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Prova MPE-RS - 2014 - MPE-RS - Secretário de Diligências


ID
1273564
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está  relacionada à redação oficial.


Leia o trecho abaixo, extraído e adaptado de documento oficial.

Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Um Secretário de Diligências apresentou propostas de alteração de passagens do trecho. Assinale com 1 as propostas que manteriam o significado e a correção gramatical do trecho e com 2 aquelas que não os alterariam.

(   ) Inserir acento grave no a que antecede o substantivo pessoas, pois o substantivo assistência exige complemento nominal regido pela preposição a.

(   ) Suprimir o adjetivo cabal, pois seu uso, no contexto, é redundante.

(   ) Inserir vírgulas antes e depois do segmento mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos, pois o segmento em questão constitui oração subordinada.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • vou te contar...


ID
1273567
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Instrução: A  questão  está relacionada  à redação oficial.


Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas tracejadas do enunciado abaixo, extraído e adaptado de documento oficial, na ordem em que aparecem.

Referidos bens não podem ser impostos ________ exequente sem que ________ a possibilidade de verificação da existência de outros bens que atendam à finalidade da penhora, sendo manifesta a ausência da plausibilidade do direito alegado pela agravante.

Alternativas
Comentários
  • b) à – lhe seja assegurada.

  • quem assegura algo, assegura algo a alguém (no caso o OI será o LHE)

  • na segunda parte, o 'que' puxa o pronome pra perto dele (caso de próclise), ficando 'lhe seja assegurada'


ID
1273570
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está  relacionada à redação oficial.


Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.


Considere as seguintes afirmações sobre vozes verbais.

I – Se a oração Eu a vi fosse passada para a passiva, o resultado seria Ela foi vista por mim.

II – Se a oração Chamaram-no a juízo fosse passada para a passiva, o resultado seria Ele foi chamado a juízo.

III – Se a oração Serão remetidos os devidos documentos oficiais fosse passada para a passiva pronominal, o resultado seria Remeter-se-ão os devidos documentos oficiais.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • VOZES VERBAIS

    A)  VOZ  PASSIVA: sujeito sofre a ação verbal.

    - Analítica: uso das locuções verbais “ser” / “ir”.

    Ex: O Santo ia carregado pelos fiéis. / A fruta foi comida pelo João.

    - Sintética ou Pronominal: uso da partícula apassivadora (pronome apassivador) “se”.

    Ex: Comeu-se bananas

    B)  VOZ ATIVA: sujeito pratica a ação verbal. / Ex: O moça comeu o bolo.

    C)  VOZ REFLEXIVA: sujeito ao mesmo tempo pratica e sofre a ação. / Ex: Marcela feriu-se.


ID
1273573
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A  questão está  relacionada à redação oficial.


Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as modificações sugeridas por um Secretário de Diligências para a correção gramatical dos enunciados abaixo, conforme elas atendam ou não aos requisitos de correção gramatical. 

1. O advogado não desejava que se desse incidentes desagradáveis.

( ) Substituir se desse por se dessem, pois o segmento incidentes desagradáveis desempenha a função de sujeito da oração em que se encontra.

2. O réu disse: – Faz cinco anos que tudo aconteceu.

( ) Substituir Faz por Fazem, pois o verbo fazer indicando tempo transcorrido deve concordar com o núcleo do sujeito.

3. Alegando que sempre podem haver enganos, o advogado encerrou sua intervenção.

( ) Substituir podem haver por pode haver, pois, para fins de concordância, ficará no singular o verbo que, junto a haver, sirva de auxiliar.

4. Cerca de dois casos semelhantes ocorrem a cada hora.

( ) Substituir ocorrem por ocorre, pois o sujeito da oração está precedido da expressão cerca de e com ela deve concordar.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • 1 - Correto. Que acidentes se desse -> que acidentes se dessem (no caso, que acidentes ocorressem)

    2 - Errado. O verbo 'fazer' envolvendo tempo transcorrido fica no singular.

    3 - Correto. O verbo 'haver' traz o verbo próximo a ele para o singular.

    4 - Errado. O verbo 'ocorrer' está concordando com o sujeito | 'dois casos semelhantes ocorrem.

    Corrijam-me se houver algo errado

  • II) Deve, Vai e Pode + Haver = sempre singular.

    III) Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de...) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Observe:

    Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.
    Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.
    Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas Olimpíadas.

    Cerca de dois casos semelhantes ocorrem a cada hora.

     

  • Alguém sabe me dizer como eu classifico advogada, já que não é o sujeito.

     

    O advogado não desejava que se desse incidentes desagradáveis. 

    ( ) Substituir se desse por se dessem, pois o segmento incidentes desagradáveis desempenha a função de sujeito da oração em que se encontra. 

  • Mirian Rosa!

    "Advogadao é classificado como sujeito da oração da qual pertence, no período acima temos duas orações:

    "O advogado não desejava (isso)"

    E

    "que se desse incidentes desagradáveis."


ID
1273576
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão está relacionada à redação oficial.


Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Considere os enunciados abaixo.

1. O Secretário de Diligências disse que o ofício redigido pelo colega estava correto.

2. Secretários de Diligências que recebem treinamento contínuo com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas.

3. Os Secretários de Diligências disseram aos colegas que eles já gozaram a licença prêmio.

Quais desses enunciados apresentam ambiguidade?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me esclarecer? ficaria agradecida.  

  • A frase 1 também tem ambiguidade? Sim? Não? Não deveria deixar claro de quem é o colega para não ser ambígua?

  • Não entendi porque no item 2 existe ambiguidade. Nessa oração há restrição do todo dos secretários que são mais eficientes...

  • Qual a ambiguidade do item 2? Será a ausência do artigo?

  • A expressão "com frequência" gera ambiguidade. A construção da frase não deixa claro se a expressão se refere ao treinamento ou aos Secretários de Diligências (eficientes).

  • Alternativa 2: Secretários de Diligências que recebem treinamento contínuo com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas. 

    Explicação: Se é treinamento é contínuo, ele é frequente. Ou seja, não há necessidade da palavra frequência na frase.

     

    **Resta a dúvida de porque a alternativa 3 é ambígua!**


     

  • O enunciado número 3 apresenta ambiguidade pois não se sabe se são os Secretários de Diligências ou os colegas que gozaram a licença prêmio. Ou seja, a frase fica com duplo sentido. Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • A ambiguidade da 2 está no "COM FREQUÊNCIA", pois pode se referir tanto ao 'TREINAMENTO CONTÍNUO' ("... treinamento contínuo com frequência...") quanto ao 'SÃO MAIS EFICIENTES' ("... com frequência são mais eficientes ...").

  • Contínuo com frequência é uma redundância e não uma ambiguidade. Está errado o gabarito. Se a banca não anulou, deveria.

  • Pessoal,

    a alternativa dois se encontra ambiguidade por vir o pronome possessigo (suas tarefas) à frente.

     

    Secretários de Diligências que recebem treinamento contínuo com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas. 

     

    Notem que não se pode identificar se as tarefas são do Secretário de Diligências ou da pessoa que está lendo a mensagem. Isso é ambiguidade sempre, todas as provas que cobram tal dispositivo coloca uma questão com essa "armadilha".

     

    Avante!

  • Condordo com o colega que disse que no item 2 não há ambiguidade. Há sim a redundância. A questão deveria ter sido anulada ou alterado o gabarito para considerar apenas o item 3 com ambiguidade.

    A redundância, também conhecida como pleonasmo (...) consiste em usar palavras que não são necessárias à expressão, por exemplo: elo de ligação. O termo “de ligação” é desnecessário, uma vez que a palavra “elo” já pressupõe ligação. Algumas formas de pleonasmo são: goteira no teto, hemorragia de sangue, subiu lá para cima, desceu lá para baixo, inventar coisas novas, dar doações e voltar para trás.

    A ambiguidade é uma inadequação na qual a construção feita possibilita duas formas diferentes de interpretação. Por conta disso, a compreensão da mensagem é prejudicada, uma vez que pode ser entendido algo que não era a intenção do falante dizer.

    Um exemplo de ambiguidade está na frase: “O cachorro do meu primo saiu”. Nessa frase é possível uma dupla interpretação: ou a palavra cachorro está empregada em seu sentido literal, significando que o animal pertencente ao tio escapou ou a palavra se refere ao tio.

    fonte: http://www.coladaweb.com/portugues/ambiguidade-e-redundancia

  • Diante das dúvidas a respeito do item 2: Sim, há ambiguidade.

     

    Perceba:

     

    2. Secretários de Diligências que recebem treinamento contínuo com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas. 

     

    Secretários de Diligências que recebem treinamento contínuo com frequência  (Observe que desse jeito com frequência os Secretários recebem treinamento contínuo)

     

    Secretários de Diligências (...)com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas. (Observe que assim o sentido é outro, pois, após submetidos ao treinamento contínuo, com frequência os Secretários são mais eficientes.

  • Pessoal, prestem atenção no comentário do F FERNANDEZ. Faz sentido realmente.

  • 2. Com frequência recebem treinamento contínuo OU com frequência são mais eficientes no desempenho de suas tarefas. 


ID
1273579
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: A questão  está relacionada à redação oficial.


Para concessão da assistência judiciária gratuita a pessoas jurídicas, a jurisprudência tem considerado indispensável prova cabal da necessidade do benefício mesmo em se tratando de empresa sem fins lucrativos no que improcede a alegação de que seja suficiente para se deferir o pedido a mera presunção de miserabilidade.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas tracejadas dos enunciados abaixo, na ordem em que aparecem. 

1. ________ os pareceres dos Procuradores de Justiça.

2. _________ a cópia do parecer do Corregedor- Geral.

3. _________ as atas do processo seletivo.

Alternativas
Comentários
  • C) Seguem inclusos – Segue anexa– Seguem apensas = São Adjetivos e portanto concordam com o termo a que se referem

  • C

    ...

    Anexo, incluso, apeso, separado (adjetivos) concorda com o substantivo.

    ...


ID
1273582
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

16. Em relação à extinção dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Fazendo uma observação ao comentário do colega:

    Um ato ilegal pode sim ser convalidado, desde que não eivado de vício insanável.

    O erro da letra "C" é dizer que o Poder Judiciário pode convalidar ato emanado pela Adm. Pública.

    A convalidação só será efetivada pela própria adm. pública que o praticou.

  • O André está certo e o colega Marcelo deveria corrigir seu comentário para NÃO confundir os outros colegas.

  • Corroborando os colegas, nas palavras de Rafael Oliveira:


    A anulação do ato ilegal é um dever da Administração Pública decorrente do princípio da legalidade, mas, conforme mencionado anteriormente, em circunstâncias excepcionais, o ato ilegal poderá permanecer no mundo jurídico por decisão administrativa devidamente motivada e ponderada a partir de outros princípios igualmente constitucionais, naquilo que se convencionou denominar de convalidação ou sanatória.

    No controle de legalidade do ato administrativo, a Administração Pública pode modular os efeitos da invalidação do ato ilegal, de forma análoga à modulação de feitos no controle de constitucionalidade (art. 27 da Lei 9.868/1999).

     

  • não entendi o erro da E

  • Letra E seria Caducidade, e não contraposição.

  • Muitos comentam mas não colocam o gabarito.


    Para os não colaboradores, gabarito : D

  • Contraposição (derrubada)

    Ocorre nas situações em que um ato administrativo novo se contrapõe a um ato anterior

    extinguindo seus efeitos. ln casu, não se fala em ilegalidade originária ou superveniente da

    atuação originária, mas tão somente na impossibilidade de manutenção do ato, por colidir

    com ato novo que trata da matéria .


  • Convalidação - própria administração que o praticou

  • LETRA E -" Contraposição é a extinção de um ato administrativo que se origina de uma legislação superveniente que impede a permanência da situação anteriormente consentida. "

    Na letra E o erro está em dizer que o ato a ser extinto é o superveniente, uma vez que o ato que deve ser extinto quando uma nova lei é criada e entra em conflito com a antiga, é justamente a lei antiga e não a nova lei. Além do mais, a questão "descreveu " a caducidade. Na contraposição, o ato superveniente deve gerar efeitos contrários à norma anteriormente em vigor e não somente impedir a permanência desta .

  • a) ERRADA - Anulação não é exclusivo do poder judiciário, podendo a administração pública também anular o ato;

    b) ERRADA - A revogação do ato administrativo tem efeitos ex nunc, ou seja, dali pra frente;

    c) ERRADA - Somente a administração pública pode convalidar o ato;

    d) CORRETA - A administração pode revogar o ato praticado de acordo com sua conveniência e oportunidade;

  • Letra E

    Também conhecida pela denominação "derrubada", a contraposição é retirada do ato administrativo em virtude da edição de outro ato com efeitos contrapostos.

    Ou seja, se tratam de dois atos administrativos diferentes, que geralmente se fundam em competências diversas e possuem efeitos contrapostos.

    Um exemplo seria a nomeação e exoneração de um servidor público. (como se pode notar, o efeito posterior derruba o efeito do ato anterior).

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1248&pagina=5 

    A caducidade, por seu turno, é a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/26519/formas-de-extincao-do-contrato-de-concessao-de-servico-publico 

     

  • A administração pode extinguir um ato válido, por razões de conveniência e oportunidade.

     

  • e) contraposição, em que a retirada se dá "porque foi emitido ato com fundamento em competência diversa que gerou o ato anterior, mas cujos efeitos são contrapostos aos daquele"; é o caso da exoneração de funcionário, que tem efeitos contrapostos ao da nomeação.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 247.

  •  CONTRAPOSIÇÃO - ATO SUPERVENIENTE A OUTRO ATO ANTERIOR, CONTRAPONDO - O.

    É ATO CONTRA ATO.

  • Direto ao ponto :

    Anulação - Ato inválido/vício em alguns dos seus elementos ou requisitos de validade ( competência, finalidade, forma, motivo e objeto - COFIFOMOB ) e possui efeito " ex tunc " retroativo.

    Revogação - Ato válido que deixa de ser oportuno e conveniente. Efeito " ex nunc" ultraativo.

    CONVALIDAÇÃO NÃO É FORMA DE EXTINGUIR ATO, E SIM DE SANAR UM VÍCIO.

  • Finalmente! Dps de 6 anos acertei! Kkk

    Em 13/01/20 às 14:52, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 30/10/14 às 11:50, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 14/10/14 às 17:35, você respondeu a opção C.Você errou!

  • A questão exige conhecimento acerca da extinção dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Anulação é a extinção de um ato administrativo por razões de ilegalidade feita exclusivamente pelo Poder Judiciário.

    Errado. De fato, a anulação é a extinção de um ato administrativo por razões de ilegalidade, porém, pode ser realizada tanto pela Administração Pública, quanto pelo Judiciário.

    b) A revogação do ato administrativo é privativa da Administração, conferindo efeito ex tunc, isto é, desde o surgimento do ato no mundo jurídico.

    Errado. Realmente, a revogação do ato administrativo é privativa da Administração, todavia, o efeito é ex nunc (daqui para frente) e não ex tunc.

    c) Constatada a existência de ato ilegal, o Poder Judiciário pode suprir o vício, convalidando o ato emitido pela Administração Pública.

    Errado. Caso comprovada a ilegalidade do ato administrativo, o Poder Judiciário pode somente anular, sob violação da tripartição dos Poderes.

    d) Revogação é o ato administrativo discricionário pelo qual a Administração extingue um ato válido, por razões de conveniência e oportunidade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    e) Contraposição é a extinção de um ato administrativo que se origina de uma legislação superveniente que impede a permanência da situação anteriormente consentida.

    Errado. A banca trouxe o conceito de caducidade ou decaimento. Na verdade, a contraposição é uma espécie de revogação, porém, realizada por agente/órgão diverso daquele que expediu o ato administrativo inicial.

    Gabarito: D


ID
1273585
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os direitos e garantias fundamentais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A (a) está correta. Por incrível que pareça, a banca apostou no inciso muito pouco cobrado e (d) está errada, mas interessantemente destoante: 


    HABEAS DATA

        CF, art. 5.°, LXXII – conceder-se-á “habeas-data”:

        a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

        b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

        [...]

        LXXVII – são gratuitas as ações de “habeas-corpus” e “habeas-data”, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania


    FONTE: MARCELO NOVELINO (2014)

  • Erradas: 

    b) Art. 5º, LXXI - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    c) Art. 5º, LXX - O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    d) Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    e) Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

  • A

    (...)

    Art.5º.

    ....

    LXXII- conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso de entidade governamentais ou de caráter público;

    ....

    (...).

  • Não entendi onde está o erro nessa letra "d". Não seria a exceção da extradição do brasileiro? Afinal, brasileiro naturalizado é brasileiro, e tráfico internacional de drogas é ilícito. 


  • Respondendo a pergunta do Bruno Farias.

    Art. 5º LI - Nenhum BRASILEIRO será extraditado, SALVO o NATURALIZADO, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilicito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    Bons estudos - " Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • A letra "D" também está correta!!!

  • Não, Webiton.


