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Prova FCC - 2013 - TRE-RO - Analista Judiciário - Área Judiciária


ID
1303153
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o poema abaixo para responder a questão.


Só é meu
O país que trago dentro da alma.
Entro nele sem passaporte
Como em minha casa.
Ele vê a minha tristeza
E a minha solidão.
Me acalanta.
Me cobre com uma pedra perfumada.
Dentro de mim florescem jardins.
Minhas flores são inventadas.
As ruas me pertencem
Mas não há casas nas ruas.
As casas foram destruídas desde a minha infância.
Os seus habitantes vagueiam no espaço
À procura de um lar.
Instalam-se em minha alma.
Eis porque sorrio
Quando mal brilha meu sol.
Ou choro
Como uma chuva leve
Na noite.

(...)

Só é meu
O mundo que trago dentro da alma.


(Trecho de Um poema de Marc Chagall. Trad. Ma-
nuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2008)

Infere-se corretamente do poema que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Trecho do poema que fundamenta a resposta:



    "Só é meu


    O mundo/país que trago dentro da alma."

  • sinceramente, o pior são as alternativas " divagantes", "viajantes na maioese" que o examinador coloca!

  • Cuidado com a extrapolação do sentido almejado pelo poeta!

  • Drogas, Manolo! Drogas...


ID
1303156
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o poema abaixo para responder a questão.


Só é meu
O país que trago dentro da alma.
Entro nele sem passaporte
Como em minha casa.
Ele vê a minha tristeza
E a minha solidão.
Me acalanta.
Me cobre com uma pedra perfumada.
Dentro de mim florescem jardins.
Minhas flores são inventadas.
As ruas me pertencem
Mas não há casas nas ruas.
As casas foram destruídas desde a minha infância.
Os seus habitantes vagueiam no espaço
À procura de um lar.
Instalam-se em minha alma.
Eis porque sorrio
Quando mal brilha meu sol.
Ou choro
Como uma chuva leve
Na noite.

(...)

Só é meu
O mundo que trago dentro da alma.


(Trecho de Um poema de Marc Chagall. Trad. Ma-
nuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2008)

Dentro de mim florescem jardins.

O elemento grifado acima exerce a mesma função sintática do grifado em:

Alternativas
Comentários
  • Função sintática de "jardins" na frase "Dentro de mim florescem jardins": sujeito, pois os jardins florescem.

    Função sintática dos elementos grifados em cada alternativa:

    a) "no espaço": adjunto adverbial

    b) "a minha tristeza": objeto direto

    c) "casas": objeto direto (o verbo haver é impessoal, portanto não há sujeito na oração)

    d) "uma pedra perfumada": objeto indireto (cobrir é verbo bitransitivo, sendo, no caso em tela, "me" o objeto direto)

    e) "As ruas": sujeito.

    Gabarito, portanto, letra e.

  • Vale lembrar que o sujeito jamais estará preposicionado. Ou seja, "dentro de mim" não poderia ser sujeito da oração "Dentro de mim florescem jardins".

    . Ademais, os pronomes oblíquos (átonos ou tônicos) exercem as funções de complemento, nunca de sujeito.
  • Dentro de mim florescem jardins

    ordem direta: JARDINS FLORESCEM DENTRO DE MIM (SUJEITO- JARDINS)


    E.As ruas me pertencem. AS RUAS PERTENCEM A MIM (SUJEITO) É A RESPOSTA

  • GABARITO - E

     

    DICA 1 : 80% das questões da FCC estão na ordem inversa

    DICA 2 : A FCC adora fazer esse joguinho de sujeito com o objeto. (ela inverte a ordem da frase justamente pra vc pensar q é obejto)

     

     

  • Só perceber a ordem invertida da frase e PÁ (risos) pegaremos a FCC.

    Não preciso comentar porque os colegas (Fabiana, Diego e Patrícia) já arrasam, nota mil.

    Gabarito E.


ID
1303159
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.


      Pintor, gravador e vitralista, Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petersburgo. Seguindo para Paris em 1910, ligou-se aos poetas Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire - e aos pintores Delaunay, Modigliani e La Fresnay.

      A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do cubismo.

      Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou uma síntese de todos os seus temas.

             (Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marc-chagall.html)

No texto, evita-se a repetição do termo onde (3º parágrafo), substituindo o segmento onde surgem por:

Alternativas
Comentários
  • Minha interpretação: O clima de perseguição e de guerra na década de 30 repercute na pintura de Marc Chagall, por isso surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. (por isso surgem, onde surgem  = motivo, de onde veio os elementos = que passa a apresentar).

  • Alguém poderia explicar, a resposta porque o sujeito do verbo surgir é composto.

  • Vendo o comentário de outro professor: o gabarito é letra D porque o verbo apresentar é transitivo direto e não rege complemento com preposição. De cara, dá pra excluir as letras A e E.

    Quanto aos demais:

    Letra B está errada porque depois de CUJO não pode vir verbo.

    e por fim, quanto a letra C, não pode o verbo apresentar vir no plural, pois terá que concordar com o "que" que retoma a o substantivo "pintura" que está no singular. 


    Espero ter colaborado!!!.


  • Ao meu ver, tanto a letra A quanto a letra D estão corretas. A letra "A" poderia ser também utilizada, de modo a retomar a pessoa do pintor: "O clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, em que (ele) apresenta elementos dramáticos..." ou seja, o pintor está apresentando elementos dramáticos por meio de sua pintura.

    A letra D, gabarito, por sua vez, retoma o substantito pintura: a pintura passa a apresentar elementos dramáticos...

  • A e D são corretas! Maldita FCC...

  • Para os que ficaram com dúvida quanto a concordância do verbo pois surgem está no plural e a resposta mostra o verbo apresentar no singular.

    Primeiro eliminamos a alternativa b pois mostra o pronome cuja seguido de verbo e isso é proibido.

    O verbo surgir é intransitivo então não exige objeto, logo na frase original "elementos dramáticos..." é o sujeito do verbo surgir e "pintura" é advérbio de lugar que está sendo retomada pelo pronome onde (retoma lugar).

    A questão apresenta em todas alternativas o verbo apresentar que é transitivo direto. Então ele pode ser VTD ou VTDI e precisa de um objeto direto. Logo, elementos dramáticos deixa ser sujeito e passa a ser Objeto Direto. Assim, temos duas opções,o verbo na voz ativa ou na voz passiva:

    1)Se colocarmos o verbo apresentar na Voz Passiva Sintética, elementos dramáticos será o sujeito paciente (na voz passiva sintética, o objeto direto se torna sujeito paciente) e "pintura" continua sendo advérbio de lugar:

    "... de guerra repercute em pintura, na qual apresentam-se elementos dramáticos"

    Não poderia ser letra e pois para o verbo apresentar, que é VTD, está na voz passiva sintética (a partícula se seria apassivadora)logo, o verbo precisa concordar com o sujeito paciente e a opção mostra o verbo no singular.


    2)Se o verbo apresentar estiver na voz ativa, "elementos dramáticos" é objeto direto e "pintura" passa a ser sujeito do verbo apresentar (as alternativas mostram o pronome relativo "que", ele retoma coisa ou pessoa, então conclui-se que pintura passa a ser sujeito). Logo:
    I- eliminamos a letra a, pois se o verbo é VTD não precisa da preposição "em".
    II- eliminamos a letra c, pois alternativa mostra o verbo no plural. O verbo deve concordar com o sujeito que nesse caso é "pintura" e está no singular.

    Assim, concluímos que a resposta é a letra d.


ID
1303162
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.


      Pintor, gravador e vitralista, Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petersburgo. Seguindo para Paris em 1910, ligou-se aos poetas Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire - e aos pintores Delaunay, Modigliani e La Fresnay.

      A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do cubismo.

      Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou uma síntese de todos os seus temas.

             (Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marc-chagall.html)

Para manter as relações de sentido e a correção gramatical do texto, o termo derivada (2º parágrafo) NÃO pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Provido:


    adj. Que possui tudo o que é necessário; cheio.
    Direito Diz-se do recurso a que se deu provimento.
    Que foi nomeado para uma função pública.


    Fonte: http://www.dicio.com.br/provido_2/

  • SIGNIFICADO DE PROVIR

    v.t.i. Possuir a procedência em; proceder: animais que provieram de lugares exóticos.
    Possuir origem ou derivar de: a farinha provém/oriunda/originária/proveniente do trigo.

    .

    SIGNIFICADO DE PROVER

    v.bit. e v.pron. Munir-se com o necessário; abastecer ou abastecer-se: prover o município de escolas; proveu-se de trajes finos.
    v.t.d. v.t.i e v.i. Tomar providências; arranjar ou dispor: o trabalho provê ao sucesso.
    v.t.d. e v.t.i. Dar auxílio; auxiliar ou socorrer: Deus provê aos caridosos.
    v.bit. Providenciar atributos, aptidões; dotar ou prendar: a vida o proveu com sorte.

  • Deveria ser proveniente e não provida.


ID
1303165
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.


      Pintor, gravador e vitralista, Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petersburgo. Seguindo para Paris em 1910, ligou-se aos poetas Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire - e aos pintores Delaunay, Modigliani e La Fresnay.

      A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do cubismo.

      Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou uma síntese de todos os seus temas.

             (Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marc-chagall.html)

... para integrar o seu mundo de reminiscências e fantasias...

Traduz corretamente o sentido do termo destacado acima:

Alternativas
Comentários
  • Reminiscência: recordação, memória, lembrança.

  • Questão loteria.

  • Questão vocabulário prévio.

  • Significado de Reminiscência

    s.f.Recordação do passado: o que se mantém na memória.

    Recordação vaga e quase apagada.

    Resíduo ou parte fragmentada de alguma coisa que já não existe mais.

    [Filosofia] Platão. Recordação de uma verdade observada pela alma no momento da desencarnação e, quando retomada pela consciência, pode ser a eminência da base de toda sabedoria ou do conhecimento humano.

    Expressão em que uma pessoa se recorda inconscientemente - lembrança indecisa: reminiscência de leituras.

    https://www.dicio.com.br/reminiscencia/


ID
1303168
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder a questão.


      Pintor, gravador e vitralista, Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petersburgo. Seguindo para Paris em 1910, ligou-se aos poetas Blaise Cendrars, Max Jacob e Apollinaire - e aos pintores Delaunay, Modigliani e La Fresnay.

      A partir daí, trabalhou intensamente para integrar o seu mundo de reminiscências e fantasias na linguagem moderna derivada do fauvismo e do cubismo.

      Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. Em 1941, parte para os EUA, onde sua esposa falece (1944). Chagall mergulha, então, em um período de evocações, quando conclui o quadro "Em torno dela", que se tornou uma síntese de todos os seus temas.

             (Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marc-chagall.html)

... quando conclui o quadro “Em torno dela”...

O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal. 

    Resposta: A de avião.

    Verbo concluir, quem conclui, conclui alguma coisa ou algo. Portanto, VTD.

    Logo, o verbo estudar exige o mesmo complemento, ou seja, VTD.



  • Alguém pode me explicar por que a alternativa "d" está errada; ao meu ver, o verbo surgir é VTD também.

  • Letra (A) correta,

    a letra (D) está errada pois o verbo surgir é um v.i. no sentido de : "ter início ou começar a existir"

    obs: marquei a letra D 

    :D

  • O problema é que antes do verbo "surgir", vem o complemento adverbial "onde"

  • francisco o verbo surgir no sentido de aparecer é um Verbo intransitivo.

  • colocando a oração da letra D no sentido direto percebemos, melhor, que se trata de V.I.

    "... onde elementos dramáticos, sociais e religiosos surgem. "

  • Quando CONCLUI o quadro "Em torno dela".

    Quando conclui o que? o quadro "em torno dela" = verbo concluir (VTD).

    ...Marc Chagall ESTUDOU artes plásticas na Academia...

    Marc estudou o que? artes plásticas...  = verbo Estudar (VTD)

    VTD precisa de complemento (sem preposição) - Objeto Direto vem diretamente ligado ao verbo, completa o sentido do VTD.

    VTI - a complementação se da de forma indireta. A ocorrência de uma preposição é necessária para fazer o trânsito entre o verbo e o objeto indireto.

    ...Onde Surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos.

    Surgem de onde? para surgir tem que surgir de algum lugar, ou de alguma coisa = VTI

  • Discordo em parte do comentário da Camila Balestrassi, apenas quanto ao motivo da incorreção da letra D. 

    a) ... Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petesburgo.

    Estudou = VTD (Marc Chagall estudou "o que?) - CERTA


    d)... onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos. - ERRADA

    Surgem = VI (Quem/Que é que surgem? "elementos dramáticos, sociais e religiosos"). Portanto, "elementos dramáticos, sociais e religiosos" é sujeito da frase. O "onde" que antecede o verbo apenas explicita as circunstâncias do surgimento da nova temática em sua pintura. Não influi sobre a função sintática dos "elementos dramáticos, sociais e religiosos". Não se trata de VTI, embora o verbo "surgir" possa, em outro contexto, exigir preposição.

  • -

     

    GAB:A

     

    Nas provas da FCC nem sempre é necessário ler os textos,

    e se for grande.. ja desestabiliza o candidato =(

    Mas vamos fazer, sem ler o texto, seguinte raciocínio:

    Quem conclui, conclui algo ( o quadro “Em torno dela”). Daí ja matamos que a questão pede

    que encontremos um VTD + OD
     

     

    a)...Marc Chagall estudou artes plásticas na Academia de Arte de São Petesburgo.

    quem estuda, estuda algo VTD + OD ( artes plásticas na Academia de Arte de São Petesburgo)

     

    b)A partir daí, trabalhou intensamente para...

    quem trabalha, trabalha em algo. Opa! VTI ja eliminamos

     

    c)o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura...

    quem repercute, repercute em algo. VTI ja eliminamos tb

     

    d) ... onde surgem elementos dramáticos, sociais e religiosos.

    quem surge, surge em algum lugar/em algo.. VTI, eliminamos

     

    e) Em 1941, parte para os EUA...

    quem parte/vai, vai para algum lugar.. VTI, eliminamos

     

    ps: a questão é praticar, pra perceber as cascas de banana da banca!

     

    #avante

  • Não podemos esquecer de olhar o bendito contexto. Mais um erro pra minha coleção...

  • Com a vênia, ouso discordar da colega Fernandinha: o verbo SURGIR (opção D) não é transitivo indireto, mas sim INTRANSITIVO - algo ou alguém SURGE (não demanda complemento).

  • Sobre a letra D, o verbo é intransitivo e a oração está na ordem inversa: 
    >>Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, "onde [surgem] elementos dramáticos, sociais e religiosos".

    >>Na década de 30, o clima de perseguição e de guerra repercute em sua pintura, onde "elementos dramáticos, sociais e religiosos [surgem]."

  • Sempre é bom ler o texto sim, mas confesso que nessa questão, não vi necessidade!


ID
1303171
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No âmbito da arte contemporânea, a pintura de Chagall ...... pela importância que tem nela o elemento temático, de fundo onírico, que, por sua vez, ...... as profundas raízes afetivas e culturais do artista. Sua obra, moderna, ...... todas as conquistas formais da arte contemporânea.

(Adaptado de: educação.uol.com.br/biografias/marc-chagall.html)

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • No âmbito da arte contemporânea, a pintura de Chagall se destaca (ou destaca-se) pela importância que tem nela o elemento temático que reflete as profundas raízes afetivas e culturais do artista. Sua obra, moderna, assimilou todas as conquistas formais da arte contemporânea.

    .
    O elemento temático (que) reflete as profundas raízes afetivas e culturais do artista. Há paralelismo entre o verbo destacar e o verbo refletir.
    .
    Sua obra "moderna" vem antes da arte contemporânea, por isso o verbo no pretérito perfeito do indicativo (assimilou). 
  • O uso da partícula "se" é classificada como parte integrante do verbo, uma vez que o verbo destacar, no contexto, "pede" seu uso  "a pintura de Chagall se destaca". 

  • Só não consegui entender por que a partícula "se" foi para antes do verbo, ou seja, pq o "se" é proclítico (próclise)?

  • Cristiano,

    concordo contigo. A FCC, por vezes, exige a aplicação coloquial da língua, o que reputo absurdo, mormente quando se deseja verificar o conhecimento técnico do candidato para desempenhar seu mister público futuro, qual seja o de redigir em bom Português.

  • Questão errada em minha opinião leiga, porque não há motivo algum para que ocorra a próclise.

  • LETRA E 

  • A próclise na alternativa "e" ocorre em virtude do sujeito expresso: a pintura de Chagall. Nessa situação, adimite-se o uso tanto da próclise quanto da ênclise. 

     

    "a pintura de Chagall destaca-se" ou "a pintura de Chagall se destaca".

  • 1- se destaca - A pintura (sujeito) se destaca (verbo)...

    2- reflete - O elemento temático (sujeito) reflete (verbo) as profundas raízes...

    3- assimilou - Sua obra (sujeito) assimilou (verbo) todas as conquistas...

  • Acho engraçado gente que comenta "LETRA E".  

    Jura amigo??!! Nossa, que coincidência!! 

    O gabarito já traz essa informação.

  • também marquei a B por que traz consigo o trecho que está expresso

    no texto.

  • pela importância que tem nela o elemento temático, de fundo onírico, que, por sua vez, ...... as profundas

    Eis o sujeito do verbo REFLETIR


ID
1303177
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As pessoas ficam na expectativa de um futuro diferente; ......, suas atitudes é que deveriam ser diferentes.

Preenche corretamente a lacuna da frase acima o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão na minha opiniao tem 2 respostas: A e C, alguém concorda ?

  • embora
    em.bo.ra
    adv (da expressão em boa hora) 1 Em boa hora: Vai-te embora! 2 Ainda assim: Dessem-lhe um milhão de dólares, e ele ficaria, embora, muito endividado. conj Ainda que, conquanto, posto que: Tem o seu orgulho, embora pobre e sem nome. interj Não importa! Tanto monta! Partícula expletiva: Foram-se embora. sm pl ant Parabéns, felicitações: Dou-lhe os meus emboras.

    conquanto
    con.quan.to
    conj (com+quanto) Exprime concessão, equivalendo a ainda que, embora, não obstante, posto que.

    todavia
    to.da.vi.a
    adv e conj (lat tota via) Ainda assim, contudo, entretanto, porém.

    porquanto
    por.quan.to
    conj (por+quanto) Por isso que, por que, visto que.

    Desde que 

    Desde que, loc conj: desde o tempo em que; depois que; uma vez que, já que, visto que. Desde que o mundo é mundo,


  • Gabarito: C

    a) embora - Conjunção subordinada Concessiva: Ex: Embora estivesse chovendo, eles saíram à pé. b) conquanto - Conjunção subordinada Concessiva.Ex: Conquanto estivesse chovendo, eles saíram à pé. c) todavia - Conjunção coordenada Adversativa. Ex: A beleza conquista a vista, todavia (mas, porém), o mérito conquista a alma. d) porquanto - Conjunção Coordenada Explicativa. Ex: Não me convidem, porquanto (pois,porque-explicação) não irei com vocês. e) desde que - Conjunção Subordinada Condicional.  Ex: desde que ele vá, eu cuido das crianças. OU temporal: Desde que ele chegou não parou de falar.


  • Oração subordinada não pode ser separada por ponto e vírgula. Com essa informação podemos eliminar todas as letra de menos a letra C.
  • Tanto as conjunções concessivas (embora, conquanto) dão ideia de oposição, mas resposta não poderia ser a letra A (conjunção concessiva - embora), pois o verbo (deveriam) está no futuro do pretérito do indicativo; então só podemos usar uma conjunção adversativa (todavia).


ID
1303183
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as instruções abaixo para responder a questão.



Maria trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e foi solicitada a executar as seguintes tarefas:


1. Fazer um orçamento dos pentes de memória abaixo usando uma planilha contendo o preço apresentado por 3 fornecedores e apontar o menor preço dentre
eles:

- Memória Kingston p/ Notebook 1GB DDR3 1333MHz.

- Memória Kingston 2GB 1333 DDR3 DIMM KVR1333D3S8N9/2G.

- Memória Kingston Value Notebook 8GB DDR3 1333MHz.


2. Salvar a planilha com senha em um pen drive.

3. Configurar uma rede sem fio para que os diversos computadores portáteis e desktops possam ter acesso à Internet por meio de um computador central e possam imprimir usando uma impressora ligada a esse computador. Ela deve considerar que os computadores portáteis e desktops que serão conectados não possuem dispositivos embutidos para conectá-los à rede sem fio. Além disso, o computador central tem uma placa de rede, mas não possui nenhum equipamento para ligá-lo à Internet. Deve considerar também que o dispositivo que faz a conversão de sinais binários para analógicos possibilitando a conexão com a Internet e o dispositivo que distribui o sinal da Internet via wireless estão próximos, mas em locais separados.

As memórias orçadas na tarefa 1 são do tipo I e o valor 1333 equivale II da memória.

As lacunas I e II são preenchidas correta e, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    RAM:

    - Memória Principal;

    - Placa dentro do computador;

    - Volátil pois se apaga quando o computador é desligado;

    - Placa ou Módulo de Memória: SIMM, DIMM, DDR (DDR-2, DDR3).

    Observe as placas das memórias dos notebooks no item 1.

    Bons estudos!

  • Pra mim "Memória Kingston" era a marca de um pendrive kkkkkkkkkkkkk

    Ai meu calcanhar de "Aquiles"...

  • As memórias são do tipo RAM, e a frequência é a sua velocidade de operação.

    Gabarito do Propessor: Letra E. 




  • Memória ROM é a memória do fabricante. Não tem como alterar.

    Memória RAM é a que podemos alterar, por isso, comprar. Fazer upgrade. Trocar, melhorar. Que é a tarefa dela. Por isso é a memória RAM.

  • Questãozinha bem elaborada em! 

    FCC não deve ser Fundação Carlos Chagas!

  • no enunciado da questão já disse "PENTES DE MEMÓRIA"- só poderia ser RAM, mas na hora não prestei atenção nisso. #FICAADICA:OLHONOENUNCIADO

  • LETRA E

     

    Macete : DDR3 -> RAM

  • Questão simples, mas que toma algum tempo do candidato lendo o enunciado. Tipo de questão que pretende mais atrasar o candidato ...

  • GABARITO - E

     

    COMECEI PELO FINAL :

    - Sempre quando vejo MHz lembro da estação de rádio (FREQUÊNCIA)

    - DDR = Memória Dinâmica De Ram => DinâmicaDeRam (MNEMÔNICO)

  • É óbvio que o tamanho do texto foi apenas para cansar o candidato, já que a resposta é bastante óbvia.

    Aí entra em prática aquele macete: Questão grande? então começe lendo o comando da questão.

  • Acertei a  resposta, em entender a pergunta, que por sinal é muito complicada!

    #PraCima

  • Não entendi nem a pergunta, quem dirá saber a resposta


ID
1303186
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as instruções abaixo para responder a questão.



Maria trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e foi solicitada a executar as seguintes tarefas:


1. Fazer um orçamento dos pentes de memória abaixo usando uma planilha contendo o preço apresentado por 3 fornecedores e apontar o menor preço dentre
eles:

- Memória Kingston p/ Notebook 1GB DDR3 1333MHz.

- Memória Kingston 2GB 1333 DDR3 DIMM KVR1333D3S8N9/2G.

- Memória Kingston Value Notebook 8GB DDR3 1333MHz.


2. Salvar a planilha com senha em um pen drive.

3. Configurar uma rede sem fio para que os diversos computadores portáteis e desktops possam ter acesso à Internet por meio de um computador central e possam imprimir usando uma impressora ligada a esse computador. Ela deve considerar que os computadores portáteis e desktops que serão conectados não possuem dispositivos embutidos para conectá-los à rede sem fio. Além disso, o computador central tem uma placa de rede, mas não possui nenhum equipamento para ligá-lo à Internet. Deve considerar também que o dispositivo que faz a conversão de sinais binários para analógicos possibilitando a conexão com a Internet e o dispositivo que distribui o sinal da Internet via wireless estão próximos, mas em locais separados.

Para executar a tarefa 2 na planilha criada no LibreOffice Calc, considerando que a planilha ainda não havia sido salva, Maria clicou no menu Arquivo, na opção Salvar Como e, na janela que se abriu, deu o nome ao arquivo, ...... e clicou no botão Salvar. Apareceu uma janela na qual Maria digitou e confirmou a senha e clicou no botão OK.

A lacuna é corretamente preenchida com

Alternativas
Comentários
  • correta LETRA A


    para os que ficaram em dúvida com relação a letra b e a letra e, foram alternativas para confundir com o procedimento feito no word.


    no word o procedimento é: salvar como/ ferramentas/ opções gerais. então digita-se e redigita-se a senha. aperte OK. por último salvar.

  • Típica questão pra tirar tempo do candidato!

  • No Excel 2010 também caberia a letra B.

  • NO EXCEL 2013 O PROCEDIMENTO SERIA A LETRA B

  • Gabarito: Letra A

    O LibreOffice oferece o recurso Salvar com Senha, que protege o arquivo de acessos indevidos (usuários que não possuam a senha).


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • O Writer oferece o recurso Salvar com Senha, que protege o arquivo de acessos indevidos (usuários que não possuam a senha).

    Salvando um arquivo com senha.


ID
1303189
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as instruções abaixo para responder a questão.



Maria trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e foi solicitada a executar as seguintes tarefas:


1. Fazer um orçamento dos pentes de memória abaixo usando uma planilha contendo o preço apresentado por 3 fornecedores e apontar o menor preço dentre
eles:

- Memória Kingston p/ Notebook 1GB DDR3 1333MHz.

- Memória Kingston 2GB 1333 DDR3 DIMM KVR1333D3S8N9/2G.

- Memória Kingston Value Notebook 8GB DDR3 1333MHz.


2. Salvar a planilha com senha em um pen drive.

3. Configurar uma rede sem fio para que os diversos computadores portáteis e desktops possam ter acesso à Internet por meio de um computador central e possam imprimir usando uma impressora ligada a esse computador. Ela deve considerar que os computadores portáteis e desktops que serão conectados não possuem dispositivos embutidos para conectá-los à rede sem fio. Além disso, o computador central tem uma placa de rede, mas não possui nenhum equipamento para ligá-lo à Internet. Deve considerar também que o dispositivo que faz a conversão de sinais binários para analógicos possibilitando a conexão com a Internet e o dispositivo que distribui o sinal da Internet via wireless estão próximos, mas em locais separados.

Após instalar todos os dispositivos de rede necessários à realização da tarefa 3, para acessar as opções para configurar uma conexão de rede, conectar um computador portátil à rede, ver o status da rede ou diagnosticar e reparar problemas na rede, Maria deve entrar no Painel de Controle do Windows 7, clicar na opção Rede e Internet e, em seguida, clicar na opção

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Para abrir a Central de Rede e Compartilhamento, clique no botão Iniciar, em Painel de Controle, em Rede e Internet e, depois, em Central de Rede e Compartilhamento.

    A Central de Rede e Compartilhamento fornece informações de status em tempo real sobre sua rede;

    Você pode ver se o computador está conectado à rede ou à Internet, o tipo de conexão e que nível de acesso você tem a outros computadores e dispositivos na rede;

    Essas informações podem ser úteis quando você configura a rede ou quando tem problemas de conexão.

    Bons estudos!
  • Subcategorias disponíveis na categoria Rede e Internet:
    * Central de Rede e Compartilhamento;* Grupo Doméstico;* Opções da Internet.



  • A FCC sempre querendo cansar a leitura do candidato criando esses enunciados enormes.

  • Verdade Regis. Basta apenas a leitura do último parágrafo do enunciado para tentar resolver a questão.

  • Parti da premissa de que nao havia nos computadores rede. Assim, a única alternativa que sobrava era a qe nao fazia menção a Rede de internet.

  • ver o status da rede ou diagnosticar e reparar problemas, exibir informaçoes basicas de redes ---->>>>> CENTRAL DE REDE E COMPARTILHAMENTO.

  • Gabarito : B

    Central de Rede e Compartilhamento.


ID
1303192
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as instruções abaixo para responder a questão.



Maria trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia e foi solicitada a executar as seguintes tarefas:


1. Fazer um orçamento dos pentes de memória abaixo usando uma planilha contendo o preço apresentado por 3 fornecedores e apontar o menor preço dentre
eles:

- Memória Kingston p/ Notebook 1GB DDR3 1333MHz.

- Memória Kingston 2GB 1333 DDR3 DIMM KVR1333D3S8N9/2G.

- Memória Kingston Value Notebook 8GB DDR3 1333MHz.


2. Salvar a planilha com senha em um pen drive.

3. Configurar uma rede sem fio para que os diversos computadores portáteis e desktops possam ter acesso à Internet por meio de um computador central e possam imprimir usando uma impressora ligada a esse computador. Ela deve considerar que os computadores portáteis e desktops que serão conectados não possuem dispositivos embutidos para conectá-los à rede sem fio. Além disso, o computador central tem uma placa de rede, mas não possui nenhum equipamento para ligá-lo à Internet. Deve considerar também que o dispositivo que faz a conversão de sinais binários para analógicos possibilitando a conexão com a Internet e o dispositivo que distribui o sinal da Internet via wireless estão próximos, mas em locais separados.

Considere os itens a seguir:

I. Modem e conexão de banda larga com a Internet.

II. Roteador sem fio.

III. Adaptadores de rede sem fio.

IV. Placa SVGA wireless.

Para realizar a tarefa 3 são necessários alguns dispositivos de rede que incluem o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Letra B. O item IV é uma placa de vídeo SuperVGA, e não existe SVGA wireless.

  • Obrigada, Fernando. Sempre tornando esse mundo da informática mais fácil de ser entendido.

  • Pessoal a FCC elabora um enunciando mal feito, cheio de enrolada e que da margem a questionamentos. Descartando o Item IV. Placa SVGA wireless que não existe. Observem que fica claro no texto "...os computadores portáteis e desktops que serão conectados não possuem dispositivos embutidos para conectá-los à rede sem fio. Logo o componente III. Adaptadores de rede sem fio era obrigatório. Descartando o IV e tendo o item III as alternativas corretas só poderiam ser b ou a d. O texto também diz que "...não possui nenhum equipamento para ligá-lo à Internet." Logo o item I. Modem e conexão de banda larga com a Internet também é orbigatório. E mais abaixo o texto diz o seguinte : "...o dispositivo que distribui o sinal da Internet via wireless estão próximos."

    Concluindo se o dispositivo que distribui o sinal wireless está próximo é por que ele existe e é um II. Roteador sem fio, portanto desnecessário, pois já está lá, os outros foram ditos que não estavam presentes .

    Pra mim gabarito errado. O correto é letra D.


    Coisas da FCC.

  • Não entendi a necessidade ou utilidade de um "Roteador sem fio" para a configuração pretendida.

  • É incompreensivel cobrar de um analista da área judiciária o serviço de um técnico da área STI. 

  • Paulo, também fiquei com a mesma dúvida mas fui olhar o que a questão pedia.

    Para realizar a tarefa 3 são necessários alguns dispositivos de rede que incluem o que consta em:

    Portanto a questão não perguntou quais equipamentos estavam faltando para concluir a tarefa, mas quais entre os que estavam listados que deveriam ser utilizados no processo.

  • Segundo o comentário do professor:

     

    Letra B. O item IV é uma placa de vídeo SuperVGA, e não existe SVGA wireless.

