA - é a crença do administrado de que os atos serão lícitos e, portanto, seus efeitos serão mantido e respeitados pela própria Administração Pública.

  • CESP EXISTE NÃO K K K, ESSE PRINCIPIO IMPLÍCITO NÃO É A MESMA COISA QUE O PRINCIPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA? AH BIZONHO!

  • Importante deixar claro que o STF não admite a aplicação da Confiança Legítima nos casos de assunção de Cargos Públicos em decorrência de liminares. Noutro giro, é plenamente admitido pela Suprema Corte, a aplicação do referido Princípio, que teve origem na década de 50 na Alemanha, nas recorrentes situações de recebimento de benefícios concedidos pela administração para os seus servidores. Aquela, de maneira incauta, concede benefícios que mais tarde são cancelados. O servidor, que recebe os benefícios financeiros de boa-fé, por acreditar que faz jus, não será obrigado a restituir, com base no Princípio da Confiança Legítima.

  • O Princípio da Confiança Legítima e do Direito Adquirido são a mesma coisa?
  •  

    SEGURANÇA JURÍDICA = CONFIANÇA = ESTABILIZAÇÃO

    "Expectativa legítima, por parte do administrado, de estabilização dos efeitos decorrentes da conduta administrativa": Princípio da confiança.

     

    (CESPE 2016 - TCE-PR) O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica.

  • O princípio da proteção à confiança da administração pública corresponde ao aspecto subjetivo do princípio da segurança jurídica. (Atos da administração não voltarão e prejudicarão o administrado) 

  • Segurança jurídica / proteção à confiança / Confiança Legítima

    Atos da Administração Pública serão mantidos e respeitados pela própria Administração, não voltando atrás para prejudicar o cidadão.

    Visa assegurar a estabilidade das relações já consolidadas. Também, veda a aplicação retroativa de nova interpretação.

    Com base no princípio da segurança jurídica, uma nova interpretação dada pela administração acerca de determinado tema não pode ter eficácia retroativa.

     

  • Quando as questões cobrar algo da administração(quando haver um sentimento que o particular foi prejudicado), pode ter certeza, é o princípio da confiança.

  • Nunca tinha visto. Vivendo e aprendendo.

  • Invoca-se a segurança jurídica em sua vertente subjetiva, qual seja, a confiança legítima.

  • nunca tinha visto, mas, respondi a questão por interpretação !

  • De forma simples:

    A) igualdade = decorre do principio da impessoalidade , todos serão tratados igualmente sem distinção

    B) continuidade dos serviços públicos = o serviço público deve continuar sem interrupções

    C) proporcionalidade = deve ter equilíbrio nos atos entre os meios e fins

    D) moralidade= agir de boa-fé, honestamente e de boa-fé

    E) confiança legítima = presa pelas relações jurídicas, uma vez que o particular de boa-fé não pode ser apenado por erro da administração pública.

    Questão: E

  • princípio da proteção da confiança legítima consiste, segundo Humberto Ávila, numa aplicação “subjetivada” da segurança jurídica, que, “representativo da eficácia reflexiva do princípio da segurança jurídica, igualmente serve de proteção do cidadão em face do Estado”.


ID
2505235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista, colidiu com veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do evento.


Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

     

    a) O Estado tem a obrigação de indenizar o particular tanto pelos danos materiais como pelos danos morais.

     

     

    b) A responsabilidade do servidor é sempre subjetiva (e não objetiva). Quem tem responsabilidade objetiva é o Estado.

     

     

    c) Certo.  Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    d) O direito do particular à reparação dos prejuízos sofridos prescreve em 5 anos.

     

     

    e) A reparação dos danos também pode ser feita na via administrativa, sem que o particular precise entrar com ação judicial.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    A) ERRADA. O Estado tem a obrigação de indenizar o particular tanto pelos danos materiais como pelos danos morais.

    ---------------------------------------------------------

    B) ERRADA. A responsabilidade do servidor é sempre subjetiva (e não objetiva). Quem tem responsabilidade objetiva é o Estado.

    (CESPE\SEDF\2017\ Q774626)

    Se um agente público, nessa qualidade, causar dano a terceiro, a responsabilidade civil do Estado será objetiva. (Certo)

    (QUADRIX\CFO-DF\2017\Q821015)

    Suponha-se que o servidor de uma autarquia tenha causado, no exercício de suas atribuições legais, dano material a terceiro. Nesse caso, essa responsabilidade do servidor será objetiva. 

    ---------------------------------------------------------

    C) CERTA. O Estado acionar o servidor em ação de regresso para ressarcir o valor da indenização paga ao particular. Detalhe é que o servidor só será condenado nessa ação se ficar comprovado que agiu com dolo ou culpa.

    (CESPE\SEDF\2017\Q767830)

    A autarquia tem direito de regresso contra João. (Certo)

    (CESPE\IPAJM\2006\Q118893)

    Caso seja comprovado que o condutor da viatura do IPAJM também tenha agido com imprudência, ele poderá ser responsabilizado em ação de regresso. (Certo)

    ---------------------------------------------------------

    D) ERRADA. O direito do particular à reparação dos prejuízos sofridos prescreve em 5 anos.

    Prazo para particular entrar contra o Estado: 5 anos.

    Prazo para o Estado entrar contra seu agente público: imprescritível.

    ---------------------------------------------------------

    E) ERRADA. A reparação dos danos também pode ser feita na via administrativa, sem que o particular precise entrar com ação judicial.

    Erick Alves: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-administrativo-treba-tjaa/

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ -  https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

    A resposta é letra “C”.

     

    O Estado responde objetivamente pelos danos, ou seja, independentemente de dolo ou de culpa. Já os servidores só responderão SUBJETIVAMENTE. Ou seja, a responsabilidade civil do servidor só ocorrerá se houver a comprovação de ação ou omissão dolosa ou culposa.

     

    Se configurada a responsabilidade do servidor, a dívida do Estado não ficará de graça. O Estado poderá se voltar contra o servidor, dentro de uma ação de regresso. E o uso de “poderá” não invalida a correção da assertiva, por ter sido usado genericamente como uma prerrogativa de o Estado cobrar do agente causador do dano.

      

    Os demais itens estão errados. Vejamos:

      

    Na letra “A”, a responsabilidade é direta do Estado. E o Estado poderá ingressar com ação de regresso.

       

    Na letra “B”, os servidores sempre respondem subjetivamente. Impossível, no campo da responsabilidade civil, termos a responsabilidade objetiva dos servidores.

       

    Na letra “D”, o particular tem o prazo de 5 anos para reaver os danos em desfavor do Estado. É o que se nomina de prescrição quinquenal.

         

    Na letra “E”, infelizmente, são raras as situações em que o Estado reconhece seus erros, e indeniza administrativamente. Portanto, é muito comum pensarmos que a via judicial é a única cabível. Isto não é verdade. O melhor dos mundos é o reconhecimento da dívida pelo Estado. Evitar-se-á o longo caminho judicial, com gastos para ambos os lados, e a futura inscrição da dívida no “célere” sistema de precatórios.

  • Na minha opnião todos os itens estão errados.

    A alternativa "C" diz que o estado poderá, mas o certo seria deverá.

  • Thiago Garcia,

    Creio que o poderá se justifica pelo fato de estar condicionada a ação de regresso à efetiva condenação judicial do Estado ao pagamento de indenização.

    Portanto, havendo a condenação do Estado aí sim ele poderá entrar com ação de regresso contra o servidor.

    Sem condenação, sem ação de regresso.

     

    Espero que ajude!

  • GABARITO LETRA C

     

    CF

     

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos RESPONDERÃO pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

     

     

    QUESTÃO:

     

    ESTADO--> RESPONDE OBJETIVAMENTE --> VAI LÁ E PAGA AO PARTICULAR

     

    AGENTE(JOÃO) --> RESPONDE SUBJETIVAMENTE----> O ESTADO COBRARÁ DELE.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Gabarito C

     

    Complementando...

    RESPONSABLIDADE DO AGENTE PÚBLICO – Hoje prevalece o entendimento que a vítima de um dano, ocorrido através de uma ação ou omissão de agente público, NÃO poderá optar em processar o Estado por danos que seu agente causou (Em regra responsabilidade objetiva com os privilégios da Fazenda Pública, pagando indenização através de precatório) ou processar diretamente o agente quando for mais vantajoso (Se o Estado for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano em caso de dolo ou culpa. Ou seja, ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público. Essa posição foi denominada de tese da DUPLA GARANTIA).

    Parte minoritária da doutrina admite ainda demandar contra ambos ao mesmo tempo em litisconsórcio passivo DENUNCIAÇÃO – Parte da doutrina admite denunciação quando a vítima descreve e prova a conduta culposa do agente público, mas opta em processar o Estado. Apesar deste entendimento, prevalece na doutrina e na jurisprudência a impossibilidade de denunciação da lide do Estado ao seu agente.

     

    Quando as pernas cansarem, lembre-se o tanto que já percorreste!

  • Neste caso do "poderá" da alternatica correta (C), se refere ao fato de ser comprovado o dolo ou culpa do agente que neste caso já foi comprovado pelo enunciado.

  • PRESCRIÇÃO DE PENAS (EXCETO RESSARCIMENTO)

    I. 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II. em cargo efetivo e emprego público, dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão (Ex: Lei 8.112/90 = 5 anos).

    OBS. III: Indisponibilidade dos Bens (Art. 37, §4º) não é uma pena, mas sim uma garantiapara assegurar o integral ressarcimento do dano (Art. 7º, Lei 8.429/92).

    OBS. IV: A sanção de Ressarcimento Integral do Dano é imprescritível.

     

    AÇÕES DE RESSARCIMENTO : Estado x Agente Público : IMPRESCRITIVEIS (LIA)

    AÇÕES DE REPARAÇÃO DE DANOS (CÍVEL): Particular x Administração : 5 ANOS

    AÇÃO DE REGRESSO: Estado x Agente Público : 3 ANOS (PESSOAS DE DIREITO PRIVADO)/// IMPRESCRITIVEL

    AÇÕES DE REPARAÇÃO DE DANOS : Particular x Estado (1. Perseguição politica; 2. Tortura durante o regime militar): IMPRESCRITÍVEIS (JURISPRUDÊNCIA).

  • Correta, C

    A alternativa C esta baseada no seguinte: Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    o servidor público agiu com DOLO ? será responsabilizado e obrigado a ressarcir o Erário

     o servidor público agiu com CULPA ? Imprudência, Negligência ou Imperícia ? será responsabilizado e obrigado a ressarcir o Erário.

    o servidor público causou um dano a terceiro, porém sua conduta não foi nem Dolosa e Nem culposa, ou seja, foi uma conduta legal. Neste caso, não terá de ressarcir o erário, visto que não agiu com Dolo ou Culpa.

  • Gabarito:"C"

     

    Art. 37, § 6º da CF/88. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Galera LEIAM O COMETÁRIO DO MURIIIIIILOOOOO!!!!

    *o prazo são 5 anos, e não 3 anos. Tal assunto é polêmico, porém é aquele mesmo que prevalece e não este, posicionamento do STJ.

    O agente responde regressivamente -> responsabilidade subjetiva;
    A administração DEVE INDENIZAR O PARTICULAR -> responsabilidade objetiva.

    Prazo para ressarcir o particular -> 5 anos;
    Prazo para o particular ressarcir à ADM -> SEM PRAZO, imprescreve.
    Lembre-se a ADM nunca jogará para perder.

    C)  Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. GAB CERTO

  • Responsabilidade objetiva da União e subjetiva de João.

     

     

    VIDE  Q583323

     

    Segundo STF...

     

    É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil. Dito de outro modo, se o Poder Público sofreu um dano ao erário decorrente de um ilícito civil e deseja ser ressarcido, ele deverá ajuizar a ação no prazo prescricional previsto em lei que, de acordo com o STF, é de 3 anos, com base no art. 206, § 3º, V, do CC (prescreve em três anos a pretensão de reparação civil);

    STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 3/2/2016 (repercussão geral) (Info 813).

    STF. Plenário. RE 669069 ED/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 16/6/2016 (Info 830).

     

  • Alô você ! 


    a) o Estado deverá indenizar o particular pelos danos materiais, e o servidor deverá arcar com os danos morais. 

    Errado, de acordo com o art. 36, parágrado 6º, o estado é obrigado a indenizar o terceiro tanto Matérial, Moral ou Estetica. 

     

    b) o servidor responderá objetivamente pela reparação dos danos materiais e morais.

    Errado, de acordo com a CF, a responsabilidade do agente publico, em sentido amplo, é Subjetiva

     

    c) o Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, poderá, mediante ação de regresso, reaver do servidor o quanto tiver de pagar ao particular.

    Certíssimo, no polo da responsabilidade civil do estado, existe 3 elementos essenciais que são o Estado, o Agente e o Terceiro, caso o agente, em sua função, aja de alguma forma que cause dano a terceiros, o estado é obrigado a reparar esse dano, independente de dolo ou culpa do agente, por conseguinte cabe a administração reaver esse valor, caso o agente tenha agido com dolo ou culpa, lembrando que a ação regressiva contra o agente é imprescritível, não cessa com o passar do tempo.

     

    d) o direito do particular à reparação dos prejuízos sofridos será imprescritível

    ERRADO, O prazo prescricional que se aplica a ação do particular para reaver com o poder pública tem um prazo de 5 anos, de acordo com o entendimento jurisprudêncial do STJ.

     

     

    e) a reparação dos danos sofridos pelo particular só poderá ser realizada por via judicial.

    ERRADO, de acordo com o livro do professor Ricardo Alexandre, O lesado tem duas opções para obter a reparação do dano: 1.ª) amigável (na esfera administrativa, celebra acordo com o Estado); ou 2.ª) litigiosa (na esfera judicial, move uma ação
    indenizatória).

  • Segundo LEI = 5 anos

    STF = 3 anos

     

  • Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:



    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão  OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

  • 2014

    A responsabilidade do agente público, causador do dano a particular, é subjetiva, devendo o Estado, ao ingressar com ação regressiva, comprovar a culpa do agente.

    Certa

     

  • LETRA D: ERRADA. Informativo 824 STF

    A fixação do prazo prescricional de 5 anos para os pedidos de indenização por danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, constante do art. 1º-C da Lei 9.494/97, é constitucional.

    STF. Plenário. ADI 2418/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 4/5/2016 (Info 824). 

  • Subjetiva---> o povo

    Objetiva----> estado

    Letra C

  • gabarito letra : C 

    só para complementar ,

    prazo para o particular entrar com ação contra o Estado : 5 anos 

    prazo para o Estado entrar com a ação de regresso : é imprescritível ,visto que se trata de ressarcimento ao erário .

  • DÚVIDA!!!

    "o Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, poderá reaver do servidor..."

    A responsabilidade OBJETIVA do Estado (indenização independente da conduta dolosa/ culposa) só se faz pela via judicial??? Digo a indenização propriamente dita.

    Aprendi com o Prof.º Leonardo Torres (D. Adm. - Aprova Concursos) que pode ser pela via administrativa tbm.

    Errei a questão por isso.  : /

  • Aline Hoff, excelente dúvida, acredito que em relação à responsabilização do Estado pode ser pela via administrativa também, porém em relação ao RESSARCIMENTO/AÇÃO DE REGRESSO só se dá pela via judicial, após o trânsito em julgado. 

     

    Estou errado? ajudem-nos.

  • a) Errada, A responsabilidade Civil do Estado é Objetiva, o estado deve indenizar integralmente o particular no caso de danos praticados contra particulares por agentes públicas nessa condição, O Estado portanto é quem irá indenizar o particular pelos danos morais e materiais. O agente público,no entanto, cabe responder subjetivamente para o estado através de ação regressiva movida pela Administração Pública  contra o agente público.

    b) Errada, cabe a mesma análise feita na alternativa A.

    c) CERTO, é o que dispõe o §6° do art.37 da CF, 
    §6° As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

    d) Errada, Prescrevem 5 anos, Art.1 ° , Lei 9.494/97.

    e) Errada, também poderá ser realizada pela via administrativa.

  • Pessoal, me tirem uma dúvida.

    Supondo que no enunciado tivesse explicito o valor do dano causado, por exemplo, um dano de 3 milhões de reais, porém, o servidor ganha 1000 reais por mês. Ela ainda assim estaria certa? 

    CERTO ou ERRADO?

    João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista ganhando 1000 reais por mês, colidiu com veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais no valor de 1 milhão de reais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do evento.

    O Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, poderá, mediante ação de regresso, reaver do servidor o quanto tiver de pagar ao particular.

    C ou E.

    Valeu

  • Gab C

     

    A) Errada - O Estado é responsável objetivamente, deve indenizar integralmente o particular. 

     

    B) Errada - O Servidor é responsabilizado subjetivamente.

     

    C) Certa - Art 37°- §6°- As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 

     

    D) Errada- Prescreve em 5 anos

     

    E) Errada -  Judicial ou Administrativa. 

  • oi pessoal,



    "o Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, PODERÁ, mediante ação de regresso, reaver do servidor o quanto tiver de pagar ao particular".


    alguém saberia sobre a palavra PODERÁ?!



    é devido a ação regressiva apenas ocorrer no caso de dolo ou culpa, pois, talvez, não tenha sido investigado o dolo ou culpa do agente?


    ou


    não tem nada a ver?!



    eu acertei, mas fiquei pensando sobre isso.


    Quem souber, agradeço!!!

  • Quanto ao "PODERÁ", aprendi em uma questão aqui do site que em regra DEVERÁ, sob pena de afronta ao princípio da indisponibilidade do interesse público.

  • poderá haver regresso da indenização quando o agente for culpado.

  • Vamos cobrar mais comentários dos Professores do Qc.

  • havendo culpa ou dolo do agente, o estado podera rever a indenizaçao que sera paga pelo mencionado ao  particular.

    portanto, Gab : C

    foco.

    um dia ainda vou dar o meu depoimento aqui, para a honra e gloria de Deus!!

  • Responsabilidade OBJETIVA do estado. 

    após a indenização ser paga ao párticular, que nesse caso tem prescrição de 5 anos, o estado pode entrar com ação de REGRESSO contra seu agente.

    Nesse caso, responsabilidade SUBJETIVA, sendo imprescrítivel a ação

  • Ação regressiva

    Contra agente público: imprescritivel

    Contra terceiro sem vinculo com administração: 03 anos

  • O prazo para o particular entrar com a ação contra o Estado é de cinco anos, e a ação regressiva contra João é prescritível, haja vista ser de natureza civil. No entanto, em ações que são de atos de improbidade ou de ilícito penal, a regressão é imprescritível.

    Fonte: Sinopse juspodivm

  • A) O Estado indenizará o particular por danos morais e materiais.

    B) O servidor responde subjetivamente.

    D) Prescreve em 5 anos. O que é imprescritível é o direito de o Estado reaver seus prejuízos (o pagamento da ação regressiva).

    E) Pela via judicial ou pela via administrativa.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A questão aborda o tema "responsabilidade do agente público". No caso retratado no enunciado, João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista, colidiu com o veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do acidente. Diante dessas informações, vamos analisar as assertivas propostas pela banca examinadora:

    Alternativa "a": Errada. O Estado deverá indenizar o particular pelos danos causados pelo agente público, isto porque o texto constitucional (art. 37, § 6º) estabeleceu a responsabilidade estatal, garantindo ao particular lesado o direito de ser indenizado pelos prejuízos que sofreu.

    Alternativa "b": Errada. O servidor somente responderá de forma subjetiva, após a análise de dolo ou culpa, perante o Estado, em ação de regresso.

    Alternativa "c": Correta. Caso o Estado seja condenado ao pagamento de indenização, poderá, em ação de regresso, reaver do servidor a quantia paga ao particular, visto que ficou comprovada a culpa do agente no caso retratado na questão.

    Alternativa "d": Errada. Há divergência doutrinária e jurisprudencial quanto ao prazo prescricional para a propositura de ação indenizatória em face do Estado. Parte da doutrina e da jurisprudência, com base no Código Civil/02, indica que o prazo prescricional seria de três anos. Outra parte da doutrina defende que o prazo prescricional seria de cinco anos conforme previsto no Decreto 20.910/32 e Lei 9.494/97, uma vez que o Código Civil/02 é lei geral e não poderia alterar lei especial. O entendimento de que o prazo prescricional seria de cinco anos foi adotado pela primeira seção do Superior Tribunal de Justiça. Por oportuno, cabe destacar que a é imprescritível a ação de ressarcimento ao erário por danos causados por agentes públicos ao patrimônio público.

    Alternativa "e": Errada. As vítimas poderão pedir indenização por via administrativa, sem prejuízo do direito de entrar com ação judicial.

    Gabarito do Professor: C
  • a) O Estado tem a obrigação de indenizar o particular tanto pelos danos materiais como pelos danos morais.

    b) A responsabilidade do servidor é sempre subjetiva. Quem tem responsabilidade objetiva é o Estado.

    d) O direito do particular à reparação dos prejuízos sofridos prescreve em cinco anos.

    e) A reparação dos danos também pode ser feita na via administrativa, sem que o particular precise entrar com ação judicial.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Ação de regresso: ação que o Estado propõe contra o agente público, a fim de cobrá-lo daquilo que Estado foi condenado a pagar ao particular.

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • A questão aborda o tema "responsabilidade do agente público". No caso retratado no enunciado, João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista, colidiu com o veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do acidente. Diante dessas informações, vamos analisar as assertivas propostas pela banca examinadora:

    Alternativa "a": Errada. O Estado deverá indenizar o particular pelos danos causados pelo agente público, isto porque o texto constitucional (art. 37, § 6º) estabeleceu a responsabilidade estatal, garantindo ao particular lesado o direito de ser indenizado pelos prejuízos que sofreu.

    Alternativa "b": Errada. O servidor somente responderá de forma subjetiva, após a análise de dolo ou culpa, perante o Estado, em ação de regresso.

    Alternativa "c": Correta. Caso o Estado seja condenado ao pagamento de indenização, poderá, em ação de regresso, reaver do servidor a quantia paga ao particular, visto que ficou comprovada a culpa do agente no caso retratado na questão.

    Alternativa "d": Errada. Há divergência doutrinária e jurisprudencial quanto ao prazo prescricional para a propositura de ação indenizatória em face do Estado. Parte da doutrina e da jurisprudência, com base no Código Civil/02, indica que o prazo prescricional seria de três anos. Outra parte da doutrina defende que o prazo prescricional seria de cinco anos conforme previsto no Decreto 20.910/32 e Lei 9.494/97, uma vez que o Código Civil/02 é lei geral e não poderia alterar lei especial. O entendimento de que o prazo prescricional seria de cinco anos foi adotado pela primeira seção do Superior Tribunal de Justiça. Por oportuno, cabe destacar que a é imprescritível a ação de ressarcimento ao erário por danos causados por agentes públicos ao patrimônio público.

    Alternativa "e": Errada. As vítimas poderão pedir indenização por via administrativa, sem prejuízo do direito de entrar com ação judicial.

    Gabarito do Professor: C

  • Na verdade, o Estado DEVERÁ entrar com ação de regresso nesse caso, visto que o interesse público é indisponível!

  • PODERA ??? Neste caso o estado está vinculado a mover a ação de regresso. questão Ridícula

  • João, servidor público federal, no exercício do cargo de motorista, colidiu com veículo de Pedro, particular, causando a este grave abalo pessoal e danos materiais. Após a investigação do ocorrido, foi verificada a culpa de João, que dirigia em alta velocidade no momento do evento.

    Nessa situação hipotética, o Estado, caso seja condenado judicialmente ao pagamento de indenização, poderá, mediante ação de regresso, reaver do servidor o quanto tiver de pagar ao particular.

  • Aprendo mais com os comentários dos meus colegas do que, com os professores com suas filosofias. Na resposta tem de ser objetivo e ao ponto.


ID
2505238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, professora de escola da rede pública, recebeu de um aluno ameaças de agressão e, mais de uma vez, avisou à direção da escola, que se manteve inerte. Com a consumação das agressões pelo aluno, a professora ajuizou ação indenizatória contra o Estado.


A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela pertinentes, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

     

    a) A responsabilidade civil por omissão também depende da demonstração de nexo de causalidade.

     

     

    b) No caso, a responsabilidade do Estado decorre de sua omissão, sendo, portanto, irrelevante a qualificação da pessoa que efetivamente causou o dano a Maria.

     

     

    c) O Estado responde tanto por atos comissivos quando omissivos.

     

     

    d) Certo. Como as ameaças foram denunciadas ao Estado, a sua omissão em impedir a consumação do dano configurou uma omissão específica em relação ao dever legal de proteger Maria, o que atrai a responsabilidade civil objetiva do Estado.

     

     

    e) A responsabilidade civil do Estado, mesmo diante de condutas omissivas, também podem ser afastada, caso presente algum excludente de responsabilidade.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • a) tanto na objetiva como na subjetiva é necessário a comprovação de nexo, do contrário seria muito fácil ganhar dinheiro contra o Estado;

    b) omissivos E comissivos;

    c) o Estado deve proteger a professora por ser ele o responsável pela escola, mesmo caso da vida do preso em penitenciárias;

    d) CERTA;

    e) caso fortuíto é uma exceção, não sendo algo absoluto.

  • D e E muito parecidas, fiquei confusa.

  • Complementando a letra "E"

    Não é toda conduta omissiva do Estado que vai causar sua responsabilidade. Precisa existir o nexo de causalidade, como já é firmado entendimento do exemplo de presidiário foragido que depois de meses de fuga comete um crime, nesse caso, por conta do tempo decorrido rompe-se o nexo de causalidade.

     

  • Há casos em que podem ocorrer danos sem a possibilidade de o particular se insurgir contra o Erário.

    Por exemplo, limitações administrativas (ainda que decorram indiretamente, havendo celeuma na doutrina), culpa exclusiva da vítima.

  • Nesse caso, é importante ressaltar que o estado foi avisado das possíveis ameaças, cabe a professora comprovar que avisou o ocorrido com antecedência.

    É importante falar também a respeito de ação omissiva própria, a partir do momento que, por lei, o estado é garantidor da segurança de quem estiver sob sua custódia ou cuidados. Se estiver tipificado em lei que uma omissão ocasiona danos, o estado responderá como de forma comissiva 

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ -  https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

       

    A resposta é letra “D”.

                                       

    É muito importante o estudante fazer provas anteriores da banca....

                         

    Vejamos o item do ano de 2013, da prova do TRE-MS, por acaso CERTO:

                      

    Analista – TRE/MS – Cespe – 2013 – Determinada professora da rede pública de ensino recebeu ameaças de agressão por parte de um aluno e, mais de uma vez, alertou à direção da escola, que se manteve omissa. Nessa situação hipotética, caso se consumem as agressões, a indenização será devida pelo Estado, desde que presentes os elementos que caracterizem a culpa.

                         

    No RE 633138/DF, o STF assentou que a professora foi agredida dentro do estabelecimento educacional, havendo, portanto, inequívoco descumprimento do dever legal do Estado na prestação efetiva do serviço de segurança. A atuação diligente do Poder Público impediria a ocorrência da agressão física perpetrada pelo aluno. E, no caso, o fato de haver no estabelecimento um policial militar não teve o condão de afastar a responsabilidade do Estado, pois se evidenciou a má-atuação, consubstanciada na prestação insuficiente e tardia, o que resultou na agressão à professora.

     

    A seguir, os erros nas demais sentenças:

                            

    Na letra “A”, nenhum tipo de responsabilidade independe de nexo causal. A conduta deve estar ligada ao resultado para gerar a responsabilidade do Estado. Ou seja, ainda que haja omissão, o particular deverá comprovar o nexo de causalidade.

                                

    Na letra “B”, o Estado também pode ser responsabilidade por atos omissivos específicos. Outro exemplo clássico é dos eventos danos em hospitais públicos e estabelecimentos penais. São recorrentes questões do Cespe sobre o tema.

                           

    Na letra “C”, houve uma omissão específica, dever legal específico, e, por isto, de possível geração de responsabilidade civil do Estado.

                         

    Na letra “E”, nem sempre uma conduta omissiva acarretará a responsabilidade do Estado. Para a doutrina, a responsabilidade incide nos casos de omissão específica. Se a omissão é genérica, não há como cogitarmos da responsabilização.

  • Correta, D

    Complementando:

    Segundo os defensores da teoria subjetiva, nas condutas omissivas o Estado responderá subjetivamente com fundamento na teoria da culpa do serviço, ou faute du service, como denominada pelos franceses.

    A culpa do serviço, falta do serviço ou, simplesmente, culpa anônima da administração estará caracterizada em três situações, a saber: a ausência do serviço, o serviço defeituoso ou o serviço demorado. Nesse particular, destaca-se a precisa lição de Celso Antônio Bandeira de Mello: Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente) é de aplicar-se a teoria da responsabilidade subjetiva.

    Com efeito, se o Estado não agiu, não pode, logicamente, ser o autor do dano. E se não foi o autor, só pode responsabilizá-lo caso esteja obrigado a impedir o dano. Isto é: só faz sentido responsabilizá-lo se descumpriu dever legal que lhe impunha obstar o evento lesivo.

    Responsabilidade Subjetiva: ocorre nos atos omissivos, e é necessário comprovar:

    - Conduta;
    - Resultado;
    - Nexo Causal e;
    - Prova de Culpa (dolo ou culpa) - importante ainda destacar que, a prova de dolo ou culpa não é requisito necessário para a responsabilização objetiva do estado.

  • Gabarito:"D"

     

    Art. 37, § 6º da CF/88. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A doutrina defende que a responsabilidade civil do Estado por omissão é subjetiva.

    Contudo, Marçal Justen Filho diferencia a omissão genérica (imprópria) da omissão específica (própria). Esta ocorre quando há uma determinação jurídica de realizar a conduta, mas o Estado se omitiu de fazê-la. Nessas circunstâncias, como ocorreu diretamente uma violação ao que a lei determinou ao Estado, os efeitos serão os mesmos da responsabilidade por ato comissivo. Por exemplo, quando a lei determina que o Estado exija a apresentação de testes e exames para que seja deferido o registro de um medicamento, mas o registro foi deferido sem a apresentação desses requisitos, ocorreu uma violação própria, pois existia um dever específico de exigi-los. Nesse caso, o efeito da omissão é o mesmo do ato comissivo. Logo, a responsabilidade do Estado será objetiva. Por outro lado, sabemos que o Estado tem o dever de fiscalizar a velocidade dos veículos em rodovias públicas. Caso ocorra um acidente de trânsito, constatando-se que o motorista conduzia o veículo acima da velocidade permitida, pode-se alegar a omissão do Estado, contudo de forma genérica. Isso porque o Estado possui um dever genérico de fiscalizar as vias, mas não há determinação de fiscalizar todos os veículos que trafegam nas vias públicas (isso seria totalmente impossível). Da mesma forma, a realização de obras para amenizar efeitos de enchentes não se insere no dever específico, pois cabe às autoridades públicas quais políticas públicas serão realizadas em cada momento. Assim, o dever de realizar obras preventivas é genérico, não se podendo alegar, em regra, a responsabilidade objetiva. Assim, nos dois últimos exemplos, o Estado descumpriu um dever genérico (fiscalizar a velocidade de veículos em rodovias; realizar obras preventivas). Logo, a responsabilidade civil será subjetiva.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Tempos sem pegar responsabilidade civil do estado, lembrei me disso: O ESTADO NA POSIÇÃO DE GARANTE deve indenizar SIM, sendo ele o garantidor da integridade do ALUNO.

    Logo, responsabilidade civil na modadelidade  objetiva, mais especificamente: 
    na condição específica.

    Segue a doutrina sobre:

    "relevante é assinalar que, nas hipóteses de pessoas ou coisas que estejam sob a guarda, a proteção direta ou a custódia do Estado, isto é, quando o poder público está na condição de garante, quando tem o dever legal de assegurar a integridade de pessoas ou coisas que estejam a ele vinculadas por alguma condição específica, a responsabilidade civil por danos ocasionados a essas pessoas ou coisas é do tipo objetiva, respondendo na forma do art. 37 § 6º. " (MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO)


    GAB LETRA D

  • A despeito da responsabilidade civil do Estado, por omissão, ser, em regra, subjetiva, exigindo-se a demonstração de dolo ou culpa,

    no caso de eventual omissão específica - quando há uma determinação jurídica  para  realizar a conduta, mas o Estado se omite - os efeitos serão os mesmos da responsabilidade por ato comissivo por omissão.

     

    Por exemplo, quando a lei determina que o Estado exija a apresentação de testes e exames para que seja deferido o registro de um medicamento, mas o registro foi deferido sem a apresentação desses requisitos, ocorreu uma violação própria, pois existia um dever específico de exigi-los.

     

    Nessa hipótese suscitada, o efeito da omissão é o mesmo do ato comissivo. Logo, a responsabilidade do Estado será objetiva, mormente porquanto o Poder Público se omitiu do seu dever previsto na norma imperativa!

  • FORTALECENDO....

    SOBRE A LETRA "A"

    CONDUTA COMISSIVA=OBJETIVA.(CONDUTA+DANO+NEXO---> INDEPENDE DE DOLO OU CULPA)

    CONDUTA OMISSIVA=SUBJETIVA.(DANO+NEXO+CULPA)

    FORÇA,GUERREIRO!

    CASO ESTEJA ERRADO CORRIJAM-ME.

  •  

    A responsabilidade objetiva do Estado se fundamenta na teoria do risco administrativo.

     

    -  RESPONSABILIDADE CIVIL É OBJETIVA: INDEPENDENTEMENTE DE CULPA. DEVERÁ ESTAR PRESENTE: NEXO e DANO

     

    A responsabilidade civil do Estado por atos comissivos (ações) é objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa.

     

     

    -      RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:   DEVERÁ ESTAR PRESENTE: NEXO, DANO E A CULPA DA ADM

     

    -     RESPONSABILIDADE DO AGENTE É SUBJETIVA:   SÓ RESPONDE POR AÇÃO REGRESSIVA COM DOLO OU CULPA (AÇÃO DE REGRESSO)

     

    RESPONSABILIDADE OMISSÃO  =     SUBJETIVA

     

    GARANTE – PRESO – OMISSÃO =    OBJETIVA

    STF =  POSIÇÃO DE GARANTE. Responsabilidade Objetiva.

     

    ..........................

     

    Justificativa de letra E:   Em relação a responsabilidade civil por omissão, em regra, a responsabilidade será subjetiva, isto é, dependerá de comprovação de uma omissão culposa do Estado.

     

    Isso porque nem toda omissão ensejará a responsabilidade do Estado, já que a capacidade da Administração NÃO É ILIMITADA, de tal forma que não há como o Estado estar presente em todas as ações.

     

    Por exemplo: se você for assaltado em uma via pública, em regra não poderá alegar a falta de policiamento para ser indenizado pelo Estado.

     

    Porém, se você comprovar que existiam informações claras para a polícia de que os bandidos estariam concentrados naquele local, mas que a polícia, por negligência, se omitiu em fazer o monitoramento da região, será possível pleitear a indenização.

     

    Portanto, no caso de omissão, a responsabilidade será subjetiva, exigindo a caracterização de culpa. Além disso, a responsabilidade somente ocorrerá se houver dano e ficar demonstrado o nexo de causalidade entre o dano e a omissão estatal.

     

     

  • Vamos lá, mais uma vez cabe aqui uma interpretação textua, como a questão trata-se de uma professora do ESTADO então a responsabilidade e do ESTADO, foi por eliminação e interpretação textual

  • Gab (d)
    Nas hipóteses de omissão para que haja responsabilidade civil do Estado é necessário que o poder público tenha o dever jurídico de evitar o dano e não tenha atuado nesse sentido.
    Se a agressão ocorreu dentro da escola tanto a professora quanto o aluno, são pessoas sob a guarda do Estado. A professora tendo avisado a direção da escola e a mesma se manteve omissa, ou seja, não tomou providencia nenhum em relação as ameaças do aluno, caracteriza omissão do Estado. Podendo o Estado responder ainda objetivamente, devido ao seu dever de cuidado de pessoas e bens sob a sua guarda.


    O erro da Alternativa (e) foi usar a palavra invariavelmente, generalizando todos os casos de omissão. Sendo necessário a observancia dos elementos:
    *Omissão Estatal
    *Dano indenizável
    *Nexo causal
    *Dolo ou culpa
    *Dever jurídico de evitar o dano e ñ tenha atuado nesse sentido.

    O estado responde por condutas comissivas e omissivas, e mesmo sendo omissiva necessita do nexo causal então ja elimina as alternativas (a) e (b)

    E mesmo que o causador do dano não seja agente estatal, é aluno sob a guarda do estado, e a professora também, então ja elmina a (c).

  •  O poder público encontra-se na posição de garante,quando tem o dever legal de assegurar a integridade de pessoas ou coisa que estejam a ele vinculadas por alguma condição específica,a responsabilidade civil por danos ocasionados a essas pessoas ou coisas é do tipo objetiva,na modalidade risco administrativo.O Estado responderá com base com art 37, § 6º mesmo que o dano não tenha sido causado concretamente por atuação de seus agentes. Nessas situações,o só fato de haver possibilitado a ocorrência do dano levará o Estado a responder por uma omissão específica- e, para efeito de responsabilidade civil do poder público,tal omissão equipara-se a uma conduta comissiva,a uma atuação estatal.

     

    Direito administrativo descomplicado.

  • uma dúvida pessoal:

    "As condutas omissivas do Estado que causem danos...", neste caso da alternativa E, o estado nao está assumindo que que a omissão casou dano? Nesse caso não seria responsabilidade subjetiva já que a alternativa diz das açoes que causem danos? valeu

  • J Larosa, acho que a palavra invariavelmente tornou a assertiva incorreta.
  • J LAROSA,

     

    É só você pensar em um caso no qual a omissão do Estado não tem nexo com o dano sofrido pelo particular. Nos casos omissos, é necessário que haja comprovação que a falta do ato teve relação com o dano sofrido. Caso não haja tal nexo, não haverá responsabilização.

  • Marquei D, mas fiquei em dúvida entre D e E, qual o erro da E? 

  • eu também fiquei Ranyere Segrob só mão marquei na E devido o invariavelmente mas foi um pouco de chute. 

  • Ranyere,

     

    Nas condutas omissivas, a responsabilidade é subjetiva. Portanto, deve ser comprovado nexo de causalidade. Se não for comprovado, não haverá responsabiidade. Assim, nem sempre haverá responsabilidade nesses casos. 

  • Sobre o erro da letra E:

    e)As condutas omissivas do Estado que causem danos a terceiros invariavelmente dão ensejo à responsabilidade civil.

  • Corrigindo a colocação do Ranyere,


    na responsabilidade por omissão do Estado, deve ser comprovado DOLO ou CULPA, pois a comprovação do nexo de causalidade deve ser feita em ambas as modalidades de responsabilidade, tanto nas ações comissivas, quanto nas omissivas.


    Bons estudos.

  • A) Sempre tem de haver o nexo de causalidade.

    B) A ação deve ser procedente, haja vista a culpa específica (quando o Estado poderia evitar o dano, mas não o fez).

    C) A ação deve ser procedente, haja vista a culpa específica (quando o Estado poderia evitar o dano, mas não o fez).

    E) Em regra, por atos omissivos, a responsabilidade será subjetiva (dependente da demonstração de dolo ou culpa). Exceções: culpa específica (quando o Estado poderia evitar o dano, mas não o fez); dever de zelo (quando o Estado deve zelar pelas pessoas sob a sua custódia).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Maria, professora de escola da rede pública, recebeu de um aluno ameaças de agressão e, mais de uma vez, avisou à direção da escola, que se manteve inerte. Com a consumação das agressões pelo aluno, a professora ajuizou ação indenizatória contra o Estado. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Em casos de omissão, aplica-se a teoria subjetiva, que possui os seguintes pressupostos: comportamento omissivo do Estado, dano, nexo de causalidade e culpa do serviço público.

    Alternativa "b": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a ação deverá ser julgada procedente, visto que o Estado também responde por atos omissivos.

    Alternativa "c": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a ação deverá ser julgada procedente, visto que o dano foi causado em razão de uma não atuação do Estado.

    Alternativa "d": Correta. No caso em tela, a responsabilidade do Estado derivou do descumprimento do dever legal a ele atribuído de impedir a consumação do dano.

    Alternativa "e": Errada. A responsabilização do Estado por condutas omissivas  depende da ocorrência de ato omissivo ilícito, ou seja, a omissão deve configurar a ausência de cumprimento de seus deveres legalmente estabelecidos.

