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Prova ESAF - 2012 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 1 - Gabarito 1


ID
792502
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A afirmação “A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro” tem como sentença logicamente equivalente:

Alternativas
Comentários
  • Djanilson,
    Muito boa sua explicação. Obrigado.
  • A afirmação “A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro” diz que somente uma das opções é verdadeira, devido à conj "ou". Ou é uma coisa ou outra. As 2 ao mesmo tempo não é possível.

    “A menina tem olhos azuis  p
    o menino é loiro” q
    p \/ q.


    c) se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro. como somente uma delas é verdade, negando uma proposição validará automaticamente a outra.
  • Houve um equivoco no comentario acima.
    Pois o conectivo "OU" PODE SIM TER AS DUAS PROPOSICOES VERDADEIRAS. o que nao pode e o conectivo OU...OU, que e uma disjuncao excludente (exclusiva)...

    Galera, e meio "besta" mas aprendi a tabela verdade dos conectivos assim: (emocoes fazem a gente gravar mas facilmente)
    CONECTIVO "OU":
    Fui convidada para uma festa e preciso levar UMA CAIXA DE CERVEJA OU UM CD DO AMADO BATISTA.
    Montando a tabela verdade, pode-se ver que EU SOMENTE POSSO ENTRAR NA FESTA SE:

    V (levo cerveja)         ou V          (levo CD) = V (entro na festa)
    V levo cerveja)          ou F  (nao levo CD) = V (entro na festa)
    F (nao levo cerveja) ou V           (levo CD)= V (entro na festa)
    F (nao levo cerveja) ou F   (nao levo CD)= F (NAO entro na festa)

    SE eu levar SOMENTE a cerveja; SOMENTE o CD do Amado Batista; OU se eu levar a cerveja e o CD EU  ENTRO NO FESTA
    Eu so nao entro na festa, se nao levar NENHUM DOS DOIS...

    OBS:
    Dos outros conectivos aprendi assim:
    "E" : Fui convidada para uma festa e preciso levar UMA CAIXA DE CERVEJA E UM CD DO AMADO BATISTA.
    "OU... OU": Ou um numero e par OU ele e impar.
    "SE... ENTAO":   Se nasci em Belem ENTAO sou paraense.
    "SE E SOMENTE SE": Ele e meu tio SE E SOMENTE SE ele for irmao de meu pai ou mae.

    Pra mim foi de grande valia estes ensinamentos... espero que ajude alguem tambem...

  • Letra c
    Sintetizando:
    Basta negar a primeira, manter a segunda e trocar o "ou" pelo "se então"
    “A menina tem olhos azuis(M) ou o menino é loiro(L)”
    Está assim:
    MvL
    Fica assim:
    ~M->L
    se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro
  • Confesso que não entendi algumas explicações aqui.

    Aprendi que a ÚNICA equivalência para OU era:

    p V q  <=> ~q -> p

    Se jogar isso na afirmação "A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro"

    p: a menina tem olhos azuis
    q: o menino é loiro

    logo

    Se ~(o menino é loiro), então (a menina tem olhos azuis).
    Se o menino não é loiro, então a menina tem olhos azuis.

    E não há essa alternativa.

    Não consigo entender onde está o erro na minha linha de raciocío (que pelo jeito não está nada lógico, hehe).

    Abraço e obrigado desde já.

    PS: acabei de me dar de conta que fazendo a equivalencia da equivalencia eu encontro a resposta, hehe.
  • Jorge eu aprendi assim
    Quando a frase tem a conjunção "ou" e pede a equivalência, nós consideramos como sendo a fórmula ~p v q
    A fórmula ~p v q é equivalente a p -> q e a ~q -> ~p
    Resumindo: p -> q equivale a ~q -> ~p e equivale a ~p v q



  • Eu gosto desse tipo de questão.
  • GABARITO: C
    Olá pessoal, para acertar essas questões basta gravar as seguintes regras:
    A e B
    Equivalência: B e A
    Negação: não A ou não B
     
    A ou B
    Equivalência: Se não A então (QUESTÃO)
    Negação: não A e não B
     
    Se A Então B
    Equivalência 1: Se não B então não A
    Equivalência 2: não A ou 
    Negação: A e Não B
    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!
  • P Q ~P ~Q PvQ ~P-->Q
    V V F F V V
    V F F V V V
    F V V F V V
    F F V V F F
    P: A menina tem olhos azuis
    Q: O menino é loiro
    ~P: A menina não tem olhos azuis
    ~Q: O menino não é loiro

    P ou Q = não P então Q
  • Todas as assertivas são condicionais ( ou implicações ) p->q que pela regra é equivalente a ~q->~p
    a)
    p=o menino é loiro
    q=a menina tem olhos azuis
    Negando temos:
    ~p=o menino não é loiro
    ~q=a menina não têm olhos azuis
    a menina não têm olhos azuis->o menino não é loiro
    (FALSO), pois no enunciado da questão diz que o menino é loiro.
    b)
    p=a menina tem olhos azuis
    q=o menino é loiro
    Negando temos:
    ~p=a menina não têm olhos azuis
    ~q=o menino não é loiro
    o menino não é loiro->a menina não têm olhos azuis
    (FALSO), pois no enunciado da questão diz que a menina têm olhos azuis.
    c)
    p=a menina não tem olhos azuis
    q=o menino é loiro
    Negando temos:
    ~p=a menina têm olhos azuis
    ~q=o menino não é loiro
    o menino não é loiro->a menina têm olhos azuis
    (VERDADEIRO), pois no enunciado da questão diz que a menina têm olhos azuis.
    Como  no enunciado da questão diz a menina têm olhos azuis ou o menino é loiro, basta que p ou q seja verdade para a proposição ser verdadeira.
    Assertiva C é a correta.
    Eu acertei assim :D
  • Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de suas tabelas-verdade são idênticos. Uma conseqüência prática da equivalência lógica é que ao trocar uma dada proposição por qualquer outra que lhe seja equivalente, estamos apenas mudando a maneira de dizê-la. Ou seja, quaisquer proposições que tenham os resultados das tabelas-verdades idêndicos serão equivalentes.
  • Receita de bolo:

    Nego a primeira proposição
    2° mantenho a segunda proposição
    3° troco o sinal "v" por "-->"

    P V Q= ~P-->Q
    resultado letra C

    espero ter ajudado
  •  Podemos trocar uma disjunção por uma condicional. Basta negar a 1ª parecela e manter a segunda.
    Assim:
    • negação da primeira parcela: A menina não tem olhos azuis.
    • segunda parcela: o menino é loiro
    Agora trocamos o conectivo por condicional:

    Se (a menina não tem olhos azuis), então (o menino é loiro).
    Para quem nunca teve contato com a matéria pode parecer difícil, mas na realidade alguns conceitos de raciocínio lógico você deve mesmo decorar.

    Saber a tabela verdade é fundamental para a compreensão da matéria e compreender suas sequências lógicas.
     
     
  • Questão bem simples, basta lembrar da equivalência da condicional:

    P ---> Q  ==> ~Q --> ~P
                    ==> ~P   v    Q

    ~P-  "A menina tem olhos azuis" (P- A menina não tem olhos azuis)
    Q- "O menino é loiro"
  • Fiz a equivalência da equivalência.
  • P Q ¬P PvQ Q→P P→Q ¬P→Q ¬(P→Q) ¬(Q→P)
    V V F V V V V F F
    V F F V V F V V F
    F V V V F V V F V
    F F V F V V F F F
     
    De amarelo as divergências.
    De negrito os equivalentes.
  • Considerando,

    p, a proposição “A menina tem olhos azuis”

    q, a proposição “o menino é loiro”

    Tem-se, então, a seguinte proposição composta: p v q

    Pela equivalência, tem-se:

    p v q  é equivalente a    ~p →q

    Ou seja: “SE a menina não tem olhos azuis, ENTÃO o menino é loiro.


    Resposta C)


  • Resolvo esse tipo de questão por raciocínio puro sem regras e tabelas e acho bem mais simples e rápido:


    Se a menina é X ou o menino é Y significa dizer que ao menos uma das duas afirmações está correta. Se a alternativa fala que a menina não é X, então o menino é Y.


    Fórmulas a gente esquece e tem branco, o raciocínio jamais te abandona.


  • ricardão é loiro e é pai de uma das duas crianças

    "A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro"

    se a menina não tem olhos azuis(não é filha do ricardão), então o menino é loiro.


  • esse “ou” (DISJUNÇÃO) não é excludente, ou seja, eu posso negar o primeiro termo (a menina não tem olhos azuis) sem modificar o segundo (o menino é loiro). concluímos que o primeiro termo não modifica o segundo, Portanto, mesmo negando o primeiro termo é equivalente, semanticamente.

    • "A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro" = A v B
    • a)  B -> A
    • b)  A -> B
    • c)  ~ A -> B
    • d)  ~ A -> ~ B
    • e) ~ B -> ~ A
    • Gabarito Letra C)
    • A B ~ A A v B ~ A -> B 
      V V F V V
      V F F V V
      F V V V V
      F F V F F


  • Olá amigos, tudo bem?

    Vamos resolver essa questão por partes:


    1ª parte: Transcrevemos o enunciado 

    “A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro” tem como sentença logicamente equivalente"


    2ª parte: Coloquemos a declaração acima na "linguagem lógica".


    p: A menina tem olhos azuis

    q:  O menino é loiro

    A: p v q


    3ª parte: Construimos sua tabela verdade


    p   q  p v q

    V   V     V

    V   F     V

    F   V     V

    F   F     F


    4ª parte: Vamos seguir para a análise das assertivas


    a) se o menino é loiro, então a menina tem olhos azuis. q ---> p        

    p    q     q-->p

    V   V       V

    V   F       V

    F   V       F

    F    F      V             Comparando com a proposição dada pelo enunciado, concluímos que não são equivalentes


    b) se a menina tem olhos azuis, então o menino é loiro. p ---> q


    p  q   p--->q

    V  V     V

    V   F    F

    F   V    V

    F    F   V         Comparando com a proposição dada pelo enunciado, concluímos que não são equivalentes


    c) se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro.


    ~p --->q


    p   ~p      q    ~p ---> q

    V    F      V       V

    V    F      F       V

    F    V      V      V

    F    V       F      F                          Comparando com a proposição dada pelo enunciado, concluímos que são equivalentes

    Gabarito c)








  • Equivalência da disjunção (ou), torna-se condicional (se.... então), negando o antecedente e mantendo o consequente, logo:

    P---->Q = ~P v Q
    "Se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro"


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

    https://youtu.be/2zwHEU1JvwI

    Professor Ivan Chagas

  • Temos no enunciado a disjunção:

    A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro

    Veja que algumas alternativas de resposta são condicionais. Sabemos que há uma equivalência “manjada” entre condicionais e disjunções, pois p → q é equivalente a “~p ou q”. Assumindo que a frase do enunciado é essa disjunção, temos que:

    ~p = A menina tem olhos azuis

    q = o menino é loiro

    Portanto,

    p = A menina NÃO tem olhos azuis

    Escrevendo a condicional p → q, temos:

    “Se a menina não tem olhos azuis, então o menino é loiro”

    Resposta: C

  • Gabarito:C

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
792505
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Anamara é médica, então Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é médica.

Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue- se, portanto, que:

Alternativas
Comentários
  • Djanilson

    Perfeito o seu comentário, mas com uma observação, na parte de baixa que esta escrito a caneta você colocou o gabarito como letra D.

    Mas mesmo assim ficou bem claro a sua explicação.
  • Nesta questão analise as porposições a medida que aparecem na questão, daí a primeira proposição sobre a pessoa assume o valor de verdade, as seguintes serão, em regra,  falsas. Embora nada impessa que um pessoa tenha mais de uma profisão, o que não deve ser levado em consideração.


  • Não entendi... pois não consigo fechar todas as premissas com valor V
    ou não precisa?
  • Repondendo passo a passo
    1º Passo: você deve conhecer as regras. Veja as regras no comentário acima.
    2º Passo: Agora que você já conhece as regras, vamos respondê-las
    Importante lembrar que todas as proposições devem ter valor lógico VERDADEIRO.
    Para encontrar a resposta temos que testar algumas hipóteses até encontrar a que preencha todos os requisitos da regra

    1.Se Anamara é médica, então Angélica é médica.=VERDADEIRO (Para ter valor lógico verdadeiro a Vera(verdade) Fischer(falso) não poderá aparecer)
    1.               V                                              V     
    2.               F                                              F
    3.               F                                              V

    2.Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.=VERDADEIRO
    1.              F                                           V               V  - Para ser falso Todos devem ser falsos
    2.              V                                           F               V Opa!!! A segunda sentença deu falso e a VF apareceu, então descarta essa hipótese
    3.              V                                           V               F  Aqui também ocorreu o mesmo problema da 2º hipótese, também devemos descartá-la
    Nem precisaria fazer o resto, mas vou colocar pra questão ficar completa :D
    3.Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.=VERDADEIRO
    1.         F                                          F
    2.        
    3.      

    4.Se Andrea é médica, então Anamara é médica.=VERDADEIRO
    1.         V                                            V
    2.         
    3.

    Espero ter ajudado
    Bons estudos
    =D

  • p1 = A então B

    p2 = -A então(B V C)

    p3 = -C então -B

    p4 = C então A

    se pegar C=verdadeiro para p4 = verdadeiro A=vedadeiro
    e assim por diante  fazendo p1=v e p2=v e p3=v, se njão dar vedadeiro nas proposições então C não seria vedadeiro!!

    acho que pode ser assim, também!!!!!!!
  • ANAMARA MÉDICA = A  ANAMARA ARQUITETA = ~A
    ANGÉLICA MÉDICA = B ANGÉLICA ARQUITETA= ~B
    ANDRÉIA MÉDICA =C ANDRÉIA ARQUITETA = ~C
    Se Anamara é médica, então Angélica é médica. A --->B
    Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas ~A--->[BvC]
    Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.  ~C --->~B
    Se Andrea é médica, então Anamara é médica C --->A
     
    (v)A --->B(v)  PRIMEIRO ADMITAMOS QUE PROPOSIÇÃO “A” SEJA VERDADEIRA; “~A” SERÁ FALSA. SE “A” É VERDADE “B” TERÁ QUE SER VERDADE. POIS,      (V       F) DÁ FALSA. SE “B” É VERDADEIRO “~B” SERÁ FALSO. E, CONSEQUENTEMENTE “~c” TERÁ QUE SER FALSO, BEM COMO, “C” VERDADEIRO.
     
    (f)~A ---> [(v)BvC(v)]
    (f)~C--->~B(f)
    (v)C---> A (v)
     
    GABARITO LETRA "C" : (v)A,B(v),(v)C
  • P | Q | P-->Q|  P-->Q = Só sera falsa se P é verdadeira e Q é falsa.
    V    V       V
    V    F        F
    F    V       V
    F    F        V 

    I - Se Anamara é médica, então Angélica é médica.
    II - Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.
    III - Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.
    IV - Se Andrea é médica, então Anamara é médica.


    Anamara é medica = A1
    Angelica é médica = A2
    Andreia é médica = A3

    I - A1-->A2
    II - ~A1-->A2\/A3
    III - ~A3-->~A2
    IV - A3-->A1


    Como essa questão não tem uma proposição simples ( o que facilitaria nossa vida ), o que temos que fazer é arriscar um palpite, por exemplo se A1 é falso ou verdadeiro. Arriscando que A1 é verdadeira e analisando conforme o quadro das verdades, chegaremos as conclusões que A1, A2 e A3 são verdadeiras.
    Logo a letra C é a correta
    c) Anamara, Angélica e Andrea são médicas.

  • Eu parto do princípio que todas as proporções são verdadeiras:
    Se Anamara é médica, então Angélica é médica. ( V )
                ( V )                                              ( V )
    Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. ( V )  
              (  F )                                                      ( F  )
    Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. ( V )
               ( F ) tenho que manter o valor de verdade então:   ( F )                  
    Se Andrea é médica, então Anamara é médica. ( V )
                ( V )                                  ( V )
    Começo resolvendo da última afirmação: 
    Observação: faço a tradução literária da tabela verdade:
    Anamara  é médica.
    Angélica é médica.
    Andréia é médica.
    Nenhuma das três é arquiteta.
    Resposta letra: C
    Lembrete: A condicional para ser falsa  a primeira afirmação tem que ser verdadeira e a segunda falsa, como eu parto do principio que todas são verdadeiras pra não ser falsa eu não uso o chamado Vera  F  ischer.
  • Para resolver esta questão, deve-se, primeiramente, conhecer e dominar as tabelinhas das proposições, logo, você, nesta questão, sempre chegará à conclusão que nenhuma poderia de arquiteta.
  • Letra C
    .
    .
     
    Não sei o que aconteceu, mas APAGARAM VÁRIOS dos meus comentários (de matemática e raciocínio lógico) aqui no QC.
    É foda mesmo, porém vou colocá-los de volta pois sei que ajuda/ajudou a muitos.
    Bons estudos para todos nós! Sempre!
  • Colegas, segue um passo a passo de como resolvi a questão.

    P1 = Se Anamara é médica, então Angélica é médica
    P2 = Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas
    P3 = Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.
    P4 = Se Andrea é médica, então Anamara é médica. 

    Passo 1: Notei que todas as 4 proposições possuem uma condicional. Para isto é fundamental que saibamos sua tabela verdade, ou seu conceito que diz que a proposição só terá valor falso se a primeira for verdade e a segunda for falsa.
     
    Passo 2: Como não há nada definido, comecei pela P1 e assumi que "p" (Anamara é médica) é verdade, logo "q" (Angélica é médica) obrigatoriamente terá de ser verdade, caso contrário a (p->q) terá valor falso.
     
    Já sei que Anamara é médica e Angélica é médica.
     
    Passo 3: Procuro outra proposição que envolva Angélica e Anamara e que possua apenas o conectivo condicional.
    Assim, passo para P4, e anoto que "q" (Anamara é médica) é uma verdade, mas não tenho ainda como afirmar se "p" (Andrea é médica) é verdade ou mentira, pois seja verdadeira ou falsa, a (p->q) terá valor Verdadeiro
     
    Passo 4: Sigo na próxima proposição que tenha apenas um conectivo condicional. Em P3 noto que "q" (Angélica é arquiteta) é falso, pois sei que Angélica é médica. Desta forma para que P3 tenha valor verdadeiro "p" (Andrea é arquiteta) obrigatoriamente será falsa. 
     
    Aqui descubro que Andrea é médica.
     
    Passo 5: Retorno para a P4, vista no passo 3, e com base na anterior anoto que "p" (Andrea é médica) é verdade. Assim (p->q) terá valor verdadeiro.
     
    Passo 6: Já sei que as 3 são médicas, mas me falta uma proposição para confirmar. Em P2 temos uma condicional e uma disjunção. Chamarei de p->(q v r). Resolvendo primeiro a disjunção, com base no que sabemos, teremos "q" (Angélica é médica) Verdadeiro e "r" (Andrea é médica) Verdadeiro. Conhecendo a tabela verdade de uma disjunção, sabemos que ela só terá valor falso se ambas forem falsas. Como ambas são verdades, ela tem valor verdadeiro. Voltando a condicional temos "p" (Anamara é arquiteta) que é falsa, logo p->(q v r) terá se confirmado como verdadeira pois a primeira é Falsa e a segunda Verdadeira, desta forma P2 tem valor verdadeiro.
     
    Questão resolvida. Resposta letra C.
     
    Obs: poderia ter partido supondo que Anamara é arquiteta, e não médica, mas em algum momento teria uma preposição com valor Falso, contrariando o enunciado da questão,
     
    Espero ter ajudado e sido claro, apesar de usar apenas palavras.
  •  
    P Anamara médica Q Angélica médica      
    ¬P Anamara arquiteta Q Angélica médica V (ou) R Andrea médica
    ¬R Andrea arquiteta ¬Q Angélica arquiteta      
    R Andrea médica P Anamara médica      
     
    P → Q ≡                  V → V = V
    ¬P → (Q v R) ≡     F → (V ou V) = V
    ¬R → ¬Q ≡             F → F = V
    R → P ≡                   V → V = V
  • Para resolver este tipo de questão, a maneira mais rápida é a seguinte:

    1) Escreva as proposições, conforme a ordem do enunciado;

    P = Anamara é médica;

    Q = Angélica é médica;

    R = Anamara é arquiteta;

    S = Andrea é médica;

    T = Andrea é arquiteta;

    U = Angélica é arquiteta.


    2) Transcreva em operações lógicas as afirmações do enunciado:

    I) "Se Anamara é médica, então Angélica é médica" P->Q

    II) "Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas" R->(Q ou S)

    III) "Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta" T->U

    IV) "Se Andrea é médica, então Anamara é médica" S->P


    3) Procure por alguma relação entre as proposições e reescreva as afirmações do item 2 (se possível):

    Neste caso podemos supor que "ser médica" e "ser arquiteta" são mutualmente excludentes, ou seja, quem é médica não é arquiteta e vice-versa. Desta forma temos as seguintes relações entre as proposições:

    P = ~R

    Q = ~U

    S = ~T

    Reescrevendo agora as afirmações do item 2 utilizando estas relações temos:

    I) P->Q

    II) ~P -> (Q ou S)

    III) ~S -> ~Q

    IV) S -> P

    Note que agora temos 3 variáveis (e não mais 6 como inicialmente). E escrevi tudo em termo de "ser médica", para facilitar o item seguinte.


    4) Agora com poucas variáveis, teste as alternativas (é mais rápido do que parece):

    a) "Anamara, Angélica e Andrea são arquitetas" P=Q=S= Falso

    I) Condição satisfeita

    II) NÃO satisfeita


    b) "Anamara é médica, mas Angélica e Andrea são arquitetas" P=Verdadeiro, Q=S=Falso

    I) NÃO satisfeita


    c) "Anamara, Angélica e Andrea são médicas" P=Q=S=Verdadeiro

    I) Condição satisfeita

    II) Condição satisfeita

    III) Condição satisfeita

    IV) Condição satisfeita

    Logo, a alternatica C é a correta.

  • Inicialmente, extraí-se das declarações do enunciado as proposições simples que compõem as proposições compostas.

    p, “Anamara é médica”  ~p, “Anamara é arquiteta”

    q, “Angélica é médica”  ~q, “Angélica é arquiteta”

    r, “Andrea é médica”  ~r, “Andrea é arquiteta”

    Pode-se então representar as proposições compostas do enunciado da seguinte forma:

    a) “Se Anamara é médica, então Angélica é médica.”  p→q

    b) “Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.”  ~p→(qvr)

    c) “Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.”    ~r→~q

    d) “Se Andrea é médica, então Anamara é médica.”  r→p

     

    O candidato deve recordar que para uma condicional (p→q) possuir valor FALSO, a primeira proposição tem que possuir valor VERDADE e a segunda, FALSO.

    Este fato pode ser verificado através da Tabela-Verdade:

                                                                      

    De acordo com o enunciado, todas as proposições compostas são VERDADEIRAS. Analisando-as, tem-se:

    a) “Se Anamara é médica (V), então Angélica é médica(V).”  p→q (V)

    b) “Se Anamara é arquiteta (F), então Angélica ou Andrea são médicas. (V) ”  ~p→(qvr) (V)

    c) “Se Andrea é arquiteta (F), então Angélica é arquiteta. (F)”    ~r→~q (V)

    d) “Se Andrea é médica (V), então Anamara é médica. (V)”  r→p (V)

      Atendendo a imposição do enunciado, verifica-se que nas proposições simples com valor VERDADE, todas as três mulheres são médicas.


    Resposta C)


  • são dois tipos de questões parecidas

    no primeiro tipo (mais fácil) o execício fornece uma verdade ao final com uma frase do tipo: "-ora, anamara é médica"

    no segundo tipo (mais difícil) o execício não fornece uma verdade conhecida, que é o caso deste exercício aqui

    o macete rápido pra resolver sem tabelas, formulas e nada mais é fazer um teste 

    começo de preferencia pela ultima frase e assumo ela como verdadeira:

    -Se Andrea é médica, então Anamara é médica (vou assumir que seja verdade e andrea é médica)

    então anamara é médica

    -Se Anamara é médica, então Angélica é médica

    então angélica é médica também

    -Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.

    não é verdade que anamara seja arquiteta então esta frase não interessa

    -Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.

    andréa não é arquiteta então esta frase também não interessa

    chegamos ao final sem nenhuma contradição então tudo o que foi dito é verdade

    andréa, anamara e angelica são médicas

    marquei a alternativa C sem nem olhar para as outras




  • nossa, questão quebrou minha cabeça... Fui pelo caminho mais difícil. 

  • O texto deveria indicar que nenhuma delas é profissional de mais de uma área (cada uma ou é médica ou é arquiteta).

  • Transcrevendo o enunciado:

    Considerando que as afirmações são verdadeiras.



    Se Anamara é médica, então Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas. Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, então Anamara é médica.



    Iremos representar as proposições simples por letras minúsculas do alfabeto ( p, q ,r...) e as proposições compostas por letras maiúsculas( A, B, C...)

    p: Anamara é médica
    q: Angélica é médica
    r:Anamara é arquiteta
    s: Andrea é médica
    t: Andreia é arquiteta
    u: Angélica é arquiteta


    A: p --->q

    B: r -->q v s

    C: t--->u

    D: s ---> p


    Construindo a valoração da condicional, a título de representação  X ---> Y ( Para resolvermos a questão devemos nos basear nela)

    X       Y         X--->Y

    V       V        V

    V        F       F

    F         V       V

    F         F       V


    Se todas as afirmativas condicionais são corretas devemos excluir a combinação da 2ª linha da tabela verdade. V F = F

    Seguindo


    Testando as assertivas


    a) Anamara, Angélica e Andrea são arquitetas;  Val(r)= V; Val(t)= V ; Val(u)=V

    Depreende-se

    Anamara, Angélica, Andrea não são médicas ; Val(p)=F; Val(q)= F; Val(s)= F

    Testando


    A: p --> q  = F --> F = V (ok!)

    B: r -->q v s =  V --> F v F = F ( ops, errada!)


    Passamos para  a assertiva b)


    Anamara é médica, mas Angélica e Andrea são arquitetas;   Val(p) = V ; Val(t) = V ; Val(u)= V

    Depreende-se

    Anamara não é arquiteta, Angélica e Andrea não são arquitetas;  VAl(q) = F ; Val(s)= F ; Val(r) = F


    Testando


    A: p-->q = V -->F ( ops, errada!)

    Seguindo para a assertiva c)


    Anamara, Angélica, Andrea são médicas ; Val(p) = V ; Val(q) = V ;  Val(s)= V

    Depreende-se

    Anamara, Angélica, Andreaa não são arquitetas;  Val( r) = F ; Val(t)= F; Val(u)= F


    Testando


    A: p ---> q =  V --> V = V(ok!)

    B: r -->q v s = F ( primeira falsa nem precisa testar o resto, tudo ok!)

    C: t--->u = F --->F = V (ok!)

    D: s --->p = V ---> V = V (ok!)


    GABARITO C)








  • 3 PESSOAS PARA 2 PROFISSÕES... 


    --> Ana é médica ou arquiteta.
    --> Angélica é médica ou arquiteta.
    --> Andrea é médica ou arquiteta.
    SE A PESSOA É MÉDICA ENTÃO NÃO SERÁ ARQUITETA.
    SE A PESSOA É ARQUITETA ENTÃO NÃO SERÁ MÉDICA.

    TÍPICA QUESTÃO DA ESAF, TODA PROVA APARECE UMA IGUAL...
    Parti para a resolução escolhendo uma premissa qualquer e atribuindo um valor lógico. Escolhi ''Ana.Arq. = FALSA''...sabendo que todas as proposições têm que ser verdadeiras, cheguei ao resultado solicitado. Observe abaixo.


    Ana.Med   -->   Ang.Med      = Verdadeiro
         V          -->     V                = Verdadeiro


    Ana.Arq   --> ( Ang.Med  v  And.Med)     = Verdadeiro

     F              -->        V          v       V 

     F             -->                     V                        = Verdadeiro



    And.Arq   -->    Ang.Arq       = Verdadeiro

         F          -->           F             = Verdadeiro


    And.Med   -->   Ana.Med     = Verdadeiro

       V            -->         V             = Verdadeiro


    GABARITO ''C''

  • Fiquei com dúvida na questão, pois a negação de ser médico não é necessariamente ser arquiteto e a questão não fala nada sobre as três mulheres terem somente uma profissão. 

  • Mesmo quem não sabe a tabela verdade pode resolver essa questão, basta analisar as proposições. Considerando que a questão afirmou que todas são verdadeiras.

    A) Errada. Pois as três não podem ser médicas, uma vez que " Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas"

    B) Errada. Pois "Se Anamara é médica, então Angélica é médica"

    C) Correta. Pois "Se Anamara é médica, então Angélica é médica" e " Se Andrea é médica, então Anamara é médica" 

    D) Errada. Pois " Se Anamara é médica, então Angélica é médica"

  • porque "ser médica" torna falso "ser arquiteta"?

    obgda!

    bons estudos!

  • Graça Lima:

    Ou a pessoa é medica ou é arquiteta. Se é médica não é arquiteta.

  • Minha dúvida é: como posso afirmar a pessoa tem que ter somente uma profissão???

    a questão não fala isso.

  • Carolzinha P:

    Dentro do princípio do terceiro excluído: toda proposição só pode ser falsa ou verdadeira, excluindo-se qualquer outra hipótese. Dessa maneira, para raciocínio lógico, uma pessoa assume só uma condição: profissão, cor, estado. Se ela é médica não tem outra profissão. Por isso a afirmativa que a considera arquiteta é a negação da primeira afirmativa que a declara médica.

    Anamara é médica = q (V)

    Anamara é arquiteta = ~q (F)

     

    Espero ter ajudado.

  • Resolução no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=tRTnBWCNblw. Passo a passo muito bom.

  • LP  Valeu seu comentário!

  • A dica econtra-se nas alternativas de questões desse tipo, que não leva a dica no enunciado das questões.

    -

    FÉ! 

  • é certo que o fato de ter uma profissão nao implica em não exercer a outr tbm;

     

    porem, ao olhar as opçoes da questão, constata-se que não há prejuizo algum em considerrá-las excludentes, para fins de resolução da questão;

    isso inclusivé é uma das técnicas de resolução de sentenças: considerar uma como verdadeira e outra como falsa

  • Pessoal eu resolvi essa questão no chute mesmo eu atribui que a Angélica é médica ai fui resovolvendo baseando na tabela verdade, considerando que na condicional só tem uma possibiidade de ser falsa V F

  • Primeiro ler as alternativas para depois analisar as proposições do enunciado.

    Estas duas proposições resolvem a Questão:


    -> Se Andrea é médica, então Anamara é médica.

    -> Se Anamara é médica, então Angélica é médica.


    Como todas as afirmações são verdadeiras, aplicando estas frases nas opções, a única alternativa plausível é de que Todas são Médicas.

  • Temos as premissas abaixo, todas elas proposições compostas:

    P1: Se Anamara é médica, então Angélica é médica.

    P2: Se Anamara é arquiteta, então Angélica ou Andrea são médicas.

    P3: Se Andrea é arquiteta, então Angélica é arquiteta.

    P4: Se Andrea é médica, então Anamara é médica.

    Já as alternativas de resposta são proposições simples. Assim, devemos usar o método do “chute”. Assumindo que Anamara é médica, em P1 vemos que Angélica é médica. Em P3 vemos que “Angélica é arquiteta” é F, de modo que “Andrea é arquiteta” tem que ser F, ou seja, Andrea não é arquiteta. Veja que P2 já é uma proposição verdadeira, pois como Angélica é médica, então “Angélica ou Andrea são médicas” é V. E note também que P4 já é uma proposição verdadeira, pois “Anamara é médica” é V. Assim, foi possível tornar as 4 premissas verdadeiras simultaneamente, o que permite concluir que Anamara é médica, Angélica é médica, e Andrea não é arquiteta.

    Analisando as alternativas de resposta, vemos de cara que as opções A, B, D e E são falsas, pois nenhuma das três é arquiteta.

    A alternativa C diz:

    c) Anamara, Angélica e Andrea são médicas

    Sabemos que Anamara e Angélica podem ser médicas, mas concluimos apenas que Andrea não é arquiteta. Não temos elementos para afirmar que Andrea é médica. A verdade é que o examinador queria que assumíssemos que só existem 2 profissões disponíveis: medicina ou arquitetura. Assim, como Andrea não é arquiteta, ela também tem que ser médica.

    Resposta: C

    ATENÇÃO: embora alunos tenham interposto recurso, esta questão não foi anulada pela banca. É importante ir pegando essa “malícia” para, na hora da prova, você marcar a alternativa “menos errada”, que neste caso era a letra C.


ID
792508
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Ótima resolução, a princípio não tinha entendido, quando fui praticar acertei de primeira...vlw ;)
  • Ótima questão!
    Mas a Esaf pega pesado. Irei ver isso domingo agora, irei fazer ATA-MF. Seja feita á vontade de Deus!
  • Nao consigo entender. Alguém pode me explicar melhor?

  • Pode ser feita também utilizando as respostas, aquela que der todas as proposições verdadeiras será a resposta. 

    abs
  • não entendi porque consideram a primeira preposição errada e a segunda como correta!!
    errei exatamente por isso! coloquei 
    se alguem puder explicar, agradeço!!
    abrços e bons estudos!
  • tbm tô perdida nessa questão... 
  • Aprendi a fazer esse tipo de questão com "Se então"  afirmando uma e negando a outra, sempre deu certo, Alguém poderia explicar porque não posso fazer desse jeito.  Exemplo:
                         V                                          F
    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista
                         F                                         V
    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista.
                         V                         F
    Se Ana é pianista, Denise é violinista.
                         F                                             V
    Se Ana é violinista, então Denise é pianista.
                            F                                           V
    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.

    Alternativa A


    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianistaSe Ana é violinista, então Beatriz é pianista 
  • Como vejo que alguns de vocês ainda estão com dúvidas, vou tentar esclarecê-las
    1º Passo: qual regra eu tenho que saber?
  • 2º Passo: Fazer o teste com as hipóteses possíveis até encontrar a resposta.
    Hipótese 1

    1.Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. = VERDADE
                 V                              V                         - Como já sabemos, se a Vera(verdade) aparecer primeiro, a Fischer(falso) não poderá.
    2.Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. = VERDADE
                F                               F                          - Já sabemos que Ana é pianista e Bia é violinista, então falso nelas!!! 
    3.Se Ana é pianista, Denise é violinista. = VERDADE
                V                                V                         

    4.Se Ana é violinista, então Denise é pianista.= VERDADE
               F                                  F

    5.Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.= VERDADE
               V                                  F                        
    - Opa! apareceu a temida Vera Fischer, logo a nossa proposição será FALSA...Então descarte essa hipótese.

  • Hipótese 2
    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. = VERDADE
            
    F                                     V
    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. = VERDADE
             V                                      F                    - Para tudo!!!! A VF apareceu, então já podemos descartá-la, pois a nossa proposição será FALSA

  • Hipótese 3
    1.Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. =VERDADE
           F                                        F
    2.Se
    Ana é violinista, então Beatriz é pianista. = VERDADE
           V                                        V
    4.Se Ana é violinista, então Denise é pianista.=VERDADE
            V                                       V                     - Por que eu resolvi fazer primeiro a 4 e não a 3? Porque nesse caso já sabemos que a Ana é violinista (2), então aqui só poderia ser verdadeiro e essa informação facilitaria resolver a 3, pelo menos para mim =D
    3.Se Ana é pianista, Denise é violinista. =VERDADE
             F                                       F                     
    5.Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.= VERDADE
            F                                       V
    Conclusão:
    Ana é violinista
    Bia: pianista
    Denise: pianista
    Resposta: B
    Se você estiver com sorte, acertará de primeira hehehe...caso contrário, você vai demorar um pouco mais para achar a resposta e se seguir corretamente a regra da Vera Fischer você irá encontrá-la
    Espero que vocês tenham entendido tudo e desculpa se ficou muito longo.
    Bons estudos
    =D

    Obs.: não sei o que aconteceu, mas devido a nova plataforma do QC as minhas respostas estão fora de ordem. Tem que começar pelo passo 1. Tentei explicar detalhadamente passo a passo.

  • ANA PIANISTA = A  ANA VIOLINISTA = ~A
    BEATRIZ PIANISTA = B BEATRIZ VIOLINISTA = ~B
    DENISE PIANISTA =D DENISE = ~D
    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. A--->~B
    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. ~A --->B
    Se Ana é pianista, Denise é violinista. A --->~D
    Se Ana é violinista, então Denise é pianista. ~A--->D
     
    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista. ~B --->D
    (F)A--->~B(F)        PRIMEIRAMENTE ADMITI A PROPOSIÇÃO COMO VERDADEIRA. NÃO DEU CERTO, ENTÃO ADMITI “A” COMO SENDO FALSA. “~A” SERÁ VERDADEIRA E CONSEQUENTEMENTE “B” TERÁ QUE SER FALSO.”~A” SENDO VERDADEIRO, “D” TERÁ QUE SER VERDADEIRO. FORMANDO-SE PORTANTO TODAS AS PROPOSIÇÕES VERDADEIRAS.
    (V)~A --->B(V)
    (F)A --->~D(F)
    (V)~A--->D(V)
    (F)~B --->D(V)
    GABARITO (B): ~A,B,D
  • AP: Ana pianista
    AV: Ana violinista
    BP: Beatriz pianista
    BV: Beatriz violinista
    DV: Denise violinista
    DP: Denise pianista
     
    Proposições:
    AP -> BV
    AV -> BP
    AP -> DV
    AV -> DP
    BV -> DP

    Se fosse uma questão do CESPE, teríamos que colocar uma como falsa e verificando as outras. Porém, como é multipla escolha, podemos fazer de acordo com as respostas.

    Como o enunciado diz que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então posso negar quando não for dito que ela toca determinado instrumento. Assim:

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

        a) piano, piano, piano.

    AP -> BV <=> V -> F = F
    AV -> BP <=> F -> V = V
    AP -> DV <=> V -> F = F
    AV -> DP <=> F -> V = V
    BV -> DP <=> F -> V = V


        b) violino, piano, piano.

    AP -> BV <=> F -> F = V
    AV -> BP <=> V -> V = V
    AP -> DV <=> F -> F = V
    AV -> DP <=> V -> V = V
    BV -> DP <=> F -> V = V

    Alternativa correta!!!

        c) violino, piano, violino.

    AP -> BV <=> F -> F = V
    AV -> BP <=> V -> V = V
    AP -> DV <=> F -> V = V
    AV -> DP <=> V -> F = F
    BV -> DP <=> F -> F = V

        d) violino, violino, piano.

    AP -> BV <=> F -> V = V
    AV -> BP <=> V -> F = F
    AP -> DV <=> F -> F = V
    AV -> DP <=> V -> V = V
    BV -> DP <=> V -> V = V

        e) piano, piano, violino.

    AP -> BV <=> V -> F = F
    AV -> BP <=> F -> V = V
    AP -> DV <=> V -> V = V
    AV -> DP <=> F -> F = V
    BV -> DP <=> F -> F =V
  • Letra B
    .
    .
     
    Não sei o que aconteceu, mas APAGARAM VÁRIOS dos meus comentários (de matemática e raciocínio lógico) aqui no QC.
    É foda mesmo, porém vou colocá-los de volta pois sei que ajuda/ajudou a muitos.
    Bons estudos para todos nós! Sempre!
  • Fiz de forma mais simples...

    Ana pianista         Beatriz violinista

    Ana violinista       Beatriz pianista

    Ana pianista                                             Denise violinista

    Ana violinista                                            Denise pianista

                                 Beatriz violinista         Denise pianista


    Reparem que a Ana amarra tanto a Beatriz quanto a Denise, ou seja, se ela tocar violino nem a Beatriz nema a Denise podem tocar violino também, sobrando para elas o piano.
    A Beatriz só amarra a Denise caso a Beatriz toque violino, porém não fala nada sobre ambas tocarem piano.

    Logo, conclui-se que: A Ana toca violino e as outras tocam piano.
  •  
     
    AP F BV F
    AV V BP V
    AP F DV F
    AV V DP V
    BV F DP V
    AP = Ana Pianista
    AV = Ana Violinista
    BP = Beatriz Pianista
    BV = Beatriz Violinista
    DP = Denise Pianista
    DV = Denise Violinista]

    Não tem jeito. Tem de ir combinando até achar uma não contradição entre os conectivos.
  • resolvi a questão de um modo mais prático.

    pelas quatro primeiras proposições, independente do valor lógico atribuído a elas, infere-se que Ana toca instrumento diferente de Beatriz e toca instrumento diferente de Denise.

    Com isso, a única alternativa que simboliza isso é a B.

    Deu certo em função das alternativas serem compatíveis com o raciocínio, mas enfim, é um modo eficiente de poupar tempo em questão de múltipla escolha.
  • Gente, tem uma maneira bem interessante de resolver esse tipo de questão que eu considero bem prática.. e você consegue encontrar a alternativa rapidamente, da seguinte forma (espero que eu consiga explicar direito):

    Sabemos que a proposição "se p então q" só pode ser falsa se q for FALSA e p for VERDADEIRA.