  • Nossa, grande explicação do professor!

    Affe!

    Que bosta.

     

    GABARITO B

  • SVGA é vídeo.

  • Essa é um tipo de questão que deve ser deixada por último. Faça a redação com calma, termine-a. Ai sim, volte com calma.


ID
1303195
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, servidor público federal, cometeu falta sujeita à penalidade de advertência. A Administração pública, mesmo ciente da falta cometida, nada fez, já tendo ultrapassado o prazo de sete meses da data em que a Administração tomou conhecimento da infração disciplinar praticada por Antônio. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, eventual ação disciplinar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Como a administração já estava ciente da falta praticada por Antônio, o prazo prescricional começou a correr da data em que se tornou conhecido:
      Art. 142 §1 O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido

    Prazos prescricionais das punições administrativas:

      Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

      I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

      II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

      III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

    bons estudos


  • Prazo prescricional para penalidade de advertência será de 180 dias, ou 6 meses, no caso em tela se passaram 210 dias, ou 7 meses.

  • Memorizei assim: 180 dias, 2 anos, 5 anos. 

    Basta observar a gravidade da pena advertência, suspensão e demissão respectivamente. 


    GAB LETRA C

  • Alternativa correta: letra “c” (responde as demais alternativas).Na forma do art. 142,III, a ação disciplinar prescreverá em 180 dias, quanto à pena de advertência. Pelo § 1ºinfere-se, ainda, que o prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. Assim, portanto, no caso narrado na questão, eventual ação disciplinar não pode ser instaurada, uma vez que se encontra prescrita.


  • Prazos prescricionais das punições administrativas:


      5 anos - infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão

      2 anos - infrações puníveis com suspensão

    180 dias - infrações puníveis com advertência


    Atenção!! Difere do prazo de cancelamento de registro que é de 5 anos para suspensão e 3 anos para advertência (art. 131 da lei 8.112/90)

  • O maior CUIDADO DO MUNDO: observar SEMPRE o que se pede, pois o prazo de cancelamento de registro é diferente do prazo para a ação disciplinar!

    Já cai nessa pegadinha e lá se foi uma questão boba. Daquelas que ninguém erra =/

  • Se deu bem Antônio, foi prescrita.

  • A pretensão de punir falta punível com Advertência prescreve em 180 dias, logo, se se passaram 7 meses (mais ou menos 210 dias) a ação está prescrita.


  • 7 meses = 210 dias

     

    Penalidade de Advertência já prescreveu, visto que prescreve em 180 dias = 6 meses.

  • cancelamento dos registros funcionais :> 5 e 3 (susp e adv, respectivamente).

  • Cancelamento do Registro:

    ADV3RT3NCIA = 3 anos
    SU5PEN5ÃO = 5 anos


    Prescrição1825
    - Advertência: 180 dias

    - Suspensão: 2 anos

    - Demissão: 5 anos

  • Demissão e afins - 5 anos

    Suspensão - 2 anos

    Advertência - 180 dias


ID
1303198
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Beatriz, servidora pública federal, constatou situação de impedimento em determinado processo administrativo. No entanto, deixou de comunicar o fato à autoridade competente. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a omissão do dever de comunicar o impedimento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    disposição expressa da 9784

      Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

      Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares

    bons estudos
  • Observação: " que ocorrer em impedimento".. se for suspeição não é obrigatório a comunicação.

  • GABARITO: LETRA A.
    LEI 9784/99: Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.



  • 9784/99

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    #força! 

  • IMPEDIMENTO (Três Hipóteses): é considerada hipótese de presunção absoluta de incapacidade ou de parcialidade do agente para a prática de determinado ato. As circunstâncias são objetivas:

     

    1) quando tenha interesse direito ou indireto na matéria (O próprio e o que estiver ligado a este);

     

    2) caso tenha participado ou venha participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau (consanguíneos ou Afins);

     

    3) quando esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    Procedimento: O servidor deve obrigatoriamente declarar – se impedido.

     

    E se não declarar o impedimento: a omissão de declaração pelo servidor constitui falta grave.

     

    Pena Disciplinar: Cabível a pena de Demissão do Servidor, se não houver manifestação, sendo considerado desvio de comportamento grave, que, no exercício de suas funções, agiu de má-fé.

     

    Obs.: O ato que vier a ser executado por servidor impedido é inválido e pode provocar a anulação da decisão final, mesmo se não arguida oportunamente.

     

     

     

    SUSPEIÇÃO (Uma hipótese): compreende as hipóteses de presunção relativa de incapacidade ou de parcialidade , portanto, exige comprovação dos fatos considerados suspeitos. As circunstâncias são subejtivas:

     

    ---- > Quando a autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou amizade notória com alguns dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

    Procedimento: Pode declarar – se suspeito.

     

    E se não declarar a suspeição: O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

     

    Obs.1: A alegação de suspeição é tratada pela lei como uma faculdade do interessado, ou seja, não precisa ser alegada de ofício, mas pode manifestar a sua suspeição caso se reconheça incapaz de julgar a matéria.

     

    Obs.2: Se não for alegada tempestivamente, ocorre a preclusão do direito de invocá-la. Ou seja, há perda do direito de suspeição se não houver manifestação.

     

    Obs.3: O não acolhimento da arguição de suspeição (pela autoridade competente) é irrecorrível.

     

    Obs.4: Observar que no caso da suspeição, por ter presunção relativa, o servidor pode descartar os argumentos do interessado e seguir atuando no processo normalmente, a depender do caso concreto, nos casos de amizade íntima ou inimizade notória.

  • GABARITO: LETRA A

    DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    FONTE: LEI N° 9784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999


ID
1303201
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.429/1992, uma das sanções previstas para o agente que comete ato de improbidade administrativa consiste no ressarcimento integral do dano, quando houver. A propósito da sanção em análise, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    No artigo 12 incisos I, II e III diz que haverá ressarcimento integral do dano, quando houver,

    São efeitos da improbidade administrativa

    Suspensão dos direitos políticos
    Perda da função pública
    Indisponibilidade dos bens
    Ressarcimento ao erário

    bons estudos

  • Lei 8.429:

    a) Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    b) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    c) Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (a contrario sensu, o ressarcimento do dano prescinde do trânsito em julgado)

    d) Art. 12. (...) está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações: III - na hipótese do art. 11 [Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública], ressarcimento integral do dano, se houver (...).

    e) Art. 12, incisos I a III.

  • #FicaDica
    Nos termos da Lei nº 8.429/1992, uma das sanções previstas para o agente que comete ato de improbidade administrativa consiste no ressarcimento integral do dano, QUANDO HOUVER. A propósito da sanção em análise, é correto afirmar que

  • Galera lembra de RISP- RESSARCIMENTO AO ERÁRIO, SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, INDISPONIBILIDADE DOS BENS E PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA - SÃO AS SANÇÕES PREVISTAS

  • O art. 21 da lei também tem a resposta: "A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I- da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO."

    Logo, quando se refere à ressarcimento, é necessário que haja a efetiva ocorrência do dano.


  • somente pode ser executada após o trânsito em julgado da sentença condenatória por ato de improbidade administrativa.

    ??????

  • João, as únicas penas que somente podem ser aplicadas após o trânsito em julgado são as de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos. As demais podem ser executadas antes, desde que não haja decisão conferindo efeito suspensivo à decisão judicial. 

  • Matheus, a prova do "dano ao erário" é imprescindível para configuração do ato de improbidade de "prejuízo ao erário".

    Configurado o ato ímprobo, é uma faculdade o o pedido de ressarcimento, vez que o artigo 12 autoriza a aplicação das sanções de forma isolada ou cumulativa.
    Ou seja, nessa hipótese a dano já estará provado e pode ser pedido o seu ressarcimento. Nas outras hipóteses (enriquecimento e atentado aos princípios) para pedir o ressarcimento deve haver prova do dano.

    Espero ter ajudado.
  • Gab E 

    - Art 20: A perda da funcao publica e a suspensao dos direitos politicos só se efetivam com o transito em julgado da sentença condenatória.

  • Sinceramente não entendo a FCC, uma questão diz que não necessita dano ao erário, outra questão diz que necessita...

  • O cara que comete ato de improbidade adm é SUPER IRRESPONSAVEL

     

    Suspensão dos direitos políticos
    Perda da função pública
    Indisponibilidade dos bens
    Ressarcimento ao erário

     

     

  • RG - TRT, em relação ao seu comentário ("Sinceramente não entendo a FCC, uma questão diz que não necessita dano ao erário, outra questão diz que necessita..."), explico:

     - Quando a questão pedir de acodo com a "lei" > INdepende de dano

     - Quando a questão pedir de acordo com a "jurisprudência do STJ" > nos caso previstos no artigo 10 (atos que importam prejuízo ao erário), Depende de dano.

     - No caso específico da questão > aplica-se, SEMPRE, o artigo 21, I; ou seja, a aplicação das sanções SEMPRE Dependerá da efetiva ocorrência de dano "no que se refere à pena de ressarcimento". É o que se infere da leitura do mencionado dispositivo, uma vez que este traz uma exceção específica relativamente à pena de ressarcimento. Senão, vejamos: Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:  I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • Peguei este comentário da Vanessa Nogueira em outra questão que aborda o mesmo assunto:

     

    A FCC vem seguindo o entendimento do STJ de que para configuração dos atos de improbidade administrativa previstos no art. 10 da Lei 8429 exige a presença do efetivo dano ao erário. (STJ, AgRg no REsp 1199582/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 1ª Turma, jul. 15.12.2011,DJe 09.02.2012).

     

    Entretanto, devemos estar atentos ao enunciado:

     

    Caso a orientação seja para ser respondida a questão conforme a Lei 8429, devemos marcar a alternativa que consta que independe da efetiva ocorrência do dano (Artigo 21, I).

    Caso o enunciado seja omisso ou conforme a jurisprudência - devemos seguir o entendimento do STJ - depende da comprovação do dano.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

  • A questão não fala pra tipificação da lesão se necessita ou não de dano, ela quis saber sobre o RESSARCIMENTO! Para eu ressarcir a Adm. terei que ter causado um prejuízo, senão vou ressarcir o que???? No que tange as outras situações, suspensão, multas, enfim, isso terá normal!

    Quer dizer que se cometo um ato atentatório aos princípios , vou ter que ressarcir se não causei, efetivamente, nenhum prejuízo? Não neh!

  • Não confunda o art. 5º com o art. 7º.

    Art. 5º. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Aqui o termo "lesão ao patrimônio público" está no sentido amplo. Ou seja, em caso de qualquer ato que possa lesar a Administração Pública, esta deve ser ressarcida integralmente.

    Art. 7º. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Aqui a norma está se referindo às tipificações da lei, ou seja, atos que importam enriquecimento ilícito (art.9) e atos que causam prejuízo ao erário (art.10). Ou seja, a indisponibilidade dos bens se aplica somente a tais atos.

    Deste modo, atente-se para o fato de que o ressarcimento integral do ano também é uma sanção para os atos que atentam contra os princípios da administração pública, estando respaldados pelo art. 5º.

  • Exatamente nobre colega concurseiro.

    Para complementar a explicação do amigo:

    NOMALIZAÇÃO

    1FN (primeira forma normal) – Reprova atributos multivalorados, compostos e suas combinações.

    2FN (segunda forma normal) – reprova a dependência parcial total, em que um atributo depende de apenas umas das chaves de uma chave primária composta.

    3FN (terceira forma normal) – Reprovar a dependência funcional transitiva, em que um campo depende de um atributo não chave ou chave estrangeira

    Fonte: Boson treinamentos. https://youtu.be/eRaAMNjCFYw

  • Com as alterações da lei 14.230/21, questão desatualizada, nos termos do Art. 12, par. 9º da 8429.92.

    A letra C, também passa a ser correta: § 9º As sanções previstas neste artigo somente poderão ser executadas após o trânsito em julgado da sentença condenatória.      


ID
1303204
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No tocante aos recursos, considere:

I. Sempre que a lei não fixar outro prazo, o recurso será interposto no prazo de três dias, contados da publicação do ato ou da decisão.

II. Os recursos, em regra, não terão efeito suspensivo.

III. Distribuído o recurso e antes da manifestação do Ministério Público Eleitoral, o processo será concluso ao relator, em vinte e quatro horas, que o devolverá no prazo de oito dias.

IV. Em regra, nenhuma alegação escrita e nenhum documento poderão ser oferecidos pelas partes na fase recursal.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Artigos do Código Eleitoral

    I- Art. 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução ou despacho.

    II- Art. 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo.

    III- Art. 269. Os recursos serão distribuídos a um Relator em 24 (vinte e quatro) horas e na ordem rigorosa da antigüidade dos respectivos membros, esta última exigência sob pena de nulidade de qualquer ato ou decisão do Relator ou do Tribunal.

    § 1º Feita a distribuição, a Secretaria do Tribunal abrirá vista dos autos à Procuradoria Regional, que deverá emitir parecer no prazo de 5 (cinco) dias.

    IV- Art. 268. No Tribunal Regional nenhuma alegação escrita ou nenhum documento poderá ser oferecido por qualquer das partes, salvo o disposto no art. 270.

  • GAB B

  • Essa questão eu acertei por descartória, mas ainda não me ficou totalmente elucidado o erro do item III. Alguém poderia comentar ?

  • Sobre a IV -

    TSE - Recurso Especial Eleitoral : RESPE 2669720126080013 Guaçuí/ES 286082012 

    Art. 268. No Tribunal Regional nenhuma alegação escrita ou nenhum documento poderá ser oferecido por qualquer das partes, salvo o disposto no art. 270. 
    E ao processo de registro de candidatura não se aplica o disposto no art.270 do mesmo código.
    Aliás, no caso, não poderia haver mesmo nenhuma dúvida da juntada de documentos apenas perante o TRE/ES, pois o Juízo Eleitoral afirmou, na sentença que deferiu o registro do candidato, que"o Ministério Público Eleitoral não se desincumbiu do ônus de juntar aos autos os acórdãos relativos às contas julgadas irregularidades"e que"competiria ao Ministério Público Eleitoral fazer prova de que as contas foram rejeitadas por irregularidade insanável, o que não ocorreu no caso em testilha"(fl. 89).

     

    Gabarito letra b)

     

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 4737/1965 (INSTITUI O CÓDIGO ELEITORAL)

     

    ARTIGO 257. Os recursos eleitorais não terão efeito suspensivo. (ITEM II - CORRETO)


    ============================================

     

    ARTIGO 258. Sempre que a lei não fixar prazo especial, o recurso deverá ser interposto em três dias da publicação do ato, resolução ou despacho. (ITEM I - CORRETO)

     

    ============================================

     

    ARTIGO 268. No Tribunal Regional nenhuma alegação escrita ou nenhum documento poderá ser oferecido por qualquer das partes, salvo o disposto no art. 270. (ITEM IV - CORRETO) 

     

    ============================================

     

    ARTIGO 269. Os recursos serão distribuídos a um relator em 24 (vinte e quatro) horas e na ordem rigorosa da antigüidade dos respectivos membros, esta última exigência sob pena de nulidade de qualquer ato ou decisão do relator ou do Tribunal.

     

    § 1º Feita a distribuição, a Secretaria do Tribunal abrirá vista dos autos à Procuradoria Regional, que deverá emitir parecer no prazo de 5 (cinco) dias. (ITEM III - INCORRETO)


     

  • Regra geral, o prazo recursal é de 3 dias (o item I está correto); O efeito suspensivo dos recursos é uma excepcionalidade (o item II está correto); O Ministério Público Eleitoral deve se manifestar antes do relator (o item III está errado). Na fase recursal, em regra, não se admitem novos documentos (o item IV está correto). A resposta correta, portanto, está na letra B.

    Resposta: B


ID
1303207
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Compete ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, dentre outras atribuições,

Alternativas
Comentários
  • no TRE SP tambem

  • Fazendo um paralelo com o TRE-SP, sobre a Letra B.

    Quem instaura a Sindicância é o Presidente do TRE-SP, mas quem preside é o Corregedor, vejamos:

    Compete ao Presidente:

    Art. 28 XLII - instaurar e processar sindicância contra Juízes Membros do Tribunal,
    submetendo a conclusão à apreciação do Plenário;

    Compete ao Corregedor:

    Art. 30 XX - presidir sindicâncias contra Juízes Eleitorais, nas quais é obrigatória a presença
    do Procurador Regional Eleitoral;

     


ID
1303210
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Considere os processos de:
I. requisição de servidor.
II. designação de juízes para as zonas eleitorais.
III. crimes eleitorais instaurados contra juízes eleitorais.
IV. ação de investigação judicial eleitoral.

Ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia serão distribuídos os processos indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Correta: questão "a"

    Resolução TRE/RO n. 36, de 10 de dezembro de 2009.

    Dispõe sobre o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia:

    (...)

    Art. 27. Ao presidente serão distribuídos:

    I – os processos de requisição de servidor;

    II – os processos de designação de juízes para as zonas eleitorais;

    III – os requerimentos de empréstimo de urnas;

    IV – demais requerimentos de caráter administrativo.

    (Fonte: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-ro-resolucao-no-036-de-10-de-dezembro-de-2009)


ID
1303213
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Kátia é Ministra do Supremo Tribunal Federal; Valdir é Ministro do Superior Tribunal de Justiça e Soraya é brilhante advogada militante na área de Direito Público com notável conhecimento jurídico e reputação ilibada. Katia e Valdir foram escolhidos para compor o Tribunal Superior Eleitoral e Soraya foi nomeada pelo Presidente da República também para compor o Tribunal Superior Eleitoral. Neste caso, dentre as pessoas indicadas, de acordo com a Constituição Federal, o cargo de Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral poderá ser ocupado APENAS por

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a correta.


    Artigo 119, parágrafo único/CF: "O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça".

  • Somente Kátia poderá ocupar o cargo de Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, uma vez que é Ministra do Supremo Tribunal Federal. Valdir, sendo Ministro do Superior Tribunal de Justiça, poderá ser Corregedor Eleitoral. Essa regra está disposta no p.u do art. 119 da Carta Magna: "O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça." Assim, a resposta correta é a alternativa C.


    Abraços e bons estudos a todos!


    Resposta: C

  • Complementando..


    Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: 

    - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; 

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. 

  • Questão fácil, o curioso aqui e descobrir que em algumas questões a FCC não está diferenciando REPUTAÇÃO ILIBADA de IDONEIDADE MORAL.

  • TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - MÍNIMO DE 7 MEMBROS

    - MEDIANTE ELEIÇÃO COM VOTO SECRETO:

    3 juízes dentre os ministros do STF --------> DENTRE OS QUAIS SERÃO ESCOLHIDOS: presidente e vice-presidente do TSE

    2 juízes dentre os ministros do STJ --------> DENTRE OS QUAIS SERÁ ESCOLHIDO O CORREGEDOR ELEITORAL


    - INDICADOS PELO STF E NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

    2 Juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral


    PORTANTO,

    somente KÁTIA poderá ser vice-presidente - correta: C



  • Para TRE e TSE    

    Os dois juízes escolhidos dentre os 6 advogados (se for do TRE - indicado pelo TJ e nomeados pelo PRESIDENTE DA REPUBLICA..... Se for do TSE- indicado pelo STF e nomeados pelo PRESIDENTE DA REPUBLICA) de notável saber jurídico e reputação ilibada NAAOOOOOOO precisam ter 10 anos de atividade !!!!!!!!!

     

    ATENÇÃO

     

    TRT e TST

    Advogados  e membros do MP PRECISAM, PRECISAM, PRECISAM ter pelo menos 10 anos de de atividade.

     

    !!! se o tribunal é do trabalho, entao esses nego tem que trabalhar 10 anos !!! kkk

  • ·        Cuidado com os comentários, os advogados precisam sim ter experiência:

    Res.-TSE nºs 20958/2001, art. 12, parágrafo único, VI e 21461/2003, art. 1º: exigência de 10 anos de prática profissional; art. 5º, desta última: dispensa da comprovação se já foi juiz de TRE. Ac.-STF, de 31.5.2005, no RMS nº 24.334 e, de 29.11.2005, no RMS nº 24.232: a regra geral prevista no art. 94 da Constituição – dez anos de efetiva atividade profissional – aplica-se de forma complementar à regra do art. 120 da Constituição; Res.-TSE nº 21644/2004: necessidade, ainda, de participação anual mínima em cinco atos privativos em causas ou questões distintas, nos termos do art. 5º do Regulamento Geral do EOAB.

  • questão com uma redação enorme, para uma resposta simples affs fcc gosta de cansar o canditado :/

  • DISCURSIVA.

    Marco Antônio, titular, desde 2006, de mandato de Senador pelo Estado X, pretende se reeleger, em 2014, para o Senado, mas dessa vez como Senador pelo Estado Y, governado pela sua esposa, Maria, eleita em 2010 e que pretende a reeleição em 2014. Como Marco Antonio irá concorrer, em 2014, ao cargo de Senador pelo Estado Y, Paulo, filho de Marco Antonio e Maria, decidiu que naquele ano irá se candidatar ao cargo de Senador pelo Estado X. Diante desse quadro, responda:

     

    a)    Pode Marco Antônio se candidatar ao cargo de Senado pelo Estado Y, em 2014?

     

    Não, pois há impedimento em razão de parentesco. Marco Antônio se lançaria candidato a Senador pelo Estado em que sua esposa é Governadora. Neste caso, não ocorre a exceção da parte final do art. 14, par. 7, porque Marco Antônio não é “titular do cargo de Senador pelo Estado Y”.

     

    b)   Pode Paulo se candidatar ao cargo de Senador pelo Estado X, em 2014?

     

    Sim, porque o impedimento previsto no art. 14, par. 7, limita-se aos parentes dos chefes do Poder Executivo (Prefeito, Governador e Presidente)

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!

    PINHEIROS ES.

  • GABARITO: C

    Art. 119. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

  • TSE será composto por, NO MÍNIMO, sete membros.

    Três juízes, dentre os Ministros do STF, escolhidos pelo próprio STF, mediante eleição e voto secreto.

    Dois juízes, dentre os Ministros do STJ, escolhidos pelo próprio STJ, mediante eleição e voto secreto.

    Dois juízes, dentre seis advogados, com pelo menos 10 anos de atividade, nomeados pelo Presidente da Repúblicaindicados pelo STF.

    O TSE elegerá seu Presidente e seu Vice-Presidente dentre os Ministros do STF. Já o Corregedor do TSE será escolhido dentre os Ministros do STJ.

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Composição do TRE (são sete membros)

     DOIS desembargadores do TJ, escolhidos pelo próprio TJ, mediante eleição e voto secreto.

     DOIS juízes de direito, escolhidos pelo próprio TJ, mediante eleição e voto secreto.

     UM juiz federal, escolhido pelo TRF

     DOIS juízes, dentre seis advogados, nomeados pelo Presidente da Repúblicaindicados pelo TJ.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

     

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

     

    a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

    b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

     

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

     

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.


ID
1303216
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: O Presidente da República praticou ato que atentou contra o livre exercício do Poder Legislativo. Neste caso, segundo a Constituição Federal, o Presidente da República

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Conjugação de vários dispositivos constitucionais, são eles:

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles

    Bons estudos

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • Lembrando q. o Presidente ficará suspenso de suas funções, neste caso, após instaurado o processo no Senado. Fica suspenso, no máximo 180 dias. Se em 180 dias não for julgado, volta ao cargo e o processo segue normal.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

     

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

     

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


ID
1303219
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre mandado de injunção, considere as seguintes assertivas:

I Mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República.

II. Mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Congresso Nacional.

III. Mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição da Câmara dos Deputados.

IV. Mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da Justiça Eleitoral de primeiro grau.

De acordo com a Constituição Federal, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, os mandados indicados APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal

    bons estudos
  • Em relação ao item IV:

    Art. 105 . Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

    Alguem sabe a quem compete julgar os casos dos orgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal?


  • Ygor, creio que quando se tratar de Tribunais Superiores como STJ, STM, TSE, TCU  e TST (além dos Poderes), a competência originaria para processar e julgar o Mandado de Injunção é do Supremo Tribunal Federal, conforme preceitua o art. 102, I, "q", da Carta da República. Quando se tratar de tribunais que não sejam Superiores, caberá ou STJ processar e julgar originariamente o MANDADO DE INJUNÇÃO. 

  • No Mi a competência para o julgamento é sempre em função da autoridade coatora

    Quanto ao mandado de injunção: STF julga  - presidente , câmara dos deputados, senado federal, STF, tribunais superiores e TCU. O STJ julga STF, justiça militar, justiça eleitoral , justiça do trabalho e justiça federal. Já o TSE julga os TREs

  • ATENÇÃO ao ler o comentário do colega Roberto Luiz, que me parece equivocado na sua quase totalidade. Veja arts. 102, I, q, e 105, I, h, ambos da Constituição, transcritos pelos outros colegas, que trazem a distribuição correta de competência. Há outras inconsistências no comentário, mas não vale a pena listar para evitar fazer confusão...

  • Anotem no caderno que fica mais fácil lembrar na hora da prova:


    STF julga:

    Mandado de Injunção do PR, Cong Nacional, Cam Deputados, Sen Federal, TCU, STF

    Habeas Corpus (se paciente): MIn Estado, Comandante Marinha, Exercito e Aeronautica


    STJ julga:

    Mandado de Seg e Habeas Data: Ministro Estado, Comandante Marinha, Exercito e Aeronautica

    Habeas Corpus (se coator): Ministro Estado, Comandante Marinha, Exercito e Aeronautica



    Matéria super chata, porém FCC ama!

  • Art. 102º, I, q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do

    Presidente da República,

    do Congresso Nacional,

    da Câmara dos Deputados,

    do Senado Federal,

    das Mesas de uma dessas Casas Legislativas,

    do Tribunal de Contas da União,

    de um dos Tribunais Superiores,

    ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

  • Gabarito letra b).

     

     

    Apesar de ser bem "decoreba" essa parte, segue uma dica:

     

    STF processa e julga originariamente (CF, Art.102):

     

    Obs: Percebe-se que há membros repetidos entre os remédios constitucionais.

     

    Mandado de injunção: Presidente da República , Mesas de uma dessas Casas Legislativas (Câmara dos Deputados e Senado Federal)Tribunal de Contas da União, próprio Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores, Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e Senado Federal.

     

    Mandado de segurança e habeas data: Presidente da RepúblicaMesas da Câmara dos Deputados e do Senado FederalTribunal de Contas da Uniãopróprio Supremo Tribunal Federal Procurador-Geral da República.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • É bom dar uma olhada na Lei nº 13.300/2016

  • Essa Lei nº 13.300/2016 foi disponibilizada pelo estratégia concursos de forma esquematizada para quem tiver interesse.

  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "B" (Itens I, II e III)

     

    De acordo com o art. 102, I, "q", da CF, compete ao STF processar e julgar, originariamente, o MANDADO DE INJUNÇÃO, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República (assertiva "I"), do Congresso Nacional (assertiva "II"), da Câmara dos Deputados (assertiva "III"), do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio STF. Se a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, a competência será do STJ (art. 105, I, "h", da CF), ressalva a competência da Justiça Eleitoral.

     

    Fonte: Paulo Lépore.

  • Colegas, o I, II e III já foi respondido, entretanto ninguém comentou acerca do IV. De quem seria a competência naquele caso? Dos juízes eleitorais? Se alguém souber, poderia me mandar no privado? Obrigado!

  • A competência para processar e julgar referida garantia constitucional é de acordo com o órgão incumbido da elaboração da norma regulamentadora:

    a) Supremo Tribunal Federal: CF/88, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

    b) Superior Tribunal de Justiça: CF/88, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

    c) Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral: CF/88, Art. 121, 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

    V - denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injunção.

    OBS: Além desses órgãos, lei federal e as Constituições estaduais poderão estabelecer outras hipóteses de competência.

    Referência :

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 467.

  • Em relação ao item IV:

    IV- Mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da Justiça Eleitoral de primeiro grau. 

    A competência para julgar o Mandado de injunção quando a elaboração da norma é atribuída a órgão de primeiro grau é dos Tribunais Regionais. Em seus regimentos internos consta tal previsão. 

    Temos como exemplo o Regimento Interno do TRE-SP:

    CAPÍTULO V DO MANDADO DE INJUNÇÃO Art. 84 - O Tribunal concederá mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício de direitos políticos, precipuamente o de votar e o de ser votado, aplicando-se, no que couber, o disposto no Código de Processo Civil, na Lei nº 1.533/51 e em outras que lhe forem aplicáveis.

    FONTE: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tre-sp-regimento-interno-do-tre-sp.

     

  • → STF, processa e julga, originariamente:

    ***MI, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição:

    - Presidente da República;

    - Congresso Nacional;

    - Câmara dos Deputados;

    - Senado Federal;

    - Mesa da CD ou do SF;

    - TCU;

    - Tribunais Superiores;

    - Próprio STF.



ID
1303222
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas:

I. Hortência é desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

II. Marcos é juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.

III. Luiza é juíza federal do Tribunal Regional Federal da 1a Região.

IV. Joana é advogada especialista em Direito Público, com cinco obras publicadas e dezenas de artigos publicados.

De acordo com a Constituição Federal, poderão compor o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia, mediante eleição e pelo voto secreto

Alternativas
Comentários
  • acho que tá errada essa questão.

    Art. 120 § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

         a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

         b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    questão tá dando como a Juíza Federal como eleita pela votação secreta (a letra E)... na minha opinião a correta seria a letra A
    Se eu estiver errado me corrijam!

    Bons estudos

  • Concordo com o comentário do colega Renato,

    pela redação do art. 120, § 1º, I e II, da CF, a eleição por voto secreto é feita só nos casos de desembargador do TJ (alínea ‘a’) e juiz estadual (Alinea ‘b’), e não no caso de juiz do Tribunal Regional Federal ou de juiz federal (inciso II).

    Logo, o gabarito da questão deveria ser A, e não E.


  • Lembrando que não participa o MP e nem os juízes aposentados.

    E outra OBS...o procurador será o próprio PGE ou PGR

    O presidente da república nomeará 2 cidadãos... não diz que seriam advogados =D


  • Concordo com o Renato e o Fabrício. 
    Isso está muito claro na Constituição, mediante eleição e pelo voto  secreto só juízes dentre desembargadores do TJ e juízes dentre juízes de direito (art. 120, §1º, I, "a" e "b", CF).

    Vou pesquisar a respeito da anulação ou não da questão, bem como de eventual erro no gabarito aqui do site e volto a comentar.

  • Não encontrei nada a respeito. No site da FCC, ao consultar a página do certame não há nenhum link de julgamento de recursos contra qualquer questão.

  • Juiz do do TRF não escolhido por voto secreto.

  • Segudo o prof. Pedro Kuhn, há entendimento pacífico que, apesar de não estar claro na CF/88, o Juiz Federal também é escolhido mediante eleição e pelo voto secreto no TRF respectivo. Todas as bancas têm adotado esta linha de pensamento, então, não há que se falar em recurso!

    Bons estudos!!!

  • A questão está incorreta tendo em vista que o enunciado é claro em mencionar que, DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO, poderão compor o TRE/RO, MEDIANTE ELEIÇÃO E PELO VOTO SECRETO.... Ora, a Constituição descreve que a eleição por voto secreto é para Desembargadores e Juízes de Direito do TJ, conforme art. 120, §1º, I "a" e "b". Portanto, CONFORME A CONSTITUIÇÃO a questão encontra-se incorreta.

