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Prova CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – Tecnologia da Informação


ID
141643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com respeito à quantidade de possibilidades de ocorrência de um
evento, julgue os itens que se seguem.

Considere que o acesso à ala de segurança de uma empresa seja permitido para 152 empregados, desde que utilizem uma senha individual formada por 3 algarismos distintos escolhidos entre os algarismos de 1 a 7. Nesse caso, sobrarão mais de 50 senhas.

Alternativas
Comentários
  • ___  ____  ____ (3 algarismos distintos)

    7 x 6 x 5 = 210
    Menos: 152 empregados = 210 - 152 = 58

    >>> Sobrarão mais de 50 senhas.
  • A questão fala: ... ENTRE OS ALGARISMO de 1 a 7 ... , ou seja, os algarismos 1 e 7  não entram. Sobra: 2,3,4,5,6
    5x4x3 = 60
    152-60 = 92
  • Discordo do comentário do Concurseiro Goiano.
    Pelos cálculos dele é possível formar 60 senhas. Como são 152 empregados vai faltar senha para ser distribuída.
    Então não daria nem pra falar em sobrar. E assim a questão estaria errada ou deveria ser anulada.
  • A questão não é passivel de anulação, porque a resposta já foi dada pela nossa amiga acima. Sobram 58 senhas mais precisamente.
  • A explicação da Edmara está certíssima.

    Mais atenção na interpretação da questão aí, pra quem achou que fossem excluídos os algarismos 1 e 7. Eles são contados SIM!
  • Gabarito: CORRETO

    Dada a asertiva: Considere que o acesso à ala de segurança de uma empresa seja permitido para 152 empregados, desde que utilizem uma senha individual formada por 3 algarismos distintos escolhidos entre os algarismos de 1 a 7. Nesse caso, sobrarão mais de 50 senhas.

    Resolução: Para formar senhas de 3 algarismos distintos com os 7 algarismos disponíveis (de 1 a 7), temos :
    7 x 6 x 5 = 210 possibilidades.
    Distribuindo uma senha para cada um dos 152 empregados, sobram 210 – 152 = 58 senhas.
    Item CERTO.

  • Sobrarão 58 senhas.

  • GAB: CERTO

    Como as senhas são formadas por 3 algarismo diferentes, o calculo dá:

    7x6x5 = 210 senhas

    como são 152 funcionários, as senhas restantes dão:

    210 - 152 = 58 senhas (sobrando)


ID
141646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com respeito à quantidade de possibilidades de ocorrência de um
evento, julgue os itens que se seguem.

Considere que um jogo eletrônico consista em executar uma música utilizando um conjunto de instrumentos musicais, seguindo determinado ritmo caracterizado por um nível de dificuldade. O jogador tem 3 opções para a escolha dos instrumentos musicais, 5 opções para o nível de dificuldade e 5 opções de música. Nessa situação, o número máximo de configurações a escolher para participar do jogo é igual a 13.

Alternativas
Comentários
  • 3 opções para a escolha dos instrumentos musicais
    5 opções para o nível de dificuldade
    5 opções de música
    logo:
    3*5*5= 75 possibilidades
  • mas ele falou de possibilidades ou numero maximo q vc pode escolher?


    Eu nao entendi q ele pediu uma combinacao dessas possibilidades nao

  • Também fiquei com a mesma dúvida do Raphael. Pelo método de resposta de outras questões imaginei ser 3*5*5=75 possibilidades>13
    Porém, em uma prova de verdade, acho que deixaria em branco essa questão para evitar perder pontos.

  • O macete aqui é o seguinte:

    O E é multiplicativo;

    O OU é soma.

     

    A banca quis confundir o candidato nestes conceitos, se fosse exclusão (OU), seria soma, e o resultado realmente seria igual a 13.

    Mas o E esta presente no comando da questão, portanto, multiplicativo.

  • Gabarito: ERRADO

    Dada a assertiva: Considere que um jogo eletrônico consista em executar uma música utilizando um conjunto de instrumentos musicais, seguindo determinado ritmo caracterizado por um nível de dificuldade. O jogador tem 3 opções para a escolha dos instrumentos musicais, 5 opções para o nível de dificuldade e 5 opções de música. Nessa situação, o número máximo de configurações a escolher para participar do jogo é igual a 13.

    Resolução: Se temos 3 opções de instrumentos, 5 de dificuldades e 5 de músicas, ao todo temos 3 x 5 x 5 = 75 possibilidades de configuração.
    Item ERRADO.


ID
141670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Acerca de auditoria e fiscalização, julgue os itens a seguir

Fiscalização e auditoria são procedimentos distintos. Enquanto a fiscalização tem por objetivo obter dados e informações de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos e entidades jurisdicionados, o objetivo da auditoria é fazer avaliações operacionais e aferição dos resultados dos programas e projetos governamentais.

Alternativas
Comentários
  • A Fiscalização visa a comprovar se o objetivo dos programas de governo corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido.

    Já a auditoria avalia a gestão pública, pelos processos e resultados gerencias, e a aplicação de recursos públicos por entidade de direito privado.

  • DE acordo com In SFC 01/ 2001 estes são os  conceitos de auditoria e fiscalização.

    Conceito
    1.A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a
    aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma
    situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. Trata-se de uma importante técnica
    de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a
    improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os
    resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos.

     

    Conceito
    1.A fiscalização é uma técnica de controle que visa a comprovar se o objeto dos programas de governo existe,
    corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido e guarda coerência
    com as condições e características pretendidas e se os mecanismos de controle administrativo são eficientes.

  • O primeiro conceito refere-se a INSPEÇÃO
    Bons Estudos!

  • Fiscalização é gênero do qual auditoria é uma espécie.

  • Gabarito: Errado. A fiscalização, segundo a IN SFC nº 01/2001, é a técnica de controle que visa comprovar se o objeto existe, corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido e guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os mecanismos de controle administrativo são eficientes.” Resolvi colocar esta questão, porque entendendo que para saber o que é auditoria, temos que saber o que não é. Caso uma questão afirme que a auditoria visa a comprovação da existência de um objeto, se atende as especificações e características contratadas, cuidado, marque “errado”! Conceito próximos e que devido a diferenciação existente na Instrução Normativa, precisamos conhecê-la. De acordo com a citada IN, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, para atingir as finalidades constitucionais, consubstancia-se nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, denominadas auditoria e fiscalização. 

  • ✔ Conceitos importantes • Fiscalização - técnica de controle que visa a comprovar se o objeto dos programas de governo existe, corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as quais foi definido e guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os mecanismos de controle administrativo são eficientes. • Auditoria - conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal.

    fonte professor Luis Carlos Medeiros

  • Muito cuidado aqui.

     

    Para o Executivo, seguindo a In SFC 01/ 2001, tanto fiscalização quanto auditoria são técnicas de controle.

     

    Para os tribunais de contas, especialmente o TCU, fiscalização é gênero e auditoria é espécie (junto com o levantamento, inspeção, acompanhamento e monitoramento).

  • Gabarito: errado.

     

    "O papel da auditoria de gestão

    A auditoria tem como foco principal todo um procedimento de fiscalização utilizada para obter dados e informações de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial das UJ (unidades jurisdicionadas), sendo neste ponto importante mencionar que ela é utilizada também para avaliações operacionais e aferição dos resultados dos programas e projetos implantados." (Fonte: Auditoria E Governança Corporativa - Cláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro)


ID
141679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental

Acerca de auditoria e fiscalização, julgue os itens a seguir

De modo a dar consistência ao processo de auditoria, os critérios empregados para avaliação devem ser fixos, independentemente da entidade auditada, embora possam ser adaptados à realidade de cada caso na fase da elaboração da visão geral da entidade auditada.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em afirma que os critérios de auditorias são fixos, independentemente da entidade auditada.
    Duas coisas devem ser levadas em consideração: o tipo de auditoria e a entidade a ser auditada, pois de acordo com o objeto da auditoria os critérios são formulados, sem desconsiderar a entidade.
    Na auditoria de conformidade os critérios são mais bem determinados, pois o auditor se apoia nas normas.
    Na auditoria operacional, os critérios são definidos de acordo com cada auditoria e em função, por exemplo, de objetivos e metas fixadas em lei ou determinado pela administração, ou ainda, desempenho de anos anteriores.
  • Eles devem ser fixos ou adaptados à realidade de cada caso? O CESPE disse, disse e não disse nada.

    O critérios devem sim ser baseados em função do que faz a entidade auditada.

     

     

  • Errado.

     

    Comentários:

     

    Cada empresa, entidade ou objeto a ser auditado é único, não importando quantas semelhanças tenham com outras

    empresas. Dizer que os critérios de avaliação devem ser fixos nos remete a desconsiderar as particularidades dos auditados,

    o que faria com que os diversos planejamentos se apresentassem bastante inflexíveis. E como já vimos, uma das

    características mais importantes do planejamento de auditoria é sua flexibilidade.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • A auditoria consiste em comparar uma situação encontrada com os critérios afim de auferir o grau de conformidade. Assim, ao compararmos de o valor de um ativo apresentado pela entidade devemos utilizar como critério os princípios contábeis e normatização para mensuração de ativos. Por exemplo: uma máquina adquirida por R$ 1000, em valor de custo, pode não ter nenhum valor para a entidade caso o produto que ela produza seja proibido no brasil ensejando uma nova avaliação com base nos fluxos de caixa futuros a serem gerados. Logo, embora tenhamos uma normatização aplicável a maior parte das entidades, a contabilidade privilegia o julgamento em detrimento das regras. Logo, não teremos critérios apenas fixos e uniformes em todas as entidades.

    Resposta errado.


ID
141682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca de auditoria e fiscalização, julgue os itens a seguir

O controle interno deve basear-se no princípio da segregação de funções, segundo o qual uma mesma pessoa ou entidade não pode ser simultaneamente responsável pelos ativos e pelos registros contábeis.

Alternativas
Comentários
  •  IN 01 SFC/MF

     

    Seção VIII

     

    Princípios de controle interno administrativo

    IV. Segregação de funções - a estrutura das unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de autorização/aprovação de operações, execução, controle e contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em desacordo com este princípio.

  • A segregação de funções é o método mais eficiente de prevenção de erros e fraudes,  ademais, também tem finalidade de evitar conflitos de competência ou exercício de funções incompatíveis.
  • O controle interno deve basear-se no princípio da segregação de funções, segundo o qual uma mesma pessoa ou entidade não pode ser simultaneamente responsável pelos ativos e pelos registros contábeis.

    Pra mim essa questão está errada conforme destacado acima
  • A assertiva descreve o significado de segregação de funções que é o “mais famoso” princípio de controle interno.

    Crepaldi (2012) enumera tais elementos da seguinte forma:

    • Princípio da responsabilidade;

    • Princípio das rotinas internas de controle;

    • Princípio de segurança e salvaguarda de ativos;

    Princípio da segregação de funções;

    • Princípio do confronto dos ativos com os registros;

    • Princípio da amarração do sistema;

    • Auditoria interna.

    Resposta certo


ID
141691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria

Acerca das etapas e características do trabalho de auditoria,
julgue os itens subsequentes.

Se a técnica de comparação entre uma condição e um critério resultar em divergência, tem-se um achado de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • Achados de auditoria são fatos significativos observados pelo auditor durante a execução da auditoria. Geralmente estão associados a falhas e irregularidades, mas podem conter pontos fortes da instituição auditada. Para que constem do relatório os achados devem ser relevantes e baseados em fatos e evidências irrefutáveis.

  • Item Correto

    Achado de auditoria - Qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído de quatro atributos: situação encontrada, critério, causa e efeito. Decorre da comparação da situação encontrada com o critério de auditoria e deve ser devidamente comprovado por evidências juntadas ao relatório. O achado de auditoria pode ser negativo (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão).
  • Segundo o Glossário de Termos de Controle Externo do TCU - SEGECEX / ADSUP / ADPLAN de SETEMBRO/2012, estaria errado. Seria o caso dos indícios. Em um momento posterior, junto às evidências, e consequentemente causas e feitos gerando relevância, é que surgiriam os achados.

     

    Indícios - discordância entre a situação encontrada e o critério que ainda não foi devidamente investigada nem está suficientemente suportada por evidências a ponto de caracterizar-se como achado ou constatação. Uma vez encontradas evidências, o indício transforma-se em achado, que deve ser incluído no relatório. Um conjunto robusto de indícios que permita a formação de juízo sobre uma questão pode ser admitido, em determinadas circunstâncias e com a devida cautela, como meio de prova indireto.

     

    Evidência (do achado ou da constatação) - informação obtida durante a ação de controle que documenta o achado ou a constatação e respalda o exame técnico e a conclusão da instrução ou relatório.

     

    Achado - qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído por quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição, o que é), critério (o que deveria ser), causa (razão do desvio em relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências. O achado pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

     

     

     


ID
141697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria

Acerca das etapas e características do trabalho de auditoria,
julgue os itens subsequentes.

Os registros administrativos existentes na entidade auditada são considerados fontes primárias de informação para o auditor ou entidade de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • As fontes primárias são aquelas nas quais a equipe tem controle sobre a forma de coleta dos dados.
    As fontes secundárias são aquelas coletadas e sistematizadas por outros.

    No item o exemplo é de uma fonte secundária.

  • Fontes de informação de auditoria: as informações de auditoria podem ser de natureza primária ou secundária.
    As fontes primárias são entendidas como as produzidas pelos responsáveis pela atividade de auditoria, a partir da execução de técnicas de auditoria tais como: visitas, exames físicos patrimoniais, entrevistas, exame de documentos originais, circularização, exames de registros e livros auxiliares e conferência de dados e informações.
    As fontes secundáriassão entendidas como as que são coletadas e sistematizadas pela equipe de auditoria a partir de dados produzidos por terceiros e que estão disponíveis em: (i) sistemas computadorizados corporativos ou (ii) arquivos dos órgãos ou entidades
  • Fonte Primária -> Construída pelo próprio Auditor.

    Fonte Secundária -> Registros produzidos pela entidade auditada ou pelo seu gestor.


ID
141703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca das etapas e características do trabalho de auditoria,
julgue os itens subsequentes.

O programa de auditoria constitui o resultado do planejamento feito antes que a execução da auditoria propriamente dita tenha início. Assim sendo, esse documento não será considerado um papel de trabalho do auditor.

Alternativas
Comentários
  •  Os papéis de trabalho, além de outros mais específicos, incluem:

    a) informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade;

    b) cópias ou excertos de documentos legais, contratos e atas;

    c) informações sobre os setor de atividades, ambiente econômico e legal em que a entidade opera;

    d) evidências do processo de planejamento, incluindo programas de auditoria e quaisquer mudanças nesses programas;

    e) evidências do entendimento, por parte do auditor, do sistema contábil e de controle interno, e sua concordância quanto à sua eficácia e adequação;

    f) evidências de avaliação dos riscos de auditoria;

    g) evidências de avaliação e conclusões do auditor e revisão sobre o trabalho da auditoria interna;

    h) análises de transações, movimentação e saldos de contas;

    i) análises de tendências, coeficientes, quocientes, índices e outros indicadores significativos;

    j) registro da natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria e seus resultados;

    k) evidências de que o trabalho executado pela equipe técnica foi supervisionado e revisado;

    l) indicação de quem executou e revisou os procedimentos de auditoria e de quando o fez;

    m) detalhes dos procedimentos relativos a demonstrações contábeis auditadas por outro auditor;

    n) cópias de comunicações com outros auditores, peritos, especialistas e terceiros;

    o) cópias de comunicações à administração da entidade, e suas respostas, em relação aos trabalhos,

    às condições de contratação e às deficiências constatadas, inclusive no controle interno;

    p) cartas de responsabilidade da administração;

    q) conclusões do auditor acerca de aspectos significativos, incluindo o modo como foram resolvidas ou tratadas questões não-usuais; e

    r) cópias das demonstrações contábeis, assinadas pela administração da entidade e pelo contabilista responsável, e do parecer e relatórios do auditor.

  • O auditor deve documentar o planejamento da auditoria. Logo, é papel de trabalho e será arquivado como documentação da auditoria.

    No planejamento, são definidos a estratégia global da auditoria e o plano de auditoria. O planejamento deve ser documentado e se constitui em papel de trabalho do auditor. Segundo o item 12 da NBC TA 300, o auditor deve documentar:

    a) a estratégia global de auditoria;

    b) o plano de auditoria; e

    c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global ou no plano durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.

    Resposta errado


ID
141706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria

Acerca das etapas e características do trabalho de auditoria,
julgue os itens subsequentes.

O parecer adverso é o tipo de relatório que o auditor deve emitir quando houver incertezas ou restrições ao âmbito da auditoria que impossibilitem a formulação de uma opinião a respeito das demonstrações financeiras.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E.

    Correto: Parecer com Abstenção de opinião.

     Adverso: Se verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.

    Abstenção de opinião: Quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

  • Gabarito errado.

    Parecer Adverso é emitido quando a evidência de auditoria apropriada e suficiente conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.

    Parecer com Abstenção/Negativa de Opinião: auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas.

    Ou em circunstâncias extremamente raras onde devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis.

  • Nesse caso caberia a abstenção de opinião. A opinião adversa tem cabimento quando as discordâncias do auditor em relação às demonstrações contábeis são tão gritantes em termos de materialidade ou relevância que a emissão de relatório com ressalva não seria suficiente para retratar a magnitude desta(s) distorção(ões), tendo em vista seu efeito generalizado.

    Resposta errado

  • GABARITO: ERRADO

    No caso da questão, a opinião do auditor poderia ser com ressalva (se o problema não for tão grave/não generalizado) ou abstenção de opinião (se o problema for mais grave/generalizado).

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião


ID
141712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à classificação das auditorias no setor público e às
formas como elas podem ser realizadas, julgue os itens que se
seguem.

Considere que o controle interno de um ente governamental tenha decidido dividir o trabalho de determinada auditoria entre os servidores lotados no órgão central e em unidades regionais de controle interno. Nesse caso, trata-se de uma auditoria integrada.

Alternativas
Comentários
  • Conforme as definições dos tipos de aufitoria pela IN 01/2001:

    "6.As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    I.Direta trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:

    a)centralizada executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    b)descentralizada executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    c)integrada executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal."

    Item Correto

    Bons Estudos!

  • Seria uma auditoria direta e descentralizada.

  • CORRETO. Vejamos as formas que as auditorias serão executadas conforme Instrução Normativa SFC/MF nº 01/2001 - CGU

     

     

    A auditoria é executada da seguinte forma: Direta (Centralizada, Descentralizada e Integrada), Indireta (Compartilhada e Terceirizada) e Simplificada. Sendo que a auditoria INTEGRADA é aquela executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (servidores lotados no órgão central e em unidades regionais de controle interno).

     

    Gabarito: CERTO.


ID
141718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à classificação das auditorias no setor público e às
formas como elas podem ser realizadas, julgue os itens que se
seguem.

Quando se pretende fazer o exame dos registros e documentos mediante procedimentos específicos pertinentes ao controle do patrimônio da unidade, da entidade ou do projeto, deve-se realizar uma auditoria de acompanhamento da gestão.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado faz referência à auditoria contabil.

    A auditoria de acompanhamento de gestão é realizada ao longo dos processsos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e negativos de uma unidade ou entidade federal.

  •  Auditoria Contábil - Utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de um órgão ou entidade.

  • Questão Ainda Atualizada!


    INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001 Define diretrizes, princípios, conceitos e aprova normas técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    III. Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Controle de patrimônio => Auditoria Contábil.

     

    Resposta: ERRADO.


ID
141724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à classificação das auditorias no setor público e às
formas como elas podem ser realizadas, julgue os itens que se
seguem.

Somente por meio da auditoria operacional verifica-se a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais.

Alternativas
Comentários
  • FALSO. A auditoria contábil tem por objeto esta atribuição.

  • Instrução normativa SFC n01, 2001

    Auditoria contábil – é a auditoria de natureza contábil, que contém a opinião do auditor se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

  • Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na  guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência  dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.
    Auditoria Contábil: compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto. Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordocom os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas. Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursosexternos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras. 
    Ou seja, questão errada, temos pelo menos dois tipos de auditoria que fazer isso.

    Fonte IN01-2001

ID
141730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

O princípio orçamentário da universalidade preceitua que o orçamento deverá conter todas as receitas e despesas pelos seus valores líquidos, subtraídas as deduções estabelecidas pela legislação vigente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!O princípio da universalidade preceitua que o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos poderes da união, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.Vejamos a Lei 4320/64:Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.Já o princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento pelos seus montantes líquidos.Também está na 4.320/64:Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
  • O princípio da Universalidade estabelece que todas as despesas e receitas, de qualquer natureza, procedência ou destino, inclusive as dos fundos, dos empréstimos e dos subsidios, devem esta contidas na LOA para que nenhuma receita e/ou despesa possa fugir do controle e fiscalização do poder legislativo.
  • Princípio do Orçamento Bruto - Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução ou créditos adicionais.
    Exemplo:
    A administração pública terá que pagar de despesas de remuneração aos servidores 1.000,00 e terá retenção de 200,00 de INSS(receita), no orçamento na parte de despesa são virá líquido 800,00, mas sim 1.000,00.

  • O conceito dado na questão não corresponde ao conceito da universalidade (veja o conceito nos comentários abaixo).
    O erro está no final da questão. O princípio orçamentário da universalidade preceitua que o orçamento deverá conter todas as despesas, mas não preceitua que deva ser pelos valores líquidos muito menos subtraídas as deduções. 

    Comentário importante: Observe que o conceito dado fere outro princípio, o do "orçamento bruto".
  • O PRINCIPIO DA UNIVERSALIDADE DEVE CONTER A O TOTALIDADE DAS RECEITAS E DESPESAS.
    E O PRINCIPIO DO ORÇAMENTO BRUTO DIZ QUE TODAS AS DESPESAS E RECEITAS CONSTARÃO NA SUA TOTALIDADE VEDADAS QUAISQUER DEDUÇÕES.

  • Princípio da Universalidade:

    O orçamento único deve conter todas as receitas e despesas pelos seus valores brutos, compreendendo um plano financeiro global, não devendo existir despesas ou receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal.
    Segundo a lição do professor Giacomoni, o princípio da universalidade proporciona ao Legislativo:
    • conhecer  a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização;
    • impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar; 
    • conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las. 
  • No principio do Orçamento Bruto é que diz que "devera constar a receita total, sem deduçoes"
  • Como já foi dito a questão mistura dois princípios o da universalidade e o do orçamento bruto, que veda quaisquer deduções,  outras questões podem ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Administrador

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Orçamento PúblicoPrincípios orçamentários

    Dado o princípio da universalidade, o Poder Legislativo pode impedir o Poder Executivo de realizar qualquer operação de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Contabilidade

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Instrumentos de Planejamento e Demonstrativos FiscaisLei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

    Como regra, depreende-se que as receitas previstas e as despesas fixadas constantes do balanço orçamentário são contempladas na lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    GABARITO: CERTA.

  • Princípio do Orçamento BRUTO

     

    - IMPEDE, proíbe a inclusão de valores LÍQUIDOS.

    - EXIGE a inclusão de receitas e despesas pelos seus TOTAIS.

  • Princípio do Orçamento Bruto

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


ID
141733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

A empresa em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto fará parte do orçamento das empresas estatais, desde que não seja uma empresa dependente.

Alternativas
Comentários
  • Motivo da anulação, segundo o CESPE:

    A ausência da expressão “de investimento” para especificar o termo “orçamento” pode ter causado dúvidas no
    julgamento do item, motivo suficiente para a sua anulação.

ID
141736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

As propostas orçamentárias parciais dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público serão elaboradas respeitando os limites estipulados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Alternativas
Comentários
  • CF/88:Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.Art. 127§ 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
  • AS propostas orçamentárias parciais?

    Como assim?

  • Em caráter complementar, segue o dispositivo constante na LDO federal de 2012:

    LDO 2012 federal, art. 14 -  Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do MPU encaminharão à SOF/MPOG, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP, até 15 de agosto de 2011, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do Projeto de Lei Orçamentária de 2012, observadas as disposições desta Lei
  • Por que parciais?

    O Poder Legislativo elabora sua parte
    O Poder Judiciário elabora sua parte
    O Ministério Público elabora sua parte

    depois são encaminhadas ao Executivo para consolidação, onde se tornam uma.
    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Embasamento Legal(CF/88):

    a) Poder Judiciário

    Art. 99. (…)

    § 1º – Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    b) Ministério Público

    Art. 127 (…)

    § 3º – O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    Não há dispositivo expresso semelhante aos anteriores para o Poder Legislativo, contudo, em virtude do dispositivo constitucional que exige que a LOA seja compatível com o PPA e a LDO, depreende-se que as propostas orçamentárias de todos os Poderes, incluído o Legislativo, devem também estar de acordo com os limites estabelecidos na LDO.

  • (CESPE/FNDE/TÉCNICO/2012) Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira, devendo os tribunais elaborar suas propostas orçamentárias, dentro dos limites estipulados, conjuntamente com os demais Poderes, na lei de diretrizes orçamentárias. C


ID
141739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

Expressão físico-financeira do planejamento governamental, o orçamento público será entendido, sobretudo, como um instrumento que expressa, anualmente, o conjunto de ações visando alcançar maiores níveis de eficiência e eficácia da ação do governo.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Atualmente, com o orçamento-programa, a LOA está vinculada ao PPA, ou seja, ao planejamento governamental, através dos programas e ações. Dentre o estabeçecido no planejamento (PPA), a LDO elege as prioridades e a LOA é a responsável por executá-las ano a ano. Assim, a LOA, anualmente, visa atender aos anseios da sociedade, os quais foram objeto de planejamento através do PPA.
  • O PPA seria no conceito orçamentário o planejamento estratégico, o LDO seria o planejamento tático e a LOA é planejamento operacional, ou seja, um conjunto de ações visando alcançar maiores níveis de eficiência e eficácia da ação do governo. Onde visualizamos as Receitas e Despesas como o aspecto Financeiro e os Programas, projetos, e Obras o aspecto físico das ações governamentais.

  • e a efetividade ?

  • Cara Renata.

    questão incompleta para o Cespe NÃO é errada

    logo está correta


ID
141742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

O projeto da LDO do governo federal, para o exercício financeiro de 2010, encontra-se em fase de apreciação e discussão no Poder Legislativo, que deverá fazê-lo até o início do próximo recesso parlamentar.

Alternativas
Comentários
  • Na União, o prazo para envio do projeto de Lei da LDO pelo Executivo ao Legislativo é até o dia 15 de abril do exercício anterior ao da Lei Orçamentária Anual. A sessão legislativa ordinária não será interrompida até que o projeto de Lei da LDO seja aprovado. Vale lembrar que, conforme a Emenda Constitucional nº 50, de 14/02/2006, a sessão legislativa vai do período de 02 de fevereiro a 17 de julho, e de 1º. de agosto a 22 de dezembro.
  • Na União, o prazo para envio do projeto de Lei da LDO pelo Executivo ao Legislativo é até o dia 15 de abril do exercício anterior ao da Lei Orçamentária Anual. A sessão legislativa ordinária não será interrompida até que o projeto de Lei da LDO seja aprovado. Vale lembrar que, conforme a Emenda Constitucional nº 50, de 14/02/2006, a sessão legislativa vai do período de 02 de fevereiro a 17 de julho, e de 1º. de agosto a 22 de dezembro. DESSA FORMA A LDO DEVERÁ SER APRECIADA ANTES DO FINAL DA 1º SESSAO LEGISLATIVA E NAO DO PROXIMO RECESSO PARLAMENTAR
  • Eu acho que o erro da questão se dá por uma questão de datas. Pelo google, esse concurso foi realizado no segundo semestre de 2009. A LDO de 2010 já estava aprovada. Ela realmente deve ser votada até o início do recesso parlamentar. Ele existe no meio do ano, e no final do ano. O do meio do ano é o recesso que procede a LDO.
  • Resumindo:Plano Plurianual (PPA): É enviado para o congresso até 31 de agosto e aprovado até 22 de dezembro.(No primeiro ano do mandato presidencial)Lei de Diretrizes orçamentarias (LDO): É enviada ao congresso nacional até o dia 15 de Abril e votada até o dia 17 de julho.Lei orçamentaria anual (LOA): É enviada ao congresso nacional até o dia 31 de agosto e aprovada até do dia 22 de dezembro.
  • O Recesso parlamentar inicia em 18 de Julho, e a LDO deve ser devolvido para sanção até 17 de Julho, por conseguinte, a mesma deve ser apreciada antes de terminar este prazo. 
    É uma pergunta capciosa, que nos faz confundir as datas do início do recesso parlamentar - 18 de julho - e o encerramento do primeiro período da sessão legislativa - 17 de julho. Além disso, a questão falou em fase de apreciação e discussão, digamos que esta fase termine até o início do recesso parlamentar, onde ficaria a fase de aprovação?
    Vejamos o que consta na CF art. 57, parágrafo 2º: 
    "A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias."
    Logo, não haveria início de recesso sem antes ocorrer a aprovação (que acontece após a apreciação e discussão) da LDO.

  • O projeto da LDO do governo federal, para o exercício financeiro de 2010, encontra-se em fase de apreciação e discussão no Poder Legislativo, que deverá fazê-lo até o final da sessão legislativa. 
    não precisava nem ter conhecimento de datas.
    o projeto deve ser aprovado antes do início do recesso parlamentar e não "até" o início
  • "O encaminhamento da LDO, pelo chefe do Poder executivo, ocorrerá até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até o dia 15/04, eserá devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que ocorre no dia 17/07, que não será encerrada sem a aprovação do projeto."
    Fernando Gama

    Atenção:
    Sessão legislativa: compreende o período de 02/02 a 22/12
    Período legislativo - 1¹ período: 02/02 a 17/07
                                     2¹ periodo: 01/08 a 22/12
    Ou seja, dentro de uma sessão legislativa existe dois períodos.

  • Não temos como resolver a questão sem conhecer a data da prova (01/11/2010):

    Ou seja, o PLDO para 2010 já tinha sido enviado já que a data para o envio é até 15/04 (8,5 meses antes do encerramento do exercício), e já sido apreciado e discutido e retornado ao poder executivo em 17/07. No mês de novembro já inicia-se o preparativos para a PLDO de 2011.

    Embasamento legal : CF

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

  • Assertiva ERRADA. 


    O erro está em afirmar que ela deve ser aprovada até o início do próximo processo parlamentar, quando o certo é ela ser aprovada até o término do atual
  • Errado


    Essa prova ocorreu em 01/11/2010. A LDO deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional até 8 meses e meio antes do fim do exercício (15/04) e devolvida para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07).


    Embasamento legal (CF/88) ADCT:


    Art. 35 § 2º – Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

    (…)

    II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;


  • PRAZOS PARA ELABORAÇÃO + ENCAMINHAMENTO AO PL

    PP4 → ATÉ 4 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF  DO MANDATO - 31 DE AGOSTO

    LO4→ ATÉ 4 MESES ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF – 31 DE AGOSTO

    *LDO → ATÉ OITO MESES E MEIO ANTES DO ENCERRAMENTO DO EF- 15 DE ABRIL

     

    PRAZOS PARA DEVOLUÇÃO PARA SANÇÃO OU VETO

    PPA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL DO EF  - 22 DE DEZEMBRO

    LOA → ATÉ O ENCERRAMENTO DA SL – 22 DE DEZEMBRO

    *LDO → ATÉ O ENCERRAMENTO DO 1° PERÍODO DA SL – 17 DE JULHO

    MACETE : LEMBRE-SE QUE PRA

     

    ELABORAÇÃO  : AGOSTO E ABRIL 

    DEVOLUÇÃO OU APRECIAÇÃO : DEZEMBRO E JULHO 

     

    PL : PODER LEGISLATIVO 

    SL - SESSÃO LEGISLATIVA

    EF - EXERCÍCIO FINANCEIRO


ID
141745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e ao ciclo orçamentário,
julgue os itens a seguir.

Uma das vantagens do orçamento-programa em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a formulação do orçamento ao planejamento governamental.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!Enquanto o orçamento tradicional reflete apenas os meios que o Estado dispõe para executar suas tarefas, o orçamento programa é um instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o Governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos.Vejamos algumas características:ORÇAMENTO TRADICIONAL:-Documento apenas de previsão de receitas e fixação de despesas,-Há somente a preocupação com a classificação das despesas por objeto do gasto;-Principal critério de classificação são as unidades administrativas e elementos.ORÇAMENTO-PROGRAMA:- Integração planejamento-orçamento;- quantificação dos objetivos e fixação de metas;- relação insumo-produto;- alternativas programáticas;- acompanhamento físico financeiro;- avaliação de resultados e gerência por objetivo
  • CERTA

    Tradicionalmente o orçamento é compreendido como uma peça que contém apenas a previsão das receitas e a fixação das despesas para determinado período, sem preocupação com planos governamentais de desenvolvimento, tratando-se assim de mera peça contábil - financeira.

