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Prova CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-PB - Papiloscopista e Técnico em Perícia


ID
453040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta quanto ao emprego do sinal indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Letra c tem o emprego de crase correto, já que é possível trocar "à qual" por "ao qual", porém ele é facultativo e não obrigatório. 
    Já na letra e os empregos de crase são obrigatórios.

  • Letra A - O verbo corresponder pede preposição a + a(artigo) crescente transformação
    Letra B - A no singular, palavra no plural, crase nem a pau.
    Letra D - Obrigatória antes de locuções adverbiais femininas (às pressas, às soltas)
    Gabarito: Letra E - Crase obrigatória antes de locuções adverbiais femininas (às vezes, às ruas)
                                   Proibida antes de verbo no infinitivo (a pichar)

  • A letra A não tem crase em "As pessoas" porque somente tem o artigo definido plural: "as", não há preposição.


    A letra C não é facultativo: não tem crase mesmo. Por que?


    Porque falta a preposição da regência verbal: o verbo "saber" é TD - transitivo direto, não pede preposição.


    O pronome relativo "qual" sempre vem acompanhado de artigo: "a qual" (aliás, o único pronome relativo que admite artigo).


    Então, "à qual" será obrigatoriamente craseado se o verbo exigir preposição, pois o artigo já se encontra junto ao pronome "qual".


    Se o verbo não exigir preposição, não pode colocar crase.


    Exemplo: 


    A menina à qual me refiro é muito estudiosa.


    Por que tem crase? porque o verbo é: "referir-se a", com preposição. Mais o artigo obrigatório de "a qual", resulta na crase.


    Vejam as aulas da prof. Isabel Vega, aqui do QC, são excelentes! A explicação é dela.

  • O termo às pressas forma uma locução adverbial, por isso necessita crase.


  • LETRA E

     

    Dica para a letra C nesse ótimo vídeo https://www.youtube.com/watch?v=h9x3MxoYVZQ

     

    Troque o à por " para a qual" , tendo sentido , terá crase. Se a substituição for por " para qual " não haverá crase.

     

    Eles não sabiam mais  (para qual)  recurso apelar, logo sem crase.

  • na D nao se coloca crase em Objeto Direto

  • Marquei errado, pq esse "Às vzs" no inicio da frase pra mim estava errado!

  • GAB: E

     

    A crase SEMPRE ocorre em locuções adverbiaisprepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas.

     

    "Às pressas" é uma locução adverbial: de maneira apressada e geralmente descuidada; à pressa.

  • Letra E

    A. Errado. “Às pessoas estavam...” erro gramatical, não faz sentido colocar crase nesse início de frase.

    B. Errado. “à constantes arruaças” nesse caso deveria ser “às constantes” para que fosse possível o uso da crase. Quando o artigo “a” está no singular e o termo posterior “constantes” no plural, não se usa crase.

    C. Errado. O verbo "saber", no exemplo, é transitivo direto (VTD), logo não se exige preposição. “Eles não sabiam mais” o que? “a qual recurso apelar”.

    D. Errado. Faltou crase no primeiro termo. “Os jovens vivem às pressas e às soltas pelas ruas.

  • CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    A crase é facultativa ou opcional nestes casos:

     

    1. Diante de pronomes possessivos femininos no singular.

    ex: Estávamos todos à (ou asua  procura.

    Todos os parentes se dirigiam a (ou àminha residência para comemorarmos a passagem do ano.

     

    2. Diante de substantivos próprios femininos.

    ex: À (ou ASônia deixo minha gratidão.

    Nada do que ele pudesse fazer agradaria (ou àMaria.

     

    3. Depois da preposição até.

    ex: Desesperado como estava, precipitou-se até a ( ou à) porta e disse que até a ( ou à) meia-noite estaria de volta. 

  • Troque AS VEZES por DE VEZ EM QUANDO. Se couber, leva acento.


ID
453043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito à concordância verbal e nominal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A: protegê-las (e não protegê-los) : concorda com pessoas
    B: é narrada (e não "são narradas): concorda com dupla violência
    C: Perfeito! Nosso gabarito
    D: enfretava ( e não enfretavam): concorda com a crise
    E: existem( e não existe): concorda com muitos grupos
    Bom acho que é isso, foi assim que resolvi. Se tiver algum erro, mandem inbox que eu retifico)

  • Gabarito C

    Só um adendo, na alternativa A, acredito que a oração na forma direta ficaria:

    Protegê-las (proteger as pessoas) cabe às autoridades.

    o verbo fica no singular, visto que o sujeito é oracional

    o verbo caber rege a preposição A , juntamente com o artigo feminino da palavra autoridade, tem-se a crase.

    Raciocinei dessa forma, corrijam-me se estiver errado. Abraço, pessoal.

  • O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou estabelece concordância no masculino plural.

    "Os moradores de uma passagem não mais suportavam os perigos, os crimes e as arruaças enfrentados."

    Ou

    "Os moradores de uma passagem não mais suportavam os perigos, os crimes e as arruaças enfrentadas."

  • Os moradores de uma passagem não mais suportavam os perigos, os crimes e as arruaças enfrentados.

    Poderia ser: arruaças enfrentadas também!


ID
453046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta palavras cuja acentuação não se explica pela mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • c) Hiato, proparoxítona e paroxítona terminada em ditongo crescente

  • a) oxítonas terminadas em -em, -a, -e.

    b) paroxítonas terminadas em ditongo crescente -ia.

    c) hiato, proparoxítona, paroxítona terminadas em ditongo crescente.  (alternativa correta)

    d) oxítonas seguidas dos pronomes oblíquos -lo, -la.

    e) oxítonas terminadas em -ão

  • Caramba eu não vi a palavra " Não". Ridículo! 

  • o til não é acento.

  • VÂNDALOS: PROPAROXÍTONA

    Todas as proparoxítonas são acentuadas!!!!!!

  • kkkkkkkk essa cespe
  • LETRA C

  • constitda.Regra dos ditongos terminados em U e I, todo ditongo sendo a segunda vogal U ou I é acentuada.

     vândalos - proparoxítona

    subterfúgios- proparoxítona

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • GAB:C

    a) oxítonas

    b) paroxítonas

    c) hiato, proparoxítona, paroxítona

    d) oxítonas

    e) oxítonas

  • Constituída -> regra do hiato

    Vândalo -> regra das proparoxítonas

    Subterfúgios -> paroxitona terminada em ditongo

  • Gabarito: alternativa C

    1. cons-ti-tu-í-da: hiato, encontro imediato de duas vogais em sílabas diferentes;
    2. vân-da-los: todas as proparoxítonas serão acentuadas;
    3. sub-ter-fú-gio: paroxítona termina em ditongo crescente. Ademais, quando solicitado pelo comando da questão, vale destacar que poderá ser também a chamada proparoxítona eventual.

    Foco e bons estudos.


ID
453058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se todos os carros fossem elétricos? Fazem-se muitas conjecturas a respeito dessa questão. Entre elas, encontram-se as apresentadas nos itens seguintes, que devem ser julgados quanto à correção gramatical. 

I O ar, nas cidades, ficariam melhor que em feriado popular; já se sabem que os carros elétricos não soltam nada pelo escapamento, coisa que nem tem. 

II As avenidas ficariam bem mais silenciosas, já que carros assim não fazem barulho, fora o buzinaço que não vai acabar nunca. 

III É obvio que uma mudança dessas deixaria os países do mundo menos dependente de petróleo. 

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I: Ficariam está empregado errado, o certo seria: Ficaria, que passa a concordar com "o ar"

    II: Certo

    III: Eu acho que o erro está em: dessas, o certo seria dessa(no singular). Além da falta do acento em óbvio.

    "Se tiver algum erro, mandem inbox que eu retifico"

  •  É obvio que uma mudança dessa deixaria os países do mundo menos dependentes de petróleo.

    Acredito que dessa seria no singular e dependente seria no plural, concordando com países.

    Fiquei na dúvida se o correto seria deixaria ou deixariam, uma vez que estão falando de países.

  • I- "Ficariam" deveria estar no singular.

    II: certo;

    III: "Dependente" deveria estar no plural, porque se refere a "países".

  • alternativa lll - "óbvio" sem acento agudo.


ID
453061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Cerca de setenta mil alunos de 200 escolas públicas do Rio de Janeiro — segundo levantamento do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) — sofrem com as imposições do tráfico e com os tiroteios entre policiais e bandidos. “Os traficantes pressionam as diretoras das escolas. Querem até estabelecer o seu horário de funcionamento”, conta a antropóloga Alba Zaluar. Por isso, revela o SEPE, está difícil convencer professores a trabalharem nessas escolas.

Jornal do Brasil, 22/11/2008, capa (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial e o tema que ele aborda, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • "O vigor do narcotráfico está suportado pela demanda das mercadorias que ele oferece."

     

    Verdade. A demanda é tanta que o Estado poder queimar quantas toneladas quiser de maconha, por exemplo, que o negócio não irá parar.  não adianta matar, prender, desfazer ou qualquer outra política repressiva. À despeito de convicções ideológicas, lendo as notícias, diariamente, aduzimos que o negócio é a legalização das drogas e colher tributos bem salgados para o produto da tributação ser revertido em áreas importantes como educação, saúde e segurança. 

     

    Resposta: letra e. 


ID
453064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Cerca de setenta mil alunos de 200 escolas públicas do Rio de Janeiro — segundo levantamento do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) — sofrem com as imposições do tráfico e com os tiroteios entre policiais e bandidos. “Os traficantes pressionam as diretoras das escolas. Querem até estabelecer o seu horário de funcionamento”, conta a antropóloga Alba Zaluar. Por isso, revela o SEPE, está difícil convencer professores a trabalharem nessas escolas.

Jornal do Brasil, 22/11/2008, capa (com adaptações).

O texto deixa claro que a ação dos criminosos atinge o funcionamento regular de escolas, o que acaba por repercutir na própria qualidade da educação. Relativamente ao atual panorama educacional brasileiro, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • IMPOSSÍVEL A APLICAÇÃO DESSE JULGADO! No caso, os sócios adquiriam um PRODUTO da empresa. No caso da questão não há nada disso.


ID
453067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Cerca de setenta mil alunos de 200 escolas públicas do Rio de Janeiro — segundo levantamento do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) — sofrem com as imposições do tráfico e com os tiroteios entre policiais e bandidos. “Os traficantes pressionam as diretoras das escolas. Querem até estabelecer o seu horário de funcionamento”, conta a antropóloga Alba Zaluar. Por isso, revela o SEPE, está difícil convencer professores a trabalharem nessas escolas.

Jornal do Brasil, 22/11/2008, capa (com adaptações).

Relativamente à ação de criminosos, tal como exposta no texto, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Essa foi fácil!


ID
453070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A manifestação de preconceito de cor contra negros teve queda no país, segundo pesquisa do Datafolha que repetiu perguntas feitas aos brasileiros em 1995. Neste ano, 3% dos entrevistados afirmaram ter preconceito — eram 11% há 13 anos. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos. Há, porém, forte percepção de que o Brasil é um país racista. Para 91% dos entrevistados, os brancos têm preconceito contra os negros. O resultado oscilou dentro da margem de erro de 1995.
A proporção de entrevistados que se autodeclaram brancos caiu, e aumentou a dos que se dizem pardos. Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra tiveram melhora, e houve queda no grau de concordância com frases racistas. Segundo o Datafolha, o preconceito é menor quanto maior for o nível de escolaridade.

Folha de S.Paulo, 23/11/2008, capa (com adaptações).

No Brasil, a discriminação racial é fenômeno de raízes históricas que, nos dias atuais, tende a ser reduzido, inclusive com o surgimento de normas legais que tipificam o racismo como crime inafiançável e imprescritível. Entre os fatores históricos decisivos para a discriminação contra os negros e seus descendentes na sociedade brasileira, certamente ocupa posição de destaque

Alternativas

ID
453073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A manifestação de preconceito de cor contra negros teve queda no país, segundo pesquisa do Datafolha que repetiu perguntas feitas aos brasileiros em 1995. Neste ano, 3% dos entrevistados afirmaram ter preconceito — eram 11% há 13 anos. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos. Há, porém, forte percepção de que o Brasil é um país racista. Para 91% dos entrevistados, os brancos têm preconceito contra os negros. O resultado oscilou dentro da margem de erro de 1995.
A proporção de entrevistados que se autodeclaram brancos caiu, e aumentou a dos que se dizem pardos. Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra tiveram melhora, e houve queda no grau de concordância com frases racistas. Segundo o Datafolha, o preconceito é menor quanto maior for o nível de escolaridade.

Folha de S.Paulo, 23/11/2008, capa (com adaptações).

A partir das informações contidas no texto, relativamente aos dados produzidos pela pesquisa, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • * ALTERNATIVA CERTA: "b".

    ---

    * JUSTIFICATIVA:

    a) ERRADO: " A proporção de entrevistados que se autodeclaram brancos caiu, e aumentou a dos que se dizem pardos".

    b) CERTO: Quando a questão pede o que se pode ''concluir" do texto, está pedindo uma análise baseada na inferência (o que não está expresso). Logo, levando em consideração que 3% das pessoas, somente, afirmam ter preconceito; contudo, 95% dessas mesmas pessoas reconhecem a existência desse preconceito de brancos contra negros, fica óbvio que os entrevistados não percebem o próprio preconceito que possuem contra os negros.

    c) ERRADO: " A manifestação de preconceito de cor contra negros teve queda no país, segundo pesquisa do Datafolha que repetiu perguntas feitas aos brasileiros em 1995".

    d) ERRADO: "Indicadores de salário e escolaridade entre a população negra tiveram melhora (não significa ter sido eliminada a diferença), [...]".

    e) ERRADO: Basta ver o trecho entre parênteses da última alternativa; percebe-se que houve melhora.

    ---

    Bons estudos.


ID
453079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos básicos de informática, assinale opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Corretíssima a letra E

    Protocolo FTP - File Transfer Protocol: é um protocolo da camada aplicação do modelo OSI E TCP-IP, é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (Portugal: conhecidos como ficheiros), sendo uma das mais usadas na Internet.

    Pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao programa que implementa este protocolo (Servidor FTP, neste caso, tradicionalmente aparece em letras minúsculas, por influência do programa de transferência de arquivos do Unix).

    A transferência de dados em redes de computadores envolve normalmente transferência de arquivos e acesso a sistemas de arquivos remotos (com a mesma interface usada nos arquivos locais). O FTP (RFC 959) é baseado no TCP, mas é anterior à pilha de protocolos TCP/IP, sendo posteriormente adaptado para o TCP/IP. É o padrão da pilha TCP/IP para transferir arquivos.


    http://pt.wikipedia.org/wiki/File_Transfer_Protocol

  • fiquei em duvida da letra B, mas acredito que o erro é quando falado que "somente dados internos são exibidos".

  • Na intranet, o acesso é restrito a computadores existentes na rede local da organização, ou seja, somente dados internos são exibidos

    O último trecho da questão a torna errada, pois pode-se receber dados externos em uma intranet o que não deve ocorrer é a transferência dos dados internos para fora (os dados são criptografados quando passam pela internet)

  • Corretíssima a E. o Protocolo de transferência de arquivos é o FTP.

    DOWNLOAD: faço, baixo e recebo
    UPLOAD: envio, posto e mando.

  • gostaria de ver algum comentário sobre a letra D.

  • Caro Sebastião, não é necessário por que para se fazer download de qualquer tipo de arquivo, não é necessário nenhum dispositivo usb ou a presença da porta usb. O usuário simplesmente acessa o site > escolhe o arquivo que quer baixar > e faz o download normalmente baixado na internet.

    Independente inclusive, de ser em "áudio" ou "vídeo".

  • Sobre a B, não precisa ser na rede LOCAL (LAN - Localarea net work).

    A intranet também pode ser feita pela WAN (Wide Área Network) ou mesmo na internet (por VPN - virtual private network).

    Na verdade o que diferencia a INTRANET da INTERNET e da EXTRANET é o objetivo\finalidade: ser uma rede privada, com acesso apenas para os funcionários de uma empresa (por exemplo). No entanto não existemm diferenças técnicas entre elas. Na realidade a Intranet e Extranet são formatos constituidos sob modelo da internet.

    Fonte: Estratégia.

  • Não entendi o erro da letra D

  • Na letra D afirma que é preciso uma entrada USB para fazer downloads da Internet, isso está errado porque essa entrada USB é para conectar algum dispositivo ou passar arquivos para um pendrive por exemplo, mas para download não tem relação de obrigatoriedade.

  •  d)

    Para se fazer download de arquivos de vídeo e áudio da Internet, é imprescindível a presença de porta USB no computador do usuário.

     

    Imprescindível é tudo aquilo que não pode faltar, que é vital, que não se pode prescindir ou recusar.

     

    Para download de arquivos de áudio e vídeo não é requisito obrigatório o computador possuir portas usb.

     

  • Grupo de discussão é a associação de pessoas com o objetivo de compartilhar a conexão com a Internet por meio de multiplexação de canais, o que permite economia no acesso à rede.

    No final dos anos 90, o que se aproximava mais das redes sociais de hoje eram os newsgroups ou listas de discussão. Durante anos, as pessoas construíam suas redes de relacionamento através desta ferramenta simples. Para quem não sabe, um newsgroup é formado por uma rede de pessoas que se reúnem em torno de algum assunto para debater por e-mail. Primeiro as pessoas se cadastram em grupos existentes no YahooGroups.com ou GoogleGroups.com ou Grupos.com.br. Depois as mensagens são enviadas para um endereço eletrônico comum, cujo o sistema providencia distribuir para todo o grupo. A medida que todos recebem a mesma mensagem, todos também pode opinar, daí o nome Lista de Discussão ou Grupo de Discussão

    letra correta E.

  • Minha contribuição.

    FTP (Portas 20 / 21): Protocolo da camada de aplicação, ele é responsável pela realização de transferências de arquivos entre um cliente FTP e um servidor FTP. Em suma, é o protocolo de transferência de arquivos entre computadores.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gabarito: Letra E

    FTP --- Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre dois computadores conectados à internet.

    Com isso, você pode enviar qualquer coisa para uma outra máquina ou armazená-los em um servidor FTP, ficando ela sempre disponível para o usuário acessar.

  • Revisão

    FTP --- Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Foi TransPortado ( download <— —>upload)

    • protocolo que permite a troca de arquivos entre 2 computadores conectados a internet.


ID
453082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de segurança e proteção de informações, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Keylogger:

    Programa que tem a capacidade de armazenar a posição do cursor e a teclas digitadas pelo utilizador no teclado de um computador.
    Fonte:
    Segurança de Redes Em Ambientes Cooperativos Nakamura

    Letra B

  • Gabarito: B


    Fiz uma rima para o "KEYLOGGER"


    ♪ ♫ ♩ ♫

    "...o KEYLOGGER é um perigo danado, pois consiste em registrar a ação do seu teclado..." ♪ ♫ ♩ ♫


  • A assertiva "a" também está incorreta. Instalar e manter um antivírus atualizado não garante a proteção dos dados do computador, mas a facilita. CESPE tem caminhado nesse sentido ultimamente: quase todas as afirmações de "garantia total" guardam alguma incorreção. Fiquem atentos! Esta questão é de 2009.

  • Key Logger é um programa de computador do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado, quase sempre a fim de capturar senhas, números de cartões de créditos e afins.

  • Instalar e manter atualizado antivírus são procedimentos fundamentais para garantir a proteção dos dados do computador.


    esta questão teria que estar errada, pois antivírus algum  garante proteção dos dados.
  • Tudo bem que a letra B é a errada, mas a letra A também não está muito correta, já que instalar e manter atualizado o antivírus não garante a proteção dos dados do computador, pois mesmo realizando essas duas ações ainda é possível que os dados sejam indevidamente acessados.

     

    No mundo da computação, nada é garantido.

  •  

    Os princípios da segurança da informação abrangem basicamente os seguintes aspectos: confidencialidade, integridade e disponibilidade (CID), toda ação que possa comprometer um desses princípios pode ser tratada como atentado a sua segurança.

    Confidencialidade: É a garantia de que a informação é acessível somente por pessoas autorizadas a terem acesso.

    Integridade: É a preservação da exatidão da informação e dos métodos de processamento

    Disponibilidade: É a Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário.

     

    https://www.profissionaisti.com.br/2013/08/politica-de-seguranca-da-informacao-conceitos-caracteristicas-e-beneficios/

  • KEYLOGGER é um perigo danado, pois consiste em registrar a ação do seu teclado.

    Que mitagem!

  • como assim? em uma questão que fala que o antvirus garante a questão geralmente ta errada, ai vem essa falando a mesma coisa e ta certa???????????????????? 

    a)

    Instalar e manter atualizado antivírus são procedimentos fundamentais para garantir a proteção dos dados do computador.

  • Embora a alternativa A não esteja totalmente correta, pq ainda que instalado e atualizado o antivirus não GARANTE a segurança, a alternativa B é a mais bizonha. Portanto letra B a incorreta

  • Letra B está errada, mas a letra A não esta bem certa, antivírus nao GARANTEM a segurança, no máximo auxiliam.

  • LETRA B CORRETA


    Keyloggers: capturam e armazenam as teclas digitadas no computador infectado. Assim, as informações de um e-mail ou senhas bancárias, por exemplo, correm riscos;

    Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.


  • Abayomi, a alternativa diz que são procedimentos fundamentais para garantir a segurança, e não que GARANTE TOTALMENTE ou algo do tipo, sacou? Está corretíssima a letra A!

    Abraços.

  • Gabarito menos errados "B"

    Pasmem com a letra "A" pois a mesma diz que garante a proteção, ou seja, é absoluto, na computação nada é absoluto!!!!

  • Gab b

    Keylogger: é um tipo de Spyware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador.

  • a) Questão errada. Não existe Garantia

    b) Totalmente errada. capturam e armazenam as teclas digitadas no computador infectado

    c) OK

    d) Questão errada (incompleta). Falta AUTENTICIDADE

    e) Ok

    Portanto tem 3 itens errados e 2 corretos.

    A mais errada é a letra B.

  • LETRA B

  • keylogger é um malware.

  • keylogger é um programa criado para gravar tudo o que uma pessoa digita em um determinado teclado de um computador. Ele é um programa do tipo spyware e é utilizado quase sempre para capturar senhas, dados bancários, informações sobre cartões de crédito e outros tipos de dados pessoais. Ataques de  muitas vezes utilizam keyloggers, que são instalados indevidamente nos computadores das vítimas, para conseguirem obter acesso a dados pessoais com finalidade fraudulenta.

     “Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários” C.S Lewis

  • Acertei, porém a letra A também está errada.

    NÃO EXISTE garantia para a proteção dos dados do computador.

    Treine com exaustação até a perfeição!

  • Os princípios da segurança da informação são: autenticidade, disponibilidade, confidencialidade, não repúdio e integridade.

  • KEYLOGGER é um MALWARE(software malicioso) do subconjunto dos SPYWARES(programas de espionagem), portanto é completamente o oposto do comando da questão.

  • Só era marcar a letra A e a B que eram 2 pontos garantidos na prova . kkkkk

  • Firewall é um APP?

    engraçado, acabei de fazer uma questão onde dizia que Firewall não era APP.

  • Keylogger - é um software nocivo do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado, quase sempre a fim de capturar senhas, números de cartão de crédito e afins.

  • Gabarito - Letra B

    KEYLOGGER

    É um tipo de malware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador.

    Modos de Uso:

    Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.

    Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

    [...]

    Questões Cespianas:

    1} Keyloggers em estações Windows 10 podem ser implementados em modo usuário ou em modo kernel.(CERTO)

    • Os malwares do tipo keylogger podem residir no sistema operacional do computador, no nível da API do teclado, na memória ou no próprio nível do kernel.

    2} O uso de um programa do tipo keylogger permite a captura e o armazenamento de teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador, bem como a captura de senhas bancárias ou números de cartões de crédito e a recuperação de informações, em caso de perda de energia elétrica.(CERTO)

    R: De fato, pois quando um keylogger está instalado e executado no pc, tudo que é digitado é salvo AUTOMATICAMENTE. Sendo assim, diante de perdas de energias, é suficiente verificar o software para recuperar as informações digitadas que foram perdidas.

    3} Por meio de um keylogger inserido em uma app maliciosa instalada no dispositivo móvel, é possível a captura das teclas digitadas pelo usuário quando da utilização de navegadores web.(CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Kaspersky; Questões da CESPE; Alunos do Projetos Missão.

  • MARQUEI A LETRA B,

    PORÉM NESSA QUSTÃO VOCÊ MARCARIA A MAIS ERRADA...

    FIQUEI EM DÚVIDA NA E - AO AFIRMAR QUE O FIREWALL É UM APP.

  • Eu decorei pq em inglês keyboard é teclado, então o keylogger capturam as teclas digitadas no teclado.

  • Não concordo com o GAB (minha opinião não vai mudar nada também)

    Em diversas questões ao se falar que existe garantia na instalação ou atualização de programas de proteção a questão torna-se errada.

    Instalar e manter atualizado antivírus são procedimentos fundamentais para GARANTIR a proteção dos dados do computador.

  • Keylogger é um tipo específico de spyware. Programa capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Normalmente a ativação do keylogger é condicionada a uma ação prévia do usuário como o acesso a um site específico de comercio eletrônico ou de Internet Banking.

    Fonte: https://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf


ID
453085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca de hardware e software, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - ERRADA: Backup é software, não hardware.

    LETRA B - ERRADA: A velocidade de formação da imagem vai depender da placa de vídeo e do tamanho da memória que ela possui, não depende do monitor.  O tamanho do monitor interfere somente na RESOLUÇÃO da imagem, sendo um limitador (determina qual a resolução máxima possível para aquele dispositivo).

    LETRA C - ERRADA: Para se aumentar a velocidade de processamento é preferível aumentar a memória RAM

    LETRA D  - CORRETA: "PLACA DE VÍDEO é o equipamento responsável por "desenhar" os dados que aparecem no monitor do computador. Todos os dados que saem da CPU em direção ao monitor passam pela placa de vídeo, que converte os sinais elétricos digitais em sinais RGB (as cores primárias). Sendo assim, o monitor já recebe os sinais da maneira como deve emiti-los para o usuário.(INFORMÁTICA PARA CONCURSOS - João Antônio) " (por isso o termo "desenhar").

    LETRA E - ERRADA: Access Point é Hardware, não software. É um dispositivo em uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos móveis.

  • Uma placa de vídeo é o componente do hardware do computador responsável por administrar e controlar as funções de exibição de vídeo na tela. Todo computador contemporâneo usa uma interface gráfica. A placa gráfica faz com que essa interface salte aos olhos através do LCD.

    Font: Alfacon

    Prof: João Paulo

    A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz;

    Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

  • LETRA D

  • Acerca de hardware e software, assinale a opção correta. A O hardware backup é um aplicativo que permite criar cópias de segurança, possibilitando a recuperação de informações em caso de desastre. (um HD externo pode servir como backup de hardware"fisico", so que a alternativa fez uma bagunça misturando aplicativo e hardware) B A velocidade de formação das imagens em um monitor é diretamente proporcional ao tamanho desse equipamento. Assim, um monitor de 17" — comprimento da diagonal do monitor — é mais rápido que um de 15". (a taxa dos hetz de um monitor não tem nada a ver com seu tamanho) C Para se aumentar a velocidade de processamento do computador, é preferível aumentar o tamanho do HD que o da memória RAM. (é o contrário kkk, melhor aumentar a memória RAM) L Placa de vídeo é o nome dado ao equipamento que recebe os dados do processador e os desenha no monitor. (correto) E O software Access Point evita o acesso não autorizado em redes sem fio. (acho que essa nem preciso comentar, access point é um hardware, galera!)

ID
453088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que concerne à organização e ao gerenciamento de arquivos, pastas e programas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma pasta pode conter subpastas e arquivos de diversos tipos.

    A.

  • As questões de antigamente eram tão fáceis.

  • A resposta é tão simples e objetiva que bate a dúvida.

  • Quem prestou, prestou!

    Questão baba, nos tempos atuais, será exceção!


ID
453091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Citada no texto, a Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves, fundada no século XVI, é a atual cidade de

Alternativas
Comentários
  • Letra d, João Pessoa

  • questão resolvida por meio de dedução, não da sempre certo, mas tambem é uma maneira de fazer, caso você não tenha conhecimento do assunto na hora da prova. 

    a produção de cana-de-açúcar era concentrada no litoral da capitania, logo, a cidade na qual se fala tambem estaria no litoral, assim chegasse a resposta: alternativa (d) joao pessoa

  • quem errar, pule do barco kkkk

  • Vale salientar que a anterior ´´Cidade de Nossa Senhora das Neves´´, foi criada como cidade, nao recebendo o ´´status´´ de Vila. Tendo sido alterada  para Felipeia em homenagem a Felipe II, entao rei da espanha.(Uniao Iberica)

     

  • a cidade de joao pesssoa nunca foi vila. Ela já nasceu cidade. Nossa senhora das neves.

  •  Frutuoso Barbosa mudou o nome da cidade de Nossa Senhora das Neves para FELIPÉIA de Nossa Senhora das Neves em homenagem a Felipe II. 

    Com a invasão holandesa o nome foi trocado, pelos Holandeses, para Frederica . 

  • Amoooo a nosssa queridaaaa PB❤️!!!

  • Por favor Qconcursos, pege mais questões de Geografia e história da Paraíba

ID
453094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Ao mencionar o interesse de outros europeus por ocupar a Paraíba no período colonial, o texto refere-se aos

Alternativas
Comentários
  • b)

     

  • Os Holandeses escolheram invadir a PB por ser um ponto estrátegico para consquistar Pernambuco. 

  • Em 1634 a então cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves foi tomada pelos Holandeses que a renomearam de Frederica. Atual João Pessoa. Foi fundada em 5 de agosto de 1585 como cidade real de Nossa Senhora das Neves. Nunca foi VILA.


ID
453097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Além das causas citadas no texto, a revolta popular de 1874 foi também uma forma de repúdio à adoção do sistema métrico, razão pela qual ficou conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Letra B

     

    Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular iniciado na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional, recém introduzidas no Brasil. Praticamente sem uma unidade e sem liderança, a revolta logo se alastrou por outras vilas e povoados da Paraíba, estendendo-se a Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

     

    https://www.infoescola.com/brasil-imperial/revolta-do-quebra-quilos/

     

  • Um pouco mais de informação sobre as outras alternativas. 

     

    Revolta do Vintém ocorreu no Rio de Janeiro;

    Revolução dos Afaiates ou Conjuração Baiana ocorreu na capitania da Bahia;

    Balaiada ou Guerra dos Bem-te-vis ocorreu no Maranhão;

    Sabinada ocorreu na Bahia:

     

    Algumas dessas revoltas passaram por outros estados, mas pra você que esta estudando pra prova da PMPB não precisa se aprofundar nelas.

     

    Boa Prova!!!

     

  • Essa revolta povocou grande revolução na Paraíba. Causou muitas prisões como a do padre de Campina Grande (Calisto Correia Nébrega)


ID
453100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Conforme afirma o texto, a Paraíba teve relevância na revolução de 1930. Entre outras razões, isso se deve ao fato de que um acontecimento diretamente ligado ao estado, por envolver uma de suas principais lideranças políticas, transformou-se no estopim que acendeu o pavio revolucionário. Esse episódio foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Revolução de 30:

    Representou o acontecimento mais importante em toda a história da Paraíba. A
    liderança da Paraíba foi para frente a partir do memento em que João Pessoa recusou aceitar a
    candidatura de Júlio Prestes à presidência da república.


    Tudo piorou com o levante de Princesa, que contou com o apoio de todos os coronéis do açúcar e
    do algodão, entre outros fatores que contribuíram para o agravamento da situação.


    Logo após esse acontecimento, veio a morte do presidente da Paraíba,João Pessoa. A revolução se
    espalhou por diversos lugares (Nordeste do Maranhão à Bahia).
     

  • GABARITO LETRA A 

  • para quem não sabe o que significa nego na bandeira da paraiba NEGO= rejeição de João Pessoa a apoiar a candidatura de Júlio prestes na sucessão de Washington Luís em 1930 JP apoio Getúlio que perdeu nos votos pra Júlio, João Dantas mata JP em recipe/PE e tal morte foi imprescindível na revolução de 30 tanto é que foi mudada tanto a bandeira como o nome da capital do estado

ID
453103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Semelhantemente ao que ocorria no Brasil até 1930, a economia paraibana ao longo da primeira fase republicana apresentava-se

Alternativas
Comentários
  • c)

     

  • GAB C FOCO NA MISSÃO !

  • errei, mas segue o plano!

  • Ia marcar a C, pq lembrei que predominava ainda o latifúndio etc... mas aí fui mudar, deu ruim...

    GABARITO C!!

    mantém, não erro mais.

  • uma questão boa mas é necessário também eliminarmos de cara aquelas que não tem procedência
  • "Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias."

  • Só queria sugerir que coloquem mais questões sobre história e geografia da Paraíba. Pois são pouquíssimas, isto dificulta o aprendizado por aqui, grata.


ID
453106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Sob o ponto de vista político, na Primeira República, a Paraíba não era uma exceção no conjunto do país, pois, em ambos os casos, prevalecia

Alternativas
Comentários
  • letra A sem duvidas

  • República velha - Também conhecida como república das oligarquias...

    Se mantinham no poder através da política café com leite.

  • República no Brasil 1889 República da espada 1891 a 1894 República oligárquica 1894 a 1930
  • Dica: Elimine as alternativas absurdas e geralmente você chega na resposta. Foco guerreiros!


ID
453109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Situada em território paraibano, a ponta do Seixas é

Alternativas
Comentários
  • O ponto extremo oriental da América do Sul. Onde o sol nasce primeiro. Uma das menores distâncias entre a América e a África.

  • A Ponta do Seixas é o único que é ao mesmo tempo extremo do país e do continente.
    Os outros pontos extremos do Brasil são: ao norte, as nascentes do Rio Ailã (Roraima), ao sul, o Arroio Chuí (Rio Grande do Sul) e, a oeste, a nascente do Rio Moa (Acre). 

  • Ponto extremo oriental, tanto do Brasil como da Paraíba.

  • RUMO PMPB 2022

  • Rumo a PCPB 2021


ID
453112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Quanto ao relevo paraibano, a área em que predomina a planície situa-se no

Alternativas
Comentários
  • Informações sobre a Geografia da Paraíba
    Localização Geográfica: região Nordeste  

    Coordenadas Geográficas: 07º 09' S 36º 49' W

    Limites geográficos: Rio Grande do Norte (norte); Oceano Atlântico (leste); Pernambuco (sul); Ceará (oeste).

    Área: 56.439,8 km²     

    Fronteiras com os seguintes estados: Rio grande do Norte, Pernambuco e Ceará.

    Clima: tropical na região LITORÂNEA e semiárido no interior.

    Relevo: planície litorânea, depressão na região oeste e planalto na área central do estado.

    Vegetação: mangues na região litorânea; floresta tropical próxima ao litoral e caatinga na região interior. 

    Ponto mais alto: Pico do Jabre (Serra do Teixeira) com 1.197 metros.

    Cidades mais populosas: João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos.

    Principais recursos naturais: quartzito, granito, zircônio e ilmenita.

    Principais rios: Curimataú, Gramame, do Peixe e Paraíba.

    Principais problemas ambientais:  desmatamento, poluição de rios, poluição do ar na capital, erosão do solo

    LOGO A RESPOSTA CORRETA É A LETRA D

  • QUESTÃO MAU FORMULDA ACERTEI MAIS PRECISAVA SER UM POUCO MAIS CLARO QUAL PLANICIE POR EXEMPLO SO MATEI PQ DEDUÇÃO DE PLANICIE COSTEIRA LITORAL...


ID
453115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Relativamente à vegetação do estado da Paraíba, a caatinga

Alternativas
Comentários
  • A vegetaão da caatinga atinge a maior parte do território paraibano. 

  • Gab.: letra D

     

    Apesar de muita diversa, a vegetação da Paraíba se caracteriza basicamente pela caatinga, cujo bioma ocupa aproximadamente 90% do território. No centro e no oeste do estado, região mais árida, a vegetação xerófita é a predominante. Já no leste, além da caatinga, surgem também resquícios de mata atlântica, além de cerrados e da vegetação litorânea.

     

    https://www.infoescola.com/geografia/vegetacao-da-paraiba/

     

    É um exagero falar em densidade populacional próxima a zero.

  • Aproximadamente 90% do território. PMPB2022!!


ID
453118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

        A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é  o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e Cabedelo.
        A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mesma  época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na  Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Tal como ocorria na Zona da Mata nordestina, a atividade econômica predominante no processo de colonização da Paraíba, cuja importância continuou a manifestar-se depois da independência, foi a

Alternativas
Comentários
  •  Até aqui nos ajudou o Senhor!

     

     

                                  I Samuel 7.12

     

    #Força!!

  • amém suelma

  • nesse tempo a cespe aliviava nas questoes..kkk

  • Amém!

     

  • ate 2009 a CESPE era normal kkk

  • Gabarito letra E, embora não existisse indústria naquela época, vai entender o formulador da questão.
  • Até hoje, a cana ainda é forte na PB

    Cana-de-açúcar lidera produção agrícola na Paraíba. De acordo com o Ministério da Agricultura, o produto é responsável por 44,8% do Valor Bruto da Produção, chegando a R$ 352,5 milhões.

    https://www.jornaldaparaiba.com.br/tag/cana-de-acucar

  • Nossa, olha o nível dessa banca. as Questões são muito bem elaboradas.


ID
453121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A autópsia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    CPP: "Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois doóbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa serfeita antes daquele prazo, o que declararão no auto."

  • Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

      Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Autópsia

             

              É a perícia que visa à identificação da causa da morte. É realizada em regra, 6 horas após o óbito. Em razão da evidência da morte (ex: decapitação), este prazo pode ser antecipado por meio da justificativa dos peritos.

     

              Nos casos de morte violenta, bastará simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • a) Em regra interna e externamente;

    b) Em regra 6 horas após a morte, salvo por evidências da morte;

    c) É realizada no caso de haver dúvidas sobre a causa da morte e a vítima;

    d) Pode ser dispensado o exame interno

    e) CERTO

  • CUIDADO:

    PRAZO INFERIOR

    NUNCA 'APÓS' ou 'DEPOIS'

  • CUIDADO:

    PRAZO INFERIOR

    NUNCA 'APÓS' ou 'DEPOIS'

  • CUIDADO:

    PRAZO INFERIOR

    NUNCA 'APÓS' ou 'DEPOIS'

  • CUIDADO:

    PRAZO INFERIOR

    NUNCA 'APÓS' ou 'DEPOIS'

  • GABARITO - E

    Esquematizando:

    Autópsia

    Definição →

    Autópsia (necropsia): é o exame feito por perito em relação às partes de um cadáver. Tem por finalidade principal constatar a causa da morte, mas também serve para verificar outros aspectos, como a trajetória do projétil, que determinou a morte da vítima. Excepcionalmente, pode ser dispensável a autópsia, quando a morte for violenta e inexistindo qualquer dúvida quanto à sua causa (ex.: explodir o corpo). Nessa hipótese, faz-se somente o exame externo do cadáver, como determina o parágrafo único

    Regra → seis horas depois do óbito,

    Exceção → pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Morte violenta

    bastará o simples exame externo do cadáver

    Exceção: não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • Letra de lei. Assunto recorrente: Provas em espécie.

    Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

     Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.


ID
453124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na elaboração de laudo de exame de lesões corporais demonstrando a existência de lesões, para se comprovar a qualificadora referente à impossibilidade de exercer as atividades habituais pelo prazo de 30 dias,

Alternativas
Comentários
  •  § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

      

    § 3o A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

  • DO EXAME COMPLEMENTAR

    Art. 168 CPP -  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

            § 1o  No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

            § 2o  Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

            § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

  • a) nada impede

    b)  Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    c)  art. 168, § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

    d) Não Obrigatório, no cpp não existe prazo

    e)  art. 159,§ 5,I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

  • GABARITO: C

    Art. 168. § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

  • qual o erro da letra d?

  • Gabarito - Letra C.

    CPP

     Art. 168, § 3o - A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

    Acredito que o erro da D é sobre a finalidade da realização do exame complementar. A questão aponta uma finalidade e o §2 aponta outra, por isso a não aplicação do prazo.

    § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

  • EXAME COMPLEMENTAR: quando ficar verificado que a perícia não foi suficiente. Poderá ser feito pelo Juiz, Delegado (ambos de ofício), MP, Vítima ou acusado. Nas lesões corporais graves, poderá ser feito em 30 dias após o cometimento do crime. Na impossibilidade, o exame complementar será suprido por Prova Testemunhal.

    Obs: deverá ser guardado material suficiente para que se proceda a nova perícia (e não somente material estrito)

    Obs: a prova testemunhal poderá suprir tanto o Exame Complementar como a Exame de Corpo de Delito.

    Obs: Na Maria da Penha os laudos ou prontuários Médicos poderão ser meios de provas

    Obs: na 9.099 todos os meios de provas hábeis, ainda que não especificados em lei são constituídos como provas.

  • No caso da letra d, o que não pode ocorrer é o exame ser feito antes de 30 dias da ocorrência da lesão. Se a incapacidade para atividades habituais for constatada em exame complementar no 30º dia ou depois desse prazo será confirmada a qualificadora do crime de lesão corporal. Não havendo obrigatoriedade de dessa perícia complementar ser realizada exatamente no 30º dia posterior a lesão.

  • GABARITO: C

    Art. 168. § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

    § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.


ID
453127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Antônio foi denunciado pela prática do crime de falsidade ideológica. Surgindo dúvida acerca de assinatura aposta em documento, foi requerida a realização de exame grafotécnico.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "D".


     Art. 174, CPP. No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:

      I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se for encontrada;

      II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida;

      III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados; (LETRA D)

      IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.


    Convém ressaltar que, por força do direito de não produzir prova contra si mesmo, o acusado não está obrigado a fornecer material do próprio punho para o exame grafotécnico.


  • Gabarito: LETRA D


    A autoridade judicial poderá requerer documentos existentes em estabelecimentos públicos para possibilitar a realização do exame.

    Comentários:
    art.174, CPP, III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados;


    Requisição é sinônimo de ordem;

    Requerimento é sinônimo de pedido.Texto meio estranho a questão.
  • Para complementar:

     

    Exame Grafotécnico

     

              É a perícia que tem a finalidade de identificar a autoria de determinada letra ou escrita.

              O Juiz pode se valer de todos os meios a sua disposição para produzir o material necessário à realização da perícia.

              Ex: o juiz pode requisitar de órgãos públicos e privados, documentos que indiscutivelmente foram produzidos pelo réu, para dessa forma realizar a perícia.

              Segundo o STF a contribuição do réu com a autoridade escrevendo aquilo que lhe for narrado é mera faculdade, já que ninguém é obrigado a se autoincriminar.

     

  • EXAME GRAFOTÉCNICO: a pessoa será intimada para o ato. Para a comparação poderão servir quaisquer documentos. Na ausência de escritos para a comparação, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que lhe foi ditado. Não pode compelir o investigado a fornecer padrões gráficos de próprio punho, pois seria uma afronta ao princípio do Nemo tenetur sine detegere.

  • alguém pode comentar a alternativa "E" por favor?
  • a letra E está errada porque fala que é a Intimação que constitui constrangimento ilegal. O que seria ilegal é obrigar ele a escrever o que pedem, para fins de comparação


ID
453130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No processo penal, é necessária a produção de provas a respeito de fatos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Achei esse artigo na internet que fundamenta a questão:

    "Os fatos incontroversos: são fatos que, ao serem alegados por uma das partes, não é contestado pela outra.

    Importa observar que, mesmo não sendo confrontados, estes fatos devem ser averiguados, acatando assim o Princípio da Verdade Real. Este assunto é abordado na obra de Paulo Rangel (2006, p.382), in verbis: "No processo penal, os fatos, controvertidos ou não, necessitam ser provados, face os princípios da verdade processual e do devido processo legal, pois, mesmo que o réu confesse todos os fatos narrados na denúncia, sua confissão não tem valor absoluto, devendo ser confrontada com os demais elementos de prova dos autos (cf. art.197 do CPP)"."

    Fonte: http://www.jurisite.com.br/doutrinas/processo_penal/processo10.html

  • Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • Não precisam ser provados os fatos evidentes, notórios, presunções legais e fatos inúteis. Entretanto, fato incontroverso deve ser provado.

  • Fatos que NÃO precisam de provas ( PANI )

     

    Presunções legais

    Axiomáticos

    Notórios

    Inúteis ( irrelevantes, impossíveis )

  • Fatos incontroversos precisam ser provados em Processo Penal. Não há presunção de veracidade de fatos não controvertidos - Isso existe apenas no Direito Civil.

  • Se lembrar da exceção da notoriedade, ta pego!

    .

    .

    .

    .

    .

    PS: to quase acreditando que foi essa a maldade do CESPE! hehe!

  • FATOS QUE NÃO PRECISAM SER PROVADOS:

     

    Fatos evidentes, axiomáticos, intuitivos;

     

    Fatos Notórios, ex.: 25 de dezembro é Natal;

     

    Presunções Legais, ex.: Inocência do Réu;

     

    Fatos Inúteis.

  • Uma dica:

     

    Na minha opinião, algumas coisas não preciso provar: PRESU é IRRELEVANTE, AXO IMPOSSÍVEL que seja NOTÓRIO.

     

    fatos que contêm presunção legal absoluta;

    fatos irrelevantes ou impertinentes ou inúteis;

    fatos axiomáticos ou intuitivos;

    fatos impossíveis;

    Fatos notórios ou verdade sabida;

  • Fatos incontroversos, conforme o Princípio da Verdade Real.

    Não dependerão de prova: PANI

    Presunções legais

    Axiomáticos

    Notórios

    Inúteis (irrelevantes, impossíveis )

     

  • # INCONTROVERSO = Incontestável, indiscutível...

  • Gabarito - Letra E.

    Fatos que independem de prova:

    Fatos evidentes;

    Fatos notórios;

    Presunções legais;

    Fatos inúteis.

  • Explicando de forma bem fácil e simples, matéria controvertida é aquela sobre a qual há controvérsia, discussão, enfim, é toda aquela sobre a qual as partes divergem. Seguindo essa mesma lógica, incontroverso é tudo aquilo em que as partes concordam.

  • A liberdade é direito indisponível, não existe revelia material no cpp.


ID
453133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

As perícias deverão ser feitas

Alternativas
Comentários
  • Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.  

    § 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 


  • IMPORTANTE: Apesar de bem tranquila e perfeitamente possível de se responder, houve modificação no CPP no que tange a quantidade de peritos necessários, portanto, a questão está desatualizada.


    Bons estudos.

  • Flávio Ayres, você poderia mencionar que artigo do CPP sofreu tal modificação?

  • Gabarito: Alternativa C

     

    Conforme podemos consultar no CPP:

     

     Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

     

    Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            § 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689Compilado.htm

  • por pelo menos 2 é diferente de 2 exatamente...o codigo diz que na falta do perito oficial a autoridade deverá nomear DUAS pessoas idôneas e não nomear PELO MENOS DUAS pessoas,discordo com o gabarito da banca.

  • PRAÇA CONCURSEIRO, não complica! É melhor adaptar-se. kkkkkkkk

     

    Ao longo dos anos percebi que concurso não é apenas estudo, sendo esse o principal, mas devemos adotar estratégias. Adaptando-se a cada banca examinadora.

    Bons estudos!

  • Pontos importantes sobre o assunto

     

    O que é Perícia?

    É o exame realizado com a finalidae de instruir o julgador, por pessoa com conhecimentos específicos sobre matéria técnica, científica ou artística relacionada ao fato criminoso e suas circunstâncias" (REIS e GONÇALVES, 2012).

     

    Número de Peritos

    Regra:

    - um perito oficial (com curso superior)

     

    Exceções:

    - perícia complexa (mais de um perito)

    - falta de um perito oficial - 2 peritos não oficiais. Eles são nomeados pelo Juiz (sem intereferência das partes), devem ser pessoas idôneas, com curso superior, preferencialmente na área de atuação. Comprometem-se a bem e fielmente prestar seus conhecimentos e estão sujeitos à disciplina judiciária

     

    Prazos:

    - O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 10 dias, podendo ser prorrogado a pedido dos peritos.

     

    Divergências

    Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá reparadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.

     

  • Contribuição...

    No Código de Processo Penal Militar a perícia será feita por 2 peritos, de preferência oficiais da ativa. Tal regra difere do CPP comum.

  • Gabarito: Errado

    Art. 159, §1

  • GABARITO C

    COMENTANDO A QUESTÃO D

    ''por um perito oficial, desde que este preste o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.''

    O perito oficial não precisa preste o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, visto que pelo fato dele ser um perito oficial esse protocolo já está atrelado a sua função.

    Seja forte e corajosa!

  • GABARITO "C"

    Tratando-se de perito oficial não é necessário prestar o compromisso

  • a- artigo 159, caput,cpp

    b- artigo 159 caput, cpp

    c-artigo 159 §1º, cpp

    d-quem deverá prestar compromisso são os péritos oficiais não oficiais-artigo 159, § 2º

    e-artigo 159,§ 1º, cpp

  • CUIDADO !!!!!

    NA LEI 11.343/2006 art. 50, § 1°  ---------> para a lavratura do APF é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.​

    aqui não fala em duas pessoas na falta do perito oficial

  • Pertencerei

    #seja forte e corajosa!

  • GAB: C

    Os peritos não oficiais, cidadão comuns, ditos ad hoc, prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenharem o encargo, nomeados pelo juiz criminal, promotor de justiça ou delegado de polícia.

    Poderão haver mais de dois peritos ad hoc, caso a matéria de perícia possua mais de uma disciplina – igualmente, pode ocorrer a indicação de mais de um assistente técnico.

    Os dois peritos criminais ad hoc responderão dúvidas sobre seu laudo, por escrito ou em audiência, sendo as mesmas apresentadas com antecedência de dez dias, na forma de quesitos.

    A autoridade que nomeou o perito criminal e as partes poderá formular quesitos até o ato da diligência.


ID
453136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação às perícias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:


          II – indicar assistenteS técnicoS que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

    Ou seja, mais de um.

  • Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. 

    § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

  • Gab. D

     

  • Esquematizando:

    As partes: leia-se o ministério público, assistente de acusação, o ofendido, o querelante e o acusado Podem:

    I) Formular quesitos

    II) Indicar assistentes técnicos ( essa galera só atua após a admissão pelo juiz e após a conclusão do exame dos peritos)

    A perícia complexa acontece quando a área envolve mais de uma área de atuação, sendo assim poderá

    ter mais de um perito oficial e mais de um assistente técnico.

    pontos importantes

    os assistentes técnicos só atuam nessa fase , ou seja, não há que se falar em assistente técnico na fase investigativa

    e não há possibilidade das partes indicarem peritos , mas assistentes técnicos..

    #Nãodesista!

  • cespe restringiu ou negou, já liga o sinal de alerta que pode ser que esteja errada. Mas nada mais seguro que conferir todas.

  • ASSISTENTE TÉCNICO: contra ele não caberá exceção de suspeição (parcial da parte). Elaborará um PARECER TÉCNICO (e não Laudo pericial). Será admitido APÓS a entrega do laudo pericial (não é admitido na fase de Inquérito Policial, somente no processo). Não acompanha o trabalho do perito [Assistente Técnico = Laudo Técnico]. 

  • Questão muito mal formulada! as partes podem, realmente, indicar mais de um assistente! PORÉM, segundo o CPP, essa previsão existe na ocasião de haver COMPLEXIDADE na perícia, art. 159, parágrafo 7°.

  • GAB: D

    Os peritos não oficiais, cidadão comuns, ditos ad hoc, prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenharem o

    encargo, nomeados pelo juiz criminal, promotor de justiça ou delegado de polícia. Poderão haver mais de dois peritos ad hoc, caso a matéria de perícia possua mais de uma disciplina – igualmente, pode ocorrer a indicação de mais de um assistente técnico.

    CPP

    § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão. 

    Porém agora devemos ficar atentos em como vier cobrado, vejam o novo artigo 3-B, incido XVI do CPP:

    Atualização do PACOTE ANTICRIME:

    Art. 3º-B. O juiz das garantias é responsável pelo controle da legalidade da investigação criminal e pela salvaguarda dos direitos individuais cuja franquia tenha sido reservada à autorização prévia do Poder Judiciário, competindo-lhe especialmente: 

    XVI - deferir pedido de admissão de assistente técnico para acompanhar a produção da perícia; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)  (Vigência)

    Ora, se o juiz das garantias atua somente até o recebimento da denúncia, ou seja, durante a fase de investigação, e que agora a ele cabe deferir pedido de admissão de assistente técnico, a conclusão é: TAMBÉM É CABÍVEL ASSISTENTE TÉCNICO DURANTE O IP!!!!!!!!!!


ID
453139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O exame de corpo de delito direto é feito a partir da análise

Alternativas
Comentários
  • Salvo melhor juízo:

     

    a) ERRADA. O exame de corpo de delito não se faz  DA ANÁLISE dos depoimentos das testemunhas, apesar de o PRÓPRIO DEPOIMENTO DAS TESTEMUNHAS SER UM EXAME INDIRETO;

    b) CORRETO: de fato o exame é feito da análise de elementos materiais ou físicos do crime;

    c) ERRADA: Pode-se fazer exame de corpo de delito em documentos, mas por dedução;

    d) ERRADA: A não ser que a ficha clinica seja o próprio corpo de delito (que não é necessariamente um corpo humano), afora isso não posso fazero exame de corpo de delito de um cadáver na sua ficha clínica;

    e) ERRADA: vide letra A.

  • Correta, B

    Corpo de delito
     é a materialidade do crime. Exame de corpo de delito é a perícia que se faz para apontar a referida materialidade. Logo, não são sinônimos.

  • Gabarito - Letra B.

    Direto - Quando realizado pelo perito diretamente sobre o vestígio deixado.

    Indireto - Quando o perito realizar o exame com base em informações verossímeis fornecidas a ele.

  • EXAME DE CORPO DE DELITO: perícia feita no Corpo de Delito.

    a)     DIRETO: perito tem o contato direto com o vestígio material (Ex: contato com o corpo)

    b)    INDIRETO: perito não tem o contato direito com o vestígio (Ex: perícia feita em atestado médico, prova testemunhal)

    Gab: "b"


ID
453142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No tocante à análise dos laudos periciais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    Art. 182, CPP - O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.


    Acerca do conteúdo apenas encontrei a lei seca para responder, porém fiquei em dúvida em relação a parte que diz .. "desde que fundamente sua decisão.. Se algum colega puder me ajudar a sanar esta dúvida agradeço, podem deixar mensagem in box..

  • Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar:

    "Sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional - é o sistema reitor no Brasil, estando o juiz livre para decidir e apreciar as provas que lhe são apresentadas, desde que o faça de forma motivada (art. 93, IX, CF). É o que se extrai do artigo 155, do CPP (...)". Curso de Direito Processual Penal, Editora Juspodivm, 7ª edição, página 398.
  • LETRA C

     

    Em relação à dúvida da colaboradora Fernanda, o fato do juiz ter que fundamentar a sua decisão encontra guarida no IX, art. 93 da CF/88:

     

    IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

  • acredito que esta questao teve o gabarito trocado, pós recurso.

    Artigo 182 CPC. Resposta B

    Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

  • Gabarito: B

     

    O Brasil adota o sistema liberatório de apreciação do laudo, o que significa que o juiz é livre para decidir, podendo até mesmo contrariar o laudo, desde que de forma motivada.

     

    Art. 182 do CPP - O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

  • Sistema adotado: persuasão racional ou livre convencimento MOTIVADO.

  • o SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO do juiz ele pode rejeitar no todo em partes o laudo, mas por causa do sistema de valoração citado deve ser motivado, creio que todos os atos do juiz devam ser motivados para atender esse sistema


ID
453145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Marta agrediu Lúcia, causando-lhe lesões corporais. Lúcia não foi ao IML, mas, um mês após o fato, decidiu que Marta deveria responder criminalmente, razão pela qual compareceu à delegacia e registrou uma ocorrência.

Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E


    a) Errada.  Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.


    b) Errada. Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.


    c) Errada. Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.


    d) Errada. Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.


    e) Correta. Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. Art. 198. O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

    Também em conteúdo apresentado pelo prof. Levy Magno (LFG), nos ensinou que a confissão é a admissão, total ou parcial, do fato criminoso, possui valor relativo e meio de prova.

  • Questão horrorosa! Deveria ter sido anulada!

    Não é a prova testemunhal que supre a falta do exame de  corpo de delite por haverem desaparecidos os vestígios????????????????????????????????

  • Deveria ter sido anulada!

  • Por favor! Tirem essa questão daí!

  • A confissão é um meio de prova. A questão não está dizendo que ela supre a falta de exame de corpo de delito.

  • eliminei, marquei, fechei os olhos, cliquei e acertei..

  • A confissão ser admitida como prova É imensamente diferente de "A confissão suprir o exame de corpo delito "

  • A confissão pode sim ser um meio de prova, quando valorada com outros elementos de prova usados para a formação do convencimento do juiz!

    Apesar de o art. 158. dispor que o exame de corpo de delito (direto ou indireto) é indispensável nas infrações que deixam vestígios e que não é possível supri-lo com a confissão do acusado, quando não for realizado o Exame de Corpo de Delito a tempo (não existindo mais os vestígios pelo lapso temporal que permaneceu inerte a vítima), o MP pode sim dar prosseguimento à Ação Penal (incondicionada ou mediante representação) com base na confissão do acusado, sendo esta considerada um meio de prova.

    No entanto, para justificar a CONDENAÇÃO DO RÉU, a confissão não pode ser considerada isoladamente.A confissão somente poderá se usada, se analisada juntamente com outros elementos de prova, serviu para a formação do convencimento do juiz.

  • Essa questão não está nos ajudando nos estudos kkkkkk

  • A questão não falou que a CONFISSÃO suprirá o exame, apenas falou que a confissão será admitida como meio de provas. Questão corretíssima

  • A) Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    B) Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    C) A confissão poderá ser feita durante o inquérito ou em juízo.

    D) Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    E) A confissão não poderá mais ser obtida por meio de obtenção de prova (conforme o Art. 158 veda), mas poderá ser obtida como meio de prova (não há vedação).

    Lembrando a diferença:

    > Meio de obtenção de prova: fase de investigação (inquérito)

    > Meio de prova: fase judicial (processo)

  • ERREI esta questão por um pequeno equívoco de interpretação.

    Fiquei em dúvida entre as letras B e E.

    Acabei escolhendo a errada. #Dica

    Leiam bem pará não errarem na prova.

  • GABARITO E

    A confissão é um meio de prova relativa, como todas as outras provas, o que ela não pode é suprir a falta do exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios

  • Gabarito: Letra E

    Segundo o CPP:

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.


ID
453148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a opção correta em relação à confissão.

Alternativas
Comentários
  • A) Pode ser dividida, aceitando como verdadeiras algumas confissões   e achando falsas para outras .

    B)É retratável, mas não quer dizer que o Juiz ira desconsiderar a confissão feita anteriormente.

    C) Não é ate o oferecimento das alegações

    D)CORRETO

    E)Não tem valor absoluto, podendo o acusado o direito de silêncio.

  • A confissão é qualificada "quando o réu, além de confirmar o teor da inicial acusatória, acrescenta elementos que excluem a responsabilidade penal, a exemplo de excludentes de ilicitude ou de culpabilidade". Fonte: Coleção Sinopses para Concursos, Processo Penal, Parte Geral, Vol. 7, p.359, Editora JusPodivm.

  •        

     

            DA CONFISSÃO   CPP

     

            Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

     

            Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.  A parte grifada não foi recepcionada pela Constituição Federal.

     

            Art. 199.  A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

     

            Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

  • O que é a confissão qualificada? Ela pode ser utilizada como atenuante genérica?

    A confissão qualificada ocorre quando o réu admite a prática do fato, no entanto, alega, em sua defesa, um motivo que excluiria o crime ou o isentaria de pena (ex: eu matei sim, mas foi em legítima defesa).

    Ela pode ser utilizada como atenuante genérica?

     

    1ª) SIM. Posição do STJ

     

    2ª) NÃO. Posição da 1ª Turma do STF.

    A confissão qualificada (aquela na qual o agente agrega teses defensivas discriminantes ou exculpantes), quando efetivamente utilizada como elemento de convicção, enseja a aplicação da atenuante prevista na alínea “d” do inciso III do art. 65 do CP (STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.198.354-ES, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 16/10/2014).

    A aplicação da atenuante da confissão espontânea prevista no art. 65, III, “d”, do Código Penal NÃO incide quando o agente reconhece sua participação no fato, contudo, alega tese de exclusão da ilicitude (STF. 1ª Turma. HC 119671, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 05/11/2013).

     

     

    FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2015/01/10-temas-importantes-sobre-confissao.html

  • CURSO DE PROCESSO PENAL - FERNANDO CAPEZ - TIPOS DE CONFISSÃO:

    a) Simples: quando o confitente reconhece pura e simplesmente a prática criminosa, limitando-se a atribuir a si a prática da infração penal.
    b) Qualificada: quando confirma o fato a ele atribuído, mas a ele opõe um fato impeditivo ou modificativo, procurando uma excludente de antijuridicidade, culpabilidade ou eximentes de pena
    c) Complexa: quando o confitente reconhece, de forma simples, vá rias imputações.
    d) Judicial: é aquela prestada no próprio processo, perante juiz competente, mediante forma prevista e não atingida por nulidade. Quando se fala que a confissão judicial é aquela prestada no próprio processo, é porque se busca refutar de plano a confissão efetivada nos autos de outra ação,
    constituindo, nesses casos, mera prova emprestada. Pode ser efetivada no interrogatório ou por termo nos autos.
    e) Extrajudicial: designa aquelas produzidas no inquérito ou fora dos autos da ação penal, ou melhor, todas aquelas que não se incluem entre as judiciais. Quando um terceiro vem a depor num processo, e afirma ter ouvido o acusado confessar o fato, na verdade está prestando um testemunho, o que não implica confissão. Ao contrário do processo civil, o processo penal não conhece a confissão ficta.
    f) Explícita: quando o confitente reconhece, espontânea e expressamente, ser o autor da infração.
    g) Implícita: quando o pretenso autor da infração procura ressarcir o ofendido dos prejuízos causados pela infração.

  • A. ERRADA. Confissão é divisível. Art. 200, CPP.

    B. ERRADA. Confissão é retratável. Art. 200, CPP.

    C. ERRADA. Não existe esse marco. Pode haver confissão inclusive em recurso.

    D. CORRETA. Conceito de confissão qualificada.

    E. ERRADA. Art. 197, CPP. Nenhum meio de prova tem valor absoluto.

  • |  /  ||

  • Confissão :


    Simples -> 1 crime


    Complexa -> 2 crimes


    Qualificada -> Confessa, mas alega uma excludente de ilicitude

  • RESPOSTA: D!

    Complementando:

    O tema "CONFISSÃO" é tratado no CAPÍTULO IV do código de processo penal, artigos 197, 198, 199 e 200.

    São características da confissão:

    Ser divisível e retratável; O juiz pode considerar parte dela; O juiz não está vinculado à nova confissão; A confissão não tem caráter absoluto, ou seja, o juiz deverá confrontá-la com outras provas produzidas no processo; Conforme o texto de lei, não é possível afirmar que a confissão deve ser realizada apenas até o oferecimento das alegações finais;

    Sem mais,


    PRF - Terei Orgulho de Pertencer!

    Insta: @_leomonte

  • foi eu, mas

  • CONFISSÃO: poderá ser Retratável e Divisível, sem prejuízo do livre convencimento do juiz. Não se admite a confissão ficta/presumida (somente admite uma Confissão Real) – violação da presunção de inocência (no civil é possível o juiz aplicar a pena de confissão ficta para quem calar-se no processo). Será aplicado uma atenuante quanto a confissão. Se o juiz aplica a confissão (545 STJ) para formar a condenação, o réu fará jus a atenuação, mesmo que tenha se retratado.

    **Confissão Qualificada: quando o agente confessa o crime, porém alega que excluiria o crime ou isentaria de pena (ex: matei porque ele tentou me estuprar). Poderá ser utilizada como atenuante genérica do crime. (Defesa Indireta)

    Obs: não é obrigatório que a confissão seja feita em interrogatório, podendo ser feita extrajudicialmente.

    Obs: quem confessa em lugar de outro comete o crime de Autoacusação Falsa (e não por falso testemunho)

    Obs: o ofendido não se sujeita ao falso testemunho e sim ao crime de Denunciação Caluniosa. O ofendido não é colhido o depoimento e sim Declaração do Ofendido.

  • Acho que o termo mais adequado seria confissão privilegiada

  • Assertiva D

    A confissão é qualificada quando o agente admite a prática do fato, mas afirma a presença de circunstâncias que possam excluir a sua ilicitude.

    Resumindo

    confissão é qualificada= levanta uma tese para a sua defesa.

  • Confissão qualificada: fui eu que matei mesmo, mas agi em Legítima Defesa

  • CONFISSÃO DO ACUSADO 

    •É a admissão da prática criminosa

    •Não constitui a “rainha das provas”

    Espécies de confissão:

    •Confissão simples

    •Confissão qualificada 

    •Confissão complexa

    Quanto ao conteúdo 

    Confissão simples

    O acusado apenas confessa a prática criminosa 

    Confissão qualificada

    O acusado confessa a prática criminosa mas invoca causa de excludente de ilicitude ou de culpabilidade 

    •Invoca causas impeditivas ou modificativas 

    •Exemplo: O acusado confessa o homicídio mas alega legítima defesa 

    Confissão complexa

    O acusado reconhece a prática de vários atos delituoso

    Quanto ao momento 

    Confissão extrajudicial 

    É aquela realizada fora do processo judicial 

    •É aquela realizada perante autoridade policial 

    Confissão judicial 

    É aquela realizada em juízo 

    •Geralmente ocorre durante o interrogatório mas pode se da em outro momento judicial 

    Quanto à natureza 

    Confissão real

    É a confissão realizada espontaneamente pelo acusado, seja por escrito ou oral 

    Confissão ficta

    Não é admitida em nosso ordenamento jurídico 

    •É a confissão que decorre de presunção ou desdobramento jurídico 

    •Exemplo: Confissão que decorre do silêncio do réu 

    Confissão explícita

    É aquela realizada de forma evidente - não há dúvidas de que o indivíduo está confessando.

    Confissão implícita

    É aquela em que o indivíduo confessa o crime por meio de ato simbólico 

    Valor da confissão 

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

      

    Direito ao silêncio 

    Art. 198.  O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.

    (essa parte é inconstitucional pois não foi recepcionado pela CF)

     

     Art. 199.  A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos.

      

    Características da confissão do acusado 

    Divisível 

    •Porque o Juiz pode considerar válida a confissão em relação a apenas algumas de suas partes, e falsa em relação a outras.

    Retratável 

    •Porque o réu pode, a qualquer momento, voltar atrás e retirar a confissão.

    Art. 200.  A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

  • Espécies de confissão: a) Simples: é a confissão em que o acusado reconhece a prática criminosa de forma pura e simples, não invocando nada em benefício próprio. b) Qualificada: a confissão confirma os fatos imputados pela acusação, entretanto, acrescenta fatos que apresentam fatos impeditivos ou modificativos, ao exemplo de causas excludentes da ilicitude, culpabilidade, etc. Ex1: acusado confessa ter agredido a vítima, que, no entretanto, acrescenta ter agido em legítima defesa. Ex2: acusado confessa ter emitido cheque sem provisão de fundos, mas acrescenta que a suposta vítima sabia que deveria descontá-lo em data posterior. c) Complexa: é a confissão pura e simples de várias imputações. d) Judicial: confissão que ocorre em juízo. e) Extrajudicial: confissão realizada fora da ação penal, como no caso de confissão realizada durante o inquérito policial. f) Explícita: é a confissão clara e expressa. g) Implícita: ocorre quando o réu pratica comportamento que seja possível deduzir a confissão. Ex: réu ressarce a vítima dos prejuízos sofridos pela infração penal.

    CUIDADO: a chamada confissão ficta (ou presumida), comumente aplicada no processo civil, não se aplica no processo penal, ou seja, o silêncio do acusado não importa confissão, que, no entanto, poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz (art. 198 do CPP).

  • Gabarito: Letra D

    Confissão Qualificada --- ocorre quando o réu admite a prática do fato, no entanto, alega, em sua defesa, teses defensivas descriminantes ou exculpantes, como é o caso da legítima defesa, excludente de antijuridicidade prevista no artigo 23 do Código Penal.

  • GAB LETRA D

    Tipos de confissão

    Simples - É aquela em que o acusado confessa o delito e não invoca nenhuma excludente de ilicitude ou de culpabilidade.

    Qualificada - É aquela em que o acusado confessa o fato que lhe foi imputado, mas alega uma excludente da ilicitude ou da culpabilidade.

  • CONFISSÃO SIMPLES: É AQUELA QUE O SUSPEITO CONFESSA UM CRIME;

    CONFISSÃO COMPLEXA: O SUSPEITO CONFESSA MAIS DE UM CRIME;

    CONFISSÃO COMPLEXA ( MAIS DECORRENTE EM PROVAS ): O RÉU CONFESSA O FATO, AGREGANDO NOVOS ELEMENTOS PARA EXCLUIR A RESPONSABILIDADE PENAL.

  • O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. 

    Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por termo nos autos, observado o disposto no art. 195.

  • Ø Confissão qualificada: o réu confessa o fato, agregando novos elementos para excluir a responsabilidade penal.


ID
453151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Um promotor de justiça recebeu em seu gabinete documentação demonstrativa de que um servidor público exigiu dinheiro para a realização de ato de ofício e, por essa razão, ofereceu denúncia, instruída com a documentação obtida, imputando ao servidor crime contra a administração pública.

Considerando a situação hipotética descrita, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Nos termos do art.39, § 5o do CPP: O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

  • O IP é dispensável 

  • complementando: caso o promotor optasse por instaurar o inquérito, não precisaria de investigação preliminar, visto que, já possui lastro probatório mínimo. Diferente por exemplo de uma mera denúncia anônima, ocasião na qual só deve instaurar o inquérito após verificar a probabilidade de existência e autoria do crime.
  • GABARITO LETRA: C

  • Questão bem simples, porém com uma enorme indução de erro para o candidato que as vezes já esta cansado ou com o " psicológico abalado" durante o enbaraçado das assertivas na prova hahahahha.

  • Um promotor de justiça recebeu em seu gabinete documentação demonstrativa de que um servidor público exigiu dinheiro para a realização de ato de ofício e, por essa razão, ofereceu denúncia, instruída com a documentação obtida, imputando ao servidor crime contra a administração pública. 

     

                                                                              Algumas fundamentações legais

    Qual a função do IP?

    Angariar justa causa!

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

    Art. 46 __ § 1o  Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.

     

                                                                              Uma questão que ajuda a responder

    (Q95750) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PC-RN Prova: Agente de Polícia

    Acerca das características do inquérito policial, assinale a opção incorreta.

     a)O inquérito policial constitui procedimento administrativo informativo, que busca indícios de autoria e materialidade do crime.

     b)Os agentes de polícia devem preservar durante o inquérito sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

     c)O membro do MP pode dispensar o inquérito policial quando tiver elementos suficientes para promover a ação penal.

    CERTO

     d)A autoridade policial pode arquivar inquérito que foi instaurado para apurar a prática de crime, quando não há indícios de autoria.

     e)O inquérito policial é inquisitivo, na medida em que a autoridade policial preside o inquérito e pode indeferir diligência requerida pelo indiciado.

  • A) Errado. O IP é um procedimento administrativo dispensável

    B) Errado. Quando a representação for feita já baseada em provas , documentos , etc ; não haverá necessidade de instauração de investigação preliminar

    C) Correto. Se as peças da informação apresentarem a justa causa , poderão subsidiar o oferecimento da denuncia

    D) Errado. A representação poderá ser oferecida a autoridade judiciária , a autoridade policial ou ao membro do MP

    E) Errado. Já no IP não se concede ampla defesa e contraditório

  • Acrescentando informações: denúncia contra funcionário público em crime próprio é um pouco diferente:

    "Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias."

    Não é a citação imediata.

    "Art. 516.  O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação."

    A denúncia/queixa pode ser rejeitada antes da citação de acordo com a resposta do acusado.

    "Art. 517.  Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I"

    Se a resposta não convencer, aí sim o funcionário público é citado como de praxe.

    Obs: Não se usa mais "funcionário público" para designar agente público, mas é como está no CPP porque é antigo.

  • Inquérito Policial é Inquisitivo (não admite o contraditório nem a ampla defesa) e Dispensável (não é obrigatório para a propositura da ação penal).

  • O inquérito é dispensável se já existirem provas suficientes para comprovar indícios de autoria e materialidade.

  • É só lembrar que o IP serve para apurar autoria e materialidade para assim informar ao MP, se esse já tem documentos suficientes, então o IP é dispensável.

  • (...) a ação penal pode ser proposta apenas com peças de informação.

    A justa causa passou a ser requisito essencial para o recebimento de denúncia ou queixa-crime.

    Justa causa -> lastro probatório mínimo

     O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    DENÚNCIA --> 15 DIAS


ID
453154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

As justificativas para a decretação da prisão preventiva não incluem a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B


    Art. 312, CPP.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    Não inclui a gravidade do delito.
  • GABA: B

    quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria = FUMUS COMISSI DELICTI

    prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal = PERICULUM LIBERTATIS

  • Art. 312, CPP.  A prisão preventiva poderá ser decretada como

                      Presupostos

    1----------> PERICULUM LIBERTATIS​

    GOP      garantia da ordem pública

    GOE     garantia da ordem econômica

    CIC       conveniência da instrução criminal​

    ALP     assegurar a aplicação da lei penal

     

    2------------>FUMUS COMISSI DELICTI​

    quando houver prova da existência do crime 

    e indício suficiente de autoria. 

    Algumas bancas gostam de trocar os termos:

    quando houver prova suficiente de autoria

    e prova da existência do crime. ERRADO!

     

    "Covardes nunca tentam, fracassados nunca terminam, vencedores nunca desistem."​ 

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO

  • LETRA B CORRETA

    CPP

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.  

  • O artigo 312 fala em "conveniência da instrução" e "assegurar a aplicação da lei penal". Além disso, o artigo 313, I, prevê a necessidade do crime cometido ter pena superior a 4 anos, o que se refere a gravidade do delito. Por essas razões, errei a questão marcando a letra C.

  • Não em abstrato!

  • NOVA REDAÇÃO -> Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

  • Questão desatualizada.

    A redação dada pela Lei nº 12.403 de 2011 passou a adotar também o critério da gravidade do delito para a verificação da possibilidade de decretação da preventiva (gravidade aferida, a principio com base na pena cominada).

    Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

  • Gravidade do delito, não. Todavia, a gravidade da conduta delitiva (modus operandi) serve como fundamentaçção para se decretar a prisão preventiva, em virtude de a liberdade do agente poder acarretar risco à ordem pública. 

  • Cyborg - concurseiro VOCÊ SÓ COPIA E COLARA A QUESTÃO SE NÃO TEM JUSTIFICATIVAS NÃO FAÇA ISSO , POIS ESTA CONFUNDINDO O PESSOAL , O QUAL ESTÁ COMEÇANDO AGORA .

  • Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

    • garantia da ordem pública.
    • conveniência da aplicação da lei penal.
    • existência de prova da existência do crime.
    • existência de indícios suficientes de autoria.

    NYCHOLAS LUIZ

  • HC 84.341 STF

    Não se pode decretar a cautela baseando-se apenas em gravidade dos crimes (gravidade em tese), diferente o "modus operandi" pelo qual a conduta delituosa foi praticada, esta pode demonstrar que a liberdade do paciente acarreta risco à ordem pública, o que pode justificar a cautela. Ou seja, a "gravidade em concreto da conduta delituosa" pode justificar a prisão preventiva para garantia da ordem pública, observados os demais requisitos do Art. 312 do CPP.

    2ª “primariedade, bons antecedentes, residência fixa e profissão lícita" são "circunstâncias que, por si sós, não afastam a possibilidade da preventiva”.


ID
453157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Lucas e Paulo, agentes de polícia, foram abordados por João, que lhes narrou que seu automóvel fora roubado por uma pessoa que utilizava uma camisa vermelha. Os agentes de polícia realizaram diligências, tendo, após 15 minutos, encontrado o veículo, que era conduzido por Joaquim, o qual usava uma camisa com as características mencionadas por João. Os agentes realizaram a prisão de Joaquim.

Nessa situação hipotética, ocorreu um flagrante

Alternativas
Comentários
  • Impróprio: o agente é perseguido logo após...

    Presumido: o agente é encontrado logo após...
  • A questão não deixou clara que houve perseguição, na verdade em momento algum ela menciona a perseguição.

    Resta somente o FLAGRENTE PRESUMIDO, pois ART. 302, IV, CPP: "o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, OBJETOS e papéis que façam PRESUMIR a autoria.

    Só lembrando...

    FLAGRANTE PRÓPRIO: o agente está comentendo a infração (ART 302, I, CPP) - ainda não houve a consumação  / o agente acaba de cometer a infração (ART 302, II, CPP) - a infração penal foi consumada

    FLAGRANTE IMPRÓPRIO: o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração... (ART 302, III, CPP). Lembrando que o STF entende que LOGO APÓS é o lapso temporal necessário para o acionamento da polícia, seu comparecimento ao local, colheita de elemnetos relativos a autoria e o início da perseguição. Lembrando, ainda, que SITUAÇÃO QUE FAÇA PRESUMIR A AUTORIA é o que se chama de FUNDADA SUSPEITA.

