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Prova FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria - Administrador


ID
95902
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

O autor do texto comenta o relatório do prefeito Graciliano Ramos para ilustrar a

Alternativas
Comentários
  • É o que podemos observar do seguinte trecho do texto:(...) trata-se, sim, de evitar oexagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"para a própria língua a que presumivelmente pertencem. Oexemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicaçãoé honesto, quando se quer clareza e objetividade no quese escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, amensagem produzida.(...)
  • a) superioridade de uma linguagem técnica sobre a não especializada. ERRADO

    CORRETO. Trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução" para a própria língua a que presumivelmente pertencem

     

    b) necessidade de combinar clareza de propósito e objetividade na comunicação. CORRETO

    O exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a mensagem produzida.

     

    c) possibilidade de sanar um problema de expressão pela confissão honesta. ERRADO

    Confissão honesta de que?. CORRETO. A redação desse relatório é primorosa, pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos: transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação.

     

    d) viabilidade de uma boa administração pública afirmada em boa retórica. ERRADO

    No caso desse honrado prefeito alagoano, "a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do administrador eram a mesma ética"

     

    e) vantagem que leva um grande escritor sobre um simples administrador. ERRADO

     Idem a letra ‘d


ID
95905
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se inatacável.

II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de indesejável, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua.

III. No 3º parágrafo, busca-se distinguir a real eficácia de uma linguagem técnica do obscurecimento de uma mensagem, provocado pelo abuso de tecnicalidades.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Item I - ERRADRO: no primeiro parágrafo relata-se que "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas (...)", assim, podemos concluir que o seu estilo de governar não foi relatado no parágrafo, apenas o estilo literário do seu relatório.Item II - ERRADO: o 2º parágrafo realmente trata da relação entre linguagem e ofícios, mas ela não é dada como indesejável, é apenas feita uma explanação sobre a relação, embora aparentemente crítica, apenas no 3º parágrafo é que o autor fala sobre evitar exageros.Item III - CERTO:O autor relata a importância da linguagem técnica sem exageros, que causam o obscurecimento da mensagem.
  • I. No 1º parágrafo, afirma-se que a administração do prefeito Graciliano Ramos foi discutível sob vários aspectos, mas seu estilo de governar revelou-se ATACÁVEL. Pois "sua gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos ou decisões políticas"

     

    II. No 2º parágrafo, uma estreita relação entre linguagens e ofícios é dada como inevitável, apesar de INDEVASSÁVEL, pois os diferentes jargões correspondem a diferentes necessidades da língua


ID
95908
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Há mesmo casos em que se pode suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um vernáculo estrito (...)

Nessa passagem do texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • Data venia:  é um termo em latim, largamente usado no direito, e comum em debates entre advogados, promotores, juízes e desembargadores. Significa, em português, algo como “dada a licença” ou “dada a permissão”, e é usada para pedir permissão, educadamente, para discordar do posicionamento de outra parte.

    O autor usa um termo em latim para expressar aquilo que condena.

  • a) vale-se de uma linguagem que em si mesma ilustra o caso que está condenando

     

    A linguagem processual, vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam indevassável para um leigo espécie de senha para especialistas.


ID
95914
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Na construção Não se trata de ir contra (...), de não reconhecer (...), de abolir (3º parágrafo), os elementos sublinhados têm, na ordem dada, o sentido de

Alternativas
Comentários
  •  

    "de não reconhecer a vantagem de se empregar
    um termo técnico em vez de um termo impreciso"

    Eu, particularmente não enxergo no termo destacado "REJEIÇÃO".

    Enxergo "DESMERECIMENTO"

     

    Um exemplo:

        "Você não reconhece o meu trabalho nesta empresa, por isso, vou embora."

    Pra mim, é fato que o que está havendo é desmerecimento.

     

    Alguém explica o contrário?

  • Também entendi dessa forma, como desmerecimento. 
    E abolir como extinguir. Suprimir, tem mais sentido como conter algo, reprimir...
  • Fui direto na questão C pois abolir para mim significa extinguir. Questão que exige bastante atenção!

  • Achei bem difícil - ir de encontro = ir contra

  • Não entendi por que IR CONTRA = IR DE ENCONTRO. 
    Alguém pode explicar?

  • Gabarito é letra C porém a fcc dificilmente aceita seus erros , já vi gabaritos absurdos não serem anulados.

  • Também fui de item C

  • Pessoal, em casos como esse, sugiro que indiquemos para o professor comentar. Quanto mais pessoas indicarem teremos a solução explicada pelo professor.

  • Acabo de verificar os possíveis sinônimos ( tendo em vista que o campo semântico envolve sinônimos) da palavra Abolir e realmente encontrei entre uma das muitas ... a palavra suprimir. Me surpreendi, aliás, o Português vive me surpreendendo...

    Bons estudos

  • FCC é horrível em vários aspectos, mas em interpretação ela se supera...

  • - O Diretor foi de encontro ao que o funcionário disse

    - O Diretor foi ao encontro do que o funcionário disse.

     

    Ambas expressões estão corretas. No entanto, apresentam significados opostos. Enquanto a primeira expressa oposição entre a atitude do Diretor e a fala do funcionário, a segunda mostra concordância entre elas.

     

    De encontro = ir contra

     

    Vamos analisar a frase do texto

    Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

    Não se trata de ir de encontro a necessidade do uso de conceitos específicos... trata-se, sim, de evitar o exagero das linguagens opacas...

     

    As duas frases expressa oposição entre a necessidade do uso de conceitos específicos e de evitar o exagero das linguagens opacas...


ID
95917
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Quanto às normas de concordância verbal, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • maa na letra D o PODE nao deveria estar no plural??obrigada
  • Nossa, vocês me perdoem, mas a letra D tá completamente sem sentido pra mim.Há uma preposição ("a") antes de "uma linguagem clara e objetivamente contundente" que tira o sentido da frase. Deveria ser assim, ao meu modesto entende: Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão uma linguagem clara e objetivamente contundente. Essa frase, sim, pode ser passada para o modo direto como indicado pelo colegal abaixo: "Uma linguagem clara e objetivamente contundente pode dar vazão mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio."Ainda que a questão só peça a concordância verbal, não consigo imaginar correta essa preposição a mais antes de 'uma linguagem'.
  • A correta é a D.


    "Mesmo às emoções mais inflamadas de um litígio pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente."

    Invertendo as orações e trocando umas palavras para simplificar o entendimento...

    "Ele consegue usar uma linguagem clara e decisiva, mesmo estando em meio às emoções mais exaltadas de um litígio"

    ou seja: o cara consegue usar bem as palavras mesmo estando nervoso.

    - Eles suprimiram uma vírgula antes do "pode", o que deixou o período ficou mais confuso ainda.
    - O sujeito (ele) está oculto.
    - Suprimiram o verbo da oração subordinada adverbial concessiva.

     

    Gente, a oração "pode dar vazão a uma linguagem clara e objetivamente contundente" NÃO PODE SER APASSIVADA (como deram a entender em outros comentários), pois, para uma oração passar para a voz passiva, é necessário que tenha um objeto direto. A locução verbal "dar vazão" é transitiva INdireta, e "uma linguagem clara e objetivamente contundente" é um objeto direto.

    Dicionário Aurélio:
    Dar vazão a. 1. Atender, despachar:

  • A alternativa correta seria a letra A, já que com o pronome demonstrativo "o" no sujeito é facultativa a concordância do verbo "ser" com o sujeito ou predicativo:

    1. O que marcou a gestão... foi... os atos...
    2. O que marcou a gestão... foram... os atos...

    Mas acredito ter sido anulada por má formulação da letra D: "Mesmo as emoções... podem..."

    A letra E está errada, pois o verbo é no plural: importam. É só inverter e ver quem é o sujeito: as virtudes importam.
  • Corrijam-me se fiz errado.

    A) O que é que marcou? OS ATOS ADMINISTRATIVOS Então, o que MARCARAM...

    B) O que é que SÃO? Não achei muito disso...

    C) O que é que É comum? Que DEVE HAVER entre eles marcas estilísticas de alta especislização

    D) O que é que PODE? As emoções inflamadas PODEM dar vazão a uma linguagem...

    E) O que é que importa? AS VIRTUDES IMPORTAM

  • A questão pede para marcar a correta. Por que a letra E está correta?

  • esta questão me deixou bugado, não entendi.


ID
95920
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

alteração de voz verbal e de sentido na passagem da construção

Alternativas
Comentários
  • a letra E foi a unica alternativa em que houve mudança da voz verbal, da atva para a passiva

  • e) O exemplo de Graciliano diz tudo para   tudo é dito   como exemplo para Graciliano.
    Sujeito: O exemplo;
    VTD: diz e presente do indicativo;
    Objeto direto: tudo;
    Mudança na voz verbal: ativa para passiva.
    Mudança de Sentido:Tudo é dito pelo exemplo de Graciliano, e não como exemplo para Graciliano. Utilizarei um exemplo e este será usado para ele.
                
  • Errei ....

  • SER + VERBO NO PARTICÍPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA


ID
95923
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Desculpem-me pela ignorância, mas o que significa esse "invidem" !?:(
  • b) Isso caberá a eles; c)Invide: promover / reunir,Cujo valor; d) ainda mais se orgullhar deste autor: o "mesmo" deve ser evitado como elemento de coesão; e) frase obscura, sem sentido.

  • Muito leitor ? Ou muitos leitores ?

  • Comentário: A redação clara e correta é encontrada na assertiva A. Sendo assim, vamos analisar os erros das demais opções.

     

    B) Resposta incorreta. No período, temos o sujeito oracional promover pesquisas. Por essa razão, o verbo caber deve figurar na terceira pessoa do singular: Aos leitores curiosos caberá promover pesquisas (..).

     

    C) Resposta incorreta. O verbo envidar deve ser grafado com a vogal i: invidar, cuja acepção é aplicar com dedicação. Além disso, vimos que o pronome relativo cujo não admite artigo, seja antes, seja depois. Logo, o trecho cujo o valor é inestimável está incorreto.

     

    D) Resposta incorreta. A construção não está clara por apresentar ambiguidade: notem que o vocábulo nele (contração da preposição em com o pronome ele) pode referir-se tanto a relatório quanto a Graciliano.

     

    E) Resposta incorreta. Construído com a forma pronominal (admirar-se), o verbo admirar é transitivo indireto, regendo o emprego da preposição com.

    Logo, o trecho deveria escrito da seguinte forma: Sendo pouco comum admirar-se com um relatório de prefeito, verão os leitores de Graciliano que não se trata aqui deste caso, muito ao contrário.

     

    Fonte: http://gramaticadoprofessordaniel.blogspot.com.br/2012/02/simulado-fcc-lingua-portuguesa.html


ID
95926
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

A pontuação está inteiramente correta em:

Alternativas
Comentários
  • Regras do uso da vírgula:1 - Regra geral:* nunca separar os elementos estruturais da frase (sujeito - verbo - complemento)* se houver algum elemento entre eles deverá estar entre vírgulasCasos de emprego de vírgula:1 - aposto explicativoObina, melhor jogador desde Pelé, está jogando no Atlético-MG.2 - vocativoProst, você faz falta!3 - Orações ou expressões explicativasSeu comportamento, isto é, a atitude que tomou, não me agradou.4 - Advérbios de curta extensão fonética (se deslocados será facultativo)Aqui, reunem-se alunos aprovados. (como é deslocado é facultativo)5 - elementos pleonásticos (figura de linguagem)(caso facultativo)As pétalas, levou-as a água da chuva.6 - elementos elípticos (caso facultativo)Ela prefere cinema, e eu, teatro. (é facultativo a segunda vírgula, está eliptíco o verbo preferir)7 - antes do "e" quando sujeitos diferentesEla prefere cinema, e eu, teatro. (obrigatória a primeira vírgula)8 - entre orações coordenadas assindédicasObina corria, pedalava, driblava, batia e marcava.9 - entre orações coordenadas assindédicas e orações coordenadas sindédicasObina marcou um gol de bicicleta, entretanto não gostou da forma que a bola entrou.10 - na oração subordinada substantiva apositivaSó quero uma coisa, que você seja aprovado.11 - na oração subordinada adjetiva explicativaO homem, que é mortal, progride.12 - nas orações adverbias, quando na ordem invertidaQuando a vejo, fico feliz.
  • A letra "a" está errada, pois não pode haver vírgula antes das conjunções e, ou e nem, a não ser que estejam sendo empregadas repetida ou enfaticamente.
  • Vou tentar corrigir as frases. a) Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.b) O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica, se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.d) A ética rigorosa, que Graciliano revela na escritura dos romances, está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.e) A retórica, entendida como arte do discurso, pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.Se alguém puder me ajudar, corrigindo meus erros, agradeço...;)
  • Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    A primeira vírgula marca a antecipação de oração subordinada de caráter adverbial; a segunda isola termo explicativo; a terceira tem a mesma função ("essa arma habitual dos céticos" é aposto do substantivo "ironia").
  • a)ERRADA. O certo seria: Quando prefeito de Palmeira dos Índios, Graciliano, nem todos o sabem, escreveu, a propósito de sua gestão, um relatório que se tornou memorável.

    - Quando prefeito de Palmeira dos Índios = oração subordinada adverbial temporal. Como está antes da oração principal necessita ser isolada por vírgula.
    - Graciliano escreveu um relatório que se tornou memorável = a oração principal que está sendo cortada por outros elementos.
    - nem todos o sabem = oração intercalada na oração principal, precisa ser isolada por vírgulas.
    - a propósito de sua gestão = aposto (comentário sem verbo), é sempre isolado por vírgula.

    b) ERRADA. O certo seria: O autor do texto, até onde se pode avaliar, não investe contra a linguagem técnica se esta é produtiva, mas contra excessos que a tornam ineficaz.

    O autor do texto não investe contra a linguagem técnica = oração principal
    - até onde se pode avaliar = oração intercalada, deve ser isolada por vírgula
    - se esta é produtiva: oração subordinada adverbial condicional... pode ser virgulada.
    - mas contra excessos que a tornam ineficaz: oração coordenada sindética adversativa, deve ser virgulada.

    c) CORRETA. Ao caracterizar várias linguagens, correspondentes a vários ofícios, o autor não deixou de se valer da ironia, essa arma habitual dos céticos.

    d) ERRADA. O certo seria: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances está também nesse relatório de prefeito, muito autocrítico e enxuto.

    Sujeito, verbo e complementos verbais (objetos diretos e indiretos) e adjunto adverbial que esteja em fim de oração não podem ser separados por vírgula.

    SUJEITO: A ética rigorosa que Graciliano revela na escritura dos romances (O que é que + verbo = sujeito... O que é que está?)
    VERBO: está... verbo intransitivo
    ADJUNTO ADVERBIAL: também nesse relatório de prefeito

    Oração adjetiva explicativa: muito autocrítico e enxuto (QUE É muito autocrítico e enxuto). Esse tipo de oração é isolada por vírgula.

    e) ERRADA. O certo seria: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil, dependendo dos propósitos e do talento de quem a manipula.

    Oração principal: A retórica entendida como arte do discurso pode ser eficaz ou inútil.
    sujeito: A retórica entendida como arte do discurso
    Locução verbal (de ligação): pode ser
    Predicativo do sujeito: eficaz ou inútil

    Oração subordinada adverbial conformativa: dependendo (conforme) dos propósitos e do talento de quem a manipula.

  • Gabarito oficial Letra C.

    Sem desespero pessoal o QC é sujeito a falhas também.


    O pessoal do QC já alterou 16-09-15 o gabarito dessa questão eles acabaram de me enviar uma mensagem.



ID
95929
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Está plenamente adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Nem ONDE nem AONDE, está se referindo a período, que não é lugar, logo pode ser utilizado EM QUE ou NO QUAL.
  • e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem da qual é preciso um grande esforço para PENETRAR.

    Penetrar em...

    e) Sempre haverá quem sinta prazer em produzir uma linguagem EM QUE (ou NA QUAL) é preciso um grande esforço para PENETRAR.

  • Regência e emprego de palavras: preposição; verbo e pronomes relativos; Procure o correspondente depois do termo.

    a)para cujo autor do texto chama a atenção; após o"cujo" só o substantivo; b)para o qual concorreram: Correta; d)com o qual nos deparamos, e)na qual é preciso um grande esforço para penetrar.

  • (a) Erro da questão a (Cujo o)

    O pronome “cujo” tem como principais características:

    I - Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e possuído;

    II - Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; (Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as...)

    III - Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo

    (B) correta

    Temos que ter atenção à preposição que o verbo/nome vai pedir, pois ela não deve ser suprimida e vai aparecer antes do pronome relativo.

    Exige preposição a palavra "concorre"

    Concorre para ou concorre em

    (c) Erro da c

    O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a, com sentido de “em direção a.

    (d) Erro da d

    ao qual = a (preposição) + o qual (pronome)

    a palavra "deparamos" não rege a preposição a

    (e) Erro da e

    O pronome não pode ser precedido pela preposição "de", pois nem um termo a rege.


ID
95932
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Depreende-se da leitura do texto que um legado essencial do pensamento de Lévi-Strauss é

Alternativas
Comentários
  • A resposta da questão encontra-se no seguinte trecho do texto:Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro, a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como variações de uma mesma humanidade essencial.
  • a) O reconhecimento das diferenças culturais como condição mesma para se compreender o que se considera civilização. CORRETO

    ...de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma delas preservando a sua originalidade.

     

    b) a noção de que todas as culturas são autênticas, porque se legitimam reciprocamente a partir de seus princípios. ERRADO

    porque a própria ideia de civilização implica a coexistência de culturas marcadas pela diversidade.

     

    c) a condenação do colonialismo, uma vez que a antropologia interpreta as sociedades tomando por base os povos primitivos. ERRADO.

    - O texto não faz condenação ao colonialismo.

    - Em relação aos povos primitivos está referindo-se aos índios americanos

     

    d) a especialização da antropologia, que passou a se dedicar ao estudo de povos extintos e a reabilitar seus valores. ERRADO

    ...à antropologia, que propiciou uma nova abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências humanas.

     

    e) a abertura das ciências humanas para a cibernética, o que foi decisivo para o advento e o desenvolvimento da informática. ERRADO

    - ciências exatas


ID
95935
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A originalidade de cada cultura, segundo Lévi-Strauss, está condicionada pelo modo como cada uma venha a integrar o sistema maior da civilização.

II. A abertura para as ciências de ponta, promovida por Lévi-Strauss, permitiu que a antropologia se beneficiasse de um novo perfil e se articulasse com novas disciplinas.

III. Com o livro Raça e história, a pedido da Unesco, Lévi-Strauss buscou fomentar as reflexões acadêmicas e introduzir novos conceitos, a partir de novas teorias.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) Fora do contexto, totalmente. Não há nenhuma passagem que faça alusão ao conteúdo da assertiva.
    II) "Foi ele também quem abriu as portas da antropologia para as ciências de ponta, como a cibernética, que era então como se chamava a informática, conectando-a com novas disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação. Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências humanas.
    III) Não buscou fomentar reflexões acadêmicas e sim a materialização de teses de modo claro e inteligível, e se apoiavam em fatos.
    Logo, letra B)


     FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.

     


ID
95938
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Pode-se, no contexto, substituir a expressão

Alternativas

ID
95944
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.

Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."

Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.

(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os índios deixaram de ser relíquias do passado.

O sinal de dois-pontos da frase acima pode ser substituído, sem prejuízo para a correção e o sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me expliar essa questão? achei que fosse a letra e.
  • EU Não entendi o pq da resposta. penso ser a letra B.pois por Lévi ser um critico demolidor da arrogancia ocidental como consequencia dessa sua fala, os indios deixaram de ser reliquias do passado.No entanto nas alternativas não há nenhuma conjunção que remete a consequencia, a que mais logicamente se aproxima dessa ideia, é a conjunção de finalidade "a fim de que" letra B. dando a ideia de que foi um critico demolidor da arrogancia ocidental com o objetivo de deixar a ideia de que os indios fossem reliquias do passado.
  • Invertendo-se as frases fica mais fácil de se resolver a questão:Os índios deixaram de ser relíquias do passado, em razão de Lévi-Strauss ter sido um crítico domolidor da arrogância ocidental.Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, em razão do que os índios deixaram de ser relíquias do passado. d) em razão do que - Locução conjuntiva de subordinação adverbial CAUSAL.
  • Doiis-pontos é um sinal de pontuação que, nesse caso, introduz uma EXPLICAÇÃO (pode introduzir enumeração também. Ex. de enumeração - "Preciso fazer várias coisas: estudar, limpar a casa, fazer o almoço").
    Se tu colocas dois-pontos, não precisas escrever "por isso", "porque", "já que"... ele sozinho já traz a ideia de que logo depois vem a explicação de algo.

    Sendo assim, para tirá-lo, tu tens que colocar uma expressão que dê essa mesma ideia, a ideia de que o que vem depois é uma explicação. A parte da matéria a ser estudada para entender melhor isso é "Nexos oracionais".

    a) entretanto = não traz a ideia de que depois haverá explicação de algo anterior. "Entretanto" dá a entender que depois haverá um argumento contrário. A ideia de "entretanto" é de contrariedade.

    b) a fim de que = traz a ideia de finalidade.

    c) não obstante = traz ideia de contrariedade, como o "entretanto". Dizer "não obstante" é como fizer "isso não obsta..."

    d)) em razão do que = Essa é a resposta. Essa expressão dá a entender que vem aí a explicação do de algo comentado antes.
    "(Lévi-Strauss) foi um crítico demolidor da arrogância ocidental, EM RAZÃO DO QUE ("e por isso"...) os índios deixaram de ser relíquias do passado."

    A explicação para os índios terem deixado de ser relíquias do passado se encontra no fato de que Lévi-Strauss foi um crítico demolidor da arrogância ocidental.

    É como dizer: "Ele criticou a arrogância ocidental ("conclusão", "resultado", "por isso", "assim..."): os índios deixaram de ser relíquias"

    e) mesmo porque = ADIÇÃO E explicação. Para mim passa uma ideia de que tem outro argumento além do que vai ser dado. Me passa ideia de "até porque", "também porque".

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=267206 
  • entendi desse modo:

    "Ele (o livro) traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
    americanos, algo que nunca antes havia sido feito.
    O
    colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
    fazer. Foi (o livro) um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
    índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
    alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.
    Isso vale mais
    do que qualquer análise."

    A PARTE EM VERMELHO REFERE-SE A CONCLUSÃO DO QUE SE FALA NO PERÍDO ANTERIOR.

    PEGANDO SÓ O QUE INTERESSA FICA ASSIM:

    O LIVRO FOI UM CRÍTICO DEMOLIDOR DA ARROGÂNCIA OCIDENTAL EM RAZÃO DE QUE((POIS, POR ISSO, PORQUANTO) OS ÍNDIOS DEIXARAM DE SER...

    De acordo com o prof. TERROR(PONTO CONCURSOS), a letra E está errado porque é uma EXPLICAÇÃO com resalva(MESMO PORQUE), o "MESMO" elimina a questão.
  • O SINAL DE DOIS PONTOS NÃO É PARA SER USADO QUANDO SE TRATA DE UMA EXPLICAÇÃO?  NÃO ENTENDI PORQUE O GABARITO AFIRMA QUE É A CONJUNÇÃO QUE SE REFERE A FINALIDADE , LETRA B.  ALGUM PROFESSOR DE PORTUGUÊS PODERIA ME ESCLARECER ESSA DÚVIDA?


ID
95947
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado: Letra B. Comuniquei o erro ao site.
  • Caro Moisés Ferreira, por que o gabarito está errado?Eu fiz o teste no excel: selecinando toda a segunda linha (ou apenas a 1º célula da mesma) e clicando em "congelar paineis", no menu Janela.Deu certo...
  • Não há erro na questão. A resposta (letra D) está correta.
  • Observação testem novamente, pois a alternativa D esta correta, se selecionar a primeira linha ou parte dela, o recurso congelar painéis assume o padrão e divide a parte da planinha que estiver sendo exibida nos limites da tela em 4. Assim como a alternativa  D expressa também pode ser aplicado para se congelar a 1ª e a 2ª linha selecionando a 3 linha ou parte dela.
    detalhe: se for selecionado por exemplo um celula da 2ª coluna e 2ª linha a planinha fica "dividida" em 4 partes congelando as colunas da esquerda e as linhas acima da celula selecionada.
  • Os títulos das colunas, na primeira linha de uma planilha eletrônica Excel 2003, para serem congelados na tela deve-se selecionar

    d) a primeira célula da segunda linha ou a segunda linha.
    alternativa correta, se vc selecionar a primeira célula ou TODA a segunda linha congerará a primeira linha

    Para fazer essa operação temos duas alternativas:
    selecionar a a primeira célula da sugunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR

    SE FOR CLICADO EM QQ CÉLULA DA SEGUNDA LINHA -EXCETO A PRIMEIRA, CONGELA O CONTEÚDO A PARTIE DA CÉLULA SELECIONADA
  • Letra D. A opção Congelar painéis, disponível no Microsoft Excel, permite que uma área da planilha seja bloqueada para rolagem de tela. Se o cursor estiver na primeira célula da planilha, o bloqueio será em forma de quadrante. Mas para obter o efeito solicitado na questão, o cursor deverá estar na segunda linha da tabela, e então acessar Janela/Congelar painéis.
  • Congelar ou bloquear linhas e colunas
    É possível visualizar duas áreas de uma planilha e bloquear linhas ou colunas em uma área congelando ou dividindo painéis (painel: uma parte da janela do documento ligada e separada de outras partes por barras verticais ou horizontais.). Ao congelar painéis, são selecionadas linhas ou colunas específicas que permanecem visíveis durante a rolagem da planilha.

    Por exemplo, você poderia congelar painéis para manter os rótulos de linhas e colunas visíveis quando rola a planilha.

    Ao dividir painéis, você cria áreas separadas da planilha e pode rolar a planilha dentro de uma delas, enquanto as linhas e colunas da outra área permanecem visíveis.

    Congelar painéis para bloquear linhas ou colunas específicas

    1. Na planilha, siga um destes procedimentos:
      • Para bloquear linhas, selecione a linha abaixo da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear colunas, selecione a coluna à direita da qual deseja que a divisão apareça.
      • Para bloquear tanto linhas quanto colunas, clique na célula abaixo e à direita de onde deseja que a divisão apareça.
      Na guia Exibir, no grupo Janela, clique em Congelar Painéis e, em seguida, clique na opção desejada.

       Observação    Ao congelar os painéis, a opção Congelar Painéis é alterada para Descongelar Painéis de forma que torna-se possível desbloquear linhas e colunas congeladas.



  • Observem que as linhas vertical e horizontal (entre A e B e 1 e 4, respectivamente) significam que eu já congelei a coluna A e a linha 1. Observem que só se vê na figura os números 1 e 4 (pulando os números 2 e 3), porque eu desci a planilha, para demonstrar que o painel foi congelado.

  • QUESTÃO DIFÍCIL, TEM QUE PRATICAR O EXCEL PARA LEMBRAR, POIS É MUITO SÚTIL.

  • Questão mau formulada e caberia recurso, pois o certo seria 

    selecionar a a primeira célula da segunda coluna, ou toda a segunda linha e clicar no menu JANELA/CONGELAR
    e não apenas selecionar a primeira célula da segunda coluna ou a segunda coluna. >>> Dessa forma não se CONGELA NADA no excel.

     


ID
95950
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A formatação de um parágrafo que deve terminar avançando até 1 cm dentro da margem direita de um documento Word 2003 exige a especificação

Alternativas
Comentários
  • Uma baita de uma pegadinha, pois sempre mexemos no recuo "manualmente" através da régua (acima do documento), por isso dá a impressão que temos que colocar + (mais) um, em vez de - (menos). Mas temos que lembrar que estamos lidando com RECUO DA LINHA, ou seja, se eu quero colocar ela "pra trás", tenho que AUMENTAR o recuo; Se eu quero colocar ela após o limite da margem, eu tenho que DIMINUIR o recuo. Fazendo o teste através do menu Formatar > Parágrafo > Recuo Direito, temos que colocar o número 1 com sinal negativo.


  • observem que, com o recuo direito negativo, o parágrafo que terá sua margem alterada ultrapassa a margem direita (comparativamente aos parágrafos anterior e posterior).

    LETRA E

ID
95953
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo

Alternativas
Comentários
  • Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.[1][2] Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash
  • Não é a toa que o pen drive também é conhecido como Memória USB Flash Drive.
  • FEPROM (MEMÓRIA FLASH) - MUITO USADA EM CARTÕES DE MEMÓRIA DE MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS E DIGITAIS, PEN DRIVES, ETC.

ID
95956
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Contêm apenas dispositivos de conexão com a Internet que não possuem mecanismos físicos de proteção, deixando vulnerável o computador que possui a conexão, caso o compartilhamento esteja habilitado:

Alternativas
Comentários
  • Que lixo de pergunta é essa?Certamente não foi elaborada por alguém que entende de redes de computadores.Quer dizer que um cabo cross over é um dispositivo?Cada uma...
  • Péssima questão. Sem noção.....
  • Essa questão foi super mal elaborada mesmo.
  • Pergunta sem noção!

  • Pergunta sem pé nem cabeça, ultra mal elaborada!
  • Essa é para chutar mesmo, totalmente sem noção. Tinha que ser FCC = Faz candidato chutar.
  • Tinha excluído de cara as alternativas b, c e d por terem na respostas o termo "cabo cross-over" que eu também não considero um dispositivo de rede.Muito mal elaborada a questão realmente.
  • Galera, cabo cross-over é sim um dispositivo de rede. 
    Mas dizer que cabo cross-over é um dispositivo de conexão com a internet, aí a FCC melou tudo!
  • Essa é para chutar, pois não tem resposta. Além de o cabo cross-over não ser um dispositivo, ele é um cabo para ligar diretamente dois computadores, não é utilizado para ligar computadores à Internet. Dos dispositivos informados na questão, apenas o roteador pode ser considerado um dispositivo de conexão à Internet, já que o switch e o hub conectam à Ethernet. Eles podem ser utilizados para compartilhamento de uma conexão à Internet, mas aí já é outra história.
  • Olá Pessoal, 
    Estou estudando para um prova de nível técnico em informática aqui no RS, e quem aplicará é a FCC, estou juntando materias para estudo alguém sabe de onde ele tiras sua questões para mim me embasar.

    Abração
  • Christian, a FCC tira questões de qualquer lugar. De blogs a Wikipedia.

    Minha dica para você é estudar português, pois se você colocar em uma redação "Para MIM me embasar" com certeza perderá muitos pontos.
  • Penso o seguinte:

    1- por eliminação você remove todas opções que possui roteador (A,B,D e E)

    2- Hubs não empilhaveis precisão de um cabo cross-over (pois não possuem porta uplink) para a ligação entre eles.

    Logo neste caso ele é necessário para ligar os 2 hubs (sendo que um deles que pode estar ligado ao router que será ligado à internet)




ID
95959
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um programa completamente gratuito que permite visualizar e interagir com o desktop de um computador em qualquer parte do mundo denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Descrição do programa:

    O Real VNC é um programa que faz a conexão de computadores da sua rede ou da Internet, compartilhando a área de trabalho entre eles. Quando conectado, o programa exibe a tela do outro computador em tempo real e você pode controlar a máquina remota como se estivesse na frente dela, assumindo o controle do mouse e teclado.

  • Letra B. MSN é o Microsoft Network, que tem como principal produto o Messenger. Porém o nome é antigo, visto que mudou para Windows Live. Browser é um navegador, como o Internet Explorer. Boot é um termo para o processo de ligar o computador. Chat é bate-papo. Atualmente, além do VNC existem outras opções como o LogMeIn, TeamViewer, UltraVNC, Área de Trabalho Remota, etc.
  • O VNC (Virtual Network Computing) é um protocolo de internet que permite a visualização de interfaces gráficas remotas através de uma conexão segura. Trocando em miúdos, você pode ver e acessar todo o conteúdo de outro computador remotamente, através da internet. Geralmente é bastante utilizado por profissionais que prestam assistência técnica a outros usuários, já que esse protocolo permite a interação completa com o computador conectado (conhecido com VNC Server) pelo computador cliente (o VNC Viewer).

    Os dois computadores não precisam ter o mesmo sistema operacional instalado, sendo perfeitamente possível acessar um PC remoto que esteja rodando o Windows 7 através do Linux e vice-versa. A conexão estabelecida entre as duas máquinas é altamente protegida, fazendo uso tanto de encriptação de dados quanto de logon seguro, o que faz essa modalidade de conexão bastante famosa e largamente utilizada tanto na indústria quanto no meio acadêmico.