    O orçamento-programa está intimamente ligado ao sistema de planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar. É um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários. A ênfase é nos objetivos a realizar.

    FONTE:http://www.concursopublico.trix.net/OR%C7AMENTO-PROGRAMA.htm

  • Enquanto no Orçamento Tradicional o processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação, o Orçamento Programa é o ELO entre o planejamento e as funções executivas da organização.
  • GABARITO: CERTO

    Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas, com a consequente formalização de programas visando ao atingimento das metas e alcance dos objetivos. Com esse modelo, passa a existir um elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, além da manutenção do aspecto legal, porém não sendo considerado como prioridade. É a espécie de orçamento utilizada no Brasil.
  • Acertei, mas esta questão parece que foi formulada por um bebado...

  • GABARITO: CERTO

    .

    .

    ORÇAMENTO CLÁSSICO ou TRADICIONAL

    .

    .

    Q603030 – CESPE 2016 - O orçamento tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de planejamento das ações do governo. CERTO

    .

    Q199238 – CESPE 2011 - A vinculação ao planejamento constitui a principal característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-programa. ERRADO

    .

    Q65754 – CESPE 2010 - Uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa diz respeito ao planejamento. Enquanto o orçamento tradicional é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, no orçamento-programa, os processos de planejamento e programação são dissociados. ERRADO

    .

    Q47246 – CESPE 2009 - Uma das vantagens do orçamento-programa em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a formulação do orçamento ao planejamento governamental. CERTO

    .

    Q286958 – CESPE 2012 - A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos. CERTO

    .

    Q699475 – CESPE 2016 - A técnica orçamentária na qual a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão é a do orçamento tradicional. CERTO

    .

    Q104049 – CESPE 2011 - Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. CERTO

    .

    Q627578 – CESPE 2013 - No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de governo. ERRADO

    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará sua aprovação!

    .

    Luiz Claudio

  • GABARITO: CERTO
    .

    .

    ORÇAMENTO DESEMPENHO

    .

    .

    Q90853 - CESPE 2011 - O orçamento de desempenho é a mais recente evolução do orçamento-programa, fruto das pressões sociais por serviços públicos de melhor qualidade e por mais transparência na gestão pública. ERRADO
    .
    Q18172 – CESPE 2009 - O orçamento de desempenho, também identificado como orçamento moderno, é aquele elaborado com base nos programas de trabalho de governo que serão executados durante o exercício financeiro. ERRADO
    .
    Q58202 – CESPE 2010 - O orçamento de desempenho, voltado para a definição dos propósitos e objetivos próprios dos créditos orçamentários, corresponde ao que, nos dias de hoje, se convencionou chamar de orçamento-programa. ERRADO: Não se trata de uma convenção, pois no orçamento de desempenho não havia planejamento.
    .
    Q298611 – CESPE 2013 - O orçamento de desempenho pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários. CERTO
    .
    Q489366 - CESPE 2015 - O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-se do orçamento clássico ou tradicional. CERTO
    .
    Q331159 – CESPE 2013 - Como técnica orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho. ERRADO.
    .
    Q627575 – CESPE 2013 - No orçamento de desempenho, consideram-se os seguintes fatores para a mensuração da atuação: economia de custos ou insumos, eficiência técnica na obtenção dos produtos e eficácia dos resultados pretendidos pelas políticas governamentais. CERTO.
    .
    Q359677 – CESPE 2009 - No orçamento por desempenho, a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas relacionados ao planejamento, no orçamento-programa, visa à aquisição de meios. ERRADO.
    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará a sua aprovação!!

    .

    Luiz Claudio

  • CERTO

     

    ORÇAMENTO TRADICIONAL =  ERA um instrumento de controle político do Legislativo sobre o Executivo- sem preocupação com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população.

    -----

    ORÇAMENTO PROGRAMA = elo entre planejamento e funções executivas da organização;

    "O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. Está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível de classificação das ações governamentais" AUGUSTINHO PALUDO 2017
     

  • Gabarito: Certo

    No orçamento-programa o orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.

    Prof. Giovanni Pacelli


ID
141748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de créditos adicionais, julgue os itens que se seguem.

Os créditos adicionais especiais independem da existência prévia de recursos disponíveis e destinam-se a despesas para as quais não havia dotação orçamentária específica.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!Os créditos adicionais especiais realmente destinam-se a despesas para as quais não havia dotação orçamentária específica, no entanto, é necessária a existência prévia de recursos disponíveis. Art. 167. São vedados:V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
  • errado
    A lei 4320/64 no artigo 43 diz que a abertura de creditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.
  • São características dos créditos adicionais especiais:

    Dependem da existência de recursos disponíveis, como superávit financeiro, excesso de arrecadação;
    Prévia autorização em lei específica aprovada pelo legislativo;
    Referem-se a dotações novas.

  • A questão erra ao falar "independem", na verdade dependem sim, uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área de Administração Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Despesa Pública; Créditos Adicionais; 

    Os créditos adicionais suplementares e especiais são abertos por decreto do Poder Executivo e dependem da existência de recursos disponíveis para custear o aumento de despesa, sendo fontes de recursos para abertura dos créditos suplementares o excesso de arrecadação e a anulação parcial ou total de outras dotações orçamentárias.

    GABARITO: CERTA.

  • Créditos Especiais: são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária especifica ( Art. 41 II da Lei nª 4.320/1964). Os créditos adicionais especiais, portanto, referem-se a despesas novas não contempladas na LOA - lei Orçamentária Anual. Em termos de gestão, refletem uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.

    Qualquer que seja a despesa objeto do credito especial, de acordo com o (Art. 46, II, da Lei nª 4.320/64) necessita de justificativa e de fonte de recursos correspondentes, visto que não há recursos disponíveis não há que se falar em abertura de créditos adicionais especiais, pois, geralmente, esses créditos também não possuem caráter de urgência.

    Fonte: Paludo, Augustinho Vicente; Orçamento Público, AFO e LRF

  • O crédito adicional que independe de recursos prévios disponíveis é somente o extraordinário, não necessitando inclusive de autorização legislativa, por conta da urgência para abri-lo.

  • Os créditos adicionais especiais INdependem da existência prévia de recursos disponíveis e destinam-se a despesas para as quais não havia dotação orçamentária específica.

    Pura reprodução do Art. 43 da Lei 4320/64

    Gabarito: ERRADO

  • Créditos Adicionais: Autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento ( art.40 - 4.320/64)                

    - A abertura do créditos Suplementares e Especiais se dará por Decreto do Poder Executivo, sendo obrigatória a origem dos recursos.

    Lei 4.320 - Art. 43. A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

    §1º. Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I- Superávit financeiro ( diferença positiva entre o ativo e passivo financeiro) 

    II - Excesso de Arrecadação ( Saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre arrecadações prevista e realizadas)

    III - Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais

    IV - Operações de Crédito autorizadas e viáveis juridicalmente (empréstimos)

    * Reserva de Contingência

    *Recursos de vetos, emendas ou rejeições do projeto de Lei Orçamentária que ficaram sem despesas correspondentes.

     

  • ERRADO

     

     

    COMPLEMENTANDO:

     

     

    Os que independem da existência prévia de recursos disponíveis são os créditos EXTRAORDINÁRIOS, vejam:

     

     

     

    (Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PREVIC Prova: Analista Administrativo - Contabilidade)

     

    A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos orçamentários disponíveis.(CERTO)

  • CRÉDITOS SUPLEMENTARES são aqueles destinados ao reforço de dotação orçamentária recebida (art. 41, I, da Lei no 4.320/1964), ou seja, já existia uma dotação para aquela finalidade, mas essa dotação se mostrou insuficiente.

     

    CRÉDITOS ESPECIAIS são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (art. 41, II, da Lei no 4.320/1964). Ex.: não foi previsto no orçamento a aquisição de microcomputadores. No decorrer do ano foi identificado que a falta de microcomputadores estava prejudicando o desenvolvimento das atividades da entidade pública e comprometendo a prestação de serviços aos cidadãos.  Os créditos adicionais especiais, portanto, referem-se a despesas novas não contempladas na LOA – Lei Orçamentária Anual. Em termos de gestão, refletem uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.

     

    CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional. São autorizados através de Medida Provisória do chefe do Poder Executivo, que depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional.

     

    Fonte: Livro Orçamento público - Augustinho Paludo

    _______________________________________________________________________________________________________________________

     

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES e ESPECIAIS--> PRECISAM DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIAINDICAÇÃO DA FONTE DE RECURSOS.

    CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS -> NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA E NEM DA INDICAÇÃO DA FONTE DE RECURSOS.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • A lei 4320/64 no artigo 43 diz que a abertura de creditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.

  • Realmente, se destina a pagar despesa as quais não haja dotação orçamentária específica, entretanto, depende da existência de recursos disponíveis.

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque tanto o crédito Suplementar, quanto o ESPECIAL, DEPENDEM da existência de recurso. Contudo, para o Extraordinário, independerá. Veja o esquema!

    Acrescentando...

    • Crédito Suplementar ---> é o único que pode vir diretamente na LOAprecisa indicar a fonte dos recursos, é autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo.

    • Crédito Especial ---> precisa indicar a fonte dos recursos, deve ser autorizado por lei específica e aberto por decreto do Executivo.

    • Crédito Extraordinário ---> é o único que NÃO precisa indicar a fonte dos recursos, NÃO precisa de autorização em lei, mas sua abertura se dá ou por decreto ou por MP.

    > TODOS eles estão sujeitos à prestação de contas e controle. Sem exceção!!

    Erros, mandem mensagem :)


ID
141751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito de créditos adicionais, julgue os itens que se seguem.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser utilizada para autorizar o Poder Executivo a abrir, durante o exercício financeiro, créditos adicionais suplementares até determinado montante, o que garantirá certo grau de flexibilidade à execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Em geral, os créditos adicionais são instrumentos de ajustes orçamentários, sendo “fundamental para oferecer flexibilidade e permitir a operacionalidade de qualquer sistema orçamentário” e que visam a atender as seguintes situações: corrigir falhas da LOA; mudança de rumos das políticas públicas; variações de preço de mercado de bens e serviços a serem adquiridos pelo governo; e situações emergenciais imprevistas."O crédito suplementar destina-se ao reforço de dotação já existente, pois são utilizados quando os créditos orçamentários são ou se tornam insuficientes.Sua abertura depende da prévia existência de recursos para a efetivação da despesa, sendo autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. Cabe ressaltar que a lei orçamentária poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares até determinado limite."CF/88, Art. 165, § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
  • Apenas para complementar, em termos de princípios:Princípio da exclusividade: a LOA conterá apenas previsão de receitas e fixação de despesas. Exceção: autorização para abert. de cred. suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO.
  • Galera ficar ligado na palavra suplementar a cespe/fcc adora colocar especial para confundir o concursando
  • Esta possibilidade apresentada no comando da questão é justamente uma exceção ao princípio da exclusividade.

  •  

    Inúmeros fatores contribuem para que deixem de ser adequadamente previstas e autorizadas despesas na lei orçamentária. Dentre esses fatores podem ser apontados os seguintes:

    • o orçamento é elaborado com grande antecedência em relação ao período da sua execução, o que facilita esquecimentos e a ocorrência de erros ou equívocos nas estimativas e nos cálculos;

    • alterações nos preços dos bens e serviços em decorrência da inflação;

    • mudanças nas prioridades durante a execução orçamentária;

    • aprovação de disposições legais que criam ou aumentam despesas;

    • situações imprevistas, como calamidades públicas.

      Em decorrência desses fatores, as instituições e entes públicos, com muita freqüência, se vêem frente ao problema de realizar despesas que não estão autorizadas ou, quando estão, os valores orçados são insuficientes.Para atender a essas necessidades, a legislação brasileira criou os créditos adicionais.

      "São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento." (Lei n° 4.320/64: art. 40)

  • Gostaria de tecer meu comentário, transcrevendo o previsto na Lei nº 12214, de 26 de janeiro de 2010, que é a nossa Lei Orçamentária Anual (LOA) vigente:

    Seção III : " Da autorização para a abertura de créditos suplementares".

    art. 4º - "Fica autorizada a abertura de créditos suplementares, restritos aos valores constantes desta Lei, desde que as alterações promovidas na programação orçamentária sejam compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecido no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias  de 2010 e sejam observados o disposto no parágrafo único do art. 8º da lei de Responsabilidade Fiscal..." 

    Logo, o enunciado acima está CERTO (C).

  • O mais importante desta questão é a vinculação dos créditos suplementares á LOA, pois esta autorização via de regra, ocorre por decreto.
  • "...até determinado montante..." - Tem limite ?! Qual a previsão legal ?!

    Filosofia 3F - Foco, Força e FÉ
  • acredito que o crédito não pode ser ilimitado,  os recursos tem que ser proporcionis.

  • "Não há norma que fixe o limite para o percentual de abertura de crédito suplementar na lei orçamentária, porém, verifica-se que a Constituição Federal, ao mesmo tempo que prevê ajustes no orçamento através de créditos adicionais, veda a concessão de créditos ilimitados em seu artigo 167, inciso VII. Essa vedação é necessária para não desvirtuar o orçamento, mantendo-o como instrumento de planejamento e controle, indispensáveis na aplicação dos recursos públicos com gestão fiscal responsável, conforme os moldes estabelecidos no artigo 1º. da LRF. 
    Verifica-se que integra o poder discricionário dos poderes executivo e legislativo, a definição do limite percentual de crédito adicional suplementar que poderá ser aberto durante o exercício financeiro"

    referência: http://www.tce.mt.gov.br/processo/documentoAcordao/num/147893/ano/2006
    Toda LOA traz em seu texto um percentual indicado para o crédito adicional Suplementar

ID
141754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos convênios e dos contratos de repasse, julgue os itens
subsequentes.

No ato de celebração do convênio ou do contrato de repasse com vigência plurianual, a concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido durante a sua vigência.

Alternativas
Comentários
  • Não sei onde consta a previsão legal/normativa, mas, de todo modo, contrato ou convênio com vig. plurianual terá emepnhado apenas o valor referente ao que será executado no exercício financeiro.Ou seja, repasse de R$ 4.000,00, durante 4 anos, em que cada ano será repassado R$ 1.000,00, terá, em cada ano, empenhado R$ 1.000,00, e não o valor total de R$ 4.000,00.
  • As normas legais vêm da Consituição Federal, da LRF e da Lei 4320/64. Deve constar também do Manual da Despesa da Secretaria de Orçamento Federal.

    O orçamento tem vigência anual. Logo, mesmo que o repasse dure 15 anos, anualmente deve ser estabelecido na Lei Orçamentária Anual o repasse proporcional a ser pago naquele ano (o repasse total deve constar do Plano Plurianual).

    Uma vez que não pode haver despesa de programa que não esteja especificada na Lei Orçamentária Anual, não se pode fazer o empenho de uma despesa "fictícia". Logo, "(...) a concedente não deverá empenhar o valor total a ser transferido durante a sua vigência".

    Questão ERRADA
  • Lei 432/64 "Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento."
    A dúvida é a respeito do momento do empenho, é na celebração do contrato? é obrigatório esse empenho?

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado nota de empenho que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
    Então se conclui que não há problema em empenhar uma despesa de caráter continuado.

    E o momento do empenho? É realmente na celebração do contrato conforme a Lei 8666/93. Leia os artigos 62, 63, 64 e 65.
    Não entendi o porquê da questão estar errada. Explique-me quem puder! Please!

     

     

  • Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores programados para cada exercício subseqüente., decreto 6170/2007 - O valor total a ser transferido , portanto, é no exercício e não durante a vigência como diz a questão. ESpero ter contribuido.

  • O erro da questão está no fato de afirmar que deveria ser empenhado o valor total da vigência do contrato, quando na verdade o que deverá ser empenhado é apenas o valor a ser repassado NO EXERCÍCIO.
  • O empenho deve ser feito somente no exercício do repasse, da mesma forma que acontece com a contabilidade pública, que a despesa é contabilizada pelo regime de competência e a receita pelo regime de caixa.

    Apesar do do total do repasse dever constar pelo seu valor total no PPA, ela constará na LOA ano a ano.

     

  • DECRETO 6.170/2007

    Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores programados para cada exercício subseqüente.

    O registro acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio.

    CONCLUSÃO: O VALOR É EMPENHADO ANO A ANO, CADA ANO OCORRE UM EMPENHO NOVO.
  • ERRADO
    As despesas relativas a contratos ou convênios de vigência plurianual serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte a ser executada no referido exercício
  • Eu matei a questão me baseando no principio da Anualidade. No meu entendimento o que deixa a questão errada é apenas a palavra "plurianual".
  • No caso de vigência plurianual ocorrerá o empenho total que será transferido naquele exercício e a programação dos valores dos exercícios subsequentes.


ID
141757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos convênios e dos contratos de repasse, julgue os itens
subsequentes.

Na celebração de convênio entre o governo federal e município brasileiro, fica acordado que a contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis, mesmo nos casos em que o valor total do convênio seja igual ou inferior a R$ 70.000,00.

Alternativas
Comentários
  • As contrapartidas dos convênios poderão ser calculadas sobre o valor total do objeto e poderá ser atendida por meio de recuros financeiros e de bens e serviços, se economicamente mensuráveis.

    Tipo de contrapartida:
    Financeira: a entidade beneficiária deposita os recursos em conta específica do convênio ou contrato de repasse, em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso.
    Bens e Serviços: qndo aceita esta forma de contrapartida, deve ser fundamentada pelo concedente e ser economicamente mensurável devendo constrar do instrumento, cláusula que indique a forma de aferição do valor correspondente em conformidade com os valores praticados no mercado ou, em caso de objetos padronizados, com parâmetros previamente estabelecidos.

    A contrapartida, a ser aportada pelo convenente ou contratado, será calculada observando os percentuais e as condições estabelecidas na lei federal anual de diretrizes orçamentárias.
  • A portaria interministeria 127/2008 que regula a materia de convênio , assim dispõe:Art. 6º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);
  • DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007.

    Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

    I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);

    Art. 7º A contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis.   
  • O inciso I do art. 2 do Decreto 6.170 / 2007, acima colacionado pelo companheiro Thiago Milhomens, também pode ser verificado (o texto é idêntico*) na Portaria Interministerial CGU-MF/MP n. 507/2011, já cobrada no concurso do DNIT e do Banco Central, ambos ocorridos neste ano de 2013.

    Resposta: Errado.
    O gabarito está correto.

    *Art. 10, I, Portaria Interministerial CGU-MF/MP n. 507/2011.

    Bons estudos, galera!
  • A questão está certa ou errada?

  • LDO 2017:

    Art. 64. A realização de transferências voluntárias, conforme definidas no caput do art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal, dependerá da comprovação, por parte do convenente, de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município.

    § 1º A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando-se a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e seu Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, tendo como limite mínimo e máximo: (...)

  • "Na celebração de convênio entre o governo federal e município brasileiro, fica acordado que a contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis, mesmo nos casos em que o valor total do convênio seja igual ou inferior a R$ 70.000,00".

    Errada. A contrapartida no caso de uma parte ser a União e a outra um Estado ou Município (por meio dos seus órgãos ou entidades) exige recurso financeiro. Todavia, se um lado for a União e o outo for uma entidade sem fins lucrativos - essa (a ONG) terá a opção de oferecer contrapartida em forma de recurso financeiro, bens ou serviços.

    Decreto 6.1670:

    Art. 7º A contrapartida será calculada sobre o valor total do objeto e poderá ser atendida da seguinte forma:           

    I - por meio de recursos financeiros, pelos órgãos ou entidades públicas, observados os limites e percentuais estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente; e      

    II - por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente mensuráveis, pelas entidades privadas sem fins lucrativos.

    À época, quando a questão foi elaborada, o decreto em questão não fazia essa distinção. Mas, a luz do que vigora hoje, ela ficaria incorreta também pelo que expliquei acima.


ID
141772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens de 51 a 55.

O governo de determinado estado não pode empenhar, no último mês do mandato do respectivo governador, mais que o duodécimo das despesas autorizadas para o exercício, nem tampouco assumir, no mesmo período, compromissos que vençam no mandato seguinte.

Alternativas
Comentários
  • o que está errrado na  é tempo referido, não é no ultimo mês. É nos ultimos oito meses.
  • Como o comando da questão se refere à Lei 4320/64, temos o seguinte:

     Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. (Redação dada pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)

            § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)

            § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)

            § 3º As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados de calamidade pública. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)

    A observação feita pelo colega está relacionada a LRF  (RESTOS A PAGAR) e não à Lei 4320:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito

  • Ao pé da letra, o artigo da Lei 4320/1964 refere-se a prefeito e, não, a governador:  Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

    § 1º Ressalvado o disposto no Art. 67 da Constituição Federal, é vedado aos Municípios empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o duodécimo da despesa prevista no orçamento vigente.

    § 2º Fica, também, vedado aos Municípios, no mesmo período, assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato do Prefeito.

  • ATENÇÃO: 
    -
    A questão está se referindo ao GOVERNADOR.

    E a lei 4.320  refere-se  ao PREFEITO.
     -

    Mais uma pegadinha.
  • Utilizei a LRF para resolver a questão, mas não sei se caberia recurso, pois a questão diz com base  - e não "apenas" - na lei 4.320.

    Utilizando a LRF o final da questão estaria incorreto, já que o Governador poderia assumir compromissos que vencessem no exercício seguinte, desde que, houvesse disponibilidades para tais despesas.

    LRF:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

  • O artigo 59 da lei 4.320 faz essa vedação mas coloca uma ressalva no parágrafo 3°. Por esse morivo a questão está errada. No caso de calamidade pública o prefeito poderia assumir compromisso financeiro para execução no término do mandato. Bons estudos a todos!

ID
141775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência a Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os itens subsequentes.

A Internet é um dos veículos que asseguram transparência, ao permitir o acompanhamento da execução orçamentária e financeira dos entes públicos. Os prazos que os municípios têm para divulgar essas informações variam em razão inversa à sua população.

Alternativas
Comentários
  • O art. 48 da LRF inclui os meios eletrônicos de acesso apúblico como um instrumento de transparência da gestão fiscal.
    Especificamente no caso das prestações de contas, o art. 57 estabelece que muncípios que sejam capitais e que possuam menos de 200 mil habitantes o prazo de prestação de contas será de 180 dias.
    Ou seja, é uma exceção ao prazo de 60 dias que os tribunais de contas possuem para emissão de parecer prévio conclusivo sobre as contas, quando a constituição estadual ou lei orgânica não tiver estabelecido outro.

    "Art. 57. Os Tribunais de Contas emitirão parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de sessenta dias do recebimento, se outro não estiver estabelecido nas constituições estaduais ou nas leis orgânicas municipais.

            § 1o No caso de Municípios que não sejam capitais e que tenham menos de duzentos mil habitantes o prazo será de cento e oitenta dias"   

  •  O comentário do colega abaixo possui um erro.

     

    Segundo Edson Nascimento, em Finanças Públicas para Concurso, pág. 84 "a emissão do parecer prévio deve ocorrer no prazo de 60 dias, contados da data do recimento das contas, e, trandando de município com menos de 200 mil habitantes, desde que não seja capital, esse prazo é dilatado para  180 dias.."

     

    Outro detalhe é que se a constituição estadual ou a lei orgânica do município estabelecer prazo diferenciado, o tribunal de contas deverá atender a este prazo.

    Vale salientar também que o tribunal não poderá entrar em recesso enquanto houver contas pendentes do respectivo parecer.

  • Na verdade esta questão se refere ao artigo 73-B da LRF, onde as cidades com MENOS habitantes tem MAIOR prazo para divulgar informações para acompanhamento da execução orçamentária.
    Espero ter ajudado.
  • LC 101/00:
    Art. 48.
    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante:

    II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; 

    Art. 73-B.  Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:

            I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes;

            II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes;

            III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.

    Ou seja, resposta CERTA, pois o prazo aumenta conforme o tamanho do município diminui.

  • CORRETA

    Os prazos que os municípios têm para divulgar essas informações variam em razão inversa à sua população.Significa que se a população é pequena, eles têm um tempo maior para divulgar.

  • A relação é inversa dos prazos- pois o prazo aumenta conforme o tamanho do município diminui. Prevalece o critério da responsabilidade.

  • Mais uma que deveria ser anulada!! Os prazos não necessariamente aumentam ou diminuem, os municípios com menos de 50 mil habitantes PODEM optar por prazos semestrais para publicação do RGF, trata-se de uma faculdade, uma opção destes municípios.


    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

     

            I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4o do art. 30 ao final do semestre;

     

    Além de não ser uma regra, mas uma exceção facultativa, não se trata de todos os instrumentos de transparência, mas apenas do RGF.


    Aparentemente a questão se baseou no artigo 73-B das disposições finais e transitórias, que prevê uma relação inversamente proporcional entre prazos e quantidade de habitantes dos municípios, mas essa previsão É UMA REGRA DE TRANSIÇÃO já euxarida, que previa prazos de adaptação para os entes IMPLEMENTAREM os instrumentos de transparência. 

    Ou seja, NÃO TEM NADA A VER COM DIVULGAÇÃO, MAS COM IMPLEMENTAÇÃO dos instrumentos. Uma vez implementados os instrumentos de transparência pelo ente, os prazos são fixos e definidos cada um em seu dispositivo próprio, com a exceção do prazo do RGF citado acima que prevê uma faculdade de alargamento do prazo.

  • linda questão

     


ID
141781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência a Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os itens subsequentes.

Considere que o prefeito de determinado município pretenda desenvolver um programa de educação ambiental durante o seu mandato e, para isso, tenha apresentado duas opções, igualmente válidas: o aumento da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) e/ou a eliminação de cargos em comissão, de livre provimento, com a exoneração dos atuais ocupantes. Nessa situação, o início do programa está condicionado à implementação da(s) medida(s) proposta(s).

Alternativas
Comentários
  • O programa pretendido pelo município corresponde a uma despesa de obrigatória de caráter continuado, pois a  sua execução ocorrerá por um período superior a dois exercícios, conforme conceito dado pelo art. 17 da LRF.

    "Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Para a criação da despesa foi atendida a obrigação de evidenciar a origem dos recursos (aumento de alíquota de II e redução de despesas), de forma que os efeitos desta seja compensado pelo aumento da receita ou pela redução de despesas, conforme dispõe o § 2º do artigo citado acima.

    E ainda, o § 5 deste mesmo artigo assim determina:

    "§ 5o A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar."

  • Vale lembrar que o item está inompleto, mas não errado. Isso porque de acordo com o art. 167, I da CF/88 o início de programas ou projetos também está condicionado a sua inclusão na LOA.

  • Concordo com Paulo.

    Com certeza eu recorreria!!!


  • Questão muito mal feita! Exonerar os comissionados é redução permanente de despesa??? Ocupantes de cargo em comissão são, por definição, exoneráveis a qualquer tempo, assim como a posse de tais cargos se dá também a qualquer tempo. Caso falte, por exemplo, menos de 2 anos pro fim do mandato desse prefeito, nada impede que o próximo dê posse desses cargos! 



  • "§ 5o A despesa  de caráter continuado superior a dois exercícios compensada com aumento de alíquota de iss e redução de despesas com comissionado,de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar."

  • A questão não trata de simples exoneração dos cargos em comissão, e sim da "eliminação de cargos em comissão".

    O cargo eliminado deixa de existir, só podendo ser reavido por meio de lei nova.

    Ou seja, nesses termos, trata-se de redução permanente da despesa, atendendo, assim, aos requisitos da lei.

  • Questão mal formulada. De um lado obriga o candidato a imaginar/presumir que a expressão "duas opções válidas", significa que só tem essas opções e nenhuma outra.

    De outro lado, veda ao candidato imaginar que o município tem recursos suficientes pra desenvolver o programa sem a realização da redução de despesa apresentada pelo prefeito.

    Vamos treinar pra conhecer a banca e seguir em frente. É o que resta.

    Errar aqui e acertar na prova.


ID
141787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência a Lei de Responsabilidade Fiscal,
julgue os itens subsequentes.

Caso, na elaboração da proposta orçamentária, se verifique que não houve alterações na legislação, que a inflação projetada é de 4,5% e que a estimativa de crescimento do PIB é de 5%, então a previsão de aumento da receita deve ser de 9,5%.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão se refere ao artigo 12º da LRF que diz:

     Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    Essa foi a base legal para a questão. Porém, era necessário mais que a base legal para resolver tal questão. Era preciso conhecimento técnicos.

    A base técnica esta relacionada à metodologia de projeção das receitas orçamentárias. Existem diversos modelos de projeção da receita: sazonal, média, média móvel, média móvel variada, contudo, no ambito federal o modelo utilizado é o modelo incremental de estimativa de receita.  É um modelo de fácil entendimento que é formulado atráves da seguinte fórmula:

    Projeção= Base de Cálculo x índice de Preço x índece de Quantidade x Efeito legislação.

    Para resolver a questão basta aplicar a fórmula:

    Proj= BC x 0,045 x 0,05

    Proj=BC x 0,00225

    Logo, a receita deverá prever um aumento de 0,225% e não de 9,5% como estipulado.

     

     

  • O comentário do colega acima está correto, mas ao aplicarmos a fórmula de projeção de receita, para cada variável, devemos "somar" a estimativa de aumento. Nesse exemplo para saber como fica a variável inflação (índice de preço) basta somar o aumento de 4,5% (0,045) ao valor de referência, que é 1: 0,045 + 1 = 1,045. 

    Projeção= Base de Cálculo x índice de Preço x índice de Quantidade x Efeito legislação.

    Para resolver a questão basta aplicar a fórmula:

    Proj= BC x 1,045 x 1,05 x 1 p.s.: esse último '1' representa o efeito legislação, que não sofreu alteração de um ano para o outro.

    Proj=BC x 1,09725

    Logo, a receita deverá prever um aumento de 9,725% e não de 9,5% como estipulado.

    Até pela lógica da pra perceber que o colega abaixo utilizou os valores errados para fazer a projeção. Com uma inflação de 4,5% e aumento do PIB de 5% seria estranho que a projeção do crecimento da receita fosse de 0,225%.

  • Olá Pessoal,

    Complementando o comentário de todos, peguei a fórmula direta do Seplan, como apresentado:

    Fórmula Geral do Modelo Incremental de Previsão
     
    P = A m(T-1) * (1+EP) * (1+EQ) * (1+EL)

    Onde:

    P =  Anual
    Am= Arrecadação Mensal
    (T-1) = Arrecadação do período anterior
    (1+EP) = Variação de Preços
    (1+EQ) = Variação de Quantidade
    (1+EL) = Efeito Legislação


    Fiquem com Deus

    Att,

    Mário R. Fernandes
  • Não entendi, alguém mais pode ajudar?

  • Não precisa saber a fórmula exata, mas basta saber que o cálculo apresentado não faz o menor sentido, se fosse tão fácil e simples não seria necessária tanta especialização e estudo, fora o valor absurdo para o crescimento da receita, que envolve, entre outros aspectos, a avaliação dos últimos três exercícios (tendência).

  • 1.045 x 1.05 = 1.09725

    O que dá 9,725%

     

  • art.12, LRF (1,045 x 1,05) = 9,725%.

    Bons estudos.


ID
141790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tendo como referência as Leis Complementares Estaduais
n.º 295/2004 e n.º 478/2009, julgue os itens seguintes.

O cargo de auditor-geral do estado é de livre nomeação e exoneração pelo governador do estado, recaindo a escolha sobre servidor da carreira e sendo-lhe asseguradas as mesmas garantias e prerrogativas dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

Alternativas

ID
141799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tendo como referência as Leis Complementares Estaduais
n.º 295/2004 e n.º 478/2009, julgue os itens seguintes.

O Conselho do Controle da Transparência (CONCECT) tem caráter consultivo, embora se pronuncie acerca de questões técnicas, até mesmo quanto à uniformização da interpretação de atos normativos e procedimentos relativos às atividades da secretaria.

Alternativas

ID
141811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei Complementar Estadual n.º 46/1994, julgue os
itens que se seguem.

Qualquer servidor do estado que constate ilegalidade na realização de despesa ou abuso de poder na cobrança de receita é obrigado a representar contra referidos atos, mas deve indicar elementos de prova com vistas à apuração dos fatos em processo específico.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!!!!

     

    LC 46/94 

     

    Art. 220, XVIII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder, de que tenha tomado conhecimento, indicando elementos de prova para efeito de apuração em processo apropriado.

  • Art. 220, XIII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder, de que tenha tomado conhecimento, indicando elementos de prova para efeito de apuração em processo apropriado.

  • Certo.

    O item apresenta, corretamente, um dever do servidor público.

    É dever do servidor público representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder, de que tenha tomado conhecimento, indicando elementos de prova para efeito de apuração em processo apropriado.


ID
141814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei Complementar Estadual n.º 46/1994, julgue os
itens que se seguem.