    Gabarito do Professor: D
  • Importante lembrar o seguinte:

    Em regra, a omissão do Estado ensejaria hipótese de responsabilidade subjetiva de acordo com a Teoria da Culpa Administrativa. No entanto, o Estado (aqui representando pela direção da escola) possuía ciência INEQUÍVOCA do perigo a que estava sujeita a professora e se manteve inerte. Nesse caso, tem-se a "omissão específica", que enseja a responsabilidade objetiva pela omissão que causou o dano, pois o Estado tinha o dever de evitar a agressão, enquanto garantidor, mas acabou criando situação propícia para a ocorrência do ato.

    Fonte: apostila Marcelo Sobral (Para Concursos)

  • Informativo nº 0450
    Período: 4 a 8 de outubro de 2010.

    SEGUNDA TURMA

    RESPONSABILIDADE. ESTADO. AGRESSÃO. PROFESSORA.

    Trata-se, no caso, de agressão física perpetrada por aluno contra uma professora dentro de escola pública. Apesar de a direção da escola estar ciente das ameaças sofridas pela professora antes das agressões, não tomou qualquer providência para resguardar a segurança da docente ameaçada e afastar, imediatamente, o estudante da escola. O tribunal a quo, soberano na análise dos fatos, concluiu pela responsabilidade civil por omissão do Estado. Não obstante o dano ter sido causado por terceiro, existiam meios razoáveis e suficientes para impedi-lo e não foram utilizados pelo Estado. Assim, demonstrado o nexo causal entre a inação do Poder Público e o dano configurado, tem o Estado a obrigação de repará-lo. Logo, a Turma conheceu parcialmente do recurso e, nessa parte, negou-lhe provimento. Precedentes citados: REsp 967.446-PE, DJe 27/8/2009; REsp 471.606-SP, DJ 14/8/2007, e REsp 152.360-RS, DJ 30/5/2005. REsp 1.142.245-DF, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 5/10/2010.

  • d) o Estado tinha o poder-dever de tomar providências legais e mesmo assim omitiu-se de ajuizar em desfavor do aluno.

  • a) A responsabilidade civil por omissão também depende da demonstração de nexo de causalidade.

    b) No caso, a responsabilidade do Estado decorre de sua omissão, sendo, portanto, irrelevante a qualificação da pessoa que efetivamente causou o dano a Maria.

    c) O Estado responde tanto por atos comissivos quando omissivos.

    e) A responsabilidade civil do Estado, mesmo diante de condutas omissivas, também podem ser afastada, caso presente algum excludente de responsabilidade.

  • Omissão específica -> Responsabilidade Objetiva. (Neste caso, o Estado tinha o dever de evitar as agressões)*

    Omissão genérica -> Responsabilidade Subjetiva. (Tem de comprovar Dolo ou Culpa)*

  • Gabarito D

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim, a alternativa E está errada porque diz que invariavelmente dá ensejo à responsabilidade civil.

  • Bem típico do Brasil! desvalorização do profissional que deveria ser prestigiado por tentar educar os jovens na infância. Mas como estamos no BR, 2022 tem Copa e "rumo ao hexa".

    Perdão o desabafo.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Maria, professora de escola da rede pública, recebeu de um aluno ameaças de agressão e, mais de uma vez, avisou à direção da escola, que se manteve inerte. Com a consumação das agressões pelo aluno, a professora ajuizou ação indenizatória contra o Estado. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Em casos de omissão, aplica-se a teoria subjetiva, que possui os seguintes pressupostos: comportamento omissivo do Estado, dano, nexo de causalidade e culpa do serviço público.

    Alternativa "b": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a ação deverá ser julgada procedente, visto que o Estado também responde por atos omissivos.

    Alternativa "c": Errada. Ao contrário do que afirma a assertiva, a ação deverá ser julgada procedente, visto que o dano foi causado em razão de uma não atuação do Estado.

    Alternativa "d": Correta. No caso em tela, a responsabilidade do Estado derivou do descumprimento do dever legal a ele atribuído de impedir a consumação do dano.

    Alternativa "e": Errada. A responsabilização do Estado por condutas omissivas depende da ocorrência de ato omissivo ilícito, ou seja, a omissão deve configurar a ausência de cumprimento de seus deveres legalmente estabelecidos.

    Gabarito do Professor: D

  • Maria, professora de escola da rede pública, recebeu de um aluno ameaças de agressão e, mais de uma vez, avisou à direção da escola, que se manteve inerte. Com a consumação das agressões pelo aluno, a professora ajuizou ação indenizatória contra o Estado.

    A respeito dessa situação hipotética e de aspectos legais a ela pertinentes, é correto afirmar que: A responsabilidade do Estado derivou do descumprimento do dever legal, a ele atribuído, de impedir a consumação do dano.

  • O Estado será responsabilizado, excepcionalmente, de forma Objetiva, nos casos de custódia (Estado na posição de garante), em razão de sua omissão. 

  • A questão ilustra situação em que o Estado, mesmo tendo sido alertado pela vítima, omitiu-se

    quanto à prestação de serviço público.

    Assim, diante da omissão estatal e da falha no serviço de segurança pública, a professora fará jus

    à indenização devida pelo Estado em razão da agressão sofrida. Portanto, podemos perceber que

    a letra (d) está correta.

    Além disso, de forma análoga aos danos causados em estabelecimentos prisionais, como o Estado

    tem o dever legal específico de zelar pela segurança e integridade dos professores e alunos dentro

    das escolas públicas, sua omissão específica dará azo à responsabilidade na modalidade objetiva.


ID
2505241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da responsabilidade objetiva do Estado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:D

     

    A responsabilidade do Estado é objetiva, fundamentada pela teoria do risco administrativo.


    Logo, é objetiva porque o Estado responde pela simples existência de nexo causal entre a atividade administrativa e o dano sofrido. Celso Antônio define que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseqüente, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito.


    Como fundamento para a responsabilidade objetiva surgiu a teoria do risco administrativo, a qual informa que deve ser atribuída ao Estado a responsabilidade pelo risco criado por sua atividade administrativa . E, se essa atividade é exercida em favor de todos, o ônus deve ser assim suportado.


    Grifou-se criado por sua atividade administrativa apenas porque é possível que o Estado afaste sua responsabilidade em casos de exclusão do nexo causal, como os casos de fato exclusivo da vítima ou de terceiro, caso fortuito ou força maior.


    O risco administrativo torna o Estado responsável pelos riscos de sua atividade administrativa, mas não pela atividade de terceiros, da própria vítima ou de fenômenos naturais, alheios à sua atividade. Conforme a doutrina de Cavalieri Filho se "o Estado, por seus agentes, não deu causa a esse dano, se inexiste relação de causa e efeito entre a atividade administrativa e a lesão, (...) o Poder Público não poderá ser responsabilizado".


    (CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. São Paulo: Malheiros, 2008. p.253)

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos 
     
     A resposta é letra “D”.
     
    A teoria objetiva ou teoria da responsabilidade sem culpa é mais apropriada à realidade do Direito Administrativo, pois afasta a necessidade de o administrador comprovar dolo ou culpa por parte do agente público, e fundamenta o dever de indenizar na noção de risco.
     
    Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente causar, independentemente da existência de culpa ou dolo. A teoria objetiva baseia-se na ideia de solidariedade social, distribuindo entre a coletividade os encargos decorrentes de prejuízos especiais que oneram determinados particulares. É por isso, também, que a doutrina associa tal teoria às noções de partilha de encargos e justiça distributiva. Atualmente, esta teoria é encontrada no § 6.º do art. 37 da CF/1988, que será analisado detalhadamente mais adiante.
      
    Abaixo, vejamos os erros:
      
    Na letra “A”, a responsabilidade é objetiva porque não demanda investigação sobre a existência do elemento culpa na conduta administrativa. Ou seja, ainda que o ato seja lícito, verifica a conduta estatal, o dano e o nexo de causalidade, o Estado será chamado a responsabilizar.
     
    Na letra “B”, a culpa não é totalmente irrelevante no campo da responsabilidade, isto porque pode funcionar como excludente ou atenuante da responsabilidade do Estado. Se a culpa é exclusiva, o Estado não será responsabilizado. Agora, se houver culpa concorrente, haverá uma compensação das culpas, e o Estado só responderá em parte.
       
    Na letra “C”, o §6º do art. 37 da CF é expresso ao mencionar pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos. E, para o STF, a responsabilidade será objetiva perante usuários e terceiros.
       
    Na letra “E”, se o agente estatal se acha fora de suas funções, por exemplo, está em folga, mas pratica ato de natureza pública, terá agido na qualidade de agente público, e assim atrairá a responsabilidade civil do Estado.

  • GABARITO LETRA D

     

     

    A)ERRADA.OS ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM A TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA SÃO :

    -CONDUTA

    -DANO

    -NEXO DE CAUSALIDADE

     

    Trecho : ''Nota-se que não há necessidade de comprovação do requisito subjetivo,ou seja,o dolo ou a culpa do agente público causador do dano ou até mesmo a culpa do serviço,pela demonstração de serviço mal prestado como ensejador do dano''

     

     

    B)ERRADA. '' Esta teoria(do risco administrativo) responsabiliza o ente público,objetivamente,pelos danos...,contudo,admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações''

    ''Culpa exclusiva da vítima,caso fortuito e força maior são exemplos de excludentes de responsabilidade...''

    ''...cumpre ressaltar que ,em determinadas situações,não se pode atribuir exclusivamente à vítima o dano causado,porém,verifica-se sua participação do evento danoso.Trata-se da situação de culpa concorrente entre a vítima e o ente público''

     

    C)ERRADA. ''Incluem-se, nesta teoria, as pessoas jurídicas de Direito Público da Administração Direta (os entes políticos), além de autarquias e fundações públicas de Direito Público que serão responsabilizadas objetivamente.''

    ''...As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista somente se incluem neste dispositivo, quando criadas para a prestação de
    serviços públicos
    .''
     

    ''A responsabilidade extracontratual do Estado corresponde à obrigação de o poder público recompor prejuízos causados a particulares, em dinheiro, em decorrência de ações ou omissões,...''
     

     

    D)CERTA.''Teoria do Risco Administrativo - O Estado é realmente um sujeito político, jurídico e economicamente mais poderoso que o administrado, gozando de determinadas prerrogativas não estendidas aos demais sujeitos de direito... Surgiu, assim, a teoria do Risco Administrativo. Esta teoria responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade. O Brasil adora esta teoria,

     

    E)ERRADA. ''Dessa forma, ainda que o agente público não esteja em seu horário de trabalho, caso ele se aproveite da qualidade de agente para ensejar o dano, ESTARÁ configurada hipótese de responsabilização do ente público. A situação é corolário da teoria da imputação (ou teoria do órgão) que define que a conduta do agente público deve ser imputada ao ente estatal que ele representa.

    Exemplo clássico da situação exposta ocorre quando um determinado policial militar que, mesmo estando fora do horário de serviço e sem farda, atira em alguém com a arma da corporaçáo, com a intenção de separar uma briga de rua, gerando sua conduta responsabilização do ente estatal.''

     

     

    FUNDAMENTO : TRECHOS DO LIVRO MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO-MATHEUS CARVALHO-EDIÇÃO 4º/2017

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • Fala a verdade, quando viu esta questão vc até sorriu né? :D (só para descontrair)

    Bons estudos!!!

  • APRENDI AGORA. 

     

     

    NUNCA É TARDE PARA APRENDER.

     

    NADA É FÁCIL.

     

  • Correta, D

     a) A responsabilidade objetiva, como qualquer outra modalidade de responsabilização, demanda investigação sobre a existência do elemento culpa na conduta administrativa.

    - errada - de acordo com a teoria do Risco Administrativo, para a responsabilização objetiva do estado é necessário comprovar:

    1ª – Conduta: Conduta do agente publico, não importa se licita ou ilícita;
    2ª – Dano: O dano causado;
    3ª  – Nexo Causal : É A ligação entre a conduta e o dano.


    b) A compensação de culpas não é admitida na responsabilização estatal, mesmo na hipótese de ficar demonstrada a culpa concorrente entre um terceiro e o poder público.


    - errada -  Culpa concorrente ou exclusiva da vítima: pode ser uma causa atenuante ou uma causa excludente da responsabilidade do Estado,de acordo teoria do risco administrativo.

    c) Ao prestarem serviços públicos, as pessoas jurídicas de direito privado não se sujeitam à responsabilidade objetiva por atos comissivos.


    - errada -  CF - Art.37 - § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    d) A responsabilidade objetiva do Estado se fundamenta na teoria do risco administrativo.


    - correta - COMO REGRA, esta é a teoria adotada em nosso ordenamento jurídico 

    e) Caso o agente estatal pratique conduta lesiva a terceiros fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, não se caracterizará a responsabilidade civil.

    - errada - Responde em ambos os casos: tanto no exercício da função quanto no pretexto de exercê-las.

  • RISCO ADMINISTRATIVO--> RESPONSA OBJETIVA

    CULPA ADMINISTRATIVA---> SUBETIVA

    BOM DIA!

    FORÇA,GUERREIRO!

    GAB.D

  • GABARITO-  LETRA D

     

    O risco administrativo - Estado reparando um serviço- Responsabilidade objetiva;

    Já a culpa Administrativa - Estado prestando serviço - Inexistente, retardado ou mau funcionamento.

  • Gabarito:"D"

     

    Art. 37, § 6º da CF/88. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A responsabilidade objetiva do Estado se fundamenta na teoria do risco administrativo.

     

     

    -  RESPONSABILIDADE CIVIL É OBJETIVA: INDEPENDENTEMENTE DE CULPA. DEVERÁ ESTAR PRESENTE: NEXO e DANO

     

     

    -      RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:   DEVERÁ ESTAR PRESENTE: NEXO, DANO E A CULPA DA ADM

     

    -     RESPONSABILIDADE DO AGENTE É SUBJETIVA:   SÓ RESPONDE POR AÇÃO REGRESSIVA COM DOLO OU CULPA (AÇÃO DE REGRESSO)

     

    RESPONSABILIDADE OMISSÃO  = SUBJETIVA

     

    GARANTE – PRESO – OMISSÃO =   OBJETIVA

    STF =  POSIÇÃO DE GARANTE. Responsabilidade Objetiva.

     

     

     

  • a responsabilidade civil por danos nucleares é inafastável, independe da existência de culpa

  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA  independe (DOLO ou CULPA)

    Pórem  de acordo com a teoria do Risco Administrativo, para o estado ser responsabilizado objetivamente é NECESSÁRIO COMPROVAR:

    1ª – Conduta: Conduta do agente publico, não importa se licita ou ilícita;
    2ª – Dano: O dano causado;
    3ª  – Nexo Causal : É A ligação entre a conduta e o dano

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO - responsabilidade objetiva do Estado.

    obrigação de reparar o dano independentemente da existência de falta do serviço e de dolo ou culpa do agente público. Assim, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre o fato e o dano ocorrido, presume-se a culpa da Administração.

    Compete à administração, para eximir-se da obrigação de indenizar, comprovar, se for o caso, existência de culpa exclusiva do particular ou, caso comprove culpa concorrente, terá atenuada sua obrigação. O ônus da prova de culpa do particular, se existente, cabe sempre à Administração. 

     

    TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA - responsabiliade subjetiva do Estado. POR OMISSIVOOOOS - ou seja, o particular tem que provar a omissão do Estado! 

    pode decorrer de uma das três formas possíveis de falta do serviço:

     inexistência do serviço;

    mau funcionamento do serviço

    retardamento do serviço.

     

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL - o Estado vai arcar SEMPRE. basta a existência do evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular.

     A doutrina traz três casos: 

    1. Danos nucleares;

    2. Danos ambientais;

    3. Danos de guerra. 

  • confundi com o direito penal onde nao pode haver compensação de culpa. :p

  • Murilo,

    em relação a seu comentário da letra e: Exemplo clássico da situação exposta ocorre quando um determinado policial militar que, mesmo estando fora do horário de serviço e sem farda, atira em alguém com a arma da corporaçáo, com a intenção de separar uma briga de rua, gerando sua conduta responsabilização do ente estatal.'' 

    eu sempre achei que seria assim, mas ja vi outras questões onde policial civil de férias usa arma da cooporação para ferir um terceiro , e nesse caso o Estado não responde... pq não estava o policial na qualidade de agente público. Pra mim, policial é sempre policial independente de ferias etc.

  • Em eventual discursiva...

    Por que o Estado adota a teoria do risco administrativo?

    A responsabilidade objetiva surgiu a teoria do risco administrativo, a qual informa que deve ser atribuída ao Estado a responsabilidade pelo risco criado por sua atividade administrativa . E, se essa atividade é exercida em favor de todos, o ônus e os riscos  devem ser assim suportados.

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO: ADMITE EXCLUDENTES > CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

                                                                                                                 > CULPA EXCLUSIVA DA VITIMA

                                                                                                                 > CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO

                                                                                                                  

     

  • Gabarito incontestável.

    No entanto, o termo "compensação de culpas" na letra B, me confundiu. Na minha opinião, culpas concorrentes não justificam o termo em comento.

  • BREVE REVISÃO:

    Responsabilidade Civil do estado (ou responsabilidade patrimonial/extracontratual):

    1. Teoria do RISCO ADM- Estado (responsabilidade objetiva), agente (responsabilidade subjetiva). Estado paga por ação do agente e depois entra com ação regressiva , tendo o agente dolo ou culpa, paga ao estado.Admite excludentes: Culpa exclusiva de terceiros/vítima e  evento de força maior externo. 

    2. Teoria da CULPA ADM- Não existe agente, Estado (responsabilidade subjetiva), também chamada "culpa anônima", devido a um não fazer do estado, omissão, o estado deixa de fazer algo, existe falta de serviço do estado. Estado indeniza particular.

    3. Teoria do RISCO INTEGRAL-  Estado paga independente de qualquer coisa. EX. acidente nuclear.

  • Sobre a alternativa B:

    culpaC exclusiva da vítima: ocorre culpa exclusiva da vítima quando o prejuízo é consequência da intenção deliberada do próprio prejudicado.

    Diferente é a solução para os casos da chamada culpa concorrente, em que a vítima e o agente público provocam, por culpa recíproca, a ocorrência do prejuízo. Nesses casos, fala-se em concausas. Na verdade, a culpa concorrente é fator de mitigação ou causa atenuante da responsabilidade.

  • Compensação de culpas significa abater um prejuízo no outro. É o mesmo que dizer, em uma batida no trânsito: "tu fica com o teu prejuízo que eu fico com o meu".

     

    É condição necessária para haver "compensação de culpas", que haja também um culpa concorrente.

     

    Difícil é pra quem estuda de verdade.

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO:

     

    *Estado responde de forma OBJETIVA

     

    *Atos comissivos

     

    *Prevalece no direito brasileiro

     

    *Independe de DOLO ou CULPA

     

    *Admite Excludentes

     

     

    GAB: D

  • GAB: D


    Teoria do risco administrativo:


    Trata-se de responsabilidade objetiva, sem necessidade de demonstrar o elemento subjetivo (dolo ou culpa), nem sequer de identificar o agente causador do dano. É suficiente a demonstração da atuação do Estado, sem o concurso do lesado.


    Fonte: Direito Administrativo - Vol 9 - Fernando Neto e Ronny Torres pg 541


  • Pela teoria do risco, basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo administrado para que surja a responsabilidade civil do Estado, desde que o particular não tenha concorrido para o dano. Ela representa o fundamento da responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado.


    Prof. Herbert Almeida.

  • A) A responsabilidade civil objetiva independe da demonstração de dolo ou culpa.

    B) A culpa concorrente atenua a responsabilidade do Estado.

    C) Quando prestadoras de serviços públicos, as entidades de direito privado respondem objetivamente por atos comissivos.

    E) Se o agente estiver na qualidade de agente público, o Estado responde objetivamente por atos deste.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O que siginifica compensação de culpas? At.te;

  • A questão aborda do tema responsabilidade civil do Estado e solicita que o candidato indique a alternativa correta.

    Alternativa "a": Errada. A responsabilidade civil objetiva afastada a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público.

    Alternativa "b": Errada. Em determinadas situações não se pode atribuir exclusivamente à vítima ou ao Estado o dano causado. Trata-se da situação de culpa concorrente entre a vítima e o ente público. Nessa hipótese haverá redução do valor indenizatório a ser pago pelo Estado.

    Alternativa "c": Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Alternativa "d": Correta. A Constituição Federal adotou, como regra, a teoria objetiva na modalidade do risco administrativo. Significa que é afastada a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público e fundamenta o dever de indenizar no risco administrativo (art. 927, parágrafo único, do Código Civil). Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente causar, independente da existência de culpa. A teoria do risco administrativo reconhece excludentes do dever de indenizar, como culpa exclusiva da vítima, força maior e culpa exclusiva de terceiros.

    Alternativa "e": Errada. Caso o agente público pratique conduta lesiva a terceiros fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, se caracterizará a responsabilidade civil.
     
    Gabarito do Professor: D
  • A-A responsabilidade objetiva, como qualquer outra modalidade de responsabilização, demanda investigação sobre a existência do elemento culpa na conduta administrativa.

    B-A compensação de culpas não é admitida na responsabilização estatal, mesmo na hipótese de ficar demonstrada a culpa concorrente entre um terceiro e o poder público.

    C-Ao prestarem serviços públicos, as pessoas jurídicas de direito privado não se sujeitam à responsabilidade objetiva por atos comissivos.

    D-A responsabilidade objetiva do Estado se fundamenta na teoria do risco administrativo.

    E-Caso o agente estatal pratique conduta lesiva a terceiros fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, não se caracterizará a responsabilidade civil.

  • LETRA E - ERRADA -

     

     

     E M E N T A: RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO (CF, ART. 37, § 6º) – CONFIGURAÇÃO – TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO – MORTE CAUSADA POR DISPARO EFETUADO COM ARMA DE FOGO PARTICULAR MANEJADA POR POLICIAL MILITAR DO ESTADO DE PERNAMBUCO EM PERÍODO DE FOLGA – RECONHECIMENTO, PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA LOCAL, DE QUE SE ACHAM PRESENTES TODOS OS ELEMENTOS IDENTIFICADORES DO DEVER ESTATAL DE REPARAR O DANO – CARÁTER SOBERANO DA DECISÃO LOCAL, QUE, PROFERIDA EM SEDE RECURSAL ORDINÁRIA, RECONHECEU, COM APOIO NO EXAME DOS FATOS E PROVAS, A INEXISTÊNCIA DE CAUSA EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO PODER PÚBLICO – INADMISSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS E FATOS EM SEDE RECURSAL EXTRAORDINÁRIA (SÚMULA 279/STF) – DOUTRINA E PRECEDENTES EM TEMA DE RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO – ACÓRDÃO RECORRIDO QUE SE AJUSTA À JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – SUCUMBÊNCIA RECURSAL (CPC/15, ART. 85, § 11) – NÃO DECRETAÇÃO, NO CASO, ANTE A AUSÊNCIA DE “TRABALHO ADICIONAL” POR PARTE DO VENCEDOR DA DEMANDA (NÃO APRESENTAÇÃO DE CONTRARRAZÕES RECURSAIS) – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

    (ARE 919386 AgR, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 28/10/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-246 DIVULG 18-11-2016 PUBLIC 21-11-2016) 

     

     

     EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Administrativo. Reparação por danos morais. Responsabilidade civil do EstadoDisparo de arma de fogo por policial civil de folga. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes. 1. Inadmissível, em recurso extraordinário, o reexame dos fatos e das provas dos autos (Súmula nº 279/STF). 2. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC). 3. Havendo prévia fixação de honorários advocatícios pelas instâncias de origem, seu valor monetário será majorado em 10% (dez por cento) em desfavor da parte recorrente, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º do referido artigo e a eventual concessão de justiça gratuita.

    (ARE 1191420 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI (Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 24/04/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-102 DIVULG 15-05-2019 PUBLIC 16-05-2019) 

  • GABARITO: LETRA D

    A Teoria do risco administrativo é o fundamento da responsabilidade objetiva do Estado. 

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Teoria do risco administrativo: Baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado, pelo Poder Público, que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

  • a) A responsabilidade objetiva, ao contrário da subjetiva, não demanda investigação sobre a existência do elemento culpa na conduta administrativa.

    b) A culpa concorrente ou exclusiva da vítima é considerada uma atenuante ou excludente da responsabilidade do Estado, segundo a teoria do risco administrativo.

    c) As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público se sujeitam sim à responsabilidade civil objetiva, tanto por atos comissivos como por atos omissivos.

    e) A responsabilidade civil se caracteriza mesmo se o agente público atuar fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, ou seja, como se as tivesse exercendo aos olhos do particular.

  • Gente, a culpa concorrente da vítima não exclui a responsabilidade civil do Estado, ela apenas ATENUA. Vi vários comentários equivocados

    Culpa concorrente - atenua

    Culpa exclusiva - exclui

  • Risco administrativo: é a teoria dotada como regra. Admite-se que o

    Estado exclua ou atenue sua responsabilidade em algumas situações,

    alegando: culpa exclusiva (excludente) ou concorrente (atenuante) da

    vítima, caso fortuito/força maior e ato de terceiro.

  • Trata-se da Teoria do risco administrativo, que gera responsabilidade objetiva da Administração Pública por danos sofridos pelo particular:

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, seja o dano lícito ou ilícito, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ou seja, no caso do agente causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, respondendo ele no caso de haver dolo ou culpa.

    ___________________________________________________________________

    A Responsabilidade Civil da Concessionária e Permissionária de Serviços Públicos sempre será OBJETIVA, independentemente, se o fato ilícito ocorrer com um usuário ou terceiro.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95 , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los.

    ___________________________________________________________________

    No caso da omissão do Estado, fala-se em responsabilidade civil subjetiva, exigindo-se demonstração de dolo ou culpa. Veja que há uma condição.

    Assim sendo, em se tratando de pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica, não se aplica a responsabilidade objetiva, mas sim as normas atinentes à esfera privada, baseada na responsabilidade subjetiva, que pressupõe prova de culpa.

    ___________________________________________________________________

    Responderão OBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito público e

    ---> as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

    ___________________________________________________________________

    Responderão SUBJETIVAMENTE

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que exploram atividade econômica

    ___________________________________________________________________

    Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Exclusiva da Vítima

        → Culpa Exclusiva de Terceiro

        → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

        → Culpa Concorrente da Vítima

        → Culpa Concorrente de Terceiro

  • A questão aborda do tema responsabilidade civil do Estado e solicita que o candidato indique a alternativa correta.

    Alternativa "a": Errada. A responsabilidade civil objetiva afastada a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público.

    Alternativa "b": Errada. Em determinadas situações não se pode atribuir exclusivamente à vítima ou ao Estado o dano causado. Trata-se da situação de culpa concorrente entre a vítima e o ente público. Nessa hipótese haverá redução do valor indenizatório a ser pago pelo Estado.

    Alternativa "c": Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Alternativa "d": Correta. A Constituição Federal adotou, como regra, a teoria objetiva na modalidade do risco administrativo. Significa que é afastada a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público e fundamenta o dever de indenizar no risco administrativo (art. 927, parágrafo único, do Código Civil). Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente causar, independente da existência de culpa. A teoria do risco administrativo reconhece excludentes do dever de indenizar, como culpa exclusiva da vítima, força maior e culpa exclusiva de terceiros.

    Alternativa "e": Errada. Caso o agente público pratique conduta lesiva a terceiros fora de suas funções, mas a pretexto de exercê-las, se caracterizará a responsabilidade civil.

     

    Gabarito do Professor: D

  • Lembrando que quando se tratar de PJ de direito privado que explore atividade econômica, a responsabilidade civil será subjetiva, ou seja, caberá ao particular provar a conduta dolosa ou culposa do agente, o nexo de causalidade e o dano sofrido. Tal responsabilidade encontra assento constitucional no art. 173 da CF.

  • A respeito da responsabilidade objetiva do Estado, é correto afirmar que: A responsabilidade objetiva do Estado se fundamenta na teoria do risco administrativo.


ID
2505244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A evolução da responsabilidade civil do Estado é marcada pela busca crescente da proteção do indivíduo e da limitação da atuação estatal. Superada a fase da irresponsabilidade estatal, iniciou-se a etapa de responsabilização do Estado fundamentada na culpa dos agentes públicos, com a distinção entre atos de império e atos de gestão. Essa distinção ampara-se na teoria do(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    A teoria da culpa do serviço, também chamada de culpa administrativa, ou teoria do acidente administrativo, procura desvincular a responsabilidade do Estado da ideia de culpa do funcionário. Passou a falar em culpa do serviço público.

     

    Distinguia-se, de um lado, a culpa individual do funcionário, pela qual ele mesmo respondia, e, de outro, a culpa anônima do serviço público; nesse caso, o funcionário não é identificável e se considera que o serviço funcionou mal; incide, então, a responsabilidade do Estado.

     

    Di Pietro

  • GABARITO: E

     

    A etapa de responsabilização do Estado fundamentada na culpa dos agentes públicos, com a distinção entre atos de império e atos de gestão, foi fundamentada na chamada “teoria civilista”. Nesta fase, o Estado era responsável pelos danos causados por seus agentes quando praticavam “atos de gestão”, mas não “atos de império”. Ademais, cabia ao particular prejudicado o ônus de identificar o agente estatal causador do dano, além de demonstrar que ele teria agido com culpa.

    Das alternativas da questão, a meu ver, a que mais se aproxima da teoria civilista é a “culpa individual”, justamente porque, nessa teoria, havia a necessidade de se identificar o agente causador do dano, a fim de individualizar sua culpa, o que, aliás, foi uma das principais críticas feitas à referida teoria.

    Detalhe é que a teoria civilista foi substituída pela teoria da “culpa administrativa” ou “culpa do serviço”, em que não era mais necessário individualizar a culpa do agente.

     

    Fonte: Erick Alves (Estratégia)

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • GABARITO:E


     AS TEORIAS ACERCA DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO


    Ao se analisar as diversas teorias sobre o tema - que a seguir serão estudadas -, verifica-se que estão em absoluto compasso com as mudanças sociais, políticas e jurídicas, isto é, relacionam-se com a evolução histórica das sociedades pelo globo.


    Desta feita, serão analisados os fundamentos das teorias trazidas pela doutrina e que influenciaram fortemente no desenvolvimento da hermenêutica utilizada no sistema jurídico pátrio.


    Em se tratando do tema, Yussef Said Cahali demonstra que partindo de uma sociedade mais arcaica, valendo-se de um Estado irresponsável, chega-se, hodiernamente, à teoria da responsabilidade objetiva.


    Nesse contexto, pode-se verificar do instituto quatro fases enfaticamente destacadas pela doutrina brasileira e que aqui serão detalhadas:

     

    Teoria da irresponsabilidade do Estado;

     

    Teoria Civilista e derivações - Responsabilidade civil do Estado subjetiva (atos de império e atos de gestão); [GABARITO]

     

    Teorias Publicísticas - Responsabilidade (subjetiva ou objetiva?) do Estado por culpa anônima . 

     

    Teoria Civilista


    Representou considerável avanço jurídico, uma vez que, ainda que parcialmente, superou a antiquada teoria de responsabilidade. Aqui, na teoria civilista, reconhece-se a possibilidade de responsabilização do agente público que, mediante culpa ou dolo, causar dano a terceiro.


    Como o próprio nome sugere, a teoria civilista utiliza-se do direito privado para que o Estado pudesse ser responsabilizado por meio de um de seus agentes causadores do dano, rompendo, portanto, com os tradicionais argumentos utilizados para justificar a irresponsabilidade absoluta do Estado.


    Para restar caracterizada a responsabilidade estatal com base na culpa do agente faz-se necessário diferenciar “atos de gestão” (iure gestionis) e “atos de império” (iure imperi), conceitos amplamente utilizados por esta tese.


    Os atos de gestão são aqueles em que o Estado, na figura do agente público, se equipara ao particular na gestão patrimonial, regendo-se pelo direito comum e objeto de responsabilidade do Poder Público quando ferissem bens ou direitos dos administrados, exigindo-se a configuração de culpa do agente nos prejuízos causados.


    São exemplos de atos de gestão as alienações, contratos, trocas aquisições e todos outros em que o Estado pratica como se fosse um particular administrando seu patrimônio. 

     

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos 

         

    A resposta é letra “E”.

      

    É bem provável que o estudante tenha tido algum grau de dificuldade para encontrar o gabarito. Porém, com um pouco de calma, podemos eliminar algumas alternativas. Vejamos.

      

    O enunciado dispõe sobre a responsabilidade baseada na culpa, certo?

      

    Então, a responsabilidade objetiva, no Brasil, é fundamentada na teoria do risco administrativo. Nesse caso, o Estado responde pelos danos, independentemente da comprovação de dolo ou de culpa.

      

    Assim, afastamos as letras “B” e “D”.

      

    E o risco integral, Professor? O risco integral é também de natureza objetiva, até mais abrangente que a figura do risco administrativo. A diferença é que, pelo risco administrativo, o Estado pode afastar sua responsabilidade alegando a figura das excludentes, como a culpa exclusiva da vítima. E, pelo risco integral, o Estado responde independentemente de dolo ou de culpa, em todos os casos, na função de verdadeiro segurador universal.

      

    E, assim, ficamos entre as letras “A” e “E”.

     

    Na letra “A”, fala-se em culpa do serviço. Se a culpa é do serviço é porque não é, necessariamente, atribuída aos agentes públicos. Inclusive, é chamada de culpa anônima ou administrativa. Ou seja, o particular não precisa individualizar a conduta de qualquer agente público, basta demonstrar que o serviço não existe ou, se existe, teve um funcionamento irregular.

     

    E, assim, por exclusão, chegamos à letra “E”.

     

  • Questao maliciosa. fui correndo pra risco administrativo. só notei que falava em culpa do agente, excluindo assim o risco adm quando li os comentarios.

    :(

  • " O fim da teoria da irresponsabilidade do Estado marcou o surgimento dessa nova doutrina que, essencialmente, pregava a responsabilidade estatal quando demonstrado que o dano decorreu de um ato da administração regido pelo direito privado.

     

    Segundo essa teoria, deve-se diferenciar os atos de império dos atos de gestão.

     

    Os primeiros seriam praticados pela Administração sob o regime jurídico de direito público, o que significa que este ato está revestido com as prerrogativas e privilégios desse regime jurídico outorgados pelo legislador; enquanto os atos de gestão seriam os atos produzidos pela Administração para gerir os seus bens e serviços e que, por não serem detentores da imperatividade, aproximam-se dos atos de direito privado.

     

    O direito privado consagra a responsabilidade daquele que por ação ou omissão dolosa ou culposa vem causar dano a outrem. Portanto, segundo a doutrina da responsabilidade estatal com culpa, caso o Estado praticasse um ato de gestão poderia ser civilmente responsabilizado, já que este ato seria tutelado pelo direito público e imune à regulamentação do direito privado. 

     

    Essa teoria transfere ao lesado a difícil missão de diferenciar, no caso concreto, o ato de império do ato de gestão e de identificar a conduta dolosa ou culposa do agente público do agente responsável pelo dano." 
     

     

    Sinopses para Concursos- Juspodvm

    Direito Administrativo
    Fernando F. Baltar Neto
    Ronny Charles L. de Torres
    6ª edição- pag. 468

  • GB E - A ideia de responsabilização do Estado surge, inicialmente, com base
    no direito privado. Surgem, assim, as teorias civilistas, também
    conhecidas como teorias intermediárias ou mistas. Neste momento, o
    Estado é equiparado ao indivíduo, sendo obrigado a indenizar os danos
    causados a terceiros nas mesmas hipóteses em que os indivíduos também
    seriam, ou seja, de acordo com as regras do Direito Civil – daí o nome de
    teorias civilistas.
    Inicialmente, a teoria fazia a diferenciação de atos de império e
    atos de gestão. Naqueles, o Estado atuaria utilizando-se de sua
    soberania, como ocorre nas desapropriações ou na imposição de sanções;
    enquanto nestes o Estado se coloca em situação de igualdade perante o
    particular, como em um contrato de locação ou na alienação de um bem.
    Assim, a teoria considerava que o Estado só poderia ser
    responsabilizado pelos atos de gestão, ou seja, quando estivesse em
    condições de igualdade perante o particular.

    Essa teoria logo foi superada, tendo em vista a inadequação de
    separar os atos de império dos atos de gestão, uma vez que o Estado é
    um só.

    Teoria (civilista) da responsabilidade por atos de gestão

  • Letra E

     

    Responsabilidade com culpa – O Estado poderia responder apenas pelos seus atos de gestão, aqueles desprovidos de supremacia estatal, ou seja, o estado não era responsabilizado pela pratica de seus atos de império. Assim, o rei se distinguia do Estado. O rei detia o poder de Império (o rei não erra); enquanto que seus agentes praticavam atos de gestão e seriam responsabilizados por seus atos. Obs: A teoria da responsabilidade subjetiva teve vigência entre 1874 até 1946, apoiada na noção de culpa. Essa Teoria vigorou no Brasil desde o Brasil Império ate a CF/1946.

  • "A evolução da responsabilidade estatal passou por algumas fases, dentre as quais se destacam as seguintes:

     

    1.1.Irresponsabilidade total do Estado.

    Esta fase se desenvolve durante o período em que a forma de governo adotada pelos os Estados era a monarquia absolutista, ocasião em que o monarca reunia nele próprio o comando de todos os poderes estatais e que toda conduta desempenhada pelo monarca tinha necessariamente inspiração divina (...)

     

    1.2. Responsabilidade Subjetiva: Culpa Civilista e Culpa Administrativa

    1) Culpa Civilista (culpa individual). Baseada nas teorias do direito civil tomando por base o código civil Francês, chamado código napoleônico, percebe-se uma evolução, pois o Estado sai de uma condição irresponsável civilmente, para a condição de possível responsável a depender da comprovação da culpabilidade do agente público, tarefa esta atribuída por lei ao administrado, que tinha contra si a estrutura estatal e o imenso ônus de contra ela pelejar. (...)

    2) Culpa Administrativa (culpa anônima). A responsabilidade subjetiva apesar de avanço ainda representava uma carga sobre modo pesada posta pela lei nas costas do administrado, haja vista que, a comprovação da culpa do agente público se mostrava extremamente complicada para a vítima que não raro tinha que se resignar frente à impossibilidade de provar a culpabilidade citada, acabando assim, por ficar irressarcida e amargar sozinha seu prejuízo. 

    Deste modo, percebe-se que a lei feita usando a produção da justiça muitas vezes não alcançava o seu escopo por mera inadequação a realidade fática no âmbito da Administração Pública. Tal situação movimentou no século XIX os publicistas franceses, no sentido de resguardar os interesses de vítimas de danos administrativos retirando-lhes, a incumbência da prova da culpa do agente público, para a prova da culpa da própria administração pública manifesta em uma das seguintes hipóteses:

    2.1) Inexistência de serviço público que por lei devesse ser prestado pelo Estado;

    2.2) Serviço público existente, mas prestado com defeito pelo Estado;

    3.3) Serviço público prestado em atraso; (...)

     

    1.3.Responsabilidade Objetiva

     Esta fase representa o ápice da evolução da responsabilidade patrimonial do Estado e tem por base não mais a teoria da culpa e sim a chamada teoria do risco, bem mais favorável a vítima. (...)"

     

     

    Disponível completo em http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7697

  • culpa individual - (Responsabilidade com culpa) 

     

    distinção entre atos de império e atos de gestão.

  • Ao ver as questões do TRE-BA, me parece que esta prova estava dificil. E me parece que a cespe mudou um pouco o seu jeito de aplicar as provas e esta indo mais a fundo nas questões.

  • QC salva mesmo! Nem o Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, nem o Matheus Carvalho trazem o conceito de Culpa Individual...complicado...

  • Nunca ouvi falar dessa teoria da culpa individual.

  • ERREI :/

    VAMOS ANOTAR E PASSAR MARCA TEXTO,POIS VAI QUE CAIR NO MPU.

  • Que prova foi essa, mermão?! Aff...

  • Essa questão não foi pra eliminar..................mas pra DESTRUIR !

  • A culpa individual, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, também é chamada de responsabilidade por culpa comum.

    No livro Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, os autores elencam as etapas de evolução da responsabilidade civil do Estado. Em primeiro lugar, eles conceituam a fase de irresponsabilidade estatal, e em seguida apontam a fase de responsabilidade por culpa comum:

    [...] "Essa doutrina, influenciada pelo individualismo característico do liberalismo, pretendeu equiparar o Estado ao indivíduo, sendo aquele, portanto, obrigado a indenizar os danos causados aos particulares nas mesmas hipóteses em que existe tal obrigação para os indivíduos. [...] É uma responsabilidade do tipo subjetiva, porque leva em conta a conduta do causador do dano (a pessoa agente público), exigindo, para ser caracterizada, prova da culpa desse sujeito, individualizadamente".