  • Uma coisa é o pensamento da banca, outra coisa é não estar claro na CF (que, para mim, nem implícito está), outra coisa é, como acabou de ser dito pelo Flávio, a questão enunciar "DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO". É esse o problema.

  • Laura, o seu entendimento está equivocado: a CF fala que o Presidente nomeará 2 juízes dentre 6 ADVOGADOS!!

  • Gabarito: letra E. 

    Art. 120 § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

      a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

      b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.


    O termo "em qualquer caso" , valida a questão, pois o Juiz Federal pode ser escolhido ou por eleição (voto secreto).


    Errei também, depois vi onde errei. 


    É isso aí, um coisinha e faz toda a diferença. 

  • Estimados colegas, vejam a questão Q409189 que trata do mesmo assunto, mas com resposta diferente. Fiquei sem entender qual, na verdade, é o entendimento da banca.

  • Na realidade seria a letra A a certa, porque o juiz do TRE e os advogados são escolhido e indicado, respectivamente e não eleitos.



    Quer dizer...

  • CONCORDO COM QUEM DIZ QUE É A LETRA A, A CF É BEM CLARA VOTO SECRETO APENAS PARA ESCOLHA DE DESEMBARGADORES E JUÍZES ESTADUAIS

  • A questão realmente derruba os desavisados!


  • EXTREMAMENTE MALICIOSA !!!


  • Essa resposta E está errada. Apenas os 2 juízes dentre os desembargadores do TJ e os 2 juízes dentre os juízes de direito é que entram no TRE mediante eleição e voto secreto.

    O juíz oriundo do TRF é ESCOLHIDO.

    A expressão "EM QUALQUER CASO" no inciso do II do Art. 121, §1º, está se referindo ao fato de que tanto na possibilidade de ser um ESTADO que possua a sede de um dos cincos TRF's, quanto naqueles que não possuem sede, quem vai escolher o juiz oriundo do TRF é o respectivo TRF.

    Embora existam 27 TRE’S, só existem 5 TRF’s. Naqueles Estados que são sede de TRF será utilizada a primeira parte da regra. Naqueles em que não há sede de TRF será utilizada a segunda parte.

    Exemplo: No ES não há sede do TRF, cuja sede fica no RJ. Então o TRF 2 (com sede no RJ) ESCOLHE um juiz federal que atue no ES para exercer as funções de juiz eleitoral no TRE respectivo do ES.

    Ou seja, ESCOLHE, de acordo com a CF. 

    Agora, se existe alguma regra dentro do regimento interno do TRF versando sobre eleição para a escolha do juiz federal é outros quinhentos!

    De acordo com CF a resposta é a letra A.

  • QUESTÃO - Q232489 - FCC 2012

    RESPOSTA LETRA C

    Leiam a segunda afirmação considerada correta:

    Considere as seguintes afirmações a respeito de organização e competências da Justiça Eleitoral, em conformidade com a disciplina da matéria na Constituição da República: 

    I. Compete à lei complementar dispor sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 

    II. Os Tribunais Regionais Eleitorais compõem-se de sete membros, sendo: quatro eleitos por voto secreto, no âmbito da Justiça estadual; um escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo; dois nomeados pelo Presidente da República, a partir de indicações do Tribunal de Justiça. 

    III. São irrecorríveis as decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais, salvo as que contrariarem a Consituição da República e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. 

    Está correto o que consta em 

      a) I, apenas.

      b) II, apenas.

      c) I e II, apenas.

      d) II e III, apenas.

      e) I, II e III.

  • De acordo com o art. 120, § 1º, da CF/88, os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    Portanto, observado o inciso I, poderão compor o TRE: Hortência (alínea "a") e Marcos (alínea "b").

    Com relação ao juiz do TRF ou juiz federal, o entendimento majoritário é que também serão eleitos pelo voto secreto pelo TRF respectivo. Diz o inciso que será "escolhido" pelo TRF, tal escolha feita pelo pleno deve ser feita mediante votação. É diferente do termo "nomeado" que consta no inciso III.

    No caso da questão, também Luiza poderá compor o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia, mediante eleição e pelo voto secreto (inciso II).

    RESPOSTA: Letra E.


  • Depois de consultar a questão Q409189, infere-se que a banca FCC utilizar os verbetes "eleição" e "escolhido" para significarem a mesma coisa, qual seja "aquele que foi escolhido ou apontado por meio de votação".

  • COMENTÁRIO DO PROF. :



    De acordo com o art. 120, § 1º, da CF/88, os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    Portanto, observado o inciso I, poderão compor o TRE: Hortência (alínea "a") e Marcos (alínea "b").

    Com relação ao juiz do TRF ou juiz federal, o entendimento majoritário é que também serão eleitos pelo voto secreto pelo TRF respectivo. Diz o inciso que será "escolhido" pelo TRF, tal escolha feita pelo pleno deve ser feita mediante votação. É diferente do termo "nomeado" que consta no inciso III.

    No caso da questão, também Luiza poderá compor o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia, mediante eleição e pelo voto secreto (inciso II).

    RESPOSTA: Letra E.

  • Também continuo com a letra A, pois a questão diz "De acordo com a Constituição Federal" e não "de acordo com a CF e entendimento majoritário...".

  • IV. Joana é advogada especialista em Direito Público, com cinco obras publicadas e dezenas de artigos publicados.  --> aqui eles sao nomeados pelo PRESIDENTE da Republica huashsuahsuhasuhsauashushasuashuuhssuhuhas

  • Todo mundo tá vendo que é letra... Só a FCC que não né. Afff

    Ela vive cobrando letra de lei e do nada muda de ideia sem aviso prévio (poderia ter colocado "de acordo com a doutrina né)

  • Independente do debate, a assertiva IV não poderia ser considerada certa, pois em nenhum momento menciona que a advogada reputação ilibada

  • Questão absurdamente errada!! Gabarito correto seria A. 

    Uma vez que a própria questão pede "... de acordo com a CF..."

    Sendo muito claro NA CF que o juiz federal ou desembargador do TRF é ESCOLHIDO pelo respectivo tribunal.


    Literalidade da CF para corroborar a informação:

     art. 120, § 1º, da CF/88, os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    Espero ajudar!!

  • A FCC considerou, nessa questão, que o Juiz Federal do TRF poderá compor o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Rondônia, mediante eleição e pelo voto secreto. Só que na questão Q232489, olhem o que a FCC considerou como correta:


    II. Os Tribunais Regionais Eleitorais compõem-se de sete membros, sendo: quatro eleitos por voto secreto, no âmbito da Justiça estadual; um escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo; dois nomeados pelo Presidente da República, a partir de indicações do Tribunal de Justiça.


    A banca separou o juiz escolhido pelo TRF, como se ele não fosse escolhido mediante eleição e pelo voto secreto.


    Contradições....

  • Pessoal, na verdade há um problema nessa questão: Pois a "CF" não fala que a escolha se dará por eleição e voto secreto.  A CF diz apenas que a escolha será do TRF, não se fala em forma de escolha, quem define o modo é o regimento interno do respectivo TRF. Passível de Recurso essa questão.

  • Quando a questão fala DE ACORDO COM A CF, é pq nao leva em consideraçao entendimentos de doutrina e jurisprudencia, questao ridícula

  • II. Os Tribunais Regionais Eleitorais compõem-se de sete membros, sendo: quatro eleitos por voto secreto, no âmbito da Justiça estadual; um escolhido pelo Tribunal Regional Federal respectivo; dois nomeados pelo Presidente da República, a partir de indicações do Tribunal de Justiça. 

     

    Item considerado correto pela FCC na questão Q232489, aplicada em 2012.

  • Joana poderá sim fazer parte do TRE-RO, SÓ QUE NÃO POR MEIO DE ELEIÇÃO E SIM NOMEAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Tem gente viajando no "notável saber jurídico". A publicação de livros e artigos deixa implicito tal condição de Joana. Não é necessário notável saber jurídico na área específica, muito menos "trabalhista", como disse o amigo "superman alfa".

  • Então, já que não tem nada a ver, o notório saber jurídico, nomeia outro médico pro Supremo, como foi o caso do Barata Ribeiro!

  • Questão equivocada, pois o juiz do Tribunal Regional Federal será escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo. A CF/88 não menciona eleição para ele. Senão veja:

     

    Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

    § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

     

    A resposta correta, portanto, seria a alternativa "A".

  • O professor se limitou a defender o gabarito da banca, que pede a resposta de acordo com a constituição, e não o entendimento da doutrina. Preguiçoso.

  • Essa é daquelas pra matar a gente de ódio!

     

  • Joana não será por eleição e voto secreto...aí está o erro

  • TSE será composto por, NO MÍNIMO, sete membros.

    Três juízes, dentre os Ministros do STF, escolhidos pelo próprio STF, mediante eleição e voto secreto.

    Dois juízes, dentre os Ministros do STJ, escolhidos pelo próprio STJ, mediante eleição e voto secreto.

    Dois juízes, dentre seis advogados, com pelo menos 10 anos de atividade, nomeados pelo Presidente da Repúblicaindicados pelo STF.

    O TSE elegerá seu Presidente e seu Vice-Presidente dentre os Ministros do STF. Já o Corregedor do TSE será escolhido dentre os Ministros do STJ.

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Composição do TRE (são sete membros)

     DOIS desembargadores do TJ, escolhidos pelo próprio TJ, mediante eleição e voto secreto.

     DOIS juízes de direito, escolhidos pelo próprio TJ, mediante eleição e voto secreto.

     UM juiz federal, escolhido pelo TRF

     DOIS juízes, dentre seis advogados, nomeados pelo Presidente da Repúblicaindicados pelo TJ.


ID
1303225
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Brena é Procuradora-Geral da República. Tendo em vista graves acusações de atos de improbidade administrativa, o Presidente da República, por sua iniciativa, pretende destituí-la. Neste caso, a destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 128 § 2º - A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    Revisão rápida sobre PGR:
    - Nomeação: competência do PR dentro dos membros da carreira
    - Mandato: 2 anos admitida A recondução (quantidade ilimitada)
    - Idade: +35 anos
    - Aprovação: Maioria Absoluta do SF

    Bons estudos

  • Sobre os Procuradores Gerais

    O Procurador-geral da República do Brasil é a autoridade responsável pela Procuradoria-geral da República (PGR) no país. Ele é nomeado pelo presidente da República dentre integrantes da carreira com mais de 35 anos de idade, e seu nome deve ser aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal após arguição pública. Detém independência funcional para o exercício de suas funções, não estando subordinado ao Poder Executivo, e tem mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido. Entre suas atribuições, estão a chefia do Ministério Público da União, do Ministério Público Federal, e também os cargos de procurador-geral eleitoral e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público. Segundo prevê a Constituição Federal, o procurador-geral da República deve sempre ser ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal . O Procurador-geral da República também pode promover Ação Direta de Inconstitucionalidade e ações penais para denunciar autoridades como deputados federais, senadores, ministros de Estado, o presidente e o vice-presidente da República. Além disso, pode propor, perante o Supremo Tribunal Federal, representação para intervenção nos Estados e no Distrito Federal e, perante o Superior Tribunal de Justiça, o incidente de deslocamento de competência para a federalização de casos de crimes contra os direitos humanos.  O Senado Federalprocessa e julga o Procurador-Geral da República e o escolhe, aprovado previamente, por voto secreto, após argüição pública. É competência privativa do Senado Federal aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe também ao Procurador-Geral. O Presidente da República poderá delegar algumas atribuições ao Procurador-Geral da República. O STF processa e julga originariamente, nas infrações penais comuns o PGR e o habeas corpus, mandado de segurança e habeas data contra atos do PGR. A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

  • Art. 128, § 2º - A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.


  • Gabarito:d.

    Nao confundir PGR e PGJ. 

    Arts. 128 p.1o e 2o x p.3o e 4o Cf.


    Pgr: 

    Nomeaçao pelo Presidente, após aprovação por maioria absoluta do Senado.

    Destiuição DEVERÁ ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado.

    Maiores de 35 anos.

    Mandato de 2 anos, permitida A reconduçao.


    Pgj:

    Nomeação pelo Governador, por lista tríplice. 

    Destituiçao PODERÁ ser por iniciativa da maioria absoluta do Legislativo estadual.

    Cf nada diz sobre a idade.

    Mandato de 2 anos, permitida UMA recondução.

  • PGR: DESTITUIÇÃO MAIORIA ABSOLUTA SF

    PGJ: DESTITUIÇÃO MAIORIA ABSOLUTA PL

  • PGR = + 35 ANOS ( NÃO TEM LISTA TRÍPLICE)
     

    PR - APÓS APROVAÇÃO= MAIORIA ABSOLUTA (SF)
    DESTITUÍDO: (Exoneração- Ofício): INICIATIVA ( PR)= APÓS APROVAÇÃO MAIORIA ABSOLUTA (SF) - Votação Secreta.
    * PERMITIDA: RECONDUÇÃO SUCESSIVA = APROVADA = MAIORIA ABSOLUTA - (SF)
    - PROCESSADO E JULGADO (CRIME COMUM = STF)/ (CRIME DE RESPONSABILIDADE = SF)

    ===

    PGJDFT
    NOMEADO: PR - APÓS APROVAÇÃO= MAIORIA ABSOLUTA (SF) - DENTRE LISTA TRÍPLICE ENCAMINHADA PELOS MEMBROS MPDFT - Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça( ELABORA A LISTA)
    RECONDUÇÃO = APENAS 1 VEZ ( PRECEDIDA DE NOVA LISTA TRÍPLICE)
    DESTITUÍDO: INICIATIVA ( PR) = APÓS APROVAÇÃO MAIORIA ABSOLUTA (SF)
    PGR= DA POSSE A PGJDFT - ART 26 LC 75/93
    ==

    PGJE
    NOMEADO: GOVERNADOR ( CHEFE PE) - NÃO PRECISA APROVAÇÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA - NÃO APLICA PRINCÍPIO DA SIMETRIA.(STF)
    DESTITUÍDO: INICIATIVA = COLÉGIO DE PROCURADOS DE JUSTIÇA / PRECEDIDA - AUTORIZAÇÃO (MAIORIA ABSOLUTA) - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - Q258672
    * FORMA LISTA TRÍPLICE | RECONDUÇÃO = APENAS 1 VEZ
    * DESTITUIÇÃO: Casos de abuso de poder, Prática de ato de incontinência pública ou Conduta incompatível com as suas atribuições. -Q258672 

    -------

    PGR - NOMEIA E DA POSSE - ART 26 LC 75/93

    - VICE PGR
    - PROCURADOR GERAL DO TRABALHO
    - PROCURADOR GERAL DA JUSTIÇA MILITAR
     

  • Quando se tratar de nomeação/destituição de PESSOAS, a nível federal, onde seja necessária anuência do Legislativo, sempre será através de aprovação do SF

  • Tanto a nomeação como a destituição do PGR deverão ser precedidas de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 128. O Ministério Público abrange:

     

    § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.


ID
1303228
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Simone é Deputada Estadual. Durante seu mandato, seu irmão, Gabriel, foi eleito Presidente da República. Simone pretende se candidatar à reeleição. Neste caso, no tocante ao parentesco de segundo grau apresentado, a candidatura de Simone é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Os impedimentos só valem para os Chefes do Executivo, lembrem-se disso! pelas normas da CF88

    Art. 14 § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    ainda sobre inelegibilidade, é importante destacar:

    STF Súmula Vinculante nº 18
    Dissolução da Sociedade ou do Vínculo Conjugal - Mandato em Curso - Inelegibilidade
    A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal


    Bons estudos

  • Apenas complementando o comentário do colega Renato, o cerne dessa questão encontra-se no final do dispositivo, vejamos:

    Art. 14 § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    Essa ressalva significa dizer que pelo fato da Simone ser deputada estadual ANTES da eleição da presidência de seu irmão, não há óbice para que ela se reeleja. Porém, se ela quisesse se candidatar após a eleição de seu irmão à presidência, já haveria impedimento, conforme a regra do artigo mencionado.

    Fonte: Anotação do meu caderno LFG-Novelino

  • Gleiciane, ainda que o seu comentário seja muito válido, o impedimento não é só para os Chefes do Executivo?

  • Indiara, o impedimento ocorre apenas com os PARENTES ou cônjuge dos chefes do Poder Executivo. Não importa o cargo do parente, só deve-se atentar a restrição prevista na regra constitucional e sua ressalva.  O paradigma é o PARENTESCO com os CHEFES do EXECUTIVO, quais sejam, Presidente da República, Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal e Prefeito. O meu comentário acima foi só pra ilustrar de outro modo.Ex: No enunciado proposto, a contrario sensu, a irmã do chefe do Executivo não poderia concorrer (eleger) a nenhum cargo dentro da República Federativa do Brasil se o Gabriel já tivesse eleito como presidente (chefe do executivo), exceto se este já tivesse um parente que era político antes de sua Presidência, que é o caso presente ( a irmã já era Deputada Estadual quando o seu irmão foi eleito como presidente). Sendo assim, no caso proposto, não há óbice/impedimento conforme a ressalva do art. 14§ 7º CF e já mencionado.


    Espero ter esclarecido sua dúvida ;)

  • Ah siiim, é verdade, o impedimento é para os parentes ou cônjuge. Não me atentei ;) muito obrigada pelo esclarecimento!

  • neste caso ela não poderia, por exemplo, se candidatar a Dep. Federal, correto?

  • Correto, Daniela. Nessa hipótese, Simone não estaria pleiteando a sua reeleição e sim uma nova eleição por se tratar de cargo diverso. Neste caso, entendo que seria inelegível conforme a Lei Maior.

  • CARGOS EM CADA ÂMBITO-

     CARGOS MUNICIPAIS --> PREFEITO E VICE  E VEREADOR
    CARGOS ESTADUAIS -->SENADOR -DEPUTADO FEDERAL e ESTADUAL -GOVERNADOR E VICE
    CARGOS FEDERAIS (UNIÃO) - PRESIDENTE E VICE

    Simone é Deputada Estadual.
    Durante seu mandato, seu irmão, Gabriel, foi eleito Presidente da República. NÃO ERA INCOMPATÍVEL JÁ QUE O CARGO DE SIMONE ERA DO PODER LEGISLATIVO (A incompatibilidade é do Executivo)

    Simone pretende se candidatar à reeleição. (Ela não poderia ser candidata a nada por ser seu irmão Presidente, mas trata-se de uma exceção que é a reeleição) letra c.

  • Boa questão! Consegui visualizar melhor os termos da lei!

    Art. 14, § 7º - CF - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.


    #atéPASSAR #pensamentoPOSITIVO #ânimoFIRME
  • A questão é relativamente simples, só não podemos nos confundir com o raciocínio.

    Aplica-se o texto previsto no art. 14, § 7º, da Constituição.

    Art. 14, § 7º - CF - São inelegíveisno território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
    1 - O irmão de Simone foi eleito Presidente da República.
    2 - Sendo irmão, Simone é parente consanguíneo em linha colateral de segundo grau do Presidente da República.
    3 - EM TESE, Simone seria inelegível para concorrer a qualquer mandato eletivo! TODAVIA, a questão deixa claro que Simone já era deputada quando seu irmão foi eleito Presidente da República e busca sua REELEIÇÃO. Logo, aplica-se o entendimento da parte final do § 7º do art. 14 da Constituição.

    Simone, portanto, é elegível ao cargo de deputada por estar buscando sua reeleição.

  • "salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição".

  • O fato dela ser deputada não traria óbice para o parente se eleger por se tratar de cargo legislativo, não é mesmo?

  • GABARITO C 
    A QUESTÃO NÃO TRATA DE ELEGIBILIDADE PARA O MESMO CARGO (EXECUTIVO). ADEMAIS, SIMONE PLEITEIA A REELEIÇÃO. 

    39/2012/TSE - Inelegibilidade por parentesco e mandatos sucessivos do núcleo familiar.

    O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por maioria, acompanhando o voto do Ministro Henrique Neves, assentou que, nos termos do art. 14, §§ 5º e 7º, da Constituição da República, o cônjuge e os parentes do chefe do Poder Executivo são elegíveis para o mesmo cargo do titular apenas quando este for reelegível. Esclareceu que a interpretação das disposições constitucionais passou a ser orientada pela situação do titular, após a alteração do § 5º do art. 14 da Constituição da República, que permite a reeleição do chefe do Poder Executivo para um único período subsequente. Assim, o cônjuge e os parentes do chefe do Poder Executivo são elegíveis para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegível e tiver se afastado definitivamente até seis meses antes do pleito. Na espécie, o prefeito foi eleito em 2004 e reeleito em 2008. Assim, seu filho não pode candidatar-se nas eleições de 2012, ainda que seu pai tenha renunciado em 2009, em razão da inelegibilidade reflexa. Este Tribunal Superior ressaltou que a regra estabelecida no art. 14, §7º, da Constituição da República visa obstar o monopólio do poder político por grupos hegemônicos ligados por laços familiares. No ponto, asseverou que o primado republicano rejeita qualquer prática que possa monopolizar o acesso aos mandatos eletivos e patrimonializar o poder governamental, comprometendo a legitimidade do processo eleitoral. Em divergência, o Ministro Marco Aurélio entendeu que, na espécie, o filho do prefeito seria elegível, pois a hipótese de inelegibilidade referida nos autos não está prevista na Constituição nem na Lei Complementar nº 64/1990. Esclareceu que a única regra constitucional que veda o terceiro mandato é a do § 5º do art. 14, a qual permite a reeleição para um único período subsequente. Sustentou que não há inelegibilidade por ficção jurídica e que a jurisprudência, com essa interpretação, teria criado uma inelegibilidade não prevista na Constituição. O Tribunal, por maioria, desproveu o recurso. Recurso Especial Eleitoral nº 109-79, Caiçara do Rio do Vento/RN, rel. Min. Henrique Neves da Silva, em 18.12.2012. Plenário.

  • salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

  • A questão é relativamente simples, só não podemos nos confundir com o raciocínio.

    Aplica-se o texto previsto no art. 14, § 7º, da Constituição.

    Art. 14, § 7º - CF - São inelegíveisno território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    1 - O irmão de Simone foi eleito Presidente da República.

    2 - Sendo irmão, Simone é parente consanguíneo em linha colateral de segundo grau do Presidente da República.

    3 - EM TESE, Simone seria inelegível para concorrer a qualquer mandato eletivo! TODAVIA, a questão deixa claro que Simone já era deputada quando seu irmão foi eleito Presidente da República e busca sua REELEIÇÃO. Logo, aplica-se o entendimento da parte final do § 7º do art. 14 da Constituição.

    Simone, portanto, é elegível ao cargo de deputada por estar buscando sua reeleição.

  • C - só pensar que Bolsonaro é presidente e os filhos deputados

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.


ID
1303231
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas: O Presidente da República se ausentará do País por vinte e dois dias no mês de Fevereiro. O Vice-Presidente da República se ausentará do País por trinta dias no mês de março. De acordo com a Constituição Federal, as referidas autorizações competem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    disposição expressa da CF

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional
    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo

    Bons estudos

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

    XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.


  • ARTIGO 49 DA CF - É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CN:

     

    - RESOLVER DEFINITIVAMENTE SOBRE TRATADOS, ACORDOS OU ATOS INTERNACIONAIS QUE ACARRETEM ENCARGOS OU COMPROMISSOS GRAVOSOS AO PATRIMÔNIO NACIONAL

     

    - AUTORIZAR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA A DECLARAR A GUERRA, A CELEBRAR A PAZ, A PERMITIR QUE FORÇAS ESTRANGEIRAS TRANSITEM PELO TERRITÓRIO NACIONAL OU NELE PERMANEÇAM TEMPORARIAMENTE

     

    - AUTORIZAR O PR E O VICE PR A SE AUSENTAREM DO PÁIS, QUANDO A  AUSÊNCIA EXCEDER A 15 DIAS

     

    - APORVAR O ESTADO DE DEFESA E A INTERVENÇÃO FEDERAL, AUTORIZAR O ESTADO DE SÍTIO, OU SUSPENDER QUALQUER UMA DESSAS MEDIDAS

     

    - SUSTAR OS ATOS NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO QUE EXORBITEM  DO PODER REGULAMENTAR OU DOS LIMITES DE DELEGAÇÃO LEGISLATIVA

     

    - MUDAR TEMPORARIAMENTE SUA SEDE

     

    - FIXAR IDÊNTICO SUBSÍDIO PARA OS DEPUTADOS E OS SENADORES

     

    - FIXAR OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA E DOS MINISTROS DE ESTADO

     

    - JULGAR ANUALMENTE AS CONTAS PRESTADAS PELO PR E APRECIAR OS RELATÓRIOS SOBRE A EXECUÇÃO DOS PLANOS DE GOVERNO

     

    - FISCALIZAR OS ATOS DO PODER EXECUTIVO, INCLUÍDOS O DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

     

    - ZELAR PELA PRESERVAÇÃO DE SUA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM FACE DA ATRIBUIÇÃO NORMATIVA DE OUTROS PODERES

     

    - APRECIAR OS ATOS DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO

     

    - ESCOLHER 2/3 DOS MEMBROS DO TCU

     

    - APROVAR INICIATIVAS DO PODER EXECUTIVO REFERENTES A ATIVIDADES NUCLAREARES

     

    - AUTORIZAR REFERENDO E CONVOCAR PLEBISCITO

     

    - AUTORIZAR, EM TERRAS INDÍGENAS, A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE RECURSOS HÍRDRICOS E A PESQUISA E A LAVRA DE RIQUEZAS MINERAIS

     

    - APROVAR, PREVIAMENTE, A ALIENAÇÃO OU CONCESSÃO DE TERRAS PÚBLICAS COM ÁREAS SUPERIOR A 2500 HECTARES.

  • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo
     

  • Bizu!

    Competência exclusiva-são verbos e não dependem de sanção do presidente.

    Competência privativa- são substantivos e dependem de sanção do presidente

    assim da matar todas as questões referentes ao assunto!

  • Compete ao CONGRESSO NACIONAL autorizar o PR e o Vice-PR a se ausentarem do país, quando a ausência exceder a quinze dias.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;


ID
1303234
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere:

I. A Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

II. Partido político com representação no Congresso Nacional.

III. Entidade de classe de âmbito municipal ou estadual.

IV. Procurador-Geral da República.

V. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

De acordo com a Constituição Federal, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante poderá ser provocada pelos indicados em

Alternativas
Comentários
  • Poderá ser provocada pelos mesmos legitimados a propor ADI (Art. 103-A, parágrafo 2o, CF). O art. 103 determina quem são os nove legitimados: 
    - Presidente da República
    - Mesa do Senado, da Câmara
    - Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF
    - Governador de Estado ou do DF, PGR
    - Conselho Federal da OAB
    - partido político com representação no Congresso Nacional
    - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

  • CF, Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    3 MESAS: 

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;


    3 PESSOAS:

    I - o Presidente da República;

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;


    3 ENTIDADES:

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.



    Ler mais: http://www.cristianolopes.com/products/bizurex-legitimados-para-propor-a-adi-adc-/

  • De acordo com a Lei nº 11.417/2006, em seu art. 3º, são legitimados para propor a edição, revisão ou cancelamento de enunciado de Súmula Vinculante:

    Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.


  • A assertiva III. Entidade de classe de âmbito municipal ou estadual está equivocada, visto que só tem legitimidade entidade de classe de ÂMBITO NACIONAL.

  • Ver artigo 103-A, § 2º, CF c/c art. 103

  • Não se esqueçam que se a questão pedir em relação a Lei da Revisão da S. Vinculante (11.417/06) adicionam-se os seguintes legitimados:

    - Defensor Público-Geral da União

    - Tribunais (Tribunais Superiores, Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, Tribunais Regionais Federais,
    Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais Militares)

    E o município pode pedir incidentalmente:  § 1o  O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

  • Vi o comentário acima da colega, e me foi passado um similar, pela Prof. Nathália Masson (LFG)

    Legitimados do artigo 103 da CF para propor as 4 ações - ADI, ADC, ADO e ADPF:

    4 4 4 4

    4 autoridades legitimadas:

    a) Presidente da República - Universal

    b) PGR - Universal

    c) Governador de Estado - Especial

    d) Governador do DF - Especial


    4 mesas legitimadas

    a) CD - Universal

    b) SF - Universal

    c) Câmara Legislativa do DF - Especial

    d) Assembleias Legislativas - Especial


    4 entidades legitimadas

    a) Conselho Federal da OAB - CFOAB - Universal

    b) Partido Político com representação no CN. (a representação do CN implica que o partido tenha pelo menos um representante em alguma das Casas do CN). Também propõe MS Coletivo - artigo 5º, LXX e Mandado de Injunção Coletivo - que existe por analogia ao MS Coletivo. - Universal

    c) Confederação Sindical - Especial

    d) Entidade de Classe de âmbito nacional - Especial

  • Os legitimados para ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade, também são legitimados para propor a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante pelo mesmo Tribunal.

    + o Defensor Público-Geral da União + Tribunais Superiores; TJ’s; TRF’s; TRT’s; TRE’s e Tribunais Militares.



ID
1303237
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito da composição e competência dos órgãos da Justiça Eleitoral, considere:

I. As Zonas Eleitorais são órgãos constituídos por ocasião de cada eleição, sendo seus integrantes indicados pelo Juiz Eleitoral e nomeados pelos Tribunais Regionais Eleitorais.

II. É vedada a participação de parentes em qualquer grau na mesma Junta Eleitoral.

III. Cabe à Junta Eleitoral a expedição de diploma aos eleitos para prefeito, vice-prefeito e vereador.

IV. Cabe a cada Tribunal Regional Eleitoral a expedição de diplomas nas eleições para Presidente da República, Vice-Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. As Zonas Eleitorais são órgãos constituídos por ocasião de cada eleição, sendo seus integrantes indicados pelo Juiz Eleitoral e nomeados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Incorreto, as zonas eleitorais,são previamente já definidas.

    II. É vedada a participação de parentes em qualquer grau na mesma Junta EleitoraL . Correto,CE Art36 §3 IIII. Cabe à Junta Eleitoral a expedição de diploma aos eleitos para prefeito, vice-prefeito e vereador.
    Correto,CE Art 40 IV. Cabe a cada Tribunal Regional Eleitoral a expedição de diplomas nas eleições para Presidente da República, Vice-Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. 
    Incorreto, TSE – expede o diploma do Presidente e Vice-Presidente da República
  • Letra A Corretíssima 

    II - nos remete ao art.64 da lei 9504/97  É VEDADA a participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da

    mesma repartição pública ou empresa privada na mesma mesa, turma ou Junta Eleitoral.

    III - art 40 da Lei 9504/97 está é uma das competências das Juntas Eleitorais : 

    I – APURAR, no prazo de 10 dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob a sua jurisdição;

    II – resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração;

    III – expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179;

    IV – Expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.


  • Assertiva IV - incorreta! 

    - TSE – expede o diploma do Presidente e Vice-Presidente da República.

    - TRE – expede diplomas de governadores e vices, deputados estaduais, federais e distritais, senadores e suplentes.

    - Junta Eleitoral – expede diplomas de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.


  • Não entendi o erro da Ass. I ...

