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Prova CETRO - 2014 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal Municipal - Conhecimentos Básicos


ID
1313500
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

De acordo com o que se depreende do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra c

    A resposta encontra-se neste parágrafo: "Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas  não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos  da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa. "


ID
1313503
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, com relação ao sinônimo das palavras e levando-se em conta o contexto em que estão inseridas, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  •  Gab: B - Correto.

    Benesses:  Benefício ou ganho; vantagem recebida sem trabalho ou empenho.

    Fonte: http://www.dicio.com.br/benesse/

  • Obséquio é um favor, um benefício, uma gentileza. É uma boa vontade prestada ou recebida de alguém.


ID
1313506
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Levando em consideração a frase “Caso as benesses sejam aprovadas, cabe ao governo vetá-las?” (1° parágrafo) e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porque do gabarito B, uma vez que o verbo "caber" não é impessoal. alguém sabe explicar?

     

  • O sujeito complexo da frase pode ser pronominalizado, em conjunto, através do demonstrativo isso: «Isso cabe aos governantes.»

  • Letra B errada, pois governantes ou governo não é quem pratica a ação do verbo "caber".

    Caso as benesses sejam aprovadas, cabe ao governo vetar a benesses ("vetar as benesses" cabe ao governo, sujeito oracional).

     

     

  • Fácil, ao governo está sendo preposicionado, logo, não é o sujeito, e sim o complemento indireto do verbo CABER


ID
1313509
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Analise as seguintes paráfrases do fragmento “Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes” (2º parágrafo).

I. A tendência a impostos eficazes é muito maior que o cumprimento desse papel pelas leis.

II. Costuma-se atribuir à lei o cumprimento desse papel, todavia a eficácia dos impostos tendem a ser maiores.

III. Imaginamos a lei como cumpridora desse papel; os impostos, contudo, costumam apresentar maior eficácia.

Considerando o sentido que a frase original assume no texto e as prescrições gramaticais em relação a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, é (são) válida(s) a(s) paráfrase(s) apresentadas em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a II está incorreta...

  • Oi Renata acredito que o erro da II esteja na seguinte parte:

    Costuma-se atribuir à lei o cumprimento desse papel, todavia a EFICÁCIA dos impostos TENDE a ser MAIOR. 

    Não encontrei o erro da I se alguém puder contribuir agradeço.


  • Não entendi também.

  • I. A tendência a impostos eficazes É MUITO MAIOR que o cumprimento desse papel pelas leis. ERRADO

     

    Não consegui identificar o erro na II. Alguém poderia explicar?
     

  • Erro da II está n pluralização

  • Minha análise sobre o item I e II:

    I) Item errado pois o sentido foi alterado. Interessante voltar no texto e substituir as frases para observar.

    Frase original contextualizada:

    Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

    Paráfrase contextualizada:

    Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. A tendência a impostos eficazes é muito maior que o cumprimento desse papel pelas leis.

    O erro está no sentido da relação feita. Pra mim, a frase original transmite a ideia de que os impostos tendem a ser mais eficazes que as leis no papel de promover e reprimir comportamentos. Enquanto, na paráfrase, o sentido ficou meio estranho, parecendo que tendência de existirem impostos eficazes é maior que o cumprimento do papel de promover e reprimir comportamentos pelas leis.

    Ou seja, os impostos tendem a ser mais eficazes que as leis no papel de promover e reprimir comportamentos. E não: A tendência a impostos eficazes é maior que o cumprimento de promover e reprimir comportamentos por parte das das leis.

    Não sei se ficou clara minha interpretação. Mas, quaisquer considerações, mandem no privado que faço as alterações;

    II) Item com erro de concordância (nesta frase não é preciso voltar no texto):

    Frase errada da assertiva: Costuma-se atribuir à lei o cumprimento desse papel, todavia a eficácia dos impostos tendem a ser maiores.

    Correção:  a eficácia dos impostos tende a ser maior.


ID
1313512
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 3º parágrafo, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da letra C:

    Veja o trecho "taxas agem tanto no plano de barreiras quanto no dos incentivos". Não podemos substituir apenas quanto por bem como, pois esse conectivo faz parte da estruturra "tanto...quanto". Para usar o conectivo "bem como", teríamos que omitir o termo "tanto", assim: taxas agem nos planos de barreiras, bem como no dos incentivos.

    Fonte: Denise Carneiro do TEC CONCURSOS


ID
1313515
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

No último período do texto, o comentário feito entre vírgulas, pelo autor, estabelece relação de coerência direta com uma ideia desenvolvida pelo autor entre o

Alternativas
Comentários
  • O trecho entre vírgulas do último período é esse: ¨dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos¨?

    Não entendi como a resposta pode ser a C!

  • Pelo que entendi é esse trecho sim, e se refere aos aspectos psicológicos da MP 627. 

  • Discordo completamente do gabarito!

    Dado o enunciado da questão:

    "No último período do texto, o comentário feito entre vírgulas, pelo autor, estabelece relação de coerência direta com uma ideia desenvolvida pelo autor entre o"

    Este é o último período do texto:

    "É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade."

    Essa ideia de impostos para moldar comportamento, começa a ser desenvolvida no 2° parágrafo:

    "Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes."

    E continuar sendo desenvolvida até o 4° parágrafo:

    " A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo."

    Logo, não é possível a alternativa "C" ser a correta


ID
1313518
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Analise as seguintes afirmações sobre o texto.

I. A expressão “até” (4º parágrafo) reforça o reconhecimento da correlação citada pelo autor no período anterior.

II. A expressão “até” (6º parágrafo) reforça o julgamento que o autor faz da MP 627 no parágrafo anterior.

III. A flexão de grau do adjetivo “generoso”, no 1º parágrafo, deixa implícito um julgamento do autor do texto a respeito do tema tratado.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • explícito não?

  • Alternativa C

     

     

    I Refoça termo anterior.

    II O paragrafo 6º é uma oposição do anterior.

    III Ele não expoe sua opniao do porquê generoso.

  • Pensei que estivesse explícito.

    Será que alguém pode me dizer por que ficou como implícito??

  • Acredito que "implícito" tenha uma posição mais similar a uma ironia, e a ironia, é um pensamento ímplicito sobre algo.


ID
1313521
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

Considerando a organização sintática da frase em que se inserem e o valor semântico que apresentam os seguintes conectivos extraídos do texto, assinale a alternativa incorreta

Alternativas
Comentários
  • A letra B é a incorreta:

    Na medida em que exprime uma ideia de causa e equivale a "tendo em vista que" e só nesse sentido deve ser usada.

    Dependendo do contexto Enquanto pode exprimir proporção (texto da questão) ou tempo:

    Proporcional:
    Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal (ex.: à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais)).

    Temporal:
    Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo (ex.: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que 


    Outra coisa...

    só existe "na medida em que" ou "à medida que", cada uma com seu uso específico, variações dessas expressões estão incorretas.


    fontes:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunção

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint43.php

  • Acredito que a Letra a também está incorreta. Pois "uma vez que" é causal e "caso" é condicional.

  • Janayra, na "A Gramática para concursos públicos" , do autor Pestana, explica que as conjunção condicionais indicam HIPÓTESE e a conjunção "Uma vez que" também pode ser uma conjunção condicional se vier seguida de verbo no subjuntivo. É exatamente o que ocorre na letra "A", pois "CASO" é uma conjunção condicional e pode sem nenhum problema ser substituída.

  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

     

    Obs.: são incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida que e na medida em que.

  • Li errado kkkk

     


ID
1313524
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A Câmara preparou um generosíssimo pacote de vantagens para empresas que têm pendências com a Receita. Os obséquios estão na MP 627, que agora tramita no Senado. Caso as benesses sejam aprovadas cabe ao governo vetá-las? 44

     Um fato da vida moderna que nem sempre recebe a devida apreciação é o poder do fisco para promover e reprimir comportamentos. Gostamos de imaginar que é a lei que cumpre esse papel, mas impostos tendem a ser muito mais eficazes.

     Enquanto normas penais atuam, exclusivamente, pelo lado negativo - elas estabelecem uma sanção para a conduta que queremos coibir, que só será imposta se o delinquente for pego -, taxas agem tanto no plano das barreiras quanto no dos incentivos e se aplicam automaticamente a quase todos os contribuintes.

     A correlação entre a carga fiscal que incide sobre um produto e seu nível de consumo pela sociedade é conhecida desde sempre. Em inglês existe até a sugestiva expressão “sin tax” (imposto sobre o pecado) para designar os tributos diferenciados que recaem sobre atividades tidas como “indesejadas”, a exemplo do consumo de tabaco e álcool e o jogo.

     Se há algo que parlamentares e autoridades econômicas não podem negligenciar, portanto, são os aspectos psicológicos da legislação fiscal. Nesse quesito, a MP 627 é desastrosa.

     Anistias fiscais até fazem sentido em condições específicas, como a retomada depois de megacrises ou quando o Estado fica totalmente sem caixa. Mas, mesmo aí, precisam ser utilizadas com extrema parcimônia. Uma vez por século soa como uma frequência razoável.

     Quando elas são concedidas duas vezes por década, como tem acontecido no Brasil, o poder público está basicamente dizendo aos empresários que vale a pena sonegar e esperar o próximo perdão. É uma mensagem que, dada a eficácia dos impostos para moldar comportamentos, eles captam com extrema facilidade.

             SCHWARTZMAN, H. Crime tributário. Folha de S.Paulo, 15 abr. 2014, p. A2. Texto com adaptações.

No texto lido, assinale a alternativa que apresenta o único dos casos abaixo em que a inversão entre o substantivo e seu adjetivo caracterizador modificaria o sentido.

Alternativas
Comentários
  • próximo perdão - aquele que virá

    perdão próximo - aquele que está perto


ID
1313527
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

De acordo com o que se depreende do texto, analise as assertivas abaixo.

I. De acordo com o autor, a busca por modelo de desenvolvimento adequado e satisfatório passa necessariamente pelo Estado, sem o qual não há soberania.

II. Para o autor, o Brasil esteve muito atrasado, nos anos anteriores à publicação, em relação à busca de um modelo de desenvolvimento socioeconômico mais eficiente.

III. O futuro do país passa necessariamente por um modelo que valorize o empreendedorismo e os princípios privados de acumulação.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O autor menciona e explica os dois tipos de pensamento presentes no texto, o ortodoxo e o heterodoxo. Porém, não toma parte de nenhum deles, não permitindo julgar em qual desses dois modelos o autor se baseia.

     

    Portanto, dizer que o autor acredita que algo "passa necessariamente pelo Estado" não está correto (I).

     

    Em III, a afirmação diz que o Brasil tem um pensamento necessariamente ortodoxo, o que também não está correto.

     

    Assim, gabarito: E. 


ID
1313530
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 1º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1313533
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

O autor faz uso de linguagem figurada em alguns fragmentos do texto. Assinale a única alternativa em que esse tipo de linguagem não ocorre.

Alternativas
Comentários
  • a) “o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril”

     

    b) “o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras

     

    c) “o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento”

     

    d) Sentido denotativo. Gabarito.

     

    e) “à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico” 


ID
1313536
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 2º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. A flexão do termo “retomada” no plural obrigaria a flexão de somente mais três palavras para manter adequada a concordância.

II. No primeiro período, pode-se optar pela flexão do verbo “ser” no presente do indicativo, no entanto haveria diferença semântica.

III. A forma “que se deseja construir” pode ser permutada para “que deseja ser construída”, sem prejuízo para o sentido ou para a organização sintática da frase.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Quais as três palavras que sofreriam flexão?

  • "as retomadas dos debates"

  • Acredito que na alternativa I a reescrita correta seria: 

    Talvez tão importanteS quanto isso sejaM aS retomadas do debate. 

    Colocando a frase na ordem direta ficaria: As retomadas do bebate talvez sejam tão importantes quanto isso. 

  • Alex o verbo ser pode concordar tanto com o sujeito (isso) como com o predicativo ( no caso retomadas), portanto não haveria necessidade de flexionar.

    Sendo assim teria que flexionar: as, dos, debates.

  • difícl consider "as" como palavra!


ID
1313539
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que é possível transferir o pronome oblíquo átono para a posição enclítica (posterior ao verbo).

Alternativas
Comentários
  • Letra "b" é a resposta correta.

    Casos em que a ênclise é usada:

    Cuidado! Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.

    - Tornarei-me....... (errada)

    - Tinha entregado-nos..........(errada)

    Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.

    - Entregar-lhe (correta)

    - Não posso recebê-lo. (correta)

    Outros casos:

    - Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.

    - Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.

    - Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.

    - Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.

    Observação: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise:

    - Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.

    - Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.

    http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/

    Bons estudos e boa sorte!

  • Por que a letra D está errada?

  • Vitor M, a D estaria está errada pois não é correta a ênclise em verbos no futuro do pretérito ou do presente. 


ID
1313542
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 3º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate

     

    ou

     

    O leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guia o debate

  • "Guiam" está ligado à palavra "ideias" enquanto "Guia" está ligado à palavra "Conjunto".

    Ou seja, é facultativo o plural, sou eu quem escolho a quem irei me referir.


ID
1313545
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Considerando o valor contextual da frase “Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores” (4º parágrafo) e as prescrições gramaticais em relação a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a única paráfrase correta.

Alternativas
Comentários
  • A despeito da(e):  não obstante, embora, apesar de, sem embargo de, nada obstante, ainda que, mesmo que, independentemente de.

  • A Letra E estaria errada por estar faltando a vírgula? 


ID
1313548
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 4º e o 5º parágrafos do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A) A expressão “sem a forte e planejada presença do Estado na economia" (final do 4º parágrafo) liga-se sintaticamente a “desenvolvimento". Errado.

    A expressão "como o desenvolvimento" pode ser removida da oração e esta não perderá o sentido: autores que julgam impossível alcançar algo complexo sem a forte e planejada presença do Estado na economia. 

    A expressão “sem a forte e planejada presença do Estado na economia" se liga sintaticamente à "autores que julgam impossível alcançar algo complexo".

    Essa foi minha forma de ver a questão.


ID
1313551
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

Levando em consideração o último parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. Em “dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana”, é opcional a flexão no plural do termo destacado, sem a necessidade de quaisquer outras alterações para a manutenção do sentido e da correção gramatical.

II. No penúltimo período, a expressão “em favor de” pode ser substituída pela oração “que vá de encontro a”, sem que haja prejuízo para o sentido ou para a correção gramatical do trecho.

III. No segundo período, a retirada do acento grave indicativo de crase em “à manutenção” gerará uma estrutura sintática válida, porém de sentido diferente do da estrutura original.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O erro da B é que a expressão "em favor de" equivale a "que vá ao encontro de", e não a "que vá de encontro a". 


    Gabarito: D.


    [ ]s

  • Não entendi por que a III não está errada.

     

  • Luma, você pode remover a preposição da regência verbo se ele permitir. Com isso o verbo que era VTI passa a ser VTD, a estrutura sintática continuará válida mas o sentido texto mudará.

  • Cássia... nao entendi.

     

    Fazendo a alteração, o verbo levar (agora no sentido de carregar) pede regência direta e indireta, não? Quem leva, leva algo a algum lugar, ou estou delirando? Portanto, se vc "levar a manutenção" precisaria dizer para onde, ou seja, sintaticamente incompleta.

  • Guarde pelas INICIAIS:

    Ao encontro >> AAAfinidade, não há confronto.

    Ex: Os projetos dela vieram Ao encontro dos meus, por isso tudo deu certo em nossa parceria.

    De Encontro >> DDDiscordância, há um confronto.

    Ex: Os projetos dela vieram Do encontro aos meus, por isso tudo deu errado em nossa parceria.

    Dicas de outras matérias no IG: @soissotudo


ID
1313554
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Depois de pouco mais de 17 anos de inflação controlada e quase 25 anos de semi-estagnação da renda por brasileiro, o gigante, finalmente, parece acordar convalescente de uma longa temporada febril. Atualmente, assiste-se a reconquista do maior dinamismo da economia associado à redução da pobreza e da desigualdade da renda do trabalho. Ainda que imediatamente não implique mudar a face assustadora das mazelas sociais brasileira, indica, contudo, como os passos de hoje permitem incluir novo contingente social na esfera do consumo, bem como na esperança de dias melhores.

     Talvez tão importante quanto isso seja a retomada do debate sobre o futuro do Brasil. O longo prazo representa antecipar para o presente a nação que se deseja construir. Só agora, passado o tempo do regime fechado, controlada a inflação e superado o anacronismo do pensamento único, o país parece se permitir ir além e começar a sair das amarras, buscando preparar a nação para a existência de uma sociedade mais justa e um lugar digno entre os povos.

     O livro que agora se apresenta nasce com esse espírito crítico, inovador e democrático, mérito inegável de seus organizadores e de todos os autores participantes. Ao longo dos seus capítulos, o leitor encontrará o conjunto de ideias principais que guiam o debate recente sobre o desenvolvimento econômico e social do país, suas oportunidades e desafios. É também uma publicação plural posto que, lado a lado, autores das mais diferentes escolas econômicas expõem seu pensamento, sem qualquer ruído ou pejo, em favor de um debate franco, aberto e visando um país melhor.

     Contudo, apesar da diversidade das opiniões e teses, uma constante salta aos olhos dos leitores: em todos os textos, a problemática do Estado é muito presente e, até diria, capaz de fazer intuir sobre a linha de interpretação dos autores. Vejamos, por exemplo, que, por grossas linhas, podemos dividir o conjunto dos capítulos em dois grandes blocos: um reticente em relação ao papel a ser exercido pelo Estado no processo de desenvolvimento econômico de uma nação; e, de outro, autores que julgam impossível alcançar algo complexo como o desenvolvimento sem a forte e planejada presença do Estado na economia.

