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Prova FEC - 2012 - PC-RJ - Inspetor de Polícia - 6º Classe


ID
784972
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a doutrina constitucionalista, o Poder Constituinte derivado classifica-se em:

Alternativas
Comentários
  • O poder constituinte classifica-se em:

    1) Originário

    2) Derivado:
           - Reformador
           - Revisor:
           - Decorente
  • TJSP - Apelação: APL 81681720098260053 SP Ementa CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL INATIVO TETO REMUNERATÓRIO EC Nº 41/03 DIREITO ADQUIRIDO IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. 1. O poder constituinte derivado reformador contrariamente ao poder constituinte originário não é absoluto, submetendo-se às limitações materiais explícitas, ao núcleo imodificável na via da emenda, às chamadas cláusulas pétreas, que incluem os direitos e garantias individuais (art. 60, § 4º, IV, CF), dentre os quais o direito adquirido à irredutibilidade de vencimentos (art. , XXXVI, CF).
  • O poder constituinte subdivide-se em dois:
    - Originário: diz respeito à edição da constituição. Tem por característica ser inicial (inaugura a CF), incondicionado (não tem de respeitar procedimentos ou matérias da constituição anterior) e ilimitado (não respeita limites pré-estabelecidos. Tal característica não é abasoluta, uma vez que certos princípio têm de ser observados, como éticos, religiosos e sociais)
    - Derivado: poder instituído, ou seja, não é primordial. Tem por característica não ser inicial (advém do poder constituinte originário), é condicionado (tem de observar procedimento impostos pelo PCO) é limitado (pelo PCO)
       >Subdivide-se em:
          § reformador: aquele que tem o poder de reformar a constituição para que ela esteja de acordo com os anseios da sociedade;
          § revisor: previsto no ADCT, art. 3º, no qual a constituição passaria por revisão no prazo de 5 anos após sua promulgação;
          § decorrente: responsável pela edição das constituições estaduais e a Lei Orgânica do DF. Não se aplica às leis orgânicas dos municípios pois, no Brasil, não há a dupla subordição.

    Letra D
  • Companheiros de Guerra!

    Qual a posição do CESPE em relação ao exercício de poder decorrente no que tange aos Municípios? Segundo Pedro Lenza, só os que exercem poder decorrente são Estados e DF, os Municípios ficam de fora...

    Tem colegas postando aqui o contrário, eu já vi, então minha dúvida se resume apenas a tal componente da federação. Avante!



    Bons estudos!

  • Pedro Lenza, grande autor acerca da matéria.
  • Raphaël

    A posição do CESPE eu não sei te dizer, mas Uadi Lammêgo Bulos entende que inexiste poder constituinte municipal. Para ele o que há é uma competência legislativa titularizada pela Câmara dos Vereadores ou Distrital. E diz com essas palavras: "E, como assentou o Supremo Tribunal Federal, nem há falar, na órbita municipal, em poder constituinte originário, muito menos em derivado."  



  • Segundo a classificação dicotômica da doutrina, adotada pela Assembléia Constituinte, o poder constituinte pode classificado em:

    1. Poder constituinte originário;

    2. Poder constituinte derivado.

    O poder constituinte derivado por sua vez, pode ser de três espécies:

    2.1. Poder Constituinte Derivado Reformador;

    2.2. Poder Constituinte Derivado Revisor;

    2.3. Poder Constituinte Derivado Decorrente.

  • Em primeiro lugar, tenha o cuidado de observar que a questão trata do Poder Constituinte Derivado - e não do originário, que, como indica Novelino, é o responsável pela escolha e formalização de conteúdo das normas constitucionais (ou seja, apenas com esta informação, podem ser eliminadas as alternativas A, B e C).
    Poder Constituinte Derivado é o responsável por fazer as alterações no texto constitucional, respeitando os limites estabelecidos pelo Poder Constituinte Originário. Uma vez que a CF prevê que o poder constituinte derivado pode se manifestar pela reforma ou pela revisão de seu texto, é comum termos a classificação do poder constituinte derivado em "poder derivado reformador", que é o responsável por fazer as emendas constitucionais, e "poder derivado revisor" (lembre-se que a revisão constitucional está prevista no art. 3º do ADCT).
    Além disso, temos também o "poder constituinte derivado decorrente", que é o poder que os Estados integrantes da federação têm para elaborar as próprias Constituições Estaduais, ou seja, é o poder responsável pela estruturação e organização dos Estados federados - a propósito, o art. 11 do ADCT contém a previsão de que estas deveriam ser elaboradas em até um ano, contado da promulgação da CF/88. Ou seja, a resposta correta é a letra D.
    Em relação à letra E, vale lembrar que o poder "majoritário" e "contramajoritário" dizem respeito à possibilidade de se ir contra ou a favor da vontade da maioria - e estes termos não tem relação com o estudo do poder constituinte. A ação contramajoritária do Poder Judiciário, por exemplo, age no sentido de que direitos de minorias devem ser protegidos mesmo contra a vontade da maioria.

    Gabarito: A resposta é a letra D.

  • REFORMADOR: Modifica sem revolução. Caráter pontual (emendas).

    REVISOR: Emenda ampla. Até 5 anos após CF-88.

    DECORRENTE: Capacidade dos estados de criarem suas constituições.

  • GABARITO: D

    Assim, o exercício do Poder Constituinte Derivado de Reforma , efetivado por Emenda Constitucional, ocorre nas alterações pontuais da Constituição Federal de acordo com os procedimentos e limitações do art. 60 da CR/88.

    O decorrente é o responsável pela criação das novas Constituições dos Estados-membros.


ID
784975
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pela Constituição da República, a competência para legislar a respeito de normas gerais sobre organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

    CF/88: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    [...] XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; [...]
  • Se falou em normas gerais, a competência só pode ser da União! 
  • falou em normas gerais e diretrizes é competência privativa da união.

  • As perguntas sobre competências comum, concorrente, privativa e exclusiva (e suas diferenças) são extremamente comuns em concursos e, via de regra, podem ser resolvidas com o conhecimento simples do texto constitucional. Analisando esta questão, temos que a competência para legislar sobre "organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares" é privativa da União, prevista no art. 22, XXI da CF/88.

    Gabarito:A resposta é a letra A.
  • O que nada impede a União lançar lei complementar permitindo os entes a legislarem também. Não que tenha, mas é possível.

  • Belo adendo Israel, as competências privativas podem ser delegadas por LC...

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    ...

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)


ID
784978
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Brasileiros natos e naturalizados, em regra, não podem ter distinções de tratamento. No entanto, a própria Constituição estabelece duas distinções. São elas:

Alternativas
Comentários
  • O parágrafo 2º do artigo 12 da Carta Magna Republicana estabele que não haverá distinção entre brasileiros, natos ou não. Entretanto, a Constituição Republicana estabelece no parágrafo 3º do artigo 12 a lista de cargos privativos de brasileiros natos, portanto, o acesso a determinado cargos é de fato restrito.

    No que diz respeito à extradição, o inciso LI do artigo 5º da Constituição estabelece como garantia fundamental a vedação a extradição de brasileiro, com exceção ao naturalizado que tenha cometido crime comum antes da naturalização, ou em virtude da prática de tráfico de drogas a qualquer tempo no território nacional.

  • Caros, há mais uma diferenciação que a CF faz acerca dos brasileiros natos e naturalizados. É no que se refere a empresas de comunicação. Brasileiros naturalizados poderão APENAS possuir uma empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens caso tenham sido reconhecidos como brasileiros há pelo menos 10 anos. Está no Art 222 da CF. 

    Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.


  • Boa tarde, caros colegas! A fim de enriquecer os estudos  informo que a CF/88 apresenta além das características já citadas pelos nobres colegas mais uma, qual seja: participação no conselho da república, conforme norma descrita no art. 89, VII.

  • Pelo menos 10 anos? NÃO. Mais de 10 anos

  • Como regra geral, é proibida a criação, por lei, de distinções entre os brasileiros natos e os naturalizados, com a exceção dos casos previstos na Constituição (veja o art. 12, §2º da CF/88). Dentre as distinções estabelecidas pela CF/88, temos a possibilidade de extradição de brasileiros naturalizados, "em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei" (art. 5º, LI, CF/88) e o acesso a determinados cargos, privativos de brasileiros natos e que estão previstos no art. 12, §3º da CF/88 (a saber, Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara dos Deputados; de Presidente do Senado Federal; Ministro do Supremo Tribunal Federal; da carreira diplomática; de oficial das Forças Armada e de Ministro de Estado da Defesa). Além destes, temos o art. 89, VII (composição do Conselho da República) e o art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens).
    O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para maiores de dezoito anos e facultativos para analfabetos, maiores de setenta anos e maiores de dezesseis e menores de dezoito anos, sendo indiferente o fato de a pessoa ser brasileira nata ou naturalizada (veja o art. 14, §1º da CF/88)..
    Não há distinção entre os critérios de elegibilidade (exceto no que diz respeito aos cargos privativos de brasileiros natos, como já visto).
    O serviço militar é obrigatório a todos, sendo que as mulheres e eclesiásticos são isentos em tempos de paz (veja o art. 143 da CF/88).
    O cargo de professor universitário não só não possui nenhuma distinção relativa ao fato de seu ocupante ser um brasileiro nato ou naturalizado como pode, eventualmente, ser ocupado por estrangeiros, de acordo com o previsto no art. 207, §1º da CF/88.

    Gabarito: A resposta é a letra C.




  • Gabarto C

  • saber que há cargos privativos de brasileiros natos, é o importante dessa questão ( isso ao meu ver) Art. 12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:         I -  de Presidente e Vice-Presidente da República;         II -  de Presidente da Câmara dos Deputados;         III -  de Presidente do Senado Federal;         IV -  de Ministro do Supremo Tribunal Federal;         V -  da carreira diplomática;         VI -  de oficial das Forças Armadas. Que venha um 2022 melhor que 2021 !
  • De fato, no Brasil temos os cargos privativos de brasileiros natos. Nesse sentido, percebe-se uma distinção explicita entre natos e naturalizados. Outra hipótese de diferenciação da nação brasileira para com os estrangeiros está em algumas possibilidades de extradição do naturalizado que se envolver em crime comum antes de sua naturalização, ou, se após a naturalização se envolver em tráfico de drogas, será este extraditado, resultando portanto, em 2 situações de distinções do nato e do naturalizado em solo brasileiro.


ID
784981
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos políticos no Brasil permitem, sob determinadas condições, que qualquer brasileiro possa concorrer a cargos políticos. Algumas dessas condições, negativas, são consideradas causas de inelegibilidade e estão expressas no texto constitucional. Nesse sentido, analise os itens a seguir:

I. analfabetos.

II. militares alistáveis.

III. Governador do Estado licenciado para concorrer a outro cargo.

IV. parentes consanguíneos ou afins, até segundo grau, de Presidente da República, Governador de Estado, Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, no território de jurisdição do titular, salvo se já ocupante de cargo e candidato à reeleição.

São causas de inelegibilidade expressas na Constituição as que estão relacionadas nos itens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA B


    Está tudo no art. 14 da CF/88:

    I. analfabetos.
    § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    II. militares alistáveis.
    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    III. Governador do Estado licenciado para concorrer a outro cargo.
    § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
    renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    IV. parentes consanguíneos ou afins, até segundo grau, de Presidente da República, Governador de Estado, Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, no território de jurisdição do titular, salvo se já ocupante de cargo e candidato à reeleição.
    § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
  • Não entendi o item II. O governador não deveria se DESINCOMPATIBILIZAR para concorrer a outro cargo em vez de "licenciar"???
  • Questão sem resposta correta.

    Certamente, renunciar ao cargo não equivale a licenciar-se dele, como sugere o item III.
    O indivíduo que se licenciou apenas, continua inelegível. [Art. 14, § 6º]
  • A QUESTÃO PEDE: são consideradas causas de inelegibilidade e estão expressas no texto constitucional
  • QUESTAO ANULAVEL:

    FIZERAM CONFUSÃO DA POSSIBILIDADE QUE OS CHEFES DO EXECUTIVO TÊM DE TIRAREM LICENÇA PARA SUA REELEIÇÃO E NAÕ PRECISAREM DE RENUNCAR AO CARGO.

    A COISA MUDA DE FIGURA QUANDO OS MESMOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO SE CANDIDATAM A OUTROS CARGOS, NESSE CASO SÓ PODEM FAZÊ-LO RENUNCIANDO O  ANTERIOR.

    PORTANTO  A ASSERTIVA III ESTÁ ERRADA, E ENTRA NAS CAUSA DE INEGIBILIDADE,  AS BANCAS GOSTAM DE FAZER PEGADINHAS TROCANDO CONCEITOS DENTRO DE CONTEXTOS,  ESTÃO FAZENDO AGORA ATÉ SEM QUERER RSRS. 
  • Questão não anulada pela banca, no entanto, nem a própria mencionou o item II como podemos ver:

    A questão exige conhecimentos acerca de direitos políticos expressos na Constituição, em especial as causas de inelegibilidade previstas na Constituição. De acordo com o texto constitucional, são inelegíveis, entre outros, os analfabetos (art. 14, § 4º), e os parentes consanguíneos ou afins, até segundo grau, de Presidente da República, Governador de Estado, Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, no território de jurisdição do titular, salvo se já ocupante de cargo e candidato à reeleição (art. 14, § 7º), causas estas constantes dos itens I e IV da questão. Com relação aos militares, verifica-se que as condições expressas na Carta Magna não impedem sua elegibilidade, mas são condições de afastamento do trabalho. Desta forma a alternativa correta é a letra B.
  • Art. 14, §§ 4° e 7°, CRFB. Letra B. Errei de bobeira. Não prestei atenção que o enunciado fala em "expressas" na Constituição.

  • A inelegibilidade pode ser entendida como a falta de capacidade eleitoral passiva - ou seja, a pessoa inelegível não pode receber votos. De acordo com o TSE, as restrições que geram as inelegibilidades são de legalidade estrita e não podem ser interpretadas de modo extensivo. Considerando o disposto na Constituição, temos que o art. 15, §4º prevê que "são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos" e que o art. 15, §7º indica que "são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição".  Ou seja, estão corretas as afirmativas I e IV
    Em relação às afirmativas II e III, note que o art. 14, §8º afirma que "o militar alistável é elegível" (desde que atenda às demais condições previstas no parágrafo) e que o art. 14, §6º prevê que "para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito" - ou seja, um governador licenciado é perfeitamente elegível.

    Gabarito:A resposta é a letra B.
  • A inelegibilidade pode ser entendida como a falta de capacidade eleitoral passiva - ou seja, a pessoa inelegível não pode receber votos. De acordo com o TSE, as restrições que geram as inelegibilidades são de legalidade estrita e não podem ser interpretadas de modo extensivo. Considerando o disposto na Constituição, temos que o art. 15, §4º prevê que "são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos" e que o art. 15, §7º indica que "são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição". Ou seja, estão corretas as afirmativas I e IV

    Em relação às afirmativas II e III, note que o art. 14, §8º afirma que "o militar alistável é elegível" (desde que atenda às demais condições previstas no parágrafo) e que o art. 14, §6º prevê que "para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito" - ou seja, um governador licenciado é perfeitamente elegível.

    Gabarito:A resposta é a letra B.