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado

     

     

  • Também errei! Questão capciosa!

    Fala sobre a evolução da responsabilidade da Adm. Púb.; logo após a fase "Irresponsabilidade do Estado" (O rei nunca erra). É sobre a nova fase que buscava equiparar o Estado ao indivíduo -> Responsabilidade da culpa civil comum ao Estado

     

    CULPA CIVILISTA (CULPA INDIVIDUAL ou CULPA CIVIL COMUM DO ESTADO) - O Estado passa a ser possível responsável a depender da culpa de seu agente. 

    (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Pag. 849 - Cap 12  Resp. Civil da Administração Púb. )

     

     

     

  • Errei na prova e errei aqui de novo, se errar mais uma vez posso pedir música?!??!

     

    Será esse um dom?!?!?

  • Q845665

     

    Historicamente houve uma evolução na compreensão de responsabilidade do Estado, iniciando-se pela implicação jurídica do princípio da irresponsabilidade estatal, entendido como a inadmissibilidade do processamento do Estado por conduta lesiva praticada.

     

    É permitida a responsabilidade objetiva do Estado, ao passo que, em razão de um expediente licito ou ilícito, produz uma lesão na esfera juridicamente protegida de outrem, sem que pra isso seja essencial uma análise do dolo ou da culpa, tão simplesmente a configuração da relação causal entre o comportamento e o dano.

     

    Como a obrigação que lhe incumbe de reparar economicamente os danos lesivos à esfera juridicamente garantida de outrem e que lhe sejam imputáveis em decorrência de comportamentos unilaterais, lícitos ou ilícitos, comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos”

     

     

     

  • Resumindo: Estado nunca erra-----> evoluiu para O Estado erra mediante atuação individual do seu agente( que pode ser licita ou ilicita).... Teoria civilista da culpa adminstrativa..

  • MORENA CONCURSEIRA, o Matheus Carvalho fala sim de culpa individual no curso Carreiras Jurídicas de 2016. Ele explica brevemente a evolução histórica da responsabilidade civil do Estado e explica sobre suas fases.

  • Teoria da Culpa Individual

     

    Essa doutrina, influenciada pelo individualismo característico do liberalismo pretendeu equiparar o Estado ao indivíduo, sendo aquele, portanto, obrigado a indenizar os danos causados nas MESMAS HIPOTÉSES em que existe tal obrigação para os indivíduos.

     

    Assim, como o Estado atua por meio de seus agentes, somente existia obrigação de indenizar quando estes, os agentes, tivessem agido com culpa ou dolo.

     

    É uma responsabilidade do tipo subjetiva, porque leva em conta a conduta do causador do dano (a pessoa agente público), exigindo, para ser caracterizada, prova da culpa desse sujeito, individualizadamente.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

     

  • GAB:E

    Conhecia isso como  teoria civilista/culpa comum e errei a questão :/

     

    -->Essa teoria procurava distinguir os atos de império e os atos de gestão.

    Segundo a teoria civilista, o Estado poderia responder apenas pelos prejuizos decorrentes de seus atos de gestão, que seriam aqueles desprovidos de supremacia estatal.

     

    -->Estado respondia pelos danos causados por seus agentes ao praticarem atos de gestão, e só no caso de culpa destes. Cabia ao particular prejudicado identificar o agente estatal causador do dano e de demonstrar que ele teria agido com culpa.

    -->O estado não respondia pelos atos de império
     

  • Que questão foda

  • Uma vez superada a etapa da irresponsabilidade do Estado, caminhou-se em direção à ideia de se adotar uma responsabilidade baseada na culpa. Num primeiro momento, esta caracterização dependia da distinção entre os atos de império, no âmbito dos quais o Estado permanecia insuscetível de responsabilização civil, e os atos de gestão, vale dizer, aqueles nos quais o ente público atua em um plano de igualdade jurídica em relação aos particulares, despido de suas prerrogativas de ordem pública. Apenas quanto a estes últimos era possível imputar dever indenizatório ao Estado. Ainda assim, contudo, fazia-se necessário identificar o agente público responsável pelo dano, razão por que esta fase fundava-se na teoria da culpa individual.

    No ponto, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Teoria da culpa individual (atos de império x atos de gestão)

    (...)

    Nesse caso, a responsabilidade dependeria da identificação do agente público e da demonstração da sua culpa, o que difiicultava, na prática, a reparação dos danos suportados pelas vítimas, especialmente em virtude da complexidade da organização administrativa."

    De tal forma, claro está que a única opção acertada encontra-se na letra "e".

    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • what?

     

  • Questão nível ABIN

  • :(... Vou empreender galera . Fui....
  • Sabendo a regra geral e as duas exceções dá pra fazer por eliminação. Só sobra a letra E.

    Teoria do Risco Administrativo e Teoria da Responsabilidade Objetiva são a mesma coisa, é a regra geral adotada hoje em dia. Já daria pra eliminar as letras B e E.

    Teoria do Risco Integral é uma das exceções da regra geral, é aplicada em casos de danos decorrentes de acidentes nucleares, atentado terrorista em aeronaves brasileiras, danos ambientais etc.

    Teoria da Culpa do Serviço é a mesma coisa que a Teoria da Culpa Administrativa ou culpa anônima, usada nos casos de omissão estatal.

  • Gabarito letra E

    Teoria da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA ( CIVILISTA ou CULPA INDIVIDUAL)

    Aqui depende da demonstração de Dolo ou Culpa do agente.

    Aqui diferencia-se ATOS DE IMPÉRIO de ATOS DE GESTÃO

  • A escola da puissance publique distingue-se da escola do serviço público por conceituar o direito administrativo pela coerção e pelas prerrogativas inerentes aos atos de império, diferenciando-os dos atos de gestão

    TEORIA DA RESPONSABILIDADE COM CULPA (SUBJETIVA EM ATOS DE GESTÃO, OBJETIVA EM ATOS DE IMPÉRIO)

    Com o passar do tempo o Estado passou a ser sujeito responsável: Inicialmente a responsabilidade existia somente em situações pontuais, em casos específicos de ATOS DE GESTÃO, respondendo o Estado como se fosse um particular, devendo a vítima comprovar a culpa do agente provocador do dano. Em ATOS DE IMPÉRIO o estado responderia objetivamente. 

    Ato de gestão: São aqueles atos que a Administração não impõe sua vontade de forma coercitiva, mas há uma espécie de negociação com o administrado, assemelhando-se a uma relação privada. Como exemplo os negócios contratuais de alienação ou aquisição de bens

    Ato de Império: São aqueles que a Administração impõe coercitivamente (imperatividade) aos administrados, que só têm a opção de cumpri-los

    OBS: Segundo a maioria da doutrina brasileira, a responsabilidade estatal brasileira começou nesse estágio. Dizem esses doutrinadores que não existiu no Brasil a teoria da irresponsabilidade. No entanto, a doutrina constitucionalista marca o período imperial (Constituição imperial de 1824) como o período brasileiro onde vigeu o postulado “The King Can do no Wrong”.

    No CC/16 a responsabilidade estatal foi tipificada na teoria subjetiva (art. 15).

  • Deus me livre. Lembrava disso não...

  • A resposta é letra “E”.

      

    É bem provável que o estudante tenha tido algum grau de dificuldade para encontrar o gabarito. Porém, com um pouco de calma, podemos eliminar algumas alternativas. Vejamos.

      

    O enunciado dispõe sobre a responsabilidade baseada na culpa, certo?

      

    Então, a responsabilidade objetiva, no Brasil, é fundamentada na teoria do risco administrativo. Nesse caso, o Estado responde pelos danos, independentemente da comprovação de dolo ou de culpa.

      

    Assim, afastamos as letras “B” e “D”.

      

    E o risco integral, Professor? O risco integral é também de natureza objetiva, até mais abrangente que a figura do risco administrativo. A diferença é que, pelo risco administrativo, o Estado pode afastar sua responsabilidade alegando a figura das excludentes, como a culpa exclusiva da vítima. E, pelo risco integral, o Estado responde independentemente de dolo ou de culpa, em todos os casos, na função de verdadeiro segurador universal.

      

    E, assim, ficamos entre as letras “A” e “E”.

     

    Na letra “A”, fala-se em culpa do serviço. Se a culpa é do serviço é porque não é, necessariamente, atribuída aos agentes públicos. Inclusive, é chamada de culpa anônima ou administrativa. Ou seja, o particular não precisa individualizar a conduta de qualquer agente público, basta demonstrar que o serviço não existe ou, se existe, teve um funcionamento irregular.

     

    E, assim, por exclusão, chegamos à letra “E”.

  • uma questao dessa pra técnico é muita sacanagem

  • Culpa individual -> Deriva exclusivamente do indivíduo causador do dano. Em regra não atrai responsabilidade objetiva do Estado.

  • Pensei na teoria da responsabilidade subjetiva... Cespe miseravis

  • A evolução da responsabilidade civil do Estado é marcada pela busca crescente da proteção do indivíduo e da limitação da atuação estatal. Superada a fase da irresponsabilidade estatal, iniciou-se a etapa de responsabilização do Estado fundamentada na culpa dos agentes públicos, com a distinção entre atos de império e atos de gestão. Essa distinção ampara-se na teoria do(a) culpa individual.

  • Sangue de Jesus tem poder.

    Gabarito E sem entender!

    Além de concursanda, sou professora de Redação e corrijo redações e discursivas pelo valor de dez reais. Mais informações através do meu whatssap:21987857129.

  • Não entendi ainda essa culpa individual.

  • Uma vez superada a etapa da irresponsabilidade do Estado, caminhou-se em direção à ideia de se adotar uma responsabilidade baseada na culpa. Num primeiro momento, esta caracterização dependia da distinção entre os atos de império, no âmbito dos quais o Estado permanecia insuscetível de responsabilização civil, e os atos de gestão, vale dizer, aqueles nos quais o ente público atua em um plano de igualdade jurídica em relação aos particulares, despido de suas prerrogativas de ordem pública. Apenas quanto a estes últimos era possível imputar dever indenizatório ao Estado. Ainda assim, contudo, fazia-se necessário identificar o agente público responsável pelo dano, razão por que esta fase fundava-se na teoria da culpa individual.

    No ponto, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Teoria da culpa individual (atos de império x atos de gestão)

    (...)

    Nesse caso, a responsabilidade dependeria da identificação do agente público e da demonstração da sua culpa, o que difiicultava, na prática, a reparação dos danos suportados pelas vítimas, especialmente em virtude da complexidade da organização administrativa."

    De tal forma, claro está que a única opção acertada encontra-se na letra "e".

    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Sai catando culpa subjetiva kkkk

  • tamo junto,Caroline!!!!!❤
  • Gab e!! Teorias de Responsabilidade do Estado:

    Conduta do Estado + dano + nexo causal

    1. Irresponsabilidade do Estado (época da monarquia). O Rei decide se teve culpa ou não
    2. Civilista \ Culpa civil \ culpa individual \ Responsabilidade subjetiva. O particular precisa provar que o estado errou. Usando elemento dolo e culpa.
    3. Teoria do risco administrativo: Responsabilidade objetiva .Estado vai ressarcir independentemente de ter errado ou não. (dolo ou culpa) (admite-se excludente, atenuante, e ação reversa estado x agente)
    4. Culpa administrativa ; Responsabilidade subjetiva. Má prestação do serviço pela adm! particular precisa comprovar.
    5. Risco integral: adm SEMPRE terá culpa. ex: acidente nuclear.

ID
2505247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se o diretor de um museu público tiver de contratar a restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição, a licitação para a restauração desse objeto, nos termos da legislação pertinente, será considerada

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

     

    Art. 24, inciso XV da Lei 8.666

     

     

  • Gabarito letra a).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    * A contratação de uma restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, por um museu público corresponde às finalidades do órgão (museu restaurando um objeto histórico de seu acervo). Portanto, a licitação é dispensável.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Contribuindo:

     

    A licitação é dispensável para a aquisição ou restauração de obras de arte e de objetos históricos com autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou da entidade.

     

    FONTE: CESPE/2016 Q621894

     

     

    OBRAS DE ARTE E OBJETOS OU BENS DE VALOR HISTÓRICO

     

    ART. 24, XV

     

    - LICITAÇÃO DISPENSÁVEL

    - PARA AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO

    - AUTENTICIDADE

    - COMPATIBILIDADE

     

    crédito: Chiara AFT

     

    bons estudos

  • GABARITO:A

     

    As hipóteses de dispensa de licitação são aquelas previstas no art. 24 da Lei 8.666/93, ao passo que os casos de inexigibilidade constam do art. 25 da mesma norma. Maria Sylvia Zanella Di Pietro nos revela a diferenciação conceitual dos dois institutos de forma clara, vejamos:


    “A diferença básica entre as duas hipóteses está no fato de que, na dispensa, há possibilidade de competição que justifique a licitação; de modo que a lei faculta a dispensa, que fica inserida na competência discricionária da Administração. Nos casos de inexigibilidade, não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração; a licitação é, portanto, inviável”. 


    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella., Direito administrativo. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2002.


    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Art. 24.  É dispensável a licitação: 


    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. [GABARITO]

  • GABARITO LETRA: A

    "nesse tipo de dúvida, procure, sempre, o q há de diferente entre os dispositivos. cito o 24:
    para a AQUISIÇÃO ou RESTAURAÇÃO de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade
    Viu o negritado? fala que a aquisição/restauração é inerente às ativ do órgão/instituição. Exemplo: Insitituto do patrimônio histórico e artístico nacional, IPHAN. tem por atrib a preservação da memória histórica e artística nacional. Vai restaurar, por exp, uma obra de seu acervo, é DISPENSÁVEL a licitação (mas pode ser realizada). 
    BACEN - tb tem um acervo de obras (sabia? decorrente do processo de liquidação de alguns bancos...). vai restaurar uma obra,INEXIGÍVEL, pois não é da atrib do BACEN. that's it. "

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=214359

    CRÉDITOS PARA MEIRE LIMA Q242855

     

    Uma outra dúvida pode surgir: DISPENSADA OU DISPENSÁVEL?

    Licitação dispensada: • Casos em que a lei determina que não haverá licitação, todos para a ALIENAÇÃO DE BENS.

    Licitação dispensável: • Casos em que a lei faculta a contratação direta para a AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS (licita se quiser).

    Fonte: Prof.Erick Alves - estratégia Concursos

     

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos 
      

    A resposta é letra “A”.

     

    É uma questão extremamente perigosa. O estudante ficaria entre as letras “A” e “C”.

     

    Mas, Professor, letra “C”? Sim. Explico.

     

    Dispõe o art. 25 da LLC, sobre a inexigibilidade de licitação:

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Agora, façamos a leitura de trecho do art. 13 da LLC:

         

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

        

    Façamos a leitura, agora, de trecho do art. 24 da LLC, que trata das hipóteses de licitação dispensável:

         

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

         

    Portanto, antes de excluir a inexigibilidade, o estudante deve atentar para o enunciado da questão. Sempre e sempre!

       

    Perceba que, pelo enunciado, a restauração é por museu. Logo, é algo inerente à finalidade do órgão, e, por isto, cabível a licitação dispensável (letra “A”).

       

    Agora, se fosse a restauração em gabinete de obra de arte de um Ministério, teríamos a possibilidade de inexigibilidade, por não ser inerente ao gabinete guarnecer obras de arte.

       

    Portanto, fiquem sempre atentos ao enunciado.

  • RESTAURAÇÃO DE OBRA DE ARTE:

    1- Correlata: Licitação dispensável. Ex: Museo de Artes restaura obra de arte.

    2- Não correlata: Licitação inexigivel. Ex: TRT restaura estatua do órgão.

     

    OBS: É necessário conhecer a finalidade do contratante, para saber se é correlata ou não.

    Portanto, GABARITO A

  • Bã, fui reto na letra C. Pensei que nunca seriam cobradas aquelas dezenas de incisos do artigo 24 kkkkk

  • Gabriel, pra ser INEXIGÍVEL, é necessário uma inviabilidade de competição e, conseguimos detectar tal inviabilidade, analisando se há a presença de alguns termos, como: NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, NATUREZA SINGULAR, ÚNICO QUE FORNECE O SERVIÇO, REPRESENTANTE EXCLUSIVO, EMPRESÁRIO EXCLUSIVO.

     

    COMO NÃO OBSERVEI NENHUMA DESTAS EXPRESSÕES, FUI DIRETO NA ALTERNATIVA A E DEU MUITO CERTO.

     

    Bons estudos!!!!

  • Gabriel não se sinta sozinho eu também, mas a explicação do Gustavo Freitas foi muito boa! Deu para entender perfeitamente!!!! Obrigadaa!!!

  • Uma dúvida e se falasse que é natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização... no mesmo caso acima não seria inexigibilidade?

  • Mesmo ter ido bem nessa prova, toda vez que lembro que errei essa questão me dá vontade de chorar! =/ Confundi "dispensável" com "dispensada" Triste isso.

     

     

    Ana Carolina, acredito que sim, porque o que vc citou são os requisitos para enquadrar como inexigível, não ?

  • Ana Carolina, no seu caso, se mencionado de notória especialização pode ser considerada como inexigível. Gabriel Vacaro, este rol do art 24 ele só não cai em concurso, despenca..rs 

     

    Complementando ver questão Q834560

  • GALERA , GUARDEM BEM ESSE INCISO , POIS ELE É O AMOR DA VIDA DO CESPE : 

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova: Analista - Área Administrativa

    A licitação é dispensável para a aquisição ou restauração de obras de arte e de objetos históricos com autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou da entidade. ( CORRETO ) . 

    ------------------------------------------------------​

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. ( CORRETO) 

    ---------------------------------------------------

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: Técnico Científico - Engenharia Civil

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos que sejam inerentes às finalidades do órgão ou entidade. ( CORRETO) . 

    -----------------------------------------------------

    BONS ESTUDOS MEU POVO !!! 

  • Aí perguntam me: como decorar os 34 mil incisos sobre dispensável, leia os leia os incansavelmente. Porém, mesmo não os sabendo há outra saída.

    Dispensa -> alienação.
    Inexigibilidade -> 3 casos conhecidos (aqui a charada, sabendo os casos você matará qualquer outra questão). Ainda mais nessa com assertivas aberrantes.

    GAB LETRA A 

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Contratação Direta

    1- Dispensa: exige viabilidade de competição.

    a) Licitação Dispensada: lei DETERMINA que não haja licitação - Alienação (ato vinculado);

    b) Licitação Dispensável: lei AUTORIZA que não haja licitação - Aquisição (ato discricionário).

    2- Inexibilidade: não há viabilidade de competição.

  • Sem muita complicação:

     

    Restauração de obras de arte e bens de valor histórico -> Inexigível

     

    Aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos -> Dispensável

     

    Atente no grifo, pois nele vc pega o bizú de qual é inexigível e dispensável!

  • Gabarito letra a).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    * A contratação de uma restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, por um museu público corresponde às finalidades do órgão (museu restaurando um objeto histórico de seu acervo). Portanto, a licitação é dispensável

  • art. 13. Dos serviços Técnicos Profissionais Especializados ( licitação será inexigível):

    Estudos técnicos, planejamentos e prjetos básicos ou executivos;

    pareceres, perícias e avaliação em geral;

    assessorias ou consultórias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços

    patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    treinamento e aperfeiçoamento pessoal;

    restauração de obras de arte e bens de valor histórico; (quando não especificar a restaurção de obra de arte, será inexigibilidade).

    art. 24. XV - É dispensável a Licitação:

    para aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.   (especificou , é dispensável).

     

  • Gab. "A" 

     

    Licitações:

     

    DISPENSADA: Não faça! - Lei estabelece quando há licitação (taxativa)

    DISPENSÁVEL: Faça se quiser! - Lei diz pode licitar ou dispensar (taxativa)

    INEXIGÍVEL: INviabilidade de competição (exemplificativa) 

     

    Como no caso em tela a questão diz "restauração de um objeto histórico" então a situação aplica-se na hipótese de licitação dispensável. 

     

    #DeusnoComando 

  • Acho que cabe aqui uma importante consideração a respeito desse tema. A banca pode tentar confundir essa restauração com três possibilidades e não apenas duas, como a maioria explora. 

     

    O rol do art. 13 da lei, serviços técnicos profissionais especializados, são tanto para modalidade concurso como para inelegibilidade. E qual seria a diferença?

    Para concurso não teria nenhuma outra especificação/exigência, apenas o texto cru de um dos incisos do art. 13 da lei, vez que a modalidade serve para "...a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico..." (art. 22, §4º). 

     

    Nos casos de inelegibilidade deve ter a natureza singular COM profissionais/empresas de notória especificação, conforme texto do art. 25, II.

    Vejamos:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; 

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    Por fim, para os casos de dispensa haverá a necessidade de autenticidade certificada e compatibilidade às finalidades do órgão.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

     

     

    Espero ter contribuído, essa lei tem muitas capetagens e o examinador deve babar qndo as percebe. Espero q eles não tenham assinatura do QC. kkkkkkkkkkk...  

  • GABARITO: A

     

    Leio 300x e tudo parece novo para mim, do capeta essa lei 666 aí.

    Daí eu fico muito feliz, muito feliz mesmo, quando acerto uma questão. 

     

     

    Não desistam, avante!

     

    Bons estudos.

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  •  

                                                                     INEGIXÍVEL (Natureza Singular  ou  Notória Especialização) = 3N

                                                                     Ex: Ministério da Justiça querendo restaurar um gabinete de Ministro da Justiça.

    RESTAURAÇÃO DE OBRA DE ARTE

                                                                    DISPENSÁVEL (Autenticidade Certificada e FinaliDade do Orgão) = 2D

                                                                    Ex: Museu querendo restaurar obra de seu acervo.

  • Gabarito: A

     

    * Dicas para ajudar a resolver esse tipo de questão:

     

    INexigibiliade (rol exemplificativo): hipóteses em que a licitação é INviável. Por serem apenas três, vale a pena decorar.

    Mnemônico: EX ARTISTA NOTÓRIO (fornecedor EXclusivo, profissional de setor ARTÍSTICO, serviços técnicos de natureza singular prestado por empresas/profissionais de NOTÓRIA especialização).

     

     

    Dispensa de licitação (rol taxativo): pode ser dispensada ou dispensável.

     

    * DispensADA (licitação vedADA): geralmente trata de ALIENAÇÃO de bens (venda, doação, permuta);

    * DispensáVEL (em situações "normais" seria possíVEL): geralmente trata de AQUISIÇÃO de bens (compra, contratação).

     

  • pesadíssima

  • SIMPLES, para resolver a sua vida:

    *** Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados: Restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    - Preferencialmente por concurso.

    - Se for de natureza singular, e profissional de notória especialização: Inexigibilidade. (Sem relação com as finalidades do órgão).

    - Se for compatível ou inerente às finalidades do órgão ou entidadeDispensável e pode por Concurso.

    >>> Na questão: "com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição". Logo, compatível com as finalidades do órgão: DISPENSÁVEL.

  • Aquele momento de frações de segundos antes de clicar na resposta que você por falta de atenção errou de bobeira...

  • GABARITO: A.

    Uma forma mais correta de aprender quando a questão fala de INEXIGIBILIDADE (Caso em tela), LICITAÇÃO DISPENSADA E LICITAÇÃO DISPENSÁVEL, basta gravar a seguinte sequência (do mais fácil para o mais complexo)

     

    1. INEXIGIBILIDADE: (MACETE: PENSA)

    PE - Produtor Exclusivo (vedada preferência de marca)

    NSNatureza Singular (serviço técnico, de natureza singular, com notória especialização do contrato)

    A - Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo)

     

    2. LICITAÇÃO DISPENSADA: Todos os casos são de alienação de bens

     

    3. LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: Se não for o número 1 ou 2, com toda certeza será esse aqui. Caso que envolve mais situações distintas

    OBS IMPORTANTE ---->  A CESPE gosta muito de perguntar sobre: 

    -  LICITAÇÃO DESERTA,

    - LICITAÇÃO FRACASSA, 

    Guerra, grave perturbação da ordem, emergência, calamidade pública (incs. III e IV):

    Compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas d administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha (inc. X)

     

    PRONTO. SÓ GRAVAR ESSA SEQUÊNCIA que não vamos mais errar questão de Dispensa e Inexigibilidade da Licitação. :) 

    Fonte: Mauro Romero, amigo do qc. ;)

  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

     

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    Não confundir com "VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico" do rol de serviços técnicos profissionais especializados do art. 13, onde se configuraria a inexigibilidade ou concurso, caso não se tratasse do restauro de uma obra do MUSEU.

     

    Se a Monalisa está no museu e precisar ser restaurada, a licitação é dispensável.

     

    Se a Monalisa está no gabinete do Presidente e precisar ser restaurada com os melhores restauradores do país, a licitação é inegixível.

     

    OU AINDA lembrar que: "...os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração."

  • GABARITO A

     

    **OBRAS DE ARTE E OBJETOS OU BENS DE VALOR HISTÓRICO**

     

    DISPENSÁVEL

    *para aquisição/restauração;

    *autenticidade certificada;

    *compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    INEXIGÍVEL

    *apenas restauração;

    *natureza singular;

    *notória especialização.

  • Falou em museu, so me lembro do Museu Nacional destruido por falta de manutenção! 

  • É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. 

  • Um resuminho pra tentar entender melhor a diferença:


    Obra de arte como atividade FIM (Ex. Museu) = Art. 24, XV = Dispensável

    Obra de arte como atividade MEIO (Ex. Gabinete) = Art. 13, VII = Inexegibilidade

  • Letra a

    Fundamento legal: Art 24, XV, lei 8.666/93  

    É dispensável a licitação, para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou  inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

  • GABARITO: A

     

    Dispensável:

    Art. 24 XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

    Inexigível:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de VALOOOOR histórico.

     

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    Segundo Mazza (2013), em regra, no direito brasileiro, há obrigatoriedade de prévia licitação para celebração de contratos administrativos. Excepcionalmente, a legislação autoriza a realização de contratação direta sem licitação. 
    • Contratação direta: dispensa, inexigibilidade, vedação e licitação dispensada.           
    Licitação dispensada"é aquela cuja realização é afastada pela própria lei, relacionada com a alienação de imóveis e de móveis públicos (art.17 da Lei nº 8.666/93) (AMORIM, 2017)". A contratação direta é uma decisão vinculada. As hipóteses de licitação dispensada estão previstas taxativamente no art. 17 da Lei nº 8.666/93.
    Licitação dispensável: "é aquela em que existe uma desobrigação de instauração de procedimento licitatório, caso seja conveniente ao interesse público (art.24 da Lei nº 8.666/93) (AMORIM, 2017)".  Rol de hipóteses é taxativo.
      • Licitação inexigível: " é aquela em que há inviabilidade de competição (art.25 da Lei nº 8.666/93) (AMORIM, 2017)". Conforme indicado por Mazza (2013), a inviabilidade de competição pode ocorrer porque o fornecedor é exclusivo ou porque o objeto é singular. Ressalta-se que a decisão de não realizar a licitação é vinculada. Rol de hipóteses é exemplificativo. 
    • Vedação: de acordo com Mazza (2013), "a situação emergencial torna proibida a promoção da licitação. A decisão pela contratação direta é vinculada". Exemplo: compra de vacinas durante epidemia.
    A) CERTA, com base no art. 24, XV, da Lei nº 8.666 de 1993, "XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade". 
    B) ERRADA, tendo em vista que não há a hipótese de licitação recusável. 
    C) ERRADA, uma vez que a situação narrada é caracterizada como licitação dispensável. 
    D) ERRADA, tendo em vista que as hipóteses de licitação dispensada encontram-se previstas no art. 17 da Lei nº 8.666/93.
    E) ERRADA, pois não se trata de inviabilidade de competição - art. 25 da Lei nº 8.666 de 1993 -, mas de licitação dispensável, com base no art. 24, XV, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    Referências:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Brasília: Senado Federal, 2017. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: A 
  • CORRELATA COM A FINALIDADE DO ÓRGÃO: DISPENSÁVEL

    NÃO CORRELATA COM A FINALIDADE DO ÓRGÃO: INEXIGÍVEL

  • DECORA ISSO:

    RESTAURAÇÂO DE OBRA----->

    falou em BENS = inexigível

    falou em AUTENTICIDADE CERTIFICADA = dispensada

  • Pega esse bizu e trabalha em cima...

     

    CompatiVEL ------ DispensaVEL

    Não compatível ------- INÃOxigível.

  • A análise para saber se é causa de inexigibilidade ou dispensa é muito simples, é pelo critério da especialidade pois ambas abarcam a mesma situação de reparo de bens e obras de arte, se apeguem a quem está solicitando o serviço!

    1- Se a repartição que solicitar a restauração tiver como inerente as suas finalidades, obra de arte ou o o bem - ressalte-se que objeto também é bem, por incrível que pareça para alguns que comentaram haver distinção - a hipótese é de dispensa, o Museu por exemplo é um repositório de arte e objetos históricos, sendo sua atividade inerente a estes bens, por isso é dispensável a licitação, pois o Art. 24, XV, explicita que para ser dispensa que a obra de arte ou bem a ser restaurado. tem que estar atrelado as finalidades do órgão.

    2 - Se a repartição que solicitar a restauração não tiver como inerente as suas finalidades, obra de arte ou bem, objeto, de valor histórico, como exemplo o STF e o PALÁCIO DO PLANALTO que possuem obras de arte e não são Museus, a hipótese é de inexigibilidade, simples assim.

  • OBS: CAI Q NEM UM PATO !!

  • Se o diretor de um museu público tiver de contratar a restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição, a licitação para a restauração desse objeto, nos termos da legislação pertinente, será considerada dispensável.

  • OBRAS DE ARTE/BENS HISTÓRICOS

    => INEXIGÍVEL

    => AUTENTICIDADE, CERTIFICADA/AQUISIÇÃO => DISPENSÁVEL

  • Nunca mais caia nessa casca de banana.

    Inexigibilidade = restauração de obras de arte e bens de valor histórico

    Dispensável = aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos

  • Se o diretor de um museu público tiver de contratar a restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição, a licitação para a restauração desse objeto, nos termos da legislação pertinente, será considerada

    a) dispensável.

    Lei 8666/93:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

    OBS:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.


ID
2505250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a legislação pertinente, a licitação na modalidade pregão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº10.520/2002

     

    A)ERRADA.Art. 3º§ 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

     

    B)ERRADA.Art. 4º XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro PODERÁ negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

     

     

    C)CERTA.Art. 4º  V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

     

    D)ERRADA.Art. 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de MENOR PREÇO, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

     

     

    E)ERRADA.Art. 2º § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

    § 2º  Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!! VALEEU

  • Letra (c)

     

     

    a) A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

     

    b) No pregão é permitido haver negociação direta entre a Administração e o licitante vencedor da etapa de lances.

     

     

    c) Certo. Nos termos do art. 4º, inciso V da Lei 10.520/2002.

     

     

    d) O critério de julgamento das propostas no pregão é sempre o “menor preço”.

     

     

    e) O pregão pode ser eletrônico.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • Art. 4º  V -

     

    o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos  

      

    A resposta é letra “C”.

      

    O prazo de publicidade do instrumento convocatório do pregão é de, no mínimo, 8 dias úteis.

      

    Os demais itens estão errados.

      

    Na letra “A”, a condução é por pregoeiro, e pode ser auxiliado por equipe de apoio. Em relação à composição, a equipe de apoio deve ser integrada, em sua maioria, por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, e preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

    Na letra “B”, a lei do Pregão dispõe, expressamente, sobre a possibilidade de negociação. Ocorre comumente quando o preço da proposta mais bem classificada estiver acima do valor estimado pela Administração.

     

    Na letra “D”, o critério eleito pelo legislador foi o menor preço.

     

    Na letra “E”, o pregão poderá utilizar meios eletrônicos. Inclusive, o pregão eletrônico é preferencial ao presencial.

      

     

  • a) A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da Administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

     

     

    b) ART 4, Lei do PREGÃO: 

    XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor.

     

    c) GABARITO

     

     

    d) PREGÃO é SEMPRE menor preço.

     

     

    e) O pregão pode ser eletrônico.

  • Gab. C

     

    Apenas a título de conhecimento, em se tratando de prazo para realização de certames licitatórios, é sempre bom lembrar do §4º do Art.21 da Lei Federal 8.666/93 que se aplica subsidiariamente à lei 10.520/02, tendo a seguinte redação:

     

    "Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas".

     

  • O que precisamos memorizar sobre pregão:

     

    -aquisição de bens e serviços comuns;

    -não há limite de valor

    -tipo menor preço;

    -comissão é composta na sua maioria por servidores efetivos;

    -prazo de 8 dias úteis para apresentação da proposta após convocação (fase externa);

    -prazo da proposta será de 60 dias, se edital não especificar;

  • Lei 10.520/02

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)
    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    Bons estudos, galera! ;)

  • PREGÃO
        - BENS E SERVIÇOS COMUNS.
        - NÃO TEM LIMITE DE VALOR.
        - FASES DO PROCESSO INVERTIDAS.
        - MODALIDADE OBRIGATÓRIA EM SE TRATANDO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS.
        - NÃO SE APLICA ÀS CONTRATAÇÕES DE OBRAS DE ENGENHARIA, ÀS LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS E ÀS ALIENAÇÕES EM GERAL,
        - NÃO EXISTE GARANTIA NO PROCESSO LICITATÓRIO, SOMENTE NO CONTRATO.
        - ÚNICO TIPO USADO: MENOR PREÇO.
        - RECURSO 3 DIAS.
        - O EDITAL DEVE SER PUBLICADO COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 8 DIAS ÚTEIS.
        - EQUIPE DE APOIO DEVE SER INTEGRADA EM SUA MAIORIA POR SERVIDORES PREFERENCIALMENTE PERTENCENTE AO QUADRO PERMANENTE. É CONSTITUÍDA POR 5 MEMBROS, LOGO PODE TER NO MÍNIMO 3 SERVIDORES.

     

     

     

     

    GABARITO ''C''
     

  • GAB: C

     

    A) Art. 3º § 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento

     

    B) Art.4º VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

     

     

    C) Art. 4º V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; CORRETO !

     

    D) Art. 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

     

    E) Art. 2º § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

     

     

    FONTE: L 10.520/02.

  • Gabarito: C

     

     

     

    Obs.: Estou vendo alguns comentários equivocados e assim comprometendo o conhecimento disseminado...
     

     


    Vamos as devidas retificações:

     

     

           ♣   O uso de pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei.

     

                  "Súmula 257/2010 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de

                    engenharia encontra amparo na Lei nº  10.520/2002″ 

     

     

           ♣  Para alguns bens e serviços, sim, pode-se utilizar o pregão desde que se trate de bens comuns.

     

               São exemplos:  impressoras, cartuchos, protetores de tela, laptops.

     

           ​    Além disso, os bens de informática a serem adquiridos devem preferencialmente fabricados no país,

           ​    com significativo valor agregado local, conforme determina o art. 3º da Lei 8.248/91.

     

     

    Desta maneira, entendo que admite contratação de serviço de engenharia e equipamentos de informática

    por pregão, desde que seja bem ou serviço comum.

  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • GABARITO: C 

     

    LEI Nº 10.520,  DE 2002

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

     

  • Tem horas q fico achando q o examinador nos considera um bando de burros e q pode nos pegar com armadilhas p crianças...ora, vejam a letra A, o examinador quis induzir ao erro trocando preferencialmente com exclusivamente e não percebeu o erro bisonho intrínseco à afirmação, ora, se é uma equipe de apoio como é possível q ela conduza a licitação? É de apoio ou é de condução? É óbvio q esta afirmação está errada, antes ainda de reparar a troca pref/excl, a condução é do PREGOEIRO.

  • LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm

     

    Art. 3º. A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

     

    IV – a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

     

    § 1º. A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.


    § 2º. No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

     

     

    Ou seja, a equipe de apoio é escolhida dentre os servidores do ente promotor da procedimento, logo, toda ela é formada por servidores públicos (e a maioria dela é de servidores em cargo efetivo ou emprego). O item A também está correto.

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • C

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • Lei 10520/02:

    a) Art. 3º, § 1º. A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

    b) Art. 4º, XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    c) Art. 4º, V.

    d) X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    e) Art. 2º, § 1º. Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

  • A questão indicada está relacionada com a modalidade pregão.

    • Pregão:

    - Lei nº 10.520 de 2002: "o pregão como nova modalidade de licitação, com disciplina e procedimento próprios, visando a acelerar o processo de escolha de futuros contratados da Administração em hipóteses determinadas e específicas" (CARVALHO, 2018).
    A) ERRADA, de acordo com o art. 3º, §1º, da Lei nº 10.520 de 2002, "§1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente, pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento". 
    B) ERRADA, segundo o art. 4º, XVII, da Lei nº 10.520 de 2002, "XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor".
    C) CERTA, com base no art. 4º, V, da Lei nº 10.520 de 2002, "V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis". 
    D) ERRADA, de acordo com o art. 4º, X, da Lei nº 10.520 de 2002, "X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital". 
    E) ERRADA, segundo o art. 2º, §1º, da Lei nº 10.520 de 2002, "§1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica". O Decreto nº 5.450 de 2005 regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns. 
    Referência: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: C
  • hm... se não será inferior a 8 dias o prazo do pregão não deveria ser no "máximo" 8 dias? errei pq vi no mínimo ali :/
  • Conforme a legislação pertinente, a licitação na modalidade pregão deverá proporcionar prazo de, no mínimo, oito dias úteis para a apresentação de propostas.

  • LETRA C

  • C

    ADORO A WANDINHA SEMPRE CURTA E GROSSA NOS COMENTÁRIOS.SEM MIMIMI.


ID
2505253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao sistema de registro de preços (SRP), julgue os próximos itens.


I O SRP poderá ser adotado quando, pelas características do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes.

II O SRP terá de ser precedido de seleção pela modalidade de licitação denominada tomada de preços.

III Em regra, no SRP, o registro valerá por até um ano, mas excepcionalmente, desde que previamente pactuado, ele poderá valer por período superior a um ano.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao sistema de registro de preços (SRP), julgue os próximos itens.

     

    I O SRP poderá ser adotado quando, pelas características do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes. CERTO. Decreto 7892/2013, art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses: I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;


    II O SRP terá de ser precedido de seleção pela modalidade de licitação denominada tomada de preços. ERRADO. Lei 8666/93, art. 15, § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: I - seleção feita mediante concorrência;
    Lei 10520/2002, Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.


    III Em regra, no SRP, o registro valerá por até um ano, mas excepcionalmente, desde que previamente pactuado, ele poderá valer por período superior a um ano. ERRADO. Lei 8666/93, art. 15, § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: III - validade do registro não superior a um ano.


    Gabarito: letra A.

     

  • Essa questão fdp me quebrou  :( :( ## AVANTE ## QUEM LUTA , VENCE . 

  • Danilo, a mim também! A gente sempre passava batido nessa parte da lei. Eu ainda lembrava que era 1 ano, mas se era prorrogável num sabia. 

    Avante!!!!

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017​ - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos  

          

    A resposta é letra “A” (V, F e F).

      

    Item I – Verdadeiro. Em âmbito federal, é digno de destaque o Decreto 7.892/2013, responsável por regulamentar o SRP previsto no art. 15 da Lei. O art. 3.º do decreto realça algumas das observações anteriores. Vejamos:

        

    “Art. 3.º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III – quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.”

                             

    Item II – Falso. O SRP poderá ser precedido de concorrência ou pregão. O pregão é para a aquisição de bens e serviços comuns.

     

    Item III – Falso. O prazo máximo de validade é de 1 ano. Se for formado um SRP com validade de 6 meses, poderá ser prorrogado, mas sem que ultrapasse o prazo de 1 ano.

  • A ata do SRP pode ser prorrogável, mas o período de sua validade não pode ser superior a 1 ano. 

  • I) Aplicação SRP:

    - Contratações frequentes;

    - Empresas parceladas;

    - bens/serviços para mais um de um órgão/entidade  (programa de governo)

    - quando não for possível definir o quantitativo da demanda.

     

    II) Modalidades de licitação admitidas no SRP:

    - CONCORRÊNCIA

    - PREGÃO

     

    III) Prazo da ata= 12 meses

    Lembre-se: ata é diferente de contrato. Não se pode renovar ata, contrato sim.