  • A alternativa I está incorreta porque a Zona Eleitoral não é órgão. Os órgãos da Justiça Eleitoral são: TSE, TREs, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais, consoante o art. 118 da CF. Além do que ela não é constituída em cada eleição.

  • CE -

    Art. 40. Compete à Junta Eleitoral;

      I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição.

      II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração;

      III - expedir os boletins de apuração mencionados no Art. 178;

      IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.


  • Segundo o Art. 36, parágrafo 3º, do Código Eleitoral, não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares os candidatos, seus cônjuges e parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau; os membros de Diretórios de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; as autoridades e agentes policiais, assim como os funcionários que exerçam cargos de confiança no Executivo e pessoas que pertençam ao serviço eleitoral.

  • sobre o ero da assertiva I.

    O Presidente do respectivo TRE nomeia os membros da Junta Eleitoral sessenta dias antes das eleições, após a aprovação pelo Tribunal. Os membros das Juntas Eleitorais terão seus nomes publicados na imprensa oficial dez dias antes da nomeação, podendo qualquer partido político impugnar em petição fundamentada no prazo de 3 (três) dias após a publicação (art. 36, §§ 1º e 2º, do CE).

  • Pequena duvida: Art. 34, inciso I: " os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, ATÉ O SEGUNDO GRAU, inclusive, e bem assim o cônjuge;"
    Como podem ver o CODIGO ELEITORAL, não diz qualquer qual grau de parentesto. Minha duvida é como é que 'qualquer grau' foi considerada correta?
    -quem poder ajudar, agradeço.

  • João Santos, O Art 64 da lei 9504 veda a participação de parentes em QUALQUER grau ou servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma mesa, turma ou junta eleitoral.

    O código eleitoral fala da proibição dos candidatos e seus parentes fazerem parte das juntas, Art 36, § 3 , I.


    Força e Foco!!

  • Item I - Lei 4.737/65, art. 36, § 1° Os membros das Juntas Eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dias antes da eleição, depois de aprovação do Tribunal Regional, pelo Presidente deste, a quem cumpre também designar-lhes a sede.


    Item II - Lei 9.504/97, art. 64. É vedada a participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta eleitoral.


    Item III - Lei 4.737/65, art. 40. Compete a Junta Eleitoral:

    IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.


    Alguns de nós eram faca na caveira...


  • O item I está INCORRETO. José Jairo Gomes leciona que, no prisma territorial, a Justiça Estadual Comum é dividida em comarcas. Entende-se por comarca o espaço em que o juiz de direito exerce jurisdição; pode abranger mais de um município. Assim, a comarca delimita territorialmente o exercício do poder jurisdicional.
    Nesse aspecto, a Justiça Eleitoral segue peculiar divisão interna. Distingue-se a seção, a zona e a circunscrição eleitoral.
    A Zona Eleitoral (ZE) encerra a mesma ideia de comarca. Trata-se do espaço territorial sob jurisdição de juiz eleitoral. A área da zona eleitoral pode coincidir com a da comarca, e geralmente é isso o que ocorre. No entanto, uma comarca pode abrigar mais de uma zona.
    Ademais, a área da zona não coincide necessariamente com a do município. Logo, uma zona pode abranger mais de um município, assim como um município pode conter mais de uma zona eleitoral.
    A seção eleitoral é já uma subdivisão da zona. Trata-se do local onde os eleitores são inscritos e comparecem para votar no dia das eleições. É a menor unidade na divisão judiciária eleitoral.
    A circunscrição é também uma divisão territorial, mas tem em vista a realização do pleito. Nas eleições municipais, cada município constitui uma circunscrição. Nas eleições gerais (Governador, Senador e Deputado), a circunscrição é o Estado da Federação e o Distrito Federal. Já para as eleições presidenciais, a circunscrição é o território nacional.

    O item II está CORRETO, conforme artigo 64 da Lei 9.504/97:

    Art. 64. É vedada a participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta Eleitoral.


    O item III está CORRETO, conforme artigo 40, inciso IV, do Código Eleitoral:


    Art. 40. Compete à Junta Eleitoral;

    I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição.

    II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração;

    III - expedir os boletins de apuração mencionados no Art. 178;

    IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.

    Parágrafo único. Nos municípios onde houver mais de uma junta eleitoral a expedição dos diplomas será feita pelo que for presidida pelo juiz eleitoral mais antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição.


    O item IV está INCORRETO. Conforme leciona José Jairo Gomes, nas eleições presidenciais, os diplomas de Presidente e Vice-Presidente da República são expedidos pelo Tribunal Superior Eleitoral e assinados pelo presidente desse sodalício. Nas eleições federais e estaduais, os diplomas de Governador e Vice-Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Distrital, Deputado Estadual e respectivos suplentes são expedidos pelos Tribunais Regionais Eleitorais, sendo subscritos pelos respectivos presidentes. Já nas eleições municipais, os diplomas de Prefeito, Vice-Prefeito, Vereador e suplentes são expedidos pela Junta Eleitoral, sendo assinados pelo juiz que a presidir.

    Estando corretos apenas os itens II e III, deve ser assinalada a alternativa A.

    Fonte: GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2016.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA A
  • Gostaríamos também de saber no caso de conflito de leis, após a prova, se seríamos legítimos para impugnar tal prova, pois cada lei fala uma coisa!!

     

    Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de 1 juiz de direito, que será o presidente, e de 2 ou 4 (não pode ser ímpar) cidadãos de notória idoneidade. (não necessariamente juiz eleitoral, só preferencialmente).

             § 3º Não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares: os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o 2 grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;

  • Assertiva I - ERRADA!

    As Zonas Eleitorais não são constituídas por ocasião de cada eleição. Assim como na Justiça Comum Estadual existem as Comarcas, em relação à Justiça Eleitoral, os nomes correspondentes às "Comarcas" são as Zonas Eleitorais (que nem sempre se confundem com um municípío, podendo abranger mais de um, inclusive). E quem designa os Juízes Eleitorais para as Zonas são os TREs.

     

  • Compete ao TSE expedir os diplomas nas eleições para Presidente e Vice-Presidente.

     

    Compete ao TRE expedir os diplomas nas eleições para Senador, Deputados, Governador e Vice-Governador.

     

    Compete às Juntas Eleitorais expedir os diplomas nas eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores.

     

     

    São órgãos da Justiça Eleitoral (TTJJ)

     

    --> TSE

     

    --> TRE

     

    --> Juízes Eleitorais

     

    --> Juntas Eleitorais

  • Ok, examinador! Mas baseado em que? LE ou CE?
  • PONTO EM COMUM ENTRE JUNTA ELEITORAL E MESA RECEPTORA:

     

    NÃO PODEM FAZER PARTE DA MESMA JUNTA OU MESA RECEPTORA PARENTES DE QUAISQUER GRAUS E SERVIDORES DA MESMA REPARTIÇÃO OU EMPRESA.

     

    PONTO EM DIVERGENTE ENTRE JUNTA ELEITORAL E MESA RECEPTORA:

     

    JUNTA ELEITORAL - NÃO PODEM COMPOR PESSOAS FILIADAS A PARITDO POLÍTICO

    MESA RECEPTORA - NÃO PODEM COMPOR PESSOAS QUEM PERTENCEM À DIREÇÃO DE PARTIDOS

     

    A RIGOR:

    NA JUNTA NÃO EXISTE PESSOA FILIADA A PARTIDO, NA MESA PODE ATÉ EXISTIR PESSOA FILIADA A PARTIDO, DESDE QUE NÃO SEJA PERTENCENTE A DIREÇÃO DO DIRETÓRIO PARTIDÁRIO.

  • Comentando sobre a assertiva I. Existem 2 erros.

     

    I. As Zonas Eleitorais são órgãos constituídos por ocasião de cada eleição, sendo seus integrantes indicados pelo Juiz Eleitoral e nomeados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. 

     

    erro 1 - As zonas eleitorais não são órgãos. segundo art. 12 CE, são órgãos: o TSE, TRE, Juntas eleitorais e Juízes eleitorais

     

    erro 2 - Na questão fala que os membros das zonas eleitorais serão indicados pelo Juiz eleitoral e nomeados pelos tribunais regionais eleitorais, o que não é verdade.  

     

    Aqui o examinador tentou confundir pois segundo o art. 30, IX cabe ao TRE dividir a circunscrição em zonas eleitorais e o tribunal superior aprova. Agora, nas juntas eleitorais o TRE aprova e o PRESIDENTE nomeia e designa a sede dos seus membros.

     

    gabarito correto letra letra a)

     

    bons estudos galera


ID
1303240
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito do processo de impugnação de registro de candidatura, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A - INCORRETA - Art. 3º, §3º, LC 64/ 90  -  § 3° O impugnante especificará, desde logo, os meios de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado, arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6 (seis).
    B - CORRETÍSSIMA - Art. 5º, §5º, LC 64/90 -  § 5° Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado de prisão e instaurar processo por crime de desobediência.
    C - INCORRETA - Art. 6º, LC 64 - Art. 6° Encerrado o prazo da dilação probatória, nos termos do artigo anterior, as partes, inclusive o Ministério Público, poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 (cinco) dias.
    D - INCORRETA - Art. 7º, p.u, LC 64 -  Parágrafo único. O Juiz, ou Tribunal, formará sua convicção pela livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento.
     E - INCORRETA - Art. 5º, §2º, LC 64 - § 2° Nos 5 (cinco) dias subseqüentes, o Juiz, ou o Relator, procederá a todas as diligências que determinar, de ofício ou a requerimento das partes.
  • Lembrando que o prazo para apresentação de documento é de 05 dias.

  • Concordo plenamente com Sapo Risonho! Errei a questão porque pensei a alternativa "b" à luz do processo penal constitucional, de modo que, na sistemática vigente, tal assertiva está totalmente equivocada.

    Artigo de lei de conteúdo policialesco, que fere inclusive o sistema acusatório, consagrando o já inexistente processo judicialiforme (aquele instaurado por meio de portaria do juiz).

  • A - . ERRADA. É permitida a oitiva de até 6 testemunhas.

    B - CORRETA. Realmente é flagrante a inconstitucionalidade, mas, o que podemos fazer?...

    C. ERRADA. O prazo para propositura da Ação de Impugnação ao Registro de candidatura - AIRC, é de 5 dias após o registro da candidatura, e o recorrido terá 7 dias para contestação, 4 dias para arrolar o máximo de 6 testemunhas cada, e a sentença deverá ser prolatada no prazo máximo de 3 dias, cabendo recurso em igual prazo, SEM EFEITO SUSPENSIVO.

    D. ERRADA. Na formação e motivação do seu convencimento, o juiz deverá se ater, também, ao pessoal.

    E. ERRADA. O juiz poderá determinar diligências a fim de sanar eventuais dúvidas.

  • LETRA B CORRETA 

    ART. 5°   § 5° Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado de prisão e instaurar processo por crime de desobediência

  • LC 64/90, art 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do pedido de registro de candidato, impugna-lo em petição fundamentada.

    § 3° O impugnante especificará, desde logo, os meios de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado, arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6 (seis).

    Item a) ERRADO

    LC 64/90, art 4°, § 5° Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado de prisão e instaurar processo por crime de desobediência.

    Item b) Gabarito da questão

    LC 64/90, art 6° Encerrando o prazo da dilação probatória, nos termos do artigo anterior, as partes, inclusive o Ministério Público, poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 (cinco) dias.

    Item c) ERRADO

    LC 64/90, art 7°, Parágrafo Único. O Juiz, ou o Tribunal, formará sua convicção pela livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento.

    Item d) ERRADO

    LC 64/90, art 5°, § 2° Nos 5 (cinco) dias subsequentes, o Juiz, ou o Relator, procederá a todas as diligências que determinar, de ofício ou a requerimento das partes.

    Item e) ERRADO

    Alguns de nós eram faca na caveira...

  • Correções dos erros:

    A) Não é vedada a oitiva de testemunhas. Podem, na verdade, ser arroladas 6 para cada parte.
    C) Prazo de 5 dias para as alegações, para as duas partes o mesmo prazo, ao mesmo tempo (não sucessivas).
    D) O juiz não precisa se ater ao que foi alegado pelas partes apenas, podendo ir além, conforme sua convicção. (questão que já foi objeto de ADI, segundo o Francisco Dirceu Barros - Direito Eleitoral).
    E) O juiz pode determinar diligências de ofício E, também, a requerimento das partes

     

  • Reposta letra letra B. - Art. 5, § 5° LC 64/90

    A - Poderão ser arroladas 6 testemunhas.

    C - O prazo é de 5 dias.

    D - O juiz ou o tribunal, formará sua convicção pela LIVRE apreciação da prova...

    E - Pode tanto a pedido das partes quanto de ofício.

  •                                                                AIRC

     

    AÇÃO DECLARATÓRIA:       Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, CONTADOS DA PUBLICAÇÃO do pedido de registro de candidato, impugná-lo em petição fundamentada.

     

    DEFESA:       07 DIAS

     

    TESTEMUNHAS:      MÁXIMO DE 06

     

    ALEGAÇÕES FINAIS:       Art. 6º LC64.  Encerrado o prazo da dilação probatória, nos termos do artigo anterior, as partes, inclusive o Ministério Público, poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 (cinco) dias.

     

    Art. 16. Os prazos a que se referem o art. 3º e seguintes desta LEI COMPLEMENTAR SÃO PEREMPTÓRIOS E CONTÍNUOS e correm em secretaria ou Cartório e, a partir da data do encerramento do prazo para registro de candidatos, NÃO se suspendem aos sábados, domingos e feriados.

     

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990 

     

    ARTIGO 5º

     

    § 5° Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado de prisão e instaurar processo por crime de desobediência.

  • É possível a oitiva de testemunhas em AIRC (artigo 3º, § 3º, LI). A letra A está errada. O prazo para alegações finais será comum (artigo 6º, LI). A letra C está errada. O Juiz, ou o Tribunal, formará sua convicção pela livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento (artigo 7º, parágrafo único, LI). A letra D está errada. Segundo a LC nº 64/90: “Nos 5 (cinco) dias subsequentes, o Juiz, ou o Relator, procederá a todas as diligências que determinar, de ofício ou a requerimento das partes” (artigo 5º, § 2º). A letra E está errada. “Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado de prisão e instaurar processo por crime de desobediência” (artigo 4º, § 5º, LI). A letra B está certa.

    Resposta: B


ID
1303243
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O partido político a que Paulino é filiado requereu o registro de sua candidatura para o cargo de Vereador. Houve impugnação e, afinal, o registro foi indeferido pelo Juiz Eleitoral, por falta do requisito referente à idade mínima constitucionalmente exigida. Paulino recorreu para o Tribunal Regional Eleitoral, que confirmou a decisão recorrida, divergindo da interpretação dada ao texto constitucional por outro Tribunal Regional Eleitoral. Nesse caso, caberá recurso

Alternativas
Comentários
  • C - Correta - Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

      I - especial:
      b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.


  • Para complementar e revisar:

    Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

      I - especial:
      a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;
      b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

      II - ordinário:
      a) quando versarem sôbre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;
      b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

      § 1º É de 3 (três) dias o prazo para a interposição do recurso, contado da publicação da decisão nos casos dos nº I, letras a e b e II, letra b e da sessão da diplomação no caso do nº II, letra a.

      § 2º Sempre que o Tribunal Regional determinar a realização de novas eleições, o prazo para a interposição dos recursos, no caso do nº II, a, contar-se-á da sessão em que, feita a apuração das sessões renovadas, fôr proclamado o resultado das eleições suplementares.

  • especial = se tratando de lei

    ordinário =  expedição de diplomas, habeas corpus e mandado de segurança
    Tentem se lembrar sempre dessa associação, ajuda muito!
  • LETRA C CORRETA 

       Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

     I - especial:

     a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

     b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

     II - ordinário:

     a) quando versarem sôbre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

     b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.


  • Para complementar os comentários dos colegas abaixo, a resposta se encontra no Código Eleitoral: Lei nº 4.737/1965

  • Divergencia de lei entre dois TREs, cabe recurso especial para o TSE......  Dois TREs compete para  oTSE resolver a questão, é bem obvio.. no que tange ao recurso cabivel... não se trata de materia tipicamente eleitoral, o que caberia R.O, e sim interpretação de lei, que não é materia tipicamente eleitoral, por obvio, o recurso é o ESPECIAL... Apos isso, não erro mais questões sobre recursos eleitorais.. DECOREBA acaba comigo, logo, uso a logica quando não consigo decorar..

  • É preciso lembrar que este artigo 276 do código tem que ser estudado junto com o art. 121, §4° da CF. Confiram o CE Anotado também.

     

    Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

     

    I - especial:

     

    a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

    b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

     

    II - ordinário:

     

    a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

     

    *anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais (CF, art. 121, §4°, IV);

     

    b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança,*habeas data ou mandado de injunção. (CF, art. 121, §4°, V).

     

    ----

    "Cada um terá a visita da montanha que subir."

  • Art. 121 CF.       Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

     

    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;         RE

     

    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; RE

    ............................

     

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; RO

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; RO

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção. RO

  • Lembrando que, para o cargo de Vereador, o candidato deve ter completado 18 anos até a data final para o pedido de registro de candidaturas (e não da posse!). 

  • Leo, nos incisos I e II do art. 121 cabe recurso especial. Cuidado aí com esse deslize!!!

  • Gabarito C

     

    Código Eleitoral:

    Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

      I - especial:

      a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

      b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

      II - ordinário:

      a) quando versarem sôbre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

      b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

     

     

    Constituição Federal:

    Art. 121, § 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

    I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; R.E

    II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; R.E

    III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; R.O

    IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;R.O

    V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.R.O

     

    Art. 102.Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • GABARITO C 

     

    Quando Resp sempre haverá a palavra "lei" 

     

    As decisões do TRE são terminativas, salvo:

     

    Caberá resp quando:

    a) decisão contra expresa disposição de lei

    b) ocorrer divergencia na interpretação de lei entre 2 ou + Tribunais Eleitorais

     

    Caberá RO quando:

    a) decisões que versem sobre expedição de diploma estadual e federal

    b) denegatória de HC, HD, MI e MS 

     

  • Contrariou a lei
    Divergeu sua interpretação entre tribunais = Recurso especial !

  • Isso não faz o menor sentido. O recurso cabível deveria ser o extraordinário para o STF nesse caso. Como que ninguém se manifestou nesse sentido?

  • GABARITO LETRA C 

     

    CÓDIGO ELEITORAL Nº 4737/1965 

     

    ARTIGO 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:

     

    I - especial:

     

    a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei;

     

    b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.

     

    II - ordinário:

     

    a) quando versarem sôbre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais;

     

    b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança.

  • Das decisões dos TRE’s caberá decisão apenas ao TSE (as letras B, D e E estão erradas); O recurso que analisa divergência jurisprudencial entre Cortes Regionais é o Recurso Especial Eleitoral (a letra C está correta).

    Resposta: C


ID
1303246
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os partidos Azul e Branco resolveram fundir-se num só, formando o partido Rosa. A existência legal do novo partido tem início

Alternativas
Comentários
  • Resposta está na Lei dos Partidos, Art. 29 parágrafo 4.

    gabarito LETRA E:

  • Lei 9096/95 - Art. 29, § 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes.

  • Fernando Bernd

    a lei 13.107/2015 não vetou o §4 do art. 29 da lei dos partidos políticos, mas tão somente modificou a redação dos §§ 6 e 7, alem de acrescentar os §§ 8 e 9 ao referido artigo.

  • Desculpem pelo equívoco, pois foi assim me passado no curso preparatório para concursos e também nas apostilas "atualizadas" com as devidas alterações. 


    VQV 

    FFB

  • LEI Nº 13.107, DE 24 DE MARÇO DE 2015.



    Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995, passam a vigorar com as seguintes alterações: 


    “Art.29............................................................................

    .............................................................................................. 

    § 4o (VETADO). 

    § 5o(VETADO). 

    § 6º No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro. 

    § 7º Havendo fusão ou incorporação, devem ser somados exclusivamente os votos dos partidos fundidos ou incorporados obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão. 

    § 8º O novo estatuto ou instrumento de incorporação deve ser levado a registro e averbado, respectivamente, no Ofício Civil e no Tribunal Superior Eleitoral. 

    § 9º Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.” (NR) 


  • O caro colega Aécio Ibiapina esta equivocado.Neste site estão vetados os arts. 4 e 5...???   http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13107.htm

  • LETRA E CORRETA 

    ART. 29° 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes.

  • A resposta da questão é a mesma, antes e depois da lei 13.107 / 2015.

  • A resposta da questão está no artigo 29, §4º, da Lei 9.096/95:

    Art. 29. Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, dois ou mais partidos poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro.

    § 1º No primeiro caso, observar-se-ão as seguintes normas:

    I - os órgãos de direção dos partidos elaborarão projetos comuns de estatuto e programa;

    II - os órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão votarão em reunião conjunta, por maioria absoluta, os projetos, e elegerão o órgão de direção nacional que promoverá o registro do novo partido.

    § 2º No caso de incorporação, observada a lei civil, caberá ao partido incorporando deliberar por maioria absoluta de votos, em seu órgão nacional de deliberação, sobre a adoção do estatuto e do programa de outra agremiação.

    § 3º Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador, realizar-se-á, em reunião conjunta dos órgãos nacionais de deliberação, a eleição do novo órgão de direção nacional.

    § 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes.

    § 5º No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro.

    § 6º No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro.           (Redação dada pela Lei nº 13.107, de 2015)

    § 7º Havendo fusão ou incorporação, devem ser somados exclusivamente os votos dos partidos fundidos ou incorporados obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão.            (Redação dada pela Lei nº 13.107, de 2015)

            § 8º O novo estatuto ou instrumento de incorporação deve ser levado a registro e averbado, respectivamente, no Ofício Civil e no Tribunal Superior Eleitoral.           (Incluído pela Lei nº 13.107, de 2015)

            § 9º Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.           (Incluído pela Lei nº 13.107, de 2015)

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E

  • EXISTÊNCIA LEGAL DO NOVO PARTIDO:
    >>> FUSÃO: com o registro, no Ofício Civil competente da Capital Federal, do seu estatuto e do respectivo programa cujo requerimento deve ser acompanhado das atas e das decisões dos órgãos competentes. (Art. 29, § 5°, LPP)
    >>> INCORPORAÇÃO: O novo estatuto ou instrumento de incorporação deve ser levado a registro e averbado, respectivamente, no Ofício Civil e no Tribunal Superior Eleitoral. (Art. 29, § 8°, LPP)

     

    CAMPANHA: Informe a FONTE COMPLETA de seus comentários:

    - Artigo com sua Lei

    - Livro com o autor, título, editora, ano, página.

    - Site com o endereço

    - Aula com número, curso, página.

  • O livro Revisaço TRE TRF 3a edição (2016 - Ed. Juspodium) aponta essa questão como alternativa "a" (erraram) fiquem atentos.

  • GABARITO E  

     

    Criação dos Partidos : Art. 17, § 2 da CF. 

     

    1º - Promover o registro dos Estatutos no Cartório das PJ's na Capital Federal (DF). Passa a existir apenas como pessoa jurídica

    2º - Promover o registro do Estatuto no TSE. Deverá comprovar (I) é de âmbito nacional (II) registrar pelo menos 6 meses antes das eleições 

     

    Requisitos para comprovar que é de âmbito nacional- (deve comprovar no período de 2 anos):  Telefone 5131 

     

    - Apoio de eleitores não filiados a outros partidos;

    - assinatura de pelo menos 0,5% dos votos da última eleição geral para Camara dos Deputados, exceto brancos e nulos;

    - distri buido por 1/3 ou + dos Estados 

    - mínimo de 0,1% do eleitorado que haja votado em cada um dos Estados 

     

  • tentando estabelecer as DIFERENÇAS entre fusão e incorporação por meio de palavras-chaves

     

    No caso de fusão: PROJETOS COMUNS + NOVO PARTIDO

    I – os órgãos de direção dos partidos elaborarão projetos comuns de estatuto e programa;

    II – os órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão votarão em reunião conjunta, por maioria absoluta, os projetos, e elegerão o órgão de direção nacional que promoverá o registro do novo partido.

     

     

    No caso de incorporação: ADOTAR ou NÃO PROJETO de outro PARTIDO + NOVO ORGÃO

    observada a lei civil, caberá ao partido incorporando deliberar por maioria absoluta de votos, em seu órgão nacional de deliberação, sobre a adoção do estatuto e do programa de outra agremiação. Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador, realizar-se-á, em reunião conjunta dos órgãos nacionais de deliberação, a eleição do novo órgão de direção nacional.

  • ATUALIZANDO!!!! NOVA REDAÇÃO DO ANO DE 2019.

    § 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente DA SEDE DO NOVO PARTIDO, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes.   

  • Lei dos Partidos Políticos:

    Art. 29. Por decisão de seus órgãos nacionais de deliberação, dois ou mais partidos poderão fundir-se num só ou incorporar-se um ao outro.

    § 1º No primeiro caso, observar-se-ão as seguintes normas:

    I - os órgãos de direção dos partidos elaborarão projetos comuns de estatuto e programa;

    II - os órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão votarão em reunião conjunta, por maioria absoluta, os projetos, e elegerão o órgão de direção nacional que promoverá o registro do novo partido.

    § 2º No caso de incorporação, observada a lei civil, caberá ao partido incorporando deliberar por maioria absoluta de votos, em seu órgão nacional de deliberação, sobre a adoção do estatuto e do programa de outra agremiação.

    § 3º Adotados o estatuto e o programa do partido incorporador, realizar-se-á, em reunião conjunta dos órgãos nacionais de deliberação, a eleição do novo órgão de direção nacional.

    § 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da sede do novo partido, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes. 

    § 5º No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro.

    § 6º No caso de incorporação, o instrumento respectivo deve ser levado ao Ofício Civil competente, que deve, então, cancelar o registro do partido incorporado a outro.

    § 7º Havendo fusão ou incorporação, devem ser somados exclusivamente os votos dos partidos fundidos ou incorporados obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, para efeito da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao rádio e à televisão.

           § 8º O novo estatuto ou instrumento de incorporação deve ser levado a registro e averbado, respectivamente, no Ofício Civil e no Tribunal Superior Eleitoral.

            § 9º Somente será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.

  • RESPOSTA E.

    Lei 9096/95 - Art. 29, § 4º Na hipótese de fusão, a existência legal do novo partido tem início com o registro, no Ofício Civil competente da sede(NÃO MAIS: "da Capital Federal,") do novo partido, do estatuto e do programa, cujo requerimento deve ser acompanhado das atas das decisões dos órgãos competentes.    


ID
1303249
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito da propaganda partidária gratuita no rádio e na televisão, é correto afirmar que o partido que, na última eleição para a Câmara dos Deputados, tiver obtido o apoio de, no mínimo, cinco por cento dos votos apurados, não computados os brancos e os nulos, distribuídos em, pelo menos, um terço dos Estados, com um mínimo de dois por cento do total de cada um deles, poderá

Alternativas
Comentários
  • Diz a Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95):


    Art. 49. O partido que atenda ao disposto no art. 13 tem assegurado: 

      I - a realização de um programa, em cadeia nacional e de um programa, em cadeia estadual em cada semestre, com a duração de vinte minutos cada;

    Vale ressaltar que o STF, no julgamento da ADI 1.351/DF, declarou a inconstitucionalidade da expressão "que atenda ao disposto no art. 13". 

  • Questão desatualizada e anulada:


    Propaganda Partidária
       Distribuição de tempo de propaganda partidária em cadeia nacional/regional: "Cláusula de barreira flexível".
       Art. 56, III, IV e 57 - 9096/95
       a)   Partido com Grande Representatividade:
         Partido com funcionamento parlamentar de acordo com o art. 57 da LOPP:
         Art. 57:
           -Registro definitivo TSE;
           -Possua representantes no parlamento em DUAS eleições consecutivas:
             I.   C. Deputados: 1 parlamentar eleito em 5 estados da federação e 1% dos votos válidos nacionais;
             II.   Assembléia Legislativa, Câmara Legislativa do DF e Câmara de Vereadores: toda vez que, atendida a exigência do item anterior, eleger representante para a respectiva Casa e obtiver um total de 1% dos votos apurados na circunscrição;
         Direitos:
         *   Um programa partidário por semestre, em cadeia nacional, por 10 minutos;
         *   Inserções de 30 segundos ou 1 minuto, por semestre, em cadeia nacional e cadeias regionais (estados/DF), no total de 20 minutos;
         
       b)   Partido com Média Representatividade:
         Partido com funcionamento parlamentar de acordo com o art. 56, III da LOPP:
         Art. 56, III:
           -Registro definitivo TSE;
           -Eleja no mínimo 3 (três) deputados federais por unidade da federação diferentes e os mantenha filiados;
         Direitos:
           Apenas um programa partidário anual, em cadeia nacional por 10 (dez) minutos;
           
       c)   Partido com Baixa Representatividade:
         Partido com funcionamento parlamentar de acordo com o art. 56, IV da LOPP:
         Art. 56, IV:
           -Tenha o partido político representante na Câmara dos Deputados desde o início da Sessão Legislativa de 1995;
         Direitos:
           Realização de um programa em cadeia nacional em cada semestre, com duração de 5(cinco) minutos, **não cumulativos** com alguma das hipóteses anteriores;


    Direito Eleitoral, Roberto Moreira de Almedia, 8ª Ed.

  • Alguém sabe informar se a questão foi de fato anulada pela FCC? Procurei no site da banca e não consegui acesso ao resultado dos recursos interpostos. Pra mim a anulação seria óbvia, mas vai saber o que passa na cabeça do examinador... Queria ter certeza que a FCC reconheceu o erro e anulou a questão, alguém sabe?

  • Porque a questão está desatualizada?

  • Lorena Guerra, com o advento da lei 13.165 esta questão ficou desatualizada.

  • A questão foi aplicada em um concurso de 2013. Contudo, a Lei 13.165, de 2015, trouxe inovações na matéria, de modo que a questão está desatualizada. Nos comentários serão consideradas as disposições da legislação nova. Até mesmo o enunciado da questão está desatualizado, pois não se exige mais a porcentagem de votos mencionada para o exercício do direito de antena: basta que o partido político tenha pelo menos um representante em qualquer das Casas do Congresso Nacional (Senado Federal ou Câmara dos Deputados).

    As alternativas A, C e D estão INCORRETAS, pois, conforme preconiza o artigo 49 da Lei 9.096/95, com a redação dada pela Lei 13.165/2015, o tempo da propaganda partidária dependerá da quantidade de deputados federais eleitos:

    Art. 49.  Os partidos com pelo menos um representante em qualquer das Casas do Congresso Nacional têm assegurados os seguintes direitos relacionados à propaganda partidária: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - a realização de um programa a cada semestre, em cadeia nacional, com duração de: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    a) cinco minutos cada, para os partidos que tenham eleito até quatro Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    b) dez minutos cada, para os partidos que tenham eleito cinco ou mais Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    II - a utilização, por semestre, para inserções de trinta segundos ou um minuto, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais, do tempo total de: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    a) dez minutos, para os partidos que tenham eleito até nove Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    b) vinte minutos, para os partidos que tenham eleito dez ou mais deputados federais. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Parágrafo único.  A critério do órgão partidário nacional, as inserções em redes nacionais referidas no inciso II do caput deste artigo poderão veicular conteúdo regionalizado, comunicando-se previamente o Tribunal Superior Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    A alternativa B está INCORRETA, conforme §2º do artigo 46 da Lei 9.096/95:

    Art. 46. As emissoras de rádio e de televisão ficam obrigadas a realizar, para os partidos políticos, na forma desta Lei, transmissões gratuitas em âmbito nacional e estadual, por iniciativa e sob a responsabilidade dos respectivos órgãos de direção.