ID
784984
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Entre as funções essenciais à Justiça, destaca-se a instituição do Ministério Público, responsável, entre outras atribuições, pela propositura de ações penais públicas. Com relação a essa instituição, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA E
    De acordo com o art. 128, parágrafo 5º, I, a - A vitaliciedade é garantida após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.
  • GABARITO - E

    A questão quer a alternativa errada, logo...


    A) Art. 128, §1. CF

    B) Art. 129, §3. CF

    C)  Art. 129, 
    §2. CF

    D) Art. 128, 
    § 5, II, "d" CF

    E) A questão exclui a vitalicidade aos membros do MP, contratiando o Art. 128, 
    § 5, I, "a". ( vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado)
  • a) o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. CORRETO: 
     Art. 128 CRFB/88:
    § 1º - O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
  • b) o ingresso na carreira faz-se mediante concurso de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, exigindo-se do bacharel em Direito o mínimo de três anos de atividade jurídica. CORRETO: 

    Art. 129 CRFB/88
    § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • c) as funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.  CORRETO: 



    Art. 129 CRFB/88

    § 2º - As funções de Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação.
  • d) os membros do Ministério Público não podem exercer, ainda que em disponibilidade, outra função pública, salvo a de magistério.  CORRETO: 



    Art. 128 CRFB/88

    § 5º ....

    II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária, salvo exceções previstas na lei.

    e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • d) os membros da carreira possuem as mesmas garantias que os membros da magistratura, salvo a da vitaliciedade.  ERRADO: 



    Art. 128 CRFB/88

    § 5º ....

     

    I - as seguintes garantias:

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;

    b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    c) irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os arts. 37, XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;

    c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).



    Assim gabarito letra E

  • Em primeiro lugar, tenha o cuidado de observar que a questão pede que se indique a alternativa incorreta. Vamos analisar as opções:
    - afirmativa A: correta. A afirmativa reproduz o disposto no art. 128, §1º da CF/88 - "O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução".
    - afirmativa B: correta. A afirmativa reproduz parte do disposto no art. 129, §3º da CF/88 - " O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação".
    - afirmativa C: correta. A afirmativa transcreve o disposto no art. 129, §2º da CF/88: "As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição".
    - afirmativa D: correta. A lista de vedações está prevista no art. 128, §5º, II da CF/88 e, dentre elas, temos a alínea "d" - "exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério".
    - afirmativa E: errada. Membros do Ministério Público também possuem a garantia da vitaliciedade, como prevê o art. 128, I, "a" da CF/88 - "vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado".

    Gabarito:A resposta é a letra E.






  • Ufa, tava chegando no fim e não achava a incorreta.

  • ERA PRA POR A INCORRETA MEU POVO .

  • Eu acertei a questão, de fato, a alternativa "E" está visivelmente errada. Agora, se for analisar com calma a alternativa "D" também não está correta, pois, dizer: exercer magistério é uma coisa (abrange vários empregos nesse sentido).

    Faça a comparação:

    (D) os membros do Ministério Público não podem exercer, ainda que em disponibilidade, outra função pública, salvo a de magistério.

    C.F~> os membros do Ministério Público não podem exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;


ID
784987
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Entre as formas de defesa do Estado Nacional e das instituições democráticas está o estado de defesa. Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    art.136, § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • CURIOSIDADES:

    Na esfera federal, existem ‘estado de defesa’ e ‘estado de sitio’. O estado de sítio é muito mais grave que o estado de defesa, e ambos só podem ser decretados pelo presidente da República. 
    • O estado de defesa é decretado para preservar ou restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
    • O estado de sítio é decretado quando estado de defesa não resolveu o problema, quando o problema atinge todo o país, ou em casos de guerra.
    Já nas esferas estadual e municipal existem ‘estado de calamidade pública’ e situação de emergência.
     
    A situação de emergência é muito menos grave do que o estado de calamidade pública. O Decreto 7.257/10, que rege o Conselho e o Sistema Nacional de Defesa Civil (Condec e Sindec), estabelece a diferença entre eles:
    • Situação de emergência: a situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido
    • Estado de calamidade pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido
    Eles podem ser decretados tanto pelo prefeito quanto pelo governador. Mas se for decretado pelo prefeito, precisa ser homologados pelo governador e reconhecido pelo Ministro da Integração Social, para ter validade estadual e federal, respectivamente.
     
    Quando a situação de emergência ou estado de calamidade pública são decretados, o município ou estado podem ter acesso ao FUNCAP (Fundo Especial para Calamidades Públicas), que é um fundo especial no qual a União deposita R$3 para cada R$1 depositado pelo município ou estado.

    FONTE: http://direito.folha.uol.com.br/1/post/2012/1/para-entender-o-que-estado-de-stio-de-defesa-de-calamidade-pblica-e-situao-de-emergncia.html
  • a) decretado o estado de defesa, deve o Presidente encaminhar o ato com a respectiva justificação ao Senado, que decidirá por maioria absoluta.- ERRADA

    Art. 136, § 4º, CF - Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

     b) na vigência do estado de defesa, a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a trinta dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário. ERRADA

    Art. 136, III, CF - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

     c) não poderá ser superior a trinta dias, salvo prorrogação, por uma única vez, pelo mesmo período, se persistirem as razões que justificaram sua decretação. CORRETA

    art. 136, § 2º, CF - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

     d) entre as medidas que podem ser adotadas, incluem-se restrições aos direitos de liberdade de locomoção e de expressão.ERRADA

    art.136, I,CF  -A CF prevê restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    NAO INCLUE restrições aos direitos de liberdade de locomoção e de expressão.
     

    e) havendo rejeição do decreto pelo Congresso Nacional, cessa imediatamente o estado de defesa, exceto no caso de prorrogação na hipótese de calamidade pública.ERRADA

    ART.136, § 7º, CF - Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
    A CF nao prevê essa exceçao.

  • Quanto a expressão elencada na alínea "a", consigna-se por curiosidade o fato de ser facilmente confundida face aos termos SENADO (constante na alternativa em referência) e o dispositivo constitucional, que determina a submissão ao CONGRESSO NACIONAL (parágrafo 4º, art. 136).
  • O Estado de Defesa é uma das situações de "legalidade extraordinária" e os detalhes relativos ao seu estabelecimento estão previstos a partir do art. 136 da CF/88. Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. De acordo com o art. 136, §4º, o Presidente deve, em 24 horas, submeter o ato que decreta o estado de defesa (ou sua prorrogação), com as devidas justificativas, ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
    - afirmativa B: errada. A prisão, nestes casos, não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário (veja o art. 136, §3º, III).
    - afirmativa C: correta. O art. 136, §2º prevê que "o tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação".
    - afirmativa D: errada. O art. 136, §1º, I prevê que é possível adotar restrições aos direitos de "a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica". Não há, no estado de defesa, restrições à liberdade de locomoção e de expressão.
    - afirmativa E: errada. Se o decreto for rejeitado, o estado de defesa cessa imediatamente (veja o art. 136, §7º).

    Gabarito: A resposta é a letra C.



  • MEDIDAS DE EXCEÇÃO: (Restringir direito para preservar a existência do Estado)

    ESTADO DE DEFESA X ESTADO DE SÍTIO

    ESTADO DE DEFESA; 

    Grave e iminente instabilidade institucional; 

    Calamidade de grandes proporções naturais; 

    (Necessário um decreto do Pres. Repub que será encaminhado para o Congresso; Onde a Maioria absoluta decidirá a decretação);

    Prazo: 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período; 

    Restrições: 

    Restrição a liberade de reunião; 

    Ao sigilo de correspondência; 

    Sigilo telefônico; 

    ESTADO DE SÍTIO; 

    Ineficácia de medidas no Estado de Defesa; 

    Comoção grave de repercussão nacional; 

    Declaração de guerra; 

    Resposta ao ataque armado estrangeiro; 

    Ineficácia de medidas no Estado de Defesa; 

    Comoção grave de repercussão nacional; 

    Prazo: 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período; 

    Declaração de guerra; 

    Resposta ao ataque armado estrangeiro; 

    Prazo: A medida irá durar enquanto permanecer esta situação; 

    Restrições: 

    Restrição a liberdade de reunição; 

    Poderá ser adotada a medida de busca e apreenssão a domicílio;

    Em casos de: 

    Declaração de guerra; 

    Resposta ao ataque armado estrangeiro; 

    Obs: A constituição não prevê nenhuma medida específica que possa ser adotada; 


ID
784990
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a importância que o constituinte originário deu à família, diversos mecanismos de proteção à família, à criança, ao adolescente, ao jovem e ao idoso foram inseridos no texto constitucional. Entre eles, inclui-se:

Alternativas
Comentários
  • art.227, § 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;

  • Discordo do gabarito, mesmo tendo acertado a questão o item c) não está errado. o estado por sim intervir no planejamento familiar, o que não pode é a intervenção coersitiva, porem poder intervir educando, par garantir a paternidade responsavel.

    § 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

    Alguem me orienta aí!

    bons estudos.
  • Luiz Henrique:

    "§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas."

    c) a possibilidade de intervenção estatal no planejamento familiar das famílias carentes, de forma a garantir a paternidade responsável.

    Você confundiu, cabe intervenção (vedada forma coercitiva) para "
     propiciar recursos educacionais e científicos" e NÃO para garantir a paternidade responsável como diz a questão.


    Espero ter ajudado.
    Disciplina, força e foco na missão!
  • O Estado não influencia, nuca influenciará, o Estado dá condições educacionais e científicos para a familia exercer uns dos principios fundamentais, ou seja, dignidade da pessoa humana. Lebram dos principios fundamentais: SOCIDIVAPLU, macete, o DI é dignidade da pessoa humana. 
  • O PARÁGRAFO 7º. DO ARTIGO 225 DA CRFB ESTÁ CLARO HENRIQUE, VOCÊ MESMO CITOU: "VEDADA QUALQUER FORMA COERCITIVA". COMO PERGUNTAS SE A AFIRMATIVA ESTÁS ERRADA MEU FILHO, SE ELA POSSIBILITA A INTERVENÇÃO ESTATAL? DIO MIO!!!!!

  • Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. A CF/88 não veda a adoção de crianças brasileiras por casais estrangeiros, apenas indica que a lei deverá estabelecer os casos e condições em que esta poderá acontecer. O Estatuto da Criança e do Adolescente traz normas mais específicas sobre o tema.
    - afirmativa B: errada. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, como indica o art. 226, §6º da CF/88.
    - afirmativa C: errada. O art. 226, §7º prevê que o planejamento familiar é livre decisão do casal, "competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas".
    - afirmativa D: correta. O art. 227, §3º prevê que o direito à proteção especial abrangerá alguns aspectos, destacando-se a garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola e a idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, devendo ser observado o disposto no art. 7º, XXXIIII, que diz que é proibido o "trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
    - afirmativa E: errada. O art. 228 da CF/88 prevê que "são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial".

    Gabarito: a resposta é a letra D.
  • SÓ EU QUE LI "INDÍGENAS"?

  • Artigo 228, CF:

    São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

  •  

    Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: errada. A CF/88 não veda a adoção de crianças brasileiras por casais estrangeiros, apenas indica que a lei deverá estabelecer os casos e condições em que esta poderá acontecer. O Estatuto da Criança e do Adolescente traz normas mais específicas sobre o tema.
    - afirmativa B: errada. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, como indica o art. 226, §6º da CF/88.
    - afirmativa C: errada. O art. 226, §7º prevê que o planejamento familiar é livre decisão do casal, "competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas".
    - afirmativa D: correta. O art. 227, §3º prevê que o direito à proteção especial abrangerá alguns aspectos, destacando-se a garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola e a idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, devendo ser observado o disposto no art. 7º, XXXIIII, que diz que é proibido o "trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
    - afirmativa E: errada. O art. 228 da CF/88 prevê que "são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial".

    Gabarito: a resposta é a letra D.

     

    Autor: Liz Rodrigues , Doutoranda em Direito Constitucional pela USP, Mestre em Direito pela UFSC e Advogada

  • a falta de atenção pode fazer você perder uma grande oportunidade!

    EU TAMBÉM LI " INDÍGENAS"

    assim, como já marquei questões CORRETAS que o enunciado pedia a INCORRETA.

    FIQUE ATENTO!

  • CF, Art 226, § 7º - O planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

    ESTATUTO DO IDOSO

    O estatuto do idoso destina-se a regular os direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

    Todavia, há alguns direitos que só são assegurados aos maiores de 65 anos, como a gratuidade dos transportes coletivos urbanos e semiurbanos.

    Os programas de amparo aos idosos serão executados PREFERENCIALMENTE em seus lares.

    Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos MENORES , e os filhos MAIORES têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.


ID
784993
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República reserva diversos dispositivos para a proteção da liberdade de locomoção dos indivíduos. Nesse sentido, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Tudo está no art. 5º da CF/88:

    A (CORRETA) - LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    B (INCORRETA) - LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    C INCORRETA) - LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    D (INCORRETA) - LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    E (INCORRETA) - LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
  • Questão passivel de anulação, pois contem duas alternativas que podem ser consideradas como corretas.

    "A" e "C"

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida (REGRA), salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;(EXCEPCIONALIDADE)

    Uma vez que o esaminador não descreveu a excepcionalidade, não devemos e nem podemos estender a interpretação de modo a considerar o anormal como sendo a regra.
  • Não podemos esquecer que - "não haverá prisão civil do depositário infiel", confusa essa afirmação por conter na CF, mas como o Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica ( tratados internacionais passam a fazer parte do nosso ordenamento juridico).
    Já vi em várias apostilas preparatórias pra concurso público que não explicam essa situação atual, fazendo com que o candidato acabe errando na prova.


    :)
  • .olá colegas, Segundo o STF na SÚMULA VINCULANTE Nº 25

    É ILÍCITA A PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL, QUALQUER QUE SEJA A MODALIDADE DO DEPÓSITO.
    Já,  a prisão civil do devedor de alimentos pode.
    Portanto, a letra "C" está errada pois ela foi generica, não especificou a modalidade da dívida.
    bons estudos. 
  • O Capítulo I do Título II da CF/88 é destinado aos direitos e deveres individuais e coletivos. As afirmativas estão relacionadas a diversos incisos do art. 5º da CF/88, como podemos verificar?
    - afirmativa A: correta. A afirmativa reproduz inciso LXVI do art. 5º - "ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança".
    - afirmativa B: errada. O inciso LXIV do art. 5º não prevê exceções - "o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial".
    - afirmativa C: errada. Na verdade, o inciso LXVII do art. 5º prevê duas modalidades de prisão por dívida, ao estabelecer que que "não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel". É importante lembrar que, apesar de não ter havido nenhuma alteração neste inciso, a prisão civil do depositário infiel se tornou inviável após o julgamento do RE n. 466.343, quando o STF entendeu que tratados internacionais de direitos humanos devem ser entendidos como sendo normas infraconstitucionais e supralegais e, assim, mesmo havendo a previsão constitucional desta prisão, as normas que a regulamentavam foram afastadas do ordenamento em razão de sua incompatibilidade com o art. 7.7 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. É importante lembrar, também, a Súmula Vinculante n. 25, que diz que "é ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito".
    - afirmativa D: errada, pois não há possibilidade de convalidação do ato - veja o disposto no inciso LXV do art. 5º: "a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária".
    - afirmativa E: errada. O inciso LXII do art. 5º prevê que "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".

