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Prova COPESE - UFT - 2016 - Prefeitura de Palmas - TO - Procurador Municipal


ID
1845997
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

TEXTO III

                                             Identificação do município

                         Endereço para correspondência, telefone e endereço de

                                                       Correio Eletrônico

             [Tipo de documento] nº 0000/0000/[sigla do órgão ou setor que o expede]

                                                                                                               Local e data.

Ao Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Esplanada dos Ministérios, Bloco G
70058-900 — Brasília-DF  

Assunto: Solicitação de incentivo financeiro para a implantação do Programa de Qualificação dos CAPS 

      Solicito o repasse de incentivo ao município de ________________, referente à Portaria nº 1174/GM, de 7 de julho de 2005. 

                                                            [Nome]

                                                            [Cargo]

Em 7 de julho de 2005, foi publicada a Portaria nº 1174/GM que destinava incentivo financeiro emergencial para o Programa de Qualificação dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e dava outras providências. O repasse financeiro se daria mediante ofício encaminhado pelo gestor municipal/estadual responsável pelo Programa. A respeito do documento anterior, supostamente elaborado com vistas a atender a essa finalidade, marque a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • a)errada. Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor,endereço postal,telefone e endereço de correio eletrônico

    b)errada. Idem explicação A

    c)errada. Fere a impessoalidade

    d)gabarito


    fonte:MRPR

  • Apenas complementando a explicação acima, na verdade no item C esse fecho esta abolido ( por ferir a impessoalidade como citado acima), só existem dois fechos possíveis em qualquer redação oficial : Respeitosamente e Atenciosamente.

  • PADRÃO OFÍCIO

    Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única que siga o que chamamos de padrão ofício.

    Destinatário
    Nome e cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício, deve ser incluso também o endereço.

    Identificação do signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
     

    Fonte: Martino, Agnaldo, Português esquematizado: gramática, interpretação de texto, redação oficial, redação discursiva. 3. ed. rev. – São Paulo: Saraiva, 2014.

  • Fiquei confusa nessa questão, pois não sabia se com "a respeito do documento anterior", o enunciado estava se referindo à portaria ou ao ofício. 


ID
1846000
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação às regiões administrativas, criadas pela Secretaria Estadual de Planejamento, e à regionalização do Tocantins, estabelecida pelo IBGE. 

I. São ao todo 18 regiões administrativas no estado.

II. São 3 mesorregiões: ocidental do Tocantins, oriental do Tocantins e de Araguaína.

III. As microrregiões definidas pelo IBGE para o Tocantins são 8 no total.

IV. A Lei Estadual nº 972, de 14 de abril de 1998, autorizou o poder executivo do Tocantins a criar as regiões administrativas.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • I. São 18 regiões administrativas no Tocantins: Araguatins, Augustinopólis, Tocantinopólis, Xambioá, Araguaína, Goiatins, Pedro Afonso, Novo Acordo, região metropolitana de Palmas, Dianopólis, Taguatinga, Arraias, Paranã, Natividade, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Guaraí e Colinas.

    II. São duas mesorregiões tocantinenses são: Mesorregião Ocidental do Tocantins e Mesorregião Oriental do Tocantins. ERRADA

    III. São oito microrregiões tocantinenses: Microrregião de Araguaína, Microrregião do Bico do Papagaio, Microrregião de Dianópolis, Microrregião de Gurupi, Microrregião do Jalapão, Microrregião de Miracema do Tocantins, Microrregião de Porto Nacional, Microrregião do Rio Formoso.

  • NA II -O CORRETO SERIA II. São duas mesorregiões: Mesorregião Ocidental do Tocantins e Mesorregião Oriental do Tocantins.

  • Alguém sabe de onde essas bancas tiram essas questões???

     

    Se tiverem um link com a história e geografia do Estado , por favor me mandem...

  • PMTO, DEUS NO COMANDO!

  • Gabarito: C

  • TOCANTINS

     

    8 Microrregiões

    2 Mesorregiões (Tocantins oriental e Tocantins ocidental)

    18 Regiões administrativas

  • Boa explicão Evandro Araujo. 

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • Pra mim a pior materia do concurso. Muita coisa pra decorar e quem é de fora nao sabe pequenos detalhes.

  • TOCANTINS

     

    8 Microrregiões

    2 Mesorregiões (Tocantins oriental e Tocantins ocidental)

    18 Regiões administrativas

  • A divisão territorial de um estado em microrregiões e mesorregiões está defasada, tendo em vista que não é mais utilizada pelo IBGE desde 2017. A classificação atual utiliza os seguintes termos: Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas Intermediárias.

    Apesar de defasada, coloquei a questão nesta aula para sabermos como esse tipo de conhecimento pode ser cobrado.

    Pela classificação administrativa do governo estadual de Tocantins, o estado é dividido em 18 Regiões Administrativas.

    A Lei Estadual nº 972, de 14 de abril de 1998, foi o normativo que autorizou o poder executivo do Tocantins a criar as regiões administrativas.

    Assim, temos que, atualmente, apenas os itens I e IV continuam corretos.

    À época da aplicação da prova, porém, o item III também estava correto.

    Resposta: C

  • só pra lembra que isso tudo aí foi mudado. agora são 3 mesoregioes e 11 micro.
  • (ATUALIZADO EM 2017)

    REGIOES GEOGRÁFICAS INTERMEDIÁRIAS (3)

    -ARAGUAINA

    -PALMAS

    -GURUPI

    REGIOES GEOGRÁFICAS IMEDIATAS (11)

    -ARAGUATINS

    -TOCANTINOPOLIS

    -ARAGUAINA

    -COLINAS

    -GUARAÍ

    -MIRACEMA

    -PARAISO

    -PALMAS

    -PORTO NACIONAL

    -GURUPI

    -DIANOPOLIS

  • 18 Regiões Administrativas.

    139 Municípios

    Regiões Intermediárias

    Palmas - Central

    Araguaína - Setentrional

    Gurupi - Meridional

    Regiões Mediatas

    Central - Palmas

    Palmas

    Porto Nacional

    Paraíso do Tocantins

    Miracema do Tocantins

    Araguaína - Setentrional

    Araguaína

    Guaraí

    Colinas do Tocantins

    Tocantinópolis

    Araguatins

    Gurupi - Meridional

    Gurupi

    Divinópolis.

    FONTE: Meus resumos.


ID
1846003
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação ao Cerrado, domínio morfoclimático e fitogeográfico que cobre a maior a parte do Estado do Tocantins.

I. Suas características não são as mesmas em todos os lugares. Em regiões úmidas, principalmente as que estão em contato com matas ou baixadas, a vegetação desenvolve-se mais, tendendo a atingir porte de cerradões mais densos; por sua vez, em regiões mais secas, dominam os cerradinhos.

II. Possui uma biodiversidade restrita, sendo composta basicamente de plantas lenhosas e animais invertebrados.

III. Trata-se de um bioma com grandes concentrações de espécies endêmicas.

IV. Apresenta um mosaico de diferentes tipos de vegetação, constituindo-se na maior formação vegetal brasileira.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • I.Suas características não são as mesmas em todos os lugares. Em regiões úmidas, principalmente as que estão em contato com matas ou baixadas, a vegetação desenvolve-se mais, tendendo a atingir porte de cerradões mais densos; por sua vez, em regiões mais secas, dominam os cerradinhos

    II. Possui uma biodiversidade restrita, sendo composta basicamente de plantas lenhosas e animais invertebrados. 

    III. Trata-se de um bioma com grandes concentrações de espécies endêmicas.

    IV. Apresenta um mosaico de diferentes tipos de vegetação, constituindo-se na maior formação vegetal brasileira. Suas características não são as mesmas em todos os lugares. Em regiões úmidas, principalmente as que estão em contato com matas ou baixadas, a vegetação desenvolve-se mais, tendendo a atingir porte de cerradões mais densos; por sua vez, em regiões mais secas, dominam os cerradinhos. 

    II. Possui uma biodiversidade restrita, sendo composta basicamente de plantas lenhosas e animais invertebrados. 

    III. Trata-se de um bioma com grandes concentrações de espécies endêmicas.

    IV. Apresenta um mosaico de diferentes tipos de vegetação, constituindo-se na maior formação vegetal brasileira. 

    resposta B

  • I - A vegetação do cerrado é herbácea (Ervas e gramíneas) Arbustiva (Arbustos) Arbórea (Árvores).

    II - Possui uma grande biodiversidade.

    III - Ex: Capim Dourado (Jalapão).

    IV - No To é a região do Cantão ( Vegetação do Cerrado, vegetação da Floresta Amazônica e vegetação Pantaneira).

  •  b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.

  • Uma espécie endêmica é aquela espécie animal ou vegetal que ocorre somente em uma determinada área ou região geográfica. O endemismo é causado por quaisquer barreiras físicas, climáticas e biológicas que delimitem com eficácia a distribuição de umaespécie ou provoquem a sua separação do grupo original.

  • Criação: 5/10/1988 (promulgação da Constituição Federal –
    artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
    Instalação: 01/01/1989
    População: 1.243.627 habitantes (2007 - IBGE)
    Área: 277.620,914 km²
    Número de municípios: 139
    Clima: tropical semi-úmido
    Temperatura média anual: 25ºC a 29ºC
    Vegetação: Cerrado (87% de seu território) com florestas de
    transição (12%)
    Principais rios: Tocantins, Araguaia (que juntos formam
    a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território
    brasileiro), do Sono, das Balsas, Paranã e Manuel Alves. Todos
    rios perenes, o que contribui para que o Tocantins seja considerado
    um dos 5 estados mais ricos em água do país.
    Limites: Maranhão e Pará, ao Norte;
    Goiás, ao Sul;
    Maranhão, Piauí e Bahia, ao Leste;
    Pará e Mato Grosso, a Oeste.

  • Por eliminação, explicito o erro na ultima alternativa. Floresta amazonica a primeira

  • Criação: 5/10/1988 (promulgação da Constituição Federal –
    artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
    Instalação: 01/01/1989
    População: 1.243.627 habitantes (2007 - IBGE)
    Área: 277.620,914 km²
    Número de municípios: 139
    Clima: tropical semi-úmido
    Temperatura média anual: 25ºC a 29ºC
    Vegetação: Cerrado (87% de seu território) com florestas de
    transição (12%)
    Principais rios: Tocantins, Araguaia (que juntos formam
    a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território
    brasileiro), do Sono, das Balsas, Paranã e Manuel Alves. Todos
    rios perenes, o que contribui para que o Tocantins seja considerado
    um dos 5 estados mais ricos em água do país.
    Limites: Maranhão e Pará, ao Norte;
    Goiás, ao Sul;
    Maranhão, Piauí e Bahia, ao Leste;
    Pará e Mato Grosso, a Oeste.

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ID
1846006
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Foi construída entre o final do século XIX e o início do século XX, resultado dos esforços dos Frades Dominicanos.

É CORRETO afirmar que o patrimônio histórico do Tocantins acima mencionado refere-se à: 

Alternativas
Comentários
  • Igreja Nossa Senhora das Mercês, em Porto Nacional.

  • É a catedral da minha amada cidade.

    =D

  • Faça relação com a idade das cidades. Dentre as mencionadas, apenas uma é do século XVIII.

  • A Catedral de Nossa Senhora das Mercês é o principal marco do município de Porto Nacional, tendo sido construída em 1894. Este espaço religioso encontra-se preservado na sua forma original e o seu formato remonta ao estilo de construção francês, mais concretamente de Toulouse, de onde vieram os padres dominicanos que idealizaram a catedral.

    Ela abriga a imagem da santa padroeira de Porto Nacional e foi construída com tijolo e pedra canga. As grandes cavas para o levante das monumentais paredes e colunas tiveram início em 1893. Crianças, idosos, adolescentes, famílias inteiras formavam a mão de obra deste grandioso templo que foi inaugurado em setembro de 1904.

    Fonte: http://turismo.to.gov.br/regioes-turisticas/serras-e-lago-/principais-atrativos/porto-nacional/catedral-nossa-senhora-das-merces/

    Gabarito: B

  • #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • Um marco importante para Porto Nacional -

     Ela abriga a imagem da santa padroeira de Porto Nacional e foi construída com tijolo e pedra canga

    As grandes cavas para o levante das monumentais paredes e colunas tiveram início em 1894

     Crianças, idosos, adolescentes, famílias inteiras formavam a mão de obra deste grandioso templo que foi inaugurado em setembro de 1904.


ID
1846009
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O livro “O Tronco", de Bernardo Élis, foi publicado pela primeira vez em 1956 e se configura como uma das grandes obras da literatura regional. É CORRETO afirmar que sua base histórica se encontra:

Alternativas
Comentários
  • nas disputas pelo controle político no norte goiano, envolvendo o coronel Abílio Wolney.

  • O Tronco é um romance do escritor goiano Bernardo Élis publicado originalmente em 1956. É o quarto livro de Élis, e apresenta uma versão fictícia de fatos históricos ocorridos no início do século XX no norte de Goiás (atual estado do Tocantins), que promoveram uma intensa disputa entre jagunços e soldados do Exército Brasileiro, representantes docoronelismo e do poder público, respectivamente. Apesar de ser uma obra de ficção, diz-se que tais fatos teriam ocorrido na cidade de Dianópolis. Em 1968, o cineasta João Batista de Andrade adquiriu os direitos da obra para adaptá-la para o cinema. Tal adaptação, entretanto, só ocorreria mais de trinta anos mais tarde, no ano de 1999.

     

    Fonte: Wikipédia.

  • Essa revolta mostrou o choque político entre o Estado e os Coroneis.

  • d) nas disputas pelo controle político no norte goiano, envolvendo o coronel Abílio Wolney.

  • Gabarito Letra E

     

    A Chacina dos Nove (1917-1919)
    Durante a República Velha (1889-1930), basicamente duas famílias mandaram em Goiás/Tocantins. De 1889-1912 foi o domínio dos Bulhões e de 1912-1930, domínio dos Caiado.
    No ano de 1918, os coronéis da oligarquia Caiado, cujo principal chefe era o Senador Antônio de Ramos Caiado, mais conhecido pelos apelidos de Totó Caiado ou Totó Brabeza, protagonizaram uma chacina que marcou a história da então pacata São José do Duro, atual Dianópolis, quando 9 pessoas tomadas como reféns e mantidas amarradas a troncos de madeira foram covardemente assassinadas em plena praça pública por uma força policial enviada da capital, Goiás Velho.
    Tudo começou por causa de uma disputa de poder local entre o Juiz Manoel de Almeida, aliado dos Caiado e os coronéis Joaquim Ayres Cavalcante Wolney e seu filho Abílio Wolney, ambos ex-aliados da oligarquia Caiado e agora desafetos políticos de Totó.
    O episódio é bastante conhecido nacionalmente e já deu origem a vários livros e até mesmo a um filme (ficção com pano de fundo histórico), o Tronco.
    O Tronco é um filme de 1999 dirgido por João Batista de Andrade baseado no romance homônimo do escritor goiano Bernardo Élis. É estrelado por Ângelo Antônio, Letícia Sabatella, Chico Diaz, Rolando Boldrin e Antônio Fagundes e narra, com personagens fictícios, a história da chacina que marcou para sempre a vida dos dianopolinos e tocantinenses.

  •  

    nas disputas pelo controle político no norte goiano, envolvendo o coronel Abílio Wolney.


ID
1846012
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na Praça dos Girassóis, localizada na região central de Palmas, capital do Estado dos Tocantins, entre os vários monumentos lá erguidos, há dois que são relacionados a acontecimentos políticos nacionais. São eles:

Alternativas
Comentários
  • (...) Projetada para abrigar o centro das decisões dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Tocantins, a Praça dos Girassóis, em Palmas, é a maior praça da América Latina e a segunda maior do mundo.

    Ainda na Praça, impossível não perceber o monumento aos Dezoito do Forte de Copacabana, que relembra a revolta de 1922 contra a República Velha no Rio de Janeiro, e que teve como líder o tenente Siqueira Campos. Próximo a estas esculturas de bronze, está o Memorial Coluna Prestes, obra do arquiteto Oscar Niemeyer e que lembra a passagem da Coluna Prestes pelo Tocantins entre 1920 e 1930.

    Fonte: http://secom.to.gov.br/noticia/119307/#sthash.ctHAlKlA.dpuf

  • c) o do 18 do Forte de Copacabana e o da Coluna Prestes.

  • o do 18 do Forte de Copacabana e o da Coluna Prestes.

    o do 18 do Forte de Copacabana e o da Coluna Prestes.

    o do 18 do Forte de Copacabana e o da Coluna Prestes.

    o do 18 do Forte de Copacabana e o da Coluna Prestes.

  • Não é possível. E desde quando menor aprendiz é exceção ?????

  • Gabarito: C

    Comentários: O memorial ao tenentismo – 18 do forte de Copacabana e coluna prestes. Movimento dos jovens militares na república velha, contra a corrupção eleitoral. Eram contra a República do Café com leite e o voto aberto. Suas principais reinvindicações eram a moralização política e o voto fechado.

    Fonte: Estratégia Concusos

  • 18 do Forte e Memorial da Coluna Prestes, ambos localizados na Praça dos Girassóis, próximo um ao outro.

  • Art. 7, inc. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    lógico que é exceção, Xande; ou você quer tirar onda com o "excessão" do colega Murillo..

  • O fundamento dessa questão não está no art. 7º, mas sim no art. 227, que trata da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso. Percebam que a banca cobrou a LITERALIDADE DA CF:

    Art 227, § 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII;

    A questão diz: "A criança e o adolescente têm direito à proteção especial, a qual abrangerá a vedação à admissão ao trabalho daquele que tiver menos de 16 anos de idade." Logo, o erro está na idade!


ID
1846015
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Palmas, são Leis Complementares as concernentes às seguintes matérias, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B é a única que está incorreta


    LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PALMAS


    Art. 38 - São Leis complementares as concernentes às seguintes matérias:

    I - Código Tributário do Município;

    II - Código de Obras e Edificações;

    III - Estatuto dos Servidores Municipais;

    IV - Plano Diretor do Município;

    V - zoneamento urbano sobre direitos de uso e ocupação do solo;

    VI - concessão de direito real de uso; (LETRA A)

    VII - alienação de bens imóveis; (LETRA A)

    VIII - aquisição de bens imóveis, inclusive por doação com encargos; (LETRA C)

    IX - autorização para obtenção de empréstimos. (LETRA D)

  • RESPOSTA B

    "Basta lembrar que não é tratado os bens MÓVEIS, sempre os IMÓVEIS"

    [LEI ORGÂNICA NO MUNICÍPIO DE PALMAS]

    Art. 38 - São LEIS COMPLEMENTARES as concernentes às seguintes matérias.

    - Código Tributário do Município;

    - Código de Obras e Edificações;

    - Concessão de direito real de uso;

    - Alienação de bens IMÓVEIS;

    - Aquisição de bens IMÓVEIS, inclusive por doação com encargos;

    - Autorização para obtenção de empréstimos;

    - Plano Diretor do Município;

    - Estatuto dos Servidores Municipais;

    - Zoneamento Urbano sobre direitos de uso e ocupação do solo;


ID
1846018
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Assinale a alternativa INCORRETA.

De acordo com o regime disciplinar estabelecido pela Lei Complementar nº 008/99 (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta dos Poderes do Município de Palmas), a pena de demissão será aplicada nos seguintes casos:  

Alternativas
Comentários
  • SUSPENSÃO: cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

  • Gabarito: D

    Conforme a Lei Complementar n° 008/1999 (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta dos Poderes do Município de Palmas)

    Art. 154. São sanções disciplinares:
    I – advertência;
    II – suspensão;
    III – demissão;
    IV – cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
    V – destituição de cargo de provimento em comissão;
    VI – destituição de função comissionada.

    Art. 156. A advertência será aplicada, pela inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave, bem assim nos seguintes casos:

    (...) VI – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previsto sem lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    Art. 159. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XIV – participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, quotista ou comanditário;

    XX – utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    XXI – cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

  • Alternativa "D" refere-se a aplicação de advertência.

    Vejamos:

    Art. 156 do Estatuto dos Servidores de Palmas.

    VI – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previsto sem lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado.

    As demais, são todas passiveis de demissão.


ID
1846021
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São formas de provimento de cargo público, previstas na Lei Complementar Municipal nº 008/99 (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta dos Poderes do Município de Palmas), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    Art. 10. São formas de provimento de cargo público:

    I – nomeação;

    II – readaptação;

    III – reversão;

    IV – reintegração;

    V – recondução;

    VI – aproveitamento.


    Informação adicional: STJ entende que redistribuição e remoção não são formas de provimento.