    § 1º As transmissões serão em bloco, em cadeia nacional ou estadual, e em inserções de trinta segundos e um minuto, no intervalo da programação normal das emissoras.

    § 2º A formação das cadeias, tanto nacional quanto estaduais, será autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que fará a necessária requisição dos horários às emissoras de rádio e de televisão, mediante requerimento dos órgãos nacionais dos partidos, com antecedência mínima de quinze dias.

    § 3º No requerimento a que se refere o parágrafo anterior, o órgão partidário solicitará conjuntamente a fixação das datas de formação das cadeias, nacional e estaduais.

    § 4º O Tribunal Superior Eleitoral, independentemente do âmbito nacional ou estadual da transmissão, havendo coincidência de data, dará prioridade ao partido que apresentou o requerimento em primeiro lugar.

    § 5o  O material de áudio e vídeo com os programas em bloco ou as inserções será entregue às emissoras com antecedência mínima de 12 (doze) horas da transmissão, podendo as inserções de rádio ser enviadas por meio de correspondência eletrônica.        (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    § 6º As inserções a serem feitas na programação das emissoras serão determinadas:

            I - pelo Tribunal Superior Eleitoral, quando solicitadas por órgão de direção nacional de partido;

            II - pelo Tribunal Regional Eleitoral, quando solicitadas por órgão de direção estadual de partido.

    § 7º Em cada rede somente serão autorizadas até dez inserções de trinta segundos ou cinco de um minuto por dia.

    § 8o  É vedada a veiculação de inserções idênticas no mesmo intervalo de programação, exceto se o número de inserções de que dispuser o partido exceder os intervalos disponíveis, sendo vedada a transmissão em sequência para o mesmo partido político.        (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)


    A alternativa E está INCORRETA, pois, conforme dispõe o §1º do artigo 46 da Lei 9.096/95 (acima transcrito), as inserções serão de trinta segundos e de um minuto (e não de dois minutos).

    RESPOSTA: QUESTÃO DESATUALIZADA.

  • o art. 49 da lei 13.165, agora é que disciplina o tempo das propagandas. 

     

  • NOVA REDAÇÃO - QUESTÃO DESATUALIZADA.

    Art. 49.  Os partidos com pelo menos um representante em qualquer das Casas do Congresso Nacional têm assegurados os seguintes direitos relacionados à propaganda partidária: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - a realização de um programa a cada semestre, em cadeia nacional, com duração de: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    a) cinco minutos cada, para os partidos que tenham eleito até quatro Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    b) dez minutos cada, para os partidos que tenham eleito cinco ou mais Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    II - a utilização, por semestre, para inserções de trinta segundos ou um minuto, nas redes nacionais, e de igual tempo nas emissoras estaduais, do tempo total de: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    a) dez minutos, para os partidos que tenham eleito até nove Deputados Federais; (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    b) vinte minutos, para os partidos que tenham eleito dez ou mais deputados federais. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Parágrafo único.  A critério do órgão partidário nacional, as inserções em redes nacionais referidas no inciso II do caput deste artigo poderão veicular conteúdo regionalizado, comunicando-se previamente o Tribunal Superior Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    E, como já dito pelos colegas, no julgamento da ADI 1.351/DF, declarou-se a inconstitucionalidade da expressão "que atenda ao disposto no art. 13", bem como do próprio art.13, pois configura cláusula de barreira. 

     

    Letra b)  46 da Lei 9.096/95:

    § 2º A formação das cadeias, tanto nacional quanto estaduaisserá autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que fará a necessária requisição dos horários às emissoras de rádio e de televisão, mediante requerimento dos órgãos nacionais dos partidos, com antecedência mínima de quinze dias.

     

    Letra d) art.46, §7 - EM cada rede serão autorizadas ATÉ 10 inserções de 30s ou 5 inserções de 1 min. POR DIA.

  • ESQUEMATIZANDO art. 49 lei 9096/95 - Tempo de Propaganda partidária

                                                        TEMPO (min.) - Dep.Fed. eleitos

                                                 

                                                                   5'        -      até 4 D.F.

            1 PROGRAMA SEMESTRAL

                                                                     10'        -     + 4 D. F

     

                                   

     

                                                                      10'      -      até 9 D.F 

          INSERÇÕES  SEMESTRAIS

                                                                      20'      -      + 9 D.F

                                

     

                                                           


ID
1303252
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Durante a propaganda partidária gratuita, antes do dia 5 de julho do ano da eleição e antes da realização das convenções partidárias, o partido A divulgou prévia partidária pelos instrumentos de comunicação interpartidária; o partido B divulgou debates legislativos, pedindo apoio eleitoral à posição defendida pelo deputado filiado a esse partido; o partido C divulgou ato de parlamentar filiado ao partido, formulando pedidos de votos. O partido D divulgou na televisão entrevista com pré-candidato, com exposição de projetos políticos, sem formular pedido de votos. E o partido E promoveu congresso, em ambiente fechado e às suas expensas, para tratar de alianças partidárias visando as eleições. Constitui propaganda eleitoral antecipada a conduta dos partidos

Alternativas
Comentários
  • interpartidária é o mesmo que intrapartidária?

  •  artigo 36- A, lei 9504/97. 



  • Resposta Letra B:

    L 9504/97 - Das Eleições

    o partido A divulgou prévia partidária pelos instrumentos decomunicação interpartidária

    (Não - Art. 36-AIII, não considerada antecipada);

    o partido B divulgou debates legislativos, pedindo apoioeleitoral à posição defendida pelo deputado filiado a esse partido;

    (Sim - Art. 36-A IV,considerada antecipada, foge da exceção);

    o partido C divulgou ato de parlamentar filiado ao partido,formulando pedidos de votos.

    (Sim - Art. 36-A IV,considerada antecipada, foge da exceção);

    O partido D divulgou na televisão entrevista compré-candidato, com exposição de projetos políticos, sem formular pedido devotos.

    (Não- Art. 36-A IV, não considerada antecipada);

    o partido E promoveu congresso, em ambiente fechado e àssuas expensas, para tratar de alianças partidárias visando as eleições.

    (Não - Art. 36-A II,não considerada antecipada);


  • A questão diz " comunicação interpartidária;"

    O Art. 36-B da Lei 9.504/97 diz "comunicação intrapartidária"

    Então o gabarito não seria C?


  • Inter e intra são prefixos que mudam todo o conceito da palavra. A lei fala "intrapartidária", ou seja, dentro do partido, para divulgação interna corporis. Segue info colhida do site do TSE:

    "O filiado pode começar a fazer propaganda intrapartidária, visando à indicação de seu nome, 15 dias antes da convenção marcada pelo partido, de acordo com o artigo 36 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). A propaganda intrapartidária não é voltada ao eleitor em geral, mas somente aos convencionais do partido. Diante disso, a legislação eleitoral limita esse tipo de propaganda aos locais próximos onde ocorre a convenção, podendo os postulantes a candidatos propagar seu nome junto aos convencionais na forma de faixas e cartazes. No caso, é proibido o uso de rádio, televisão e outdoor". Fonte: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2014/Maio/propaganda-intrapartidaria-ja-vale-para-convencoes-marcadas-para-10-de-junho

    Comunicação INTERpartidária significa entre partidos distintos (lembrem do conceito trabalhista de intervalos INTERjornada e INTRAjornada!). Portanto, gabarito errado! O correto é a letra C. Salvo melhor juízo.


    Abs!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, pois o novo art. 36-A (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013) só considera a conduta do partido "B" como propaganda antecipada se houver pedido de voto, não considerando mais o "pedido de apoio eleitoral" como propaganda antecipada. Nesse caso, apenas a conduta do partido "C" configura propaganda eleitoral antecipada (não há resposta).

  • finalmente, a questão está ou não desatualizada?

  • 1º ERRO:  Partido A, o termo "interpartidária"  atribui um sentido que não o desejado pela lei.

    de acordo com o artigo 36-A, inciso III da lei 9.504/97: Não constitui propaganda antecipada..." a realização de prévias partidárias e sua divulgação pelos instrumentos de comunicação intrapartidária e pelas redes sociais".

    comunicação intrapartidária significa comunicação interna , "para dentro", do partido, ou seja, comunicação entre seus filiados. Já comunicação interpartidária significa comunicação entre partidos, um partido se comunicando com outro.

    Apesar disso, não marcaria como propaganda antecipada pq a parte final do inciso III permite essa comunicação pelas redes sociais, o que alarga em muito o alcance dessa comunicação. 

    2ª ERRO: Partido B, Esse dá ensejo a anulação da questão

    A questão está desatualizada a partir da reforma ocorrida pela  lei 12.891/93, como já mencionado pelos amigos. Essa reforma da lei das eleições permitiu a possibilidade de pedido de apoio eleitoral na divulgação de atos parlamentares e debates legislativos ,  o que de fato não podia antes. Sendo, atualmente, vedado apenas o pedido expresso do voto.

    Segue a transcrição do livro de Jaime Barreiros Neto, Código Eleitoral para concurso, ano 2015, pag.212.

    "Já o novo inciso IV não mais proíbe que o pré- candidato mencione possível candidatura ou faça pedido de apoio eleitoral quando da divulgação de atos parlamentares e debates legislativos . Doravante, a única vedação, neste caso, é para o pedido explícito de voto."

    LOGO, COMO DITO EM UM POST ANTERIOR, TAL QUESTÃO, ATUALMENTE,  ENCONTRA-SE DESATUALIZADA. SÓ SENDO CARACTERIZADA COMO PROPAGANDA ANTECIPADA A PRÁTICA DO PARTIDO C.

  • LETRA B CORRETA 

    ART 36-A IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos; 

  • A lei 12.891/13 não proíbe mais o pedido explícito de voto no caso do inciso I. A única exigência é o tratamento isonômico dado pelas emissoras. No caso do inciso IV, o pedido de votos ainda é vedado.

     

    Art. 36-A. Não serão consideradas propaganda antecipada e poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:

    I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de conferir tratamento isonômico;

    IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos;

     

    Ac.-TSE, de 6.4.2010, no R-Rp nº 1.406: configura propaganda eleitoral antecipada qualquer manifestação que, previamente aos três meses anteriores ao pleito e fora das exceções previstas neste artigo, leve ao conhecimento geral, ainda que de forma dissimulada, a candidatura, mesmo que somente postulada, a ação política que se pretende desenvolver ou as razões que  levem a inferir que o beneficiário seja o mais apto para a função pública.

     

    Ac.-TSE, de 16.6.2010, na Cta nº 79636: possibilidade de realização, em qualquer época, de debate na Internet, com transmissão ao vivo, sem a condição imposta ao rádio e à televisão do tratamento isonômico entre os candidatos.

     

     

     

     

     

  • Errei a questão por essa palavra "interpartidária". Interpartidária e intrapartidária têm conceitos diferentes. 

  • "Interpartidária"?

  • A questão NÃO está desatualizada. Basta ler o artigo 36-A.

    INTERPARTIDÁRIA = ENTRE OS PARTIDOS (NÃO TEM ESSA DENOMINAÇÃO NA LEI 9.504, É PEGADINHA DA FCC).

    INTRAPARTIDÁRIA = DENTRO DOS PARTIDOS ( ESSA É A DENOMINAÇÃO ENCONTRADA NA LEI!)

    CUIDADO!!!

  • Difícil dissociar PEDIDO DE VOTO de PEDIDO DE APOIO ELEITORAL.

    Acredito que em ambas as situações se configure propaganda eleitoral antecipada, uma vez que a propaganda eleitoral busca trazer votos aos candidatos. Em ambos os casos ocorre desequilíbrio e a falta de isonomia entre os candidatos, uma vez que, acabam por fazer referência ao processo eleitoral, ou exaltar suas próprias qualidades ou pedir votos.

    Na verdade, fica claro que a hipótese de pedido de apoio eleitoral abrange outras possibilidades além do pedido de voto.

  • Inicialmente, é importante destacar que, nos termos da atual legislação que rege a matéria, a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição, tendo em vista o advento da Lei 13.165/2015, que modificou a redação do artigo 36 da Lei 9.504/97:

    Da Propaganda Eleitoral em Geral

            Art. 36.  A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

            § 1º Ao postulante a candidatura a cargo eletivo é permitida a realização, na quinzena anterior à escolha pelo partido, de propaganda intrapartidária com vista à indicação de seu nome, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor.

            § 2º No segundo semestre do ano da eleição, não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista em lei nem permitido qualquer tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão.

            § 3o  A violação do disposto neste artigo sujeitará o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado o seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.      (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

            § 4o Na propaganda dos candidatos a cargo majoritário deverão constar, também, os nomes dos candidatos a vice ou a suplentes de senador, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

            § 5o  A comprovação do cumprimento das determinações da Justiça Eleitoral relacionadas a propaganda realizada em desconformidade com o disposto nesta Lei poderá ser apresentada no Tribunal Superior Eleitoral, no caso de candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República, nas sedes dos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais, no caso de candidatos a Governador, Vice-Governador, Deputado Federal, Senador da República, Deputados Estadual e Distrital, e, no Juízo Eleitoral, na hipótese de candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.      (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

    Feito esse esclarecimento, a resposta para a questão está nos artigos 36-A e 36-B da Lei 9.504/97:

    Art. 36-A.  Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    I - a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de conferir tratamento isonômico;       (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos, para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias visando às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos instrumentos de comunicação intrapartidária;       (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    III - a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os pré-candidatos; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos;       (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    V - a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais; (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    VI - a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    § 1o  É vedada a transmissão ao vivo por emissoras de rádio e de televisão das prévias partidárias, sem prejuízo da cobertura dos meios de comunicação social. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    § 2o  Nas hipóteses dos incisos I a VI do caput, são permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-candidatura, das ações políticas desenvolvidas e das que se pretende desenvolver. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    § 3o  O disposto no § 2o não se aplica aos profissionais de comunicação social no exercício da profissão. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Art. 36-B.  Será considerada propaganda eleitoral antecipada a convocação, por parte do Presidente da República, dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, de redes de radiodifusão para divulgação de atos que denotem propaganda política ou ataques a partidos políticos e seus filiados ou instituições.       (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

    Parágrafo único.  Nos casos permitidos de convocação das redes de radiodifusão, é vedada a utilização de símbolos ou imagens, exceto aqueles previstos no § 1o do art. 13 da Constituição Federal.       (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

    O partido A, que divulgou prévia partidária pelos instrumentos de comunicação interpartidária, não praticou propaganda eleitoral antecipada, conforme artigo 36-A, inciso III c/c §1º, todos da Lei 9.504/97.

    O partido B, que divulgou debates legislativos pedindo apoio eleitoral à posição defendida pelo deputado filiado a esse partido, praticou propaganda eleitoral antecipada, conforme artigo 36-A, inciso IV, da Lei 9.504/97.

    O partido C, que divulgou ato de parlamentar filiado ao partido, formulando pedidos de votos, também praticou propaganda eleitoral antecipada, conforme artigo 36-A, inciso IV, da Lei 9.504/97.

    O partido D, que divulgou na televisão entrevista com pré-candidato, com exposição de projetos políticos, sem formular pedido de votos, não praticou propaganda eleitoral antecipada, conforme artigo 36-A, inciso I, da Lei 9.504/97

    Por fim, o partido E, que promoveu congresso, em ambiente fechado e às suas expensas, para tratar de alianças partidárias visando as eleições, não praticou propaganda eleitoral antecipada, conforme artigo 36-A, inciso II, da Lei 9.504/97.

    Como praticaram propaganda eleitoral antecipada apenas os partidos B e C, a alternativa correta é a letra B.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA B.


  • "Difícil dissociar PEDIDO DE VOTO de PEDIDO DE APOIO ELEITORAL.

    Acredito que em ambas as situações se configure propaganda eleitoral antecipada, uma vez que a propaganda eleitoral busca trazer votos aos candidatos. Em ambos os casos ocorre desequilíbrio e a falta de isonomia entre os candidatos, uma vez que, acabam por fazer referência ao processo eleitoral, ou exaltar suas próprias qualidades ou pedir votos.

    Na verdade, fica claro que a hipótese de pedido de apoio eleitoral abrange outras possibilidades além do pedido de voto."

    Lucas, acredito que o pedido de voto a que a lei se refere, que é vedado antes do dia 16 de agosto do ano da eleição, seja o PEDIDO EXPLÍCITO DE VOTO do pré-candidato. O pedido de apoio político é permitido. Por exemplo, um pré-candidato que conheço acabou de postar em seu facebook "conto com o apoio de vocês"...esta conduta, a meu ver, não é vedada. O que seria vedado é falar "votem em mim".

    Veja a lei 9504/97, art 36-A, caput, e o parágrafo segundo do mesmo artigo. Está explícito o entendimento:

    Art. 36-A.  Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
    § 2o  Nas hipóteses dos incisos I a VI do caput, são permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-candidatura, das ações políticas desenvolvidas e das que se pretende desenvolver. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

  • Art. 36-A.  Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos e os seguintes atos, que poderão ter cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    IV - a divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos;         (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

     

    NOVA REDAÇÃO, APENAS C ESTÁ CORRETA!!

     

  • A partir da lei 13.165/2015 é permitido aos partidos politicos nas condições informadas acima formularem pedidos de apoio politico e a divulgação de pré-candidatura, desde que não contenham pedido explicito de voto. (artigos 36A, caput com §2ª da lei das Eleições). Portanto, a questão esta desatualizada, pois a letra b está corretíssimo, sendo somente a c incorreta. 


ID
1303255
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

João, regularmente registrado como candidato a Prefeito Municipal, resolveu, sob sua responsabilidade e às suas expensas, editar e distribuir impressos com a sua plataforma eleitoral e pedido de votos. É INCORRETO afirmar que nesse tipo de propaganda eleitoral

Alternativas
Comentários
  • art. 38, §1º, Lei 9504/97

  • Nessa questão, quem lê depressa é capaz de marcar a alternativa incorreta por distração.

    RESPOSTA DA QUESTÃO está no artigo art. 38 e §1º, da Lei 9504/97

    É INCORRETO afirmar que nesse tipo de propaganda eleitoral:

    a) deve constar quem a contratou e a respectiva tiragem. > correta

    Sim, deve constar o nome de quem contratou e sua respectiva tiragem. 

    Art. 38. § 1o  Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.

    b) é desnecessária a obtenção de prévia licença municipal. > correta

    Sim, independe da obtenção de licença municipal a veiculação de propaganda eleitoral ...

    Art. 38 - caput.  Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato.  (Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    c) deve constar o número do CNPJ/MF do Partido Político ao qual João está filiado.  > RESPOSTA DA QUESTÃO

    Essa alternativa está incorreta, porque não há necessidade de constar o CNPJ/MF do Partido Político.

    d) é desnecessária a prévia autorização da Justiça Eleitoral.  > correta

    Art. 38 - Caput: Independe (...) de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato.

    e) deve constar o número do CPF/MF do responsável pela confecção. > correta

    art. 38, § 1°: Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou e a respectiva tiragem.

    art. 38, § 2o  Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles deverão constar na respectiva prestação de contas, ou apenas naquela relativa ao que houver arcado com os custos.  (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

    art. 38, § 3o  Os adesivos de que trata o caput deste artigo poderão ter a dimensão máxima de 50 (cinquenta) centímetros por 40 (quarenta) centímetros.  (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)

    art. 38, § 4o É proibido colar propaganda eleitoral em veículos, exceto adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos até a dimensão máxima fixada no § 3o.  (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)


  • LETRA C INCORRETA 

    ART. 38° § 1o  Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.

  • Lei 9.504/97, art. 38. Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato.

    § 1° Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como quem a contratou, e a respectiva triagem.


    Alguns de nós eram faca na caveira...

  • Só é necesário o CPF ou o CNPJ:

     

    => de quem contratou; (CONTRATANTE)

    => do responsável pela confecção. ( CONTRATADO)

     

    E não do partido ao qual o candidato está filiado, como trouxe a assertiva C.

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserta nos cadernos "Lei 9.504 - artigo 038" e "Lei 9.504 - Da propaganda eleitoral em geral".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • GABARITO C 

     

    A propaganda eleitoral independe de autorização da JE e licença Municipal a veiculação de propaganda pela distribuição de folhetos, adesivos e afins. Deve constar obrigatóriamente: (I) CNPJ/CPF do responsável pela confecção (II) quem contratou (III) tiragem

  • meu Deus;.... QUE QUESTAO DOIDA

     

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 9504/1997 

     


    ARTIGO 38 

     

    § 1o  Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

  • § 1o  Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

  • Lei das Eleições:

    Art. 38. Independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, adesivos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato.

    § 1 Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.

    § 2 Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles deverão constar na respectiva prestação de contas, ou apenas naquela relativa ao que houver arcado com os custos.

    § 3  Os adesivos de que trata o caput deste artigo poderão ter a dimensão máxima de 50 (cinquenta) centímetros por 40 (quarenta) centímetros.

    § 4 É proibido colar propaganda eleitoral em veículos, exceto adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos até a dimensão máxima fixada no § 3.

  • Como foi o próprio candidato que contratou, não tem pq o cnpj do pp estar no material. A lei manda que no material esteja o CNPJ ou CPF de quem confeccionou e de quem contratou.


ID
1303258
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os partidos Alpha e Beta pretendem formar uma coligação, tendo como candidato a Prefeito Municipal José João da Silva, candidato inscrito sob o nº 88. Dentre os nomes sugeridos pelos filiados, a coligação poderá denominar-se

Alternativas
Comentários
  • Lei das Eleições

    Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário.

    § 1o-A.  A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.

    Gabarito LETRA E.

  • LETRA E CORRETA 

    ART. 6° § 1o-A.  A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.  

  • Alternativa correta E.


    Acrescentando....Lei das eleições é a N°9.504/97   Art.6°.§1° A
  • A mesma questão caiu na prova do TRE-AP 2015.

  • Resposta: E


    Única que não inclui nome ou número  de candidato. 

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserta nos cadernos "Lei 9.504 - artigo 006" e "Lei 9.504 - Das Coligações".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Existe um abismo gigante entre o nível das questões de eleitoral da FCC até 2013-2014 e as questões de 2016-2017.

    #medo

  • Kkkkkkkkk Essas questões são as melhores. Lembro daqueles takes q geralmente passam com propagandas ridículas. De fato, há um abismo entre as questões pretéritas e as mais recentes da FCC.


ID
1303261
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O prazo de inelegibilidade de três anos, por abuso de poder econômico ou político, é contado a partir da data

Alternativas
Comentários
  • Questão correta letra "B", com amparo no verbete sumular 19 do TSE - Prazo de Inelegibilidade - Abuso de Poder Econômico ou Político

    O prazo de inelegibilidade de três anos, por abuso de poder econômico ou político, é contado a partir da data da eleição em que se verificou. 

    Abraços. 

  • Questão pede o conhecimento da súmula 19 do TSE, o que a torna correta, mas vale lembrar que os prazos para inelegibilidades foram alterados para 8 anos com a lei da ficha limpa.

  • O art. 1º, d da LC 64 conta a inelegibilidade a partir da decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em processo de apuração de abuso do poder economico ou político. Por que não pode ser a letra A???
     Pode se falar em confronto de norma?
    Obrigada!

  • Oi Camila, veja só o que diz o art. 1º, d, da LC 64:

    "d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;"

    Em nenhum momento a lei fala que o prazo dos 8 anos inicia-se a partir da decisão transitada em julgado! No mais, se vc der uma olhadinha na LC 64, NO SITE DO TSE,  encontrará o seguinte comentário:

    "Ac.-TSE, de 29.5.2014, na Cta nº 43344: o prazo de inelegibilidade desta alínea inicia-se na data da eleição do ano da condenação e expira no dia de igual número de início do oitavo ano subsequente."

    Bons estudos!!!

  • Obrigada, THIAGO TÚLIO!

  • Copiei do Júlio porque vou formatar para eu revisar...

    d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;"

    Em nenhum momento a lei fala que o prazo dos 8 anos inicia-se a partir da decisão transitada em julgado! No mais, se vc der uma olhadinha na LC 64, NO SITE DO TSE,  encontrará o seguinte comentário:

    "Ac.-TSE, de 29.5.2014, na Cta nº 43344: o prazo de inelegibilidade desta alínea inicia-se na data da eleição do ano da condenação e expira no dia de igual número de início do oitavo ano subsequente."

    Bons estudos!!!

  • súmula 19/TSE.

  • SÚMULA 19 TSE

    O prazo de inelegibilidade decorrente da condenação por abuso do poder econômico ou político tem início no dia da eleição em que este se verificou e finda no dia de igual número no oitavo ano seguinte (art. 22, XIV, da LC no 64/90).


ID
1303264
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O partido Gama requereu, na forma legal, o registro de seus candidatos a Deputado Estadual, dentre os quais Rita, Renoir e Ranulfo. Trinta dias antes do pleito, Rita veio a falecer, Renoir renunciou a sua candidatura e Ranulfo teve o registro de sua candidatura cancelado por decisão definitiva da Justiça Eleitoral em processo de impugnação de registro. Nesse caso, o partido Gama

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada.

    Conforme a nova redação do art. 13, §3º da Lei 9.504/97

    "§3º Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 (vinte) dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo.”(Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

  • Deveriam marcar esta questão como desatualizada.
  • Lei 9.504/97, na íntegra.


    Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.

    § 1o  A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido a que pertencer o substituído, e o registro deverá ser requerido até 10 (dez) dias contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)

    § 2º Nas eleições majoritárias, se o candidato for de coligação, a substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência.

    § 3o  Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 (vinte) dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo.(Redação dada pela Lei nº 12.891, de 2013)

    Abraços.

  • Questão desatualizada, resposta E!


    Alguém tem algum comentário a fazer?

    Todos podem ser substituídos não é?!Estão todos dentro do prazo de 20 dias que é o min.

  • Sim, Lúbian, com a atualização da lei, a resposta correta agora seria a letra E.

  • SUBSTITUIÇÃO =  2 (SEGUNDA OPORTUNIDADE) = 2O DIAS ANTES DO PLEITO. EXCEÇÃO NO CASO DE FALECIMENTO.


ID
1303267
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município de Rondônia, em sua Lei Orgânica, proibiu a contratação de parentes, afins ou consanguíneos, do prefeito, do vice-prefeito, dos vereadores e dos ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, bem como dos servidores e empregados públicos municipais, até seis meses após o fim do exercício das respectivas funções. Referida norma atende ao seguinte princípio da Administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Esse princípios apresenta dois escopos:


    1) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa (também chamado de principio da finalidade, considerado princípio constitucional implícito, inserido no princípio expresso da impessoalidade)


    2) como vedação a que o agente público se promova às custas das realizações da administração pública.

    1 ° art.37 crfb

  • Gabarito "b".
    Princípio da Impessoalidade.

  • Toda vez que se trata de "nepotismo", a resposta pode ser impessoalidade ou moralidade. Como os dois princípios se confundem, nunca aparecerão juntos em questões de múltipla escolha (para optar por um ou outro), apenas naquelas questões, alternativa I e II estão corretas...

    Resposta Correta: B

  • Galerinha, só lembrando:

    NEPOTISMO (SV nº 13)A NOMEAÇÃO DE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, DA AUTORIDADE NOMEANTE OU DE SERVIDOR DA MESMA PESSOA JURÍDICA investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE CONFIANÇA, OU, AINDA, DE FUNÇÃO GRATIFICADA na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
  • Vejam a Q576920

  • Correta => B

    Principio da Impessoalidade = Objetividade na defesa do interesse público, ou seja, é a atuação imparcial da ADM.

    OBS: Este princípio proíbe Favoritismos e Discriminações!


    Bons Estudos!
    Avante!

  • Se tivesse Moralidade aí no meio a coisa ia ficar feia, hein?!? ;P

  • Analisando as alternativas: 
    a) supremacia do interesse privado = não existe tal princípio na Administração Pública, mas o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, um dos princípios basilares na definição do conceito do regime jurídico administrativo.  ERRADO

    b) impessoalidade = princípio expresso na Constituição Federal de 1988 (art. 37, caput), ao lado da legalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Traduz a ideia de que a atuação do agente público deve ser pautada pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial, ou seja, a norma prega a não discriminação das condutas administrativas que não devem ter como mote a pessoa que será atingida pelo seu ato. Reflete a autuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou prejuízo. Assim, a proibição da contratação de parentes, afins ou consanguíneos, do prefeito, do vice-prefeito, dos vereadores e dos ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, bem como dos servidores e empregados públicos municipais, até seis meses após o fim do exercício das respectivas funções reflete tal princípio. CERTO.

    c) motivação = é o dever imposto ao ente estatal de indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram a prática dos atos administrativos, portanto, representa que o administrador deve indicar os fundamentos de fato e de direito que o levam a adotar qualquer decisão no âmbito da Administração Pública, demonstrando a correlação lógica entre a situação ocorrida e as providências adotadas. Não é o caso da questão.

    d) autotutela = estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Súmulas 473 e 346, ambas do STF. Não é o caso da questão.

    e) publicidade = o princípio da publicidade prevê a exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia dos atos e a transparência da atuação administrativa. Não é o caso da questão.

    Abraço a todos. Sucesso!! 
    Manual de Direito Administrativo, Professor Matheus Carvalho 
    Estratégia Concursos, Professor Herbert Almeida

  • O princípio da impessoalidade se traduz na ideia de isonomia, pois a Administração deve atender a todos os administrados sem discriminações. Não se pode favorecer pessoas ou se utilizar de perseguições indevidas.

  • Complementando a questão. Ao que tange a vedação ao nepostismo, o Supremo Tribunal Federal, já se manifestaou quanto a inaplicabilidade da Súmula Vinculante nº 13 ao cargos de natureza política. Desta forma, por exemplo, um prefeito pode livremente nomear seu irmão, tio, esposa, para exercer cargo de secretário municipal.

  • GABARITO: B

     

    a) errada: já estaria errado por falar em supremacia do interesse privado. De qualquer forma, o princípio da supremacia do interesse público é um dos pilares do regime jurídico-administrativo, representando as prerrogativas da Administração Pública para defender os interesses da coletividade;


    b) correta: uma das aplicações do princípio da impessoalidade se refere à isonomia. Dessa forma, ao proibir a contratação de parentes, afins ou consanguíneos, do prefeito, do vice-prefeito, dos vereadores e dos ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, bem como dos servidores e empregados públicos municipais, até seis meses após o fim do exercício das respectivas funções, está-se garantindo a impessoalidade. Além disso, esse tipo de medida também poderia ser enquadrado em outros princípios como a eficiência e a moralidade.


    c) errada: a motivação representa que o administrador deve indicar os fundamentos de fato e de direito que o levam a adotar qualquer decisão no âmbito da Administração Pública, demonstrando a correlação lógica entre a situação ocorrida e as providências adotadas;

     

    d) errada: a autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogandoos quando inconvenientes ou inoportunos;


    e) errada: o princípio da publicidade prevê a exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia dos atos; e a transparência da atuação administrativa.

