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Prova OBJETIVA - 2019 - Prefeitura de Antônio Olinto - PR - Advogado


ID
4081345
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cirurgia pioneira no cérebro dá sons e voz a menina 100%
surda

     “Ouvimos (dos médicos) que nem se colocássemos uma bomba atrás da orelha dela ela escutaria a detonação”, conta o pai de Leia, Bob, lembrando-se do momento em que descobriu que sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda.
     Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. Eram poucas as perspectivas de que Leia aprendesse a falar.
    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.
    Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia, mas que ele e a mulher Alison queriam “dar à Leia a melhor oportunidade na vida”. O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.
    Mas, nos cinco anos passados desde o procedimento, o progresso de Leia superou muito essas expectativas iniciais. Começou devagar, pouco depois da cirurgia, com Leia reagindo a sons como o das portas do metrô. Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse. Hoje, após anos de fonoaudiologia e outras terapias, ela consegue falar frases completas, cantar músicas e escutar conversas no telefone.
     A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos.
   Um microfone e um processador de som acoplados ao lado da cabeça transmitem o som ao implante. Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.
     No entanto, o otologista Dan Jiang, diretor clínico do Centro de Implantes Auditivos do Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, explica que algumas crianças, como Leia, conseguem desenvolver a fala.
   “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.
    “Crianças com menos de cinco anos têm mais facilidade em aprender novos conceitos de som e respondem bem a terapias intensivas”, ele agrega.

https://www.bbc.com... - adaptado.

Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 1 CORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    I)  a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral

    Não usamos crase diante de artigos indefinidos - um, uma, uns, umas.

    --------------------------------------------

    II)  passar ___ escutar carros buzinando 

    Não usamos crase diante de verbos

    -------------------------------------------------------

    III)  o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam.

    usamos crase diante dessa  locução conjuntiva proporcional.

    à medida que

  • Não usaremos crase antes de artigo indefinido ''uma''. Exceto se ''uma'' vir indicando hora.

    Antes de verbos no Infinitivo não usa crase.

    Usaremos crase diante de locução conjuntiva - à medida

  • A questão é sobre crase e quer que marquemos a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo. Vejamos:

    .

    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.

    A... submetidas A + uma cirurgia = submetidas A uma cirurgia. Vale lembrar que nunca ocorre crase antes do artigo indefinido "uma". Ex.: Você faz jus a uma recompensa.

    .

    O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.

    A. passar A escutar. Nesse caso, houve apenas o uso da preposição "a".

    .

    Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse.

    À. À medida que -> nesse caso, a crase foi usada na locução conjuntiva.

    .

    Para complementar:

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

    .

    Gabarito: Letra A


ID
4081348
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cirurgia pioneira no cérebro dá sons e voz a menina 100%
surda

     “Ouvimos (dos médicos) que nem se colocássemos uma bomba atrás da orelha dela ela escutaria a detonação”, conta o pai de Leia, Bob, lembrando-se do momento em que descobriu que sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda.
     Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. Eram poucas as perspectivas de que Leia aprendesse a falar.
    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.
    Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia, mas que ele e a mulher Alison queriam “dar à Leia a melhor oportunidade na vida”. O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.
    Mas, nos cinco anos passados desde o procedimento, o progresso de Leia superou muito essas expectativas iniciais. Começou devagar, pouco depois da cirurgia, com Leia reagindo a sons como o das portas do metrô. Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse. Hoje, após anos de fonoaudiologia e outras terapias, ela consegue falar frases completas, cantar músicas e escutar conversas no telefone.
     A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos.
   Um microfone e um processador de som acoplados ao lado da cabeça transmitem o som ao implante. Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.
     No entanto, o otologista Dan Jiang, diretor clínico do Centro de Implantes Auditivos do Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, explica que algumas crianças, como Leia, conseguem desenvolver a fala.
   “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.
    “Crianças com menos de cinco anos têm mais facilidade em aprender novos conceitos de som e respondem bem a terapias intensivas”, ele agrega.

https://www.bbc.com... - adaptado.

De acordo com o texto 1, analisar a sentença abaixo:

Leia tinha uma surdez profunda incomum, pois não possuía o nervo auditivo (1ª parte). Um implante coclear não poderia ajudar Leia, mas um implante no tronco encefálico a ajudou a ouvir (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    I- parágrafo 1º "sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda" RARO = INCOMUM

    II- parágrafo 2ºe 3º "Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. " " submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico."


ID
4081351
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cirurgia pioneira no cérebro dá sons e voz a menina 100%
surda

     “Ouvimos (dos médicos) que nem se colocássemos uma bomba atrás da orelha dela ela escutaria a detonação”, conta o pai de Leia, Bob, lembrando-se do momento em que descobriu que sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda.
     Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. Eram poucas as perspectivas de que Leia aprendesse a falar.
    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.
    Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia, mas que ele e a mulher Alison queriam “dar à Leia a melhor oportunidade na vida”. O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.
    Mas, nos cinco anos passados desde o procedimento, o progresso de Leia superou muito essas expectativas iniciais. Começou devagar, pouco depois da cirurgia, com Leia reagindo a sons como o das portas do metrô. Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse. Hoje, após anos de fonoaudiologia e outras terapias, ela consegue falar frases completas, cantar músicas e escutar conversas no telefone.
     A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos.
   Um microfone e um processador de som acoplados ao lado da cabeça transmitem o som ao implante. Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.
     No entanto, o otologista Dan Jiang, diretor clínico do Centro de Implantes Auditivos do Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, explica que algumas crianças, como Leia, conseguem desenvolver a fala.
   “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.
    “Crianças com menos de cinco anos têm mais facilidade em aprender novos conceitos de som e respondem bem a terapias intensivas”, ele agrega.

https://www.bbc.com... - adaptado.

Com base nas informações contidas no texto 1, analisar os itens abaixo:

I. A cirurgia na qual um aparelho é colocado no cérebro é nova e promete uma audição normal e completa.
II. Os resultados da cirurgia variam, porém independentemente da idade.

Alternativas
Comentários
  • uma frase responde q as 2 estão incorretas:

    “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.

    I. A cirurgia na qual um aparelho é colocado no cérebro é nova e promete uma audição normal e completa.

    II. Os resultados da cirurgia variam, porém independentemente da idade.

  • A questão é de interpretação de texto e quer que analisemos os itens abaixo. Vejamos:

    .

    I. A cirurgia na qual um aparelho é colocado no cérebro é nova e promete uma audição normal e completa. 

    Errado. De acordo com o texto, a cirurgia NÃO promete uma audição normal: "A cirurgia [...] é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos. [...] Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.".

    .

    II. Os resultados da cirurgia variam, porém independentemente da idade.

    Errado. De acordo com o texto, os resultados dependem da idade sim: “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.

    .

    Gabarito: Letra D


ID
4081354
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cirurgia pioneira no cérebro dá sons e voz a menina 100%
surda

     “Ouvimos (dos médicos) que nem se colocássemos uma bomba atrás da orelha dela ela escutaria a detonação”, conta o pai de Leia, Bob, lembrando-se do momento em que descobriu que sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda.
     Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. Eram poucas as perspectivas de que Leia aprendesse a falar.
    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.
    Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia, mas que ele e a mulher Alison queriam “dar à Leia a melhor oportunidade na vida”. O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.
    Mas, nos cinco anos passados desde o procedimento, o progresso de Leia superou muito essas expectativas iniciais. Começou devagar, pouco depois da cirurgia, com Leia reagindo a sons como o das portas do metrô. Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse. Hoje, após anos de fonoaudiologia e outras terapias, ela consegue falar frases completas, cantar músicas e escutar conversas no telefone.
     A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos.
   Um microfone e um processador de som acoplados ao lado da cabeça transmitem o som ao implante. Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.
     No entanto, o otologista Dan Jiang, diretor clínico do Centro de Implantes Auditivos do Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, explica que algumas crianças, como Leia, conseguem desenvolver a fala.
   “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.
    “Crianças com menos de cinco anos têm mais facilidade em aprender novos conceitos de som e respondem bem a terapias intensivas”, ele agrega.

https://www.bbc.com... - adaptado.

As palavras sublinhadas no trecho “Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia” (quarto parágrafo do texto 1) podem ser classificadas respectivamente como:

Alternativas
Comentários
  • QUE NO SENTIDO DE ISSO

  • "Que" Conjunção integrante

  • GAB : B

    “Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia” 

    Temos uma conjunção integrante --> CONTA ISSO

    e temos MUITO que é um advérbio.

  • A questão é sobre classe de palavras e quer saber a classificação das palavras sublinhadas em “Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia”. Vejamos:

     . 

    A) Conjunção e pronome.

    Certo. "Que" é conjunção integrante e equivale a "isso". "Muito" é pronome indefinido.

    As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE” e introduzem as orações subordinadas substantivas, ou seja, aquelas que exercem a função de substantivo.

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronomes indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada. Alguns deles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer...

     . 

    B) Conjunção e advérbio.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     . 

    C) Pronome e advérbio.

    Errado. Conforme explicado acima!

     . 

    D) Advérbio e pronome.

    Errado. Conforme explicado acima!

     . 

    Gabarito: Letra A

  • Prestem Atenção nas Respostas!!!

  • Letra B.

    Que (conjunção); Muito (advérbio de intensidade).

  • Gabarito: Letra A

    A questão é sobre classe de palavras e quer saber a classificação das palavras sublinhadas em “Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia”. Vejamos:

     . 

    A) Conjunção e pronome.

    Certo. "Que" é conjunção integrante e equivale a "isso". "Muito" é pronome indefinido.

    As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE” e introduzem as orações subordinadas substantivas, ou seja, aquelas que exercem a função de substantivo.

    "QUEconjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    "QUEpronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronomes indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada. Alguns deles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer...

     . 

    B) Conjunção e advérbio.

    Errado.

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     . 

    C) Pronome e advérbio.

    Errado. Conforme explicado acima!

     . 

    D) Advérbio e pronome.

    Errado. Conforme explicado acima!

     .


ID
4081357
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cirurgia pioneira no cérebro dá sons e voz a menina 100%
surda

     “Ouvimos (dos médicos) que nem se colocássemos uma bomba atrás da orelha dela ela escutaria a detonação”, conta o pai de Leia, Bob, lembrando-se do momento em que descobriu que sua filha bebê tinha um tipo raro de surdez profunda.
     Leia não tinha o nervo auditivo, o que significa que nem mesmo aparelhos auditivos ou implantes cocleares poderiam ajudá-la. Eram poucas as perspectivas de que Leia aprendesse a falar.
    Diante desse quadro, os pais de Leia brigaram para que ela fosse uma das primeiras crianças britânicas a serem submetidas ___ uma cirurgia cerebral - ainda arriscada -, para a colocação de um implante auditivo no tronco encefálico.
    Bob conta que foi muito difícil a decisão de submeter a filha à cirurgia, mas que ele e a mulher Alison queriam “dar à Leia a melhor oportunidade na vida”. O casal esperava que a cirurgia permitisse à menina passar ___ escutar carros buzinando quando ela atravessasse a rua - para que pudesse, enfim, se locomover fora de casa com mais segurança.
    Mas, nos cinco anos passados desde o procedimento, o progresso de Leia superou muito essas expectativas iniciais. Começou devagar, pouco depois da cirurgia, com Leia reagindo a sons como o das portas do metrô. Aos poucos, ela passou a entender o conceito de som ___ medida que seus pais repetiam palavras e pediam que ela os imitasse. Hoje, após anos de fonoaudiologia e outras terapias, ela consegue falar frases completas, cantar músicas e escutar conversas no telefone.
     A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira e envolve inserir um aparelho diretamente no cérebro, para estimular os canais auditivos em crianças nascidas sem os nervos específicos.
   Um microfone e um processador de som acoplados ao lado da cabeça transmitem o som ao implante. Esse estímulo elétrico é capaz de prover sensações auditivas, mas nem sempre consegue restaurar uma audição normal.
     No entanto, o otologista Dan Jiang, diretor clínico do Centro de Implantes Auditivos do Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust, explica que algumas crianças, como Leia, conseguem desenvolver a fala.
   “Os resultados variam muito. Alguns pacientes se saem melhor do que outros”, diz. “Exige adaptação, e crianças pequenas se adaptam melhor, então gostamos de inserir o implante o mais cedo possível”.
    “Crianças com menos de cinco anos têm mais facilidade em aprender novos conceitos de som e respondem bem a terapias intensivas”, ele agrega.

https://www.bbc.com... - adaptado.

Em “A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira” (sexto parágrafo do texto 1), o termo sublinhado poderia ser substituído, sem incorreção ou alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Não sei se é isto mas minha analise preliminar:

    C - "Por que" sendo pronome relativo significa: por qual ou pelo qual.

  • Quem passa, passa por algo/alguma coisa.

    gabarito c

  • Sei que a C está correta mas não sei explicar. Dá pra entender isso? kkkk

  • Quem passa, passa por algo/alguma coisa.

    algo--> cirurgia e que retoma esse termo

  • “A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira”

    Na frase acima o por que (separado sem acento) equivale a pelo(a) qual.

  • POR QUE = PELA QUAL

    PORQUE = POIS

    POR QUÊ = FIM DE FRASE

    PORQUÊ = SUBSTANTIVO

  • PROFESSOR CARLÃO DO NIRVANA ATÔMICO FEZ ESTA QUESTÃO NO CANAL DO YOU TUBE

  • Na verdade, É correta a substituição de Por que por " pelo qual (ais)"

    Uso básico dos porquês que você aprende lá no início:

    Por que = equivale a por qual motivo ou pode ser substituído por pelo qual (ais)

    As ruas por que passei eram escuras.

    As ruas pelas quais passei eram escuras.

    Fonte: Professor José Maria, Uso dos porquês.

  • Alô concurseiros

    O famoso uso dos porques

    *Por que

    :Exprime MOTIVO/RAZÃO.

    *início de frases

    * pode ser substituído por: pelo qual (s) p

    *TAMBÉM É INTERROGATIVO.

    *Por quê

    Usado em interrogações no fim da frase!

    E pode ser substituído:

    por qual razão, por qual motivo.

    *Porquê:

    Porquê: prximoSEMPRE de artigo definido ou indefinido JUNTO DE UM PRONOME OU NUMERAL

    *Porque

    causal ou explicação e substituído por Pois.

  • A cirurgia pela qual Leia passou é pioneira

    Na dúvida pergunte ao verbo;

    Quem passa, passa por alguma coisa, ou por alguém, ou por algum lugar, ou por algum procedimento etc...

    A resposta deve conter a preposição que responde a transitividade do verbo.

    A cirurgia por que Leia passou é pioneira


ID
4081360
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se as palavras homônimas, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:

O recital não teve nada __________ com a identidade da escola.
Por favor! Passe-me o ______________ da mesa. Preciso dessa medida logo.

Alternativas
Comentários
  • São palavras que apresentam mesma grafia, mesma pronúncia ou os dois casos ao mesmo tempo, mas que possuem semântica diferente.

    Podem ser:

    Homônimos homógrafos;

    Homônimos homofonos;

    Homônimos perfeitos.

    BONS ESTUDOS!

  • a ver = Usado para dizer que algo não tem relação a outro.

    haver = Usado quando se refere a "recuperar algo".

    Haver e a ver são parônimos, ou seja, palavras que apresentam similaridade na grafia e produzem o mesmo som, mas têm significados diferentes.

    Comprimento = se refere a tamanho, medida.

    Cumprimento = saudar alguém.

  • Cumprimento e comprimento são parônimas e não homônimas, como diz o enunciado.

  • Para não esquecer:

    -Homonímia, palavras que possuem a mesma estrutura fonológica, porém, significados diferentes. se divide:

    a) homógrafas:

    palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia.

    Exemplo: gosto (gosto da comida) gosto (de gostar algo/alguém/coisa).

    b) Homófonas: (só lembrar de fonas "som")

    palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita.

    Exemplo: sela/cela. cessão/sessão. cerrar/serrar.

    c) Perfeitas - homógrafas e homófonas.

    Palavras iguais na pronúncia e escrita.

    Exemplo: verão (estação) - verão (ver). cedo (ceder) - cedo (manhã.)

    d) Paronímia

    Significado diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita!

    Exemplo: cavaleiro/cavalheiro. absolver/absorver. comprimento/cumprimento.

    vide (Duda nogueira - português para concursos)

  • Ajuda a memorizar:

    João vai comprimentar a moça - Medir / imagine ele usando uma fita métrica e medindo a altura, por exemplo.

    João vai cumprimentar a moça- Saudar , dar boas vindas.

    Bons estudos!

  • A questão é sobre palavras homônimas e quer que marquemos a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo. Vejamos:

    .

    O recital não teve nada __________ com a identidade da escola. Por favor! Passe-me o ______________ da mesa. Preciso dessa medida logo.

    .

    A) a ver - comprimento

    Certo. O recital não teve nada A VER com a identidade da escola. Por favor! Passe-me o COMPRIMENTO da mesa. Preciso dessa medida logo.

    TER A VER = dizer respeito a, está relacionada com...

    COMPRIMENTO = tamanho, extensão, grandeza, altura...

    .

    B) haver - comprimento

    Errado.

    HAVER = O verbo “haver” é impessoal e por não possuir sujeito ele fica na 3ª pessoa do singular. Além disso, ele pode ser usado no sentido de sentido de ocorrer, fazer, existir, realizar-se e acontecer.

    .

    C) a ver - cumprimento

    Errado.

    CUMPRIMENTO = saudação; execução, desempenho; acatamento, obediência...

    .

    D) haver - cumprimento

    Errado. Conforme explicado acima.

    .

    Gabarito: Letra A


ID
4081363
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A dificuldade por que passei me ajudou a ser responsável.

    Por que ->

    * Pode aparecer no inicio ou meio da frase;

    * Utilizado em perguntas diretas (?) ou indiretas (.)

    * Pode assumir o sentido de: pelo(a) qual, por qual motivo (razão)

    A dificuldade pela qual passei me ajudou a ser responsável.

    Gabarito - C

  • GABARITO- C

    A) Porque você ainda está me esperando?

    Usamos por que !

    ele equivale a " por qual motivo " .

    ---------------------------------------------------

    B) Ele não veio para casa. Porquê?

    Por quê

    Equivale a por qual motivo e introduz interrogativas diretas

    O "Porquê" é o porquê substantivo geralmente acompanhado de artigos, numerais, pronomes...

    ----------------------------------------------------

    C) A dificuldade por que passei me ajudou a ser responsável.

    Também podemos substituir o "por que" por pelo ( a) qual (ais)

    A dificuldade pela qual passei.

    -------------------------------------------------------

    D) Quero entender por quê tudo está tão caro.

    Quero entender por qual motivo = Por que.

    -----------------------------------------------

    Outra dica>

    Por que eu sou separado ?

    Porque eu sou junto.

    Mas me diga o porquê.

    Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!

  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer que marquemos a alternativa CORRETA. Vejamos:

     .

    A) Porque você ainda está me esperando?

    Errado. O certo seria "Por que" = por qual razão / motivo.

     .

    B) Ele não veio para casa. Porquê?

    Errado. O certo seria "Por quê?" = por qual razão / motivo antes do ponto de exclamação.

     .

    C) A dificuldade por que passei me ajudou a ser responsável.

    Certo. "Por que" = pela qual.

     .

    D) Quero entender por quê tudo está tão caro.

    Errado. O certo seria "por que" = por qual razão / motivo.

     .

    Uso dos porquês

    Por que: equivale a “por qual razão/motivo” ou “pelo qual” (e variações). Ex.: Por que você não resolve mais questões? / A rua por que passamos estava cheia de buracos.

    Por quê: vem antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação) e continua com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. É utilizado em perguntas no fim das frases Ex.: Vocês não se inscreveram por quê?

    Porque: conjunção com valor de “pois”, “uma vez que”... É utilizado em respostas. Ex.: Não fiz a prova porque não me senti preparada.

    Porquê: substantivo com significado de “motivo”, “razão”. Vem acompanhado de determinante: artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Gostaria de saber o porquê dessa resposta.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Troca o POR QUE por " POR QUAL RAZÃO " .

  • Assertiva C

    A dificuldade por que passei me ajudou a ser responsável.

  • POR QUE utiliza-se quando equivaler a pela(s) qual(is), por qual motivo e quando for fazer pergunta(no início)

    Ex: a estrada por que passamos era sinuosa.

    Ex:ele não disse por que não viria.

    Ex:por que isso?

    Por quê utiliza-se antes de ! . ?

    Porque: conjunção causal ou explicativa.

    Porquê: substantivo, sempre após artigo!

    Alguns exemplos:

    Ele não disse o porquê.

    Ele não disse por quê.


ID
4081366
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à formação de palavras, analisar os itens abaixo:

I. A palavra “bem-me-quer” é formada por composição por justaposição.
II. A palavra “passatempo” é formada por composição por aglutinação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    bem-me-quer e passatempo são palavras formadas por composição por justaposição

  • Composição por justaposição não tem a perda de termos, diferentemente da aglutinação no qual há perdas de termos das palavras originais que a constituem.

    Bem-me-quer é formado por justaposição assim como passatempo.

    Gabarito letra B!

  • Composição por Aglutinação: Há alteração das palavras formadoras: Plano+alto=Planalto; água+ardente=aguardente.

  • A questão é sobre processo de formação de palavras e quer que analisemos os itens abaixo. Vejamos:

    .

    I. A palavra “bem-me-quer” é formada por composição por justaposição. 

    Certo.

    Composição por justaposição: quando juntamos duas ou mais palavras ou radicais e não há perda ou transformação. Ex.: passatempo (passa + tempo), couve-flor (couve + flor), rodapé (roda + pé)

    .

    II. A palavra “passatempo” é formada por composição por aglutinação.

    Errado. "Passatempo" é formado por justaposição.

    Composição por aglutinação: quando unimos dois ou mais vocábulos ou radicais e há perda ou transformação. Ex.: planalto (plano + alto), petróleo (petra + óleo), pontiagudo (ponta + agudo)  

    .

    Gabarito: Letra B


ID
4081369
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo em vista a colocação pronominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Eu quero falar-lhe só mais uma coisa.
( ) Em tratando-se de frutos do mar, meu pai é um ótimo cozinheiro.
( ) Talvez encontrou-me dormindo.

Alternativas
Comentários
  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    (C) Eu quero falar-lhe só mais uma coisa.

    Certo. De saída, observa que há uma locução verbal cujo verbo principal é um no infinitivo. O pronome oblíquo átono "lhe" pode pospô-lo sem que isso implique inadequação. Existe, ainda, duas outras colocações disponíveis:

    1) Ênclise ao verbo auxiliar: Eu quero-lhe falar;

    2) Próclise ao verbo auxiliar: Eu lhe quero falar.

    (E) Em tratando-se de frutos do mar, meu pai é um ótimo cozinheiro.

    Errado. A tradição fixou a posição proclítica do pronome quando diante de verbos no gerúndio antecipado por preposição "em". Correção: "Em se tratando";

    (E) Talvez encontrou-me dormindo.

    Errado. O pronome oblíquo átono "me" é atraído para antes do verbo em vista da presença do advérbio "talvez". Correção: "Talvez me encontrou dormindo".

    Letra C

  • Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo:

    a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex:

    Devo-lhe esclarecer o ocorrido / Devo esclarecer-lhe o ocorrido

    b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Ex:

    Não lhe posso esclarecer o ocorrido / Não posso esclarecer-lhe o ocorrido

  • Depois de 6 anos, mas vamos lá kkkk

    A letra C está incorreta porque é uma extrapolação, "gordo" na tirinha é no contexto do corpo físico(peso), mas a alternativa se estende a dizer que é uma crítica a obesos, mistura crianças, sendo que a tirinha não especificou nada disso e nem que o "gordo" se refere tão somente a esse grupo. Logo, a alternativa está incorreta!


