- ID
- 477052
- Banca
- DPE-PE
- Órgão
- TRE-MG
- Ano
- 2005
- Provas
- Disciplina
- Direito Constitucional
- Assuntos
A Constituição Federal é expressa ao prever, apenas para os reconhecidamente pobres, a gratuidade
A Constituição Federal é expressa ao prever, apenas para os reconhecidamente pobres, a gratuidade
A Constituição Federal veda expressamente a aplicação de certas penas. Assinale a opção que não contém penalidade proibida constitucionalmente entre nós.
Segundo a Constituição Federal, a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando:
A proposta de emenda constitucional, depois de aprovada por três quintos dos votos, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal deve ser:
Prevê o caput do art. 5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. De acordo com esse princípio, deve-se:
O direito à duração razoável do processo constitui:
A prisão civil somente é admitida, à luz da Constituição Federal, do Pacto de San José da Costa Rica e da Súmula Vinculante nº 25 do Supremo Tribunal Federal, nos casos de:
Nosso ordenamento pátrio contempla a religiosidade como um fenômeno sociológico que ganha importância jurídica, graças aos princípios constitucionais de liberdade. O direito à liberdade de religião está exposto na Constituição Federal de várias formas. Assinale a alternativa inverídica:
Acerca da revogação e da anulação dos atos administrativos, é correto afirmar:
São elementos do ato administrativo:
Considerando as alternativas abaixo, assinale a que representa um ato administrativo declaratório:
Se determinada pessoa sofre danos em razão de mau atendimento em hospital público, a responsabilidade civil da Administração Pública por tais danos:
Para a contratação de obras no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a Administração deverá adotar a seguinte modalidade de licitação:
A estabilidade dos servidores públicos, nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, dar-se-á após três anos, contados a partir:
De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro:
Sobre os direitos da personalidade, consoante o Código Civil Brasileiro, marque a alternativa correta:
Acerca da personalidade e da capacidade civil, assinale a alternativa correta:
Em relação às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta:
Se determinada pessoa adquirir um vaso de vidro pensando ser de cristal, o negócio jurídico é anulável por:
No que se refere aos atos ilícitos, assinale a alternativa correta.
Quanto à prescrição, assinale a alternativa incorreta:
A respeito da solidariedade no Direito das Obrigações, é incorreto afirmar:
Acerca das relações de parentesco, assinale a alternativa correta.
O disposto no artigo 1º do Código Penal, "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", configura o princípio da:
A lei brasileira aplica-se aos crimes praticados a bordo de:
"O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados". Tal hipótese refere-se:
Partícipe de um crime é o sujeito que:
Acerca do crime tentado e do crime consumado, assinale a alternativa correta:
Assinale a alternativa correta:
Se um funcionário público apropriar-se de dinheiro que lhe foi confiado em razão do cargo, estará cometendo o crime de:
De acordo com o Código Penal, considera-se funcionário público ou está a ele equiparado:
O funcionário público que, por indulgência, deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo enquadra-se no seguinte tipo penal:
Sobre o Tema Competência, julgue os itens abaixo:
A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, excepcionalmente, no foro do domicílio do réu porque ao autor cabe o direito de escolher onde propor a ação;
II - Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor..
III - A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.
IV - A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.
V - A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes e estas não poderão modificar também a competência em razão do valor e do território.
Estão corretas as afirmativas contidas nos itens:
de acordo com o código de Processo Civil, assinale a alternativa incorreta a respeito do tema capacidade processual:
Sobre os atos processuais, marque a alternativa correta:
Julgue os seguintes itens sobre a formação, a suspensão e a extinção do Processo:
I) Suspende-se o processo pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador ou também pela convenção das partes
II) Extingue-se o processo, sem resolução de mérito, dentre outras hipóteses, quando o juiz indeferir a petição inicial;
III) Não haverá resolução de mérito, mas apenas o reconhecimento da perda da pretensão pelo decurso do prazo, quando o Juiz pronunciar a prescrição.