Ao servidor público é permitido participar, na condição de proprietário, de sócio ou acionista, de empresa fornecedora de bens ou prestadora de serviços ao estado, sendo-lhe, todavia, vedado atuar como administrador ou gerente da empresa contratada.

Alternativas
Comentários
  •  ERRADO!

     

    Errado pelo PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE, pois o servidor será beneficiado com o contrato, mesmo se for apenas acionista.

  •  Está previsto também no art. 221, XIX, da LC 46:


    XIX - participar, na qualidade de proprietário, sócio ou administrador, de empresa fornecedora de bens e serviços, executora de obras ou que realize qualquer modalidade de contrato, de ajuste ou compromisso com o Estado;


    É só continuar estudando que achamos as respostas.. rsrs...

  • Errado.

    É proibido ao servidor público do Estado do Espírito Santo participar, na qualidade de proprietário, sócio ou administrador, de empresa fornecedora de bens e serviços, executora de obras ou que realize qualquer modalidade de contrato, de ajuste ou compromisso com o Estado.


ID
141817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei Complementar Estadual n.º 46/1994, julgue os
itens que se seguem.

O combate à gripe H1N1 caracteriza necessidade temporária de excepcional interesse público, ensejando a celebração de contrato administrativo de prestação de serviços, por prazo determinado, desde que por prazo máximo improrrogável de seis meses.

Alternativas
Comentários
  • Lei 46/94:

    Art. 287. Para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público, poderá o Estado celebrar contrato administrativo de prestação de serviços, por tempo determinado.

    Art. 288. As contratações a que se refere o artigo anterior somente poderão ocorrer nos seguintes casos:

    I - calamidade pública;

    II - combate a surtos epidêmicos;

    III - atendimento de serviços essenciais, em casos de vacância ou afastamento do titular do cargo, quando não seja possível a redistribuição de tarefas.

    § 1o. As contratações previstas neste artigo terão dotação específica e não poderão ultrapassar o prazo de seis meses que será improrrogável.


ID
144526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma companhia aérea oferece 2 promoções para seus clientes na
compra de passagens. Essas promoções diferenciam nos preços
e nas quantidades de cidades que incluem. Na promoção 1, as
partidas são sempre de Vitória para 8 cidades diferentes, com
tarifas iguais. Na promoção 2, as partidas são sempre de Brasília
para 10 cidades distintas, também com tarifas iguais.

Com relação a essas promoções, julgue os itens seguintes.

Considere que um cliente dessa companhia queira fazer 6 viagens em trechos cobertos pelas promoções 1 e 2. Nesse caso, se o cliente incluir até 2 trechos cobertos pela promoção 1, ele terá mais de 8 mil opções distintas para formar seu conjunto de 6 viagens.

Alternativas
Comentários
  • Item correto..... questãozinha maliciosa ehm.... quando o seu enunciado discorre dizendo que o cliente pode "incluir ATÉ 2 trechos cobertos pela promoção 1", significa que ele pode escolher nenhum, um ou dois trechos da promoção 1, vejamos as opções que podem ocorrer:

    Opção 1: nenhum trecho da promoção 1  E  seis trechos da promoção 2.
    C10,6 = 210

    Opção 2: um trecho da promoção 1  E  cinco trechos da promoção 2.
    C8,1 = 8
    C10,5 = 252
    8 * 252 = 2.016

    Opção 3: dois trechos da promoção 1  E  quatro trechos da promoção 2.
    C8,2 = 28
    C10,4 = 210
    28*210 = 5.880

    Logo, temos: 210 + 2.016 + 5.880 = 8.106 (item correto - mais de 8 mil opções)
  • 6 Promoção2 e 0 Promoção1 = C10,6 = 2105 Promoção2 e 1 Promoção1 = C10,5 x C8,1 = 20164 Promoção2 e 2 Promoção1 = C10,4 x C8,2 = 58805880 + 2016 + 210 = 8106Questão Certa:)
  • "Considere que um cliente dessa companhia queira fazer 6 viagens em trechos cobertos pelas promoções 1 e 2."
    Interpretei isso como obrigatoriedade de ter-se as duas promoções presentes nessas 6 viagens... Logo, cheguei a 2016 + 5880 e tomei uma ruim... hehehe

    Se eu tivesse feito esse concurso, entraria com recurso devido a esses dizeres do enunciado.

    Abraço!

  • nao me entra na cabeça pq eh combinação e nao arranjo, afinal a ordem das cidades que irá visitar importa, configurará um techo diferente

  • Discordo do gabarito, pois o enunciado fala

    "6 viagens em trechos cobertos pelas promoções 1 e 2"

    Logo, pode ser 1 ou 2 trechos cobertos pela promoção 1, mas nunca zero.

  • Antonio é por combinação, pois a questão pergunta de quantos modos pode fazer a viagem incluindo até 2 pacotes da promoção 1. Se fosse das duas ai seria por arranjo, pois de fato seriam trechos diferentes.


ID
144529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma companhia aérea oferece 2 promoções para seus clientes na
compra de passagens. Essas promoções diferenciam nos preços
e nas quantidades de cidades que incluem. Na promoção 1, as
partidas são sempre de Vitória para 8 cidades diferentes, com
tarifas iguais. Na promoção 2, as partidas são sempre de Brasília
para 10 cidades distintas, também com tarifas iguais.

Com relação a essas promoções, julgue os itens seguintes.

Se um cliente desejar fazer 7 viagens em trechos cobertos pelas promoções 1 e 2, mas que somente uma das viagens é em trecho coberto pela promoção 2, ele terá menos de 300 escolhas distintas.

Alternativas
Comentários
  • Total de Viagens = 7 (6 com a promoção 1 e 1 com a promoção 2)

    Promoção 1:
    C8,6 = 8!/6!*2! = 28

    Promoção 2:
    C10,1 = 10!/1*9! = 10

    28*10 = 280 (Menos de 300 escolhas)

    - Item CERTO
  • Otima explicacao Paulo Jr.

    Soh gostaria de entender uma coisa... pq a nota dele tah com 3 estrelas apenas?

    Existe divergencia?
    Alguem sabe d uma explicacao melhor?
    ??????


    vai saber....
  • ola, por que na promocao 1 o resultado deu 28 C8,6 dividiu-se por 6! x 2!

    obrigado
  • Alex, ele seguiu a fórmula:

     
    Cn m = __n!__
              m! x (n-m)!



    Portanto, C86 = __8!___      -->   __8!__ = 28
                                6! x (8-6)!               6! x 2!


    Sendo: 8 - o total de opções de trechos da promoção 1  
                  6 - as viagens em trechos cobertos pela promoção 1 que o cliente irá realizar. 
                  
  • pensei da seguinte forma:

    dos 7 trechos somente 1 seira fixo, o que somente promo 2 cobre, para os outros teria sempre 2 opções. ficou assim.
    1*  2*  2*  2*  2*  2*  2*= 64

    viejei muito na maionese?
  • Mirocem,

    pensei exatamente da mesma forma que você. Acho que não tem problema, apesar do nosso resultado está muito distante do abordado pela questão. Acredito que não teria lógica a Banca colocar um resultado tão diferente do que ela aborda na assertiva. É melhor seguir a dica do pessoal.
  • Eu fiz assim...

    o cliente vai desejar fazer so 7 viagens...e 6 delas na promo 1

    entao vai ser C6;7 = 7

    na promo 2, só 1 das viagens

    então vai ser C1;7 = 7

    portanto: 7x7 = 49 escolhas.

    se estiver errado, acertei na sorte.
  • cheguei ao resultado assim:

    Uma viagem será obrigatoriamente da promoção 2: daí temos 10 escolhas possíveis.
    Para as outras seis viagens: C 8,6=28.
    então: 10X28=280.
  • CERTO

    Bom se ele tem apenas das uma cidade das viagens da promoção 2, logo tem a possibilidade de 10 escolhas distintas .

    Sobram 6 viagens e 8 cidades, combinação de 8 para 6.

    C8,6 = 28 .

    Pronto , basta agora multiplicar por outras 10 possibilidades da promoção 2 e fecha a quantidade de escolhas distintas .

    28x10 =280

    280<300

    BONS ESTUDOS

  • Ele vai escolher apenas uma viagem da promoção 2. Logo, escolherá 6 viagens da promoção 1 e 1 viagem da promoção 2.

    C8,6 x C10,1

    28x10

    = 280

    CERTO!


ID
144532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma solenidade, 9 pessoas ficarão sentadas, lado a lado, no
palco para serem homenageadas. Joaquim e Daniela, duas dessas
9 pessoas, desejam ficar um ao lado do outro, com Daniela
sempre à direita de Joaquim. De acordo com essa configuração,
julgue os próximos itens.

Para respeitar a vontade de Joaquim e Daniela, a comissão organizadora do evento poderá acomodá-los de, no máximo, 7 maneiras diferentes.

Alternativas
Comentários
  • A questão pode ser feitas de várias maneiras, porém o que importa é o raciocinio correto. Então, obedecendo a condição proposta na questão. Temos que fixar joaquim e Daniela juntos e da forma que o enuciado quer. Daí, temos.

    J D __ __ __ __ __ __ __  ( eu usei combinação de 8 com repetição de 7, pois a ordem dos outras pessoas, fora Joaquim e Daniela, nessa questao não é relevante, até porque é uma comissão)

    C8,7  = 8!/7! = 8 maneiras distintas

    Se no momento da  prova o seu raciocinio não funcionasse, exitiria outra forma mais fácil e lógica de resolve essa questão.

    Preste atenção e tire as suas conclusões, segue ai:

    J D  __ __ __ __ __ __ __

    __ J D  __ __ __ __ __ __

    __ __ J D  __ __ __ __ __

    __ __ __ J D  __ __ __ __

    __ __ __ __  J D __ __ __

    __ __ __ __ __  J D __ __

    __ __ __ __ __ __  J D __

    __ __ __ __ __ __ __ J D

    Deu para entender?!

    Bons estudos!

     

  • Glaucia está certo só não precisa multiplicar é 8 apenas.

  • A questão diz: "com Daniela sempre à direita de Joaquim".
    Os lugares dos dois são fixos.
  • J D X X X X X X X
    X J D X X X X X X
    X X J D X X X X X
    X X X J D X X X X
    X X X X J D X X X
    X X X X X J D X X
    X X X X X X J D X
    X X X X X X X J D

    08 MANEIRAS DISTINTAS


  • Pelo excelente comentário do Thomazini  na questão Q48176

    Dá para responder tranquilamente esta questão. Item errado.

    Vejamos a resolução do Thomazini:

    Trata-se aqui de ARRANJO sem repetição dos elementos, logo, para cada posição definida diminui um elemento para a próxima posição, vejamos:

    São 9 posições, das quais 3 já estão definidas, Joaquim e Daniela devem estar sempre juntos e a posição central é da pessoa com mais de 65 anos, logo, estes lugares só poderão ser ocupados por uma única pessoa, lembrando que dois devem estar sempre juntos. Temos: 1 x 1 x 6 x 5 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.

    Neste primeiro exemplo Daniela e Joaquim ficaram sentados nas primeiras cadeiras, mas podemos ainda ter outras posições para eles, mesmo estando juntos, veja:
    6 x 1 x 1 x 5 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 1 x 1 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 1 x 1 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 = 720.
    logo, temos 720 formas diferentes com Daniela e Joaquim em uma determinada posição e como eles podem sentar-se em 6 posições diferentes ficaria 6 x 720 = 4.320. (é isso ai, valeu...)
  • Se fossem pedidos o número de combinações possíveis, mantendo sempre Daniela à direita de Joaquim, teríamos que calcular 8! = (8*7*6*5*4*3*2*1), mas como a questão pede a quantidade de maneiras que os dois podem ser acomadados, a resposta é 8.
  • Eu acertei a questão, talvez por sorte.
    Eu pensei da seguinte forma: levando em consideração que são 9 lugares, que Daniela (representada por D) quer estar sempre á direita de Joaquim (representado por J), e que tem uma pessoa idosa no meio da fila (representada por x), o raciocínio saiu assim:
    J D _ _ x _ _ _ _
    _ JD _ x _ _ _ _
    _ _ JD x _ _ _ _
    _ _ _ _ x J D _ _
    _ _ _ _ x _ JD _
    _ _ _ _ x _ _ J D

    Logo, no meu raciocínio, o máximo de maneiras seriam 6.

    Alguém pode me corrigir explicando por que eu to errado?!
  • Não li nada de pessoa idosa na questão. Cadê ela? Será que foi ao banheiro???
  • Hahahaha eu estava batendo cabeça aqui por besteira, pois é, aos que pensaram ou estão pensando como eu, não existe o idoso nessa questão logo, conforme os comentários anteriores revelam não tem aquela cadeira "restrita no meio", assim sendo as possibilidades do casal sentar aumentam,

    J D _ _ _ _ _ _ _
     _ JD _ _ _ _ _ _
    _ _ J D _ _ _ _ _
    _ _ _ J D _ _ _ _
    _ _ _ _ J D _ _ _
    _ _ _ _ _ J D _ _
    _ _ _ _ _ _ J D _
    _ _ _ _ _ _ _ J D

    8 Possibilidades
    ( Q48175, SEM o idoso)


    J D _ _ I _ _ _ _
     _ JD _ I _ _ _ _
    _ _ J D I _ _ _ _
    _ _ _ J I _ _ _ _
    _ _ _ _ I D _ _ _

    _ _ _ _ I J D _ _
    _ _ _ _ I _ J D _
    _ _ _ _ I _ _ J D

    6 possilibidades
    (Q48176 - com idoso "atrapalhando")

ID
144535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma solenidade, 9 pessoas ficarão sentadas, lado a lado, no
palco para serem homenageadas. Joaquim e Daniela, duas dessas
9 pessoas, desejam ficar um ao lado do outro, com Daniela
sempre à direita de Joaquim. De acordo com essa configuração,
julgue os próximos itens.

Se, além das vontades de Joaquim e Daniela, a única pessoa homenageada que tem mais de 65 anos de idade tiver de ser acomodada exatamente na posição central entre os 9, então, nesse caso, haverá menos de 4.400 maneiras distintas de a comissão acomodar os homenageados no palco.

Alternativas
Comentários
  • Item correto..... trata-se aqui de ARRANJO sem repetição dos elementos, logo, para cada posição definida diminui um elemento para a próxima posição, vejamos:

    São 9 posições, das quais 3 já estão definidas, Joaquim e Daniela devem estar sempre juntos e a posição central é da pessoa com mais de 65 anos, logo, estes lugares só poderão ser ocupados por uma única pessoa, lembrando que dois devem estar sempre juntos. Temos: 1 x 1 x 6 x 5 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.

    Neste primeiro exemplo Daniela e Joaquim ficaram sentados nas primeiras cadeiras, mas podemos ainda ter outras posições para eles, mesmo estando juntos, veja:
    6 x 1 x 1 x 5 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 1 x 1 x 1 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 1 x 1 x 2 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 = 720.
    6 x 5 x 4 x 3 x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 = 720.
    logo, temos 720 formas diferentes com Daniela e Joaquim em uma determinada posição e como eles podem sentar-se em 6 posições diferentes ficaria 6 x 720 = 4.320. (é isso ai, valeu...)
  • belo comentário, abril minha mente para esse tipo de assunto.
  • QUESTÃO "C"

    Total de pessoas = 9
    Restrições quanto a lugar e preferência = 3 (Joaquim e Daniela // pessoa homenageada)
    Total de posições a trabalhar = 6 (9-3)

    PERMUTAÇÃO 6! = 720
    PERMUTAÇÃO 3! = 6

    720 . 6 = 4.320 maneiras distintas de a comissão acomodar os homenageados no palco. Portanto, menos de 4.400.




  • - Comentário do prof. Arthur Lima (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

     

    1) A pessoa mais velha deve se sentar na cadeira do meio (cadeira 5, ou C5 no desenho), ficando 4 cadeiras de cada lado:
                                                                                       C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9

    2) Veja que Joaquim e Daniela não podem ser separados. Portanto, ou os dois ficam do lado direito (3 possibilidades, pois Joaquim só poderia se sentar em C1, C2 ou C3 para Daniela ficar à sua direita), ou os dois ficam do lado esquerdo (outras 3 possibilidades, pois Joaquim não pode se sentar na cadeira C9).
    Para cada uma dessas 6 possibilidades para Joaquim e Daniela, sobram outras 6 cadeiras para os demais. Permutando-os, temos:
    P(6) = 6! = 720 possibilidades

    3) Assim, para cada uma das 6 possibilidades para Joaquim e Daniela, temos 720 permutações possíveis para os demais. Ao todo, temos:
    6 x 720 = 4320 possibilidades, ou seja, menos de 4400.



    Gabarito: CORRETO

  • CORRETO

     

    6!x6 = 4320

  • CERTO

    Sabendo que o casal ficaria sentado do lado um do outro , sempre com ela na direita , existe então 6 possibilidades de se arrumarem. 1 senhora fixa no meio. 6! para o resto da comissão = 720

    Logo, basta multiplicar pelas 6 possibilidades de Joaquim e Daniela .

    6 X 720 = 4320.

    Dica , na maioria das vezes as questões de rlm colocam o resultado próximo do que seria se fizesse a conta correta, então se o seu resultado está muito longe do enunciado , vale a pena da uma relida na questão com mais atenção.

    BONS ESTUDOS


ID
144538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos princípios constitucionais da administração
pública e aos servidores públicos, julgue os itens a seguir.

Somente se legitima a fixação de limite de idade para inscrição em concurso público quando prevista em lei e possa ser justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    É o que afirma o verbete da Súmula 683 do STF:

    "O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO."
  • Segundo explicação do professor "Roberto Caparroz" no curso LFG.

    Questão certa

    Apesar de a Constituição proibir no seu Art.7 Inciso XXX, a proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de (sexo, idade, cor ou estado civil).

    Hoje o STF entende e aceita, com base nos "Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade" certas discriminações que estabelecem limites em concursos públicos como (idade, altura, nível de escolaridade etc) como por exemplo um indivíduo que tem mais de 55 anos e se inscreve para a prova de Policia Federal, é notável que uma pessoa por mais que tenha cuidado com a saúde, faça atividade física, etc. pelo simples fato de ja ter mais de 55 anos já não tem mais a agilidade, energia, potência para desenvolver atividades que exijam este tipo de habilidade que se encontra em pessoas mais jovens.  

    Com base nesse raciocínio, desde que o concurso justifique a exigência de limite de idade devido as atribuições do cargo, será considerada válida a exigência.
  • Questão correta, de acordo com a Súmula 683: "O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO."
  • Entendo que a assertiva está incorreta, já que o entendimento do STF somente toma como requisito a natureza das atribuições do cargo, sem exigir que haja previsão legal.
  • A questão faz referência aos princípio da legitimidade e da impessoalidade. No que toca ao príncipio da legitimidade, qualquer ato praticado pela administração deve estar previsto em lei e de acordo com essa sob  advertência de nulidade, nesse ponto a questão é bem clara: "Somente se legitima a fixação de limite de idade para inscrição em concurso público quando prevista em lei e possa ser justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. ". Ademais, o concurso público deve pautar-se pelo princípio da impessoalidade, sendo que uma das aplicações desse se perfaz no princípio da isonomia. Este não veda que a lei estabeleça tratamento diferenciado entre as pessoas que guardem distinçõs de grupo social, de sexo, de profissão, de condição econômica ou de idade, entre outras; o que não se admite é que o parâmetro diferenciador seja arbitrário, desprovido de razoabilidade, ou deixe de atender a alguma relevante razão de interesse público. Como já citado pelos colegas, a Súmula 683 do STF evidencia bem essas restrições.
  • CORRETO O GABARITO...se justifica pela natureza das atribuições aliado ainda à expressa vedação na lei orgânica da categoria...ex. LEI COMPLEMENTAR Nº 207, DE 05 DE JANEIRO DE 1979http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei%20complementar/1979/lei%20complementar%20n.207,%20de%2005.01.1979.htm
  • Súmula 683 do STF:

    "O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO."

    Súmula 686 do STF: Só por lei pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

    Conclusão: o entendimento da súmula 686 do STF pode ser aplicado perfeitamente na limitação de idade, conforme vem aplicando o STF nos seus julgados.

     

  • Que beleza! o STF, que é o guardião da Constituição, solta essa súmula totalmente inconstitucional!!!
  • Não entendi o porquê da súmula ser inconstitucional.
  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judiciário - Contabilidade Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência; 

    O edital de um concurso público pode estabelecer limite mínimo de idade para candidato, desde que exista expressa previsão legal que autorize essa exigência.

    GABARITO: CERTA.

  • Muito estranha essa questão: Vc pode se INSCREVER no Concurso público com qualquer idade, ir e fazer a prova. Agora para tomar POSSE q se faz necessário o limite de idade...Se eu tivesse feito essa prova, entrava com recurso na certa.

  • Gab: Certo

     

    A questão traz basicamente o texto da súmula 683 do STF, logo, não é cabível de recurso, pois ela apenas reproduziu o entendimento do Supremo.

     

    Súmula 683 STF:

    O limite de idade para a INSCRIÇÃO em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2413

  • Errei a questão porque também precisa de previsão no edital do concurso público, mas, como a questão transcreve a súmula do STF, pode-se considerar certo, mesmo que incompleto.

  • O edital de um concurso público pode estabelecer limite mínimo de idade para candidato, desde que exista expressa previsão legal que autorize essa exigência.


ID
144541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos princípios constitucionais da administração
pública e aos servidores públicos, julgue os itens a seguir.

O período em que determinado servidor público estadual estiver afastado de suas atividades públicas, para o exercício de mandato eletivo, deve ser contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, salvo para promoção por merecimento.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que determina o art. 38, V, da CF:"Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse"
  • A Emenda Constitucional n° 19 especificou que essa disposição somente se refere ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, eliminando a possibilidade de eventuais distorções do critério para considerar a expressão em seu sentido mais extenso, o que, embora em franco desuso, e longe da melhor técnica, poderia ser tentado para impor interpretações mais criativas da previsão constitucional.

    IVEm qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempode serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento


  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    Note que o texto associado fala em "princípios constitucionais da administração pública".
    Logo, ele usa a CF como embasamento do que assevera. Trata-se do art. 38:

    IV - "em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para

           todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento".

     


    GABARITO: CERTO.

    Abçs.

  • Certa a assertiva, abaixo os dispositivos legais.

    CF, Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    [...]

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    Lei 8.112, Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    [...]

    c) para o desempenho de mandato classista ou participação de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores para prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por merecimento;


    "Não tenha medo de falhar, você não pode sempre vencer, mas não tenha medo de tomar suas decisões." Arnold Schwarzenegger

  • Alguém me explica o motivo do salvo para promoção por merecimento? 

    Quando o artigo 38 inciso Iv fala que é exceto para promoção por merecimento.... E não salvo... Acreditei que estaria errada a questão por colocar "Salvo"

     

    Alguém me tira essa dúvida por gentileza. 

    Abraços.

  • Salvo é sinônimo de exceto.

  • CERTO

    (2013/CESPE/MPU/Analista) O período em que o servidor estiver de licença para desempenhar mandato classista conta como tempo de serviço, sendo considerado de efetivo exercício, salvo para efeito de promoção por merecimento. CERTO

    (2012/CESPE/TRE-RJ/Técnico) O mandato eletivo municipal exercido por servidor público é considerado afastamento de efetivo exercício, que não computa tempo para promoção por merecimento. CERTO

     

  • Com relação aos princípios constitucionais da administração pública e aos servidores públicos, é correto afirmar que: O período em que determinado servidor público estadual estiver afastado de suas atividades públicas, para o exercício de mandato eletivo, deve ser contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, salvo para promoção por merecimento.


ID
144544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens
subsequentes.

De acordo com a Constituição Federal (CF), a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta, por envolver matéria relacionada ao controle interno, pode ser disciplinada por meio de lei ordinária.

Alternativas
Comentários
  • Art. 163. Lei complementar disporá sobre:I - finanças públicas;II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;III - concessão de garantias pelas entidades públicas;IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;V - fiscalização das instituições financeiras;V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.Art.165 Cf:§ 9º - Cabe à lei complementar:I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
  • Complementando a informação da colega Marlise, é importante destacar que a Lei Complementar a que se refere o art. 163 da CF já existe e trata-se da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (LC 101/2000).Já a Lei Complementar da CF, art. 165, §9º, ainda não foi editada, e o seu inciso I é regido pelo ADCT, enquanto não for editada tal LC.Bons Estudos!
  • De acordo com a CF.Art.163 LEI COMPLEMENTAR disporá sobre...V - Fiscalização financeira da ADM pública direta e indireta.Quanto §9° do Art. 165, enquanto não houver LC que discipline, a matéria obedece aos preceitos do ADCT Art. 35, §2º.
  • Vale lembrar que a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta se dá também por meio de CONTROLE EXTERNO, do Congresso Nacional com auxílio do TCU.

  • Caro Giordano, conforme parágrafo 2º do art. 16 da CF, § 2º - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Distrito Federal, enquanto não for instalada a Câmara Legislativa, será exercida pelo Senado Federal (e nao pelo CN), mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, observado o disposto no art. 72 da Constituição

  • Caro Joaquim, acho que você está equivocado!

    Segundo o art. 7o da CF, "a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidadem legitimidade, economicidades, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

    Já o art. 71 da Cf diz  que "o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,...".

    Espero ter ajudado!

     

     

  • Errado, no artigo 163 da Constituição Federal há a expressa menção a uma Lei Complementar que disporá sobre a fiscalização financeira da administração pública direta e indireta.
  • Lei complementar disporá sobre:

    - financias públicas

    - dívida externa e interna 

    - emissão e resgate de título da dívida pública

    - fiscalização financeira 

    - op câmbio

    - funções oficiais de crédito à União 

  • GALERA , VAI FICAR FÁCIL PARA LEMBRAR ! (FOFEDF) 

    Finanças públicas ;

    Op de câmbio ;

    Fiscalização financeira ;

    Emissão e resgate de título da dívida pública ;

    Dívida externa e interna ;

    Funções oficiais de crédito à União ;

     

    Força , Guerreiro !

     

  • FORA OS ARTIGOS JÁ CITADOS PELOS COLEGAS PODEMOS VER NOS MUNÍCIPIOS CLARAMENTE COMO FUNCIONA O SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO PELO PRINCÍPIO DA SIMETRIA:

     

    FISCALIZAÇÃO INTERNA E EXTERNA:

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)

    Art. 31 A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei. (PRINCÍPIO DA SIMETRIA)

     

     

     


ID
144547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens
subsequentes.

No processo legislativo referente às leis orçamentárias, é admissível a utilização de emendas pelos membros do Poder Legislativo, ainda que se trate de proposições constitucionalmente sujeitas à cláusula de reserva de iniciativa e independentemente de relação de pertinência com a proposição original.

Alternativas
Comentários
  • ADI 1.050-MC 

     

  • De acordo com o art 166, parágrafo terceiro, inciso III, alínea b da CF-88:
    As emendas ao projeto de lei de orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente poderão ser aprovadas caso:
    III - sejam relacionadas:
    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
  • Este assunto está disciplinado no Art. 166, §3º da CF.Durante a elaboração da LOA, o poder legislativo pode propor emendas ao projeto original desde que:a) Sejam compatíveis (pertinentes)com o PPA e à LDO;b) Não incidam sobre (cláusula de reserva): - Pessoal e encargos sociais - Juros e serviços da dívida - Transferências constitucionais
  •  

    O Presidente da República envia o Projeto da Lei Orçametária Anual , com as respectivas receitas e despesas , ao Congresso Nacional , que envia a Comissão Mista de Orçamento . Essa vai receber e deliberar sobre as Emendas Parlamentare - alterações do texto original - . As emendas deverão ser ligadas a PPA e a LDO e deverá haver indicação da fonte do seu custeio . As fontes podem ser : Anulação de Despesa ou Erro ou omissão de Receita . A anulação de Despesa não pode se referir as cláusulas de reserva , que são os serviços da dívida , trânsferencias tributárias para Estado , DF e municípios e despesas com pessoal .

  • Se v6 lerem a ADI linkada pelo colega que 1º comentou, verão que o legislativo pode propor emendas, inclusive sobre as materias sujeitas à cláusula de reserva de iniciativa, desde que gaurdem relação lógica (relação de pertinência) com a proposição original - o q torno errado somente a ultima parte da questão(independentemente de relação de pertinência com a proposição original ).

    Esses outros comentário não tên nadinha a ver com o erro da questão, tão pouco com o que se considera "reserva de iniciativa".

    Esses dispositivos citados são limitações materiais às emendas, não "cláusula de reserva de iniciativa".

     

    Fiquem atentos!

     

     

  • Concordo com o comentário abaixo:

    há um vício de iniciativa na questão

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder executivo estabelecerão:

    I - plano plurianual

    II- as diretrizes orçamentárias

    III - os orçamentos anuais

  • É firme o entendimento do STF no sentido de ser cabível o emendamento nas proposições de iniciativa privativa do Presidente da República, desde que: (a) as emendas tenham pertinência temática com a proposição, ou seja, que não desvirtuem o seu mérito; (b) não incorram em despesas não previstas na proposição original, exceto no caso de emendamento à lei de diretrizes orçamentárias (LDO) ou à lei do orçamento anual (LOA). 

  • Errado. Primeiramente, deve-se ressaltar que cabem emendas parlamentares a projetos de lei de iniciativa privativa. Assim, mesmo que uma lei seja de iniciativa privativa do Presidente ou do STF (etc), serão possíveis as emendas parlamentares.

    No entanto, essas emendas parlamentares devem ter pertinência temática com a proposição original e não podem aumentar despesa

    -  nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, salvo orçamento, desde que cumpridos os demais requisitos;

    -  nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais

    Federais e do Ministério Público.

    Assim, o erro da questão foi dizer: “independentemente de relação de pertinência com a proposição original”.


  • Gabarito: ERRADO


    É possível alterar a Lei Orçamentária já enviada ao Poder Legislativo? Sim. Caso o projeto de lei do Poder Executivo ainda tenha seguido para a Comissão Mista Permanente.

     

    Art. 166, § 5º, CRFB. O Presidente da República (ou Chefe do Poder Executivo) poderá enviar mensagem (Forma pela qual se dará essa alteração) ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votaçãona Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

     

    [Possibilidade de Emenda à proposta do projeto de lei orçamentária]. Art. 166, § 2º, CRFB. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário (Ou seja: não é qualquer órgão fracionário) das duas Casas do Congresso Nacional.

     

    [Prazo para apreciação dessas alterações das lei orçamentárias] Art. 166, § 7º, CRFB. Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo (ordinário, determinando, em relação a alteração e emendas dessas leis orçamentárias, uma sanção de até 15 dias).

     

    As emendas ao Orçamento são subordinadas a normas rígidas quanto ao seu conteúdo e objetivos, estabelecidas pela Constituição, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF-Lei Complementar 101/00) e Lei 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. As emendas são também objeto de regulação feita por resoluções do Congresso Nacional.

     

    A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Deverá também indicar os recursos necessáriosadmitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidem em: dotações de pessoal e seus encargos, serviço da dívida, e transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal. A emenda também não pode ser constituída de várias ações – que devem ser objeto de emendas distintas – nem contrariar normas regimentais adotadas pela CMO.

     

    Existem quatro tipos de emendas feitas ao orçamento: individual, de bancada, de comissão e da relatoria.

     

    --- > As emendas individuais são de autoria de cada senador ou deputado.

     

    --- > As emendas de bancada são coletivas, de autoria das bancadas estaduais ou regionais.

     

    --- > Emendas apresentadas pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado são também coletivas, bem como as propostas pelas Mesas Diretoras das duas Casas. 

     

    --- > As emendas do relator são feitas pelo deputado ou senador que, naquele determinado ano, foi escolhido para produzir o parecer final sobre o Orçamento – o chamado relatório geral.

  • A questão está errada ao asseverar "independentemente de relação de pertinência com a proposição original", pois a pertinência é importante para evitar o chamado "jabuti".

    Resposta: errado.


ID
144550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens
subsequentes.

No exercício de suas atribuições constitucionais, o TCU pode examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público, tendo a sua decisão eficácia de título executivo.

Alternativas
Comentários
  • Existem apenas duas hipóteses em que as decisões do TCU têm A eficácia de título executivo,conforme CF/88:Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio doTribunal de Contas da União, ao qual compete:...XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados....§ 3º - As decisões do Tribunal de que resulte IMPUTAÇÃO DE DÉBITO OU MULTA terão eficácia de título executivo.
  • A decisão do TCU não tem eficácia de título executivo, não dispõe de toda essa força.Por ocasião de contrato em situação irregular o TCU representará à autoridade competente para que suste o contrato, mas em se tratando de CONTRATOS o TCU não dispõe dessa competência.Diferentemente é o caso de ATOS, nos quais o TCU poderá decidir com eficácia de título executivo.
  • O TCU não pode examinar PREVIAMENTE, nem ato nem contrato,  pelo fato de ele não poder agir PREVENTIVAMENTE, mas somente PALEATIVAMENTE.