ID
4081372
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra sublinhada em “Respeito meus professores, mormente os mais antigos.” poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • sinônimos de mormente para 1 sentido da palavra mormente: Principalmente: 1 principalmente, maiormente, sobretudo, especialmente, nomeadamente, particularmente, singularmente, máxime


ID
4081375
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação aos modos verbais, assinalar a alternativa que apresenta verbo no indicativo:

Alternativas
Comentários
  • O verbo está no indicativo quando há uma certeza na frase.
  • Modo INDICATIVO expressam acontecimentos certos.

    Futuro do pretérito: Eu aceitaria....

    Modo SUBJUNTIVO expressam acontecimentos possíveis, dependentes de outros.

    Modo IMPERATIVO está dividido em afirmativo e imperativo negativo. Uma ordem, pedido, conselho, convite.

  • A) Imperativo (ordem- Presente).

    B) Subjuntivo (hipótese- Presente oração subordinada - que- conjunção integrante).

    C) Subjuntivo (condição- Pretérito Imperfeito -sse).

    D) Indicativo (certeza - Futuro do Pretérito). Essa é a resposta correta.

  • Comentário da Letícia está equivocado, quanto à letra "c".

    "queira" está no presente do subjuntivo.

  • Modo indicativo e tempo futuro do pretérito.

    #Foco


ID
4081378
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE com o verbo conjugado no presente do subjuntivo:

Preciso me manter sério, para que tu te _____________.

Alternativas
Comentários
  • Tu te mantenhas

    Correta - C

  • PRESENTE DO SUBJUNTIVO - IDEIA DO "TALVEZ".

  • Gabarito (C)

    Dica: Pra conjugar o verbo no Presente do subjuntivo utilize o auxiliar "que"...

    Que eu mantenha

    Que tu mantenhas

    Que ele mantenha

    Que eu faça

    Que tu chores

    Que ele estude

  • Gabarito: C) mantenhas ✅

    Presente do Subjuntivo  → AINDA QUE

    AINDA QUE tu mantenhas


ID
4081381
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se a concordância nominal, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:

_______ a urgência, seguem os documentos _________ ao contrato.

Alternativas
Comentários
  • Dada a urgência, seguem os documentos anexos ao contrato.

  • Anexos e apensos concordam com o sujeito

    Em anexo e em apenso são invariáveis


ID
4081384
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “A tristeza é fugaz, pois a felicidade se sobrepõe.”, a palavra sublinhada tem por antônimo:

Alternativas
Comentários
  • B

    adjetivo

    Que apresenta excesso de velocidade; que expressa ou possui rapidez; rápido: é preciso aproveitar porque a vida é fugaz.

    [Figurado] Que desaparece facilmente; de curta duração; que é efêmero: amor fugaz.


ID
4081387
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à pontuação, analisar os itens abaixo:

I. Eu preciso ir, fique, porém, até amanhã.
II. Ana meu amor, faz, isso pra mim?

Alternativas
Comentários
  • Eu preciso ir, fique, porém, até amanhã. 

    A professora do Qconcurso disse que o ideal seria:

    Eu preciso ir; fique,porém, até amanhã.

    Poderia ser

    Eu preciso ir; fique até amanhã, porém.

    Eu preciso ir. Porém, fique até amanhã.

  • Não seria "Eu preciso ir. Fique, porém, até amanhã"?

  • Por regra geral, depois de conjunção nao vai virgula, estou errado?

  • Ana, meu amor, faz isso pra mim? <----Forma correta.

  • II. Ana meu amor, faz, isso pra mim? errado

    quem faz, faz algo, faz oque?


ID
4081390
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tarefas domésticas ajudam a manter seu cérebro
saudável

     Cada vez mais as pesquisas demonstram que, quando se trata de atividade física, mesmo um pouquinho já faz um bem danado para a saúde. E “um pouquinho” pode ser, acredite, varrer a casa e gastar uns minutos pra lá e pra cá limpando seu quarto.
      É o que indica um estudo publicado na revista científica Jama Network Open. Segundo a pesquisa, essas atividades podem garantir um cérebro saudável na terceira idade.
       A pesquisa foi feita com mais de 2 mil participantes, que _________ 53 anos, em média. Suas atividades rotineiras foram monitoradas durante três dias, e, nesse período, eles também passaram por exames de ressonância para acompanhar a variação de volume do cérebro. Sabe-se que a diminuição da massa cinzenta está relacionada ao envelhecimento: cerca de 0,2% do volume cerebral é perdido a cada ano a partir de 60 anos de idade.
       Os autores do estudo notaram que cada hora extra de atividade por dia, mesmo que seja uma faxina leve, ____________ 0,22% a mais no volume cerebral. O trabalho mostrou ainda que os participantes que davam ao menos 10 mil passos por dia – recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – ________________ um cérebro 0,35% maior do que aqueles que se restringiam a 5 mil passos.

https://super.abril.com.br... - adaptado. 

Considerando-se a concordância, assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 2 CORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C: tinham - garante - apresentavam

  • GAB C

    OS PARTICIPANTES TINHAM

    A FAXINA GARANTE

    OS PARTICIPANTES APRESENTAM

  • É CASCA DE BANANA, MAS ESTÁ NO DECRETO!

    sobre a letra E

    Art.97. São atribuições do Perito Médico Legista:

    I - Supervisionar, coordenar e executar os trabalhos de perícias laboratoriais,

    toxicológicas, exames radiológicos e outros de mesma natureza, visando à elucidação de

    infrações penais, suicídios e ocorrências de natureza acidental;

  • bombeiro é engenheiro civil?

  • Participantes TINHAM 53 anos.

    Cada hora extra de atividade garante GARANTE 0,22%.

    Os participantes, que davam ao menos, APRESENTAVAM um cérebro 0,35% maior


ID
4081393
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português

Tarefas domésticas ajudam a manter seu cérebro
saudável

     Cada vez mais as pesquisas demonstram que, quando se trata de atividade física, mesmo um pouquinho já faz um bem danado para a saúde. E “um pouquinho” pode ser, acredite, varrer a casa e gastar uns minutos pra lá e pra cá limpando seu quarto.
      É o que indica um estudo publicado na revista científica Jama Network Open. Segundo a pesquisa, essas atividades podem garantir um cérebro saudável na terceira idade.
       A pesquisa foi feita com mais de 2 mil participantes, que _________ 53 anos, em média. Suas atividades rotineiras foram monitoradas durante três dias, e, nesse período, eles também passaram por exames de ressonância para acompanhar a variação de volume do cérebro. Sabe-se que a diminuição da massa cinzenta está relacionada ao envelhecimento: cerca de 0,2% do volume cerebral é perdido a cada ano a partir de 60 anos de idade.
       Os autores do estudo notaram que cada hora extra de atividade por dia, mesmo que seja uma faxina leve, ____________ 0,22% a mais no volume cerebral. O trabalho mostrou ainda que os participantes que davam ao menos 10 mil passos por dia – recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – ________________ um cérebro 0,35% maior do que aqueles que se restringiam a 5 mil passos.

https://super.abril.com.br... - adaptado. 

De acordo com o texto 2, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Uma atividade física reduzida melhora a saúde cerebral.
( ) Conforme o estudo, uma hora extra de atividades por dia duplica o volume cerebral.

Alternativas

ID
4081396
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tarefas domésticas ajudam a manter seu cérebro
saudável

     Cada vez mais as pesquisas demonstram que, quando se trata de atividade física, mesmo um pouquinho já faz um bem danado para a saúde. E “um pouquinho” pode ser, acredite, varrer a casa e gastar uns minutos pra lá e pra cá limpando seu quarto.
      É o que indica um estudo publicado na revista científica Jama Network Open. Segundo a pesquisa, essas atividades podem garantir um cérebro saudável na terceira idade.
       A pesquisa foi feita com mais de 2 mil participantes, que _________ 53 anos, em média. Suas atividades rotineiras foram monitoradas durante três dias, e, nesse período, eles também passaram por exames de ressonância para acompanhar a variação de volume do cérebro. Sabe-se que a diminuição da massa cinzenta está relacionada ao envelhecimento: cerca de 0,2% do volume cerebral é perdido a cada ano a partir de 60 anos de idade.
       Os autores do estudo notaram que cada hora extra de atividade por dia, mesmo que seja uma faxina leve, ____________ 0,22% a mais no volume cerebral. O trabalho mostrou ainda que os participantes que davam ao menos 10 mil passos por dia – recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – ________________ um cérebro 0,35% maior do que aqueles que se restringiam a 5 mil passos.

https://super.abril.com.br... - adaptado. 

Segundo seu sentido no texto, a palavra “rotineiras” (terceiro parágrafo do texto 2) NÃO encontra um sinônimo em:

Alternativas
Comentários
  • GAB : B

    Suas atividades rotineiras foram monitoradas durante três dias,

    rotineiras são atividades quotidianas, habituais, frequentes, todos são sinônimos.

    obrigatórias não é um sinônimo.


ID
4081399
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tarefas domésticas ajudam a manter seu cérebro
saudável

     Cada vez mais as pesquisas demonstram que, quando se trata de atividade física, mesmo um pouquinho já faz um bem danado para a saúde. E “um pouquinho” pode ser, acredite, varrer a casa e gastar uns minutos pra lá e pra cá limpando seu quarto.
      É o que indica um estudo publicado na revista científica Jama Network Open. Segundo a pesquisa, essas atividades podem garantir um cérebro saudável na terceira idade.
       A pesquisa foi feita com mais de 2 mil participantes, que _________ 53 anos, em média. Suas atividades rotineiras foram monitoradas durante três dias, e, nesse período, eles também passaram por exames de ressonância para acompanhar a variação de volume do cérebro. Sabe-se que a diminuição da massa cinzenta está relacionada ao envelhecimento: cerca de 0,2% do volume cerebral é perdido a cada ano a partir de 60 anos de idade.
       Os autores do estudo notaram que cada hora extra de atividade por dia, mesmo que seja uma faxina leve, ____________ 0,22% a mais no volume cerebral. O trabalho mostrou ainda que os participantes que davam ao menos 10 mil passos por dia – recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – ________________ um cérebro 0,35% maior do que aqueles que se restringiam a 5 mil passos.

https://super.abril.com.br... - adaptado. 

Considerando-se algumas palavras do texto 2 e as regras de acentuação, analisar a sentença abaixo:

A palavra “saudável” é acentuada pela mesma regra de “também” (1ª parte). A palavra “física” é acentuada pela mesma regra de “científica” (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • A questão em tela versa sobre regra de acentuação gráfica e teremos que indicar se as afirmações das palavras estão corretas.

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    → Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s). o(s) e em (ens) e nos ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s): 

    → Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

      Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    → Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos analisar cada alternativa. Inspecionemos:

    A palavra “saudável” é acentuada pela mesma regra de “também” (1ª parte). 

    Incorreta. A palavra "saudável" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "L" e "também" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "em". Portanto está errada a afirmação que ambas são acentuadas pelo mesmo motivo.

    A palavra “física” é acentuada pela mesma regra de “científica” (2ª parte).

    Correta. Ambas as palavras recebem acento por serem proparoxítonas.

    Após a análise concluímos que somente a segunda parte está correta.

    Referência bibliográfica: CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico)

    GABARITO: C

  • Sa-u-dá-vel = É uma paroxítona terminada em "L".

    Também = é uma oxítona terminada em "em".

    Por isso a 1ª sentença é incorreta. As palavras são acentuadas por regras diferentes.

    Já a 2ª sentença está correta, pois são duas proparoxítonas = fí-si-ca / ci-en-tí-fi-ca.

  • GAB [C].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    #ESTABILIDADESIM.

    #FORATRAINEE.

  • GABARITO: LETRA C

    SAUDÁVEL --> PAROXÍTONA

    TAMBÉM -----> OXÍTONA

    SENDO ASSIM 1º PARTE ESTÁ ERRADA, POIS NÃO POSSUEM A MESMA REGRA COMO SE AFIRMA.

    FÍSICA ----------> PROPAROXÍTONA

    CIENTÍFICA --> PROPAROXÍTONA

    A SEGUNDA PARTE ESTÁ DE ACORDO COM O QUE SE AFIRMA.

    COMPLEMENTANDO:

    Oxítonas: Última sílaba tônica.

    Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O com ou sem S".

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, EM, ENS e DITONGO".

    Ditongos abertos: ÉU, ÉI, ÓI.

    a) Monossilábicos: véu, rói, dói, réis.

    b)Oxítonos: caracóis, pincéis, troféus.

    *

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em "L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e

    DITONGO".

    OBS: Não se acentua prefixos terminados em Iou R”: Semi |Super.

    Ditongos abertos paroxítonos não são mais acentuados. Ex: Ideia, boia, jiboia, assembleia.

    EE / OO paroxítonos (não são mais acentuados) Veem, leem, creem. | Voo, enjoo, perdoo.

    Não há mais trema em palavras da língua portuguesa.

    *

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos ↳ Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    OBS ↳ Se junto ao I” e U” vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de NH”, não haverá acento.

    Paroxítonos antecedidos de ditongo: Feiura / Bocaiuva.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    Formas Verbais com Hífen ↳ Deve-se tratar cada forma como se fosse uma palavra distinta.

    Ex: Contar-lhe; Sabê-la; Convidá-la-íamos.

    Verbos “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): sem acento.

    Ex: O homem tem / o homem vem.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens têm / os homens vêm.

    Verbos derivados de “Ter” e “Vir” ↳ Se empregados na terceira pessoa do singular (Presente do Indicativo): com acento agudo.

    Ex: João mantém / o frasco contém.

    Se empregados na terceira pessoa do plural (Presente do Indicativo): com acento circunflexo.

    Ex.: Os homens mantêm / os frascos contêm.

    Pôr (verbo) / Por (preposição) | Pôde (pretérito perfeito) / Pode (presente) | Fôrma (substantivo – recipiente) / Forma (verbo “formar” / substantivo)

    MEUS RESUMOS DE AULAS ASSISTIDAS.


ID
4081402
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao plural das palavras “escrivão” e “chapelão”, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB : C

    O Plural de escrivão = escrivães

    e o Plural de chapelão = Chapelões.

  • GAB [C].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    #ESTABILIDADESIM.

    #FORATRAINEE.

  • subtantivos terminados em -ão: anão/pão/cidadão

    plural às vezes é feito com - ões/ -ães /-s: anões/ pães/ cidadãos

    GAB : C

    O Plural de escrivão = escrivães.

    e o Plural de chapelão = Chapelões.


ID
4081405
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinalar a alternativa na qual há um verbo no pretérito:

Alternativas
Comentários
  • GAB : D

    Ela conversou com toda a turma. temos um verbo no pretérito.

  • Ela conversou com toda a turma.

    (Pretérito Perfeito do Indicativo)

  • Gabarito Letra D.

    _________________________________________________________________________________________________

    a) Ana e Paula conversam todas as noites. (Presente do indicativo)

    b) Conversarás com ele? (Futuro do presente do indicativo)

    c) Espero que ela converse com seu marido antes de aceitar (Presente do indicativo / Presente do subjuntivo)

    d) Ela conversou com toda a turma. (Pretérito perfeito do indicativo) - GABARITO

  • *Ontem* ela conversou (pretérito perfeito do indicativo)

  • É sério?


ID
4081408
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à flexão de gênero, analisar os itens abaixo:

I. O feminino de “barão” é “baronesa”.
II. O feminino de “cônsul” é “cônsula”.

Alternativas
Comentários
  • CONSULESA

  • Em princípio, o feminino correspondente a cônsul será consulesatendo em conta que esta forma se encontra dicionarizada na acepção de «funcionária do Ministério dos Negócios Estrangeiros de um país que exerce a sua atividade em país estrangeiro e tem a seu cargo a defesa dos interesses dos seus compatriotas e das bo

  • 'Relativamente ao feminino de cônsul, embora a gramática tradicional registe a forma consulesa para designar a esposa do cônsul e, também, a mulher/funcionária do Ministério dos Negócios Estrangeiros que exerce a função/o cargo de cônsul, a realidade é que se tem vulgarizado a forma cônsul (nome comum de dois géneros) – «a cônsul»'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-feminino-de-barao-e-de-consul/30404 [consultado em 16-09-2020]

  • GABARITO B

    Usa-se o termo CÔNSUL tanto para o homem como para a mulher que exercem funções numa embaixada ou consulado. Por exemplo: "O governador vai receber a cônsul do Japão, sra. Y. Fushita."


ID
4081411
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a - Correta

    b - o correto é entretido

    c - o correto é inconveniente

    d - , o correto é losango.

  • A questão é sobre ortografia e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

    .

    A) Minuciosamente.

    Certo.

    .

    B) Entertido.

    Errado. O certo é "entretido".

    .

    C) Incoveniente.

    Errado. O certo é "inconveniente".

    .

    D) Losângulo.

    Errado. O certo é losango.

    .

    Gabarito: Letra A


ID
4081414
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à classificação dos termos da oração sublinhados, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Sujeito.
(2) Predicado.

( ) Quem foi o responsável?
( ) Aquilo basta para mim.

Alternativas
Comentários
  • Ambos os termos sublinhados são os núcleos dos sujeito das suas respectivas orações.

    Gabarito letra C!

  • A questão quer saber a classificação dos termos da oração sublinhados abaixo, se são (1) Sujeito ou (2) Predicado. Vejamos:

    ( ) Quem foi o responsável?

    1 - "Quem" é o sujeito.

    ( ) Aquilo basta para mim.

    1 - "Aquilo" é o sujeito.

    Sujeito: é o termo sobre o qual o restante da oração diz algo. Ex.: João passou no concurso. (Quem passou no concurso? R. João. João é o sujeito simples)

    Predicado: é o termo da oração que contém o verbo.

    Gabarito: Letra C

  • "Quem" nesse caso seria sujeito indeterminado?

  • gab c

    Sobre o quem, esse vídeo curtinho responde.

    (Alisson e pessoal, veja esse vídeo em +- 1:30)

    https://www.youtube.com/watch?v=5DL2KmhAPRA


ID
4081417
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Eu não vou mais sair, uma vez que está chovendo.”, o termo sublinhado introduz circunstância de:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    uma vez que → Introduz uma oração adverbial causal.

  • a) integrantes: que, se.

    b) causais: porque, uma vez que, já que, como, etc.

    c) concessivas: embora, ainda que, etc.

    d) comparativas: mais .... do que, menos... do que, assim como, etc.

    e) condicionais: se, contando que, desde que, caso, a não ser que, etc.

    f) conformativas: conforme, segundo, consoante, etc.

    g) consecutivas: tanto que, tão que, etc.

    h) finais: para que, a fim de que, etc.

    i) proporcionais: à medida que, quanto mais...mais, quanto menos...menos, à proporção que, etc.

    j) temporais: quando, antes que, depois que, até que, logo que, enquanto, etc.

  • Só substituir para encontrar o sentido

    Eu não vou mais sair, por causa que está chovendo

    gab C

  • MINHA OPINIÃO

    Na minha opinião o termo introduz valor explicativo.

  • o fato de.... faz com que

    o fato de estar chovendo faz com que eu não saia

    ou seja

    A causa de eu não sair é porque está chovendo

    Acho válido essas técnicas, ajuda muito quando bate o desespero rsrs

  • A questão é sobre conjunções e quer saber qual o valor semântico da locução conjuntiva "uma vez que" em “Eu não vou mais sair, uma vez que está chovendo.”. Vejamos:

    .

    A) Condição.

    Errado.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    .

    B) Comparação.

    Errado.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    .

    C) Causa.

    Certo. "Uma vez que" é locução conjuntiva causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Uma vez que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    .

    D) Finalidade.

    Errado.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

    .

    Gabarito: Letra C


ID
4081420
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à regência nominal, marcar C para as sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Fiquei muito abalado com o que ocorreu.
( ) Ele precisa imediatamente de acesso ao terraço.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO-D

    ( V ) Fiquei muito abalado com o que ocorreu.

    Abalar pode ser usado como

    Transitivo - 'O Não da Irlanda ao Tratado abalou a Europa'

    Abalado com

    -----------------------------------------

    ( V ) Ele precisa imediatamente de acesso ao terraço.

    Precisar pode ser usado no sentido de necessitar - Preposição de.

    Preciso de comida

    ou

    no sentido de ser exato.

    O piloto precisou a hora do pouso.

    ----------------------------------------------------------

    Fontes:

    Fontes: Dicionário de Regência , Rogério Simões.

    Dicionário prático de regência nominal, Celso Luft.

  • A questão é sobre regência nominal e quer que marquemos a alternativa correta em relação à regência nominal. Vejamos:

    .

    ( ) Fiquei muito abalado com o que ocorreu. 

    Certo. A regência nominal correta é "abalado com".

    .

    ( ) Ele precisa imediatamente de acesso ao terraço.

    Certo. A regência nominal correta é "acesso a".

    .

    Gabarito: Letra D


ID
4081423
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase “Seria mais amigável, se fosse menos crítico.”, o termo sublinhado poderia ser substituído, sem alteração no sentido, por:

I. Desde que.
II. Caso.
III. Pois.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • GAB : D

    Temos uma oração condicional iniciada por SE..

    desde que e caso são também orações condicionais.

  • É um pouquinho fica estranho mesmo.

  • A questão é sobre conjunções e quer saber por qual das conjunções abaixo podemos substituir o termo sublinhado em “Seria mais amigável, se fosse menos crítico.”, sem alteração no sentido, Vejamos:

    .

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    .

    I. Desde que. 

    Certo. "Desde que" também é conjunção subordinativa condicional.

    .

    II. Caso. 

    Certo. "Caso" também é conjunção subordinativa condicional.

    .

    III. Pois.

    Errado. "Pois" pode ser conjunção coordenativa conclusiva ou explicativa.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, passaremos, pois, no concurso.

    .

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, pois já é tarde.

    .

    Gabarito: Letra D


ID
4081426
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “Não vejo as meninas.”, o verbo encontra-se em que voz?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    "Não vejo as meninas".

    Temos um Sujeito Oculto "(Eu) não vejo as meninas", onde o sujeito pratica a ação expressa do verbo, logo, sendo um sujeito ativo.

  • alguém pode dar exemplo da mesma ou alguma outra frase parecida das outras alternativas?

    TchauBrigado

  • @Cachorrin Martins

    B = As meninas não são vistas por mim.

    C = Não se vê as meninas

    D = Ele se cortou


ID
4081429
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à colocação pronominal, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) Ênclise.
(2) Próclise.
(3) Mesóclise.

( ) Deu-me um presente.
( ) Talvez te encontre depois do almoço.

Alternativas
Comentários
  • Próclise (pronomes antes do verbo)

    Ex.: Fala que me ama, só que é da boca para fora.

    Mesóclise (pronome entre radical e as desinências do verbo)

    Ex.: Decidar-te-ei meus dias e minhas noites

    Ênclise (pronome depois do verbo)

    Ex.: Perdi-me dentro de mim

    Informações retirada do Youtube (Português com Letícia)

    #TurmaDeElite

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    (1) Ênclise.

    (2) Próclise.

    (3) Mesóclise.

    (1) Deu-me um presente.

    Há ênclise, ou seja, pronome posposto ao verbo "dar";

    (2) Talvez te encontre depois do almoço.

    Há próclise, ou seja, pronome anteposto ao verbo "encontrar" porque o advérbio "talvez" reclama o pronome para perto de si.

    Letra B


ID
4081432
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando-se a regência verbal, assinalar a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A má estrutura implicou na queda do prédio, sendo assim, foi a causa.

    GAB: B

    Implicou é VTD, no caso em questão o correto seria implicou A

  • O verbo implicar nunca permite a preposição "em".

  • Na verdade, Cristian Vidal, o uso da preposição "EM" é permitido sim, mas apenas quando o verbo IMPLICAR for VTDI, o qual expressa o sentido de "envolver".