IV) A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.
V) Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
Estão incorretos:
Acerca das provas, marque a alternativa falsa:
Com relação à Sentença e à Coisa Julgada, assinale a alternativa incorreta:
Acerca da denúncia, estabelece o Código de Processo Penal que:
Conforme dispõe o Código de Processo Penal, a respeito do inquérito, é correto afirmar que:
Em relação às citações e intimações no Processo Penal, assinale a alternativa correta:
Acerca do procedimento comum ordinário, assinale a alternativa incorreta:
Incorreta: Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias
Acerca do procedimento comum ordinário, assinale a alternativa incorreta:
a) Na instrução, poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa, não se incluindo, porém, nesse número, aquelas que não prestam compromisso e as referidas (Correta - Art 401 do CPP)b) O prazo para a apresentação de resposta à acusação, no caso de citação por edital, começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. (Correta - Art 396 do CPP em seu § único - "No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoa do acusado ou do defensor constituído.")
c) No direito processual penal, vigora o princípio da identidade física do juiz. (Correta - Art. 399 do CPP em seu § 2º - "O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.)
d) Oferecida a denúncia, se o juiz não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e designará dia e hora para a realização do interrogatório, ocasião em que o acusado deverá estar assistido por defensor. (Incorreta - Art. 396 do CPP. "Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.")
e) Em regra, as alegações finais serão orais, mas o juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. (Correta - Art. 403, § 3º do CPP)
Para ajudar a decorar na "A":
- Rito OrdináriO = OitO testemunhas.
- Rito sumário e sumaríssimo = 5 testemunhas > 5UMÁRIO, 5UMARÍSSIMO.
Acredito que a alternativa 'B' esteja errada, pois após a afixação da citação por edital na secretaria, afixação esta que durará 15 dias, o réu vai ter 10 dias para apresentar a Resposta à Acusação. O que vocês acham????
Wendell Lustosa, a alternativa B não trata do prazo em tempo e sim do seu início. E está correta, é "letra de lei".
Abraço. Bons estudos!
A) Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas ATÉ 8 testemunhas arroladas pela acusação e 8 pela defesa. § 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.
B) Art. 396. Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
C) Art. 399. § 2o O JUIZ QUE PRESIDIU A INSTRUÇÃO DEVERÁ PROFERIR A SENTENÇA.
D) Art. 396. Nos procedimentos ORDINÁRIO e SUMÁRIO, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, POR ESCRITO, no prazo de 10 DIAS. [GABARITO]
E) Art. 402. § 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 DIAS sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 DIAS para proferir a sentença.
8RDINÁRIO = 8 TESTEMUNHAS – 60 DIAS
5UMÁRIO = 5 TESTEMUNHAS – 30 DIAS
A solução da questão exige o conhecimento acerca do procedimento comum ordinário previsto no título I, capítulo I do Código de Processo Penal. O procedimento comum é dividido em ordinário, sumário e sumaríssimo, o ordinário se aplica em crimes em que a sanção máxima cominada seja igual ou superior a quatro anos de pena privativa de liberdade, de acordo com o art. 394, §1º, I do CPP. Analisando as alternativas a fim de verificar a incorreta:
b) CORRETA. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído, de acordo com o art. 396, §único do CPP.
c) CORRETA. Tal princípio está explícito ao se afirmar que o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. Isso porque o juiz que instruiu, que colheu as provas é o que tem mais condições de proferir uma sentença justa.
d) ERRADA. Na verdade, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, conforme preceitua o art. 396 do CPP. Ou seja, não há que se falar em interrogatório do acusado nesse momento.
e) CORRETA. Em regra, não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, entretanto, o juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 dias sucessivamente para a apresentação de memoriais, de acordo com o art. 403, caput e §3º do CPP.
GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.
Considerando o procedimento do Tribunal do Júri, assinale a afirmativa correta
Letra (a)
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
b) Art. 413. § 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena
c) Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
e) Art. 418. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.