    Gabarito: A resposta é a letra A.
  • a) Correta. Consta no art. 5º, inciso LXVI da CF/88

    "ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança"

    b) Incorreta. Consta no art. 5º, inciso LXIV da CF/88

    "o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial"

    c) Incorreta. Consta no art. 5º, inciso LXVII da CF/88

    "não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícea e a do depositário infiel"

    O STF atribuiu o status de norma supralegal aos tratados internacionais de direitos humanos de que o Brasil faz parte, incluindo o Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos / 1969), que, por sua vez, versa sobre a proibição da prisão por dívidas, fazendo exceção aos devedores de pensão alimentícia.

    Art. 7 da Convenção Americana de Direitos Humanos:

    "Art. 7 Direito à liberdade pessoal

    (...)

    7.) Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar."

    Sendo assim, não faz menção ao depositário infiel.

    d) Incorreta. Consta no art. 5º inciso LXV da CF/88

    "a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária"

    e) Incorreta. Consta no art. 5º, inciso LXII da CF/88

    "a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada"

  • Súmula 419 STJ:

    Descabe a prisão civil do depositário infiel.

    Súmula vinculante 25:

    É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  • Minha contribuição:

    O enunciado da questão deixou claro que seria conforme a Constituição Federal, o texto segue: LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    ~~

    O erro da alternativa C foi por ter sido genérico quanto ao tema, entretanto, não deve ser respondida com base na Súmula Vinculante 25. Quando a questão se refere ao dispositivo da CRFB, devemos responde-la conforme o texto da própria Constituição Federal.

    ABS.

  • Gab: A

    ALTERNATIVA C não está errada, ela apenas está incompleta, por isso se faz importante conhecer a banca na qual prestará o certame.

  • Essa questão está no ponto de ficar desatualizada, não?


ID
784996
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 1990, lei do Estado do Rio de Janeiro prevê medidas para a redução das emissões de gases poluentes por empresas no Estado do Rio de Janeiro, enunciando normas gerais sobre o tema, tais como definição do que sejam gases poluentes, a classificação do porte das empresas e os coeficientes de redução por empresa. No entanto, em 1995, lei federal passa a fixar normas gerais sobre poluição, bem como estabelece critérios a serem seguidos nos Territórios.Na hipótese, a lei estadual:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • No meu entendimento, nenhuma assertiva está correta, pois a edição de normas gerais pela União após a edição de norma Estadual somente suspende a eficácia desta no que for contrário à norma federal, conforme art. 24, §4°, da CF.

    Na questão, não ficou estabelecido se a norma estatal era contrária a norma superveniente federal. Em não sendo contrária, não há o porquê da suspensão de eficácia!

    Por isso, entendo não haver asservia correta nessa questão.
  • Territórios ?
    Creio que a questão pode ser anulada, visto que Território e uma autarquia federal, sendo assim não possui poder legislativo, pelo visto a banca meteu os pés pelas mãos.
  • Sem resposta?
     Como assim?


  • A questão versa sobre os efeitos de lei da União dispondo sobre normas gerais em temas de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, nas normas já editadas pelo Estado. De acordo com o art. 24, §4º, CR, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Desta forma, as normas gerais presentes na lei estadual do caso em questão tem sua aplicabilidade suspensa, não havendo revogação

  • Eu marcaria a opção E, porém está incompleta.

    Ela é SUSPENSA apenas no que for contrário à nova norma!

    Achei a questão incompleta.

    Bons estudos...

  • Questão estranha viu. Fui por eliminação a menos errada letra "e", falta de informações na questão,.... mas enfim, segue o baile 

  • Art. 24, § 4°, CRFB. Letra E.

  • A questão é bem interessante, pois trata das competências legislativas previstas na Constituição. De acordo com o art. 24, VI, "compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição". Note que, em se tratando de competência legislativa concorrente, cabe à União estabelecer as normas gerais, que serão complementadas pelas normas estaduais. No entanto, o art. 24, §3º prevê que, "inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades" - e, como podemos ver no enunciado, foi exatamente o que o Estado do Rio de Janeiro fez. Porém, o posterior surgimento da legislação federal traz a incidência do art. 24, §4º, que determina que "a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário". Note que a lei estadual não será revogada, apenas terá a sua eficácia suspensa - e apenas em relação aos temas gerais que tenham sido regulamentados de modo diferente pela legislação federal.
    Assim, a resposta correta é a letra e.

    Gabarito: A resposta é a letra E.



  • Delícia.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    ...

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    ...

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


ID
784999
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando-se as normas acerca do Poder Executivo expressas na Constituição, é INCORRETO dizer que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA B
    Art. 84.  Parágrafo único. O Presiente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
  • GABARITO: B.

    A - Art. 78, §único, CF.
    B -
    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI – dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
    C - Art. 80, CF.
    D -  Art. 83, CF.
    E - Art. 86, CF.
  • Perda do cargo de Presidente e Vice-Presidente art. 83 da CF/88 Ausência do país por um período superior a 15 dias
  • Questão A tb está errada, pois não são 10 dias para o cargo ser declarado como vago, são 30 DIAS!!!!!!!!!!!!!!
    Alguém pode me explicar isso???
  • São 10 dias Marcella! A assertiva é o texto exato da CF: 

    Art 78, parágrafo único - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    bjmeliga
  • Ok,
    obrigada pela explicação Felipe, talvez eu tenha lido errado em algum lugar, mas os comentários são para isso mesmo, tirar dúvidas!!!
  • Marcellinha,

    Vc deve ter confundido com o art. abaixo:

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.(*)
    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
  • É verdade Elga, devo ter lido essa parte e acabei me confundindo! Obrigada pela ajuda  :)
    Abrçs
  • O uso do termo "nenhuma" tem caráter restritivo e, por isso, já deu uma ideia da resposta correta. No Direito nada é absoluto (juris tantum).

  • A questão versa sobre dispositivos acerca do Poder Executivo na Constituição da República. Neste sentido, dispõe a Constituição que, se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice- Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago (art. 78, par. único);

     

    que em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal (art. 80);

     

    que o Presidente e o VicePresidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por períod o superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo (art. 83);

     

    que, admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade (art. 86, caput);

     

    e que o Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, do art. 84, aos Ministros de Estado, ao ProcuradorGeral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações (art. 84, par. único). 

  • Em primeiro lugar, tenha o cuidado de verificar que a questão pede que se aponte a alternativa incorreta. Vamos analisar as alternativas:
    - afirmativa A: correta. O art. 78, par. único prevê exatamente isso: "Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago".
    - afirmativa B: errada. Na verdade, o par. único do art. 84 da CF/88 prevê que atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. São apenas três, mas é o suficiente para que a afirmativa esteja errada.
    - afirmativa C: correta. A afirmativa reproduz o disposto no art. 80 da CF/88: "Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal".
    - afirmativa D: correta. A afirmativa reproduz o previsto no art. 83: " O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo".
    - afirmativa E: correta. Trata-se de reprodução do art. 86 da CF/88: " Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

    Gabarito: A resposta é a letra B.
  • GABARITO = B

    QUESTÃO PEDE = INCORRETA

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • Dei Pro Pam

  • Boiei legal, mas acertei por excluir a opção com " NENHUMA"

  • Ahhh INCORRETA!!! Agora tudo faz sentido!


ID
785002
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das proibições e garantias do Poder Legislativo, julgue os itens a seguir:

I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

II. Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

III. Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o SuperiorTribunal de Justiça.

IV. Os Deputados e Senadores não poderão, desde a posse, firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público.

Sobre os itens acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em atenção à controvérsia existente com relação ao alcance do disposto no art. 53, caput, CR, objeto de repercussão geral no Supremo Tribunal Federal, a banca opina pela anulação da questão.
  • Gabarito "E"

    I - Certo - Art 53, Caput, CF

    II - Certo - Art 53, Páragrafo 6º, CF

    III - Errado - STF (Não STJ) - Art 53, Páragrafo 1º, CF

    IV - Errado - Desde a expedição do diploma (Não desde a posse)- Art 53, Páragrafo 1º, CF

  • Limitações: Antes a inviolabilidade penal dos parlamentares abrangia suas “opiniões, palavras e votos”. A nova redação refere-se a “quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. Essa locução (“quaisquer de suas opiniões etc.”) nos conduz imediatamente a cuidar dos limites da inviolabilidade penal parlamentar. Nesse sentido, importante observar que não se trata de uma inviolabilidade ilimitada ou absoluta. Só tem sentido quando exercida para assegurar a independência do mandato. Não pode haver abuso. Exceção a essa regra seria a manifestação abusiva do parlamentar feita dentro do Congresso, especialmente da tribuna da Casa Legislativa respectiva (STF, Pet. 3686-DF, rel. Celso de Mello, j. 28.08.2006). Neste último caso, havendo abuso, tudo deve ser resolvido pela própria Casa, que exerce a jurisdição censória (STF, Pet. 3686-DF, rel. Celso de Mello, j. 28.08.2006). Com essa amplitude da imunidade material do parlamentar não podemos concordar. O direito nunca pode ser objeto de abuso.

    https://professoraalice.jusbrasil.com.br/artigos/315644894/das-imunidades-e-prerrogativas-dos-parlamentares


ID
785005
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Durante eleições para Vereador e Prefeito, foi constatado que determinado candidato a vereador do Município do Rio de Janeiro se valia das viagens realizadas na barca Rio-Paquetá para aliciar eleitores. Na hipótese, o processamento e o julgamento do referido crime são de competência do(a):

Alternativas
Comentários
  • Crime eleitoral é julgado pela justiça eleitoral.



    LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.

    Institui o Código Eleitoral.

    Art. 334. Utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores:

            Pena - detenção de seis meses a um ano e cassação do registro se o responsável fôr candidato.

  • Implicitamente a banca quer saber se cabe a justiça especializada na questão. Para isso vale lembra o art. 109 da CF: "aos juizes federais compete processar e julgar: I- as causas em que a União, entidade autarquica ou empresa publica federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, EXCETO as de falencia, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à justiça do Trabalho;". Percebe-se que na parte final os juizes federais não poderão entrar na seara específica pautado no principio da especialidade. 
  • A questão traz no enunciado um caso concreto, exigindo a correta indicação do órgão competente para o julgamento do referido crime. Considerando que o mesmo é crime eleitoral, que afasta a competência dos órgãos comuns, bem como dos Juizados Especiais. correta letra C

  • (C)

    Data de publicação: 10/08/2012

    Decisão: para o julgamento de crimes eleitorais praticados por vereador, conforme se depreende da ementa.... [ ... ] 1. CRIME ELEITORAL PRATICADO PORVEREADOR. COMPETÊNCIA DO JUIZ ELEITORAL PARA PROCESSAR E JULGAR... do Rio de Janeiro AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS.VEREADORCRIME ELEITORAL. COMPETÊNCIA. JUIZ...


    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Crime+eleitoral+praticado+por+vereador&p=2

  • Aliciar pensei que ele estava passando a mão ai errei

  • Em primeiro lugar, vale apontar que esta não é uma questão típica de direito constitucional. Note que, como regra geral, a CF/88 estabelece as competências dos órgãos do Poder Judiciário, mas isso não acontece com a Justiça Eleitoral, pois, neste caso, o art. 121 da CF/88 diz que "Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais".
    Assim, observando o disposto no Código Eleitoral e o contexto da pergunta, é possível considerar que a conduta do candidato pode, eventualmente, caracterizar um crime eleitoral (talvez o previsto no art. 299 do Código Eleitoral, por exemplo) e, uma vez que a prática se deu antes das eleições, a competência será da Justiça Eleitoral. Note, a propósito, que ao estabelecer a competência dos juízes federais, o art. 109, IV da CF/88 excetua expressamente as condutas de competência da Justiça Eleitoral: "IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral".

    Gabarito: A resposta é a letra C.


  • De acordo com o artigo 14 §10 da CF O mandato eletivo será impugnado ante a justiça Eleitoral ...

  • Obs: Justiça comum (TJs, TRFs, Juízes Estaduais, Juízes Federais) é residual à justiça especial (eleitoral, militar e do trabalho, lembrando que a justiça do trabalho não julga crimes).

    STJ não entra em nenhum dos casos supracitados. Ele é órgão de superposição, é guardão do direito objetivo federal.

  • Me gerou certa dúvida o fato de o agente ser "candidato a vereador" conforme bem narra a questão, isso me induziu a erro.


ID
785008
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em ação civil pública ajuizada por associação representativa dos servidores públicos estaduais, foi requerida a declaração de inconstitucionalidade de determinada lei estadual previdenciária, com a devolução de valores descontados dos servidores públicos em razão da aplicação da lei. Nessa hipótese:

Alternativas
Comentários
  • usou-se do controle de difuso em que a declaração de inconstitucionalidade não é o pedido e sim a causa de pedir.

  • - Correto D
    - Informativo nº 212 do Supremo Tribunal Federal, no trecho a seguir transcrito, consagrando a posição adotada pela nossa Suprema Corte:

    É inquestionável que a utilização da ação civil pública como sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade, além de traduzir situação configuradora de abuso do poder de demandar, também caracterizará hipótese de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal.[...]. Se, contudo, o ajuizamento da ação civil pública visar, não à apreciação da validade constitucional de lei em tese, mas objetivar o julgamento de uma específica e concreta relação jurídica, aí, então, tornar-se-á lícito promover, incidenter tantum, o controle difuso de constitucionalidade de qualquer ato emanado do Poder Público.



    BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Informativo nº 212. Ação Civil Pública e Controle Difuso (Transcrições). Reclamação 1733/SP (medida liminar). Relator: Ministro Celso de Mello. Disponível em: <http://www.stf.gov.br/noticias/informativos/anteriores/info212.asp>.

  • Não concordo com o gabarito. a questão diz  "Em ação civil pública... foi requerida a declaração de inconstitucionalidade de determinada lei estadual previdenciária...". Isso, na minha opinião, representa um pedido e não causa de pedir. 
  • Concordo com a colega acima, no meu entender o pedido principal foi, justamente, a declaração de insconstitucionalidade, e, por consequência, requerem a devolução dos valores.

    Desta forma, o gabarito deveria ter sido a letra A.


    Cumpre ressaltar que a alternativa foi impugnada pelos candidatos, mas a banca entendeu que o pedido de declaração de insconstitucionalidade realmente não era o pedido principal.

    Desta forma, verifica-se que o futuro de nossas vidas enquanto concurseiros, claramente está na mente obscura dos representantes das bancas.

    questão 43 da prova:

    http://70.38.43.183/arquivos/PCRJ2012/resposta_recurso/prova_obj/resposta_recurso_prova_obj.pdf
  • Entendo que na hipótese levantada pela Flavia e endossada pelo Carlos a resposta seria a alínea "e". O que acham?
  • ação civil pública ajuizada por associação representativa dos servidores públicos estaduais.

    Acredito que essas palavras já mataram nossas dúvidas,  pois as associações buscam proteger direitos dos seus associados, quando foram descontados 
    valores dos servidores públicos em razão da aplicação da lei. Então o pedido de inconstitucionalidade apenas foi o modo de resolver o problema principal  e o interesse primeiro da associação, o qual seria a devolução dos valores, assim apenas de modo incidente repercute a necessidade da declaração de inconstitucionalidade.......
     Grato espero ter ajudado!
  • Meu povo, pelo que notei da questão, a demanda se resolveria com interpretação literal, os conceitos axiológicos deveriam se afastados por conta do nível de exigência. Mas sigo a maioria, questão mal formuladas, minha opção foi a "e'.