  • Art. 302 CPP

    I - Está comentendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    II - Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    III - Logo Após + Perseguido -------> Perseguição Ininterrupta -----> Flagrante Impróprio / Quase Flagrante

    IV - Logo depois + instrumentos (armas, objetos) ---------------------> Flagrante Presumido / Ficto

  • Não houve perseguição nesse caso Geralt Rívia, portanto, encaixa no "logo depois" do presumido.

     

    Gab. C

  • Flagrante presumido (ou ficto):

    "O flagrante presumido ou ficto, previsto no art. 302, inciso IV, do CPP, ocorre quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam supor seriamente ser ele o autor da infração penal. Nessa hipótese o agente deve ser encontrado logo depois, isto é, em ato sucessivo à prática do delito. (...) A autoria é presumida porque o agente está trazendo consigo instrumentos, armas, objetos ou papéis relacionados com o delito. Por isso, a descoberta e a prisão do agente devem ocorrer dentro de parâmetros de tempo razoáveis. Se o lapso de tempo decorrido da prática do crime for de horas, então não há mais flagrante. Nesse estado de flagrância, o agente não é perseguido. A sua localização pode decorrer do puro acaso ou após uma diligência policial.”

     

    https://www.perguntedireito.com.br/1019/quais-sao-as-especies-de-flagrante

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE  (Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:)

     

                  ➩ PRÓPRIO ( ♫  ♪ Mãos Para o Alto Novinha!  Mãos Para o Alto Novinhaaaa! ♫ ♪ )

     

      ( ▀ ͜͞ʖ▀)    ▄︻̷̿┻̿═━一          ٩(_)۶       

     

    I - ESTÁ cometendo a infração penal; (flagrante próprio)

    II - ACABA de cometê-la; (flagrante próprio)

     

    - Certeza visual; você VER o autor cometendo o Crime

    - O Autor é pego/surpreendido em flagrante.

     

               ➩IMPRÓPRIO (Parado! Polícia!!!!)

     

     ᕕ(⌐■_■) = ε/̵͇̿̿/’̿’̿ ̿ ̿̿ ̿̿ ̿̿             ===      _/|''|''''\_
                                                               -----     '-O---=O-°            

    III - é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio)

     

    - há PERSEGUIÇÃO (Palavra-Chave)

    - perseguição ININTERRUPTA / CONTÍNUA (mesmo que seja em dias diferentes)

     

             ➩PRESUMIDO (Hum...Tem algo que não está me cheirando bem. Esta é a placa do Carro roubado hoje de manhã! Você está Preso!!)


    _,_,_\__        ᕦ(▀̿ ̿ -▀̿ ̿ )
    '-O--=O-°  
     

    IV - é ENCONTRADO (s/ perseguição), logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido)

     

    - Aqui NÃO ocorre PERSEGUIÇÃO

    - autor do crime ENCONTRADO lodo após dando mole por aí

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Art. 302 CPP

    I - Está comentendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    II - Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    III - Logo Após + Perseguido -------> Perseguição Ininterrupta -----> Flagrante Impróprio / Quase Flagrante

    IV - Logo depois + instrumentos (armas, objetos) ---------------------> Flagrante Presumido / Ficto

  • Presume-se que seja Joaquim o autor do fato.

  • LETRA C CORRETA

    ESPÉCIES DE PRISÃO EM FLAGRANTE:

     

    -FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE PRÓPRIO/REAL/PERFEITO/VERDADEIRO: Art. 302, CPP, I (cometendo) e II (acaba de cometê-la).

     

    -FLAGRANTE IMPRÓPRIO/IMPERFEITO/IRREAL/QUASE-FLAGRANTE: Art. 302, CPP, III (perseguido, logo após). Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua. Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).

     

    -FLAGRANTE PRESUMIDO/ASSIMILADO/FICTO: Art. 302, CPP, IV (encontrado, logo depois) - aqui não há perseguição

     

    -FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO/DELITO DE ENSAIO: ocorre quando o agente é instigado a praticar o delito, caracterizando verdadeiro crime impossível (Art., 17, CP) l. Nessa espécie há a figura de um agente provocador que induz o delituoso a praticar o crime. Portanto, dois são os elementos do flagrante provocado: a) existência de agente provocador; b) providências para que o crime não se consume.

     

    FLAGRANTE FORJADO/FABRICADO/URIDIDO/ARMADO/MAQUIADO: situação falsa de flagrante criada para incriminar alguém, realizado para incriminar pessoa inocente.

     

    -FLAGRANTE ESPERADO: é campana. Ocorre quando terceiros (policiais ou particulares) dirigem-se ao local onde irá ocorrer o crime e aguardam a sua execução. Não há figura do agente provocador

     

    -FLAGRANTE PRORROGADO/DIFERIDO/PROTELADO/AÇÃO CONTROLADA: quando, mediante autorização judicial, o agente policial retarda o momento da sua intervenção, para um momento futuro, mais eficaz e oportuno para o colhimento das provas ou por conveniência da investigação. Ex: Lei 11.343/2006, Art. 53, II.

     

    -FLAGRANTE FRACIONADO: ocorre em crime continuado

  • gb c

    pmgoo

  • gb c

    pmgoo

  • Lucas e Paulo, agentes de polícia, foram abordados por João, que lhes narrou que seu automóvel fora roubado por uma pessoa que utilizava uma camisa vermelha. Os agentes de polícia realizaram diligências, tendo, após 15 minutos, encontrado o veículo, que era conduzido por Joaquim, o qual usava uma camisa com as características mencionadas por João. Os agentes realizaram a prisão de Joaquim.

    Impróprio: o agente é perseguido logo após...

    Presumido: o agente é encontrado logo após...

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal "FLAGRANTE PRÓPRIO ou PERFEITO"

    II - acaba de cometê-la "FLAGRANTE PRÓPRIO ou PERFEITO"

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração "FLAGRANTE IMPRÓPRIO ou IMPERFEITO ou QUASE FLAGRANTE"

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. "FLAGRANTE PRESUMIDO ou FICTO"

  • Só para não esquecer ou confundir os termos:

    ~> Consoante + Vogal

    Perseguido + Logo Após

    ~> Vogal + Consoante

    Encontrado + Logo Depois

  • GABARITO: C

  • I - Está cometendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    II - Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    III - Logo Após + Perseguido > Perseguição Ininterrupta > Flagrante Impróprio / Quase Flagrante

    IV - Logo depois, não perseguido + instrumentos (armas, objetos) > Flagrante Presumido / Ficto

  • Perceba que a banca Cespe é perita em confundir os candidatos. Ela usou a palavra "após" a qual pertence ao inciso III do artigo 302.Flagrante impróprio.

    (,,,) Os agentes de polícia realizaram diligências, tendo, após 15 minutos, encontrado o veículo (...) Por que ela não usou a palavra "depois" na questão ? Justamente para confundir o candidato. Isso só me fortalece e também percebo que a banca é sutil nas questões.

  • Impróprio deve ter perseguição.

  • Lucas e Paulo, agentes de polícia, foram abordados por João, que lhes narrou que seu automóvel fora roubado por uma pessoa que utilizava uma camisa vermelha. Os agentes de polícia realizaram diligências, tendo, após 15 minutos, encontrado o veículo, que era conduzido por Joaquim, o qual usava uma camisa com as características mencionadas por João. Os agentes realizaram a prisão de Joaquim.

    Nessa situação hipotética, ocorreu um flagrante PRESUMIDO.

  • FLAGRANTE DELITO PRESUMIDO -> O INFRATOR É PRESO LOGO DEPOIS DE COMETER O DELITO

  • presume-se que seja ele...


ID
453160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Um indivíduo foi denunciado pelo crime de sequestro, cuja pena é de reclusão de 1 a 3 anos. Considerando ser necessária sua privação de liberdade para possibilitar as investigações, o juiz decretou, de ofício, a prisão temporária do denunciado, pelo prazo de 30 dias.

Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Juiz NÃO pode decretar prisão temporária de ofício, mas apenas a pedido do delegado ou do promotor de justiça.

    Lei 7960/89:
    "Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade."

  • Lei 7960/89

     

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

  • Prisão Temporária:

     

    Quem decreta???

    O Juiz 

    ---> Requerimento do MP                     

    ---> Representação do delegado

    ---> NUNCA  de ofício

     

    Obs: Somente poderá ocorrer a prisão temporária no Inquérito Policial, nunca na Ação Penal.

     

    Bons estudos galera!!!

  • Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

    Base legal: Lei 7.960/89

    a) O juiz agiu acertadamente, uma vez que a prisão temporária pode ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da ação penal, para viabilizar as investigações.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    A prisão temporária cabe em qualquer fase do inquérito, mas não da ação penal.

    b) A decisão não foi acertada, uma vez que a prisão temporária somente será cabível para a apuração de crimes hediondos.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso; b) seqüestro ou cárcere privado c) roubo d) extorsão e) extorsão mediante seqüestro; f) estupro; g) atentado violento ao pudor; h) rapto violento; i) epidemia com resultado de morte; j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; l) quadrilha ou bando, todos do Código Penal; m) genocídio, em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas; o) crimes contra o sistema financeiro; p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.  

    O art. 1º da Lei 8.072/90 traz o rol de crimes considerados hediondos, tais como latrocínio, estupro e epidemia com resultado morte.

    c) A decisão foi equivocada, uma vez que, na situação concreta, somente poderia ser decretada a prisão temporária pelo prazo de quinze dias.

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    d) O juiz não poderia decretar a prisão temporária de ofício.

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    e) A decisão não foi acertada, uma vez que a prisão temporária não é cabível para a apuração de crimes cuja pena mínima seja inferior a 4 anos.

    O art. 1º apresenta o rol de crimes para os quais há possibilidade de prisão temporária.

  • ATUALIZANDO : JUIZ NÃO PODE DE OFÍCIO NEM TEMPORÁRIA E NEM PREVENTIVA, ABÇ

  • O prazo ainda está errado, o certo seria de 5 dias, sequestro não é crime hediondo...

  • Prisão Preventiva e Prisão Temporária o juiz não pode decretar de ofício.

  • GABARITO - D

    Atualmente nem preventiva nem temporária podem ser decretadas de ofício.

    ____________________________________

    A ) não cabe temporária na ação, só no inquérito.

    B) crimes hediondos ou não.

    C) comum = 5 + 5

    hediondo = 30 + 30

    E) não há essa vedação .

  • PPrincípio da inércia

  • A questão apresenta dois erros:

    1 o juiz não pode decretar prisão temporária e nem preventiva de ofício.

    2 a prisão não poderia ser de 30 dias, pois sequestro não é considerado hediondo.

  • Alternativa “a”. A prisão temporária é uma prisão cautelar destinada a possibilitar as investigações a respeito de crimes graves durante o inquérito policial, nunca durante a ação penal.

    Alternativa “b”. A prisão temporária é cabível nas situações previstas pelo art. 1º da Lei nº 7.960/89, como também em relação aos crimes previstos no caput do art. 2º da Lei nº 8.072/90, quais sejam, os crimes hediondos e equiparados (tortura, tráfico de drogas e terrorismo).

    Alternativa “c”. O prazo, em regra, é de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período; no caso de crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas e terrorismo, esse prazo é de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período (art. 2º, § 4º, da Lei nº 8.072/90).

    Alternativa “d”. Da leitura do art. 2º, caput, da Lei nº 7.960/1989, depreende-se que a prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz, mas tão somente em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público. Preserva-se, assim, o sistema acusatório e o principio da imparcialidade do juiz.

    Alternativa “e”. Não há qualquer vedação legal nesse sentido. O examinador deve ter tentado confundir o candidato com os termos do art. 313, I, do CPP, segundo o qual será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos. De toda forma, a alternativa estaria errada, pois fala em pena mínima e não máxima.

     

    Alternativa correta: letra “d”.

  • Minha contribuição.

    PRISÃO TEMPORÁRIA

    Quando? Durante a investigação policial. Nunca durante o processo!

    Quem decreta? O Juiz, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. Nunca ex officio (sem requerimento).

    Por quanto tempo?

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA:

    REGRA________________ 05 + 05

    CRIMES HEDIONDOS, TORTURA, TRÁFICO E TERRORISMO________________30 +30

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
453163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Horácio, policial militar, estava caminhando sozinho, em seu período de folga, quando percebeu que Lúcio havia arrombado a janela de uma loja e estava saindo do local portando um aparelho de DVD. Alex, delegado, recebeu Lúcio na delegacia, conduzido apenas pelo policial Horácio. Alex lavrou o auto de prisão em flagrante.

Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    CPP, art. 304: "§ 2º  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade."

  • Gabarito: Letra C

    CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

    (Letra de Lei)

    Art. 304 - § 2o  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

     

    Em resumo:

    Com base nessa situação hipotética, o referido auto de prisão em flagrante deverá ser assinado por pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso.
    Na lavratura do auto de prisão em flagrante, para integrar o mínimo legal, a au‑toridade policial poderá ouvir o condutor do preso como testemunha, considerando‑o como testemunha numerária.

  • Falta de testemunhas da infração ⬇

    Não impedirá o auto de prisão em flagrante;

     

    Apresentação do preso á autoridade ⬇

    Deverá o APF ser assinado por no mínimo

    2 pessoas que tenha testemunhado essa apresentação;

     

  • CPP 

    Art. 304

    § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. Ver tópico (697 documentos)

  • Para a lavratura do APF é dispensável a presença de testemunhas que tenham acompanhado a infração; contudo, deverão assiná-lo, junto com o condutor, pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso.

  • O q q a OAB tem a ver com isso?

    kkkkkkk

  • Horácio, policial militar, estava caminhando sozinho, em seu período de folga, quando percebeu que Lúcio havia arrombado a janela de uma loja e estava saindo do local portando um aparelho de DVD. Alex, delegado, recebeu Lúcio na delegacia, conduzido apenas pelo policial Horácio. Alex lavrou o auto de prisão em flagrante.

    Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que: O referido auto de prisão em flagrante deverá ser assinado por pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso.

  • Gabarito - C

    A testemunha que apenas confirma um ato processual é chamada de testemunha instrumental, imprópria ou fedatária. É o caso do art.304 do CPP

  • CPP, art. 304"§ 2º  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade."

  • CPP, art. 304"§ 2º  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade."

  • QUANTO A ALTERNATIVA "E":   Art. 306. (...)        

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública


ID
453169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Cristiano foi arrolado como testemunha em denúncia formulada pelo Ministério Público. O oficial de justiça compareceu à sua residência e o intimou, no entanto, Cristiano não compareceu à audiência.

Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • Art. 219 CPP

    O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista sem prejuízo do processo penal por crime de DESOBEDIÊNCIA, e condená-la ao pagamento das custas das diligencias. 

  • PENAL. PROCESSUAL. TESTEMUNHA FALTOSA. DESOBEDIENCIA. AÇÃO PENAL. TRANCAMENTO. "HABEAS CORPUS". RECURSO.
    1. PESSOA ARROLADA COMO TESTEMUNHA E QUE NÃO ATENDE AO CHAMAMENTO DO JUIZ PARA DEPOR COMETE CRIME DE DESOBEDIENCIA. (CP, ART. 330).

    2. HA JUSTA CAUSA PARA O PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL QUANDO A AUTORIA E INDUBITAVEL E INAFASTAVEIS OS INDICIOS DO CRIME EM TESE.
    3. RECURSO CONHECIDO MAS IMPROVIDO.
    (RHC 4.426/MG, Rel. Ministro EDSON VIDIGAL, QUINTA TURMA, julgado em 03/05/1995, DJ 29/05/1995, p. 15530)

  • Gabarito: B

    Art. 218 - CPP - Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Art. 219 - CPP - O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista sem prejuízo do processo penal por CRIME DE DESOBEDIÊNCIA, e condená-la ao pagamento das custas das diligências. 

  • Possíveis consequências do não comparecimento de uma testemunha regularmente intimada:
    - Multa (de 1 a 10 salários mínimos).
    - Custas das diligências.
    - Crime de desobediência.

    - O dever de comparecimento funciona como regra.

  • Essa questão me deixou na dúvida pelo seguinte motivo:

    A condução coercitiva é medida prevista no Código de Processo Penal como forma de obrigar o ofendido, a testemunha, o perito, ou qualquer outra pessoa que deva comparecer ao ato para o qual foi intimada, e assim não o faz, injustificadamente.

    "Destaca-se inicialmente que a decisão não abrange a condução coercitiva de testemunhas, que são obrigadas a depor e cujo silêncio pode inclusive dar ensejo à punição por falso testemunho (nos termos do art. 342 do CP, é crime também “calar a verdade”). Desta forma, caso a testemunha regularmente intimada não compareça e nem justifique sua ausência, é dado ao juiz ordenar à autoridade policial sua apresentação ou determinar que, debaixo de vara, seja ela apresentada coercitivamente por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da polícia para a concretização da diligência. Isto está expresso no art. 218 do CPP, que não foi objeto das ações constitucionais julgadas pelo STF, e nem faria mesmo sentido que houvesse sido, pois não há paralelo entre o interrogatório de investigados ou acusados e o depoimento de testemunhas, que declaram o que sabem sobre o fato mas não se comprometem com suas consequências, ao passo que eventuais declarações prestadas por aqueles a quem se imputa o crime podem implicá-los diretamente. Disso decorre que o direito ao silêncio acoberta o interrogado mas não aquele que presta depoimento. E, se este indivíduo não pode se furtar ao dever de esclarecer o que sabe sobre o fato, é natural que haja uma ferramenta processual que garanta o cumprimento da obrigação." - Rogério Sanches Cunha

    • Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

  • A primeira assertiva só errou pelo somente.

  • O ERRO DAS DEMAIS ALTERNATIVAS ESTÁ NA RESTRIÇÃO COM "APENAS" OU "SOMENTE"

  • NÃO CAI TJSP


ID
453172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito policial não pode ser instaurado

Alternativas
Comentários
  • letra E

     CPP:

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

      I - de ofício;

      II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

      § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

      a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

      b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

      c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

      § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

      § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

      § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

      § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.


  • GABARITO B

     

    b)de ofício, quando se tratar de ação penal pública condicionada.-  SOMENTE PODERIA SER DE OFÍCIO SE PÚBLICA INCONDICIONADA ( POIS QLQR CIDADÃO PODERIA, INCLUSIVE A AUTORIDADE)

    "Vamos que vamos, rumo à aprovação"

  •  b)de ofício, quando se tratar de ação penal pública condicionada.

    Não é de oficio a Ação Penal condicionada, pois necessita do interesse maior por parte da vítima. Se o MP não for "futucado" ele não se move. Ex. Difamação, calúnia... se a vítima não se ofende quem vai se ofender? é por isso que não é de oficio.

  • GABARITO: B

     

    INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

     

    1) AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA:

    *Ex Oficio

    *Requisição do MP ou Juiz

    *Vítima

    *Prisão em flagrante

     

    2) AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA:

    *Vítima

    *Requisição do Ministro da Justiça

    *Juiz ou MP

    *Prisão em Flagrante

     

    3) AÇÃO PENAL PRIVADA

    *Vítima

    *Juiz ou MP

    *Prisão em Flagrante

  • xiiiiiiiii, pelo menos ao meu ver, cespe comeu bola, mais uma vez, né. E se a prisão em flagrante for referente a um crime que exija representação?????? No caso de uma ação pública condicionada ou uma ação privada, nesses casos, também não se pode instaurar o I.P com base na lavratura dos autos da prisão em flagrante.

    Ou seja, há duas respostas corretas B e D são situações em que não se pode instaurar o I.P.

    Caramba, fico impressionado com as gafes dessa banca, sem palavras!

  • DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

    DE OFÍCIO SÓ NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICA INCONDICIONADAS.

  • Amigo Boaz, nesse caso, quando tratar de prisão em flagrante. Tanto na incond, cond e privada, poderá ser instaurado IP. Se eu estiver errada. Por favor me corrija. Obrigada.
  • O inquérito policial não pode ser instaurado de ofício, quando se tratar de ação penal pública condicionada.

  • Alguém poderia explicar o porquê da letra d? Não achei em lugar nenhum do CPP.

  • Allisson: Molezaaa, Vraauuu

  • De oficio só em ação penal INCONDICIONADA.

    SERTAAAAÃO!

  • por que não a "e"

  • O inquérito policial não pode ser instaurado

    B) de ofício, quando se tratar de ação penal pública condicionada.

    comentário:

    • condicionada: precisa de representação a vítima opta ou não pela denúncia.


ID
453175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Agentes de polícia, após obterem autorização judicial para monitorar as conversas telefônicas mantidas por Josemar, descobriram que este havia recebido um carregamento de cocaína às 22 h e que a droga se encontrava armazenada em sua residência.

Nessa situação hipotética, os agentes de polícia

Alternativas
Comentários
  • e) visto que se encontra em flagrante delito próprio ("droga armazena em sua residencia").

  • LEI Nº 11.343 Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

  • Tráfico de drogas=crime permanente=flagrante "ter em depósito" (um dos verbos do art. 33 da Lei 11.343/06).

  • Além da informação-base de que o delito se prolonga no tempo -crime continuado, precisa saber que:

     A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados. STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral) (Info 806).

  • Flagrante - qualquer hora!

  • nesse caso se caracteriza flagrante, podera ser feito a qualquer hora

  • Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    tráfico de drogas - crime permanente

  • GABARITO - E

    rt. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Na modalidade TER EM DEPÓSITO o crime é PERMANENTE, logo estamos diante de uma situação de Flagrante delito e não há necessidade de mandado.

  • Nesse caso, há fundadas razões para entrar na casa, afinal, há flagrante delito :

    CPP

    Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.

    Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • O tráfico de drogas poderá ser instantâneo ou permanente. Nesse último caso abarca as modalidades de "expor à venda, ter em depósito, transportar, trazer consigo e guardar".

  • Acréscimo. Mera suspeita não autoriza o ingresso, tem que ter base probatória.

  • CF/88 - XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;        

    Flagrante e para prestar socorro - qualquer hora (dia ou noite)

    Ordem judicial - somente de dia (há divergência na doutrina e na jurisprudência quanto ao que se considera dia)

  • Com base na situação hipotética ,qual seria o tipo de flagrante ?

  • Em flagrante pode!

  • Flagrante! ponto.

    Constituição Federal

    "Art. 5º (...) CF/88

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; "

    Vida longa aos audazes.

    SEMPER PARATUS.

  • art.5°CF.XI ASILO INVIOLAVEL ,EXCEÇÃO

    NOITE:18H ÁS6 FLAGRANTE DE DELITO

    DESASTRE

    SOCORRO

    GABARITO :E

  • O inciso XI do Artigo 5º define que: XI – “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    COMO ESTAVA EM FLAGRANTE ( CRIME PERMANENTE) PODIA ENTRAR EM QUALQUER HORÁRIO.

    ABUSO DE AUTORIDADE

    Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

     cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

  • A dinâmica do ingresso dos policiais na residência do ora apelante permite concluir que, de fato, HAVIAM FUNDADAS RAZÕES para que fosse tomada a medida extrema, não se podendo falar em nulidade das provas obtidas pelos policiais responsáveis pelo flagrante, em especial no que tange à apreensão das drogas que estava no interior do imóvel do infrator.

    Assim, embora a Defesa alegue que a prova obtida deve ser declarada nula, ante a ausência de justificativa suficiente para a entrada dos policiais no domicílio do ora apelante, a tese não prospera, porquanto foram vários os fatores a indicar que era grande a possibilidade de haver entorpecentes estocados no local, o que, cumpre destacar, acabou se confirmando.

    Vale lembrar que, no caso, foi imputado ao apelante o cometimento do crime de tráfico de drogas (artigo 33, "caput", da Lei 11.343/06), na modalidade “ter em depósito”, o qual é classificado como crime permanente, cujo estado de flagrância se protrai no tempo sendo, portanto, desnecessária autorização ou mesmo apresentação de prévio mandado de busca e apreensão para que se ingresse no domicílio, seja durante o dia, seja durante a noite, daquele que se encontra cometendo o delito

    O art. 33 da Lei de Drogas prevê algumas condutas que são permanentes, como, por exemplo, a de expor à venda, ter em depósito, transportar, trazer consigo e guardar. Essa natureza permanente de algumas modalidades do tráfico de drogas traz consigo algumas consequências, a saber:

    1) Prisão em flagrante: enquanto não cessar a permanência, o agente encontra-se em situação de flagrância, ensejando, assim, a efetivação de sua prisão em flagrante, independentemente de prévia autorização judicial. Nos exatos termos do art. 303 do CPP, “nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência”;

    2) Violação domiciliar independentemente de prévia autorização judicial: em seu art. 5, XI, a própria Constituição Federal autoriza a violação ao domicílio nos casos de flagrante delito, seja durante o dia, seja durante a noite, e independentemente de prévia autorização judicial. Em relação aos crimes permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Logo, estando o agente em situação de flagrância no interior de sua casa, será possível a violação ao domicílio mesmo sem mandado judicial.

  • GABARITO LETRA "E"

    CRFB/88: Art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Observação (Um julgado que vale a pena anotar): RE 603616/RO STF - A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • Pode ingressar sem o consentimento do morador:

    1. Flagrante delito
    2. Prestar socorro
    3. Desastre
    4. Durante o dia C/ determi. Judicial

    Obs: Lembrar que só o fato de ter em depósito caracteriza o tráfico ilícito de drogas.

  • Ingressa. Se não tiver nd, responde criminalmente.

    Essas questões...

  • E se fosse mentira a conversa telefônica e não tivesse nada...

  • GABARITO: LETRA E!

    A conduta de armazenar constitui crime permanente, é dizer, o flagrante pode ser realizado a qualquer momento visto que a consumação do delito se protrai (prolonga) no tempo.

    Ademais, em casos de flagrante delito, a entrada em domicílio pode ser realizada a qualquer momento e independe de autorização judicial ou consentimento do morador (CF, art. 5°, XI)

  • Robson Lima e bruno nivio machado torres, atentem-se ao comando da questão, aconselho que vcs não criem uma novela.

  • O pessoal fica viajando kkk

  • a prisão em flagrante ocorrerá a qualquer tempo!!!! independente de consentimento ou não é pé na porta e pronto.
  • Gab E

    Art303°- Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • flagrante delito. Pé na porta.

  • FLAGRANTE DELITO QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE

  • DIREITO PENAL. CONSUMAÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS NA MODALIDADE ADQUIRIR.

    A conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também disponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada - e não tentada -, ainda que a polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetivado a apreensão do material entorpecente antes que o investigado efetivamente o recebesse. Inicialmente, registre-se que o tipo penal em análise é de ação múltipla ou conteúdo variado, pois apresenta várias formas de violação da mesma proibição, bastando, para a consumação do crime, a prática de uma das ações ali previstas. Nesse sentido, a Segunda Turma do STF (HC 71.853-RJ, DJ 19/5/1995) decidiu que a modalidade de tráfico "adquirir" completa-se no instante em que ocorre a avença entre comprador e vendedor. De igual forma, conforme entendimento do STJ, incide no tipo penal, na modalidade "adquirir", o agente que, embora sem receber a droga, concorda com o fornecedor quanto à coisa, não havendo necessidade, para a configuração do delito, de que se efetue a tradição da droga adquirida, pois que a compra e venda se realiza pelo consenso sobre a coisa e o preço

    (REsp 1.215-RJ, Sexta Turma, DJ 12/3/1990). Conclui-se, pois, que a negociação com aquisição da droga e colaboração para seu transporte constitui conduta típica, encontrando-se presente a materialidade do crime de tráfico de drogas. HC 212.528-SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 1º/9/2015, DJe 23/9/2015.

  • Se os ''homi'' têm informações do flagrante, é hora de invadir

  • Flagrante! Senta o pé na porta!!

  • a prova da materialidade do crime foi obtida de forma lícita, e o crime é permanente; então não há nenhum impedimento

  • Se alguém quiser TROCAR redações, afim de ter alguém pra opinar sobre o seu texto, basta me mandar msg no privado do QC.

  • LETRA "E"

    Flagrante de Delito.

  • Poderão adentrar pois trata-se de flagrante delito.

    CF/88 Art. 5º Inciso XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • FLAGRANTE DELITO Gabarito "E"


ID
453178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Não pode se recusar a depor em juízo

Alternativas
Comentários
  • Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • Art. 206 do CPP tem a resposta, visto que todos os que foram caracterizados, são ascendentes e descendentes e podem sim recusar, porém não poderão eximir-se de depor, caso sejam as únicas fontes, contudo não são obrigados de dizerem a verdade. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    +

    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

     

    Força e Honra sempre!

  • Só um adendo!

    Os "familiares" não estão obrigados a depor, mas se/quando peduserem apenas não irão "jurar o compromisso". Se mentir pode responder, sim, por falso testemunho, ou seja, são obrigados a dizer a verdade. O único que não tem obrigação de dizer a verdade (pode mentir, se calar...) é o Réu.

  • O ofendido é obrigado a depor pois ele não se encontra no rol de pessoas que podem eximir-se de depor. 
    Conforme. Art's 206 a 208 CPP.

    Complementando...
    Art. 201.  Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.          

    § 1o  Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.
     

    Testemunhas não compromissadas.

    Presunção de não falar a verdade

    São informantes
    - Doentes mentais
    - > 14 anos
    - CADI (Conjuge/Ascedente/Descedente/Irmão)
    - Pai/Mãe/Filho (Adotivos) 

    - Podem se eximir de depor (REGRA GERAL)
    - Se a prova for necessária e NÃO TIVER OUTRO MEIO ai serão obrigadas a depor. (EXCEÇÃO)
    Podem estar sujeitos ao crime de falso testemunho Art.342.CP

  • GABARITO B

    QUEM PODERÁ SE RECUSAR A TESTEMUNHAR E QUANDO FIZER ESTARÁ DESOBRIGADO AO COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE

    ·      Ascendente do ACUSADO;

    ·      Descendente do ACUSADO;

    ·      Afim em linha reta do ACUSADO;

    ·      Cônjuge (ainda que desquitado) do ACUSADO;

    ·      Irmão do ACUSADO;

    ·      Pai do ACUSADO;

    ·      Mãe do ACUSADO;

    ·      Filho adotivo do ACUSADO.

    ** Salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstancias.

    QUEM SÃO PROIBIDAS DE DEPOR EM RAZÃO

    ·      Da função;

    ·      Ministério;

    ·      Ofício;

    ·      Profissão.

    ** Que devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    NÃO SE DEFERIRÁ O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE:

    ·      aos doentes e deficientes mentais ;

    ·      aos menores de 14 (quatorze) anos;

    ·      nem às pessoas a que se refere o . (parentes do acusado)

    bons estudos

  • QUEM PODERÁ SE RECUSAR A TESTEMUNHAR E QUANDO FIZER ESTARÁ DESOBRIGADO AO COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE

    MNEMÔNICO

    CIDA PMF AFIM EM LINHA RETA DO ACUSADO

     ·     Cônjuge (ainda que desquitado) do ACUSADO;

    ·      Ascendente do ACUSADO;

    ·      Descendente do ACUSADO;

    ·      Irmão do ACUSADO;

    ·      Pai do ACUSADO;

    ·      Mãe do ACUSADO;

    ·      Filho adotivo do ACUSADO.

    ·      Afim em linha reta do ACUSADO;

    ** Salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstancias. DESOBRIGADAS, MEROS INFORMANTES.

    QUEM SÃO PROIBIDAS DE DEPOR EM RAZÃO

    CFO PM

    ·Função;

     Ofício;

     Profissão.

    ·Ministério;

    ** Que devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    NÃO SE DEFERIRÁ O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE:

    ·      aos doentes e deficientes mentais ;

    ·      aos menores de 14 (quatorze) anos;

    ·      nem às pessoas a que se refere o ART.206 CIDA PMF AFIM EM LINHA RETA DO ACUSADO

     . (parentes do acusado)

  • sao artigos do cpp um pote de ouro para cespe trocar tudo e nos confundir...aff...

  • então o ofendido que morra

  • O máximo que pode acontecer é ele prestar seu depoimento por videoconferência e, nesta impossibilidade, a retirada do réu da sala, devendo permanecer seu advogado.


ID
453181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca do estado de necessidade, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O estado de necessidade está classificado nas Causas de exclusão de ilicitude (ou antijuridicidade). Não exclui a culpabilidade.
    Não confundir com estado de necessidade putativo (art. 20, 1). É causa de exclusão da culpabilidade.
    Ex: A acha que existe um incêndio no cinema, com isso age achando estar em estado de necessidade.

  • Código penal - exclui a antijuridicidade. A questão pediu conhecimento do CPB

    O Código Penal brasileiro, divorciando-se do Direito externo, adotou a teoria unitária do estado de necessidade  pois excluímos a ilicitude quando houver sacrifício de bem jurídico de igual valor ou de menor valor do que o salvo. Entretanto, o estado de necessidade exculpante poderá ser reconhecido como causa supralegal de exclusão da culpabilidade, caso o bem jurídico sacrificado seja de maior valor do que o salvo, se presente a inexigibilidade de outro comportamento.Desta forma pode também excluir a culpabilidade quando ocorre o estado de necessidade exculpante.
  • Vez ou outra o Cesp cobra O estado de necessidade supra legal, não adotado pelo Direito Penal. Ocorre quando o bem jurídico sacrificado é igual ou superior ao salvo. Neste caso, para o estado supra legal, exclui a culpabilidade e não a ilicitude.

  • A questão fala segundo o Código Penal, isso faz a letra A está errada. Porém, doutrinariamente, há essa posição:

    - Estado de necessidade justificante - ocorre quando o bem jurídico protegido vale mais do que o bem jurídico sacrificado - exclui a ilicitude.


    - Estado de necessidade exculpante - ocorre quando o bem jurídico protegido vale igual ou menos do que o bem jurídico sacrificado - exclui a culpabilidade.

     

  • LETRA A

     

    CP

     

    Exclusão de ilicitude

     

            Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

     

            I - em estado de necessidade;

     

            II - em legítima defesa;

     

            III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

            Excesso punível

     

            Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

  • @ Primeira Fatia

    EN justificante e exculpante apenas existem no Código Penal Militar. No CP não há essa diferenciação.

  • Ivan Henrique, foi exatamente o que eu fiz. Confundi com o putativo. Mas faz parte 

  • Requisitos: Objetivos estão todos previstos expressamente no artigo 24 do CP e o subjetivo é extraído dá doutrina. 

     

    Objetivos:

    perigo atual; que a situação de perigo não tenha sido causada voluntariamente pelo agente. salvar direito próprio ou alheio; inexistência do dever legal de enfrentar o perigo; inevitabilidade do comportamento lesivo; inexigibilidade do sacrifício do interesse ameaçado: aqui se analisa a proporcionalidade entre o bem protegido e o bem sacrificado.

     

    Requisito subjetivo: 

    O Estado de necessidade deve ser uma ação objetivamente necessária e subjetivamente conduzida pela vontade de salvamento.

  • Teoria unitária é adotada pelo código penal brasileiro (estado de necessidade justificante) - bem ou interesse sacrificado é de menor valor - excludente de ilicitude.

    Há também a teoria diferenciada, adotada pelo código penal militar e pelo direito estrangeiro (estado de necessidade exculpante) - bem ou interesse sacrificado de igual ou superior valor - excludente de culpabilidade.

    Obs: Cespe adora esse tema.

     

     

     

  •  

    Questão capciosa, pois o agente provocou a stuação de perigo. Neste caso, segundo Rogério Greco, o agente não pode se favorecer do estado de necessidade:

    Entendemos que a expressão “que não provocou por sua vontade” quer traduzir tão
    somente a conduta dolosa do agente na provocação da situação de perigo, seja esse dolo
    direto ou eventual. Suponhamos que alguém, dentro de um cinema pertencente a seu maior
    concorrente, com a finalidade de dar início a um incêndio criminoso, coloque fogo numa
    lixeira ali existente. Não pode o agente, visando a salvar a própria vida, disputar a única saída
    de emergência, causando lesões ou mesmo a morte de outras pessoas, uma vez que ele, por
    vontade própria, ou seja, de forma dolosa (ato de atear fogo à lixeira), provocou a situação de
    perigo.

  • Boa tarde

     

    De fato a teoria adotada no CP é a unitária (bem sacrificadode valor igual exclui a ilicitude e consequentemente o crime) bem sacrificado de valor superior reduz a pena de 1 a 2/3. Todavia, o CESPE curte muito cobra a teoria diferenciada, onde temos:

     

    Estado de necessidade supra legal (bem sacrificado de valor igual ou maior) exclui a CULPABILIDADE (insenta de pena)

    Estado de necessidade: (bem sacrificado de valor menor) exclui a ILICITUDE

     

    Bons estudos

  • ESTADO DE NECESSIDADE:

     

    * Exclui a Ilicitude

     

    *Perigo atual (CESPE entende que também cabe no perigo iminente)

     

    *Direito próprio ou alheio

     

    *Razoabilidade do Sacrifício

     

    *Inevitabilidade de comportamento

     

    *Perigo não causado voluntariamente

     

    *Furto famélico configura estado de necessidade

     

    *Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo

     

     

    GAB: A

  • a) ERRADO. OU UMA COISA OU OUTRA. O ESTADO DE NECESSIDADE É CAUSA DE EXCLUSÃO DE ANTIJURIDICIDADE.

     

     b) CERTO. PARA CARACTERIZAR ESTADO DE NECESSIDADE, O PERIGO NÃO PODE TER SIDO PROVOCADO POR AQUELE QUE PRATICA O FATO PARA SALVAR DE PERIGO ATUAL DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO, CUJO SACRIFÍCIO, NAS CIRCUNSTÂNCIAS, NÃO ERA RAZOÁVEL EXIGIR-SE.

     

     c) CERTO. ESTADO DE NECESSIDADE AGRESSIVO > BEM SACRIFICADO É DE PESSOA NÃO RESPONSÁVEL POR CRIAR A SITUAÇÃO DE PERIGO; ESTADO DE NECESSIDADE DEFENSIVO > BEM SACRIFICADO É DE PESSOA RESPONSÁVEL POR CRIAR O PERIGO.

     

    d) CERTO. NO ESTADO DE NECESSIDADE O AGENTE DEVE PRATICAR FATO, PARA SALVAR DE PERIGO ATUAL, QUE NÃO PROVOCOU POR SUA PRÓPRIA VONTADE, DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO, CUJO SACRIFÍCIO, NAS CIRCUNSTÂNCIAS, NÃO ERA RAZOÁVEL EXIGIR-SE.