Gabarito: Alternativa A
Erro da alternativa "D": Art. 416 do CPP. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá APELAÇÃO.
Recurso cabível:
Pronúncia: recurso em sentido estrito
Impronúncia: apelação
Desclassificação: recurso em sentido estrito
Absolvição sumária: apelação
Dica:
Começou com Consoante = Recurso em Sentido Estrito
Começou com Vogal = Apelação
Questão mal formulada. A letra A fala da produção de provas novas mas não diz em que circunstâncias. Essa situação pode ocorrer nos casos de impronúncia (coisa julgada formal), mas não nos casos de absolvição sumária, condenação, etc (coisas julgadas materiais). A assertiva suscita dúvidas.
GABARITO A
CORRETA - Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
ERRADA - Não serão dispensáveis a especificação das circunstâncias qualificadoras e das causas de aumento de pena - A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado, sendo dispensável a especificação das circunstâncias qualificadoras e das causas de aumento de pena
ERRADA - Prazo de 10 dias - O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias.
ERRADA - Contra decisão de impronúncia e absolvição sumaria caberá apelação - O recurso cabível para atacar a sentença de impronúncia é o recurso em sentido estrito.
ERRADA - Pode dar sim. - O juiz não poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação que importe em pena mais grave ao acusado.
Afirmação totalmente descontextualizada...
examinador preguiçoso.
Letra A está INCOMPLETA!
De fato, uma vez que a IMPRONÚNCIA gera mera coisa julgada formal (não analisa o mérito), haverá a possibilidade de oferecimento de nova denúncia/queixa. Poré, em se tratando de ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, essa possibilidade desaparece, pois estaremos diante de coisa julgada material!
Como o colega disse, a assertiva está descontextualizada e é mero ctrl + c, ctrl+ V da letra da lei.
A) Art. 414. Parágrafo único. Enquanto NÃO ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova. [GABARITO]
B) Art. 413. § 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação:
1. Da materialidade do fato, e
2. Da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
DEVENDO o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar:
1. As circunstâncias qualificadoras e
2. As causas de aumento de pena.
C) Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a CITAÇÃO do acusado para responder a acusação, POR ESCRITO, no prazo de 10 DIAS.
D) Apelação!
E) Art. 418. O juiz PODERÁ dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena MAIS GRAVE.
PRONUNCIA == RECURSO SENTIDO ESTRITO
IMPRONUNCIA == APELAÇÃO
PROVA DE ESTÁGIO TENSA
O Tribunal do Júri tem seu procedimento especial descrito no artigo 406 e seguintes do Código de Processo Penal, tendo como princípios vetores previstos na própria Constituição Federal:
1) plenitude de defesa;
2) sigilo das votações;
3) soberania dos vereditos e;
4) a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
Os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados, são julgados pelo Tribunal do Júri e o artigo 74, §1º, do Código de Processo Penal traz estes, vejamos: arts. 121, §§ 1º e 2º, (homicídio), 122, (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio), 123, (infanticídio), 124, 125, 126 e 127 (aborto), do Código Penal.
No âmbito do Tribunal do Júri uma matéria muito cobrada é o DESAFORAMENTO, que é uma causa de derrogação da competência e significa o encaminhamento do julgamento do foro competente para o foro que originariamente não era, mas que passa a ser por decisão judicial e só é cabível nos procedimentos do Tribunal do Júri.
Outra matéria muito cobrada diz respeito aos recursos cabíveis contra as decisões proferidas na primeira fase do julgamento dos crimes dolosos contra a vida, vejamos estas:
1) PRONÚNCIA: cabível o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal;
2) IMPRONÚNCIA: o recurso cabível é a APELAÇÃO, na forma do artigo 416 do Código de Processo Penal;
3) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: o recurso cabível é a APELAÇÃO, na forma do artigo 416 do Código de Processo Penal.
