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Prova CESPE - 2013 - BACEN - Analista - Gestão e Análise Processual


ID
1054639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue os itens que se seguem de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

Tendo em vista a correspondência oficial a ser dirigida a Chefes dos Poderes, serão empregadas as formas ‘A sua Excelência o Senhor’ — endereçamento; parte externa do envelope, e ‘Excelentíssimo Senhor’, no texto, propriamente dito, como vocativo, no que se refere especificamente, ao emprego de formas de tratamento indireto de pessoa.

Alternativas
Comentários
  • No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

    A Sua Excelência o Senhor

    Fulano de Tal

    Ministro de Estado da Justiça

    70.064-900 – Brasília. DF


    O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do

    cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso consagrado:

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo;
    Presidente da República;

    b) do Poder Legislativo:
    Deputados Federais e Senadores;

    c) do Poder Judiciário:
    Ministros dos Tribunais Superiores;

    Fonte: Manual da Presidência da República


  • "...formas de tratamento indireto de pessoa." ???

  • Certa.

    Breve História dos Pronomes de Tratamento

      O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento tem larga tradição na língua portuguesa. De acordo com Said Ali, após serem incorporados ao português os pronomes latinos tu e vos, "como tratamento direto da pessoa ou pessoas a quem se dirigia a palavra", passou-se a empregar, como expediente lingüístico de distinção e de respeito, a segunda pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor:

    "Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria superior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os vassalos de seu rei com o tratamento de vossa mercê, vossa senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica vossa reverência, vossa paternidade, vossa eminência,vossa santidade."

      A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento indireto já estava em voga também para os ocupantes de certos cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome vós, com o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos às autoridades civis, militares e eclesiásticas.


  • No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

    A Sua Excelência o Senhor
    Fulano de Tal
    Ministro de Estado da Justiça
    70.064-900 – Brasília. DF
    Paz de Cristo.

  • De acordo com meu conhecimento esta questão esta errada, pois Excelentíssimo só será utilizado quando se tratar de Chefes dos Poderes no ÂMBITO  FEDERAL. Não da para saber o que o CESPE quer, uma hora cobra de um jeito outra hora de outro...
     

  • Marquei errada, pois o sua de Sua Excelência está em letra minúscula quando deve ser maiúscula.

  • O enunciado informa que "tendo em vista a correspondência oficial a ser dirigida a Chefes dos Poderes, serão empregadas as formas ‘A sua Excelência o Senhor’ — endereçamento; parte externa do envelope, e ‘Excelentíssimo Senhor’, no texto, propriamente dito, como vocativo, no que se refere especificamente, ao emprego de formas de tratamento indireto de pessoa".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo" e o endereçamento será "A sua Excelência o Senhor".


    A resposta é certa.

  • O enunciado informa que "tendo em vista a correspondência oficial a ser dirigida a Chefes dos Poderes, serão empregadas as formas ‘A sua Excelência o Senhor’ — endereçamento; parte externa do envelope, e ‘Excelentíssimo Senhor’, no texto, propriamente dito, como vocativo, no que se refere especificamente, ao emprego de formas de tratamento indireto de pessoa".

    Quanto ao endereçamento, o Manual de Redação Oficial informa o seguinte: "No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 – Brasília. DF".

    Quanto ao vocativo, "O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo".

    Forma de tratamento indireto significa que se dirige à pessoa, porém não diretamente, não pessoalmente. Por isso o uso da correspondência oficial.


    A resposta é correta. 

  • Essas questões do CESPE dessa disciplina, são muito polêmicas, impressionante!!!

  • Como assim tratamento indireto? Alguém explica?

  • Me fiz a mesma pergunta Bruna... Alguém explica?

  • Entendo eu que essa forma indireta seria através da comunicação oficial, já a direta seria pessoalmente.

  • A sua Excelência o Senhor (Indireto) quem irá ler antes da autoridade.

  • pronomes de tratamento indireto = Vossa Senhora, Vossa Excelência. A pontuação dessa pergunta está estranha.

  • Alguém poderia comentar sobre formas de tratamento indireto de pessoa? 

  • CORRETA- Chefe DOS PODERES  a questão fala. Ao analisar toda questão vê-se que em todos os seus detalhes ela está correta. O concurso em questão é para o cargo de Analista - Gestão e Análise Processual-BACEN,  não tem porque levar o candidato a marca-la como errada. 


    Chefe DOS PODERES: Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional e Presidente do Supremo Tribunal Federal.


    OBS:

    Os pronomes  de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para poder ocupar o cargo que ocupa.

    3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.

    Por exemplo:

    Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.



  • Que redação sofrível!...

  • Certo.


    A forma de tratamento "vossa excelência (segunda pessoa) e " sua excelência ( terceira pessoa ) " são devidas conforme a necessidade da situação (quem destina o texto...)


    o vocativo EXCELENTÍSSIMO é exclusivo para chefes do poder.....( executivo , legislativo e judiciário)


  • Segundo manual de redação oficial:

     "O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

    Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal."

  • Certo.

    Talvez o termo: forma de tratamento indireto pode ter gerado dúvida.

    Forma de tratamento direto = fala diretamente com a pessoa (destinatário)

    Forma de tratamento indireto = fala com terceiro se referindo a pessoa (destinatário)

    => no envelope deve a parecer (*A sua) Excelência o Senhor

    *A sua = para sua.

  • Redação péssima essa questão.

  • De acordo com as aulas da Professora Grasiela Cabral, o termo Excelentíssimo Senhor , é usado apenas para os Chefes do Poder Federal.
    Sendo assim, consideraria a questão errada.


  • Se fosse tratamento direto seria " A Vossa Excelência" > com que se fala

    tratamento indireto " A Sua Excelência" > de quem se fala

  • Quanto aos pronomes de tratamento:

     Vossa Excelência (fala diretamente com a pessoa) no texto da correspondência. Interno

    Sua excelência (fala indiretamente, fala a respeito da pessoa) na parte de fora do envelope.

  • que questão linda cobra dois conhecimento do candidato quanto ao envelope quanto ao tratamento por oficio rsrs 

  • Vocativo utilizado para chefes de poderes:

     

    --> Excelentíssimo Senhor :

     

    ° Presidente da república

    ° Presidente do Congresso Nacional  (ou presidende do senado)

    ° Presidente do Supremo Tribunal Federal

    Obs: Vedado abreviar o vacativo

     

    Envelope utilizar: A sua Excelência o Senhor

  • Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português

     

    O enunciado informa que "tendo em vista a correspondência oficial a ser dirigida a Chefes dos Poderes, serão empregadas as formas ‘A sua Excelência o Senhor’ — endereçamento; parte externa do envelope, e ‘Excelentíssimo Senhor’, no texto, propriamente dito, como vocativo, no que se refere especificamente, ao emprego de formas de tratamento indireto de pessoa".

    Quanto ao endereçamento, o Manual de Redação Oficial informa o seguinte: "No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70064-900 – Brasília. DF".

    Quanto ao vocativo, "O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo".

    Forma de tratamento indireto significa que se dirige à pessoa, porém não diretamente, não pessoalmente. Por isso o uso da correspondência oficial.

     

    A resposta é correta. 

  • Os pronomes de tratamento são formas usadas no trato com as pessoas. 
    Também chamados de formas substantivas de tratamento indireto de 2ª pessoa que levam o verbo para a 3ª pessoa.

  • Breve História do “C” (para descontrair, guerreiros técnicos/analistas etc.)

    As coisas que estão à disposição de Vossa Mercê que sabem”;

    As coisas à disposição de Vossa Mercê que sabem”;

    À disposição de Vossa Mercê que sabe”;

    Vossa Mercê...;

    Voismecê...;

    Vance;

    Você;

    Ocê;

    C q sab!.

     

  • " O vocativo a  ser empregado em comunicações dirigidas aos chefes de poder é: Excelentíssimo Senhor..."

    "No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma: A Sua Excelência o Senhor..."

     

  • Esse sua minúsculo e essa forma indireto de pessoas .... Cespe do capeta!

     

  •  

     

     

     

     

     

     

     

    Gabarito Certo.

    No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

    A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal

    Ministro de Estado da Justiça

    70064-900 – Brasília. DF 

  • Como assim? O presidente do senado é chefe de poder e não é tratado de excelentíssimo.

  • Forma de tratamento indireto significa que se dirige à pessoa, porém não diretamente, não pessoalmente. Por isso o uso da correspondência oficial.

  • Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português

    O enunciado informa que "tendo em vista a correspondência oficial a ser dirigida a Chefes dos Poderes, serão empregadas as formas ‘A sua Excelência o Senhor’ — endereçamento; parte externa do envelope, e ‘Excelentíssimo Senhor’, no texto, propriamente dito, como vocativo, no que se refere especificamente, ao emprego de formas de tratamento indireto de pessoa".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo" e o endereçamento será "A sua Excelência o Senhor".

     

    A resposta é certa.

  • CERTO.


    Deve-se aplicar Excelentíssimo Senhor no texto.

  • Gabarito: CERTO

     

     

    Manual de Redação Oficial da Presidência da República

     

     

    O vocativo utilizado para os chefes dos três poderes é Excelentíssimo Senhor, seguido do respectivo cargo:

     


    ~> Excelentíssimo Senhor Presidente da República.

     

    ~> Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional.

     

    ~> Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
     


    O endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma: 


    A Sua Excelência o Senhor

    João da Silva
    Ministro de Estado da Justiça

    70064-900 – Brasília. DF

     

     

  • Gabarito: certo

    --

    formas de tratamento indireto de pessoa significa que a mensagem é dirigida por meio do expediente oficial ( indiretamente ) e não diretamente para a pessoa.

  • Segue regras do Manual de Redação Oficial. Excelência é acompanho do termo Vossa.

  • Vossa= Diretamente com quem se fala.

    Sua= A respeito de uma pessoa.

  • Forma direta - VOSSA excelência

    Forma indireta - SUA excelência


ID
1054660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere aos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (CF) e aos direitos e garantias fundamentais, julgue o item seguinte.

De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos. Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades.

Alternativas
Comentários

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO);

     

    Art. 5º  CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    Continuem firmes...A dificuldade é para todos....


     

  • O erro está em "administração pública". Pareceu que no caso ela iria interferir de forma direta, sendo que só é permitido com decisão judicial em TJ.

  • Associações:

    1- Suspender atividades: decisão judicial

    2- Extinguir atividades: decisão judicial TRANSITADA EM JULGADO!

    Logo, não se pode nem suspender, nem extinguir atividades de associações pela via administrativa.

  • Constituição Federal

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;


  • A questão erra ao falar "pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento", outras ajudam a responder, vejam:

    A CF veda a interferência do Estado no funcionamento das associações e cooperativas.

    GABARITO: CERTA.



  • As associações somente podem ser compulsoriamente dissolvidas por meio de decisão judicial transitada em julgado, considerando a vedação constitucional de interferência do Estado em seu funcionamento.

    GABARITO: CERTA.

  • NÃO HÁ INTERVENÇÃO DO PODER PÚBLICO

  • A CF veda a interferência do Estado no funcionamento das associações e cooperativas.

     

  • XVII - É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

    XVIII - A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

  • XVII - é plena a liberdade de associações para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;


    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;


    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trãnsito em julgado;

  • Complementando.

    Apenas as associações que persigam fins ilícitos poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou suspensas. Atos emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a compulsória suspensão ou dissolução de associações mesmo as que possuam fins ilícitos, serão inconstitucionais. (ADI3.045, DJ 01.06.2007)

  • O erro esta na parte em negrito ja que as assossiações podem ser suspensas e dissolvidas, sendo que neste ultima caso deva haver transito julgado e ampla defesa.

    "De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos. Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades."

  • Uma pergunta... ou melhor, duas.

    O poder judiciário é considerado Administração Pública, certo?

    O erro da questão está em "intervenção", certo?

  • A Administração pública não pode intervir na associação.


    O que pode acontecer é a suspensão da associação por uma decisão JUDICIAL simples, ou uma dissolução por sentença JUDICIAL transitada em julgado.

  • O art. 5º, XVII, da CF/88, prevê que é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. De acordo com o art. 5º, XVIII, da CF/88, a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Portanto, incorreta a afirmativa.


    RESPOSTA: Errado

  • Administração pública (strictu sensu) é Poder Executivo. Associação só poderá ter suas atividades suspensas ou dissolvidas por decisão judicial ou sentença judicial transitada em julgado, respectivamente.

  • A dissolução e suspensão das atividades de uma associação estão sujeitas às reserva de jurisdição, ou seja, apenas uma sentença judicial tem poder para tanto e:

    1 - Se suspensão --> decisão judicial

    2 - Se dissolução --> decisão judicial transitada em julgado.

    Percebam que o Poder Judiciário, quando profere uma sentença ou decisão jurídica, não está exercendo seu Poder Público (administrativo) e sim seu Poder Judiciário stricto sensu.

  • suspender, ok. Intervir no funcionamento, jamais :)

  • Não seria uma intervensão fiscalizatória? 

  • Marcelo, o judiciário faz parte da Adm. Pública sim, e é o único poder que pode intervir no funcionamento das associações, porém de forma limitada. Ou seja, o erro da questão está em dizer " a bem do interesse público", pois é só por decisão judicial e esta decisão deve ser sempre fundamentada, respeitado o direito ao contraditório e ampla defesa da associação. 

  • Bem comentada a questão pelo Norton Makarthu, Judiciário exercendo sua função típica propriamente .

  • Andson,

    poderá mesmo suspender, com decisão judicial, o erro da questão está em afirmar que a adm púb poderá intervir em seu funcionamento.

  • De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos. Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades.

    Errado - Poder Judiciário pode Suspender ou até Dissolver (trânsito em julgado)

  • Administração não tem esse poder,somente o poder judiciário,que pode suspender ou restringir (somente em transitado e julgado).


  • Intervenção Estatal vs. Fiscalização

    A interferência estatal em associações, cooperativas, partidos políticos e sindicatos é abuso de autoridade. Porém, a fiscalização de suas atividades  é um dever.

  • Art. 5º  CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;


    Comentário copiado de Silvia ( sempre ela rs ) só p eu estudar, e ficar no meu perfil pessoal =D

  • Errado.



    A interferência estatal é vedada.


  • Só por decisão judicial.

  • Quando eu vejo uma questão assim, eu fico feliz duas vezes:

    1- por saber que o Cespe ainda manda questões fáceis

    2- por saber que vai ter concorrente errando elas

  • VEDADO= INTERFERÊNCIA  NAS ASSOCIAÇÕES

     

    VEDADO= INTERVENÇÃO E INTERFERÊNCIA NOS SINDICATOS

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    → De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos.
        (OK! - CF, art. 5º, XVII)

     

    → Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e

        suspender temporariamente suas atividades.

        (NÃO! - A administração pública não mete o dedo nessa paçoca aí (CF, art 5º, XVIII).

         Seja para dissolvê-la ou suspendê-la, somente o Poder Judiciário:

         SUSPENSÃO: por decisão judicial; DISSOLVIMENTO: por decisão judicial transitada em julgado (XIX).

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

     

    De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos. Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades.

  • Art. 5º  CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

     

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O estado não pode interferir no funcionamemto das  associações, e so apenas cabe ao poder judiciário suspender temporariamente 

  • É VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL NO SEU FUNCIONAMENTO..

  • De acordo com a CF, é direito fundamental do cidadão a livre associação para fins lícitos. Todavia, pode a administração pública, a bem do interesse público, intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades.

    ERRADA

    Art. 5º  CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 

  • Ar

    rt. 5º, XVII, da CF/88, prevê que é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. De acordo com o art. 5º, XVIII, da CF/88, a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Portanto, incorreta a afirmativa.

     

    RESPOSTA: Errado

  • XVII - é PLENA a liberdade de associação para fins lícitos, VEDADA A DE CARÁTER PARAMILITAR;

    XVIII - A CRIAÇÃO de ASSOCIAÇÕES e,
    1 - na forma da lei, a de COOPERATIVAS
    2 - INDEPENDEM de autorização, sendo VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento;

     

     

    ERRADA!

  • Só quem pode suspender as atividades de uma associação é o poder judiciário. É vedada a interferência estatal no seu funcionamento.

  • Complementando: para suspensão não precisa de trânsito em julgado, o qual só é necessário para a extinção da associação.

  • Gab. Errado.

    Não é a bem do Interesse PÚBLICO.

    - Dissolução - Sentença Judicial transitada em Julgado.
    - Suspensão - Decisão Judicial apenas. 


  • XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;l


    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial , exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;


    DiSSolução: deciSão judicial + trânSito em julgado

    Suspensão: deciSão judicial


  • Art. 5º  CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • Vedada a interferência estatal.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A ADMINISTRAÇÃO SOMENTE INTERVIRÁ, NO CASO DE :

     

     é PLENA a liberdade de associação para fins lícitosVEDADA A DE CARÁTER PARAMILITAR;

  • Errado

    O art. 5º, XVII, da CF/88, prevê que é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. De acordo com o art. 5º, XVIII, da CF/88, a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

  • XVII - é plena a liberdade de associações para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, de cooperativas, independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trãnsito em julgado;

    Exatamente pode intervir caso não haja prévia comunicação do uso de espaço por possível problema de lojística dos participantes

  • Art. 5º CF/88 XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    sindIcAto ---> Independe Autorização; assocIAções ---> Independe de Autorização;

  • Reserva de Jurisdição. Apenas o Poder Judiciário pode suspender durante um processo judicial ou dissolver compulsoriamente após sentença transitada em julgado.

  • Direito de ASSOCIAÇÃO

    1. Somente para fins LÍCITOS, sendo vedada a paramilitar;

    2. É vedada a interferência estatal em seu funcionamento e nem mesmo precisa-se de autorização para criá-las;

    3. Ninguém pode ser compelido a associar-se ou permanecer associado;

    4. Paralisação compulsória (independente da vontade dos sócios) das atividades:

    - Para que tenham suas atividades SUSPENSAS: Só por decisão judicial ("simples")

    - Para serem DISSOLVIDAS: Só por decisão judicial TRANSITADA EM JULGADO

    5. Podem, desde que EXPRESSAMENTE autorizadas, representar seus associados: Judicialmente; ou Extrajudicialmente.

  • Administração pública --> esfera administrativa, ou seja, não pode.

    Sendo possível apenas por meio do Judiciário.

  • Onde fica o estado de sítio?

  • Ano: 2009 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A CF veda a interferência do Estado no funcionamento das associações e cooperativas.

  • Art. 5º CF

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • GABARITO ERRADO.Art. 5º XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

    DICA!

    --- >Criação de associação e cooperativas independe de autorização.

    --- >A criação de cooperativas é na forma da lei.

     

  • Errado

    O artigo 5º, em seu inciso XVIII, afirma que:

    XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;”

    Conforme explicamos no texto sobre o inciso XVIII, uma associação é definida como qualquer união de pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as que têm finalidades lucrativas, como as sociedades empresárias . E todas elas recebem o direito de livre constituição de associações.

    Já as cooperativas ão definidas pela  Lei 5.764, de 1971 (que determina a Política Nacional de Cooperativismo) da seguinte forma:

    “Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.”

    Uma cooperativa, portanto, é uma entidade que, ainda que tenha ganhos monetários, não terá a busca por lucro como seu objetivo final, como ocorre nas empresas privadas, por exemplo.

    https://www.politize.com.br/artigo-5/livre-constituicao-de-associacoes/

  • ''Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

      

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

      

    I - restrições aos direitos de:

      

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;"

    Alguém sabe explicar?

  • ''Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

      

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

      

    I - restrições aos direitos de:

      

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;"

    Alguém sabe explicar?

  • XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • Gabarito: ERRADO!

    A administração pública NÃO PODE intervir no funcionamento de associações civis e suspender temporariamente suas atividades.

  • ASSOCIAÇÕES

    DIREITO INDIVIDUAL DE EXPRESSÃO COLETIVA

    CARATER PERMANENTE

    PLENA PARA FINS LICITOS

    VEDA CARATER PARAMILITAR

    CRIAÇÃO

    1. NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO 

    2. NÃO PRECISA DE PERSONALIDADE JURÍDICA 

    3. ESTADO NÃO PODE INTERFERIR

  • GABARITO: ERRADO!

    A Administração Pública não pode intervir no funcionamento das associações. Todavia, sua suspensão poderá ocorrer apenas por ordem judicial. Em relação à dissolução compulsória, essa decisão judicial deve transitar em julgado para produzir esse efeito.

  • ALGUÉM ME EXPLICA POR FAVOR.

    Diz na CF Art. 5º, Inciso XIX, que:

    "as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado"

    Mas uma decisão judicial não é decretada por um órgão da administração pública direta? Um juíz é um orgão singular.

    ?????????????????

  • Além de tudo, para suspender, deve ter ordem judicial

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     


ID
1054663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização do Estado e dos poderes, julgue os itens subsequentes.

A autonomia dos entes federativos permite que os estados e o Distrito Federal (DF) instituam regimes próprios de previdência, podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União, conforme critérios específicos estabelecidos pelas constituições, no caso dos estados, e pela lei orgânica, no caso do DF.

Alternativas
Comentários

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO): 

    O erro da questão está em afirmar que os Estados e DF poderão adotar princípios e padrões  estruturantes diversos da União.  A União estabelece normas gerais e os Estados e DF normas específicas.

    CF/88 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIII - seguridade social;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

     

  • ERRADA

    De fato, os entes federados poderão adotar regimes próprios de previdência social (art. 40, § 14, CF). Entretanto, diferentemente do que diz o enunciado, compete à União o estabelecimento das normas gerais desse regime (princípios e padrões estruturantes), a que os demais entes federados não poderão desobedecer (art. 24, XII, CF).

    Prof. Nadia Carolina - Estratégia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-provas-do-bacen/

  • Questão Pegadinha do Malandro (sasi fufu)

    Gabarito: Errado.

    autonomia dos entes federativos permite que os estados e o Distrito Federal (DF) instituam regimes próprios de previdência (os entes podem instituir regime complementar), podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União, conforme critérios específicos estabelecidos pelas constituições, no caso dos estados, e pela lei orgânica, no caso do DF.

  • Gabarito ERRADO

    Por ser a PREVIDÊNCIA uma competência legislativa concorrente entre a União, os Estados e DF, os Estados e o DF estão obrigados a atender às normas gerais instituídas pela União, logo podem suplementar a Lei Federal com suas peculiaridades.
    O erro está em dizer que: "podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União".

    Segue o trecho da CF:
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde
    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais
    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados

    Bons Estudos

  • ERRADA

    No âmbito da competência concorrente, a União estabelecerá normas gerais, e aos estados e DF, cabe a competência suplementar, ou seja, os princípios e padrões estruturantes serão ditados pela União. Vejam:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.


  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

  • RESUMO PARA EVITAR CONFUSÕES SOBRE AS COMPETÊNCIAS DE CADA ENTE:

     

    Legislar sobre Seguridade Social (Privativa da União) X Legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde (Concorrente da União, Estados e DF)

                         

     

    Legislar sobre Direito Processual (Privativa da União) X Legislar sobre Procedimentos em matéria processual (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Legislar sobre Diretrizes e bases da educação nacional (Privativa da União) X Legislar sobre Educação e ensino (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Proteger o meio ambiente (Comum da União, Estados, DF e municípios) X Legislar sobre Responsabilidade por dano ao meio ambiente (Concorrente da União, Estados e DF)

                                                                  

     

    Legislar sobre Trânsito e transporte  (Privativa da União) X Estabelecer e implantar as políticas de educação para a segurança no trânsito (Comum da União, Estados, DF e municípios)

     

                                                 

    GABARITO: ERRADO

  • RESUMO PARA EVITAR CONFUSÕES SOBRE AS COMPETÊNCIAS DE CADA ENTE:

     

    Legislar sobre Seguridade Social (Privativa da União) X Legislar sobre Previdência Social, proteção e defesa da saúde (Concorrente da União, Estados e DF)

                         

                         

    Legislar sobre Direito Processual (Privativa da União) X Legislar sobre Procedimentos em matéria processual (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Legislar sobre Diretrizes e bases da educação nacional (Privativa da União) X Legislar sobre Educação e ensino (Concorrente da União, Estados e DF)

     

     

    Proteger o meio ambiente (Comum da União, Estados, DF e municípios) X Legislar sobre Responsabilidade por dano ao meio ambiente (Concorrente da União, Estados e DF)

                                                                  

     

    Legislar sobre Trânsito e transporte  (Privativa da União) X Estabelecer e implantar as políticas de educação para a segurança no trânsito (Comum da União, Estados, DF e municípios)

     

                                                 

    GABARITO: ERRADO

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Os Estados e o DF podem legislar sobre regime próprio de previdência social?  S i m !   - competência concorrente.

    Os Estados e o DF podem implementar regime próprio de previdência social?  S i m !   - competência comum.

     

    Então, qual o erro da questão?

    Afirmar que a automomia desses entes podem "adotar princípios e padrões estruturantes DIVERSOS daqueles definidos pela União".

    Agindo assim, os entes estariam extrapolando as normas gerais estabelecidas em competência privativa da União.

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

     

    Abçs.

  • Não sei de onde o Alex Aigner tirou essa competência comum...

    O Art. 23 que fala sobre as competências comuns não fala em momento algum de previdência.

    Achei muito equivocado o comentário dele, e ainda diz que foi mole, mole...

     

    O erro da questão, ao meu ver, está na parte: (...) podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União (...)

    Essa é uma competência CONCORRENTE prevista no Art. 24, inciso XII da CF/88. Sendo assim, a União dispõe sobre as normas gerais e os Estados, por terem competência suplementar, vide o parágrafo 2º, não podem adotar padrões diversos dos definidos por ela.

    Bons estudos e a luta continua!

  • Art. 24 Compete a União, aos Estados e ao DF legislar concorrentemente sobre:

    XII - Previdência social, proteção e defesa da saúde.

    Cuidado pois compete privativamente a União legislar sobre seguridade social.

     

    Agora temos o príncípio da simetria onde os critérios e padrões estabelecidos pela constituição federal devem ser respeitados simetricamente pelas constituições estaduais e leis orgânicas. A questão afirma que a simetria pode ser desconsiderada, o que traduz um equívoco. 

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde.

  • União: lesgisla privativamente sobre Seguridade social;

    União, Estados e DF: legislam concorrentemente sobre Previdência social;

     

    Mas no que tange a competência suplementar concorrente, cabe à União estabelecer as NORMAS GERAIS e se ela fizer isso os demais entes não poderão adotar princípios diversos como dito na questão, agora se a União nada falasse sobre tal tema, aí os Estados e DF teríam competência para legislar de forma plena.

     

    Sendo prudente lembrar que a superviniência de uma lei federal suspenderia a eficácia da estadual no que lhe fosse contrário;

     

    Este foi meu entendimento, qualquer equívoco me comuniquem;

     

    Bons estudos

  • ERRADO

     

    "...podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União, conforme critérios específicos estabelecidos pelas constituições, no caso dos estados, e pela lei orgânica, no caso do DF."

     

    Princípio da simetria, as constituições estaduais e a lei orgânica devem estar em harmonia com a Constituição Federal.  

  • Art. 24, CF - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • "podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União".

    não pode!!

  • Gabarito ERRADO

    Por ser a PREVIDÊNCIA uma competência legislativa concorrente entre a União, os Estados e DF, os Estados e o DF estão obrigados a atender às normas gerais instituídas pela União, logo podem suplementar a Lei Federal com suas peculiaridades.

    O erro está em dizer que: "podendo adotar princípios e padrões estruturantes diversos daqueles definidos pela União".

    Segue o trecho da CF:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

    concorrentemente sobre

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União

    limitar-se-á a estabelecer normas gerais

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não

    exclui a competência suplementar dos Estados

  • A questão exige conhecimento a respeito da organização do Estado. Sobre a assertiva, embora seja correto afirmar que os entes federados podem adotar regimes próprios de previdência social (conforme art. 40, § 14, CF/88), contudo, compete à União estabelecer normas gerais desse regime (princípios e padrões estruturantes), devendo estas serem observadas pelos demais entes (conforme art. 24, XII, CF/88). Nesse sentido:

    Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    Gabarito do professor: assertiva errada.   
       


  • CF/88 

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIII - seguridade social;

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    _____________________________________________________________

    Art. 24, - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    _____________________________________________________________

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019 )


ID
1054666
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização do Estado e dos poderes, julgue os itens subsequentes.

Conforme a CF, o controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta, referente à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, é exercido pelo Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO):

    CF 88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

  • CERTA

    O “caput” do art. 70 da CF estabelece que o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU).

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-provas-do-bacen/

  • A questão está correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Compete ao Congresso Nacional exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e operacional da União e das entidades da administração direta e indireta.

    GABARITO: CERTA.

  • Jurava que era o TCU, aguardando explicação.

  • CERTO

    CRFB/88

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • GAB. CERTO

    CLARO QUE COM O AUXÍLIO DO TCU

  • TCU só auxilia nesses casos..

  • CERTO. O controle externo é de titularidade do Congresso Nacional. O TCU auxilia.

  • O TCU apenas auxilia, porém compete ao CN.

  • Correta.

     

     

    O CN exerce a fiscalização 

     

    >>COFINOROPPA<<

     

    da adm direta e indireta

  • questão incompleta : CESP - CORRETA

  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Gisele vc tá desinformando  o pessoal,questão incompleta,PRO CESPE,pode dar tanto certo quando errado.. e não apenas CERTO..ela tá acima do bem e do mal

  • CERTO

     

    ...com o auxílio do TCU.

     

    O Congresso Nacional susta contrato.

    O TCU susta ato.

  • CERTO. Com auxílio do TCU. 

  • Corretíssimo. Não inviabiliza a corretiva do item, o fato de não ter o trecho com o auxílio do TCU, pois a titularidade do controle externo é do congresso.

  • "Conforme a CF, o controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta, referente à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, é exercido pelo Congresso Nacional."

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional dos poderes. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...].

    Gabarito do professor: assertiva certa.      



  • A respeito da organização do Estado e dos poderes, julgue os itens subsequentes.

    Conforme a CF, o controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta, referente à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, é exercido pelo Congresso Nacional.

    VERDADEIRO

    ◙ É exercido pelo Congresso Nacional (responsável, titular pela fiscalização), porém, com o auxílio do TCU, no caso da União. No caso dos Estados, são as Assembleias Legislativas as responsáveis pela fiscalização, auxiliadas pleos Tribunais de contas dos Estados.

    ◙ Há um entendimento do STF, nesse sentido, em que o poder de fiscalização da ação administrativa do Poder Executivo é outorgado aos órgãos coletivos de cada Câmara do Congresso Nacional; e da Assembleia Legislativa, no dos Estados; porém, jamais aos seus membros individualmente (claro que, salvo em que haja atuação por representação de sua Casa ou comissão).

  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
1054669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização do Estado e dos poderes, julgue os itens subsequentes.

A função reguladora da atividade econômica pode ser exercida pela administração pública indireta, por meio de autarquias, a exemplo do Banco Central do Brasil (BACEN).

Alternativas
Comentários

  • Olá pessoal ( GABARITO CORRETO);

    DECRETO LEI 200/67

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

           I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e
    dos Ministérios.

           II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

           a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas

     

  • O Banco Central do Brasil (BC, BACEN ou BCB) é AUTARQUIA FEDERAL integrante do Sistema Financeiro Nacional, vinculado ao MINISTÉRIO DA FAZENDA. O BACEN o brasileiro é uma das principais autoridades monetárias do país, sendo a principal o Conselho Monetário Nacional (CMN).

    A instituição do Banco Central desempenha hoje papel crucial na política econômica do país, e portanto guarda relevante valor na organização financeira do país, sendo assim toda sua organização para o intuito de melhor aplicabilidade das normas e funções econômicas.

  • Correto

    Bacen faz parte da administração pública indireta e é uma autarquia, mas cabe lembrar que nem toda autarquia é para fins lucrativos.

    Faz parte também da Administração pública indireta:

    Petrobrás

    CEF

    BB

    BNDES


    ETC

  • CERTO, uma vez que o Banco Central do Brasil (BACEN) é autarquia federal, criada pela Lei nº 4.595 /64 e tem como missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As principais atribuições do BACEN são a condução das políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras como exterior; a REGULAÇÃO e a supervisão do Sistema Financeira Nacional (SFN) e a administração do sistema de pagamento e do meio circulante. Não cabe ao Banco Central do Brasil o controle ou fiscalização dos serviços prestados pelas instituições financeiras em relação aos seus clientes.

    Fonte: TRF-3 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 7830 SP 0007830-75.2012.4.03.0000 (TRF-3)

  • 1 - A missão do BACEN é assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.


    Para cumprir sua missão o BACEN possui atribuições legais e regulamentares, entre elas:


    a) formulação, execução e acompanhamento da política monetária;


    b) controle das operações de crédito no âmbito do sistema financeiro;


    c) formulação, execução e acompanhamento da política cambial e de relações financeiras com o exterior;


    Entre outras atribuições.


    As Políticas Monetária e Cambial integram a Função Estabilizadora da Economia por parte do Estado.


    (As outras duas funções de intervenção econômica por parte do Estado são Função Alocativa e Função Distributiva).


    2. Funções do Estado


    O governo necessita realizar atividades de cunho intervencionista na economia devido à existência das denominadas “Falhas de Mercado”. Estas ocorrem quando, deixando o mercado completamente livre, a simples interação entre consumidores e produtores não conduz à melhor alocação possível dos recursos econômicos, gerando desequilíbrios indesejados.


    A base de intervenção do Estado no processo econômico é associada às funções básicas que este deve exercer, assim denominadas de função alocativa, distributiva e função estabilizadora.


    2.1 Função Alocativa


    Atribui ao Estado a responsabilidade pela alocação dos recursos existentes na economia quando a livre iniciativa de mercado, isto é, as empresas considerarem o projeto de investimento pouco lucrativo ou de alto risco (devido ao grande volume de recursos, etc.), mas, que, em contrapartida, traria muitos benefícios à sociedade.


    2.2 Função Distributiva


    A função distributiva é aquela em que o Estado se incumbe de redistribuir a riqueza econômica, por meio de subsídios para consumidores de baixa renda, gastos públicos para áreas mais pobres, etc.


    2.3 Função Estabilizadora


    Também relacionada com a intervenção do Estado na economia, visa alterar o comportamento de certas variáveis macroeconômicas, objetivando alcançar estabilidade econômica que estimule a geração de renda e riqueza. A função estabilizadora está diretamente associada às políticas fiscal e monetária realizadas pelo governo (que fazem parte das atribuições do BACEN).


    FONTE: Resumo das seguintes fontes:


    1 - Cartilha do Banco Central: https://www.bcb.gov.br/htms/sobre/bcuniversidade/cartilhaBancoCentral.pdf


    2 - Ponto dos Concursos - Curso Online – FINANÇAS PÚBLICAS – PROF. FRANCISCO MARIOTTI

  • Correta.

     

     

    1) Agencias reguladoras podem exercer regulação da atividade econômica e;

     

    2) O BACEN (autarquia - adm indireta) é um exemplo.

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    Aproveito a ocasião para destacar alguns exemplos de AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS, EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.

     

    - AUTARQUIAS:

    Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);

    Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

    Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

    Banco Central do Brasil (BACEN);

    Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

     

    - FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO:

    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

    Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

    Universidade de Brasília (UnB).

    http://educacao.uol.com.br/disciplinas/cidadania/administracao-indireta-entidades-que-prestam-servicos-publicos.htm

     

    - FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PRIVADO:

    Fundação Ayrton Senna;

    Fundação Roberto Marinho;

    Fundação Xuxa Meneghel;

    Cespe.

    http://gustavoknoplock.com.br/wp-content/uploads/Fundacoes.pdf

     

    - EMPRESAS PÚBLICAS:

    Caixa Econômica Federal (CEF);

    Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT);

    Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO);

    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

     

    - SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA:

    Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS);

    Banco do Brasil;

    Banco da Amazônia;

    BRB.

  • Deve-se frisar que não há, na Constituição de 1988, qualquer norma que determine que a atividade de regulação deva obrigatoriamente ser exercida por autarquias; aliás, a Carta Política nem mesmo contem em seu texto, literalmente, a expressão "agências reguladoras".

  • CERTO

     

    O Banco Central do Brasil - BACEN, é um exemplo de autarquia federal, que exerce função reguladora da atividade econômica.

     

    Autarquia Federal: administração pública indireta

  • Pensei de trás para frente...

    O COPOM, que pertence ao BACEN, define a taxa Selic periodicamente. Um dos objetivos é a contenção da inflação....., então.... interfere no mercado.

    Assim, a afirmação da assertiva só pode estar correta.

    Sorte a todos!

  • Questão certa

    Só lembrar que o Bacen é uma agência reguladora (espécie de autarquia especial) que serve para regular e fiscalizar determinada atividade econômica, nesse caso a política monetária e cambial.

    Além disso, vale destacar que a agência reguladora apenas fiscaliza o serviço, não explora.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à Organização do Estado. De fato, a função reguladora da atividade econômica pode ser exercida pela administração pública indireta, por meio de autarquias. Conforme o Decreto Lei nº 200/67, o qual dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências, temos que: art. 4° -A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.  II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Emprêsas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) fundações públicas.

    Ademais, o Banco Central do Brasil (também conhecido por BC, BACEN ou BCB) é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Economia.

    Gabarito do professor: assertiva certa.      




ID
1054672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item a seguir, relativo às finanças públicas e à ordem econômica e financeira.

O preceito constitucional de fomento à microempresa e empresa de pequeno porte orienta todos os entes federados, indistintamente, conferindo tratamento favorecido aos empreendedores que contem com menos recursos para fazer frente à concorrência.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata dos princípios gerais da atividade econômica e financeira. Vejamos o texto constitucional:

    "Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)"


    Bons Estudos!

  • CERTA

    É princípio constitucional da ordem econômica, aplicável a todos os entes federados, o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País (art. 170, IX, CF). Além disso, em seu art. 179, a Carta Magna prevê que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. O constituinte, por meio desses dispositivos, busca garantir a isonomia, ao favorecer os micro e pequenos empreendedores, que respondem por grande parte das atividades empresariais no Brasil.

    Prof. Nadia Carolina - Estratégia Concursos

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-provas-do-bacen/

  • A questão aborda a temática relacionada aos princípios gerais da atividade econômica. De fato, trata-se de princípio constitucional da ordem econômica, o qual se aplica a todos os entes federados, qual seja, o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País (conforme art. 170, IX, CF/88). Conforme a CF/88, temos:

    Art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  

    Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

    Gabarito do professor: assertiva certa.      




ID
1054675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue os itens subsecutivos.

O Sistema de Transferência de Reservas é um sistema de transferência de fundos híbrido, pois reúne características dos sistemas de liquidação diferida com compensação de obrigações e dos sistemas de liquidação bruta em tempo real.

Alternativas
Comentários
  • "Além desses movimentos financeiros, são liquidados no STR os resultados apurados de forma diferida líquida em sistemas de compensação e de liquidação, como por exemplo os resultados da compensação de cheques e de boletos de pagamento. Nesses casos, o Banco Central restringe a liquidação dos documentos emitidos com valor inferior a R$ 250 mil à modalidade diferida líquida, ao passo que os cheques e os boletos de pagamento de valor igual ou superior a esse limite são liquidados entre as instituições, no STR e de forma bilateral, pelos valores brutos agregados (sem compensação)."

    http://www.bcb.gov.br/?STRGERAL

  • O Sistema de Transferência de Reservas é um sistema de transferência de fundos híbrido, pois reúne características dos sistemas de liquidação diferida com compensação de obrigações e dos sistemas de liquidação bruta em tempo real. ERRADO!!

    O STR não é um sistema de tranferência de fundos híbrido.

    "O STR é um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR) de transferência de fundos entre seus participantes, gerido e operado pelo Banco Central do Brasil."

    http://www.bcb.gov.br/?STRGERAL

    Bons estudos !

  • No texto diz “Sistema de transferência de Reservas – STR”. E aqui:  Sistema de Transferência de Fundos – Sitraf.

    O Sitraf, sistema operado pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), liquida Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) com valor unitário de até R$1 milhão.

    Esse sistema utiliza dois mecanismos de liquidação: liquidação bruta em tempo real, que é a forma mais utilizada, e compensação contínua de obrigações, realizada a cada cinco minutos. Por utilizar esses dois mecanismos, o Sitraf é considerado um sistema híbrido de liquidação.


  • o sitraf é o sistema de transferência híbrido....

  • É um sistema de liquidação bruta em tempo real.

  • O STR é um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR) de transferência de fundos entre seus participantes, gerido e operado pelo Banco Central do Brasil. O STR foi instituído pela Circular nº 3.100, de 28 de março de 2002, disponível no endereço http://www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA, e seu funcionamento é disciplinado pelo regulamento anexo à referida circular.


    http://www.bcb.gov.br/?STRGERAL


    gab errado

  • O STR é um sistema de liquidação bruta em tempo real (LBTR) de transferência de fundos entre seus participantes, gerido e operado pelo Banco Central do Brasil. O STR foi instituído pela Circular nº 3.100, de 28 de março de 2002, disponível no endereço http://www.bcb.gov.br/?BUSCANORMA, e seu funcionamento é disciplinado pelo regulamento anexo à referida circular.


    As transferências de fundos, no âmbito do STR, são processadas por meio de lançamentos nas contas mantidas pelos participantes no Banco Central. O sistema constitui-se no coração do Sistema Financeiro Nacional, pois é por seu intermédio que ocorrem as liquidações das operações realizadas nos mercados monetário, cambial e de capitais, entre as instituições financeiras titulares de contas no BCB, com destaque para as operações de política monetária e cambial do Banco Central, a arrecadação de tributos e as colocações primárias, resgates e pagamentos de juros dos títulos da dívida pública federal pelo Tesouro Nacional.

  • O SPB não é um sistema híbrido. Ele é premodinamente um sistema de liquidação bruta em tempo real. Existem outros tipos de liquidação sim, entretanto ao final de todas elas será utilizada a liquidação bruta. 

  • STR ==>  LBTR

  • O STR é um sistema que faz exclusivamente Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR). Ou seja, suas operações são liquidadas uma a uma por seus valores brutos em tempo real, e não há características de sistemas de liquidação diferida com compensação de obrigações.

    Gabarito: ERRADO


ID
1054678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue os itens subsecutivos.

Entre as funções do BACEN, o monopólio de emissão envolve o meio circulante e destina-se a satisfazer a demanda de dinheiro necessária para atender à atividade econômica. Nesse sentido, a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN.

Alternativas
Comentários
  • A emissão ocorre quando o BCB entrega papel-moeda para o banco comercial por meio de débito de sua conta Reservas Bancárias para atender às necessidades de saques dos clientes nas respectivas contas correntes. Desse modo, a emissão 

    de papel-moeda pelo BCB reflete a demanda do público por papel-moeda.

    questão Errada!

    http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/FAQ%2011-Fun%C3%A7%C3%B5es%20do%20Banco%20Central%20do%20Brasil.pdf


  • É importante registrar que somente o BCB emite moeda (a CMB apenas fabrica o 

    numerário). Os conceitos econômicos de emissão/recolhimento monetário 

    referem-se, respectivamente, a colocar/retirar dinheiro em circulação, 

    aumentando/diminuindo os meios de pagamento. 

    A emissão ocorre quando o BCB entrega papel-moeda para o banco comercial


  • Gabarito: Errado

    A casa da Moeda: Fabrica a moeda

    O Bacen: Emite(coloca o papel-moeda em circulação)

    O CMN: Autoriza a emissão da moeda.

  • a emissão de moeda ocorre quando a Casa da Moeda do Brasil

    foi trocado os verbos para confundir, pois a emissão pode-se entender como fazer.

    quem EMITE é o BACEN e quem FAZ (FABRICA) é a CASA DA MOEDA


    gab . errado

  • Vale registrar, no entanto, que somente o Banco Central do Brasil emite moeda – a Casa da Moeda apenas fabrica a moeda.

  • Gabarito: E. A emissão da moeda ocorre quando o BACEN dispoe o papel-moeda em circulação. Em outras palavras, ocorre quando o BACEN libera o malote de cédulas e moedas para a população.

  • O Banco Central detém o monopólio das emissões de papel moeda e moeda metálica. O CMN estabelece os limite e diretrizes para a emissão, mas quem emite os “Reais” é o Banco Central.

     


    A moeda é algo necessário e sua importância, intuitiva. Todas as transações econômicas realizadas no País são liquidadas em moeda. Quando compramos ou vendemos bens e serviços utilizamos moeda para pagar/receber estes bens.

     


    No entanto, a emissão de moeda não ocorre quando a Casa da Moeda do Brasil entrega papel-moeda para o BACEN. Estes valores entregues ao Bacen passam a constar em seu balanço. Todavia, a emissão de moeda ocorre quando estes valores são colocados para utilização junto ao público (setor privado + setor público).

     


    Por exemplo, quando o Bacen compra títulos públicos em posse do setor privado, pagando com moeda, ele está colocando a moeda em circulação, o que resulta no aumento da oferta monetária.


    GABARITO: ERRADO

     

    Prof. Vicente Camillo

  • Sabemos que a emissão de moeda só ocorre quando o Banco Central distribui o dinheiro, o coloca a disposição do público. A entrega de papel moeda impresso pela Casa da Moeda não significa que houve emissão de moeda.

    GABARITO: Errado

  • Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:

    I - Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional ()).

    II - Executar os serviços do meio-circulante;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4595.htm


ID
1054681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue os itens subsecutivos.

Em conformidade com a lei que o instituiu, o Conselho Monetário Nacional será presidido pelo ministro da Fazenda, e as suas deliberações terão de ocorrer por maioria de votos, com a presença de, no mínimo, seis membros, cabendo ao presidente o voto de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • o CMN era presidido pelo Ministro da Fazenda, que as deliberações ocorreriam por maioria dos votos, que deveriam ter pelo menos seis membros presentes para que a reunião ocorresse e que o Presidente tinha o voto de qualidade. Tudo isto está escrito na Lei.

    Entretanto, observe que o Caput informa que devemos ver a Lei 9.069/95.

    E isso mudou:

    Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros:
    I - Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente;
    II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2216-37, de 2001)
    III - Presidente do Banco Central do Brasil.
    § 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos demais membros."

    Portanto, o CMN não tem como ter uma reunião com 6 membros, dado que possui apenas 3 membros. Assim, o gabarito da questão é, na minha opinião, claramente ERRADO. Entretanto, o CESPE indica que o gabarito é CERTO e a única forma de justificar isso é porque ele diz que "Em conformidade com a Lei que o instituiu".

    Mas por favor, assim não tem como. Os alunos devem decorar tudo? Até aquilo que já foi revogado? Não faz o menor sentido. Se começarem a fazer prova assim, todos os concursandos terão que estudar tudo que é "letra morta" de nosso ordenamento jurídico.

    Portanto, esse gabarito não pode continuar sendo CERTO.


    Extraído: http://concursos.correioweb.com.br/htmls2/sessao_17/2013/10/25/interna_cesarfrade/id_noticia=42988/interna_cesarfrade.shtml

  • 31  C ‐ Deferido c/ anulação Apesar de o artigo 6º da lei 4.595, de 1964 não ter sido revogado explicitamente, ele foi tacitamente revogado pela lei 9.069, de 1995, cujos integrantes e condições para deliberações diferem das definidas pelo artigo 6º da lei anterior. Por esse motivo, opta‐se pela anulação do item

  • Apesar de toda a confusão na época da prova, hoje podemos afirmar mais facilmente que a questão esta ERRADA visto que a LC 179/2021 revogou este e vários outros dispositivos da lei 4.595/64.


ID
1054684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue os itens subsecutivos.

No SPB, atualmente, qualquer transferência de fundos entre contas de reservas bancárias é condicionada à existência de saldo suficiente na conta do emitente da ordem.

Alternativas
Comentários

  • No SPB, atualmente, qualquer transferência de fundos entre contas de reservas bancárias é condicionada à existência de saldo suficiente na conta do emitente da ordem. CORRETO!

    "A partir de abril de 2002, com o novo SPB, o Brasil passou a monitorar em tempo real as reservas de seus bancos, não sendo admitido, a partir do dia 24 de junho de 2002, saldo devedor em qualquer momento. Dessa forma, evita-se surpresas e turbulências que possam dificultar o funcionamento do sistema financeiro e da economia."

    Livro Sistema Financeiro e Bancário (Carlos Arthur)

    Bons estudos!!

  •  Com esse sistema, o país ingressou no grupo daqueles em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional, Além disso, qualquer transferência de fundos entre as contas dos participantes do STR passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta do participante emitente da transferência. Para que haja liquidez e consequentemente um melhor funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação em tempo real, três aspectos são especialmente importantes:

     • o BCB concede, às instituições financeiras participantes do STR, crédito intradia na forma de operações compromissadas com títulos públicos federais, sem custos financeiros;

     • utilização pelos bancos dos saldos do recolhimentos compulsórios ao longo do dia para fins de liquidação de obrigações, já que a verificação de cumprimento é feita com base em saldos de final do dia; e

     • acionamento pelo BCB de rotina para otimizar o processo de liquidação das ordens de transferência de fundos mantidas em filas de espera no âmbito do STR.

    http://www.bcb.gov.br/?SPBVISGER

    gab . certo

  •   O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários. São integrantes do SPB, os serviços de compensação de cheques, de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito, de transferência de fundos e de outros ativos financeiros, de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros, e outros, chamados coletivamente de entidades operadoras de Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF). A partir de outubro de 2013, com a edição da Lei 12.865, os arranjos1 e as instituições de pagamento2 passaram, também, a integrar o SPB.



     Com esse sistema, o país ingressou no grupo daqueles em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional, Além disso, qualquer transferência de fundos entre as contas dos participantes do STR passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta do participante emitente da transferência. Para que haja liquidez e consequentemente um melhor funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação em tempo real, três aspectos são especialmente importantes:

  • No novo SPB, trabalha-se com saldos reais, sempre positivos providos das Contas de Reservas Bancárias. Se não saldo suficiente na conta do emissor não é possível realizar a operação de transferência de fundos.

    Gabarito: Correto.

    Mensagem: Vamos lá pessoal, com fé em DEUS e mediante ao nosso esforço obteremos nossa vitória.

  • No STR não há possibilidade de lançamentos a descoberto. Ou seja, não se admite saldo negativo.

    Gabarito: CERTO


ID
1054687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), julgue os itens subsecutivos.

O papel dos bancos comerciais é captar recursos, particularmente sob as formas de depósitos à vista e poupança, e fornecer crédito para pessoas físicas e jurídicas, ao passo que os bancos cooperativos e cooperativas de crédito estão voltados para a concessão de crédito e prestação de serviços bancários aos cooperados, que muitas vezes são produtores rurais.

Alternativas
Comentários
  • Banco COMERCIAL capta em poupança????

  • Banco comercial não capte através de poupança. Só quem capta são instituições financeiras que fazem parte do SBPE. A cespe não aceitou o recurso contra essa questão e deu como certa.  Ê Brasilllllllllll

  • Banco comercial é um tipo de instituição financeira que presta serviços tais como captação de depósitos à vista, concessão de empréstimos a pessoas físicas  e jurídicas, e investimentos básicos tais como depósitos de poupança.

  • É bem provável que quem formulou essa pegunta copiou do Wikipedia tb....rsrs

    O BACEN não diz que B.Comercial. capta em poupança, so realizam esta operação as instituições financeiras que fazem parte do SBPE

    Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “Banco” (Resolução CMN 2.099, de 1994).

    reposta: certa

    Ia errar feio essa...assim não vale CESP


  • banco do brasil e poupex (exército)

  • GAB deveria ser ERRADO

    Pela regulação em vigor, apenas as instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos e as instituições autorizadas a receber depósitos de poupança rural podem receber depósitos de poupança (arts. 1º e 2º da Resolução CMN nº 3.549). Como categoricamente determina o art. 2º da Resolução CMN nº 1.980, o SBPE é constituído pelos bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, pelas caixas econômicas, pelas sociedades de crédito imobiliário e pelas associações de poupança e empréstimo. Os bancos comerciais, destarte, não captam recursos com depósitos de poupança. A questão, portanto, deveria ser considerada errada

  • Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).



    Banco Cooperativo


    Banco comercial ou banco múltiplo constituído, obrigatoriamente, com carteira comercial. Diferencia-se dos demais por ter como acionistas-controladores cooperativas centrais de crédito, as quais devem deter no mínimo 51% das ações com direito a voto. Na sua maioria produtores rurais

  • Desde quando os bancos comerciais captam em poupança?

  • A questão foi dada como certa. Mas vamos ver o que o BC tem a dizer sobre isso:

     

    Estão autorizadas a captar depósitos de poupança as seguintes instituições: 

     

    I - na modalidade de depósitos de poupança âmbito do sistema brasileiro de poupança e empréstimo, cujos recursos são direcionados para a concessão de financiamentos imobiliários, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, as caixas econômicas, as sociedades de crédito imobiliário e as associações de poupança e empréstimo (Resolução CMN 1.980, de 1993); e 

     

    II - na modalidade de depósitos de poupança rural, cujos recursos são direcionados para a concessão de operações de crédito rural, o Banco da Amazônia S.A., o Banco do Brasil S.A., o Banco do Nordeste do Brasil S.A. e os bancos cooperativos (Resolução CMN 3.556, de 2008).

     

    O banco comercial por si so não permite a captação de depósitos em poupança. 

  • Melhor seria captação de depósito a prazo ao invés de depósito em poupança.

  • Bancos comerciais têm como característica a captação de depósitos à vista, a prazo e de poupança e a concessão de empréstimos de curto e médio prazo.

    Já bancos cooperativos e cooperativas de crédito têm sua atuação voltada ao fornecimento de produtos e serviços bancários aos cooperados. As cooperativas de crédito são notadamente mais presentes em regiões de forte produção rural.

    GABARITO: Certo


ID
1054705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia.

Em um regime com câmbio fixo, a expansão dos gastos do governo implica o aumento da renda e das reservas internacionais de equilíbrio a retração das exportações líquidas.

Alternativas
Comentários
  • Em um regime cambial fixo, a expansão dos gastos do governo (política fiscal expansiva) desloca a curva IS para a direita. A taxa de juros interna aumentará, atraindo capital estrangeiro para o país. Como o câmbio é fixo, a autoridade monetária deverá comprar esse excesso de moeda estrangeira, decorrente da entrada de capitais. Isto fará com que o nível de reservas internacionais aumente. Até aí, a questão está correta.

    No entanto, ceteris paribus, não haverá retração das exportações líquidas, pois a taxa de câmbio não muda, uma vez que o câmbio é fixo (o governo compra dólares e ocorre o aumento das reservas internacionais, justamente para evitar a desvalorização da moeda nacional perante a moeda estrangeira).


  • Exportações liquidas é o valor das exportações de um país,menos o valor de suas importações, tambem chamado de balança comercial de bens tangíveis e serviços de não fatores. As exportações liquidas aumentam quando a renda do resto do mundo aumenta porque vamos exportar mais.

  • não entendi..essa mesma frase em outra questão da mesma banca está como gabarito: CERTO.

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: BACEN

    Prova: Analista - Gestão e Análise Processual

    Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 

    Em um regime com câmbio fixo, a expansão dos gastos do governo implica o aumento da renda e das reservas internacionais de equilíbrio a retração das exportações líquidas.

    ALGUÉM EXPLICA?

  • A expansão dos gastos do governo desloca a curva IS para a direita, aumentando renda e juros.