     

     

    Prof. Herbert Almeida

  • GAB B

     

    CASO DE AMOR: FCC X IMPESSOALIDADE  :)

  • a)          errada: já estaria errado por falar em supremacia do interesse privado. De qualquer forma, o princípio da supremacia do interesse público é um dos pilares do regime jurídico- administrativo, representando as prerrogativas da Administração Pública para defender os interesses da coletividade;

    b)       correta: uma das aplicações do princípio da impessoalidade se refere à isonomia. Dessa forma, ao proibir a contratação de parentes, afins ou consanguíneos, do prefeito, do vice- prefeito, dos vereadores e dos ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança, bem como dos servidores e empregados públicos municipais, até seis meses após o fim do exercício das respectivas funções, está-se garantindo a impessoalidade. Além disso, esse tipo de medida também poderia ser enquadrado em outros princípios como a eficiência e a moralidade.

    c)       errada: a motivação representa que o administrador deve indicar os fundamentos de fato e de direito que o levam a adotar qualquer decisão no âmbito da Administração Pública, demonstrando a correlação lógica entre a situação ocorrida e as providências adotadas;

    d)       errada: a autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos;

    e)         errada: o princípio da publicidade prevê a exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia dos atos; e a transparência da atuação administrativa.

    Gabarito: alternativa B.


  • GABARITO: LETRA B

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.


ID
1303270
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sebastião, servidor público, pratica ato administrativo discricionário. No entanto, após a prática do ato, que, ressalte-se, é válido e em total consonância com o ordenamento jurídico, decide revogá-lo por razões de conveniência e oportunidade. Está correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Trata do princípio da autotutela:

    SÚMULA 473 STF

    Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    bons estudos


  • letra "d" é a correta.

    De fato, atos discricionários podem ser revogados (por controle de oportunidade e mérito) e anulados, entretanto, vale a pena frisar que neste último caso, a anulação não ocorre por análise de oportunidade e mérito, e sim por controle da legalidade/legitimidade do ato.

    Dessarte, é afirmativo dizer que tanto os atos vinculados quanto os discricionários são passíveis de anulação. 

    letra d) o ato administrativo discricionário comporta tanto revogação quanto anulação, esta última desde que haja ilegalidade no mesmo. CORRETO

  • a) ERRADA. Não houve ilegalidade, portanto não pode haver anulação, mas, sim, revogação.

    b) ERRADA. Revogação se dá por motivos de oportunidade e conveniência.
    c) ERRADA. Totalmente sem noção. Claro que existe atos discricionários.
    d) CORRETA.
    E) ERRADA. O ato administrativo admite tanto revogação quanto anulação.
  • Só uma retificação no comentário do colega Renato.


     A Administração DEVE anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e PODE revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Lei 9.784/99 Art. 53.



    Deus está no controle. Fé!

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Administrativo - Atos Administrativos - Desfazimento".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questoes nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • ELEMENTOS (REQUISITOS) DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: CO FI FO MO OB

    Competência – pode ser convalidadodesde que a competência não seja exclusiva.

    Finalidade – não é possível convalidação

    Forma – pode ser convalidadodesde que a forma não seja essencial para a validade do ato.

    Motivo – não é possível convalidação

    Objeto – não é possível convalidação.

  • * São anulados os atos inválidos (com vício de legalidade, por exemplo), possuindo efeito ex tunc. Ou seja, anula todos os efeitos produzidos pelo ato (retroage). Tanto a Administração Pública como o Poder Judiciário podem ANULAR (INVALIDAR) o ato administrativo.

    * São revogados os atos VÁLIDOS, por questões de conveniência e oportunidade (mérito administrativo), possuindo efeito ex nunc. Ou seja, preservação dos efeitos pretéritos (não retroage). É importante destacar que SOMENTE a Administração Pública pode REVOGAR o ato administrativo. 


ID
1303273
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os Órgãos Públicos, quanto à esfera de ação, classificam-se em centrais e em locais. Constituem exemplos de órgãos públicos locais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Classificação da Maria Sylvia Zanella di Pietro, a classificação dos órgãos públicos quanto à esfera de ação:

    CENTRAIS: exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. EX: os ministérios e secretarias.
    LOCAIS: atuam em parte do território EX:delegacias de polícia, postos de saúde etc

    Bons estudos

  • Lembro que o que define se um órgão é local ou estadual é a "jurisdição" da pessoa jurídica que integra.
    Ex: TJBA é órgão central, vez que tem jurisdição sobre todo o estado da Bahia; 
           TRT 5 (BA) é órgão local, pois não tem jurisdição sobre todo o território da pessoa jurídica que integra, qual seja a União. 

  • Complementando, com outras palavras, os órgãos locais possuem competência restrita a determinado ponto da pessoa jurídica que ele integra. Por exemplo, a Secretaria de Segurança é órgão central (competência em toda a extensão da pessoa jurídica que ele integra) e a Depol é órgão local.

    Para definir se se trata de órgão central ou local pensem na pessoa jurídica que ele integra, isso me ajuda sempre.

  •  Órgãos centrais e locais: órgãos “centrais” são aqueles que têm competência sobre todo o território nacional; órgãos “locais” são os que têm a sua competência limitada a uma circunscrição administrativa, ou seja, apenas a uma parcela do território nacional.

  • Órgãos centrais não são necessariamente os que atuam sobre todo o território nacional, podem ser os que atuam sobre todo o território municipal, por exemplo.

    Em suma:

    Órgãos centrais: São aqueles que desenvolvem suas atribuições em todo o território que abrangem. Ex: Secretaria Municipal - É órgão municipal e tem atuação em toda a circunscrição municipal.

    Órgãos locais: Desenvolvem suas atividades apenas em parte do território que abrangem. Ex: TRT 3ª região é um órgão federal (pertence à União), mas atua somente em Minas Gerais, sendo um órgão local. Seria central se atuasse em todo o país.

  • para definir se um órgão é central ou local deve-se analisar a Pessoa Juridica que ele integra.

  • Bastante esclarecedor o comentário de Bruce Silva!

  • Realmente.. Bruce viu o mesmo comentário que eu vi: do prof Mateus Carvalho...:)

  • Tenho dificuldades com essa questão. 

  • QUANTO A ESFERA :

    DICA : OBSERVAR A PJ A QUE ESTEJA VINCULADA

    Se o órgão tiver competência em toda a extensão da Pessoa Jurídica =>> CENTRAL

    Competência restrita a determinado ponto da PJ =>> LOCAL

    PRA CIMA, CAVEIRA!!!!

     

  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "C" (responde as demais alternativas).

     

    As Delegacias de Polícia são exemplos de órgãos públicos locais, uma vez que, como integrantes de determinado Estado ou da união, tem atuação limitada a parte deste território. Todos os demais órgãos são centrais, atuando em toda área territorial da pessoa administrativa que integram.

     

    Fonte: Leandro Bortoleto e Luís Felipe Ramos Cirino.

  • GABARITO: C 
     

    Em Maria Sylvia Zanella di Pietro, a classificação dos órgãos públicos “vários são os critérios para classificar os órgãos públicos: 1.quanto à esfera de ação [...] 2.quanto à posição estatal [...] 3.quanto à estrutura [...] 4.quanto à composição”.

    Quanto à esfera de ação, classificam-se em centrais e locais. Os centrais, exercem atribuições em todo o território nacional, estadual, distrital e municipal. Assim, temos os ministérios e secretarias. E os locais, atuam em parte do território, como delegacias de polícia, postos de saúde etc.


    E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

    2 Coríntios 3:4

  • A.  SECRETARIAS DE ESTADO - ÓRGÃO AUTÔNOMO

    B. MINISTÉRIOS - ÓRGÃO AUTÔNOMO

    C. DELEGACIA DE POLÍCIA - ÓRGÃO LOCAL (CORRETA)

    D.  SECRETARIAS DE MUNICÍPIO - ÓRGÃO AUTÔNOMO

    E. CASAS LEGISLATIVAS - ÓRGÃO INDEPENDENTE

     

  • Quanto à esfera de ação, classificam-se em centrais (que exercem atribuições em todo o território nacional, estadual ou municipal, como os Ministérios, as Secretarias de Estado e as de Município) e locais (que atuam sobre uma parte do território, como as Delegacias Regionais da Receita Federal, as Delegacias de Polícia, os Postos de Saúde).

     

    #segueofluxooooooooooooooo
    Gabarito: C
     

  • Lembrar que existe várias delegacias dentro de um mesmo território,ou seja, elas atuam apenas em parte do território.

  • GB C

    PMGO

  • GB C

    PMGO

  • gb c

    pmgooo

  • gb c

    pmgooo


ID
1303276
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado de Rondônia realizará procedimento licitatório na modalidade concorrência para a construção de grandiosa obra pública. Cumpre salientar que o valor estimado para a licitação é de R$ 160.000.000,00 (cento e sessenta milhões de reais). No caso narrado e de acordo com a Lei nº 8.666/1993, o processo licitatório em questão

Alternativas
Comentários
  • Conforme Lei 8.666/93:

    Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.


    Art.23, I,c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 


    Portanto, para haver obrigatoriamente audiência pública, a licitação precisa ter valor superior a 150.000.0000 (cento e cinquenta milhões de reais), o que ocorre na questão. 


    Ademais, deve haver intervalo mínimo de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do edital da audiência pública.


    Resposta: D. 

  • d) Certo.

    Audiência pública: acima de 150 milhões (100x valores da concorrência)

    o Realização: 15 dias úteis da publicação do edital;

    o Divulgação: 10 dias úteis da sua realização.


  • superior a 150 mi, tem  ter audiencia pública. 150 = 15 (prazo da realização antes do edital) x 10 (prazo do aviso prévio da audiencia publica. Logo, 150 = 15x10

  • Dica bacana essa: "superior a 150 mi, tem  ter audiencia pública. 150 = 15 (prazo da realização antes do edital) x 10 (prazo do aviso prévio da audiencia publica. Logo, 150 = 15x10".    Valeu


  • AUDIÊNCIA PÚBLICA = ART 39

    1. + 150 MILHÕES

    2. 15 D UTEIS ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL

    3. 10 D UTEIS ANTES DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA

  • Para haver obrigatoriamente audiência pública, a licitação precisa ter valor superior a 150.000.0000 (cento e cinquenta milhões de reais), o que ocorre na questão. 

    Resumindo -->

    I - Só vai ter essa tal de aundiência quando a obra tiver um valor superior a 150.000.000,00 (centro e cinquenta milhões);

    vao realiza r uma audiencia publica concedida pela autoridade responsael com antecedencia minima de 15 dias uteis da data prevista para a publicacao do edital...........a;

    III - Segundo o paragrafo unico do art 30, considera-se licitaao SIULTANEA ou SIMILARES aquelas que tem interalos naos uperios a trinta dias.

     

    bruno

  • LICITAÇÕES COM VALORES ACIMA DE 100 X CONCORRÊNCIA = > 150 MILHÕES

    OBRIGATÓRIO AUDIÊNCIA PÚBLICA

     

    DIVULGAÇÃO DA AUDIÊNCIA (MÍN 10 DIAS ÚTEIS) _________ AUDIÊNCIA (MÍN 15 DIAS ÚTEIS) ______________ EDITAL

  • Dica: coloquem o áudio da Lei no celular. Eu ouço no deslocamento para o trabalho.

    Fechei os olhos e me lembrei da resposta

    @vivendoumasaga

  • Rapaiz, ouvir a 8666 em audio enquanto dirige, é pior que dirigir embriagado. CUIDADO!

  • Só vai ter essa tal de audiência quando a obra tiver um valor superior a 150 milhões de reais.

    Resumindo:

    >>> Licitação de obra com valor superior a 150 milhões de reais;

    >>> Audiência pública com antecedência mínima de 15 dias da data prevista de publicação do edital.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018

    Atualiza os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

         O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

         DECRETA:

         Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

         I - para obras e serviços de engenharia:

    a)na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b)na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); [...].

  • Obrigado John John

     

    Como não vi comentários com o artigo da L 8666/93 sobre os 15 dias:

    Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

     


ID
1303279
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as assertivas abaixo:

I. quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes.

II. quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa.

III. quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo.

IV. quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

De acordo com o Decreto nº 7.892/2013, o Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Decreto 7.892: "Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração."

  • RESUMINDO:

     

    >contratações frequentes

    >  aquisição com previsão entrega parcelada, ou, contratação serviço por unid. med/tarefa.

    > fim de, atendimento a  +1 orgão/entidade/programa de governo

    >indefinição quantitativo demandado


ID
1303282
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Clécio, servidor público federal encarregado da concessão de licenças, passou a atrasar injustificadamente a conclusão de seus trabalhos, utilizando, como expediente procrastinatório, a solicitação de diligências desnecessárias. De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado nos termos do Decreto nº 1.171/1994, a conduta do servidor

Alternativas
Comentários
  • Podemos matar esse tipo de questão com a seguinte verdade: Comissão de Ética não aplica penalidades de advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria...   De acordo com o Decreto: XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.


    Gabarito E.

  • Resposta E

    A Comissão de Ética só pode aplicar pena de censura.
  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

     

    CAPÍTULO II

     

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

     

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • Por falta de atenção, fui seco na letra B e quebrei a cara, pois ao ler as alternativas, não me atentei ao fato de que a questão pede a alternativa relacionada ao Código de Ética.

     

    MUITA CALMA, MUITA ATENÇÃO!

  • Muitas questões da FCC respondemos com o seguinte conceito: 

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • A UNICA PENA É A DE CENSURA

  • Qual é a pena aplicável pela Comissão de Ética?

     

    >>> CENSURA

     

    A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • GABARITO: E

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    CAPÍTULO I

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

  • A única penalidade prevista no Código de Ética (Decreto nº. 1.171/1994) é a censura. A conduta de Clécio contraria um dos deveres fundamentais do servidor público, por isso está sujeita à penalização por meio de censura.

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    Gabarito: E


ID
1303285
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere as seguintes afirmações a respeito do conceito, abrangência ou possíveis classificações da expressão Administração pública:

I. Em sentido orgânico ou formal, designa os entes que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

II. Em sentido funcional ou material, designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa.

III. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, engloba os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • “Em sentido amplo (latu sensu), a Administração Pública compreende os órgãos governamentais, incumbidos de planejar, comandar, traçar diretrizes e metas (exercendo uma função política) e os órgãos administrativos, responsáveis por executar os planos governamentais (exercendo a função administrativa).

    Em sentido estrito (stricto sensu), a Administração Pública compreende apenas os órgãos administrativos, em sua função puramente administrativa.

    Administração Pública em sentido subjetivo, formal, orgânico se refere  aos sujeitos que integram a Administração que desempenham as atividades administrativas.

    Ao tratar da Administração Pública em sentido objetivo, funcional ou material, busca-se o objeto da Administração, a própria função administraiva.”

    Fonte: Manual de Direito Administrativo

    Autor: Gustavo Mello Knoplock


  • Alternativa (a)


    Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão Administração Pública:


    a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;


    b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo


    Há, ainda, outra distinção que alguns autores costumam fazer, a partir da ideia de que administrar compreende planejar e executar:


    a) em sentido amplo, a Administração Pública, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos,

    constitucionais (Governo), aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar, como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes (Administração Pública, em sentido estrito) , aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém objetivamente considerada, a Administração Pública compreende a função política, que traça as diretrizes governamentais e a função administrativa, que as executa;


    b) em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgãos governamentais e, no segundo, a função política.


    FONTE: Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo - 27. ed. - São Paulo: Atlas, 2014.

  •                      SOFA em POA                                                              Função da FOME

    Subjetivo                                                                                              Funcional

    Organico        =======>Poderes/Orgãos/Agentes                                Objetiva    => Função: executiva, legislativa e Judiciária

    Formal                                                                                                 Material                                                                                         Amplo                                                                                                  Estrita

  • VAMOS LÁ :

    I. Em sentido orgânico ou formal, designa os entes que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos. Perfeito. A administração em sentido subjetivo, formal ou orgânico considera “quem” realiza a atividade administrativa, ou seja, o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas aos quais é atribuído o exercício da função administrativaCORRETO

     

    II. Em sentido funcional ou material, designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa. Nesse aspecto – administração no sentido objetivo, material ou funcional –, trata-se do conjunto de atividades consideradas próprias da função administrativa. Nesse contexto, considera-se o objeto ou “o que” é realizado, e não “quem” – CORRETO

     

    III. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, engloba os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política. Em sentido estrito, o aspecto subjetivo é englobado apenas pelo conjunto de órgãos administrativos. Os órgãos governamentais são os responsáveis pelo desempenho da chamada função política ou governamental e integram a administração pública formal em sentido amplo – ERRADO.

     

    Assim, estão corretas as afirmações I e II e, por consequência, nossa alternativa correta é a letra A. Gabarito: alternativa A.

  • galera..

     

     

    formal subjetivo ou organico -> relacionada aos sujeitos que praticam o ato

     

    material, objetivo ---> relacionam-se às funções que os sujeitos supra fazer> interesse publico é mediato

     

    bruno

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

    --> Sentido amplo: órgãos governamentais (funções políticas) + órgãos administrativos (função administrativa, exercendo os planos governamentais);

    --> Sentido estrito: apenas os órgãos administrativos (função administrativa);

    --> Sentido subjetivo, formal ou orgânico: sujeitos que integram a administração e desempenham funções administrativas. Buscar o objeto da administração (a própria função administrativa)

     

    Fonte: comentário acima, do colega Ramiro Loutz.

     

  • A Administração Pública: 

    a) Forma SuOr - Formal / Subjetiva / Orgânica = Os Entes (quem);

    b) O Material Funciona - Objetiva / Material / Funcional = O seu Papel (o quê).

     

    Sentido Estrito - Órgãos Administrativos;

    Sentido amplo - Órgãos Políticos + Órgãos Administrativos.

  •  gabarito letra a

    A administração pública é conceituada com base em dois princípios (aspectos):
    1) Objetivo: também chamado material ou funcional e;
    2) Subjetivo: também chamado formal ou orgânico.

    Objetivo: (Material/Funcional)
    Em sentido objetivo (material ou funcional) a administração pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata que o estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução dos interesses de todos (coletivos).

    Subjetivo: (Formal/Orgânico)
    Em sentido subjetivo (formal/orgânico) pode-se definir administração pública, como sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do estado.

  • III. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, engloba os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política.

    Errado. Engloba os órgãos públicos cuja função é administrava.

  •  

    objetivo material funcional > função 

    subjetivo formal orgânico > orgãos

  • A Administração Pública: 

     

    Sentido Formal / Subjetivo / Orgânico = Os Entes (quem);

     

    Sentido ​Material / Objetivo /​ Funcional = O seu Papel (o quê).

     

    Sentido Estrito - Órgãos Administrativos;

     

    Sentido Amplo - Órgãos Políticos + Órgãos Administrativos.

  • Gabarito A

     

    ✔ Sentido Amplo= Função Administrativa + Função Política.

    ✔ Sentido Estrito= Só função administrativa.

  • Administração pública em sentido subjetivo (Formal ou Orgânico): Sujeitos que integram a administração pública - Órgãos (administração direta);

    Autarquias, Fundações Públicas, Sociedade de economia mista, Empresa pública (administração indireta).

     Sentido Material: O seu papel.

  • I -  Correta ( órgãos, pessoas jurídicas e agentes) como regra, evidentemente, esses órgãos, entidades e agentes desempenham função administrativa.

    II - Correta (o conceito adota a atividade, o que é realizado)

    III - Errado ( deve entender por função política, neste contexto, o estabelecimento das diretrizes e programas de ação governamental, dos planos de ação do governo, a determinação das denominadas políticas públicas).

    GABA "a"

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

    Gabarito: alternativa "a"

  • Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    (I) CERTA. Em sentido subjetivo, orgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivo, funcional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

  • CERTO

    Administração pública em sentido Formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgãos,pessoas jurídicas e agentes que nosso ordenamento jurídico identifica como Adm. pública.

    No sentido Material, objetivo ou Funcional representa o conjunto de Atividades

  • Gabarito A

    III - Org. Administrativos: org. públicos, agentes e pessoas jurídicas

  • expressão Administração Pública:

    ▪ em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;

    ▪ em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a Administração Pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.

    Há, ainda, outra distinção que alguns autores costumam fazer, a partir da ideia de que administrar compreende planejar executar:

    → em sentido amploa administração pública, em sentido amplo, compreende tanto a função política, que estabelece as diretrizes governamentais, quanto a função propriamente administrativa, de execução de atividades administrativas.A Administração Pública, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais (Governo), aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar, como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes (Administração Pública, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém objetivamente considerada, a Administração Pública compreende a função política, que traça as diretrizes governamentais e a função administrativa, que as executa;

    → em sentido estrito = a Administração Pública compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgãos governamentais e, no segundo, a função política.

  • É assim:

    Sentido estrito - órgão administrativos

    Sentido amplo - órgão adminstrativo e político

  • O erro da III está em "órgãos governamentais" e "função política."

  • (I) CERTA. Em sentido subjetivoorgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivofuncional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.

    Gabarito: alternativa "a"

  • (I) CERTA. Em sentido subjetivoorgânico ou formal (quem), a expressão Administração Pública designa os entes (sujeitos) que exercem a atividade administrativa e compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos.

    (II) CERTA. Em sentido objetivofuncional ou material (o que), a expressão administração pública designa a natureza da atividade exercida e corresponde à própria função administrativa, compreendendo as atividades de polícia administrativa, serviço público, fomento e intervenção.

    (II) ERRADA. Quando tomada em sentido estrito, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, a expressão Administração Pública abrange apenas os órgãos administrativos aos quais incumbe a função administrativa. Para englobar os órgãos governamentais aos quais incumbe a função política, a expressão Administração Pública, no que diz respeito ao aspecto subjetivo, deve ser tomada em sentido amplo.


ID
1303288
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado pretende implementar um amplo programa de recuperação de suas rodovias, porém, ciente das dificuldades que irá enfrentar ao tentar fazê-lo por intermédio da atual estrutura de sua Administração direta, com defasagem técnica e de pessoal, busca soluções. É correto afirmar que é possível

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Segundo PALUDO feat Helly Lopes Meirelles (2013: 4 ª edição; pág. 53):  A delegação é uma técnica jurídica de “descongestionamento” administrativo. Ela transfere apenas o exercício das atividades públicas para os particulares. Na delegação, a transferência pode ocorrer para uma pessoa física ou jurídica (privada), que exercerá a atividade por sua conta e risco. 

    Atenção — > Nesta última década o termo Outorga passou a ser utilizado também no sentido genérico de entregar/atribuir (diz-se: outorga da concessão, permissão ou autorização). Nós o utilizamos no sentido solene/formal, de outorga legal, utilizado por Hely Lopes Meirelles.


    São formas de delegação: a concessão, a permissão e a autorização. A concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstrem capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco, e por prazo determinado; a permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Por fim, a autorização foi conceituada pela doutrina como

    ato administrativo discricionário e precário, para delegar a particular a prestação de serviços que  não exigem execução pela Administração, nem pedem especialização na sua prestação ao público. A delegação ocorrerá mediante ato jurídico bilateral, quando for o caso de concessão, e terá prazo fixo estabelecido em contrato. No caso de permissão de serviços, a lei exige assinatura de contrato de adesão (para permissão de uso de bem público utiliza-se ato unilateral). A permissão, regra geral, não terá prazo fixo (embora a modalidade patrocinada admita prazo determinado), e a autorização será sempre um ato unilateral, sem prazo definido, haja vista ser a mais precária e

    discricionária forma de delegação. 

    Atenção —>   A autorização é a mais precária e discricionária forma de delegação. 

  • Concessão: é o contrato administrativo por meio do qual a Administração Pública delega a terceiro a "execução de um serviço público, para que o execute em seu próprio nome, por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço. A escolha da concessionário será feita por meio de licitação na modalidade concorrência. Será feita com pessoa jurídica ou com consórcio de empresas. Exemplos de concessionárias: emissoras de rádio e televisão, operadoras de telefonia, distribuidoras de energia elétrica, empresas de conservação e manutenção de rodovias.

     

    Permissão: é apontada como um ato administrativo discricionário e precário, mas, atualmente, a doutrina contemporânea não a considera como ato administrativo unilateral, mas como um contrato nos moldes da concessão. [...] Assim, a permissão, na verdade, para essa corrente teria a natureza de contrato de adesão. De forma geral, em provas, a permissão é cobrada como contrato de adesão. A permissão pode adotar outra modalidade licitatória. Será realizada com pessoa jurídica ou pessoa física. 

     

    Autorização: é ato unilateral, discricionário e precário de que o Poder Público se vale para tornar possível o desempenho de certa atividade de interesse público pelo particular. De forma geral, considera-se que a autorização é ato administrativo, que não depende de licitação e que pode ser revogado a qualquer tempo. 

    Livro Coleção Tribunais e MPU, Leandro Bortoleto. 

     

  • Na descentralização, a execução dos serviços é delegada a entidade com personalidade jurídica própria, seja ente da administração indireta (autarquia, SEM, EP) ou da iniciativa privada (por meio de concessão ou permissão).

     

    Na desconcentração, a execução dos serviços é delegada a órgão integrante da própria estrutura da administração direta, sem a necessidade de participação de outra pessoa jurídica.

     

    Sabendo dessa diferença é possível eliminar as alternativas A, C, D e E.

  • Eu sei que a resposta é a B, mas bateu uma dúvida agora.
    A letra C não se refere a uma forma de descentralização chamada de consórcio público? 

  • Por que a letra "C" está errada? Alguém poderia me ajudar?

  • 1) Centralização: a atividade administrativa é realizada pela Adm. Direta

    2) Descentralização: a atividade administrativa é realizada pela Adm. Indireta (delegação legal) ou particulares (delegação negocial).

    Modalidades:

    - Territorial: criação de PJ de dir. púb. para exercer a atividade em determinada área. Ex: Territórios Federais (são autarquias territoriais)

    - Funcional: criação de PJ de dir. púb. ou priv. para prestação de serviço ou exploração econômica. Ocorre a transferência da titularidade e da execução. A outorga e a retomada acontecem por meio de lei.

    - Por colaboração: Ocorre a transferência apenas da execução. Acontece por meio de contrato adm. (concessão/permissão) ou ato adm. unilateral (autorização).

    A Adm. Indireta pode se subdividir em órgãos.

    3) Concentração: restritiva. Agregação de atribuições. Ex: extinção de órgãos, fusão de 2 Ministérios

    4) Desconcentração: ampliativa. Distribuição interna de atribuições. Ex: criação de órgãos (Secretaria, Ministérios). Há relação de hierarquia (diretor, chefe, encarregado).

  • a) criar órgãos: Desconcentração; criar entidades jurídicas: Descentralização Funcional.

     

    b) entidade privada: Descentralização por Colaboração (Delegação)

     

    c) entre órgãos e entes da Administração Pública e organizações particulares ("suruba"): Descentralização Funcional (Consórcio Público, autarquia)

     

    d) criar entes administrativos: Descentralização Funcional

     

    e) criar órgãos: Desconcentração

     

  • Sobre a Letra C,

    Está INCORRETA porque diz que:

    `OS MUNICÍPIOS colaborariam na execução como medida de DESCENTRALIZAÇÃO TERRITORIAL'

    Porém este tipo de Descentralização administrativa não ocorre com municípios mas sim com Territórios (que atualmente não existem no Brasil). O Estado cria uma pessoa jurídica de direito publico que não pode ser equiparada aos Estados ou aos Municípios porque existindo fica sob a administração da União. Não possuem personalidade política nem competências ou prerrogativas próprias de pessoa política, tem somente capacidade administrativa genérica. Enquanto o Município, como ente político possui autonomia política, administrativa e financeira.
    A grande extensão territorial pode tornar necessária a descentralização administrativa territorial com o intuito de alcançar cobertura e satisfação dos serviços e atividades estatais.

  • b) conceder a execução do programa e a exploração das rodovias a entidade privada, como medida de descentralização por colaboração.

     

     

    LETRA B – CORRETO - Segundo Cyonil Borges e  Adriel Sá (in Direito administrativo facilitado – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.”P. 410):

     

    “A Descentralização por Colaboração verifica-se quando a execução de um serviço público é transferida à pessoa jurídica de Direito Privado, ou mesmo à pessoa física, por meio de contrato ou ato administrativo, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

    É o que ocorre, por exemplo, na concessão ou permissão de serviços públicos (formas de delegação de serviços públicos), cujo regramento é encontrado na Lei 8.987/1995 (Lei Geral das concessões e permissões de serviços públicos).” (Grifamos)


ID
1303291
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Integram a Administração pública indireta, além de outras entidades,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    a) as organizações sociais, a partir da celebração do contrato de gestão, para a execução de serviços públicos não exclusivos do Estado. 

    Comentário: Bem, OS, Sistema S e OSCIP fazem partem das Paraestatais. Como a questão versa Administração Indireta podemos jogar esta alternativa fora.


    B) as agências executivas, consideradas autarquias de regime especial, criadas por lei para o exercício de atividades de controle e fiscalização.

    Comentário: Para o exercício de atividades de controle e fiscalização? Criada por LEI? Esquece tudo isso e veja o conceito do autor Augustinho PALUDO: "De acordo com o Caderno Mare, Agência Executiva¹ é uma qualificação a ser concedida, por decreto presidencial específico, a autarquias e fundações públicas responsáveis por atividades e serviços exclusivos do Estado. Não se institui uma nova figura jurídica na Administração Pública, mas concede-se uma qualificação, que proporcionará a essas agências maior flexibilidade e autonomia, mediante um regime jurídico especial


    C) as sociedades de economia mista, criadas por lei, para exercer atividades econômicas de interesse ou relevância social.

    Comentário: A questão está desarrazoada visto que a doutrina mantém uma acepção já consolidada sobre SEM: "As sociedades de economia mista são entidades dotadas de personalidade jurídica de Direito Privado. Também não são criadas por lei, mas a autorização para sua instituição depende de lei específica, e somente após essa lei é que o Poder Executivo poderá instituí-las, mediante decreto, seguido do competente registro. Exploram atividade econômica, mas somente na forma de sociedade anônima, sendo que a maioria das ações com direito a voto deve pertencer ao ente estatal ao qual pertencem (União, Estado, Município)"


    D) empresas públicas, com capital majoritário do poder público, cuja criação é autorizada por lei para exercer, exclusivamente, serviços públicos.

    Comentário: As empresas públicas podem ser autorizadas por lei para Exploração de Atividade e Prestação de Serviços Públicos. O erro está no exclusivamente.

  • Quanto à letra D, o CAPITAL das empresas públicas é INTEGRALMENTE PÚBLICO (e não "majoritário do poder público", como descrito na questão), isto é, oriundo de pessoas integrantes da Administração Pública. Não há possibilidade de participação de recursos particulares na formação do capital das empresas públicas. 

    Quanto à C, o que pegou foi o "criadas por lei", visto que as SEM são  AUTORIZADAS POR LEI.
    Bons estudos!
  • as agências executivas, consideradas autarquias de regime especial, criadas por lei para o exercício de atividades de controle e fiscalização.  => agencias reguladoras

     

    bruno

  • Contribuindo com o tema...

     

     

    Art. 3o  Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 

     

    Parágrafo único.  Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

     

    Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 

     

    § 1o  A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua criação. 

     

    § 2o  Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. 