Tenha atenção que prevalece o entendimento de ser possível ação rescisória sobre decisão emanada do Tribunal do Júri. O Supremo Tribunal Federal já se manifestou nesse sentido: “O Tribunal de segunda instância, ao julgar a ação de revisão criminal, dispõe de competência plena para formular tanto o juízo rescindente (“judicium rescindens”), que viabiliza a desconstituição da autoridade da coisa julgada penal mediante invalidação da condenação criminal, quanto o juízo rescisório (“judicium rescissorium”), que legitima o reexame do mérito da causa e autoriza, até mesmo, quando for o caso, a prolação de provimento absolutório, ainda que se trate de decisão emanada do júri, pois a soberania do veredicto do Conselho de Sentença, que representa garantia fundamental do acusado, não pode, ela própria, constituir paradoxal obstáculo à restauração da liberdade jurídica do condenado. Doutrina. Precedentes” (ARE 674151).
A) CORRETA: no caso de decisão de impronúncia do acusado poderá ser formulada
nova denúncia ou queixa se tiver prova nova, artigo 414, parágrafo único, do
Código de Processo Penal:
“Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.”
B) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta em sua parte final, visto que na fundamentação da decisão de pronúncia o juiz deverá especificar as circunstâncias qualificadoras e causas de aumento de pena, artigo 413, §1º, do Código de Processo Penal:
“Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.
§ 1o A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. ”
C) INCORRETA: O prazo para resposta a acusação será de 10 (dez) dias, artigo 406 do Código de Processo Penal:
“Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia
ou a queixa, ordenará a citação do acusado para responder a acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias.”
D) INCORRETA: o recurso cabível em face da decisão de impronúncia é a APELAÇÃO, artigo 416 do Código de Processo Penal.
E) INCORRETA: a presente afirmativa é contrária ao disposto no artigo 418 do Código de Processo Penal, vejamos:
“Art. 418. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.”
Resposta: A
DICA: A competência constitucional do Tribunal do
Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição Estadual, conforme súmula vinculante 45 do
STF.
Considerando as atuais regras sobre prisões no Brasil, assinale a alternativa correta:
Letra (e)
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
#9erros
A Prisão Preventiva está subordinada à cláusula da imprevisão, podendo ser revogada com o desaparecimento das causas de sua decretação ou restaurada quando surgirem razões que a justifiquem.
Bons estudos!
d) A prisão preventiva decretada pelo juiz somente é cabível na fase de investigação policial.
ERRADA. Prisão preventiva: Cuida-se de espécie de prisão cautelar decretada pela autoridade judiciária competente, mediante representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, em qualquer fase das investigações policiais OU do processo penal (nesta hipótese, também pode ser decretada de ofício pelo magistrado), sempre que estiverem preenchidos os requisitos legais (art. 313, CPP) e ocorrerem os motivos autorizadores listados no art. 312 do CPP, e desde que se revelem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão (art. 319, CPP). Fonte: Renato Brasileiro - Manual de Processo Penal (2015).
Na atual sistemática jurídica, não existe mais a possibilidade de o juiz manter o flagrante, agora ele deve: Decretar a preventiva, se presentes os requisitos do artigo 312 e 313 do CPP; relaxar a prisão, se ilegal ou conceder liberdade provisória,com ou sem fiança.
Sistematizando os erros:
a) A prisão em flagrante delito terá duração máxima de 81 (oitenta e um) dias, improrrogáveis. Errado - O art. 306 do CPP diz que em até 24h o auto de prisão em flagrante será apresentado à autoridade judicial para deliberar sobre o relaxamento, liberdade provisória ou a decretação da preventiva;
b) Apenas as autoridades policiais e seus agentes poderão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Errado - qualquer do povo, art. 301;
c) No rito procedimental do Tribunal do Júri, uma vez pronunciado o Réu, torna-se obrigatória a decretação de sua prisão pelo Juiz. Errado - não existe tal obrigatoriedade;
d) A prisão preventiva decretada pelo juiz somente é cabível na fase de investigação policial. Errado - a preventiva pode ser decreta tanto no curso do IP quanto no curso da ação. A temporária é que apenas é cabível durante a fase pré processual;
e) O Juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Correto - art. 316.