    Isso divisas internacionais, que terão de ser compradas pelo banco central (aumentando as reservas) para evitar que a taxa de câmbio sofra desvalorização.

    Como as importações dependem diretamente da renda, que aumentou, e as exportações inversamente da taxa de câmbio, que não mudou, haverá, de fato, retração das exportações líquidas.

    Exportações líquidas (NX) = Exportações (Ex) - Importações (Im)

    Exemplo:

    Suponho Exportações = 200 e Importações = 100, então NX = 200 - 100 = 100

    Se Importações aumentar para 150, NX diminui. 200 - 150 = 50 (novo valor de NX)

    Então, de fato, as exportações líquidas diminuem.


ID
1054708
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia.

No regime de câmbio flutuante, a expansão do salário nominal não é capaz de afetar o produto de equilíbrio da economia.

Alternativas
Comentários
  • Isto acontece porque o aumento de salário (w) faz os preços aumentarem (na análise OA-DA, a curva OA vai para a esquerda, aumentando os preços).

    O aumento de preços, por sua vez, reduz a oferta real de moeda (M/P), fazendo com que a curva LM vá para a esquerda. Relembremos uma passagem – já trazida nos comentários da questão 37 – de Macroeconomic Theory, THOMAS SARGENT, página 61:

    An increase in the money wage (the Keynes effect): An increase in w causes the LM curve to shift to the left… ”

    Na prática, então, o aumento de salário nominal pode ser comparado a uma política monetária restritiva (que desloca a curva LM para a esquerda). Nós sabemos que, no regime cambial flutuante, a política monetária éeficaz para alterar o produto. Sendo assim, a questão é errada.

    Gabarito: Errado


    Fonte: estrategia concursos

    prof: Heber Carvalho

  • Segundo literatura adotada pela banca, em questões anteriores (questões 34 a 37), um aumento de salário nominal desloca a curva LM para a esquerda (efeito Keynes). Esta foi, talvez, a maior dificuldade desta questão.

    Isto acontece porque o aumento de salário (w) faz os preços aumentarem (na análise OA-DA, a curva OA vai para a esquerda, aumentando os preços).

    O aumento de preços, por sua vez, reduz a oferta real de moeda (M/P), fazendo com que a curva LM vá para a esquerda. Relembremos uma passagem – já trazida nos comentários da questão 37 – de Macroeconomic Theory, THOMAS SARGENT, página 61:

    An increase in the money wage (the Keynes effect): An increase in w causes the LM curve to shift to the left… ”

    Na prática, então, o aumento de salário nominal pode ser comparado a uma política monetária restritiva (que desloca a curva LM para a esquerda). Nós sabemos que, no regime cambial flutuante, a política monetária é eficaz para alterar o produto. Sendo assim, a questão é errada.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Obrigada Danilo muito boa sua explicacao


ID
1054711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia.

Em um regime com câmbio fixo, o aumento do salário nominal decorrente de política governamental acarreta tanto apreciação da taxa real de câmbio quanto redução das exportações líquidas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o professor Heber Carvalho do estratégia, essa questão cabia recurso, porém não fora aceito pelo cespe.


    Segundo literatura adotada pela banca, em questões anteriores, um aumento de salário nominal desloca a curva LM para a esquerda (efeito Keynes). Segundo SARGENT:

    An increase in the money wage (the Keynes effect): An increase in w causes the LM curve to shift to the left… ”

    Então, o aumento de salário nominal pode ser comparado a uma política monetária restritiva (que desloca a curva LM para a esquerda). Nós sabemos que, no regime cambial fixo, a taxa nominal de câmbio não muda. No entanto, a questão fala em taxa real de câmbio (que depende do diferencial de preços entre os países).

    Pois bem, na ausência de maiores especificações, em regra, trabalhamos com o curto prazo. Se a banca quiser que o candidato trabalhe com o longo prazo, o enunciado deve ser expresso neste sentido. Se não houver especificação, em regra, usa-se o curto prazo.

    No curto prazo, os preços são considerados rígidos, de tal forma que a taxa nominal de câmbio é igual à taxa real.

    Segundo KRUGMAN E OBSTFELD, Economia Internacional, 8a. edição, página 358:

    “Não existe apreciação real no curto prazo, como ocorre sob taxas flutuantes de câmbio”.

    Desta forma, com câmbio fixo, o deslocamento da LM (decorrente do aumento de salário nominal) não altera a taxa de câmbio (real ou nominal), simplesmente porque o câmbio é fixo.

    Outro erro da assertiva está no fato de que, quando utilizamos regime cambial fixo, o termo correto não é apreciação real da taxa de câmbio, mas sim valorização real da taxa de câmbio. Isto, por si só, já torna a assertiva errada.

    Segundo BLANCHARD, Macroeconomia, 4a. edição, página 405:

    “Uma diminuição da taxa de câmbio sob um regime de taxa de câmbio fixa é chamada de desvalorização, em vez de depreciação, e um aumento da taxa de câmbio sob um regime de taxa de câmbio fixa é chamado de valorização, em vez de apreciação.” (destaques do AUTOR).

    Sendo assim, pedimos a alteração de gabarito: de Certo para Errado

    Gabarito: Certo

    Solicitação: Alteração para Errado


  • A uma demanda crescente no mercado interno por conta do aumento do salário nominal diminuindo assim as exportações pois a parte do que antes era exportado ,agora serve para atender o mercado interno.

  • AUMENTO DE SÁLARIO - EMPRESAS PRODUZEM MENOS - EXPORTAM MENOS.

    TAXA DE CAMBIO FIXA (GOVERNO GARANTE COM SUAS RESERVAS) - POVO TEM MAIS DINHEIRO - PODE COMPRAR MAIS DOLAR

  • Quando os salários nominais aumentam, temos um aumento de custo que é repassado para os preços em geral da economia (aumento de P). Com isso, a oferta real de moeda (M/P) diminui.

    (CESPE/2013/TCU) O aumento dos salários nominais (efeito Keynes) desloca paralelamente a curva LM para a esquerda, o que reduz o produto e o lucro das firmas e aumenta a taxa de juros de equilíbrio. Gabarito: certo

    Ou seja, o aumento do salário nominal equivale a uma política monetária restritiva.

    Por definição, no regime de câmbio fixo, a política monetária é ineficiente para alterar o nível do produto. Nesse regime, a curva LM tem a função de determinar, simplesmente, a quantidade de moeda em circulação.

    Pergunto:

    Se, como diz a assertiva, o aumento do salário nominal acarretasse a redução das exportações líquidas, isso não impactaria a demanda agregada e, portanto, o produto de equilíbrio, contrariando o que foi dito acima?

  • Questão objetiva (não merece recurso, s.m.j.):

    Em um regime com câmbio fixo, o aumento do salário nominal decorrente de política governamental

    (+G >>> DESCLOCA A CURVA IS PARA DIREITA >>> + R)

    ...acarreta tanto apreciação da taxa real de câmbio

    (+R >>> -e >>> aumento de divisas internacionais)

    ...quanto redução das exportações líquidas

    (-e >>> -X e +M >>> QUEDA NA BALANÇA COMERCIAL).

    GABARITO: certo

    Fundamentação: SAMPAIO, Luiza. Macroeconomia esquematizado. 3. Ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, pp. 893


ID
1054714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere ao plano real e à economia brasileira pós-estabilização, julgue o item abaixo.

De acordo com o regime de metas de inflação, adotado no Brasil no referido período de tempo, caso o valor do IPCA acumulado nos últimos dozes meses superasse o teto da meta, o presidente do BACEN deveria escrever carta aberta ao ministro da fazenda justificando o descumprimento, bem como apresentando as providências a ser tomadas para o retorno da inflação ao patamar estabelecido.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o. – Considera-se que a meta foi cumprida quando a variação acumulada da inflação – medida pelo índice de preços referido no artigo anterior, relativa ao período de janeiro a dezembro de cada ano calendário – situar-se na faixa do seu respectivo intervalo de tolerância.

    Assim, a questão é errada mesmo, conforme gabarito da banca, pois a variação de preços a ser verificadanão é dos últimos doze meses, mas sim do período de janeiro a dezembro de cada ano calendário.


  • Art 4º de onde colega ??

  • Kim Leonardo, o artigo citado é do DECRETO No 3.088, DE 21 DE JUNHO DE 1999.

  • Mas ficou errada, somente pelo texto? Pq todos sabemos que janeiro à dezembro dão doze meses. Essa questão ficou errada somente pq ele disse: últimos doze meses e não Janeiro a Dezembro do ano calendário? noss... q bosta

  • Essa questão não foi bem redigida. Cobrar esse tipo de interpretação é uma afronta aos candidatos.

  • Essa questão é uma afronta mesmo.


ID
1054717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das crises financeiras internacionais ocorridas a partir de 2007, julgue os itens subsecutivos.

No auge da crise da dívida soberana dos países europeus, o Brasil apresentou a sua mais alta taxa de crescimento do produto interno bruto em relação a das últimas décadas.

Alternativas
Comentários
  • A crise da dívida soberana dos países europeus pode ser conceituada com a crise da dívida pública de vários países da União Européia (não é uma crise do PIB dos países, mas sim de suas dívidas, e a consequente capacidade de cada país continuar pagando sua dívida).

    Neste rumo, o auge da crise da dívida soberana dos países europeus ocorreu em 2010. Neste mesmo ano, o PIB brasileiro cresceu 7,5%; um crescimento expressivo, portanto.

    No entanto, a questão não deixa claro o que vem a ser “últimas décadas”. Serão 02, 03, 04 décadas? Enfim,não se sabe. É muito subjetivo.

    Se considerarmos, como “últimas décadas”, apenas as décadas dos anos 2000 e 1990, a questão é correta, pois o crescimento de 2010 (7,5%) foi maior do que em qualquer ano daquelas décadas (2000 e 1990).

    No entanto, se considerarmos a década de 1980, a questão já passa a ser errada. Por exemplo, em 1985, o PIB do Brasil cresceu 7,8% (fonte: IBGE); portanto, mais que em 2010 (7,5%).

    Desta forma, pela alta carga de subjetividade do termo “últimas décadas”, pedimos a anulação da questão, pois, mesmo para o candidato que sabia os dados de crescimento do PIB das últimas décadas, não era possível inferir com grau de certeza sobre a correção ou não da assertiva.



ID
1054720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das crises financeiras internacionais ocorridas a partir de 2007, julgue os itens subsecutivos.

As operações efetuadas fora de balanço dos bancos foi um dos elementos que afetou a crise financeira do subprime. No entanto, apesar dos efeitos danosos sobre a economia, essas operações são legais do ponto de vista regulatório.

Alternativas
Comentários
  • A questao trata das Operacoes Financeiras Estruturadas (ABS, CDO, CDS etc). Essas operaçoes afetaram a crise de 2008. Entretanto, sao operaçoes legais.

  • subprime são créditos conceditos a clientes com alta probabilidade de inadiplência. O termo surgiu nos Estados Unidos na época da bolha imoboliária de 2007 e se referia a créditos concedidos a pessoas que eram propensas a não paguarem os empréstimos imobiliários o que era algo legal do ponto de vista regulatório para a época. Ou seja, não havia problema legal o banco conceder empréstimos imobiliários a pessoas propensas a não pagarem as dívidas.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale

    A questão fala da securitização, que consiste no agrupamento de créditos ruins e bons, para sua negociação entre instituições financeiras, migrando para o sistema shadow banking

    Dessa forma, as operações de alto risco somem do balanço da instituição original, sob forma de títulos securitizados, e sequer aparecem nos balanços das instituições cessionárias. 

    Apesar dos danos causados, esse sistema não era – nem é, atualmente – ilegal. O que ocorreu após a crise foi um esforço de autoridades financeiras do mundo todo para compreender, regular e supervisionar essas operações. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    SHADOW BANKING:

    • Sistema de intermediação de crédito que envolve atividades e entidades fora do sistema bancário tradicional. 
    • intermediação de crédito não-bancária. 
    • Outros nomes são “sistema bancário paralelo” ou “bancos-sombra” 

    PRA AJUDAR:

    A pena para a prática de shadow banking é de multa ou prisão simples, por se tratar de contravenção penal. (ERRADO)

    • Shadow banking não é crime nem contravenção penal, tornando a alternativa errada

    ===

    A crise global de 2008 foi causada pela descoberta de que um grande banco americano praticava shadow banking. (ERRADO)

    • O erro está em atribuir a causa da crise à descoberta. Embora a prática de shadow banking seja considerada uma das causas da crise, foi a própria crise que evidenciou a prática (e não de um banco isolado), e não o contrário. 

    ===

    No Brasil, o problema é relativamente  mais grave do que em outros países, segundo o Financial Stability Board. (ERRADO)

    • Está errada porque no Brasil, segundo o BCB e a CVM, o problema  é relativamente menor que em outros países, pois as atividades de shadow banking representam uma fração pequena dos ativos financeiros como um todo, além de terem baixa interconexão com o sistema tradicional. 

    ===

    Os fundos de investimentos estão entre as entidades que praticam atividades consideradas shadow banking. (CERTO)

    • Os fundos de investimentos são, em volume de operações, os principais participantes do sistema de shadow banking no Brasil. 

    ===

    O Banco Central do Brasil, como supervisor do sistema financeiro tradicional, não possui autoridade sobre entidades de shadow banking. (ERRADO)

    • Está errada porque algumas entidades supervisionadas pelo BCB praticam atividades classificadas como shadow banking e, portanto, estão sob sua autoridade. 

ID
1054723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O governo federal identificou que é fundamental para o crescimento econômico do país a construção de ferrovia ligando determinada região produtora de grãos ao porto mais próximo. Os estudos de demanda mostraram que o empreendimento não é viável economicamente para o setor privado, razão por que o governo decidiu adotar medidas para incentivar o setor privado a investir na construção e operação da ferrovia. Nas reuniões para a escolha da melhor forma de incentivar o setor privado, dois argumentos que se destacaram são apresentados a seguir.

Argumento 1:

P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.
P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
P3: Se a taxa interna de retorno do negócio for baixa, os empresários não terão interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação da ferrovia.
P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.
C1: Logo, o governo deverá construir a ferrovia com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.


Argumento 2:

Q1: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.





Com referência aos argumentos hipotéticos apresentados, julgue os itens seguintes, relativos à lógica sentencial.

Se a proposição P4 for verdadeira, então o governo deverá conceder a operação da ferrovia à iniciativa privada.

Alternativas
Comentários
  • Gab: ERRADO
    Proposição P4:
    P: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e
    Q: se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, (então)
    R: o governo deverá construí-la com recursos da União e
    S: conceder a operação à iniciativa privada.
    Assim tempos: P^Q --> R^S

    Note que a questão quer saber se a sentença S é verdadeira, considerando a proposição P4 verdadeira.

    Se eu considerar a sentença S como falsa, mesmo assim posso ter a proposição P4 verdadeira. F -->F= V

  • Não concordo com o gabarito, pelo que vejamos.

    Proposição P4:
    P: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e 
    Q: se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, (então)
    R: o governo deverá construí-la com recursos da União e 
    S: conceder a operação à iniciativa privada.
    De modo que temos: P^Q (V) --> R^S (V) com resultado verdadeiro

    Caso o governo não conceda a operação à iniciativa privada teremos:  P^Q (V) --> R^(~S) (F) o que tornará a sentença P4 falsa porque  se P^Q é verdade então R^(~S) é falso o resultado da setença P4 é falso (A (v) --> B(f)= (F)

    Portanto o Goveno deverá conceder a operação à iniciativa privada para que a sentença P4 seja verdadeira. Gabarito Correto

     

  • Gilmar, o charles está certo. existem 2 possibilidades da proposição como um todo ser verdadeira, mesmo que seus itens sejam falsos.

    a questão só estaria certa se houvesse apenas 1 opção desta proposição ser verdadeira, o que não é o caso.

  • Muito bom Charles, respondeu a minha dúvida.

  • (A ^ ~B) ----->

    P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação,

    C ^ D

    o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.

    (A^~B)----> ( C^ D)

    logo podemos ter como possíbilidades

    (A^~B)---->( C^D)

    V............... V (c=v e d=v)

    (A^~B)-----> (C^D)

    F .................V(c=v e d=v)

    (A^~B) -------> (C^D)

    F...................... F (c=v e d =f)

    ............................(c=F e d=F)

    ............................(c=f e d= v)

    Ou seja temos 2 possíbilidades de a proposição então o governo deverá conceder a operação da ferrovia à iniciativa privada ser falsa. Logo não há garantia de que a afirmativa da questão esteja correta.

  • Para mim, novamente é uma questão de interpretação, pelo menos foi assim que resolvi...

    P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.

    Se a proposição P4 for verdadeira, então o governo deverá conceder a operação da ferrovia à iniciativa privada.

    Errado - o que ele deverá é construí-la.... Essa é a obrigatoriedade.

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos.

  • P4: P^~Q ----> R ^ S

    Se colocarmos a proposição ''S'' como FALSA a proposição composta R^S também será FALSA, pois basta que um seja FALSO para que toda a proposição fique falsa.Assim, pode-se concluir que caso na proposição P^~Q um dos valores lógicos sejam falsos TODA A PROPOSIÇÃO será falsa, pois a conjunção será falsa bastando um dos valores serem falsos. Portando, condicional com antecedendo e consequente falsos toda a proposição fica VERDADEIRA.

  • Questão aparenta ser de argumentação, mas é de tabela verdade.

    Basta saber a tabela verdade da conjunção e da condicional.

    P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída ^ se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação => o governo deverá construí-la com recursos da União ^ conceder a operação à iniciativa privada.

    Há mais de uma hipótese em que a proposição composta P4 pode ser verdadeira sem que " conceder a operação à iniciativa privada " seja verdade.

    Gabarito errado.


ID
1054726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O governo federal identificou que é fundamental para o crescimento econômico do país a construção de ferrovia ligando determinada região produtora de grãos ao porto mais próximo. Os estudos de demanda mostraram que o empreendimento não é viável economicamente para o setor privado, razão por que o governo decidiu adotar medidas para incentivar o setor privado a investir na construção e operação da ferrovia. Nas reuniões para a escolha da melhor forma de incentivar o setor privado, dois argumentos que se destacaram são apresentados a seguir.

Argumento 1:

P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.
P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
P3: Se a taxa interna de retorno do negócio for baixa, os empresários não terão interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação da ferrovia.
P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.
C1: Logo, o governo deverá construir a ferrovia com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.


Argumento 2:

Q1: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.





Com referência aos argumentos hipotéticos apresentados, julgue os itens seguintes, relativos à lógica sentencial.

Se o argumento 2 for válido, então a proposição Q3 será verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, a questão é um pouco extensa, mas vamos com calma que dá pra pegar. 

    Para o argumento ser válido, penso que as premissas devem estar compatíveis com a conclusão. Então, se a premissa Q3 e a conclusão C2 forem V, o argumento será válido; se Q3 for V e C2 F, ou vice-versa, o argumento será inválido, pois houve incompatibilidade. Para confirmar essa ideia, tem-se as questões de Agente PF/04:

    Toda premissa de um argumento válido é verdadeira. ERRADO.

    Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido. ERRADO.

    Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido. ERRADO.

    Pois bem, já que a questão colocou "se o argumento 2 for válido", temos uma opção para que isso ocorra:

    Q3: D ______________(V)

    C2: D -> B ^ E ______(V)

    Sabemos que D é V. Assim, para que a conclusão C2 seja V e, dessa forma, o argumento ser válido, podemos dizer que B^E será obrigatoriamente V, pois não há possibilidade de uma condicional ser V quando sua antecedente é V e sua consequente é F, ou seja, “V->F”. 
    E, para que B^E seja V, temos uma única possibilidade: V^V. Logo, sabe-se que, quando D= V, B=V e E=V, o argumento será válido.

    Ok! Já sabemos que,  se o argumento for válido, há a possibilidade de Q3 ser verdadeira. Mas agora vamos saber se Q3 será verdadeira apenas nessa circunstância. Se sim, a questão está Correta. Para fazermos isso, temos que imaginar a hipótese de Q3 ser F e ainda assim o argumento ser válido. Abaixo vemos que isso é impossível, pois se D for F, a premissa Q3 será F e a conclusão C2 será V, independentemente dos valores de B ou de E. Veja:

    Q3: D__________(F)

    C2: F -> B^E.____(V). 

    Se B^E for V,  teremos C2: F->V, a qual o resultado é V. Se B^E for F, teremos C2: F->F, a qual o resultado é V. Então, de qualquer lado que ‘atirarmos’ no B^E, a conclusão C2 será V, pois sua antecedente D já é F. Com isso, vemos que Q3 é F e C2 é V, havendo uma incompatibilidade entre premissa e conclusão. Vimos acima que quando há incompatibilidade, o argumento é inválido.

    Conclusão geral: só tem como o argumento 2 ser válido se a proposição Q3 for verdadeira, pois, se ela for falsa, sempre teremos um resultado a qual o argumento será inválido. Logo, Correta a questão.


  • Sinval, na verdade essa questão é bem mais simples de se resolver, veja só:

    Essa questão em seu gabarito preliminar deu como ERRADO.

    Porém a banca alternou para CERTO com todo sentido.

    A questão resolve apenas com teoria, ora.. se na redação do item tá dizendo que o Argumento 2 é válido, é claro que a proposição Q3 é verdadeira e as demais também.

    Veja a justificativa da banca de alteração do gabarito.

    " conteúdo do item está correto, pois, se o argumento 2 for válido, então a proposição Q3 será verdadeira. Por este

    motivo, opta‐se pela alteração do gabarito"

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO_BACEN_ANALISTA_TECNICO_PARA_P__GINA_DO_CESPE_22_11.PDF


  • Simples.

    A questão já afirma que o argumento é válido.

    Dessa forma, tomamos a conclusão como falsa e alguma das premissas como falsa também, que não seja necessariamente a Q3.

    E, para a conclusão ser falsa, temos que ter Q3 (V) -->F. Sendo assim, a proposição Q3 é verdadeira.

  • Tanto no método da conclusão falsa e uma das proposições falsas, quanto no método da conclusão verdadeira e todas as proposições verdadeiras, a proposição Q3 precisa ser verdadeira. Para verificar, considere Q3 como falsa e note que o argumento não será válido.

  • Fiquei pastando pra entender, agora foi! O enunciado nos diz que o argumento é válido, isso é de enorme ajuda! Por quê? Simples, analisando a estrutura do argumento ele é formado por condicionais e na conclusão também está UM CONDICIONAL! E quando um condicional está na conclusão e o argumento é válido, sabemos que o antecedente é verdadeiro e o resto é falso, então, o antecedente da conclusão é composto pela premissa Q3 ipsis literis "Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.", por consequência do raciocínio, isso tem que ser verdadeiro!

  • Aí eu não entendo. Vi diversos videos com professores diferentes dizendo que um argumento é válido em 2 situações: TODAS as premissas são falas e a conlusão é falsa OU todas as oremissas são verdadeiras e a conclusão é verdadeira. Logo, a seguir a doutrina destes professores, o gabarito deveria ser errado.

  • o Paulo Mello matou a questão. 

  • Questão de fixação de conceito:

     

    "Um argumento é válido sempre que suas premissas (frases verdadeiras) gerarem conclusão verdadeira."

    Como o item afirma que o argumento 2 é válido, então todas as premissas deverão ser verdadeiras. Portanto, Q3 tem que ser verdadeira.

     

    Prof.: Sérgio Altenfelder - Alfacon

  • Também fiquei com dúvida, pois temos o método da conclusão FALSA e pelo menos uma premissa FALSA para o argumento ser considerado verdadeiro, como o colegou falou. E agora???

  • Depois de apanhar um pouco, consegui entender.

     

    Na conclusão temos Q3 como condição da nossa condicional: Q3 -> ? ^ ?

     

    Se o argumento é válido, temos que ter todas as premissas verdadeiras e a conclusão verdadeira, ou, ao menos uma premissa falsa e uma conclusão falsa. No primeiro caso é fácil perceber, se a conclusão é verdadeira, então Q3 é verdadeiro. No segundo caso, temos uma conclusão falsa, e qual a única forma de termos uma condicional como falsa? Uma condição verdadeira (Q3) e um consequente falso (V->F). Ou seja, em ambos os casos o Q3 deve ser obrigatoriamente verdadeiro, pois se fosse falso, a conclusão nunca poderia dar falso (F->? ^ ?).

     

  • Nossa pessoal, eu não fiz nada de tabela verdade. Eu simplesmente analisei as situações:

    Sendo Verdade = P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.

    Isto é: preciso investir muito,  pouca gente vai utilizar no começo, o que consequentemente gera pouco retorno no início.

    Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.

    Isto é, é mais barato captar com o Tesouro (já que preciso investir muito, terei que pegar $ emprestado), e financiar a construção (9% + 3% = 12%), do que pagar o capital para o construtor, que tem taxa de 16%.

    Se no começo terei pouco uso (durante a obra ninguém usa certo) ...., é melhor pagar 12%do que 16% .

    Certo!

    Para mim foi pura interpretação para ver se Q3 tinha relação com P2, que era dada como Verdadeira.

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos.

  • O comentário do Danilo (O mais curtido, por sinal) é super entendível.

    Poxa!

    Se o argumento é válido, não haverá, logicamente, nenhuma proposição falsa. Desta forma, a proposição Q3 certamente seria Verdadeira.

    Caramba, velho....e eu aqui, no meu mundo, quebrando a cabeça e montando esquemas.

    Para quem acha que teoria não é importante, ó.....TOMA ESSA!

  • Maldito "método" Telles

  • ôohhh cespe.... pra quê questoes taaaao longas cespe...

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!


ID
1054729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O governo federal identificou que é fundamental para o crescimento econômico do país a construção de ferrovia ligando determinada região produtora de grãos ao porto mais próximo. Os estudos de demanda mostraram que o empreendimento não é viável economicamente para o setor privado, razão por que o governo decidiu adotar medidas para incentivar o setor privado a investir na construção e operação da ferrovia. Nas reuniões para a escolha da melhor forma de incentivar o setor privado, dois argumentos que se destacaram são apresentados a seguir.

Argumento 1:

P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.
P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
P3: Se a taxa interna de retorno do negócio for baixa, os empresários não terão interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação da ferrovia.
P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.
C1: Logo, o governo deverá construir a ferrovia com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.


Argumento 2:

Q1: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.





Com referência aos argumentos hipotéticos apresentados, julgue os itens seguintes, relativos à lógica sentencial.

A negação da proposição P1 estará corretamente expressa por “O governo não quer que a ferrovia seja construída, não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção ou haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação”.

Alternativas
Comentários
  • P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.

    Dividindo-se P1 em 3 proposiçoes fica: 
       A: O governo quer que a ferrovia seja construída 
       B: há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção 
       C: haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação
                                             Entao a proposiçao P1 fica: A ^ B ^ ~C.         A negacao desta proposiçao fica ~A ou ~B ou C o que  escrevendo-se fica da seguinte forma:
        “O governo não quer que a ferrovia seja construída, ou não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção ou haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação”
  • Comentário excelente e questão ERRADA!

  • Caros colegas eu fiz da seguinte forma:

    P: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção 

    Q: não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação

    Atentar para o "e"  "não"

    Logo: P ^ ~Q

    Negando: ~(P ^ ~Q) = ~P v Q

    Logo: O governo não quer que a ferrovia seja construída, não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção ou haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.

    Resposta CERTO.

    Espero ter ajudado.

    Abraços.

  • Proposição P1: p --> (q ^ ~ r )   - a negação de P1 é expressa por:  p ^ (~q V r )

  • O gabarito colocado pelo QC está equivocado. O CESPE deu como CERTA essa questão. É só olhar a prova e seu gabarito oficial.

  • Até agora não entendi porque a Cespe alterou o gabarito, não seria ~A v~B v C?

  • Nossa, havia uma relação de causa e consequência aí: O governo quer que a ferrovia seja construída, PORQUE (há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação).
    Mas enfim, é a vida.
  • POR QUE P1 NÃO É CONDICIONAL?

  • Questão dificílima. Do tipo pra se deixar em branco. 


    Achei que a vírgula significava o conectivo ''e''. Interpretei assim:
    (A ^ B) ^ C

    Errei.

     

  • Gente, afinal, qual é o gabarito oficial dessa questão? Alguém sabe?

  • Alguem pode me explicar essa questão ? não deveria ter o conectivo OU antes da segunda proposição no lugar da virgula ?

  • É, cada dia vejo mais como raciocínio lógico não tem nada de lógica. Uma hora a vírgula é conjunção, outra é condicional, outra não é nada, parece não ter um padrão, ou seja, uma lógica. Lógica mesmo é o português, um verbo é sempre verbo, um adjunto é sempre adjunto... Desisto dessa matéria, tem que contar com a sorte pra acertar ela na prova. 

  • Mas que putaria!!! numa questão atrás a vírgula era conectivo.Essa banca é um lixo mesmo!!

  • Acredito que o gabarito esteja equivocado, a vírgula nesta questão faz a função de "e", sendo assim o correto seria: “O governo não quer que a ferrovia seja construída (OUnão há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção (OU) haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação”.    Sinceramente, se estivesse fazendo esta prova, marcaria este gabarito com toda segurança e entraria com recurso.

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

  • O CESPE CONSIDEROU COMO CERTA!!!! GABARITO DEFINITIVO.

  • -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Vejam que não há necessidade de se colocar o OU entre a segunda proposição e a primeira, pois caso isso fosse feito, haveria uma disjunção exclusiva.

     

    “O governo não quer que a ferrovia seja construída, não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção OU haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação”.

     

    O conectivo OU, entre a proposição Q e R já passa a ideia de alternancia.

     

    P^Q^R Negando PvQvR. 

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • O gabarito foi alterado de forma equivocada!! Quem errou, não se preocupe.. eram 3 conectivos "e", quem recorreu, ganhou na lábia!!!

  • Higor voce salvou os concurseiros aleluia !!!!! 

  • A vírgula num deveria significar o conectivo ''e''::: confuso,..

  • Não. Na  verdade não é uma questão tão dificílima. Só prestar atenção nas preposições. É uma preposição composta é só negar todas elas se estiver afirmando é só negar e se estiver negando é afirmá-las. Na última preposição há uma conversão contrária as outras preposições. Que na verdde está concordando com a presposição anterior podendo ser as duas últimas preposições negadas, pois não se trata de um ou exclusivo, que é aquele em que apenas uma das preposições ocorre. Portanto : P1: O governo NÃO  quer que a ferrovia seja construída, NÃO há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção 'E' ( foi substituído por 'OU') NÃO (foi removido) haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação. Fica mais complicado apenas na última preposição pois ele converte o E por OU substituído  a AFIRMAÇÃO POR NEGAÇÃO na útlima preposição.

    ... as demais  de V -> F 

    nas duas últimas que é o 'x' da questão temos.

     

    (P1 ^ ~P2)   ->   (P1 v P2)

     

  • Não entendi o 2º Não: "não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção", pensei que só precisava no início da proposição pra efeito de negação?!

  • A = O governo quer que a ferrovia seja construída
    B = Há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção
    C = Haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação

    A vírgula seria "pois" ou "e"? No caso de pois
    P1: A -> B ^ ~C
    Logo ~P1: A ^ ~(B ^ ~C)
    A ^ ~B v C
     

    A Questão fala ~A ^ ~B v C
    Foi justo esse ~A que eu errei

  • Pensei que a vírgula antes do HÁ NECESSIDADE DE VOLUMOSOS... fosse o conectivo "^". Tombei.

  • A questão cabe recurso por causa da vírgula.

    Em proposições é claro dizer que a (,) representa adição.

    Logo, deveria haver um OU no lugar da vírgula.

    Questão estranha do cacete

     

  • Caí com essa vírgula aí....

  • Dica: NEGA todas as proposições e Troca (E por OU).

  • E a vírgula caramba?!!!

  • Como podemos observar a seguir, a proposição composta P1 é formada pela conjunção de três proposições simples:

    P1: (A) O governo quer que a ferrovia seja construída, (B) há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e (~C) não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.

    Para negá-la, usamos a importante relação de De Morgan que afirma que a negação da conjunção é equivalente à disjunção das negações. Ou seja

    ~(A e B) é equivalente a (~A) ou (~B).

    Logo, a negação de P1 é:

    P1: (~A) O governo não quer que a ferrovia seja construída, (~B) não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção ou (C) haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.

    Perceba que a vírgula pode desempenhar papel de conjunção e de conjunção e a decisão de usar um sentido ou outro depende do contexto e dos demais conectivos usados.

    Gabarito: Item CORRETO.

  • Essa questão de Raciocínio acabou virando questão de Português e não consegui achar a resposta para a seguinte pergunta:

    A vírgula na sentença abaixo tem função de OU?

    "Quero ganhar um carro, uma bicicleta ou uma moto"

  • Vírgula desempenhando função de conectivo OU????  Estou confusa.

  • Estou com o mesmo pensamento da Carolina, errei, pois pensei que faltou o OU explícito antes do "há necessidade".

     

    Alguémmmmmmm???

  • Errei por causa da vírgula também, mas depois entendi.


    Na primeira preposição temos:


    r: o governo quer que a ferrovia seja construída

    s: há necessidade de volumosos investimentos

    t: haverá demanda suficiente


    Então,


    P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.


    Equivale à:


    r ^ s ^ ~t


    Ou seja, a vírgula em "O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção" tem o papel de "E" , um caso de paralelismo porque a listagem acaba com "e não haverá demanda suficiente por sua utilização"


    Já na negação:


    “O governo não quer que a ferrovia seja construída, não há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção ou haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação”.


    Pela mesma razão a vírgula não tem mais o papel de "e", mas de "OU", então a expressão lógica é:


    ~r v ~s v t (guarde essa expressão)


    Bom, então a negação lógica de


    r ^ s ^ ~t , por De Morgan será


    ~ ( r ^ s ^ ~t ) que equivale à ~r v ~s v ~~t


    ou seja,


    ~r v ~s v t. (compare com a expressão guardada)





  • De duas uma, ou a questão é tao difícil e ninguém entendeu, nem mesmo o professor, ou o gabarito está errado.

    Até o professor no vídeo ignora a virgula, que é justamente a chave para saber se a questão esta certa ou não.

    Desde quando que virgula pode ter sentido de E e de OU conforme alguns falaram aqui?

    Eu marquei como errado pois pensei nos dois conectivos, veja:

    Na P1, se no lugar da virgula houvesse o E, a negação estaria errada, pois deveria negar as duas proposições e substituir o conectivo pelo OU. (o que não ocorreu, a virgula permaneceu lá)

    A outra opção:

    Na P1, se no lugar na virgula houvesse um "se então" oculto; para negar deveria manter a primeira proposição, colocar o conectivo E (ou a virgula que ali está) e negar a segunda proposição.(o que não ocorreu, pois negou-se a primeira proposição).

  • caso típico de trocar o "E" pelo "OU" e negar as duas..

  • Aprendi que a vírgula quando não esta compondo a frase no sentido de língua portuguesa é sinônimo do conectivo "E"...

    Não entendi essa questão e nem a resposta do professor, pois ele passou batido pela vírgula... Mas que ela é sinônio de "E" isso é sim...

  • tipo de questão que a banca pode escolher o gabarito

  • Dizer que tem um conectivo "ou" subentendido na frase é dar uma forçada no gabarito, nunca vi o CESPE fazendo esse tipo de cobrança. Típica questão que a banca coloca o gabarito que quiser

  • Eu interpretei a proposição P1 da seguinte forma:

    (SE o governo quer que a ferrovia seja construída), ENTÃO (há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção E não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação).

    A -> (B ^ C).

    Acabei errado por isso. :/

  • A banca quis que a vírgula fosse interpretada como um "ou". Na proposição original P1, a vírgula

    funcionou como um conectivo "e" porque havia um conectivo "e" ao final da proposição composta. Já na

    negação, a banca entendeu que vírgula funcionou como um conectivo "ou" porque havia um conectivo "ou"

    ao final da proposição composta. O gabarito da banca correto. Todavia, em língua portuguesa uma virgula pode significar muitas coisas, adversidade, adição etc. neste caso especifico não da entender que a virgula significa a disjunção inclusiva "ou". questão muito confusa mesmo para quem estudou o assunto


ID
1054732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O governo federal identificou que é fundamental para o crescimento econômico do país a construção de ferrovia ligando determinada região produtora de grãos ao porto mais próximo. Os estudos de demanda mostraram que o empreendimento não é viável economicamente para o setor privado, razão por que o governo decidiu adotar medidas para incentivar o setor privado a investir na construção e operação da ferrovia. Nas reuniões para a escolha da melhor forma de incentivar o setor privado, dois argumentos que se destacaram são apresentados a seguir.

Argumento 1:

P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.
P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
P3: Se a taxa interna de retorno do negócio for baixa, os empresários não terão interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação da ferrovia.
P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.
C1: Logo, o governo deverá construir a ferrovia com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.


Argumento 2:

Q1: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.





Com referência aos argumentos hipotéticos apresentados, julgue os itens seguintes, relativos à lógica sentencial.

A proposição P2 é logicamente equivalente a “Se há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, então a taxa interna de retorno do negócio será baixa”.

Alternativas
Comentários
  • Simples essa questão. 

    É isso mesmo P1 só está escrito de uma maneira diversa do famoso "se então". A redação do item só fez reescrever.


  • P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.

    (A ^~B) à C

    CERTO.

    Esta palavra equivalente pode ser vista como equivalente lógico ou também como “é o mesmo que”… e este é o caso.

    Poderia a afirmação até indicar que podemos escrever a P2, em termos lógicos, como….


  • Equivalência somente trocando os conectivos? Nunca ouvi falar nisso. Indiquei para comentário vamos ver.

  • Danilo Capistrano, seu comentario é pertinente, para o gabarito da questao realmente o que houve foi a reescritura. Mas nao entendi essa questao pois quando resolvemos questoes de raciocinio aprendemos que dizer que é logicamente equivalente nao é reescrever de outra forma, com outras palavras, nao é portugues... é lógica!!!! e a equivalência se define de outra maneira, implica em troca de conectivos e nao mera reescritura da proposição.

    peço aos colegas que exponham sua opinião.

    foco, força e fé... inss tá chegandoooo

  • Indicação para comentários urgente! 

    Se algum colega encontrar uma aula explicando essa questão, favor disponibilizar o link aqui, pois estou com a mesma dúvida da Eliane e Gabriella. 

  • A ÚNICA EXPLICAÇÃO QUE POSSO IMAGINAR É A SEGUINTE:

     A BANCA CONSIDEROU EQUIVALENTE COMO IGUAL.

    FAÇAMOS O PEDIDO DO COMENTÁRIO.

  • Gente, eu já vi outras questões do Cespe ser considera equivalente por ela estar somente escrita de uma maneira diferente!

     

    Afinal, é a mesma coisa...

     

    ;)

  • Pessoal, o examinador somente trocou a palavra "COMO" pela palavra "SE". Foi só isso! E está correto! O problema é que agente fica procurando uma casca de banana, não acredita que a questão seja tão simples assim. Essa banca é FDP!! Mas se cair na prova acredite, tenha fé, às vezes eles  dão questões de graça, só pra te contrariar...

  • como = condicional

  • e eu perdento tempo fazendo as alterações , se então com ou / se então com se então!!!!

  • Gente, essa banca da Cespe pede a lógica "sentencial", é a lógica por sentenças (típico português) - lógica por dedução, indução ou argumentação

    Nesse caso, do órgão BACEN e FUNPRESP exe (o edital pede as questões por raciocínio analítico), não a lógica por raciocínio lógico o qual estamos acostumados

    Nesse caso, o equivalente pode ser igual. Cuidado, isso é só pra esse edital (lembrando que a CESPE para o INSS pede a lógica clássica - raciocínio lógico) TEMOS QUE NOS ATER TBM AO EDITAL.

  • apenas repetiu a proposição mudando palavras....

  • Questão "Podi"

    Correta.

  • Ao invés de ficarem dando sermão, postem o desenvolvimento da questão!

  • Parem de procurar cabelo em ovo. Hahaha

  • Ainda não acredito que errei essa questão

  • Hahahaha Pois é Lilia, eu acertei...mas perdi uns bons minutos tentando achar uma pegadinha rsrs

     

    Não me conformava que era só isso

  • Existem 3 formas de se cobrar questões de equivalência:

    1 - Se A, então B = Se ~B, então ~A;

    2 - Se A, então B = ~A ou B (sendo que essa equivalência é negar a negação, ~(~Q) = Q. Pois se nergarmos Se A, então B, teremos A ^ (~B) e se negarmos outra  vez teremos ~A ou B.

    3 - Quando mantém ou passa o mesmo sentido. Nesse tipo de equivalência o Se poderá ser substituído po Como ou Quando, que é o caso da questão em análise.

     

    Bons estudos!

     

  •  Sinônimos!!

    Como.. no início da frase =   ''se,então'' 

    Como.. no meio da frase =   ''E''

     

    A questão repetiu o enuciado e trocou  os sinõnimos ....

    Gab'' C''

  • Vamos dar nomes às proposições simples:

     

    V: há necessidade de volumosos recursos iniciais para a construção da ferrovia

    D: haverá demanda suficiente pela utilização da ferrovia nos primeiros anos de operação

    X: a taxa interna de retorno do negócio será baixa

     

    Como [(há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia) e (não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação), [a taxa interna de retorno do negócio será baixa].

     

    A palavra “como” nos remete ao condicional. Notem que, no antecedente, temos duas proposições unidas pela conjunção.

     

    A proposição P2 fica assim:

     

     

    Reescrevendo.

     

    Se (há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação), então (a taxa interna de retorno do negócio será baixa).

     

    ITEM CERTO

  • Esse é o problema de resolver questões, selecionadas por filtros. Você vem em uma leva de questões, com um pensamento similar, e quando encontra uma que destoa do estilo de análise, por mais fácil que seja você acaba errando.

  • Gabarito: certo

    --

    P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.

    Talvez o examinador tentou confundir o candidato pelo Português. Esse "Como" introduz uma oração subordinada com valor semântico de causa e não de condição, e a última oração do período é a consequência da oração subordinada. No entanto, parece que o CESPE desconsidera o valor semântico da proposição ao se fazer a reescritura. Muito provavelmente é mais um entendimento "cespiano".

    Ah! mais uma coisa. É possível que a equivalência seja a reescritura da proposição original, desde que respeitadas as ideias e os conectivos lógicos. De vez em quando cai uma questão dessa.

    Portanto, a questão está correta.

  • Errei essa, porque era questão de Língua Portuguesa. Se fosse de raciocínio lógico, tinha acertado. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • P2=P2 Simples assim!

  • Ahhhhh miséria! Me pegou por besteira.

    Vi o Se e não vi a negação, fui cego cego na ERRADA!

    Próxima!

  • Gente, é o seguinte!

    Pra quem ainda não entendeu.

    O enunciado não está ligado as regras da equivalência de SE... ENTÃO...

    Mas só perguntou se a palavra COMO, é igual ao conectivo SE ENTÃO....

    Ou seja, se ela pode ser substituída. COMO = SE ENTÃO...

    Sabemos que na palavra COMO, está implícito o conectivo SE... ENTÃO, dentro da frase.

    Era só isso, para variar, uma sacanagem da banca!!!!!

  • Uma das formas de equivalência do ´Se..então` é a reescrita.

  • SE ENTÃO É SINÔNIMO DE COMO GARAIO

  • O "e" (conjunção ^) possui alguns sinônimos que são: mas, porém, nem e a própria vírgula (,)

    O condicional "se..., então" (-->) tbm possui sinônimos: portanto, quando, como e pois (pois= condicional invertido; a conjunção pois vem na causa e não no efeito!)

  • AHHHHH!!!!! CESPE...TU É MUITO FDP.KKKK

  • Muita gente erra por não ler o que esta pedindo. Apenas preste um pouco mais de atenção nas perguntas. Esta pedindo lógica sentencial e não equivalência. Questão simples de responder com apenas um pouco mais de atenção.

  • Grande parte da porcentagem que errou esta questão, foi devido à decoreba da equivalência do ''SE,ENTÃO'', e não atentou que há outros métodos de equivalência. Um deles é repetir a frase mudando detalhes que não irão influenciar na ideia. No caso da questão, ela só trocou algumas palavras que poderiam ser substituídas que não alterariam o sentido condicional da frase.

  • o COMO  é sinõnimo do SE ENTAO.

  • “Se há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, então a taxa interna de retorno do negócio será baixa”.

    A: Se há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação,

    B: a taxa interna de retorno do negócio será baixa”.

    g: C

  • Gabarito: Certo.

    A proposição P2 esta escrita com sinônimos do SE.. ENTÃO..

    o avaliador apenas reescreveu a frase colocando o SE.. ENTÃO no lugar dos sinônimos, o que torna a questão correta pois realmente são equivalentes.. Ficar atento pois este é um caso bem comum na banca CESPE.

  • Esses textões é pra meter terror psicológico na galera hahahhaha

  • ''Falar'' a mesma coisa é exemplo de equivalência.

    Método Telles.

  • como, quando, quem = Se..., Então.
  • Se atentei ao conectivo e errei,

    nesse caso esquece o conectivo.

  • Mds pra que um texto desse???


ID
1054735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O governo federal identificou que é fundamental para o crescimento econômico do país a construção de ferrovia ligando determinada região produtora de grãos ao porto mais próximo. Os estudos de demanda mostraram que o empreendimento não é viável economicamente para o setor privado, razão por que o governo decidiu adotar medidas para incentivar o setor privado a investir na construção e operação da ferrovia. Nas reuniões para a escolha da melhor forma de incentivar o setor privado, dois argumentos que se destacaram são apresentados a seguir.

Argumento 1:

P1: O governo quer que a ferrovia seja construída, há necessidade de volumosos investimentos iniciais na construção e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação.
P2: Como há necessidade de volumosos investimentos iniciais para a construção da ferrovia e não haverá demanda suficiente por sua utilização nos primeiros anos de operação, a taxa interna de retorno do negócio será baixa.
P3: Se a taxa interna de retorno do negócio for baixa, os empresários não terão interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação da ferrovia.
P4: Se o governo quer que a ferrovia seja construída e se os empresários não tiverem interesse em investir seus recursos próprios na construção e operação, o governo deverá construí-la com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.
C1: Logo, o governo deverá construir a ferrovia com recursos da União e conceder a operação à iniciativa privada.


Argumento 2:

Q1: O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.





Com referência aos argumentos hipotéticos apresentados, julgue os itens seguintes, relativos à lógica sentencial.

O argumento 2 é não válido.

Alternativas
Comentários
  • Típica questão para deixar em branco na prova... Mesmo que domine o assunto perderá uns 20min no mínimo p resolve-la..

  • Argumento 2:

    Q1:
    O governo federal constrói a ferrovia com recursos da União ou toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., e empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a.
    Q2: Se o governo constrói a ferrovia com recursos da União, remunera o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, que é de 16% a.a.
    Q3: É menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar a construção à taxa subsidiada de 3% a.a, do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a.
    Q4: Se o governo empresta para o empresário 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, à taxa subsidiada de 3% a.a., então a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade.
    Q5: Se a taxa interna de retorno do acionista no negócio supera sua taxa mínima de atratividade, então o empresário tem interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.
    C2: Logo, se é menos oneroso para o governo tomar emprestado via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a. e financiar à taxa subsidiada de 3% a.a., do que remunerar o capital do construtor segundo sua taxa mínima de atratividade, de 16% a.a., então o governo toma emprestados 70% dos recursos necessários à construção da ferrovia, via Tesouro Direto, pagando juros à taxa SELIC de 9% a.a., empresta ao empresário, via banco público de desenvolvimento, à taxa subsidiada de 3% a.a., e o empresário terá interesse em investir seus recursos próprios em parte da construção e na operação da ferrovia.



    Q1 - T v Q

    Q2 - T---->U

    Q3 - P

    Q4 - ~Q ---->S

    Q5 - S ----->R

    __________________

    P ------>Q^R

    Q1 - V v V

    Q2 - F----> V ou F

    Q3 - V

    Q4 - F ------>F

    Q5 - F ------>F

    ________________

    V------>V^F

    Se você tiver acabado a prova e tiver tempo de sobra. Dá para fazer. Tem que inicialmente nominar os argumentos e depois avalia-los com valores lógicos, mesmo assim ainda é arriscado.

     

    Fiz dessa forma e gastei uns 40 minutos. Típica questão para se deixar em branco e pronto.

     

    Boa sorte pra todos nós.

  • CARÁ-LÊ-Ô que questão da chata... aueheauhaeuhea


    Bons estudos meu povo.
  • Essa questão é um pouco grande e, como vou tentar ser didático, acredito que a explicação ficará extensa. Mas vamos lá. O enunciado da questão diz o seguinte:
    Q1: A v B
    Q2: A -> C
    Q3: D
    Q4: B -> C
    Q5: C -> E
    C2: D -> B ^ E
    Para o argumento ser válido, temos que partir da hipótese de que todas as premissas são V e que a conclusão também é V. Se der certo, o argumento é válido. Porém, dessa forma fica mais difícil; então, vamos partir da hipótese de que todas as premissas são V, e a conclusão é F. Se der certo, é inválido. O complicado dessa questão é que, mesmo agindo assim, ela ainda fica um pouco difícil. Veja:
    Q1: A v B_________V
    Q2: A -> C________V
    Q3: D____________V
    Q4: B -> C________V
    Q5: C -> E________V
    C2: D -> B ^ E_____F . Temos que "D" é V, pois a premissa Q3 nos informa isso. Assim, para essa conclusão ser F, "B^E" tem que ser F, pois sabemos que a condicional só tem resultado F quando for "V->F".  Porém, para "B^E" ser F, há três possibilidades: "V^F", "F^V", "F^F", pois, a única forma de uma conjunção ser V é as duas premissas serem V, ou seja, "V^V". Para descobrir qual dessas três possibilidades torna o argumento inválido, eu fiz por tentativa. Infelizmente, só consegui na última tentativa, qual seja: F^V. Sendo assim, o argumento é inválido, uma vez que quando atribuídos os valores seguintes às proposições, temos todas as premissas V e a conclusão F: A= v;  B= f; C=v; D=v; E= v; ficando assim:


    Q1: V v F_________V
    Q2: V -> V________V
    Q3: V____________V
    Q4: F -> V________V
    Q5: V -> V________V
    C2: V -> F ^ V_____F

    Se não conseguíssemos fazer com que uma das três possibilidades formasse todas as premissas V e a conclusão F,  o argumento seria válido. Como conseguimos uma situação, o argumento é inválido e a questão está Correta.

  • Lógica do Nishimura: questão MUITO grande GERALMENTE (nem sempre) está certa. É só pra te fazer perder tempo. Mas... sou um mero mortal e não tenho culhão pra dar esse chute na prova. =D

  • GALERA,EU CONSEGUI RESOLVER ASSIM:

    HÁ NECESS. VOL. INVEST. ^ NÃO HAVERÁ DEMANDA SUF. ---> TAXA SERÁ BAIXA

    P ^ (~Q-->R)

    V  ^   F--> V = V ( DEU VERDADEIRO,ENTÃO ARGUMENTO NÃO VÁLIDO)

    NÃO SEI SE FOI SORTE AUAHU

  • 20 minutos é muito tempo, mas uns 5 minutos sim. Questão de praticarrrrr, pratiquemmmmmmmm

  • Usando o método da conclusão falsa e buscar as premissas até descobrir se é falso ou não, demoraria uns 20 minutos.Típica questão que é a ultima a ser resolvida, ou melhor deixar em branco.

  • vei que questão fila da mae. eu nao marcaria nem se soubesse .

  • O vídeo com comentários dos professores estão com a qualidade visual péssima, o de vocês está assim ???

  • Paulo Guedes surto

  • Essa é aquela questão que eu deixo pro meu concorrente responder e se lascar no resto da prova. hahahah

  • Cadê aquele pessoal do """"""""""""""metódo""""""""""""""" Telles pra responder essa?

  • Nem aqui eu estou respondendo, imagine na prova.

  • É possível que Q3 seja falso e a conclusão seja verdadeira, pois a conclusão é Q3 ->(Q1 ^q5) e F---> qualquer coisa = V.

    Logo, argumento inválido.

  • Gabarito:Certo

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Sabe quando vou perder tempo com uma questão dessa na prova??? NUNCAAAAA. Não vou queimar meus neurônios com isso.

  • Essa é a questão da prova que você vai deixar em branco.


ID
1054738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

Durante a definição de um modelo de governança, decidem-se os processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulamentarão a atuação de um governo. Esse processo de decisão pressupõe a análise de determinados aspectos, como nível de transparência a ser adotado na gestão, nível de responsabilização dos envolvidos e prestação de contas.

Alternativas
Comentários
  • Na área de gestão pública, as ações do Governo Lula foram no sentido de aumentar a governança pública (a capacidade de governar; capacidade de decidir e implementar com eficiência e eficácia as políticas públicas). Nesse sentido, uma das principais linhas de ação foi para minimizar o “déficit institucional”, ou seja, preencher os enormes espaços vazios deixados pelo Governo — onde o Governo deveria atuar e não estava atuando. Em 2005, por meio do Decreto no 5.378 instituiu o programa GesPública, cuja missão consiste em promover a excelência em gestão pública. Esse programa tem como finalidade contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e para o aumento da competitividade do país. Seus objetivos são: eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do Poder Executivo Federal; promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas; promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos resultados da ação pública; assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; e promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.

  • Alguns princípios da boa governança são a participação, o estado de direito, a transparência, a responsabilidade, a orientação por consenso, a igualdade e inclusividade, a efetividade e eficiência e a prestação de contas.


  • Costumes? Desde quando costumes são definidos em um modelo de governança? Se alguém puder ajudar!

  • Questão criada por algum maluco na qual o gabarito pode ser C ou E.

  • decidir o nível de transparência e responsabilização???? 

    portanto, decidimos, que seremos só um pouquinho transparentes e apenas 1/10 responsáveis!!!!

  • Questão confusa. 

  • O Brasil seria lindo nesses moldes.

  • Governança corporativa corresponde aos processoscostumespolíticasleis instituições que são usados para fazer a administração de uma empresa.

     

     

     

    https://www.significados.com.br/governanca-corporativa/

     

     

    Porém acho confuso transportar esse conceito privado inteiramente para a administração pública.

  • Certo.

     

    Mas fiquei em dúvida, pois achei que a questão misturava conceitos de governança com accountability. Questão que ficaria em branco na prova.

     

    Sigamos em frente ;-)

  • "nível de responsabilização dos envolvidos e prestação de contas."

    Se isso nao for conceito de accountability é o que?

  • Se eu for marcar na prova às questões de administração que tenho certeza 90% vai ficar em branco :/

ID
1054741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

Em um modelo de gestão de desempenho, devem constar mecanismos de avaliação de diversos níveis, como corporativo, funcional, grupal e individual, devendo-se avaliar, ainda, a qualidade e a produtividade dos produtos e serviços produzidos pela organização.

Alternativas
Comentários

  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

     

    A gestão do desempenho humano nas organizações públicas tem por finalidade o pleno atendimento das demandas dos cidadãos e da sociedade, por meio de atividades integradas que visam a aprimorar a qualificação profissional daqueles que prestam os serviços públicos.Consiste, portanto, num conjunto de processos inter-relacionados que a organização implanta com vistas a elevar o nível de desempenho do indivíduo, do grupo e, em última análise, da própria organização (DENISI, 2000).