    Partindo desse raciocínio eu pego cada proposição que nos foi dada na questão e vejo o que NÃO É POSSÍVEL de ter, e vou eliminando as alternativas que me mostram isso, já que a questão me diz que todas as proposições são verdadeiras.

    Por exemplo, primeira proposição:
    1) Ana é pianista ---> Beatriz é violinista  . Então, não posso ter como alternativa, Beatriz pianista e Ana pianista. (ou "q" falsa  e "p" verdadeira) . Com isso, excluo letras A e E.

    Segunda proposição:
    2) Ana é violinista ---> Beatriz é pianista. Então, não posso ter como alternativa, Beatriz violinista e Ana violinista. Assim, excluo a letra D.

    Terceira proposição:
    3) Ana é pianista ---> Denise é violinista. Então, não posso ter como alternativa, Denise é pianista e Ana é pianista. Exclui-se a letra A, já excluída.

    Quarta proposição:
    4) Ana é violinista --> Denise é pianista. Então, não posso ter como alternativa, Denise é violinista e Ana é violinista. Excluo a letra C.

    Com a análise das 4 primeiras proposições, já consigo dizer com certeza que a única alternativa possível é a letra B!
    Sempre faço essas questões assim, economiza um tempo danado. =)

    Mas por desencargo de consciência, vamos analisar a quinta proposição:
    5)  Beatriz é violinista --> Denise é pianista. Então, não posso ter como alternativa, Denise é violinista e Beatriz é violinista. Não excluo nenhuma alternativa =D

    Bom estudo a todos!
  • Inicialmente, extraí-se das declarações do enunciado as proposições simples que compõem as proposições compostas.

    p, “Ana é pianista”  ~p, “Ana é violinista”

    q, “Beatriz é pianista”  ~q, “Beatriz é violinista”

    r, “Denise é pianista”  ~r, “Denise é violinista”

    Pode-se então representar as proposições compostas do enunciado da seguinte forma:

    a) “Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista.”  p→~q

    b) “Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista.”  ~p→q

    c) “Se Ana é pianista, Denise é violinista.”    p→~r

    d) “Se Ana é violinista, então Denise é pianista.”  ~p→r

    e) “Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.”  ~q→r

      Analisando as proposições compostas a) e b), verifica-se que Ana e Beatriz tocam instrumentos distintos.

      Pela análise das proposições compostas c) e d), verifica-se que Ana e Denise tocam instrumentos distintos.

      Assim, uma conclusão parcial é a de que Ana toca um instrumento e Beatriz e Denise tocam outro. Com isso, pelas opções dadas, a resposta correta é a letra B.

      Entretanto, por se tratar de uma situação de treinamento e não de prova, a solução seguirá até o final para que o candidato compreenda o raciocínio.

      Sendo assim, verifica-se que não há necessidade de analisar novamente os valores das proposições simples inferidas no início da resolução. Basta apenas analisar a proposição composta e)

    “Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.”

    Para que a condicional possua um valor VERDADE, é necessário que:

    Se V, então V (no caso da questão é absurdo, pois Beatriz e Denise tocam o mesmo instrumento).

    Se F, então F (no caso da questão é absurdo, pois Beatriz e Denise tocam o mesmo instrumento).

    Se F, então V (situação correta, onde afirma-se que Denise é pianista).

    Finalizando a resolução: como Denise é pianista, Beatriz também é pianista e Ana é violinista.

    Resposta B)


  • Questão fácil porém um pouco trabalhosa

    - Transcrevemos o enunciado e destacamos o que é mais importante:

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:


    - Representando as proposições simples por letras minúsculas do alfabeto e as compostas por letras maiúsculas.

    p: Ana toca piano

    r: Ana toca violão

    s: Beatriz toca piano

    t: Beatriz toca violão

    u: Denise toca piano

    w: Denise toca violão


    Colocando o enunciado na " linguagem lógica", teremos cinco proposições compostas.


    A: p ---> t         B: r -->s                       C: p --->w                  D: r --->  u                        E: t -->u


    Agora, devemos analisar assertiva por assertiva. ( lembrar da ordem Ana, Beatriz, Denise respectivamente) CONSIDERANDO TODAS AS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS VERDADE ABSOLUTA ATÉ QUE SE PROVE AO CONTRÁRIO


    a)piano, piano, piano. Val (p)= V ;  Val(s) = V ;  Val(u)= V ; então   Val(w) = F ;  Val(t) =F ;  Val(r)= F

    Teste de hipótese

    A: p---> t  =  V --> F = F (ops, errado!)


    b) violino, piano, piano VAl(r) = V ; Val(s) =V ;  Val(u) = V ; então  Val(w) = F ; Val(t) = F ; Val(p) = F

    Teste de hipótese

    A: p ---> t = F -->F = V (ok!)

    B: r ---> s = V -->V = V (ok!)

    C: p --->w = F -->F = V (ok!)

    D: r ---> u = V ---> V = V (ok!)

    E: t ---> u = F -->V = V (ok!)

    Portanto opção correta letra B)



  • Resolução da questão: https://www.youtube.com/watch?v=SCUDbztWiVI&feature=youtu.be

  • 3 PESSOAS PARA 2 INSTRUMENTOS... 
    -  SE A PESSOA É TOCA PIANO ENTÃO NÃO TOCARÁ VIOLINO
    -  SE A PESSOA É TOCA VIOLINO ENTÃO NÃO TOCARÁ PIANO

    Parti para a resolução escolhendo uma premissa qualquer e atribuindo um valor lógico. Escolhi ''Ana.V. = VERDADE'', pois é a pessoa que mais aparece...sabendo que todas as proposições têm que ser verdadeiras, cheguei ao resultado solicitado. Observe abaixo.

    Ana.P  -->   Bia.V      = Verdadeiro
         F     -->     F           = Verdadeiro


    Ana.V   -->   Bia.P     = Verdadeiro                     BIA TOCA PIANO
        V       -->      V         = Verdadeiro                    ANA TOCA VIOLINO


    Ana.P   -->   Den.V       = Verdadeiro

         F      -->       F           = Verdadeiro


    Ana.V   -->   Den.P     = Verdadeiro

       V        -->       V         = Verdadeiro                  DENISE TOCA PIANO


    Bia.V   -->   Den.P     = Verdadeiro

       F       -->         V       = Verdadeiro




    GABARITO ''B''

  • Trata-se de proposição lógica ou argumentação lógica?

  • ana é pianista - p

    beatriz é violonista - q

    ana é violonista - r (~p)

    beatriz é pianista - s (~q)

    denise é violonista - t

    denise é pianista - u (~t)


    expressões dadas:

    p -> q

    ~p -> ~q

    p -> t

    ~p -> ~t

    q -> ~t


    lembrando que a tabela verdade de uma expressão do tipo p -> q só vai gerar uma expressão F (falso) se p for V (verdadeiro) e q for F, olhando para as expressões dadas pode-se concluir:


    t tem de ser F porque se for V não tem como as 3 últimas expressões serem V - conclusão: denise é pianista

    visto t ser F então, para a 3a. expressão ser V, p tem de ser F - conclusão: ana é violonista

    visto p ser F então, para a 2a. expressão ser V, q tem de ser F - conclusão: beatriz é pianista


    Gabarito: B

  • AP ->  BV    =  F - F =  V
    AP ->  DV    =  F - F  = V
    AV ->  BP    =  V - V = V
    AV ->  DP    =  V - V  = V 
    BV ->  DP   =  F  - V = V  

  • Resposta:
    Ana toca violino
    Beatriz toca violino
    Denise toca piano

    ESAF toca terror.

  • Pessoal, eu fui testando as alternativas e funcionou...

  • pessoal, simples

    atribui um valor para alguma proposição simples e força elas a serem verdadeiras, caso alguma premissa não seja possivel ser verdadeira

    inverte os valores das poroposições, resolvido

  • Uma dúvida: por que o início dessa resolução foi de CIMA PARA BAIXO??

    A recomendação geral é de baixo para cima. Me matei durante horas tentando resolver isso de baixo pra cima!

    Algum motivo especial ou é só mais uma peripécia da banca??? kkkk

  • Gab B) V:v ; F:v ; V:v ; V:v ; V:v

    Ana - P; Beatriz - V; Denise - P

  • Comecei pela Denise porque ela tem 3 assertivas e pelas antepenúltima e penúltima, por causa da Denise e Ana, elas estão trocadas. Depois a última, que também tem Denise.


    Então: A(pian.) = (F), então D(viol.) = (F), isso é (V)


    penúltima: A(viol) = (V), então D(pian.) = (V), isso é (V)


    última: B(viol.) tem de ser (F), então D(pian.) = (V), isso é (V)


    Aí é só ir para as primeiras e completar:


    A(pian.) = (F), então B(viol.) = ((F), isso é (V) e


    A(viol.) = (V), então B(pian.) = (V), isso é (V)


    Ana = violino, Beatriz = piano, Denise = piano


    Vi um comentário dizendo que era para começar de cima para baixo, mas enquanto fiz isso não consegui.

    Espero que tenha ajudado.

  • Resposta B

    -------------------------------------------------------------------------

     a) piano, piano, piano.

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista F -> F = V

    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista F -> V = V

    Se Ana é pianista, Denise é violinista V -> F = F

    Se Ana é violinista, então Denise é pianista F -> V = V

    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista F -> V = V

    -------------------------------------------------------------------------

     b) violino, piano, piano.

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista F -> F = V

    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista V -> V = V

    Se Ana é pianista, Denise é violinista F -> F = V

    Se Ana é violinista, então Denise é pianista V -> V = V

    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista F-> V = V

    -------------------------------------------------------------------------

     c) violino, piano, violino.

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente: 

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista F -> F = V

    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista V -> V = V

    Se Ana é pianista, Denise é violinista F -> V = V

    Se Ana é violinista, então Denise é pianista V -> F = F

    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista F -> F = V

    -------------------------------------------------------------------------

     d) violino, violino, piano.

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista F -> V = V

    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista V -> F = F

    Se Ana é pianista, Denise é violinista F -> F = V

    Se Ana é violinista, então Denise é pianista V -> V = V

    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista V -> V = V

    -------------------------------------------------------------------------

     e) piano, piano, violino.

    Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

    Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista V -> F = F

    Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista F -> V = V

    Se Ana é pianista, Denise é violinista V -> V = V

    Se Ana é violinista, então Denise é pianista F -> F = V

    Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista F -> F = V

     

    #sefazal

  •         Temos as seguintes proposições compostas como premissas:

    P1: Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista.

    P2: Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista.

    P3: Se Ana é pianista, Denise é violinista.

    P4: Se Ana é violinista, então Denise é pianista.

    P5: Se Beatriz é violinista, então Denise é pianista.

                   Veja que todas as premissas são proposições compostas. Veja ainda que todas as opções de resposta são proposições simples. Quando temos “piano, piano, piano”, por exemplo, você deve ler “Ana toca piano, Beatriz toca piano, Denise toca piano”. Repare que esta é uma enumeração de proposições simples, e não uma única proposição composta, pois não temos os conectivos (“e”, “ou” etc.).

                   Neste caso o método de resolução consiste em “chutar” o valor lógico de alguma das proposições simples e, a partir daí, verificar o valor lógico das demais – sempre lembrando que todas as premissas devem ser verdadeiras.

                   Chutando que Ana é pianista, em P1 vemos que Beatriz é violinista, caso contrário essa premissa não seria verdadeira. Veja que P2 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” é F. Em P3 vemos que Denise é violinista, caso contrário essa premissa não seria verdadeira. Veja que P4 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” é F. Porém P5 fica falsa, pois “Beatriz é violinista” é V e “Denise é pianista” é F. Veja que, com nosso chute inicial (Ana é pianista), não foi possível tornar todas as premissas verdadeiras simultaneamente. Onde está o erro? No nosso chute! Portanto, precisamos reiniciar a resolução, fazendo outra tentativa.

                   Agora vamos assumir agora que Ana é violinista. Em P2 vemos que Beatriz é pianista, e em P4 vemos que Denise é pianista. Nessas condições, P1 e P3 já estão verdadeiras (pois “Ana é pianista” é F), e P5 também (pois “Beatriz é violinista” é F). Conseguimos tornar todas as premissas verdadeiras, logo Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente:

    - violino, piano e piano.

    Resposta: B

  • Pessoal, eu pensei desse jeito:

    Premissas todas verdadeiras:

    APi ->BVi

    AVi -> BPi

    APi -> DVi

    AVi -> DPi

    BVi -> DPi

    Por silogismo hipotético podemos afirmar que APi -> BVi e BVi -> DPi, resulta em:

    APi -> DPi

    Observando com atenção podemos ver que:

    APi -> DVi

    APi -> DPi

    Logo, como todas as premissas são verdadeiras, se APi for verdade, tanto DPi quanto DVi devem ser verdadeiras (caso contrário uma das premissas seria falsa), o que viola o fato de que cada pessoa só toca um instrumento. Logo podemos concluir que APi é Falso.

    Assim, AVi deve ser verdadeiro e observando as premissas restantes, BPi e DPi devem ser verdadeiros, a qual é a resposta da questão.

  • use as alternativas: Vulgo fazer a questão no braço kkk


ID
792511
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou não caso. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. Ora, não vou morar em Pasárgada. Assim,

Alternativas
Comentários
  • Caso ou compro bicicleta
    Viajo ou ~caso
    Vou Pasárgada ou ~compro bicicleta
    Se ~vou pasárgada:
    Caso (v) ou compro bicicleta (F)
    Viajo (V) ou  ~caso (F)
    Vou Pasárgada (F) ou ~compro bicicleta (V)
    Assim: Não compro bicicleta
                 Caso
                 Viajo

                  Letra B

    Bons estudos sempre!!!
  • :  SEPARAR A INFORMAÇÃO QUE A QUESTÃO FORNECEU :

    "NÃO VOU MORAR EM PASÁRGADA".


    2°: LEMBRANDO-SE QUE A REGRA DO OU DIZ QUE : " PARA SER VERDADEIRO TEM DE HAVER PELO MENOS UMA PROPOSIÇÃO VERDADEIRA.


    DESTACANDO-SE AS INFORMAÇÕES SEGUINTES :

    - CASO OU COMPRO UMA BICICLETA.

    - VIAJO OU NÃO CASO.

    - VOU MORAR EM PASÁRGADA OU NÃO COMPRO UMA BICICLETA

    LOGO : 

    - VOU MORAR EM PASÁRGADA (F) 
    - NÃO COMPRO UMA BICICLETA (V)

    - CASO (V)
    - COMPRO UMA BICILETA (F)

    - VIAJO (V)
    - NÃO CASO (F)

    CONCLUSÃO :

    VIAJO, CASO, NÃO COMPRO UMA BICICLETA


    RESPOSTA LETRA :  B) VIAJO E CASO










  • Supondo:
    c = casar
    b = comprar bicicleta
    v = viajar
    p = morar em Pasárgada

    Temos as verdades:
    c ou b
    v ou -c
    p ou -b

    Transformando em implicações:
    -c -> b = -b -> c
    -v -> -c = c -> v
    -p -> -b

    Assim:
    -p -> -b
    -b -> c
    c -> v

    Por transitividade:
    -p -> c
    -p -> v
     
    Não morar em parsagada implica casar,
    Não morar em parsagada implica viajar.

     
  • Vamos ao passo a passo:
    1º Passo:  saber a regra da disjunção.
    Se você não lembra, lá vai:

    2º Passo:  Conhecida a regrinha, podemos respondê-la.
    Detalhe:
    você tem que pensar que todas as proposições devem ter valor lógico verdadeiro.
    1. Informação importante: A questão forneceu uma informação muito valiosa, que é a proposição “não vou morar em Pasárgada”, ele está afirmando que não irá morar em Pasárgada, então ela terá valor lógico VERDADEIRO. E é por ela que vamos começar:
    “não vou morar em Pasárgada” = Verdade
    2. "Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta" = Verdade
                               F                                       V        - como vimos, para ser falso, TODOS devem ser falsos.
    3. Caso ou compro uma bicicleta = Verdade
           V                 F
    4. Viajo ou não caso = Verdade
           V                 F
    Conclusão:
    Caso
    Viajo
    Não vou morar em Pasárgada
    Reposta: B de boomerang
    Dica: Como vocês perceberam eu não segui a ordem. Encontrou a resposta de uma sentença, procure-a nas outras proposições e coloque o seu valor negativo ou positivo, finalize a proposição e passe pra outra.
    Espero ter ajudado
    Bons estudos
    =D            

  • eu estou respondendo essas questoes anotando num papel e fazendo lógico e estou acertando, porém ate hoje nao consigo entender essa forma de responder a questao de vcs. nao entendo isso de V ou d F (nao consigo ver sentido kkkk)
    E nessa questao é que nao consigo imaginar o sentido mesmooo.
    alguem poderia me explicar isso direitinho?
    obrigada

    ja entendi!! ^^
  • Taisa Barros


    No caso desta questão está muito simples... primeiro você anota separadamente as informações que a questão dá :



    CASO OU COMPRO UMA BICICLETA;

    VIAJO OU NÃO CASO;

    VOU MORAR EM PASÁRGADA OU NÃO COMPRO UMA BICICLETA


    Lembrando que na regra do OU pelo menos uma é verdadeira...assim :


    Ao final da questão o examinador ja dá a dica :  Ora, não vou morar em Pasárgada...então você parte dessa informação como sendo verdadeira , dai fica facil procura na questão aonde tem informação relativa a esta dica :


    Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicleta : 

    sabe-se que a afirmação vou morar em Pasárgada é falsa pq ao final da questão ele ja informa que não vai morar lá... então respeitando a regra do Ou a outra informação só pode ser verdadeira... Não compro uma bicleta... ai é so seguir na ordem :


    Caso ou compro uma bicleta : ja sabemos pela informação passada que ele não compra , então : Se ele compra uma bicicleta é falso...caso é verdadeiro...e assim sucessivamente.... vc analisa os itens que deram verdadeiro...e observa os itens da questão....


    Gabarito letra B 
  • Aff ... não consigo entender isso de jeito nenhum: pra mim a certa é a E. Eu sei que é a B, mas eu vou pôr aqui porque eu acho que é a E e vamos ver se alguém me ajuda:

    - caso ou compro uma bicileta
    - viajo ou não caso
    - vou morar em Passárgada ou não compro uma bicileta.

    Ora, não vou morar em Passárgada:

    se ele NÃO vai morar em Passárgada, então a (vou morar em Pássargada é FALSA) - como ele NÃO vai morar, então compraria uma bicleta, pois é a opção oposta a que seria se ele fosse morar lá.

    Como ele COMPRA uma bicicleta, dai ele NÃO CASA e se ele NÃO CASA, ele VIAJA.

    Dai da letra E: compro uma bicicleta e viajo.
  • Aline, teu raciocínio está corretíssimo.
    O problema é que, observe direitinho, a frase é
    Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.

    Se ele não vai morar em Pasárgada

    a segunda frase está certa: 
    não compro uma bicicleta.
    portanto, ele NÃO compra a bicicleta, então CASA e VIAJA

    Espero ter ajudado.
  • Olá galera fiquei confusa nessa questão porque todos estão afirmando nas suas respostas que alternativa da questão é a letra c. No entanto, a meu ver  causa conflito porque o enuciado da questão traz uma disjunção  inclusiva p v q , e todas alternativas estão na condicional, nesse sentido, não poderia eu aplicar a seguinte equivalência ¬ p v q, justamente porque não há nenhuma assertiva que se encaixe nesta estrutura, restando a aplicação da equivalência na condicional: (p então q ) e/ou  ¬q então ¬p. Nessas condições aplicando a primeira teremos a seguinte solução.

    a questão: A menina tem olhos azuis ou o menino é loiro

    resolução: p então q:  Se a menina tem olhos azuis então o menino é loiro.

    ou então ¬q então ¬p : Se o menino não é loiro, então a menina não tem olhos azuis.

    A resposta correta de acordo com essas explicações é a letra B.
  • Não tentem fazer pela lógica da leitura. Aprendam usar as fórmulas que vocês derrubam qualquer questão. 
  • Letra B . .   Não sei o que aconteceu, mas APAGARAM VÁRIOS dos meus comentários (de matemática e raciocínio lógico) aqui no QC. É foda mesmo, porém vou colocá-los de volta pois sei que ajuda/ajudou a muitos. Bons estudos para todos nós! Sempre!
  •  
     
     
     
    Caso V Ou Compro bike F V
    Viajo V Ou Não caso F V
    Moro Pasárgada F Ou Não compro bike V V
    Não moro em Pasárgada V       V
     
    Partir da afirmação "não moro em Pasárgada".
  • Basta analisar as frases como se fossem duas alternativas diferentes,  eliminando as alternativas falsas:

    1.Caso        ou        Bicicleta
    2.Viajo         ou        Não Caso
    3.Pasárgala  ou        Não Bicicleta

    Se eu nao vou morar em Pasárgala, logo vc risca a alternativa que tem a Parságala o que resta:
    3.Não Bicicleta

    Se Não Bicileta vc risca a alternativa que prevê Bicicleta:
    1. Caso

    Se Caso vc risca a alternativa que prevê Não Caso:
    2. Viajo
  • Considerando,

    p, “Caso”

    q, “Compro uma bicicleta”

    r, “Viajo”

    t, “Vou morar em Pasárgada”

    Extraindo-se as proposições do enunciado, tem-se:

    a) Caso ou compro uma bicicleta.  p v q

    b) Viajo ou não caso.  r v ~p

    c) Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.  t v ~q

    d) Ora, não vou morar em Pasárgada.  ~t

      Das quatro proposições dadas, pode-se afirmar que ~t possui valor VERDADE.

      O candidato deve recordar que para uma disjunção (p v q) possuir valor FALSO, a primeira proposição tem que possuir valor FALSO e a segunda, FALSO. Nos demais casos a disjunção é VERDADEIRA.

     Este fato pode ser verificado através da Tabela-Verdade:

                                                                        


      Assim, para que as proposições sejam VERDADEIRAS, tem-se:

    “Vou morar em Pasárgada (F) ou não compro uma bicicleta (V).”  t v ~q (V)

    “Caso (V) ou compro uma bicicleta (F).”  p v q (V)

    “Viajo (V) ou não caso (F).”  r v ~p (V)

    Finalmente, analisando as proposições simples, tem-se:

    p, “Caso”  VERDADE

    q, “Compro uma bicicleta”  FALSO

    r, “Viajo”  VERDADE

    t, “Vou morar em Pasárgada”  FALSO

    Resposta B)


  • Raciocinei igual a Aline, rs.

  • caso - p

    compro uma bicicleta - q

    viajo - r

    vou morar em pasárgada - t


    expressões dadas:

    1 p v q

    2 r v ~p

    3 t v ~q

    4 t é F - fato dado: NÃO vou morar em pasárgada


    aplicando 4 em 3 : F v ~q, conclusão q é F, é a única forma da expressão 3 ser V, conclusão: NÃO compro uma bicicleta, elimino letras D e E

    aplicando q é F em 1 : p é necessariamente V, única forma da expressão 1 ser V, conclusão: caso

    aplicando p é V em 2 : r é necessariamente V, única forma da expressão 2 ser V, conclusão: viajo - Gabarito: B

  • Demorei para entender, mas finalmente entendi.

  • P1. Caso ou compro uma bicicleta. (V)

    P2. Viajo ou não caso. (V)

    P3. Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta. (V)

    P4. Ora, não vou morar em Pasárgada (V). Assim,

    Passos de resolução:

    a)    Assumimos que todas as premissas são (V) verdadeiras, por hipótese;

    b)   Premissas P1, P2 e P3 são compostas por conectivo disjuntivo “ou”;

    c)    Na disjunção, pelo menos uma preposição é V

    d)    Premissa P4, por ser uma preposição simples, é o pontapé inicial;

    i)                    NÃO morar em Pasárgada é V, então morar em Pasárgada é F

    ii)                   P3 Morar em Pasárgada é F, não comprar bike é V (um dos dois tem que ser V)

    iii)                 P1 Comprar bike é F, casar é V (um dos dois tem que ser V)

    iv)                 P2 Não casar é F, Viajar é V (um dos dois tem que ser V)

     

    Então, são verdades (V):

    1 não mora em Pasárgada

    2 Não compra bike

    3 Casa

    4 viaja

     

    Resposta: letra b) viajo e caso (Observe que o tempo verbal não importa, pode variar à vontade, no presente, pretérito e futuro. Modos indicativos e subjuntivos.

  • Temos no enunciado as premissas abaixo, sendo que a última é uma proposição simples:

    P1: Caso ou compro uma bicicleta.

    P2: Viajo ou não caso.

    P3: Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.

    P4: Ora, não vou morar em Pasárgada.

        Começando a análise pela proposição simples, vemos que não vou morar em Pasárgada. Voltando em P3, vemos que “vou morar em Pasárgada” é F, de modo que é preciso ser verdade que não compro uma bicicleta. Em P1 vemos que “compro uma bicicleta” é F, de modo que é preciso ser verdade que caso. Em P2 vemos que “não caso” é F, de modo que é preciso ser verdade que viajo. Assim, podemos concluir que:

    - não vou morar em Pasárgada, não compro uma bicicleta, caso e viajo.

        Na alternativa B temos as duas últimas conclusões.

    Resposta: B


ID
792514
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo-se que o conjunto X é dado por

X = {x ∈ R ¦ x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9}

e o que o conjunto Y é dado por

Y = {y ∈ R ¦2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0},

onde R é o conjunto dos números reais, então pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sabendo-se que o conjunto X é dado por:

    X = {x ∈ R ¦ x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9}

    Temos o seguinte conjunto solução para o Conjunto X:

    X2 - 9 = 0 --> x = - 3 ou  x = 3 (estes são os valores que, ao atribuirmos a x, irão satisfazer a condição da expressão " X2 - 9 = 0" ), pois (-3)2 = 9 e (3)2 = 9 "OU "  2x - 1 = 9 --> o único valor que x poderá assumir para que a expressão seja válida é x =5 pois (2 * 5) -1 = 9   (obs: o sinal * denota mutiplicação)

    Portanto, o conjunto solução X = { -3; 3; 5 }.

    Analisando o segundo conjunto Y temos:


    Y = {y ∈ R ¦2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0},

    2y + 1 = 0 --> o valor de y será: y = - 1/2  = y = 0,5) " E " (as duas condições simultaneamente)  2y2 – y – 1 = 0 --> Basta encontrarmos as raízes desta equação do 2º grau. Isso pode ser feito utilizando as relações de girrard:

    Dada uma equação do 2º grau ax2+bx+c=0, é possível relacionarmos as sua raízes (x1 e x2) em função dos seus coeficientes da seguinte forma:

    x1 * x2 =  (c/a)
    x1 + x2= -(b/a)

    Na equação em questão temos: a = 2; b = -1 e c = -1

    portanto, y1 * y2 = -1/2   e y1 + y2 = 1/2 (lembrando que a variável em questão é y, mas poderia ser outra letra.)

    Assim, as raízes da equação 
    2y2 – y – 1 = 0 são: y1 = 1  e y2 = -1/2

    Assim, o conjunto solução Y = {-1/2}, obs: o valor y=1 não entra no conjunto solução, pois na definição do conjunto Y, temos o conectivo "e" que indica que as duas condições devem ocorrer simultaneamente, portanto, o único valor que satisfaz às duas expressões é y = -1/2. 

    Entre as opções, a que melhor expressa o resultado é :


    X = { -3; 3; 5 } U Y = {-0,5}

    c) X ∪ Y = {-3; -0,5; 3; 5}.

    Gabarito, letra C.

    Obrigado.

  • Nossa, realmente eu não tinha prestado atenção ao conectivo "E" no conjunto Y hehe. Muito obrigado por esclarecer, Eduardo!
  • Gente, me ajuda que eu não entendi uma coisa:
     

    X 2    -  9 = 0
    = 9
    x = raiz quadrada de nove = 3

    E por que o resultado é -3 ????
     

  • Respondendo a pergunta de Laura Fonseca:
    A raiz quadrada de 9 pode ser 3 ou -3, pois ambos o números quando elevados ao quadrado tem 9 como resultado.
    O número negativo quando elevado ao um expoente par, possui como resultado um número positivo e quando elevado a um expoente ímpar, resulta em um número negativo.
  • Ainda não entendi porque o 1 não entrou no conjunto solução do Y  :(
  • Erick, o conjunto Y não admite o 1 pq ele não satisfaz a 1ª equação 2y+1=0.
    o y tem que atender a 1ª e a 2ª equação (esse "e" aparece no enunciado do conjunto: Y = {y ∈ R ¦2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0})
  • Olá

    Não entendi o resulta =5 gostaria de sua ajuda.
  • gilmara silva santos, está com dúvida em qual parte?
  • gente desculpa a ignorancia mas n entendi a ultima parte, a equação 2y2-y-1=0
  • Assim, as raízes da equação 2y2 – y – 1 = 0 são: y1 = 1  e y2 = -1/2

    Eu não entendi porque y1 = 1 sendo que o produto e soma da equação é respectivamente -1/2 e 1/2.
  • de onde saiu esse -0  ?

  • Irei apresentar minha solução ao problema, uma vez que pode esclarecer àqueles que não conseguiram visualizar a resposta com clareza conforme a explicação do colega abaixo.

    A questão desenvolver-se-á em três passos:
    1) Resolução dos conjuntos individuais

    2) Análise do comando da questão

    3) Averiguação das respostas finais.


    1) Resolução dos conjuntos iniciais.

    Começando por X.

    X = {x ∈ R ¦ x2 – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9}

    Legenda: V= Raíz

    x²-9=0
    x²=9
    x=V9

    x= + - 3 ( Irão me perguntar, por quê + -3 adelmo? Respondo: Quanto é -3 x -3 ? Quanto é 3 x 3? Percebo que ambos os números  confirmam um mesmo resultado, que é 9)

    2x-1=9

    2x=10

    x=5

    Logo, as respostas em X são 3,-3 e 5. Perceba que o conectivo ou representa UNIDO, união. Todas as respostas são válidas.


    Partindo para Y:

    Y = {y ∈ R ¦2y + 1 = 0 e 2y2 – y – 1 = 0},

    2y+1= 0

    2y= -1
    y= -1/2

    2y2 – y – 1 = 0

    Agora, trata-se da resolução de uma Equação do Segundo Grau. Para resolvê-la, utilizarei de dois artifícios: 1) A fórmula de Delta 2) O método de Bhaskara


    Delta = B² - 4. a . c

    1-4.2.-1 = Delta

    Delta = 9


    Bhaskara: (-b +- VDelta) /2a = R

    -(-1) + - V9 / 4 = R

    R = 1

    R'= -1/2


    Como o conjunto traz o conectivo E, apenas os resultados iguais serão válidos. Logo, apenas -1/2 valerá como resposta.


    Agora, partiremos a análise das assertivas. Percebemos que nosso resultado é X U Y = { 3, -0,5 , 3 , 5 }
    Logo, a acertiva correta é a Letra C

    Questão suada, porém possível!

    Bons estudos. 


    Adelmo Ribeiro







  • Thiago, o "-0,5" o "-1/2"

    Apenas um está em decimal e o outro em forma de fração. Portanto -0,5 = -1/2

  • Para sabermos os elementos de cada conjunto, vamos resolver as equações dentro e cada um.

    Para o conjunto x temos duas equações, resolvendo ambas abaixo:

                                                       x2 - 9 = 0 → x2 = 9 → x = ±3
                                                               
                                                               2x - 1 = 9 → x = 5 

    Logo X = (-3; 3; 5)

    Vamos agora encontrar os elementos do conjunto Y

                                                      

    Assim, Y = (-0,5). Obs, o número 1 não entra, pois o conectivo E, exclui o mesmo. Assim fazendo X U Y obtemos(-3; -0,5; 3; 5 ).

    Letra C

  • Bati na trave!!! Quaaase!! Marquei a A, pois não prestei atenção no conectivo E :( 

    Vivendo e aprendendo. 

  • pegadinha no conectivo. essa questão vai eliminar MUITO candidato desatento.

  • se jogarmos  y=1 na equação y²-y-1=0, fica ok, pois 2-1-1=0, é verdade. Mas se jogarmos y=1 na equação 2y+1=0, teremos: 2+1=0, o que não é verdade...portanto y=1 não satisfaz a condição imposta pelo conectivo E.

  • Cai igual um pato.

  •         Vejamos cada conjunto:

                   X = {x Є R │ x – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9}

                   Podemos ler esta expressão assim: o conjunto X é formado por todos os números “x” pertencentes ao conjunto dos números Reais, desde que eles obedeçam as expressões x – 9 = 0 ou 2x – 1 = 9.

                   Resolvendo as duas equações:

    x – 9 = 0

    x = 9

    x = 3 ou x = -3

    2x – 1 = 9

    2x = 10

    x = 5

                   Portanto X = {-3, 3, 5}.

    Y = {y Є R │2y + 1 = 0 e 2y – y – 1 = 0}

                   Resolvendo as duas equações:

    2y + 1 = 0

    2y = -1

    y = -1/2

    2y – y – 1 = 0

    y = 1 ou y = -1/2

                   Observe que no conjunto Y temos um “e” entre as duas equações. Ou seja, só devemos considerar os valores y que resolvem uma E TAMBÉM a outra equação. Neste caso, apenas o y = -1/2 resolve as duas equações (no conjunto X tínhamos um “ou” entre as equações, e foi por isso que consideramos todas as soluções das duas equações). Por isso,

    Y = {-1/2}

                   Logo, nosso gabarito é:

    X U Y = {-3; -0,5; 3; 5}

    Resposta: C

  • https://www.tecconcursos.com.br/questoes/81407

  • primeira vez na vida que vejo '0' com sinal kkk


ID
792517
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando-se a expressão trigonométrica

x = 1 + cos 300 ,

um dos possíveis produtos que a representam é igual a

Alternativas
Comentários
  • A forma imediata que achei de resolver essa questão foi pela fórmula de transformação de soma de funções trigonométricas em produto:

    http://pt.wikibooks.org/wiki/Matem%C3%A1tica_elementar/Trigonometria/Transforma%C3%A7%C3%B5es_de_soma_de_fun%C3%A7%C3%B5es_trigonom%C3%A9tricas_em_produtos


    \mathrm{cos}\,(x) + \mathrm{cos}\,(y)= 2\cdot\mathrm{cos}\,\left(\frac{x+y}{2}\right)\mathrm{cos}\,\left(\frac{x-y}{2}\right)


    Em nossa questão, temos:

    x = 1 + cos 300 

    Basta acharmos o arco que possui o valor do cosseno igual a 1. Sabermos que esse arco pode ser 0º ou 360º.
    Utilizaremos o arco x = 0, portanto,

    x = cos (0º) + cos (30º)

    Substituindo os valores na fórmula acima teremos:

    x = cos 0º + cos 30º = 2 * cos { ( 0 + 30 ) / 2 } * cos { ( 0 - 30 ) / 2 }

    x = 2 * cos (15º) * cos (-15º)

    Mas sabemos que cos - 15º = cos 15 º, (Basta desehar o cliclo trigonométrico e constatar que no primeiro e quarto quadrantes, a função cosseno possui o mesmo sinal..)


    Substituindo na expressão acima,

    x = 2* cos 15º * cos 15º = 2* cos2 15º

    Gabarito, letra A.

    Hoje o dia foi puxado!!

    Boa noite!


  • Partindo da identidade relacional básica onde cos(a+a) = cos a x cos a - sen a x sen a, temos que:
    cos 2a = cos²a - sen²a   (1)
    Mas sabemos que  cos²a + sen²a = 1, logo, sen²a = 1 - cos²a, substituindo em (1), teremos:
    cos 2a = cos²a + cos²a - 1 = 2cos²a - 1
    Chegamos que 1 + cos 2a = 2cos²a
    Como no enunciado temos que x = 1 + cos 30° concluimos que a = 15°, logo, x = 2cos²15º
    ALTERNATIVA A

  • Podemos fazer da seguinte maneira:
    Como cos(a + b) = cos a*cos b - sen a*sen b,
    então cos 30 = cos (15 + 15) = cos 15*cos 15 - sen 15*sen15 = cos215 - sen215
    Sabendo também que sen2 a + cos2 a = 1, então sen2 a = 1 - cos2 a
    substituindo a por 15 -> sen215 = 1 - cos215.
    Agora, pegamos nossa expressão trigonométrica e substituímos os valores:
    x = 1 + cos 30
    x = 1 + cos215 - sen215
    x = 1 + cos215 - sen215
    x = 1 + cos215 - (1 - cos215)
    x = 1 + cos215 - 1 + cos215
    x = 2*cos215
     

  • Imaginemos que você, assim como eu, entenda muito pouco de trigonometria,
    Dessa maneira, na hora da prova, você dificilmente se lembrará das fórmulas.
    Vamos ainda imaginar que você se lembra que cos 30oé √3/2,aproximadamente 0,86.
    Então, proponho resolver esta questão utilizando o método de calcular cada opção de resposta e comparar com a expressão dada.  Não é infalível, mas pode ser utilizado em diversas questões:
    Primeiro, vamos calcular o valor da expressão dada (x = 1 + cos 300):
    Assumimos que cos 300 seja 0,86, então 1 + 0,86 = 1,86. Assim, o valor da expressão é 1,86.
    Então, vamos testar a alternativas:
    a) 2 cos2 150
    Nesse mundo nosso de leigo, sabemos que cos 30o é 0,86. Assim, cos 15o deve estar entre 1 (cos 0o), o máximo,  e 0,86 (cos 30o). Como 15o fica entre 0 e 30, vamos considerar o cosseno um valor intermediário entre 0,86 e 1. Vamos assumir que cos 15o seja 0,93.
    Ficaria assim: 2 * cos 150  * cos150   = 2 * 0,93 * 0,93 = 1,73.
    Não se apurou um valor igual ao da expressão dada, então vamos testar as próximas opções.
    b) 4 cos2 150
    Ficaria assim: 4 * cos 150  * cos150   = 4 * 0,93 *0,93 = 3,46.
    Também, o valor apurado não coincidiu, mas se mostrou muito distante do valor apurado para a expressão dada. Assim, não pode ser a opção correta.
    c) 2 sen2 300
    Nós leigos sabemos que sen 300 é igual a 1/2.
    Então 2 * sen 300 * sen 30é igual a 2 * 1/2 * 1/2 = 1/2 ou 0,5.
    O valor apurado também ficou muito distante do valor calculado para a expressão dada, por isso não pode ser a resposta da questão.
    d) 2 cos2 300 .
    Ficaria assim: 2 *cos 300 * cos 300 = 2 * 0,86 * 0,86 = 1,45.
    O valor apurado não ficou tão distante, mas a opção “a” ainda se mostra mais próxima do valor calculado para a expressão dada.
    e) 4 sen2 150
    Mas qual é o sen 150?. Nesse nosso mundo de leigo, sabemos que sen 30o é 0,5. Assim, sen 15o deve estar entre 0 (sen 0o), o mínimo,  e 0,5 (sen 30o). Como 15o fica entre 0 e 30, vamos considerar o seno um valor intermediário entre 0 e 0,5. Vamos assumir que cos 15o seja 0,25.
    Ficaria assim: 4 * sen 150 * sen 150 = 4 * 0,25 * 0,25 = 0,25.
    Esse valor também não pode ser a resposta da questão, pois está absurdamente distante do valor calculado para a expressão dada.
    Conclusão:
    A resposta correta só pode ser a opção “a”.
  • É incrivel como uma materia que a gente estudou na 7 serie pode ser tão complicada pra uma prova de concurso público

  • cos(2a) = cos2(a) - sen2(a) = 2cos2(a) – 1

  • Primeiramente vamos lembrar de 2 identidades trigonométricas

                                                cos(a + b) = cosa + cosb - sena + senb

                                                                 cos2a +sen2a = 1

    Assim, temos que x = 1 + cos30, e sabemos que:

                         cos30 = cos(15 + 15) = cos15 + cos15 - sen15 + sen15 = cos215 - sen215

    Substituindo: x = 1 + cos215 - sen215

    Usando agora cos2a + sen2a = 1:

                       cos215 + sen215 = 1→ -sen215 = cos215 - 1

    Substituindo: x = 1 + cos215 + cos215 - 1→ x 2cos215


    Letra A




  • Eu utilizei duas formulas para calcular uma da arco duplo - > cos2x = cons²x-sen²x e uma identidade trigonométrica Sen²x+Cos²x = 1 é decoreba mesmo!

    x = 1 + cos 300

    Cosº 30 (arco duplo);  Cos (2 x 15) = Cos² 15 - Sen² 15 ( jogamos essa expressão na primeira equação substituindo Cos 30º)

    x = 1 + Cos²15 - Sen² 15

    Ai temos que ter visualização da expressão observem:

    x = Cos²15 +(1-Sen² 15) ( apenas troquei de lugar o Cos²15 e o 1 para facilitar a visualização)

    A expressão entre parênteses substituam pela formula Sen²x+Cos²x = 1 ; isolem o Cos²x e teremos o resultado!

    x = Cos² 15 + Cos² 15 = 2Cos²15

    questão simples porem sem formula quase impossivel!