    Muitas empresas liberam o acesso das máquinas utilizadas por seus funcionários através de um programa de VNC para que estes possam acessar os seus dados e/ou trabalhar como se estivessem dentro do escritório.


    Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/o-que-e/seguranca/O-que-e-VNC/#ixzz3RHiGZ8ua

  • Até agora estou sem saber porque errei. No gabarito o quesito certo é o "E", CHAT ? Desde quando CHAT é um programa totalmente gratuito? Existem versões pagas  e não é todas as versões que você pode visualizar e interagir com o desktop de outro pc.


ID
95962
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 2º, da Constituição Federal, ao enunciar que "são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário", consagra o princípio

Alternativas
Comentários
  • Algumas observações:- É a denominada tripartição dos poderes;- Alguns doutrinadores defendem que deveria ser chamado de Funções da União, uma vez que o poder ao povo pertence. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário são funções desempenhadas pelo Estado, que exerce o podem em nome do povo;- Compreende o sistema de "freios e contrapesos", em que um controala o outro e em que cada órgão exerce as suas competências.
  • Na verdade, os Poderes não são três, mas um só, e seu titular é o povo, soberanamente. A tripartição de que fala este artigo é orgânica, isto é, são três órgãos que exercem, cada um, uma das três funções básicas do poder uno do povo. São essas funções a legislativa, a administrativa e a judiciária, e a cada uma delas corresponde a uma estrutura, uma instituição que a exerce com reciprocidade, mas não exclusivamente. Por não ser exclusivo o exercício das funções estatais por nenhum poder é que se pode afirmar que os três Poderes exercem as três funções estatais (legislar, administrar e julgar), mas cada um deles exerce uma dessas funções em grau maior que os demais.
  • O Poder do Estado é um só, mas para a melhor consecução de seus objetivos adota-se a teoria difundida por Montesquieu na divisão de funções estatais, existindo assim um sistema de freios e contrapesos, onde um poder limita a atuação do outro, quando há exorbitância de suas funções constitucionais.Os Poderes do Estado, Legislativo, Executivo e o Judiciário, são independentes e harmônicos entre si, conforme se depreende da leitura do art. 2º da CF/88. A doutrina consagra esse artigo como o princípio da separação dos poderes.Cada um tem sua função típica, mas não exclusiva. O texto constitucional traz as funções atípicas para os Poderes.
  • A doutrina elaborou o sistema de freios e contrapesos, que os doutrinadores anglo-saxônicos chamam de checks and balances, segundo o qual os poderes se controlam reciprocamente, objetivando estabelecer limites e manter a teoria da separação dos poderes.Assim é que a atividade do Poder Executivo é controlada pelo Poder Legislativo e as atividades de ambos estão sujeitas ao controle pelo Poder Judiciário.
  • Peço aos colegas por gentileza, que ao comentarem as questões coloquem a respectiva fonte, ou seja, o nome do Autor de onde foi retirado o texto explicativo, bem como a edição do livro. Digo isto, porque é necessário saber de onde foi retirado o comentário para justificar a questão. Obrigada.
  • A resposta "D"

    O art. 2 da constituição de 1988 define como poderes da Republica Federativa do Brasil, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esse artigo consagra o principio da separação dos poderes, ou principio da divisão funcional do poder do Estado. 

    Poderes da União independentes e harmônicos entre si:
    • Executivo:funções de Governo e administração (exceção não contenciosa (duvidosa) da lei).
    • Legislativo:elaboração de lei (atos normativos primários (principais) ) e fiscalização
    • Judiciário:Jurisdição (é o poder que detém (prende) o estado de aplicar o direito ao caso concreto com o objetivo de solucionar os conflitos de interesse e com isso resguardar a ordem jurídica e autoridade da lei.)
  • ENTENDIMENTO NOVO, PROCESSAMENTO DE GOVERNADOR SEM ANTES PASSAR PELA AUTORIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. JUSTIFICATIVA - FALTA DE PREVISÃO LEGAL. PORTANTO, TAL EXIGÊNCIA AFRONTARIA O PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES, POIS PERFAZ TENTATIVA DE IMPEDIMENTO DO JULGAMENTO PELA FUNÇÃO JUDICIÁRIA. UAU!

    O relator afirmou a necessidade de superar os precedentes da Corte na dimensão de uma redenção republicana e cumprir a promessa do art. 1º, “caput”, da Constituição Federal (CF), diante dos reiterados e vergonhosos casos de negligência deliberada pelas assembleias legislativas estaduais, que têm sistematicamente se negado a deferir o processamento de governadores. Asseverou ser refutável a referida autorização prévia em razão de: a) ausência de previsão expressa e inexistência de simetria; b) ofensa ao princípio republicano (CF, art. 1º, “caput”); c) ofensa à separação de poderes (CF, art. 2º, “caput”) e à competência privativa da União (CF, art. 22, I); e d) ofensa à igualdade (CF, art. 5º, “caput”).

    Esclareceu não haver na CF previsão expressa da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para o processamento e julgamento de governador por crimes comuns perante o STJ. Dessa forma, inexiste fundamento normativo-constitucional expresso que faculte aos Estados-membros fazerem essa exigência em suas Constituições estaduais.

     

    Segundo o relator, afastado o argumento de suposta obediência à simetria, a consequência da exigência de autorização prévia de assembleia legislativa para processamento e julgamento de governador por crime comum perante o STJ é o congelamento de qualquer tentativa de apuração judicial das eventuais responsabilizações dos governadores por cometimento de crime comum. Essa previsão afronta a responsividade exigida dos gestores públicos, o que viola o princípio republicano do Estado.

    A exigência viola, ainda, a separação de poderes, pois estabelece condição não prevista pela CF para o exercício da jurisdição pelo Poder Judiciário.

    863/STF - Processamento de governador: autorização prévia da assembleia legislativa e suspensão de funções - 3

    ADI 5540/MG, rel. Min. Edson Fachin, julgamento em 3.5.2017, Plenário.

     

  • Teoria tripartite de Montesquieu

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES)

  • •Princípio da separação dos poderes

    (tripartição dos poderes)

    •Cláusula pétrea

  • Gabarito:"D"

    Separação dos poderes.

    CF,art. 2. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • "A separação dos poderes, portanto, é uma forma de descentralizar o poder e evitar abusos, fazendo com que um poder controle o outro ou, ao menos, seja um contrapeso."

    Art São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. (CF/88)


ID
95965
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, em relação ao direito de propriedade e a desapropriação, é correto afirmar que a desapropriação

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA.CF.XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante JUSTA e PRÉVIA INDENIZAÇÃO em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Não concordo... Não é sempre que a indenização será em dinheiro. Poderá ser por pagamentos em títulos da dívida pública
  • Até também por questão de lógica,Se o estado está fazendo uma obra e tua residencia precisa ser demolida para a continuidade da obra, o governo pode te retirar porém mediante indenização.
  • Art. 5º,XXIV:"- a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição"A desapropriação resulta na aquisição compulsória de uma propriedade por parte do Estado, que deverá fundamentar tal ato de força na necessidade pública, na utilidade pública ou no interesse social. Essa previsão demonstra bem a idéia do inciso anterior,Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social", que demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de regra, justa, prévia e em dinheiro. A própria CF/88, porém , excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
  • Só para enriquecer os comentários da questão, uma vez que fiquei confusa com isso:Os artigos 5º, inciso XXIV e 184 da CR/88 prevêem como pressupostos da desapropriação a necessidade pública, a utilidade pública e o interesse social, que podem ser diferenciados da seguinte forma:Necessidade pública - tem por principal característica uma situação de urgência, cuja melhor solução será a transferência de bens particulares para o domínio do Poder Público.Utilidade pública - se traduz na transferência conveniente da propriedade privada para a Administração. Não há o caráter imprescindível nessa transferência, pois é apenas oportuna e vantajosa para o interesse coletivo. O Decreto-lei 3.365/41 prevê no artigo 5º as hipóteses de necessidade e utilidade pública sem diferenciá-los, o que somente poderá ser feito segundo o critério da situação de urgência.Interesse social - é uma hipótese de transferência da propriedade que visa melhorar a vida em sociedade, na busca da redução das desigualdades. Segundo Hely Lopes[1] "o interesse social ocorre quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a certos beneficiários que a lei credencia para recebe-los e utiliza-los convenientemente". Notas de rodapé:1. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 33ª edição atualizada. São Paulo: Editora Malheiros, 2007.
  • A Constituição da República só legitima a desapropriação se fundada numa necessidade ou utilidade pública ou num interesse social e se concretiza mediante uma indenização que seja: a) – prévia? b) – justa? c) – em dinheiro. A desapropriação consuma-se com o pagamento ou com a consignação da justa indenização, por força do disposto no artigo 5º, inciso XXIV, da Constituição Federal. No momento em que ocorre o pagamento ou o depósito em juízo, transfere-se a propriedade para o expropriante. Exige a Constituição que a indenização seja justa. Dessa forma, a desapropriação não se aperfeiçoa sem o pagamento desta justa indenização. Conseqüentemente, justa é a indenização paga ao expropriado e que mantém inalterável o seu patrimônio.A desapropriação só pode ocorrer em razão de uma finalidade pública. Esta consubstancia-se na necessidade pública, na utilidade pública e no interesse social. Desse modo, é curial que não possa haver desapropriação por interesse privado de pessoa física ou jurídica. A expropriação, portanto, só pode acontecer em razão dessa finalidade pública, e a utilização do bem em outro fim (locação ou venda a particular) destituída de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, caracteriza desvio de finalidade que é coibido pela lei.
  • CONTINUAÇÃOConforme o Decreto-lei 3365/1941:“Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pública: a) a segurança nacional; b) a defesa do Estado; c) o socorro público em caso de calamidade; d) a salubridade pública; e) a criação e melhoramento de centros de população, seu abastecimento regular de meios de subsistência; f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das águas e da energia hidráulica; g) a assistência pública, as obras de higiene e decoração, casas de saúde, clínicas, estações de clima e fontes medicinais; h) a exploração ou a conservação dos serviços públicos; i) a abertura, conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; a execução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação, para sua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação de distritos industriais; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999) j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo; k) a preservação e conservação dos monumentos históricos e artísticos, isolados ou integrados em conjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessárias a manter-lhes e realçar-lhes os aspectos mais valiosos ou característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza; l) a preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor histórico ou artístico; m) a construção de edifícios públicos, monumentos comemorativos e cemitérios; n) a criação de estádios, aeródromos ou campos de pouso para aeronaves; o) a reedição ou divulgação de obra ou invento de natureza científica, artística ou literária; p) os demais casos previstos por leis especiais. Art. 32. O pagamento do preço será prévio e em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 2.786, de 1956)”
  • CONTINUAÇÃODe acordo com a Lei 4132 de 1962:Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.Art. 2º Considera-se de interesse social:I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;II - a instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO;III - o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:IV - a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;V - a construção de casa populares;VI - as terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente de saneamento, portos, transporte, eletrificação armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas. (Incluído pela Lei nº 6.513, de 20.12.77)Art. 5º No que esta lei for omissa aplicam-se as normas legais que regulam a desapropriação por unidade pública, inclusive no tocante ao processo e à justa indenização devida ao proprietário.Podemos notar que a desapropriação por necessidade e utilidade pública a indenização será em dinheiro salvo nos casos que a propriedade não estiver atendendo os fins sociais, conforme comentado pelos colegas abaixo. Mas, por outro lado, a desapropriação por interesse social a indenização será paga com títulos da dívida pública, conforme comentado pelos colegas.
  • Imóvel rural = títulos da divida agrária
    imóvel urbano = dinheiro na lata.
  • Excelente pergunta!

    Já se ouviu tanto blablablá em torno dessa questão...
    Espero que uma alma caridosa responda a esse questionamento, ou seja: porque a alternativa "b" está incorreta?

    E por favor, se não for pedir muito, deixem um recado no meu perfil.
  • Em relação ao letra B...

    Art. 5º, XXIII:"a propriedade atenderá a sua função social"

    Demonstra que o interesse do Estado está acima de interesses particulares quando se trata de dar a propriedade uma função social. A indenização devida pelo ente estatal será, de REGRA, justa, prévia e em dinheiro.

    Assim NÃO dispensa o pagamento de indenização justa e prévia...(Acho que por isso a letra B está errada...)

    Porém, a própria CF excepciona tal previsão, dispondo, em seus arts. 182, § 4º, III, e 184, acerca da desapropriação-sanção, na qual a indenização é recolhida com base em títulos da dívida pública e títulos da dívida agrária.

    Art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,sob pena, sucessivamente, de:

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Espero ter ajudado!!

  • Esquematicamente, temos os seguintes tipos de desapropriação previstas na CF/88.

    Desapropriação Ordinária: CF, art. 5, XXIV

    Aplicável: se houver necessidade ou utilidade pública ou interesse social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA E EM DINHEIRO.
    Competente: Executivo de qualquer esfera de Poder.
    Trata-se da regra geral e a indenização precisa conter os três requisitos: ser JUSTA, PRÉVIA e EM DINHEIRO, do contrário padecerá de vício de inconstitucionalidade.


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Urbano: Art. 182, parágrafo 4º

    Aplicável: no caso de solo urbano não edificado ou subutilizado.
    Competente: Poder Municipal
    Indenização: mediante títulos da dívida pública com prazo de resgate de até 10 anos.

    Á área deve estar incluída no Plano Diretor.
    Essa regra vale APENAS para imóveis não edificados ou subutilizados e trata-se de uma EXCEÇÃO.
    Novamente, a regra geral é a desapropriações para imóvel urbano e será feita com prévia e justa indenização em dinheiro ( desapropriação ordinária).


    Desapropriação Extraordinária de Imóvel Rural: art. 184

    Competente: União
    Aplicável: Por interesse social e se o imóvel não estiver cumprindo sua função social.
    Indenização: JUSTA, PRÉVIA, em títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos. Se houver benfeitorias úteis ou necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro.


    Confisco: Art. 243

    Se houver cultivo ilegal de plantas psicotrópicas, haverá expropriação imediata e SEM direito a qualquer indenização.

    Agora vamos às alternativas:

    a) somente poderá se dar no caso de propriedade rural que desatenda sua função social.

    ERRADO, como visto acima temos outras possibilidades.

    b) decorrente do descumprimento da função social dispensa o pagamento de indenização justa e prévia.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação extraordinária de imóvel rural e o pagamento de indenização justa e prévia é necessário. A unica exceção se dá pela indenização ser paga em títulos da divída agrária e não diretamente em dinheiro.

    c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

    CORRETA. Trata-se da indenização ordinária prevista no art. 5, XXIV.

    d) por interesse social dispensa o requisito da prévia indenização, porque se presta a fazer cumprir a função social da propriedade.

    ERRADO. No caso de haver interesse social, temos a indenização ordinária e a extraordinária de imóvel rural, em ambas o requisito da prévia indenização é necessário.

     e) de imóvel urbano onde resida o proprietário é inconstitucional, em razão da inviolabilidade do domicílio.

    ERRADO. Trata-se da desapropriação de imóveis urbanos, prevista constitucionalmente art. 5, XXIV e apenas por ter proprietário não a torna inconstitucional, o que a tornaria inconstitucional seria a falta de algum dos três requisitos: ser justa, prévia e em dinheiro.

    Gabarito: Letra C
  • No meu caso, fiz confusão com os seguintes incisos:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    Necessário lembrar, portanto, que DESAPROPRIAR por NECESSIDADE PUBLICA, UTILIDADE PÚBLICA e  INTERESSE SOCIAL - Justa e prévia indenização em dinheiro.USAR a propriedade em caso de IMINENTE PERIGO - é indenização ulterior, se houver dano.
  • A letra B está incorreta pelo simples fato de no Art. 184 da CF estar especificado que a indenização neste caso também será justa e prévia:

    "Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária"

  • DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE PÚBLICO -------------------> Indenização em dinheiro

    DESAPROPRIAÇÃO SANÇÃO --------------------------------------> Indenização em títulos da dívida pública

    DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA -----------------------------> Não tem direito à indenização

  • Ainda estou na dúvida... A questão diz que "a desapropriação por utilidade pública SOMENTE pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.", no entanto, na CF diz: 

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Ou seja, não é uma hipótese absoluta como diz a questão, e sim relativa (ressalvados). Alguém poderia me esclarecer?

  • c) por utilidade pública somente pode ser implementada mediante justa e prévia indenização em dinheiro.

     

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;


ID
95968
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município instaurou processo administrativo contra determinado cidadão para cobrança de multa. Recusa-se o servidor municipal a conceder vista dos autos ao cidadão, que desconhece os motivos da autuação. A atitude do servidor é

Alternativas
Comentários
  • No processo administrativo valem, como não poderia deixar de ser, os princípios constitucionais da ampla defesae do contraditório. Qualquer tentativa de quem quer que seja frustrando a aplicação destes, é incosntitucional.
  • De acordo com a Lei 9.784/99 que trata do PROCESSO ADMINISTRATIVO:Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
  •  LEI 9.784/99

    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, TER VISTA DOS AUTOS, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Essa questão não poderia ter sido classificada como "Poderes Administrativos"!
  • LETRA D

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
  • Apenas para agregar conhecimento: a vista dos autos, apesar da lei 9.784 não ser expressa, se dá na repartição, por aplicação analógica da lei 8.112. Aliás, a própria FCC entendeu assim na prova de analista judiciário do TST, em 2012.
  • Essa questão é uma mistura de constitucional com administrativo, tendo em vista que é necessário recordar que o direito ao contraditório e ampla defesa são aplicáveis tanto em processos judiciais como administrativos. 

  • O ADMINISTRADO TEM O DIREITO DE TER CIÊNCIA DA TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM QUE TENHA A CONDIÇÃO DE INTERESSADO; TER VISTA DOS AUTOS ANTES DAS DECISÕES, OU SEJA, PEGAR OS AUTOS PARA ANALISAR, POIS TODO PROCESSO, SEJA ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL, É GARANTIDO - PERANTE O PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL - O CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA; OBTER CÓPIAS DE DOCUMENTOS NELES CONTIDOS E CONHECER AS DECISÕES PROFERIDAS.



    GABARITO ''D''

ID
95971
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão das fortes chuvas que assolaram determinada região do Estado, foi decretado estado de defesa pelo Presidente da República. Nos termos do que estabelece a Constituição Federal e legislação infraconstitucional pertinente, o decreto que veiculou a decisão permite

Alternativas
Comentários
  • C- CORRETA. Art. 136 CF, § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:I - restrições aos direitos de:a) REUNIÃO, ainda que exercida no seio das associações;b) sigilo de correspondência;c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
  • Também cabe ressaltar outros artigos sobre o assunto:Art. 21. Compete à União:V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
  • Complementando os comentários dos colegas acerca do assunto – art.136 CF:O Estado de Defesa visa reprimir ameaça a ordem pública e a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grande proporção na natureza.Inicia-se com o decreto emitido pelo Presidente da República que o encaminha dentro do prazo de 24h ao Congresso Nacional que o apreciará dentro de 10 dias. Este decidirá pela sua aprovação ou rejeição. Cabe enfatizar que a decretação do estado de Defesa exige prévia consulta ao Conselho da República e do Conselho da Defesa Nacional. A manifestação deles é obrigatória, porém meramente opinativa.Sua área de atuação será os locais especificados e determinados pelo Presidente da República através do decreto que o instituir. Vale lembrar que a abrangência do Estado de Defesa não poderá ser nacional, pois nesse caso o ato a ser usado é o Estado de Sítio.Além disso, seu tempo de duração ao poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma vez por igual período.Para um estudo mais completo vide o artigo mencionado acima.Bons estudos!
  • Segundo a estatística, a maioria dos candidatos que erraram essa questão assinalaram a alternativa "d" como correta.
    Contudo, durante o estado de defesa, permite-se apenas a "ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos" (art. 136, CF, § 1º, II) e isso não se relaciona com a desapropriação, a qual implica na transferência compulsória de propriedade particular para o Poder Público.
    No estado de defesa, portanto, o Poder Público pode se utilizar de bens particulares, mas não há perda da propriedade deles.
  • Gabarito Letra C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

     

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

     

    I - restrições aos direitos de:

     

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;


ID
95974
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual paulista no 10.261, de 28 de outubro de 1968, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo Único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos Tribunal de Contas do Estado.

  • Não cai no Tj interior
  • Gabarito:  A

  • Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.
    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.

     


    GABARITO -> [A]

  • o   Gabarito: A.

    o   Resolução: Artigo 1º - Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado.

    Parágrafo único - As suas disposições, exceto no que colidirem com a legislação especial, aplicam-se aos funcionários dos 3 Poderes do Estado e aos do Tribunal de Contas do Estado.


ID
95977
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal e sem prejuízo do disposto na legislação infraconstitucional pertinente, poderão ser servidores públicos os

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, (...);
  • Vale lembrar que neste rol de brasileiros estão os natos, naturalizados e o português equiparado.
  • ART 37- II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeaçõespara cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;"Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchidosem observância da classificação." (SÚM. 15)"Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse" (SÚM. 16)"A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse." (SÚM. 17)
  • “Estrangeiro. Acesso ao serviço público. Art. 37, I, da CF/1988. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que o art. 37, I, da Constituição do Brasil [redação após a EC 19/1998], consubstancia, relativamente ao acesso aos cargos públicos por estrangeiros, preceito constitucional dotado de eficácia limitada, dependendo de regulamentação para produzir efeitos, sendo assim, não autoaplicável.” (RE 544.655-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-9-2008, Segunda Turma, DJE de 10-10-2008.) Vide: AI 590.663-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-12-2009, Segunda Turma, DJE de 12-2-2010.
  • Gabarito: letra E
  • Questão capciosa, já que:

    Art. 37. (...)

    I - os cargos (públicos), empregos (públicos) e funções públicas são acessíveis aos brasileiros (natos e naturalizados) que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 

    Os brasileiros (natos e naturalizados) poderão ocupar cargos públicos e empregos públicos, desde que preencham os requisitos previstos em lei.

    Os estrangeiros só poderão ocupar cargos públicos que a lei autorizar (permitir).

  • Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

    Estrangeiros podem ter CARGOS PÚBLICOS e EMPREGOS PÚBLICOS!!!

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:              

     

    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;        

      

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;       


ID
95980
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, entre outros casos, a de

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Inciso XI trata do teto remuneratório da Administração Pública)a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;A questão trata do inciso b), já que Defensor Público é um cargo técnico.As alternativas c), d) e e) estão incorretas por tratarem de 2 cargos técnicos.
  • Ressalte-se que mesmo nesses casos de acumulação, aplica-se a regra do teto remuneratório previsto no inciso XI do artigo 37 da CR/88.Há também a possibilidade de acumulação de uma atividade com mandato eletivo de vereador, nos termos do inciso III do artigo 38 da CF: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 19, de 1998) (...) III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;No que tange a acumulação por aposentados, é de entendimento do STF que a acumulação de proventos e vencimentos será possível nas mesmas atividades prevista nas alíneas do inciso XVI. Neste sentido o Prof. Hely Lopes Meirelles afirma que "A proibição de acumular, sendo uma restrição de direito, não pode ser interpretada ampliativamente. (...) Trata-se, todavia, de uma exceção, e não de uma regra, que as Administrações devem usar com cautela, pois, como observa Castro Aguiar, em geral, as acumulações são nocivas, inclusive porque cargos acumulados são cargos mal-desempenhados'".
  • Serão acumulados os cargos de PROFESSOR + qualquer cargo técnico e científico, de acordo com o inciso XVI, alínea b. Nesse caso, o cargo de DP será considerado um cargo técnico e será acumulado com o de professor. O mesmo equivale para os magistrados, que poderão apenas acumular este cargo mais o do magistério, lembrando que deverá sempre haver compatibilidade de horários.
  • Cargos técnicos ou científicos mencionados nas questões da FCC que poderão ser acumulados com cargo de Professor:
    Advogado de Empresa Pública;

    Analista Judiciário;

    Procurador e

    Defensor Público.

     

    Bons ventos!!

  • mesmo se nao souber da pra ir por eliminação 

     

  • Lembrando que Técnico Judiciário não é classificado como cargo técnico para fins de acumulação

  • muito bom o comentáio do Fabrício Gabriel

  • Era pra ver qual desses era compatível com o que ha na constituição federal 88!!! e não a letra da lei!!! A leitura e interpretação para entender o comando da questão é importantíssimo!! lembrando que professor é no máximo 2 vagas em âmbito publico remuneradamente; mas sendo particular a constituição federal é silente quanto ao assunto, então pode quantos for possível com a compatibilidade de horários!!! já vi doutorados com 5 cargos de professores em universidade!!!

  • GABARITO: B

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:          

     

    a) a de dois cargos de professor;          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;          

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   


ID
95983
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado servidor público destruiu livro oficial a fim de ocultar lançamento que procedeu indevidamente. A conduta do servidor, a ser apurada e punida mediante instauração dos competentes processos pertinentes,

Alternativas
Comentários
  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documentoArt. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:Constituí ilícito penal e também ilícito administrativo, pois são independentes entre si.Não é crime de prevaricação, pois PrevaricaçãoArt. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:E as alternativas d) e e) estão erradas poisFuncionário públicoArt. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • A conduta do servidor se amolda no tipo penal previsto no art. 314 do CP "Extraviar (fazer desaparecer) livro oficial (exigido por lei) ou qualquer outro documento (escrito com relevância jurídica para a A.P., podendo ser público ou privado), de que tem a posse em razão do cargo; sonegá-lo (deixar de apresentar quando devia; crime permanente) ou inutilizá-lo (tornar imprestável), total ou parcialmente:Pena: reclusão de 1 a 4 anos, se o fato não constitui crime mais grave (tipo subsidiário expresso; ex: corrupção passiva).Obs: não confunda com os tipos dos arts. 337 e art. 356, ambos do CP.
  • Crime de funcionário da administração

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento
    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

  • Extraviar, sonegar ou inutilizar livros ou documentos públicos é Crime Contra a Adm Pública

    Art 314, Código Penal

  • Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (crime subsidiário) – crime próprio

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: (somente na modalidade dolosa / atípica a conduta negligente = culposa)

    Não se exige qualquer dolo específico

    Nem se admite o crime na forma culposa

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. (princípio da consunção)

  • Aos não assinantes: gabarito LETRA A.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (=CONSTITUÍ ILÍCITO PENAL)

    ARTIGO 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.


ID
95986
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei Complementar Estadual no 988/2006, dentre as funções institucionais da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, insere-se a de

Alternativas
Comentários
  • a) não é qualquer interessado. é aos necessitados.
    b) correto é promover a ação civil pública para tutela de interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo.

    c) cabe a Defensoria promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos da criança e do adolescente, do idoso, das pessoas com necessidades especiais e das minorias submetidas a tratamento discriminatório

    d) correta

    e) promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos do consumidor necessitado
  • Art. 4°, II, da LC 80/1994. São funções institucionais da Defensoria Pública: promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio da mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos.

    (OBS.: Já caiu em prova a assertiva que afirmava que a DP constituía Juízo Arbitral. Ela estava errada. A DP não constitui Juízo Arbitral, ela utiliza da Arbitragem como meio de solução de conflito).


ID
95989
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado servidor público estadual, quando conduzia veículo oficial, provocou acidente com outro veículo ao desrespeitar a sinalização do semáforo (farol vermelho). O Estado, responsabilizado civilmente, demandou o servidor para ressarcimento do prejuízo consubstanciado nos danos que indenizou. Essa medida, de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, é

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • Só complementando... Trata-se da Responsabilidade Civil do Estado, a qual é:a) Objetiva, quando ato comissivo, cabendo ação regressiva contra o responsável quando incorrer em dolo ou culpa (é o caso da questão);b) Subjetiva, quando ato omissivo do Estado. Assim, quando da omissão estatal, faz-se necesário provar dolo/culpa do Estado.
  • O Estado responde objetivamente (basta provar conduta, nexo causal e resultado)perante a vítima e o particular responde subjetivamente (conduta, nexo causal, resultado e dolo/culpa) perante o Estado.
  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. “Responsabilidade objetiva do Estado por atos do Ministério Público (...). A legitimidade passiva é da pessoa jurídica de direito público para arcar com a sucumbência de ação promovida pelo Ministério Público na defesa de interesse do ente estatal. É assegurado o direito de regresso na hipótese de se verificar a incidência de dolo ou culpa do preposto, que atua em nome do Estado.” (AI 552.366-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 6-10-2009, Segunda Turma, DJE de 29-10-2009.) Vide: RE 551.156-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 10-3-2009, Segunda Turma, DJE de 3-4-2009.
  • RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO: As pessoas jurídicas de direito público (União, Estados, DF, Municípios, Autarquias etc.) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    →  Nexo de causalidade: relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado do crime. É um conceito lógico, segundo o qual uma ação gerou uma consequência. É necessário comprovar a existência do nexo de causalidade para que o Estado seja responsabilizado, não sendo necessário comprovar dolo ou culpa.

     RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO SERVIDOR: Caso o servidor tenha agido com dolo ou culpa, o Estado poderá cobrar dele o ressarcimento do dano ao erário, através de direito de regresso.

  • GABARITO: B

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.     


ID
95992
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado município decidiu por construir um templo religioso, com verbas públicas, em imóvel público, destinado à frequência dos munícipes. A conduta do município é, face à Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
  • Não confundir com o que está previsto no art 5°:Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;Portanto o Estado deve assegurar e cooperar com a prática religiosa e não a realizar por meios próprios.
  • isso é bem claro no art 19 da CF/88é vedada a criação ou o estabelecimento de cultos religiosos....
  • “Recurso extraordinário. Constitucional. Imunidade Tributária. IPTU. Art. 150, VI, b, CF/1988. Cemitério. Extensão de entidade de cunho religioso. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles. A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é projetada a partir da interpretação da totalidade que o texto da Constituição é, sobretudo do disposto nos arts. 5º, VI, 19, I, e 150, VI, b. As áreas da incidência e da imunidade tributária são antípodas.” (RE 578.562, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 21-5-2008, Plenário, DJE de 12-9-2008.)
  • A respeito da Liberdade de Crença Religiosa temos alguns dispostivos constitucionais:

         Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
         I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


         Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

        Art. 5º, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva

    O simples fato da construção do templo religioso ser feita COM VERBAS PÚBLICAS, já torna o ato inconstitucional, visto que ao município é vedado SUBVENCIONAR (subsidiar) igrejas e cultos religiosos. Veja que em nenhum momento o constituinte abriu espaço pra hipótese de uma possível permissão desde que a subvenção fosse feita utilizando-se de algum bem ( móvel ou imóvel) de que o Poder Público seja titular, na verdade essa situação de utilização de bens públicos é apenas mais um agravo à situação em comento.

    Gabarito: Letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    II - recusar fé aos documentos públicos;

     

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


ID
95995
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação à possibilidade de emenda à Constituição do Estado de São Paulo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Segue a mesma regra da Constituição Federala) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;b) Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da República;III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.c) CORRETA - Art. 60, §1ºd) Nesse caso pode ser proposta pelo Governador de Estado, independentemente de plebiscito.e) Errado, vide explicação da alternativa b)
  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Tendo em vista o que está previsto na CF, por simetria a constituição de SP também deve seguir este preceito.
  • LEMBRANDO:

    A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal.

    A Constituição Estadual não pode ser emendada na vigência de estado de defesa e estado de sítio, mas pode ser emendada durante intervenção estadual.

  • CE-SP Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembléia Legislativa;

    II - do Governador do Estado;

    III - de mais de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

    IV - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores.

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    §1º. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.


ID
95998
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No dia 1º de julho de 2009, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral aprovou, em sessão extraordinária, o calendário das eleições gerais de 2010. A respeito dessa eleição é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO....

    QUESTÃO REPETIDA E JÁ COMENTADA PELOS COLEGAS...