    EX: Acabaram implicando o ex-ministro EM atividades criminosas.

    FONTE: Prof. Wilson Rochenbach (mestre dos mestres)

  • A má estrutura implicou na queda do prédio, sendo assim, foi a causa.

    A má estrutura implicou queda do prédio, sendo assim, foi a causa.

    implicou VTD

  • Alguem poderia explicar a letra D' pq acho que deveria ser LEMBREM_SE DOS.....

  • regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Nestas duas últimas, o verbo reclama preposição (a, de, em, por, sobre, etc.)

    Abaixo, algumas siglas a fim de atalhar a resolução:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    a) Devemos informar a polícia do acidente.

    Correto. De acordo com Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, p.334, o verbo "informar", na acepção de "dar notícia, informe", é VTDI e rege as preposições "de" ou "sobre". Poder-se-ia dar essa redação à estrutura: "Devemos informar a polícia sobre o acidente";

    b) A má estrutura implicou na queda do prédio, sendo assim, foi a causa.

    Incorreto, mas com ressalvas. O verbo "implicar", consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.326, até mesmo na acepção de "trazer consequência", "acarretar", pode ser VTD ou VTI (caso em que regerá preposição "em"). Lastimavelmente, as bancas de concurso são arbitrárias e pernósticas: no sentido presente acima, só aceitam o verbo como VTD. Destarte, considere essa transitividade a única correta para a estrutura. Correção: "A má estrutura implicou a queda do prédio, sendo assim, foi a causa";

    c) Recomenda-se repouso ao paciente.

    Correto. O verbo "recomendar", no sentido de "aconselhar", é VTDI e rege preposição "a";

    d) Amigos, lembrem os tempos de infância.

    Correto. O verbo "lembrar", quando não pronominal (não apresentar pronome acoplado a ele), dispensará a preposição "de", uma vez que se comporta como VTD.

    Letra B

  • a ) Devemos informar a polícia do acidente.

    por favor alguém poderia me explicar o erro dessa opção , pois aprendi que o verbo informar usa-se como objeto direto de coisa e indireto de pessoa.

  • Assertiva B

    A má estrutura implicou "na" queda do prédio, sendo assim, foi a causa.

  • Sobre a alternativa A).

    Não cabe um sinal de crase: informar à polícia.?

  • GAB B

    O VERBO VISAR ACARRETAR ELE E (VTD E NÃO PEDE PREPOSIÇÃO)

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!

  • a alternativa a é plausível, embora bem esquisita. A banca é bem objetiva rs.

    A polícia do acidente fica tipo, uma polícia do acidente, uma polícia específica do acidente.

    Se houvesse crase, aí daria o sentido mais "normal" da coisa, seria avisar a polícia sobre algum acidente.

  • Letra B

    Regência do verbo IMPLICAR

    O verbo implicar apresenta diferentes significados e, consequentemente, diferentes regências. Às vezes, requer o uso de preposição; outras, não. Para empregá-lo corretamente, é importante observar o sentido que queremos dar a ele em nossa mensagem.

    1) Empregado na acepção de “trazer consequências”, “ocasionar”, “causar”, “acarretar”, implicar é verbo transitivo direto, ou seja, vem diretamente acompanhado do seu complemento, dispensando o uso de preposição.

    “O atraso reincidente no pagamento da dívida implicou multa elevada ao devedor.”

    “A desobediência às normas de trânsito implicou a suspensão da carteira de habilitação do condutor do veículo.”


ID
4081435
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar, os Estados poderão se:

Alternativas
Comentários
  • Questão trata da temática constitucional concernente a Organização Político-Administrativa do Estado. Examinemos cada alternativa, à procura da única correta:

    Alternativa “a” incorreta: o equívoco reside em se afirmar “não poderão formar novos Estados”. Ocorre que o art. 18, §3º, da CF/88, que ora reproduzo, legitima a formação, verbis: “§3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

    Alternativa “b” incorreta: o erro repousa em se afirmar que os Estados “não poderão se desmembrar para se anexar a outros Estados”. Ocorre que o art. 18, §3º, da CF/88, que ora reproduzo, endossa o desmembramento para se anexarem a outros, senão, vejamos: “§3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

    Alternativa “c” incorreta: essa alternativa é inteiramente maculada ao afirmar “não poderão formar novos Territórios”. Ocorre que o art. 18, §3º, da CF/88, que ora reproduzo, legitima a formação: “§3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

    Alternativa “d” correta: devidamente respaldada no teor do art. 18, §3º, da CF/88, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. (...) § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

    GABARITO: D.

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º Brasília é a Capital Federal.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Gabarito: D

  • Gabarito-D

    Desejo apenas esquematizar o tópico , uma vez que os colegas já justificaram:

    Criação de estados - Lei complementar ( Iniciativa do CN ) + Plebiscito

    podem = incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais

    -------------------------------------

    Criação de Municípios - Lei estadual no período de lei complementar federal + Estudo de viabilidade

    Os municípios podem fazer o C.D.I.F

    Podemos Criar

    Dividir

    Incorporar

    Fundir

    -----------------------------------------

    Criação de Regiões metropolitanas - Lei complementar de iniciativa dos estados

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Criação de distritos - competência municipal observada a legislação Estadual.

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

  • Entes federativos

    União

    Estados

    DF

    Municípios

    Observação

    *Todos autônomos.

    *Somente a república federativa do Brasil que possui soberania.

    *Territórios federais não é ente federado.

    Capital federal

    Brasília

    Territórios federais

    *Integra a união

    *criação

    *transformação em Estado

    *reintegração ao Estado de origem

    *regulado por lei complementar

    Estados

    *Incorporar entre si

    *subdividir-se

    *desmembrar para anexarem a outros

    *formarem novos estados e territórios federais

    *aprovação da população diretamente interessada

    *plebiscito

    *lei complementar

    Municípios

    *criação

    *incorporação

    *fusão

    *desmembramento de Municípios

    *lei estadual

    *dentro do período determinado por Lei Complementar Federal

    *mediante plebiscito

    *divulgação dos estudos de viabilidade municipal

    Proibido aos entes federados

    *Estabelecer cultos religiosos,igrejas,relações de dependência e aliança, salvo no caso de colaboração do interesse público.

    *Recusar fé a documentos público

    *Criar distinções entre brasileiros e diferenças entre si

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre subdivisão e desmembramento de Estados.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B – Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 18, § 3º, CRFB/88: "Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • De acordo com a Constituição Federal, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito e do Congresso Nacional, por lei complementar, os Estados poderão se:

    Constituição Federal de 1988:

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.


ID
4081438
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, o estado de defesa poderá ser decretado pelo Presidente da República a fim de preservar ou restabelecer, em determinados locais, a ordem pública ou a paz social ameaçada por grave e iminente instabilidade institucional. Pode-se afirmar que o tempo de duração do estado de defesa será de:

Alternativas
Comentários
  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à defesa do Estado e das instituições democráticas. Posto isso, a escorreita resolução demanda o recrutamento do art. 136, §2º, do diploma constitucional, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. (...) §2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação”.

    Diante do texto constitucional sobredito, a única opção em estreita conformidade com o lapso temporal correlato ao estado de defesa, é aquela mencionada na alternativa “b”, todas as demais são sumariamente eliminadas por divergirem do determinado.

    GABARITO: B.

  • Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

    § 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

    § 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.

    § 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.

    § 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.

    Gabarito: B

  • GAB B

    Tempo de Duração

    Máximo de 30 dias;

    Podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões

    que justificaram a sua decretação.

    Art. 136. § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado

    uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • Poder executivo ESTADO DE DEFESA  X  ESTADO DE SÍTIO

    Em ambos será ouvido o Conselho da República e o Conselho de Defesa

    -

    CASOS PARA O ESTADO DE DEFESA:

    PRESERVAR ou prontamente RESTABELECER, em locais restritos e determinados, a ORDEM PÚBLICA ou a PAZ SOCIAL ameaçadas por grave e iminente INSTABILIDADE INSTITUCIONAL ou atingidas por CALAMIDADES de grandes proporções na natureza.

    CASOS PARA ESTADO DE SÍTIO:

    ·        I - COMOÇÃO GRAVE de repercussão nacional ou ocorrência de FATOS QUE COMPROVEM a INEFICÁCIA DE MEDIDA TOMADA durante o ESTADO DE DEFESA;

    ·        II - DECLARAÇÃO DE ESTADO DE GUERRA ou resposta a AGRESSÃO ARMADA ESTRANGEIRA.

    Áreas abrangidas:

     

    Estado de Defesa (art. 136): locais restritos e determinados.

    Estado de Sítio (art. 137, I): âmbito NACIONAL - especificado após a decretação (art. 138, caput).

  • O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez.

    Sendo assim, não é de 30 dias, é ATÉ 30 dias.

  • GAB B

    ESTADO DE DEFESA: PRAZO: 30 + 30 dias

    ESTADO DE SÍTIO: PRAZO: 30 + 30 + 30 +....

  • Questão passível de anulação

    Prorrogável por igual período e prorrogável uma vez por igual período são coisas diferentes. A alternativa deixa a entender que o estado de defesa pode ser prorrogado por igual período quantas vezes for necessário. Lamentável.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre estado de defesa.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema.

    Alternativa B – Incorreta! É o que a CRFB/88 dispõe em seu art. 136, § 2º: "O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação".

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que a Constituição dispõe sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • 30 dias, prorrogável por igual período, se necessário.

    Gab: B

  • Não será de 30 dias como a questão diz. Na verdade, PODERÁ SER de até 30 dias. (Renovável por igual período)

  • Estado de defesa -> 30 dias, prorrogável uma vez por igual período

    Estado de sítio -> 30 dias, prorrogável até enquanto durar a ameaça nacional.

  • Assertiva B

    Pode-se afirmar que o tempo de duração do estado de defesa será de:30 dias, prorrogável por igual período, se necessário.

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  • GAB: B

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • CF, Art. 136, § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado UMA VEZ, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • Estado de defesa = Decreta (menos danoso) - local

    Estado de sítio = solicita (grave) - nacional

    Estado de Defesa (art. 136): locais restritos e determinados.

    Estado de Sítio (art. 137, I): âmbito NACIONAL - especificado após a decretação (art. 138, caput).

    Conselho da República > pRonuncia Conselho de Defesa NAcional > opiNA

  • ESTADO DE DEFESA = DECRETA

    ESTADO DE SÍTIO    = SOLICITA

  • GAB-B

    ART.136

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    GAB-B

    PAREM DE SER FELIZES E ESTUDEM!!!RSRS

  • Estado de Sítio (Nacional)--->Presidente Solicita Autorização 

    DURAÇÃO: 30+30+30+30...

    Estado de Defesa (Local)--->Decretar estado de defesa, após ouvir os Conselhos 

    DURAÇÃO: 30+30

  • PODERÁ ser 30 dias prorrogáveis por igual periodo 10 + 10: sim 10 + 15: NÃO

ID
4081441
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em conformidade com a Constituição Federal, a ação direta de inconstitucionalidade e a ação de declaração de constitucionalidade NÃO poderão ser propostas pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • Questão exige conhecimento acerca dos legitimados para propor a ADI e a ADC, sob o prisma constitucional. O enunciado requer que o candidato assinale a alternativa cujo teor não seja contemplado entre os legitimados. A escorreita resolução demanda o recrutamento do art. 103 e incisos do diploma constitucional, verbis:

    “Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional”.

    Diante do diploma constitucional em tela, automaticamente a alternativa “b” surge como o gabarito da questão, tendo em vista que “Prefeito do Município” não é abarcado pelo rol constitucional. A alternativa “a” menciona “Mesa de Assembleia Legislativa”, que possui legitimidade no art. 103, IV, da CF/88. A alternativa “c” cita “Governador do Estado ou do Distrito Federal”, cujo respaldo subjaz no art. 103, V, da CF/88. Finalmente, a alternativa “d” menciona “Confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional”, que possui legitimidade no art. 103, IX, da CF/88.     

    Sistematizando: podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade (Art.103, CF/88):

    3 (três) Pessoas: Presidente da República, Procurador-Geral da República e Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    3 (três) Mesas: Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados e Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    3 (três) Entidades: Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partido político com representação no Congresso Nacional e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional”.

    GABARITO: B.

  • Gabarito: LETRA B

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:              

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;               

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;            

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • Segundo o art. 103 da Constituição, ADI, ADO, ADC e ADPF podem ser propostas pelos seguintes legitimados: Presidente da República; Mesa do Senado Federal; Mesa da Câmara dos Deputados; Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF; Governador de Estado ou do DF; Procurador-Geral da República (PGR); Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); partido político com representação no Congresso; e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • GABARITO LETRA B - INCORRETA

    Os prefeitos não estão no rol de legitimados.

    Legitimidade para propor (art. 103, CF): presidente da República; mesas do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, de Assembleia Legislativa e da Câmara Legislativa do Distrito Federal; governador de estado ou do Distrito Federal; procurador-geral da República; Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional; e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre legitimados para propositura de ADI e ADC. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

    Alternativa B – Incorreta! Não se trata de legitimado, pois não elencado no rol do art. 103. art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;  VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;  VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe o art. 103, CRFB/88: "Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (já que a questão pede a exceção).

  • Artigo 2º da lei 9868==="Podem propor ADI:

    I-PR

    II-mesa do Senado Federal

    III-mesa da Câmara dos deputados

    IV-mesa da assembleia legislativa ou mesa da câmara legislativa do DF

    V-governador de Estado ou o governador do DF

    VI-PGR

    VII-Conselho Federal da OAB

    VIII-Partido político com representação no congresso nacional

    IX-confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional".

  • GABARITO B

    ROL DE LEGITIMADOS TAXATIVO ART103 CF

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:              

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;               

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;            

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática do controle de constitucionalidade, em especial no que tange à legitimidade para a propositura de ADI, nos moldes do artigo 103 da CF/88. Conforme a CF/88, temos que:

     

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     

    I - o Presidente da República;

     

    II - a Mesa do Senado Federal;

     

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

     

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;  (alternativa a)

     

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;  (alternativa c)

     

    VI - o Procurador-Geral da República;

     

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

     

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (alternativa d).

     

    Portanto, em conformidade com a Constituição Federal, a ação direta de inconstitucionalidade e a ação de declaração de constitucionalidade NÃO poderão ser propostas pelo(a):  Prefeito do Município, o qual não se encontra no rol dos legitimados.

     

    Gabarito do professor: letra b.

  • Legitimidade para propor ADI, ADC e ADPF

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 

    Rol taxativo

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    (Legitimado universal)

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    (Legitimado universal)

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

    (Legitimado universal)


ID
4081444
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 incorporou o princípio do devido processo legal, que tem como corolário(s):

I. Ampla defesa.
II. O contraditório.
III. A permissão, com restrição, de prisão ilegal.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Art 5 , LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • GABARITO: C

    Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • E mais: LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos e pede ao candidato que julgue o(s) corolário(s) do princípio do devido processo legal. Vejamos:

    I. Ampla defesa.

    Correto, nos termos do art. 5º, LV, CF: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    II. O contraditório.

    Correto, nos termos do art. 5º, LV, CF: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    III. A permissão, com restrição, de prisão ilegal.

    Errado. A Constituição Federal assegura o imediato relaxamento da prisão ilegal, eis que fere o princípio do processo legal, nos termos do art. 5º, LXV: LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    Portanto, estão corretos somente os itens I e II.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

    Pessoal, é VEDADO prisão ilegal. Quanto a isso, NÃO HÁ ressalvas

    Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

  • OBS: CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA NÃO SÃO APLICÁVEIS À CPI!!!

  • PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    OBSERVAÇÃO

    INQUÉRITO POLICIAL E CPI NÃO CABE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

    PRISÃO ILEGAL

    LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática dos direitos e garantias fundamentais. Sobre o tema, é correto afirmar que a Constituição Federal de 1988 incorporou o princípio do devido processo legal, que tem como corolário(s):

     

    I. Ampla defesa. Está correto. Conforme art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

     

    II. O contraditório. Está correto. Conforme art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

     

    III. A permissão, com restrição, de prisão ilegal. Não é permitida a prisão ilegal, a qual deve ser relaxada. Segundo art. 5º, LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.

     

    Somente os itens I e II estão corretos.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
4081447
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Em conformidade com a Constituição Federal, temos que o Estado, como agente normativo e regulador da atividade econômica, exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Diante disso, analisar os itens abaixo:

I. A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.
II. A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
III. O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.

Estão CORRETOS:

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento dos princípios gerais da atividade econômica, sob o ângulo constitucional. Vejamos:

    I. “A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento”. Correto. Em razão de mencionar os exatos termos do art. 174, §1º, da CF 88.

    II. “A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”. Correto. Por reproduzir os exatos termos do art. 174, §2º, da CF 88.

    III. “O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros”. Correto. Transcrição literal do art. 174, §3º, da CF 88.

    Ante o exposto, todos os itens estão corretos.

    GABARITO: D.


ID
4081450
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Não está permitido ao credor ceder seus créditos em precatórios a terceiros.
( ) Para os pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor, quando a Administração Pública deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, se aplica a expedição de precatório.

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca do sistema de pagamento da Administração Pública em relação aos administrados. Passemos à análise das duas afirmações lançadas:

    “Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Não está permitido ao credor ceder seus créditos em precatórios a terceiros”.

    Errada. Realmente, conforme o art. 100, da CF 88, “Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim”. Entretanto, o credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, conforme o art. 100, §13, da CF 88.

    “Para os pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor, quando a Administração Pública deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, se aplica a expedição de precatório”.

    Errada. O art. 100, da Constituição Federal de 1988, assim preceitua: “Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim”. Entretanto, essa disposição, nos termos do §3º, do mesmo dispositivo, “não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado”.

    Ante o exposto, as duas afirmativas estão erradas.

    GABARITO: D.

  • (E) O credor pode sim ceder seus créditos a terceiros.

    (E) As obrigações de pequeno valor são pagas mediante a expedição de Requisição de Pequeno Valor (RPV).

  • GABARITO LETRA D

    E-E

    Fonte: CF

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.             

    § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.             

    § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º.         

  • stão exige do candidato conhecimento acerca do sistema de pagamento da Administração Pública em relação aos administrados. Passemos à análise das duas afirmações lançadas:

    “Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. Não está permitido ao credor ceder seus créditos em precatórios a terceiros”.

    Errada. Realmente, conforme o art. 100, da CF 88, “Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim”. Entretanto, o credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, conforme o art. 100, §13, da CF 88.

    “Para os pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor, quando a Administração Pública deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, se aplica a expedição de precatório”.

    Errada. O art. 100, da Constituição Federal de 1988, assim preceitua: “Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim”. Entretanto, essa disposição, nos termos do §3º, do mesmo dispositivo, “não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado”.

  • A pessoa deve lembrar do Juizado especial da fazenda publica tambem, assim sabera que até valor maximo do valor nao é necessario pagar por precatorio

  • A redação da questão não é das melhores, mas a gente dança conforme a música...

    ( ) Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Até aqui tudo bem) Não está permitido ao credor ceder seus créditos em precatórios a terceiros. (Aqui dançou.)

    (ERRADO)

      Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

    § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º.

    ( ) Para os pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor, quando a Administração Pública deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, se aplica a expedição de precatório.

    (ERRADO)

    Precatório é precatório. RPV é RPV.

    Art. 100. § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado

  • Frase mal formulada nessa II, credo.

  • Trata-se de uma questão sobre precatórios.

    Vamos analisar as assertivas.

    I. (ERRADO). Realmente, os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. No entanto, está permitido ao credor ceder seus créditos em precatórios a terceiros. É o que determina o art. 100 da CF/88:

    “Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. [...]
    § 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º".  


    II. (ERRADO). Para os pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor, quando a Administração Pública deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado, NÃO se aplica a expedição de precatório. São instituto diferentes.

    Primeiramente, vamos compreender o que significa precatório. Segundo o professor Marcus Abraham, trata-se da “requisição formal de pagamento que a Fazenda Pública é condenada judicialmente a realizar". Com outras palavras, são as despesas públicas que ocorrem quando o Estado perde uma ação judicial e é nela condenado a fazer um pagamento. Diferentemente do particular “que, quando condenado, é obrigado a realizar o pagamento imediatamente em dinheiro ao vencedor da demanda judicial, a Fazenda Pública condenada em uma ação realiza o respectivo pagamento apenas no exercício financeiro seguinte, após a inclusão de tal despesa no seu orçamento, desde que apresentada até 1º de julho do ano anterior".
    E o que seria Requisição de Pequeno Valor (RPV)? Trata-se das dívidas da Fazenda Pública reconhecida por sentença judicial transitada em julgado, que devido ao seu menor valor, não precisa ser paga via precatório. Dessa forma, é paga de forma mais rápida. É o que determina o §3º do art. 100 da Constituição Federal: “O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado".  


    Logo, as duas assertivas estão erradas.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


ID
4081453
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em conformidade com a Lei Complementar nº 101/2000, analisar os itens abaixo:

I. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a algumas condições específicas definidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
II. Considera-se obrigatória de caráter continuado, tão somente a despesa corrente derivada de lei, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a um ano.

Alternativas
Comentários
  • O item II está errado porque fala que somente a despesa corrente derivada de lei é obrigatória de caráter continuado, mas, conforme art. 17, caput, da LRF, a despesa oriunda de lei, medida provisória ou ato normativo também é obrigatória de caráter continuado.

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • Quanto ao item I:

    LC 101/2000, Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

  • vai cega: lê correto onde esta incorreto.

    E ainda aconteceu 2x :o

  • Gab. B

    II. Considera-se obrigatória de caráter continuado, tão somente a despesa corrente derivada de lei, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a um ano.

    Art. 17 da LRF. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

  • OBS: o art 14, 16 e 17 da LRF são muito parecidos. Mas, na verdade, eles tem objetos diferentes:

    art. 14: como fazer RENÚNCIA DE RECEITAS

    art. 16: como fazer AUMENTO DE DESPESA EM GERAL

    art. 17: como fazer AUMENTO DE DESPESA LONGA (SUPERIOR A 02 EXERCICIOS)

    A partir dai, isso pode ser confundido na prova, ATENÇÃO MAXIMA ENTÃO

    DE FORMA RESUMIDA: Para que haja AUMENTO DE DESPESA LONGA É MISTER (ART. 17 LRF) , CUMULATIVAMENTE que haja

    a) estimativa do impacto orçamentário no exercício em que há a renúncia da receita e nos 02 seguintes, (= art 16 I, LRF)

    +

    b) compatibilidade com PPA e LDO

    +

    c) demonstrar a ORIGEM DOS RECURSOS

    +

    d) demonstrar que NÃO AFETARÁ AS METAS DE RESULTADOS FISCAIS, seja com AUMENTO PERMANENTE de RECEITAS ou DIMINUIÇÃO PERMANENTE DE DESPESAS.

    Como visto, para AUMENTAR DESPESA DE LONGA DURAÇÃO - DE CARÁTER CONTINUADO não é EXATAMENTE IGUAL ao art. 14 LRF ( que trata da renúncia de receitas), mas chega muito perto: porque exige aumento permanente de receitas ou diminuição permanente de despesas.

    POR FIM: não é preciso que haja respeito ás regras do art. 17 da LRF, nos casos de:

    a) despesas destinadas ao serviço da dívida 

    b) reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição (revisão geral anual).

  • JURIS CORRELACIONADA: INFO 983 STF: É CONSTITUCIONAL ART. 14 e 17 da LRF

     

    Os arts. 17, e parágrafos, e 24 representam atenção ao equilíbrio fiscal. A rigidez e a permanência das despesas obrigatórias de caráter continuado as tornam fenômeno financeiro público diferenciado, devendo ser consideradas de modo destacado pelos instrumentos de planejamento estatal. 