GABARITO E
PRISÃO PREVENTIVA
Legitimados - a preventiva pode ser decretada pelo juiz:
- de ofício (somente durante o processo);
- a requerimento do MP;
- por representação da autoridade policial;
- a requerimento do querelante ou do assistente de acusação.
Cabimento: - Prova da materialidade do delito;
- Indicios suficientes de autoria.
Requsistos: - Garantia da ordem pública
- Garantia da ordem economica
- Conveniencia da Instrução Criminal
- Segurança na aplicação da lei penal
Quando?
- nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
- se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (Salvo se ja passados os 5 anos da extinção de punibilidade);
- se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
- quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
bons estudos
LETRA E CORRETA
CPP
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Art. 316 O juiz poderá – de ofício ou a pedido das partes – revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Parágrafo Único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
Com relação a assertiva "C", importante relembrar que, embora não ocorra no momento da pronúncia (e sim após condenação no âmbito do Júri) de acordo com inovação do Pacote Anticrime, o condenado a uma pena igual ou superior a 15 anos de reclusão será preso antes do TEJ.
Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:
(…)
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;
Abraços!
Revogação e nova decretação da prisão preventiva:
O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente
decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
ATENÇÃO: Observar que, nessa hipótese de revogação e nova decretação, o juiz poderá agir de
ofício ou por provocação das partes.
Segundo a Lei n.º 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), é correto afirmar que:
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1o As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
Art. 33. Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento;
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor;
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV - determinar a separação de corpos.
O juiz autoriza as medidas protetivas de urgência ( ex: solicitação do delegado) e depois comunica o MP da concessão. As varas criminais acumularão essas funções enquanto não existir juizado especializado em violência doméstica.
a)
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato pelo Juiz, desde que haja prévia manifestação do Ministério Público. ERRADA. NÃO PRECISA DE MANISFESTAÇÃO DO MP. PODE PROFERIR DE OFICIO. ARTIGO 19 LMP.
b)
É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial. CORRETO. ARTIGO 28 LMP.
c)
Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as Varas Cíveis acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. ERRADO. VARAS CRIMINAIS E NÃO CIVIS. ARTIGO 33 LMP.
d)
As medidas protetivas deferidas, em sede de cognição sumária, impõem à vítima o dever de representar criminalmente no prazo decadencial de 6 (seis) meses, sob pena de revogação das medidas. ERRADO. É AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.
e)
O Juiz não poderá decretar outras medidas protetivas para a mulher que não estejam previstas na lei. ERRADO. PODE SIM. ARTIGO 19 LMP.
Cópia da questão Q352996. O examinador estava com preguiça. rs
Ano: 2013
Banca: FAURGS
Órgão: TJ-RS
Prova: Oficial Escrevente
Acerca da Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006), assinale a afirmativa correta.
a) As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato pelo Juiz, desde que haja prévia manifestação do Ministério Público.
b) As medidas protetivas deferidas, em sede de cognição sumária, impõem à vítima o dever de representar criminalmente no prazo decadencial de 6 (seis) meses, sob pena de revogação das medidas.
c) Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as Varas Cíveis acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
d) É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial.
e) O Juiz não poderá decretar outras medidas protetivas para a mulher que não estejam previstas na lei.
Gabarito: D
LEI Nº 11.340/2006
Art. 28 - É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.
a) independentemente de manifestação do Ministério Público (Art. 19 §1º);
c) as varas criminais acumularão as competências cível e criminal (Art. 33);
d) é ação penal pública incondicionada;
e) trata-se de numerus apertus ou um rol exemplificativo, ou seja, além das hipóteses previstas, admite a existência de outras medidas protetivas de urgência (Art. 22);
-------------------
Gabarito: B
Lembrar que os juizados especiais vide art.14; poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher
e que são órgãos da justiça ordinária
sucesso, bons estudos, não desista!