    Fonte:

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/segep/Manual_Orientacao_para_Gestao_Desempenho.pdf

     

  • CERTA

    Brandão e Guimarães (2001, p. 12) consideram que a gestão de desempenho é um conceito alternativo às técnicas tradicionais de avaliação de desempenho, a qual inclui diferentes níveis de análise: coorporativo, divisional, grupal e individual. Desse modo, segundo esses autores, a gestão de desempenho:
    [...] faz parte de um processo maior de gestão organizacional, uma vez que permite rever estratégias, objetivos, processos de trabalho e política de recursos humanos, entre outros, objetivando a correção de desvios e dando sentido de continuidade e sustentabilidade à organização.

    http://piedade23.files.wordpress.com/2012/05/gestc3a3o-de-pessoas-livro-otimo-gestao-de-competencias1.pdf

  • Um sistema de gestão de desempenho, conforme descrito por Guimarães, Nader e Ramagem (1998), mostra que, no nível corporativo, o planejamento, o acompanhamento e a avaliação restringem-se à estratégia, missão, visão e objetivos macro, tendo a sustentabilidade da organização como resultado esperado. No nível divisional ou funcional, o interesse recai sobre os objetivos e metas de cada unidade produtiva da empresa, visando à eficácia organizacional. No nível grupal, a avaliação concentra-se sobre os projetos e processos de trabalho, isto é, sobre as equipes. No nível individual, o objeto a ser avaliado é o resultado do trabalho do colaborador, do seu comportamento no ambiente de trabalho, ou de ambos. Nestes dois últimos níveis, busca-se a qualidade e produtividade dos produtos e serviços gerados pela organização.

    http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n1/v41n1a02

  • Analisar a produtividade dos produtos?!

  • Contribuindo:

     

    É o que pregam Bradão e Guimarães (2001). Esses autores consideram que a gestão de desempenho é um conceito alternativo às técnicas tradicionais de avaliação de desempenho, em que se foca somente no desempenho individual, enquanto a gestão inclui diferentes níveis de análise: corporativo, divisional, grupal e individual.

     

    FONTE: DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    bons estudos

  • Gestão de desempenho analisar qualidade dos produtos? kkkkk
    ô matéria FDP. Se o examinador quisesse alterar o gabarito para errado, ninguém iria o contradizer. Enfim, temos que ter uma bolinha de cristal. 


ID
1054744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

A adoção de um modelo de gestão de competências atrelado à avaliação de desempenho promove a individualização, que consiste no processo de demonstrar, em termos quantitativos, o desempenho esperado do colaborador em termos de conhecimento, habilidades e atitudes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, na verdade os conceitos foram trocados.

    Um outro aspecto que merece ser considerado é a possibilidade de a gestão de desempenho e a de competências contribuírem para o que Pagès et al.(1993) denominaram processos de objetivação e individualização do trabalho e, dessa forma, acabarem constituindo-se em mecanismos de controle social de trabalhadores e de manutenção das estruturas de poder das organizações. Nesse caso, a objetivação refere-se ao processo de traduzir, em termos quantitativos, o desempenho e as competências do indivíduo, buscando estimar o valor de sua contribuição para atingir os objetivos organizacionais. A individualização, por sua vez, nada mais é que o reforço ao individualismo como estratégia para evitar a mobilização de trabalhadores em torno de reivindicações coletivas.

    http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n1/v41n1a02.pdf

     

  • Então, o erro da questão está em dizer que a gestão de competências atrelado à avaliação de desempenho não promove a individualização?


  • A adoção de um modelo de gestão de competências atrelado à avaliação de desempenho promove a OBJETIVAÇÃO, que consiste no processo de demonstrar, em termos quantitativos, o desempenho esperado do colaborador em termos de conhecimento, habilidades e atitudes.

  • ...em termos quantitativos... Seriam qualitativos!

  • Acredito que o erro seja a troca de conceitos de "individualização" e "objetivação". 

     

    Individualização: é o reforço ao individualismo como estratéga p/ evitar a mobilização de trabalhadores em torno de reivindicações coletivas.

     

    Objetivação: tradução, em termos quantitativos, do desempenho e das competências do indivíduo, buscando-se estimar o valor de sua contribuição p/ atingir os objetivos organizacionais. 

     

    Fonte: primeiro comentário.

  • Acertei a questão por achar que o erro está no termo "quantitativo". Conhecimentos, habilidades e atitudes não seriam quesitos qualitativos?
    Caso eu esteja errado, perdoem-me e mandem-me por mensagem.

    Abç!

  • Competência = CHA 

    Conhecimento + Habilidade + Atitude

  • Errado! São qualitativos.

  • Pensando a questão:

    A adoção de um modelo de gestão de competências atrelado à avaliação de desempenho promove a individualização, que consiste no processo de demonstrar, em termos quantitativos, o desempenho esperado do colaborador em termos de conhecimento, habilidades e atitudes.

    Acho que o erros está em AVALIÇÃO DEMONSTRA DESEMPENHO ESPERADO - CREIO QUE SERIA ALCANÇADO 

  • Bom, penso que avaliação de desempenho está ligado a aspectos individuais, já a gestão de desempenho não.


ID
1054747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

Um analista de recursos humanos que vier a avaliar, segundo o modelo clássico proposto por Walton, a qualidade de vida no trabalho de uma organização deve considerar, em sua análise, o constitucionalismo e a relevância social da vida no trabalho.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Critérios da Qualidade de Vida no Trabalho - CRITÉRIOS DE WALTON

    1 – Compensação justa e adequada

    2 – Condições de segurança e saúde do trabalho

    3 – Oportunidade imediata para utilização e desenvolvimento da capacidade humana

    4 – Oportunidade futura para crescimento contínuo e segurança

    5 – Integração social na organização do trabalho

    6 – Constitucionalismo na organização do trabalho

    7 – O trabalho e o espaço total de vida

    8 – Relevância social da vida no trabalho

     

    http://www.pgmec.ufpr.br/dissertacoes/dissertacao_009.pdf

  • O modelo de Walton

    É dividido em oito fatores e cada um deles abrange várias dimensões:

    Quadro 1: modelo de Walton

    Fatores de QVT

    Dimensões

    Ø

    1 –Compensação justa e adequada

    ØSalário adequado ao trabalhador.

    ØEquidade ou compatibilidade interna.

    ØEquidade ou compatibilidade externa.

    2 – Condições de segurança e saúde no trabalho

    ØJornada de trabalho

    ØAmbiente físico (seguro e saudável).

    3 – Utilização e desenvolvimento de capacidades

    ØAutonomia

    ØSignificado de tarefa.

    ØIdentidade de tarefa.

    ØVariedade de habilidades.

    ØRetroação e retroinformação.

    4 – Oportunidades de crescimento contínuo e segurança

    ØPossibilidade de carreira.

    ØCrescimento profissional.

    ØSegurança de emprego.

    5 – Integração social na organização

    ØIgualdade de oportunidades .

    ØRelacionamento interpessoais e grupais

    ØSenso comunitário.

    6 – Garantias constitucionais

    ØRespeito às leis e direitos trabalhistas .

    ØPrivacidade pessoal

    ØLiberdade de expressão.

    ØNormas e rotinas claras da organização.

    7 – Trabalho e espaço total de vida

    ØPapel balanceado na vida e no trabalho.

    8 – Relevância social da vida no trabalh

  • Constitucionalismo na organização do trabalho: está relacionado aos direitos e deveres que um membro da organização tem quando é afetado por alguma decisão tomada em relação a seus interesses ou sobre seu status na organização, e a maneira como ele pode se proteger. Os seguintes aspectos são elementos chaves para fornecer qualidade de vida no trabalho: (a) privacidade (direito de privacidade pessoal, por exemplo, não revelando informações do comportamento do empregado fora do trabalho ou de membros da sua família); (b) liberdade de expressão (direito de discordar abertamente da visão de seus superiores, sem medo de represálias); (c) eqüidade (direito a tratamento igual em todos os aspectos, incluindo sistema de compensação, premiações e segurança no emprego); e, (d) processo justo (uso da lei em caso de problemas no emprego, privacidade, procedimentos de processos e apelações).  

    Fonte: http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/viewFile/V4N2A4/V4N2A4

  • Modelo de Walton

     

    Constitucionalismo: refere-se ao estabelecimento de normas e regras da organização, direitos e deveres do trabalhador, recursos contra decisões arbitrárias e um clima democrático dentro da organização.

     

    Relevância social da vida no trabalho: o trabalho deve ser uma atividade social que traga orgulho para a pessoa em participar de uma organização. A organização deve ter uma atuação e uma imagem perante a sociedade, responsabilidade social, responsabilidade pelos produtos e serviços oferecidos, práticas de emprego, regras bem definidas de funcionamento e de administração eficiente. 

     

    Prof Carlos Xavier

  • Modelo de QVT de Nadler e Lawler (4 aspectos): 
    • participação dos funcionários nas decisões.
    • reestruturação do trabalho por meio do enriquecimento das tarefas e de grupos autônomos de trabalho.
    • inovação no sistema de recompensas para influenciar o clima organizacional.
    • melhoria no ambiente de trabalho quanto às condições físicas e psicológicas, horário de trabalho etc.

     

    Modelo de QVT em função das dimensões básicas da tarefa – Hackman e Oldham*

    (*Modelo Contigencial - As 5 dimensões do cargo em Chiavenato)

    1. Variedade da habilidades: O cargo exercido deve exigir várias e diferentes habilidades e conhecimento.
    2. Identidade da tarefa: Ressalta a importância do indivíduo sobre as tarefas; o trabalho deve ser realizado do início ao fim, para que este perceba que
    produz um resultado palpável. 
    3. Significado da tarefa: A pessoa deve ter clara percepção de que forma o trabalho realizado produz consequências e impactos sobre o trabalho dos
    demais.
    4. Autonomia: Defende-se a responsabilidade pessoal para planejar e executar tarefas e a independência para desempenhá-las. Um exemplo seria a prática de gerência por objetivos, pois proporciona papel importante aos trabalhadores no estabelecimento dos próprios objetivos e na busca de planos para consegui-los. 
    5. Feedback (ou Retroação): Refere-se às informações; pode ser dividido em retroação do próprio trabalho, em que os superiores devem proporcionar informação de retorno para que o próprio indivíduo possa avaliar o desempenho dele, e retroação extrínseca, em que deve haver retorno dos superiores hierárquicos ou cliente a respeito do desempenho da tarefa. 

     

    QVT - Modelo de Walton (8 dimensões)

    1. Compensação justa e adequada

    2. Condições de segurança e saúde no trabalho

    3. Utilização e desenvolvimento de capacidades

    4. Oportunidades de crescimento contínuo e segurança

    5. Integração social na organização

    6. Garantias constitucionais

    7. Trabalho e espaço total de vida:

    8. Relevância social da vida no trabalho

     

    Fonte: Ribas e Salim

  • Gabarito - Certo.

    Modelo de Walton - 8 pontos:

    Compensação justa e adequada

    Condições de segurança e saúde no trabalho

    Utilização e desenvolvimento de capacidades

    Oportunidades de crescimento contínuo e segurança

    Integração social na organização

    Constitucionalismo

    Trabalho e espaço total de vida

    Relevância social da vida no trabalho.


ID
1054750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

Uma organização que fundamenta suas práticas na abordagem sistêmica atua na valorização do mérito dos seus colaboradores e privilegia a normatização e a clara definição dos cargos, em detrimento de uma atenção institucional orientada para o feedback organizacional em relação ao ambiente externo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA,

    Uma organização que fundamenta suas práticas na abordagem BUROCRÁTICA atua na valorização do mérito dos seus colaboradores e privilegia a normatização e a clara definição dos cargos. Isso não faz parte da abordagem sistêmica.

  • A visão sistêmica é aquela segundo a qual a organização atua de forma integrada ao seu ambiente externo, fazendo transformações de insumos
    em produtos que são uteis para clientes do ambiente.

    Quando a questão afirma que o foco da organização na visão sistêmica será a criação de normas e definição de cargos, ela está errada. A orientação será justamente para o feedback do ambiente externo.


    GABARITO: Errado

     

    Prof. Carlos Xavier

     

  • Questão errada, pois, na visão sistêmica, há feedback, isto é, a retroalimentação do sistema.
  • "em detrimento de" = abrindo mão de

  • Errado! Há feedback na sistêmica
  • Mérito, Impessoalidade, Formalismo ---> Abordagem BUROCRÁTICA

  • Abordagem Sistêmica - Integrada - Homem funcional

  • FALA-SE DA ABORDAGEM BUROCRÁTICA ,


ID
1054753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às teorias das organizações, à administração pública e à gestão de pessoas, julgue os itens subsecutivos.

Uma organização que se baseia nos pressupostos da administração pública burocrática orienta-se para a prestação de serviços ao cidadão, sendo, contudo, tolerante aos abusos contra o patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, a nova administração é orientado para o cidadão e para os resultados. Não há tolerância aos abusos contra o patrimônio público.

    A nova administração pública põe fim à arbitrariedade burocrática, pois os direitos do cidadão e sua igualdade
    ante a administração são escrupulosamente respeitados. Para isso, identifica os cidadãos, presta-lhes contas, enfim,
    ajusta-se às suas reais necessidades (Kliksberg, 1994). Sua orientação é para o cidadão e para a obtenção de resultados:
    como estratégia, faz uso da descentralização e do incentivo à criatividade e inovação e envolve, ainda, uma mudança na estratégia de gerência, que, entretanto, tem de ser posta em ação em uma estrutura administrativa reformada, cuja ênfase seja a descentralização e a delegação de autoridade (Pereira, 1997).

    http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/viewFile/6269/4860

    A burocracia é baseada em:

    Conseqüências previstas:

    0bjetivo:

    1. Caráter legal das normas.
    2. Caráter formal das comunicações.
    3. Divisão do trabalho.
    4. Impessoalidade no relacionamento.
    5. Hierarquização da autoridade.
    6. Rotinas e procedimentos.
    7. Competência técnica e mérito.
    8. Especialização da administração.
    9. Profissionalização.
    10. Previsibilidade do funcionamento.

    Previsibilidade do
    Comportamento humano.

    Padronização do desempenho
    dos participantes.

    Máxima eficiência
    da organização

     

  • A administração burocrática veio combater os abusos contra o patrimônio público, típicos do patrimonialismo, e a sua preocupação era com os procedimentos e não com os serviços aos cidadãos.

  • Como já foi a questão erra ao falar  "contudo, tolerante aos abusos contra o patrimônio público.", na verdade é justamente o oposto, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente AdministrativoDisciplina: Administração Pública | Assuntos: Administração Burocrática e Administração Gerencial; 

    O controle dos abusos contra o patrimônio público é uma das características almejadas pela administração pública burocrática.

    GABARITO: CERTA.

  • Errado. Pois orienta-se para a prestação de serviços ao cidadão a Administração Pública Gerencial

  • O controle dos abusos contra o patrimônio público é uma das características almejadas pela administração pública burocrática.

  • ADM PÚBLICA BUROCRÁTICA: Controle de abusos contra o patrimônio público.

    ADM PÚBLICA GERENCIAL: Foco na prestação de serviços ao cidadão.

  • Mais uma questão CESPE:

     

    Q373483

    Ano: 2013     Banca: CESPE      Órgão: BACEN     Prova: Analista - Infraestrutura e Logística

    Com relação à administração pública, julgue os itens subsecutivos.

    A implementação de uma administração pública burocrática visa o controle dos abusos contra o patrimônio público.

    (CERTO)

  • QUESTÃO - ERRADA

     

    Uma organização que se baseia nos pressupostos da administração pública burocrática orienta-se para a prestação de serviços ao cidadão¹, sendo, contudo, tolerante aos abusos contra o patrimônio público

    _________________________________________________________

    ¹ A administração burocrática é autorreferente,ou seja, concentra-se nos processos,em definir procedimentos ;enquanto a administração gerencial é orientada para o cidadão e a obtenção de resultados.(Bresser, 2006)

    ² 'A Administração Pública burocrática surgiu com a filosofia de combater as práticas patrimonialistas.'' (Paludo, 2010)

     

    Fonte: Administração Pública, Agostinho Paludo e Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial, Bresser Pereira e Peter.

  • A preocupação de prestação de serviço ao cidadão é uma característica do gerencialismo.

  • Uma organização baseada no modelo burocrático será orientada para os seus próprios processos e para o controle. Ela busca superar o patrimonialismo, por isso também é errado afirmar que ela será tolerante com os abusos contra o patrimônio público.

  • Dois erros estão presentes na assertiva:

     

    Primeiro que não é a gestão burocrática que se baseia na prestação de serviços ao cidadão.

     

    Segundo, e mais evidente, a burocracia não tolera os abusos cometidos contra o patrimônio público.

  • ERRADA

     

    Uma organização que se baseia nos pressupostos da administração pública burocrática orienta-se para a prestação de serviços ao cidadão, sendo, contudo, tolerante aos abusos contra o patrimônio público.

     

    A GERENCIAL ORIENTA-SE PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CIDADÃO. E A BUROCRATICA NÃO TOLERA ABUSOS.

  • Uma questão parecida:

     

    Q373483 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: BACEN Prova: Analista - Infraestrutura e Logística

     

    A implementação de uma administração pública burocrática visa o controle dos abusos contra o patrimônio público.

     

    CERTO

  • Administração burocrática: foco e controle rígido no processo

    Administracao gerencial: foco no resultado e no "cliente"

  • de GRAÇA essa!!!

  • Bárbara Stela, guarde seus comentários inúteis para você.

  • Que isso, Thiagão, pra que tanta ignorância? A menina só deu a opinião dela.. Vira homem!


ID
1054756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes às estruturas organizacionais e de gestão de processos.

O modelo de organização colegiada é adequado à organização que necessite adotar uma estrutura organizacional que privilegie a celeridade das decisões e a responsabilização concentrada

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, pois no modelo de organização colegiada não há maior celeridade e sim maior lentidão nos processos decisórios, pois precisa reunir o colegiado para tomar as decisões e a responsabilização NÃO é concentrada e SIM a responsabilidade é fracionada.

     Estrutura com Colegiados
    Colegiados são criados na medida em que a complexidade dos problemas e das estruturas aumenta, exigindo soluções mais criativas e/ou negociadas.
    Um colegiado (ou comitê) é um grupo que se reúne para resolver determinados tipos de problema.
    Colegiados podem ser permanentes ou ad-hoc.
    Tipos:
    Colegiado executivo ou de linha.
    Colegiado de estudos ou consultivo
    Colegiado de coordenação e integração.
    Vantagens:
     Desenvolvimento do espírito crítico construtivo.
     Soluções mais “fortes” com o desenvolvimento de visão abrangente.
     Maior ponderação nos processos decisórios.
     Desenvolvimento do espírito de equipe e cooperação.
     Redução dos conflitos decorrentes de decisões tomadas
    Desvantagens:
    Responsabilidade fracionada.
    Lentidão nos processos decisórios.
    Retira do comando a iniciativa da decisão.
     Exige um presidente (do colegiado) com excepcional senso de coordenação e negociação.
     Custos mais elevados.
     Perigo de soluções conciliatórias

    http://dgi.unifesp.br/seplan/templates/docs/seplan-modelos_de_estruturas_organizacionais_material.pdf

  • Colegiado: imagine que você é gerente da Apple e tem diversas ideias criativas para a empresa, porem suas ideias tem que passar pela avaliação de um grupo de acionistas que não sabem nada sobre a sua empresa, mas fingem que sabem e tem poder de decisão graças ao fato de serem donos de ações das empresas. Isso é colegiado.

  • Essa organização colegiada é a mesma coisa que a organização tipo comissão?

  • Errada,

     Na Estrutura Colegiada a decisão é baseada na opinião da maioria.

    Principal vantagem = unidade de comando + especialização

    Principal desvantagem= desgaste de tempo dos especialistas 

  • a definição é do modelo autocrático

  • Layze Lopes, é sim! Pode tambem vim com outros nomes, a saber:  "Comitês, juntas, conselhos, grupos de trabalho."


    Fonte: Teoria Geral da Administração - Idalberto Chiavenato.
  • Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. O termo colegiado diz respeito à forma de gestão na qual a direção é compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade, que reunidas, decidem. No órgão colegiado inexiste a decisão de somente um membro.

    São conhecidos pelos nomes de Conselhos, Comitês, Juntas, Câmaras, Colégios, Comissões, Equipes, Grupos de Trabalho, além de outros. Seus representantes podem ter origem no setor público ou no setor privado, segundo a natureza da representação.

  • O tipo de estrutura COMISSÃO/COLEGIADA tb é chamada de JUNTA, TRIBUNA ou DIRETORIA. Nesse tipo de estrutura há uma pluralidade de membors de diferentes especializações, dividindo e diluindo responsabilidades pelo poder decisório, visando julgamento impessoal e uma análise do ponto de vista geral e abrangente. Devido a isso, há uma demora na tomada de decisão (daí o erro da questão). Apesar da decisão ser colegiada, a execução é de responsabilidade do executivo chefe, o que preserva o princípio da unidade de comando. É uma estrutura cara, muito adotada por órgãos públicos na implementação de políticas plúblicas.

  • Pense no STF (órgão colegiado) tomando suas decisões. A decisão é rápida ou demorada? Responda a questão.

     

    Gab E.

  • O modelo de organização linear (centralizada) é adequado à organização que necessite adotar uma estrutura organizacional que privilegie a celeridade das decisões e a responsabilização concentrada.

  • Quanto mais gente pra dar pitaco menos celere, simples assim.

  • TIPO DE ESTRUTURA COMISSIONADA OU COLEGIADA

    CARACTERÍSTICAS

    1. pluralidade de membros
    2. decisões por consenso
    3. não há hierarquia nas comissões
    4. mais fortes e mais facilmente empregadas p/ serem expressão da maioria

    VANTAGENS

    1. desenvolve espírito de equipe 
    2. evita decisão monocrática
    3. consolidação de autoridade

    DESVANTAGENS

    1. lento e caro
    2. responsabilidade diluída
    3. perigo de conchavos( combinações) entre membros


ID
1054759
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes às estruturas organizacionais e de gestão de processos.

Considere que um analista de negócios utilize a metodologia BPM para realizar o mapeamento do processo de atendimento ao cliente de sua organização, que depende de fornecedores externos. Nessa situação, o analista deverá buscar uma visão compartimentada das partes do processo, com foco na visualização do fluxo dos principais setores internos onde se agrega valor, sem necessariamente sinalizar os extremos do processo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, o BPM deve integrar tanto o ambiente interno quanto o externo. A visão do BPM é holística (do todo) e não compartimentada (apenas as partes).

    Considere que um analista de negócios utilize a metodologia BPM para realizar o mapeamento do processo de atendimento ao cliente de sua organização, que depende de fornecedores externos. Nessa situação, o analista deverá buscar uma visão compartimentada das partes do processo, com foco na visualização do fluxo dos principais setores internos onde se agrega valor, sem necessariamente sinalizar os extremos do processo. (ERRADA)

    Vejam outras questões sobre o assunto:

    Q351804

    Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Julgue os itens a seguir, referentes a BPM (Business Process Management) e a computação na nuvem.

    O BPM permite o gerenciamento do empreendimento por meio da combinação de uma abordagem centrada em processos com uma interfuncional, para otimizar a maneira como as unidades organizacionais conquistam suas metas de negócios.

    GABARITO: CERTA

    Q337443

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente Administrativo

    Disciplina: Administração Geral

    Atualmente, o BPMN (business process management notation) é a principal linguagem para representação e diagramação dos processos de negócio das organizações.

    Gabarito: CERTA

  • O BPM é um conjunto formado por metodologias e tecnologias cujo objetivo é possibilitar que processos de negócios integrem, lógica e cronologicamente, clientes, fornecedores, parceiros, influenciadores, funcionários e todo e qualquer elemento com que eles possam, queiram ou tenham que interagir, dando à organização visão completa e essencialmente integrada do ambiente interno e externo das suas operações e das atuações de cada participante em todos os processos de negócios. (Augustinho Paludo, 3ª edição, Adm. Pública)

  • Nas palavras do Guia BPM CBOK:

     

    BPM permite que uma organização alinhe seus processos de negócio à sua estratégia organizacional, conduzindo a um desempenho eficiente em toda a organização através de melhorias das atividades específicas de trabalho em um departamento, a organização como um todo ou entre organizações.

  • BPM CBOK não é uma metodologia, para começo de conversa.

    Segundo que, este guia visa boas práticas no todo da organização, e não de maneira compartimentada como o item afirma.

  • A INCORPORAÇÃO DO CONCEITO DE BPM À METODOLOGIA ADMINISTRATIVA É ESSENCIAL, POIS AJUDA AS EMPRESAS A DETECTAREM COM MAIOR PRECISÃO A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DE SEUS PROCESSOS EMPRESARIAIS INTERNOS E AS VANTAGENS COMPETITIVAS EXTERNAS QUE PODEM RESULTAR EM UMA GESTÃO INTEGRADA DELES.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Considere que um analista de negócios utilize a metodologia BPM para realizar o mapeamento do processo de atendimento ao cliente de sua organização, que depende de fornecedores externos. Nessa situação, o analista deverá buscar uma visão compartimentada das partes do processo, com foco na visualização do fluxo dos principais setores internos onde se agrega valor, sem necessariamente sinalizar os extremos do processo. Resposta: Errado.

    Chicão muda uma rotina na ponta do barco e não avisa nada a Merlin no final desse barco... Agora imagine todos em alto mar!!!

  • A gestão por processos apresenta um conceito baseado em atividades inter-relacionadas, ou seja, integradas. Jamais compartimentadas.


ID
1054762
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes às estruturas organizacionais e de gestão de processos.

A análise SWOT possibilita que o gestor conheça o mercado e o cliente e, assim, avalie possíveis ineficiências no processo.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

     Q315467    Prova: CESPE - 2013 - SERPRO - Analista - Administração de Serviços de Tecnologia da Informação

    Disciplina: Administração Geral

    A análise de uma matriz SWOT é realizada observando-se os pontos positivos (pontos fortes e oportunidades) e os pontos negativos (pontos fracos e ameaças) de uma organização. No ambiente interno da organização, são identificadas as forças e fraquezas e no ambiente externo, as oportunidades e ameaças.

    GABARITO: CERTO



  • Mercado e cliente são fatores externos?

  • Tibério Ribeiro, o mercado e os clientes são premissas da análise externa.

  • Tradução da questão: A análise SWOT possibilita que o gestor conheça o mercado e o cliente (ambiente externo) e, assim, avalie possíveis ineficiências no processo. (avaliação interna)

  • Fortaleza e Fraqueza -> É feito em torno de análise interna da organização.

    Oportunidades e Ameaças -> É feito uma análise externa da organização.

  • A análise SWOT possibilita conhecer o ambiente interno e o ambiente externo. Com isso, é possível avaliar, entre outras coisas, ineficiências
    existentes no processo.


    GABARITO: Certo

     

    Prof. Carlos Xavier

  • CERTO

     

     

    A análise SWOT possibilita que o gestor conheça o mercado e o cliente e, assim, avalie possíveis ineficiências no processo

     

    É importante para a interpretação da questão saber que essa análise não é puramente a elaboração de dados anteriormente levantados. Esse método inclui já a pesquisa dos dados que serão utilizados na matriz. Portanto, sim, ele permite que o gestor conheça o mercado e o cliente

  • Para utilizar de forma correta a ferramenta SWOT é preciso, primeiramente, fazer a análise do ambiente externo e depois analisar o ambiente interno, pois, só assim, o gestor poderá identificar os pontos fortes e fracos que possui diante dos cenários apresentados externamente.

  • Análise SWOT como avaliadora de processos é novo pra mim...


ID
1054765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes às estruturas organizacionais e de gestão de processos.

Considere que um analista de um banco privado, que é parte constituinte de um conglomerado, necessite apresentar, em uma reunião, o macrossistema no qual se insere a estrutura organizacional de sua instituição. Nessa situação, para que o analista alcance seu objetivo com clareza e assertividade, ele deve utilizar a técnica de representação radial.

Alternativas
Comentários
  • Questão ANULADA.

    Justificativa da banca: O uso do verbo “dever” no contexto da assertiva possibilitou duplo julgamento, podendo ter induzido os candidatos a erro. Dessa forma, opta‐se pela anulação do item.


ID
1054768
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de gestão da mudança, construção e mensuração de indicadores de processos e gestão de normativos e manuais internos, julgue os itens subsequentes.

A indicação de quem executa os diversos trabalhos do processo administrativo e a descrição de como executar esses procedimentos devem constar do manual de normas e procedimentos de uma organização, entretanto, devido ao caráter objetivo desse documento, não é prevista a inserção de formulários ou fluxogramas nesse manual.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, pois permite a inserção de formulários ou fluxogramas.

    “Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidas e cumpridas pelos funcionários da empresa, bem como a forma com estas serão executadas, quer seja individualmente ou em conjunto”. (CHIAVENATTO, 1999, p. 234)

    Os elementos principais que fazem do Manual de Normas e Procedimentos são:

    a) Normas: é a indicação de quem executa ou pode executar (pessoa ou unidade organizacional) os diversos trabalhos do processo administrativo.

    b) Procedimentos: é a indicação de como são executados os trabalhos dentro do processo administrativo.

    c) Formulários: é a indicação dos documentos que circulam no processo administrativo, bem como da forma de manipulação .

    d) Fluxogramas: é a indicação dos gráficos representativos dos diversos procedimentos descritos.

    e) Anexos.

    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:aRPR0sdp8-4J:www3.fsa.br/heider/adm/gp/Cap.13_Manuais%2520Administrativos.pdf+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Acreditar sempre, muito sucesso nos seus projetos de vida. Obrigado por compartilhar  os conhecimentos acerca das disciplinas aqui do QC. 

  • Permite sim a inserção dos formulários (fluxogramas).

  • "Manuais de normas e procedimentos normalmente incluem formulários e fluxogramas, já que se trata do resultado do planejamento de nível operacional." (fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos)

  • Acertei a questão, mas acreditei que o erro dela se dava pelo fato de falar que nos manuais de normas e procedimentos era informada quem executava as atividades (pessoa ou unidade).

    Vivendo e aprendendo.


ID
1054771
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Acerca de gestão da mudança, construção e mensuração de indicadores de processos e gestão de normativos e manuais internos, julgue os itens subsequentes.

O KPI (key performance indicator), cujas características são fomentar a transformação na organização e ser orientado ao contexto, pode ser utilizado pelo gestor para acompanhamento e mensuração dos processos de uma organização.

Alternativas
Comentários

  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO):

    A metodologia dos Indicadores-Chave de Desempenho (Key PerformanceIndicators - KPI), teve origem nos prêmios de qualidade nos Estados Unidos(Malcom Baldridge Award) e do Japão (Deming Award). Ao pregar a gestão baseada em fatos e dados e a orientação os rocessos internos da organização para a satisfação dos clientes finais, a Gestão pela Qualidade Total (Total Quality Management - TQM) deu grande impulso à utilização de indicadores de desempenho não-financeiros.

    Fonte: http://www.novosolhos.com.br/download.php?extensao=pdf&original=Nota%20de%20aula%2003%20-%20Melhoria%20de%20processos.pdf&servidor=arq_material/436_454.pdf

     

  • CORRETA!

    KPI é a sigla para o termo em inglês Key Performance Indicator, que significa indicador-chave de Desempenho. Esse indicador é utilizado para medir o desempenho dos processos de uma empresa e, com essas informações, colaborar para que alcance seus objetivos.

    https://www.internetinnovation.com.br/blog/saiba-o-que-e-kpi-e-entenda-sua-importancia-para-analises-em-marketing-digital/

  • A segunda afirmação está correta, sem dúvidas. Entretanto, fomentar a transformação na organização e ser orientado ao contexto são características que definem o KPI??

  • Gabarito - Certo.

     KPIs são indicadores-chave da performance, definidos como aqueles mais importantes para a organização, e realmente podem ser utilizados para acompanhar e mensurar os processos.


ID
1054774
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de estratégia e planejamento.

Planejamento é o processo no qual são definidos, após a tomada de decisão, os objetivos a serem atingidos por uma organização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Planejamento é o processo no qual são definidos, após a tomada de decisão, os objetivos a serem atingidos por uma organização. (ERRADA)

    Planejamento é o processo no qual são definidos, ANTES da tomada de decisão, os objetivos a serem atingidos por uma organização. 

    Ainda, de acordo com Ackoff (apud KICH; PEREIRA, 2011, p.11) planejamento é: “(..) algo que fazemos antes de agir, ou seja, tomada antecipada de decisão; é um processo de decidir o que fazer, e como fazê-lo, antes que se requeira uma ação”.

    Segundo Chiavenato (2004), o planejamento se constitui na primeira função do processo administrativo, permitindo o estabelecimento dos objetivos organizacionais em  função dos recursos necessários para atingi-los de maneira eficaz.

  • Primeiro se planeja. Depois se decide!

  • É ao contrário, primeiro se planeja e depois se decide.

  • "A questão está errada por afirmar que o planejamento acontece após a tomada de decisão, já que o planejamento é, essencialmente, o próprio processo de decisão sobre objetivos e caminhos para atingi-los" (fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos)

  • Até pra se planejar é preciso decidir ué, wtf


ID
1054777
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito de estratégia e planejamento.

O termo estratégia, originado nas batalhas militares, que levavam os generais a traçar planos para vencer seus inimigos, refere-se às formas utilizadas para explorar condições favoráveis ao alcance de determinados objetivos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O termo estratégia vem do grego strategos, que significa “general”. Antigamente, significava a arte e a ciência de levar as forças militares à vitória. Segundo o dicionário Houaiss, estratégia significa “a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute, visando ao alcance de determinados objetivos”.
    http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/1886/2/20807664.pdf

  • lembrei do tropa de elite!

  • Segundo Chiavenato: 
    A organização militar influenciou poderosamente o aparecimento das teorias da administração. O general filósofo chinês Sun Tzu (544-496 a.C.) – ainda reverenciado nos dias de hoje – escreveu um livro sobre a arte da guerra, no qual trata da preparação dos planos, da guerra efetiva, da espada embainhada, das manobras, da variação de táticas, do exército em marcha, do terreno, dos pontos fortes e fracos do inimigo e da organização do exército. As lições de Sun Tzu ganharam versões contemporâneas de muitos autores e consultores. 


    Na Antiguidade e na Idade Média, a organização militar dos exércitos já utilizava a chamada estrutura linear. O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter um superior) é o núcleo das organizações militares. A escala hierárquica – ou seja, os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade – é um aspecto típico da organização militar utilizado em muitas organizações de hoje.

     

    À medida que o volume de operações militares aumenta, cresce também a necessidade de se delegar autoridade para os níveis mais baixos da organização militar. Outra contribuição da organização militar é o princípio de direção, que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. Mesmo Napoleão Bonaparte, o general mais autocrata da história militar, nunca deu uma ordem sem explicar seu objetivo e certificar-se de que havia sido compreendido corretamente, pois estava convencido de que a obediência cega jamais leva a 
    uma execução inteligente. 
    (fonte: Chiavenato - Introdução à Administração Geral - 9 edição - 2014)


ID
1054780
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma organização o planejamento ocorre em três níveis: estratégico, tático e operacional. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.

O planejamento tático concentra-se em um nível médio de decisão e é caracterizado como um plano de longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, O PLANEJAMENTO TÁTICO É DE MÉDIO PRAZO. O ESTRATÉGICO QUE É DE LONGO PRAZO.

    Planejamento  Operacional:o próprio nome já nos ajuda a entender. Este planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades isoladas diárias, de curto prazo. 

    Planejamento Tático (Gerencial/Funcional/Intermediário):  mais abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1 a 3 anos. 

    Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo de todos, sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anos. No planejamento estratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão (todos os funcionários) da empresa na formulação.

    Fonte: Prof. Vinicius Ribeiro

  • Gab.: errado

    O erro está em: "e é caracterizado como um plano de longo prazo." Planejamento tático é de médio prazo.

  • Tático , é MÉDIO prazo.

  • Acreditar sempre obrigada pela contribuicao !!!!!

     

  • Medio Prazo!

  • O planejamento tático é a médio prazo e não a longo prazo.

  • até antes da conjunção estava certa

  • O planejamento tático concentra-se em um nível médio de decisão e é caracterizado como um plano de médio prazo.

  • Médio Prazo.

  • Gab: Errado

     

     

    Q330710

    Ano: 2013     Banca: CESPE     Órgão: MPOG     Prova: Técnico de Nível Superior

     

    O planejamento tático deverá ser definido no nível intermediário em cada departamento da organização e projetado para o médio prazo. (CERTO)

  • ▸PLANEJAMENTO TÁTICO - Enquanto o planejamento estratégico envolve toda a organização, o planejamento tático envolve uma determinada unidade organizacional: um departamento ou divisão. É a metodologia administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. É desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para consecução dos objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientativas para o processo decisório da empresa.

  • GABARITO: ERRADO

    PLANOS ESTRATÉGICOS --> NÍVEL ESTRATÉGICO  --> AMPLO  --> DE LONGO PRAZO.

    PANOS FUNCIONAIS --> NÍVEL TÁTICO  --> MEDIANO/INTERMEDIÁRIO  -->  DE MÉDIO PRAZO.

    PLANOS DE AÇÃO --> NÍVEL OPERACIONAL  --> DETALHADO  --> DE CURTO PRAZO.


ID
1054783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma organização o planejamento ocorre em três níveis: estratégico, tático e operacional. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.

O planejamento estratégico envolve decisões amplas e antecipatórias, que apoiam a administração no desenvolvimento de metas, estratégias, políticas e objetivos organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Ainda, de acordo com Ackoff (apud KICH; PEREIRA, 2011, p.11) planejamento é: “(..) algo que fazemos antes de agir, ou seja, tomada antecipada de decisão; é um processo de decidir o que fazer, e como fazê-lo, antes que se requeira uma ação”.

    Segundo Oliveira (1998), é a do planejamento estratégico, que se desdobra em outras quatro subfases, a saber:
    o Diagnósticos estratégicos, quando são feitas as análises internas (forças e fraquezas da empresa) e externas (oportunidades e
    ameaças ambientais);
    o Definição da missão da organização, ou seja, a determinação do objetivo fundamental da organização e do que a organização
    pretende ser no seu ambiente de negócios;
    o Determinação dos instrumentos prescritivos e quantitativos tais como objetivos, metas, estratégias, políticas e projetos;
    o Definição do controle de avaliação (critérios e parâmetros).
    http://www.ndc.uff.br/repositorio/Princ%EDpios%20da%20Gest%E3o%20estrat%E9gica.pdf

  • Políticas são traçadas no nível tático. O estratégico pode definir, mas é o tático que desenvolve. A questão fala em apoiar. Uma coisa que não está desenvolvida não apoia nada, assim, entendimento equivocado da banca, contudo, agora está gravado e nunca mais erro.

  • Resposta: Certo. (Segundo a banca)

    Realmente, concordo com o colega abaixo, "Políticas" são tratadas durante o Planejamento Tático, sendo inclusive, uma peculiaridade bem enfatizado por alguns cursos teóricos.

    O problema de Administração Geral é justamente isso, o relativismo total referente as questões, a banca pode considerar o que quiser como correto e nós temos que adivinhar a resposta.

  • Concordo com o Lucas. No ramo da Administração a relativização dos conceitos é enorme. Cada autor pensa de um jeito, não há lei, decreto, regulamento, instrução normativa, bula ou o qualquer coisa que dê um embasamento definitivo, ou ao menos preponderante. Falar em controvérsias quando se fala de Administração é a regra. Em minha humilde opinião é a pior matéria a ser estudada.  Apenas nos resta torcer para que a banca utilize aquele autor que nos serviu de base para o estudos - direta ou indiretamente.

  • Concordo com todos os comentários sobre os conceitos abstratos em administração e que dependem do autor que a banca esta seguindo.

     

    Mas só uma contribuição aqui: pela forma que a questão foi escrita, eu entendi que ela apenas informa que o planejamento envolve decisões amplas e antecipatórias e que essas  decisões amplas e antecipatórias apoiam a administração no desenvolvimento de metas, estratégias, políticas e objetivos organizacionais. Mas ela não diz que metas, estratégias, políticas e objetivos organizacionais fazem parte do planejamento estratégico, podem até fazer, mas a assertiva não afirma isso.

     

    Então assertiva só estaria incorreta se: 1) O planejamento estratégico não envolvesse decisões amplas e antecipatórias ou; 2) as decisões amplas e antecipatórias não apoiassem o desenvolvimento de algum daqueles itens (metas, estratégias, políticas e objetivos organizacionais) independente desses itens integrarem o planejamento estratégico, tático ou operacional.

     

    "O planejamento estratégico envolve decisões amplas e antecipatórias, que apoiam a administração no desenvolvimento de metas, estratégias, políticas e objetivos organizacionais. "

     

    espero ter ajudado!

    bons estudos!

  • Gabarito: Certo

     

    Para Chiavenato o Planejamento Estratégico interage com três parâmetros: a visão de futuro, o ambiente externo e os fatores internos da organização.

     

    CARACTERÍSTICAS:

     

    1 – Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável;

    2 – É projetado para longo prazo (futuro);

    3 – Envolve a empresa como um todo;

    4 – É definido pela cúpula organizacional;

    5 – É voltado para a eficácia;

    6 – É voltado para o atendimento do cliente;

    7 – É um processo de construção de consenso, dada a diversidade dos interesses de todos os envolvidos;

    8– É uma forma de aprendizagem organizacional, que aprende através da adaptação ao contexto ambiental complexo, competitivo e mutável.

    9 - Realizado de cima para baixo na estrutura organizacional;

  • Apoiar está relacionado a dar base

     

  • PENSEM COMIGO:

     

    SE O PLANEJAMENTO TÁTICO É UM DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL É UM DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO TÁTICO, ENTÃO PODEMOS CONCLUIR QUE O PLANEJAMENTO TÁTICO DEPENDE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. LOGO, O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AUXILIA NO DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS (TÁTICO).

     

    DA MESMA FORMA QUE O PLANEJAMENTO TÁTICO AUXILIA NO DESENVOLVIMENTO DOS PLANOS DE AÇÃO (OPERACIONAL).

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • O planejamento é realizado com o objetivo de demonstrar onde a empresa pretende chegar em um período futuro determinado. Para isso, são definidas as metas e os recursos que serão necessários a fim de que a empresa possa atingir o padrão de desempenho que lhe facultará alcançar os objetivos predefinidos (DAFT, 1999)

    Stoner e Freeman (1999) afirmam que a função de planejar permite que o administrador pense de forma antecipada com relação aos objetivos e às ações que integrarão as estratégias da organização. Durante o processo de planejamento, recomenda-se realizar a "análise da situação atual, de antecipação do futuro, a fim de determinar os objetivos, tomar decisões acerca de tipos de atividade nas quais a organização deverá se engajar, além de determinar os recursos necessários para atingir as metas da organização"

    (BATEMAN; SNELL, 1998, p. 28).

    Oliveira (2002) afirma que o planejamento estratégico é constituído de um processo que envolve adaptações organizacionais mediante a aprovação, a tomada de decisões e a avaliação dessas adaptações. Ele deve oferecer respostas a questões como: "por que a organização existe, o que ela faz e como faz". Para tanto, a sua estrutura é constituída, essencialmente, pela concepção e definição do negócio, da visão, da missão, dos princípios ou valores, bem como pela análise do ambiente no qual o negócio está inserido.

    O planejamento estratégico deve apresentar forte vínculo com as metas institucionais, que visam mostrar para todos os colaboradores onde a empresa deseja se encontrar no futuro. Para Daft (1999, p. 128), dessa forma, a organização direciona as ações para: "permanência no mercado, inovação, produtividade, recursos financeiros e materiais, lucratividade, desenvolvimento e desempenho administrativo, atitudes dos empregados e responsabilidade pública". Para que as metas sejam atingidas, é indicado elaborar, dentro do planejamento estratégico, um projeto com a definição das atividades e dos recursos necessários para sua realização, o que exige a previsão de capital, pessoas, espaço e instalações.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Prof. Heron Lemos – Vol 03 (Adm. Geral) 


ID
1054786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem a respeito de planejamento estratégico, metodologias e ferramentas de análise.

No planejamento estratégico são identificadas as oportunidades/ameaças do macroambiente.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    São as turbulências e incertezas que fazem e justificam a necessidade de elaboração de um plano estratégico, tanto para identificar oportunidades, como também para precaver-se de ameaças localizadas no ambiente.

    O planejamento estratégico utiliza as duas perspectivas, monitorando o comportamento do macroambiente externo e adequando as estimativas e recursos internos da empresa para poder identificar e realizar as novas oportunidades e enfrentar as ameaças que se originam nas alterações das variáveis do macroambiente”. (Rasmussen,1990, pág.56)

    O planejamento estratégico torna o processo decisório mais eficiente, onde as responsabilidades e o comprometimento são ampliados, ocorre o envolvimento de todos os níveis hierárquicos, proporcionando maior dinamicidade na tomada de decisões.

    http://ww2.senacead.com.br/conteudos/gqt/mostra_blocos.php?mod=3&sec=2&tex=2
     

  • No planejamento estratégico são identificadas as oportunidades/ameaças do macroambiente. CORRETA

  • -------------------

    Mecanismos de análise macroambiental

    (...) Os mecanismos (chamados também de atividades ou componentes) usados para a Análise Macroambiental são a sondagem, o monitoramento, o prognóstico e a avaliação. O foco principal da realização dessas atividades reside na tarefa de:

    - Propiciar a compreensão referente às mudanças atuais e potenciais em andamento em qualquer ambiente externo do setor.

    - Apresentar insumos críticos para a gestão estratégica.

    - Permear o pensamento estratégico da empresa. (...)

    http://www.ceap.br/artigos/ART27082009164852.pdf

    ---------------

    Outra questão:

    É possível decompor o ambiente externo de uma organização em dois segmentos: Ambiente geral ou macroambiente e Ambiente específico ou ambiente da tarefa. IFPB CORRETA


  • É uma das etapas do planejamento estratégico

  • Se esta fácil a gente já desconfia....

  • Gabarito: Certo

     

    Para Chiavenato o Planejamento Estratégico interage com três parâmetros: a visão de futuro, o ambiente externo e os fatores internos da organização.

     

    CARACTERÍSTICAS:

     

    1 – Está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável;

    2 – É projetado para longo prazo (futuro);

    3 – Envolve a empresa como um todo;

    4 – É definido pela cúpula organizacional;

    5 – É voltado para a eficácia;

    6 – É voltado para o atendimento do cliente;

    7 – É um processo de construção de consenso, dada a diversidade dos interesses de todos os envolvidos;

    8– É uma forma de aprendizagem organizacional, que aprende através da adaptação ao contexto ambiental complexo, competitivo e mutável.

    9 - Realizado de cima para baixo na estrutura organizacional;

  • É o Diagnóstico Estratégico da organização. É a partir dele que a empresa vai se situar frente a seu ambiente interno e externo. 

    Técnica de planejamento utilizada para tal: Análise SWOT.

  • O macro ambiente está em constante mudança devido às forças externas que o regem. Em função dessas forças, uma série de tendências pode surgir, tais como: variáveis políticas, econômicas, culturais, ações da concorrência, etc. E por esses motivos os profissionais de marketing devem estar atentos às mesmas para tentar se antecipar e ampliar o seu diferencial competitivo. 

     

    • A comunidade e sua cultura

    • Economia

    • Política

    • Globalização e tecnologia

    • Variáveis do mercado (tendências, concorrentes e mudanças comportamentais dos clientes)

    A empresa e todos os outros atores operam em um macroambiente maior de forças, que oferece oportunidades e ameaças para os negócios.


    - Ambiente Demográfico: É o estudo da população humana em termos de tamanho, localização, densidade, idade, sexo, raça, ocupação e outros dados estatísticos. Este ambiente é de grande interesse para os profissionais de marketing porque envolve pessoas, e são as pessoas que constituem os mercados e muitas vezes estão relacionadas ao público-alvo da organização.

    - Ambiente Econômico: Os mercados dependem tanto do poder de compra como dos consumidores. Este ambiente consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto do consumidor.

    - Ambiente Natural: Inclui os recursos naturais que os profissionais de marketing usam como subsídios ou que são afetados pelas atividades de marketing.

    - Ambiente Tecnológico: É talvez a força mais significativa que atualmente molda nosso destino. A pesquisa e o desenvolvimento são super necessários em uma empresa.

    - Ambiente Político/Legal: As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. Este ambiente é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade.

    - Ambiente Cultural: É constituído de instituições e outras forças que afetam os valores básicos, as percepções, as preferências e os comportamentos da sociedade.

    Vale ressaltar que o estudo do macroambiente é uma ferramenta fundamental para a organização, buscar adaptação e competitividade. O macroambiente compõe o cenário no qual a organização está inserida e as variáveis relacionadas a este ambiente, devem ter uma atenção especial na busca por diferenciais.

     

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-macroambiente/31044

  • ESTRATÉGICA: ORIENTAÇÃO EXTERNA--> INCETERZA, IMPREVISIBILIDADE, CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO, ADAPTAÇÃO AO AMBIENTE.

    TÁTICA: ARTICULAÇÃO INTERNA--> FINALIDADE DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DOS RECURSOS E DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS.

    OPERACIONAL: ORIENTAÇÃO INTERNA--> CERTEZA, REGULARIDADE, EFICIÊNCIA, PREVISÍVEL, PRECISÃO.

     

     

     

     

                                         ANÁLISE EXTERNA – AMEAÇAS E OPORTINIDADES – VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS

     

     

          - MACROAMBIENTE - Ambiente indireto ou conceitual: 

    POLÍTICO; ECONÔMICO; SÓCIO/CULTURAL; TECNOLÓGICO; AMBIENTIAS e LEGAIS...

    INFLUENCIA INDIRATAMENTE NO NEGÓCIO - DE MODO GERAL.

     

     

          - MICROAMBIENTE - Ambiente da tarefa, ambiente direto, operacional ou setor de negócios:

    FORNECEDORES; CLIENTES/CONSIMIDORES; USUÁRIOS; CONCORRENTES; AGÊNCIAS REGULADORAS...

    INFLUENCIAM DIRETAMENTE NO NEGÓCIO.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

  • Essa é aquela questão que só cai nas outras provas, nunca na sua.

  • Portanto, planejamento estratégico está relacionado com o estabelecimento de objetivos e de como alcançar estes objetivos, baseados em uma análise interna e externa do ambiente empresarial. Parente (2000) identifica as seguintes fases do planejamento estratégico: definição da missão da empresa, definição de metas e objetivos, avaliação interna e externa, seleção de mercados onde competir, diferenciação e posicionamento estratégico, estratégias e implementação tática e acompanhamento e reavaliação.

    O processo de planejamento estratégico inicia-se com a definição da missão geral, das metas e objetivos da empresa. Realiza-se então uma análise dos condicionantes estratégicos, identificando os pontos fortes e os pontos fracos da empresa, e ainda as ameaças e oportunidades provenientes do ambiente externo. 

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • GABARITO: CERTO

     O planejamento estratégico é o mais amplo, abrangendo toda a organização. Apresenta as seguintes características:

     é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências

    estendidos a vários anos pela frente;

     envolve a empresa como uma totalidade, abrangendo todos os

    recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional; e

     é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e

    corresponde ao plano maior ao qual todos estão subordinados.

    FONTE: Estratégia Concursos


ID
1054789
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem a respeito de planejamento estratégico, metodologias e ferramentas de análise.

O planejamento estratégico, embasado em conhecimentos da organização e das tendências futuras, orienta a tomada de decisões atuais que envolvem riscos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    O planejamento estratégico é um processo utilizado para formulação de estratégia organizacional de longo prazo no qual se busca o conhecimento do ambiente ao qual a organização está inserida. Confere maior racionalidade às ações da instituição no alcance da sua visão de futuro e no cumprimento da sua missão institucional. Segundo Peter Drucker, citado por Chiavenato (2003), planejamento estratégico é “o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões; e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”.
    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2507576.PDF

  • CERTO


    Para Peter Drucker “planejamento estratégico é o processo contínuo de sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contidotomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”


    Fonte: Prof. Marcelo Camacho - Ponto

  • Como dizia Peter Drucker: "O planejamento estratégico lida com implicações futuras de decisões presentes".

  • ESTRATÉGICO: ORIENTAÇÃO EXTERNA--> INCETERZA, IMPREVISIBILIDADE, CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO, ADAPTAÇÃO AO AMBIENTE.

    TÁTICO: ARTICULAÇÃO INTERNA--> FINALIDADE DE UTILIZAÇÃO EFICIENTE DOS RECURSOS E DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS.

    OPERACIONAL: ORIENTAÇÃO INTERNA--> CERTEZA, REGULARIDADE, EFICIÊNCIA, PREVISÍVEL, PRECISÃO.

     

     

    AS DECISÕES SÃO DE RISCO POR CONTA DA INCETERZA E DA IMPREVISIBILIDADE DO AMBIENTE.

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
1054792
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito a missão, visão e valores de uma organização, julgue os próximos itens.

A declaração de missão define o negócio da organização e seu ambiente de atuação e deve ser compartilhada com os seus grupos de interesse.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A missão representa a razão da existência de uma organização, ou seja, o que a organização faz, por que faz, para quem ela atua e visando a produzir qual impacto na sua clientela. A declaração de missão deve responder à seguinte questão: “por quê ou para quê existimos?”. A missão está ligada diretamente aos objetivos institucionais e aos motivos pelos quais a organização foi criada, na medida em que representa a sua razão de ser. Não deve ser confundida com os produtos ou serviços ofertados pela instituição.

    Segundo Chiavenato (1999, p. 49), a missão funciona como orientador para as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os objetivos, os valores e a estratégia adotada pela organização.

    Ainda segundo Chiavenato, é fundamental que todos na organização conheçam a missão e os principais objetivos institucionais,
    pois se as pessoas que fazem parte da empresa não sabem o motivo de sua existência e os rumos que pretende adotar, dificilmente elas saberão o melhor caminho a ser seguido.http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/planejamento_gestao/referencial_estrategico

  • - CERTA - 


    A definição do negócio determina o raio de atuação da organização. É mais pontual. Por exemplo, a Nokia tem por missão conectar pessoas, e vender celulares, como negócio. 



    Avante!


  • A MISSÃO SE REFERE À FINALIDADE OU MOTIVO PELO QUAL A ORGANIZAÇÃO FOI CRIADA E PARA O QUE ELA DEVE SERVIR. ELA SIGNIFICA A RAZÃO DE EXISTÊNCIA DE UMA ORGANIZAÇÃO. NA PRÁTICA, A MISSÃO ORGANIZACIONAL DEVE RESPONDER A TRÊS PERGUNTAS BÁSICAS: 
        - QUEM SOMOS NÓS? 
        - O QUE FAZEMOS? 
        - POR  QUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS? 

     

     

     

    GOSTO MUITO DE FAZER REFERÊNCIAS LINGUÍSTICAS DE PALAVRAS:

     

    MISSÃO   --->   PROPÓSITO   --->  RAZÃO DE EXISTIR   --->  PRESENTE   -->   QUALITATIVO   -->   ATEMPORAL

    VISÃO  --->   AMBIÇÃO   -->  IMAGEM A SER CRIADA   --->   FUTURO  -->  QUANTITATIVO  -->  TEMPORAL.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

    Espero fazer jus a todos! 