  • Das relações temos que:

    cos(a + b) = cos(a)*cos(b) - sen(a)*sen(b)

    Como 30° = 15° + 15°, podemos escrever:

    Cos(30°) = Cos(15° + 15°) = Cos(15°)*Cos(15°) - Sen(15°)*Sen(15°) = Cos²(15°) - Sen²(15°)

    Ainda, das relações trigonométricas, temos que:


    Cos²(a) + Sen²(a) = 1, logo


    Sen²(a) = 1 - Cos²(a)


    Ou seja:


    Sen²(15°) = 1 - Cos²(15°)


    Substituindo:

    Cos(30°) = Cos²(15°) - [1 - Cos²(15°)]


    Cos(30°) = Cos²(15°) - 1 + Cos²(15°)


    Cos(30°) = 2*Cos²(15°) - 1

    Somando 1 de ambos os lados:


    1 + Cos(30°) = 1 + 2*Cos²(15°) - 1

    1 + Cos(30°) = 2*Cos²(15°) 

    alternativa a)

  • O jeito que foi formatado essa questão parece que o ângulo está elevado a zero, como todo mundo elevado a zero é igual a 1, já poderíamos começar torto a questão (rsrs), mas enfim, não é hora de viajar, infelizmente!!

    A questão é bem simples, trabalha com a base da trigonometria, isto é, com a famosa fórmula Sen²x + Cos²x = 1

    Além dessa fórmula-mestre, também deveríamos saber somar os ângulos ou os arcos.

    Soma de cossenos: Cosx . Cosx - Senx . Senx (quando for soma, altera-se o sinal)

    Eu quando fui estudar pela primeira vez a Trigonometria o professor me ensinou um macete para não trocar as bolas RSRS

    Assim: 

    Soma de cossenos: COSSA COSSA SOCA SOCA e inverte o sinal. Percebeu? C de Cosseno, C de Cosseno e S de Seno, S de Seno rsrs

    Tem a soma dos senos também: Minha terra tem palmeira onde canta o sabiá. Ou seja, mistura tudo (terra, palmeira, sabiá), assim misturo o Seno com o Cosseno, assim: Senx.Cosx + Senx.Cosx (quando for a soma).

    A soma dos cossenos é diferente, invocada, gosta de ficar invertida, por isso trocamos de sinais.

    Pronto, sabendo isso já resolveríamos a questão rapidamente com as substituições, assim como os nossos colegas fizeram.

  • Lembrar das relações:

    1) sen²x + cos²x = 1 (com x podendo ser qualquer ângulo, inclusive o de 15º)

    2) cos(x+x) = cosx.cosx-senx.senx = cos²x-sen²x

    e já substitui a pelo 1 na equação, ficando

    sen²15º + cos²15º + cos30º

    Aí se você desenvolver o cos30º como sendo cos(15º+15º) fica igual a cos²15º - sen²15º.

    Agora substitui pelo cos30º:

    sen²15º + cos²15º + cos²15º - sen²15º = 2.cos²15º

    Boa sorte a vocês, fiquem com Deus!!

    Bom dia.

  • Já passou da hora do site ter Matemática e Raciocínio Lógico com questões comentadas em vídeo! 

    Bora fazer a diferença, QC!


ID
792520
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As matrizes, A, B, C e D são quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja: B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = Bt . A matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a

Alternativas
Comentários
  • Matrizes A , B, C e D  ( de 4ª ordem )
    Det ( A ) = 32
    Matriz B = ½. A  
    Matriz C = Bt   ( O determinante da matriz transposta e igual ao determinante da matriz original )
    Matriz D = 2 Matriz C ( a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem
    como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2 )
     
    Det ( B ) = ½. Det (A)     >>>     det ( ½ .A ) = 1/2n . Det (A)  ; n= 4, devido a matriz quadrada 
     
    Det ( B ) =  det ( ½ .A ) = 1/24 . Det (A)
     
    Det ( B ) =  det ( ½ .A ) = 1/16 . Det (A)
     
    Det ( B ) =  det ( ½ .A ) = (1/16) . 32
     
    Det ( B ) =  det ( ½ .A ) = 2
     
    Det ( C ) = Det (Bt) =  Det (B) = 2
     
    Det ( D ) = 2  Det (C) =  2. 2  = 4   (Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz C de ordem n por um 
    número real w ( caso da questão tem o valor 2), o determinante da nova matriz será o produto do determinante de C 
    pelo número w.)
     
    Det ( B ) + Det ( C ) + Det ( D ) =  2 + 2 + 4 = 8
    Gabarito letra  ” E “
  • não entende porque o determinante de B se eleva a quatro? se o determine de B é 1/2 do determinante de A., no caso ficaria B=32*1/2 que daria 16. alguém poderia me explicar??

  • multiplica cada linha da matriz a por 1/2, então o det fica reduzido a 1/16. inventa uma matriz qualquer 4x4 e faz o teste.

  • Pela propriedade "det a . A = an . detA" (determinante de alfa vezes A é igual a alfa elevado a ordem vezes determinante de A), sendo n a ordem da matriz.


    A = 32
    detB = det 1/2 . A = (1/2)4 . detA = 1/16 . 32 = 2
    detC = Bt = detB = 2
    detD = detC . 2 = 2 . 2 = 4

    det (B + C + D) = 2 + 2 + 4 = 8
  • De acordo com uma das propriedades das matrizes, quando uma  matriz é multiplicada por uma constante C, o determinante fica multiplicado por Cn, pelo enunciado C = ½. Logo o determinante de B ou seja o nosso detB = (1/2)4. detA = 1/16.32 = 2

    Sabemos que o determinante de uma matriz transporta é igual ao determinante de sua matriz diagonal, logo:

    detB = detBt = detC = 2

    Quando os elementos de uma coluna ou uma linha forem multiplicados por uma constante K, o seu determinante também ficará multiplicado por K, como K = 2, teremos que detD = 2. detC = 2.2 = 4

    Assim: detB + detC + detD = 2 + 2 + 4 = 8

    Letra E


  • 2+2+4 = 8

    Basta conhecer as propriedades dos determinantes!

  • Jamais determinante de B=1/2.A vai ser igual a B= 1/2.32  temos que lembrar da propriedade . Se toda matriz A de ordem (n) estiver multiplicada por um número qualquer (K) então a seguinte relação é válida:

       K.A = K^n. detA   .........  e ai ficaria da seguinte forma  (1/2)^4 . 32 = 2.

  • Uma questão muito interessante que utiliza somente as propriedades dos determinantes.

    Vejamos:

    São 4 matrizes de ordem 4 (4 linhas e 4 colunas) = Matriz A, Matriz B, Matriz C, Matriz D.

    A questão fornece o valor do Determinante da Matriz A, que é 32.

    A Matriz B é a metade da Matriz A, ou seja, é a mesma coisa que multiplicarmos a Matriz A por 1/2. Assim, podemos utilizar uma importante propriedade dos determinantes, que é a seguinte: Quando multiplicamos uma matriz quadrada por um número real (que no caso é 1/2), o novo determinante (o determinante da matriz B) será o determinante anterior (matriz A) multiplicado pelo número real (1/2) elevando à ordem da matriz (4).

    Aplicando:

    determinante da matriz B = determinante de A multiplicado por 1/2 elevado a 4

    determinante da matriz B = 32 . 1/16

    determinante da matriz B= 2

    Pronto, já conseguimos o valor do determinante da matriz B.

    A questão continua dizendo que a matriz C é exatamente a transposta da matriz B, assim, podemos obter o valor do determinante da matriz C aplicando outra propriedade, que diz assim: O determinante de uma matriz e o determinante da sua transposta são iguais!

    Logo, se o determinante da matriz B é 2, o determinante da matriz C também vai ser 2.

    Por fim, a questão diz que a matriz D tem uma coluna exatamente valendo o dobro de uma coluna de C. Assim, temos uma propriedade que diz: Quando multiplicamos uma linha ou uma coluna de uma matriz por um número qualquer, o determinante dessa nova matriz é o determinante da anterior multplicado por esse número qualquer.

    Logo, se o determinante da matriz C é 2, e a matriz D é formada por uma coluna que é o dobro de uma coluna de C, então o determinante da matriz D vai ser 2 x 2 = 4

    Assim, somando os determinantes de B,C e D, temos:

    = 2 + 2 + 4

    = 8

    Precisaríamos estar com as propriedades dos determinantes na ponta da língua para resolver essa questão!!!

     

     

     

  • Para resolver esta questão basta memorizar as seguintes propriedades dos determinantes:

    Resumidamente, as principais propriedades do determinante são:

    - o determinante de A é igual ao de sua transposta AˆT

    - se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0

    - se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um valor “k”, o determinante da matriz será também multiplicado por k;

    - se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o determinante será multiplicado por kˆn , onde n é a ordem da matriz;

    - se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da nova matriz será igual a –det(A);

    - se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0

    - sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det(AxB) = det(A) x det(B)

    - uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A) difetente de 0

    - se A é uma matriz inversível, det(Aˆ-1 ) = 1/det(A)

    Fonte: Prof. Arthur Lima

  • Aqui devemos lembrar as propriedades dos determinantes. Sendo B = ½ x A, então detB = (1/2) x detA = (1/16) x 32 = 2.

                   Sendo C a matriz transposta de B, então detC = detB = detB = 2.

    Como a única diferença entre C e D é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2, então detD = 2 x detC = 4.

    Portanto, a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a:

    2 + 2 + 4 = 8

    Resposta: E

  • Matrizes A , B, C e D ( de 4ª ordem )

    Det ( A ) = 32

    Matriz B = ½. A

    Matriz C = Bt  ( O determinante da matriz transposta e igual ao determinante da matriz original )

    Matriz D = 2 Matriz C ( a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2 )

     Det ( B ) = det ( ½ .A ) = 1/2 ^4 . 32 = 2

    Det (C) = Det (b) = 2

    Det ( D) = 2 Det (C) = 2.2 = 4

     Det ( B ) + Det ( C ) + Det ( D ) = 2 + 2 + 4 = 8 Gabarito letra ” E “


ID
792529
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na prateleira de uma estante, encontram-se 3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes, dispondo-se, portanto, de um total de 10 volumes. Assim, o número de diferentes maneiras que os volumes podem ser organizados na prateleira, de modo que os volumes de uma mesma obra nunca fiquem separados, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Correto B
    Resolução

    Primeiro vamos ignorar a variação dos volumes para uma obra. Suponha que vamos colocá-los todos em ordem crescente (vol 1, vol 2). Ok?
    Temos que alocar as 5 obras ao longo da estante. Ou seja, temos um caso de permutação de 5 obras.

    Em seguida, para cada forma definida anteriormente, podemos permutar a posição dos 2 volumes de cada obra.
    Temos:

    Complementando 5! = 120 e 2x2x2x2x2 por isso o 32
    Relembrando o Fatorial (n!)
    0!= 1 definição
    1!= 1
    2!= 2.1 = 2
    3!= 3.2.1 = 6
    4!= 4.3.2.1= 24
    5!= 5.4.3.2.1 = 120


    Professor  

  • Temos um caso de permutação simples cuja fórmula é n! = n.(n-1)...1
    São ao todo 10 volumes na estante. Cada obra é formada por 2 volumes que não podem ser separados. Sendo assim, temos 5 obras de 2 volumes cada.
     
    Primeiro passo, permutar as 5 obras usando a fórmula indicada acima:
    5!=> 5*4*3*2*1 = 120
    Ou seja
    {vol.1 e vol.2}*{vol.1 e vol.2}*{vol.1 e vol.2}*{vol.1 e vol.2}*{vol.1 e vol.2}
     
    Segundo passo, permutar as “caixas” (em todos os problemas de permutação onde houver pessoas ou objetos que obrigatoriamente fiquem juntos, deveremos colocá-los dentro de “caixas”, em seguida devemos permutar as caixas, pois as caixas não obrigatoriamente estarão na ordem). Se temos dois volumes em cada caixa, vamos permutar por 2!.
     
    2!=2
    São 5 caixas, logo: 2.2.2.2.2=32

     
    Terminando o exercício:
    permutação das obras * permutação das “caixas”=> 120*32 = 3.840
     
    Gabarito: B
  • Temos então 10 posições a serem preenchidas, porém os volumes das obras devem ficar sempre juntos, daí: 10x1x8x1x6x1x4x1x2x1 = 10x8x6x4x2 = 3.840
    Na primeira posição podemos colocar qualquer um dos 10 volumes, pois nada foi colocado ainda, depois de colocado o primeiro volume da obra, o segundo só pode ser o outro volume da mesma obra, tendo então apenas 1 (uma) opção, na sequencia devemos colocar o próximo volume que terá de ser um dos 8 restantes, ao lado deste só pode ser o outro volume daquela obra, novamente 1 única opção, assim sucessivamente até o final, preenchedo as 10 posições, como está representado acima, depois é só multiplicar e não errar, um abraço.
  • Como ensina o PH. 
    Técnica da Liga.  
    1 - transforma em 1 só.
    2 - permutação " de fora"
    3- permutação  "de dentro"
    4 - multiplica fora x dentro.

    abs 
  • b) 3.840.

    Como os volumes não podem ficar separados,  os 5 pares de volumes devem ser tratados como entidades únicas, o que causa permutação simples:
    5! = 120.

    Como a ordem dos componentes dos pares não importa, deve-se multiplicar o fatorial por a^n, onde:
    a = n° de conjuntos
    n = n° de itens em cada conjunto.

    Porque 2^5=32,
    120*32=3.840.
  • alguem poderia resolver esta questao passo a passo.
  • Vamos lá, tentarei ser bem objetivo.
    A questão nos informa que na estante devemos arrumar 5 obras, onde cada obra é composta por 2 volumes, os quais devem estar sempre juntas.
    Faremos uma  comparação um tanto absurda. imaginemos que esta estante é uma casa que possui somente 5 quartos  e que em cada quarto  temos 2 camas. OK?
    Temos, então, 5 obras  para alocarmos em cinco quartos. A sabe: Q1, Q2, Q3, Q4 e Q5.
    Desta maneira deveremos permutar as obras nos quartos, tendo então a seguinte configuração    5Q1   4Q2   3Q3   2Q4   1Q5 o que nos dá P5=5! = 120.
    Bom sabendo que em cada quarto temos 2 camas temos a necessidade de alocarmos os volumes, um em cada cama,  C1 cama 1 e c2 cama 2.
    Como são 2 volumes por obra temos 2 C1  1 C2 o que nos dá P2= 2! = 2. em cada quarto ocorrerão P2 . que nos confere o seguinte: 2Q1 x 2Q2 x 2Q3 x 2Q4 x 2Q5 o que nos confere 25 = 32.
    Como as alocações ocontecem em sequência pelo PFC (princípio fundamental da contagem) temos 32 x 120 = 3840.
  • São 10 livros : 3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes .
    Na 1° posição vc pode por 10 livros
    Na 2° posição apenas 8; ( POIS ELE QUER QUE OS VOLUMES DE UMA MESMA OBRA FIQUEM JUNTOS e AS OBRAS SÃO COMPOSTAS POR 2 VOLUMES )
    Na 3° posição apenas 6;
    Na 4° posição 4;
    Na 5° posição 2.
    Assim, o número de diferentes maneiras de se organizar os volumes:
    10*8*6*4*2= 3.840

    Espero ter ajudado!!!






  • Esta questão é sobre Análise Combinatória. Temos 5 obras. Para que não fiquem separadas, devemos fazer a permutação de cada obra. Assim
     P2 . P2 . P2 . P2 . P2 = 2! . 2! . 2! . 2! . 2! = 25 = 32.
    Além disso, as 5 obras podem permutar entre si. Temos então
    P5 = 5! = 120.
    Logo
     32 x 120 = 3 840.
     
  • Deve se permutar cada obra que no total são 5 = P5! = 120 
    Cada obra permuta 2x = P2! x 5 = 32

    120 * 32 = 3.840

  • De acordo com o enunciado, o candidato deverá demonstrar conceitos básicos de Análise Combinatória, mais especificamente Permutação, onde Pn = n!

      Inicia-se pela permutação das 5 obras.

      P5 = 5! = 120

      Posteriormente, como cada uma das 5 obras possuem 2 volumes, calcula-se a permutação de cada par de volumes.

      P2 = 2! = 2

      Sendo 5 obras, tem-se: 2 x 2 x 2 x 2 x 2  = 32

      Finalmente, o número de diferentes maneiras que os volumes podem ser organizados na prateleira é dado por: 120 x 32 = 3840 maneiras.

    Resposta B)


  • Dando nome as obras

    AB CD EF - 3 obras com 2 volumes cada

    GH IJ - 2 Obras com 5 volumes cada

    Logo devemos fazer a permutação 

    P5 * P2 * P2 * P2 * P2 * P2 = 3840

    P5= Numero de obras com dois volumes cada (10/2)

    p2= as obras permutando entre si

    creio que o enunciado tentou deixar o candidato confuso ao citar 3 obras e 2 obras, já que na verdade são a mesma coisa, pois deveriam ser somadas 

  • Só não entendi o porque da questão tratar como "3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes" quando todas são iguais. Seria o mesmo que dizer 5 obras de 2 volumes cada... Isso era pra ser um pega???

  • Resolução em vídeo, algo que falta no site:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=IiOyLgQMqos

  • Temos 5 obras ao todo. Permutando-as, temos P(5) = 120 possibilidades de ordenação. Ocorre que, além de permutar as obras, devemos permutar os volumes de cada obra entre si. Para cada obra de 2 volumes, temos P(2) = 2! = 2 formas de ordenar os volumes.

                   Como a permutação dos volumes dentro de cada obra é INDEPENDENTE da permutação das obras entre si, podemos aplicar o princípio multiplicativo, ficando com:

    Possibilidades = 120 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 3840

    Resposta: B

             Obs.: note que a redação dessa questão foi meio confusa. Bastava dizer que tínhamos 5 obras de 2 volumes cada. A separação “3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes” gerou uma confusão desnecessária.

  • 10 x 1 x 8 x 1 x 6 x 1 x 4 x 1 x 2 x 1 = 3840

  • Pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos:

    - 10 obras para a posição 1,

    - 1 apenas para a posição 9 (pois tem que ser igual a obra anterior),

    - 8 obras para a posição 8,

    - 1 apenas para a posição 7 (pois tem que ser igual a obra anterior),

    - 6 obras para a posição 6,

    - 1 apenas para a posição 7 (pois tem que ser igual a obra anterior),

    - 4 obras para a posição 4,

    - 1 apenas para a posição 3 (pois tem que ser igual a obra anterior),

    - 2 obras para a posição 2,

    - 1 apenas para a posição 1 (pois tem que ser igual a obra anterior)

    Assim sendo, teremos: 10 x 1 x 8 x 1 6 x 1 x 4 x 1 x 2 x 1 = 3840 diferentes maneiras que os volumes podem ser organizados na prateleira, de modo que os volumes de uma mesma obra nunca fiquem separados!!!

  • Um enunciado pior que o outro

    3 obras de 2 volumes e 2 obras de 2 volumes

    coloca logo 5 obras de 2 volumes


ID
792532
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A expectância de uma variável aleatória x - média ou esperança matemática como também é chamada - é igual a 2, ou seja: E(x) = 2. Sabendo-se que a média dos quadrados de x é igual a 9, então os valores da variância e do coeficiente de variação de x são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • E(x) = 2    Expectância de uma variável aleatória x ? média ou
    esperança matemática ou valor esperado
    E (média dos quadrados de x) = E(X2) = 9
     [Variância de (x)]2 = E(X2) – [ E(X)]2 =  9 - 22  = 9 – 5
      [Variância de (x)]2  = 5
     Para calcular o  coeficiente de variação de x (CVx) , temos que achar o desvio padrão de x (que é a raiz quadrada da variância).
     √(variânciax)2 = √5
     desvio padrão de x = √5
     CVx = (desvio padrão de x) / E(x)
     CVx = (5) / 2    
     Resposta letra  “ A “
  • Para resolver essa questão nem precisa fazer a conta, basta saber os conceitos:

    Desvio padrão = raiz quadrada da variância (S = S2)
    Coeficiente de variação = Desvio padrão/média (CV = S/
    x)

    Portanto, o segundo resultado deve ser igual à raiz quadrada do primeiro, dividido pela média, que é 2.
    Somente a alternativa A atende.

  • Como vcs acharam a variância =5?  Alguém poderia explicar? 

  • Pimenta's crew, há duas formulas básicas para se achar a variancia.

    1ª maneira- pegar os elementos e subtrair da média , elevar ao quadrado e depois dividir pelo número de elementos.

    -qual a variancia dos elementos 1,2 e 3? media=2

           S²={( x1-media do conjunto)²+( x2 -media do conjunto)²+( x3-media do conjunto)²}/3=

    (1-2)²+(2-2)²+(3-2)²=1²+0²+1²=2/3=0,66

    2ª maneira( usada na questão)- só que nesse caso eu não tenho os elementos e sim a média=2 e a média dos quadrados=9

    a formula diz q variancia é a media dos quadrados menos o quadrado da media= 9- 2²=5

    se tivesse os mesmos elementos acima(1,2 e 3) ficaria na formula abaixo

    •    s²= (x1² +x2²+x3²)/3- [(x1+x2+x3)/3]²= (1²+2²+3²)/3 -[(1+2+3)/3]²=(1+4+9)/3-2²=4,66-4= 0,66    

    • espero ter ajudado

  • Aplicação direta de fórmula:

    Variância =média dos quadrados - quadrado da média

    Variância= 9 - (2)² = 9 - 4 = 5

     

    Coeficiente de variação (cv) = desvio padrão   *desvio padrão= √variância

                                                      média

    cv = √5

            2

    Resposta: letra a)

                                            

  • Foi dito que E(X) = 2, e que a média dos quadrados de X é 9, ou seja:

           A variância pode ser calculada por:

    Variância = E(X) – (E(X))

    Variância = 9 – (2) = 5

           Caso você não se lembrasse desta fórmula, poderia ter usado:

           O desvio padrão é a raiz da variância, ou seja, . E o coeficiente de variação é:

    Resposta: A

  • RIP esaf

  • GABARITO: A

    Média = E(x) = 2

    Média² = E(x²) = 9

    Outra jeito de fazer o calculo da variância (σ²) = E(x²) - [E(x)]² --> σ² = 9 - (2)²

    σ²= 9 - 4 = 5

    Agora calcule o Desvio-Padrão (σ) --> σ = √(σ2) --> σ = √5

    Agora calcule o Coeficiente de variação (CV) = Desvio-Padrão (σ) / Média

    Coeficiente de variação (CV) = √5 / 2


ID
792535
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma cidade de colonização alemã, a probabilidade de uma pessoa falar alemão é de 60%. Selecionando-se ao acaso 4 pessoas desta cidade, a probabilidade de 3 delas não falarem alemão é, em valores percentuais, igual a

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz assim, de um modo rápido:

    60% de 100 = 60 pessoas ou 0,6
    40% de 100 = 40 pessoas ou 0,4

    1 pessoa que fala alemão e 3 que não falam alemão:

    0,6 x 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,01536 ou 15,36.
  • 4 pessoas: 1 fala alemão, 3 não falam alemão.
    Me explica essa conta aí, por favor... não seria 0,0384 = 3,84% (0,6 * 0,4 * 0,4 * 0,4)??? (D)
  •  Érico Palma, nosso colega realmente errou na conta, mas acertou metade do caminho. Vamos partes, igual o Jack:

    Falar Alemão: 0,6
    Não Falar Alemão: 0,4

    A questão pede, 1 pessoa falar e 3 não falar:
    0,6 x 0,4 x 0,4 x 0,4 = 0,0384 (3,84%)

    Agora o "Olho de Tandera": Na continha acima eu contei que o primeiro que selecionei fala alemão e os outros 3 próximos não, mas eu tenho outras 3 possibilidade, dando um total de 4 possibilidades:
    1º Possibilidade: Fala - Não Fala - Não Fala - Não Fala
    2º Possibilidade: Não Fala - Fala - Não Fala - Não Fala
    3º Possibilidade: Não Fala - Não Fala - Fala - Não Fala
    4º Possibilidade: Não Fala - Não Fala - Não Fala - Fala

    Ou seja, 0,0384 x 4 = 0,1536 (15,36%) Letra - C

    Espero ter ajudado.
  • Olá galera vamos nessa!

    1º - Temos que pensar de quantas maneiras possíveis podemos selecionar 03 pessoas que não falam alemão no universo de 04. (Tipo de problema em que a ordem das pessoas não é relevante. O que nos faz pensar em COMBINAÇÃO (escolha)). Ah! Mas ANÁLISE COMBINATÓRIA é DIFERENTE de probabilidade? Sim, mas ajuda vc em resolver questões desse tipo!

    2º - C(3,4) = 4! / 3! . (4-3)! = 4.3! / 3! . 1 = 4 (04 possibilidades de selecionar 03 pessoas em 04)

    chance de uma pessoa NÃO FALAR alemão = 0,4
    chance de uma pessoa FALAR alemão = 0,6

    3º - 0,4 X 0,4 X 0,4 X 0,6 X C(3,4) = 0,0384 x 4 = 0,1536 = 15,36%

    GABARITO: C


    Essa era a solução pretendida pela banca. No entanto, ao dizer simplesmente "calcule a probabilidade de 3 pessoas não falarem alemão", isso inclui o caso em que:

     

    - exatamente 3 pessoas não falam alemão

     

    - exatamente 4 pessoas não falam alemão

     

    Oras, se 4 não falam alemão, então é correto afirmar que 3 não falam. Logo, à probabilidade de 15,36% acima calculada, temos que adicionar a chance de as 4 não falarem alemão. Tal chance é de:

     

    P(X=4) = C(4,4) * 0,4^4 = 2,56%

     

    Então a resposta correta seria:

     

    15,36% + 2,56% = 17,92%

     

    A questão deve ser anulada por não ter resposta correta.

    Finalizando:

     

    - a questão não tem resposta correta, deve ser anulada

    - contudo, esse tipo de imprecisão é extremamente comum em provas, raríssimas vezes vi uma banca alterar seu gabarito por conta disso;

    - se serve de esperança, já ví o Cespe alterando um gabarito seu (de certo para errado) por conta exatamente desse tipo de imprecisão.

    FONTE: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=cAbGrhXw6OQeSZolIoy-GCKyh0vThUh9EQRdRz6MoCo~

  • É isso aí Concurseiro Goiano. , entendi a questão mas, por desatenção, acabei não considerando as 4 possibilidades que descreveu na sua resolução. Acabei caindo na pegadinha da banca quando cheguei ao resultado de 3,84% (0,6*0,4*0,4*0,4).
    Parabéns pela resolução Concurseiro Goiano, corretíssima!

    Abraço, bons estudos!!
  • Uma pessoa posta um comentário agradecendo a outra por ter tirado a dúvida dela e recebe nota ruim. Ainda estou pra entender os usuários desse site, mas tá difícil.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • - Probabilidade de um nao falar = 0,4 (40%).
    - A probabiliade de 3 ao mesmo nao falarem (de um grupo selecionado qualquer, seja 4, 5, qualquer..) nao falarem é de 0,4*0,4*0,4 sobre os 40% =
    40% *(0,4*0,4*0,4) = 2,56%. 
  • (0,6 x 0,4 x 0,4 x 0,4) x C4,1 = 15,36

    Probabilidade de falar =0,6

    Probalididade de não falarem = 0,4

    C4,1 = combinação do resultado

  • Binomial:

    4 escolhidos (n)

    3 não falarem (k)

    p (k) não falar = 0,4

    1-p = 0,6 (falarem)]

    (4! 3!) p K (1-p) n-k

    4 x 0,4^3 x 0,6^1 = 2,656 (sem resposta na questão)

  • temos 100 pessoas, dessas 60 fala alemão e 40 não.

    temos que selecionar 4

    quantas combinações poderam ser feitas ? 

    C100,4 =    100!     =  94 109 400 =  3 921 225

                        4! 96!              24 

     

    agora das 40 que não falam quantas combinações 3 em 3 podem ser feitas ?

    C40,3= 9 880

     

    das 60 que falam quantas combinacões de um em um podem ser feitas ? 

    C60,1 = 60

     

    Agora de quantas formas diferentes podem ser selecionadas 4 pessoas de 100 pessoas, respeitando o comando da questão (3 não falam e 1 fala) ?

    9 880 * 60 = 592 800

    Então há 592 800 possibilidades entre 3 921 225

    592800/3 921 225 = 0,151177 = 15,11%

  • Basta utilizar Distribuição Binomial.

    C(4,3). (0,4)^3 . (0,6)^1

    (4.3.2 / 3.2) . 0,064 . 0,6

    4 . 0,064 . 0,6

    4 . 0,0384

    0,1536 = 15,36%


ID
792538
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um concurso público, a nota média da prova de inglês foi igual a 7 com desvio-padrão igual a 2. Por outro lado, a nota média da prova de lógica foi igual a 7,5 com desvio-padrão igual a 4. Naná obteve nota 8 em Inglês e nota 8 em Lógica. Nené obteve nota 7,5 em Inglês e 8,5 em Lógica. Nini obteve 7,5 em Inglês e 9 em Lógica. Com relação à melhor posição relativa - ou ao melhor desempenho -, pode-se afirmar que o desempenho de

Alternativas
Comentários
  • Prova de inglês: média 7,0  e desvio 2
    Prova de lógica: média 7,5 e desvio 4
     
    Nana = 8,0 em inglês                                                          8,0 em lógica
    Nene = 7,5 em inglês                                                          8,5 em lógica
    Nini = 7,5 em inglês                                                             9,0 em lógica

    Aplicando a fórmula:

    Nota Final = (Nota do Candidato - Nota Média) * 100 / Desvio da Prova

                           Inglês                                                                        Lógica
    Nana = (8,0 - 7,0)*100/2 = 50                                 (8,0 - 7,5)*100/4 = 12,5
    Nene = (7,5 - 7,0)*100/2 = 25                                 (8,5 - 7,5)*100/4 = 25
    Nini =    (7,5 - 7,0)*100/2 = 25                                 (9,0 - 7,5)*100/4 =37,5

    d) Nené foi o mesmo em Inglês e Lógica.
  • Essa é para aquele que não decora todas as fórmulas. Analise cada resposta, comparando a nota com o desvio padrão, no caso do item "d", a nota de Inglês foi 7,5 (com desvio padrão de 2 e nota média de 7), a nota de lógica foi 8,5 (com desvio padrão de 4 e nota média de 7,5), bom note que no desvio padrão um é o dobro do outro, e a diferença entre a nota média de cada um também, uma é o dobro da outra. Nota média de Inglês 7 menos a nota que Nené tirou 7,5 dá igula a 0,5, e o desvio padrão é 2. Já a nota média de lógica é 7,5 menos a nota que Nené tirou 8,5 dá igual a 1 com desvio padrão de 4. Dividindo 0,5 por 2 = 0,25. Dividindo 1 por 4 = 0,25, portando iguais. Dê uma olhada rápida e tente verificar a proporcionalidade se não conseguir pule a questão e volte nela depois de acabar a prova, se der tempo, fui... Ou decore a fórmula.
  • De acordo com o enunciado, o candidato deverá demonstrar conhecimentos sobre Estatística Básica.

    Extraindo-se dados do enunciado:

                                                   

                                                         

    O desempenho (d) de cada estudante pode ser calculado através da fórmula:

    d = 100% x (nota obtida – média)/desvio padrão

    Em inglês:

    d(Naná) = 100% x (8 – 7)/2 = 50%

    d(Nené) = 100% x (7,5 – 7)/2 = 25%

    d(Nini) = 100% x (7,5 – 7)/2 = 25%

    Em lógica:

    d(Naná) = 100% x (8 – 7,5)/4 = 12,5%

    d(Nené) = 100% x (8,5 – 7,5)/4 = 25%

    d(Nini) = 100% x (9 – 7,5)/4 = 37,5%

    Analisando as alternativas, verifica-se que o desempenho de Nené foi o mesmo em Inglês e Lógica.

    Resposta D)


  •       Eu fiz sem utilizar fórmulas! Não sei se está correto, mas deu certo.

           

                                                         


    Em inglês podemos ver que a média é 7 com DP de 2, logo: Maior nota: 8 e menor nota: 6
    Em Lógica a Média é 7.5 com DP de 4, logo: Maior nota: 9.5 e menor nota: 5.5

    Agora é só analisar as alternativas comparando as maiores notas e menores notas com as notas de cada uma (Naná, Nené e Nini).



  • Para compararmos os desempenhos, podemos calcular quantos desvios-padrões acima (ou abaixo) da média estão as notas das três mulheres.

           A nota média da prova de inglês foi igual a 7 com desvio-padrão igual a 2. Como Naná tirou 8, então sua nota foi 8 – 7 = 1 ponto acima da média. Dividindo pelo desvio padrão, temos ½ = 0,5. Isto é, Naná tirou uma nota que é “meio desvio-padrão” acima da média. Podíamos ter calculado diretamente assim:

           Na prova de lógica, a média foi 7,5 e o desvio padrão foi 4. Assim:

           Portanto, repare que o desempenho de Nené foi o mesmo nas duas disciplinas (ela ficou 0,25 desvios-padrões acima da média).

    Resposta: D

  • Quando a questão fala em posição relativa, ela nos pede para comparar as notas normalizadas

    Nota Final = (Nota do Candidato - Nota Média) / Desvio da Prova

                Inglês                                    Lógica

    Nana -> (8,0 - 7,0)/2 = 1/2                (8,0 - 7,5)/4 = 1/8

    Nene -> (7,5 - 7,0)/2 = 1/4                (8,5 - 7,5)/4 = 1/4

    Nini -> (7,5 - 7,0)/2 = 1/4                (9,0 - 7,5)/4 =3/8

    O desempenho relativo de Nené foi o mesmo em Inglês e Lógica. 

    a) Naná foi o mesmo em Inglês e Lógica. 1/2 > 1/8

    b) Nini foi melhor em Lógica do que o de Naná em Inglês. 3/8 < 1/2

    c) Nené foi melhor em lógica do que o de Naná em Inglês. 1/4 < 1/2

    d) Nené foi o mesmo em Inglês e Lógica. 1/4 e 1/4

    e) Nené foi melhor em Lógica do que em Inglês. 1/4 = 1/4

  • refazer depois com mais calma


ID
792541
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um modelo de regressão linear múltipla foi estimado pelo método de Mínimos Quadrados, obtendo-se, com um nível de confiança de 95%, os seguintes resultados:

I. Ŷ= 10 + 2,5 x1 + 0,3 x2 + 2 x3

II. o coeficiente de determinação R2 é igual a 0,9532

III. o valor-p = 0,003

Desse modo, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    Alternativa A - INCORRETA. Vejam que o coeficiente de [img src="http://chart.apis.google.com/chart?cht=tx&chl=x_1"> é igual a 2,5. Logo, se  aumentar uma unidade (e as demais variáveis independentes não se alterarem), então  terá acréscimo de 2,5 (e não de 2,5%).

    Alternativa B - CORRETA. Quando o nível de significância é maior que o p-valor, rejeitamos a hipótese nula. Logo, se o nível de significância for maior que 0,003, rejeitamos a hipótese nula. Por outro lado, quando o nível de significância é menor que o p-valor, aceitamos a hipótese nula.

    Na situação limite, quando o nível de significância é igual ao p-valor, a estatística teste cai dentro da região crítica, e rejeitamos a hipótese nula. Deste modo, realmente, o menor nível de significância que resulta em rejeição da hipótese nula é 0,003.

    Alternativa C - INCORRETA. O coeficiente de determinação indica que o modelo de regressão múltipla (e não apenas [img src="http://chart.apis.google.com/chart?cht=tx&chl=x_3">) explica 95,32% da soma e quadrados total.

    Alternativa D - INCORRETA. Não foram dadas quaisquer informações que nos permitam calcular as probabilidades dos dois tipos de erro.


    Alternativa E - INCORRETA. A hipótese nula para  é a de que ele vale 0. Se rejeitamos a hipótese nula, então é porque os dados nos indicam que  deve ser diferente de 0. Se é diferente de 0, não podemos dizer que  não explica Y.

    Resposta: B
     fonte: http://www.tecconcursos.com.br/artigos/rlq--afrfb-2012--parte-2


  • Vamos resolver essa questão analisando cada alternativa:

     

    a) se a variável x for acrescida de uma unidade, então Y terá um acréscimo de 2,5%.

              Veja que a variável x é multiplicada pelo coeficiente 2,5. Assim, se ela for adicionada de 1 unidade, a variável Y será acrescida de 2,5 unidades (e não 2,5%). Alternativa FALSA.

     

    b) 0,003 é o mais baixo nível de significância ao qual a hipótese nula pode ser rejeitada.

              Vimos que:

    - caso p-valor > nível de significância, não devemos rejeitar a hipótese nula

    - caso p-valor < nível de significância, podemos rejeitar a hipótese nula

     

              Como p-valor = 0,003, então podemos rejeitar a hipótese nula se:

    0,003 < nível de significância

              Assim, não podemos rejeitar a hipótese nula se o nível de significância for mais baixo que 0,003. Alternativa VERDADEIRA.

     

    c) x explica 95,32% das variações de Y em torno de sua média.

              O coeficiente de determinação R é igual a 95,32%. Logo, o modelo de regressão linear explica 95,32% das variações de Y em torno de sua média, e não apenas x. Alternativa FALSA.

     

    d) as probabilidades de se cometer o Erro Tipo I e o Erro Tipo II são, respectivamente, iguais a 5% e 95%.

    O fato de o nível de confiança ser 95% significa que, se aceitarmos a hipótese nula, temos 5% de chance de cometer um erro do tipo II (a hipótese nula ser falsa). E se rejeitarmos a hipótese nula, temos 5% de chance de cometer um erro do tipo I (a hipótese nula ser verdadeira). Alternativa FALSA.

     

    e) se no teste de hipóteses individual para β se rejeitar a hipótese nula (H), então tem-se fortes razões para acreditar que x não explica Y.

              O teste de hipóteses para βtem como hipótese nula β= 0. Se ela for rejeitada, isto significa que β é diferente de zero. Como este coeficiente multiplica x, isto significa que a variável x explica, em parte, Y. Alternativa FALSA.

    Resposta: B

  • Vamos resolver essa questão analisando cada alternativa:

     

    a) se a variável x for acrescida de uma unidade, então Y terá um acréscimo de 2,5%.

              Veja que a variável x é multiplicada pelo coeficiente 2,5. Assim, se ela for adicionada de 1 unidade, a variável Y será acrescida de 2,5 unidades (e não 2,5%). Alternativa FALSA.

     

    b) 0,003 é o mais baixo nível de significância ao qual a hipótese nula pode ser rejeitada.

              Vimos que:

    - caso p-valor > nível de significância, não devemos rejeitar a hipótese nula

    - caso p-valor < nível de significância, podemos rejeitar a hipótese nula

     

              Como p-valor = 0,003, então podemos rejeitar a hipótese nula se:

    0,003 < nível de significância

              Assim, não podemos rejeitar a hipótese nula se o nível de significância for mais baixo que 0,003. Alternativa VERDADEIRA.

     

    c) x explica 95,32% das variações de Y em torno de sua média.

              O coeficiente de determinação R é igual a 95,32%. Logo, o modelo de regressão linear explica 95,32% das variações de Y em torno de sua média, e não apenas x. Alternativa FALSA.

     

    d) as probabilidades de se cometer o Erro Tipo I e o Erro Tipo II são, respectivamente, iguais a 5% e 95%.

    O fato de o nível de confiança ser 95% significa que, se aceitarmos a hipótese nula, temos 5% de chance de cometer um erro do tipo II (a hipótese nula ser falsa). E se rejeitarmos a hipótese nula, temos 5% de chance de cometer um erro do tipo I (a hipótese nula ser verdadeira). Alternativa FALSA.

     

    e) se no teste de hipóteses individual para β se rejeitar a hipótese nula (H), então tem-se fortes razões para acreditar que x não explica Y.

              O teste de hipóteses para βtem como hipótese nula β= 0. Se ela for rejeitada, isto significa que β é diferente de zero. Como este coeficiente multiplica x, isto significa que a variável x explica, em parte, Y. Alternativa FALSA.

    Resposta: B

    Prof. Arthur Lima, Direção C.