     

     

     

    Fonte: Lei 13.303/2016. site: www.planalto.com.br

  •  a) as organizações sociais (não integram a administração indireta, são chamadas de terceiro setor), a partir da celebração do contrato de gestão, para a execução de serviços públicos não exclusivos do Estado.

     b) as agências executivas, consideradas autarquias de regime especial (regime especial são as agências reguladoras), criadas por lei para o exercício de atividades de controle e fiscalização.

     c) as sociedades de economia mista, criadas por lei, para exercer atividades econômicas de interesse ou relevância social.

     d) empresas públicas, com capital majoritário do poder público, cuja criação é autorizada por lei para exercer, exclusivamente, serviços públicos.

     e) autarquias, criadas por lei, com personalidade jurídica de direito público e capacidade de autoadministração. (GABARITO)


ID
1303294
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O planejamento estratégico dos tribunais indicados nos incisos II a VII do artigo 92 da Constituição Federal, deverá

Alternativas
Comentários
  • Questão bem específica, quem quiser aprofundar: Resolução nº 70, de 18 de março de 2009 do CNJ.

  • acho que essa questão devia ser anulada. Não consegui inferir do artigo 92 da CF/88 a resposta da questão!!!

    Ou o edital deve prever expressamente o estudo da Resolução do CNJ..

    O que acham?

  • Eu acho q essa questão é uma merd@! MsM ^^  

  • Questao que ta relaiconada à resolução 49 do CNJ.

     

    Quem esta estudando pra TribunaL deve saber essa resoluçao. Sempre cai!

  • Questão simples, que venham outras como essa.

    Resposta: ter pelo menos, um indicador de resultado para cada objetivo estratégico.

  • Questão desatualizada, já que a resolução 70/2009 do CNJ foi revogada pela Resolução n° 198, de 16 de junho de 2014, a qual, a respeito do tema, traz a seguinte redação:

    Art. 4º Os órgãos do judiciário devem alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Judiciário 2.020, com a possibilidade de revisões periódicas.

    §1º Os planos estratégicos, de que trata o "caput", devem:

    l - ter abrangência mínima de 6 (seis) anos;

    ll - observar o conteúdo temático dos Macrodesafios do Poder Judiciário e

    lll - contemplar as Metas Nacionais (MN) e Iniciativas Estratégicas Nacionais (IEN) aprovadas nos Encontros Nacionais do Judiciário, sem prejuízo de outras aprovadas para o segmento de justiça ou específicas do próprio tribunal ou conselho.


ID
1303297
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o adimplemento e extinção das obrigações, de acordo com o Código Civil, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A: ERRADA:

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    (...)

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel; (...)

    OBS: “De pleno direito” significa que a sub-rogação é legal, não convencional (art. 347).

    B: CORRETA:

    Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código:

    (...)

    II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; (...)

    C: CORRETA:

    Art. 339. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores.

    D: CORRETA:

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    E: CORRETA:

    Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.

  • Complementando o comentário da Lara:

    Art.347: A sub-rogação é convencional: I- quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos; II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
  • In casu, é legal.

  • Dica:

    A sub-rogação será CONVENCIONAL quando a parte EXPRESSAMENTE transfere todos seus direitos ou EXPRESSAMENTE indicar que o mutuante ficará sub-rogado nos direitos do credor.


    Já a legal, decorre do próprio negócio jurídico, sendo desnecessária a previsão expressa da sub-rogação.

  • O edital do concurso não fez referência ao que foi cobrado nesta questão: "Adimplemento e Extinção das Obrigações:Do pagamento. Do Inadimplemento das Obrigações" "http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trero113/trero113_boletim.pdf" 

    Do pagamento é capitulo I, enquanto Sub-rogação é capítulo II. Momento que a FCC especifica o capitulo "do pagamento" e não faz referência ao outro, este não foi cobrado.

  • Para não esquecer: A sub-rogação convencional (art. 347 CC)  são os pagamentos efetivados por TERCEIROS NÃO INTERESSADOS NA DÍVIDA !!!!

    Na sub-rogação convencional existe um negócio jurídico celebrado (ato bilateral) com um terceiro não interessado que realiza o pagamento.Dessa forma, a sub-rogação convencional é forma de pagamento indireto.

     

     

  • Gabarito A.

    Trata-se de sub-rogação legal e não convencional

  • a subrogação acontece quando o credor é substituido por outro

  • A questão trata do adimplemento e extinção das obrigações.

    A) A sub-rogação será convencional na hipótese do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.

    Código Civil:

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    Art. 347. A sub-rogação é convencional:

    I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

    II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.

    A sub-rogação será legal na hipótese do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.

    Incorreta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou estipulado em lei se os bens hipotecados forem penhorados em execução por outro credor.

    Código Civil:

    Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código:

    II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor;

    Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou estipulado em lei se os bens hipotecados forem penhorados em execução por outro credor.

    Correta letra “B”.



    C) No pagamento em consignação julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores.

    Código Civil:

    Art. 339. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores.

    No pagamento em consignação julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores.

    Correta letra “C”.


    D) A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    Código Civil:

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    Correta letra “D”.

    E) No pagamento em consignação se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.

    Código Civil:

    Art. 345. Se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.

    No pagamento em consignação se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação.

    Correta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Depois que percebi duas situações nunca mais errei questão de sub-rogação:

    1) Sub-rogação legal: sempre aparece a palavra PAGA;

    2) Sub-rogação convencional: sempre aparece a palavra EXPRESSA.

  • Complementando o comentário do Lucas Mandel, logo abaixo:

     

    CAPÍTULO III
    Do Pagamento com Sub-Rogação

     

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

     

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

     

    Art. 347. A sub-rogação é convencional:

     

    I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

    II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.

  • Da Imputação do Pagamento

    Art. 352. A pessoa obrigada por 2 ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, desde que todos sejam líquidos e vencido, independentemente do valor das dívidas ou de qual vença primeiro.

    Art. 353. Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, aceitando a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar contra a imputação feita pelo credor, salvo provando haver violência ou dolo.

    Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á 1º nos juros vencidos, e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital.

    Art. 355. Se o devedor não fizer a indicação e a quitação for omissa quanto à imputação, esta se fará nas dívidas vencidas em 1º lugar. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação far-se-á na mais onerosa (ultimo critério)

  • RESOLUÇÃO:

    Observem que iremos procurar a assertiva que está incorreta:

    a) A sub-rogação será convencional na hipótese do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel. CORRETA: os casos mencionados na assertiva são de sub-rogação legal!

    b) Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou estipulado em lei se os bens hipotecados forem penhorados em execução por outro credor. à INCORRETA: é o que consta da Lei!

    c) No pagamento em consignação julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores. à INCORRETA: é o que consta da Lei!

    d) A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos. à INCORRETA: é o que consta da Lei!

    e) No pagamento em consignação se a dívida se vencer, pendendo litígio entre credores que se pretendem mutuamente excluir, poderá qualquer deles requerer a consignação. à INCORRETA: é o que consta da Lei!

    Resposta: A

  • A) ERRADO.

    É UMA SUB ROGAÇÃO LEGAL,

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

    Art. 347. A sub-rogação é convencional:

    I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

    II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.

    B) CORRETO.

    Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código:

    I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores;

    II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor;

    III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.

    Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes.

    C) CORRETO.

    Art. 339. Julgado procedente o depósito, o devedor já não poderá levantá-lo, embora o credor consinta, senão de acordo com os outros devedores e fiadores.

    D) CORRETO.

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos

    E) CORRETO.

    Art. 335. A consignação tem lugar:

    I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

    II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

    III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;

    IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

    V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

  • Gabarito - Letra A.

    CC

    Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:

     

    I - do credor que paga a dívida do devedor comum;

    II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel;

    III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.

     

    ARTIGO 347. A sub-rogação é convencional:

     

    I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transfere todos os seus direitos;

    II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob a condição expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.


ID
1303300
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o contrato de empreitada analise as seguintes assertivas:

I. A obrigação do empreiteiro de fornecer os materiais é presumida no contrato de empreitada.

II. O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução.

III. Nos contratos de empreitada de edifícios, o empreiteiro responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo e o dono do imóvel está sujeito ao prazo de decadência de 60 dias do aparecimento do vício ou defeito para propor a ação contra o empreiteiro.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - ERRADO: Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais.

    § 1o A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    II - CERTO: Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com ele e os materiais.

    § 2o O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução.


    III - ERRADO: Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

    Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito


    Bons Estudos
  • Bem semelhante: Q355315

    Ano: 2013

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 15ª Região

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

     

    Analise as proposições abaixo, a respeito do contrato de empreitada. 

    I. Na empreitada, presume-se a obrigação de fornecer os materiais. 
    II. O contrato para elaboração de um projeto implica a obrigação de executá-lo, bem como de fiscalizar-lhe a execução. 
    III. Sendo a empreitada unicamente de lavor, se a coisa perecer antes de entregue, sem mora do dono nem culpa do empreiteiro, este perderá a retribuição, se não provar que a perda resultou de defeito dos materiais e que em tempo reclamara contra a sua quantidade ou qualidade. 

    Está correto o que se afirma em 

     a)II e III, apenas.

     b)I, II e III.

     c)III, apenas.

     d)I e II, apenas.

     e)II, apenas.

  • I. A obrigação do empreiteiro de fornecer os materiais é presumida no contrato de empreitada.

    II. O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução.

    III. Nos contratos de empreitada de edifícios, o empreiteiro responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo e o dono do imóvel está sujeito ao prazo de decadência de 60 dias do aparecimento do vício ou defeito para propor a ação contra o empreiteiro.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    I. Empreitada é o contrato mediante o qual o empreiteiro obriga-se a executar uma obra, pessoalmente ou por meio de terceiros, segundo as orientações do dono da obra, sendo a remuneração paga por este. Tem previsão no art. 610 e seguintes do CC. Temos a empreitada de lavor, em que o empreiteiro empresta, apenas, a sua força de trabalho para a obtenção do resultado almejado, devendo o dono da obra fornecer o material; e a empreitada mista/de materiais, em que, além da força de trabalho, o empreiteiro fornece os materiais. Diante da omissão do contrato, a obrigação de fornecer os materiais será do dono da obra, de acordo com o art. 610, § 1º do CC: “A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes". Logo, a obrigação do empreiteiro de fornecer os materiais não é presumida. INCORRETA;

    II. Em harmonia com a previsão do § 2º do art. 610 do CC: “O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou de fiscalizar-lhe a execução". CORRETA;

    III. A primeira parte da assertiva está em harmonia com o caput do art. 618 do CC: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo". Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona chamam esse prazo de 5 anos de GARANTIA LEGAL, imposta ao empreiteiro e, durante esse período, ele assume a responsabilidade objetiva, dispensando-se a demonstração de culpa. Após o transcurso dos 5 anos, a responsabilidade passará a ser subjetiva. Cuidado, pois esse prazo é aplicado à empreitada que tenha como objeto construções vultuosas (prédios, pontes, viadutos), pois, para as pequenas obras, deveremos aplicar o art. 445 do CC. Pergunta: esse prazo pode ser alterado pelo acordo de vontade entre as partes? Não, cuida-se de um prazo IRREDUTÍVEL, mas nada impede que o empreiteiro acrescente ao prazo de garantia legal o prazo contratual.

    O erro da questão está na segunda parte, pois dispõe o § ú do art. 618 do CC que “decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vício ou defeito".

    Conclusão: temos, então, o prazo de garantia legal, que é de 5 anos contados da entrega da obra. Surgindo o vicio ou defeito, inicia-se o prazo decadencial, de 180 dias, a contar do conhecimento do vicio, para a reclamação dos defeitos de solidez e segurança. INCORRETA.





    Está correto o que consta em




    D) II, apenas.




    Resposta: D

ID
1303303
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Paulo celebrou contrato de seguro de dano com uma determinada seguradora que opera no mercado nacional, envolvendo um veículo de passeio. Alguns meses depois, a esposa de Paulo, Larissa, dirigindo outro veículo da família, segurado com outra seguradora, ao manobrá-lo na garagem da residência onde residem, colide violentamente e culposamente contra o veículo segurado de propriedade de Paulo. Paulo, então, aciona a seguradora de seu veículo após o acidente e recebe o valor da indenização, nos termos previstos em contrato. Neste caso, a seguradora do veículo de Paulo

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar o porquê da letra "A"?

  • Gabarito: “A”.

    Trata-sede um dispositivo muito específico do Código Civil. Segundo o art. 786, CC se a empresa seguradora pagar a indenização ao segurado, ela se sub-roga, nos limites do valor da indenização, nos direitos e ações contra o autor do dano.Porém o §1° deste dispositivo estabelece uma exceção: “Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consanguíneos ou afins”.Portanto, no caso concreto, como o examinador deixou claro que não houve dolo(mas sim apenas culpa), simplesmente não será hipótese de sub-rogação por parte da seguradora, não havendo direito de regresso contra Larissa, pois ela é esposa de Paulo. Também pouco importa o regime de bens em que eles são casados. 


  • Súmula 188 do STF
    O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até ao limite previsto no contrato de seguro.


  • Aprofundando a questão, e se Larissa não fosse a esposa de Paulo, mas apenas sua companheira, a exceção aludida teria cabimento? De acordo com o prof. Cristiano Chaves a discussão doutrinária é favorável, em face da isonomia a aplicação à união estável tem cabimento.

  • A questão está mal classificada

  • Esse Lauro é FERA mesmo, deve ser professor!

  • Código Civil:


    Art. 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.

    § 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consanguíneos ou afins.

    § 2o É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os direitos a que se refere este artigo.


    A) não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é esposa do segurado. 

    Código Civil:

    Art. 786. § 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consanguíneos ou afins.

    A seguradora do veículo de Paulo não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é cônjuge do segurado, sendo, exceção ao direito de sub-rogação e regresso.

    Correta letra “A". Gabarito da questão.




    B) terá direito à sub-rogação e poderá exercer direito regressivo contra Larissa, causadora do sinistro. 

    A seguradora do veículo de Paulo não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é cônjuge do segurado, não exercendo direito regressivo contra Larissa.

    Incorreta letra “B".



    C) terá o direito à sub-rogação e poderá exercer direito regressivo contra Larissa, causadora do sinistro, mas poderá exigir apenas o pagamento de 50% do valor da indenização que pagou para o segurado. 



    A seguradora do veículo de Paulo não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é cônjuge do segurado, não havendo direito de  regresso contra Larissa, não podendo, portanto exigir o pagamento referente ao valor da indenização que pagou para o segurado.

    Incorreta letra “C".


    D) terá o direito à sub-rogação e poderá exercer direito regressivo contra Larissa, causadora do sinistro, mas poderá exigir apenas o pagamento de 25% do valor da indenização que pagou para o segurado. 



    A seguradora do veículo de Paulo não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é cônjuge do segurado, não havendo direito de  regresso contra Larissa, não podendo, portanto exigir o pagamento referente ao valor da indenização que pagou para o segurado.

    Incorreta letra “D".


    E) terá direito à sub-rogação e poderá exercer direito regressivo contra Larissa, causadora do sinistro, mas poderá exigir apenas o pagamento de 75% do valor da indenização que pagou para o segurado. 



    A seguradora do veículo de Paulo não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é cônjuge do segurado, não havendo direito de  regresso contra Larissa, não podendo, portanto exigir o pagamento referente ao valor da indenização que pagou para o segurado.

    Incorreta letra “E".

    Gabarito A.


  • CC, Art. 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.

    § 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consangüíneos ou afins.

  • GABARITO: A 


    Seção II

    Do Seguro de Dano


     

    Art. 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.
     

    § 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consangüíneos ou afins.


    Veja Súmula 188 do STF a respeito do assunto: 


    O segurador tem ação regressiva contra o causador do dano, pelo que efetivamente pagou, até ao limite previsto no contrato de seguro. 


    E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. 

    2 Coríntios 2:14

  • Colega Neto, no que tange à posição jurídica do companheiro, certamente ele também estará a salvo da sub-rogação. Basta ver como a jurisprudência tem tratado a questão em outros aspectos do contrato de seguro, a exemplo do que ocorre no Enunciado 186 do Conselho da Justiça Federal:

    "Enunciado 186/CJF: O companheiro deve ser considerado implicitamente incluído no rol das pessoas tratadas no art. 790, parágrafo único, por possuir interesse legítimo no seguro da pessoa do outro companheiro."

  • Gabarito: A

    CC

    Art. 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.

    § 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consanguíneos ou afins.

    § 2o É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os direitos a que se refere este artigo.

  • Acordou na maldade nessa aí

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 786. Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano.

     

    § 1º Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do segurado, seus descendentes ou ascendentes, consangüíneos ou afins.

     

    § 2º É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do segurador, os direitos a que se refere este artigo.


ID
1303306
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Paulo, representado por seu advogado Fúlvio, ajuizou ação e indenização contra Moisés em uma das Varas Cíveis do Foro Central da Capital de São Paulo. Apresentada contestação e réplica o Magistrado competente para processar e julgar o feito designa audiência de instrução e julgamento. Cada parte arrola duas testemunhas. No dia da audiência, após a inquirição da primeira testemunha arrolada por Paulo, o seu advogado Fúlvio tem um mal súbito e falece dentro da sala de audiências. Neste caso, o Magistrado deverá

Alternativas
Comentários
  • Art. 265. Suspende-se o processo:

    (...)

    § 2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.

    CPC

  • Charles, pode parecer absurdo, mas caso o falecimento fosse da parte (Paulo, no caso) após iniciada a audiência de instrução e julgamento, o processo não seria suspenso, continuando a audiência com a presença do advogado (Fulvio), "como se nada tivesse acontecido".

    Esta é a determinação do Códex processualista, ex vi:

    Art. 265. Suspende-se o processo:


    § 1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que: 

    a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;

    b) o processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão."


  • 265- Suspende-se o processo:

    I- pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    §- No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.

  • As PROVAS NÃO PODEM SER FRACIONADAS, ou seja, iniciada a fase de instrução e julgamento, ainda que a parte venha a falecer, o processo terá que continuar até que seja encerrada a aludida audiência, para que não ocorra vícios em sua produção. Ademais, o advogado fica vinculado ao processo, garantindo assim a necessária defesa daquele que morreu ou perdeu sua capacidade processual. Art.265, parágrafo 1º, "a", CPC.

    Na hipótese de morte do patrono, a suspensão do processo ocorrerá ainda que iniciada a fase de instrução, uma vez que as partes não possuem CAPACIDADE POSTULATÓRIA, podendo a parte ser prejudicada caso a instrução continue. Vide art. 36 e 265, parágrafo 2º. Portanto, não há nenhum absurdo na intenção apontada do legislador 


  • A questão exige do candidato o conhecimento da literalidade da regra fixada no art. 265, §2º, do CPC/73, que trata das causas de suspensão do processo. Determina o mencionado dispositivo legal: "No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste".

    Resposta: Letra E.

  • Essa questão está classificada no lugar errado...

  • Morte do adVogado --> Vinte dias para um noVo

  • pelo novo CPC é 15 dias.

  • Gabarito (conforme o CPC/73) - alternativa E.

    O novo CPC trouxe um novo prazo, sendo este de 15 dias.

    Nova fundamentação: artigo 313,§3º do NCPC.

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Agora o prazo é de 15 dias! NCPC

  • Questão Desatualizada:

    Conforme novo CPC:

    Art. 313, §3°: Nosso caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.


ID
1303309
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Plínio ajuizou ação de rescisão de contrato c.c. indenização por danos morais e materiais contra José. O feito tramitou regularmente e foi julgado procedente pelo Magistrado competente, que acolheu todos os pedidos veiculados na inicial. Interposto recurso de apelação por José a Câmara Julgadora, por maioria de votos, reforma parcialmente a sentença de primeiro grau, rejeitando o pedido de indenização por danos morais, mantendo, no mais, a sentença tal como prolatada. Plínio, inconformado, interpôs embargos infringentes, abrindo-se vista ao recorrido José para contrarrazões. Após, o relator do acórdão embargado, ao fazer o juízo de admissibilidade do recurso não admite o recurso interposto por Plínio. Contra esta decisão, Plínio, mais uma vez inconformado, poderá interpor

Alternativas
Comentários
  • Art. 532. Da decisão que não admitir os embargos caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso.

    CPC

  • Gabarito: Letra B



    Art. 532. Da decisão que não admitir os embargos [infringentes - arts. 530 a 534 do CPC de 1973] caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso.

  • Questão desatualizada, tendo em vista que o NCPC extinguiu os embargos infringentes. Vide arts. 1.021 e 942 do novo diploma.


ID
1303312
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Larissa, eleitora da cidade de Porto Velho, Estado de Rondônia, não compareceu para votar no último pleito realizado no ano de 2012. Decorrido o prazo para justificativa a eleitora não se apresenta perante o Juiz de sua zona eleitoral, que aplica à eleitora faltosa, a multa prevista no Código Eleitoral. Estabelecida a multa pela Justiça Eleitoral, a eleitora é intimada pessoalmente e não faz o recolhimento no prazo previsto em lei. Neste caso, constatado o inadimplemento, a dívida será inscrita em livro próprio e extraída a respectiva certidão e a cobrança deverá ser promovida

Alternativas
Comentários
  • (...) Conclui-se, portanto, que as ações relativas à multa eleitoral, título executivo extrajudicial de natureza não tributária, deve ser ajuizada perante a Justiça Eleitoral, sendo, em caso de sua cobrança, ajuizada pela Procuradoria da Fazenda Nacional perante o domicílio do devedor, através do rito da Lei 6.830/80 - http://www.direitopositivo.com.br/modules.php?name=Artigos&file=display&jid=309


  • COMPETÊNCIA. MULTA. ELEIÇÃO.

    Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar a ação que objetiva a anulação de lançamento de multa aplicada por JuizEleitoral em decorrência de infração eleitoral. CC 32.609-SP, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 14/11/2001.


    SÚMULA N. 374-STJ.

    Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar a ação para anular débito decorrente de multa eleitoral. Rel. Min. Luiz Fux, em 11/3/2009.


  • Código Eleitoral (LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965), Art. 367. A imposição e a cobrança de qualquer multa, salvo no caso das condenações criminais, obedecerão às seguintes normas:

      (...)

      IV - A cobrança judicial da dívida será feita por ação executiva na forma prevista para a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, correndo a ação perante os juízos eleitorais;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4737.htm (link do CE)


  • GAB Letra D

    Alguns julgados que embasam a resposta:

    “Execução fiscal. Exceção de pré-executividade. Aplicação subsidiária das regras do Código de Processo Civil. 1. A cobrança judicial de dívida decorrente de multa eleitoral ‘será feita por ação executiva, na forma prevista para a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública, correndo a ação perante os Juízos Eleitorais’ (Código Eleitoral, art. 367, IV). 2. As regras próprias que regulam a execução fiscal, inclusive quanto aos prazos recursais, incidem em relação aos feitos em curso na Justiça Eleitoral. Precedentes. 3. O prazo para a União recorrer no processo relativo à cobrança de dívida ativa (multa eleitoral) é de 30 dias (Lei nº 6.830/80, art. 1º c.c. CPC, arts. 508 e 188). 4. Intimada a Procuradoria da Fazenda Nacional em 23.2.2010, é tempestivo o recurso especial apresentado em 8.3.2010, não assistindo razão à alegada extemporaneidade do apelo, única questão suscitada no agravo regimental. Agravo regimental a que se nega provimento.”

    (Ac. de 5.11.2013 no AgR-REspe nº 772959, rel. Min. Henrique Neves da Silva.)

    “Execução fiscal. Multa eleitoral. Competência. 1. Nos termos do art. 3º, § 2º, da Res.-TSE nº 21.975/2004, ‘para fins de inscrição de multas eleitorais na Dívida Ativa da União, os Tribunais Eleitorais reportar-se-ão diretamente às procuradorias da Fazenda Nacional’. 2. O fato de o art. 367, III, do Código Eleitoral prever a inscrição da dívida em livro do cartório eleitoral não afasta a competência da Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrever a dívida eleitoral ou expedir a certidão de dívida ativa. [...]”

    (Ac. de 7.12.2011 no AgR-AI nº 11227, rel. Min. Arnaldo Versiani.)

    “Agravo regimental. Agravo de instrumento. Legitimidade. Procuradoria da Fazenda Nacional. Execução fiscal. Multa eleitoral. Dívida ativa não tributária. Agravo improvido.” NE: “A Procuradoria da Fazenda Nacional é parte legítima para ajuizar ação de execução fiscal para a cobrança de crédito decorrente de multas eleitorais, as quais se constituem em dívida ativa não tributária da União”.
    (Ac. nº 5.764, de 25.8.2005, rel. Min. Caputo Bastos.)  


    Bons Estudos!!!!!


  • Que questão MARLINDA!

    Execução fiscal para a cobrança de crédito decorrente de multas eleitorais ->  Procuradoria da Fazenda Nacional 


    Lei no 6.830/1980, Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública


    Processamento DE MULTA ELEITORAL -> Justiça Eleitoral.

  • Só como curiosidade, na prática não é feita a cobrança, pelo baixos valores:de R$ 1,05 até R$ 3,51 por turno ausente.  Caso o juiz entenda que a multa máxima de R$ 3,51 não será eficaz, de acordo com a situação econômica do eleitor faltoso, ele pode aumentar a multa em até 10 vezes, podendo chegar aos R$ 35,14...

  • IMPOSIÇÃO E COBRANÇA DE MULTA ELEITORAL: (SALVO CONDENAÇÕES CRIMINAIS)
    > O pagamento deve ser feito em 30 dias.
    >> Não efetuado o pagamento, será considerada DÍVIDA LÍQUIDA E CERTA.
    >> A cobrança é feita mediante EXECUTIVO FISCAL, iscrita em livro próprio no Cartório Eleitoral.
    >> A cobrança é PROMOVIDA pela PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL.
    >> A COMPETÊNCIA para processamento é da JUSTIÇA ELEITORAL.
    (Fonte: Art. 367, CE)

    COMPLEMENTAÇÃO: 
    (GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 12° Edição. São Paulo: Atlas, 2016, p. 999.)
    EXECUÇÃO DE MULTA ELEITORAL:
    O artigo 367 do Código Eleitoral, regulamentado pela Resolução no 21.975/2004 do TSE, dispõe sobre a execução da multa eleitoral. Mas ainda há muitas questões a serem resolvidas.
    RESUMO:
    - o débito não quitado é inscrito na dívida ativa da União e como tal executado.
    - para a operacionalização da cobrança judicial, o Tribunal Regional reporta-se diretamente à Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), porquanto é esse o órgão responsável pela inscrição do débito na dívida ativa e posterior promoção de sua execução.
    - se restar pagamento inadimplido, deve a PFN ajuizar ação de execução. Tal demanda corre na própria Justiça Eleitoral, não na Justiça Federal.

     

    CAMPANHA: Informe a FONTE COMPLETA de seus comentários:

    - Artigo com sua Lei

    - Livro com o autor, título, editora, ano, página.

    - Site com o endereço

    - Aula com número, curso, página.

  • Isso ainda está em vigor??

    Estranho!! Nunca ouvi caso a respeito. Sei que, na prática, se paga a multa no momento da regularização, maaaas...

  • Para acrescentar, apesar de a multa eleitoral constituir dívida ativa, caso não quitada, não é débito tributário, conforme súmula 63 do TSE:

    A execução fiscal de multa eleitoral só pode atingir os sócios se preenchidos os requisitos para a desconsideração da personalidade jurídica previstos no art. 50 do Código Civil, tendo em vista a natureza não tributária da dívida, observados, ainda, o contraditório e a ampla defesa.

  • QC classificou errado pq essa questão é de processo civil. 

     

  • Que isso garotinho....

     

     

    Resp: D


ID
1303315
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do concurso de pessoas, considere:

I. Quem, agindo com negligência, facilita a prática de um delito por outrem, responde por esse crime a título de participação.

II. Não há possibilidade de reconhecimento de participação em ilícito contravencional.

III. Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários

  • II - Não há possibilidade de reconhecimento de participação em ilícito contravencional. ERRADA

    A participação é plenamente possível em contravenção penal. Aqui, leva-se em conta o art. 1º da Lei de Contravenções Penais :Aplicam-se as contravenções às regras gerais do Código Penal, sempre que a presente lei não disponha de modo diverso.

    III - Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo. CORRETA

    Na estira do professor Damásio, o entendimento majoritário é de que pode haver nos crimes culposos a co-autoria, mas não participação.

    O crime culposo tem o tipo aberto, sendo típica toda conduta que descumpre o dever objetivo de cuidado. Assim, é autor aquele que, violando esse dever, dá causa ao resultado. Todo grau de causação a respeito do resultado típico produzido não dolosamente, mediante uma ação que não observa o cuidado requerido no âmbito de relação, fundamenta a autoria do respectivo delito culposo. Por essa razão não existe diferença entre autores e partícipes nos crimes culposos. Toda a classe de causação do resultado típico culposo é autoria.

    Nas precisas palavras de Nucci: "Sendo o tipo do crime culposo aberto, composto sempre de imprudência, negligência ou imperícia, segundo o disposto no artigo 18 doCP , não é aceitável dizer que uma pessoa auxiliou, instigou ou induziu outrem a ser imprudente, sem ter sido igualmente imprudente. Portanto, quem instiga outra pessoa a tomar uma atitude imprudente está inserido no mesmo tipo penal". Filiam-se a esta posição: Celso Delmanto, Guilherme de Souza Nucci, Assis Toledo, STF, RTJ 120/1136, STJ, Resp. 40180, 6ª Turma, STF, HC 61405 , RTJ, 113:517; RHC55.258.

  • Majoritariamente entende-se que em regra, NÃO cabe participação em crime culposo, mas cabe coautora.
    Isso porque os crimes culposos são tipos penais abertos, incompletos, um juízo valorativo do magistrado. Assim, a lei não traz a conduta nem do autor, quanto mais do partícipe.  

  • I - Não há concurso de pessoas na forma culposa em crime doloso, nem o contrário.

  • Sobre a assertiva I:


    É consenso na doutrina não se admitir a participação culposa em crime doloso.

  • Concurso em crime culposo: Desde que dois ou mais indivíduos, agindo vinculados subjetivamente, atuem de forma negligente, imprudente ou imperita, sendo que o liame subjetivo não envolva o resultado, não querido, mas  somente a própria conduta.  Não cabe participação, tão somente coautoria.

  • I - toda participação é DOLOSA!

  • I. Quem, agindo com negligência, facilita a prática de um delito por outrem, responde por esse crime a título de participação. (Não há participação em crime culposo, diferente de co-autoria)

    II. Não há possibilidade de reconhecimento de participação em ilícito contravencional. (Não há tentativa  em ilícito contravencional)

    III. Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo.  (OK)

  • Não existe participação dolosa em crime culposo, nem participação culposa em crime doloso.

  • Quanto à Assertiva I Por falta de liame subjetivo, não há como participação culposa em crime doloso Quanto à assertiva II É plenamente possível a participação nas contravenções penais, a se observar o artigo 1º do diploma que prevê tais ilícitos. Assertiva III ok! A doutrina e a jurisprudência pátrias admitem coautoria em crime culposo, todavia, não se admite a participação.
  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida no caderno "Penal - PG - Tít.IV".