     

     e) CERTO. É IMPRESCINDÍVEL QUE NÃO HAJA OUTRA SAÍDA PARA QUEM VAI PRATICAR O FATO PARA SALVAR DE PERIGO ATUAL DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO.

  • ↑↑↑ exclusão de ilicitude É BEM DIFERENTE DE exclusão de culpabilidade ↓↓↓

  • Comentários rápidos:

    Teorias sobre o Estado de Necessidade:

    a) Teoria diferenciadora: o E.N pode ser Justificante - quando o bem jurídico agredido é MENOR que o bem jurídico tutelado - ou exculpante - bem jurídico agredido é IGUAL OU MAIOR que o bem jurídico tutelado. NO E.N. Justificante, há causa de exclusão da ilicitude, enquanto no exculpante há exclusão da culpabilidade;

    b) Teoria unitária (adotada pelo CP): E.N sempre exclui a ILICITUDE e, no caso de desproporção entre o bem jurídico tutelado (menor) e o bem jurídico agredido (maior) pode existir uma diminuição da pena (art. 24, §2° CP).

    E.N e agressão voluntária: majoritariamente entende que aquele que causou o perigo só pode alegar E.N. caso não tenha causado DOLOSAMENTE. Caso seja culposo, poderá alegar a discriminante.

    E.N. Agressivo x defensivo: No E.N. defensivo, aquele que pratica o ato agride bem jurídico daquele que causou o perigo, no agressivo o agente atua contra pessoa diversa da que causou o perigo. Consequência prática? E.N. defensivo não gera necessidade de reparação de dano.

    Requisito SUBJETIVO: a consciência da situação justificante é o único requisito subjetivo (não está expresso no CP)...

    Fuga no E.N. e na Legítima defesa: No E.N. a fuga é preferível ao ataque a um bem jurídico, já na legítima defesa o agente que atua na discriminante pode usar dos meios necessários e moderados para impelir a injusta agressão, sendo que o agente pode preferir uma ação do que a simples fu...

    AH MANO, desisto de comentar nesse site, fica meia hora digitando e aparece que deu erro... desanima...

    alternativa a é a incorreta, pronto,,

  • Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Na teoria penal, o estado de necessidade se diferencia do estado de necessidade supralegal, haja vista, no primeiro, o bem sacrificado ser de menor valor que o do bem salvaguardado e, no segundo, o bem sacrificado ser de valor igual ou superior ao do bem salvaguardado. Na segunda hipótese, não estaria excluída a ilicitude da conduta, mas a culpabilidade.

    CERTO

    DIFÍCIL SABER QUANDO ELA QUER UMA COISA OU OUTRA!

  • Exclusão de ilicitude

     

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

  • Gabarito: A

    Estado de Necessidade JUSTIFICANTE = Excludente de ANTIJURICIDADE (ILICITUDE)

    Estado de Necessidade EXCULPANTE = Excludente de CULPABILIDADE

  • Veja como faz uma banca que sabe: vai direto ao ponto com questões simples e objetivas e mesmo assim derruba muita gente. Se você sabe, sabe. Não precisa fazer questões de uma página inteira.

  • ASSERTIVA: A

    APENAS A ANTIJURICIDADE (ILICITUDE OU ILEGALIDADE)

  • Mas prestem atenção no Estado de Necessidade Exculpante que é tido como inexigibilidade de conduta adversa e exclui a culpabilidade.

  • Gab. A

    É um mar de revisões essa questão.

    SONHAR, ESTUDAR, PERTENCER!

  • errei pq pensei no estado de necessidade putativo =/

  • Na letra D.. "sendo imprescindível que o agente atue com o objetivo de salvar um bem ou interesse jurídico do perigo.".. isso não seria um requisito objetivo, previsto na própria lei? estudando eu entendi que o requisito subjetivo é a própria consciência do sujeito de saber que está amparado pelo estado de necessidade...

    alguém pode comentar se entende da mesma forma? obrigada

  • Código penal comum, não.

    código penal militar, sim.

    CP

    1. Quando o bem sacrificado é igual ou menor que o bem protegido é estado de necessidade Justificante. (não há crime), e quando o bem sacrificado é maior que o protegido há uma redução de pena.

    CPM

    já no código penal militar foi adotado a teoria DIFERENCIADORA.

    1. Quando o bem sacrificado é menor que o bem protegido é estado de necessidade justificante. (não há crime)
    2. Quando o bem sacrificado é igual ou maior que o bem protegido é o estado de necessidade exculpante ( isenta de pena)
  • Gabarito: Letra A

    A teoria diferenciadora (derivada do direito penal alemão), subdivide o estado de necessidade em dois tipos: o estado de necessidade justificante e o estado de necessidade exculpante, posto que este exclui a culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa, e aquele a exclui a ilicitude propriamente dita.

    Nesse sentido, no estado de necessidade justificante, há sacrifício de bem jurídico de valor inferior em detrimento de outro de maior relevância, enquanto no estado de necessidade exculpante, o bem sacrificado possui valor igual ou superior ao resguardado.

    Estado de necessidade justificante ---- exclui a ilicitude.

    Estado de necessidade exculpante ---- exclui a culpabilidade.

  • Gabarito. A. O estado de necessidade exclui a ilicitude do fato.

    Exclusão de ilicitude (antijuridicidade).

    I – estado de necessidade;

    II – legítima defesa;

    III – estrito cumprimento do dever legal;

    IV – exercício regular de direito.

  • No Código Penal, o estado de necessidade é excludente de ilicitude, conforme o art. 23, inc. I.

    Porém, atente que o caso do estado de necessidade exculpante, que pode ser causa justificante de culpabilidade - não prevista no Código - ou de diminuição de pena (art. 24, §2º, do CP).

    Em casos em que há inexigibilidade de conduta diversa, ocorrendo o sacrifício de bem de valor SUPERIOR ao bem protegido, o estado de necessidade exculpante é considerado uma excludente de culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa).

    Porém, diante de situações em que era possível exigir outra conduta por parte do agente, correndo o sacrifício de bem de valor SUPERIOR ao bem protegido, o estado de necessidade exculpante será considerada causa de diminuição de pena de um a dois terços, por força do art. 24, §2º, do CPB. (“§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços”).

  • Acerca do estado de necessidade, assinale a opção incorreta.

    A) O estado de necessidade, segundo o Código Penal brasileiro, pode ser classificado como causa de exclusão de ilicitude ou de culpabilidade. GABARITO! 

    Essa diferenciação é puramente doutrinária. NÃO está no CP!

  • O caso da questão encontra amparo no CPM e não no CP. O Código penal adota a teoria unitária e o CPM diferenciadora.

  • O item E é conhecido por commodus discessus.

  • Olá!

    Não entendi a letra "D". a banca considerar como certa...minha dúvida veio ao dizer " salvar um bem ou interesse jurídico do perigo."

    Na minha humilde opinião um "bem" está em sentindo amplo na assertiva. e o estado de necessidade aplica a penas a VIDA, que é um dos vários bens jurídicos.

    DESDE JÁ, AGRADEÇO O ESCLARECIMENTO!


ID
453184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Leonardo, sob o efeito de bebida alcoólica, discutiu com a própria esposa, contra quem desferiu três tiros, acarretando-lhe a morte.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • é isento de pena o agente que por embriaguez completa,proveniente de caso fortuito ou força maior...

    Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito e força maior, mas incompleta (errado), o juiz poderá deixar de aplicar a pena a Leonardo. Se for incompleta terá redução da pena.

  • Art. 28CP, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Art. 28CP, § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • · Embriaguez Fortuita: o agente não quer ingerir a substancia (sua ação não foi livre), não quer se embriagar e não quer cometer o crime. Desde que seja completa, a embriaguez por caso fortuito exclui a imputabilidade. Se a embriaguez for incompleta, o agente fará jus à redução de pena.




    · Embriaguez Patológica: é o vício do álcool, droga ou qualquer outra substância. Segundo a OMS, é uma doença mental, logo, o agente poderá ser enquadrado no art. 26, caput do CP, se restar comprovado que ele não entende o caráter ilícito da conduta ou que não é capaz de comportar-se conforme tal entendimento. Note-se que ele será inimputável por doença mental e não por embriaguez.

  • Questão anulada.

    Todas as alternativas estão corretas.

  • c) Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito e força maior, mas incompleta, o juiz poderá deixar de aplicar a pena a Leonardo. 

    INCORRETA!   Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez COMPLETA, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

     

    d) Se a embriaguez for patológica, poderá ser reconhecida a inimputabilidade.

    CORRETA. Embriaguez crônica ou patológica, ou alcoolismo crônico: Cuida-se da embriaguez que compromete total ou parcialmente a imputabilidade penal, e caracteriza-se pela desproporcional intensidade ou duração dos efeitos inerentes à intoxicação alcoólica.


    O efeito da embriaguez no organismo humano é contínuo, e as consequências do álcool ou da substância de efeitos análogos subsistem no sistema nervoso depois de sua eliminação. Por esse motivo, a embriaguez patológica é equiparada às doenças mentais. Logo, aplica-se o art. 26, caput, e seu parágrafo único, do Código Penal, e não o art. 28, II. O ébrio é considerado inimputável ou semi-imputável, em conformidade com a conclusão do laudo pericial.

     

    e) Será reconhecida a embriaguez preordenada caso Leonardo tenha se embriagado com a intenção de agredir sua esposa.

    CORRETA. Preordenada, ou dolosa, é aquela em que o sujeito propositadamente se embriaga para cometer uma infração penal. A embriaguez funciona como fator de encorajamento para a prática do crime ou da contravenção penal.

    A embriaguez preordenada, além de não excluir a imputabilidade penal, funciona como agravante genérica (CP, art. 61, II, “l”), incidindo na segunda fase do critério trifásico para o fim de exasperar a pena.

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

  • a) Leonardo não será punido pelo homicídio se a embriaguez for completa, proveniente de caso fortuito ou força maior. 

    CORRETA. Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez COMPLETA, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

     

    b) De acordo com o Código Penal, caso a embriaguez seja voluntária, mesmo que completa, não haverá a exclusão da imputabilidade penal.

    CORRETA. Espécies de embriaguez Quanto à origem: Pode ser voluntária, culposa, preordenada ou acidental.


    Voluntária, ou intencional, é aquela em que o indivíduo ingere bebidas alcoólicas com a intenção de embriagar-se. Não quer praticar infrações penais. Sua vontade restringe-se a exceder aos limites permitidos para a ingestão do álcool ou substância de efeitos análogos.


    Culposa é a espécie de embriaguez em que a vontade do agente é somente beber, e não embriagar-se. Por exagero no consumo do álcool, todavia, acaba embriagado.


    Essas duas espécies de embriaguez (voluntária e culposa) não excluem a imputabilidade penal (CP, art. 28, II), sejam completas ou incompletas.

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral - Vol. 1 (2015).

  • Ainda bem que foi anulada, pois a letra a está correta, não basta que a embriaguez seja provinente de caso fortuito ou força maior, deve existir também outro requisito que é: inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Estudos Concursos, 

     

    A letra A está realmente correta, mas a questão pede a incorreta.

  • Eu acredito que essa questão possui duas respostas erradas, que são as alternativas A e C. A alternativa A está errada porque o sujeito só não será punido no caso descrito se ele estiver inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato praticado. A alternativa C está errada porque por ter sido a embriaguez imcompleta (o que ao meu ver está implicito que o sujeito tem consciência do que está fazendo) o juíz deverá o tornar imputável pelo fato e lhe aplicar a pena.

  • C) Errado , neste caso poderá atenua-la apenas

  • Essa questão não foi anulada, mas deveria.

    Apesar do gabarito ser a letrar C a letra A também está incorreta, pois para ser isento de pena não basta que o agente esteja completamente embriagado por caso fortuito ou força maior, é preciso também que seja ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Por isso a questão A está incompleta, e nesse caso, também está incorreta.

    "Mas incompleta não é errada..."

    Se estiverem ausentes requisitos necessários para que a questão esteja correta então ela é incorreta.

    #CespeRespeiteOsCandidatos

  • Raul, questão incompleta não é questão errada. Assinado: Cespe.
  • Pra bom entendedor, risco é Francisco.

    Continuem reclamando que a questão está incompleta, sendo que o maior erro é visível, menos concorrência pra mim.

  • Em 29/01/21 às 16:33, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 26/01/21 às 10:42, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 20/12/20 às 12:01, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

  •  É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Letra C Correta: Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito e força maior, mas incompleta, o juiz poderá deixar de aplicar a pena a Leonardo.

    Erro da questão, "incompleta" além de estar incompleta a questão!!!

  • Embriaguez patológica??


ID
453187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Fábio, ao tomar conhecimento de que seu empregado Luciano estava subtraindo valores pertencentes à empresa, chamou-o até seu escritório e o demitiu. Nesse momento, Luciano, visando assustar Fábio, sacou sua arma, apontou-a para o empregador e, sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima, assumindo o risco de causar a morte. A arma disparou, tendo atingido a vítima, que faleceu.

Nessa situação hipotética, Luciano responderá por homicídio, caracterizando-se o elemento subjetivo como sendo

Alternativas
Comentários
  • Dicas para responder as questoes em geral .. comecar de baixo pra cima pq geralmente a pegadinha fica na letra "a" !!! nao é regra mas ajuda

  • Conforme a teoria do assentimento diz que há dolo se o agente prevê o resultado e mesmo assim prossegue na conduta, assumindo o risco desse resultado. Em decorrência desta teoria, discorre no Código que penal que o dolo eventual p agente não quer o resultado, mas o prevê e o aceita. (conceitos extraídos da aula do curso preparatório para Delegado Federal e Civil LFG, prof. Silvio Maciel).

  • Por que dolo eventual e não dolo alternativo? Alguém sabe me explicar?

  • VIVIeMASSA Reis, para ser dolo alternativo o agente deveria saber que, com sua conduta, poderia gerar dois resultados e direciona a conduta para gerar qualquer dos resultados.

    - dolo alternativo: o agente prevê uma pluralidade de resultados, dirigindo sua conduta para realização de qualquer um deles, com a mesma intensidade de vontade. O dolo alternativo se subdivide em:

    - dolo alternativo objetivo: é o dolo da vontade indeterminada relacionada com o resultado, em face da mesma vítima – p.ex. disparo contra a vítima para ferir ou matar, tanto faz.

    - dolo alternativo subjetivo: é o dolo da vontade indeterminada relacionada com as vítimas de um mesmo resultado – p.ex. disparo contra um grupo de pessoas para matar qualquer uma delas, tanto faz.


  • Questão mal elaborada...  a questão deveria ter informado que no tambor havia espaços sem munições, e aí sim teríamos dolo eventual... Agora, afirmar que "sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor", leva a interpretação de que todos os espaços do tambor estavam cheios com munições e, assim, a resposta é dolo direto e não eventual...

  • DOLO EVENTUALl;o agente não quer o resultado,quer algo diverso,mas prevendo que o resultado possa ocorrer,assume assim mesmo o risco de causa-lo.percebam que o autor visava assustar a vitima,embora sabendo que a arma estava municiada,mesmo assim ,assume o risco.DOLO EVENTUAL

  • Dolo direto - prevê o resultado = quer o resultado

    Dolo eventual - prevê o resultado = não quer, mas assume o risco Culpa consciente - prevê o resultado = não quer, mas assume o risco e pensa poder evitar Culpa inconsciente - não prevê o resultado que era previsível  = não quer e não aceita o resultado (imperícia, imprudência, negligencia ) 
  • uma arma com uma bala está municiada , no entanto uma arma com todas as balas tb está.

    se só houvesse todas as  balas no tambor do revolver , também seria dolo eventual?

  • (E)
    Questão mal formulada.


    Fred, sobre sua pergunta,no caso,o agente iria responder por dolo direto.

    Dolo Direto: Quando o agente QUIS o resultado.O código penal usa a teoria da vontade, ou seja, o elemento subjetivo do agente é a vontade livre e direta de causar o resultado criminoso.

    Dolo Eventual/Dolo Indireto:Aqui o agente NÂO QUER diretamente,MAS ASSUME a responsabilidade pelo resultado.O código penal ultiliza a teoria do assentimento.

  • A resposta é dolo eventual pois a questão deixa claro que a intenção do agente era assustar a vítima, assumindo, assim, o risco. Caso a intenção fosse a de matar, aí sim seria dolo direto. 

    "Nesse momento, Luciano, visando assustar Fábio..."

  • TEM QUE RESPEITAR A QUESTÃO.

    Ele fala explícitamente que o Luciano queria ASSUSTAR o empregador. Isso já demonstra que não tem a intenção de matar, mas assume o risco de produzir o resultado, ou seja, ele não se importa e sabe que pode acontecer a lesão fatal.    

    Resposta correta: (E) Dolo Eventual

    A - Preterdoloso - Ocorre quando o agente desenvolve uma conduta dolosa menos grave, livre e consciente, porém o resultado não era aquilo que ele esperava. Ex: "Um tapa no rosto de outro, vindo a causar a morte."

    B - Culpa inconsciente - Inobservância no dever de cuidado, não tem consciência que pode gerar um resultado inesperado. (Negligente, imprudente, imperíto)

    C- Culpa consciente - O agente prevê e faz assim mesmo, sabendo que pode acontecer um resultado inesperado, confiando na sua capacidade de evitar. 

    D - Dolo direto - O agente tem vontade e consciência de cometer tal ato doloso produzindo o resultado desejado.

     

     

  • Na minha opinião, a coisa funciona mais ou menos assim: 

    Dolo Direto: quero matar 

    Dolo Indireto: ou mato ou,pelo menos, lesiono

    Dolo Eventual: quero assustar, mas a chance de matar é grande 

    Espero ter ajudado! Caso esteja errado, por favor, me iluminem! 

  • dolo eventual: o agente quer praticar vai dirigir a conduta, porém não sabe o crime que vai cometer. Diante disso, o agente respondera por crime mais grave 

  • DOLO EVENTUAL;ASSUME O RISCO DE PRODUZIR O RESULTADO.

  • Compartilho uma explicação que eu achei irreverente, porém, fantástica do PRF Oliveira:

    CULPA CONS >>> FUDEU. (Sou hábil e não sou capaz de cometer erros... cometi sem querer... fudeu).

    culpa incons >>> nunca li sobre isso.

    dolo direto >>> quero fazer.

    DOLO EVENTUAL >>> FODA-SE. (Não tenho habilidade, e vou dar um tiro ali na rua. Se pegar em alguém, foda-se).

    preterdolo >>> meu intuito é de só te bater, mas vc acaba morrendo depois de tanta porrada que te dei.

  • "...sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima ASSUMINDO O RISCO de causar a morte....".

     

    >>> Luciano sabia que poderia acontecer que a arma vinhesse a disparar, mas mesmo assim não se importou(assumiu o risco como fica claro na questão)

     

    Dolo eventual ou indireto: Prevê o resultado, mas assume o risco (Famoso Dane-se)

  • Questão mal formulada, apesar de ter acertado.

  • mal formulada nao sei pq, a questao deixou claro que a intençao do empregado era assustar o empregador, logo ele nao queria efetivamente matar o patrao mas assumiu o risco, portanto, dolo eventual

  • Boa tarde,

     

    Errei aquestão e depois analisando novamente é notável, ele quis ASSUSTAR e não matar, logicamente fazendo a roleta russa ele previu o resultado, todavia como ele não o queria, o dolo, de fato, será eventual.

    Assustar é realmente bem diferente de querer matar (fato)

     

    Bons estudos

  • se ele não quisesse assustar ele nao teria girado o tambor, teria dado um tirombaço logo no meio dos peito

  • Na minha humilde opinião esta questão deveria ser anulada.

    Pois em momento nenhum é mencionada a quantidade de projéteis que existe no tambor. Se houver apenas uma bala estaríamos diante do caso da chamada "roleta russa" e haveria o dolo eventual.

    Se o tambor estiver totalmente municiado o disparo ocorrerá independente de girar ou não o tambor o que caracterizaria o dolo direto.

  • "sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima, assumindo o risco de causar a morte. A arma disparou, tendo atingido a vítima, que faleceu

    A questão nao diz em momento algum a quantidade de munições logo deixa espaço para ampla interpretação
    1 - Se o tambor estava completo de munições = dolo direito.
    2 - Se o tambor estava incompleto de munições = dolo indireto.

    Além de estudar agora temos adivinhar as situações assim fica dificil.

  •                                                                    DOLO

    QUANDO O AGENTE QUIS O RESULTADO OU ASSUMIU O RISCO DE PRODUZI-LO.

                    (DOLO DIRETO)                                        ( DOLO EVENTUAL)

  • Lamentável...

     

    Quer dizer q se  Luciano, mesmo visando assustar Fábio, pega uma pistola e um cartucho municiado, e o encaicha na pistola mirando-a para Fábio e aperta o gatilho, é dolo eventual...

    fala sério.A questão deveria deixar claro q o tambor da arma havia espaço sem munição, pq pra quem entende um mínimo de armamento vai ficar em dúvida se é ou não caso de roleta russa.

    Pelas as informações que a questão disponibiliza, pode ser o caso de dolo alternativo objetivo: é o dolo da vontade indeterminada relacionada com o resultado, em face da mesma vítima – p.ex. disparo contra a vítima para ferir ou matar, tanto faz.

  • quando estudamos o DP entendemos a merda que estamos

  • Fábio, ao tomar conhecimento de que seu empregado Luciano estava subtraindo valores pertencentes à empresa, chamou-o até seu escritório e o demitiu. Nesse momento, Luciano, visando assustar Fábio, sacou sua arma, apontou-a para o empregador e, sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima, assumindo o risco de causar a morte. A arma disparou, tendo atingido a vítima, que faleceu. 
    Nessa situação hipotética, Luciano responderá por homicídio, caracterizando-se o elemento subjetivo como sendo.

     

    Dolo eventual

  • Dolo Direto (Teoria da Vontade): quis o resultado

    • 1º Grau

    • 2º Grau

     

    Dolo indireto/Indeterminado (Teoria do Assentimento): assume o risco de produzir o resultado

    • Dolo Eventual 

    • Dolo Alternativo

  • Assim como alguns colegas errei pois a questão apenas menciona que a arma estava municiada. Mesmo mencionando que Fábio "rodou o tambor", faltam elementos para saber se a arma estava completamente ou parcialmente municiada.

  • isso é jeito de assustar alguém? dando um tiro na pessoa '-'

    a questão está formulada de forma equivocada. deveria dizer se era roleta russa ou não

  • Não entendo pq não é culpa consciente!

  • Questão mal formulada pois fica impossível saber se a arma continha espaços desmuniciados, o examinador quis aplicar um caso de roleta russa na questão mas faltou informações.

     

     

  • A questão disse que o agente queria ASSUSTAR e que assumiu o risco de provocar o resultado logo DOLO EVENTUAL, mas parei pra pensar um pouco antes de marcar pensando que era pegadinha

  • Dolo Eventual = Dane-se

    Culpa Consciente = Caralho

  • @Cris Caceres Petinari


    A culpa consciente é aquela em que o agente prevê o resultado, mas por sua perícia/habilidade acredita que conseguirá evitá-lo.


    No caso em questão, Luciano queria assustar o empregador, sabendo que a arma estava municiada girou o tambor e disparou, ou seja, ele assumiu o risco de efetuar o disparo, sabendo que a arma estava municiada.

  • GOSTEI DAS RESPOSTAS BEM EXPLICATIVAS, GABARITO E

    PMGO ~~~~

  • [...]Nesse momento, Luciano, visando assustar Fábio, sacou sua arma, apontou-a para o empregador e, sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima, assumindo o risco de causar a morte. 

    Trata-se de dolo eventual > o agente nao quer o resultado, por ele previsto, mas assume o risco de produzir (teoria do assentimento)

  • bom dia

  • Exemplo de dolo eventual dado pelo EVANDRO GUEDES! show!

  • Não concordo com o gab, pra mim é dolo direto mesmo

  • Caraca, que questão!!

  • ..,,,............................./......CONSCIÊNCIA.............../ ..................................VONTADE..........................

    DOLO DIRETO...........TEM PREVISÃO................../ ...........A VONTADE SE RESUME NUM QUERER

    DOLO EVENTUAL......TEM PREVISÃO................/...........A VONTADE SE RESUME EM ASSUMIR UM RISCO

    (aceitar como possível resultado

    CULPA CONSCIENTE......TEM PREVISÃO......../ O agente não quer nem aceita o resultado, acreditando que pode evitar o resultado.

    CULPA INCONSCIENTE....Não tem previsão, mas previsibilidade ( o agente não prevê o que era previsível)../..o agente não quer e não aceita o resultado.

  • Discordo dos demais colegas, questão exigiu pura interpretação. Veja que o examinador deixa claro que a "arma disparou", logo, não foi Luciano quem apertou o gatilho. Alem disso, o comando da questão exemplifica a intenção de assustar a Fabio. Por isso, acredito na possibilidade do Dolo Eventual.

  • Questão de Penal mas 90% é interpretação.

  • A parte que diz: _"na intenção de assustá-lo"_ É a resposta. Gabarito letra E
  •  Crime doloso 

           I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    dolo direto

    o agente quis o resultado.

    dolo eventual

    o agente assumi o risco de produzir o resultado.

    culpa consciente

    o agente prevê o resultado,mas acredita sinceramente que não ira ocorrer e que pode evitar por meio de habilidades.

    culpa inconsciente

    o agente não prevê o resultado,apesar de ser previsível.

  • Que questão ridículo, PQP. Muito mal elaborada

  • Intenção era assustar. Resposta letra A.

  • Preterdolo - Dolo no antecedente (queria assustar) e culpa no consequente (homicídio).

    Concordo com o colega Matheus dos Reis - Intenção era assustar. Resposta letra A.

  • Tendo em vista que ele sabia que a arma estava municiada e ainda assim rodou o tambor e acionou o gatilho, logo não há de se falar em visando apenas assustar. A conduta se encaixa como DOLO DIRETO. Questão extremamente mal elaborada.

  • dolo direto ---> quis o resultado

    dolo eventual --> assumiu o risco de produzi-lo

  • Mas se a intenção dele era assustar, ou seja, ele não quis o resultado, mas sabendo que a arma estava municiada e mesmo assim acionou o gatilho, então ele assumiu o risco de produzir um eventual resultado.

    Minha inferência.

  • Pessoal, confesso que também tive um pouco de dúvida antes de marcar.

    Quando isso acontece, tento prestar atenção nos verbos que compõem o enunciado para entender a sacada do examinador. Nesse caso, ele diz que Luciano apontou a arma assumindo o risco de causar a morte de Fábio... . Esse foi meu raciocínio p resolver a questão

  • Apesar de querer assustar, pareceu que ele queria realmente assustar ao rodar o tambor e disparar "roleta russa", mas sabia que haveria a possibilidade de ter munição lá e BOM... Entretanto, a questão não deixou clara se havia ou não a questão de ter munições em todo tambor ou não , é ai que o bixo pega e leva a entender o dolo direto, porque se o tambor tá cheio independente de rodar ou não onde parar e disparar irá ocorrer o resultado desejado, mas se a questão falasse que havia por exemplo 3 munições ai sim seria o dolo eventual, pois haveria o risco de produzir o resultado ou não de morte por exemplo. Dessa forma entendo que a questão deveria ter sido anulada pela sua subjetividade.

  • Assustar com um tiro à queima-roupa? Tá de brincadeira? Acha que estudante é palhaço ou tem bola de cristal agora?

  • LETRA E

    Dolo Eventual: prevê resultado e "assume risco de produzi-lo"

    Culpa Consciente: Prevê o resultado + acredita que não ocorrera "pois confia em suas habilidades"

  • DOLO EVENTUAL, Ele não queria o resultado (queria assustar) mas assumiu o risco de produzir.

  • Gabarito: E.

    Não entendi boa parte dos comentários do pessoal irritado com a assertiva. O enunciado da questão é claro: "assumindo o risco de causar a morte". Ele queria matar? Não. Assumiu o risco? Sim. Pronto, configurou dolo eventual.

    Bons estudos!

  • Por que não poderia ser C- Culpa consciente - O agente prevê e faz assim mesmo, sabendo que pode acontecer um resultado inesperado, confiando na sua capacidade de evitar.

    Alguém poderia explicar?

  • GAB E

    Como bem mencionado pelos colegas: O examinador não foi feliz ao fazer a questão.

    Acertei usando esse trecho do texto:

    (...)gatilho em direção à vítima, assumindo o risco de causar a morte.(...)

    • Característica do dolo eventual (assume o risco do resultado)

    ENTRETANTO, a questão ao falar :

    "A arma disparou, tendo atingido a vítima, que faleceu."

    • A armar disparar, leva em conta que não foi um ato voluntário. (Característica da culpa consciente)

    Uma questão no mínimo ambígua.

  • Questão meio que de interpretação.

    Gabarito: Letra E, Dolo eventual. A questão deixa claro que ele assumiu o risco.

    Se fosse dolo direto, ele nem precisaria rodar o tambor do revolver.

  • Gabarito: Letra E

    O dolo eventual no homicídio não é quando "pode haver intenção de matar", como diz a matéria. Dolo eventual ocorre quando se assume o risco de que o crime ocorra. Um exemplo é dirigir a 200km/h na Avenida Paulista. O motorista não está tentando matar ninguém, mas qualquer pessoa minimamente sana sabe que dirigir a 200km/h na Avenida Paulista provavelmente causará a morte de alguém. Se ele mata alguém, então pode ser enquadrado no homicídio com dolo eventual pois assumiu o risco de causar a morte de alguém.

  • Caramba, errei. Mas o bizu é o ponto que diz: A ARMA DISPAROU.

  • GAB LETRA E. A assertiva deixa claro que ele ASSUMIU O RISCO DE CAUSAR MORTE, o que configura como DOLO EVENTUAL: O agente não quer o resultado MAS ASSUME o risco de produzi-lo. DIFERENTE da CULPA CONSCIENTE, que é quando o agente prevê o resultado, PORÉM acredita que isso não possa ocorrer ou que não se possa concretizar. RUMO A PMTO POR@#

  • como está formulada a redação da questão, trata-se de dolo direito e não eventual, pois não deixa claro se tinha ou não espaço vago no tambor da arma
  • Fábio, ao tomar conhecimento de que seu empregado Luciano estava subtraindo valores pertencentes à empresa, chamou-o até seu escritório e o demitiu. Nesse momento, Luciano, visando assustar (EVENTUAL) Fábio, sacou sua arma, apontou-a para o empregador e, sabendo que a mesma estava municiada, rodou o tambor e acionou o gatilho em direção à vítima, assumindo o risco (DOLO) de causar a morte. A arma disparou, tendo atingido a vítima, que faleceu.

  • Nunca vou concordar com esse gabarito!!!

  • ''visando assustar Fábio'' ''assumindo o risco de causar a morte''

    é o famoso FOD#-SE

    sempre bom lembrar..

    dolo eventual = fod#se

    culpa consciente = f0deu

  • É um demônio mesmo um trem desse. Aí o juiz vai acreditar na história e aplicar dolo eventual. Além de quase pirar de estudar tem que ser vidente ainda nessa banca.dolo eventual é diferente é visível. Ex: um atirador de facas em um espetáculo erra e acertar o alvo. Que ódio por hj parei senão vou infartar com essa banca.

  • Devemos julgar a questão hipoteticamente, com atenção ao que está escrito e não se o agente está sendo sincero ou não. Gabarito CORRETO.

  • CUIDADO!!! MILHARES DE COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS!!

    O DOLO EVENTUAL ESTÁ BEM DESCRITO NO TRECHO "A ARMA DISPAROU"

    A HISTORINHA DO TAMBOR LEVOU ESPERTAMENTE ALGUNS A IMAGINAR A SITUAÇÃO DE ROLETA RUSSA, O QUE LEVA A ERRO.

  • No dolo eventual o agente assumi o risco de produzir o resultado. Assumir o risco é tolerar o resultado. Assumir o risco é dizer: “Dane-se, sei que dirigindo com excesso de velocidade posso atropelar e matar alguém, mas não ligo”. Em outras palavras, no dolo eventual o agente ACEITA EVENTUAL ocorrência do resultado. No caso concreto, o enunciado foi explícito ao dizer que Luciano agiu "assumindo o risco de causar a morte" - LETRA E.

  • Meteu uma martelada na cabeça do chefe com o intuito de assustá-lo ..... Dolo Eventual
  • gab e - dolo eventual.

    ''dolo inicial dele era esse aqui: Luciano, visando assustar''

    Ele não tem o dolo de matar, mas aceita se faz indiferente em relação a tal possibilidade.

    Nos ensina Damásio de Jesus, que ocorre o dolo eventual quando o sujeito assume o risco de produzir o resultado, isto é, admite e aceita o risco de produzi-lo. Ele não quer o resultado, pois se assim fosse haveria dolo direto

  • dolo eventual, pois Luciano não queria matar, apenas assustar.... e assumiu o risco.

    Se fosse caracterizado dolo direto Luciano teria que ter a vontade de matar... e assumiria o risco.

    ótima questão!

    • e a culpa consciente
  • O que define o gabarito é "assume o risco". GAB.: Dolo eventual.

  • Errei essa questão algumas vezes para poder entendê-la... Atentem-se ao fato de que Luciano queria, a princípio, "assustar" Fábio. Todavia, apontou a arma (municiada) e puxou o gatilho. Luciano pouco se importava se ele iria assustar ou matar.

    Gab.(E) = Dolo Eventual

  • Gab.: Letra E

    Dolo eventual: "assumindo o risco de causar a morte".

  • Dolo Direto :Quero matar Dolo indireto : Ou mato ou lesiono Dolo Eventual : Quero assustar, mas a chance de matar é grande
  • Culpa consciente - O agente prevê o resultado e faz assim mesmo, assumindo esse risco, sabendo que pode acontecer um resultado inesperado, confiando na sua capacidade de evitar. PREVÊ O RESULTADO MAS NÃO DESEJA O RESULTADO.

    Dolo direto - O agente tem vontade e consciência de cometer tal ato doloso produzindo o resultado desejado.

    Dolo eventual: NÃO PREVÊ O RESULTADO, mas assume o risco de produzir o resultado.

  • fodasse

  • so vou rir, kkkkkkkk.
  • Doutrina Cespe

  • Letra E

    "Luciano, visando assustar Fábio" = Ñ é dolo direto porque ele não queria o resultado morte

    ________

    Dolo Direto: prevê e quer o resultado

    Dolo Eventual: (prevê o resultado) e mesmo assim assume o risco

    Culpa Consciente: (prevê o resultado) mas acredita que nada vai ocorrer devido as suas habilidades.

    Culpa Inconsciente: (Não prevê o resultado) apesar de ser previsível 

    ________

    (CESPE) A culpa inconsciente distingue-se da culpa consciente no que diz respeito à previsão do resultado: na culpa consciente, o agente, embora prevendo o resultado, acredita sinceramente que pode evitá-lo; na culpa inconsciente, o resultado, embora previsível, não foi previsto pelo agente. (CERTO)

    __

    (CESPE) Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis resultados ilícitos decorrentes da sua conduta, mas acredita que, com suas habilidades, será capaz de evitá-los. (ERRADO)

    ·        Trata-se de Culpa Consciente

    __

    (CESPE) Durante um espetáculo de circo, Andrey, que é atirador de facas, obteve a concordância de Nádia, que estava na platéia, em participar da sua apresentação. Na hipótese de Andrey, embora prevendo que poderia lesionar Nádia, mas acreditando sinceramente que tal resultado não viesse a ocorrer, atingir Nádia com uma das facas, ele terá agido com dolo eventual. (ERRADO)

    ·        Trata-se de Culpa Consciente


ID
453190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a opção incorreta acerca dos crimes contra o patrimônio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "A".

    a) Comete o crime de sequestro o agente que priva a vítima da liberdade, visando obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate. ERRADA. Se o propósito do agente, com a privação da liberdade de uma pessoa, for obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate, o crime será de extorsão mediante sequestro (CP, art. 159 -  Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate).


    c) Ocorre o roubo impróprio quando o agente subtrai a coisa e em seguida emprega violência ou grave ameaça com o objetivo de garantir sua posse ou assegurar a impunidade do crime. CERTO.  Art. 157, § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.


    No roubo impróprio a violência própria é empregada logo depois de subtraída a coisa.  Em síntese o desejo inicial do agente era a prática de um furto, pois ele se apodera da coisa alheia móvel, sem valer-se de qualquer tipo de constrangimento. Posteriormente, contudo, emprega a grave ameaça ou a violência à pessoa a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.


    e) No crime de apropriação indébita, o agente recebe de boa-fé o bem e, posteriormente, resolve dele se apropriar. CERTO.

    Na apropriação indébita o dolo é subsequente, posterior a posse lícita dos bens (art. 168, CP).

    Fonte:  MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Especial.




  • O erro do item "A" crime de sequestro não é crime contra o patrimonio como pede o enunciado. Diferente se fosse o crime de extorsão mediante sequestro. 

     

  • A letra A( QUE TÁ ERRADA E É O QUE PEDE O COMANDO DA QUESTÃO) refere-se a EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO!

    Obs: SEQUESTRO RELÂMPAGO = EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTO

  • Crime de sequestro relâmpago e o crime de extorsão mediante sequestro:

    CRIMES PATRIMONIAIS: QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CRIME DE SEQUESTRO RELÂMPAGO E O CRIME DE EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO?

    ↗ A resposta encontra-se no próprio sujeito passivo (vítima direta/indireta) que terá que pagar a vantagem exigida, à título de resgate, aos sequestradores(sujeito ativo), em troca da vida e/ou liberdade do sequestrado (sujeito passivo).

    Analiza-se portanto, "QUEM VAI PAGAR O RESGATE", pois:

    - SEQUESTRO RELÂMPAGO * ART. 158, §3º CP: Ocorre quando a vítima é objeto do próprio resgate, pois, ela que efetuará o pagamento da vantagem em troca de sua liberdade; É exigida à própria vitima capturada;

    - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO * ART. 159 CP: Ocorre quando o resgate é exigido à "terceiros", em troca da liberdade da vítima sequestrada, que geralmente encontra-se confinada e mantida em cativeiro.

  • Erro da letra A: é a definição de extorsão mediante sequestro

  • aaah era a incorreta, fdp!

  • Sobre a letra D e o lance da energia elétrica

    Aquele que desvia a corrente elétrica antes que ela passe pelo registro: furto

    Aquele que utiliza de algum mecanismo que reduza ou interrompa a contagem da energia utilizada: estelionato

  • SEQUESTRO RELÂMPAGO:

    Restrição da liberdade

    Não há encarceramento da vítima

    Finalidade de ser obter indevida vantagem econômica.

    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    Privação da liberdade

    A vítima é colocada no cárcere

    Finalidade de ser obter qq vantagem, como condição ou preço do resgate.

  • Comentário da Letra A

    Crime de sequestro o agente que priva a vítima da liberdade (Art.148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárceres privado).