ID
792544
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O Sr. Ramoile, professor de Estatística aposentado, vem há muito tempo acompanhando os dados sobre custos e faturamento do restaurante de sua filha Cecília. O restaurante funciona todos os dias da semana e o Sr. Ramoile concluiu que: o custo diário do restaurante segue uma distribuição normal, com média igual a R$ 500,00 e desvio- padrão igual a R$ 10,00 e que o faturamento diário, também, apresenta uma distribuição normal, com média R$ 800 e desvio-padrão R$ 20. Como o Sr. Ramoile conhece muito bem os princípios básicos da estatística, ele sabe que, se uma variável Z seguir uma distribuição normal padrão, então Z tem média 0 e variância 1. Ele também sabe que a probabilidade dessa variável Z assumir valores no intervalo entre 0 < Z < 2 - ou seja, entre a média 0 e 2 desvios-padrão - é, aproximadamente, igual a 0,4772. Cecília, muito preocupada com o futuro de seu restaurante, perguntou a seu pai se ele poderia verificar a probabilidade de, em um dia qualquer, o custo ser maior do que R$ 520,00 e o faturamente ficar no intervalo entre R$ 760,00 e R$ 840,00. Após alguns minutos, o Sr. Ramoile disse, acertadamente, que as respectivas probabilidades são, em termos percentuais, iguais a

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: A

    Questão trata de distribuição normal.
    Mas vamos lá.
    Ela nos traz duas variáveis para serem analisadas, a variável custo diário e a variável faturamento diário.
    Sobre a variável custo o enunciado nos informa que:
    µ=500
    σ=10
    O que nos dá a seguinte ideia:
     CUSTO.jpg (377×335)
    A questão pergunta a probabilidade do custo ser superior a R$ 520,00, ou seja, o valor que estamos buscando corresponde às bolinhas vermelhas. Devemos achar o correspondente de 520 na curva Z, então:
    ( x - µ) = (520-500) = 20 = 2 (520 corresponderá a dois desvios-padrão na curva Z)
       σ               10          10 
    como a questão nos dá a informação de que a probabilidade dessa variável z assumir valores no intervalo 0 < Z < 2 - ou seja, entre a média 0 e 2 desvios-padrão - é, aproximadamente, igual a 0,4772 (ou 47,72%), temos que:
    50% - 47,72% = 2,28%
      
    Sobre a variável faturamento:
    µ=800
    σ=20
    Pergunta-se a probabilidade de o faturamento ficar entre 760 e 840, sendo graficamente representado pela curva abaixo:faturamento.jpg (377×335)
     Logo   (x1- µ) = 760 - 800 = -40 = -2 
                     σ              20          20         
    (760 corresponderá a menos dois desvios-padrão na curva Z)


                  ( x2- µ) = 840 - 800 = 40 = 2 
                      σ             20          20        
    (840 corresponderá a dois desvios-padrão na curva Z)

    Como a curva de distribuição normal é simétrica (e que cada lado corresponde a 50%), então o valor de -2 equivale ao mesmo valor de 2, o qual já sabemos que é 0,4772 (ou 47,72 %). Nesse caso ela quer o intervalo compreendido entre esses dois pontos (-2 e 2) então é só somar o módulo dos dois valores:
    |-47,72 %| + |47,72 %| = 95,44 %

    Então a resposta é:
    A probabilidade de o custo diário ser maior que 520 é 2,28 % e a do faturamento diário ficar entre 760 e 840 é de 95,44 %, dados presentes na ALTERNATIVA A.

     Abraço e bons estudos!
  • Assim, a probabilidade de X > 520 reais é a mesma probabilidade de Z > 2. Foi dito que P(0<Z<2) = 0,4772. Sabemos também que P(Z>0) = 0,50. Logo, podemos dizer que P(Z>2) = 0,50 – 0,4772 = 0,0228. Ou seja, a probabilidade do custo ser superior a 520 reais é de 2,28%.

            Assim, a probabilidade de que o custo esteja entre 760 e 840 é igual à P(-2<Z<2). Como P(0<Z<2) = 0,4772, podemos dizer também que P(-2<Z<0) tem este mesmo valor, devido à simetria da curva normal. Deste modo,

    P(-2<Z<2) = 2 x 0,4772 = 0,9544

                   Assim, a probabilidade de o faturamento estar entre 760 e 840 reais é de 95,44%. Com isso, chegamos à alternativa A

    Resposta: A

  • 1) Chance de o custo ser maior que 520.

    O custo segue distribuição normal com média 500 e desvio padrão 10. A variável normal reduzida fica:

    Z=X−μ / σ

    Quando X=520 temos:

    Z=520−500 / 10 =2

    Assim:

    P(X>520)=P(Z>2)

    O enunciado nos informou que a chance de Z estar entre 0 e 2 é de 0,4772. Logo, a área cinza da figura abaixo (que apresenta a função densidade da normal padrão) é igual a 0,4772.

    Como a área a direita de 0 é 50% (pois a função densidade é simétrica em torno de 0), concluímos que a área amarela é de: 0,5−0,4472=2,28%

    Portanto:

    P(X>520)=P(Z>2)=2,28%

    A chance de o custo ser maior que 520 é de 2,28%.

    2) Chance de o faturamento ficar entre 760 e 840.

    O faturamento segue distribuição normal com média 800 e desvio padrão 20. A normal reduzida fica:

    Z=X−μ /σ

    Quando X = 760, Z vale:

    Z=760−800 / 20 =−2

    Quando X = 840, Z vale:

    Z=840−800 / 20 =2

    Logo:

    P(760<X<840)=P(−2<Z<2)

    Se a área entre 0 e 2 é de 0,4772, então a área entre -2 e 2 é o dobro deste valor:

    P(760<X<840)=2×0,4772=0,9544

     

    A chance de o faturamento ficar no intervalo indicado é de 95,44%.

    Resposta: A

  • Numa distribuição normal, a probabilidade de x estar entre -s e s é de ≃68%, entre -2s e 2s é de ≃95%. A partir disso, dá pra fazer essa questão de cabeça, esse tempo ganho pode ser fundamental numa prova.


ID
792547
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os catetos de um triângulo retângulo medem, respectivamente, z metros e (w – 2) metros. Sabendo-se que o ângulo oposto ao cateto que mede (w – 2) metros é igual a um ângulo de 450 , então o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um triângulo  isósceles ( Dados da questão: é triângulo um retângulo (90o) com um dos ângulos medindo 45o, ou seja o terceiro também  45o ).
    Conclui-se que esse triângulo tem dois lados iguais: Z e W-2= Z
    O Seno de 45o = cateto oposto/ hipotenusa

        √2 / 2 = cateto oposto/ hipotenusa

        √2 / 2 = Z / hipotenusa

    Hipotenusa = Z.√2


    Os lados do triangulo são: Z + Z + Z√2 = 2Z + Z√2   ( Perimetro do triangulo )   Gab letra " E "
  • ERALDO.. consegui acompanhar tua linha de raciocinio até esta parte:    

    -----------------------------------------------------------------------   
    √2 / 2 = Z / hipotenusa   

    Hipotenusa = Z.√2

    -------------------------------------------------------------------------
    não consegui entender como  sumiu o "2" e como que a  "√2" passou multiplicando...
    pelos meus calculos ficaria assim:

    √2/2 = Z / hipotenusa
     2 Z = hipotenusa √2 (passava o √2 multiplicando para o outro lado dividindo)
    2 Z / √2 = hipotenusa.

    se alguém puder explicar melhor essa parte eu agradeceria.



  • Explicando melhor a resolução da questão

    √2. Hipotenusa  = 2.Z

    Hipotenusa =   2.Z / √2      (Para racionalizar fracções em que o denominador e uma raiz quadrada, multiplicamos ambos os termos da fração por essa mesma

                                                raiz quadrada e, assim, obtemos uma fração equivalente com denominador radical).

     Hipotenusa = =   2.Z. √2 / √2. √2     (  √2 . √2  = √22  = 2 )

    Hipotenusa = 2. Z.√2 / 2
                                                                              
    Hipotenusa =  Z.√2

    Os lados do triângulo são: Z + Z + Z√2 = 2Z + Z√2   ( Perímetro do triângulo )   Gab letra " E "
  • fico muito agradecido camarada, eu realmente tinha me esquecido da racionalização.

    bons estudos
  • NÃO ENTENDE PORQUE TRIANGULO ISÓCELES?

  • é isóceles pois se temos um triângulo retângulo já sabemos que ele possui  um ângulo de 90º. Como o enunciado diz que ele tem mais um interno de 45º, restam mais um de 45º para fechar os 180º. Lembre-se: a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180º

  • Pessoal,

    1)  Triângulo Retângulo => Um ângulo interno é reto ( 90 Graus) e os outros dois são agudos ( ângulos entre 0 e 90 graus). Os lados que determinam os ângulos retos chamam-se Catetos do triângulo e o lado oposto ao ângulo reto chamamos de hipotenusa.

    2)  A soma dos ângulos internos de um triângulo é sempre 180 Graus.

    3)  Se observarmos neste exercício temos 1 ângulo reto = 90 graus ( triângulo retângulo) e no enunciado diz que um dos ângulos internos é 45 Graus, logo, se somarmos 90 + 45 + X = 180, teremos que X = 45 Graus.

    4)  Se olharmos a definição de um triângulo isósceles: Tem 2 lados iguais. O teceiro lado chama-se base. Para todo triângulo isósceles valem as seguintes propriedades: a) Os dois ângulos adjacentes à base são iguais; b) A mediana traçada em relação à base é também altura e bissetriz interna.

    5)  Logo nosso exemplo passou de triângulo retângulo para triângulo isósceles devido ao apresentado acima.

    6)  Então, resolvendo a questão temos que W-2 = Z, então usaremos Z para facilitar os cálculos.

    7)  Lembrando que seno 45 graus = cós 45 graus = √2/2, temos:

    8)  Sem 45 = Cateto Oposto / Hipotenusa  => Hipotenusa = Cateto Oposto * √2/2, teremos H= Z * √2/2

    9)  Então o perímetro será a soma dos 2 catetos + hipotenusa

    10)  ( Z*√2/2 ) + Z + Z , Logo temos (Z*√2 / 2) + 2Z => tirando o mmc = 2, temos: Z*√2 /2 + 4Z/2 => Z*√2 +2 Z e colocando Z em evidência, teremos:  Z ( √2 + 2 ) ........letra “e”.

    Espero que tenha ajudado...

    Abraço a todos!


  • De acordo com o enunciado, temos um triângulo retângulo, assim, um dos seus ângulos medem 90°. Sabemos pelo enunciado que um dos ângulos internos vale 45°, como a soma dos ângulos internos de um triângulo valem 180°, temos:

    90° + 45° + y + 180° assim, y = 45°

    Então temos um triângulo isósceles, logo, dois de seus catetos são iguais, vamos chamar (w - 2) = z. Usando Pitágoras:

                                                                    

    x2 = z2 + z2 = 2z2 → x = z√2


  • MACETE

    No triângulo retânglo isósceles, há 2 ângulos 45º e um reto(90º)

    O macete é que os catetos serão iguais (exemplo = "x" ) e a hipostenusa será "x√2"

    LOGO, nessa questão teremos catetos = z (como são iguais, vc usa o z pra facilitar o cálculo) e hipotenusa = z√2

    perímetro é a soma dos lados = z + z + z√2 

    = 2z+√2

    =z (2 + √2)

     

    Sabendo essa propriedade do triângulo retângulo isósceles não precisa calcular hipotenusa, nem seno, nem cosseno, nem fração, nem MMC. basta pensar um pouquinho.

     

  • Temos a seguinte disposição:

           Veja que:

    tan(45º) = (w – 2) / z

    1 = (w – 2) / z

    z = (w – 2)

           Veja ainda que:

           Portanto, o perímetro desse triângulo, em metros, é igual a:

    Resposta: E

  • http://humexatas.blogspot.com/2017/09/resolucao-esaf-2012-receita-federal_25.html

    CATETO 1 = Z METROS

    CATETO 2 = (W-2) METROS

    PERÍMETROS=

    Z+(W-2)+X =

    Z+Z+Z√ 2 =

    2Z+Z√2 =

    Z(2+√2)


ID
792550
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma sequência de números k1 , k2 , k3 , k4 ,....,kn é denominada Progressão Geométrica - PG - de n termos quando, a partir do segundo termo, cada termo dividido pelo imediatamente anterior for igual a uma constante r denominada razão. Sabe-se que, adicionando uma constante x a cada um dos termos da sequência (p - 2); p; e (p + 3) ter-se-á uma PG. Desse modo, o valor de x, da razão e da soma dos termos da PG são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá!

    Irei tentar resolver a questão!

    A PG é a seguinte: (p - 2); p; e (p + 3)

    A razão será P/(P-2)  e  também (P+3)/P.

    Como as duas sao iguais podemos igualá-las: 

    P/(P-2)=(P+3)/P
    P2=(P-2)(P+3)
    P2=P2+3P-2P-6
    P2-P2=P-6
    0=P-6
    P=6

    Subistituimos o P na sequência (p - 2); p; e (p + 3):

    (6-2)=4
    p=6
    (6+3)=9

    Logo a PG será (4;6;9)

    e a razão:

    6/4=3/2

    Agora o valor de x não entendi muito bem o porquê, mas acredito que será 0 por que a sequência já é uma PG e nao precisa de nenhum valor para que se torne a tal.

    Logo (6-p)= 6-6=0

    e a soma será 4+6+9=19

    Logo a alternativa correta é a D!

    Espero ter ajudado.





                                                                                            

  • a1 = P – 2 + X

    a2 = P + X

    a3 = P + 3 + X

     

    Fórmul a da Progressão Geométrica

    an = a1 . qn-1

     

    Assim, em a2:

    (P + X) = (P – 2 + X) . q

    q = P + X / P – 2 + X

     

    em a3:

    (P + 3 + X) = (P + X) . q

    q = (P + 3 + X) / (P + X)

     

    Desse modo:

    (P + X) / (P – 2 + X) = (P + 3 + X) / (P + X)

    P2 + 2PX + X2 = P2 + 3P + PX – 2P - 6 - 2X + PX + 3X + X2

    0 = P + X – 6

    X = 6 – P

     

    Substituindo:

    a1 = P – 2 + X = P – 2 + (6 – P) = 4

    a2 = P + X = P + (6 – P) = 6

    a3 = P + 3 + X = P + 3 + (6 – P) = 9

     

    an = a1 . qn-1

    9 = 4 . q3-1

    q2 = 9/4

    q = 3/2

     

    Fórmul a da Soma dos Elementos da Progressão Geométrica

    S = an x q – a1 / q – 1

    S = (9 . 3/2) – 4 / 3/2 – 1

    S = (27/2 – 4) / 1/2

    S = 19

  • Professora Tereza Cristina Leão

    PG de 3 termos

    o termo do meio ao quadrado é igual ao produto dos outros dois, isto é... (p+x)² = (p+2+x+.(p+3+x), 

    resolvendo os dois membros x = p-6, 

    substituindo nos termos da PG temos que: a1=p-2+x então a1= p-2+6-p... a1=4, 

     a2= p+x então a2= p+6-p, a2=6, 

     a3= p+3+6-p então a3=9, 

    logo a razão é a2 : a1 = 6 : 4 = 3 : 2 ou 3/2 e a soma dos termos é 4+6+9=19

  • ( p - 2 )        p      ( p + 3 )

    Soma-se x a cada um: ( p - 2 + x )     p + x     ( p + 3 + x )

    Dividir o terceiro pelo segundo é igual a dividir o segundo pelo primeiro:

    p + 3 + x / p + x  =  p + x / p - 2 + x

    Multiplica-se cruzado, os de cima pelos de baixo:

    ( p + x ) ( p + x ) = ( p - 2 + x ) (p + 3 + x )

    p^2 + px + px + x^2 = p^2 + 3p + px - 2p - 6 - 2x + px + 3x + x^2

    Passando todo mundo do lado de lá prá cá e mudando o sinal da prá cortar os que têm sinal invertido:

    p^2 + px + px + x^2 - p^2 - 3p - px + 2p + 6 + 2x - px - 3x - x^2 = 0

    O que sobra é:

    p + x - 6 = 0

    Como queremos o valor de x, a gente joga os outros prá depois do sinal ( esse meu jeito de fazer enlouquece alguns professores, mas é melhor para o meu raciocínio. Alguns deles querem que a gente adivinhe onde os números foram parar rsss.)  e inverte o sinal de novo:

    x = 6 - p   e já achamos uma resposta que é o x

    Agora é só substituir  pelo valor encontrado nos termos da PG:

    p - 2 + x = p - 2 + 6 - p   corta p com -p e só sobra 4. O mesmo para os outros termos:

    p + x = p + 6 - p = 6

    p + 3 + x = p + 3 + 6 - p = 9

    Dividindo o terceiro termo pelo segundo ou o segundo pelo primeiro, encontramos a razão:

    6/4 simplificando por 2: 3/2 ou 9/6: 3/2

    somando os termos: 4 + 6 + 9 = 19 e temos a soma

  • Achei mais rápido testando as alternativas para o valor do x. Trocando por (6-p) vc já encontra o resultado da assertiva. Em prova é melhor fazer o mais rápido possível!

  • Os números inicialmente fornecidos são p – 2, p e p + 3, somando uma constante x a cada um deles, temos p + x – 2, p + x e p + x + 3.

    Substituindo v = p + x temos: v – 2, v e v + 3. Assim:

    v/v – 2 = v + 3/ v

    Resolvendo acharemos uma equação de segundo grau, cuja raiz positiva é 6, assim:
    v = 6
    Lembrando que v = p + x → x = 6 - p
    A PG fica: v – 2 = 6 – 2 = 4 → v = 6.

    v + 3 = 6 + 3 = 9
    A razão da PG é igual à divisão entre dois termos seguidos:

    r = 6 / 4 = 1,5

    A soma dos termos da PG fica: 4 + 6 + 9 = 19.

    Letra D.


  • Bem mais simples:

    a questão pede para adicionar a constante X em uma sequência, então temos:

    (p+x-2), p+ x , (p+x+3) 

    para facilitar os cálculos:

    p+x = A

    então ->  (A - 2), A , (A+3)

    Pela propriedade da PG, o quadrado do termo médio é o produto dos seus extremos: então

    A² = (A-2)*(A+3)

    A²= A² + A - 6

    A = 6

    Substituindo pelo X

    x = 6 - p

    a razão é 6/(p-2+6-6) = 3/2


    Nem precisa fazer a soma da PG, por eliminação já dá pra acertar


    GABARITO: LETRA D


ID
792553
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Luca vai ao shopping com determinada quantia. Com essa quantia, ele pode comprar 40 lápis ou 30 canetas. Luca, que sempre é muito precavido, guarda 10% do dinheiro para voltar de ônibus. Sabendo que Luca comprou 24 lápis, então o número de canetas que Luca pode comprar, com o restante do dinheiro, é igual a

Alternativas
Comentários
  • 30 Canetas representam 100% do que Luca poderia comprar. E, 40 Lápis, igualmente, representam 100%. Se ele comprou 24 lápis significa  dizer que utilizou 60% do dinheiro (regra de três simples): 

    40L - 100%    4x = 240    /    X=60% do dinheiro de luca.
    24L -  X

    Se Luca já gastou 60%, e deseja guardar 10% para voltar de ônibus, sobram 30% para comprar canetas, assim:

    30C  - 100%    X = 90/10    /   X = 9 Canetas   
    X       -  30%

    Letra A
  • Se Lucas gastasse todo o seu dinheiro, poderia comprar 40 lápis ou 30 canetas, ou seja, com 100% do seu dinheiro seria possível fazer isso:

    X = 40 lápis

    ou

    X = 30 canetas

    Como Lucas guarda 10% do seu dinheiro para voltar de ônibus, sobra então 0,9*X, (X - 10% de X) , sendo possível comprar:

    0,9*X = 0,9*40 = 36 lápis

    ou

    0,9*X = 0,9*30 = 27 canetas

    Como ele já comprou 24 lápis, ele poderia ainda comprar mais 12 lápis (36 - 24 = 12 lápis) com o restante do dinheiro ou a quantidade Y de canetas conforme mostra a regra de três simples abaixo:

    36 lápis ....... 27 canetas
    12 lápis ........ Y canetas

    36*Y = 12*27
    36*Y = 324
    Y = 9 canetas.

    Logo, Lucas poderia comprar 9 canetas com o restante do dinheiro, sendo a letra (a) o gabarito da questão.
     
  • L= lápis
    C= caneta

    100=40L, ou seja, L=10/4

    100=30C, ou seja, C=10/3

    Luca tirou 10 para o busão, logo sobrou 90.

    90=24L+xC

    Substituindo L e C, temos:

    90=24(10/4) + x(10/3)

    90=240/4 + 10x/3

    90= 60 +10x/3

    90 – 60 = 10x/3

    30 = 10x/3

    90 = 10x

    x = 9

  • Consegui encontrar a resposta de outra forma:


    Ele tem dinheiro para comprar 40 lápis OU 30 canetas. Perceba que o rapaz também guarda 10% para a passagem.


    10% de 40  = 4 e 10% de 30 = 3.  Deixa isso aqui de lado por uns segundos...


    Ele comprou 24. Pegue o total (40 ou 30) e diminua por 7.


    40 - 24 - 7 = 9

  • Achei mais fácil definir o valor total com um número que seja tanto múltiplo de 30 como de 40 (120 reais) 

    Então cada lapis vale 120/40 = '3'  e cada caneta vale 120/30 = '4'

    120 - 12(10% que ele guardou) = 108

    (108 reais) - (os lápis que ele comprou 24*3 = 72) = 36

    36 Reais que sobrou para ele comprar canetas e como cada caneta custa 4

    36/4 = 9 canetas


    Letra A






  • 1) Ele pode comprar: ... 40 L

                                  ....  30 C

    2)Poupa 10% =  LÁPIS: 40 - 4= 36 (perceba que 36 = 3x12)

                            CANETA: 30 - 3= 27 (perceba que 27 = 3x9)

    3) Ele comprou 24 Lápis, ou seja, já gastou 2/3, falta 1/3.

    1/3 em caneta = 9 .´. a)


  • ERRO DE INTERPRETAÇÃO

    Havia interpretado que os 40 lápis ou 30 canetas que Luca poderia comprar já estava descontado os 10% da passagem, portanto, teria 90% do dinheiro. 
    Sendo assim, ele poderia com os 90% comprar 24 lápis e 12 canetas (Alternativa B).

    Não acreditam que possa haver esta interpretação? 
    Muito obrigado.

  • 100/40 = 2,5 cada Lápis , ou seja se com o valor total ele poderia comprar 40 Lápis : 2,5 x 40 = 100.

    100/30 = 3,3 cada Caneta

    24x2,5 = 60.

    Lembrando que se ele tinha um valor X, ele retirou 10% = Se o valor total era 100 – 10% = R$90,00, subtraímos os 24 Lápis comprados que resulta em R$30,00.

    30/3,3 = 9,09....

    Ou seja,  alternativa A é a correta.


  • Excelente explicação de Raíssa!! Também fiz exatamente como ela. Letra A 

  • X = dinheiro de Luca


    Ele guarda 10%, sobrando 0,9X


    Com X ele compra 40 canetas, ou 30 lápis.

    Com 0,9X ele compra 36 canetas, ou 27 lápis.


    Note que 0,9 = 90%, e 30% * 36 canetas = 12 canetas


    30% * 27 lápis = 9 lápis


    Se ele comprou 24 canetas, ou seja, dos 0,9X que ele tinha, ele usou somente 0,6X (36 * 0,6X = 24 canetas). Sendo assim, 

    sobram 0,3X que serão utilizados para comprar os lápis.


    0,3X * 30 = 9 lápis 


    Alternativa A
  • Eu atribuí um valor para Luca: R$ 100 reais

     

    R$          lápis

    100 ----> 40

      x -----> 24

     

    40x = 100.24

    x = 60 reais

     

    Luca  guarda 10% do dinheiro para voltar de ônibus: 10% de 100 = 10 reais (Luca guarda 10 reais e sobram 90 reais)

     

    90 reais - 60 reais dos 24 lápis= 30 reais (restante do dinheiro)

     

    R$          canetas

    100 ----> 30

    30 -----> x

     

    100x = 30.30

    x = 9 canetas

  • Valeu Luis Felipe!!

    Muito bom o seu comentário!!

  • Seja L o preço de um lápis, e C o preço de uma caneta. Sabemos que o custo de 40 lápis é igual ao de 30 canetas:

    40L = 30C

    O valor total levado por Luca permite comprar 40 lápis, ou seja, ele levou 40L reais ao shopping. Desse valor, ele guarda 10% para o ônibus, ou seja, sobram 90% para gastar. Isto é:

    Luca pode gastar = 90% x 40L = 36L

    Veja que Luca poderia comprar 36 lápis, mas ele comprou só 24. O dinheiro restante permitiria comprar mais 36 – 24 = 12 lápis (12L). Para saber quantas canetas ele pode comprar com esse dinheiro, basta lembrarmos que:

    40L ----------------- 30C

    12L ----------------- N

    40L x N = 30C x 12L

    N = 30C x 12L / 40L

    N = 30C x 12/40

    N = 3C x 12/4

    N = 3C x 3

    N = 9C

    Veja que é possível comprar 9 canetas.

    Resposta: A

  • 40 lápis - 100%

    24 lápis - 60%

    Restam mais 30% 

    30 canetas - 100%

    x canetas - 30%

    x = 9 canetas


ID
792556
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

No sistema de juros simples, um capital foi aplicado a uma determinada taxa anual durante dois anos. O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a R$ 2.000,00. No sistema de juros compostos, o mesmo capital foi aplicado durante o mesmo período, ou seja, 2 anos, e a mesma taxa anual. O total de juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi igual a R$ 2.200,00.
Desse modo, o valor do capital aplicado, em reais, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Questão pode ser resolvida com aplicação das principais fórmulas de juros:
    Juros Simples: J = C * i * t
    (1)    J = 2.000 = C * i * 2 ==> C * i = 1.000 ==> C = 1.000/ i
    Juros Compostos: M = C * (1 + i)t  e J = M – C
    (2)    J = C * (1 + i)² - C = 2.200
    Substituindo C da primeira (1) na segunda equação (2) teremos:
    (1.000/ i) * (1 + i)² - (1.000/ i) = 2.200
    1.000 * (1 + i)² - 1.000 = 2.200 * i
    10 * (1 + i)² - 10 = 22 * i
    5 * (1 + i)² - 5 = 11 * i
    5 . (1 + 2 . i + i²) – 5 = 11 . i
    5 + 10 . i + 5 . i² - 5 = 11 . i
    5 . i² = 11 . i - 10 . i
    5 . i² = i
    5 . i = 1
    i = 0,2
    Encontrando o capital aplicado - C:
    C * 0,2 * 2 = 2.000
    C * 0,4 = 2.000
    C = 5.000 ==> alternativa (D)
  • Há uma outra forma de resolver:
    => no juro simples rendeu R$ 2000, o que significa um juro de R$ 1000 por ano;
    => no juro composto rendeu 200 a mais, esse valor foi calculado sobre o juro do primeiro ano (1000), sendo assim, 200/1000=0,2, ou 20%
    => se é 20% a.a., em 2 anos é 40% no juro simples.
    => 2000 - 40%
           x     - 100%
    => x = R$ 5000
    Espero ter ajudado
     

  • Para um concurso público, considero a solução do José mais apropriada por ser mais rápida, principalmente pra que tem dificuldade em matemática como eu. Nesse caso o raciocínio lógico conta muito. Abç
  • aaaaaaaaaaaaaaaaah!!! por hoje chega de números! fui... rsrsrs...
  • Lembrando que a diferença do montante dos juros compostos e simples é o Juros sobre os Juros, como são apenas 2 períodos

    Em um período  os 2 rendem igualmente, porque a base de aplicação é a mesma 
    Ano 1: Capital C + i.C = 2000/2  <<<<---- rendeu 2000 em 2 anos a juros simples portanto 2000=Ci.2
    O capital que rende 1000 em 1 período é é 5000  a 20% e os mesmos 20% sobre  1000 resulta 200
    com certeza o valor 5000 resolve o problema.

    para ver que 5000 é a resposta certa aplique os mesmos 20% sobre 1000 = 200 
    5000.(1+20%)^2 = 5000( 1+ 2.20% + 20%^2 ) = 5000+ 40%.5000 +4%.5000 = 5000+ 2000 + 200 
    Gab D.


  • Uma dica rápida aos que tem medo de números: Faça através das alternativas

    Ache a taxa simples, lembra que ele fala que o juro simples dá 2000 ??? então divida esse valor pela aplicação:

    a) 4.800,00   (2000/4800 = 41,6666....)

    b) 5.200,00   (2000/5200 = 38,461.....)

    c) 3.200,00  (2000/3200 = 62,5%)

    d) 5.000,00   (2000/5000 = 40%)

    e) 6.000,00   (2000/6000 =  33,3333....

    Ou seja só pode ser a C ou D, porque não conseguimos fazer conta com juros compostos com numero quebrado (sem maquina noooon existe).

    Pega a D – se foi 40 em dois meses = 20% ao mês...para achar juros compostos 1,20 x 1,20 = 1,44 x 5000 = 7.200 ou seja deu 2.200 de lucro na segunda aplicação



  • SOLUÇAO SEM PRECISAR DESCOBRIR A TAXA:

    1- 2.C.i = 2000   ->  i= 1000/C

    2- C(1+i)^2 - C = 2200

    3- C(1+ 2..i + i^2) - C =2000 + 200

    4- C+ 2.C.i +C.(i^2) - C =  2.C.i + 200

    5- C.(i^2) = C. (1000/C)^2 = 200

    6- 10^6/C = 200

    7-  C = 1000000/200 = 5000

    GAB = D

  • RCS => J = CIT

    2000 = C . i . 2 => C = 1000 / i

    RCC => J = C [(1 + i ) ^n -1]

    2200 = 1000 /i [ (1+ i ) ^2 -1]

    2200 = 1000/i [(1 + 2 (1) (i) + i^2) -1]

    2200 = 1000 / i [ i (2 + i)]

    2200 = 2000 + 1000 i

    i = 200 / 1000 = 0,2 ===> C = 1000 / 0,2 = 5000,00

  • Rendimento em dois anos a juros simples 2000, logo o juros ao ano será de 1000

    Rendimento juros simples (2000) - Rendimento juros compostos (2200) = 200

    Diferença entre os rendimentos (200) / rendimento ao ano pela taxa de juros simples (1000) = 0,2

    Rendimentos ao ano pela taxa de juros simples (1000) / Juros A.A (0,2) = 5000

    Capital inicial = 5000

  •         No sistema de juros simples, um capital C foi aplicado a uma determinada taxa anual j durante t = 2 anos. O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a J = 2.000,00. Ou seja,

    J = C x j x t

    2000 = C x j x 2

    C x j = 1000

    No sistema de juros compostos, o mesmo capital C foi aplicado durante o mesmo período, ou seja, t = 2 anos, e à mesma taxa anual j. O total de juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi igual a J = 2.200,00. Isto é,

    J = M – C

    2200 = M – C

    2200 = C x (1 + j) – C

    2200 = C x (1 + 2j +j) – C

    2200 = 2Cj + Cj

    2200 = 2Cj + Cj x j

                   Sabemos que C x j = Cj = 1000. Portanto,

    2200 = 2Cj + Cj x j

    2200 = 2 x 1000 + 1000 x j

    2200 = 2000 + 1000j

    j = 0,2 = 20% ao ano

                   Como C x j = 1000,

    C x 0,2 = 1000

    C = 5000 reais

    Resposta: D

  • o primeiro rendimento com juros compostos é sempre igual ao rendimento com juros simples.

    Nesse caso aqui, como são 2 anos, em juros simples teremos juros de 1000 ao ano. Se pra juros compostos o primeiro ano também rende 1000, por óbvio no segundo renderá 1200 (2200-1000). Esses 200 de diferença entre juros simples e compostos no segundo ano é exatamente os juros que incidiram sobre os juros do primeiro ano. Ou seja:

    200/1000 = 20%.

    Aí é só achar o capital:

    J = C * n * i

    2000 = C * 2 * 0,2

    2000 = 0,4C

    C = 5000

  • Gente este juros está muito complicado para mim meu Deus essa questão tem me estressado muito

  • conselho para responder essas questões, não fique pensando sem colocar no papel.

    Se voce jogar os dados na formula do juros simples = J= CIT e do juros compostos = M = C (1+I) t

    Voce verá o que tem de comum e substituira e achara a resposta.


ID
792559
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A taxa cobrada por uma empresa de logística para entregar uma encomenda até determinado lugar é proporcional à raiz quadrada do peso da encomenda. Ana, que utiliza, em muito, os serviços dessa empresa, pagou para enviar uma encomenda de 25kg uma taxa de R$ 54,00. Desse modo, se Ana enviar a mesma encomenda de 25kg dividida em dois pacotes de 16kg e 9kg, ela pagará o valor total de

Alternativas
Comentários
  • O pgto. se dá de forma PROPORCIONAL à Raiz Quadrada do PESO.
    .
    Assim, para uma encomenda de 25kg ===> taxa de R$ 54,00
    .
    Raiz de 25 ==> 5
    .
    Divide 54/5 ==> 10,80
    .

    Agora, são 
    dois pacotes de 16kg  e 9kg.
    .
    Raiz de 16 ==> 4    -    Raiz de 9 ==> 3
    .
    4+3==> 7
    .

    Como é diretamente proporcional, fica ==> 7*
    10,80=75,60
    .
    Alternativa E
  • O pgto. se dá de forma PROPORCIONAL à Raiz Quadrada do PESO.

    .

    Assim, para uma encomenda de 25kg ===> taxa de R$ 54,00

    .

    Raiz de 25 ==> 5

    .

    Divide 54/5 ==> 10,80

    .


    Agora, são 
    dois pacotes de 16kg  e 9kg.

    .

    Raiz de 16 ==> 4    -    Raiz de 9 ==> 3

    .

    4+3=7

    .


    Como é diretamente proporcional, fica ==> 7*
    10,80=75,60

    .

    Alternativa E
  • Regra de 3 simples:
    5----54
    4----X
    X=43,2
    5----54
    3----Y
    Y=32,4
    X+Y=75,6


  • De acordo com o enunciado, tem-se que a taxa cobrada é (diretamente) proporcional a raiz quadrada do peso da encomenda, ou seja, quanto maior o peso, maior será a taxa cobrada.

    Sendo assim, utilizando a Regra de Três Simples, tem-se:

                                         

    Somando-se os valores de N e M, encontra-se o gasto total, a saber:

    43,20 + 32,40 = 75,60 reais


    Resposta E)


  • Se a taxa é proporcional à raiz quadrada do peso, temos:

    Pacote X = 16 kg
    Pacote Y = 9 kg


    54 está para 5, assim como X está para 4

    54/5 = X/4
    5X = 216
    X = 43,20


    54 está para 5, assim como Y está para 3

    54 / 5 = Y/3
    5Y = 162
    Y = 32,4


    43,20 + 32,4 = 75,60
  • Grandezas diretamente proporcional

    Vamos encontrar a raiz quadradada

    √25 = 5

    √16 = 4

    √9 = 3

    Agora vamos calcular o valor pago no pacote de 16 Kg

    5/54 = 4/X

    5X = 216

    R$ 43,2

    Agora vamos calcular o valor pago no pacote de 9 Kg

    5/54 = 3/X

    5x = 162

    X = 32,4

    Total pago foi de 32,40 + 43,20 = R$ 75,60




  • Sabendo que a taxa é proporcional à raiz quadrada do peso da encomenda, podemos chamar de “k” a constante de proporcionalidade, e de P o peso da encomenda, de modo que a taxa cobrada é:

           Ana pagou uma taxa = 54 reais para uma encomenda de peso P = 25kg, portanto podemos descobrir o valor da constante de proporcionalidade assim:

           Se Ana enviar a mesma encomenda de 25kg dividida em dois pacotes de 16kg e 9kg, ela pagará o valor total de:

    Resposta: E

  • Comentário em Vídeo

    https://youtu.be/xhdA6H7il2g

    ----------------------------------


ID
792601
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento que dá sequência ao texto, respeitando a coerência entre as ideias e a correção gramatical.

Quando a maré sobe, ergue todos os barcos, diz o velho adágio. Nos anos de crescimento acelerado e excesso de capitais fi  nanceiros na economia  mundial, mesmo as embarcações de casco avariado tiraram proveito da maré favorável. O Brasil, como grande exportador de matérias-primas e um dos principais destinos dos dólares investidos internacionalmente, foi um dos países mais benefi  ciados.
Os efeitos foram ainda mais sentidos ................................ ........................................................................

 (Ana Luiza Daltro e Érico Oyama, “As razões do pibinho”. Veja, 13/06/2012, p. 76/77)


Alternativas
Comentários
  • Gabarito:
    a) por causa das reformas econômicas levadas a efeito na década passada.
  • b) devido a (à) ótima fase de comercialização de nossas matérias-primas.


  • A despeito tem valor equivalente a apesar de, valor concessivo. Não me atentei a isto e marquei a letra C.
  • RESPOSTA LETRA A
    EXPLICAÇÃO
    A ideia principal do primeiro parágrafo a respeito do Brasil é uma ideia positiva , perceba isso no trecho : " O Brasil, como grande exportador de matérias-primas e um dos principais destinos dos dólares investidos internacionalmente, foi um dos países mais bene?ciados."
    A coninuação do texto é " Os efeitos foram ainda mais sentidos " ou seja, este parágrafo introduz de forma a REAFIRMAR os aspectos positivos do primeiro parágrafo.
    Logo , três alternativas já podem ser eliminadas pois apresentam uma ideia negativa , uma crítica ao Brasil, perceba:
    e) graças à onerosa carga tributária sobre o setor produtivo - crítica ao sistema tributário
    d) enquanto se aguarda o aumento na taxa de investimento. - apesar de se esperar um aumento na taxa de investimento
    c) a despeito dos acertos internos na condução de reformas econômicas - apesar de acertos internos na condução de reformas econômicas
    Restando a) , b) com ideias positivas , perceba:
    Os efeitos foram ainda mais sentidos por causa das reformas econômicas levadas a efeito na década passada ou então
    Os efeitos foram ainda mais sentidos devido a ótima fase de comercialização de nossas matérias-primas
    Então se elimina a alternativa b) devido à ausência de crase no trecho : " devido a ótima fase ..."
    Logo, só sobrou a alternativa a)
  • Se não fosse o problema da crase na alternativa B a resposta seria B. A alternativa "a" discorda do provérbio que compara o Brasil a embarcação com casco avariado a qual, apesar disso, também sobe junto com a maré. Mas isto é apenas minha opinião...
  • Vamos inicialmente definir a que efeitos a oração a ser completada se refere. Na segunda oração do período, o autor se refere à época de “crescimento acelerado e excesso de capitais financeiros na economia mundial”. Nesse contexto, o Brasil, “grande exportador de matérias primas e um dos principais destinos dos dólares investidos internacionalmente”, foi um dos mais favorecidos. Então, são os efeitos trazidos por esses fatores, que serão avaliados. Vamos agora a cada uma das alternativas:

    (A) Os efeitos foram ainda mais sentidos por causa das reformas econômicas levadas a efeito na década passada.
    Alternativa correta.

    (B) Os efeitos foram ainda mais sentidos devido a ótima fase de comercialização de nossas matérias-primas.
    A ausência da crase em “devido a” torna a assertiva incorreta gramaticalmente.

    (C) Os efeitos foram ainda mais sentidos a despeito dos acertos internos na condução de reformas econômicas.
    Pelo contrário. As reformas econômicas alavacaram esses efeitos.

    (D) Os efeitos foram ainda mais sentidos enquanto se aguarda o aumento na taxa de investimento.
    A partir do aumento dessa taxa de investimento é que ocorreu o aumento da entrada de dos dólares no país. Então, enquanto aguardávamos o aumento da taxa de investimento, os efeitos (crescimento acelerado e excesso de capitais financeiros na economia mundial) não foram mais sentidos.

    (E) Os efeitos foram ainda mais sentidos graças à onerosa carga tributária sobre o setor produtivo.
    O aumento do ônus da carga tributária não justifica o “crescimento acelerado e excesso de capitais financeiros na economia mundial”.

    Fonte: Canal dos Concursos - Prof ª Jacqueline Costa
  • Nas palavras em destaque há ideia de passado, principalmente na ultima oração: (Os efeitos foram ainda mais sentidos), logo entre as alternativas fora a letra A podemos concluir que não há coerência para o tempo e modo da questão.

    Quando a maré sobe, ergue todos os barcos, diz o velho adágio. Nos anos de crescimento acelerado e excesso de capitais financeiros na economia  mundial, mesmo as embarcações de casco avariado tiraram proveito da maré favorável. O Brasil, como grande exportador de matérias-primas e um dos principais destinos dos dólares investidos internacionalmente, foi um dos países mais beneficiados.Os efeitos foram ainda mais sentidos


  • efeito X causa = causa e consequência.. os efeitos... (consequência)   por causa.. (causa).

    simples assim.

  • b) Verbo DEVIDO exige preposição "a" + palavra no feminino ÓTIMA = uso de crase obrigatório

  • O Comando da questão fala em RESPEITAR  a correção gramatical.

    Então se elimina a alternativa b) devido à ausência de crase no trecho : " devido a ótima fase ..."
    E as demais alternativas ( "c" "d" e "e") não respeitam a coerência do texto.
    Logo, só sobrou a alternativa a)

  • Sim, DEVIDO exige preposição "a", mas não é a palavra no feminino ÓTIMA que pede artigo definido!