  • O TCU ao constatar o cometimento de um contrato administrativo ilegal por parte de um orgão federal concederá ao orgão federal um prazo para fazer cessar a ilegalidade . Caso o orgão não cumprir essa determinação , o TCU vai comunicar ao Congresso Nacional para que ele diretamente suste o contrato ilegal e comunique ao Poder Executivo para que tome as medidas cabíveis . Apenas na hipótese do CN e o Poder Executivo não tomarem as medidas cabíveis no prazo de 90 dias é que o TCU terá a competência de sustar o contrato ilegal . Ou seja o TCU poderá apenas apreciar o contrato posteriormente quando ele for ilegal e se houver omissão do CN e do Poder Executivo a respeito .

    Importante ressaltar que as decisões do Tribunal de que resulte a imposição de débito ou multa têm eficácia de título executivo extrajudicial . Isto significa que contra o agente responsável pelo ato impugnado poderá ser instarado diretamente o processo de execução , onde se objetiva o pagamento da dívida ( pois a abrigação já está comprovada pelo título ) ; sem necessidade de anterior processo de conhecimento , onde se discutiria a própria existência da obrigação .

  • "O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. Atividade que se insere no acervo de competência da Função Executiva. É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o poder público.” (ADI 916, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 2-2-2009, Plenário, DJE de 6-3-2009.) Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=897
  • Pra quem não sabe o que é TÍTULO EXECUTIVO como eu:


    O título executivo é o documento representativo de dívida que pode ser objeto de ação executiva. 

    Ação executiva é uma ação que se inicia com a citação do réu, intimando-o a pagar a dívida reclamada, dentro de 24 horas, ou ceder para o seu ressarcimento, bens de sua propriedade. Somente depois dessas providências é que a ação continuará o seu o ritmo normal.


    Fontes:

    http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1064&pagina=26

    http://www.sitesa.com.br/juridico/dicionarios/dicionario.html


  • Gostei desse comentario :Andre Luiz


     em se tratando de CONTRATOS o TCU não dispõe dessa competência. Diferentemente é o caso de ATOS   nos quais o TCU poderá decidir com eficácia de título executivo.



ID
144553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante às finanças públicas, ao orçamento público e à
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, julgue os itens
subsequentes.

Para fortalecer o controle interno do Poder Executivo, a CF estabelece que os responsáveis pelos órgãos públicos, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiária, não se aplicando tal regulamento aos Poderes Legislativo e Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • CF/88 assim dispõe: Art.74:Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema decontrole interno com a finalidade de:...IV,§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA.”Sobre a responsabilidade solidária, o art. 8º, da Lei Orgânica do TCU, assim dispõem:Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.
  • Dois erros na questão, em relação aos poderes e a responsabilidade como o colega colocou.

  • ITEM ERRADO
    De acordo com a CF/88 a responsabilidade no caso de não darem ciência ao TCU é SOLIDÁRIA e o regulamento se aplica aos três poderes.


    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Para fortalecer o controle interno do Poder Executivo, a CF estabelece que os responsáveis pelos órgãos públicos, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade subsidiária (solidária), não se aplicando tal regulamento aos Poderes Legislativo e Judiciário (aplica-se aos três poderes).

  • Eu acrescentaria mais um erro à questão, uma vez que apenas os responsáveis "pelo controle interno" que poderão ser solidariamente responsáveis e não os responsáveis pelos órgãos públicos como generalizou a questão.

  • ERRADO

    Responsabilidade solidária.

    Art. 74

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    RESPONSABILIDADE S O L I D Á R I A

    Art. 74

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
144556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à organização do Estado brasileiro, julgue os itens
seguintes.

Por serem dotados de autonomia própria, os municípios apresentam capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e competências legislativas específicas, como a de legislar acerca da vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito, em caso de dupla vacância.

Alternativas
Comentários
  • Encontrei a resposta da questão em uma ADI, no site do STF:

    "O poder constituinte dos Estados-membros está limitado pelos princípios da Constituição da República, que lhes assegura autonomia com condicionantes, entre as quais se tem o respeito à organização autônoma dos Municípios, também assegurada constitucionalmente. O art. 30, I, da Constituição da República outorga aos Municípios a atribuição de legislar sobre assuntos de interesse local. A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente." (ADI 3.549, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-9-2007, Plenário, DJ de 31-10-2007.)

  • Os municípios não teriam que respeitar o que dispõem a Constituição Federal e Estadual e reproduzir no âmbito municipal?
  • Os municípios são entes federativos, dotados de autonomia própria, materializada por sua capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-administração e autolegislação. De acordo com o art. 34, VII, "c", que estabelece intervenção federal (feita apenas pela União) na hipótese de o Estado não respeitar a autonomia municipal. 
    Trata-se de autonomia dos municípios E NÃO de soberania, uma vez que a soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. 

    Obs.: A Lei orgânica de um município é elaborada respeitando os princípios estabelecidos na CF e na constituição do respectivo Estado.
  • Sobre a questão recomendo a leitura da ADI 3459, bastante esclarecedora. 

    A ADI em questão assevera os interesses locais dos municípios e ligando esse interesse local com a autonomia que devem possuir os municípios, como qualquer outro ente federado, julga inconstitucional um dispositivo da Constituição Estadual de Goiás que usurpava dos municípios essa competência para tratar da vocação sucessória em caso de dupla vacância.

    Ora, se os municípios são entes federados como quaisquer outros, se tem autonomia e se não deve subordinação a qualquer outro ente federado é óbvio que deve possuir a capacidade de legislar acerca de sua própria vocação sucessória, sob pena de haver intervenção de outros entes em assuntos de interesse eminentemente local. A partir disso o STF decide que, sim, é de competência dos municípios tratar da vocação sucessória em caso de dupla vacãncia.

  • pessoal não entendi, a questão comenta assunto de matéria eleitoral, então a competência de legislar não seria da união com possível delegação aos estador por meio de lei complementar ?
  • Pois eh Gustavo, eu tbm não entendi! Os comentários acima me deixaram inclusive um pouco mais confuso.... :-( 
    Se alguém tiver algum comentário poderia POR FAVOR me enviar por recado!!! please....

    Valeu
  • Essa questão não seria referente a lei residual?
    Quem deve decidir sobre o cargo de vacância de Prefeito e Vice Prefeito não seria o Legislastivo Municipal?
  • Não é assunto eleitoral, a questão trata sobre a vocação sucessória em caso de vacância, ou seja, não está falando de provimento desses cargos eletivos por eleição... Como haver simetria com a CF (=presidente CD, presidente SF, presidente STF) se não há poder judiciário local e o legislativo municipal é unicameral? Logo, o assunto é de interesse local, devendo ser disciplinado na lei orgânica de cada município
  • município tem a competência de legislar sobre assuntos locais... prefeito não tem nada a ver com a a união

  • " A competência para disciplinar matéria referente à substituição e sucessão na chefia do Executivo municipal é reservada à Lei Orgânica Municipal, tendo decidido o Supremo Tribunal Federal que “não cabe, ao Estado-membro, sob pena de frontal transgressão à autonomia constitucional do Município, disciplinar, ainda que no âmbito da própria Carta Política estadual, a ordem de vocação das autoridades municipais, quando configuradas situações de vacância ou de impedimento cuja ocorrência justifique a sucessão ou a substituição nos cargos de Prefeito e/ou de Vice-Prefeito do Município". (Livro Alexandre de Moraes);

     

    Nota importante! Na hipótese de vacância definitiva dos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, pelo princípio da simetria, deve ser aplicado o art. 81 da Constituição Federal, conforme decidiu o Tribunal Superior Eleitoral: “a teor do disposto no art. 81, caput, da CF, aqui empregado pelo princípio da simetria, em ocorrendo a vacância do cargo de prefeito e de vice nos dois primeiros anos de mandato, realizar-se-á nova eleição direta, em noventa dias, contados da abertura da vaga".

  • É comum que, em cidades grandes, a legislação municipal disponha que a linha de substituição será Prefeito > Vice > Presidente da Camara Municipal > Procurador-Geral do Município

    Mas não são todos os municípios que dispõem de uma procuradoria, só os grandes, e olhe lá. Como a realidade municipal é a mais diversa possível, não dava pra ter a mesma lei valendo pra São Paulo e pra Laranjal do Jari-AP. Por isso optou o constituinte em ceder essa liberdade aos municípios.

  • Quanto à organização do Estado brasileiro, é correto afirmar que: Por serem dotados de autonomia própria, os municípios apresentam capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e competências legislativas específicas, como a de legislar acerca da vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito, em caso de dupla vacância.


ID
144559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à organização do Estado brasileiro, julgue os itens
seguintes.

Ao dispor a respeito do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, a CF afastou o direito de secessão das unidades da Federação, podendo a União, quando demonstrada a intenção de rompimento do pacto federativo, intervir nos municípios para manter a integridade nacional.

Alternativas
Comentários
  • Para o procurador do Distrito Federal e professor Zélio Maia, “o sistema federativo brasileiro, como regra, não admite a intervenção federal nos estados nem intervenção estadual nos municípios. Essa regra, no entanto, é relativizada diante de ocorrências que coloquem em risco a própria federação, sendo as hipóteses de intervenção (federal e estadual) previstas no artigo 34 e parágrafos da Constituição Federal.” A União só pode intervir nos estados-membros e no Distrito Federal (intervenção federal). Os estados-membros, por sua vez, só podem intervir nos municípios relativos aos seus territórios (intervenção estadual).

    Fonte: http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=96894
  • A União só pode intervir em município, quando se tratar de município de Território. Municípios de maneira geral,só tem intervenção dos Estados.
  • Segundo Vicente Paulo: "Ressalvada a hipótese de intervenção federal em município localizado em Território Federal, todas as intervenções em município serão decretadas e executadas pelos estados. Em nenhuma hipótese haverá intervenção da União em município localizado em Estado-membro".
  • Em matéria de intervenção há que se observar certos aspectos. A União somente poderá intervir em Estados-Membros e em Municípios localizados em territórios federais, nunca em municípios localizados em Estados-Membros. Em se tratando de municípios em Estados-Membros, somente esse Estado-Membro poderá neles intervir, sempre em casos excepcionalíssimos (vide art. 35, CF).

    Logo, é preciso tomar cuidado. Mesmo que "para manter a integridade nacional" a União não poderá intervir em municípios, cabendo essa intervenção ao estado-membro no qual se localiza o município (ou municípios, visto que não há como se conceber a secessão de um único município) em questão.

  • ERRADO!

    A Uniao nunca intervem em Municipio localizado em Estado-membro!

  • Ao dispor a respeito do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, a CF afastou o direito de secessão das unidades da Federação, podendo a União, quando demonstrada a intenção de rompimento do pacto federativo, intervir nos ESTADOS para manter a integridade nacional.
  • E se o Estado não tiver dando conta de seu município que quer se separar?
  • Também pensei nisso, Odon! Um Município de fronteira, por exemplo. Foz do Iguaçu, digamos - resolve virar paraguaia. Se o Paraná não fizer nada, como faz? Fica por isso mesmo? Será que a União faz a intervenção no Paraná para, a partir daí, fazer a intervenção no Município? Gostaria de saber a resposta...
  • A União somente intervirá em Município localizado em território federal; não intervirá em território localizado em estado-membro.
    CF/1988, art. 35, caput - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando (…).
    No mesmo sentido, a seguinte decisão do STF na Intervenção Federal 590/QO.
    “Impossibilidade de decretação de intervenção federal em Município localizado em Estado -membro. Os Municípios situados no âmbito dos Estados -membros não se expõem à possibilidade constitucional de sofrerem intervenção decretada pela União Federal, eis que, relativamente a esses entes municipais, a única pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o Estado -membro. Magistério da doutrina. Por isso mesmo, no sistema constitucional brasileiro, falece legitimidade ativa à União Federal para intervir em quaisquer Municípios, ressalvados, unicamente, os Municípios ‘localizados em Território Federal (...)’ (CF, art. 35, caput).” (IF 590QO, Rel. Min. Presidente Celso de Mello, julgamento em 17-9-1998, Plenário, DJ de 9-10-1998.)

    Abraço a todos e bons estudos!
  • Incorreto!

    A União poderá intervir em municípios localizados em territórios federais. Mas em hipótese alguma intervirá em municípios localizados em Estados-membros.
    Fonte: Direito Constitucional descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - 10º Edição - Pág. 338
  • DOIS, TRÊS comentários são suficiêntes quando os DEMAIS só papagueiam... bah! (se não for trazer nada de novo, só avalie o comentário, não fique repetindo, repetindo, repetindo.....)
  • Regra da intervenção:

    Intervenção federal: União -> nos Estados, DF e nos Municípios localizados em Território Federal.

    Intervenção estadual: Estados -> em seus Municípios.

    Logo, questão ERRADA.

    Fonte: Direito Constitucional. Pedro Lenza.

    :-)

  • E O QUE DIABO É BAH?!

  • Não vamos mais cair nessa pegadinha da CESPE! União só pode intervir nos municípios de Territórios.

  • RESUMO SOBRE AS HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO

     

                    

    (1) Da União nos Estados/DF: manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; reorganizar as finanças da unidade da Federação que suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior ou deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis (forma republicana, sistema representativo, regime democrático; direitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas; aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde).

                                                                

                                                 

    (2) Dos Estados/DF nos municípios ou da União nos municípios localizados em territórios:  quando deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; quando não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; quando  não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; quando o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gab. Errado.

    União vai intervir nos ESTADOS, não nos municípios.

  •  A União não poderá intervir em municípios.

  • Quem leu rápido se f@#$%!

  • A União não poder intervir nos municípios, salvos se estes estiverem situados em território federal.

    Qualquer erro me corrijam, por favor.

    Avante, vamos pra cima, guerreiros (as).

  • O Poder Judiciário só intervirá no caso de desrespeito à legalidade.

  • Intervenção federal: União -> nos Estados, DF e nos Municípios localizados em Território Federal.

    Intervenção estadual: Estados -> em seus Municípios.

  • intervir no estado, rapaz! união não tem nada a ver com municípios dos estados.

  • Errado.

    A União não interfere nos municípios, apenas nos estados, cabendo ao próprio estado intervir em seus municípios.


ID
144562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à intervenção federal e à repartição de
competências, julgue os itens que se seguem.

A União deve intervir no estado da Federação que estiver descumprindo o princípio constitucional da autonomia municipal. Nessa hipótese, é dispensada a apreciação dessa medida pelo Congresso Nacional, e o decreto limita-se a suspender a execução do ato impugnado, se a mesma medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que dispõe a CF:Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:c) autonomia municipal;Art. 36, § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.Se a intervenção tiver sido determinada pelo descumprimento de lei federal, ordem ou decisão judicial, ou ainda pelo desrespeito a princípios constitucionais, além de ser dispensável a análise do Congresso Nacional, o decreto interventivo restringe-se a suspender a execução do ato impugnado, isto é, aquele que infringiu lei federal, ordem judicial ou feriu o que estabelece a Constituição. Assim, não ocorre a participação do interventor e também não há necessidade de afastar o governador ou os parlamentares.


  • Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
     
    § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
     
  • A Autonomia Municipal está no rol dos chamados Princípios Constitucionais Sensíveis:
    CF/88, Art. 34:
    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
    b) direitos da pessoa humana;
    c) autonomia municipal;
    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    A ofensa a qualquer um desses princípios pode provocar a intervenção da UNIÃO na autonomia do estado membro, porém a intervenção dependerá de provimento do STF de representação interventiva feita pelo Procurador Geral da República, ficando dispensada nesse caso a apreciação do decreto de intervenção pelo Congresso Nacional.
    De efeito, incialmente o decreto terá efeito suspensivo e caso seja suficiente pra cessar o ato impugnado, não teremos uma intervenção efetiva.
     

  •  
    A intervenção é medida excepcional no qual a União intervém nos Estados ou no DF. A intervenção, nesses casos, somente se justifica para a manutenção do pacto federativo. A intervenção sempre será decretada pelo Presidente da República, sendo de ofício nas hipóteses dos incisos I, II, III e V do art. 34 da CF; por solicitação (pedido) do Legislativo ou Executivo, inciso 34, IV; por requisição (vinculante – obriga o presidente a decretar a intervenção) do Judiciário, inciso 34, IV; ordem ou decisão judicial (STF, STJ, TSE), inciso 34, VI; lei federal – 34, VI (representação do PGR ao STF) e inciso 34, VII (princípios constitucionais sensíveis – representação do PGR ao STF).
  • Admitir manifestação simultânea do Poder Legislativo e do Poder Judiciário acerca da admissibilidade da intervenção reputa-se inconveniente. Explico.
    É que havendo divergência de entendimento entre eles, qual decisão deverá prevalecer? A opção por uma ou outra acarreta violação ao princípio da separação dos poderes, na medida em que desconsidera o posicionamento de um deles. 
    Por conta disso, é que a doutrina constuma dizer que o pedido de intervenção federal que é requisitado pelo Poder Judiciário não se submete ao controle político do Poder Legislativo, e a Constituição da República trata de definir taxativamente a quem cabe a solicitação/requisição da intervenção. 
    Outra coisa interessante. 
    Na intervenção federal, tem-se um exemplo típico do sistema de freios e contrapesos adotado pelo Poder Constituinte, que garante a efetividade do princípio da separação de poderes. De fato, sempre haverá a necessidade de manifestação de mais de um Poder para que seja decretada a intervenção, ora a atuação do Poder Executivo x Poder Legislativo (intervenção decretada de ofício pelo Presidente da República, ou solicitada pelo Poder Legislativo ou Executivo de uma unidade da federação), ora, Poder Executivo x Poder Judiciário (requisição pelo STF, TSE ou STJ). 
  • Art. 36. [...]

    § 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

  • A União deve intervir no estado da Federação que estiver descumprindo o princípio constitucional da autonomia municipal. Nessa hipótese, é dispensada a apreciação dessa medida pelo Congresso Nacional, e o decreto limita-se a suspender a execução do ato impugnado, se a mesma medida bastar ao restabelecimento da normalidade.


    A questão envolve os princípios sensíveis (art.34,VII), caso de representação interventiva: 
    1. PGR Representa 
    2. STF Julga
    * Improcedente = arquiva
    * Procedente = STF requisita
    3. PR. decreta (Ato vinculado).

    * Neste caso o Congresso Nacional não aprecia. (Gabarito: C)

    Bons estudos. *-*


  • RESUMO SOBRE AS HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO

     

     

    (1) Da União nos Estados/DF (art. 34): manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; reorganizar as finanças da unidade da Federação que suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior ou deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na CF, dentro dos prazos estabelecidos em lei; prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis (forma republicana, sistema representativo, regime democrático; direitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas; aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde).

                       

                              

    (2) Dos Estados/DF nos municípios ou da União nos municípios localizados em territórios (art. 35):  quando deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; quando não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; quando  não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; quando o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

                     

                               

    OBS 1: Hipóteses de intervenção federal espontânea: manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; reorganizar as finanças da unidade da Federação.

     

     

    OBS 2: Na hipótese de solicitação de intervenção federal pelo PE ou PL, o Presidente da República não estará obrigado a intervir, possuindo discricionariedade para convencer-se da conveniência e oportunidade. Por outro lado, havendo requisição do PJ, não sendo o caso de suspensão da execução do ato impugnado, o PR estará vinculado e deverá decretar a intervenção federal, sob pena de responsabilização.

     

     

    OBS 3: O decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, sendo dispensada a apreciação pelo CN/AL, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade, nos seguintes casos: (1) Intervenção em Estado/DF, para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (2) Intervenção em Estado/DF, para assegurar a observância dos princípios constitucionais sensíveis (3) Intervenção em município, quando o TJ der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Adin Interventiva  - princípios constitucionais sensíveis - PGR - julgamento procedente do STF: PR é vinculado a decretar e não há apreciação do CN.

  • A União deve intervir no estado da Federação que estiver descumprindo o princípio constitucional da autonomia municipal. Nessa hipótese, é dispensada a apreciação dessa medida pelo Congresso Nacional, e o decreto limita-se a suspender a execução do ato impugnado, se a mesma medida bastar ao restabelecimento da normalidade. Resposta: Certo.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 36, § 3º, nos casos de descumprimento da autonomia Municipal pelos Estados, bem como a execução de ordem judicial ou lei federal e ainda a falta de observância aos princípios sensíveis, a União poderá intervir nos Estados, dispensando no caso a apreciação do CN, sendo o ato interventivo limitado a suspensão da execução do ato.

  • Como é mediante a representação da PGR disponsa apreciação do CN
  • Gab. Correto.

    Na intervenção federal, casos de dispensa pelo CN/assembleia:

    -Execução de lei federal/ordem/decisão judicial;

    -Observância dos princípios constitucionais.

    Na intervenção estadual, casos de dispensa pelo CN/assembleia:

    -Tribunal de justiça der provimento (observância de princípios da constituição estadual/execução de lei, ordem, decisão judicial).

    Se houver algo errado, por favor avise.

  • No que concerne à intervenção federal e à repartição de competências, é correto afirmar que: A União deve intervir no estado da Federação que estiver descumprindo o princípio constitucional da autonomia municipal. Nessa hipótese, é dispensada a apreciação dessa medida pelo Congresso Nacional, e o decreto limita-se a suspender a execução do ato impugnado, se a mesma medida bastar ao restabelecimento da normalidade

  • CORRETO

    Existem casos que excepcionalmente, antes de decretar a intervenção federal, o PR, a fim de restabelecer a normalidade, pode suspender a execução do ato impugnado. Nesse caso não seria necessário submeter o ato a qualquer aprovação do CN, porém, caso essa medida não seja suficiente, o PR toma uma medida mais cabulosa tendente a normalizar a situação, decretando assim, a intervenção federal. Entretanto, essa decisão tomada pelo PR de intervir em unidade da federação DEVE SER APRECIADO EM 24H PELO CN, ou seja, tomada a decisão de intervir, haverá interferência do CN.


ID
144565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à intervenção federal e à repartição de
competências, julgue os itens que se seguem.

Lei estadual que assegure ao consumidor o direito de obter informações acerca de determinado produto não invade a esfera de competência da União, para editar normas gerais acerca de produção e consumo e responsabilidade por dano ao consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Competência legislativa concorrente entre União, estados e DF (não municípios), CF, art. 24. A União se limita a estabelecer normas gerais, estados e DF complementam a legislação federal, tendo em vista as peculiaridades regionais, por meio da expedição de normas específicas estaduais e distritais. É a chamada competência suplementar dos estados-membros e do DF.

    Importante observar que HÁ relação de subordinação entre a atuação da União na edição de normas gerais e a dos estados e DF na complementação mediante normas específicas, PORQUANTO ESTAS NÃO PODERÃO CONTRARIAR AQUELAS.

    Todavia, na hipótese de a União estabelecer normas ESPECÍFICAS que pretenda ver aplicadas aos estados e ao DF, sua atuação será inconstitucional, por invasão da competência desses entes federativos, prevalecendo as normas específicas editadas pelo próprio estado ou pelo DF.

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, 4ª ed., páginas 318-319

  • CERTOVeja-se neste sentido a seguinte decisão do STF:"ADI contra Lei paranaense 13.519, de 8-4-2002, que estabelece obrigatoriedade de informação, conforme especifica, nos rótulos de embalagens de café comercializado no Paraná. (...) Não há usurpação de competência da União para legislar sobre direito comercial e comércio interestadual porque o ato normativo impugnado buscou, tão somente, assegurar a proteção ao consumidor. Precedente deste Tribunal (ADI 1.980-MC, Rel. Min. Sydney Sanches) no sentido de que não invade esfera de competência da União, para legislar sobre normas gerais, lei paranaense que assegura ao consumidor o direito de obter informações sobre produtos combustíveis." (ADI 2.832, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-2008, Plenário, DJE de 20-6-2008.) No mesmo sentido: ADI 1.980, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 16-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009"
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;"Lei 7.737/2004, do Estado do Espírito Santo. Garantia de meia entrada aos doadores regulares de sangue. Acesso a locais públicos de cultura, esporte e lazer. Competência concorrente entre a União, Estados-membros e o Distrito Federal para legislar sobre direito econômico. Controle das doações de sangue e comprovante da regularidade. Secretaria de Estado da Saúde. Constitucionalidade." (ADI 3.512, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-2-2006, Plenário, DJ de 23-6-2006.)
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:V - produção e consumo;
  • Reinaldo, muito obrigada pela dica.

    ADOREI!!!!

  • CERTA. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    V - produção e consumo
    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, paisagístico e turístico.
  • Bom dia!!!

     

    QUESTÃO CORRETA!!

     

    Inexistindo lei federal sobre normas gerais os Estados EXERCERÃO A COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA,PARA ATENDER AS SUAS PECULIARIDADES.

     

    Bom estudos....

  • No que concerne à intervenção federal e à repartição de competências,é correto afirmar que: Lei estadual que assegure ao consumidor o direito de obter informações acerca de determinado produto não invade a esfera de competência da União, para editar normas gerais acerca de produção e consumo e responsabilidade por dano ao consumidor.


ID
144568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às licitações e aos contratos administrativos, julgue os
itens seguintes.

No procedimento do pregão, o critério de seleção a ser adotado no julgamento das propostas deve ser o de menor preço, podendo o pregoeiro desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.

Alternativas
Comentários
  • conforme lei 10.520/02   art 4°
    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • O que torna a assertiva errada é a afirmação de que o pregoeiro pode desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.
  • A lei 10.520 descreve as fases do pregão ,as quais sejam a preparatória e a externa. Na fase externa art. 4º X: - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
  • Correto o gabarito...Pois além de observar o menor preço, fundamental nesta modalidade de licitação, há que se observar ainda outros requisitos que a lei 8666/93 exige, como bem observado pelos colegas abaixo..
  • A QUESTAO ESTÁ ERRADA:

    Realizada a classificação das propostas, a de menor valor será então examinada em relação a sua aceitabilidade. Este exame compreende a verificação da compatibilidade da proposta com o preço estimado pela Administração Pública na elaboração do Edital. O pregoeiro poderá negociar diretamente com o licitante, visando obter reduções adicionais de preço. Não há obrigação de aceitar proposta cujo valor seja excessivo em relação à estimativa de preço previamente elaborada pela Administração.

    O exame de aceitabilidade também considera a compatibilidade da proposta com os requisitos definidos no edital, relativamente a:

    1. prazos de fornecimento;
    2. especificações técnicas;
    3. parâmetros de desempenho e de qualidade.

     

    O erro da questão é que o pregoeiro não pode desconsiderar as especificações técnicas definidos anteriormente em edital, até porque um dos critérios de aceitabilidade é a compatibilidade da proposta com os requisitos do edital.

  • 1 O que é o Pregão

    O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

    A grande inovação do pregão se dá pela inversão das fases de habilitação e análise das propostas. Dessa forma, apenas a documentação do participante que tenha apresentado a melhor proposta é analisada.

    Além disso, a definição da proposta mais vantajosa para a Administração é feita através de proposta de preço escrita e, após, disputa através de lances verbais.

    Após os lances, ainda pode haver a negociação direta com o pregoeiro, no intuito da diminuição do valor ofertado.

    O pregão vem se somar às demais modalidades previstas na Lei n.º 8.666/93, que são a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. Diversamente destas modalidades, o pregão pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação, de forma que constitui alternativa a todas as modalidades. Outra peculiaridade é que o pregão admite como critério de julgamento da proposta somente o menor preço.

    O pregão foi instituído exclusivamente no âmbito da União, ou seja, só pode ser aplicado na Administração Pública Federal, compreendidos os três Poderes. Especificamente, alcança os mesmos órgãos e entidades da Administração Federal sujeitos à incidência da Lei n.º 8.666/93: a administração direta, as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

  • ::::: ERRADO

    Lei 8.666/93 - Art. 41. 
    A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.


    Lei 10.520/02 - Art. 4º, X

    para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
     

  • Edital = lei da licitação

     

    Se age contrário ao especificado na lei, age de maneira ilegal..

    Ñ se pode desconsiderar as disposições definidas no edital.


  • Pessoal,

    O que DEIXA  a questao errada é a afirmação de que o pregoeiro pode desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.

    bons estudos

    sucesso !!!!!!!!!!!!!!
  • Vinculação ao instrumento convocatório. Jamais pode ser desprezado.
    Princípio inerente à lei de licitações, não há o que se discutir.

    Bom estudo!
  • Como já foi dito a questão erra ao falar "podendo o pregoeiro desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.", vejam numa outra questão de forma correta:

    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Direito Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Tipos e Modalidades – Concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão; 

    O único critério seletivo adotado no pregão é o menor preço, não se dispensando, porém, a necessidade de serem examinados outros aspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento, especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade.

    GABARITO: CERTA.

  • *vinculação ao instrumento convocatório

  • Quanto às licitações e aos contratos administrativos,é correto afirmar que: No procedimento do pregão, o critério de seleção a ser adotado no julgamento das propostas deve ser o de menor preço, podendo o pregoeiro desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.

  • Gabarito: Errado.

    O pregoeiro não pode desconsiderar as especificações técnicas definidas no edital.

    De acordo com a Lei 10.520/2002, Art. 4º, inciso X:

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital.


ID
144571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às licitações e aos contratos administrativos, julgue os
itens seguintes.

Para viabilizar o controle dos gastos públicos, qualquer cidadão pode requerer à administração pública os valores das obras e os preços unitários de determinada obra executada.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que afirma expressamente o art. 7, § 8o da Lei 8.666:"§ 8o Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada".
  • <b>Questão correta</b>, pois atende ao princípio da Publicidade e está de acordo com o § 8 da lei 8.666: "Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada".
  • CORRETO

    Complementando...

    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    § 3 o  A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:

    (...)

    II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no artigo 5 o , X e XXXIII;


ID
144574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às licitações e aos contratos administrativos, julgue os
itens seguintes.

No entendimento do TCU, a prorrogação dos prazos previstos nos contratos administrativos somente é válida quando ainda não estiver expirado o termo original.

Alternativas
Comentários
  • CERTOVeja-se o que decidiu o TCU no Acórdão 1247/2003-Plenário:"Não deve ser celebrado termo aditivo de contrato, cujo prazo de vigência tenha expirado, por ausência de previsão legal, observando-se o disposto no art. 65 da Lei 8.666/93"Assim, o entendimento do TCU é que extinto o contrato pelo decurso de prazo, não há amparo legal para sua prorrogação. Não se pode prorrogar o que está extinto.
  • CORRETA.Neste caso, a prorrogação de contrato cuja vigência se exauriu violaria a exigência constitucional da licitação.
  • Complementando o exposto pela colega Evelyn, segue:
    Lei 8.666 Da Alteração dos Contratos
    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    I - unilateralmente pela Administração:
    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
    II - por acordo das partes:
    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; 
    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
  • TCU: NÃO SE PODE PRORROGAR O QUE JÁ SE ENCONTRA EXTINTO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Questão desatualizada!!!

     

    5. Em regra a prorrogação do contrato administrativo deve ser efetuada antes do término do prazo de vigência, mediante termo aditivo, para que não se opere a extinção do ajuste. Entretanto, excepcionalmente e para evitar prejuízo ao interesse público, nos contratos de escopo, diante da inércia do agente em formalizar tempestivamente o devido aditamento, é possível considerar os períodos de paralisação das obras por iniciativa da Administração contratante como períodos de suspensão da contagem do prazo de vigência do ajuste.

    Acórdão 127/2016 Plenário, Auditoria, Relator Ministro-Substituto André de Carvalho


ID
144577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às licitações e aos contratos administrativos, julgue os
itens seguintes.

Se o contrato celebrado com a administração pública for considerado nulo, por ausência de prévio procedimento licitatório, o ente público pode deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados, independentemente da presença de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Caso o contratado esteja de boa-fé a Administração Pública deve efetuar o pagamento dos serviços prestados, sob pena de enriquecimento ilícito. Outrossim, caso seja verificada a má-fé do contratado não há que se falar em qualquer espécie de pagamento. É a inteligencia do art. 59, p. único da Lei 8.666:

    "

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa"

  • 8.666/93 art 59
    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Apesar de o Código Civil e a Lei Geral de Licitações se destinarem a diferentes âmbitos, a orientação nesse caso é a mesma: Vedação ao enriquecimento ìlicito ou sem causa, que é um princípio que norteia todo o ordenamento jurídico brasileiro, não havendo distinção, nesta seara, entre Direito Público e Direito Privado.

  • Regra básica citada na lei de licitações: "FEZ, PAGA!. Haja vista que não seria justo, mesmo que de má-fé, a Adm. Púb. tomar posse de bem ou ser beneficiada com obra ou serviço sem a devida remuneração pelo serviço prestado. Ela não é ditadora e, tampouco, necessita de caridade.
    Isso é algo para facilitar a memorização quanto à obrigação de ressarcir o que foi realizado.