  • Galera!!!    Resposta ao Recurso contra o Gabarito da Prova dado pela Banca.

    A questão versa sobre a possibilidade de controle difuso exercido em sede de ação civil pública. Nesse sentido, existe entendimento do Supremo Tribunal Federal, já pacificado, que permite o uso do controle de constitucionalidade em sede de ação civil pública se a constitucionalidade for questão prejudicial na ação, e não o pedido principal, o que a tornaria sucedânea de ADI ou RI, usurpando competência de Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. Desta forma, considerando o caso concreto, em que o pedido principal é a devolução das quantias pagas pelos servidores públicos, quando tal pagamento não era exigível, o controle de constitucionalidade é possível, sendo correta portanto a alternativa D. 

  • Interpretei a questão da maneira que a banca quis e por isso acertei; Entendi que o o requerimento foi incidental. 

    Mas realmente o objetivo maior de 99% das bancas é confundir o candidato nas interpretações dos enunciados e desta forma, torna quase impossível a reforma de gabarito.

  • A pergunta é interessante e trata do controle de constitucionalidade de leis estaduais. Considerando as possibilidades, temos que o juiz de primeiro grau não poderia realizar um controle concentrado, pois esta é uma competência exclusiva do STF. No entanto, ele poderia realizar o chamado "controle difuso", feito no caso concreto e de modo incidental, uma vez que a análise da constitucionalidade da norma é necessária para se decidir sobre os pedidos apresentados. Assim, as afirmativas que dizem que a ação deveria ser rejeitada estão erradas (letras A e B) e não há, em nosso ordenamento, nenhum dispositivo que indique que, nestas situações, o juiz deve remeter o caso ao Tribunal de Justiça (ou seja, também estão erradas as afirmativas C e E). 
    Lembre-se que o controle difuso é sempre incidental, produz apenas efeitos inter partes e, em geral, produz efeitos ex tunc. O STF já entendeu, a propósito, que “Todo e qualquer órgão investido do ofício judicante tem competência para proceder ao controle difuso de constitucionalidade" (AI (AdR) 666.523) e, assim, é perfeitamente possível que o juiz faça o controle incidental de constitucionalidade de norma estadual questionada. 
    Por fim, é importante lembrar que o STF já se manifestou no sentido de que é possível o controle de constitucionalidade em sede de ação civil pública, se a inconstitucionalidade alegada for uma questão prejudicial na ação (e não o pedido principal). A Ação Popular não pode ser apresentada com o fim único de discutir a constitucionalidade da norma, mas se o tema surge apenas como questão prejudicial e é suscitado incidentalmente, não há maiores problemas na declaração de inconstitucionalidade com efeitos limitados ao caso. Veja a decisão na medida liminar da RCL 1.733-SP.

    Gabarito: A resposta é a letra D. 
  • quem e que estuda direito civil

  • "quem e que estuda direito civil"???

    Tá sabendo legal campeão, continue assim.

  • O unico erro que vislumbro na alternativa "e" seria a palavra "deve". Nesse sentido, levando em conta o nível de exigência esperado de uma prova para carreira de polícia operacional, fica questionável a qualidade da elaboração da questão. A meu ver, tanto "e" quanto "d" são corretas, visto que a observância da cláusula de reserva de plenário deve se dar em sede de controle de constitucionalidade DIFUSO.

  • A redação correta deveria ser foi requerida a devolução de valores descontados dos servidores públicos, com a declaração de inconstitucionalidade de determinada lei estadual previdenciária.

    Pelo enunciado parece que o pedido principal foi a declaração de inconstitucionalidade.

  • Em 22/04/21 às 19:23, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 24/03/21 às 12:50, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Pois é meus amigos...

  • Ação Civil Pública e Controle Difuso (Transcrições) RCL 1.733-SP (medida liminar)* RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE. QUESTÃO PREJUDICIAL. POSSIBILIDADE. INOCORRÊNCIA DE USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. - O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a legitimidade da utilização da ação civil pública como instrumento idôneo de fiscalização incidental de constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder Público, mesmo quando contestados em face da Constituição da República, desde que, nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de identificar-se como objeto único da demanda, qualifique-se como simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal. Precedentes. Doutrina. 


ID
785011
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Após obter o seu primeiro emprego, Amanda aborda a primeira recrutadora da empresa, que opinara desfavoravelmente a sua contratação, e lhe pergunta o porquê da avaliação negativa. Irritada pela abordagem, a mulher lhe responde, de maneira agressiva, que “nunca iria dar uma chance a uma negrinha favelada” e que “era melhor que ela não a abordasse mais, porque ela não gostava de trabalhar com macacos”. O crime cometido pela recrutadora é de ação penal:

Alternativas
Comentários
  •  pública condicionada a representação.somente, dará o procedimento com a ação da ofendida, se não me engando, o crime intitulado é ijuria racial.

    Há a injúria racial quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas a pessoa ou pessoas determinadas. . Ex.: negro fedorento, judeu safado, baiano vagabundo, alemão azedo, etc. Tal crime está disposto no artigo 140, § 3º do CP.

    O crime de Racismo constante do artigo 20 da Lei nº 7.716/89 somente será aplicado quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Ex.: negar emprego a judeus numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de negros em um shopping

  • Na minha opnião, a conduta típica aí consistiu no crime de Racismo. Apesar da injúria racial bem caracterizada, houve uma atitude de segregação por parte da recrutadora, que não oportunizou a vaga de trabalho por uma motivação racial. Portanto, acho mais correta a alternativa A.
  • “A questão mais debatida no meio jurídico é a distinção entre injúria racial e racismo, onde uma começa e a outra termina. A questão é mais simples do que se pensa. Há a injúria racial quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas a pessoa ou pessoas determinadas. . Ex.: negro fedorento, judeu safado, baiano vagabundo, alemão azedo, etc. Tal crime está disposto no artigo 140, § 3º do CP.

    O crime de Racismo constante do artigo 20 da Lei nº 7.716/89 somente será aplicado quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Ex.: negar emprego a judeus numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de negros em um shopping, etc.

    Entre as peculiaridades de cada crime encontram-se as seguintes diferenças:

    - o crime de racismo possui penas superiores às do crime de injúria racial;

    - o crime de racismo é imprescritível e inafiançável, enquanto que o de injúria racial o réu pode responder em liberdade, desde que pague a fiança, e tem sua prescrição determinada pelo art. 109, IV do CP em oito anos;

    - o crime de racismo, em geral, sempre impede o exercício de determinado direito, sendo que na injúria racial há uma ofensa a pessoa determinada;

    - o crime de racismo é de ação pública incondicionada, sendo que a injúria racial é de ação penal privada;
    (Paulo Renato Bezerra)

  • Por se tratar de um crime contra a honra (injúria racial), não deveria ser ação penal privada?
    Para tanto, trata-se mesmo de racismo.
  • Respondendo a colega Dennia, o Art.145 parag.único CPP foi alterado, determinando que a injúria racial será de ação penal pública condicionada a representação.

    Porém, como os demais colegas já mencionaram mto bem, tbm enxergo que existiu crime de racismo além da injúria racial, diante do seguinte trecho: "porque ela não gostava de trabalhar com macacos”, acho que nessa hipótese há uma restrição de um grupo como todo, e não de uma pessoa determinada, como seria o ex: Da proibição de negros ou judeus em algum estabelecimento (Restaurante).

    Bons Estudos !!!
  • Entendo ser um fato típico que configura RACISMO, pois, quando a recrutadora diz "nunca iria dar uma chance a uma negrinha favelada", ela a exclui/segrega, passando a ser um crime de ação penal pública incondicionada

    Me mandem uma mensagem se eu estiver errado!

    Abraço a todos!
  • segundo o art 4° da lei 7716/89 diz:

         negar ou obstar emprego em empresa privada.
         a conduta deverá ser considerada como RACISMO.


    abraços

  • Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

    § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
    I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
    II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
    § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem:

    § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

    Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
    Parágrafo único.  Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.

    Resposta: Injúria com Conotação Racial - Ação Penal Pública condicionada.
  • Rapaziada, posição DA BANCA sobre os recursos contra a questão:

    A questão versa sobre a natureza da ação penal no que tange ao crime de injúria qualificada pela utilização de elementos de raça, cor, etnia ou religião (art. 140, §3º, CP). Neste caso, prevê o art. 145, par. único, do diploma penal, que se o crime de injúria se enquadra nos termos do art. 140, § 3º, a ação penal é pública 
    condicionada à representação do ofendido. A questão demonstra que a recrutadora deu parecer desfavorável, mas que Amanda foi recrutada. Portanto, correta a alternativa B.
  • Infelizmente a BANCA SE EQUIVOCOU! O racismo é um crime de tendência, delito formal, que não exige qualquer resultado. Assim, o fato dela ter sido contratada nada altera a conduta praticada por uma das recrutadoras.

    Denominam-se de delitos de tendência (ou tendência intensificada) aqueles que dependem de  ânimo especial do agente, de suas disposições internas, como ocorre no crime previsto no artigo 213, do Código Penal.

    BONS ESTUDOS !
  • Racismo é algo mais generalizado, mais o fato de ser uma ação discriminadora no que tange aos acessos, como por exemplo de emprego, lojas, escolas, restaurantes. É complicado identificar na prática pois no caso concreto dificilmente haverá um documento formalizando este tipo de conduta e, caso a discriminação for oral, numa entrevista de emprego, dificilmente seria feita às portas abertas, com alguma testemunha.

    No caso em tela, Amanda conseguiu o emprego e o posicionamento negativo da recrutadora não vinculou tal admissão. Além do mais, não é explícito na questão se houve o parecer desfavorável oficial contendo as palavras exatas da recrutadora (o que, logicamente, poderíamos descartar). Portanto, como a recrutadora simplesmente resolveu reduzir Amanda àqueles adjetivos, mais a conotação racista, pessoalmente e individualmente, resta entender que foi um caso claro de injúria qualificada. Esta, por sua vez, é bem específica, direcionada a um indivíduo, a um sujeito passivo e não necessariamente possui o dolo de discriminar todo um segmento (e nem interferir em suas vidas, de modo a impedir qualquer acesso, como disse acima) e sim, apenas o dolo de injuriar + cunho racista.

    Espero ter ajudado, abraço.

    Obs.: Só para complementar, como o caso não é de Racismo, e sim de injúria qualificada, repito o que foi dito pelos colegas: art. 145 do CP, parágrafo único, pois este diz que a ação procede-se mediante representação do ofendido e, consequentemente, a demanda processual seria de ação penal pública condicionada à representação.
  • A justificativa da Banca está corretíssima se se tratasse de um caso de injúria discriminação, o que não se trata dessa hipótese trazida na questão.
    Discriminação: significa promover exclusão, restrição ou preferência. A conduta discriminatória dirige-se a outra pessoa no sentido de privá-la do acesso ou gozo de determinado bem ou direito.
    O caso em tela é flagramente RACISMO, pois interpretando-se as palavras da recrutadora (“nunca iria dar uma chance a uma negrinha favelada”), chega-se à conclusão que Amanda não foi admitida pelo fato ser negra (qualquer negro não seria admitido), assim, percebe-se que houve ofensa à raça, donde caracteriza-se crime de racismo.  


  • CASO EXPLÍCITO DE RACISMO, pois ao dizer que ela não trabalha com macacos, ela está se referindo a todos da raça negra, dizendo que nenhuma pessoa na mesma condição teria chance de emprego em seu estabelecimento. Isso, sem dúvidas, não é o mesmo que uma injúria qualificada ou real, onde a ofensa é dirigida apenas a pessoa.
  • Além dos excelentes comentários acima, ressalto que a questão pareceu querer saber qual o crime praticado pela recrutadora ao proferir as agressões, fato que ocorreu após a efetiva admissão. Assim, as agressões caracterizaram a injúria racial.
  • Coaduno com a opinião menifestada por muitos colegas aqui no sentido de que trata-se do crime de racismo, devidamente tipificado na Lei Federal 7.716/1989. O ato delineado na questão é puramente racista, vez que refere-se objetiva e exclusivamente a Amanda, razão pela qual entendo haver praticado a discriminação e o preconceito de raça (art. 20), incorrendo no crime de racismo propriamente dito, sendo a ação penal pública incondicionada. 

    É a breve opinião...
  • Após obter o seu primeiro emprego, Amanda aborda a primeira recrutadora da empresa, que opinara desfavoravelmente a sua contratação, e lhe pergunta o porquê da avaliação negativa. Irritada pela abordagem, a mulher lhe responde, de maneira agressiva, que “nunca iria dar uma chance a uma negrinha favelada” e que “era melhor que ela não a abordasse mais, porque ela não gostava de trabalhar com macacos”. O crime cometido pela recrutadora é de ação penal:
    Meu povo, todas as definições dos colegas foram brilhantes, entretanto ninguém atentou para o seguinte fato, ELA NÃO FOI IMPEDIDA DE OBTER A VAGA (não houve segregação).

    SE HOUVESSE RACISMO = AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    Houve uma OPNIÃO PESSOAL DA PRIMEIRA RECRUTADORA, que proferiu injúrias raciais contra a EMPREGADA.
    ART. 145, §U - Ação penal pública mediante representação do ofendido, no caso do §3º DO ART. 140 (Injúria Racial - "Qualificada").
    Pequeno detalhe de suma importância estava nas primeiras palavras do texto!
    Abraço.
  • respondi letra A, não concordo com o gabarito, no caso em tela trata-se de crime de racismo, pelas seguintes razões:

    Há a injúria racial quando as ofensas de conteúdo discriminatório são empregadas a pessoa ou pessoas determinadas. . Ex.: negro fedorento, judeu safado, baiano vagabundo, alemão azedo, etc. Tal crime está disposto no artigo 140, § 3º do CP.

    O crime de Racismo constante do artigo 20 da Lei nº 7.716/89 somente será aplicado quando as ofensas não tenham uma pessoa ou pessoas determinadas, e sim venham a menosprezar determinada raça, cor, etnia, religião ou origem, agredindo um número indeterminado de pessoas. Ex.: negar emprego a judeus numa determinada empresa, impedir acesso de índios a determinado estabelecimento, impedir entrada de negros em um shopping, etc.

    nota-se que a discriminação se deu em razão de um grupo e não apenas um individuo, a infratora usou o termo ""macacos" referindo-se a uma raça, e não a uma pessoa direta.

    ""não gostava de trabalhar com macacos""

     

    Entre as peculiaridades de cada crime encontram-se as seguintes diferenças:

    - o crime de racismo é imprescritível e inafiançável, enquanto que o de injúria racial o réu pode responder em liberdade, desde que pague a fiança, e tem sua prescrição determinada pelo art. 109, IV do CP em oito anos;

    - o crime de racismo, em geral, sempre impede o exercício de determinado direito, sendo que na injúria racial há uma ofensa a pessoa determinada;

    - o crime de racismo é de ação pública incondicionada, sendo que a injúria racial é de ação penal privada (há quem defenda ser condicionada à representação);

    - enquanto que no crime de racismo há a lesão do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, no crime de injúria há a lesão da honra subjetiva da vítima”.


    Diante de todo o exposto, acredito que a alternativa mais favoravel seja a LETRA A....  

  • Bom.. em primeiro lugar, entendo que a questão forneceu um fato determinado para que nós fizessemos uma análise da adequação típica, bem como por qual espécie de ação se procederia, qual seja: O ENCONTRO DE UMA  PESSOA COM A OUTRA NO CORREDOR E AS OFENSAS PROFERIDAS..