     Nesse caso, o primeiro grupo, mais identificado com o pensamento econômico ortodoxo, defende um conjunto de reformas que deem consistência e valorizem princípios privados de acumulação, empreendedorismo e sucesso de cada agente. Para eles, a ação racional e individualista dos homens, dadas as necessárias garantias e estabilidade de uma ordem verdadeiramente capitalista, ofereceria, inequivocamente, o ambiente fértil para o florescer do progresso e do desenvolvimento. Assim, com o Estado garantindo a ordem, as instituições e a democracia, com preços relativos se posicionando corretamente e a competição livre, se emitiriam os sinais adequados para que se sentissem atraídos os investidores, ajustando, de acordo com aquilo que a sociedade mais valoriza, a alocação de recursos e a produção.

     A partir do outro ponto de vista, em meio aos autores mais próximos da tradição heterodoxa do pensamento econômico, o papel do Estado é visto como historicamente indissociável do processo de desenvolvimento e, por isso mesmo, tido como estratégico. Para estes, dada a especificidade histórica da sociedade brasileira e latino-americana, a atuação das forças primárias do mercado leva, inexoravelmente, à manutenção da ordem elitista e concentradora dos frutos do crescimento e do progresso econômico. De maneira um pouco mais forte e tomando emprestada uma observação de Celso Furtado, para eles o desenvolvimento dentro de uma sociedade periférica e dependente não é possível. Assim, segundo esses pensadores, o Estado seria o único agente social capaz de proporcionar, dentro do capitalismo, um ambiente de mudança social em favor de uma ordem mais produtiva, igual, democrática e progressista. Em outros termos: sem Estado, não há desenvolvimento nem soberania.

              POCHMANN, M. Prefácio. Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento. Org: João Sicsú e Armando Castelar. Brasília: IPEA, 2009. Texto com adaptações.

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em relação ao sinônimo das palavras e levando-se em conta o contexto em que estão inseridas, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Reticente

    adj.Indeciso; que vacila ou demonstra indecisão; que não expressa completamente seu pensamento; omisso; reservado; cauteloso;

     

    reticencioso; s.m.Aquele que não diz explicitamente aquilo que pensa; quem hesita.(Etm. do latim: reticens.entis)


ID
1313557
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 2º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Onde é advérbio de lugar. Errado. 


    b) Certo.


    c) A crase, aqui, não é obrigatória, visto que a preposição "a" rege não apenas "prestação", como também "manutenção". Errado. 


    d) Separam-nos (alguém confirma?). Errado.


    e) Se o termo "pelos beneficiários" aparecer depois de "prestação", dará a entender que se trata de beneficiários restritos a um serviço, mudando o sentido da frase (--> "sem a contrapartida da prestação pelos beneficiários de um serviço"). Errado. 


    Gabarito: B.


ID
1313560
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

Considerando as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, uma das vírgulas do 3º parágrafo foi utilizada incorretamente. É a que aparece após a expressão:

Alternativas
Comentários
  • Não se separa sujeito e predicado com vírgula. Gabarito é a letra D.


ID
1313563
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

De acordo com o que se depreende do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a tese do autor é: "Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins".


    a) Os dados levantados pelo autor não comprovam plenamente sua tese. Exemplo disso é a passagem "Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados[...]". Errado


    b) O autor não faz uma "diferença entre os gastos públicos no Brasil e a transferência direta de recursos", mas sim na análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil, que são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. Errado.


    c) Os 35% de que fala o autor é em relação à arrecadação tributária em si, e não aos investimentos decorrentes dessa arrecadação. Errado


    d) O autor não conclui que é precária a qualidade dos serviços públicos aqui prestados, e sim que "Esses números [...] não necessariamente [explicam] a má qualidade dos serviços prestados[...]". Errado.


    e) "O economista Marcos Mendes identifica[...]. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização". Certo.


    Gabarito: E.


ID
1313566
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 4º parágrafo do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. No primeiro período, a omissão da vírgula após “e dos ricos” é sintaticamente possível, mas representaria prejuízo semântico em relação ao fragmento original.

II. O fragmento “como a causa de problemas como carga tributária elevada” está se referindo ao termo “decisões políticas”.

III. Em “argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios”, a parte destacada pode ser substituída por “ter sido a política econômica brasileira historicamente caracterizada”.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Certo.


    II. Errado, pois o fragmento “como a causa de problemas como carga tributária elevada” está se referindo ao termo "a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres[...] e dos ricos". 


    III. Certo.


    Gabarito: C.


ID
1313569
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

Analise as seguintes assertivas sobre os dois últimos parágrafos do texto:

I. para o autor, a taxa de crescimento econômico não foi suficiente, o que explica as consequências negativas em termos sociais, como a favelização das grandes cidades, por exemplo.

II. a industrialização acentuada entre as décadas de 1930 e 1980 trouxe as condições plenas para que setores diversos da sociedade ganhassem a atenção e o investimento do Estado; assim, os problemas sociais decorrem da urbanização repentina, não da falta de investimento.

III. houve tratamento diferente para carreiras de elite de funcionários públicos e para as relacionadas aos serviços públicos para os cidadãos: estas foram menos valorizadas que aquelas, contribuindo para o caos urbano em que, de acordo com o texto, vivemos atualmente.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • I. Errado, pois o que explica as consequências negativas em termos sociais é a junção dos seguintes fatores: (i) continuidade do desprestígio das carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão; e (ii) a rápida urbanização, que gerou expansão da necessidade de serviços públicos.


    II. Errado, visto que, de acordo com o texto, a industrialização acentuada entre as décadas de 1930 e 1980 não trouxe as condições plenas para setores diversos da sociedade; foram para (alguns) "setores selecionados". Ademais, a urbanização não gerou os problemas sociais, e sim a falta de eficientes serviços públicos. 


    III. Certo


    Gabarito: C.


ID
1313572
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os protestos ocorridos em 2013, apesar do público diverso, tiveram em comum o desejo por serviços públicos de qualidade, tais como transporte coletivo, segurança, infraestrutura urbana, saúde e educação. Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins. Mas por que o Estado brasileiro tem um custo tão alto e presta serviços de má qualidade?

A resposta começa pela análise da distribuição dos gastos públicos no Brasil. Eles são separados em dois grupos: as transferências diretas de recursos e a prestação de serviços públicos. As transferências diretas são aquelas em que há repasse de recursos monetários a empresas e famílias sem a contrapartida da prestação de um serviço pelos beneficiários, e incluem previdência, pagamento de juros, subsídios e outras transferências. Os demais recursos, por definição, seriam direcionados a prestação de serviços públicos e manutenção da máquina pública.

Conforme dados do Ministério da Fazenda, entre 2009 e 2012, as transferências para previdência, assistência social e subsídios, representaram de 15% a 16% do PIB. Se adicionarmos o pagamento de juros da dívida pública, cerca de 5% do PIB, teremos mais da metade da carga tributária de 35% destinada a transferências, restando cerca de 15% do PIB para a prestação de serviços. Esses números explicam a elevada carga tributária, mas não necessariamente a má qualidade dos serviços prestados, pois a carga tributária líquida brasileira é compatível com a de países ricos e superior a de muitos países emergentes.

O economista Marcos Mendes identifica a concentração de renda e a consequente demanda por benefícios públicos dos pobres, que ganharam influência política com a redemocratização brasileira, e dos ricos, que têm o poder econômico para influenciar as decisões políticas, como a causa de problemas como carga tributária elevada, limitados investimentos em infraestrutura e baixa qualidade de serviços públicos. Concordamos, mas entendemos que o problema tem origem anterior à redemocratização. Nesse sentido, os economistas Marcos Lisboa e Zeina Latif argumentam que a política econômica brasileira foi historicamente caracterizada pela concessão de privilégios, benefícios e proteção a determinados setores ou grupos econômicos, como parte da política de desenvolvimento liderada pelo Estado. Essas concessões criaram grupos de interesse capazes de proteger seus privilégios à custa dos consumidores e dos contribuintes. O que gostaríamos de acrescentar em relação às hipóteses citadas é a dificuldade gerencial do Estado brasileiro para prestar serviços públicos básicos.

Assim, da década de 1930 à década de 1980, quando o fomento à industrialização tornou-se objetivo primário do Estado brasileiro, foi enfatizada a redistribuição de recursos, por meio de subsídios, proteção tarifária, taxa de câmbio diferenciada, empréstimos subsidiados, isenções tributárias, etc. como mecanismo de incentivo aos setores selecionados. Para conduzir todo esse processo de intervenção econômica e redirecionamento de recursos era necessário incrementar a capacidade gerencial do setor público, o que foi tentado por meio da descentralização administrativa e da profissionalização de algumas carreiras de elite de funcionários públicos.

Já as carreiras ligadas à prestação de serviços ao cidadão continuavam desprestigiadas, ao mesmo tempo em que a rápida urbanização gerava expansão da necessidade de serviços como transporte, infraestrutura urbana, segurança, saneamento, educação e saúde. O resultado foi a favelização das grandes cidades, o aumento da violência e a impressão de que a taxa média de crescimento da economia de 7% ao ano trouxe poucos benefícios para a maioria da população.

BRAGA, A. Por que a carga tributária é alta e os serviços são ruins? Valor Econômico, 09 abr. 2014. Texto com adaptações.

Levando em consideração as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que contenha uma paráfrase adequada para o trecho destacado em: “Há uma insatisfação com o modelo de Estado brasileiro, caracterizado pela elevada carga tributária e pelos serviços públicos ruins” (1º parágrafo):

Alternativas
Comentários
  • Não utilize artigo definido depois do pronome cujo. 

  • Onde = lugar em que/ em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que exprimem estado ou permanência e que normalmente pedem a preposição em.

    O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    Fontes: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/onde-ou-aonde#sthash.VOoDEMbu.dpuf

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php


ID
1313575
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O site Business Insider, com sede em Nova York, enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo. A conclusão do repórter foi a de que os preços aqui são ‘inacreditáveis’.

“O iPhone 5S de 64 gigabytes brasileiro custa R$3.599,00, ou cerca de US$1.637, o que torna o iPhone vendido no Brasil o mais caro do mundo”, constata o site. O mesmo produto custa US$849 nos EUA. “Ainda é caro, mas é a metade do preço no Brasil”, acrescenta.

O levantamento com os produtos Apple é apenas mais um numa lista em que já entraram outras estatísticas semelhantes que comprovam que os preços no Brasil são mais altos em vários itens. O mais recente estudo foi o ‘índice Zara’, feito pelo Banco BTG Pactual com os preços da grife espanhola Zara.

O Brasil também costuma frequentar posições no topo do ranking do ‘índice Big Mac’, que compara os preços dos hambúrgueres do McDonald’s em dólares nos países onde a rede está presente. E os preços dos videogames Play Stations também causaram polêmica nos últimos meses.

“Os preços absurdos do Brasil, que se estendem para além de produtos da Apple, podem ser atribuídos a gargalos de transporte, políticas protecionistas, uma história de alta inflação, um sistema fiscal disfuncional e uma moeda sobrevalorizada”, escreve o repórter Michael Kelley.

Estadão on-line, 14/4/2014. Preços da Apple no Brasil são “inacreditáveis”, diz site dos EUA. Texto com adaptações.

Levando em consideração o 1º e o 2º parágrafos do texto e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.

I. Em “as notícias de que os artigos”, o termo destacado pode ser substituído por “das quais”.

II. O uso de “sua conclusão” em vez de “a conclusão do repórter” evitaria uma repetição, mas representaria um prejuízo para a clareza do fragmento.

III. As aspas em “inacreditáveis” devem-se ao uso irônico da expressão por parte do autor do texto.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito já alterado pela banca.

    Gabarito letra C.

  • O gabarito é para ser "letra D" mesmo.

    A figura de linguagem utilizada na afirmativa III foi hipérbole, e não ironia.

  • Não vejo ironia em inacreditáveis.

  • Ironia - Consiste em declarar o oposto do que realmente se pensa ou do que é, com tom de deboche, normalmente.

    – Que motorista excelente você, quase me atropelou.

    – Professor, olha como meu boletim está excelente, só há uma nota acima da média.

    Obs.: As aspas muitas vezes marcam uma ironia:

    Quando a “linda” funcionária entrava na empresa, começavam os risos sarcásticos.

    Fonte A gramatica para concursos - Pestana

  •  enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo.

    De que não é pronome relativo, é conjunção integrante iniciando oração subordinada substantiva completiva nominal, ou seja, não poderia ser substituído por DAS QUAIS.

    PMAL 2021. SE EU ERREI, CORRIJA-ME.


ID
1313578
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O site Business Insider, com sede em Nova York, enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo. A conclusão do repórter foi a de que os preços aqui são ‘inacreditáveis’.

“O iPhone 5S de 64 gigabytes brasileiro custa R$3.599,00, ou cerca de US$1.637, o que torna o iPhone vendido no Brasil o mais caro do mundo”, constata o site. O mesmo produto custa US$849 nos EUA. “Ainda é caro, mas é a metade do preço no Brasil”, acrescenta.

O levantamento com os produtos Apple é apenas mais um numa lista em que já entraram outras estatísticas semelhantes que comprovam que os preços no Brasil são mais altos em vários itens. O mais recente estudo foi o ‘índice Zara’, feito pelo Banco BTG Pactual com os preços da grife espanhola Zara.

O Brasil também costuma frequentar posições no topo do ranking do ‘índice Big Mac’, que compara os preços dos hambúrgueres do McDonald’s em dólares nos países onde a rede está presente. E os preços dos videogames Play Stations também causaram polêmica nos últimos meses.

“Os preços absurdos do Brasil, que se estendem para além de produtos da Apple, podem ser atribuídos a gargalos de transporte, políticas protecionistas, uma história de alta inflação, um sistema fiscal disfuncional e uma moeda sobrevalorizada”, escreve o repórter Michael Kelley.

Estadão on-line, 14/4/2014. Preços da Apple no Brasil são “inacreditáveis”, diz site dos EUA. Texto com adaptações.

Levando em consideração o texto como um todo e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O texto associado para resolução desta questão não condiz com as frases ou termos das alternativas.


ID
1313581
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O site Business Insider, com sede em Nova York, enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo. A conclusão do repórter foi a de que os preços aqui são ‘inacreditáveis’.

“O iPhone 5S de 64 gigabytes brasileiro custa R$3.599,00, ou cerca de US$1.637, o que torna o iPhone vendido no Brasil o mais caro do mundo”, constata o site. O mesmo produto custa US$849 nos EUA. “Ainda é caro, mas é a metade do preço no Brasil”, acrescenta.

O levantamento com os produtos Apple é apenas mais um numa lista em que já entraram outras estatísticas semelhantes que comprovam que os preços no Brasil são mais altos em vários itens. O mais recente estudo foi o ‘índice Zara’, feito pelo Banco BTG Pactual com os preços da grife espanhola Zara.

O Brasil também costuma frequentar posições no topo do ranking do ‘índice Big Mac’, que compara os preços dos hambúrgueres do McDonald’s em dólares nos países onde a rede está presente. E os preços dos videogames Play Stations também causaram polêmica nos últimos meses.

“Os preços absurdos do Brasil, que se estendem para além de produtos da Apple, podem ser atribuídos a gargalos de transporte, políticas protecionistas, uma história de alta inflação, um sistema fiscal disfuncional e uma moeda sobrevalorizada”, escreve o repórter Michael Kelley.

Estadão on-line, 14/4/2014. Preços da Apple no Brasil são “inacreditáveis”, diz site dos EUA. Texto com adaptações.

A palavra “estendem", utilizada no último parágrafo, apresenta um termo cognato em que o fonema /s/ é grafado de maneira distinta: “extensão". A mesma variação ortográfica no radical ocorre, de acordo com a Ortografia Oficial, em

Alternativas
Comentários
  • a) consensual

    b) aquiescência

    C)obscenidade

    d) Fascista

  • O site Qconcursos cometeu um erro na transcrição dessa questão. A alternativa D consta no caderno de prova como 'obcecado'. Da forma que está escrita (obececado) aqui no site, a questão não teria resposta.

     

    Editado: Já ajeitaram!

  • Não entendi por que o D está certo e o A errado.
  • Sylvia, eles pedem palavras cognatas. Ou seja, trata-se de palavras de "nasceram juntas", apresentam a mesma raiz ou têm a mesma origem etimológica.

    Ex.: Cor, decorar, decoração, colorir, corar, corante...

    Na letra A, a segunda palavra “concensual" está grafada erroneamente, o correto seria: consensual, e como no enunciado eles pedem " de acordo com a Ortografia Oficial" já eliminaria essa questão.


ID
1313584
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O site Business Insider, com sede em Nova York, enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo. A conclusão do repórter foi a de que os preços aqui são ‘inacreditáveis’.

“O iPhone 5S de 64 gigabytes brasileiro custa R$3.599,00, ou cerca de US$1.637, o que torna o iPhone vendido no Brasil o mais caro do mundo”, constata o site. O mesmo produto custa US$849 nos EUA. “Ainda é caro, mas é a metade do preço no Brasil”, acrescenta.

O levantamento com os produtos Apple é apenas mais um numa lista em que já entraram outras estatísticas semelhantes que comprovam que os preços no Brasil são mais altos em vários itens. O mais recente estudo foi o ‘índice Zara’, feito pelo Banco BTG Pactual com os preços da grife espanhola Zara.

O Brasil também costuma frequentar posições no topo do ranking do ‘índice Big Mac’, que compara os preços dos hambúrgueres do McDonald’s em dólares nos países onde a rede está presente. E os preços dos videogames Play Stations também causaram polêmica nos últimos meses.

“Os preços absurdos do Brasil, que se estendem para além de produtos da Apple, podem ser atribuídos a gargalos de transporte, políticas protecionistas, uma história de alta inflação, um sistema fiscal disfuncional e uma moeda sobrevalorizada”, escreve o repórter Michael Kelley.

Estadão on-line, 14/4/2014. Preços da Apple no Brasil são “inacreditáveis”, diz site dos EUA. Texto com adaptações.

Assinale a alternativa que contém duas palavras do texto acentuadas conforme a mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Proparoxitonas- todas são acentuadas.