    Até aqui estava certa, mas...

    "visando obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate" (Art. 159 Caput - Extorsão Mediante sequestro simples - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem qualquer vantagem, como condição ou preço do regaste).

  • COMENTÁRIO LETRA "B":

    "Outra leitura que se faz necessária é que o evento morte, no latrocínio, não precisa ser desejado pelo agente, bastando que seja empregada violência para roubar e que dela resulte o evento morte. Com tal enfoque, surge espaço para o a configuração do preterdolo: o agente atua de forma dolosa em uma conduta antecedente (roubo) e de forma culposa na consequente (homicídio)."

    FONTE: jusbrasil.com

  • LETRA A INCORRETA

    Extorsão mediante seqüestro

            Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate

  • Cuidado com o comentário do Igor Nunes!!!!!!!!!!!!
    Está errado! Sequestro relampago é DIFERENTE de extorsão mediante sequestro!!!!!!!!!


    Diferenças:
    Sequestro Relâmpago
    1- Priva a liberdade da própria vítima;
    2- A exigência é feita para a própria vítima;
    3- Exige colaboração da vítima para obtenção da vantagem;
    4- NÃO é CRIME HEDIONDO (Mesmo que seja seguido de morte = Cochilo do legislador);

    Extorsão Mediante Sequestro
    1- Priva a liberdade de uma pessoa (vítima imediata);
    2- A exigência é realizada contra TERCEIRO (vítima mediata);
    3- Exige a colaboração do TERCEIRO para a obtenção da vantagem;
    4- Pode ser qualquer tipo de vantagem (Sexual, financeira...);
    5- É CRIME HEDIONDO (Art. 1º, IV - lei 8.072/90);



     

  • Sobre a letra A:o que ocorre é a extorsão mediante sequestro tipificado no art 159, cp, diferentemente do que alguns comentários estão dizendo a extorsão mediante sequestro é bem diferente do sequestro relâmpago. O sequestro relâmpago é realizado com a restrição da liberdade da vítima a qual essa realiza o pagamento dos valores para ser libertada A PRÓPRIA VÍTIMA , já a extorsão mediante sequestro a liberdade da vítima é condicionante de um pagamento POR TERCEIROS como valor de resgaste.

    Sobre a letra B: O inciso II do §3° do art. 157 trata do LATROCÍNIO, que é o roubo qualificado pelo resultado MORTE. Ele ocorrerá sempre que o agente, VISANDO A SUBTRAÇÃO DA COISA, praticar a conduta (empregando violência) e ocorrer (dolosa ou culposamente) a morte de alguém. Caso o agente deseje a morte da pessoa, e, somente após realizar a conduta homicida, resolva furtar seus bens, estaremos diante de um HOMICÍDIO em concurso com FURTO.

  • Parece bobo, gente, mas sempre fiquem ligados nas palavras: incorreta, exceto, salvo, desacertado, errônea..

    Sempre destaque essas palavras.

    Como a questão queria a INCORRETA

    O erro está na (A) Comete o crime de sequestro o agente que priva a vítima da liberdade, visando obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate. ERRADA. Se o propósito do agente, com a privação da liberdade de uma pessoa, for obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate, o crime será de extorsão mediante sequestro (CP, art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou

    para outrem, qualquer vantagem, como

    condição ou preço do resgate).

  • Quem não leu o enunciado e cortou a letra "A" de primeira tamojuntão

  • B) De acordo com a súmula 610 do STF, há o crime de LATROCÍNIO quando o homicídio se consuma. Então tendo em vista a violência aplicada pelo autor, se a vítima vier a falecer, culposa ou dolosamente, ocorre o crime de latrocínio, mesmo que o autor não tenha subtraído os bens da vítima

  • letra A trata de extorssão mediante sequestro

  • Extorsão mediante sequestro !!!

    Alternativa "a" incorreta!

    #PMTOsóbora

  •   Extorsão mediante seqüestro

            Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:                                  

  • "O evento morte, no latrocínio, não precisa ser desejado pelo agente, bastando que seja empregada violência para roubar e que dela resulte o evento morte. O agente atua de forma dolosa em uma conduta antecedente (roubo) e de forma culposa na consequente (homicídio)."

    .

    FONTE: jusbrasil.com

  • Ou seja, não existe o crime de ''sequestro'', mas sim extorsão mediante sequestro.

  • Típica questão de final de prova... Depois de você ler mais de 30 alternativas pedindo a correta, você até ler o "incorreta" mas seu cérebro vai nas alternativas atrás da correta. E aí, já era. Você marca logo e "corre p/ o abraço"


ID
453193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marcos e João eram sócios de uma empresa que foi vítima de estelionato praticado por Otávio, o que ensejou a sua falência. Como vingança, Marcos resolveu tirar a vida de Otávio. Quando este estava saindo de sua residência, Marcos disparou em sua direção. Ocorre que João também decidira se vingar e, coincidentemente, também disparou em direção a Otávio. Apurou-se que ambos os disparos acertaram Otávio, mas foi o tiro disparado por João que lhe acertou em região letal, lhe tirando a vida.

Nessa situação hipotética,

Alternativas
Comentários
  • No momento do disparo não sabiam da existência um do outro, portanto, não há liame subjetivo, sendo assim cada conduta independente, respondendo pelo delito aquele que deu causa, caso se descubra quem o praticou. Caso contrário, sem detecção da autoria, ambos serão responsabilizados pelo homicídio tentado (não se pode imputar o crime consumado para ambos). Trata-se do exemplo mais comum para definir a autoria colateral. 
    Ainda, não há que se falar em concurso de agente, vez que não há acordo de vontades para tal finalidade. 
    Bons estudos! 

  • Autoria colateral: ocorre autoria colateral quando várias pessoas executam o fato (contexto fático único) sem nenhum vínculo subjetivo entre elas. Exemplo: policiais de duas viaturas distintas, sem nenhum acordo ou vínculo entre eles, abusivamente, disparam contra vítima comum, que vem a falecer em razão de um dos disparos.

    Como fica a responsabilidade penal nesse caso? O policial autor do disparo fatal responde por homicídio doloso consumado enquanto o outro, autor do disparo não letal, responde por tentativa de homicídio doloso. Na autoria colateral, cada pessoa responde pelo seu fato. Não há uma obra comum. Há delitos vários, regidos pela teoria pluralística, ou seja, cada um responde pelo que fez. A autoria colateral pode ocorrer nos crimes dolosos bem como nos culposos. Nos culposos a autoria colateral é denominada de "concorrência de culpas", que se expressa por meio de crimes culposos paralelos ou recíprocos ou sucessivos.

    Autor: Luiz Flávio Gomes

    Fonte: http://jus.com.br/artigos/8081/especies-de-autoria-em-direito-penal

  • Gabarito: B

    Jesus Abençoe! Bons estudos!

  • Autoria Colateral: mais de uma pessoa, uma sem saber da outra, acertam simultaneamente o mesmo alvo. O que deu o tiro fatal responde por homicídio e o outro por tentativa

    Autoria Incerta: quando no caso da autoria colateral, a perícia não consegue comprovar de que arma saiu o tiro fatal. Ambos respondem por tentativa de homicídio.

    *Não há concurso de pessoas!

    Fonte: Prof. Joerberth Pereira, Casa do Concurseiro

  • (B)

    A autoria colateral é verificada quando dois agentes concorrem para a prática de um crime sem ter conhecimento da intenção do outro, ou seja, não há liame subjetivo, ou ajuste.
    -------------------------------------------------------------------
    Outras questões  que ajudam a responder:


    Ano: 2013 Banca: TRT 22 PI Órgão: TRT - 22ª Região (PI) Prova: Juiz do Trabalho

    Pereirão era um sujeito odiado no povoado em que morava. Acabava festas, brigava, dava surras em pessoas, estuprava mulheres. Era um terror. Em razão disso, angariou muitos inimigos, entre eles, Nepomuceno e Nicodemos, que, apesar da semelhança dos nomes, não eram sequer parentes. Ambos queriam matar Pereirão, mas nunca fizeram prévio contato para ajustarem suas condutas. Em determinado dia, sabendo que Pereirão passava por um beco escuro para se recolher à noite, Nepomuceno e Nicodemos se armaram de armas de fogo e foram emboscar a vítima, repita-se, sem saberem da conduta um do outro. No momento em que Pereirão passava, eles atiraram e a vítima faleceu em razão dos ferimentos causados. No caso, analisando sob o aspecto do concurso de pessoas, em qual das hipóteses eles se enquadram:

    a)co-autoria;

    b)autoria mediata,

    c)participação;

    d)autoria colateral;

    e)autoria ignorada
    ----------------------------------------------------------------
    Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia

    Dois veículos chocaram-se em um cruzamento. Em razão da colisão, um dos motoristas fraturou um braço, o que o impossibilitou de trabalhar por seis meses. O outro motorista teve uma luxação no joelho direito. O fato foi apurado pela delegacia local, restando cabalmente provado que os motoristas de ambos os carros concorreram para a colisão, pois um, em face da ausência de manutenção, estava sem freio, e o outro havia avançado o sinal e estava em velocidade acima da permitida.Assim, conclui-se que se trata de hipótese de:


    a)autoria colateral.


    b)compensação de culpa.


    c)lesão corporal culposa, preceituada no artigo 129, § 6º doCP.


    d)aberratio delicti .


    e)culpa consciente.

  • Vínculo Subjetivo - (concurso de vontades)

    A vontade dos agentes envolvidos no crime deve ser homogênea visando o resultado. NÃO havendo o vínculo subjetivo estaremos diante da AUTORIA COLATERAL  ou seja quando o agente desconhecendo a vontade do outro agente cometem o mesmo crime, NÃO HÁ conciência da cooperação.

    "Ocorre que João também decidira se vingar e, coincidentemente, também disparou em direção a Otávio", não houve vínculo subjetivos entre os agentes e sim AUTORIA COLATERAL.

  • ...

    LETRA B – CORRETA – João responderá por homicídio consumado e Marcos por tentativa de homicídio. Sobre o que seja autoria colateral, o professor Cezar Roberto Bitencourt (in Tratado de direito penal: parte geral. 22 ed. rev., ampl. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2016. P. 572):

     

     

    “Há autoria colateral quando duas ou mais pessoas, ignorando urna a contribuição da outra, realizam condutas convergentes objetivando a execução da mesma infração penal. É o agir conjunto de vários agentes, sem reciprocidade consensual, no empreendimento criminoso que identifica a autoria colateral. A ausência do vínculo subjetivo entre os intervenientes é o elemento caracterizador da autoria colateral. Na autoria colateral, não é a adesão à resolução criminosa comum, que não existe, mas o dolo dos participantes, individualmente considerado, que estabelece os limites da responsabilidade jurídico-penal dos autores96•

     

     

    Quando, por exemplo, dois indivíduos, sem saber um do outro, colocam-se de tocaia e quando a vítima passa desferem tiros, ao mesmo tempo, matando-a, cada um responderá, individualmente, pelo crime cometido. Se houvesse liame subjetivo, ambos responderiam como coautores de homicídio qualificado. Havendo coautoria será indiferente saber qual dos dois disparou o tiro fatal, pois ambos responderão igualmente pelo delito consumado. Já na autoria colateral é indispensável saber quem produziu o quê. Imagine-se que o tiro de um apenas foi o causador da morte da vítima, sendo que o do outro a atingiu superficialmente. O que matou responde pelo homicídio e o outro responderá por tentativa. Se houvesse o liame subjetivo, ambos responderiam pelo homicídio em coautoria. Imagine-se que no exemplo referido não se possa apurar qual dos dois agentes matou a vítima. Aí surge a chamada autoria incerta, que não se confunde com autoria desconhecida ou ignorada. Nesta, se desconhece quem praticou a ação; na autoria incerta sabe-se quem a executou, mas ignora-se quem produziu o resultado. O Código Penal de 1940 ao adotar a teoria da equivalência das condições pensou ter resolvido a vexata quaestio da chamada autoria incerta, quando não houver ajuste entre os concorrentes (Exp. de Motivos n. 22). Foi um equívoco: a solução só ocorre para situações em que houver, pelo menos, a adesão à conduta alheia. A autoria incerta, que pode decorrer da autoria colateral, ficou sem solução. No exemplo supracitado, punir a ambos por homicídio é impossível, porque um deles ficou apenas na tentativa; absolvê-los também é inadmissível, porque ambos participaram de um crime de autoria conhecida. A solução será condená-los por tentativa de homicídio, abstraindo-se o resultado, cuja autoria é desconhecida.” (Grifamos)

  • Esse é o caso de autoria colateral. Para ser concurso de pessoas teria que ter o requisito  do liame sujetivo e aqui não tem, pois um não sabia do outro.

  • Marcos responde por tentativa de homicídio.

    João responde por homicídio consumado.

     

    Não se fala em concurso de crimes pois na Autoria Colateral não esta presente o liame subjetivo, que é um dos requísitos do concurso de pessoas.

  • Boa noite,

     

    Autoria colateral, ressalto ainda que o responsável pelo tiro que matou a vítima responderá por homicídio e o outro por tentativa;

     

    Bons estudos

  • Complementando: Se no contexto fático houvesse o uso de um meio absolutamente ineficaz para causar o resultado morte, e se não fosse possível identificar o autor, ambos seriam benefíciados com o in du bio pró réu, ou seja, existe a possibilidade de se ter o resultado morte sem  um autor. Absurdo não!? Mas esse é o nosso sistema. :(

  • Apenas complementando:

     

    Se Otavio tivesse morrido mas não fosse possível identificar qual dos 2 disparou o tiro letal, ambos responderiam por tentativa de homicídio

  • Certa) Executaram um fato sem vínculo subjetivo entre eles. NÃO há que se falar em concurso de agentes, somente (autoria colateral). No caso em tela, se não fosse possível determinar qual foi o tiro letal, seria denominada (autoria colateral incerta). LET'S GO!

  • Gab. A

    Caso de autoria colateral.

    Apesar de serem sócios não houve ciência entre ambos quanto a intenção da prática do homicídio, faltou o liame subjetivo.

    REQUISITOS PARA CONCURSO DE PESSOAS :

    PLURALIDADE DE CONDUTAS

    RELEVÂNCIA CAUSAL DAS CONDUTAS (deve haver contribuição: moral ou material)

    LIAME SUBJETIVO (deve saber que está colaborando, mas não é necessário ajuste prévio)

    IDENTIDADE DE CRIME PARA TODOS ENVOLVIDOS

  • Marcos - Tentado

    Joao - Consumado

    Se, por acaso, nao soubesse quem provocou a lesão letal, como ficaria a responsabilização penal? Nesse caso, responderiam, os dois, por crime tentado.

  • Gabriel, caso não fosse possível identificar quem foi o autor do disparo que causou a morte da vítima seria caso de autoria incerta, não de autoria colateral.

     

    Na autoria colateral será possível determinar quem foi o autor do crime, este reponde pelo crime consumado, enquanto os outros agentes respondem pela tentativa. Todavia, na autoria incerta, não é possível precisar quem foi o responsavel pela consumação do crime, aplicando aos autores o que for mais favorável, todos respondendo pela tentativa ou por crime impossível a depender do caso concreto. 

  • Gab B

    Não houve liame subjetivo dos agentes, sendo que um responde por homicídio e o outro por tentativa, assim não há concurso de pessoas.

  • Autoria Colateral: mais de uma pessoa, uma sem saber da outra, acertam simultaneamente o mesmo alvo. O que deu o tiro fatal responde por homicídio e o outro por tentativa

    Autoria Incerta: quando no caso da autoria colateral, a perícia não consegue comprovar de que arma saiu o tiro fatal. Ambos respondem por tentativa de homicídio.

  • Resp: B

    Autoria Colateral ( Lateral ou Imprópria):

    Quando 2 ou mais pessoas, agindo sem qualquer vinculo subjetivo, portanto, sem que um saiba do outro, praticam condutas convergentes objetivando a pratica da mesma infração penal.

  • A) Não há concurso de pessoas por não haver vínculo subjetivo entre os agentes.

    B) Gabarito. Quando não há vínculo subjetivo entre agentes, mas eles concorrem para o mesmo resultado criminoso, há autoria colateral ou autoria imprópria. Não há o que se falar em concurso de pessoas.

    C) Ambos só responderiam por homicídio consumado caso estivessem em concurso de pessoas ( tivesse o vínculo subjetivo ) e não fosse possível constatar qual tiro causou a morte de Otávio. Nessa questão, pela ausência do vínculo subjetivo entre os agentes e pelo fato de que foi o tiro de João a causa da morte, João responderá por homicido consumado e Marcos por homicídio tentado.

    D e E) Erradas. Teria que haver concurso de pessoas para se pensar na possibilidade de autoria e participação e assim analisar a questão. Mas só para relembrar: autor seria quem pratica o núcleo da ação e o partícipe quem contribui de qualquer forma.

  • Uma pequena correção: caso haja autoria colateral e não se saiba qual de quem partiu a bala que matou o sujeito, ambos autores respondem por HOMICÍDIO TENTADO. Por outro lado, caso haja concurso de pessoas e não se saiba qual de quem partiu a bala que matou o sujeito, ambos autores respondem por HOMICÍDIO CONSUMADO.

  • LETRA B

    1. Marcos resolveu tirar a vida de Otávio.

    2. João também decidira se vingar e, coincidentemente, também disparou em direção a Otávio. 

    ---

    Aqui mostra que NÃO HOUVE: Liame subjetivo de vontades (Combinação) - logo AUTORIA COLATERAL

    --

    Aprofundando: " tiro disparado por João que matou Otávio"

    João responde por Homicídio Consumado

    Marcos responde por Homicídio Tentado

  • palavra chave para matar a questão :coincidentemente

  • CLASSIFICAÇÃO DA AUTORIA

     1.   Autoria Imediata: o sujeito executa ele mesmo o delito, seja de forma direta (atuando pessoalmente), seja de forma indireta (quando o agente se vale de animais, por exemplo, para o cometimento do crime).

    2.   Autoria mediata: o autor domina a vontade alheia, servindo-se de outra pessoa que atua como instrumento. Não cabe hipótese de cometimento do crime de autoria mediata em crime de mão própria e nos tipos de imprudência já que, o executante é outra pessoa e não o autor.

    3.   Autoria colateral: acontece quando 2+ pessoas querem cometer o mesmo crime e agem ao mesmo tempo sem que uma saiba da intenção da outra. O resultado ocorre em virtude do comportamento de apenas um deles. NÃO HÁ CONCURSO DE PESSOA. GABARITO DA QUESTÃO.

    4.   Autoria incerta: ocorre quando, na autoria colateral, não se consegue apurar qual dos envolvidos provocou o resultado. Consequência jurídica: respondem por tentativa.

    5.   Autoria acessória ou complementar: A SOMA DAS CONDUTAS gera o RESULTADO.

  • Autoria colateral: acontece quando 2+ pessoas querem cometer o mesmo crime e agem ao mesmo tempo sem que uma saiba da intenção da outra.

  • É válido lembrar que caso não fosse possível determinar de qual arma partiu o tiro que ocasionou a morte da vítima, ambos (Marcos e João) responderiam pela tentativa.

    Cespe adora cobrar isso

  • Marcos e João, sem liame subjetivo, praticaram a mesma conduta.

    B) Tem-se um caso de autoria colateral.


ID
453196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considera-se causa de exclusão da culpabilidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D!
    a) o estrito cumprimento do dever legal. ERRADO. Exclusão de ilicitudeArt. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:III - em estrito cumprimento de dever legal.
    b) a coação moral resistível. ERRADO.Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
    c) a coação física. ERRADO. A coação física irresistível funciona como excludente de tipicidade, uma vez que exclui a conduta por ausência de voluntariedade, o fato é atípico (em relação ao coagido). 
    d) o erro de proibição inevitável. CERTO. Nesse caso, exclui-se a culpabilidade, em face da ausência de um dos seus elementos, a potencial consciência da ilicitude. Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
    e) a semi-imputabilidade. ERRADO. A semi-imputabilidade, redução da capacidade de compreensão ou vontade, não exclui a imputabilidade (elemento da culpabilidade). Sendo constatada, o juiz poderá reduzir a pena de 1/3 a 2/3 ou impor medida de segurança.

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Culpabilidade ou Imputabilidade: Possibilidade de considerar alguém culpado pela prática da uma infração penal. Definida como “juízo de censurabilidade” e “reprovação” exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito. Não se trata de elemento do crime, mas pressuposto para imposição de pena. Aferição se o agente deve ou não responder pelo crime cometido. Seus elementos são: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

     

    Excludentes:

    - erro inevitável sobre a ilicitude do fato;

    - coação moral irresistível**;

    - obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico;

    - menoridade;

    - doença mental;

    - desenvolvimento mental retardado ou incompleto;

    - embriaguez completa e acidental;

    - erro de proibição inevitável (ou escusável);

    - obediência hierárquica (à ordem não manifestamente ilegal);

     

  • a)  o estrito cumprimento do dever legal.     (ERRADO)  OBS. Exclui a antijuricidade, logo exclui o crime.

     

    b)  a coação moral resistível  (ERRADO)  OBS.     IRRESISTÍVEL

     

    c)  a coação física.  (ERRADO)  OBS. Se fosse Coação física irrevistível seria excluído a tipicidade

     

    d) o erro de proibição inevitável.   (CORRETO)

     

    e)  a semi-imputabilidade.  (ERRADO)  OBS. Como é a Semi-imputabilidade poderá ser causa de reduzação da pena, 1/3 a 2/3, o juiz que decidirá.

  • Li rápido, fui seco na alternativa B. :(

  • Boa tarde,

     

    Trocando em miúdos o erro do tipo pode ser EI (Excusável ou descupável) e (Inexcusável ou indescupável)

     

    Excusável ou descupável: Exclui a culpa e consequentemente isenta de pena: Exemplo: Holandês, no brasil a poucos dias, vem para copa e dentro do estádio comecar a fumar um baseado, nesse momento ele é preso e explica ao delegado que em seu país fumar um baseado nos jogos é liberado, mas que não sabia que no brasil era proibido.

     

    Inexcusável ou indescupável: Reduz a pena de 1/6 a 1/3 Exemplo: 

     

    Holandês muda para o Brasil e fuma maconha na rua, mas ele não sabia ser proibido, visto que no seu país é permitido.

     

    O holandês MUDOU-SE para o BRASIL, ou seja, já estava vivendo aqui, diferentemente se ele tivesse vindo apenas para um jogo por exemplo

     

    Nessa situação é erro de proibição inexcusável ou indesculpável

     

    Bons estudos

     

     

  • Pessoal

     

    O erro de proibição inevitável isenta de pena, não exclui a culpabilidade. Quando ocorre ele você é culpado, mas não será punido por erro de proibição. 

     

    Na questão a menos errada seria ela, alguém pode comentar sobre?

  • Também passei rápido pela questão.Não me atentei ao RESISTIVEL

  • afe escorreguei no resistível.

  • É isso que dá....não lê direito se lasca!!!!!

    IIIIIIIrresistível!!!!!

  • B a coação moral iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiresistível.

  •  GAB. D

     

    a) o estrito cumprimento do dever legal. (exclui a ilicitude)

     

     b) a coação moral resistível. (o correto é IRRESISTÍVEL)

     

     c) a coação física. (se irresistível, exclui o Fato típico pois não tem conduta)

     

     d) o erro de proibição inevitável. (ou escusável)

     

     e) a semi-imputabilidade. (reduz a pena de 1 a 2/3)

  • A) o estrito cumprimento do dever legal. EXCLUI A ILICITUDE

    B) a coação moral resistível. NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE EM RAZÃO DO SEU CARÁTER RESISTÍVEL (ATENUANTE GENÉRICA apenas)

    C) a coação física. SE FOR IRRESISTÍVEL EXCLUI A TIPICIDADE POR AUSÊNCIA DE CONDUTA

    E) a semi-imputabilidade. É UMA CAUSA DE DIMINUIÇÃO OBRIGATÓRIA DA PENA (1/3 A 2/3)

  • Não leia rapidamente! Fui na B na pressa.
  • qdo vc lê rápido

  • Dica: Leia atentamente todas as questões!
  • ERRO DE TIPO - ERRO SOBRE ELEMENTO TIPO

    ESCUSÁVEL: DESCUPAVEL - INEVITAVEL - INVENCIVEL (EXCLUI DOLO E CULPA)

    INESCUSÁVEL: INDESCUPAVEL - EVITAVEL - VENCIVEL ( EXCLUI DOLO, MAS PUNE A CULPA SE PREVISTO EM LEI)

    ERRO DE PROIBIÇÃO - ERRO SOBRE A ILICITUDE DO FATO

    EXCLUDENTE DA CULPABILIDADE COM CONSEQUÊNCIA DE ISENÇÃO DE PENA 

    INEVITÁVEL: ISENTA DE PENA

    EVITAVEL: DIMINUI A PENA

    NYCHOLAS LUIZ


ID
453199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Lucas contratou Márcia, com 17 anos de idade, para trabalhar como sua secretária, na firma de engenharia de sua propriedade. No dia 23/10/2008, prevalecendo-se de sua condição de superior hierárquico, determinou que Márcia ficasse na empresa até que todos tivessem saído e, em seguida, mediante grave ameaça, a constrangeu à prática de coito anal.
Nessa situação hipotética, Lucas cometeu crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "C". Deve ser observada a data dos fatos (23/10/2008)!  Na redação original do Código Penal, estabelecida pelo Decreto-lei 2.848/1940, existiam dois crimes sexuais cometidos com emprego de violência ou grave ameaça, definidos entre os “crimes contra os costumes”: estupro e atentado violento ao pudor.


    No estupro (art. 213), a conduta típica consistia em “constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”. Por sua vez, no atentado violento ao pudor (art. 214) o tipo penal apresentava a seguinte redação: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal”.


    Este quadro foi alterado pela Lei 12.015/2009. Inicialmente, deixaram de existir os crimes contra os costumes, e entraram em cena os “crimes contra a dignidade sexual”. Entretanto, várias outras modificações também foram implementadas, destacando-se a fusão, em um único delito, dos crimes outrora tipificados nos arts. 213 e 214 do Código Penal. O alcance do estupro foi ampliado, alargando-se o raio de incidência do art. 213, em face da revogação formal do art. 214, anteriormente responsável pela definição do atentado violento ao pudor.


    Observação:  “Conjunção carnal é a cópula vagínica, ou seja, a introdução total ou parcial do pênis na vagina. Atos libidinosos, por outro lado, são os revestidos de conotação sexual, com exceção da conjunção carnal, tais como o sexo oral, o sexo anal, os toques íntimos, a introdução de dedos ou objetos na vagina, a masturbação etc.”

    Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado - Parte Especial.

  • Hoje, poderia ser classificado o fato descrito como "estupro qualificado" por ter sido realizado com menor de 18 e maior de 14 e pelas condutas terem sido unificadas. Atualmente, pouco importa se o coito é vaginal,anal ou oral: Todos caracterizam-se como ESTUPRO. 

    Também não se trata de um "simples" assédio sexual, porquanto, embora estivesse se utilizado de suas prerrogativas funcionais, pelo princípio da consunção a primeira conduta seria albergada pela segunda. 

    Logo a letra "A", embora incompleta, seria a mais correta.

  • "para trabalhar como sua secretária, na firma de engenharia de sua propriedade." Seria  Assédio sexual se fosse usado o verbo "constranger", porem  com o termo "mediante grave ameaça" fica ilustrado o Estupro - qualificado.


  • De, 14 anos até um dia antes da vítima completar os 18, será estrupo qualificado. Se a vítima possui menos de 14 anos será estupro de venerável.

  • Outro erro, a questão fala de superior hierárquico atributo inerente a uma relação de direito público, porém a redação deixa claro que o crime ocorreu em uma relação profissional  de direito privado...

  • desatualizadaaaaaaaaaaaaaaaaaa


ID
453202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um agente penitenciário se apropriou de dinheiro de preso, cuja guarda lhe foi confiada em razão do cargo, caracterizando-se o crime de peculato. Descoberto o fato pela direção do presídio, o agente restituiu o dinheiro que lhe fora confiado.

Nessa situação hipotética, a restituição do dinheiro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "E". Não há possibilidade de extinção da punibilidade. No peculato doloso o momento da reparação do dano define se haverá causa de redução de pena (arrependimento posterior: art. 16, CP) ou atenuante (art. 65, CP). Se a reparação foi anterior ao recebimento da denúncia, redução da pena; se lhe é posterior, atenuante.

  • GABARITO: E


    *A questão trata de peculato apropriação (doloso)


    Só no peculato CULPOSO


    -Reparação do dano ANTES da sentença irrecorrível (transito em julgado) extingue a punibilidade


    -Reparação do dano POSTERIOR a sentença irrecorrivel reduz a metade a pena imposta



    Art. 312 do CP - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.


  • A extinção de Punibilidade acontece no peculato culposo, e a reparação do dano tem que ser efetivada antes do pronunciamento da sentença, se a restituição for posterior, reduz a pena da metade.  

  • achei que a letra c também poderia estar correta, tendo em vista que no peculado doloso, a reparação do dano não gera a extinção da punibilidade, todavia, se a reparação for feita antes do recebimento da denúncia, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3, aplicando-se a regra do arrependimento posterior. Enfim o que acho que poderia ser anulavel.

  • SOMENTE na modalidade CULPOSA haverá a redução de pena ou a extinção de punibilidade.

  • alguém pode me explicar o porquê da letra C não esta correta também .... 

  • A questão deveria ter sido anulada porque para os casos de peculato doloso é possível o instituto do arrependimento posterior no qual há redução de pena (de 1 a 2\3) se o agente restitui a coisa ou repara o dano até o recebimento da denúncia.

  • GAB E

    Até onde eu sei so é possível a diminuição da pena ou extinção de punibilidade no PECULATO CULPOSO. A questão trata do peculato DOLOSO, portanto, exclui-se todas as assertivas restando apenas a E

    me corrijam se eu estiver errado

    espero ter auxiliado, bons estudos

  • Somente no peculato culposo há a possibilidade de extinção da punibilidade ou diminuição da pena. 
    Se a reparação do dano precede à sentença extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta (art. 312, §3º, CP). 

  • Agiu com dolo já era, não adianta devolver.

  • cai bonito na pegadinha :(

     

  • Gabarito: Letra "E". Não há possibilidade de extinção da punibilidade. No peculato doloso o momento da reparação do dano define se haverá causa de redução de pena (arrependimento posterior: art. 16, CP) ou atenuante (art. 65, CP). Se a reparação foi anterior ao recebimento ( E NÃO OFERECIMENTO) da denúncia, redução da pena; se lhe é posterior, atenuante.

  • Kramba.

    Viajei nessa legal.

    Único crime contra a Adm. Púb que admite a modalidade culposa é o PECULATOOOOOO.

    ;)

  • Alguém pode me ajudar.

    Fiquei em dúvida com a letra B.

     

    Obrigado.

  • Lembrando que na modalidade de peculato doloso , se for cabível progressão de regime, a reparação do dano será condicionante

  • “A reparação do dano antes do recebimento da denúncia não exclui o crime de peculato doloso, diante da ausência de previsão legal. Poderá influir, no entanto, quando da fixação da pena, nos termos do art. 16 do Código Penal” (HC 88.959/RS, DJe 06/10/2008).

  • Gab E.

    A questão traz um caso de PECULATO DOLOSO.

    Peculato culposo

    § 2o - Se o funcionário concorre culposamente para o crime

    de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3o - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, s

    e precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se l

    he é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • PECULATO DOLOSO:

    Antes do recebimento da denúncia ou queixa: pena reduzida de 1/3 a 2/3 (art.16).

    Após o recebimento da denúncia ou queixa: atenuante genérica (art. 65, III, b).

     

    PECULATO CULPOSO:

    Antes da sentença irrecorrível: extinção de punibilidade.

    Após a sentença irrecorrível: redução da pena (metade).

  • literalidade do artigo 312 §3º CP

  • Gabarito "E" para os não assinantes.

    Dras e Drs, trago a luz, dúvidas referente a tal questionamento.

    Peculato CULPOSO :

    Antes da CENTEÇA IRRECORRIVÉL = Extinção da punibilidade.

    Depois da CENTENÇA IRRECORRIVÉL = Redução da pena na metade.

    Peculato DOLOSO :

    Antes do RECEBUMENTO DA DENÚNCIA/queixa = Redução da pena em 1/3 a 1/3.

    Depois do RECEBIMENTO DA DENÚNCIA/queixa = atenuante genérica.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • caí bonito na pegadinha
  • DICA PRA MIM MESMO:

    RECEBIMENTO da denúncia importa para:

    -Prescrição

    -Arrependimento posterior

    -Retratação da representação na LEI MARIA DA PENHA (na lei seca consta o termo "renúncia" e n retratação)

    OFERECIMENTO da denúncia importa para:

    -Retratação da representação no CP e CPP

    -Perdão judicial ou aplicação de pena de multa no crime de apropriação indébita previdenciária na hipótese de confessar e pagar os valores devidos após o inicia da ação fiscal.

  • Temos na questão o caso de peculato doloso , só isso basta para eliminarmos a expressão extinção da punibilidade - fica aí a DICA.Danilo Barbosa Gonzaga.

  • A LETRA C também está correta, pois o instituto do arrependimento posterior é compatível, haja vista a presença dos requisitos expostos no art.16 do CP.

  • O benefício do arrependimento posterior, Art. 16 do CP, é uma causa obrigatória de diminuição da pena, que pode ser reduzida de um a dois terços nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa. Abrange, pois os crimes contra o patrimônio (furto, estelionato, apropriação indébita etc).

    O peculato doloso por sua vez, não recai tão somente sobre o patrimônio público mas também sobre a "pessoa Estado" ou seja, grave dano á sua moralidade administrativa. Razão esta que afasta a aplicabilidade do o art. 16 do código penal, como benefício ao crime de peculato.

    Assiste, pois, nesta linha de raciocínio:

    Apelação n° 76.935-3 da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo a decisão, a qual prevê : "o peculato não é crime contra o patrimônio, mas praticado contra o bom nome da Administração Pública, de sorte que o ressarcimento do dano não elide, tampouco importa redução de pena"

    O 3º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça acolheu a mesma interpretação: "o delito de peculato não é crime contra o patrimônio, mas infração praticada contra o bom nome da Administração Pública, de sorte que o ressarcimento do dano (arrependimento posterior – art. 16 do C.P.) não o elide" mas influi na dosagem da pena (Embargos Infringentes nº 56.588 

    Assim, a reparação até o oferecimento da denúncia não elide o dano por "uma traição à função pública", sendo inaplicável o art. 16 do Código Penal, devendo o, "b", arrependimento posterior servir de atenuante na aplicação da pena, como previsto no art. 65, III do mesmo estatuto. 

    Duas são as hipóteses de arrependimento ativo, previstas como circunstância atenuante, no artigo 65, III, b, do Código Penal, a saber:

    a) ter o agente procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências: a eficiência, in casu, refere-se ao esforço feito pelo agente para reduzir as consequências da conduta delituosa, e não ao resultado efetivo de seu intento

    b) ter o agente, antes do julgamento, reparado o dano (integral)

    Conclusão:

    No caso em estudo portanto, houve a integral reparação do dano, embora a sua integralidade não extingue a punibilidade pelo crime de peculato, mas dá ao agente público infrator o direito de redução da pena por força do art. 65, III, b do código penal.

    QUESTÃO C e E são acertivas corretas.

  • ERRADO

    PECULATO CULPOSO

    Se for até a sentença irrecorrível: extingue a punibilidade

    Se é posterior à sentença irrecorrívelreduz até a 1/2 da pena imposta

    PECULATO DOLOSO

    - Se for antes do Recebimento da Denúncia: Causa de Redução de Pena (art. 16 - Arrependimento Posterior)

    - Se for após do Recebimento da Denúncia: Atenuante (art. 65)

    Único crime culposo contra a adm pública é o peculato (art. 312, § 2º do CP)

  • GABARITO: LETRA E!

    A) INCORRETA - A extinção da punibilidade é prevista apenas para a modalidade de peculato culposo (CP, art. 312, §2°).

    B) INCORRETA - Vide comentários sobre a letra c.

    C) INCORRETA - A redução da pena decorrente da aplicação do instituto do arrependimento posterior ocorrerá apenas se a reparação do dano ou restituição da coisa preceder o recebimento da denúncia ou queixa, senão vejamos:

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    D) CORRETA - A extinção da punibilidade pela reparação do dano antes do trânsito em julgado da sentença somente ocorre no peculato culposo, consoante previsão do art. 312, §3° do Código Penal.

  • PECULATO CULPOSO = Funcionário público que deixa a porta aberta. Foi um descuidado.

    Art. 312, §2º, CPP.

  • Conforme leciona Cleber Masson a reparação do dano ou a restituição do objeto não afastam o peculato, entretanto, acarreta 3 importantes reflexos:

    a) reparação antes do recebimento da denúncia é hipótese de arrependimento posterior, desde que presente os demais requisitos estabelecidos no art. 16 do CP.

    b) reparação após o recebimento da denúncia, mas antes do julgamento, estará delineada a atenuante genérica disciplinada pelo art. 65, inc. III, b, do CP

    c) reparação ocorrer em grau de recursal, poderá incidir a atenuante genérica inominada contida no art. 66 do CP

    Passemos a analisar as alternativas

    A) terá como efeito a extinção da punibilidade, se for anterior ao oferecimento da denúncia. (A possibilidade de extinção é prevista apenas na hipótese de peculato culposo)

    B) ensejará a extinção da punibilidade ainda que seja posterior ao oferecimento da denúncia, mas desde que anteceda a sentença. (mesmo comentário da letra A)

    C) possibilitará a aplicação de causa de redução da pena, desde que anteceda o oferecimento da denúncia. (A redução pode ocorrer quando a reparação acontece antes do recebimento e não antes do oferecimento)

    D) possibilitará a aplicação de causa de redução da pena, ainda que seja posterior ao oferecimento da denúncia (A redução é possível, desde que antes do recebimento)

    E) não ensejará a extinção da punibilidade. (Alternativa correta - Como dito, a extinção é prevista apenas para o peculato culposo)

  • Gab. E. A extinção da punibilidade só se procede no peculato CULPOSO. vejamos:

    PECULATO CULPOSO - DT, 3 meses a 1 ano.

    § 2º - Se o funcionário CONCORRE CULPOSAMENTE para o CRIME DE OUTREM:

    (1) EXTINGUE A PUNIBILIDADE = Reparação do dano ANTES da sentença;

    (2) REDUZ METADE (1/2) DA PENA = Reparação do dano APÓS a sentença

  • GCM 2022 #PERTENCEREI


ID
453205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A lesão corporal classifica-se como gravíssima se apresenta como consequência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "B".