    Pelo que reparei dos comentários, é unânime de que tal fato caracteriza INJURIA RACIAL, portanto crime de ação penal pública condicionada a representação. (seria de A.P. Privada se fosse injúria simples e A.P. pública incondicionada se fosse injúria real)

    Notei que os colegas estão levando em conta a situação anterior ao encontro de Amanda com a recrutadora imbecil nos corredores, ou seja, a entrevista de emprego.  

    Dessa forma, acredito que a questão demanda mais de interpretação de texto, do que aprofundamento na lei 7716/89.. De fato, também creio que a conduta de opinar desfavoravelmente pela contratação se enquadra bem ao verbo OBSTAR
    (Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada), pois como a doutrina menciona, trata-se de causar embaraços, complicações... Há quem diga de que tal crime exigiria um resultado, e como Amanda obteve o emprego, tal crime não estaria configurado. MAS, como mencionei acima acredito que a questão nao versa sobre a adequação típica e ação penal quanto a tal fato, mas sim quanto ao ocorrido nos corredores da empresa.

    Abraço e bons estudos a todos..

     

  • Quando ela afirmou, que não gostava de trabalhar com macacos, ela agrediu não somente  aquela pessoa, mas toda e qualquer pessoa que fosse negrinha ou negrinho cometendo assim claramente a prática de racismo. qualquer dúvida vide julgamento do  (HC 82424) STF

  • "Após obter o seu emprego" .... NÃO HOUVE Impedimento; negação...

    banca: A questão versa sobre a natureza da ação penal no que tange ao crime de injúria qualificada pela utilização de elementos de raça, cor, etnia ou religião (art. 140, §3º, CP). Neste caso, prevê o art. 145, par. único, do diploma penal, que se o crime de injúria se enquadra nos termos do art. 140, § 3º, a ação penal é pública condicionada à representação do ofendido. A questão demonstra que a recrutadora deu parecer desfavorável, mas que Amanda foi recrutada. Portanto, correta a alternativa B. 

  • Na minha opnião, a conduta típica aí consistiu no crime de Racismo. Apesar da injúria racial bem caracterizada, houve uma atitude de segregação por parte da recrutadora, que não oportunizou a vaga de trabalho por uma motivação racial. Portanto, acho mais correta a alternativa A.

  • Em que pese Amanda não ter sido impedida ou obstada de ter entrado na empresa, o crime de racismo, na minha opinião, ficou caracterizado pelo artigo 20 da lei 7.716/89: "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A recrutadora foi clara que não iria dar parecer favorável por ela ser negra.

     

    Racismo consumado, a lei não preve resultado para a consumação!

     

    A banca quis fazer uma questão inteligente e acabou escorregando na maionese!

  • No crime de racismo, a ação penal é pública incondicionada, cabendo sua iniciativa, exclusivamente, ao Ministério Público, isto porque nesse crime o que se tem, é a ofensa, não a uma pessoa determinada, mas a toda uma coletividade, discriminando-a.

     

    Já o crime de injúria racial, é prescritível no prazo de oito anos (antes do trânsito em julgado da sentença), consiste em ofender a honra de pessoa determinada, em razão de raça, etnia, cor, religião, etc., com pena prevista de reclusão de um a três anos e multa, sem prejuízo da pena que se é atribuída à eventual violência praticada. Injuriar é ofender a dignidade de alguém, por causa de sua raça, de sua cor, de sua religião, por sua deficiência física ou idade avançada.Trata-se de crime de ação penal pública condicionada à representação do ofendido.

     

     

    FONTE: http://www.conjur.com.br/2016-set-07/luiz-durso-crime-racismo-diferente-crime-injuria-racial

  • GABARITO B.

    Trata-se de Injúria Qualificada, na modalidade Racial!

    Exceção a regra nos crimes contra a honra,os quais todos são de ação penal privada e nesse caso, fica condicionada à representação.

    O crime de Racismo interfere num direito ou garantia individual protegido pela Carta.

    O crime de Injúria ofende a honra subjetiva e não há segregação, apenas ofende a dignidade ou decoro da pessoa, características físicas,morais,intelectuais.

    Força!

     

  • Na condição de recrutadora, sua conduta configura racismo! "Negar ou obstar emprego em empresa privada."

    Ainda que a atitude racista não tenha obstado a admissão da vítima, o crime foi consumado por se tratar de crime formal. A banca deu uma de maluca!

  • Injúria preconceituosa. Ação penal é pública condicionada a representação do(a) ofendido(a). Arts. 140, § 3° c/c 145, § único, in fine, todos do CP. Letra B.

  • No meu humilde entendimento essa questão é passível de anulação ou troca de gabarito. Seguindo o embasamento:

    Lei 7.783

    Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.

    Tendo em vista que obstar é sinônimo de dificultar/criar obstáculos/apresentar oposição, fica evidente que a recrutadora cometeu uma ação que faz parte do núcleo do fato típico, que não é condicionado ao resultado material (um crime formal). Independente da conseguir ou não o emprego a conduta se configura com Racismo, só pelo fato da recrutadora OBSTAR EMPREGO.

  • Que o crime é de Injúria Racial, todos já entenderam, inclusive com comentários que versam justamente sobre a posição que a banca adotou.

    Cabe ressaltar a diferença entre ambos crimes que parecem se confundir.

    injúria racial - crime de ação penal pública condicionada à representação. Este crime visa ofender a honra de ALGUÉM se referindo à elementos como raça, cor, etnia, religião...

    racismo - crime de ação penal pública incondicionada. Este crime visa atingir uma coletividade de indivíduos com a discriminação de toda uma raça. Este crime em relação ao crime de injúria tem uma abrangência maior, como por exemplo impedir a entrada de certas pessoas em um determinado lugar, ao contrário da Injúria racial que é uma conduta direcionada a uma certa pessoa em um certo contexto, é considerada uma qualificação da injúria propriamente dita, porém, com um certo cuidado a mais do legislador, visando a proteção de minorias.

  • Após obter o seu primeiro emprego, Amanda aborda a primeira recrutadora da empresa, que opinara desfavoravelmente a sua contratação...

    é notório que Amanda já estava contratada... entendo como inviável enquadrar no crime de "negar ou obstar emprego"

    só com uma interpretação bem extensa do que pede a questão..... fora que as aspas destacam bastante o que o examinador quer que seja analisado na questão. para desenvolver uma boa noção de direito penal e processo penal estudar a matéria de português facilita muita coisa.

  • Marquei a injúria racial que estava mais óbvia, mas a questão é ruim, pq o ato de não selecionar a mulher por ser negra é crime de racismo. O crime de racismo a ação é pública e incondicionada.
  • O crime de racismo se configurou quando a recrutadora admitiu que não daria a vaga para a moça por razão da sua raça e condição social, discordo do gabarito.

  • Eu pensei que só eu tinha visto Racismo alí...

    Discordo do gabarito

  • A primeira fala se trata de Injúrial Racial pois direcionada a uma pessoa. Já a segunda fala eu interpretei como Racismo pois”não gostava de trabalhar com macacos” é direcionada a um número incontável de pessoas, saindo da esfera individual da vítima. Eu iria recorrer dessa questão pois discordei do gabarito!

  • Injuria Racial = Ação Penal Pública condicionada a representação

  • gente pelo amor de Deus! vocês complicam o que é pra ser fácil... gabarito não se discute! É INJURIA E PRONTO!

    A Amanda pelo que pareceu ela já estava empregada, e sofreu com a injuria... sendo assim fica ação penal pública condicionada à representação, pelo motivo de que você tem que ir até a polícia notificar o ocorrido.

  • Não pode ser racismo na modalidade tentada, ou só existe na modalidade consumada?


ID
785014
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

“Todo o poder de direção do inquérito se concentra nas mãos da autoridade policial”. A definição corresponde à característica da:

Alternativas
Comentários
  • O que significa dizer que o inquérito policial é unidirecional? - Matheus Araújo Laiola
    31/07/2008-18:00 | Autor: Matheus Araújo Laiola; 

    Significa dizer que o IP tem uma única finalidade, qual seja a de apuração dos fatos, não cabendo ao Delegado de Polícia emitir nenhum juízo de valor na apuração dos fatos.
    O doutrinador Paulo Rangel (Direito Processual Penal, 10ª edição, editora Lúmen Júris, 2005, páginas 94/95) também coaduna nesse sentido, ensinando que ainda há relatórios em inquéritos policiais que são verdadeiras denúncias ou sentenças, sendo isso um ranço do inquisitorialismo no seio policial.
    Diversamente, compulsando o Manual de Polícia Judiciária do Estado de São Paulo (2ª edição, páginas 40/41), vimos a tese no sentido de que o relatório do inquérito policial não deverá ser apenas um resumo do apurado, ou uma espécie de índice remissivo, sendo uma peça com conteúdo subjetivo, não obstando que nele sejam inseridas opiniões ou impressões pessoais, doutrinárias ou jurisprudenciais, determinando, assim, o juízo de valor do Delegado de Polícia.

    FONTE: http://ww3.lfg.com.br/artigo/20080729144419982_direito-criminal_o-que-significa-dizer-que-o-inquerito-policial-e-unidirecional-matheus-araujo-laiola.html
  • a banca não quiz se referir a discricionariedade?
  • achei que esta seria a característica da OFICIALIDADE;
  • Posição da banca referente ao indeferimento dos recursos:

    A questão versa sobre as características do inquérito policial, exigindo do candidato conhecer que a característica enunciada na questão corresponde, pela doutrina, a característica da inquisitorialidade. Assim, a alternativa correta é a A.
  • Em aula recente com Nestor Távora, ele fez questão de caracterizar a inquisitoriedade dessa forma. Nas palavras dele:

    "Cuide de característica da forma de gestão do inquérito policial. O inquérito é gerido com concentração de poder em autoridade única, o que impede o contraditório e ampla defesa."

    Se não tivesse visto essa aula há uma semana atrás, teria confundido os conceitos. Creio que ele fez questão de destacar justamente com conta dessa questão.
  • Caros colegas, caso a questão trouxesse uma alternativa contendo a DISCRICIONARIEDADE, creio que muitos assinalariam.

  • INQUISITORIEDADE - A AUTORIDADE POLICIAL É QUEM PRESIDE O INQ POLICIAL SENDO ELE O RESPONSÁVEL POR TODAS AS DILIGÊNCIAS, FAZ O QUE LHE É MAIS CONVENIENTE AS INVESTIGAÇÕES. ELE TEM LIBERDADE PARA REALIZAR CONFORME SUA CONVENIÊNCIA.

  • Com certeza a banca quis confundir o candidato acerca das letras A e D..Mas a ideia contida no comando da questão é justamente o disposto na letra A...Característica da Inquisitoriedade. O IP é inquisitivo/inquisitório
  • ...

    LETRA A – CORRETA – Segundo o professor Fernando Capez (in Curso de processo penal. 23 Ed. São Paulo, 2016. P. 167):

     

     

     

    10.6.7. Inquisitivo

     

    Caracteriza-se como inquisitivo o procedimento em que as atividades persecutórias concentram-se nas mãos de uma única autoridade, a qual, por isso, prescinde, para a sua atuação, da provocação de quem quer que seja, podendo e devendo agir de ofício, empreendendo, com discricionariedade, as atividades necessárias ao esclarecimento do crime e da sua autoria. É característica oriunda dos princípios da obrigatoriedade e da oficialidade da ação penal. É secreto e escrito, e não se aplicam os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois, se não há acusação, não se fala em defesa. Evidenciam a natureza inquisitiva do procedimento o art. 107 do Código de Processo Penal, proibindo arguição de suspeição das autoridades policiais, e o art. 14, que permite à autoridade policial indeferir qualquer diligência requerida pelo ofendido ou indiciado (exceto o exame de corpo de delito, à vista do disposto no art. 184). O único inquérito que admite o contraditório é o instaurado pela polícia federal, a pedido do Ministro da Justiça, visando à expulsão de estrangeiro (Lei n. 6.815/80, art. 70). O contraditório, aliás, neste caso, é obrigatório. Não há mais falar em contraditório em inquérito judicial para apuração de crimes falimentares (art. 106 da antiga Lei de Falências), uma vez que a atual Lei de Falências e de Recuperação de Empresas (Lei n. 11.101/2005) aboliu o inquérito judicial falimentar e, por conseguinte, o contraditório nesse caso. ” (Grifamos)

  • Fiquei bem na dúvida, se tivesse o complemento de que "não existe contraditório e ampla defesa" com certeza marcaria a letra A, mas como a opção só trouxe que "Todo o poder de direção do inquérito se concentra nas mãos da autoridade policial”, fiquei preso às características do ato administrativo, e nesta a da FORMALIDADE. Haja vista ser essa que diz que como vai se proceder o ato em si.

  • Eh inquisitivo pq no IP nao tem ampla defesa e nao tem contraditorio.

  • Na realidade, essa definição cai mais para a característica da Autoritariedade. Mas, por falta dessa opção, a menos errada é a letra A mesmo.

  • Com a figura do Juiz der Garantias que atuara durante o IP, essa questão talvez estaria anulada!

  • A

    Pois não há Polo Ativo e nem Polo passivo (Querelado e querelante)

  • Segundo a Lei 12.830/2013 o Inquérito Policial é um Procedimento Formal. Desta forma, SMJ, creio

    que a letra B estaria correta.

  • O IP é inquisitivo e informativo .

  • acertei a questão por exclusão, mas o certo não seria discricionariedade?


ID
785017
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Crime de roubo praticado contra o Banco do Brasil; crime de roubo praticado contra a Caixa Econômica Federal:

Alternativas
Comentários
  • banco do brasil > sociedade de economia mista > justiça estadual
    caixa econônomia federal > empresa publica, assim como autarquias e fundações públicas, responsabilidade da justiça federal, salvo os casos previstos da justiça do trabalho entre outros.
  • Ao estabelecer a competência a CF/88 em seu art. 109, IV, inseriu a seguinte norma, os crimes politicos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresa pública, excluídas as contravenções e ressalvada a justiça militar e da justiça eleitoral.
    Ou seja, a CEF é uma empresa pública, aquele que o capital é 100% público, já o Banco do Brasil é uma sociedade de Economia Mista S.A., sendo seu capital hibrido, pertencente ao Estado de forma majoritária, 50,01 % e a outra cota parte pondendo ser de particulares, neste caso a competência será do Estado.
  • Questão com interdisciplinariedade, pois além do conhecimento jurídico inclui LÍngua Portuguesa.

    Este - mais próximo
    Aquele - mais distante
  • Súmula 42 do Superior Tribunal de Justiça:  Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento

  • O BB é uma sociedade de economia mista e a CEF é uma empresa pública federal (a questão exigiu conhecimento de Direito Administrativo).
    Art. 109, IV, CF: Aos juízes federais compete processar e julgar:
    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas (federais), excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
    Súmula 42, STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
  • banco do brasil > sociedade de economia mista > justiça estadual

    caixa econônomia federal > empresa publica, assim como autarquias e fundações públicas, responsabilidade da justiça federal, salvo os casos previstos da justiça do trabalho entre outros.

    Este > Mais próximo (BB)
    Aquele > Mais distante (CF)

    Então não seria a letra A?
  • Letra A

    Banco do Brasil = Sociedade de Economia Mista; Caixa Econõmica Federal = Empresa Pública

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    Os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de Empresas Públicas = Caixa Econômica Federal

    Note que, no artigo 109, inciso IV, não se incluiu os crimes contra as sociedades de economia mista na competência da Justiça Federal.