    Bom estudo!
  • A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data da anulação e por outros prejuízos regularmente comprovados (art. 59, parágrafo único). Tal regra visa a evitar o enriquecimento sem causa por parte da Administração, tendo ela recebido um bem ou um serviço sem pagar por ele. Entretanto, se o contratado for responsável pela ilegalidade e o contrato for anulado por isso, o contratado deixará de ter direito a indenização.

     

    Assim o contratado tem direito a indenização caso a nulidade do contrato for imputável apenas à Administração. Tal direito não lhe é devido caso ele tenha contribuído para a ilegalidade.

     

     

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa"

     

     

    Gabarito: ERRADO


ID
144580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as normas constitucionais concernentes aos servidores públicos, julgue o item abaixo.

Em hipóteses excepcionais e plenamente justificadas, é possível o preenchimento de cargos públicos permanentes mediante contrato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; Questão Errada
  • Questão Errada.

    Para preenchimento de cargos públicos permanentes é necessário <b>Concurso Público</b>.


    CF Art. 37: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
  • STF. (ADI 2.229, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 25/06/04). “A regra é a admissão de servidor público mediante concurso público: CF, art. 37, II. As duas exceções à regra são para os cargos em comissão referidos no inciso II do art. 37, e a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. CF, art. 37, IX. Nessa hipótese, deverão ser atendidas as seguintes condições: a) previsão em lei dos cargos; b) tempo determinado; c) necessidade temporária de interesse público; d) interesse público excepcional.”
  • Se o vínculo for  CONTRATUAL  (celetista ou de emprego público), haverá EMPREGO E NÃO CARGO.

    O CARGO PÚBLICO PERMANENTE OU EFETIVO  É AQUELE OBRIGATORIAMENTE PREENCHIDO POR MEIO DE APROVAÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO.

  • Discordando dos comentarios acima, não é obrigatorio concurso publico para ocupar um cargo publico, pois estes são compostos por agentes efetivos ( concursados ) e por comissionados ( não necessitam de concurso publico para assumir o cargo ). Contudo, concordo quanto a parte de que empregado publico não ocupa cargo publico.
  • Podem-se apontar as seguintes características inerentes aos cargos públicos (lei 8.112/90, art. 3º , parágrafo único):

    -> Criação por meio de lei (reserva legal): cargos públicos não poderão ser criados por meio de regulamento (ato adiministrativo normativo);

    -> Encontram-se a disposição dos brasileiros;

    -> São custeados pelos cofres públicos;

    -> Podem ser provimento efetivo ou em comissão.
  • O ERRO DESSA QUESTÃO É QUANTO A OCUPAÇÃO DE CARGO PUBLICO. NA REALIDADE O QUE A CF/88 PERMITE É O PREENCHIMENTO EM EXCEPCIONALIDADE DE FUNÇÃO PÚBLICA TEMPORARIAMENTE, MAS CARGO PÚBLICO NÃO PODE SER OCUPADO DESTA MANEIRA.


    CF Art. 37: II - "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos".

  • Cespe, Cespe...

  • Cespe , Cespe (2)
  • PERMANENTE diferente de TEMPORÁRIO.


    SE FOSSE CARGO PÚBLICO TEMPORÁRIO, ATÉ PODERIA.


  • PERMANENTE NÃO !!! SÓ TEMPORÁRIO.

  • #vapoooooo

  • Antes da PEC 32


ID
144583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos princípios constitucionais do direito administrativo
brasileiro, julgue os itens a seguir.

Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    É o que afirma expressamene o art. 37, § 1º da CF:

    § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

  • A questão esta correta.

    O principio da impessoalidade, condiciona a atuação do agente à finalidade e impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses pessoais ou de terceiros, ou seja, a ocorrência de vinculação da imagem da pessoa que o realizou caracteriza desvio de finalidade.

    Somente complementando o referido Artigo já mencionado pela nossa colega Evelyn,  que diz que a Constituição proibe que conste nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores. É importante que estejamos atentos ao texto da questão. Nesse caso, o examinador quer realmente o que esta na letra da CF, porém devemos entender que ( se estiver o nome do administrador, "apenas" como carater "informativo", isso não fere o princípio da Impessoalidade.)

  • O princípio da impessoalidade reporta-se à vedação à promoção pessoal, prevista no art. 37, § 1º, da Constituição Federal, nos seguintes termos: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. "

    De acordo com essa acepção do princípio da impessoalidade, os agentes públicos, no exercício de suas atividades, atuam em nome da Administração. Deste modo, não poderão promover-se pessoalmente. Vejam os exemplos:

    Na divulgação de apreensões feitas pela Polícia Federal não pode haver menção ao nome dos policiais responsáveis pela operação.

    As obras públicas serão divulgadas sem citar os nomes de agentes públicos e autoridades por elas responsáveis.
  • princ. impessoabilidade é tratado sob 2 prismas, o 1º é determinate da finalidade de toda a atuação da administração é o interesse público, o 2º veda ao agente público a utilização das atividades desenvolvidas pela Administração para obter desenvovimento pessoal, assim a prática dos atos pelo agente é ligada sempre à administração Pública.

  • uma das acepções do principío da impessoalidade está ligada a ideía de vedação a pessoalização das realizações da Administração Pública, à promõção pessoal do agente público. Está consagrada no §1º do art. 301 da CF, senão vejamos:

    §1º A publicidade doa atos , programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, deverá ter caráter educativo, informativo, ou de orentação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.

  • Os autores tratam do princípio da impessoalidade sob dois prismas: finalidade e vedação de promoção pessoal.

  • CERTA!

    3. IMPESSOALIDADE
                - em relação aos administrados: deve-se buscar a finalidade pública, não podendo prejudicar nem beneficiar pessoas determinadas;
     
                - em relação à Administração: os atos praticados pelos servidores são imputados ao órgão ou à entidade da administração e não ao servidor que os pratica. Conforme o art 37 §1º que proíbe a promoção pessoal nas publicidades;


    Este parágrafo 1º é maldoso pode levar ao erro induzindo que seja o da publicidade!!!
  • Você deve analisar esse princípio associando-o aos seguintes aspectos:
    • à finalidade da lei;
    • ao princípio da isonomia;
    • à vedação de promoção pessoal pelos agentes públicos;
    • ao princípio da imputação volitiva.
    Bons estudos

  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    A inserção de nome, símbolo ou imagem de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços ou campanhas de órgãos públicos fere o princípio da impessoalidade da administração pública.

    GABARITO: CERTA.

  • QUESTÃO CERTA!!!

     

    Posso complementar afirmando que fere também o Princípio da Publicidade?

  • Gabarito: Certo

     

     

     

    Comentários:

     

    Como você pode perceber, o princípio da impessoalidade deve ser analisado também como uma proibição aos agentes públicos de que se valham de seus cargos, empregos ou funções para promoção pessoal ou de terceiros.  

     

     

    Assim informa o art. 37, §1º, da CF

     

    “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."  

  • Princípio da Impessoalidade: O administrador não pode realizar nenhum tipo de promoção pessoal. Não pode promover: O nome, imagem, slogan de campanha e símbolo.

  • Gab Certa

     

    Vedação a Promoção Pessoal. 

    Art 37°- §1°- A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo e informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 

  • GABARITO : CERTO

    ▷ CF. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...). § 1. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    ☐ "A impessoalidade possui outro aspecto importante. A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da Administração. Assim, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a estiver ligado" (Mazza, Manual de Direito Administrativo, 5 ed. São Paulo, Saraiva, 2015, p. 107).


ID
144586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos princípios constitucionais do direito administrativo
brasileiro, julgue os itens a seguir.

Tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público, na hipótese de rescisão do contrato administrativo, a administração pública detém a prerrogativa de, nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato.

Alternativas
Comentários
  • CERTOÉ o que afirma expressamente o art. 58, V, da Lei 8.666:"Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo"
  • Também só complementando o que nossa colega EVELYN nos trouxe de forma brilhante, trago uma explicação do LIVRO: (Curso de Direito Administrativo) Dirley Cunha.É um dever da Administraçao Pública não só prestar os serviços públicos, mas disponibilizá-los aos administrados continuadamente, sem interrupções.Este princípio impede a interrupção na prestação dos serviços públicos que, enquanto importante e essencial atividade administrativa, não podem sofrer solução de continuidade. Cuida-se o principio em comento de um desmembramento do princípio da obrigatoriedade do desempenho da atividade administrativa
  • o princ da continuidade do serviço público é implícito e decorre do regime de direito público ao qual os prestadores de serviço estão sujeitos, pois os serviços públicos são prestados em interesse da coletividade. devendo ser adequada e não sofrer interrupções, implicando necessariamente na restrição a determinados direitos dos prestadores de serviço, bem como aos seus agentes. (Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo)
  • O princípio da continuiedade do serviço público é um principio implicito e decorre do regime de direito público a que aqueles estão sujeitos. Abrangendo todas as atividade da Administração Pública regidas pelo direito público, e não apenas o fornecimento de utilidades fruíveis diretamente pela população.
  • Lembrando que isso pode acontecer em dois casos:

    • na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado;
    • na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
  •  

      Lei 8.666: Ocupação temporária

    "Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo"

     

  • Discordo do comentário do colega sobre a alternativa (c): Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - para atuar observando a moral administrativa não basta ao agente cumprir formalmente a lei na frieza de sua letra. É necessário que se atenda à letra e ao espírito da lei, que ao legal junte-se o ético. Poderá existir um ato que seja legal (de acordo com a lei), mas que em determinado momento sua utilização seja imoral.

    Vejamos o que dizem Vicente e Paulo e Marcelo Alexandrino quando comentam sobre moralidade:

    É importante compreender que o fato de a Constituição haver erigido a moral administrativa em princípio jurídico expresso permite afirmar que ela é um requisito de validade do ato administrativo, e não de aspecto atintente ao mérito. Vale dizer, um ato contrário à moralidade administrativa não está sujeito a uma análise de oportunidade e conveniência, mas a uma análise de legitimidade, isto é, um ato contrário à moral administrativa é nulo, e não meramente inoportuno ou inconveniente.
    (...)
    Mais importante, como se trata de controle de legalidade ou legitimidade, este pode ser efetuado pela Administração e, também, pelo Poder Judiciário (desde que provocado).

    Não resta dúvida que ato imoral é ato ilegal. Mas o CESPE, como as demais bancas, estão acima do bem e do mal.

  • Isso não é reversão, como alguém comentou aqui. A reversão consiste na conversão para o Estado dos bens da concessionária que estejam atrelados à prestação do serviço e ocorre  ao final do contrato e mediante indenização à empresa.

  • EU LEMBREI NO CASO DE PERIGO, PODE UTILIZAR O BEM PRÓPRIO PARTICULAR..

    GABARITO= CERTO


ID
144589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos e da responsabilidade dos
servidores públicos, julgue os itens subsequentes.

Uma das hipóteses de desvio de poder é aquela em que o agente público utiliza-se do poder discricionário para atingir uma finalidade distinta daquela fixada em lei e contrária ao interesse público, estando o Poder Judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato administrativo.

Alternativas
Comentários


  • Esse vício é chamado desvio de poder ou desvio de finalidade e está definido na lei de ação popular; ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

    Vocês sabem que hoje o desvio de poder é um ato de improbidade administrativa. O artigo 12 da lei de improbidade, quando fala dos atos que atentam contra os princípios da administração, sem usar a palavra desvio de poder, dá um conceito que equivale ao de desvio de poder. Uma autoridade que pratica um ato com uma finalidade diversa, está praticando um ato de improbidade administrativa.


    (di pietro)
  • Questão correta.O que o Poder Judiciário não pode julgar nos atos discricionários é mérito e oportunidade.Mas no caso da questão acima o problema é de desvio de poder, que causa nulidade do ato, e nesse caso cabe ao Poder Judiciário interferir.
  • Lembrando que se a "finalidade é distinta daquela fixada em lei", o ato tem vício de legalidade.
  • Muita atenção nas diferenças:Abuso de Poder:* O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas.O abuso de poder pode decorrer de duas causas:1)Excesso de Poder:* Ocorre excesso de poder quando o agente age fora dos limites de sua competência administrativa, invadindo competência de outros agentes ou praticando atividades que a lei não lhe conferiu. A autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do que lhe permitiu a lei, exorbitando no uso de sua competência.2)Desvio de poder:* Ocorre desvio de poder (ou desvio de finalidade) quando o administrador pratica o ato buscando alcançar fim diverso daquele que lhe foi determinado pela lei. Nesse caso, embora atue nos limites de sua competência, o agente pratica o ato por motivos ou com fins diversos daqueles estabelecidos na lei ou exigidos pelo interesse público.
  • GALERA, queria a ajuda de vcs, queria saber se estou viajando ou não?
    "estando o Poder Judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato administrativo"
    A anulação pode ser feita pela ADMINISTRAÇÃO (autotutela) - de oficio ou provocação, ou pelo Poder JUDICIARIO, mediante provocação.

    Estou viajando ou a expressão na questão "autorizado" caberia somente a ADMINISTRAÇÃO e o PODER JUDICIÁRIO somente quando provocado?

    Essa questão não caberia recurso???
  • Também acho que a questão está errada, pois o Poder Judiciário precisa de provocação para anular ato administrativo. Eis citação do próprio Celso Antônio Bandeira de Melo: "Podem ser sujeitos ativos da invalidação tanto a Administração quanto o Poder Judiciário. A primeira, atuando seja por provocação do interessado, seja em razão de denúncia de terceiro, seja espontaneamente. O segundo, apenas quando provocado" (Curso de Direito Administrativo, Ed. Método, 2008, pág. 455)
  • Quando li a questão, também tive essa preocupação. Entretanto, penso que extrapolaríamos a interpretação da questão a julgá-la errada por isso. Note que o examinador ao dizer "autorizando a decretar a nulidade do ato administrativo" o faz de maneira aberta.

    Se coubesse recurso afirmando que a questão aponta para um entendimento que o Poder Judiciário julga "ex officio", o que não pode ocorrer, também caberia defesa do examinador dizendo que em momento algum ele afirma isso. Aberta como está, a questão aponta apenas para uma hipótese. Para tanto, e aí não está expresso, necessitar-se-ia de provocação e de julgamento.

    Esse foi meu entendimento.
  • Além dos problemas relatados pelos colegas, acho que a questão começa com um erro: "uma das hipóteses de desvio de poder" . O que vem depois não é uma hipótese, mas sim o próprio conceito de desvio de poder. Se a questão começasse por “uma das hipóteses de abuso de poder”, aí eu marcaria como certa, em virtude de que uma das hipóteses do abuso de poder é o desvio de poder.

     

    Ou alguém vislumbra outras hipóteses de desvio de poder?

  • Também concordo com os colegas que acreditam que a resposta esteja errada...pois o Poder Judiciário anula o ato administrativo quando PROVOCADO, quando a questão "fala" autorizado, complica o entendimento do candidato...questão típica de CESPE!
  • Desculpa mas a questão encontra-se corretíssima!!!
    A questão não falou que o Poder Judiciário irá anular a questão sem ser provocado. A questão falou que, no caso em tela, o Poder Judiciário estará autorizado..... é bem diferente!!!
    Não cabe viajar aqui!!! Caso haja vício na finalidade está o judiciário autorizado a decretara nulidade, logicamente se provocado.
    Com todas as vênias aos anuladores de questão mas aqui NÃO cabe!!!
  • A QUESTÃO INTRODUZ O ATO DISCRICIONÁRIO SÓ PARA CONFUNDIR O CANDIDATO, UMA VEZ QUE O REQUISITO "FINALIDADE" DO ATO POSSUI FORMA ABSOLUTAMENTE VINCULADA, OU SEJA, SE HOUVE DESVIO É ATO ILEGAL, LOGO CABERÁ ATUAÇÃO DO JUDICIÁRIO...



    GABARITO CORRETO'
  • PODER JUDICIARIIO ANULA OS ATOS DOTADOS DE ILEGALIDADE

    ADM ANULA DOTADOS DE LEGALIDADE

  • A respeito dos atos administrativos e da responsabilidade dos servidores públicos, é correto afirmar que: Uma das hipóteses de desvio de poder é aquela em que o agente público utiliza-se do poder discricionário para atingir uma finalidade distinta daquela fixada em lei e contrária ao interesse público, estando o Poder Judiciário, nesse caso, autorizado a decretar a nulidade do ato administrativo.

  • Cuidado! O Poder Judiciário precisa ser provocado. Questão que, ao meu ponto de vista, generalizou um pouco.

  • Excesso de poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência;

    Desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato.

  • questão redonda!!

    certa!

    para nunca mais errar: Excesso de poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência; se diz: (CEP)

    Desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato. se diz: (FDP)

  • ACERTEI, PORÉM FIQUEI CISMADO COM ESSA QUESTÃO DO PODER JUDICIÁRIO, POIS O MESMO TEM QUE SER PROVOCADO.


ID
144592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos e da responsabilidade dos
servidores públicos, julgue os itens subsequentes.

Um cidadão que tenha sido absolvido na esfera penal por insuficiência de provas quanto à autoria de determinado crime funcional, não pode ser processado e responsabilizado pelo mesmo fato na esfera administrativa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOTendo em vista a independência de instâncias, a falta/insuficiência de prova criminal para uma condenação penal não é acolhida no processo administrativo disciplinar e mesmo o réu (servidor público) sendo absolvido do crime que lhe foi imputado, poderá perder o seu vínculo público, sendo demitido, com base no mesmo ilícito penal, desta feita pelo julgamento do processo administrativo disciplinar.Isto porque, o art. 126, da Lei nº 8.112/90, bem como os Estatutos de servidores públicos estaduais e municipais somente permitem o reflexo da instância penal absolutória quando o título judicial afasta o fato ou a autoria, vejamos o que afirma o citado artigo legal:" Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria"
  • Questão errada.A absolvição na esfera penal por insuficiência de provas não afasta a responsabilidade administrativa do servidor. Para que isso aconteça é necessária absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
  • ERRADO!No exercício irregular de suas funções, o servidor reponderá nas seguintes esferas:- CIVIL;- ADMINISTRATIVA; e- PENAL. (abrange os crimes e contravenções)Obs.: Além dessas esferas o servidor também poderá responder por "improbidade administrativa" (uma 4ª esfera).CARACTERÍSTICAS DAS ESFERAS:- SÃO DISTINTAS, pois possuem origem diversas;- SÃO CUMULATIVAS, pois de um mesmo fato o servidor poderá responder em todas as esferas.- SÃO INDEPENDENTES, pois o resultado de uma não influencia nas outras.- Entrentanto, A ABSOLVIÇÃO PENAL POR NEGATIVA DE AUTORIA OU INEXISTÊNCIA DO FATO VINCULA AS DEMAIS ESFERAS.Obs.: A ABSOLVIÇÃO PENAL POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS NÃO VINCULA AS DEMAIS ESFERAS.ah, mulheque!!!"vamos embora, porque a fila anda e a catraca gira" rsrsrs
  •  Apenas a absolvição na esfera penal por:

     NEGATIVA DE AUTORIA

    OU

    INEXISTÊNCIA DO FATO

    vinculam as demais esferas..

  • A matéria tratada na questão é muito fácil. Porém, confesso que fiquei um pouco confuso com a redação da questão quando esta diz "insuficiência de prova QUANTO À AUTORIA" .... quando o item disse isso, eu imediatamente cheguei a seguinte conclusão: quando não há provas quanto à autoria de um determinado crime, a pessoa é absolvida por negativa de autoria, uma vez que, ninguem será considerado autor dianta a ausência de provas.

    Fica ai a minha dúvida/confussão....

    É errado eu pensar assim??

  • gente... interessante todas as considerações...
    mas eu achei q a questão estava errada  pelo fato de que a questão diz:  "o cidadão que tenha...."   o cidadão não necessariamente é servidor público né..!!

    logo, todo o resto da questão fica sem sentido!!  Em se tratando de servidor público, a questão tb estaria errada, pelos motivos já expostos pelos colegas!
  • cespe adora esse peguinha! Insuficiência de provas é diferente de inexistência do fato

  • A questão erra ao negar, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Um veículo da SUFRAMA, conduzido por um servidor do órgão, derrapou, invadiu a pista contrária e colidiu com o veículo de um particular. O acidente resultou em danos a ambos os veículos e lesões graves no motorista do veículo particular. Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. 

    O motorista da SUFRAMA poderá ser responsabilizado administrativamente pelo acidente, ainda que tenha sido absolvido por falta de provas em eventual ação penal instaurada para apurar a responsabilidade pelas lesões causadas ao motorista particular.

    GABARITO: CERTA.

  • Prezados, eu não estou entendendo por que usa a expressão "que tenha sido absolvido", ou seja, houve absolvição e essa absolvição negou sua autoria, independente do meio que foi negada a autoria, uma vez que o art. 126 não restringe como deve ser negada essa autoria. É assim que vejo essa questão. 

    Concordo com Andréa Dilly quando diz que o erro foi se referir a um "cidadão" e não a um servidor. 

  • Como seria possível um cidadão cometer CRIME FUNCIONAL? Alguém poderia me esclarecer?

  • Para lembrar as hipóteses que vinculam a esfera administrativa na esfera penal é quando o servidor é gente FINA:

    FI: Fato Inexistente 

    NA: Negativa de Autoria!!!

    Sempre me ajuda!!!

  •         Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA, INEXISTÊNCIA DE FATO E NEGATIVA DE AUTORIA!!

     

    Não aguento mais errar essa onça! 

  • Para não zerar a prova! (risos)

  • Mnemônico das hipóteses que excluem e vinculam as esferas:

    FI NA

    FI: Fato Inexistente 

    NA: Negativa de Autoria


ID
144595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa da União, julgue o próximo item.

As sociedades de economia mista são constituídas tão somente por capital público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOÉ ao contrário do afirmado. A empresa pública é que é constituída tão somente de capital público, enquanto a sociedade de economia mista deve ter a maioria das ações com direito à voto pertencente à pessoa política instituidora.Ou seja, sociedade de Economia Mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de Sociedade Anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta.
  • Empresa Pública - capital totalmente público. Deve ser dada atenção ao fato de que vários entes públicos podem ter a titularidade do capital.Sociedade de Economia MISTA - capital MISTO!!
  • - Empresa Pública = Capital 100% público

    - Sociedade de Economia Mista = Capital Misto (Público e Particular), sendo no mínimo 50% Público
  • Uma pequena correção no comentário do nosso colega Motta:Sociedades de Econômia Mista precisam ter no mínimo 50% + 1 (uma)ação de capital público, é isto que lhes garante o controle da entidade - maioria do capital.
  • AspectosEmpresa PúblicaSociedade de Economia Mista
    CapitalCapital exclusivamente públicoParte do capital pertencente ao Poder Público e outra parte ao setor privado, tendo, sempre, o controle público.
    FormaQualquer forma admitida em Direito.Somente a forma de Sociedade Anônima.
    CompetênciaDe acordo com o art. 109 da CF, as causas de interesse das empresas públicas federais serão julgadas na Justiça Federal, com exceção das causas trabalhistas.As causas de interesse das sociedades de economia mista federais serão julgadas na Justiça Estadual, com exceção das causas trabalhistas.

  • Errado
    O capital das SEM é obrigatoriamente formado pela conjugação de capital público e privado, vale dizer, deve haver ações de propriedade do Estado e ações de propriedade de particulares, pessoas físicas ou jurídicas. É necessário, porém, que a maioria das ações com direito a voto pertença à pessoa política instituidora, ou a entidade de sua administração indireta. Por outras palavras, o controle acionário das sociedades de economia mista deve ser da administração pública. Já o capital das empresas públicas é integralmente público, isto é, oriundo de pessoas integrantes da administração pública. Não há possibilidade de participação direta de recursos de particulares na formação do capital das empresas públicas.É possível, porém, desde que a maioria do capital votante permaneça sob propriedade da pessoa política instituidora, que haja participação de outras pessoas políticas, ou de entidades das diversas administrações indiretas (pág. 100 Dir. Adm. Descomplicado)
  • A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, criada para prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica, com capital misto (público e privado: sendo o maior capital votante pertencente ao poder público) e constituída sob a forma de sociedade por ações (S/A).

    Bons Estudos!

  • Segundo MA&VP, "O capital das sociedades de economia mista é OBRIGATORIAMENTE formado pela conjugação de capital público e privado, vale dizer, deve haver ações de propriedade de Estado e ações de pripriedade de particulares, pessoas físicas ou jurídicas. É necessário, porém, que a maioria das ações com direito a voto pertença à pessoa política instituidora, ou a entidade de sua administração indireta." (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo Direito Administrativo Descomplicado). Abraços!
  • As empresas públicas são constituídas tão somente por capital público.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:
    Prova: CESPE - 2014 - CADE - Nível Médio - Conhecimentos BásicosDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência; 

    Ainda que as sociedades de economia mista sejam pessoas jurídicas de direito privado com capital composto por capital público e privado, a elas aplicam-se os princípios explícitos da administração pública.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • As Empresas Publicas são constituídas tão somente por capital público.

  • Fundamento legal para o erro da alternativa no Decreto-Lei 200/67 art 5º que apresenta os conceitos de empresa pública e sociedade de economia mista

    Del 200/67 - Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.


ID
144598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito da engenharia de requisitos de
software.

Durante a elicitação de requisitos de um projeto pode ser empregada uma técnica denominada workshop, na qual os principais stakeholders de um projeto são reunidos por um curto período de tempo. Essa técnica prevê a existência de um facilitador, que deve ser um dos stakeholders e não deve interferir nas decisões do grupo ou emitir opiniões.

Alternativas
Comentários
  • O nome da técnica é brainstorm.

  • Para mim, o que realmente soou estranho na questão foi o fato do examinador afirmar que o facilitador DEVE ser um stakeholder. A princípio, isso não faz sentido, já que o mais sensato é que alguém da equipe de requisitos faça esse papel. O que acham?

  •  Pelo que li sobre esta técnica, o facilitador tem que ser neutro, só para mediar a reunião. E além dos stakeholders do projeto, também estão presentes representantes da equipe de desenvolvimento.

  • O Workshop de Requisitos consiste numa técnica usada através de uma reunião estruturada, da qual devem fazer parte um grupo de analistas e um grupo representando o cliente, para então obter um conjunto de requisitos bem definidos.

    Ao contrário das reuniões, promove-se a interação entre todos os elementos presentes no workshop fomentando momentos de descontração como forma de dinamizar o trabalho em equipe, existindo um facilitador neutro (aqui está o erro da questão !!!) cujo papel é conduzir a workshop e promover a discussão entre os vários intervenientes (ainda que não tenha realmente poder de decisão). As tomadas de decisão devem seguir processos bem definidos e devem resultar de um processo de negociação, mediado pelo facilitador.

    Uma técnica que é também útil em workshops é o uso de brainstorming (tempestade de idéias) como forma de gerar um elevado número de ideias numa pequena quantidade de tempo.

    Fonte: wikipedia

  • Na minha opinião, o erro está em dizer que quem participa do workshop são os stakeholders e o facilitador. 

    "Segundo Paula Filho (2004, p. 114), Workshop de requisitos são reuniões estruturadas para a definição conjunta dos requisitos, envolve desenvolvedores, usuários e outros especialistas." http://www.upf.br/computacao/images/stories/TCs/arquivos_20072/juciane_broca.pdf

  • O erro da questão está em afirmar que o Workshop é feito em um curto período de tempo.

    De acordo com Sommerville, o Workshop é feito em um período intenso (focado)...
  • Penso que o erro está aqui:  na qual os principais stakeholders de um projeto são reunidos
    Na verdade, alguns stakeholders E analistas é que se reúnem.


    http://www.devmedia.com.br/artigo-engenharia-de-software-2-tecnicas-para-levantamento-de-requisitos/9151
  • A técnica citada é a de BrainStorming. O brainstorming é uma técnica para geração de idéias. Consiste em uma ou várias reuniões que permitem que as pessoas explorem idéias e pensamentos. As idéias são encorajadas pois frequentemente estimulam os participantes e isso pode levar a soluções criativas sobre o problema. É ideal para levantamento de requisitos. Essa técnica prevê a existência de um facilitador, que deve ser um dos stakeholders e não deve interferir nas decisões do grupo ou emitir opiniões.

    O Workshop utiliza momentos de descontração como forma de dinamizar o trabalho em equipe; Interagem equipes do cliente e de desenvolvedores
  • Corrigindo a questão:
    Durante a elicitação de requisitos de um projeto pode ser empregada uma técnica denominada workshop, na qual TODOS stakeholders de um projeto são reunidos por um período intensivo (focado). Essa técnica prevê a existência de um facilitador, que deve ser um dos stakeholders e não deve interferir nas decisões do grupo ou emitir opiniões.

    Sommerville.
  • Erro está em "deve ser um dos stakeholders". 

    Será Stakeholder apenas se não encontrar alguém externo.


    Escolha do facilitador:

    É recomendável que a escolha do facilitador seja a de alguém externo à organização e ao

    conjunto de stakeholders do sistema. Também é desejável que ele tenha familiaridade com a atividade de levantamento de requisitos...

    ...Se for necessário que alguém do time seja o facilitador, ele não deve contribuir na discussão com ideias e temas no workshop, pois isso poderia desvirtuar a construção do consenso.


    fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fanotacoes-ufpr.googlecode.com%2Fsvn%2Ftrunk%2Fengenharia_de_requisitos%2Fpdfs%2FUnidade2-WorkshopsdeRequisitos.pdf&ei=QghbVOnXE9WuyAT67YCoBQ&usg=AFQjCNFjao4wnF6h857JJgEZxw7vCvmx2g&sig2=RWCWJF9Zbu1AusevU_ar5Q&bvm=bv.78677474,d.aWw&cad=rja


ID
144601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito da engenharia de requisitos de
software.

O gerenciamento de requisitos deve compreender e controlar mudanças nos requisitos de sistema, além de avaliar os seus impactos. Para atingir esse propósito, podem ser mantidas informações de rastreabilidade a serem usadas para avaliar quais outros requisitos seriam afetados por uma mudança, bem como o impacto da mudança de requisitos no projeto e na implementação do sistema.

Alternativas
Comentários
  •  Engenharia de requisitos é o termo usado para descrever as atividades relacionadas a produção (levantamento, registro, validação e verificação) e gerência (controle de mudanças, gerência de configuração, rastreabilidade, gerência de qualidade dos requisitos) de requisitos.

  • Questão correta. No livro "Engenharia de Software" (8ª Edição) do autor SommerVille, encontramos a seguinte redação:
    [...]
    O gerenciamento de requisitos é um processo para compreender e controlar as mudanças dos requisitos de sistema. É preciso manter o acompanhamento dos requisitos individuais e manter as ligações entre os requisitos depedentes, de modo que seja possível avaliar o impacto das mudanças de requisitos.
    [...]

ID
144604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito da engenharia de requisitos de
software.

No processo de requisitos, é importante que haja um bom entendimento do domínio do problema e das necessidades que devem ser atendidas. Ao final do processo devem estar definidos os requisitos do sistema a ser implementado, os quais não devem incluir informações a respeito do projeto ou da arquitetura do sistema. Portanto, informações como a linguagem de programação ou o sistema gerenciador de banco de dados a serem utilizados não devem estar presentes nos requisitos de software documentados.

Alternativas
Comentários
  • "... os quais não devem incluir informações a respeito do projeto ou da arquitetura do sistema."

  • "Ao final do processo devem estar definidos os requisitos do sistema a ser implementado, os quais não devem incluir informações a respeito do projeto ou da arquitetura do sistema. Portanto, informações como a linguagem de programação ou o sistema gerenciador de banco de dados a serem utilizados não devem estar presentes nos requisitos de software documentados."

    Não é que não devem estar, na verdade eles não são necessários nesta fase (domínio do problema). Mas caso o cliente exija podem ser adicionados no documento de identificação dos requisitos.

  •  O que invalida a questão é: "Os quais não devem".

     

    Se um cliente quiser um sistema a que opere em um servidor de aplicação JEE, isto será um requisito (não funcional). 

     

     

  • Complementando:

    as informações como a linguagem de programação ou o sistema gerenciador de banco de dados a serem utilizados DEVEM estar presentes nos requisitos de software documentados!

    O motivo é justamente o que o colega explicou logo abaixo: essas informações são requisitos não funcionais, ou seja, sem essas informações o sistema não poderá funcionar!

    Parece estranho né! mas em alguns projetos os requisitos não funcionais são mais importantes que os funcionais! Isto está no livro so Sommerville, e se dá pois um programa que deva ser integrado a outro sistema que utiliza uma base de dados Oracle deve necessariamente ter documentado como requisito NÃO  funcional esta restrição. Ja pensaram se implementam um sistema utilizando outra tecnologia? Simplesmente o sistema não vai funcionar!

    Abraços

  • O correto seria "...informações como a linguagem de programação ou o sistema gerenciador de banco de dados podem ser utilizadas ..."
  • Segundo Sommerville, requisitos não funcionais podem ser de três tipos:
    • De produto;
    • Organizacionais;
    • Externos.