ALTERNATIVA CORRETA: B
a) As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato pelo Juiz, desde que haja prévia manifestação do Ministério Público.
Embora geralmente o MP seja ouvido, as medidas podem ser concedidas de imediato.
b) É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial.
CORRETO: Art. 28 da Lei 11.340.
c) Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as Varas Cíveis acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Os Juizados Especializados que possuem as competências cíveis e criminais.
Enquanto não forem estruturados, a preferência é da Vara Criminal.
d) As medidas protetivas deferidas, em sede de cognição sumária, impõem à vítima o dever de representar criminalmente no prazo decadencial de 6 (seis) meses, sob pena de revogação das medidas.
O entendimento do STJ é de que quando ocorre lesão corporal leve e lesão corporal culposa, relacionado à violência doméstica, será Ação Penal Pública Incondicionada.
e) O Juiz não poderá decretar outras medidas protetivas para a mulher que não estejam previstas na lei.
O art. 40 da Lei 11.340 é claro eu expor que as obrigações previstas nesta Lei não excluem outras decorrentes dos princípios por ela adotados.
GABARITO B
A- As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato pelo Juiz, desde que haja prévia manifestação do Ministério Público.
Art. 19, § 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
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B- É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial.
Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.
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C- Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as Varas Cíveis acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Art. 33. Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
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D- As medidas protetivas deferidas, em sede de cognição sumária, impõem à vítima o dever de representar criminalmente no prazo decadencial de 6 (seis) meses, sob pena de revogação das medidas.
Dispositivo não previsto na lei em comento.
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E- O Juiz não poderá decretar outras medidas protetivas para a mulher que não estejam previstas na lei.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: (...)
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É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado
https://www.migalhas.com.br/quentes/297589/defensorias-publicas-garantem-assistencia-juridica-a-mulheres-vitimas-de-violencia
Quanto à alternativa D, o erro é que não há sequer necessidade de que o fato que ensejou a medida protetiva seja criminal, como, por exemplo, violência psicológica, que é uma das formas de violência contra a mulher e maometanos tipificado.
Logo, caberá medida protetiva mesmo que o fato seja sequer criminal, portanto não há necessidade de representação.
4) a concessão das medidas protetivas pelo Juiz de ofício ou mediante representação do Delegado de Polícia, requerimento do Ministério Público, da ofendida, podendo ser concedidas de imediato, sem audiência das partes ou de manifestação do Ministério Público.
A) INCORRETA: as medidas protetivas podem ser concedidas de imediato e sem
prévia manifestação do Ministério Público, artigo 19, §1º, do Código de
Processo Penal:
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
(...)B) CORRETA: a presente afirmativa está correta, conforme artigo 28 da lei 11.340/2006:
C) INCORRETA: A acumulação de competência no caso descrito na presente afirmativa será das Varas Criminais, artigo 33 da lei 11.340/2006:
“Art. 33. Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
Parágrafo único. Será garantido o direito de preferência, nas varas criminais, para o processo e o julgamento das causas referidas no caput."E) INCORRETA: O parágrafo primeiro do artigo 19 da lei 11.340/2006 traz a possibilidade de aplicação de outras medidas previstas na legislação, vejamos:
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
(...)
Resposta: B
DICA: Aqui tenha atenção com relação ao afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, realizado pelo Delegado de Polícia quando o município não for sede de comarca ou pelo policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia, vide Lei 13.827/2019.
Lei Maria da Penha
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado.
§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.
Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso aos serviços de Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 33. Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
Conforme disposto na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), quanto à medida socioeducativa de internação, assinale a alternativa correta:
Gabarito D -
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
§ 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.