    Ademais, o Supremo Tribunal já sumulou o entendimento de que compete à justiça estadual julgar as causas em que a sociedade de economia mista seja parte.

    Súmula 556 : "É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista."

    Súmula 517 : "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente. "

    Portanto: Compete à Justiça Estadual processar e julgar crime de roubo contra sociedade de economia mista.

  • Súmula 508 STF: "compete a justiça estadual, em ambas as instâncias,  processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A"
  • A questao ser defenida pelo emprego do "este" ou "aquele" realmente foi muito criativo. Eh sério clapclap

  • Que questão idiota uhauhuha

  • A questão versa sobre a competência para o processamento e julgamento dos crimes contra sociedades de economia mista e empresas públicas federais. Conforme entendimento do E. Superior Tribunal de Justiça com relação à questão, consubstanciado no verbete nº 42 da Súmula da jurisprudência dominante daquele Tribunal, a competência para o julgamento de crimes cometidos contra sociedades de economia mista federais é da Justiça Estadual. Com relação aos crimes cometidos contra empresas públicas federais, a competência é da Justiça Federal, uma vez que é crime cometida contra bem da União, na forma do art. 109, IV, 


  • "FEC" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Realmente, a sacada do português (''esse'' e ''aquele) foi incrível. Não sei se no bom sentido, mas foi incrível.

  • seria aquele e esse, pq este aponta p frente.

  • alguém sabe da diferença da letra A e letra B?

  • Luiz Cláudio, a diferença está no pronome, quando a resposta se refere a "AQUELE", direciona-se a oração mais distante e quando dito "este" dá ideia de aproximidade.


    No caso em tela: Crime de roubo praticado contra o Banco do Brasil; crime de roubo praticado contra a Caixa Econômica Federal: aquele (Crime de roubo praticado contra o Banco do Brasil) é da competência da Justiça Estadual; este (crime de roubo praticado contra a Caixa Econômica Federal), da Justiça Federal.

    Outro exemplo: Roberto é nadador e Pedro é pintor. Este pinta muito bem, aquele nada com maestria. Perceba que o "este" está direcionado para o sujeito mais próximo.


    Como Banco do Brasil é sociedade de economia mista e Caixa empresa pública, as competências são diversas.

  • A questão em si a parte que pode ter derrubado muitos candidatos foi a parte dos pronomes

  • O passa na cabeça do examinador que coloca "este/aquele" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tá de brinks

  • posso ter errado por nao entender a cabeça do examinador, mas importante que sei a resposta

  • adorei a questao kkkkk mas quem nao sabe portugues se lascou

  • Agora me digam: Por que a operação Lava jato que investigava crimes na petrobras(Sociedade de economia mista) foi de competência da Justiça Federal, e de Curitiba? Alguém sabe?

  • Thiago, a justiça federal cuida dos casos que possuem repercussão nacional. Mesmo que seja de competência estadual.

  • Questão muito confusa .

    se ( este ) e o mais proximo , seria o banco do brasil.

    e ( aquele ) o mais distante , entao seria a caixa economica federal .

  • Valeu a pena gastar um tempo estudando colocação PRONOMINAL.

  • kkkkkkkk pegadinha mas este mais proximo, aquele mais distante. a pessoa comeca a ler da esquerda para direita. daria ate para recorrer

  • Questão para testar conhecimentos de Direito e Português... ;)

  • Lá das aulas de direito administrativo:

    Banco do Brasil = sociedade de economia mista

    Ação na Justiça Estadual

    Caixa econômica = empresa pública

    Ação na Justiça Federal

  • Misto de Direito Penal, Processual penal e Português. Questão simples e inteligente.

  • CF - Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    CEF: Empresa Pública - JF

    BB: Sociedade de Economia Mista - JE

  • Além do Direito tem que saber do português hahaha

  • Pronomes anafóricos e Penal juntos...show!!

  • Aquele, BB. --> JE

    Este, CEF --> JF

  • Questão versa sobre:

    Direito Constitucional > do Poder Judiciário > Competência de processo e julgamento

    Português > Classe Gramatical > Pronomes > Emprego dos Pronomes Demonstrativos

    Direito Administrativo > Organização Administrativa da União > Administração Indireta > Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

  • Os pronomes derrubaram muita gente nessa questão, INCLUSIVE A MIM! kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Pronomes anafóricos kkkk

  • Nem vale a pena estudar isso aí que raríssimamente aparece. Next.


ID
785020
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O acordo cível em ação pública condicionada a representação de infração de menor potencial ofensivo:

Alternativas
Comentários
  • Diante da redação do enunciado, que leva o candidate a engano, pensando tratar-se de acordo cível, e não de composição civil, bem como por não ser colocado se houve homologação ou não pelo juízo, a banca opina pela ANULAÇÃO da questão.
  • A composição dos danos civis homologado pelo juiz terá eficácia de título executivo a ser requerida no juízo cível.  Esse acordo acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação, ou seja,  será extinta punibilidade do agente conforme Art. 107, V. Lembrando que no Código Penal a aceitação da composição dos danos não renuncia o direito de queixa ou representação.

    Lei 9099/95

     Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.

    Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.


ID
785023
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Recurso que ataca a sentença de pronúncia:

Alternativas
Comentários
  • Por estar o tema da questão fora do conteúdo programático, banca opina pela ANULAÇÃO da questão.
  • A resposta seria "d":
    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
    IV – que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

  • Cabe rese e embargos. ..ou nao?


ID
785026
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Adriana, nascida em 11 de fevereiro de 1994, sofreu assédio sexual quando trabalhava, junto com seus pais, em uma loja de calçados. Seu pai, à época, recusou-se a representar contra o chefe, pormedo de represálias. O fato ocorreu em 12 de setembro de 2011.Nesta hipótese:

Alternativas
Comentários
  • Porque Adriana ainda é menor de 18 anos, o crime é de Ação Penal Pública Incondicionada.
    Se ela fosse maior, o crime seria de Ação Penal Pública Condicionada.
  • Crime devidamente tipificado no artigo 216-A do CP.

    No que se refere a ação penal propriamente dita, aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo 225 do CP, qual seja, ação penal pública incondicionada, tendo em vista tratar-se de vítima menor de 18 anos. 

    Caso a vítima fosse maior a ação penal é pública porém condicionada a representação (art. 225, caput, CP).
  • AÇÃO PENAL NOS CRIMES SEXUAIS

    Em Regra: Passaram de ação pública condicionada a representação mesmo que ocasionem:

    • Lesão corporal grave
    • Morte

    A SÚMULA 608 DO STF, afirmando que o estupro praticado com agressão física seria em regra de ação pública incondicionada NÃO TEM MAIS APLICAÇÃO em razão da nova redação do art. 225, CP. Já que a regra passa a ser a ação pública condicionada.

    EXCEÇÃO: Quando é que o crime é de ação pública incondicionada:

    • Se a vítima é menor de 18 anos (só se for de agressão física ou ameaça), caso a vítima queira não é crime.
    • Quando a vítima é menor de 14 (manter relação sexual com menor de 14 mesmo que consentida já caracteriza crime de estupro e ação será pública incondicionada.
    • Quando a vítima não possui capacidade de resistir. (desmaiado, tetraplégico etc..)

    (menores de 14 e incapazes de resistir são chamados de vulneráveis segundo CP)

  • Bom dia, alguém pode me explicar a questão de decadência desta questão, eu não consegui visualizar que esta dentro do prazo para informar o crime. Sou novo no estudo para concurso em especial de penal e processo penal.
  • A questão é muito boa, por sinal, pois envolve  questões de competência estrito senso, prazo e representação de quando atingir a maioridade, muito bem elaborada. Para responder o candidato deveria ter conhecimento de ação penal nos crimes Sexuais.


  • A questão versa sobre ação penal nos crimes contra a liberdade sexual e os efeitos de representação penal em crimes cometidos contra menores de dezoito anos. De acordo com o art.225, par. un, do Código Penal, a ação penal no crime de assédio sexual é pública incondicionada à representação, por ser vítima menor de dezoito anos. Como o crime prescreve em quatro anos, de acordo com a regra do art. 216-A, c/c art. 109, V, ambos do Código Penal.

    Art. 216-A. detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 

  • Importante salientar que a lei 13.718/2018 deu nova redação ao art. 225 do CP.

  • TÍTULO VI

    DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 

    CAPÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 

    CAPÍTULO II

    DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL 

           Ação penal

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.  

    Parágrafo único. .    

  • ANTIGA TIPIFICAÇÃO DO CRIME

    TÍTULO VI

    DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 

    CAPÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 

    Assédio sexual

           Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." 

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. 

    ...

    CAPÍTULO IV

    DISPOSIÇÕES GERAIS

           Ação penal

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. 

    Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.

    ART 225 ALTERADO E PARÁGRAFO ÚNICO REVOGADO - PELA Lei nº 13.718, de 2018

    "Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.  

    Parágrafo único. (Revogado).” (NR)"


ID
785029
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Manoel, condenado a doze anos pelo crime de extorsão mediante sequestro, descobre ser portador de doença grave no décimo quinto mês de cumprimento de pena.Na hipótese,Manoel:

Alternativas
Comentários
  • Por estar o tema da questão fora do conteúdo programático, banca opina pela ANULAÇÃO da questão.
  • A reposta correta seria a letra E, pois prisão domiciliar na LEP só é permitida  ao reeducando que goze de regime aberto (Art. 117, caput, LEP)

  • O problema da questão é que se baseia pela redação da LEP, quando, na verdade, o CPP (que foi cobrado no edital) usa a expressão  extremamente debilitado por motivo de doença grave; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011), o que não significa que ser portador de uma doença grave implique em estar extremamente debilitado, como é o caso do portador do HIV que não manifesta qualquer debilidade a ponto de ser deferida prisão domiciliar apenas por portar o vírus (doença) de natureza grave. Destarte, a alternativa "E" estaria incompleta, do ponto de vista do CPP, o qual foi cobrado em edital, e, portanto, estaria errada.

  • Acredito que após essa prova, a Policia do RJ numa mais irá chamar essa banca lixo para fazer outros concursos. A maioria das questões foram anuladas.


ID
785032
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De forma a adaptar o Código de Processo Penal à Constituição da República e às novas tecnologias, o Congresso Nacional vem aprovando diversas leis que alteram aquele Diploma Legal. Entre elas, está a Lei nº 12.403/2011, que modifica o Código de Processo Penal no que tange à prisão e às medidas cautelares. Acerca das alterações promovidas pela referida lei, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa incorreta "A"


    PRISÃO ESPECIAL

    A prisão especial será concedida em se tratando de qualquer uma das espécies de prisão provisória, desde que o réu preencha os requisitos necessários para tanto. Ressalte-se que a prisão especial termina com o trânsito em julgado da sentença. Não há prisão especial após o trânsito em julgado, apenas enquanto persistir a custódia provisória.


    Os artigos 295 e 296 do Código de Processo Penal, bem como algumas das leis que regulamentam determinadas profissões, possuem previsões acerca da prisão especial. São exemplos de pessoas que fazem jus à prisão especial: os diplomados em qualquer curso superior; os magistrados; aqueles que já foram jurados; os ministros de Estado; os membros do Parlamento; entre outros. Dentre as mencionadas leis especiais que prevêem o privilégio em comento, podemos destacar: Lei n°7.172/83 (professores de 1° e 2° graus), Lei n° 3.313/57 (servidores públicos), Lei n°799/49 (funcionários da Marinha Mercante Nacional), etc.

    Que Deus ilumine todos...
  • A) ERRADA. A Lei n. 10.258/11 não alterou o artigo 295, iniciso VII, o qual prevê a hipótese prisão especial ao diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;

    B) CERTA: Art. 287 CPP. Se a infração for INAFIANÇÁVEL, a falta de exibição do mandado NÃO obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado;

    C) CERTA: Art. 289-A, §1º, CPP. Qualquer agente policial podera efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça...

    D) CERTA: Art. 290, §2º, CPP: Quando as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade da pessoa do executor ou da legalidade do mandado que apresentar, poderão por em custódia o réu, até que fique esclarecida a dúvida.

    E) CERTA: Art. 300 CPP: As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.
  • acho que o colega acima cometeu um equivoco, ao mencionar o jurado na lista dos que tem direito a prisão especial. VEJAMOS:
    A prisão  sob a ótica da Lei 12.403 de 04 de maio de 2011, ELA TRAZ inovações, QUE dizem respeito ao fim da prisão especial para jurado, bem como a deserção em apelação.
    A lei inovou quanto a temas relacionados à prisão em flagrante, à prisão especial a jurados, efeitos da sentença penal condenatória, e à deserção na apelação no caso de fuga.O exercício da função de jurado continua sendo essencial, um serviço público relevante, todavia não garante a eles a prisão especial, um marco da luta pelo fim da prisão especial, seja pra quem for, portador de diploma ou qualquer outra hipótese, é o início de uma mudança.

    VEJAMOS O ANTES, E DEPOIS DA NOVA LEI:
    (antes da lei 12.403 de 2011) Art. 439.  O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante, estabelecerá presunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamento definitivo. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
    (depois da lei 12.403 de 2011) Art. 439.  O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral.
  • Marquei a letra E como errado pq ela diz "nos termos da lei de execução penal". ora, o art. 300 que trata do assunto é do CPP e nao da LEP. essa assertiva tb está errada, não concordam?
  • caio

    É o próprio CPP que fala em "nos termos da lei de execução penal".

    Verbis:

    Art. 300.  As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.

    Bons estudos!
  • LETRA B CORRETA Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará à prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado.

  • Gabarito. A

     

    Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes da condenação definitiva:

    VIII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;

     

     

    Ainda constam no rol daqueles que se submeterão à prisão especial. Logo, questão ERRADA.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Só um adendo. O art. 287 do CPP teve sua redação editada pelo pacote anticrime, veja:

    • Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.   

  • Art. 300. As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.

    -

    Art. 295 CPP.  Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva:

    I - os ministros de Estado;

    II – os governadores ou interventores de Estados, ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia;

    II - os governadores ou interventores de Estados ou Territórios, o prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários, os prefeitos municipais, os vereadores e os chefes de Polícia;

    III - os membros do Parlamento Nacional, do Conselho de Economia Nacional e das Assembléias Legislativas dos Estados;

    IV - os cidadãos inscritos no "Livro de Mérito";

    V - os oficiais das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros;

    V – os oficiais das Forças Armadas e os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; 

    VI - os magistrados;

    VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República;

    VIII - os ministros de confissão religiosa;

    IX - os ministros do Tribunal de Contas;

    X - os cidadãos que já tiverem exercido efetivamente a função de jurado, salvo quando excluídos da lista pormotivo de incapacidade para o exercício daquela função;

    XI - os delegados de polícia e os guardas-civis dos Estados e Territórios, ativos e inativos.


ID
785035
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, nos crimes de responsabilidade de funcionários públicos, quando afiançáveis, o prazo de resposta do acusado, antes do recebimento da denúncia ou queixa, é de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

            Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    Letra: e

  • Não será concedida fiança : ART.323 e 324. CPP
    V.Sumula 330 STJ.
    ART. 514 CPP- 15 DIAS

  • Trata-se de rito especial, titulado para julgamento dos crimes de responsabilidade do servidor público. A questão quis saber sobre a DEFESA PRÉVIA OU PRELIMINAR que terá o prazo de 15 dias conforme citado pelos colegas. Lembrando que, após oferecida a denúncia seguirá o prazo geral para apresentar a resposta à acusação no prazo de 10 dias. 