     

    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • A questão versa, principalmente, sobre concurso de pessoas em crime culposo. Nesse sentido, é admitida a co-autoria em crime culposo, mas não é admitida a participação em crime culposo.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • III - Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo. CORRETA

    GABARITO: LETRA A

  • Apenas complementando as explicações dos colegas.

     

     

    I. ERRADO. Pois toda participação é DOLOSA.

     

     

    II. ERRADO. A participação é perfeitamente possível na contravenção Penal

     

     

    III. CERTO. Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo. 

     

    Acredito que com exemplo tudo fica mais fácil. Vamos supor que 2 operários se encontram no alto de um prédio em construção carregando uma tábua, por imprudencia, negligência ou imperícia deixam cair matando um pedestre que passara no local. pronto. Temos um crime culposo com concurso de agente.

     

    Gabarito letra A)

     

    Bons estudos galera

  • Cuidado:

    Concurso de pessoas - coautor e participe.

    Requisito do vínculo subjetivo entre os agentes:

    Deve haver convergência de vontade, com ou sem combinação previa.

    Na coautoria o posicionamento majoritário é pela possibilidade da coautoria culposa. Em relação a participação, o entendimento majoritário é pela impossibilidade.

    Portanto - para o participe devemos lembrar: Não há participação culposa em crime doloso ou participação dolosa em crime culposo.

  • Item (I) - A negligência é uma das modalidades da conduta culposa juntamente com a imprudência e imperícia. Sendo assim, aquele que facilita a prática de um delito não responde por esse crime a título de participação. Para que haja concurso de pessoas, faz-se necessária a presença do liame subjetivo, também conhecido como concurso de vontades. É imprescindível a unidade de desígnios, com cooperação desejada e recíproca entre os partícipes, para a produção do resultado previsto no tipo penal. Não havendo concurso de vontades para um propósito em comum, é incabível falar-se de concurso de pessoas. Diante da inexistência da homogeneidade de elementos subjetivos, não se admite participação culposa em crime doloso nem, tampouco, participação dolosa em crime culposo. A assertiva contida neste item está errada.
    Item (II) - Não há óbice legal nem de ordem ontológica que afaste a possibilidade de reconhecimento de participação nos casos de ilícito contravencional. Com efeito, aplica-se a regra do artigo 29 do Código Penal, por força do artigo 1º do Decreto-Lei nº 3.668/1941 (Lei das Contravenções Penais). A assertiva contida neste item está errada.
    Item (III) - Prevalece na doutrina e na jurisprudência a possibilidade de haver concurso de agentes em crime culposo. Neste sentido, Fernando Capez afirma que, segundo a Teoria Restritiva da Autoria, "é possível autoria e participação no crime culposo, sendo suficiente detectar o verbo do tipo (a ação nuclear) e considerar co-autores aqueles o realizaram e partícipes aqueles que concorreram de qualquer modo para a produção do resultado, sem cometer o núcleo verbal da ação.". A assertiva contida neste item está correta.
    Diante dessas considerações, a alternativa correta é expressa pelo item (A).
    Gabarito do professor: (A)
  • I nao cabe participação em crime culposo

    II nada impede da possibilidade de participação em contravenção

    III CERTA

  • gb III

    PMGO

  • gb III

    PMGO

  • Concurso de pessoas e crimes culposos

    Crime culposo é o que se verifica quando o agente, deixando de observar o dever objetivo de cuidado, por imprudência, negligência ou imperícia, realiza voluntariamente uma conduta que produz um resultado naturalístico indesejado, não previsto nem querido, mas objetivamente previsível, e excepcionalmente previsto e querido, que podia, com a devida atenção, ter evitado.

    Coautoria e crimes culposos: A doutrina nacional é tranquila ao admitir a coautoria em crimes culposos, quando duas ou mais pessoas, conjuntamente, agindo por imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever objetivo de cuidado a todos imposto, produzindo um resultado naturalístico.

    Participação e crimes culposos: A doutrina rejeita a possibilidade de participação em crimes culposos. A unidade de elemento subjetivo exigida para a caracterização do concurso de pessoas impede a participação dolosa em crime culposo. Exemplo: “A”, com a intenção de matar “B”, convence “C” a acelerar seu carro em uma curva, pois sabe que naquele instante “B” por ali passará de bicicleta. O motorista atinge velocidade excessiva e atropela o ciclista, matando-o. “A” responde por homicídio doloso (art. 121 do CP), e “C” por homicídio culposo na direção de veículo automotor. 

  • CONCURSO DE PESSOAS

    # PARTICIPAÇÃO DOLOSA EM CRIME DOLOSO =====> ADMITIDO

    # PARTICIPAÇÃO DOLOSA EM CRIME CULPOSO ====> NÃO ADMITIDO

    # PARTICIPAÇÃO CULPOSA EM CRIME DOLOSO ====> NÃO ADMITIDO

    # PARTICIPAÇÃO CULPOSA EM CRIME CULPOSO ===> NÃO ADMITIDO

    ___________

    Os agentes devem revelar vontade homogênea, visando a produção do mesmo resultado. É o que se convencionou chamar de princípio da convergência. Logo, não é possível a contribuição dolosa para um crime culposo, nem a concorrência culposa para um delito doloso.

    FONTE

    Masson, Cleber. Direito penal esquematizado - Parte geral - vol.1 - 10.ª ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016 - p. 567

    __________

    Firmou-se a doutrina pátria no sentido de rejeitar participação em crimes culposos.

    FONTE

    Masson, Cleber. Direito penal esquematizado - Parte geral - vol.1 - 10.ª ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016 - p. 600

    __________

    I - PARTICIPAÇÃO CULPOSA EM CRIME DOLOSO

    Quem, agindo com negligência, facilita a prática de um delito por outrem, NÃO RESPONDE por esse crime a título de participação. ISSO PORQUE SERÁ RESPONSABILIZADO POR OUTRO CRIME, SE HOUVER.

    II - PARTICIPAÇÃO EM CONTRAVENÇÃO - ART. 1º DO DECRETO-LEI Nº 3.688/41.

    possibilidade de reconhecimento de participação em ilícito contravencional.

    III - COAUTORIA EM CRIME CULPOSO

    Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo.

    __________

    CRIME PERSONALÍSSIMO ======> NÃO CABE COAUTORIA

    CRIME OMISSIVO PRÓPRIO =====> NÃO CABE COAUTORIA

    CRIME CULPOSO =============> NÃO CABE PARTICIPAÇÃO

    CONTRAVENÇÃO =============> NÃO CABE TENTATIVA

  • Apenas complementando as explicações dos colegas.

     

     

    I. ERRADO. Pois toda participação é DOLOSA.

     

     

    II. ERRADO. A participação é perfeitamente possível na contravenção Penal

     

     

    III. CERTO. Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo. 

     

    Acredito que com exemplo tudo fica mais fácil. Vamos supor que 2 operários se encontram no alto de um prédio em construção carregando uma tábua, por imprudencia, negligência ou imperícia deixam cair matando um pedestre que passara no local. pronto. Temos um crime culposo com concurso de agente.

     

    Gabarito letra A)

     

    Bons estudos galera

  • CONFUNDI O ITEM III:

    NÃO CABE NENHUM TIPO DE PARTICIPAÇÃO EM CRIME CULPOSO.

    MAS CABE COAUTORIA (concurso) DE AGENTES EM CRIME CULPOSO.

  • ENUNCIADO - Sobre o concurso de pessoas, é correto:

    F - I. Quem, agindo com negligência, facilita a prática de um delito por outrem, responde por esse crime a título de participação.

    Toda participação é dolosa!

    F - II. Não há possibilidade de reconhecimento de participação em ilícito contravencional.

    É possível participação em contravenção penal, pois à ela se aplicam as regras gerais do Código Penal quando a lei específica (lei de contravenções penais) não dispõe de modo diverso.

    V - III. Pode ocorrer concurso de agentes em crime culposo.

    Pode haver concurso de agentes em crime culposo na modalidade coautoria. O crime culposo é composto de imprudência, negligência ou imperícia, de modo que não é aceitável dizer que uma pessoa auxiliou, instigou ou induziu outrem a ser imprudente sem ter sido igualmente imprudente.Ex: dois operários se encontram no alto de um prédio em construção carregando uma tábua, por descuido ou falta de atenção - caracteriza imprudência - deixam a tábua cair, matando um pedestre que passava no local. Temos aí um crime culposo com coautoria, ou seja, houve aqui concurso de agentes.

  • Ótima questão!!! Só vem PC-PR!!!

  • PC-PR 2021

  • Quanto à participação a doutrina é praticamente unânime: não é possível nos crimes culposos


ID
1303318
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de falsa identidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: O tipo é de caráter subsidiário:
    Art. 307 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    B) Nesse crime, não há uso de documento falso ou verdadeiro. O agente simplesmente se atribui ou atribui a terceiro uma falsa identidade, mentindo a idade, dando nome inverídico etc

    C) Poder ser qualquer tipo de vantagem (financeira, sexual, funcional, etc) e não somente vantagem patrimonial

    D) Não admite forma culposa, nenhum crime contra a fé pública admite forma culposa.

    E) Errado, dentro do tipo está prevista a possibilidade de causar dano a outrem

    Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave

    bons estudos


  • GABARITO "A".

    A falsa identidade é crime expressamente subsidiário, pois o preceito secundário do art. 307 comina a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa, “se o fato não constitui elemento de crime mais grave”. É o que se dá, exemplificativamente, quando alguém, fraudulentamente, atribui a si próprio falsa identidade para obter vantagem ilícita em prejuízo alheio. Nesse caso, deve incidir somente a lei penal primária, relativa ao estelionato (CP, art. 171, caput), afastando-se a lei penal subsidiária (falsa identidade).


    FONTE: CLEBER MASSON.

  •  

    Falsa identidade e uso de documento falso - distinção: A falsa identidade e o
    uso de documento falso (art. 304 do CP), situados no Título X da Parte Especial
    do Código F'emL - Crimes contra a fé pública -, não se confundem. De fato,
    aquele se insere no Capítulo V ("De outras falsidades"), enquanto este figura no
    Capítulo Ill ("Da falsidade documental"). Mas as diferenças vão além. O crime
    em comento consiste na simples atribuição de falsa identidade, sem a utilização
    de documento falso. Com efeito, se houver o emprego de documento falsificado
    ou alterado, estará configurado o crime tipificado no art. 304 do CP, afastando-se
    o delito de falsa identidade, em razão da Sua subsidiariedade expressa.


    cleber masson 2016, codigo penal comentado.

  • Era possível resolver a questão sabendo o princípio da consunção (ou da absorção)

    A consunção é utilizada quando a intenção criminosa é alcançada pelo cometimento de mais de um tipo penal, devendo o agente, no entanto, por questões de justiça e proporcionalidade de pena (política criminal), ser punido por apenas um delito.

    Duas são as regras que podemos extrair, quais sejam:

    - o fato de maior entidade consome ou absorve o de menor graduação (lex consumens derogat lex consumptae);

    - o crime-fim absorve o crime-meio.

    Assim, por exemplo, se Tício pratica crime de falsa identidade para realizar estelionato previdenciário, ele só responderá pelo crime mais grave.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/944410/o-que-se-entende-por-principio-da-consuncao-ou-principio-da-absorcao-lex-consumens-derogat-consuptae-luciano-vieiralves-schiappacassa

  • Para complementar:

     

    O crime de falsa identidade é um CRIME SUBSIDIÁRIO, ou seja, caso venha ser utilizado para prática de um crime mais grave, será atribuído a pena desse. Seria o caso do estelionato (Art. 171 do CP), por exemplo, pois o agente utiliza-se da fraude da falsa identidade para obtenção de vantagem. Ocorre o chamado princípio da consunção, em que o crime fim (estelionato) absorve o crime meio (falta identidade).

     

    Fonte: Material Didático Alfacon.

  •  b) não se caracteriza quando o agente se faz passar por pessoa inexistente, fornecendo identidade imaginária.

    O artigo que trata a respeito da falsa identidade não tipifica apenas o documento para que o agente cometa esse crime. Mas, também, qualquer tipo de qualificação que não seja verdadeira – mesmo a pessoa existindo ou não – incide nesse crime.

     

     c) só se configura se tiver o objetivo de obter vantagem patrimonial.

    Qualquer tipo de vantagem, não apenas a patrimonial.

     

     d) exige imprudência ou negligência por parte do agente, na forma culposa.

    Não se admite modalidade culposa em crimes contra a fé pública e de outras falsificações.

     

     e) não se caracteriza quando tiver o objetivo de causar dano a outrem.

    Se caracteriza sim!

  •  Falsa identidade

           Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    +

    Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

    STJ. 3ª Seção. Aprovada em 25/03/2015, DJe 6/4/2015.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Falsa identidade

    ARTIGO 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • A questão tem como tema o crime de falsa identidade. 


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.


    A) Correta. O crime de falsa identidade está previsto no artigo 307 do Código Penal, da seguinte forma: “Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem". Trata-se de crime expressamente subsidiário, à medida que o preceito secundário do aludido dispositivo legal estabelece: “Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave". Assim sendo, se a atribuição de falsa identidade tiver como fim a prática de estelionato, bigamia ou outro crime, este haverá de prevalecer, restando absorvida a falsa identidade.


    B) Incorreta. O crime previsto no artigo 307 do Código Penal consiste na atribuição, a si próprio ou a terceiro, de falsa identidade. Assim sendo, o núcleo do tipo “atribuir" significa fazer passar-se por pessoa diversa, seja ela real ou inexistente.  


    C) Incorreta. O agente comete o crime com a finalidade de obter vantagem, seja ela patrimonial ou moral, em proveito próprio ou alheio, ou, então, para causar dano a outrem. Não há razão para se restringir o entendimento à finalidade de vantagem patrimonial, dado que o tipo penal não o faz.


    D) Incorreta. O crime de falsa identidade somente é previsto na modalidade dolosa, inexistindo previsão de modalidade culposa.


    E) Incorreta. É expresso o aludido tipo penal em afirmar a sua configuração quando o objetivo do agente for o de causar dano a outrem.


    Gabarito do Professor: Letra A

  • CRIME SUBSIDIÁRIO

    A PUNIÇÃO É DETERMINADA SOMENTE SE A FALSA IDENTIDADE NÃO CONSTITUI ELEMENTO PARA CRIME MAIS GRAVE, TRATA-SE DE CRIME SUBSIDIÁRIO, FICANDO ABSOLVIDO SE A INTENÇÃO DO AGENTE É PRATICAR CRIME MAIS GRAVE (ESTELIONATO, VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE, SIMULAÇÃO DE CASAMENTO...) NESSES CASOS, A IDENTIFICAÇÃO MENTIROSA CONSTITUI O MEIO PARA A PRÁTICA DO CRIME QUE É MAIS GRAVE.

    Q1068990 ''A conduta de atribuir‐se falsa identidade para obter vantagem é subsidiária, ou seja, só responde por este crime o acusado se o fato não constituir elemento de infração penal mais grave.'' Gabarito: CERTO.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''

    • FALSA IDENTIDADE ==> Sem utilizar documento falso para tanto.
    • Se utilizar documento falso ==> responde por Uso de documento falso (art304)


ID
1303321
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

João e José invadiram um presídio e, mediante grave ameaça com armas de fogo, dominaram o carcereiro e os seguranças e possibilitaram a fuga de seu comparsa Jocival, que estava legalmente preso cumprindo pena privativa de liberdade, para que o mesmo voltasse a auxiliá-los na prática de novos delitos. João e José responderão por crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Já que eles possibilitaram a fuga de uma pessoa que estava presa, então eles responderão pelo crime de fuga de pessoa presa

    Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

      Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos.


    bons estudos

  • Muitos (como eu) responderam arrebatamento de presos. Eis o erro:


    Arrebatamento de preso

      Art. 353 - Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à violência.



  • Motim de presos

    Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.


  • Para que não se confunda a fuga de pessoa presa (351, CP) com a evasão mediante violência contra a pessoa (352, CP), basta ter em mente que naquele terceiro age em favor da pessoa recolhida para cumprimento da pena, enquanto que no último caso é o próprio condenado que pratica o delito.

  • Pra nunca mais errar é só lembrar que ARREBATAMENTO DE PRESO tem relação com LINCHAMENTO DE PRESO - arrebata-se o preso da autoridade que o detém para maltrata-lo, LINCHÁ-LO.

  • a) arrebatamento de preso. ERRADA! Art. 353, caput, CP. Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda.

    b) evasão mediante violência contra a pessoa. ERRADA! Art. 352 do CP. Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa.

    c) fuga de pessoa presa. CERTA! Art. 351 do CP. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a  medida de segurança detentiva.

    d) motim de presos. ERRADA! Art. 354 do CP. Amotinarem-se, presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão.

    e)favorecimento real. ERRADA!  Art. 349 do CP. Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.

  • O nomem iuris do crime esta errado. deveria ser

    Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança
  • Uma dica pra lembrar o elemento finalístico do crime de arrebatamento:

    arreBATAmento - o agente tem por objetivo bater no preso, maltratá-lo.

  • Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

    Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

    § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

  • Gabarito:  C

     

     

  • TÃO OBVIO QUE AGENTE ACABA ERRANDO.

  • Achei a C muito '' de graça '' pra ser verdade. Por isso, não a marquei e me lasquei kkkkkkkkkkkk

  • Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

           Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos

    no crime evasão mediante violência contra pessoa, o sujeito ativo é o próprio preso

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

    ARTIGO 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

  • O enunciado da questão narra a conduta praticada por João e José, que invadiram um presídio e, mediante grave ameaça com o emprego de armas de fogo, dominaram o carcereiro e os seguranças, possibilitando a fuga de Jocival, que estava cumprindo pena regularmente, determinando a identificação do crime por eles praticado, dentre aos nominados nas proposições apresentadas.


    A) Incorreta. O crime de arrebatamento de preso está previsto no artigo 353 do Código Penal, da seguinte forma: 'Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda". A conduta narrada não tem correspondência com este tipo penal, até porque os agentes João e José não tinham a intenção de maltratar o preso Jocival, mas sim resgatá-lo, para que ele pudesse voltar a ajudá-los na prática de novos delitos.


    B) Incorreta. O crime de evasão mediante violência contra a pessoa está previsto no artigo 352 do Código Penal, da seguinte forma: “Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa". A conduta narrada não tem correspondência com este tipo penal, que se classifica como sendo um crime próprio, uma vez que se somente pode ser praticado por quem está preso ou submetido a medida de segurança detentiva (internação).


    C) Correta. João e José praticaram efetivamente o crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança e, considerando que agiram em concurso e mediante o emprego de arma de fogo, deverão ter as suas condutas tipificadas  no artigo 351, § 1º, do Código Penal, sujeitando-se a pena de reclusão, de dois a seis anos.


    D) Incorreta. O crime de motim de presos está previsto no artigo 354 do Código Penal, da seguinte forma: “Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão". Trata-se de crime próprio, porque somente pode ser praticado por presos e, além disso, o crime é plurissubjetivo, porque exige o envolvimento de mais de um agente na prática criminosa. Há divergência doutrinária em relação ao número mínimo de agentes, existindo entendimentos no sentido de serem três (Damásio de Jesus), ao fundamento de que, quando o Código Penal se contenta com duas pessoas, expressa-se neste sentido; e de serem quatro (Julio Fabbrini Mirabete), ao argumento de que um número menor não seria suficiente para constituir um amotinamento.


    E) Incorreta. O crime de favorecimento real encontra-se previsto no artigo 349 do Código Penal, da seguinte forma: “Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime". A conduta narrada não tem correlação com este tipo penal, valendo salientar que o objeto material deste crime é o proveito de um crime anteriormente praticado, o que destoa totalmente do que foi narrado no enunciado.


    Gabarito do Professor: Letra C


ID
1303324
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A função institucional de exercer o controle externo da atividade policial que lhe é atribuída pela Constituição Federal NÃO permite que o representante do Ministério Público, no inquérito policial,

Alternativas
Comentários
  • A presidência do Inquérito Policial é atribuição privativa do Delegado de Polícia.

    Resposta letra B

  • CPP-

    Art.4.º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

  • LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013.

    Art. 2o  As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 

    § 1o  Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.


  • “De acordo com entendimento consolidado na Quinta Turma deste Superior Tribunal de Justiça, amparado na jurisprudência do Pretório Excelso, o órgão ministerial possui legitimidade para proceder, diretamente, à colheita de elementos de convicção para subsidiar a propositura de ação penal, só lhe sendo vedada a presidência do inquérito, que compete exclusivamente à autoridade policial, de tal sorte que a realização de tais atos não afasta a legitimidade do Ministério Público para a propositura da ação penal, entendimento este contido no enunciado 234 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, que afirma que a participação do membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia” 

    (STJ, HC 125.580/RS, 5ª Turma, Rel. Min. Jorge Mussi, DJ 14.02.2011).

    Trecho de: AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. “Processo Penal Esquematizado.” iBooks. 

  • A presidência do inquérito policial é privativa do delegado de polícia judiciária (civil ou federal), sem exceções, nos termos da lei 12.830/2013.

  • Em maio de 2015, o Pleno do STF firmou entendimento em sede de RE admitindo a legitimidade do MP para iniciar investigação criminal. Entretanto, deve-se observar os direitos e garantidas do indiciado, a reserva constitucional de jurisdição, prazo razoável para conclusão e as prerrogativas profissionais dos advogados.


    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=291563

  • O MP pode investigar, isto já foi decidido pelo STF. No entanto, os atos de indiciamento e de presidência do inquérito policial são exclusivas da autoridade policial.

  • Fui pelo art. 257. II que diz que cabe ao MP fiscalizar a execução da lei, então baseada nese artigo a alternatia que menos se enquadra é a B

  • O Ministério Público pode realizar diretamente a investigação de crimes? SIM!

    O STF reconheceu a legitimidade do Ministério Público para promover, por autoridade própria, investigações de natureza penal, mas ressaltou que essa investigação deverá respeitar alguns parâmetros que podem ser a seguir listados:

    Devem ser respeitados os direitos e garantias fundamentais dos investigados;
    Os atos investigatórios devem ser necessariamente documentados e praticados por membros do MP;
    Devem ser observadas as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição, ou seja, determinadas diligências somente podem ser autorizadas pelo Poder Judiciário nos casos em que a CF/88 assim exigir (ex: interceptação telefônica, quebra de sigilo bancário etc);
    Devem ser respeitadas as prerrogativas profissionais asseguradas por lei aos advogados;
    Deve ser assegurada a garantia prevista na Súmula vinculante 14 do STF (“É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”);
    A investigação deve ser realizada dentro de prazo razoável;
    Os atos de investigação conduzidos pelo MP estão sujeitos ao permanente controle do Poder Judiciário

  • MP

    -pode INVESTIGAR Infração penal, sem auxilio da policia;

    -Não INSTAURA nem PRESIDE inquérito.P;

  • Poderes de Investigação do MP

    Investigar é diferente de IP

    MP pode investigar

    MP não pode instaurar e presidir inquérito policial

    FCC-A investigação de uma infração penal poderá ser conduzida pelo Ministério Público, conforme recente decisão do STF.

    O MP pode investigar, ou seja, pode conduzir investigação própria, mas não pode conduzir o IP (entendimento do STF).

  • LETRA B.

    b) Certo. O representante do MP tem muito poder (visto que o órgão ministerial é o titular da ação penal). Entretanto,  a presidência do inquérito policial é prerrogativa apenas da autoridade policial, de forma privativa, não podendo ser suprida nem mesmo pelo membro do MP!

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • O MP pode investigar por meio do PIC - procedimento de investigação criminal.

  • Importante:

    A avocação de inquérito policial segundo os ditames da lei 12.830 é feita por superior hierárquico mediante despacho fundamentado diante de interesse público ou inobservância em procedimentos que prejudiquem a eficácia das investigações. , §4º.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO B

    O Inquérito Policial é presidido pela autoridade policial, entendida como delegado. Podendo ser delegado de Policia Civil ou Policia Federal.

  • Decore: Promotor de Justiça NUNCA vai presidir IP!

  • A presidência do inquérito policial está centralizada na figura do delegado de polícia, cujo modelo se consolidou com a Constituição Federal de 1988, fortalecido pela Lei 12.830/13.

    A única autoridade apta a instaurar e presidir o inquérito policial é a autoridade policial, ou seja, o delegado de polícia (CPP, art. 4º). Promotor não instaura, preside ou avoca inquérito policial. Quando realiza investigação criminal, o MP instaura um “procedimento investigatório criminal” (PIC), cujas diretrizes são fixadas na Resolução 181/2017 do CNMP. Lembrar: investigação criminal (gênero) não é atividade privativa da autoridade policial, mas o IP (espécie) sim.

    RESOLUÇÃO 20/2007 CNMP

    Art. 3º O controle externo da atividade policial será exercido: I - na forma de controle difuso, por todos os membros do Ministério Público com atribuição criminal, quando do exame dos procedimentos que lhes forem atribuídos; II - em sede de controle concentrado, através de membros com atribuições específicas para o controle externo da atividade policial, conforme disciplinado no âmbito de cada Ministério Público.

  • A presidência do IP será da autoridade policial.

     

    ---> Delegado Civil

    ---> Delegado Federal

  • Princípio da Autoritariedade

    O inquérito policial também é regido pelo princípio da autoritariedade, o que significa simplesmente

    que este é presidido por uma autoridade pública, que é o delegado de polícia.

    ATENÇÃO!

    FONTE: GRAN CURSOS.

  • Quem preside o IP é o delegado.

    MP pode requisitar diligência, participar da investigação, prestar auxílio e etc., mas não assumir a presidência.

  • MP

    1. Pode investigar
    2. Não pode instaurar ou presidir IP -> Privativo da autoridade policial
    3. Pode requisitar novas diligências
    4. Não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, -> senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
  • Os comentários ajudam muito mais que as questões. Essa comunidade é showwwww

  • Art. 4º, CPP- A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais (Delegado da PC ou PF) no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

    ou seja, a presidência do inquérito policial é privativa do delegado de polícia judiciária sem exceções....

    • Lembrando também de uma das características do IP: Oficialidade

    O IP é IDOSO.

    INQUISITIVO

    DISPENSÁVEL

    OFICIAL (Só pode ser presidido por delegado)

    SIGILOSO

    OFICIOSO


ID
1303327
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que concerne à prova, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Código de Processo Penal:

    a) Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

    b) Art. 394.  O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o  O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (...)

    Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

    Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

    c)  Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    d) O caso seria de acareação, e não de interrogatório em conjunto e ao mesmo tempo.

    Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.

    e) Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

  • Para a letra d) Art. 191.

  • Quanto à letra b) :

    Procedimentos da Audiência de Instrução e Julgamento:

    1. declarações da vítima;

    2. oitiva de testemunhas (máximo de 8 testemunhas para cada parte);

    3. esclarecimento de peritos, reconhecimentos ou acareações (fase facultativa);

    4. interrogatório do acusado;

    5. diligências (art. 402 a 404);

    6. alegações finais orais (20 minutos, podendo ser prorrogado por mais 10 minutos);

    7. sentença oral.

  • Galera, no edital dessa prova (TRE-RO), a FCC, no conteúdo de Direito Processual Penal, não cobrou procedimento em espécie. Mesmo assim, ela pode (a FCC) colocar uma alternativa (letra "b") que dispõe sobre procedimento?

  • GABARITO: LETRA E

  • gb e

    pmgoo

  • gb e

    pmgoo

  • Letra d - Errada. Justificativa: CPP, Art. 191. Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente.

  • Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas

  • Assertiva E

    nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia.

  • TRATANDO-SE DE PERÍCIA COMPLEXA

    §7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

    Art. 160 Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde escreverão minuciosamente o que examinaram, e responderão aos quesitos formulados.

    (...)

    NAS PERÍCIAS DE LABORATÓRIO

    Art. 170 Nas perícias de laboratórios, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Isto é, sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

    MOMENTO DA PERÍCIA

    Art. 161 O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e hora.

    Art. 162 A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.

    Por que a autópsia, regra geral, será feita pelo menos seis horas depois da morte?

    Para que os sinais da morte, como resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, apareçam.

    Parágrafo Único. Nos casos de morte violente bastará o simples exame do cadáver externo, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

  • GAB: E

    Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1303330
Banca
FCC
Órgão
TRE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos processos da competência do Tribunal do Júri, caberá recurso em sentido estrito da decisão do

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra C

    Artigo 581: Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho, ou sentença

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta

  • a) Errado. Contra a sentença de absolvição sumária caberá apelação (art. 416, do CPP);

    b) Errado. Das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia, caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias (art. 593, inc. III, alínea a, do CPP);

    c) Correto. Art. 581, do CPP: Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: Inciso XV - "que denegar a apelação ou a julgar deserta";

    d) Errado. Das decisões do Tribunal do Júri, quando houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança, caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias (art. 593, inc. III, alínea c, do CPP);

    e) Errado. Contra a sentença de impronúncia caberá apelação (art. 416, do CPP)

  • Gabarito C (Artigo 581: Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho, ou sentença XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta).


    E apronfundando: do RESE da letra C caberá carta testemunhável.

  • Tem muita diferença entre " que denegar a apelação ou a julgar deserta" e "indeferir processamento de apelação"

    É claro que a letra C é desafiada por carta testemunhável, como é o caso para se insurgir contra óbices ilegais ou imotivados de processamento de recurso.

  • Letra A:cabe apelação - art. 593, I Letra B: cabe apelação - art. 593, III, a Letra C: cabe RESE - art. 581, XV Letra D: cabe apelação - art. 593, III, c Letra E: cabe apelação - art. 593, II
  • MÉTODO MNEMÔNICO

     

    Contra a sentença de absolvição sumária caberá apelação (art. 416, do CPP);

    Contra a sentença de impronúncia caberá apelação (art. 416, do CPP). 

    (VOGAL COM VOGAL)

     

     

    Caberá recurso no sentido estrito (RESE), da decisão, despacho ou sentença que pronunciar o réu.

    (CONSOANTE COM CONSOANTE)

  • GABARITO C 

     

    Caberá apelação: (no prazo de 5 dias, 8 dias para oferecer razões ou 3 dias caso se trate de processo de contravenção)

     

    (I) da decisão que absolver ou condenar o réu, proferida por juiz singular

     

    (II) nas decisões definitivas ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular quando não for o caso de RESE

     

     

    (III) das decisões do Tribunal do Juri quando:

     

    (a) ocorrer nulidade posterior a pronuncia

     

    (b) for a sentença do juiz presidente contraria a lei ou a decisão dos jurados

     

    (c) houver erro ou injustiça no tocante a aplicação da pena ou da medida de segurança

     

    (d) for a decisão dos jurados manifestamente contraria a prova dos autos (tal hipotese, interposta a apelação, se o Tribunal se convencer que a decisao dos jurados é manifestamente contraria a evidencia dos autos, dar-lhe-a provimento e submeterá o réu a novo julgamento. Não se admite,porém, pelo mesmo motivo, segunda apelação. 

  • a) juiz singular que absolver sumariamente o réu.  (APELAÇÃO)

    b)Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia.(APELAÇÃO

    c) juiz singular que indeferir o processamento da apelação. (RESE)

    d) Tribunal do Júri, quando ocorrer erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena. (APELAÇÃO)

    e) juiz singular que impronunciar o réu. (APELAÇÃO)

  • na alternativa correta, apesar de nos remeter à carta testemunhável, enquadra-se em RESE, já que a carta testemunhável possui a exceção em relação a apelação.