    A internalização de medidas compensatórias, conforme enunciadas pelos dispositivos, no processo legislativo é parte de projeto de amadurecimento fiscal do Estado, de superação da cultura do desaviso e da inconsequência fiscal, administrativa e gerencial. 

    A prudência fiscal é um objetivo expressamente consagrado pelo art. 165, § 2º, da CF/88.  

  • NOVIDADE LEGISLATIVA: LRF, art. 17 (Vide Lei Complementar nº 176, de 2020)

    § 2o Para efeito do atendimento do § 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no § 1o do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.    

    § 3o Para efeito do § 2o, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.   (Vide Lei Complementar nº 176, de 2020)

    § 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.    (Vide Lei Complementar nº 176, de 2020)

    § 5o A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no § 2o, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.   (Vide Lei Complementar nº 176, de 2020)


ID
4081456
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo LENZA, pode-se afirmar que o Poder Constituinte derivado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O poder constituinte derivado é também denominado instituído, constituído, secundário, de segundo grau, remanescente. Como o próprio nome sugere, o poder constituinte derivado é criado e instituído pelo originário. Ao contrário de seu “criador”, que é, do ponto de vista jurídico, ilimitado, incondicionado, inicial, o derivado deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo originário, sendo, nesse sentido, limitado e condicionado aos parâmetros a ele impostos. 

    Fonte: Lenza, Pedro Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. (Coleção esquematizado ®)

  • VAMOS SIMPLIFICAR!

    Breves características sobre o Poder Constituinte Derivado - PCD: Limitado, Condicionado, Reformador.

    > Mais dicas de concursos e motivações no @futuranomecao

    Erros e comentários, podem ficar a vontade para mandar mensagem!

    Avante!

  • Gabarito:

    Poder constituinte originário apresenta como características: inicial, autônomo, incondicionado e ilimitado.

    O Poder constituinte derivado, por sua vez, é uma espécie de Poder Constituinte previsto na própria constituição e é um poder limitado constitucionalmente e passível de controle de constitucionalidade.

    Pronto... Foi isso que a questão cobrou. A única característica que se refere ao poder constituinte DERIVADO é ser LIMITADO. Todas as outras opções relacionam-se ao poder constituinte originário.

    Apenas acrescentando...

    O Poder constituinte derivado manifesta-se sob a forma de poder constituinte reformador e poder constituinte decorrente.

    O Poder constituinte reformador possibilita a realização de uma alteração no  desde que sejam respeitados os limites estabelecidos constitucionalmente (cláusulas pétreas) e desde que seja seguido o procedimento previsto no artigo 60 da CF . 

    Já o Poder constituinte derivado decorrente possibilita aos Estados membros da União se auto organizarem por meio de suas respectivas constituições estaduais, desde que respeitem as regras limitativas previstas na CF.

    Fonte: Jus Brasil - Poder Constituinte e suas espécies - Bruno Florentino.

    Bibliografia: MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

  • Gabarito C

    Poder Constituinte Derivado é condicionado por regras de forma e conteúdo, vide o artigo 60 da CF (Letra A falsa);

    O Poder Constituinte Derivado não é permanente, visto que encontra seu exaurimento no momento em que a revisão ou emenda são promulgadas ou tem sua tramitação prejudicada - no último caso, não poderão ser objeto de apreciação na mesma sessão legislativa (Letra B falsa);

    O Poder Constituinte não é exclusivo: o artigo 60 da CF/88 traz os autores que podem propôr a Reforma - como gênero, tendo a Revisão e Emenda como espécies (Letra D falsa);

    O Poder Constituinte Derivado possui limites

    Formais ou subjetivos (Art. 60, I a III, por exemplo)

    Circunstanciais (Art. 60, §1º)

    Materiais (Art. 60, §4º)

  • Poder Constituinte derivado:

    É secundário;

    Dependente;

    Limitado;

    Condicionado;

    Poder jurídico.

    Limitado: Deve respeitar os limites estabelecidos pelo Poder constituinte originário.

  • A questão exige conhecimento sobre o Poder Constituinte Derivado e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a doutrina de Lenza.

    Sobre o Poder Constituinte Derivado, Pedro Lenza leciona:

    "O poder constituinte derivado é também denominado instituído, constituído, secundário, de segundo grau, remanescente. Como o próprio nome sugere, o poder constituinte derivado é criado e instituído pelo originário. Ao contrário de seu 'criador', que é, do ponto de vista jurídico, ilimitado, incondicionado, inicial, o derivado deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo originário, sendo, nesse sentido, limitado e condicionado aos parâmetros a ele impostos." (Lenza, 2018).

    Vejamos:

    a) Incondicionado.

    Errado. Trata-se de característica do Poder Constituinte Originário.

    b) Permanente.

    Errado. Trata-se de característica do Poder Constituinte Originário.

    c) Limitado.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O Poder Constituinte Derivado possui como uma de suas características o poder limitado.

    d) Autônomo.

    Errado. Trata-se de característica do Poder Constituinte Originário.

    Gabarito: C

  • Ao solucionar a questão devemos lembrar que o Poder Constituinte Derivado deve respeito ao princípio da Simetria quanto ao Poder Constituinte Originário.

  • Galera, o Poder Constituinte Derivado ele é limitado pois deve respeitar os limites estabelecidos pelo Poder Constituinte Originário, haja vista ser o seu instituidor.

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria geral do Poder Constituinte, em especial no que tange à perspectiva do autor Pedro Lenza acerca do Poder Constituinte derivado. Segundo LENZA (2018, p. 209), o poder constituinte derivado é também denominado instituído, constituído, secundário, de segundo grau, remanescente. Como o próprio nome sugere, o poder constituinte derivado é criado e instituído pelo originário. Ao contrário de seu “criador”, que é, do ponto de vista jurídico, ilimitado, incondicionado, inicial, o derivado deve obedecer às regras colocadas e impostas pelo originário, sendo, nesse sentido, limitado e condicionado aos parâmetros a ele impostos.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “c”.

     

    As demais características: incondicionado, permanente e autônomo, referem-se ao Poder Constituinte Originário.

     

    Gabarito do professor: letra c.

     

    Referências:

    LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Poder Constituinte derivado:

    Limitado: Deve respeitar os limites estabelecidos pelo Poder constituinte originário.

    MNEMÔNICO PC DEL:

    Poder jurídico

    Condicionado

    Dependente

    É secundário

    Limitado

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Pegadinha:

    O poder constituinte derivado é um poder político de fato.

    () certo (x)errado

  • GABARITO C

    O poder constituinte DERIVADO encontra limites na própria constituição.


ID
4081459
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.987/1995, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

A concessão de serviço público precedida da execução de obra pública é a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de ___________________, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca do regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos: Lei nº 8.987/1995. Posto isso, a escorreita resolução demanda o recrutamento do art. 2º, III, da legislação em tela, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor:

    “Art. 2ºPara os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (...) III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado”.

    Ante o exposto, a única opção em estreita conformidade com a modalidade licitatória determinada, é aquela mencionada na alternativa “a”, todas as demais divergem do estabelecido em lei.

    Para efeito de informação: concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, nos termos do art. 22, §1º, da Lei 8.666/1993.

    GABARITO: A.

  • Gabarito: A

    Concessão (esquematizada)

    -> delegação da prestação de serviço público, permanecendo a titularidade com o poder público (descentralização por colaboração)

    -> prestação do serviço por conta e risco da concessionária, sob fiscalização do poder concedente

    -> sempre precedida de licitação - modalidade concorrência (as bancas adoram cobrar isso)

    -> natureza contratual

    -> prazo determinado, podendo o contrato prever sua prorrogação, nas condições nele estipuladas

    -> celebração - pessoa jurídica ou consórcio de pessoas

    -> não há precariedade

    -> não é cabível revogação do contrato (exceto pelas hipóteses de extinção previstas na lei)

    Bons estudos :)

  • Assertiva A

    A concessão de serviço público precedida da execução de obra pública é a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de _concorrência__, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.

  • Concessão --> Modalidade de licitação Concorrência

    GAB A

    Observação Lembre-se que na Permissão (Será feita qualquer modalidade licitatória compatível)

  • Gabarito: A.

    Concessão: em regra, concorrência (há casos excepcionais de LEILÃO).

    Permissão: necessita de licitação, entretanto a modalidade será determinada pelo valor.

    Autorização: sem licitação.

  • Conceito de serviço público 

    •É todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados (particulares) sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades sociais essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do Estado.

    Princípios dos serviços públicos

    •Princípio da Generalidade. 

    •Princípio da Continuidade. 

    •Princípio da Eficiência. 

    •Princípio da Modicidade.

    •Princípio da cortesia 

    •Princípio da atualidade

     Modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    •Princípio da mutabilidade 

    •Princípio da segurança 

    •Dentre outros

    Concessão, permissão e autorização de serviços públicos 

    Concessão de serviço público 

    •Delegação da execução de serviços públicos

    Licitação

    •Modalidade concorrência 

    •Contrato administrativo adesão 

    •Prazo determinado 

    •Não-precário 

    •Pessoa jurídica ou consórcio de empresa 

    •Título sempre oneroso 

    Permissão de serviço público 

    Licitação 

    •Modalidade de licitação varia 

    •Contrato administrativo adesão

    •Precário 

    •Pessoa física ou jurídica 

    •Título oneroso ou gratuito 

    Autorização de serviço público 

    •Possibilita ao particular a realização de alguma atividade de interesse público

    Sem licitação 

    •Ato administrativo 

    •Unilateral e discricionário 

    •Precário 

    •Pessoa física ou jurídica 

    •Título oneroso ou gratuito

  • Para a resolução da presente questão, basta acionar a norma do art. 2º, III, da Lei 8.987/95, que assim estabelece:

    "Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    (...)

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;"

    Logo, a modalidade aplicável, necessariamente, vem a ser a concorrência, de sorte que a única alternativa acertada é aquela indicada na letra A.


    Gabarito do professor: A

  • artigo 2, inciso II da lei 8987==="concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado".

  • Hj na resposta teria que ser acrescentado o diálogo competitivo!

  • ...mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo... (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)

  • Atentem para a nova redação dada ao art. 2º, III pela Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações), que acrescentou nova modalidade licitatória à concessão de serviço público:

    Art. 2º. III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;


ID
4081462
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 8.666/1993, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas, e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência correta:

( ) Nas definições temos que a “compra” é considerada toda transferência de domínio de bens a terceiros; já a “execução direta” é a realizada pelos próprios meios, pelos órgãos e entidades da Administração.
( ) Seguro-Garantia é o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.
( ) Alienação é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento à Administração, podendo ser global ou individual.

Alternativas
Comentários
  • A presente questão menciona em 03 (três) afirmações trazidas no bojo do art. 6º, da Lei nº 8.666/93. O candidato deverá marcar (C) para as alternativas certas e (E) para as erradas. Passemos à análise de cada item:

    “Nas definições temos que a “compra” é considerada toda transferência de domínio de bens a terceiros; já a “execução direta” é a realizada pelos próprios meios, pelos órgãos e entidades da Administração”.

    Errada. Essa afirmativa está correta no que diz respeito ao conceito de execução direta: “Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se: (...) VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios”. O equívoco está mesmo no início, que, a pretexto de definir compra, acaba por apresentar o conceito de alienação, senão, vejamos: “Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se: III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente; IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros”.

    “Seguro-Garantia é o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos”.

    Certa. Com a legitimação do art. 6º, inciso VI, da Lei nº 8.666/93, a fisionomia do conceito de seguro-garantia é aqui revelada.

    “Alienação é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento à Administração, podendo ser global ou individual”.

    Errada. Aqui, a pretexto de definir alienação, acaba por apresentar o conceito de compra. Ademais, além de apresentar o conceito de compra, o maculou na parte final, tendo em vista que é mencionado “para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”, não “ser global ou individual”, conforme aduzido. Veja o comentário da primeira afirmação para verificar os conceitos legais de alienação e de compra. :)

    Ante o exposto, a sequência correta é E - C - E.

    GABARITO: A.

  • gaba A

    (E) Nas definições temos que a “compra” é considerada toda transferência de domínio de bens a terceiros; já a “execução direta” é a realizada pelos próprios meios, pelos órgãos e entidades da Administração.

    Art 6, inciso III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente

    (C) Seguro-Garantia é o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.

    Art 6, inciso VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos

    (E) Alienação é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento à Administração, podendo ser global ou individual.

    Art 6, inciso IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros

    PARAMENTE-SE!

  • GABARITO: LETRA A

    Das Definições

    Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • GABARITO: A

    ART. 6 DA LEI 8666/93

  • GABARITO: A

    ART. 6 DA LEI 8666/93

  • Formas de vc memorizar esta parte:

    Obra - Toda construção

    Serviço - toda atividade

    Execução direta - feita pela própria adm.

    Alienação - toda transferência

    "pra" cima deles!

  • Definições

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

    VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros

  • Julguemos cada assertiva, individualmente:

    I- Errado:

    Na realidade, o conceito inicialmente apresentado corresponde ao alienação, e não ao de compra, na forma do art. 6º,

    "Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;"

    II- Certo:

    Desta vez, a definição lançada pela Banca está de acordo com a prevista na lei de regência para o seguro garantia, consoante art. 6º, VI, da Lei 8.666/93, abaixo transcrito:

    "Art. 6º (...)
    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;"

    III- Errado:

    Por fim, o conceito em exame não corresponde ao de alienação, e sim ao de compra, na forma do art. 6º, III, da Lei 8.666/93, litteris:

    "Art. 6º (...)
    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;"

    Desta maneira, a sequência acertada fica sendo: E - C - E.



    Gabarito do professor: A

  • trocou os conceitos de alienação e compras.


ID
4081465
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diferentemente das outras espécies de licitação, o pregão destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, conforme disciplinado pela Lei nº 10.520/2002. Com base nisso, analisar os itens abaixo:

I. Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
II. No pregão serão considerados os critérios de melhor técnica ou técnica e preço.
III. No pregão, para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca da modalidade de licitação denominada pregão (Lei 10.520/2002). Passemos ao exame de cada item:

    I. “Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”.

    Correta. Nos exatos termos do art. 1º, PU, da Lei 10.520/2002, verbis: “Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”.

    II. “No pregão serão considerados os critérios de melhor técnica ou técnica e preço”.

    Incorreta. Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital, consoante o art. 4º, X, da Lei 10.520/2002. No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 322), assim detalha: “O único critério seletivo é o de menor preço (art. 4º, X), mas devem ser examinados outros aspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento, especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade”.

    III. “No pregão, para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital”.

    Correta. É exatamente o que ordena o art. 4º, X, da Lei 10.520/2002, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: (...) X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital”.

    Ante o exposto, estão corretos os itens: I e III.

    GABARITO: C.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 322.  

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;


ID
4081468
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.429/1992 - Improbidade Administrativa, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente, entre outros:

I. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.
II. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
III. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

Estão CORRETOS:

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, sob o ângulo da Lei nº 8.429/1992. Examinemos os 03 (três) itens lançados pela Banca:

    I. “Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo”.

    Correta. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, III, da Lei 8.429/92.

    II. “Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo”.

    Correta. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, consoante o art. 11, VI, da Lei 8.429/92.

    III. “Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço”.

    Correta. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, segundo , consoante o art. 11, VII, da Lei 8.429/92.

    Ante o exposto, todos os itens estão corretos.

    GABARITO: D.

  • Questão exige uma decoreba, de alguns verbos, como , revelar , permitir ,deixar.( entre outros ) E óbvio saber ,diferenciar , atos de improbidade administrativa que causam enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário etc..

  • GABARITO: LETRA D

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Apenas algumas dicas de como memorizar o artigo...

    I. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    O fuxiqueiro sempre se dá mal...

    " III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;"

    "VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço."

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    Na LIA vc tem duas vezes o verbo deixar se repetindo:

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.  

    -----------------------------------------------------------------------------------

    III. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    O fuxiqueiro sempre se dá mal...

    -------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Vejamos as assertivas propostas, analisando se configuram, de fato, atos de improbidade violadores de princípios da administração pública, os quais estão elencados no art. 11 da Lei 8.429/92:


    I. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    CERTO

    Realmente, esta conduta encontra-se prevista no art. 11, III, da Lei 8.429/92, sendo, portanto, ato violador de princípios da administração pública.


    II. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    CERTO

    Novamente, trata-se de ato devidamente contemplado no rol do art. 11 da Lei 8.429/2, desta vez, em seu inciso VI, motivo pelo qual está correta esta proposição.


    III. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    CERTO

    De novo, a Banca propõe assertiva correta, visto que configuradora de ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública, agora com previsão na regra do art. 11, VII, da Lei 8.429/92.

    Assim sendo, as três afirmativas se mostram acertadas.



    Gabarito do professor: D


ID
4081471
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com a Lei nº 8.429/1992 - Improbidade Administrativa, analisar a sentença abaixo:

O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações dessa lei até o limite do valor da herança (1ª parte). No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é inteiramente calcada na Lei nº 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

    No reduto dessa legislação, a seguinte declaração é colocada em pauta, para que o candidato realize o exame de sua veracidade:

    “O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações dessa lei até o limite do valor da herança (1ª parte). No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio (2ª parte)”.

    Esquadrinhando a declaração sobredita, à luz da Lei nº 8.429/1992:

    “O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações dessa lei até o limite do valor da herança (1ª parte)”.

    Essa primeira parte encampa, com todos os termos, o art. 8º, da Lei nº 8.429/1992, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança”.

    “No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio (2ª parte)”.

    Nada há a retocar quanto ao conteúdo desta segunda parte, tendo em vista que consubstancia literalidade do art. 6º, da Lei nº 8.429/1992, verbis: “Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio”.

    Portanto, à luz do que se expôs linhas acima, chega-se à conclusão de que a sentença está totalmente correta.

    GABARITO: A.

  • GABARITO: LETRA A

    Das Disposições Gerais

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

    (...)

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • A 1ª parte da afirmativa encontra apoio expresso no teor do art. 8º da Lei 8.429/92, que ora transcrevo:

    "Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."

    De seu turno, a 2ª parte também se mostra escorreita, agora com respaldo na regra do art. 6º da Lei 8.429/92, in verbis:

    "Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio."

    Assim sendo, a sentença está totalmente correta.


    Gabarito do professor: A


ID
4081474
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando-se o tema contratos administrativos, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) O limite para acréscimo ou supressão de obras, serviços ou compras, estabelecido pela Lei de Licitações, é de 50% do valor inicial atualizado do contrato, como regra geral.
( ) Nunca podem ser alteradas unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras.
( ) A Lei de Licitações não faz previsão da necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca dos contratos administrativos, sob o prisma da Lei 8.666/93. Examinemos item por item:

    “O limite para acréscimo ou supressão de obras, serviços ou compras, estabelecido pela Lei de Licitações, é de 50% do valor inicial atualizado do contrato, como regra geral”.

    Errada. Diverge do estabelecido no art. 65, §1º, da Lei 8.666/93: “§1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos”. Como se observa, o limite, regra geral, é de até 25% do valor inicial atualizado do contrato, válido tanto para os acréscimos como para as supressões. Atente-se: o limite para acréscimos e supressões unilaterais no contrato é de até 25%, exceto no caso de reforma de edifícios ou de equipamentos, em que o limite é de até 50%, só para acréscimos.

    “Nunca podem ser alteradas unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras”.

    Certa. Apenas as cláusulas regulamentares ou de serviço admitem alteração unilateral, a cargo da Administração. O mesmo não se pode dizer acerca das cláusulas econômicas, porquanto estas visam a assegurar o equilíbrio da equação econômico-financeira do contrato, o qual constitui direito subjetivo do particular contratado. Nesse sentido, a impossibilidade de modificação unilateral das cláusulas econômicas tem expresso amparo no disposto nos §§ 1º e 2º do art. 58 da Lei 8.666/93, que ora reproduzo: "Art. 58 (...) §1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado. §2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual."  

    “A Lei de Licitações não faz previsão da necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato”.

    Errada. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato é previsto no Estatuto Geral das Licitações (Lei 8.666/93), conforme dispõe o art. 65, §6º: “Em havendo alteração unilateral do contrato, que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial”. Como se vê do teor do dispositivo legal em tela, a legislação licitatória faz previsão, com perfeição, da garantia da equação econômico-financeira do contrato.

    Ante o exposto, a sequência correta é mencionada na alternativa “d” (E - C – E).

    GABARITO: D.

  • Para os mais objetivos, GABARITO LETRA D.

    Por quê?

    1. Art. 65, §1º. O limite de até 50% é só para acréscimos, e não para supressão;

    2. Art. 58 §1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado;

    3. art. 65, §6º. Em havendo alteração unilateral do contrato, que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro.

  • MODIFICAÇÃO DE CONTRATOS PELA ADMINISTRAÇÃO.

    Como regra geral ->ACRÉSCIMO de obras, serviços ou compras é de até 25%.

    Exceção: ACRÉSCIMO devido à reforma de edifício ou de equipamento é de até 50%.

    Para SUPRESSÃO é de até 25% tanto para obras, serviços ou compras quanto para reforma de edifício ou de equipamento.

    >Com uma pequena exceção: Art. 65.

    § 2  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

  • Poxa, só eu discordo do item II ser considerado correto?

    ( ) NUNCA podem ser alteradas unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras.

     Podem sim, mas com a prévia concordância do contratado (Art. 58 §1º).

  • ( ) NUNCA podem ser alteradas unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras.

    Discordo que essa questão seja colocada como CORRETA.

    Pois, com a prévia concordância do contratado, a clausula poderá ser modificada. Logo, se existe a exceção, não pode a questão em si colocar o NUNCA como correto.

    Pra mim, gabarito correto seria a letra C.

  • E pq, se teve concordância não foi alterado UNILATERALMENTE

  • Eis os comentários sobre cada assertiva da Banca:


    (   ) O limite para acréscimo ou supressão de obras, serviços ou compras, estabelecido pela Lei de Licitações, é de 50% do valor inicial atualizado do contrato, como regra geral.



    ERRADO


    Na realidade, como regra geral, o limite para modificação quantitativas dos valores de contratos administrativos é de 25%, na linha do exposto no art. 65, §1º, da Lei 8.666/93, in verbis:


    "Art. 65 (...)
    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."


    Como daí se extrai, o limite de 50% aplica-se apenas para os casos de reforma de edifício ou de equipamento, e não como regra geral.


    (  ) Nunca podem ser alteradas unilateralmente as denominadas cláusulas econômico-financeiras.



    CERTO


    De fato, a possibilidade de alteração unilateral do contrato, pela Administração, diz respeito às cláusulas regulamentares, mas não abrangem aquelas de cunho econômico-financeiro, consoante estabelecido no art. 58, §1º, da Lei 8.666/93, in verbis:


    "Art. 58 (...)
    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado."


    (  ) A Lei de Licitações não faz previsão da necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    ERRADO


    Bem pelo contrário, a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato é uma imposição contida na Lei 8.666/93, conforme se pode depreender do próprio art. 58, §1º, acima transcrito, bem como do art. 65, II, "d" e §6º, que ora colaciono:


    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:


    (...)


    II - por acordo das partes:


    (...)


    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.


    (...)


    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."


    Do exposto, a sequência correta fica sendo E - C - E.



    Gabarito do professor: D

  • ALTERAÇÃO UNILATERAL - REGRA - ACRÉSCIMOS E SUPRESSÕES (QUANTITATIVAS OU QUALITATIVAS) - ATÉ 25% DO VALOR INICIAL ATUALIZADO DO CONTRATO.

    EXCEÇÕES:

    1. REFORMA DE EDIFÍCIOS OU EQUIPAMENTOS - ACRÉSCIMOS DE ATÉ 50%;
    2. SUPRESSÕES RESULTANTES DE COMUM ACORDO - PODE ULTRAPASSAR OS 25%.