    LESÃO GRAVÍSSIMA

    Art. 129, § 2° Se resulta: 

      I - Incapacidade permanente para o trabalho; 

      II - enfermidade incuravel; 

      III perda ou inutilização do membro, sentido ou função; 

      IV - deformidade permanente; 

      V - aborto:


      LESÃO GRAVE 

    Art. 129, § 1º Se resulta:

      I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; 

      II - perigo de vida; 

      III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 

      IV - aceleração de parto


  • Debilidade = Lesão Grave


    Perda ou inutilização = Lesão Gravíssima
  • Lesão gravíssima PEIDA

    Perda de membro / sentido / função
    Enfermidade incurável
    Incapacidade permanente
    Deformidade
    Aborto

  • GRAVE - PADI

    PERIGO DE VIDA

    ACELERAÇÃO PARTO

    DEBILIDADE PERMANENTE MEMBRO/SENTIDO/FUNÇÃO

    INCAPACIDADE P/ OCUPAÇÕES POR + DE 30 DIAS

    GRAVÍSSIMA - PEIDA

    PERDA DE MEMBRO/SENTIDO/FUNÇÃO

    ENEFERMIDADE INCURÁVEL

    INCAPACIDADE PERMANENTE

    DEFORMIDADE

    ABORTO

  • ART. 129, §2°, II DO CP

  •  a) ERRADO. Para ser gravíssima a incapacidade teria que ser permanente.

     

    b) GABARITO.

     

    c)ERRADO. Perigo à vida é considerado lesão corporal grave.

     

     d)ERRADO. Para ser gravíssima teria que ser perda ou inutilização do membro

     

     e)ERRADO. O aborto que é considerado lesão gravíssima, aceleração do parto é lesão grave

  • Atualmente podemos citar a aids, como exemplo de enfermidade incurável 

  • gb b

    pmgo

    Lesão gravíssima PEIDA

    Perda de membro / sentido / função

    Enfermidade incurável

    Incapacidade permanente

    Deformidade

    Aborto

  • o termo “ gravíssima” não é utilizado no CP então caberia recurso para questão ?

  • Gabarito B

    Wesley, não cabe recurso! Apesar do código penal não trazer de modo expresso o termo "GRAVÍSSIMA", já é entendimento pacífico na DOUTRINA e JURISPRUDÊNCIA tal classificação. Uma prova disso são leis posteriores que fazem referência ao Código Penal e ao citar a lesão corporal escrevem sim o termo gravíssima. Acredito que foi apenas uma omissão legislativa e que, em caso de uma reforma completa no Código, com certeza esse nome seria incluso.

  • Minha contribuição.

    Lesão corporal grave: PIDA

    Perigo de vida

    Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias

    Debilidade permanente de membro, sentido ou função

    Aceleração de parto

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lesão corporal gravíssima: PEIDA

    Perda ou inutilização do membro, sentido ou função

    Enfermidade incurável

    Incapacidade permanente para o trabalho

    Deformidade permanente

    Aborto

    Abraço!!!

  • LESÃO DOLOSA E PRETERDOLOSA GRAVE

    IN= incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias

    PE=Perigo de vida

    DE= Debilidade permanente do membro sentido ou função

    A= aceleração de parto

    PENA RECLUSÃO DE 1 A 5 ANOS

    LESÃO DOLOSA GRAVISSÍMA

    ABIN/DEPEEN

    AB=ABORTO

    IN=INCAPACIDADE PEMANENTE PARA O TRABALHO

    DE= DEFORMIDADE PERMANENTE

    PE=PERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO SENTIDO OU FUNÇÃO

    EN= ENFERMIDADE INCURAVEL

    PENA RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS

  • Lesão corporal de natureza leve

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

     § 1º Se resulta: 

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; 

           II - perigo de vida; 

           III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 

           IV - aceleração de parto: 

           Pena - reclusão, de um a cinco anos. 

           

    Lesão corporal de natureza gravíssima

    § 2° Se resulta: 

           I - Incapacidade permanente para o trabalho; 

           II - enfermidade incuravel; 

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função; 

           IV - deformidade permanente; 

           V - aborto: 

           Pena - reclusão, de dois a oito anos. 

  • gab B

    Bizu

    Quando falamos nas gravidades: PRIMEIRO falamos na GRAVE e DEPOIS falamos na GRAVÍSSIMA correto?

    Se formos analisar as palavras:

    DEBILIDADE

    e

    DEFORMIDADE

    notamos que basicamente a diferença se da na letra: B e na letra F

    no alfabeto, a letra B vem primeiro e a letra F vem depois

    assim sendo:

    GRAVE vem primeiro

    letra B vem primeiro

    = GRAVE - DEBILIDADE

    ------------------------------------------------

    GRAVÍSSIMA vem depois

    letra F vem depois

    = GRAVÍSSIMA - DEFORMIDADE

  • Debilidade permanente: lesão grave.

    Deformidade permanente: lesão gravíssima.

    O (b) vem antes do (f), e a grave vem antes da gravíssima.

  • Em 2009 as questões da CESPE eram fáceis

ID
453208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os elementos do fato típico incluem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "A".  Fato típico é o fato humano que se enquadra com perfeição aos elementos descritos pelo tipo penal. São quatro os elementos do fato típico: conduta, tipicidade, resultado naturalístico e relação de causalidade (nexo causal).


    Observação: imputabilidade e potencial consciência da ilicitude são elementos da culpabilidade.

  • O fato típico é composto dos seguintes elementos: CORE Net

    - conduta dolosa ou culposa;

    - resultado (nos crimes materiais);

    - nexo de causalidade entre a conduta e o resultado (nos crimes materiais);

    - tipicidade (enquadramento do fato material a uma norma penal).

  • Gab-A

     

    Elementos do fato tipico 

    - Conduta

    -Resultado naturalistico

    -Relação de causalidade

    -Tipicidade

     

    Elementos do fato tipico nos crimes tentados, formais e de mera conduta

    -Conduta

    -Tipicidade

     

  • Árvore do Crime... Fato típico, antjurídico e culpável... Fato típico: Conduta , se dolosa ou culposa; Resultado; Nexo Causal; Tipicidade.

  • Co - conduta

    Re - resultado 

    N - nexo de causalidade 

    Ti - tipicidade

  • unica que tem conduta é letra A que é o gabarito

  • Boa tarde,

     

    Os elementos do fato típico são TIRE O CONE

     

    Tipicidade

    Resultado naturalístico (nem sempre estará presente)

    Conduta (pode ser da PF ou PJ - dolo/culpa)

    Nexo de causalidade

     

    Bons estudos

  • Gab. A

     

    CLASSIFICAÇÃO ANALÍTICA DO CRIME:

    FATO TÍPICO
     

    Conduta humana: Comissivo ou omissivo/ Doloso ou Culposo.

    Resultado: Consequência (só para crime material)

    Nexo Causal: Vinculo entre a conduta e o resultado (só para crime material e Art.13).

    Tipicidade: Previsão do grau do acontecimento na lei;

          1 Formal: Lesão à lei.

          2 Material: Relevante lesão ao bem jurídico protegido.

          3 Direta, no caso de lesão direta a lei (por exemplo, matar alguém); ou Indireta, no caso de ofender indiretamente a lei.

  • O fato típico (um dos elementos do crime, sob o aspecto analítico), é composto de cinco elementos:
    • CONDUTA (AÇÃO OU OMISSÃO);
    • NEXO DE CAUSALIDADE;
    • RESULTADO;
    • ELEMENTO SUBJETIVO (DOLO OU CULPA);
    • TIPICIDADE

    A conduta nada mais é que a realização física daquilo que está previsto na norma  penal  incriminadora  (fazer  ou  não  fazer  alguma  coisa),  e  está 
    necessariamente  presente  em  todo  e  qualquer  crime.
    O  elemento  subjetivo  (que  pode  ser  o  dolo  ou  a  culpa)  também  são elementos indispensáveis, pois no direito brasileiro não existe a chamada 
    "responsabilidade  objetiva",  de  forma  que  o  agente,  além  de  realizar  a conduta prevista no tipo penal, deverá tê-la praticado com intenção (dolo) 
    ou  ao  menos  com  inobservância  de  um  dever  de  cuidado  (culpa  em sentido estrito), por ter sido negligente, imprudente ou imperito.
    A tipicidade é outro elemento indispensável, eis que é a previsão de que a conduta praticada é um crime. A tipicidade é um juízo de subsunção entre 
    a conduta do agente e a norma penal incriminadora.
    O resultado é a modificação do mundo exterior pela conduta do agente, e 
    o  nexo  de  causalidade  é  o  vínculo  que  relaciona  a  conduta  ao  resultado. Esses dois elementos não estão presentes na caracterização do fato típico dos  crimes  ditos  "formais"  e  nos  "de  mera  conduta",  eis  que  nesses  o resultado  é  irrelevante  para  a  consumação  do  crime  (na  verdade,  nos crimes  de  mera  conduta,  sequer  há  um  resultado  físico  para  a  conduta), que se consuma pela simples realização da conduta.

     

    "O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Chuck Norris”. O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos."

  • CERTO.

    Elementos do Crime:

    Fato Típico / Ilicitude / Culpabilidade.

    Elementos do Fato Típico:

    Conduta.

    Resultado.

    Nexo Causal.

    Tipicidade: pode ser:

    a. direta ou imediata -> o fato típico praticado se enquadra perfeitamente na sua previsão legal.

    b. indireta ou mediata -> o fato típico não se enquadra perfeitamente, sendo necessário uma norma de extensão: é o que ocorre quando se enquadra uma conduta tentada em um fato tipico. Por exemplo: no Homicídio é previso "MATAR ALGUÉM" e não "TENTAR MATAR ALGUÉM"....Para punir quem tenta matar, o legislador se vale de uma norma de extensão, como a tentativa, prevista no Artigo 14, inciso II, do CP. Vejamos:

    Art.14, inciso II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Na Tentativa, o agente QUER consumar o crime, mas por circunstâncias alheias a sua vontade, ele não consegue. Nesse caso, ele irá responder com a mesma pena do crime consumado, PORÉM COM REDUÇÃO DE PENA no patamar de 1/3 a 2/3. Para a punição da tentativa, a autoridade judicial deverá levar em conta a MAIOR ou MENOR proximidade da consumação, sendo que, quanto MAIS distante da consumação, MAIOR s erá a redução da pena, ocorrendo, então, a chamada "inversão do iter criminis".

    Ainda no tocante a TENTATIVA, é de se deixar claro que, os atos preparatórios não são punidos, devendo o agente dar inicio a execução do crime.

  • OS ELEMENTOS DO FATO TÍPICO - NOS TERMOS DO SISTEMA FINALISTA SÃO:

    a) conduta (dolo e culpa);

    b) resultado;

    c) relação de causalidade (teoria da equivalência dos antecedentes - conditio sine qua non);

    d) tipicidade (material ou formal - função garantidora - fundamentadora - diferenciadora do erro e indiciária).

  • Associo dessa forma: CO.NE.RE.TI.

    Conduta humana

     Nexo Causal:

     Resultado:

     Tipicidade:

  • Gabarito: Letra A

    Elementos do Fato Típico:

    Conduta humana;

    Resultado;

    Nexo causal;

    Tipicidade.

  • Acrescentando:

    Para a teoria finalista:

    Dolo e culpa integram o fato típico.

    Para a teoria Causalista:

    Dolo e culpa integram a culpabilidade


ID
453211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Luiz, contando com o auxílio de Tereza, subtraiu de uma loja uma filmadora e uma máquina digital. Sabendo que os policiais estavam em seu encalço, foi até a casa de João e lhe pediu para guardar os bens subtraídos, de forma a garantir o lucro de sua empreitada criminosa. João aceitou a proposta de Luiz.

Nessa situação hipotética, João praticou o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "Letra B". Importante observar que João atua em prol de Luiz (autor do crime anterior).



    Favorecimento Real - Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.


    Cuidado para não confundir com Receptação: Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    Favorecimento Real (art. 349): 1) Crime contra a Administração da Justiça. 2) O beneficiado pela conduta é autor do crime antecedente. 3) Proveito econômico ou de outra natureza.


    Receptação própria na modalidade “ocultar” (art. 180, caput, 1ª parte). 1) Crime contra o patrimônio. 2) O beneficiado pela conduta é o receptador ou outra pessoa, que NÃO o autor do crime antecedente. 3) Proveito necessariamente econômico.


    Fonte: Cleber Massom - Direito Penal Esquematizado, Volume 3 (2014).

  • Gaba: B

     

    Favorecimento real ( art.349 CP):  o agente ajuda a esconder o produto do crime, mas não fica com ele para si ( se o adquire, é receptação). Não há escusa absolutória (aquela q é prevista para o favorecimento pessoal - CADI)

     

    Favorecimento pessoal: o agente ajuda o autor do crime a se esconder, sendo que não houve acordo prévio para este auxílio. Há escusa absolutória: se o agente é cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADI), há isenção de pena.

     

    Existe ainda o favorecimento real (349-A), que consiste em ingressar/promover/intermediar/facilitar a entrada de aparelho de celular/rádio/similar em estabelecimento prisional

     

    O preso que é encontrado com o celular/rádio/similar comete falta grave (lei 7210/84)

  • Favorecimento Real:

     

    Prestar auxilio destinado a tornar seguro o proveito do crime, fora dos casos de coautoria e de receptação.

     

    GAB. LETRA B

  • GABARITO: B

     

     

     

     

     

     

    Favorecimento pessoal: Esconder --pessoa.

     

     

    Favorecimento real:        Esconder --Objeto 

           

  • FAVORECIMENTO REAL

    Art. 349 - PRESTAR a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

    PENA - DETENÇÃO, DE 1 A 6 MESES, E MULTA.

     


    GABARITO -> [B]

  • DIFERENÇA ENTRE O CRIME DE RECEPTAÇÃO E O DE FAVORECIMENTO REAL:

     

    No crime de receptação existe a finalidade do agente de obter a vantagem com o produto receptado, já no crime de favorecimento real a finalidade do agente é tornar seguro o proveito do crime de outro (sem o dolo específico de obter vantagem)

     

    GABARITO: B

  • O favorecimento real não se confunde com a receptação na modalidade ocultar porque no primeiro caso João não queria obter um proveito econômico ao guardar os bens subtraídos para seu colega (caso de receptação), mas apenas tornar seguro o proveito do crime, como é no caso do favorecimento real.

  • Errei, pois eu fui pelo o Art 180.

    Gabarito correto letra B

  • FAVORECIMENTO REAL: OBJETOS

    FAVORECIMENTO PESSOAL: PESSOA

    ATENÇÃO:

    NO FAVORECIMENTO PESSOAL

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

  • Receptacao: quando fica;

    favorecimento real: quando guarda.

  • GABARITO: LETRA B!

    Nos exatos termos do Código Penal:

    "Favorecimento real

           Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

           Pena - detenção, de um a seis meses, e multa"

  • Galera respeito á todos mas direto ao ponto .

    Aufere vantagem ( FAVORECIMENTO PESSOAL ).

    NÃO aufere vantagem ( FAVORECIMENTO REAL ).

  • Real: aquilo que vc pode tocar, o objeto.

    Pessoal: pessoa.

    Se houver acordo prévio, ambos respondem pelo crime.

  • GABARITO: LETRA B!

    Favorecimento real: o sujeito busca favorecer o produto do crime, é dizer, assegurar o êxito da empreitada criminosa.

    Favorecimento pessoal: pouco importa o êxito do crime, o objetivo é assegurar a fuga do criminoso.

  • Minha contribuição.

    CP

    Favorecimento real

    Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Favorecimento pessoal

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    § 1° - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

    § 2° - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    Abraço!!!

  • Luiz, contando com o auxílio de Tereza, subtraiu de uma loja uma filmadora e uma máquina digital. Sabendo que os policiais estavam em seu encalço, foi até a casa de João e lhe pediu para guardar os bens subtraídos, de forma a garantir o lucro de sua empreitada criminosa. João aceitou a proposta de Luiz.

    -

    Favorecimento real = guardar/ocultar proveitos de crime.

    -

    Se o ajuste tivesse sido prévio (anterior ao crime), João responderia pelo crime de furto como partícipe.


ID
453214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com referência aos crimes omissivos impróprios, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "A".  São aqueles em que o tipo penal descreve uma ação (preceito proibitivo), mas a omissão do agente, que descumpre o dever jurídico de agir, definido pelo art. 13, § 2.º, do Código Penal, acarreta a sua responsabilidade penal pela produção do resultado naturalístico. São crimes em que o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado que deveria vir por ação vem por omissão. 


    Art. 13, § 2º, CP. A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (LETRA E)

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (LETRA D)

  • Altenativa A esta correta também, se não vejamos:

    Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.


    Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm

  • Não entendi o erro da A

    Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

    Pela simples leitura do dispositivo notamos haver diferença na descrição feita do crime de homicídio (crime comissivo), antes exemplificado; pois na omissão de socorro a descrição é de uma omissão (crime omissivo).

    No crime comissivo a lei penal prevê um fazer, uma ação proibida; não impõe nenhum comportamento, mas sim proíbe. Quer dizer, se o agente ficar inerte, em nada contribuindo para a ação descrita, não pode ser penalizado.

     Já no crime omissivo, descreve a lei penal um não fazer, uma omissão, demonstrando qual seria a conduta correta exigida no caso. No exemplo dado (omissão de socorro), se retiramos a expressão “deixar” e “não” (do “não pedir”) do preceito primário, todo o resto do texto exprime o comportamento desejado pela norma. Quer dizer, a norma traz uma obrigação de fazer, e se ficar o agente inerte estará incorrendo em conduta criminosa; ou seja, a exigência de um comportamento desejado está na gênese da proibição da omissão.

    É pelas razões explicitadas, que Bitencourt (2004, v. 1, p. 112) faz a seguinte delimitação da noção de leis penais incriminadoras:

    As normas penais incriminadoras têm a função de definir as infrações penais, proibindo (crimes omissivos) ouimpondo (crimes omissivos) a prática de condutas, sob a ameaça expressa e específica de pena, e, por isso, são consideradas normas penais em sentido estrito.

    Quanto à diferenciação entre crimes omissivos e crimes comissivos, ressaltamos que em momento posterior será a mesma aprofundada. A presente exposição sobre os mesmos foi somente para deixar claro que a norma incriminadora tem traços diferenciais conforme se refira a um ou outro.

  • QUEM TA COM DÚVIDA SOBRE A LETRA A  é pq não entendeu o enunciado da questão:

    Com referência aos crimes omissivos impróprios, assinale a opção incorreta. O exemplo apontado pelos colegas do art. 135 do CP trata de crime OMISSIVO PRÓPRIO e não omissivo impróprio..

  • Atenção:
    Omissivo próprio: o tipo penal descreve uma conduta OMISSIVA
    Omissivo impróprio: o tipo penal descreve uma AÇÃO

    Ou seja, ambas são descritivas, mas uma descreve uma ação e outra, uma omissão.

     

     
  • Eu confundia sempre essa merd.a de Omissivo Próprio e Impróprio...

    Então... passei a pensar assim:


    Omissivo Próprio

    Quando a conduta diz: Deixar de fazer tal coisa é crime !!

    Exemplo:

    Omissão de socorro

    Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública


    Omissivo Impróprio

    Quando a conduta diz: Você deve evitar que tal coisa ocorra, e vc não evita !!

    Relevância da omissão

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância (POLICIAL)

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (BABÁ)

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado (AJUDA CEGO ATRAVESSAR A RUA)

    Vc é um POLICIAL e daí ocorre um roubo ... e você vendo, nada faz!!

  • O erro da questão ao meu ver, é em afirmar que os omissivos impróprios tem uma NORMAL PENAL.

    Os crimes omissivos próprio e impróprio se diferenciam pela obrigação de agir, onde o primeiro decorre da norma e o segundo decorre do especial dever jurídico de agir.

  • NO CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO, O DEVER DE AGIR DECORRE DE CLÁUSULA GERAL

  • lembrando que a banca pede a incorreta !
  • Crime omissivo próprio ou puro

    É aquele em que o verbo omissivo se encontra tra previsto dentro do próprio tipo penal

    •Normalmente vem no preceito primário (caput)

    •Não admite tentativa

    Crime omissivo impróprio ou impuro

    É aquele que a omissão decorre dos garantidores (garante)

    •Quem tem o dever de agir

    •Admite tentativa

  • ACHEI QUE A LETRA A ESTAVA CERTA. POR ACHAR QUE EXISTE UMA LEI QUE DESCREVE A OMISSAO E O NAO FAZER. SE ALGUEM PUDER ME EXPLICAR O ERRO DA ALTERNATIVA A. EU AGRADEÇO!

  • A meu ver a alternativa "a" está errada por ser a definição de um crime omissivo próprio.

  • Gabarito: A

    É justamente pela falta de norma que trás a perfeita subsunção é que pune-se o agente por omissão imprópria.

  • Marquei A. milas quei


ID
453217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A mãe que, em depressão decorrente do estado puerperal, mata seu filho durante o parto comete o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "E". Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto OU logo após:
    Pena - detenção, de dois a seis anos.
  • GABARITO E - comete o crime de infanticidio, crime contra a vida, a qual tem como sujeito ativo a mãe (crime próprio). Lembrando que o "homicídio" deve ser praticado em um estado puerperal que se dá durante ou logo apos o parto.

  • Mas a assertiva fala: " A mãe que, em depressão decorrente do estado puerperal, mata seu filho durante o parto comete o crime de..."

    Da para entender que ela teve depressão pós-parto logo em seguida o estado puerperal em que ela se encontrava.

    E depressão pós-parto é diferente de influência do estado puerperal.

  • LEMBRAR SMEPRE DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE, ONDE O CRIME NA SUA FORMAL ESPECIAL PREVALECE SOBRE A FORMA GERAL.

     

    NO CASO EM TELA, NÃO SE PODE COGITAR A IDÉIA DE HOMICÍDIO, POIS EXISTE UM TIPO PENAL ESPECÍFICO, QUAL SEJA, O INFANTICÍDIO, CUJO O QUAL PUNE A CONDUTA DESCRITA NA QUESTÃO.


  • Q219454 - Professor:

    "O infanticídio é a conduta de matar o próprio filho sob a influência do estado puerperal. Essa espécie de crime contra a vida, na prática se torna um homicídio privilegiado, muito embora a circunstância que provoca a diminuição da pena seja um elemento do tipo penal. O estado puerperal é a alteração psíquica que acomete a mulher em razão da gravidez. Há divergências médico-científicas  quanto ao que seria com exatidão o estado puerperal. Com efeito, diante da dificuldade em se atestar esse quadro mediante a realização de perícia, a doutrina e a jurisprudência presumem sua ocorrência nos casos em que a mãe mata seu filho durante o parto ou logo após."

  • Art. 123 - Matar, sob a influência

    do estado

    puerperal, o próprio filho, durante o parto OU logo após:

    Pena -

    detenção, de dois a seis anos.

    GB E

    PMGO

  • E

    Art 123.

  • Letra da lei.

    CP. art. 123.

    Gab. "E".

  • LETRA E CORRETA

    CP

     Infanticídio

           Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

  • Art. 123 - Infanticídio

    -> Matar sob a influência do estado puerperal, próprio filho durante ou logo após o parto

    Estado Puerperal (Alteração Hormonal) : é obrigatório (Depende dele para configurar o crime)

    Crime Impossível : Se comprovada morte do filho antes da conduta do crime

    Homicídio Privilegiado: O estado puerperal gera semi-imputabilidade na mãe

    Mãe Mata = Autora

    Terceiro Mata = Homicídio

    Terceiro Ajuda = Partícipe / Coator

  • Saudades do que eu nunca vivi (nem viverei) com essas questões do CESPE

  •  Infanticídio

           Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

           Pena - detenção, de dois a seis anos.

  •  Infanticídio

        Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:

        Pena - detenção, de dois a seis anos.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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  • Infanticídio. Lembrando que ser mãe, em estado puerperal, é uma condição pessoal dessa mãe e elementar do crime de infanticídio.


ID
453220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

As situações que excluem a imputabilidade penal não abrangem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "D". Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.


    Inimputáveis - Art. 26 - É  isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.


    Art. 45, Lei nº 11.343/06  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.


  • Gab. D

  • Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão;

    Embriaguez

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

    § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Questão passível de anulação.

     

  • Não se tem que anular nada aqui.

    d)

    a emoção e a paixão não patológicas.

    Se a emoção e a paixão for patológica ainda há como excluir a culpabilidade, mas mesmo assim seria uma exceção.

    mas, de regra, emoção e paixão não excluem a culpabilidade.

  • O desenvolvimento incompleto não exclui, se ele não torna o cara totalmente incapaz de destingir o carácter ilícito, a questão não diz isso.

     

     

  • Então:

     

    a dependência de substâncias entorpecentes, EXCLUI A IMPUTABILIDADE???

  • Pregador, 

     

    Sim, nos termos do art. 45 da Lei de Drogas.

  •  Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 

     

     a emoção ou a paixão.

  • letra (E) - A dependência de substâncias entorpecentes exclue a imputabilidade penal somente na teoria, pois na prática a realidade é outra. 

    Acho que por isso o questionamento de alguns colegas sobre a anulação da questão.

     

  • PASSÍVEL DE ANULAÇÃO QUE NADA!!!

    CP - Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão;

    Lei nº 11.343/06 - Art. 45 - 
    É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    GABARITO: D
     

  • Em 2019 as coisas vão mudar !!

    Essas "facilidades" estão com os dias contados !!

    Aguardem !!



    E pra quem estiver me condenando... É pq vcs nunca viram um "inimputável mental" sair da audiência de instrução sorrindo após ter assassinado um pai de família com uma faca, na frente dos filhos ainda crianças...

  • Letra (D) Emoção e paixão segundo o CPB ,não excluem a culpabilidade , podendo o crime ser configurado na forma privilegiada

  • LETRA D CORRETA

    CP

    Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

           I - a emoção ou a paixão;

  • Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: 

     

     a emoção ou a paixão.


ID
453223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Caso um funcionário público, responsável pela fiscalização de reserva ambiental, permita, por amizade, que seus amigos pesquem em época proibida, também conhecida como período de defeso, esse funcionário praticará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra "A". Prevaricação - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, OU praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.


    Condescendência criminosa - Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.


    Concussão - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.


    Desobediência - Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público.





  • Prevaricação : retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de oficio- art 319 Cp    -
  • Onde está o "interesse pessoal" no cenário proposto pela questão?

  • ART. 319_PREVARICAÇÃO: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Pedro, " permita, por amizade, que seus amigos"
    sempre que mencionar algo do tipo: amigo, amizade... há sim o interesse pessoal.
    Vejas as questões sobre esse assunto, sempre vem essas palavras chaves que leva ao fator "interesse pessoal" do crime. vlw!

  • Mnemônico:

     

    PrevarIcação

    Pessoal Interesse

     

    FAVORZINHO GRATUITO ͜ʖ͠) = Corrupção passiva privilegiada

    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO ٩(^◡^ ) = Prevaricação 

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Quando a questão diz "por amizade" está realcionado a sentimento pessoal e isso corresponde a PREVARICAÇÃOOOOOO

     

     

    GAB LETRA A

  • Não está presente o "interesse pessoal" no contexto da questão, porém esta presente a satisfação do "sentimento pessoal" (permita, por amizade, que seus amigos...),

     

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, OU praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • Acredito que essa questão deveria ter sido dado como anulada, já que não há resposta para o enunciado, uma vez que o fato em comento retrata uma hipótese de corrupção privilegiada e não prevaricação, já que o crime de prevaricação prescinde de interesse ou sentimento pessoal.

  • Gabarito: "A". Prevaricação - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício contra disposição expressa de lei, para satisfazer

    interesse ou sentimento pessoal.

    Corrupção passiva Privilegiada.

    @2, do Art. 37, do CP. Busca castigar o sujeito que viola seu dever funcional e atua irregularmente como funcionário público, com o objetivo de atender o pedido de um terceiro ou por conta de sua influência (social, econômica, moral, dentre outras). Diferentemente do formato regular da corrupção passiva, a benesse legal atinge àquele que cede a pedido de outrem, ou à sua influência, mas não recebe vantagem substancial — não “vende” sua atuação administrativa por vantagens de outrem.

  • Amizade, interesse pessoal...

    prevaricação

    “praticá-lo 

    contra disposição expressa de lei, para satisfazer 

    interesse ou sentimento pessoal.”

  • Corrupção ativa= OFERECER / PROMETER

    Corrupção passiva= SOLICITAR ou receber / ACEITAR PROMESSA (o cara é de boas, quer fazer na parceria)

    Concussão= ''Exigir..." (o cara não é tão de boas, quer condicionar as coisas a vontade dele)

    Extorsão= "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça" (o cara realmente não é de boas... quer tomar a força)

    Facilitação de Contrabando ou Descaminho - FACILITAR, com infração do dever funcional, O CONTRABANDO OU O DESCAMINHO;

    Prevaricação - Deixar de cumprir dever funcional por INTERESSE PRÓPRIO;

    Condescendência Criminosa - Deixar de responsabilizar SUBORDINADO ou não denunciar o funcionário de mesma hierarquia.

  • Corrupção ativa= OFERECER / PROMETER

    Corrupção passiva= SOLICITAR ou receber / ACEITAR PROMESSA (o cara é de boas, quer fazer na parceria)

    Concussão= ''Exigir..." (o cara não é tão de boas, quer condicionar as coisas a vontade dele)

    Extorsão= "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça" (o cara realmente não é de boas... quer tomar a força)

    Facilitação de Contrabando ou Descaminho - FACILITAR, com infração do dever funcional, O CONTRABANDO OU O DESCAMINHO;

    Prevaricação - Deixar de cumprir dever funcional por INTERESSE PRÓPRIO;

    Condescendência Criminosa - Deixar de responsabilizar SUBORDINADO ou não denunciar o funcionário de mesma hierarquia.

  • Errei por acreditar que se tratava de corrupção passiva privilegiada, já que o crime foi cometido no interesse de outrem..

    Na prevaricação o interesse é pessoal.

    Não entendi o gabarito

  • Achei que a questão forçou um pouco ao dar o gabarito como prevaricação!

    Mas vida que segue

  • GAB A

    Observação

    Se o agente é perdoado por ser amigo do superior = prevaricação.

    Se não é amigo= condescendência criminosa

  • Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    OBS. Para esta modalidade, não admite conduta culposa, ou seja, o elemento subjetivo é o dolo.

  • GABARITO: LETRA A!

    Trata-se do crime previsto no artigo 319, do CP.

    Não se trata de corrupção passiva privilegiada (CP, art. 317, §2°) porque não houve influência externa, isto é, nenhum dos amigos pediu ou influenciou o funcionário público. Este, por sua vez, agiu espontaneamente para satisfazer sentimento pessoal. Portanto, correto o gabarito!

  • deixou de praticar ato de ofício para satisfazer um sentimento pessoal.


ID
453226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A respeito dos tipos de lesão que ocorrem no pescoço, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Salvo melhor juízo:

    a) ERRADA: não há feridas multiplas, mas uma lesão única anterior (parte de trás do pescoço) de um lado para o outro;

    b) CORRETA: 

    c) ERRADA: esse é o conceito de esgorjamento, estrangulamento é a constrição do pescoço com um laço, gerado por força humana;

    d) ERRADA: tal lesão é a decaptação;

    e) ERRADA: na decaptação a cabeça se separa totalmente do corpo.

  • na verdade, acho que o erro da letra a é que a degola ocorre na nuca, parte posterior do pescoço.

  • ALTERNATIVA "A" - Mneumônico "PDAE" - Posterior Degolamento, Anterior Esgorjamento; O erro da assertiva está em dizer que o degolamento ocorre na parte anterior.

     

    ALTERNATIVA "B" - Roberto Blanco, citando G. V. França, aduz que a lesão de esgorjamento é tipicamente uma lesão cortocontusa, mas há casos em que será produzida por instrumento cortante, sendo, portanto, lesão incisa.

     

    ALTERNATIVA "C" - No estragulamento não há secção do pescoço, mas sim sua constrição.

     

    ALTERNATIVA "D" - Guilhotina irá gerar a lesão de decapitação, onde a cabeça se separa por completo do corpo.

     

    ALTERNATIVA "E" - Vide comentário à alternativa D.

  • O comentário do colega Wilix Silva em relação a letra C está incorreto. 

    A alternativa trata do DEGOLAMENTO. Só lembrar da gola da camisa que fica na parte posterior do pescoço.

    Já o ESGORJAMENTO é na parte anterior do pescoço (lembrar de garganta).

  • Esgorjamento: Lesão profunda na parte anterior e laterais do pescoço.

    Degola: Lesão profunda na parte posterior do pescoço. 

    Decapitação: Secção total do pescoço. 

    Esquartejamento: Separação do corpo em quatro partes. 

    Espostejamento: Separação do corpo em diversas partes. 

  • Esgorjamento: quando ocorre corte na parte anterior (da frente) do pescoço e a garganta fica exposta, é  geralmente produzida por instrumento cortante ou cortocontundente e pode ser única ou múltipla. Lembre que o esgorjamento é no: “GÓGÓ”.

    - Degolamento: Ferimento produzido na parte posterior (nuca) do pescoço, por instrumento cortante ou corto-contundente. Lembrar de: “GOLA”

    - Decapitação: é o ato de separar completamente a cabeça do corpo, produzido, em regra, por instrumentos corto-contundentes.

  • De trás - Degolamento

    Da frente - esgorjamento


ID
453229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Acerca de crimes previstos pela sexologia forense, no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Crime de Estupro 

    Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: 

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. 

    § 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: 

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. 

    § 2o  Se da conduta resulta morte: 

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.”

  • Questão desatualizada, alternativa correta hoje, seria alternativa B!

  • crime de sedução estava previsto no art. 217 do Código Penal, e segundo a redação típica assim se aperfeiçoava o ilícito: “seduzir mulher virgem, menor de dezoito anos e maior de catorze, e ter com ela conjunção carnal, aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança”.

    Em relação ao antigo crime de sedução ocorreu abolitio criminis, sendo aplicável a regra do art. 2º do Código Penal.

  • Questão desatualizada, por ser o crime de estupto, hoje, crime comum;

     

    Além disso, a alternativa "c" está correta, o ato obsceno não precisa ser praticado na presença de ninguém, não há essa exigência no tipo penal (art. 233 do CP) que apenas exige  a prática de ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público.


ID
453232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito das implicações dos modificadores biopsíquicos na imputabilidade penal.

Alternativas
Comentários
  • Código Penal - Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

            Redução de pena

            Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

  • Discordo totalmente deste gabarito.

     

    Não basta ter a doença da embriaguez patológica/alcoolismo crônico. É necessário que o agente, ao tempo da ação ou omissão, seja inteiramente incapaz (inimputável) ou não inteiramente incapaz (semi-imputável) de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, tendo em vista que o Código Penal adotou a teoria biopsicológica da culpabilidade, no que tange os casos de doença mental, desenvolvimento mental retardado, desenvolvimento mental incompleto e perturbação da saúde mental.


    Assim, a letra A afirma que um alcoolátra terá redução de pena, em qualquer ocasião, o que está falso, porque se ele não estiver sob efeito da substância psicoativa, que atinge a sua imputabilidade no momento do fato, não terá benesse legal alguma.


    Dessa forma, a letra D seria a mais correta, pois afirma que um sujeito com desenvolvimento mental incompleto pode ser considerado imputável, o que na prática pode ocorrer, caso ele esteja plenamente consciente do que está fazendo no momento da ação/omissão (teoria da atividade + teoria biopsicológica da culpabilidade + teoria limitada da culpabilidade + teoria normativa pura da culpabilidade).

     

    Diante do exposto, acredito que a questão em tela deveria ter sido ANULADA.

  • O indivíduo PODE ter desenvolvimento incompleto e mesmo assim ter consciência da potencial ilicitude e capacidade de autodeterminação. Ou não seria necessária a perícia.

  • Talvez seja a letra A pelo motivo de embriaguez patológica se equiparar a uma doença mental.

    Mas creio que esteja incompleta pelo fato de a embriaguez patológica somente torna inimputável o agente quando a sua embriaguez for completa e não preordenada. Ou seja, não são todos os casos em que essa embriaguez patológica dá o status de inimputável ao agente.

  • DESCONSIDERE O GABARITO, POIS A QUESTÃO NÃO TEM RESPOSTA CERTA.

  • Gabarito: A

    A embriaguez patológica é considerada como doença mental e seguirá o disposto no artigo 26 do Código Penal.

  • Questão sem gabarito, devendo ser anulada, uma vez que o conceito de embriaguez Patológica está errado. De acordo com França 11° ed: Embriaguez patológica. Resulta da ingestão de pequenas doses, com manifestações intempestivas. Surpreendem pela desproporção entre a quantidade ingerida e a intensidade dos efeitos. Vibert dividia essa embriaguez em quatro tipos:

    embriaguez agressiva e violenta – tendência ao crime e ao sangue

    embriaguez excitomotora – acesso de raiva e de destruição

    embriaguez convulsiva – impulsos destruidores e sanguinários

    embriaguez delirante – delírios com tendência à autoacusação.

    Ressalte-se, a propósito, que todas as formas de embriaguez patológica são objeto de grande interesse médico-legal. Quando bem caracterizada pode chegar a inimputabilidade.


ID
453235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

O exame de corpo de delito consiste na perícia realizada sobre vestígios materiais deixados por um delito. Acerca de perito, perícias e documentos médico-legais, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO Ao encerrarem o relatório, respondem os peritos de forma sintética e convincente, afirmando ou negando, não deixando escapar nenhum quesito sem resposta. É certo que, na Medicina Legal, que é ciência de vastas proporções e de extraordinária diversificação, em que a certeza é às vezes relativa, nem sempre podem os peritos concluir afirmativa ou negativamente. Não há nenhum demérito se, em certas ocasiões, eles responderem "sem elementos de convicção”, se, por motivo justo, não se puder ser categórico. (Genival Veloso, Medicina Legal, 2015, p. 93)

    B) ERRADO  sob o ponto de vista técnico recomenda-se que as necropsias médico-legais sejam feitas, sempre que possível, à luz do dia, pois a luz artificial além de criar sombras em diversos ângulos de incidência, principalmente no interior do corpo, jamais substitui a luz natural, podendo, com isso, desvirtuar a boa observação do perito. (Genival Veloso, Medicina Legal, 2015, p. 1085)

    C) ERRADO O exame de corpo de delito indireto é aquele instrumento utilizado para provar a materialidade do crime por meio de prova testemunhal e ficha de registro médico. (ASPECTOS PROCESSUAIS E MÉDICO LEGAIS DO EXAME DE CORPO DE DELITO E DAS PERÍCIAS EM GERAL  - ELIANE ALFRADIQUE Juíza de Direito  p 1)

    D) ERRADO O perito não é testemunha, mas sim um profissional técnico e, como tal, não se submete à “inquirição” seja das partes, de qualquer interessado, do Ministério Público e muito menos do magistrado que preside a Audiência de Instrução e Julgamento, para fins de registro na assentada. http://www.impetus.com.br/artigo/908/perito:-tecnico-ou-testemunha-na-audiencia

    E) CERTO  O exame de corpo de delito pode ser direto, quando os peritos o realizam diretamente sobre a pessoa ou objeto da ação delituosa, ou indireto, quando não é propriamente um exame, uma vez que os peritos se baseiam nos depoimentos das testemunhas por haverem desaparecido os vestígios, nessa hipótese, o exame pode ser suprimido pela prova testemunhal. http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1135/Corpo-de-delito

  • A afirmativa A para mim esta errada também. Deve-se responder todos quesitos

  • Pessoal, creio que o erro da alternativa A está no fato de que o juiz poderá mandar sanar erros ou obscuridades do laudo, conforme art 181 do CPP:

     

             Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou esclarecer o laudo.  (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994)

            Parágrafo único.  A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

     

    Isso quer dizer que não necessariamente o laudo será nulo por ausência de resposta aos quesitos.