  • LETRA A

     

    Lembrando que SRP não está no edital para técnico , porém todos os itens encontram-se na lei 8666. A justificativa do item I e III com base nela.

     

    Art. 34.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão REGISTROS cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.

     

    Macete :  para o item II

     

    Regstro de PRE- CO      PREGÃO E CONCORRÊNCIA                                      REGRA: MENOR PREÇO


     

     

  • Este decreto nem estava previsto no Edital. Entrei com recurso e como sempre a soberania da banca faz com que o concurso se torne injusto. Muitas questões dessa prova deveriam ser anuladas e pra técnico a maldita banca acabou anulando apenas uma. Uma grande piada, isso sim!

     

    #examinadormaldito (não faz questões descentes de acordo com o Edital!!!)

  •  O SRP é um conjunto de procedimentos para a formação de um banco de dados de PREÇOS e FORNECEDORES que fica registrado numa ata denominada de ata de registro de preços. Assim quando a Administração desejar contratar  determinado bem ou serviço  registrado em SRP não precisa fazer nova licitação, basta apenas acionar o fornecedor cadastrado.

    VALIDADE DO REGISTRO NÃO SUPERIOR A UM ANO.

    PRECEDIDO de LICITAÇÃO na modalidade CONCORRÊNCIA em REGRA, MAS PODERÁ SER na modalidade PREGÃO.

    O SRP é utilizado para:

    a. CONTRATAÇÕES FREQUENTES

    b. atendimento de mais de um órgão ou entidade

    c. atender programas de governo

    d. aquisição de bens com previsão de entregas parceladas.

  • Só para complemetar os comentátios acima, lembrem-se

     

    modalidades no SRP é PRECO

    >PREGÃO

    >CONCORRÊNCIA

     

    “Art. 3.º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

     

    II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

     

     

    III – quando....... para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

     

     

    IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.”

     

  • Quanto ao sistema de registro de preços (SRP), julgue os próximos itens.

     

    I O SRP poderá ser adotado quando, pelas características do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes. CERTO

    Art. 34.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem frequentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, 1 um ano.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    II O SRP terá de ser precedido de seleção pela modalidade de licitação denominada tomada de preços. ERRADO

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    III Em regra, no SRP, o registro valerá por até um ano, mas excepcionalmente, desde que previamente pactuado, ele poderá valer por período superior a um ano. ERRADO

    Art. 34.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem frequentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, 1 um ano.

     

    DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Assinale a opção correta.

    _________________________________________________________________________________________________________

    a) Apenas o item I está certo. GABARITO

  • A III o cespe jogou um verde nervoso pra induzir o erro

  • GABARITO: A

     

    I - CERTO.

     

    II - ERRADO. O SRP terá de ser precedido pelo PRECONCO: PREgão ou CONCOrrência

     

    III- ERRADO. O registro tem um prazo fechado e NÃO pode ultrapassar 12 meses

  • Itens I e III:

    Lei 8666/93:

    Art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem frequentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, 1 um ano.

    Item II:

    Decreto 7892/13:

    Art. 7º. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

  • GABARITO A.

    _________________________

    Decreto 7892/2013

     

    Adota-se o SRP:

    contratações frequentes; entregas parceladas ou por unidade de medida ou em regime de tarefa atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado.

     

    ___________________________

     

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado

     

    § 1º  O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. 

     

    ___________________________

     

    Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações.

     

    ,

  • Sobre a III:


    A lei 8666/93 impõe a validade do registro não superior a um ano. Embora parte da doutrina admita a prorrogação excepcional da validade da ata de registro de preços por mais de 12 meses, parece-nos que a evidente imposição legal não admite interpretação ou regulamentação nesse sentido. Recentemente a ON AGU Nº 19/2009 sedimentou o entendimento de que mesmo as possíveis prorrogações da ata devem respeitar o prazo limite de 12 meses.


    Fonte: Direito administrativo - Vol. 9. Coleção sinopses para conccursos. Fernando Neto e Ronny Torres (pg 354)


    GAB: A

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    • Sistema de Registro de Preços:

    Conforme indicado por Amorim (2017), "o Sistema de Registro de Preços (SRP) é um conjunto de procedimentos formais com o objetivo de registrar preços para contratações futuras".
    -  Art. 15, da Lei nº 8.666 de 1993. As compras, sempre que possível, deverão:
    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
    II - ser processadas através do sistema de registro de preços;
    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;
    IV - ser subdividas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;
    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública;
    §1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.
    §2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa em geral.
    §3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:
    I - seleção feita mediante concorrência;
    II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
    III - validade do registro não superior a um ano.
    • ATENÇÃO!!! Decreto nº 9.488 de 30 de agosto de 2018, altera o Decreto nº 7.892 de 23 de janeiro de 2013, que regulamenta o Sistema de Registro de Preços, previsto no art. 15 da Lei nº 8.666 de 1993. 
    • Itens da questão:
    I - CERTA, conforme indicado por Meirelles e Burle Filho (2016), o sistema de registro de preços, "pode ser adotados quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de serem frequentes as contratações; quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas".
    II - ERRADA, uma vez que a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, nos termos do art. 15, §3º, I, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    III - ERRADA, tendo em vista que "o prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do §3º do art. 15 da Lei nº 8.666 de 1993".
    A) CERTA, apenas o item I está correto. 

    B) ERRADA, pois o item II está errado, de acordo com o art. 15, §3º, I, da Lei nº 8.666 de 1993.

    C) ERRADA, já que o item III está errado, com base no inciso III, do §3º, do art. 15, da Lei nº 8.666 de 1993.

    D) ERRADA, uma vez que apenas o item I está correto. 

    E) ERRADA, tendo em vista que somente o item I está correto. 

    Referência:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017.

    Gabarito: A
  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • SRP:

    CONCORRÊNCIA ou PREGÃO

    Validade não superior a 1 ano (vedação absoluta)

  • Quanto ao sistema de registro de preços (SRP), é correto afirmar que: O SRP poderá ser adotado quando, pelas características do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida 

    I - Correto - O SRP poderá ser adotado quando, pelas características do bem ou serviço, houver a necessidade de contratações frequentes – exatamente. Na forma do art. 3º do Decreto 7.892/13, o SRP poderá ser adotado nas seguintes hipóteses: 

    • I  -  quando,  pelas  características  do  bem  ou  serviço,  houver  necessidade  de  contratações frequentes
    • II  -  quando  for  conveniente  a  aquisição  de  bens  com  previsão  de  entregas  parceladas  ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa; 
    • III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou 
    • IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração. 

    II - ERRADA - O art. 7º do Decreto Distrital n.º 39.103/2018 prevê que a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666/93, OU na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520/02, e será precedida de ampla pesquisa de mercado; 

    III - ERRADA - O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações (art. 12).


ID
2505256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta com relação ao controle administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

     

    a) No caso, seriam os recursos hierárquicos “impróprios”.

     

     

    b) Segundo a Súmula Vinculante 21 do STF, “é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bem para admissibilidade de recurso administrativo”.

     

     

    c) Certo. Como não existe hierarquia entre administração direta e indireta, a tutela exercida pela primeira sobre a segunda depende de expressa previsão legal.

     

    d) O exercício do direito de petição não depende do pagamento de taxas.

     

     

    e) O pedido de reconsideração não tem efeito suspensivo.

     

     

    Prof. Erick Alves

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    A) ERRADA. No caso, seriam os recursos hierárquicos “impróprios”.

    Recursos hierárquicos impróprios = dirigidos a outros órgãos

    Recursos hierárquicos próprios = dirigidos no próprio órgão onde se originar o ato impugnado.

    ---------------------------------------------------------

    B) ERRADA.  STF: SV nº 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bem para admissibilidade de recurso administrativo”.

    ---------------------------------------------------------

    C) CERTA. O controle finalístico depende de previsão expressa na lei, nela encontrando seus limites, e se destina a verificar se a entidade vem atuando de acordo com a finalidade para a qual foi criada, o que inclui a aferição de seu desempenho.

    ---------------------------------------------------------

    D) ERRADA. CF 88, art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    ---------------------------------------------------------

    E) ERRADA. O pedido de reconsideração não tem efeito suspensivo.

    ---------------------------------------------------------

    Fontes:

    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

    Erick Alves: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-administrativo-treba-tjaa/

    SV do STF; CF 88

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • GABARITO: C

     

    A) ERRADA. Os recursos hierárquicos próprios (IMPRÓPRIOS) podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado.

     

    B) ERRADA. É constitucional (INCONSTITUCIONAL) a exigência de depósito em dinheiro como requisito para a interposição de recurso administrativo.

     

    C) CERTA. 

     

    D) ERRADA. O exercício do direito de petição, mecanismo tradicional de controle popular, depende (NÃO DEPENDE) do pagamento de taxas.

     

    E) ERRADA. O pedido de reconsideração suspende (NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO) o prazo para a interposição de recurso administrativo.

     

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Recursos hierárquicos “impróprios”: Dirigido a outro orgão!!

    Recursos hierárquicos “próprios”: Existe uma hierarquia, dentro do mesmo orgão, mesma estrutura da autoridade que proferiu a descisão.

     

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017? - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos  

       

    A resposta é letra “C”.

     

    Temos dois princípios comuns em provas: a tutela e a autotutela. A autotutela decorre do poder hierárquico da Administração, logo independe de previsão legal. Já a tutela é o controle da Direta sobre os atos da Indireta. A tutela é chamada, na esfera federal, de supervisão ministerial, é um controle por vinculação, e só existente dentro dos limites da lei.

      

    Os demais itens estão errados. Abaixo:

      

    Na letra “A”, qual é o erro? Não vi. Ando meio cego! Os recursos podem ser hierárquicos próprios ou impróprios. Os impróprios são aqueles dirigidos a outras pessoas ou órgãos não submetidos à hierarquia da Administração, exemplo do recurso que suba de uma Autarquia para análise pelo Ministério. Já os próprios pressupõem a existência de hierarquia.

      

    Então, responda rápido. O recurso de um ato demissório de Ministro de Estado para o Presidente da República é próprio ou impróprio? De acordo com o Cespe, é qualquer coisa, menos próprio!!! Veja o que escreveu o ilustre examinador: “os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado”.

      

    Gente! O Ministério é um órgão. A Presidência é outro órgão. E entre tais estruturas há hierarquia. E o recurso admitido é PRÓPRIO!

        

    Bem provavelmente, o examinador estava cansado, e se esqueceu de acrescentar que os órgãos não estão subordinados entre si! Ou são órgãos de pessoas jurídicas diversas. Isto não foi falado. E, por isto, a questão DEVE ser anulada.

       

    Na letra “B”, o STF não admite a garantia de instância. Para o Supremo, é inconstitucional condicionar o recurso administrativo a qualquer tipo de depósito prévio.

        

    Na letra “D”, há imunidade de taxas. Independe do pagamento de qualquer taxa.

                     

    Na letra “E”, o pedido de reconsideração não tem o efeito de suspender o prazo para a interposição de recursos.

  • Me mostrem qual o erro da  alternativa A e ganhem um pirulito...

    Além disso, a alternativa C está esquisita... o que eu sei é que apenas o RECURSO IMPRÓPRIO depende expressa previsão legal, não a supervisão da administração indereta pela direta. (acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra)

    Paciência...

  • MCS, excelente!
  • Bruno, a alternativa A tem erro quando ele diz que o recurso será próprio. Na verdade, toda a altenativa se refere ao recurso impróprio. 

    "Recurso hierárquico impróprio: são recursos dirigidos, ou a um orgão especializado na apreciação de recursos específicos, sem relação hierárquica com o orgão controlado, ou a um orgão integrante de uma pessoa jurídica diferente daquela da qual emanou o ato controlado." 

    E a alternativa C está perfeita. o controle finalístico/ tutela administrativa/ supervisão ministerial depende de norma legal que estabeleça o que será controlado.

    fonte: Direito Administrativo Descomplicado - M.A. e V.P.

  • O detalhe é que o recurso hierárquico PRÓPRIO, é dirigido á autoridade/órgão imediatamente superior. O IMPRÓPRIO, pode ser dirigida a a um órgão especializado ou a um órgão integrante de um pessoa jurídica diferente, ou seja, pode ser dirigido a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado.

     (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

  • Gente, posso estar errado, mas pensem comigo.

    Recurso hierárquico prórpio é endereçado à autoridade hierárquica superior à que praticou o ato recorrido, dentro da estrutura orgânica de uma mesma pessoa jurídica.

     

    Exemplo: Recurso interposto perante o Ministro da Fazenda (UM ÓRGÃO - ministério da fazenda), com a intenção de rever uma decisão proferida pelo Secretário da Receita Federal (OUTRO ÓRGÃO - secretaria da receita federal).

    São dois órgãos distintos, mas na mesma estrutura hierárquica. Assim o recurso foi dirigido a outro órgão (no exemplo Ministério da Fazenda), que não aquele onde se originou o ato impugnado (Secretaria da Receita Federal).  RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO.

     

    Debatendo e evoluindo... 

    Vamos juntos.

     

  • Letra C: Resumindo

    Tutela:                                                                                        X       Hierarquia:

    -Entre pessoas.                                                                                -Entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica.

    -Só existe quando prevista em lei.                                                   -Existe INDEPENDENTE de previsão LEGAL.

    -Pode alcançar legalidade e mérito (Rol Taxativo).                         -Dar ordens, revisão dos atos(revogar/anular), delegar/avocar.

     

    FONTE: GE 2016 - Prof. Marcelo Sobral.

  • A título de informação, a AGU, no Parecer AC – 051, aduziu que caberia recurso hierárquico impróprio diante de decisões de agências reguladoras, MESMO SEM PREVISÃO LEGAL EXPRESSA

  • Administração faz o que a lei manda

  • complementando...

    A---> RECURSO HIRARQUICO PRÓPRIO

    MESMA PESSOA JURÍDICA

    INDEPENDE DE PREVISÃO LEGAL

    ADM. DIRETA

    RECURSOS HIRARQUICOS IMPRÓPRIOS

    NÃO HÁ HIERARQUIA

    DEPENDE DE PREVISÃO LEGAL

    OUTRO ÓRGÃO

    FORÇA,GUERREIRO!

  • Na supervisão ministerial, a lei estabelecerá os limites e forma de exercício desta atividade de controle, definindo os aspectos a serem controlados e as hipóteses em que se admite a realização do controle. Deve ainda ser indicada a autoridade controladora e as finalidades desta ingerência. O requisito da lei é justamente pelo fato de uma entidade exercer controle em outra. 

     

    Os objetivos desse controle também serão dispostos na lei, em relação aos fins que se almeja. 

     

    Fonte: Mateus carvalho

  • sobre a letra a)

    Na época, essa alternativa foi um pouco criticada, mas a banca Cespe manteve o gabarito.

    Sabemos que os recursos administrativos são todos os meios que podem utilizar os administrados para provocar o reexame do ato pela Administração Pública. Possuem duplo fundamento constitucional: os incisos XXXIV e LV do art. 5º, que, respectivamente, tratam do direito de petição e da garantia do contraditório e da ampla defesa.

    Também estão fundamentados nas relações de hierarquia presentes na Administração, sendo que o recurso hierárquico próprio é o mecanismo adequado para se pedir o reexame do ato à autoridade superior à que o proferiu.

    Quando a relação não é de subordinação, mas de vinculação, o mecanismo utilizado é o recurso é denominado “impróprio”.

    Isso porque, no caso do recurso hierárquico impróprio, há a análise do recurso por um órgão que não está imediatamente ligado ao órgão que proferiu a decisão, ou seja, que não está hierarquicamente “acima” dele. O controle, nesse caso, é restrito à finalidade (legalidade) do ato. Como não há manifestação de hierarquia, deve haver expressa previsão legal para tanto.

    Portanto, a alternativa está errada, pois o recurso hierárquico impróprio é que pode ser dirigido a outro órgão.

    Leticia Cabral / ESTRATÉGIA CONCURSOS 

  • Muita gente entrou pelo cano da letra E, mas vamos macetear para amenizar o sofrimento.


    Elaborei estes que vão ajudar muito.....Sexta-feira de madrugada, a mente foi longeee:   :)

     

    recoNSIDERAção   ----------> Não Suspense a Interposição DE Recurso Administrativo.

     

    rEcoNSideração ----------> Efeito Não Suspensivo

     

    GABARITO: LETRA C

  •  a) Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado.( não podem)

    Os IMpróprios SÃO DIRIGIDOS A OUTROS ÓRGÃOS. PORTANTO, NÃO HÁ RELAÇÃO DE HIERÁRQUIA

    B) Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    C) A SUPERVISÃO MINISTERIAL DERIVA DA EDIÇÃO DE LEI ESPECIFICA PARA CRIAÇÃO DE AUTARQUIA OU AUTORIZAÇÃO DA instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação PÚBLICA. SENDO ASSIM, A LEI ESPECÍFICA DELIMITA OS PONTOS QUE O ENTE INSTITUIDOR DEVE FISCALIZAR/SUPERVISIONAR DO ENTE DA ADM INDIRETA. Essa fiscalização limita-se ao cumprimento das finalidades que a lei especifica impõe. 

  • Genial, Gustavo Freitas!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkk Adorei!

     

  • Pessoal, acho que há um equívico aqui nos comentários que está sendo reproduzido.

    Estão replicando que a letra E está errada porque "O pedido de reconsideração NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO".

    Essa justificativa para embasar o erro da letra E, o meu ver, é um equívoco. Creio que esteja havendo uma confusão de conceitos:

     

     

    1) Efeito suspensivo é o fato de a EFICÁCIA da decisão ficar suspensa enquanto não decidido o recurso (no caso, a reconsideração).

    Exemplo: Autoridade administrativa, após procedimento administrativo, decidiu me impor uma sanção. Quando eu peço a reconsideração, se ela tivesse Efeito Suspensivo, tal sanção  ainda não seria aplicável a mim até que a reconsideração fosse decidida.

     

     

    2) Isso é diferente de SUSPENDER O PRAZO DE PRESCRIÇÃO do recurso.

    Exemplo: Imagine que Autoridade Administrativa proferiu tal decisão e tenho 30d para pedir recurso ou reconsideração (Lei 8112, art. 108). Se a reconsideração suspendesse a prescrição, caso decorridos 20d e eu pedisse reconsideração, após ela ser decidida, eu teria apenas 10d para poder entrar com recurso. 

     

    Logo, o erro da questão é afirmar que o pedido de reconsideração suspende o prazo prescricional, quando na verdade ela o interrompe

    "Lei 8.112:/90:  Art. 111.  O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição."

  • Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado. (Para mim, está certo, pois órgão é órgão e entidade é entidade - PJ).
    Acho que o examinador que elaborou a A queria dizer isso: 

    Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles da entidade de onde se originar o ato impugnado.

    ou

    Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outras entidades que não aquelas de onde se originar o ato impugnado.

  • Errei na prova...mas acertei aqui! Vivendo...amadurecendo...e aprendendo!

     vale a pena servir a Deus!

  • Só complementando...

     

    Apesar de questão incompleta da Cespe ser correta, um problema que eu humildemente vi na alternativa A (em acréscimo as demais justificativas dos colegas), foi a omissão de que esse recurso hierárquico próprio precisa ser dirigido a outro órgão imediatamente superior. Até porque não faria sentido uma apreciação de um recurso por órgão hierarquicamente equivalente (ou até o mesmo) ao que proferiu decisão anterior. 

     

    Quanto a justificativa do gabarito, alternativa C, complemento com um trecho do livro do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

     

    "É uniforme na doutrina o entendimento de que os recursos hierárquicos impróprios somente são cabíveis quando exista lei que expressamente os preveja, designando a autoridade ou o órgão com competência para apreciar e decidir o recurso e as hipóteses em que ele pode ser interposto."

     

  •   Qualquer atuação administrativa estará condicionada aos princípios expressos no artigo 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

     

      A questão está em conformidade com o conceito de controle finalítico..."controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades".

     

    Resposta: C

     

    Bons estudos!

  • CONTROLE ADMINISTRATIVO:

    TRATA-SE DO CONTROLE INTERNO, OU SEJA, AQUELE QUE É EXERCIDO PELO PRÓPRIO PODER QUE EDITOU O ATO ADMINISTRATIVO.

    ESSE CONTROLE PODER SER REALIZADO:

    PELO PRÓPRIO ÓRGÃO QUE EDITOU O ATO ADMINISTRATIVO;

    PELO ÓRGÃO HIERARQUICAMENTE SUPERIOR AO QUE EDITOU O ATO ADMINISTRATIVO;

    POR UM ÓRGÃO ESPECIALIZADO.

  • LETRA C

     

    COMPLEMENTANDO...

     

    CONTROLE HIERÁRQUICO ---------------------------> INDEPENDE DE PREVISÃO LEGAL.

     

    CONTROLE FINALÍSTICO ------------------------------> DEPENDE DE PREVISÃO LEGAL.

     

    BONS ESTUDOS!!!!

  • Ver questões Q764503 e Q777928.

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  •  A questão aborda o tema "controle administrativo". Vamos analisar cada uma das assertivas:
    Alternativa "a": Errada. O recurso hierárquico próprio é endereçado à autoridade hierárquica superior à que praticou o ato recorrido, dentro da estrutura orgânica de uma mesma pessoa jurídica.

    Alternativa "b": Errada. A súmula vinculante 21 estabelece que "é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".

    Alternativa "c": Correta. A supervisão ministerial se manifesta entre entidades diferentes e se baseia na relação de vinculação existente entre as entidades da Administração Pública. Trata-se de controle finalístico e norma legal o estabelece, indicando os limites e forma de exercício.

    Alternativa "d": Errada. O art. 5o, XXXIV, a, da Constituição Federal dispõe que "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder".

    Alternativa "e": Errada. O pedido de reconsideração é o ato por meio do qual se peticiona requerendo a retratação da administração pública de uma conduta previamente praticada. Ressalte-se que o pedido de reconsideração não possui efeito suspensivo.

    Gabarito do Professor: C
  • LETRA C

  • Alternativa "a": Errada. O recurso hierárquico próprio é endereçado à autoridade hierárquica superior à que praticou o ato recorrido, dentro da estrutura orgânica de uma mesma pessoa jurídica.

    Alternativa "b": Errada. A súmula vinculante 21 estabelece que "é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".

    Alternativa "c": Correta. A supervisão ministerial se manifesta entre entidades diferentes e se baseia na relação de vinculação existente entre as entidades da Administração Pública. Trata-se de controle finalístico e norma legal o estabelece, indicando os limites e forma de exercício.

    Alternativa "d": Errada. O art. 5, XXXIV, a, da Constituição Federal dispõe que "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder".

    Alternativa "e": Errada. O pedido de reconsideração é o ato por meio do qual se peticiona requerendo a retratação da administração pública de uma conduta previamente praticada. Ressalte-se que o pedido de reconsideração não possui efeito suspensivo.

    Gabarito do Professor: C

  • Sobre a letra A

    Ok, eu entendo o conceito de recurso hierárquico próprio, no entanto eu poderia por exemplo submeter ao presidente da república (órgão: presidência da república) um recurso hierárquico próprio contra ato de um ministro (órgão: ministério X), correto?

    Isso não caracterizaria um recurso hierárquico próprio a outro órgão?

  • a) O recurso hierárquico próprio é endereçado à autoridade hierárquica superior à que praticou o ato recorrido, dentro da estrutura orgânica de uma mesma pessoa jurídica.

    b) A súmula vinculante 21 estabelece que "é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".

    d) O art. 5º, XXXIV, a, da CF dispõe que "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder".

    e) Pedido de reconsideração não possui efeito suspensivo.

  • A) Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado. Negativo. Esse é o caso dos recursos impróprios (e não próprios).

    B) É constitucional a exigência de depósito em dinheiro como requisito para a interposição de recurso administrativo. Negativo. A própria lei 9.784 veda essa exigência, veja: § 2 Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    C) A supervisão da administração direta sobre a indireta depende de expressa previsão legal. Sim, até porque elas estão vinculadas (como o Ministério da Educação com a UFMG). É a resposta.

    D) O exercício do direito de petição, mecanismo tradicional de controle popular, depende do pagamento de taxas. A Constituição Federal diz que não: XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    E) O pedido de reconsideração suspende o prazo para a interposição de recurso administrativo. Via de regra, pensamos que os recursos são endereçados à autoridade superior àquela que proferiu a decisão (como um chefe). Mas a lei 9.784, que versa sobre o recurso administrativo, diz que ele será encaminhado à própria autoridade que emitiu a decisão (cujo fundamento planejamos reverter): § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. Dessa forma, a esse recurso administrativo daremos o nome de recurso de reconsideração ou simplesmente pedido de reconsideração, visto que tentamos fazer com que a pessoa que emitiu a decisão mude de ideia (a reconsidere / retrate). Ademais, diz assim a lei 9.784 sobre esse recurso administrativo (pedido de reconsideração): Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Logo, errada.

  • a) Os recursos hierárquicos próprios podem ser dirigidos a outros órgãos que não aqueles de onde se originar o ato impugnado. Errado.

    Comentário:

    Recurso hierárquico improprio: Dirigido à autoridade de outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2003).

    Recurso hierárquico próprio: Dirigido à autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. Ele é uma decorrência da hierarquia e, por isso mesmo, independe de previsão legal. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2003).

  • LETRA C

  • Pedido de reconsideração não possui efeito suspensivo!

  • Essa questão deixa claro o quão importante é o entendimento dos princípios que regem o ramo do Direito a ser estudado. Eu consegui responder com um raciocínio baseado no princípio da Legalidade. A Administração Pública não pode fazer NADA sem expressa previsão legal. Tendo isso em mente, fechei os olhos e fui na C, mesmo sem saber a resposta da A e E, por exemplo.

    Vamo que a gente tá no caminho certo!

  • Gabarito C

    É o controle exercido pela Administração Direta sobre a Indireta, ou seja, é aquele em que não existe hierarquia, mas vinculação. Segundo Hely Lopes Meirelles, o controle finalístico é “o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas”. Por esse motivo, trata-se de um controle que será sempre limitado e externo. Como não há hierarquia na relação, esse controle é bem menos amplo que o controle hierárquico, ocorrendo dentro dos limites previstos em lei. Vale dizer, enquanto o controle hierárquico é amplo e independe de previsão legal, o controle finalístico depende de previsão legal, que estabelecerá as hipóteses e os limites de atuação.


ID
2505259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle exercido pelos tribunais de contas sobre o Poder Executivo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    a) A fiscalização exercida pelos tribunais de contas não dispensa a exigência de controle interno. Controle externo e controle interno são, afinal, complementares.

     

    (Ricardo Vale)

     

    b) Certo. Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    c) Art. 71,  III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    d) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    e) Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Contribuindo:

     

    A natureza do Tribunal de Contas da União das quais resulte imputação de débito ou multa. A Constituição atribui a essas decisões eficácia de título executivo ( CF, art. 71 § 3.º). Isso significa que a multa aplicada, ou o débito imputado, pode ser levada diretamente ao Poder Judiciário para cobrança, em ação de execução, sem necessidade de discussão prévia, em uma ação judicial de conhecimento, acerca da legitimidade dessa multa ou desse débito.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.941

     

    Complementando: O Tribunal de Contas do Estado exerce relevante atividade visando à observância dos princípios administrativos na condução dos negócios e na gestão do patrimônio público. No exercício de suas funções, o Tribunal de Contas do Estado produz atos administrativos com força de título executivo.  

     

    FONTE: FCC/2016 Q669395

     

    bons estudos

  • Gabarito B.

     

    Sobre o erro da letra A:

     

    CF, Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

     

    ----

    "Defina seus objetivos e não pare até alcançá-los."

  • Fonte: Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017? - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos  

                     

    A resposta é letra “B”.

       

    A CF é expressa ao prever que as decisões do TCU contam com eficácia executiva. É o único título executivo extrajudicial com previsão constitucional. A execução das multas e débitos não poderá ser viabilizada por ato do próprio Tribunal, havendo necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

       

    Os demais itens estão errados. Abaixo:

       

    Na letra “A”, ao lado do controle externo parlamentar, destaca-se o importante papel atribuído, constitucionalmente, ao controle interno. As atribuições do controle interno acham-se listadas, em parte, no art. 74 da CF.

       

    Na letra “C”, temos uma evidência de que a omissão de um termo pode representar a mudança de entendimento. Infelizmente, a banca desprezou o comando constitucional. Façamos a leitura do inc. III do art. 71:

        

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

       

    Agora, vejamos a redação do item “C”:

       

    C Os tribunais de contas têm competência para apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, incluindo nomeações para cargo de provimento em comissão.

       

    Então, o TCU pode examinar o ato de nomeação para cargo em comissão? Falo do ato inicial de nomeação. Pode ou não?

      

    NÃO PODE PARA FINS DE REGISTRO. Mas isto não foi falado na sentença!

     

    Agora, responda: o TCU pode examinar a legalidade do ato de admissão de cargo em comissão na Câmara dos Deputados, devido à denúncia por ofensa ao teor da Súmula Vinculante 13, a do nepotismo?

     

    SIM, claro! Tem competência constitucional para isto.

     

    O que o TCU não pode é examinador para fins de registro. E a banca omitiu esta importante passagem constitucional. Logo, a questão merece ser anulada.

      

    Na letra “D”, o controle externo é exercido também pelos tribunais de contas. Há controle judicial e de natureza externa. Há controle pelo MP e de natureza externa. Há controle social e de natureza externa.

     

    Na letra “E”, a fiscalização exercida pelos tribunais de contas não se restringe ao aspecto legal dos atos públicos. Para a doutrina, o TC pode examinar até o mérito dos atos da Administração, quando, por exemplo, examina a economicidade dos atos.

  • Acerca do controle exercido pelos tribunais de contas sobre o Poder Executivo, assinale a opção correta.
     A) A fiscalização exercida pelos tribunais de contas dispensa a existência de controle interno nos órgãos públicos.(ERRADO)                   Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de "controle interno"com a finalidade :
     § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

    B) As decisões dos tribunais de contas que resultarem em imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.(CERTO) DE acordo com o art. 71.... § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    C) Os tribunais de contas têm competência para apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, incluindo nomeações para cargo de provimento em comissão. (ERRADO) de acordo com o ART.71...                                                                                                                 III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato Concessório;                                                          

     

    D) O controle externo é exercido exclusivamente pelos tribunais de contas. (ERRADO)                                                                               Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete

     

    E) A fiscalização exercida pelos tribunais de contas restringe-se ao aspecto legal dos atos públicos. (ERRADO)

     

  • Essa questão é tão FCC... de 1 ano atrás kkkk

  • Guilherme,

    O CEBRASPE (antigo cespe), nos concursos de tribunais, sempre adota uma postura muito similar à FCC. Cobra muita lei seca e tenta não dar margem a nenhum tipo de subjetividade que possa gerar recurso, e claro, abandona o tipo de questão C ou E e passa para as de multipla escolha. É bom ficar ligado nisso caso esteja focando algum concurso de tribunal.

    Abraço! 

  • Galera que fez este concurso, poderia ter cobrado esta questão com base no edital?

  • a) E. Continua existia o controle interno de cada órgão independente de atuação fiscalizatória do TCU.  Art 71 CF/88
    b) C.
    c) E. O TCU aprecia a legalidade dos atos de admissão de pessoal para a Administração Pública, excluindo os cargos comissionados. Art 71 §3º CF/88. 
    d) E. É exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional) com auxílio do TCU. Art 71 CF/88
    e) E. 

  • PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS:

     

    Ano: 2015

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)

    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

     

    O Poder Judiciário, incluindo o TRT da 9ª  Região, deve prestar contas ao Tribunal de Contas da União − TCU. Nos termos da

    Constituição Federal, as decisões do TCU de que resultem imputação de débito ou multa terão eficácia de:

     

    b) título executivo. (GABARITO)

     

    MACETE: TÍTULO EXECUTIVO -------------->  TCU

     

    Bons estudos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • Gabarito: B

     

     

    CF/88, art. 71.

     

    § 3º AS DECISÕES DO TRIBUNAL DE QUE RESULTE IMPUTAÇÃO DE DÉBITO OU MULTA TERÃO EFICÁCIA DE TÍTULO EXECUTIVO.

     

     

    Bons estudos.

  • Danilo Freitas..creio que eles não poderiam ter cobrado essa questão para o cargo de Técnico, visto que no edital não constava a parte Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária do Poder Legislativo, que é o gabarito da questão. 

    Péssimo isso..

  • boa a questão

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I ­ apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II ­ julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III ­ apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; 

  • Complementando:

     

    FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA, PATRIMONIAL E OPERACIONAL = CN (no plano federal) ou AL (plano estadual), com auxílio do TCU (plano federal) ou TCE (plano estadual)

     

    controle interno: cada poder. ex. no poder executivo, Controladoria Geral da União (CGU); no judiciário pelo CNJ... (os responsáveis pelo controle interno, tomando conhecimento de irregularidades ou ilegalidades, deverão cientificar o TCU, sob pena de responsabilidade solidária.

    controle externo: PL. exercido por órgão que não integra a estrutura do poder, podendo haver PARTICIPAÇÃO POPULAR.

     

    Na fiscalização da economicidade, além da LEGALIDADE, pode-se avaliar também o MÉRITO da despesa, ou seja, pode avaliar a própria discricionariedade do administrador, o mérito do ato administrativo.

     

    Tribunais de Contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo, sem subordinação hierárquica e sem função legislativa.

     

    Missão: ORIENTAR o PL no controle externo.

     

    Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público (caso concreto).

  • Valeu Hanni. É foda cobrar algo que não estava no edital, e o pior é que as bancas não sabem nem elaborá-lo.

  • Acerca do controle exercido pelos tribunais de contas sobre o Poder Executivo, assinale a opção correta.


     A) A fiscalização exercida pelos tribunais de contas dispensa a existência de controle interno nos órgãos públicos.(ERRADO)           

     Continua existia o controle interno de cada órgão independente de atuação fiscalizatória do TCU.  Art 71 CF/88
     

    B) As decisões dos tribunais de contas que resultarem em imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.(CERTO) DE acordo com o art. 71.... § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    C) Os tribunais de contas têm competência para apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, incluindo nomeações para cargo de provimento em comissão(ERRADO) 

     

    D) O controle externo é exercido exclusivamente pelos tribunais de contas. (ERRADO)                                                                            

    . É exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional) com auxílio do TCU. Art 71 CF/88

    E) A fiscalização exercida pelos tribunais de contas restringe-se ao aspecto legal dos atos públicos. (ERRADO)

    Para a doutrina, o TC pode examinar até o mérito dos atos da Administração, quando, por exemplo, examina a economicidade dos atos.

     

    *EU NÃO VOU DESISTIR. MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA.( Capitão Nascimento)*

  • O controle externo é exercido pelo pelo Poder Legislativo com o auxílio do TCU.

    Não aprecia nomeações para cargos em comissão por tratar-se de livre nomeação e exoneração.

  •  O controle externo

    . É exercido pelo Poder Legislativo (Congresso Nacional) com auxílio do TCU. Art 71 CF/88

  • A – não dispensa

    C – excetuadas de cargo comissão

    D – pelo congresso nacional com auxilio do TCU

    E – legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renuncia de receitas

    Fé no Pai!

  • Art. 72

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
    de título executivo.

  • ART. 71

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
    de título executivo.

     

  • Esse Bolsonaro esta totalmente por fora. Cuidem-se....

    Povo curtiu o comentário dele sem consultar a CF/88. 

     

    Conforme a colega Tuba Concurseira é o : 

    ART. 71

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia
    de título executivo.

     

  • Questão fora do edital de Técnico do TRE-BA, foda isso.

  • Eric Mends ,Bem vindo a era interdisciplinares.

  • Letra B, têm sim eficácia de título executivo, porém nem o Tribunal de Contas nem o Ministério Público ligado ao TC poderão executar tais decisões.

    .

    A legitimidade para a propositura da ação executiva é apenas do ente público beneficiário.


  • Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Isso significa que a decisão do TCU já servirá como fundamento para um processo de execução contra aquele que sofreu a penalidade. A execução dessas decisões, todavia, não compete ao TCU, mas sim à Advocacia-Geral da União.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • GABARITO: B

    Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • CF:

    a) Art. 74, § 1º. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    b) c) d) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    § 3º. As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    e) Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • A respeito da fiscalização contábil financeira e orçamentária analisando as alternativas:


    a) INCORRETA. O controle externo é exercido pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas, e cada um dos poderes possui o seu sistema de controle interno.
    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


    b) CORRETA. Nos termos do art. 71, § 3º:
    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.


    c) INCORRETA. A apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal não inclui as nomeações para cargo de provimento em comissão.
    Art. 71, III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.


    d) INCORRETA. O controle externo é exercido pelo Congresso Nacional com auxílio do Tribunal de Contas. Art. 70, "caput".


    e) INCORRETA. A fiscalização abrange, além da legalidade, a legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Art. 70, "caput".


    Gabarito do professor: letra B.
  • LETRA B

  • Em relação à letra C

    Os tribunais de contas têm competência para apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, incluindo nomeações para cargo de provimento em comissão.

    Na verdade essa competência é do CN prevista no art 71 que fala do controle legislativo (externo), o TCU apenas auxilia

    Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do  TCU , ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.


ID
2505262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece que “todo o poder emana do povo”, que pode exercê-lo diretamente. Nesse sentido, o instrumento constitucional que materializa uma consequência advinda do princípio invocado é o(a)

Alternativas
Comentários
  • São instrumentos de exercício do poder político diretamente pelo povo: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.

    O gabarito é a letra A.

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA A)

    ---------------------------------------------------------

    A Constituição Federal prevê que uma das formas de exercício da soberania popular será a realização de consultas à população. Vejamos:

    CF 88, Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    ***

    Lembrando que:

    O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

    O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • GABARITO:A

     

    Definição

     

    A palavra plebiscito é originária do latim plebiscitu (decreto dos plebeus). Na Roma Antiga, os votos passados em comício eram obrigatórios para a classe dos plebeus.

     

    Na atualidade

     

    Atualmente, plebiscito é a convocação dos cidadãos que, através do voto, podem aprovar ou rejeitar uma questão importante para o país. Ou seja, o plebiscito é um mecanismo democrático de consulta popular, antes de a lei ser promulgada (passar a valer).

     

    Plebiscito no Brasil 

     

    No Brasil, o último plebiscito ocorreu em 21 de abril de 1993. Nesta ocasião, o povo foi consultado sobre a forma e o sistema de governo (Monarquia, República, Presidencialismo, Parlamentarismo). Através da consulta popular, o povo brasileiro decidiu manter a República Presidencialista.


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:


    I - plebiscito; [GABARITO]

     

    II - referendo;


    III - iniciativa popular.

  • NÃO SE ESQUEÇAM :

    P---L---EBISCITO  : POVO ---------- > LEI 

     

    REFERENDO : É AQUELE DISCO LP ( KK)   LEI ------ SÓ DEPOIS VEM A RATIFICAÇÃO DO ----- POVO 

     

    SIMPLES , PORÉM EFICIENTE .

  • Povo exerce o poder DIRETAMENTE por meio do Plesbicito, referendo e iniciativa popular
  • GABARITO: A

  • Essa constituição deve ser de outro país ahhaha

  • Constituição da República Bolivariana

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:


    I - plebiscito; [GABARITO]

     

    II - referendo;


    III - iniciativa popular.

     

    plebiscito = a população decide sobre uma matéria antes de ela ser elaborada

    referendo = o congresso apresenta a população uma matéria pronta.. o povo acata ou rejeita a proposta.

  • Artigo 1º, Parágrafo único, CF/88: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Diretamente: Plebiscito/ Referendo/ Iniciativa Popular

  • Letra (a)

     

    A CF.88 prevê que uma das formas de exercício da soberania popular será a realização de consultas à população, por meio de Plebiscito e Referendo (CF, Art 14), que deverão ser autorizados pelo o Congresso Nacional (CF, Art, 49, XV).

     

    Plebiscito e Referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

     

    O Plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo o voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

     

    O Referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva rejeição ou ratificação.

     

    A diferença entre os institutos é feita levando em conta o momento da manifestação dos cidadãos:

     

    -> se a consulta à população é prévia, temos Plebiscito;

     

    -> se a consulta sobre determinada matéria é posterior à edição de uma ato governamental, temos referendo.

     

    VP e MA

     

    Um caso mais recente de Plebiscito seria a independência da Catalunha:

     

    http://www.valor.com.br/internacional/5115826/catalunha-tribunal-espanhol-suspende-lei-que-permitiria-independencia

  • Mnemonio pra grava-los parecem textões.