ID
4081477
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder é um instrumento indispensável para que o Estado atinja as suas finalidades. Em conformidade com o entendimento de DI PIETRO, temos que os poderes:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 11, Lei 9.784/99 - A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    "Aquele que trabalha duro tudo alcança enquanto espera." - Thomas Edison

  • GABARITO: LETRA B

    O poder atribuído ao administrador público para agir em prol de interesse público corresponde, na verdade, a genuínos deveres de agir. Daí a doutrina a eles se referir como poder-dever de agir. E assim o é pelo fato de que referidos poderes (competências) são conferidos por lei, sempre por lei. Ora, se é a lei que atribui as respectivas competências de cada agente público, não é admissível que estes, por atos pessoais de mera liberalidade, a elas renunciem. Não por outra razão as competências são tidas como irrenunciáveis, na forma do art. 11 da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos."

    Sobre o tema, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo escreveram:

    "O poder-dever de agir do administrador público é hoje pacificamente reconhecido pela doutrina e pela jurisprudência. Significa dizer que as competências administrativas, por serem conferidas visando ao atingimento de fins públicos, implicam ao mesmo tempo um poder para desempenhar as correspondentes funções públicas e um dever de exercício dessas funções."

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Legislação da Defensoria Pública, Direito Urbanístico, Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas

  • Assertiva B

    temos que os poderes: São irrenunciáveis.

  • O uso dos poderes administrativos é um poder-dever, pois é por meio deles que se irá alcançar a preservação dos interesses da coletividade. A Administração tem a obrigação de utilizá-los (e caso o administrador não use, ele pode ser penalizado). Logo, são irrenunciáveis. O poder subordina-se ao dever, e assim, torna-se evidente a finalidade de tais prerrogativas e suas limitações.

    portanto, Gab: B

  • Apenas trago o que diz a autora:

    vocábulo poder dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever, já que reconhecido ao poder público para que o exerça em benefício da coletividade; os poderes são, pois, irrenunciáveis. Todos eles encerram prerrogativas de autoridade, as quais, por isso mesmo, só podem ser exercidas nos limites da lei.

    Direito administrativo I Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 29.ed. Rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense, 2016.

  • DOS PODERES

    PODER VINCULADO- Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *VINCULADO A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E PRONTO ACABO,NÃO DA MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR.

    PODER DISCRICIONÁRIO- Atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM POSSUI UMA MARGEM DE LIBERDADE PARA A ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A PENA A SER APLICADA.

    *ENCARREGADO DE APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS E APLICAR SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO.

    PODER HIERÁRQUICO

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *INTERNO

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR

    *EDITAR ATOS NORMATIVOS PARA COMPLEMENTAR A LEI NA SUA FIEL EXECUÇÃO

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA

    *CRIAR CONDIÇÕES,RESTRIÇÕES E LIMITAÇÕES AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM FACE DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PUBLICO.

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS COMO EXEMPLO A PF NO ÂMBITO FEDERAL E PELA PC NO ÂMBITO ESTADUAL OU PELA PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE.

    *EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PRÓPRIA PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS / CARACTERÍSTICAS

    DISCRICIONARIEDADE

    Consiste na margem de liberdade que possui o servidor para a escolha da melhor forma de agir

    AUTOEXECUTORIEDADE

    Capacidade que possui administração de executar imediatamente os seus atos independente da Anuência do poder Judiciário.

    COERCIBILIDADE

    Consiste no uso da força para o cumprimento dos atos

    EXIGIBILIDADE

    Legitimidade que possui de exigir de terceiros o cumprimento de certa obrigações

    DELEGABILIDADE

    Capacidade de delegar para outros órgãos.

    7

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    5

    Q1305447

    Prefeitura de Mondaí - SC - 2019 

    Direito Administrativo 

    Atos administrativos

    Prefeitura de Mondaí - SC 

    Advogado

    Em relação às características do Poder de Polícia da Administração Pública, leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:

    “Pelo atributo da _________________(1), a Administração se vale de meios indiretos de coação. Cite-se, como exemplo, a multa; ou a impossibilidade de licenciamento do veículo enquanto não pagas as multas de trânsito. Pelo atributo da ________________(2), a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação. Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica.”

    Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

    A

    (1) autoexecutoriedade; (2) exigibilidade.

    B

    (1) exigibilidade; (2) discricionariedade.

  • DI PIETRO tem opinião minoritária em boa parte dos seus posicionamentos... aí a prova cobra DIRETAMENTE o posicionamento dela... DUREZA

  • Os denominados poderes da Administração derivam, essencialmente, do regime jurídico administrativo, mais precisamente do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular. Permitem que o Estado atinja seus fins, devendo, portanto, ser exercidos em benefício de toda a coletividade. Por isso mesmo, a doutrina sustenta que o exercício desses poderes, sempre que necessário, não constitui uma simples faculdade, mas sim um dever, donde se conclui que referidos poderes são irrenunciáveis.

    Neste sentido, a posição externada por Maria Sylvia Di Pietro:

    "Embora o vocábulo poder dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever, já que reconhecido ao poder público para que o exerça em benefício da coletividade; os poderes são, pois, irrenunciáveis."

    Firmadas estas premissas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como visto, os poderes administrativos são irrenunciáveis.

    b) Certo:

    Fundamentos acima já expostos.

    c) Errado:

    O exercício dos poderes administrativos deve se dar nos limites da lei, sob pena da edição de atos inválidos, por excesso de poder (vício no elemento competência).

    d) Errado:

    A calamidade pública não torna os poderes administrativos renunciáveis, tal como aqui sustentado. Pelo contrário, diante de situação extrema desta natureza, caberá à Administração acionar os poderes administrativos necessários a lidar com a gravidades das circunstâncias verificadas.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 90.

  • A questão exige conhecimento acerca dos poderes administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com a doutrina de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Vejamos:

    Assim ensina Maria Sylvia: "Embora o vocábulo poder dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever, já que reconhecido ao poder público para que o exerça em benefício da coletividade; os poderes são, pois, irrenunciáveis."

    a) São renunciáveis.

    Errado. São irrenunciáveis.

    b) São irrenunciáveis.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. São irrenunciáveis.

    c) Podem ser exercidos além dos limites da lei, por serem titulados na realidade como “poder-dever”.

    Errado. Só podem ser exercidos dentro do limite legal. Neste sentido: "Todos eles encerram prerrogativas de autoridade, as quais, por isso mesmo, só podem ser exercidas nos limites da lei. "

    d) São irrenunciáveis, exceto quando o Estado for acionado por calamidade pública.

    Errado. São irrenunciáveis. Não há exceção.

    Gabarito: B

    Fonte: DI PIETRO, 2017.

  • GABARITO B

    Os poderes administrativos são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público. Trate-se de poder-dever ou dever-poder, uma vez que o seu exercício é IRRENUNCIÁVEL e se preordena ao atendimento da finalidade pública.

    FONTE: RAFAEL CARVALHO

  • Poderes da administração pública

    Poder vinculado

    Conforme a lei

    Sem margem de liberdade

    Poder discricionário

    Conforme a lei

    Com margem de liberdade ou escolha

    Poder regulamentar ou normativo

    Edição atos gerais para complementar ou regulamentar a fiel execução da lei

    Não pode inovar no ordenamento jurídico

    Não pode criar, alterar ou extinguir direitos e obrigações

    Poder de polícia

    Limitar, condicionar e impor restrições

    Incide sobre bens, direitos e atividades

    Policia administrativa e policia judiciária

    Decorre da supremacia geral da administração sobre os particulares em geral

    Policia administrativa

    Ilícitos administrativos

    Incide bens, direitos e atividades

    Não incide sobre o indivíduo

    Caráter preventivo

    Exercido por vários órgãos

    Policia judiciária

    Ilícitos penais

    Incide sobre o indivíduo

    Caráter repreensivo

    Exercido por corporações especializadas

    Fases do poder de polícia

    Fase de ordem ou normativa

    Fase de consentimento

    Fase de fiscalização

    Fase de sanção

    Atributos do poder de polícia

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    Poder de hierárquico

    Escalonar, avocar e delegar competências no âmbito interno

    Abuso de poder (Gênero)

    Espécies:

    Excesso de poder

    Vício na competência

    Ocorre quando o órgão ou agente extrapola os limites de sua competência

    Desvio de poder ou finalidade

    Vício na finalidade

    Ocorre quando o órgão ou agente atua com finalidade diversa ou contrária ao interesse público ou a lei

    Omissão de poder

    Omissão perante o deve legal de agir

  • GABARITO: LETRA B

    Poder é IRRENUNCIÁVEL.


ID
4081480
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre atos administrativos, analisar a sentença abaixo:

Segundo DI PIETRO, ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário (1ª parte). Os atos administrativos se confundem com os assim chamados atos políticos ou de governo, segundo lecionam ALEXANDRINO e PAULO (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B, somente a primeira parte está correta.

  • Alexandrino e Paulo como doutrina???

  • Atos políticos = Atos DA administração (e não atos administrativos)

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''

  • GAB.: A

    Segundo Di Pietro: "Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário."

    Para Alexandrino e Paulo, os atos administrativo não se confundem com os atos políticos ou de governo. Atos administrativos são praticados em obediência direta à Constituição, com base no texto constitucional. Atos políticos, por sua vez, são os praticados pelos agentes políticos no desempenho de suas funções executivas, legislativas e judiciárias.

  • Atos administrativos não se confundem com atos políticos ou de governo. São esses os atos da administração pública em sentido amplo, praticados em obediência direta à Constituição, com base imediata no texto constitucional (exemplos: iniciativa de leis, sanção ou veto a projetos de lei, celebração de tratados internacionais). Os atos políticos não estão sujeitos à teoria geral dos atos administrativos.

  • A definição de ato administrativa, apresentada na 1ª parte, revela-se em perfeita conformidade com o ensinamento doutrinário exposto por Maria Sylvia Di Pietro, de maneira que inexistem equívocos a serem nele apontados.

    Por outro lado, o mesmo não pode ser dito no tocante à 2ª parte, uma vez que, segundo ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, os atos administrativos não se confundem com os atos políticos ou de governo, que inserem como espécie de atos da Administração, e que se submetem a um regime jurídico próprio (regime jurídico-constitucional).

    Assim sendo, apenas a letra B (Correta somente em sua 1ª parte) se mostra acertada.


    Gabarito do professor: B
  • GABARITO: B

    Segundo Di Pietro: "Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário."

    Para Alexandrino e Paulo, os atos administrativo não se confundem com os atos políticos ou de governo. Atos administrativos são praticados em obediência direta à Constituição, com base no texto constitucional. Atos políticos, por sua vez, são os praticados pelos agentes políticos no desempenho de suas funções executivas, legislativas e judiciárias.


ID
4081483
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre autarquia, analisar os itens abaixo:

I. Tem como característica sua criação por lei.
II. É pessoa jurídica de direito público ou privado, conforme sua criação.
III. Tem controle de gestão e desempenha serviços centralizados, sem margem para autonomia.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Questão exige do candidato conhecimento acerca das autarquias.

    I. “Tem como característica sua criação por lei”.

    Correto. Conforme determinação constitucional estabelecida no art. 37, XIX, verbis: “XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. Também, como fundamento, menciono o art. 5º, I, do Decreto-Lei 200/67: “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.

    II. “É pessoa jurídica de direito público ou privado, conforme sua criação”.

    Incorreto. O equívoco reside em se afirmar “direito público ou privado”. O Decreto-Lei 200/67, em seu art. 5º, outrora mencionado, limitou-se apenas a dizer que a autarquia teria personalidade jurídica, não mencionando nada mais. Mas foi justamente o Decreto-Lei 6.016/43, que deixou expresso a menção de que as autarquias são entidades eram pessoas de direito público. Vejamos o teor do art. 2º, do Decreto-Lei 6.016/43: “Art. 2º Considera‑se autarquia, para efeito deste decreto‑lei, o serviço estatal descentralizado, com personalidade de direito público, explícita ou im­plicitamente reconhecida por lei”. No ponto, o Mestre José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 490), assim leciona “À luz desses elementos, pode-se conceituar autarquia como a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado”.

    III. “Tem controle de gestão e desempenha serviços centralizados, sem margem para autonomia”.

    Incorreto. O Estado, quando cria autarquias, visa a atribuir-lhes algumas funções que merecem ser executadas de forma descentralizada. Além de ter controle de gestão, as autarquias possuem autonomia. Tanto é que essa autonomia poderá ser ampliada, como se vê da leitura do art. 37, §8º, da CF 88, que a seguir reproduzo: “§8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre”. Atente-se (e isso é muito cobrado): nenhuma entidade administrativa, sejam as de direito público, sejam muito menos as de direito privado, ostentam autonomia política, assim entendida a capacidade de auto-organização (edição de Constituições ou Leis Orgânicas próprias) e de legislarem. Os únicos entes que apresentam autonomia política são as pessoas federativas (União, Estados-membros, DF e Municípios).

    GABARITO: A.

  • Apenas complemento...

    Estrutura da adm indireta:

    F.A..S.E

    Fundações

    Autarquias

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    São criadas por lei:

    Autarquias

    Fundações públicas de direito público

    Autorizadas por lei:

    Sociedades de economia mista

    Empresas públicas

    ------------------------------

    Pessoas jurídicas de direito público

    Autarquias

    Fundações públicas de direito público

    ------------------------------------

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Empresas públicas

    Sociedades de economia mista

    ------------------------------

    Conceito de autarquia:

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Del 200/67

  • GABARITO: LETRA A

    CORRETO: Somente o item I.

    CARACTERÍSTICAS DA AUTARQUIA:

    1) São pessoas jurídicas de direito público;

    2) Compõe a administração pública indireta, logo, descentralizada;

    3) São criadas e extintas por lei específica;

    4) nunca exercem atividade econômica;

    5) São imunes a impostos;

    6) seus bens são públicos;

    7) praticam atos administrativos;

    8) celebram contratos administrativos;

    9) o regime de contratação é estatutário;

    10) possuem as prerrogativas especiais da fazenda pública;

    11) responsabilidade objetiva e direta

    12) Devem realizar licitação;

    13) Possuem patrimônio e receita própria;

    14) Possuem autonomia.

    15) Não existe hierarquia com a pessoa jurídica que a instituiu.

    16) agência reguladora é uma autarquia.

    FONTE: QC

  • GAB:A

  • →  Autarquia: é o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    →  XIX do art. 37 da CF – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição

    de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    →  É a única entidade da Administração Indireta que é

    criada diretamente por lei específica.

    →  As fundações públicas também podem ser criadas diretamente por lei específica, caso em que serão denominadas Autarquias Fundacionais.

    Letra A

  • Gabarito letra A

    I. Tem como característica sua criação por lei. Correta

    II. É pessoa jurídica de direito público ou privado, conforme sua criação. Incorreta, sua personalidade jurídica é somente de direito público.

    III. Tem controle de gestão e desempenha serviços centralizados, sem margem para autonomia. Incorreta, a autarquia presta serviço público de forma descentralizada, possuindo autonomia administrativa, econômica e financeira.

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração descentralizada. Importante ficar atento que a questão pode induzir ao erro, em razão de colocar apenas "criadas por lei", quando na verdade, seria mais correto colocar que são criadas por "lei específica."

  • Analisemos as assertivas lançadas:

    I- Certo:

    Realmente, as autarquias são pessoas instituídas diretamente por lei, a teor do art. 37, XIX, da CRFB/88:

    "Art. 37 (...)
    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

    No mesmo sentido, ainda, a regra do art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, que assim define tal entidade:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    II- Errado:

    Autarquias, sempre, constituem pessoas de direito público, não sendo admissível sua criação com personalidade de direito privado, tal como erroneamente aduzido neste item.

    III- Errado:

    Em rigor, as autarquias são fruto de processo de descentralização administrativa por outorga legal. Assim, os serviços são prestados descentralizadamente, isto é, por pessoa distinta do ente público central.

    Ademais, são dotadas de autonomia administrativa (são "serviços autônomos"), conforme expresso na própria definição proposta no acima transcrito art. 5º, I, do DL 200/67.



    Gabarito do professor: A

  • autarquia===direito público

  • A LEI QUE CRIA A AUTARQUIA E AUTORIZA A CRIAÇÃO (NECESSIDADE DE REGISTRO NO ÓRGÃO COMPETENTE) DAS DEMAIS!!!

  • Gabarito A

    Autarquias:

    • Personalidade Jurídica: pública;

    • Criação: Lei específica cria;

    • Finalidade: Atividades típicas especializadas do Estado e serviços autônomos financeiros, adm. e gerencial. Com responsabilidade civil Objetiva.

    • Regime Pessoal: Estatuário → possui vínculo estatuto sendo titular de cargo público efetivo (concurso público, estágio probatório (EP) e estabilidade) ou em comissão (livre de exoneração ou nomeação, não possuindo EP nem estabilidade).

    Ex.: INSS, INEP, UF, CONSELHOS REGIONAIS E FEDERAIS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES...


ID
4081486
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à vigência das leis segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país e no estrangeiro quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
( ) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
( ) A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1   Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    Art. 2   Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1   A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • GABARITO: D

    Informação adicional

    Princípio da vigência sincrônica = obrigatoriedade da lei é simultânea, porque entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou seja, quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data estipulada para sua entrada em vigor (art. 1º da LINDB).

  • Art. 1   Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Erro estava na palavra "estrangeiro".

  • GABARITO LETRA D - CORRETA (ECC)

    Fonte: LINDB

    (ERRADA) Art. 1º   Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. § 1  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    (CERTA) Art. 2º   Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    (CERTA) Art. 2. § 1º   A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Informação adicional (RAQUEL RUBIM)

    Princípio da vigência sincrônica = obrigatoriedade da lei é simultânea, porque entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou seja, quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data estipulada para sua entrada em vigor (art. 1º da LINDB).

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo que está em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que, além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente desde, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.


    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla as afirmações CORRETAS. Senão vejamos:



    I- ERRADA. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país e no estrangeiro quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


    A assertiva está errada, pois, conforme previsão do artigo 1º da LINDB, a regra geral é de que a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada, não havendo referida previsão de vigência no estrangeiro neste prazo.


    No território estrangeiro, por outro lado, vigora a regra de obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, de 03 meses após oficialmente publicada.


    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.


    II- CERTA. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.


    A assertiva está certa, pois, não se tratando de leis cuja vigência é temporária, ou seja, que possui um tempo inicial e final, as leis não possuem um prazo para sua vigência, vigorando até que outra venha e a revogue.

    Art. 2º da LINDB.  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        

    Desta forma, a vigência de uma nova norma acarretará a revogação das normas antecedentes que dispunham sobre o mesmo objeto, podendo a revogação ser tácita ou expressa.

    Cumpre salientar que as chamadas leis temporárias são uma exceção a esta regra. Tais leis normalmente têm o intuito de regular um aspecto emergencial ou passageiro, possuindo um prazo final de vigência, seja de forma expressa e determinada ou determinável.  



    III- CERTA. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


    A assertiva está certa, pois, ainda com relação à revogação das leis, temos que, nos casos de expressa declaração de que a nova lei revogará a antiga, quando a nova for incompatível com a anterior ou quando a nova regular inteiramente a matéria de que tratava lei anterior, haverá revogação da lei antiga pela posterior. 

    Art. 2º, § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


    Para complementar o estudo, cumpre explicar sobre o instituto da Represtinação:

    Nos casos de revogação de uma norma, a revogação posterior da norma revogatória não faz com que a norma revogada em primeiro lugar readquira vigência, o que é expressamente previsto no §3º do artigo 2º.

    Neste caso, trata-se da chamada repristinação, ou seja, a lei revogada será restaurada caso haja expressa previsão legal para tanto, não existindo repristinação tácita.


    Assim, as assertivas II e III estão corretas.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


    REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS:


    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto


    Constituição Federal de 1988, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto

  • No estrangeiro são 3 meses

  • GABARITO: LETRA D

    (FALSO) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país e no estrangeiro quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Art. 1º, § 1 - Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    DECORAR!!! Prazo da vacatio legis:

    • Regra: 45 dias (Lembrando que o legislador pode determinar prazo específico);
    • Estrados estrangeiros: 3 meses.

    .

    .

    (CERTO) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Art. 2 -  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    .

    (CERTO) A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Art. 2º, § 1 -  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.


ID
4081489
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Consoante a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, acerca de personalidade, nome, capacidade e direitos de família, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    § 1  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

    § 2 O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.                        

    § 3  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

    § 4  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

    § 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.                        

    § 6 O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais.                      

    § 7  Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.

    § 8  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.

  • A)  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração, exceto o casamento religioso. Falso, pois o art. 7, §1º, LINDB não excepciona.

    B)  O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. Verdadeiro, segundo o art. 7, §2º, LINDB.

    C)  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do domicílio do varão. Falso. O art. 7, §3º, LINDB afirma que tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.

    D)  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, o domicílio do cônjuge varão. Falso. O art. 7, §4º, LINDB afirma que o regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

  • Sobre "Varão" eu só consegui pensar em igreja kkkkk

  • ...domicílio conjugal, se diversos, o primeiro.

  • Varão kkkk

  • Exclusão: exceto/varão/ varão

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo que está em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que, além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente desde, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmação CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração, exceto o casamento religioso.

    A assertiva está incorreta, pois, segundo consta do art. 7º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, as regras que delimitam os direitos da personalidade, nome, capacidade e direitos de família, serão determinadas pela lei do país de domicílio da pessoa.

    Desta forma, a solenidade do casamento seguirá as regras do lugar de sua celebração, não havendo qualquer ressalva quanto ao casamento religioso.

    Assim, o §1º prevê que, quando realizado casamento no Brasil, a lei a ser aplicada é a brasileira, sendo esta a responsável por prever impedimentos e formalidades da celebração, seguindo-se, portanto, o prescrito nos arts. 1.525 a 1.582 do Código Civil.

    Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    § 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.


    B) CORRETA. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

    A assertiva está correta, pois de acordo com o que prevê o art. 7º, §2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

    Pelo entendimento do referido artigo, é possível que os estrangeiros, ao realizarem o casamento em país diverso ao do seu domicílio, o celebrem perante autoridades diplomáticas ou consulares de seu país de origem.

    Neste sentido, Kahn afirma que “quanto aos limites, nos quais esses Estados reconhecerão os casamentos, celebrados pelos agentes diplomáticos e consulares estrangeiros, no seu território, serão determinados pela extensão normal que a doutrina e a legislação interna conferem à instituição do casamento diplomático ou consular. Assim, todos os Estados que atribuem aos seus agentes, no estrangeiro, competência para celebrar um casamento sob a condição de serem seus súditos os dois contraentes, só reconhecerão, como válidos, os casamentos contratados, por estrangeiros, no seu território, diante dos agentes diplomáticos e consulares, no caso em que ambos os esposos serão do Estado a que pertence o agente, que procedeu à celebração".

    Art.7, § 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.


    C) INCORRETA. Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do domicílio do varão. 

    A assertiva está incorreta, pois, conforme art. 7º, §3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, se os noivos possuírem domicílio diverso, regerá, para fins de invalidade do casamento, a lei do primeiro domicílio conjugal do casal, e não do homem, como afirmado.

    Uma vez que o domicílio é o local onde a pessoa natural estabelece sua residência com ânimo definitivo, a lei vigente neste lugar deverá ser aplicada quando levantados casos de nulidade ou anulabilidade do casamento.

    Art. 7, § 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.


    D) INCORRETA. O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, o domicílio do cônjuge varão. 

    A assertiva está incorreta, pois, seguindo a mesma regra dos casos de invalidade do casamento, as situações relativas à situações patrimoniais devem obedecer à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio.

    Ademais, caso os noivos não possuam um domicílio em comum, observa-se a lei correspondente ao do primeiro domicílio conjugal, e não o do homem, como afirmado.