    Requisitos organizacionais, por sua vez, também podem ser divididos em alguns subtipos, dentre os quais tempos os requisitos de implementação. Portanto, a organização pode decidir que um projeto deve ser feito em Java e deve utilizar Oracle, por exemplo.

    Segue uma imagem com os tipos de requisitos não funcionais: http://2.bp.blogspot.com/_nwUNsRiQl3I/TIMVmtBahAI/AAAAAAAAAYg/f9vQ11hKfnk/s1600/rnf.png
  • O documento de especificação funcional é o contrato entre o cliente e o desenvolvedor.
    Este documento contém os todos os requisitos do sistema.
  • Item incorreto
    Sommervile "O nível de detalhes que deve incluir em um documento de requisitos depende de tipo de sistema em desenvolvimento e o processo usado. Os sistemas críticos precisam ter requisitos detalhados, porque a segurança e a proteção devem ser analisados em detalhes", em outro trecho: " o apêndice do documento de requisitos deve fornecer informações detalhadas e específicas relacionadas à  aplicação em desenvolvimento, além de descrições de hardware e banco de dados"
    Abraços, vamo que vamo.
  • Corrigindo a última frase:
    Informações como a linguagem de programação ou o sistema gerenciador de banco de dados a serem utilizados devem estar presentes nos requisitos de software documentados.

    Essas informações são exemplos de requisitos não-funcionais. Outro exemplo:
    - O software deve ser operacionalizado no sistema Linux.

ID
144607
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

De acordo com os conceitos relacionados a processos de
desenvolvimento de software e medição de software, julgue os
próximos itens.

Métodos ágeis de desenvolvimento de sistemas foram propostos principalmente para apoiar o desenvolvimento de aplicações de negócios nas quais os requisitos de sistema mudam rapidamente durante o processo de desenvolvimento. Entre esses métodos está o extreme programming, que envolve um número de práticas, como o planejamento incremental, a definição de um ritmo de trabalho sustentável e a divisão das equipes de trabalho por meio da especialização de seus membros.

Alternativas
Comentários
  • Os Métodos Ágeis de desenvolvimento de software têm como objetivo primordial o desenvolvimento de código-fonte de qualidade que atenda às necessidades do cliente. Este objetivo é alcançando através da construção de um ambiente participativo onde a colaboração frequente entre todos os envolvidos é incentivada e praticada diariamente e onde a qualidade do software é buscada diariamente em cada pequena atividade.
  •  Métodos ágeis de desenvolvimento de sistemas foram propostos principalmente para apoiar o desenvolvimento de aplicações de negócios nas quais os requisitos de sistema mudam rapidamente durante o processo de desenvolvimento.
    Correto. O processo de desenvolvimento incremental permite que o projeto se adeque as mudanças nos requisitos.

    Entre esses métodos está o extreme programming, que envolve um número de práticas,
    como o planejamento incremental, OK
    a definição de um ritmo de trabalho sustentável OK
    e a divisão das equipes de trabalho por meio da especialização de seus membros.
    Incorreto: não há menção no XP sobre essa divisão da equipe nem a especialização de membros. O que o XP prega é uma equipe coesa e multidisciplinar.

  • Acertei essa questão porque me lembrei que as equipes no XP são pequenas e que por isso não há espaço para especializações.
  •  A XP defende a não especialização dos membros do time (todos participam de todas as atividades, em pares e com sistema de rodízio dos pares), o desenvolvimento de infra-estruturas e frameworks durante o desenvolvimento da aplicação, e a comunicação face a face ou por meio de testes eficientes e código cuidadosamente escrito.
  • equipes multidisciplinares

  • O que o XP prega é uma equipe coesa e multidisciplinar, além disso as equipes no XP são pequenas e que portanto não há espaço para especializações.


ID
144610
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

De acordo com os conceitos relacionados a processos de
desenvolvimento de software e medição de software, julgue os
próximos itens.

Em um processo iterativo de desenvolvimento de software, a essência é que a especificação seja desenvolvida conjuntamente com o software. A entrega incremental é um modelo de processo projetado para apoiar a iteração de processo, em que a cada incremento é gerado um novo protótipo do sistema, enquanto os requisitos da próxima entrega são analisados. Depois de gerados todos os incrementos, o sistema está completo e, somente então, pode ser colocado em operação.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está em dizer que "Depois de gerados todos os incrementos, o sistema está completo e, somente então, pode ser colocado em operação."

    Na verdade, você pode colocar o sistema em operação aos poucos, durante as iterações. Isso permite que o usuário final perceba se o sistema está em conformidade com suas necessidades.
     

  • "Em um processo iterativo de desenvolvimento de software, a essência é que a especificação seja desenvolvida conjuntamente com o software." 

    Seria um fluxo de processo paralelo, e não iterativo.
  • Além do erro acima citado, também não estaria errada a afirmação:
    "a cada incremento é gerado um novo protótipo do sistema"

    A cada incremento entrega-se uma software funcionando, mesmo que sem estar totalmente finalizado.


ID
144613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

De acordo com os conceitos relacionados a processos de
desenvolvimento de software e medição de software, julgue os
próximos itens.

O processo unificado é estruturado em duas dimensões. A dimensão horizontal representa o aspecto dinâmico do processo, onde estão representadas suas fases, às quais estão associados marcos que determinam sua finalização. Na outra dimensão estão representadas as disciplinas, que agrupam logicamente as atividades. É possível haver disciplina que não esteja presente em todas as fases.

Alternativas
Comentários
  • O RUP tem duas dimensões:

    • o eixo horizontal representa o tempo e mostra os aspectos do ciclo de vida do processo à medida que se desenvolve
    • o eixo vertical representa as disciplinas, que agrupam as atividades de maneira lógica, por natureza.

    A primeira dimensão  representa o aspecto dinâmico  do processo quando ele é aprovado e é expressa em termos de fases, iterações e marcos.
    A segunda dimensão  representa o aspecto estático do processo, como ele é descrito em termos de componentes, disciplinas, atividades, fluxos de trabalho, artefatos e papéis do processo (consulte Conceitos-chave)
    Por exemplo, nas iterações iniciais, dedicamos mais tempo aos requisitos. Já nas iterações posteriores, gastamos mais tempo com implementação.

  • Complementando o explicado pelo colega. "É possível haver disciplina que não esteja presente em todas as fases." É o caso da disciplina de implantação que não esta presente na fase de Iniciação.

     

  • Uma dúvida:
    Se toda fase entrega um executável, como pode haver uma disciplina não estar presente em uma fase?
  • Pessoal, fiquei muito na dúvida nessa questão. Marquei errado pq a ultima frase diz: "É possível haver disciplina que não esteja presente em todas as fases."

    Contudo, observando o famoso gráfico do rup, é possível observar que a implementação possui sim participação na iniciação. Isso me fez marcar a questão como errado. Mas olhando atentamente, é possível ver que, na verdade, a disciplina que não participa da inicição é o Deployment.

    Fica a dica p/ o pessoal: implementação faz parte da iniciação, o que não faz é o deployment!!!!
  • Marquei errado por pensar no conceito de que uma iteração é uma passagem por todas as disciplinas.

    O mais óbvio é marcar "certo" na questão mas, por ser uma questão do CESPE, achei que poderia haver uma pegadinha.

  • O RUP possui 2 dimentões:

    A dimensão horizontal que contém as fases temporais, por isso são chamadas de dinâmicas
    A dimensão vertical que contém as disciplinas que são executadas sobrepostas, sem ordem temporal, também chamada de estáticas

  • Gabarito: C.

     

    A disciplina Implantação é a única que não possui atividade em todas as fases do RUP. Ela não é executada na fase de Concepção. 


ID
144616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

De acordo com os conceitos relacionados a processos de
desenvolvimento de software e medição de software, julgue os
próximos itens.

A análise de pontos de função mede o software por meio da quantificação da funcionalidade que este provê ao usuário. Nesse método são consideradas as funções de dados e as funções de transação, que contribuem para a contagem de pontos de função não ajustados. Essa contribuição é determinada a partir do tipo e da complexidade das funções. Entre todos os tipos de funções que podem ser identificados em um software, os arquivos lógicos internos de alta complexidade são os que representam a maior contribuição para a contagem de pontos de função não ajustados.

Alternativas
Comentários
  •  Conversão de Arquivos Lógicos Internos:

    Complexidade Baixa: 7 PF não ajustados

    Complexidade Média: 10 PF não ajustados

    Complexidade Alta: 15 PF não ajustados

     

     

     Conversão de Arquivos de Interfaces Externas:

    Complexidade Baixa: 5 PF não ajustados

    Complexidade Média: 7 PF não ajustados

    Complexidade Alta: 10 PF não ajustados

     

     

  • Tabelinha da contribuicao das funcoes de PFs nao ajustados:

                     simples              media                complexa

    ALI             7                             10                         15

    AIE             5                               7                          10

    EE             3                              4                            6

    SE              4                             5                             7

    CE              3                             4                             6 

  • Complementando os comentários abaixo:

    Análise de Pontos de Função: É uma medida de dimensionamento de software por meio da funcionalidade implementada em um sistema, sob o ponto de vista do usuário

    Cálculo:

    1- define-se o tipo da contagem e indentifica-se o escopo da contagem e a fronteira da aplicação.

    2- calcula-se os pontos não ajustados, identificando-se e classificando as funções de dados e de transação.

    3- determina-se o fator de ajuste.

    4- calcula-se  o valor dos pontos por função ajustados aplicando-se a fórmula adequada.

  • A análise de pontos de função é, uma medida de dimensionamento de software por meio da funcionalidade implementada em um sistema.

    Resposta: Certo


ID
144619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de conceitos da UML, julgue os itens seguintes.

UML é um método para desenvolvimento de software que foi proposto para ser aplicado à análise e projeto de software orientados a objetos.

Alternativas
Comentários
  • A UML não é um método de desenvolvimento de software. Ou seja, ela não especifica a sequência de atividades a serem executadas. Ela é uma ferramenta que provê artefatos para a descrição e desenho (projeto) do sistema.
  • UML é uma linguagem de modelagem não proprietária de terceira geração. A UML não é uma metodologiade desenvolvimento, o que significa que ela não diz para você o que fazer primeiro e em seguida ou como projetar seu sistema, mas ela lhe auxilia a visualizar seu desenho e a comunicação entre objetos.


ID
144622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de conceitos da UML, julgue os itens seguintes.

Diagramas de interação são utilizados na UML para modelagem dos aspectos dinâmicos do sistema. No diagrama de sequência - um diagrama de interação em que é dada ênfase à ordenação temporal das mensagens -, é explicitamente representada a linha de vida do objeto, bem como o período durante o qual ele está desempenhando uma ação.

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito.

    Não é explicitado o período durante o qual ele está desempenhando uma ação. O Diagrama de Sequência dá ênfase na ordem temporal, mas não explicita o período de tempo, propriamente dito.
  • Ele explicita o periodo de tempo referencial. Portanto, questão correta.

    Por exemplo, o periodo de tempo que um objeto desempenha uma ação pode ser considerado entre a requisição dessa ação e a resposta de retorno.

ID
144625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Acerca de conceitos da UML, julgue os itens seguintes.

Casos de uso podem ser empregados para captar o comportamento de um sistema ou de parte de um sistema. O comportamento do caso de uso pode ser especificado pela descrição do fluxo de eventos de forma suficientemente clara para que os seus usuários sejam capazes de compreendê-lo. Nesse fluxo, devem ser incluídas definições relacionadas à forma de implementação, para que sejam diretamente utilizadas pelos implementadores.

Alternativas
Comentários
  •  Errado

    O erro da questão é afirmar que o caso de uso deve incluir a forma de implementação, pois o caso de uso deve capturar o que o sistema deve fazer - requisitos funcionais - não se preocupar como implementar esses requisitos.

  • Casos de uso define o QUE fazer e não COMO fazer.
  • Não há o que se falar em forma de implementação a nível de caso de uso. A questão está ERRADA, pois não cabe na descrição de casos de uso, definições sobre implementação do sistema.


ID
144628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, com relação a sistemas de gestão de
conteúdo.

Portlets são componentes de portais corporativos que oferecem conteúdo, colaboração ou informações transacionais, gerenciados por um portlet container que processa requisições (requests) e gera conteúdo dinâmico. Os portlets podem ser desenvolvidos segundo a JSR (Java specification requests) 168, que tem como objetivo buscar a interoperabilidade entre portais e portlets.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo. 
    Os Portlets são isso mesmo.
  • Para aprender mais sobre Portlets e Portais Corporativos indico o artigo a seguir da revista DevMedia.
    http://www.devmedia.com.br/artigo-java-magazine-73-portais-corporativos/14755

ID
144631
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, com relação a sistemas de gestão de
conteúdo.

O portal corporativo é considerado uma evolução do uso das intranets, pois incorpora a essa tecnologia novas ferramentas que possibilitam identificação, captura, armazenamento, recuperação e distribuição de grandes quantidades de informação de múltiplas fontes, internas e externas, por exemplo com a utilização de portlets ou por meio de RSS (really simple syndication). É possível, assim, o compartilhamento dessas informações através do portal, de modo a torná-lo uma ferramenta de categorização do conhecimento ou ainda como integração com outras aplicações.

Alternativas
Comentários
  • Para acrescentar: http://www.devmedia.com.br/artigo-java-magazine-73-portais-corporativos/14755


ID
144634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de sistemas de suporte a
decisão.

Data Warehouse é uma coleção de dados orientados ao assunto, que tem como características visão conceitual multidimensional, operações interdimensionais irrestritas, dimensões e níveis de agregação ilimitados, sendo que os dados são não voláteis e variantes no tempo.

Alternativas
Comentários
  • item correto

    Propriedades básicas de um DW: orientados por assunto, visão e uso de modelagem multidimensional, dados não voláteis - dados não sofrem modificação - e são variantes no tempo - vários snapshots dos bancos OLTPS são armazenados no DW ao longo do tempo, criando os dados históricos.

  • "operações interdimensionais irrestritas, dimensões e níveis de agregação ilimitados"

    Isso está correto? Achei que não.

  • Segundo Elmasri e Navathe os DW têm as seguintes características distintas

    • o conceitual multidimensional
    • dimensionalidade genérica
    • dimensões e níveis e agregação ilimitados
    • operações interdimensionais irrestritas
    • manipulação de matriz esparsa dinâmica
    • arquitetura cliente-servidor
    • suporte a multi usuário
    • acessibilidade
    • transparência
    • manipulação de dados intuitiva
    • desempenho consistente de relatório
    • flexibilidade de relatórios

    Portanto está correta essa parte. A grande questão é quando ele fala que NÂO são voláteis e variantes, pois no DW podemos efetuar o purging(eliminação) e o refreshing(atualização).

     

    Portanto a resposta certa é ERRADO

  • Concordo com a resposta do Hugo Barros, exceto no final: acredito que a questão quis dizer como não-volátil o fato de os dados não se extiguem espontaneamente, em outras palavras é necessário um comando expresso do DBA para apagá-los; acredito que variante no tempo a questão quis dizer que são armazenados registros dos dados periodicamente, em oposição ao BD operacional, que somente salva os dados atuais, correntes (invariante no tempo).

    Mas concordo que a questão fez certa confusão com esses termos.

  • "são não voláteis" quer dizer que a informação muda muito menos frequentemente quanto nos BDs tradicionais. Tem isso no Elmasri.
    Por isso discordo do Hugo, pois a afirmação não voláteis não diz que Não muda, mas que muda pouco.



    Bons Estudos.
  • "dimensoes e níveis de agregação ilimitados"..... acho que forçou a barra fooorte

  • Em Elmasri e Navathe, 4ª Edição, em portugês:

    1) Na página 647 é citada a definição de Inmom para DW: "coleção de dados orientada por assunto, integrada, NÃO-VOLÁTIL, variante no tempo, que dá apoio a decisões da administração"

    2) Na página 648 são descritas as características do DW. Entre outras:

    Dimensões e níveis de agregação ILIMITADOS

    - Operações interdimensionais IRRESTRITAS 

  • ótimo comentário do Edson

  • O pega da questão está no português:


    "...os dados são não voláteis e variantes no tempo."


    Não dá para saber facilmente se o "não" refere-se apenas a "voláteis" ou também a "variantes no tempo".

  • DATA WAREHOUSE

    – Análise de série temporal e tendência

    Não volátil (Não de temporal, significa que ele é pouco atualizável, geralmente não em tempo real)

    Informações menos detalhadas

    Política de atualização → Geralmente INCREMENTAL

    *Feita pelo componente de aquisição do armazém.

    – Visão conceitual multidimensional

    Dimensionalidade genérica

    – Dimensões e níveis de agregações ilimitados

    Operações irrestritas entre dimensões

    – Tratamento dinâmico de matriz esparsa

    São maiores que o BD de origem

    Fonte: Elmasri Navathe

  • quando falamos de um armazém de dados que contém

    apenas um tipo de assunto, estamos falando dos Data Marts (DM). Enquanto armazéns

    de dados são, geralmente, de escopo geral da empresa.

  • Jesus trouxe a explicação do Profeta Navathe. Só digo amém e obrigado.
  • Certo

    Há características OLAP, ferramenta usada para um Data Warehouse segundo Codd. Descrito por E. F. Codd, em 1992, o termo OLAP possui 12 (doze) regras utilizadas para avaliar ferramentas ou produtos OLAP.

    Essas doze regras são:

    Conceito de visão multidimensional;

    -> Transparência;

    -> Acessibilidade;

    -> Performance consistente de relatório;

    -> Arquitetura cliente/servidor;

    -> Dimensionamento genérico;

    -> Tratamento dinâmico de matrizes esparsas;

    -> Suporte a multiusuários;

    -> Operações de cruzamento dimensional irrestritas;

    -> Manipulação de dados intuitiva;

    -> Relatórios flexíveis;

    -> Níveis de dimensões e agregações ilimitados.

    E segundo Date,

    Data Warehouse é um deposito de dados orientado por assunto, integrado, não volátil, variável com o tempo, para apoiar as decisões gerenciais.

  • Data Warehouse é uma coleção de dados orientados por assunto? Sim, conforme afirma Bill Inmon.

    Ele tem como característica visão conceitual multidimensional? Sim, Data Warehouse utiliza uma modelagem multidimensional e, não, modelo entidade-relacionamento.

    Realiza operações interdimensionais irrestritas? Sim, há infinitas possibilidades.

    Dimensões e níveis de agregação são ilimitados? Sim, você possui diversos níveis de granularidade.

    Por fim, os dados são não-voláteis e variantes no tempo, conforme afirma Bill Inmon. 

  • Ilimitado não significa infinito. Significa apenas que não tem limite definido, nada mais, nada menos.

  • Data Warehouse é uma coleção de dados orientados por assunto? Sim, conforme afirma Bill Inmon.

    Ele tem como característica visão conceitual multidimensional? Sim, Data Warehouse utiliza uma

    modelagem multidimensional e, não, modelo entidade-relacionamento.

    Realiza operações interdimensionais irrestritas? Sim, há infinitas possibilidades.

    Dimensões e níveis de agregação são ilimitados? Sim, você possui diversos níveis de granularidade.

    Por fim, os dados são não-voláteis e variantes no tempo, conforme afirma Bill Inmon.

  • Conforme afirma Bill Inmon, um Data Warehouse é uma coleção de dados orientados por assunto, integrados, variáveis com o tempo e não-voláteis, para dar suporte ao processo de tomada de decisão. 

    GABARITO: CORRETO.

  • PDF ESTRATÉGIA: CERTO.

    Data Warehouse é uma coleção de dados orientados por assunto? Sim, conforme afirma Bill Inmon.

    Ele tem como característica visão conceitual multidimensional? Sim, DW utiliza uma modelagem multidimensional e, não, modelo entidade-relacionamento.

    Realiza operações interdimensionais irrestritas? Sim, há infinitas possibilidades.

    Dimensões e níveis de agregação são ilimitados? Sim, você possui diversos níveis de granularidade.

    Por fim, os dados são não-voláteis e variantes no tempo, conforme afirma Bill Inmon. 

  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    COMPLEMENTANDO:

    Para melhor manter o controle sobre identificadores de registro de ambientes de data warehouse (armazém de dados), em geral recomenda-se a geração de chaves substitutas (surrogate keys). Assim, cada junção entre as tabelas de dimensão e tabelas fato em um ambiente de data warehouse deve se basear nessas chaves substitutas, e não nas chaves naturais existentes.

  • DATA WAREHOUSE

    • É um conjunto de dados (celeiro) orientado para o assunto, constituído de dados históricos formados desde o início da empresa;
    • Integrado;
    • Variante ao tempo;
    • Operações interdimensionais irrestritas;
    • Dimensões e níveis de agregação ilimitados
    • Utilizado no apoio de decisões gerenciais.
    • É uma estrutura que não depende do Banco de Dados (funciona a parte);
    • Não se modifica constantemente (não volátil).

  • DW - HINO

    Histórico (variável ao longo do tempo - BD transacional pode conter o endereço + recente de um cliente, enquanto um DW pode conter todos os endereços associados a um cliente)

    Integrado

    Não volátil

    Orientado pro ASSUNTO

    Estratégia


ID
144637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de sistemas de suporte a
decisão.

Em um esquema multidimensional estrela, os dados dimensionais podem ser indexados para tuplas na tabela de fatos por meio da indexação de junções, que consiste em uma técnica em que é construído um vetor de bits para cada valor em uma coluna (domínio) que está sendo indexada. Essa técnica é indicada para domínios com baixa cardinalidade.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Navathe, os índices de junção são índices tradicionais. Outro tipo de índice é o índice bitmap que consiste em um vetor de bits para cada valor em um domínio.

  • Correto o comentário anterior (Navathe 4 Ed. Página 652)
    Na questão ele mistura os conceitos de:
    Indexação de junções que são os indices tradicionais para manutenção do relacionamento entre os valores da chave primária e da chave estrangeira (no DW eles relacionam os valores de dimensão de um esquema estrela às linhas da tabela de fato).
    Com a:
    Indexação de bitmap que é uma técnica para dar suporte ao acesso de alto desempenho nos DW.   
  • A questão peca porque a técnica abordada refere-se ao índice de bitmap, como bem disseram os colegas! O outro erro da questão é dizer "Essa técnica é indicada para domínios com baixa cardinalidade", pois ela é útil para domínio com ALTA cardinalidade, quando há muitos valores de uma dos domínios e é útil usar um vetor de bits de forma programática.

    Espero ter ajudado!
  • Sobre a cardinalidade e índice:

    http://www.fabioprado.net/2011/07/otimizando-consultas-com-indices-bitmap.html

    O índice bitmap é um tipo de índice que foi introduzido no Oracle Database 7 e que pode ser utilizado para otimizar consultas que utilizam como filtro de dados, colunas que possuem baixa cardinalidade, ou seja, colunas que possuem pouca variação de valores nas linhas de uma tabela. Ao criar um índice bitmap em uma coluna, o Oracle monta um mapa de bits para todas as linhas da tabela, contendo todos os valores possíveis para a coluna. Para cada linha há uma mapa de todos os valores possíveis da coluna indexada. O Oracle grava um bit 1 onde o valor existe em uma determinada linha e 0 para os valores que não existem nesta linha.

  • descreveu bitmap.

    index de junção são pares {keyA,keyB}


ID
144640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de sistemas de suporte a
decisão.

A mineração de dados (data mining) é uma das etapas do processo de descoberta de conhecimento em banco de dados. Nessa etapa, pode ser executada a técnica previsão, que consiste em repartir os dados de modo que diferentes classes ou categorias possam ser identificadas com base em combinações de parâmetros.

Alternativas
Comentários
  • Está errado o trecho "a técnica previsão", pois de acordo com a descrição do texto, a técnica correta seria classificação (não é mencionado se é supervisionado ou não-supervisionado o qual se trata da técnica de agrupamento).

    Para quem não entendeu, segue abaixo um resumo mais detalhado que esquematiza essas técnicas e o processo de descoberta:

    Etapas do processo de descoberta de conhecimento (Knowledge discovery in Database - KDD):
    Entrada de Dados -> Pré-processamento -> Mineração -> Pós-processamento -> Informação

    1. Pré-processamento
    (seleção de atributos, redução de dimensionalidade, normalização, amostragem)
    2. Mineração
    (Aplicação de algoritmos de aprendizado por máquina):
    Técnicas: < Classificação - Agrupamento - Anomalias - Associações >

    2.1
    Classificação,
    ou classificação supervisionada: O conjunto de treinamento já possui uma classe. E.g.: Predizer espécie de uma flor dadas as características dela.
    2.2 Agrupamento (Clustering):
    O conjunto de treinamento não possui classe e é aprendido automaticamente pelo algoritmo, e.g. descoberta de centróides.
    2.3 Anomalias (Anomaly Detection):
    Aprende um padrão e detecta casos que extrapolam esse padrão, e.g. análise de fraude em cartões de crédito.
    2.4 Associação (Association Analysis):
    Aprende padrão de associação entre certos atributos e deriva uma regra, e.g. market basket analysis no Walmart - quem compra cerveja compra fraldas.

    3. Pós-processamento

    (Filtragem de padrões, visualização, interpretação de padrões).

    Fonte: Tan et al, Introdução ao Data Mining.
  • Nesse caso Previsão = Pediçaõ é uma meta e não uma etapa. Portanto resposta: ERRADO

  • Creio que seria uma técnica de descrição e não de previsão...

  • É realmente uma das etapas do KDD(Knowledge Discovery in Databases – Descoberta de Conhecimento em Bancos de Dados). No entanto, a técnica de repartir os dados de modo que diferentes classes ou categorias possam ser identificadas com base em combinações de parâmetros é, na verdade, a técnica de classificação e, não, previsão.

    Gabarito: Errado

  • Previsão é um dos objetivos da mineração de dados. Sendo eles: predição, identificação, classificação e otimização. (P I C O)

    Já o que está descrição é uma técnica - especificação de como descobrir padrões- PREDITIVA de CLASSIFICAÇÃO. Essa última consiste em: cada instância ser dividida em coleções de atributos, que visa estabelecer categorias pré definidas antes da análise de dados a partir de conjunto de outros dados, bem como a distribuição dos dados nas categorias estabelecidas.

  • Previsão é um dos objetivos da mineração de dados, assim como identificação, classificação e otimização

  • OBJETIVOS DA MINERAÇÃO DE DADOS:

    PREVISAO = DADOS NO FUTURO.

    IDENTIFICAÇÃO= IDENTIFICAR A EXISTÊNCIA DE UM ITEM.

    CLASSIFICAÇÃO= PARTICIONAR DADOS, COLOCANDO EM CLASSES OU CATEGORIAS.

    OTIMIZAÇÃO= OTIMIZAR O USO DE RECURSOS.

    • A questão citou previsão, mas colocou o conceito de classificação.

    FONTE: Estúdio aulas, Léo Matos.

  • Gabarito: Errado.

    Se vai particionar os dados, trata-se da classificação.

    Bons estudos!

  • GAB E

    Falou em diferentes classes ou categorias (classificação).

  • ERRADO

    • Trata-se da técnica de CLASSIFICAÇÃO: consiste em repartir os dados de modo que diferentes classes ou categorias possam ser identificadas com base em combinações de parâmetros.

    Predição = "prever o futuro" , visa descobrir o VALOR FUTURO de um determinado atributo, de acordo com experiências anteriores.

  • Mas a classificação é preditiva ora bolas. E dentro da classificação temos a baseada em particionamento. Não entendi o erro dessa questão.


ID
144643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Acerca de arquitetura orientada a serviços (SOA), desenvolvimento web e interoperabilidade de sistemas, julgue o item abaixo.

SOA é uma arquitetura orientada a serviços, utilizada para interoperabilidade de sistemas por meio de conjunto de interfaces de serviços fracamente acoplados, em que um serviço pode ser descrito como uma representação lógica de uma atividade de negócio que tem um resultado específico, como, por exemplo, um relatório resultante de um data mining.

Alternativas
Comentários
  • Service-oriented architecture (SOA), pode ser traduzido como arquitetura orientada a serviços, e é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental prega que as funcionalidades implementadas pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços.[1][2] Frequentemente estes serviços são conectados através de um "barramento de serviços" (enterprise service bus, em inglês) que disponibiliza interfaces, ou contratos, acessíveis através de web services ou outra forma de comunicação entre aplicações.[3][2][4] A arquitetura SOA é baseada nos princípios da computação distribuída e utiliza o paradigma request/reply para estabelecer a comunicação entre os sistemas clientes e os sistemas que implementam os serviços. [5]

  • essa questão trabalha as duas principais definições da OASIS: 1) definição de SOA e 2) definição de Serviço no âmbito dessa arquitetura. Vale a pena dar uma pesquisada para ter essas duas definições na ponta da caneta (de tinta preta e de material transparente).

  • GAB: CERTA.

    Comentários:

    A partir dessa questão extraem-se alguns conceitos: A SOA é utilizada para melhorar a interoperabilidade entre aplicações heterogêneas por meio de serviços que, por sua vez, são independentes de plataforma graças a abstração. Os serviços são projetados para serem fracamente acoplados.

    Existe o foco no negócio. O serviço vai entregar alguma funcionalidade do negócio.

  • GAB: CERTA

    O texto destaca os conceitos básicos de SOA

    a) Interoperabilidade: A interoperabilidade é alcançada por meio de serviços.

    b) Interfaces: Serviços é um mecanismo que permite acessar um conjunto de recursos, no qual o acesso é fornecido por meio de uma interface descrita.

    c) Fracamente acoplados

    d) Atividade de negócio: Foco nos processos de negócio


ID
144646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Julgue os próximos itens, que se referem a frameworks Java
Server Faces (JSF) e Hibernate.

O JSF é um framework web embasado em interface gráfica, capaz de renderizar componentes e manipular eventos em aplicações web no padrão Java EE, no qual os componentes JSF são orientados a eventos. O JSF fornece, ainda, mecanismos para conversão, validação, execução de lógica de negócios e controle de navegação.

Alternativas
Comentários
  • na questao ele queria que vc conhecesse o ciclo de vida

    Restore view
    apply request
    process validation
    update model
    invoke app
    render response
  • A parte da frase: "execução de lógica de negócios" torna a questão difícil, mas está correto no sentido que faz acesso a camada de negócio.
  • É um contracenso falar em execução de lógica de negócios no JSF!
    Somente se essa lógica estivesse puramente relacionada com a apresentação da página ela poderia ser colocada em um backing bean.
  • JSF não é um framework e sim uma especificação.

    "JavaServer Faces (JSF) is a Java specification for building component-based user interfaces for web applications and exposing them as server side Polyfills.[1]"



  • "JavaServer Faces technology is a server-side component framework for building Java technology-based web applications."
    http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaph.html

  • É preciso conhecer bem a banca para entender quando ela está levando ou não um termo ao pé da letra. Esse é um exemplo típico quando a banca fala em framework mas não especificação !!! Fora que ela não falou que o JSF era essencialmente gráfico. Logo, ela está certa.


ID
144649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Julgue os próximos itens, que se referem a frameworks Java
Server Faces (JSF) e Hibernate.

O Hibernate, um framework de mapeamento objeto relacional (ORM), cria uma camada persistência na solução desenvolvida, o que permite ligar os objetos aos bancos de dados relacionais. Entre seus serviços, o Hibernate provê um meio de se controlar transações, por meio de métodos de suas interfaces session e transaction, tendo ainda suporte a herança e polimorfismo. É distribuído sob a licença LGPL, o que permite seu uso em projetos comerciais ou open source.

Alternativas
Comentários
  • O Hibernate é um framework que implementa persistência O/R (objeto/relacional) para Java. Permite desenvolver classes persistentes em Java, utilizando heranças, associações, entre outros elementos. Além disso, o Hibernate também possui a HQL
    (Hibernate Query Language) uma extensão da linguagem SQL (Structured Query Language) normal, onde se adicionam extensões orientadas a objeto.
    O Hibernate está sobre a licença LGPL (Lesser General Public License), o que significa que ele é um software livre que pode ser utilizado juntamente com softwares comerciais

    A arquitetura do Hibernate é formada basicamente por um conjunto de interfaces. As interfaces: Session, Transaction e Query são responsáveis por operações como: atualização, remoção e consulta para o BD, além de serem os responsáveis por executar operações de criação.

    fonte: http://bibdig.poliseducacional.com.br/document/?view=107


ID
144652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Julgue os próximos itens, que se referem a frameworks Java
Server Faces (JSF) e Hibernate.

No desenvolvimento de uma aplicação web que siga o padrão JEE, a tecnologia JSP (Java Server Pages) permite criar páginas web com componentes estáticos e dinâmicos; o AJAX permite a troca e manipulação de dados XML com comunicação assíncrona, utilizando XMLHttpRequest; e o servlet é exemplo de servidor de aplicações que contém diretórios como o bin e o webapps e é responsável por gerenciar requisições recebidas de clientes.