  • A declaração de missão define o negócio ???

     

    Missão e negócio não são coisas distintas?

  • Oi?

    Missao e negócio são a mesma coisa agora?

  • Vejam a doutrina de Sobral e Peci

     

    Para Sobral e Peci , para ser EFICAZ a missão deve DECLARAR:

    -O escopo do negócio da organização: a missão deve explicitar de forma clara e concisa o propósito fundamental da organização.

    -As necessidades básicas a serem atendidas: a missão não deve explicitar produtos e serviços, mas sim as necessidades que a organização pretende satisfazer.

    -As competências centrais da organização: a missão deve mostrar as competências e capacidade únicas que a distinguem de outras organizações.

    - Mercado-alvo: a missão deve explicitar quem são seus clientes e os mercados em que atua.

    - Princípios e valores centrais: a missão deve indicar os principais compromissos e valores fundamentais que servem de alicerce para o seu negócio.

    -O papel da organização na sociedade: a missão deve explicitar qual é a contribuição da organização para a sociedade

  • GABARITO: CERTO

    "A missão envolve descrever os objetivos da organização e geralmente está associada 

    ao cumprimento de demandas da sociedade. 

    É o propósito orientador das pessoas que trabalham em uma organização. 

    Ela traduz a filosofia da organização, seus valores fundamentais. "

    Fonte: Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos


ID
1054795
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito a missão, visão e valores de uma organização, julgue os próximos itens.

Uma declaração de missão representa o que a empresa pretende ser no futuro.

Alternativas
Comentários
  • É a VISÃO que trata sobre o futuro da empresa.

    "A visão representa o que a empresa quer ser em um futuro próximo ou distante, de acordo com o horizonte de tempo que os executivos da empresa conseguem visualizar, com adequada competência estratégia"

    Fonte: Planejamento Estratégico - Djalma de Oliveira. Página: 65

    ------------/------------

    Em relação a Missão:

    "A  missão  envolve  descrever  os  objetivos  da  organização  e  geralmente  está  associada  ao  cumprimento  de  demandas  da  sociedade.  É  o  propósito orientador  das  pessoas  que  trabalham  em  uma  organização.  Ela  traduz a filosofia da organização, seus valores fundamentais. "

    Fonte: Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos

  • A questão erra ao mencionar "missão" com conceito de "visão", outra questão ajuda a responder, vejam:

    A missão de uma organização é a sua razão de existir, motivo pelo qual a declaração de missão apresenta definição ampla do escopo de negócios e operações básicas da organização, aspectos que a diferenciam dos tipos similares de organizações.

    GABARITO: CERTA.

  • A visão representa o que a empresa pretende ser no futuro concretizando a missão.


  • Enquanto a missão define o credo (razão de ser, natureza do negócio) da organização, a visão define o que a organização pretende ser no futuro, é o sonho da organização, como ela gostaria de ser vista.

    Fonte: Administração Geral e Pública, Giovanna Carranza, 2014.
  • Totalmente errada, nesse quesito está associada a Visão da empresa, ou seja, onde ela espera chegar no futuro.Desse modo o administrador elaborará ações que busquem esse fim (objetivo) determinado pela visão.

  • Missão: é a razão de ser da empresa.

    Visão: é aonde a empresa quer chegar, estar daqui há um determinado tempo.

  • Errado! Na verdade a questão trás o conceito de visão:


    Missão


    É a razão pela qual a organização existe, sua finalidade. Para definir a missão de uma organização é necessário responder a três perguntas:

    • Quem somos nós (a organização)?

    • O que fazemos?

    • Porque fazemos o que fazemos?


    Visão


    É a visão que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro. Ela define a idéia de futuro da organização, para onde esta se imagina caminhando. É aquilo que a organização pretende ser no futuro.


    Fonte: Prof. Marcelo Camacho - Ponto dos concursos



  • Gabarito: Errado


    A Missão de uma organização é a razão de existir desta. É o motivo pelo qual ela foi criada, o que ela veio contribuir ou resolver na sociedade.


    Já a Visão é um destino desejado. Uma organização deve saber aonde quer chegar, quais são seus objetivos maiores.


  •  Missão
    ◦ Descrição do negócio/atividade da organização
    ◦ Propósito, razão, finalidade, encargo
    ◦ Focar na competência essencial (núcleo)  - Foco no presente
    

    Visão
    ◦ Cenário ou sonho da organização
    ◦ Projeção de oportunidades futuras (onde quer chegar)
    ◦ Como quer ser percebida ou reconhecida - Foco no futuro

     

    Prof. Yuri Morais
    www.provasdeti.com.br

  • Missão
    ◦ Descrição do negócio/atividade da organização
    ◦ Propósito, razão, finalidade, encargo
    ◦ Focar na competência essencial (núcleo)  - Foco no presente
    

    Visão
    ◦ Cenário ou sonho da organização
    ◦ Projeção de oportunidades futuras (onde quer chegar)
    ◦ Como quer ser percebida ou reconhecida - Foco no futuro

     

    Prof. Yuri Morais
    www.provasdeti.com.br

  • Obrigada LF contribui muito !!!!!

    Bons estudos  eboa sorte 

  • Missão => Razão de ser (no presente)

    Visão => O que quero ser daqui a alguns anos (no futuro)

  • GABARITO:E

     

    Missão

       

    A missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? A organização deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como por exemplo: honestidade, respeito, qualidade, integridade, etc. Você é um empresário de visão, ou trabalha em uma empresa visionária? Como você imagina que será sua empresa nos próximos dez ou vinte anos? Estas perguntas podem ser respondidas se analisarmos o termo visão.

     

    Visão

       

    A visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado pelos esforçoes individuais, da equipe e pela alocação de recursos. A visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado. Deve ser uma frase prática, realista e visível, pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propor resultados inatingíveis. Uma simples frase pode sintetizar essa idéia sendo, ao mesmo tempo, ambiciosa e inspiradora. Deve facilitar as respostas para as seguintes perguntas: No que a empresa quer se tornar? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção deve-se apontar os esforços dos dirigentes e colaboradores?[GABARITO]

     

    Valores

      

    Quando falamos em valores, estamos falando sobre princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a missão, na direção da visão.   

       

    Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da missão, visão e dos próprios valores. Os valores ainda facilitam no comprometimento entre os colaboradores e dos colaboradores com os clientes, comunidade e com a sociedade.

  • Uma declaração de visão representa o que a empresa pretende ser no futuro.

  • Descrição de futuro = VISÃO

  • VISÃO= O que se espera alcançar no futuro. Como a organização quer ser vista no futuro.

    MISSÃO= A razão de ser da organização. O papel que a organização executa. O propósito da organização. 

  • MISSÃO É UM ELEMENTO DO PRESENTE.

    VISÃO É UM OBJETIVO DO FUTURO.

  • Falou em futuro, e o mesmo que falar em visão.

  • Gab. E


    Visão além do alcance = futuro!

  • CONCEITO DE VISÃO

    A visão relaciona-se diretamente com os objetivos gerais, de longo prazo, descrevendo as aspirações da Instituição para o futuro, sem especificar os meios para alcançá-las. É o que se espera ser num determinado tempo e espaço. Descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos da sua existência, normalmente a longo prazo.

    A visão com mais efeito é aquela que cria inspiração e esta inspiração é normalmente querer mais, melhor e maior. Assim, ela deve ser ambiciosamente voltada para o futuro e simultaneamente inspiradora, clara, concisa, coerente com a missão, de modo a que todos a compreendam e a sintam. A visão deve, ainda, ser suficientemente atrativa e constituir um desafio, ao mesmo tempo, atingível, por forma a motivar todos os colaboradores.

    Descrevo que a Visão é a explicitação do que se realiza para alcançar um determinado objetivo organizacional no futuro, sendo o desejo e a intenção do direcionamento da instituição.

    A visão, literalmente, significa uma imagem. Visão de negócio ou visão organizacional ou, ainda, visão de futuro é o sonho acalentado pela organização. É a imagem com a qual ela se vê no futuro. É a explicação do por que, diariamente, todos se levantam e dedicam a maior parte dos seus dias ao sucesso da organização onde trabalham, onde investem ou fazem negócios (CHIAVENATO e SAPIRO 2009, p. 87).

    BATEMAN (2006, P. 125) relata que “a visão estratégica vai além da declaração da missão para promover uma perspectiva em rela-ção ao direcionamento da empresa e em que a organização pode transformar-se.”

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • *******Podemos definir a missão como a razão de ser de uma empresa, o propósito pelo qual trabalham e se esforçam os seus sócios e colaboradores. 

    A visão de uma empresa procura responder onde a empresa quer chegar e o que deseja ser no futuro.

    Os valores são os princípios que regem as ações e comportamentos de todos os indivíduos que fazem parte de uma empresa, como sócios, acionistas e colaboradores.

     

  • Trata-se de uma questão clássica em provas!

    A banca inverte os conceitos de missão e visão no enunciado.

    Vamos relembrar esses conceitos:

    · Missão: expressão da essência da entidade, de seus propósitos, ou, mais precisamente, da sua própria razão de existir.

    · Visão: traduz uma imagem de futuro ideal construída a partir do consenso dos membros de uma organização.

    Gabarito: ERRADO

  • Essa é a definição de VISÃO - Onde se quer chegar.

  • Uma declaração de missão representa o que a empresa pretende ser no futuro.  ERRADA.

    Uma declaração de VISÃO representa o que a empresa pretende ser no futuroCORRETA

  • Errado, pois esse é o conceito de visão

    Visão: futuro ideal construído a partir do consenso entre os membros 

    • Bizu: imagine um binóculo. Mas porquê? Para você enxergar algo longe (o futuro), é preciso visualizar melhor

    Missão: essência da entidade, a sua razão/propósito de existir (o porquê) 

    • Bizu: 300, hoje mostraremos a força de um guerreiro de esparta, nossa missão é mostrar o porquê vivemos, a razão pela qual lutamos. 

ID
1054798
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes a análise de cenários, estabelecimento de objetivos e formulação de estratégias.

Para Michel Porter, estratégia é a criação de um posicionamento único e de valor, que envolve atividades realizadas de maneira idêntica à de seus concorrentes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    O termo estratégia pode ser definido como um conjunto de ações de qualquer natureza adotadas para alcançar um determinado objetivo. Representa a lógica de funcionamento de uma organização definindo as razões que justificam ou criam vantagem competitiva. Mesmo que a estratégia não esteja estruturada e formalizada, o comportamento adotado para a concretização de objetivos pré-definidos, define uma estratégia. Michael Porter define a estratégia como a criação de um posicionamento de valor único. É a realização de atividades diferentes, ou, de atividades semelhantes realizadas de forma diferente. A estratégia especifica o que a empresa faz e o que não faz.

    http://www.stex.com.br/duvidas-frequentes/

  • estratégia = inovação

  • o resultante de um bom posicionamento é o desenvolvimento de uma proposta de valor adequada, com foco no mercado específico, o qual propõe uma razão convincente e vendável ao consumidor potencial. Portanto, a definição correta da proposta de valor, assim como a definição do nicho de mercado são fundamentais para a eficácia do plano estratégico.


    Segundo Philip Kotler, Posicionamento de Mercado é “a ação de projetar o produto e a imagem da organização, com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de seu público-alvo”. Em termos práticos, o Posicionamento pode ser obtido a partir da fórmula: Segmentação + Diferenciação = Posicionamento. Logo, a análise do posicionamento é indispensável para avaliar o destaque da imagem da empresa.


  • ESTRATÉGIA: INOVAÇÃO, CRIATIVIDADE.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Gabarito ERRADO

     

    Para Michel Porter, estratégia é a criação de um posicionamento único e de valor, que envolve atividades realizadas de maneira idêntica à de seus concorrentes.

     

     

    corrigindo

    Para Michel Porter, estratégia é a criação de um posicionamento único e de valor, que envolve atividades realizadas de maneira diferente à de seus concorrentes.

  • Mesmo sem nunca ter estudado nada seria possível acertar a questão, posto que o próprio enunciado é contraditório: como ter um posicionamento único de maneira idêntica à de seus concorrentes? Não faz sentido.

    Michael Porter defende a ideia de vantagem competitiva, ou seja, aquele valor adicional que uma empresa entrega a seus clientes em relação às demais.

    Para que seja possível construir um posicionamento único e de valor, a empresa precisa realizar suas atividades de maneira diferente daquela realizada pelos seus concorrentes. O enunciado erra ao afirmar que a empresa deve realizar atividades de maneira idêntica à de seus concorrentes.

    Gabarito: Errado

  •       Resolvemos uma questão parecida com essa. Agora ficou fácil, não? Estratégia envolve atividades realizadas de modo diferente ao dos concorrentes. Tanto é que a empresa procura vantagens competitivas justamente para se diferenciar dos seus concorrentes.

    Resposta: E


ID
1054801
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes a análise de cenários, estabelecimento de objetivos e formulação de estratégias.

A implementação da estratégia depende da implementação dos planos táticos (nível médio de decisão) e dos planos operacionais (nível de produção).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.


    "O planejamento estratégico tem como principais fases: a definição do negócio, missão, visão e valores da organização, o diagnóstico estratégico (composto da análise interna e externa da organização), a formulação da estratégia, a implantação dela e o controle de todo o processo.

      Ou seja, a organização deve primeiro analisar quais sua razão de existir, seus valores e como ela quer impactar a sociedade (missão, visão, negócio). Após isso, a organização deve decidir aonde quer chegar, ou seja, qual é o “destino” desejado (visão) e qual é a situação atual (diagnóstico estratégico)."


  • SE O PLANEJAMENTO TÁTICO É UM DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL É UM DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO TÁTICO, ENTÃO PODEMOS CONCLUIR QUE O PLANEJAMENTO TÁTICO DEPENDE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, DA MESMA FORMA QUE O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DEPENDE DO PLANEJAMENTO TÁTICO.

     

     

    AH!... TOMEMOS CUIDADO COM AS DENOMINAÇÕES, O CESPE VIVE MUDANDO O NOME PARA DIZER A MESMA COISA.

     

    PLANOS ESTRATÉGICOS --> NÍVEL ESTRATÉGICO  -->  AMPLOS  -->  VOLTADOS PARA O TODO ORGANIZACIONAL.

    PANOS FUNCIONAIS --> NÍVEL TÁTICO  -->  MEDIANOS/INTERMEDIÁRIOS  -->  VOLTADOS PARA O DEPARTAMENTO.

    PLANOS DE AÇÃO --> NÍVEL OPERACIONAL  -->  DETALHADOS  -->  VOLTADOS PARA A ATIVIDADE.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Na realidade a questão trata encontra-se CERTA porque a IMPLEMENTAÇÃO da estratégia depende da IMPLEMENTAÇÃO dos planos táticos e operacional. O Plano Estratégico em si nada depende dos outros dois, visto que ele é o que vem primeiro, mas, para se alcançar os objetivos nele previstos, é necessário alcançar os objetivos menores e mais pontuais dos planos tático e operacional.

  • As estratégias são elaboradas no planejamento estratégico, porém para serem implementadas precisam ser desdobradas em planos táticos e operacionais.

    Gabarito: Certo

  • Gab: CERTO

    Sabemos que os planejamentos devem ser interdependentes, ou seja, devem sempre caminhar juntos e com propósitos iguais a serem seguidos. Logo, é correto afirmar que um depende do desdobramento do outro para ser implementado, Chiavenato-2004 explicita isso em praticamente todo estudo! Portanto, gabarito certo.

  • Não seria os planejamento T e O que dependem do Planejamento Estratégico?

  • CERTO

    -O que a banca tentou fazer é confundir os conceitos de ELABORAÇÃO e IMPLEMENTAÇÃO. Eles são diferentes, observe:

    • Pelo fato do planejamento estratégico ser o primeiro a ser realizado, a sua ELABORAÇÃO não depende do tático ou do operacional. MAS a sua IMPLEMENTAÇÃO sim, pois por meio do planejamento estratégico há os desdobramentos do tático e do operacional.


ID
1054804
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes a análise de cenários, estabelecimento de objetivos e formulação de estratégias.

As forças econômicas podem ser controladas pela empresa, embora atuem em um macroambiente de tendências que podem representar oportunidades ou ameaças.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    As forças econômicas que atuem em um macroambiente de tendências são variáveis externas e que portanto não podem ser controladas.

    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês e significa Strengths (Forças), Weaknesses (Fraqueza), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
    A matriz SWOT, também conhecida como matriz F.O.F.A. em português, foi desenvolvida como uma metodologia de análise do ambiente externo e interno da organização. É um sistema simples que visa verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
    A aplicação da matriz SWOT é realizada com o cruzamento do que sejam as oportunidades e as ameaças externas à intenção estratégica da organização com as forças e fraquezas dessa organização

    .• Forças e fraquezas – São variáveis internas que a organização TEM CONTROLE como, por exemplo, recursos financeiros adequados (Força) ou instalações obsoletas (Fraquezas). Quando percebe-se um ponto forte, a organização deve ressaltá-lo e quando há um ponto fraco é necessário corrigi-lo ou pelo menos minimizar seus efeitos.

    Ameaças e oportunidades – são fatores externos os quais a empresa NÃO PODE CONTROLAR, mas é importante monitorá-los. Entre as ameaças e oportunidades a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, entre outros.

    Prof. Lilian Quintão

  • Acertei a questão, embora vale ressaltar que apesar de incontroláveis, podem ser direcionadas, dependendo do porte e importância da empresa na economia.
  • OPORTUNIDADES POTENCIAIS (incontroláveis)

    1. Falência de concorrentes;

    2. Desaparecimentos de barreiras à entrada;

    3. Mudança de hábitos de consumo ;

    4. Expansão da economia.



    AMEAÇAS POTENCIAIS (incontroláveis)

    1.Saturação do mercado;

    2. Ameaça de Takeover;

    3. Reduzida taxa de crescimento do setor;

    4. Entrada de concorrentes estrangeiros.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Só para complementar os comentários, para fins de concurso público, pelo menos a banca CESPE, tem o enteNdimento que as oportunidades e ameaças, da Análise SWOT, se tratam de ambientes que NÃO podem ser controlados.

    O que diz na assertiva é exatamente o contrário, por isso o gabarito errado.

  •                                  ANÁLISE EXTERNA – AMEAÇAS E OPORTINIDADES – VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS


    - MACROAMBIENTE - Ambiente indireto ou conceitual - INFLUENCIA INDIRATAMENTE NO NEGÓCIO - DE MODO GERAL 
    EX.: POLÍTICO; ECONÔMICO; SÓCIO/CULTURAL; TECNOLÓGICO; AMBIENTIAS e LEGAIS...

     
    - MICROAMBIENTE - Ambiente da tarefa, ambiente direto, operacional ou setor de negócios - INFLUENCIAM DIRETAMENTE NO NEGÓCIO.
    EX.: FORNECEDORES; CLIENTES/CONSIMIDORES; USUÁRIOS; CONCORRENTES; AGÊNCIAS REGULADORAS...

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O macroambiente é um ambiente incontrolavel, sendo assim não há de que se falar em controle. Questão ERRADA.

  • Macroambiente não pode ser controlado.

  • Oportunidades e Ameaças NÃO podem ser controladas pela organização.

     

  • Assertiva = > As forças econômicas podem ser controladas pela empresa, embora atuem em um macroambiente de tendências que podem representar oportunidades ou ameaças.

    Entendo que o erro da questão está em afirmar que a empresa pode controlar essas forças econômicas. Seria o mesmo que controlar o mercado. Não é possível. O que a empresa pode fazer é identificar meios que vivenciar as ameaças e oportunidades da melhor maneira, mas não controlar essas situações externas.

    O próprio mercado sofre intervenção por exemplo, do Copom que define a taxa Selic, e mesmo assim, ocorrendo um evento externo relevante, politico ou até mesmo climático, poderá ter suas previsões totalmente modificadas no curto prazo. Como uma empresa poderia controlar tais situações?

    Gabarito - Errado

  • Gabarito - Errado.

    As “forças econômicas” são externas à empresa, por isso não podem ser controladas pela

    organização.


ID
1054807
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes a análise de cenários, estabelecimento de objetivos e formulação de estratégias.

Estabelecer metas em um planejamento estratégico significa estabelecer prazos e quantificar os objetivos.

Alternativas
Comentários
  • As metas são sMART: eSpecíficas, Mensuráveis, Acessíveis, Realistas, Temporais, logo, precisamos definir prazos e quantificar os objetivos.

  • Metas são quantitativas enquanto objetivos são qualitativos!!!

    Fonte: Rodrigo Rennó
  • GOSTO MUITO DE FAZER REFERÊNCIAS LINGUÍSTICAS DE PALAVRAS. E, NO DECORRER DE MUITÍSSIMAS QUESTÕES, ELABOREI ISTO:

     

     

     META --> ESPECÍFICA --> VISÃO --> AMBIÇÃO --> IMAGEM A SER CRIADA --> FUTURO --> QUANTITATIVO --> TEMPORAL.

     

     OBEJTIVO --> AMPLO --> MISSÃO --> PROPÓSITO --> RAZÃO DE EXISTIR --> PRESENTE --> QUALITATIVO --> ATEMPORAL.

     

     

    A META ESPECIFICA O OBJETIVO, QUE É AMPLO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Toda meta deve ser SMART:

     

    eSpecífica Mensurável Atingível Relevante Temporal

     

     

    Específica -> Ela deve ser clara sobre o que você está definindo. Você pode ter metas sobre saúde, relacionamento com mulher/marido, trabalho, peso, prática de esporte, etc.. O importante é que ao ler a meta você consiga identificar com facilidade do que se trata. Ela tem que ser bem específica sobre um assunto e por isso eventualmente você terá metas concorrentes sobre âmbitos diferentes. Em geral uma meta apenas para cada assunto.

     

    Mensurável -> É preciso quantificar. Por exemplo, muita gente coloca como meta: “Quero perder peso”. Isso não é nem um pouco mensurável. Quantos quilos deseja perder? Como você saberá se conseguiu atingir a meta ou não sem definir um valor? Resumindo, toda meta precisa de números, podemos dizer que ela tem que ser alfa-numérica! O número irá possibilitar você avaliar se foi bem sucedido ou fracassou. Todas as pessoas de sucesso se importam com números. Se tem haver com peso, coloque o peso alvo, se tem haver com grana, coloque o valor em reais.

     

    Atingível -> É importante definir metas que somos capazes de realizar. Temos imperfeições e a natureza não dá saltos, temos que ser humildes para reconhecer nossas limitações e definir algo que esteja dentro da nossa capacidade. Não vale a pena definir metas impossíveis, por que senão a frustração será certa. No entanto, a meta depois de cumprida deve servir como motivação para a definição das próximas. Ao mesmo tempo é importante colocar alguma coisa que vai nos tirar da zona de conforto.

     

    Relevante -> Relevância é fundamental, sem relevância não temos motivação para dar o máximo de nós para atingir a meta. Por que iria me ferrar todo, para correr atrás de alguma coisa que não é relevante pra mim? O objetivo de definir metas é que elas sejam cumpridas, e para isso temos que ter motivação para realizá-las. Pensar na relevância antes, faz com que filtremos melhor as ideias e escolhamos o que realmente importa. Eventualmente as pessoas determinam metas que não são importantes para elas, as vezes, por serem importantes para outras pessoas, mas isso não funciona. A SUA meta deve ser importante para VOCÊ.

     

    Temporal -> A data é outro fator importantíssimo. Você pode colocar uma meta: “Quero acumular R$ 100.000,00”. Aí eu pergunto. Adianta acumular os cem mil dentro de 60 anos? Provavelmente não, neste caso. Então toda meta deve ter uma data. Uma data não é “ano que vem”. Ano que vem pode ser 365 dias diferentes, e se for assim, você poderá empurrar com a barriga e se enganar durante todo esse tempo. Uma boa meta tem dia, mês e ano definidos. Chegando no dia, você para para avaliar se conseguiu atingir a meta. No dia seguinte essa meta morre, independente de você ter sido bem sucedido ou não. Se aquilo continua sendo relevante, uma nova meta com nova data deve ser criada.

     

    (fonte: https://rafael.adm.br/p/suas-metas-devem-ser-smart)

  • Gab: CERTO

    Objetivos - abrangentes e quaLITAtivos.

    Metas - detalhadas e quanTITAtivas.

  • Metas quantificam objetivos.


ID
1054810
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de análise, controle e monitoramento do planejamento estratégico, julgue os próximos itens.

A atividade de controle prescinde da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA,

    A atividade de controle prescinde da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo. (ERRADA)

    O objetivo do controle é manter as operações dentro dos padrões definidos para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira. Variações, erros ou desvios devem ser corrigidos para que as operações sejam normalizadas. A ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito seja feito exatamente de acordo com o que se pretendia fazer.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAjtYAH/administracao-rh

  • Prescinde = dispensa, não precisa. O Cespe ama esse verbo e a sua aplicação numa frase muda completamente o sentido e a resposta. 

  • Jesus abencoe  acreditar sempre!!!!

    Nossa como voce ajuda o concurseiro com suas contribuicoes !!!! 

  • A FUNÇÃO CONTROLE É UMA FUNÇÃO QUE DETERMINHA PADRÕES DE DESEMPENHO. É TÍPICO DA FUNÇÃO FAZER ISSO. LOGO, É IMPRESCINDÍVEL.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

    Quando eu vejo um "prescinde", eu já entro no item procurando o erro.

  • "prescinde", traduzindo a questão ela disse que: ''A atividade de controle não precisa da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo. Errado!!! óbvio que a atividade de controle precisa de um padrão referencial!!! 

  • Toda vez que eu vejo esse "prescinde" automaticamete associo a "preceder".
    pqp 

  • Também vi o erro no verbo prescindir, mas e quanto a parte que os objetivos devem ser a longo prazo, ta correto ? 

    Fiquei na dúvida quanto a isso mas acho que também está errado, tendo em vista o controle tático e operacional.

  • Prescinde manjado demais 

  • A atividade de controle precisa da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo.

  • CICLO DO CONTROLE

     

    1 - Estabelecimento de Padrões de Desempenho

    2 - Avaliação do Desempenho

    3 - Comparação: Padrão x Desempenho

    4 - Ações Corretivas

  • Pessoal, quando uma coisa É IMPRESCINDÍVEL, quer dizer que ela TEM QUE ACONTECER/OCORRER

    É imprescindível que você faça revisões.

    É imprescindível que você faça questões.

     

    Pronto, PRESCINDE, é algo que não é necessário, pode ser descartado.

    Quando estiver escrito "prescinde", pense em imprescindível, que é o contrário.

  • CERTO

     

    EM OUTRAS PALAVRAS:

     

    A determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo é IMPRESCINDIVEL na atividade de controle.

  • Como eu vou controlar, medir, mensuar, ou adotar correções se eu não sei em que me basear ? 

  • prescinde = não precisa

  • Controle - a espinha dorsal do exercício de gestão. Pressupõe a tomada de decisões e a ação para assegurar a realização dos objetivos da organização, baseados em sua missão. (Imoniana e Nohara, 2004)

  • ERRADO.

    A determinação de padrões de desempenho é imprescindível na atividade de controle.

  • A atividade de controle prescinde da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo.

    FUNÇÃO CONTROLE

    Pressupõe em um trabalho coordenado, que facilite a troca de informações, estabelece princípios de acordo com o programa adotado, a função administrativa do controle tem por objetivo medir e corrigir o desempenho dos subordinados para assegurar que os objetivos da organização e os planos estabelecidos possam ser alcançados.

    A finalidade do controle e assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle está na veracidade se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos determinados e o resultados desejados.

    O processo de controle apresenta quatro etapas ou fases:

    1 - Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho;

    2 - Avaliação ou mensuração do desempenho atual;

    3 - Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos; e

    4 - Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

    Controlar

    “Assegurar a realização de objetivos”

    Definir padrões de desempenho.

    Monitorar o desempenho.

    Comparar resultados com previsões – avaliar.

    Corrigir falhas e melhorar

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • Gabarito: Errado

    prescinde = não precisa

    A atividade de controle prescinde da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo.

  • Não se pode gerenciar/controlar aquilo que não se tem como medir. Portanto, padrões de desempenho precisam ser estabelecidos.

  • Significado de Prescindir

    verbo transitivo indireto

    Não precisar de; dispensar: prescindia de conselhos; prescindiam do auxílio dos mais experientes.

    Não ter em consideração, em conta; abstrair: prescindia das críticas do marido.

    Etimologia (origem da palavra prescindir). Do latim praescindere.

    Sinônimos de Prescindir

    Prescindir é sinônimo de: dispensar, recusar, abstrair, desobrigar, desonerar, exonerar, isentar, evitar, eximir, destituir, livrar

  • CESPE energúmena, tu não me pega mais com essa palavrinha...

  • Desenhado, parabéns!

  • A atividade controle também é exercida na função planejamento, que está ligado a longo prazo. Portanto, não prescinde (dispensa) da determinação de padrões de desempenho que sejam definidos para objetivos de longo prazo.

    Gabarito: Errado.


ID
1054813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de análise, controle e monitoramento do planejamento estratégico, julgue os próximos itens.

A execução da estratégia requer acompanhamento e avaliação de todas as ações.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito desta questão 76 é ERRADO e não correta, como postado aqui no site.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/BACEN13_006_16.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/Gab_definitivo_BACEN13_006_16.PDF

  • A execução da estratégia NÃO requer acompanhamento e avaliação de todas as ações.

  • Acredito que o erro se dá pois acompanhamento e avaliação constituem a última fase do planejamento estratégico, ocorrendo após a execução (e não necessariamente ao mesmo tempo, como infere-se da questão).

  • Acredito que não há necessidade de se acompanharem e avaliarem todas as ações; entendo que somente aquelas mais importantes devem passar por esse processo. 

  • Acredito que o gabarito esteja errado porque a fase de Monitoramento e Controle da estratégia que requer acompanhamento e avaliação de todas as ações e não a fase de execução que tem o papel de apenas executar o que foi estabelecido no planejamento estratégico. Mas enfim, também achei que a questão estava certa.

  • ERRADO. A execução da estratégia requer acompanhamento e avaliação de todas as ações. (Se  acompanhar e avaliar TODAS as ações consumirá muito tempo e mão-de-obra).  Atenção! Deve sim acompanhar e avaliar diversas ações, mas todas acho exagero.

  • É bem provável que faltem recursos (tempo, pessoal, etc.) para a empresa acompanhar e avaliar todas as ações, o que deve ser feito apenas nas mais gerais e estratégicas.

  • "Numa visão contemporânea considera-se que a implementação da estratégia é feita de maneira alinhada nos diferentes níveis da organização, por isso envolveria acompanhamento e avaliação de todas as ações. Apesar disso, é possível entender também que, apesar de envolver todas as ações, o acompanhamento e avaliação devem ser feitos apenas nas ações mais gerais (estratégicas)." (fonte: Prof. Carlos Xavier - Estratégia Concursos)

  • A execução da estratégia não dependente de acompanhamento (não é um fator imprescindível para que algo seja feito), apesar de que o acompanhamento deve, paralelamente, ser realizado em meio a execução.

    Ex: minha irmã acabou de obter a sua CNH. Ela pode, muito bem, planejar, na calada da noite, pegar o carro e sair pela rua sem que eu a acompanhe - nada impede que ela faça isso (execute a sua estratégia). Ela pode executá-la independentemente do meu acompanhamento? Sim, apesar de ser recomendável que eu fique ao seu lado.

    Resposta: errado.


ID
1054816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Segundo Lasswell, os processos de comunicação de massa são simétricos e realizados entre um emissor ativo, que produz os estímulos, e uma massa passiva, que reage a eles.

Alternativas
Comentários
  • MODELO DE LASSWELL (evolução da teoria hipodérmica).

    O modelo comunicativo proposto em 1948 indica que o ato da comunicação resume-se em responder às seguintes perguntas:

    QUEM (EMISSOR)

    DIZ O QUÊ (MENSAGEM)

    ATRAVÉS DE QUE CANAL (MEIO)

    COM QUE EFEITO? (EFEITOS/RESPOSTA)

    Suas premissas para descrever o processo de comunicação de massa eram:

    Processos assimétricos com um emissor activo, que produz o estímulo e uma massa passiva que reage ao estímulo.

    Fonte : http://www.univ-ab.pt/~bidarra/hyperscapes/video-grafias-263.htm

  • Item ERRADO.


    Para Lasswell, os processo de comunicação são exclusivamente assimétricos, já que o emissor é o único capaz de provocar estímulos. A comunicação é intencional e orientada para um objetivo, para obter um certo efeito, observável e mensurável na medida em que provoca um comportamento que, de certo modo, pode ser vinculado a esse objetivo. As funções do comunicador e do destinatário são isoladas.


    Mauro Wolf, Teorias das comunicações de massa

  • Lembrar sempre:

    LASSWELL: ASSIMETRIA

  • Gab: Errado (são assimetricos, o restante ta correto)

    Segundo Lasswell, os processos de comunicação de massa são simétricos e realizados entre um emissor ativo, que produz os estímulos, e uma massa passiva, que reage a eles.

     

    complementando:

    Suas premissas para descrever o processo de comunicação de massa eram:

    a) processos assimétricos com um emissor ativo, que produz o estímulo e uma massa passiva que reage ao estímulo;

    b) a comunicação é intencional e tem por objetivo um efeito já determinado (manipulação);

    c) os papéis Comunicador/Destinatário são isolados e independentes das relações sociais, situacionais e culturais;

    d)os efeitos dizem respeito a destinatários atomizados, isolados.

     

     O Modelo de Lasswell conhecido como 5 Q´s apontava cinco questões cruciais para a compreensão correta da mensagem midiática:

    - Quem?

    - Diz o quê?

    - Através de que canal?

    -  A quem?

    - Com que efeito?


ID
1054819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Os teóricos vinculados à Escola de Frankfurt caracterizam-se por terem formulado uma crítica severa à mercantilização da cultura e à manipulação ideológica operada pelos meios de comunicação de massa.

Alternativas
Comentários
  • G. Preliminar: CERTA

    ANULADA: A redação do item possibilitou duplo julgamento, sobretudo, no que se refere à Escola de Frankfurt. Diante disso, opta pela anulação.


ID
1054822
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

De acordo com o newsmaking, os valores-notícia são definidos como critérios de relevância difundidos ao longo de todo o processo de produção jornalística, sendo utilizados para a seleção dos eventos a serem transformados em notícias.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o newsmaking, os valores-notícia são definidos como critérios de relevância difundidos ao longo de todo o processo de produção jornalística, sendo utilizados para a seleção dos eventos a serem transformados em notícias.

  • Qual a utilidade de um comentário que só repete o enunciado? Só me gastar tempo clicando para ler comentário.

  • pessoal, se nao tem nada para comentar, favor FICAR CALADO!!!!! agora ficar repetindo enunciado.....

  • Newsmaking é um termo em inglês que, traduzido para o português, significa "fazedor de notícias". Esse termo surgiu em 1947, nos estudos de Kurt Lewin e trata da produção de notícias, explicando os processos pelo qual a informação sobre um fato passa até chegar à sociedade em forma de notícia.

    Valor-notícia é um valor subjetivo que determina a importância que um fato ou acontecimento tem para ser noticiado. Por este motivo é também designado de critério de noticiabilidade. Para Mauro Wolf, “valores-notícia são critérios de relevância difundidos ao longo de todo o processo de produção e estão presentes tanto na seleção das notícias como também permeiam os procedimentos posteriores, porém com importância diferente”.


    Os valores/notícia são a qualidade dos eventos ou da sua construção jornalística, cuja ausência ou presença relativa os indica para a inclusão num produto informativo. Quanto mais um acontecimento exibe essas qualidades, maiores são suas chances de ser incluídos.


    Fonte: Wikipedia e http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/27944232744219019527870145197533508038.pdf

  • Até que enfim uma resposta de verdade! Um copia o enunciado e os outros dois ficam reclamando...Obrigado pela resposta Danilis =)

  • Gostei da forma que analisou a questão. Fazendo parte por parte certamente fica bem mais fácil compreender.


ID
1054825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Segundo Pierre Levy, o grau de interatividade de uma mídia ou dispositivo de comunicação pode ser medido por diferentes eixos, como personalização, reciprocidade e virtualidade.

Alternativas
Comentários
  • Correto este é o conceito:


    Segundo Pierre Levy, o grau de interatividade de uma mídia ou dispositivo de comunicação pode ser medido por diferentes eixos, como personalização, reciprocidade e virtualidade.

  • O que o grau de interatividade de uma mídia ou de um dispositivo de comunicação pode ser medido em eixos bem diferentes, dos quais destacamos:

    1.  As possibilidades de apropriação e de personalização da mensagem recebida, seja qual for a natureza dessa mensagem;

    2.  A reciprocidade da comunicação (a saber, um dispositivo comunicacional "um-um" ou "todos-todos");

    3.  A virtualidade, que enfatiza aqui o cálculo da mensagem em tempo real em função de um modelo e de dados de entrada;

    4.  A implicação da imagem dos participantes nas mensagens

    5.  A telepresença.

    LEVY, Pierre. Cibercultura, 1999, p. 90


ID
1054828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca das teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

O paradigma da sociedade de massa está presente em diversas teorias da comunicação surgidas no século XVI. Apesar de diferentes em abordagens, a teoria hipodérmica, a teoria crítica e o agendamento, por exemplo, vinculam-se à ideia de que os meios de comunicação provocam forte efeito nos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Teoria Hipodérmica


    Também conhecida como "Teoria dos Efeitos Ilimitados", a Teoria Hipodérmica estudou o fenômeno da mídia a partir de premissas behavioristas. Seu modelo comunicativo é baseado no conceito de "estímulo/resposta": quando há um estímulo (uma mensagem da mídia), esta adentraria o indivíduo sem encontrar resistências, da mesma forma que uma agulha hipodérmica penetra a camada cutânea e se introduz sem dificuldades no corpo de uma pessoa. Daí o porquê de esta teoria também ser conhecida como "Teoria da Bala Mágica", pois a mensagem da mídia conseguiria o mesmo efeito "hipodérmico" de uma bala disparada por uma arma de fogo.

    O conceito de "massa" é fundamental para se compreender a abordagem da teoria hipodérmica. Segundo os estudiosos desta corrente, a massa seria um conjunto de indivíduos isolados de suas referências sociais, agindo egoisticamente em nome de sua própria satisfação. Uma vez perdido na massa, a única referência que um indivíduo possui da realidade são as mensagens dos meios de comunicação. Dessa forma, a mensagem não encontra resistências por parte do indivíduo, que as assimila e se deixa manipular de forma passiva.

    Teoria Crítica

    Inaugurada pela Escola de Frankfurt, a Teoria Crítica parte do pressuposto das teorias marxistas e investiga a produção midiática como típico produto da era capitalista. Desvendam assim a natureza industrial das informações contidas em obras como filmes e músicas: temas, símbolos e formatos são obtidos a partir de mecanismos de repetição e produção em massa, que tornam a arte adequada para produção e consumo em larga escala.

    Assim, a mídia padroniza a arte como faria a um produto industrial qualquer. É o que foi denominado indústria cultural. Nesta, o aspecto artístico da obra é perdido. O imaginário popular é reduzido a clichês. O indivíduo consome os produtos de mídia passivamente. O esforço de refletir e pensar sobre a obra é dispensado: a obra "pensaria" pelo indivíduo.


    Teoria do Agendamento


    A Teoria do Agendamento estuda o poder de agenda dos meios de comunicação, ou seja, a capacidade que estes possuem para evidenciar um determinado assunto. Para isso, investiga a importância da mídia como mediadora entre o indivíduo e uma realidade da qual este se encontra distante. O Agenda Setting é referido como uma "hipótese" devido às dificuldades metodológicas impostas por suas premissas e conclusões.


    Fonte :  http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_comunica%C3%A7%C3%A3o

  • Pessoal mais inteirado na área, por favor, digam qual (is) o (s) erro (s) dessa questão. 

    Infelizmente, não houve nenhuma justificativa por parte da banca para o gabarito Errado.

    Questão 81

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/BACEN13_006_16.pdf

    Gabarito

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/Gab_definitivo_BACEN13_006_16.PDF


    Obrigado.


  • Século XVI 

  • Errado, pois essas teorias surgiram no século XX.

  • O erro está no fato de dizer que foi no século XVI. As primeiras teorias surgiram em meados do século XIX até a década de 1920. 


ID
1054831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às dimensões e aos processos constituintes da comunicação organizacional, julgue os itens que se seguem.

Ao preconizar a não fragmentação dos processos comunicacionais, a comunicação integrada resulta na integração dos setores de comunicação de uma organização, referindo-se a processos que ultrapassam hierarquias e barreiras organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • A redação do item permite múltiplas interpretações no que se refere ao assunto abordado. Portanto, opta‐se pela sua anulação

    Fonte: Cespe


ID
1054834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às dimensões e aos processos constituintes da comunicação organizacional, julgue os itens que se seguem.

A comunicação pública somente pode ser realizada na esfera governamental, visto que um dos seus fundamentos consiste em colocar o cidadão na centralidade do processo de comunicação.

Alternativas
Comentários
  • A comunicação pública é ampla, abrange outras esferas.

  • Exemplo que contradiz a assertiva:

     

    Decreto 1.171/94

     

    VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

  • SE A COMUNIÇÃO PÚBLICA FOSSE REALIZADA SOMENTE NA ESFERA GOVERNAMENTAL, O PODER PÚBLICO NÃO PODERIA COMUNICAR COM O ADMINISTRADO. LOGO, NÃO HAVERIA NECESSIDADE DE UM OFICIAL DE JUSTIÇA. 

     

    AH! LEMBRANDO QUE A COMUNICAÇÃO PÚBLICA TEAMBÉM É REALIZADA DE FORMA INTERNA. COMO NO CASO DE UMA CIRCULAR SOBRE A REDUÇÃO DE DESPESAS DE UM ÓRGÃO. LOGO, O CIDADÃO NEM SEMPRE ESTARÁ NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A comunicação pública é um conceito complexo, e abrange os

    seguintes tipos de comunicação:

    Comunicação estatal;

    Comunicação da sociedade civil organizada que atua na esfera pública em defesa da

    coletividade;

    Comunicação institucional dos órgãos públicos, para promoção de imagem, dos serviços e

    das realizações do governo; e

    Comunicação política, com foco mais nos partidos políticos e nas eleições.

    MATOS, Heloiza. Comunicação Pública: Interlocuções, Interlocutores e Perspectivas. ECA-USP, São Paulo: 2012. pp. 17-18


ID
1054837
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às dimensões e aos processos constituintes da comunicação organizacional, julgue os itens que se seguem.

O plano estratégico de comunicação deve ser formulado de maneira independente do planejamento estratégico da organização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, 

    o planejamento estratégico de comunicações deve estar totalmente alinhado com o planejamento estratégico organizacional.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Não existe nada feito de maneira independente no planejamento estratégico no qual tudo na organização é ou está interligado. 

    Segue abaixo as características genéricas do planejamento estatégico.

     

    1. É PROJETADO NO LONGO PRAZO;

    2. ESTÁ VOLTADO PARA AS RELAÇÕES ENTRE A EMPRESA E SEU AMBIENTE DE TAREFA;

    3. ENVOLVE A EMPRESA COMO UM TODO;

    4. EFEITO HOLÍSTICO E SINERGÍSTICO: o todo é maior do que a soma de suas partes.

     

    Fonte: Chiavenato, Teoria, Processo e Prática.

  • A COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA, O CONTROLE ESTRATÉGICO, A DIREÇÃO ESTRATÉGICA E A ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA DEVEM ESTAR ALINHADOS AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. NADA É INDEPENDENTE. TUDO É INTERDEPENDENTE.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • PLANOS ESTRATÉGICOS = Definem a missão, o futuro e as formas de atuar no ambiente (produtos e serviços, clientes e mercados, vantagens competitivas), bem como os objetivos de longo prazo.

    Logo, não pode ser de forma independente.

  • Gabarito: Errado

    O plano estratégico de comunicação deve ser formulado de maneira independente do planejamento estratégico da organização.

    errado deve atuar de maneira integrada.

  • GABARITO: ERRADO

     O planejamento estratégico é o mais amplo, abrangendo toda a organização. Apresenta as seguintes características:

     é projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências

    estendidos a vários anos pela frente;

     envolve a empresa como uma totalidade, abrangendo todos os

    recursos e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional; e

     é definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e

    corresponde ao plano maior ao qual todos estão subordinados.

    FONTE: Estratégia Concursos


ID
1054840
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às dimensões e aos processos constituintes da comunicação organizacional, julgue os itens que se seguem.

Em geral, os fluxos de comunicação nas organizações são classificados como descendente, ascendente, lateral, transversal e circular. O fluxo descendente refere-se à condução de informações da base da organização para o corpo dirigente, ao passo que o fluxo ascendente, ao contrário, refere-se às informações geradas pela direção da organização e difundidas na base hierárquica.

Alternativas
Comentários
  • Em geral, os fluxos de comunicação nas organizações são classificados como descendente, ascendente, lateral, transversal e circular. O fluxo descendente (ou seja, de cima pra baixo) refere-se às informações geradas pela direção da organização e difundidas na base hierárquica, ao passo que o fluxo ascendente (ou seja, de baixo para cima), ao contrário, refere-se à condução de informações da base da organização para o corpo dirigente.

  • A questão inverteu os termos o descendente é de cima para baixo e o ascendente é de baixo para cima.

    Deus é pai. 

  • os fluxos de comunicação nas organizações são classificados como descendente, ascendente, lateral e transversal. Nos livros dos professores Rodrigo Rennó e Andréa Ribas não o fluxo circular. 

  • O fluxo de comunicação circular existe sim. O erro da questão está  definição de ascendente e descendente que estão trocados.

  • A comunicação ascendente ocorre quando a informação parte do subordinado para o superior.

    A comunicação descendente é o fluxo de comunicação que segue de superior para subordinado.

    A comunicação horizontal é a comunicação entre pessoas do mesmo nível hierárquico. Pode ser nociva se assumir normas irrelevantes ou houver problemas de coordenação entre os indivíduos.

    A comunicação transversal – Nas organizações mais modernas ( descentralizadas e flexiveis) onde a gestão é mais participativa e integrada, as pessoas interagem mais, o que permite o fluxo de comunicações que se dá em todas as direções, sem a distinção de nívies hierárquicos.

    A comunicação circular . – Esse tipo de fluxo é mais presente nas empresas de porte pequeno e extremamente informais, onde as informações circulam indistintamente entre todos os níveis da sua estrutura functional.

  • As definições foram trocadas.

  • contrário

  • ERRADO

     

    Conceitos invertidos.

     

    Comunicação ascendente---------de baixo para cima--------------do subordinado para o chefe

    Comunicação descendente--------de cima para baixo--------------do chefe para o subordinado

  • ERRADO

     

    A comunicação pode ocorrer: formal ou informal. A comunicação apresenta diversos fluxos:

    - Horizontal

    - Vertical

    - Diagonal/Transversal

    - Lateral

    - Ascendente

    - Descendente

     

    ASCENDENTE: DE BAIXO PARA CIMA

    DESCENDENTE: DE CIMA PARA BAIXO

  • Fluxos de Comunicação

    A transmissão de uma mensagem é executada através de processos, assim esta é composta por vários tipos de como deve e pode ser transmitida, são os chamados fluxos de comunicação, estes fluxos são a classificação de como a informação está sendo passada, e como o receptor recebe a mensagem. Deste modo, segundo Matos (2014), temos cinco fluxos que constituem as maneiras e formas que a comunicação pode ser transmitida dentro das organizações:

    ▪ Descendente: São as mensagens e informações que saem do topo decisório e descem até as bases. É o tipo de comunicação vertical, isto é, de cima para baixo em direção descendente. É a comunicação oficial (falada, impressa ou eletrônica) que transmite normas, procedimentos, atribuições, politicas instruções, estratégias e planos, objetivo e metas, praticas organizacionais, notícias institucionais, enfim, é a comunicação que emana dos cargos diretivos e gerenciais, voltada para o corpo funcional da organização.

    ▪ Ascendente: É a comunicação que se processa das bases de direção aos níveis mais elevados da hierarquia organizacional. Podem ser opiniões, criticas, elogios ou reclamações dos colaboradores, expressadas por meio de reuniões e conversações formais e informais das lideranças com suas equipes, por meio de caixas de sugestões ou pesquisa de clima organizacional.

    ▪ Horizontal (Lateral): É a comunicação realizada entre colegas de trabalho de um mesmo nível hierárquico. Quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível, entre executivos do mesmo nível ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização. A comunicação é intra ou enter (departamental).

    ▪ Transversal (Diagonal): Nas organizações mais modernas (descentralizadas e flexíveis), nas quais a gestão é mais participativa e integrada, as pessoas interagem mais, o que permite o fluxo de comunicações entre diferentes níveis hierárquicos e também perpassando fronteiras setoriais (entre diferentes seções ou departamentos). Percebe-se uma mistura dos efeitos citados para a comunicação vertical e horizontal.

    ▪ Circular: Esse fluxo de comunicação é mais presente na organização de pequeno porte é extremamente informal, onde as informações circulam indistintamente entre todos os níveis de sua estrutura funcional.

    Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração

  • CUIDADO!

    Circular não é fluxo de comunicação, e sim uma rede de comunicação!

    Rede de comunicação:

    1) Roda

    2) Y

    3) Cadeia

    4) Círculo

    5) Interligação total

    Fluxo de comunicação:

    1) Ascendente

    2) Descendente

    3) Horizontal/Lateral

    4) Diagonal/Transversal

    Bons estudos!

  • Em geral, os fluxos de comunicação nas organizações são classificados como descendente, ascendente, lateral, transversal e circular. O fluxo descendente refere-se à condução de informações da base da organização para o corpo dirigente, ao passo que o fluxo ascendente, ao contrário, refere-se às informações geradas pela direção da organização e difundidas na base hierárquica.

    As comunicações descendentes- aquelas que fluem de cima para baixo- incluem intercâmbio de informação face a face entre chefe e subordinado ao longo da cadeia de comando. As comunicações descendentes prestam-se mais às informações que não apresentam controvérsias, e cujo propósito é mais informativo do que persuasivo. Elas traduzem a filosofia, as rotinas e as diretrizes da organização. já as ascendentes ocorrem de baixo para cima, a intensidade dependerá FUNDAMENTALMENTE da filosofia da organização. Logo, gabrito ERRADO pela troca dos conceitos no item.

  • ERRADO

    Fluxo Descendente é o que vai "Descendo" a organização. Logo, o percurso é do TOPO para a BASE.

    É o fluxo Ascendente que possui o sentido inverso - de baixo para cima.

    Bons estudos

  • O enunciado inverte os fluxos de comunicação. A comunicação descendente é aquela que flui dos níveis hierárquicos mais altos em direção aos níveis hierárquicos mais baixos (de cima pra baixo). A comunicação ascendente é aquela iniciada nos níveis hierárquicos mais baixos e que se destina aos níveis hierárquicos mais altos (de baixo pra cima).

    Portanto, questão errada.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado.

    Os fluxos de comunicação nas organizações são classificados como descendente, ascendente, lateral e transversal.

    Também conhecida como comunicação vertical, este é o tipo de comunicação mais conhecido, em que a informação é passada do líder até o liderado. Esta comunicação é voltada ao repasse de informações como instruções para realizações de tarefas, planejamento e  (caso a empresa opte por uma política de transparência), regras, normas ou políticas institucionais.

    Diferente da comunicação descendente, nesta modalidade temos o fluxo contrário, em que o subordinado se dirige ao líder, seja ele um coordenador, gestor, gerente etc. Este é o momento onde o colaborador dá o seu feedback sobre produtividade, satisfação, dúvidas e até mesmo sobre o próprio método de gestão adotado pelos supervisores.

    Trata-se de um fluxo muito importante e que deve ser trabalhado estrategicamente para que forneça alternativas às insatisfações relevantes do funcionário. O objetivo é fazer com que o colaborador se sinta escutado e valorizado. O resultado é uma retenção maior de bons profissionais na empresa.

    A comunicação aqui é feita entre colaboradores de um mesmo nível hierárquico. É fundamental para uma rotina de trabalho ágil e produtiva, mas deve ser bem redigida para que não gere o efeito contrário ao desejado, segregando a empresa em grupos e criando as famosas “panelinhas”.

    Neste tipo de comunicação o fluxo se expande em todas as direções, dando voz a todos os colaboradores independente do nível hierárquico a que pertençam. É um fluxo comum em startups e ideal para gestões flexíveis que prezam pelo planejamento participativo e integrado.

    O fluxo de comunicação circular é muito parecido com o anterior, mas se diferencia pela forma como a relação comunicativa se estabelece dentro da empresa. Geralmente, quanto maior for o grau do relacionamento interpessoal entre o emissor e o receptor, maior será a troca de informação entre os dois.

    Este tipo de comunicação é identificado com maior recorrência em empresas pequenas, onde todos os funcionários se conhecem e o desenvolvimento de relações interpessoais flui de maneira mais natural.

    Um dos grandes fatores para que as pessoas se sintam mais felizes é dar a elas o protagonismo das mudanças que acontecem no ambiente em que estão inseridas, o que pode ser cumprido com a escolha certa de comunicação interna dentro da empresa. O impacto disso vai além de um ambiente de trabalho mais saudável, pois se reflete diretamente na produtividade da empresa.

  • Trnsversal:

    Neste tipo de comunicação o fluxo se expande em todas as direções, dando voz a todos os colaboradores independente do nível hierárquico a que pertençam. É um fluxo comum em startups e ideal para gestões flexíveis que prezam pelo planejamento participativo e integrado.

    O fluxo de comunicação circular é muito parecido com o anterior, mas se diferencia pela forma como a relação comunicativa se estabelece dentro da empresa. Geralmente, quanto maior for o grau do relacionamento interpessoal entre o emissor e o receptor, maior será a troca de informação entre os dois.

    Este tipo de comunicação é identificado com maior recorrência em empresas pequenas, onde todos os funcionários se conhecem e o desenvolvimento de relações interpessoais flui de maneira mais natural.


ID
1054843
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do relacionamento com os públicos.

Conforme os acontecimentos, um público que não tenha sido considerado prioritário pela organização pode vir a se tornar estratégico.

Alternativas
Comentários
  • um público que não tenha sido considerado prioritário pela organização pode vir a se tornar estratégico. Claro que sim! Um público não participa atualmente da estrategia podendo futuramente participar. Não tem problema algum.


    Bons estudos!

  • OLÁ PESSOAL! 