    Art. 7 § 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

    Assim, a alternativa B é a correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "B".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto

    Kahn. Die dritte Haager Staaten Konferenz, in Zeitschrift für internationals Privat-und öffentliches Recht, 1902, v.2, p.421.

  • "Varão" que coisa mais ridícula!

  • Varão (dicionário): indivíduo do sexo masculino.

    Varão (pra mim): suporte de cortina.

  • Varão ?? essa foi boa, ri alto, estava até precisando rir mesmo KKKKK

  • Gabarito: B

    Art. 7  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    § 1  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

    § 2 O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.  

  • Estou aqui pensativo, e se for "varinha"???? kkkkkk

  • varão kkkk

  • varão kkkkk ri alto
  • Questões/itens de cunho patriarcal sempre estarão erradas.


ID
4081492
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à capacidade das pessoas naturais, asseverada pelo Código Civil, analisar os itens abaixo:

I. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 14 anos.
II. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de exercê-los, os ébrios habituais, os pródigos e os indígenas.
III. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • I. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 14 anos. CORRETA. Art. 3º do Código Civil: "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos"

    II. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de exercê-los, os ébrios habituais, os pródigos e os indígenas. INCORRETA. Os indígenas não são relativamente incapazes, sua capacidade será regulada por legislação especial, conforme Art. 4º do Código Civil:

    "São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial".

    III. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. CORRETA. Art. 5º do Código Civil: "A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil".

  • A lei fala que é ABSOLUTAMENTE INCAPAZ os menores de 16 anos. Diante do exposto, item I está errado.

  • essa banca faz uma pegadinha que não mede o conhecimento do cara
  • Geralmente quando são cargos destinados ao ensino médio, a cobrança é literal, dificilmente há questões que cobrem interpretação, porém, quando é um cargo de nível superior, há uma certa expectativa de que o candidato interprete o que está escrito. Gosto de usar dessa lógica para resolução de questões, mas concordo com as colocações dos demais colegas.

  • O próprio enunciado da questão pede que o candidato adote o disposto no CC: "Em relação à capacidade das pessoas naturais, asseverada pelo Código Civil, analisar os itens abaixo:", ou seja, ele expressamente pede a letra da lei. Não basta estudar, precisa ser adivinho também

  • Não acredito que caí nessa pegadinha aaaa

  • hahahhaah... tem que rir.

  • kkkkkkkkk caí

  • Questão ridícula!

  • Quem errou, acertou, e quem acertou, errou

  • De acordo com a nova redação do parágrafo único do art. 4° do CC, os indígenas não são mais considerados incapazes, devendo a questão ser regida por lei especial.

    O coloca o indígena índio e sua comunidade, enquanto não integrados à comunhão nacional, sob o regime tutelar, devendo a assistência ser exercida pela FUNAI (art. 7° da Lei n° 6.001, de 19 de dezembro de 1973).

    Fonte:

  • Pegadinha sem vergonha.
  • Questão sem fundamento mesmo. Ao dizer que são absolutamente incapazes os menores de 14 anos, onde ficam os menores de 15 e 16? Seria o mesmo que excluí-los dos absolutamente incapazes. Isso não é "pegadinha", é banca amadora.
  • A banca parece aquelas crianças de 8 anos fazendo brincadeiras, sinceramente!

  • Está Asseverada pelo Código Civil:

    "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 14 anos?"

    50,03% marcaram a B (inclusive eu)

    36,23% a C

    Para mim essa questão mede graça e não conhecimento.

  • kkkk mds que tanto mimimi

    Acho que essa galera não tá estudando português

    Que eu saiba o menor de 14 é menor de 16.

  • De fato, os menores de 14, por óbvio, são absolutamente incapazes. Mas o que está em conformidade com a legislação são os menores de 16 (art. 3º do Código Civil)

  • Ai me ferrei kkkkkkkkkkk

  • Temos que ter cuidado com esse tipo de questão. Se a banca tivesse dito que são absolutamente incapazes somente os menores de 14 anos, ai sim estaria incorreta.

  • Essa questão do índio foi sacanagem, porque o estatuto do índio em momento algum fala se a incapacidade é absoluta ou relativo. Ele só diz que os índios serão assistidos, porém não havendo assistência os atos serão nulos.

    Então inclusive tem gente que diz que a capacidade civil dos indígenas tem uma natureza sui generis, pois tem aspectos da incapacidade relativa e absoluta.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre a capacidade das pessoas naturais, que pode ser dividida entre capacidade de direito, ou seja, capacidade jurídica, reconhecida a todo ser humano; e a de fato, que ocorre com a maioridade.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontram na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente no Título I.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:


    I- CORRETA. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 14 anos.

    A assertiva está correta, pois o Código Civil, após o advento da Lei 13.146/15, alterou alguns artigos que tratavam da capacidade civil, visando a proteção da dignidade da pessoa com deficiência e sua inclusão social. De início, foram revogados os incisos do artigo 3º, tornando os menores de dezesseis anos como únicos considerados absolutamente incapazes em nosso ordenamento.
    Assim, uma vez que a alternativa afirma que os menores de 14 anos são absolutamente incapazes, torna-se correta.

    Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    II- INCORRETA. São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de exercê-los, os ébrios habituais, os pródigos e os indígenas.

    A assertiva está incorreta, pois o Código Civil estabelece que os indígenas têm sua capacidade regulada por legislação especial, não se tratando de relativamente incapazes. 
    Em que pese a existência da Lei nº 6.001/73, que dispõe sobre o Estatuto do Índio, por se tratar de uma Lei anterior à Constituição Federal de 1988, se encontra deveras defasada. Por essa razão, a Fundação Nacional do Índio (Funai) é destinada à proteção dos interesses dos índios.
    Além disso, a Constituição Federal reconhece aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    O art. 232 da Carta Magna também garante aos índios, suas comunidades e organizações, a legitimidade para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
    O artigo 4º do Código Civil foi alterado pela Lei 13.146/15, prevendo como relativamente incapazes apenas os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; os ébrios habituais e viciados em tóxicos; os que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade, e os pródigos.
    Desta forma, são relativamente incapazes apenas aqueles contidos nos incisos do artigo 4º. Vejamos:
     
    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;     
    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;    
    IV - os pródigos.
    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.


    III- CORRETA. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    A assertiva está correta, pois, via de regra, a menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Todavia, poderá cessar a incapacidade para os menores no caso de emancipação, nas hipóteses prevista  no parágrafo único,  do artigo 5º, a saber:
    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
    II - pelo casamento;
    III - pelo exercício de emprego público efetivo;
    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Assim, estão corretas as assertivas I e III.
    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “C".
    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.
    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

    Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.
  • AGORA TEREMOS QUE ALÉM DE CONHECER A LEI, TOMAR CUIDADO COM PEGADINHAS BOBAS. PEGADINHAS QUE NÃO ACRESCENTAM EM NADA NO CONHECIMENTO. RIDÍCULO.

  • O mesmo item seria considerado errado em outras provas... Enfim, melhor não estressar.

  • Se a questão pede "conforme o Código Civil" o item I está errado. O Código Civil estabelece regras. E a regra é de que são absolutamente incapazes os menores de 16. Considerá-la como correta seria dizer que quem tem 15 anos não é absolutamente incapaz. É diferente de colocar isto numa situação hipotética: "João tem 14 anos, Logo é absolutamente incapaz". Sobre essa afirmativa não se tem dúvidas. Por isso o Cespe, acertadamente, utiliza "situação hipotética".

  • Colocando a questão incompleta pra induzir o candidato a erro. É assim que vocês querem avaliar um candidato?

  • Uma questão que te faz chutar mesmo sabendo a matéria, pois teria como a banca justificar dois gabaritos (B e C), o primeiro dizendo que a afirmativa não restringe a incapacidade absoluta aos menores de 14 anos - dando o item I como correto - e outra dizendo que embora os menores de 14 anos sejam absolutamente incapazes não é isso que a lei diz, logo a a afirmativa está incompleta e errada. Isso deve ser pra favorecer alguém, né? O Brasil não é pra amadores, por dedicado que você seja, vão te fazer contar com a sorte em algum momento.

  • esse tipo de questão dói na alma quando vc erra!

  • Questão feita com base em 2020 né; Aff

  • Achei a questão justa, por óbvio se o código civil fala no Art. 3º do Código Civil que "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos", os menores de 14 também serão também absolutamente incapazes.

    Estaria errada se fosse: "São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil somente os menores de 14 anos".

    Entendo que foi uma questão maldosa e uma pegadinha.

  • De fato, os menores de 14, por óbvio, são absolutamente incapazes. Mas o que está em conformidade com a legislação são os menores de 16 (art. 3º do Código Civil). será que a questão foi anulada neste concurso ?

  • concurseiro brabo é um trem top demais de ler

  • Não concordo com a resposta e não sou obrigado a concordar. A alternativa I está errada sim senhor.

  • Ah, né possível
  • Essa questão é passível de anulação!!

  • HAHAHAHA SÓ PODE SER PIADA

  • Os menores de 5 anos tmb! Aff!

  • Top, contra o candidato interpreta-se sempre de maneira desfavorável.

  • Questãozinha mequetrefe!

  • É óbvio que os menores de 14 são absolutamente incapazes, sem os menores de 16 são, por que aqueles não seriam ?

    é só uma questão de interpretação. Além disso, a questão não está pedindo a literalidade do CC.

    gab: C

  • Isso deveria ser anulado

    é agir de má-fé com o candidato.

  • O raciocínio usado para fazer uma piada no seriado Chave é o mesmo utilizado pelo examinador ao elaborar esta questão. Em um episódio do seriado, o Professor Girafales pergunta à sua aluna Pópis "quando centímetros há em um metro?", ao que ela responde "vinte e nove". O professor, indignado, lhe pergunta "há vinte e nove centímetros em um metro!?", e ela responde "sim, e até sobra espaço".

    O raciocínio que é motivo de riso, por tão absurdo, em uma comédia, é aplicado a uma prova de concurso público. Por certo o examinador quer fazer graça com os candidatos.

  • Não vi nada de errado, é só ir pela lógica.

  • A questão dá a entender que somente os menores de 14 anos é absolutamente incapaz. Isso gera confusão na interpretação da questão. Por isso, entendo que esse tipo de questão deve ser anulada.

  • Fui pesquisar mais a fundo e a banca ALTEROU O GABARITO. No preliminar, estava como alternativa B, depois alteraram para C. Mas não consegui localizar a justificativa dada pela banca para tal modificação.

  • Questão ridícula. Gabarito insustentável. O enunciado diz: asseverada pelo Código Civil.

    Com certeza algum "escolhido" da banca estava ligado na maldade...

  • gente! que banquinha mais falcatrua essa ..

  • isso que dá nem a própria bancar estar habilitada a fazer prova de concursos

  • Que questão nada a ver! ao ler a assertiva I o candidato (normal) entende que a regra são menores de 14, portanto errada. Induz o candidato a erro. Sim, o menos de 14 anos são absolutamente incapazes, mas a regra é menor de 16. Nossa, que raiva!

  • q lixo

  • Gente, é absolutamente incapaz o menor de 16 anos, portanto, qualquer idade menor que 16 é opção. Errado não esta, mas... também não é o que está expresso no art. 3 do CC.

  • que pegadinha cara, questão pega ratão.

  • banca de "objetiva" só tem o nome :(

  • Duro é quando a banca ignora a lógica e só considera verdadeira a assertiva que é cópia palavra por palavra do dispositivo legal.
  • "...asseverada pelo código civil".

    O CC fala em menor de 16 e não de 14.

  • Mal redigida!

  • que lástima de questão

  • que merd@

  • banca safdada

  • lixo de banca. lixo


ID
4081495
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao domicílio, positivado no Código Civil, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CC

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    A) Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    B) Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    D) Art. 72.Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

  • GABARITO LETRA C - CORRETA

    A) INCORRETA. Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    B) INCORRETA. Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    C) CORRETA. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    D) INCORRETA. Art. 72.Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o domicílio, que pode ser conceituado como o local em que a pessoa estabelece sua residência ou local onde exerça suas atividades profissionais com ânimo definitivo.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontra na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente no Livro I, Título III.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo ou provisório.

    A assertiva está incorreta, pois é o ânimo definitivo que difere a simples residência de um domicílio, posto que neste a pessoa tem o desejo de fixar de modo permanente.

    Desta forma, quando o indivíduo se instalar em determinado local de forma provisória, caracteriza-se a existência de simples residência.

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    B) INCORRETA. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, mesmo sem intenção manifesta de o mudar.

    A assertiva está incorreta, pois, conforme consta do art. 74 do Código Civil, a residência é transferida, mudando-se o domicílio, quando houver a intenção manifesta de o mudar.

    Por essa razão, quando a pessoa transfere sua residência por motivos temporários não ocorre a mudança de domicílio.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.


    C) CORRETA. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
    A assertiva está correta, pois de acordo com o que prevê o art. 72 do Código Civil.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
    Além daquele lugar onde a pessoa estabelece residência com ânimo definitivo, o local onde são exercidas as atividades profissionais do indivíduo também são considerados como domicílios, de acordo com as relações que lhe correspondem.
     
    D) INCORRETA. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, deverá ser eleito um domicílio.

    A assertiva está incorreta, pois, no caso de existência de múltiplos locais relativos à profissão da pessoa, nosso ordenamento jurídico garante que o domicílio profissional também pode ocorrer em sua pluralidade, sendo cada um dos lugares de trabalho conhecidos como seu domicílio.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Assim, a alternativa C é a correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • artigo 72 do CC==="É também domicílio de pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único===se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem".


ID
4081498
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação aos bens móveis, de que trata o Código Civil, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
( ) Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
( ) As energias que tenham valor econômico não são consideradas bens móveis.

Alternativas
Comentários
  • Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

  • GABARITO LETRA A - CORRETA (CCE)

    Fonte: Código Civil

    I- CERTA. Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

    II - CERTA. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    III - ERRADA. Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico.

  • Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

  • Gab: A

    BENS MÓVEIS X BENS IMÓVEIS:

    >> Bens imóveis: O solo e tudo que se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Também se consideram imóveis para efeitos legais outros bens e direitos relativos a imóveis,

    - os direitos reais sobre imóveis e as ações que as assegurem;

    - o direito à sucessão aberta;

    - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, foram removidas para outro local;

    - Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem;

    - O solo, compreendendo as arvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. Ex: sementes, edifícios, muros, entre outros. Os frutos serão imóveis apenas quando não retirados da arvore;

    - sementes compradas a fim de cultivo: bens imóveis;

    >> Bens imóveis: os suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social;

    - bens móveis por antecipação: eram imóveis, mas foram mobilizados por ação humana. Ex: maça retirada da árvore.

    Consideram-se móveis para efeitos legais:

    - as energias que tenham valor econômico;

    - os direitos reais sobre objetos móveis e ações correspondentes;

    - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações;

    - os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis;

    - os materiais provenientes da demolição de algum prédio;

  • ( C ) São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. - ART. 82 DO CC

    ( C ) Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. - ART. 84 DO CC

    ( F ) As energias que tenham valor econômico não são consideradas bens móveis.ART. 83, I DO CC.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os bens móveis, de acordo com o Código Civil, que podem ser conceituados como aqueles suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social, além das previsões dos arts. 83 e 84.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontra na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente no Livro II, Capítulo I, Seção II.
    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    I- CERTA. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

    A assertiva está correta, pois os bens móveis, em razão de sua natureza, não podem sofrer alteração na sua substância ou na destinação econômico-social.

    De acordo com o que prevê Código Civil, os bens móveis podem ser:
    I- propriamente ditos: são aqueles que podem ser transportados de um lugar para outro sem que haja alteração em sua substância ou destinação econômico-social. Exemplos: um computador, uma cadeira, uma mesa.

    II- semoventes: são aqueles que se movimentam sozinhos, ou seja, tem capacidade própria de movimento. Exemplo: gado, cachorro.

    Além disso, os arts. 83 e 84 ainda apresentam outros tipos de bens móveis assim considerados para efeitos legais, sendo eles:

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.


    II- CERTA. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    A assertiva está correta, de acordo com o art. 84 do Código Civil.

     Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Os materiais de construção são considerados como bens móveis, em razão de sua condição de remoção por força alheia, enquanto não forem utilizados efetivamente na construção. Exemplo: tijolos guardados para a edificação de um prédio, quando o mesmo for construído, torna-se parte dele, desaparecendo a condição de móvel, posto que um prédio é bem imóvel.

    No mais, se o prédio for demolido, readquirem a qualidade móveis.

    Machado e Chinellato (2017) ensinam que, no presente artigo, “considera-se que quando os materiais são objeto de demolição de algum prédio, deixam de ser imóveis, pois não se encontram ligados ao solo. Os arts. 85 a 91, embora o legislador não se refira de modo expresso, correspondem à subdivisão dos bens móveis obedecendo a uma classificação que não é taxativa, numerus clausus."


    III- ERRADA. As energias que tenham valor econômico não são consideradas bens móveis.

    A assertiva está incorreta, pois as energias que tenham valor econômico (exemplo: energias elétricas), bem como as demais previsões do art. 83 do Código Civil, são bens incorpóreos ou imateriais, que adquirem a natureza de bens móveis em razão da previsão legal.
    Machado e Chinellato (2017) lecionam que “o desenvolvimento técnico e o progresso trouxeram a indagação quanto à caracterização das energias (gás, corrente elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico) reconhecidas como passíveis de furto. No direito contemporâneo, qualquer energia natural com valor econômico é bem móvel."

    Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

    I - as energias que tenham valor econômico;

    II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.


    Assim, as assertivas I e II estão certas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

    MACHADO, Costa. CHINELLATO, Silmara Juny. Código Civil Interpretado Artigo por Artigo, Parágrafo por Parágrafo.10ª Ed. São Paulo. Editora Manole, 2017.

  • artigo 82 do CC==="São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social".

  • Comecei Comprando Errado

    :-P


ID
4081501
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos negócios jurídicos previstos no Código Civil, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CC

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    A) Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    B) Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    D) Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

  • A) [errado] Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:I - agente capaz;II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    ______________________

    B) [errado] Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    ______________________

    C) [certo] Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado

    ______________________

    D) [errado] Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    ______________________

    Gabarito: Letra C

  • Erro da D: estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente, estritamente...

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do negócio jurídico, que pode ser conceituado como um ato de vontade que tem por finalidade a aquisição, modificação ou extinção do direito, formando um vínculo entre dois ou mais sujeitos.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontra na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente no Livro III, Título I.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. A validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, forma prescrita e defesa em lei.

    A assertiva está incorreta, pois um dos requisitos de validade do negócio jurídico é a previsão de uma forma definida para referido contrato, ou, ainda, que seja de forma não defesa em lei, ou seja, não proibida por lei.

    Além disso, a capacidade também é um requisito essencial à validade do negócio jurídico, sendo, portanto, a incapacidade absoluta do agente uma causa de nulidade do mesmo.

    Desta forma, os absolutamente incapazes, definidos como aqueles que não possuem aptidão para a prática de todos os atos da vida civil, constantes do art. 3o do Código Civil como sendo os menores de 16 (dezesseis) anos, não podem ser parte em um negócio jurídico, sob pena de torná-lo nulo, com efeito “ex tunc".

    No mais, é necessário que o objeto do negócio jurídico seja lícito, possível, determinado ou indeterminável. Por essa previsão, entende-se que o que as partes almejam conseguir com a conclusão do contrato não pode ter finalidade ilícita, contra a moral e os bons costumes, devendo também compreender-se qual é o objeto ou qual será, mediante estipulação de gênero e quantidade, por exemplo.
    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
    I - agente capaz;
    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
    III - forma prescrita ou não defesa em lei.


    B) INCORRETA. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, em qualquer hipótese.

    A assertiva está incorreta, pois, no caso de indivisibilidade do objeto do direito ou da obrigação comum, a incapacidade relativa aproveita aos cointeressados capazes.

    Ao contrário da nulidade absoluta, efeito causado pela celebração de negócio jurídico por incapaz, a anulabilidade fere interesses particulares, sendo passível de convalidação. Por atingir interesses particulares e ser como uma exceção pessoal, só pode ser alegada por quem a aproveita, ou seja, pelos interessados, observando-se o prazo previsto em lei.

    No mais, o artigo 105 do Código Civil dispõe que a incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio.

    A título de complementação, não pode o maior de 16 (dezesseis) e menor 18 (dezoito) anos, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior, conforme artigo 180 do Código Civil.

    A incapacidade relativa não poderia ser alegada pela outra pessoa, mesmo que esta circunstância não fosse conhecida por ocasião da contratação.

    Por fim, ao contrário do que afirma a assertiva, a segunda parte do artigo 105 prevê que a invocação de incapacidade de uma parte não aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Neste caso, se extrai da leitura do artigo que, se a incapacidade for invocada sem intenção de benefício próprio, tendo como direito ou obrigação um objeto indivisível, a invocação aproveita aos cointeressados capazes, tornando anulável os demais atos praticados. 

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.


    C) CORRETA. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    A assertiva está correta, pois trata-se da literalidade do art. 106 do Código Civil.

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
    Por impossibilidade relativa entende-se aquela que não pode ser cumprida pela própria pessoa do devedor, mas plenamente capaz de ser efetivada através de outra pessoa. É o caso de um pintor, contratado pelo dono de uma residência, que, ao dar início ao cumprimento do contrato, se viu impossibilitado do cumprimento em razão de um braço quebrado, podendo, assim, ser substituído por outro pintor que efetue o serviço e cumpra o contrato.

    Se constatada após a celebração do negócio jurídico, não causa sua invalidação.

    Além disso, caso existe uma situação de impossibilidade absoluta, a lei permite que, se cessada a condição que impediu a realização integral do contrato, antes que esse termine, o mesmo permanece válido, sem qualquer prejuízo para as partes.

    Por outro lado, se a impossibilidade perdurar até o final do contrato, será tido como nulo.


    D) INCORRETA. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se conforme o caso amplamente. 

    A assertiva está incorreta, pois, conforme previsão do art. 114 do Código Civil, interpretam-se estritamente os negócios jurídicos benéficos e a renúncia, e não amplamente, como afirmado.

    Em outras palavras, quando apenas uma das partes aufere certa vantagem com a celebração do negócio, caracterizando ausência de equilíbrio entre os benefícios e as obrigações das partes, deve-se realizar uma interpretação mais rigorosa, para que não incorra em prejuízo considerável para a outro contraente.

    Um exemplo de negócio jurídico benéfico é a doação, onde apenas uma das partes assume obrigações. Desta forma, quando houver dúvida quanto ao objeto da doação, interpreta-se de forma restrita.

    No caso da renúncia, por se tratar de um direito em favor de outrem, no qual a pessoa decide dispor e abandonar o mesmo, também existe uma certa vantagem de uma das partes com relação a outra, devendo, portanto, o julgador utilizar-se do critério restritivo, a fim de diminuir o desequilíbrio e amenizar o prejuízo da parte.

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.


    Assim, a assertiva C é a correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.
  • e NAO defesa em lei.


ID
4081504
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em face dos atos ilícitos consignados no Código Civil, analisar os itens abaixo:

I. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
II. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
III. A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, não constitui ato ilícito.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CC

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • Item I - [correto] Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    ________________________

    Item II- [correto] Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    ________________________

    Item III- [correto] Art. 188. Não constituem atos ilícitos: [...] II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    ________________________

    Gabarito: Letra D

  • Sabe quando você erra sabendo a certa?! pois é...srsr

  • Gab: D

    I - CORRETA: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito;

    II - CORRETA: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    III - CORRETA: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os atos ilícitos, que podem ser destacado do próprio texto do Código Civil, que prevê que, aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Nesse sentido, também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, conforme artigos 186 e 187.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontram na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente Livro III, Título III.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    I- CORRETO. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    A assertiva está correta, pois de acordo com o art. 186 do Código Civil.