     

    É só lembrar PRÉ q é antes.

    PRÉBICITO

  • EXERCÍCIO INDIRETO DO PODER POLÍTICO PELO POVO

         - REPRESENTAÇÃO POLÍTICA.

         - ATUAÇÃO DOS REPRESENTANTES ELEITOS PELO POVO.

     

     

    EXERCÍCIO DIRETO DO PODER POLÍTICO PELO POVO

         - PLEBICITOS E REFERENDOS (modalidades de consulta popular).

         - PARTICIPAÇÃO UNIVERSAL [democracia] NO PROCESSO ELEITORAL [republicana] (ou seja, o ato de votar).

         - INICIATIVA POPULAR DE PROJETOS DE LEI.

         - EXERCÍCIO DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS.

         - EXERCÍCIOS DAS GARANTIAS E LIBERDADES DEMOCRÁTICAS (abeas corpus, abeas data, mandado de injunção, de segurança).

         - AÇÃO POPULAR.

         - JURI POPULAR.

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


    Gabarito Letra A!

  • GABARITO A 

     

    Art. 14 da CF - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito

    II- referendo 

    III- iniciativa popular 

     

  • Gabarito>> A!

  • Art. 14 / CF - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito

    II- referendo 

    III- iniciativa popular 

  • O plebiscito consiste em uma consulta prévia formulada ao cidadão para que manifeste sua concordância/discordância em relação a um tema contido em ato administrativo ou legislativo. 

     

  • Estou adorando as dicas e macetes!! #Deusnocontrole

  • Leia o cometário abaixo devagar.

  • Plebiscito, Referendo, iniciativa popular. Essas são formas de exercer o poder pelo povo.

  • #vamooo

  • Referendo
    Iniciativa popular
    Plebiscito

  • Formas de exercício da soberania popular:

    - sufrágio universal

    - voto direto

    - plebiscito 

    - referendo

    - iniciativa popular de lei

  • PLEBISCITO 1ª PERGUNTA AO POVO, DEPPOIS FAZ A LEI.

    REFERENDO 1ª FAZ A LEI,  DEPOIS PERGUNTA AO POVO

  • Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular = participação direta

    Escolher representantes para CN - participação indireta ou representativa

    Sistema Democrático Semidireto ou participativo

     

    GAB: A

  • Gabarito:

    Letra - A

     

    Acrescentando:

    São também outras formas

    Referendo e Iniciativa Popular

  • A

  • *Plebisito

    *Referendo

    *Iniciativa pular

    LETRA A

    Plebicito pergunta ao povo e depois faz ao povo Ex: desmenbramento do Estado do Pará.

    Referendo faz ao povo depois pergunta Ex: capanha do estatuto do desarmanto, estatuto ja existe só estavão perguntando a população se queriam acabar com todas as armas no Brasil.

  • Gabarito: LETRA A

    A título de complementação:

     

    SUFRÁGIO: É a capacidade de votar e de ser votado e, assim, engloba a capacidade eleitoral ativa e capacidade eleitoral passiva.

    SUFRÁGIO= CAPACIDADE ELEITORAL ATIVACAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA.

     

    SUFRÁGIO UNIVERSAL: Quando é concedido o direito de votar a todos os nacionais, independentemente de condições econômicas, culturais, sociais ou outras condições especiais. Os critérios para se determinar a capacidade de votar e de ser votado são não-discriminatórios. A CF/88 consagra o sufrágio universal, assegurando o direito de votar e de ser votado a todos os nacionais que cumpram requisitos de alistabilidade e de elegibilidade.  

     

    Bons estudos

  • mamão com açucar!

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

  • Rapaz... caso tivesse Referendo nas opções o negócio ia ficar sério. 

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
    I - plebiscito;
    II - referendo;
    III - iniciativa popular.

    GABARITO -> [A]

  • obs: Segundo Alexandre de Moraes...

    Manifestações ao SUFRÁGIO:

    - AÇÃO POPULAR

    - INICIATIVA POPULAR

    - IMPEACHMENT

    - ORGANIZAÇÃO DE PARTIDOS POLITICOS

    - ALISTABILIDADE e ELEGIBILIDADE.

  • plebiscito NÃO SERVE PRA NADA...uma vez q qualquer presidenciavel por passar por cima do resultado QUANDO QUISER,basta ver o est do desarmamento

  • Plebiscito antes da aprovação de um ato legislativo ou administrativo sobre matéria de acentuada relevância constitucional, o povo deve ser consultado previamente, cabendo a ele, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha submetido, mediante o plebiscito. É, portanto, uma forma de exercício direto da democracia, o que se decidir no plebiscito terá caráter vinculativo, devendo ser acatado pelo Congresso Nacional. O plebiscito susta a tramitação do projeto de lei (lato sensu) no Congresso caso esta já esteja em pauta.

     

     

    Artigo 14, I, e 49, XV da Constituição Federal

    Lei nº 9.709/1998 - Regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal.

  • Davi Sales, vc confundiu plebiscito com referendo. No caso que vc mencionou, estatuto do desarmamento, a lei já estava pronta e, realmente, só serviu para a população opinar via referendo. Tivemos um plebiscito em 1993, mas o povo votou no presidencialismo, ou seja, continuou como estava antes.

  • LETRA A



    plebiscito

    substantivo masculino

    1. na Roma antiga, decreto aprovado em comício popular, orign. obrigatório apenas para os plebeus. 2. consulta sobre questão específica, feita diretamente ao povo, ger. por meio de votação do tipo sim ou não.


  • Exercício direto da democracia: plebiscito, referenco e iniciativa popular

    Gab A

  • Deixa eu dar orgulho pro meu namorado kkkkk

    E eu sou de biológicas

    O regime político adotado no Brasil é a democracia semidireta. O poder político é exercido de maneira indireta (por meio dos representantes eleitos) ou diretamente (nos termos definidos pela CF/88.

    São instrumentos de exercício do poder político diretamente pelo povo: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.

  • O regime político adotado no Brasil é a democracia semidireta. O poder político é exercido de maneira indireta (por meio dos representantes eleitos) ou diretamente (nos termos definidos pela CF/88.

    São instrumentos de exercício do poder político diretamente pelo povo: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.

    O gabarito é a letra A.

  • Plebiscito é um dos instrumentos de exercício do poder politico brasileiro.

    GAB: A

  • Se a pessoa for afobada vai pensar : poder = política = partido político....e se lasca kkkkkk

  • GABARITO: LETRA B

    GRAVEM ASSIM:

    PLESBICITO: Eu ouço do povo, para então depois eu fazer a lei.

    REFERENDO: Eu já fiz a lei, depois eu ouço do povo.

    Bons estudos!

    Se o machado perder o corte e não for afiado, será preciso golpear com muito mais força; ter uma atitude sábia assegura o sucesso!

    - Eclesiastes, 10:10

    Deixe sua ferramenta amolada para o dia da prova. Estudeeeee!

  • O único instrumento de iniciativa popular direta descrito na questão está na letra ‘a’!

    Gabarito: A

  • LETRA A

    São instrumentos de exercício do poder político diretamente pelo povo: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.

  • Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    Deus os abençoe

  • Gabarito: Letra A

    Diretamente: plebiscito, referendo, iniciativa popular, ação popular

    Indiretamente: através de seus representantes

  • Qual instrumento de exercício da soberania popular vem antes? Plebiscito ou Referendo?

    P vem antes no alfabeto: Portanto, Plebiscito vem antes da edição da norma.

    R vem depois no alfabeto: Portanto, Referendo vem depois da norma.

    Nunca mais esqueça.

    Rumo à PC PA. Missão dada é missão cumprida.

  • Sufrágio é o direito de votar e de ser votado;

    Voto é a forma de exercer o direito ao sufrágio;

    Escrutínio é a forma como se pratica o voto, seu procedimento.

    CESPE adora esses conceitos e ADORA mais ainda trocar!

    PARAMENTE-SE!

  • DEMOCRACIA DIRETA

    -----------Voto

    -----------ReferenDo - VEM DEPOIS (são as "REFERÊNCIA DA LEI" - lembrar que referência vem ao final dos trabalhos)

    -----------Plebiscito - VEM ANTES / É PRÉ alguma coisa; em nosso caso, vem antes da lei.

    ----------- Iniciativa popular

    Letra A

  • A questão trata do disposto no art. 1°, parágrafo único, da CF/88, que trata dos princípios fundamentais.

    O poder emana do povo, que pode exercê-lo indiretamente, por meio dos representantes eleitos, ou diretamente, mediante quatro mecanismos:

    - iniciativa popular, para apresentação de projeto de lei (art. 61, §2ª, CF/88);
    - plebiscito: a votação popular é anterior à formação da lei (art. 14, I, CF/88);
    - referendo: a votação popular é posterior à formação da lei (art. 14, II, CF/88).
    - propositura de ação popular: somente ajuizada por cidadão, para proteção do patrimônio público material ou imaterial, sendo que, se o autor estiver de boa-fé, não pagará as custas do processo (art. 5°, LXXIII).

    Portanto, dentre as alternativas, somente a letra A contempla uma das possibilidades do exercício do poder pelo povo de forma direta.

    Gabarito do professor: letra A
  • CF/88, art. 14º

    A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 

     I - plebiscito

    II - referendo

    III - iniciativa popular.

    O que é PLEBISCITO? O que é Referendo? O que é Iniciativa Popular:

    I - Plebiscito: consulta Prévia que se faz aos cidadãos sobre um Projeto de lei a ser posteriormente discutido pelo Congresso Nacional.

    II - Referendo: consulta posterior ao povo, após a aprovação de um ato legislativo. Povo deve Ratificar ou Rejeitar a medida aprovada.

    III - Iniciativa Popular: é a atribuição da competência legislativa para dar Início a um Projeto de lei, a uma parcela significativa do eleitorado nacional.

    1° MACETE – “QCONCURSOS”

    No alfabeto, o "P" vem antes do "R". Logo:

    Plebiscito acontece antes.

    Referendo acontece depois.

    2° MACETE – “QCONCURSOS”

    PRÉBISCITO PRÉVIA - CONSULTA PRÉVIA

    REFERENDO DEPOIS - CONSULTA DEPOIS (POSTERIOR)

    Gabarito: "A"

  • A Constituição Federal de 1988 estabelece que “todo o poder emana do povo”, que pode exercê-lo diretamente. Nesse sentido, o instrumento constitucional que materializa uma consequência advinda do princípio invocado é o(a) plebiscito.

  • Há 4 possibilidades de exercer diretamente:

    1. iniciativa popular
    2. - plebiscito
    3. - referendo
    4. -ação popular
  • GAB: A

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito; (anterior ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.)

    II - referendo; (posterior a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição)

    III - iniciativa popular.

  • Valeuuuu!

  • PLEBICITO: pré-votação popular ANTES à formação da lei.

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: [PRI]

    I - Plebiscito;

    II - Referendo;

    III - Iniciativa popular.


ID
2505265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes, é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : A 

     

    O habeas data é o remédio constitucional que será concedido para:

    a) assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • GABARITO LETRA A

     

     

    CF

    Art. 5º  LXXII - conceder-se-á HABEAS DATA:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!! VALEEU

  • ......a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes...

    Entendi que o acesso a informação foi negado a pessoa....que seria mandado de segurança :(

  • GABARITO:A


    Habeas data
     surgiu na Inglaterra em direito a verdade da informação e contestação e usual no Brasil desde 1976, reforma Constitucional Brasileira da Carta de 1946 e incorporado as Cartas brasileiras seguintes, é um remédio jurídico (facultativo como o de segurança) e o sendo disponível em certos sistemas jurídicos na formação de uma ação constitucionalque pode, ou não, ser impetrada por pessoa física ou jurídica (sujeito ativo) para tomar conhecimento ou retificar as informações a seu respeito e interesse legal ou determinar uma ilegalidade segundo conceito da INTERPOL, é pois constantes nos registros e bancos de dados de entidades governamentais policiais ou de caráter público de Inteligência, bem como o direito à retificação de tais dados quando inexatos - (Art. 5º, LXXII,"a", Constituição Federal do Brasil de 1988).


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; [GABARITO]


    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • É necessário cautela sobre o Habeas Data. Parece simples, mas ele pode esconder uma faceta cruel usado nas mãos de um examinador astulto:

     

    (CESPE/ Escrivão- PC-PE/ 2016) Uma autoridade pública de determinado estado da Federação negou-se a emitir certidão com informações necessárias à defesa de direito de determinado cidadão. A informação requerida não era sigilosa e o referido cidadão havia demonstrado os fins e as razões de seu pedido. Nessa situação hipotética, o remédio constitucional apropriado para impugnar a negativa estatal é o(a)

    A ação popular.

    B mandado de segurança.

    C habeas data.

    D habeas corpus.

    E mandado de injunção.

  • Correta, A

    Complementando:

    Legitimidade Ativa - O Habeas Data poderá ser ajuizado por:

    a - Pessoa Física: brasileira ou - estrangeira;

    b - Pessoa jurídica, pois essa também tem o direito a uma correta identificação para o seu mundo social.


    A ação de Habeas Data tem o caráter de uma ação personalíssima, fixando na figura do impetrante a legitimidade para solicitar informações sobre dados pessoais.


    c – legitimidade ativa de terceiros: excepcionalmente, existe uma única hipótese em que a ação de habeas data poderá ser impetrada por terceiros, que se refere aos herdeiros legítimos ou o cônjuge do de cujus.

    Algumas outras características básicas do Habeas data:

    a – Gratuito: a gratuidade dessa ação está expressa na Constituição Federal, no seu Art. 5 - LXXVII, que diz: são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas datas e na forma da Lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.


    b – necessidade de advogado: é importante ressaltar que para a impetração de habeas data, diferentemente do que ocorre com o habeas corpus, é indispensável ao impetrante a assistência de um advogado.

  • habes data=direito a informações  

    mandato de segurança = quando a adminitração nega esses direitos

  • Segue um material bacana sobre o Habeas Data para quem tiver interesse:

    https://www.espacojuridico.com/blog/hoje-tem-mais-remedio-habeas-data/

     

    Fé em Deus e prossigamos para o alvo!

  • Não tem pra onde correr.. a questão que vá tratar de habeas data e habeas corpus, sempre se entrega no enuciado..
    BIZU... Falou em informações, lembra de HABEAS DATA; Falou de liberdade de locomoção, lembra de HABEAS CORPUS..
    Claro que o resto da questão deve ser avaliado!

     

  • ISSO ME AJUDA MUITO.

     

    INFORMAÇÕES DA PESSOA ---> CARACTERIZA MANDADO DE SEGURANÇA - INFORMAÇÕES PESSOAIS (Ex.: conta de telefone).

    INFORMAÇÕES SOBRE A PESSOA ---> CARACTERIZA ABEAS DATA - INFORMÇÕES RELATIVAS Á PESSOA (Ex.: antecedentes criminais).

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • RESPOSTA: A

     

    HABEAS DATA: protege direito à informação personalíssima

      . Pedido: conhecimento / retificação / anotação

      . Titularidade: pessoa física / pessoa jurídica

      . Legitimidade passiva: administração pública / entidade privada de caráter público (passa informações a terceiros - SPC / SERASA)

      . Negativa da informação: condição da ação

      . Prazo? não há!

      . Gratuito? SIM

      . Advogado? SIM

      . Cabe oposição de banco de dados sigilosos? NÃO

      . Cabe para dados relativos ao pagamento de tributos pelo contribuinte? SIM (informação personalíssima)

     

    Fonte: GE TRT Brasil - 2016 - Prof Marcelo Sobral

  • Gabarito letra A.

     

    O examinador estava inspirado, elevou o Habeas Data a um nível jamais visto: A última fronteira.

     

    Para contribuir: o Habeas Data é destinado ao conhecimento de informações disponíveis em bancos de dados públicos ou que possuam caráter público (entenda-se entidades ou órgãos privados que detenham informações de caráter público necessárias/oriundas da prestação de serviços) referentes à pessoa do impetrante, ou à retificação de dados, novamente, da pessoa que solicita - não pode ser de terceiros-. Tanto o Habeas Data quanto o Habeas Corpus são gratuitos.

     

    Importante distinção reside no fato de que o Habeas Data é o remédio constitucional apropriado ao conhecimento e retificação de dados. Contudo, em caso de negativa do fornecimento de certidão referente a tais dados, o remédio aplicável é o Mandado de Segurança. Muito Cuidado!

     

    Erros, avisem-me.

  • FREE (CUZCUZ COM OVO)

  • Constitucional veio como mel na chupeta. 

  • Questão bê-a-bá!

  • como que se enfeita um pavão!!!

    pão-pão,queijo-queijo!!!

  • Essa questão sobre os remédios constitucionais pode haver algumas pegadinhas, principalmente com relação ao uso do Habeas Data ou Mandado de Segurança. 

    Quando fala-se em requerimento de informação é o Habeas Data. Na hipótese de uma certidão que está sendo negada pelo Poder Público é o Mandado de Segurança que deverá ser usado. Ressalto essa informação, pois já caí duas vezes em questões desse tipo.

    Acrescento um julgado que ví em um dos comentários dos colegas:

    "[...] Havendo recusa no fornecimento de certidões ou informações de terceiros o remédio próprio é o MANDADO DE SEGURANÇA, e não o  Habes Data". 

  • Questão lobo em pele de cordeiro, mas que era cordeiro mesmo

  • Cespe quis dar uma romantizada que até fiquei com medo, mas era isso mesmo HD

  • - Informações SOBRE a pessoa: HD

    - Informações DA pessoa: MS

    - Vista de Processo Administrativo: MS
    "A ação de habeas data visa à proteção da privacidade do indivíduo contra abuso no registro e/ou revelação de dados pessoais falsos ou equivocados. O habeas data não se revela meio idôneo para se obter vista de processo administrativo.[HD 90 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 18-2-2010, P, DJE de 19-3-2010.] HD 92 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 18-8-2010, P, DJE de 3-9-2010"

  • HABEAS DATA

     

    Art.5°, LXXII, na CR/88: - conceder-se-á habeas data:

     a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • #vamooo

  • Gab LETRA A. Complementando com 2 comentários legais que vi aqui no QCON sobre HD ( habeas data) vs MS( mandado de segurança) do colaborador Renato e Vânia 

     

    Quando for negada informação pessoal do impetrante---> HD

    Quando for negada informação pessoall  de terceiros ---> MS

    Quando for negada certidão ---> MS

  • cesp adorando habeas data .........

  • FALOU EM DADOS ***** ( HABEAS DATA)RSRS!

  •  Constantes de registros ou bancos de dados = Habeas data

  • LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • É uma ação gratuita, garantida constitucionalmente, que assegura a qualquer cidadão o livre acesso às informações existentes em registros ou bancos de dados governamentais ou de caráter público relativas à sua pessoa, a fim de protegê-lo, por exemplo, contra o uso abusivo destas informações adquiridas de forma fraudulenta e ilícita.

     

    Além disso, é uma garantia constitucional dos direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem, que permite o acesso e a retificação à informações referentes ao impetrante.

     

    Art. 5º, LXXII e LXXVII, da CF

  • Impressão minha ou a CESPE ama o habeas data? rssrs

  • GABARITO: A

  • O habeas data é o remédio constitucional que será concedido para:

    a) assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b)   a retificação de dados, quando não se prefira fazê−lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    O gabarito é a letra C.

    Ricardo Vale

  • Informações personalíssimas, relativas à pessoa do impetrante? Habeas Data.

  • LETRA A

  • HABEAS DATA = INFORMAÇÃO

    Sobre dados/ informações cadastrais pessoais ou alteração de dados 

    INFORMAÇÕES DO PRÓPRIO IMPETRANTE 

    O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes, é o: Habeas data. (CESPE 2017)

  • Gabarito A

    LXXII – conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • A respeito dos remédios constitucionais:

    a) CORRETA. O HD é o instrumento hábil para a proteção de informações de caráter pessoal ou para a retificação de dados pessoais constantes de registros de órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta ou de entidades privadas que gerenciam dados públicos. 
    Art. 5°, LXXII, CF/88 - conceder-se-á habeas data:
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    b) INCORRETA. O MS deve ser impetrado para proteção de direito líquido e certo, ou seja, que possua prova pré-constituída, que não seja amparado por HD ou HC. No caso, cabe HD.
    Art. 5°, LXIX, CF/88 -  conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    c) INCORRETA. O HC protege o direito de liberdade de locomoção, devendo ser impetrado em caso de o impetrante sofrer ou se achar ameaçado de sofrer coação a esta liberdade.
    Art. 5°, LXVIII, CF/88:  conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    d) INCORRETA. A ação popular é o instrumento hábil para anular ato lesivo contra o patrimônio público material e imaterial.
    Art. 5°, LXXIII, CF/88: - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    e) INCORRETA. O MI deve ser impetrado na falta de norma regulamentadora indispensável para o exercício dos direitos e liberdades nos termos a seguir :
    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à  nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Gabarito do professor: letra A

  • Fala galerinha,

    Palavrinhas mágicas do HABEAS DATA:

    CONHECER INFORMAÇÕES SOBRE VOCÊ;

    RETIFICAÇÃO DE DADOS;

    INSERIR ANOTAÇÕES.

    Lembrando que este remédio é PERSONALÍSTICO, ou seja, não serve para terceiros. Porém caso você seja um herdeiro legítimo ou cônjuge sobrevivente você pode ter estas informações sobre o morto.

  • O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes, é o(a)

    A) habeas data.

    CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; [Gabarito]

    -----------------------------------------------------------------

    B) mandado de segurança.

    Mandado de Segurança

    CF Art. 5 [...]

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus  ou  habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    -----------------------------------------------------------------

    C) habeas corpus.

    Habeas Corpus

    CF Art. 5 [...]

    LXVIII - conceder-se-á  habeas corpus  sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    -----------------------------------------------------------------

    D) ação popular.

    Ação Popular

    CF Art. 5 [...]

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    -----------------------------------------------------------------

    E) mandado de injunção.

    Mandado de Injunção

    CF Art. 5 [...]

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes, é o(a) habeas data.

  • HABEAS DATA 

    CF-88, Art. 5 º LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    HABEAS DATA é quando o interesse for da própria pessoa.

    - HD é uma ação constitucional de caráter civil, conteúdo e rito sumário.

    - HD na justiça do trabalho: surgiu com a EC45/2004.

    - Não cabe HD para vista de processo administrativo.

    Habeas data pode ser impetrado tanto por pessoa física, brasileira ou estrangeira, quanto por pessoa jurídica, sendo uma ação isenta de custas.

    Habeas Data - Incondicionada → precisa de advogado.

    Legitimado ativo: pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira.

    Legitimado passivo: Entidades governamentais ou pessoas jurídicas de caráter público que tenham registro ou banco de dados ou pessoas jurídica de direito privado detentoras de banco de dados de caráter público.

    habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de ACESSO aos registros; (b) direito de RETIFICAÇÃO dos registros; e (c) direito de COMPLEMENTAÇÃO dos registros. Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que estes se projetem. [RHD 22, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 19-9-1991, P, DJ de 1º-9-1995.]

    Tema 582/Tese: “O habeas data é a garantia constitucional ADEQUADA para a obtenção, pelo próprio contribuinte, dos dados concernentes ao pagamento de tributos constantes de sistemas informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes estatais” STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015 (repercussão geral) (Info 790).

    STFO habeas data configura remédio jurídico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b) direito de retificação dos registros e (c) direito de complementação dos registros. (Min. Celso de Mello - STF).

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     → Retificação de dados.

     → Obter informações pessoais.

    → Gratuito.

  • HABEAS DATA

    DIREITO A INFORMAÇÃO DA PESSOA DO IMPETRANTE → CARÁTER PERSONALÍSSIMO

    CONHECER / RETIFICAR / INSERIR → REGISTROS / BANCO DE DADOS DE CARÁTER PÚBLICO

    GRATUITO

    Impetrado por PESSOA FÍSICA (INCLUSIVE ESTRANGEIRO) e PESSOA JURÍDICA

    NECESSITA NEGATIVA ou DEMORA na VIA ADMINISTRATIVA

  • REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

    HABEAS CORPUS-----LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO

    HABEAS DATA---------CONHECIMENTO, BANCO DE DADOS, RETIFICAÇÃO DE DADOS

    MANDADO DE SEGURANÇA-----DIREITO LÍQUIDO E CERTO

    MANDADO DE INJUNÇÃO------FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA

    AÇÃO POPULAR------ATOS QUE CONSIDERAR LESIVO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO

  • Falou em dados e informações - HD
  • Principais Dicas de Remédios Constitucionais:

    Gabarito:A

    • Habeas Corpus = Liberdade de Locomoção; Não é pago; Qualquer um pode impetrar e ser o beneficiado da ação, exceto PJ.
    • Habeas Data = Acréscimo de informações, conhecimento de informações do impetrante e retificação de dados quando não queira fazer por um processo judicial; Ação na qual você tem que entrar com a ação - personalíssima, exceto quando você impetrar para herdeiros; Não é pago.
    • Mandado de Segurança = Proteger direito liquido e SErto, não amparado por habeas corpus e data; As provas devem ser preexistentes; Pago; Quem impetra é o PF e PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional, associações com pelo menos 1 ano de funcionamento e entidades de classe.
    • Manda de Injunção = Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviolável o direito e as liberdades constitucionais; Pago; PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional entidades de classe.
    • Ação Popular = Qualquer cidadão poderá impetrar ação popular para anula ato lesivo a patrimônio publico, moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico cultural; Não é pago, salvo se comprovado a má-fé

     

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  • O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às instituições que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos de conhecimento de informações relativas à pessoa interessada constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de retificação de dados e complementação de registros existentes, é o(a)

    Habeas Data --- obter informações ou retificar

    GAB: alternativa A

  • O que me pegou foi o "efetiva ou potencialmente", agora já existe habeas data preventivo?

    A negativa na via administrativa não é condição para a impetração do remédio?


ID
2505268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O governador de um estado da Federação, durante o cumprimento de seu mandato, foi aprovado em concurso público para o cargo de analista judiciário de um tribunal e convocado para a respectiva posse.


Nessa situação hipotética, conforme a Constituição Federal de 1988, o governador

Alternativas
Comentários
  • art. 28, § 1º, CF/88:

    Art. 28 (…)

     Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do art. 38, I, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.

    PROF° RICARDO TORQUES - ESTRATÉGIA

  • GABARITO - C

     

    Complementando...

     

    art. 28, § 1º, CF/88:

    Art. 28 (…)

     Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do art. 38, I, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,
    aplicam-se as seguintes disposições:

    I tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será
    contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
    V para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no
    exercício estivesse.

  • Uma dúvida. entendo que está escrito na constituição...mas agora que parei para pensar...ñ faz sentido. ele é governador...toma posse como analista de um tribunal, mas ele ñ pode acumular os cargos...logo nesse caso ele nem pode entrar em exercício...sendo assim ele ñ seria exonerado do cargo? quando penso na prática da coisa não faz sentido.

  • Letra (c)

     

    O inciso XIV do art. 29 da CB/1988 estabelece que as prescrições do art. 28 relativas à perda do mandato de governador aplicam-se ao prefeito, qualificando-se, assim, como preceito de reprodução obrigatória por parte dos Estados-membros e Municípios. Não é permitido a esses entes da federação modificar ou ampliar esses critérios. Se a Constituição do Brasil não sanciona com a perda do cargo de governador ou o prefeito que assuma cargo público em virtude de concurso realizado após sua eleição, não podem fazê-los as Constituições estaduais.

     

    [ADI 336, voto do rel. min. Eros Grau, j. 10-2-2010, P, DJE de 17-9-2010.]

  • Como ele pode assumir e se afastar? Para se afastar não é necessário cumprir o estágio probatório?
  • Gean Pinheiro, O mandato eletivo é concedido aos servidores em ESTAGIO PROBATÓRIO!!!

    BIZU ----- podem ser concedidas ao servidor em EP:   MES

    MANDATO ELETIVO

    ESTUDO OU MISSAO NO EXTERIOR

    SERVIR EM ORG. INTERNACIONAL

    Espero ter ajudado

  • CF/88

    Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • c)

    poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

  • CF/88 Art. 28 §1º - "Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na Administração Pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V"

  • (CF)

    Art.38

    tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

     

  • Art.38

    tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

     

  • ART 28 CF88

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V. 

  • Li os comentários dos amigos mas não entendi como é possível tomar posse de um cargo sem entrar em efetivo exercício. Um determinado Governador, que acabou de entrar em exercício, 01 de janeiro de 2017. No dia 05 de janeiro foi nomeado no TRE-BA para o cargo de Analista. Então ele pode tomar posse e continuar como Governador e apenas em 2021 entraria em exercício?

     

  • concordo com o hugo como ele poderia ficar afastado se nem cumpriu o período estágio kkkk essas bancam inventam cada uma

  • Hugo Freitas e Fabiana Castro, isso é totalmente possível. A CF afirma através do Art.28, §1º que Governador não perderá o cargo eletivo, porém não é possível acumular.

    Já a Lei 8.112 reforça dizendo que o servidor investido em mandato eletivo terá que se afastar do cargo efetivo e o tempo de estágio probatório vai contar normalmente, ou seja, no seu exemplo além dele poder assumir o cargo efetivo quando o mandato de Governador acabar ele vai ser um servidor estável.

    CF/88

    Art. 28 (…)

    §1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Lei 8.112

    Art. 19

    §4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96 [...]

    Art.94 Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

     

  • Cargo eletivo acumulavel só o de vereador... Talvez o gabarito quiz dizer que o governador se licenciaria do cargo de técnico

  • Imagina o Pezão passando para analista kkkk

  • De acordo com o art. 28. §1º da Constituição Federal de 1988, PERDERÁ o mandato o GOVERNADOR que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, RESSALVADA a posse EM VIRTUDE DE CONCURSO PÚBLICO e observado o disposto do art. 38, I, IV e V.

     

    Essa licença tem inicio a partir da investidura do servidor no cargo para cujo exercício foi eleito, sendo o seu prazo igual ao da duração do mandato. Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, o servidor ficará afastado do seu cargo efetivo, suspendendo-se o pagamento dos respectivos vencimentos.

     

     

  • Fiquei entre B) e C)

    Mas não se perde nada, ocorre o afastamento.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  
    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará AFASTADO de seu cargo, emprego ou função;

  • Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. 

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    (->)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;​

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Se você tiver na dúvida sempre escolham a opção que beneficia os políticos 

  • Piada isso. Imaginem que o governador tenha feito um concurso para algum cargo do estado,e nesse certame tenha ficado no cadastro de reserva. Posteriormente ele fora eleito governador. Qual é a primeira medida que ele irá tomar? Claro, mandar nomear todo o cadastro reserva até chegar ao seu nome. Vai garantir o dele. Só no Brasil mesmo. 

  •  c) poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

  • Para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

  • desculpem pela brincadeira, mas até parece um político tão inteligente pra passar em cargo de analista kkk

  • Pra que diabos, um governador eleito vai fazer um concurso??????????

    Terá pensao e o escambau!!!!

  • Laura Ramos, exatamente isso. Ele estará estável após terminar o mandato. Gente, na dúvida, marquem o que mais irá beneficiar o político. Mortais, fé na missão. Senhores, rumo à aprovação!
  • QUEM SE DEU BEM FOI O VEREADOR

  • Tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

  • Para responder essa questão, o aluno precisava conhecer o art. 28, § 1º, CF/88:

    Art. 28 (…)

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do art. 38, l, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.

    Estratégia

  • No caso de assumir cargos políticos o período probatório e interrompido

    Por exemplo

    JOHN KOLLER e aprovado concurso TRE BA 2017 o mesmo toma posse meses depois

    Em 2018 decide ser candidato a governador do estado

    Ele entrará de licença pra disputar o cargo após o registro de candidatura

    Após ser eleito e tomado posse como governador o mesmo ficará afastado do cargo federal e só retornará após o final de seu mandato

  • O governador de um estado da Federação, durante o cumprimento de seu mandato, foi aprovado em concurso público para o cargo de analista judiciário de um tribunal e convocado para a respectiva posse.

    Nessa situação hipotética, conforme a Constituição Federal de 1988, o governador:

    c) poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

    CF:

    Art. 28, § 1º. Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

  • Letra "C"

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo,

    aplicam-se as seguintes disposições:

    I tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

  • Quanto aos servidores públicos, de acordo com a Constituição Federal de 1988:
     
    De acordo com os artigos 38 e 28 da CF/88, o governador pode tomar posse em virtude de concurso público, mas deve ficar afastado de seu cargo emprego ou função, nos termos seguintes:

    Art. 28, § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
     I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.


    Gabarito do professor: letra C
  • Não tá fácil nem pro Governador...

  • C

    Art.28, §1º, CF/88:

    Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art.38,I,IV e V.

    Art.38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandado eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I- Tratando-se de mandado eletivo federal, estadual ou distrital, ficará AFASTADO do seu cargo, emprego ou função.

  • " terá de manter-se afastado", ele nem estava no cargo... eita estagiário, acorda aí, meu...

  • excelente resposta da Samara

  • ATUALIZAÇÃO - ART. 38, V - NA HIPÓTESE DE SER SEGURADO DE REGIME PRÓPRIO, PERMANECERÁ FILIADO A ESSE REGIME, NO ENTE FEDERATIVO DE ORIGEM.

  • Art. 28 (…)

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do art. 38, I, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.

    O gabarito é a letra C.

  • GABARITO: C

    Art. 28. §1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

  • BRUNA TAMARA, se não quer ajudar os demais pelo menos não prejudique, o gabarito letra C e não letra A como você disse.

    Art. 28 (…)

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indiretaressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do art. 38, I, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.

  • O governador de um estado da Federação, durante o cumprimento de seu mandato, foi aprovado em concurso público para o cargo de analista judiciário de um tribunal e convocado para a respectiva posse.

    Nessa situação hipotética, conforme a Constituição Federal de 1988, o governador

    C) poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário. [Gabarito]

    CF Art. 28 - [...] 

    § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.  

    -------------------------------------------------------

    CF Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:  

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. 

  • O governador de um estado da Federação, durante o cumprimento de seu mandato, foi aprovado em concurso público para o cargo de analista judiciário de um tribunal e convocado para a respectiva posse.

    Nessa situação hipotética, conforme a Constituição Federal de 1988, o governador poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

  • Minha dúvida é a seguinte: o Governador poderá fazer concurso? ou só se ele ter feito o certame antes de sua eleição??

  • E O ESTAGIO PROBATÓRIO PODE FICAR SUSPENSO?

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Art. 28

    § 1º Perderá o MANDATO o Governador que ASSUMIR outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a POSSE* em virtude de concurso público (afastado) e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.

    POSSE ele pode, mas se quiser continuar como Governador deverá se AFASTAR do cargo público

    NÃO HÁ PERDA NA POSSE!

    Só vai PERDER se ASSUMIR o cargo público

  • Atenção pessoal!

    1) A CF88 diz:

    Art 28 p1 - "Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V."

    Ou seja: PODE TOMAR POSSE.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    Ou seja: Se era servidor e foi eleito, DEVE SER AFASTADO do cargo público.

    2) Pela lei 8112 o servidor público federal:

    Art. 86, fala que o servidor (não faz distinção entre estável ou não) PODE tirar Licença para Atividade Política, referente à candidatura.

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual (...)

    § 2   Em se tratando de servidor (não faz distinção entre estável ou não), que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.   

    Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor (não faz distinção entre estável ou não) licença:

    IV - para atividade política;

    Desta feita, considerando que o eleito, pode TOMAR POSSE (CF88) de cargo público apenas assinando o termo, não necessariamente iniciando o exercício, e que o servidor federal PODE TIRAR LICENÇA PARA ATIVIDADE POLÍTICA, e que esta licença dura até o término do "impedimento" (afastamento), podemos concluir que:

    GABARITO

    C) poderá tomar posse no cargo, mas, para continuar cumprindo seu mandato eletivo, terá de manter-se afastado do cargo de analista judiciário.

  • dificilmente algum procedimento que envolva servidor ou agente publico da-se automaticamente. quase sempre serah via processo administrativo.


ID
2505271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Vincent, cidadão holandês naturalizado brasileiro, conseguiu, por determinação judicial definitiva, o cancelamento de sua naturalização e, então, regressou à Holanda. Tempos depois, já com trinta e dois anos de idade, ele foi convidado por um partido político nacional a concorrer ao cargo de deputado estadual de um estado da Federação brasileira.


Nessa situação hipotética, de acordo com os preceitos constitucionais, Vincent será

Alternativas
Comentários
  • É hipótese de perda da nacionalidade o cancelamento da naturalização, por decisão judicial transitada em julgado.

    Ao perder a nacionalidade brasileira, Vincent torna-se estrangeiro e, como tal, passa a ser inelegível. Nesse sentido, o art. 15, I, CF/88, prevê que o cancelamento da naturalização lhe afasta os direitos políticos.

    O gabarito é a letra C

    (estratégia o mellhor!!!! :)

  • Gabarito: Letra C 

                                        
    C - Art. 12, § 4º, I; § 3º, II e 15, I da CRFB. Ele não possui duas das condições de elegibilidade que são a nacionalidade brasileira e o pleno gozo dos direitos políticos.

    Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (...)
     

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 

    I - a nacionalidade brasileira; 

    II - o pleno exercício dos direitos políticos; (...)
                         

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
            

    Fonte: Profa Raquel Tinoco  -  http://professoraraqueltinoco.blogspot.com.br/2017/08/tre-ba-tecnico-judiciario-area.html

  • CANCELOU A NATURALIZAÇÃO BRASILEIRA? 

    Então, não é mais brasileiro. É estrangeiro!

    Estrangeiro é inalistável e, por conseguinte, inelegível!

     

    Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 

    I - a nacionalidade brasileira; 

    II - o pleno exercício dos direitos políticos; (...)

     

    "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."
    (Efésios 2:8)

     


  • Gab C

    A perda dos direitos políticos, é tratada no artigo 15, caput, da Constituição Federal. Terá a perda dos direitos políticos da seguinte forma:
    Lembrando que este dispositivo também fala sobre a VEDAÇÃO da cassação dos direitos políticos e a suspensão também !
     

    I - PERDA:

    CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA TRANSITADO EM JULGADO.

    Um dos requisitos para o exercício dos direitos políticos, é a nacionalidade brasileira;

    Cabe lembrar que para a decretação da perda dos direitos políticos, somente o Poder Judiciário poderá assim fazer (Justiça Federal, art. 109, X, da CF).

    ESCUSA DE CONSCIÊNCIA.

    O art. 5°, VIII, da Constituição Federal assegura a liberdade de convicção e de crença, salvo se invocadas para efeito de se eximir de obrigação legal a todos imposta e recusar-se ao cumprimento de obrigação alternativa fixada em lei.

    Para complementar...e a suspensão??

    II - SUSPENSÃO::

     - INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA.

    - CONDENAÇÃO CRIMINAL COM TRÂNSITO EM JULGADO ENQUANTO DURAREM SEUS EFEITOS.

     - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    BONS ESTUDOS !!

  • Só Brasileiros Natos, Naturalizados, salvo as exceções da Constituição

    Estrangeiros só portugueses equiparados com as mesmas restrições dos naturalizados

  • As condições de elegibilidade (CF, art. 14, § 3º) e as hipóteses de inelegibilidade (CF, art. 14, § 4º a § 8º), inclusive aquelas decorrentes de legislação complementar (CF, art. 14, § 9º), aplicam-se de pleno direito, independentemente de sua expressa previsão na lei local, à eleição indireta para Governador e Vice-Governador do Estado, realizada pela Assembleia Legislativa em caso de dupla vacância desses cargos executivos no último biênio do período de governo.

     

    [ADI 1.057 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 20-4-1994, P, DJ de 6-4-2001.]

    = ADI 4.298 MC, rel. min. Cezar Peluso, j. 7-10-2009, P, DJE de 27-11-2009

  • GABARITO C 

     

    Art. 14, § 3º da CF - são condições de elegibilidade, na forma da lei: (para se eleger)

     

     I - a nacionalidade brasileira 

    II- o pleno exercício dos direitos políticos 

    III- o alistamento eleitoral 

    IV-  o domicílio eleitoral na circunscrição

    V- a filiação partidária 

    VI- a idade mínima dê:

     

    35 anos para Presidente e vice da Rep + senador

    30 anos para Governador e Vice de Estado e do DF 

    21 anos para Deputado Federal, Estadual, Distrital, Prefeito, Vice prefeito e juiz de paz

    18 anos para vereador 

  • Macete : BRASILEIRO PLENamente FALIDO

     

    Art. 14  § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o ALIstamento eleitoral;

    IV - o DOmicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a Filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    Encontrei este macete e tem me auxiliado. 