  • Gab: "C"

    a) Hambúrgueres ( ham- búr-gue- res==> proparoxítona) / repórter (re-pór-ter ==> Paroxítona terminada em R)

    b)“Inacreditáveis ( i-na-cre-di-tá-veis==> paroxítona terminada em ditongo/ “repórter"

    c)"Índice" e “dólares". (proparoxítonas)

    d) “Inacreditáveis"/ “atribuídos (a-tri-bu- í-dos==> Hiato).

    e) “Atribuídos (Hiato) e índice ( proparoxítona).

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1313587
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O site Business Insider, com sede em Nova York, enviou um repórter ao País para conferir as notícias de que os artigos da Apple aqui são os mais caros do mundo. A conclusão do repórter foi a de que os preços aqui são ‘inacreditáveis’.

“O iPhone 5S de 64 gigabytes brasileiro custa R$3.599,00, ou cerca de US$1.637, o que torna o iPhone vendido no Brasil o mais caro do mundo”, constata o site. O mesmo produto custa US$849 nos EUA. “Ainda é caro, mas é a metade do preço no Brasil”, acrescenta.

O levantamento com os produtos Apple é apenas mais um numa lista em que já entraram outras estatísticas semelhantes que comprovam que os preços no Brasil são mais altos em vários itens. O mais recente estudo foi o ‘índice Zara’, feito pelo Banco BTG Pactual com os preços da grife espanhola Zara.

O Brasil também costuma frequentar posições no topo do ranking do ‘índice Big Mac’, que compara os preços dos hambúrgueres do McDonald’s em dólares nos países onde a rede está presente. E os preços dos videogames Play Stations também causaram polêmica nos últimos meses.

“Os preços absurdos do Brasil, que se estendem para além de produtos da Apple, podem ser atribuídos a gargalos de transporte, políticas protecionistas, uma história de alta inflação, um sistema fiscal disfuncional e uma moeda sobrevalorizada”, escreve o repórter Michael Kelley.

Estadão on-line, 14/4/2014. Preços da Apple no Brasil são “inacreditáveis”, diz site dos EUA. Texto com adaptações.

Considerando o contexto em que se inserem as expressões a seguir, assinale a alternativa em que a proposta de reescrita sugerida após a seta representaria um problema de clareza no texto.

Alternativas

ID
1313590
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

As aplicações financeiras de longo prazo são classificadas em um fluxo de caixa como

Alternativas
Comentários
  • Dica:

    Se estiver relacionada ao AC e PC, operacional.

    Se estiver relacionado ao ANC ou empréstimos concedidos, investimento.

    Se se tratar de PNC, PL ou empréstimos obtidos, financiamento.

    Sendo assim, gabarito, letra A.


ID
1313593
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Preocupados em reestruturar as atividades oferecidas pelo Centro Esportivo da cidade, os dirigentes fizeram uma pesquisa sobre a preferência dos usuários aos esportes oferecidos. Notou-se que todos os praticantes de caminhada também faziam yoga, mas nenhum dos alunos de yoga praticava natação. Todos os alunos de spinning eram também praticantes de pilates e alguns dos que praticavam pilates faziam natação. Como nenhum dos alunos de pilates praticava yoga e nenhum dos que faziam spinningpraticavam natação, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • C està contido em Y;

    S està contido em P;

    P intersec N >0;

    Como nenhum dos alunos de pilates praticava yoga, logo nenhum de spinning faz caminhada

  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/hps2iJ_zb1o

  • DA UM NO NAS IDEIAS.


ID
1313596
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em determinada cidade, a probabilidade de um indivíduo possuir casa própria é de 0,10. Ao se fazer uma pesquisa com 4 moradores dessa cidade, a probabilidade de que todos tenham casa própria é de

Alternativas
Comentários
  • 0,10 x 0,10 x 0,10 x 0,10 = 0,0001 x 100% = 0,01% letra E

  • Alguém sabe dizer porque tem que multiplicar 0,1x0,1x0,1x0,1?

  • São eventos independentes, logo deve-se multiplicar as probabilidades, pois uma não afeta a outra. Um indivíduo ter casa própria não interfere em outro também ter. Sempre que houver casos como esses, tem que multificar pelo número solicitado.

  • P(1 pessoa )= 0,1

    P(4 pessoas)= 0,1 X 0,1 x 0,1 x 0,1 =  0,0001 X 100%

    P(4 pessoas)= 0,01%

     

    Gabarito: E

  • A probabilidade de cada morador ter casa própria é de 0,10. Como a probabilidade de um morador ter casa própria NÃO DEPENDE da probabilidade dos outros terem casa própria, estamos diante de eventos independentes. Basta, portanto, multiplicarmos as probabilidades:

    P = 0,10 x 0,10 x 0,10 x 0,10

    P = 1/10000

    P = 0,01 / 100

    P = 0,01%

  • Minha contribuição.

    A probabilidade de cada morador ter casa própria é de 0,10. Como a probabilidade de um morador ter casa própria NÃO DEPENDE da probabilidade dos outros terem casa própria, estamos diante de eventos independentes. Basta, portanto, multiplicarmos as probabilidades:

    P = 0,10 x 0,10 x 0,10 x 0,10

    P = 1/10000

    P = 0,01 / 100

    P = 0,01%

    Resposta: E

    Fonte: Direção

    Abraço!!!

  • 0,10 = 10/100 (10 SOBRE 100)

    10/100 x 10/100 x 10/100 x 10/100

    CORTAMOS UM ZERO EM CIMA E UM EMBAIXO (simplificar), ENTÃO FICAMOS

    1/10 x 1/10 x 1/10 x 1/10 = 1/10.000

    AGORA PARA TRANSFORMAR 1 SOBRE 10 MIL EM PORCENTAGEM, MULTIPLICAMOS SÓ A PARTE DE CIMA POR 100 (ISSO FUNCIONA PARA TRANSFORMAR QQR NUMERO EM PORCENTAGEM) !!!

    ENTÃO, AGORA ESTAMOS ASSIM:

    100/10.000

    CORTAMOS 2 ZEROS EM CIMA E 2 EMBAIXO PARA SIMPLIFICAR, FICA:

    1/100

    PESSOAL, 1 SOBRE 100

    ARRASTAMOS A VIRGULA "IMAGINARIA" DEPOIS DO 1 (1,0) PARA A ESQUERDA 2 VEZES (ESTAMOS DIVIDINDO POR 100 E 100 TEM 2 ZEROS, LOGO A VIRGULA ANDA 2 CASAS), FICAMOS COM 0,01 %

    A RESPOSTA ESTÁ AÍ!

    FIZ BEM "PASSO A PASSO" PARA TENTAR AJUDAR QUEM POSSA ESTAR COM DIFICULDADE COM COISAS MAIS BASICAS, ASSIM COMO EU JA TIVE.

    DEVAGAR E SEMPRE !!!!!

  • 1/10*1/10*1/10*1/10= 0,01%


ID
1313602
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Munícipes de uma cidade atribuíram as seguintes notas para o atendimento de setores da prefeitura:

✥ Saúde: 5,4
✥ Habitação: 1,2
✥ Segurança: 4,5
✥ Educação: 7,5
✥ Saneamento Básico: 6,2
✥ Esportes e Cultura: 8,7

Considerando as notas oferecidas, a média e a mediana foram, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • média = 1,2 + 4,5 + 5,4+6,2 +7,5+8,7 / 6 = 5,6

    mediana  = 3º termo + 4º termo = 5,4+ 6,2/2 =5,8 
  •         Colocando as notas em ordem crescente, temos:

    1,2 – 4,5 – 5,4 – 6,2 – 7,5 – 8,7

                   Temos n = 6 notas. A mediana será aquela da posição:

            Isto é, devemos obter a média entre o 3º e 4º termos:

                   Note que já podemos marcar a letra D, afinal esta é a única onde a mediana é 5,8. Para calcular a média, devemos somar todos os seis valores e dividir a soma por 6:

    Resposta: D

  • GAB: D

    A pegada dessa questão é calcular a mais fácil que no caso é a MEDIANA.

  • Minha contribuição.

    Colocando as notas em ordem crescente, temos:

    1,2 – 4,5 – 5,4 – 6,2 – 7,5 – 8,7

    Mediana = (5,4+6,2)/2 = 5,8

    Média = (1,2+4,5+5,4+6,2+7,5+8,7)/6 = 5,6

    Abraço!!!


ID
1313605
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Ao aplicar R$3.200,00 a juros simples com taxa de 2% ao mês, um investidor resgata, após 3 trimestres de aplicação, o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente vamos pegar os dados:

    Capital: R$ 3.200

    Taxa: 2% ao mês

    Tempo: 3 trimestres = 9 meses

    Montante: ?

    -------

    J=C.i.t

    J=3,200 . 0,02 . 9

    J=3,200 . 0,18

    J= 576,00

    --------

    M=C+J

    M=3,200 + 576

    M= 3,776

    LETRA (E)

  • otima explicação lucas

  • Sem formulas:

    R$3.200 = 100%

    1% basta cortar os zeros = R$32

    2% = 2x R$32 = R$64

    3 Trimestres = 3 x 3 meses = 9 meses

    2% x 9 meses = R$64 x 9 = R$576

    R$3200 + 276 = R$3.776


ID
1313608
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma aplicação de R$12.000,00 foi capitalizada trimestralmente à taxa composta de 60% a.a. durante 6 meses. O valor resgatado, após esse período, será de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    60% a a _________ capitalização Trimestral

    12 meses / 3 meses (trimestre) = 4 (vezes ao ano)

    60% / 4 (vezes ao ano) = 15% ao trimestre

    15% ao trimestre__________ 6 meses = 2 trimestres

    i = (1+0,15)^2 = 1,3225

    12.000 x 1,3225 = 15.870 




ID
1313611
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

“Toda mulher gosta de flores”. Assim:

Alternativas
Comentários
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/hDyWW4n2ahs

  • Não deveria ter usado o PEA: PELO MENOS UM,  EXISTE UM OU O ALGUM? 

  • Se toda mulher gosta, então quem não gosta não é mulher.

    Gab. C

  • Se pedisse a negação da frase seria letra D.


ID
1313614
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Foram obtidos os seguintes dados para a idade dos filhos de uma amostra aleatória de 50 pessoas:

4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9,
9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12,
13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23

Dessa amostra, conclui-se que a distribuição

Alternativas
Comentários
  • Média=9,6, Mediana=9, Moda=8

    X >MD>MO

    ou 

    MO<MD<X assimetria positiva, cuja media é desviada a direita.

  • Media > Mediana> Moda

    9,8> 9 > 8

    Tem mais valores abaixo da Média! A média sendo maior do que a mediana puxa a seta para a direita! Ou seja, se mais de 50% dos valores estão abaixo da média, já que a media é 9, isso torna a distribuição assimetrica positiva à direita!

     

    Veja as Dicas do Prof Sergio Carvalho

     

    A Seta puxa a Média!

    A Moda está no Topo!

    A Mediana está no Meio

     

    Se existem mais valores abaixo da Média, isso implica que a cauda tende à direita, é mais alongada, tem mais valores, a SETA PUXA PRA DIREITA! ASSIMETRIA POSITIVA, ASSIMETRICA À DIREITA!

     

    Caso desse problema onde a Média > Mediana > Moda

     

    Exemplo: 6,7,7, 8,9,10  Média é 7,8; Moda é 7 e Mediana é 7,5

     

    Existem mais valores abaixo da média porque 7,8 > 7,5 > 7

     

     

    Se existem mais valores acima da média, isso implica uma cauda á esquerda, a seta puxa para a esquerda. ASSIMETRIA NEGATIVA!

    Quando Media < Mediana < Moda

     

     

  •         Veja que temos 50 pessoas, de modo que a mediana estará entre as posições 25 e 26. Marquei esses termos em vermelho:

    4, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 9,

    9, 9, 9, 9, 9, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 10, 11, 11, 12, 12,

    13, 13, 14, 15, 15, 15, 16, 16, 18, 23

                   Repare que o valor mínimo da distribuição (4) está bem mais próximo da mediana (9) que o valor máximo (23). Perceba que há uma grande concentração de valores entre 4 e 9, mas há uma cauda que se prolonga em relação a valores mais altos (como 18 e 23). Isto nos mostra que a distribuição é assimétrica, e essa assimetria é positiva.

    Resposta: D

  • oh questão pra dar trabalho.

    MACETE, se a média é maior que a moda, assimetria POSITICA OU A DIREITA

    SE FOR MENOR... VICE VERSA

  • Uma questão para se pensar .... a amostra é de 50 pessoas no enunciado .... mais há 56 dados (o que pressupõe que alguém tem mais filhos .... kkkk) então os valores de média e mediana não são esses que foram calculados ... na média a soma das notas deveria ser dividida por 56 e a mediana seria a média das posições 23 e 24 ... ALGUÉM ME EXPLICA!!!!!

  • Eu pensei de cabeça. Números grandes vão puxar a média pra direita. A moda estava nos números pequenos, então visualizei uma curva positiva.


ID
1313620
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Levando em consideração um teste de correlação cruzada, pode-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Recursos para o ISS SP

    por Vítor Menezes em 16/05/2014

    Olá pessoal, trago hoje recursos para a prova de RLQ/Financeira/Estatística do ISS SP.


    41) Levando  em  consideração  um  teste  de  correlação cruzada, pode-se concluir que
    (A)  a  relação  entre  a  variável  de  entrada  e  de  saída  é binomial.
    (B)  somente é usado com variáveis discretas.
    (C)  pode haver atraso entre as variáveis.
    (D)  para  variáveis  fortemente  não  lineares  é  um  teste perfeito.
    (E)  pode  ser  utilizado  para  entradas  de  variáveis discretas e saídas com variáveis discretas.

    Esta questão cobra o conteúdo de correlação cruzada, que pode ser usada para medir a correlação de um sinal com ele mesmo, atrasado, ou seja, deslocado no tempo.

    Este assunto não está previsto no edital do concurso, devendo a questão ser anulada.

    ESTATÍSTICA – 1. Estatística Descritiva: Gráficos, tabelas, medidas de posição e de variabilidade. 2. Probabilidade: Conceito, axiomas e distribuições (binominal, normal, poisson, qui-quadrado etc.). 3. Amostragem: Amostras casuais e não casuais. Processos de amostragem, incluindo estimativas de parâmetros. 4. Inferência: Intervalos de confiança. Testes de hipóteses para médias e proporções. 5. Correlação e Regressão.

    A banca poderia argumentar que a menção genérica a "correlação", no item 5, daria a possibilidade de cobrança da correlação cruzada. No entanto, observe-se que o estudo de correlação e regressão trata de:

    • avaliar o comportamento simultâneo de duas variáveis, verificando-se o grau de associação linear entre elas
    • estudar que modelo linear pode expressar a relação entre tais variáveis

    Observem que só tratamos, portanto, de variáveis aleatórias.

    Em momento algum este estudo inclui o fator tempo aplicado a determinada variável. Assim, podemos estudar a correlação entre temperatura e altitude (duas variáveis diferentes), mas não temos como estudar a correlação da temperatura consigo mesma, pois isso envolveria modelar a temperatura como um processo estocástico, o que não foi previsto no edital.

    Por este motivo, correlação cruzada é estudada apenas em livros que tratam de processos estocásticos ou séries temporais, nunca em livros que falam simplesmente de regressão linear e correlação.

    Infelizmente, estou sem meus livros aqui para melhor fundamentar o recurso. Mudei recentemente para São Paulo, e meus livros estão todos em minha querida Jacareí. Fico devendo então um suporte bibliográfico.

    fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/recursos-para-o-iss-sp


ID
1313623
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A amplitude semi-interquartílica é uma medida de variabilidade utilizada para comparar dois ou mais grupos em termos de homogeneidade e heterogeneidade. Quanto menor a amplitude semi-interquartílica, mais homogêneo é o grupo. A medida de tendência central utilizada para definir a amplitude semi-interquartílica é o(a)

Alternativas
Comentários
  • A amplitude semi-interquartílica é dada por:

    Q3Q1 / 2

    Onde Q3 e Q1 são o terceiro e o primeiro quartis, respectivamente.

    Na fórmula não entra nem média, nem mediana, nem moda, nem variância e nem desvio padrão. A questão não tem resposta, devendo ser anulada.

    fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/recursos-para-o-iss-sp

  • Que viajem!! tem nem o segundo quartil, que corresponde a mediana, na formula da desvio interquartílico (Q1-Q2)/ 2.

    Acertei por ser a unica alternativa que tinha uma certa ´´logica ´´


ID
1313626
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com adiantamento de dois meses do vencimento, um título de valor nominal de R$30.000,00 é descontado a uma taxa composta de 10% a.m.. A diferença entre o desconto racional composto e o desconto comercial composto será de

Alternativas
Comentários
  • Desconto Racional Composto

    Dr = N - A

    N = A(1+i)^n

    30.000= A(1,1)^2

    A = 30.000/1,21

    A = 24.793,38

    Logo, Dr = N - A

    Dr = 30.000 - 24.793,38 

    Dr = 5.206,62

    Desconto Comercial Composto

    Dc = N - A

    A=N(1-i)^n

    A= 30.000 (1-0,1)^2

    A = 30.000 x 0,81

    A = 24.300

    Logo, Dc=N-A

    Dc= 30.000 - 24.300 

    Dc= 5.700

    Assim, a Diferença entre os Descontos em módulo será:

    Dif = | 5.206,62 - 5.700 | 

    Dif = 493,38

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-desconto-composto

  • 30000 / 1,21 - 30000 * 0,81 = 24793,39 - 24300,00 = 493,39

    Dica: racional é razão, razão usa a divisão, a barrinha de divisão.