ID
96001
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A história começa na Terra: Jake Sully (Sam Worthington) é um soldado que perdeu os movimentos, mas mesmo com essa deficiência aceitou o convite para trabalhar em exploração de minas no Planeta Pandora. Pandora é um local exuberante e hostil. O ar é fatal para os humanos. Existem plantas e criaturas predadoras e perigosas. Os nativos são humanóides azuis com mais de três metros, os Na´vi. Essas adversidades impedem que os exércitos tradicionais tenham sucesso na proteção das minas. Um programa de clones denominado AVATAR, que combina o DNA de humanos e de Na'vi foi criado. O resultado é o clone de um Na'vi que pode preservar a percepção de um humano. O irmão de Jake Sully foi o doador original e controlador de um desses avatares. Mas ele foi morto e a corporação responsável pelo projeto chama Jake para ir a Pandora pilotar o tal corpo, já que ele tem o DNA que combina. Em troca, ele poderá andar novamente. Essa parte do enredo do filme AVATAR que está construído sobre o significado de dois termos essenciais para a história: Pandora e AVATAR. Esses termos referem-se, respectivamente, ao mito

Alternativas
Comentários
  • James Cameron faz uma analogia óbvia em Avatar, ao denominar seu Planeta remoto com o nome de Pandora. Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher e a origem de todos os males, ao abrir sua famosa caixa. Em Avatar, o planeta Pandora é um idílio, um Éden que vem a ser ocupado, explorado e devastado pelos terráqueos. A natureza que Cameron idealizou para Pandora, com suas plantas exuberantes, suas montanhas que desafiam a gravidade, seus animais puros, remetem inequivocamente ao Paraíso. Mas os terráqueos, “abrem a caixa” de Pandora e destravam a insanidade, a guerra e muita dor. Na Mitologia, Pandora abre a caixa por curiosidade, em Avatar, é a ganância que tudo dispara. Jake Scully, consciência humana em pele Na´vi é a única Esperança. Tal como na Mitologia, pois a Esperança, segundo algumas interpretações, é a única coisa que é mantida na caixa de Pandora, quando esta consegue fechá-la novamente.
  • Alternativa E

    "Avatar significa manifestação corporal de um ser super poderoso, na religião hindu. Avatar é um ser supremo, imortal. A divindade Vishnu que é adorada pelos hindus, tem muitos avatares, e já sofreu segundo eles muitas encarnações. Em outras religiões também é usado este termo lembrando as encarnações de outras divindades."

    Fonte: http://www.significados.com.br/avatar/



  • O primeiro termo, Pandora, faz referência ao mito grego de Pandora, que foi a primeira mulher, criada por Zeus, como forma de punir a ousadia do titã Prometeu de ter roubado o segredo do fogo. Como filha primogênita de Zeus, Pandora, recebeu de presente um colar que era de Prometeu, e guardou-o em uma caixa. Nessa mesma caixa, ela também guardou sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado. Já o segundo termo, Avatar, deriva do sânscrito e significa “aquele que descende de Deus" ou “encarnação". Assim, avatar seria qualquer espírito que ocupe um corpo de carne e osso.

    Assim, a letra correta é a letra E.
  • Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança"


ID
96004
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo o Portal IG (18.09), o filme "Salve Geral", de Sérgio Rezende, vai representar o Brasil no Oscar 2010. Baseado em fatos reais, o longa-metragem retrata

Alternativas
Comentários
  • O Dia das Mães de 2006 foi emblemático para os paulistanos. Postos policiais e caixas automáticos foram atacados, ônibus incendiados. Quem mais sofreu foi a Polícia, que foi covardemente atacada em retaliação à transferência surpresa de vários líderes do PCC para o interior do estado. Mas o caos e o medo entre a população foram generalizados e não se limitaram apenas ao domingo. A segunda-feira, dia útil de trabalho, teve o comércio fechando suas portas, trânsito recorde no meio da tarde e um pânico que se espalhou viralmente entre toda a população. Salve Geral (2009), o filme brasileiro que vai tentar uma vaga no Oscar 2010, ficcionaliza os fatos que levaram aos ataques daquele domingo, quando São Paulo parou. Os eventos são vistos sob o ponto de vista de Lúcia (Andrea Beltrão), uma professora de piano que cai de classe social depois da morte do marido e acaba se mudando para uma casa menor na periferia. Seu filho (Lee Thalor), fanático por velocidade, está indignado com tudo aquilo e quando sai à noite com seus amigos acaba se envolvendo em um acidente que termina em morte. Preso em flagrante, o jovem é rapidamente jogado em uma prisão que não tem espaço, higiene ou qualquer outro tipo de condições de convivência. Na marra, aprende os bons modos e após algum tempo por lá vê o comando do local passar para as mãos do "Partido", que tem regras claras e punições ainda mais explícitas: quem não cumprir, "sobe" - gíria utilizada o tempo todo para denotar a morte de alguém. Do lado de fora, Lúcia continua sua cruzada para tirar o filho dali o mais rápido possível. Chega até a vender o seu piano para tentar contratar um advogado melhor. Mas em uma das visitas ao presídio ela conhece a Ruiva (Denise Weinberg), exemplo de advogada de porta de cadeia, de quem recebe o "ensinamento" de que "um bom advogado não é tão eficiente quanto um mau juiz". E mostrando que todo mundo tem seu preço, em questão de minutos, Lúcia está realizando trabalhos para o Partido.
  • Os filmes são os seguinte:
    A - "Salve Geral"
    B - "Jean Charles"
    C - "Budapeste"
    D - "A Festa da Menina Morta"
    E - "O Contador de Histórias"

ID
96007
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) terminou na noite do dia 17 de dezembro de 2009, aprovando 672 propostas que podem, no futuro, virar projetos de lei ou balizar políticas públicas da área. Entre elas, está a

Alternativas
Comentários
  • "A conferência aconteceu em Brasília entre os dias 14 e 17 de dezembro. As propostas, encaminhadas por grupos de estados e municípios, foram analisadas por outros grupos de trabalho formados pelos participantes do encontro. As que tiveram aprovação de mais de 80% dentro dos grupos não foram votadas na plenária, sendo encaminhadas diretamente ao relatório final. As com menos de 30% de aprovação foram automaticamente rejeitadas e as outras, votadas em plenário.(...)

    Veja algumas das propostas aprovadas:

    Observatório de Mídia: foi aprovada também a criação de um 'Observatório Nacional de Mídia e Direitos Humanos', para monitorar 'desrespeito aos direitos do cidadão nas diferentes mídias brasileiras'. Pela proposta, esse observatório teria um departamento jurídico para resolver os 'casos gritantes de desrespeito aos direitos humanos'. A justificativa utilizada é de que existe a 'necessidade de estruturação' de práticas que acompanhem estes casos".

    Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/672_propostas_para_a_area_de_comunicacao


ID
96010
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em decisão inédita, a administração de Barack Obama aprovou 13 pesquisas com células-tronco embrionárias de humanos para experimentos científicos. Pesquisadores serão financiados pelo governo dos EUA, sob uma nova política designada para expandir o apoio governamental para um dos mais promissores ? e controversos ? campos da pesquisa biomédica. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u6607 22.shtml. Acesso em 10/12/2009)

Bush havia vetado a pesquisa com células-tronco embrionárias porque

Alternativas
Comentários
  • [...] algo que foi limitado e restrito pelo antecessor de Obama, George W. Bush, cujo impedimento se sustentou sob o argumento moral.
  • Essa da para acertar por eliminação:As alternativas B e C são bem anteriores ao assunto célula-tronco que é um tema atual;As alternativas A e E são refutáveis, tendo em vista que ao longo de sua política biligerante, Bush não mostrou ser uma pessoa nem um pouco religiosa.
  • Letra D

    O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, disse que o veto presidencial não representa uma tentativa de "amordaçar a ciência", e visa respeitar a consciência de muitos sobre o assunto.

    "O presidente não acredita que seja apropriado pôr fim à vida humana por razões de pesquisa. É uma linha que não cruzará", disse Snow.

    (Folha Online 20/06/2007 - Bush veta projeto de lei que facilitaria pesquisas com células-tronco)

    www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u305911.shtml

  • d) entendia que ela "ultrapassa uma fronteira moral" e "dá sustentação a que se tire a vida de um ser humano inocente na esperança de se encontrar benefício médico para outros".

    Matéria: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14892.shtml

  • O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou ter lançado mão de seu poder de veto pela primeira vez desde que assumiu a presidência para bloquear um projeto de lei que tem por objetivo ampliar os recursos federais para as pesquisas com células-tronco embrionárias.

    Bush argumentou que a lei permite o sacrifício de embriões com a esperança de conseguir benefícios médicos, e defendeu o uso de células-tronco adultas. A lei foi aprovada na terça-feira no Senado norte-americano com 63 votos a favor e 37 contra.
    O governo Bush apóia outras duas medidas aprovadas pelo Senado que fomentam as pesquisas científicas com células-tronco sem a destruição de embriões. Uma, aprovada por unanimidade pelos cem senadores, proíbe a criação de embriões para uso exclusivo dos cientistas. A outra, também aprovada por unanimidade, autoriza fundos federais para pesquisas científicas com células-tronco sempre que não levem à destruição de embriões.
    Ao justificar o veto, Bush afirmou que a pesquisa com células-tronco embrionárias "ultrapassa uma fronteira moral" .




    http://www.cqh.org.br/?q=bush-veta-lei-de-pesquisa-com-embri%C3%B5es

ID
96013
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Brasil e Bolívia, em dezembro deste ano, chegaram a um acordo para aumentar a receita boliviana com a exportação de gás natural. No início das negociações, os bolivianos exigiam um reajuste de US$ 4,20 para US$ 5 por milhão de BTU importado pelo Brasil. Porém, esse aumento era considerado, pelos negociadores brasileiros, pouco factível e sem base técnica e econômica. Contudo, a Bolívia queria de qualquer forma aumentar a receita com
a exportação de gás.
(Adaptado de http://ueba.com.br/forum/index.php?showtopic=85030)

A solução encontrada pelos dois países foi



Alternativas
Comentários
  • R>(a)


ID
96016
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

De acordo com o portal G1, o edital do leilão do trem-bala vai estabelecer um prazo máximo de cinco anos para que a obra seja concluída. Portanto, não haverá tempo hábil para que o projeto esteja concluído para a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. A informação é do diretorgeral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo. O edital permanecerá em audiência pública até o final de fevereiro. A intenção da ANTT é fazer o leilão em maio. Sobre esse assunto é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • O Trem de Alta Velocidade Rio-São Paulo (TAV RJ-SP) ou ainda TAV Brasil é um projeto do governo federal de trem de alta velocidade com a função de interligar as duas principais metrópoles brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro. Um projeto antigo do governo do estado de São Paulo já previa a instalação de um ramal de trem rápido entre Campinas e São Paulo, denominado trem Expresso Bandeirantes. Como alternativa, o novo estudo técnico de viabilidade incluiu ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro numa só linha de 518 km de extensão. O pré-edital da ANTT[4] prevê Estações 9 estações obrigatórias: no entorno da estação Barão de Mauá, no aeroporto do Galeão, na região fluminense do Vale do Paraíba, no município de Aparecida, na região paulista do Vale do Paraíba, no Aeroporto de Guarulhos, no Campo de Marte, no Aeroporto de Viracopos e no entorno da estação ferroviária de Campinas. As cidades que irão receber as estações nas regiões paulista e fluminnse do Vale do Paraíba serão escolhidas pelo consórcio que ganhar o licitação. Aparecida terá uma estação obrigatória devido ao grande movimentos de romeiros na cidade. Além dessas estações obrigatórias, o consórcio vencedor poderá construir estações em outras cidades ao longo do trajeto.fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Trem_de_alta_velocidade_no_Brasil
  • E uma pergunta....O percurso não continua sendo SP-RJ?
  • "Serão obrigatórias estações no centro do Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão, em Aparecida (SP), em Guarulhos, no centro de São Paulo (Campo de Marte), em Viracopos e no centro da cidade de Campinas."

    Gab: B.

  • E o percuso, não será SP-RJ/RJ-SP. A questão, a meu ver, possui duas opções corretas.

  • O pré edital da ANTT diz que obriga ao futuro concessionário a construir uma estação em 9 cidades e uma delas é aparecida(SP).Más mesmo assim o percusso será de São Paulo a de Janeiro.Aparentemente são dois itens corretos mas só será a assertiva B,porque a alternativa A restringe o percurso em apenas duas cidades.Acredito que esse seja o erro...
    Deus abençoe a todos...

ID
97735
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Este tipo de questão é muito comum na FCC. Temos que tomar cuidado, pois às vezes lendo somente as alternativas podemos nos confundir, a forma correta de responder é alterando no próprio texto e verificando se não muda o contexto.
  • D) Está perfeita a equiparação de "a que presumivelmente pertencem" com "que se imagina integrarem". A área semântica que compreende as ações de "presumir" e de "imaginar", sem dúvida, é a mesma, bem como se equivalem em seus significados as formas verbais "pertencem" e "integrarem", nos fragmentos em questão. Observemos que a preposição "a", presente no fragmento original, decorre da exigência que estabelece a regência transitiva indireta da forma verbal "pertencem". Com a substituição desse verbo por "integrem", que tem regência transitiva direta, dispensou-se a preposição.

    FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.

     


ID
97741
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contribuição de um antropólogo

A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss
(que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em
2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na
convicção de que não pode existir uma civilização absoluta
mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência
de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da
civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma
delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe
mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos
pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.
Lévi-Strauss, em suas andanças pelo mundo, foi um
pensador aberto para influências de outras disciplinas, como a
linguística. Foi ele também quem abriu as portas da antropologia
para as ciências de ponta, como a cibernética, que era
então como se chamava a informática, conectando-a com novas
disciplinas como a teoria dos sistemas e a teoria da informação.
Isso deu um novo perfil à antropologia, que propiciou uma nova
abertura para as ciências exatas, e reuniu-a com as ciências
humanas.
Em 1952, escreveu o livro Raça e história, a pedido da
Unesco, para combater o racismo. De fato, foi um ataque feroz
ao etnocentrismo, materializado num texto onde se formulavam
de modo claro e inteligível teses que excediam a mera
discussão acadêmica e se apoiavam em fatos. Comenta o
antropólogo brasileiro Viveiros de Castro, do Museu Nacional:
"Ele traz para diante dos olhos ocidentais a questão dos índios
americanos, algo que nunca antes havia sido feito. O
colonialismo não mais podia sair nas ruas como costumava
fazer. Foi um crítico demolidor da arrogância ocidental: os
índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser
alegorias, tornando-se nossos contemporâneos. Isso vale mais
do que qualquer análise."
Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro,
a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss
abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como
variações de uma mesma humanidade essencial.
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa Fapesp, dezembro 2009)

Em relação aos índios americanos, a contribuição de Lévi- Strauss foi, conforme se afirma no 4ºparágrafo,

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no seguinte trecho:(...) os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de seralegorias, tornando-se nossos contemporâneos. (...)
  • Ao estudar os índios norte-americanos, Claude Lévi-Strauss, em conformidade com a direção argumentativa do texto, retirou-lhes a concepção de que eram apenas lembranças de povos do passado e os inseriu na comtemporaneidade. Podemos observar o fragmento que fundamenta essa observação na passagem: os índios deixaram de ser relíquias do passado, deixaram de ser alegorias, tornando-se nossos contemporâneos.

    FONTE: SENA, Décio. Português FCC "Questões comentadas" 2012.


  • Resposta: e) (reconhecê-los como sujeitos outros que convivem em nosso tempo.)

    De acordo com o texto: 

    A maior contribuição do antropólogo Claude Lévi-Strauss (que, ainda jovem, trabalhou no Brasil, e morreu, centenário, em 2009) é de uma simplicidade fundamental, e se expressa na convicção de que não pode existir uma civilização absoluta mundial, porque a própria ideia de civilização implica a coexistência de culturas marcadas pela diversidade. O melhor da civilização é, justamente, essa "coalizão" de culturas, cada uma delas preservando a sua originalidade. Ninguém deu um golpe mais contundente no racismo do que Lévi-Strauss e poucos pensadores nos ensinaram, como ele, a ser mais humildes.

    (...)

    Reconhecer a existência do outro, a identidade do outro, a cultura do outro - eis a perspectiva generosa que Lévi-Strauss abriu e consolidou, para que nos víssemos a todos como variações de uma mesma humanidade essencial.

  • Boa Carlos Predebon! Claro e objetivo.


ID
97747
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No dia 24 de novembro de 2009, o Correio Brasiliense informava que em breve coletiva à imprensa, o presidente Mahmud Ahmadinejad disse que os dois países procuram resolver os problemas do mundo, combater as injustiças e buscam um mundo livre de armas de destruição em massa, particularmente armas nucleares. Aproveitou para defender, diante do anfitrião, o ingresso do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Indique o trecho de matéria que tem nexo político e geográfico com a notícia acima.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Essa questão é de atualidades...
    Pra quem conhece o "presidente Mahmud Ahmadinejad", sabe que a notícia tem a ver com o Irã e seu plano investimentos no setor energético nuclear, o que é visto com maus olhos pela opinião pública internacional.

ID
97750
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O mais recente princípio da Administração Pública Brasileira é o

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que EFICIÊNCIA não se confunde com a EFICÁCIA nem com a EFETIVIDADE.EFICIÊNCIA = se refere ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa;EFICÁCIA = se refere aos meios e instrumentos empregados pelos agentes no exercício;EFETIVIDADE = se refere aos resultados obtidos com as ações administrativas.Assim, pode haver eficiência, sem eficácia ou efetividade, por exemplo.;)
  • O princípio da eficiência foi inserido, de forma expressa, como princípio constitucional da Administração Pública (art. 37, caput, CR) a partir da EC 19/98, que introduziu, no ordenamento jurídico brasileiro, os valores e métodos de gestão do modelo da Administração Gerencial.Na Administração Gerencial, é enfatizada a relação custo-benefício dos atos praticados pelos agentes públicos, o que justifica a inserção de tal princípio no caput do art. 37 da CR. Dessa forma, assumem grande importância, dentre outros fatores, o controle de resultado, a avaliação periódica de desempenho, a descentralização, etc.
  • O princípio da eficiência foi inserido na CF/88 com a promulgação da EC 19/98.
  • Gabarito E

    Acrescentando..


    O princípio da eficiência apresenta na, realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados: e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público.A atividade administrativa deve orientar-se para alcançar resultado de interesse público. O administrador público precisa ser eficiente, ou seja, deve ser aquele que produz o efeito desejado, que dá bom resultado, exercendo suas atividades sob o manto da igualdade de todos perante a lei, velando pela objetividade e imparcialidade.

    Segundo o Mestre Hely Lopes Meirelles - "Eficiência é o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros."
  • Sem querer apontar erros à Banca, mas a questão estaria melhor elaborada se questionasse qual seria o mais recente princípio EXPRESSO na Constituição. Ora, o princípio da eficiência sempre existiu, não surgiu "do nada" com a EC 19, não sendo correto falar que, somente por essa inserção, é o mais recente.
  • Exatamente. A questão é fácil, mas reduz o tema a uma simplicidade exagerada. Isso porque a eficiência não surgiu com a EC 19/98, sendo apenas por esta expressamente adicionada ao rol do art. 37. Antes, o princípio já existia, mas diluído no texo constitucional.
    Da forma redigida pela banca, fica parecendo que a eficiência surgiu do nada, sendo uma grande novidade na atividade administrativa, o que não foi.

    De toda forma, gabarito letra E.

ID
97753
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A descentralização efetivada através da criação por lei de um órgão da administração indireta com o fim específico de prestar um serviço público é realizada mediante

Alternativas
Comentários
  • A descentralização pode ser:a) Por outorga, quando se descentraliza o serviço público para um ente da Adm. Indireta (é o caso da questão);b) Por delegação, através de concessão ou permissão, quando o serviço será descentralizado para entidade privada.
  • A doutrina aponta duas formas mediante as quais o Estado pode efetivar a chamada descentralização administrativa: outorga e delegação.A DESCENTRALIZAÇÃO será efetivada por meio de OUTORGA quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço público. A outorga normalmente é conferida por prazo indeterminado. É o que ocorre relativamente às entidades da Administração Indireta prestadoras de serviços públicos: o Estado descentraliza a prestação dos serviços, outorgando-os aoutras entidades (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas),que são criadas para o fim de prestá-los.
  • Descentralização por OUTORGA : o Estado transfere a titularidade e a execução do serviço.

    Descentralização por DELEGAÇÃO: o Estado transfere somente a execução do serviço.

  • Descentralização divide-se em dois:

    a) Por outorga ou institucional - quando a entidade politica cria uma entidade administrativa destituída de podres politicos;

    b) Por delegação ou colaboração - quando a administração direta delega a uma entidade que não está elencada na Administração Pública em sentido organico, mas é Administração pública em sentido material ou funcional;

     

  • Resposta Letra C

    Na outorga, o ente político, POR LEI transfere a TITULARIDADE da competência, em Regra por prazo indeterminado a uma entidade administrativa cirada por ele especialmente para essa finalidade.A outorga é fenomeno que originam as entidades da administração publica indireta: Autarquias, Fundações publicas, empresas publicas, sociedades de econômia mista

  • A descentralização por meio de outorga é quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere determinado serviço público. A outorga é conferida por prazo indeterminado. É o que ocorre com as entidades da Administração Indireta.
    A descentralização por meio de delegação é quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço. A delegação é normalmente por prazo determinado. Há delegação nos contratos de concessão ou nos atos de permissão.
  • O gabarito estaria correto se ao inves de orgao estivesse escrito entidade, já que orgao se refere a estrutura organica da adm. indireta. Do jeito que está a questao nao tem resposta.

  • http://direitoemquadrinhos.blogspot.com/ : lá tem outros quadros comparativos. Bons estudos! 

    Diferença entre desconcentração e descentralização:
    DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
    É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura organizacional de uma mesma pessoa jurídica É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura organizacional a pessoas jurídicas diversas. A distribuição de competência é distribuída a pessoa jurídica diferente da que esta descentralizando
    Resultado: criação de órgãos Resultado: criação de novas pessoas jurídicas.
    Transferência com hierarquia Transferência sem hierarquia, contudo, quem descentralizou manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.
    Não se divide Divide-se em: legal (outorga) e contratual (delegação) 
  • Também acho que a questão está errada.
    Descentrallização cria entidade.
    Desconcentração cria órgão.
  • O Daniel está certo, não ocorre descentralização com a criação de um "órgão" como propõe a questão.
    A descentralização será efetivada por outorga quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. A outorga pressupõe e edição de uma lei que institua a ENTIDADE, ou autorize a sua criação. 

    FONTE: Alexandrino e Vicente Paulo
  • Questão mal elaborada!
    Dúvida: quando a questão diz " com o fim específico de prestar um serviço público" eu deveria deduzir que foi transferida a titularidade e a execução?

    Sobre os comentários dos colegas uma observação, pois percebi que alguns disseram que era outorga pelo simples fato de que o órgão criado fazia parte da Administração indireta.

    A DELEGAÇÃO pode ser formalizada das seguintes maneiras:

    - por lei - quando a prestação do serviço é transferida para a Administração Indireta de Direito Privado (EP, SEM e Fundações Públicas de Direito Privado).
    - por contrato  - quando a prestação do serviço é transferida aos particulares. Ex.: concessão e permissão de serviço.
    - por ato administrativo unilateral – feita ao particular, ex: autorização de serviço público, taxista, despachante são serviços prestados por autorização do Estado.
  • concordo com os colegas daniel, frederico e shana
    pessima questao!!!
  • A questão se insere no tema serviços públicos centralizados e descentralizados.
    Serviços públicos centralizados são realizados pelo Estado,  por meio dos órgãos e agentes.
    Já os serviços descentralizados são realizados indiretamente, seja por OUTORGA, seja por DELEGAÇÃO. Segundo Dirley da Cunha (2011, p. 216) serviço público outorgado é prestado pela entidade da administração indireta, de natureza pública ou privada, em decorrência da transferência da titularidade, por lei, de um serviço público ( a lei específica ao mesmo tempo cria e dota a entidade com o serviço);  já o serviço público delegado diz respeito àquele prestado por empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias, que não integram a administração indireta. Na delagação a transferência é por ato administrativo, tendo caráter provisório, permancecendo a titularidade com a entidade estal que o transferiu.
  • A DESCENTRALIZAÇÃO SE DÁ DE 2 FORMAS:
    1. OUTORGA = LEI (TRANSFERE-SE A EXECUÇÃO E A TITULARIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO)
    2 DELEGAÇÃO = CONTRATO (TRANSFERE-SE APENAS A EXECUÇÃO DO SERVIÇO, A TITULARIDADE NÃO, JÁ QUE A DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS É PARA PARTICULARES E NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE TRANSFERIR TITULARIDADE DE SERVIÇO PÚBLICO A APRTICULARES)
  • Absurdo esse tipo de questão!


    orgão nao é ente personalizado, é mera distribuição de funções dentro de uma mesma pessoa jurídica.


    O nome é dado por desconcentração.



    Outorga dar-se qdo se criam uma nova entidade (esta dotada de personalidade), uma vez que nada adianta criar um ente despersonlizado (orgão), pois este irá executar a atividade em nome do ente ao qual pertence.
  • GABARITO LETRA "C"

    A descentralização legal (descentralização por serviço, descentralização funcional, descentralização técnica ou por outorga) ocorre quando o ente federativo atribui a titularidade e a execução de determinada atividade para entidade integrante da administração indireta.
     
    A descentralização negocial (por colaboração ou por delegação) a pessoa política (União, Estados, DF e Municípios) não transfere a titularidade do serviço, mas tão somente a sua execução para concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Essa transferência da execução é formalizada por meio de contrato. Atitularidade do serviço público permanece com o ente público concedente.
  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA! Concordo com a observação do nathan.
    Vejam o que diz CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO sobre esse assunto:
     
    “Descentralização e desconcentração são conceitos claramente distintos. A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originariamente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa. A desconcentração está sempre referida a uma só pessoa, pois cogita-se da distribuição de competências na intimidade dela, mantendo-se, pois o liame unificador da hierarquia...”
     
    e como a questão faz referência a serviço público, HELY LOPES MEIRELLES define serviço público desconcentrado como sendo
     
    “aquele que a Administração executa centralizadamente, mas o distribui entre vários órgãos da mesma entidade...”
     
     E, o descentralizado como sendo
     
    “ aquele em que o Poder Público transfere sua titularidade ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação...”
     
    Em seguida, diz:
     
    “Há outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, determinado serviço público ou de utilidade pública.”
     
    Gostaria que aqueles que são discordantes elaborassem uma fundamentação contrária. Se eu estiver errado, quero ser convencido do contrário. 
  • DesCOncentração = Criação de Orgãos.


    DesCENtralização = Criação de ENtidades.
  • "A descentralização efetivada através da criação por lei de um órgão da administração indireta com o fim específico de prestar um serviço público é realizada mediante."

    Privatização e terceirização estão fora.

    Visto de uma maneira ampla as entidades também são chamadas de orgãos. Se foi a lei quem criou, ou é autarquia ou é fundação autárquica, logo não pode ser desconcentração.


    A descentralização pode ser por outorga(Estado cria Entidade - ORGÃO - e tranfere a ela determinado serviço) ou por delegação(Estado transfere por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço).

    Ver questão  Q31133

    Que Deus seja com todos nós!!!
  • Será que tem outro sentido para órgão, um sentido menos estrito? 
    por favor, se souberem me passem um recadinho...
  • "com o fim específico de prestar um serviço público" ---> Pra mim isso significa "mera execução do serviço" e não "dar a titularidade do serviço".
    Eu continuo achando que seria DELEGAÇÃO.
    Errei outra questão por ter colocado "Outroga", agora querem me confundir.
    Gosto da FCC, mas às vezes ela peca em algumas questões. Isto é maldade! :x
  • Para mim a questao esta PERFEITAMENTE elaborada e de grande criatividade do elaborador, o que é raro na FCC, pois algumas causam indignaçao, mas essa esta perfeita.

    A diferença entre a outorga e a delegaçao é que na outorga o Estado CRIA uma pessoa juridica e da a ela a TITULARIDADE do serviço, tratando se de uma DESCENTRALIZAÇAO POR OUTORGA para executar um exercicio especifico.

    a Descentralizaçao por DELEGAÇÃO trata apenas de transferir a EXECUÇÃO de determinado serviço. O Estado apenas transfere a ele essa execuçao e nao a sua titularidade.

    e Desconsentraçao nao preciso nem comentar né, pois trata de orgaos que nao possuem personalidade Juridica. Assim como temos o nosso corpo com varios ORGÃOS, nunca vamos deixar de ser apenas UMA pessoa mesmo possuindo varios orgaos dentro de nos, assim tambem é a DESCONCENTRAÇÃO.

    Bons Estudos !
  • A polêmica não é quanto a definição de descentralização por outorga ou delegação!
    O que torna a questão confusa é a consideração de que por meio de outorga é possível a tranferência da titularidade para ÓRGÃO! 
    Transferência de serviço para órgão ------ Desconcentração. Também não é essa a alternativa, pq a questão quer como resposta uma espécie de descentralização - outorga ou delegação). Não achei nenhuma outra alternativa que se adequasse! Não entendi!!!!
    Acredito que como se trata de outorga, logo transferência da TITULARIDADE do serviço, é imprescindível a personalidade jurídica e o órgão nao apesenta esta característica. Por isto, sempre associei descentralização de serviço por meio de outorga p/ uma entidade COM personalidade jurídica, nunca p/ um órgão!

    Quem souber esclarecer este ponto (outorga p/ órgão) ou conhecer alguma questão da FCC que adote este entendimento, poste aqui! =))
  • Comungo do posicionamento dos colegas que discordaram da questão sendo que os doutrinadores pátrios não equiparam o termo Órgão e Entidade. Mais uma pérola da FCC.
  • Como se sabe, o Estado presta atividade administrativa de duas formas: centralizada ou descentralizadamente, sendo que a   descentralização do serviço público se dá por meio de outorga ou de delegação.
    outorga ocorre com a transferência da titularidade e da execução do serviço, somente podendo se constituir por meio de lei. Ocorre que a titularidade do serviço não pode ser retirada da Administração, logo, a outorga só pode ser feita aos entes da Administração indireta, mais especificamente àqueles de direito público, que são as autarquias e as fundações públicas de direito público.
    Já na delegação transfere-se apenas a execução do serviço, sendo que a titularidade persiste sendo da Administração. Nesta hipótese a transferência não necessariamente precisa ser feita por lei, mas também por contratos ou atos administrativos.

  • Sinceramente, pra mim, a resposta é DESCONCENTRAÇÃO. Vejamos...
    A DESCENTRALIZAÇÃO ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por outras pessoas, e não por sua administração direta. 
    Sobre o tema, MA&VP lecionam: 
    "um serviço pode ser prestado CENTRALIZADAMENTE mediante DESCONCENTRAÇÃO, se o for por um ÓRGÃO da ADMINISTRAÇÃO DIRETA, ou pode ser prestado DESCENTRALIZADAMENTE mediante DESCONCENTRAÇÃO, se o for por uma unidade - superintendência, divisão, departamento, seção etc. - integrante da estrutura de uma mesma pessoa jurídica da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA."
    No caso da questão, então, me parece ocorrer que o serviço será prestado DESCENTRALIZADAMENTE e mediante DESCONCENTRAÇÃO, ou seja, por meio de órgão da administração indireta.

  • Conforme o Prof. Fabiano Pereira (pontodosconcursos):

    Descentralização por delegação ou colaboração
    Na descentralização por delegação, uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios) ou administrativa, através de contrato administrativo ou ato unilateral, transfere o exercício de determinada atividade administrativa a uma pessoa física ou jurídica, que já atuava anteriormente no mercado.
    Algumas diferenças existentes na descentralização por outorga e delegação são muito cobradas em concursos e, portanto, vejamos as principais:
    1ª) Na outorga ocorre a transferência da titularidade e da execução do serviço, enquanto na delegação ocorre apenas a transferência da execução, ou seja, a titularidade do serviço permanece com o ente estatal.
    Exemplo: Em âmbito municipal, é muito comum a contratação de empresas privadas para a prestação do serviço público de transporte coletivo urbano, apesar de esta atividade ser prevista no inciso V do artigo 30 da CF/88 como de competência do Município.
    2º) Na outorga, a transferência da titularidade e da execução dos serviços ocorre através de lei, enquanto, na delegação, ocorre através de contrato
    administrativo ou ato unilateral (nos casos das autorizações de serviços públicos, por exemplo).
    3º) Em regra, a outorga ocorre por prazo indeterminado (OI), enquanto a delegação tem prazo determinado em contrato.
    4º) Na outorga, a transferência da titularidade e da execução do serviço é feita apenas por uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios). Por outro lado, na delegação é possível que tenhamos no pólo ativo da transferência da execução do serviço tanto uma entidade política quanto uma entidade administrativa, apesar de esta última hipótese não ser muito comum. No setor de telecomunicações, temos um bom exemplo de delegação efetuada por uma entidade administrativa: a ANATEL, que é uma autarquia, transferiu para os particulares apenas a execução dos serviços de telecomunicações, permanecendo com a titularidade.
  • Então Ente da adm indireta é sinônimo de orgão?