Alternativas
Comentários
  • Qual é o erro da afirmação?
  • Servlets são APIs e não servidores de aplicações. A descrição dada na questão serviria para o Tomcat, por exemplo.
  •  

  •  eu fiquei na dúvida no trecho  

    o AJAX permite a troca e manipulação de dados XML com comunicação assíncrona, utilizando XMLHttpRequest

    A dúvida é na palavra TROCA.

    O browser pode enviar requisições em XML ?

    Eu sei que ele pode receber , não exclusivamente, XML. 

  •  Pra mim o erro principal está no BIN, pois nada que é binário faz sentido em um servidor de aplicação java, já que todo .class é bytecode.

  • Pra mim, o erro está em a questão afirmar: o AJAX permite a troca e manipulação de dados XML com comunicação assíncrona, utilizando XMLHttpRequest. Como pode existir uma "troca" de dados apenas utilizando o objeto de pedido (XMLHttpRequest)?? Ao meu ver, o AJAX só permite essa troca de dados se forem utilizados os dois tipos de objetos, pedido e resposta: XMLHttpRequest + XMLHttpResponse.
  • Pessoal, questão incompleta não é questão errada!

    "o AJAX permite a troca e manipulação de dados XML com comunicação assíncrona, utilizando XMLHttpRequest" (qual o erro desta afirmação?)

     o erro é exatamento no final da questão, como bem apontado pelo colega Johnatan 

    e o servlet é exemplo de servidor de aplicações que contém diretórios como o bin e o webapps e é responsável por gerenciar requisições recebidas de clientes.

    "Servlets são APIs e não servidores de aplicações. A descrição dada na questão serviria para o Tomcat, por exemplo."-
  • No desenvolvimento de uma aplicação web que siga o padrão JEE, a tecnologia JSP (Java Server Pages) permite criar páginas web com componentes estáticos e dinâmicos;

    OK. 

    o AJAX permite a troca e manipulação de dados XML com comunicação assíncrona, utilizando XMLHttpRequest;

    OK. AJAX é acrônimo para "Asynchronous JavaScript and XML" e corresponde a um grupo de técnicas de desenvolvimento web interrelacionadas, no lado do cliente, para aplicações web assíncronas: pode-se mandar e receber dados sem que a apresentação seja totalmente alterada. Esses dados estão normalmente relacionados com o uso do objeto XMLHttpRequest (a "alma" do AJAX). Apesar do nome, o uso de XML não é essencial: pode-se usar JSON, por exemplo, assim como as solicitações de clientes não precisam ser assíncronas. Além disso, AJAX usa intensamente DOM para conteúdo dinâmico, permitindo interação do usuário com a página carregada.


    e o servlet é exemplo de servidor de aplicações que contém diretórios como o bin e o webapps e é responsável por gerenciar requisições recebidas de clientes.
    errado. Servlet não é um servidor de aplicações, mas uma classe Java.  O diretório bin é encontrado na documentação do JBoss (All the entry point JARs and start scripts included with the JBoss distribution are located in the bin directory), mas o webapps não.

  • Como já disseram anteriormente, pelo menos um dos erros está em afirmar que servlet é servidor de aplicação.

  • e-

     Java Server Faces, JSP e Servlet ficam em um webcontainer, sem o qual não é possível publicar páginas html, xhtml e outras.

     

    O EJB Container gerencia Enterprise Java Beans, onde a maioria dos serviços de requisitos não funcionais ficam sob encargo deste container. o acesso aos dados é através dele, porque Webcontainer nao tem JTA


ID
144655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Julgue os próximos itens, que se referem a frameworks Java
Server Faces (JSF) e Hibernate.

No índice de agrupamento ou denso, a ordenação física dos dados e do índice é a mesma, ou seja, a chave de busca também define a ordem sequencial dos dados, podendo haver, no máximo, dois índices desse tipo por tabela. Apesar de exigirem mais sobrecarga de manutenção para inserções e exclusões, é mais rápido localizar um registro com uso do índice esparso que com o índice de agrupamento.

Alternativas
Comentários
  • "No índice de agrupamento ou denso" - ERRADO. O Indice de agrupamento é esparço. Além disso, denso é uma caracterísitca de índices, e não um tipo de índice.

    "a ordenação física dos dados e do índice é a mesma" - CERTO. Agrupamento opera sobre campos ordenados. Portanto, o índice e os dados terão a mesma ordenação

    ", ou seja, a chave de busca também define a ordem sequencial dos dados, podendo haver, no máximo, dois índices desse tipo por tabela. " - ERRADO. Podemos ter apenas 1 índice Principal/Primário OU 1 índice de agrupamento/clusterin

    "Apesar de exigirem mais sobrecarga de manutenção para inserções e exclusões, é mais rápido localizar um registro com uso do índice esparso que com o índice de agrupamento. " - ERRADO denovo. Esparço é uma característica dos índices. E o índice de agrupamento é esparço.

    Ou seja, cheio de erro :)

    A idéia de termos índices em um SGBD é para facilitar buscas.
    Imagine uma agenda. É como pesquisar no índice qual a página que se encontra os nomes iniciados com letra "L".
    O banco realiza a busca sobre a tabela de índice. O índice retorna um ponteiro para a localização em disco dos dados procurados (como se fosse a página da agenda). De posse desta informação, podemos fazer uma busca sequencia no local apontado (seria como ler nome por nome da folha da agenda).

    Os índices podem ser de nível único (primário, clustering/agregação) ou multinível (árvores)

    Primário ou Principal: opera sobre atributos chaves. A idéia é criar uma tablea de índices, bem ao estilo de agenda. A tabela de índice terá duas colunas: valor da chave, ponteiro para o local do registro associado à chave em disco. Aí vocês perguntam, pra quê criar uma segunda tabela? Não é mais fácil pesquisar diretamente na tabela original? Certamente não. A tabela original contem, além de atributo chave, vários outros atributos. A tabela de índice é enxuta. Além disso, a tabela de índice não tem uma cópia de todas as chaves. Ele elege algumas chaves estratégicas. Por exemplo, na tabela de nomes, poderíamos ter índices somente para A,J,Z. Isso já nos reduziria 1/3 da área de busca na tabela original.
    A desvantagem deste método é o custo de inserção e remoção. Quando adicionar registro, todos os demais registros precisaram ser movidos para manter a ordenção do campo. Consequentemente, a tabela de índice também será alterada.

    Clustering/Agregação: Se você tiver um campo não chave ordenados e com valores que se repetem muito, é ideal ter um índice de clustering. A tabela de índice terá um valor para cada item distinto do campo a ser indexado. A tabela de índice vai te indicar onde está o arquivo daquele agrupoamento que você procura.

    Os índices podem ser classificados em:

    Denso - Uma entrada na tabela de índice para cada registro da tabela original
    Esparço - Cada entrada de índice aponta para o primeiro elemento de um grupo da tabela original.

ID
144658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, julgue
os itens que se seguem.

Os protocolos ARP e ICMP, que fazem parte da pilha TCP/IP, são responsáveis, respectivamente, pela tradução entre endereços físicos e lógicos, e pela geração de mensagens de erro e controle.

Alternativas
Comentários
  • Questão muito mal elaborada o ARP pega o endereço ip joga broadcast na rede para obter o MAC a qual pertence aquele IP. Ou seja, para essa questã ficar menos errada teria que ser assim. Traduz o endereço lógico IP em físico MAC.
     

     

  • Eu concordo com o comentário do colega, porém a questão não disse nada errado. Pode ser incompleta, mas não errada.

  • O ARP traduz um endereço lógico em endereço físico. O protocolo RARP é quem faz a função inversa de traduzir endereço físico em endereço lógico.
  • A questão foi bem genérica, mas não está errada.


ID
144661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, julgue
os itens que se seguem.

No padrão Ethernet, quando ocorre uma colisão, a retransmissão do frame pode ser tentada até 20 vezes.

Alternativas
Comentários
  • Depois de 16 colisões, o controlador desiste e informa o erro ao computador.

  • Você poderia citar algum autor (bibliografia) com texto mais completo referente a esse conteúdo( transmissão do frame pode ser tentada até 16 vezes). Eu não encontrei ainda. Eu procurei no livro de TANENBAUM , ANDREW S,  vol 4 Redes de computadores e não encontrei.
  • fernandes filho, são 16 mesmo:

    Tratamento de Colisões

    Quando ocorre uma colisão, as estações executam um algoritmo denominado Recuo Binário Exponencial.

    Após a colisão, o tempo é dividido em slots discretos, cujo comprimento é igual ao pior tempo de propagação de ida e volta.

    Depois da primeira colisão, cada estação espera ou slot antes de tentar novamente.

    Se duas estações escolherem o mesmo número aleatório, elas colidirão novamente.

    Depois da segunda colisão, cada uma seleciona ao acaso 0, 1 ou slots e aguarda durante esse tempo.

    Se ocorrer uma terceira colisão, na próxima vez a quantidade de slots que as estações terão que esperar será escolhido ao acaso no intervalo de 2^− 1.

    Em geral, após colisões, é escolhido um número aleatório entre 2^i − slots.

    Entretanto, após terem sido alcançadas dez colisões, o intervalo de randomização será congelado em 1.023 slots.

    Após 16 colisões, as tentativas de transmissão são definitivamente abortadas.

    FONTE: www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/110/arquivos/Redes%20de%20Computadores%20I/ethernetWiFi.pdf

  • Vou postar só um pedaço do livro do Tanenbaum para auxiliar quem não encontrou no livro.

    Segundo Tanenbaum(2011,p. 179),"CSMA/CD com backoff exponencial binário

    Entretanto,após terem sido alcançadas dez colisões,o intervalo de randomização será congelado em um máximo de 1.023 slots. Depois de 16 colisões, o controlador desiste e informa o erro ao computador. Qualquer recuperação adicional caberá às camadas superiores."

    Bibliografia:

    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

  • backoff exponencial?

  • NÃO seja como a retransmissão do frame: não desista depois de dar errado 16 vezes.

    Continue lutando! Na pior das hipóteses, você tá acumulando bom karma para a próxima vida.

    obs: não sou formado em karma.


ID
144664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, julgue
os itens que se seguem.

Os roteadores são responsáveis pela movimentação de datagramas entre redes distintas, tomando as decisões de encaminhamento com base nos endereços de origem e destino.

Alternativas
Comentários
  • Conceitualmente o roteador encaminha os datagramas somente com base no endereço de destino e não "com base nos endereços de origem e destino". Na vida real sabemos que alguns equipamentos são capazes de realizar o roteamento considerando origem e destino.
  • Cespona é fogo mesmo. origem de pacote no roteamento é lascando. sei não viu

  • Mais uma nota de ajuda, comentário de outro colega aqui, vi e achei produtivo anexar aqui. Dando força ao endereço de destino.

    Segundo Tanenbaum(2011,p.277),"A principal vantagem dos prefixos é que os roteadores podem encaminhar pacotes com base apenas na parte de rede do endereço, desde que cada uma das redes tenha um bloco de endereços exclusivos. A parte do host não importa para os roteadores, pois todos os hosts na mesma rede estarão na mesma direção. Somente quando os pacotes chegam à rede para a qual são destinados é que eles são encaminhados para o host correto."

    Bibliografia:

    TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2011.


ID
144667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, julgue
os itens que se seguem.

Os switches de camada 3 diferem dos de camada 2 por incluírem, entre suas funcionalidades, a capacidade de encaminhar pacotes entre redes distintas.

Alternativas
Comentários
  • A principal diferença entre um roteador e um switch de camada 3 é que os switches têm hardware otimizado para transmitir dados tão rapidamente quanto os switches de camada 2. Entretanto, eles ainda decidem como transmitir o tráfego na camada 3, exatamente como um roteador faria. Dentro de um ambiente LAN, um switch de camada 3 é geralmente mais rápido do que um roteador porque é construído para ser um hardware de comutação.

  • Gabarito: CERTO

     

    Falou em endereço IP, em vez de endereço MAC, é camada 3. Qualquer equipamento (roteador, por exemplo) que consiga ler endereços IP pertence à camada 3.

  • E TEM A VANTAGEM EM RELAÇÃO AO ROTEADOR DE ENVIAR PACOTES VIA ASICS (HARDWARE).

    1. FÍSICA - bits
    2. ENLACE - frames/quadros
    3. REDE - pacotes
    4. TRANSPORTE - segmentos
    5. SESSÃO, APRESENTAÇÃO E APLICAÇÃO - dados

    Como o switch layer 3 opera na camada de rede, atua por meio de pacotes IP.

    CERTO


ID
144670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação à infraestrutura de tecnologia da informação, julgue
os itens que se seguem.

Os endereços IP 10.1.120.1 e 10.1.130.1 pertencerão à mesma rede se utilizarem a máscara 225.255.192.0.

Alternativas
Comentários
  • com a máscara
    225.255.192.0 em binário
    11111111.11111111.11000000.00000000

    São possíveis 4 sub-redes

    1 - 0000000 = 0 a 63
    2 - 01000000 = 64 a 127
    3 - 10000000 = 128 a 191
    4 - 11000000 = 192 a 255

    Assim sendo o endereço 10.1.120.1 pertence a sub-rede 2 e o 10.1.130.1 pertence a sub-rede 3

  • Esse questão está com erro no enunciado, pois a máscara 225.255.192.0 não existe.

  • Para confirmar  basta aplicar a operação AND entre os IPs (classe) e a mascara.
     
    120 = 01111000
    192 = 11000000
    AND=01000000

    130 = 10000010
    192 = 11000000
    AND=10000000

    Portanto, os IPs pertencem a redes difrentes.
  • e-
    Notem que so o 3° octeto dos ip's muda. Logo, devemos compara-los com 192 em binario.

    O IP 10.1.120.1 em binario:

    00001010.00000001.01111000.00000001

    01111000
    11000000
    ________
    01000000


    Ja o 10.1.130.1:
    00001010.00000001.10001000.00000001

    10001000
    11000000
    ________
    10000000

    10000000 & 01000000 sao diferentes. Logo, nao sao mesma rede com 225.255.192.0

  • Passível de recurso:

    • O primeiro passo para analisar uma sub-rede a partir do octeto misto, ou seja, a partir de onde houve uma quebra no 255. Na questão a partir do primeiro octeto já houve um corte, pois é iniciado com o 225. O que torna um endereço de classe A, logo faz com que questão passível de recurso, já que os endereços 10.1.120.1 e 10.1.130.1 poderiam pertencer a mesma rede, pois o ranger é bem grande (nº de host's possíveis de um endereço classe "A" 16.777.214).
  • Parece q somente 1 pessoa fez um comentário certo por aqui, o comarada Usuário Nativo. A questão tá errada apenas pelo fato de q a máscara 225.255.192.0 não existe. Segue lista das máscaras possíveis nesta fonte[1].

    Porém, vamos supor q a máscara fosse  255.255.192.0. Nesse caso, o melhor comentário seria do camarada Gloo Guincho.

    Precisamos ganhar tempo na prova...perceba q apenas um dos octetos muda é o cálculo deve ser apenas nele no AND IP Mascara.

    That's all folks (isso é tudo "folclore", pessoal!!!)

    Fonte:

    [1] https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/ip/routing-information-protocol-rip/13790-8.html


ID
144673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público responsável pelo controle externo do
Poder Executivo de uma unidade da Federação desenvolveu um
conjunto de processos de auditoria de conformidade na gestão da
segurança da informação. As organizações para as quais o órgão
presta serviço implementaram sistemas de gestão da segurança da
informação, por força de normas, em aderência aos modelos
desenvolvidos pela ABNT e ISO/IEC, especialmente os
prescritos nas normas 15.999, 27.001, 27.002 e 27.005. Uma vez
que várias organizações a serem auditadas já passaram cerca de
dois anos implementando seus sistemas de gestão, um
questionário de avaliação preliminar foi aplicado pelo órgão de
controle externo nas organizações clientes. Diferentes controles
do sistema de segurança da informação foram avaliados pelos
respondentes, tanto os de natureza física e lógica quanto os
organizacionais. A partir do recebimento dos resultados do
questionário preliminar, os auditores efetuaram uma visita à
organização e produziram diversos julgamentos acerca da
possível adequação dos controles implementados aos modelos
das normas mencionadas.

Tendo como referência as informações contidas na situação
hipotética apresentada acima, julgue os itens a seguir, a respeito
do julgamento realizado pelos auditores.

Se a equipe de uma organização realizou o processo formal de análise/avaliação de riscos apenas após a elaboração da primeira declaração de aplicabilidade, é correto afirmar que esse procedimento está aderente ao prescrito na Norma 27.001.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: ISO 27001

    3.16
    declaração de aplicabilidade: declaração documentada que descreve os objetivos de controle e controles que são pertinentes e aplicáveis ao SGSI da organização.

    NOTA: Os objetivos de controle e controles estão baseados nos resultados e conclusões dos processos de análise/avaliação de riscos e tratamento de risco, dos requisitos legais ou regulamentares, obrigações contratuais  e os requisitos de negócio da organização para a segurança da informação.
  • ˜Se a equipe de uma organização realizou o processo formal de análise/avaliação de riscos apenas após a elaboração da primeira declaração de aplicabilidade, é correto afirmar que esse procedimento está aderente ao prescrito na Norma 27.001.˜

    Deveria ser ˜antes da˜. 

ID
144676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público responsável pelo controle externo do
Poder Executivo de uma unidade da Federação desenvolveu um
conjunto de processos de auditoria de conformidade na gestão da
segurança da informação. As organizações para as quais o órgão
presta serviço implementaram sistemas de gestão da segurança da
informação, por força de normas, em aderência aos modelos
desenvolvidos pela ABNT e ISO/IEC, especialmente os
prescritos nas normas 15.999, 27.001, 27.002 e 27.005. Uma vez
que várias organizações a serem auditadas já passaram cerca de
dois anos implementando seus sistemas de gestão, um
questionário de avaliação preliminar foi aplicado pelo órgão de
controle externo nas organizações clientes. Diferentes controles
do sistema de segurança da informação foram avaliados pelos
respondentes, tanto os de natureza física e lógica quanto os
organizacionais. A partir do recebimento dos resultados do
questionário preliminar, os auditores efetuaram uma visita à
organização e produziram diversos julgamentos acerca da
possível adequação dos controles implementados aos modelos
das normas mencionadas.

Tendo como referência as informações contidas na situação
hipotética apresentada acima, julgue os itens a seguir, a respeito
do julgamento realizado pelos auditores.

Considere que, em uma organização, os auditores observaram que algumas das atividades de identificação de riscos foram efetuadas parcialmente, na seguinte sequência: inventário dos ativos; identificação de ameaças; e identificação de vulnerabilidades. Nesse caso, a sequência de levantamento de dados realizada está coerente com o indicado na Norma 27.005.

Alternativas
Comentários
  • 8.2 Risk analysis
    8.2.1.2 Identification of assets
    8.2.1.3 Identification of threats
    8.2.1.4 Identification of existing controls
    8.2.1.5 Identification of vulnerabilities

    A resposta está correta, no entanto poderia ser mais completa adicionando a identificação de controles existentes.

    Bons estudos, pessoal.
  • Se não está na sequência correta ou não lista a atividade, então, ao meu ver a resposta está errada.
  • Gilberto, as atividades seriam:

    8.2.1.2
    Identificação dos ativos
    8.2.1.3
    Identificação das ameaças
    8.2.1.4
    Identificação dos controles existentes
    8.2.1.5
    Identificação das vulnerabilidades
    8.2.1.6
    Identificação das conseqüências

    Essa é a ordem descrita na norma, porém se a ordem utilizada fosse diferente, creio que a questão também seria correta pois há a seguinte nota na iso 27005

    8.2 Análise de riscos
    8.2.1
    8.2.1.1
    Identificação de riscos
    Introdução à identificação de riscos
    O propósito da identificação de riscos é determinar eventos que possam causar uma perda potencial e deixar claro
    como, onde e por que a perda pode acontecer. As etapas descritas nas próximas subseções de 8.2.1 servem para
    coletar dados de entrada para a atividade de estimativa de riscos.
    NOTA
    Atividades descritas nas seções subseqüentes podem ser executadas em uma ordem diferente dependendo da
    metodologia aplicada
     
     
  • Essa questão pode causar uma certa dúvida, vejamos...

    Consoante a norma 27005 a ordem é essa:


    Análise de riscos

    Fases de Identificação de riscos (AACVC):

    - Identificação dos ativos;

    - Identificação das ameaças;

    - Identificação dos controles existentes;

    - Identificação das vulnerabilidades;

    Porém, vejamos que o termo na questão é inventário dos ativos. Daí temos que fazer uma correlação com a norma 27002 que fala acerca do inventário de ativos. Vejamos:


    7.1.1 Inventário dos ativos

    Controle: Convém que todos os ativos sejam claramente identificados e um inventário de todos os ativos importantes seja estruturado e mantido.


    Portanto, fiz a análise nesse sentido e marquei CERTO o gaba. Entretanto, confesso que fiquei em dúvida se estava elocubrando ou essa era a vibe do examinador. 

  • Pessoal, eu vejo esta questão como correta. A chave para matar a questão é que é dito: "(...) os auditores observaram que algumas das atividades de identificação de riscos foram efetuadas parcialmente(...)". Realmente as atividades não estão completas, o que concorda com o uso do PARCIALMENTE. Se nesta questão estivesse escrito TOTALMENTE, aí sim poderíamos marcar como errada, visto que estaria faltando, por exemplo, a identificação dos controles existentes.


ID
144679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público responsável pelo controle externo do
Poder Executivo de uma unidade da Federação desenvolveu um
conjunto de processos de auditoria de conformidade na gestão da
segurança da informação. As organizações para as quais o órgão
presta serviço implementaram sistemas de gestão da segurança da
informação, por força de normas, em aderência aos modelos
desenvolvidos pela ABNT e ISO/IEC, especialmente os
prescritos nas normas 15.999, 27.001, 27.002 e 27.005. Uma vez
que várias organizações a serem auditadas já passaram cerca de
dois anos implementando seus sistemas de gestão, um
questionário de avaliação preliminar foi aplicado pelo órgão de
controle externo nas organizações clientes. Diferentes controles
do sistema de segurança da informação foram avaliados pelos
respondentes, tanto os de natureza física e lógica quanto os
organizacionais. A partir do recebimento dos resultados do
questionário preliminar, os auditores efetuaram uma visita à
organização e produziram diversos julgamentos acerca da
possível adequação dos controles implementados aos modelos
das normas mencionadas.

Tendo como referência as informações contidas na situação
hipotética apresentada acima, julgue os itens a seguir, a respeito
do julgamento realizado pelos auditores.

Se a análise do plano de tratamento de riscos de uma das organizações, no escopo de seu centro de dados, revelou que, para a eliminação de todos os riscos identificados no escopo, foi adotada a redução por meio de controles, é correto afirmar que tal abordagem está coerente com a prática do gerenciamento de riscos de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o erro está na comparação de:"eliminação de todos os riscos"com"redução por meio de controles" (redução = mitigação).O que vocês acham?
  • Ficou confusa a questão.

    Foi dito "riscos identificados". E a eliminação de todos estes (riscos identificados) por meio de controles.

    Dizer que um erro é aceitável, diz que ele foi tratado, e no caso eliminado.

     

    Se ele não tivesse informado dos riscos "identificados", então realmente estaria errada. Pois é impossível elimitar todos os riscos "não identificados".

    Recurso.

  • Durante o Gerenciamento de Riscos de Segurança da Informação, a adoção de um tipo de tratamento não fará com que os riscos sejam eliminados, mas sim mitigados, ou seja, reduzidos a níveis aceitáveis. O erro está em dizer que os riscos poderiam ser eliminados.

    "... para a eliminação de todos os riscos identificados no escopo ..."
  • ERRADO. O gerenciamento de riscos de segurança prevê que a implementação dos controles deve estar de acordo com a relação custo-benefício. Se o custo para implementação dos controles, visando reduzir todos os riscos identificados no escopo, for maior que o benefício potencial promovido, essa abordagem se torna incoerente com a prática de gerenciamento de riscos.
  • ERRADO.

    Segundo a ISO 27005,p.22,"9.2 Redução do risco

    Ação: Convém que o nível de risco seja reduzido através da seleção de controles, para que o risco residual possa ser reavaliado e então considerado aceitável."

    ---------------------------------

    Segundo a ISO 27001,"3.9 risco residual:risco remanescente após o tratamento de riscos
    "

    **Portanto, a redução de riscos na etapa de tratamento de riscos não eliminará todos os riscos, visto que pode existir riscos residuais aceitáveis,ou seja, riscos que persistem mesmo após o tratamento de risco, e que podem ser aceitos.

  • Existe mais de uma maneira de se tratar o risco: Aceitar, mitigar, evitar, transferir e explorar. No caso da organização em questão foi utilizado apenas um para todos os riscos da organização e isso não faz tanto sentido já que se trata de uma grande quantidade de riscos. As outras formas também encontrariam aplicação.

  • eliminação de todos os riscos identificados no escopo ...

    adotada a redução (?) por meio de controles 

  • ELIMINAR todos os riscos, adotando REDUÇÃO?


ID
144682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público responsável pelo controle externo do
Poder Executivo de uma unidade da Federação desenvolveu um
conjunto de processos de auditoria de conformidade na gestão da
segurança da informação. As organizações para as quais o órgão
presta serviço implementaram sistemas de gestão da segurança da
informação, por força de normas, em aderência aos modelos
desenvolvidos pela ABNT e ISO/IEC, especialmente os
prescritos nas normas 15.999, 27.001, 27.002 e 27.005. Uma vez
que várias organizações a serem auditadas já passaram cerca de
dois anos implementando seus sistemas de gestão, um
questionário de avaliação preliminar foi aplicado pelo órgão de
controle externo nas organizações clientes. Diferentes controles
do sistema de segurança da informação foram avaliados pelos
respondentes, tanto os de natureza física e lógica quanto os
organizacionais. A partir do recebimento dos resultados do
questionário preliminar, os auditores efetuaram uma visita à
organização e produziram diversos julgamentos acerca da
possível adequação dos controles implementados aos modelos
das normas mencionadas.

Tendo como referência as informações contidas na situação
hipotética apresentada acima, julgue os itens a seguir, a respeito
do julgamento realizado pelos auditores.

Considere que o plano de classificação de ativos de uma das organizações auditadas valore os ativos usando uma metodologia mista, isto é, empregando ora a valoração qualitativa, ora a valoração quantitativa. Nesse caso, tal abordagem produz desconformidades com o prescrito em modelos da ABNT e da ISO/IEC, uma vez que se deve adotar um ou outro modelo, mas não ambos simultaneamente.

Alternativas
Comentários
  •  Na classificação dos ativos de uma organização poderia ser adota as duas formas de valoração, por exemplo, os projetos da organização poderiam ser classificados em confidenciais ou públicos, esse tipo de valoração seria qualitativa, agora um exemplo de tipo de valoração quantitativa, seria o risco de ocorrer um incêndio no prédio que se encontram meus servidores de banco de dados, 5% de chance.

  • Aqui está o erro da questão: "Nesse caso, tal abordagem produz desconformidades com o prescrito em modelos da ABNT e da ISO/IEC, uma vez que se deve adotar um ou outro modelo, mas não ambos simultaneamente."

    Não produz desconformidade pois a Norma permite a mistura dos dois métodos. 
  • Thiago,
    Em qual norma e em que parte dela eu encontro que permite o uso dos dois métodos ?
  • Lembrando também que a norma cita que é preferível o uso da valoração quantitativa, devido a subjetividade da qualitativa... 

  • Creio que a 27002 não especifica como valorar os ativos. Ela apenas diz o seguinte:


    7.1.1 - Inventário dos ativos


    "[...] (mais informações sobre como valorar os ativos para indicar a sua importância podem ser encontrados na ISO IEC TR 13335-3)"


    Resta ler essa 13335-3 para tentar encontrar essa questão de "qualitativamente vs quantitativamente".

  • ISO 27005. Isso no caso da gestão de riscos por exemplo.

    8.2.2.1 Metodologias para a estimativa de riscos

    A análise de riscos pode ser empreendida com diferentes graus de detalhamento, dependendo da criticidade dos ativos, da extensão das vulnerabilidades conhecidas e dos incidentes anteriores envolvendo a organização. Uma metodologia para a estimativa pode ser qualitativa ou quantitativa ou uma combinação de ambos, dependendo das circunstâncias.


ID
144685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público responsável pelo controle externo do
Poder Executivo de uma unidade da Federação desenvolveu um
conjunto de processos de auditoria de conformidade na gestão da
segurança da informação. As organizações para as quais o órgão
presta serviço implementaram sistemas de gestão da segurança da
informação, por força de normas, em aderência aos modelos
desenvolvidos pela ABNT e ISO/IEC, especialmente os
prescritos nas normas 15.999, 27.001, 27.002 e 27.005. Uma vez
que várias organizações a serem auditadas já passaram cerca de
dois anos implementando seus sistemas de gestão, um
questionário de avaliação preliminar foi aplicado pelo órgão de
controle externo nas organizações clientes. Diferentes controles
do sistema de segurança da informação foram avaliados pelos
respondentes, tanto os de natureza física e lógica quanto os
organizacionais. A partir do recebimento dos resultados do
questionário preliminar, os auditores efetuaram uma visita à
organização e produziram diversos julgamentos acerca da
possível adequação dos controles implementados aos modelos
das normas mencionadas.

Tendo como referência as informações contidas na situação
hipotética apresentada acima, julgue os itens a seguir, a respeito
do julgamento realizado pelos auditores.

Para que o plano de continuidade de negócios apresentado por uma das organizações avaliadas seja considerado conforme a Norma NBR ISO/IEC 15.999, ele deve ter referências implícitas ou explícitas a um dos seguintes documentos: plano de gerenciamento de incidentes; plano de recuperação de negócios; declaração de política de gestão de continuidade dos negócios (GCN); e relatório de análise de impactos sobre negócios BIA (business impact analysis).

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar essa questão ?
  • Acredito que a questão esteja mal classificada, uma vez que se pergunta sobre a norma 15999 - continuidade de negócio.
  • Segundo a norma NBR ISO/IEC 15.999, o planos de continuidade de negócio e plano de gestão de incidentes devem coletivamente conter linhas de
    comunicação identificadas, atividades chave, papéis e responsabilidades para pessoas e times, método de acionamento, detalhes de comunicação com pessoal e partes interessadas, dentre outras coisas.
    Portanto, o plano de continuidade de negócios faz referência ao plano de gestão de incidentes.
  • O texto faz referência a ISO/IEC 15.999:

    "Com relação à documentação de GCN, é importante desenvolver diretrizes de recuperação de procedimentos identificados como críticos, para que as unidades de negócio possam operar entre o período de desastre e até a recuperação de processos críticos e eventualmente o retorno a normalidade. A identificação dos processos críticos é realizada através do questionário denominado Análise de Impacto nos Negócios (AIN ou BIA) e os procedimentos são elaborados através da documentação de:

    • Planos de Recuperação de Desastres (PRD); 

    • Plano de Continuidade Operacional (PCO); ou 

    • Planos de Gerenciamento de Incidentes."

    Questão correta, portanto.

    Espero ter ajudado!

  • CERTO.

    Segundo a ISO 15999-1,"5.5 Documentação de GCN

    Convém que os indivíduos  responsáveis por manter a continuidade de negócios devam criar e manter a documentação de continuidade de negócios. Isso pode incluir os seguintes documentos:

    a) política de GCN;

    [...]

    b)análise de impacto nos negócios (BIA);

    c)avaliação de riscos e ameaças;

    d)estratégias de GCN;

    e)programa de conscientização;

    f)programa de treinamento;

    g)planos de gerenciamento de incidentes;

    h)planos de continuidade de negócios;

    i)planos de recuperação de negócios;

    j)agenda de testes e relatórios;

    k)contratos e acordos de níveis de serviço."

  • Se a norma fala claramente a documentação, o que seriam "referências implícitas"?


ID
144688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um órgão público, visando identificar o atual nível de proteção
da rede de computadores das organizações públicas para as quais
presta serviços, desenvolveu um conjunto de processos de
avaliação de segurança da informação em redes de computadores.
Empregando métodos analíticos e práticos, os auditores coletaram
várias informações acerca da rede e produziram diversas
declarações, sendo algumas delas consistentes com o estado da
prática e outras incorretas. A esse respeito, julgue os itens de 101
a 105.

O uso de firewalls na rede de computadores é mais eficaz na prevenção de incidentes que para o tratamento dos eventuais incidentes que nela ocorrem. Os firewalls stateless, ou de filtragem de pacotes, são especialmente eficazes no bloqueio a vários tipos de ataques, como phishing e spoofing.

Alternativas
Comentários
  • "O uso de firewalls na rede de computadores é mais eficaz na prevençãode incidentes que para o tratamento dos eventuais incidentes que nelaocorrem." Afirmação correta!