     

    PARTINDO PARA EXEMPLO, A CONSTITUIÇÃO DE 1988, ATÉ MESMO PELO MOMENTO POLÍTICO EM QUE ELA FOI PROMULGADA, TEM COMO OBJETIVO ESTABELECER UM PROCESSO DE MUDANÇA, DE RECOMEÇO EM RELAÇÃO AO QUE HAVIA SIDO CONSTRUÍDO ANTERIORMENTE, MAS PRINCIPALMENTE EM RELAÇÃO AO QUE DEIXOU DE SER CONSTRUÍDO ATÉ ENTÃO. A PARTIR DELA, PASSA A EXISTIR QUASE QUE UM CONSENSO, NO SENTIDO DE PROPICIAR UMA CONSTRUÇÃO TEÓRICA DE AVANÇO SOCIAL E DE CONSTITUIÇÃO DE UM PAÍS JUSTO E DIGNO. OS DIREITOS FUNDAMENTAIS PASSAM A RECEBER TRATAMENTO NUNCA ANTES VISTO, TANTO NO QUE DIZ RESPEITO À RELAÇÃO DESTES DIREITOS, COMO TAMBÉM AO STATUS JURÍDICO CONFERIDO (CLÁUSULA PÉTREA). O LOCAL DESTINADO NA CONSTITUIÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS É RECONHECIDAMENTE DE DESTAQUE, LOGO APÓS O PREÂMBULO E OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, ACOMPANHANDO A TRADIÇÃO DO CONSTITUCIONALISMO NA ESFERA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS, JUSTAMENTE POR POSSUÍREM VALORES SUPERIORES EM RELAÇÃO A TODA A ORDEM CONSTITUCIONAL E JURÍDICA. OU SEJA, A CONSTITUIÇÃO OUTORGADA PELOS MILITARES DE 1967 NÃO CONSIDEROU OS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, MAS O CONSTITUINTE DE 1988 TORNOU ESSES DIREITOS ESTRETÉGICOS DEVIDO AOS ACONTECIMENTOS E A NECESSIDADE DE UMA DEMOCRATIZAÇÃO NO PAÍS.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Entendo que está correto, ainda mais em um momento tão "virtual" que vivemos. As necessidades de mercado estão mudando constantemente e caso a governança verifique uma oportunidade que ainda não estava sendo explorada, poderá utilizar-se de pessoal especializado naquele nicho, para atender uma nova necessidade.

    Essas situações são mais fáceis de se verificar em empresas privadas, mas podemos extrapolar para o público também. As situações emergenciais são muito exemplificativas. Exemplos são Brumadinho e toda a coordenação dos Bombeiros, Intervenção do RJ e a alocação das Forças Armadas.... Pelo menos, foi assim que interpretei.

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

    Gabarito - Correto


ID
1054846
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do relacionamento com os públicos.

A pesquisa de opinião pública pode ser utilizada para conhecimento da opinião de diferentes públicos sobre uma organização ou, ainda, para mensuração do nível de satisfação do público com a organização.

Alternativas
Comentários
  • Correto só usar o bom senso (um bom raciocínio).


    A pesquisa de opinião pública pode ser utilizada para conhecimento da opinião de diferentes públicos sobre uma organização ou, ainda, para mensuração do nível de satisfação do público com a organização.

  • Questão intuitiva, porém segue o trecho acadêmico:

     

    A pesquisa de opinião é um levantamento estatístico com amostra específica da opinião pública. Ela indica as opiniões de uma determinada população analisada, através de perguntas para uma fatia deste grupo e extrapolando as respostas para um grupo maior dentro do intervalo de confiança.

     

    Profª Suzel Figueiredo.

  • ESTATÍSTICAS FEITAS POR FUNDAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS PARA A AVALIAÇÃO DA GOVERNABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PELA POPULAÇÃO, POR EXEMPLO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Gabarito: Certo

    Uma pesquisa de opiniãosondagem (do sondage), sondagem de opiniãoinquéritos estatísticosenquete ou estudo de opinião é um levantamento  de uma  particular da . Pesquisas geralmente são feitas para representar as opiniões de uma população fazendo-se uma série de perguntas a um pequeno número de pessoas e então extrapolando as respostas para um grupo maior dentro do .

    fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa_de_opinião


ID
1054849
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito do relacionamento com os públicos.

Segundo Margarida Kunsch, a comunicação interna não deve ser confundida com endomarketing nem ser considerada de modo isolado do conjunto das demais atividades da organização; deve ser participativa e utilizar todos os instrumentos possíveis, como as novas mídias.

Alternativas
Comentários
  • Endomarketingé uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementosdo marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso noambiente interno das corporações.  A opinião do público internotem grande influência nas opiniões e perspectivas do público externo, do consumidor emgeral. Partindo desse princípio, as empresas cada vez mais têm investido no endomarketing como uma estratégia de Recursos Humanos. O endomarketing existe paraatrair e reter seu primeiro cliente: o cliente interno, obtendo significativos resultadospara as empresas e, também, atraindo e retendo clientes externos.Afinal, funcionáriosinsatisfeitos com as condições de trabalho e com os próprios produtos lançados, irãofazer uma contra-propaganda cada vez que multiplicam fora da empresa a sensação dedescontentamento que os dominam. E, caso estejam satisfeitos com a empresa, poderão"vendê-la" para o cliente externo. 

    http://www.guiarh.com.br/x29.htm

    Paz

  • Bizu


    A palavra endo = interno intrinseco

  • A comunicação interna, como já dito, está voltada aos funcionários da organização. Ela é um dos mais importantes componentes da comunicação integrada e, segundo Kunsch (2003), esta importância “reside sobretudo nas possibilidades que ela oferece de estímulo ao diálogo e à troca de informações entre a gestão executiva e a base operacional, na busca pela qualidade."


    Para que a comunicação interna alcance seus objetivos alguns aspectos devem ser considerados. Eles estão relacionados com políticas, estratégias, qualidade, conteúdo e linguagem. Kunsch (2003) aponta que a eficácia da comunicação nas organizações passa pela valorização das pessoas como indivíduos e cidadãos. “Os gestores da comunicação devem desenvolver uma atitude positiva em relação à comunicação, valorizar a cultura organizacional e o papel da comunicação nos processos de gestão participativa. Devem se planejar conscientemente para a comunicação e desenvolver confiança entre emissores e receptores. Além da eficácia da comunicação esta também requer qualidade, veículos e instrumentos adequados para ser eficaz.”

  • ENDOMARKETING:

    marketing institucional interno; conjunto de estratégias e ações de marketing institucional voltadas para o público interno (empregados, revendedores, acionistas etc.).


ID
1054852
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à aprendizagem nas organizações contemporâneas, julgue os itens a seguir.

As taxonomias de resultados de aprendizagem são utilizadas, nas organizações, para o planejamento de ações de treinamento, desenvolvimento e educação.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Apesar de sabermos, por bom senso, que as taxonomias auxiliam no desenvolvimento organizacional, e que a mais famosa taxonomia é a de Bloom, essa questão foi tirada diretamente de um artigo:

    “Segundo Abbad e Borges-Andrade (2004), as taxonomias de resultados ou objetivos educacionais são exemplos de conhecimentos técnicos que facilitam o planejamento, a execução e a avaliação de ações formais de TD&E voltadas à aprendizagem em ambientes organizacionais diversos”.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/

  • Taxonomias. Alguém se habilita???
  • Complementando...

     

    Alguns autores elaboraram uma taxonomia para cada um dos domínios de aprendizagem existentes, quais sejam: cognitivo, afetivo, psicomotor.

    Taxonomia é uma sucessão fixa em que existe um sentido de hierarquia, apresentando sequência e cumulatividade entre os níveis propostos, ou seja, é uma forma de classificação e/ou passo a passo de alguma coisa. No caso dos resultados de aprendizagem, as taxonomias deve representá-los, sendo que categorias de resultados de aprendizagem mais complexas dependem das mais simples para ocorrerem.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016. pág734

     

    bons estudos

  • Gustavo Guedes, Taxonomia é um conceito relacionado à ordenação e classificação dos seres vivos. Logo:

     

    As taxonomias (classificações e ordenações) de resultados de aprendizagem são utilizadas, nas organizações, para o planejamento de ações de treinamento, desenvolvimento e educação.

     

    Gabarito: Certo

     

    Assim, as classificações dos resultados de aprendizagem subsidiam as organizações no que diz respeito a ações de treinamento, desenvolvimento e educação.

     

    Espero ter ajudado!

     

     

  • Esse é o tipo de questão Chicó e João Grilo:  "Não sei, só sei que foi assim"


ID
1054855
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à aprendizagem nas organizações contemporâneas, julgue os itens a seguir.

Os módulos ou unidades organizadas de conteúdo representam a instrução entregue aos treinandos de uma organização com a finalidade de fazê-los alcançar os objetivos de aprendizagem de determinada ação de treinamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Justificativa: Outra questão saída do mesmo artigo. Módulos ou unidades organizadas de conteúdo são informações, enquanto que as ações instrucionais são estruturas mais simples, diferentes das primeiras. Veja:

    “Para Vargas e Abbad (2006), informação pode ser definida como módulos ou unidades de conteúdos disponibilizados, principalmente, por meio das novas tecnologias da informação e comunicação, tais como portais corporativos, links e bibliotecas virtuais. Instrução, segundo as autoras, define-se como uma estruturação mais simples de ações instrucionais. Em resumo: informação refere-se aos processos de gerenciamento de conhecimentos e instrução relaciona-se à formulação sistemática de objetivos específicos e definição de métodos de ensino”.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/


  • Vargas e Abbad (2006) traçam a diferenciação entre módulos ou unidades de conteúdos e a instrução.

     

    Para os autores, módulos ou unidades de conteúdos é a informação disponibilizada aos instruendos, como por exemplo, portais corporativos,links e bibliotecas virtuais.

     

    Diferentemente, a instrução é uma estruturação de ações instrucionais.

     

    Sintetizando:

    -Módulos ou unidades de conteúdos são processos de gerenciamento de conhecimento

    -Instrução diz respeito à formulação de objetivos e definição de métodos de ensino

     

    Corrigindo temos:

     

    Os módulos ou unidades de conteúdo representam O CONTEÚDO entregue aos treinandos de uma organização com a finalidade de fazê-los alcançar os objetivos de aprendizagem de determinada ação de treinamento.

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • Os módulos ou unidades organizadas de conteúdo representam a instrução entregue aos treinandos de uma organização com a finalidade de fazê-los alcançar os objetivos de aprendizagem de determinada ação de treinamento. Resposta: Errado.

     

    Comentário: instrução é uma estruturação de ações instrucionais. Módulos ou unidades de conteúdo é a informação disponibilizada aos instruendos.


ID
1054858
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à aprendizagem nas organizações contemporâneas, julgue o item a seguir.


As ações organizacionais que objetivam o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para suprir lacunas de desempenho humano correspondem às tecnologias instrucionais presentes nas organizações contemporâneas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Justificativa: “Ações organizacionais” são uma coisa, “tecnologias instrucionais” são outra.

    Abbad e Borges-Andrade (2004) definem processos de treinamento e desenvolvimento como ações organizacionais que utilizam uma tecnologia instrucional objetivando a aquisição de CHAs para suprir lacunas de desempenho no trabalho e preparar empregados para novas funções. Segundo os autores, essa definição está relacionada à teoria cognitivista (S-O-R), pois sugere que ações organizacionais (S) promovem a aquisição de CHAs (O) que produzem mudanças de comportamento (R) durante o processo de aprendizagem ou no trabalho.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/
  • Meu Deus....

  • Meu deus mesmo... Não entendi foi nada!

  • Eu entendi da seguinte forma, vamos por partes:
    "As ações organizacionais que objetivam o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para suprir lacunas de desempenho humano..."
    quais são essas ações organizacionais?
    treinamento e desenvolvimento ou até seleção (interna/externa)

    "...correspondem às tecnologias instrucionais presentes nas organizações contemporâneas."
     quando diz "tecnologia instrucional" está se referindo ao EAD (ensino à distância) por computadores. E o erro está em restringir.
    Existem várias técnicas de treinamento e desenvolvimento para suprir essas lacunas, como: rotação de cargos, enriquecimento de cargos, palestras, role playing, seminários, aprendizagem prática, treinamento fora da empresa, coaching.....

    O EaD envolve ações de capacitação e é algo mais amplo. E PODE ser usado também em algumas formas de Treinamento e Desenvolvimento,

    Vejam essa questão, que é parecida:
    Q298594
    Ano: 2013
    Banca: CESPE

    Órgão: CNJ
    Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    "Os processos de TD&E caracterizam as ações organizacionais que utilizam a tecnologia instrucional para a promoção do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes nas organizações." (gabarito C).




  • AI MISERICÓRDIA, CHAMA MINHA MÃE!!

  • Deus, Salve o Rei!!! pois até ele não sabe.

     

  • Chaaaaaaaaaaaaaaaaaaama o PAPA meu fiiii, pois nem ele sabe disso.

  • Abbad e Borges-Andrade (2004) definem processos de treinamento e desenvolvimento como ações organizacionais que utilizam uma tecnologia instrucional objetivando a aquisição de CHAs para suprir lacunas de desempenho no trabalho e preparar empregados para novas funções. Segundo os autores, a expressão treinamento, desenvolvimento e educação (TD&E) surgiu da expressão criada por Nadler (1984) desenvolvimento de recursos humanos, que deve contemplar os três conceitos (treinamento, desenvolvimento e educação conjuntamente).

     

    Entretanto, a expressão não se consolidou na atualidade na forma original proposta pelo autor, pois os profissionais da área de treinamento passaram a usá-la sem levar em consideração a intenção original composta pelos três conceitos1.

     

    Assim, corrigindo o item, temos:

     

    As ações organizacionais que objetivam o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes para suprir lacunas de desempenho humano (NÃO) correspondem às tecnologias instrucionais presentes nas organizações contemporâneas.

     

    Professor Adriel Sá.

  • talvez lacunas de competências ao invês de desempenho

  • Essa é o cespe dizendo:

    - E aiii vai me encarar?!

     

  • Por favor, peçam o comentário da questão!

  • Para que as ações organizacionais ,que objetivam o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, aconteçam serão utilizado as tecnologias instrucionais,mas não quer dizer que eles sejam sinônimos.

  • nunca nem vi


ID
1054861
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à aprendizagem nas organizações contemporâneas, julgue os itens a seguir.

Constituem ações de treinamento e desenvolvimento as oportunidades oferecidas pela organização a seus funcionários para que desenvolvam competências relacionadas a posições profissionais a serem ocupadas futuramente na estrutura organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa: O CESPE estava com preguiça mental na hora de elaborar essa prova. Adotou uma diferenciação bem particular do assunto, e adivinha de onde?

    A diferença crítica entre os conceitos de TD&E, refere-se ao fato de que programas de desenvolvimento são planejados e direcionados para o crescimento pessoal do empregado, sem manter relações estritas com trabalho específico. Educação refere-se às oportunidades dadas pela organização ao indivíduo, visando prepará-lo para ocupar cargos diferentes em um outro momento dentro da mesma organização e o treinamento prepara o indivíduo para melhorar o desempenho no cargo atual (Abbad & Borges-Andrade, 2004; Nadler, 1984; Sallorenzo, 2000).

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: . ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/

  • Apesar do CESPE sempre inventar, dessa vez, a banca não estava com preguiça como disse o(a) colega acima.Realmente existe essa diferença entre treinamento e desenvolvimento! Treinamento é voltado para o curto prazo, para o cargo atual, para as atividades rotineiras e o Desenvolvimento é voltado para o crescimento, para a carreira, para os cargos futuros!

  • Questionável. Desenvolvimento não visa cargos.

  • Constituem ações de [treinamento] e desenvolvimento as oportunidades oferecidas pela organização a seus funcionários para que desenvolvam competências relacionadas a posições profissionais a serem ocupadas futuramente na estrutura organizacional. ERRO

  • TREINAMENTO ESTÁ VOLTADO PARA O CURTO PRAZO... SERIA MAIS DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO.

     

    TREINAMENTO: A ATUAÇÃO A CURTO PRAZO, FOCO NO PRESENTE,  RELACIONADO À EXECUÇÃO DA TAREFA.
    DESENVOLVIMENTO: A ATUAÇÃO A LONGO PRAZO, FOCO NO FUTURO, RELACIONADO À PESSOA (PESSOAL E PROFISSIONAL).
    EDUCAÇÃO CORPORATIVA: A ATUAÇÃO A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO, MAS COM ORIENTAÇÃO A LONGO PRAZO, POIS CONSIDERA QUE A APRENDIZAGEM DEVE SER PROPAGADA POR TODA A ORGANIZAÇÃO E POR UM LONGO TEMPO. 


     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • GAB: E

     

    TREINAMENTO: SITUAÇÃO PRESENTE

    DESENVOLVIMENTO: SITUAÇÃO FUTURA

  • O erro da questão é falar que o TREINAMENTO visa a desenvolver competências que serão utilizadas futuramentes. Isso está relacionamento ao DESENVOLVIMENTO, que focaliza os cargos a serem ocupados futuramente na organização e as novas habilidades e competências que serão requeridas. 

     

    QUESTÃO ERRADA.

  • Se ela quisesse dar como CERTO estaria ok, pois estar-se-ia considerando o conceito de T&D, e não especificamente cada um de seus elementos.

  • Treinamento= curto prazo

    O Treinamento é o processo de mudanças no comportamento dos colaboradores, visa a aquisição de habilidades relacionadas às tarefas do cargo – atendendo aos padrões e aumentando a produtividade, aperfeiçoamento de desempenhos e das relações interpessoais. Segundo Boog, o treinamento começa como uma resposta a uma necessidade ou a uma oportunidade em um ambiente organizacional. Os resultados de um treinamento geralmente são satisfatórios e obtidos a curto prazo, por isto, a sua grande aceitação por parte das empresas e dos colaboradores.

    Desenvolvimento= longo prazo

    Já o Desenvolvimento é um processo de crescimento do indivíduo, e visa explorar o seu potencial de aprendizagem. Oferece-lhe condições e amparo afim de utilizar suas capacidades e aplicar seus conhecimentos e experiências na prevenção e solução de novas e diferentes situações, é como se preparássemos a pessoa para adquirir uma visão holística sobre a empresa, uma maneira de conduzi-la a um comportamento ativo diante de alguma futura tarefa ou adversidade. Ou seja, é um processo de aprimoramento profissional contínuo. E, de certa forma, impacta também no clima organizacional, já que maximiza o desempenho e melhora os resultados. Porém, é um processo que tem retorno somente a médio e longo prazo, o que dificulta um pouco sua aplicação, salvo se o RH for realmente focado nestes resultados.

    Fonte: RH Portal

  • Isso aí, Sgt. Junior. Boa!


ID
1054864
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando as atividades inerentes a treinamento, desenvolvimento e educação em organizações, julgue os itens que se seguem.

Os resultados de aprendizagem do domínio psicomotor e afetivo representam a capacidade de realização de atividades motoras organizadas em diferentes níveis de automatização, envolvendo internalização de valores, atitudes e comportamentos.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Justificativa: Já estou ficando cansado de dizer de onde saíram essas questões:

    As taxonomias devem representar resultados de aprendizagem, sendo que, categorias de resultados de aprendizagem mais complexas dependem das mais simples para ocorrerem. Segundo o referido autor, cada taxonomia deve orientar-se por um princípio ordenador de categorias, ou seja, todas as categorias devem fazer parte de um mesmo continuum. No domínio cognitivo, o princípio organizador é a complexidade dos processos intelectuais; no afetivo, é a internalização de atitudes e valores; e no psicomotor, é a automatização de movimentos.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/

  • Segundo a taxonomia de Bloom, no domínio cognitivo, o princípio organizador é a complexidade dos processos intelectuais; no afetivo, é a internalização de atitudes e valores; e no psicomotor, é a automatização de movimentos.

     

    Portanto, o item considerou essa abordagem para elaborar o item. Observe:

     

    Os resultados de aprendizagem do domínio psicomotor e afetivo representam (RESPECTIVAMENTE) a capacidade de realização de atividades motoras organizadas em diferentes níveis de automatização, envolvendo internalização de valores, atitudes e comportamentos.

     

    Item certo. 

    Adriel Sá.

  • Domínios de aprendizagem individual: 

    a) Domínio cognitivo: o princípio norteador é a complexidade dos processos intelectuais;

    b) Domínio afetivo: é a internalização de atitudes e valores;

    c) Domínio psicomotor: é a automatização dos movimentos. 


ID
1054867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando as atividades inerentes a treinamento, desenvolvimento e educação em organizações, julgue os itens que se seguem.

Caso a análise da demanda de treinamento revele falta de motivação para aprender, além de condições desfavoráveis para o desempenho do trabalho, deverá ser imediatamente iniciada a análise organizacional, que permitirá a identificação e correção dos problemas de estrutura.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Justificativa: O foco tem de ser no programa instrucional e não na estrutura organizacional. Veja:

    Além disso, Abbad e Borges-Andrade (2004) alertam para a necessidade de utilizar princípios de aprendizagem e de tecnologias instrucionais no contexto de organizações e trabalho que facilitem a criação de condições adequadas à aprendizagem, retenção e transferência positiva dessas competências para o trabalho. Os autores enfatizam que um dos grandes desafios da área de treinamento é “garantir um alto grau de estruturação de eventos instrucionais e, ao mesmo tempo, respeitar as diferenças individuais” (p. 258).

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: . ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/

  • Levantamento --- >Diagnóstico.

  • Acredito que a análise que deverá ser iniciada é a análise de desempenho do indivíduo, e não organizacional. 

     

    Análise dos três níveis da organização:

    - organizacional;

    - da tarefa;

    - de desempenho do indivíduo (de Recursos Humanos):  identificação dos colaboradores com discrepâncias de desempenho e escolha do treinamento de que necessitam; análise da força de trabalho.

  • A PRIMEIRA COISA QUE TEMOS QUE TER EM MENTE É QUE O TREINAMENTO, POR SI SÓ, NÃO GERA MOTIVAÇÃO. MAS QUANTO AO PROBLEMA DAS CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS PARA QUE O DESEMPENHO POSSA OCORRER, NÃO ESTÁ NA ESTRUTURA, E SIM NO PROGRAMA INSTRUCIONAL, OU SEJA, NA DECISÃO QUANTO À ESTRATÉGIA ADOTADA (2ªFASE), E NÃO QUANTO AO DIAGNÓSTICO REALIZADO (1ª FASE).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Primeiramente, cabe ressaltar que a "análise da demanda de treinamento" citada pelo item nada mais é que a etapa inicial do processo de treinamento, mais conhecida como Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT).

     

    Assim, em síntese, temos que o treinamento é um processo cíclico e contínuo, composto de quatro etapas (podem diferenciar de nomenclatura conforme os autores): Levantamento das Necessidades de TreinamentoPlanejamento do TreinamentoExecução do TreinamentoAvaliação de Eficácia de Treinamento.

     

    Pois bem , como informado, a questão trata da etapa Levantamento das Necessidades de Treinamento. Essa etapa é analisada sob três perspectivas: da organização, das pessoas e das tarefas. Assim, ao citar a falta de motivação revelada pela perspectiva das pessoas, o próximo passo é considerar esse fator na etapa seguinte, ou seja, no Planejamento do Treinamento, e não na estrutura organizacional.

     

    Adriel Sá.

  • SEI LÁ :(

  • Caso a análise da demanda de treinamento revele falta de motivação para aprender, além de condições desfavoráveis para o desempenho do trabalho, deverá ser imediatamente iniciada a análise organizacional, que permitirá a identificação e correção dos problemas de estrutura.

    A análise organizacional consiste na identificação de problemas existentes em uma organização, de modo a encontrar as melhores ações para solucionar as falhas encontradas e, dessa maneira, garantir o crescimento contínuo da instituição.


ID
1054870
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando as atividades inerentes a treinamento, desenvolvimento e educação em organizações, julgue os itens que se seguem.

A aprendizagem das pessoas nas organizações deve ser gerenciada por meio dos eventos da instrução organizados em três fases: atenção do aprendiz, guias de aprendizagem e feedback de desempenho.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Justificativa: A classificação adotada aqui é outra:

    Segundo Gagné (1988), a instrução é um conjunto de eventos externos que podem apoiar e facilitar os processos de aprendizagem, os quais são organizados em sequência, a saber: a) Criar expectativas de sucesso; b) Informar os objetivos ao aprendiz; c) Estimular a lembrança de pré-requisitos; d) Apresentar estímulo; e) Fornecer orientação de aprendizagem; f) Provocar desempenho; g) Fornecer feedback informativo; h) Avaliar o desempenho e i) Aumentar a retenção e a transferência. Nem sempre os eventos instrucionais precisam ser seguidos nesta ordem. Entretanto, todos eles devem ser levados em consideração durante o planejamento de um evento instrucional.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/


  • Eu marquei errrado por entender que a aprendizagem das pessoas nas organizações não se circunscreve a eventos organizados pela própria organização seguindo as etapas indicadas na assertiva. Existem oportunidade de aprendizado informal e até mesmo outros meios de aprendizado que não envolvem necessariamente eventos para vários empregados. O autoaprendizado e a ambientação de um novo empregado se incluem nessa hipótese.

    Corrijam-se se estiver errado!

    Abs.

  • Avaliação  de  treinamento

    Abbad  et  Al  

         1  Reação:  satisfação  dos  participantes  

         2  Aprendizagem:    testes  ou  provas ao final do curso.  

         3  Comportamento no cargo:  

         4  Organização: mudanças  no funcionamento da  organização  

         5  Valor final: alteração na produção/serviços prestados

    Kirkpatrick

     1  Avaliação  de  reação:  

     2  Avaliação  da  aprendizagem:    

    3  Mudança de comportamento:  

    4/5  Resultados: avalia se a aplicação do conteúdo no trabalho foi capaz  de  causar  impactos  favoráveis  no  resultado  da organização (avalia o impacto gerado na organização a partir das mudanças de comportamento ocorridas após a realização do treinamento). 

    Fonte: Aula 3 Gestão de Pessoas p/ Analista CNMP (Gestão Pública); Professor Rodrigo Rennó

  • 4ª FASE: AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS - AVALIAÇÃO E CONTROLE (FEEDBACK)


    REAÇÕES: MENSURA-SE A REAÇÃO DOS PARTICIPANTES AO PROGRAMA DE TREINAMENTO A MEDIDA DE SATISFAÇÃO DOS TREINADOS.
    APRENDIZADO: OCORRE ALTERAÇÃO DA FORMA DE PERCEBER A REALIDADE, MAIS DOS CONHECIMENTOS E MELHORES HABILIDADES.
    COMPORTAMENTO: EXTENSÃO DA MUDANÇA DE CONDUTA E DE PROCEDIMENTO DEVIDO AO TREINAMENTO.
    RESULTADOS: RESULTADOS ALCANÇADOS, COMO O AUMENTO DE PRODUÇÃO, MELHORIA DA QUALIDADE, REDUÇÃO DE CUSTOS...

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Questão bastante complexa, pois se baseia no conceito e na sequência de eventos apresentados por um autor isoladamente.

     

    Segundo Gagné (1985)1, a instrução é um conjunto de eventos externamente planejados e desenhados para apoiar os processos de aprendizagem. Ainda, segundo esse autor, destaca que os processos internos de aprendizagem podem ser apoiados e influenciados por eventos externos, denominados eventos da instrução. Estes eventos são: 

     

    1) obter a atenção do aprendiz;

    2) informar o objetivo instrucional ao aprendiz;

    3) estimular a lembrança de aprendizagens anteriores;

    4) apresentar os estímulos ou conteúdos ao aprendiz;

    5) prover guias de aprendizagem;

    6) provocar o desempenho;

    7) fornecer feedback informativo;

    8) avaliar o desempenho do aprendiz; e

    9) aumentar a retenção e a transferência de aprendizagem.

     

    Portanto, vamos à correção do item:

     

    A aprendizagem das pessoas nas organizações deve ser gerenciada por meio dos eventos da instrução organizados em três(nove) fases, (dentre as quais): atenção do aprendiz, guias de aprendizagem e feedback de desempenho.

     

    Professor Adriel Sá.


ID
1054873
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando as atividades inerentes a treinamento, desenvolvimento e educação em organizações, julgue os itens que se seguem.

Os resultados de aprendizagem do domínio cognitivo representam a capacidade de realização de atividades intelectuais organizadas em diferentes níveis de complexidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    No domínio cognitivo, o princípio organizador é a complexidade dos processos intelectuais; no afetivo, é a internalização de atitudes e valores; e no psicomotor, é a automatização de movimentos.

    Fonte: ZERBINI, Thaís  e  ABBAD, Gardênia. Aprendizagem induzida pela instrução em contexto de organizações e trabalho: uma análise crítica da literatura.Cad. psicol. soc. trab.[online]. 2010, vol.13, n.2 [citado  2013-10-22], pp. 177-193 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172010000200003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1516-3717.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/aprendizagem-organizacional-bacen-questoes-corrigidas-e-avaliacao-da-prova/


  • Dá para responder pela Taxonomia de Bloom.

     

    A taxonomia de Bloom é um PROCESSO DE APRENDIZAGEM que organiza níveis de aquisição de habilidades por meio de objetivos educacionais.

     

    Segundo esse autor, as POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM dividem-se em três grandes domínios (também chamados de compartimentos):

    1- Cognitivo: os objetivos educacionais focam a aprendizagem de conhecimentos, desde a recordação e compreensão de algo estudado até a capacidade de aplicar, analisar e reorganizar a aprendizagem de um modo singular e criativo, reordenando o material ou combinando-o com ideias ou métodos anteriormente aprendidos;

    2- Afetivo: os objetivos dão ênfase aos sentimentos, emoções, aceitação ou rejeição de algo; e

    3- Psicomotor: os objetivos educacionais são ligados à habilidade motora, manipulação de objetos ou ações que requerem coordenação neuromuscular. São, geralmente, relacionados à caligrafia, arte mecânica, educação física e cursos técnicos

     

    Apostila do Prof. Adriel de Sá.


ID
1054876
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, julgue os itens seguintes.

O interessado que der início a um processo administrativo não poderá desistir do pedido formulado, devendo o processo tramitar até seu julgamento final.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O interessado poderá sim desistir do processo, mas esse fato não necessariamente representará o fim do mesmo. Vejamos o que diz a Lei 9784/99: "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

            § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige."


  • O item está ERRADO.

    O processo administrativo federal foi regulado pela Lei 9.784/1999. É aplicável aos órgãos e entidades federais do Poder Executivo, aplicando-se, ainda, aos demais Poderes, Ministério Público e TCU, no que diz respeito à matéria tipicamente administrativa.

    São fases do processo administrativo: instauração (de ofício ou por provocação), instrução e decisão (julgamento).

    instrução destina-se a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão. É, nesta fase, em que há a produção de provas, seja pela Administração Pública (por impulso oficial) ou por provocação dos administrados.

    Ocorre que o item está ERRADO! Então, é que, encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo de outro prazo for legalmente fixado (art. 44 da Lei 9.784/1999).

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TCU - Técnico de Controle Externo

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    O interessado pode renunciar ao processo administrativo ou dele desistir. Nesses casos, a administração poderá dar prosseguimento ao feito caso considere que o interesse público assim o exige.

    GABARITO: CERTA.


  • Não é Maria da Penha não! 

  • Já pensou se isso realmente fosse verdade? ria burocratizar ainda mais a máquina pública

  • Art. 51. O interessado PODERÁ, mediante manifestação escrita, DESISTIR TOTAL ou PARCIALMENTE DO PEDIDO FORMULADO ou, ainda, RENUNCIAR A DIREITOS DISPONÍVEIS.


            § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, NÃO PREJUDICA O PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO, SE A ADMINISTRAÇÃO CONSIDERAR QUE O INTERESSE PÚBLICO ASSIM EXIGE.



    GABARITO ERRADO

  • O interessado pode sim desistir. Agora, a despeito de haver desistência por parte do interessado, pode haver o prosseguimento normal do processo se administração entender que assim deve ocorrer em prol do interesse público.

  • O item está ERRADO.

     

    O processo administrativo federal foi regulado pela Lei 9.784/1999. É aplicável aos órgãos e entidades federais do Poder Executivo, aplicando-se, ainda, aos demais Poderes, Ministério Público e TCU, no que diz respeito à matéria tipicamente administrativa.

     

    São fases do processo administrativo: instauração (de ofício ou por provocação), instrução e decisão (julgamento).

     instrução destina-se a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão. É, nesta fase, em que há a produção de provas, seja pela Administração Pública (por impulso oficial) ou por provocação dos administrados.

     

    Ocorre que o item está ERRADO! Então, é que, encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo de outro prazo for legalmente fixado (art. 44 da Lei 9.784/1999).

     

    Ou seja, o processo não é remetido imediatamente para decisão, há o direito à apresentação das alegações finais.

  • Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

    § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    O interessado poderá, mediante manisfestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis (art. 51). 

     

    A sua desistência ou renúncia, porém, não prejudica o prosseguimento do processo, se a administração considerar que o interesse público assim o exige (art. 51, §2°). 

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 51, caput, da Lei 9.784/99, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Vejamos:

    "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis".

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a assertiva está errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO



  • Comentário:

    Segundo o art. 51 da Lei 9.784/1999, o interessado pode, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. Tal desistência, contudo, não prejudica o andamento o processo, caso a Administração conclua que a matéria tratada seja de interesse público. E isso se dá em decorrência do princípio da oficialidade, pelo qual a Administração deve impulsionar o processo, ainda que instaurado pelo particular, e também do princípio da verdade material, pelo qual a Administração deve buscar a verdade dos fatos, ou seja, o que realmente ocorreu.

    Não obstante, ressalte-se que, de acordo com o art. 52 da Lei 9.784/1999, o processo administrativo poderá ser extinto pelo órgão competente quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

    Gabarito: Errado

  • O Interessado pode desistir? SIM

    A Administração pode dar continuidade no processo mesmo de oficio? SIM

  • "Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis".

  • Caiu uma questão dessa dessa na PC CE


ID
1054879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo, julgue os itens seguintes.

Encerrada a instrução, o processo deverá ser imediatamente remetido à autoridade competente para julgá-lo, para decisão.

Alternativas
Comentários
  • Errado. 

    O interessado tem o direito de se manifestar antes do envio. Vejamos o que diz a Lei 9784/99: "Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado."

    Bons Estudos!

  • O item está ERRADO.

    De acordo com o art. 51 da Lei 9.784/1999, o interessado pode desistirpor escritototal ou parcialmente da pretensão inicialmente contida no processo ou mesmo renunciar a direitos disponíveis.

    Acrescento que tal situação (de desistência), todavia, não prejudica o prosseguimento do trâmite do processo, caso a Administração conclua que a matéria tratada seja de interesse público.

    Por exemplo: imagina que o amigo leitor seja servidor da Administração Federal. Um dia qualquer, num bate-papo com os outros colegas de turma (de curso de formação, por exemplo), chega à conclusão que tem direito a uma gratificação que não vem recebendo.

    Daí entra com um processo administrativo junto ao órgão de lotação para ver reconhecido o direito. Só que, noutro bate-papo, alguém passa o bizu: rapaz, sabe aquela gratificação que nós estamos pleiteando, o pessoal do órgão “X” perdeu em um processo igualzinho ao nosso! Você, então, pensa: será que é para desistir do recurso?

    A resposta [infelizmente para o pleiteante] é: desistir pode, mas isso não encerrará de imediato o processo administrativo, por duas razões:

    I) em razão do princípio do impulso oficial, o qual determina que o processo tem o andamento pela própria Administração, ainda que instaurado em razão de provocação do particular;

    II) devido ao princípio da verdade material, o qual determina que se apure o que realmente ocorreu, os fatos reais.

    Por fim, esclareço que o processo administrativo, de acordo com a Lei n. 9.784/1999 (art. 52), poderá ser declarado extinto pelo órgão competente quando exaurida a finalidade do feito ou o objeto da decisão venha se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • MNEMÔNICO:

    lembrar da matemática financeira, a TIR .... ou melhor....  IRRD

    - instauração

    - instrução

    - relatório

    - decisão.

    Bons estudos!

  • Entendo que o prazo a que a questao se refere é o prazo do art.49 da lei 9784/99 :

    Art.49. : concluida a instruçao de processo administrativo, a Administraçao tem o prazo de ate 30 dias para decidir, salvo prorrogaçao por igual periodo expressamente motivada.

    Gabarito portanto  errado.

  • ERRADO.

    O erro da questão está na palavra imediatamente. A autoridade tem 30 dias para decidir.

  • Art. 44, Lei 9.784/99: Encerrada a instrução, o INTERESSADO terá o direito de se manifestar no prazo máximo de 10 dias. 


  • ERRADO.

    O processo administrativo federal foi regulado pela Lei 9.784/1999. É aplicável aos órgãos e entidades federais do Poder Executivo, aplicandose, ainda, aos demais Poderes, Ministério Público e TCU, no que diz respeito à matéria tipicamente administrativa.
    São fases do processo administrativo: instauração (de ofício ou por provocação), instrução e decisão (julgamento).
    A instrução destina-se a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão. É, nesta fase, em que há a produção de provas, seja pela Administração Pública (por impulso oficial) ou por provocação dos administrados.
    Ocorre que o item está ERRADO! Então, é que, encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo de outro prazo for legalmente fixado (art. 44 da Lei 9.784/1999).
    Ou seja, o processo não é remetido imediatamente para decisão, há o direito à apresentação das alegações finais.
    GABARITO: ERRADO

    PROFESSOR Cyonil Estrategia Concursos

  • LEI Nº 9.784 CAPÍTULO X DA INSTRUÇÃO

    Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.

  • A instrução é atividade destinada a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão. Assim, tal fase realiza-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias,


  • FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO SEGUNDO HELY LOPES MEIRELLES:

    1.INSTAURAÇÃO

    2  INSTRUÇÃO

    3.DEFESA

    4.RELATÓRIO

    5. JULGAMENTO.


  • Lei 9.784/1999, art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.

    Ainda, mesmo que o órgão de instrução seja o mesmo que decide o processo:
    Lei 9.784/1999, art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá direito de manifesta-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
  • Lei 9.784 Art. 44 - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

    Como podemos verificar, não será "imediatamente" ao encerramento da instrução.

  • Lei 9.784-99, Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

  • DEVE GARANTIR O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA DO INTERESSADO. PRAZO DE 10 DIAS APÓS ENCERRADA A INSTRUÇÃO.




    Art. 44 - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.



    GABARITO ERRADO
  • Não existe essa passagem de remeter para autoridade competente para julgar.  

  • INSTRUÇÃO------------------- FIM ----------------------------------------------------------- JULGAMENTO --------------------------------

                                                              10 dias para interessado se manifestar                                30 dias para julgar 

     

    como já citado, Lei 9784 : 

    Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Lei 9.784/99

    Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Tomando emprestado da lei 8112 o inquérito administrativo compreende : 1- a instrução, 2- DEFESA,3-relatório.

    Depois desse percurso vem o julgamento.

  • erro: imediatamente

  • Art. 44 da Lei 9.784/99: Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

    Conforme o dispositivo, não há determinação de IMEDIATO encaminhamento para autoridade julgar.

  • A Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública FEderal, dispõe no art. 44,  que "encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias...".

    Assim, o erro do enunciado encontra-se na afirmação de que encerrada a instrução o processo será imediatamente remetido à autoridade competente para julgá-lo.

    Bons estudos!!

  • Lei 9784/99: Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

  • Se fosse assim, o princípio do devido processo legal não seria respeito...inclusive

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 44 da Lei 9.784/99, que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Vejamos:

    "Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado".

    Portanto, encerrada a instrução, antes do processo ser remetido à autoridade competente para julgá-lo, o interessado terá o prazo máximo de dez dias para manifestações.

    Gabarito do Professor: ERRADO


  • Comentário:

    Segundo o art. 44 da Lei 9.784/1999, encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de 10 dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Portanto, encerrada a instrução, o processo não é remetido imediatamente para decisão; antes disso, deve-se dar oportunidade para o interessado se manifestar.

    Gabarito: Errado

  • FASES DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO:

    INSTAURAÇÃO; SE INICIA COM DESPACHO DA AUTORIDADE COMPETENTE.

    INQUÉRITO ADMINISTRATIVO;

    -INSTRUÇÃO:

    INTIMAÇÃO COM 3 DIAS DE ANTECEDÊNCIA MÍNIMA /

    PARECER DO ORGÃO CONSULTIVO 15 DIAS (QUANDO DEVA SER OBRIGATORIAMENTE OUVIDO)

    10 DIAS APÓS A INSTRUÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO DO INTERESSADO

    -RELATÓRIO: O ORGÃO DE INSTRUÇÃO ELABORA UM RELATÓRIO INDICANDO O PEDIDO, O CONTEÚDO DAS FASES DO PROCEDIMENTO E FORMULARÁ PROPOSTA DE DECISÃO (OBJETIVA E JUSTIFICADA) E ENCAMINHA PARA AUTORIDADE COMPETENTE PROFERIR A DECISÃO.

    DECISÃO; 30 DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 30 MOTIVADAMENTE]

    OBS: Qualquer erro, avisem-me.

  • Alguns colegas citaram o processo administrativo disciplinar da Lei 8112, mas a banca citou apenas o processo administrativo da Lei 9784.

    ________________

    O processo administrativo divide-se em três fases:

    a) fase introdutória ou inicial: o processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou por provocação do interessado;

    b) fase preparatória ou instrutória: etapa da produção de provas, de apresentação da defesa e outras alegações pelos interessados, elaboração de relatórios e outros atos necessários à formulação da decisão final; e

    c) fase decisória ou de julgamento: a autoridade competente (unipessoal ou colegiado) emite a decisão administrativa e os atos necessários à eficácia da decisão (publicação, notificação etc.).

    Oliveira, Rafael Carvalho Rezende Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020 - p. 560

  • . 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado".

    Portanto, encerrada a instrução, antes do processo ser remetido à autoridade competente para julgá-lo, o interessado terá o prazo máximo de dez dias para manifestações.


ID
1054882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

Alternativas
Comentários
  • Responsabilidade Civilquando prestadoras de serviços públicos, é responsabilidade objetiva, com base no art. 37,§6º, da CF, respondendo o Estado subsidiariamente pelo prejuízos causados. Quando exploradoras de atividade econômica, o regime será o de direito privado.

    Fonte: aulas da prof. Fernanda Marinela, no curso LFG.


      Força sempre..., pra concurseiro as raízes são amargas mais os frutos são doces...

  • O item está CERTO.

    Dispõe o §6º do art. 37 da CF/1988, que cuida da responsabilidade civil do Estado:

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Perceba que a responsabilidade civil do Estado abrange, além das pessoas de Direito Público, as de Direito Privado, DESDE QUE, no entanto, prestadoras de serviços públicos.

    Portanto, fácil concluir que a responsabilidade civil do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista, interventoras no domínio econômico.

    Acrescento que, nestes casos, a responsabilidade é regulada pelo Código Civil, e, quando for o caso, pelo Código de Defesa do Consumidor, afinal tais entidades privadas submetem-se ao rito próprio das empresas privadas quanto às responsabilidades civis (§1º do art. 173 da CF/1988).

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • E.P e S.E.M = Só abrangem as prestadoras de serviço Público.

  • Comentários do professor na Q485803:


    "Ainda que a CEF não seja prestadora de serviço público, mas sim exploradora de atividade econômica, mesmo assim a ela é aplicável a responsabilidade civil objetiva, fundada na teoria do risco administrativo". 


     (TRF/5ª Região, AC 534.979, Segunda Turma, rel. Desembargador Federal Francisco Wildo, DJE de 21.06.2012) 

  • Fiquei na dúvida com esta questão, pois a regra é que a responsabilidade civil das EP e SEM é subjetiva. Mas em caso de prejuízos causados a terceiros não usuários do serviço é objetivo (STF).

    Então, poderíamos dizer que a responsabilidade objetiva abrange as EP e SEM?


    Questão 350878 - Segundo a atual posição do STF, é subjetiva a responsabilidade de empresa pública prestadora de serviço público em relação aos danos causados a terceiros não usuários do serviço. Resposta: Errado


    RE 591874 MS

    CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DACONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO.

    I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

    II - A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.

    III - Recurso extraordinário desprovido.


  • Complementando...


    (CESPE - 2010 - AGU - Contador) A responsabilidade civil objetiva do Estado abrange as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, sendo excluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. C

    (CESPE - 2013 - DPE-DF - Defensor Público) Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, todas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que integrem a administração pública responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. E
  • Agentes da Responsabilidade Civil:

    1 - Pessoas jurídicas de Direito Público da Administração Direta;


    2 - Autarquias e fundações públicas de Direito Público;


    4 - As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista somente  quando criadas para a prestação de serviços públicos;

    OBS: Insta salientar que a responsabilidade civil do Estado não abarca as empresas estatais que exploram atividade econômica. A responsabilidade, neste caso, será regulamentada pelo direito privado, variando de acordo com a natureza da atividade econômica explorada pela entidade. É possível, por exemplo, que um determinado banco público tenha responsabilização objetiva pelos atos de agentes que causarem danos aos clientes da empresa, haja vista a configuração de relação de consumo. Nesse caso, o Código de Defesa do Consumidor embasará a responsabilização objetiva da entidade, não se aplicando as normas de Direito Administrativo.



    5 - particulares prestadores de serviço público por delegação, como é o caso das concessionárias e permissionárias de serviços.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho.



  • GABARITO: CERTO

     

    A responsabilidade civil do Estado abrange, além das pessoas de Direito Público, as de Direito Privado, no entanto, desde que sejam prestadoras de serviços públicos.

     

    Prestadoras de serviços públicos: responsabilidade objetiva;

    Exploradoras de atividade econômica: o regime será o de direito privado.

     

  • RESUMINHO : 

    SEM/EP + PREST. DE SERVIÇO PUBL. = RESP OBJ

    SEM/EP + EXPLOR. DE ATIVID. ECON. = RESP SUBJ

  • As sociedades de economia mista e as empresas públicas exploradoras de atividades econômicas responderão SUBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

  • Petrobrás, CEF não tem responsabilidade objetiva

     

     

  • Respondem OBJETIVAMENTE:

     

    ----> pessoa jurídica de direito público

    ----> pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público

    (assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Respondem SUBJETIVAMENTE 

     

    ---> As pessoas jurídicas de direito privado que explorem atividade econômica

  • Corretíssimo.

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando exploradoras de atividade econômica, respondem na forma do Direito Civil e do Direito Comercial. Portanto, não respondem objetivamente

  • As empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando exploradoras de atividades econômicas, estão excluídas do regime de responsabilização estatal do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, uma vez que responderão de acordo com o regime previsto para a iniciativa privada.

     

    ESQUEMA:

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS --> responsabilidade OBJETIVA.

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA --> responsabilidade SUBJETIVA.

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Sociedade de Economia Mista e Empresas públicas = respondem subjetivamente

  • Gabarito: CORRETO

    Autarquias e Fundações Públicas - responde pelos danos causados de maneira objetiva

    Sociedade de Economia Mista e as Empresa Pública prestadoras de serviço público - respondem de maneira objetiva pelos danos causados por seus agentes.

    Sociedade de Economia Mista e as Empresa Pública - exploradoras de atividade econômica - respondem de maneira subjetiva pelos danos causados por seus agentes a terceiros, isto é, respondem conforme as demais pessoas privadas com base no direito civil.

    __________________________________________________________________________________________________

    Complementando:

    Responsabilidade Civil OBJETIVA – INDEPENDE da demonstração de DOLO ou CULPA. (TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO)

    Responsabilidade Civil SUBJETIVA – DEPENDE da demonstração da CULPA ou DOLO. (TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVO)

    Dominus Vobiscum

  • Gabarito: CORRETO

    Autarquias e Fundações Públicas - responde pelos danos causados de maneira objetiva

    Sociedade de Economia Mista e as Empresa Pública prestadoras de serviço público - respondem de maneira objetiva pelos danos causados por seus agentes.

    Sociedade de Economia Mista e as Empresa Pública - exploradoras de atividade econômica - respondem de maneira subjetiva pelos danos causados por seus agentes a terceiros, isto é, respondem conforme as demais pessoas privadas com base no direito civil.

    __________________________________________________________________________________________________

    Complementando:

    Responsabilidade Civil OBJETIVA INDEPENDE da demonstração de DOLO ou CULPA. (TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO)

    Responsabilidade Civil SUBJETIVADEPENDE da demonstração da CULPA ou DOLO. (TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVO)

    Dominus Vobiscum

  • As SEM e as EP prestadoras de serviço público respondem objetivamente pelos danos causados por seus agentes a terceiros.

    As SEM e as EP exploradoras de atividade econômica respondem subjetivamente pelos danos causados por seus agentes a terceiros, isto é, respondem da mesma forma que as demais pessoas privadas com base no direito civil.

  • A responsabilidade civil do Estado está disciplinada no art. 37, § 6º, da Constituição Federal. Vejamos: 

    "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Caso as empresas públicas e sociedades de economia mistas sejam prestadoras de serviços públicos, deve ser aplicada a regra de responsabilidade objetiva prevista no dispositivo constitucional transcrito acima.

    Entretanto, a responsabilidade civil objetiva não será aplicável às empresas estatais exploradoras de atividade econômica, visto que quando atuam na atividade privada devem seguir o regime jurídico idêntico ao aplicado para as empresas privadas.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Comentário:

    De fato, a responsabilidade civil objetiva do Estado, prevista no art. 37, §6º da CF, não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. A responsabilidade dessas entidades pelos danos causados a terceiros por seus agentes é de natureza subjetiva (teoria civilista ou culpa comum – depende da demonstração de culpa do agente).

    Gabarito: Certo

  • A dubiedade do §6º do art. 37, que não esclarece se prestadoras se refere apenas às pessoas fisicas ou físicas e juridicas, seria resolvida com uma simples alteração, mas o constituinte pecou nessa:

    § 6º - A pessoa jurídica de direito público e a de direito privado prestadoras de serviços públicos (assim prestadoras se refereria claramente a ambas)

    copiando

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando exploradoras de atividades econômicas, estão excluídas do regime de responsabilização estatal do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, uma vez que responderão de acordo com o regime previsto para a iniciativa privada.

     

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS --> responsabilidade OBJETIVA.

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA --> responsabilidade SUBJETIVA.

  • SEM ou EP que explorem ATIVIDADE ECONÔMICA: Responsabilidade SUBJETIVA

    SEM ou EP que prestem SERVIÇO PÚBLICO: Responsabilidade OBJETIVA

  • PRA NÃO ESQUECER:

    RESPONSABILIDADE:

    Fundação pública:objetiva

    Prestadoras de serviço público: objetiva

    Exploradora de atividades econômicas: subjetiva

  • PULEI O NÃO KKKKK

  • As EP e SEM que exploram atividades econômicas respondem subjetivamente.

  • Gabarito: certo

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS --> responsabilidade OBJETIVA.

    Empresas públicas e Sociedades de economia mista EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA --> responsabilidade SUBJETIVA.

    OMISSÃO PRÓPRIA - ESPECÍFICA = ATO COMISSIVO (RESPONSABILIDADE OBJETIVA).

    OMISSÃO IMPRÓPRIA - GENÉRICA = ATO OMISSIVO ( RESPONSABILIDADE SUBJETIVA)

  • Relativos à responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: A responsabilidade civil objetiva do Estado não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

  • Perdi essa pelo português.

  • CERTO

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente.

    Responsabilidade objetiva do Estado

    A abrangência alcança:

    -as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    Não alcança :

    -as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. (responsabilidade subjetiva).

  • Responsabilidade Objetiva do Estado na modalidade Risco Administrativo

    CF/88 Art.37, §6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Como se percebe, o dispositivo alcança as pessoas jurídicas de direito público e de direito privado prestadoras de serviços públicos. Portanto, a abrangência alcança:

    a) a administração direta, as autarquias e as fundações públicas de direito público, independentemente das atividades que realizam;

    b) as empresas públicas, as sociedades de economia mista, quando forem prestadoras de serviços públicos;

    c) as delegatárias de serviço público (pessoas privadas que prestam serviço público por delegação do Estado – concessão, permissão ou autorização de serviço público).

    Entretanto, essa responsabilidade não alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, cuja responsabilidade será regida pelas normas do Direito Civil e do Direito Comercial. Por exemplo, se o Banco do Brasil causar prejuízos a terceiros, a sua responsabilidade não será objetiva, devendo o particular comprovar o dolo ou culpa do agente dessa entidade (responsabilidade subjetiva).

    Herbert Almeida - Estratégia

    Questão correta pois as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente devido a sua característica de concorrer em igualdade com as empresas privadas que exploram atividade econômica.

    Questão sobre o mesmo tema para fixar:

    Q343500 | CEBRASPE | DPE | 2013

    Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, todas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que integrem a administração pública responderão objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. (ERRADO)

    A questão diz que "[...]todas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que integrem a administração pública responderão objetivamente pelos danos[...]". Não são todas, pois as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica possuem responsabilidade subjetiva uma vez que são regidas por regras do direito privado à fim de concorrerem em igualdade com as empresas privadas.

    Gabarito: ERRADO

  • CERTO, estas responderão subjetivamente.


ID
1054885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte do agente.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO.

    A ação de regresso é privativa do Estado, ou seja, não pode o particular que sofreu o dano acionar diretamente o agente público. Essa ação é de natureza civil, visando à recomposição do dano ao erário. Com outras palavras, o Estado paga o particular lesionado, e tem a prerrogativa de acionar, regressivamente, o agente público.

    Sendo uma dívida de valor, não é a morte o fator extintivo do ônus. No caso de falecimento do agente público, a obrigação de reparar o dano (o efeito da ação regressiva) estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. Assim dispõe o §3º do art. 122 da Lei 8.112/1990:

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    (...)

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - MPE-RR - Promotor de Justiça

    O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente estará sujeito às cominações da referida lei até o limite do valor da herança.

    GABARITO: CERTA.


  • Só tenho uma observação a dizer e não sei se é pertinente. A questão fala em herdeiros e sucessores, só que a lei fala apenas em um deles.

    São conceitos distintos, não?

    Vejam: "Entende-se por herança o conjunto dos bens deixados pelo falecido. Não confundir com espólio, que é a herança do ponto de vista processual ou formal. Enquanto existir inventário, até a partilha, os bens da herança formam um espólio, que é a massa, ou a universalidade dos bens declarados em juízo. O espólio é representado pelo inventariante, que é a pessoa nomeada pelo juiz para atuar no inventário, administrar os bens e prestar contas dos seus atos aos interessados na herança, até que se efetue a partilha.
    Na apuração da herança, afasta-se, primeiramente, a meação atribuída ao cônjuge sobrevivo, na pendência do regime de bens em que se casara.
    A transmissão dos bens da herança dá-se logo após a morte do titular. Aplica-se o chamado “droit de saisine”, originário do direito francês, segundo o qual o morto transmite ao vivo, por conseqüência automática e imediata, independente da abertura do inventário, que se dá posteriormente, para mera formalização do ato transmissivo.
    Como sucessores distinguem-se: a) o herdeiro, que recebe a totalidade da herança (se for único) ou parte ideal em todos os bens (se houver mais de um herdeiro); e b) o legatário, que recebe coisa certa e determinada (legado), por disposição testamentária."

    Fonte: http://www.tcm.sp.gov.br/legislacao/doutrina/07a11_04_03/4euclides_oliveira1.htm

  • Gabarito: CORRETO

    Por ser uma ação de natureza cível (indenizatória), a ação regressiva transmite-se aos sucessores (herdeiros) do agente causador do dano, os quais ficarão responsáveis por promover a reparação mesmo após a morte do agente. O limite até o qual os sucessores responderão é o valor do patrimônio transferido, como herança, pelo agente público falecido. Nesse sentido, vale conhecer o teor do art. 122 da Lei 8.112/1990:
    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
    § 1° A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
    § 2° Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
    § 3° A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    Lembrando que a obrigação do servidor surgirá apenas na ação de regresso, pois na ação de reparação movida pelo particular, quem responde é o Estado. Assim, se o servidor, na ação de regresso, for condenado a ressarcir o erário e, posteriormente, vier a falecer, sua obrigação para com o Estado passará para os sucessores, até o limite do valor da herança.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

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  • O art. 37, § 6º, da Constituição Federal prevê que a responsabilidade civil do ente público é objetiva, mas que seus agentes respondem de forma subjetiva em ação de regresso. Assim, o agente público causador do dano não se exime de ressarcir os prejuízos causados ao Poder Público. 