  • Espécies de descentralização

    Conforme explicitado, para uma maior eficiência e visando à especialização, o ente estatal

    descentraliza a prestação de serviços públicos para entes da administração indireta (autarquias,

    fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista) ou a particulares,

    mediante contratos administrativos.

    A doutrina preconiza que a descentralização pode ser feita mediante outorga ou delegação

    de serviços. Na outorga, é transferida a titularidade e a execução do serviço público, a

    pessoa jurídica diversa do Estado, ao passo que, na delegação, apenas a execução é transferida,

    permanecendo com o Estado a titularidade do serviço.

    Para a doutrina majoritária, a outorga é conferida, somente, para pessoas jurídicas de

    direito público, como as autarquias ou fundações públicas de direito público, as quais se

    tornam titulares do serviço a elas transferido, executando essas atividades por sua conta e

    risco, sem, contudo, excluir o controle dos entes federativos. A outorga; também denominada

    de descentralização por serviço ou descentralização funcional, é feita sempre mediante

    edição de lei específica que cria essas entidades e a elas transfere a atividade pública. Deve

    ser ressaltado, contudo, que mesmo quando o estado· transfere a titularidade do serviço, ele

    se mantém responsável pelos danos decorrentes da atividade, de forma subsidiária.

    Por sua vez, a delegação é feita para particulares, mediante a celebração de contratos

    ou aos entes da Administração Indireta regidos pelo direito privado, tais como as empresas

    públicas e as sociedades de economia mista, que se tornam executoras do serviço, mantendo-

    se a titularidade de tais atividades nas mãos do ente delegante.

    Professor Matheus Carvalho,CERS.

  • Questão ridícula ! 


    Ente = adm. direta
    Entidade = adm. indireta
    Órgão = deslocamento interno de competências dentro da mesma PJ, seja pertencente a A.P. Direta ou Indireta

    Ente não é sinônimo de órgão.
  • Questão controvertida. Dá para entender o contexto, contudo, passível de recurso...

  • Bom, que eu saiba descentralização não cria órgãos. Percebo vício na elaboração da questão.

  • Olá,

    Gente vou deixar meu ponto de vista, pois na hora que li fiquei bem confusa, mas eu refleti um pouco e tive um entendimento bem louco e forçado, mas vai aí pra quem não se conformou com essa questão.

    Vejam, no contexto de descentralização e desconcentração, podemos entender que há diferença entre "ente", "órgão" e "entidade". Tais diferenças ajudam a dar clareza ao assunto. Mas enxergo que não estamos diante de uma fórmula matemática. 

    Se eu, enquanto Poder Público, não consigo oferecer certos serviços públicos por meio dos meus próprios órgãos (órgão em sentido estrito da palavra), posso delegar ou outorgar para que um "alguém" o faça, como se "órgão postiço", "órgão por substituição", "órgão por adoção" o fosse.  Dá para entender?

    Assim, uma entidade que fornece serviço público por descentralização, não deixa de ser um órgão do Poder Público, no sentido amplo da palavra. Foi esta ponderação que fiz.

    Para confirmar, ao buscar o sinônimo da palavra "órgão", encontramos o seguinte: "Entidade ou instituição com diversas funções". Ainda, pode significar: corporação, instrumento, mediador, organismo, representante, agente, etc.

    Sendo assim, embora de fato, haja a diferenciação entre os órgãos e entidades no processo de desconcentração e descentralização, a questão quis com esta abordagem, desarmar o candidato que se vale da mera decoreba, onde a desCOncentração resume-se à Criação de Órgãos e a desCEntralização à Criação de Entidades. Assim, a banca deixou muita gente maluca porque queria fazer o candidato pensar fora da caixa. Tipo, "vamos ver como ele se sai nessa questão"! Sacanagem viu! Mas...

    Deste modo, ao ler: "a descentralização efetivada através da criação por lei de um órgão - eu li "órgão" em sentido amplo. O que já me deu o entendimento que não se tratava necessariamente de órgão (sentido estrito) por desconcentração.

    E sobre o fato de ser por outorga ou delegação, a outorga realiza-se por lei apenas, já a delegação pode realizar-se por lei, por contrato ou por ato administrativo. Embora a delegação realize-se também por lei, há outras possibilidades e a questão não nos deu mais nenhum artifícios além de o "por lei", o que me fez excluir a opção "delegação', restando a única opção mais aceitável - outorga. Letra C.

    A banca pegou bem pesado, não posso negar.

    A dica que dou para questões assim é que optem por uma questão que, ao seu ver, seja a menos errada ou a mais correta. Além disso, a decoreba é muito útil desde que haja um mínimo entendimento do assunto.

    Bem, foi assim que entendi a questão. Espero que eu tenha conseguido ajudar. Se alguém achar que estou errada, por favor avisa aqui.


ID
97756
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A descentralização é efetivada por meio de delegação quando o Estado

Alternativas
Comentários
  • A descentralização pode ser:a) Por outorga, quando se descentraliza o serviço público para um ente da Adm. Indireta (é o caso da questão);b) Por delegação, através de concessão ou permissão, quando o serviço será descentralizado para entidade privada.No caso de descentralização por delegação, a competência de prestação do serv. púb ainda é do Estado. O que é delegado é apenas a execução, que será feita, claro, por conta e risco do concessionário ou permissionário.
  • Correto.Alternativa b) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço. Descentralização por delegação: Transfere-se a execução do serviço público para terceiros.A descentralização para particulares é sempre por delegação, pois a titularidade jamais sai das mãos da Administração.A descentralização para Empresa Pública e para a Sociedade de Economia Mista também se faz por delegação, pois, embora esteja dentro da Administração Indireta, não tem personalidade jurídica de direito público.
  • "A descentralização será efetivada por meio de delegação quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral,unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, entretanto. A delegação é normalmente efetivada por prazo determinado."Extraído do livro Direito Adm. de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. 13ª edição
  • DESCENTRALIZAÇÃO (Estado atribui à outra pessoa o serviço, sem hierarquia): A) OUTORGA - lei cria e transfere serviço público à entidade - cria pessoa jurídica (administração indireta) - prazo indeterminado - transfere: titularidade e execução - Autarquia, Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista, Fundação Pública B) DELEGAÇÃO - contrato ou ato unilateral - pessoa delegatária: presta serviço em seu nome e por sua conta e risco - controle amplo do Estado - transitório e revogável - transfere: execução - Concessão, Permissão, Autorização, Consórcio Público
  • Na descentralização contratual  ou delegação apenas a execução do serviço é tranferida a titularidade continua sendo da Administração Pública, porém o serviço está sendo execultado com a conta da conscessionaria em risco.

  •  Modalidades de descentralização (resumo):
     
    a) outorga – quando ocorre a transferência para terceiros (administração indireta) da titularidade  e da execução do serviço público
    b) delegação – quando transfere para terceiros (concessionárias e permissionárias) só a execução.
  • GABARITO LETRA "B"

    A descentralização legal (descentralização por serviço, descentralização funcional, descentralização técnica ou por outorga) ocorre quando o ente federativo atribui a titularidade e a execução de determinada atividade para entidade integrante da administração indireta.
     
    A descentralização negocial (por colaboração ou por delegação) a pessoa política (União, Estados, DF e Municípios) não transfere a titularidade do serviço, mas tão somente a sua execução para concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Essa transferência da execução é formalizada por meio de contrato. Atitularidade do serviço público permanece com o ente público concedente.
  • Bastante cuidado, a Administração Pública transfere a titularidade da prestação de serviços, e não a titularidade do serviço público, que é apenas da Administração.

  • QUANTO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: 
    CENTRALIZAÇÃO (= ADM DIRETA)- O ESTADO REALIZA SUAS ATIVIDADES PUBLICAS POR MEIO DE SEUS PRÓPRIOS ÓRGÃOS E AGENTES. CABE RESSALTAR QUE ÓRGÃOS SÓ PODEM SER CRIADOS OU EXTINTOS POR MEIO DE LEI. 


    DESCENTRALIZAÇÃO (2 TIPOS):

    POR OUTORGA (TECNICA- LEGAL- SERVIÇO- FUCIONAL)- ADMINISTRAÇÃO INDIRETA = TRANSFERE A TITULARIDADE DO SERVIÇO + EXECUÇÃO) - POR LEI ORDINÁRIA ESPECIFICA- CRIA AUTARQUIA E AUTORIZA EMPRESA PUBLICA, SOC DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÕES PUBLICAS (ESSAS ULTIMAS PODEM SER PUBLICAS E PRIVADAS)


    POR DELEGAÇÃO (POR COLABORAÇÃO) - PARTICULARES- CONTRATO OU ATO UNILATERAL = TRANSFERE APENAS A EXECUÇÃO- TRATA-SE DE CPA, OU SEJA, CONCESSÃO (PJ OU CONSÓRCIO PUBLICO), PERMISSÃO (PJ OU PF) E AUTORIZAÇÃO( PJ OU PF)

  • Descentralização X Desconcentração

    A primeira grande distinção entre os institutos foi explanada no tópico anterior, haja vista

    ser a descentralização realizada entre pessoas jurídicas diversas, enquanto a desconcentração se

    configura pela distribuição interna de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica,

    mediante especialização interna.

    Dessa forma, pode-se estabelecer que o instituto da desconcentração está fundado na

    hierarquia, uma vez que o poder hierárquico, conforme já analisado, é a possibilidade que a

    Administração Pública tem de distribuir e escalonar as competências, internamente, no bojo

    de uma mesma pessoa jurídica, sem sair de sua intimidade. Por sua vez, a descentralização se

    baseia em uma distribuição de competências entre entidades diferentes, não havendo, dessa

    forma, manifestação do poder hierárquico.

    Não se pode deixar de frisar que, não obstante a ausência de hierarquia entre entidades

    diversas, os entes da Administração Indireta se sujeitam a controle finalístico a ser exercido

    pelas entidades da Administração Centralizada. Esse controle será analisado em tópico específico,

    todavia, de antemão, não se pode confundir com a hierarquia, a qual, somente se

    manifesta entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica. Assim, o controle exercido

    entre os entes da Administração Direta e Indireta se limita à analise de cumprimento, por

    essas entidades, das finalidades definidas em sua lei específica.

    Professor Matheus Carvalho,CERS.

  •  DESCENTRALIZAÇÃO pode ocorrer por: 


    OUTORGA: O estado CRIA nova entidade por Lei e a ela TRANSFERE A TITULARIDADE do serviço. ( Direta criando Indireta, Público--> Público). Ex: Cedae, Correios. 


    DELEGAÇÃO: O Estado TRANSFERE A EXECUÇÃO à PARTICULARES por CONTRATO ou ATO UNILATERAL. Apenas a Execução !!!! 

    - Concessão. Ex: Light, Ampla --> CONTRATO 
    -Permissão: Transporte Público como ônibus --> CONTRATO 
    - Autorização: Taxista --> ATO


ID
97759
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às Autarquias considere as afirmativas abaixo.

I. São pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica, que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas de Estado de forma descentralizada.

II. São serviços autônomos, criados por lei, sem personalidade jurídica própria, mas com patrimônio e receitas próprias e gestão descentralizada.

III. Devem exercer atividade típica de Estado e não atividade econômica em sentido estrito, não estando sujeitas à falência.

IV. Podem contratar servidores sem concurso, não obedecem à lei de licitações (Lei no 8.666/93) e seus bens são penhoráveis.

V. Como regra geral, têm o mesmo regime da pessoa política que as criaram. Contudo, a lei instituidora pode estabelecer regras específicas para elas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I) Certo.II) Errado. As autarquias possuem pers. jurídica, ao contrário do que afirma o item.III) Certo.IV) Errado. As autarquias submetem-se às regras de Dir. Público, sendo exigido concurso público para contratação de servidores e obediência à Lei de Licit. (8666), além de seus bens serem impenhoráveis por serem públicos.V) Certo.
  • As autarquias são pessoas jurídicas de direito público da Administração Pública Indireta, instituídas diretamente por lei específica, exclusivamente com capacidade de auto-administração, para o desempenho de atividades típicas de Estado, gozando de todas as prerrogativas e sujeitando-se a todas as restrições estabelecidas para a Administração Pública Direta. Seu regime jurídico preponderante, aquele aplicável à maioria dos atos
    praticados por essas entidades, é o regime jurídico-administrativo. (Corretas I, III e V)

    Incorretas II e IV pois as Autarquias possuem personalidade jurídica própria, devem contratar com concurso público, obedecem à Lei de Licitações e seus bens são impenhoráveis.

     

     

  • I. São pessoas jurídicas de direito público criadas por lei específica, que dispõem de patrimônio próprio e realizam atividades típicas de Estado de forma descentralizada. Correta;

    II. São serviços autônomos, criados por lei, sem personalidade jurídica própria, mas com patrimônio e receitas próprias e gestão descentralizada. Errada, não são autonomas estão vinculadas ao Ministério que as criou e possuem personalidade juridica de direito público;

    III. Devem exercer atividade típica de Estado e não atividade econômica em sentido estrito, não estando sujeitas à falência.  Correta, exercem atividades administrativas e nunca atividade economica.

    IV. Podem contratar servidores sem concurso, não obedecem à lei de licitações (Lei no 8.666/93) e seus bens são penhoráveis.  Errada, todas as entidades da Administração Indireta estão sujeitas a lei de licitações e contratos (8.666/93);

    V. Como regra geral, têm o mesmo regime da pessoa política que as criaram. Contudo, a lei instituidora pode estabelecer regras específicas para elas. Correta.

  • Não estão sujeitas a falência.

    Alguém poderia me explicar isso?

    Brigadão
  • Alguém por favor justifica a afirmação V.
  • Acredito que o Diorgenis esteja equivocado.

    Segundo Hely Lopes Meirelles:

    Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou. Funcionam e operam na forma estabelecida na lei instituidora e nos termos de seu regulamento. As autarquias podem desempenhar atividades econômicas, educacionais, previdenciárias e quaisquer outras outorgadas pela entidade estatal-matriz, mas sem subordinação  hierárquica, sujeitas apenas ao controle finalístico de sua administração e da conduta de seus dirigentes.
  • Acerca do item III:
    Devem exercer atividade típica de Estado e não atividade econômica em sentido estrito, não estando sujeitas à falência.
    Está correto, vejamos o porque segundo Alexandre Mazza:
    "As autarquias somente podem desempenhar atividade típica da Administração Pública, como prestar o serviço publico, exercer o poder de polícia ou promover o fomento. Ao ser atribuida a uma autarquia a atividade sairia do domínio econômico e se transforma em serviço público.
    Acerca da falência defende que não seria possível diante simetria das formas, uma vez que para ser criada uma autarquica depende de lei específica e para ser extinta também depende de lei, assim seria inaplicável o regime extintivo falimentar".
    Outrossim, a lei de falência é voltada aqueles que exercem empresa (atividade economica e organizada) o que não é o caso das autarquias. 

  • Alguém explica a V ?

  • Luizent,

     

    A pessoa jurídica que a criou (União por exemplo) segue o regime jurídico dos servidores pela lei n° 8.112, nesse caso, a Autarquia que foi criada pela Uniaõ também se baseia pela Lei 8.112 (Exemplo é o INSS).

     

    Já a segunda parte que fala "A lei que instituiu a Autarquia pode criar rregras específicas para ela, é o caso, creio eu, das Autarquias especiais, como as Agencias reguladoras, que têm regras diferencias se você analisar (o exemplo dos diretores ganharem um mandato fixo para não se submeterem à bandeiras partidos políticos que estejam no poder. Outra regra própria das Agencias reguladoras é o caso dos dirigentes, ao sair do posto, ficar um certo tempo sem poderem ser contratados por empresas que foram fiscalizadas pela Agencia que ele o dirigiu).

     

    Espero ter ajudado, abraço.

    Sigam o lobo rumo à nomeação! Fiquem com Deus.

  • Gabarito A


    Quanto à primeira fase do item V, só encontra resposta se considerar "regime" como "regime jurídico" e assim a encontrará na lei 8.112:

    Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais

    Já, quanto à segunda frase do item V:

    De acordo com doutrinadores quanto ao regime jurídico, as autarquias podem ser:

     

    a) autarquias comuns (ou de regime comum): estas sujeitas à disciplina jurídica sem qualquer especificidade

     

    b) autarquias especiais (ou de regime especial): estas regidas por disciplinas legais específicas, cuja característica seria a de atribuir prerrogativas especiais e diferenciadas a certas autarquias.

     

    Para José dos Santos Carvalho Filho, essa classificação não tem precisão científica, clareza compreensível e real utilidade pratica. E ressalta que a vigente constituição refere-se a entidades autárquicas em varias passagens, mas em nenhuma delas se vislumbra o menor indício de que possa haver regimes jurídicos autárquicos de natureza diversas – um comum e outro especial. Ao contrário, todas as autarquias são submissas aos lineamentos nele traçados, não havendo ensejo para admitir-se qualquer prerrogativa em favor de umas não extensivas a outras do mesmo gênero. E que sempre foi pacífico o entendimento de que o regime jurídico infraconstitucional das autarquias seria aquele definido em sua própria lei instituidora. Ou seja, a lei teria o condão de particularizar o regime jurídico para a autarquia por ela instituída.

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=5299&n_link=revista_artigos_leitura
     


ID
97762
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é

Alternativas
Comentários
  • É o que está no código de ética do servidor público, lembrando que no código é dito "principalmente" e não "acima de tudo":Seção IDas Regras Deontológicas I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
  • Entendo que, se falou em atuar de forma ética, está fazendo referência ao princípio da moralidade, ou seja, o comportamento do servidor público deve ser reto, probo, honesto.
  • decreto 1.171 II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
  • Apesar de ter acertado. Essa questão foi muito mal formulada e isso ocorre quando a banca não tem criatividade para criar uma questão decente fica criando qualquer lixo desses, pois, o servidor público tem q decidir entre o que é legal e ilegal, o que é honesto e desonesto, o que é oportuno e inoportuno o que é conveniente e inconveniente...

    saber qual desses a banca vai querer que marquemos fica difícil não acham? sinceramente acho que essa questão deveria ter sido anulada, foi muito mal formulada e de muito mal gosto.


    bons estuudos

  • Gabarito C

    Moralidade - O princípio da moralidade diz respeito à atuação dos agentes públicos, que deverá sempre pautar pela ética. A administração e seus agentes devem atuar não apenas com vistas na lei, mas sobretudo buscando preservar a moral, os bons costumes e a justiça, ou seja, estão relacionados com a "honestidade".

    Podemos responder a questão também pelo:

    Decreto nº 1.171/94.

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    XV - É vedado ao servidor público;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

  • Alternativa correta letra "C" de acordo com:

    ANEXO

    Código de Ética Profissional do
    Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I

    Seção I
    Das Regras Deontológicas

           ...

            II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • OS COLEGAS ACIMA QUE FALARAM QUE A QUESTAO FOI MAL ELABORADA,ESTÃO ERRONEAMENTE ENGANDOS, POIS A LEI DIZ QUE DEVA DECIDIR ENTRE O LEGAL E O ILEGAL, O JUSTO E O INJUSTO, O OPORTUNO E O INOPORTUNO, O CONVINIENTE E O INCOVINIENTE, MAS O PRINCIPAL É O HONESTO E DESONESTO.

    A QUESTÃO PEDE QUE ESCOLHA A OPÇÃO QUE SEJA ACIMA DE TUDO,OU SEJA, A PRINCIPAL, QUE É HONESTO E DESONESTO.
  • Nos termos do inciso II do Código de Ética do servidor civil federal, “II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal”. Portanto, a resposta correta é a letra C.
     
  • a questão indaga sobre "ética". com todo respeito, mas precisa mesmo de muito raciocínio pra se chegar à conclusão de que a resposta se trata de honestidade/desonestidade?

  • ridícula a questão na minha opniáo, pois o fato de ter q ser honesto e desonesto não provoca erro em outras alternativas, como justo e conveniente.

  • POOVO QUESTÃO DE ÉTICA... VAMOS ENCARÁ-LA TAMBÉM ORAS...


    DECRETO 1.171/94, II 
    - O SERVIDOR PÚBLICO NÃO PODERÁ JAMAIS DESPREZAR O ELEMENTO ÉTICO DE SUA CONDUTA. ASSIM, NÃO TERÁ QUE DECIDIR SOMENTE ENTRE O LEGAL E ILEGAL, O JUSTO E O INJUSTO, O CONVENIENTE E O INCONVENIENTE, O OPORTUNO E O INOPORTUNO, MAAAAS PRINCIPALMENTEEE, ou seja, acima de tuuudo, ENTRE O HONESTO E O DESONESTO, CONSOANTE AS REGRAS CONTIDAS NO ART. 37 (L.I.M.P.E.) E O §4º (ATOS DE IMPROBIDADE) DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.





    GABARITO ''C''
    Acostumem, pois a FCC tem o costume de misturar ato com o código de ética, quando cobra ética no edial. 
  • A questão tem três acertivas corretas, inadimissivel, uma incognita. 

  • GABARITO C

     

    As bancas examinadoras adoram cobrar "o honesto e desonesto" nas questões de ética. Essa mesma questão se repete em diversas provas de concurso até hoje. 

  • só lembrar que honestidade é sinônimo de probidade que é sinônimo de comportamento ético.


ID
97765
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A característica central dos direitos fundamentais que justifica a garantia de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (artigo 5o. inciso LXXIV da CF) é a da

Alternativas
Comentários
  • Não encontrei nada sobre o assunto nos livros do Pedro Lenza e do José Afonso da Silva, encontrei fazendo uma pesquisa na internet no site DireitoNet, que segue abaixo.As principais características dos direitos fundamentais são:a- Historicidade: os direitos são criados em um contexto histórico, e quando colocados na Constituição se tornam Direitos Fundamentais;b- Imprescritibilidade: os Direitos Fundamentais não prescrevem, ou seja, não se perdem com o decurso do tempo. São permanentes;c- Irrenunciabilidade: os Direitos Fundamentais não podem ser renunciados de maneira alguma;d- Inviolabilidade: os direitos de outrem não podem ser desrespeitados por nenhuma autoridade ou lei infraconstitucional, sob pena de responsabilização civil, penal ou administrativa;e- Universalidade: os Direitos Fundamentais são dirigidos a todo ser humano em geral sem restrições, independente de sua raça, credo, nacionalidade ou convicção política;f- Concorrência: podem ser exercidos vários Direitos Fundamentais ao mesmo tempo;g- Efetividade: o Poder Público deve atuar para garantis a efetivação dos Direitos e Garantias Fundamentais, usando quando necessário meios coercitivos;h- Interdependência: não pode se chocar com os Direitos Fundamentais, as previsões constitucionais e infraconstitucionais, devendo se relacionarem para atingir seus objetivos;i- Complementaridade: os Direitos Fundamentais devem ser interpretados de forma conjunta, com o objetivo de sua realização absoluta. http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2627/Direitos-Fundamentais
  • Consoante previsão constitucional mencionada no (art. 5°, inciso LXXIV, da CF), ao Estado cabe garantir a todo cidadão brasileiro a assistência jurídica integral e gratuita, desde que comprove insuficiência de recursos.Trata-se de uma garantia fundamental baseada na premissa de que todo e qualquer cidadão possui o direito de acesso à justiça, ainda que não tenha condições financeiras para tanto.Por isso, o referido preceito constitucional deve ser analisado em sintonia com o "princípio de acesso à justiça", também chamado de "princípio da proteção judiciária ou da inafastabilidade do controle jurisdicional", previsto no art. 5º, inciso XXXV, da Carta Magna, o qual estabelece que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito".Quem tem direito, tem o direito de efetivá-lo. Segundo o princípio do devido processo legal (art. 5º, inciso LIV, da CF/88), os direitos devem ser efetivados, implementados, realizados, e não apenas reconhecidos.Logo, temos que o princípio da efetividade está implícito no nosso ordenamento jurídico e é uma decorrência do princípio do devido processo legal.De acordo com Luiz Guilherme Marinoni, esse princípio é o mais importante do processo civil, posto que sua inobservância torna o direito reconhecido apenas letra morta. Fontes: http://jus2.uol.com.br/pecas/texto.asp?id=155http://www.jusbrasil.com.br/noticias/582864/em-que-consiste-o-principio-da-efetividade-andrea-russar-rachel
  • A questão se resolveira pela lógica...Oras, como "efetivar" um direito fundamental se o acesso ao judiciário fosse restrito.
  • discordo totalmente do amigo Carlos Manuel, e louvo a pesquisa do Carlos Eduardo, o primeiro comentário, muito bom!
  • O Princípio da Efetividade do Processo também repousa na locução contida no Artigo 5º, XXXV, de que a lei não excluirá nenhuma lesão ou ameaça a direito da apreciação do Poder Judiciário, o mesmo que no item 2, supra, rendeu ensejo a apresentação do “Princípio do Acesso à Justiça”. Este princípio por vez é enunciado como efetividade da jurisdição. Sua noção nuclear repousa em verificar que, uma vez obtido o reconhecimento do direito indicado como ameaçado ou lesionado, e que, por isto mesmo, justifique a atuação do Estado-juiz, seus resultados devem ser efetivos, isto é, concretos, palpáveis, sensíveis no plano exterior do processo, isto é, fora do processo. Vale destacar que para bem compreender o significado do Princípio da Efetividade do Processo, que enquanto o Princípio do Acesso à Justico e o do Devido Processo Legal e o dos que dele derivamm que pelas razões expostas no item 3, supra, são praticamente todos os princípios expostos até aqui, voltam-se basicamente à criação de condições efetivas de provocação do Poder Judiciário e de obtenção da tutela jurisdicional, istoé, ao reconhecimento do direito (ameaçado ou lesionado) de alguém pelo Poder Judiciário.
  • A efetividade dos direitos fundamentais é assegurada pelos meios coercitivos dos quais dispõe o Estado para garantir a possibilidade de exercício das prerrogativas constitucionais ora aventadas.

    Os direitos fundamentais possuem uma eficácia dirigente, vinculante da atuação da Administração Pública, impondo limites ao exercício da discricionariedade, que deve sempre ter como parâmetro a maximização desses direitos com a menor restrição possível.

    No exame das circunstâncias materiais do caso concreto, deve o agente administrativo efetuar uma ponderação de interesses, fazendo prevalecer o bem de maior relevância jurídica, segundo critérios de razoabilidade e proporcionalidade.

    Ao Poder Judiciário impõe-se a função de garantia dos direitos fundamentais contra a arbitrariedade e abusos da Administração, determinando os limites à sua atuação discricionária.

    Para se alcançar a efetividade dos direitos fundamentais há, todavia, que se redefinir o conceito de cidadania, sendo indispensável a atuação direta dos indivíduos diretamente interessados para a concretização de seus direitos.

    Destarte, deve-se fazer uso das garantias constitucionais e instrumentos jurídico-processuais reconhecidos por nossa Constituição, bem como o exercício do direito de petição junto aos órgãos internacionais que o permitem, quando o ordenamento interno se mostrar insuficiente à satisfação dos seus interesses.

    Ademais, a organização social com fins a realização de movimentos populares reivindicatórios de uma atuação mais concreta dos poderes constituídos surgiriam um efeito direto frente a limitação da discricionariedade administrativa.

    Fonte 1 e 2.

  • NÃO CUSTA NADA ORGANIZAR A RESPOSTA!

    a- Historicidade:
    os direitos são criados em um contexto histórico, e quando colocados na Constituição se tornam Direitos Fundamentais;

    b- Imprescritibilidade: os Direitos Fundamentais não prescrevem, ou seja, não se perdem com o decurso do tempo. São permanentes;

    c- Irrenunciabilidade: os Direitos Fundamentais não podem ser renunciados de maneira alguma;

    d- Inviolabilidade: os direitos de outrem não podem ser desrespeitados por nenhuma autoridade ou lei infraconstitucional, sob pena de responsabilização civil, penal ou administrativa;

    e- Universalidade: os Direitos Fundamentais são dirigidos a todo ser humano em geral sem restrições, independente de sua raça, credo, nacionalidade ou convicção política;

    f- Concorrência: podem ser exercidos vários Direitos Fundamentais ao mesmo tempo;

    g- Efetividade: o Poder Público deve atuar para garantis a efetivação dos Direitos e Garantias Fundamentais, usando quando necessário meios coercitivos;

    h- Interdependência: não pode se chocar com os Direitos Fundamentais, as previsões constitucionais e infraconstitucionais, devendo se relacionarem para atingir seus objetivos;

    i- Complementaridade: os Direitos Fundamentais devem ser interpretados de forma conjunta, com o objetivo de sua realização absoluta.

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2627/Direitos-Fundamentais
  • Galera,

                Os direitos fundamentais são de aplicabilidade imediata a atinge a todos em relações entre particulares e entre pessoas e o Estado, conforme já explanado pelos colegas acima. Surgiram como forma de delimitar a atuação históricamente forte do Estado frente ao administrado, o fraco. 
                Ao lado dos direitos surgiram as garantias que são, em suma, o dever do Estado em assegurar que esses direitos e liberdades fundamentais sejam efetivos. A partir disso, o legislador previu o acesso a justiça, a o poder jurídico sobre a ameaça ou lesão ao direito, a duração razoável do processo e outros institutos garantidores dos direitos. Como forma de garantir a todos, previu a assistência jurídica gratuíta para aqueles da população que seriam excluídos dessas prerrogativas pela sua condição sócio economica raza. Assim o que justificaria a assistência jurídica gratuíta aos pobres seria o desejo insculpido na CF/88 da se efetivar os direitos e garantias fundamentais a todos, sem distinção pela condição sócio economica.

               Foi assim, que deduzi.

              Abraços a todos!

              
           

               
  • "O profº Alexandre de Moraes sintetiza como principais características dos direitos fundamentais as seguintes:

    a)  Imprescritibilidade : os direitos fundamentais não desaparecem pelo decurso do tempo;
    b)  Inalienabilidade : não há possibilidade de transferência dos direitos fundamentais a outrem;
    c)  Irrenunciabilidade : em regra, os direitos fundamentais não podem ser objeto de renúncia;
    d)  Inviolabilidade : impossibilidade de sua não observância por disposições infraconstitucionais ou por atos das autoridades públicas;
    e)  Universalidade : devem abranger todos os indivíduos, independentemente de sua nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-filosófica;
    f)  EFETIVIDADE : a atuação do Poder Público deve ter por escopo garantir a efetivação dos direitos fundamentais;
    g) Interdepedência: as várias previsões constitucionais, apesar de autônomas, possuem diversas intersecções para atingirem suas finalidades; assim, a liberdade de locomoção está intimamente ligada à garantia do habeas corpous, bem como à previsão de prisão somente por flagrante delito ou por ordem de autoridade judicial;
    h)  Complementaridade : os direitos fundamentais não devem ser interpretados isoladamente, mas sim de forma conjunta com a finalidade de alcançar os objetivos previstos pelo legislador constituinte;
    i)  Relatividade  ou limitabilidade: os direitos fu ndamentais não têm natureza absoluta.
    "

    ( Direito Constitucional Descomplicado 9ª edição 2012 - Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino )

    A partir disso, podemos fazer um exercício de interpretação e perceber que a caraterística que justifica a garantia de assistência jurídica e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos é a EFETIVIDADE, pois se trata da atuação do Poder Público visando garantir a efetivação do direito de acesso à Justiça.

    Gabarito: Letra C

ID
97768
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na dinâmica das organizações, o efeito sinergético pode ser alcançado por meio

Alternativas
Comentários
  • A palavra sinergético significa: que age simultaneamente com outra coisa.
  • As organizações produzem valores sinérgicos ou seja, recursos materiais, financeiros e humanos produzem valor através do efeito sinérgico. Estes fatores quando considerados como fatores de produção geram riqueza, através da sinergia organizacional.

    Hoje o trabalho está deixando de ser individual e passando a ser trabalho em equipe com a finalidade de se obter efeitos sinergético e multiplicador.

  • ALTERNATIVA B

    Sinergia - O todo é maior do que a soma das partes -  porque as energias se unem em prol de um fim comum.
    2 + 2 = 5

    No ambiente de negócios da atualidade quando se pensa no uso do conhecimento para atingir um nível mais elevado de produto e serviço, imediatamente procuram-se parceiros. Nesta procura, mantém-se uma atenção especial para o equilíbrio entre a semelhança de interesses e a complementaridade das diferenças, pois assim aumenta-se a chance de obter o máximo de sinergia





    “A vida é um projeto que você mesmo constrói”.