    "Os firewalls stateless, ou de filtragem de pacotes, são especialmenteeficazes no bloqueio a vários tipos de ataques, como phishing espoofing."
    Afirmação errada!
    Os firewalls de filtragem de pacotes não conseguem evitar ataques como phishing e spoofing.
  • Existem métodos para evitar estes ataques spoofing, como a aplicação de filtros de pacotes, filtro ingress nos gateways; faz sentido bloquear pacotes provindos da rede externa com endereços da rede local. Idealmente, embora muito negligenciado, usar umfiltro egress — que iria descartar pacotes provindos da rede interna com endereço de origem não-local que fossem destinados à rede externa — pode prevenir que utilizadores de uma rede local iniciem ataques de IP contra máquinas externas. Mas ataques do tipo phishing não há bloqueio eficaz.

     

  • Ataques como phishing e spoofing.

    QUESTÃO ERRADA

  • No bloqueio a ataques do tipo Phishing o filtro de pacotes se torna eficaz porque ele  pode detectar, por meio da inspeção do cabeçalho IP que o endereço de origem do pacote que está tentando entrar na rede não é o mesmo ao qual foi solicitado serviço. O que leva a conclusão que a página se encontra em um servidor diferente o que pode caracterizar um ataque de Phishing.
     
    Agora, quanto ao bloqueio de ataques do tipo Spoofing (mascaramento) a filtragem de pacote não é eficaz porque neste tipo de ataque há uma falsificação do endereço IP de origem do pacote que está tentando entrar na rede, se passando por um endeço confiável. Desta forma, o Firewall é levado a acreditar que o pacote é realmente de tal endereço confiável e, assim, permite sua entrada na rede.
  • Os FW filtro de pacotes e stateful expoem o endereço IP na internet. Já o FW aplication Proxy muda o endereço IP dos pacotes cliente para protegê-los. O endereço que vai para internet é o do Proxy. Assim, o FW filtro de pacotes nao tem como proteger a rede desses ataques.
  • Phishing é o tipo de fraude por meio da qual um golpista tenta obter dados pessoais e financeiros de um usuário, pela utilização combinada de meios técnicos e engenharia social.

    Em computação, phishing é uma forma de fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir informações sigilosas, tais como senhas e números de cartão de crédito, ao se fazer passar como uma pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação eletrônica oficial, como um correio ou uma mensagem instantânea.

    In the context of network security, a spoofing attack is a situation in which a person or program successfully masquerades as another by falsifying data, to gain an illegitimate advantage.

     

  • G-E 

    (NAKAMURA) Em contrapartida, o filtro de pacotes garante menor grau de segurança, já que os pacotes podem ser facilmente falsificados ou criados especificamente para que passem pelas regras de filtragem definidas.


ID
144691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público, visando identificar o atual nível de proteção
da rede de computadores das organizações públicas para as quais
presta serviços, desenvolveu um conjunto de processos de
avaliação de segurança da informação em redes de computadores.
Empregando métodos analíticos e práticos, os auditores coletaram
várias informações acerca da rede e produziram diversas
declarações, sendo algumas delas consistentes com o estado da
prática e outras incorretas. A esse respeito, julgue os itens de 101
a 105.

Considere que, utilizando um sniffer junto ao segmento que liga a rede de uma organização à Internet, um dos auditores identifique, durante poucos segundos, a ocorrência de milhares de pacotes SYN e SYN/ACK trafegando na rede, para os quais não havia correspondentes pacotes ACK. Considere ainda que o auditor constate que os endereços fonte dos pacotes SYN e os endereços destino dos pacotes SYN/ACK eram de um host desconhecido pela organização, enquanto os endereços destino dos pacotes SYN e os endereços fonte dos pacotes SYN/ACK eram de um host pertencente à rede DMZ da organização. Nesse caso, a partir dos dados coletados, é correto inferir que a organização poderia estar, naquele momento, sofrendo um ataque de negação de serviço DOS (denial of service).

Alternativas
Comentários
  • SYN flood ou ataque SYN é uma forma de ataque de negação de serviço (também conhecido como Denial of Service - DoS) em sistemas computadorizados, na qual o atacante envia uma seqüência de requisições SYN para um sistema-alvo visando uma sobrecarga direta nacamada de transporte e indireta na camada de aplicação do modelo OSI.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/SYN_Flood
  • Fiquei na dúvida se não teria que ser um DDoS (milhares de pacotes, em poucos segundos)

    Por serem muito parecidos, muitas pessoas confundem os ataques DoS com os DDoS. A principal diferença entre os dois é na forma com que eles são feitos. Enquanto o ataque DDoS é distribuído entre várias máquinas, o ataque DoS é feito por apenas um invasor que envia vários pacotes.

    Os ataques DoS são bem mais fáceis de evitar com algumas regras em firewalls. Além disso, é preciso uma conexão de banda larga e um computador capaz de enviar muitos pacotes ao mesmo tempo para que esse tipo de ataque tenha sucesso.


  • GABARITO CORRETO!

    .

    .

    SEGUNDO NAKAMURA:

    SYN FLOOD: Esse ataque explora o mecanismo de estabelecimento de conexões TCP, baseado em handshake em três vias (three-way handshake). A característica dos ataques de SYN flooding é que um grande número de requisições de conexão (pacotes SYN) é enviado, de tal maneira que o servidor não é capaz de responder a todas elas. A pilha de memória sofre um overflow e as requisições de conexões de usuários legítimos são, então, desprezadas. 

  • Syn Flooding - camada de transporte

    Ping Flooding - camada de rede

    MAC flooding - camada de enlace


ID
144694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público, visando identificar o atual nível de proteção
da rede de computadores das organizações públicas para as quais
presta serviços, desenvolveu um conjunto de processos de
avaliação de segurança da informação em redes de computadores.
Empregando métodos analíticos e práticos, os auditores coletaram
várias informações acerca da rede e produziram diversas
declarações, sendo algumas delas consistentes com o estado da
prática e outras incorretas. A esse respeito, julgue os itens de 101
a 105.

Considere que os auditores identifiquem, entre a rede de uma organização e a Internet, um sistema em funcionamento que realiza a filtragem e correção automática do fluxo de pacotes e datagramas estabelecidos entre os hosts da organização e aqueles da Internet. Considere também que o referido sistema realiza inspeção e eventuais ajustes nos pedidos e respostas http que trafegam em ambos sentidos. Nesse caso, diante das informações mencionadas, é correto afirmar que tal sistema pode ser classificado como de prevenção de intrusão em rede NIPS (network intrusion prevention system) e não apenas como de detecção de intrusão IDS (intrusion detection system).

Alternativas
Comentários
  • Como o referido sistema realiza eventuais ajustes, ou seja toma alguma ação em resposta a um evento, é consistente afirmar que tal sistema pode ser classificado como um IPS de rede.

  • Acredito que também possa ser classificado como um proxie de nível de aplicação!

  • Questão tratou de '' eventuais ajustes e correção automática'' são atividades de execução. Logo, se encaixa na definição de Sistemas de Prevenção

  • FAMOSO NETWORK IPS.


ID
144697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público, visando identificar o atual nível de proteção
da rede de computadores das organizações públicas para as quais
presta serviços, desenvolveu um conjunto de processos de
avaliação de segurança da informação em redes de computadores.
Empregando métodos analíticos e práticos, os auditores coletaram
várias informações acerca da rede e produziram diversas
declarações, sendo algumas delas consistentes com o estado da
prática e outras incorretas. A esse respeito, julgue os itens de 101
a 105.

Considere que, em uma organização, os auditores tenham detectado o uso de um certificado digital no servidor web, para oferta de serviços de comunicação segura com os usuários da extranet da organização. Considere ainda que, ao navegar para uma página servida por esse servidor web, usando o protocolo https, um auditor tenha observado que o seu navegador web emitiu um alerta, informando que o certificado apresentado não foi reconhecido como válido. Nesse caso, tal comportamento do navegador deve-se normalmente ao fato de o certificado não ser assinado por uma autoridade certificadora que seja de confiança do software navegador.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe pq da anulação?


ID
144700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um órgão público, visando identificar o atual nível de proteção
da rede de computadores das organizações públicas para as quais
presta serviços, desenvolveu um conjunto de processos de
avaliação de segurança da informação em redes de computadores.
Empregando métodos analíticos e práticos, os auditores coletaram
várias informações acerca da rede e produziram diversas
declarações, sendo algumas delas consistentes com o estado da
prática e outras incorretas. A esse respeito, julgue os itens de 101
a 105.

Se uma das organizações utiliza o protocolo https para estabelecer algumas comunicações seguras com seus usuários da extranet, então, sempre que uma sessão https for estabelecida com esse servidor, todos os fluxos de dados que transitam nessa sessão serão criptografados por meio de algoritmos de criptografia assimétrica, utilizando-se, para isso, um algoritmo de cifra de fluxo, como o AES.

Alternativas
Comentários
  • a criptografia deve ser SIMÉTRICA
  • a criptografia deve ser SIMÉTRICA.

    AES   - Advanced Encryption Standard

    Em novembro de 2001, o AES tornou-se o padrão de criptografia do governo dos EUA.

    chave: de 128 a 256 bits.



  • que eu me lembre a criptografia deve ser de CHAVE simétrica

  •  Os dados do HTTPS são criptografados por meio de algoritmos de criptografia SIMÉTRICOS. Além disso, o AES NÃO é assimétrico e nem cifra de fluxo.

    O AES utiliza blocos fixos de 128 bits e chaves que variam entre 128,192 e 256 bits.

  • Os dados do HTTPS são criptografados por meio do algoritmo de criptografia simétrica RC4, que trabalha com cifra de fluxo.

  • A questão diz que "serão criptografados por meio de algoritmos de criptografia assimétrica", ou seja, será utilizado uma chave pública para criptografia e consequentemente uma chave privada deverá ser utilizada pra descriptografar, garantindo a segurança na extranet. No entanto, a questão coloca o algoritmo AES como assimétrico, ai encontra-se o erro.
  • Há pelo menos 2 erros nessa questão:
    1. "todos os fluxos de dados que transitam nessa sessão serão criptografados por meio de algoritmos de criptografia assimétrica".
      Com SSL (tema da questão) os dados são criptografados por meio de uma técnica de criptografia simétrica que utiliza uma chave de sessão (chave temporária). Somente a chave de sessão é enviada cifradamente via criptografia assimétrica.
    2. "utilizando-se, para isso, um algoritmo de cifra de fluxo, como o AES".
      O AES (Advanced Encryption Standard) é um algorimo de cifra de bloco que utiliza blocos de 128 bits e chaves de 128, 192 e 256 bits.

    Bons estudos.
  • sempre que uma sessão https for estabelecida com esse servidor, todos os fluxos de dados que transitam nessa sessão
    serão criptografados por meio de algoritmos de criptografia assimétrica, (errado) é Simétrica
    utilizando-se, para isso, um algoritmo de cifra de fluxo, como o AES. (errado) AES é cifra de bloco
  • AES - Criptografia simétrica.

  • CHAVE SIMÉTRICA

    • uma chave: a mesma usada p/ cifrar e decifrar.
    • mais rápida e menos segura

    CHAVE ASSIMÉTRICA

    • Duas chaves: pública cifra e privada decifra.
    • mais lenta e mais segura

    ALGORITMOS QUE USAM CHAVE SIMÉTRICA

    • AES
    • 3DES
    • DES
    • RC4

    ALGORITMOS QUE USAM CHAVE ASSIMÉTRICA

    • RSA
    • DIFFIE-HELLMAN
    • CURVAS ELÍPTICAS
    • ELGAMAL

ID
144703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao alinhamento estratégico entre a tecnologia da
informação (TI) e os objetivos de negócio de uma organização,
julgue os itens a seguir.

Atualmente, o sucesso de uma organização é facilitado pelo grande avanço tecnológico dos últimos anos, tal que a estratégia de negócio da organização deve estar alinhada aos fatores básicos da TI.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a questão está errada porque o objetivo da Governança de TI é alinhar TI AOS requisitos do negócio. E não o contrário, como está escrito na questão.

  •  Os fatores básicos seriam, segundo o COBIT V4, gerenciamento de serviços e gerenciamento de infra-estrutura de TI, e para completar um dos objetivos da Governança de TI é alinhar estrategicamente os objetivos do negócio a TI para criar vantagens para o negócio.

  • Segundo Aguinaldo Aragon, "o alinhamento estratégico é bidirecional, ou seja, da estratégia do negócio para a estratégia de TI e vice-versa". Logo a questão está correta.

  • Não concordo com o gabarito.

    Segundo Aragon, apud Henderson & Venkatraman (1993)a estratégia de TI influencia e é influenciada pela estratégia de negócio e interage biderecionalmente com a infraestrutura e os processos de TI e com a infraestrutura e os processos de negócio.

    Diz Também: atualmente, o alinhamento estratégico é bidirecional, ou seja, da estratégia do negócio para a estratégia de TI e vice-versa, pois a TI pode potencializar estratégias de negócio que seriam impossíveis de serem implantadas sem o auxílio da TI.

    Mas daí a dizer que a estratégia de negócio da organização DEVE estar alinhada aos fatores básicos da TI é forçar a barra. A meu ver Aragon não abona a informação que a questão transmite.

    No COBIT, é mostrado também essa bidirecionalidade entre TI e negócio. Mas o próprio modelo coloca entre seus princípios basilares o foco no negócio. Com isso, também pelo COBIT não há como dizer que a estratégia da organização DEVE se alinhar a TI.
    http://dl.dropbox.com/u/7135224/relatioship_components.jpg
     

  • Concordo com o gabarito. Na prova temos que ter malícia para perceber a linha de raciocínio do avaliador.

    Note que ele coloca na frase "grande avanço tecnológico dos últimos anos". Ele quer que vejamos a importância que TI tem para o negócio. Não há como negar isso.

    Veja por exemplo uma empresa como a GOL. Você imaginaria uma estratégia de negócio dessa empresa que não estivesse alinhada com TI? Graças a TI a GOL reduziu seus custos com emissão de bilhetes e atendimento online.

    Conforme dito abaixo, é uma via de mão dupla. Neste contexto indicado pelo avaliador, organização deve estar alinhada aos fatores básicos da TI. Se não o fizer poderá definir metas inalcançáveis ou, pior, metas que estão desatualizadas com a tecnologia dos concorrentes.

    Acho que alguns avaliadores tentam pegar os candidatos que recitam mantras como "TI sempre se alinha ao negócio", dentre outros. É preciso avaliar o contexto e saber o que o CESPE quer naquele momento.

  • Até entendo que exista o alinhamento bidirecional, mas colocar lado a lado os termos "estratégia da organização" e "fatores básicos de TI" é complicado...

  • Entendi

    Atualmente, o sucesso de uma organização é facilitado pelo grande avanço tecnológico dos últimos anos,...

    Essa primeira parte é fácil concordar que a tecnologia se tornou importante ao sucesso da organização. Vejamos a outra parte discutida aqui:

    ... tal que a estratégia de negócio da organização deve estar alinhada aos fatores básicos da TI.

    Veja que destaquei a palavra “básicos”. Imagine o que aconteceria se a estratégia de negócio da empresa ignorasse completamente os fatores BÁSICOS da TI? Iria dificultar o próprio alinhamento da TI com os negócios.    ¯\_()_/¯ 

     


ID
144706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao alinhamento estratégico entre a tecnologia da
informação (TI) e os objetivos de negócio de uma organização,
julgue os itens a seguir.

Sendo considerada como ferramenta meio nas empresas, a TI é responsável pela definição das estratégias das áreas fim.

Alternativas
Comentários
  •  A estratégia de TI deve ser alinhada com a estratégia de negócios da empresa. Empresas devem seguir uma série de estratégias de negócios em paralelo, que estão todos interligados, Nenhuma estratégia pode ter certeza do futuro, pois ninguém sabe realmente o que vai acontecer. Táticas serão baseadas na análise, hipóteses e cenários e serão constantemente ajustadas em função dos acontecimentos.

    fonte: http://www.computerweekly.com/Articles/2004/02/03/199944/How-do-I-get-the-board-to-define-a-strategy.htm

  • Creio esta invertida, o certo seria "Sendo considerada como ferramenta FIM nas empresas, a TI é responsável pela definição das estratégias das áreas MEIO."
  • acredito que o erro seja neste trecho "a TI é responsável pela definição das estratégias das áreas fim".
  • Grandes amigos, a TI tanto pode ser área meio de uma organização (Tribunais por exemplo) como área fim (Dataprev, Serpro, etc). Em qualquer dos casos, a TI deve estar alinhada com as metas dos negócios organizacionais.

  • ferramenta??? ;?


ID
144709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao alinhamento estratégico entre a tecnologia da
informação (TI) e os objetivos de negócio de uma organização,
julgue os itens a seguir.

As constantes mudanças nas informações fazem com que as empresas, auxiliadas pelos recursos da TI, sejam capazes de modificar o planejamento acerca do tratamento oferecido às suas informações.

Alternativas
Comentários
  • Mudanças no negócio que  acarretem mudanças em demandas de  TI devem recompor o portifolio e, por conseguinte,  o Plano de Tecnologia da informação. É o chamado "Alinhamento Dinâmico de TI" 


ID
144712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao alinhamento estratégico entre a tecnologia da
informação (TI) e os objetivos de negócio de uma organização,
julgue os itens a seguir.

Na execução do plano de negócios e na realização dos objetivos organizacionais de uma empresa, o planejamento de sistemas de informação e de TI é etapa que deve ser concluída antes de iniciado o processo de identificação das aplicações embasadas em computadores.

Alternativas
Comentários
  • "O erro está em: 'o planejamento de sistemas de informação e de TI é etapa que deve ser concluída *antes *de iniciado o processo de identificação das aplicações embasadas em computadores.'

    Como que vou planejar outros sistemas sem olhar os existentes antes?

    Acredito que seja meio incoerente. "

    Fonte: http://groups.google.com/group/timasters/browse_thread/thread/d04f8f62d9950e46?fwc=1

  • tem a ver com a execução de um diagnóstico: imagine-se chegando à gerencia de TI de uma organização X. Uma das providências iniciais é realizar um diagnóstico, que resultara em um catalogo de serviços de TI. Nesse catálogo, vão aparecer "sistemas de gestão de vaidades" - candidatos ao descarte - , e sistemas alinhados com a finalidade da organização. Esse catálogo será base para 'ver' as pendências de sistemas que dêem suporte à finalidade institucional e planejar ações, prioridades, investimentos, etc (PETI).
  • Discordo, pois a identificação de aplicações embasadas em computadores é um termo muito genérico e permite também interpretar que esta afirmação pode ser uma meta do planejamento de TI, por exemplo, descobrir e identificar programas instalados para saber se são piratas ou não. Questão muito mal redigida!
  • Concordo com o Pedro Baesse, antes do plano estar pronto, identifica-se os sistemas que TI irá utilizar.
    Abs
  • Faz sentido...

    Imagino que primeiro vem os requisitos de informação, depois as aplicações que vão suportar esses requisitos e depois o planejamento dos sistemas de informação que vão suportar essas aplicações..

    Estou certo?

  • O Guia de Elaboração do PDTI  é composto de 3 fases:


    1 - Preparação

    [...]

    2 - Diagnóstico

    2.7 - Identificar necessidades de INformação;

    2.8 - Identificar necessidades de Serviços;

    2.9 - Identificar necessidades de Infraestrutura;

    3 - Planejamento

    [...]


    Logo, a fase de Planejamento vem após a identificação das necessidades, presentes na fase de Diagnóstico.

  • Primeiro deve-se identificar a utilização de TI já existente na organização, para depois realizar o planejamento de sistemas de informação e TI, ou seja, você primeiro analisa e identifica para depois planejar.


ID
144715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Com relação ao alinhamento estratégico entre a tecnologia da
informação (TI) e os objetivos de negócio de uma organização,
julgue os itens a seguir.

O ambiente competitivo e a globalização influenciam os objetivos de negócios das organizações multinacionais modernas, o que força o posicionamento estratégico da área da TI.

Alternativas
Comentários
  • Perfeito, pois multinacionais são afetadas por aspectos da globalização (parte fora da TI). Logo, como a estratégia da TI e feita alinhada a da organização, também se afeta pela globalização.
  • O planejamento estratégico dos sitemas de informção está relacionado ao planejamento estratégico empresarial.O único objetivo do planejamento estratégico é o de traçar um plano de ação claro e resumido para a utilização dos recursos de informática(hardware, software) de acordo com a missão da empresa.


ID
144718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na versão 1.2 do CMMI,

os níveis de capacidade são definidos na abordagem de estágios.

Alternativas
Comentários
  • Na versão 1.2 do CMMI, os níveis de capacidade estão relacionados à representação contínua do framework de melhoria de processos e não ao modelo de maturidade, também chamado de representação por estágios.Portanto, os níveis de capacidade são definidos na "abordagem contínua".Lembrando que as abordagens diferem quanto à rigidez na metodologia de avaliação, bem como na quantidade e nomenclatura de seus níveis. A diferença de nomenclaturas dos níveis pode ser verificado abaixo nem ambas as representações utilizadas pelo CMMI:Contínua:0 - Incompleto1 - Realizado2 - Gerenciado3 - Definido4 - Gerenciado Quantitativamente5 - Em OtimizaçãoPor Estágios:1 - Inicial (Ad Hoc)*2 - Gerenciado3 - Definido4 - Gerenciado Quantitativamente5 - Em Otimização* Ad Hoc - "para isso", ou seja, para um fim específico, evidenciando a ausência de padrões e a dependência de valores e talentos individuais, tão somente. Nesse nível o conhecimento não é externalizado somente tácito, ou internalizado, ocasionando uma alta dependência dos profissionais que se forem deslocados para outros projetos, dificultam a repetição de bons resultados anteriormente alcançados.
  • Representação contínua - 6 níveis de capacidade: 0-Incompleto; 1- executado; 2-gerenciado; 3- definido; 4-gerenciado quantitativamente e 5-em otimização.

    Representação por estágios - 5 níveis de maturidade: 1-inicial; 2-gerenciado; 3-definido; 4-gerenciado quantitativamente e 5-em otimização.

  • É porque esse povo de godelagem de ti vende bom senso como se fosse a solução do mundo. Então você paga 400 mil doláres por uma certificação CMMI para alguém vir de fora e te dizer o óbvio.

    Porém, com um pouco de bom senso a gente sabe porque o nível de capacidade pode der o estágio 0 mas o nível de maturidade não.

    Uma organização pode até não ter aquele processo para fazer algo, pode até não saber nem o que é isso, um processo, mas por mais informal que seja uma organização, como uma bodega que vende sopa, as organizações entregam algum produto, se entregam algum produto então algum processo, mesmo que incipiente, possibilitou isso.



ID
144721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na versão 1.2 do CMMI,

os níveis de maturidade são definidos na abordagem contínua.

Alternativas
Comentários
  • Na versão 1.2 do CMMI, os níveis de maturidade são definidos na abordagem por etapas / estágios, e não, na contínua. 

    Na representação contínua, ou na abordagem contínua, do framework de melhoria de processos da SEI, o CMMI, os níveis seriam denominados de níveis de capacidade. 

    Diferindo também, na quantidade e na nomenclatura dos níveis 0 e 1, com o modelo de maturidade ou com a abordagem por estágios. Pois na contínua são 6 os níveis e, na discreta, são 5. 

    Na abordagem contínua, o nível 0 chama-se INCOMPLETO e o nível 1 chama-se REALIZADO, já na abordagem por estágios ou discreta, o nível 0 não existe e o nível 1 chama-se INICIAL.

  • Representação Contínua é capacidade - processo.
    Representação por Estágios é maturidade - organização.

  • Para não esquecer nunca mais:

    Capacidade começa com "C" assim como Contínua.

ID
144724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na versão 1.2 do CMMI,

existem seis níveis de capacidade.

Alternativas
Comentários
  • "Níveis de Capacidade" é a nomenclatura usada pelo CMMI para identificar etapas em que cada uma das áreas de processos esteja avaliada individualmente. 

    Na representação contínua usa-se níveis de capacidade (NC's), enquanto que na representação por estágios ou discreta, emprega-se o termo níveis de maturidade (NM's). 

    Há uma equivalência entre as duas abordagens, pois, por exemplo, para que uma organização atinja os nível 3 de maturidade, todas as áreas de processo relativas aos níveis 2 e 3, acumulativamente, devem estar, pelo menos, no Nível de Capacidade 3. Da mesma maneira, deve-se considerar isso para os níveis 4 e 5, quando também todas as suas áreas de processo respectivas devam estar, pelo menos, no Nível de Capacidade 3.
  • Representação Continua

    Possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de negócio da empresa. É caracterizado por Níveis de Capacidade (Capability Levels):

    Nível 0: Incompleto (Ad-hoc)
    Nível 1: Executado (Definido)
    Nível 2: Gerenciado / Gerido
    Nível 3: Definido
    Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente
    Nível 5: Em otimização (ou Optimizado)

    Representação Por Estágios

    Disponibiliza uma seqüência pré-determinada para melhoria baseada em estágios que não deve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o próximo. É caracterizado por Níveis de Maturidade (Maturity Levels):

    Nível 1: Inicial (Ad-hoc)
    Nível 2: Gerenciado / Gerido
    Nível 3: Definido
    Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente
    Nível 5: Em otimização
     

  • Ok... mas está desatualizada

    níveis 4 e 5 já vazaram
  • Raphael, atualmente não existem mais os níveis de capacidade 4 e 5, mas é importante ver que a questão fala de CMMI 1.2. Se falasse apenas CMMI, tudo bem.

    Nem sempre as bancas colocam a versão mais recente no edital.

    Só como exemplo: um concurso recente (Instituto AOCP, Março de 2014) cobrou ITIL v2, que já está em desuso há anos!


ID
144727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na versão 1.2 do CMMI,

os níveis de capacidade são exclusivos, ou seja, um nível de capacidade mais alto exclui os atributos dos níveis mais baixos.

Alternativas
Comentários
  • "Um nível de capacitação é um patamar evolutivo bem definido, que descreve a capacidade da área de processo. Cada nível serve como uma camada de fundação para o processo contínuo de melhoria, logo, os níveis de capacitação são acumulativos, isto é, o mais alto nível de capacitação inclui os atributos dos níveis mais baixos e assim por diante." 

    Fonte: Página 168 do livro CMMI - Integração dos Modelos de Capacitação e Maturidade de Sistemas, de ANA BRASIL COUTO.
  • Acrescentando, tanto os níveis de capacidade (representação contínua) como os níveis de maturidade (representação por estágios) são acumulativos, no caso do CMMI 1.2. Todos os atributos dos níveis mais baixos devem ser verificados em níveis mais altos nos dos modelos.

ID
144730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na versão 1.2 do CMMI,

existem cinco níveis de maturidade.

Alternativas
Comentários
  • Existem 5 níveis de maturidade e 6 níveis de capacidade.
    Os níveis de maturidade fazem parte da abordagem discreta do CMMI, a saber:
    1 - Inicial
    2 - Gerenciado
    3 - Definido
    4 - Gerenciado Quantitativamente
    5 - Em Otimização
  • Representação Por Estágios

    Disponibiliza uma seqüência pré-determinada para melhoria baseada em estágios que não deve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o próximo. É caracterizado por Níveis de Maturidade (Maturity Levels):

    Nível 1: Inicial (Ad-hoc)
    Nível 2: Gerenciado / Gerido
    Nível 3: Definido
    Nível 4: Quantitativamente gerenciado / Gerido quantitativamente
    Nível 5: Em otimização

  • Só lembrar que na versão 1.3 do CMMI, mudaram para quatro os níveis de capacidade, a saber:

    0 - Incompleto (Ad-hoc)
    1 - Executado
    2 - Gerenciado
    3 - Definido

ID
144733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT pode ser entendido como um guia para gestão e
controle da TI. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

O COBIT prevê um conjunto de estruturas e processos no sentido de garantir que a TI suporte e maximize os objetivos e as estratégias de negócio da organização.

Alternativas
Comentários

ID
144736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT pode ser entendido como um guia para gestão e
controle da TI. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

O COBIT utiliza um framework próprio, que orienta o como fazer e quais são as melhores práticas para gerenciar os serviços e a infraestrutura de TI.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha da CESPE
    O COBIT é um guia de boas práticas apresentado como framework...
    A questão diz que o COBIT utiliza um framework próprio.  Além do que o COBIT indica o que fazer e NÃO como fazer.

    ERRADO

  • Acredito que está errado o trecho que diz que o COBIT orienta o como fazer.

  • Está errado o que diz "como fazer". O CobiT indica o "que" fazer.

    CobiT 4.1

  • Cobit indica O QUE fazer, não como fazer.

ID
144739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT pode ser entendido como um guia para gestão e
controle da TI. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

Os quatro domínios do COBIT são planejamento e organização; aquisição e implementação; entrega e suporte; e monitoramento.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão estava certa para a versão 4.0 do CobiT. Para a mais recente, 4.1, o último domínio é o Monitoramente e Avaliação.

  • Desnecessária a anulação, ao meu ver.

ID
144742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT pode ser entendido como um guia para gestão e
controle da TI. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

O uso do COBIT é pré-requisito em questões relacionadas ao fluxo de processos porque detalha a fundo aspectos de segurança de TI.

Alternativas
Comentários
  •  O Cobit realemte trata da segurança conforme se segue:

     

    DS5 - Garantir a Segurança dos Sistemas

    Para manter a integridade da informação e proteger os ativos de TI, é necessário implementar um processo de gestão de segurança. Esse processo inclui o estabelecimento e a manutenção de papéis, responsabilidades, políticas, padrões e procedimentos de segu- rança de TI. A gestão de segurança inclui o monitoramento, o teste periódico e a implementação de ações corretivas das defici- ências ou dos incidentes de segurança. A gestão eficaz de segurança protege todos os ativos de TI e minimiza o impacto sobre os negócios de vulnerabilidades e incidentes de segurança.


    Contudo o Cobit é recomendado em situações voltadas ao gerenciamento de TI, e não pré-requisito para alguma coisa dentro da empresa. Não é lá muito certo também dizer que o Cobit detalha a fundo alguma coisa. Cobi mostra o que fazer e não como fazer.

     


ID
144745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SECONT-ES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT pode ser entendido como um guia para gestão e
controle da TI. A esse respeito, julgue os itens que se seguem.

O COBIT utiliza indicadores para medir desempenho e evolução, além de utilizar um modelo de maturidade.

Alternativas
Comentários
  • "Pode ser difícil fornecer respostas significativas para essas questões. O gerenciamento de TI está constantemente procurando

    os processos CobiT, o proprietário do processo poderá gradativamente ampliar as comparações com os objetivos de controle. Isso

    atende a três necessidades:

     

    1. Uma medida relativa de onde a empresa está

    2. Uma maneira de eficientemente decidir para onde ir

    3. Uma ferramenta para avaliação do progresso em relação às metas"

     

    CobiT 4.1

    ferramentas de benchmarking e de autoavaliação em resposta à necessidade de saber o que fazer de maneira eficiente. Começando com


  • O modelo de maturidade é fornecido, como uma ferramenta distinta, à direita das páginas das Diretrizes Gerenciais (“Management Guidelines”) para cada um dos 34 processos do COBIT. Essa ferramenta pode subsidiar as seguintes aplicações adicionais:



    - um método para auto-avaliação versus os graus da escala, situando a organização;



    - um método para utilizar os resultados da auto-avaliação para estabelecer metas para desenvolvimentos futuros, baseando-se onde a organização pretende se posicionar na escala, não necessariamente no nível 5;



    - um método para planejar projetos para atingir as metas, com base na diferença (“gap”) entre as metas e a situação atual; e



    - um método para priorizar projetos baseado na sua classificação e na análise dos benefícios versus os custos.



    Auto-avaliação e Identificação de Metas



     


    Para cada tópico da avaliação, a organização deve utilizar a escala de medição de seis graus, variando de 0 a 5, para definir sua posição estimada. Pode-se então, fácil e graficamente, comparar com três pontos de referência (desempenho desejado, padrão internacional e melhores práticas).



    Ao executar uma auto-avaliação, basta que a organização considere os tópicos da avaliação, um a um, lendo a descrição da escala e avaliando qual melhor descreve o estágio atual da organização. Quanto mais importante para a organização, mais alto deveria estar na escala.


  • Questão desatualizada

    A MATURIDADE do processo, que existia COBIT 4.1, foi alterada na versão 5.0 para avaliação de CAPACIDADE (Capability Assessment, foi baseada na ISO/IEC 15504).
    Fonte: http://fredgentil.com.br/artigos/novidades-do-cobit-5/

    In COBIT 5 the Maturity Model is changed, assigning more importance to the processes. The task of the new Process Capability Model is the same as the Maturity Model, but the structure of the framework is modified.
    Fonte: COBIT 5 and the Process Capability Model. 
    http://kgk.uni-obuda.hu/sites/default/files/06_Pasquini_Galie.pdf

  • HOJE ESSA QUESTÃO ESTARIA ERRADA, POIS NÃO EXISTE MAIS MATURIDADE E SIM CAPACIDADE!