§ 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
Letra "d"
Seção VII
Da Internação
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
§
Seção VII
Da Internação
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
§
Seção VII
Da Internação
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
LEI Nº 8.069/1990
Art. 121 - ...
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses.
Vejamos a correção das demais assertivas:
Gabarito: D
Esta questão esta desatualizada. Max de permanência, sem reavaliação, da criança e adolescente é de 3 meses.
A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à internação. Vejamos:
a) Não será permitida a realização de atividades externas, mesmo a critério de uma determinação judicial
Errado. Via de regra, é permitida, sim, a realização de atividades externas, nos termos do art. 121, § 1º, ECA: Art. 121, § 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.
b) Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a dois anos.
Errado. O período máximo de internação é de 3 anos e não de 2. Aplicação do art. 121, § 3º, ECA: Art. 121, § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
c) A desinternação não necessita ser precedida de autorização judicial
Errado. Ao contrário: para a desinternação é necessário, sim, a autorização judicial, nos termos do art. 121, § 6º, ECA: Art. 121, § 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
d) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 121, § 2º, ECA: Art. 121, § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
e) Atingido o limite de prazo de internação, o adolescente será colocado em liberdade total.
Errado. Nesse caso, o adolescente será colocado em semiliberdade ou liberdade assistida, nos termos do art. 121, § 4º, ECA: Art. 121, § 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.
Gabarito: D
De acordo com a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), assinale a alternativa correta a respeito da adoção:
Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.
§ 2o É vedada a adoção por procuração.
§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 2o É vedada a adoção por procuração.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.
§ 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
Trata-se de letra da lei.
LEI Nº 8.069/1990
a) desliga de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais (Art. 41);
b) no máximo 18 anos à data do pedido (Art. 40);
d) a adoção poderá ser deferida (Art. 42, §6º);
e) não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando (Art. 42, §1º);
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
Gabarito: C
A)A adoção atribui condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de todo e qualquer vínculo e impedimento com os pais e parentes
ERRADO HÁ OS MATRIMONIAIS
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B)O adotando deve contar com no máximo 16 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
ERRADO, É 18 ANOS
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
------------------------------
C)É vedada a adoção por procuração. CORRETO
§ 2 É vedada a adoção por procuração.
------------------------------
D)A adoção não poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
ERRADO, PODE SIM
§ 6 A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
------------------------------
E)Podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando ERRADO
Assim, ascendente é aquele do qual se descende, como os pais, os avós, os bisavós, etc.
Não, porque eles já fazem parte das outras famílias:
A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à adoção. Vejamos:
a) A adoção atribui condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de todo e qualquer vínculo e impedimento com os pais e parentes.
Errado. Os impedimentos matrimoniais continuam. Aplicação do art. 41, caput, ECA: Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.
b) O adotando deve contar com no máximo 16 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Errado. O adotando deve contar, na verdade, com no máximo 18 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes, nos termos do art. 40, caput, ECA: Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
c) É vedada a adoção por procuração.
Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 39, § 2º, ECA: Art. 39, § 2 É vedada a adoção por procuração.
d) A adoção não poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
Errado. Ao contrário: a adoção pode ser deferida, sim. Aplicação do art. 42, § 6º, ECA: Art. 42, § 6 A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
e) Podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
Errado. Ao contrário: Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando, nos termos do art. 42, § 1º, ECA: Art. 42, § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
Gabarito: C
Em conformidade com a Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), podem ser considerados direitos básicos do consumidor, exceto:
Questão ridícula... deveria ser anulada... a alternativa "a" também está incorreta, pois não faz distinção entre modificação (permite a alteração das cláusulas contratuais que estabeleçam, desde o início do contrato, prestações desproporcionais em desfavor do consumidor) e revisão (permitida quando o desiquilíbrio do contrato for causado por fato novo (superveniente à sua celebração), e que torna a prestação do consumidor excessivamente onerosa), misturando os dois conceitos...
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem
Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.