  • a)Crimes abrangidos – Crimes afiançáveis (312 a 326 do CP)
     -Muitos destes crimes são de competência do jecrim e neste caso seguirão o rito do jecrim.
    b) Rito:
    Denúncia ou queixa-notificação para a defesa preliminar(15dias)-defesa preliminar (art 514)-o juiz recebe e segue o rito do procedimento comum.
    c)obrigatoriedade da defesa preliminar:
    c1)STJ segue a súmula 330 – se teve inquérito policial é desnecessária a defesa preliminar.
    C2)STF diz que sempre precisa da defesa preliminar sob pena de nulidade relativa.
    d)jurisprudência:
    d1) Se o réu não é mais funcionário público no momento do oferecimento da denúnciaànão precisa de defesa preliminar, RHC31752 MT, rel. min Marco Aurélio Belizze, j. 27.03.12.
    d2) No caso de concurso de crimes – funcional e não funcional – não precisa de defesa preliminar, HC 160332SP, min. Jorge Mussi, j. 13.03.12.
    d3) A superveniência da sentença sana a irregularidade da falta de defesa preliminar, HC152198RJ, min. Marco Aurélio Belizze, j. 01.03.12. 
  • IMPORTANTE:

    Resposta preliminar = 15 dias

    Resposta à acusação após recebimento = 10 dias


    []'s

  • De acordo com o art. 514, caput, do Código de Processo Penal, o acusado terá o prazo de quinze dias, após notificado, para responder por escrito, nos crimes afiançáveis. Tal resposta se dá antes do recebimento da queixa ou da denúncia, quando o prazo do art. 396, CP, é aberto após o recebimento da denúncia, conforme entendimento amplamente majoritário. Desta forma, a alternativa correta é a E. 

  • (GABARITO ERRADO)

    Código de Processo Penal

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.


    Gabarito Letra E!

  • Letra e.

    O prazo está previsto no art. 514 do CPP e é de 15 dias.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Nos crimes de responsabilidade de funcionario publico, quando afiancaveis, o prazo para o acusado responder ou justificar por escrito ,antes do recebimento da denuncia ou queixa eh de 15 dias.

  • Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • De acordo com o Código de Processo Penal, nos crimes de responsabilidade de funcionários públicos, quando afiançáveis, o prazo de resposta do acusado, antes do recebimento da denúncia ou queixa, é de: quinze dias.

  • DEFESA PRELIMINAR:

    ►FUNCIONÁRIO PÚBLICO- 15 dias (crimes afiançáveis no exercício das funções)

    ►LEI DE DROGAS- 10 dias

    (CPP) Art 514 - Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 (quinze) dias.

    (Lei de Drogas) Art 55 -Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    GABARITO: E


ID
785038
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a figura do jurado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Por estar o tema da questão fora do conteúdo programático, banca opina pela ANULAÇÃO da questão.
  • GABARITO: LETRA "C". Ainda que anulada a questão, posto que não incluída no conteúdo programático, há resposta correta.
    Art. 437.  Estão isentos do serviço do júri:

    V – os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública;


    Erros das outras alternativas:
    LETRA A: O impedimento inclui união estável (companheiro e companheira).
    Art. 448.  São impedidos de servir no mesmo Conselho:
    I – marido e mulher;
    (...)
    § 1º O mesmo impedimento ocorrerá em relação às pessoas que mantenham união estável reconhecida como entidade familiar.


    LETRA B: A multa pelo não comparecimento do jurado é de 1 a 10 salários mínimos e não de 3 a 10 salários mínimos.
    Art. 442.  Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica.
    § 1º O mesmo impedimento ocorrerá em relação às pessoas que mantenham união estável reconhecida como entidade familiar.

    LETRA D: Os jurados excluídos por tais motivos SERÃO considerados no cálculo do número mínimo de presentes (ou seja, presença de no mínimo 15 jurados para a escolha dos 7 componentes do Conselho de Sentença).
    Art. 451.  Os jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade serão considerados para a constituição do número legal exigível para a realização da sessão.

    LETRA E: Os jurados podem recusar a referida função, contudo estariam obrigados à prestação alternativa (exemplo, acusado que é da mesma organização do jurado, como, pastor da Igreja que ele frequenta, membro da maçonaria que ele faz parte etc.).
    Art. 438.  A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.
    §1º Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins.

  • LETRA C = Na realidade é o art. 437, VI -

    art.437.  Estão isentos do serviço do júri:

    VI - os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública.





ID
785041
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Agenor, preso por participação em tráfico de drogas, responde também a processo por receptação. Citado por edital, foi nomeado defensor dativo depois de Agenor não ter respondido ao edital. Na hipótese:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
  • admito que errei a questão pois só li a alternativa "a"

    não tenho dúvidas que a letra "d" está correta, mas a letra "a" não está nem de longe errada, ou estou esquecendo algo aqui colegas?

    um grande abraço
  • Thiago, posição da banca:

    A questão versa sobre as citações e intimações no processo penal, nos termos do Código de Processo Penal. De acordo com o CPP: se o réu estiver preso, será pessoalmente citado (art. 360). Desta forma, a citação é nula, devendo ser considerado nulo o processo.
  • Também está em consonância com a súmula 351 do STF

    Súmula 351

    É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL DE RÉU PRESO NA MESMA UNIDADE DAFEDERAÇÃO EM QUE O JUIZ EXERCE A SUA JURISDIÇÃO.
  • Do ponto de vista do examinador foi cobrado apenas quanto a CITAÇÃO, contudo a alternativa A não está errada, foi inserida sem dúvida para induzir o candidato ao erro. Quem é apressado após ler o enunciado sem muita atenção e a 1ª alternativa, marca logo. rsrs
  • RÉU PRESO - Deverá sercitado pessoalmente, não importando sua condição. Assim, o oficial de justiça dirigir-se-á ao estabelecimento carcerário em que se encontra para cita-lo pessoalmente, devendo atender as seguintes exigencias, sob pena d enulidade: leitura d mandado ao citando pelo oficial; entrega da ontrafé, na qual se mencionarão dia e hora da citação; e declaração do oficial de justiça, na certidao de entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa.
    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

  • Não entendo qual é o erro da letra "b", pois o artigo 370, § 1º, CPP dispõe exatamente isso. Observem:


    Art. 370, § 1o  A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)

    se alguém souber o erro, favor indicá-lo.
  • Arthur a alternativa está correta,mas não cabe como resposta para a pergunta,já que,fala de réu preso
    e o CPP fala expressamente,em seu art.360 que : SE O RÉU ESTIVER PRESO,SERÁ PESSOALMENTE CITADO.

    Espero ter ajudado
  • Alt. D (correta)
    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

  • esquecendo de lado a elternativa sobre o edital, a letra A também está correta né? no sentido que o processo não vai ser suspenso já que ele está preso e não desaparecido.

  • A questão versa sobre as citações e intimações no processo penal, nos termos do Código de Processo Penal. De acordo com o CPP: se o réu estiver preso, será pessoalmente citado (art. 360). Desta forma, a citação é nula, devendo ser considerado nulo o processo. A alternativa correta é a letra D. 


ID
785044
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca do processamento e julgamento de crimes de responsabilidade, analise os itens a seguir:

I. Sendo instaurado processo administrativo, este não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

II. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação, por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

III. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento da representação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da representação ao Procurador-Geral, e este oferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender.

Sobre os itens acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta "D" - todos estão corretos

    I. Sendo instaurado processo administrativo, este não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.
    Um processo é “Sobrestado” quando sua decisão depende do resultado de outros processos, anteriores à ele. No caso da assertiva não é necessario aguardar decisão de ação penal ou civil para instaurar tal processo administrativo.

    "A ausência de decisão judicial com trânsito em julgado não torna nulo o ato demissório aplicado com base em processo administrativo em que foi assegurada ampla defesa, pois a aplicação da pena disciplinar ou administrativa independe da conclusão dos processos civil e penal, eventualmente instaurados em razão dos mesmos fatos. Interpretação dos artigos 125 da Lei nº 8.112/90 e 20 da Lei nº 8.429/92 em face do artigo 41, § 1º, da Constituição. Precedentes. 3. Mandado de segurança conhecido, mas indeferido, ressalvando-se ao impetrante as vias ordinárias." (MS 22534/PR, Relator o Min. Maurício Corrêa, Tribunal Pleno, Julgamento em 19/05/1999, DJ de 10-09-1999, p. 03)"

  • CONT...

    II. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação, por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.
    O Ministério Publico pode dispensar o inquerito policia, quando este possuir elementos suficientes para promover a ação penal.

    Processo:

    RC 12003 RS

    Relator(a):

    DES. FEDERAL NYLSON PAIM DE ABREU

    Julgamento:

    11/03/2004

    Publicação:

    DJE - Diário de Justiça Estadual, Volume 504, Tomo 53, Data 24/03/2004, Página 112

    Recursos criminais. Promessa e concessão de vantagens em troca de votos. Condenação por incursão nas sanções do art. 299 do Código Eleitoral. Inocorrência de preclusão do direito de ação, ante o caráter meramente administrativo do prazo estabelecido no art. 357do Código Eleitoral. Possibilidade de dispensa de inquérito policial pelo Ministério Público, quando este possuir elementos suficientes para promover a ação penal. Materialidade e autoria dos delitos sub judice comprovadas pelo conjunto de provas constantes nos autos - especialmente a prova testemunhal, constituída por depoimentos claros e coerentes entre si de testemunhas que não podem ser consideradas suspeitas. Correta a dosimetria da pena, eis que para a exacerbação desta em razão da continuidade delitiva considera-se não apenas o número de infrações praticadas, mas também as circunstâncias judiciais do art.59 do Código Penal - na espécie, totalmente favoráveis ao réu. Provimento negado. 

  • CONT...

    III. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento da representação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da representação ao Procurador-Geral, e este oferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender.

    Assertiva perfeita no procedimento de arquivamento.

    DEUS ILUMINE TODOS

  • Em relação ao item I, uma coisa e NÃO DEPENDER dos demais, a outra é NÃO PODERÁ.. isso que me deixou confuso, pois ao meu ver, embora não seja necessário aguardar a decisão nas demais esferas por se tratar de processo autônomo, nada impede que o juíz aguarde a decisão penal por entender que a prova será melhor analisada naquela esfera, devido a complexidade da instrução criminal. Estou errado? Queria uma opinião sobre isso... não sou muito bom em Processo Penal.
  • Processo Penal é complicado né Jonathan?
    Mas essa eu acho que posso ajudar! 
    No caso da assertiva I, realmente confunde essas expressões, mas quando ele informa que "NÃO PODERÁ" está dizendo que a decisão administrativa não poderá ser fundada em outras decisões das esferas penais ou civis. Julgar(justificar) em cima de outra decisão, na verdade até mesmo aguardar tal decisão. Pois pode haver uma penalização administrativa e não haver penalização penal. 

    Espero ter ajudado.

    Valeu...
  • As três assertivas referem-se à Lei de abuso de autoridade. Lei nº. 4.898/65.

    I - Art. 7º, §3º;
    II - Art. 12;
    III - Art. 15

    Bons estudos.
  • Os crimes de responsabilidade estão previstos na Lei 4898 e os itens são texto desta Lei:
    I - "Art. 7º, §3º - O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil" (CORRETA)
    II - "Art. 12 - A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação, por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso" (CORRETA).
    III - "Art. 15 - Se o órgão do Mp, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento da representação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da representação ao Procurador-Geral, e este oferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do MP para oferecê-la, ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender." (CORRETA) 

    letra 'd' - todos estão corretos

  • A questão pergunta sobre os crimes de responsabilidade, confere?! E as alternativas estão atreladas ao rito previsto para os crimes de abuso de autoridade; pode isso Arnaldo?!

  • A Ementa da Lei 4.898/65 estatui Crimes de Abuso de Aitoridade e, desde que comecei a esquentar banco do ensino de direito, lá pelos idos de 1.998 sempre ouço menção a Abuso de Autoridade ou alternativamente a quatro oito, nove oito. Agora, contra legem vem o examinador e tasca "crimes de responsabilidade" assim não ha tatu que aguente e não ha estudos que vença. 

  • GABARITO D.

     

    LETRA DE LEI.

     

    AVANTE!!!!

  • Gab D

     

    Art 7°- §3°- O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil. 

     

    Art 12°- A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso. 

     

    Art 15°- Se o Órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia requerer o arquivamento da representação, o juiz no caso de considerar improcedente as razões invocadas, fará remessa de represetação ao procurador-Geral de Justiça e este oferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o juiz atender. 

  • Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente 

    de inquérito policial ou justificação , por denúncia do 

    Ministério Público, instruída com a representação da vítima

    do abuso.

    Na lei ta faltando uma virgula... uma vírgula meu velho... faz toda diferença...aff

    elementar meu caro...

  • SOBRESTADO. Processo que teve seu andamento suspenso, até o julgamento de preliminar de repercussão geral.

  • Você acertou! Em 11/10/19 às 10:23, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou! Em 10/10/19 às 21:58, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou! Em 28/09/19 às 16:28, você respondeu a opção B.

  • LEI REVOGADA PELA LEI 13869 DE 2019

  • desatualizada
  • É pública condicionada agora?


ID
785047
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003

Em “Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado” (art. 98 da Lei nº 10.741, de 2003 – o Estatuto do Idoso), são previstos dois crimes:

Alternativas
Comentários

  • c) comissivo e omissivo, respectivamente.

  • Letra C.

    Crimes comissivos são os cometidos por ação

    Omissivos próprios - omissão de um dever de agir. Não depende do resultado.

    Há os omissivos impróprios que também são chamados de comissivos por omissão (art 13 C.P.). O dever de agir é para evitar um resultado concreto. Depende do resultado.
  • Só para constar: Guilherme Nucci entende que ambas condutas são omissivas, pois os verbos indicam abstenções.
    Aí fica a ponderação: se o indivíduo interna um idoso em uma das instituições elencadas no art. 98 com o intuito de abandonar, até poderia se pensar em ação (comissivo). Mas o tipo parece pressupor a ação anterior, o ingresso do idoso; até porque, o ingresso não é crime (seja para fins de tratamento, cuidados especias etc). Parece então prevalecer realmente a omissão. Mas a banca entendeu de outra forma. 
  • Entendo que a conduta do agente de "não prover as necessidades básicas quando tinha o dever de fazê-lo" é OMISSIVO PRÓPRIO, vez que trata-se de uma conduta negativa, um "não-fazer".
  • Crime comissivo exige uma atividade concreta do agente, uma ação, isto é, o agente faz o que a norma proíbe (ex: matar alguém mediante disparos). O crime omissivo distingue-se em próprio e impróprio (ou impuro). Crime omissivo próprio é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir (o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135). Crime omissivo impróprio (ou comissivo por omissão) é o que exige do sujeito uma concreta atuação para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a morte da vítima que está diante de uma situação de perigo. O agente responde pelo crime omissivo impróprio porque não evitou o resultado que devia e podia ter evitado.

    fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20100520164459347
  • Daiana Driusso:Muito boa sua explicaçao!!!

  • Realmente parando para pensar é um crime comissivo abandonar. Mesmo que tenha levado o idoso com o intuito de tratamento, o lhiame subjetivo se alterou para a conduta criminosa. Não tem esse abandonar por omissão.