ID
1313629
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O departamento de Educação fez uma pesquisa com 120 pais de alunos de uma creche visando a melhorias noatendimento. Verificou-se o seguinte: 

                                    Casa própria                                                          70 
                                    Curso superior                                                       60 
                                    Plano de saúde                                                       80 
                                   Casa própria e curso superior                                 17 
                                   Casa própria e plano de saúde                                34 
                                   Curso superior e plano de saúde                             24 
                                   Casa própria, plano de saúde e curso superior        15 


A porcentagem dos pesquisados que não possuem nenhumas das características sondadas é de

Alternativas
Comentários
  •   

    Apenas casa própria 34

    Apenas casa própria e superior 02

    Apenas casa própria e plano de saúde 19

    Apenas curso superior 34

    Apenas curso superior e plano de saúde 09

    Apenas Plano de saúde 37

    Casa própria, plano de saúde e curso superior  15

    Nenhuma das características sondadas  X

    Total de participantes da pesquisa 120


    Portanto 34 + 34 + 37 + X = 120      105 + X = 120     X=15      15/120 X 100% = 12,5%  RESPOSTA LETRA "E"       

  • Essa questão se resolve com conjuntos + regra de 3 simples.

  • Para quem está em dúvida sobre esta questão, ela está errada, a somatória dos conjuntos separadamente totaliza 150 pais de alunos, portanto gabarito errado

  • o cálculo indicado pela colega está errado. a questão foi indicada para anulação. abs

     

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/recursos-para-o-iss-sp

  • Questão tem resposta sim.

    Soma-se todos que tem casa mais algum benefício

    17+34+15 = 66

    70 - 66 = 4 somente casa

    Soma-se todos que tem superior mais alguma outra característica

    17+24+15 = 56

    60 - 56 = 4 possuem somente superior

    Soma-se todos que tem plano de saúde mais alguma característica

    34+24+15 = 73

    80 - 73 = 7 somente plano de saude

    Portanto todos que possuem benefício:

    17 + 34 + 24 + 15 + 4 + 4 + 7 = 105

    120 - 105 = 15 que não possuem nada, tão na pindaiba.

    15/120 = 12,5 %

     

     


ID
1313638
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com o intuito de gratificar, por mérito, os funcionários de uma repartição pública, o valor a ser repartido com os 3 funcionários mais assíduos é de R$54.500,00. O maior prêmio será pago àquele que menos faltas tiver, e o menor ao terceiro com menor número de ausências, proporcionalmente. João faltou 1 dia, Angélica 3 e Samuel 5. O valor recebido por Samuel será de

Alternativas
Comentários
  • Angélica x       

    João x/3

    Samuel x/5 

    tirando o MMC:  x + x/3 + x/5 = 15x/15 + 5x/15 + 3x/15 = 23x   

    23x = 54.500  x = 2369,56 aproximadamente

    Portanto Samuel receberá 3 X  2369,56= 7108,70  RESPOSTA LETRA "B"

  • joao 1

    ange 3

    samu 5

    x + x/3 + x/5 = 54.500

    15x + 5x + 3x = 54.500

    2369,56

    35543,40

    11847,80

     7108,68


  • Só faltou o aproximadamente na questão ....

  • I) J + A + S = 54.500

    II) J = 3A = 5S = K  (K = constante de proporcionalidade)

    obs: Notar que o número de faltas será inversamente proporcional ao valor recebido por cada um. 

    assim, temos:

    J = K

    A = K/3

    S = K/5

    Substituindo esses valor em I, temos:

    J + A + S = 54.500

    K+K/3+ K/5=54.500

    K = 35.543

    Substituindo K em S=K/5, TEMOS: S=35.543/5 = 7.108 reais (aproximadamente)

  • Olá pessoal

    Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: 

     

    https://youtu.be/rPvx6qk2RH8

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br


ID
1313641
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

     Determinado projeto da câmara de vereadores será aprovado apenas se, depois de determinada a Taxa Interna de Retorno (TIR), esta for _________ à taxa de retorno exigida pelo investidor. Se essa taxa for ______________, o projeto será recusado. Na Câmara, foram disponibilizados mais de um projeto, assim, a escolha recairá sobre aquele de _________ taxa.

Alternativas

ID
1313644
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um pequeno município resolveu mudar a cor de suas seis secretarias que ficam em um prédio. Cada secretaria tem sua sala e ela deverá ser pintada da cor referente à secretaria. Decidiu-se, em assembleia, que a sala branca e a sala amarela deveriam ficar juntas sempre. Assinale a alternativa que apresenta de quantas maneiras pode-se fazer isso.

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    Para chegarmos à resposta da banca, temos que supor que:

    • há 6 cores diferentes disponíveis

    • salas diferentes devem ter cores diferentes

    Com tais suposições, nosso cálculo fica:

    2 X P5 = 240

    Onde P5 é a permutação de 5 elementos.

    No entanto, em momento algum a questão disse que havia 6 cores e que salas diferentes devem ter cores diferentes.

    Exemplificando, se tivermos um conjunto inicial de 7 cores para escolher 6, e se todas as salas tiverem cores diferentes umas das outras, a resposta já saltaria para 1.680

    Se tivermos um conjunto inicial de 8 cores para escolher 6, e se todas as salas tiverem cores diferentes umas das outras, a resposta já saltaria para 6.720.

    Se, além disso, pudéssemos repetir cores, a resposta aumentaria ainda mais, dependendo das regras aplicáveis às repetições.

    Enfim, há uma infinidade de cenários, não cabe ao candidato adivinhar o que o examinador queria. Pela falta de informações no enunciado, cabe anulação da questão.

    Prof. Vitor Menezes - TEC Concursos

  • Janayra, como você chegou aos 240? Se você somente considerar cinco elementos, encontrará 120!!! Além disso é preciso considerar que Há movimentação entre os dois elementos com restrição, sendo assim necessário multiplicar 5! por 2! chegando aos 240 de resposta.

  • Victor Hugo, vc tem razão, vou apagar o meu comentário para não confundir os outros colaboradores! Obrigada.

  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/Vv53Wpobchc

  • Branco (sempre juntas )                                     1 -     Bran   Amar   4   3   2  1

    Amarelo                                                              2 - 4 Bran Amar 3 2 1

    Vermelho (cores aleatorias)                               3 - 4 3 Bran Amar 2 1

    Azul                                                                    4 - 4 3 2 Bran Amar 1

    Roxo                                                                  5 - 4 3 2 1 Bran Amar

    Purpura                                                           Igual: 120 x 2 (permuta entre Bran e Amar ) = 240

  • Se cada secretaria tem sua sala e ela deverá ser pintada da cor referente à secretaria, cada cor deve sim ser diferente.

     

    ( A x B ) x ___  x ___  x ___ x ___ = 5! (Permutação de 5) = 120

    * Considerar ( A x B ) apenas como um elemento inicialmente.

     

    ( A x B ) - permutam entre si no final, ficando também ( B x A ) =

    120 x 2! = 240


ID
1313647
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um cidadão fez um empréstimo de R$2.000.000,00 à taxa de juros compostos de 10% ao ano, a ser reembolsado em 5 anos, de acordo com o SAC. Após a quitação do empréstimo, o cidadão terá pago

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A soma de tudo que é pago de amortização é o próprio valor do financiamento, ou seja, 2.000.000. 

    A soma de tudo que é pago de Juros, no SAC, é dada pela formula:

    J = I x F x N+1 / 2

    J = juros

    I = Taxa aplicada

    F = valor do empréstimo 

    N = Tempo

    J = 0,10 x 2.000.000 x 5 + 1 / 2

    J = 200.000 x 6/2

    J = 200.000 x 3 = 600.000

    Resultado final 600.000+2.000.000 = 2.600.000



ID
1313650
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Acerca da fiscalização tributária, analise as assertivas abaixo.

I. Pode-se dizer que a fiscalização tributária é um poder-dever do Estado. Para que ela seja efetiva, a legislação tributária precisa fixar os poderes e os deveres específicos a ela inerentes.

II. O parágrafo único do artigo 194 do Código Tributário Nacional (CTN) indica exatamente as seguintes pessoas sujeitas à fiscalização tributária: pessoas jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

III. Haverá, para efeitos da legislação tributária, aplicação de disposição legal que exclua ou limite, por exemplo, o direito de examinar mercadorias, livros ou arquivos dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

IV. A denúncia espontânea de eventual infração, para fins de exclusão de responsabilidade, cabe antes do início do procedimento fiscal que diga respeito à infração ou durante o seu procedimento, conforme estabelece o artigo 138, do Código Tributário Nacional (CTN) e seu parágrafo único.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - A fiscalização tributária é um poder-dever do Estado. Para que ela seja efetiva, a legislação tributária precisa fixar os poderes e os deveres específicos a ela inerentes.

     

     

    II- CTN- Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.

      Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.

     

     

     III-  Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

     

     

      IV- Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

     Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

     

     

    GABARITO D


ID
1313653
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à competência tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    a) a distribuição de receita não afeta a competência, pois conforme o art. 6º, parágrafo único, do CTN, os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.  

    b) Nas palavras de Ricardo Alexandre: "A necessidade de um sistema constitucional de repartição de rendas decorre diretamente da forma federativa de Estado."  Quanto à sistematização das repartições das competências constitucionais, o federalismo pode ser classificado em simétrico ou assimétrico. O primeiro é caracterizado pelo equilíbrio ou homogeneidade na repartição das competências aos entes federativos, o que se materializa, por exemplo, com a presença do poder legislativo federal bicameral, do poder judiciário dual e do poder constituinte decorrente. O ideal no sistema federal simétrico é que: cada Estado mantenha, essencialmente, o mesmo relacionamento para com a autoridade central; a divisão de poderes entre os governos central e dos Estados seja virtualmente a mesma base para cada componente político e o suporte das atividades do governo central seja igualmente distribuído.

    Já no federalismo assimétrico, há um distanciamento da homogeneidade tradicional do federalismo simétrico, objetivando a manutenção do equilíbrio e a redução das desigualdades regionais. Por isso, são depositadas nas constituições normas destinadas a minorar essas diferenças”. O Brasil adota o modelo simétrico, fazendo expressivas concessões ao federalismo assimétrico.

    c) a repartição sempre consiste na participação dos entes menores na arrecadação do entes maiores, jamais ocorrendo no sentido inverso. Assim, o DF, por não poder ser dividido em Municípios (conforme vedação expressa contida no art. 32, caput da CRFB), não possui um ente que lhe seja menor, de forma a não efetuar repasses constitucionais.

    d) Trata-se da competência Cumulativa ou  Múltipla (art. 147,  CRFB):  é o poder da União de instituir nos Territórios  Federais  os impostos  estaduais  e,  ainda,  se os  Territórios  não forem divididos  em Municípios, os impostos municipais. Como os Territórios não são entes políticos, não tendo status de membros da federação, os impostos estaduais que lhe caberiam fazem parte da competência da União, assim como os impostos municipais, caso o Território não seja dividido em Municípios. Se o for, os impostos municipais caberão a cada Município.

    e) A União possui competência residual para instituir novos impostos e novas contribuições sociais de financiamento da  seguridade social. As contribuições de seguridade social obedecem á anterioridade nonagesimal (noventena), mas podem ser cobradas no mesmo exercício em que instituídas e majoradas, uma vez que o §6º do art. 195 da CRFB, ao estabelecer a regra, expressamente exclui tais contribuições da anterioridade prevista no art. 150, III, b, da CRFB. 

  • Pra mim, isso está errado. Questão propedêutica de Direito Tributário.

    Quando marquei a D, pensei exatamente no que o colega falou, no caso dos Territórios serem divididos em municípios, aqueles poderão legislar acerca dos impostos municipais. 

    Ou seja, embora o gabarito seja B, AO MEU VER, a letra D, também está correta. Marcaria isso, antes de qualquer questão propedêutica maluca do estilo: "o socialismo é a arma do sucesso segundo os grandes pensadores orientais porque o capitalismo é a versão hermenêutica da ditadura".

  • Propedêutica é lá.

  • Diego, para de falar abobrinha e viajar na maionese. Ficou revoltadinho pq não conseguiu resolver a questão? Abaixa a cabeça e aprenda com o erro. OLHA O TAMANHO DA BESTEIRA QUE VC ESTÁ FALANDO: "aiinnn quando marquei a D, pensei exatamente no que o colega falou, no caso dos Territórios serem divididos em municípios, aqueles poderão legislar acerca dos impostos municipais... mimimi mimimi" (até parece que é torcedor dos bambi). A questão é clara: OS TERRITÓRIOS FEDERAIS POSSUEM COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA LEGISLAR? Aprende uma coisa: União é União, DF é DF, Estado é Estado, Território é Território, e Município é MUNICÍPIO. Na sua visão a D está correta, pq se o território for dividido tem município ele território passa ter competência? kkkkkkkkk

  • O território não terá competência para legislar sobre tributos, já que não possui competência tributária a ele conferida pela Constituição. Competência tributária é somente da União, Estados, DF e Municípios.

    Se o território não for dividido em Municípios, os tributos estaduais e municipais eventualmente devidos serão da União. É o que diz o art. 147 da CF:

    Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; 

    Por outro lado, caso o território seja dividido em Municípios, quem irá legislar sobre o tributo serão, JUSTAMENTE, os Municípios que foram criados no território. Os entes federados não se confundem - se o território (que é uma autarquia territorial federal) foi dividido em municípios, estes municípios serão entes federados autônomos como quaisquer outros municípios. Então cuidado: quem legisla é o município e não o território.

    Espero ter ajudado. Abraços!


ID
1313656
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN), tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Sobre o conceito e a classificação dos tributos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Dica: Em relação a referibilidade (e), para quem não conhece o conceito é bem interessante assistir a aula de "contribuições especiais" do Prof. Marcelo Leall, aqui do QC.

  • Gabarito A (apesar da redação mal feita, sendo a "menos" errada);

    B) ERRADA ==> Taxa é contraprestacional, portanto exige uma atuação estatal;

    C) ERRADA ===> Tributos extrafiscais são para regular a econômia (por exemplo o IPI) e não estão sujeito a anterioridade tributária ANUAL (apenas a noventena) e podem ser diminuído e reestabelecido por decreto, dentro dos limites legais.

    D) ERRADA ==> a COMPETÊNCIA tributária é indelegável (o que pode ser delegado é CAPACIDADE tributária ativa a qual envolve as atividades de arrecadar, fiscalizar e executar leis...).

    E) ERRADA ==> Em regra, é vedada a vinculação da destinação do produto de arrecadação dos impostos, salvo exceções previstas na CF88.

    Bons estudos a todos!!!

  • Letra A tem resposta no art. 4º do CTN (basta trocar "a despeito" por "sem importar")


    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

     I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

     II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.


  • Oi, gente. Poderiam me explicar por que a letra D está errada?

  • Oi Flavia!

    Acredito que o erro está em "entidade privada", uma vez que essa não é titular de competência tributária.

    Competência Tributária

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    § 3º do artigo 18 da Constituição.

    § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir.

    § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

    § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

    Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.


  • Letra D - (errada)

    O erro da alternativa está em dizer que a competência tributária pode ser titularizada por entidade pública ou privada destinatária do produto da arrecadação do tributo. Somente os entes políticos titularizam a competência tributária, sendo ela indelegável.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

    O próprio artigo 150 traz as exceções ao princípio da anterioridade do exercício financeiro em seu § 1°, quais sejam:

    1. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros – II; (art. 153, I da CF)

    2. Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados – IE; (art. 153, II da CF)

    3. Imposto sobre produtos industrializados – IPI; (art. 153, IV da CF)

    4. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF; (art. 153, V da CF)

    O fundamento destas exceções ao princípio da anterioridade está no caráter extrafiscal destes tributos, que são instrumentos reguladores da economia e da política monetária e fiscal do país. Não pode o Poder Executivo aguardar a virada do exercício financeiro para colocar em prática iniciativas tendentes a amenizar ou contornar crises de setores da economia, sobretudo em um mundo globalizado.

    Ex: frente a um desabastecimento de feijão, em razão de um problema climático, a fim de evitar a sua falta e o aumento de preço, aumento a alíquota do imposto de exportação; (regular a oferta de bens no país)

    Ex: frente a uma crise na indústria de calçados, a fim de evitar o desemprego no mercado de calçados, aumento a alíquota do imposto de importação; (proteção do mercado interno)


  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

    Outro exemplo recente é o da redução do IPI para automóveis, com a finalidade de amenizar os efeitos da crise mundial e evitar demissões na indústria automobilística. (fomentar a economia)

    1. Empréstimo Compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; (art. 148, I da CF)

    2. Impostos Extraordinários de Guerra; (art. 154, II da CF)

    Fundamento: A própria excepcionalidade do tributo está a indicar a necessidade de sua não submissão ao princípio da anterioridade. Não tem como o país entrar em guerra no mês de março e aguardar até janeiro do ano seguinte para angariar os recursos necessários para o custeio das despesas que devam ser realizadas, como compra de armamento, deslocamento de tropas, medicamentos, etc.

    Além das exceções plasmadas no art. 150, I da Constituição Federal, temos outras três exceções esparsas no texto constitucional, a saber:

    A prevista no artigo 195, § 6º da Constituição Federal:

    1. Contribuições de seguridade social, incluídas a contribuição para o PIS/PASEP e a CONFINS. (art. 195 da CF)

    A prevista no artigo 177, § 4°, I “b” da Constituição Federal:

    2. Contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível - CIDE, no caso de redução ou restabelecimento de sua alíquota por ato do Poder Executivo;

     A prevista no artigo 155, § 4º, IV, “c” da Constituição Federal:

    3. Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS, incidente em etapa única sobre combustíveis e lubrificantes, no caso de redução e restabelecimento da alíquota mediante convênios de ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ.

    Das nove exceções apresentadas, as oito primeiras estão incluídas na Competência da União, sendo que a última está a tratar de imposto de competência estadual. Destas oito de competência da União verificamos que dos impostos deste ente político apenas o IR, ITR e o IGF são os que não constam nesta lista.

    Outrossim, no que pertine às duas últimas (CIDE e ICMS), a excepcionalidade está apenas na redução e restabelecimento da alíquota. Desta forma, a exceção ao princípio da anterioridade não está autorizando que se ultrapasse o teto da alíquota fixada anteriormente à redução, razão pela qual se fala em restabelecimento e não em aumento de alíquota.