    Conforme postou o colega Bruno Teixeira:

    Art. 5º LI - Nenhum BRASILEIRO será extraditadoSALVO o NATURALIZADO, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilicito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;


    Brasileiro naturalizado não é a mesma coisa que brasileiro nascido no Brasil.


    Gab: A

  • caso eu faça esta pergunta a alguém que entenda de direito e de concurso. Um brasileiro PODERÁ ser extraditado, se comprovada a efetiva participação no tráfico internacional de drogas? Possivelmente a resposta seria sim, pois existe a POSSIBILIDADE de um brasileiro ser extraditado. assim sendo penso que esta questão é passível de anulação.


  • A alternativa D está errada pelo simples fato de que no momento que diz que um brasileiro pode ser extraditado, é generalizado, pode ser tanto um naturalizado quanto nato. Deveria especificar o tipo de brasileiro e a pergunta é a alternativa correta. Logo, letra D errada e letra A correta !

  • O habbeas data só poderia ser impetrado, quando a solicitação na esfera administrativa fosse negada?

  • HABEAS DATA    CF, art. 5.°, LXXII – conceder-se-á “habeas-data”:

        a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

        b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

  •  a)

    habeas data é concedido para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial, ou administrativo.

    Alternativa Correta

     b)

    será concedido mandado de injunção para proteger direitos normatizados relativos à dignidade da pessoa humana.

    Mandado de Injunção: Sempre quando há falta de norma regulamentadora torne inviável o exércio dos direitos e liberdades constituicionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e a cidadania. (Qualquer pessoa física ou juridica pode impetar, desde que atrvés de um advogado)

     c)

    o mandado de segurança coletivo não pode ser impetrado por organização sindical.

    Mandado de segurança coletivo: Visa proteger o direito liquido e certo de uma coletividade. Pode sim ser impetrado pela organização, associação ou entedida de classe constituída a pelo menos um ano.

     d)

    um brasileiro poderá ser extraditado, se comprovada a efetiva participação no tráfico internacional de drogas.

    Ao falarmos em brasileiro precisamos abrir em:

    a) Nato: 

    b) Naturalizado: Somente esse poderá ser extraditado se comprovado a participação em crime comum antes da naturalização ou se comprovado envolvimento com drogas ilicitas.

     

     e)

    o Ministério Público pode determinar escutas telefônicas para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, nos crimes em que a lei taxativamente as admita.

    O ministério público não pode determinar escutas judicias que a faz é o juiz. O MP Oficia ou Requere escutas.

     

  • O brasileiro, nato ou naturalizado, não poderia ser extraditado de outro país para o Brasil?

    Ou seja, o brasileiro que se encontra no estrangeiro, não poderia sofrer uma extradição na via inversa?

    Pergunto pois a questão não especifica onde se encontra o agente, fora o fato de não informar se o brasileiro é nato ou naturalizado.

  • habeas data

     

    · Motivos:


    a) conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante (após ter pedido administrativamente e ter sido negado); 


    b) retificar dados, caso não prefira fazer isto por meio sigiloso administrativamente ou judicialmente.


    · Quem pode usar: qualquer pessoa.


    · Quem pode sofrer a ação: qualquer entidade governamental ou ainda não governamental, mas que possua registros ou bancos de dados de caráter público.


    · Custas: (LXXVII) são gratuitas as ações de “habeas-data”;

  • Quanto a alternativa "A" a vírgula após "judicial" me confundiu um pouco. Ficou parecendo que o HD pode ser realizado administrativamente. Por isso não marquei nessa alternativa, embora esteja praticamente a literalidade do texto constitucional. 

  • Essa questão deveria ter sido anulada.
    Brasileiro pode ser extraditado? Sim, se um país pede a extradição de brasileiro NATURALIZADO ou se o Brasil pede a extradição de um NATO ou NATURALIZADO. Extradição passiva e ativa.

  • Questão NÃO passível de anulação. Não se pode afirmar genericamente que brasileiro pode ser extraditado, porque brasileiro é uma categoria que abarca duas espécies:

    1) Nato: NUNCA será extraditado.

    2) Naturalizado: poderá ser extraditado excepcionalmente apenas nas hipóteses da questão.

  • Discordando de alguns colegas, acredito que a questão deveria ter sido ANULADA, por ter sido mal formulada a alternativa "d".

    Isso porque, se a pergunta fosse: "TODO/QUALQUER brasileiro poderá ser extraditado por tráfico (...)" a alternativa, de fato, estaria incorreta.

    Porém, a alternativa diz: "UM brasileiro poderá ser extraditado, se comprovada a efetiva participação no tráfico internacional de drogas"?
    Entendo que a resposta é SIM, por uma questão de lógica: justamente pelo gênero "brasileiro" abarcar a categoria "natos" e "naturalizados", UM BRASILEIRO (no caso de ser naturalizado) poderá, sim, ser extraditado (no caso de tráfico etc.).

    silogisticamente:

    Se NENHUM BRASILEIRO será extraditado, SALVO o NATURALIZADO (Art. 5º LI):

    TODO/QUALQUER brasileiro = não será extraditado.
    UM/ALGUM brasileiro = caso seja naturalizado, poderá ser 

  • ARTIGO 5, LXXII, DA CF

     

    CONCEDER-SE-Á HABEAS DATA:

     

    A) PARA ASSEGURAR O CONHECIMENTO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS À PESSOA DO IMPETRANTE, CONSTANTES DE REGISTROS OU BANCOS DE DADOS DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS OU DE CARÁTER PÚBLICO

     

    B) PARA RETIFICAÇÃO DE DADOS, QUANDO NÃO SE PREFIRA FAZÊ-LO POR PROCESSO SIGILOSO, JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO

     

  • A - CERTO - o habeas data é concedido para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial, ou administrativo.

    CF, art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    B - ERRADO - será concedido mandado de injunção para proteger direitos normatizados relativos à dignidade da pessoa humana.

    CF, art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    C - ERRADO - o mandado de segurança coletivo não pode ser impetrado por organização sindical.

    CF, art. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    D - ERRADO - um brasileiro poderá ser extraditado, se comprovada a efetiva participação no tráfico internacional de drogas.

    CF, art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    E - ERRADO - o Ministério Público pode determinar escutas telefônicas para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, nos crimes em que a lei taxativamente as admita.

    CF, art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Poderia ser anulada essa questão, pois nao distinguiu o brasileiro nato do naturalizado.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, LXXII: "conceder-se-á 'habeas-data': a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo"

    B- Incorreta. O mandado de injunção é instrumento cabível quando a ausência de norma regulamentadora torna inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Art. 5º, LXXI, CRFB/88: "conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

    C- Incorreta. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical. Art. 5º, LXX, CRFB/88: "o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados".

    D- Incorreta, de acordo com a banca. No entanto, embora o brasileiro nato não possa, de fato, ser extraditado, o brasileiro naturalizado pode ser extraditado se comprovado o seu envolvimento em tráfico de drogas. Art. 5º, LI, CRFB/88: "nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei".

    E- Incorreta. A determinação deve ser judicial. Art. 5º, XII, CRFB/88: "é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal".

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa A.


ID
1273588
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas estão corretas, por esse motivo a questão foi corretamente anulada.

    Na alternativa C, acredito que a banca tenha inserido a ação civil pública como sendo uma ação não constitucional, pois, ao contrário das demais, não está inserida no art 5º da C.F. Sua previsão está contida no art. 129,III, da carta magna. 

    ,


  • acho que o erro está na A, pois não há a exigência de direitos políticos

     

  • Retifico. O termo cidadão pressupõe o gozo dos direitos políticos. Mereceu mesmo ser anulada essa questão.

     


ID
1273591
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à Organização do Estado na Constituição Federal, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão nos remete aos preceitos de Competências. E o examinador foi até bonzinho aqui. Ele poderia ter inserido Municípios e invalidaria a questão. Competência comum chama Municípios enquanto a Competência Concorrente somente alberga os Entes:

    U, ESTADO E DF.


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino e desporto;

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; — Seguridade Social (União)

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Questão ótima, mas é só lembrar que não existe competência exclusiva da União de nada. Somente Privativa. 

  • leandro, 

    existem sim, competências exclusivas da União, são as enumeradas no art. 21, CF incisos I a XXV.

    "Esse artigo enumera as competências administrativas ou materiais da União. São relacionadas às ações a aos atos administrativos a serem realizados exclusivamente pela União, com expressa exclusão da atuação das administrações públicas estaduais, distritais e municipais."

    Fonte: Constituição Federal em Esquemas, Gabriel Dezen Junior

  • Compete privativamente a União

    CAPACETE DE PM = Comercial; Agrário; Penal; Aeronáutico; Civil; Espacial; Trabalho; Eleitoral; Desapropriação; Processual; Marítimo 

    Compete concorrentemente

    PUTO FE = Penitenciário; Urbanístico; Tributário; Orçamentário; Financeiro; Econômico 

  • Letra A.


    Competência Administrativas=   Exclusivas(U) ou Comuns (U,DF,E,M)


    Competência Legislativa =          Privativa(U) ou Concorrentes(U,DF,E)
  • Taí um macete bom! Grave Penitenciario, Urbanistico, Tributário, Orçamentário, Financeiro e Econômico. O resto é da UNIÃO!

  • Dica: matérias de competência concorrente:

    é o PUFET: penitenciário, urbanístico, financeiro, econômico e tributário.

    O restante que aparecer é competência privativa da união

  • a) Competência CONCORRENTE (União, Estados e DF) legislar  sobre direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico. (ART. 24 CF)


  • Competência Material - Atividades a realizar - Exclusivas da União e Comum (todos os entes podem FAZER)

    Competência Legislativa -Edição de Leis - Privativa da União e Concorrente (União edita normas Gerais e os Estados elaboram normas específicas)

    Portanto a questão misturou o termo Competência exclusiva (que é referente ao "fazer") com a cometência de Legislar.

  • a) art. 24, I

    b) art. 41

    c) art. 23, II

    d) art. 53 + art.27 parágrafo 1 

    e) art. 37, V

  • CONCORRENTE DA U. E. DF. TRIFIPENECU.

  • CONCORRENTE -> TEFUP - TRIBUTÁRIO, ECONÔMICO, FINANCEIRO, URBANÍSTICO E PENITENCIÁRIO

     

    O QUE NÃO FOR CONCORRENTE SERÁ PRIVATIVO DA UNIÃO PARA LEGISLAR:

    - PODE DELEGAR PARA ESTADOS - LEI COMPLEMENTAR 

     

     

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    b) CERTO: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    c) CERTO: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    d) CERTO: Art. 27. § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    e) CERTO: Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização do Estado. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. Trata-se de competência concorrente da União, Estados e DF. Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 41: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 23: "É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 27, § 1º: "Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas".

    E- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 37, V: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1273594
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à Organização dos Poderes na Constituição Federal, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    III - elaborar seu regimento interno;

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


  • Gabarito: A

    a)  Incorreta – Tal competência é privativa da Câmara dos Deputados (art. 51)

    b)  Correta – art. 53, parágrafo 1 da CF.

    c)  Correta – art. 62, parágrafo 1, I, a da CF

    d)  Correta – art. 52, X da CF.

    e)  Correta – art. 49, XV da CF.

  • O Senado vai julgar, mas a instauração do processo acontece na Câmara..

  • LETRA A- CORRETA


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;


    B-  Art. 53. § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 

  • GABARITO ITEM A

     

    COMPETÊNCIA DE AUTORIZAR---> CÂMARA

     

    COMPETÊNCIA DE PROCESSAR E JULGAR ---> SENADO FEDERAL

  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados

  • GABARITO ITEM A.

    O Senado vai julgar, mas a instauração do processo acontece na Câmara..

  • 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados

  • É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I - relativa a:  

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;   

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre organização dos Poderes. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Incorreta. Trata-se de competência da Câmara dos Deputados. Art. 51, CRFB/88: "Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 53, § 1º: "Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 62, § 1º: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 52: "Compete privativamente ao Senado Federal: (...) X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; (...)".

    E- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 49: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...) XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a incorreta).


ID
1273597
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos aspectos materiais e processuais da Lei de Improbidade Administrativa, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra “c”


    Lei 8.429/92 – LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.


    Acho importante ressaltar que a Constituição Federal veda a cassação dos direitos políticos, mas admite sua perda ou suspensão nas seguintes hipóteses:

    - cancelamento da naturalização (perda);

    - incapacidade civil absoluta (suspensão);

    - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos (suspensão);

    - recusa de cumprimento de obrigação a todos imposta ou da prestação alternativa (perda);

    - improbidade administrativa (suspensão).


    As demais assertivas estão corretas, consoante a Lei de Improbidade Administrativa.


  • a) Aplicam-se as sanções da Lei de Improbidade Administrativa ao particular que concorrer para a 

    prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 

    CORRETA – Art. 3º da Lei 8.429/92. 

    b) Não cabe transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa. 

    CORRETA – Art. 17, § 1º, Lei 8.429/92 

    c) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com a publicação 

    da sentença condenatória. 

    ERRADO – Efetivam-se com o trânsito em julgado da sentença (Art. 20, Lei 8.429/92) 

    d) A conduta consistente em frustrar a licitude de concurso público caracteriza ato de 

    improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública. 

    CORRETA – Art. 11, V,  Lei 8.429/92 

    e) As ações destinadas a levar a efeito as sanções da Lei de Improbidade Administrativa podem 

    ser propostas até 5 (cinco) anos após o término de mandato, de cargo em comissão ou de função 

    de confiança. 

    CORRETA – Art. 23, Lei 8.429/92


  • Questão com 2 gabaritos: mudança na lei de improbidade e agora cabe acordo de leniência...

  • Se todos notificarem o erro o site poderá marcar a questão como desatualizada!

  • FC  CC ----> Cinco anos

    Efetivo ou empregado ---> 8112 ou 10098

  •   § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.  (Revogado pela Medida provisória nº 703, de 2015)

  • Atualizando comentário...

     

    O § 1.º do art. 17 vedava a realização de transação, acordo ou conciliação nas ações por atos de improbidade administrativa. Esse dispositivo, entretanto, foi revogado pela Medida Provisória 703/2015( não convertida em lei até o fechamento desta edição).

     

    MP não convertida em lei, prazo de vigência encerrado, voltou a redação antiga:

     

    § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.


    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

     

    bons estudos!

  • Questão atualizada novamente. A Medida Provisória não foi convertida em lei. 

    ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MES
     DO CONGRESSO NACIONAL Nº 27, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 703, de 18 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 21, do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para dispor sobre acordos de leniência", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do corrente ano.

  • Com o trânsito em julgado da sentença condenatória e não com a publicação.

  • http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/05/31/mp-dos-acordos-de-leniencia-perde-a-validade

    MP 703/2015 dos acordos de leniência perdeu a validade em 29/05/2016

  • C) Art. 20. A PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA E A SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • A)A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    b) CERTO: Art. 17. § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

    c) ERRADO: Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    d) CERTO: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: V - frustrar a licitude de concurso público;

    e) CERTO: Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa - LIA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Aplicam-se as sanções da Lei de Improbidade Administrativa ao particular que concorrer para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Correto, nos termos do art. 3º, LIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    b) Não cabe transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa.

    Correto. Na data da aplicação da prova (2014), de fato, era vedado, nos termos do art. 17, § 1º, LIA. § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput. Porém, a Lei n. 13.964/2019 estabeleceu que é admitido a celebração de acordo de não persecução cível. Neste sentido:  1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei.   

    c) A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com a publicação da sentença condenatória.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. É imprescindível o trânsito em julgado e não a publicação da sentença condenatória. Inteligência do art. 20, caput, LIA: Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    d) A conduta consistente em frustrar a licitude de concurso público caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.

    Correto. Inteligência do art. 11, V, LIA: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: V - frustrar a licitude de concurso público;

    e) As ações destinadas a levar a efeito as sanções da Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5 (cinco) anos após o término de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

    Correto, nos termos do art. 23, I, LIA: Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    Gabarito: C

  • Questão desatualizada quanto à alternativa B:

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)


ID
1273600
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com relação à Lei Orgânica Estadual do Ministério Público do Rio Grande do Sul, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Lei 7669/82. Art. 4§1º - "O PGJ será nomeado pelo Governador do Estado , para um mandato de 2 anos, dentre MEMBROS DO MP com mais de 10 anos...."

    B) Art. 4º§10A - "No caso de afastamento do PGJ previsto no parágrafo anterior (para fins de concorrer a recondução), assumirá interinamente o cargo  o Procurador de Justiça mais antigo na carreira..."

    C)Art. 15- "O Corregedor-Geral do MP indicará ao PGJ, QUE DESIGNARÁ, um Procurador de Justiça para as funções de Sub-corregedor Geral do MP que o auxiliará..."

    D)Art 8º, XIII - Ao colégio de Procuradores de Justiça compete: "propor ao PGJ, a criação de cargos no MP...."

    E)LEI 6536/73 - Art 154§5º. "No caso de aplicação de pena de demissão ou cassação de aposentadoria, o Conselho Superior do MP encaminhará o processo ao Procurador-Geral para o ajuizamento da competente ação civil".