  • Gabarito>> C!

  • Cancelamento de naturalização por sentença transitado em julgado -> PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS! 

  • GABARITO: C

     

    CF. Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Estrangeiro: Nao vota nem é votado

    Naturalizado:  vota  e pode ser votado( exceto presidente da república)

    analfabeto: pode votar, não pode ser votado

    conscrito durante o serviço obrigatorio militar: não vota e não é votado

    menores de 16 anos: nao vota, nao pode votar

    entre 16 e 17: pode votar e nao pode ser votado( idade mínima - 18 anos vereador)

    acima de 18 ate 70: obrigatoria votar, pode ser votado

    acima de 70 : pode votar( nao obrig) e pode ser votado

     

     

  • #vamooo

  • COM O CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO,  GERA A PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS.

  • o cara  fez o cancelamente de naturalização, e ainda quer votar pro brasil e se candidatar. ahhh vai a merda holandês fdp rsrs

    gab c)

  • C

  • Parafraseando.....

     

    Vejamos o esquema abaixo sobre casos de PERDA e SUSPENSÃO dos Direitos Políticos!

     

    PERDA : Cancelamento da Naturalização por sentença transitada em julgado.

                 Recusa de comprir obrigação a todos imposta ou Prestação alternativa, nos termos do ART.5,VIII.

     

    SUSPENSÃO :  Incapacidade civil absoluta.

                          Condenação Criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

                          Improbidade Administrativa, nos termos do ART.37,$4

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

     

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

     

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

     

     

     

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

  • Art.12,4°

     

    Perda da Nacionalidade do Brasileiro que:

     

    I- TIVER CANCELADA SUA NATURALIZAÇÃO,POR SETENÇA JUDICIAL,EM VIRTUDE DE ATIVIDADE NOCIVA AO INTERESSE NACIONAL

     

    ART.15 

    VEDADO A CASSAÇÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS,CUJA PERDA OU SUSPENSÃO SÓ SE DARA NOS CASOS DE:

     

    I- CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SETENÇA TRANSITADA EM JULGADO

     

     

     

  • § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

     

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

  • "Elegível se, o prazo decadencial de 2 anos para propositura de Ação Rescisória não tiver transcorrido, e tiver sido julgado procedente para a reaquisição da naturalidade e sucessivos direitos políticos".

  • Pode ligar, sem medo! kkkkkk

    0(xx) 3530-2118

    35 - PR e SF

    30 - GOV

    21 - DEP's Prefeitos e Juiz de Paz

    18 - Vereador

  • Gabarito: C

    ART:15 DA CONTITUIÇÃO!  Perde os direitos politicos com o cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

    DEUS ama vocês de mais.

  • Ao haver o cancelamento da naturalização, Vicent volta a ser estrangeiro, logo será inalistável e inelegível.

     

    Cumpre destacar, que a idade mínima para o cargo de deputado estadual é de 21 anos.

  • Errei por falta de atenção ao texto.... que droga, melhor errar aqui do que na prova, avante...

  • que merda de redação.

  • LETRA C

     

    CASOS DE INELEGIBILIDADE ----------------------> LEI COMPLEMENTAR.

     

    CASOS DE ELEGIBILIDADE -------------------------> LEI ORDINÁRIA FEDERAL.

     

    OBS: NO CASO DA QUESTÃO, CANCELAMENTO DA NATURALIZAÇÃO POR SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO É HIPÓTESE DE PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Aquela questão que a gente bisonha legal kkkkkkkk’ não erro mais. Interpretei errada

  • A partir do momento em que a naturalização dele é cancelada, ele passa a ser estrangeiro. Como sabemos, estrangeiro é inalistável e inelegível.

    Gab C

  • Vincent, cidadão holandês naturalizado brasileiro, conseguiu, por determinação judicial definitiva, o cancelamento de sua naturalização e, então, regressou à Holanda.

    Tempos depois, já com trinta e dois anos de idade, ele foi convidado por um partido político nacional a concorrer ao cargo de deputado estadual de um estado da Federação brasileira.

    Nessa situação hipotética, de acordo com os preceitos constitucionais, Vincent será:

    c) inelegível, porque o cancelamento judicial da naturalização afasta-lhe o pleno exercício dos direitos políticos.

    CF:

    Art. 14:

    § 3º. São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    VI - a idade mínima de:

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

  • se a questão não mencionou a volta da naturalização, então ele é estrangeiro.

  • Letra C é a correta. Um dos requisitos que deve ser cumprido para se ter a elegibilidade é a nacionalidade brasileira. Por sua vez o cargo de deputado exige que se tenha a idade mínima de 21 anos e não é privativa de brasileiro nato.

  • Se o camarada perdeu sua naturalização logo tornou-se estrangeiro novamente! Sabemos que estrangeiro é inelegível.

  • É sério que a CESPE cobrou isso em uma prova de Tribunal ELEITORAL? Poxa, coloca umas questões dessas na minha prova tb, por favor kkk

  • Cancelou a naturalização, perde a nacionalidade.

  • Primeiro que ele é inelegível, perdeu a naturalização, já cancelam 3 alternativas.

    Segundo, a idade mínima pra concorrer ao cargo de deputado é 21.

  • Gab C

    CF, Art 14.§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira

    CF, Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º

    Perda dos direitos políticos:

    a) Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

    b) Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII.

    Suspensão dos direitos políticos:

    a) Incapacidade civil absoluta.

    b) Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

    c) Improbidade administrativa, nos termos do art. 37,  § 4º.

    Abraço!!!

  • Se a naturalização de Vincent foi cancelada, ele não é mais nacional e, por consequência, não mais detém direitos políticos (já que possuir a nacionalidade brasileira é uma condição de alistabilidade e, claro, de elegibilidade). Ele é, portanto, inelegível.

    Gabarito: C

  • É hipótese de perda da nacionalidade o cancelamento da naturalização, por decisão judicial transitada em julgado.

    Ao perder a nacionalidade brasileira, Vincent torna-se estrangeiro e, como tal, passa a ser inelegível. Nesse sentido, o art. 15, I, CF/88, prevê que o cancelamento da naturalização lhe afasta os direitos políticos.

    O gabarito é a letra C

  • _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    A inelegível, porque ainda não tem a idade mínima para o exercício do cargo de deputado estadual no Brasil, que é de trinta e cinco anos.

    ERRADA: Art. 15, I CF. Art. 14, §3, I, II, III e VI CF.

    1- A idade mínima para o exercício do cargo de Deputado Estadual, Federal ou Distrital é de 21 anos no Brasil.

    2- É condição de elegibilidade: a nacionalidade brasileira / alistamento observa-se que o mesmo teve cancelada sua naturalização por SJTJ, portanto é estrangeiro e como tal é inalistável e não possui nacionalidade pátria, é portanto, inelegível.

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    B elegível, caso se candidate no estado da Federação no qual residiu até conseguir seu direito à naturalização.

    ERRADA: Art. 14, ,§2, §3 e §4, CF.

    1- Os estrangeiros são inalistáveis -> ,§2

    2- O alistamento e a nacionalidade e o pleno exercício dos direitos políticos são condições de elegibilidade. -> ,§3

    3- São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos -> , §4

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    C inelegível, porque o cancelamento judicial da naturalização afasta-lhe o pleno exercício dos direitos políticos.

    CERTA: Art. 14, §3, CF. Art. 15, I, CF.

    O indivíduo teve cancelada a sua naturalização por SJTJ, sendo considerado estrangeiro no ordenamento pátrio. São condições de elegibilidade, a nacionalidade, o alistamento e o pleno exercício dos direitos político, visto que o estrangeiro é inalistável, logo o mesmo é inelegível.

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    D elegível, desde que sua condição de brasileiro naturalizado tenha sido superior a cinco anos.

    ERRADA: Art. 15, I CF. Art. 14, §3, CF.

    O indivíduo teve cancelada a sua naturalização por SJTJ, sendo considerado estrangeiro no ordenamento pátrio, e como tal é inalistável, não reúne os requisitos de elegibilidade.

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    E elegível, desde que ele comprove seu domicílio eleitoral em qualquer estado da Federação.

    ERRADA: Art. 15, I CF. Art. 14, §3, CF.

    O indivíduo teve cancelada a sua naturalização por SJTJ, sendo considerado estrangeiro no ordenamento pátrio, e como tal é inalistável, não reúne os requisitos de elegibilidade.

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • LETRA C

  • QUEM PODE VOTAR ? ( FACULTATIVO) = ANALFABETOS

    QUEM NÃO PODE SER VOTADO ? = Os inalistáveis; Estrangeiros, conscritos e analfabetos

  • B - elegível, caso se candidate no estado da Federação no qual residiu até conseguir seu direito à naturalização.

    Para deixar claro o erro da alternativa:

    9504 Lei das Eleições

    Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.                   

    § 10. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade.                      

    Ou seja, impossível se candidatar sem ter preenchido as condições de elegibilidade, no caso nem nacionalidade o indivíduo possui, é estrangeiro que perdeu seus direitos políticos! nos termos do Art. 15, I, CF.

    Não confunda, as inelegibilidades que findem em momento superveniente e antes do pleito e que podem passar pelo momento do registro (§10 fine), já as condições de elegibilidade não possuem ressalvas na lei de regência, caso não possua, não poderá se registrar candidato...

  • Letra C

    Art. 14 § 3º c/c art. 15, I da CF

    Art. 14 § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

  • Art 14. § 2

    Não podem alistar como eleitores os ESTRANGEIROS e, durante o período do serviço militar obrigatório, os CONSCRITOS.

  • Letra C

    Ele será inelegível por conta da perda da naturalização, pois ela é um dos requisitos para ele se candidatar, como bem apresentado pelos colegas.

    Um adendo, que também já fora cobrado pela banca: caso Vicent queria, ele pode requerer a sua naturalização novamente. Detalhe importante nesse momento: se ele for brasileiro nato , voltará a ser brasileiro nato; caso ele seja br naturalizado, voltará a ser br naturalizado.

    Bons estudos.

  • acho que essa questão está equivocada. Ela fala que ele foi convidado por um partido político nacional, mas nao disse que era no brasil. Deixando a entender as duas opções.

  • A respeito dos direitos políticos:

    O primeiro dos requisitos determinados pela Constituição Federal para a elegibilidade é a nacionalidade brasileira:
    Art., § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
    I - a nacionalidade brasileira.

    Quando a naturalização é cancelada por sentença judicial transitada em julgado, há perda dos direitos políticos:
    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.

    Vale lembrar que, das hipóteses previstas no art. 15, somente o cancelamento da naturalização é caso de perda de direitos políticos, que ocorre de forma definitiva. A suspensão dos direitos políticos, que é temporária, é a que ocorre nas demais situações previstas no artigo citado.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. A idade mínima para exercer o cargo de Deputado Estadual é de 21 anos (art. 14, §3º, VI, "c"). No entanto, Vicent é inelegível não por conta da idade, mas sim por não possuir direitos políticos.

    b) INCORRETA. É requisito para a elegibilidade a nacionalidade brasileira.

    c) CORRETA. Como visto no art. 15, I.

    d) e e) INCORRETAS. Vicent é inelegível por não possuir nacionalidade brasileira e, portanto, não possuir direitos políticos.

    Gabarito do professor: letra C

  • Vincent, cidadão holandês naturalizado brasileiro, conseguiu, por determinação judicial definitiva, o cancelamento de sua naturalização e, então, regressou à Holanda. Tempos depois, já com trinta e dois anos de idade, ele foi convidado por um partido político nacional a concorrer ao cargo de deputado estadual de um estado da Federação brasileira.

    Nessa situação hipotética, de acordo com os preceitos constitucionais, Vincent será inelegível, porque o cancelamento judicial da naturalização afasta-lhe o pleno exercício dos direitos políticos.

  • ASSERTIVA:

    Vincent, cidadão holandês naturalizado brasileiro, conseguiu, por determinação judicial definitiva (LÊ-SE COM TRANSITO EM JULGADO), o cancelamento de sua naturalização e, então, regressou à Holanda. Tempos depois, já com trinta e dois anos de idade, ele foi convidado por um partido político nacional a concorrer ao cargo de deputado estadual de um estado da Federação brasileira.

    CORREÇÃO:

    Art. 15 (CRFB). É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

  • Folgado, né? Pede o cancelamento da naturalização e depois vem querer ser deputado...

  • Cancelamento da naturalização --> Gera PERDA dos direitos políticos, não suspensão

  • Apartir do momento que foi cancelada judicialmente a naturalização, o alistamento eleitoral automaticamente lhe é retirado.

  • CF. Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;         

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.


ID
2505274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os quais, por sua vez, são constituídos por representantes dos estados e do Distrito Federal (DF). Para o Senado Federal, tais representantes são eleitos segundo o

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

  • GABARITO LETRA E

     

    CF

     

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão TRÊS Senadores, com mandato de OITO anos.

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    § 3º Cada Senador será eleito com DOIS suplentes.

     

     

    RESUMO:

    -3 SENADORES ( CADA UM COM 2 SUPLENTES)

    -MANDATO: 8 ANOS

    -PRINCÍPIO MAJORITÁRIO

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEU

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    ***

    Sistema Eleitoral Proporcional é o adotado nas eleições para Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereadores. Aqui, dá-se importância ao número de votos válidos ao partido político, pois ao votar na legenda, faz-se a escolha por partido.

    Sistema Eleitoral Majoritário é o adotado nas eleições para Senador da República, Presidente da República, Governadores da República e Prefeitos. Este sistema leva em conta o número de votos válidos ofertados ao candidato registrado por partido político. Dá-se importância ao candidato e não ao partido político pelo qual é registrado.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Q85661   IRMÃS GÊMEAS .. KKK 

     

    LINK  : https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/8fbf244c-4d

  • Gabarito: Letra E - Art. 46, Caput e § 1º da CRFB. Senadores são eleitos pelo princípio majoritário. No sistema jurídico atual é o único integrante do Poder Legislativo eleito por esse princípio.

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

                   

    Fonte: Profa Raquel Tinoco  -  http://professoraraqueltinoco.blogspot.com.br/2017/08/tre-ba-tecnico-judiciario-area.html

  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário (SIMPLES). 

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

  • Lembrando que se um dia tivermos Territorios eles terão quatro deputados federais e nenhum Senador.

     

  • acho que vou largar de estudar para me candidatar a senador, 8 anos mamando no governo.

  • 2 SUPLENTES

    8 ANOS

    MAJORITÁRIO SIMPLES

    3 POR ESTADO

  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

     

  • MAIORIA SIMPLES OU RELATIVA - ÚNICO TURNO. MANDATO DE 8 ANOS, RENOVAÇÃO DE 1/3 E DEPOIS 2/3. 

  • Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

     

  • Comentários:

    O Senado Federal elege seus membros para um mandato de 8 anos e pelo sistema majoritário. Considerando a duração dos mandatos, cada senador é eleito com dois suplentes. A letra E está correta.

    Resposta: E

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada ao sistema eleitoral adotado na eleição para Senador da República e quantos senadores há por unidade da federação.

    2) Base constitucional (CF/88)

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    § 2º. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    § 3º. Cada Senador será eleito com dois suplentes.

    3) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 83. Na eleição direta para o Senado Federal, para Prefeito e Vice-Prefeito, adotar-se-á o princípio majoritário (Código Eleitoral, redação dada pela Lei nº 6.534/78).

    4) Base doutrinária (ALMEIDA, Roberto Moreira. Curso de direito eleitoral. 14ª ed. Salvador: JusPodivm, 2020, p. 503/506).

    Façamos um pequeno resumo esclarecendo a questão dos sistemas eleitorais adotados no Brasil para cada cargo eletivo.

    Regra geral, temos dois sistemas aplicados:

    I) sistema majoritário: subdivide-se em:

    I.1) sistema majoritário absoluto: para estar eleito no primeiro turno de votação, o candidato precisa obter a maioria dos votos válidos (50% + 1, excluindo-se da contagem os votos nulos e os em branco) (se não obtiver a maioria absoluta dos votos, haverá um segundo turno de votação entre os dois candidatos mais votados); é adotado tal sistema para Presidente da República, Governador de Estado e do Distrito Federal e Prefeitos de municípios com mais de duzentos mil eleitores, com seus respectivos vices);

    I.2) sistema majoritário relativo: o candidato estará eleito se obtiver a maioria simples dos votos (não se exige a obtenção de 50% + 1 dos votos válidos) (não há previsão de segundo turno); é acolhido tal sistema na eleição de Senadores da República, com seus respectivos suplentes, bem como para Prefeitos e vice-prefeitos municipais, em municípios com menos de duzentos mil eleitores; e

    II) sistema proporcional: esse sistema tem por objetivo assegurar às diversas agremiações partidárias um número de lugares no parlamento proporcional às suas respectivas forças junto ao eleitorado (proporção de votos e vagas no parlamento); para se saber o número de candidatos eleitos por partido político, há de se passar pelo cálculo do quociente eleitoral, cálculo do quociente partidário e se promover, ao final, a distribuição das sobras; é adotado em eleições para deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e vereador.

    5) Análise das a enunciado e resposta

    O enunciado pede a identificação de qual o sistema eleitoral adotado, a quantidade por unidade da federação e o mandato dos senadores da República, a saber:

    i) sistema eleitoral: majoritário, em conformidade com o art. 83 do Código Eleitoral, com redação dada pela Lei nº 6.534/78);

    ii) quantidade: haverá três senadores da República por unidade da federal (três para cada estado-membro e três pelo Distrito Federal), nos termos do art. 46, § 1.º, da Constituição Federal;

    iii) mandato: o mandato de cada senador da República é de oito anos, em consonância com o art. 46, § 1.º, da Constituição Federal.

    Resposta: E. Para o Senado Federal, tais representantes são eleitos segundo o sistema (ou princípio) majoritário, e cada estado e o DF elegem três candidatos, cada um deles com mandato de oito anos.


ID
2505277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao ser procurada para responder pesquisa relativa às eleições estaduais, Maria Lúcia, professora aposentada, então com sessenta e seis anos de idade, recusou-se a responder aos questionamentos e alegou que, por ser idosa, não era mais obrigada a votar. Assim, afirmou que, como tem a intenção de utilizar essa prerrogativa, sua opinião quanto aos candidatos não seria relevante à pesquisa.


Nessa situação hipotética, à luz da Constituição Federal de 1988, o entendimento de Maria Lúcia está

Alternativas
Comentários
  • O voto é facultativo para:

     i) os analfabetos; 

    ii) os maiores de 70 (setenta) anos e; 

    iii) os maiores de 16 (dezesseis) e maiores de 18 (dezoito) anos.

    Na situação apresentada, Maria Lúcia tem 62 (sessenta e dois) anos e, portanto, o voto é obrigatório para ela.

    O gabarito é a letra E

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    Maria Lúcia tem 66 anos, sendo assim, seu entendimento está equivocado, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório.

    Vejamos:

    CF 88, Art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • A cespe tá começando a parecer FCC e FCC começando a parecer cespe xD

  • Gabarito: Letra E - Art. 14, § 1º, II, b da CRFB. Facultativo somente a partir de 70 anos.

       
    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    (...) 

    II - facultativos para: 

    (...) 

    b) os maiores de setenta anos.

                   

    Fonte: Profa Raquel Tinoco  -  http://professoraraqueltinoco.blogspot.com.br/2017/08/tre-ba-tecnico-judiciario-area.html

  • Gabarito: E

     

    O entendimento de Maria Lúcia está EQUIVOCADO.

    Por quê?

    Porque, à luz da Constituição Federal de 1988, Maria é, sim, obrigada a votar, pois tem 66 anos de idade

    (o voto facultativo é para o > de 70 anos).

     

    CF/88 - art. 14

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

     

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

     

  • De forma simples:
    OBRIGATÓRIO: DE 18 ANOS ATÉ 70 ANOS.
     

    FACULTATIVO: ENTRE 16 ANOS ATÉ 18(INCOMPLETO) - ACIMA DE 70 ANOS E ANALFABETOS.(Lembrando que analfabeto - PRA VOTAR - FACULTATIVO; PRA SER VOTADO - PROIBIDO)
     

    PROIBIDO : CONSCRITOS(NÃO TODOS OS MILITARES, SOMENTE OS CONSCRITOS) E ESTRANGEIROS (CUIDADO COM A QUESTÃO DOS PORTUGUESES)

    Por isso ela está equivocada !!
    Bons estudos !

  • GABARITO LETRA E

     

     

    ESQUEMA MEU PARA AJUDAR:

     

    OBRIGATÓRIO  -->  + 18 ANOS

     

    FACULTATIVO:

     

    ANALFABETO

    +16 E - 18 ANOS

    +70 ANOS

     

    PROIBIDO:

    -ESTRANGEIRO

    -CONSCRITOS(SERV. MILITAR OBRIGATÓRIO)

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!!!  VALEEEU

  • Umem idoso de 66 anos mesmo analfabeto poderia votar. É facultativo...

  • § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

     

    I - obrigatórios

    --> maiores de 18 e menores de 70 anos;

     

     

    II - facultativos para:

    --> analfabetos;

    --> maiores de 70 anos;

    --> maiores de 16 e menores de 18 anos.

  • Art. 14, §1 da CF - O alistamento eleitoral e o voto são:

     

    (I) obrigatórios para os maiores de 18 anos 

     

    (II) facultativos para:

     

    (a) os analfabetos

    (b) os maiores de 70 anos 

    (c) os maiores de 16 e menores de 18 anos 

  • essa banca cega o cara !! li setenta foda

  • Estatuto do idoso > 60 

    Transporte coletivo gratuito > 65 

    Voto facultativo > 70 

  • 70 - E

  • Voto facultativo apenas depois de completados 70 anos, para analfabetos e maiores de 16 e menor de 18. 

  • Gabarito>> E!

  • Voto obrigatório - maiores que 18 anos e menores que 70 anos.

  • Gabarito: E

     

    "Sê" tenta decorar com quantos anos o voto é facultativo, mas não consegue, né? Então:

     

    "Sê" tenta anos! (70 anos)

     

    Acabei de bolar essa besteira haha! Se tiver ajudado alguém, já valeu a pena!

  • kkk Ailson, nem que eu quisesse eu conseguiria esquecer agora..kkkk...valeu

  • Gabarito E.

     

    VOTO OBRIGATÓRIO                    VOTO FACULTATIVO                    VOTO PROIBIDO

       > de 18 anos                                       > de 16 anos                                 Estrangeiro

       < de 70 anos                                       < de 18 anos                                 Conscritos

          Deficiente                                           Analfabeto

     

     

    Fontes: Const. Fed. e Código Eleitoral.

     

     

    ----

    "Tenho em mim todos os sonhos do mundo." Fernando Pessoa."

  • Dona Maria precisa frequentar algumas aulas de direito Constitucional e resolver mais questões aqui no Qconcursos!

  • Acho que só foi eu que leu Setenta kkkk

     

  • Não,Anderson Paulo,eutambém li setenta...kkkk

  • sacanagem falar q MAria era professora e afirmar q ñ era obrigada a votar aos 66 anos. 

  • COM +  DE 70 ANOS (71 facultativo)

    com  70 anos OBRIGATÓRIO.

  • ATÉ OS SETENTA (70) ANOS O VOTO É OBRIGATÓRIO. LOGO, MARIA, DE 66 ANOS, ESTÁ EQUIVOCADA JÁ QUE SEU VOTO É, NESSE CASO, OBRIGATÓRIO.

  • POR ISSO QUE TEM QUE GABARITAR... olha o nvl da questão do TRE

  • 70 anos

     

    GAB: E

  • Maria Lúcia tem 66 anos, sendo assim, seu entendimento está equivocado, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório. FACULTATIVO ACIMA DE 70 ANOS 

  • E

  • Errar a questão porque leu "setenta" é dose.

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

     

    I - plebiscito;

     

     

    II - referendo;

     

    III - iniciativa popular.

     

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

     

     

    II - facultativos para:

     

     

    a) os analfabetos;

     

     

    b) os maiores de setenta anos;

     

     

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

     

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

     

    e) equivocado, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório.

  • O voto facultativo é para o > de 70 anos.

  • Não Maria Lúcia não é assim não... é só depois dos setenta que é facultativo, sabendo disso agora Maria Lúcia responde todas as questões sobre tal tema solicitado na pesquisa.

  • Art. 14

    §1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativo para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 

    GABARITO LETRA E

  • a véia ta loca

  • GABARITO: E

     

    ART.14___ DIREITOS POLÍTICOS

     

    O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO SÃO:

     

    II- FACULTATIVOS PARA::

     

    a) ANALFABETOS

     

    b) MAIORES DE 70 ANOS

     

    c) MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS

  • ART.14___ DIREITOS POLÍTICOS

     

    O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO SÃO:

     

    II- FACULTATIVOS PARA::

     

    a) ANALFABETOS

     

    b) MAIORES DE 70 ANOS

     

    c) MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS

  • Cuidado Dona Maria Lúcia. kkkkk
    A Srt está equivocada, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório.

  • Nas pressas li setenta kkk q bosta

  • VOTO OBRIGATÓRIO - MAIORES DE 18 E MENORES DE 70, ALFABETIZADOS. (art. 14, §1º, I e II, CF)

     

    GAB. LETRA E!

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKK li 76 bote fé ! 

  • Gente fiz o mesmo que Paulo Jesus!! kkkkkkkkkkkkkk 66 e não 76 

     

  • kkkkkkkkk li 76

  • GAB.: E

     

    O voto é facultativo após os 70 anos de idade.

  • Aff...li 76. ¬¬

  • Pra fazer coro com os colegas... eu também li 76 anos.

  • Facultativo apenas acima de 70 anos. : )

  • Se confundir os 60 com 70 ,faz isso aqui.

    Sempre lembro disso: 

     

    FACULTATIVOS PARA::

     

    a) ANALFABETOS

     

    b) MAIORES DE 70 ANOS

     

    c) MAIORES DE 16 ANOS =1+6=7

     

     

     MENORES DE 18 ANOS:1-8=7

     

    O "7 "faz você lembrar dos 70 

     

    #SomosTodosPRFs

  • Poxa dona Maria Lúcia --..(-.-)..-- , vacilou.

  • Gab. E)

    FACULTATIVO:

    ➞ Analfabetos;

    Maiores de 70 anos; e

    ➞ Maiores de 16 e menores de 18 anos; 

  • É só a partir de 70 anos, Maria Lúcia.

  • Somente com 70 anos, Dona Maria.

  • O voto é facultativo para: i) os analfabetos; ii) os maiores de 70 (setenta) anos e; iii) os maiores de 16 (dezesseis) e maiores de 18 (dezoito) anos.

    Na situação apresentada, Maria Lúcia tem 66 (sessenta e seis) anos e, portanto, o voto é obrigatório

    para ela.

    O gabarito é a letra E.

  • Corrigindo o Neymar Jr.

    O voto é facultativo para:

    i) os analfabetos;

    ii) os maiores de 70 (setenta) anos e;

    iii) os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 (dezoito) anos.

    Na situação apresentada, Maria Lúcia tem 66 (sessenta e seis) anos e, portanto, o voto é obrigatório para ela.

    O gabarito é a letra E.

  • o voto facultativo é para o > de 70 anos

  • E se a eleição só fosse daqui a 4 anos, pode ter sido uma pesquisa bem prévia, mas isso é bem improvável.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 14

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Bons estudos!

    Se o machado perder o corte e não for afiado, será preciso golpear com muito mais força; ter uma atitude sábia assegura o sucesso!

    - Eclesiastes, 10:10

    Deixe sua ferramenta amolada para o dia da prova. Estudeeeee!

  • >18 OBRIGATÓRIO NATO NATURALIZADO

    >16<18 FACULTATIVO

    >70 FACULTATIVO

  • Art. 14

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

  • Gab E

    Voto Facultativo:

    Analfabetos;

    Maiores de 70 anos

    e os menores de 18 anos e maiores de 16 anos.

  • é Facultativo Para Pessoas Acima De 70 Anos.

  • Para Maria Lúcia, com 66 anos, o voto ainda não é facultativo. Pode marcar a letra ‘e’, pois o voto para ela é obrigatório, nos termos do art. 14, parágrafo 1º, CF/88.

    Gabarito: E

  • _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    A correto, porque a sua idade faz presumir a incapacidade civil absoluta, o que acarreta a perda de direitos políticos.

    ERRADA: Art 3° CC.

    São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Somente a interdição gera incapacidade civil presumida.

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

    B correto, tendo em vista que a sua situação de idosa lhe garante o voto facultativo.

    ERRADA: Art 14º, §1, II.

    O voto é facultativo somente para:

    ANALFABETOS

    + 70

    16 >18

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    C correto, porque a aposentadoria torna seu voto facultativo.

    ERRADA: Art 14º, §1, II.

    O voto é facultativo somente para:

    ANALFABETOS

    + 70

    16 >18

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    D equivocado, porque o voto é facultativo apenas para os analfabetos.

    ERRADA: Art 14º, §1, II.

    O voto é facultativo somente para:

    ANALFABETOS

    + 70

    16 >18

    ________________________________________________________________________________________________

    E equivocado, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório.

    CERTA: Art. 14, §1, I e II, CF.

    Voto obrigatório para maior de 18.

    O voto é facultativo somente para:

    ANALFABETOS

    + 70

    16 >18

    _________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • LETRA E

    Voto Facultativo:

    Analfabetos;

    Maiores de 70 anos

    e os menores de 18 anos e maiores de 16 anos.

  • Cuidado com as pegadinhas do CESPE! Nessa questão ai só dá para marcar o item E por que no enunciado fala que ela era professora, ou seja, obviamente não é analfabeta. As vezes eles tentam induzir a pessoa a afirmar que quem tem mais de 18 e menos de 70 é obrigatório, porém existem os analfabetos que estão nesse meio ai.

  • Só eu errei por que li "setenta e seis" né

  • Errado

    Facultativo para maiores de 70 anos;

  • Responde a pergunta, Dona Maria!

  • Voto facultativo:

    · Analfabetos

    · Maiores de 70 anos

    ·Maiores de 16 e menores de 18 anos.

    Letra E

  • Daqui a 4 anos você vai estar coberta de razão dona Maria ;)
  • LETRA E

  • Tenho pena de quem foi aluno da Maria Lúcia. KKKKK.

    Facultativo = > 70 anos, >=16 <18 e Analfabetos.

    Obrigatório: >=18 e < 70 anos.

  • a maioria marcou B.

    galera, não se esqueça o voto é facultativo para os maiores de 70 e não para os IDOSOS(que são aqueles com 60 anos)

    PARAMENTE-SE!

  • A respeito dos direitos políticos, a questão trata do alistamento eleitoral e do voto (capacidade eleitoral ativa):

    Há duas informações relevantes que se extrai da questão:

    - A idade de Maria Lúcia é de sessenta e seis anos de idade. 
    - Maria Lúcia é alfabetizada, já que é professora aposentada.

    De acordo com o art. 14, §1º, II, da CF/88:
    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
    II - facultativos para:
    a) os analfabetos;
    b) os maiores de setenta anos;
    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Portanto, Maria Lúcia é alfabetizada - elimina-se a alínea "a"; e tem menos de 70 anos, elimina-se a alínea "b".

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. A idade não causa incapacidade civil absoluta.
    b) INCORRETA. O voto facultativo começa somente aos 70 anos.
    c) INCORRETA. Não há previsão constitucional para esta hipótese.
    d) INCORRETA. Além dos analfabetos, o voto também é facultativo para os maiores de 70 anos; e maiores de 16 e menores de 18 anos.
    e) CORRETA. Quanto à idade, somente os maiores de 70 anos têm voto facultativo.

    Gabarito do professor: letra E

  • Gabarito E.

    (+) 16 (-) 18 / (+) 70= facultativo;

    (+) 18 (-) 70 = obrigatório.

  • GAB E

    Vi uma certa quantidade de erros na letra "B".

    Seguinte, por causa do nervosismo ou ansiedade em responder a questão você ao ver o sessenta(60) escrito, seu cérebro vai correlacionar a pronúncia de setenta(70). (Isso porquê você sabe o conteúdo!)

    Cuidado. Eu já cometi gafes assim. Na prova se você ler algo correlacionado, PARE, grife e leia atentamente

    Sem pressa. Todo mundo chega!

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alistamento/Voto (Em idades)

    • Obrigatórios = +18 / -70
    • Facultativos = +16 / -18 / +70 e analfabetos
    • Proibido = Estrangeiro / Conscrito

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Como as bancas gostam de cobrar :

    Inalistável: (EC) Estrangeiros e Conscritos

    Inelegível: (IA) Inalistável e Analfabetos

  • acima de 70

  • nem que setenta se esquivar não pode. pois é obrigatório. Q tosco , inventei agora kkk mas não confunde com estatuto do idoso.

  • Ao ser procurada para responder pesquisa relativa às eleições estaduais, Maria Lúcia, professora aposentada, então com sessenta e seis anos de idade, recusou-se a responder aos questionamentos e alegou que, por ser idosa, não era mais obrigada a votar. Assim, afirmou que, como tem a intenção de utilizar essa prerrogativa, sua opinião quanto aos candidatos não seria relevante à pesquisa.

    Nessa situação hipotética, à luz da Constituição Federal de 1988, o entendimento de Maria Lúcia está equivocado, porque, para cidadãos com a sua idade, o voto é obrigatório.

  • Faço parte da porcentagem de pessoas que errou porque leu setenta ao invés de sessenta :'(

  • 70 anos

  • Voto facultativo só a partir dos SETENTA ANOSSSSSS

  • 70 - setenta - 7tenta !!!!!!!!!!!!!

    Quem vai fazer PMTO curte aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • 70 - setenta - 7tenta !!!!!!!!!!!!!

    Quem vai fazer PMTO curte aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • PM TO É NOIS

  • 70 anos, véia louca

  • Minha vó ta maluca

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

  • setenta anos

  • - Obrigatório = +18 / -70

    - Facultativo = + 70 anos / entre 16 e 18 anos / analfabetos

    - Proibido = Conscrito / Estrangeiro


ID
2505280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O corregedor de um tribunal regional eleitoral (TRE), ao analisar o regimento interno desse órgão, verificou que diversos dispositivos estavam em desacordo com as normas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 (CF) e que, por essa razão, seria necessário elaborar um novo regimento.


Tendo em vista os preceitos estabelecidos na CF, nessa situação hipotética, a competência privativa para a elaboração do novo regimento interno do TRE será do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 96. Compete privativamente:

     

    I - aos tribunais:

     

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

     

    * Portanto, cada tribunal elabora seu regimento interno e, por isso, cabe ao respectivo TRE a elaboração do novo regimento interno.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Cada TRE tem suas particularidades e cada um deve elaborar o seu RI

  • Letra (b)

     

    Complementando com o Código Eleitoral:

     

    Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais:

    I – elaborar o seu Regimento Interno;

     

    CF/1988, art. 96, I, a.

     

    A escolha dos órgãos diretivos compete privativamente ao próprio tribunal, nos termos do art. 96, I, a, da Carta Magna. Tribunal, na dicção constitucional, é o órgão colegiado, sendo inconstitucional, portanto, a norma estadual possibilitar que juízes vitalícios, que não apenas os desembargadores, participarem da escolha da direção do tribunal (...).

    [ADI 2.012, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 27-10-2011, P, DJE de 28-11-2011.]

     

    Previsão regimental de elegibilidade de todos os integrantes do órgão especial. Inadmissibilidade. Temática institucional. Matéria de competência legislativa reservada à Loman e ao Estatuto da Magistratura. Ofensa ao art. 93, caput, da CF. Inteligência do art. 96, I, a, da CF. (...) São inconstitucionais as normas de regimento interno de tribunal que disponham sobre o universo dos magistrados elegíveis para seus órgãos de direção.

    [ADI 3.566, rel. p/ o ac. min. Cezar Peluso, j. 15-2-2007, P, DJ de 15-6-2007.]

    = ADI 3.976 MC, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 14-11-2007, P, DJE de 15-2-2008

    Vide Rcl 13.115 MC-AgR, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 12-12-2012, P, DJE de 5-6-2013

    Vide Rcl 8.025, rel. min. Eros Grau, j. 9-12-2009, P, DJE de 6-8-2010

     

    A competência para criar o órgão especial se contém no poder dos tribunais – segundo o art. 96, I, a, CF – para dispor, no regimento interno, "sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos" (ADI 410/SC, MC, Lex 191/166). Só pode criar órgão especial o tribunal integrado por mais de 25 juízes (CF, art. 93, XI): para esse fim, considera-se a composição já implementada da Corte, não bastando a existência de vagas recém-criadas, mas ainda não preenchidas.

    [AO 232, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 3-5-1995, Plenário, DJ de 20-4-2001.]

  • Como diria aquela poesia em forma de funk, CADA UM NO SEU QUADRADO. Cada órgão toma conta de si, cuidando de suas questões internas por meio da elaboração de seu próprio regimento interno. Sobre questões interna corporis, não cabe, em regra, intervenção de outros órgãos.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 96. Compete privativamente:

     

    I - aos tribunais:

     

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

     

  •  

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

  • Compete aos tribunais: eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

  • CF:

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

  • GABARITO: B

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

  • Senhoras e Senhores, cuidado para não confundir!

    Art. 96, I - Eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos => Próprio Tribunal.

    x

    Art. 96, II - Alteração número de membros; a criação e a extinção de cargos; a alteração da organização e da divisão judiciárias => STF, Tribunais Superiores e TJ (estadual) propõe ao Poder Legislativo Respectivo.

    Assim, se a questão, por exemplo, falasse sobre a alteração do número de membros de um TRE, caberia ao TSE propor ao Legislativo.

    To the moon and back

  • Gabarito B

    O próprio TRE é que irá elaborar o seu regimento interno.

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

    CF 88

  • O corregedor de um tribunal regional eleitoral (TRE), ao analisar o regimento interno desse órgão, verificou que diversos dispositivos estavam em desacordo com as normas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 (CF) e que, por essa razão, seria necessário elaborar um novo regimento.

    Tendo em vista os preceitos estabelecidos na CF, nessa situação hipotética, a competência privativa para a elaboração do novo regimento interno do TRE será do referido TRE, que deverá observar as normas de processo e as garantias processuais das partes ao elaborar a referida peça normativa.


ID
2505283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Quanto à competência e à organização dos órgãos da justiça eleitoral e à legislação pertinente a esse segmento da justiça, julgue os itens a seguir.


I Compete privativamente aos estados legislar sobre direito eleitoral.

II Os juízes eleitorais são órgãos da justiça eleitoral.

III O presidente da República poderá, em caso de relevância e urgência, editar medida provisória sobre matéria eleitoral.

IV O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu presidente e seu vice-presidente entre os desembargadores que o compõem.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

     

    CF

     

    I)ERRADO. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

     

     

    II)CERTO. Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I - o Tribunal Superior Eleitoral;

    II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

    III - os Juízes Eleitorais;

    IV - as Juntas Eleitorais.

     

     

    III)ERRADO.Art. 62.§ 1º É VEDADA a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I – relativa a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; ​

     

     

    IV)CERTO.Art. 120. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     

    OBS: NÃO CONFUNDA COM O TSE:

    Art. 119 Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

     

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

     

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    I = Errado.

    CF 88, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    ---------------------------------------------------------

    II = Certo.

    CF 88, Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: [...] III - os Juízes Eleitorais [...]

    ---------------------------------------------------------

    III = Errado.

    CF 88, art 62. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I – relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    ---------------------------------------------------------

    IV = Certo.

    CF 88, art.120, § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

    ---------------------------------------------------------

    Para quem vai fazer MPU, olha a questão a banca poderia elaborar:

    O presidente da República poderá editar medida provisória sobre a organização do Poder Judiciário e do Ministério Público. (E)

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • GABARITO LETRA "C"

    Questões fáceis do CESPE me assustam sempre. kkkk

    Logo penso: Deve ser pegadinha...

  • ITEM III - para nunca mais esquecer:  LEMBRA SEMPRE DO TEMER...Se fosse possível já tinha editado mais de 1000 MPs !

     

     

    ITEM  I

     

    Q707218       Q775137

     

                           MUNICÍPIO NÃO TEM COMPETÊNCIA CONCORRENTE, APENAS COMUM !!

    OBS.:    LC    fixa normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional

     

                                       COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

     

                                   Dica:       CAPACETES     DE       PIMENTTA

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (delegável aos Estados mediante Lei Complementar):

    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial

    S = SEGURIDADE SOCIAL

     

     

    DE =  DE- SAPROPRIAÇÃO

     

    P = Processual

    I = Informação

    M = Marítimo

    E = Energia

    N = Nacionalidade

    TT =       TRÂNISTO e TRANSPORTE

    A    =    Águas

     

    .....