ID
97771
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O clima organizacional mostra-se positivo quando

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra d - correta.

    A importância de gerenciar bem as pessoas, visando o seu bem-estar e fazendo com
    que se sintam importantes dentro das organizações, faz com que o colaborador sinta-se
    satisfeito e motivado para o trabalho. Isso se reflete no aumento da produção e lucratividade.
    Uma empresa com trabalhadores satisfeitos e motivados com o ambiente interno de trabalho
    tem um clima organizacional positivo.
     

    Um bom clima organizacional, muitas vezes, garante que as ações implementadas
    sejam compatíveis com as expectativas dos colaboradores e que estas expectativas estejam
    alinhadas com o potencial da empresa, otimizando os investimentos em Recursos Humanos.
    Segundo Luz (1995, p. 85),

    CLIMA ORGANIZACIONAL

    O C. O. refere-se ao ambiente interno que existe entre os participantes da empresa. Está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes. O termo clima organizacional refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, aqueles aspectos internos da empresa que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes. Em termos mais práticos, o clima organizacional depende das condições econômicas da empresa, do estilo de liderança utilizada, das políticas e valores existentes, da estrutura organizacional, das características das pessoas que participam da empresa, da natureza do negocio (ramo de atividade da empresa) e do estagio de vida da empresa.
     

  • O GABARITO OFICIAL É REALMENTE LETRA "D" (a prova é c01 e não a01)
  • Alguém sabe me dizer qual o erro da letra "b"?
  • Olá, Vanessa (:
    Acredito que a letra b é muito restritiva, não necessariamente ter o salário que se quer gera motivação. O clima organizacional depende também de outros fatores, segundo Araújo (2006) há três fatores que contribuem para um clima positivo: Equidade: no sentido de perceber que os superiores de qualquer nível são justos na sua relação com a estrutura social;  Realização: que pode ser crescer na carreira, ter bom salários, mas também estar bem na organização, ser considerado, respeitado; Companheirismo: as pessoas buscam uma relação amistosa porque assim, têm maiores possibilidades de manutenção de sua posição interna na empresa.
    Por exemplo: de nada adianta ter um salário alto e ser desrespeitado na empresa, só isso não vai gerar um clima organizacional positivo.
    Sucesso!
  • Gab. (D)

    O enunciado ficaria melhor assim: O clima organizacional mostra-se positivo para a empresa quando...

    Penso que da forma apresentada admite como resposta a alternativa (B).

  • O clima organizacional 

     Na visão de Chiavenato (2004), o conceito de Clima Organizacional traduz a influência  ambiental sobre a motivação dos participantes, podendo ser descrito como a qualidade ou  propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos membros da  organização e que influência seu comportamento. 

    O termo refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, aos aspectos da organização que provocam diferentes tipos de motivação em seus participantes

    http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream/10961/495/2/Import%C3%A2ncia%20da%20Motiva%C3%A7%C3%A3o%20para%20o%20Sucesso%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o.pdf

  • POR QUE QUANDO A FCC ELABORA UMA QUESTÃO PARA O CARGO DE ADMINISTRADOR FAZ PERGUNTAS DE NÍVEL "JARDIM DE INFÂNCIA" E QUANDO ESCOLHE AS QUESTÕES PARA ANALISTA ADMINISTRATIVO (QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO) COLOCA QUESTÕES NÍVEL PÓS-DOUTORADO?!?! SERÁ QUE IMAGINAM QUE QUEM NÃO ESTUDOU ADMINISTRAÇÃO TEM QUE SABER MAIS DESSA MER** DO QUE QUEM TEM FORMAÇÃO NA ÁREA? ISSO É RIDÍCULO! ALIÁS, A FCC É RIDÍCULA!!!

  • paranens pra mim

  • O clima organizacional é a qualidade do tempo dentro da organização, e que é percebida pelos membros dessa organização como sendo boa ou não, e que influenciam o seu comportamento. Uma vez influenciando o comportamento, o clima está intimamente ligado com o grau de motivação e satisfação dos membros da organização.

    O clima está relacionado com o momento, o ambiente, emoções e sentimentos dos funcionários.

    O clima organizacional pode ser benéfico ou não para a empresa. Ele será favorável à medida que ele possibilita a satisfação de todos. Por outro lado o clima será desfavorável quando esse momento está frustrando as necessidades dos membros.

  • O termo refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, aos aspectos da organização que provocam diferentes tipos de motivação em seus participantes.

    Ainda, podemos dizer que o clima organizacional é alto e favorável em situações que proporcionam satisfação das necessidades pessoais e elevação do moral; e é baixo e desfavorável em situações que proporcionam a frustração daquelas necessidades. 

    GABARITO: D.

    CHIAVENATO, I.. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

  • A opção pela gestão do clima mostra que a empresa está preocupada com o lado pessoal dos funcionários.

    Só o fato de fazer uma pesquisa já deixa a mensagem “Queremos te ouvir, queremos saber a sua opinião”.

    Esse tipo de postura da empresa tende a motivar os empregados.

    GABARITO: D


ID
97774
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Pode-se concluir da definição de cultura organizacional como produto do aprendizado pela experiência comum de um grupo que

Alternativas
Comentários
  • existem 'culturas' diferentes em uma organização distinguindo-se os grupos
  • Edgard H. Schein define cultura como o produto do aprendizado pela experiência comum de um grupo, abrindo a perspectiva de poderem haver várias "culturas" diferentes em uma organização. O autor afirma que o problema em cultura organizacional é distinguir as particularidades daquele grupo social, dentro de uma cultura mais ampla.
    Schein defende que cultura é aprendida e que se desenvolve com a experiência.
    A definição de Schein para cultura fica sendo: um padrão de pressupostos básicos inventados, descobertos ou desenvolvidos por um determinado grupo, a medida que ele aprende a lidar com seus problemas de adaptação externa e integração interna, e que funcionou bem o suficiente para ser considerado válido e ser ensinado a novos membros , como uma forma correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.
    Schein alerta ainda que o comportamento pode ser um reflexo da cultura ou também ser causado por contingências.
    O autor define diferentes níveis de cultura:

    (1) artefatos e criações, relativos ao ambiente físico e social, em geral visíveis mas não facilmente decifráveis;

    (2) valores, em um nível mais alto de consciência ;

    (3) pressupostos básicos, que são pré-concebidos, invisíveis e tidos como certos.

    Bons estudos!!
     

  • Não entendi o erro da letra D. Alguém poderia explicar?
  • Sinceramente, também não consigo achar erro na Letra D. As normas dentro  de uma empresa também determinam a cultura organizacional. Por isso que eu sempre digo que a disciplina administração vive se contradizendo, hora diz uma coisa, hora diz outra. TOTALMENTE SEM NEXO ESSA DISCIPLINA, CONCEITOS TOTALMENTE LOUCOS.
  • Daniela Silva e Breno José:
    Segundo o Prof. Rodrigo Rennó: não são as normas que determinam a cultura, e sim a cultura que vai afetar que tipo de norma você vai ter.
    Além disso, a alternativa fala de normas de grupos de trabalho. Poxa, quando um grupo de trabalho é criado ele tem objetivos definidos, e as normas criadas para este grupo devem ser orientadas para que os objetivos e metas sejam alcançados. A cultura é muito maior que isso, é a forma de pensar da organização, e afeta toda a organização em maior ou menor grau. Um grupo de trabalho formado terá suas normas constituídas para alcançar objetivos, não para determinar a cultura da instituição como um todo.
    Bons estudos.
  • questão mal formulada, no meu ver tem mais de uma alternativa correta para definição de cultura organizacional........
  • A alternativa E não seria a definição de CLIMA ORGANIZACIONAL???
  • para quem ficou em duvida no item B
    devemos lembrar que existem culturas fracas e que nem sempre existem valores dominantes entre elas.
  • Humm.. acho que o erro da letra "d" pode ser por que a questão se refere às normas que envolvem os grupos de trabalho.

    O conceito diz que a cultura da empresa determina, melhor influência, a sua missão e visão, e não normas de grupos de trabalho. O chefe é que tem que dizer como a sua equipe deve trabalhar.
  • Pessoal vocês tem que pensar assim que a FCC, e também outras bancas, nem sempre pedem a única correta mas digamos assim a menos errada. 

    A) ERRADA - Não e importante verificar regularidades  observadas no comportamentos dos indivíduos, pois o comportamento atual - ou melhor, sua dinâmica - poderá mudar sem necessariamente a cultura mudar. E a dinâmica dos comportamentos se refere mais ao Clima, que é justamente uma variável dependente da cultura. Numa pesquisa de clima a preocupação não estaria necessariamente no padrão de comportamento demonstrado. 

    B) ERRADA, CONTUDO NA VERDADE É "MENOS CERTA"- porque sim os valores são elementos da cultura, e há valores dominantes mas acredito que o erro está em dizer que sempre há valores dominantes, como se fossem sempre imutáveis também. 

    C)   ERRADA - pois a cultura determina as políticas, e não necessariamente deriva de uma filosofia. Pode-se dizer que a cultura tem uma filosofia, mas não deriva dela. Pode derivar de uma filosofia pessoal (da "visão de mundo",o sonho, o ideal) que o fundador utilizou ao constuí-la no início, mas a cultura se forma depois e depende da interação e processo de socialização entre seus membros.  

    D) ERRADA - porque as normas são DETERMINADAS pela cultura, elas vem depois da cultura digamos assim, e consistem apenas em um de seus elementos.

    E) É importante saber que podem haver subculturas dentro de uma organização que variam em pequenos aspectos. Por exemplo, cada departamento pode ter ritos e simbolos diferentes, uma vez que cada um tem objetivos específicos e/ou estilos de liderança diversos. Diferenças entre subculturas explica ainda a problemática de conflitos inter-grupais. A autores que dizem ainda que podem haver CONTRACULTURAS (Freitas) 
  • A cara da CESPE!!, Deus é mais..rs
  • (...) O reconhecimento de que acultura organizacional possui propriedades comuns não significa, contudo, que não possa haver subculturas dentro da organização. A maioria das grandes organizações possui uma cultura dominante e diversos nichos de subculturas.

    Fonte: Comportamento Organizacional - Stephen Robbins.

  • IMPOSSÍVEL! SÓ HA UMA CULTURA NA ORGANIZAÇÃO! O QUE PODE HAVER É VARIAS REAÇOES A ESSA CULTURA, OU SEJA, VARIOS CLIMAS! MAS A CULTURA É UMA SÓ!


  • As pessoas mesmo pertencendo à mesma cultura têm diferentes personalidades e comportamentos, isto também acontece com os grupos e organizações.Pode-se dizer que as organizações são sociedades mais pequenas, nos quais têm os seus próprios padrões distintos de cultura e de subcultura. Todos os diferentes padrões podem exercer influência nahabilidade total da organização em lidar com os desafios com que se depara
    Para apreciar a natureza da cultura e da subcultura basta observar o dia a dia do grupo ou organização a que se pertence. Ascaracterísticas dessa cultura vão tornando evidentes à medida que se conheçam os padrões de interação entre os indivíduos, a linguagem que é utilizada, as imagens, e temas explorados na conversa, bem comoas rotinas diárias.


    Muitas organizações têm culturas fragmentadas, em que as pessoas dizem uma coisa mas fazem outra. Muitas vezes como as ideias de algumas pessoas são diferentes de outras, para nãoexistir confronto entre essas pessoas, os responsáveis optam por preferir a harmonia no grupo, impedindo os membros da organização de resolver as suas diferenças de maneira aberta, adoptando umestilo de organização em que se coloca de lado ou se reprimem as diferenças. A cultura dessas empresas é criada e desenvolvida pelos processos sociais, imagens, símbolos e rituais. Com este método apenasse consegue criar uma superficial aparência de harmonia. A organização torna-se incapaz de lidar com problemas reais.

    Dentro de uma mesma organização os grupos de profissionais têm sistemas devalores diferentes, tendo uma diferente visão do mundo. Os engenheiros podem não concordar com as pessoas de marketing. Além de que cada grupo pode ter uma linguagem própria deles. Pode-se verificar queas empresas de maior sucesso encontraram formas de quebrar estas divisões funcionais, deste modo todos os grupos orientam a suas actividades em volta de um referencial comum e de conjuntos integrados...

     

  • TIPOS DE CULTURA

    Culturas Conservadoras ou Forte– são as mais enraizadas, que não se adaptam facilmente às mudanças.

    Cultura Fraca – Quando não há uma identidade cultural em comum – ex: empresas recém inaugurada. Cultura Sólida (Forte).

    Culturas Adaptativas – capacidade de se adaptar melhor às mudanças para que elas possam inovar – ideal atualmente.

    Subcultura – parte menor de uma cultura, comportamento de uma parte dos funcionários de uma organização.

    Contracultura – Pessoas com comportamentos ruins que prejudica a empresa = subcultura negativas.

    Cultura (subsistemas- quando a direção geral consegue gerenciar a cultura – parte do todo) ou (superestruturas – quem manda, quem dita regras para a gerência é a Cultura).

  • PERGUNTA MAL FEITA DA PORRA

  • GABARITO: E. 

    a) o importante é identificar as regularidades observadas no comportamento dos indivíduos. NÃO 

    b) sempre existem valores dominantes numa organização que caracterizam sua cultura organizacional - A CULTURA CARACTERIZA OS VALORES E NÃO O CONTRÁRIO  

    c) a cultura de uma organização deriva da filosofia que guia as políticas da organização. - A FILOSOFIA DERIVA DA CULTURA E NÃO O CONTRÁRIO 

    d) as normas que envolvem os grupos de trabalho são determinantes da sua cultura. - A CULTURA É DETERMINANTE NAS NORMAS E NÃO O CONTRÁRIO 

     

    E) A cultura não é uniforme por toda a organização, havendo:

    Cultura dominante - que representa os valores essenciais compartilhados pela maioria dos membros da organização  

    Subculturas - que são valores compartilhados por grupos específicos da organização. 

    Cultura forte - compartilhada por todos os membros da organização, havendo pouca divergência de opiniões sobre seus pontos principais e alto impacto sobre o comportamento dos funcionários.  

    Cultura fraca é aquela que não está amplamente enraizada em todos os membros, por isso eles possuem várias divergências sobre suas questões culturais centrais, gerando baixo impacto no comportamento dos funcionários. 

    Culturas adaptativas elas se adaptam mais facilmente a mudanças de padrões, paradigmas, normas, comportamentos, etc.  

    Culturas conservadoras são justamente o contrário: favorecem a manutenção das coisas do jeito que estão. Nela, as ideias certas são as que já existem, os paradigmas devem ser mantidos 

  • O CESPE e a FCC pensam diferente?

     

    Q436459 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Prova: Técnico Administrativo

    No que diz respeito a processo administrativo nas organizações, julgue o item que se segue.

    A cultura de uma organização varia conforme os níveis organizacionais nos quais estão inseridos os seus colaboradores.

    GAB errado - fundamentação, só existe uma cultura dominante e várias subculturas.

     

    FCC

     e) pode haver 'culturas' diferentes em uma organização, distinguindo cada grupo dentro de uma cultura mais ampla.

    Certo - fundamentação - a questão menciona uma cultura mais ampla (dominante) e "culturas" diferentes (entre aspas), será que queria dizer subculturas com as referidas aspas??!

     

    Mais uma vez a banca complicando o simples.

     

    Comentando as demais alternativas:

     a) o importante é identificar as regularidades observadas no comportamento dos indivíduos. (regularidades?? não acho pertinente)

     b) sempre existem valores dominantes numa organização que caracterizam sua cultura organizacional (a cultura que caracteriza os valores)

     c) a cultura de uma organização deriva da filosofia que guia as políticas da organização. (a filosofia que deriva da cultura)

     d) as normas que envolvem os grupos de trabalho são determinantes da sua cultura. (a cultura que determina as normas)

  • É a tal da subcultura ou contracultura.


ID
97777
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às distinções entre liderança e capacidade gerencial, considere as afirmativas abaixo.
I. Liderar envolve um processo de influência nãocoercitiva decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido, é distinto de gerenciar.

II. Os gerentes tendem a adotar atitudes impessoais, às vezes até passivas, em relação às metas, enquanto os líderes têm uma atitude pessoal e ativa em relação às metas.

III. Hoje o líder é o componente mais estratégico da organização, é o responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas e pelo sucesso da empresa.

IV. O bom gerenciamento traz ordem e consistência ao se projetar planos e acompanhar os seus resultados; liderança, em comparação, é lidar com a mudança.

V. O gerente tem uma visão de longo prazo; o líder, perspectiva de curto prazo. O gerente faz as coisas certas; o líder faz as coisas direito.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Uma pessoa pode ser um gerente eficaz, um bom planejador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as capacidades motivacionais de um líder. Ou simplesmente pode ocorrer o contrário. Uma pessoa pode ser um gerente ineficaz, porém, em contrapartida, ter as habilidades necessárias para um bom líder.
  • Com relação às distinções entre liderança e capacidade gerencial, considere as afirmativas abaixo.I. Liderar envolve um processo de influência nãocoercitiva decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido, é distinto de gerenciar. CORRETOII. Os gerentes tendem a adotar atitudes impessoais, às vezes até passivas, em relação às metas, enquanto os líderes têm uma atitude pessoal e ativa em relação às metas. CORRETOIII. Hoje o líder é o componente mais estratégico da organização, é o responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas e pelo sucesso da empresa. CORRETOIV. O bom gerenciamento traz ordem e consistência ao se projetar planos e acompanhar os seus resultados; liderança, em comparação, é lidar com a mudança. CORRETOV. O gerente tem uma visão de longo prazo; o líder, perspectiva de curto prazo. O gerente faz as coisas certas; o líder faz as coisas direito. FALSOResposta: letra "e"
  • Esta questão é passível de anulação, haja visto que na assertiva II, não são todos os gerentes que adotam atitudes impessoais, às vezes até passivas, em relação às metas. Esta colocação rotula toda uma classe de profissionais.Na minha opnião a assertiva II está errada, a opção correta é a I III e IV - portanto questão sem resposta correta.
  • A questao | não pode estar correta, pois a liderança não decorre do cargo.

    a liderança é situacional! em um grupo de trabalho, de acordo com as necessidades de cada circunstancia ou momento que a organização passa, podem se levantar diferentes líderes, independente da posição que ocupam. O líder, não necessariamente é aquele que ocupa o cargo de superior ou dechefe, pode ser qualquer um do grupo. É oir isso que muitas empresas adotam o trabalho em equipe,para que em cada circunstancia se levante naturalmente um líder no meio do grupo. Jonh Maxwell diz, que "o líder é aquele para quem todo o grupo olha quando alguem faz uma pergunta."

  • Ola,

    Líder decorre de autoridade formal do cargo?! Como assim?  Eu não entendi.

  • Olá, pessoal, gostaria de deixar uma dúvida, que talvez álguém possa sanar. A meu ver, liderar não é distinto de gerenciar, pelo simples fato de que quando você lidera um grupo, uma empresa, ou qualquer tipo de organização... se não houver um gerenciamento, uma administração dos fatos, pessoas, de um modo correto e competente a liderança é falha. Achei essa questão um tanto polêmica.

  • Para o item V ficar correto, deveria ser da seguinte forma:

    O líder tem uma visão de longo prazo; o gerente, perspectiva de curto prazo. O líder faz as coisas certas, o gerente as coisas direito.

     Dessa forma, existe uma grande diferença entre gerentes e líderes, uma distinção marcante entre aqueles que dominam o contexto e aqueles que se rendem a ele. Falando um pouco mais sobre as diferenças entre gerentes e líderes, podemos dizer que: O gerente prioriza estruturas e sistemas; o líder prioriza pessoas. O gerente mantém; o líder desenvolve. O gerente controla; o líder possibilita gestão compartilhada. O gerente depende de controle; o líder inspira confiança. O gerente administra; o líder inova. O gerente tem uma visão de curto prazo; o líder, perspectiva de futuro. O líder deve conhecer e praticar as seguintes ações: gostar de pessoas, saber ouvir; priorizar as pessoas; ajudar os funcionários a gerenciar seu próprio trabalho; saber aproveitar e perceber as características individuais e do grupo, promovendo o seu desenvolvimento; ter o poder de transformar bandos, grupos, equipes em times de trabalho; projetar visão compartilhada, auxiliando as pessoas a ver o todo; dar feedback; saber avaliar com a razão, e não com a emoção; ser independente; tomar decisões; ser ético e profissional; entre outras.

    Em resumo, a diferença entre líderes e gerentes é que o primeiro preocupa-se com perspectivas de longo prazo, não perspectivas de curto prazo, foca as pessoas e não os sistemas, desafio o status quo ao invés de aceitá-lo, e exerce confiança e não o controle.
     

  •  Questão absurda. Mais uma pérola FCC

     

    O Líder não necessariamente é o gerente, então sua influência não é decorrência da autoridade formal do cargo.

  • Concordo com o comentário anterior, mais uma pérola da FCC!
    Segundo o livro do Chiavenato, Administração Geral e Pública, (ao falar de liderança), existem vários graus de influenciação, que vão desde a coação, persuasão, sugestão e emulação. Por essa linha de pensamento a alternativa I estaria errada.
  • V. O gerente tem uma visão de longo prazo; o líder, perspectiva de curto prazo. O gerente faz as coisas certas; o líder faz as coisas direito.

    O gerente tem uma visão a curto prazo; o líder tem uma perspectiva a longo prazo.

    O gerente faz a coisa da forma certa; o líder faz a coisa certa.

    [Trecho escrito por Joan Goldsmith e Warren Bennis, professores da University of Southern California e publicado no livro "Adapte-se ou Morra".]

  • II. Os gerentes tendem a adotar atitudes impessoais, às vezes até passivas, em relação às metas, enquanto os líderes têm uma atitude pessoal e ativa em relação às metas. (CERTA)

    Atitudes rumos a metas

    Para os gerentes suas metas são as metas da organização, da cultura, da empresa. Metas gerenciais surgem de necessidades, não de desejos. Não há espaço para metas pessoais, desejos próprios de mudança. Seu comportamento é impessoal, até passivo em relação a metas.

    Já os líderes criam idéias. Não esperam surgir necessidades sobre determinado assunto para a partir daí buscar uma solução. Eles enxergam a frente, buscam criar, inovar, surpreender o tempo todo, influenciam e se deixam influenciar pelo seu time. Em geral tem um comportamento mais agressivo, mais pró-ativo.

    Gerentes e Líderes qual a diferença? Baseado no artigo de Abraham Zaleznik em 1977

    Meu povo, passa em concurso aqueles que abrem a mente a novos entendimentos e procura o livro ao qual a banca tirou a questão. Será que ainda ninguém aprendeu isso? Enquanto isso eu pego as suas vagas.



    mEU POV .

     

    Gerentes e Líderes qual a diferença?

    Baseado no artigo de Abraham Zaleznik em 1977

     

  • I. Liderar envolve um processo de influência nãocoercitiva decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido, é distinto de gerenciar.  

    A Liderança envolve um processo de influência, as diferenças tendem a centrar-se em torno de se a liderança deve ser não-coercitiva (o oposto de usar autoridade, recompensas e castigos para exercer influência sobre os seguidores ou liderados) e se é distinta de gerenciamento.

    Para Abraham Zaleznik, da Harvard Business School, lideres e gerentes são tipos muito diferentes. Eles diferem em motivação, história pessoal e no modo de pensar. Liderança é a capacidade de influenciar um grupo em direção à realização de metas.

    Em toda situação que alguém procura influenciar o comportamento de outro indivíduo ou grupo, há liderança. Assim, em outro momento da vida, todos tentam exercer liderança, quer em suas atividades na empresa, quer em suas atividades pessoais.

    Liderança é o uso da influência não coercitiva para dirigir as atividades dos membros de um grupo e levá-los à realização de seus próprios objetivos

    Não-coercitivo,  quer dizer, o líder contribui para a criação e atua na inovação. Ele cria novas abordagens para problemas de longa data e deixa as questões abertas para novas opções. Ele coloca-se em risco, lidando com diferentes pessoas, conflitos e hierarquias.
     
     
    O gerente já barganha; e por outro lado, usa recompensas, castigos e outras formas de coerção.



     

  • III. Hoje o líder é o componente mais estratégico da organização

    Está escrito isso em algum livro?

    Talvez seja o Capital Intelectual (Humano), aí incluído o líder... mas daí a dizer o Líder é o componente mais estratégico da empresa e o responsável pelo sucesso, achei meio forçado!!! 

    Salvo... se tiver escrito em algum livro de algum autor qualquer... como sempre, prevalecendo sobre qqr noção prática de Adm.

    Abs,

    SH.
  • Item III - Hoje o líder é o componente mais estratégico da organização, é o responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas e pelo sucesso da empresa.

    Como especialista em Gestão de Pessoas (FGV) - Descordo da Afirmação... Concordo que seja Um dos Componentes mais Estratégicos e Um dos princípais responsáveis pelo desenvolvimento de pessoas e sucesso da empresa.

    Lembrando que a Teoria da Contingência – Enfatiza que não há nada de absoluto nas Organizações ou na Teoria Administrativa. Não se pode afirmar que o Líder é o componente mais estratégico da organização, deve-se ter me mente que as Organizações são diferentes Uma das Outras. O que funciona em Uma necessariamente pode Não Funcionar em Outra.

    Acredito que o Sucesso da Empresa é devido a um conjunto de fatores, dos quais o Líder representa Um destes fatores, porém a Sinergia da Organização é que faz com que ela obtenha Sucesso Empresarial, e Não Um Indíviuo por si Só.

    Peço Perdão se falei alguma besteira... Se souberem o Autor que escreveu isso e puderem mencionar...
     
  • I. Liderar envolve um processo de influência não coercitiva decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido, é distinto de gerenciar. 

    Concordo com parte da assertiva I, mas dizer que liderar decorre da autoridade formal do cargo é um absurdo!!!!! 

    Talvez pudesse acertar em virtude de eliminação de outras alternativas, mas marcaria com essa ressalva!
  • A gente faz uma série de questões da FCC afirmando que a liderança não decorre necessariamente de um cargo, pra de repente a gente se deparar com uma questão dessa dizendo que "Liderar envolve um processo de influência não coercitiva decorrente da autoridade formal do cargoe ainda é considerada correta? Então por que na questão Q23612 a FCC tinha outro posicionamento e declarou como errada a alternativa que dizia que liderança é uma "autoridade legal necessária para o exercício eficiente da direção de uma organização"? Numa hora a FCC relaciona Liderança a Autoridade Formal, noutra hora não.
    FCC, faça-me o favor! =/
    Administração Geral, deixe de ser tão vaga e simplista! =/
  • Gerentes: 
    •Tomam uma atitude impessoal e passiva
    em relação aos objetivos;
    •Negociam e tomam atitudes coercitivas;
    •Evitam o risco;
    •Preferem trabalhar com pessoas, mas
    com pouco envolvimento emocional;
    •Focam em processos, no "como" as
    decisões são tomadas, ao invés de
    "quais" decisões devem ser tomadas.

    Líderes: 


    •Tomam uma atitude ativa e pessoal em
    relação aos objetivos;
    •Buscam novas abordagens para os
    problemas;
    •Procuram o risco quando as
    oportunidades são interessantes;
    •Se relacionam com as pessoas de modo
    direto e com empatia;
    •Focam nos pontos importantes dos
    eventos e decisões;
    •Moldam as idéias ao invés de reagir a
    elas. Alteram percepções e expectativas.


    fonte: Noções de Administração p/ TRF-2°Região
    Teoria e exercícios comentados
    Prof. Rodrigo Rennó – Aula 01
  • Pessoal, em relação a afirmação da letra E, que está errada, encontrei o seguinte artigo que acreditei servir de fundamento para o porquê da questão estar errada:

    http://www.saiadolugar.com.br/empreendedorismo/voce-sabe-diferenciar-um-gerente-de-um-lider/

    O gerente administra; o líder inova.

    O gerente é uma cópia; o líder é um original.

    O gerente mantém; o líder desenvolve.

    O gerente aceita a realidade; o líder a investiga.

    O gerente concentra-se em sistemas e estrutura; o líder enfoca as pessoas.

    O gerente depende de controle; o líder inspira confiança.

    O gerente tem uma visão a curto prazo; o líder tem uma perspectiva a longo prazo.

    O gerente pergunta como e quando; o líder pergunta o que e por quê.

    O gerente fica de olho nos resultados financeiros; o líder fica de olho no horizonte.

    O gerente imita; o líder cria.

    O gerente aceita o status quo; o líder o desafia.

    O gerente é o clássico bom soldado; o líder é ele próprio.

    O gerente faz a coisa da forma certa; o líder faz a coisa certa.

    [Trecho escrito por Joan Goldsmith e Warren Bennis, professores da University of Southern California e publicado no livro "Adapte-se ou Morra".]



     

  • GABARITO: E

    Vamos analisar cada um dos itens:

    ITEM I. Liderar é um processo não coercitivo, como afirma a questão,mas não decorre necessariamente da autoridade formal do cargo. Gerenciar é que decorre da autoridade do cargo. Item errado, mas que foi considerado correto pela banca. Então lembre: para a FCC, isso pode ser considerado certo!

    ITEM II. Os gerentes são frios e apenas buscam cumprir os objetivos ditados pela organização. Os líderes possuem uma visão e tomam atitudes pessoais em relação a ela. É isso que está dito nesse item, com outras palavras. Item certo.

    ITEM III. Certo. O líder é um componente estratégico da organização e é responsável pelo seu desenvolvimento. É questionável se ele é “o componente mais estratégico da organização”, mas quando você ver coisas extremamente positivas sobre coisas tidas pelo senso comum como positivas, considere a possibilidade de aceitar. Provavelmente existirá algum autor de administração que usou exatamente essas palavras, e é nele que a Banca está se  baseando.

    ITEM IV. Gerenciar está ligado ao projeto e execução de planos, dando ordem à organização. Liderar está ligado à gestão das mudanças. Item certo.

    ITEM V. Errado. O certo seria: o gerente tem uma visão de curto prazo. O líder tem uma visão de longo prazo. O gerente faz certo as coisas (direito). O líder faz as coisas certas.

    Na ausência de uma resposta que considere corretos os itens II, III e IV, vamos com a única que inclui os três. Trata-se da alternativa E.

    COMENTÁRIOS: Professor Carlos Xavier, Estratégia Concursos
  • Partindo desses pressupostos, o líder é eficiente;o gerente é eficaz.

  • A FCC às vezes faz cada palhaçada que vou te contar... Impôs 3 incoerências nas alternativas, indo totalmente de encontro à teoria. 


    Item I - líder decorre da autoridade formal do cargo? que erro grosseiro. É sabido que: Gerente detém autoridade e Líder detém Poder.


    Item II - se o gerente é eficiente, prioriza sistemas e estruturas e controla, por qual motivo ele seria "passivo" em relação às metas? São 2 posicionamentos divergentes e contrários. Imaginar que a questão "quis dizer isso ou aquilo" é meramente interpretativo.



    Item III - generalização de que o líder é o componente "mais estratégico" .


  • Outro lixo de questão. 

  • não gosto muito das questões da FCC de Administração, me faz achar que nunca fui uma boa Administradora... mass bora lá:

    I- como ela não trouxe um SOMENTE então ela considerou certa, lembre-se de que podemos ter um líder por conta do cargo que exerce, exemplo um presidente que se torna um líder da nação imposto pelo cargo, quando ele deixa seu cargo como a Dilma deixa de ser líder, mas tem aquele líder carismático que ele deixa de ser um presidente e mesmo assim muitas pessoas ainda o seguem pois ele se tornou um líder carismático: lula, hitler etc...    e se dintingue de um Gerente porque nem todo gerente sabe liderar, ser um bom líder.

    “Há uma profunda diferença entre gerência e liderança, e ambas são importantes.  Gerenciar significa concretizar, realizar, ter responsabilidade para conduzir. Liderar é influenciar, guiar em uma direção, curso, opinião. A distinção é crucial”- Warren Bennis

    IV- ele trocou o gerente faz a coisa direito e o líder a coisa certa

     

  • Eliminei de cara a I por causa do "decorrente da autoridade formal do cargo" >(

  • Acertei porque não briguei com a questão/banca. Mas discordo do gabarito. O inciso I não é verdadeiro.

  • A afirmativa I está errada.

    Liderar não tem relação nenhuma com autoridade formal do cargo.

    É a velha história: tem chefe que não é líder, tem líder que não é chefe.