  • Não entendi a anulação da questão.... A assertiva E está correta.

    Lei 7669/82

     

    Art. 34 - Os membros do Ministério Público sujeitam-se a regime jurídico especial, são independentes no exercício de suas funções, cumprindo-as nos termos da lei, e têm as seguintes garantias:

     

    § 2º - A ação civil para decretação da perda do cargo será proposta pelo Procurador-Geral de Justiça perante o Tribunal de Justiça, após autorização do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros.

  • a) Incorreta. Art. 4 - § 1º - O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Governador do Estado, para um mandato de 2 (dois) anos, dentre os Membros do Ministério Público com mais de 10 (dez) anos de efetivo exercício na carreira e, no mínimo, 35 (trinta e cinco) anos de idade implementados até a data da posse, indicados em lista tríplice.

    c) Incorreta. Art. 15 - § 1º - O Corregedor-Geral do Ministério Público será assessorado por Promotores de Justiça de entrância final, denominados Promotores-Corregedores, por ele indicados e designados pelo Procurador-Geral de Justiça.

    d) Incorreta. Art. 8º - Ao Colégio de Procuradores de Justiça, presidido pelo Procurador-Geral de Justiça e composto por todos os Procuradores de Justiça em exercício do cargo, compete: XIII - propor, ao Procurador-Geral de Justiça, a criação de cargos no Ministério Público e no quadro de seus serviços auxiliares, modificações na Lei Orgânica e providências relacionadas ao desempenho das funções institucionais.

    e) Correta. Art. 34 § 2º - A ação civil para decretação da perda do cargo será proposta pelo Procurador-Geral de Justiça perante o Tribunal de Justiça, após autorização do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros. 

  • Sem entender a razão da anulação da questão, pois a alternativa está de acordo com o artigo.


ID
1273603
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Com relação à Matéria Estatutária e Institucional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • REGIMENTO INTERNO DO COLÉGIO DE PROCURADORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 4º São atribuições do Colégio de Procuradores, além das previstas em lei especial ou provimento: 

    ...VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa; 

  • A letra "C" está incorreta já que segundo a lei 7669/82 cabe ao Colégio de Procuradores tal atribuição e não ao Conselho Superior do Ministério Público, " ...Art. 8º - Ao Colégio de Procuradores de Justiça, presidido pelo Procurador-Geral de Justiça e composto por todos os Procuradores de Justiça em exercício do cargo, compete:
     
    VI - destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, por representação do Procurador-Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa;

    Portanto a alternativa correta é a letra C.
  • A resposta correta está no inciso XIV do art. 25 da Lei 7.669/82. Compete ao Procurador-Geral de Justiça propor a destituição do Corregedor-Geral.

    Art. 25 - Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica Nacional e em outras leis, compete ao Procurador-Geral de Justiça:

    (...)

    XIV - propor, fundamentadamente, ao Colégio de Procuradores, a destituição do Corregedor-Geral do Ministério Público, ou, por deliberação daquele, destituí-lo;

  • A questão fala em PROPOR a destituição, e não a competencia para Destituir

  • CORRETA  a) A vedação ao exercício da advocacia aos servidores dos Quadros de Pessoal de Provimento Efetivo e de Cargos em Comissão Gratificada da Procuradoria-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul também se estende aos servidores que estejam cedidos ou adidos ao Ministério Público gaúcho, enquanto perdurar a cedência ou o exercício na Instituição.

    CORRTEA  b) O servidor licenciado ou afastado temporariamente do emprego, cargo ou função, a qualquer título, não faz jus ao auxílio refeição.

    ERRADA, compete ao Colégio de Procuradores (e não o Órgão especial, por delegação), a destituição do CGJ, pelo voto de 2/3 de seus membros, por representação do PGJ ou da maioria de seus integrantes, na hipótese de abuso de poder, conduta incomaptível e grave falta de seus deveres.  c) Compete ao Conselho Superior do Ministério Público propor, fundamentadamente, ao Colégio de Procuradores, a destituição do Corregedor- Geral.

    CORRETA.  d) Cabe ao Ministério Público editar os atos de aposentadoria, exoneração e outros que importem em vacância de cargo de carreira e dos serviços auxiliares, bem como os de disponibilidade de membros e de seus servidores.

    CORRETA e) O membro vitalício do Ministério Público perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil própria no caso de incontinência pública e escandalosa que comprometa a dignidade da Instituição.

    Obs. Hipóteses para ajuizamento da ação civil própria para perda de cargo: exercício da advocacia, abandono de cargo, condenação em crime doloso incompatível com o exercício após TJ, improbidade administrativa, condenação definitiva em crime contra o patrimônio público, costumes, adm. e fé pública ou tráfico de entorpecentes, incontinência pública ou escandalosa que comprometa a dignidade da instituição e recebimento, a qualquer título, de honorários advocatícios, percentuais e custas. 

  • REGIMENTO INTERNO DO COLÉGIO DE PROCURADORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Da destituição do Corregedor-Geral do Ministério Público 

    Art. 41 - Por representação do Procurador-Geral de Justiça, ou da maioria dos seus membros, poderá o Colégio de Procuradores, por dois terços, destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público, em casos de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo, assegurada ampla defesa. 

    Art. 42 - Quando o pedido for feito pela maioria do Colégio de Procuradores, o processo será o mesmo, com as necessárias adaptações, ao da proposição de destituição do Procurador-Geral de Justiça. 

    Art. 43 - No caso do art. 41 deste Regimento, o processo de destituição será presidido pelo Procurador de Justiça mais antigo no cargo, e, no caso do art. 42, a presidência caberá ao Procurador-Geral de Justiça. 
     

  • Para quem ficou na dúvida, a alternativa "a" está prevista na Lei 12.956 do RS.


ID
1273606
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  

    letra a (correta) = Art.101.  § 1º

    letra b  =  Art. 42.  Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.            

                 § 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.

    letra c (correta) = Art. 33. § 3º

    letra d = Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    letra e (correta) =  Art. 27.      

  • * OBSERVAÇÃO: a questão provavelmente deve ter sido anulada tendo em vista que o Art. 60 do ECA não acompanhou a alteração constitucional do artigo 6º da CF:

    "XXXIII - proibição de trabalho NOTURNO, PERIGOSO OU INSALUBRE a menores de dezoito e de QUALQUER TRABALHO a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)"

    Dito de outro modo, a alternativa "d" também estaria errada, com base na CF.


ID
1273609
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e, após, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. Prevê o artigo 1.708 do Código Civil que cessa o dever de prestar alimentos com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor

    b) CORRETA. art. 1700 do CC "a obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694”.

    c) ERRADA. Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;

    II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;

    III - prestar fiança ou aval;

    IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

    d) CORRETA. Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá:

    I - na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente;

    II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial.

    e) CORRETA (segundo o gabarito, porém esta errada) A lei 12.318/2010, em seu artigo 2º, considera ato de alienação parental a 

    interferência na formação psicológica da criança ou de adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou a manutenção de vínculos.  O art. 3º, por sua vez, prevê que a prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. Ou seja, no ato de alienação parental o genitor não aliena parentalmente o outro, como afirmado na alternativa contida na letra E. O ato de alienação é praticado contra a criança ou adolescente. Assim sendo, a afirmativa contida na letra E, também está incorreta, devendo ser considerada como resposta possível para a questão (Prof. Tatiane Bitencourt).


  • No regime matrimonial de separação de bens (seja ela obrigatória ou convencional), qualquer dos consortes poderá, sem autorização do outro prestar fiança ou aval e fazer doação, não sendo remuneratória.

    Fonte: Maria Helena Diniz, v. 5. 29ª ed. p. 211-212.

  • Tatiane, acredito eu que, tanto uma linha de raciocínio, quanto a outra, são passíveis de destituição do poder familiar. Portanto, a alternativa está correta.

  • c) É vedado ao cônjuge prestar aval ou fiança, sem autorização do outro, independentemente do regime de bens entre os cônjuges.

     

    CC:

     

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

     

    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
    II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
    III - prestar fiança ou aval;
    IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

     

    Logo, se o regime de bens for de separação absoluta, o cônjuge pode prestar aval ou fiança sem autorização do outro cônjuge.

  • A - CERTO - Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.

    Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.

    Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor.

    B - CERTO - A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor.

    Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694.

    C - ERRADO - É vedado ao cônjuge prestar aval ou fiança, sem autorização do outro, independentemente do regime de bens entre os cônjuges.

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:

    III - prestar fiança ou aval;

    D - CERTO - Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, aquele que for culpado incorrerá na obrigação de cumprir as promessas feitas no pacto antenupcial.

    Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá:

    II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial.

    E - CERTO - O genitor que aliena parentalmente o outro pratica ato que fere a moral e os bons costumes, sendo este ato passível de destituição do poder familiar.

    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

    III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

    OBS.: No concurso de secretário de diligências do MPE-RS de 2014, não estava prevista a lei de alienação parental (LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010), mas a Banca se fundamentou no Código Civil em que existe expressa previsão da perda do poder familiar no caso de atentado contra a moral e bons costumes.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Direito de Família, cujo tratamento legal específico consta nos artigos 1.511 e seguintes do CC. Para tanto, pede-se alternativa INCORRETA. Senão vejamos:

    A) CORRETA. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. 

    A alternativa está correta, estando em harmonia com o que prevê o artigo 1.708 do Código Civil:

    Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos. 

    Como visto, o artigo em comento disciplina as hipóteses de cessação do direito a alimentos, sendo elas o casamento, a união estável ou o concubinato do credor.

    B) CORRETA. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor.  

    A alternativa está correta, frente à inteligência do artigo 1.700, do CC:

    Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694.

    Como se nota, há transmissibilidade da obrigação de alimentos em relação aos herdeiros do devedor.
    A grande polêmica deste artigo, está em saber quais são os limites dessa transmissão. E para fins de estudo e complementação, prevalece o entendimento de que essa ocorre nos limites da herança, conforme se extrai do Enunciado n. 343 do CJF/STJ, da IV Jornada de Direito Civil: “a transmissibilidade da obrigação alimentar é limitada às forças da herança". 
    E entende o STJ ainda, que para que o espólio tenha responsabilidade pelos alimentos há necessidade de condenação prévia do devedor falecido: 

    “Direito civil. Ação de alimentos. Espólio. Transmissão do dever jurídico de alimentar. Impossibilidade. 1. Inexistindo condenação prévia do autor da herança, não há por que falar em transmissão do dever jurídico de prestar alimentos, em razão do seu caráter personalíssimo e, portanto, intransmissível. 2. Recurso especial provido" (STJ, REsp 775.180/MT, 4.ª Turma, Rel. Min. João Otávio de Noronha, j. 15.12.2009, DJe 02.02.2010).

    C) INCORRETA. É vedado ao cônjuge prestar aval ou fiança, sem autorização do outro, independentemente do regime de bens entre os cônjuges

    A alternativa está incorreta, pois se o regime for o da separação absoluta, não é vedado ao cônjuge prestar aval ou fiança, sem a autorização (vênia conjugal/ outorga conjugal/ outorga uxória) do outro. Vejamos:

    Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta
    I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; 
    II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; 
    III - prestar fiança ou aval; 
    IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação. 

    D) CORRETA. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, aquele que for culpado incorrerá na obrigação de cumprir as promessas feitas no pacto antenupcial. 

    A alternativa está correta, pois assim determina o CC:

    Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá: 
    II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial.

    Registra-se, por oportuno, que com a entrada em vigor da Emenda do Divórcio (EC 66/2010), alguns doutrinadores entendem que, embora ainda esteja prevista no Código Civil, a culpa foi banida do sistema de casamento, perdendo o dispositivo a sua aplicação.

    E) CORRETA. O genitor que aliena parentalmente o outro pratica ato que fere a moral e os bons costumes, sendo este ato passível de destituição do poder familiar. 

    A alternativa está correta, pois assim prevê o CC: 

    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
    III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

    Cabe ressaltar a vigência da Lei 12.318, de 26 de agosto de 2010, conhecida como Lei da Alienação Parental. Nos termos do art. 2.º da nova norma, “considera-se alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este". 
    Enuncia-se, ainda, que “a prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda" (art. 3.º da Lei 12.318/2010). 

    Desse modo, aplicável a consequência de perda do poder familiar, nos termos do artigo 1.638, inciso III, do CC.

    Gabarito do Professor: letra "C". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.  

    Jurisprudência disponível no Site do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

ID
1273612
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à tutela e à curatela, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz. art. 1750 do CC

    b) ERRADA. Art. 1.757 do CC. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.

    c) ERRADA.  Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela: I - mulheres casadas;

    d) CORRETA. Art. 1.783. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.

    e) ERRADA. A tutela é uma função temporária, pois o tutor está obrigado a servir apenas pelo prazo de dois anos, como reza o art. 1765 do Código Civil.


    Boa sorte, força nos estudos e que Deus abençoe a todos!!

  • a) Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela podem ser vendidos, independentemente de aprovação judicial, sempre que houver manifesta vantagem na transação.

    ERRADO. Em regra, os bens do menor sob tutela não podem ser alienados. Todavia, na hipótese de manifesta vantagem, e após avaliação e autorização judicial prévias, poderá ser vendido. 

     b) Os tutores prestarão contas anualmente e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela.

    ERRADO. Os tutores apresentarão balanço anualmente, no fim de cada ano. E prestarão contas de dois em dois anos, quando deixarem o exercício da tutela ou quando o juiz considerar necessário. 

     c) As mulheres casadas não podem se escusar da tutela.

    ERRADA, as mulheres casadas poderão se escusar da tutela, conforme exceção prevista na lei. 

     d) Quando o curador for o cônjuge e o regime do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.

    CORRETA. 

     e) A tutela é uma função temporária, na qual o tutor é obrigado a um encargo de 4 (quatro) anos.

    ERRADA. A tutela é temporária, tendo limite máxima de 2 anos, mas ela pode ser prorrogada pelo tempo que for necessária. 

  • 1-PRESTAÇÃO DE CONTAS----> A CADA DOIS ANOS.

     

     

    2-BALANÇO------------------------->> A CADA UM ANO

  • CC:

     

    a) Art. 1750 - Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz.

     

    b) Art. 1757 - Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.

     

    c) Art. 1736 - Podem escusar-se da tutela: 

    I - mulheres casadas;

    II - maiores de sessenta anos;

    III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;

    IV - os impossibilitados por enfermidade;

    V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;

    VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;

    VII - militares em serviço.

     

    d) Art. 1783

     

    e) Art. 1765 - O tutor é obrigado a servir por espaço de dois anos.

  • A - ERRADO - Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela podem ser vendidos, independentemente de aprovação judicial, sempre que houver manifesta vantagem na transação.

    Art. 1.750. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz.

    B - ERRADO - Os tutores prestarão contas anualmente e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela.

    Art. 1.756. No fim de cada ano de administração, os tutores submeterão ao juiz o BALANÇO respectivo, que, depois de aprovado, se anexará aos autos do inventário.

    Art. 1.757. Os tutores PRESTARÃO CONTAS de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.

    C - ERRADO - As mulheres casadas não podem se escusar da tutela.

    Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:

    I - mulheres casadas;

    D - CERTO - Quando o curador for o cônjuge e o regime do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.

    Art. 1.783. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.

    E - ERRADO - A tutela é uma função temporária, na qual o tutor é obrigado a um encargo de 4 (quatro) anos.

    Art. 1.765. O tutor é obrigado a servir por espaço de dois anos.

    Parágrafo único. Pode o tutor continuar no exercício da tutela, além do prazo previsto neste artigo, se o quiser e o juiz julgar conveniente ao menor.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os institutos da Tutela e Curatela, cujo tratamento legal específico consta nos artigos 1.728 e seguintes do CC.
    Tutela, segundo Silvio Rodrigues (2004, p. 398) é : “um instituto de nítido caráter assistencial e que visa substituir o poder familiar em face das pessoas cujos pais faleceram ou foram julgados ausentes, ou ainda quando foram suspensos ou destituídos daquele poder".
    Curatela, segundo Maria Berenice Dias (2007, p. 543) é: "um instituto protetivo das pessoas que não têm condições de zelar por seus próprios interesses, reger sua vida e administrar seu patrimônio.
    Destarte, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela podem ser vendidos, independentemente de aprovação judicial, sempre que houver manifesta vantagem na transação.

    A alternativa está incorreta, pois em relação aos bens imóveis dos menores sob tutela, estes somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem ao menor, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz, por meio de alvará judicial. Vejamos a previsão do CC:

    Art. 1.750. Os imóveis pertencentes aos menores sob tutela somente podem ser vendidos quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz

    B) INCORRETA. Os tutores prestarão contas anualmente e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela. 

    A alternativa está incorreta, pois os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente. É o que estabelece o artigo 1.757 do CC:

    Art. 1.757 do CC. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.