  • A redistribuição ocorre com o deslocamento do servidor juntamente com seu cargo para outro órgão do mesmo poder. Logo não acontece o provimento no cargo de destino.

  • Quando a redistribuição leva o cargo ocupado com servidor, se houver cargo vago no destino da redistribuição continuará vago, o servidor que foi remanejado por conta da redistribuição já foi junto com o cargo dele. É por issos que não ocorre o provimento de vaga.

    Video explicando com dicas para não errar mais:

    https://youtu.be/VAG1Z_eUh-E

  • a vantagem das leis municipais é que todas são iguals as leis federais apenas mudando o nome hehehe,

     

    São formas de provimento de cargo público, previstas na Lei Complementar Municipal nº 008/99 (Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta dos Poderes do Município de Palmas), EXCETO:

    a) readaptação CERTO

    b) reversão CERTO

    c) redistribuição Gabarito

    d) recondução CERTO

     

    Vamos lá Lei complementar 008

    Art. 10. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - readaptação;

    III - reversão;

    IV - reintegração;

    V - recondução;

    VI - aproveitamento.

     

     

    lei 8112 Regime jurídico único dos servidores públicos.

    Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I – nomeação; “originaria”.

    II – promoção;

    III – (revogado);

    IV – (revogado);

    V – readaptação;

    VI – reversão;

    VII – aproveitamento;

    VIII – reintegração;

    IX – recondução.

     


ID
1846024
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal nº 1.956/2013 (que dispõe sobre a Organização, Quadro, Carreira e Vencimentos da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Município de Palmas e Regulamenta a Carreira de Procurador Jurídico Municipal), além das proibições decorrentes do exercício de cargo público e de sujeição ao regime disciplinar previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Palmas, ao Procurador Municipal é vedado.

I. Requerer, advogar ou praticar em Juízo ou fora dele atos que, de qualquer forma, colidam com as funções inerentes ao cargo ou com os preceitos éticos de sua profissão, bem como, praticar advocacia fora de suas atribuições funcionais ressalvados os casos previstos em Lei.

II. Exercer funções inerentes ao cargo, em processo judicial ou administrativo, em que seja parte, adversa ou interessada, o seu cônjuge, ascendente, descendente, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até terceiro grau.

III. Participar de comissão de concurso quando concorrer parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até terceiro grau, bem como seu cônjuge ou companheiro.

IV. Exercer cargo comissionado fora da Procuradoria Geral do Município de Palmas, exceto o de secretário municipal ou a ele equiparado na Administração Indireta Municipal e os seus correspondentes nas esferas Estadual e Federal.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D: TODAS ESTÃO CORRETAS


    Art. 15. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público e de sujeição ao regime disciplinar previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Palmas, o qual se aplica integralmente ao Procurador Municipal, integrante dos quadros constantes do anexo I desta Lei, é vedado:


    I - requerer, advogar ou praticar em Juízo ou fora dele atos que, de qualquer forma, colidam com as funções inerentes ao cargo ou com os preceitos éticos de sua profissão;


    II - praticar advocacia fora de suas atribuições funcionais ressalvados os casos previstos em Lei;


    III - exercer funções inerentes ao cargo, em processo judicial ou administrativo, em que seja parte, adversa ou interessada, o seu cônjuge, ascendente, descendente, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até terceiro grau;


    IV - participar de comissão de concurso quando concorrer parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até terceiro grau, bem como seu cônjuge ou companheiro;


    V - exercer cargo comissionado fora da Procuradoria Geral do Município de Palmas, exceto o de secretário municipal ou a ele equiparado na Administração Indireta Municipal e os seus correspondentes nas esferas Estadual e Federal.


ID
1846027
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o estabelecido na Lei Municipal Nº 2.031/2014, a contratação temporária de pessoal no serviço público do Poder Executivo no município de Palmas, depende de autorização do Chefe do Poder Executivo e obedece, entre outros, aos seguintes critérios, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A contratação de que trata esta Lei depende de autorização do Chefe do Poder Executivo e obedece aos seguintes critérios:

    I – existência de dotação orçamentária;

    II – disponibilidade financeira;

    III – justificativa, por parte do titular do órgão, da necessidade temporária desse pessoal e do excepcional interesse público; (Letra B)

    IV – comprovação dos danos ou prejuízos que a ausência de servidores temporários possa causar; (Letra C)

    V – caráter essencialmente temporário da atividade, considerada de excepcional interesse público. (Letra D)

    Gabarito: A

  • Redistribuição não é um tipo de vacância!


ID
1846030
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o estabelecido na Constituição Federal de 1988, indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    LETRA A – ERRADA - O Município reger-se-á por constituição municipal, votada em três turnos (DOIS TURNOS), com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por três quintos (DOIS TERÇOS) dos membros da Câmara Municipal, que a outorgará, atendidos os preceitos estabelecidos na Constituição do respectivo Estado.


    LETRA B – ERRADA - O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de quinze dias, (DEZ DIAS) e aprovada por um terço dos membros da Assembleia Legislativa (ASSEMBLEIA NÃO OPINA) e três quintos (DOIS TERÇOS) dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos princípios da Constituição do respectivo Estado e preceitos e princípios estabelecidos na Constituição Federal.


    LETRA C - CORRETA O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos princípios da Constituição do respectivo Estado e preceitos e princípios estabelecidos na Constituição Federal. CONFORME ART. 29 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL


    LETRA D – ERRADA - O Município reger-se-á por lei orgânica, aprovada em votação única, (VOTADA EM DOIS TURNO) por três quintos (DOIS TERÇOS) dos membros da Câmara Municipal, que a outorgará (PROMULGARÁ), atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição do respectivo Estado.


    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • Gabarito: C, corresponde ao caput do art. 29 da CF.

  • Famoso DDD -> Dois turnos; Dez dias; Dois terços.

     

    Avante!

  • GABARITO C

    c)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em Dois turnos, com o interstício mínimo de Dez Dias, e aprovada por Dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos princípios da Constituição do respectivo Estado e preceitos e princípios estabelecidos na Constituição Federal.

  • GABARITO: LETRA C

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    FONTE: CF 1988

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre a organização dos entes políticos dispostos na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Vejamos o diploma constitucional requerido:

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos (art. 29, CF 88).

    MACETE:

    Lei orgânica >>>>> DDD

    D >>> Dois turnos

    D >>> Dez dias

    D >>> Dois terços

    Logo, diante do dispositivo em tela, resta como gabarito à alternativa C.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.

  • Se o senhor não decorro isso ainda, cuidddaaaa, porque repete mais que promessa de ano novo!


ID
1846033
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o estabelecido na Constituição Federal de 1988, indique a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    LETRA A – CORRETA

    Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

    § 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.


    LETRA B – CORRETA

    Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

    § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil


    LETRA C – ERRADA

    Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

    § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. (E NÃO DOS TRANSPORTES COLETIVOS INTERMUNICIPAIS E INTERESTADUAIS)


    LETRA D – CORRETA

    Art. 227

    § 8º A lei estabelecerá:

    I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;

    II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas.

  • nossa.. essa C foi maldosa! :/ 

  • foi maldosa mesmo :'(

  • TEMOS QUE NOS ATENTAR AO ANUNCIADO QUE DIZ:

    CONFORME A CONSTITUIÇÃO.

     

  • olha a casca de banana aí gente !

     

    GAB: c) Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos intermunicipais e interestaduais.

     

    LETRA C – ERRADA

    Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

    § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. (E NÃO DOS TRANSPORTES COLETIVOS INTERMUNICIPAIS E INTERESTADUAIS)

  •  ÔNIBUS = 65 ANOS  COLETIVO URBANO

     

    DIFERENTE DA PRIORIADE NA JUSTIÇA = 60 ANOS

     

    PRIORIDADE ESPECÍFICA = 80 ANOS  Lei 13.466/2017

     

    -    OBS.:  NÃO garante de forma expressa aos estudantes de escola pública a gratuidade dos transportes coletivos urbanos

  • ERRADA: C

    Art. 230.§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. ( não especifica os transportes inetermunicipais e interestaduais)

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social, no tocante à família, criança, adolescente, jovem e idoso, e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

    Correto, nos termos do art. 226, § 8º, CF: § 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

    b) O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo, entre outro, ao preceito de aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil.

    Correto, nos termos do art. 227, § 1º, I, CF: § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;

    c) Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos intermunicipais e interestaduais.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. De fato, a CF estabelece a gratuidade nos transportes coletivos aos idosos com mais de 65 anos, porém, o referido direito é aplicável aos transportes coletivos urbanos, nos termos do art. 230, § 2º, CF: § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

    d) A lei estabelecerá o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens e o Plano Nacional de Juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas.

    Correto, nos termos do art. 227, § 8º, I e II, CF: § 8º A lei estabelecerá: I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens; II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas.  

    Gabarito: C


ID
1846036
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir. Considerando o estabelecido na Constituição Estadual, são princípios fundamentais do Estado do Tocantins.

I. Assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços.

II. Fomentar o pluralismo político como meio de promover a democracia participativa.

III. Preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos.

IV. Promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do desenvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA II não está na CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS. Vejamos:


    Art. 2º. São princípios fundamentais do Estado:

    I - garantir os direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa dos direitos humanos e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação;


    II - assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços; (AFIRMATIVA I da Questão)


    III - preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos; (AFIRMATIVA III da Questão)


    IV - promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do desenvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais; (AFIRMATIVA IV da Questão)


    V - erradicar a pobreza e a marginalização, estimulando o trabalho e criando condições para a melhor repartição das riquezas;

    VI - garantir a educação, a saúde e a assistência aos que dela necessitam, sem meios de provê-las.

    VII - promover o desenvolvimento mediante a adoção de políticas que estimulem a livre iniciativa e a justiça social.

  • GABARITO LETRA - A

    CONSTITUIÇÃO DO TOCANTINS

    Art. 2º São princípios fundamentais do Estado:

    II - assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços;

    III - preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos;

    IV - promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do desenvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais;

  • Art. 1º. O Estado do Tocantins, formado pela união indissolúvel de seus Municípios, integra, com autonomia político-administrativa, a República Federativa do Brasil.

    § 1º. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta e da Constituição Federal.

    § 2º. O Estado do Tocantins organiza-se e rege-se por esta Constituição e pelas leis que adotar, observados os princípios constitucionais da República.

    Art. 2º. São princípios fundamentais do Estado:

    I - garantir os direitos dos indivíduos e os interesses da coletividade e, ainda, a defesa dos direitos humanos e da igualdade, combatendo qualquer forma de discriminação;

    II - assegurar ao cidadão o exercício de mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público, bem como a eficácia dos seus serviços;

    III - preservar os valores e a cultura dos grupamentos étnicos;

    IV - promover a regionalização das ações administrativas para que haja o equilíbrio do desenvolvimento estadual e nacional, reduzindo as desigualdades sociais;

    V - erradicar a pobreza e a marginalização, estimulando o trabalho e criando condições para a melhor repartição das riquezas;

    VI - garantir a educação, a saúde e a assistência aos que dela necessitam, sem meios de provê-las.

    * VII - promover o desenvolvimento mediante a adoção de políticas que estimulem a livre iniciativa e a justiça social.

    * Inciso VII acrescentado pela Emenda Constitucional nº 07, de 15/12/1998. Parágrafo único. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 07, de 15/12/1998.)

     

    Art. 3º. Palmas é a Capital do Estado.

    § 1º. São símbolos do Estado: a bandeira, o hino, as armas e o selo estadual.

    § 2º. Os Municípios podem ter símbolos próprios.

    Art. 4º. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, é vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições, e quem for investido nas funções de um deles, não poderá exercer as de outro.


ID
1846039
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o estabelecido na Constituição do Estado do Tocantins, compete aos Municípios Tocantinenses.

I. Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transporte urbano.

II. Baixar normas reguladoras de edificações, autorizar e fiscalizar as edificações.

III. Respeitada a legislação do trabalho, fixar condições e horários para o funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e similares.

IV. Dispor sobre os serviços funerários e os cemitérios.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    AFIRMATIVA I está na CONSTITUIÇÃO FEDERAL como competência da UNIÃO. Vejamos:

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 21. Compete à União:

    XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;


    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS:

    Art. 58. Além do previsto na Constituição Federal, compete aos Municípios:


    I - baixar normas reguladoras de edificações, autorizar e fiscalizar as edificações, bem assim as obras de conservação, modificação ou demolição que nela devam ser executadas; (AFIRMATIVA II da Questão)


    II - conceder licença ou autorização para a abertura e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e similares, bem assim fixar condições e horários para o seu funcionamento, respeitada a legislação de trabalho; (AFIRMATIVA III da Questão)

    III - adquirir bens para integrarem o patrimônio municipal, inclusive, através de desapropriação por necessidade ou por utilidade pública, ou por interesse social, nos termos da legislação federal, bem assim administrá-los;


    IV - dispor sobre os serviços funerários e os cemitérios, administrando aqueles que forem públicos, fiscalizando aqueles explorados por particulares mediante concessão pública, bem assim os pertencentes às entidades privadas; (AFIRMATIVA IV da Questão)

    V - prover de instalações adequadas a Câmara Municipal para o exercício das atividades de seus membros e o funcionamento de seus serviços, atendendo à peculiaridade local.


ID
1846042
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o estabelecido na Constituição do Estado do Tocantins, analise as afirmativas a seguir.

I. O orçamento anual dos Municípios deverá prever a aplicação de pelo menos vinte e cinco por cento da receita tributária municipal, incluindo a proveniente de transferências na manutenção e no desenvolvimento do ensino, preferencialmente no pré-escolar e fundamental.

II. Para a obtenção de seus objetivos, os Municípios poderão organizar-se em consórcios, cooperativas ou associações, mediante aprovação de suas Câmaras Municipais, por proposta dos respectivos Prefeitos. Poderão, igualmente, celebrar convênios, acordos e outros ajustes com a União, os Estados, o Distrito Federal, outros Municípios e suas entidades da administração direta, indireta ou fundacional, para realização de suas atividades próprias.

III. Os Municípios organizarão e manterão suas guardas municipais para proteger os bens e serviços do município, vedada a dissolvição da corporação ou a suspensão de suas atividades.

IV. A representação judicial e extrajudicial do Município compete ao Prefeito municipal.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    AFIRMATIVA III está INCORRETA porque a guarda municipal pode ser dissolvida. Vejamos:

    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS:


    Art. 58. Além do previsto na Constituição Federal, compete aos Municípios:

    § 1º. O orçamento anual dos Municípios deverá prever a aplicação de pelo menos vinte e cinco por cento da receita tributária municipal, incluindo a proveniente de transferências na manutenção e no desenvolvimento do ensino,

    preferencialmente no pré-escolar e fundamental. (AFIRMATIVA I da Questão)


    § 2º. Para a obtenção de seus objetivos, os Municípios poderão organizar-se em consórcios, cooperativas ou associações, mediante aprovação de suas Câmaras Municipais, por proposta dos respectivos Prefeitos.

    § 3º. Poderão, igualmente, celebrar convênios, acordos e outros ajustes com a União, os Estados, o Distrito Federal, outros Municípios e suas entidades da administração direta, indireta ou fundacional, para realização de suas

    atividades próprias. (AFIRMATIVA II da Questão)


    Art. 59 . Os Municípios poderão organizar e manter guarda municipal para proteger seus bens e serviços, obedecidas às seguintes condições:

    I - não podem os componentes da Guarda Municipal usar títulos, postos ou uniformes privativos das Forças Armadas, ou semelhantes aos usados pela Polícia Militar ou pelo Corpo de Bombeiros Militar, nem podem ultrapassar os limites dos próprios Municípios;

    II - a corporação poderá ser dissolvida a qualquer tempo, por ato do Prefeito, sujeita à aprovação da Câmara Municipal; (AFIRMATIVA III da Questão INCORRETA)


    Art. 65 . A representação judicial e extrajudicial do Município compete ao Prefeito municipal. (AFIRMATIVA IV da Questão)

    Parágrafo único. As regras das competências privativas pertinentes ao Governador do Estado, previstas nesta Constituição, no que couber, são aplicáveis ao Prefeito municipal.

  • GABARITO LETRA C

    Art. 58. Além do previsto na Constituição Federal, compete aos Municípios:

    § 1º O orçamento anual dos Municípios deverá prever a aplicação de pelo menos vinte e cinco por cento da receita tributária municipal, incluindo a proveniente de transferências na manutenção e no desenvolvimento do ensino, preferencialmente no pré-escolar e fundamental.

    § 2º Para a obtenção de seus objetivos, os Municípios poderão organizar-se em consórcios, cooperativas ou associações, mediante aprovação de suas Câmaras Municipais, por proposta dos respectivos Prefeitos.

    § 3º Poderão, igualmente, celebrar convênios, acordos e outros ajustes com a União, os Estados, o Distrito Federal, outros Municípios e suas entidades da administração direta, indireta ou fundacional, para realização de suas atividades próprias.

    Art. 59. Os Municípios poderão organizar e manter guarda municipal para proteger seus bens e serviços, obedecidas às seguintes condições:

    [...];

    II - a corporação poderá ser dissolvida a qualquer tempo, por ato do Prefeito, sujeita à aprovação da Câmara Municipal;

     


ID
1846045
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o estabelecido na Constituição Federal de 1988 acerca da fiscalização das contas municipais, analise as afirmativas a seguir.

I. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

II. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

III. As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

IV. É vedada a criação de Tribunais de Contas do Município, sendo permitido a criação de Conselhos ou órgãos de Contas Municipais, na forma da lei. 

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA IV está INCORRETA porque não pode ser criado Conselho ou órgão de Contas Municipais.


    CUIDADO: No âmbito ESTADUAL pode haver Conselho de Contas encarregado de fiscalizar as contas Municipais, de todos os municípios.


    TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS (ÓRGÃO ESTADUAL QUE FISCALIZA TODOS OS MUNICÍPIOS)

    É DIFERENTE DE

    TRIBUNAL DE CONTAS MUNICIPAL (ÓRGÃO MUNICIPAL QUE FISCALIZA APENAS O MUNICÍPIO QUE O CRIOU)


    Vejamos:

    “A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º).” (ADI 687, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 2-2-1995, Plenário, DJ de 10-2-2006)


    Muita gente entendeu que a questão deveria ser anulada. Opinião da qual discordo pelo acima exposto.


    Assim, a Questão está incorreta porque colide com a vedação constitucional e com o julgado acima do STF de se criar Conselho ou órgão de Contas Municipais, ou seja, no ÂMBITO DO MUNICÍPIO QUE O CRIOU.


    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.


    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. (AFIRMATIVA I da Questão)


    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal. (AFIRMATIVA II da Questão)


    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. (AFIRMATIVA III da Questão)


    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. (AFIRMATIVA IV da Questão INCORRETA)

  • Cai na I onde fala "controle externo da câmara" , expressão equivoca, pois na cf fala em controle externo A CARGO do congresso. Controle da câmara seria controle próprio interno.
  • Questão passível de anulação, senão vejamos:

    Item IV: É vedada a criação de Tribunais de Contas do Município, sendo permitido a criação de Conselhos ou órgãos de Contas Municipais, na forma da lei.

    CF. Art. 31. §1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    §4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    Quando o §4º emprega o termo "Municipais", na verdade ele quer se referir a Tribunais de Contas do Município, só que no plural. Basta conjugar esse dispositivo com o §1º para se chegar à mesma conclusão, no sentido de que o controle externo, realizado pela Câmara Municipal, será realizado com auxílio do Tribunal de conta DO MUNICÍPIO fiscalizado, ou por Tribunais de Contas DOS MUNICÍPIOS, este sendo criado pelo respectivo Estado para o controle de contas dos municípios que o integram. Por mais que este último termo esteja no plural, refere-se a um único órgão.

    A confusão do emprego dos termos "dos Municípios" e "Municipais" gera ambiguidade, mas isso não torna o item IV do enunciado errado. De fato a Constituição proíbe a criação de outros TCMs, mas é possível a criação, pelo respectivo Estado, de Tribunal de Contas dos Municípios. Ocorre que que o enunciado desse item está a versar sobre a mesma coisa, que é a vedação à criação de novos TCMs. Tribunais de Contas do Município é a mesma coisa que Tribunais de Contas Municipais, com a única diferença que este último termo está no plural, mas a se referir sobre o mesmo órgão, que é o TCM.

    Jurisprudência do STF sobre o tema:

    "A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, rel. min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, rel. min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as câmaras municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º). Esses conselhos ou tribunais de contas dos Municípios – embora qualificados como órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º) – atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação técnica das câmaras de vereadores. A prestação de contas desses tribunais de contas dos Municípios, que são órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º), há de se fazer, por isso mesmo, perante o tribunal de contas do próprio Estado, e não perante a assembleia legislativa do Estado-membro. Prevalência, na espécie, da competência genérica do tribunal de contas do Estado (CF, art. 71, II, c/c art. 75). [ADI 687, rel. min. Celso de Mello, j. 2-2-1995, P, DJ de 10-2-2006.]