  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

    Outro exemplo recente é o da redução do IPI para automóveis, com a finalidade de amenizar os efeitos da crise mundial e evitar demissões na indústria automobilística. (fomentar a economia)

    1. Empréstimo Compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; (art. 148, I da CF)

    2. Impostos Extraordinários de Guerra; (art. 154, II da CF)

    Fundamento: A própria excepcionalidade do tributo está a indicar a necessidade de sua não submissão ao princípio da anterioridade. Não tem como o país entrar em guerra no mês de março e aguardar até janeiro do ano seguinte para angariar os recursos necessários para o custeio das despesas que devam ser realizadas, como compra de armamento, deslocamento de tropas, medicamentos, etc.

    Além das exceções plasmadas no art. 150, I da Constituição Federal, temos outras três exceções esparsas no texto constitucional, a saber:

    A prevista no artigo 195, § 6º da Constituição Federal:

    1. Contribuições de seguridade social, incluídas a contribuição para o PIS/PASEP e a CONFINS. (art. 195 da CF)

    A prevista no artigo 177, § 4°, I “b” da Constituição Federal:

    2. Contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível - CIDE, no caso de redução ou restabelecimento de sua alíquota por ato do Poder Executivo;

     A prevista no artigo 155, § 4º, IV, “c” da Constituição Federal:

    3. Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS, incidente em etapa única sobre combustíveis e lubrificantes, no caso de redução e restabelecimento da alíquota mediante convênios de ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ.

    Das nove exceções apresentadas, as oito primeiras estão incluídas na Competência da União, sendo que a última está a tratar de imposto de competência estadual. Destas oito de competência da União verificamos que dos impostos deste ente político apenas o IR, ITR e o IGF são os que não constam nesta lista.

    Outrossim, no que pertine às duas últimas (CIDE e ICMS), a excepcionalidade está apenas na redução e restabelecimento da alíquota. Desta forma, a exceção ao princípio da anterioridade não está autorizando que se ultrapasse o teto da alíquota fixada anteriormente à redução, razão pela qual se fala em restabelecimento e não em aumento de alíquota.


  • Questão boa pra analisar.

  • A entidade que vier a preencher os requisitos estipulados no artigo 3º do CTN será, juridicamente, um tributo, a despeito da destinação que for atribuída aos valores arrecadados.


    ABSURDO DIZER QUE 'ENTIDADE É UM TRIBUTO'..... REALMENTE!!!!!

  • Nem todo tributo extrafiscal é exceção ao princípio da anterioridade tributária, a exemplo do ITR. A alternativa C não está errada, mas a alternativa A está mais correta. Questão deveria ser anulada.

  • A letra "a" eu ja excluí de cara pelo fato de dizer que a entidade será um "tributo"... puts.

     

    Merece anulação.

  • c) Os tributos extrafiscais (II, IE, IOF e IPI) não se submetem nem ao princípio da legalidade nem ao da anterioridade. E os três primeiros tb são exceção ao princípio da noventena.

     

  • Flávia, os titulares da competência tributária são os entes políticos.

  • :)) Eu nem sei e nem quero tentar descobrir o que está falando a A, mas como as outras estavam todas erradas, marquei A, não consegui entender nada: às vezes eh bom o examinador tbm estudar português, coerência e coesão textual etc)


ID
1313659
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os impostos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • letra C


    a) 

    Progressividade pode ser entendida como a tentativa de onerar mais gravosamente quem tem uma riqueza tributável maior.  não aplica IPI

    B)

    ICMS não e extrafiscal

    c)  correta

    d)

    Plurifásico é aquele imposto que incide em várias fases, etapas ou operações sequenciais, até chegar ao consumidor final. icms

    e)

    Art. 156, Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II- transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens móveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;



  • Não pode ser a C:

    Sabag: Historicamente, à luz dos arts. 156, § 1° e 182, § 4°, ambos da CF, sempre se admitiu ao IPTU a progressividade no tempo, para fins extrafiscais, como instrumento de pressão ao proprietário do bem imóvel que, devendo dar ao bem o adequado aproveitamento da propriedade, mantém-se recalcitrante à necessária função social do imóvel.

    Entretanto, após o advento da Emenda Constitucional n. 29/2000, o IPTU passou a ter uma exótica progressividade fiscal, conforme se depreende do art. 156, § 1°, I e II, CF. Tal comando prevê uma progressividade em razão do valor do imóvel e alíquotas diferenciadas em razão da localização e uso do imóvel. Nesse passo, é possível assinalar uma progressividade dupla ao IPTU atual: a progressividade extrafiscal, que lhe é genuína, e a progressividade fiscal, haurida na EC n. 29/2000.


  • Maria Aparecida, entendo que a C está correta. Apesar de seus comentários acerca da possível progressividade do IPTU estarem perfeitos, a questão coloca claro que EM REGRA, o IPTU é tributo proporcional...

  • Concordo com a Maria Aparecida:

    De acordo com o texto do §4º, II, do artigo 182 da CF/88 e com o caput do §1º do artigo 156 da CF/88 as alíquotas do IPTU podem ser progressivas, podendo, de acordo com a lei municipal, chegar até a 15%.

    Por exemplo, no DF as alíquotas do IPTU são três: 0,30%, 1,00% e 3,00%.

  • A) O conceito de progressividade está correto, todavia, ele não se aplica ao IPI. EX. de aplicação da progressividade: IR.

    “Já os impostos progressivos são aqueles em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores, mantendo uma relação positiva com o nível de renda. Na medida em que a renda aumenta, o contribuinte paga mais imposto.” FONTE: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/121866.html


    B) Além de o ICMS possuir função fiscal, ele PODERÁ ser seletivo (é diferente de “será”, que exprime ideia de obrigatoriedade). Art. 155, § 2.º, CF: o imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;


    C) Vejamos a norma constitucional:

    ART. 156, § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I (IPTU) poderá:

    I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 


    D) Aqui o conceito de plurifásico também está coreto. Contudo, o ICMS para combustíveis e lubrificantes é monofásico. Vejamos: Art. 155, §2º, XII - cabe à lei complementar: h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez (monofásico = uma fase), qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X,b;


    E) Art. 156, II, cfe já expôs a colega.


ID
1313662
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As contribuições de melhoria são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Acerca dessa espécie de tributo, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Cabe nos casos, por exemplo, de abertura, pavimentação, recapeamento, arborização e alargamento de vias públicas.

( ) Não é a realização da obra pública que gera a obrigação de pagar contribuição de melhoria. Essa obrigação só nasce se da obra pública decorrer valorização do imóvel do contribuinte.

( ) Feito o lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento, bem como dos elementos que integraram o respectivo cálculo.

( ) Entre os requisitos a serem observados antes do lançamento da contribuição de melhoria está a fixação de prazo não superior a 30 dias para impugnação, pelos interessados de qualquer dos elementos publicados previamente e listados no inciso I do artigo 82 do CTN.

Alternativas
Comentários
  • A última está errado por que o prazo não deve ser inferior a 30 dias.

  • Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:

    I - publicação prévia dos seguintes elementos:

    a) memorial descritivo do projeto;

    b) orçamento do custo da obra;

    c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

    d) delimitação da zona beneficiada;

    e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

    II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

    III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

    § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

    § 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.

  • A primeira opção está falsa porque?

     (F) Cabe nos casos, por exemplo, de abertura, pavimentação, recapeamento, arborização e alargamento de vias públicas.

    O Decreto Lei 195/67 em seu artigo 2º trás um rol de obra pública passiveis de cobrança de Contribuição de melhoria: I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas. Nesses casos a obra pública gera valorização imobiliária, mas no caso de recapeamento asfáltico, o STF entende que não gera valorização imobiliária, coibindo-se a remuneração por meio de contribuição de melhoria, pois se configura um simples serviço de manutenção e conservação. (Eduardo Sabbag, Manual de Direito Tributário, 2012, p. 457.) 

  • Esta questão explora recentes julgados a respeito do não cabimento de "Contribuição de Melhoria" nas hipóteses de recapeamento de ruas (STF RE 115.863/80 – Relator Ministro Célio Borja);
    O STF já decidiu que não é cabível a cobrança da Contribuição de Melhoria em virtude de obra de recapeamento asfáltico. Trazemos a colação julgado, constante da obra de Alexandre de Moraes (2002, p. 1.666), pacificadores deste entendimento.

    Contribuição de melhoria. art. 18, II, da CF/67, com redação dada pela EC nº 23/83. Recapeamento asfáltico. Não obstante alterada a redação do inciso II do art. 18 pela Emenda Constitucional nº 23/83, a valorização imobiliária decorrente de obra pública – requisito ínsito à contribuição de melhoria – persiste como fato gerador dessa espécie tributária' (STF – 2ª T. – RExtr. nº 115.863/SP – Rel. Min. Célio Borja, Diário da Justiça, Seção I, 8 de maio de 1992, p. 6.268) No mesmo sentido: STF – 'Contribuição de melhoria. Fato Gerador. Recapeamento Asfáltico. Recapeamento de via pública já asfaltada sem configurar a valorização do imóvel que continua a ser requisito para a instituição do tributo, mesmo sob a égide da redação dada pela emenda 23, do artigo 18, II, da CF/67' (STF – 1ª T. – RExtr. nº 116.418 – Rel. Min. Octávio Gallotti, Diário da Justiça, seção I, 21 de maio de 1993, p. 9.768. Conferir ainda: RTJ 89/598; RTJ 105/434; RTJ 138/600; STF – 2ª T. – Ainº 204.827-1/PR – Rel. Min. Marco Aurélio, diário da Justiça, SeçãoI, 3 fev. 1998, p. 24.


  • Recapeamento asfáltico, bem como a pavimentação asfáltica não ensejam a contribuição de melhoria.

    Todos inconstitucionais: Taxa de pavimentação de Anápolis RE 89.749/GO, Taxa de Pavimentação de Itupeva RE 90.090/SP, Taxa de Pavimentação de Via Pública Urbana de Assis Chateaubriand RE 95.348/PR.

  • RESOLUÇÃO:

    1ª – STF já determinou que recapeamento, ou seja, a melhora do asfalto de uma via já asfaltada configura serviço de manutenção e conservação.

    Assertiva, portanto, falsa, conforme se depreende da leitura do seguinte julgado a respeito desse assunto:

    EMENTA: Contribuição de melhoria. Recapeamento de via pública ja asfaltada, sem configurar a valorização do imóvel, que continua a ser requisito insito para a instituição do tributo, mesmo sob a egide da redação dada, pela Emenda n. 23, ao art. 18, II, da Constituição de l967. Recurso extraordinário provido, para restabelecer a sentença que julgara inconstitucional a exigência. (RE 116148, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Primeira Turma, julgado em 16/02/1993, DJ 21-05-1993 PP-09768 EMENT VOL-01704-02 PP-00387

    2ª – Correta!

    Devemos guardar o ensinamento dessa assertiva! A obrigação de pagar contribuição de melhoria só existirá caso se observe valorização do imóvel!

    3ª – Assertiva que pede o conhecimento literal do art. 82 em seu parágrafo 2º:

    “Art. 82, § 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.”

    Correta!

    4ª – Mais uma assertiva que reforça a importância de decorar o art. 82 do CTN para questões que versem sobre contribuição de melhoria.

    “Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:

    I - publicação prévia dos seguintes elementos:

    a) memorial descritivo do projeto;

    b) orçamento do custo da obra;

    c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

    d) delimitação da zona beneficiada;

    e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

    II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior

    Errada!

    O prazo não poderá ser INFERIOR a 30 dias!

    F – V – V – F Gabarito E


ID
1313665
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu, em seu artigo 145, inciso II, que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir “taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição”. A respeito das taxas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto a letra B...

    “Os serviços públicos são os que atendem a toda a coletividade, sem usuários determinados, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie. Esses serviços de destinam indiscriminadamente a toda a população, sem que se erijam em direito subjetivo individual de qualquer administrado à sua fruição particular, ou privativa de seu domicílio, de sua rua ou de seu bairro. Daí por que tais serviços devem ser mantidos por impostos (tributo geral) e não por taxa ou tarifa.(grifado)

  • Qual é o erro da letra b?

  • claudino, o "erro" está no pronome. a descrição feita é de taxas, e quando a questão cita "aqueles", está fazendo referência aos preços de serviços públicos. 

  • Letra B errada: b) O serviço de iluminação pública é específico, porém indivisível, posto que é usufruível por todos de forma indistinta.

    O correto seria afirmar que: O serviço de iluminação pública não configura serviço público específico, porém indivisível, posto que é usufruível por todos de forma indistinta.

  • Com relação a letra B, existe uma súmula do STF n. 670 que diz :


    " o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa".


    O STF julgou inconstitucional a taxa de iluminação pública, em face da AUSÊNCIA DE ESPECIFICIDADE E DIVISIBILIDADE.  Com efeito, o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado por taxa, uma vez que não configura serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição ( CF, art. 145, II ).


    Fonte: Manual de Direito Tributário. Eduardo Sabbag. pg. 443

  • Não vejo erro na B. Uma vez que se sabe qual serviço está sendo prestado(iluminação pública), ele é específico; o fato de não ser divisível é o que o torna não remunerável mediante taxa. Assim, não há erro algum na afirmação, já que nela não se afirma que é remunerado por esta espécie de tributo.


  • De acordo com o STF o fato gerador do serviço de iluminação pública e inespecífico e indivisível. Súmula vinculante 41.

    Art. 79 CTN 

    II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

    Exemplo: o corpo de bombeiros foi criado de modo específico para combater incêndios.

    III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

    Exemplo: no caso do porte de armas, só paga a taxa aquele que deseja usar a arma, e mais ninguém.

  • O erro da letra B é seguinte: 

    "A orientação do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a Taxa de Iluminação Pública é inconstitucional, uma vez que seu fato gerador tem caráter inespecífico e indivisível." (AI 479587 AgR, Relator Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, julgamento em 3.3.2009, DJe de 20.3.2009)


    Não concordo, já que sabemos qual o serviço está sendo prestado, sendo , portanto, específico. 

    Mas quem é que vai discutir com o STF.

  • Letra E:

     

    “Como exemplos de taxas nas quais o fato gerador e o exercício do poder, ou da atividade de polícia, podem ser citadas a taxa de licença para localização e funcionamento, cobrada por diversos municípios brasileiros de quem quer se estabelecer com qualquer atividade empresarial; a taxa de licença para publicidade, cobrada dos que utilizam os denominados outdoors e outras placas ou faixas com anúncios; a taxa de licença para construções ou edificações.” (MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 31ª Edição. Malheiros Editores. São Paulo, 2010, p. 450).

  • Rafael Figueiredo, primeiro Licença é um, se não o PRINCIPAL, meio de exercício do pode de polícia administrativa, isso a gente está torrada de saber desde o Direito Administrativo (Poder de Polícia e Atos Negociais), para que marcar a letra B se a E fala exatamente o que a lei e a doutrina dizem? Agora, se nessa altura do campeonato vc não estudou Direito Administrativo....


    Segundo, o serviço de iluminação pública é específico? kkkkkkkkkkkk VC paga a COSIP e consegue saber onde ela está sendo destacada em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas específicas? kkkkkk. A COSIP q vc paga pode estar sendo utilizada na iluminação do seu quarteirão, do quarteirão do seu vizinho, do outro bairro, na manutenção de fiações, de transformadores, postes, cabeamento, pontos de ônibus, praças e quadras poliesportivas de livre acesso (é impossível vc destacar isso em unidade autônoma de intervenção, é por isso que ele é indivisível e inespecífica.

  • Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    Súmula vinculante 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

  • O inescusável permite a punição por culpa caso o crime preveja expressamente a forma culposa.


ID
1313668
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca dos impostos de competência dos Municípios, analise as assertivas abaixo.

I. No caso do IPTU, se houver enfiteuse, o contribuinte será o titular do domínio útil, bem como se alguém, com ânimo de proprietário, tem a posse do imóvel, faltando-lhe para ser proprietário apenas o título respectivo, então, será esse titular da posse o contribuinte.

II. O lançamento do IPTU deverá ser feito por homologação.

III. A função do ITBI é predominantemente fiscal.

IV. O ISS incide na atividade de franquia, a qual configura prestação de serviço.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • TJ-SP - Apelação APL 00325745720098260068 SP 0032574-57.2009.8.26.0068 (TJ-SP)

    Data de publicação: 09/06/2014

    Ementa: APELAÇÃO Mandado de Segurança ISS sobre atividade de franquia. Descabimento. Inconstitucionalidade declarada pelo Órgão Especial desta Corte Matéria cuja repercussão geral foi reconhecida pelo STF Sentença mantida. Recurso não provido.


  • II - OIPTUétributolançado de ofício  pelosujeitoativo, que deve notificar o contribuinte para que efetue o pagamento ou impugne a cobrança.

  • Item I: literal1

     Item II: “O lançamento do imposto sobre a propriedade prediale territorial urbana é feito de ofício.As entidades da Administração tributária, no caso as Prefeituras,dispõem de cadastro dos imóveis e com base neste efetuam, anualmente,o lançamento do tributo, notificando os respectivos contribuintespara o seu pagamento.” 2

    item III: "A funçãodo imposto de transmissão é predominantemente fiscal,vale dizer, a de obtenção derecursos financeiros para a Fazenda Pública” 3

    Item IV: "O ISS também não incide nafranquia. A atividade de franquia,ou franchising, não configura prestação de serviço, porque serviço ésempre objeto de obrigação de fazer. Caracteriza-se como atividade ou comportamento humano em benefício de outrem. (...)Trata-se de um contrato típico, que nãose confunde com o contrato de prestação de serviços. Serviço é atividadepela qual alguém serve a outra pessoa. Ninguémpresta serviço a si mesmo. Não seconfigura o fato gerador do ISS quandoalguém executa para si mesmo uma das atividades descritas na lista de serviços tributáveis.”

    1234 Hugo de Brito Machado.

    Respeitoa posição do eminente doutrinador ... Contudo, a LC 116/03:

    10.04 – Agenciamento, corretagem ouintermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), defranquia (franchising) e de faturização (factoring).