    Sobre o tema, Flávio Tartuce assim leciona:

    "Essas contas serão prestadas em juízo e julgadas depois da audiência dos interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1.º do art. 1.753 do CC/2002. A prestação de contas será processada em juízo, nos próprios autos em que ocorreu a nomeação do tutor (Vara da Infância, da Família ou Cível, pela ordem, se houver). 
    E há necessidade de intervenção do MP, diante do interesse de incapazes."

    C) INCORRETA. As mulheres casadas não podem se escusar da tutela.

    A alternativa está incorreta, pois as mulheres casadas podem se escusar da tutela. Senão vejamos:

    Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:
    I - mulheres casadas;

    Ressalte-se  o dispositivo elenca circunstâncias em que os tutores podem recusar o exercício da tutela. Ao contrário dos impedimentos, que possuem caráter proibitivo, as escusas têm caráter opcional. Os tutores que estejam em qualquer das situações previstas neste artigo podem optar por assumir ou não o exercício da tutela. 
    A previsão de escusas ao exercício da tutela é em benefício do menor, pois são circunstâncias que podem vir a prejudicar o exercício da tutela. 


    D) CORRETA. Quando o curador for o cônjuge e o regime do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial. 

    A alternativa está correta, encontrando-se em plena harmonia com o que determina o artigo 1.783 do Código Civilista:

    Art. 1.783. Quando o curador for o cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal, não será obrigado à prestação de contas, salvo determinação judicial.

    Assim, acerca do exercício da curatela, tal ressalva justifica-se na presunção de confiabilidade familiar, e de ser de interesse comum, do curador e do curatelado, a preservação do patrimônio em face do regime de bens adotado. Contudo, mesmo na hipótese em estudo poderá haver prestação de contas por determinação judicial.

    E) INCORRETA. A tutela é uma função temporária, na qual o tutor é obrigado a um encargo de 4 (quatro) anos. 

    A alternativa está incorreta, pois o tutor é obrigado a servir por espaço de 2 (dois) anos, e não 4 anos:

    Art. 1.765. O tutor é obrigado a servir por espaço de 2 (dois) anos
    Parágrafo único. Pode o tutor continuar no exercício da tutela, além do prazo previsto neste artigo, se o quiser e o juiz julgar conveniente ao menor.

    Gabarito do Professor: letra "D".   

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 

    TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020. 

    RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito de Família – Volume 6, 28. Ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Volume 5 – Direito de Família, Ed. Saraiva, São Paulo, 2007.


  • GABARITO: D

    PRE2TAÇÃO:  A CADA 2 ANOS.

    BA1ANÇO: A CADA 1 ANO


ID
1273615
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com base no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 34 CDC;

    b) Art. 101, I, CDC;

    c) Art. 51, III, CDC;

    d) Art. 37, §3º, CDC;

    e) Art. 91 CDC - Os legitimados de que trata o art. 82 (MP, U, E, M, DF,...) poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.

  • E -

    CAPÍTULO II - Das Ações Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais Homogêneo:     Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 (

    I - o Ministério Público,   II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;) poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.


  • Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará como fiscal da lei (Custos Legis).

  • ALTERNATIVA: E

     

    a) Correta. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos

     

    b) Correta. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, a ação PODERÁ ser proposta no domicílio do autor.

     

    c) São NULAS de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que TRANSFIRAM responsabilidades a TERCEIROS.

     

    d) É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. Segundo disposto no CDC, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

     

    e) Os LEGITIMADOS de que trata o art. 82 (Ministério Público, União, Estados, Mun. e o DF; entidades e órgãos da adm. púb. direta ou indireta, ainda que sem pers. jurídica, especificamente destinados à defesa dos direitos protegidos pelo CDC, dispensada a autorização da assembleia. - o requisito de pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz quando houver manifesto interesse social evidenciado) PODERÃO propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, AÇÃO CIVIL COLETIVA de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.

     

    Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

     

     


ID
1273618
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação às normas de proteção e defesa do consumidor, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra: B

    Seção IV
    DA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO

    Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

    I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

    II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

    § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

    § 2° Obstam a decadência:

    I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

    II - (Vetado).

    III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

    § 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

  • a) Art. 2º CDC;

    b) Art. 26, II, CDC; CORRETA.

    c) Art. 12, §3º, III,  e art. 14, §3º, II, ambos do CDC;

    d) Art. 54, caput, CDC;

    e) Art. 49, § ún, CDC.

  •  a) ERRADA: consumidor é, exclusivamente, a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     

     b) CORRETA: o direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em 90 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

     Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

            I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

            II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

     

     c)ERRADA: o fornecedor de serviços será responsabilizado mesmo que o dano for causado por culpa exclusiva do consumidor.

    Art. 14 - § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

            I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

            II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

     

     d)ERRADA: contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido estabelecidas pelo fornecedor de produtos ou serviços e pelo consumidor, chanceladas pela autoridade competente.

      Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 

     

     e)ERRADA: Se o consumidor exercitar o seu direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos de imediato, sem atualização monetária.

     Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

            Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

     

     

  • (A) Consumidor é, exclusivamente, a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Não é exclusivamente pessoa física! Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Lembrar também dos consumidores por equiparação:

    ➾ Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

    ➾ Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas de FATO do produto/serviço.

    ➾ Equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas comerciais do CDC.

    ___________

    (B) O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em 90 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis - CORRETA!

    O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca de acordo com a classificação do produto/serviço:

    - NÃO DURÁVEL → 30 dias.

    - DURÁVEL → 90 dias.

    Início da contagem do prazo decadencial: regra geral é a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. No caso de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

    ___________

    (C) O fornecedor de serviços será responsabilizado mesmo que o dano for causado por culpa exclusiva do consumidor.

    Em se tratando de FATO DO SERVIÇO, a responsabilidade é, em regra, objetiva (independe da existência de culpa). Mas há excludente de responsabilidade se o servidor de serviços provar (exceção):

    - Que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste.

    - A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

    Lembrar ainda que: em se tratando de profissionais liberais, a responsabilidade pessoal será apurada mediante a verificação de culpa (outra exceção).

    ___________

    (D) Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido estabelecidas pelo fornecedor de produtos ou serviços e pelo consumidor, chanceladas pela autoridade competente.

    No contrato de adesão as cláusulas não são estabelecidas pelo fornecer e pelo consumidor. Ela são estabelecidas UNILATERALMENTE pelo fornecedor ou aprovadas pela autoridade competente, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.

    ___________

    (E) Se o consumidor exercitar o seu direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos de imediato, sem atualização monetária.

    Os valores serão sim devolvidos de imediatamente, mas COM atualização monetária!


ID
1273621
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando-se as disposições da Lei nº 7.347/85 (Ação Civil Pública), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente.

    § 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

    b) CORRETA.   Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:Parágrafo único. Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.c) Esta assertiva foi considerada CORRETA pela literalidade da lei, pois a jurisprudência entende diferente. Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.d) CORRETA. 

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial. e) INCORRETA. Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

  • Alternativa: E

     

    e) Em caso de desistência ou abandono da ação por associação legitimada, caberá exclusivamente ao Ministério Público assumir a titularidade ativa.

     

    ERRADO, na medida em que o MP não detém a titularidade exclusiva para prosseguir na demanda, conforme § 3º do art. 5º da Lei nº 7.347/85:

     

    Art. 5º. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    [...]

    § 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público OU OUTRO LEGITIMADO assumirá a titularidade ativa.

     


ID
1273624
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considerando o que dispõe o Código de Processo Civil quanto aos atos processuais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 154, parágrafo 2 -> todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei.

    b) Art. 185: Não havendo preceito legal nem assistência pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    c) art 173: Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. Excetuam-se:

          I - a produção antecipada de provas;

          II - a citação, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim o arresto, sequestro, a penhora, a arrecadação, a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a separação de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciação de obra nova e outros atos análogos.

    d) Art. 174 Processam-se durante as férias e não se suspendem pela superveniência delas:

    I os atos de jurisdição voluntária bem como os necessários à conservação de direitos, quando possam ser prejudicados pelo adiamento.

    e) Art. 218 Também não se fará citação, quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la.

    Parágrafo primeiro: o oficial de justiça passará certidão, descrevendo minuciosamente a ocorrência. O juiz nomeará um médico, a fim de examinar o citando. O laudo será apresentado em cinco dias.

    Parágrafo segundo: Reconhecida a impossbilidade, ,o juiz dará ao citando um curador, observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida na lei civil. A nomeação é restrita à causa. 

  • Incorreto. Quem designa é o juiz, e não o oficial.

    GABARITO: LETRA E.

  • Resposta E

    Comentario D

    A jurisdição voluntária também conhecida como jurisdição graciosa tem sua origem em Roma. Chamava-se jurisdição voluntária porque as pessoas se apresentavam espontaneamente frente ao magistrado, para pedir sua intervenção em determinado assunto. As questões eram levadas a juízo pelas partes, que de comum acordo ao magistrado, se submetiam para julgamento.

    Fonte http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6220

  • INCORRETA: Letra E

    Art. 218. Também não se fará citação, quando se verificar que o réu é demente ou está impossibilitado de recebê-la.

    § 1o O oficial de justiça passará certidão, descrevendo minuciosamente a ocorrência. O juiz nomeará um médico, a fim de examinar o citando. O laudo será apresentado em 5 (cinco) dias.

    § 2o Reconhecida a impossibilidade, o juiz dará ao citando um curador, observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida na lei civil. A nomeação é restrita à causa.

    § 3o A citação será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a defesa do réu.


  • NCPC/2015

    Art. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de
    recebêla.
    § 1o O oficial de justiça descreverá e certificará minuciosamente a ocorrência.
    § 2o Para examinar o citando, o juiz nomeará médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias.
    § 3o Dispensa-se a nomeação de que trata o § 2o se pessoa da família apresentar declaração do médico do
    citando que ateste a incapacidade deste.
    § 4o Reconhecida a impossibilidade, o juiz nomeará curador ao citando, observando, quanto à sua escolha, a
    preferência estabelecida em lei e restringindo a nomeação à causa.
    § 5o A citação será feita na pessoa do curador, a quem incumbirá a defesa dos interesses do citando.

  • Atualizando ao Novo CPC, a letra C também estaria incorreta, haja visto que  a nova lei prevê duas hipóteses em que se praticarão atos durante férias e feriados:

    - previsão do art. 5º, inciso XI da CF/88 (inviolabilidade de domicílio, exceto, durante o dia, por determinação judicial)

    - tutelas de urgência


ID
1273627
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com base no Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gente, em ações de estado a citação não deve ser feita por Oficial de Justiça?

  • art. 224 Far-se-á a citação por meio de oficial de justiça nos casos ressalvados no artigo 222, ou quando frustrada a citação pelo correio

    Art. 222 A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do país, exceto:

    a) nas ações de estado.

  • Pessoal a letra b não foi considerada certa por quê?

  • creio que a B esta errada por conta do artigo 231 I e/ou II

    Art. 231. Far-se-á a citação por edital:

    I - quando desconhecido ou incerto o réu;

    II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar;

    ou seja, mesmo sendo ação de estado se o réu for desconhecido ou ignorado seu paradeiro será feita citação por edital. (me corrijam se estiver errada)

    •  c) Quando a citação for pelo correio, começa a correr o prazo da data da juntada aos autos do mandado citatório cumprido (errado)
    • Quando a citação for pelo correio, começa a correr o prazo da data da juntada aos autos do aviso de recebimento. (art. 241)

    •  c) Quando a citação for pelo correio, começa a correr o prazo da data da juntada aos autos do mandado citatório cumprido (errado)
    • Quando a citação for pelo correio, começa a correr o prazo da data da juntada aos autos do aviso de recebimento. (art. 241)

  • @elainebezerra A letra B está errada porque quando for de ESTADO a citação é pessoal já que não cabe ser pelo correio!  agora sinceramente, caso seja de estado, execução e outros casos...e a pessoa NÃO FOR ENCONTRADA, for desconhecido o paradeiro dela...eu fiquei na mesma dúvida...se seria por edital nesse caso.

  • Art. 306. Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja definitivamente julgada.


  • Lei n° 5.869/73

    Art. 265. Suspende-se o processo:

    III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;

  • Daniela, a questão fala de citação por EDITAL, cuidado!!!

  • É possível a citação por edital nas ações de estado quando presentes os requisitos do art. 231 do CPC.


    AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. CITAÇÃO POR EDITAL. ARGUIÇÃO DE NULIDADE. Verificada a realização de medidas necessárias à localização da parte, encontrando-se esta em local incerto e não sabido, correta a realização de citação editalícia. Consequentemente, verificada a regularização da citação descabe a nulidade do feito. Apelo desprovido, de plano. (Apelação Cível Nº 70038403804, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 30/06/2011) (TJ-RS - AC: 70038403804 RS , Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Data de Julgamento: 30/06/2011, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/07/2011)


  • A Carta de ordem é expedida a outra hierarquicamente inferior.

  • A) Errada - a citação nos processos de execução ocorre por meio de oficial de justiça.

    B) O CPC não faz a ressalva quanto a citação por edital.

    C) Errada - I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento;

    D) Correto - Art. 265, I

    E) Errada - A Carta de ordem é expedida a outra hierarquicamente inferior.

  • A esquisitice da letra "B" permanece no novo CPC. Vejam os arts. 204 e 213.

    Para mim, se a citação em ações de estado não pode ser feita pelo correio, muito menos poderia ser por edital...

  • As regras referentes à citação estão contidas nos arts. 213 a 233, do CPC/73. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) Nos processos de execução, por expressa disposição de lei, a citação não poderá ser realizada pelo correio (art. 222, “d", CPC/73), devendo ser feita por oficial de justiça (art. 224, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa B) Dispõe a lei processual que, nas ações de estado, a citação não poderá ser feita pelo correio (art. 222, “a", CPC/73), devendo ser feita por oficial de justiça (art. 224, CPC/73). A legislação não traz, porém, qualquer vedação a que a citação seja feita, nesse caso, por edital, quando o réu for desconhecido ou incerto, ou quando a sua localização for ignorada, incerta ou inacessível (art. 231, I e II, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa C) Determina o art. 241, I, do CPC/73, que quando a citação for realizada pelo correio, começa a correr o prazo da juntada aos autos do aviso de recebimento. Assertiva incorreta.
    Alternativa D) Determina o art. 265, III, do CPC/73, que o processo será suspenso quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz. Assertiva correta.
    Alternativa E) A carta expedida de um tribunal a outro para cumprimento de atos processuais é a carta precatória, sendo a carta de ordem expedida por um tribunal aos juízes que são a ele subordinados (art. 201, CPC/73). Assertiva incorreta.

  • ART 231 II NCPC

  • Gabarito: D

    A) Nos processos de execução, por expressa disposição de lei, a citação não poderá ser realizada pelo correio (art. 222, “d", CPC/73), devendo ser feita por oficial de justiça (art. 224, CPC/73). 
    B) Dispõe a lei processual que, nas ações de estado, a citação não poderá ser feita pelo correio (art. 222, “a", CPC/73), devendo ser feita por oficial de justiça (art. 224, CPC/73). A legislação não traz, porém, qualquer vedação a que a citação seja feita, nesse caso, por edital, quando o réu for desconhecido ou incerto, ou quando a sua localização for ignorada, incerta ou inacessível (art. 231, I e II, CPC/73). 
    C) Determina o art. 241, I, do CPC/73, que quando a citação for realizada pelo correio, começa a correr o prazo da juntada aos autos do aviso de recebimento. 
    E) A carta expedida de um tribunal a outro para cumprimento de atos processuais é a carta precatória, sendo a carta de ordem expedida por um tribunal aos juízes que são a ele subordinados (art. 201, CPC/73). 

  • Questão DESATUALIZADA! O art. 247 NCPC não cita mais a vedação da citação por correio em caso de processos de execução!

  • Questão desatualizada.


ID
1273630
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: A

    A autoridade policial deverá prender qualquer pessoa encontrada em flagrante delito. (Compulsório)

    Qualquer do povo poderá prender qualquer pessoa encontrada em flagrante delito. (Facultativo)

  • a) A autoridade policial poderá prender qualquer pessoa encontrada em flagrante delito.INCORRETA, conforme o art. 301, caput, do CPP, a autoridade policial e seus agentes deverão prender quem for encontrado em flagrante delito;

    b) As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. Conforme art. 282, §2º, do CPP;

    c) A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. Conforme art. 283, §2º, do CPP;

    d) A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não for superior a 4 (quatro) anos. Conforme art. 322, caput, do CPP;

    e) Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Conforme art. 303 do CPP.

  • artigo 53, § 2º, da Cf -> ''Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.''

    Ou seja, ainda que em flagrante, as autoridades policiais não poderão prender qualquer pessoa encontrada em flagrante de crime afiançável.

  • ARTIGO 301 CPP

  • Não é facultativo e sim obrigatorio

  • LETRA A- A AUTORIDADE POLICIAL DEVERÁ PRENDER QUALQUER PESSOA QUE ESTEJA EM FLAGRANTE DELITO

  • ° Pessoas que não podem ser presas em Flagrante Delito:

    I – Menores de 18 anos de idade: Art. 101§ único do ECA:

    a – menor de 12 anos – encaminha p/ o conselho tutelar;
    b – entre 12 e 18 anos – apreensão em flagrante de ato infracional.