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as assertivas comentadas a seguir:

    I- Correta. O controle externo ocorre pelo Poder Legislativo Municipal + tribunais de contas dos estados ou tribunais de contas do município (se houver)  (art. 31, caput, CF).

    “Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.”

    II- Correta. É necessária decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal para que o parecer prévio sobre as contas do Prefeito deixem de prevalecer (art. 31, §2°, CF). 

    “Art. 31. [...] § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.”

    III- Correta. As contas ficarão à disposição de qualquer contribuinte durante 60 dias. (art. 31, §3°, CF)

    “Art. 31. [...] § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.”

    IV- Incorreta. A criação de Conselhos ou Órgãos de Contas Municipais também é proibida (art. 31, §4°, CF).

    “Art. 31. [...] § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.”

    Agora vejamos as alternativas comentadas, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta.

    b) Incorreta. IV está incorreta. I também está correta.

    c) Incorreta. IV está incorreta. II também está correta.

    d) Incorreta. IV está incorreta.


ID
1846048
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o estabelecido na Lei Nº 11.417/2006 (que disciplina a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal), indique a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C está INCORRETA


    LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006. (Regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, disciplinando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal, e dá outras providências.)


    LETRA A – CORRETA:

    Art. 2o 

    § 3o  A edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula com efeito vinculante dependerão de decisão tomada por 2/3 (dois terços) dos membros do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária.

    Art. 4o  A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.


    LETRA B – CORRETA

    Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares

    § 1o  O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.


    LETRA C – INCORRETA

    Art. 6o  A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.


    LETRA D – CORRETA

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

  • Sem prejuizos de outro recursos ?
    Somente reclamação ?


    LETRA D – CORRETA

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

     

  • e o principio da inafastabilidade do judiciario? ficou escanteado nessa lei?!  ://////

  • Não se afastou o acesso ao Poder Judiciário. Apenas se afastou o acesso imediato ao Supremo Tribunal Federal. O prejudicado poder recorrer ao juiz de primeira instância antes de esgotada a via administrativa.

  • A última vírgula no item (D) foi mal utilizada. Do jeito que ficou escrito entendi que SÓ cabe reclamação.

    • a) A edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula com efeito vinculante dependerão de decisão tomada por 2/3 (dois terços) dos membros do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária, sendo que, a súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público. Art. 2º. P. 3º e Art.4º
    • b)O Município não possui legitimidade para propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, de forma primária e direta acerca de todo e qualquer assunto, mas poderá fazer a propositura, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte. Art. 3° P. 1º
    • c) proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante autoriza o juiz decidir fundamentadamente sobre a suspensão do processo em que se discuta a mesma questão até que o enunciado seja editado, revisto ou cancelado. ( NÃO AUTORIZA A SUSPENSÃO DOS PROCESSOS) Art. 6º
    • D) Contra ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente, somente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, depois do esgotamento das vias administrativas. Art. 7º, P.1º

  • Art. 6º A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.


ID
1846051
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.

O acesso à informação de que trata a Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) compreende, entre outros, os direitos de obter. 

I. Orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada.

II. Informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços.

III. Informação relativa à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos.

IV. Informações referentes a todo projeto de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico produzido e executado pelos órgãos públicos, ressalvado aqueles produzidos em parceria com pessoas físicas ou entidades privadas.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA IV está INCORRETA porque pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico está no rol de exceções que permitem sigilo. Vejamos:


    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (AFIRMATIVA I da Questão)


    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 


    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; (AFIRMATIVA II da Questão)

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 


    VII - informação relativa: a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; (AFIRMATIVA III da Questão)

    b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 


    § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 


    Art. 23.  São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 

    (...)

    VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; 

  • resposta toda está no artigo 7, ficar atento ao §1º 

  • acesso à informação NÃO COMPREENDE - > informações projetos pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e Estado

  • Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; 

    § 1o  O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 

  • Se souber que o item IV está incorreto, já dá para matar a questão por eliminação.


ID
1846054
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Em caso de igualdade de condições das propostas, a Lei Federal nº 8.666/1993 (Lei de Licitações e Contratos da Administração Pública), estabelece critérios de desempate. Analise as afirmativas a seguir, identificando quais são os critérios de desempate estabelecidos pela mencionada Lei.

I. Bens e serviços produzidos no País.

II. Bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

III. Bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem ações de proteção ao Meio Ambiente.

IV. Bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: LETRA B


    O item III está incorreto porque ações de proteção ao Meio Ambiente não é critério de desempate. Vejamos:


    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    (...)

    § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:


    II - produzidos no País; (item I da Questão)


    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.


    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (item II da Questão)


    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. ((item IV da Questão)


    Art. 45.

    § 2o No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 2o do art. 3o desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato público, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.

  • Só um acréscimo ao comentário do colega: O inciso V do § 2º do art. 3º foi incluído em 2015 pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.

  • Questão anulada:

     

    RECURSO:

     

    Os recorrentes alegam, em síntese, que a resposta exige do candidato, conhecimento da nova lei 13.146/2015 (estatuto da pessoa com deficiência) a qual incluiu o inciso V no § 2º do art. 3º da Lei 8.666/93, que foi publicada em 07/07/2015, mas entrou em vigor somente no dia 02/01/2016, depois da publicação do Edital n° 001/2015 – Município De Palmas / COPESE, de 25 de novembro de 2015.

     

    JUSTIFICATIVA:

    Verificando a plausividade da argumentação e a impossibilidade de sanar o problema através de alteração de gabarito, esta Banca decide que os recursos são PROCEDENTES.
    A Banca se manifesta pela ANULAÇÃO da questão.


ID
1846057
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o estabelecido no Decreto nº 3.555/2000 (Pregão), analise as afirmativas a seguir.

I. Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns, locações imobiliárias e alienações em geral é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais.

II. A autoridade competente para determinar a contratação poderá revogar a licitação em face de razões de interesse público, derivadas de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, mediante ato escrito e fundamentado, não tendo os licitantes, direito à indenização em decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o direito do contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que tiver suportado no cumprimento do contrato.

III. Em face do interesse público, é permitido à autoridade competente exigir garantia de proposta.

IV. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, além disso, o licitante deverá ter procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder administrativa e judicialmente por seus atos, juntando os instrumentos de mandato com os documentos de habilitação.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    Item I – ERRADO. Art. 2º Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais. (NÃO ENTRA LOCAÇÕES IMOBILIÁRIAS)


    Item II – CORRETO. Art. 18. A autoridade competente para determinar a contratação poderá revogar a licitação em face de razões de interesse público, derivadas de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, mediante ato escrito e fundamentado. § 1º A anulação do procedimento licitatório induz à do contrato. § 2º Os licitantes não terão direito à indenização em decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o direito do contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que tiver suportado no cumprimento do contrato.


    Item III – ERRADO. Art. 15. É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;


    Item IV – CORRETO. Art. 16. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado. Parágrafo único. O licitante deverá ter procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder administrativa e judicialmente por seus atos, juntando os instrumentos de mandato com os documentos de habilitação.

  • I - O pregão é modalidade de licitação regulada pela Lei 10.520/2002, passível de utilização pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios para aquisicão de bens e serviços comuns (a questão falou em alienação e locação também, por isso está ERRADA), qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    A Lei 10.520/2002 (ART. 1º, §  ÚNICO) define como bens e serviços comuns "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

     

    II -  A revogação de uma licitação somente é possível em duas hipóteses:

    a) por motivo de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, mediante parecer escrito e fundamentado; (LEI 8.666/93, ART. 49)

    b) a critério da administração, quando o adjuticário, tendo sido por ela convocado, no prazo e condições estabelecidos no edital, para assinar o termo de contrato ou aceitar ou retirar o instrumento equivalente, recusar-se a fazê-lo ou simplesmente não comparecer. (LEI 8.666, ART. 64, §2º). CORRETA

     

     

    III - No pregão, é vedada a exigência de: (LEI 10.520/2002, ART. 5º)

    a) garantia de proposta ( a alternativa disse que era possível, por isto está ERRADA);

    b) aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação do certame;

    c) pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

     

    IV - DECRETO 3.5550/2000 -  Art. 16.  Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado.

     Parágrafo único.  O licitante deverá ter procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder administrativa e judicialmente por seus atos, juntando os instrumentos de mandato com os documentos de habilitação. CORRETA

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o Decreto nº 3.555 de 2000 (Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns).

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõem os artigos 2º e 5º, do citado Decreto, o seguinte:

    "Art. 2º Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais.

    (...)

    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração."

    Item II) Este item está correto, pois dispõe o artigo 18, do citado Decreto, o seguinte:

    "Art. 18. A autoridade competente para determinar a contratação poderá revogar a licitação em face de razões de interesse público, derivadas de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, mediante ato escrito e fundamentado.

    § 1º A anulação do procedimento licitatório induz à do contrato.

    § 2º Os licitantes não terão direito à indenização em decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o direito do contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que tiver suportado no cumprimento do contrato.

    Item III) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 15, do citado Decreto o seguinte:

    "Art. 15. É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    Item IV) Este item está correto, pois dispõe o artigo 16, do citado Decreto, o seguinte:

    "Art. 16. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado.

    Parágrafo único. O licitante deverá ter procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder administrativa e judicialmente por seus atos, juntando os instrumentos de mandato com os documentos de habilitação."

    Gabarito: letra "b".


ID
1846060
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Indique a alternativa CORRETA.

Considerando o estabelecido na Lei Federal nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade administrativa). Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    LETRA A – INCORRETA. Trata-se de ato que importa enriquecimento ilícito. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito (...) IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;


    LETRA B – CORRETA. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


    LETRA C – INCORRETA. Trata-se de ato que importa enriquecimento ilícito. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito (...) VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;


    LETRA D – INCORRETA. Trata-se de ato que importa enriquecimento ilícito. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito (...)VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

  • Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

            V - frustrar a licitude de concurso público;

            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

            VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

            VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. 

           IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.429 de 1992.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa em que conste um de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

    Nesse sentido, dispõem os incisos IV, VII e VIII, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    (...)

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;"

    Com efeito, dispõe o inciso III, do artigo 11, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente o contido na alternativa "b" corresponde a um ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, sendo que, nas demais alternativas, constam hipóteses de atos de improbidade administrativa os quais importam em enriquecimento ilícito.

    Gabarito: letra "b".


ID
1846063
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as Súmulas Vinculantes aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal, indique a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    LETRA A – CORRETA: SÚMULA VINCULANTE 13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.


    LETRA B – CORRETA: SÚMULA VINCULANTE 38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.


    LETRA C – ERRADA: SÚMULA VINCULANTE 31. É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.


    LETRA D – CORRETA: SÚMULA VINCULANTE 49. Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

  • CUIDADO

    A = INCORRETA também...

    "Observa-se que, se o cunhado é parente por afinidade de terceiro grau na linha colateral, seu filho será parente por afinidade de terceiro grau na linha colateral, se assim não fosse, estar-se-ia restringindo o alcance da mencionada Súmula. Assim também o é com o sobrinho da esposa, que é justamente o filho do cunhado, contemplado na proibição da súmula. Entretanto, a esposa do sobrinho não é alcançada pelo efeito previsto na Súmula Vinculante como caracterizadora do nepotismo, porque o vínculo de afinidade se dá em relação ao parentesco consanguíneo do cônjuge ou do companheiro. Motivo pelo qual, a Banca, verificando a impossibilidade de alteração de gabarito, decide pela PROCEDÊNCIA dos recursos. A Banca se manifesta pela ANULAÇÃO da questão".

    ----------

    B correta (SV 38)

    C incorreta (SV31)

    D correta (SV49)


ID
1846066
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o estabelecido na Lei Municipal nº 1.156/2002 (que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Município de Palmas/TO), acerca da intimação, analise as afirmativas a seguir. 

I. A intimação observará a antecedência mínima de cinco dias úteis quanto à data de comparecimento, de defesa ou de entrega de documentos.

II. No caso de interessado indeterminado, desconhecido ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

III. As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

IV. O desatendimento da intimação importará renúncia de faculdade ou direito pelo administrado, mas não importa o reconhecimento da verdade dos fatos.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    Não precisava saber a Lei de Palmas porque neste assunto coincide (LEIA-SE CÓPIA) com a Lei nº 9.784/99, de âmbito Federal.


    Item I – ERRADO: Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou efetivação de diligências. (...) § 2º A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto a data de comparecimento.


    Item II – CORRETO: Art. 26. (...) § 4º No caso de interessado indeterminado, desconhecido ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.


    Item III – CORRETO: Art. 26. § 5º As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.


    Item IV – ERRADO: Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia de direito pelo administrado.

  • salvo RARÍSSIMAS exceções as leis municipais são copias das federais e estaduais, então se você estuda as leis federais já sabe 99% das municipais. algumas exceções acontecem na lei orgânica dos municípios, principalmente.


ID
1846069
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Indique a alternativa CORRETA.

Considerando o estabelecido pela Lei Nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA A


    LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

    Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

      I - União: 50% (cinquenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


    DEVEMOS SEMPRE ESTAR ATENTOS:


    “LIMITE DE ALERTA” DE DESPESAS COM PESSOAL: 90% do limite, conforme Art. 59, §1°, II, da LRF:

    União:         45%

    Estados:      54%

    Municípios:   54%


    LIMITE PRUDÊNCIAL DE DESPESAS COM PESSOAL: 95% do limite, Art. 22, parágrafo único da LRF:

    União:         47,5%

    Estados:      57%

    Municípios:   57%


    GASTO MÍNIMO COM SAÚDE:

    União:         15% (Art. 198, §2º, I da Constituição Federal)

    Estados:      12% (Art. 6º da Lei Complementar 141/2012)

    Municípios:   15% (Art. 7º da Lei Complementar 141/2012)


    GASTO MÍNIMO COM EDUCAÇÃO:

    União:         18% (Art. 212 da Constituição Federal)

    Estados:      25% (Art. 212 da Constituição Federal)

    Municípios:   25% (Art. 212 da Constituição Federal)


ID
1846072
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação à alteração de contrato de trabalho.

I. Em princípio é impossível a redução do salário do empregado. No entanto, excepcionalmente, tal espécie de alteração contratual quantitativa é permitida como na hipótese em que se dá o rebaixamento.

II. A reversão, como alteração contratual, é uma forma de jus variandi extraordinário ilícita, haja vista ser um retrocesso na carreira do empregado.

III. Qualquer alteração ordinária benéfica quanto ao salário, implica em incorporação definitiva no salário do empregado, independentemente de qualquer elemento temporal.

IV. O jus variandi extraordinário representa alteração contratual que impacta substancialmente o contrato de trabalho, podendo ocorrer, com mútuo consentimento e desde que não implique em prejuízo direto ou indireto para o empregado.

Estão INCORRETAS as afirmativas: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    AFIRMATIVA I – INCORRETA:

    A CLT NÃO ADMITE REBAIXAMENTO, nem por mútuo consentimento, eis que traz prejuízos ao empregado; apenas permite a reversão conforme comando do parágrafo único do seu Art. 468.

    Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

    Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.


    AFIRMATIVA II – INCORRETA:

    Jus variandi: é o poder de direção do empregador, pelo qual este pode alterar unilateralmente, dentro dos limites da lei, as condições de trabalho de seus empregados. Há corrente doutrinária que o divide em:

    Jus variandi Ordinário (alteração rotineira para melhor organizar o serviço. Ex: ordens de usar uniforme, horário de entrada e de saída, dentre outros) e

    Jus variandi Extraordinário (alteração excepcional que exige autorização da lei ou jurisprudência. Ex: transferência do período noturno para o diurno, reversão, dentre outras)

    REVERSÃO É LÍCITA conforme parágrafo único do Art. 468 da CLT.

    Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.


    AFIRMATIVA III – INCORRETA:

    Não é toda alteração contratual benéfica que implica em incorporação ao salário e mesmo assim depende de lapso temporal mínimo. Exemplo é a Súmula 372 do TST no sentido de que “Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”. Exemplo ainda da Súmula 291 do TST que exige 1 ano de pagamento de horas extras para que elas integrem o salário, com direito à indenização pela supressão.


    AFIRMATIVA IV – CORRETA:

    Conforme Art. 468, caput, da CLT.

    Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

  • GABARITO  letra B. 

  • Concordo que a alternativa correta é a letra "D", uma vez que a afirmativa I- está INCORRETA!

    NÃO É ADMITIDO O REBAIXAMENTO!! 

  • Pessoal, os comentários do colega Nikodemos estão corretos, mas mesmo assim o gabarito é a letra "B". Nesse caso a banca fez confusão, não esquentem com isso.

     

    Olhem a justificativa para alteração do gabarito de "D" para "B".

     

    Em conformidade com as respostas em CORRETAS e INCORRETAS em análise dos itens I, II, III e IV da questão 35, onde a mesma determina a marcação da resposta INCORRETA, o gabarito deve ser retificado. As alternativas: (a) está correta; (c) está correta e (d) está correta. Pois ambas as questões afirmam que os itens I, II e III são incorretos.
    A resposta INCORRETA está na letra (b) que afirma que os itens I, III e IV são incorretos. Os itens I e III são incorretos, mas o item IV é correto.
    Sendo assim, os recursos que solicitam a alteração de gabarito são PROCEDENTES.
    Já os recursos que solicitam a anulação da questão são IMPROCEDENTES.
    A resposta do gabarito deve ser alterada para ALTERNATIVA (B)

  • "O rebaixamento é ilícito, exceto se decorrente de reversão."

     

    Ricardo Resende, 2016, pg. 636.

     

    Item I - CORRETO

     

    O examinador fez alusão ao rebaixamento decorrente de reversão, que é possível.

  • ITEM IV - INCORRETO

    O exercício do jus variandi extraordinário dispensa o consentimento do empregado, como no exemplo em que há reversão de um empregado que possuía função de confiança e com menos de 10 anos na função.

  • Com a devida vênia dos caros colegas, mas essa questão não tem gabarito, uma vez que todas as alternativas estão erradas. É impossível abstrair da alternativa I qualquer tipo de validade, uma vez que a mesma afirma que é permitido reduzir o salário do obreiro através do rebaixamento. De todas as alternativas essa é a mais absurda. Em relação a alternativa IV, verifico o erro quando é afirmado que o Ius Variandi Extraordinário não implica em prejuízo ao empregado. Oras, essa é justamente a característica do Ius Variandi Extraordinário. Ex: reversão ao cargo efetivo, deixando a função de confiança; mudança do período noturno para o diurno com a perda do adicional e; retorno a jornada inicialmente contratada para os servidores públicos. Sendo assim, conclui-se que o Ius variandi retratado na alternativa seria o ordinário.

    abçs! bons estudos!

  • Eita que as alternativas já estão difíceis... mas eu não contava com a "peripécia" e o uso de raciocínio para ter que encontrar a INCORRETA ....kkkk

  • A questão não possui resposta. Todas estão erradas!


ID
1846075
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação à Reclamação Trabalhista.

I. A reclamação trabalhista verbal deverá ser distribuída antes de sua redução a termo. Após distribuição, será aberto prazo de 5 (cinco) dias, salvo justo motivo, para que o reclamante compareça na secretaria da Vara do Trabalho e promova a respectiva redução a termo, sob pena de perempção.

II. Conforme Consolidação das Leis do Trabalho combinado com Lei 5.584/1970 (que dispõe sobre normas de Direito Processual do Trabalho), independentemente do procedimento, não há exigência de valor da causa na reclamação trabalhista. Quando essa vier sem valor, o juiz do trabalho fixar-lhe-á um valor, para determinação da alçada.

III. Quanto ao princípio da extrapetição, que ultrapassa os limites objetivos da lide trabalhista, não há nulidade por julgamento “extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração.

IV. O aditamento da petição inicial trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência pelo reclamado, independentemente de sua anuência; após a citação e até o saneamento do processo, somente mediante anuência do reclamado. Sendo vedado, aditamento, após saneamento.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    AFIRMATIVA I – CORRETA: CLT.

    Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.


    AFIRMATIVA II – INCORRETA:

    Questão polêmica. Parte da doutrina entende que o valor da causa não é obrigatório. Outra parte e a BANCA consideram que no Rito sumaríssimo é obrigatório indicar o valor da causa na Petição Inicial, para os outros procedimentos (ordinário e sumário) não há obrigatoriedade.