    Ótima é adjetivo de fase. É a palavra FASE que é o substativo feminino que pode pedir o artigo definido A; digo pode porque não o pede necessariamente!

    Então a opção (b) não está tão gramaticalmente incorreta. Como isso é ESAF, vamos para a menos errada.

    Porém, convenhamos! A expressao POR CAUSA DE é muito menos culta que DEVIDO A, creio que há um empate em duas "menos erradas", por isso não arredo pé da minha opção por (b) :-p

  • Dá pra responder somente com critérios de interpretação, sem uso de complexas regras de português.
  • Boa sorte, Pardim...

     


ID
792610
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o parágrafo cujo título não corresponde à ideia central nele contida.

Alternativas
Comentários
  • Apesar da questão ser bastante cansativa, com um pouquinho de atenção fica fácil perceber que o erro está na alternativa B, vejamos o porquê.
    O texto dessa alternativa versa sobre as diversas formas que os sonegadores de impostos têm de realizar tal ato. Para ratificar ainda mais, o texto fala sobre uma reportagem de TV que revelou um golpe denominado bomba baixa.
    Nota-se que o título do texto discorre na vala da incoerência ao dizer que "sonegadores empregam criatividade para gerar novas formas de pagar os impostos". O certo seria dizer justamente o contrário: sonegadores empregam... novas formas de NÃO pagar os impostos.
    Valeu.

  • Complementando o comentário do colega:

    SONEGAÇÃO: atitude dolosa do contribuinte, que consiste EM OCULTAR DA FISCALIZAÇÃO, VIA MEIOS ILÍCITOS, UM POSSÍVEL FATO GERADOR QUE ENSEJARIA A COBRANÇA DE UM TRIBUTO.

    FRAUDE: atitude dolosa do contribuinte que consiste EM ALTERAR, VIA MEIOS ILÍCITOS, O FATO GERADOR, COM O INTUITO DE REDUZIR O VALOR A PAGAR DO TRIBUTO DEVIDO.


    O parágrafo da alternativa B narra um caso de FRAUDE, e não de SONEGAÇÃO, como está dito no título do parágrafo.

  • Sonegadores empregam criatividade para gerar novas formas de pagar os impostos( Fala em pagar impostos)
    São criativas as formas de fugir ao pagamento (Fala em não pagar impostos) de impostos de quaisquer produtos. Há poucos meses, reportagem de TV revelou uma fraude denominada bomba baixa, pela qual a quantidade de litros colocada no tanque dos veículos era menor do que o que estava marcado. Por controle remoto, a vazão era alterada - e o controle era desativado quando havia fiscalização.

  • b) o título é contrário ao texto

    Título: "novas formas de pagar os impostos"

    Texto: "São criativas as formas de fugir ao pagamento"

  • PEGADINHA DA PORRA!!!

  • B)

    Titulo -> "novas formas de pagar os impostos"

    Texto -> " formas de fugir ao pagamento de impostos de quaisquer produtos."


ID
792613
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O governo tem incluído, nos diversos pacotes de estímulo ao consumo, o abatimento de impostos, de fato um dos mais pesados componentes do chamado custo Brasil. É o reconhecimento implícito de que a carga tributária, em tendência de alta desde o início do Plano Real, em 1994, funciona hoje como importante obstáculo à retomada de fôlego da economia – praticamente estagnada no primeiro trimestre. Em todo setor que se analise há sempre o mesmo problema de excesso de impostos.

(Hora de ampla desoneração tributária. Editorial, O Globo, 05/06/2012. http.://arquivoetc.blogspot.com.br/2012/06/hora-de-ampla-desoneracao-tributaria,html)

Assinale o resumo que retoma com fidelidade todas as principais ideias do texto acima.

Alternativas
Comentários
  • Comentando...
    a) Errado! O texto não deixa implícito que a alta dos tributos remonta ao início do Plano Real, ele fala que a carga tributária está em alta desde o início desse plano em 1994.
    b) Errado! O texto em nenhum momento fala que a carga tributária é uma das mais pesadas do mundo.
    c) Errado! A informação (diante do excesso de impostos em todos os setores da economia) não está de acordo com o que é falado no texto, pois no final do mesmo fala que em todo setor que SE ANALISE existirá sempre o mesmo problema de excesso de imposto.
    d) Errado! O governo não analisa o MONTATE DE IMPOSTO.
    e) Correto!

  • Pode-se pensar também nos verbos da questão.
    O reconhecimento da pesada carga tributária é implícito e as opões 'b", "c" e "d" afirmam que o governo as reconhece.
    Na opção "a" o que se verifica é a tendência de alta da carga desde o plano real e não o início do Plano Real.
    Correta opção E
  • Fiquei em dúvida entre a letra "c"e a "e", mas fui com a "e" pois a letra "c" me pareceu suspeita devido a ambiguidade. 
    c) Diante do excesso de impostos em todos os setores da economia, o governo reconhece que a carga tributária brasileira constitui verdadeiro entrave à retomada do crescimento, em tendência de alta desde 1994.
    Parece que o termo "em tendência de alta desde 1994" se refere tanto ao primeiro termo antes da primeira virgula como o último termo após a segunda virgula.
  • Bem pessoal um pouco de conhecimento de economia ajuda na questão.
    Por exemplo o preço da latinha de cerveja praticamente continua o mesmo desde 2003, ou seja não é todo setor que teve a alta de imposto.
    Com isso já se elimina a letra C).
  • Para respondermos a questão, vamos retomar o texto, destacando as palavras-chave para depois encontrarmos o melhor resumo, partindo delas.
    O governo tem incluído, nos diversos pacotes de estímulo ao consumo, o abatimento de impostos, de fato um dos mais pesados componentes do chamado custo Brasil. É o reconhecimento implícito de que a carga tributária, em tendência de alta desde o início do Plano Real, em 1994, funciona hoje como importante obstáculo à retomada de fôlego da economia – praticamente estagnada no primeiro trimestre. Em todo setor que se analise há sempre o mesmo problema de excesso de impostos.
    Agora, vamos às alternativas:
    (A) O governo tem incluído a desoneração tributária nos pacotes de estímulo ao consumo, deixando implícito que a alta dos tributos remonta ao início do Plano Real.
    Incorreto. A alta dos tributos, na verdade, representa obstáculo à retomada de fôlego da economia.
    (B) Por reconhecer que a carga tributária brasileira é uma das mais pesadas do mundo, o governo está buscando reduzir os impostos daqueles setores que apresentam problema de excesso.
    Incorreto. O governo tem adotado medidas de redução dos tributos nos diversos pacotes de estímulo ao consumo.
  • (C) Diante do excesso de impostos em todos os setores da economia, o governo reconhece que a carga tributária brasileira constitui verdadeiro entrave à retomada do crescimento, em tendência de alta desde 1994.
    Incorreto. O governo não apenas reconhece que a carga tributária constitui entrave à retomada do crescimento, mas também tem adotado medidas de redução dos tributos nos diversos pacotes de estímulo ao consumo.
    (D) Ao analisar o montante de impostos no Brasil, o governo reconhece haver excesso em todos os setores, inclusive nos diversos pacotes de estímulo ao consumo, do que decorre a estagnação da economia que se prolonga desde o início do ano.
    Incorreta. Nos pacotes de estímulo ao consumo o governo adota políticas de redução da carga tributária. Só com essa análise superficial já afastaríamos essa alternativa.
    (E) O abatimento de impostos tem estado presente nos vários pacotes de estímulo ao consumo, o que demonstra o reconhecimento do governo sobre ser a alta carga tributária um entrave para a recuperação do crescimento econômico.
    Note que essa alternativa contempla as palavras-chave grifadas anteriormente, sendo o resumo do texto. Por isso, essa é a alternativa correta.

    Fonte: Canal dos Concursos - Profª Jacqueline Costa

  • A letra E é a menos errada. O enunciado fala que a alternativa correta deve conter todas as principais ideias, mas a alternativa E não retoma a última frase:

    Em todo setor que se analise há sempre o mesmo problema de excesso de impostos. 

    Que é uma das ideias principais do texto

ID
792622
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho inteiramente correto quanto ao emprego do padrão formal escrito da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Esse idéia da letra A me matou.
  • b) .... da qual é dela o juiz irá extrair.....

    c)  ... - ele somente apresenta às partes ...

    d) ....  mediante suas provas apresentadas e decidiaM o caso....  [Acho tb que o emprego do pretério-mais-que-perfeito não está correto!]

    e) .... devem estaR....
  • Não concordo com gabarito letra A.

    Ideia não tem acento!
  • Na letra D há erro na conjugação do verbo obter. O correto é obtivera (preterito mais que perfeito do indicativo).
  • Marina, IDEIA perdeu o acento na Reforma Ortografica, sim. Porém, a obrigatoriedade de se colocar IDEIA sem acento só vem em janeiro de 2013. Antes disso, as duas escritas estão corretas: IDEIA e IDÉIA. A única restrição que fizeram é que se se inicia o texto com as regras da nova ortografia, deve-se terminar o texto com essas mesmas regras, ou seja, não pode variar da escrita nova para a escrita antiga no mesmo texto.
  • Em princípio, imaginei que a questão não tivesse resposta em função da tão polêmica palavra "Idéia".
    Mas confesso que se tivesse me informado melhor acerca de quando seria obrigatório o uso do novo acordo ortográfico , certamente, não erraria a questão. Assim como os demais colegas colhi frutos indesejados, afinal não plantei todas "sementes do conhecimento" na hora dos estudos...
    Resta-me agradecer o colega, Eduardo, pela informação sobre o momento da exigência do novo acordo. E é tal ditado:"Antes aprender aqui que errar na prova".

    "Estudar é o caminho e ser persistente é a solução."
  • Sinceramente não concordo com a letra A.

    a) Quando falamos em prova, no direito, tem-se a idéia de que existe algo a ser defendido ou algo que venha a ser contestado. Dentro dessa linha cognoscível, entende-se que vai existir sempre um agente acusador e um agente acusado.

    Uma agente acusador e um agente acusado
    não são sujeito composto de "vai existir"???  Logo não deveria ser vão existir???

  • Incrementando a resposta do colega Ive, pude perceber e reforçar os equívocos da letra D, pois, não existe a palavra obtera e sim obtivera ( pret. mas que perfeito ), ou obterá ( futuro do indicativo ) .
  • Achei que a letra A estava errada por conta da vírgula antes do verbo "entende-se", mas percebi que não se tratava de separar sujeito de predicado, posto que o trecho "Dentro dessa linha cognoscível" não é o sujeito de "entende-se". Contudo não consegui visualizar o sujeito. Sei que nao se trata de sujeito indeterminado, pois "endender" é um verbo transitivo direto, não se aplica, portanto, aos casos de ocorrência de sujeito indeterminado que são:

    1) Verbos na 3a pessoa do plural: ex. - Falaram mal do rapaz.
    2) Verbo na 3a pessoa do singular acompanhado de se (índice de indeterminação do sujeito), ocorrendo com verbos intransitivos (ex: Vive-se bem em São Paulo.), transitivos indiretos (ex: Respondeu-se a todas as cartas.) e verbos de ligação (Nem sempre se está feliz.)
    3) Verbos no infinitivo impessoal (nas orações reduzidas): ex - Convém salvar as baleias.

    Tb nao é o caso de sujeito elípitico nem de oração sem sujeito.
    Alguem saberia dizer??
  • Não estou de acordo com o gabarito.

    Faço as palavras do colega Gabriel as minhas.

    Definição de Existir

    Classe gramatical de existir: Verbo intransitivo
    Tipo do verbo existir: regular
    Separação das sílabas de existir: e-xis-tir

    "...que vai existir sempre um agente acusador e um agente acusado."
    por:
    ...que vão existir sempre um agente acusador e um agente acusado.

    ordem direta:
    que um agente acusador e um agente acusado vão existir sempre.


    Fiquem com Deus e bons estudos.
     

  • Colegas,
    Na letra A, como o sujeito composto está posposto ao verbo, este pode concordar com o sujeito composto (agente acusador e agente acusado) ou concordar com o núcleo mais próximo, no caso, "agente acusado", ficando, nesta última hipótese, no singular.
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos!
  • Galera, a respeito da questão do acento de "ideia", tá aí uma notícia recente...

    http://noticias.terra.com.br/educacao/governo-adia-obrigatoriedade-das-novas-regras-ortograficas-para-2016,8dd78cebbfdcb310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

    Adiamento da obrigatoriedade das novas regras ortográficas para 2016!
  • Contribuiu sim Lorena. Obrigado
  • a) Quando falamos em prova, no direito, tem-se a idéia de que existe algo a ser defendido ou algo que venha a ser contestado. Dentro dessa linha cognoscível, entende-se que vai existir sempre um agente acusador e um agente acusado. 

    Correto, porém a ESAF desconsiderou a nova ortografia - correto - ideia

    b) Pois bem, a prova é o meio de resolução desse conflito existente, da qual (é dela que) o juiz irá extrair aqueles meios exequíveis à resolução pendente.Falso - a expressão "é dela que"  é redundante, desnecessária.

    c) O juiz não tem o ônus de buscar a verdade – ele somente apresenta as partes a verdade mais justa diante do caso em questão. A parte é quem tem o ônus de buscar a verdade, daí as provas serem de suma importância para a resolução do litígio.

    Falso - faltou crase em "as" - apresenta às partes - apresentar é VTDI - apresenta algo à alguém.

    d) Devido à atribuição de pontos a cada tipo de prova, o sistema tarifal de provas passou a facilitar as decisões dos juízes, que somente se encarregavam da somatória dos pontos que cada parte obtera mediante suas provas apresentadas e decidia o caso a favor de quem somou mais pontos.Falso - dois erros:1 - conjugação do obter - correto é obtivera2 - erro de correlação verbal - verbo somar - correto é somara 

    e) Para adquirir força probatória no processo judicial, os meios “moralmente legítimos” de obtenção de provas devem está em congruência com os aspectos lícitos do nosso ordenamento legal.

    Falso - o verbo estar não está flexionado corretamente, o correto seria "estar".


  • A questão busca duas coisas:

    Raciocínio além do conhecimento de regras gramaticais e paciência.

    Paciência pois sem ela nem concluimos a leitura da frase da alternativa A e procuramos qualquer aparente erro em outra alternativa. 

    E raciocínio pois a questão pede um erro e como o acordo ainda não obrigatório, ambos as grafias da palavra ideia são corretas. A grafia com acento é insuficiente para determinar o erro da questão, mesmo que a banca em outras questões não use o acento em ditongos abertos paroxitonos.

  • a) Imediatamente entre ocomplemento e o adjunto adverbial nofim da oração a vírgula é facultativa,sendo usada apenas por motivo de ênfase ;  "ideia" no novo acordo não leva mais acento, porém aqui não foi considerado o novo acordo. CORRETA

    b)   da qual é dela que o juiz irá extrair aqueles meios... (é dela que  = pleonasmo) 

    c)  verbo apresentar é VTDI : a verdade = OD , às partes = OI, a crase é obrigatória

    d) obtivera, somara (correlação verbal) ; decidiam (concordância verbal com o sujeito "os juízes"

    e) os meios de provas devem estar em congruência. 

    Quando tiver locução verbal, a concordância com o sujeito se dá com overbo auxiliar e a transitividade se dá com o verbo principal.

  • A letra D também está errada pelo "somatória", a palavra no feminino só se aplica como adjetivo (ações somatórias, por exemplo) no caso o trecho se refere à soma dos pontos, sendo, portanto, substantivo, devendo ser conjugado na forma masculina (o somatório).

  • Apenas para complementar a resolução da alternativa "D", o correto seria empregar a expressão sistema tarifário, e não, "tarifal".

  • Hoje em dia, o vocábulo "ideia" não recebe mais acento agudo, de forma que também estaria errada a letra A.

  • Putz, errei a questão por causa do "idéia". 

  • Essa questão deveria ter sido anulada, pois o correto para a letra "a" seria: vão sempre existir um agente acusador e um agente acusado. As demais alternativas também contém erros. 

  • Sobre os questionamentos de que o "vai esxitir" está errado na letra A

     

    Se o sujeito composto estiver colocado após o verbo (sujeito
    posposto), o verbo pode concordar com o núcleo mais próximo ou
    permanecer no plural
    (regra geral).
    Exemplos:
    Faltaram (faltou) estratégia e dedicação para que Pedro alcançasse seus
    objetivos.
    Vieram (veio) o chefe e seus funcionários.

     

    Material do Estrategia Concursos

  • Apenas uma dica para aqueles que têm dúvida sobre o uso do Está ou Estar

     

    Substitua a palavra por alguma que esteja na forma nominal do infinitivo. Se a substituição for possível, a forma correra é ESTAR, caso aconteça o oposto (não seja possível a substituição ), utilize a forma Está.

     

    Bons estudos!

  • Pessoal,

     

    no trecho "tem-se a idéia de que existe algo a ser defendido" é gramaticalmente correto usar o "de" antes do pronome relativo "que" sendo que o termo posposto ao pronome relativo "que" é um verbo intransitivo (existir) não exigindo quaquer preposição? Lembro de ter visto essa regra (regra número 7) em um vídeo da Flávia Rita nas considerações gerais da aula de regência.

    Perdão se cometi algum equívoco.

     

  • Mas ideia ainda tem acentuação?


ID
792625
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não dá para fazer reforma mantendo a mesma estrutura tributária, sem corrigir um sistema de que (a) se transformou num monstro justamente por que (b) rombos momentaneos (c) superaram a racionalidade fiscal desde os tempos da ditadura militar. Para falar mais claro, nos últimos 40 anos um imposto era criado sempre que o Orçamento federal abria um novo rombo, gerado por suscessivos (d) governos que gastavam mais do que podiam. Assim nasceram (e) o PIS-Cofins federal, as nove taxas embutidas nas contas de luz, a taxa de incêndio municipal e por aí vai.

(Suely Caldas, “Falsos remédios". Folha de S. Paulo, 1/5/2012 - http.://arquivoetc.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html)

Assinale a letra correspondente à expressão inteiramente correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E 

    a) de que ( ERRADO) O verbo trasnformou pede conectivo sem preposição . " Um sistema QUE se transformou .
    b) por que ( ERRADO) A conjunção " porque " , neste caso , deveria vir junta - afim de conferir caráter explicativo ao ítem . c) momentaneos ( ERRADO) Faltou a acentuação no " A" de MomentÂneos . d) suscessivos(ERRADO) Na grafria da palavra , não se usa a primeira letra ' S '  , ficando assim : SUCESSIVOS e) nasceram  (CERTO) é a forma correta de se escrever a palavra .

     
  • Só completando a resposta do amigo acima.
    E) A escrita realmente está correta "NASCERAM", pois está relacionado a algo do passado. (Algo que já aconteceu)
    A banca poderia usar a palavra "NASCERÃO" fazendo com que a alternatida desta palavra estive-se errada, visto que estaria relacionado a algo do futuro. (Algo que ainda vai acontecer)
  • Questão repetida causa desperdício !


  • verbo no passado (am) (plural) + enumeração                

    plural por causa da enumeração.


  • eu tenho certeza que é a

    (A) É COMUM

    (B)PODERIA SER PORQUE JUNTO SEM ACENTO

    (C)o nome esta incorreta pois se escreve mometâneos

    (d) tambem esta errada SUCESSIVAVOS

     A LETRA E  ESTA CORRETA

  • É, eu to em um nível de entendimento muito baixo para ESAF, porque nem conseguir entender o que a questão está pedindo consegui.  ;)num entendi PN 

  • Realmente é a E, está bem óbivo... eu nem vi o suScessivo... no meu caso foi leitura errada mesmo....

    cuidado,...

  • Não consegui entender o que a questão quer!


  • a) "que" pronome relativo ligado ao substantivo "sistema", portanto não precedido de preposição. 
    b) "porque" junto, pois trata-se, neste caso, de conjunção explicativa. 
    c) "momentâneos" acentua-se, pois é um paroxítono terminado em ditongo oral. 
    d) "sucessivos" é a grafia correta. 
    e) CERTO. "nasceram", pois há uma concordância verbal com o sujeito composto cujos núcleos constituem uma gradação. Como um dos núcleos do sujeito está no plural ("as nove taxas embutidas nas contas de luz"), obrigatoriamente o verbo deve vir também no plural.

  • NASCERAM.


ID
792631
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento com completa correção na estrutura morfossintática.

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entre a A e a E; mas desenvolvendo a questão achei o seguinte equívoco: 

    A) Nabuco nada tinha a se opor à eletividade da chefia do Estado em países cujas sociedades houveram alcançado um grau de estruturação / que lhes (a elas /  a eles)  facultasse resistir (RESISTIREM)  à corrupção, à tirania e à oligarquia.

    Logo, a E está correta.
  • Qual É O Erro Do Item 'D' ?
  • O erro da alternativa D é:

    "...atividades de representação da população de onde estão inseridas"

    o certo é : "atividades de representação da população onde estão inseridas.
  • O Boy eu acho que a letra D está incorreta, em razão da regência do verbo visar, no seguimento " visando múltiplos objetivos e sob diferentes contextos..."  deveria ter a preposição A antes da palavra múltiplos, então ficaria " visando A múltiplos objetivos e sob diferentes contextos..."
    Um abraço.
  • SE TIVER ALGO ERRADO, CORRIJAM-ME...

    a) Nabuco nada tinha a se opor à (esta crase não existe, pois a preposição já está em amarelo, ocorre apenas o artigo) eletividade da chefia do Estado em países cujas sociedades houveram (haviam) alcançado um grau de estruturação que lhes facultasse resistir à corrupção, à tirania e à oligarquia.

      b) A indústria não passa por um bom momento. Tem sentido a alta dos custos gerada pela
    elevação dos salários, que poderia ser menor acaso(CASO) a produtividade média do
    trabalhador na indústria estivera (ESTIVESSE) se elevando.

     c) Durante certo tempo, ao invés de agirem como magistrados, os presidentes da América Latina empregavam a máquina pública em benefício das coligações a que pertenciam, recorrendo à ( A PALAVRA "FRAUDES" ESTÁ NO PLURAL, LOGO ESSE "A" COM ACENTO INDICATIVO DE CRASE NÃO PODE ESTAR NO SINGULAR) fraudes e à violência para nelas se perpetuarem.  d) Por certo, associações de variados perfis e movimentos sociais atuam visando múltiplos objetivos e sob diferentes contextos, recursos e condições. Desempenham atividades de representação da população de ( O VERBO INSERIR NÃO REGE A PREPOSIÇÃO "DE") ,onde estão inseridas.  e) Com o crescimento perdendo força há trimestres seguidos, é difícil encontrar perspectivas muito otimistas. Na média, as consultorias econômicas do país estimam que o PIB avançará apenas 2,7% neste ano, mas há quem preveja um ano ainda mais fraco. (CORRETA)  
  • Na verdade Carol, na assertiva A temos um caso de locução verbal : " ...facultasse resistir ..."

    Neste caso o sujeito está no plural ( sociedades) logo a locução verbal terá que concordar com o sujeito.

    Uma locução verbal é composta por dois verbos:

    Um auxiliar: facultasse
    Um principal: resistir

    Sempre que o verbo principal da locução verbal estiver no infinitivo ele permanece invariável.

    Então neste caso o correto seria: facultassem resistir.
  • Caro Anderson, desculpe discordar, mas não acho que estamos diante de uma locução verbal em "... facultasse resistir...". 
    O verbo facultar pertence a oração "... um grau de estruturação que lhes facultasse...". Nesse caso, trata-se de um verbo transitivo direto e indireto, onde o pronome "lhes" é o objeto indireto, referenciando o termo "sociedades", e a oração "resistir à corrupção, à tirania e à oligarquia." seria o objetio direto em forma de uma oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
    Acredito que o erro está na formação de voz passiva em "... cujas sociedades houveram alcançado um grau de estruturação...". Aqui temos um verbo auxiliar  (haver) mais um verbo no particípio (alcançado), formando uma voz passiva. Seria o mesmo que dizer "... tinham alcançado..." ou ".. houveram sido alcançado". 
    Relembrando, na voz passiva, o objeto direto torna-se sujeito, e o sujeito torna agente da passiva. O trecho em discussão poderia ser escrito na voz ativa da seguinte forma: "... sociedades alcançaram um grau de estruturação ...". Na voz passiva, o objeto direto "um grau de estruturação" passa a ser sujeito, e o sujeito "sociedades" passa a ser agente da passiva: "Um grau de estruturação foi alcançado pelas sociedades".
    Como o núcleo do sujeito "grau" está no singular, o verbo auxiliar "haver" também deve estar no singular. O correo portanto seria: "... cujas sociedades havia alcançado um grau de estruturação ...".
  • Nabuco nada tinha a se opor à eletividade da chefia do Estado em países cujas sociedades houveram alcançado (=alcançaram; tinham alcançado. Nesta caso o verbo haver participa de locução verbal com o sentido do "tinham" concordando com seu sujeito - sociedades. Então OK) um grau de estruturação que lhes facultasse (o grau de estruturação facultava, então "facultasse" concorda com o grau - OK) resistir à corrupção, à tirania e à oligarquia.
    O erro da questão está em:
    Nabuco nada tinha a se opor à eletividade da chefia do Estado em países...

    Exemplo:
    Eu me oponho ao seu casamento....
    Eu nada tenho a opor a seu casamento..(sem o pronome reflexivo).
    Pois "se opor à eletividade.." é objeto de "nada tinha a"
    e neste caso opor tem o significado de "adotar (ação, atitude etc.) contra (alguém ou algo)" -  Exemplo: opuseram forte resistência ao ataque inimigo e não "se opuseram forte resistência..."

    A frase mais clara seria: Nabuco não opunha nada (nenhum obstáculo) à eletividade...
  • a)Haviam no lugar de houveram.
    b)Gerado no lugar de gerada
    c)Nela no lugar de nelas-> se refere a máquina pública
    d)Estão inseridas onde, não se tem o termo "de"
  • Sobre a letra D, ATIVIDADES DE REPRESENTAÇÃO DA POPULAÇÃO não é lugar. O correto seria em que no lugar de onde

  • Letra D:

    O erro está na regência do verbo VISAR:

    Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (com preposição).
    Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto.

    - O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
    - O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar)

    Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”.

    - Muitos visavam ao cargo.
    - Ele visa ao poder.

    Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe.

    Obs: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é geralmente omitida.

    - Ele visava atingir o posto de comando.

    fonte:http://www.infoescola.com/portugues/regencia-verbal/

  • Resposta correta: (E) - Breve comentário: as

    duas primeiras vfrgulas indicam inversão e a última

    é obrigatória por separar oração coordenada adver-

    sativa.

     

    Alternativa "a": Haviam alcançado equivale a

    alcançaram, ou seja, está correto o plural, o erro é na

    conjugação do tempo.

     

    Alternativa "b": ... poderia ser menor caso a

    produtividade média do trabalhador na indústria esti-

    vesse se elevando.

     

    Alternativa "c": em vez de (só se usa ao invés de

    se houver palavras antônimas); recorrendo a fraudes

    e à violência para nela (na máquina) se perpetuarem.

     

    Alternativa "d": ... visando a múltiplos objetivos;

    desempenham atividades de representação da popu-

    lação em que estão inseridas. ·

     

    Fonte: Passei Direto ( Revisaço Receita Federal)

  • Nabuco nada tinha a opor à eletividade da chefia do Estado em países cujas sociedades houvessem alcançado um grau de estruturação que lhes facultasse resistir à corrupção, à tirania e à oligarquia. 

    Fonte http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452012000100008

     


ID
792643
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho de relatório contábil que se apresenta inteiramente correto quanto ao emprego do padrão formal escrito da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) ..indagamos o setor contábil (VTD)

    Letra b) Alertamos que (sem vírgula)

    Letra c) Correta

    Letra d) ... haja vista (não existe haja visto)

    Letra e) ...em nosso relatório anterior onde (errado onde somente se utiliza para lugar)
  • O certo não seria "Alertamos que empréstimos feitos aos funcionários"
    Por favor ! quem puder a judar eu agradeço.
  • Wesley , na verdade poderia ser das duas maneiras.

    A alternativa foi colocada desta forma para ter uma forma mais generalizada - optando-se somente pela PREPOSICAO.
    Mas o examinador poderia colocar o ARTIGO (como vc mencionou) do termo FUNCIONARIOS... ficando assim AOS FUNCIONARIOS...
    AMBOS ESTAO CORRETOS.
    SO PARA COMPLEMENTAR:
    Se "funcionarios" estivesse no feminno - FUNCIONARIAS - a Crase seria opcional, pois poderia ser:
    ... feitos A FUNCIONARIAS...   ou ... feitos `AS FUNCIONARIAS...  neste caso o artigo feminino viria no PLURAL - A +AS.


    Aprendi assim:
    A crase sera opcional se vc consegui formar uma frase COM  e SEM o Artigo que antecede a palavra e houver exigencia de PREPOSICAO. Como no Exemplo acima, eu pensei desta forma:
    Posso formar as frases:
    "FUNCIONARIAS entrarao em greve" e "AS FUNCIONARIAS entrarao em greve".
    E tambem da mesma forma na alternativa em questao:
    "FUNCIONARIOS entrarao em greve" e "OS FUNCIONARIOS entrarao em greve"


    Espero ter ajudado...
  • DISCORDO DA LETRA "C"

    Sendo que a oração (, e sem cláusula de cobrança de encargos financeiros,) o "e" está possuindo valor ADITIVO !
    penso eu que desta forma não poderia ser acentuado!

    podem me explicar pessoal?

    Grato.
  • Discordo da Priscila na letra a)

    a) A crédito desta conta vem sendo contabilizada mensalmente a importância de R$10.628,75. Indagamos ao setor contábil sobre os referidos valores, que ao longo do ano somam-se mais de cem mil reais. No entanto, não nos foi fornecida nenhuma explicação.

    b) mesmo da colega.

    c) correta

    d) 
    Recomendamos ampliar as atenções sobre os adiantamentos pendentes de longa data, haja vista que, desta forma, eles se caracterizam como empréstimo, sendo necessário, daqui por diante, a elaboração de contratos com previsão de cobrança de encargos financeiros. (Obs: também acho que não deve ter a vírgula entre o haja vista e o que).

    e) Entre as adições ao ativo fixo da companhia, persiste situação comentada em nosso relatório anterior onde (mesmo comentário da colega) se constataram valores que se caracterizam como despesa operacional invez de custo de aquisição ou desenvolvimento de bens permanentes.


    Danilo, não entendi o que disse, onde está acentuado na letra C que não deveria?

    Bons estudos!
  • Pois é Priscila, na alternativa está SOMA-SE, o que torna a questão incorreta, o correto seria SOMAM-SE como a Marina corrigiu.

    Abs.
  • Ninguém vai comentar o "invez"?

    "Quando tirar férias da Receita, irei a Cancún ao invés de Nova Iorque"
  • Complementando...

    Resposta alternativa C, pois o conectivo e não está funcionando como adição; todavia, encontra-se no sentido de oposição, ou seja, adversativo. Portanto, exige o emprego da vírgula no respectivo período.

    Que o Senhor dos Senhores seja louvado e glorificado... 

    Paz, sabedoria, conhecimento e bons estudos!
  • Também identifiquei outro erro na letra B, não sei se vocês concordam:

    " ... a falta de controles internos e da conciliação contábil da conta podem propiciar..."

    O núcleo do sujeito está no singular (
    A FALTA) logo o verbo deveria também estar no singular (PODE).

  • Ainda não entendi a letra C, por que a vírgula antes do "e"? Não é adição?
  • Anderson está certa está parte da lera B:



    " ... a falta de controles internos e
    a falta da conciliação contábil da conta podem propiciar..."

    Deixou implícito
    a falta.

    Sujeito composto anteposto: o verbo vai para o plural.







  • Estou com a mesma dúvida do Evandro...


    Não entendo essa vírgula antes do "e" na letra C.......pois tem valor aditivo e não de oposição como o outro colega mencionou, logo não deveria estar aí. Se alguém souber explicar e puder me enviar uma mensagem na minha página, agradeço!

  • Outro erro da letra A rs:
    a) A crédito desta conta vem sendo contabilizado mensalmente a importância de R$10.628,75.
    Pra mim o correto seria:  " O crédito desta conta vem sendo contabilizado mensalmente...
    crédito = palavra masculina
    O = artigo que acompanha o substantivo
    A crédito trata-se de uma expressão da contabilidade que não é o caso.
    Quanto ao erro da letra C entendo que seja um caso de adição e realmente não poderia haver vírgula, porém a vírgula na frase faz-se necessária
    por tratar de uma INTERCALAÇÃO vejam:
    c) Alertamos que empréstimos feitos a funcionários não firmados mediante contrato, e sem cláusula de cobrança de encargos financeiros, poderão ser considerados pelo fisco como adiantamentos salariais e tributados na fonte, na ocasião da liberação dos recursos.
    PARA QUE NÃO HAJA A VÍRGULA ANTES DO "E" SERIA NECESSÁRIO SUPRIMIR A VÍRGULA DEPOIS DE "FINANCEIROS", POIS APRENDEMOS QUE NÃO SE USA VÍRGULA ENTRE SUJEITO+VERBO+COMPLEMENTO.  FOI ASSIM QUE EU ENTENDI DEPOIS DE FICAR MUITO TEMPO OLHANDO PARA ESSA PORCARIA DE ALTERNATIVA RS
    Se alguém discordar, postem por favor!!! DÁ-LE ESAF!!!
  • Pessoal, acredito que houve um erro na construção da frase (c):
    "Alertamos que empréstimos feitos a funcionários não firmados mediante contrato (...) poderão ser considerados pelo fisco como adiantamentos salariais..."

    Não fica claro se "firmados" está se referindo a "empréstimos" ou a "funcionários"...
  • Eu achei os seguintes erros:
    a)Os referidos valores, bem nesse caso está se referindo a R$ 10.628,75, então considero que é "O referido valor".
    b)Não se tem a vírgula após o que.
    c)Correta
    d)Haja vista no lugar de haja visto
    e)Invés no lugar de invez
  • Erros:

    a) Dois erros: "Indagamos o" e não "indagamos ao" / "somam-se" e não "soma-se". b) "Pode" e não "podem" d) "haja vista" e não "haja visto" / "necessária" e não "necessário" e) deve-se usar "em que" ou "na qual" e não "onde" / não existe palavra "invez", usar "em vez de"
  • Pessoal, boa noite. Caso alguém puder ajudar com uma dúvida.

    Letra c)  Alertamos que empréstimos feitos a funcionários não firmados mediante contratos...

    Errei a questão por pensar que haveria redundância no termo em negrito. empréstimos que não são firmados mediante contratos ou funcionários que não são firmados ( fichados, contratados) mediante contratos. 

  • A - A (correto pois está implícito: "a titulo de") crédito desta conta vem sendo contabilizada mensalmente a importância de R$10.628,75. Indagamos ao setor contábil sobre os referidos valores, que ao longo do ano soma-se mais de cem mil reais. No entanto, não nos foi fornecida nenhuma explicação. - Quem indaga, indaga "DE" ... INDAGAMOS DO SETOR CONTÁBIL...



  • INVEZ????? Que é isso????? :( 

  • Discordo do Crux Bc sobre a letra a), em que ele diz que o correto é "Indagamos o" e não "Indagamos ao", entretanto quem indaga, indaga algo a alguém, é um VTDI. No caso, temos: Indagamos os referidos valores ao setor contábil.

  • Errei a questão por achar que o trecho "fisco como" seria um exemplo de cacofonia, rs... na minha opinião, não deixa de ser.

  • E) "[...]relatório anterior onde se constatou valores..."  (erro)

    O que se constataram ? R: valores


    Se constataram valores / valores foram constatados. (correto)



  • O erro da D é o "necessário".

    Deveria ser "necessária".

  • http://blog.tribunadonorte.com.br/gramaticando/325


  • GENTE, o verbo alertamos é VTI! precisa de preposição! o correto é : alertamos sobre/de/para

    por isso nao marquei nenhuma das duas alternativas q possuem esse verbo! passei batido quando vi que ja iniciaram com esse verbo sendo OD.

    ALguém pode explicar??

    grato


ID
792646
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento de texto que foi transcrito com total correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Gabairto " C "
    Erros das demais
    A) O destino que se (dão)  dá ...
    B) se coloquem questões - erro de concordância
    D) [..] a honestidade, o ter palavra, o cumprir prosmessas tenham - erro de concordância
    E) Ter princípios (são considerados essencias )É Considerado essencial - sujeito oracional -> verbo no singular.
  • Além dos erros apontados pelo colega Raul, identifiquei também os seguintes erros:

    Letra A. " ... nada mais
    SÃO (é) do que bens privados ..."

    Letra E. " Não surpreende que ..."
    ( sem o DE)
  • Uma observação:

    O erro do item "d" (Não surpreende de que, em pesquisas de opinião sobre prefeitos, a honestidade, o ter palavra, o cumprir promessas tenha surgido como qualidades requeridas do homem público.) não é de concordância como apontado pelo colega acima. "O cumprir promessas tenha surgido" está correto, pois o verbo ter está concordando com o núcleo do sujeito (o cumprir). O erro da questão, a meu ver, está no emprego da preposição "de" em "Não surpreende de que", porque não há termo que o exija.
  • Erro          = palavras macardas de vermelho
    (Correto) = palavras grifadas de (verde)

    a) Na administração do Estado, em seus vários níveis, está presente o destino que se dão (dá) aos impostos, que nada mais é (são) do que bens privados transferidos obrigatoriamente para a esfera estatal.
    b) Logo, é normal que se coloque (coloquem) aqui questões atinentes à moralidade na gestão desses recursos, que devem - ou deveriam - estar destinados à melhoria das condições de vida dos cidadãos.
    d) Não surpreende de que, em pesquisas de opinião sobre prefeitos, a honestidade, o ter palavra, o cumprir promessas tenha (tenham) surgido como qualidades requeridas do homem público.
    e) Ter princípios são considerados essenciais (é considerado essencial). Política sem valores equivale a um cheque em branco dado a governantes e parlamentares no uso dos recursos públicos.
  • Sujeito oracional requer verbo no singular

    Por Thaís Nicoleti

    "Num país que se deseja grande, não se deixam educandários fecharem as suas portas."

    Segundo a norma culta, o pronome "se" tem valor apassivador quando usado com verbos transitivos diretos. "Apassivar" um verbo significa transformar seu objeto direto em seu sujeito - daí o motivo de a voz passiva só ocorrer com os verbos que admitem o objeto direto. 

    Muito bem. Assim, são corretas construções como "Aluga-se uma casa" e "Alugam-se várias casas" (entende-se que "uma casa é alugada" e que "várias casas são alugadas"). No fragmento acima, o pronome "se" é, sim, apassivador (acompanha o verbo "deixar", transitivo direto), mas nem por isso o verbo deveria ir para o plural. Por quê?

    Simplesmente porque "educandários" não é o sujeito de "deixar". O que não se deixa ou permite "num país que se deseja grande" é que "educandários fechem as suas portas", ou seja, o sujeito (passivo) de "deixar" é uma oração, situação em que não há flexão verbal. Quando o sujeito é oracional, o verbo permanece na terceira pessoa do singular. 

    Trata-se, sim, de uma voz passiva, mas o sujeito do verbo (sujeito oracional) está no singular. Veja, abaixo, o texto corrigido:

    Num país que se deseja grande, não se deixa educandários fecharem as suas portas.

    Ps: No caso da letra e) o sujeito oracional é "ter princípios".

  • Discordo dos colegas Felipe e Anderson.
    Acredito que o correto seja "...está presente o destino que se  aos impostos, que nada mais é do que bens privados transferidos...". No caso do verbo ser, o pronome relativo "que" retoma "destino" e não "impostos", veja abaixo como ficaria substituindo-se pelo referente nas duas situações:
    O destino nada mais é do que bens privados transferidos...
    Se estivesse retomando impostos, ficaria:
    Impostos nada mais são do que bens privados transferidos...
    Ou seja, semânticamente a segunda opção não faria o menor sentido.
    Acredito que o erro da letra A resida apenas no verbo "dar", que deveria ter sido flexionado no singular, para concordar com "o destino". Para ficar mais claro, poderíamos passar a oração da voz passiva sintética para a voz passiva analítica: "o destino que é dado aos impostos".
  • Em relação à letra C, fiquei na dúvida sobre a vírgula e sem pensar considerei essa alternativa incorreta por separar o sujeito do verbo "tiveram". Só depois que li novamente consegui ver meu erro ........o sujeito do verbo é o pronome que, ou seja, o sujeito não está separado do verbo. O pronome "que" retoma "recursos privados" . Alternativa correta.

  • acertei a questão por exclusão. Eu não sabia que o verbo "surpreender" regia preposição "de"

  • O maior erro da alternativa C é que para nós pouco importa se os políticos estão dando fim nos Recursos PRIVADOS, com tanto que não deem fim nos recursos Públicos, tá de bom tamanho.....

  • achei q n existia a palavra destinação

  • MUITO BOA A EXPLICAÇÃO.