A) direito à modificação de cláusulas contratuais, quando estas estabelecerem prestações que se tornaram excessivamente onerosas, em razão de fatos supervenientes.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
São direitos básicos do consumidor a modificação de cláusulas contratuais, quando estas estabelecerem prestações que se tornaram excessivamente onerosas, em razão de fatos supervenientes.
Correta letra “A”.
B) direito à a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e
serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
São direitos básicos do consumidor a educação e
divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a
liberdade de escolha e a igualdade nas contratações.
Correta letra “B”.
C) direito à proibição da venda de produtos considerados perigosos ou nocivos
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 6º São direitos
básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
São direitos básicos do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
Incorreta letra “C”. Gabarito da questão.
D) direito à prevenção e reparação de danos morais.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
São direitos básicos do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos morais.
Correta letra “D”.
E) direito a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Código de Defesa do Consumidor:
Art. 6º São direitos
básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
São direitos básicos do consumidor a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Correta letra “E”.
Gabarito C.
sobre a letra C, só lembrar da permissão de venda de cigarros
Considerando o disposto nas Leis Complementares Estaduais 20/1998 e 124/2008, que regem a Defensoria Publica do Estado de Pernambuco, assinale a alternativa incorreta:
Letra (e)
Art. 5º A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre os integrantes da carreira, que detenham cinco (5) ou mais anos de efetivo exercício na atividade, maiores de trinta e cinco (35) anos, indicados em lista tríplice para mandato de dois (2) anos, permitida uma recondução, por igual período.
a) Art. 1º A Defensoria Pública do Estado é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma da lei.
b) Art. 3º À Defensoria Pública do Estado é assegurada autonomia funcional, financeira e administrativa, competindo-lhe praticar atos próprios de gestão e a iniciativa de sua proposta orçamentária, a qual será enviada ao Governador do Estado, observados os limites previstos pela lei de diretrizes orçamentárias.
c) Art 4º § 3º As funções institucionais da Defensoria Pública do Estado só poderão ser exercidas por membro da carreira.
d) Art 4º § 1º A Defensoria Pública do Estado atuará junto aos estabelecimentos prisionais visando ao atendimento jurídico permanente dos presos sumariados e apenados, necessitados na forma da lei, competindo à administração do Sistema Penitenciário do Estado reservar-lhe instalações adequadas a seus trabalhos, prestar as informações solicitadas, assegurando o acesso à documentação dos presos internos e garantir o direito de entrevista, na forma da lei.
De acordo com a LC 80/94, com as alterações da LC 132/2009, são objetivos da Defensoria Pública, exceto:
Letra (e)
Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus
Art. 3º-A. São objetivos da Defensoria Pública:
Letra (a) I – a primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais;
Letra (b) II – a afirmação do Estado Democrático de Direito;
Letra(c) III – a prevalência e efetividade dos direitos humanos; e
Letra (d) IV – a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
O termo "exercício da defesa de toda a população" generaliza e contrapoem-se ao termo "necessitados".
Isso não torna a alternativa incorreta?
@Catinga SP: mas esta é a incorreta.
São OBJETIVOS da Defensoria Pública:
I – a primazia da dignidade da pessoa humana e a redução das desigualdades sociais;
II – a afirmação do Estado Democrático de Direito;
III – a prevalência e efetividade dos direitos humanos;
e IV – a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
OBJETIVOS EXPRESSOS: UMA EXCLUSIVIDADE DA DP
Conforme salienta a doutrina, “a Lei Orgânica da Defensoria Pública é a única, entre as leis das demais carreiras (Magistratura, Ministério Público, Advocacia-Geral da União e advocacia privada), que prevê objetivos expressos para a instituição, o que podemos considerar uma aposta do legislador na Defensoria ou uma lembrança aos defensores públicos para que nunca se esqueçam a que vieram e para quem vieram. A definição dos objetivos da Defensoria Pública não constava da redação originária da LC 80, tendo resultado de inserção feita pela LC 132/2009”.