  • A assertiva E, por sua redação, a meu ver, menos errada; uma perícia realizada em um aparelho de telefone que não foi encontrado na cena do crime, mas entregue pela vítima posteriormente, é uma perícia direta e não é feita sobre a pessoa ou sobre o instrumento no local do crime.

  • A parte mais importante do Relatório é a DESCRIÇÃO. Posto isso, a resposta aos quesitos são afirmações ou negações, de modo que o conteúdo de maior valor está na descrição (visum et repertum). Lembrem-se do Bizu:

    Documentos médicos legais mais importantes: N-A-Pa-Re-De

    Notificações

    Atestados

    Pareceres

    Relatórios

    Depoimento oral

    Sobre o Relatório: este se divide em 07 partes: lembrar do mnemônico: PRE-QUE-HIS-DE-DI-CO-RESPOSTAS

    PREÂMBULO

    QUESITOS

    HISTÓRICO

    DESCRIÇÃO - parte mais importante

    DISCUSSÃO

    CONCLUSÃO

    RESPOSTA AOS QUESITOS

    O parecer possui a mesma estrutura do relatório, com exceção da descrição, sendo sua parte mais importante a discussão

  • Direto - Realizado nos vestígios deixados pela infração penal;

    Indireto - Quando realizado de modo supletivo por meio de prova testemunhal.

  • A diferença entre a testemunha e o perito é que a primeira é solicitada porque já tem conhecimento do fato e o segundo para que conheça e explique os fundamentos da questão discutida, por meio de uma análise técnico-científica. 


ID
453238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta acerca de identidade e identificação.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA "A" - Trata-se do conceito de identificação;

     

    ALTERNATIVA "B" - Trata-se do conceito de identidade;

     

    ALTERNATIVA "C" - Segundo o Google, "Papilas dérmicas são saliências presentes na camada dérmica da pele, mais precisamente na camada papilar da derme", acredito que o erro esteja ai, pois o meio de identificação mais utilizado é a impressão digital dos dedos das mãos.

     

    ALTERNATIVA "D" - CORRETA. Tal classificação baseia-se desenho do delta (Δ) nas impressões digitais; Arco (não tem delta), Presilha Externa (delta a esquerda), Presilha Interna (delta a direta) e Verticilo (2 deltas).

     

    ALTERNATIVA "E" - A identificação policial visa identificar o indíviduo, saber quem é aquela pessoa, não tem relação com perfil psicológico do mesmo.

  • ALTERNATIVA C -  " a IDENTIDADE médico-legal". O correto seria IDENTIFICAçÃO

  • COM RELAÇÃO A LETRA 'C'

    FALOU EM TÉCNICAS ANTROPOLÓGICAS É IDENTIFICAÇÃO

    COM RELAÇÃO A LETRA 'E'

    IDENTIFICAÇÃO POLICIAL OU JUDICIÁRIA

    BASEADA EM DOCUMENTOS, ANOTAÇÕES, DEPOIMENTOS, SEM A REALIZAÇAO DE PERÍCIA MEDICO-LEGAL.

    BONS ESTUDOS!

  • Gab. C

    Sobre a definição de identidade e identificação, França conceitua:

    Conceitua-se identidade como o conjunto de caracteres que individualiza uma pessoa ou uma coisa, fazendo-a distinta das demais. É um elenco de atributos que torna alguém ou alguma coisa igual apenas a si próprio.

    Chama-se identificação o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa ou de uma coisa, ou um conjunto de diligências cuja finalidade é levantar uma identidade. Portanto, identificar uma pessoa é determinar uma individualidade e estabelecer caracteres ou conjunto de qualidades que a fazem diferente de todas as outras e igual apenas a si mesma.


ID
453241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere a procedimentos da perícia médico-legal e seus documentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Para conservação de fragmentos de vísceras retirados de cadáveres, com vistas à realização de exame histopatológico, a adição de formol ao frasco é a medida mais adequada.

     

     

  • O auto é ditado ao escrivão e o laudo redigido de próprio punho pelo perito.

  • Letra "A" - Se assim fizer, inviabiliza uma possível comparação balística no futuro.

    Letra "B" - O formol no sangue atrapalharia no exame de alcoolemia.

    Letra "C" - O exame pericial começa com a observação do cadáver da forma que ele chegou ao IML, o Legista irá descrever as roupas (cor, tipo, etc), depois disso é que elas são retiradas, o cadáver e lavado, etc...

    Letra "D" - CORRETA.

    Letra "E" - O LAUDO pode (e não "deve") ser ditado. Quando é ditado, será denominado "auto".

  • Complementando o comentário do colega LHBN:

    O erro da letra E além do deve ser ditado , que deveria ser *pode* ser ditado, é que ele não é ditado ao auxiliar de necropsia e sim ao escrivão.

    O laudo pericial *deve* ser ditado ao *auxiliar de necropsia*, passando, então, a denominar-se auto.

  •  O formol é um fixador de células que impede a decomposição.


ID
453244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos conceitos relacionados à medicina legal.

Alternativas
Comentários
  • Tanatologia é a parte da medicina legal que se ocupa da morte e dos problemas médico-legais com ela relacionados. É uma palavra de origem grega: Tanathos - o deus da morte e Logia - ciência.

    --> Estuda a morte e as consequências jurídicas a ela inerentes <-->

    A Tanatologia Forense é o ramo das ciências forenses que partindo do exame do local, da  informação acerca das circunstâncias da morte, e atendendo aos dados do exame necrópsico,  procura estabelecer:  

    - a identificação do cadáver 

    - o mecanismo da morte 

    - a causa da morte 

    - o diagnóstico diferencial médico-legal (acidente, suicídio, homicídio ou morte de causa natural). 

    Fonte: http://aulademedicinalegal.blogspot.com.br/2012/05/tanatologia.html

  • É a parte da Medicina Legal que estuda a morte, abordando os aspectos biológicos e antropológicos e suas consequências jurídicas.

  •  Tanatologia forense é o ramo da medicina legal que estuda a morte e o morto, bem como suas repercussões na esfera jurídico-social.

    Medicina legal - Sinopses, Wilson Luiz Palermo Ferreira

     

  • Eu entraria com um recurso baseado no fato de que a questão "a" poderia estar correta também, já que faz parte da Traumatologia medico-legal as energias de ordem Mista ou Bioquímica que analisa, entre outros, as sevícias (sídrome de estocolmo, de Munshausen, bullying..) que tem aspectos psicológicos, além da crueldade. 

    Apesar de não ser o foco, seria um trauma, além de físico, psicológico.

     

    a) A traumatologia forense estuda o aspecto psicológico, as lesões corporais e os instrumentos relacionados à vítima.

     

    A letra "e", obviamente, está correta, mas me deixou na dúvida esse ponto citado acima.

     

    Referência do Livro "Medicina Legal" Genival Veloso de França

  • Gab E

     

    Antropologia: Estudo do ser humano a partir da sua morfologia ( forma ), visando os vários tipos de identificação ( sexo, cor, idade, espécie, etc.)

     

    Traumatologia: Estudo do trauma consequente a energias exógenas que afetam o organismo humano ( modo de ação dos agentes e lesões acarretadas)

     

    Asfixiologia: Estuda as hipóteses em que agentes externos prejudicam a oxigenação dos tecidos.

     

    Tanatologia: Estuda a morte e seus diferentes aspectos.

     

    Sexologia: Estuda os vestígios decorrentes de crimes contra a liberdade sexual, aborto, infanticídio, desvios sexuais e hipóteses de anulação de casamento.

     

    Toxicologia: Engloba as ação de tóxicos e venenos

     

    Infortunística: dedica-se à Medicina do trabalho, o que diz respeito às doenças profissionais e acidentes de trabalho.

     

    Psicologia Jurídica: Estudo o psiquismo normal e as influências emocionais na confissão, depoimentos de testemunhas, preocupando-se com a obtenção da verdade.

     

    Psiquiatria Forense: Abrange os diferentes distúrbios mentais quanto ao diagnósticos e estabelecimento da imputabilidade e periculosidade

     

    Genética médico-legal ou forense: Abrange a determinação de partenidade e a identificação relacionada com a herança genética.

     

    Neuza Bittar - Medicina Legal e Criminalística - 7° edição

  • Letra E

    Tanatologia: estuda a morte em seus diferentes aspectos (causa, cronologia, tipos).

  • Estuda a morte e seus diferentes aspectos.

    LETRA E

    VA E VENÇA!!!

  • Sexologia: Estuda os vestígios decorrentes de crimes contra a liberdade sexual, aborto, infanticídio, desvios sexuais e hipóteses de anulação de casamento.

    Tanatologia: estuda a morte e seus efeitos.

  •  

    1) Antropologia Forense. Estuda a identidade e a identificação, seus métodos, processos e técnicas.

    2) Traumatologia Forense. Trata das lesões corporais e das energias causadoras do dano.

    3) Sexologia Forense. Versa sobre a sexualidade normal, patológica e criminosa. Analisa as sutis questões inerentes à Erotologia, à Himenologia e à Obstetrícia forense.

    4) Asfixiologia Forense. Vê as asfixias em geral, do ponto de vista médico e jurídico. Detalha as particularidades próprias da esganadura, do estrangulamento, do enforcamento, do afogamento, do soterramento, da imersão em gases irrespiráveis etc., nos suicídios, homicídios e acidentes.

    5) Tanatologia. Preocupa-se com a morte e o morto em todos os seus aspectos médico-legais, os fenômenos cadavéricos, a data da morte, o diagnóstico da morte, a morte súbita e a morte agônica, a inumação, a exumação, a necropsia, o embalsamento e a causa jurídica da morte.

    6) Toxicologia. Estuda os cáusticos, os envenenamentos e a intoxicação alcoólica e por tóxicos, pelo emprego de processos laboratoriais. Graças à sua notável evolução é, atualmente, especialidade que empresta seu saber à Medicina Legal.

    7) Psicologia Judiciária. Versa sobre os fenômenos volitivos, afetivos e mentais inconscientes que podem influenciar na formação, na reprodução e na deformação do testemunho e da confissão do acusado e da vítima. Analisa, ainda, o depoimento dos idosos e dos menores etc.

    8) Psiquiatria Forense. Estuda as doenças mentais, a periculosidade do alienado, as socioneuropatias em face dos problemas judiciários, a simulação, a dissimulação, os limites e modificadores da capacidade civil e da responsabilidade penal.

    9) Policiologia científica. Visualiza os métodos científico-médico-legais empregados pela polícia na investigação criminal e no deslindamento de crimes.

    10) Criminologia. Estuda os diferentes aspectos da gênese e da dinâmica dos crimes.

    11) Vitimologia. Trata da análise racional da participação da vítima na eclosão e justificação das infrações penais.

    12) Infortunística. Preocupa-se com os acidentes do trabalho, com as doenças profissionais, com a higiene e a insalubridade laborativas.

     

  • O foco da nossa aula de hoje, além da introdução à Medicina Legal, foi apresentar o estuda da

    morte: Tanatologia Forense, letra E! Vamos ver as demais alternativas:

    (A) Incorreta! A Traumatologia Forense será estudada em outra aula, não sendo responsável

    por estudar aspectos psicológicos;

    (B) Incorreta! A Medicina Legal pode contribuir em demais fases do processo, e não somente

    na fase de inquérito policial.

    (C) Incorreta, pois essa subárea da Medicina Legal é bem mais ampla e seu enfoque não é o

    comportamento sexual do criminoso.

    (D) Também incorreta, pois a Toxicologia Forense não estuda a imputabilidade penal e a

    capacidade civil, mas sim diversas substâncias e seus efeitos relacionados a questões judiciais.

  • GABARITO: LETRA E

    A) Traumatologia estuda os traumas, o modo de ação dos agentes vulnerantes e as lesões acarretadas.

    B) A Med. Legal não colabora somente na fase do IP, mas também na fase judicial e para a elaboração das leis. Na fase judicial a legislação prevê e a Medicina Legal atesta, podendo então, o Juiz, prolatar a sentença.

    C) Sexologia não possui um estudo principal, pois estuda todas as facetas da sexualidade: os vestígios decorrentes dos crimes contra a liberdade sexual, infanticídios, abortos, bem como os desvios sexuais e parafilias.

    D) A imputabilidade PENAL (Dir. Penal), capacidade CIVIL (Dir. Civil). No mais, identidade e identificação do ser humano, são estudos da ANTROPOLOGIA FORENSE.

    E) CORRETO, pois tanatologia estuda a morte: seus tipos, causas, cronologia, etc.

  • Na mitologia grega, Tânato (do grego θάνατος , transl Thánatos, "morte"), também referido como Thanatos, é a personificação da morte.

    Thanatos é filho, sem pai, de Nix, a noite, filha do Caos. Nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas. Hípnos, seu irmão gêmeo, é a personificação do sono. Os irmãos habitavam os Campos Elíseos (País de Hades, o lugar do mundo subterrâneo).

    Para a Psicanálise, Thanatos é a personificação mítica da pulsão de morte, um impulso instintivo e inconsciente que busca a morte e/ou a destruição. Esse conceito aparece desenvolvido nos livros "Mais além do princípio do prazer" e "Mal-estar na civilização", de Sigmund Freud.

    A palavra TANATOLOGIA é derivada de Tânato, deus que personificava a morte, mais o sufixo logia, que deriva do grego legein (Λογια: "falar") e significa estudo.

  •  Divisões Medicina Legal:

    1- Antropologia Forense : estuda a identidade e a identificação do Homem;

     

    2- Tanatologia : estuda a cronologia da morte e os sinais desta, o diagnóstico de morte real e aparente, súbita e agônica, etc;

     

    3- Sexologia Forense : estuda os problemas médico-legais relacionados com o sexo, divide-se, ainda, em : Himeneologia (casamento, divórcio, a eugenia, a esterelização dos tarados, etc);

     

    4- Deontologia : estudo dos deveres dos médicos;

     

    5- Diceologia : estudo dos direitos dos médicos;

     

    6- Psicologia Forense : estuda os problemas da Psicologia normal e Patológica (Psicopatologia);

     

    7- Psicologia Judiciária : estudo, em especial, da prova testemunhal, sua formação, conservação e reprodução. Estuda os depoimentos;

     

    8- Asfixiologia : estuda as mortes produzidas por sufocação, gases, estrangulamentos, enforcamentos, afogamentos etc;

     

    9- Traumatologia : estudo das lesões e mortes causadas por energias mecânicas;

     

    10- Toxicologia : pesquisa envenenamentos;

     

    11- Infortunística : estudo dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;

     

    12- Criminalística : é o conjunto das ciências físicas, químicas, matemáticas e mecânicas, aplicadas no auxílio à Justiça.

     

    13- Criminologia : estuda o crime, o criminoso e a vítima. De grande valor para a Medicina Legal.

     

    14- Vitimologia : busca independência da Criminologia e aprofunda o estudo da vítima e dos processos de vitimização.

     

    15- Jurisprudência Médico-Legal : estudo das decisões dos juízes e tribunais a respeito de assuntos médico-legais.

     

    16- Policiologia : volume autônomo da Medicina Legal. Polícia Técnica.

  • Complementando

    A morte pode ser classificada de diversas formas:

    a) Quanto à extensão

    a.1) Celular ou histológica: quando os sistemas celulares se tornam inutilizados;

    a.2) Anatômica: morte total do organismo.

    b) Quanto à reversibilidade

    b.1) Aparente: é o estado patológico passageiro que simula a morte. Caracteriza-se por inconsciência, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos imperceptíveis, imobilidade. Exemplo: como o epilético e a morte aparente do recém-nascido;

    b.2) Relativa: as funções nervosas, circulatórias e respiratórias param, porém, podem ser revertidas por manobras terapêuticas;

    b.3) Absoluta ou real: inatividade encefálica causando a ausência definitiva das atividades biológicas.

    c) Quanto à maneira

    c.1) Natural: provocada por agentes naturais, alterações orgânicas, patogenia, entre outras;

    c.2) Violenta: provocada por agentes externos, pode ser acidental, criminosa ou voluntária;

    c.3) Suspeita: quando não há indícios que determinem se a morte foi natural ou violenta.

    d) Quanto ao processamento

    d.1) Súbita: sem causa aparente, instantânea, pode advir de doença desconhecida;

    d.2) Agônica: aquela que leva tempo.

    e) Quanto à causa jurídica

    e.1) Homicídio: por ação ou omissão de outro agente;

    e.2) Suicídio: por ação ou omissão do próprio agente;

    e.3) Acidente: causas externas.

  • Gabarito Letra E.

    Letra A: Errado. A psicologia/psiquiatria forense estuda o aspecto psicológico. As lesões corporais e os instrumentos relacionados à vítima, são estudados, principalmente por traumatologia, mas podem ser vistas em outro capítulo da Medicina como ocorre, por exemplo, em casos de estupro (sexologia forense).

    Letra B: Errado. A medicina legal, que contribui para a elucidação de crimes, tanto na fase préprocessual como na fase processual.

    Letra C: Errado. A sexologia forense tem como objeto principal o estudo dos aspectos médico-legais dos crimes contra dignidade sexual, gravidez, himeneologia, etc.

    Letra D: Errado. A imputabilidade penal e a capacidade civil são objetos de estudo da psicologia e psiquiatria forense. Letra E: Correto. Faz parte da área de tanatologia forense o estudo da morte.

    Fonte: PDF Estratégia.

  • Erro da Letra C é que a Sexologia estuda a sexualidade Normal, anormal e Criminosa, e não somente a Criminosa.

  • Fonte:projeto_1902

    MEDICINA LEGAL ESPECIAL:

    (A) A traumatologia forense estuda o aspecto psicológico, as lesões corporais e os instrumentos relacionados à vítima.

    #A CRIMINOLOGIA estuda o aspecto psicológico:

    • Os Profissionais mais comum na atuação são os psiquiatras e psicólogos
    • Estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima, do controle social e do comportamento delitivo.
    • BUSCA PADRÕES COMPORTAMENTAIS (SOCIOLOGIA, PSICOLOGIA)
    • PAI DA CRIMINOLOGIA - CESARE LOMBROSO (1835-1909)

    #O OBJETO DE ESTUDO DA TRAUMATOLOGIA FORENSE: São os efeitos que as agressões geram nos indivíduos, (Trauma e Lesão causadas por ENERGIA DE ORDEM FÍSICA, ENERGIAS DE ORDEM QUÍMICA, ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO - QUÍMICA, ENERGIA DE ORDEM MECÂNICA, ENERGIAS DE ORDEM BIODINÂMICA

    (B) A medicina legal, que contribui para a elucidação de crimes, colabora com a investigação policial somente na fase do inquérito.

    (C) A sexologia forense tem como objeto principal o estudo do comportamento sexual do criminoso.

    #A CRIMINOLOGIA estuda o aspecto psicológico:

    • Os Profissionais mais comum na atuação são os psiquiatras e psicólogos
    • Estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima, do controle social e do comportamento delitivo.
    • BUSCA PADRÕES COMPORTAMENTAIS (SOCIOLOGIA, PSICOLOGIA)
    • PAI DA CRIMINOLOGIA - CESARE LOMBROSO (1835-1909)

    (D) A imputabilidade penal e a capacidade civil são objetos de estudo da toxicologia forense.

    • São objetos de estudo do direito criminal especificamente da culpabilidade,

    (E) Faz parte da área de tanatologia forense o estudo da morte.

    #A CRONOTANATOGNOSE

    • FENÔMENOS ABIÓTICOS IMEDIATOS
    • FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
    • FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS:

    #FENÔMENOS CADAVÉRICOS

    • RESFRIAMENTO DO CADÁVER
    • RIGIDEZ CADAVÉRICA
    • LIVORES E HIPÓSTASE
    • MANCHA VERDE ABDOMINAL
    • GASES DE PUTREFAÇÃO
    • DECRÉSCIMO DE PESO DUPONT,
    • CRIOSCOPIA DO SANGUE
    • CRISTAIS DO SANGUE PUTREFATO
    • CRESCIMENTO DOS PELOS DA BARBA
    • CONTEÚDO GÁSTRICO

    #BIOQUÍMICA DA PUTREFAÇÃO

    #NECROPSIA

    #EXAME DAS VESTES

    #CAUSAS JURÍDICAS DA MORTE

    #LESÕES EM VIDA E APÓS A MORTE

    #EXUMAÇÃO

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    o   ANTROPOLOGIA (estu­do da forma),

    o   TRAUMATOLOGIA (estudo do trauma),

    o   ASFIXIOLOGIA (estudo das asfixias),

    o   TANATOLOGIA (estudo da morte),

    o   SEXOLOGIA (crimes sexuais),

    o   TOXICOLOGIA (tóxicos e venenos),

    o   INFORTUNÍSTICA (doenças profissionais e acidentes de trabalho),

    o   PSICOLOGIA JURÍDICA (psiquismo),

    o   PSIQUIATRIA FORENSE (distúrbios mentais),

    o   GENÉTICA MÉDICO-LE­GAL OU FORENSE (herança genética).

  • Tanatologia Forense. É a parte da Medicina Legal que estuda a morte e as suas repercussões na esfera jurídico-social. A morte, na sua acepção mais simples, consiste na cessação total e irreversível das funções vitais.

    Fonte:

  • Tanatologia Forense. É a parte da Medicina Legal que estuda a morte e as suas repercussões na esfera jurídico-social. A morte, na sua acepção mais simples, consiste na cessação total e irreversível das funções vitais.


ID
453247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Em relação aos fenômenos cadavéricos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  •  Livores Hipostáticos são um fenômeno abiótico consecutivo que se dá com o acúmulo de sangue nos vasos das áreas de maior declive pela ação gravitacional no corpo, após a morte. Observe que não se confunte com a fase cromática (mancha verde abdominal).

  • letra A

    a temperatura ambiente começa geralmente de 12 a 24 h,depende também da temperatura ambiente

    @personalmoacirmaciel

    VA E VENÇA!!!!

  • LETRA "A" - CORRETA

    LETRA "B" - Os achados descritos são observados na fase gasosa da putrefação e não na esqueletização.

    LETRA "C" - A rigidez cadavérica é sinal abiótico, aparecerá em todas as mortes, pode ser mais rápida em alguns casos, mais demorada em outros, mas em regra tem início com 02 horas após a morte (rigidez do masseter) e começa a se desfazer 24 horas após o óbito.

    LETRA "D" - Obedecem padrões sequenciais, são as fases da Coloração, Gasosa, Coliquativa e Esquetização, cada uma delas com sinais e características próprias.

    LETRA "E" - São manchas arroxeadas.

    Fonte: SINOPSES PARA CONCURSOS - V.41 - MEDICINA LEGAL (2020) 5ª edição revista, ampliada e atualizada - Autor: 

  • "A TEMPERATURA MUITO ALTA OU MUITO BAIXA RETARDA OU PARA A MARCHA DA PUTREFAÇÃO. ASSIM, ABAIXO DE 0ºC, NÃO SE INICIA ESSE FENÔMENO. EM CERTAS REGIÕES , COMO A SIBÉRIA E A GROELÂNDIA, OS CADÁVERES SE CONSERVAM NATURALMENTE."

  • Bati o olho na letra A e nem fui adiante,

    pensei assim: um cadáver congelado, num ambiente muito frio, penso eu que vai dificultar sua putrefação.

  • A) É verdade que a velocidade da putrefação cadavérica varia em função da temperatura? Ora, a 

    putrefação depende de ação bacteriana a qual, já sabemos, é intimamente ligada à 

    temperatura, sendo maior sob temperaturas mais elevadas e menor em temperaturas mais 

    baixas. Aliás, meu caro, é por isso que os alimentos conservados em geladeira demoram mais a 

    sofrer a putrefação; qual sofreria o processo transformativo destrutivo mais rapidamente? Um 

    peixe sobre a bancada da cozinha à temperatura ambiente de 30ºC ou um peixe refrigerado a 

    8ºC em uma geladeira? Assim, a letra A já é nosso gabarito!

    B) afirma que a fase de esqueletização do período putrefativo caracteriza-se pela posição 

    de atitude de boxeador e face vultosa, com protrusão de língua e dilatação do saco escrotal. 

    Não, não. A alternativa se refere à fase gasosa ou enfisematosa! Ah, sim! Mais um detalhe: a 

    protrusão da língua também ocorre com frequência em afogados; cuidado para não confudir a 

    protrusão natural dos afogamentos (e asfixias em geral) com aquelas oriunda do período 

    enfisematoso, ok?

    A alternativa C atesta que a rigidez muscular ocorre somente quando o cadáver foi submetido a 

    algum tipo de esforço físico. Não, também não é verdade. O esforço físico prévio pode alterar a 

    dinâmica de instalação, manutenção e dissolução da rigidez, mas não ocorre exclusivamente 

    em quem se esforçou antes da morte. Aquele senhor de 70 anos que faleceu dormindo 

    também experimentará os efeitos do Rigor Mortis.

    A letra D traz que os fenômenos cadavéricos não obedecem a padrões sequencias. Nós vimos 

    que obedecem sim. Não há, claro, um rigor extremo em relação aos momentos de inicio ou fim 

    de cada período, por exemplo, mas existe um padrão – do contrário não haveria qualquer razão 

    para se estudar a Tanatologia, não é mesmo?

    E, enfim, a letra E afirma, erroneamente, que os livores hipostáticos são manchas esverdeadas 

    que se formam nas posições de declive do corpo, pela deposição de sangue devido à ação da 

    gravidade e não estão relacionados a possíveis agressões. A alternativa estaria perfeita se não 

    tivesse errado a cor dos livores, que são violáceos, e não esverdeados. 

    Fonte: estratégia.


ID
453250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Assinale a opção correta em relação à traumatologia forense.

Alternativas
Comentários
  • Segue os instrumentos lesivos e as feridas causadas:

    Instrumentos Lesivos - feridas

    Cortantes - incisa

    Corto contundente - corto contusa

    Perfurantes - punctória

    Perfuro cortante - perfuro incisa

    Contundente - contusão

     

    Gabarito: C

  • ALTERNATIVA "A" - Não necessariamente, vários fatores podem influenciar para que o PAF faça tal trajetória, como ser projetil transfixante (pontiagudos) ou penetrante (ponta arredondada), ser de alta energia (velocidade superior a 600 m/s) ou normal (baixa energia até 300 m/s e média energia maior que 300 e menor que 600 m/s);

     

    ALTERNATIVA "B" -  É a parte final da ferida produzida por meio cortante, que age por deslizamento sobre a pele, ou seja, indica o local de saída do golpe de uma lesão incisa.

     

    ALTERNATIVA "C" - CORRETA.

     

    ALTERNATIVA "D" - As características foram invertidas.

     

    ALTERNATIVA "E" - São características das feridas perfurocontusas produzidas por projetil de arma de fogo.

  • A - ERRADA - a possibilidade de transfixação do crânio não tem relação somente com a distância do disparo, como afirma a questão. Vai depender da capacidade de transfixação do projétil, a energia cinética transferida, a estabilidade do projetil etc. Inclusive projéteis disparados à longa distância podem atingir tanto o osso frontal quanto o occiptal num mesmo disparo.

     

    B - ERRADA - ferida produzida por instrumentos cortantes e perfurocortantes produzem a chamada "cauda de escoriação" ou "cauda de rato"

     

    C - CORRETA - com a ressalva de que nos instrumentos perfurantes de médio calibre, as soluções de continuidade dessas feridas assemelham-se às produzidas por instrumento de dois gumes ou tomam a aparência de “casa de botão” (1ª lei de Filhos - lei da semelhança). Entretanto, a questão está correta, porque informa a regra, qual seja, a formação de feridas punctórias (principalmente nos instrumentos perfurantes de pequeno calibre).

     

    D - ERRADA - as características foram invertidas pela alternativa.

     

    E - ERRADA - as características apontadas são das lesões por PAF, e não por arma branca.

     

    FONTE: FRANÇA

  • Bordas Invertidas: ferimentos de entrada

    Bordas Evertidas: ferimentos de saída

  • importante destacar qual a referencia bibliográfica usada pela banca. No caso do França, ao se referir à lesões provocadas por instrumentos cortantes, a lesão será CORTANTE. ( Para frança o termo lesao INCISA, decorre de incisão cirúrgica). Destaca se ainda que, o termo INCISA ( a depender da fonte) é utilizada em criminalistica, aí sim usada para referir se a lesao provocada por instrumento cortante.
  • Eu aprendi que a ação que faz determinada lesão, e não o instrumento em si.. segue o jogo.

  • Não dá para entender essa banca, uma hora a regra vale, outra hora não. É uma piada mesmo.


ID
453253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Os crimes da esfera sexual previstos no Código Penal brasileiro incluem

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA "A" - O CP não faz qualquer referência à rutura do himen, quanto mais prever um tipo penal incriminando tal conduta;

     

    ALTERNATIVA "B" - Correto.

     

    ALTERNATIVA "C" - O CP não faz qualquer referência a "ejaculação"; 

     

    ALTERNATIVA "D" - "gravidez na adolescência" não é um crime, poderá, a depender do caso, ser causa de aumento (art. 234-A, III) do crime de estupro (art. 213) ou do crime de estupro de vulnerável (art. 217-A), caso em que se aumenta a pena de metade, se do crime resultar gravidez.

     

    ALTERNATIVA "E" - "Conjunção carnal" (juntamente com "outro ato libidinoso") é meio para prática do crime de estupro;

  •  Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público:

     Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

     

    Art. 215.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.             

    Parágrafo único.  Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.  

     

     

     A lei Lei 12.015/09 reuniu no mesmo tipo legal as descrições típicas previstas nos crimes de estupro e atentado violento ao pudor.

    Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:          (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.        

    § 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos.

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.           

    § 2o  Se da conduta resulta morte:           

    Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos

  • GABARITO: LETRA B

     

    Redação original do CP e alterações anteriores ao ano de 2009:
     

    Posse sexual mediante fraude (ATUALMENTE REVOGADO) - Art. 215. Ter conjunção carnal com mulher, mediante fraude: (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005) Pena - reclusão, de um a três anos. Parágrafo único - Se o crime é praticado contra mulher virgem, menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de dois a seis anos.


    Ato obscenoArt. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


    Atentado violento ao pudor - (ATUALMENTE REVOGADO) - Art. 214 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: Pena - reclusão de dois a sete anos.  Parágrafo único. Se o ofendido é menor de catorze anos: (Incluído pela Lei nº 8.069, de 1990)  

     

    QUESTÃO DESATUALIZADA.

     


     


ID
453256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Compõem a administração pública indireta

Alternativas
Comentários
  • A administração indireta é composta pela FASE: FUNDAÇÃO, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS

  • Fundação Pública, Autarquia, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública 

  • GABARITO: B 

    Decreto 200/67
     

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.

  • GABARITO: B

    VOCÊ QUE NAO TEM ACESSO, APERTE ÚTIL !

  • Alternativa "b" responde a questão. 

    Obs.:

     * os Municípios- integram os entes da Administração Direta, junto com a União, os Estados e o DF (com poder político!).

    * as empresas públicas- integram a Administração Indireta, junto com as sociedades de economia mista, as fundações e autarquias (sem poder político!);

    * As organizações sociais, os serviços sociais autônomos, as organizações da sociedade civil de interesse público- não integram a Administração Pública, sendo tão somente Entes de Cooperação: entidades paraestatais (serviços sociais autônomos) e Terceiro Setor (OS e OSCIP);

  • ntidades Políticas: União, Estados, Ditrito Federal e Municípios.

    --- > Possuem autonomia administrativa, finaceira e política.

     

    AUTOTUTELA: Autocontrole, significa o controle da Adminstração Direta sobre os seus próprios atos, podendo revê-los, modificá-los ou desfaze-los.

     

    Súmula nº 473 do  STF: ''A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.''

     

    Apesar de a súmula mencionar que a Administração PODE anular seus atos quando verificar vícios de ilegalidade, na verdade, em função do princípio da MORALIDADE, a Administração, nessa situação, DEVE anular seus atos ilegais, o que configura o seu poder-dever, em vez de aguardar uma possível contestação judicial do ato.

     

    Entidades Administrativas: Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista.

    --- > Possuem autonomia administrativa e financeira.

    --- > Não possume autonomia política.

     

    TUTELA: significa cuidar, controlar, tulela é sinônimo de princípio do controle, pelo qual a Administração Direta PODE controlar os atos das entidades da Administração Indireta, se trata do controle finalístico. 

     

    Obs.: As entidades da administração indireta têm relação de vinculação e não de subordinação com a administração direta.

  •  

    a)as organizações sociais. ERRADO

    Pertencem ao terceiro setor

     

    b) as empresas públicas. GABARITO

    Compõem a adm. pública indireta: Autarquias, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações.

     

    c) os serviços sociais autônomos. ERRADO

    Fas parte do terceiro setor, ou seja, nem é adm. pública direta e nem indireta

     

    d) os municípios. ERRADO

    Pertencem à adm. direta

     

    e) as organizações da sociedade civil de interesse público. ERRADO

    Pertencem ao terceiro setor

  • Compõem a adm. indireta:

    F undações

    A utarquias

    S em

    E p

  • Compõem a administração pública indireta: as empresas públicas.

  • FIQUEI ATÉ COM MEDO DE MARCAR A B


ID
453259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere às espécies de atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • A) Licença não é ato normativo; B) certidão não é ordinatório; C) circular não é negocial; D) parecer não é punitivo; E) o atestado é enunciativo. Alternativa correta: E.


  • Letra E

    Licença - ato negocial (porém vinculado)

    Certidão - ato enunciativo

    Circulares -  ato ordinatório

    Parecer - ato enunciativo

    Atestado - ato enunciativo

  • Bizu para os atos enunciativos: CAPA ( Certidão, Atestado, Parecer e Apostila)

  • a) licença é ato negocial

    b) certidão é ato enunciativo (opinativo, portanto não ordinatório)

    c) circulares são atos normativos (portanto ordinatórios)

    d) parecer é enunciativo (opinativo e não ato punitivo)

    e) ATESTADO é ato enunciativo, assim como parecer, visto, certidão.

  • Eu pensei que o atestado e a declaração eram atos declaratórios! '-'

  • CAPA ( Certidão, Atestado, Parecer e Apostila)

  • visto é ato negocial. só pra retificar o comentário da linda ISABELA PERILO

  • GABARITO LETRA E

    A) A licença é espécie de ato normativo. ( ATO ENUNCIATIVO)

    B) A certidão caracteriza-se por ser ato ordinatório. ( ATO ENUNCIATIVO)

    C) As circulares internas são exemplos de atos negociais. ( ATOS ORDINATÓRIOS)

    D) O parecer é espécie de ato punitivo. ( ATO ENUNCIATIVO)

    E) O atestado é modalidade de ato enunciativo.

  • ESPÉCIES E EXEMPLOS

    PUNITIVOS: MULTA

    ORDINATIVOS: CIRCULAR

    NORMATIVOS: REGULAMENTO

    ENUNCIATIVOS: C CERTIDÃO

    A ATESTADO

    P PARECER

    A APOSTILA

    NEGOCIAIS: LICENÇA

  • ESPÉCIES DOS ATOS

    Normativos -> Atos gerais

    Ordinatórios-> Atos internos (relação chefe e subordinado)

    Negociais-> Particulares precisam da anuência da adm (não há relação de superioridade)

    Enunciativos-> Atesta uma situação já consolidade

    Punitivos -> Sanção

  • Ato

    normativo

    REDE IN REDE:

    REgimentos

    DEcretos

    INstruções normativas

    REgulamentos

    DEliberações

    Atos administrativos Enunciativos:

    CAPA

    C = Certidões

    A = Atestados

    P = Pareceres

    A = Apostila

    MACETE P/ ATOS ORDINATÓRIOS:  

                         CAIO PODe: 

    CIRCULARES

    AVISOS

    INSTRUÇÕES

    ORDENS DE SERVIÇO

    PORTARIAS

    OFÍCIOS

  • O ATESTADO VAI "E"ANUNCIAR QUE EU ESTOU BEM.

  • tomara que caia uma dessa minha prova, amém

ID
453262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Associa-se de forma mais apropriada à ideia de probidade e boa- fé o princípio da

Alternativas
Comentários
  • auto explicativa.

  • gabarito: D

    É a retidão das ações administrativas. Agir de forma reta e honesta não somente de acordo com as normas, como também de acordo com a ética (código de ética do servidor), dentro dos princípios de moralidade.

  • DICA DO DIA !!!      BIZU !!!      PULO DO GATO !!!   A CESPE PIRA !!!!

     

    Quando houver em questões. ( Para os três mais difíceis )

    INTERESSE PÚBLICO, FINALIDADE  =  IMPESSOALIDADE

    BOA FÉ, PROBIDADE e RETIDÃO =  MORALIDADE

    ECONOMICIDADE, ECONOMIA, BOM USO DOS GOSTOS PÚBLICOS   =  EFICIÊNCIA

    _______________________

    LEGALIDADE e PUBLICIDADE são fáceis de interpretar na questão !!

  • Falou em “boa fé” = moralidade

  • Moralidade ➔ A moralidade serve para complementar a legalidade e tornar jurídica a exigência de uma atuação ética pautada em preceitos morais. A moralidade alcançada com um equilíbrio entre legalidade e finalidade.

    Além disso, a moralidade é requisito de validade do ato, pois ato imoral também é ato ilegal.

    #PMAL2021☠️✍☕


ID
453265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), no que diz respeito ao acesso às funções de cargos e de empregos públicos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • DECRETO Nº 3.298/99 - Art 37, § 1º

    Art. 37.  Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador.

    § 1o  O candidato portador de deficiência, em razão da necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida.