     

    Liderar, segundo Daft, é a capacidade de influenciar pessoas para o atingimento de metas organizacionais.

  • existem milhões de doutrinas e teorias sobre administração geral...temos que acrescentar mais uma aos estudos: a doutrina da FCC que é propria, flexível (muda de acordo com a prova ou a questão) e contraditória (uma hora está de acordo com a doutrina geral, outra hora não).

     

     

  • Essa questão só pode ter sido anulada. Impossível acertar. 

    Gerentes tendem a ter atitudes passivas e impessoais?

    O líder tem perspectiva de curto prazo e o gerente de longo?

    Literatura própria dos formuladores de questão da FCC, não há outra hipótese.

     

     

  • Para Hickman (1991), as palavras "gerente" e "líder" são metáforas que representam dois lados opostos de um mesmo contínuo.

     

    O gerente é aquele que representa o lado mais analítico, estruturado e organizado e tem características comportamentais de quem se preocupa em garantir a continuidade da empresa no tempo. Já o líder é responsável pela mudança do status quo, significando o lado mais prático, visionário, flexível, não controlado e por vezes até mais criativo das organizações.

     

    Bennis (1996) descreve as principais distinções que caracterizam comportamentos de gerentes e líderes:

     

    - o gerente administra; o líder inova;

    - o gerente é uma cópia; o líder é original;

    - o gerente focaliza-se em sistemas e estruturas; o líder focaliza-se nas pessoas;

    - o gerente apóia-se no controle; o líder inspira confiança;

    - o gerente tem uma visão a curto prazo; o líder tem uma perspectiva a longo prazo;

    - o gerente pergunta como e quando; o líder pergunta o quê e por quê;

    - o gerente tem os olhos sempre nos limites; o líder tem seus olhos sempre no horizonte;

    - o gerente limita; o líder dá origem;

    - o gerente aceita o status quo; o líder o desafia;

    - o gerente é o clássico bom soldado; o líder é a sua própria pessoa;

    - o gerente faz certo as coisas; o líder faz a coisa certa.

     

    Daí, podemos inferir que a afirmativa V está incorreta. Logo, está correto o que se afirma APENAS em I, II, III e IV.

     

    Comentário Adriel Sá.

  • Tipo assim, acertei porque os itens II, III e IV estão totalmente certos e o V está totalmente errado... Mas considerar a assertiva I correto é algo que vai contra o bom senso comum...
  • A I quer dizer que, quando um líder está em uma posição formal de chefia, não faz uso de seu poder coercitivo. Portando, está correta.

  • Ta errado e desatualizado. Não quero saber, subordinados são hoje a peça fundamental da organização.

  • Erro da V: o gerente quer arrumar as coisas a curto prazo, quer resultado. O líder faz as coisas a longo prazo, quer mudança.


ID
97780
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre as atividades tradicionais de Organização & Métodos, o desenho organizacional envolve a compatibilização entre

Alternativas
Comentários
  • O desenho organizacional corresponde a um conjunto complexo de cargos, tarefas, relacionamento e responsabilidades que não são imutáveis e têm seu comportamento influenciado por variáveis técnicas, individuais, sociais e organizacionais devem partir das:
    - Os ambientes das organizações: tratamento das entradas dos ambientes gerais e da tarefa;
    - As características das organizações: as funções executadas para obter as saídas e resultados;
    No entanto deve ter diferenciação, formalização, centrelização e integração.
    - A tecnologia utilizada pela organização;
    - Os critérios para definir a eficácia organizacional.
  • O Desenho Organizacional contribui de quatro maneiras diferentes para a organização, ou seja, procura atender a quatro requisitos básicos:
    ? Estrutura Básica → Divisão do Trabalho e Diferenciação
    ? Mecanismo de Operação → Regras e Regulamentos
    ? Mecanismos de Decisão → Hierarquia de Autoridade
    ? Mecanismo de Coordenação → Integração
    O Desenho Organizacional deve reunir e compatibilizar quatro características principais: diferenciação, formalização, centralização e integração. Nas empresas, cada uma dessas características varia enormemente e provoca uma imensa heterogeneidade de desenhos organizacionais, razão pela qual não existem duas empresas com desenhos iguais.

    http://www.trabalhos/ensaios/Resumo-Analise-Organizacional/271146.html
  • O DESENHO ORGANIZACIONAL define como a organização irá funcionar e como seus recursos serão distribuídos e aplicados.

    REQUISITOS DO DESENHO ORGANIZACIONAL

    1. COMO ESTRUTURA BÁSICA  (divisão do trabalho e diferenciação):

    •Define como será dividida a tarefa na empresa.

    •Hierarquização (vertical), departamentalização (horizontal).

    •Uma radiografia organizacional representando os órgãos e unidades componentes da organização.

    2. COMO MECANISMO DE OPERAÇÃO (regras e regulamentos): 

    •É retratado nos manuais de organização, rotinas e procedimentos.

    •Define os aspectos dinâmicos da organização.

    3. COMO MECANISMO DE DECISÃO (hierarquia de autoridade):

    •Define a distribuição de poder e a hierarquia da autoridadepara tomar decisões dentro da organização

    4. COMO MECANISMO DE COORDENAÇÃO (integração):

    •Define como a organização deve harmonizar e integrar diferentes partes em função da divisão do trabalho


  • Eu queria entender por que as bancas colocam em algumas questões coisas que não vimos no assunto. ISSO NÃO TEM EM MATERIAL NENHUM! Questões enigmáticas que enchem o saco, isso sim!!!!

  • concordo Breno. O jeito é memorizar e esperar que no dia da prova não venham com outras invenções.


ID
97783
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos requisitos funcionais para a gestão eletrônica de documentos, considere as afirmativas abaixo.

I. Os sistemas eletrônicos de gerenciamento de documentos devem ser idôneos, prevendo a limitação de acesso à tecnologia por meio da criação de privilégios de acesso (senha, cartões).

II. Os documentos não precisam ser completos, mas, devem conter elementos suficientes para atestar data, hora e lugar da produção.

III. São essenciais métodos que garantam a não adulteração dos documentos, incluindo a capacidade do sistema eletrônico, identificar o original, mecanismos de preservação (reprodução e migração) e de verificação da proveniência.

IV. Deve-se evitar a duplicação de documentos e garantir que as atividades sejam registradas em documentos de arquivo.

V. É essencial a definição de regras de workflow por meio da integração dos procedimentos administrativos e documentários e o estabelecimento de uma trilha de auditoria que registre todas as intervenções feitas no documento.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Fluxo de Trabalho (em inglês: Workflow) é a seqüência de passos necessários para que se possa atingir a automação de processos de negócio, de acordo com um conjunto de regras definidas, envolvendo a noção de processos, permitindo que estes possam ser transmitidos de uma pessoa para outra de acordo com algumas regras. 

     

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fluxo_de_trabalho 

  • IV. Deve-se evitar a duplicação de documentos e garantir que as atividades sejam registradas em documentos de arquivo. 

    Pergunto: backup não é duplicação, como medida de segurança?

    V. É essencial a definição de regras de workflow por meio da integração dos procedimentos administrativos e documentários e o estabelecimento de uma trilha de auditoria que registre todas as intervenções feitas no documento. 

    Auditoria que registre Todas as intervenções?

    No mínimo, sinistro!
  • Na minha opinião esta questão está muito mal formulada pois abre espaços para a subjetividade em pelo menos dois itens ( IV e V )


    Concordo com o colega , no mínimo "SINISTRO"!!!
     
  • Bom dia, 

    no item IV, quando a questao fala em "Deve-se evitar a duplicação de documentos", está correto uma vez que deve-se efetivamente evitar que o mesmo documento passe pelo fluxo (workflow) duas vezes. Por exemplo : uma aprovacao de um pedido de compra, que representa 1 unico documento, nao poderia ser processada duas vezes pelo mesmo usuário. Caso isso aconteça, é porque alguém o duplicou, o que estaria errado funcionalmente (1 pedido = 1 aprovacao de 1 usuario, independente de quantos usuários irão aprovar). A função pode ser duplicada (mais de um aprovador), mas não o documento. Espero que tenha ficado claro para todos. 

    Nao tem fonte a citar  pois baseia-se no meu conhecimento pessoal, ou seja, não tem literatura que suporte, só a prática neste caso.

    Obrigado e bons estudos !

  • outra coisa no item IVI. Deve-se evitar a duplicação de documentos e garantir que as atividades sejam registradas em documentos de arquivo. 

    documentos de arquivo?? não poderia ser um banco de dados?? o que é documentos de arquivo??


    questãozinho muito mal-formulada

  • e) I, III, IV e V.


    II. Os documentos não precisam ser completos, mas, devem conter elementos suficientes para atestar data, hora e lugar da produção. (errado)


    Um modelo de requisitosfuncionais deve considerar as seguintes diretrizes para garantir a produção e amanutenção de documentos arquivísticos tradicionais e eletrônicos, autênticos efidedignos:

    · Produção de documentos essenciais à administração da organização: evitarduplicação e garantir que as atividades sejam registradas em documentos dearquivos;

    · O documento deve ser completo, isto é, deve conter elementossuficientes que assegurem sua capacidade de sustentar os fatos que atesta: datahora e lugar de produção, da tramitação e do recebimento, assinatura, nome doautor, do destinatário e do redator, assunto, código de classificação, etc.

    · Controle sobre procedimentos de produção: os procedimentos de criaçãodevem ser rigorosos, detalhados e rotineiros a fim de garantir a suafidedignidade.


    http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/k213970.pdf

    pag23

  • Entendo como tanta gente transbordante de informação não passa. Não é que as pessoas não sabem, mas são apenas recipientes de informação. Acha que é só se encher de conteúdo e pronto. Boa parte ainda não sabe como estudar. Pessoal, parafraseando Freud... às vezes um charuto é apenas um charuto... O comando da questão pede as vogais e vocês querem encaixar à força o alfabeto todo apenas pra usar o que estudou. Daí o estresse!

    Se você acha casca de banana em tudo vai se ferrar...


ID
97786
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

O ponto crucial na análise de processos de trabalho é a determinação

Alternativas
Comentários
  • Processos críticos: processos cujo insucesso impacta severamente o ambiente organizacional, na medida em que comprometem de maneira mais imediata os resultados operacionais da Organização.

  • Não concordo. Segundo o CBOK. Na Análise de Processos os processos já foram determinados quanto a sua criticidade (isso ocorreu na Modelagem de Negócios que é a primeira etapa).

    Na Análise de Processos os Processos críticos já identificados serão analisados quanto aos pontos fortes, oportunidades de negócio e melhorias.


  • A análise de processo é focada na compreensão dos problemas de desempenho. Esses problemas podem ser definidos como a lacuna entre “como o processo é executado” e “como processo deveria ser executado”.
  • Acredito que o item e esteja errado, pq pontos fortes e oportunidades de negócio não são cruciais para a análise, mas para um redesenho. A análise busca compreensão do problema, pq existe, como solucionar a situação. A análise do modelo as is é o primeiro passo para entender o processo, suas atividades, seus resultados, para que seja possível identificar pontos de melhoria.
  • Com a análise dos processos primários, o impacto de uma melhoria realizada com recursos e esforços da organização será de real é visível pelos clientes.

ID
97789
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise o caso a seguir:

Foi constatado um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente correu atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. (...) Um segundo funcionário observou toda a sala para encontrar a origem do vazamento. Concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro da sala. Lá dentro percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a fechou, eliminando todo o problema de vazamento.

Os dois funcionários foram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • - Eficiência = fazer certo a “coisa”, pois em se fazendo o contrário – fazer errado a “coisa”, estaremos provocando perdas de tempo e recursos (retrabalho, desperdício), contrariando os princípios da eficiência; um segundo clichê muito utilizado para definir eficiência é ‘fazer mais com menos‘, que traz embutido o sentido de economia racional. Sabemos da existência de – ‘parâmetros’ ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficiência que balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje uma eficiência aceitável, resultante da qualidade da força de trabalho ou racionalização de recursos e medida pela relação entre quantidades produzidas sobre recursos empregados, sendo a contrapartida, a quebra da expectativa no que é esperado da habilidade com foco no desempenho e produtividade, que apontam para a conformidade do produto ou serviço. Como exemplo de falta de eficiência, citaremos a fabricação de uma geladeira que esteja muito acima dos padrões de custos praticados no mercado.Eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’, pois em se fazendo o contrário, estaríamos ‘fazendo a “coisa” errada’, a “coisa” que não deveria ter sido feira, “coisa” fora de lugar e hora, “coisa” a ser empreendida de forma diferente, em outras palavras: deveríamos fazer outra “coisa” que não esta. Sabemos da existência de – ‘parâmetros’, ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficácia que balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje a eficácia aceitável, resultante da relação entre metas alcançadas sobre metas pretendidas. Na falta da eficácia estamos quebrando expectativas no que era esperado de uma atitude correta, e pecando contra o nível de satisfação esperado na conformidade do processo.Fonte:http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Eficiencia_Eficacia_e_Efetividade.htm
  • Credo. A questão nem falou se o primeiro funcionário utilizou a melhor técnica para resolver o problema para ele ter sido eficiente. Acredito que não. Creio que o segundo funcionário é que foi eficiênte, pois foi capaz de resolver o problema da melhor forma possível.

  • O primeiro foi eficiente quando resolveu utilizar recursos disponíveis.
    O segundo foi eficaz quando resolveu observar e focar na melhor maneira de alcançar o melhor resultado/objetivo, que era acabar com vazamento.
  • EFICÁCIA= RESULTADOS          EFICIÊNCIA= PROCESSOS


  • Que exemplo interessante!

  • Ao ver a inundação e correr para pegar o balde e o pano ele fez a coisa certa... pois foi rápido resolver a situação...
    O outro ao ir pesquisar foi de certa forma fazendo a coisa errada... até ele sanar o problema de vez, então ele foi eficaz pq ele conseguiu resultado... mas se ele ficasse duas horas procurando o problema e não achasse, e tudo estivesse estragado neste meio tempo, ele seria demitido por ser malukete.

    Resumo... o certinho faz conforme a norma e não se arrisca... nunca se destacará, mas dificilmente vai se complicar
    O "resolvedor" se arrisca dentro da responsabilidade que tem, o problema que essa linha é tênue, e o sucesso do fracasso depende do resultado

  • Não achei a atitude do primeiro eficiente, afinal ele ia limpar milhares de vezes e não iria resolver o problema e tampouco seria a melhor forma de se resolver (seria tampar o sol com a peneira).

    Ou seja, seria custoso e improdutivo, portanto, não seria eficiente. Se a questão mencionasse as atitudes dos dois (em conjunto) ai sim, seriam eficientes e eficazes!

    Massss, como estamos aqui para estudar para concurso, está tudo lindo FCC, contando que consigamos responder por eliminação está ótimo!

    Se eu estiver viajado no comentário, me avisem!

     

  • O primeiro funcionário, imediatamente, corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente:

    Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. Pouco tempo depois, o vazamento volta a alagar a sala, e o funcionário volta a correr atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água. Essa é a típica descrição de um "enxugador de gelo" eficiente, mas que não realiza tarefas eficazes.

     

    O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro da sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento: este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso. Ele pensou antes de executar. Ele fez o que era esperado para se fazer, para solucionar o caso com a máxima produtividade.

     

    Fontes: 

    http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/entenda-a-diferenca-entre-eficiencia-e-eficacia-de-uma-vez-por-todas/81934/

    http://negociosecarreiras.com.br/o-que-sao-eficiencia-eficacia-e-efetividade/

  • Entendo que o primeiro foi eficiente porque usou o recurso que tinha e alcançou o resultado.

    O segundo foi eficaz porque encontrou a origem do problema e o cessou.

  • Fiz relação com a atividade meio e fim. O primeiro funcionário utilizou recursos para tratar um problema decorrente do vazamento, mas obviamente não o resolveria, enquanto que o segundo encontrou um meio para dar um fim ao vazamento.

  • Correlata=Q46149.

  • O 1º fez papel de cachorro; o 2º de gato.


ID
97792
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A metodologia de administração de processos que realiza o desenho de fluxogramas de todas as atividades executadas por todos os cargos pertencentes a força de trabalho com o objetivo de reconhecer as incongruências e corrigi-las em tempo é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • a)Brainnstorming: ou técnica da tempestade cerebral, é utilizada para gerar idéias criativas que possam resolver problemas da organização.b)BSC: é um método de administração focado no equilíbrio organizacional e se baseia em 4 perspectivas básicas: finanças, clientes, processos internos e aprendizagem/crescimento organizacional.c)Melhoria contínua: é o conjunto de atividades planejadas através das quais todas as partes da organização objetivam aumentar a satisfação do cliente, tanto para os clientes internos quanto externos. Esta é uma das filosofias do Total Quality Management – TQM (Gerenciamento Total da Qualidade). d)Reengenharia: conceito introduzido por James Champy e Michael Hammer, consiste em repensar e redesenhar radicalmente as práticas e processos nucleares da organização tais como o serviço ao cliente, o desenvolvimento de novos produtos, a cultura organizacional, a resposta às encomendas, entre outras, a fim de aumentar a produtividade através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.e)Mapeamento de Processos: é um trabalho de coleta de dados junto aos participantes do processo, que mais o conhecem, tais como operadores e encarregado. É no mapeamento do processo que estão todas as informações agrupadas. A partir do mapeamento de cada processo crítico (com seus subprocessos, atividades e tarefas), elabora-se fluxogramas, gráficos de medição e gráficos de controle. Aí será possível traduzir os sintomas em diagnósticos das causas dos problemas no processo.Correta: E
  • O Mapeamento de Processos corresponde a uma descrição gráfica de um processo, onde se devem estabelecer as atividades necessárias para a execução do serviço/produto desejado. É uma técnica que permite introduzir melhorias nos procedimentos de trabalho. A  análise crítica das atividades, por meio de fluxogramas, permite a simplificação das práticas de trabalho, além de acrescentar inteligência e mais eficiência ao processo. Essa representação gráfica pretende evidenciar:

    − a sequência de atividades;
    − os agentes envolvidos;
    − os prazos e o fluxo de entradas e saídas;
    − informações e documentos em uma organização ou unidade;
    − oportunidades para a racionalização e aperfeiçoamento dos processos de trabalho em uma organização;
     

  • Estranho porque O BPM CBOK não trata a si como uma metodologia, estrutura de trabalho ou ferramenta; Contudo um conjunto de práticas, conhecimentos, comportamentos contínuos numa atividade.

  • GAB: E 

     

    Mapeamento de processos é uma técnica geral utilizada por empresas para entender de forma clara e simples como uma unidade de negócio está operando, representando cada passo de operação dessa unidade em termos de entradas, saídas e ações.

     

    www.auctus.com.br/o-que-e-mapeamento-de-processos/

  • mapeamento é desenhar o processo. modelagem é redesenhar o processo.

    ferramentas usadas no mapeamento: relationship map, cross-funcional process map, matriz sipoc, turtle diagram, fluxograma (flow chart) e tabela descritiva


ID
97795
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à relação entre usuários e servidores públicos, considere as afirmativas abaixo.

I. A gestão participativa e o trabalho em equipe contribuem mais para a satisfação do próprio servidor do que do usuário.

II. O gerenciamento de processos com foco na melhoria contínua do trabalho leva ao comportamento rotineiro e à perda de motivação.

III. A aceitação do erro, isto é, de procedimentos que não agreguem valor ao serviço prestado deve ser tolerado para a melhoria do clima organizacional.

IV. A principal dificuldade na implantação de programas de gestão da qualidade no setor público é a mudança constante de administradores.

V. O equilíbrio entre expansão da clientela e qualidade do atendimento deve priorizar a primeira, tendo em vista o princípio do bem comum.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ERRADA - I.- Gestão participativa e trabalho em equipe são utilizados justamente para proporcionar mais qualidade na Adm. Pública e  consequente satisfação dos usuários-cidadãos.

    ERRADA - II.- Este tipo de gerenciamento , com foco na melhoria contínua evita a rotina e gera motivação.

    ERRADA - III.  - Aceitar procedimentos que não agregam valor ao serviço fogem do processo da melhoria contínua e não melhoram o clima organizacional, uma vez que este é influenciado pelo comportamento das pessoas, ou seja, a aceitação de erros pioraria o clima organizacional.

    CORRETA - IV.  - Esta é uma das dificuldades de implantação de programas de gestão no setor público, em se tratando de gestão de qualidade. Sobre a gestão por competências, existe a dificuldade na sua implantação uma vez que o setor público foca o cargo. Também há dificuldade em instituir formas de remuneração com base em competências e não existem métodos próprios para avaliar como as competências profissionais impactam no desempenho das organizações públicas. Além de não ser possível realizar concurso público com base em competências mapeadas.

    CORRETA - V. - Faz sentido, afinal, entre expansão de clientela e qualidade - em se tratando de bem comum - vale atender a todas as pessoas que necessitam, ao invés de priorizar poucas para primar pela qualidade.

  • ACERTEI SOMENTE POR NÃO TER OPÇÃO APENAS lV ESTAR CERTA....HORRÍVEL ESTA V.

  •  Realmente essa V é meio delicada, é uma questão para se pensar bastante, mas concordo com a VERONICA, considerando situações onde é preciso escolher entre a qualidade e atender todo mundo, no caso do serviço público, a opção certa é atender todo mundo, mesmo que precariamente.

    Numa loja lotada, o vendedor pode tentar escolher clientes que julgue mais lucrativos e atendê-los bem.  O servidor público não pode escolher quem vai atender.

  • O equilíbrio entre expansão da clientela e qualidade do atendimento deve priorizar a primeira, tendo em vista o princípio do bem comum???
    Quer dizer que para a FCC é mais importante atender mais pessoas, mesmo que a qualidade do serviço seja ruim? Ou seja, mais vale a quantidade que a qualidade...
  • Gente, jurava que essa alternativa A estivesse correta. 

    Ao meu ver Gestão participativa e trabalho em equipe são elementos endógenos da empresa. 

     

     


ID
97798
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as ferramentas de controle da qualidade, aquela que permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos é o

Alternativas
Comentários
  • • Diagrama de Pareto,(ou diagrama ABC)È um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto ,isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.• Histograma É uma representação gráfica da distribuição de frequências de uma massa de medições, normalmente um gráfico de barras verticais.• Diagrama de Causa e Efeito (ou Ishikawa, forma de espinha de peixe)Este diagrama também é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes:• Método • Matéria-prima • Mão-de-obra • Máquinas • Medição • Meio ambiente Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética(melhor visualização).O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, que apresenta uma estrutura mais complexa, não hierárquica.• Gráficos de DispersãoConstitui a melhor maneira de visualizar a relação entre duas variáveis quantitativas. Coleta dados aos pares de duas variáveis para verificar a existência real da relação entre essas variáveis.• FluxogramasÉ uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e a setas unindo essas figuras geométricas. O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando.Não confundir com Organograma, que é um gráfico que representa a estrutura formal de uma organização.
  • O Diagrama de Ishikawa leve este nome em homenagem ao seu criador, Kaoru Ishikawa, que desenvolveu esta ferramenta na década de 40. Ela se apresenta como uma ferramenta de qualidade muito eficiente na identificação das causas e efeitos relacionados com a maioria dos problemas detectados em uma organização. A exemplo do que ocorre na maioria das empresas, os pontos fracos acabam por gerar inúmeras dificuldades e problemas operacionais, com grandes e inevitáveis reflexos negativos sobre o meio organizacional.

    Alguns fatores são apresentados por sentar que concorrem para o efeito que será estudado. As causas ou fatores complexos podem ser decompostos em seus mínimos detalhes, sem com isso perder a visão de conjunto. Normalmente, os processos são analisados a partir de seis grandes grupos de fatores:


    Máquina = inclui todos os aspectos relativos às máquinas, equipamentos e instalações, que podem afetar o efeito do processo

    Método = inclui todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas que podem inteferir no processo e, consequentemente, no seu resultado.
    Material = inclui todos os aspectos relativos à materiais como insumos, matérias-primas, sobressalentes, peças, etc, que podem interferir no processo e, consequentemente, no seu resultado.
    Mão de obra = inclui todos os aspectos relativos ao pessoal que, no processo, podem influenciar o efeito desejado.
    Medida = inclui a adequação e confiança nas medidas que afetam o processo como aferição e calibração dos instrumentos de medição.
    Meio ambiente = inclui as condições ou aspectos ambientais que podem afetar o processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do meio ambiente.
     

  • Diagrama de Causa e Efeito

     

    Dicas para montar o Diagrama de Causa e Efeito:

    a) Reuna os envolvidos e peça sugestões (brainstorming);

    b) Faça perguntas usando as grandes causas como catalisadores;

    c) Chegue a um consenso com os envolvidos;

    d) Defina a causa específica com poucas palavras.

     

    Para construção do Diagrama de Causa e Efeito, um caminho é o uso dos “5 por quês”.

     

     

  • Às vezes, basta ficar mais atento ao enunciado que ele mesmo responde a pergunta:
    "aquela que permite estruturar hierarquicamente as CAUSAS potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus EFEITOS sobre a qualidade dos produtos"
    é só procurar a alternativa e marcar!
  • Errei porque achava que o diagrama causa-efeito não possuia relação hierárquica. Mas pelo que os colegas falaram... pode ter sim!! Bom... mais uma que aprendi!

  • Acho covardia colocar a opção "diagrama de pareto" e "diagrama de causa-efeito" entre possíveis alternativas. Ambos estruturam hierarquicamente as causas, a curva ABC com priorizações de importância e o causa-efeito também.

  • O diagrama de Pareto é uma técnica de priorização das informações, dando 

    uma  ordem  hierárquica  de  importância.  Esta  técnica  permite  estabelecer  dois 

    grupos  de  causas  para  a  maioria  dos  processos.  Uma  grande  quantidade  de 

    causas  (ordem  de  80%)  contribui  muito  pouco  (ordem  de  20%)  para  os  efeitos 

    observados.  Uma  pequena  quantidade  de  causas  (ordem  de  20%)  contribui  de 

    forma  preponderante  (ordem  de  80%)  para  os  efeitos  observados.  O  primeiro 

    grupo  é  denominado  “maiorias  triviais”  e  o  segundo  grupo  de  “minorias 

    essenciais”. 

    Esta  técnica  utiliza  uma  abordagem  de  classificação  para  enumerar  as causas  de  acordo  com  suas  contribuições  para  atingir  um  dado  efeito.  A  causa mais  recorrente  é  vista  do  lado  esquerdo  do  diagrama  e  as  causas  menos 

    recorrentes  são  mostradas  em  ordem  decrescente  do  lado  direito. 

    Diagrama  de  Ishikawa é  uma  ferramenta  gráfica  utilizada  pela administração  para  o  gerenciamento  e  o  controle  da  qualidade  em  diversos processos,  e  também  é  conhecido  como  Diagrama  de  Causa  e  Efeito  ou Diagrama Espinha de peixe. 
    Esse  sistema  permite  estruturar  hierarquicamente  as  causas  potenciais  de um determinado problema ou também uma oportunidade de melhoria, assim como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos.

    Agora,por favor, por que A está errada ? 


    fonte:
    ponto
    ADMINISTRAÇÃO GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS 

    TÉCNICO DO MPU – ESPECIALIDADE ADMINISTRAÇÃO 



  • O que me fez matar a questão foi o enunciado dizendo ser um controle da QUALIDADE.
    Os outros métodos citados são de controle quantitativo e não qualitativo...





    O Senhor é Rei!!!


  • Comentário do professor aí, QC!

  • Fluxograma  representa o caminho percorrido nos vários departamentos da organização.

     

    Organograma representa a estrutura formal de uma organização.

  • Diagrama de Pareto - Demonstra que em muitos casos, a maior parte das perdas é devida a um pequeno número de defeitos considerados vitais.

    Histograma – Tem como finalidade mostrar a distribuição dos dados através de um gráfico de barras, indicando o número de unidades em cada categoria. É um gráfico de representação de uma série de dados.

    Diagrama de Causa-Efeito – Técnica visual que interliga os resultados (efeitos) com os fatores (causas).

    Gráfico de Dispersão – Demonstra o que acontece com uma variável quando a outra muda, para identificar possíveis relações de causa e efeito.

    Fluxograma – Ilustração sequencial de todas as etapas de um processo.

    Fonte: anotação de aulas + definições google.


ID
97801
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à qualidade e à produtividade nas organizações, considere as afirmativas abaixo.

I. A produtividade só é obtida se os processos tiverem qualidade em seus insumos e operações, pois de nada adianta qualidade sem produtividade.

II. A Qualidade Total é muito abrangente e se dedica a estudar a satisfação dos clientes externos e os clientes internos.

III. A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos, mas sim de uma forma mais ampla, levando em conta todas as variáveis existentes nos processos, focando nas necessidades de todas as partes interessadas no negócio e buscando melhorias e resultados relevantes para todos.

IV. No início da era industrial, a preocupação dos gestores estava voltada para os volumes de produção. Com o aumento da competitividade surgiu a medição da produtividade, que até a segunda guerra mundial era entendida como razão entre o volume produzido e o tempo gasto para esta produção.

V. Uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos necessários à obtenção da saída.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Para mim a III e a V são excludentes. Então eu daria a letra E como a correta.

    III. A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos, mas sim de uma forma mais ampla, levando em conta todas as variáveis existentes nos processos, focando nas necessidades de todas as partes interessadas no negócio e buscando melhorias e resultados relevantes para todos.

    V. Uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos necessários à obtenção da saída.

    Acredito que a definição dada na V não é "...uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente...", em face ao que se afirma na III.
  • letra A.

    Acho que quem for comentar tem que citar a letra do gabarito
    da questão e depois sim defender um outro que queira.
  • Sobre o item V
     


     
    Este conceito durou por muito tempo, mas com a competição saindo do âmbito das indústrias e partindo para a comparação entre países, este conceito evoluiu e se tornou mais abrangente, e também mais confuso. Hoje podemos afirmar que mais fácil entendermos a importância da produtividade que o seu significado.
    Uma das formas mais simples de se definir produtividade é como sendo a razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos necessários à obtenção da saída. De outra forma
    : Produtividade = (saída/ entrada).


    Ex1: 10 unidades de saída para 4 unidades de entrada, logo temos-> 10/4=2,5       Produtividade foi boa!!

    Ex2:  4 unidades de saída para 10 unidades de entrada, logo temos-> 4/10=0,4      Produtividade não foi boa!!

    O resultado desta pequena equação nos diz quantas unidades de “saída” conseguimos obter para uma unidade de “entrada”.



  • Produtividade     Uma organização é produtiva quando consegue atingir seus objetivos, transformando entradas em resultados ao mais baixo custo possível. Assim sendo, a produtividade implica preocupação tanto com a eficiência como com a eficácia.

     
          Um hospital, por exemplo, é eficiente quando consegue atender com sucesso às necessidades de seus clientes. E ele é eficaz quando faz isto com baixo custo. Se o hospital consegue obter um resultado melhor com seu atual quadro de pessoal, reduzindo a média de internação dos pacientes ou aumentando os contatos diários com estes, dizemos que ele conseguiu uma eficiência produtiva. Uma empresa é eficaz quando atinge suas metas de vendas ou de participação no mercada, mas sua produtividade também depende de alcançar essas metas com eficiência. As medidas mais comuns de eficiência organizacional incluem o retorno de investimento, lucro por valor de venda e resultado por hora de trabalho.

          
     

  • Sobre o comentário do Denis Carlos,

    O que ele falou sobre eficiência e eficácia, eu acredito que seja o contrário:

    EFICÁCIA:  grau de alcance das METAS programadas em um determinado período de tempo,  independentemente  dos  custos  implicados.  Quanto  mais  alto  o  grau  de  realização  dos objetivos e metas, mais a organização é eficaz. 

    EFICIÊNCIA:  relação entre PRODUTOS  (bens e serviços) gerados por uma atividade e os CUSTOS dos insumos empregados, em um determinado período de  tempo. Uma organização é eficiente  quando  utiliza  seus  recursos  da  forma  mais  produtiva  e  econômica  possível,  também conhecida  como  forma  racional de utilização. Este  conceito envolve os processos de  trabalho e o custo dos insumos. 

    EFETIVIDADE:  relação entre os  resultados de uma ação ou programa, em  termos de efeitos sobre a POPULAÇÃO-ALVO (IMPACTOS OBSERVADOS) e OBJETIVOS PRETENDIDOS (IMPACTOS   ESPERADOS).   Alguns   autores   consideram   EFETIVIDADE   como   a   união   da EFICÁCIA com a EFICIÊNCIA.