ID
792649
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque o trecho com pontuação correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA: C

    Com efeito, pareceu a Nabuco que, carecendo o Brasil, como os demais países do continente, de um desenho institucional capaz de lhe conferir a consistência que ele ainda não podia extrair de sua invertebrada sociedade, havia sido a Monarquia que permitira a construção do Estado de direito no Brasil.
  • LETRA C

    Reescrevendo:

    Com efeito, pareceu a Nabuco que - carecendo o Brasil (como os demais países do continente) de um desenho institucional capaz de lhe conferir a consistência que ele ainda não podia extrair de sua invertebrada sociedade - havia sido a Monarquia que permitira a construção do Estado de direito no Brasil.

  • a)     O termo “Com efeito” é um adjunto adverbial de modo. Como está antecipado e é considerado de pequena extensão, recebe vírgula facultativa. A estrutura subordinada adverbial causal “carecendo o Brasil, como os demais países do continente, de um desenho institucional capaz de lhe conferir a consistência que ele ainda não podia extrair de sua invertebrada sociedade” está intercalada, por isso a dupla vírgula é obrigatória.

     

    b)    Dentro de tal estrutura, ocorre a oração subordinada adverbial comparativa “como os demais países do continente”, a qual se encontra intercalada e fica entre duas vírgulas obrigatoriamente. A oração comparativa pode possuir o verbo subentendido (“careciam”).

     

    c)     A oração “que...havia sido a Monarquia” é subordinada substantiva subjetiva, por isso não pode ser precedida de vírgula. (Isso pareceu a Nabuco) “Com efeito, pareceu a Nabuco que, carecendo o Brasil, como os demais países do continente, de um desenho institucional capaz de lhe conferir a consistência que ele ainda não podia extrair de sua invertebrada sociedade, havia sido a Monarquia que permitira a construção do Estado de direito no Brasil.” Gabarito: C

     

    d)    A oração “de lhe conferir a consistência” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, por isso não pode ser antecipada de vírgula.

     

     

     e) A oração “que ele ainda não podia extrair de sua invertebrada sociedade” é subordinada adjetiva restritiva, por isso não é precedida de vírgula. A oração “que permitira a construção do Estado de direito no Brasil” é subordinada adjetiva restritiva, por isso não é precedida de vírgula

    PROFESSOR: DÉCIO TERROR


ID
792652
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as opções abaixo selecione a mais correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: B


    Imagem de http://blogrhinovar.blogspot.com.br/2012/01/estrategico-tatico-operacional-afinal.html
  • Complementando...
    "a) Realmente está incorreta pois no nível institucional (sinônimo de estratégico) são determinados os objetivos estratégicos, é no planejamento tático que são determinados os departamentais e no planejamento operacional é que são determinados os objetivos operacionais.
    b) Verdadeira a questão, o planejamento tático acontece no nível intermediário e define a alocação de recursos.
    c) No nível intermediário são desdobradas estratégias em planos departamentais.
    d) Óbvio que está falso, inverteu  tudo.
    e) No nível operacional são desdobrados planos táticos em operacionais."
    Fonte: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=VFGWS4gBDTUlWSfpV-EADJxphROio7MaRqcmQtkc_CY~
  • O Planejamento Tático tem o objetivo de otimizar determinada área de resultados e não a empresa, ou organização como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos nos níveis anteriores.
  •   •Planejamento Estratégico (Relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. É orientado para o futuro. Além de ser uma forma de aprendizagem organizacional, é um processo de construção de consenso que compreende toda a organização. Assenta-se sobre 3 parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. Começa com a construção do consenso sobre o futuro que se deseja e, a partir daí, examinam-se as condições externas do ambiente e as condições internas da organização.)   •Planejamento Tático (Focado no médio prazo. Enfatiza as atividades correntes das várias unidades ou departamentos da organização. O administrador utiliza este planejamento para delinear o que as várias partes da organização, como departamentos ou divisões, devem fazer para que a organização alcance sucesso no decorrer do período de um ano de seu exercício. Geralmente envolve: planos de produção, financeiros, de marketing e de recursos humanos.)   •Planejamento Operacional (Focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Está voltado para a otimização e maximização dos resultados. É constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização, posto que cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização, a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos. Planos operacionais estão voltados para a eficiência – ênfase nos meios, pois a eficácia – ênfase nos fins – é o problema dos níveis institucional e intermediário da organização. Apesar de serem heterogêneos e diversificados, podem ser classificados em: procedimentos, orçamentos, programas e regulamentos.)
  • O Planejamento Tático olha para dentro e para fora da organização, porém olha mais para dentro, pois é de nível intermediário. Aqui será traduzida e interpretada as decisões estratégicas em planos mais detalhados no nível departamental. Será feita uma articulação interna.

    Fonte: 
    http://www.foconoconhecimento.com/2013/10/o-que-e-planejamento.html
  • Pessoal,

     

    Eu acertei a questão por eliminação, mas fiquei com dúvida a "alocação de recursos", visto que entendo que isto é do Plano Operacional. Caso alguém tenha alguma referência bibliográfica sobre o assunto favor indicar....

    Abraço atodos!


     

  • selecione A MAIS CORRETA? Que tipo de enunciado é esse? Ah vá...

  • Pessoal, acho a questão passível de anulação. A alternativa "C" está correta, pois no planejamento intermediário (ou tático) os objetivos e metas gerais da organização serão desdobrados em metas departamentais, consequentemente dentro do planejamento desses departamentos haverá  um planejamento de trabalho e estabelecimento de metas operacionais.

    Ou seja: o planejamento intermediário pega os objetivos estratégicos e planeja os operacionais, portando alternativa correta.

    Alguém concorda ou discorda?

  • Concordo com a Gláucia: Como assim a mais correta???? Ou seja todas são corretas, a graduação será subjetiva se não houver parâmetros claros.... quem trabalha no nivel operacional acha que é mais importante lá, e assim sucessivamente.

    Os examinadores tem um nobre trabalho , mas alguns não dão valor ao trabalho, questores como essa afirma o que estou dizendo.

  • Planejamento é o planejamento realizado no nível intermediário da organização e ocupa-se, entre outras coisas, com a alocação de recursos. Integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios estratégicos, desdobrando os objetivos institucionais em objetivos departamentais. Os recursos são alocados a partir de uma estratégia traçada pela empresa com o objetivo, por exemplo, de suprir um determinado departamento com recursos humanos ou materiais, tornando assim o processo mais eficiente.


  • Não Fabrício, o intermediário tático desdobra em metas departamentais (gerenciais) alocação de recursos, o operacional (3º nível) é que desdobra em plano operacional que será a execução de fato.

  • "

    a) Realmente está incorreta pois no nível institucional (sinônimo de estratégico) são determinados os objetivos estratégicos, é no planejamento tático que são determinados os departamentais e no planejamento operacional é que são determinados os objetivos operacionais.

    b) Verdadeira a questão, o planejamento tático acontece no nível intermediário e define a alocação de recursos.

    c) No nível intermediário são desdobradas estratégias em planos departamentais.

    d) Óbvio que está falso, inverteu tudo.

    e) No nível operacional são desdobrados planos táticos em operacionais."


    Fonte: professora Giovanna Carranza, Eu Vou Passar.

  • Escolher a mais correta é Boa...
  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    O planejamento estratégico é o realizado no nível institucional da empresa. Posteriormente ele é desdobrado em tático -

    para a alocação de recursos em áreas. O tático, por sua vez, é desdobrado em operacional (no nível operacional).

    Tendo isso em mente, fica claro que as alternativas A, C, D e E estão erradas, sendo que a resposta está na letra B.

     

    Atenção: a expressão “alocar recursos” gera muita confusão, já que há menção a ela e a termos sinônimos na literatura

    relacionando-a tanto com planejamento quanto na organização e direção. Uma pena essa confusão, mas não altera o

    gabarito.

     

     

    GABARITO: B.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • A primeira alternativa está incorreta, pois o nível institucional é o mesmo que estratégico. Este nível não envolve a determinação dos
    objetivos departamentais, mas de toda a organização.

    Já a letra B está correta porque o planejamento que acontece no nível intermediário é realmente o tático ou gerencial. O erro da letra C é o seguinte: o planejamento tático desdobra o plano estratégico em planos táticos, naturalmente.

    A mesma “pegadinha” ocorre na letra D e na letra E. O planejamento operacional desdobra planos táticos em operacionais. O gabarito é mesmo a letra B.


    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó


ID
792655
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as afirmativas sobre o processo decisório, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E
    a) Item falso, se está contradizendo, pois não existe decisão altamente centralizada com delegação ampla.
    b) Item falso, estamos na Teoria Contingencial, não existe uma única maneira de administrar, tudo depende.
    c) Item falso, a participação pode ser feita também pelo nível intermediário apenas, então não podemos afirmar sempre.
    d) Item falso. As decisões são submetidas à aprovação da cúpula.
    e) Item verdadeiro, sistema rígido, fechado, forte, com processo decisório centralizado.
    Fonte: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=VFGWS4gBDTUlWSfpV-EADJxphROio7MaRqcmQtkc_CY~
  • O modelo desenvolvido por Rensis Likert divide os estilos de liderança em quatro tipos diferentes consoante o grau de uso de autoridade pelo líder:

    Sistema 1 ou Autocrático coercitivo: sistema administrativo autoritário e forte, coercitivo, arbitrário que controla todas as posições da organização. As decisões são centralizadas na cúpula da organização, não existindo comunicações laterais. Punições e recompensas são ocasionais, fazendo prevalecer um clima de temor, onde a desconfiança, a insatisfação e a hostilidade permeiam entre os membros da organização;
     
    Sistema 2 ou Autoritário benevolente: evolução do sistema anterior, no qual nem sempre as decisões são tomadas nas altas esferas e algumas tarefas executórias passam a ser delegadas aos níveis mais baixos.

    Sistema 3 ou Consultivo: variação melhorada dos sistemas autocrático coercitivo e Autoritário benevolente. Apresenta-se como um sistema de delegação, onde os altos escalões definem somente a política geral e delegam aos níveis inferiores determinadas decisões e ações. A opinião dos grupos é considerada, destacando-se um ambiente de confiança elevada, embora ainda não completa.

    Sistema 4 ou Participativo: democrático por excelência, no qual o trabalho em equipe é destacado fator de desempenho do grupo. A organização gera, coordena e encadeia as decisões tomadas pelos grupos interatuantes, que fixam as metas.
  • Ganarito: letra E


    JUSTIFICATIVA DE ERRO LETRA D, C e  A
    TOMADA DE DECISÕES DE ACORDO COM NÍVEL                  
    Sistema I (AUTORITÁRIO COERCIVO) - gerência de cúpula 
    Sistema II (AUTORITÁRIO BENEVOLENTE) - altos e médios escalões (vejam que é centrealizado) 
    Sistema III (CONSULTIVO) - estratégia na cúpula demais com maior 
    Sistema IV (PARTICIPATIVO) - em todos os níveis
      

    Espero ter ajudado!


    Bons estudos!

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
  • Para complementar os comentários anteriores:

    As decisões não programadas ou não estruturadas são necessárias em
    situações em que as decisões programadas não conseguem resolver.
    São situações inesperadas, que a organização está enfrentando pela primeira
    vez e que admitem diferentes formas de resolução, cada uma com suas
    vantagens e desvantagens.
    Estas situações exigem uma análise mais profunda, um diagnóstico para o
    perfeito entendimento do problema até a tomada de decisão que vai levar à
    ação. Por este motivo são mais comuns no nível institucional ou estratégico da
    organização, no topo da pirâmide hierárquica.

    A questão utilizou os conceitos dos sistemas administrativos, de Likert.

    Likert propõe quatro sistemas administrativos, de acordo com a
    configuração de quatro variáveis relativas ao modo como o gestor de uma
    equipe se relaciona com seus membros.

    a) Ítem incorreto. No sistema autoritário benevolente o
    processo de decisão é centralizado, com raros casos de delegação, e não
    descentralizado, como fala o item.

    b) Item incorreto. nos quatro sistemas o processo decisório tem
    configurações bastante distintas, sendo que nos sistemas consultivo e
    participativo as decisões são controladas e orientadas pelas políticas e
    diretrizes tendo em vista a relativa delegação no sistema consultivo e a total
    delegação decisorial do sistema participativo.

    c) Item incorreto. As decisões no sistema participativo são tomadas em todos os
    níveis. A diferença em relação aos outros sistemas é que os ocupantes de
    cargos de níveis superiores delegam a maior parte das decisões para os níveis
    inferiores e somente em casos de maior complexidade a decisão volta para a
    cúpula administrativa.

    d) Item incorreto. No sistema consultivo o processo de decisão realmente é
    participativo-consultivo, mas as decisões são tomadas nos níveis superiores com delegação em casos específicos.

    e) Este é o item correto. No sistema autoritário coercitivo há extrema
    centralização do processo decisório, o que causa o entrave dos processos de
    resolução de problemas, tendo em vista a enorme quantidade de informação
    para processar e o baixo número de pessoas que compõem o nível estratégico
    ou institucional.
  • No sistema autoritário coercitivo há extrema centralização do processo decisório, o que pode causar um entrave dos processos de resolução de conflitos e problemas, tendo em vista a enorme quantidade de informações organizacionais para processar e o baixo número de colaboradores que compõem o nível estratégico ou institucional. 


  • Partindo do pressuposto de que a ação administrativa nunca é igual em todas as empresas, sendo um processo relativo, pois depende de inúmeras variáveis. Rensis Likert, propõe um esquema em que quatro variáveis deverão ser consideradas: processo decisório, sistema de comunicação, relacionamento interpessoal e sistema de recompensas, em cada um dos quatro sistemas administrativos diferentes, a saber: Sistema 1 - "autoritário-coercitivo" Neste esquema Likert retrata um sistema administrativo que controla de forma muito rígida todos os acontecimentos da empresa. Caracteriza-se por um processo decisório centrado apenas no topo da organização. O sistema de comunicação é precário, ocorre sempre de forma vertical, no sentido descendente. Não há comunicações laterais, e estas são vistas como prejudiciais aos objetivos da empresa, sendo vetadas as organizações informais. O sistema de recompensas e punições frisa as punições como o melhor meio de as pessoas obedecerem a risca as regras e as tarefas. Tornando, assim, um ambiente pesado. As recompensas são materiais e salariais, porém, raramente acontecem. São exemplos desse sistema as empresas de construção industrial, na qual usam mão-de-obra intensa e de nível baixo. Sistema 2 - "autoritário-benevolente" É um sistema semelhante ao sistema 1, porém, é menos rígido. O processo decisório ainda se encontra na cúpula administrativa, mas pequenas decisões de natureza rotineira e simples são permitidas. O mesmo ocorre com o sistema de comunicação, este continua precário, porém, a cúpula facilita um pouco comunicações ascendentes e laterais. Há um acréscimo pequeno de confiança nas pessoas promovendo o relacionamento interpessoal. Ainda há ênfase nas punições, porém oferece recompensas salariais e raramente simbólicas. Encontramos este sistema em escritórios de indústrias, na produção das empresas, onde existe uma mão-de-obra mais especializada. Sistema 3 - "consultivo" Este sistema representa um grande avanço para o lado participativo, que é um último sistema. O processo decisório, portanto, é do tipo participativo e consultivo, ou seja, os demais níveis hierárquicos participam das decisões e dado importância as opiniões deles, porém, ainda sob controle da cúpula. A confiança nos funcionários é mais elevada, o que faz a empresa criar sistemas para facilitar, relativamente, a comunicação. Ocorrem raramente punições e dada ênfase as recompensas materiais. Encontramos este sistema nas empresas mais organizadas e avançadas, como bancos e financeiras. Sistema 4 - "participativo" Caracteriza-se por ser o mais democrático e aberto. Apesar de cúpula administrativa ainda definir as diretrizes e controlar os resultados, o processo decisório é totalmente descentralizado aos níveis inferiores. As comunicações já fluem facilmente e são vistas como um meio positivo e eficiente. wikipedia.org

  • SISTEMAS ADMINISTRATIVOS de LIKERT

    1 - Autoritário-coercitivo

    2 - Autoritário-benevolente

    3 - Consultivo

    4 - Participativo 


    ===================================================================

    a) conceito de sistema Participativo


    b) errado, alguns sistemas não há delegação de autoridade;


    c) participativo envolve decisões em fluxos ascendente e descendente; 


    d) em qualquer nível hierárquico é Participativo; o sistema Consultivo ouve os demais níveis hierárquicos, mas a decisão continua no nível institucional.


    e) CERTO

  • Os quatro estilos de Likert ou Sistemas de administração

    Likert continuou a desenvolver estudos sobre liderança. Ele aprofundou conceito e abordagem no

    entendimento desse tipo de comportamento. Era defensor da gestão participativa, ou seja, defendia que a gestão eficaz é fortemente orientada para subordinados, apoiando-se na comunicação para que exista maior concentração de ideias e de objetivos. Ele propôs quatro tipos de liderança, baseados no estilo de autoridade do líder. Essa abordagem ficou conhecida como os quatro estilos de Likert, Sistemas Gerenciais de Likert ou Sistemas 4 de Likert.

    O sistema proposto pelo autor possui quatro variáveis: processo decisório, sistema de comunicações, relacionamento interpessoal e sistema de recompensas e punições. Os sistemas são:

    Sistema 1 – Autoritário-coercitivo: O líder decide todo o processo, o que será feito, quando será feito e como será feito. Geralmente, é encontrado em instituições com mão de obra intensiva, com nível de escolaridade mais baixo e tecnologia rudimentar. Por exemplo: seguimento voltado para a construção.

    Sistema 2 – Autoritário-benevolente: O líder toma as decisões, mas permite que os subordinados possuam alguma liberdade ou flexibilidade no desempenho das tarefas. Encontrado em empresas industriais com mão de obra e tecnologia mais especializada e apurada, mas ainda com controle sobre o comportamento das pessoas. Ex.: indústria, linhas de montagem.

    Sistema 3 – Consultivo: O líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e tomar as decisões. É, geralmente, utilizado em empresas de serviços, como bancos e financeiras, e áreas administrativas das empresas industriais mais organizadas.

    Sistema 4 – Participativo: Apresenta como principal característica o envolvimento total dos empregados na definição dos objetivos das decisões. É o estilo recomendado por Likert, sendo, no entanto, ainda pouco encontrado na prática. É encontrado em empresas de sofisticada tecnologia, de pessoal especializado e preparado, desenvolvendo atividades extremamente complexas. Ex.: consultorias em administração e engenharia, propaganda.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes


ID
792658
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considerando-se que uma equipe é um conjunto de pessoas com conhecimentos complementares, que trabalham em conjunto, partilhando a responsabilidade, é correto
afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
    a) Item falso, o resultado obtido É MAIOR que à soma das contribuições individuais alcançadas. 
    b) Item falso. Não se pode afirmar que dificulta a comunicação interpessoal, ao contrário, uma equipe tende a melhorar.
    c) Item certo, todo e qualquer processo de participação permite uma maior quantidade de alternativas para a solução de problemas.
    d) Item falso, quanto melhor o trabalho em equipe mais autonomia responsabilidade ela tende a ter, diminuindo a necessidade do controle exercido pelo coordenado.
    e) Item falso. O comprometimento é mútuo.
    Fonte: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=2gsjm78z4aD35dtgvCcPRV7P80oXWJSiQ1oVF2DCBPI~
  • Com o trabalho organizado em equipes, os processos de decisão são mais ricos, pois tendem a apresentar não só uma avaliação mais completa de cada caso como também uma maior quantidade de alternativas de solução.  No trabalho em equipe, o resultado obtido é maior ou igual a soma dos trabalhos individuais, o comprometimento é mútuo e as responsabilidades são partilhadas, reduzindo o controle do coordenador. Por outro lado, não podemos afirmar que ocorrerá um aumento dos problemas de comunicação.


    Letra C.

  • a)É SEMPRE SUPERIOR ( NÃO É MENOR E IQUAL)

    b)NÃO HA O AUMENTO DAS DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL.

    d) CADA MENBRO DO GRUPO ASSUME A RESPONSABILIDADE DO COLETIVO

    E)NÃO SE DILUI

  • Concordo que " todo e qualquer processo de participação permite uma maior quantidade de alternativas para a solução de problemas." mas não acho que em função disso a 'tomada de decisão melhore' que é o que afirma a alternativa. Em primeiro lugar a tomada de decisão já vai ficar mais lenta pelo aumento do número de alternativas e em segundo lugar os grupos tendem a decidir pela maioria e isso não necessariamente vai levar a melhor solução para a organização. 

  • Complementando... 

     

    Letra "C". No trabalho em equipe, as tomadas de decisão se tornam mais ricas, pois aumentam a quantidade de soluções, além de aparecerem outros aspectos das soluções apresentandas, tendo, também, mais qualidade decisional. Nesse tipo de trabalho, o resultado é maior que a soma dos trabalhos individuais, há um aumento da satisfação psicológica e há uma diminuição gradual do controle do coordenador, pois as equipes coesas passam a ser autogeridas, além de compartilharem as tarefas tornando-se mais comprometidas.

     

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

     

    bons estudos!

     

  • As equipes geram sinergias positivas. Assim, o resultado é maior do que a soma das contribuições individuais. A letra A está errada. O mesmo
    ocorre com a letra B, pois as equipes não pioram a comunicação interpessoal, pelo contrário.

    Já a letra C está correta, pois o trabalho em equipe promove, pelo envolvimento de todos no processo decisório, uma maior geração de
    alternativas.

    A letra D está claramente errada, pois o trabalho em equipe não deve ser acompanhado por um maior controle exercido por um chefe. O mesmo acontece com a letra E, pois o comprometimento deve ser maior do que nos grupos normais. O gabarito é mesmo a letra C.


    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó


ID
792661
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as afirmativas que se seguem e assinale a opção que melhor representa o conjunto considerando C para afirmativa correta e E para afirmativa errada.

I. Uma mudança planejada é orientada para aprimorar a capacidade de adaptar-se ao novo ambiente e mudar o comportamento dos empregados.

II. Um executivo sênior, agente de mudança, deve se concentrar em quatro aspectos: estrutura, tecnologia, arranjo físico e pessoas.

III. A resistência à mudança é sempre individual e surge em decorrência de ameaças à relação de poder.

Alternativas
Comentários
  • Fernanda,

    O gabarito oficial é letra A. 
    A mudança planejada inclue todos os procedimentos necessários para adaptação ás futuras mudanças, o que também inclue treinamento e orientação dos empregados.
  • Mudou o gabarito foi Paula???
    não sou muito boa nesta matéria de "mudança organizacional", simplesmente confiei no comentário da professora do EVP...
    Grata pela correção!
  • A gestão da mudança é um processo eficaz de alocação de recursos, de forma a transformar a organização, com o objetivo de melhorar a sua eficácia Existem diferentes tipos de mudanças organizacionais, nomeadamente: tecnológicas, de produtos, estruturais, de pessoas/cultura e de estratégia. As organizações podem inovar numa ou mais áreas, dependendo das forças internas e externas de mudança.

    Correta, Correta e Errada (letra A)
  • Com relação a mudança planejada -  item I:

    "As mudanças podem ser planejadas ou emergentes. Elas podem ser consideradas planejadas quando a organização considera vários aspectos relativos a mudança e planeja como será a mudança, e para que estado das coisas se estará indo, que poderá ser, de forma geral, relativa as pessoas, estrutura, produtos, processos e cultura. As mudanças emergentes são aquelas que vão acontecendo como consequência da necessidade de superarar fraquezas e ameaças, não são planejadas e são mais complexas." 

    Fonte: Aula sobre mudança organizacional do Prof. Carlos Xavier - Estratégia Concursos

  • Gabarito A.

    Forças positivas da mudança (de apoio e suporte): necessidades dos clientes, oportunidades do mercado, novas tecnologias mais sofisticadas, concorrência feroz, novas demandas sociais e culturais, culturas organizacionais adaptativas.

    Forças negativas da mudança (de oposição e resistência): acomodação dos funcionários, hábitos da organização, dificuldades de aprender novas técnicas, miopia e falta de percepção do ambiente, velhos paradigmas culturais, culturas organizacionais conservadoras.

    Fonte: Administração geral e pública. Chiavenato, 3ª edição.

    Podemos perceber pela explicação de Chiavenato que o erro da III é dizer que a resistência a mudança é sempre individual; a resistência pode ser individual como coletiva. 
  • A primeira frase está perfeita. Uma mudança planejada ocorre quando a empresa executa as mudanças com um objetivo definido e
    através de um planejamento e uma estratégia para que a mudança ocorra com sucesso.

    A segunda frase também está certa, pois estes aspectos são sim alguns dos principais que são objeto em um processo de mudança.
    Entretanto, a última frase está incorreta. O processo de mudança não enfrenta resistências apenas individuais, mas também grupais (os sindicatos não resistem a diversas mudanças?). O gabarito é mesmo a letra A.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó

  • I. Uma mudança planejada é orientada para aprimorar a capacidade de adaptar-se ao novo ambiente e mudar o comportamento dos empregados. 

    II. Um executivo sênior, agente de mudança, deve se concentrar em quatro aspectos: estrutura, tecnologia, arranjo físico e pessoas. 

    III. A resistência à mudança é sempre individual e surge em decorrência de ameaças à relação de poder.

  • I. Uma mudança planejada é orientada para aprimorar a capacidade de adaptar-se ao novo ambiente e mudar o comportamento dos empregados.

    Correto, pois um processo de desenvolvimento organizacional, com mudança planejada, envolve uma atuação sobre o comportamento dos trabalhadores e, em sentido mais amplo, sobre a própria cultura da organização, com vistas a estabelecer um processo participativo que assegure maior capacidade de adaptação ao ambiente.

    II. Um executivo sênior, agente de mudança, deve se concentrar em quatro aspectos: estrutura, tecnologia, arranjo físico e pessoas.

    Correto, pois, conforme afirma Robbins, os agentes de mudança deverão atuar essencialmente sobre quatro fatores: estrutura organizacional, incluindo as relações de autoridade e as formas de coordenação dos trabalhos; tecnologiainstalações físicas; e pessoas.

    III. A resistência à mudança é sempre individual e surge em decorrência de ameaças à relação de poder.

    Errado, pois, também segundo Robbins, a resistência à mudança pode ser individual ou organizacional. Além disso, a resistência não necessariamente decorre de ameaças às relações de poder estabelecidas.


ID
792664
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Só se gerencia aquilo que se mede.” Tomando-se a afirmativa como verdadeira, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
    O indicador é um dado que representa ou quantifica um insumo, um resultado, uma característica ou o desempenho de um processo, de um serviço, de um produto ou da organização como um todo, auxiliando o administrador na tomada de decisão.
    Fonte: 
    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=VFGWS4gBDTUlWSfpV-EADJxphROio7MaRqcmQtkc_CY~
  • A principal função de um indicador é expressar de maneira clara uma situação específica que se deseja analisar. Um indicador irá expor as características mensuráveis dos processos, dos produtos, serviços ou do ambiente, que forem relevantes para a organização acompanhar, avaliar e melhorar suas ações. O resultado de um indicador irá evidenciar um momento específico e sugerir, conforme os parâmetros estabelecidos previamente, o que está ocorrendo e o que pode ser feito.

    Fonte:
    http://www.unicursos.com.br/artigos.php?id_artigo=256
  • Indicadores são procedimentos ou tregras que associam práticas sociotécnicas a escalas, que descrevem hierarquias ou ordens de preferência. Cabe a eles traduzir (ao contrário do que se diz, não necessariamente com uma expressão matemática) os critérios que os autores do modelo julgaram adequados para a avaliação e posterior tomada de decisoes. 
    fonte: livro Gestão por processos, Saulo Barbará (org.)

    Esse trecho evidencia que a alternativa d está correta. 
  • De acordo com Chiavenato (2003), os indicadores de desempenho são os sinais vitais de uma 

    organização, pois permitem mostrar o que ela está fazendo e quais os resultados de suas ações. Um 

    sistema de medição funciona como um painel de controle para que a organização ou cada 

    departamento possa avaliar seu desempenho. 


  • Os indicadores são instrumentos de gestão estratégica de uma empresa. Os levantamentos de informações, dados referenciais, índices de produtividade e outros, são fundamentais para gerenciar à empresa. O seu desconhecimento permitirá um fracasso da instituição, a medida que não haverá possibilidade de conhecer realmente o seu próprio desempenho.


  • Indicador não é um dado, indicador fornece o dado, questão mal elaborada, ridículo. Se tivesse feito essa prova teria pedido anulação da questão.

  • Fábio, acredito que, a partir do momento em que o indicador é desenvolvido e colocado à disposição dos administradores, ele se torna sim um dado, ainda que seja oriundo ou a consolidação de outros. Abraço.

  • alguem saberia me informar por que a alternativa C está errada??

  • Ivos, não é suficiente apenas ser possível de medir para construir o indicador, ele precisa ser útil e necessário, além disso, é preciso avaliar a viabilidade de construção do mesmo, pois, em muitos casos, o custo é superior ao benefício que ele eventualmente trará. Abraço!

  • Gabarito: alternativa D.

     

    a) Errada: para Oliveira os “Indicadores são procedimentos ou regras que associam práticas sociotécnicas a escalas, que descrevem hierarquias ou ordens de preferência nos estados do mundo”.


    b) Errada: os indicadores são amplamente utilizados para mensuração de diversos aspectos da organização, não se limitando aos objetivos vinculados ao planejamento estratégico.

     

    c) Errada: os indicadores estão relacionados com a natureza do que se vai medir. Dessa forma, quando se elabora um indicador, deve-se considerar o que vai ser medido e a complexidade da medição.


    e) Errada: os indicadores podem ser qualitativos ou quantitativos. Entretanto, considera-se que os indicadores são preferencialmente numéricos.

  • indicadores somente são aplicáveis a medições de objetivos vinculados ao planejamento estratégico. ERRADO podem ser medições vinculadas ao p. tático e operacional. 

  • a) Errado. Indicadores devem ser interpretados.

    b) Errado. Indicadores podem realizar medições nos mais diferentes níveis da organização.

    c) Errado. Indicadores só devem ser utilizados quando necessário.

    d) Certo!

    e) Errado. Indicadores também podem ser qualitativos.


ID
792667
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Decreto n. 7.478, de 12 de maio de 2011, criou a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade – CGDC, do Conselho de governo. É competência desta Câmara

Alternativas
Comentários
  • E) Art. 2o Compete à CGDC:I - prestar assessoramento ao Presidente da República na formulação e implementação de mecanismos de controle e avaliação da qualidade do gasto público; II - estabelecer diretrizes estratégicas e planos para formulação e implementação de políticas de melhoria da gestão da administração pública federal;III - propor e avaliar iniciativas no âmbito de políticas de gestão, desempenho e competitividade; e IV - supervisionar e acompanhar a implementação das decisões adotadas no seu âmbito.
  • Errei pensando que era a letra a)

    Na verdade cabe à CGDC não implementar as iniciativas de gestão, mas apenas propor a avaliar tais iniciativas. Quem emplementa são os órgãos e entidades.
  • Art. 1o  Fica criada a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade - CGDC, do Conselho de Governo, com o objetivo de formular políticas e medidas específicas destinadas à racionalização do uso dos recursos públicos, ao controle e aperfeiçoamento da gestão pública, bem como de coordenar e articular sua implementação, com vistas à melhoria dos padrões de eficiência, eficácia, efetividade, transparência e qualidade da gestão pública e dos serviços prestados ao cidadão, no âmbito do Poder Executivo. 

    Art. 2o  Compete à CGDC:

    I - prestar assessoramento ao Presidente da República na formulação e implementação de mecanismos de controle e avaliação da qualidade do gasto público;
    II - estabelecer diretrizes estratégicas e planos para formulação e implementação de políticas de melhoria da gestão da administração pública federal;
    III - propor e avaliar iniciativas no âmbito de políticas de gestão, desempenho e competitividade; e
    IV - supervisionar e acompanhar a implementação das decisões adotadas no seu âmbito. 
  • d) identificar processos finalísticos e órgãos secundários de atuação para fortalecer a gestão de resultados na administração pública.

    Decreto 7.478 - Art. 3o No exercício de suas competências, a CGDC identificará processos administrativos e órgãos prioritários de atuação para fortalecer a gestão de resultados na administração pública


  • CAPS LOCK no que deveria ser:

    A- PROPOR E AVALIAR iniciativas...
    B- ... adotadas NO SEU ÂMBITO.
    C- ...adm pública FEDERAL.
    D- identificar processos ADMINISTRATIVOS e órgãos PRIORITÁRIOS...
  • para quem chegou a questão sem preparo: o enunciado fala do ''conselho de governo'' . ora ! então, só pode estar vinculado ao mais amplo conceito de governo que é a presidência da república.

  • Entrei no site dessa dita Câmara e, não quis acreditar: nasceu e morreu pelo visto, não tem nenhuma atividade, avaliação, programas...putz. Vide link: http://www.casacivil.gov.br/orgaos-vinculados/camara-de-gestao-1 

  • Revogado pelo Decreto de 7.3.2017

  • Gabarito letra E

    prestar assessoramento ao Presidente da República na formulação e implementação de mecanismos de controle e avaliação da qualidade do gasto público.


ID
792670
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre o modelo de Administração Pública Burocrática, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • b) assume que o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle rígido dos processos, com o controle de procedimentos.



    R: Omodelo burocrático foi uma resposta aos abusos e demais vícios experimentados pelaAdministração Pública Patrimonialista

  • A Administração Pública Burocrática prega o formalismo, a rigidez e o rigor técnico.
    1.           A Administração pública burocrática é auto-referente e se concentra no processo, em suas próprias necessidades e perspectivas, sem considerar a alta ineficiência envolvida.
    2.           A Administração Burocrática acredita em uma racionalidade absoluta, que a burocracia está encarregada de garantir.
    3.           A Administração Pública Burocrática  assume que o modo mais seguro de se evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle rígido dos processos, com o controle dos procedimentos.
    4.           Na Administração Pública burocrática não existe a confiança.
    5.           A Administração Pública Burocrática é centralizadora, autoritária.
    Fonte:Matias-Pereira, José.  Curso de Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. São Paulo: Atlas, 2008.
    __________. Manual de gestão pública contemporânea. 1. Ed. 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2008.
  • Segundo Luis Carlos Bresser Pereira:

    "A  administração  pública  burocrática  foi  adotada  para  substituir  a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o  patrimônio  público  e  o  privado  eram  confundidos.  Nesse  tipo  de administração  o  Estado  era  entendido  como  propriedade  do  rei. O nepotismo e o empreguismo, senão a corrupção, eram a norma. Esse tipo de  administração  revelar-se-á  incompatível  com  o  capitalismo  industrial  e as democracias parlamentares, que surgem no século XIX. É essencial para o capitalismo a clara separação entre o Estado e o mercado; a democracia só pode existir quando a sociedade civil, formada por cidadãos, distingue-se do Estado ao mesmo tempo em que o controla."

    Fiquem com Deus e bons estudos.
  • Alguém poderia me explicar melhor o erro da letra E?
  • Assim como a Regilania, eu também tive dúvida entre a letra a e letra e.

    e) o administrador público prega o formalismo, o rigor técnico e preocupa-se em oferecer serviços, e não em gerir programas.

    O erro na questão é dizer que o administrador pública não se preocupa em gerir programas. De acordo com a prof.ª Giovanna Carranza "na Administração Burocrática do Brasil, o governo apoderava-se do setor público através de programas, planos"


    fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=oXPZOH_Iz9-71ZAt2WLptHh9NaeujuyvrFoHKV_Dp5Q~
  • A questão foi retirada de um artigo de José Matias Pereira, intitulado REFORMA DO ESTADO, TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA NO BRASIL, disponível em https://bvc.cgu.gov.br/bitstream/123456789/3066/1/reforma_estado_tranparencia_democracia.pdf

    As respostas estão nas páginas 15 e 16. 

    Assertiva a) está errada.Trata aqui da definição da Administração Pública Gerencial.

    Assertiva b) está correta. Transcrita literalmente do texto. (alínea 3 do tópico 2.2, .p15)

    Assertivas c) e d) estão erradas. Tradam aqui da Administração Pública Gerencial.

    Assertiva e) está errada. A preocupação da burocracia está nos processos, nos meios e não no fim, na gestão do programa portanto e não na oferta do serviço. A Administração Pública Gerencial que preocupa-se em oferecer serviços, e não em gerir programas.
  • O modelo burocrático foi uma resposta aos abusos e demais vícios experimentados pela Administração Pública Patrimonialista.
  • A letra E, está muto próxima de ser o gabarito da questão, também.
    Caso de recurso?
  • Não entendo que a letra E esteja próximo de ser a correta. Como bem se sabe a Administração Burocrática tem seu foco nas tarefas e procedimentos, e não nos serviços.
  • Administração Pública Burocrática, é correto afirmar que:

    o administrador público prega o formalismo ok /  o rigor técnico ok
    e preocupa-se em oferecer serviços? Desde quando?


    Administração pública gerencial, SIM!!! é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características.
  • Gente, eu não consegui entender de que maneira o controle rígido dos processos com o controle dos procedimentos evitaria o nepotismo. 

  • O Estado burocrático comporta instituições basicamente hierarquizadas e controle enfocado nos processos. Combater a corrupção, os abusos e o nepotismo patrimonialista eram  seus maiores objetivos. Para tal, orientava-se pelas ideias de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade e formalismo. O modelo burocrático, presente na Constituição de 1988 e em todo o sistema do direito administrativo brasileiro, é baseado no formalismo e na presença constante de normas e rigidez de procedimentos.


  • O Controle Rígido dos Processo não evita o nepotismo e nem a corrupção, ele apenas dificulta essas práticas.

  • https://bvc.cgu.gov.br/bitstream/123456789/3066/1/reforma_estado_tranparencia_democracia.pdf  TEM QUE  LER ESTE ARTIGO NAS PÁGINAS 15 E 16 DÁ PARA MATAR VARIAS QUESTÕES DE CONCURSOS BONS ESTUDOS 

  • Rogério Torres e A. Ballerine,

    Percebam que a questão pede o que esta correto de acordo com o modelo de Administração Burocrática e esse modelo considera sim que o modo mais seguro para evitar nepotismo e corrupção é pelo controle rígido dos processos.

    Não interessa aqui se modelos mais modernos de administração têm outras teorias sobre o assunto, interessa o que o modelo Burocrático considera. Além disso, a própria alternativa menciona que esse é o "modo mais seguro" o que significa dizer que não é o único e que também não é infalível.

  • Gabarito: letra B

    Letra E inverteu no final: a preocupapação da burocrcia é gerir os programas e não a prestação dos serviços.

  • Questão quase igual a da prova de 2014 :O


ID
792673
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O acesso à informação de que trata a Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação no Brasil), compreende, entre outros, os direitos abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • B)
    Art. 25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção. § 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficarão restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei
  • b) incorreta.  As demais corretas encontram-se no artigo 7.

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos;

    VII - informação relativa: 

  • Segundo a Lei de Acesso a Informação - Lei 12.527/2011, apenas a assertiva B está errada. Qual o erro? Essa Lei não comporta o acesso irrestrito a informações, assim, informações sigilosas têm resguardo legal.

    Veja o que diz o artigo 25 da Lei:

    Art. 25. É dever do Estado controlar o acesso e a divulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção.

    § 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficarão restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.

    E as outras? Estão corretas? Sim, todas presentes no art. 7˚ da referida lei. Confira:

    Art. 7o  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; 

    II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; 

    III -informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 

    IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 

    VII - informação relativa: 


    Letra B.


  • Resposta correta, letra B.

     

    § 1o O acesso, a divulgação e o tratamento de informação classificada como sigilosa ficarão restritos a pessoas que tenham necessidade de conhecê-la e que sejam devidamente credenciadas na forma do regulamento, sem prejuízo das atribuições dos agentes públicos autorizados por lei.

  • É MEIO LÓGICO: SIGILOSA NÃO, NÉ?!


ID
792676
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Entre novas tecnologias gerenciais e organizacionais aplicadas à Administração Pública, temos a Carta de Serviços ao Cidadão, preconizada pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Segundo o GESPÚBLICA, a Carta de Serviços tem como premissas

Alternativas
Comentários
  • D) CORRETO

    A Carta de Serviços é um documento elaborado por uma organização pública que visa informar aos cidadãos quais os serviços prestados por ela, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos de atendimento estabelecidos. A sua prática implica para a organização um processo de transformação sustentada em princípios fundamentais – participação e comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no cidadão, participação de todas as pessoas que integram a organização e a indução do controle social

  • Alguem poderia comentar a letra c ? Há pouco tempo atrás, o SUS descobriu algumas "maracutais" através dessa cartas, visto que o SUS enviou a casa de seus pacientes cartas de serviços aos cidadãos dizendo quais serviços o SUS tinham prestado àquelas famílias, e como essas famílias não haviam usado o SUS, descobriu-se um grande esquema de corrupção que envolviam médicos que fingiam ter atendidos determinadas pessoas, e eram remunerados pelo SUS, mas na verdade não haviam atendido ninguém.
    Desta forma, gostaria de saber por que está errado que essa carta também tem a finalidade de gestão de processos e prestação de contas ao cidadão, conforme diz a altenativa c. Não consigo ver o erro dessa alternativa.
    Obrigada e desculpem por estar com dificuldade, mas não é minha área.
  • A Carta de Serviços é um documento elaborado por uma organização pública que visa informar aos cidadãos quais os serviços prestados por ela, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos com o atendimento e os padrões de atendimento estabelecidos.