    17.08 – Franquia (franchising).

    Ouseja, franquia está (ainda) presente no rol taxativa da lei, econforme o CTN: 

    Art. 142. único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada eobrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente,ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    Oexaminador tem como livro de cabeceira Hugo de Brito Machado. 

    Entretanto,o CTN no Art. 96.: A expressão "legislação tributária"compreende as leis, os tratados e as convençõesinternacionais, os decretos e as normascomplementares que versem, notodo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    Assim, a LC 116/03 tem maior validade parareger as relações jurídicas (lei formal e material) ao contráriodo egrégio doutrinador.

    Dessa forma,defendoo gabarito como a letra E 

  • A resposta correta desta questão é a letra e

    Pois configura FG do ISS os itens que estão na lista de serviços anexa à LC 116/03: 

    item 10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia franchising) e de faturização (factoring).



  • VOTO Nº: 03824

    APELAÇÃO: 1005329-60.2013.8.26.0053

    COMARCA: São Paulo

    APELANTE: Prefeitura Municipal de São Paulo

    APELADO:

    AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE

    ISS SOBRE CONTRATO DE FRANQUIA JULGADA

    PROCEDENTE APELAÇÃO – O CONTRATO DE

    FRANQUIA É CONTRATO COMPLEXO QUE

    ABRANGE DIVERSOS TIPOS DE RELAÇÕES ENTRE

    FRANQUEADOR E FRANQUEADO, NÃO SE

    CONSTITUINDO EM SERVIÇO SOBRE O QUAL

    POSSA INCIDIR ISS INCONSTITUCIONALIDADE

    DO ITEM 17.08 DA LISTA ANEXA À LC 116/03

    RECONHECIDA PELO E. ÓRGÃO ESPECIA


  • Com o advento do LC n. 116/2003, estabeleceu, no item 17.08 de sua lista, a incidência do gravame ("subitem 17.08 - Franquia (Franchising").

    Fonte: Manual do Direito Tributário - Eduardo Sabbag

  • I. Correto. O contribuinte é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título, nos exatos termos do art. 34 do CTN.

    II. Incorreto. O lançamento do IPTU é feito de ofício.

    III. Correto. O ITBI é um imposto predominantemente arrecadatório.

    IV. Correto. O serviço franquia está na lista da LC 116/2003 (17.08)

    GABARITO LETRA E.

  • Leading Case: RE 603136

    Recurso extraordinário em que se discute, à luz do art. 156, III, da Constituição Federal, a constitucionalidade, ou não, da incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre os contratos de franquia. 

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciarepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=3756682&numeroProcesso=603136&classeProcesso=RE&numeroTema=300#

     

  • alguém sabe informar se não houve anulação dessa questão com gabarito alterado para a alternativa e?

  • Galera,

    Permanece a polêmica jurisprudêncial acerca da incidência do ISS sobre o serviço de franquia.

    No entanto, vale dizer que a recente reforma ocorrida na LC 116/2003, por meio da LC 157/2016, não retirou o serviço de franquia da lista anexa:

    "10.04 - Agencimanento, corretagem ou intermediação de contrtaos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring)."

    O mais importante: o gabarito final foi alterado pela CETRO e a resposta correta passou a ser a letra "E". A questão não foi anulada!

    Para os mais céticos, entrem no site da banca e confiram. A alteração foi promovida pelo edital de Classificação Prévia e Respostas de Recursos publicado no dia 11.06.2014.

    Abs!

     

  • Após o reconhecimento da repercussão geral em 2010, o RE 603136 ainda não foi julgada até a data de hoje (19/04/2018).

     

    Recurso extraordinário. Tributário. ISS. Franquia. Fato gerador. Lei Complementar 116/2003. Repercussão geral reconhecida. (RE 603136 RG, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 02/09/2010, DJe-185 DIVULG 30-09-2010 PUBLIC 01-10-2010 EMENT VOL-02417-07 PP-01426 LEXSTF v. 32, n. 382, 2010, p. 192-197 RTFP v. 18, n. 95, 2010, p. 336-340)

     

    Para que possamos acompanhar: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=3756682

     

    Att.

  • Tbm respondi letra E. Sabemos que o STF já tem um posicionamento claro sobre Leasing (financeiro e back incidem ISS por configurar prestação de serviços, já o Operacional não incide, por configurar aluguel de bem móvel). Agora se é item que não tem um entendimento comum, que não está pacificado, PARA QUE COLOCAR NA QUESTÃO SE EXISTEM A PORRAAAA DE 40 ITENS MAIS 100 SUBITEM NESSA DESGRAÇAAAA DE LISTA?

  • Tenho preguiça de estudar essa lista anexa à lei, fui pela lógica, por isso errei.


ID
1313671
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

“Vigência é a aptidão para incidir, vale dizer, para dar significação jurídica aos fatos. Para produzir efeitos jurídicos no plano abstrato.” (Hugo de Brito Machado) Com relação à vigência e à aplicação da Legislação Tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguem que explique??? a letra A e C estao erradas pq?

  • a) Realmente esta alternativa também estaria correta, salvo divergência de interpretação. O CTN prevê que os convênios entram em vigor na data neles prevista, salvo disposição em contrário (103, III).

    c) Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

    d) Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

    e) Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

  • Entendo que o erro da letra "A" seja porque o CTN não definiu uma regra para a falta da previsão da data para início da vigência dos convênios. O CTN apenas diz que a vigência ocorrerá na data presente nos mesmos, não informando o que fazer ante a ausência da referida data.

    Quanto à alternativa "C" o erro é que a lei tributária se aplica aos fatos geradores futuros e aos pendentes, nos termos do art. 105 do CTN:

    Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes,
    assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

  • A) o erro está em afirmar que o CTN previu regra especial quando o convenio nada mencionar quanto a data de sua vigÊncia. No caso de ausência dessa data no convênio, será aplicada a regra geral da LINDB : 45 dias Vacatio Legis.

  • Letra B correta.

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

            I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

  • Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:

    III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

    Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

    a) quando deixe de defini-lo como infração;

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

     

    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

     § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

     § 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

  • B - A norma que define a hipótese de incidência tributária, ou norma de tributação, define uma situação de fato que, se e quando concretizada, faz nascer a obrigação tributária.


    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

           I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;


    Fiquei com muita dúvida, fazia tempo que não lia meus resumos nessa parte, faz nascer a OT ou o FG?????????

    1 - O FG nasce com a ocorrência das situações previstas em lei (eu lembro, não lembrava o resto dos meus resumos)

    2 - A OT surge (nasce) com o FG (liame obrigacional, relação jurídico tributária)

    3 - A OT se extingue com o Crédito Tributário.


ID
1313674
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à interpretação e à integração da legislação tributária, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Embora façam parte do processo de interpretação, a analogia, bem como os princípios gerais do direito tributário, do direito público e a equidade, são métodos INTEGRATIVOS. A banca, para confundir o candidato, se referiu a tal método como se ele fosse interpretativo.

  • Na minha opinião existem duas alternativas incorretas "D" e "E"

     - d) Analogia é método de integração 

     - e) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:

     - a  analogia;

     - os princípios gerais de direito tributário;

     - os princípios gerais de direito público;

     - a equidade

    Ou seja, na alternativa "E" o examinador deixa em aberto, "os princípios gerais de Direito". Na minha interpretação pode ser qualquer Direito, Público, Tributário, Civil, Penal etc. 

  • Não consigo indentificar o erro na letra D.

    Conceito de analogia: consiste em um método de interpretação jurídica utilizado quando, diante da ausência de previsão específica em lei, aplica-se uma disposição legal que regula casos idênticos, semelhantes, ao da controvérsia.

    Letra D errada: Analogia é o meio de interpretação pelo qual o aplicador da lei, diante de lacuna desta, busca solução para o caso em norma pertinente a casos semelhantes.

  • Analogia é meio de integração, e não de interpretação.

  • Também não entendi. Marquei a alternativa E como incorreta.


    Colegas, indiquem p/ comentário!

  • Carolina, Analogia é método de INTEGRAÇÃO, as outras alternativas, não li, nem quero ler e nem saber, vamos para a próxima questão.


ID
1313677
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A obrigação tributária pode ser principal e acessória. Sobre esse assunto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Conceito de Fonte: A palavra fonte significa origem ou causa de alguma coisa. Fonte do direito tributário refere-se à origem do direito tributário.

     

    Classificação das fontes: O direito tributário possui fontes formais e materiais.

      - Fontes materiais: As fontes materiais são os fatos do mundo real sobre os quais haverá a incidência tributária. São os fatos geradores da incidência tributária. Ex: Os produtos industrializados, as operações de crédito e etc.

      - Fontes formais: As fontes formais são os atos normativos que introduzem regras tributárias no sistema. As fontes formais são formadas pelas normas constitucionais, emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções (art 59 da CF). Espécies de fontes formais:

     

    Fontes formais primárias (principais ou imediatas): São fontes que modificam o ordenamento jurídico. Ex: Constituição Federal, emenda constitucional, lei complementar, lei ordinária, lei delegada, decreto legislativo, resolução e etc.

    Fontes formais secundárias: Diferentemente das fontes primárias, não modificam o ordenamento jurídico, apenas conferem executividade aos dispositivos primários. Ex: Decreto regulamentar, regulamento, instruções ministeriais, ordens de serviço, normas complementares e etc

    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Tribut_rio/Fontes_do_Direito_Tribut_rio.htm


  • Letra a) objeto da obrigação principal é patrimonial, da obrigação acessória que é não patrimonial;

    Letra b) obrigação principal decorre de lei, não legislacao. Esta definição é de obrigação acessória; art.113, CTN

    Letra c) art.139, decorre da principal;

    Letra d) correta.

    Letra e) Art 113, a obrigação principal surge com o fato gerador; e independe da vontade das partes.

    Que assim seja na prova!


ID
1313680
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um comerciante que promove a saída de mercadorias de seu estabelecimento gera

Alternativas
Comentários
  • Letra a) - OP - Imposto ; OA - Nota

  • Acho uma questão mal elaborada, mas esperado para essa banca. O correto seria dizer que surge a obrigação de recolher o tributo, pagar é só depois. 

  • A banca também não disse se a saída seria para outro estabelecimento, a fim de haver mudança jurídica de propriedade... mas pelas questões subentende-se que sim...

  • Kesia, a obrigação passa a existir no momento da compra. O que não é imediata é a quitação do pagamento.


ID
1313683
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os elementos do fato gerador, analise as assertivas abaixo.

I. Alíquota específica é aquela utilizada para o cálculo do tributo sem levar em consideração o valor do objeto tributado, mas na sua quantidade.

II. A alíquota do IPI incidente sobre refrigerantes, por exemplo, é uma alíquota específica.

III. Base de cálculo é a expressão econômica do fato gerador do tributo. É elemento essencial na identificação deste.

IV. As alíquotas são progressivas quando aumentam na medida em que diminui a base de cálculo; e são regressivas quando diminuem na medida em que aumenta a base de cálculo.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    IV - alíquotas progressivas aumentam na medida em que AUMENTAM a base de cálculo.

                          regressivas diminuem na medida em que DIMINUEM a base de cálculo


  • .IMPOSTO PROGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. Um exemplo disto é a Tabela do Imposto de Renda – Pessoa Física, cuja alíquota varia de 15 a 27,5%, conforme a renda. 

    IMPOSTO PROPORCIONAL – É aquele em que a alíquota é constante (igual/uniforme/fixa) e cujo resultado só aumenta à proporção em que aumenta o valor sobre o qual incide. É um tributo de alíquota inalterável, qualquer que seja o montante tributável ou a base tributária. 

    IMPOSTO REGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores. 

  • A fonte dessa prova foi Hugo de Brito Machado:

    Base de cálculo é a expressão econômica do fato gerador do tributo. Há de estar contida na norma que descreve a hipótese de incidência tributária. Assim, quando a lei institui um tributo, há de se refenr a uma realidade economicamente quantificavel. Essa realidade é que nos permite identificar a espécie de tributo, muito especialmente distinguir e identificar a espécie imposto, a que mais direta e claramente se relaciona a uma realidade econômica. É grande a importância da base de cálculo, porque ela nos permite identificar o tributo de que se cuida. 

    Alíquota específica é aquela utilizada para o cálculo do tributo sem levar em consideração o valor do objeto tributado, mas sua quantidade. É o que ocorre com a alíquota do IPl incidente sobre cervejas e refrigerantes, por exemplo. Neste caso não importa o preço pelo qual o produto é vendido. O imposto é calculado em função das unidades do produto, e não do preço correspondente. A alíquota é indicada por uma referência ao valor em Real, devido em razão de cada unidade do produto. 

    Alíquotas fixas são aquelas que não se alteram, permanecendo as mesmas seja qual for a importância da base de cálculo; e variáveis são aquelas que se modificam em razão da base de cálculo. 

    As alíquotas podem ser fixas, também ditas proporcionais, e variáveis, sendo estas progressivas e regressivas. As alíquotas variáveis são utilizadas por razões de política tributária em geral quando estabelecidas como percentuais da base de cálculo.

    São progressivas quando aumentam na medida em que aumenta a base de cálcuio; e são regressivas quando diminuem na medida em que aumenta a base de cálculo. 

  • Só com a lei 13.097/2015 da para responder (sei que a lei é posterior a questão mas antes dessa lei já se aplicava a sistemática. A lei só aumentou os tributos, Dilma danadinha)


    ANEXO I 

    Alíquotas Específicas Mínimas

    Produto

    Código Tipi

    Embalagem

    Volume

    Valor PVV Mínimo

    Valor em R$ por litro

     

    IPI

    PIS

    Cofins

    PIS Importação

    Cofins Importação

     

    até 350 ml

    1,47

    0,0588

    0,0341

    0,1570

    0,0341

    0,1570


    Veja a lei

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!.




ID
1313686
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São titulares da competência tributária própria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E;

    As pessoas jurídicas de direito PRIVADO e as pessoas jurídicas de direito público da administração INDIRETA não possuem COMPETÊNCIA tributária. A competência tributária é INDELEGÁVEL, e o que pode ser delegado é a CAPACIDADE tributária ativa (arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária) Sabendo disso, descartamos as alternativas A, B, C, e D, chegando ao gabarito.

    Vejam o que diz o CTN:

     Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

    Bons estudos!


ID
1313689
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao sujeito passivo da obrigação tributária, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

    II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

  • CTN - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

      Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

      I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

      II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

     

     

     Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

     

     

      Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

     

     

    GABARITO C

  • A letra B também está errada, pois o sujeito passivo, como colocado pelo colega abaixo, de acordo com o CTN, ele pode ser o contribuinte, OU o responsável e nunca pode ser contribuinte E responsável, como afirma a letra B!!!!

    Ou ele é contribuinte OU ele é responsável, mas nunca ambas as coisas ao mesmo tempo!

  • LETRA D:

     

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.

     

     

       Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

            § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

            § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.


ID
1313692
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

“O instituto da responsabilidade tributária foi criado com o objetivo de promover uma praticidade fiscal e ampliar o rol de devedores, de modo a garantir maior satisfação do crédito.” (Claudio Carneiro)
A respeito da responsabilidade tributária, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B, senão vejamos:
    a) a responsabilidade por infrações da legislação tributária, as quais estão expressas no CTN, é uma responsabilidade tributária por substituição, podendo ser de forma solidária ou subsidiária.    A responsabilidade por infração não permite a forma solidária ou subsidiária. Ela é pessoal do agente não há que se falar portanto em solidariedade ou subsidiariedade.
    b) na responsabilidade por transferência, há uma sub- rogação devido à ocorrência de um fato superveniente previsto em lei, pois o responsável paga dívida alheia por fato gerador também alheio. - CORRETA.
    c) a substituição tributária para trás também é chamada pela doutrina de fato gerador presumido.
    A substituição tributária para frente é a chamada pela doutrina de fato gerador presumido. Vez que o pagamento acontece antes da ocorrência do fato gerador.

    d)a responsabilidade tributária por substituição nasce com o contribuinte e a lei transfere a terceiro.
       É o conceito de Transferência.
       Na substituição o fato gerador já nasce com o contribuinte ou responsável. Na por transferência o fato gerador nasce com o contribuinte e a lei transfere a terceiro responsável.

    e)é vedado a lei atribuir responsabilidade supletiva.

          A lei não veda a possibilidade de se atribuir responsabilidade supletiva. Art. 128, CTN.
  • Caso de Responsabilidade por transferência contido nos artigos 129 a 138 do CTN e têm como grande característica o fato de que a obrigação tributária nasce, tendo como forçado ao seu cumprimento o contribuinte e depois, por motivos diversos, a obrigação é transferida ao responsável. Segundo Claudio Borba, Direito Tributário, 26ª Edição.

  • Conforme Ricardo Alexandre:

    Ocorrido o fato gerador, nasce a obrigação tributária, cujos contribuintes e responsáveis são definidos em lei. Ocorre que o CTN prevê a possibilidade de mudança da pessoa que figura no polo passivo da respectiva obrigação como decorrência da verificação de determinados fatos. Trata-se de casos em que a obrigação nasce tendo, no polo passivo, determinado devedor (contribuinte ou responsável), mas, em virtude de evento descrito com precisão na lei, há a transferência da sujeição passiva a uma outra pessoa, esta na condição de responsável. Verifica-se, portanto, uma modificação subjetiva (dos sujeitos) na obrigação surgida.

    Nos casos de responsabilidade por substituição, desde a ocorrência do fato gerador, a sujeição passiva recai sobre uma pessoa diferente daquela que possui relação pessoal e direta com a situação descrita em lei como fato gerador do tributo. Em nenhum momento, o dever de pagar o tributo recai sobre a figura do contribuinte, não havendo qualquer mudança subjetiva na obrigação.