    Lei 5.584/70. Art. 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acôrdo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se êste fôr indeterminado no pedido.

    CLT. Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

  • AFIRMATIVA III – CORRETA:SÚMULA Nº 396 DO TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA". I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA: POLÊMICA (FASE DE SANEAMENTO NA JUSTIÇA DO TRABALHO)

    O aditamento para petição inicial é alteração do pedido e/ou da causa pedir (são os elementos da ação). A CLT apresenta lacuna, sendo aplicados subsidiariamente os Arts. 264 e 294 CPC com adaptações:

    Até a apresentação da defesa em audiência é possível o aditamento, independentemente da anuência do reclamado.

    Após a apresentação da defesa em audiência, é possível o aditamento, mas, depende da concordância do reclamado.

    No Gabarito Preliminar a BANCA entendeu que pode haver aditamento após o saneamento tendo em vista que tal fase no processo do trabalho ocorre no início da audiência una.

    A Questão é polêmica pois há entendimento que a fase saneadora no processo do trabalho dura desde a audiência inaugural até as razões finais.

    O TST entende que “no processo trabalhista a fase saneadora do feito não está muito bem definida, tal como ocorre no diploma processual civil.”


  • Item II: O erro está em dizer que "independentemente do procedimento, não há exigência de valor da causa na reclamação trabalhista". Depende do procedimento, sim

     

    Se for procedimento ORDINÁRIO, a CLT não prevê a obrigatoriedade de valor da causa, conforme art. 840, § 1º. 

     

    Entretanto, se o procedimento for o SUMARÍSSIMO, há previsão expressa na CLT dA necessidade de o Requerente dar valor à causa. Transcrevo o dispositivo pertinente: "Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

    I - o pedido deverá ser certo ou determinado E INDICARÁ O VALOR correspondente;"  Ou seja, indicará o valor da causa.

     

    Observação: A Lei 5.584/70 prevê o procedimento SUMÁRIO (não é o sumaríssimo, que está na CLT), para causas que não excedam 2 vezes o salário mínimo. Está no art. 2º. Nesse dispositivo há a previsão de que, se o Requerente não der o valor da causa, o Juiz, "antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada". Vale a colagem do dispositivo inteiro:

    "Art 2º Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acôrdo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se êste fôr indeterminado no pedido.

    § 1º Em audiência, ao aduzir razões finais, poderá qualquer das partes, impugnar o valor fixado e, se o Juiz o mantiver, pedir revisão da decisão, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente do Tribunal Regional.

    (...)"

  • Justificativa da banca para incorreção no item IV:

     

    O incorreto no item, está:
    O aditamento da petição inicial trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência pelo reclamado, independentemente de sua anuência; APÓS A CITAÇÃO E ATÉ O SANEAMENTO DO PROCESSO, mediante anuência do reclamado. Sendo vedado, aditamento, após saneamento.
    Se o aditamento da Reclamação trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência, há de notar, conforme a lei que antes mesmo da defesa, o Reclamado já foi devidamente notificado (notificação citatória), para comparecer em audiência, oportunidade que terá o direito de defesa. Nesses termos, se a primeira frase estiver correta a segunda está incorreta, ou vice-versa, tornando, portanto, o item INCORRETO.

     

    Para a banca, não é relevante a fase "APÓS A CITAÇÃO E ATÉ O SANEAMENTO DO PROCESSO". Não se exige a anuência do reclamado, dado que não existe citação propriamente dita, e mesmo após "citado" (leia-se notificado) o reclamente pode aditar a reclamação.

  • Após a Reforma, tanto a reclamação no rito sumaríssimo como no rito ordinário deve indicar o valor da causa. 

     

    Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

     

    § 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.                  (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Humberto , eu discordo.   O valor do pedido( ou pedidos) e o valor da causa são duas entidades DIFERENTES.   Principalmente no processo do trabalho , há divergências na doutrina sobre a imprescindibilidade dos dois, portanto cuidado ao afirmar que valor da causa é obrigatório.

     

    “o valor da causa não corresponde necessariamente ao valor do objeto imediato material ou imaterial, em jogo no processo, ou sobre o qual versa a pretensão do autor perante o réu. É o valor que se pode atribuir à relação jurídica que se afirma existir sobre tal objeto”. Humberto Theodoro Junior (2008,p.284)

     

     

    O que consta na 5584 que versa sobre processo do trabalho

    "Lei 5584/70 Art. 2º. Nos dissídios individuais, proposta a conciliação, e não havendo acordo, o Presidente, da Junta ou o Juiz, antes de passar à instrução da causa, fixar-lhe-á o valor para a determinação da alçada, se este for indeterminado no pedido."

    -> Fica evidente neste artigo que a reclamação ingressou no mundo jurídico sem o valor da causa.

     

    O que diz o CPC

    "CPC Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. "

     

    O que diz a CLT

    Ordinário escrito " Art. 840 (...) § 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. (...) "

     

     

    Ordinário verbal " Art. 840 (...) § 2º Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1º deste artigo "

     

     

    Sumaríssimo “Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:         I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;  “

     

     

    Conclusão:

    O que podemos afirmar com convicção é que O VALOR DOS PEDIDOS da petição inicial devem ser certos e determinados , sob pena de arquivamento do processo.   Qualquer afirmação além desta estamos exorbitando o que diz o diploma legal da CLT

     

  • IV. O aditamento da petição inicial trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência pelo reclamado, independentemente de sua anuência; após a citação e até o saneamento do processo, somente mediante anuência do reclamado. Sendo vedado, aditamento, após saneamento. ERRADO. "Embora a CLT seja omissa acerca do aditamento da inicial, é interessante observar que, sendo a citação; nó processo do traba:llío, um ato de secretaria, somente com a presença da parte na audiência é confirmada a regularidade da citaçâo; Além disso, o prazo da contestação não corre em cartório, mas na audiência, ou seja, depois da tentativa de conciliação frustrada terá 20 minutos para apresentá-la (CLT, art. 847). Desse modo, a prática forense tem admitido o aditaento da petição inicial, sem anuência do réu, na audiência inaugural (ou una), desde que antes do momento de apresentação da contestação. Nessa hipótese, é concedida ao réu a oportunidade para alterar sua contestação, redesignando para outra data a audiência. Após iniciado o momento de apresentação da contestação, somente com anuência do réu é admitido o aditamento." - (Élisson Miessa -PROCESSO DO TRABALHO - Ed. Juspodium - 2018).

     

     

    Se o autor pode adtitar a reclamação sem anuência do Réu até na na audiência inaugural (ou una), desde que antes do momento de apresentação da contestação, significa que já houve citação do Réu!

  • I. A reclamação trabalhista verbal deverá ser distribuída antes de sua redução a termo. Após distribuição, será aberto prazo de 5 (cinco) dias, salvo justo motivo, para que o reclamante compareça na secretaria da Vara do Trabalho e promova a respectiva redução a termo, sob pena de perempção. Correto. "Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força ma.ior, apresentar-se no prazo de 5 dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi- ,la a termo, sob a pena de perda, pelo prazo de 6 meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho (art. 786 da CLT). Esse período em que o reclamante fica impossibilitado de ajuizar a reclamação trabalhista é denominado de perempção temporária (provisória). Atente-se para o fato de que essa penalidade não será aplicada se a extrapolação do prazo ocorreu por motivo de força maior." (Élisson Miessa -PROCESSO DO TRABALHO - Ed. Juspodium - 2018)

     


    II. Conforme Consolidação das Leis do Trabalho combinado com Lei 5.584/1970 (que dispõe sobre normas de Direito Processual do Trabalho), independentemente do procedimento, não há exigência de valor da causa na reclamação trabalhista. Quando essa vier sem valor, o juiz do trabalho fixar-lhe-á um valor, para determinação da alçada. ERRADO. "A Lei n° 13.467/2017 reforçou o entendimento de que o valor da causa é requisito da exordial, uma vez que o art. 840 passou a exigir que além de o pedido ser certo e determinado, deverá haver a indicação de seu valor. (...). Embora não indicado expressamente no art. 840 da CLT, entendemos, portanto, que o valor da causa é requisito da petição inicial.". (Élisson Miessa -PROCESSO DO TRABALHO - Ed. Juspodium - 2018)

     


    III. Quanto ao princípio da extrapetição, que ultrapassa os limites objetivos da lide trabalhista, não há nulidade por julgamento “extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração. Correto. "Cabe consignar, no entanto, que o princípio da congruência sofre exceções por meio dos pedidos implícitos, chamados no processo do trabalho de princípio da extrapetição, o qual "permite que o juiz, nos casos expressamente previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem d.iversa da que foi requerida.Assim, o juiz poderá agir de ofício somente nos casos expressos em lei. Nesse contexto, não viola o referido princípio a decisão que: a) deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT (Súmula n° 396, 11, do TST)"- (Élisson Miessa -PROCESSO DO TRABALHO - Ed. Juspodium - 2018).

     

  • Art. 329, CPC. O autor poderá: 

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu; 

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. 


    1ª CORRENTE (Bezerra Leite): aplica-se o CPC ao processo do trabalho, razão pela qual após a citação do réu, apenas com a respectiva concordância seria possível a emenda ou aditamento, cabendo ao autor elaborar outra PI, em caso de discordância do réu. 


    2ª CORRENTE: pode ser feito o aditamento ou a emenda antes do recebimento da defesa, ou seja, até o fim da primeira tentativa de conciliação. Exigir o ajuizamento de outra PI acaba consumindo tempo e dinheiro públicos, tendo em vista a necessidade de nova autuação e citação do réu, em desarmonia com o princípio da economia processual. Além disso, não há saneamento no processo do trabalho, o que torna inaplicável o art. 329. 

    No processo eletrônico, é preferível que haja desistência da ação instrumentalizada pela petição defeituosa, e ajuizamento de nova ação, com o objetivo de facilitar e simplificar a consulta dos autos por todos os sujeitos processuais. 


    Manual de Direito Processual do Trabalho: prof Felipe Bernardes -2018

  • Gabarito C

     

     

    I - certa. Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

    Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731

     

    II - errada. Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. § 1° Sendo  escrita,  a  reclamação  deverá  conter  a  designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante  ou  de  seu  representante.

     

    III - correta.  Súmula 396. I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurado a reintegração no emprego. II - Não há nulidade por julgamento extra petita da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

     

    IV - errada. Princípio da Estabilidade da Lide. Aplicação subsidiária do CPC. 

    Art. 329. O autor poderá:

    - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    Comentários: trazendo para o processo do trabalho, cabe necessárias adaptações. Nessa seara, como a defesa do réu é realizada em audiência, nada obsta que o autor, no início da audiência, isto é, antes da defesa do réu e até o fim da primeira tentativa de conciliação, apresente pedido de aditamento da inicial, sem necessidade de consentimento do réu. Apresentada defesa, poderá o autor aditar a petição inicial, desde que haja consentimento do réu. Ultrapassado o momento da defesa, nenhuma alteração será possível.

     

     

     

     

     

    Vlw 

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. A reclamação trabalhista verbal deverá ser distribuída antes de sua redução a termo. Após distribuição, será aberto prazo de 5 (cinco) dias, salvo justo motivo, para que o reclamante compareça na secretaria da Vara do Trabalho e promova a respectiva redução a termo, sob pena de perempção. 

    O item I está correto porque refletiu o que estabelece o artigo 786 da CLT.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Vara do Trabalho para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 786 da CLT A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    II. Conforme Consolidação das Leis do Trabalho combinado com Lei 5.584/1970 (que dispõe sobre normas de Direito Processual do Trabalho), independentemente do procedimento, não há exigência de valor da causa na reclamação trabalhista. Quando essa vier sem valor, o juiz do trabalho fixar-lhe-á um valor, para determinação da alçada. 

    O item II está errado porque o artigo 840 da CLT exige que a reclamação trabalhista apresente o valor da causa. 

    Art. 840 da CLT A reclamação poderá ser escrita ou verbal. § 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
                    
    III. Quanto ao princípio da extrapetição, que ultrapassa os limites objetivos da lide trabalhista, não há nulidade por julgamento “extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração. 

    O item III está correto porque a súmula 396 estabelece que não há nulidade por julgamento “extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

    Art. 496 da CLT Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.

    Súmula 396 do TST I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. 

    II - Não há nulidade por julgamento “extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

    IV. O aditamento da petição inicial trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência pelo reclamado, independentemente de sua anuência; após a citação e até o saneamento do processo, somente mediante anuência do reclamado. Sendo vedado, aditamento, após saneamento. 

    O item IV está errado porque  a prática forense admite o aditamento da petição inicial sem a  anuência do réu desde que antes do momento de apresentação da defesa. Após  a apresentação da defesa somente com a anuência do réu será permitido o aditamento.
     
    O gabarito da questão é a letra "B".
  • Excelentes os comentários feitos pelos colegas, tanto com base na legislação aplicável antes da vigência da Lei n. 13.467/2017 como com base nas normas posteriores.

    Mas acredito que seja importante tomar uma nota sobre o ITEM IV que prevê que "o aditamento da petição inicial trabalhista pode ocorrer até a apresentação da defesa em audiência pelo reclamado, independentemente de sua anuência (...)".

    Isso porque, realmente a questão está de acordo com o art. 329 do CPC/2015, aplicado de maneira subsidiária ao processo do trabalho, de acordo com a doutrina e jurisprudência majoritárias.

    Contudo, após a Lei n. 13.467/2017, há previsão específica no art. 841, § 3º, da CLT, no sentido de que "oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação".

    Ou seja, após a Lei n. 13.467/2017, é possível que o ITEM IV seja considerado errado ou, no mínimo, incompleto, já que estende a possibilidade de desistência "até a apresentação da defesa em audiência", enquanto que o art. 841, § 3º, da CLT, limite até o momento do oferecimento da contestação, física ou eletronicamente.


ID
1846078
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Arnaldo Souza, empregado público, ajuizou reclamatória trabalhista em dezembro de 2015, em face de Fazenda Pública Municipal, formulando pedidos de verbas contratuais e rescisórias. Atribuiu à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Em despacho saneador, o juiz competente extinguiu o processo sem resolução do mérito, arquivando-o. Neste caso, a decisão judicial foi pautada em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA A


    Questão polêmica.


    A única solução que consegui visualizar para esta questão foi a seguinte:


    Arnaldo Souza ajuizou RECLAMATÓRIA TRABALHISTA e indicou o rito sumaríssimo pelo valor da causa em sua Petição Inicial. Tendo em vista que este procedimento não é aplicável à Fazenda Pública, restou ao juiz somente a extinção do processo sem resolução de mérito por irregularidade de procedimento. Vejamos o que diz a CLT:


    Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

     

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

  • sem comentários uma questão dessa.

  • é um absurdo... em nenhum momento foi dito que o procedimento escolhido foi o sumaríssimo e não há nenhuma vedação que a ação em que figura como parte a fazenda pública tenha valor da causa inferior a 40 salários mínimos....


    A questão deveria ser anulada...

  • Mari!!!! Te encontrei no QC... Concordo! A questão não traz subsídios sificientes para se chegar a resposta considerada correta pela banca!!!
  • Mais uma questão que entra para o rol das "questões sem-pé-nem-cabeça".
  • A fundamentação para resolução desta questão está no artigo 852-A da CLT. DEMONSTRO:

    Art. 852-A. - Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

    Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

    I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;

    II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;

    III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.

    § 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.

    O enunciado informa que o valor da causa é R$20.000,00, ou seja, inferior a 40 salarios mínimos, o que em tese, leva o candidato a afirmar que o procedimento seria o Sumário. No entanto, como não cabe esse rito procedimental, para administração direta, nos termos do paraghrafo único do artigo 852-A, a resposta correta, por exclusão, somente, poderia ser a letra A.

    Dessa forma, nas reclamações trabalhistas em que figurem: Administração Pública direta, autárquica e fundacional, independentemente, do valor da causa, o rito será o Ordinário.

     

  • Acertei por eliminação, mas para ter certeza da alternativa correta, era preciso a questão informar que o reclamante tinha escolhido o rito sumaríssimo. O candidato não é vidente!!

  • A questão foi mal formulada. Não há subsídios suficientes a permitir que o candidato aponte qualquer das respostas como certa.

    Primeiro, mesmo que o reclamante houvesse indicado o rito sumaríssimo para sua causa, o juiz não estaria adstrito a essa indicação, visto que o rito define-se por lei e não por escolha de qualquer das partes. Isso descarta a letra "a". O rito desta demanda é o ordinário. Simples assim.

    A questão começa apontando o reclamante como empregado público, logo, a causa é de competência da JT. Isso descarta a letra "b".

    Não vislumbro qualquer nulidade. O reclamante é empregado. Ajuizou a reclamação na JT, órgão competente. O rito é determinado por lei, portanto o ordinário. Isso exclui a letra "c".

    Também não há que se falar em ilegitimidade de parte, porque verificada em abstrato. Assim, se o ente publico poderia, teoricamente, ser condenado, então é parte legítima. Adeus a letra "d".

    Concluo, assim, que o examinador foi infeliz nesta questão.

    Não há resposta para o enunciado, nem por eliminação.

     

  • Fundamentação da banca:

     

    Não há ausência de informações no enunciado da questão. Na Justiça do Trabalho, o valor da causa, não define competência e sim procedimento. Quando se atribui a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), este valor corresponde ao procedimento sumaríssimo ( que é de até 40 salários mínimos a época da propositura da demanda). O termo “empregado”, indica a existência de um vínculo contratual regido pela CLT, tornando a Justiça do trabalho competente e a parte legitima para propor a demanda.

     

    Esse entendimento, contudo, poderia na prática levar a uma incoerência: a impossibilidade de o servidor postular verbas inferiores a 40 salários mínimos, tendo que "esperar" que esse montante aumente, dado que um valor da causa inferior necessariamente encaixaria a demanda no rito sumaríssimo...

     

    Vida que segue!

  • Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

    I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;

    II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;

    § 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.

    A questão afirma que: "Em despacho saneador, o juiz competente extinguiu o processo sem resolução do mérito, arquivando-o". Portano se o juiz proferiu essa decisão foi devido ao não atendimento ao disposto nos incisos I ou II, caracterizando que houve irregularidade de procedimento.

  • Me pareceu, entao, que se atribuirmos valor à causa, e este for menor que 40 salarios mínimos, estaremos alegando implicitamente que o rito escolhido foi o sumaríssimo?

  • Smj se a indicacao do rito errado leva à extincao do feito, ingressar contra "fazenda publica" leva à ilegitimdade. Quem é parte é o municipio. Se exige exatidao na questao deve usar de exatidao no vocabulario tambem.
  • A reclamação não deveria ser intentada contra a pessoa jurídica a que está vinculada a Fazenda Pública Municipal?

    Afinal FP é órgão público, não possuindo personalidade jurídica para estar no polo passiva de demanda.

    Alguém sabe alguma coisa a respeito?

  • "Empregado" público é diferente de servidor celetista. Não sendo o reclamante vinculado à administração direta, a Fazenda municipal é parte ilegítima ad causam. Há equívoco no gabarito, pois não há alusão ao procedimento indicado pela parte (ordinário ou sumaríssimo).

  •  

    Gente, tudo bem que não se falou em procedimento sumaríssimo. Mas a questão pergunta exatamente o porque do juiz extinguir a reclamação. E dentre as hipóteses e os dados no enunciado o valor da causa, realmente, não suportaria um procedimento assim. Logo, conclui-se que o juiz extinguiu com base no procedimento.

    Não precisa mencionar diretamente que utilizou o sumaríssimo. Acredito que é mais questão de interpretação. Estaria implícito. Até porque o examinador com as informações induz a gente a pensar que se trataria de um procedimento sumaríssimo. Tem bancas que utilizam dessa artimanha. Fazer o que... 

  • O gabarito correto seria ilegitimidade de parte, uma vez que a FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL não pode ter empregado público, já que aplica-se o Regime Jurídico Único (art. 37 da Constituição Federal), nesse caso deveria ser interposto provavelmente contra uma empresa pública que tem regime privado e empregados celetistas. 

    Não daria para deduzir que a parte pediu o procedimento sumarissimo no processo em comento.

  • Perfeito o comentário da Natasha.

    A questão nos pede que identifiquemos o motivo do indeferimento. Pura questão de dedução.

    Ora, se é afirmado que o juiz indeferiu, subtende-se que há algum erro e, pelos dados que nos foi dado, não há como deduzir que houve erro de incompetência por matéria (a questão é da alçada da JT mesmo, uma vez que o Arnaldo é EMPREGADO público), muito menos nulidade processual absoluta.

    No entanto, concordo com os outros colegas que afirmam que a alternativa D também está correta. A fazenda pública não possui legitimidade, posto que é órgão público. Quem deveria constar como legitimidado é o Município.