    -         PROPAGANDA COMERCIAL

     

    -         SERVIÇO POSTAL

     

    -         águas, energia, informática, TELECOMUNICAÇÕES e radiodifusão

     

    -        Política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores

     

     

    COMPETÊNCIA COMUM COMEÇA COM VERBOS

     

    - ZELAR

    - CUIDAR

    - PROTEGER

    -  IMPEDIR

    -   PROPORCIONAR   meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação  EC 2015

    - PROTEGER

    - PRESERVAR

    - FOMENTAR

    - PROMOVER

    - COMBATER

    - REGISTRAR

    -  ESTABELECER

     

     

     

     

    ...................................

                         CONCORRENTE   =       PUTO   -    FE     (financeiro e econômico):

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE da União, Estados e DF – direitos: 

     

    PSPUTO   -    FE     (financeiro e econômico):

     

    - Penitenciário
    - Urbanístico
    - Tributário
    - Orçamentário
    - Financeiro
    -  Econômico

    -     Educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;  EC 85/15

     

    -      PREVIDÊNCIA SOCIAL

     

    -        PROCEDIMENTOS EM MATÉRIA PROCESSUAL;

  • Toda vez que vejo uma questão assim: II Os juízes eleitorais são órgãos da justiça eleitoral.

     

    Lembro da prova do TRE-PE, onde o Cespe, considerou que o STF fazia parte do órgão eleitoral.. mas sendo que foi anulada.

  • Tiago Costa, na hora da prova eu até mostrei o dedo do meio, mentalmente, pra CESPE quando lembrei dessa questão do TRE/PE! uheuhe

  • Direito Eleitoral - Competência privativa da União

  •  Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     

     

     

  • fui por eliminação, sabia que a I tava errada, logo só restava a C ou a E kkk

  • GABARITO: C

     

    I - ERRADO: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

     

    II - CERTO: Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    III - os Juízes Eleitorais;

     

    III - ERRADO: Art. 62. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 

    I – relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

     

    IV - CERTO: Art. 120. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

  • ..........................................................................................................................................................................................

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    Comercial

    Agrário

    Penal

    Aeronáutico

    Civil

    Espacial

    Trabalho

    Eleitoral

     

    Direito

     

    Processual

    Marítimo

     

    Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

     

    III - os Juízes Eleitorais;

     

     Art. 62. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 

     

    I – relativa a:

     

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    NACIONALIDADE

    CIDADANIA

    DIREITO   POLITICOS , PARTIDOS POLITICOS, DIREITOS ELEITORAL.

      Mnemônico:   "NACI   CIDA   DI   PO.PA   PO.D.E"

     

    Art. 120. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

    ..............................................................................................................................................................................................

    Letra : C

  • I. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

     

    II. Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    III - os Juízes Eleitorais

     

    III . Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:                          

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral

     

    IV. Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

  • OBS: GERALMENTE, O VICE-PRESIDENTE DO TRE É O CORREGEDOR-REGIONAL ELEITORAL.

  • Compete privativamente à União legislar em matéria eleitoral (artigo 22, I, CF) (item I está errado); Juízes eleitorais são órgãos da Justiça Eleitoral (artigo 118, III, CF) (item II está correto); É vedada a edição de medida provisória sobre matéria eleitoral (artigo 62, § 1º, I, a, CF) (item III está errado); O presidente e o vice do TRE serão escolhidos dentre os desembargadores do TJ que o compõem (artigo 120, § 2º, CF) (item IV está correto).

    Resposta: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Nádia Carolina 

    A questão cobra dois temas não abordados nesta aula: repartição de competências entre os entes federados e processo legislativo. Por isso, peço que você dê especial atenção à segunda e à quarta assertiva, que cobram conhecimentos sobre a Justiça Eleitoral. 

    A primeira assertiva está errada. É competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral (art. 22, I, CF/88). 

    A segunda assertiva está correta. São órgãos da Justiça Eleitoral: i) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE); ii) os Tribunais Regionais Eleitorais; iii) os Juízes Eleitorais e; iv) as Juntas Eleitorais. 

    A terceira assertiva está errada. É vedada a edição de medida provisória sobre direito eleitoral (art. 62, § 1º, I, alínea “a”). 

    A quarta assertiva está correta. Segundo o art. 120, § 2º, CF/88, “o Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores”. 

  • Competência privativa é da União, não existe privativa do estado. Bastava isso para saber que o primeiro item estava errado (a competência do estado pode ser concorrente, comum ou residual).


ID
2505286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, o órgão a que compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, além do encargo do recebimento e conhecimento de reclamações contra os serviços auxiliares do Poder Judiciário, é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo

     

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

  • GABARITO LETRA B

     

    CF

     

    Art. 103-B.§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

     

    I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)

    II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Rumo ao MPU

  • GABARITO: LETRA B

     

    A Emenda Constitucional 45/ 2004 criou o Conselho Nacional de Justiça, orgão integrante da estrutura do Poder Judiciário, com sede na Capital Federal, com a incumbência de realizar o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

    O CNJ compõe -se de 15 menbros com mandato de dois anos, admitida uma recondução.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

     

    Bons estudos.

  • C N J 

    Corno Não Julga

    CNJ---> Fiscaliza,Ordena Disciplina

    Força,guerreiro!

    gab. A

  • GABARITO: B

     

    CNJ:

    * (Coroa Na Jovem) - 15 membros;

    * Atuação Administrativa e Financeira do Poder Judiciário;

    Mandato: 2 anos admitida 1 recondução.

     

    Treino é Treino, Jogo é Jogo!!!

  • Segundo professor Rodrigo Menezes

    Corno Nunca Julga = 15 membros(15 letras na frase)
    Não julga, como a própria frase nos diz, ele apenas faz o controle INTERNO (Cuidado com esse interno, as vezes trocam para externo) 

  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o órgão de controle interno do Poder Judiciário. Possui competência para realizar o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

  • GABARITO: B

     

    Art. 103-B. 

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • GABARITO:B


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


     

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: 
     


    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: [GABARITO]


    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; 


    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 


    IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;

  • CF88

    Art. 103-B. 

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;

  • COMPETENCIA CNJ:

     

    - ZELA PELA AUTONOMIA DO PJ E PELO CUMPRIMENTO DO ESTATUTO DA MAGISTRATURA;

    - ZELA PELA OBSERVANCIA DO "LIMPE";

    - RECEBE E CONHECE RECLAMAÇÕES CONTRA MENBRO OU ORGÃO DO PJ;

    - REPRESENTA O MP, NO CASO DE CRIME CONTRA ADM PUBL OU ABUSO DE AUTORIDADE;

    - REVER DE OFICIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO, PROCESSO DISCIPLINARES DOS JUIZES E MEMBROS DO TRIBUNAL JULGADOS HÁ -1A;

    - ELABORAR SEMESTRALMENTE RELATORIO SOBRE PROCESSOS E SENTENCAS PROLATADAS;

    - ELABORAR RELATORIO ANUAL O QUAL DEVE INTEGRAR MSG DO PRES STF A SER REMETIDA AO CN, POR OCASIAO DE SESSAO LEGISLATIVA

  • CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

     

    CONTROLA A ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO.

  • Lembrete: TCU aprecia as contas prestadas pelo presidente da República mas só quem julga é o CNJ.

  • ART. 103- B, PÁRAGRAFO QUARTO.  " ... atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário.."

     

    Fé. 

  • LETRA B

     

    O CNJ FOI CRIADO COM A FINALIDADE DE EXERCER O CONTROLE DA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO PODER JUDICIÁRIO E DO CUMPRIMENTO DOS DEVERES FUNCIONAIS DOS JUÍZES

  • ART. 103- B

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

  • A banca maneirou nessa questão. Se quisesse confundir todo mundo teria colocado o MP entre as alternativas. 

  • As competências listadas são do CNJ, conforme art. 103-B, §4º, III, CF:

    Art. 103-B (...)

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (...)

    III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, (...)

    GAB. LETRA B!

  • O CNJ é para o Poder Judiciário o que o CNMP é para o Ministério Público.

  • CF:

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:

    § 4º. Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

  • Conforme prevê o art. 103-B, §4º e inciso III da CF/88, a competência de controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, bem como o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura e receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive no que se refere contra seus serviços auxiliares, é do Conselho Nacional de Justiça. Sendo assim, nossa alternativa correta é a apresentada pela letra ‘b’.

  • Letra B

    CF/88, Art. 103-B

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

  • De acordo com a Constituição Federal de 1988, o órgão a que compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, além do encargo do recebimento e conhecimento de reclamações contra os serviços auxiliares do Poder Judiciário, é o(a) Conselho Nacional de Justiça.

  • LETRA B


ID
2505289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange às funções essenciais à justiça, nos termos da Constituição Federal de 1988, julgue os próximos itens.


I A Advocacia-Geral da União representa a União apenas judicialmente, mas pode prestar atividade de consultoria ao Poder Executivo.

II É assegurada autonomia funcional e administrativa às Defensorias Públicas estaduais e do Distrito Federal.

III A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representa a União na execução da dívida ativa de natureza tributária.

IV A defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis é competência do Ministério Público.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    I = Errado. CF 88, Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente[...]

    (CESPE/ 2013/MS)

    A Advocacia-Geral da União é a instituição que representa, judicial e extrajudicialmente, a União, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    (Certo)

    ---------------------------------------------------------

    II = Certo. CF 88, Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa [...]

    (CESPE/ 2009/ DPE-ES)

    No exercício da autonomia funcional, administrativa e orçamentária, as defensorias públicas submetem-se ao limite de gastos com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    (Certo)

    (CESPE/ 2010/MPU)

    A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira às defensorias públicas estaduais, por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à justiça.

    (Certo)

    (CESPE/ 2013/TCU)

    Diferentemente das defensorias públicas estaduais, a Defensoria Pública da União não dispõe de autonomia funcional e administrativa.

    (Errado)

    ---------------------------------------------------------

    III = Certo. CF 88, Art. 131, § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    (CESPE/ 2014/TJ-CE) A representação da União, na execução da dívida ativa de natureza tributária, cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. (Certo).

    (CESPE/ 2013/TJ-BA) A PGFN tem competência para realizar cobrança, judicial ou amigável, de créditos de natureza fiscal da União. (Certo).

    ---------------------------------------------------------

    IV = Certo. Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • primeira assertiva está errada. A Advocacia-Geral da União também representa a União extrajudicialmente.

    segunda assertiva está correta. As Defensorias Públicas (da União, dos Estados e do Distrito Federal) possuem autonomia funcional e administrativa.

    terceira assertiva está correta. Segundo o art. 131, § 3º, CF/88, “na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei”.

    quarta assertiva está correta. Segundo o art. 127, CF/88, “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.

    O gabarito é a letra E.  ( Estratégia ) 

  • Contribuindo:

     

    A Advocacia-Geral da União, à qual cabe, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representar a União judicial e extrajudicialmente, bem como prestar as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (CF, art. 131).

     

    Note-se que são duas funções distintas. Pela primeira, a Advocacia-Geral da União representa, judicial e extrajudicialmente, a União, aqui englobando seus diversos órgãos, nos três Poderes da República( Executivo, Legislativo e Judiciário), e não só o Poder Executivo. Pela outra, cabe-lhe prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Poder Executivo federal ( esta última atribuição, insista-se, só alcança o Poder Executivo federal).

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.698

     

    Adendo:

    CESPE/2016   Q710428   A Advocacia-Geral da União é a instituição competente para representar extrajudicialmente a União, o que inclui, por exemplo, a representação do ente central perante o Tribunal de Contas da União.

     

    CESPE /2015  Q589606 Conforme o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), caso pretenda verificar o cumprimento das normas legais sobre a contratação decorrente de licitação para a aquisição de computadores para determinado ministério, o administrador deverá submeter o referido procedimento à Advocacia-Geral da União.

     

    bons estudos

  • RESUMO AGU

    # NÃO TEM AUTONOMIA

    # REPRESENTA A UNIÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

    # CONSULTA E ASSESSORAMENTO JURÍDICO APENAS PARA O EXECUTIVO (CUIDADO)

    #O CARGO É EQUIPARADO A MINISTRO; LIVRE NOMEAÇÃO PELO P.R 

    # NÃO É NECESSÁRIA A MANIFESTAÇÃO DO AGU EM ADC OU ADI POR OMISSÃO

    # DEFENDE TEXTO DECLARADO INCONSTITUCIONAL

  • Fui por eliminação!!

  • A I está errada porque a AGU representa a União tanto judicial como extrajudicialmente. (Não só a União, mas como também os 3 poderes: legislativo, executivo e judiciário).

    Porém, AGU presta consultoria e assessoramento jurídico APENAS PARA O PODER EXECUTIVO.

  • GABARITO: E

  • Gabarito: Alternativa E

     

    O ítem I está errado. Confira-se a redação da Constituição:

     

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    § 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.

    § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

  • Defensoria do DF = DF

    Ministerio publico do DF  = União

  • Sabendo que 1 tá Errado e 3 ta Correto, já se ao gabarito! 

    Alternativa: E

  • I A Advocacia-Geral da União representa a União apenas judicialmente, mas pode prestar atividade de consultoria ao Poder Executivo - E

    O erro está em dizer que a AGU representa a União apenas judicialmente, pois, de acordo com o artigo 137 da CF, a AGU respresentata a União judiciamente e  extrajudicialmente. A AGU tambem pode prestar atividade de consultoria (e assessoria) ao Poder Executivo. 

     

     

    II É assegurada autonomia funcional e administrativa às Defensorias Públicas estaduais e do Distrito Federal - C

    São asseguradas autonomia funcional e administrativa às Defensorias Públicas Estaduais (ver § 2º do artigo 134 da CF)

     

     

    III A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representa a União na execução da dívida ativa de natureza tributária - C

    cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (observado o disposto em lei), a execução da dívida ativa de natureza tributária e a representação da União (ver  § 3º do art. 131 da CF)

     

     

     

    IV A defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis é competência do Ministério Público - C

    Realmente incumbe ao MP a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis (ver o art. 127 da CF)

     

    GABARITO: 

     e) II, III e IV.

  • Mas pessoal, a PGFN também pode executar créd. não tributários... está incompleta não??
  • Informação adicional Item II:

    Sobre a Autonomia da Defensoria Pública

    Foi a Emenda Constitucional 45/2004 que trouxe autonomia funcional, administrativa e financeira para as defensorias estaduais.

    Art. 134, § 2º da CRFB/1988:

    Art. 134. [...] § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [...]

    Este dispositivo somete trouxe autonomia para as defensorias estaduais, não trouxe para a Defensoria Pública da União e nem para a Defensoria Pública do Distrito Federal.

    Essa questão só foi corrigida com a Emenda Constitucional 74/2013 que inseriu na CRFB/1988 o art. 134, § 3º:

    Art. 134. [...] § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) [...]

    O art. 134, § 3º trouxe o mesmo grau de autonomia que já era previsto para as defensorias públicas estaduais para a Defensoria Pública da União e para a Defensoria Pública do Distrito Federal.

    Antes a DPU era um órgão do Ministério da Justiça (integrante do Poder Executivo Federal), após a EC nº 74/2013 passou a ter orçamento próprio.

    Atualmente, a Defensoria Pública, em todas as esferas, possui autonomia funcional, autonomia administrativa e autonomia financeira.

    Fonte: anotações curso Ênfase.

  • Incompleta na Cespe não é errada. Tem que entender se o examinador restrigiu ou apenas não acrescentou mais informações.

  • REPRESENTAR JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL A UNIÃO (LEGISLATIVO, EXECUTIVO, JUDICIÁRIO)

    ATIVIDADES DE CONSULTORIA E ASSESORAMENTO JURÍDICO (SÓ DO PODER EXECUTIVO)

  • Dica: faça a pergunta para você mesmo. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representa a União na execução da dívida ativa de natureza tributária? Se sim, então a alternativa estará correta! Parece bobagem, mas funciona bem.

  • I. Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    II. Art. 134.§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99

     

    III. Art. 131. § 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

     

    IV. Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representa a União na execução da dívida ativa de natureza tributária.

     

    cespe cobrou isso umas mil vezes nos ultimos anos.. nem querendo é possivel esqcer

  • Erro da assertiva I:AGU é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a UNIÃO, judicial e extrajudicialmente.

  • I. Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    II. Art. 134.§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99

     

    III. Art. 131. § 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

     

    IV. Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • I -  Art. 131. A AGU é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a UNIÃO, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de CONSULTORIA e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

  • CF:

    Itens I e III:

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 3º. Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    Item II:

    Art. 134, § 2º. Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

    Item IV:

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • Uma dúvida a Defensoria Pública não tem iniciativa pra propor lei sobre seu orçamento, certo? A letra da CF é um pouco confusa nesse ponto...


ID
2505292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os partidos deverão escolher os candidatos e deliberar sobre as coligações no período de

Alternativas
Comentários
  • Lei 9504/97 (lei das eleições)


    Art. 8o  A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    Gabarito: letra A.

  • A questão quer saber o período de realização das convenções partidárias.

  • lei 13.165.

    Art. 2o  A Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 8o  A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.

  • Pessoal, são tantas datas e prazos na Lei 9504/97, que resolvi fazer um condensado com datas informadas nessa lei ;-)

     

    #Data da escolha dos candidatos pelos partidos e deliberação sobre coligações: 

    Art. 8o  A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação. 

     

    #Data para o registro dos candidatos:  

    Art. 11.  Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.  

     

    #Data de envio da relação de todos os devedores de multa eleitoral: 

    Art 11, § 9o  A Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, até o dia 5 de junho do ano da eleição, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral.      

         

    #Data para dar satisfação da arredação e aplicação dos recursos das campanhas eleitorais: 

    Art 24-C, § 1o O Tribunal Superior Eleitoral deverá consolidar as informações sobre as doações registradas até 31 de dezembro do exercício financeiro a ser apurado, considerando:  

    I - as prestações de contas anuais dos partidos políticos, entregues à Justiça Eleitoral até 30 de abril do ano subsequente ao da apuração, nos termos do art. 32 da Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995;  

    § 2o  O Tribunal Superior Eleitoral, após a consolidação das informações sobre os valores doados e apurados, encaminhá-las-á à Secretaria da Receita Federal do Brasil até 30 de maio do ano seguinte ao da apuração. 

    § 3o  A Secretaria da Receita Federal do Brasil fará o cruzamento dos valores doados com os rendimentos da pessoa física e, apurando indício de excesso, comunicará o fato, até 30 de julho do ano seguinte ao da apuração, ao Ministério Público Eleitoral, que poderá, até o final do exercício financeiro, apresentar representação com vistas à aplicação da penalidade prevista no art. 23 e de outras sanções que julgar cabíveis.  

     

    #Data para partidos políticos, coligações e candidatos prestarem contas através de um relatório dos recursos recebidos do Fundo Partidário, demais recursos recebidos e gastos realizados no sítio criado pela Justiça Eleitoral na Internet: 

     

    Art 28, § 4o , II - no dia 15 de setembro, relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados. 

  • Datas sobre Propaganda Eleitoral no Rádio e Televisão: 

     

    #Data para emissoras pararem a transmissão de programas de pré-candidatos: 

    Art 45, § 1o . A partir de 30 de junho do ano da eleição, é vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição da multa prevista no § 2o e de cancelamento do registro da candidatura do beneficiário.  

     

    #Data para elaboração de plano de mídia: 

    Art. 52.  A partir do dia 15 de agosto do ano da eleição, a Justiça Eleitoral convocará os partidos e a representação das emissoras de televisão para elaborarem plano de mídia, nos termos do art. 51, para o uso da parcela do horário eleitoral gratuito a que tenham direito, garantida a todos participação nos horários de maior e menor audiência.  

     

    #Data para propaganda na internet: 

    Art. 57-A.  É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 15 de agosto do ano da eleição.  

     

    #Data para incentivo de participação feminina na política em rádio e televisão:  

    Art. 93-A.  O Tribunal Superior Eleitoral, no período compreendido entre 1º de abril e 30 de julho dos anos eleitorais, promoverá, em até cinco minutos diários, contínuos ou não, requisitados às emissoras de rádio e televisão, propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação feminina na política, bem como a esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro.  

     

    #Data para TSE expedir todas as instruções pré-eleições: 

      Art. 105.  Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos.   

  • Os partidos deverão escolher os candidatos e deliberar sobre as coligações no período de:

     a) vinte de julho a cinco de agosto do ano em que se realizarem as eleições.

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    20/07 á 05/08 

    !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • #Data da escolha dos candidatos pelos partidos e deliberação sobre coligações: 

     

    Art. 8o  A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação. 

     

    #Data para o registro dos candidatos:  

    Art. 11.  Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições. 

     

    obs: peguei esta parte da colega Ana G. (Os dois caem muito!!)

  • Lembrando que com a minirreforma eles podem começar a "vaquinha" para arrecadação de doações a partir de 15 de maio do ano eleitoral.

  • “Art. 8°  A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação

  • - Art. 8º da Lei nº 9.504/97 (Redação dada pela Lei 13.165/15) → período de realização das convenções partidárias: entre os dias 20/07 e 05/08 do ano da eleição.

  • art. 8º da Lei 9.504/97.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada ao prazo para a realização das convenções partidárias.

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 8.º. A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação (redação dada pela Lei nº 13.165/15).

    3) Principais prazos eleitorais

    i) alistamento eleitoral: até 150 dias antes das eleições;

    ii) filiação partidária: até seis meses antes das eleições, mas o partido político poderá fixar prazo maior em seu estatuto partidário;

    iii) domicílio eleitoral na circunscrição em que o candidato pretende concorrer: até seis meses antes do pleito;

    iv) convenção partidária: de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral;

    v) registro de candidaturas: até as 19 horas de 15 de agosto do ano eleitoral;

    vi) propaganda eleitoral: a partir de 16 de agosto do ano eleitoral;

    vii) votação: primeiro turno no primeiro domingo do mês de outubro e o segundo turno, se houver, no último domingo do mês de outubro do ano eleitoral;

    viii) apuração e proclamação dos resultados: logo após o encerramento da votação;

    ix) diplomação dos eleitos: até 19 de dezembro do ano eleitoral, já que no dia 20 de dezembro começa o recesso natalino do Poder Judiciário.

    4) Análise do enunciado e resposta

    O enunciado pede a identificação do prazo para a realização das convenções partidárias, que é o momento para que os partidos políticos escolham dentre seus filiados quem será candidato e delibera sobre se fará ou não coligação com outra entidade partidária.

    Nos termos do art. 8.º, caput, da Lei n.º 9.504/97, acima transcrito, tal prazo é de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizem as eleições.

    Resposta: A. Os partidos deverão escolher os candidatos e deliberar sobre as coligações no período de vinte de julho a cinco de agosto do ano em que se realizarem as eleições.

ID
2505295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os limites de gastos de campanha serão definidos pelo TSE em cada eleição. Caso ocorra o descumprimento dos limites de gastos fixados, será aplicada multa em valor equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Lei das Eleições: lei 9504/97

    Art. 18-B.  O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    Gabarito: letra C.

  • lei 13.165.

    art 2 . lei das eleições 

    Art. 18-B O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.”

    gabarito B

  • Lei das Eleições: lei 9504/97

    Art. 18-B.  O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

  • A questão é letra de lei!

    dispõe a lei 9504 (lei das eleições):

    Art. 18-B.  O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.             

  • LEI 9.504/97 (LEI DAS ELEIÇÕES) - novidade

     

    Redação anterior

    Art. 18.  Os limites de gastos de campanha, em cada eleição, são os definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral com base nos parâmetros definidos em lei.

    Redação ATUAL

    Art. 18.  Os limites de gastos de campanha serão definidos em lei e divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral.

  • Agora com a minirreforma eles decidiram que o limite de campanha será definido POR LEI e publicado pelo TSE.

     

  •         Descumprimento dos limites de gastos → MULTA 100% do valor ultrapassado + SEM PREJUÍZO DE APURAÇÃO.

  • Há essas duas porcentagens:

    L9096: Art. 37.  A desaprovação das contas do partido implicará exclusivamente a sanção de devolução da importância apontada como irregular, acrescida de multa de até 20%.

     

    L9504: Art. 18-B.  O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100%  da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.”

  • GABARITO: C

     

     

     

    Analisar as alternativas conforme:

     

    | Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997

    | Da Arrecadação e da Aplicação de Recursos nas Campanhas Eleitorais 

    | Artigo 18-B

     

    "O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico".
     

  • OBS: DEFINIDOS EM LEI!!!

  • L9504: Art. 18-B.  O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100%  da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.”

     

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada à sanção pecuniária decorrente do descumprimento dos limites de gastos de campanha.

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 18-B. O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico (incluído pela Lei nº 13.165/15).

    3) Análise do enunciado e resposta
    Uma pequena correção no enunciado para os dias atuais é que os limites de gastos de campanha não são mais definidos pelos Tribunal Superior Eleitoral, mas por lei, tal qual previsto na redação atual do art. 18, caput, da Lei n.º 9.504/97, alterado pela Lei n.º 13.488/17.

    Caso ocorra o descumprimento dos limites de gastos fixados, nos termos do art. 18-B da Lei n.º 9.504/97 acima transcrito, será aplicada multa em valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o limite estabelecido.

    Resposta: C.

  • Esse enunciado está errado!

    Os limites de gastos de campanha serão definidos pelo TSE em cada eleição. Caso ocorra o descumprimento dos limites de gastos fixados, será aplicada multa em valor equivalente a

    9504/97 -> Art. 18. Os limites de gastos de campanha serão definidos em lei e divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral.

    Art. 18-B. O descumprimento dos limites de gastos fixados para cada campanha acarretará o pagamento de multa em valor equivalente a 100% (cem por cento) da quantia que ultrapassar o limite estabelecido, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.    

  • OBS:

    DESCUMPRIMENTO DOS LIMITES DE GASTO DE CAMPANHA: MULTA EM 100% DO VALOR ULTRAPASSADO (SEM PREJUÍZO DE AIJE);

    DOAÇÕES ACIMA DOS VALORES LEGAIS - MULTA DE ATÉ 100% DA QUANTIA EM EXCESSO (SEM PREJUÍZO DE AIJE).


ID
2505298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O Código Eleitoral dispõe que, além dos TREs, são órgãos da justiça eleitoral

Alternativas
Comentários
  • Código Eleitoral: lei 4737/65

     

    Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:


    I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

    III - juntas eleitorais;

    IV - juizes eleitorais.

     

    Gabarito: letra D.

  • Questão bônus !!!

  • GABARITO :  LETRA   D

    Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I – o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II – um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Território;

    III – Juntas Eleitorais;

    IV – Juízes Eleitorais

    FONTE : CÓDIGO ELEITORAL

  • Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral: Código Eleitoral

     

    I – o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II – um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Território;

    III – Juntas Eleitorais;

    IV – Juízes Eleitorais

     

    Art. 118 São órgãos da Justiça Eleitoral: Constituição Federal:

     

    I - o Tribunal Superior Eleitoral;

    II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

    III - os Juízes Eleitorais;

    IV - as Juntas Eleitorais.

     

    Em frente rumo ao TRE <3

  • LOCAIS DESTINADOS A VOTAÇÃO ELEITORAL = SEÇÃO ELEITORAL.

  •  Trata-se da previsão do art. 118 da CF e art. 12 do CE:

    Art. 12, CE. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I – o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II – um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Território;

    III – Juntas Eleitorais;

    IV – Juízes Eleitorais

    Art. 118, CF. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I - o Tribunal Superior Eleitoral;

    II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

    III - os Juízes Eleitorais;

    IV - as Juntas Eleitorais.

    Já os locais destinados a votação eleitoral = seções eleitorais, não são orgãos.

    Art. 117. As seções eleitorais, organizadas à medida em que forem sendo deferidos os pedidos de inscrição, não terão mais de 400 (quatrocentos) eleitores nas capitais e de 300 (trezentos) nas demais localidades, nem menos de 50 (cinqüenta) eleitores.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada à composição da Justiça Eleitoral.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I) O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País;

    II) um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;

    III) juntas eleitorais;

    IV) juízes eleitorais.

    3) Análise do enunciado e resposta

    Dessa forma, nos termos do art. 12, incs. I a IV do Código Eleitoral, além dos TREs, são órgãos da Justiça Eleitoral o TSE, as juntas eleitorais e os juízes eleitorais.

    Resposta: D.

  • TSE = Mínimo de 7 Ministros [3 do STF; 2 do STJ; 2 Advogados indicados pelo STF em lista sêxtupla (tríplice por cada vaga) para nomeação do Presidente da República];

    TRE = 7 Membros [2 Desembargadores do TJ do Estado; 2 Juízes de direito; 1 Juiz Federal (escolhido pelo TRF respectivo) OU caso a capital sede do TRE seja também sede do TRF, 1 Desembargador federal oriundo do TRF respectivo; 2 Advogados indicados pelo TJ em lista sêxtupla (tríplice por cada vaga) enviada ao TSE, que encaminhará para o Presidente da República que fará a nomeação];

    JUÍZES ELEITORAIS;

    JUNTAS ELEITORAIS = 1 Juiz de Direito; 2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade moral (Juiz presidente indicará tais membros, que terão seus nomes aprovados pelo colegiado do TRE, e sem impedimentos, serão nomeados pelo presidente do TRE respectivo).

  • A Constituição Federal, em seu art. 118, apresenta a lista taxativa de órgãos que compõem tal ramo da Justiça.

    Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I – o Tribunal Superior Eleitoral;

    II – os Tribunais Regionais Eleitorais;

    III – os Juízes Eleitorais;

    IV – as Juntas Eleitorais.

    Assim, taxativamente, fazem parte da Justiça Eleitoral, além dos TREs, o TSE, as Juntas Eleitorais e os Juízes Eleitorais.

    Prof. Diogo Surdi


ID
2505301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os delegados indicados pelos partidos políticos e credenciados no TRE são responsáveis, entre as funções estabelecidas no Código Eleitoral, pelo(a)


I acompanhamento dos processos de inscrição.

II exclusão de eleitor inscrito ilegalmente, desde que o encaminhe para o cartório eleitoral para que este faça sua defesa pessoal em relação à referida sanção.

III exame, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, dos documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias.

IV requerimento aos juízes eleitorais do registro de delegado auxiliar para acompanhar os processos de inscrição.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Os delegados indicados pelos partidos políticos e credenciados no TRE são responsáveis, entre as funções estabelecidas no Código Eleitoral, pelo(a)

     

    I acompanhamento dos processos de inscrição. CERTO. Lei 4737/65, art. 66. É licito aos partidos políticos, por seus delegados: I - acompanhar os processos de inscrição;


    II exclusão de eleitor inscrito ilegalmente, desde que o encaminhe para o cartório eleitoral para que este faça sua defesa pessoal em relação à referida sanção. ERRADO. Lei 4737/65, art. 66. É licito aos partidos políticos, por seus delegados:    II - promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;


    III exame, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, dos documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias.CERTO. Lei 4737/65, art. 66. É licito aos partidos políticos, por seus delegados: III - examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo dêles tirar cópias ou fotocópias.


    IV requerimento aos juízes eleitorais do registro de delegado auxiliar para acompanhar os processos de inscrição. ERRADO. Lei 4737/65, art. 66.    § 1º Perante o juízo eleitoral, cada partido poderá nomear 3 (três) delegados. É O PARTIDO QUE DEFINE SEUS DELEGADOS. NÃO ENCONTREI NADA SOBRE O TAL "DELEGADO AUXILIAR".


    Gabarito: letra B.

     

  • O item I está correto, conforme o inc. I do art. 27 da Resolução TSE 21.538/2003.

    O item II está totalmente equivocado, pois a exclusão de eleitor depende de decisão judicial. Ao partido é conferida apenas a prerrogativa de recorrer das inscrições deferidas no prazo de 10 dias.

    O item III está correto com base no inc. III do art. 27 da Resolução TSE 21.538/2003. Embora não mencione que a retirada de cópias deve ocorrer em ônus para a Justiça Eleitoral, a ausência dessa informação não torna o item incorreto, porém, incompleto.

    O item IV por inexistir previsão nesse sentido.

  • Art.66 do C E - É lícito aos partidos políticos, por seus Delegados:

     

    I- acompanhar os processos de inscrição;

     

    II- promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

     

    III – examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias.

  • Resolução 21.538/2003

    Art. 27. Os partidos políticos, por seus delegados, poderão:
    I – acompanhar os pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e quaisquer outros, até
    mesmo emissão e entrega de títulos eleitorais, previstos nesta resolução;
    II – requerer a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão
    esteja sendo promovida;
    III – examinar, sem perturbação dos serviços e na presença dos servidores designados, os documentos
    relativos aos pedidos de alistamento, transferência, revisão, segunda via e revisão de eleitorado, deles
    podendo requerer, de forma fundamentada, cópia, sem ônus para a Justiça Eleitoral.

  • Letra B correta.

  • Art. 66 CE - É lícito aos partidos políticos, por seus Delegados:

     

    I- acompanhar os processos de inscrição;

     

    II- promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

     

    III – examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias.

    OBS: PERANTE O JUÍZO ELEITORAL, CADA PARTIDO PODERÁ NOMEAR 3 DELEGADOS

    PERANTE OS PREPARADORES, CADA PARTIDO PODERÁ NOMEAR ATÉ 2 DELEGADOS.

  • Ao meu ver, esta questão é mais complexa do que aparenta ser (especificamente sobre a assertiva IV).

     

    1 - a menção a delegado auxiliar (sinceramente, não sei se tal trecho estaria correto/incorreto)

     

    2 - o porquê de eu ter ctz que tal assertiva está incorreta - o enunciado fala das funções dos delegados credenciados perante o TRE, então, o trecho completo ficaria: "Os delegados indicados pelos partidos políticos e credenciados no TRE são responsáveis, entre as funções estabelecidas no Código Eleitoral, pelo requerimento aos juízes eleitorais do registro de delegado auxiliar para acompanhar os processos de inscrição." Contudo, o referido Código estabalece que quem fará tal requerimento é o presidente do Diretório Municipal.

     

            Art. 66. É licito aos partidos políticos, por seus delegados:

            I - acompanhar os processos de inscrição;

            II - promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

            III - examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo dêles tirar cópias ou fotocópias.

            § 1º Perante o juízo eleitoral, cada partido poderá nomear 3 (três) delegados.

            § 2º Perante os preparadores, cada partido poderá nomear até 2 (dois) delegados, que assistam e fiscalizem os seus atos.

            § 3º Os delegados a que se refere êste artigo serão registrados perante os juizes eleitorais, a requerimento do presidente do Diretório Municipal.

            § 4º O delegado credenciado junto ao Tribunal Regional Eleitoral poderá representar o partido junto a qualquer juízo ou preparador do Estado, assim como o delegado credenciado perante o Tribunal Superior Eleitoral poderá representar o partido perante qualquer Tribunal Regional, juízo ou preparador.

     

    Repare, então, que o Código Eleitoral está se referindo ao delegado credenciado perante o juiz eleitoral! As assertivas I e III estão corretas pois o delegado credenciado junto ao TRE pode realizar as funções do delegado credenciado perante o juiz eleitoral (conforme  § 4º).

    ---------------------------------------

     

    Como se não bastasse, encontramos, no direito eleitoral, menção a delegados relacionados à fiscalização quanto ao processo eleitoral, quanto às eleições e quanto ao alistamento eleitoral. Para os que desejarem conferir:

    *Código Eleitoral - lei 4737/65 - Arts. 66, 131, 140, 162, 179 §4, 194 e 199 §4º

    *Lei dos Partidos Políticos - lei 9096/95 - Art. 11

    *Lei das Eleições - lei 9054/97 - Art. 6, §3, IV e Art. 65

    *Resolução TSE 21.538/2003 - Arts. 27 e 28

  • Pegadinha na II pra quem está cansado e desatento: 

    II - (o delegado promove, o responsável pela exclusao é o cartório eleitoral) a exclusão de eleitor inscrito ilegalmente, desde que o encaminhe para o cartório eleitoral para que este (cartório eleitoral) faça sua defesa pessoal (nao, o delegado vai assumir a defesa do eleitorem relação à referida sanção.

    IV - requerimento aos juízes eleitorais do registro de delegado auxiliar (nao há previsao) para acompanhar os processos de inscrição. ( e quem requer o registro de delegado é o presidente do diretório)

  • ESQUEMATIZANDO:

    DELEGADOS DE PARTIDOS PERANTE O ALISTAMENTO

    ºacompanhar os serviços de alistamento

    ºrequerer a exclusão de eleitor ou assumir defesa de exclusão

    ºexaminar documentos relativos ao alistamento (silenciosamente, pode requerer cópias, desde que pague)

    DELEGADOS DE PARTIDOS PERANTE O ALISTAMENTO ELEITORAL

    3 DELEGADOS ZONA ELEITORAL

    2 DELEGADOS TRE

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada às atribuições dos delegados indicados pelos partidos políticos e credenciados perante os tribunais regionais eleitorais.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 66. É licito aos partidos políticos, por seus delegados:

    I) acompanhar os processos de inscrição;

    II) promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida;

    III) examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias.

    § 1º Perante o juízo eleitoral, cada partido poderá nomear 3 (três) delegados.

    § 2º Perante os preparadores, cada partido poderá nomear até 2 (dois) delegados, que assistam e fiscalizem os seus atos.

    § 3º Os delegados a que se refere este artigo serão registrados perante os juízes eleitorais, a requerimento do presidente do Diretório Municipal.

    § 4º O delegado credenciado junto ao Tribunal Regional Eleitoral poderá representar o partido junto a qualquer juízo ou preparador do Estado, assim como o delegado credenciado perante o Tribunal Superior Eleitoral poderá representar o partido perante qualquer Tribunal Regional, juízo ou preparador.

    3) Análise dos itens e identificação da assertiva correta

    I) Certo. Os delegados indicados pelos partidos políticos têm atribuição para acompanhar o processo de inscrição (Código Eleitoral, art. 66, inc. I);

    II) Errado. Os delegados indicados pelos partidos políticos têm atribuição para promover a exclusão de qualquer eleitor inscrito ilegalmente e assumir a defesa do eleitor cuja exclusão esteja sendo promovida (Código Eleitoral, art. 66, inc. II). Está incorreta, por ausência de previsão legal, a parte final que diz desde que o encaminhe para o cartório eleitoral para que este faça sua defesa pessoal em relação à referida sanção";

    III) Certo. Os delegados indicados pelos partidos políticos têm atribuição para fazer o exame, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores designados, dos documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias ou fotocópias (Código Eleitoral, art. 66, inc. III);

    IV) Errado. Os delegados indicados pelos partidos políticos não têm atribuição para fazer requerimento aos Juízes Eleitorais do registro de delegado auxiliar para acompanhar os processos de inscrição.

    Resposta: B. Apenas os itens I e III estão certos.


ID
2505304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O eleitor poderá votar validamente no transcorrer do processo de exclusão de sua inscrição; no entanto, de acordo com o Código Eleitoral, caso ocorra o cancelamento da inscrição, por sentença, o cartório deverá


I retirar da respectiva pasta a folha de votação, registrar a ocorrência no local próprio para “anotações” e juntá-la ao processo de cancelamento.

II publicar edital com prazo de dez dias para ciência dos interessados.

III excluir dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte.

IV anotar, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento deles.

V comunicar o cancelamento ao TSE para anotação no seu fichário.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • O eleitor poderá votar validamente no transcorrer do processo de exclusão de sua inscrição; no entanto, de acordo com o Código Eleitoral, caso ocorra o cancelamento da inscrição, por sentença, o cartório deverá


    I retirar da respectiva pasta a folha de votação, registrar a ocorrência no local próprio para “anotações” e juntá-la ao processo de cancelamento. CERTO! Lei 4737/65. Art. 78. Determinado, por sentença, o cancelamento, o cartório tomará as seguintes providências: I - retirará, da respectiva pasta, a fôlha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações"e juntá-la-á ao processo de cancelamento;


    II publicar edital com prazo de dez dias para ciência dos interessados. ERRADO. ISSO É COMPETÊNCIA DO JUIZ ELEITORAL! Lei 4737/65. Art. 77. O juiz eleitoral processará a exclusão pela forma seguinte: II - fará publicar edital com prazo de 10 (dez) dias para ciência dos interessados, que poderão contestar dentro de 5 (cinco) dias;


    III excluir dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte. CERTO! Lei 4737/65. Art. 78. III - excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;


    IV anotar, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento deles. CERTO! Lei 4737/65. Art. 78. IV - anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;


    V comunicar o cancelamento ao TSE para anotação no seu fichário. ERRADO. Lei 4737/65. Art. 78. V - comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

     

    Gabarito: letra C.