    Bons estudos!
  • O item I está claramente errado...

    Se "A produtividade só é obtida se os processos tiverem qualidade em seus insumos e operações.", Quer dizer que não existe produtividade sem qualidade, ou seja, de nada adianta produtividade sem qualidade e não o contrário. 

     ."...
  • Sobre a número I, tive a mesma dúvida do Felipe. 
    Mas, pelo que parece, ela realmente tem alguma lógica:
    "A relação [de produtividade e qualidade]  é de total interligação. A produtividade só é obtida se os processos tiverem qualidade em seus insumos e operações e, por outro lado, de que adianta qualidade sem produtividade? Não redundará em uma organização competitiva."
    http://qual-prod.blogspot.com/
  • I - Totalmente errada. A qualidade depende dos insumos, a produtividade é a razão volume / tempo.

    II - Certo.

    Qualidade Total é uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigências e a satisfação dos clientes.

     http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_total

    III - certo. não adianta ter produtividade sem qualidade

    IV - certo.

    V - Errado. Conflita com o item anterior.

    II, III, IV Letra C
  • Questão muito bem elaborada.
    Fazendo uma análise lógica da questão, não muito comum na FCC por priorizar a literalidade do conteúdo cobrado, a relação entre o item III e o V é evidenciada. Ou seja, se o candidato considerar como certo o primeiro o segundo também deve ser considerado.
    No item III, quando a questão afirma “A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos, mas sim de uma forma mais ampla, ...”, podemos deduzir que PRODUTIVIDADE é igual a RESULTADOS/RECURSOS, mas isso deve ser entendido de forma abrangente e não estrita. No item V temos exatamente a reprodução do III quando no V se afirma “Uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, ...”. Ora, dessa forma também podemos igualmente deduzir que PRODUTIVIDADE é igual a SAÍDA/ENTRADA. Logo, PRODUTIVIDADE = RESULTADOS/RECURSOS = SAÍDA/ENTRADA, mas de forma ampla e não estrita.
  • A  "I"  é realmente complicada, quando eu fiz pela primeira vez julguei estar errada, já que é possível uma organização ser produtiva sem ter qualidade nos seus produtos, mas se a gente olhar mais de perto se percebe que na verdade ela não está se referindo a qualidade dos produtos e sim nos insumos e operações onde a qualidade se faz essencial para se obter a produtividade mesmo (penso eu pelo menos rs). A  "V"  nossos colegas Verdi e Denis Carlos deram uma clareada, mas ainda acho ela um pouco confusa, sempre que eu a leio penso estar se referindo a uma forma mais simples de produtividade e não mais abrangente... Essa é uma daquelas bem dificeis mesmo.

  • Só para constar, o gabarito é a letra A ...

  • Ai não dá né.. Tem que.. Deixa "pra lá"..

    Será que eu interpretei tão mal assim, ou o item III exclui a possibilidade de o item V estar correto?

    Porque o III diz:  A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos.. E o item V diz: ... de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos..

    Ai é triste viu, estuda, estuda e cai um pergunta dessa, que só pode ter sido elaborada por alguém com discernimento bem duvidoso.


  • (...) No início da era industrial a preocupação dos gestores estava voltada para os volumes de produção. Com o aumento da competitividade, viu-se que a simples medição destes volumes não era suficiente para gerar ação, surgindo então a medição da produtividade, que até a segunda guerra mundial era entendida como a razão entre o volume produzido e o tempo gasto para esta produção.

    Este conceito durou por muito tempo (...)

    Em fim, a produtividade não deve se entendida somente como a razão entre resultados e recursos, mas sim de uma forma mais ampla, levando em conta todas as variáveis existentes nos processos, focando nas necessidades de todas as partes interessadas no negócio, buscando melhorias e resultados relevantes para todos. (...)

    http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=15&canallocal=47&canalsub2=152&id=1231

  • para mim a definição do item III exclui o V quando fala que "A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos", que é a definição que o V dá. 

    III. A produtividade não deve ser entendida somente como razão entre resultados e recursos, mas sim de uma forma mais ampla, levando em conta todas as variáveis existentes nos processos, focando nas necessidades de todas as partes interessadas no negócio e buscando melhorias e resultados relevantes para todos. 

    V. Uma das formas mais abrangentes de se definir produtividade, atualmente, é como sendo razão entre a saída, ou o resultado final, de um processo e a entrada, que representa os recursos necessários à obtenção da saída. - e no inicio ainda diz que é uma forma abrangente de definir, sendo que nao considera as necessidades das partes e nem a qualidade.

    é muita palhacada dessas bancas. 

  • Item V - Entendo que quando a questão fala em "uma abordagem mais abrangente", significa que é uma forma genérica, ampla, rasa de se definir a produtividade. 

    Acho que foi cobrado mais interpretação do que conhecimento técnico.

  • Esse tipo de pergunta vai ser exterminada com a lei que exige bibliografia. Muito subjetivo, poderia ter como questão a A, B, C, D, E...ninguém sabe de onde ele tirou isso!


ID
97804
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Organizações que planejam desenvolver uma estrutura mais flexível, associada a maior eficiência e motivação, devem optar por uma estrutura

Alternativas
Comentários
  • Organizações que planejam desenvolver uma estrutura mais flexível, associada a maior eficiência e motivação, devem optar por uma estrutura de redes integradas de equipes, pois agiria dessa de forma descentralizada nas suas decisões.
  • A estrutura de redes integradas de equipes são denominadas de Network Organization. Essas organizações são muito flexíveis. Têm múltiplos atores; as pessoas trabalham em cooperação buscando uma sinergia.
  •  

    Estrutura em redes de equipes ou Organizações em Redes ou Network Organozation - possui como principais
    vantagens a Flexibilidade da força de trabalho, competitividade global e baixo custo.

    Estrutura Funcional (Taylor) - vantagens principais:
    Chefes especializados, promove a cooperação em equipe e promove o aperfeiçoamento e especialização.

    Estrutura Matricial (estrura mista) - vantagens principais:
    Uso eficiente dos recursos, forte especialização de habilidades e a combinação das vantagens de outras estruturas.

    Linha Staff, Linha Mista ou Staff and Line - Vantagens principais:
    Assessor técnico independente (Os STAFF),Limita a responsabilidade do Chefe e os Staff podem ficar
    em qualquer ponto da organização.

    Estrutura linear, Piramidal ou Militar (Fayol) - Vantagens principais:
    Aplicação simples, fácil transmissão de ordens e informações e definiçào clara de responsabilidades.

  • essa questao deve ser reclassificada para ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS.

  • Estrutura em Rede
    Uma estrutura em rede atrai recursos e em qualquer lugar do mundo para alcançar uma
    qualidade e preço que a possibilitem vender seus produtos e serviços em seu mercado. A maior
    vantagem deste tipo de organização é sua flexibilidade e competitividade em escala global.
    A flexibilidade advém da possibilidade da organização contratar qualquer serviço ou
    produto necessário no momento, e pouco tempo depois poder trocar de fornecedor, sem ter
    os custos de possuir maquinário, instalações fabris ou ter de demitir pessoal. A organização
    pode se adaptar a mudanças no ambiente externo muito mais rapidamente e aproveitar as
    oportunidades de mercado que apareçam.
      Outra grande vantagem é que esta estrutura é uma das mais enxutas, pois não são
    necessários muitos níveis hierárquicos. Pouca supervisão é necessária, sendo então eliminados
    muitos níveis de gerência, deixando a estrutura mais achatada.
    EU VOU PASSAR
  • AUTORIDADE DE LINHA - confere o direito de dar ordens directas aos seus subordinados e de delegar parte da sua autoridade directamente. "Cada subordinado não depende senão de um chefe."
    VANTAGENS
    simplicidade
    divisao clara da autoridade
    encoraja rapidez na açao
    DESVANTAGENS
    reduz aproveitamento de especialistas
    excesso de esforço do péssoal chave
    dependencia de poucas pessoas chave
    AUTORIDADE DE STAFF - quando uma pessoa tem a atribuição de prestar conselhos sobre determinados assuntos. Não pode actuar sobre os níveis hierárquicos inferiores, através de ordens directas, somente assessora o seu superior hierárquico.
    VANTAGENS
    possibilita apoio de especialistas
    liberta executivos de analizes pormenorizadas
    meio de treino de especialistas jovens
    DESVANTAGENS
    possibilidade de confusaõ de funçoes
    reduz poder dos especialistas
    tendencia a centralizaçao
    AUTORIDADE FUNCIONAL  - permite a um cargo actuar sobre elementos não ligados directamente a ele , apenas em relação a assuntos específicos à
    sua função na organização. O órgão que cuida do pessoal pode actuar directamente sobre qualquer indivíduo da empresa, dentro da área específica das suas atribuições. As modificações propostas pelo órgão que tem autoridade funcional devem ser aprovadas previamente pelo órgão de linha superior
    hierárquico do órgão a ser modificado.
    VANTAGENS
    decisoes especializadas de rotina pelos executivos
    favorece aplicaçao de conhecimento tecnico
    explica a necessidade de executivos experientes
    DESVANTAGENS
    relacionamento mais complexo
    problemas de coordenaçao
    tendencia para a centralizacao
  • Resumindo:
    A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EM REDES é ideal para ambientes complexos, já que possui flexibilidade e adaptabilidade, proporcionando respostas rápidas às demandas ambientais. Ademais, possui competitividade global e baixo custo operacional e administrativo. A grande desvantagem da estrutura em rede é a dificuldade de controle de riscos e incertezas. (A tÍtulo de exemplo, é só postar alguma coisa no facebook que o assunto já se espalha pra todo mundo, não é mesmo? Isso prova a dificuldade de controle da estrutura em rede).
  • ESTRUTURA EM REDES:

    VANTAGENS:

    1. Flexibilidade: Cada projeto conta com especialistas necessários apenas.

    2. Custos administrativos mais baixos: Não existe uma grande organização fixa a ser mantida.

    3. Adequação a cada projeto: As equipes são montadas e desfeitas a cada projeto.


    DESVANTAGENS:

    1. Falta de controle global: Os gerentes dependem de operações e contratos com outras empresas.

    2. Maior incerteza e potencial de falhas: Inúmeras operações estão nas mãos de terceiros.

    3. Lealdade dos colaboradores enfraquecida: Serão dispensados ao fim do projeto.


    FONTE: Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos

  • Ao falarmos de flexibilidade + eficiência + motivação dos indivíduos, necessariamente estarmos nos remetendo a uma estrutura de redes integradas de equipes.  Nesse sentido, veja o que nos traz Chiavenato (2008, p. 422)

    “Muitas organizações estão transformando a sua estrutura organizacional baseada na departamentalização funcional em  redes integradas de equipes na busca de flexibilização, inovação e mudança. Para tanto, equipes eficazes requerem a definição clara da filosofia e missão da organização, uma estrutura organizacional flexível e participativa, sistemas organizacionais adequados, políticas organizacionais  que permitam o comprometimento das pessoas e funcionários treinados com habilidades técnicas e interpessoais”

    Gabarito: Letra B

    • A abordagem em redes proporciona competitividade em escala global. Mesmo em pequenas organizações, ela permite utilizar recursos em qualquer lugar e alcançar melhor qualidade e preço, bem como distribuir e vender os produtos e serviços no mundo todo.
      • Os custos administrativos são baixos. Não requer hierarquia, nem grandes equipes de administradores. Podem ter apenas dois ou três níveis de hierarquia, comparados aos dez ou mais níveis nas organizações tradicionais.


  • estrutura de rede:

     

    - flexivel , mutavel , organica , eficiente

    - dificuldade da manutenção da cultura organizacional

    - falta de compormetimento do funcionario


ID
97807
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à importância do feedback no processo de comunicação interpessoal nas organizações, considere as afirmativas abaixo.

I. Para ser efetivo o feedback dever ser descritivo ao contrário de ser um processo de avaliação.

II. O feedback é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito no momento do comportamento ou do fato em questão.

III. Deve ser compatível com as motivações e objetivos do emissor, mesmo que seja expresso na forma de um desabafo.

IV. Deve ser direcionado às características pessoais, idiossincrasias, limitações de raciocínio e outras manifestações individuais que podem ser apontadas como falhas.

V. Deve ser específico ao contrário de verbalizar uma generalização.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Correta - o feedback, para ser efetivo, deve ser descritivo ao invés de avaliativo: quando não há julgamentos, apenas o relato de um evento, reduz-se a necessidade de reagir defensivamente e assim o indivíduo pode ouvir e senti-se à vontade para utilizar aquele dado como julgar conveniente.II - Certo - o feedback deve ser ser: solicitado ao invés de imposto, será mais útil quando o receptor tiver formulado perguntas que os que observam possam responder; e também oportuno: em geral o feedback é mail útil ou mais próximo possível após o comportamento em questão, dependendo, naturalmente, da prontidão da pessoa para ouvi-lo, apoio do outros, clima organizacional, etc.III - Errada - Deve ser compatível com as necessidades (motivações)de ambos, comunicador e receptor: pode ser altamente destrutivo quando satisfaz somente às necessidades do comunicador sem levar em conta as necessidades do receptor.IV - Errada - Deve ser direcionado a esferas de atuação em que o receptor tenha possibilidade de aperfeiçoar características pessoais: idiosincrasias, limitações de raciocínio e outras manifestações individuais não podem ser apontadas como falhas, mas toleradas como próprias do indivíduo.V - Certa - deve ser específico ao ínvés de geral: quando se diz a alguém que ele é "dominador", isso tem menos significado do que indicar seu comportamento numa determinada ocasião: "nesta reunião você fez o que costuma fazer outras vezes, você não ouviu a opinião dos demais e fomos forçados a aceitar a sua decisão para não receber suas críticas exaltadas".Fonte:Fela Moscovici - Desenvolvimento interpessoal.
  • Para ser útil o feedback precisa ser:

    Descritivo (sem julgamento): descrever o comportamento do outro e como me afeta. Específico ao invés de geral Dirigido: para comportamentos e situações que possam ser modificados Esclarecido: para evitar ruídos na comunicação (repetir o entendimento) Oportuno: escolher o momento adequado
     

     

  • Para ser útil o feedback precisa de alguns elementos fundamentais:



    •    Descritivo ao invés avaliativo: há o relato de um acontecimento e não há necessidade de agir defensivamente;



    •    Específico ao invés de geral: quando se dá uma certa característica a alguém, e não a daquele instante;



    •    Compatível com as necessidades de ambos, comunicador e receptor: deve ser levada em conta a necessidade de cada qual;


    •    Dirigido: para comportamento abertos a mudanças;



    •    Solicitado e não imposto: perguntas compatíveis a respostas;



    •    Oportuno: deve haver um clima certo, oportuno para abordar o assunto;



    •    Esclarecido para assegurar comunicação precisa: deve haver uma boa comunicação entre as partes.

  • GABARITO: C

    A primeira alternativa está correta, pois ao fazer um feedback o avaliador deve ser descritivo e não fazer uma "crítica". No primeiro caso, o feedback poderia ser assim:
    - "você conseguiu alcançar 700 contratos fechados no mês, mas ficou a 80% da meta desejada".

    Já uma crítica, ou feedback avaliativo, poderia soar mal. Imagine um gerente comunicando uma avaliação assim:
    - "você está muito pior do que o João, heim? Está faltando"garra"...

    Você não gostaria de receber um feedback destes, não é mesmo? Desta forma, o feedback descritivo não deixa o avaliado com uma postura defensiva, ok?

    A segunda frase também está correta, pois o feedback não deve ser imposto, mas sim apresentado no momento certo. Já a terceira frase está errada. O feedback deve ser compatível com as motivações e objetivos tanto do avaliador como do avaliado. Um desabafo poderia ser muito prejudicial, ok?

    Imagine ouvir de um chefe este desabafo: "mas vocês, heim, são todos uns lerdos! Só fazem me puxar pra baixo!... Você gostaria de ouvir isso? Seria produtivo?

    A quarta frase também está errada. Os aspectos que devem ser apontados são os que podem ser alterados e melhorados. Características pessoais (altura, peso, etc.) não podem ser apontadas como falhas, ok?

    A quinta frase está perfeita. A avaliação deve ser específica e não geral. Deve apontar o ponto em que o funcionário deve se aprimorar, e não uma crítica geral. Imagine ouvir algo como:
    - Você é muito teimoso!

    Isso não aponta claramente o que a pessoa deve mudar, não é verdade? Portanto não é produtivo.

    FONTE: Curso de Gestão Pública, professor Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos
  • Segue uma dica para ajudar a memorizar: 



    O feedback precisa ser DOCES :



    Descritivo

    Oportuno

    Claro

    Específico

    Solicitado

  • Estudar gestão de pessoas é um "porre"!
    E estudar feedback??  "E DOSE"

    sclarecido

    escritivo

    portuno

    olicitado

    specífico


ID
97810
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à seleção de pessoas como uma responsabilidade de linha e uma função de staff, considere as afirmativas abaixo.

I. A escolha final do candidato cabe ao chefe ou gerente do órgão requisitante, mas, o responsável pela indicação dos melhores candidatos é o órgão de recursos humanos.

II. A tendência atual é para a centralização e a concentração de serviços de recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários e remuneração nas áreas de ARH.

III. A área de ARH está se transformando num tipo de consultoria interna para preparar e orientar os gerentes para a nova realidade.

IV. Quando não existe uma distinção clara entre linha e staff nas organizações, tende a ocorrer conflitos sobre quem tem autoridade de tomar as decisões sobre pessoas.

V. Pelo princípio da responsabilidade de linha e função de staff deve-se descentralizar a gestão das pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto de outro, se mantém a função de assessoria e consultoria interna através do órgão e de RH.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O único item errado é o II, tendo em vista que a tendência atual é exatamente a oposta, ou seja, a descentralização. Nesse sentido, os gerentes dos setores passam a ter responsabilidades em relação à administração dos seus subordinados (chamada responsabilidade de linha), enquanto o RH passa a funcionar como um suporte, uma consultoria (função de staff).
  • Para entender esta questão, o primeiro aspecto é conceituar:

    LINHA - órgãos de execução da empresa

    STAFF - órgãos de assessoria/consultoria - EX. conselhos, asessorias.

    Em seguida, é preciso saber que o princípio da responsabilidade de linha e função de staff determina que deve-se descentralizar a gestão de pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto de outro mantém-se a função de assessoria e consultoria interna através do RH. 

    Finalizando, aorganização linha-staff possui órgãos de execução e consultoria e mantém o princípio da hierarquia. A linha assegura o comando e a disciplina e o staff assegura a especialização.

    I. A escolha final do candidato cabe ao chefe ou gerente do órgão requisitante, mas, o responsável pela indicação dos melhores candidatos é o órgão de recursos humanos. CORRETO 

    II. A tendência atual é para a centralização e a concentração de serviços de recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários e remuneração nas áreas de ARH.  - ERRADO

    III. A área de ARH está se transformando num tipo de consultoria interna para preparar e orientar os gerentes para a nova realidade. CORRETO

    IV. Quando não existe uma distinção clara entre linha e staff nas organizações, tende a ocorrer conflitos sobre quem tem autoridade de tomar as decisões sobre pessoas. CORRETO

    V. Pelo princípio da responsabilidade de linha e função de staff deve-se descentralizar a gestão das pessoas no nível das gerências de linha, de um lado, enquanto de outro, se mantém a função de assessoria e consultoria interna através do órgão e de RH.CORRETO

  • Olá, pessoal!
     
    A banca manteve a resposta como "C", conforme a divulgação do Edital de Resultado das Provas: objetiva, redação e títulos, de 09/03/10, postado no site.
     
    Bons estudos!
  • Rasgar essas bosta tudo de livros...por que o que adianta ter todo o trabalho se no fim vai ser admitido aquele com quem o "chefe" foi com a cara?Afff

  • A tendência atual da GP é descentralização, centralização é coisa do passado. Por isso, a II está incorreta.

     

    A ideia é que o RH seja uma atividade vivida por toda a organização, que esteja parcialmente iserida no dia a dia de cada gestor.

  • a única alternativa incorreta é a II, pois esta afirma que "a tendência atual é para a centralização e a concentração de serviços de recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários e remuneração nas áreas de ARH", enquanto que a tendência (na época) e realidade atual é a execução dessas atividades pelos executivos de linha. As áreas de RH, os executivos de staff são responsaveis pelas atividades de assessoria e consultoria, mas a decisão final e execução das atividades é de responsabilidade da linha.

     

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
97813
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à avaliação de desempenho nas organizações, considere as afirmativas abaixo.

I. Deve cobrir não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos.

II. Deve observar o desempenho do indivíduo no cargo e não a impressão dos colegas a respeito dos seus hábitos pessoais observados no trabalho.

III. A responsabilidade pela avaliação deve ser do avaliador, cabendo ao avaliado apenas responder às questões.

IV. Deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização.

V. É amplamente utilizada pelos gerentes para punir os funcionários com mau desempenho.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETOII - CORRETO - NÃO se deve avaliar o indivíduo pelos seus hábitos pessoais, que configura um desvio de efeito halo (influência da impressão geral do avaliado).III - INCORRETO - o avaliado faz, a partir da opinião da chefia, sua auto-avaliação e autocrítica, quanto a seu autodesenvolvimento e autocontrole.IV - CORRETOV - INCORRETO - NÃO é usado para punir os empregados, mas é uma forma de comunicação entre chefes e subordinados, no sentido de melhorar o desempenho dos funcionários.
  • A avaliação 360o compreende a opinião dos colegas de trabalho (não só deles.. mas de todos os interessados/stakeholders).

    Chegar atrasado ao trabalho é um hábito pessoal.

    Vc faz uma avaliação do desempenho do funcionário e ignora hábitos pessoais que sejam impróprios/imorais?

    O colaborar exerce um bom papel/desempenho sendo irresponsável?

    Enfim... se algum autor escreveu que essa opção II está certa... o cara deveria repensar a área de atuação.

    A meu ver, com o possível erro da II, a qst ficaria sem gabarito.

    Abs,

    SH.
  • GABARITO: B

    ITEM I. Certo. A avaliação de desempenho deve se preocupar com os esforços realizados no desempenho do cargo e também com o alcance dos resultados (metas e objetivos).

    ITEM II. Certo. A avaliação de desempenho está focada no indivíduo e no cargo, não em impressões de hábitos pessoais tida por colegas.

    ITEM III. Errado. Numa perspectiva mais moderna, tanto avaliador quanto avaliado se envolvem no processo de avaliação. Na pior das hipóteses, o avaliado deve ser, no mínimo, informado sobre os objetivos da avaliação e receber feedback sobre a avaliação realizada.

    ITEM IV. Certo. O foco da avaliação de desempenho é melhorar o desempenho futuro, e não punir o passado.

    ITEM V. errado. O foco da avaliação de desempenho é melhorar o desempenho futuro, e não punir o passado. Apesar disso, sabe-se que alguns gerentes utilizam a avaliação para punir funcionários, ou até demiti-los. Como isso não se dá (ou não deveria se dar) de maneira ampla, como proposto pela questão, e não encontra abrigo nas teorias de gestão de pessoas como algo correto, este item está errado.
  • A avaliação do desempenho deve proporcionar benefícios para a organização e para as pessoas. Para tanto, ela precisa atender às seguintes linhas básicas:

    1. A avaliação deve abarcar não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos. Desempenho e objetivos devem ser tópicos inseparáveis da avaliação do desempenho.
    2. A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo e não a impressão a respeito dos hábitos pessoais observados no trabalho. A avaliação deve concentrar-se em uma análise objetiva do desempenho e não em uma avaliação subjetiva de hábitos pessoais. Empenho e desempenho são coisas distintas.
    3. A avaliação dever ser aceita por ambas as partes: avaliador e avaliado. Ambos devem estar de acordo de que a avaliação deve trazer algum benefício para a organização e para o funcionário.
    4. a avaliação do desempenho deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização, tornando-o mais bem equipado para produzir com eficácia e eficiência.

    http://www.cursosnocd.com.br/recursos-humanos/por-que-avaliar-o-desempenho.htm
  • Avaliação de desempenho refere-se a um mecanismo ou ferramenta que busca conhecer e medir o desempenho dos indivíduos na organização, estabelecendo uma comparação entre o desempenho esperado e o apresentado por esses indivíduos. Normalmente, é um processo realizado trimestral, semestral ou anualmente por um supervisor, em relação a um subordinado, e que é projetado para ajudar os empregados a entender suas funções, seus objetivos, suas expectativas e o sucesso de seu desempenho.

     

    Além disso, fornece à Gestão de recursos humanos informações para tomadas de decisões acerca de salários, bonificações, promoções, demissões, treinamento e planejamento de carreira, proporcionando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa avaliada. Ou seja, a partir dos resultados, a empresa fica possibilitada de manter e aumentar a produtividade, além de facilitar o cumprimento de metas estratégicas.

     

    As principais vantagens de utilizar um sistema de avaliação de desempenho nas organizações, podem ser sistematizada de acordo com a observância dos seguintes objetivos:

     

    Favorecer a adaptação e familiarização dos indivíduos aos cargos e à organização;

    Identificar o estágio atual e as potencialidades de desenvolvimento profissional de cada empregado dentro de suas atribuições;

    Gerar recursos para a estruturação de projetos de treinamento e desenvolvimento de pessoal;

    Facilitar o levantamento de indicadores de promoção e meritocracia individual de cada colaborador.

  • I. Deve cobrir não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos. 

    II. Deve observar o desempenho do indivíduo no cargo e não a impressão dos colegas a respeito dos seus hábitos pessoais observados no trabalho. 

    IV. Deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização. 

  • Se um funcionário vai mal na avaliação de desempenho, ele pode ser exonerado. (ex: no probatório)

    Isso não seria uma forma de punição? (Não entendi o erro da "V").


ID
97816
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão de competências tem como etapa inicial

Alternativas
Comentários
  • Gestão por competências : programa sistematizado e desenvolvido no sentido de de finir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, identificando os pontos de excelência e os pontos de carência, SUPRINDO LACUNAS e agregando conhecimento, tendo por base certos critérios objetivamente mensuráveis. (Chiavenato)
  • Repassando o que aprendi aqui, neste site:

    Falou em competência, falou em ONDE PRECISA MELHORAR, ou seja, onde estão as LACUNAS a preencher.

    Para mim, ajudou muito!

    :)

  • Eu discordo do gabarito (letra d).

    Eu acho que o correto seria LETRA C.

    A primeira etapa seria estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. Sem saber para onde você quer ir, de nada adianta identificar as lacunas que existem na organização, até porque você ainda nem definiu quais são as competências que você precisa para alcançar os objetivos e metas.

  • d) a identificação da lacuna de competências da empresa. (gap)

    Etapas do processo

    O processo de implantação de Gestão de Competências possui algumas importantes etapas as quais podemos destacar:

    * Identificação das competências individuais, ou relacionadas aos comportamentos das pessoas, as quais a empresa precisa manter e aquelas que precisa desenvolver.
    * Identificação das competências específicas relacionadas às áreas de conhecimento da empresa, como por exemplo: administração, economia, etc.
    * Identificação das competências organizacionais existentes e a desenvolver na empresa, relacionadas aos conhecimentos requeridos pelas atividades fim da empresa – core business.
    * Desdobramento destas competências inicialmente definidas no nível estratégico da empresa, para os demais níveis organizacionais, até o nível operacional.
    * Definição das ações a serem executadas com o objetivo de eliminar os hiatos (“gaps”) de competência identificados. As ações podem vir a ser desde o treinamento em sala de aula e até mesmo visitas e estágios, além de etapas de auto-aprendizado e de coach. O resultado final esperado é a eliminação dos hiatos de competência que venham a existir.
    * Implantação do sistema de educação continuada a partir da determinação dos hiatos identificados.
    * Correção das ações e até das competências com base nos resultados obtidos em comparação com os objetivos estratégicos definidos.
     

  • Ninguém está questionando que o objetivo da gestão de competência é preencher o GAP (lacuna), mas a etapa inicial da gestão passa necessariamente pela definição e detalhamento dos objetivos estratégicos da empresa para depois se identificar as competências oeganizacionais que adicionem valor ao macroobjetivo. 
    Portanto eu entendo que a D tb estaria correta.
    Alguém pode ajudar... tks
  • Clarissa muito polemica essa questão e concordo com você. Será que não houve alteração desse gabarito?

    Para que se identifique o GAP (lacuna), eu tenho que saber onde eu quero chegar (quais os objetivos e metas da organização?), senão não há como eu saber minhas deficiências se eu não tenho um objetivo como parâmetro para comparação. Em administração há um jargão que diz: "Não há como conhecer ou melhorar algo que não se pode medir".

    A gestão de desempenho é baseada na gestão por competência (afinal é na avaliação de desempenho que se identifica o GAP das competências pessoais), o GAP das competências da organização é identificado por meio de ferramentas como o Balanced score card, indicadores de desempenho e etc.).

  • Galers, uma coisa que noto muito neste site é a inexperência de alguns usuários, pois, as vezes não adianta procurar na mente sobre o que lemos ou achamos. As bancas geralmente estão um passo a frente.

    Tentem procurar na net, que foi o autor ou como fizeram a questão e mapear os livros.

    se vcs digitassem esta parte da alternativa d  ( lacuna de competências da empresa) no google ja descobririam a resposta correta.

    A Gestão por Competências direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento do Gap ou lacuna de competências eventualmente existente na organização, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A idéia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para a consecução dos objetivos organizacionais. 

    Sob essa perspectiva, minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepâncias entre o que eles são capazes de fazer (competências atuais) e o que a organização espera que eles façam (competências desejadas).  Nesta direção, a área de gestão de pessoas  possui um papel fundamental nesse processo, na medida em que seus diversos subsistemas podem promover ou induzir o desenvolvimento profissional e, por conseguinte, a eliminação de gaps ou lacunas de competências. Dessa forma, a área de gestão de pessoas pode orientar suas políticas, planos táticos e ações, integrando todos os seus subsistemas em torno da aquisição das competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais.

    http://www.ubq.org.br/conteudos/Detalhes.aspx?IdConteudo=54

  • Penso uma coisa, quando a empresa implementa a gestão por competência, ela anteriormente na gestão antes deste processo já definiu o seu planejamento estratégico que pode mudar no tempo, ai quando a Organização viu e optou pela mudança, ela procura os Gaps, sem saber se há gapas como ela vai mudar a estratégia?


    Vcs trocam uma camara de pneu antes de saber se ela esta furada e se da para remendar não, vc procura o furo (gap) e depois decide qual a melhor estratégia, trocar a camara ou remendá-la.

    Pesquisem na internet o achismo faz vcs serem derrubados nos concursos e eu ganho a vaga.
  • Julio, essa foi uma resposta totalmente tosca. kkkkkkk
    Kem ta colocando achismo e sendo amador é so vc.
    AFFFF, como tem gente id**** nesse mundo.
  • Eu acho que a FCC enlouqueceu!!!!!

    Em uma prova pra PGE-RJ - Técnico Superior Administrativo (2009), ela considerou como etapa inicial a formulação da estratégia organizacional, ou seja, a resposta desta questão seria a letra C.

    A identificação da lacuna de competências da empresa é feita através do mapeamento de competências.
  • Concordo com vc Andrea. No material do PONTO, o professor vai além. Ele cita como pontos comuns ao modelo de gestão de competências
    1 - Sensibilização da alta administração quanto à necessidade desse modelo e gestão
    2 - Definição das competências organizacionais necessárias para se cumprir a missão e planejamento estratégico
    3 - Definição das competências que os colaboradores devem ter para se cumprir a  missão e plaj. estratégico
    4 - Identificação dos GAPs
    5 - Progamas de desenvolvimento no intuito de reduzir ou eliminar os gaps.
  • Não tem nada de errado nessa questão o problema e que a banca adotou duas doutrinas diferentes em duas questões parecidas.

    Mas a doutrina majoritária e essa:

    BASICAMENTE A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS:é um modelo de gestão que, considerando a estratégia da organização como uma “bússola”, busca identificar e desenvolver as competências necessárias para que a mesma possa atingir seus objetivos estratégicos. É conseguir alinhar as competências individuais de cada funcionário com a estratégia organizacional. Tem como fase inicial a formulação da estratégia da organização.
  • Engraçado é que a parte que o Júlio grifou não diz nada a respeito de a etapa inicial ser o preenchimento dos gaps, apenas explicita o objetivo da gestão de competências. Aliás, não fala nada a respeito de etapa inicial em lugar algum do texto e ele ainda se dá ao luxo de zombar de quem contestou o gabarito. Lamentável.