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Carlos Roberto Gonçalves ensina que: 
    “A responsabilidade civil tem, pois, como um de seus pressupostos, a violação do dever jurídico e o dano. Há um dever jurídico originário, cuja violação gera um dever jurídico sucessivo ou secundário, que é o de indenizar o prejuízo". 

    Na responsabilidade civil objetiva, temos que o dever de indenizar não carece de comprovação de dolo ou culpa do autor do fato. Assim, basta a configuração do nexo causal da atividade, havendo direito de regresso contra o responsável nos casos em que houver dolo ou culpa. Temos como requisitos:  

    1) Conduta: consiste em uma ação ou omissão do agente, causando o dano em si.  
    2) Dano: é o prejuízo causado em virtude da ação ou omissão do indivíduo. 
    3) Nexo causal: deve haver uma ligação entre a conduta e o dano, de forma que o prejuízo seja fruto da conduta do agente.  

    No caso da subjetiva, soma-se mais um requisito necessário, que consiste na culpa do agente, seja ela intencional ou não. Diante da vontade temos o dolo, e na ausência deste tem-se uma conduta que se exterioriza em três sentidos : por imprudência (falta de cuidado em caso de uma ação), imperícia (falta de capacidade técnica para tal) e negligência (falta de cuidado em casos de omissão).  

    E mais, a ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência do agente que violar direito e causar dano a outrem, ainda que de cunho exclusivamente moral, sem que ocorra a efetiva lesão física a um direito, também gera o dever de indenizar.


    II- CORRETO. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    A assertiva está correta, pois, no mesmo sentido que a ação ou a omissão que viola direito jurídico é tida como ato ilícito, também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, conforme artigos 186 e 187.

    Em outras palavras, trata-se do abuso de direito, já que, o agente, ao extrapolar os limites de seu poder diretivo, acaba desrespeitando os limites do contrato.

    Assim, se o agente agir com deslealdade, falta de respeito, desonestidade, de forma antiética, contrariando a boa-fé objetiva e os costumes, está cometendo um ato ilícito.

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.


    III- CORRETO. A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente, não constitui ato ilícito.

    A assertiva está correta, pois o art. 188, inciso II do Código Civil definem quais são os atos ilícitos, bem como preveem aqueles que não são considerados ilegais.

    Desta forma, quando o agente, visando afastar perigo próximo, pratica conduta que causa o estrago de coisa alheia, ou uma lesão à pessoa, não deve ser responsabilizado pelos danos causados, tratando-se de uma causa que exclui a ilicitude.

    Assim, cumpre ressaltar que nem todo ato lesivo é ilícito.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.


    Assim, todas os itens estão corretos.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro, Responsabilidade. 7ª ed. São Paulo. Saraiva, 2011. V.7.

  • Acrescentando :

    - Estado de necessidade

    Defensivo (Pessoal) : Deterioração/ destruição da coisa alheia ou lesão a pessoa que criou o perigo, com  finalidade de  remover perigo iminente ( art. 188, II,)

    Agressivo (De terceiro) : ( art. 929 e 930) ⇒ “Paradoxo do Herói”

    *Ex:  Pessoa quebra vidro de carro alheio para salvar criança que foi presa por um agressor.  O herói, por incrível que pareça, possui responsabilidade civil e tem direito de ação regressiva.  --> Exemplo de responsabilidade civil objetiva extracontratual (aquiliana ) por ato lícito.

  • Gabarito ,todas as alternativas estão corretas


ID
4081507
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da prescrição prevista na legislação brasileira, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CC

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    A) Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    B) Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    D) Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

  • A) [errado] Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    ________________________

    B) [errado] Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    ________________________

    C) [certo] Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    ________________________

    D) [errado]Art. 197. Não corre a prescrição:I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

    ________________________

    Gabarito: Letra C

  • Qual o erro da alternativa B?????

    A prescrição poderá ser alegada em qualquer grau de jurisdição e inclusive suprida sua alegação de ofício pelo juiz por se tratar de matéria de ordem pública.

    Ademais, há previsão no inciso II do artigo 487 do CPC no sentido de permitir que o juiz decida de ofício ou a requerimento da parte sobre a ocorrência da prescrição.

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    (...)

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.

    Se houver algum equívoco, por favor, corrijam-me.

    Obrigado.

  • O juiz não "alega" a ocorrência de prescrição; ele a reconhece, de ofício ou a requerimento da parte a quem aproveita.

  • penso que o erro da alternativa B é justamente o verbo ALEGAR. O juiz não alega, ele Pronuncia/Decide de ofício que há prescrição. Vide artigo 487, CPC

    II - DECIDIR, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO, SOBRE A OCORRÊNCIA DE DECADÊNCIA OU PRESCRIÇÃO;

    O parágrafo único do artigo 487 ressalta que a prescrição não poderá ser reconhecida sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    Aqui, ele reconhece a prescrição após manifestação.

    Então, o juiz primeiro decide que há prescrição e, após manifestação das partes, reconhece a prescrição. Portanto, o juiz Decide e Reconhece, não alega, só quem alega são as partes.

    E só mais uma informação. A alternativa B está toda errada, tanto na palavra "alegar", quanto por juiz competente (e a falta de completude final). Na letra da lei sempre estará escrito JUÍZO competente ou incompetente, nunca JUIZ, salvo pouquíssimas exceções, como é o caso do art. 202, CC que traz o termo "por despacho do juiz, mesmo incompetente..." Ainda assim, está separado por vírgulas.

    Bom, só uma dica.

  • Sobre a "B" ainda há um ponto interessante. Em sede de REsp (STJ) ou RE (STF) só pode ser reconhecida se houver sido debatida no processo (Prequestionamento).

  • GABARITO: C

    Sobre o erro da alternativa B:

    A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição pela parte a quem aproveitar (art. 193, CC/02). Porém, não poderá ser alegada em sede de REsp e RE, caso não tenha sido objeto do recurso ordinário, pois implicaria inovação da lide, violando a exigência constitucional do PREQUESTIONAMENTO.

    A ausência de prequestionamento da matéria suscitada no recurso especial impede o conhecimento do apelo nobre (Súmula n. 282/STF). As questões de ordem pública, embora passíveis de conhecimento de ofício nas instâncias ordinárias, não prescindem, no estreito âmbito do recurso especial, do requisito do prequestionamento”. Agravo de Instrumento nos Embargos de Declaração no Recurso Especial 1.422.020-SP. 3ª Turma. Julgado em 24/04/2019.

  • Essa pegadinha foi do demônio. Mas aquela coisa, melhor errar agora e aprender do que na hora da prova.


  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto da prescrição, que pode ser conceituada como a perda da pretensão do titular de um direito que não o exerceu em determinado lapso temporal.

    Pela sua previsão no Código Civil, se encontra na Parte Geral do diploma legal, mais especificamente no Título IV.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes. 

    A assertiva está incorreta, pois não é permitido que as partes alterem prazos prescricionais. Ao contrário dos prazos decadenciais convencional, os quais a lei autorizou expressamente a alteração por acordo entre as partes, na prescrição os prazos são estipulados em lei, conforme arts. 205 e 206.

    É o que prevê o art. 192 do Código Civil. 

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    B) INCORRETA. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, de ofício pelo juízo competente.
    A assertiva está incorreta, pois a prescrição pode ser reconhecida, em qualquer grau de jurisdição, pelo juízo de ofício ou a requerimento da parte, todavia, não pode ser alegada pelo juízo.

    Em outras palavras, quem deve alegar a ocorrência da prescrição é a parte a quem a aproveita, ou seja, quem será beneficiado por seus efeitos. Tanto é que o Código de Processo Civil prevê que uma das formas de extinção do processo com resolução do mérito é a decisão do reconhecimento, de ofício ou a requerimento, da prescrição.

    Art. 193 do CC. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.
    Art. 487 do CPC. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    C) CORRETA. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.
    A assertiva está correta, pois trata-se da literalidade do art.195 do Código Civil. No caso de os assistentes ou representantes legais darem causa à prescrição, ou deixarem de alegá-la no momento oportuno, causando, assim, prejuízo aos assistidos ou representados, é possível que estes ajuízem ação contra aqueles, tendo o dever de reparar eventuais danos em razão de sua desídia, os quais devem ser comprovados.
    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    D) INCORRETA. A prescrição ocorre entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

    A assertiva está incorreta, pois, conforme consta do art. 197, inciso I do Código Civil, uma das causas que não correm a prescrição é a situação dos cônjuges quando na constância da sociedade conjugal, ou seja, o prazo tem início apenas após a ocorrência de uma das hipóteses do art. 1.571 do Código Civil, a saber, nos casos de morte, declaração de nulidade ou anulação do casamento, separação judicial e divórcio.
    Em que pese a possibilidade de cobrança de uma dívida, por exemplo, contra o cônjuge, o prazo não correrá durante a constância da sociedade conjugal. Após um desses eventos que extinguem referido estado, inicia-se a contagem do prazo prescricional.

    Vale lembrar que a III Jornada de Direito Civil firmou enunciado nº 296 no sentido de que também não corre a prescrição entre os companheiros, na constância da união estável.

    Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    Enunciado 296. Não corre a prescrição entre os companheiros, na constância da união estável.


    Assim, a afirmativa C é a correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “C".

    REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

    Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, disponível no site do Portal da Legislação - Planalto.

    Enunciado disponível no site do CJF Enunciados.

  • A letra B não está certa pelo seguinte entendimento!

    A prescrição funciona assim, o juiz em respeito ao princípio da cooperatividade, antes de pronunciar-se que a prescrição se consumou, o devedor tem que exercer a faculdade da renúncia (desde que não cause prejuízo a terceiros), ou seja, se o devedor silenciar o juiz reconhecerá de ofício.

  • A) Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo entre as partes.

    B) Pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição pela parte que a aproveita.

    D) Não corre a prescrição: na constância da sociedade conjugal.

  • No exercício da função jurisdicional, o juiz decide, ordena, manda, reconhece, julga, defere, indefere, acolhe, etc., mas NUNCA alega.

  • Sobre a letra "B":

    A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição pela parte.

    Não esqueça, o juiz não alega nada, quem alega algo é a parte.


ID
4081510
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em face do direito das obrigações que está definido em lei, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

  • A) [errado] Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    ____________________

    B) [certo] Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    ____________________

    C) [errado] Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    ____________________

    D) [errado] Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

    ____________________

    Gabarito: Letra B

  • Em face do direito das obrigações que está definido em lei, assinalar a alternativa CORRETA:

    Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

  • fiz um resuminho:

    OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA

    PERDA

    -Sem culpa do devedor: fica resolvida a obrigação

    -Com culpa do devedor: responderá pelo equivalente mais perdas e danos.

    DETERIORAÇÃO

    -Sem culpa do devedor: poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa abatido o valor que perdeu.

    -Com culpa do devedor: credor pode exigir o equivalente ou aceitar em seu estado. Em ambos os casos tem direito de reclamar indenização das perdas e danos.

    OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR

    PERDA

    -Sem culpa do devedor: o credor sofrerá a perda e a obg se resolverá ressalvados os seus direitos até o dia da perda

    -Com culpa do devedor: responderá pelo equivalente mais perdas e danos.

    DETERIORAÇÃO

    -Sem culpa do devedor: o credor recebe a coisa no estado em que se encontra e sem direito à indenização.

    -Com culpa do devedor: responderá pelo equivalente mais perdas e danos.

    fonte: CC arts 233 a 240.

  • Mesmo se não mencionar, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios.

  • Corrigido pautado no Artigo

    A) Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    C) Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

    D) Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto das obrigações, que pode ser entendidas como um vínculo estabelecido entre o sujeito ativo (credor) e o sujeito passivo (devedor), tendo por objeto uma prestação econômica, que pode ser positiva ou negativa. Positiva quando se tem uma obrigação de fazer e negativa quando se tratar de uma obrigação de não fazer, e que se inadimplidas terão como garantia o patrimônio do devedor.
    Pela sua previsão no Código Civil, se encontra na Parte Especial do diploma legal, mais especificamente no Livro I, Título I. 

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela desde que mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
    A assertiva está incorreta, pois, na obrigação de dar coisa certa, os acessórios são englobados mesmo que não mencionados no negócio jurídico estipulado, conforme art. 233 do Código Civil.
    A obrigação de dar coisa certa é aquela na qual há a individualização por gênero, espécie, qualidade e quantidade, tendo como objeto prestacional algo infungível e se concretiza com a tradição do bem.

    Ademais, considerando a regra de que os acessórios seguem o principal, a transferência da coisa deve englobar os acessórios, salvo se as partes estipularem em contrato a sua impossibilidade, ou quando as circunstâncias do caso não permitirem.
    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.


    B) CORRETA. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    A assertiva está correta, pois trata-se da literalidade do art. 235 do Código Civil.

    Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
    A regra vigente em nosso ordenamento jurídico é a da res perit domino, ou seja, a coisa perece com  o dono, sofrendo este com a perda ou deterioração da coisa se a mesma acontecer sem culpa do devedor. Neste caso, se a coisa estragar sem que haja culpa do devedor, o credor tem a opção de resolver a obrigação ou aceitar a coisa no estado em que se encontra, abatendo de seu preço o valor que perdeu.

    Por outro lado, segundo consta do artigo 236, quando a coisa for deteriorada por culpa do devedor, o credor poderá exigir o equivalente, ou então aceitar a coisa no estado em que se encontra. Em ambos os casos, o credor tem direito de reclamar indenização por perdas e danos.


    C) INCORRETA. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais NÃO poderá exigir aumento no preço.
    A assertiva está incorreta, pois o devedor pode exigir o aumento do preço pelos melhoramentos e acréscimos, haja vista que até a tradição o bem pertence a este.. É o que diz o art. 237 do Código Civil.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.


    D) INCORRETA. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, o credor não perderá e poderá cobrar perdas e danos.

    A assertiva está incorreta, pois, na hipótese de perda ou deterioração do bem sem culpa do devedor, extingui-se o vínculo entre credor e devedor, ocorrendo, portanto, a resolução do negócio.

    Desta forma, ainda seguindo a regra do res perit domino, o credor deverá arcar com os riscos a que a coisa está sujeita, devendo receber o bem no estado em que se encontra.

    No caso de perecimento por culpa do devedor,este deverá responder pelo equivalente, além de pagar perdas e danos ao credor.

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. 

    Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

    Assim, a assertiva B é a correta.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "B".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.


  • LETRA A ESTÁ INCORRETA DECORRENTE DO PRINCÍPIO DA ACESSORIEDADE ( OS ACESSÓRIOS ACOMPANHAM O BEM PRINCIPAL). LOGO. SE NÃO MENCIONADOS, ESTIPULA-SE QUE ACOMPANHAM.

  • LETRA A ESTÁ INCORRETA DECORRENTE DO PRINCÍPIO DA ACESSORIEDADE ( OS ACESSÓRIOS ACOMPANHAM O BEM PRINCIPAL). LOGO. SE NÃO MENCIONADOS, ESTIPULA-SE QUE ACOMPANHAM.

  • Gabarito Letra B).

    Erro da alternativa A): "A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.''( ART. 233 DO CC).


ID
4081513
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo a Código de Processo Civil, os atos processuais que tramitam em segredo de justiça são:

Alternativas
Comentários
  • Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    CPC.

    GABARITO: A

  • Gabarito: A

    ERRADO Somente aqueles atos em que o juiz entender ser de interesse público e social.

    CORRETO em que o exija o interesse público ou social;

  • Estão doidos para assumir um cargo publico pela simples e pura indicação,

  • Art. 189. Os atos processuais são públicostodavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

  • Diz o art. 189 do CPC:

      Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    § 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.





    Feitas tais considerações, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Corresponde, de fato, ao previsto no art. 189, IV, do CPC.

    LETRA B- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.

    LETRA C- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.

    LETRA D- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Segundo a Código de Processo Civil, os atos processuais que tramitam em segredo de justiça são: Atos que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

  • Diz o art. 189 do CPC:

     Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    § 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

    § 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.

    Feitas tais considerações, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Corresponde, de fato, ao previsto no art. 189, IV, do CPC.

    LETRA B- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.

    LETRA C- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.

    LETRA D- INCORRETA. Não há previsão legal de que seja ato com segredo de Justiça.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Tudo sobre arbitragem que cai no TJ SP Escrevente

    Carta Arbitral (Novidade no CPC)

    Art. 189, inciso IV + art. 237, IV + Art. 260, §3º, CPC

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    Art. 237. Será expedida carta:

    IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória. novidade no cpc. em razão de limitações de poderes, o juízo arbitral poderá solicitar colaboração judicial para a prática de atos judiciais ou para a determinação do cumprimento de decisões arbitrais.

    Art. 260. São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória:

    § 3º A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de sua aceitação da função.

    A convenção de arbitragem é citada aqui como preliminar de contestação (Art. 337, inciso X) – que não pode ser alegada de ofício. (Art. 337, §5º).

    A convenção de arbitragem, além de ser uma preliminar de contestação (art. 337, inciso X, CPC) também é um dos motivos de extinção sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso VII, CPC – sentença terminativa – sem análise do mérito.

    A convenção de arbitragem não pode ser conhecida de ofício.

    O juiz não poderá conhecer de ofício a existência de arbitragem, por força de expressa determinação legal (art. 337, §5º, CPC). Isso porque a ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem pela parte ré implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral (art. 337, §6º, CPC).

    A convenção de arbitragem é citada aqui como preliminar de contestação (Art. 337, inciso X) – que não pode ser alegada de ofício. (Art. 337, §5º).

     A sentença arbitral constitui um título executivo judicial e não extrajudicial (art. 515, VII, CPC/15).

    Tudo sobre arbitragem que cai no TJ SP Escrevente

  • Atos que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

    OK.

    ------------------------------------------------------------

    Todos os atos que estiverem envolvidos no setor público.

    Não existe essa previsão.

    ------------------------------------------------------------

    Somente aqueles atos em que o juiz entender ser de interesse público e social.

    Não existe essa previsão.

    ------------------------------------------------------------

    Aqueles atos que versarem sobre execução fiscal.

    Não existe essa previsão.

    ------------------------------------------------------------


ID
4081516
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação aos atos das partes no processo civil, analisar os itens abaixo:

I. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.
II. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.
III. É permitido às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, de interesse de todos.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. 

    Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

    Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    CPC.

    GABARITO: C

  • OBS: Cuidado com o art. 200, parágrafo único, do CPC/15:

    "a desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial".

    Nesse sentido, deve-se ressaltar uma exceção à imediatidade dos efeitos produzidos pela parte em determinado processo. Tendo em vista que a desistência não se efetiva imediatamente.

  • (CORRETO) I. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    (CORRETO) II. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

    (ERRADO) III. É permitido às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, de interesse de todos.

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

     Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

     Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • Cabe comentar cada assertiva da questão.

    A assertiva I está CORRETA.

    Reproduz, com efeito, o art. 200 do CPC, que diz o seguinte:

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    A assertiva II também está CORRETA.

    Reproduz, com efeito, o art. 201 do CPC:

    Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.


    Já a assertiva III resta INCORRETA.

    Ao contrário do exposto, não é permitido lançar nos autos cotas marginais ou interlineares.

    Diz o art. 202 do CPC:

    Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.


    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A assertiva II também está correta.

    LETRA B- INCORRETA. A assertiva I também está correta.

    LETRA C- CORRETA. De fato, as assertivas I e II estão corretas.

    LETRA D- INCORRETA. A assertiva III está incorreta.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C
  • Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

  • I -> Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    II -> Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que

    entregarem em cartório.

    III -> Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará

    riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    GABARITO -> [C]

  • Cabe comentar cada assertiva da questão.

    A assertiva I está CORRETA.

    Reproduz, com efeito, o art. 200 do CPC, que diz o seguinte:

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    A assertiva II também está CORRETA.

    Reproduz, com efeito, o art. 201 do CPC:

    Art. 201. As partes poderão exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

    Já a assertiva III resta INCORRETA.

    Ao contrário do exposto, não é permitido lançar nos autos cotas marginais ou interlineares.

    Diz o art. 202 do CPC:

    Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A assertiva II também está correta.

    LETRA B- INCORRETA. A assertiva I também está correta.

    LETRA C- CORRETA. De fato, as assertivas I e II estão corretas.

    LETRA D- INCORRETA. A assertiva III está incorreta.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • Atenção à assertiva I, pessoal! Em uma prova com um nível um pouco mais difícil, poderia ser considerada incorreta, pela exceção trazida no parágrafo único do art. 200:

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

    Logo, não se pode, sem qualquer ressalva, afirmar que os atos das partes produzem imediatamente os efeitos mencionados.

    É a literalidade do art. 200, CPC, sim, mas não se pode desconhecer a exceção.

    _________________________________________________________

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  • É permitido às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, de interesse de todos.

    É totalmente vedado. Incorrendo em pena de multa.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

  • COTAS MARGINAIS: manuscrito à margem do processo; e

    COTAS INTERLINEARES: manuscrito entre as linhas do que está escrito no processo.

  • TJ SP - BORA CORRELACIONAR AS MATÉRIAS?

    CPC:Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    NORMAS DA CORREGEDORIA: Art. 96. São vedados o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, a prática de sublinhar palavras à tinta ou a lápis, ou o emprego de expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, incumbindo ao serventuário, ao constatar a irregularidade, comunicá-la imediatamente ao juiz.


ID
4081519
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, sobre as hipóteses de suspensão do processo, marcar C para as Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas.
( ) Convenção das partes.
( ) Arguição de impedimento ou de suspeição.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA D

    Art. 313, CPC Suspende-se o processo:

    II - pela convenção das partes;

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

  • GABARITO: D

    CPC. Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes; (Item II - CORRETO)

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; (Item III - CORRETO)

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; (Item I - CORRETO)

    V - quando a sentença de mérito:

    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

    VI - por motivo de força maior;

    VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;

    VIII - nos demais casos que este Código regula.

    IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;        

    X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.

  • SUSpende - SUSpeito

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    Fonte: CPC

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    II - pela convenção das partes;

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

  • As hipóteses de suspensão do processo no CPC estão listadas da seguinte forma:

    Art. 313. Suspende-se o processo:
    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
    II - pela convenção das partes;
    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;
    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;
    V - quando a sentença de mérito:
    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;
    VI - por motivo de força maior;
    VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;
    VIII - nos demais casos que este Código regula.
    IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
    X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)

    Diante do ora exposto, cabe analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I está CORRETA, uma vez que o incidente de demanda repetitiva, conforme o art. 313, VI, do CPC, suspende o processo.

    A assertiva II está CORRETA, uma vez que a convenção das partes, conforme o art. 313, II, do CPC, suspende o processo.

    A assertiva III está CORRETA, uma vez que a arguição de impedimento ou suspeição, conforme o art. 313, III, do CPC, suspende o processo.

    Cabe agora comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A assertiva III está correta.

    LETRA B- INCORRETA. As assertivas I e II estão corretas.

    LETRA C- INCORRETA. A assertiva II está correta.

    LETRA D- CORRETA. Com efeito, todas as assertivas estão corretas.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


  • GAB. D

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes;

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    V - quando a sentença de mérito:

    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

    VI - por motivo de força maior;

    VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;

    VIII - nos demais casos que este Código regula.

    IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;        

    X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.        

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ID
4081522
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em face do processo de execução previsto na legislação específica, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    a) Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

    b) Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução. (GABARITO)

    c) Art 775. parágrafo único: Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios

    d) não é de conhecimento

  • Quanto à alternativa "e", a execução não é processo de conhecimento é sim processo de.......execução, olha só!

  • Quanto à alternativa "e", a execução não é processo de conhecimento é sim processo de.......execução, olha só!

  • Quanto à alternativa "e", a execução não é processo de conhecimento é sim processo de.......execução, olha só!

  • Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

    Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:

    I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios.

    II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.

  • Diz o art. 776 do CPC:

    Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.

    O ora exposto é capital para a resolução da questão.

    Vamos comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Ao contrário do exposto, o exequente pode desistir de medidas executivas em específico.

    Diz o art. 775 do CPC:

    Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.


    LETRA B- CORRETA. Reproduz, com efeito, o art. 776 do CPC.

    LETRA C- INCORRETA. Ofende o disposto no art. 775, parágrafo único, do CPC:

    Art. 775 (...)
    Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
    I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;
    II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.

     

     

    LETRA D- INCORRETA. Afirmativa sem lógica, pois o processo de execução não se confunde com o processo de conhecimento.

     GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • A questão exige conhecimentos acerca do processo de execução de título extrajudicial, regulado no NCPC, cuja alternativa correta, letra "C", reproduz, fielmente, o texto do artigo 776 do diploma processual civil. (as regras do processo de execução de titulo extrajudicial são aplicáveis no que couber, por força do artigo 771, aos procedimentos especiais de execução, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentença, bem como aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força executiva).

    Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.

    "O art. 776 do Novo CPC, enfim, remete ao art. 574 do CPC/1973. E portanto, institui, para o exequente, responsabilidade objetiva sobre os efeitos da execução. Isto significa, portanto, que o exequente deverá arcar, independentemente da prova de culpa, com os danos que ocasionar ao executado em face de inexistência da obrigação que impulsionou o processo de execução. A responsabilidade objetiva, nesse caso, pressupõe o reconhecimento judicial de que a obrigação é inexistente […].O dever de indenizar surge de um ato-fato lícito processual; não há ilicitude, mas, se houver dano, haverá de ser indenizado. O risco da execução justifica que o exequente seja responsável. A norma é justa e faz parte da tutela jurídica da ética no processo, resguardando a parte de execuções infundadas."

    Fonte: DIDIER Jr., Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual civil: execução. 7. ed. Salvador: Juspodivm, 2017. v. 5. e https://www.sajadv.com.br/

  • Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.

    Parágrafo único. Na desistência da execução, observar- se-á o seguinte:

    I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;

    II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.

    Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução


ID
4081525
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação ao que dispõe o Código de Processo Civil, acerca do processo nos tribunais, analisar os itens abaixo:

I. Os juízes e os tribunais deverão observar as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle difuso de constitucionalidade.
II. Os juízes e os tribunais deverão observar os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos.
III. Os juízes e os tribunais deverão observar os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D (II e III corretas)

    CPC. Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:

    I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade (Item I - incorreto);

    II - os enunciados de súmula vinculante;

    III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos (Item II - correto);

    IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional (Item III - correto);

    V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.

  • "COM RELAÇÃO AO QUE DISPÕES O CPC". Então, esqueça o entendimento do STF no que diz respeito a teoria da abstrativização do controle deifuso.

  • Mas não tem támbem q observar as de decisões do stf em controle difuso???

  • Acerca da dúvida da Ana Beatriz, relativa ao item I, segue abaixo um julgado do STF em que acolheu a teoria da abstrativização do controle difuso:

    "Se uma lei ou ato normativo é declarado inconstitucional pelo STF, incidentalmente, ou seja, em sede de controle difuso, essa decisão, assim como acontece no controle abstrato, também produz eficácia erga omnes e efeitos vinculantes. O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante. Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido." [STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).]"

    FONTE: https://www.dizerodireito.com.br/2017/12/informativo-comentado-886-stf.html

    Contudo, como o Pedro falou, a questão se fundamentou exclusivamente no CPC. Não cabe anulação.

  • Diz o art. 927 do CPC:

    Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
    I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;
    II - os enunciados de súmula vinculante;
    III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial repetitivos;
    IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;
    V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
     

    O aqui exposto é central para a definição da questão.

    Cabe agora comentar as assertivas da questão.

    A assertiva I está INCORRETA.

    Juízes e tribunais, segundo o art. 927, I, do CPC, são obrigados a seguir decisões de controle concentrado de constitucionalidade e não de controle difuso.

    A assertiva II está CORRETA, uma vez que reproduz o art. 927, III, do CPC.

    A assertiva III está CORRETA, uma vez que reproduz o art. 927, IV, do CPC.

    Cabe agora comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A assertiva I está incorreta.

    LETRA B- INCORRETA. A assertiva I está incorreta.

    LETRA C- INCORRETA. A assertiva I está incorreta.

    LETRA D- CORRETA. De fato, as assertivas II e III estão corretas.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • apenas II e III
  • Correto letra (D) Somente os itens II e III.


ID
4081528
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, pode-se propor ação rescisória quando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A. Incorreta.

    O artigo 966 do CPC elenca as hipóteses de propositura da ação rescisória, dispondo em seu inciso V "violar manifestamente norma jurídica", assim, não há necessidade de que seja dispositivo constitucional.

    B. Incorreta.

    Art. 966. VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    C. Correta.

    Art. 966. VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    D. Incorreta.

    Não há essa opção no artigo supracitado, sendo possível a propositura por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz (inciso I) ou impedimento e incompetência do julgador (inciso II).

  • Gabarito: letra C

    Art. 966, CPC - A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

  • As hipóteses de ação rescisória estão descritas no art. 966 do CPC:

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
    IV - ofender a coisa julgada;
    V - violar manifestamente norma jurídica;
    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não é hipótese de ação rescisória prevista no art. 966 do CPC. Em verdade, cabe ação rescisória quando a decisão violar manifestamente norma jurídica, não somente a Constituição, tudo conforme o art. 966, V, do CPC.

    LETRA B- INCORRETA. Não é hipótese de ação rescisória prevista no art. 966 do CPC, até porque a prova de falsidade tem que ser apurada em processo penal, e não em processo administrativo, tudo conforme prevê o art. 966, VI, do CPC.

    LETRA C- CORRETA. Reproduz, com efeito, hipótese de ação rescisória prevista no art. 966, VII, do CPC.

    LETRA D- INCORRETA. Não reproduz hipótese de ação rescisória prevista no art. 966 do CPC.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


  • Achei estranho o "por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável", mas é isso aí mesmo que tá escrito no art. 966, VII, do CPC.

  • ✅ Gabarito: Letra "C"      

    A questão exige conhecimentos acerca das hipóteses de cabimento da ação rescisória no processo civil, as quais vem arroladas, taxativamente, no artigo 966 do CPC/2015. O enunciado pede que se assinale a alternativa que corresponda a uma dessas hipóteses de cabimento. Essa alternativa é a letra "C". Com efeito, a teor do artigo 966, inciso VII, do CPC, estabelece que é cabível ação rescisória, quando obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼  

    AÇÃO RESCISÓRIA NO CPC/2015: "A ação rescisória está prevista no artigo 966 do Código de Processo Civil e é uma ação que visa desconstituir uma sentença de mérito sobre a qual ocorreu a coisa julgada material, além de ser possível a propor também, excepcionalmente, contra decisões transitadas em julgado que, embora não sejam de mérito, impeçam a nova propositura da demanda ou a admissibilidade do recurso correspondente, como excetua o paragrafo segundo, inciso primeiro e segundo referido do artigo." https://ambitojuridico.com.br/

    Código de processo Civil de 2015

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

    II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

    III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

    IV - ofender a coisa julgada;

    V - violar manifestamente norma jurídica;

    VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;

    VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

    VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos

  • A ação rescisória será cabível em face de decisões de mérito transitadas em julgado. Não importa se trata-se de decisão interlocutória, sentença, decisão monocrática ou acórdão. Desse modo, o critério que determina seu cabimento é o conteúdo meritório da decisão.

    Será cabível:

    a) Se verificar que o julgamento foi proferido por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz (art. 966, inc. I);

    b) Julgamento proferido por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente (art. 966, inc. II);

    c) Resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei (art. 966, inc. III);

    d) Ofender a coisa julgada (art. 966, inc. IV);

    e) Violar manifestamente norma jurídica (art. 966, inc. V);

    f) For fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória (art. 966, inc. VI);

    g) Posteriormente ao trânsito em julgado, o autor obtiver prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável (art. 966, inc. VII);

    h) For fundada em erro de fato verificável do exame dos autos (art. 966, inc. VIII).

    FONTE: PEREIRA, Rafael Vasconcellos. Processo Civil Aplicado. Brasília, Virtual Editora, 2019.

  • Letra "C" . Art. 966 CPC


ID
4081531
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil, sobre a definição de recursos cabíveis, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
( ) A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
( ) O recurso pode ser interposto pela parte vencida, apenas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA A

    Art. 995, CPC- Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

    Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.

    Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.

  • Nesta linha de raciocínio é importante conceituarmos de forma clara o conceito de recurso. O recurso é, sem sombra de dúvida, a principal forma de exercício do direito de acesso aos tribunais( duplo grau de jurisdição). Barboza moreira afirma que " recurso é o remédio voluntário idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração da decisão judicial que se impugna."

    Art. 995, CPC- Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

    Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.

    Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.

    GABARITO A

  • parte vencida

    3 prejudicado

    MP

  • Gabarito: A

    ✏Correção da alternativa III

    Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.


ID
4081534
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em relação aos recursos previstos na legislação, analisar os itens abaixo:

I. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, independentemente de eventual desistência do recurso principal.
II. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
III. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e, daquela, objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA D

    Art. 997, CPC - Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

     Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

  • Recurso principal - É o recurso interposto pela parte no prazo legal e independentemente da outra parte, como determina art. 997 , caput, do cpc 2015. Pode, contudo, acontecer que ambas as partes recorram da mesma decisão - e o recurso de cada um delas será independente do recurso da outra. Nesse sentido, denomina -se recurso independente.

    Já o recurso adesivo é aquele subordinado ao da outra parte e que somente será julgado se o principal for admitido Assim, havendo sucumbência recíproca, situação em que acarreta satisfação parcial dos interesses de ambas as partes, se uma delas interpõe o recurso de maneira principal, permite o art. 997, paragrafo único do cpc que a outra parte interponha o respectivo recurso na modalidade adesiva. Ou seja, não é independente e sim acessório.

    Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.

  • No recurso adesivo se houver desistência ou inadmissibilidade do recurso principal, ele não será conhecido.

  • Importantes observações quanto ao Recurso Adesivo

    Definição - encontra-se contido no próprio texto legal. Nesse sentido, o art. 997 §3 aduz que o Recurso Adesivo é aquele que subordina-se ao Recurso Independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento do tribunal. Percebe-se que sua natureza é acessória.

    A quem será dirigida - Ao órgão competente para apreciar o recurso independente;

    Casos admitidos - Apelação, Recursos Extraordinários e no Recurso Especial;

    Caso de desistência do Recurso Principal - Não será conhecido e logo será considerado inadmissível

  • I- ERRADA: Se houver desistência do recurso principal, o recurso adesivo não será conhecido.

    Fundamentação artigo 997,§ 2º,III,: O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observando ainda o seguinte:

    III- Não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

    II- CORRETA: art. 998: O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

    III- CORRETA: Art. 998, parágrafo único: A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetivivos.

  • art. 998: O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

     Art. 998, parágrafo único: A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.


ID
4081537
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo o Código de Processo Civil, quanto à execução contra a Fazenda Pública, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: LETRA B -  

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    § 1º Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no .

    § 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

    § 3º Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos .

  • Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 dias.

    §1. Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal.

    §2. Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

  • Alternativa Correta: LETRA B

    a) Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 15 dias. ERRADO.

    Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

    30 DIAS PARA A FAZENDA PÚBLICA OPOR EMBARGOS À EXECUÇÃO

    b) Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente. CERTO.

    Art. 910, § 1º Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal (Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.).

    c) Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar apenas matéria estritamente versada na execução.

    Art. 910, § 2º Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no processo de conhecimento.

    d) Na execução contra a Fazenda, ocorre a presunção de veracidade sempre. ERRADO.

    Art. 910, § 3º Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos artigos 534 e 535 (exequente apresentará demonstrativo com o crédito devido no cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa e esta será intimada no papel de seu representante judicial para, em 30 dias, apresentar impugnação à execução).


ID
4081540
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir tributos conforme disciplina a Norma Constitucional. Sobre o tema, analisar a sentença abaixo:

Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte (1ª parte). As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • CF/88 - Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    [...]

    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. [1ª Parte]

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. [2ª Parte]

    _______________

    Gabarito: Letra C

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem econômica e financeira e pede ao candidato que analise a sentença a seguir:

    Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte (1ª parte). As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos (2ª parte).

    Vejamos separadamente:

    1ª PARTE: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    Correto, nos termos do art. 145, § 1º, CF: § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    2ª PARTE: As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Errado. Exatamente o oposto: as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, nos termos do art. 145, § 2º, CF: § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Portanto, a sentença está correta somente em sua 1ª parte.

    Gabarito: B

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do Sistema Tributário Nacional.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    A questão é dividida em duas partes, vejamos:

    Parte 1) Nos termos do art. 145, §1º, da Constituição da Federal, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. CORRETO

    Parte 2) Conforme art. 145, §2º, da Constituição Federal, as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. INCORRETO

    Portanto, apenas a 1ª parte está correta.

    Resposta: B.

  • Complementando, não confundir com o Art. 154.

    A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

  • Saudades de vc CTN....

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniárias compulsória, em moeda corrente ou cujo nela se possa exprimir, que não constituía sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    O art. 16 O imposto é o tributo cuja obrigação tem o fato gerador independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, o qual não recebe contraprestação direta ou indireta pelo pagamento. Cabe ao contribuinte apenas pagar.

    Art. 145 Sempre que possível, os impostos ter o caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas

  • Alternativa correta é a letra (B), PORQUE:  As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


ID
4081543
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre conflito de competência, sobre matéria tributária, entre a União, os Estados e os Municípios, caberá ao(à):

Alternativas
Comentários
  • Optou o constituinte em reservar certas matérias para a chamada lei complementar, cuja principal peculiaridade dessa espécie normativa é a necessidade de quórum qualificado, maioria absoluta, para sua aprovação (art. 69 da CF/88).

    E, neste sentido, o art. 146 da CF/88 apresenta um rol de matérias reservadas à lei complementar, que segundo a melhor doutrina, trata-se de duas vertentes de leis complementares: a primeira destinada a cuidar de certas matérias de interesse da União; e a segunda destinada aos assuntos de interesse da nação. Vejamos:

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (GRIFEI)

    Como se pode observar, o gabarito da questão é a alternativa "A".

  • De acordo com a Constituição Federal, dispor sobre conflito de competência, sobre matéria tributária, entre a União, os Estados e os Municípios, caberá ao(à):

    A) Lei Complementar.

  • Como exemplo de conflito de competência em matéria tributária, temos a Lei Complementar n. 116/03, que trouxe uma lista taxativa a respeito dos serviços tributáveis pelos Municípios - ISS.

    Gabarito: A

  • Gab: A

    Leis complementares

    Instituição de tributos:

    • Empréstimo Compulsório (EC);

    • Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF);

    • Impostos Residuais (I.Res.);

    • Contribuições Sociais Residuais (CSR).

    Regulamentação específica de alguns tributos

    • ITCMD: em casos relacionados ao exterior (ler art. 155, § 1º, III, “a” e “b”);

    • ICMS: temas que possam gerar conflitos entre os Estados, situações peculiares ao ICMS e base de cálculo e contribuintes (ler art. 155, § 2º, XII, “a” a “i”);

    • ISS: define serviços tributáveis pelo ISS, fixa alíquotas mínimas e máximas, exclui sua incidência sobre as exportações de serviços e regula a forma como os benefícios fiscais são concedidos (ler art. 156, III, c/c art. 156, § 3º, I, II, e III);

    • Contribuições Sociais: fixa limites para a concessão de isenção ou anistia de algumas contribuições sociais (art. 195, § 11).

    Importantes funções:

    - dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária;

    - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.


ID
4081546
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Relativamente aos princípios, analisar os itens abaixo:

I. A Constituição Federal ao tratar do princípio da irretroatividade, determina que não há nenhuma hipótese em que se possa cobrar tributo em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
II. O princípio da anterioridade tem garantia constitucional, e o CTN define que entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, que instituem tais impostos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I - Correto. Nenhum tributo que é excepcionado ao princípio da irretroatividade.

    II - Correto. Os impostos sobre o patrimônio e a renda respeitam a anterioridade de exercício.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • I) Item correto, pois é a transcrição literal do art. 150, inc. III, alínea "a", da CR/88;

    II) Item correto, pois é a transcrição literal do art. 104, inc. I, do CTN.

  • Quando vem no enunciado palavras como: nenhum, nunca, jamais, sempre..., o candidato já fica com o pé atrás.
  • I. Conforme descreve alínea a, inciso III, art. 150 na constituição está correto, mas devemos nos atentar quanto ao CTN, pois no art. 106 há exceção.

    II. Correto, há sim garantia constitucional, bem como o IR, Base de Calculo IPVA e IPTU não vai respeitar a noventena.

  • Entendo que as alternativas são cópias ipsis literis do disposto no CTN, mas acredito que há erro conceitual no tocante à alternativa II.

    Salvo engano, a lei que institui ou majora imposto tem vigência imediata, e não está vinculada a nenhum tipo de limitação temporal, exceto quando previsto na própria lei ou quando for ela omissa (regra do LINDB). O que ocorre é que a EXIGIBILIDADE do imposto se sujeita à anterioridade do exercício ou à noventena, ou a nenhum deles, conforme o caso.

    A alternativa afirma, em outras palavras, que "os dispositivos de lei que instituem impostos entram em vigor no exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação". Assim, a afirmação está conceitualmente equivocada (apesar de, novamente, ser a transcrição literal do CTN). A lei entra em vigor na data em que publicada, ou no máximo respeita a vacatio legis, definida pelo LINDB ou na própria lei.

    Ademais, há entendimento de que ambos os incisos cobrados do CTN NÃO FORAM RECEPCIONADOS pela atual CF/88, já que prevê de modo diverso.

    Qualquer incorreção, por favor entrar em contato

  • O IR não segue a anterioridade mitigada, mas segue a anterioridade anual. (artigo 150, parágrafo primeiro, CF)

  • Ambas estão corretas!

    Atentem-se ao fato do princípio da Irretroatividade Tributária não abrir espaço para exceções!

  • Acrescento ainda que o enunciado fala em "Segundo o CTN", assim para além de se tratar de uma transcrição literal do art. 104, inc. I, do CTN, o candidato não poderia pensar nos efeitos da anterioridade nonagésimal (que poderia afetar a entrada em vigor no "primeiro dia do exercício seguinte"), pois esta tem apenas previsão constitucional!

  • Mas quando for para beneficiar o contribuinte, não pode retroagir não????

  • Escorreguei na pegadinha

    Realmente a CF não traz exceção do principio da irretroatividade. Quem traz é o CTN e a alternativa I é expressamente clara em dizer que a CF não traz :)

  • Sejamos objetivos, não vamos procurar chifre em cabeça de minhoca...

    Alternativa I - A Constituição Federal ao tratar do princípio da irretroatividade, determina que não há nenhuma hipótese em que se possa cobrar tributo em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado – CORRETO – Conforme Art. 150, III, “a”, CF.

    Alternativa II - O princípio da anterioridade tem garantia constitucional, e o CTN define que entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, que instituem tais impostos. – CORRETO – Exatamente! A Constituição traz duas hipóteses de Princípio da Anterioridade (Nonagesimal e Anual), conforme se observa no Art. 150, III, “b” e “c”, CF. Com relação ao CTN, nota-se que, referente aos impostos sobre o patrimônio ou a renda, os dispositivos de lei entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele que ocorreu sua publicação. Encontra previsão em seu Art. 104, CTN.

    Gabarito: Ambas assertivas estão corretas!

    Seguimos na luta! 

  • I-  Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    II-  Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

           I - que instituem ou majoram tais impostos;

           II - que definem novas hipóteses de incidência;

           III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.

  • Vigor e eficácia são a mesma coisa? Não!

    A lei entra em vigor após 45 dias da sua publicação.

    A legislação que observa o princípio da anterioridade produz efeitos apenas no exercício financeiro seguinte ao da sua publicação.

    Assim, creio que a alternativa II está errada.


ID
4081549
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em conformidade com a Legislação Tributária, analisar os itens abaixo:

I. O sujeito ativo será a pessoa obrigada a pagar o tributo.
II. O sujeito passivo será a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir seu cumprimento.
III. O sujeito ativo também é chamado pela lei de contribuinte.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • A questão misturou as bolas. O sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento ao passo que sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (arts. 119 c/c 121, caput, do CTN). Frise-se que o sujeito passivo é chamado de contribuinte quando possui relação pessoal e direta com a situação que constitui o respectivo fato gerador, conforme art. 121, p.u., inc. I, do CTN.

  • Gab. D

     Art. 119, CTN. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

     Art. 121, CTN. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

    Sujeito ativo: Quem cobra

    Sujeito passivo: Quem sofre a cobrança


ID
4081552
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Antônio Olinto - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A moratória é a primeira das hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Sobre o tema, analisar a sentença abaixo:

Trata-se de uma hipótese de dilatação no prazo para pagamento do tributo. Ela pode ser concedida de maneira geral ou individual, nos termos do artigo 152 do Código Tributário Nacional (1ª parte). O benefício pode ser concedido direta e genericamente por lei ou por ato administrativo declaratório do cumprimento dos requisitos previstos em lei (2ª parte).

A sentença está:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    "Trata-se de uma hipótese de dilatação no prazo para pagamento do tributo".

    Correto, consoante o Manual de Direito Tributário de Ricardo Alexandre: "O benefício da Moratória propicia dilação do prazo para pagamento do tributo".

    "Ela pode ser concedida de maneira geral ou individual, nos termos do artigo 152 do Código Tributário Nacional".

    Correto, segue a transcrição de parte do art. 152 do CTN:

    "Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral:

    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior".

    "O benefício pode ser concedido direta e genericamente por lei ou por ato administrativo declaratório do cumprimento dos requisitos previstos em lei".

    Igualmente correto. A assertiva, além de ter base no supramencionado art. 152 do CTN, expõe a transcrição (exata) do Manual de Direito Tributário de Ricardo Alexandre "sua concessão pode ocorrer de forma direta e genericamente por lei ou por ato administrativo declaratório do cumprimento dos requisitos previstos em lei".

    Ref: CTN e ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 13° ed. Salvador: JusPodivm, 2019.

  • A moratória na linguagem coloquial é o “devo, não nego, pago quando puder”. Todavia, no Direito Tributário, a moratória é concedida pelo credor. Como o ente se manifesta para conceder moratória? Por meio de lei do ente que possui a competência tributária (lei federal, estadual, municipal ou distrital). No Direito Tributário, considera-se que a moratória é uma prorrogação/dilatação da data do vencimento do tributo.

  • A moratória é a primeira das hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Sobre o tema, analisar a sentença abaixo:

    Trata-se de uma hipótese de dilatação no prazo para pagamento do tributo. Ela pode ser concedida de maneira geral ou individual, nos termos do artigo 152 do Código Tributário Nacional (1ª parte). O benefício pode ser concedido direta e genericamente por lei ou por ato administrativo declaratório do cumprimento dos requisitos previstos em lei (2ª parte).

    A sentença está: Totalmente correta.

  • Cuidado com essa questão pois há entendimento diverso do gabarito:

    "A moratória é a prorrogação do prazo ou outorga do de novo prazo, se já findo o original, para o cumprimento da obrigação principal. SEMPRE dependerá de lei para sua concessão, não somente porque a obrigação tributária é ex lege, mas também por força do princípio da indisponibilidade do interesse público, já que a moratória implica o recebimento de crédito fiscal posteriormente ao prazo originalmente estabelecido. "

    (Curso de Direito Tributário - Regina Helena Costa)

  • "genericamente por lei" me tirou

  • Não da pra aceitar o tal "genericamente".