     

    A sua prática implica para a organização um processo de transformação sustentada em princípios fundamentais – participação e comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no cidadão e a indução do controle social.

     

    Princípios Fundamentais

     

    A participação e o comprometimento de todas as pessoas que integram a organização são fundamentais para a elaboração da Carta e para a prestação de serviços que irão impactar de forma positiva sobre o cidadão. A Alta Administração da organização, também, tem um papel importante, pois, além de estar comprometida com a melhoria do atendimento prestado ao cidadão, é responsável pela aprovação dos recursos necessários a implementação da Carta de Serviços:

     

    • Informação e Transparência - A organização deve colocar à disposição do cidadão todas as informações relacionadas aos serviços por ela prestados explicitando como podemos acessá-los, podendo ser prestados, quem são os responsáveis pela prestação de cada um dos serviços e os meios pelos quais o cidadão poderá emitir sugestões para a melhoria desses serviços;

     

    • Aprendizagem - O aprendizado deve ser internalizado por todos os atores da organização, tornando-se parte do trabalho diário em qualquer atividade, seja na busca de inovações ou na motivação das pessoas pela própria satisfação de executarem suas atividades sempre da melhor maneira possível. É um princípio transversal a toda a organização;

     

    • Participação do Cidadão – Os direitos civis e sociais do cidadão, como liberdade de expressão, religião e movimentação, condições de saúde, educação, trabalho, condições de vida e de assistências em situações de risco social, estão assegurados na Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, as organizações públicas devem estimular a participação efetiva do cidadão na avaliação dos serviços oferecidos, criando canais de comunicação para que ele possa reclamar quando não estiver satisfeito com os serviços prestados e sugerir melhorias na prestação destes serviços.
  • A Carta de Serviços é um documento elaborado por uma organização pública que visa informar aos cidadãos quais os serviços prestados por ela, como acessar e obter esses serviços e quais são os compromissos de atendimento estabelecidos. A sua prática implica para a organização um processo de transformação sustentada em princípios fundamentais – participação e comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no cidadão, participação de todas as pessoas que integram a organização e a indução do controle social.
  • Confesso que fiquei confuso com essa expressão  "indução do controle social ? Ainda mais depois de olhar no dicionário pois leva a pensar que o controle social é exercido pelo Estado e não o contrário. Por que não usaram uma palavra mais fácil ou o termo indução do controle público?  
    Indução: Aconselhar ou levar alguém a praticar um ato ou a aceitar uma opinião. 
    Indução do controle social - Entenda-se Controle Social como a disponibilização de condições para que os cidadãos e a sociedade possam avaliar os serviços de atendimento que lhes são oferecidos e cobrar do Estado a melhoria desses serviços. Dessa forma, a Administração Pública reconhece que a participação do cidadão é imprescindível para o aprimoramento dos serviços públicos, conseqüentemente, o cidadão sente-se estimulado a manifestar a sua opinião, exercendo ativamente o papel de guardião de seus direitos.
    Fonte: 
    http://servicos.uff.br/content/sobre-carta-de-servi%C3%A7os-ao-cidad%C3%A3o-da-uff
  • A Carta de Serviços ao Cidadão como Instrumento da Eficiência na Administração Pública
     Assim, pode-se considerar que a “Carta de Serviços” implica para a organização um processo de transformação sustentada em princípios fundamentais – comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no cidadão e a indução do controle social.

    Página: 2

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/MA/pasta.2010-05-14.5108890257/pasta.2010-06-08.1175024667/ARTIGO%20CARTA%20DE%20SERVICOS.pdf

  • O objetivo da banca não é facilitar a nossa vida, usando "aquele" ou "esse" termo mais fácil... Pelo contrário.

    Bons estudos!

  • A Carta de Serviços ao Cidadão como Instrumento da Eficiência na Administração Pública
     Assim, pode-se considerar que a “Carta de Serviços” implica para a organização um processo de transformação sustentada em princípios fundamentais – comprometimento, informação e transparência, aprendizagem e participação do cidadão. Esses princípios têm como premissas o foco no cidadão e a indução do controle social.


  • a ESAF joga controle publico sem especificar se é controle do público ou controle pelo público

    o único jeito então de acertar é ter lido o texto, ou seja, decoreba

  • Decoreba.. se pensar muito erra.

  • Houve uma mudança, decreto 9094/17, agora o nome é Carta de Serviço ao Usuário, e não apenas ao cidadão, é um documento publicado para informar aos usuários quais os serviços públicos são prestados por aquele ente . É um instrumento que aumenta a transparêcia.


ID
792679
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Todos os gestores públicos estão submetidos ao controle”. Esta afirmação é referente ao princípio da

Alternativas
Comentários
  •  Oprincípio da universalidadesubmeteaocontroletodososgestorespúblicos, do mais graduadoaos mais hierarquicamente inferiores na escala funcional.

  • O princípio da universalidade submete ao controle todos os gestores públicos, do mais graduado aos mais hierarquicamente inferiores na escala funcional: Presidente da República, Governadores de Estados, Prefeitos Municipais e demais administradores e entidades que atuem como ordenadores de despesas e que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público, encontram-se, sem exceção, sujeitos ao controle, nos moldes definidos a partir da própria CF, cujas normas a este respeito se aplicam de maneira genérica à União, aos Estados e aos Municípios. O princípio da universalidade encontra-se acolhido pelos arts. 70, Parágrafo único e 71, I e II da CF.

    Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/335/prestacao-de-contas


  • Princípios orientadores do controle das despesas públicas

    princípio da universalidade submete ao controle todos os gestores públicos, do mais graduado aos mais hierarquicamente inferiores na escala funcional. Encontra-se acolhido pelos arts. 70, Parágrafo único e 71, I e II da Constituição Federal.

    princípio da totalidade, sujeita ao controle a totalidade do patrimônio público, representado por dinheiros, bens e valores, consoante a referência expressa no art. 71, II da Constituição da República.

    princípio da legalidade, por sua vez, obriga a que o controle aja com estreita obediência aos ditames legais que regem a sua atuação, os quais se acham definidos a partir da própria Constituição Federal, e na legislação complementar e ordinária, bem como em normas regimentais, de âmbito federal, estadual ou municipal, conforme o caso. O princípio da legalidade impõe ao controle que se sujeite às normas jurídicas e não o extrapole, sob pena de invalidar-se sua ação controladora.

    Pelo princípio da imparcialidade, o controle deve agir sem permitir que se imiscuam no desenvolvimento de suas atividades questões de ordem política. Tal não significa que os agentes do controle não possam professar idéias ou ideologias. O que lhe é defeso é permitir que tais idéias ou ideologias interfiram em seus atos de controle. 

    Pelo princípio da autonomia compreende-se o exercício do controle, tanto no que tange à sua própria existência, como também em relação ao exercício de suas atividades. Assim é que a Constituição Federal dá aos Tribunais de Contas autonomia administrativa, inclusive quanto à iniciativa de leis que digam respeito a questões de seu interesse, assim como lhes confere autonomia para o pleno exercício do controle, atribuindo-lhe competência para realizar, por iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas diferentes unidades administrativas dos três Poderes, bem como nas demais entidades das administrações direta, indireta e fundacional.

    princípio da independência obriga o controle manter independência em relação a todos os agentes políticos ou servidores públicos, qualquer que seja sua posição na escala hierárquica da administração pública. Sem independência não há controle. Daí a Constituição haver dado aos membros dos Tribunais de Contas os mesmos predicamentos, bem como os mesmos direitos e vantagens conferidos aos membros do Poder Judiciário.

  • O princípio da universalidade submete ao controle todos os gestores públicos, do mais graduado aos mais hierarquicamente inferiores na escala funcional.
  • O Princípio da universalidade submete os gestores públicos ao controle do Estado, independente de hierarquia ou função.


  • ainda bem que tem os comentário dos colegas... pq os comentários dos professores do QC!!??  vix é de chorar... parece um esforço escrever mais que 2 linhas... se é pra dar esses comentário meia-boca nem dê então!!

  • (CESPE/ FUB/ Aux. Adm./ 2013) O princípio da universalidade permite que o Poder Legislativo exerça um controle mais eficaz sobre todos os ingressos e dispêndios a serem administrados pelo ente público.

    Correta

  • RESPOSTA – Alternativa A. - Questão de Administração Pública.

    “O dever de prestar contas é indissociável do exercício da função pública, sempre que envolver utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de bens e valores públicos.

    Os agentes públicos que encontram-se sujeitos ao controle são bem mais amplos que as pessoas sujeitas à prestação de contas descritas no art. 70 da CF/1988 – visto que todo agente público está submetido a controle, mas nem todos encontram-se obrigados a prestar contas” Paludo, 2012).

    A questão cobra algo bem peculiar, que pouco tem a ver com administração pública, e que, independe de conhecimento sobre administração pública: é uma questão de interpretação/discernimento.

    Para quem já estudou a matéria Orçamento Público/Administração Financeira e Orçamentária, a questão se tornaria fácil: nesta disciplina o princípio da universalidade é aquele que contempla todas as receitas e todas as despesas do ente público.

    Em auditoria, “o universo” a ser analisado contempla toda a população objeto da análise.

    Portanto, a alternativa A é a verdadeira, pois o princípio que assegura que “Todos os gestores públicos estão submetidos ao controle” é o princípio da Universalidade.


    fonte:http://www.comopassar.com.br/prova-administracao-publica-afrf2012/


ID
792682
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção incorreta.

Em relação aos conflitos de leis no espaço, a Lei de Introdução ao Código Civil estabelece os seguintes critérios:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B .Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

    CORRETAS:  LETRA A) Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
    LETRA C) 
    Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem§ 2o  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente.
    LETRA D) Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 2o  A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
    LETRA E) Art. 10, § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

  • Conflito de leis no espaço
    A questão aqui é descobrir qual lei regulará a relação. Se a relação acontece entre duas pessoas estando uma em um local outra em outro, qual lei deverá ser levada em consideração? Exemplo: um está no Brasil e outro no exterior e há uma relação entre essas duas pessoas. Qual lei, segundo as normas brasileiras, deverá prevalecer para resolver a relação?
    Tipo de relação Qual lei regula
    1 Relações que envolvam Personalidade, nome, capacidade e direitos de família Lei onde a pessoa estiver domiciliada
    2 Relações que envolvam Obrigações contratuais Lei onde o proponente estiver domiciliado
    3 Sucessão de bens situados no Brasil pertencentes à estrangeiros Lei brasileira em favor do conjuge brasileiro e dos filhos do casal, sempre que não lhes for mais favorável a lei do domicílio do de cujus.
    4 Morte ou ausência Leis onde estiver domiciliado o de cujus e para capacidade de sucessão lei onde for domiciliado o herdeiro
    5 Qualificação e regulação de bens Leis onde o bem estiver situado
    6 Penhor Lei do domicílio do possuidor da coisa apenhada
    7 Bens móveis Lei do domicílio do proprietário quanto aos bens móveis que tiver consigo
    Obs:
    1 Não se aplicará lei, sentença ou ato estrangeiro no Brasil quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons constumes
    2 Não se cumprirá sentença de juiz estrangeiro no Brasil, nem carta rogatória, sem homolação do STJ dando o exequatur (cumpra-se)



  • Atenção para a pegadinha!

    LINDB, art. 9º, § 2o  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente.

    x

    CC, Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    Obs.: Não há antinomia entre as normas pelo princípio da especialidade, ou seja, o dispositivo da LINDB regula os contratos internacionais, e o dispositivo do CC serve para os contratos nacionais.

    • a) Em questões sobre o começo e fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família, prevalece a lei do país de domicílio da pessoa.
    Correta: é o que dispõe o artigo 7º, caput, da Lei de Introdução ao Código Civil: A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
    • b) Em questões sobre a qualificação e regulação das relações concernentes a bens, prevalece a lei do país em que for domiciliado o proprietário.
    INCORRETA: o artigo 8º, da LICC dispõe que: Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.
    • c) Em questões envolvendo obrigações, prevalece a lei do país onde foram constituídas, reputando-se constituída no lugar em que residir o proponente.
    Correta: é o que dispõe o artigo 9º, c.c. o seu parágrafo 2º, da LICC: Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. § 2o  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.
    • d) Em questões envolvendo sucessão por morte, real ou presumida, prevalece a lei do país de domicílio do de cujus, ressalvando-se que, quanto à capacidade para suceder, aplica-se a lei do domicílio do herdeiro ou legatário.
    Correta: é o que dispõe o artigo 10 c.c. o seu parágrafo 2º, da LICC: Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
    § 2o  A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

     
    • e) Em questões envolvendo sucessão sobre bens do estrangeiro situado no Brasil, aplicar-se-á a lei brasileira em favor do cônjuge brasileiro e dos filhos do casal, sempre que não lhes for mais favorável à lei do domicílio do de cujus.
    Correta: é o que dispõe o artigo 10, parágrafo 1º, da LICC: Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
    § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995)


    (resposta B)
  • LINDB

    Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.


    § 1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.


    § 2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.


    Simples assim, por isso a resposta é a alternativa B.

  • Concordo com o gabarito, porém, em relação ao item E, a alternativa não reproduz exatamente o texto da LINDB que fala em "filhos brasileiros". Os filhos do casal podem não ser brasileiros, se não estiverem incluídos nas hipóteses do art. 12 da CF, o que, ao meu ver, tornaria o item incorreto.

  • A: correta, pois a alternativa encontra pleno respaldo no art. 7o da LINDB; B: incorreta, pois nesse caso aplica-se a lei onde estiverem situados (LINDB, art. 8o); C: correta, pois de pleno acordo com o 

    art. 9o da LINDB; D: correta, pois de acordo com a previsão do art. 10 da LINDB; E: correta, pois de acordo com a previsão do art. 10 § 1o da LINDB. 

  • A 'b' está incorreta, não há dúvidas; mas vejam que a 'c' não menciona "obrigação resultante do contrato". Creio que haja obrigações fundadas em instrumentos diversos de contratos, de maneira que vejo duas hipóteses e regras diversas - uma genérica e uma específica: obrigações e obrigações resultantes de contratos. Mesmo porque há obrigações sem proponente. E não é àbtoa que a segunda previsão, além de constar de dispositivo diverso, está em um parágrafo, que é em geral utilizado pra exceções e regras especiais.

    Enfim, apenas um desabafo, ressalto ainda que posso estar errado.

  • Letra 'B'

    Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação.

    § 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.

  • benS----->SituadoSSS

  • A regra para "bens" é a Lei do país onde estiverem situados (lex rei sitae), na forma do art. 8º, caput, da LINDB.

    O parágrafo primeiro e segundo excepcionam essa regra, o que pode causar uma pequena confusão na hora de analisar a questão, mas nada que uma lida mais atenta não resolva. 

    Por consequencia, a correta é a Letra B.

  • Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.

  • A alternativa C não está completamente correta porque a obrigação que se reputa constituída no lugar em que residir o proponente é a obrigação contratual, e não toda e qualquer obrigação. Na hipótese de obrigação de indenizar, esta será regida pela Lei do País em que ocorreu o fato gerador ilícito que resultou na obrigação de indenizar, e não no lugar de domicílio da vítima do dano ou do causador do dano.

  • LEX SITAE (lei onde SITUADOS os bens) = regula a qualificação dos bens e suas relações, conforme art.8 da LINDB! GABA: B
  • Art. 8º da LINDB: prevalece a lei do país em que os bens estiverem situados.

  • A lei do país em que for domiciliado o proprietário é uma exceção quanto aos bens móveis, conforme artigo 8º, § 1º.

    Quanto a bens imóveis, a regra contida no caput desse mesmo artigo é a de que, para direitos de propriedade, reais e de posse sobre um bem, aplica-se a lei do país onde situado o bem imóvel, não se considerando o domicílio da pessoa natural ou jurídica.


ID
792685
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro. Essa espécie de sociedade, por sua vez, pode assumir as formas abaixo. Assinale a opção cujo conceito está correto.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 1039, caput, do CC: "Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais".

    b) INCORRETA - Art. 1045, parágrafo único, do CC: "Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota".

    c) INCORRETA - Art. 1055, caput, do CC: "O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio".
    Art. 1053: "A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples.
    Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima".

    d) INCORRETA - Art. 1088 do CC: "Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir".

    e) INCORRETA - Art. 1090 do CC: "A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação".
    Art. 1091, caput, do CC: "Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade".

    • a) Na SOCIEDADE EM NOME COLETIVO, somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
    CORRETA: É o que dispõe o artigo 1039, caput, do Código Civil:Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
    • b) Na SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
    Incorreta: a definição da sociedade em comandita simples encontra-se no artigo 1045, do CC: Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
    • c) Na SOCIEDADE LIMITADA, o capital é dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, e opera sob firma ou denominação.
    Incorreta: artigo 1055, do CC:O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
    • d) Na SOCIEDADE ANÔNIMA OU COMPANHIA, tomam parte sócios de duas categorias: pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os obrigados somente pelo valor de sua quota.
    Incorreta: vide artigo 1088, do CC: Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.

    e) Na SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    Incorreta: vide artigo 1090, do CC:A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação.

    (Resposta A)
  • Letra A. Perfeita descrição da sociedade em nome coletivo. Assertiva certa.

    Letra B. Na sociedade em comandita simples o capital social é dividido em cotas. Na sociedade em comandita por ações que o capital é divido em ações. Além disso, na sociedade em comandita simples temos o sócio comanditado, que responde ilimitadamente pelas dívidas sociais. Assertiva errada.

    Letra C. Na LTDA temos cotas, não ações. Assertiva errada.

    Letra D. Na SA somente temos acionistas, com responsabilidade limitada. Assertiva errada.

    Letra E. Essa é a definição da LTDA. Assertiva errada.

    Resposta: A


ID
792688
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O artigo 205 do Código Civil dispõe que “A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor”. De acordo com a legislação pertinente, relativa aos prazos da prescrição, assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A. Art. 206. Prescreve: § 1o Em um anoII - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;

    INCORRETAS: 
    LETRA B: 
    § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
    LETRA C: § 3o Em três anos: III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
    LETRA D: § 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
    LETRA E: § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

  • Colegas boa tarde! Alguém conhece algum macete pra memorizar esses prazos? Se puder compartilhem por favor! Obrigada.
  • Retirado aqui do QC mesmo:
    Resumo do prazos prescricionais: (palavras-chaves)

    10 anos - quando a lei não fixar prazo menor

    1 ano - alimentos, hospedeiro, seguro, emolumentos custas, peritos, serventuários, sócios e acionistas.

    2 anos - prestação alimentícia

    3 anos -  O RESTO

    4 anos - tutela aprovação de contas

    5 anos - dívidas líquidas por instrumento público ou particular, profissionais liberais (honorários) e o que gastou em juízo

    • a) Prescreve em um ano a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que for citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador.
    CORRETA: É o que dispõe o artigo 206, parágrafo 1º, inciso II, “a”, do CC:Prescreve:
    § 1o Em um ano:
    II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
    a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
     
    • b) Prescreve em três anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data que se vencerem.
    Incorreta: prescreve em dois anos a pretensão, consoante o artigo 206, parágrafo 2º, do CC:
    Art. 206. Prescreve:
    § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em  que se vencerem.
    • c) Prescreve em cinco anos a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela.
    Incorreta: prescreve em três anos a pretensão, consoante consoante o artigo 206, parágrafo 3º, III, do CC.
    Art. 206. Prescreve:
    § 3o Em três anos:
    III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
    • d) Prescreve em dois anos a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
    Incorreta: prescreve em quatro anos a pretensão, consoante o artigo 206, parágrafo 4º, do CC:
    Art. 206. Prescreve:
    § 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
    • e) Prescreve em três anos a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular.
    Incorreta: prescreve em cinco anos a pretensão, consoante o artigo 206, parágrafo 5º, inciso I, do CC:
    Art. 206. Prescreve:
    § 5o Em cinco anos:
    I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

    (Resposta A)
  • A: correta, pois de pleno acordo com o art. 206, § 1o, II do CC; B: incorreta, pois o prazo prescricional para referida hipótese é de 2 anos (CC, art. 206, § 2o do CC); C: incorreta, pois o prazo para tais hipóteses é de 3 anos (CC, art. 206, § 3o, III do CC); D: incorreta, pois o prazo para tais hipóteses é de 4 anos (CC, art. 206, § 4o do CC); E: incorreta, pois o prazo para tais hipóteses é de 5 anos (CC, art. 206, § 5o, I do CC). 

  • Juliana Dutra, se ainda quiseres, posso te fornecer uma tabelinha que elaborei sobre esses prazos. Olho ela sempre que começo a responder questões de Direito Civil. Meu email é: vdmurano@gmail.com 

  • Juliana Dutra, aprenda os principais 10, 01, 02, 03, 04 e 05 anos e resolva muitos exercícios. Macete é coisa de gente preguiçosa e lenta.


ID
792691
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à invalidade do negócio jurídico, todas as opções estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. e) o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro, sendo que a confirmação expressa, ou a execução voluntária do negócio anulável, não extingue as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.

    CORREÇÃO: 
    Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
  • Na verdade o erro do item E está em dizer que a confirmação expressa não extingue  as ações/exceções. Errado, né? Vejamos:
    Art. 175. A confirmação expressa, ou a exceção voluntária de negócio anulável, nos termos do art. 172 e 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusse o devedor.
  • No mais, a fundamentação dos demais itens:

     a) é nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
    CORRETO

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.


     b) o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro, devendo o ato de confirmação conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo. CORRETO

    Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
    Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.

  • c) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aprovieta exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade. CORRETO
    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    d) as nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
    CORRETO

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.


    • a) é nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não revestir a forma prescrita em lei; a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
    Correta, conforme dispõe o artigo 166, incisos I, III, IV e VII, do CC: É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
    • b) o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro, devendo o ato de confirmação conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
    Correta, conforme dispõem os artigos 172 e 173, do CC:
    Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
    Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
    • c) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
    Correta, conforme dispõe o artigo 177, do CC: A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
     
     
    • d) as nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
    Correta, conforme dispõe o artigo 168, parágrafo único, do CC:
    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
    • e) o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro, sendo que a confirmação expressa, ou a execução voluntária do negócio anulável, não extingue as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.
    INCORRETA: O artigo 175 do CC dispõe que: A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor.

    (Resposta E)
  • É só lembrar que causaria carência de ação, tendo em vista que as partes entraram em acordo sobre o objeto da demanda. 

  • A alternativa A está incorreta, na forma do art. 166, III (“É nulo o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito”), ou seja, não sendo comum, admite confirmação pelo outro.

    A alternativa B está incorreta, dado que o menor, com a aquisição da capacidade plena, pode confirmar o ato.

    A alternativa C está incorreta, de acordo com a redação do art. 157, §2º: “Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução doproveito”.

    A alternativa D está correta, porque será necessária a realização de novo ato, com seguimento à forma legal. Por se tratar de ato novo, não se trata de mera confirmação.


ID
792694
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O artigo 286 do Código Civil dispõe que “O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação”.
De acordo com a legislação pertinente, relativa à Cessão de Crédito, está incorreta a opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.  O devedor não pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente. 

    CORRETAS: 
    Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios. 
    Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1o do art. 654.
    Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
    Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
  • Analise e fundamentações da Questão:
    A) Salvo disposição em contrário, na cessão de crédito, abrange-se todos os seus acessórios.
    Fundamentação Juridica - Artigo 287 CC "Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios;
    Questão Correta
    B) è ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades exigidas em lei.
    Fundamentação Jurídica - Artigo 288 CC "É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestidos da sonelidades do § 1 do artigo 654". 
    Questão Correta.
    C) Na cessão por titulo oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionario pela existencia do credito ao tempo em que lhe cedeu, a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por titulo gratuito, se tiver procedido de má fé.
    Fundamentação Juridica - Artigo 295 CC "Na cessão por titulo oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsavél ao cessionário pela existencia do crédito ao tempo em que lhe cedeu, a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por titulo gratuito, se tiver procedido de má fé.
    Questão Correta
    D) o devedor não pode opor o cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente;
    Fundamentação Jurídica - Artigo 298 CC "O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora, mas o devedor que o pagar, não sendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
    Questão ERRADA.
    E) O crédito uma vez penhorado não pode mais ser tranferido pelo credot que tiver conhecimento da penhora, mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
    Questão Correta
    Fundamentação Juridica - Artigo 298 CC "O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora, mas o devedor que o pagar, não sendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
     

  • Com a devida vênia, não assiste razão o fundamento do colega acima, no que diz respeito a alternativa "D". 

    O fundamento pelo qual a assertiva está incorreta é o seguinte: 

    "O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente (art. 294 do CC). Portanto, as defesa que o cedido teria contra o cedente (antigo credor) podem também ser opostas contra o cessionário (novo credor), como é o caso, por exemplo, do pagamento (total ou parcial) ou da prescrição da dívida" 

    (Tartuce, Flávio. Manual de Direito Civil. 2 ediçao. Ed. Método: 2012. p. 383)


    • a) salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito, abrangem-se todos os seus acessórios.
    Correta, conforme dispõe o artigo 287, do CC:
    Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.
    • b) é ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades exigidas em lei.
                Correta, conforme dispõe o artigo 288, do CC:
    Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1o do art. 654.
    • c) na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
    Correta, conforme dispõe o artigo 295, do CC:
    Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
    • d) o devedor não pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
    INCORRETA: O artigo 294 do CC dispõe que:
    Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
    • e) o crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
    Correta, conforme dispõe o artigo 298, do CC:
    Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.

    (Resposta D)

ID
792697
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em Relação ao direito das obrigações, todas as opções estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal, mas não contra os fiadores.
    Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
  • a) se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. CORRETO

    Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.
    b) ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. CORRETO
    Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
    c) a sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal, mas não contra os fiadores. ERRADO
    Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
    d) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação. CORRETO
    Art. 364. A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação.
    e) A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimacão mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. CORRETO
    Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.

  • Não é foi prossível compreender o motivo da alternativa (C) estar correta, uma vez que a mesma não condiz com a o próprio artigo 339 do CC.
    Entretanto vejo na alternativa (A) a opção correta, pois uma vez o devedor originário incapaz de dar quitação válida devido a penhora feita em seu crédito, o devedor préviamente intimado da penhora, sendo assim, não caracterizando credor putativo, poderá ser constrangido a pagar novamente, e sim ficando ressalvado ação de regresso contra o credor.
  • Igor Perini, o enunciado da questão requer que o candidato aponte  a alternativa incorreta, dentre as corretas. Justamente a alternativa c está incorreta.

    espero ter ajudado
  • Em Relação ao direito das obrigações, todas as opções estão corretas, exceto:
    • a) se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.
    Correta, conforme dispõe o artigo 312, do CC:
    Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.
    • b) ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
    Correta, conforme dispõe o artigo 314, do CC:
    Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
    • c) a sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal, mas não contra os fiadores.
    INCORRETA: O artigo 349 do CC dispõe que:
    Art. 349. A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e os fiadores.
    • d) A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação.
    Correta, conforme dispõe o artigo 364, do CC:
    Art. 364. A novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a terceiro que não foi parte na novação.
    • e) A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e o sujeita a recebê-la pela estimacão mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.
    Correta, conforme dispõe o artigo 400, do CC:
    Art. 400. A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e o sujeita a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação.

    (Resposta C)

ID
792700
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil, em seu artigo 927, estabelece que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Sobre a responsabilidade civil, podemos afirmar que todas as opções abaixo estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D. INCORRETA D -  os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado, salvo se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, caso em que responderão solidariamente pela reparação. Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.

    CORRETAS: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único.
    Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.


  • GABARITO D

    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.

    Ou seja, será PROPORCIONAL  a gravidade de sua culpa e não SOLIDÁRIA.




    • a) ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
    Correta, conforme dispõe o artigo 931, do CC:
    Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
     
    • b) são também responsáveis pela reparação civil, o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
    Correta, conforme dispõe o artigo 932, III, do CC:
    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
     
    • c) haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
      especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
    Correta, conforme dispõe o artigo 927, parágrafo único, do CC:
    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
     
     
    • d) os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado, salvo se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, caso em que responderão solidariamente pela reparação.
    INCORRETA: O artigo 942, do CC dispõe que:
    Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
    Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os coautores e as pessoas designadas no art. 932.
    E o artigo 945, do CC trata da concorrência de culpa da vítima:
    Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
     
    • e) aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
    Correta, conforme dispõe o artigo 940, do CC:
    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     (Resposta D)
  • Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     

    EXPLICAÇÃO!

    Se o cara já te pagou TODA a dívida e tu ainda assim acionou o cabra, tu vai ter que pagar o DOBRO do que tu cobrou só pra deixar de ser besta e num cobrar alguém que está 100% contigo.

     

    Se o cara num tá lá essas coisas e só te pagou uma parte do que te deve e tu foi lá e cobrou mais do que devia, como o cabra num tá 100% contigo, tu vai ter que pagar só o EQUIVALENTE.

     

    A tua sorte é se a lide prescrever.

     

    Lembrando! O cara nem precisa te pagar não, basta tu acionar o cabra.

  • IMPORTANTE - ATO ILICITO Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, EXCEDE manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (ABUSO DE DIREITO) Enunciado 37 – Conselho da Justiça Federal: A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico. Jornada de Direito Civil - Enunciado no 411: O descumprimento de contrato pode gerar dano moral quando envolver valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

    Da Responsabilidade Civil

    Da Obrigação de Indenizar

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (RESPONSABILIDADE OBJETIVA - TEORIA DO RISCO)

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.


ID
792703
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência a respeito da aplicação da lei penal no tempo, com relação ao instituto da abolitio criminis, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta.

I. A abolitio criminis pode ser aplicada para delitos tributários.

II. A lei penal pode retroagir para prejudicar o réu já condenado em trânsito em julgado e tal instituto denomina-se abolitio criminis.

III. A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, oriunda de efeito da condenação penal, desaparece com a abolitio criminis.

IV. O instituto da abolitio criminis não é aceito pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • I. A abolitio criminis pode ser aplicada para delitos tributários. CORRETA

    II. A lei penal pode retroagir para prejudicar o réu já condenado em trânsito em julgado e tal instituto denomina-se abolitio criminis.
    R: ( a lei penal NÃO retroagirá, salvo para beneficiar o réu).


    III. A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, oriunda de efeito da condenação penal, desaparece com a abolitio criminis.

    R:  

    Pode ocorrer que uma lei posterior deixe de considerar como infração um fato que era anteriormente punido. Estamos em face de exceção ao princípio tempus regit actum: a lei nova retroage; a antiga não possui ultra-atividade. Retroatividade da lei mais benigna , alcança fatos definitivamente julgados, ou seja a execução da sentença condenatória e todos os efeitos penais dessa decisão.Permanece os reflexos civis , indenizar o dano, o fato já não é mais crime, mas um ilícito civil que obriga a reparação do dano - tem efeitos civis e processuais civis. A obrigação civil de reparação do dano causado pelo delito constitui efeito secundário da condenação (CP, art. 91, I). A lei nova descriminante não exclui essa obrigação. Diz o art. 2º que em virtude dela cessam "os efeitos penais da sentença condenatória", perdurando os de natureza civil.



    IV. O instituto da abolitio criminis não é aceito pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
    ERRADA.
  • O Instituto da Abolitio criminis ocorre quando a elei nova trata como ilícito fato anteriomente tido como criminoso, ou melhor, quando a lei nova descriminaliza fato que era considerado infração penal. Não se confude a descriminalização com a despenalização, haja vista a primeira delas retirar o carater  ilícito do fato, enquanto que a outra é o conjunto de medidas que visam eliminar ou suavizar a pena de prisão. Assim, na despenalização o crime ainda é considerado um delito.

    POSIÇÃO DO STF: entede o Supremo que é perfeitamente possível a abolitio criminis  por meio de medida provisória, destacando o Recurso Extraordinário nº 254.818, cujo relator foi o Ministro Sepúlveda Pertence.

  • I. A abolitio criminis pode ser aplicada para delitos tributários. CERTO.

    O instituto da abolitio criminis pode ser aplicado a qualquer infração penal, não havendo nenhuma objeção para sua aplicação aos crimes tributários.

    II. A lei penal pode retroagir para prejudicar o réu já condenado em trânsito em julgado e tal instituto denomina-se abolitio criminis.

    ERRADO. A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, conforme estabelece o art. 5, inciso  XXXVII da CF/88.

    III. A obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, oriunda de efeito da condenação penal, desaparece com a abolitio criminis.

    ERRADO. A abolitio criminis é uma causa de extinção de punibilidade que elimina todos os efeitos penais, porem permanecem os efeitos civis, como in casu, a obrigação de reparar o dano.

    IV. O instituto da abolitio criminis não é aceito pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

    ERRADO. Tal instituto está em consonância com a jurisprudência dos Tribunais não existindo nenhuma objeção para sua aplicabilidade.
  • Diz a emenda Conctitucional nº 32: § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I – relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    b) direito penal, processual penal e processual civil;

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    III – reservada a lei complementar;

  • CORRETA LETRA B) Somente I está correto.

    Caros amigos, muito cuidado com isso... A regra é que a lei não retroagirá para prejudicar o réu... MAS, em caso de leis excepcionais ou temporárias, embora decorrido o tempo de sua duração ou cessadas as circuntâncias que as determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência!
    OU SEJA, se no tempo dessa lei (excepcional ou temporária) o agete cometeu o crime por ela tipificado, aplicar-se-a a pena nela cominada MESMO QUE MAIS GRAVE e MESMO QUE JÁ REVOAGADA!!!

    LEI EXCEPCIONAL: vigora por tempo indeterminado, enquanto durar a situação excepcional.
    Ex.: Guerra
    LEI TEMPORÁRIA: vigora por tempo determinado, com começo e fim pré-fixado.

    BOA SORTE!
  • Com relação as Leis temporáris e excepcionais citadas pelo colega no comentário anterior, o fenômeno que ocorre é do ULTRATIVIDADE e não da RETROATIVIDADE.
  • Caro Fernando,
    realmente o fenômeno é denominado ULTRATIVIDADE, porém o colega acima não falou bobagem alguma ao escrever isto:

    "OU SEJA, se no tempo dessa lei (excepcional ou temporária) o agete cometeu o crime por ela tipificado, aplicar-se-a a pena nela cominada MESMO QUE MAIS GRAVE e MESMO QUE JÁ REVOAGADA!!!"

    explico: as leis excepcionais ou temporárias aplicam-se SEMPRE ao fato praticado durante sua vigência ( mesmo que já tenham sido REVOGADAS, conforme mencionado corretamente pelo colega).E isso se denomina ULTRATIVIDADE.
    Em outras palavras, os efeitos punitivos de leis excepcionais e das leis temporárias ocorrem mesmo após a sua vigência ( ou seja, mesmo após terem sido revogadas) E serão aplicadas ( as leis temporárias e excepcionais) mesmo que sejam MAIS GRAVOSAS que uma NOVA LEI MAIS BENÉFICA publicada após a lei temporária.
    Trata-se de uma exceção da regra geral da retroatividade da lei penal NOVA mais benéfica.
    Em regra, toda lei nova mais benéfica se aplicará a fato cometido anteriormente ( mesmo apoós ter sido transitado em julgado e, inclusive, se o crime for abolido o preso é posto em liberdade)
    Por outro lado, temos uma exceção a essa regra que é justamente as leis temporárias. Estas serão sempre aplicadas, mesmo que MAIS GRAVOSAS à lei posterior que for mais benéfica.
    Assim, se é criada uma lei temporária- de vigência enquanto durar a COPA DO MUNDO DE 2014- que quem for pego com vuvuzela dentro do estádio será punido com detenção de 1 ano, e ao término da COPA DO MUNDO 2014, é criado uma nova lei mais benéfica em que a pena a ser aplicada é de apenas um mês, pergunto:
    Pedro responde pelo crime de ter conduzido para dentro do Maracanã uma vuvuzela ( DURANTE A COPA DO MUNDO). A Copa acabou e Pedro está sendo julgado. A nova lei mais benéfica já foi publicada. Poderá o juiz utilizar-se da nova lei para beneficiar Pedro e aplicar a pena de 1 mês?
    resposta: não, pois trata-se de crime ocorrido na vigência de lei temporária e esta será SEMPRE APLICADA, independentemente se lei penal mais benéfica já ter sido publicado ( é a exceção da regra geral de retroatividade de lei mais benéfica a favor do réu)
    Abraço e bons estudos!!!

  • Não há qualquer vedação à aplicação da abolitio criminis aos delitos tributários. A abolitio criminis, que nada mais é que o fenômeno da "abolição da conduta considerada criminosa" em razão da superveniência de Lei que passa a não considerar mais o fato como criminoso. 

  • Não pode retroagir para prejudicar o réu

    Abraços


ID
792706
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O juiz criminal, após analisar os elementos produzidos no processo e convencer-se de que o acusado cometeu um crime, prolatará sua decisão, condenando o acusado a cumprir a pena estabelecida. A respeito dos efeitos da condenação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. Art. 92 - São também efeitos da condenação: III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.
    Incorretas:

    Art. 91 - São efeitos da condenação:
    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (LETRA A - INCORRETA)
    II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: (LETRA B - INCORRETA)
    a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
    b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
    Art. 92 - São também efeitos da condenação:
    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: 
    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;
    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. 
    II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado;  (LETRA D - INCORRETA)
    III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. 
    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. (LETRA C - INCORRETA)
  • (...). A respeito dos efeitos da condenação, é correto afirmar que:

    a) faculta a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime. FALSO

    FUNDAMENTO: Art. 91, I, do CP. Trata-se de efeito automático da condenação, de modo que não há que se falar em faculdade.

    b) a perda em favor da União dos instrumentos do crime independente do direito do lesado ou de terceiro de boa-fé. FALSO

    FUNDAMENTO: Art. 91, II, "a", do CP. A perda em favor da União dos instrumentos do crime é, de fato, efeito automático da condenação, porém ressalva-se o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé.

    c) perda automática de cargo ou função pública. FALSO

    FUNDAMENTO: Art. 92, I c/c § único, do CP. A perda do cargo ou função pública não é efeito automático da condenação. Com efeito, reza o § único do art. 92 do CP, verbis: "Os efeitos de que trata este artigo [92] não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    d) incapacidade para o exercício do pátrio poder nos crimes culposos contra o filho. FALSO

    FUNDAMENTO: Art. 92, II c/c § único, do CP. O item peca inicialmente porquanto a incapacidade para o exercício do pátrio poder se verifica "nos crimes dolosos, sujeitos a pena de reclusão, cometidos contra filho"... Demais disso, o aludido efeito não é automático, como faz parecer a redação do item.

    e) inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso, se declarado na sentença. CORRETO

    FUNDAMENTO: Art. 92, III c/c § único, do CP. Atente-se que, in casu, o examinador utilizou a expressão "se declarado na sentença", ou seja, na hipótese, o efeito não é automático, "devendo ser motivadamente declarado na sentença" (§ único do art. 92 do CP).
  • Os efeitos extrapenais se dividem em GENÉRICOS e ESPECÍFICOS.

    GENÉRICOS: Decorrem de qualquer condenação criminal. São automáticos, visto que não precisam estar expresssos na sentença. São eles:

    1- Obrigação de reparar o dano causado pelo crime;
    2- Confisco pela Uniãdo dos intrumentos ilícitos do crime;
    3- Confisco pela União do produto e do proveito do crime;
    4- Suspensão dos direitos políticos.


    ESPECÍFICOS: Não são automáticos. Decorrem de determinados crimes e em hipóteses específicas. Precisam estar expressos na sentença. São eles:

    1- Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo.
    2- Incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela e curatela, nos crimes dolosos, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado.
    3- Inabilitação para dirigir veículo.



  • A faculta a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime.

    B a perda em favor da União dos instrumentos do crime independente do direito do lesado ou de terceiro de boa-fé.

    C perda automática de cargo ou função pública.

    D incapacidade para o exercício do pátrio poder nos crimes culposos contra o filho.

    E Inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso, se declarado na sentença.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca dos efeitos extrapenais da condenação, previstos nos artigos 91 e 92 do Código Penal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A condenação obriga o condenado a reparar o dano, não sendo mera faculdade. Art. 91, I/CP: "São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (...) ".

    Alternativa B - Incorreta. A perda dos instrumentos do crime em favor da União é efeito extrapenal da condenação, mas o CP ressalva o direito do lesado ou terceiro de boa-fé (que pode ver restituído o bem que, contra a sua vontade, foi utilizado para a prática de crime). Art. 91, I/CP: "São efeitos da condenação: (...) II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. O art. 92/CP trata dos efeitos extrapenais específicos, que não são automáticos e, para que ocorram, devem ser motivadamente declarados pelo juiz na sentença. É caso da perda do cargo público. Art. 92, I/CP: "São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.  Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença."