    II -  Presidente da República – art. 86, §3º, CF:

      Não será preso em flagrante por crime afiançável nem por inafiançável.

    III – Diplomatas estrangeiros por crimes AFIANÇAVEL;

    IV – Magistrados e Promotores por crimes AFIANÇAVEL;

    V -  Agente que presta socorro às vítimas nos crimes de trânsito (art. 301, CTB – 9503/97):
    >  Art. 301, CTB: “Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.

    VI - Advogados não podem ser presos em flagrante por crime afiançável praticado no exercício da profissão.

    VII - Usuário de drogas: art. 28 e 48, §2º, 11343/06 > Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    a - advertência sobre os efeitos das drogas;
    b- prestação de serviços à comunidade;
    c - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

  • O comentário do colega YURI encontra-se equivocado. A compulsoriedade é um dos erros na assertiva, mas também o fato de que não é QUALQUER PESSOA. Existem aqueles que possuem imunidade, só podendo ser presos em flagrante de crime inafiançável, conforme exposto por outros colegas; crianças e adolescentes são PESSOAS e também não podem ser presas, sequer em flagrante, conforme também exposto, mas sim APREENDIDAS.

    Portanto, sua frase de que "A autoridade policial deverá prender qualquer pessoa encontrada em flagrante delito. (Compulsório)" está incorreta e induz a erro. Cuidado.

  • Flagrante facultativo - Qualquer do povo

    Flagrante obrigatório - Delegado de Polícia - Agentes de Polícia. 

  • Deverá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • O principal equivoco na assertiva é o termo "qualquer pessoa". Essa expressão é genérica e abrange inclusive menores, que, naturalmente, não estão sujeitos à prisão mas tão somente a medidas socio-educativas, ou, no caso, à apreensão, nos termos do ECA.

  • QUALQUER PESSOA NÃO.

     

  • Art. 301 do CPP

    Qualquer do povo PODERÁ e as autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO( tem obrigação) prender QUEM QUER QUE SEJA encontrado em flagrante delito.

     

  • A AUTORIDADE DEVE E NÃO PODERÁ GAB LETRA A

  • Casca de banana ¬¬

  • imagina... 3 horas de proza 50 questões já resolvidas ou 100 se for cespe e se depara com uma dessas kkkkk 

  • GABARITO A

     

    Qualquer pessoa pode prender quem se encontre em flagrante delito, seja ele próprio, impróprio ou presumido. Já os policiais têm a obrigação legal e deverão prender quem se encontre em flagrante delito. 

     

     

  • DEVERÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Já ouviram a expressão "não Só pode, como deve"? Então, se a pessoa deve, está certo também dizer que ela pode.

    (É muito simples: o policial pode prender alguém em flagrante delito? SIM.)

  • Me lembrei do presidente da república...
  • LETRA A INCORRETA

    CPP

    Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

  • O que deixa a letra "A" errada é dizer: " qualquer pessoa", pois não poderá prender em flagrante delito o Presidente da República, os diplomatas e os menores; e só poderá prender os magistrados, membros do MP e advogados nos crimes inafiançáveis.

  • Essa questão está desatualizada, nova redação:

    § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

  • Hj a alternativa B tbm está errada, né?

  • Bela colocação!

  • Bela colocação!

  • Acredito que a B também esteja incorreta, tendo em vista que hoje o Juiz somente poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, caso haja requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante.

    Lembrando que o Juiz poderá, ainda, a qualquer tempo, revogar a medida, substituí-la (ou cumular com outra) ou voltar a decretá-la, desde que sobrevenham novos fatos que alterem as circunstâncias até então existentes. Neste caso, o Juiz pode agir de ofício.


ID
1273633
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Setembrino Dias, Escrivão de Polícia, lotado no Departamento de Combate ao Tráfico de Entorpecentes, no curso de uma investigação policial, encontra o traficante Paulo Antunes na posse de 1 kg de cocaína. Na oportunidade, solicita a quantia de R$3.000,00 para deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante. Acertam o pagamento em R$2.000,00. Na hora e local combinados, ao receber o valor, o policial civil é imediatamente preso pelo Delegado Regional.

Entre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta corretamente a conduta delituosa praticada por Setembrino Dias.

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "B"


    O crime de corrupção passiva está previsto no art. 317 do Código Penal e consiste na solicitação, no recebimento, ou na aceitação de vantagem indevida, para si mesmo ou outra pessoa, em razão de função pública.
  • a) concussão tentada. Art. 316 c/ art. 14, II, ambos do CP - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Tentada, quando não logrou êxito por forças externas alheias as suas vontades; Exemplo: funcionário exige quantia a maior a ser paga pelo contribuinte que acredita estar alcançando o valor devido, mas a conduta não se consuma por motivos alheios a vontade do funcionário.

    b) corrupção passiva. Art. 317 CP - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    c) prevaricação. Art. 319 CP - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Exemplo: colocar por último algum processo administrativo por ser o interessado seu desafeto.

    d) concussão consumada. Art. 316 CP - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Consumada, quando logrou êxito; Exemplo: funcionário exige quantia a maior a ser paga pelo contribuinte que acredita estar alcançando o valor devido, assim, entrega o valor exigido pelo funcionário acreditando em sua fé pública.

    e) peculato. Art. 312 CP - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Exemplo: funcionário que apropria-se, subtrai para si ou para outrem, computador do Órgão no qual trabalha, ou, no caso de depósito de um bem particular, para que seja assegurada a ação, este funcionário se apropria do bem.

  • Concussão(crime formal), art 316, CP.


    Consumação.Tentativa: Reputa-se o crime consumado com a mera exigência da vantagem indevida, independente de sua efetiva obtenção. Se esta sobrevém, há mero exaurimento do crime. Trata-se, portanto, de crime FORMAL. A devolução posterior da vantagem à vítima configura o chamado arrependimento posterior, uma vez que o crime se consumou com o mero ato de exigir. É admissível a tentativa na hipótese em que a exigência não seja praticada por meio verbal. 


    * Fernando Capez *

  • B) CORRUPÇÃO PASSIVA: Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:  (...)

  • Concussão                                                                                                       Corrupção passiva

    a vítima é lavado pelo medo                                                                                 a vítima satisfaz livremente ao pedido

    EXIGÊNCIA - obrigar alguma coisa sobre certa pessoa                                            SOLICITAÇÃO -simples pedido

  • Correta Letra B.

    Corrupção passiva.

    Concussão                                                     Corrupção passiva

    a vítima é lavado pelo medo                                         a vítima satisfaz livremente ao pedido

    EXIGÊNCIA - obrigar alguma coisa sobre certa pessoa                      SOLICITAÇÃO -simples pedido

  • O enunciado narra a conduta de Setembrino Dias, Escrivão de Polícia, que, no exercício de suas funções, encontra o traficante Paulo Antunes na posse de 1 kg de cocaína, tendo solicitado a ele o pagamento da quantia de R$ 3.000,00 para deixar de lavrar o auto de prisão em flagrante. Com o acerto entre eles do pagamento da quantia de R$ 2.000,00, o policial veio a ser preso pelo Delegado Regional, no momento em que receberia tal valor.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando tipificar a conduta narrada.


    A) Incorreta. O crime de concussão está previsto no artigo 316, caput, do Código Penal e assim definido: “Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". A narrativa apresentada no enunciado não tem correspondência com este tipo penal, uma vez que o funcionário público não exigiu a vantagem, tendo a solicitado. Tampouco se poderia vislumbrar a modalidade tentada do aludido crime, pois se Setembrino tivesse exigido a vantagem, o crime já estaria consumado, mesmo não conseguindo ele receber nenhum valor, uma vez que se trata de crime formal, consumando-se o tipo penal independentemente do recebimento da vantagem.


    B) Correta. O crime de corrupção passiva está previsto no artigo 317 do Código Penal, da seguinte forma: “Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". Setembrino solicitou o dinheiro, de forma que o crime de corrupção passiva se consumou no ato de sua solicitação. Ainda que ele não tenha recebido o valor acordado, o referido tipo penal já está consumado, por se tratar de crime formal.

     

    C) Incorreta. O crime de prevaricação está previsto no artigo 319 do Código Penal e assim definido: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposições expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A narrativa apresentada não tem correspondência com este tipo penal.


    D) Incorreta. Com já salientado, a narrativa apresentada no enunciado não tem correspondência com o crime de concussão, uma vez que a conduta do policial não consistiu em exigir a vantagem indevida, mas sim em solicitar a vantagem indevida. Importante destacar que o verbo “exigir", que é núcleo do tipo penal descrito no artigo 316 do Código Penal, é o ponto de diferenciação do crime de corrupção passiva, que é definido pelo verbo “solicitar", dentre outros verbos.


    E) Incorreta. O crime de peculato está previsto no artigo 312, caput, do Código Penal. Importante salientar que a doutrina denomina peculato-apropriação à primeira parte do artigo 312 do Código Penal, e peculato-desvio à segunda parte do mesmo dispositivo legal. Ademais, o § 1º do artigo 312 do Código Penal é doutrinariamente denominado peculato-furto. A conduta narrada não tem correlação com este tipo penal.


    Gabarito do Professor: Letra B

  • O cara ainda marca de se encontrar dias depois, pedir pra ser preso mesmo


ID
1273636
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Astuto Mendes, ao tomar conhecimento de que a empresa Engemax faria o conserto e a manutenção em seu parque de informática, apresentou-se falsamente como técnico da empresa Betamax Manutenção de Computadores. Utilizando-se de uma carteira de identidade e crachá falsificados, fez-se passar por um funcionário da empresa que prestava assistência técnica a Engemax. Dessa forma, obteve autorização para recolher 24 computadores. De posse das máquinas, alienou-as imediatamente. Astuto Mendes cometeu o crime de

Alternativas
Comentários
  •  ESTELIONATO

    Art. 171 CP: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

     Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.

      § 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

    Disposição de coisa alheia como própria

     I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria.

  • Gabarito C

    Errei essa questão porque pensei que era furto mediante fraude, ou seja, furto qualificado.

    Então resolvi postar a diferença entre os dois:

    Furto mediante fraude e estelionato - Diferença.

    • Furto mediante fraude – No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. A vontade de modificar a posse é, exclusivamente, do "furtador".

    • Estelionato – No estelionato, o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade. E mais, a posse é desvigiada. Não tenha dúvida que imperam duas vontades, a do sujeito ativo e a do sujeito passivo


  • "Dessa forma, obteve autorização para recolher 24 computadores."

    Se o próprio bandido recolheu os computadores, por que é estelionato, e não furto mediante fraude ?!?

    Estelionato = vítima entrega.

    Furto = o próprio bandido subtrai.

  • Ao meu ver, o trecho: " Obteve autorização para recolher 24 computadores", é comparado a entregar a coisa. Só vejo esta possibilidade para ser estelionato.

  • Como dito pelo colega, o agente obteve autorização para recolher os computadores, isto é, ele teve o consentimento da empresa, logo não praticou a conduta de subtrair.

  • Também errei por marcar furto qualificado. Não consegui ainda ver estelionato na questão, porque a vítima não entregou os bens, a despeito de ter autorizado a subtração.

    A celeuma toda por causa desse verbo "recolher".

  • Pessoal, realmente se trata de estelionato. Letra C, portanto.

    O raciocínio deve ser o seguinte: no ESTELIONATO a vítima entrega a coisa, enquanto no FURTO o réu a subtrai sem CONSENTIMENTO da vítima. Observem que, no exemplo, houve consentimento, porque o dono da empresa permitiu que Astuto recolhesse os computadores. Não importa se o cara entregou na mão de Astuto ou se disse, "pega lá em tal sala", isto é, "recolhe você, Astuto". Coisa diferente seria se Astuto se utilizasse do crachá pra entrar na empresa e, no descuido do dono, começasse a subtrair bens. Nesse último caso, teríamos o furto mediante fraude.


  • Esse "obteve autorização para recolher 24 computadores" caracteriza o estelionato. Caso ele utilizasse dos documentos falsos somente para adentrar na empresa, seria furto qualificado. 

  • Ademais os ótimos comentários, só queria complementar:


    No furto qualificado pela fraude, o agente usa de artificio para distrair as pessoas enquanto subtrai a coisa.


    Enquanto no estelionato o artificio usado é para que a vitima entregue de livre e espontanea vontade a coisa.


    No caso em tela, o funcionário da empresa autorizou o recolhimento, dessa forma agiu em erro por causa do artificio usado pelo sujeito ativo. 
    Contudo é inviável o furto qualificado, pois não se distraiu a vitima para subtrair a "rés".
      Afinal como uma pessoa sozinha iria subtrair "24" computadores sem ser notado, só seria possivel com a ajuda dos funcionarios da empresa que agiram em erro, portanto estelionado.
  • Gostaria de saber onde está a obtenção ou entrega da coisa ao agente a fim de se caracterizar o estelionato? 

    Por outro lado quando esse agente mediante  uma fraude obtém autorização para RECOLHER os objetos e assim o faz, não vejo possível entender tal descrição como estelionato em detrimento do furto qualificado pela fraude.

  • ALTERNATIVA (C) CORRETA

    Induziu ao erro .

  • Roberto, ele obteve autorização para recolher 24 computadores, ou seja, alguém foi induzido a erro e digamos que "concordou" com a ideia de entregar os equipamentos. Se a pessoa entregasse daria no mesmo.

    Uma das diferenças entre o estelionato e o furto qualificado reside justamente aí: no estelionato o agente induz ao erro a vítima, que entrega, autoriza, ou seja, por engano permite o repasse. No furto qualificado o agente usa dos mesmos artifícios para induzi-la ao erro, mas a vítima não concente com a entrega, não vê, não autoriza. 

  • "Astuto Mendes, ao tomar conhecimento de que a empresa Engemax faria o conserto e a manutenção em seu parque de informática (...)"

     

    A questão ficou redigida de forma ambígua. Pela leitura da frase, poderíamos dizer que o parque de informática pertence a Astuto Mendes, pois o pronome "seu" poderia ser utilizado tanto para Astuto, quanto para empresa.

     

    Não estou querendo achar cabelo em ovo, mas creio que a questão poderia ser melhor redigida.

  • C.

     

    Não pode ser furto pois não houve uma SUBTRAÇÃO, o agente OBTEVE os computadores induzindo alguém em erro.

  •  Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: 
    meio usado e fraudulento, alguem leva vantagem e alguem leva prejuizo

  • Lembrando que, de acordou com a Súmula 17 do STJ:

    "QUANDO O FALSO SE EXAURE NO ESTELIONATO, SEM MAIS POTENCIALIDADE LESIVA, É POR ESTE ABSORVIDO."

  • Furto qualificado pela a fraude: não há o consentimento da vítima. Estilionato: há o consentimento da vítima.
  • Não tem como furtar algo com a pessoa ali vendo vc levando as coisas na cara dura, mas tem como vc usar o famoso 171 de malandro e levar as coisas na cara dura mediante artifício da mentira de ser um tecnico de informatica kkkk, induzindo o outro ao erro de deixar vc levar os PC´s.

     

    ESTELIONATO

    Art. 171 CP: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

  • Estelionato: A pessoa entrega de boa fé.

     

  • Seria furto fraude se ele pegasse os computadores por conta própria e fosse embora.

    Como eles entregaram de boa fé > se trata de estelionato.

  • Esse Astuto Mendez é o famigerado 171 rss...

  • Apenas complementando os comentários. 

     

    Agente que se passa por manobrista e se evade com o carro de um cliente do estabelecimento: Estelionato. 

     

    Agente que durante test drive vai embora com o carro da concessionária: Por questão de politica criminal será furto mediante fraude, as seguradoras não cobrem o prejuízo decorrente do estelionato. 

  • Fiquei em dúvida, mas fui de "c", pelo verbo "obter", que é o mesmo para estelionato, no código penal

  • Lembrando que, de acordou com a Súmula 17 do STJ:

    "QUANDO O FALSO SE EXAURE NO ESTELIONATO, SEM MAIS POTENCIALIDADE LESIVA, É POR ESTE ABSORVIDO."

    Através desta súmula entende-se que o crime meio, quando foi utilizado para chegar ao crime fim, é por este absorvido.

    Um exemplo grande desta súmula é o crime de estelionato. O agente que cometer o crime de falsificação de documento com o fim específico de utiliza-lo para cometer fraude, ou seja, estelionato, não poderá ser imputado com o crime de falsificação de documento, pois o agente na verdade falsificou o documento para usá-lo, portanto, o crime meio, neste exemplo, ocorreu única e exclusivamente para o a consumação do crime fim, qual seja, o estelionato. Assim sendo, pelo entendimento da súmula 17 do STJ o crime meio (falsificação de documento) será absorvido pelo crime fim (estelionato).

  • Eu marquei estelionato pq em nenhum momento a questão deixou claro que ele reduziu a vigilância da vítima para subtrair os computadores (furto mediante fraude).

    E tb, se ele recebeu autorização para levá-los, deduz-se que a vítima voluntariamente os entregou (estelionato).