  • Cuidado , Júlia, se o Município não tiver regime proprio , irá adotar regime celetista

  • Gente, na justiça do trabalho não há despacho saneador, logo ocorreu irregularidade de procedimento! 

     

    Trabalhe, confie e execute!

  • Onde está a opção "desver"?

    Deus nos defenderay!

  • Maria Eduarda e Gerim Cavalcante Filho quando se fala em Fazenda Pública em Juízo, não se trata de um órgão da Administração, e sim da própria Aministração Direta ou Indireta em um dos polos da ação. Existe um livro chamado Fazenda Pública em Juízo que aborda questões relacionadas a processos em que o Poder Público é autor ou réu de alguma ação. Não se trata de uma Secretaria Fazendária.

  • Hahahahah questão que não tem como acertar, a não ser no chute.

  • Acertei por eliminação, porque não faz sentido algum essa questão.

  • Na verdade, considerando que não podemos presumir que o autor optou pelo rito sumaríssimo quando não podia, pelas informações contidas no texto, a única certeza que temos é que essa ação foi intentada na Justiça Comum, motivo pelo qual o gabarito deveria ser a alternativa "B", ainda que a questão fale "juiz competente".

    Há inúmeros julgados no âmbito da justiça do trabalho repetindo o mantra de que não existe despacho saneador nas ações trabalhistas. Logo, se houve despacho saneador no caso da questão ("Em despacho saneador, o juiz competente..."), é porque a ação foi para a Justiça Comum, já que se trata de Fazenda Pública Municipal.

    Julgado recente do TRT2:

    EMENDA À INICIAL. APLICAÇÃO DO ARTIGO 329 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL NO PROCESSO DO TRABALHO. O artigo 329 do Código de Processo Civil deve ser aplicado ao processo do trabalho considerando-se as peculiaridades deste. No processo do trabalho não há despacho saneador, de sorte que o juiz somente tem contato com o processo na primeira audiência, ocasião em que poderá determinar a emenda da inicial e/ou deferir a apresentação de aditamento, independentemente da concordância do réu, muito embora já tenha ocorrido a citação. Assim, o MM. Juízo de origem, ao indeferir o pedido de aditamento da inicial feito pela autora na audiência inaugural, incorreu em cerceamento do direito de defesa, sendo nulos todos os atos decisórios realizados após a audiência. Recurso provido.

    (TRT-2 10006353120195020611 SP, Relator: MARGOTH GIACOMAZZI MARTINS, 3ª Turma - Cadeira 3, Data de Publicação: 01/09/2020)

  • Não sei como não foi anulada. Nós temos que adivinhar mentalmente qual foi o rito que o empregado optou para ajuizar a ação?

  • Essa questão só privilegia quem chuta melhor


ID
1846081
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação à Prescrição e a Decadência trabalhista.

I. A Prescrição é a perda do direito de ação, pela ausência do seu titular em um decurso de tempo, e opera-se no prazo de cinco anos, independentemente da existência ou não do vínculo trabalhista.

II. Constitui-se Decadência contratual a perda do direito material trabalhista, pela inércia do seu titular em um prazo de cinco anos, respeitado o biênio constitucional de dois anos, da extinção do contrato de trabalho.

III. A prescrição dos créditos do FGTS opera-se no prazo de trinta anos, respeitando o biênio constitucional após a extinção do contrato de trabalho.

IV. Prescrição é a perda da pretensão da exigibilidade do direito, em um decurso de tempo de cinco anos, pela inércia do titular do direito material, respeitado o limite de dois anos, após extinção de contrato de trabalho.

Estão INCORRETAS as afirmativas: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA I – INCORRETA:

    Não é independente da existência, ou não do vínculo trabalhista. A prescrição depende do término do contrato de trabalho.

    Há limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.


    AFIRMATIVA II – INCORRETA:

    Misturou os conceitos de prescrição e decadência trabalhista.

    Prescrição é a perda da exigibilidade do direito, em virtude da inércia do seu titular por um certo período. Na justiça do trabalho a prescrição segue a regra do Art. 7º, XXIX da CF: é de cinco anos, observados dois anos para a propositura da ação após a extinção do contrato de trabalho. Os 5 anos são contados do ajuizamento da ação.

    Decadência é a perda do próprio direito. São exemplos de decadência: Súmula 63 TST (30 dias para empregador ajuizar inquérito em face de empregado que abandonou o emprego); Súmula 100 TST (prazo de dois anos para intentar ação rescisória); dentre outros.


    AFIRMATIVA III – INCORRETA

    Recentemente STF mudou seu entendimento:

    “Recurso extraordinário. Direito do Trabalho. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Cobrança de valores não pagos. Prazo prescricional. Prescrição quinquenal. Art. 7º, XXIX, da Constituição. Superação de entendimento anterior sobre prescrição trintenária. Inconstitucionalidade dos arts. 23, § 5º, da lei 8.036/90 e 55 do Regulamento do FGTS aprovado pelo decreto 99.684/90. Segurança jurídica. Necessidade de modulação dos efeitos da decisão. Art. 27 da lei 9.868/99. Declaração de inconstitucionalidade com efeitos ex nunc. Recurso extraordinário a que se nega provimento.”

    (STF, Pleno, ARE nº 709.212/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 13.11.2014).


    AFIRMATIVA IV – CORRETA

    Típico conceito de prescrição trabalhista

    Constituição Federal

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
  • Na verdade, levando em consideração que o comando da questão pede para marcar a INCORRETA, a resposta a ser assinalada seria a letra D. Basta raciocinar: o item IV está correto. A letra D diz que o item IV é incorreto. Logo, a letra D está incorreta, ao dizer que um item correto é incorreto, que é o que a banca quer que marque, deu pra entender?

     

    Na questão Q615355, dessa mesma prova, número 35 da prova para quem fez, houve mudança de gabarito para a letra B, justamente com base no raciocínio acima. A explicação lá está no comentário do usuário Daniel Torres, que inclusive copiou a resposta da banca para justificar a mudança de gabarito.

     

    Interessante notar que tanto lá, quanto nessa questão, ele pede para marcar a INCORRETA, e as alternativas falam sobre quais itens estariam incorretos. 

     

    Prova realmente MUITO mal feita.

  • Isaias TRT

  • Os institutos da prescrição e da decadência objetivam dar uma maior segurança jurídica à Sociedade e às relações jurídicas. Isto porque, no caso da prescrição, ocorrerá a limitação do exercício do direito de ação, o qual deverá ser exercido em determinado tempo.

    Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. A Prescrição é a perda do direito de ação, pela ausência do seu titular em um decurso de tempo, e opera-se no prazo de cinco anos, independentemente da existência ou não do vínculo trabalhista. 

    O item I está errado porque a prescrição é a extinção do direito de ação em virtude da inércia do seu titular em exercitá-lo dentro do prazo previsto.

    Observem o dispositivo constitucional e as Súmulas do TST que tratam da prescrição:

    Art. 7º da CF/88 XXIX ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    Súmula 308 do TST I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e,  não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

    Súmula 382 do TST A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime.

    II. Constitui-se Decadência contratual a perda do direito material trabalhista, pela inércia do seu titular em um prazo de cinco anos, respeitado o biênio constitucional de dois anos, da extinção do contrato de trabalho. 

    O item II está errado  porque a decadência é a perda do direito pelo decurso de prazo previsto na lei ou no contrato para o seu exercício. A parte poderá ter ainda o direito de ação por não estar prescrito, mas não terá o direito assegurado em virtude da decadência.

    Podemos citar como exemplo de prazo decadencial no processo do trabalho a súmula 62 do TST.

    Súmula 62 do TST   O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao serviço.

    III. A prescrição dos créditos do FGTS opera-se no prazo de trinta anos, respeitando o biênio constitucional após a extinção do contrato de trabalho. 

    O item III está errado porque de acordo com a súmula 362 do TST para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato.

    Súmula 362 do TST I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; 
    II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).

    IV. Prescrição é a perda da pretensão da exigibilidade do direito, em um decurso de tempo de cinco anos, pela inércia do titular do direito material, respeitado o limite de dois anos, após extinção de contrato de trabalho. 

    O item IV está correto porque a prescrição é a extinção do direito de ação em virtude da inércia do seu titular em exercitá-lo dentro do prazo previsto.

    Observem o dispositivo constitucional e as Súmulas do TST que tratam da prescrição:

    Art. 7º da CF/88 XXIX ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    Súmula 308 do TST I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e,  não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988.

    O gabarito é  a letra "A".

ID
1846084
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação ao Recurso de Revista.

I. O Recurso de Revista, dotado de efeito devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê- lo ou denegá-lo.

II. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiros, não caberá Recurso de Revista, salvo nas hipóteses de ofensa direta e literal de normas da Constituição Federal.

III. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido Recurso de Revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta à Constituição Federal.

IV. Nas causas sujeitas ao procedimento sumário somente será admitido Recurso de Revista por violação direta à Constituição Federal.

Estão CORRETAS as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA I – CORRETA:

    Art. 896

    § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.


    AFIRMATIVA II – CORRETA:

    Art. 896.

    § 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.


    AFIRMATIVA III – CORRETA:

    Art. 896

    § 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. 


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA: QUESTÃO POLÊMICA.

    1º Doutrina e jurisprudência entendem que não cabe recurso de revista em procedimento sumário. O recurso cabível no procedimento sumário é o Pedido de Revisão conforme Art. 2º da Lei nº 5.584/70.

    2º Outra parte entende que este procedimento foi revogado com o advento do procedimento sumaríssimo pela Lei nº 9.9572000.

    3º O TST entende que cabe recurso de revista em procedimento sumário, somente quando versar de matéria constitucional.

    No Gabarito Preliminar a Banca aliou-se ao primeiro ou segundo entendimento, afastando o terceiro.

  • AGREGANDO:

    SUM-442 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 9.957, DE 12.01.2000 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 352 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    -

    -

    Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.

  • O mais interessante é que a professora do QC não sabe o que é processo sumário. Brincadeira!


ID
1846087
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir em relação ao Aviso Prévio.

I. Não havendo prazo estipulado, a parte que, com justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução.

II. Ao aviso prévio proporcional será acrescido de 2 (dois) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

III. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.

IV. O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

Estão CORRETAS as afirmativas. 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    AFIRMATIVA I – INCORRETA:

    Com justo motivo não é necessário aviso prévio.

    CLT. Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:


    AFIRMATIVA II – INCORRETA:

    Lei nº 12.506/2.011.

    Art. 1o  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 

    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 


    AFIRMATIVA III – CORRETA:

    CLT.Art. 487.

    § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.


    AFIRMATIVA IV – CORRETA:

    CLT.Art. 487.

    § 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

  • O erro da 1 é quanto ao "com justo motivo". Se houver justo motivo, em outras palavras, com justa causa, não há necessidade de dar aviso-prévio. Por outro lado, se for sem justa causa, por parte do empregado ou empregador, faz-se jus ao aviso-prévio. Já no caso de rescisão indireta cabe aviso-prévio indenizado ao empregado. O problema é que nesta última situação, se o juiz interpretar que não houve rescisão indireta, mas sim a simples demissão por parte do empregado, este não fará jus a receber o aviso-prévio indenizado. 

     

    O erro da 2 é quanto aos "2 dias" a cada ano. O correto é o número de 3 dias a cada ano. 

     

    As demais estão corretíssimas. 

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    I. Não havendo prazo estipulado, a parte que, com justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução. 

    O item I está incorreto porque o caput do artigo 487 da CLT estabelece que não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra de sua resolução. O prazo mínimo, para que esta comunicação seja feita, será de 30 dias, conforme previsto no art. 7º, XXI da Constituição Federal de 1988.

    Art. 7º XXI  da CF|88 aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Art. 1o  da Lei 12.506\2011  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.
    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    II. Ao aviso prévio proporcional será acrescido de 2 (dois) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    O item II está incorreto porque ao aviso prévio proporcional serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    Art. 1o  da Lei 12.506\2011  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    III. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 

    O item III está correto refletiu o parágrafo primeiro do artigo 487 da CLT.

    Art. 487  da CLT § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 
    § 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

    IV. O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. 

    O item IV está correto tendo repetido o parágrafo sexto do artigo 487 da CLT que estabelece que o reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.              
       
    O gabarito da questão é a letra "C".

ID
1846090
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

As ações de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora deverão ser desenvolvidas de modo a garantir o desenvolvimento sustentável, harmonizando e integrando todas as políticas governamentais e a atingir os objetivos fundamentais de: proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo gestão descentralizada, democrática e eficiente; garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente, observando a dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais; harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma a evitar conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente; garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, respeitadas as peculiaridades regionais e locais.

Analise as afirmativas a seguir. Com base na Lei Complementar Federal nº 140/2011 (que trata das competências administrativas relacionadas ao meio ambiente), são ações administrativas dos Municípios. 

I. Aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre.

II. Exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos.

III. Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei.

IV. Promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    O examinador tentou confundir o candidato colocando algumas ações administrativas dos Estados.


    AFIRMATIVA I – INCORRETA:

    Art. 8o  São ações administrativas dos Estados: 

    XIX - aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre; 


    AFIRMATIVA I – INCORRETA:

    Art. 8o  São ações administrativas dos Estados: 

    XXI - exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos, ressalvado o disposto no inciso XXV do art. 7o.


    AFIRMATIVA III – CORRETA:

    Art. 9o  São ações administrativas dos Municípios: 

    XII - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; 


    AFIRMATIVA IV – CORRETA:

    Art. 9o  São ações administrativas dos Municípios: 

    XI - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 

  • ATENÇÃO !

    São ações administrativas DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DF E DOS MUNICÍPIOS :

    - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei; 

    - promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 

  • I. Aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre. (ESTADO)

    II. Exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos. (ESTADO E "UNIÃO") A letra da lei apresenta uma leve distinção entre os entes...

    III. Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, na forma da lei. (MUNICÍPIO)

    IV. Promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a proteção do meio ambiente.(MUNICÍPIO)

  • Compete ao Estado aprovar o funcionamento de criadouros da fauna silvestre.

    Compete ao Estado e a União Exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre de produtos perigosos.

  • Cada ente federativo atua na sua esfera geográfica, essa é a regra.

    Eu anotei as exceções e vou compartilhar aqui, avisem se faltar alguma:

    ·        A União tem competência para elaborar o Zoneamento nacional e regional; o Estado elabora o seu e o Município o plano diretor.

    ·        A União tem competência para promover os licenciamentos:

    o  BR X países limítrofes

    o  Mar territorial, plataforma continental e ZEE

    o  Em terras indígenas

    o  2 ou mais Estados

    o  Critério militar, exceto FA

    o  Tipologia por ato do PE

    o  UC da União, EXCETO APA

    ·        Os municípios elaboram licenciamento da suas UCs (exceto APAS) e de impacto ambiental local, bem como o plano diretor

    ·        A União tem competência para controlar a introdução de espécies exóticas e aprovar a liberação delas.

    o  Também tem competência para controlar a exportação de componentes de biodiversidade

    o  Proteger a fauna migratória

    o  Pesca nacional e regional

    o  Patrimônio genético

    o  Transporte marítimo e interestadual

    ·        A União tem competência para elaborar a relação de espécies ameaçadas de extinção e das espécies sobre-explotadas

    ·        Os Estados têm competência para elaborar a relação de espécies ameaçadas de extinção no seu respectivo território.

    o  Também têm competência para controlar a apanha de ovos e larvas que sejam destinados à implantação de CRIADOUROS e à pesquisa científica

    ·        A União controla a apanha de ovos e larvas em geral

    ·        Os Estados têm competência para aprovar supressão e manejo nos imóveis rurais, observadas as atribuições da União


ID
1846093
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir. Para os fins previstos na Lei Federal nº 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente), entende-se por:

I. Meio ambiente: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

II. Degradação da qualidade ambiental: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente afetem desfavoravelmente a biota, lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos, dentre outras.

III. Poluição: a alteração adversa das características do meio ambiente.

IV. Recursos ambientais: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    O examinador misturou todos os conceitos para tentar confundir o candidato.


    AFIRMATIVA I � INCORRETA:

    Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;


    AFIRMATIVA II � INCORRETA:

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;


    AFIRMATIVA III � INCORRETA:

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;


    AFIRMATIVA IV � INCORRETA:

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

  • O examinador apenas inverteu as definições.

  • "apenas" rs 

  • "I. Degradação da qualidade ambiental: a degradação da qualidade ambiental resultante de ati....

     

    Lição do meu professor lá do 2 ano (2007), você não pode conceituar determinado instituto utilizando o mesmo termo dele.

  • SOMENTE FORAM INVERTDOS OS CONCEITOS..

  • Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

     

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

     

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

     

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

    b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

     

    IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

     

    V - recursos ambientais, a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.

     

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

     

     

  • Gente o gabarito não está errado não? Por que a IV está certa? É conceito de meio ambiente e não recursos ambientais.


ID
1846096
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação às determinações constitucionais sobre a tributação, analise as afirmativas a seguir.

I. Em relação à majoração de sua alíquota, o IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados, não deve obediência ao princípio da legalidade, nem ao princípio da anterioridade, mas deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal.

II. O IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, pode ser progressivo em razão do valor do imóvel e ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

III. O ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, será fiscalizado e cobrado pelos municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

IV. É da competência dos Estados a instituição de ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, sobre o transporte municipal.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA I – CORRETA (importante MEMORIZAR esta TABELA)

    1) Não respeita a anterioridade nem a anterioridade nonagesimal:

    II,IE,IOF

    Impostos extraordinários

    Empréstimos compulsórios por calamidade pública ou guerra

    2) Respeita só a Anterioridade nonagesimal:

    IPI

    Contribuições para financiamento da seguridade social.

    CIDE sobre combustível (Art. 177)

    ICMS monofásico (Art. 155 §4)

    3) respeita só a Anterioridade – ano anterior:

    IR

    Alteração na base de cálculo do IPVA e do IPTU


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.


    AFIRMATIVA III - CORRETA

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: VI - propriedade territorial rural; § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput, III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

  • SUGESTÃO DE LEITURA: Maiores esclarecimentos sobre a Afirmativa I - http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-ipi-e-a-excecao-ao-principio-da-legalidade-discursiva-atrf-4/

  • Fiquei com dúvida no item I, na seguinte parte: "O IPI não deve obediência ao princípio da legalidade". Sério isso?

    A única coisa que encontrei foi uma explicação do Professor Ricardo Alexandre que menciona que há uma "amenização" do princípio da legalidade no que tange a alteração da aliquota do IPI. Mas, não dever obediência é algo totalmente diferente. Alguém sabe explicar? Por gentileza, entre em contato. 

     

    "Mitigação: Excepcionalmente, é possível a alteração de carga tributária por ato do Poder Executivo – decreto –, inclusive para majorar, o que decorre de amenização ao princípio da legalidade, relativo a tributos já antes instituídos por lei. São elas:

    I)                    Alteração de alíquota dos seguintes impostos extrafiscais: II; IE; IPI; e IOF.

    II)                  Redução e restabelecimento da CIDE-combustíveis + ICMS combustíveis".

  • Para provas de concursos, é correto afirmar que o IPI é exceção ao princípio da legalidade, visto que o poder executivo pode aumentar ou diminuir suas alíquotas por meio de Decreto, sem necessidade de lei em sentido formal (poder legislativo). Contudo, não seria também esse Decreto uma norma jurídica?

  • Essa alternativa "I" causa muita polêmica.

    O link que a colega Karine Albiero postou esclarece, mas não resolve.

    Na real, algumas bancas usam esses entendimentos distantes, minoritários e controversos para  "pegar" os canditados. É uma canalhice sem tamanho, pois nunca temos certeza de "qual o entendimento da banca". Convenhamos ainda, banca não tem entendimento, não é fonte de direito para querer traçar esses paradigmas.

  • marquei sabendo que iam considerar a i correta, questão absurda..  existe uma mitigação à legalidade, pois pra instituir o imposto é necessário lei, falar em exceção a legalidade em sentido amplo é bizarro.  

  • Não concordo com o item I, visto que para a majoração da alíquota do IPI ser realizada por ato do executivo faz-se necessário atender ao limite de 30% tendo como base a alíquota base da TIPI, ou seja, não é uma regra.

    Decreto 7.212/10:

    Art. 69.  O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até zero ou majorá-las até trinta unidades percentuais.

  • O ESTADO APENAS SERÁ COMPETENTE PARA COBRAR ICMS CASO SEJA TRANSPORTE INTERMUNICPAL

    DENTRO DO MESMO MUNICPIO APENAS I NCIDE O ISS

  • Gab:A

    Colegas, o item I não gera polemicas,uma vez que, O PRÓPRIO ITEM MENCIONA :"Em relação à majoração de sua alíquota".