    Alternativa D - Incorreta. A incapacidade para o exercício do poder familiar (antigamente chamado pátrio poder) só é efeito da condenação nos casos de crimes dolosos indicados no artigo 92. Art. 92, II/CP: "São também efeitos da condenação: (...) II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado; (...)". 

    Alternativa E - Correta! O art. 91 aponta os efeitos extrapenais genéricos da condenação, ou seja, aqueles automáticos, que não precisam ser declarados pelo juiz na sentença para que ocorram. O art. 92, por sua vez, trata dos efeitos extrapenais específicos, que não são automáticos e, para que ocorram, precisam ser motivadamente declarados pelo juiz na sentença. É o caso da inabilitação para dirigir veículo. Art. 92, III/CP: "São também efeitos da condenação: (...) III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença."

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Efeitos da condenação genérico - automáticos

    Art. 91 - São efeitos da condenação:         

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;         

    II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:        

    a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;

    b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.

    Efeitos da condenação específico - não são automático 

    Art. 92 - São também efeitos da condenação:       

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.     

    II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado;        

    III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.           

    Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. 

    Observação 

    A perda do cargo, emprego ou função pública somente constitui efeito automático da condenação na lei de tortura e na lei de organização criminosa


ID
792709
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a opção correta entre as assertivas abaixo relacionadas aos crimes contra a administração pública nos termos da legislação penal, doutrina e da jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429/92!

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
  • Se alguém pudesse esclarecer o motivo da letra "B" estar errada eu agradeceria.
  • O crime do 326 do CP foi REVOGADO pelo art. 94 da Lei 8.666/93... princípio da especialidade...

    bons estudos!
  • a) O crime de Violação de Sigilo Profissional (art. 325 do CP) foi abolido pelo princípio da publicidade da atividade administrativa, não existindo mais no ordenamento jurídico.
    ERRADO. O crime de violação de sigilo funcional persiste, pois se caracteriza por revelar 
    segredo de que tem ciência em virtude do cargo; logo, não sendo algo público, o crime 
    ocorre.
     
     b) O crime de Violação do Sigilo de Proposta de Concorrência (art. 326 do CP) pode ser cometido por qualquer funcionário público.
    ERRADO. O crime previsto no art. 326 do CP é um crime que não pode ser praticado por 
    qualquer funcionário público, mas somente por aquele que possui o dever funcional. Hoje, tal 
    tipo penal está revogado pelo art. 94 da Lei 8666/93.
     
     c) Perito Judicial é funcionário público para os fins do Código Penal.
    CERTO. Estabelece o art. 327 do CP que considera-se funcionário público, para efeitos 
    penais aquele que exerce emprego, cargo ou função pública, ainda que transitoriamente ou sem remuneração. 
     
     d) O crime de Resistência (art. 329 do CP) é crime praticado por funcionário público que exerce o poder de polícia.
    ERRADO. A resistência é crime praticado por particular contra a administração em geral, e não um crime funcional (praticado por funcionário público).
     
     e) O crime de Desobediência (art. 330 do CP) e o crime de Desacato (art. 331 do CP) são tipos culposos.
    ERRADO. Tais crimes são punidos apenas a titulo de dolo, não sendo admitida a forma culposa

    FONTE: http://cpcead.educacao.ws/portal2011/images/pdf/recursos/afrf/coment_afrf.pdf
  • Caro Frederico Mc Kenzie a letra B está errada pois como ensina o Prof. Pedro Ivo "SUJEITO ATIVO: Como é um crime próprio, só pode ser cometido por funcionário público, MAS não qualquer funcionário. O tipo exige mais uma qualidade específica do autor: Deve ser funcionário público com a função de receber as propostas, guardá-las e permitir o conhecimento a quem de direito só no momento adequado."
  • Analisando as assertivas:

    A) O crime de Violação de Sigilo Profissional (art. 325 do CP) foi abolido pelo princípio da publicidade da atividade administrativa, não existindo mais no ordenamento jurídico.

    ERRADA

    O crime em questão não foi abolido e muito menos poderia ser pelo princípio da publicidade, que apesar de fazer parte do processo de retirada da lei do ordenamento jurídico, estaria voltado para dar conhecimento geral ao ato.

    B)O crime de Violação do Sigilo de Proposta de Concorrência (art. 326 do CP) pode ser cometido por qualquer funcionário público.


    ERRADA

    O crime só pode ser cometido por funcionário público, porém deve ser por aquele que tem a função de RECEBER GUARDAR as propostas.
    É importante também ressaltar que o crime é consumado já no momento em que o funcionário toma conhecimento da proposta não sendo necessário o ciclo completo que seria ele tomar conhecimento e ainda repassar a informação para o terceiro envolvido.


    C) Perito Judicial é funcionário público para os fins do Código Penal.

    CORRETA

    Segundo o CP:

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    A função de perito judicial é um dever de cidadão: quando o profissional é nomeado, ele é obrigado a apresentar o laudo requisitado pela Justiça. Não há saída para o encargo, mas a obrigação de cumpri-lo.
    Sendo assim não existem excessões, o perito mesmo que transitóriamente exerce uma função pública, portanto, o mesmo é considerado funcionário público.



    D) O crime de Resistência (art. 329 do CP) é crime praticado por funcionário público que exerce o poder de polícia.


    ERRADA

    Esta acredito que dispensa maiores explicações, o crime de resistência é praticado por particular.

    E) O crime de Desobediência (art. 330 do CP) e o crime de Desacato (art. 331 do CP) são tipos culposos.


    ERRADA

    Crime culposo significa que o agente do ato não teve a intenção de praticar o mal, não tinha a intenção de praticar o crime.

    Se fosse culposo, imagine a seguinte situação, um particular acabou de sofrer um assalto e vai na delegacia prestar queixa, só que o mesmo está vestindo uma camisa com uma seta apontada para a direita e escrito "Ele é gay" e no momento em que está formalizando a queixa um guarda está parado a direita dele e se sente ofendido por ter sido chamado de gay (já deixo claro que não tenho preconceitos é apenas um exemplo) e o enquadra no crime de desacato rsrsr. 

    Tanto a desobediência quanto o desacato são crimes DOLOSOS


  • a) errado. O delito continua em plena vigência. 

     

    b) errado. O crime do art. 326 (violação do sigilo de proposta de concorrência) foi revogado, implicitamente, pelo art. 94 da Lei nº 8.666/0993 (MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código penal interpretado. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2015, p. 2064).

     

    c) correto. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública (art. 327). "Para efeitos penais são funcionários públicos o Presidente da República, o prefeito municipal, os membros das casas legislativas, o serventuário da justiça de cartório não oficializado, o perito judicial, o advogado encarregado da dívida ativa, o contador da Prefeitura, o guarda municipal, o inspetor de quarteirão etc." (MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código penal interpretado. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2015, p. 2066).

     

    d) errado. 

     

    e) errado. Ambos os crimes só admitem a modalidade dolosa. 


ID
792712
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra a ordem econômica e das relações de consumo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.137/90

    Em seu bojo trata, in verbis:

    Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:
    Abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas;
    [...]
    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:  

    a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;  
    b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas;  
    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.  
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa

    Lei seca(Y)
  • GABARITO B.  Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:  II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:   a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;

    ERRADAS: LETRA A)   Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômicaI - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas; 
    LETRA C) Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:  II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, NÃO É ENTRE O GOVERNO.
    LETRA D) Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumoI - favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores;
    LETRA E)  Art. 7º Constitui crime contra as relações de consumo: VII - induzir o consumidor ou usuário a erro, por via de indicação ou afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária;

  • "Fixação artificial de preços e quantidades: o cerne do pacto formado entre empresas ofertantes diz respeito ao estabelecimento fingido de preços (valor, que se expressa em dinheiro, suficiente para comprar um bem ou adquirir um seviço) ou de quantidades (número de unidades) vendidas ou produzidas. O objeto da aliança é elevar ou baixar os preços, de maneira irreal, bem como passar ao mercado a falsa imagem de que há grande (ou pequeno) estoque de determinada mercadoria disponível. Conforme a estratégia, os concorrentes podem sentir inaptidão para a competição, pois o preço é muito alto ou muito baixo, bem como o estoque é elevado ou ínfimo. Em suma, manipula-se a oferta de bens e serviços para iludir a concorrência e os consumidores em geral, conquistando justamente o domínio da situação. Por isso, é conduta já prevista no inciso I".

    NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas - 7ª ed. rev. atual. ampl. - São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
  • -> Crimes contra a Ordem Econômica evidenciam o CARTEL!

    -> Crimes contra Relações de Consumo demonstram RELAÇÕES DE COMÉRCIO!



ID
792715
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Alexandre, empresário, monta uma pirâmide (cadeia) na qual indica oportunidade infalível de investimento em que cada pessoa recrutada por ele lhe paga R$ 100,00 e tem a obrigação de recrutar mais 10 com a finalidade de aumentar o faturamento. Os recrutados obteriam dinheiro dos novos recrutados em uma cadeia progressiva de participantes em que cada pessoa ganharia mais em função do número de recrutados obtidos. Com esse processo fraudulento, causou dano efetivo a um número indeterminado de pessoas e acabou sendo denunciado por um crime. À luz da parte geral do Código Penal, das Leis de Crimes contra a Economia Popular, Ordem Econômica, Ordem Tributária e Relações de Consumo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.  LEI Nº 1.521, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1951. Art. 2º. São crimes desta natureza: IX - obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes).
    Art. 10. Terá forma sumária, nos termos do Capítulo V, Título II, Livro II, do Código de Processo Penal, o processo das contravenções e dos crimes contra a economia popular, não submetidos ao julgamento pelo júri.
    § 2º. O prazo para oferecimento da denúncia será de 2 (dois) dias, esteja ou não o réu preso. DENÚNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
  • a letra B também estará correta se passar o prazo para oferecimento da denúncia.
    é a ação penal privada subsidiária da pública. na alternativa esta escrito "pode", fazendo com que esteja correta.
    cpp Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
  • a) Alexandre deverá responder por crime contra a ordem Tributária. 
    ERRADO. Trata-se de de crime contra a economia popular, previsto no art. 2 IX da lei 1521/ 
    51. 
    b) A ação penal poderá ser promovida por qualquer dos recrutados por Alexandre. 
    ERRADO. Os crimes contra a economia popular são de ação penal pública incondicionada; 
    logo, a titularidade da ação compete ao Ministério Público, conforme art. 129 I da CF/88. 
    c) Alexandre será submetido a Júri Popular. 
    ERRADO. Somente são submetidos a júri popular aqueles indivíduos que cometem crimes 
    dolosos contra a vida, conforme art. 5 XXXVIII da CF/88. 
    d) Alexandre pode ser denunciado pelo Ministério Público por ter infringido a lei de Economia 
    Popular. 
    CERTO. A previsão está no art. 2 IX da lei 1521/ 51. 
    e) Alexandre deverá ser absolvido pela atividade criada ser licita. 
    ERRADO. A conduta é ilícita, tipificada na lei que prevê os crimes contra a economia 
    popular. 
  • Não é a resposta, mas é bastante útil:


    Entenda o que é pirâmide financeira e relembre casos famosos - InfoMoney 
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/2702775/entenda-que-piramide-financeira-relembre-casos-famosos

  • D) Alexandre pode ser denunciado pelo Ministério Público por ter infringido a Lei de Economia Popular (Art. 2, IX, Lei 1.521 /51).

    Art. 2º. São crimes desta natureza: IX - obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes).

  • Pessoal, no nosso estudo abordamos que quando não for possível determinar o número de vítimas estaremos diante do delito de “pichardismo”, pois então, esse delito também é conhecido como “pirâmide”, no entanto, trata-se do mesmo crime. Nesse caso a alternativa correta é a letra D. 


ID
792718
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sebastião, condutor e proprietário de veículo automotor, recebe multa do órgão de trânsito estadual (DETRAN) cometida por ele. No entanto, ao preencher o documento, indica que o condutor era Manuel. Manuel acaba recebendo três pontos na carteira em razão do preenchimento incorreto de documento oficial do DETRAN. Com base nessa informação e na legislação penal, é correto afirmar que há crime de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A. Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.


  • Transferir multa indevidamente pode dar cadeia
    Você já teve vontade de transferir seus pontos para aquele tio que não dirige mais? Transferir a multa de trânsito e os pontos para quem não cometeu a infração é ilegal. Nem para parentes é permitido. Infelizmente o golpe da pontuação na habilitação de motorista está se espalhando pelo Brasil.O que poucos sabem é que os envolvidos podem ser indiciados por falsidade ideológica e presos por até cinco anos. Há anúncios de empresas que retiraram os pontos da carteira até na internet. Quem está desesperado e não liga muito para princípios de cidadania vai e paga pelos serviços, não quer saber para onde foram os pontos. Mas, os Detrans têm como apurar as irregularidades e abrir inquéritos para apurar as fraudes na tranferência de multas. Carteira com muitos pontos pode ser investigada e se comprovada a irregularidade os envolvidos podem ser indiciados.
    No futuro o Denatran poderá proibir essa transferência de pontos, ficando a pontuanção como ônus para o proprietário do veículo. E se o proprietário não for habilitado? Bom, o mais correto seria o Denatran exigir na compra de um veículo a carteira de habilitação do comprador ou a indicação de um motorista responsável pelo veículo.
    FONTE: http://www.cedetran.jex.com.br/crime+ou+dolo/transferir+multa+indevidamente+pode+dar+cadeia
  • Complementando: no delito de falsidade ideológica (art. 299, CP) o documento (público ou particular) existente é perfeito, verdadeiro (como CNH, por exemplo) porém a ideia nele introduzida que é falsa (transferir os pontos para outra pessoa que não a infratora).

    Fica mais fácil diferenciar do delito de falsificação de docmento público (art. 297) em que o documento é falso.





  • Uma dica que aprendi e que me ajudou vou compartilhar agora.

    alterar  DOCUMENTO - falsidade de documento público.
    alterar CONTEÚDO DO DOCUMENTO - falsidade ideológica.
    FFF - Foco - Força - Fé
  • Repare que a questão falou em PREENCHER o documento. Ainda que você não saiba como funciona essa documentação, se ela foi PREENCHIDA, é porque havia uma lacuna ou campo próprio para declarar alguma informação. Desta forma, não houve falsificação do documento, o aspecto material dele está intacto, mas nele foi contada uma mentira. A forma está certa, mas o conteúdo está errado. Portanto, falsidade ideológica.

  • DICA - DIFERENÇAS ENTRE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO, PARTICULAR E FALSIDADE IDEOLÓGICA

    A FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO recai sobre a forma do documento público em sua essência (elaborado por funcionário público, no exercício de suas funções e na forma legal) ou por equiparação (artigo 297, § 2º, CP). A falsificação incide, portanto, sobre o espelho. Também pode recair sobre o conteúdo do documento, mas é exigível que incida sobre a sua forma. Desta forma, sempre deixa vestígio (crime de fato permanente), razão pela qual é exigível a realização de exame de corpo de delito (artigo 158, CPP).

    A FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR é semelhante. Porém, o objeto material consiste em documento particular, que pode ser definido de forma residual. Todo documento que não é público (em sua essência ou por equiparação) é particular. Sendo assim, por recair principalmente sobre a forma do documento, também é exigível a realização de exame de corpo de delito (artigo 158, CPP).

    Por fim, a FALSIDADE IDEOLÓGICA recai apenas sobre o conteúdo do documento. Formalmente, é perfeito, sem qualquer vício ou defeito. Porém, o seu conteúdo é falso. Desta forma, não deixa vestígio, razão pela qual é classificado como crime de fato transeunte, não sendo necessária a realização de exame de corpo de delito.

    OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
    a) Se a falsificação do livro mercantil é feita com a finalidade de sonegar tributo, ocorre crime contra a ordem tributária (Lei Federal 8.137/90), que absorve o crime de falso (crime meio).
    b) Falsificação de cheque para cometer estelionato. Prevalece o entendimento de que o falso é absorvido pelo estelionato (Súmula 17, STJ).


  • Resposta A


    Sebastião fez "declaração diversa da que deveria ser escrita",ou seja, Falsidade ideológica. 


    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante

     

  • capciosa a ESAF. "Manuel acaba recebendo três pontos na carteira em razão do preenchimento incorreto"
    preenchimento incorreta não deixa claro o fim especial de agir. Poderia se encaixar uma culpa (negligencia) por exemplo.

  • Negligência colocando o nome de outra pessoa???...fala sério.... Esquecer o nome agora?

  • Ananda Luna, crime de falsidade ideológica não tem previsão na modalidade culposa.

  • Resposta A

      FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO

    ♥ -  falsificar documento ou alterar documento verdadeiro. Faz uma “imitação” do documento verdadeiro, independentemente se os dados inseridos são verdadeiros ou falsos.

    FALSIDADE IDEOLÓGICA

    (Art. 299)

    ♥ - Agente vai alterar a verdade sobre os dados presentes no documento, seja por omissão de declaração, inserindo declaração falsa ou declaração diversa da que deveria ser escrita (crime de ação múltipla). A fraude está no conteúdo, o documento é verdadeiro. Precisa ter o fim de prejudicar direito ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    Verbos: Omitir e inserir

  • falsidade ideológica. = documento verdadeiro, mas o conteúdo é falso.

  • Na Q316115, assentou-se que "No crime de falsidade ideológica de documento público, as condutas de omitir ou inserir demandam a participação de funcionário público na condição de sujeito ativo." (QC tida como correta).

    Isso não contradiz essa QC, em que há a inserção de dados falsos, por particular, em documento público, sem qualquer participação de funcionário público como sujeito ativo?

  • Resolução: analisando a situação hipotética proposta na questão, conseguimos verificar que a conduta de Sebastião é uma “mentira reduzida a termo”, razão pela qual, o crime é o de falsidade ideológica.

    Gabarito: Letra A. 

  • Inseriu informação falsa = FALSIDADE IDEOLÓGICA

    GABARITO A

  • O DOCUMENTO É VERDADEIRO OU FALSO? r. VERDADEIRO

    AS INFORMAÇÕES INSERIDAS SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS? r. FALSAS

    DOCUMENTO VERDADEIRO + INFORMAÇÕES FALSAS = FALSIDADE IDEOLÓGICA!

     

    O DOCUMENTO É VERDADEIRO OU FALSO? r. FALSO

    AS INFORMAÇÕES INSERIDAS SÃO VERDADEIRAS OU FALSAS? r. VERDADEIRAS

    DOCUMENTO FALSO + INFORMAÇÕES VERDADEIRAS = FALSIDADE MATERIAL!

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''

    Sdd da Esaf...


ID
792721
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Carmem, FIscal de tributos, ao fazer auditoria contábil em empresa, intencionalmente abre, ex officio, cartas dirigidas ao proprietário do estabelecimento comercial para verificar se elas tinham alguma informação relevante sobre o faturamento da empresa. Assim, é correto afirmar que



Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. LEI 4898/65. Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: c) ao sigilo da correspondência;
  • Abuso de Autoridade:
     

    Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    a) à liberdade de locomoção;
              
               b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional. (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79)



     

  •    Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
               (...)
               
    c) ao sigilo da correspondência;

                Bons Estudos!

  • A regra é ser crime conforme o art.3º, III 
    ENTRETANTO:
    Este direito fundamental poderia ser relativizado pela autoridade fiscal em questão, caso estivesse presente uma fundamentada suspeita.
    Como o caso não apresenta nenhuma suspeita, o crime estará constituído plenamente!
  • Perdoe-me colega, mas creio que somente diretor de penitenciária pode violar o sigilo de correspondência, e isso quando houver suspeita.
    Creio que isso não se extenda a fiscais ou qualquer outro funcionário público.
  • creio que a letra d tmb é correta...eventual ação penal poderá ser promovida pelo proprietário do estabelecimento comercial...por meio d epetição neh
  • Abuso de Autoridade:
     

    Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    a) à liberdade de locomoção;
              
               b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.(Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79)

  • Dava para matar a questão por exclusão. Nada obstante, a questão deveria ser anulada porque faltou à agente o elemento subjetivo específico para os crimes de abuso de autoridade: a finalidade de abusar. Nesse caso, poder-se-ia falar até em violação de correspondência, mas jamais em abuso de autoridade.

    Nesse passo, o próprio enunciado afirma "para verificar se elas tinham alguma informação relevante sobre o faturamento da empresa". E vem a pergunta: cadê o elemento subjetivo específico?

    É difícil...
  • A palavra chave é INTENCIONALMENTE, como os crimes de abuso de autoridade só admitem forma dolosa, a letra (e) é a resposta correta.

  • XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Fonte: Art. 5º, CF/88.


  • Embora o gabarito oficial seja "E", a letra "D" também está correta!

    Ora, sendo o crime de abuso de autoridade de ação penal pública incondicionada e se o Ministério Público não ajuizá-la dentro do prazo legal, a vítima (por exemplo) poderá ajuizar ação penal privada subsidiária da pública! O Código de Processo Penal expressamente diz:

    "Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal."

  • Discordo do colega abaixo quando ele aduz estar também a assertiva "D" correta. Visto que a regra é a ação penal pública e somente em caso de inércia do titular da ação penal (MP) é que caberia a ação penal privada subsidiária da pública. Ora, se se trata de uma exceção, deveria vir expressa na assertiva.
    Às vezes pecamos por justamente irmos além do que o examindor "quis" dizer na questão.

  • Discordo do gabarito.

    É pacífico que os crimes de abuso de autoridade carecem, além do dolo geral, da finalidade específica de exorbitar o poder atribuído, a "vontade de abusar" (sic).

    Embora a questão afirme que ela "abriu intencionalmente" as cartas, complementa a situação fática com  a expressão "para verificar se elas tinham alguma informação relevante sobre o faturamento da empresa", denotando que a servidora pretendia exercer as funções a ela atribuídas, e não deliberadamente violar correspondência.

    Como não há previsão de punição por abuso de autoridade culposo, a CONDUTA É ATÍPICA.

  • Gil Ribas,


    Apenas a título de complementação nos estudos, pelo que estudei até agora, a exceção quanto ao sigilo de correspondência aceito pelos tribunais superiores é o caso de diretor do presídio que intercepta e abre correspondência de preso após, por exemplo, ser informado por bilhete anônimo. Assim, creio que em qualquer outro caso o agente não pode arbitrariamente (sem permissão legal ou judicial) violar correspondência "apenas para verificar se elas tinham alguma informação relevante sobre o faturamento da empresa". A meu ver, trata-se sim de deliberalidade da servidora, pois não havia suspeita fundada ou investigação em curso com elementos que justificassem tal conduta; se abriu intencionalmente, não há que se falar em CULPA.

  • A o Abuso de autoridade assim que o agente exceda além da sua função, no caso a função dela é fazer a auditoria e não abrir as castas para saber se há mais ou menos faturas.

  • Constitui abuso de autoridade qualquer atentado ao sigilo de correspondências, desde que não sirva para salvaguarda de crimes.

  • Erro da alternativa 'D':

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

    Lei 4.898/65

  • erro da letra D)

    eventual ação penal poderá ser promovida pelo proprietário do estabelecimento comercial.

    quem promove a ação penal é o MP, o comerciante apenas pode representar (lembrando que a ação é pública incondicionada)

  • questão desatualizada.


ID
792724
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a opção em que todas as categorias mencionadas sujeitam-se à falência.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.

            Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

            I – empresa pública e sociedade de economia mista;

            II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

  • O empresário rural que se registra na Junta foi incluído como sujeito à falência, pois, de acordo com o art. 971 CC, após inscrito na Junta, ele se equipara a empresário.
    Como o art 1 da Lei 11.101/05 menciona expressamente o empresário, ai que ele se encaixa.
  • CORRETA a alternativa “D”.

    De acordo com o artigo 1º da Lei N.º 11.101/05, podem falir apenas o empresário e as sociedades empresárias.
    O empresário é aquele definido pelo artigo 966 do Código Civil: considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
    O empresário é a pessoa física (conceito de direito civil) que exerce atividade empresarial (atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços). Deve o empresário registrar-se na Junta Comercial (Registro Público de Empresas Mercantis, regulado pela Lei N.º 8.934/94).
    Já a sociedade empresária tem seu conceito extraído do artigo 982 do Código Civil: Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (artigo 967) e simples as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e simples a cooperativa.
    Tanto o empresário e a sociedade empresário irregulares, que não tiverem inscrição, podem falir. Não podem requerer recuperação judicial, mas podem falir.
    Quanto ao empresário rural o artigo 984 do Código Civildispõe: A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária.
     
    E quem não pode falir?
    a) as pessoas físicas, salvo o empresário.
    b) as pessoas jurídicas de direito público interno e externo.
    c) as associações, fundações de direito privado, os partidos políticos e as organizações religiosas (artigo 44 do Código Civil).
    d) as sociedades simples, assim entendidas as sociedades que não sejam empresárias (conceito por exclusão).
    e) as empresas públicas e as sociedades de economia mista - esses entes são sociedades empresárias - logo são uma exceção a regra que toda sociedade empresária pode falir.
    f) Câmaras ou prestadoras de serviços de compensação/liquidação financeira (artigo 194 da Lei de Falências).
    g) Entidades fechadas de previdência complementar (artigo 47 da Lei Complementar 109/01).
  • Uma dúvida, a Sociedade de Economia Mista que é uma entidade criada por lei sob a forma de sociedade anônima não esta sujeita a falência, seria então uma exceção dentro da socidade anônima, pois a questão admite que é sujeita a falência. Alguém poderia explicar melhor?
  • d

    Sociedade anônima, sociedade limitada registrada na junta comercial e empresário que exerce atividade rural e está registrado na junta comercial. 


ID
792727
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre a disciplina escrituração empresarial prevista no Código Civil, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra e) Errada. Art. 1.191 do CC. O juiz só poderá autorizar a exigência integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.

  • Art 191 de qual diploma???
  • Lembrando que a questão pede a alternativa INCORRETA.
     
    Letra A –
    CORRETAArtigo 1.179: O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
     
    Letra B –
    CORRETAArtigo 1.183: A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
    Parágrafo único: É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado.
     
    Letra C –
    CORRETAArtigo 1.185: O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele.
     
    Letra D –
    CORRETAArtigo 1.194: O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados.
     
    Letra E –
    INCORRETAArtigo 1.191: O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.
     
    Os artigos são do Código Civil.
  • Meus nobres colegas que também estão labutando nessa árdua empreitada, porém gratificante. Ao analisar a questão visualizei que o examinador pediu os elementos de uma sociedade.  Sendo assim, em nenhum momento se referiu estar tratando da "sociedade empresária", que é um tipo de sociedade, dentre as demais. Assim sendo, podemos considerar os quatro elementos da sociedade, muito bem colocado pelo nosso nobre colega Valmir.

    Abraços a todos e bons estudos. 

  • Vale lembrar que as restrições legais NÃO se aplicam às autoridades fazendárias no exercício da fiscalização do pagamento de impostos nos estritos termos das leis especiais.

  • O enunciado solicita a opção incorreta (atenção ao enunciado!).

    Letra A. É o que temos no art. 1.179.

    Letra B. É o que temos no art. 1.183.

    Letra C. É o que temos no art. 1.185.

    Letra D. É o que temos no art. 1.194.

    Letra E. Por força do art. 1.191, a exibição integral dos livros somente poderá ser decretada para resolver questões “relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência”.

    Resposta: E.

  • O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

    ESSA TBM ESTÁ ERRADA. O PRODUTOR RURAL E O PEQUENO EMPRESÁRIO ESTÃO DISPENSADOS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL


ID
792730
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

São elementos do conceito de sociedade, exceto

Alternativas
Comentários
  • CORRETA a alternativa “C”.
     
    Segundo a doutrina o conceito de sociedade é comporto por quatro elementos:
    1) Elemento pessoal: pluralidade de sócios (alternativa “A”);
    2) Elemento finalístico (fim imediato ou objeto): exercício em comum de certa atividade econômica que não seja de mera fruição (alternativa “B”);
    3) Elemento subjetivo: É a declaração de vontade expressa e manifestada livremente pelos sócios de que desejam estar e permanecer juntos na sociedade (alternativa "D");
    4) Elemento teleológico:repartição dos lucros resultantes dessa atividade (alternativa “E”).
    Quanto à alternativa “C”, a sociedade pode não ter personalidade jurídica, que será adquirida por meio do registro [artigo 985 do Código Civil: A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150)]. O registro da sociedade empresária é feito no órgão competente (junta comercial). Adquirindo a personalidade jurídica, o patrimônio é separado (separação patrimonial) patrimônio dos sócios diferente do patrimônio das sociedades.
  • E a EIRELI?! 

    Recente mudança legislativa objetiva avanço e rompe com tradicional sistema empresarial brasileiro mediante aprovação da possibilidade de constituição de sociedade limitada unipessoal no Brasil.

    Foi sancionada, no dia 09.07.2011, a Lei n. 12.441/11, que altera o Código Civil Brasileiro para permitir a criação da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (“EIRELI”).

    Assim, a letra A) nao eh elemento obrigatorio, vez que pode haver sociedade com apenas UMA parte - Unipessoal.

  • Discordo do colega acima, acho que ele está confundindo sociedade com empresa. Sociedade sempre terá mais de duas pessoas. Antigamente tinhamos apenas empresário individual com responsabilidade ilimitada (1 pessoa exercendo a empresa), e hoje temos o empresário individual com responsabilidade limitada (1 pessoa exercendo empresa). Por isso a questão esta correta!

  • Sobre o tema, foram editados alguns Enunciados na V Jornada de Direito Civil do CJF:

    469) "Arts. 44 e 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) NÃO é sociedade, mas novo ente jurídico personificado."

    472) "Art. 980-A. É inadequada a utilização da expressão "social" para as empresas individuais de responsabilidade limitada."

    Fonte: D. Empresarial Esquematizado. (André L. S. C. Ramos). Páginas 42 e 43.

    Bons estudos!
  • E a SA? Não possui Affectio Societatis... e as Sociedade despersonalisadas??? Não tem PJ

    A questão não diz que é o conceito de sociedade empresarial... sei não...  quastão furada!
  • Concordo com o colega acima: SA, em regra, não possui  affectio societatis. Digo em regra porque o STJ entende que as SA´s FECHADAS organizadas como grupos familiares possui este elemento, e vai além, toda vez que houver o vínculo intuito personae ( affectio societatis) poderá ocorrer a dissolução da SA que em regra não é cabível.

    Concluindo... Nem toda sociedade possui o elemento da ....! Questão estranha...
  • "Cabe fazer menção, ainda, aos pressupostos fáticos da existência de qualquer sociedade empresária, que são dois a affection societatis e a pluralidade de sócios" 1(grifo meu)
    Portanto, creio, que as SAs tmb tenham esse elemento...

    1. COELHO, Fábio Olhoa. Manual de Direito Comercial. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p.159.
  • affectio societatis consiste na intenção de os sócios constituírem uma sociedade e é baseada na declaração de vontade expressa e manifestada livremente pelas partes.

  • Pessoal, vale lembrar o seguinte conceito:
    ''A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada é uma pessoa jurídica sui generis e por isso a sua natureza jurídica precisa ser estudada com muito cuidado, os próprios doutrinadores do Direito Civil e do Direito Empresarial ainda não chegaram a um consenso quanto à natureza jurídica desta, tendo assim adotado duas teses distintas, a primeira que considera a EIRELI uma Sociedade Unipessoal e a segunda, defendida neste estudo, apresenta a EIRELI como uma nova pessoa jurídica.

    O motivo de defesa do enquadramento da EIRELLI como uma nova pessoa jurídica surge em razão de que o próprio conceito de sociedade não pode ser aplicado a uma empresa constituída por um só indivíduo, tendo em vista que a sociedade, no enfoque tanto do Direito Civil quanto do Direito Empresarial, é uma reunião de pessoas que somam recursos para um fim lícito de interesse comum.''

    Eu estou a favor da segunda tese, tomem cuidado para não gerar confusão de conceitos.
    Bons estudos a todos o/

    Fonte:http://www.novoeste.com/index.php?page=articles&op=readArticle&id=2360&title=-A-EIRELI-%96-Empresa-Individual-de-Responsabilidade-Limitada

  • Alguém pode me tirar uma dúvida:
    Eu marquei a letra B pensando que nas sociedades simples não fosse preciso o exercício de atividade econômica.
    Não seria necessário isso apenas nas sociedades empresárias não?
    Quem puder mandar uma msg pra me dar uma força eu agradeço.

  • Ok..encontrei a fundamentação para a minha dúvida.
    Vejamos abaixo o que diz André Luiz de Santa Cruz Ramos, em sua obra de 2014:
    "Assim, as sociedades podem ser de duas categorias: a) sociedades simples, que são aquelas que exploram atividade econômica não empresarial, como as sociedades uniprofissionais estudadas no capítulo II; b) sociedades empresárias, que exploram atividade empresarial, ou seja, exercem profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços (art. 966 do Código Civil). Interessa ao direito empresarial, especificamente, o estudo da sociedade empresária."

    Portanto, todas as sociedades exploram atividades econômicas, diferenciando-se apenas pela finalidade.
    Aprendi..aprendi!!!!!!!

  • Letra A. Regra geral, as sociedades são plurais.

    Letra B. Atividade econômica significa busca do lucro. Esta é a rega geral das sociedades. Não confunda sociedades com entidades sem fins lucrativos, as quais geralmente sã organizadas como associações.

    Letra C. A personalidade não é elemento central das sociedades. De fato, temos tipos societários despersonificados.

    Letra D. A intenção de permanecer em sociedade sempre existe, porém com grau maior ou menos dependendo de a sociedade ser de pessoas ou de capital.

    Letra E. O artigo 1.008 (que veremos melhor na próxima aula) considera nula a estipulação contratual que exclua sócio de participar dos resultados da sociedade.

    Resposta: C.


ID
792733
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A propósito da sociedade em conta de participação, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art 992 cod. civil: "..independe de qualquer formalidade e PODE PROVAR-SE POR TODOS OS MEIOS
  • a) Correta: Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.

    b) Correta: 
    Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.

    c) Correta: Art. 994, §2º: 
    § 2o A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.

    d) Correta: 
    Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais.

    e) Incorreta. Já analisado pelos colegas. Sò ressalto que o objetivo do examinador, no caso, foi gerar confusão com a sociedade em comum, que tem tal requisito exposto no art. 987. Aqui, na sociedae em conta de participação, não há essa necessidade, pois, nos termos do art. 992, pode ser provada por qualquer meio.
  • Para acrescentar, em relação à resposta errada.

    "Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito."
  • A letra E está diferente do artigo 992 do Código Civil.

    Discordo de alguns comentários dos colegas sobre essa questão.

    A banca falou sobre a necessidade de provar por escrito a existência da sociedade em conta de participação, nas relações entre os sócios ou com terceiros. Mas, o artigo 992 do Código Civil não prevê nenhuma formalidade para sua constituição. Logo, pode ser verbal.

    O que acham?
  •   Creio que na aletrnativa "E"  a intenção do examinador foi justamente provocar a dúvida nos candidatos com relação às diferenças entre a sociedade em comum e sociedade em conta de participação.

     Vejamos.

    Na sociedade em comum: Os sócios, nas relações entre si, ou com terceiros, somente por escrito, podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. art. 987, CC.

    Na sociedade em conta de participação: pode provar-se por todos os meios de direito. art. 992, CC.


    A questão pede a alternativa incorreta com relação às sociedades em conta de participação e a alternativa "E" traz a integralidade do art. 987, CC que diz respeito à questão de provas da sociedade em comum, razão pela qual, é o gabarito.
      
  • Letra A. Literalidade do caput do artigo 993.

    Letra B. Literalidade do caput do artigo 994.

    Letra C. Literalidade do § 2º do artigo 994.

    Letra D. Literalidade do caput do artigo 995.

    Letra E. Literalidade do caput do artigo 987, porém tal artigo aplica-se a sociedade em comum, não a sociedade em conta de participação. Veja que não há que se falar em provar a existência da sociedade perante terceiros pois a sociedade em conta de participação possui natureza secreta. Ou seja, o terceiro não sabe (e não se sujeita) à ela. O terceiro transaciona somente com o sócio ostensivo.

    Resposta: E

  • letra E: refere-se à em comum. Na em conta de participacao pode-se provar por qualquer meio

     Vejamos.

    Na sociedade em comum: Os sócios, nas relações entre si, ou com terceiros, somente por escrito, podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. art. 987, CC.

    Na sociedade em conta de participação: pode provar-se por todos os meios de direito. art. 992, CC.

  • Letra E. Literalidade do caput do artigo 987, porém tal artigo aplica-se a sociedade em comum, não a sociedade em conta de participação. Veja que não há que se falar em provar a existência da sociedade perante terceiros pois a sociedade em conta de participação possui natureza secreta. Ou seja, o terceiro não sabe (e não se sujeita) à ela. O terceiro transaciona somente com o sócio ostensivo.


ID
792736
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre a Lei n. 11.101/2005, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Os créditos com garantia real têm prioridade sobre os tributários......
    LEI 11101 art 83: a classificação dos créditos na falência obedece a seguinte ordem:
    I. os derivados da legislação do trabalho, limitados a 150  salários minimos por credor, e os decorrentes de acidente de trabalho
    II.créditos com garantia real até o limite do bem gravado
    III. créditos tributários, independentemente de sua natureza e tempo de constituição, exetuadas as multas tributárias.
    IV. créditos com privilégio especial 
    V. créditos com privilégio geral
    VI. créditos quirografários
    VII. multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias
    VIII. créditos subordinados
  • a) CERTO. Trata-se de transcrição do seguinte dispositivo: Art. 104. A decretação da falência impõe ao falido os seguintes deveres: ...II – depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz;
    b) ERRADO. Na realidade os créditos com garantia real têm prioridade sobre os créditos tributários:
    Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:
    ...
    II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;
    III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;


    c) CERTO. Transcreve a conduta prevista no art. 178, que tipifica o crime de omissão dos documentos contábeis obrigatórios.
    d) CERTO. É o aumento de pena pela exercício de contabilidade paralela. Trata-se de transcrição do art. 168, §2o.
    e) CERTO. Mera transcrição do art. 196 - Os Registros Públicos de Empresas manterão banco de dados público e gratuito, disponível na rede mundial de computadores, contendo a relação de todos os devedores falidos ou em recuperação judicial.
    Obs: Todos os artigos se referem à Lei de Falências (Lei 11.101/05)

  • O erro da questão (alternativa B) reside especificamente no fato de se afirmar que os créditos tributários têm prioridade sobre os créditos com garantia real, pois, de fato, na ordem disposta no art. 83 da Lei de Falências é a garantia real que possui prioridade sobre os créditos tributários.

  • b

    Na falência, os créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas, têm prioridade sobre os créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado.

  • Complementando, se se dissesse "os créditos tributários (excetuadas as multas), a depender do momento de ocorrência do seu fato gerador, podem ter prioridade sobre os créditos com garantia real", a assertiva estaria correta, pois, de acordo com o inc. V do art. 84, parte final, os tributos cujos fatos geradores tenham ocorrido após a decretação da falência são créditos extraconcursais.


ID
792739
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito da nota promissória, do cheque e da duplicata, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (A) - CORRETA - de acordo com a Lei do Cheque (Lei Nº 7.357/ 85):
    Art . 32. O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário.
    Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação.
    Alternativa (B) - INCORRETA - de acordo com a Lei das Duplicatas (Lei Nº 5.474/ 68):

    Art . 7º A duplicata, quando não fôr à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao apresentante dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado da data de sua apresentação, devidamente assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões da falta do aceite.
    De acordo com a LUG, no seu art. 2º. O escrito em que faltar algum dos requisitos indicados no artigo anterior não produzirá efeito como letra, salvo nos casos determinados nas alíneas seguintes: A letra em que se não indique a época do pagamento entende-se pagável à vista.
    Alternativa (C) - INCORRETA - porque quanto à emissão, os títulos de crédito podem ser considerados:
    a) títulos não causais ou abstratos – sua criação independe de uma origem. Valem independentemente do que tenha ocorrido fora do âmbito do direito comercial, especificamente, do direito cambial. Ex: letra de câmbio, nota promissória, cheque.
    b) títulos causais – sua criação depende de uma relação jurídica anterior (origem). Ex: duplicata.
    Alternativa (D) - INCORRETA -
    de acordo com a Lei das Duplicatas (Lei Nº 5.474/ 68):
    Art . 9º É lícito ao comprador resgatar a duplicata antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento.
    Alternativa (E) - INCORRETA - de acordo com a LUG:
    Art. 11. Toda letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a cláusula à ordem, é transmissível por via de endosso.

  • A Letra "A" está correta!
    CHEQUE - È ordem de pagamento à vista! Mesmo que esteja pós-datado, se apresentado antes da data mencionada no título, poderá ser pago normalmente. 
    Vale lembrar que, neste caso, caberia ao lesado ingressar com ação de reparação de danos em virtude da quebra da boa-fé contratual utilizada entre as partes, sendo cabível danos morais nessa situação.
    Espero ter contribuído!