    Se porventura minha análise estiver equivocada, podem corrigi-la pf

  • § 2º - Nas mesmas penas incorre (estelionato impróprio) quem: 

    I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;

  • FURTO QUALIFICADO MEDIANTE FRAUDE

    Ocorre quando o agente emprega a fraude para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem para que ele mesmo subtraia.

    ESTELIONATO FRAUDULENTO

    Ocorre quando o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade.

  • ''  Utilizando-se de uma carteira de identidade e crachá falsificados '' Artifício utilizado para a pratica do estelionado.

  • Sempre devemos nos atentar que, no crime de estelionato, a vítima entrega aquilo que será subtraído de maneira mansa e pacífica. Diferente do Furto, onde não essa situação, já que a ação é feita sem consentimento e sem a vítima em seu estado vigilante


ID
1273639
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA B

    E isso porque em relação às agravantes / atenuantes  a lei não prevê o “quantum” de aumento ou de diminuição da pena, ficando a critério do juiz (que, no entanto, deve, sempre, fundamentar a sua decisão).

  • seria pelo fato de a prescrição regular-se pelo máximo da pena cominado ao crime, independo das circunstâncias agravantes?

  • a) ERRADO. Trata-se de erro sobre a pessoa elencado no artigo 20, parágrafo 3º do CP: "O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime".

    b) CORRETA. c) ERRADO. O estado de necessidade não deve ter sido causado pelo agente, art. 24 CP: "Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se"d) ERRADO. A prescrição retroativa antecipada ou em perspectiva não possui previsão legal.e) ERRADO. Art. 119, CP - "No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente."
  • Quanto à letra B, bom lembrar que a a única agravante que influencia na prescrição é a reincidência (art. 63, I). Contudo, apenas na prescrição da pretensão executória ela será considerada, pois o artigo 110 determinar que aumentam-se os prazos prescricionais depois de transitar em julgado em 1/3, se o camarada for reincidente.

  • letra d) a Prescrição Retroativa esta prevista no art. 110,§1º CP, conforme ensina Rogério Sanches.

    O erro da questão está no fato do examinador ter confundido Prescrição Retroativa com Prescrição Virtual.

    A Prescrição Virtual que também é denominada de Prescrição Antecipada/ Por Prognose ou em Perspectiva,  não tem previsão legal, sendo uma criação da jurisprudência não admitida pelos Tribunais, conforme súmula 438 do STJ. 

  • As agravantes e as atenuantes não interferem no prazo da prescrição punitiva, até porque a extinção da punibilidade é calculada com base na pena máxima cominada e a eventual incidência de agravante não permite que a prescrição ultrapasse tal limite, tendo em vista serem fatores abstratos, circunstanciais. As agravantes e atenuantes são chamadas circunstâncias legais e adentram o mérito do delito na segunda fase quando da dosimetria da pena, calcular prescrição punitiva em cima delas seria praticamente dizer que o réu é culpado de certas circunstâncias antes mesmo de ter-se qualquer prova, ainda mais quando não existe previsão em lei sobre o quantum de incidência de cada agravante e/ou atenuante.


    (http://www.perguntedireito.com.br/85/aplicam-atenuantes-agravantes-penais-calculo-prescricao)

  • NINGUÉM COMENTOU A "E". ENTÃO TOMA:

    ART. 119 CPB - NO CONCURSO DE CRIMES, A EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE INCIDIRÁ SOBRE A PENA DE CADA UM, ISOLADAMENTE.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Marquei a alternativa D porque li no livro de Fernando Capez o trecho abaixo:

    Prescrição da pretensão punitiva virtual, perspectiva, projetada ou antecipada: a alteração legislativa promovida pela Lei n. 12.234/2010 também surtiu efeitos no instituto da prescrição virtual, perspectiva, projetada ou antecipada, u ma das espécies de prescrição da pretensão punitiva. Muito embora a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça tenha aprovado a Súmula 438, que reconhece a sua inadmissibilidade, essa modalidade de prescrição ainda vem sendo aplicada pelos operadores do direito, de onde decorre a necessidade de sua análise. Concebe-se que a prescrição virtual é aquela reconhecida antecipadamente, em geral ainda na fase extrajudicial, com base na provável pena concreta, que será fixada pelo juiz, no momento futuro da condenação. Com base nessa provável pena mínima já teria ocorrido a prescrição, nos termos do art. 109, VI, atualmente, com a nova redação determinada pela Lei n. 12.234/2010 (que elevou o prazo mínimo prescricional de 2 para 3 anos). Nesses moldes, o sobredito instituto nada mais consiste do que o reconhecimento da prescrição, com base na provável pena mínima, que será fixada pelo juiz. Para que movimentar toda a máquina do Estado, se lá na frente, na sentença, será reconhecida a prescrição retroativa nesse período que antecede o recebimento da denúncia ou queixa?

    Curso de Direito Penal, vol. 1, Fernando Capez.

  • ALTERNATIVA: B

     

    Prescrição antes de transitar em julgado a sentença:

     

    Art. 109.  A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime [...]

  • Fabiano, o erro da questão D está em afirmar que ela está pevista na lei, quando na realidade não, sendo uma criação doutrinária e jurisprudencial. 

  • Atenção: as circunstâncias agravantes e atenuantes não podem ser consideradas no cômputo do prazo da prescrição, já que não são fixas, mas aplicadas conforme o prudente arbítrio do Juiz.

  • Fabiano dica de amigo: Pega seu CAPEZ, bota de calço de porta e encomenda um Masson esquematizado.
    Fraterno abraço

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Não se leva em consideração às qualidades da vítima, mas sim da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Esse pensamento está de acordo com o art. 20, parágrafo 3º do CP.

    B) CORRETA. A extinção da punibilidade propriamente dita toma por base a pena máxima, conforme art. 109 do CP.

    C) INCORRETA. A questão erra ao dizer causado pelo agente, o estado de necessidade se qualifica quando o agente pratica um fato típico para salvar-se ou salvar terceiro de perigo, o qual não tenha provocado, conforme art. 24, caput do CP.

    D) INCORRETA. A prescrição retroativa antecipada não tem previsão legal. Ela se configura quando há a declaração antecipada da prescrição retroativa com base na pena a ser aplicada pelo réu (isto é, pela sanção que seria imposta ao agente por ocasião da futura sentença penal condenatória)

    E) INCORRETA. Conforme art. 119 do CP, no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre cada um de forma isolada.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • Letra c)

     

    Veja o que diz o Código Penal:

     

    Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

     

    O ESTADO DE NECESSIDADE requer um PERIGO ATUAL NÃO PROVOCADO e INEVITÁVEL, sendo objetivo do agente SALVAR DIREITO PRÓPRIO OU ALHEIO CUJO SACRIFÍCIO NÃO ERA RAZOÁVEL EXIGIR.

     

    Assim, para o reconhecimento da causa legal de exclusão de ilicitude, identificada pelo estado de necessidade, deve existir uma situação de perigo atual que ameace direito próprio ou alheio, NÃO CAUSADO voluntariamente pelo agente que não tem o dever de enfrentar o perigo. Se o agente causou a situação de perigo, não haverá estado de necessidade.

     

    Letra d)

     

    A prescrição retroativa antecipada ou em perspectiva não tem previsão legal.

     

    EMENTA: HABEAS CORPUS. PRESCRIÇÃO ANTECIPADA OU EM PERSPECTIVA. ORDEM DENEGADA. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se contrariamente à tese da chamada prescrição antecipada ou em perspectiva. Precedentes: RHC 94.757, rel. min. Cármen Lúcia, DJe-206 de 31.10.2008; Inq 1.070, rel. min. Sepúlveda Pertence, DJ de 1º.7.2005; HC 83.458, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 6.2.2004; e HC 82.155, rel. min. Ellen Gracie, DJ de 7.3.2003. Ordem denegada.

     

    Letra e)

     

    No concurso material de crimes, a extinção da punibilidade pela prescrição incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.

     

    Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.

    Fonte: RAFAEL ALBINO

  • A alternativa correta é a B.

     

    A PRESCRIÇÃO está relacionada com o LIMITE DE TEMPO que o ESTADO TEM PARA PUNIR/EXECUTAR UMA PUNIÇÃO.

     

    Em resumo, existem dois tipos de PRESCRIÇÃO:

    o limite temporal para PUNIR – PRESCRIÇÃO PUNITIVA.

    o limite temporal para EXECUTAR A PUNIÇÃO – PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA.

     

    Quanto a prescrição punitiva, veja o que diz o Código Penal:

     

    Prescrição Antes de Transitar em Julgada a Sentença

    Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

     
    Pena superior a 12 anos --> Prescreve em 20 anos (Dica: Pena máxima + 6 anos)
    Pena superior a 8 e inferior a 12 anos --> Prescreve em 16 anos (Dica: Pena máxima + 4 anos)
    Pena superior a 4 e inferior a 8 anos --> Prescreve em 12 anos (Dica: Pena máxima + 4 anos)
    Pena superior a 2 e inferior a 4 anos --> Prescreve em 8 anos (Dica: Pena máxima + 4 anos)
    Pena igual ou superior a 1 e inferior a 2 anos --> Prescreve em 4 anos (Dica: Pena máxima + 2 anos)
    Pena inferior a 1 ano --> Prescreve em 3 anos (Dica: Pena máxima + 2 anos)

     

    Na prescrição punitiva, leva-se em conta o prazo máxima de pena para o referido crime.

     

    Nesse contexto, as circunstâncias agravante não são consideradas para o cálculo da prescrição da pretensão punitiva propriamente dita.

     

    Vamos aos erros das demais alternativas.

     

    Letra a)

     

    Veja o que diz o Código Penal:

     

    Art. 20 (...)

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

     

    Vamos exemplificar.

     

    O agente quer matar alguém, mas por ERRO DE PERCEPÇÃO, mata outra pessoa. Em outras palavras, ele se confunde. José quer matar a própria mãe, mas, por um erro de percepção, mata uma tia.

     

    Assim, o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado determina que se considerem as condições ou qualidades da vítima DESEJADA (e não da vítima da infração).

  • A) INCORRETA. Não se leva em consideração às qualidades da vítima, mas sim da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Esse pensamento está de acordo com o art. 20, parágrafo 3º do CP.

    B) CORRETA. A extinção da punibilidade propriamente dita toma por base a pena máxima, conforme art. 109 do CP.

    C) INCORRETA. A questão erra ao dizer causado pelo agente, o estado de necessidade se qualifica quando o agente pratica um fato típico para salvar-se ou salvar terceiro de perigo, o qual não tenha provocado, conforme art. 24, caput do CP.

    D) INCORRETA. A prescrição retroativa antecipada não tem previsão legal. Ela se configura quando há a declaração antecipada da prescrição retroativa com base na pena a ser aplicada pelo réu (isto é, pela sanção que seria imposta ao agente por ocasião da futura sentença penal condenatória)

    E) INCORRETA. Conforme art. 119 do CP, no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre cada um de forma isolada.

  • "Nível Medium"
  •  Estado de necessidade

        Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade (A DOUTRINA ENTENDE, QUE ESSA VONTADE DEVE SER DOLOSA. SE A CONDUTA DO AGENTE FOR CULPOSA, CONSIDERA-SE QUE O AGENTE NÃO TEVE ''VONTADE'', PORTANTO... PODERÁ ALEGAR ESTAR AGINDO EM ESTADO DE NECESSIDADE), nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.     (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.     (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

        § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.     (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • As circunstâncias agravantes não são consideradas para o cálculo da prescrição da pretensão punitiva propriamente dita.

  • Que coisa não?


ID
1273642
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra D

    Artigo 312, §2º, CP: peculato-culposo

    O funcionário que concorre culposamente para o crime de outrem reponde pela modalidade culposa.

  • ASSERTIVA A: ERRADA

    Art. 330 CP: Desobedecer a ordem legal de funcionário público:

      Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

    OPOR-SE À EXECUÇÃO DE ATO LEGAL CONFIGURA O CRIME DE RESISTÊNCIA!

     Art. 329 CP: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

      Pena - detenção, de dois meses a dois anos.



  • ASSERTIVA B: ERRADA

    O CRIME DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA INTEGRA O ROL DOS CRIMES PRATICADOS POR
    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

  • ASSERTIVA C: ERRADA

    O DISPOSTO NA ASSERTIVA CONFIGURA O CRIME PREVISTO NO ART. 343 DO CP E NÃO O CRIME DE CORRUPÇÃO ATIVA (ART. 333 DO CP).

    Art. 343 CP: Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: 

      Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.

     Art. 333 CP: Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

      Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.



  • ASSERTIVA E: ERRADA

    O DISPOSTO NA ASSERTIVA CONFIGURA O CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (ART. 321 CP) E NÃO O CRIME DE CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA (ART. 320 CP).

    Art. 320 CP: Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    Art. 321 CP: Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

      Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

      Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.


  • A) Crime de Resistência Art. 329 

    B)DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Art 332.

    C) Crime de Falso testemunho ou falsa perícia Art 342



    D) CORRETA Peculato culposo ART 312 § 2º



    E) Crime de Advocacia administrativa Art 321

  • C) A conduta de oferecer dinheiro à testemunha para fazer afirmação falsa em processo penal caracteriza o crime de corrupção ativa
    Bom, sabemos que essa alternativa está errada, mas, qual seria a terminologia correta desse crime? Vamos analisar:

    Crime de falso testemunho ou falsa perícia (crime praticado por testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete contra a adm da justiça) Art. 342 - Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou juízo arbitral.
    Crime de corrupção ativa (crime praticado por funcionário público contra a adm em geral): Art. 333 - oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
    Crime de corrupção ativa de testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete (crime cometido por esses agentes contra a adm da justiça) Art. 343 - Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação. 
    Então, com base nessas informações, sabemos que a transcrição correta da afirmação é:
    A conduta de oferecer dinheiro à testemunha para fazer afirmação falsa em processo penal caracteriza o crime de corrupção ativa de testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete
    E AÍ? É ISSO MESMO? Faz dois dias que estou estudando Direito penal para o TJ-SP 2015, se eu estiver errada, por favor, corrijam-me. Bons estudos!
     
  •  

    A) Crime de Resistência Art. 329 

    B)DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Art 332.

    C) Crime de Falso testemunho ou falsa perícia Art 342

    D) CORRETA Peculato culposo ART 312 § 2º

    E) Crime de Advocacia administrativa Art 321

  • a) errado. Crime de resistência. 

    Resistência
    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
     

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

     

    § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

     

    Pena - reclusão, de um a três anos.

     

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência


    b) errado. O tráfico de influência integra o rol dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral. 

    Tráfico de Influência
    Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.

    c) errado. O Código Penal não atribuiu um nomen juris ao crime do art. 343, mas a doutrina o denomina de 'corrupção ativa de testemunha ou perito'. 

    Corrupção ativa de testemunha ou perito
    Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:

    Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.

    Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

     

    d) correto. 

     

    e) errado. Pratica o crime de advocacia administrativa. 

     

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

     

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

     

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A) RESISTÊNCIA: Art. 329 - OPOR-SE à execução de ato legal, mediante VIOLÊNCIA ou AMEAÇA a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio: (...)

    B) DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    C) FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA

    D) GABARITO

    E) ADVOCACIA ADMINISTRATIVA.

  • Tráfico de influência é crime praticado por particular contra administração em geral. A exploração de prestígio, que é "parecido", é contra a administração da justiça.

  • Resposta correta: Letra D.

    O crime de peculato admite a forma culposa.

    ASSERTIVA B: ERRADA

    O CRIME DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA INTEGRA O ROL DOS CRIMES PRATICADOS POR

    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

  • (Q424545 - MPE-RS - 2014 - Secretário de Diligências)

    A conduta de oferecer dinheiro à testemunha para fazer afirmação falsa em processo penal caracteriza o crime de corrupção ativa.

    ERRADO, porque caracteriza falso testemunho ou falsa perícia - art. 343 do CP

    (Q300261 - CESPE - 2003 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados)

    Configura-se o delito de corrupção ativa o fato de alguém oferecer dinheiro à testemunha para que esta, nas suas declarações em processo judicial, negue a verdade dos fatos.

    ERRADO, porque configura falso testemunho ou falsa perícia - art. 343 do CP.

  • O crime de peculato admite a forma culposa.

  • gab d

    erro da b: tráfico de influência  é crime contra adm em geral, semelhante à exploração de prestígio q é crime contra justiça.

  • Gab. D

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Obs.: Em relação aos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, o crime de PECULATO é o único que possui forma CULPOSA.

    No caso de crime culposo, se o agente reparar o dano antes de proferida a sentença irrecorrível estará extinta a punibilidade. Caso o agente repare o dano após o trânsito em julgado, a pena será reduzida pela metade.

  • Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

    § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

  • Os crimes contra a administração pública estão previstos no título XI do Código Penal e, dentre outros bens jurídicos, visam proteger a moralidade administrativa e o correto funcionamento dos órgãos da administração pública. A questão se refere a diversos delitos funcionais e suas consequências. Assim, examinemos cada uma das alternativas.