    Sobre o tema, é importante destacar que, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal1, não é possível a propositura de ação, diretamente, contra o agente público causador do dano. Isso porque, segundo a posição do tribunal, o art. 37, § 6º, da Constituição Federal consagra a denominada "dupla garantia". Uma em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano efetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular.

    Por fim, ressalte-se que, conforme prevê o art. 122, § 3o, da Lei 8.112/90, a obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores do servidor público e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    Gabarito do Professor: CERTO

    1 Recurso Extraordinário 327904/SP.

  • Comentário:

    Por ser uma ação de natureza cível (indenizatória), a ação regressiva transmite-se aos sucessores (herdeiros) do agente causador do dano, os quais ficarão responsáveis por promover a reparação mesmo após a morte do agente. O limite até o qual os sucessores responderão é o valor do patrimônio transferido, como herança, pelo agente público falecido. Nesse sentido, vale conhecer o teor do art. 122 da Lei 8.112/1990:

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

    § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    Lembrando que a obrigação do servidor surgirá apenas na ação de regresso, pois na ação de reparação movida pelo particular, quem responde é o Estado. Assim, se o servidor, na ação de regresso, for condenado a ressarcir o erário e, posteriormente, vier a falecer, sua obrigação para com o Estado passará para os sucessores, até o limite do valor da herança.

    Gabarito: Certo

  • Corretíssimo

    No caso de morte do agente, os efeitos da ação regressiva persistem contra os herdeiros e sucessores, até o limite do valor do patrimônio transferido (herança). Aquilo que exceder ao valor da herança não poderá ser exigido, por força do art. 5º, XLV, da CF.

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Relativos à responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: Os efeitos da ação regressiva movida pelo Estado contra o agente que causou o dano transmitem-se aos herdeiros e sucessores, até o limite da herança, em caso de morte do agente.

  • Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo destacam alguns aspectos sobre a ação regressiva:

    a) a obrigação de ressarcir a Administração Pública (ou delegatária de serviços públicos), em ação regressiva, por ser uma ação de natureza cível, transmite-se aos sucessores do agente que tenha atuado com dolo ou culpa, porém até o limite do valor do patrimônio transferido (CF, art. 5º, XLV) – assim, mesmo após a morte do agente, os seus sucessores podem ser chamados a responder pelo valor da indenização;

    b) pelo mesmo motivo – ter natureza cível -, pode a ação regressiva ser ajuizada mesmo depois de ter sido alterado ou extinto o vínculo entre o servidor e a Administração Pública; assim, nada impede que o agente responsável, ainda que tenha pedido exoneração, esteja aposentado, ou em disponibilidade, seja responsabilizado pelo ressarcimento em ação de regresso;

    c) é inaplicável a denunciação da lide pela Administração e seus agentes.

    Herbert Almeida - Estratégia

    Gabarito: CERTO

  • CERTA

    A ação regressiva, por ser uma ação de natureza cível, transmite-se aos sucessores do agente que tenha atuado com dolo ou culpa, até o limite do valor do patrimônio transferido.


ID
1054888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

Um dos efeitos da absolvição do servidor por negativa de autoria, em processo penal relativo a fato objeto também de processo administrativo, consiste na extinção do processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO.

    Nos termos da Lei 8.112/1990, o servidor responde civilmente por atos dolosos e culposos, comissivos e omissivos; penalmente pelos crimes e contravenções; e administrativamente pelo exercício irregular do cargo ou função, sendo que as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    Por exemplo: o curso da ação penal não impede a instauração da administrativa, assim como a civil não fica a depender da conclusão do juízo penal, e vice-versa.

    No entanto, o princípio da independência entre as instâncias é a regra, a qual comporta exceção, a chamada interdependência ou litispendência entre os processos desenvolvidos em instâncias distintas.

    Portanto, a interdependência acarreta a comunicabilidade entre as instâncias. De acordo com a Lei 8.112/1990, a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, pois não há razão para apená-lo se o fato sequer existiu, ou se existiu, não foi por ele praticado.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Excelente comentário do amigo, só acrescento que essas idéias por ele exposta são concorrentes com o que diz o art 52, da lei 9784/99: " o órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente".


    Que Deus nos abençoe!

  • 8.112  art. 126

  • Inexistência de fato ou Negativa de autoria 

  • Pessoal, uma dúvida: mesmo que ocorra a negativa de autoria do servidor em questão, mas o fato continua existente (outro autor, por exemplo), haverá extinção do processo administrativo? 

  • Lei 8.112/90:

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Para CESPE:

    arquivamento de processo = extinção    
  • A DECISÃO JUDICIAL QUE RESULTAR A ABSORVIÇÃO CRIMINAL POR: 
      -  NEGATIVA DE AUTORIA ou INEXISTÊNCIA DO FATO: INTERFERE NAS DEMAIS ESFERAS (civil/adm).
      -  INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ou AUSÊNCIA DE TIPICIDADE/CULPABILIDADE: NÃO INTERFERE NAS DEMAIS ESFERAS (civil/adm).



    GABARITO CERTO
  • Juro que mesmo sabendo a resposta, esse " extinção" dá até medo, quando se trata desta Banca.

  • Eu jurava que ele seria absolvido na esfera administrativa, mas não que o processo seria extinto, e foi assim que eu errei...

  • Não sei se já é o cansaço, mas não entendi... A questão não trata do Processo Administrativo da lei 9784??? O PAD se trata de um procedimento específico, e lá de fato há essa previsão. Mas na lei 9784 diz isso? Como todo mundo diferenciou isso e eu não? Alguém me ajuda, por favor. 

  • NEGATIVA DE FATO OU AUTORIA NA ESFERA PENAL SOMENTE EXTINGUE A ADMINISTRATIVA, A CIVIL NÃO.

  • O SERVIDOR É GENTE FINA

    FATO INEXISTENTE;

    NEGATIVA DA AUTORIA;


  • Lei 8.112/90

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

     

    101 Um dos efeitos da absolvição do servidor por negativa de autoria, em processo penal relativo a fato objeto também de processo administrativo, consiste na extinção do processo administrativo.

     

    CABE RECURSO!!!

     

    O item está CERTO. Porém DEVERÁ ser anulado, afinal o comando da questão é “julgue os itens relativos à responsabilidade civil do Estado”. O Cespe, em outras ocasiões, já anulou questões devido a tal fundamento.

     

    Nos termos da Lei 8.112/1990, o servidor responde civilmente por atos dolosos e culposos, comissivos e omissivos; penalmente pelos crimes e contravenções; e administrativamente pelo exercício irregular do cargo ou função, sendo que as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

    Por exemplo: o curso da ação penal não impede a instauração da administrativa, assim como a civil não fica a depender da conclusão do juízo penal, e vice-versa.

     

    No entanto, o princípio da independência entre as instâncias é a regra, a qual comporta exceção, a chamada interdependência ou litispendência entre os processos desenvolvidos em instâncias distintas.

     

    Portanto, a interdependência acarreta a comunicabilidade entre as instâncias. De acordo com a Lei 8.112/1990, aresponsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, pois não há razão para apená-lo se o fato sequer existiu, ou se existiu, não foi por ele praticado.

    https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Art 126 /8112 Absolvição Criminal, por inexistência de fato ou autoria ----> afasta respo adm
  • Não se diz DEVERÁ ser anulada a questão, posto que o concurso foi em 2013.... o correto é dizer DEVERIA....

  • REGRA: As esferas Penal, Administrativa e Cível são independentes.

     

    EXCEÇÃO: Quando for provado inexistência do fato ou Autoria, repercutirá também na esfera administrativa.

  • Em regra, a prática de condutas ilícitas pelo servidor público ensejarão sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa. Sobre o assunto, Matheus Carvalho1 destaca que "é possível que pela prática de um único ato indevido, o servidor sofra sanções diversas, sendo admitida a cumulação destas sanções sem que se considere a ocorrência de bis in idem, uma vez que cada uma das instâncias de apuração do fato tem seu fundamento diverso das demais".

    Apesar da regra da independência das instâncias, caso o servidor seja absolvido na esfera penal por inexistência do fato ou negativa de autoria, necessariamente deverá ser absolvido na esfera civil e administrativa. Confira-se o teor do art. 126 da Lei 8.112/90:  "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria".

    Gabarito do Professor: Certo

    1 CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 890.
  • Gab: CERTO

    GRAVE!

    É por negativa de FATO ou negativa de AUTORIA em processo PENAL que será absolvido do processo administrativo.

    NUNCA SERÁ POR FALTA DE PROVA!

  • Correto.

    Ele não poder ser julgado por algo que não fez( negação de autoria), assim como também não por algo que não aconteceu ( inexistência do fato)

  • Relativos à responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que: Um dos efeitos da absolvição do servidor por negativa de autoria, em processo penal relativo a fato objeto também de processo administrativo, consiste na extinção do processo administrativo.

  • É extinto o PAD quando o servidor é gente FINA:

    Fato Inexistente

    Negativa de Autoria

  • Em regra, a prática de condutas ilícitas pelo servidor público ensejarão sua responsabilização na esfera penal, civil e administrativa. Sobre o assunto, Matheus Carvalho1 destaca que "é possível que pela prática de um único ato indevido, o servidor sofra sanções diversas, sendo admitida a cumulação destas sanções sem que se considere a ocorrência de bis in idem, uma vez que cada uma das instâncias de apuração do fato tem seu fundamento diverso das demais".

    Apesar da regra da independência das instâncias, caso o servidor seja absolvido na esfera penal por inexistência do fato ou negativa de autoria, necessariamente deverá ser absolvido na esfera civil e administrativa. Confira-se o teor do art. 126 da Lei 8.112/90: "A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria".

  • Inexiste autoria. só gravar essa frase.

  • Excluem a responsabilidade do agente:

    Mnemônico: FI NA

    FI: fato inexistente

    NA: negativa de autoria


ID
1054891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, relativos à responsabilidade civil do Estado.

De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da administração.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO.

    O conceito e a fundamentação da responsabilidade civil do Estado são extremamente dinâmicos e não podem ser encarados, por exemplo, à luz dos fundamentos jurídicos do século XIX. Diversas são as concepções doutrinárias a respeito da evolução do instituto ora tratado, a qual se apresenta, resumidamente, indo da irresponsabilidade do Estado (fase das regalias, do feudalismo) até a Teoria do Risco Integral (o Estado como segurador universal).

    A teoria da culpa administrativa [faute du service ou culpa anônima] representa um estágio evolutivo da responsabilidade civil do Estado. Tal teoria representa uma fase de transição entre a teoria da culpa civilista (baseada na necessidade de comprovação da culpa) para o risco administrativo (objetiva, pois que aplicada independentemente da necessidade de comprovação de culpa em sentido amplo).

    Apesar do avanço, a teoria da culpa anônima é de NATUREZA SUBJETIVA, ou seja, o administrado tem o DEVER de provar que o Estado agiu incorretamente.

    Não há, como na teoria civilista, a necessidade de se individualizar a conduta do agente, mas, ainda assim, o prejudicado deve demonstrar: a inexistência, o mau funcionamento, ou retardamento do serviço.

    Ou seja, não há presunção de culpa por parte da Administração. A culpa presumida admite a inversão do ônus da prova a favor do administrado, o que não ocorre com a culpa anônima.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • culpa administrativa exige: FATO+ NEXO+ DANO +CULPA

  • Este conceito refere-se ao Risco Administrativo.


    Gabarito: ERRADO.

  • Na teoria do risco administrativo a obrigação de indenizar se da na ocorrência da lesão, causada ao particular por ato da Administração, não exigindo qualquer falta do serviço público, nem culpa de seus agentes. Exige-se apenas o fato do serviço, é inferida do fato lesivo da Administração..

    Na teoria da culpa administrativa exige-se a falta do serviço. A culpa é presumida da falta administrativa. Leva em consideração a falta objetiva do serviço em si mesmo, como fato gerador da obrigação de indenizar o dano causado a terceiro. Nesta teoria não há indagação quanto à culpa do agente administrativo, sendo que exige do lesionado que comprove a falta do serviço para obter a indenização, devendo ser ressaltado que esta falta do serviço apresenta-se nas modalidades de inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço.

  • Acho que o ponto tocado pelo colega Moacir foi fundamental. Apenas para acrescentar: em primeiro lugar, é possível sim uma "presunção de culpa" . Cito a doutrina de Celso Antonio Bandeira de Mello: "Outro fato que há de ter concorrido para robustecer este engano é a circunstancia de que em inumeros casos de responsabilidade por faute du service necessariamente haverá de ser admitida uma "presunção de culpa", pena de inoperância desta modalidade de responsabilização"

    Por fim, aparentemente o examinador utiliza a expressão "faute" como "falta", isto é, ausência do serviço. Portanto, partindo-se desta premissa, havendo o serviço, ou, como diz a questão, "fato do serviço" não se poderia avocar esta teoria para fundamentar a responsabilidade do Estado. 

    No mais, a teoria da culpa administrativa é de natureza SUBJETIVA.

  • O erro da questao: "existindo o fato do serviço".

     O CERTO SERIA:  A FALTA DO SERVIÇO.

  • De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço(faute du service) e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, (até aqui esta correto, sendo a definição da culpa administrativa ou faute du service) presume-se a culpa da administração. (a questão ficou errada nesse ponto porque o administrado tem o dever de provar que o Estado agiu incorretamente, sendo a teoria da culpa administrativa de natureza subjetiva)

  • De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da administração. ERRADO

    Teoria da culpa administrativa = Teoria subjetiva 

    Não se presume a culpa, pois na teoria subjetiva (culpa) a existência do fato, nexo causal e dano não são suficientes, sendo indispensável a comprovação de dolo ou culpa. 

    Alexandre Mazza:

    A teoria subjetiva estava apoiada na lógica do direito civil na medida em que o fundamento da responsabilidade é a noção de CULPA. Daí a necessidade de a vítima comprovar, para receber a indenização, a ocorrência simultânea de quatro requisitos: a) ato; b) dano; c) nexo causal; d) culpa ou dolo. Assim, para a teoria subjetiva é sempre necessário demonstrar que o agente público atuou com intenção de lesar (dolo), com culpa, erro, falta do agente, falha, atraso, negligência, imprudência, imperícia.

    Lembrando que, atualmente, a regra é a teoria objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa, pois se fundamenta na noção de risco, não de culpa (teoria subjetiva). 

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Mazza - Segunda edição - página 292. 

  • Gabarito: ERRADO.

    Resumidamente, a teoria da CULPA ADMINISTRATIVA será caracterizada se for comprovado a falta do serviço, que pode decorrer de uma das três formas a seguir: inexistência do serviço, mau funcionamento do serviço ou retardamento do serviço. Cabe sempre ao particular prejudicado pela falta do serviço comprovar a sua ocorrência.

    Agora, na questão está mais caracterizado o conceito de responsabilidade objetiva na modalidade risco administrativo, onde basta ao particular comprovar o nexo de causalidade entre a atuação estatal e o dano sofrido para que haja possível indenização, não precisando, nessa situação, comprovar o dolo ou culpa do agente público. 

    :*

  • Teoria da Irresponsabilidade do Estado - Não admitia o erro do Estado (o Estado não erra nunca).

    Teoria da responsabilidade com culpa - Comprovar a ação + nexo causal + dano + dolo ou culpa (Resp. Subjetiva).

    Teoria do risco administrativo (Adotada pelo Brasil) - Ação + Nexo + Dano (Resp. Objetiva).

  • Galera aqui está confundindo responsabilidade objetiva, responsabilidade subjetiva sem culpa presumida e responsabilidade subjetiva com culpa presumida.

    1º- Responsabilidade objetiva: não importa se o agente está atuando de forma lícita (ex.: reformar uma rua onde existem várias lojas, causando prejuízo nas vendas), pois há a responsabilidade.

    2º- Responsabilidade subjetiva com culpa presumida: aqui, se o Estado comprovar que está atuando de forma lícita, afasta a responsabilidade (ex.: grupo de policiais que empregam os melhores meios para impedir a consumação de um crime, mas não havia possibilidade de impedir - não agiram com dolo, negligência, imprudência ou imperícia).

    3º- Responsabilidade subjetiva sem culpa presumida: cabe aqui à vítima comprovar a forma culposa (ex.: a vítima comprova que a viatura trafegava em alta velocidade sem existir qualquer motivo - como uma perseguição - e que por isso foi atropelada).

    A culpa administrativa reside no fato de existir culpa no agir da administração (dolo ou culpa). Na culpa administrativa clássica, o cidadão precisava provar que o Estado agiu com culpa. Na teoria da culpa administrativa atual, a responsabilidade do Estado é sim subjetiva com culpa presumida, que é o caso da "falta do serviço" ou "faute du service" (Celso Antônio Bandeira de Mello, ano 2011, página 1.023 - Alexandre Mazza, 2012, item 6.10).

    Só que a doutrina não distingue as espécies de culpa administrativa (a clássica - sem presunção & a atual - com presunção de culpa). Assim, a questão tratou da culpa administrativa "clássica", cujo dano não é presumido.

    A questão é traiçoeira e muita gente aí acertou por que fez confusão da presunção da culpa com a responsabilidade objetiva (ao imaginar que presunção de culpa é responsabilidade objetiva).

  • Teoria da Culpa Administrativa(Culpa Anônima,Culpa do Serviço,Acidente Administrativo,Faute du Service):

    Procurou desvincular a responsabilidade do Estado da culpado agente público.Para Hely Meirelles, “a teoria da culpa administrativa representa o primeiro estágio da transição entre a doutrina subjetivada culpa civil e a tese objetivado risco administrativo.”Segundo tal formulação, não se indaga da culpa subjetivado agente público,mas perquire-se a falta objetiva do serviço em si mesmo, como fato gerador da obrigação de indenizar.Exige-se também uma culpa,mas uma culpa especial da Administração,que se convencionou chamar culpa administrativa.Ocorre quando o serviço não funcionou (não existiu, devendo existir), funcionou mal (devendo funcionar bem) ou funcionou atrasado (devendo funcionar em tempo).

  • ERRADO, essa é a teoria do risco/responsabilidade objetiva.

    A teoria da culpa pressupõe a existência de conduta culposa em relação à prestação do serviço público.
  • NEXO DE CAUSALIDADE, FATO É DANO....São elementos necessários na responsabilidade objetiva...

    CULPA OU DOLO....São necessários para a comprovação da responsabilidade subjetiva...

    Se estiver errado....Então corrijam...

    FOCO...FORÇA...FÉ....

  • ESSA TEORIA É TAMBÉM DENOMINADA COMO CULPA DO SERVIÇO / CULPA ANÔNIMA. OU SEJA: O QUE IMPORTA É A CULPA DO SERVIÇO (faute du service) QUANDO O SERVIÇO É INEXISTENTE (DEVERIA EXISTIR) OU FUNCIONA INADEQUADAMENTE OU FUNCIONA ATRASADO. A VÍTIMA DEVE PROVAR A CULPA (NÃO É PRESUMIDA). LEMBRANDO QUE SE TRATA DE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.




    GABARITO ERRADO

  • Gabarito: Errado


    O que é a Teoria da Culpa administrativa ou Culpa anônima ??? Há responsabilidade do Estado qnd o serviço ñ funciona devendo funcionar, funciona mal ou funciona atrasado, possibilitando, assim, a responsabilidade estatal por omissão injustificada. Trata-se, importante destacar, de teoria que ainda se assentaria na culpa, mas ñ mais na culpa subjetiva do agente, mas sim em uma culpa anônima ou impessoal, que passa a ser imputada ao serviço.

    Ex.:

    Um motorista passa cm o carro por cima de um buraco e quebra o eixo do carro. É dever do Estado manter a rua sem buracos, já que existe imposto para essa finalidade. O motorista decide entrar com uma ação de responsabilidade contra o Estado. Nesse caso, ele terá que comprovar a omissão do Estado + dano causado pela omissão.

  • Errada. A culpa da Administração Pública não presumida, uma vez que cabe ao particular comprovar a culpa do Estado.

  • Essa definição é da teoria do risco administrativo

  • GABARITO: ERRADO

     

    Na teoria da culpa administração não se presume a culpa da administração. Deve o particular comprovar que o serviço não existiu, ou não funcionou, ou funcional mal ou que atrasou. Trata-se, ademais, de uma culpa anônima, uma vez que não precisa ser individualizada, bastante que se comprove a responsabilidade subjetiva do Estado.


    A existência do fato do serviço e o nexo de causalidade entre o fato e o dano sofrido são pressupostos da teoria do risco administrativo, em que se presume a culpa da Administração.

     

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

  • GABARITO: ERRADO

    Está errado, pois segundo a teoria da culpa administrativa, o dever de o Estado indenizar o dano sofrido pelo particular somente existe caso seja comprovada a existência de falta de serviço (omissão da administração pública).

    Resumidamente, existindo o fato do serviço e o nexo direto de causalidade entre o fato e o dano ocorrido, presume-se a culpa da Administração pela TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.

    Fonte: Direito administrativo descomplicado

  • Gab. Errada.

     

    Complementando...

     

    Teoria da Culpa Anônima/ Culpa Administrativa -> É vista como uma teoria subjetiva.

     

    Para aplicar a Teoria da Culpa Anônima é preciso ocorrer as seguintes circunstâncias:

     

    - Deficiência ou insuficiência na prestação do serviço público;

    - Falha, defeito ou vício na prestação do serviço público;

    - Atraso, retardo ou demora na prestação do serviço.

  • De acordo com a teoria objetiva (risco administrativo e risco integral, e não da culpa administrativa), existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da Administração, afinal, a pessoa que sofreu o dano não precisa prova-la (a responsabilidade é objetiva). Na teoria da culpa administrativa, ao contrário, a culpa da Administração não é presumida, e sim precisa ser demonstrada pela parte lesada (é o que ocorre nos casos de omissão do Poder Público).

    Gabarito: Errado


    Fonte: Professor Erick Alves

  • Teoria da CULPA, INTEMEDIÁRIA OU CIVILISTA.

     

    Daí a necessidade de a vítima comprovar quatro requisitos: ato, dano, nexo causal e culpa ou dolo.

  •  A culpa administrativa se aplica em três situações:
     a) o serviço não existiu ou não funcionou, quando deveria funcionar;
     b) o serviço funcionou mal; ou
     c) o serviço atrasou.

  • Vamos à questão.

     

    De acordo com a teoria da culpa administrativa, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da administração.

     

    Como bem salientado pelos demais colegas, o erro na assertiva reside no fato de que:

    a) a existência de um fato, um dano e o nexo entre o fato e o dano é cristalizada na teoria do risco administrativo;

    b) a teoria objetiva do risco administrativo prescinde de comprovação de culpa ou dolo.

     

    Isto posto, item errado.

  •  SIMPLIFICANDO PARA OS ALAS DE GUERRA!

    NA CULPA ADM. A RESPONSABILIDADE NÃO É PRESUMIDA, OU SEJA, NÃO BASTA TER APENAS NEXO E DANO, DEVENDO TAMBEM HAVER DOLO OU CULPA DA ADM.

    ATÉ A POSSE!

  • CULPA ADMINISTRATIVA:

    .

     

    -  basta comprovar a FALTA OU MÁ QUALIDADE DO SERVIÇO (culpa do estado e não do agente)

    -  responsabilidade SUBJETIVA

  • Erradíssimo.

    Na teoria da culpa administrativa não se presume a culpa da administração. Deve o particular comprovar que o serviço não existiu, ou não funcionou, ou funcional mal ou que atrasou. Trata-se, ademais, de uma culpa anônima, uma vez que não precisa ser individualizada, bastante que se comprove a responsabilidade subjetiva do Estado.

    A existência do fato do serviço e o nexo de causalidade entre o fato e o dano sofrido são pressupostos da teoria do risco administrativo, em que se presume a culpa da Administração.

  • Teoria do Risco Administrativo = independe de dolo ou culpa

    Teoria da Culpa Administrativa = depende da comprovação do dolo ou culpa

  • Teoria da culpa administrativa= responsabilidade subjetiva.

    Gabarito, errado.

  • RISCO ADM = FATO DO SERVIÇO

    CULPA ADM = "FALTA" DO SERVIÇO

  • José dos Santos Carvalho Filho menciona que a Teoria da Culpa Administrativa "foi consagrada pela clássica doutrina de PAUL DUEZ, segundo a qual o lesado não precisaria identificar o agente estatal causador do dano. Bastava-lhe comprovar o mau funcionamento do serviço público, mesmo que fosse impossível apontar o agente que o provocou". Então, a doutrina denominou o fato como culpa anônima ou falta do serviço.

    O refrido autor destaca, ainda, que "A falta do serviço podia consumar-se de três maneiras: a inexistência do serviço, o mau funcionamento do serviço ou o retardamento do serviço. Em qualquer dessas formas, a falta do serviço implicava o reconhecimento da existência de culpa, ainda que atribuída ao serviço da Administração".

    Por tal motivo, para que o particular pudesse exercer seu direito à reparação dos danos, era necessário que comprovasse que o evento danoso teve como origem o mau funcionamento do serviço e que o Estado havia agido culposamente, ou seja, o administrado tinha o ônus de provar o elemento culpa.

    Diante do exposto, verifica-se que a assertiva está errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019.


  • Comentário:

    De acordo com a teoria objetiva (risco administrativo e risco integral, e não da culpa administrativa), existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre esse fato e o dano sofrido pelo administrado, presume-se a culpa da Administração, afinal, a pessoa que sofreu o dano não precisa prova-la (a responsabilidade é objetiva). Na teoria da culpa administrativa, ao contrário, a culpa da Administração não é presumida, e sim precisa ser demonstrada pela parte lesada (é o que ocorre nos casos de omissão do Poder Público).

    Gabarito: Errado

  • Na teoria da culpa administrativa, a culpa da administração pela falta ou má prestação de serviço deve ser comprovada e não presumida.

  •  Responsabilidade subjetiva do estado: o lesionado deve comprovar que o serviço não funcionou ***

  • Nesse caso concreto o Estado responde subjetivamente ,comprovado dolo ou culpa.
  • Teoria da culpa administrativa se refere a FALTA DO SERVIÇO (subjetiva)

  • Falou em  fato do serviço e nexo de causalidade, tem que lembrar do risco administrativo e integral (responsabilidade OBJETIVA).

  • Responsa SUBJETIVA = Sempre dolo/culpa

    Seja do agente, seja da Teoria da Culpa Administrativa.

    Falou em SUBJETIVA = Agente ou Omissão = Dolo/culpa

  • ERRADO, a questão estaria correta se o examinador tivesse trocado "culpa administrativa" por "Risco administrativo"

  • ERRADO

    A questão tratou sobre a TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO (Teoria Atual)

    EM QUE:

    Presentes o FATO DO SERVIÇO e o NEXO DE CAUSALIDADE (entre o fato e o dano ocorrido) = nasce a obrigação de INDENIZAR (CULPA da ADM)

    _______________________________

    A Teoria da Culpa Administrativa (exige-se a FALTA DO SERVIÇO)


ID
1054894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de revogação, anulação e convalidação do ato administrativo, julgue os itens subsequentes.

O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO.

    A revogação e a anulação são formas de desfazimento dos atos administrativos, mas inconfundíveis entre si. A revogação é a retirada de atos legais e eficazes, por motivo de conveniência e oportunidade, e opera efeitos não retroativos (ex nunc). A anulação, por sua vez, recai sobre atos ilegais, e opera efeitos retroativos (ex tunc).

    Outra importante distinção é a competência. A revogação é ato privativo da Administração Pública, enquanto a anulação pode ser promovida tanto pela Administração como pelo Poder Judiciário.

    Por ser uma questão de mérito (conveniência e oportunidade), não é dado ao Judiciário revogar atos da Administração. Esse é um primeiro erro. O segundo erro é que, ainda que fosse possível a revogação, esta recairia sobre atos legais, perceba que, no item, mencionou-se ato ilegal.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Reescritura correta:


    O Poder Judiciário poderá ANULAR um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal.

  • Revogar seria entrar no mérito, o judiciário não pode entrar no mérito. Além disso, ato ilegal deve ser anulado e não revogado. Judiciário pode anular um ato ilegal da Admin. Pública desde que seja provocado. Nunca de ofício!

  • ERRADO!! O Judiciário só poderia nesse caso anular o ato ilegal, fazendo o controle de legalidade, se provocado. Não ha que se falar em revogação de ato do executivo pelo judiciário, pois este não pode adentrar no mérito administrativo de outros poderes, só podendo revogar seus próprios atos administrativos. 

  • Não poderá somente anular.

  • Apenas para complementar o que já foi dito, outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Área Judiciária

    O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos.

    GABARITO: CERTA.


  • Errado. 


    Todos os Poderes têm competência para revogar os atos administrativos editados por eles mesmos. Não é o caso da questão. O Judiciário jamais poderia revogar ato do Executivo.
  • O PODER JUDICIÁRIO PODERÁ ANULAR O ATO ADMINISTRATIVO

    O PODER EXECUTIVO MENCIONADO NA QUESTÃO PODERÁ ANULAR E REVOGAR O ATO...

    ANULAÇÃO PRODUZ EFEITOS: EX TUNC     RETROAGE NO PASSADO. 

    REVOGAÇÃO PRODUZ EFEITOS: EX NUNC   NÃO RETROAGE.

  • Revogação > Ato legal; Conveniência e Oportunidade

    Anulação > Ato ilegal; Controle de legalidade


  • O judiciário poderá anular um ato administrativo que seja considerado ilegal, porém ele só irá agir se for provocado!

    Item errado!

  • Se e um ato for considerado ILEGAL, ele deve ANULADO

  • O JUDICIÁRIO SÓ PODERÁ REVOGAR UM ATO QUANDO SE  TRATAR UM ATO LEGAL E PRATICADO NA SUA FUNÇÃO ATÍPICA DE ADMINISTRAR.




    GABARITO ERRADO
  • ERRADA



    Resumidamente, afirma-se que o mérito é o aspecto do ato administrativo relativo à conveniência e oportunidade; só existe nos atos discricionários. Seria um aspecto do ato administrativo cuja apreciação é reservada à competência da Administração Pública. Daí a afirmação de que o Judiciário não pode examinar o mérito dos atos administrativos.



    Maria Sylvia Zanella di Pietro 27°

  • Errado. O Judiciário não revoga atos da Administração. Ele pode anular.

  • "O JUDICIÁRIO SÓ PODERÁ REVOGAR UM ATO QUANDO SE  TRATAR DE UM ATO LEGAL E PRATICADO NA SUA FUNÇÃO ATÍPICA DE ADMINISTRAR." Complementando o comentário do colega com um exemplo:



    Vamos supor que em determinado prédio do TJ, um autônomo deseje abrir uma cantina para servir lanches aos servidores da repartição, pedindo,por tando, uma autorização à autoridade competente, se concedida, foi discricionária, foi na função atípica de administrar, pode ser revogada a qualquer tempo.


    Gabarito errado.

  • O Poder Judiciário poderá ANULAR um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal.

  • A revogação do ato  acontece por questão de oportunidade e conveniência que somente é mérito administrativo. caso eivado com vícios de legalidade o judiciario poderia anular se provocado

  • Eu sempre:

     

    REVOGO O QUE É LEGAL

     

    E

     

    ANULO O QUE É ILEGAL

  • Complementando a explicação de Danilo Vicente

    A questão estar inteiramente boa !!!!! o que torna a questão errada é quando o autor diz - " considerado" ;Pois é:   deve ser provado ser inlegal 

  • REVOGAÇÃO é a suspensão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração – e somente por ela – por não mais lhe convir ou oportunizar sua existência, respeitando-se os efeitos precedentes.

    O judiciário mediante provocação pode ANULAR um ato da Adm. pública.

  • Gab: Errado

    Revogação (controle de mérito): É o desfazimento de ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade. Ocorre com ato discricionário legal, inconveniente e inoportuno e não é cabível a revogação de ato vinculado.

    Efeitos: "Ex nunc", não retroagem, ou seja, a revogação gera efeitos prospectivos, para frente.

    Competência para Revogar: Apenas a entidade da administração pública que praticou o ato.

  • PJ Não Revoga ATO dos OUTROS.

    Mas pode Analisar LEGALIDADE do ATO dos OUTROS. Caso seja ILEGAL - ANULAÇÃO

    PJ- Só Age por Provocação ( Principio da Inércia ou Preguiça), nada de oficío.

  • Comentário: novamente, na ocorrência de ilegalidade não há revogação e sim anulação. Ademais, é vedado ao Poder Judiciário revogar ato praticado pelo Poder Executivo.


    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • O Poder Judiciário poderá ANULAR um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ANULAR!!! Olho no lance rsrsrs

  • ERRADO


    "O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal."

     

    Atos ILEGAIS devem ser ANULADOS, e não revogados

  • O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal.

     

    A questão tem dois erros:

        ~> Poder Judiciário não pode revogar bosta nenhuma

        ~> A revogação não é de ato ilegal (somente de ato legal/válido)

  • Gab: ERRADO

     

    Ato ilegal só anula.

  • GAB: E

     

    2 Erros:

    a) Só se revoga ato discricionário emanado pelo próprio órgão

    b) Ato ilegal não se revoga, anula-se!

  • O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo editado pelo Poder Executivo, se o ato for considerado ilegal. Resposta: Errado.

  • A assertiva tenta confundir o candidato misturando os conceitos de revogação e anulação.

    A revogação é a extinção do ato administrativo válido por razões de mérito (conveniência e oportunidade) e somente pode ser realizada pela Administração Pública, de ofício ou por provocação.

    Por sua vez, a anulação é a extinção do ato administrativo por motivo de ilegalidade. Pode ser feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

    Sobre o assunto, cabe destacar o teor da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Diante do exposto, verifica-se que o erro da assertiva consiste em afirmar que o Poder Judiciário pode revogar um ato administrativo, enquanto o carreto seria indicar que o Judiciário pode anular um ato administrativo.

    Gabarito do Professor: ERRADO
  • Falou em judiciário revogando ato de outro poder, nem precisa pensar 2 vezes..

    Apenas poderá anular quando viciado de ilegalidade..

  • Judiciário não revoga, ele anula!

  • O PODER JUDICIARIO NÃO PODERÁ REVOGAR ATO ADM.

    SALVO OS SEUS PROPRIOS ATOS .

  • ERRADO

    PODERÁ ANULAR E Ñ REVOGAR ATOS.

    ELE PODE REVOGAR E ANULAR SEUS ATOS, PORÉM NÃO PODE REVOGAR ATOS DE OUTROS PODERES E SIM PODERÁ ANULAR SENDO PROVOCADO.

    ANULAÇÃO== EFEITOS EX TUNC     ////     REVOGAÇÃO== EFEITOS EX NUNC RESPEITA OS DIREITOS ADQUIRIDOS.

  • Anula o ato


ID
1054897
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de revogação, anulação e convalidação do ato administrativo, julgue o item subsequente.

O ato de adjudicação do objeto de uma licitação ao vencedor não pode ser revogado após a celebração do respectivo contrato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: Certo / Gabarito definitivo: Errado

    Diferentemente do apresentado no item, conforme jurisprudência do STJ, é possível revogar a adjudicação, mesmo 

    após a celebração do contrato. Portanto, opta‐se pela alteração do gabarito do item.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO_BACEN_ANALISTA_TECNICO_PARA_P__GINA_DO_CESPE_22_11.PDF


  • Acredito que o julgado do STJ seja esse:

    EMENTA: ADMINISTRATIVO – LICITAÇÃO – REVOGAÇÃO APÓS ADJUDICAÇÃO. 1. No procedimento licitatório, a homologação é o ato declaratório pelo qual a Administração diz que o melhor concorrente foi o indicado em primeiro lugar, constituindo-se a adjudicação na certeza de que será contratado aquele indicado na homologação. 2. Após a adjudicação, o compromisso da Administração pode ser rompido pela ocorrência de fatos supervenientes, anulando o certame se descobertas ilicitudes ou revogando-o por razões de conveniência e oportunidade. 3. Na anulação não há direito algum para os ganhador da licitação; na revogação, diferentemente, pode ser a Administração condenada a ressarcir o primeiro colocado pelas despesas realizadas. 4. Mandado de segurança denegado.

    (MS 12047 / DF MANDADO DE SEGURANÇA 2006/0149949-4, Primeira Seção - STJ, Relatora Ministra ELIANA CALMON, Julgado em 28/03/2007)


  •  blza, a banca considerou falsa porque tem um julgado do stj que diz que a adjudicação pode ser revogada mesmo após celebrado o contrato.Que o ato pode ser revogado é óbvio. Mas depois do contrato elaborado o mesmo já não estaria exaurido e não seria hipótese de impossibilidade fática de revogar ? questão bastante polêmica!

  • Pessoal, acredito que seja por causa das duas exceções. Realmente, após assinado o contrato a Adm. nao pode revogar, SALVO: 1) por motivo de interesse público decorrente de fato superveniente e 2) a critério da Adm., qdo o adjudicatário não assinar o contrato no prazo devido.

  • Importante destacar que o adjudicatário não tem direito adquirido à celebração do contrato, mas mera expectativa de direito. Isso porque, mesmo após a adjudicação, a Administração não é obrigada a celebrar o contrato, cabendo­-lhe avaliar a conveniência e oportunidade da contratação.”


    Trecho de: Alexandre, Mazza. “Manual de Direito Administrativo - Completo Para Concursos- 4ª Ed. 2014.” iBooks. 

    Este material pode estar protegido por copyright.

  • art 79 A recisão do contrato podera ser:

    §2 Quando a recisao ocorrer com base nos incisos XII e XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, sera este ressarcido dos prejuísos regulamente comprovado que houver sofrido, tendo a:

    I - Devolução de garantia;

    II - Pagamentos devidos pela execução do contrato até a data de rescisão;

    III- pagamento do custo de desmobilização.

    amigos, a administracção pode!! 

  • Minha dúvida é: como pode revogar a adjudicação se o contrato já foi celebrado?

  • Para mim Adjudicação era vinculada....

    A questão não fala em revogação de contrato e sim do ato de adjudicação...

    Quando essa adjudicação pode ser revogada?

  • Acredito que a questão esteja correta, dado que:


    "São insuscetíveis de revogação:


    d) os atos que integram um procedimento, porque, sendo o procedimento administrativo uma sucessão ordenada de atos, a cada ato praticado passa-se a uma nova etapa do procedimento, ocorrendo a preclusão administrativa relativa à etapa anterior, ou seja, torna-se incabível uma nova apreciação do ato anterior quanto ao seu mérito;"

    (Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, Direito Administrativo Descomplicado,Capítulo 8, Atos Administrativos, página 482, 18ª Edição)

  • Olha a tempos que eu estudo pra concurso. Mas, essa que a licitação pode ser REVOGADA após assinado o contrato é nova pra mim. Anulação de contrato eu já havia visto. Agora revogação de licitação após assinatura de contrato, não. Já procurei a tal JURISPRUDÊNCIA do STJ e não achei em lugar nenhum. Algum filho de DEUS pode postar o link onde a gente pode encontrar tal LOUCURA? O CESPE realmente falou que há jurisprudência do STJ, mas não indicou em qual julgado, súmula, mandado de segurança, recursos especial, recurso extraordinário, repercussão geral, acordo com o capiroto ou sei lá que diabo de asas,  ele pode ter usado como referência pra dizer que essa questão está errada. 

  • Justen Filho entende que "deve reconhecer-se competência para revogação a qualquer tempo, respeitados limites insuperáveis. O juízo de conveniência, exercitado por ocasião da homologação, não pode ser renovado posteriormente. Porém, o surgimento de fatos novos poderá autorizar avaliação acerca da conveniência da manutenção dos efeitos da licitação. Diante de fato novo e não obstante a existência de adjudicação do objeto a um particular, a Administração tem o poder de revogação. Poderá revogar adjudicação e a homologação anterior, evidenciando que a nova situação fática tornou inconveniente ao interesse público a manutenção do ato administrativo anterior

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12904/o-direito-dos-particulares-a-indenizacao-no-caso-de-desfazimento-revogacao-e-anulacao-de-licitacoes-e-contratos-administrativos#ixzz3FmBBUUCC

  • Depois de celebrado o contrato, a licitação não pode ser revogada mais. Mas o ato de adjudicação pode? Realmente não entendi essa jurisprudência.

  • Rapaaaaz, essa pegou pesado. =/

    Pelo que eu saiba, após a celebração do contrato só caberia anulação ou rescisão contratual.

    Conforme Ricardo Alexandre, DAD Esquematizado, pág. 534 - 2015, "a revogação da licitação só pode ser feita até a assinatura do contrato. Depois de assinado o contrato, se houver interesse público em não prosseguir com a execução, a hipótese será de rescisão do contrato."

  • Intrigante a questão... se de fato existir o julgado do STJ que justifique o gabarito, estará indo na contramão da doutrina de peso. Não há que se falar em revogação depois de assinado o contrato. Hely Lopes Meirelles, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo sustentam isso. Não sei se Justen Filho continua com o mesmo posicionamento exposto pelo colega Thiago Britto, pois a obra é 2002, conforme visto no site.

  • Pessoal, infelizmente a CESPE está certa, conforme julgado abaixo, que demonstra que pode haver a revogação do ato de adjudicação após a celebração do respectivo contrato, salvo melhor juízo, desde que haja o contraditório e ampla defesa da empresa vencedora, pois, nesse caso, está caracterizado o seu direito adquirido e não mera expectativa de um direito, até que se prove o contrário, bem como sejam atendidos os motivos da conveniência e oportunidade do administrador. 

    ADMINISTRATIVO – LICITAÇÃO – MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO – REVOGAÇÃO – CONTRADITÓRIO.

    1. Licitação obstada pela revogação por razões de interesse público.

    2. Avaliação, pelo Judiciário, dos motivos de conveniência e oportunidade do administrador, dentro de um procedimento essencialmente vinculado.

    3. Falta de competitividade que se vislumbra pela só participação de duas empresas, com ofertas em valor bem aproximado ao limite máximo estabelecido.

    4. A revogação da licitação, quando antecedente da homologação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja contraditório.

    5. Só há contraditório antecedendo a revogação quando há direito adquirido das empresas concorrentes, o que só ocorre após a homologação e adjudicação do serviço licitado.

    6. O mero titular de uma expectativa de direito não goza da garantia do contraditório.

    7. Recurso ordinário não provido.

    (RMS 23.402/PR, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/03/2008, DJe 02/04/2008)


  • Errado


    Inicialmente o CESPE considerou a assertiva correta. Entretanto, após os recursos, mudou o gabarito para ERRADA com a justificativa que há jurisprudência no STJ que afirma ser possível tal situação. Eu aprendi com tudo qto era professor que após a assinatura do contrato, só havia possibilidade de anulação da licitação e consequentemente do contrato tb. Mas, revogação da licitação após a assinatura do contrato, não.


    TRF-1 - APELAÇÃO CIVEL AC 39343 DF 2001.01.00.039343-4 (TRF-1)

    Data de publicação: 12/06/2013
    Ementa: ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. REVOGAÇÃO ANTES DA ADJUDICAÇÃO E DA ASSINATURA DO CONTRATO. INTERESSE PÚBLICO. IRRELEVÂNCIA DA SIMPLES EMISSÃO DA NOTA DE EMPENHO. MERA EXPECTATIVA DE DIREITO DO LICITANTE VENCEDOR. 1. A revogação do certame licitatório pela Administração, por interesse público, antes da adjudicação do objeto e da assinatura do contrato respectivo, em virtude de irregularidades, não se mostra ilegal, posto se traduzir em juízo de conveniência e oportunidade, sendo irrelevante o fato de ter sido emitida a nota de empenho respectiva, posto que esta apenas determina a dedução do valor da despesa a ser executada da dotação consignada no orçamento para atender a essa despesa. É uma reserva que se faz, ou garantia que se dá ao fornecedor ou prestador de serviços, com base em autorização e dedução da dotação respectiva, de que o fornecimento ou o serviço contratado será pago, desde que observadas as cláusulas contratuais e editalícias. 2. O vencedor de licitação tem mera expectativa de direito de contratar e receber o objeto da adjudicação, mesmo que emitida a Nota de Empenho, documento interno que não vincula o licitante vencedor, visto que a celebração do negócio jurídico ainda permanece sob o juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública. 3. Apelação a que se nega provimento.

    STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 12047 DF 2006/0149949-4 (STJ)

    Data de publicação: 16/04/2007
    Ementa: ADMINISTRATIVO – LICITAÇÃO – REVOGAÇÃO APÓS ADJUDICAÇÃO. 1. No procedimento licitatório, a homologação é o ato declaratório pelo qual a Administração diz que o melhor concorrente foi o indicado em primeiro lugar, constituindo-se a adjudicação na certeza de que será contratado aquele indicado na homologação. 2. Após a adjudicação, o compromisso da Administração pode ser rompido pela ocorrência de fatos supervenientes, anulando o certame se descobertas ilicitudes ourevogando-o por razões de conveniência e oportunidade. 3. Na anulação não há direito algum para os ganhador da licitação; na revogação, diferentemente, pode ser a Administração condenada a ressarcir o primeiro colocado pelas despesas realizadas. 4. Mandado de segurança denegado.


    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/direito-administrativo/licita%C3%A7%C3%A3o-e-contratos/2207256-quest%C3%83o-bacen-2014
  • pq n pode revogar ja q a revogacao é ato discicionario?

  • Ou revoga a licitação inteira ou não revoga nada.

    Não vejo a possibilidade de revogar apenas o ato de adjudicação do objeto.

    Não entendi.

  • Em questão recentíssima o CESPE considerou que é inadmissível a revogação do ato de adjudicação após a celebração do contrato, entrando em contradição com esta questão que estamos comentando.

     

    Q643295

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Direito

     

    Realizado o procedimento licitatório e celebrado o contrato administrativo, é admissível que a administração revogue o ato de adjudicação do objeto ao vencedor.

     

    Gabarito: errado.

     

     

  • Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: TCE-SC

    Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Direito

    Realizado o procedimento licitatório e celebrado o contrato administrativo, é admissível que a administração revogue o ato de adjudicação do objeto ao vencedor. (E)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O que eu acho pior é essa contradição de gabaritos que de vez em quando ocorre. Porque se o CESPE tivesse um posicionamento e o mantivesse (mesmo que nós não concordássemos), seria mais fácil aceitar. 
    Fui pesquisar e achei o seguinte:
    No livro do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, pág. 685, eles citam Hely Lopes Meireles: "não é possível a revogação de um simples ato do procedimento licitatório..... é todo o procedimento que se revoga". Depois continuam com o pensamento afirmando que depois de assinado o contrato, não se pode mais revogar a licitação. Esse posicionamento foi a justificativa para o gabarito da questão do TCE.
    Porém, existe um posicionamento do STJ dizendo que cabe revogação da adjuducação mesmo depois de assinado o contrato. Esse posicionamento foi a justificativa do gabarito da questão do BACEN.

  •  

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Direito

    Julgue o próximo item, a respeito de atos administrativos e poderes administrativos.

    Realizado o procedimento licitatório e celebrado o contrato administrativo, é admissível que a administração revogue o ato de adjudicação do objeto ao vencedor. (E)

     

  • Esqueçam essa questão galera... 2016 o cespe ja mudou o seu entendimento!

     

    Vida que segue, goool da alemanha!

  • Sinceramente, não consigo entender a explicação da professora. Vejamos o que diz Vicente Paulo (folha 723):

     

    "Evidentemente, depois de assinado o contrato, não se pode mais revogar
    a licitação. Já a anulação da licitação pode ser feita mesmo depois de assinado
    o contrato - e, como visto, a nulidade da licitação implica a nulidade
    do contrato dela decorrente."

    O proprio CESPE (EM 2016) já considerou correto esse entendimento.

     

    Q621728

    Direito Administrativo 

     Licitações e Lei 8.666 de 1993.

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Resolvi certo

          O órgão X, integrante da administração pública federal, lançou um edital de licitação do tipo técnica e preço, para a formação de regime de preços e a compra de 350 unidades de determinado equipamento para serem usadas em sua finalidade institucional. Compareceram ao certame as duas únicas empresas fabricantes desse tipo de equipamento. Embora a primeira empresa tenha apresentado a melhor proposta de preço, no valor unitário de R$ 45.000, a segunda empresa saiu-se vencedora, considerando-se que os equipamentos comercializados por essa empresa, no valor unitário de R$ 46.000, a despeito de serem importados, seriam mais apropriados ao objeto do contrato, já que teriam qualidade bem superior e um valor pouco acima do da concorrente. Por sua vez, uma autarquia do estado Y, com finalidade institucional semelhante à do órgão X, também demonstrou interesse nesse tipo de equipamento e resolveu usar o regime de preços daquele órgão e comprar 100 unidades do mesmo fabricante. Foi firmado o contrato de compra e venda, e os equipamentos foram montados e colocados no almoxarifado da autarquia estadual. Antes do recebimento do objeto do contrato, porém, o governador do estado, ciente do fato pela mídia, determinou a suspensão da licitação, em razão do não esclarecimento da necessidade de aquisição de um produto mais caro em detrimento de um mais barato.

     

    Acerca dessa situação hipotética e do que estabelece a legislação relativamente a licitações e contratos e ao exercício do poder de polícia, assinale a opção correta.

     

     b)

    Em vista dos fatos na situação hipotética em apreço, há direito subjetivo da autarquia estadual de rescindir unilateralmente o contrato, ao verificar que a aquisição dos equipamentos não é conveniente ou oportuna para a administração pública. (errada)

  • Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente
    poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato
    superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
    conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros,
    mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    Revogação de acordo com a professora pode ocorrer mesmo depois de firmado o contrato.

     

     Não pode ser feita após a assinatura do contrato pelo adjudicatário, Contraditório e ampla defesa só são
    necessários após a homologação e a adjudicação (jurisprudência), a A revogação é sempre total, de todo o
    procedimento, jamais parcial.

    Fonte Lei 8666/93- Estratégia Concurso - Esquematizada

  • Segundo o STJ, é possível revogar a adjudicação, mesmo 

    após a celebração do contrato. Portanto, opta‐se pela alteração do gabarito do item.

    MS 12047 STJ 1. No procedimento licitatório, a homologação é o ato declaratório pelo qual a Administração diz que o melhor concorrente foi o indicado em primeiro lugar, constituindo-se a adjudicação na certeza de que será contratado aquele indicado na homologação. 2. Após a adjudicação, o compromisso da Administração pode ser rompido pela ocorrência de fatos supervenientes, anulando o certame se descobertas ilicitudes ou revogando-o por razões de conveniência e oportunidade. 3. Na anulação não há direito algum para os ganhador da licitação; na revogação, diferentemente, pode ser a Administração condenada a ressarcir o primeiro colocado pelas despesas realizadas. 4. Mandado de segurança denegado

    para aqueles que ficaram de mimimi com o meu comentario ai vai a decisao do stj...

    bons estudos

  • Uai! Adjudicação não é ato vinculado?? Como pode revogar ato vinculado?

  • Inclusive é impossível a revogação de ato vinculado , que seria o caso da adjudicação ao vencedor do certame.

  • Errei, mas humildemente acho que acertei srrsrsr

  • CESPE mudou o gabarito de errada para certa, mas...

    Esta questão não pode estar correta, pois os atos da licitação não podem ser revogados, segundo a doutrina de Hely Lopes Meirelles: "...diversamente do que ocorre com a anulação, que pode ser total ou parcial, não é possível a revogação de um simples ato do procedimento licitatório, como o julgamento, por exemplo. Ocorrendo motivo de interesse público que desaconselhe a contratação do objeto da licitação, é todo o procedimento que se revoga."

    VER QUESTÃO 526368

    A respeito de licitações, julgue o item seguinte.

    A anulação de uma licitação pode ser total ou parcial, mas a revogação deve ser total.

    Gabarito: CERTO.


ID
1054900
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, com base no disposto na Lei n.º 12.527/2011.

O órgão público não pode exigir do particular que ele apresente os motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público por ele realizada.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO.

    Conforme apontou a Presidente Dilma:

    A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) determinou que o acesso agora é a regra e o sigilo passou a ser a exceção. E nenhum cidadão precisa explicar os motivos da solicitação para que a informação seja prestada. Esse atendimento é o que a Lei denomina transparência passiva. Mas há também a transparência ativa, que é a divulgação espontânea de informações de interesse geral da sociedade, principalmente por meio da internet, o que também já está sendo feito. O acesso da população à informação pública é um dos grandes avanços da democracia brasileira.

    Sobre o tema, dispõe a Lei:

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

    (...)

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

     http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6 

  • A questão foi cobrada, de forma semelhante, no mesmo concurso para cargo diferente.


    Em relação à Lei de Acesso a Informações, julgue o próximo item.

    O órgão público pode condicionar o atendimento de solicitação de informações de interesse público à prestação, pelo solicitante, da motivação determinante para tal solicitação.


    GABARITO: ERRADO


  • se é de interesse PÚBLICO,  porque seria necessário motivar? 

  • L12.527/11
    Art. 10. 
    Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
    § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

  • § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público

     

    GABARITO: CERTA

  • CORRETO!

     

    Art. 10 § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público

     

     

    OUTRAS QUE AJUDAM A RESPONDER:

     

    (2013 - CESPE/IBAMA - ANALISTA ADM)

    No requerimento devem constar os motivos pelos quais o cidadão pretende obter as informações, para que seja feita a devida verificação de seus interesses.

    GAB: ERRADO

     

     

    (2015 - MPOG - TÉCNICO NIVEL SUPERIOR)

    Pelo princípio da transparência, é facultado a qualquer pessoa, natural ou jurídica, formular pedido de acesso a informação, desde que informe nome, endereço, número de identificação válido e especificação da informação requerida, além de justificativa e finalidade da informação requerida.

    GAB: ERRADO

     

     

    (2017 - CESPE/SEDF - TÉCNICO APOIO ADM)

    Cidadão que solicite informações de interesse público deve esclarecer a finalidade para a qual pretenda utilizar as informações requeridas.

    GAB: ERRADO

  • O item está CERTO.

     

    Esse item já é um clássico nas atuais provas em que se exija o conhecimento da Lei de Acesso à Informação.

     

    Conforme apontou a Presidente Dilma:

     

    A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) determinou que o acesso agora é a regra e o sigilo passou a ser a exceção. E nenhum cidadão precisa explicar os motivos da solicitação para que a informação seja prestada. Esse atendimento é o que a Lei denomina transparência passiva. Mas há também a transparência ativa, que é a divulgação espontânea de informações de interesse geral da sociedade, principalmente por meio da internet, o que também já está sendo feito. O acesso da população à informação pública é um dos grandes avanços da democracia brasileira.

     

    Sobre o tema, dispõe a Lei:

     

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1odesta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

    (...)

    § 3o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 

  • Comentário:

    Segundo o art. 10, §3º da LAI, “são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público”. Em outras palavras, a Administração não pode exigir que o interessado apresente os motivos que o levaram a efetuar o pedido de acesso à informação.

    Gabarito: Certo


ID
1054903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, com base no disposto na Lei n.º 12.527/2011.

Sendo pessoas jurídicas de direito privado, as empresas públicas não estão sujeitas às regras previstas na referida lei.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO.

    A Lei de Acesso à Informação é norma geral, e, por isso, aplicável à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e suas Administrações Direta e Indireta [autarquias, fundações, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e EMPRESAS PÚBLICAS], bem como as entidades controladas direta ou indiretamente. Estende-se, também, às Cortes de Contas [exemplo do Tribunal de Contas da União] e ao Ministério Público.