     

    No que se refere à instituição do IPI, não há exceções, ou seja, deve haver lei que institua o referido imposto. No entanto, em relação à majoração ou redução de alíquotas, o legislador constituinte previu a possibilidade de serem alteradas pelo próprio Poder Executivo, desde que atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei (CF, art. 153, § 1º).OU SEJA,EXCEÇÃO A LEGALIDADE.

     

    O erro da IV esta no fato de que; o ICMS incidirá sobre:operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;


ID
1846099
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que diz respeito à repartição das receitas tributárias, Indique a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    LETRA A – CORRETA

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;


    LETRA B – CORRETA

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;


    LETRA C – INCORRETA

    Art. 159 A União entregará:

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

    § 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.


    LETRA D – CORRETA

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • Art. 159 A União entregará:

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

    § 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.


    É interessante notar que tal repasse de 10% do IPI para os Estados e DF - proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados - foi concebido para compensar as perdas que os estados sofreram com o fim do ICMS - exportação. E como 25% do que é arrecado com o ICMS é repassado para os municípios, a CF, no Art. 159, § 3º, dispõe que 25% do que foi recebido como compensação será repassado aos municípios. Nada mais justo já que esses também sofreram perdas indiretas com o fim do ICMS - exportação.

  • Repartição : 

    Da união para os estados :

    IRRF 100% dos valores arrecadados sobre o produto pago por eles , suas autarquias e fundações.

    Imposto Residual : 20% são repassados aos estados .

     

    Da União para os Municípios :

    IRRF:100% dos valores arrecadados sobre o produto pago por eles , suas autarquias e fundações.

    ITR: 50%

    Obs: se o município fiscaliza e arrecada o ITR o valor repassado será de 100 %

  • Gabarito: Alternativa C

     

    Sobre a repartição das receitas do IPI em relação aos municípios:

     

    Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: 

    [...]

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    [...]

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

    [...]

    § 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.

  • Gabarito C

    Erro: Estado que recebe 10% e repassa 25% aos municipios


ID
1846102
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça acerca de questões tributárias, indique a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    LETRA A: CORRETA

    SÚMULA VINCULANTE 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.


    LETRA B: CORRETA

    SÚMULA VINCULANTE 29. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.


    LETRA C: CORRETA

    SÚMULA VINCULANTE 41.O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.


    LETRA D: INCORRETA

    SÚMULA 447 DO STJ. Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores
  • Referente a letra A:

    Súmula Vinculante 28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Sobre a alternativa A:

     

    SÚMULA VINCULANTE 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

     

    SÚMULA VINCULANTE 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Registre-se que, segundo a jurisprudência do STF, a discussão acerca da exigibilidade de crédito tributário tanto no âmbito administrativo, quanto no âmbito judicial não pode ser condicionada a prévio depósito.

     

    Sobre a alternativa D:

     

    SÚMULA 447 DO STJ - Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores


ID
1846105
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Direito Urbanístico trouxe proposições que o ordenaram de forma científica perante o Direito, trazendo unidade em seu contexto. Analise as afirmativas a seguir em relação aos princípios e institutos. 

I. Direito Urbanístico, como ciência jurídica, é conceituado como um ramo do Direito Público que tem por objeto normas e atos que visam à harmonização das funções do meio ambiente urbano, na busca pela qualidade de vida da coletividade.

II. A Contribuição de Melhoria é uma aplicação concreta do Princípio da cooperação entre os setores público e privado no Direito Urbanístico.

III. O sistema constitucional brasileiro estabelece o Princípio da autonomia e delega a competência aos municípios, tanto para estabelecer a Política de Desenvolvimento Urbano, como para legislar sobre normas gerais de Direito Urbanístico.

IV. A atividade urbanística se constitui a essência do Direito Urbanístico, por ser por ele regulamentada e disciplinada. Porém, o Direito Urbanístico que tem seus preceitos incidentes sobre a urbana, também estende a incidência sobre as áreas rurais.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    Esta questão também pode ser resolvida por eliminação.

    Ao saber que a afirmativa III está incorreta só resta a LETRA B.


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    É o conceito de Direito Urbanístico.

    Pode-se definir o urbanismo como "um conjunto de medidas estatais destinadas a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições de vida ao homem na comunidade" (MEIRELLES, 2007, p. 511)


    AFIRMATIVA II – INCORRETA

    Contribuição de melhoria é tido como um instrumento tributário e financeiro.

    Estatuto da cidade

    Art.4º Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    IV – institutos tributários e financeiros:

    a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;

    b) contribuição de melhoria;

    c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;


    AFIRMATIVA III – INCORRETA

    Constituição Federal

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

    Estatuto da cidade

    Art. 3o Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;


    AFIRMATIVA IV – CORRETA

    É o objeto de estudo do Direito Urbanístico.

    Hely Lopes Meirelles (2007, p. 513) conceitua o direito urbanístico como "o ramo do direito público destinado ao estudo e formulação dos princípios e normas que devem reger os espaços habitáveis, no seu conjunto cidade-campo"


    BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

    DALLARI, Adilson Abreu; FERRAZ, Sérgio (coords.). Estatuto da Cidade (Comentários à Lei Federal 10.257/2001).São Paulo: Malheiros.

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2007.

    SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.

  • A Contribuição de Melhoria é uma aplicação concreta do princípio da justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização (decorre do princípio da isonomia).

    Fonte: apostila Estratégia PGM/BH

  • UM TANTO CONFUSO, VISTO QUE O DIREITO URBANÍSTICO É  RAMO DO DIREITO. CIENCIA SERIA O URBANISMO.

  • II - Errado. A Contribuição de Melhoria é uma aplicação concreta do princípio da afetação das mais-valias ao custo da urbanificação.

    De acordo com José Afonso da Silva (2010, p. 44), o princípio da afetação das mais-valias ao custo da urbanificação, segundo o qual os proprietários dos terrenos devem satisfazer os gastos da urbanificação, dentro dos limites do benefício dela decorrente para eles, como compensação pela melhoria das condições de edificabilidade que dela deriva para seus lotes.

    III - Errado. O sistema constitucional brasileiro estabelece o Princípio da autonomia e delega a competência aos municípios para estabelecer a Política de Desenvolvimento Urbano (CF, art. 182), mas a competência para legislar sobre normas gerais de Direito Urbanístico é da União (art. 24, I, c/c § 1º).

    IV - Correta.

    José Afonso da Silva, 2010, p. 31 e 34:

    "O objeto do urbanismo amplia-se, desse modo, até incluir não somente a cidade, mas todo o território, tanto o setor urbano como o rural".

    "A atividade urbanística, como se viu, consiste, em síntese, na intervenção do Poder Público com o objetivo de ordenar os espaços habitáveis. Trata-se de uma atividade dirigida à realização do triplo objetivo de humanização, ordenação e harmonização dos ambientes em que vive o Homem: o urbano e o rural.

    Uma atividade com tais propósitos só pode ser realizada pelo Poder Público, mediante intervenção na propriedade privada e na vida econômica e social das aglomerações urbanas (e também no campo), a fim de propiciar aqueles objetivos. Daí por que, hoje, se reconhece que a atividade urbanística é função pública".

  • III – Errado. Os municípios, entes federativos, são dotados de autonomia e receberam da CF a competência para legislar sobre assuntos de interesse local, o que, obviamente, abrange o direito urbanístico. Aliás, o art. 30 da Carta constitucional atribuiu ao Município a competência exclusiva para criar e suprimir distritos, promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. No entanto, no que se refere ao Direito Urbanístico, a CF, no art. 24, o fixou como matéria da competência concorrente entre União, Estados e DF, cabendo, no caso, à União a edição de normas gerais. Logo, o item está errado, pois a edição de normas gerais não é da competência municipal, mas federal (CF, art. 24, § 1º).

    IV – item correto. Urbanismo é derivada da palavra latina “urbs” cujo significado é “cidade”. Apesar disso, o direito urbanístico, como bem lecionou Hely Lopes Meirelles, é um ramo do direito público destinado ao estudo e formulação dos princípios e normas que devem reger os espaços habitáveis, no seu conjunto cidade-campo”. Logo, também incide sobre áreas rurais.

    Como bem leciona José Afonso da Silva, “entendemos que a zona de expansão urbana há de situar-se, portanto, fora do perímetro urbano – e consequentemente, sempre estará em zona ainda tida como rural”. Tais zonas, “ainda que na área rural, devem ser desde logo delimitadas pelo Município e submetidas às restrições urbanísticas do Plano Diretor”. Logo, o direito urbanístico também deve, em certa medida, cuidar da área rural de interesse urbanístico, o que torna a alternativa correta.

    Assim, infere-se que apenas as afirmativas I e IV estão corretas. Gabarito: B.

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 18ª ed. São Paulo: Malheiros, 2017, p. 550.

    Op. Cit, 2018, p. 177.

    MEIRELLES, Direito Municipal, op. Cit. P. 79-80.

    Autoria dos comentários da questão: @professoradenisevargas

  • Gabarito

    A alternativa correta é a letra “B”.

    I – item correto. José Afonso da Silva vislumbra o direito urbanístico sobre duplo aspecto: direito objetivo e ciência. Como direito objetivo é o conjunto de normas jurídicas reguladoras da atividade do Poder Público destinada a ordenar os espaços habitáveis; Já o direito urbanístico como ciência, é a ciência que busca o conhecimento sistematizado daquelas normas e princípios reguladores da atividade urbanística. Quanto à posição enciclopédica, o mesmo autor o qualifica como campo do direito público.

    Agora, infere-se que o conceito utilizado pelo examinador - direito urbanístico é de que ele é "um ramo do direito público que tem por objeto normas e atos que visam à harmonização das funções do meio ambiente urbano, na busca pela qualidade de vida da coletividade” - foi cópia da visão científica do direito urbanístico definida por DI SARNO, Daniela Campos Libório. Elementos de direito urbanístico. Barueri: Manole, 2004. p. 32. Logo, o item está correto.

    II – Errado. A contribuição de melhoria é um instrumento decorrente do princípio da afetação da mais-valia ao custo da urbanificação, segundo o qual os proprietários dos terrenos devem satisfazer os gastos da urbanificação, dentro dos limites do benefício dela decorrente para eles, como compensação pela melhoria das condições de edificabilidade que dela deriva para seus lotes;

    Demais itens estão comentados logo abaixo, no post seguinte:


ID
1846108
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Plano Diretor participativo se constitui no mais importante instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Analise as afirmativas a seguir em relação ao que determina o Estatuto da Cidade. 

I. O Plano diretor tem sua natureza jurídica de plano indicativo. Por este motivo se torna lei que impõe comportamentos tanto para a sociedade como para o Poder Público. Entretanto, difere das demais leis em razão de que para ser modificada depende da realização de audiências públicas.

II. O processo de condução na elaboração ou revisão do Plano Diretor é de responsabilidade do Executivo municipal a partir da instalação do Núcleo Gestor, composto unicamente por representantes do Poder Público. Caberá, portanto, ao Núcleo Gestor, entre outras atribuições, compatibilizar o trabalho técnico com a leitura comunitária ao final do processo.

III. O Plano Diretor, aprovado por Lei, estabelece as linhas gerais do processo de Planejamento Urbano e garante a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade, portanto, não engloba a atuação na área rural. A Lei que o instituir deverá ser revista a cada dez anos, devendo o Plano Plurianual neste período incorporar as diretrizes nele contidas.

IV. O Plano Diretor de entes municipais incluídos no Cadastro Nacional de Municípios com áreas suscetíveis de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos deverá conter planejamento de ações de intervenção preventivas e relocação de população de áreas de risco de desastre.

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    ITEM I – INCORRETO

    O plano diretor não é uma lei, mas sim um projeto de cidade, um pacto sócio-territorial e um plano urbanístico que contém os principais instrumentos de ordenamento territorial. A lei que aprova o plano diretor não é o plano diretor em si


    ITEM II – INCORRETO

    Se for criado um Núcleo Gestor, este deve ser composto por representantes do Poder Público bem como por representantes da população e da sociedade civil organizada conforme diretrizes do Estatuto da Cidade:

    Art. 40.O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. § 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.


    ITEM III – INCORRETO

    Plano diretor engloba área rural. A segunda afirmativa está correta.

    Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;

    Art. 40.O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

    § 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

    § 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

    § 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.


    ITEM IV - CORRETO

    Art. 42-A Além do conteúdo previsto no art. 42, o plano diretor dos Municípios incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos deverá conter: 

    III - planejamento de ações de intervenção preventiva e realocação de população de áreas de risco de desastre;

  • Colega, creio que o erro da assertiva I está em dizer que o plano diretor é indicativo; em verdade, ele é um plano obrigatório (de observância obrigatória).

    Estatuto da Cidade:

    Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

    § 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

  • Acredito que o colega Shaka tenha razão. Vejam a justificativa da banca para considerar ERRADO o item I:

     

    De qualquer maneira toda argumentação recursal foi construída na defesa de que o item I da questão estivesse incorreto. Pois bem, o item I da questão está incorreto verdadeiramente. O Plano Diretor “tem natureza jurídica de plano imperativo” (Di Sarno, 2004, p. 67). Ao que parece não há discussão acerca desta questão e sim dela se repetir nas alternativas (B) e (D). Porém a questão formulada estabelece de maneira clara “indique a alternativa CORRETA” e entre as alternativas oferecidas para escolha a única que contém a informação integralmente CORRETA é a alternativa (C). Nesta alternativa estão indicados como itens incorretos: I, II e III, realmente estes estão incorretos. Enquanto na alternativa (B) estão indicados como incorretos os itens I, II e IV, não podendo ser considerada como correta em razão do item IV ser verdadeiro. E, finalmente, na alternativa (D) estão indicados como incorretos os itens II e IV, também o item IV é verdadeiro. Portanto, a banca julga este recurso IMPROCEDENTE.

  • Achei o mesmo que o Nikodemos.


ID
1846111
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quando o tema é propriedade da terra e regularização fundiária, o conflito legalidade versus ilegalidade remonta quase à formação do Estado e do território brasileiro. Analise as afirmativas a seguir em relação à Lei 11.977/2009 (Lei de Regularização Fundiária - LRF).

I. Entre os princípios estabelecidos pela Lei 11.977/2009 (LRF), está o de participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização fundiária de interesse social.

II. Entende-se por demarcação urbanística o procedimento judicial pelo qual o Poder Público municipal, no âmbito da regularização fundiária de interesse social demarca somente imóvel de domínio público, definindo limites, áreas, localização e confrontações, com a finalidade de após o devido registro público, conferir títulos de reconhecimento da posse aos ocupantes.

III. Admite-se a promoção de regularização fundiária de interesse social em Áreas de Preservação Permanente (APP), desde que obedecidas às limitações impostas pela Lei 11.977/2009 (LRF).

IV. A Concessão de Uso Especial para fins de Moradia (CUEM) é um importante instrumento de regularização fundiária. Porém, com aplicação restrita em decorrência de não haver possibilidade de extinção por ato unilateral do Poder Público concedente.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    AFIRMATIVA I � CORRETA

    Art. 48.  Respeitadas as diretrizes gerais da política urbana estabelecidas na Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, a regularização fundiária observará os seguintes princípios: 

    III � participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização; 


    AFIRMATIVA II � INCORRETA

    Art. 47.  Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: 

    III � demarcação urbanística: procedimento administrativo pelo qual o poder público, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, demarca imóvel de domínio público ou privado, definindo seus limites, área, localização e confrontantes, com a finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses;


    AFIRMATIVA III � CORRETA

    Art. 54

    § 1o  O Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária de interesse social em Áreas de Preservação Permanente, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas em área urbana consolidada, desde que estudo técnico comprove que esta intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação irregular anterior.


    AFIRMATIVA IV � INCORRETA

    Art. 71-A. O poder público concedente poderá extinguir, por ato unilateral, com o objetivo de viabilizar obras de urbanização em assentamentos irregulares de baixa renda e em benefício da população moradora, contratos de concessão de uso especial para fins de moradia e de concessão de direito real de uso firmados anteriormente à intervenção na área.

  • Todos os artigos da Lei 11.977/09 que embasaram a questão foram revogados pela Lei 13.465/2017, que tratou da regularização fundiária rural e urbana. Contudo, a maioria dos itens da questão continua tendo base legal na nova lei, se não veja:

     

    OBS: todos os artigos citados abaixo são da Lei 13.465/2017.

     

    (Item I) - Art. 10.  Constituem objetivos da Reurb, a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios: 

    (...)

    XII - franquear participação dos interessados nas etapas do processo de regularização fundiária. OBS: percebe-se que a participação dos interessados continua sendo um dos objetivos da nova Reurb.

     

    (Item II) - Art. 11. Para fins desta Lei, consideram-se:

    (...)

    IV - demarcação urbanística: procedimento destinado a identificar os imóveis públicos e privados abrangidos pelo núcleo urbano informal e a obter a anuência dos respectivos titulares de direitos inscritos na matrícula dos imóveis ocupados, culminando com averbação na matrícula destes imóveis da viabilidade da regularização fundiária, a ser promovida a critério do Município; OBS: em que pese não mencionar expressamente, é absolutamente perceptível que a demarcação urbanística ainda é um procedimento administrativo, e não judicial como menciona o item.

     

    (Item III) - Art. 11, § 2º. Constatada a existência de núcleo urbano informal situado, total ou parcialmente, em área de preservação permanente ou em área de unidade de conservação de uso sustentável ou de proteção de mananciais definidas pela União, Estados ou Municípios, a Reurb observará, também, o disposto nos arts. 64 e 65 da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, hipótese na qual se torna obrigatória a elaboração de estudos técnicos, no âmbito da Reurb, que justifiquem as melhorias ambientais em relação à situação de ocupação informal anterior, inclusive por meio de compensações ambientais, quando for o caso. OBS: esse parágrafo demonstra que, monstrando melhorias ambientais, ainda é possível a regularização fundiária em áreas de preservação permanente. Item ainda certo.

     

    (Item IV) Quanto ao item IV, não consegui encontrar similar na nova lei. O item, de qualquer forma, encontrava-se errado à luz do artigo 71-A da L. 11.977/09.


ID
1846114
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei Federal de nº 10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade, apresenta vários instrumentos de Planejamento e Tributários. Analise as afirmativas a seguir.

I. A competência da desapropriação-sanção aplicada ao contribuinte, decorridos cinco anos de aplicação do Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no tempo é discricionária.

II. A norma geral estabelece que a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) substitua a elaboração e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental.

III. As Operações Urbanas Consorciadas exigem Lei especifica e a contrapartida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, pela fruição dos benefícios decorrentes de modificações que poderão ser executadas em desconformidade com a lei vigente.

IV. O Direito de Preempção confere ao Poder Público preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares e será exercido sempre que necessitar de áreas, entre outras demandas, para a criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes.

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA C


    POLÊMICA: (GABARITO PRELIMINAR ERRADO: CORRETO É LETRA D)


    ITEM I – CORRETO

    Art. 8oDecorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública. Trata-se de ato administrativo discricionário.


    ITEM II – INCORRETO

    Art. 38.A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.


    ITEM III – INCORRETO

    Art. 32.Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    § 1o Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

    Art. 33

    VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2o do art. 32 desta Lei.

    §2oA partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada.


    ITEM IV – CORRETO

    Art. 25.O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

    Art. 26.O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:

    VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

  • Item III - Art. 33, VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2o do art. 32 desta Lei.

    Art. 32, § 2º, II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente;

  • Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    § 1o Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

    § 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.     (Incluído pela Lei nº 12.836, de 2013)

  • A competência é discricionária?

    E outra, nada poderá se ser executado em desconformidade com a lei vigente. A intenção é corrigir o que foi executado em desacordo com a legislação vigente.

     

    Não concordo com esse gabarito.

  • Bruna, a competência é realmente discricionária. A lei não obriga o município a desapropriar após cinco anos de IPTU progressivo. O que ela proíbe é progressividade por mais de 5 anos, ou seja, município pode majorar a alíquota do IPTU durante cinco anos, desde que nunca superior ao dobro da alíquota do ano anterior e seja respeitado o máximo de 15%. Nada impede, logo, que o município prefira ficar cobrando indefinidamente o IPTU progressivo. Veja o § 2o do Art. 7o:

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

    § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o. (Art. 8o. disciplina justamente a desapropriação sanção).

     

    Quanto ao item III, ele de fato está errado. Notem a diferença:

    A medida de regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente constante do Art. 32, § 2o, II não tem nada a ver com a contrapartida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privadosos, pela fruição dos benefícios decorrentes de modificações que poderão ser executadas em desconformidade com a lei vigente. 