    A- Incorreta. O crime descrito se subsome ao delito de resistência, do art. 329 do Código Penal. 

     

    Resistência

            Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

            Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

     

    B- Incorreta. O crime contra a administração da justiça diz respeito ao capítulo III do título XI, iniciando-se no art. 338 e terminando no tipo penal do art. 359 do CP. O crime de tráfico de influência está previsto no art. 332 do CP e é delito praticado por particular contra a administração pública. 

     

    Tráfico de Influência 

            Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: 

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    C- Incorreta. A corrupção ativa, do art. 333 do Código Penal, ocorre quando o agente oferece ou promete vantagem a funcionário público. O crime narrado na alternativa se subsome ao art. 343 do Código Penal. 

     

    Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:  

     Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.

     

    D- Correta. O crime de peculato é o único delito contra a administração pública que possui modalidade culposa, conforme art. 312, § 2º do CP.

     

     Peculato culposo

     (Art. 312) § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    E- Incorreta. A conduta narrada se subsome ao crime de advocacia administrativa, do art. 321 do CP. 

     

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

                                                             
    Gabarito do professor: D


ID
1273645
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em se tratando de procedimento relativo aos processos da competência do Tribunal do Júri, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quando provado não ser ele o autor ou partícipe do fato, o juiz absolve sumariamente o acusado.

    Portante Gabarito Letra A.

  • A banca tentou confundir o candidato quanto a dois artigos do CPP:


    Art. 414.  Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.

    Parágrafo único.  Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova


    Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando

     I – provada a inexistência do fato

      II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato

     III – o fato não constituir infração penal

      IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime

     Parágrafo único.  Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.

  • a) INCORRETA, art. 414 do CPP;

    b) Art. 419 do CPP;

    c) Art. 412 do CPP;

    d) Art. 416 do CPP;

    e) Art. 418 do CPP.

  • Os 90 dias não seriam referentes apenas à primeira fase do procedimento de competência do Tribunal do Júri?

  • ART 414: não se convencendo da materialidade ou autoria do crime o juiz impronunciará o acusado.

  • a) Pronúncia = na dúvida o juiz deve levar o réu ao Juri
        Impronúncia = certeza que a prova é insuficiente - Não faz coisa julgada. 
        Desclassificação = certeza que não é crime doloso contra a vida -----------> Remete ao juiz competente 
        Absolvição Sumária = certeza da 1.Negativa de autoria 
                                                            2.Inexistência do fato
                                                            3. Excludente do crime  
        

  • ALTERNATIVA: A

     

    Haverá decisão de IMPRONÚNCIA (art. 414) quando:

    - o juiz NÃO se convencer da MATERIALIDADE DO FATO ou da EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA OU DE PARTICIPAÇÃO DO ACUSADO.

     

     

    Haverá ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (art. 415) quando:

    - Provada a inexistência do fato;

    - Provado não ser o acusado autor ou partícipe do fato;

    - O fato não constituir infração penal;

    - Demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.

     

     

  • Art. 383.  O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

    Art. 412.  O procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias

  • Temos que atentar para as diferenças dos artigos: 396-A...ABSOLV. SUMÁRIA ( PROC.COMUM )

    TRIBUNAL DO JURI: 414.....IMPRONUNCIA E PRONUNCIA

    415 - ABSOLVERÁ DESDE LOGO

     

    Parece bobinho, mas eles misturam nas questões.

     

                                                                              

     

  • o Juiz IMPRONUNCIARÁ;QUANDO  NÃO SE CONVENCEU DA MATERIALIDADE OU OS INDICIOS DE AUTORIA NÃO SÃO SUFICIENTES. 

     

    Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos relativos à competência do Tribunal do Júri e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.

     

     

    O procedimento relativo aos processos da competência do tribunal do júri será concluído no prazo máximo de 90 dias.

     

     

    Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

     

     

    O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.

  • GABARITO A 

     

    Procedimento do Tribunal do Juri, que será concluido no prazo máximo de 90 dias

     

    Recebida a denúncia ou a queixa o juiz: 

     

    1º -  ordenará a citação do acusado para que responda a acusação no prazo de 10 dias contados (I) do cumprimento do mandado (II) quando citação inválida ou por edital: do comparecimento da parte ou de seu defensor.

     

    2º -  Oferecida a resposta o acusado porderá alegar: (I) preliminares (II) tudo em sua defesa (III) apresentar docs e justificações (IV) especificar provas que pretende produzir (V) arrolar testemunhas, no máximo 8, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário.

     

    Não oferecida a resposta no prazo: o juiz nomeará defensor para oferecê-la em até 10 dias, concedendo-lhe vista dos autos

     

     - Apresentada a defesa o juiz: (I) ouvirá o MP e o querelante sobre as preliminares e os docs em 5 dias. (II) inquirirá as testemunhas no prazo de 10 dias (III) realizará diligências no prazo de 10 dias

     

     - Audiência de instrução: (I) declarações do ofendido (II) inquirição de testemunhas (III) esclarecimento dos peritos, desde que requerido pelas partes (IV) acareações (v) reconhecimento de coisas ou pessoas (VI) interrogatório do acusado (VII) debates (VIII) decisão

     

    5º Decisão - O juiz proferirá a decisão na audiência ou em 10 dias. Decidirá pela (I) pronúncia (II) impronúncia (III) absolvição sumária 

  • Resposta rápida e direta: 
    Impronununcia = não PROnuncia. PRO de PRosseguimento  = não prosseguimento da ação, isso significa que a ação nao tem condicoes minimas de prosseguir.

    entende-se condições mínimas: não existe materialidade do fato e nem indícios suficientes de autoria ou participação  ( ART 414)  

    Na questão fala que nao foi ele o AUTOR e isso é bem mais que indícios minimos pra pronuncia, logo aplica-se absolvição sumaria.

    Gab A

     

     

     

     

  • Para não se confundir,

     

    Sempre que for Pronúncia ou Impronúncia: Materialidade e Indícios. 

  • O juiz, fundamentadamente, ABSOLVERÁ desde logo o acusado, quando: 

    I - provada a inexistência do fato; 

    II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;

    III - o fato não constituir infração penal; 

    IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 

  • Gab: A

    O Juiz ABSOLVERÁ

  • Acredito que a letra c esteja mal formulada, porque aquele prazo é específico pra primeira fase. 

  • Letiéri Paim...

    Na verdade não , pois está falando do procedimento relativo aos processos da competência do Júri, este procedimento realmente deve ser concluído em 90 dias. 

  • A) O erro é que quando for provado não ser o autor ou partícipe do fato o juiz absolverá

  • Havendo dúvida por parte do Juiz: Impronúncia do Acusado

    Havendo provas de inexistência de autoria, inexistência do fato, atipicidade da conduta, causa de exclusão da ilicitude (exceto se tratando de inimputabilidade por retardo ou doença mental, salvo se essa for a única tese levantada pela defesa) e causa de isenção de pena = Absolvição Sumária.

  • IN DUBIO PRO REO . QUALQUER DÚVIDA, ABSOLVE O RÉU

  • A) O juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado, quando provado não ser ele o autor ou partícipe do fato. (ERRADO)

    ART. 415 - O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:

    I - provada a inexistência do fato;

    II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato;

    III - o fato não constituir infração penal;

    IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.

    ART. 415 - Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.

  • Nesse caso ele vai absolver!

  • ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA

    - 1. Inexistência do fato

    - 2. Provada a negativa de autoria

    - 3. Atipicidade do fato

    - 4. Causa de isenção de pena ou exclusão do crime (justificantes e exculpantes)

  • O CERTO É ABSOLVERA ART 415 CPP INCISO II

  • falou pronuncia/impronuncia NÃO se usa "PROVA/PROVADA"

  • A presente questão traz à baila a temática do procedimento relativo aos processos da competência do Tribunal do Júri.

    O Tribunal do Júri é competente para processar e julgar os crimes dolosos contra a vida, quais sejam o homicídio (arts. 121, §§ 1º e 2º), aborto (arts. 124, 125, 126 e 127), induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação (art. 122), e o infanticídio (art. 123), consumados ou tentados, nos termos do art. 5°, XXXVIII, alínea “a" da CF e do art. art. 74, §1° do CPP.

    A CF, por sua vez, enuncia no Art. 5. (...) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: (...) d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

    Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
    § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.  

    procedimento do Tribunal do Júri é dividido em duas partes: uma primeira, conhecida como sumário da culpa, que engloba os atos praticados desde o recebimento da denúncia até a pronúncia; e uma segunda, que abrange os atos realizados entre a pronúncia e o julgamento pelo Tribunal do Júri. A primeira fase encerra quando ocorre a pronúncia ou a impronúncia do acusado; ambas possuem natureza jurídica de decisão interlocutória mista de conteúdo terminativo, posto que encerram a primeira fase do processo, sem um julgamento de mérito.

    Feita esse breve introdução, passamos à análise das assertivas, buscando a incorreta:

    A) Incorreta. A decisão de impronúncia é cabível quando inexiste prova da materialidade do fato ou quando não há indícios suficientes de autoria ou de participação, consoante o art. 414 do CPP. Contudo, caso não seja provado que o acusado é autor ou partícipe do fato, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado, nos termos do inciso II, do art. 415 do CPP.

    Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:      
    I – provada a inexistência do fato
    II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;           
    III – o fato não constituir infração penal;           
    IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.         

    B) Correta. A assertiva contempla a redação literal do caput do art. 419 do CPP.

    Art. 419.  Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1o do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.
    Parágrafo único.  Remetidos os autos do processo a outro juiz, à disposição deste ficará o acusado preso. 

    C) Correta. A assertiva está em consonância com o previsto no art. 412 do CPP.

    Art. 412.  O procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias.

    D) Correta. A assertiva contempla a redação literal do art. 416 do CPP.

    Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.  

    Em contrapartida, a contra a decisão de pronúncia é cabível Recurso em Sentido Estrito – RESE, nos termos do art. 581, IV do CPP:

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
    (...) IV – que pronunciar o réu;  

    E) Correta. A assertiva contempla a redação literal do art. 418 do CPP

    Art. 418.  O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.  

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.

  • HIPÓTESE DE DESCLASSIFICAÇÃO

    • Primeira fase do Júri:- Instrução (art419CPP)

    ==> Juiz não competente para o julgamento

    ==> Remeterá os autos ao juiz que o seja.

    • Segunda fase do Júri: - Plenário. (art.492,p1 CPP)

    ==>Júri reconhece que não tem competência para julgar porque não está diante de um crime doloso contra a vida, o processo deixa de ser julgado pelo Júri

    ==> passa a ser julgado pelo Juiz-Presidente do próprio Tribunal do Júri, inclusive se for IMPO e crimes conexos.

    Obs: Não há remessa dos autos ao Juízo singular que seria competente caso a

    desclassificação não tivesse ocorrido em Plenário, mas na primeira fase do Júri.


ID
1273648
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto às citações e intimações no processo criminal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 360 - Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

    Portanto gabarito Letra E.

  • a) Art. 366 do CPP;

    b) Art. 358 do CPP;
    c) Art. 370, § 4º do CPP;
    d) Art.362 do CPP;
    e) INCORRETA, conforme prevê o art. 360 do CPP.
  • Gabarito letra E.


    a-) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes. CORRETO

              Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

             

    b-) A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. CORRETO

              Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.


    c-) O Ministério Público deve ser intimado pessoalmente nos autos. CORRETA

             Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.

    .....§ 4o  A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.


    d-) Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá a citação por hora certa. CORRETA

              Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.


    e-) Se o réu estiver preso, será requisitado junto ao estabelecimento penal em que se encontrar para tomar conhecimento da acusação com tempo suficiente para preparar sua defesa. INCORRETA

              Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.


    Artigos do Código de Processo Penal.

  • Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

  • Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

  • A) Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão SUSPENSOS o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.
     


    B)  Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.



    C)  Art. 360. SE O RÉU ESTIVER PRESO, será pessoalmente citado.



    D) Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.    



    E)  Art. 360. SE O RÉU ESTIVER PRESO, será pessoalmente citado. [GABARITO]


  • Defensor público 

    Defensor nomeado (dativo)

    Ministério Público

    Réu preso 

    ___________________

    INTIMAÇÃO PESSOAL

  • A mão do clique chega a tremer, quase não percebi que era a incorreta.

  • LETRA E INCORRETA

    CPP

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. 

  • Gabarito: E

    Fundamento: Artigo 360.

  • Quanto às citações e intimações no processo criminal, é correto afirmar que:

    -Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes.

    -A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    -O Ministério Público deve ser intimado pessoalmente nos autos.

    -Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá a citação por hora certa.

  • A presente questão traz à baila a temática citações e intimações, que são formas de comunicação dos atos processuais, que garantem o contraditório e ampla defesa do processo penal. Consoante Renato Brasileiro (2020, p. 1365), existem 03 (três) meios de comunicação dos atos processuais: citação, intimação e notificação. (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020)
    Breve conceito, com finalidade introdutória:

    1. Citação: dá ciência ao acusado sobre a instauração de um processo penal, ato solene, cientificando-o do recebimento de uma denúncia ou queixa, chamando-o para se defender, está prevista nos arts. 351 a 369 do CPP.
    2. Intimação: é utilizada para comunicação de ato já praticado no passado, já realizado, como, por exemplo, a intimação da sentença prolatada, está prevista nos arts. 370 a 372 do CPP.
    3. Notificação: é utilizada para dar ciência à alguém quanto à determinação judicial, impondo o cumprimento de alguma providência, como, por exemplo, a notificação do acusado para comparecer à audiência de instrução e julgamento.
    Às assertivas:

    A) Correta. A assertiva está em consonância com o previsto no art. 366 do CPP.

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.   

    B) Correta. A assertiva contempla a redação literal do art. 358 do CPP.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    C) Correta. A intimação do Ministério Público, bem como a do defensor nomeado, deverá ser pessoal, consoante o §4° do art. 370 do CPP.

    Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.           
    (...) § 4o  A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.     


    D) Correta. A assertiva está em consonância com o previsto no art. 362, caput, do CPP.

    Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.        
    Parágrafo único.  Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.    


    E) Se o réu estiver preso, será requisitado junto ao estabelecimento penal em que se encontrar para tomar conhecimento da acusação com tempo suficiente para preparar sua defesa.

    Incorreta. Se o réu estiver preso, deverá ser citado pessoalmente, por mandado, recebendo cópia da denúncia e podendo preparar-se, a tempo, para o interrogatório, nos termos do art. 360 do CPP.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado

    Aprofundamento: Sobre o tema destaca-se a súmula 351 do STF.
    Súmula 351 STF - É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.

ID
1273651
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O curso da prescrição interrompe-se

Alternativas
Comentários
  • Causas impeditivas da prescrição - suspende

      Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 

      I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime; 

      II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.

      Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.

      Causas interruptivas da prescrição

      Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

      I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 

      II - pela pronúncia;

      III - pela decisão confirmatória da pronúncia; 

     IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 

     V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 

      VI - pela reincidência. 

    § 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. 

      § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção. 

  • Interrompe a prescrição:

    a. recebimento denúncia/queixa

    b. pronúncia

    c. decisão confirmatória de pronúncia

    d. publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis

    e. início ou continuação do cumprimento da pena

    f. reincidência

  • Numero de erros significativos. 

  • -recebimento da denúncia ou queixa;

    -pronúncia;

    -decisão confirmatória de pronúncia;

    -publicação de setença;

    -reincidência;

    -início ou continuação do cumprimento da pena.

  •  

    e) em virtude da prática de novo fato delituoso.

    Não seria reincidência? (art. 117,VI)

     

  • Não deve ser reincidência, por que esta, exige o transito em julgado e a questão falou de forma geral. Acho que deva ser isso.

  • e então..pessoal !alguem explica essa questão?

  • Importante:

    Segundo Greco:

    "A simples leitura do resultado do julgamento durante a sessão do Tribunal já é suficiente para efeitos de se concluir pela publicação do acórdão e consequente interrupção da prescrição, não se exigindo, para esse fim, a publicação na imprensa".

     

    Por sua vez, Nucci afirma:

    "No caso da sentença, computa-se a partir da publicação nas mãos do escrivão, segundo art. 389 do CPP. Tratando-se de acórdão, vale, como publicação, o dia da sessão de julgamento pela Câmara ou Turma, pois é o momento em que se torna pública a decisão tomada pelo tribunal".

    Crédito: M.B

  • LETRA B.

    a) Errado. O curso da prescrição interrompe-se pelo RECEBIMENTO da denúncia, e não pelo seu oferecimento!

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 
     

  •   Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

           I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 

           II - pela pronúncia; 

           III - pela decisão confirmatória da pronúncia;  

            IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 

            V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 

           VI - pela reincidência. 