    Acrescento que a Lei aplica-se, igualmente, às entidades privadas que, eventualmente, tiverem celebrado convênios com o Poder Público. Vejamos o disposto no art. 2º da Lei:

    Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

    Parágrafo único.  A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. 

    É importante deixar claro que as entidades privadas, ao lado dos recursos públicos recebidos do Poder Público, contam com recursos próprios, esses de origem, portanto, privadas. O acesso do cidadão restringir-se-á à parte pública, por questões óbvias.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Lei 12527/2011: Art. 1o: dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

    Art. 2o  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 

    Parágrafo único.  A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. 

  • Se receberem recursos públicos estão sim. No que se refere ao valor recebido pelos cofres públicos.

  • Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

     

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 

     

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

     

    GABARITO: ERRADO

  • 2013
    A Lei de Acesso à Informação, considerada um grande avanço no país, é limitada aos órgãos da administração direta do Poder Executivo Federal, o que coloca a Universidade de Brasília fora do âmbito de aplicação dessa lei.

    Errada

     

  • Gostei da questão. 

    #VemCLDF 

  • Todos os órgãos públicos e entidades administrativas (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista) de todos os poderes estão sujeitas às disposições da LAI.

    Gabarito: Errado

  • Comentário:

    A LAI é normal geral e, por isso, aplicável à União, Estados, DF e Municípios, abrangendo suas administrações direta e indireta (autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas), bem como as entidades controladas direta ou indiretamente. Estende-se também aos Tribunais de Contas e ao Ministério Público, bem como às entidades privadas sem fins lucrativos que recebem repasse de recursos públicos.

    Gabarito: Errado

  • GABARITO: ERRADO.

  • QUESTÃO ERRADA!

    • A LAI tem abrangência em todos os órgãos da adm. direta e indireta e em todos os entes & poderes, enfim, é UMA LEI DE ABRANGÊNCIA NACIONAL.

    Art. 1º, inciso II.

    • Agora, cuidado:

    Entidades PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS ➦

    Aplica - se a LAI em relação à parcela dos recursos públicos recebidos à sua destinação. PS: sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.

    Art. 2º.


ID
1054906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à modalidade de licitação denominada pregão, julgue os seguintes itens.

A administração pública poderá exigir do licitante a garantia da proposta realizada.

Alternativas
Comentários
  • Errado, de acordo com a lei 10520/2002. Vejamos: 'Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;"


    Bons Estudos

  • O item está ERRADO.

    A Lei do Pregão fornece-nos algumas boas regras que tendem a eliminar no procedimento práticas contrárias à competitividade. De acordo com o art. 5º, é vedado exigir:
    • Garantia de proposta. Não é possível exigir garantia oferecida pelos Licitantes para participar do pregão, como pode ocorrer nas modalidades comuns, na forma prevista no inc. III do art. 31 da Lei de Licitações. Todavia, é cabível a exigência de garantia do CONTRATADO, como estabelece o art. 56 da Lei. Atenção para regra, então: NO PREGÃO, VEDA-SE GARANTIA DE PROPOSTA, MAS NÃO SE VEDA GARANTIA CONTRATUAL, DAÍ A INCORREÇÃO DO QUESITO;
    • A aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação do certame. Essa era uma prática muito comum da Administração – “vender” o edital como condição de participação. Por exemplo, um edital vendido por R$ 500,00, sendo que o licitante só poderia participar do processo se pagasse o valor. Pode um negócio desses? Claro que não. Em razão disso, a vedação expressa na norma; e
    • O pagamento de taxas e emolumentos superiores ao custo de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. Essa vedação complementa o anterior. Pergunta-se: A Administração pode exigir o pagamento de taxas? Obviamente que sim, o procedimento não é gratuito. O que se veda é a cobrança de taxas e de emolumentos acima do custo de reprodução.
    • http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6
  • Questão errada, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Na modalidade pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta.

    GABARITO: CERTA.

  • ATENÇÃO!! CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR GARANTIA DE PROPOSTA COM GARANTIA CONTRATUAL


    PREGÃO:

    é vedada a garantia de proposta
    é admitido a garantia contratual


    MODALIDADES LEI 8666:

    é permitida a garantia de proposta (limitado a 1% do valor do objeto da contratação)
    é permitida a garantia contratual


  • Qual a diferença entre garantia de proposta e contratual? O que seriam esses conceitos?

  • Em PREGÃO é proibido exigir garantia de proposta bem como a exigência de aquisição de edital.

  • Esclarecendo as diferenças entre garantia de proposta (vedada) e garantia contratual (permitida)...

    Garantia de proposta - é denominada também de garantia de participação. Em pregão, não é permitido exigir dos licitantes garantia de participação.

    Garantia contratual - É facultado à Administração exigir prestação de garantia nas contratações de bens, obras e serviços, de modo a assegurar plena execução do contrato e a evitar prejuízos ao patrimônio público. Antes de estabelecer no edital exigência de garantia, deve a Administração, diante da complexidade do objeto, avaliar se realmente é necessária ou se servirá apenas para encarecer o objeto. Verificada necessidade de prestação de garantia contratual, o contratado pode optar por uma das seguintes modalidades:

    • caução em dinheiro;

    • caução em títulos da dívida pública;

    • seguro-garantia;

    • fiança bancária.

    Garantia contratual poderá ser exigida se prevista no ato convocatório e no contrato. Será devolvida somente após execução e entrega do objeto contratado.

  • Só para fixação do conteudo,copiado da colega @Aline Fernandes

    Garantia de proposta - é denominada também de garantia de participação. Em pregão, não é permitido exigir dos licitantes garantia de participação.

    Garantia contratual - É facultado à Administração exigir prestação de garantia nas contratações de bens, obras e serviços, de modo a assegurar plena execução do contrato e a evitar prejuízos ao patrimônio público. Antes de estabelecer no edital exigência de garantia, deve a Administração, diante da complexidade do objeto, avaliar se realmente é necessária ou se servirá apenas para encarecer o objeto. Verificada necessidade de prestação de garantia contratual, o contratado pode optar por uma das seguintes modalidades:

    • caução em dinheiro;

    • caução em títulos da dívida pública;

    • seguro-garantia;

    • fiança bancária.

    Garantia contratual poderá ser exigida se prevista no ato convocatório e no contrato. Será devolvida somente após execução e entrega do objeto contratado.


  • não li o comando da questão, me ferrei...

  • No Pregão, é vedada a exigência de:


    - GARANTIA DA PROPOSTA


    - AQUISIÇÃO DO EDITAL pelos licitantes, COMO CONDIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO CERTAME


    - PAGAMENTO DE TAXAS E EMOLUMENTOS, salvo os referentes ao fornecimento do edital (limitados ao custo da produção gráfica ou da utilização dos recursos de tecnologia informação).

  • No pregão é vedada a exigência de garantia de proposta.

  • ERRADO

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • Gab: ERRADO

     

    Entenda o seguinte: no pregão é vedada a garantia de proposta, na 8.666/93 é permitida. No entanto, em ambas é permitida a garantia contratual! Até porque a empresa tem que dar alguma garantia de que vai realizar o serviço conforme o esperado.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 5º, I, da Lei 10.520/02. Vejamos: 

    Art. 5º  É vedada a exigência de:
    I - garantia de proposta;


    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a assertiva está errada.

    Gabarito do Professor: ERRADO


  • Não leu o comando apressadinho?


ID
1054909
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à modalidade de licitação denominada pregão, julgue os seguintes itens.

No pregão, o critério utilizado para o julgamento e a classificação das propostas é o menor preço.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO.

    A Lei 8.666/1993 prevê os seguintes critérios de julgamento: menor preço, melhor técnica, técnica e preço e maior lance ou oferta.

    Desses critérios, a Lei 10.520/2002 elegeu, expressamente, o critério de julgamento (tipo de licitação) MENOR PREÇO.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Assertiva CORRETA.


    - pregão: menor preço.

    - leilão: maior preço.
  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    O único critério seletivo adotado no pregão é o menor preço, não se dispensando, porém, a necessidade de serem examinados outros aspectos contemplados no edital, como o prazo de fornecimento, especificações técnicas e padrões mínimos de desempenho e qualidade.

    GABARITO: CERTA.

  • Lei 10.520:

    Art 4º:

    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

  • Estou aprendendo que questão incompleta do Cespe não significa estar errada. Pensei na parte que fala sobre a "melhor técnica" e errei a questão.

    Avante, esmorecer jamais.

  • É o tipo de questão que você fica desconfiado de tão fácil que é, rsrs...


  • Essa é a chamada questão bônus.

  • Certo


    O pregão vem se somar às demais modalidades previstas na Lei n.º 8.666/93, que são a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. Diversamente destas modalidades, o pregão pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação, de forma que constitui alternativa a todas as modalidades. Outra peculiaridade é que o pregão admite como critério de julgamento da proposta somente o menor preço.


    http://www.prse.mpf.gov.br/acessibilidade/licitacoes/resumo_do_pregao/

  • O único critério seletivo adotado no pregão é o menor preço,

  • X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

     

    gabarito: certo

  • Questão da Cespe quando é facil dá até medo de responder.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 4º, inciso X, da Lei 10.520/02. Vejamos: 

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
    (...)
    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que assertiva está correta.

    Gabarito do Professor: CERTO

  • Em relação à modalidade de licitação denominada pregão, é correto afirmar que: No pregão, o critério utilizado para o julgamento e a classificação das propostas é o menor preço.

  • Ano: 2015 Banca:  CESPE Órgão: TCU 

    É possível a licitação na modalidade pregão pelo critério técnica e preço, desde que o bem ou serviço seja considerado comum.(ERRADO)

  • Pregão é turco, rapaz. Menor preço sempre!


ID
1054912
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com relação aos atos administrativos.

A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO, porém passível de recurso.

    Para Hely Lopes, no ato vinculado, o legislador estabelece todos os critérios e condições de realização, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

    Esse é um conceito doutrinariamente válido. Porém, em provas organizadas pelo Cespe, não há indicação bibliográfica, de tal sorte que a parte final do quesito (“sem deixar qualquer margem”) merece reparos.

    Para a autora Maria Sylvia, por exemplo, dificilmente os atos administrativos são puramente vinculados. Veja o caso da concessão de férias. Induvidosamente, a concessão de férias é ato vinculado, enfim, preenchidos os requisitos da Lei, não é dado ao administrador indeferi-la, certo?

    Então, será que, nas férias, ato vinculado, não há qualquer margem de liberdade?

    É possível que o administrador indefira a concessão para determinado mês, em razão da necessidade do serviço. Inclusive, há, na Administração, escala de férias, o que corrobora a ideia de que, em atos vinculados, é possível a existência de margem de liberdade.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Resp. CERTO:

    Ato vinculado: são os que a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização. As imposições legais absorvem quase por completo a liberdade do administrador.

  • Questão certa.

    Ato vinculado: é aquele em que o agente não possui liberdade de atuação pois a lei fixou toda a sua atuação. Exemplo: homologação, licença.

    Bons estudos!!!

  • Errei a questão tb por lembrar do caso em que há discricionariedade no ato vinculado de aplicação de penalidade ao servidor que pratica infração administrativa, quanto à escolha da pena a ser cumprida. Porém, trata-se de exceção. Mas, ainda assim, acredito, como o colega "Acreditar sempre...", que a questão seria passível de recurso. 

  • Erre essa questão, porém, é uma questão fácil.

  • Ato Administrativo Vinculado: os elementos Competência, Forma, Finalidade, Motivo e Objeto serão necessariamente vinculados.


    Ato Administrativo Discricionário: Competência, Forma e Finalidade serão necessariamente vinculados. Motivo e/ou Objeto (os dois ou qualquer dos dois) será (ão) discricionário (s) (o agente apreciará conveniência e oportunidade).

  • a questao ta certa pq ela foi bem fdp de diuzer que era VINCULADO. mas se tivesse dado liberdade e nao tivesse colocado esse vinculado tornar se ia errada...


    bons esursurusefsa!@#$!@#$123

  • Ficou estranho este final: "sem deixar qualquer margem de liberdade para o administrador".


    Então vamos lá! Quando a administração toma algum conhecimento de ato ilegal praticado por servidor, é discricionária ou vinculada a punição? Lógico que a administração tem a obrigação de punir o ato ilegal, é vinculada a punição.A administração não pode escolher se vai punir ou não, porém a uma margem de liberdade de como vai ser essa punição, a suspensão, por exemplo, pode variar entre 1 a 90 dias.



    Lei 8112/91 art.130:  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.


    Porém se o cespe quer que eu decore o seu posicionamento , tudo bem.


    Gabarito certo!



  • Típica questão que ferra quem sabe demais.

    Então aquela parte que na aplicação de punição o administrador opta pelo pagamento de multa ao invés da suspensão é o que? A multa esta prevista? Sim, mas é o administrador que escolhe. 

    #ninguémmerece
  • Di Pietro não curtiu isso. rsrsr

    Mas a regra geral é essa mesmo!

    Gaba C

  • QUESTÃO:  CERTA

    A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

     

    A questão fala somente sobre o ATO VINCULADO e não sobre ATO DISCRICIONÁRIO. Questão objetiva.

    Na segunda parte da questão não devemos interpretar que excluiu o ato discricionário, pois " sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador." se refere somente ao ato vinculado.

     

    Questão capciosa.  Espero ter ajudado!  "Rumo ao funcionalismo público"

  • VINCULADO: NÃO permite dar margem de nada ao administrador público!

  • Atos Vinculados aqueles que a Lei estabelece os requisitos e condições de sua realização, sem margem para qualquer liberdade, pois a Lei previamente tipificou o único e possível comportamento diante da hipótese prefigurada.

  • CERTO 

    Só existe margem de liberdade em ato discricionário.

  • Determinadas leis não necessitam de regulamentação para a sua aplicação? Uma lei não pode definir margens de liberdade de atuação (atos discricionários)? Errei a questão por esses entendimentos.

  • essa não margem de liberdade ao administrador é ABSOLUTA, gente, nos casos de atos vinculados?

  • Comentário: é isso ai. É isso que o difere do ato discricionário – enquanto nos atos vinculados todos os atributos do ato estão rigidamente previstos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto), nos atos discricionários o agente deverá analisar os motivos para então decidir pelo objeto.


    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • - Comentário do prof. Erick Alves (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Para Maria Sylvia Di Pietro e Carvalho Filho, no ato vinculado o legislador estabelece a única solução possível diante de determinada situação de fato, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador, daí o gabarito da banca.

    Não obstante, vale saber que parte da doutrina não é tão taxativa assim. Por exemplo, para Hely Lopes Meirelles, dificilmente os atos administrativos são puramente vinculados. Segundo o autor, “não significa que nessa categoria de atos [vinculados] o administrador se converta em cego e automático executor da lei. Absolutamente, não”. É que, mesmo nos atos vinculados, o administrador possui alguma dose de liberdade, embora reduzida, nos claros da lei ou do regulamento. Afinal, é virtualmente impossível ao legislador colocar no papel todas as situações possíveis de ocorrer no dia-a-dia da Administração. O que não pode é o administrador se desviar dos elementos que estejam previstos na lei.


    Gabarito: CORRETO

  • Certo. Vão pelo enunciado e vão se ferrar
  • CERTO

     

    "A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador."

     

    VINCULADO = SEM MARGEM DE LIBERDADE

    DISCRICIONÁRIO = HÁ MARGEM DE LIBERDADE SEGUNDO O JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE

  • É decorar a doutrina cespeana e partir pra próxima questão

  • Comentário:

    Para Maria Sylvia Di Pietro e Carvalho Filho, no ato vinculado o legislador estabelece a única solução possível diante de determinada situação de fato, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador, daí o gabarito da banca.

    Não obstante, vale saber que parte da doutrina não é tão taxativa assim. Por exemplo, para Hely Lopes Meirelles, dificilmente os atos administrativos são puramente vinculados. Segundo o autor, “não significa que nessa categoria de atos [vinculados] o administrador se converta em cego e automático executor da lei. Absolutamente, não”. É que, mesmo nos atos vinculados, o administrador possui alguma dose de liberdade, embora reduzida, nos claros da lei ou do regulamento. Afinal, é virtualmente impossível ao legislador colocar no papel todas as situações possíveis de ocorrer no dia-a-dia da Administração. O que não pode é o administrador se desviar dos elementos que estejam previstos na lei.

     Gabarito: Certo

  • Mateus Carvalho, em sua obra Manual de Direito Administrativo, menciona que "nas hipóteses em que o comando normativo confere uma possibilidade de escolha ao administrador público, pode-se falar no exercício de atos discricionários, sendo o ato vinculado aquele praticado no exercício do poder vinculado, em que a atuação administrativa está adstrita aos ditames previstos na legislação, de forma objetiva". 

    Sobre o ato vinculado, o referido autor destaca que "a norma legal estabelece todos os elementos do ato administrativo, sem deixar qualquer margem de opção acerca da melhor atuação para o agente do Estado".

    Diante do exposto, verifica-se que a assertiva está correta.

    Gabarito do Professor: CERTO

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • GABARITO CORRETO

    Isso mesmo, a lei já determinou a atuação do agente a frente de uma determinada situação, logo ele não pode fugir dessa atuação

  • Com relação aos atos administrativos, é correto afirmar que: A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.

  • Curioso, pois caso a norma tenha a sua interpretação alternativa o aplicador poderá usar da sua discricionariedade para interpretá-la.

    Ex:  Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3 do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    O ato é vinculado, mas a interpretação está à mercê desses dispositivos que desfrutam de discricionariedade.

    • ATO VINCULADO:

    NÃO EXISTE MARGEM DE LIBERDADE

    EX: CNH

    Os atos vinculados NÃO são passíveis de revogação

    • ATO DISCRICIONÁRIO:

    POSSUEM MARGEM DE LIBERDADE.

    APRECIADO POR MEIO DO MÉRITO ADMINISTRATIVO BASEADO NA CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública.

    OBS---> A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial


ID
1054915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com relação aos atos administrativos.

O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO.

    No Brasil, vigora o sistema de jurisdição UNA, o vulgo “sistema inglês”. O art. 5º, XXXV, da CF prevê o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional.

    Portanto, no caso de ameaça ou lesão a direito, a lei não poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário a análise do ato.

    Logo, no caso concreto, se o ato discricionário é ilegal, imoral ou não razoável, o particular é livre para provocar o Poder Judiciário, e este proceder à anulação do ato.

    Provavelmente, a banca quis confundir o candidato com o mérito administrativo. Este é a margem de conveniência e oportunidade, a qual não pode ser controlada pelo Poder Judiciário. E o mérito existe em atos discricionários. Então, os candidatos costumam fazer o falso silogismo: “o mérito reside em atos discricionários, o Judiciário não aprecia o mérito, logo atos discricionários são incontroláveis pelo Poder Judiciário”.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • O Ato discricionário está sujeito à apreciação judicial quanto á legalidade. Quanto ao mérito, não.

  • Para analisar a legalidade do mérito, afere-se a razoabilidade e proporcionalidade para a prática do ato. 

  • Errado.


    O ato está sujeito a apreciação judicial, mediante provocação, se eivado de vício de legalidade. No caso ocorrerá a anulação.

    O que não pode é ser revogado pelo Poder Judiciário.

  • Deve-se destacar que mesmo nos atos discricionários, os elementos competência, finalidade e forma são vinculados. Portanto, o Judiciário poderá apreciar os mencionados elementos ainda que no ato administrativo discricionário, pois a lei os define. 
    Assim, a faculdade do agente público se limita aos elementos motivo e objeto. Cabe, ainda, salientar que é possível a apreciação judicial do mérito administrativo no tocante à razoabilidade e proporcionalidade na prática do ato.

  • - QUANTO AO MÉRITO:  NÃÃÃO.

    - QUANTO À LEGALIDADE: SIIIM.



    A LEGALIDADE PODE SER APRECIA EM QUALQUER ELEMENTO DO ATO (comp. final. form. mot. obj.), MESMO SENDO UM ATO DISCRICIONÁRIO!


    Ex.: Apurado em processo administrativo disciplinar e garantido o contraditório e ampla defesa o servidor foi condenado de 15 a 30 dias de suspensão, mas a autoridade competente aplica a punição máxima de 90 dias. O ATO EXTRAPOLOU O LIMITE DA LEGALIDADE COM BASE NO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE PROPORCIONALIDADE PRESENTE EM TODOS OS ATOS DISCRICIONÁRIOS, OU SEJA, VÍCIO DE OBJETO. Logo, o ato pode ser anulado tanto pela administração como também pelo judiciário se provocado.




    GABARITO ERRADO
  • Discricionariedade é diferente de arbitrariedade. O que torna o ato apreciável ao Judiciário.

  • A doutrina entende o que o ato administrativo discricionário não será objeto de apreciação do poder judiciário que somente poderá analisá-lo em relação aos seus aspectos formais, como competência, finalidade e forma, vedando-se a análise do objeto e motivo.



    Ex.:O juiz não pode pode (e nem deve) substituir o administrador, mas também não pode (e nem deve) deixar de analisar o ato praticado sob o fundamento que este se encontra protegido pelo manto da conveniência e da oportunidade. Para Maria Silvia Zanella Di Pietro, o poder judiciário pode verifica se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade.


    Gabarito errado.

  • http://www.ff.com/

    .

    O que está em negrito, no endereço acima, não pode ou mérito administrativo. Quem decide é própria administração se vai remover ou não um servidor. 

    .

    Agora, quando eivado de ilegalidade, todo endereço estará sujeito a apreciação judicial.

  • Apreciação do ato quanto a sua natureza JURIDICA não impede o judiciário de apreciação, aliás, é sua função tipica fazer isso, o que não corresponde apreciação de mérito, pois essa sim, é de natureza administrativa discricionária.

  • o comentário de Thiago está excelente, só vou completar algo que já está muito bom.

    Bem dentro do que ele disse vale lembrar da teoria dos motivos determinantes além de lembrar sobre os princípios da administração.

    Bem, mas só com o que ele disse a pessoa entende tranquilamente a questão.

  • O ato discricionário está sujeito à apreciação judicial?

     

    - QUANTO AO MÉRITO:  NÃO

     

    - QUANTO À LEGALIDADE: SIM

  • GABARITO: ERRADO

     

    Poder Judiciário NÃO analisa MÉRITO de outro poder.

    Poder Judiciário PODE analisar os atos DISCRICIONÁRIOS.

     

     

    "Essa é para não errar. O que o controle judicial não verifica é o mérito, porém os atos discricionários podem sim ser analisados. Isso ocorre, por exemplo, quando se verifica o exercício do poder de polícia, buscando analisar a razoabilidade e a proporcionalidade dos atos restritivos."(Prof. Herbert Almeida)

  • Basta que seja ilegal.

  • ERRADO

     

    "O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial."

     

    Tanto o Ato Vinculado quando o Ato DISCRICIONÁRIO estão sujeitos a apreciação judicial. O poder judiciário só não pode revogar atos discricionários, mas pode ANULAR atos com vício de legalidade mediante PROVOCAÇÃO

  • Errado. O ato discricionário, dada sua natureza, está sujeito a apreciação judicial quanto a Legalidade, mas não quanto ao Mérito.

  • O poder judiciário pode analisar a LEGALIDADE dos atos discricionários, mas o mérito não

  • Sobre os atos discricionários, Maria Sylvia Zanella di Pietro1 destaca que "a atuação é discricionária quando a Administração, diante do caso concreto, tem a possibilidade de apreciá-lo segundo critérios de oportunidade e conveniência e escolher uma dentre duas ou mais soluções, todas válidas para o direito".

    Ao contrário do que afirma a assertiva, o ato discricionário está sujeito a apreciação judicial. Entretanto, é importante destacar que o controle judicial somente pode ser realizado no que tange ao aspecto de legalidade, não sendo possível que o Poder Judiciária faça uma análise e intervenha no mérito administrativo (conveniência e oportunidade).

    Gabarito do Professor: ERRADO

    1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • GABARITO ERRADO

    Caso tenha ilegalidade, não há o que se falar de não ter apreciação do poder judiciário

  • Comentário:

    O ato discricionário pode sim ser objeto de apreciação judicial, mormente quando extrapole os limites estabelecidos em lei ou quando editado em desobediência aos princípios administrativos, como a proporcionalidade, a razoabilidade e a moralidade. Lembrando, ainda, que o Judiciário pode atuar sobre a legalidade dos aspectos vinculados dos atos discricionários, quais sejam, competência, finalidade e forma.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO.

    O judiciário limitar-se-á à análise do aspecto de legalidade do ato.

  • ERRADO.

    No que tange à legalidade, está sujeito à apreciação do poder judiciário. A exemplificar isso, um ato desproporcional e/ou desrazoável será ilegal, ou seja, será apreciado pelo judiciário.

  • Nem as próprias decisões do judiciário fogem da apreciação do mesmo

  • GAB:ERRADO

    Outras questões semelhantes:

    ( Uma das formas de controle da administração pública é o controle judicial, que incide tanto sobre o mérito quanto sobre a legalidade dos atos da administração pública. ERRADA  

    Ano: 2012/Banca: CESPE/Órgão: ANAC/Prova: Técnico Administrativo) O Judiciário pode adentrar o mérito do ato administrativo discricionário para examinar a ausência ou falsidade dos motivos que ensejaram a sua edição. CERTO 

    (Ano: 2006/Banca: CESPE/Órgão: Caixa/Prova: Advogado) A regra segundo a qual o Poder Judiciário não pode imiscuir- se no mérito do ato administrativo tem sido cada vez mais flexibilizada, para assegurar, de modo mais efetivo, a verificação da legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato discricionário. CERTO 

    (Ano: 2013/Banca: CESPE/Órgão: Telebras/ Assistente Administrativo) De acordo com a doutrina majoritária, o controle judicial sobre o exercício do poder discricionário deve incluir a análise do mérito do ato administrativo. ERRADO 

    (Ano: 2010/Banca: CESPE/Órgão: TCE-BA/Prova: Procurador) Orientado pelos princípios do contraditório e da ampla defesa, o controle jurisdicional dos processos administrativos restringe-se à regularidade do procedimento, sem exame do mérito do ato administrativo. ERRADO 

    (MJ - 2013) O Poder Judiciário pode examinar atos da administração pública de qualquer natureza, sejam gerais ou individuais, unilaterais ou bilaterais, vinculados ou discricionários, mas sempre sob os aspectos da legalidade e, também, da moralidadeCERTA 

  • Errado

    No Brasil, vigora o sistema de jurisdição UNA, o vulgo “sistema inglês”. O art. 5º, XXXV, da CF prevê o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional.

  • O que o controle judicial não verifica é o mérito, porém os atos discricionários podem sim ser analisados. Isso ocorre, por exemplo, quando se verifica o exercício do poder de polícia, buscando analisar a razoabilidade e a proporcionalidade dos atos restritivos.

  • uma questao dessa na prova vc pensa umas 5 vezes antes de marcar, nao se sabe se ta pedindo quanto a legalidade ou merito

  • Diante de uma questão dessa na prova do cespe com toda pressão, você reflete sua vida todinha antes de marca.


ID
1054918
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com relação aos atos administrativos.


Para concretizar a desapropriação de um imóvel, a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel, situação que constitui exemplo de fato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • O item está CERTO.

    A definição de “fato administrativo” apresenta grande divergência na doutrina.

    Pela bibliografia adotada pelo Cespe, o fato administrativo não se preordena à produção de efeitos jurídicos, traduzindo-se em uma atividade material no exercício da função administrativa. No caso da desapropriação, há um ato administrativo de declaração do Estado, este, no entanto, só é suficiente para transferir a propriedade. A efetivação da posse depende de um ato material, de um ato executório.

    Ocorre que a noção de fato administrativo não é unânime na doutrina.

    Para a autora Maria Sylvia, por exemplo, os fatos dividem-se em Administrativos e da Administração, acarretem ou não, nessa ordem, consequências jurídicas. Ou seja, os fatos podem ou não ter repercussão no mundo administrativo. Por exemplo: a morte de servidor tem repercussão jurídica, sendo, por isso, fato administrativo; agora, se o servidor cai da escada de órgão público e rapidamente se levanta, sem qualquer consequência jurídica, por ocorrer dentro da Administração, dá-se o fato da Administração.

    Ou seja, na visão de parte da doutrina, a morte do servidor é um FATO ADMINISTRATIVO, e, obviamente, isso não decorre de ATIVIDADE MATERIAL da Administração.

    Inclusive, sobre o tema, vejamos recente questão do Cespe:

    CESPE - AJ TRT10/TRT 10/Judiciária/"Sem Especialidade"/2013

    No que concerne aos atos administrativos e à prescrição, julgue o item que se segue.

    Os fatos administrativos não produzem efeitos jurídicos, motivo pelo qual não são enquadrados no conceito de ato administrativo.

    O gabarito preliminar foi CERTO, mas, depois dos recursos, a banca inverteu para ERRADO. Nas razões de inversão do gabarito, a banca esclarece que se confundiu, inicialmente, com os Fatos da Administração, os quais são destituídos de efeitos jurídicos, como, por exemplo, a “pequena” queda do servidor na repartição, sem qualquer lesão.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Eu jurava que era ato de império

  • Não se deve confundir ato administrativo com fato

    administrativo. Este é toda realização material da Administração

    em cumprimento de alguma decisão administrativa. Um despacho que

    determine a demolição de uma ponte é um ato administrativo, mas a

    demolição em si é mero fato administrativo. Como se nota, um fato

    administrativo resulta sempre de um ato administrativo que o

    determina. Os fatos administrativos são chamados também de atos

    materiais da Administração.

    Fonte: Ponto dos Concursos. 


  • Lembrar que o fato administrativo é a ação concreta e o ato administrativo é a declaração de vontade.

    Para o professor Hely Lopes Meirelles: "O ato administrativo não se confunde com o fato administrativo, se bem estejam intimamente relacionados, por ser este consequência daquele. O fato administrativo resulta sempre do ato administrativo que o determina."

    Exemplos de fato administrativo: a construção de uma ponte e a instalação de um serviço público.

  • Sem muitos rodeios, vamos ao que interessa!!

    ATO ADMINISTRATIVO :

    ·  declaração de vontade 

    FATO ADMINISTRATIVO:

    ·  ação decisória

    ·  decisão executória

    ·  movimento na ação adm.

    ATENÇÃO! Nem sempre FATO ADM. decorrem de ATOS ADM. (Ex: Condutas Administrativas, como mudança de local de repartição)


  • Questão certa. 

    Fato administrativo: é o desempenho do ato administrativo. 

    ato administrativo é a ordem (exemplo: nomeação). 

    fato administrativo é a execução (exemplo: exercício do cargo).



  • Em meu entender questão errada. Não pelos conceitos que os colegas trouxeram, mas pela ordem das palavras. Desta forma: "Para concretizar a desapropriação de um imóvel (FATO ADMINISTRATIVO), a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel (ATO ADMINISTRATIVO), situação que constitui exemplo de fato administrativo." O exemplo de fato administrativo é a primeira parte da questão...e ato administrativo a segunda.

  • Concordo com o colega Marcelo, mas lendo os outros comentários, é de se concluir que a providência de tomar a posse do imóvel é um FATO ADMINISTRATIVO. Seria um ATO ADMINISTRATIVO se houvesse apenas a VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO, ou seja, a simples ordem, sem gerar resultados AINDA. Alguém poderia esclarecer minha dúvida? Brigadão a quem se oferecer!

  • ''Para concretizar a desapropriação de um imóvel, a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel, situação que constitui exemplo de fato administrativo.''

    A questão está certa. Afim de e executar a desapropriação do imóvel, a administração toma providências voluntárias. Alguns autores entendem que fato administrativo também são compreendidos como realizações materiais da Administração Pública.

    Fato Administrativo são acontecimentos que tem repercussão jurídica na Administração Pública, criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações, podendo ser naturais, a exemplo da morte de um servidor público (gera o direito à pensão dos dependentes), ou voluntários como a nomeação de servidor público (gera o direito à posse), tomada de um imóvel em desapropriação, a pavimentação de uma rua, a realização de uma cirurgia em hospital público, etc, que são os atos sendo exauridos em seus efeitos.

  • UM FATO ADMINISTRATIVO, EM REGRA, RESULTA DE UM ATO ADMINISTRATIVO (ou mais de um), DECORRE DE UMA DETERMINAÇÃO OU DECISÃO ADMINISTRATIVA, MAS COM ESTA NÃO SE CONFUNDE. 


    UMA VEZ EXPRESSA A VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO MEDIANTE A EDIÇÃO DE UM (ou mais) ATO ADMINISTRATIVO [MANIFESTAÇÃO DOTADA DE CONTEÚDO JURÍDICO], SURGE COMO CONSEQUÊNCIA UM FATO ADMINISTRATIVO [A IMPLEMENTAÇÃO DO ATO].


    EX.:

    - DEMOLIÇÃO DE UM PRÉDIO: FATO

    - RESULTADO DE UMA ORDEM DE SERVIÇO SEGUIDO DE UM DECRETO: ATO




    GABARITO CERTO
  • eh, ficou ambíguo qual a providencia: um decreto ou a tomada in loco.

  • Colegas na ordem correta:

    Para concretizar a desapropriação de um imóvel = fato administrativo

    a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel = ato administrativo


  • Fato administrativo e fato da Administração

    Outra clássica questão de prova é a distinção entre o fato administrativo e fato da Administração. Se o fato jurídico ocorre no interior da Administração, será classificado em: fato administrativo ou fato da Administração, gere ou não, nessa ordem, consequências jurídicas. Ou seja, os fatos podem ou não ter repercussão no mundo administrativo. Por exemplo: a morte de servidor tem repercussão jurídica, sendo, por isso, fato administrativo; agora, se o servidor cai da escada de órgão público e rapidamente se levanta, sem qualquer consequência jurídica, por ocorrer dentro da Administração, dá-se o fato da Administração.

    O autor Dirley da Cunha Junior apresenta-nos os seguintes traços distintivos entre atos e fatos 

    administrativos:

    Os atos administrativos podem ser anulados e revogados, dentro dos limites do Direito.

    Os fatos administrativos não podem ser anulados nem revogados, já que se trata de meras ocorrências materiais.

    Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, os fatos administrativos, não;

    Os atos administrativos possuem atributos e requisitos, os fatos administrativos, não;

    O tema da vontade interessa apenas aos atos administrativos discricionários, e jamais aos fatos administrativos.




  • Podemos analisar a questão pelo seguinte ângulo:


    Conceitos bem básicos.


    Ato administrativo: manifestação de vontade da administração (desapropriação).


    Segundo a corrente materialista, fato administrativo é toda atividade pública material em cumprimento de uma decisão administrativa. A atividade material é consequência do ato (providência para tomar a posse desse imóvel, para que a desapropriação venha ser concretizada, atividade material.)


  • quero ver é no calor de uma prova, o cara ter essa analise toda que a galera posta aí

  • Resumindo.. Uma zona.

  • Pensei ser um Ato de Império.

    Ato de Imperio - A Administração impõe coercitivamente aos administrados. Ex officio, ou seja, sem que hajam sido requeridos ou solicitados pelo administrado. Ex. desapropriação, interdição de atividade e apreensão de mercadorias.

     

  • CERTO

     

    Comentário: a  situação  apresentada  constitui  um  fato  administrativo decorrente de um ato administrativo (operação material do ato administrativo). Dessa forma, após o Estado manifestar a sua vontade, ele poderá cumprir o seu dever e executar a desapropriação.  

     

    FATO ADMINISTRATIVO

     

    O Fato  Administrativo  tem  o  sentido  de atividade  material  no  exercício  da  função  administrativa, que visa   a efeitos de ordem pratica da administração. São exemplos : A apreensão de mercadorias, a dispersão de manifestantes, a limpeza de uma rua.

     

    Muitas  vezes, o fato  administrativo  é  a  consequência  de  um  ato administrativo, isto é, é a operação material do ato administrativo. Dessa forma, após o Estado manifestar a sua vontade, cumpre o dever de executá-la.  Por  exemplo,  a  demolição  de  um  prédio atividade material   – fato administrativo)  é  resultante  da  ordem  de  serviço  da  administração (manifestação da vontade  – ato administrativo); a edição de um decreto (ato  administrativo)  por  ter  como  consequência  a  desapropriação  de  um bem particular (fato Administrativo) Assim, muitas vezes, teremos o fato administrativo como a operação material de um ato administrativo. 


     ​

  • FATO S DA ADM I N I STRAÇÃO
    O Direito Civil faz distinção entre ato e fato; o primeiro é imputável ao homem;
    o segundo decorre de acontecimentos naturais, que independem do homem ou
    que dele dependem apenas indiretamente.
    Quando o fato corresponde à descrição contida na norma legal, ele é chamado
    fato jurídico e produz efeitos no mundo do direito. Quando o fato descrito na
    norma legal produz efeitos no campo do direito administrativo, ele é um fato administrativo,
    corno ocorre com a morte de um funcionário, que produz a vacância
    de seu cargo; com o decurso do tempo, que produz a prescrição administrativa.
    Se o fato não produz qualquer efeito jurídico no Direito Administrativo, ele é
    chamado fato da Administração. pág 199, Di Pietro.

  • Comentário: a situação apresentada constitui um fato administrativo decorrente de um ato administrativo (operação material do ato administrativo). Dessa forma, após o Estado manifestar a sua vontade, ele poderá cumprir o seu dever e executar a desapropriação.


    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • Atos DA Administração #  é diferente dos Atos administrativos 

     

    Atos da administração:

     

    Sao todos os atos praticados no exercício da função administrativa

     

    Atos de direito privado 

    Atos Materiais >> Fatos administrativo 

    Atos Político Exercicio da função política

  • Errei a questão por analisar da mesma forma que o colega Marcelo Morais.

    Acredito que o fato da administração providenciar tomar a posse do imóvel configura-se como um ato administrativo, enquanto a efetiva desapropriação seria o fato administrativo.

    Mal formulada a questão.

  • Correta

     

    "Numa acepção tradicional, fatos administrativos são descritos como a materialização da função administrativa; consubstanciam o exercício material da atividade administrativa, correspondem aos denominados "atos materiais". São exemplos a apreensão de mercadorias, a construção de uma escola pública pela administração, a limpeza de um logradouro público.

    Um fato administrativo, em regra, resulta de um ato administrativo (ou de mais de um), decorre de uma decisão ou determinação administrativa, mas com esta não se confunde.. (...)  (Grifos meus)

     

    Direito Administrativo Descomplicado Alexandrino/Vicente Paulo 21a Edição Pág 448

  • Atenção às pontuações. Destacarei apenas a parte fora das vírgulas e as trocarei por travessão para verem que a "situação"  que a questão afirma se refere à desapropriação!

     

     

    Para concretizar a desapropriação de um imóvel -- a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel -- situação que constitui exemplo de fato administrativo.

  • Para concretizar a desapropriação de um imóvel, a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel (ato), situação que constitui exemplo de fato administrativo (o imóvel desapropriado).

  • A grande sacada da questão é que a execução ou concretização de um ato pela própria Administração é uma atividade material e esta atividade é um Fato Administrativo, por isso a questão está correta.

  • Noção da Fato Administrativo > Fato Jurídico

    Nem todo Fato Administrativo se consuma em virtude de Ato Administrativo.

    Fato Administrativo = evento dinâmico

     

    praise be _/\_

  • Corretíssima.

    A situação apresentada constitui um fato administrativo decorrente de um ato administrativo (operação material do ato administrativo).
    Dessa forma, após o Estado manifestar a sua vontade, ele poderá cumprir o seu dever e executar a desapropriação.

  • Para concretizar a desapropriação de um imóvel, a administração toma providência para tomar a posse desse imóvel, situação que constitui exemplo de fato administrativo. Resposta: Certo.

    Comentário: o importante além do conceito é verificar o comando da questão.

  • Comentário:

    O procedimento administrativo de desapropriação é composto, basicamente, de duas fases distintas: fase declaratória e fase executória. Na fase declaratória, o Poder Público, por meio de um ato administrativo (decreto do chefe do Executivo), declara a existência de utilidade pública ou interesse social para a desapropriação de determinado bem; na fase executória, são adotadas as providências para consumar a transferência do bem do patrimônio particular para o Poder Público, incluindo, por exemplo, a negociação do valor da indenização com o proprietário e a formalização de escritura pública junto ao registro de imóveis. Tais providências para efetivar a desapropriação são classificadas pela doutrina como fatos administrativos, pois são despidas das características dos atos administrativos (ex: a negociação, em si, não produz um efeito jurídico imediato; o registro da escritura é um ato de direito privado).

    Gabarito: Certo

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho, fato administrativo tem o sentido de atividade material no exercício da função administrativa, que visa a efeitos de ordem prática  para a Administração. O referido autor cita os seguintes exemplos: apreensão de mercadorias, dispersão de manifestantes, desapropriação de bens privados, requisição de serviços ou bens privados etc.

    Gabarito do Professor: CERTO

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019.
  • GABARITO CORRETO

    O Fato administrativo é uma das consequência do ATO administrativo e do ATO da administração

  • Ato admnistrativo: Manisfetação Volitiva / Vontade (Anseio)

    B

    S

    T

    R

    A

    T

    O

    Fato Administrativo: Materialização / Concretização (ganha Feição)

    Í

    S

    I

    C

    O

  • Errei por não interpretar direito a questão.

  • Q. CERTA.

    Os fatos administrativos são realizações materiais e concretas da administração, podendo ser alcançados tanto por meio da edição de atos administrativos quanto pela realização de eventos alheios à vontade do Poder Público.

    Exemplos:

    1.quando a administração resolve editar um ato administrativo de construção de uma escola pública, teremos, como consequência, um fato administrativo, que, no caso, será a própria construção da escola. Isso porque o ato administrativo em questão foi formalizado por meio de um documento, possuindo como “objeto” a realização da construção.

    2.Quando ocorre um desmoronamento, tendo como consequência a destruição de uma série de residências, também estaremos diante de um fato administrativo, uma vez que houve uma realização material, concreta. Neste caso, no entanto, o fato administrativo não foi decorrente de um ato administrativo, mas sim de eventos alheios à vontade da administração pública.

    Fonte: PDF GRAN CURSOS

  • Gabarito: certo

    Fato administrativo=

    Atividades materiais( caso da questão)

    Atuação sem o fim de produzir efeitos jurídicos

    Eventos da natureza

  • Fato administrativo não leva em consideração a produção de efeitos jurídicos, mas tem o sentido de atividade material no exercício da função administrativa, que visa dá efeitos de ordem prática para a Administração, em outras palavras, um fato administrativo não se preordena à produção de efeitos jurídicos, traduzindo-se em uma atividade material no exercício dá função administrativa. Exemplos: apreensão de mercadorias, dispersão de manifestantes, desapropriação de bens privados, requisição de serviços ou bens privados etc.


ID
1054921
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com relação aos atos administrativos.

A declaração de nulidade do ato surte efeitos retroativos a todos aqueles que, de alguma forma, se beneficiaram dos efeitos produzidos pelo ato viciado.

Alternativas
Comentários
  • O item está ERRADO.

    De início, façamos a leitura da Súmula/STF 473:

    A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvados, em todos os casos, a apreciação judicial.

    A regra é que os atos nulos não geram efeitos, com a anulação produzindo efeitos ex tunc, é dizer, retroagindo à origem do ato viciado, fulminando o que já ocorreu, negando-se os efeitos de antes.

    Ocorre que ficam protegidos os efeitos decorrentes do ato posteriormente anulado: no caso de atos produzidos por servidores nomeados ilegalmente surtirão efeitos junto a terceiros de boa-fé, ainda que o desempenho das funções do servidor ilegalmente investido no cargo tenha sido ilegítimo. Enfim, não haverá efeito retroativo para terceiros que se beneficiaram de boa-fé, daí o erro do quesito.

    http://www.tecconcursos.com.br/artigos/bacen-comentarios-de-direito-administrativo-area-6

  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - IBRAM-DF - Advogado Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    Consoante disposto na Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo, a administração tem o dever de anular os atos administrativos eivados de vício de legalidade, no exercício de sua autotutela, podendo convalidar aqueles que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.

    GABARITO: CERTA.

  • Enfim, para o terceiro de boa-fé o efeito da anulação é ex nunc.

    Alexandre Mazza:

    O ato nulo já nasce contrariando o ordenamento jurídico. Não há nulidade superveniente. Assim, a anulação deve desconstituir os efeitos desde a data da prática do ato administrativo defeituoso. É por isso que a anulação produz efeitos retroativos, passados, ex tunc ou pretéritos.

    EXCEÇÃO: A anulação de atos unilaterais ampliativos e a dos praticados pelo funcionário de fato, desde que nos dois casos seja comprovada a boa-fé, terá, entretanto, efeitos ex nunc.


  • ERRADO

    A declaração de nulidade do ato surte efeitos retroativos a todos aqueles que, de alguma forma, se beneficiaram dos efeitos produzidos pelo ato viciado.

    A declaração de nulidade do ato não implica automaticamente a sua ineficácia em terceiros de boa fé.

    Exemplos correntios são os efeitos em face de terceiros de boa -fé quanto aos atos jurídicos praticados por notário ou registrador, a quem incumbe a interveniência na realização de ato jurídicos privados, ou quanto aos casamentos celebrados por quem se apresentou como Juiz de Paz e cuja investidura na função tenha sido posteriormente anulada.

    A anulação opera efeitos “ex tunc”(retroativos). Assim, o ato anulado não gera direitos nem obrigações desde a sua origem, ressalvado o terceiro de boa-fé.


  • Todo mundo sabe que os administrados de boa-fé não sofrem com o efeito retroativo da anulação, mas a questão foi muito aberta, sabemos que como regra a anulação não respeita direito adquirido. Fui na regra e errei, a questão deveria ter sido mais específica.. =(

  • FALSA!

    A anulação, quanto aos terceiros de boa-fé, geram efeitos "Ex Nunc".

  • Tb fui pela regra geral.

  • GABARITO "ERRADO".

    Anulação é o desfazimento de ato administrativo por motivo de ilegalidade, podendo ser realizada de ofício ou por provocação de interessado, produzindo efeitos ex tunc, isto é, retroagindo à origem do ato viciado, fulminando o que já ocorreu, negando-se os efeitos de antes.


    Ocorre que ficam protegidos os efeitos decorrentes do ato posteriormente anulado: no caso de atos produzidos por servidores nomeados ilegalmente surtirão efeitos junto a terceiros de boa-fé, ainda que o desempenho das funções 
    do servidor ilegalmente investido no cargo tenha sido ilegítimo.

  • GABARITO "ERRADO".

    Anulação é o desfazimento de ato administrativo por motivo de ilegalidade, podendo ser realizada de ofício ou por provocação de interessado, produzindo efeitos ex tunc, isto é, retroagindo à origem do ato viciado, fulminando o que já ocorreu, negando-se os efeitos de antes.


    Ocorre que ficam protegidos os efeitos decorrentes do ato posteriormente anulado: no caso de atos produzidos por servidores nomeados ilegalmente surtirão efeitos junto a terceiros de boa-fé, ainda que o desempenho das funções 
    do servidor ilegalmente investido no cargo tenha sido ilegítimo.

  • Pra deixar a questão CERTA bastava acrescentar, ao final, a frase "Ressalvados os terceiros de boa-fé".

  • " se beneficiaram dos efeitos produzidos pelo ato viciado" ficou caracterizado má-fé. 

    O efeito retroativo (ex tunc) da anulação surtirá efeitos aos terceiros que agiram de boa fé!!


    GAB ERRADO

  • Questão interessante é no caso de agente usurpador de função pública, seus atos deveriam, em tese, ser anulados. Porém, ao atingir o terceiro de boa fé, O ATO se torna EFICAZ, e capaz de permanecer com todos os seus efeitos na esfera jurídica e de direito do terceiro. ...não surtirá efeito retroativo aos terceiros de boa fé!


    Ex: Supondo que A, usurpador de função do quadro da prefeitura de Benezópolis, emite licença para construção de um determinado prédio no município ao particular B. Meses depois, e finda a obra, descobre-se que A usurpava a função de agente da Prefeitura da bendita cidade, Benezópolis, entretanto a obra de B não estará comprometida, visto que B agiu de boa fé e atendeu a todos os requisitos legais para que o ato negocial, perfeito e eficaz fosse concretizado.

  • Gabarito E

    Não existe direito adquirido à manutenção de um ato nulo no ordenamento jurídico, mas tão somente a manutenção de determinados efeitos deste ato, como ocorre, por exemplo, com uma CND expedida por um agente público cujo ato de nomeação é posteriormente anulado .Não obstante a anulação retroaja à data do ato e o sujeito perca a qualidade de agente desde a sua origem, o ato emanado produzirá efeitos,, em virtude  da aparência de ilegalidade que possuía.. Consoante a Teoria da Aparência, a nomeação de servidor sem concurso público é nula, mas os atos praticados são válidos, em atenção ao princípio da segurança jurídica.

    Fonte: Matheus Carvalho , 2015

  • Embora saibamos da regra geral, temos que observar que os terceiros de boa fé também se beneficiam de alguma forma, logo a nulidade do ato não surtirá efeitos para "todos".

    Item errado.

  • Lei 9.784

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • Mais um dispositivo correlato, apesar de a questão parecer pressupor que se declarou a nulidade tempestivamente:

    Lei 9.784/99, art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

  • O ATO NÃÃO RETROAGIRÁ PARA O 3º DE BOA-FÉ.




    GABARITO ERRADO

  • SALVO, comprovada boa-fé!

  • Os atos nao retroagirao para os terceiros de boa fe

  • Fundamentos:

    Lei 9784/99

    "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé" (art. 54)


    Súmula 473 do STF:

    “ A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. 


    A anulação produz efeitos retroativos, todavia protege o terceiro de boa fé.


    Gabarito errado.


  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Sabemos que anulação de ato retroage.

    Essa retroação vai alcançar "TODOS aqueles que [...] se beneficiaram" do ato viciado?  N ã o ! 

    Vai alcançar somente os terceiros de má-fé. Os terceiros de boa-fé continuarão gozando dos direitos produzidos pelo ato anterior.

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  •  

    A anulação produz efeitos retroativos, todavia protege o terceiro de boa fé.

     

  • Os colegos deram o respaldo jurídico, então deixo aqui um exemplo (caso concreto):

     

    Fulano ingressou em um órgão público sem concurso (e o cargo era efetivo). Ele ficou lá por 4 anos e, nesse interstício, redigiu uma série de atos, emitiu certidões para o público etc. No último ano, descobriram a ilegalidade relacionada a sua forma de ingresso no serviço público e anularam o ato correspondente. Os atos que foram executados/redigidos por ele serão anulados? Todos? Não!!

     

    Porque quem recebeu a certidão ou algo do tipo foi o terceiro de boa fé!

     

    Gab: Errado

  • Comentário: a Administração deve sempre prezar pela melhor solução para o interesse público. Dessa forma, mesmo que a anulação possua efeitos retroativos, pessoas que tenham sido beneficiadas e que tenham agido de boa-fé (sem a intenção de se beneficiar da situação errônea) não serão atingidas pela nulidade do ato – permanecem válidos os efeitos jurídicos concedidos anteriormente.


    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • Menos os que agiram de má fé...A todos não!!!

     

  • Menos aos terceiros de BOA fé...A todos não!!!

  • Atos que não terão efeito ex tunc quando anulados segundo a Doutrina:

     

    ·         Gerem enriquecimento ilícito

    ·         Prejudiquem terceiros de boa fé

    ·         Acarretem um prejuízo ainda maior para a Administração

     

    Bons estudos

  • Erradíssimo

    A Administração deve sempre prezar pela melhor solução para o interesse público.

    Dessa forma,

    mesmo que a anulação possua efeitos retroativos, pessoas que tenhham sido beneficiadas e que tenham agido de boa-fé (sem a intenção de se beneficiar da situação errônea) não serão atingidas pela nulidade do ato - permanecem válidos os efeitos jurídicos concedidos anteriomento.

     

  • A anulação opera efeitos retroativos (ex tunc) à data de edição do ato, RESGUARDADOS os direitos adquiridos dos terceiros de boa fé.

  • não a todos, mas aos terceiros de boa fé.

    Imagina um ato para beneficiar uma aposentadoria ilegal. Seria cortado o benefício de terceiro, pois utilizou-se de má fé;

  • Errado. Em regra, a anulação dos atos adm. Gera efeitos ex tunc, retroativos.

    Exceção: Se o ato beneficiou alguém a lei não irá retroagir a fim de preservar a segurança jurídica.

    Seria muito fácil né: te dou isto hoje e te tomo amanhã.... 

    veja outra questão:

    CESPE - 2013 – UNIPAMPA O gestor público que constatar a prática de ato administrativo ilegal deve, obrigatoriamente, anulá-lo, e, caso seja comprovada a boa-fé do servidor que praticou o ato ilegal, a anulação produzirá efeito ex nunc.

    Certo. 

  • A declaração de nulidade do ato administrativo surte efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato), aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os direitos adquiridos de terceiros de boa-fé. 

    Sobre o assunto, Matheus Carvalho1 menciona que, "como forma de garantia do princípio da segurança jurídica e, com o intuito de evitar enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública em detrimento de particulares que estejam de boa-fé, alguns efeitos do ato nulo serão mantidos, mesmo depois de declarada sua nulidade".

    Gabarito do Professor: ERRADO

    1CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.

  • ERRADO

    A título de complementação:

    Mas não é todo ato que pode ser revogado pela Administração Pública. Alguns, em face de suas características peculiares, não podem ser modificados. Isso pode decorrer de tipo de ato praticado ou dos efeitos gerados.

    Assim, não podem ser revogados, entre outros, os atos vinculados, os já consumados, os que geraram direitos adquiridos, etc.

    Noutros casos, fixa um prazo para o exercício desse poder/dever. A propósito, veja o que determina o art. 54 da Lei nº 9.784/99:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

    § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

    Fonte: JUSBRASIL

    Bons estudos...

  • Apenas aos de boa-fé!

  • Erro: a todos

  • Os efeitos da declaração de nulidade dos atos ilegais não atingem beneficiários de boa-fé.


ID
1054924
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base não disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e nas normas relativas às pessoas naturais e jurídicas, julgue os próximos itens.

A plena capacidade jurídica não é condição suficiente para que a pessoa natural esteja legalmente habilitada para determinados atos da vida civil.

Alternativas
Comentários
  • Pelo que se nota do cabeçalho da questão, constou: "Com base não disposto na Lei de Introdução ...". Ao que parece o erro de digitação (foi escrito "não" e deveria estar escrito "no") pode alterar o sentido da afirmação. Assim, a questão foi anulada pela Banca com sob o seguinte fundamento:

    A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.

  • Ok...mais se nao tivesse esse erro? a questão estaria certa ou errada? independente do cabeçalho.

     

  • 113  C ‐ Deferido c/ anulação A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.

    CAPACIDADE JURÍDICA

    1) de direito -aptidão genérica para adquirir d/reito/contrair obrigação (todos tem)

    2) de fato -aptidão p/ pessoalm praticar atos vida civil

    CAPACIDADE PLENA: as duas acima

    MAS: Se a pessoa tiver ilegitimidade para determinado ato (ex: tutor tem capacidade plena, mas nao pode adquirir bem do tutelado), mesmo tendo capacidade plena, não estará legalmente habilitada para determinado ato.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Tinha montado essa resposta, ai me deparei com outra questão CESPE, "certa": O menor que, após completar dezesseis anos de idade, vier a contrair núpcias adquirirá a capacidade civil plena, caso em que ficará habilitado à prática de todos os atos da vida civil.