    A primeira visa corrigir o que estava errado ANTES da lei que delmita Operações Urbanas Consorciadas, como instrumento de regularização da área urbana. A segunda exige que os particulares atendam os requisitos desta mesma lei, sendo nulos os atos em desacordo com seus parâmetros. Ou seja, vale para DEPOIS da lei.

  • A meu ver o gabarito é D.

  • Também acredito que o gabarito é a letra D. 

  • O gabarito está errado.

    A correta é a letra "D".

     

    II. A norma geral estabelece que a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) substitua a elaboração e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental. --> INCORRETA. O ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA NÃO SUBSTITUI O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E SEU RESPECTIVO RELATÓRIO.  Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.

     

    III. As Operações Urbanas Consorciadas exigem Lei especifica e a contrapartida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, pela fruição dos benefícios decorrentes de modificações que poderão ser executadas em desconformidade com a lei vigente. --> INCORRETA. UM DOS OBJETIVOS DA OPERAÇÃO CONSORCIADA É PROMOVER A TRANSFORMAÇÃO URBANÍSTICAS ESTRUTURAIS, SENDO UMA DELAS A REGULARIAÇÃO DE CONSTURÇÕES, REFORMAS OU AMPLIAÇÕES REALIZADAS EM DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE. ISSO É DIFERENTE DO QUE O ITEM III AFIRMOU, ESTE DE FORMA ERRÔNEA AFIRMOU QUE PODEM SER REALIZADAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIAS EM DESCONFORMIDADE COM A LEI.

     

    O examinador errou feito, e pecou mais ainda e não admitir seu erro.

     

  • Colegas, ajudem indicando p/ comentário do professor. Também não entendi esse gabarito!

  • Não pode ser Letra D

    EIV não substitui EIA

    Sim, é descricionaria.

  • Gab. B* (de acordo com a banca)

    Porém, na minha opinião o item "III" está errado.

    I. A competência da desapropriação-sanção aplicada ao contribuinte, decorridos cinco anos de aplicação do Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no tempo é discricionária.✅

    Art. 8 Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá (discricionariedade) proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

    II. A norma geral estabelece que a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) substitua a elaboração e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental.

    Não substitui

    III. As Operações Urbanas Consorciadas exigem Lei especifica e a contrapartida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, pela fruição dos benefícios decorrentes de modificações que poderão ser executadas em desconformidade com a lei vigente.❌

    Realmente há necessidade de Lei específica e Contrapartida, porém fala que é permitido construir em desconformidade, apenas fala sobre regularização dessas desconformidades.

    Art. 32.§ 2 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    IV. O Direito de Preempção confere ao Poder Público preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares e será exercido sempre que necessitar de áreas, entre outras demandas, para a criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes.✅


ID
1846117
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código Civil, analise as afirmativas a seguir:

I. Configura-se lesão quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

II. Ocorre o estado de perigo quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

III. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.

IV. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B


    O examinador tentou confundir o candidato misturando conceitos do Código Civil.


    AFIRMATIVA I – INCORRETA

    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    § 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

    § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.


    AFIRMATIVA II – INCORRETA

    Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.


    AFIRMATIVA III – CORRETA

    Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.


    AFIRMATIVA IV – CORRETA

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • Sabendo diferenciar lesão de perigo, já matava a questão.

  • GABARITO: LETRA "B"


    Os itens I e II tiveram as explicações invertidas:


    I. Configura-se lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. (Art. 157)


    II. Ocorre o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. (Art. 156)



    III. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. (CORRETO - Art. 158)


    IV. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. (CORRETO - Art. 167)



    Bons estudos!

  • I. ERRADO_ Lesão tem a ver com desequilíbrio contratual,quando uma pessoa sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta;

     

    II. ERRADO_ Estado de perigo ocorre quando a pessoa sob premente necessidade de salvar a si ou a familiar/equiparado de grave dano conhecido de outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa;

     

  • Dica de um colega do QC:

    Estado de perigo - Premido

  • I. Na verdade, aqui estaremos diante do estado de perigo e é neste sentido a previsão do art. 156 do CC. Ele tem como elemento objetivo a obrigação excessivamente onerosa e, como elemento subjetivo, o perigo que acomete o negociante, pessoa de sua família ou amigo íntimo, sendo de conhecimento do outro negociante. Maria Helena Diniz traz como exemplo alguém que tem uma pessoa de sua família sequestrada, tendo sido fixado como resgate o valor de R$ 10.000,00. Um terceiro, tendo conhecimento do fato, oferece para pessoa justamente esse valor por uma joia, cujo valor gira em torno de R$ 50.000,00. O negócio é realizado, pois a pessoa estava movida pelo desespero. Incorreta;

    II. Trata-se da lesão (art. 157). São os chamados “negócios da China", não mais tolerado pelo nosso ordenamento jurídico, que não tolera prestações manifestamente desproporcionais e o exemplo dado pela doutrina é do empregador que coloca à disposição de seus empregados mercadorias, no próprio local de trabalho, com preços bem superiores aos praticados no comércio (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. I, p. 376). Incorreta;

    III. Em harmonia com o art. 158 do CC, que traz a fraude contra credores, conceituada como “atuação maliciosa do devedor, em estado de insolvência ou na iminência de assim tornar-se, que dispõe de maneira gratuita ou onerosa o seu patrimônio, para afastar a possibilidade de responderem os seus bens por obrigações assumidas em momento anterior à transmissão" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 429). Correta;

    IV. Trata-se da redação do art. 167 do CC, que traz o vício denominado de simulação e que pode ser conceituada como “declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado" (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1. p. 483). Há uma discrepância entre a real vontade e a declaração feita. Trata-se de um vicio social que gera a nulidade do negócio jurídico. Correta.


    Indique a alternativa CORRETA.

    B) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.



    Resposta: B 
  • GABARITO: B

    I - ERRADO: Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    II - ERRADO: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    III - CERTO: Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.

    IV - CERTO: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.


ID
1846120
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código Civil, analise as afirmativas a seguir:

I. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família abrange as pertenças e os acessórios do prédio residencial urbano ou rural destinado a domicílio familiar.

II. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.

III. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse metade do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.

IV. A dissolução da sociedade conjugal extingue o bem de família. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de um dos cônjuges e a maioridade dos filhos.

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 1.712. O bem de família consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.


    AFIRMATIVA III – INCORRETA

    Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 1.721. A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família.

    Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.

  • Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.

  • I. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família abrange as pertenças e os acessórios do prédio residencial urbano ou rural destinado a domicílio familiar.

     

    Correto.  A prote­ção ao bem de família alcança os aparelhos essenciais à manutenção do lar, como a geladeira, o fogão, a televisão e outros utensílios. Apesar de não ter natureza acessória , as pertenças submetem-se à extensão da proteção do bem de família (Ex: ar condicionado do imóvel).

     

    II. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família.

     

    Correto. Permite-se inserir na tutela do bem de família voluntário, cláusula que proteja valores mobiliários, como ações, por exemplo. A renda de tais valores deve ser aplicada na conservação do imóvel e sustendo da família, desde que não ultrapasse um terço do património líquido existente ao tempo da instituição. Além disso é possível confiar a administração de tais valores à instituição financeira.

     

    III. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse metade do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial.

     

    Incorreto. O valor do bem instituído não é o assinaldo na questão, mas possui o limite de um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, sem prejuízo, evidentemente, da proteção do bem de família legal. Vale lembrar que se essa limitação for excedida, a instituição não produzirá efeitos (ineficácia).


    IV. A dissolução da sociedade conjugal extingue o bem de família. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de um dos cônjuges e a maioridade dos filhos.

     

    Incorreto.  A dissolução da sociedade não extingue por si só o bem de família.A justificativa é porque mesmo dissolvida a sociedade, continuam presentes os motivos que instigaram a sua instituição.

  • I. “Tradicionalmente, o bem de família pode ser conceituado como o imóvel utilizado como residência da entidade familiar, decorrente de casamento, união estável, entidade monoparental ou outra manifestação familiar, protegido por previsão legal específica. Cite-se, nesse contexto, a proteção das uniões homoafetivas, várias vezes citada no presente livro." (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5. p. 636). A assertiva está em harmonia com a previsão do art. 1.712 do CC. Correta;

    II. Em harmonia com a previsão do art. 1.712 do CC, in fine. Os valores mobiliários não poderão exceder o valor do prédio instituído, haja vista a sua natureza acessória, devendo ser individualizados no instrumento de instituição do bem de família convencional (art. 1.713, § 1.º, do CC). Caso se trate de títulos nominativos, a sua instituição como bem de família também deverá constar dos respectivos livros de registro (art. 1.713, § 2.º, do CC) (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5. p. 371). Correta;

    III. Dispõe o legislador no art. 1.711 do CC que “podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse UM TERÇO do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial." Incorreta;

    IV. Pelo contrário, a previsão do art. 1.721 do CC é que “a dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família". Incorreta.

    Indique a alternativa CORRETA:

    A) Somente as afirmativas I e II estão corretas.



    Resposta: A 
  • GAB. A (I e II corretos)

    I. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família abrange as pertenças e os acessórios do prédio residencial urbano ou rural destinado a domicílio familiar. CORRETO

    Art. 1.712

    II. O efeito jurídico da impenhorabilidade concedido ao bem de família poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. CORRETO

    Art. 1.712

    III. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse metade do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial. INCORRETO

    O certo seria 1/3 Art. 1.711.

    IV. A dissolução da sociedade conjugal extingue o bem de família. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de um dos cônjuges e a maioridade dos filhos. INCORRETO

    Art. 1.721. A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família.

    Art. 1.722. Extingue-se, igualmente, o bem de família com a morte de ambos os

    cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos a curatela.


ID
1846123
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir.

I. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.

II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança.

III. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão.

IV. Decorridos quatro anos da declaração da vacância, os bens arrecadados, localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do Estado ou do Distrito Federal.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.


    AFIRMATIVA II – INCORRETA

    Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança.

    Petição de herança é somente para herdeiros:

    Art. 1.824. O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua.


    AFIRMATIVA III – CORRETA

    Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão.


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal.

  • CAPÍTULO VI
    Da Herança Jacente

    Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.

    Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.

    Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança.

    Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal.

    Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão.

    Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.

     CAPÍTULO VII
    Da petição de herança

    Art. 1.824. O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua.

     

  • Para fins de conceituação:

     

    "Estado de vacância. Vacância só se dá, quando para a herança não há herdeiros, e a jacência, quando ainda se está na incerteza. A jacência é o estado provisório e, se não aparece o herdeiro capaz de adir o patrimônio, a jacência, ao cabo de algum tempo, transforma-se em vacância." (NERY, 2014, p. 2085)

  • I. Em harmonia com os arts. 1.819 e 1.823 do CC. Estamos diante da herança jacente, ou seja, não se sabe a quem entregar a herança. Diz-se, então, que a herança jaz sem o seu dono. É, pois, a universalidade de direitos, relativa aos bens pertencentes à pessoa que faleceu sem deixar testamento ou, caso tenha deixado, não dispôs da integralidade do patrimônio, e sem deixar sucessores conhecidos. Correta;

    II. De fato, o art. 1.821 do CC assegura aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança; contudo, a petição de herança, prevista no art. 1.824 e seguintes do CC, é destinada aos herdeiros, não aos credores, podendo ser conceituada como “ação promovida pelo herdeiro único ou pelo coerdeiro para obter o reconhecimento da qualidade sucessória e, na mesma demanda, receber a posse e a propriedade da universalidade da herança, no todo ou em parte" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Sucessões. São Paulo: Atlas, 2015. v. 7. p. 183). Incorreta; 

    III. É nesse sentido a redação do § ú do art. 1.822. Com a declaração da vacância, os herdeiros colaterais não mais poderão se habilitar, embora ela não prejudique os herdeiros necessários. Neste momento, o patrimônio, bem como sua guarda e administração, serão transferidos ao Poder Público. Portanto, a jacência funciona como fase preliminar da vacância. Habilitando-se algum herdeiro, não haverá a vacância. Correta;

    IV. Na verdade, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal (art. 1.822 do CC). Incorreta.  


    Somente as afirmativas I e III estão corretas.


    Resposta: C 
  • Vale lembrar:

    O herdeiro excluído pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, no prazo de 10 anos!


ID
1846126
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Considerando o estabelecido na Lei de Parcelamento do solo urbano (Lei Federal nº 6.766/1979), analise as afirmativas a seguir.

I. Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

II. Considera-se ainda loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

III. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal.

IV. Em terrenos com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes e em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação, não será permitido o parcelamento do solo.

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    AFIRMATIVA I - CORRETA

    Art. 2º. § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.


    AFIRMATIVA II - INCORRETA

    Art. 2º. § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.


    AFIRMATIVA III - CORRETA

    Art. 3o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. 


    AFIRMATIVA IV - CORRETA

    Art. 3º. Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo:

    I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;

    Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;

    III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;

    IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

    V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.

  • Gab. D

    (correta) I. Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    (errada) II. Considera-se ainda loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

    desmembramento

    (correta) III. Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. ✅

    (correta) IV. Em terrenos com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes e em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação, não será permitido o parcelamento do solo.✅


ID
1846129
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

De acordo com o Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003), a garantia de prioridade compreende, dentre outras obrigações.

I. Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.

II. Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações.

III. Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

IV. Prioridade no recebimento de décimo terceiro salário, PIS/PASEP, e outras verbas semelhantes.

Indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA A


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 3º Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;


    AFIRMATIVA II - CORRETA

    Art. 3º Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;


    AFIRMATIVA III - CORRETA

    Art. 3º Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 3º Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Não há prioridade para recebimento de 13º nem tampouco PIS/PASEP.

  • Lei nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003- Estatuto do Idoso e dá outras providências.

                                                                        - Das garantias da Prioridade ao Idoso -

              I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

            II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

            III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

            IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

            V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a           possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

            VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

            VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

            VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

            IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 

    Portanto, gabarito letra A.

     

    Bons Estudos!!!

    Ale jacta est

  • Art. 3 o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
            Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
            I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
            II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
            III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
            IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
            V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;
           
    VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;
            VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
            VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
            IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda. 

  • BOM NO QUE CONCERNE O ESTATUTO,NÃO SÓ A PROPRIA FAMILIA, MAS TAMBEM, A COMUNIDADE, A SOCIEDADE,... COMO PREVE O art. 3 o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. ENTÃO LOGO O ITEM III ESTARAI ERADO,CONCORDAM?

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso - EI) e pede ao candidato que julgue os itens abaixo, no tocante a garantia de prioridade. Vejamos:

    I. Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.

    Correto, nos termos do art. 3º, § 1º, III, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

    II. Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações.

    Correto, nos termos do art. 3º, § 1º, III, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

    III. Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência.

    Correto, nos termos do art. 3º, § 1º, V, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

    IV. Prioridade no recebimento de décimo terceiro salário, PIS/PASEP, e outras verbas semelhantes.

    Errado. A garantia de prioridade é no recebimento da restituição do Imposto de Renda e não no 13º, PIS/PASEP e outras verbas semelhantes, nos termos do art. 3º, § 1º, IX, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende: IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

    Portanto, somente os itens I, II e III estão corretos.

    Gabarito: A


ID
1846132
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código de Processo Civil, analise as afirmativas a seguir.

I. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença proferida em desfavor de uma fundação municipal de direito público.

II. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública.

III. Nas hipóteses legais de cabimento de arresto, este será concedido pelo juiz, independentemente de justificação prévia, quando for requerido pelo Município.

IV. As autarquias municipais, por pertencerem à Administração Indireta, devem recolher a importância de 5% (cinco por cento) do valor da causa, a título de preparo para interposição de recurso.

Indique a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO PROVISÓRIO: LETRA D

    (PROVAVELMENTE SERÁ MODIFICADO PARA LETRA A)


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público;


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 475. II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública (art. 585, VI).


    AFIRMATIVA III – CORRETA

    Art. 816. O juiz concederá o arresto independentemente de justificação prévia:

    I - quando for requerido pela União, Estado ou Município, nos casos previstos em lei;


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 511. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.

    § 1º São dispensados de preparo os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal.

  • Gabarito: D (provavelmente a ser modificado para A)
    De acordo com o NCPC 


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.


    AFIRMATIVA III

    Sem previsão no NCPC


    AFIRMATIVA IV – INCORRETA

    Art. 1.007.  No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.

    § 1oSão dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal


ID
1846135
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, nos termos da Lei Nº 4.717/1965 (Lei da Ação Popular). Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos. São também nulos, se praticados por quaisquer das pessoas ou entidades anteriormente referidas, os seguintes atos ou contratos. 

I. A admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto às condições de habilitação, das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais.

II. A empreitada, a tarefa e a concessão do serviço público, quando a concorrência administrativa for processada em condições que impliquem na limitação das possibilidades normais de competição.

III. A compra e venda de bens móveis ou imóveis, nos casos em que não cabível concorrência pública ou administrativa, quando o preço de venda dos bens for inferior ao corrente no mercado, na época da operação.

IV. A concessão de licença de exportação ou importação, qualquer que seja a sua modalidade, quando resultar em exceção ou privilégio, em favor de exportador ou importador.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    Nestes casos não é necessário saber a Lei. O senso ético já responde estas questões.


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 4º São também nulos os seguintes atos ou contratos, praticados ou celebrados por quaisquer das pessoas ou entidades referidas no art. 1º. I - A admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto às condições de habilitação, das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais.


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 4º . III - A empreitada, a tarefa e a concessão do serviço público, quando: c) a concorrência administrativa for processada em condições que impliquem na limitação das possibilidades normais de competição.


    AFIRMATIVA III – CORRETA

    Art. 4º.  V - A compra e venda de bens móveis ou imóveis, nos casos em que não cabível concorrência pública ou administrativa, quando: c) o preço de venda dos bens for inferior ao corrente no mercado, na época da operação.


    AFIRMATIVA IV – CORRETA

    Art. 4º. VI - A concessão de licença de exportação ou importação, qualquer que seja a sua modalidade, quando: b) resultar em exceção ou privilégio, em favor de exportador ou importador.


ID
1846138
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Indique a alternativa CORRETA.

Nos termos da Lei 8.213/1991 (que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências), são segurados obrigatórios da Previdência Social: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA C


    LETRA A – INCORRETA:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;


    LETRA B – INCORRETA:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.


    LETRA C – CORRETA:

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;


    LETRA D – INCORRETA

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    I - como empregado: 

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
  • Na alternativa (a) se ele exerce atividade permanente, não seria empregado?  

  • Rafael, seria..., mas tem que considerar a alternativa toda, não apenas uma parte, olha só a contradição para eliminar a letra "a":

    "...Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade permanente de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas..."

    permanente ≠ temporário e transitório 

    Sem conhecer o artigo você elimina esta letra pela contradição.

  • Ok, o texto da alternatia "a" não está conforme o da lei... Mas então onde se enquadra esse trabalhador?

    Contribuinte individual? Trabalhador avulso?

  • letra a - empregado, mas atende necessidade transitória  de substituição de pessoal regular e permanente. 

  • GABARITO C



    Sobre a alternativa (a) esse segurado continuaria na qualidade de segurado empregado porém ele seria empregado da EMPRESA CONTRATANTE e não da EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO CONTRATADA, já que sua relação de emprego é permanente. 
  • a) Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade permanente de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas. Art. 11; I; b)... Necessidade transitória... - Lei 8213

    b) Como contribuinte individual, o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. É empregado Art. 11; I; g) - lei 8213.

    c) Como empregado, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social. Art. 11; I; j) - lei 8213 CORRETA!!!

    d) Como contribuinte individual, o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio. Se trabalha pra União em organismo oficial internacional do qual A RFB seja membro efetivo  é Empregado Art. 11; I; e) - Lei 8213. 

    FFF e fiquem todos com Deus!!!

  • Em relação a letra A, penso que mesmo a redação não sendo idêntica a do artigo, o caso é de segurado empregado.


  • gente a letra A tb esta certa, foi boninhada isso aí

  • Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade TEMPORÁRIA de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

    -

    Como EMPREGADO o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

    -

    (OK)Como empregado, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social.


    Como EMPREGADO, o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio.

  • essa prova foi aqui na minha cidade hehehe  para a prefeitura salário de 15 mil reais só para quem fosse aprovada kkk 

  • O Dicionário Aurélio diz que  temporariamente é sinonímo de transitoriamente:

    .

    Empregado:

     aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória (temporáriade substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;

    .

    PS: O examidor ficou com preguiça de abrir o Aurélio. 

    .