     

    LEI Nº 8.112/90 - Art 5º, § 2º

    § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

     

    Ou seja, minimo 5% e maximo 20% das vagas

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA C

    PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO

    O prazo de validade do concurso público SERÁ DE ATÉ DOIS ANOS, PRORROGÁVEL UMA VEZ, POR IGUAL PERÍODO (CF, art. 37, III). O prazo de validade corresponde ao período em que a Administração poderá nomear ou contratar os aprovados no concurso. Fora deste período, as nomeações ou contratações serão nulas. Inclusive a Constituição Federal determina que a não observância do disposto nos incisos II (regra do concurso público) e III (prazo de validade do concurso) IMPLICARÁ A NULIDADE DO ATO E A PUNIÇÃO DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL, NOS TERMOS DA LEI (CF, ART. 37, § 2º). Com efeito, o prazo conta da data da homologação do certame, que é o ato da Administração que encerra o concurso público e atesta a lisura do procedimento. A regra sobre o prazo de validade do concurso demanda um certo cuidado na interpretação.

    O primeiro ponto é que o prazo será de “até dois anos”. LOGO, NADA IMPEDE QUE A ADMINISTRAÇÃO LANCE EDITAL DE CONCURSO COM VALIDADE DE UM ANO, DEZOITO MESES, TRÊS MESES, ETC. Quem definirá o prazo inicial do concurso será a Administração, discricionariamente, por intermédio do edital do concurso. Só NÃO PODERÁ ESTABELECER UM PRAZO INICIAL DE MAIS DE DOIS ANOS.

    Por outro lado, a PRORROGAÇÃO DO CONCURSO TERÁ O MESMO PRAZO DA VIGÊNCIA INICIAL DO CONCURSO. Logo, se o prazo de validade inicial foi de seis meses, a eventual prorrogação também será de seis meses. Se o prazo inicial foi de um ano, a prorrogação também será de um ano. Por fim, se o Poder Público lançou concurso com prazo de validade de dois anos, a prorrogação também terá dois anos. Contudo, é importante ficar claro que a PRORROGAÇÃO É DECISÃO DISCRICIONÁRIA. Portanto, cabe o juízo de conveniência e oportunidade quanto prorrogar, ou não, a validade do certame.

  • Até, máximo... decidam ai

  • Gabarito: C

    A- o candidato aprovado dentro do número de vagas em determinado concurso público NÃO perde o direito a nomeação .....

    B- cargo em comissão NÃO exige prévia aprovação em concurso público.

    C - o prazo de validade de um concurso público é de, no máximo, dois anos, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período. CERTO!

    D - É permitida a estrangeiros a ocupação de cargos de provimento efetivo na administração pública.

    E- o órgão responsável pela realização de concurso tem competência exclusiva para decidir a reserva de vagas destinadas a portadores de necessidades especiais, podendo, até mesmo, entender que não haja necessidade de reserva para determinado cargo. Lei reservará o percentual!!

  • Por eliminação.

    Prazo máximo NÃO. É de ATÉ dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    Cuidado!!! pois tem bancas que consideram esse pequeno detalhe incorreto, principalmente VUNESP.


ID
453268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público estadual integrante do Poder Executivo tem como teto remuneratório o subsídio relativo ao cargo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

  • Servidor do poder executivo: O teto será dos Ministros de estado

    Legislativo: Membros do Congresso Nacional

    Judiciário: Ministros do STF

  • TETO Remuneratório

    NACIONAL = STF

    MUNICIPAL = PREFEITO                            

    ESTADUAL EXECUTIVO = GOVERNADOR /  ESTADUAL LEGISLATIVO = DEPUTADO ESTADUAL / ESTADUAL JUDICIARIO = TJ (90,25% do STF)

                          

  • GABARITO= E

    GOVERNADOR DO ESTADO.

    AVANTE

  • O servidor público estadual integrante do Poder Executivo tem como teto remuneratório o subsídio relativo ao cargo de governador do estado.

  • Governador do Estado!!

  • AVANTE!


ID
453271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É forma de provimento originário

Alternativas
Comentários
  • A única forma de Provimento Originário é a nomeação, que pode ser realizada em caráter Efetivo ou para Cargos de Provimento em Comissão.

  • Gabarito C. Inclusive a nomeação será a única forma de provimento que terá posse.

  • GABARITO: C

    Classificação de PROVIMENTO:

    PROVIMENTO ORIGINÁRIO: independe de vínculo anterior com a administração pública. Exemplo: NOMEAÇÃO (ÚNICO PROVIMENTO)

    PROVIMENTO DERIVADO: DEpende de vínculo anterior com a administração pública. Exemplo: todas demais formas de provimento: promoção; readaptação; reversão; aproveitamento; reintegração e recondução.

  • Provimento Originário; Sem vínculo anterior com a Administração, feito através da NOMEAÇÃO.

  • Existem dois tipos de provimento: originário e derivado. Originado ==> nomeação; Derivado ==> vertical, horizontal e por reingresso.

  • É forma de provimento originário a nomeação.

  • A nomeação é forma de provimento originário, por meio da qual o indivíduo ingressa no serviço público, sendo cabível tanto para cargos efetivos quanto para cargos em comissão.


ID
453274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do regime previdenciário dos servidores públicos previsto na CF.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A  - Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

  • a) APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 

    > acidente em serviço / moléstia profissional / doença grave = proventos INTEGRAIS

    > outros casos = proventos PROPORCIONAIS

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA (1Idade + TC)

    > H = 60 anos de idade + 35 anos de contribuição + 10 anos serviço público + 5 anos no cargo da aposent.

    > M = 55 anos de idade + 30 anos de contribuição + 10 anos serviço público + 5 anos no cargo da aposent.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) art. 40, §5º - Requisitos de idade e tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos na aposentadoria voluntária por tempo de contribuição, para o professor que exerça função de magistério na educação INFANTIL, FUNDAMENTAL, MÉDIO.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) APOSENTADORIA COMPULSÓRIA - 70 anos --> proventos proporcionais

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) 10 anos de serviço público + 5 anos no desempenho do cargo efetivo

  • obs.: letra d)    de olho na EC 88/15, aposentadoria compulsória aos 75 anos, aos ministros do STF, tribunais superiores e tribunal de contas da União, publicada e em vigor desde abril de 2015.

  • Hoje a letra "D", também estaria correta, diante da PEC da Bengala: II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)

  • Como disse o Rick Storto, agora a alternativa D também está correta, acredito que essa questão deveria estar marcada como desatualizada, uma vez que hoje cabem duas respostas. 

  • GABARITOS:

     

    2009 = Letra A

     

    2016 = Letra A e Letra D

     

    ;)

  • DESATUALIZADAAA 


ID
453277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da responsabilidade civil dos servidores públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: B


    a) Caso a administração pública observe que determinado agente público tenha causado dano a particular, ela poderá, antes mesmo de ser condenada (para entrar com ação regressiva contra seu agente a ADM deve 1° ser condenada), entrar com ação regressiva contra o referido agente, buscando ressarcir-se dos prejuízos que lhe forem causados.


    b) Os sucessores de servidor público causador de dano a particular podem ser responsabilizados pelos prejuízos que a administração seja obrigada a pagar, estando a responsabilidade limitada ao valor do patrimônio deixado pelo falecido aos seus sucessores. CORRETO!


    c) A administração pode ingressar com ação regressiva contra o agente público causador do dano, independentemente da comprovação de culpa ou dolo.(A ADM deve comprovar o dolo ou culpa de seu agente para entrar com ação de regresso) 

    Interessante essa questão de 2012 tbm do CESPE: Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Agente Administrativo

    Funcionário público federal que, dirigindo um veículo oficial, em serviço, colida em um poste, derrubando-o, somente estará obrigado a ressarcir o dano causado ao patrimônio público se for condenado judicialmente a fazê-lo. (O "somente" invalidou a questão. O entendimento foi que poderia ser feito o ressarcimento após PAD (CESPE SENDO CESPE, $%$#¨%&#@ )


    d) O prazo para a administração pública entrar com ação regressiva contra o agente causador de dano é de cinco anos. (O prazo para ação de regresso contra funcionário da ADM é IMPRESCRITÍVEL!)


    e) A administração pode ser condenada a ressarcir danos causados, ainda que se comprove culpa exclusiva do particular. (Comprovada culpa exclusiva do particular é causa de EXCLUSÃO da responsabilidade objetiva)

  • A letra E caso seja um acidente nuclear, não exite exclusão de objetividade. Existe?

  • Sobre a letra E.

    A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.

    Iaí, como é que fica?!

  • marquei a letra "E" justamente por causa da teoria do risco integral passivel de a nulação, banca bosta!!! 

  • Para que o Estado impetre ação de Regresso contra o agente público causador do dano a terceiro, este PRESCINDE (não necessita) de comprovação de dolo ou culpa do agente

  • A teoria do risco integral só será aceita quando a banca falar explicitamente em danos nucleares,ataques terroristas, danos ambientais, até porque elas são uma exceção a regra.

    No mais você usa a regra,que será a teoria do Risco Administrativo!!

    Não vejo motivo algum para anular essa questão ,pois no enunciado ela fala" sobre a responsabilidade civil do servidor publico".

  • A  alternativa E é exceção da regra ( acidente nuclear), pela regra devemos entender que a Culpa exclusiva do particular exclue a responsabilidade objetiva da ADM


ID
453280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta no que concerne à cumulação das responsabilidades civil, administrativa e penal.

Alternativas
Comentários
  • Ele pode responder: CIVIL, PENAL e ADMINISTRATIVAMENTE. Independente ou cumulativamente. É isso ai!
  • Letra (d)


    L8429   Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato

  • E) por ausência de materialidade ou negativa de autoria.

  • Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • Gabarito : Letra D


    E) ERRADA - “Art. 126 – A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.”

  • Caramba, essas questões antigas são gostosas dms,c loko!

    ESFERAS INDEPENDENTES, porémmmmmmm lembre-se de:

    quando, na instância penal, for negada a autoria do delito ou ficar patente a inexistência do fato em discussão, o desfecho do caso deve repercutir na seara administrativa.

    Ao decidir sobre atos administrativos, Judiciário deve apenas analisar possíveis ilegalidades, afirmou Alexandre de Moraes. Carlos Moura/SCO/STF Assim decidiu o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao julgar um mandado de segurança contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça.

  • A responsabilidade administrativa de servidor

    acusado só será afastada se ele for gente FINA

    FI – Fato Inexistente

    NA – Negativa de Autoria


ID
453283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • A) não é absoluta; B) pode impor; C) deve ser cumprido; D) não impede; E) não somente. Alternativa correta: C.

  • Discordo do gabarito da questão: pois segundo a CF

    Art. 5º II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
    Ato administrativo não é lei, por exemplo se um prefeito cobrar o IPTU duas vezes de todos os cidadãos e não houver essa disposição em lei a sociedade não é obrigada a pagar o IPTU duas vezes...
  • Acho que a letra A extrapola o princípio da autoexecutoriedade. Pois quando é visto somente a exigibilidade (como multas): não é obrigado a pagar. 

  • a) ALTERNATIVA ERRADA. Há que se ressaltar, que não há presunção absoluta de legalidade nos atos administrativos, existindo apenas a presunção relativa, qual seja, iuris tantum,podendo ser elidida por prova em contrário.


    b) ALTERNATIVA ERRADA. Um dos atributos da administração pública, no que concerne aos atos administrativos, é a autoexecutoriedade, que faz  com que o ente público independa da avaliação do poder judiciário para implementação de tal ato. No ato de impor restrições, verifica-se o exercício do poder de polícia, poder que possui como característica também, a autoexecutoriedade.


    c) ALTERNATIVA CORRETA. Por conta do princípio da presunção de legitimidade dos atos aministrativos da administração pública, estes, mesmo que ilegais, continuam tendo validade até que que sejam retirados da esfera jurídica por ato da própria administração ou do poder judiciário.


    d) ALTERNATIVA ERRADA. O poder judiciário jamais ficará impedido de analisar a legalidade de um ato, seja vinculado ou discricionário. No que tange a constituição federal, ela é clara ao declarar que a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito ( princípio da inafastabilidade do poder jurisdicional). Ainda que discricionários, o judiciário poderá fazer um juízo de razoabilidade acerca do ato. ( Poder judiciário não pode revogar ato, e sim anular)


    e) ALTERNATIVA ERRADA. Haverá autoexecutoriedade nos casos de urgência ou  imposição legal, inclusive no poder de polícia. No que toca ao poder de polícia, dependerá sempre de procedimento administrativo, salvo nos casos de flagrância, segurança e sáude pública, segundo Maria Sylvia Zanella de Pietro


  • Sobre a letra E, havendo previsão legal a execução material do ato pela Administração Pública também é válida, ou seja, ela poderá demolir um prédio cuja construção é irregular e ameaça os pedestres sem necessidade de prévia anuência do Poder Judiciário. 

  • A resposta correta será a Letra B.

    "Em regra, ainda que o ato administrativo seja ilícito, somente por existir como manifestação de vontade da administração, ele deve ser cumprido até que venha a ser retirado do mundo jurídico ou tenha seus efeitos suspensos"

    Conforme o principio da presunção da legitimidade, os atos administrativo devem ser cumpridos até que tenha os seus efeitos sejam suspensos, visto que, eles gozam da presunção da verdade (até que prove ao contrário)

  • A-ERRADA: Os atos administrativos são relativos porque admitem prova em contrário, não há o que se falar em presunção absoluta.

    B-ERRADA: Um dos atributos dos atos é a AUTOEXECUTORIEDADE que permite a Administração Publica executar seus próprios atos independentemente da autorização dos outros poderes. A doutrina majoritária diz que esse atributo não esta presente em todos os atos administrativos, mas somente quando a lei estabelecer.

    C-CORRETA: Os atos administrativos nascem com presunção de legitimidade, sendo que, mesmo que ilícitos devem ser cumpridos até que seja provado ao contrário.

    D- ERRADA: O Poder Judiciário pode examinar a validade jurídica de qualquer ato, nunca ficara impedido de analisar a legalidade, visto que, esta é sua atribuição dada pela CF.

    E-ERRADA: Como citado na letra B, os atos gozam do atributo de autoexecutoriedade, e também podemos falar da imperatividade sendo esta impostos a todos, independentemente da vontade do destinatário.

  • Em 2009 o cespe era só um pequeno garotinho...

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    São atributos do ato administrativo: -

    • Presunção de legalidade
    • Autoexecutoriedade
    • Imperatividade
    • Exigibilidade
    • Tipicidade

    Dentre eles podemos destacar:

    Presunção de Legalidade: O atributo da presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até prova em contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito. Trata-se de uma derivação da supremacia do interesse público, razão pela qual sua existência independe de previsão legal específica. (Alexandre Mazza)


ID
453286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na definição de Diogenes Gasparini, os órgãos públicos são centros de competência do Estado. Se reunidos sob o critério da hierarquia, que é a relação de subordinação existente entre os órgãos públicos com competência administrativa e, por conseguinte, entre seus titulares, compõem a estrutura da administração pública e, se somadas suas atribuições, constituem a totalidade das competências do Estado.

In: Direito administrativo. 13.ª ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 49 (com adaptações).

Diante dessa definição e das características dos órgãos públicos no direito administrativo brasileiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da A= órgãos - não tem PJ própria.

    Erro da B = não é via de regra, mas sim excepcionalmente.

    O erro da letra D= livremente.

  • C) correta, pois esta é a classificação correta de órgão compostos. E) Secretaria de Estado é um órgão.

  • Composto não estaria na forma ESTRUTURAL?

  •  a) Os órgãos públicos têm personalidade jurídica própria. ERRADO

    OS ÓRGÃOS PÚBLICOS NÃO têm personalidade jurídica. 


      b) Os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, mas detêm, via de regra, capacidade processual para buscar seus direitos, em nome próprio, nas ações judiciais. ERRADO

    Em Regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica própria, não teriam, também, capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são tituares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual especial para a defesa de suas prerrogativas e competências.


      c) Na classificação dos órgãos quanto à composição, são considerados compostos aqueles integrados por outros órgãos públicos menores. CERTO

    Quanto à classificação dos órgãos, a visão dominante leva em consideração três critérios: posição do órgão na estrutura estatal, a composição do órgão e a atuação funcional.

    ------Posição

    Nessa ótica, o órgão poderá ser independente, autônomo, superior e subalterno. Independentes são aqueles que possuem origem na Constituição. Os autônomos estão subordinados aos independentes e admitidos no alto da administração. Os superiores, dentro de sua competência, atuarão na direção. Quanto aos subalternos, caracterizam pelo baixo poder de decisão, detentores de atribuições executivas.

    -----Composição

    Nesse aspecto, o órgão é classificado em simples e composto. Simples quando detentor de um único centro de competência. Compostos são aqueles integrados por vários órgãos públicos, sua estrutura é formada por várias competências.

    ----Atuação

    Nesse meio, o órgão poderá ser singular ou colegiado. Será singular sempre que sua manifestação depender de apenas um agente (titular). Já os colegiados decidiram através da manifestação da maioria (votação) de seus membros.


      d) Os órgãos públicos podem ser criados e extintos, livremente, por decreto do chefe do Poder Executivo. ERRADO

    REGRA: A criação e extinção dos órgãos públicos dependem de lei.


      e) A Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social do Estado da Paraíba não é um órgão do estado da Paraíba. ERRADO

    As secretarias estaduais são órgãos estaduais da administração direta.

  • Quanto à estrutura se divide em simples e composto. Agora quanto a composição, pergunto-me em qual edição foi formulada a questão. Passivel de anulação.

  • Segundo DiPietro essa classificação é quanto à estrutura. A questão colocou um conceito de um outro doutrinador, mas assim fica complicado.

  • B- Como regra geral, os órgãos não têm capacidade processual, isto é, não dispõem de idoneidade para figurar em qualquer dos polos de uma relação processual. Não obstante, a doutrina e a jurisprudência majoritárias atualmente admitem a capacidade processual de certos órgãos públicos para impetrarem mandado de segurança na defesa de suas competências, quando violadas por outro órgão.

  • Ao fazer a questão fiquei tentando encontrar a certa, já que todas estão erradas!

    Quanto à Estrutura se divide em simples e compostos. Quanto à Composição se divide em singular e coletivo.

    Questão:

    Na classificação dos órgãos quanto à composição, (à estrutura) são considerados compostos aqueles integrados por outros órgãos públicos menores.

  • oxi oxi oxi oxi

    Estrutura: Burocraticos ou colegiados

    Composição: Singulares ou Coletivos

    Ai dentrooooooooooooooooooooooooo .l..

    Masss ainda continuo no bugggg kkkkkkkkkkkkk

  • Simples---> 1 ÓRGÃO SÓ

    Composto ----->Dividido em outros órgãos

    obs: Não importa o numero de cargos e sim o numero de órgãos.

  • a) b) Órgãos públicos não têm personalidade jurídica nem capacidade processual.
      

    d) Criação e extinção de órgãos públicos dependem de lei.

     

    e) Secretarias estaduais: órgãos estaduais da administração direta.

  • Acho que a questão deveria ser anulada, pois a alternativa "correta" também está errada.

    Quando a questão traz que " compostos são aqueles integrados por outros órgãos públicos menores", ela está analisando segundo o critério estrutural e não quanto a composição.

    Segundo a perspectiva da composição, os órgãos são considerados como singulares ou coletivos (colegiados).

  • excelente o comentário da Anne.

  • Gab C. Quanto a estrutura=composição! Devemos nos atentar as possíveis mudanças de palavras que possuem o mesmo significado.

  • DA COLEGA ANNE

    Quanto à classificação dos órgãos, a visão dominante leva em consideração três critérios: posição do órgão na estrutura estatal, a composição do órgão e a atuação funcional.

    ------Posição

    Nessa ótica, o órgão poderá ser independente, autônomo, superior e subalterno. Independentes são aqueles que possuem origem na Constituição. Os autônomos estão subordinados aos independentes e admitidos no alto da administração. Os superiores, dentro de sua competência, atuarão na direção. Quanto aos subalternos, caracterizam pelo baixo poder de decisão, detentores de atribuições executivas.

    -----Composição

    Nesse aspecto, o órgão é classificado em simples e composto. Simples quando detentor de um único centro de competência. Compostos são aqueles integrados por vários órgãos públicos, sua estrutura é formada por várias competências.

    ----Atuação

    Nesse meio, o órgão poderá ser singular ou colegiado. Será singular sempre que sua manifestação depender de apenas um agente (titular). Já os colegiados decidiram através da manifestação da maioria (votação) de seus membros.

  • A capacidade processual dos Órgãos é uma exceção e não regra.

    tmj!!!

  • PEGUEM O PULO DO GATO

    2) Quanto à estrutura:

    a)simples

    b)compostos:

    3) Quanto à atuação funcional: 

    a)singulares

    b)colegiados

  • Em relação a alternativa B que se encontra errada :

    De fato, os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica (essa parte da assertiva está correta). Entretanto, somente possuem capacidade processual de forma excepcional. Essa capacidade processual é conhecida como personalidade judiciária (capacidade de estar em juízo). Somente alguns órgãos possuem tal capacidade (normalmente os órgãos de cúpula do Estado).


ID
453289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O secretário de Segurança Pública de determinado estado, ao examinar processo administrativo que absolveu servidor de seu órgão, verificou que a instrução do processo continha vício de legalidade. A inobservância de determinada lei local na fase de inquirição das testemunhas levou à conclusão de que os depoimentos colhidos não poderiam ser levados em conta quando da decisão do processo.

Acerca dessa situação hipotética, supondo que o único vício existente no processo seja o relatado e que o secretário tem competência para analisar os autos nesse estágio, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Lei 9.784/1999

    Art. 53 - A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.


  • e) Constatada a irregularidade, deve o secretário abrir prazo para que o servidor se manifeste acerca do vício, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Após, consideradas as razões apresentadas, deve anular, de forma motivada, apenas os atos praticados posteriormente à inquirição das testemunhas que foram editados com base no ato viciado.

    Lei 9784/99

    Art. 2º - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 

    Art. 2º, Parágrafo único, XII: impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.


    Força, foco e fé!


    Avante!



  • Onde estão os professores comentando?

  • Mas a anulação não tem efeito retroativo? Assim, por que somente os atos posteriores serão anulados? Me deu um nó na cabeça. Se alguém puder ajudar... 

  • Priscila Bonatto, os efeitos da anulação são retroativos, e irão retroagir a data em que o ato nulo foi praticado, mas não atinge aos atos praticados em conformidade com a lei, uma vez que estes não padecem de ilegalidade.

     

  • O secretário de Segurança Pública de determinado estado, ao examinar processo administrativo que absolveu servidor de seu órgão, verificou que a instrução do processo continha vício de legalidade. A inobservância de determinada lei local na fase de inquirição das testemunhas levou à conclusão de que os depoimentos colhidos não poderiam ser levados em conta quando da decisão do processo.

    Acerca dessa situação hipotética, supondo que o único vício existente no processo seja o relatado e que o secretário tem competência para analisar os autos nesse estágio, é correto afirmar que: 

    Constatada a irregularidade, deve o secretário abrir prazo para que o servidor se manifeste acerca do vício, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Após, consideradas as razões apresentadas, deve anular, de forma motivada, apenas os atos praticados posteriormente à inquirição das testemunhas que foram editados com base no ato viciado.


ID
453292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos dispositivos da CF que tratam dos servidores públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;  
  • errei a b por falta de atenção.. :(

    a cf não prevê o percentual  ela somente prevê que haverá tal percentual que será discriminado por LEI.
  • Sobre a B=o percentual está descrito na lei 8.112 e não na CF/88.

  • Alguém justifica o item E ?

  • Fabiano, a letra E está errada, pois,a remuneração dos servidores deve ser tratada por lei específica, não podendo ser 

    tratada em uma lei geral, como aquela que trata de toda a estrutura do órgão.

  • Fabiano Peres, a letra E está incorreta porque a remuneração dos servidores é objeto de Lei específica, ou seja, de lei cujo tema pode abranger tão somente aquele assunto. Portanto, uma lei que trata da organização e estrutura de determinado órgão do Poder Executivo NÃO pode incluir em suas disposições a nova tabela de remuneração dos servidores desse órgão.

  • Sobre a letra A: CF - ART.37 - VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

  •  a) Ao contrário dos empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, é vedado ao servidor público associar-se a sindicato. (Errado. É livre)

     b)A CF prevê, em seu texto, o percentual dos cargos e empregos públicos que será ocupado por portadores de deficiência. (Errado. Ela comenta e a Lei 8.112/90 diz q é até 20%)

    c) É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.(Correta)

    d)A remuneração dos servidores públicos pode ser fixada e alterada por decreto do chefe do Poder Executivo. (Errado. Somente por LE)

    e)Uma lei que trata da organização e estrutura de determinado órgão do Poder Executivo pode incluir em suas disposições a nova tabela de remuneração dos servidores desse órgão. (Errado)

  • Por gentileza, alguém poderia comentar a LETRA E?

    Desde já, agradeço.

  • Art. 37, VIII, CF/88 - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

    Art. 37, X, CF/88 - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

  • Gab C

    Em relação à letra B diz ''CF prevê empregos públicos'', está errada, deixando entender que há no CF quais empregos podem ser ocupados pelos portadores de deficiência, isso não é verdade.

  • ART 37 XIII . É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

  • Com base nos dispositivos da CF que tratam dos servidores públicos, é correto afirmar que: É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.


ID
453295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes da administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) nem sempre; B) CORRETO, DEVE HAVER A PROPORCIONALIDADE; C) não limita; D) delegação e avocação sim; E) não impede. GABARITO: B.  

  • A - ERRADO - NENHUM ATRIBUTO DO PODER DE POLÍCIA É ABSOLUTO, INCLUSIVE A DISCRICIONARIEDADE. Ex.: Licenças Administrativas.


    B - CORRETO - A MARGEM DE LIBERDADE DE ATUAÇÃO (forma discricionária) DEVE SER RESPEITADA PELO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. 

    C - ERRADO - PODER REGULAMENTAR NÃO LIMITA, NÃO INOVA! SÃO DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS QUE SEVEM PARA O DETALHAMENTO, A EXEMPLIFICAÇÃO, A PORMENORIZAÇÃO DAS NORMAS CONTIDAS NAS LEIS ADMINISTRATIVAS. A QUESTÃO TENTOU CONFUNDIR COM O CONCEITO DE PODER DE POLÍCIA.

    D - ERRADO - SÃO PRERROGATIVAS DO PODER HIERÁRQUICO: ORDENAR, CONTROLAR (fiscalizando e supervisionando), DELEGAR (para subordinado ou para pessoa do mesmo nível hierárquico) E AVOCAR (somente de subordinado).

    E - ERRADO - AS SANÇÕES CIVIS, PENAIS E ADMINISTRATIVAS PODERÃO ACUMULAR-SE, SENDO INDEPENDENTES ENTRE SI.



    GABARITO ''B''
  • DESPENCA EM PROVA

     

    Ao praticar uma conduta abusiva (excesso de poder, por exemplo), o agente público pode ser responsabilizado nas três esferas: administrativa, civil e penal Ademais, o particular prejudicado pode ainda levar tal fato ao conhecimento da Administração Pública ou do Poder Judiciário exigindo a sua invalidação.  Conforme a Lei 4898/65:

     

    ''Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa, civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei.''

     

      NÃO poderá ser condenado na esfera civil ou administrativa APENAS quando for absolvido na esfera penal por:

     

     INEXISTÊNCIA DE FATO  °)  

    (É MENTIRA!!!! Isso não aconteceu!)

     

    NEGATIVA DE AUTORIA    (*´Д`)ハァ    (_)

    (Senhor Juíz, não fui eu, foi ele!)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Gabarito: Letra B

     

    a) O poder de polícia é sempre exercido de forma discricionária. (Alguns podem ser vinculados, como por exemplo a Licença)  

     

    b) O princípio da proporcionalidade deve ser observado pela administração no exercício dos poderes discricionário, regulamentar e de polícia.

     

    c) Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à administração pública de editar atos concretos para limitar a liberdade e a propriedade dos particulares. (O Poder Regulamentar é a prerrogativa conferida ao Chefe do Executivo para editar decretos - Atos gerais e abstratos)

     

    d) Derivam do poder hierárquico a fiscalização e a revisão dos atos praticados pelos agentes de nível hierárquico mais baixo, mas não a delegação e a avocação de atribuições. (O Poder Hierárquico é prerrogativa conferida ao superior para ordenar, coordenar, controlar, corrigir e fiscalizar a atuação de seus subordinados - Há delegação e avocação de competências).

     

    e) A punição administrativa de determinado servidor, decorrente do poder disciplinar, impede que esse mesmo servidor seja penalmente responsabilizado pelo mesmo fato. (As sanções Civis, Penais e Administrativas são independentes entre si, podendo acumular-se)

  • Quanto aos poderes da administração pública,é correto afirmar que: Derivam do poder hierárquico a fiscalização e a revisão dos atos praticados pelos agentes de nível hierárquico mais baixo, mas não a delegação e a avocação de atribuições.


ID
453298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A moralidade exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir; entre os sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos; entre as vantagens usufruídas pelas autoridades públicas e os encargos impostos à maioria dos cidadãos. Por isso mesmo, a imoralidade salta aos olhos quando a administração pública é pródiga em despesas legais, porém inúteis, como propaganda ou mordomia, quando a população precisa de assistência médica, alimentação, moradia, segurança, educação, isso sem falar no mínimo indispensável à existência digna. Não é preciso, para invalidar despesas desse tipo, entrar na difícil análise dos fins que inspiraram a autoridade; o ato em si, o seu objeto, o seu conteúdo, contraria a ética da instituição, afronta a norma de conduta aceita como legítima pela coletividade administrada.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Discricionariedade administrativa na Constituição de 1988. São Paulo: Atlas, 1991, p. 111.

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, assinale a opção correta acerca do princípio da moralidade.

Alternativas
Comentários
  • A) auxilia sim; B) seira de observância obrigatória sim; C) somente está errado; D) isso pode acontecer; E) não se dissocia. 

  • quanto a letra d 

    artigo 37,parágrafo 4º da cf: os atos de improbidade administrativa,importarão a suspensão dos direitos políticos,a perda da função pública,a indisponibilidade dos bens E O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO,na forma e gradação previstas em lei,sem prejuízo da ação penal cabível. resumindo:o principio da moralidade se traduz em probidade,com a falta desta,causando prejuízo ao erário,o agente público poderá vir a ressarci-lo.
  • "Sempre que em matéria administrativa se verificar que o comportamento da Administração ou do administrado que com ela se relaciona juridicamente, embora em consonância com a lei, ofende a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e de equidade, a ideia de honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa." 

                                                                                                                    Maria Sylvia di Pietro

  • A Di Pietro arrasa! E nesse exato momento um "carro de som" passa e convida para uma convenção partidária, vontade de gritar tudo isso aí.

  • LETRA D

  • Entende-se por moralidade a congregação de costumes, deveres e modo de proceder dos homens para com os seus semelhantes, o corpo de preceitos e regras para dirigir as ações humanas segundo a justiça e a equidade natural. A probidade, por sua vez, consiste em honradez, integridade de caráter, honestidade, pundonor. À primeira vista, vislumbrar uma distinção efetiva não se mostra de todo evidente, todavia, da análise minuciosa de tais conceitos, percebe-se que a moralidade compreende o conjunto de valores inerentes à existência humana, muitas vezes restem inobservados; já a probidade configura a retidão no agir consoante tais valores perante una dada atribuição, tanto que a origem etimológica do vocábulo coloca a improbidade em sentido próprio como "má qualidade".

  •  a) A análise da proporcionalidade entre meios e fins é um dos instrumentos para se avaliar a ocorrência ou não da violação ao princípio da moralidade.(CORRETO) O princípio da razoabilidade, contudo, não auxilia nessa avaliação.(ERRADO) AUXILIA SIM, UMA VEZ QUE, EM REGRA, O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE ESTÃO EM SITONIA, SENDO ASSIM, COLORÁRIOS DO PRINCÍPIO DA MORALIDADE.
     

     b) O princípio da moralidade não seria de observância obrigatória se a sua previsão fosse excluída do caput do art. 37 da CF.ERRADO, UMA VEZ QUE TANTO OS PRINCÍPIOS EXPLíCITOS(na CF ou em LEIS) QUANTO OS IMPLÍCITOS SÃO DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. EX: PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.
     

     c) Somente se considera violado o princípio da moralidade se a conduta praticada pelo administrador estiver expressamente prevista em lei como atentatória a esse princípio.ERRADO, UMA VEZ QUE NÃO PRECISA ESTÁ EXPRESSO NA LEI.
     

     d) A violação ao princípio da moralidade perpetrada por agente público pode ensejar obrigação pecuniária de reparar dano à própria administração ou aos administrados.GABARITO.
     

     e) A ideia de probidade na administração pública se dissocia completamente da ideia de moralidade. ERRADO, POIS PROBIDADE E MORALIDADE ESTÃO INTRISECAMENTE RELACIONADOS.

  • Não entendi quase nada na letra "D" , mas matei a questão por eliminação

  • Resposta: D

    Meu raciocínio, além do critério de eliminação, está ligado ao art. 12, da Lei 8429/92.

  • Ler o texto é opcional!

  • Nem é preciso ler o texto da questão...


ID
4997665
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Mário foi perseguido por agentes de polícia lotados em delegacia na cidade de João Pessoa, após ter praticado crime de roubo naquela cidade. Os policiais o perderam de vista durante aproximadamente meia hora, mas, posteriormente, obtiveram informações de que Mário estava se dirigindo ao município do Conde, a 18 km de João Pessoa. Os agentes de polícia reencontraram Mário, na entrada do município de Conde, local onde foi detido. Mário foi levado para a cidade de João Pessoa, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.

A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Auto de Prisão Em Flagrante: 

                "Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto."

  • Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    § 1 - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, quando:

    a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista;

    b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço.

  • Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem

    I – está cometendo a infração penal;

    II – acaba de cometê-la;

    III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV – é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • GABARITO - E

    A) Os agentes de polícia não poderiam ter realizado a prisão, por não terem atribuição para atuar fora do município.

     

    Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    -----------------------------------------------------

    B) O auto de prisão em flagrante deve ser considerado prova ilícita.

    Não há configuração de ilicitude ante a conduta narrada.

    -----------------------------------------------------

    C) Caso a prisão tivesse sido realizada no município de Conde, Mário deveria ali permanecer até que fosse oferecida denúncia.

    O procedimento correto é descrito no art. 290 , CPP.

    Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

    ---------------------------------------------------

    D) Mário não poderia ser detido, uma vez que não fora expedido mandado de prisão.

    Estamos diante de um flagrante impróprio - " Art. 302, III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração".

    --------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Caros, o auto de prisão em flagrante não deveria ter sido feito no município do Conde? Se sim, isso não tornaria o auto de prisão em flagrante ilegítimo?

  • Meus Caros, independente do local onde foi localizado o indiciado, os Policiais, tanto poderiam levar para Delegacia local para efetuar os procedimentos de Polícia Judiciária, bem como conduzir o mesmo a cidade de João Pessoa, para que ali seja realizado os procedimentos de Policia Judiciária.

    Ambos os casos, o flagrante está formalmente legal.

    " Pra cima deles."

  • Cespe em 2009 era só um garotinho inocente

  • Não existe “Delegado natural”, de modo que o auto de prisão em flagrante pode ser lavrado em local diverso daquele onde foi efetuada a prisão" (STJ. HC 30236, julgado em 17/2/2004. Relator: Min. Félix Fischer).

  • Certeza que estaria errada, de acordo com questões atuais da CESPE! O APF será feito na circunscrição do local em que foi pego, se for o caso de lavrar!

  • Na prática, isto dá uma confusão kkkk

  • Ação penal pública

    Incondicionada

    Chama-se de "incondicionada" porque a proposição pelo Ministério Público não depende da representação ou iniciativa de nenhuma outra pessoa (seja o ofendido, os familiares ou algum membro específico dos órgãos estatais).

    Condicionada a representação do ofendido

    Possui um requisito especial para ser proposta pelo Ministério Público, que é a representação pelo ofendido.

    Condicionada a requisição do ministro da justiça

    Situação ainda mais específica é a existência de crime contra a honra do Presidente da República, onde a proposição de Ação Penal depende da requisição do Ministro da Justiça. É uma situação semelhante à representação, com a diferença de que no presente caso a iniciativa não é do ofendido, mas sim do titular de um cargo oficial do governo.

    Peça inaugural

    Denúncia

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal pública:

    1 - Princípio da oficialidade:

    Quem propõe a ação pública é o órgão do Estado (Ministério Público)

    2 - Princípio da indisponibilidade:

    O Ministério Público não pode dispor (desistir) da ação penal

    3 - Princípio da obrigatoriedade:

    Presentes os elementos legais, quais sejam, prova da ocorrência do crime e indícios de autoria, o Ministério Público é obrigado a denunciar. A exceção se dá na  dos juizados especiais criminais

    4 - Princípio da divisibilidade:

    O Ministério Público pode denunciar em partes os envolvidos do crime

    Ação penal privada

    Exclusiva ou propriamente dita

    A vítima ou seu representante legal exerce diretamente;

    Personalíssima

    A ação não pode ser proposta por um representante legal, apenas pela vítima

    Subsidiária da pública

    Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público se mostrar inerte, o ofendido apresenta a queixa e o Ministério Público sairá de sua posição de inércia e poderá aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

    Peça inaugural

    Queixa crime

    Prazo decadencial

    6 meses

    Princípios da ação penal privada:

    1 - Princípio da conveniência ou oportunidade

    Segundo tal princípio o ofendido promove a ação se ele assim quiser

    2 - Princípio da indivisibilidade

    A vítima deve promover a queixa contra todos os agentes que tiveram participação no crime. Caso se opte por não dar queixa perante um dos agentes, a nenhum outro poderá recair a responsabilização pelo fato típico

    3 - Princípio da disponibilidade

    A vítima possui meios de paralisar a ação penal, podendo desistir dessa de duas formas: oferecendo o perdão – que deve ser aceito – ou pela perempção, isso é, pela perda do direito de dar continuidade a ação penal privada, diante da inercia do querelante

  • GABARITO E

    A prisão é legal, bem como sua apresentação à Delegacia de Polícia do Estado no qual o crime de roubo foi praticado devido ao fato de haver situação de flagrante (perseguição). É comum que isso aconteça quando crimes ocorrem em cidades limítrofes entre Estados da Federação.

  • FLAGRANTES:

    Cometeu, acabou de cometer (Próprio).

    Perseguido (Impróprio). perder de vista não cessa a perseguição enquanto os agentes estiverem na ação de perseguir.

    Encontrado logo após, com: instrumentos, armas, papéis que façam presumir ser autor (Presumido)

  • Tenho nada a ver com esse rolê aí...em 2009 comia terra.

    Gab E

  • 2021 o correto seria letra C

  • O erro da C é dizer que o mesmo ficaria até o oferecimento da denúncia. Não é isso que está no CPP. Vejam:

    Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.