    Alguém sabe justificar esses dois gabaritos?

  • Questão anulada pelo Cespe (tão somente pela redação do comando, "com base não disposto na LINDIB"). Gabarito preliminar: C. http://www.cespe.unb.br/concursos/BACEN_13_ANALISTA_TECNICO/arquivos/JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO_BACEN_ANALISTA_TECNICO_PARA_P__GINA_DO_CESPE_22_11.PDF

    A capacidade jurídica é dividida em capacidade de direito (também dita de aquisição ou de gozo), reconhecida indistintamente a toda e qualquer titular de personalidade, seja pessoa natural ou jurídica; e capacidade de fato (ou de exercício), que é a aptidão para praticar pessoalmente, por si mesmo, os atos da vida civil. Nem todo aquele que dispõe de capacidade de direito tem a capacidade de fato. Não há de se confundir, todavia, a capacidade jurídica com a legitimação. Esta (a legitimação) significa uma “inibição para a prática de determinados atos jurídicos, em virtude da posição especial do sujeito em relação a certos bens, pessoas ou interesses”. A capacidade jurídica diz respeito à possibilidade genérica de praticar atos jurídicos pessoalmente. Noutra perspectiva, é possível afirmar que a legitimação é uma espécie de capacidade jurídica específica para certas situações. Ou seja, um requisito específico (legalmente exigido) para a prática de certos atos específicos. Ainda que capacitada plenamente, a pessoa poderá não estar habilitada para a prática de determinados atos da vida civil, para os quais a norma jurídica estabeleça requisitos específicos. Exemplos: art. 496 do CC, que estabelece a anulabilidade da venda de imóvel entre ascendente e descendente, sem o expresso consentimento de todos os demais herdeiros; art. 1.647, exigência, para a alienação ou oneração de bem imóvel pela pessoa casada (exceto se casada pelo regime de separação convencional de bens), além da plena capacidade jurídica, a outorga (consentimento) do seu cônjuge, sob pena de anulabilidade do ato. A legitimação é, portanto, um plus na capacidade. Trata-se de um requisito específico extra, exigido para a prática de determinados atos específicos da vida civil. Curso de Direito Civil. Volume 1. Parte Geral e LINDB. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. 2015.

    Sobre o questionamento da colega Sabrina .: Q315587 CESPE – 2013 – SERPRO – Analista – Advocacia. O menor que, após completar dezesseis anos de idade, vier a contrair núpcias adquirirá a capacidade civil plena, caso em que ficará habilitado à prática de todos os atos da vida civil. Resposta: Certo. Com a emancipação tácita ou legal pelo casamento, opera-se a aquisição da plena capacidade jurídica, cessando a situação de incapacidade e autorizando-se o titular à prática, pessoal, de todo e qualquer ato jurídico. Excetuam-se os atos específicos para os quais há requisitos específicos (legalmente exigidos), cuja aptidão para a prática exige o preenchimento dos requisitos, ainda que o emancipado detenha a capacidade civil plena.

    Desculpem o comentário extenso!


ID
1054927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base não disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e nas normas relativas às pessoas naturais e jurídicas, julgue os próximos itens.

A relação jurídica estabelecida sob a égide da lei antiga não será atingida pela lei nova.

Alternativas
Comentários
  • Idem à anterior

    Pelo que se nota do cabeçalho da questão, constou: "Com base não disposto na Lei de Introdução ...". Ao que parece o erro de digitação (foi escrito "não" e deveria estar escrito "no") pode alterar o sentido da afirmação. Assim, a questão foi anulada pela Banca com sob o seguinte fundamento:

    A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.


  • Bom, sabendo que foi anulada devido ao erro. Vamos aproveitá-la para estudar, fazendo uso do bom senso e desconsiderando o erro do enunciado (comando) da questão.


    ERRADA. Veja o que diz a LINDB em seu artigo 2º, §2º.

    Art. 2º, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Mesmo sem o erro material, acredito que o gabarito continuaria equivocado, pois o Cespe o considerou Errado, quando deveria ser Correto, uma vez que a relação jurídica estabelecida sob a égide da lei antiga equivale a ato jurídico perfeito e a lei nova não pode de atingi-lo.

    LINBD, Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral[HL1] , respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

    § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

    CF, art. 5º, XXXVI – “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”

    Gabarito: Anulado ð Preliminar foi E, mas deveria ser C.

     [HL1]Princípio do tempus regit actum.

    (Cespe – DPE-RN – Defensor Público – 2015) “Não se tratando de contrato de trato sucessivo, descabe a aplicação retroativa da lei nova para alcançar efeitos presentes de contratos celebrados anteriormente à sua vigência.”

  • 114    E  ‐  Deferido c/ anulação: A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.

    ANULADA somente em razão de erro do enunciado (com base "não" -> com base "no")

     

    Quando a "lei revogadora" tem efeitos retroativos ->  a relação estabelecida sob a égide da lei antiga SERÁ atingida pela lei nova.

    Logo: A relação jurídica estabelecida sob a égide da lei antiga PODE SER atingida pela lei nova

     

     

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Delegado de Polícia

    A revogação de uma norma pela superveniência de outra que disponha sobre a mesma matéria poderá atingir as situações já consumadas sob a égide da lei antiga, afetando os efeitos pretéritos produzidos ou incidindo sobre os efeitos presentes ou futuros de situações passadas ocorridas na vigência da norma revogada.

    GAB: certo


ID
1054930
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com base não disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e nas normas relativas às pessoas naturais e jurídicas, julgue os próximos itens.

A equidade, um dos meios utilizados para suprir a existência de lacuna na lei, visa alcançar a justiça no caso concreto.

Alternativas
Comentários
  • Idem à anterior.

    Pelo que se nota do cabeçalho da questão, constou: "Com base não disposto na Lei de Introdução ...". Ao que parece o erro de digitação (foi escrito "não" e deveria estar escrito "no") pode alterar o sentido da afirmação. Assim, a questão foi anulada pela Banca com sob o seguinte fundamento:

    A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.


  • Não há previsão de equidade na LINDB. A sequencia é: analogia, costumes e princípios gerais de direito. Há previsão de equidade no CDC. 

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE > ANACOPRI(L) - ANA.CO.PRI(L)

     

    ANAlogia

    COstumes

    PRIncípios gerais do Direito

     

    LINDB: Art 6: Quando a lei for OMISSA, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.

    CPC: Art. 140: Parágrafo único.  O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

     

      Equidade NÃO é PREVISTO como forma de INTEGRAÇÃO em caso de OMISSÃO na LINDB >  A sequência é: analogia, costumes e princípios gerais de direito. Previsão no CPC +Doutrina

     

    -É empregado quando a PRÓPRIA LEI abre espaços ou lacunas para o juiz utilizar a norma de forma mais adequada ao caso concreto;

     

    -Restrita e limitada pelo CPC, que só permite seu uso se houver expressa referência legal;

     

    CESPE:

     

    Q521367- De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e a posição doutrinária em relação à interpretação dessas normas, nos casos de omissão da lei, deve o juiz decidir de acordo com a analogia, os costumes, os princípios gerais do direito e a equidade, pois lhe é vedado o non liquet.V

     

    Q589569-O juiz poderá decidir por equidade, mesmo sem previsão legal. F

     

    Q82799-A equidade, uma das formas de colmatação de lacunas, está expressa na LICC. F

     

    Q291011- No tocante à lei de introdução ao direito brasileiro, se a lei for omissa, o juiz poderá usar a equidade para decidir o caso concreto. F

     

    Q93218-Diante de uma omissão legislativa, o juiz deve decidir o caso de acordo com a analogia, a equidade e os princípios gerais de direito, no entanto, ante a lacuna de lei, é dada ao magistrado a faculdade de se eximir do julgamento da lide. F

     

    Q329198-Em regra, a equidade revela-se um método de integração das normas jurídicas. F


    Q402682-Conforme previsão expressa da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, nas hipóteses de omissão legislativa, serão aplicados a analogia, os costumes, a equidade e os princípios gerais de direito.F

     

    Q260649-A LINDB prevê expressamente, no caso de a lei ser omissa, o emprego da equidade, da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito pelo juiz incumbido de decidir a respeito do caso concreto F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • 115    E  ‐  Deferido c/ anulação: A redação do comando impossibilitou o julgamento objetivo do item. Dessa forma, opta‐se pela anulação.

    ANULADA somente em razão de erro do enunciado (com base "não" -> com base "no")

     

    Equidade, pela LINDB, não é método de integração.


ID
1054933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do ato e do negócio jurídico, da prescrição e das relações de parentesco, julgue os itens que se seguem.

O abuso de direito, cuja configuração depende de comprovação de culpa, gera a responsabilidade civil do agente.

Alternativas
Comentários
  • “Art. 187. A responsabilidade civil decorrente do abuso de direito independe de culpa, e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico”


  • Errado.

    Segundo a doutrina majoritária a responsabilidade decorrente do abuso de direito independe de culpa, uma vez que ela tem natureza objetiva.Nesse passo, estabelece o Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil do STJ:“A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independente de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalistico.


  • O Abuso de direito independe de comprovação de culpa, portanto é uma Responsabilidade Objetiva

  • Colaborando...
    Em analise estritamente legal, o abuso de direito não viola a norma. Aquele que pratica uma ato abusivo pratica um ato que seria legal se não fosse a desvirtuação de sua finalidade ética. Ou seja, o que torna a conduta ilícita não é a norma ou a conduta humana, isoladamente considerada, mas sim o extrapolar dos limites da finalidade da norma, do espirito da norma. O Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil do STJ expõe que:

     “A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independente de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalistico”.

    Objetivo porque não é necessária a avaliação da culpa em sentido amplo, uma vez que a conduta é considerada, inicialmente, licita. Será finalística porque, como dito, a ilicitude surge quando comparado o ato com a finalidade da norma, com o "pra que serve"... 

  • Abuso de Direito = Responsabilidade OBJETIVA

    Ato ilícito = Responsabilidade SUBJETIVA

  • ABUSO DE DIREITO

    É o exercício de um direito que excede os limites impostos pelos fins sociais ou econômicos, pela boa-fé ou pelos bons costumes. É uma espécie de ato ilícito, mas não é duplamente ilícito.

    - É lícito no conteúdo

    - É ilícito nas consequências

    O Abuso de direito gera responsabilidade objetiva. Não há a necessidade que se comprove a intenção de prejudicar, ou seja, o dolo ou a culpa. Havendo dano e o nexo de causalidade, estará configurada a responsabilidade por abuso de direito.

    Fonte: André Barros, LFG.

  • No artigo 187 aparece a figura do abuso de direito: 

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-Io, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

     Atente que este artigo não fala em culpa pois para que se caracterize o abuso de direito basta que a pessoa seja titular de um direito e que, na utilização de suas prerrogativas, exceda os seus limites, Uma vez presentes os requisitos do art. 187, responsabilidade será objetiva- ou seja, independente de culpa. 

  • A questão trata do abuso de direito.

    Código Civil:

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil:

    37. Art. 187 - A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.

    O abuso de direito, cuja configuração não depende de comprovação de culpa, gera a responsabilidade civil objetiva do agente.

    Resposta: ERRADO

    Gabarito do Professor ERRADO.

  • Enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil :

    “A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independente de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalistico”.

  • A responsabilidade pelo abuso de direito é objetiva, independendo de culpa.

  • De acordo com o CC

     Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Dica:

    -RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABUSO DE DIREITO É OBJETIVA.

    -TRATA-SE DE ATO ILÍCITO POR EQUIPARAÇÃO: É LÍCITO EM SUA FORMA, MAS ILÍCITO EM SEU RESULTADO.

    -Ex.: Direito de greve é um ato lícito, mas se exercido abusivamente pode gerar consequências que o tornam ilícito.

  • O dano decorrente de ato ilícito praticado com abuso de direito tem natureza objetiva, aferível independentemente de dolo ou culpa do agente.

  • Errado, independe de culpa.

    LoreDamasceno.

  • Errado.

    A responsabilidade civil no caso de abuso de direito é objetiva, ou seja, independe da comprovação de culpa.

    Vide: art. 187 e JDC37

  • Errado, independe de culpa.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1054936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do ato e do negócio jurídico, da prescrição e das relações de parentesco, julgue os itens que se seguem.

O reconhecimento extrajudicial do direito do credor pelo devedor não interrompe a prescrição.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Código Civil de 2002

    Art. 202: "A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-a: (...)

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor".

  • GALERA, CUIDADO COM O PROTESTO CAMBIAL, ELE TAMBÉM INTERROMPE A INTERRUPÇÃO!

  • Em regra, a Interrupção da Prescrição feita por um credor NÃO aproveita os outros. E aquela promovida contra um devedor, NÃO prejudica aos demais. (art. 204,CC)

    A Prescrição interrompida é retomada a partir do ato em que a interrompeu, ou a partir do último ato do processo que interrompeu.

     

     

    "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1

  • Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;

    II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;

    III - por protesto cambial;

    IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;

    V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

  • ERRADO.

    Um exemplo prático relativamente comum é o pagamento parcial da seguro de vida e de acidente por seguradora. O STJ tem firme jurisprudência no sentido de que neste caso há o reconhecimento extrajudicial do direito do segurado, INTERROMPENDO o prazo prescricional, apesar do texto da Súmula 229. Há portanto a SUSPENSÃO do prazo com a formalização do pedido de indenização. Se for pago, mesmo parcialmente, haverá a INTERRUPÇÃO do prazo:

     

    Súmula 229/STJ - 12/07/2016. Seguro. Prazo prescricional. Prescrição. Pedido de pagamento. Suspensão.

    O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

     

    A Súmula229 do STJ não esgota todas as possibilidades envolvidas no comunicado de sinistro feito à seguradora, sendo possível vislumbrar situações em que haverá a interrupção ? e não há suspensão ? do prazo prescricional. Apesar do pedido de indenização ter efeito suspensivo, esse efeito é inerente apenas à apresentação do comunicado de sinistro pelo segurado. Há de se considerar, em contrapartida, que a resposta da seguradora pode, eventualmente, caracterizar causa interruptiva do prazo prescricional, notadamente aquela prevista no  art. 202, VI, do CC, qual seja, a prática de ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. Recurso especial a que se nega provimento. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 875637 PR 2006/0176370-9 (STJ)

  • A questão trata de prescrição.

    Código Civil:

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.


    O reconhecimento extrajudicial do direito do credor pelo devedor interrompe a prescrição.

    Resposta: ERRADO

    Gabarito do Professo ERRADO.

  • Errado, Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

    seja forte e corajosa.

  • ERRADO

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: (...)

    VI- por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.

    Ocorre quando o devedor fizer qualquer ato que demonstre o reconhecimento de sua dívida, como o pagamento de juros, pedido de parcelamento, pagamento parcial, pedido de prorrogação de prazos.


ID
1054939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do ato e do negócio jurídico, da prescrição e das relações de parentesco, julgue os itens que se seguem.

A manifestação de vontade da pessoa, ainda que sem conteúdo negocial, é apta a produzir os efeitos legalmente previstos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    O ato jurídico em sentido estrito (ou meramente lícito) é aquele que tem por objetivo a simples manifestação de vontade do agente, sem conteúdo negocial. Ainda assim, é apto à produção de efeitos legalmente previstos. A vontade é importante para a realização do ato, mas não quanto à produção dos efeitos desde ato, pois eles decorrem da lei, não havendo regulamentação da autonomia privada. Ex.: o reconhecimento de um filho, a fixação de domicílio, o perdão, a confissão, etc.


  • Perfeito o comentário do colega Lauro. E complementando, é chamado de "ato-fato" (tem como característica o fato de a LEI prever uma situação fática e os efeitos daí decorrentes, desprezando a vontade das partes, pouco importando a capacidade/incapacidade da parte ou a licitude/ili-citude da conduta. Os efeitos estão previstos na lei e deverão ser observados).

    Ex: compra de um doce por uma criança, em que, apesar de gerar efeitos jurídicos, a vontade da criança não é reconhecida pela Direito. Ou então, uma pessoa inválida, num hospital, que vem a utilizar tela, tinta e pincéis e pinta um quadro (especificação) – ela se tornará dona deste.

  • Galera, direto ao ponto:
    A questão já foi bem explicada... mas para os navegantes de primeira viagem, o que quer dizer "sem conteúdo negocial"?


    Trata-se de uma conduta humana, cuja simples manifestação da vontade é relevante e que produz efeitos jurídicos já previstos em lei. Ou seja, não há liberdade de escolha na determinação dos efeitos jurídicos, que são predeterminados em lei (ato jurídico em sentido estrito). Por isso se diz sem conteúdo negocial.

    Ex: o reconhecimento da paternidade. O pai não pode escolher que efeitos jurídicos terão sua simples manifestação (reconhecimento).

    E com conteúdo negocial?

    É o que chamamos de Negócio Jurídico. Temos a manifestação de vontade + a escolha do efeitos jurídicos que este ato produzirá.

    Ex: Contratos em geral.

    Avante!!!!!

  • Só lembrar do testamento.

    Ou ainda de doação não onerosa.

     

     

    Sigamos pois.

  • Trata-se da chamada vontade aderente. Existe uma manifestação de vontade que, entretanto, não possui conteúdo negocial, já que não há o que negociar. O sujeito adere aos efeitos pré estabelecidos na lei. Ex: reconhecimento de filho. Ao contrário do que foi colocado aqui nos comentários, não se trata do ato-fato, mas sim de ato jurídico strictu sensu. No primeiro, não há qualquer manifestação de vontade, ou se há é irrelevante. No segundo, existe manifestação de vontade e esta é relevante, apenas os efeitos é que são definidos em lei.

  • A questão trata de negócio jurídico.

    Ato jurídico em sentido estrito (ou ato jurídico stricto sensu) – configura-se

    – quando houver objetivo de mera realização da vontade do titular de um determinado direito, não havendo a criação de instituto jurídico próprio para regular direitos e deveres, muito menos composição de vontade entre as partes envolvidas. No ato jurídico stricto sensu os efeitos da manifestação de vontade estão predeterminados pela lei. Podem ser citados como exemplos de atos jurídicos stricto sensu a ocupação de um imóvel, o pagamento de uma obrigação e o reconhecimento de um filho. (Tartuce, Flávio. Direito civil: lei de introdução e parte geral – v. 1 / Flávio Tartuce. – 15. ed. – Rio de Janeiro: Forense,2019.p.541)

    A manifestação de vontade da pessoa, ainda que sem conteúdo negocial, é apta a produzir os efeitos legalmente previstos.

    Resposta: CERTO

    Gabarito do Professor CERTO.

  • Questao tirada do livro do PABLO STOLZE

    Já o ato jurídico em sentido estrito constitui simples manifestação de vontade, sem conteúdo negocial, que determina a produção de efeitos legalmente previstos.

    Neste tipo de ato, não há necessidade de uma declaração de vontade manifestada com o propósito de atingir, dentro do campo da autonomia privada, os efeitos jurídicos pretendidos pelo agente, mas sim um simples comportamento humano deflagrador de efeitos previamente estabelecidos por lei.

  • CERTO

  • Ato jurídico em sentido lato: vontade + as partes acordam o conteúdo do contrato.

    Ato jurídico em sentido estrito: vontade*

    *O conteúdo do ato já é previsto em lei.


ID
1054942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do ato e do negócio jurídico, da prescrição e das relações de parentesco, julgue os itens que se seguem.

O desrespeito à norma legal que regula a validade do negócio jurídico fulmina o ato de nulidade, mas não o torna inexistente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    O Código Civil estabelece diversas situações que, caso transgredidas, tornará nulo o negócio jurídico. Interessante salientar que nulidade é diferente de inexistência do ato. O ato inexistente é inidôneo à produção de efeitos jurídicos (ex.: compra e venda na qual não se estipulou preço). Não é necessária a declaração da ineficácia por decisão judicial, porque o ato jamais chegou a existir. Já a nulidade é a sanção imposta pela lei que determina a privação de efeitos jurídicos do ato negocial, praticado em desobediência ao que ela prescreve. Para que se possa declarar um negócio jurídico nulo ou anulável, é preciso que ele ao menos tenha entrado (embora com vícios) no mundo jurídico para surtir os efeitos manifestados. Duas são as espécies de nulidades:nulidade absoluta e nulidade relativa (ou anulabilidade).

  • Cespe, mais uma vez, fazendo-me errar pelo português confuso de suas questões. De fato, existência e validade são coisas diferentes. Para um negócio jurídico EXISTIR, basta haver um agente, objeto, forma e a exteriorização de vontade. Agora, para ser válido, esses quatro requisitos não podem ser de qualquer forma (o agente deve ser capaz, o objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável, etc). Então, eu posso, num acesso de charlatanismo, vender um "elixir da vida eterna". O negócio existe, eu realmente vendi a coisa, mas é inválido, porque o objeto é impossível.

    Agora, nossa amiga Cespe diz que o desrespeito à validade FULMINA o ato de nulidade. Ora, fulminar é destruir, pulverizar. Se o ato não é válido, ele CULMINA (com a letra C) em um ato de nulidade. Pela redação da questão, dá a entender que eu posso praticar algo inválido e ainda assim destruir e pulverizar as chances de ele desembocar em nulidade. Pode isso? Na minha opinião, se esses examinadores da Cespe querem f**** com o português, que se tornem escritores, que adquiram toda a licença poética do mundo e pratiquem isso em uma conjuntura inofensiva. Em provas de concurso público, principalmente de "certo e errado", necessitamos da mais pura OBJETIVIDADE. Subjetividade deveria ser empregada somente em questões discursivas, nas quais podemos elaborar nosso ponto de vista e mostrar os "dois lados da moeda".


  • Não o torna inexistente porque antes do ato ser válido, ele precisa existir, e para existir é necessário que haja manifestação de vontade, finalidade negocial e idoneidade do objeto. Estando presentes esses elementos parte-se para a análise dos requisitos de validade desse ato (constantes no artigo 104 do CC/02 - agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou ao menos determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

  • ENUNCIADO 537 CFJ  – A previsão contida no art. 169 não impossibilita que, excepcionalmente, negócios jurídicos nulos produzam efeitos a serem preservados quando justificados por interesses merecedores de tutela.


  • Não fulmina o negócio de nulidade pois em determinadas situações poderá ser convalidado (é o caso do contrato anulável de venda praticado por menor púbere e que passou o prazo de decadência).

    Mas assinalei a questão como certa. E é isso mesmo.

  • Seria mais correto dizer invalidade.
  • Questão certa

    Diferenças entre um negócio jurídico inexistente e um negócio jurídico nulo. 

    O negócio é inexistente quando lhe falta algum elemento estrutural (como o consentimento). Assim, se não houve a manifestação de vontade, o negócio não chegou a ser formado, inexiste.

    Situação diferente se apresenta, por exemplo, quando a vontade foi manifestada corretamente, mas partiu de pessoa absolutamente incapaz.

    Neste caso o negócio existirá, mas será nulo. Portanto, “o desrespeito à norma legal que regula a validade do negócio jurídico fulmina o ato de nulidade, mas não o torna inexistente.” 

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2013/10/Prova-BACEN.pdf

  • O termo " fulminar" mostra que o examinador bebeu..

  • Olha, devo estar muito louco, pois analisei assim:

    "O desrespeito à norma legal que regula a validade do negócio jurídico" > em regra gera nulidade

    "fulmina o ato de nulidade"> entendi nessa parte que o desrespeito a norma legal destrói a nulidade, pois o verbo fulminar significa destruir.

    "mas não o torna inexistente."

    Para mim a questão disse que o desrespeito a norma legal que regula a validade do negócio jurídico destrói o ato de nulidade, mas não torna inexistente. Contudo entendo que o desrespeito a norma legal que regula a validade do negócio jurídico enseja/ocasiona/culmina em nulidade, mas não o torna inexistente.

  • José,

    Nulidade é diferente de inexistência.

  • Já vi questão da cespe alegando que a diferença dos conceitos é irrelevante.

  • Certo.

    Porém errei.


ID
1054945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do ato e do negócio jurídico, da prescrição e das relações de parentesco, julgue os itens que se seguem.

O enteado, por ser parente por afinidade, somente poderá requerer alimentos do padrasto se nenhum outro parente consanguíneo lhe puder prestar o auxílio.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Enteado é o filho de matrimônio anterior em relação ao atual cônjuge do pai ou da mãe (art. 1.521, CC). Ex.: se você se casa com uma pessoa, sendo que esta já tem um filho de outro relacionamento, este filho é seu enteado. Ocorre que adoutrina tem entendido que não é hipótese de obrigação alimentar os parentes por afinidade (sogros, cunhados,padrastos e enteados). Isso porque no caso de alimentos, o nosso Código foi taxativo. Art.1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais. Neste sentido,a professora Maria Helena Diniz é categórica ao afirmar que: “somente as pessoas que procedem do mesmo tronco ancestral devem alimentos, excluindo-se os afins, por mais próximo que seja o grau de afinidade”.

    Por outro lado, em que pese não haver no Código Civil nenhum dispositivo que expresse a possibilidade do enteado ou enteada solicitar alimentos a um padrasto, alguns autores sustentam que isso pode criar uma situação discriminatória em relação aos filhos que vivem em relações socioafetivas. Começam a surgir jurisprudências confirmando que a relação socioafetiva pode ser elemento gerador da prestação alimentar, assim como acontece nas relações derivadas dos estados de filiação biológico, adotivo e registral, contempladas pelo Código. Assim, na relação de parentesco por afinidade socioafetiva entre padrasto, madrastas e enteados em que se gerar o vínculo afetivo existirá o estabelecimento da paternidade socioafetiva com todas as suas responsabilidades, dentre elas, a prestação de alimentos que poderá ser ofertada pelo pai-padrasto ou requerida pelo filho-enteado, após ter sido reconhecida a sua filiação socioafetiva por decisão judicial através da prova do estado de filho. Ocorre que nem sempre haverá o estabelecimento de vínculos paterno-filiais calcados na afetividade entre padrastos e enteados. Assim, não haverá obrigação alimentar ou qualquer outro direito inerente à paternidade quando dois indivíduos ligados por vínculo parental de afinidade em 1° grau (padrasto/enteado) conviverem juntos, mas não se colocarem nas posições de pai e filho respectivamente, em seus corações e diante da sociedade, uma vez que afeto não é algo que se possa impor. Enunciado n° 341 da IV Jornada de Direito Civil: “Para os fins do art. 1.696, a relação socioafetiva pode ser elemento gerador de obrigação alimentar”. Importante notar que a questão não deixa claro se há ou não esta “relação socioafetiva”.

    Conclusão: seja acolhendo uma ou outra corrente doutrinária a afirmação está errada.


  • Sem se analisar a afetividade, como o colega mencionou, temos o seguinte:


    REVISÃO DE ALIMENTOS. ALTERAÇÃO NA CAPACIDADE FINANCEIRA. ACRÉSCIMO DE DESPESAS. CONSTITUIÇÃO DE NOVA FAMÍLIA. ENTEADO. MERA LIBERALIDADE.


    1. O ACRÉSCIMO DE DESPESAS DO ALIMENTANTE COM O SUSTENTO DA NOVA FAMÍLIA CONSTITUÍDA NA QUAL SUA COMPANHEIRA NÃO TRABALHA E TRAZ CONSIGO ENTEADO REPRESENTA ATO DE MERA LIBERALIDADE QUE NÃO ENSEJA A REVISÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA DE SUA FILHA BIOLÓGICA POR FALTA DE RAZOABILIDADE.


    2. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.


    TJDF - 20130310229469 (j. 28.05.14).

  • Um dos principais doutrinadores do Direto de Família no Brasil, o advogado gaúcho Rolf Madaleno, sustenta que, apesar de não haver qualquer previsão no Código Civil, os alimentos também são devidos nas relações de socioafetividade – aquelas que caracterizam os laços existentes entre pais e filhos de famílias reconstituídas, resultantes de novas uniões após a separação. A questão foi tema da palestra que o advogado proferiu na última quinta-feira (13), durante o V Simpósio Paranaense de Direito de Família Contemporâneo, promovido pelo IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família) com apoio da OAB Paraná.

    “Não há no Código Civil nenhum dispositivo que expresse a possibilidade do enteado ou enteada solicitar alimentos a um padrasto, criando uma situação que discrimina os filhos que vivem nessas relações socioafetivas”, diz o jurista. Segundo Rolf Madaleno, há enunciados e jurisprudências que começam a surgir no sentido de confirmar que a relação socioafetiva pode ser elemento gerador da prestação alimentar, assim como acontece nas relações derivadas dos estados de filiação biológico, adotivo e registral, contempladas pelo Código.

    Ao defender esse posicionamento, Madaleno enfatiza a importância com que o elemento afetivo passou a ser considerado no Direito de Família contemporâneo. “Socioafetividade. Essa é a verdadeira filiação, que se constrói ao longo do tempo”, afirma.

    Presunção de paternidade – De acordo com Rolf Madaleno, muitas outras mudanças nas relações familiares, ocorridas nos últimos anos, não encontram respaldo no Código Civil de 2002. É o caso das uniões homoafetivas, que foram legalizadas por meio da jurisprudência e de decisão do Supremo Tribunal Federal.

    Outro exemplo do atraso do Código é a questão da presunção de paternidade nas uniões estáveis. “O Código apresenta a presunção de paternidade apenas nos casamentos, mas hoje 60 % dos relacionamentos são uniões estáveis. Nesses casos, que representam a maioria, os filhos não podem ser registrados pelas mães. Isso já deveria ter sido mudado”, afirma o jurista, para quem esse é um dos motivos pelos quais os tribunais estão abarrotados de ações de investigação de paternidade.

     


  • Pode-se vislumbrar a admissão da filiação socioafetiva e, por conseguinte, do parentesco socioafetivo, no CC, art. 1593 que disciplina: “O parentesco é natural ou civil, conforme de consaguinidade ou outra origem.; esta outra origem é a afetiva ou sociológica. 

    Colaciona-se entendimento jurisprudencial que suscita o parentesco como fundamento da obrigação alimentar e aponta a paternidade socioafetiva como apta a ensejar tal obrigação: 

    “EMENTA: PEDIDO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E OFERTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DEALIMENTOS. INTEMPESTIVIDADE. REQUISITO DO ART. 526 DO CPC. NEGATIVA DA PATERNIDADE. Intempestividade. O agravo interposto no décimo dia o prazo não é intempestivo. Requisito do art. 526 do CPC. Segundo a nova redação do art. 526, a parte agravada, além de alegar, deverá provar que o primeiro grau não foi comunicado do recurso. Negativa da paternidade. A obrigação alimentar se fundamenta no parentesco, que é comprovado pela certidão de nascimento. O agravante alega não ser o pai biológico do menor. Enquanto não comprovar, não se pode afastar seu dever de sustento. A rigor, mesmo esta prova não será suficiente, pois a paternidade sócio-afetiva também pode dar ensejo à obrigação alimentícia". 

    “AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. MAIORIDADE CIVIL DA ALIMENTANDA. DECISÃO AGRAVADA QUE DECRETA, A REQUERIMENTO DO ALIMENTANTE, A EXTINÇÃO DO DEVER DE SUSTENTO. NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. OBRIGAÇÃO DECORRENTE DO VÍNCULO DE PARENTESCO. AGRAVO PROVIDO. 1 - A obrigação alimentar tem relação não apenas com a idade, mas também, com o vinculo de parentesco ou afinidade existente entre alimentante e alimentado. Assim, a extinção do pátrio poder, por si só, não é causa suficiente à exoneração do encargo. Na espécie, tudo deverá ser avaliado a fim de comprovar a necessidade de receber os alimentos e a possibilidade do genitor em pagá-los, o que será feito com submissão ao contraditório e à ampla defesa. 2 - Outrossim, a redução da maioridade civil de 21 para 18 anos exige que o magistrado tenha mais cautela ao decidir, haja vista o fato de que pessoas nessa faixa etária, normalmente, se encontram estudando ou mesmo necessitando de amparo para concluírem sua formação". 


    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7288

  • JORNADA DE DIREITO CIVIL

    ENUNCIADO 341: Art. 1.696: Para os fins do art. 1.696, a relação socioafetiva pode ser elemento gerador de obrigação alimentar.

  • DIREITO DE FAMÍLIA GANHANDO NOVOS CONTORNOS... IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE!

     

    O STF estabeleceu que os responsáveis pela pensão alimentícia tanto podem ser o pai ou o padrasto (comprovando a sociafetividade), desde que seja atendido o princípio de melhor interesse para o menor. Tanto vínculos de filiação construídos pela relação afetiva entre os envolvidos, quanto os vínculos originados de ascendência biológica, devem ser acolhidos pela legislação. A figura de um padrasto ou madrasta existe, constituindo vínculos familiares pelo afeto, mas isso não retira do genitor biológico a obrigação de pagar pensão. Obedecendo ao princípio da dignidade da pessoa humana e com vistas a atender o melhor interesse do menor, atendendo o que determina a Constituição, o Direito brasileiro passa a admitir a coexistência de paternidade, tanto socioafetiva quanto biológica, podendo recair sobre ambos o dever de prestar assistência integral ao menor. (RE 898060)

  • O enteado, parente por afinidade, poderá prestar alimentos ao padrasto. Não se exige que se esgotem os parentes consanguíneos do padrasto, para a obrigação existir.

    Resposta: ERRADO

  • A questão trata de alimentos.

    Código Civil:

    Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

    Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.

    Enunciado 341 da IV Jornada de Direito Civil:

    341. Art. 1.696. Para os fins do art. 1.696, a relação socioafetiva pode ser elemento gerador de obrigação alimentar.

    A questão não deixou claro se há relação socioafetiva, que poderia ser uma hipótese de prestação de pensão alimentícia, de forma que pelo Código Civil, a prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e não entre enteado e padrasto.


    O enteado mesmo que parente por afinidade não poderá requerer alimentos do padrasto.


    Resposta: ERRADO

    Gabarito do Professor ERRADO.


ID
1273813
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item que segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

A formalidade, entre outros aspectos, vincula-se à uniformidade das comunicações, o que implica o estabelecimento de um padrão de redação oficial. Nesse caso, no que se refere a documentos de tramitação interna, vale o preceito de se registrar o teor do documento, no expediente do texto, em “Assunto”, com a palavra escrita em fonte regular, em negrito, sem a necessidade, portanto, do desenvolvimento do texto em parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A questão fala do memorando e vinha toda certinha até pisar na bola falando que não há a necessidade de paragrafação. 

    Vide: Manual Redação Pres. Rep., http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF, Pag 26.

  • ERRADA

    A primeira parte do item está correta. Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, a formalidade vincula-se à uniformidade. Com isso, as comunicações seguem um padrão (padronização). Entretanto, a redação do item está incorreta ao asseverar que não há necessidade de desenvolver o texto. 

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=-5aQGgPZqg11FfmNPorwJJGLBpJCBMNbgFX93ieosuQ~

  • O que vem a ser "expediente do texto"?

  • Vamos por partes:

    1) Registrar o teor do documento no Assunto: Errado

    Registra se o RESUMO do teor do documento! 

    2)Assunto em negrito: Certo

    conforme exemplo no MRPR (p.11):

    Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

    Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

    3)Desnecessidade de desenvolvimento do texto em parágrafos: Errado

    MRPR (P.11)

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a

    seguinte estrutura:

    – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a

    comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue

    a forma direta;

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas

    devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

    – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

    Ou seja, são no mínimo 3 parágrafos!

    Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:

    – introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do

    documento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar,

    indicando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de que

    trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado (...)

    – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum comentário a respeito do documento que

    encaminha, poderá acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de

    desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.

  • "com a palavra escrita em fonte regular" "sem a necessidade, portanto, do desenvolvimento do texto em parágrafos"

    Marquei errado por ver esses termos.

  • Encontrei isto: 


    c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.


    Acho que o erro está aqui: sem a necessidade, portanto, do desenvolvimento do texto em parágrafos.

  • O erro também está na expressão "estabelecimento de um padrão de redação oficial". Não há um padrão OFICIAL de redação. O que existe, na realidade, é o uso do padrão CULTO da linguagem.

  • Agilizaria minha vida se tivesse apenas que registrar o teor do documento, no expediente do texto, em “Assunto”, sem a necessidade do desenvolvimento do texto em parágrafos, como nos diz a questão.

    Tive que rir aqui sozinho...

  • Erros que encontrei:


    1) "estabelecimento de um padrão de redação oficial" - a formalidade não implica em estabelecer um certo tipo padrão de R.Oficial.


    2) "sem a necessidade, portanto, do desenvolvimento do texto em parágrafos" - por seguir o padrão Ofício, os parágrafos dos Memorandos devem ser enumerados, salvo se estiverem organizados em ítens, títulos ou subtítulos.

  • O enunciado informa que "a formalidade, entre outros aspectos, vincula-se à uniformidade das comunicações, o que implica o estabelecimento de um padrão de redação oficial. Nesse caso, no que se refere a documentos de tramitação interna, vale o preceito de se registrar o teor do documento, no expediente do texto, em “Assunto”, com a palavra escrita em fonte regular, em negrito, sem a necessidade, portanto, do desenvolvimento do texto em parágrafos."

    Verificamos erro nesta questão, pois na verdade não há um padrão de redação oficial, mas sim o uso do padrão culto de linguagem. E o outro erro está em "desenvolvimento do texto em parágrafos". Dependendo do documento oficial, não só o texto deve estar desenvolvido em parágrafos, como também deve estar cada parágrafo numerado, como o memorando.


    A resposta é incorreta. 

  • O erro também está na expressão "estabelecimento de um padrão de redação oficial". Não há um padrão OFICIAL de redação. O que existe, na realidade, é o uso do padrão CULTO da linguagem.

  • Errado.


    Claro que o memorando, quando necessário, usar de parágrafos para a devida formatação textual.

  • O comentário do Sidney vem ao encontro do meu. Uma das técnicas de composição do texto do item utilizadas pela Cespe é vir afirmando tudo conforme à lei, à doutrina, à jurisprudência ou , no caso, ao MRPR; tudo correto até a penúltima linha. Este estratagema pode nos derrubar quando, no momento da prova, estivermos cansados, ou nervosos, ou sem tempo. A casca de banana está em "sem necessidade". Portanto, nunca deixe de ler o texto por inteiro, prestando muita atenção em termos excludentes: "é suficiente";  "basta";  "prescinde"; "desnecessário"; "somente"; "apenas".

  • negrito, itálico... deve ser evitado

  • ERRADO

     

    2 ERROS

     

    1- Não existe "padrão de redação oficial" e sim padrão culto da língua

    2 - O Padrão Ofício ( Aviso , Memorando e Ofício ) - , EM GERAL, é constituido por  Introdução , Desenvolvimento e Conclusão ; caso fosse expediente de MERO ENCAMINHAMENTO o desenvolvimento seria facultativo.

         

  • Segundo o manual de redação oficial:

    não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento;

    Ta certo que o manual não proibe o uso do negrito, mas é mais um ponto a se observar da questão.

  • Questão duplicada

  • Errada. Não tem essa de fonte regular.
  • O Manual de Redação Oficial da Presidência determina que o "Assunto" seja escrito com a inicial maiúscula, seguida de dois-pontos, com frase após os dois pontos, também iniciando com maiúscula. A frase não deve conter verbo e deve ter de quatro a cinco palavras. Todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em negrito, e coloca-se ponto-final depois do assunto. Na redação oficial o negrito e o itálico tem funções determinadas pela norma. O itálico, por exemplo, DEVE ser usado quando for inevitável a utilização de palavras em outro idioma ( expressões de uso já consagrado ou sem tradução exata ).

    Regular é um estilo da fonte: Regular, Negrito, Itálico, Negrito Itálico. Se é negrito não pode ser regular.

    Em todos os documentos oficiais, segundo o Manual, devem ser utilizadas as fontes Calibri ou Carlito.

    O assunto deve dar uma ideia geral do que será desenvolvido nos parágrafos da introdução e desenvolvimento do documento. Há, portanto, necesssidade do desenvolvimento do texto em parágrafos.


ID
1273819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item que segue de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

Em todos os expedientes oficiais, a autoridade signatária deve ser identificada por meio do nome, do cargo e da assinatura.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Veja o que diz o Manual de Redação da Pres. República:

    2.3. Identificação do Signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

     

  • Exceção: No caso do Presidente da República, não é necessário identificação, somente assinatura.

  • As comunicações assinadas pelo Presidente da República não são necessárias que tragam o nome e o cargo. 

    Todas as demais faz-se necessário.

  • O Erro está na palavra TODOS, pois Presidente dispensa a identificação do signatário. 

  • Não, pois o Presidente da República apenas a assinatura é o suficiente.

  • Conforme o manual de Redação Oficial da Presidência da República:

    2.3. Identificação do Signatário

      Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Ministro de Estado da Justiça

      Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

  • Outras questões ajudam a responder, vejam:

    Em comunicação oficial expedida pelo presidente da República, o espaço relativo à identificação deve conter

     a) apenas a assinatura do presidente

    GABARITO: LETRA "A".


    O presidente da República é o destinatário da exposição de motivos, mas será o remetente de uma mensagem, caso queira comunicar-se com o Poder Legislativo, situação em que não deverá constar a identificação do signatário.

    GABARITO: CERTA.


    Considerando-se que o emissor do documento acima seja o presidente da República, é correto afirmar que não há necessidade de identificação do signatário.

    GABARITO: CERTA.

  • As comunicações expedidas pelo Presidente da República não necessitam.

  • Outras questões ajudam a responder, vejam:

     Prova: CESPE - 2010 - DPU - Agente AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Correspondência Oficial; Signatário;

     As Comunicações Oficiais; Em comunicação oficial expedida pelo presidente da República, o espaço relativo à identificação deve conter 

    a) apenas a assinatura do presidente 

    GABARITO: LETRA "A".



     Prova: CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Tecnologia da InformaçãoDisciplina: Redação Oficial

     O presidente da República é o destinatário da exposição de motivos, mas será o remetente de uma mensagem, caso queira comunicar-se com o Poder Legislativo, situação em que não deverá constar a identificação do signatário.

     GABARITO: CERTA.



     Prova: CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível Médio - Conhecimentos Básicos - Todos os CargosDisciplina: Redação Oficial Considerando-se que o emissor do documento acima seja o presidente da República, é correto afirmar que não há necessidade de identificação do signatário

    GABARITO: CERTA.

  • De acordo com o enunciado, "em todos os expedientes oficiais, a autoridade signatária deve ser identificada por meio do nome, do cargo e da assinatura".

    O Manual de Redação Oficial informa que "excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura". 



    A resposta é incorreta.

  • Errado.


    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA  dispensa tal necessidade.


    PS: Como uma questão dessas cai para analista do BACEN???

  • QUESTÃO ERRADA.


    Ficar ligado, na mensagem também não há identificação do signatário(quem assina o documento).


    Manual de Redação Oficial (5.2.Forma e Estrutura da mensagem):

    A MENSAGEM, ASSIM COMO OS DEMAIS ATOS ASSINADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO TRAZ IDENTIFICAÇÃO DE SEU SIGNATÁRIO.





    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA(PDF).

    http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais-1/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/view


  • PR dispensa indentificação do signatário.

  • O exediente: mensagem - não tráz identificação do signatario.

    Errado.

  • De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, excluídas as comunicações oficiais expedidas pelo Presidente da República, todas as demais devem identificar o signatário do expediente oficial identificado por meio do nome e do cargo. Logo, o trecho foi de encontro ao que está expresso no citado manual.

    GAB - ERRADO .

  • Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português

    De acordo com o enunciado, "em todos os expedientes oficiais, a autoridade signatária deve ser identificada por meio do nome, do cargo e da assinatura".

    O Manual de Redação Oficial informa que "excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura". 

     

     

    A resposta é incorreta.

  • 2.3. Identificação do Signatário

     

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

    (...)

  • ERRADO

     

    Presidente dispensa o cargo

  • ERRADO!

    2.3. Identificação do Signatário

    Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura.

  • Exceto o PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


ID
1454353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

    Recent corporate collapses, such as EBS International and Société Générale, have brought about renewed scrutiny into corporate governance mechanisms. Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.
    In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. The approach taken by ISACA appears to be largely based upon two concepts. The first concept relates to increasing the awareness of issues and concepts relating to IT governance in the public domain. The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms. Interestingly, the effectiveness of these best-practice mechanisms in improving IT governance is largely based upon conceptual arguments. As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.
    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.
Internet: < http://onlinelibrary.wiley.com > (adapted).

Based on the text above, judge the following item.

Although considerable research has been devoted to IT governance, rather less attention has been paid to corporate governance mechanisms.

Alternativas
Comentários
  • "The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms."

  • e-

    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls.

     

    Portanto, houve atenção dada à governança corporativa.

  • A questão compara a atenção destinada à governança de TI com a governança corporativa. O item diz que a atenção disponibilizada para governança de TI foi muito maior do que para governança corporativa.
    O item diz: Embora uma pesquisa considerável tenha sido dedicada à governança de TI, menos atenção foi dada aos mecanismos de governança corporativa.
     No último parágrafo, conforme podemos verificar abaixo, o aumento em termos de importância da TI está atrelado aos mecanismos específicos de uma boa governança corporativa, o que nos remete a entender que ambas têm importância. 
    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. 
    Tradução:  A medida que a TI aumenta em termos de importância e difusão nas operações das empresas, está inexoravelmente ligada a mecanismos específicos prescritos para uma boa governança corporativa, principalmente para um sistema sólido de controles internos.

    Gabarito do Professor: Errado.

  •   Apesar de uma pesquisa considerável ter sido dedicada à governança de TI, menos atenção tem sido dada aos mecanismos de governança corporativa.

    Comentários: Pela leitura do texto, fica evidente que, com o aumento da pesquisa relacionada à governança de TI tem sido dada MAIS ATENÇÃO aos mecanismos de governança corporativa. A questão afirma que tem sido dada menos atenção a esses mecanismos e, por essa razão, está incorreta.

            As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.

             À medida em que a TI se expande em termos de importância e disseminação nas operações das empresas, está inexoravelmente ligada a mecanismos específicos recomendados para a boa governança corporativa, mais notadamente, um sistema robusto de controles internos. Assim, a efetiva governança de TI é um alicerce fundamental para um bom sistema de governança corporativa que minimiza as perdas de atividades de uma empresa.

    Gabarito: ERRADO


ID
1454356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

    Recent corporate collapses, such as EBS International and Société Générale, have brought about renewed scrutiny into corporate governance mechanisms. Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.
    In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. The approach taken by ISACA appears to be largely based upon two concepts. The first concept relates to increasing the awareness of issues and concepts relating to IT governance in the public domain. The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms. Interestingly, the effectiveness of these best-practice mechanisms in improving IT governance is largely based upon conceptual arguments. As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.
    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.
Internet: < http://onlinelibrary.wiley.com > (adapted).

Based on the text above, judge the following item.

The Information Systems Audit and Control Association have advised against a number of steps concerning the implementation of effective IT governance.

Alternativas
Comentários
  • O texto diz: ISACA have undertaken a number of steps...

    undertaken: empreender, aceitar, encarregar-se de

    A assertiva diz: "The Information Systems Audit and Control Association have advised against a number of steps"...

    advised against: desaconselhar

    Gabarito: Errado

  • Against = contrário , contra (FALSO) 

    No texto menciona que ISACA tem empreendido ( undertaken ... to provide guidace... ) 

  • e-

    Tira o against e a afirmacao esta correta

  • O item diz que a Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação desaconselhou (advised against)  várias etapas relacionadas à implementação de uma governança de TI efetiva.
    O segundo parágrafo aponta que ao contrário do que diz o item, que a ISACA desaconselhou etapas relacionas à implementação de uma governança de TI eficaz, ela forneceu orientações na implementação de uma governança de TI eficaz. Portanto, o item está errado.

     In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. 
    Tradução: À luz do aumento da conscientização do público, órgãos profissionais como a Associação de Controle e Auditoria de Sistemas de Informação (ISACA) adotaram várias etapas para fornecer orientação na implementação de uma governança de TI efetiva. 
    Gabarito do Professor: Errado.
  •  A Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação têm advertido contra uma série de medidas relativas à implementação da governança de TI eficaz.

    Comentários: Observe, no trecho em destaque, que a Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação tem empreendido diversas medidas para a orientação relativa à implementação da governança de TI eficaz. A questão afirma que a Associação tem advertido contra uma série de medidas referentes à implantação da governança de TI eficiente. 

            In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. 

            À luz do aumento da consciência pública, organismos profissionais, como a Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação (ISACA) empreenderam uma série de medidas para fornecer orientação na implementação da governança de TI eficaz. 

    Gabarito: ERRADO

  • have undertaken a number of steps

    realizaram uma série de etapas

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

    have advised against a number of steps concerning 

    aconselharam contra uma série de etapas relativas


ID
1454359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

    Recent corporate collapses, such as EBS International and Société Générale, have brought about renewed scrutiny into corporate governance mechanisms. Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.
    In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. The approach taken by ISACA appears to be largely based upon two concepts. The first concept relates to increasing the awareness of issues and concepts relating to IT governance in the public domain. The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms. Interestingly, the effectiveness of these best-practice mechanisms in improving IT governance is largely based upon conceptual arguments. As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.
    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.
Internet: < http://onlinelibrary.wiley.com > (adapted).

Based on the text above, judge the following item.

IT governance mechanisms contribute toward an increased level of overall effective IT governance.

Alternativas
Comentários
  • Where's it on the text? guess the last period of the second paragraph says the opposite.

  • c-

    Questoes que afirmam algo baseado em realidade estao geralmente corretas. Logicamente, governança em TI se beneficia se houver uma formalização de seus processos

  • A questão aponta que os mecanismos de governança de TI contribuem para um nível maior de governança eficaz geral da TI. No final do segundo parágrafo, lemos sobre a eficácia desses mecanismos de melhores práticas para melhorar a governança de TI.
    The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms. Interestingly, the effectiveness of these best-practice mechanisms in improving IT governance is largely based upon conceptual arguments.As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.
    Tradução: O segundo conceito envolve o fornecimento de diretrizes e a identificação dos melhores mecanismos de governança de TI. Curiosamente, a eficácia desses mecanismos de melhores práticas para aprimorar a governança de TI é amplamente baseada em argumentos conceituais. Como tal, torna-se importante verificar se esses mecanismos de melhores práticas têm impacto no nível de governança de TI.
    Gabarito do Professor: Certo.
  •        IT governance mechanisms contribute toward an increased level of overall effective IT governance.

           Os mecanismos de governança de TI contribuem para um maior nível de governança global de TI eficaz.

    Comentários: Observe que o texto menciona que com a expansão da TI, há uma melhoria na governança corporativa. Também cita que a efetiva governança de TI é a base essencial para um bom sistema de governaça corporativa. A questão afirma que os mecanismos de governança de TI contribuem para um maior nível de governança global de TI eficaz, o que está de acordo com o texto. 

            As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.

             À medida em que a TI se expande em termos de importância e disseminação nas operações das empresas, está inexoravelmente ligada a mecanismos específicos recomendados para a boa governança corporativa, mais notadamente, um sistema robusto de controles internos. Assim, a efetiva governança de TI é um alicerce fundamental para um bom sistema de governança corporativa que minimiza as perdas de atividades de uma empresa.

    Gabarito: CERTO

  • As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.

    Errei, pois neste trecho fala em se verificar se os mecanismos afetam a governança em ti, não que necessariamente aumentam, melhoram o nível.


ID
1454365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

    Recent corporate collapses, such as EBS International and Société Générale, have brought about renewed scrutiny into corporate governance mechanisms. Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.
    In light of increased public awareness, professional bodies such as the Information Systems Audit and Control Association (ISACA) have undertaken a number of steps to provide guidance in the implementation of effective IT governance. The approach taken by ISACA appears to be largely based upon two concepts. The first concept relates to increasing the awareness of issues and concepts relating to IT governance in the public domain. The second concept involves the provision of guidelines and the identification of best-practice IT governance mechanisms. Interestingly, the effectiveness of these best-practice mechanisms in improving IT governance is largely based upon conceptual arguments. As such, it becomes important to ascertain if these best-practice mechanisms do impact upon the level of IT governance.
    As IT escalates in terms of importance and pervasiveness in the operations of firms, it is inexorably tied to specific mechanisms that are prescribed for good corporate governance, most notably, a sound system of internal controls. Accordingly, effective IT governance is a critical underpinning for a system of good corporate governance that minimizes agency losses for a firm.
Internet: < http://onlinelibrary.wiley.com > (adapted).

Based on the text above, judge the following item.

In spite of the pervasiveness of IT in many organizations, it is essential for enterprises to balance risks and detect fraud.

Alternativas
Comentários
  • O problema está no conector "in spite of". 

  • Só complementando: o texto não falou em riscos e fraude.

  • Apesar da onipresença da TI em muitas organizações, é essencial para as empresas  equilibrar riscos e detecção de fraudes.
    "Governança de TI é definida como "uma estrutura de relações e processos para dirigir e controlar a empresa, a fim de alcançar os objetivos da empresa, agregando valor, equilibrando risco versus retorno sobre  a TI e seus processos".
    "IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise's goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes".

    O texto não menciona o fato de que a governança de TI é fator para equilíbrio de riscos e detenção de fraudes.
    O item está errado.
  • O erro é por causa do trecho abaixo:

    "order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.


    O texto não fala sobre fraudes.

  • O correto seria "Given the" no lugar de "In spite of"

  • Apesar da difusão da TI em muitas organizações, é essencial para as empresas equilibrar riscos e deter  fraudes.

    A governança de TI é definida como "uma estrutura de relações e processos para dirigir e controlar a empresa, a fim de atingir os objetivos da empresa, agregando valores, equilibrando riscos versus retorno sobre TI e seus processos".

     IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise's goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes".

     O texto fala sobre equilíbrio de riscos, mas não sobre detenção de fraudes.
    O item está errado.
  • e-

    Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.

     

    O uso de TI, por dever estar alinhado aos objetivos da empresa, auxilia na tomada de decisoes estratégicas, inclusive riscos corporativos

  • Apesar da disseminação da TI em muitas organizações, é essencial para as empresas equilibrar riscos e detectar fraudes.

    Comentários: O texto afirma que o objetivo da TI é exatamente agregar valor enquanto equilibra o risco em relação ao retorno sobre a TI e seus processos. Portanto, verifica-se que o autor não fala nada sobre detectar fraudes. 

            Recent corporate collapses, such as EBS International and Société Générale, have brought about renewed scrutiny into corporate governance mechanisms. Given the pervasiveness of Information Technology (IT) in many organizations, the examination of corporate governance mechanisms also includes IT governance mechanisms. IT governance is defined as “a structure of relationships and processes to direct and control the enterprise in order to achieve the enterprise’s goals by adding value while balancing risk versus return over IT and its processes”.

             Colapsos corporativos recentes, como na EBS Internacional e na Société Générale, trouxeram uma análise renovada aos mecanismos de governança corporativa. Dada a disseminação da tecnologia da informação (TI) em muitas organizações, o exame dos mecanismos de governança corporativa também inclui mecanismos de governança de TI. A governança de TI é definida como "uma estrutura de relações e processos para dirigir e controlar a empresa, a fim de atingir os seus objetivos, por meio da agregação de valor enquanto equilibra o risco versus o retorno sobre a TI e seus processos".

    Gabarito: ERRADO