    Page(s): 295, Direito Tributário Esquematizado by ALEXANDRE, Ricardo

    Assim, a responsabilidade por substituição é aquela que a lei realiza substituição do contribuinte pelo responsável. Já a responsabilidade por transferência a lei transfere a uma terceira pessoal (que poderá ser um segundo responsável nos casos em que já tiver ocorrido a responsabilidade por substituição), configurando uma transferência de pessoas (subjetiva) da figura do Sujeito Passivo.


ID
1313695
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Federal nº 6.830/1980, artigo 2º, a Dívida Ativa da União será apurada e inscrita no(a)

Alternativas
Comentários
  • Lei 6830/80

    Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

      § 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.

      § 2º - A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.

      § 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.

      § 4º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.

    GABARITO D


ID
1313698
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 6.830/1980, algumas normas deverão ser observadas, quando o executado for citado para pagar a dívida contida na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução. Assinale a alternativa que apresenta uma dessas normas a ser observada.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra A - art. 8º, I, Lei 6830/80 (LEF)

    B - está errada, pois a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado (art. 8º, II, LEF)
    C - incorreta porque se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por oficial de justiça ou por edital (art. 8º, III, LEF)
    D - errada, pois o executado ausente do país será citado por edital, com prazo de 60 dias (art. 8º, parágrafo único)
    E - equivocada porque é possível a citação por oficial de justiça (art. 8º, III, LEF)
    Para resolver a questão bastava o conhecimento da literalidade do art. 8º da Lei de Execução Fiscal.


  •  Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

     I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

     II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;

     III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

     IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • a) correta;

    b) na data da entrega da carta no endereço do acusado ou em 10 dias da entrega aos Correios;

    c) por oficial ou por edital;

    d) prazo de 60 dias;

    e) hipótese de não retorno do AR em 15 dias do envio.

  • Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

            I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

            II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;

            III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

            IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.

            § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.

            § 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição.

  • Vale lembrar:

    O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 dias.

    O executado não ausente do País será citado por edital, com prazo de 30 dias.


ID
1313701
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao crédito tributário, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) No Direito Tributário, adota-se a teoria dualista, que separa a obrigação do crédito tributário pelo lançamento.

( ) O Estado, como sujeito ativo da obrigação tributária, tem um direito ao tributo, expresso no direito potestativo de criar o crédito tributário, por meio do lançamento. A posição do Estado confunde-se com a posição da autoridade administrativa.

( ) O pagamento antecipado extingue o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento

( ) O CTN elenca as funções do lançamento do crédito tributário, que são a verificação da real ocorrência do fato gerador, a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante devido, a individualização do sujeito passivo e a aplicação das penalidades quando cabíveis.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA E.


  • ITEM II - ErradoRedação correta conforme Hugo de Brito Machado:

    O Estado, como sujeito ativo da obrigação tributária, tem um direito ao tributo, expresso no direito potestativo de criar o crédito tributário, fazendo o lançamento. A posição do Estado não se confunde com a posição da autoridade administrativa. O Estado tem um direito, a autoridade tem um dever. 

  • Teoria dualista: a obrigação nasce com a ocorrência do fato gerador, mas o crédito tributário nasce somente com o lançamento (até o lançamento, a obrigação tributária é obrigação sem crédito)

    Teoria monista: o crédito tributário, por ser elemento da obrigação tributária e ter a mesma natureza desta, nasce no mesmo instante.

    Fonte: ebah

  • Alternativa IV. CTN, art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível

  • Gabarito letra E

    1) Existem duas teorias sobre o nascimento do crédito tributário a primeira é a teoria dualista que defende que a obrigação nasce com a ocorrência do fato gerador, mas o crédito tributário nasce somente com o lançamento (...), a obrigação tributária é obrigação sem crédito e a teoria monista onde o crédito tributário, por ser elemento da obrigação tributária e ter a mesma natureza desta, nasce no mesmo instante.
    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/33662/credito-tributario-e-a-administracao-tributaria#ixzz3qk3gofAO (Item I Correto)

    2) já explicado pelo colega LCFR (Item II errado)

    3) art. 150 § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. (Item III correto)

    4) Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. (item IV correto)

ID
1313704
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto à suspensão da exigibilidade do crédito tributário, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) A suspensão da exigibilidade do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigaçoes acessórias dependentes da obrigação principal. artigo 151, parág. único, CTN

    B) artigo 155, CTN. No caso de anulaçao da concessão da moratória, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora. 

    D) artigo 155-A, CTN. Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário nao exclui a incidência de juros e multa.

    E) artigo 155-A, parág. 3o. Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial.

  • O item "b" trata do instituto da  revogação  da moratória e não de anulação. O instituto da revogação tem caráter discricionário em razão da conveniência e da oportunidade do ente administrativo. Já a anulação tem caráter de ilegalidade. No caso em tela, a questão faz referência à anulação, mas o texto legal trata da revogação, daí a confusão. Portanto, argumento inválido, pois parte de uma premissa falsa com uma conclusão verdadeira. Ou seja, ao crédito se acrescenta juros de mora, mas no caso da moratória ter sido revogada, todavia, esse não foi o caso.


  • Pra quem tem acesso limitado...
    Gabarito: C


  • Na letra B a respeito da questão da moratória, pela Doutrina não há a cobrança de juros e multa, justamente porque a concesão da morátoria se dá em situacões excepcionais e emergenciais. Assim diz ÉRICO TEIXEIRA: Na moratória deve ser excluída a aplicação das multas e até mesmo dos juros, ao passo que o parcelamento, em regra, não exclui a incidência de juros e multas (art. 155-A, §1º, CTN). Parcela-se todo o crédito (com juros e multa vencidos, se for o caso) e no valor das prestações são acrescidos os juros legais (juros relativos ao período do parcelamento). A questão ta errada porque ela trata de anulação, mas pelo art. 155 do CTB o correto seria revogação da moratória.

  • GABARITO C

    Súmula 247/TFR - 20/10/1987. Tributário. Ação anulatória. Depósito. Descabimento. Lei 6.830/80, art. 38 .

    «Não constitui pressuposto da ação anulatória do débito fiscal o depósito de que cuida o art. 38 da Lei 6.830/80.

  • Lembro do Professor Paulo Rosenblatt falando que é música para os ouvidos, quando o sujeito passivo resolve fazer o depósito.

    ''C''


ID
1313707
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o CTN, a respeito da extinção do crédito tributário, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra : A

    a) O Art. 171 do CTN o crédito não integralmente pago, a questão fala de débito.

    também é por qualquer motivo, não por motivo  determinado.

  • (a) Não ocorrendo o pagamento do débito, no seu vencimento, e dependendo do motivo determinante da falta, poderá o débito ser acrescido de juros de mora, sem prejuízo da imposição de penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas no CTN ou demais leis tributárias. ERRADA.

    Art. 161, CTN: Ocrédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer editadas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.


    (b) A lei que autoriza a compensação pode estipular condições e garantias, ou instituir os limites para que a autoridade administrativa o faça. CERTA.

    Art. 170, CTN. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.


    (c) A transação, no Direito Tributário, depende sempre de previsão legal e não pode ter o objetivo de evitar litígio, só sendo possível após a instauração deste.

    Art. 171, CTN: A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mutuas, importe em determinação de litígio e consequente extinção do crédito tributário.

    Obs.: em “determinação” leia-se “terminação”

    Diferente do CC/02 (art. 850), não se admite transação preventiva, mas tão somente a terminativa.  É um instituto de aplicação restrita devido à indisponibilidade do patrimônio público. Tanto é que só pode ser instituído por lei autorizativa, que indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso (art. 171, parágrafo único).


    (d) A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo, por exemplo, a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.

    É semelhante à moratória em caráter individual (art. 152, II, CTN): somente pode ser concedida por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei, nas condições da moratória concedida em caráter geral.

    A moratória implica dilação de prazo para o pagamento do tributo, ao passo que a remissão importa o perdão da dívida.

  • Letra A: o caput do art. 161 fala "seja qual for o motivo determinante de sua falta", mas o parágrafo segundo (O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.) parece que não foi considerado pelo examinador. Alguém pode confirmar se é isso mesmo?

  • E) O prazo para que a adm tributária, por meio da autoridade competente, promova o lançamento é decadencial. O prazo para que se ajuíze a ação de execução fiscal é prescricional


ID
1313710
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a isenção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Errada - O início da questão está realmente correto. Contudo, os fatos não compreendidos na hipótese de incidência do imposto são apenas casos de não incidência, e não isenções (deve ter fato gerador, lei isentando...)

    B) Errada - A isenção ocorre em situações que, mesmo ocorrido o fato gerador e a obrigação tributaria, não haverá lançamento e, consequentemente, não haverá o crédito tributário. 

    C) Errada - A isenção não pode ser concedida por Decreto do Chefe do Poder Executivo. O art. 176, do CTN, é claro "a isenção, ainda quando prevista em contrato, de sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos....

    D) Correta - Mas foi na sacanagem, pois não há consenso na doutrina sobre a natureza jurídica do lançamento tributário. há 3 correntes, igualmente consideráveis, dizendo que o lançamento tem natureza DECLARATÓRIA, outra dizendo ser natureza CONSTITUTIVA  e a terceira dizendo ser HÍBRIDA (constitutiva do crédito e declaratória do lançamento).

    E) Errada - Segundo o CTN, art. 177, salvo disposição de lei em contra´rio, a isenção não é extensível às taxas e contribuições de melhoria. 

  • Concordo com o colega.

    Segundo RICARDO ALEXANDRE, o lançamento tem natureza mista, pois é declaratório da obrigação, que nasce com a ocorrência do fato gerador, reportando-se a essa data para efeitos da lei aplicável (desde que material/substantiva); e constitutivo em relação ao crédito tributário.

    Não conheço a corrente doutrinária que advoga pela natureza meramente declaratória do lançamento, mas me parece que, especialmente em uma prova objetiva, considerá-lo assim é ir contra legem, na medida em que o Art. 142 do CTN prevê que "Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento (...)" (grifos meus).

    Enfim...

  • Covardia esta questão. Tem uma questão da ESAF que ela diz exatamente o que o colega Guilherme mencionou acima. Difícil a vida de concurseiro!


  • GABARITO: D 

    Mas... Caramba! Que questão bizarra! "meramente declaratória"... Marquei esta por estarem as demais "muito mais erradas" (foi como avaliei as outras rs). Na verdade mesmo lembrei do meu professor dizendo ter o lançamento caráter constitutivo, mas deletei e escolhi esta. Acertei mas não estava tão certo. 

    O colega Drumas lembrou muitíssimo bem!

  • Em razão dos princípios da impessoabilidade e da legalidade, não é administração pública que concede a isenção. Basta que o contribuinte preencha os requisitos previstos em Lei para que possa fazer jus à isenção. GABARITO - Letra D.

  • Raramente eu reclamo de questão que deveria ser anulada, pois sempre tem uma alternativa mais certa ou menos errada para marcar. Nessa questão (para o meu azar), havia má redação e nenhuma alternativa mais certa. Vale lembrar, que a gente estuda uma infinidade de matérias com um absurdo imenso de assuntos, e é impossível lembrar de tudo, sendo q respondemos, na maioria das vezes, eliminando alternativas com detalhes de conhecimentos que acumulamos com estudo e exercícios (se os examinadores não sabem fazer uma boa redação, ou não respeitam as doutrinas e a lei, ai fica bem difícil para gente), vejamos:

    C - pode ser concedida mediante decreto do executivo.

    Para uma questão cheia de erros, não pude eliminar absolutamente essa alternativa, pois se autorizada por lei específica, a isenção pode ser concedida por ato do executiva mediante solicitação do interessado (q comprove os requisitos); ou mesmo em caráter geral (DECRETO) a uma determinada região sob certas condições (isenção onerosa). Ao meu ver, isso é conceder (ato do executivo); a LEI institui, cria, autoriza a isenção. (volto a frisar, se houvesse uma alternativa absolutamente correta, com certeza daria para entender essa como "errada")


    D - o ato administrativo que defere o pedido de isenção tem natureza meramente declaratória, tal como ocorre com o lançamento tributário.

    Veja bem, em meus estudos, anotações, video-aulas, pdf, SEMPRE foi ensinado (e SEMPRE anotei por achar muito interessante) QUE O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO ÉHHHHH: (1) DECLARATÓRIO: da Obrigação Tributária; e (2) CONSTITUTIVO: do crédito tributário. Então, é impossível ser dada como correta uma questão que afirma que o LT é meramente declaratório. Ai José, vc tem que literalmente chutar, pq a C não está de tudo erra, e a D para mim está absolutamente errada.


    Se o examinador queria interpretar ao seu bel prazer o LT como declaratório, então pelo menos que não usasse uma redação ambígua na C: a isenção pode ser criada/instituída/estabelecida mediante decreto (pq concedida é bem ambígua)




  • Uma coisa é alternativa incompleta, outra coisa é alternativa errada. Todas estão erradas, não tem discussão, lançamento tem natureza mista (declaratória e constitutiva), absurdo ter que aceitar esse tipo de questão.


ID
1313713
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação à anistia, analise as assertivas abaixo.

I. A anistia afasta o cumprimento das obrigações acessórias.

II. A anistia concedida em caráter geral será efetivada de forma automática, não necessitando de requerimento do interessado.

III. A anistia concedida em caráter geral beneficia os que preenchem os requisitos legais.

IV. A anistia em caráter individual gera direito adquirido.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Falso - Anistia afasta apenas a penalidade, mantendo as obrigações acessórias e o próprio pagamento do tributo.

    II - Verdadeiro - A anistia, quando não concedida em carater geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições....Assim, a de caráter geral dispensará esses requisitos, sendo aplicada de forma automática.

    III - Falso - Mesma ideia do item anterior.

    IV - Falso - 179, §2º - O despacho referido deste artigo (da anistia em carater individual) não gera direito adquirido.

  • Qual a diferença entre: " ITEM II: A anistia concedida em caráter geral será efetivada de forma automática, não necessitando de requerimento do interessado." e "ITEM III: A anistia concedida em caráter geral beneficia os que preenchem os requisitos legais."?

    Desconheço! Sinceramente respondi com base na "melhor opção" pois ambas estão CORRETAS

    Fonte: 

    Hugo de Brito: 

    A anistia pode ser concedida em caráter gerai, isto e, abrangendo aspenalidades relativas a todos os tributos, sem qualquer condição. E absoluta e, neste caso, decorre diretamente da lei, não havendo necessidade derequerimento do sujeito passivo (CTN, art. 181,1).

    CTN: 

    Art. 181. A anistia pode ser concedida:

    I - em caráter geral;

    Bem, vejo essa questão como outra em que a banca "comeu mosca" ...

  • Se a anistia em caráter geral é efetivada de forma automática, significa que independe de o interessado demonstrar que preenche os requisitos.


    Dessa forma, quem marcar certo o item II, pela própria interpretação, deve marcar errado pro item III.


    Se o sujeito deve demonstrar que preenche os requisitos legais, significa que terá de realizar um pedido administrativo, logo trata-se de uma anistia "não automática" - é a anistia em caráter limitado, que depende de despacho da autoridade administrativa para sua efetivação.

  • Questão mal formulada... mas uma outra ajuda a compreender:


    (Vunesp/advogado/Coren/SP-2013) - Assinale a alternativa correta em relação a anistia:


    Alternativa D (Incorreta)

    Quando concedida em caráter geral, é efetivada por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.


    Conforme dito pelo colega Milton abaixo, se o interessado faz prova através de requerimento, logo a anistia não é automática.


ID
1313716
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário

A respeito da fiscalização tributária, é correto afirmar que, se um fiscal, no estabelecimento de um contribuinte, estiver examinando livros e documentos a este pertencente e encontrar, dentre esses documentos, um livro Caixa, o contribuinte

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.


    Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.


    Em regra o auditor pode tudo.


    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Conforme a lição de Hugo de Brito Machado (Curso de Direito Tributário, 35º edição, pág. 254), a obrigação de exibir livros recai apenas para os reputados obrigatórios. Entretanto caso o fiscal em uma diligência encontre livro considerado não obrigatório ele possui  o direito de examiná-lo livremente. 


ID
1313719
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o artigo 202 do CTN, o termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará

Alternativas
Comentários
  • Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridadecompetente, indicará obrigatoriamente:

      I - o nome do devedor e,sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílioou a residência de um e de outros;

      II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de moraacrescidos;

      III - a origem e natureza do crédito,mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;

      IV - a data em que foi inscrita;

      V -sendo caso, o número do processo administrativo deque se originar o crédito.

     Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, aindicação do livro e da folha da inscrição.


  • Qual o erro da letra C? O examinador só trocou "sendo o caso" por "se possível". Não seriam a mesma coisa?

  • Vinicuis Gabriel perceba que a maneira de calcular os juros acrescidos na quantia devida é obrigatória , conforme o art. 202, II, ultima parte. Porém a questao coloca que seria feito quando possível, o que nao está correto. Este é o erro.

  • LETRA C: O erro está em apontar que os juros de mora DEVERIAM SER "acrescidos na quantia devida". A lei exige apenas que se aponte obrigatoriamente "a maneira (ÍNDICES LEGAIS) de calcular os juros de mora acrescidos", mas não exige que o Procurador competente faça os cálculos, apontando quanto R$ a mais seria acrescido a título de juros. 

    Essa desnecessidade de apontar o montante dos juros faz muito sentido, pois a cada dia o valor se altera.


ID
1313722
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 123/2006, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º, § 4º, DA LC 123: NÃO poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores.

    GAB. B

  • acredito que a questão esteja desatualizada vejamos:

    ANTIGA REDAÇÃO:

    Art. 8o  Será assegurado aos empresários entrada única de dados cadastrais e de documentos,

    resguardada a independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades que as integrem. (conforme letra d)

     NOVA REDAÇÃO

    Art. 8º  Será assegurado aos empresários e pessoas jurídicas:  (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

    I - entrada única de dados e documentos;  (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

    II - processo de registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos, por meio de sistema informatizado que garanta:  (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)


    ou seja a alternativa d também está errada, questão com duas alternativas possíveis. 