  • Para responder à questão cabe a verificar-se qual das alternativas está correta.
    As causas interruptivas da prescrição estão previstas nos incisos do artigo 117 do Código Penal, que assim dispõe: 
    "Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; II - pela pronúncia; III - pela decisão confirmatória da pronúncia; IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis;  V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena e; VI - pela reincidência".
    Do cotejo entre as hipóteses legais de interrupção da prescrição acima transcritas com as alternativas constantes dos itens da questão, extrai-se que a alternativa correta é a constante do Item (B). 
    Gabarito do professor: (B)




ID
1273654
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação à prisão, às medidas cautelares e à liberdade provisória, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA, Os Vereadores serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva. Art. 295, II, CPP;

    b) CORRETA, A prisão preventiva pode ser decretada para garantia da ordem econômica. Art. 312, caput, CPP;

    c) ERRADAO juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos. Aos maiores de 80 anos, conforme art.318, I, do CPP;

    d) CORRETA, É considerada medida cautelar diversa da prisão o recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixo. Art. 319, V, CPP;

    e) CORRETA, Não será concedida a fiança em caso de prisão civil. Art. 324, II, CPP.

  • Para complementar, é legal diferenciar a prisão domiciliar cautelar prevista no CPP (artigos 317 e 318) da prisão domiciliar penal prevista na LEP (artigo 117):

    PRISÃO DOMICILIAR CAUTELAR:

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; 

    IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. 

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.


    PRISÃO DOMICILIAR PENAL

    Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.


    PS: ainda, importante lembrar que existe a medida cautelar diversa da prisão re RECOLHIMENTO DOMICILIAR (prevista no item d), que não se confunde com as demais.


  • maior de 80 (oitenta) anos;

  • ATENÇÃO nas modificações do art. 318 do CPP em 2016!!

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; 

    IV - gestante; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

  • Maior de 80 anos;

    Alternativa incorreta: Letra C !

  • GABARITO - LETRA C

     

    Código de Processo Penal

     

    Art. 318 - Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

     

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • 80 caraiiiiii, 70 e nao obrigatoriedade a votar em constitucional!!!

  • Desse jeito, Tavi! HAHAHA

  • LETRA C INCORRETA

    CPP

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  

  • vale lembrar que a letra c estaria correta, se a questão pedisse conforme a LEP


ID
1273666
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Security Essentials é um recurso de proteção e segurança disponibilizado para o sistema operacional Windows 7. A esse respeito, considere a definição abaixo, extraída da Ajuda online da Microsoft.

Programas que podem coletar informações pessoais e afetar negativamente sua privacidade ou danificar seu computador. Por exemplo, o programa coleta informações ou altera configurações, geralmente sem seu conhecimento ou consentimento.

Essa definição corresponde a um nível de alerta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c.  Quem ficou em dúvida quanto a letra D, dá uma olhadela no sítio da Microsoft.




  • Site que a colega Vanessa mencionou: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/understanding-alert-levels (Níveis de alerta no Microsoft Security Essentials)

  • Desculpa a piada mas, dependendo dos nudes que você tiver no computador, pode ser catastrófico! kkkk

    Só pra descontrair!

    Bons estudos!

    ;)

  • Questão estranha...

  • 1. Grave

    Estes são programas difundidos ou excepcionalmente maliciosos, semelhantes a vírus ou worms, que afetam negativamente a sua privacidade e a segurança do seu PC e podem danificar o seu PC. O que fazer? Remova este software imediatamente.

     

    2. Alto

    Estes são programas que podem coletar informações pessoais e afetar negativamente sua privacidade ou danificar seu PC. Por exemplo, o programa coleta informações ou altera configurações, geralmente sem o seu conhecimento ou consentimento. O que fazer? Remova este software imediatamente.

     

    3. Médio

    Esses são programas que podem afetar sua privacidade ou fazer alterações em seu PC que podem afetar negativamente sua experiência de computação. Por exemplo, o programa coleta informações pessoais ou altera configurações. O que fazer? Revise os detalhes do alerta para ver por que o software foi detectado. Se você não gosta do que o software faz ou se não reconhece e confia no editor, considere bloquear ou remover o software.

     

    4. Baixo

    Este é um software potencialmente indesejado que pode coletar informações sobre você ou seu PC ou pode alterar o funcionamento do seu computador. No entanto, o software está operando de acordo com os termos de licenciamento exibidos quando você instalou o software. O que fazer? Este software é normalmente benigno quando é executado no seu PC, a menos que tenha sido instalado sem o seu conhecimento. Se você não tiver certeza sobre a permissão, analise os detalhes do alerta ou verifique se reconhece e confia no editor do software.


ID
1273669
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O conjunto de opções disponíveis no navegador Mozilla Firefox, nas suas versões atuais (por exemplo, Firefox 23), que permite sinalizar aos sites da Internet que não devem enviar suas informações de Endereço IP de origem e páginas que você está visitando para sites de terceiros chama-se

Alternativas
Comentários
  • Como bem sabemos, a maioria dos grandes sites monitora o comportamento dos seus visitantes e, em seguida, fornece essas informações a outras empresas (anunciantes). Tanto o Firefox quanto o IEX têm a característica “Não rastrear” que permite que você informe aos sites que não quer que seu comportamento de navegação seja monitorado.

    Rastreamento (Tracking) é um termo que inclui diversos métodos que os sites, anunciantes e outros usam para aprender sobre o seu comportamento de navegação na web. Isso inclui informações sobre os sites que você visita, as coisas que você gosta e compra. Eles costumam usar essa informação para mostrar anúncios, produtos ou serviços voltados especificamente para você.

    Quando você ativar o recurso de Não-rastrear, o Firefox notifica cada site que você visita (bem como seus anunciantes e outros provedores de conteúdo) que você não quer que seu comportamento de navegação seja monitorado. Honrar esta configuração é voluntária - sites individuais não são obrigados a respeitá-la. Sites que honram esta definição devem automaticamente interromper o controle do comportamento, sem qualquer ação adicional sua.

  • No firefox mais recente(41 - 2015) se chama Antirrastreamento.

  • ATUALIZANDO

     

    Atualmente, esse recurso chama-se Não Me Rastreie

     

    O Firefox tem um recurso chamado Não me rastreie, que informa aos sites que visita, anunciantes e a outros provedores de conteúdo que não quer ser monitorado.

     

    Como eu ativo o Não Me Rastreie no Firefox?

     

    Para ativá-lo

     

    Ferramentas > Opções > Privacidade > Marque a caixa de seleção ao lado de "Notificar aos sites que não quero ser rastreado"

     

    https://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/dnt/

  • Ferramentas > Opções > Privacidade ---- não ratrear         (do not track do IE)


ID
1273672
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do recurso Slide Mestre do Microsoft PowerPoint 2010.

I – Ao se editar um layout de slide associado ao slide mestre, é possível trocar o tipo de fonte utilizado no layout em edição.
II – Cada layout associado a um slide mestre possui necessariamente o mesmo tema.
III – Pode-se utilizar mais de um slide mestre em uma mesma apresentação.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Eu consegui trocar o tipo de fonte sim. Alguém poderia explicar o I?

  • Resposta: Letra E – Cabe recurso. 

    Comentários: Cobrança sobre características do slide mestre. Vamos avaliar cada afirmativa:  


    I - Da forma que foi colocada, a afirmativa deve ser considerada como correta, já que a modificação de um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre é possível, neste caso você está modificando essencialmente o slide mestre. 

    (http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/o-que-e-um-slide-mestre-HA010338418.aspx)  


    II – Correta, cada layout de slide é configurado de maneira diferente, mas todos os layouts associados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema de cores, fontes e efeitos).  


    III – Correta, cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. 


    Neste caso as 3 estão corretas, questão deve ser anulada pois não apresenta alternativa válida.  

    Fonte: CPC INFORMÁTICA PROF. MÁRCIO HOLLWEG  


  • Prezados,

    O item I está errado, pois ao definirmos um slide mestre, a fonte utilizada nele não pode ser alterada nos slides que usam o slide mestre.

    O item II está correto, pois ao associarmos um slide a um slide mestre, ele fica necessariamente com o mesmo tema do slide mestre.

    O item III está correto pois podemos usar mais de um slide mestre em uma apresentação, basta associar os slides ao slide mestre que desejamos. Por exemplo, podemos ter um slide mestre para slides de sumários, e outro slide mestre para slides de descrições.

    Portanto a alternativa correta é a letra E.

  • Eu consigo alterar a fonte, de repente pelo fato de que o meu é 2013.


ID
1273675
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na preparação de uma mensagem de correio eletrônico no Mozilla Thunderbird, com menus em português do Brasil, pode-se colocar um ou mais endereços de destino, de forma que estes endereços não sejam vistos pelos demais destinatários no recebimento da mensagem. Esses endereços devem ser inseridos no campo

Alternativas
Comentários
  • Letra C. O campo CCO é para enviar a mensagem para destinatários que não terão o seu endereço exibido para os outros destinatários da mesma mensagem.

  • letra c

     

    No contexto do assunto e-mail, cópia/conhecimento oculta refere-se à prática de enviar uma mesma mensagem a vários destinatários de tal maneira que eles não conheçam uns aos outros. A lista de destinatários das cópias ocultas é definida no campo "Cco" (com cópia oculta) presente no cabeçalho do e-mail. Em inglês, o mesmo campo é chamado "Bcc" (Blind carbon copy).

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3pia_oculta


ID
1273678
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows 7 possui um recurso chamado Bibliotecas, o qual reúne a visualização de diferentes arquivos e pastas do computador. Qual dos locais abaixo relacionados NÃO permite a inclusão de suas pastas em uma Biblioteca?

Alternativas
Comentários
  • Gaba B

     


ID
1273681
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O recurso de visualização do Windows 7 que permite, independente do número de janelas abertas, colocar duas janelas ocupando toda a área de trabalho sem superposição destas duas janelas chama-se

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E

    Você pode usar Snap para organizar e redimensionar janelas na área de trabalho com um único movimento do mouse. Usando Snap, você pode alinhar rapidamente as janelas no lado da área de trabalho,expandi-las verticalmente para ocupar toda a altura da tela ou maximizá-las para que preencham a área de trabalho completamente.Snap pode ser especialmente útil ao comparar dois documentos, copiando ou movendo arquivos entre duas janelas,maximizando a janela em que você está trabalhando no momento ou expandindo documentos longos para facilitar sua leitura e exigir menos rolagem.

  • onde eu encontro esse snap? kkkk

  • tecla WINDOWS + seta para DIREITA ou ESQUERDA.

  • Aero Shake: Sacudir

    Aero Snap: Ajustar as telas, seja nas laterais ou nas partes superior/inferior

    Aero Peek: EsPiar área de trabalho


ID
1273684
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmações, referentes ao controle de alterações em um documento do Microsoft Word 2010.

I – As alterações realizadas por diferentes revisores em um mesmo computador ficam associadas ao nome de utilizador que fez login no sistema.
II – É possível exibir um documento sem a marcação das alterações realizadas, mesmo sem se aceitar definitivamente todas as alterações.
III – Alterações realizadas em computadores diferentes sempre serão associadas a revisores diferentes.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I – é possível alterar o nome do usuário
    II – V -  para isso vai na guia revisão > grupo controle > exibir para revisão > sem marcação
    III – F - nem sempre, eu posso usar um outro pc e estar logada com meu usuário

  • não entendi...prof. nishimura, poderia por favor comentar esta questão? muito obrigada!!!

  • Letra A.

    O item I está errado, porque as alterações realizadas em um documento compartilhado, registrará o nome do usuário do aplicativo Microsoft Word que fez a modificação, e não do usuário do computador. O usuário Fernando pode abrir o Microsoft Word registrado para Empresa1 e fazer as alterações. Será registrado que Empresa1 fez as alterações.

    O item III segue o mesmo princípio, ou seja, alterações realizadas em computadores diferentes poderão ser associadas aos mesmos revisores, que acessaram a cópia registrada com o mesmo nome, mesmo que sejam em logins distintos.


ID
1273687
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as proposições abaixo.

I. 38=94
II. 1/2 + 1/3 = 2/5
III. √2 + √3 = √5
IV. 10-1 = - 10

Quais proposições são verdadeiras?

Alternativas
Comentários
  • a) Apenas I.

    38=94 <-> 6561

    II. 1/2 + 1/3 = 2/5 - errado. Não se somam os denominadores.

    III. √2 + √3 = √5 . pela mesma lógica, √9 + √9 = √18. errado

    IV. 10-1 = - 10  - qualquer n° elevado a -1 é 1/n°.


  • Para descobrir a I eu preciso ficar calculando 3x3x3x3....? Não há uma forma mais fácil?

  • Respondendo a Gabriela, existe sim...

    "3x3" = 9, ou seja, se o 3 está elevado a 8, significa que tu vai repetir 4 vezes o "3x3", o que é igual ao 9 elevado na 4.

    Entendeu?

  • Ahhhh... entendi!! Muuuuito obrigada, Elisa ;)

  • I-  fatorando o nº 9 eu tenho 3x3 = 3² => (3²)^4= 3^8 (nesse caso faz 2x4=8)

    II- o MMC de 2 e 3 é  6 , então: 1/2+1/3= (3+2)/6= 5/6

    III- não faz sentido

    IV- 1/10

  • Abaixo o link com a resolução da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=iqG-j3UenWA

  • I. 3^8 = 9^4 VERDADEIRA! 9^4 = (3^2)^4 = 3^8

    II. 1/2 +1/3 = 2/5 FALSA! MMC de 2 e 3 = 6 》3+2/6 = 5/6

    III. raiz de 2 + raiz de 3 = raiz de 5 FALSA! Não se pode somar as raízes.

    IV. 10^-1 = -10 FALSA! 10^-1 = 1/10


ID
1273690
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Algumas impressoras a jato de tinta utilizam cartuchos contendo 5 ml de tinta. Considerando que 5 ml dessa tinta custa R$ 45,00, 1 litro dessa tinta custa, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 1 litro = 1000ml

    regra de três >> 5ml = 45 reais / 1000ml = x

    x = 1000x45/5

    x = 9.000 reais

    Gab. C

  • O cálculo, em qualquer questão de RLM, é imprescíndivel, no entanto esta banca cobra mormente a lógica do cálculo. É só analisar: 
    5ml = R$45,00
    logo,10ml= R$90,00 
    100ml= R$900,00
    (1L)1000ml= R$9000,00

    *Usando uma lógica de multiplicação individualizada, percebe-se a lógica usada pelo examinador, isto é uma idiossincrasia deste examinador, esta questão não é a única.
     

  • Abaixo o link com a resolução da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=D0I2bwPC1WY

  • Eu fiz diferente. Resposta C) R$ 9.000.

    1 litro= 1000 ML e já sabemos que 5ML= R$ 45,00

    Logo:

    1.000 ML divide por 5ml= 200 ml

    200 ml x 45,00= 9.000

  • Melzinho na chupeta 


ID
1273693
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as seguintes informações.

a) O preço de uma geladeira aumentou de R$ 600,00 para R$ 720,00.
b) O salário de um trabalhador aumentou de R$ 1.000,00 para R$ 1.120,00.

A partir dessas informações, assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as afirmações abaixo.

( ) Em valores absolutos, os aumentos referidos em a) e b) são iguais.
( ) Em valores percentuais, os aumentos referidos em a) e b) são iguais.
( ) Em valor percentual, o aumento referido em a) é maior que o aumento referido em b).
( ) Em valor percentual, o aumento referido em b) é maior que o aumento referido em a).

A sequência correta dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Em valores absolutos são iguais, visto que de 600,00 para 720,00= Aumento 120,00

                                                                            1.000,00 para 1.120,00=Aumento de 120,00
    Em valores percentuais são diferentes, visto que 
    a) 120,00 representa 20% de 600,00 e                                                                                 
     b) 120,00 representa 12% de 1.200,00.
  • Abaixo o link com o vídeo da resolução da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=QgkwFFT_amg

  • Isso tava com uma cara de pega ratão... mas não era. 


ID
1273696
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na tabela abaixo, são apresentados os dados referentes a despesas, em reais, realizadas por uma pessoa durante um mês.

       Item                            Despesa (R$)
alimentação                             260
transporte                               210
lazer                                        D

Se a despesa com lazer representa 6% do total das despesas com alimentação, transporte e lazer, o valor de D, em reais, é

Alternativas
Comentários
  • Como lazer é igual a 6%, então transporte e alimentação é 94%.

    Montaremos uma regra de três simples:

    U ------- %
    D           6
    470        94

    94D = 470.6
    D = 2820/94
    D = 30

    GABARITO: A

  • Abaixo o link com a resolução da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=qAW3fXPBoD8

  • D = 0,06 de X (total)

     

    X = 210 + 260 + D

     

    X = 210 + 260 + 0,06X

     

    X - 0,06X = 470

     

    0,94X = 470

     

    X = 500

    Logo, 6% de 500 é 30

  • Essa pessoa possui uma capacidade de economizar dinheiro que me faz inveja.


ID
1273705
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ao medir o consumo médio diário de água de uma residência, foi constatado que esse consumo foi de 0,65m3 . Em litros, esse valor corresponde a

Alternativas
Comentários
  • 1 metro cúbico = 1.000 litros

    0,65 metros cúbicos x 1.000 = 650 litros.

    gab. B

  • MELZINHO NA CHUPETA!