  • O item I está correto segundo a literalidade do CE, em face do que prevê o art. 78, I.

    O item II está incorreto, pois inexiste tal previsão.

    O item III está correto segundo a literalidade do art. 78, III, do CE.

    O item IV está correto segundo a literalidade do art. 78, IV, do CE.

    O item V está incorreto, pois de acordo com o art. 78, V, do CE, a comunicação se dá ao TRE, não ao TSE.

  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

    I - CERTO.                                    

    C.Eleitoral 4.737/65, Art. 78, I - retirará, da respectiva pasta, a folha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações" e junta-la-á ao processo de cancelamento;

    ---------------------------------------------------------

    II - ERRADO.

    C.Eleitoral 4.737/65, Art. 77. O juiz eleitoral processará a exclusão pela forma seguinte:

    II - fará publicar edital com prazo de 10 (dez) dias para ciência dos interessados, que poderão contestar dentro de 5 (cinco) dias;

    ---------------------------------------------------------

    III - CERTO.

    C.Eleitoral 4.737/65, Art. 78. III - excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;

    ---------------------------------------------------------

    IV - CERTO.

    C.Eleitoral 4.737/65, Art. 78. IV - anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;

    ---------------------------------------------------------

    V - ERRADO.

    C.Eleitoral 4.737/65, Art. 78. V - comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

    ---------------------------------------------------------

     

  • Código Eleitoral, Art 78. Determinado, por sentença, o cancelamento, o cartório tomará as seguintes providências:

            I - retirará, da respectiva pasta, a folha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações"e juntá-la-á ao processo de cancelamento;

            II - registrará a ocorrência na coluna de "observações" do livro de inscrição;

            III - excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;

            IV - anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;

            V - comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

     

  • Aquela parte do CE que ninguém dá muita atenção...

  • Verdade, Bruna. rsrs

  • Código Eleitoral, Art 78. Determinado, por sentença, o cancelamento, o cartório tomará as seguintes providências:

            I - retirará, da respectiva pasta, a folha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações"e juntá-la-á ao processo de cancelamento;

            II - registrará a ocorrência na coluna de "observações" do livro de inscrição;

            III - excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;

            IV - anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;

            V - comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

     

  • Art. 78. Determinado, por sentença, o cancelamento, o cartório tomará as seguintes providências:

            I - retirará, da respectiva pasta, a fôlha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações"e juntá-la-á ao processo de cancelamento;

            II - registrará a ocorrência na coluna de "observações" do livro de inscrição;

            III - excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;

            IV - anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;

            V - comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

    COMUNICAR O CANCELAMENTO AO TSE PARA ANOTAÇÃO NO SEU FICHARIO???

    A lei diz TRIBUNAL REGIONAL.

  • Em 19/01/20 às 15:00, você respondeu a opção B.

    Em 12/12/19 às 15:42, você respondeu a opção B.

  • Eita que é muita questão tosca rsrs

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada ao cancelamento da inscrição, por sentença judicial e, nesse caso, quais as atribuições do cartório eleitoral.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 78. Determinado, por sentença, o cancelamento, o cartório tomará as seguintes providências:

    I) retirará, da respectiva pasta, a folha de votação, registrará a ocorrência no local próprio para "Anotações"e juntá-la-á ao processo de cancelamento;

    II) registrará a ocorrência na coluna de "observações" do livro de inscrição;

    III) excluirá dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte;

    IV) anotará, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento dos mesmos;

    V) comunicará o cancelamento ao Tribunal Regional para anotação no seu fichário.

    3) Análise dos itens e identificação da assertiva correta

    I) Certo. É atribuição do cartório eleitoral retirar da respectiva pasta a folha de votação, registrar a ocorrência no local próprio para “anotações" e juntá-la ao processo de cancelamento (Código Eleitoral, art. 78, inc. I);

    II) Errado. Não é atribuição do cartório eleitoral, por ausência de previsão legal, publicar edital com prazo de dez dias para ciência dos interessados;

    III) Certo. É atribuição do cartório eleitoral excluir dos fichários as respectivas fichas, colecionando-as à parte (Código Eleitoral, art. 78, inc. III);

    IV) Certo. É atribuição do cartório eleitoral anotar, de forma sistemática, os claros abertos na pasta de votação para o oportuno preenchimento deles (Código Eleitoral, art. 78, inc. IV)

    V) Errado. Não é atribuição do cartório eleitoral, por ausência de previsão legal, comunicar o cancelamento ao Tribunal Regional Eleitoral para anotação no seu fichário.

    Resposta: C. Estão corretos os itens I, III e IV.

  • Alguém entende isso de CLAROS ABERTOS do inciso IV art. 78 do CE?

  • Em 22/09/21 às 19:07, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 30/08/21 às 18:16, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 24/08/21 às 20:59, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 19/07/21 às 19:12, você respondeu a opção A.

    !

    ELES DISSERAM: Insistir no erro é burrice ~relinchando~


ID
2505307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Atualmente, a votação e a totalização dos votos são feitas por sistema eletrônico, sendo possível a utilização do sistema convencional de votação por cédulas quando,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    LEI DAS ELEIÇÕES (LEI 9.504/97)

     

     

    Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas nos arts. 83 a 89.

     

    * O TSE é quem determina (ERROS DAS ALTERNATIVAS "A", "B" E "C")

     

    ** A regra é seguir, obrigatoriamente, a votação por intermédio da urna eletrônica. Somente em caráter excepcional, o TSE irá utilizar o sistema convencional de votação por cédulas. Portanto, não está no caráter discricionário do TSE essa decisão. (ERRO DA ALTERNATIVA "D").

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Votação manual

    Na situação em que a adoção da urna de contingência e do flash card de contingência não consiga sanar o problema, não resta outra alternativa a não ser adotar a votação manual por cédulas.

    FONTE: http://www.tse.jus.br/eleicoes/urna-eletronica/procedimentos-de-contingencia

  • Votação manual = TSE decide
  • Essa aí era solucionável por mero bom senso. É evidente que caberia ao TSE uma coisa como essa, e igualmente evidente que tal medida só poderia ser aplicada em casos excepcionais, e não de maneira discricionária.

  • Sistema convencional de votação por cédulas ===> TSE

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento da temática relacionada à votação e à totalização dos votos pelo sistema tradicional eleitoral (utilização de cédulas).

    2) Base legal [Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/97)]

    Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas nos arts. 83 a 89.

    Art. 82. Nas Seções Eleitorais em que não for usado o sistema eletrônico de votação e totalização de votos, serão aplicadas as regras definidas nos arts. 83 a 89 desta Lei e as pertinentes da Lei 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.

    Art. 83. As cédulas oficiais serão confeccionadas pela Justiça Eleitoral, que as imprimirá com exclusividade para distribuição às Mesas Receptoras, sendo sua impressão feita em papel opaco, com tinta preta e em tipos uniformes de letras e números, identificando o gênero na denominação dos cargos em disputa.

    § 1º Haverá duas cédulas distintas, uma para as eleições majoritárias e outra para as proporcionais, a serem confeccionadas segundo modelos determinados pela Justiça Eleitoral.

    § 2º Os candidatos à eleição majoritária serão identificados pelo nome indicado no pedido de registro e pela sigla adotada pelo partido a que pertencem e deverão figurar na ordem determinada por sorteio.

    § 3º Para as eleições realizadas pelo sistema proporcional, a cédula terá espaços para que o eleitor escreva o nome ou o número do candidato escolhido, ou a sigla ou o número do partido de sua preferência.

    § 4º No prazo de quinze dias após a realização do sorteio a que se refere o § 2º, os Tribunais Regionais Eleitorais divulgarão o modelo da cédula completa com os nomes dos candidatos majoritários na ordem já definida.

    § 5° Às eleições em segundo turno aplica-se o disposto no § 2º, devendo o sorteio verificar-se até quarenta e oito horas após a proclamação do resultado do primeiro turno e a divulgação do modelo da cédula nas vinte e quatro horas seguintes.

    Art. 84. No momento da votação, o eleitor dirigir-se-á à cabina duas vezes, sendo a primeira para o preenchimento da cédula destinada às eleições proporcionais, de cor branca, e a segunda para o preenchimento da cédula destinada às eleições majoritárias, de cor amarela.

    Parágrafo único. A Justiça Eleitoral fixará o tempo de votação e o número de eleitores por seção, para garantir o pleno exercício do direito de voto.

    Art. 85. Em caso de dúvida na apuração de votos dados a homônimos, prevalecerá o número sobre o nome do candidato.

    Art. 86. No sistema de votação convencional considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no local exato reservado para o cargo respectivo e somente para este será computado.

    Art. 87. Na apuração, será garantido aos fiscais e delegados dos partidos e coligações o direito de observar diretamente, a distância não superior a um metro da mesa, a abertura da urna, a abertura e a contagem das cédulas e o preenchimento do boletim.

    Art. 88. O Juiz Presidente da Junta Eleitoral é obrigado a recontar a urna, quando:

    I) o boletim apresentar resultado não-coincidente com o número de votantes ou discrepante dos dados obtidos no momento da apuração;

    II) ficar evidenciada a atribuição de votos a candidatos inexistentes, o não-fechamento da contabilidade da urna ou a apresentação de totais de votos nulos, brancos ou válidos destoantes da média geral das demais Seções do mesmo Município, Zona Eleitoral.

    3) Dica didática

    3.1. Sistema padrão (ATUAL) (ELETRÔNICO): o Brasil adota como padrão o sistema eletrônico de votação e de totalização de votos (urnas eletrônicas).

    3.2. Sistema convencional (TRADICIONAL E HOJE EXCEPCIONAL) (MANUAL POR CÉDULAS): antes da introdução do sistema eletrônico de votação atual (urnas eletrônicas), adotávamos a votação por cédulas e a apuração manual; tal sistema ainda pode ser utilizado em caráter excepcional.

    OBSERVAÇÃO. O sistema convencional de votação, mediante a utilização de cédulas de votação, apenas será realizado na impossibilidade de utilização do sistema eletrônico de votação.

    4) Análise do enunciado e identificação da assertiva correta

    Pelas informações acima obtidas, verifica-se que o sistema convencional de votação por cédulas, em caráter excepcional, autorizado pelo TSE e apenas utilizado quando da impossibilidade de utilização do sistema eletrônico de votação.

    Examinemos cada uma das assertivas:

    a) Errada. É incorreto dizer que “mesmo sem haver falhas nas urnas eletrônicas, o TRE assim determinar, com fundamento no princípio da celeridade do processo eleitoral". É preciso haver falha irreparável nas urnas eletrônicas, bem como o TSE (e não o TRE) autorizar.

    B) Errada. Havendo falha “irreparável" nas urnas eletrônicas, o TSE (e não o STF) autorizar, por meio de resolução (não é preciso decisão proferida pelo seu plenário).

    C) Errada. Havendo falha “irreparável" nas urnas eletrônicas, o TSE (e não o TRE do estado ou do Distrito Federal) assim autorizar, com fundamento no princípio do direito ao sufrágio (e não o princípio da segurança do processo eleitoral).

    D) Errada. É incorreto dizer que “mesmo sem haver falha nas urnas eletrônicas, o TSE assim determinar, no exercício de seu poder discricionário". É preciso haver falha irreparável nas urnas eletrônicas, bem como o TSE autorizar, no exercício de seu poder vinculado à lei (e não ao poder discricionário).

    E) Certa. Havendo falha nas urnas eletrônicas, o TSE assim determinar, após verificar a impossibilidade de utilização das urnas de contingência.

    Resposta: E.


ID
2505310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

De acordo com a Resolução do TSE n.º 21.538/2003, os requisitos para o eleitor obter a transferência de seu domicílio eleitoral incluem, entre outros,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução do TSE n.º 21.538/2003, os requisitos para o eleitor obter a transferência de seu domicílio eleitoral incluem, entre outros, 


    a)a prova de residência por, no mínimo, seis meses no novo domicílio. ERRADO. 3 MESES! Resolução do TSE n.º 21.538/2003. Art. 18. III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);


    b)a prova de quitação com a justiça eleitoral. CERTO! Resolução do TSE n.º 21.538/2003. Art. 18. IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.


    c)a apresentação de declaração homologada pelo juízo do antigo domicílio eleitoral. ERRADO. Não consta essa hipótese no art. 18 da Resolução do TSE n.º 21.538/2003. 


    d)a apresentação do(s) comprovante(s) impresso(s) da última eleição. ERRADO. Não consta essa hipótese no art. 18 da Resolução do TSE n.º 21.538/2003. 


    e)o transcurso de, pelo menos, quatro anos do alistamento ou da última transferência. ERRADO. É 1 ANO! Resolução do TSE n.º 21.538/2003. Art. 18. II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    Gabarito: letra B.

     

  • Gabarito B

    Resolução n.º 21.538/2003 do TSE

    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;

    II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);

    IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

  • Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;

    II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);

    IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

  • GABARITO : LETRA B

    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;

    II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);

    IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

    § 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).

    § 2º  Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao atendente do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

  • Transferencia...

    principais pontos pra lembrar:  ja  tinha titulo a pelo menos um ano  ou da ultima transferencia +

                                                         novo domicilio pelo menos tres meses +

                                                          quitação com a Justiça eleitoral

                                                           e o prazo de 150 dias antes das eleições... (sim, na pratica ele só pode ate o 151 dia antes das eleições)

    lembrando tbm que militar e servidor  (e membros de sua familia) nao precisam respeitar esse prazo


  • Requisitos para transferencia: Art 18 da Resoluçao 21538 
    - pedido no cartório novo domicílio até 150 dias antes da eleiçao
    - um ano do alistamento ou última transferencia, 
    - residir no mínimo 3 meses no novo domicílio
    - prova quitaçao justiça eleitoral

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, DE ACORDO COM A NOVA LEI  A ALTERNATIVA A e B ESTARIAM CORRETAS.

  • Gente, eu ia notificar o QC acreditando que a questão estava desatualizada, considerando que a partir da minirreforma eleitoral de 2017 o prazo do domicílio eleitoral foi reduzido para 6 meses, conforme disposto no artigo 9º, in verbis: "Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)". No entanto, a letra "a" continua errada, mesmo após a reforma, pois não é necessário que o eleitor prove a residência no domicílio eleitoral, cuja definição é mais ampla que o domicílio civl, sendo que para o Código Eleitoral domicílio é o lugar em que a pessoa mantém vínculos políticos, sociais e econômicos. Assim, mesmo que a pessoa não more naquele Município ou Estado, ela, em tese, pode ter domicílio eleitoral ali, desde que possua um dos vínculos referidos acima.

    Fonte: Dizer o Direito: http://www.dizerodireito.com.br/2017/10/comentarios-minirreforma-eleitoral-de.html

  • Código Eleitoral:

     

    Artigo 61: Somente será concedida transferência ao eleitor que estiver quite com a Justiça Eleitoral.

     

    Ou seja, pra quem não conhece a Resolução, pode basear-se na lei.

  • LEI 9504

    Art. 9º  Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.  (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

     

    DESATUALIZADA??

  • A questão não se encontra desatualizada. O prazo de seis meses, que foi alterado pela minirreforma eleitoral, é um requisito para o candidato CONCORRER ÀS ELEIÇÕES. Veja-se a redação atual:

    Lei 9.504/97, art. 9º : " Para concorrer às eleições,  candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de SEIS meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo". Assim, não se confude com a trasnferência do alistamento eleitoral, onde se aplica  o artigo art. 55, § 1°, II do CE, que assim dispõe: " Residência mínima de TRÊS meses no novo domíclio, atestada pela autoridade policial ou provada por outros meios existentes". 

    Dito isso, é importante deixar consignado que a comprovação não é mais exigida, basta que o eleitor assine um termo de compromisso.

  • Pessoal, a banca cobra a Resolução 21.538/2003, portanto atentem ao artigo 18.

    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
    I - recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido
    pela legislação vigente;
    II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
    III - residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei,
    pelo próprio eleitor
    (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
    IV - prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
    § 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de
    servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou
    transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).
     

  • A TRANSFERÊNCIA OBEDECE AO PRAZO PARA FECHAMENTO DE CADASTRO.

    O PRAZO DE RESIDÊNCIA MÍNIMA ( 3 MESES) NÃO SE CONFUNDE COM A CONDIÇÃO DE ELEGIBILIDADE DO DOMICÍLIO ELEITORAL NA CIRCUNSCRIÇÃO (MÍNIMO DE 6 MESES).

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento dos requisitos contidos na Resolução TSE n.º 21.538/2003 para que o eleitor possa obter a transferência de seu domicílio eleitoral.

    2) Base legal (Resolução TSE n.º 21.538/03)

    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I) recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente [esse prazo é de 150 dias antes das eleições];

    II) transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III) residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);

    IV) prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

    § 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).

    § 2º Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao atendente do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

    3) Dica didática

    3.1. Questão atualizada: os requisitos acima transcritos estão em pleno vigor, posto que a minirreforma eleitoral de 2017 (Lei n.º 13.488/17) em nada os alterou; e

    3.2. O que foi alterado pela minirreforma eleitoral de 2017? Houve a alteração do prazo, anteriormente de um ano, reduzido para seis meses, para que o candidato comprove domicílio eleitoral na respectiva circunscrição, bem como a filiação seja deferida pelo partido no mesmo prazo.

    4) Análise do enunciado e identificação da assertiva correta

    Examinemos cada uma das assertivas:

    a) Errada. A prova de residência por, no mínimo, três meses (e não seis meses) no novo domicílio (Resolução TSE n.º 21.538/03, art. 18, inc. III);

    b) Certa. A prova de quitação com a Justiça Eleitoral (Resolução TSE n.º 21.538/03, art. 18, inc. IV);

    c) Errada. A Resolução TSE n.º 21.538/03 não faz exigência de apresentação de declaração homologada pelo juízo do antigo domicílio eleitoral.

    d) Errada. A Resolução TSE n.º 21.538/03 não faz exigência de apresentação do(s) comprovante(s) impresso(s) da última eleição;

    e) Errada. O transcurso de, pelo menos, um ano (e não quatro anos) do alistamento ou da última transferência (Resolução TSE n.º 21.538/03, art. 18, inc. II).

    Resposta: B.

  • Art. 18, da Resolução do TSE n.º 21.538/2003

    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;

    II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/1982, art. 8º);

    IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

  • Estudo ativo. Talvez questão desatualizada? A nova Resolução 23.659 trouxe inúmeras alterações na parte de alistamento, e dentre os requisitos para transferência não temos mais a exigência da "prova de quitação eleitoral". Vejamos segundo a R23.659:

    Art. 38. A transferência só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

    I - apresentação do requerimento perante a unidade de atendimento da Justiça Eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente (aqueles 150 dias antes da eleição);

    II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

    III - tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a configurar o domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo mínimo de três meses, declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa (Lei nº 6.996/1982, art. 8º);

    IV - regular cumprimento das obrigações de comparecimento às urnas e de atendimento a convocações para auxiliar nos trabalhos eleitorais.

    Viram? não tem mais o requisito "quitação eleitoral" expresso como na R.21538. Contudo o Código Eleitoral, em seu artigo 61, ainda exige que haja quitação eleitoral do requerente (mesmo que não seja na forma documental).

    Além disso, chamo a atenção nesse estudo ativo pra seguinte alteração: lembra que os prazos de 1 ano e 3 meses não se aplicavam ao servidor e familiares em razão da remoção ou transferência? Pois é, agora temos duas outras novidades.

    • Estende-se essa não aplicação nos casos de posse de servidor

    • Estende essa não aplicação nos casos de: indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e trabalhadores rurais safristas e pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua residência.

    Vejamos a literalidade da nova resolução:

    § 1º Os prazos previstos nos incisos II e III deste artigo não se aplicam à transferência eleitoral de:

    a) servidora ou servidor público civil e militar ou de membro de sua família, por motivo de remoção, transferência ou posse (Lei nº 6.996/1982, art. 8º, parágrafo único); e

    b) indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e trabalhadores rurais safristas e pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua residência.


ID
2505313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Apenas os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos podem filiar-se a partidos políticos. Segundo a legislação aplicável, são hipóteses de cancelamento imediato da filiação partidária já deferida a

Alternativas
Comentários
  • Apenas os eleitores que estiverem no pleno gozo dos seus direitos políticos podem filiar-se a partidos políticos. Segundo a legislação aplicável, são hipóteses de cancelamento imediato da filiação partidária já deferida a


    a) morte e a suspensão dos direitos políticos. ERRADO. MORTE SIM, SUSPENSÃO, NÃO!


    b) comunicação ao juiz eleitoral. ERRADO. A MERA COMUNICAÇÃO NÃO IMPLICA NO CANCELAMENTO DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA.


    c) morte e a perda dos direitos políticos. CERTO! Lei 9096/95. Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I - morte; II - perda dos direitos políticos;


    d) expulsão e a cassação dos direitos políticos. ERRADO. EXPULSÃO SIM. TODAVIA OS DIREITOS POLÍTICOS NÃO PODEM SER CASSADOS! CF/88: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...)

     
    e) filiação a outro partido, desde que o filiado comunique o fato ao diretório do partido político anterior. ERRADO. Lei 9096/95. Art. 22.  V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.          (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

     

    Gabarito: letra C.

  • Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I – morte;

    II – perda dos direitos políticos;

    III – expulsão;

    IV – outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão;

    V – filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.

  • A Lei n. 9.096 é o diploma pertinente de que trata o enunciado da questão:

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I – morte;
    II – perda dos direitos políticos;
    (Gabarito: C)

    III – expulsão;
    IV – outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão;
    V – filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.

  • É importante notar que no caso de suspensão de direitos políticos ele apenas fica afastado das atividades do partido, não ocorre o cancelamento da sua filiação.

    MACETE:

    SUSPENSÃO = SUSSEGADÃO

  • Só pra contextualizar como a suspensão dos direitos políticos não impede a filiação partidária, o ex-deputado Roberto Jefferson, mesmo com os direitos políticos suspensos, continuou na presidência do seu partido após a decisão. Lembrando do caso real, fica mais fácil recordar.

  •   GABARITO : LETRA C 

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

     

            I - morte;

     

            II - perda dos direitos políticos;

     

            III - expulsão;

     

            IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

     

            V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral. 

  • Lei 9096/95 - Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I – morte;

    II – perda dos direitos políticos;

    III – expulsão;

    IV – outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão;

    V – filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.

     

    Ac.-TSE, de 17.12.2015, no RO nº 181952: a suspensão dos direitos políticos em condenação por improbidade administrativa opera a partir do trânsito em julgado da decisão e acarreta a perda da filiação partidária e do cargo eletivo, bem como o impedimento de o candidato ser diplomado.

  • Lei 9096 dos partidos politicos  

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

            I - morte;

            II - perda dos direitos políticos;

            III - expulsão;

            IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

            V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.       

    Lei da eleições

    Art. 71. São causas de cancelamento:

            I - a infração dos artigos. 5º e 42;

            II - a suspensão ou perda dos direitos políticos;

            III - a pluralidade de inscrição;

            IV - o falecimento do eleitor;

            V - deixar de votar durante o período de 6 (seis) anos ou em 3 (três) eleições seguidas.

           V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas.                      (Redação dada pela Lei nº 7.663, de 27.5.1988)

            § 1º A ocorrência de qualquer das causas enumeradas neste artigo acarretará a exclusão do eleitor, que poderá ser promovida ex officio , a requerimento de delegado de partido ou de qualquer eleitor.

  • É possível deferir a morte? A questão induz o candidato ao erro?

    Sr. Examinador

    De ante mão, de forma MUITO RESPEITOSA, pede-se, encarecidamente, ao examinador que se prive de convicções antecipadas ao analisar este recurso, assim avancemos: na referida questão, pede-se ao candidato que analise qual dentre as opções de respostas referente pergunta na forma ipsis litteris “são hipóteses de cancelamento imediato de filiação partidária JÁ DEFERIDA a” (caixa alto nosso). Apresentando no gabarito preliminar a opção a letra “C” como correta (morte e a perda de direitos políticos). Sabidamente que a referida opção está no rol das hipóteses de desfiliação elencadas na legislação eleitoral. Acontece, que há erro de clareza na formulação da questão, pois pede que o candidato sinalize a opção de cancelamento imediato JÁ DEFERIDA A, vejamos o que é deferir (deferimento) segundo o dicionário Aurélio: Despachar favoravelmente. 2 - Conceder (o pedido).3 - Condescender (por deferência), ceder.4 - Despachar favoravelmente.5 - Conceder (o pedido). Ora, em TODAS as definições há uma manifestação de vontade positiva, por isso, pergunta-se: é possível fazer pedido, dar preferência ou despachar favoravelmente para morte? Sabidamente que não. A Lei dos Partidos Políticos, em seu art. 22 diz: O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de: I - morte; (...). O texto NÃO fala em deferimento, fala somente que o evento IMPREVISÍVEL morte é uma hipótese de cancelamento automático. Acontece que, o candidato que estudou o assunto, como o ora o recorrente, fica com receio de responder a opção tida como correta que dentre as opções de resposta tem atos dependem de manifestação de vontade favorável como a opção “E”: filiação a outro partido, desde que o filiado comunique o fato ao diretório do partido político anterior. Certo de que essa não é a opção correta, porém é notório a inclinação em responder essa questão por conta da frase “JÁ DEFERIDA A”, inclusive as únicas opções em que há concordância lógica com a perguntas são as opções “D” (já deferida a expulsão...) e a opção “E” (já deferida a filiação a outro partido...). É notório a confusão que traz ao candidato e a inclinação por concordância em marcar a opção D ou E, ainda que conhecendo o assunto, como ora recorrente, tem-se o temor que ser uma famosa “pegadinha” o que, traz prejuízo para quem estudou e sabe sobre o tema. Assim, em respeito aos princípios da proporcionalidade, razoabilidade e também da moralidade (que abarca a boa-fé), além da lisura, transparência, coerência e credibilidade da organizadora, pede-se a anulação por erro na formação no quesito.

     

    Nestes termos, pede-se deferimento

  • Essa questão não se encontra na constituição e sim na LEI 9096:

     

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

     

            I - morte; (GABARITO)

            II - perda dos direitos políticos; (GABARITO)

            III - expulsão;

            IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

            V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral. 

  • Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

     

            I - morte; (GABARITO)

            II - perda dos direitos políticos; (GABARITO)

            III - expulsão;

            IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

            V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral. 

  • Silvimar você não tem vergonha de passar vergonha né cara kk

  • Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I – morte;

    II – perda dos direitos políticos;

    III – expulsão;

    IV – outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão;

    V – filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.

  • NÃO CONFUNDA!

    CE 

    Art. 71. São causas de cancelamento: (ALISTAMENTO)        

    I - a infração dos artigos. 5º e 42;        

    II - a suspensão ou perda dos direitos políticos;        

    III - a pluralidade de inscrição;        

    IV - o falecimento do eleitor;

    - deixar de votar durante o período de 6 (seis) anos ou em 3 (três) eleições seguidas.

    V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas.       

    LPP

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I - morte;

    II - perda dos direitos políticos;

    III - expulsão;

    IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

    V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral.  

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento das hipóteses de cancelamento imediato da filiação partidária já deferida.

    2) Base legal [Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei n.º 9.096/95)]

    Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

    I) morte;

    II) perda dos direitos políticos;

    III) expulsão;

    IV) outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

    V) filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona Eleitoral (incluído pela Lei nº 12.891/13).

    Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente, devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais (redação dada pela Lei nº 12.891/13).

    3) Análise e identificação da assertiva correta

    Examinemos cada uma das assertivas:

    a) Errada. A morte (Lei n.º 9.096/95, art. 22, inc. I) é, mas a suspensão dos direitos políticos não é causa para cancelamento imediato da filiação partidária.

    b) Errada. A simples comunicação, por ausência de previsão legal, ao Juiz Eleitoral não é causa para cancelamento imediato da filiação partidária.

    c) Certa. A morte e a perda dos direitos políticos são causas para cancelamento imediato da filiação partidária, nos termos dos incs. I e II do art. 22 da Lei n.º 9.096/95.

    d) Errada. A expulsão (Lei n.º 9.096/95, art. 22, inc. III) é, mas a cassação dos direitos políticos não é causa para cancelamento imediato da filiação partidária. A propósito, é vedado cassar direitos políticos no Brasil.

    e) Errada. A filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao Juiz da respectiva Zona Eleitoral (e não ao diretório do partido político anterior), não é causa para cancelamento imediato da filiação partidária (Lei n.º 9.096/95, art. 22, inc. V, incluído pela Lei nº 12.891/13).

    Resposta: C.


ID
2505316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Desde que sejam observados os limites estabelecidos em lei, têm autonomia para definir e executar, em qualquer dia e horário, o cronograma das atividades eleitorais de campanha os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS (LEI 9.096/95)

     

     

    Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

     

    Parágrafo único. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.

     

     

     

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  • Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    Parágrafo único. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.

  •   Art. 3º

    É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

            Parágrafo único.  É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.    

  • Gabarito “B”.

    Lei 9.096/95, Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    Parágrafo único. É assegurada aos CANDIDATOS, PARTIDOS POLÍTICOS e COLIGAÇÕES autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.

    ---------------------------

    Note que o enunciado pede aqueles que “têm autonomia para definir e executar o cronograma das atividades eleitorais de campanha”.

    Quem executa o cronograma das atividades de campanha são aqueles que estão concorrendo para os cargos eletivos da respectiva eleição, ou seja, CANDIDATOS, PARTIDOS POLÍTICOS e COLIGAÇÕES.

    Por exemplo, um candidato a Presidente da República fará em sua campanha eleitoral diversas atividades, como: reuniões, comícios, passeatas. Ele tem autonomia para definir essas atividades, contanto que respeite os limites estabelecidos em lei.

    ---------------------------

    Em resumo, a questão se refere as atividades de campanha, o que exclui aos demais alternativas.

    a) c) e d) Justiça Eleitoral. (ERRADAS)

    e) Autoridades do Poder Executivo. (ERRADA) Os chefes do executivo têm assegurada a autonomia como candidatos (se estiverem concorrendo), mas não por terem o cargo em si.

  • LETRA B

     

    LEI 9096 (ALTERAÇÃO DA NUMERAÇÃO EM 2019)

     

            Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    § 1º.  É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.                 (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.831, de 2019)

     

  • LETRA B

    Disposição legal de mesma redação. Apenas renumerado.

    Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    § 1º. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei. Lei 13.831/2019

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre quem tem autonomia para definir e executar, em qualquer dia e horário, nos limites fixados em lei, o cronograma das atividades eleitorais.

    2) Base legal [Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei n.º 9.096/95)]

    Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    § 1º. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei (renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.831, de 2019).

    § 2º. É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir o prazo de duração dos mandatos dos membros dos seus órgãos partidários permanentes ou provisórios (incluído pela Lei nº 13.831/19).

    3) Análise e identificação da assertiva correta

    A questão indaga sobre quem tem autonomia para, nos limites da lei, definir e executar, em qualquer dia e horário, o cronograma das atividades eleitorais de campanha.

    Nos termos § 1.º do art. 3.º da Lei n.º 9.096/95, acima transcrito, tal autonomia foi dada aos candidatos, partidos políticos e coligações.

    Resposta: B.
  • ALTERAÇÃO DA NUMERAÇÃO EM 2019

    LETRA B

     

    LEI 9096

     

           Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento.

    § 1º. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados os limites estabelecidos em lei.                (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.831, de 2019)

  • matéria interna corporis

ID
2505319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No transcorrer do processo eleitoral, será designado, para cada zona eleitoral, um juiz de direito em efetivo exercício e cumprimento de suas competências. A legislação pertinente determina que, entre outras atribuições, compete a esses magistrados

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Juiz eleitoral - É um juiz de direito estadual nomeado pelo respectivo TRE para atuar durante o período eleitoral. Cada magistrado responde por uma zona eleitoral e tem como missão fazer cumprir as determinações do TSE e do TRE, além de lista extensa de responsabilidades. 

     

     

    Portal CNJ

  • No transcorrer do processo eleitoral, será designado, para cada zona eleitoral, um juiz de direito em efetivo exercício e cumprimento de suas competências. A legislação pertinente determina que, entre outras atribuições, compete a esses magistrados 


    a) designar os locais das seções eleitorais até trinta dias antes das eleições. ERRADO. Lei 4737/65. Art. 35. Compete aos juizes: XIII - designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das seções;


    b) ordenar o registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais, além de comunicar tal fato, por ofício, à zona eleitoral de cada candidato. ERRADO. Art. 35. Compete aos juizes: XII - ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;


    c) fornecer, aos que não votarem por motivo justificado, certificado de ciência e da guia de recolhimento de multa no patamar mínimo legal. ERRADO. Art. 35. Compete aos juizes: XVIII - fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;


    d) receber a lista dos membros das mesas receptoras indicados pelo respectivo TRE, assim como nomeá-los definitivamente pelo menos cinco dias antes da eleição. ERRADO. Lei 4737/65. Art. 35. Compete aos juizes: XIV - nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;


    e) cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e do respectivo TRE. CERTO! Lei 4737/65. Art. 35. Compete aos juizes: I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

     

    Gabarito: letra E.

  • Art. 35. Compete aos Juízes:
    I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

  • LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.

    Art. 35. Compete aos juizes:

            I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

            II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;

            III - decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente a instância superior.

            IV - fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral;

            V - tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir;

            VI - indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;

            VII -                 (Revogado pela Lei nº 8.868, de 1994)

            VIII - dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores;

            IX- expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;

            X - dividir a zona em seções eleitorais;

            XI mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;

            XII - ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;

            XIII - designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das seções;

            XIV - nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;

            XV - instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;

            XVI - providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras;

            XVII - tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições;

            XVIII -fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;

            XIX - comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona.

  • Art. 35. Compete aos juizes:

            I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

  • GABARITO: E

     

     

    | Lei n 4.737, de 15 de Julho de 1965 - Código Eleitoral

    | Parte Segunda - Dos Órgãos da Justiça Eleitoral

    | Título III - Dos Juízes Eleitorais

    | Artigo 35

         "Compete aos juízes:

     

    | Inciso I

         "cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;"

  • Institui o Código Eleitoral.

    Art. 35. Compete aos juizes:

    I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

    II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;

    III - decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente a instância superior.

    IV - fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral;

    V - tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir;

    VI - indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;

    VII - representar sobre a necessidade de nomeação dos preparadores para auxiliarem o alistamento eleitoral, indicando os nomes dos cidadãos que devem ser nomeados;

    (Revogado pela Lei nº 8.868, de 1994)

    VIII - dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores;

    IX- expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;

    X - dividir a zona em seções eleitorais;

    XI mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;

    XII - ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;

    XIII - designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das seções;

    XIV - nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;

    XV - instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;

    XVI - providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras;

    XVII - tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições;

    XVIII - fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;

    XIX - comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona

  • As seções eleitorais devem ser designadas até 60 dias antes da eleição (artigo, 35, XIII, CE) (letras A está errada); Ordenará os pedidos de registro e informará ao TRE (artigo, 35, XII, CE) (letra B está errada); Fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais (artigo, 35, XVIII, CE) (letra C está errada); membros da mesas receptoras devem ser nomeados 60 dias antes da eleição (artigo, 35, XVI, CE) (letra D está errada). Compete ao juiz eleitoral cumprir e fazer cumprir as determinações do TSE e de seu TRE (artigo, 35, I, CE) (A letra E está correta).

    Resposta: E

  • ATENÇÃO PARA ALGUNS INCISOS QUE CONFUNDEM NA QUESTÃO:

    Art. 35. Compete aos juizes:

           I - cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TST e TRT;

           II - processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, SALVO SE FOR COMPETÊNCIA DO TST OU TRT;

           III - decidir HC E MS, em matéria eleitoral, SALVO SE FOR COMPETÊNCIA DO TST OU TRT;

           IV - fazer as DILIGENCIAS que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral;

           V - tomar conhecimento das RECLAMAÇÕES que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a TERMO, e determinando as providências que cada caso exigir;

           VI - indicar, para aprovação do TRE, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;

           VIII - dirigir os processos eleitorais e determinar a INSCRIÇÃO E EXCLUSÃO de eleitores;

           IX- EXPEDIR TÍTULOS eleitorais e CONCEDER transferência de eleitor;

           X - DIVIDIR ZONAS EM SEÇÕES ELEITORAIS;

           XI mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;

           XII - ordenar o REGISTRO E CASSAÇÃO do registro dos candidatos aos cargos eletivos MUNICIPAIS e comunicá-los ao TRE;

           XIII - designar, até 60 dias antes das eleições os LOCAIS das seções;

           XIV - NOMEAR, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os MEMBROS DAS MESAS receptoras;

           XV - instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;

           XVI - providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras;

           XVII - tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições;

           XVIII -fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;

           XIX - comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao TRE e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento das competências legalmente atribuídas aos juízes eleitorais.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 35. Compete aos juízes eleitorais:

    I) cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;

    II) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais;

    III) decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente a instância superior.

    IV) fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço eleitoral;

    V) tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir;

    VI) indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania eleitoral;

    VII) (Revogado pela Lei nº 8.868, de 1994)

    VIII) - dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores;

    IX) expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;

    X) dividir a zona em seções eleitorais;

    XI) mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;

    XII) ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;

    XIII) designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições os locais das seções;

    XIV) nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;

    XV) instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;

    XVI) providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras;

    XVII) tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições;

    XVIII) fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;

    XIX) comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao Tribunal Regional e aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona.

    3) Análise e identificação da assertiva correta

    Dentre as dezoito atribuições legais dadas pelo Código Eleitoral aos Juízes Eleitorais, examinemos as assertivas:

    a) Errada. O juiz eleitoral tem competência para designar os locais das seções eleitorais em até sessenta dias (e não em até trinta dias) das eleições (Código Eleitoral, art. 35, inc. XIII).

    b) Errada. O juiz eleitoral tem competência para ordenar o registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais, além de comunicar tal fato, por ofício, ao Tribunal Regional Eleitoral (e não à zona eleitoral de cada candidato) (Código Eleitoral, art. 35, inc. XII).

    c) Errada. O juiz eleitoral tem competência para fornecer, aos que não votarem por motivo justificado, um certificado que os isente das sanções legais (e não um certificado de ciência e da guia de recolhimento de multa no patamar mínimo legal) (Código Eleitoral, art. 35, inc. XVIII).

    d) Errada. Está totalmente equivocado asseverar que o juiz eleitoral vai receber a lista dos membros das mesas receptoras indicados pelo respectivo TRE, assim como nomeá-los definitivamente pelo menos cinco dias antes da eleição. Na verdade, nos termos do art. 35, inc. XIV, do Código Eleitoral, o juiz eleitoral é competente para nomear os membros das mesas receptoras (sem receber lista de eleitores do TRE), sessenta dias antes (e não cinco dias antes) da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência.

    E) Certa. O juiz eleitoral tem competência para cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e do respectivo TER (Código Eleitoral, art. 35, inc. I).

    Resposta: E.

  • GABARITO E

    A designar os locais das seções eleitorais até trinta dias antes das eleições.

    60 DIAS* das eleições.

    CE Art 35 XIV - nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;

    B ordenar o registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais, além de comunicar tal fato, por ofício, à zona eleitoral de cada candidato.

    Os juízes realizam sim o REGISTRO de candidato à mandato eletivo MUNICIPAL, contudo deve comunicar o fato ao TRE, não à zona.

    CE Art 35 XII - ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao Tribunal Regional;

    C fornecer, aos que não votarem por motivo justificado, certificado de ciência e da guia de recolhimento de multa no patamar mínimo legal.

    Fornecer aos que não votaram, CERTIFICADO q OS ISENTE DE SANÇÃO LEGAL;

    CE Art 35 XVIII - fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;

    D receber a lista dos membros das mesas receptoras indicados pelo respectivo TRE, assim como nomeá-los definitivamente pelo menos cinco dias antes da eleição.

    Os juízes nomeiam os membros da Mesas Receptoras, e fazem há 60 DIAS ANTES das eleições;

    CE Art 35 XIV - nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;

    E cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e do respectivo TRE.