  • Realmente a questão está desatualizada. A Lc 147 é de 7 de agosto de 2014. A prova de Auditor do ISS SP foi em maio de 2014.

    Portanto, à época da prova, a questão estava correta. 

  • A resposta b) - Art. 3º, § 4º, IX LC 123 - não poderá se beneficiar....

     

    Pessoa jurídica resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores poderá se beneficiar

  • LC 123

    Art. 3(...)

    § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o , para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    (...)

    IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;


ID
1313725
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o disposto no artigo 17, da Lei Complementar nº 123/2006, não poderão recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte que

I. exerça atividade de produção ou venda no atacado ou no varejo de armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes.

II. exerça atividade de importação de combustíveis.

III. tenha sócio domiciliado no exterior.

IV. exerça atividade de produção ou venda no atacado de cervejas sem álcool; que realize atividade de consultoria; e que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  •  exerça atividade de produção ou venda no atacado ou no varejo de armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes


    ai está o erro!
  • Lei Complementar 123:

    Art. 17.  Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: 

    I - que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); 

    II - que tenha sócio domiciliado no exterior; 

    IX - que exerça atividade de importação de combustíveis;

    X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:

    a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

    b) bebidas a seguir descritas:

    4 - cervejas sem álcool;

    XIII - que realize atividade de consultoria;( Inciso revogado pela Lei complementar 147/2014)

     

    O exercício da atividade de produção ou venda  no varejo de armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes não está previsto no rol taxativo do Art.17 da Lei Complementar 123/2006, enquadrando-se tal atividade normalmente para participação no Simples Nacional. Porém, a questão está desatualizada, pois a atividade de consultoria, no momento da realização da prova, era excluída da participação do simples nacional, após a prova, passou a ser excluída do rol taxativo, permitindo-se que tal atividade se enquadre para participação do Simples. Gabarito Oficial letra C, entretanto, levando-se em consideração a modificação da lei, o Gabarito seria a letra D.

  • Questão desatualizada.
    O item IV também está errado, pois a atividade de Consultoria foi excluída do rol de atividade restritivas ao Simples Nacional, através da LEI COMPLEMENTAR Nº 147, DE 7 DE AGOSTO DE 2014. Portanto a alternativa D seria hoje a alternativa correta - corretos apenas os itens II e III.

  • Conforme percebido pelos colegas o que torna o Item I falso é a presença da palavra VAREJO ...

    LC123:

    X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 

    a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;


  • A LC 147/14 EXCLUIU do rol de atividades restritivas ao SIMPLES Nacional (art. 17 da LC 123/06) as atividades de consultoria e serviços de despachante. Logo, o item IV hoje também estaria errado.

    Gabarito na época: C

    Gabarito atualizado: D (apenas itens II e III)

     

    Obs. Item I bastante escorregadio! Não há restrição para venda de armas de fogo no VAREJO, apenas no ATACADO!!

    Bons estudos!


ID
1313728
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação aos princípios gerais do Direito Tributário, leia o excerto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

O IPI, embora não se submeta ___________________, está sujeito ___________________, ou seja, a regra jurídica que cria nova hipótese de incidência ou de qualquer forma o aumenta, ainda que apenas dentro dos limites da lei, só entra em vigor __________________ depois de _________________. (Hugo de Brito Machado)

Alternativas
Comentários
  • Veja o que o art. 150, §1º diz:

    "A vedação do inciso III b [princípio da anterioridade] não se aplica aosimpostos previstos nos Artigos (...) 153 I [imposto de importação], II[imposto de exportação], IV [imposto sobre produtos industrializados] e V [IOF] (...); e a vedação do inciso III c [princípio da noventena] não se aplica aos tributos previstos nos artigos (...)153 I [imposto de importação], II [imposto de exportação], III [imposto de renda] e V [IOF] (...)”.

    (Leia apenas o que está em negrito e ficará fácil entender o que o artigo diz)

    Em outras palavras, o que a Constituição está dizendo é que o IPI pode, sim, ser aplicado no mesmo exercício fiscal no qual foi modificado. Mas, na segunda parte do artigo, a Constituição não diz modificações no IPI podem ser válidas em menos de 90 dias a partir de sua modificação. Em outras palavras, em relação ao IPI, o princípio da anterioridade nonagesinal/da noventena deve ser sempre respeitado, o que não precisa ser respeitado é o princípio da anterioridade do exercício financeiro. Assim, se i IPI é aumentado em janeiro, o aumento poderá incidir em maio do mesmo ano (mesmo exercício financeiro, mas mais de 90 dias desde o aumento).


    fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/o-ipi-e-os-princpios-da-anterioridade-e-da-noventena

  • Que conceituação sem técnica essa do Hugo de Brito Machado. É totalmente incorreto dizer que a lei 'entra em vigor' só 90 dias dpois de publicada, nesse caso proposto. O correto e mais técnico a ser dito é que a lei passa a produzir efeitos- tendo relação portanto com a eficácia- após 90 dias de sua publicação.

  • NÃO RESPEITA NADA

    1- II

    2- IE

    3- IoF

    4- Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário


    NÃO RESPEITA ANTERIORIDADE, MAS RESPEITA 90 DIAS

    1- ICMS combustíveis

    2- Cide combustíveis

    3- IPI

    4- Contribuição social


    NÃO RESPEITA NOVENTENA, MAS RESPEITA A ANTERIORIDADE

    1- IR

    2- IPVA base de calculo

    3- IPTU base de calculo


    NÃO RESPEITA A LEGALIDADE

    1- Atualização monetária

    2- Obrigação acessória

    3- II

    4- IE

    5- IPI

    6- IOF

    7- ICMS monofásico

    8- Cide combustíveis


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Não respeita nada - ( Nem a anterioridade , nem a noventena )

    Imposto sobre importada , imposto sobre exportação , imposto sobre operação financeira , guerra e calamidade pública , empréstimos compulsórios e imposto extraordinário .

    Não respeita anterioridade , mas respeita 90 dias ( noventena )

    ICMS - Combustível , Cide - Combustível , IPI , contribuição social

    Não respeita noventena , mas respeita a anterioridade

    Imposto de renda , IPVA base cálculo , IPTU base de cálculo

    Não respeita a legalidade

    II , IEI , IPII , IOF , ICMS monofásico , Cide combustíveis , Atualização monetária , Obrigação acessória

    IPI - não respeita a anterioridade , mas respeita 90 dias ( noventa )

    No dia subsequente da data que foi publicada .


ID
1313731
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os impostos de competência da União, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. A base de cálculo do imposto é:

    I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;

    II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.

    Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento.

  •  a) A base de cálculo do Imposto de Exportação é, quando tratar de produto sujeito à alíquota específica, a unidade de medida adotada pela lei e, tratando-se de produto sujeito à alíquota ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. CERTARESPOSTA: ART. 24 CTN

     b) A alíquota do Imposto de Importação não pode ser aumentada no curso do exercício financeiro, bem como não pode ser elevada ou reduzida por ato do Poder Executivo.ERRADA

    RESPOSTA: ART. 21 CTN- PODE ALTERAR A QUALQUER MOMENTO POIS É EXCEÇÃO AO PRINCIPIO DA LEGALIDADE, ANTERIORIDADE E NÃO CONFISCOArt. 21. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
    c) O IPI é imposto cumulativo, na medida em que se acumula em cada operação, pois incide sobre o insumo e no produto final. ERRADARESPOSTA: Art. 49 CTN. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.

     d) A função predominante do ITR é fiscal. Sua alíquota aumenta na medida em que aumenta a proporção da área utilizada, em relação à área total do imóvel, objetivando desestimular a manutenção de latifúndios. ERRADA- EXTRAFISCALREsp 1220746 / SC RECURSO ESPECIAL 2010/0208918-3Eliana Calmon, DJe de 17.8.2010), em feito quase idêntico — distintoapenas o exercício relativo ao ITR —, firmou entendimento no sentidode que "o ITR possui função extrafiscal de proteção ao meioambiente, razão pela qual a legislação pertinente prevê, no art. 10,II, a da Lei 9.393/96, a possibilidade de dedução da base de cálculodo imposto o percentual relativo à reserva legal,
     e) O lançamento dos Impostos Extraordinários serão feitos de ofício. ERRADA-  Lançamento – qualquer das espécies, conforme definição da lei instituidora.

  • Cetro, Cetro... O lançamento será e nao o lançamento serão. Erro de Português, isso sim!

ID
1313734
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto aos impostos de competência dos Estados, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta C


    Resolução nº 09, de 1992 – Senado Federal

    Conforme preceitua o inciso IV do §1º do artigo 155 da CF/88, ao estabelecerem as alíquotas do ITCMD em suas legislações internas, os Estados e o Distrito Federal devem observar o valor máximo fixado pelo Senado Federal.


    Diferentemente do IPVA, o mandamus constitucional impositivo referente às alíquotas máximas do ITCMD foi cumprido com a edição da Resolução nº 09 do Senado Federal, em 05 de maio de 1991.


    O texto integral da Resolução é o seguinte:

    “Art. 1° A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1° de janeiro de 1992.
    Art. 2° As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.
    Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
    Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.”  


    Conforme determina a CF/88, o artigo 1º da Resolução fixou o valor da alíquota máxima do imposto a ser observada pelos Estados e pelo Distrito Federal quando da criação de suas legislações relativas ao ITCMD: 8%. Assim, nenhum Estado, por óbvio, deverá fixar alíquotas para o ITCMD maior que 8%.


  • B- Aqui a banca colocou uma pegadinha. O art. 155, II, dispõe:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    Realmente sobre PRESTAÇÕES de serviços a incidência é sobre transporte e comunicação.


    Sandra, respondendo sua dúvida ref. a D:

    Lançamento Direto ou de Ofício (art. 149 do CTN): é realizado pelo Fisco, dispensado o auxílio do contribuinte, uma vez que já dispõe de dados suficientes.

    Veja que no IPVA o proprietário do veículo não precisa prestar nenhuma informação ao fisco, pois apenas retira o documento de arrecadação no Detran de seu estado e efetua o pagamento.

    Além disso, a alíquota é fixa para cada modalidade de veículo automotor, cfe disciplinar a Lei de cada Estado.

  • De acordo com o artigo 2º - IV da Lei Kandir (LC 87/96):
    Art. 2° O imposto incide sobre:

    IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

    Dessa forma, entendo que o item b erra ao afirmar "exclusivamente", dado que há incidência, conforme afirma o texto da lei, também naqueles serviços não relacionados a transporte interestadual e intermunicipal e serviços de comunicação, mas que não estejam relacionados na lista de serviços do ISS e sejam fornecidos juntamente com mercadorias, lembrando que um exemplo é o serviço oferecido em restaurantes com fornecimento de alimentos e bebidas...

  • O Imposto sobre heranças e doações terá suas alíquotas máximas fixadas pelo SENADO.

  • Alíquotas fixadas pelo senado:

    ITCD: maxima

    ICMS: max/min.

    IPVA: mínima

     

    FÉ FORÇA E FOCO!

  • Mais uma questão onde tem que responder pela ABSOLUTAMENTE ERRADA (neste caso a banca colaborou: C), mas a B não está ABSOLUTAMENTE certa, pois incide ICMS sobre serviços específicos na lista anexas do ISS: ex: alfaiataria, ourives, instalação de ar-condicionado, etc (quando matéria-prima fornecida pelo prestador). O comando da questão não falou que era segundo a CF, então está valendo tudo, ou seja, não pode ter a palavra EXCLUSIVAMENTE.... que por si só já torna muita alternativas erradas quando usada.

  • Questão deveria ser anulada.

    A "B" está claramente incorreta. ICMS incide sobre serviços prestados juntamente com circulação de mercadorias quando esses serviços não estão previstos em LC federal como de competência dos municípios.

    Porém, na prova seria possível acertar, pois o erro da "C" é mais evidente.


ID
1313737
Banca
CETRO
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto a limitações ao poder de tributar, é correto afirmar que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto sobre

I. papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.

II. o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, que estão subordinados a certos requisitos contidos no CTN.

III. o patrimônio, a renda ou serviços das instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, que estão subordinados a certos requisitos contidos no CTN.

IV. templos de qualquer culto.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; Questão tranquila...letra da lei:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    .....

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

    Bons estudos!!

  • Como a questão menciona expressamente o CTN, a resposta precisa vir de lá, e nao da CF/88.

    Vejamos os artigos 9º e 14, do CTN:

    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    [...]

    IV - cobrar imposto sobre:

    a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 104, de 2001)

    d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.



    Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

    I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)

    II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

    III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.


    Bons Estudos.
  • Achei estranha a afirmativa II!

    Segundo ensina Ricardo Alexandre, apenas as instituições de educação e de assistência social devem se submeter às condições do art. 14, do CTN, para que possam gozar da imunidade tributária.

    Ou seja, os partidos políticos e suas fundações possuem imunidade tributária quanto ao seus patrimônios, rendas ou serviços, independentemente do cumprimento dos requisitos do art. 14 do CTN.

  • Questão HORRÍVEL, deveria ser anulada, a I não tá certa nem aqui nem na China, a merda da questão não falou que a I era pra ser aplicado o CTN, falar "exclusivamente à impressãod e jornais, periódicos e livros." Significa dizer que REVISTAS não terão esse direito, sendo que até a PLAYBOY o STF já decidiu que tem direito a imunidade "cultural".


    Enfim, gabarito da banca E, mas na boa... a correta é a C.

  • O item I está "CORRETO" porque se refere ao "papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, livros e periódicos", e não a livros, jornais, periódicos ou outros, como revistas, album de figurinhas. Repito: se refere a "PAPEL". Segundo a lei, somente o "papel" destinado à  impressão de jornais, livros e periódicos está imune ao imposto, papeis para outros fins, não!

  • Concordo com a Thaís Melo, os partidos políticos (e suas fundações) e as entidades sindicais dos trabalhadores se classificam em imunidade incondicionada. Quem necessita atender os requisitos de lei são instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos. E esses requisitos estão em lei complementar, que nesse caso é o próprio CTN (art. 14).

     

    - Se já na Constituição Federal há condições para que a regra produza efeitos, sem necessidade de regulação e detalhamento, então estamos diante de uma imunidade incondicionada.

    - Ou, se existe necessidade que cumpram requisitos que não estão na CF, mas sim em uma lei complementar – norma infraconstitucional, logo, estamos diante de uma imunidade condicionada à edição de lei complementar.

     

    Fonte: Curso - Direito Tributário p/ AFRFB Teoria e Questões comentadas Prof. Pablo Rodrigues - Aula 03

  • Diego, meu bem!!! Periódico é sinônimo de revista.

  • Thaís Melo você está corretississississima... questão mal elaborada por um cara que simplesmente olhou a lei e copiou a questão. Essas bancas que não costumam fazer concurso para FISCO da sempre nisso.

  • Questão FILHA DA PUTA.

     

    Eu errei estudando aqui, mas eu entendi tudo.

     

    A questão é BLINDADA porque se baseia UNICAMENTE no CTN e não pela CF/88.

     

    Vamos lá:

     

    I. papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros. 

     

    Achei absurdo isso, porque sabe-se que hoje é APLICÁVEL não só ao papel, pois aplica-se não só aos livros, aos jornais e aos periódicos, como também ao papel destinado a sua impressão. Ou seja, o CTN é restritivo, enquanto a CF/88 é mais abrangente.

    Mas... não dá pra brigar com a letra da Lei, lá no Art. 9º, inciso IV, alínea d), observa-se que e EXATAMENTE isso que está escrito lá, logo, CORRETO, INDIGNADO, mas CORRETO.

    II. o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, que estão subordinados a certos requisitos contidos no CTN. 

     

    Exatamente isso, embora a CF/88, nesse caso provavelmente por barganha dos partidos políticos, restringiu apenas as instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, o CTN diz no Art. 9º, inciso IV, alínea c):

    Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    IV - cobrar imposto sobre

    "c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;"

    Já no seu Art. 14:

     "Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas"

    Ou seja, sob a ótica da interpretação do CTN (antes da CF/88 ser publicada), todas as entidades nele englobadas (inclusive os partidos políticos) teriam que atender esses requisitos. Como hoje, a CTN, pela sua interpretação, incluiu apenas as EBAS e as Instituições de Educação que atendam a tais requisitos. Particularmente achei isso um oportunismo dos partidos políticos e das entidades sindicais com o intuito de usurpar alguns recursos, enfim, quem sou eu...

    III. o patrimônio, a renda ou serviços das instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, que estão subordinados a certos requisitos contidos no CTN. 

     

    Explicação dada no item anterior.


    IV. templos de qualquer culto. 

     

    Ctrl + C e Ctrl + V da CF e do CTN, logo, sem discrepâncias.

     

    Questão deveria ter colocado no seu escopo: "De acordo com a interpretação do CTN, temos:"

    Mas como esse tipo de questão é blindada então é aceitar e estudar mais caros colegas, pois cada banca tem uma "personalidade" diferente, então, estudar cada uma delas e se adequar, ou então fazer concursos para as bancas cujo comportamento, embora mais temperamental, é mais linear no tempo, EU considero ESAF, CESPE, FCC e FGV menos ruins.

  • periódico

    adjetivo

    1.

    relativo a período.

    2.

    que reaparece em intervalos regulares.

    "o médico fazia visitas p."

    revista1

    substantivo feminino

    1.

    ato ou efeito de revistar, de examinar detidamente alguém ou algo.

    2.

    segunda vista; novo exame, ger. mais minucioso, atento; reexame.

    3.

    jur B recurso cabível das decisões finais das turmas ou câmaras de um tribunal, no caso de divergência jurisprudencial, quanto ao modo de interpretar o direito em tese.

    4.

    mil inspeção dos efetivos em formatura ou do material de um corpo de tropa.

    5.

    p.met. mil toque de corneta ou clarim que reúne a tropa para esta inspeção.

    6.

    mil parada militar, desfile militar.

    "as autoridades se preparavam para a r. de 7 de Setembro"

    Origem

    ⊙ ETIM re- + vista