    -
     
    Já a doutrina exposta pelo contribuidor Tiago afirma que a fase inicial é a formulação da estratégia da organização:
     
    BASICAMENTE A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: é um modelo de gestão que, considerando a estratégia da organização como uma “bússola”, busca identificar e desenvolver as competências necessárias para que a mesma possa atingir seus objetivos estratégicos. É conseguir alinhar as competências individuais de cada funcionário com a estratégia organizacional. Tem como fase inicial a formulação da estratégia da organização.

    Para mim a questão deveria ter sido anulada ou ter tido o gabarito alterado.
  • Absurdo a FCC foi no mínimo incoerente, a identificação das lacunas se dá, em regra, através da etapa de mapeamento, porém este só pode ser feito após o estabelecimento das metas e dos objetigos organizacionais. Não posso achar a competência que falta ou é deficiente na minha organização, sem saber antes o que eu quero e onde quero chegar.

    Acabei de enviar um e-mail com a questão para professora Cristiana Duran do EVP. Assim que ela responder eu posto aqui.

    Vamos seguindo... 
  • A questão é que doutrinadores divergem quanto as estapas da gestão de competência.

    Veja o que diz Hugo Pena Brandão et al. no artigo intitulado "Gestão de desempenho por competências: integrando a gestão por competências, o balanced scorecard e a avaliação 360 graus. "A gestão por competências figura como alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações. Propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização (individual, grupal e organizacional), as competências necessárias à consecução de seus objetivos, conforme explicam Brandão e Guimarães (2001). Segundo esses autores, a gestão por competências constitui um processo contínuo, que tem como etapa inicial a formulação da estratégia organizacional.  Em seguida, em razão dos objetivos estabelecidos, podemos definir indicadores de desempenho no nível corporativo e metas, e identificar as competências   necessárias para concretizar o desempenho esperado."

    A própria FCC já usou esse entendimento:
    A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial
              a) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho.
             b) a formulação da estratégia organizacional.
             c) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo.
             d) a identificação do seu gap ou lacuna de competências.
              e) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias.  
    Gabarito letra b.

    Assim, a banca deveria dizer "conforme fulano" ou então não usar as 2 possibilidades de etapa inicial na mesma questão.

    Por isso entendo que caberia anulação da questão.


    Bom estudo.

    Um país é o que  a maioria do seu povo é
  • Concordo com os colegas, que questionam porque está errado o item B. Como identificar as lacunas, se não há a formulação da estratégia da organização - estabecimento de objetivos e metas a serem alcançados?
    Na página anterior, questão 18 - FCC afirma exatamente isso, que a etapa inicial é a formulação da estratégia.
  • Compartilhando parte da aula do Prof. Rodrigo Rennó do site   www.estrategiaconcursos.com.br
    .....................................
    Etapas da Gestão por Competências

    A gestão por competências é um processo contínuo e, segundo Carbone, tem como fase inicial a  formulação da estratégia da organização (missão, visão e objetivos estratégicos). A partir deste momento, poderíamos definir quais seriam as competências necessárias para que a organização alcance seus objetivos. 

    Entretanto, algumas bancas têm considerado que a etapa inicial é o mapeamento de competências, ou até a identificação das competências!  

    Vamos ver algumas questões deste tema? 

    5 - (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) A gestão de competências tem como etapa inicial 
    (A) pesquisar as competências mais valorizadas pelo mercado. 
    (B) desenvolver as competências necessárias para o  sucesso da organização. 
    (C) estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. 
    (D) a identificação da lacuna de competências da empresa. 
    (E) captar as competências internas disponíveis na organização. 

    Nesta questão de 2010, a FCC pediu a etapa inicial da gestão por competências e considerou correta a alternativa D.  Esta alternativa se relaciona com a identificação do gap de competências, ou seja, após o mapeamento das competências da organização.  

    (continua)
  • (continuando)

    Entretanto, a mesma FCC já considerou o mesmo tema de maneira diferente. Vamos a ela? 
     
    6 - (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial 
    (A) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho. 
    (B) a formulação da estratégia organizacional. 
    (C) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo. 
    (D) a identificação do seu gap ou lacuna de competências. 
    (E) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias. 

    Já nesta questão, a FCC considerou o conceito do Carbone como correto, ou seja, de que a gestão por competências  começa com a formulação da estratégia organizacional.  Veja que a alternativa D é exatamente a mesma afirmação que a FCC tinha considerado como correta na questão anterior. Portanto, o gabarito da questão é a letra B.  

    Veja como isto já foi cobrado pelo Cespe:
     
    7 - (CESPE – ANAL. GESTÃO PESSOAS- SERPRO – 2008) A gestão por competência deve ser implantada a partir do mapeamento das competências organizacionais e profissionais desejadas bem como das competências existentes. 

    A questão foi considerada correta. Desta forma, para o CESPE, o mapeamento das competências é o passo inicial da gestão por competências! 

    Mas professor, e o que eu escolho na hora da prova?

    Pessoal, acho um absurdo as bancas mudarem toda hora de posicionamento, mas infelizmente é a nossa realidade no mundo dos concursos. Na hora da prova, antes de tudo, analisem se existe mais de uma alternativa possível na questão.  Se efetivamente existir, você terá de escolher uma  delas! Eu 
    escolheria a definição do Carbone. Se a banca não considerar esta alternativa como correta você já tem o recurso pronto, não é mesmo?
  • Olha, eu procurei aqui mas não achei em lugar nenhum.
    No entanto, lembro de ter lido em algum lugar um professor alertando sobre a diferença entre gestão DE competência e gestão POR competências. Se alguém por acaso conhecer a fonte por favor poste aqui. Acredito se tratar de divergências doutrinárias, pois tb já li que algum autor considera como sinônimos.

    Mas pelo oq eu me lembro, a gestão POR competências é a gestão estratégica baseada na competência, aquela que acredita obter vantagem do somatório das competências organizacionais e individuais. Assim, a etapa inicial é a Estratégia organizacional. Já a gestão DE Competências seria o ato em si de gerir as competências existentes e desenvolvê-las de acordo com base no GAP já percebido. Ou seja, como se a gestão de competências fosse interna a gestão por competências da seguinte maneira :    Gestão por competência = Estratégia + gestão de competência.

    Assim, a primeira fase da gestão POR competência seria a ESTRATÉGIA e a gestão DE competência teria a identificação da lacuna (gap) como fase inicial  
  • Pessoal,

    A formulação da estratégia organizacional ( definir MVV e estabelecer indicadores de desempenho) é a primeira etapa da Gestão Estratégica e não da gestão por competências.

    Gestão estratégica, etapas:

    - Formulação da Estratégia Oorganizacional;
    - Mapeamento de Competências(Mapear a lacuna e planejar a captação); ---> Aqui começa a Gestão por Competências!
    - Captação de Competências;
    - Acompanhamento e Avaliação;
    - Retribuição 

    Espero ter ajudado....
  • Gabarito: letra D

    O gabarito está respaldado CONFORME DESCRITO no seguinte Modelo de Gestão por Competências sugerido por Tenaga (1998) apud Brandão e Guimarães (2001), ilustra os passos para este modelo: inicialmente, busca-se identificar as lacunas de competências da organização, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançados, de acordo com as propostas estratégicas da organização( Ou seja, para os autores já ocorreu a estratégia); posteriormente identifica-se a distância entre as competências atuais e as necessárias; após a identificação, a organização deve priorizar o planejamento, a seleção, o desenvolvimento e a avaliação de competências, minimizando a referida lacuna, o que implica em utilizar os diversos subsistemas de recursos humanos, como, recrutamento e seleção, treinamento e avaliação de desempenho.

    - BRANDÃO, Hugo P.; GUIMARÃES, Tomas de A. Gestão de Competências e Gestão de Desempenho: Tecnologias Distintas ou Instrumentos de um Mesmo Construto?. São Paulo. RAE – Revista de Administração de Empresas, 2001.
  • Continuando...
    A FCC já usou em outra questão o seguinte entendimento:
    A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial.
    a) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho.
    b) a formulação da estratégia organizacional.
    c) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo.
    d) a identificação do seu gap ou lacuna de competências.
    e) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias. 
    Gabarito: letra B.
    De acordo com Brandão e Guimarães (2001) e Pedro Paulo Carbone (2006) a gestão por competência trata-se de um processo contínuo, que tem como etapa inicial a (1) formulação da estratégia da organização, oportunidade em que são definidos sua missão, sua visão de futuro e seus objetivos estratégicos. Em seguida, em razão dos objetivos estratégicos estabelecidos, seria possível (2) definir indicadores de desempenho no nível corporativo e metas, assim como (3) identificar as competências necessárias para concretizar o desempenho esperado. Em seguida, realiza-se o diagnóstico ou (4) mapeamento das (competências organizacionais e humanas), ou seja, identifica-se o gap, ou lacuna, existente entre as competências necessárias ao alcance do desempenho esperado e as competências já disponíveis na organização. Uma vez identificado o gap, ou lacuna de conhecimentos, é fundamental, (5) realizar o planejamento de ações, captação e desenvolvimento de competências que permitam a organização minimizar essa lacuna. Segundo Brandão e colaboradores (2001), “essas etapas permitiriam a formulação de planos operacionais e de gestão e dos respectivos indicadores de desempenho e de remuneração de equipes e indivíduos”. 
    Finalmente, há uma etapa de (6) acompanhamento e avaliação, que funciona como mecanismo de feedback, ou retroalimentação, dentro de uma abordagem sistêmica, à medida que os resultados alcançados são comparados com aqueles que eram esperados.

    - CARBONE, Pedro Paulo; BRANDÃO, Hugo. P; LEITE, João B.D; VILHENA, Rosa M.P. Gestão por competências e gestão do Conhecimento. 2 edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

    - GUIMARÃES, Tomás de Aquino; BRUNO FARIA, Maria de Fátima; Brandão, Hugo Pena. Aspectos metodológicos do diagnóstico de competências em organizações. In: BORGES ANDRADE, Jairo Eduardo; ABBAD, Gardênia Silva; MOURÃO, Luciana (Orgs.) Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho, 2006, cap. 11 p. 216 – 230.
  • Resumindo...
    A FCC utiliza várias doutrinas acerca de um mesmo tema em certames diferentes.
    Então, se tiver uma questão dessa na prova me respaldo em qual literatura?
    Veja, tanto Tenaga (1998) como Brandão e Guimarães (2001) e Pedro Paulo Carbone (2006) afirmam que a base é a estratégia da organização. Se a questão apresentar como alternativa a formulação da estratégia organizacional, ou seja, a proposta estratégica da organização, essa deverá ser a resposta marcada. Entretanto, se entre as alternativas não constar a formulação da estratégia organizacional que segundo Carbone apresenta expressamente como a primeira etapa, podemos seguir a linha de Tenaga(1998) que menciona inicialmente a identificação das lacunas de competências da organização, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançados, de acordo com as propostas estratégicas da organização. Vai depender das alternativas apresentadas.
    Colegas Concurseiros,
    Essas foram as palavras da minha professora Andreia Ribas ao explicar essa questão em aula. Como vi muitos cometários e dúvidas sobre essas questão, achei interessante colocar aqui a explicação dela.

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • A resposta correta realmente é a letra D. Com relação às dúvidas acima, vejam: como pode alguém estabelecer os objetivos que se pretende alcançar com a gestão de competências sem ter identificado as lacunas que precisam ser mudadas ou mesmo melhoradas? Primeiro se define o problema depois se estabelece os objetivos e metas para possíveis melhorias!
  • GABARITO: D

    Como um professor já falou algumas vezes, em questões de administração geral e pública precisamos ter a "mente aberta" e cabeça fria na hora de responder as questões na hora da prova, pois a resposta muda muito de perspectiva de acordo com o autor que o examinador está usando de base para determinado assunto, e cada autor diz uma coisa diferente quando o assunto é administração! Portanto. há muitas divergências em infinitos assuntos....

    Veja o que diz o
    professor Carlos Xavier do Estratégia Concursos:

    "Perceba que a mesma banca mudou a perspectiva sobre a etapa inicial da gestão de competências! Por isso que eu insisto: é preciso “abrir a mente” para esses assuntos e ter paciência na hora da prova!

    Nesta questão, foi desconsiderada toda a parte estratégica de definição da estratégia, de indicadores e de metas. Ela considerou que a gestão por competências se inicia a partir do mapeamento, neste caso  mencionado pela “identificação da lacuna de competências”, ou seja, do gap de competências!"
  • O melhor seria especificar alguns autores no edital para facilitar o estudo e entendimento,

    ninguém é obrigado a saber todos os autores, que é uma infinidade!

  • Andrêssa Oliveira

    Ia fazer o mesmo comentário que você. Em questão idêntica a FCC deu outra alternativa.

  • Fiquei perplexo com essa questão... será que ninguém correu atrás de recurso para tentar anulação?

    Seria uma questão absolutamente passível de anulação, tendo em vista que tanto a alternativa C como a D estão corretas dependendo do autor que você lê, ou mesmo do ponto que você identifica como "início da gestão por competência".

    Ainda assim, acredito que a alternativa C ainda seja mais correta, o princípio de tudo é o planejamento estratégico, somente com ele consegue-se mapear as competências necessárias e encontrar as competências já existentes dentro da própria organização, somente então sendo possível encontrar o "gap"ou lacunas... Bem, no meu entender a alternativa "D" seria apenas a quarta fase do processo de gestão por competência.  

  • (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial 

    (A) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho. 

    (B) a formulação da estratégia organizacional. 

    (C) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo. 

    (D) a identificação do seu gap ou lacuna de competências. 

    (E) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias. 

    Gabarito: B 

    5 - (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) A gestão de competências tem como etapa inicial 

    (A) pesquisar as competências mais valorizadas pelo mercado. 

    (B) desenvolver as competências necessárias para o  sucesso da organização. 

    (C) estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. 

    (D) a identificação da lacuna de competências da empresa

    (E) captar as competências internas disponíveis na organização. 

    Gabarito: D

    E na hora da prova? segura na mão de Deus e vai!


  • kkkk "segura na mão de Deus e vai"...

  •  

    Etapas segundo Carbone:

    I) Formulação da Estratégia da Organização: missão, valores e objetivos

    II) Mapeamento de Competências:  visa identificar os GAP´s (lacunas) de competências tendo como base a definição das competências necessárias para a empresa atingir seus objetivos

    III) Desenvolvimento e Capacitação dessas competências: por meio de aprendizagem. Este item pode ser tanto em nível individual quanto organizacional;

    IV) Avaliação: avaliações periódicas das competências,.

    Na hora da prova, só orando.... hehe

  • Há uma divergencia de teoricos....
    Segundo Carbone, a primeira etapa é a Formulação da Estratégia da Organização

    mas segundo Ienaga, a primeira etapa é a identificação da lacuna de competências da empresa.

     

     

  • PEGUEI OS DOIS MELHORES COMENTÁRIOS E JUNTEI PARA SINTETIZAR PRA AJUDAR A GALERA AE:

    _____________________________

    Resumindo... 
    A FCC utiliza várias doutrinas acerca de um mesmo tema em certames diferentes. 
    Então, se tiver uma questão dessa na prova me respaldo em qual literatura? 
    Veja, tanto Tenaga (1998) como Brandão e Guimarães (2001) e Pedro Paulo Carbone (2006) afirmam que a base é a estratégia da organização. Se a questão apresentar como alternativa a FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL, ou seja, a proposta estratégica da organização, essa deverá ser a resposta marcada. 
    _____________________ 
    Entretanto, se entre as alternativas não constar a formulação da estratégia organizacional que segundo Carbone apresenta expressamente como a primeira etapa, podemos seguir a linha de Tenaga(1998) que menciona inicialmente a IDENTIFICAÇÃO DAS LACUNAS DE COMPETÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançados, de acordo com as propostas estratégicas da organização. 
    Vai depender das alternativas apresentadas. 
    _____________________ 
    EXEMPLO: 
    (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial 
    (A) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho. 
    (B) a formulação da estratégia organizacional. 
    (C) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo. 
    (D) a identificação do seu gap ou lacuna de competências. 
    (E) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias. 
    Gabarito: B 
    _____________________ 
    5 - (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) A gestão de competências tem como etapa inicial 
    (A) pesquisar as competências mais valorizadas pelo mercado. 
    (B) desenvolver as competências necessárias para o sucesso da organização. 
    (C) estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. 
    (D) a identificação da lacuna de competências da empresa. 
    (E) captar as competências internas disponíveis na organização. 
    Gabarito: D

  • Na questão Q46161, de 2009, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências a formulação da estratégia organizacional.

     

    Na questão Q32603, de 2010, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências a identificação da lacuna de competências da empresa.

     

    Na questão Q771075, de 2013, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências  definição de missão, visão de futuro e objetivos estratégicos da organização.

  • Resumindo 

    1- Se nas alternativas não tiver “FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL”, marca-se Identificação das lacunas de competência da organização”

    2 - Se não tiver “IDENTIFICAÇÃO DAS LACUNAS DE COMPETÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO, marca-se Formulação da Estratégia Organizacional”

    3 - Esperamos que não tenha as duas alternativas. haha

  • Gabarito D

     

    Parece até bobagem, mas .... perceba:

     


     (FCC – DEFENSORIA/SP – ADMINISTRADOR – 2010) A gestão DE competências tem como etapa inicial 
    (A) pesquisar as competências mais valorizadas pelo mercado. 
    (B) desenvolver as competências necessárias para o sucesso da organização. 
    (C) estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. 
    (D) a identificação da lacuna de competências da empresa. 
    (E) captar as competências internas disponíveis na organização. 

    Gabarito D

    _____________________ 

    Q771075    Ano: 2013    Banca: FCC    Órgão: TRT - 15ª Região (SP)

    Considere as afirmativas abaixo acerca da gestão POR competências.

    I. Grupo focal é um dos instrumentos utilizados para identificação das competências necessárias a uma organização e consiste em uma entrevista coletiva.

    II. A primeira etapa da gestão POR competências corresponde à definição de missão, visão de futuro e objetivos estratégicos da organização.

    III. O mapeamento das competências corresponde ao critério de alocação dos colaboradores da organização na sua estrutura.

    Esta correto o que se afirma APENAS em 

    a)  III. 

    b)  II e III. 

    c) I e III.

    d) I e II

    e) I

     Gabarito D

    ______________________________

    (FCC – PGE/RJ – AUDITOR – 2009) A gestão POR competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial 
    (A) a implementação de instrumentos de gestão do desempenho. 

    (B) a formulação da estratégia organizacional. 
    (C) a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo. 
    (D) a identificação do seu gap ou lacuna de competências. 
    (E) o planejamento de ações para captar e desenvolver as competências necessárias. 
    Gabarito: B 
    _____________________ 
     

     

     

    Gestão POR competência  -->   ( o conceito primordial é GESTÃO, portanto a primeira etapa diz respeito à Estratégia )

     

    Gestão DE Competência -->  ( o conceito primordial é COMPETÊNCIA, portanto a primeira etapa irá idenditicar Lacunas de Competência

     

     

    Portanto há diferença de SENTIDO ao dizer

    Gestão por Competência ( como será minha Gestão? Resposta: por competência ....  )

    Gestão de Competência ( nesse caso, o termo gestão é em sentido restrito, direcionado ao termo competência)

     

     

    Capite ???

  • A resposta mistura um pouco do conceito de gestao por competencias do Chievanato.

    "metodologia de gestão atual para definir perfis para maior produtividade e adequação, suprindo lacunas e agregando conhecimento por critérios objetivos passíveis de mensuração. competências fundamentais sao vistas como competências profissionais, desenvolvidas nos trabalhadores."

    (CHIEVENATO, 2004).

  • A gestão de competências tem como etapa inicial a identificação da lacuna de competências da empresa.


ID
97819
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico de tipo analítico visa

Alternativas
Comentários
  • Três Orientações do Planejamento Estratégico

    Gestão Conservador e Defensiva:
    Foco na estabilidade/manutenção - Ambiente Previsível e Estável - Objetivo: Assegurar a continuidade do sucesso.

    Gestão Otimizante e Analítica: Foco na melhoria/inovação - Ambiente Dinâmico e Incerto - Objetivo: Assegurar reação adequada às mudanças; maximizar o desempenho da organização, utilizando melhor os recursos disponíveis.

    Gestão Prospectiva e Ofensiva: Foco no futuro - Ambiente Dinâmico e Incerto - Objetivo: Antecipar eventos e identificar ações adequadas.
  • se é estratégico = sintético = genérico (abordagem clássica), como pode ser analítico = operacional = detalhado = indivisível (abordagem sistémica)? questão pra dar nó.


ID
97822
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.666/93, a modalidade de licitação que possibilita a participação de quaisquer interessados, independentemente de serem cadastrados ou não no órgão promotor da licitação, desde que atendam às exigências do edital, em especial no que se referem às condições preliminares de habilitação é

Alternativas
Comentários
  • B: Correta:Lei 8.666/93 - Art. 22§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
  • Literalidade da Lei: Art. 22 1o - Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital.

  • Quanto às MODALIDADES DE LICITAÇÃO:
    Importante lembrar que, além de
    - Concorrência,
    - Tomada de preços,
    - Convite,
    - Concurso,
    - Pregão,
    - Leilão

    também temos a modalidade de licitação CONSULTA,aplicada apenas às AGÊNCIAS REGULADORAS. Essa modalidade NÃO consta na lei 8.666/93,e sim na Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97).

ID
97825
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas públicas podem ser classificadas, com base na Lei nº 4.320/64, de acordo com a fonte de que provêm, em receitas

Alternativas
Comentários
  • Correta alternativa A.Artigo 11 da Lei. "A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital".
  • FCC entregando o jogo. Fato raro. Letra A.

  • Ingresso/Natureza: Orçamentária OU EXTRA Orçamentária.

    Classificação das receitas por natureza é integrada pelos seguintes níveis: a categoria econômica, a origem e a espécie da receita pública. (Q214305)

        

                                              

    Periodicidade/Regularidade: Ordinárias OU Extraordinárias

                                                  

     

    Categoria econômica (CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA): CORRENTE e DE CAPITAL

    - Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    - ATENÇÃO: também chamada “de acordo com a FONTE de que provêm

     

     

    Coercitividade: Originária e Derivada.

     

     

    Afetação patrimonial: efetiva e não-efetiva.

     

     

    Destinação de Recursos ou Fonte de Recursos: Vinculadas OU Ordinárias.

     

     

    Receita Primária (Não financeiras) (FISCAIS): tem caráter não financeiro, não possuindo características de endividamento ou de desmobilização de bens e direitos e compõe o cálculo do resultado primário. Correspondem ao total das receitas orçamentárias (correntes e de capital) deduzidas das Receitas Financeiras. 

     

    Receita Financeira (Não-Primária): tem caráter financeiro e características de endividamento ou de desmobilização. São basicamente as provenientes de operações de crédito (endividamento), de aplicações financeiras e de juros, receitas de privatizações, amortizações, empréstimos concedidos, superávit financeiros

  • Nunca tinha ouvido falar de "fonte que provém"


ID
97828
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº9.637/98, o Poder Público poderá firmar parcerias com entidades devidamente qualificadas como organizações sociais, mediante o instrumento

Alternativas
Comentários
  • Existe a possibilidade de celebração de um contrato de gestão do Poder Público com entidades privadas sem fins lucrativos que exercem atividade de interesse público. Contrato de gestão, neste caso, seria um ajuste entre o Estado e a entidade qualificada como organização social, com o intuito de formar uma parceria entre as partes para fomento e execução de atividades de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, saúde e preservação do meio ambiente, conforme se apreende da Lei nº 9.637/98 (art. 1º e art. 5º).
  • Como a maioria do pessoal que errou marcou a alternativa "a", resolvi contribuir com a seguinte informação:O termo de parceria é instrumento aplicável nas parcerias entre a Adm Púb e as OSCIPs"O Termo de Parceria é uma das principais inovações da Lei das OSCIPs. Trata-se de um novo instrumento jurídico criado pela Lei 9.790/99 (art. 9º) para a realização de parcerias unicamente entre o Poder Público e a OSCIP para o fomento e execução de projetos. Em outras palavras, o Termo de Parceria consolida um acordo de cooperação entre as partes e constitui uma alternativa ao convênio para a realização de projetos entre OSCIPs e órgãos das três esferas de governo, dispondo de procedimentos mais simples do que aqueles utilizados para a celebração de um convênio":)
  • Gabarito B


    OS - Contrato de Gestão

    OSCIP - Termo de Parceria
  • OS -> CONTRATO DE GESTÃO

    OSCIP -> TERMO DE PARCERIA


ID
97831
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A contratação de serviços terceirizados por órgão da administração pública NÃO será contabilizada como despesas com pessoal pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) quando

Alternativas
Comentários
  • A questão em análise versa sobre os limites das despesas com pessoal.Veja o §1º do art. 18 da LRF:"§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à SUBSTITUIÇÃO de servidores e empregados públicos serão contabilizados como 'Outras Despesas de Pessoal'."Logo, pela análise do parágrafo acima, se a terceirização corresponder a serviços que deveriam ser realizados por servidores ou empregados públicos, seu valor será incluído no cálculo do limite; caso contrário (seja ativida complementar e sem correspondente efetivo na estrutura administrativa), não será contabilizada como despesa de pessoal.Gabarito: Letra "a"Todas as demais opções são absurdas e sem nenhum respaldo legal.
  • Art. 18 Para os efeitos desta lei complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.1) Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

ID
97834
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº11.107/05, sobre consórcios públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Consórcios Públicos – conceitoOs consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. Os consócios podem discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de lixo, saneamento básico da região, saúde, abastecimento e alimentação ou ainda execução de projetos urbanos. Hoje, centenas de consórcios já funcionam no País. Só na área de saúde, 1969 municípios fazem ações por meio destas associações. Porém, faltava a regulamentação da legislação dos consórcios para garantir regras claras e segurança jurídica para aqueles que já estão em funcionamento e estimular a formação de novas parcerias. É esta a inovação da lei atual. Ela busca, sobretudo, estimular a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
  • a) A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados. (art 1o)b)A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiros aplicáveis às entidades públicas. O consórcio público ESTÁ sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Trib. Contas... (art 9)c)Os agente públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.d) COnsórcios Públicos são negócios jurídicos plurilaterais de direito público frimados entre a União, os Estados, o DF e os Municípios (entes da federação).
  • a) Errada.
    Art. 1º, §2º - A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    b) Errada.
    Art. 9º, parágrafo único - O consórcio público está sujeito à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio, inclusive quanto à legalidade, legitimidade e economicidade das despesas, atos, contratos e renúncia de receitas, sem prejuízo do controle externo a ser exercido em razão de cada um dos contratos de rateio.

    c) Errada.
    Art. 10, parágrafo único - Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.
     
    d) Errada. Os consórcios públicos não são contratos, são pessoas jurídicas (associação pública ou pessoa jurídica de direito privado). Também não envolvem empresas privadas, apenas entes federativos.
    Art. 1º, caput - Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.
    §1º - O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

    e) CORRETA.
    vide alternativa "d".
  • Consórcio público é uma pessoa jurídica criada por lei com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos, onde os entes consorciados, que podem ser a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no todo em parte, destinarão pessoal e bens essenciais à execução dos serviços transferidos. ✦ (Embora o nome seja Consórcio Público, poderá ser constituída pessoa jurídica de direito público (associação que integrará a Administração Indireta dos entes consorciados) ou pessoa jurídica de direito privado) ✦

    Um exemplo de Consórcio Público foi a criação da Autoridade Pública Olímpica (APO) que teve por objetivo coordenar a participação da União, do Estado do Rio de Janeiro e do Município do Rio de Janeiro na preparação e realização dos Jogos de 2016.

  • Alternativa A. Errado. A União somente pode participar de consórcios públicos com Municípios se os respectivos Estados também participem do consócio público.

    Alternativa B. Errado. Os consórcios públicos estão sujeitos à fiscalização contábil, operacional e patrimonial pelo Tribunal de Contas competente para apreciar as contas dos Chefes do Poderes Executivos representantes legais do consórcio.

    Alternativa C. Errado. Os agentes públicos não respondem pessoalmente, mas apenas pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou as disposições dos respectivos estatutos, nos termos do Art. 10.

    Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

    Alternativa D. Errado. Os consórcio públicos são firmados pelos próprios entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e não por órgãos e empresas.

    Alternativa E. Correto. A alternativa apresenta um conceito de consórcio público.

    Gabarito: E


ID
97837
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com relação à definição normativa de usuário da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (Deliberação CSDP nº 89/2008), considere as afirmativas abaixo.

I. Não existem parâmetros fixos e objetivos para a denegação de atendimento pela Defensoria Pública, nas hipóteses de demandas individuais.

II. Não sendo possível a exibição de documentos comprobatórios da renda mensal familiar, milita em favor da pessoa interessada a presunção de veracidade das informações por ela prestadas no ato de preenchimento do questionário de avaliação da situação econômico-financeira.

III. É obrigação da Defensoria Pública do Estado de São Paulo a prestação de assistência jurídica a todas as pessoas físicas e entidade civis que tenham, dentre as suas finalidades, a tutela de interesses dos necessitados.

IV. Considera-se necessitada a entidade civil regularmente constituída, de finalidade não lucrativa, que tenha no objeto social a tutela do interesse dos necessitados e não disponha de recursos financeiros para a contratação de advogados que a representem judicialmente.

V. O exercício da defesa criminal de quem não é hipossuficiente não implica a gratuidade, constitucionalmente deferida apenas aos necessitados, devendo ser promovida a oportuna cobrança de honorários advocatícios.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • III - a orientação e a representação judicial das entidades civis que tenham dentre as suas finalidades a tutela de interesses dos necessitados, desde que não disponham de recursos financeiros para a atuação em juízo


  • Alguém pode esclarecer o item V? Pode haver cobrança de honorários?

  • Concurseira Fed.

    Alguém pode esclarecer o item V? Pode haver cobrança de honorários?

    Resposta: Na defesa criminal, como curador especial, é cabível a cobrança de honorários advocatícios se

    ficar comprovada a possibilidade daquele que se beneficiou da gratuidade em pagar pelos serviços prestados....

    ou seja, se beneficiou tendo condições financeiras... terá que pagar honorários que serão revertidos para a Defensoria Pública como receita....

  • Respondendo ao questionamento dos colegas Luiz Carlos Ferreira Junior e Concurseira Fed.!

    Vamos lá:

    A Lei Complementar nº 80/1994 prevê que são devidos honorários advocatícios em favor da Defensoria Pública mesmo que a parte sucumbente seja um ente público. Confira:

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores; (Incluído pela LC 132/2009).

    Então, em regra, é permitida a fixação de honorários à Defensoria Pública, que serão destinados à instituição (e não aos membros). Aos membros, inclusive, é vedado o recebimento. Veja:

    Art. 46. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública da União é vedado: (...)

    III - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, em razão de suas atribuições;

    -

    Posição do STJ

    Apesar disso, o STJ, em 03/03/2010, entendeu que não seriam devidos honorários advocatícios e editou um enunciado espelhando essa posição:

    Súmula 421-STJ: Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença.

    Exemplos de aplicação da súmula:

    Ex1: João, assistido pela DPU, ingressa com ação contra a União. Mesmo sendo o pedido julgado procedente, a União não seria condenada a pagar honorários advocatícios porque a DPU “pertence” à União (pessoa jurídica de direito público).

    Argumento do STJ para a súmula 421: suposta “confusão”, prevista no art. 381 do CC.

    -

    Posição do STF:

    Decisão do STF na AR 1937

    O STF decidiu que é possível sim a condenação da União a pagar honorários advocatícios em favor da DPU, não havendo, no caso, confusão em virtude da autonomia conferida à Instituição pelas emendas constitucionais 45/2004, 74/2013 e 80/2014.

    Finalizando:

    Em caso de ação patrocinada pela Defensoria Pública contra o respectivo ente (ex: ação patrocinada pela DPU contra a União), caso o Poder Público seja sucumbente, ele deverá pagar honorários advocatícios em favor da Instituição?

    STJ: NÃO

    Súmula 421-STJ: Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença

    STF: SIM

    Após as ECs 45/2004, 74/2013 e 80/2014, passou a ser permitida a condenação do ente federativo em honorários advocatícios em demandas patrocinadas pela Defensoria Pública, diante de autonomia funcional, administrativa e orçamentária da Instituição.

    STF. Plenário. AR 1937 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 30/06/2017.

    Fonte: Dizer o Direito.