    Então questão com duas asserivas corretas, logo NULA, pois não há de dizer a mais correta neste caso por desleixe do elaborador. 

    .

    Vide o aurélio:

    .

     

    temporariamente
    (orà) [Do f. de temporário + -mente.]
    Advérbio.
    1.Por certo tempo; transitoriamente:
    Instalou-se temporariamente numa tenda.

     

     

  • O ERRO DA "A" É TIPICO DO CESPE ELABORAR ( mudar palavras ) : Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade permanente de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

     

    Art. 9 I b) RPS:  aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três meses, prorrogável, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da legislação própria;

     

     

    HÁ UMA SUTIL DIFERENÇA QUE CONVENHAMOS - É BEMMMM GRANDE.

    GABARITO "C"

  • a) Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a NECESSIDADE PERMANENTE de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

     

    Decreto 3.142

    Art. 2

            II - aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a NECESSIDADE TRANSITÓRIA de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;

          

  • O Exercente de Mandado Eletivo Federal, Estadual ou Municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdencia

    Ele será Segurado Obrigatório - Empregado-  Letra C

  • Olá. Por gentileza alguém me esclareça uma dúvida. A letra C não estaria errada já que o exercente de mandato eletivo municipal que concomitantemente (trabalha de segunda a sexta e vai as sessões da camara só aos sabados, por exemplo) exerça atividade abrangida por regime próprio terá que contribuir com ambos os regimes, então o certo nesse caso não seria AINDA QUE filiado a regime próprio? Já que o fato de ser vinculado a regime prórpio não o excluiria do regime geral, nesse caso. 

  • QUEM É FILIADO AO REGIME PROPRIO, NO EXERCICIO DO MANDADO ELETIVO CONTINUA CONTRIBUINDO PARA O RPPS...

  • Gabarito - Letra "C"

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    [...]   

    p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social;      

     

    Alguns de nós eram Faca na Caveira!!!

  • A- Trabalhador temporário é aquele contratado para necessidade transitoria de exepcional servico publico, e nao necessidade permanente como afirma a letra.

    B- Servidor ocupante de cargo em comissao sera considerado empregado comum, caso nao seja vinculado a adm pub.

    C- Questao correta. Será considerado empregado comum o exercente de mandato eletivo nao vinculado a RPPS.

    D - Pessoa que presta servico para a Uniao em organismo internacional no exterior é empregado Comum!

     

    Espero ter ajudado galera! Foco foco foco!!! Faca na caveira como disse nosso colega!!rs

  • a) errado, inverteu conceitos

    Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade permanente de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

    Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitório de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

  • Invertido ou não o texto da lei na alternativa A, é certo que essa inversão não testa a capacidade de candidato nenhum. Nessa a COPESE foi miserável.

  • LETRA A- INCORRETA

    art.11, Lei 8.213/91, I, b 

    São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I- Como empregado

    b) Aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender necessidade transitória de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.

  • a) necessidade TRANSITÓRIA de pessoal regular e PERMANENTE

    b) Empregado

    d) Empregado

    Gabarito:

  • A) Como empregado, aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade permanente de substituição de pessoal regular e transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas.


    Como empregado: aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a NECESSIDADE TRANSITÓRIA de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; ART 11, I, B. LEI 8213/91

        


    B) Como contribuinte individual, o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.


    COMO EMPREGADO, o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais. ART 11, I, G LEI 8213/91


    C) Como empregado, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social.


    GABARITO. ART 11, I, J, LEI 8213/91


    D) Como contribuinte individual, o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio.


    COMO EMPREGADO, o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio. ART 11, I, E LEI 8213/91

  • O fato do examinador haver trocado um termo da lei não tornou a alternativa incorrera vez quem o trabalhador do exemplo irá contribuir como empregado independente se é temporário ou permanente. Ele não se enquadra em nenhuma das demais hipóteses previstas na lei.


ID
1846141
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Marque a opção CORRETA.

Sobre o Regime próprio de Previdência, nos termos da Constituição Federal de 1988, é assegurado o regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Sobre os servidores abrangidos por esse regime, serão aposentados: 

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    LETRA A – INCORRETA:

    Art. 40, §1º

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;


    LETRA B – INCORRETA:

    Art. 40, §1º

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; 


    LETRA C – INCORRETA:

    Art. 40, §1º

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição


    LETRA D – CORRETA:

    Art. 40, §1º

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição


    RESUMO: APOSENTADORIA DO SERVIDOR


    INVALIDEZ PERMANENTE: provento proporcional ao tempo de contribuição, EXCETO se decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável.


    COMPULSORIAMENTE:provento proporcional ao tempo de contribuição, 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar.


    VOLUNTARIAMENTE: 10 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO + 5 ANOS NO CARGO ATUAL


    INTEGRAL:

    Homem:   60 anos e 35 de contribuição

    Mulher:   55 anos e 30 de contribuição


    PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO:

    Homem:   65 anos

    Mulher:   60 anos

  • APOSENTADORIA INTEGRAL:

    Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observado sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher.
    OU
    Invalidez permanente decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável.
  • ACERTEI POR ELIMINAÇÃO

  • Acertei porque para a prova do INSS essa matéria cai em direito administrativo.

     

  • LETRA D CORRETA 

    ·          Requisitos cumulativos sendo voluntário:
    10 anos de Serviço Público + 
    5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria

    (proporcional)
    65 anos se homem
    60 anos se mulher 

    (integral)
    60 anos+35 de contribuição homem
    55 anos+30 de contribuição mulherParte inferior do formulário

     

  • SERVIDOR QUE INGRESSOU ANTES DE 1998

    PODE OPTAR PELA REGRA EC 41/03,     EC 47/05   ou   

     art. 40 CF (60H c/ 35 contrib. -  55M c/ 30 contrib.  ( diminui 5 anos na idade e 5 na contribuição para professor )

     ou    65H e 60M c/ prov. prop.  (não há diminuição para professor )

     

     

    REGRAS   EC 41/03

     - TEM INTEGRIDADE, MAS NÃO TEM PARIDADE

    53  de  idade HOMEM                   48  de idade  MULHER

    35  anos de contribuição               30 anos de contribuição  MULHER 

     (ADICIONAL DE 20% SOBRE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Q/ FALTAVA EM  1998)

    5 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO  +   5 NA CARREIRA  +   5 NO CARGO

    MÉDIA DOS 80% MAIORES SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO

    RENDA = 100%  - COM REDUÇÃO DE 3,5% ou 5%  POR ANO ANTECIPADO EM RAZÃO DO LIMITE DE IDADE

     

     

    REGRAS EC 47/05  - volta a ter integralidade e paridade

    60 de idade  HOMEM                       55 de idade  MULHER

    35 anos de CONTRIBUIÇÃO           30 anos de contribuição MULHER

    (REDUÇÃO DE 1 ANO na IDADE  para cada ano DE CONTRIBUIÇÃO EXCEDENTE)

    25 ANOS DE SERVIÇO PÚBLICO,  15 NA CARREIRA,  5 NO CARGO

  • Questão desatualizada, conforme EC 101/2019, de 12/11/2019

    SERVIDOR PÚBLICO

    REGRA GERAL – Ingresso após 12/11/2019

    a) 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 se homem; e

    b) 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria;

    Ingresso antes da EC101

    I - 56 (cinquenta e seis) anos de idade, se mulher, e 61 (sessenta e um) anos de idade;

    II - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem;

    III - 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público;

    IV - 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e

    V - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 86 (oitenta e seis) pontos, se mulher, e 96 (noventa e seis) pontos, se homem.

     

    - 1º de janeiro de 2022 = 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 62 (sessenta e dois) anos de idade, se homem.

    - A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação a que se refere o inciso V do caput será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de 100 (cem) pontos, se mulher, e de 105 (cento e cinco) pontos, se homem.

     

    Exemplo: em 2029, para o homem, que ingressou antes da emenda constitucional, se aposentar com 62 anos terá que contar com 105 pontos, ou seja, 43 anos de contribuição.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os aposentadoria no Regime Próprio de Previdência Social.


    A questão em análise encontra-se desatualizada, uma vez que foi elaborada em 2016, logo, anterior a Emenda Constitucional nº 103, de 2019.


    A) Considerando a legislação em vigor, à época, a assertiva estava incorreta ao informar o termo “inclusive”, quando a redação legal previa “exceto”, nos termos do art. 40, § 1º, inciso I da Constituição. A atual redação do mencionado artigo é: “por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo”.


    B) Incorreta a assertiva em razão das idades apontadas, sendo correto afirmar aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, consoante art. 40, § 1º, inciso II da Constituição.


    C) Considerando a legislação em vigor, à época, a assertiva estava incorreta quanto ao tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo e quanto as idades, sendo, sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, nos termos do art. 40, § 1º, inciso III da Constituição. A atual redação do mencionado artigo é:  “no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo”.


    D) Considerando a legislação em vigor à época da aplicação da prova, a assertiva estava correta, nos termos do art. 40, § 1º, inciso III da Constituição. A atual redação está disposta acima, no comentário da assertiva C.


    Gabarito do Professor: D

  • Questão desatualizada conforme EC 103/2019


ID
1846144
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código de Processo Penal, analise as afirmativas seguir.

I. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos de crime praticado em detrimento do patrimônio ou interesse do Município, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

II. Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de convicção, deverá requisitá-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.

III. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício. E, no caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.

IV. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Indique a alternativa CORRETA

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    AFIRMATIVA I – CORRETA

    Art. 24

    § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública

    Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.


    AFIRMATIVA II – CORRETA

    Art. 47. Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de convicção, deverá requisitá-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.


    AFIRMATIVA III – CORRETA

    Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.

    Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.


    AFIRMATIVA IV – CORRETA

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • A titulo de reflexão em relação ao item II

     Na última quarta-feira (18), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu por maioria que o Ministério Público só pode ter acesso a documentos sigilosos de processos disciplinares da Ordem dos Advogados do Brasil por meio de autorização judicial. O relator do caso, ministro Humberto Martins, destacou o parágrafo 2ª do artigo 72 do Estatuto da Advocacia, que estabelece sigilo dos procedimentos disciplinares.

    De acordo com o dispositivo do Estatuto, só podem ter acesso às informações dos procedimentos seus defensores e a autoridade judiciária competente. No entendimento do relator, a OAB tem autonomia para definir seus procedimentos internos. Neste caso, somente o Judiciário poderá decidir se libera ou não o acesso aos autos de processos disciplinares ainda em trâmite.

    Apenas os ministros Mauro Campbell Marques e Herman Benjamin votaram pelo não conhecimento do recurso. Para o ministro Og Fernandes, que havia pedido vista da ação em fevereiro, as prerrogativas do Ministério Público não autorizam o acesso a informações sigilosas se não houver permissão legal conforme reserva de jurisdição.

    “As prerrogativas do parquet (asseguradas no artigo 8º da LC 75/93) não eximem o MP de requerer autorização judicial prévia para acesso a documentos protegidos por sigilo legalmente estabelecido”, disse Og em seu voto. O ministro Raul Araújo também acompanhou o relator, bem como o ministro Napoleão Nunes Maia Filho.

    Comunicação social – jornalismo
    OAB/DF

  • Atenção do íten I

    Todo crime praticado contra U,E e M - > APPÚB INCONDICIONADA (Se for contra o DF - > APPÚB Condicionada a representação do ofendido)

  • Apenas complementando a excelente observação do @Guerrilheiro:

     

    Caracteriza Dano Simples (Art. 163 caput) a destruição , inutilização ou deterioração de bens integrantes do patrimônio das seguintes entidades (MASSON):

    Distrito Federal

    Autarquia

    Empresa Pública

    Fundação pública

    Empresa Permissionária de serviços públicos.

    → Considerá-lo passíveis de sofrer dano qualificado sem expressa tipificação é analogia in malam partem.

  • Direito de petição (qualquer do povo poderá provocar a iniciativa do MP (...)) > por escrito

    Direito de representação (ação penal pública condicionada) > por escrito ou oralmente

  • LETRA D: Todas as alternativas estão corretas.

    Considerando que alguns comentários abaixo encontram-se desatualizados, segue as modificações ocorridas no ano de 2017 no Código Penal:

     III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos;                 

    Agora quando o dano ocorrer em desfavor do Distrito Federal, autarquias, empresa pública e fundação pública será considerado um dano qualificado.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • a) Qualquer crime praticado contra bens públicos dos entes políticos da adm direta e indireta será de APPI.

  • Na presente questão é importante destacar sobre a notitia criminis, ou seja, a notícia do crime, que é o conhecimento da infração pela autoridade policial e pode ocorrer das seguintes formas:




    1) Espontânea: conhecimento direto pela autoridade policial;




    2) Provocada: conhecimento através da provocação de terceiros;

    2.1) requisição do Ministério Público ou do Juiz;

    2.2) requerimento da vítima;

    2.3) delação de qualquer do povo;

    2.4) representação da vítima;

    2.5) requisição do Ministro da Justiça;


    3) coercitiva: conhecimento através da prisão em flagrante.

    Já a notitia criminis inqualificada é a conhecida denúncia anônima.   


    I – CORRETA: a presente alternativa está correta, cabendo a provocação de qualquer pessoa do povo ao Ministério do Público em todos os casos em que seja cabível ação penal pública (delatio criminis), artigo 27 do Código de Processo Penal:


    "Art. 27.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção."  

    II – CORRETA: a presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 47 do Código de Processo Penal.

    III – CORRETA: a afirmativa traz em sua primeira parte o disposto no artigo 61 do Código de Processo Penal e na segunda parte o disposto no artigo 62 do citado Codex.

    IV – CORRETA: ação penal PRIVADA subsidiária da pública, quando a ação penal pública não é intentada pelo Ministério Público, tem previsão expressa no artigo 5º, LIX, da Constituição Federal: “será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal". A presente afirmativa traz o disposto no artigo 29 do Código de Processo Penal.

    Resposta: D


    DICA: A ação penal privada subsidiária da pública poderá ser interposta no caso de omissão do Ministério Público e não em caso de este ter se manifestado pelo arquivamento do Inquérito Policial.




ID
1846147
Banca
COPESE - UFT
Órgão
Prefeitura de Palmas - TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o estabelecido no Código Penal, acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, indique a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D


    LETRA A – ERRADA

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

      Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

     

    LETRA B - ERRADA

    Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Concussão

      Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:


    LETRA C – ERRADA

    Excesso de exação

      Art. 316

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:


    LETRA D - CORRETA

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • CÓDIGO PENAL

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Trata-se da  Corrupção passiva privilegiada.


    Artigo 317,  § 2º do cp   diz:


    Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.



  • corrupção passiva privilegiada =/= corrupção passiva

  • Trata-se da chamada corrupção passiva privilegiada.

  • (D)

    No § 2º do art. 317 temos a corrupção passiva privilegiada (de menor potencial ofensivo). Nesta figura, o agente, sem visar satisfazer interesse próprio (pois, do contrário, haveria prevaricação), cede a pedido, pressão ou influência de outrem. É o caso dos famigerados ‘favores’ administrativos. Pune-se o servidor “quebra galho”.

    https://permissavenia.wordpress.com/2012/12/12/sobre-corrupcao-passiva-art-317-cp/

  • Corrupção passiva privilegiada não se confunde com o crime de prevaricação:

     

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

     

    Nesse caso, porém, exige-se o dolo específico de satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Diferentemente, na corrupção passiva privilegiada, o agente cede a pedido ou a desejo de outrem. 

  • LETRA D

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           [...]

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Segundo a doutrina Corrupção Passiva Privilegida

  • Modalidade Privilegiada 

  • Corrupção passiva privilegiada

  • LETRA D CORRETA 

    CP

        Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: ( CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA )

  • LETRA D CORRETA 

    CP

        Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: ( CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA )

  • Correta D.

    A banca mistura as definições de crime.

    a) Peculato: Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    b) Concussão: Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    c) Excesso de exação
    § 1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza;

    d) Corrupção passiva
    Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumí-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    § 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
    § 2º Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa

  • Considerando o estabelecido no Código Penal, acerca dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, indique a alternativaCORRETA.

     

    a) - Comete crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos, o servidor que apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

     

    Afirmativa INCORRETA. O crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos está regulada no artigo 315. A tipificação demonstrada acima refere-se ao crime de Peculato, regulado no artigo 312.

     

    b) - Comete crime de peculato, o servidor público ao exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

     

    Afirmativa INCORRETA. O crime de peculato está regulado no artigo 312. A Tipificação demonstrada acima refere-se ao crime de Concussão, regulado pelo artigo 316, do CP.

     

    c) - Comete crime de excesso de exação, o servidor público ao deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

     

    Afirmativa INCORRETA. O Crime de excesso de exação, é regulado pelo artigo 316, §1º, do CP. A tipificação demonstrada acima, refere-se ao tipo penal de Condescendência criminosa, regulado pelo artigo 320, do CP.

     

    d) - Comete crime de corrupção passiva, o servidor quando pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

     

    Afirmativa CORRETA. A descrição do tipo penal, é UMA PEGADINHA, pois confunde-se com o tipo penal de Prevaricação, regulado pelo artigo 319. No entanto, trata-se do tipo penal CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA, regulado pelo artigo 317, §2º, do CP.

     

  • letra D

    mas poderia ta CORRUPÇAO PASSIVA PREVILEGIADA

    nao so CORRUPÇAO PASSIVA por que tem diferença entre elas

    e como ta la deu pra entender que era PREVARICAÇAO

  • Jocivanio, a prevariação virá com a expressão "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

  • Fazer concurso com Banca pequena a frente é muito ruim. Aqui até ela errou! O crime é de corrupção passiva privilegiada.
    Obs: Cespe, FCC e FGV consideram como errada se estiver apenas "corrupção passiva'' 

    O negócio é se adaptar a Banca!

     

  • Comete crime de corrupção passiva, o servidor quando pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem = CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA.

    Letra D

  • A) PECULATO -> Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de DINHEIRO, VALOR ou qualquer outro bem MÓVEL, PÚBLICO ou PARTICULAR, DE QUE TEM A POSSE EM RAZÃO DO CARGO, ou DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio: (...)

    B) CONCUSSÃO -> Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

    C) CONDESCÊNCIA CRIMINOSA ->  Art. 320 - DEIXAR o funcionário, por INDULGÊNCIA, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: (...)

    D) GABARITO !

  • DE MANEIRA SIMPLES E RAPIDA, LEMBREM-SE DE ASSSOCIAR AS PALAVRAS.



    Crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos - Pela lógica - emprego irregular - então, dar às verbas publicas fin diverso àquele estabelecido em lei.


    Comete crime de peculato - apropriar-se para si ou para outrem, em RAZÃO da função; temos aqui uma equiparação com o furto, porém na qualidade de funcionário público.


    Comete crime de excesso de exação - EXIGIR $$ (DIFERENTE DE CONCUSÃO, HÁ COMPLEMENTAÇÃO), TRIBUTO OU CONTRIBUIÇÃO SOCIAL.


    Comete crime de corrupção passiva, o servidor quando pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.


    CASO ESTEJA ERRADO, AVISE-ME.



  • Acertei, mas achei mal formulada. É corrupção passiva PRIVILEGIADA e não apenas corrupção passiva.

  • Mais precisamente... Corrupção Passiva quando cede a pedido de outrem.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena : detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • A questão tem como tema os crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, previstos no Capítulo I, do Título XI, da Parte Especial do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando indicar a que está correta.

     

    A) ERRADA. A descrição típica apresentada não tem correspondência com o crime de emprego irregular de verbas ou bens públicos, tratando-se do crime de peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal. A rigor, não existe no ordenamento jurídico brasileiro um crime nominado como “emprego irregular de verbas ou bens públicos". O crime que existe é denominado “emprego irregular de verbas ou rendas públicas", previsto no artigo 315 do Código Penal.

     

    B) ERRADA. A descrição típica apresentada não tem correspondência com o crime de peculato, tratando-se do crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal.

     

    C) ERRADA. A descrição típica apresentada não tem correspondência com o crime de excesso de exação, previsto nos §§ 1º e 2º do artigo 316 do Código Penal, tratando-se do crime de condescendência criminosa, previsto no artigo 320 do Código Penal.

     

    D) CERTA. A descrição típica apresentada corresponde ao crime de corrupção passiva privilegiada, prevista no § 2º do artigo 317 do Código Penal. Importante destacar que, neste crime, o funcionário público não descumpre os seus deveres de ofício motivado pela obtenção de vantagem indevida, mas sim para atender a pedido ou influência de outrem.

     

    Gabarito do Professor: Letra D

  • corrupção passiva privilegiada

  • Quase confundi com o crime de Prevaricação.

    Fica a dica:

    Prevaricação acontece por interesse ou sentimento PESSOAL.