  • Não entendo porquê o segundo crime não é omissivo impróprio, uma vez que o artigo 13 CP (artigo que aduz omissão imprópria) diz: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    e na questão diz: não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado.

    Por favor alguém me ajude entender???

  • Carlos Caetano, no crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão o tipo prevê uma conduta positiva e o agente dá causa através de um "não-fazer". No caso "não prover" é um conduta negativa, portanto, crime omissivo.

  • A questão trata dos crimes previstos no Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Nos crimes comissivos, a lei penal descreve e pune uma ação esperando que todos se abstenham de praticá-la; trata-se de uma norma proibitiva (ou seja, a ação prevista em lei é proibida, sob ameaça de pena). Nos crimes omissivos, a lei penal descreve uma omissão (um não fazer), porque espera de todos, naquela determinada situação, um comportamento ativo; trata-se de uma norma mandamental (isto é, a lei penal manda agir, sob pena de, omitindo-se, receber uma pena). (Estefam, André. Direito penal : parte geral (arts. 1º a 120) / André Estefam. – 7. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018).


    A) ambos omissivos.

    O primeiro crime é comissivo, e o segundo crime é omissivo.

    Incorreta letra “A".

    B) ambos comissivos.

    O primeiro crime é comissivo, e o segundo crime é omissivo.

    Incorreta letra “B".

    C) comissivo e omissivo, respectivamente.

    O primeiro crime é comissivo, e o segundo crime é omissivo.

    Correta letra “C". Gabarito da questão,

    D) omissivo e comissivo, respectivamente.

    O primeiro crime é comissivo, e o segundo crime é omissivo.

    Incorreta letra “D".

    E) omissivo e comissivo-omissivo, respectivamente.

    O primeiro crime é comissivo, e o segundo crime é omissivo.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • so lembrar do abcedário. ABC

    ABANDONAR EH COMISSIVO = ABC

  • Abandonar = Ação (Comissivo)

    Não prover = Omissão (Omissivo)

    Logo, Comissivo e omissivo.

    Gab: (C)

  • Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado.

    Abandonar - AÇÃO - CRIME COMISSIVO!

    não prover - OMISSÃO - CRIME OMISSIVO!

    Foi mais português do que direito rsrs.


ID
785050
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

Antônio e Marisol, namorados há dois anos, decidem extorquir Marieta, irmã de Marisol, mantendo o filho desta em cárcere privado. Na hipótese:

Alternativas
Comentários
  • Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003)

            I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

            II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

            III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

            II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)

  • B- a ação penal em face de Antônio e Marisol será pública incondicionada, uma vez que não se aplica o disposto no artigo 182 do Código Penal quando o crime é cometido com violência contra a pessoa
    Dicordo do gabarito uma vez que não foi informado se houve violência contra a pessoa. 
    Acredito que a resposta certa seria "
    ação penal em face de Antônio e Marisol será pública incondicionada, uma vez que não se aplica o disposto no artigo 182 do Código Penal se o crime é de extorsão conforme art. 183, I do CP
  • A questão versa sobre a isenção de pena e a ação penal nos crimes contra o patrimônio cometidos entre pessoas ligadas por parentesco, nos termos dos art. 181 a 183 do Código Penal. Considerando que o crime cometido por Marisol e Antônio em face de Marieta foi o de extorsão mediante sequestro, que é cometido mediante grave ameaça ao ofendido, não se aplica o disposto no art. 182 do Código Penal ao caso, nos exatos termos do art. 183, I, do mesmo Código


  • Só um adendo interessante para aclarar o raciocínio:

    A) O intuito do legislador ao criar as escusas absolutórias foi o de manter a harmonia na família;

    B) O STF, ao julgar a ADI 4277 e a ADPF 132, reconheceu a união estável para casais do mesmo sexo. Logo, essa decisão repercute na seara penal. Sendo assim, é possível aplicar o 181, inciso I do Código penal nas relações homoafetivas.

    C) No mais, remeto os colegas a leitura dos comentários anteriores.

    Fraterno abraço.

  • eu fui na letra A mais acho que entre a letra A e B tem uma diferença que só notei quando li o artigo 183:

    Questão:

    Antônio e Marisol, namorados há dois anos, decidem extorquir Marieta, irmã de Marisol, mantendo o filho desta em cárcere privado. Na hipótese:

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)

    isto é, ou 1 ou outro


ID
785053
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marco Antônio, caminhoneiro, é preso em flagrante praticando ato libidinoso com P., menor de quinze anos, em uma casa de prostituição mantida pela tia deste, Suzana, também conhecida como D. Suzinha, cafetina da região. O fato de P. ser menor de idade é conhecido de Marco Antônio, habitué do local e cliente costumeiro do rapaz. Na hipótese:

Alternativas
Comentários

  • Marco Antônio sabia que a menor era explorada sexualmente então cometeu o crime por Omissão.
    e Suzana por submeter a menor à prostiuição.

    ECA
    Art. 244-A -
    Submeter criança (até12 anos) ou adolescente ( até 18 anos), como tais definidos no caput do art. 2º desta Lei,

    à prostituição ou à exploração sexual205:

    Pena - reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 1º - Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em

    que se verifique a submissão de criança ou adolescente às práticas referidas no caput

    deste artigo.

    § 2º - Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de

    funcionamento do estabelecimento.

  • Só para complementar:
    Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
    Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:§ 2o  Incorre nas mesmas penas: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
  • Alguém poderia me explicar por que Marco Antono não cometeu estupro de vulnerável ?
    Ele foi preso em flagrante fazendo ato libidinoso..
  • Porque para ser estupro de vulnerável ela teria que ser menor de 14 anos e ela tem 15.

    Estupro de vulnerável.
    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.
  • Colega Xará

    Não se trata de estupro de vulnerável  porque a questão fala em menor de 15 anos, dando a entender que P tem 14 anos completos.
    Já o artigo 217-A exige que o sujeito passivo seja menor de 14 anos, ou seja, no momento em que a pessoa completa 14 anos (aniversário) ela já não mais pode ser sujeito passivo desse crime. 

    Obs.: P não tem 15 anos como afirmado acima.
  • Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 1o  Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 2o  Incorre nas mesmas penas: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 3o  Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

  • Caro, Daniel,
     O texto da questão fala: "P., menor de quinze anos." 
    Pela minha interpretação ela é uma menor (menos de 18 anos) com 15 anos. E não que ela tem menos de 15 anos.
  • Estupro (conjuncao carnal) nao se confunde com ato libidinoso. Portanto, Marco Antonio nao cometeu crime de estupro.

  • Outra questao: sendo P. do sexo masculino, nao pode ser ele vitima de estupro.
  • Cara colega Monica, vejo que está bastante desatualizada quanto ao tema. Vejamos, a lei 12.015/09 alterou a definição de estupro e extinguiu a figura do atentado violento ao pudor. Com a nova redação, qualquer pessoa, homem ou mulher, pode ser sujeito passivo de estupro e não há mais a necessidade de conjunção, sendo sexo anal, oral, ou qualquer tipo que sua imaginação possa ter incidente em ato libidinoso. Veja (e de bônus o estupro de vulnerável)
    Estupro Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso
    Estupro de vulnerável Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos
  • Observações sobre o crime em questão:

    Núcleos do Tipo: Contém vários verbos nucleares, uns fazendo alusão ao ato de fazer ingressar o vulnerável no mundo da prostituição ou exploração sexual e outros aludindo a atos relativos ao abandono dessa situação pelo vulnerável. Trata-se de um tipo misto alternativo.


    Sujeito Passivo: É o menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato. Caso tenha mais de 18 anos e discernimento haverá o crime do 228 do CP. A pessoa já prostituída não pode ser ‘submetida’, ‘induzida’, ‘atraída’ ou ter ‘facilitada’ a sua inserção nesse mundo de exploração; contudo, pode ser ‘impedida’ de sair ou ter ‘dificultada’ a sua saída.


    Consumação: É um crime material em todas as sua hipóteses, requerendo o atingimento do estado de prostituição ou exploração sexual.


    Em relação aos núcleos “submeter”, “induzir”, “atrair” e “facilitar”, a consumação se dá quando a vítima se dedica com habitualidade à prostituição ou exploração sexual. Entretanto, trata-se de crime instantâneo, pois a ação do criminoso só precisa ser feita uma vez (quem age com habitualidade é a vítima, e o critério de classificação entre habitual ou instantâneo é verificado de acordo com a ação do sujeito ativo).


    Por seu turno, nas modalidades “impedir” e “dificultar”, trata-se de crime permanente. O delito se consuma no momento em que a vítima decide abandonar a prática de prostituição ou exploração sexual, mas o criminoso não permite ou torna tal conduta mais onerosa.


    Figuras Equiparadas: Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo; II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.


        No caso do inciso I o autor deve conhecer a idade da vítima, sob pena de responsabilidade penal objetiva. Cuida-se de crime acessório, de fusão ou parasitário, pois presume a prática de um delito anterior (o do caput). Pune-se o cliente do proxeneta. Logo, se o menor se enveredou sozinho por esse mundo não há crime por parte do “consumidor”. Esse crime não se perfaz quando o vulnerável o é por equiparação (enfermo ou deficiente mental sem discernimento), pois nesse caso há estupro de vulnerável, sendo que o mesmo ocorre se a vítima tiver menos de 14 anos.

  • P. tem 14 anos, pois não existe vírgula entre MENOR e o "DE", ela só teria 15 se assim estivesse escrito. "P., menor, DÊ QUINZE ANOS". assim o texto descreve uma pessoa menor (no caso de 18 anos) e contendo 15 anos. Mas o "x" da questão - e bem explicado (elucidado) em alguns comentários - é a diferença entre o ESTUPRO (estupro de vunerável) e o favorecimento da prostituição etc...
  • Texto de lei explícito e objetivo devidamente consignado no artigo 218-B do CP.
  • Marco Antônio incorre nas penas previstas no tipo penal do art. 218-B, do Código Penal Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone. Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos”, por força do disposto no inciso I do parágrafo segundo do mencionado dispositivo – “ Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo.”

    D. Suzinha também incorrerá nas mesmas penas previstas no preceito secundário do art. 218-B do Código Penal, mas em virtude do que dispõe o inciso II do parágrafo segundo do referido artigo – “o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.”

    De acordo com o enunciado da questão, nenhum dos dois praticou os núcleos verbais previstos no caput do aludido artigo 218-B, “submeter, induzir ou atrair...”, porém praticaram condutas as quais a lei equipara à conduta típica de favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual.

    É também digno de nota o dado de que Marco Antônio tinha ciência da idade da menor P. Com efeito, elide-se qualquer dúvida acerca da consciência do agente em praticar a figura típica.

    Resposta: (d)






  • A)errada, não há rufianismo quando  exploração sexual criança adolescente -18 anos e vulneráveis(não incluso -14 anos, pois configuraria estupro),assim o cafetão é capitulado no favorecimento sexual de C.A e vulneráveis.

    nota= o cafetão de menor 14 anos entra no estupro de vulnerável como partícipe, e qualquer que o explora

    B)errada. não configura estupro de vulnerável, esse quando -14 anos, violência relativa presumida(STJ e Cespe rs), único crime no capítulo II Dos Crimes Sexuais Contra Vulnerável que o sujeito passivo é -18 anos e +14 

    C)errada,estupro de vulnerável= -14anos, enfermidade doente mental e pessoa sem resistencia

    D)correta

    E)errada, configura crime sim; fora disso há muita discussão STF considera violência absoluta se menor de 14 anos, STJ e Cespe pelo fato de "vida corrompida" considera violência relativa

  • Boa noite,
    Gostaria que alguém me ajudasse a entender este trecho: "ou outra forma de exploração de vulnerável." tendo em vista que se trata de maior de 14 anos.

    Obs.: Já li e reli o código onde me atualizei que o artigo 218-b do CP agora faz parte dos crimes hediondos, mas não consigo ver como certo o termo vulneravel para maior de 14 anos.

    Desde já agradeço.

  • Letra "D"

    Concordo com o colega Rafael Oliveira:


    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de VULNERÁVEL.  


    Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:

    Ou seja, no caso em tela o menor de 18 (e maior de 14) É CONSIDERADO VULNERÁVEL. 


    Suzana = Submeter, induzir ou outra forma de exploração sexual (Explorava o pederasta menor)

    Marco Antônio = outra forma de exploração sexual (Nhanhava o pederasta menor) E como sabia que era menor, não estava suscetível a Excludente de Culpabilidade por não Consciência da Ilicitude do fato. 

  • A questão traz hipótese de caso concreto, exigindo do candidato a correta tipificação do crime. Na hipótese, por estar P. submetido à exploração sexual enquanto menor de idade, sua tia Suzana responde pelo crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração de vulnerável na modalidade do caput, por ser ela quem explora o rapaz. No entanto, por ser conhecedor da circunstância de P. ser menor de idade, Marco Antônio também incorre na mesma figura típica, na modalidade de praticar ato libidinoso com pessoa de idade entre 14 e 18 anos submetida à prostituição


  • PARA QUEM NÃO TEM ACESSO AOS COMENTÁRIOS DO PROFESSOR:

    Marco Antônio incorre nas penas previstas no tipo penal do art. 218-Bdo Código Penal – Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone. Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos”, por força do disposto no inciso I do parágrafo segundo do mencionado dispositivo – “ Incorre nas mesmas penas: I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo.”

    D. Suzinha também incorrerá nas mesmas penas previstas no preceito secundário do art. 218-B do Código Penal, mas em virtude do que dispõe o inciso II do parágrafo segundo do referido artigo – “o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.”

    De acordo com o enunciado da questão, nenhum dos dois praticou os núcleos verbais previstos no caput do aludido artigo 218-B, “submeter, induzir ou atrair...”, porém praticaram condutas as quais a lei equipara à conduta típica de favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual.

    É também digno de nota o dado de que Marco Antônio tinha ciência da idade da menor P. Com efeito, elide-se qualquer dúvida acerca da consciência do agente em praticar a figura típica.

    Resposta: (d)

  • Gabarito: D


    Tipo de questão que requer muita atenção durante a leitura para não errar.

  • Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.                

    Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:               

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.             

    § 1º Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.               

    § 2º Incorre nas mesmas penas:             

    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;         

    II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.             

    § 3º Na hipótese do inciso II do § 2, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.

  • Acertei a questão, porém, ao pé da letra, ter menos do que 15 anos não significa ter de 14 anos até 15 anos. A pessoa que tem 12 anos tem menos de 15... mas enfim.

  • MUDANÇA DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL:

    INFO 645, STJ

    A vulnerabilidade no caso do art. 218-B do CP é relativa. No art. 218-B do Código Penal não basta aferir a idade da vítima, devendo-se averiguar se o menor de 18 (dezoito) anos ou a pessoa enferma ou doente mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou por outra causa não pode oferecer resistência.

    STJ. 5ª Turma. HC 371.633/SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 19/03/2019 (Info 645).

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/06/info-645-stj-1.pdf

  • O ''cliente'' pode ser punido sozinho, ou seja, mesmo que não haja um proxeneta. Assim, ainda que o próprio cliente tenha negociado o programa sem intermediários, haverá o crime. Nos termos do art 218-B do CP, sõa punidos tanto aquele que capta a vitima, inserindo-a na prostituição ou outra forma de exploração sexual como tambem o cliente do menor prostuído ou sexualmente explorado.

  • É errado dizer que "a jurisdição do policial vai até a fronteira do seu Estado", ou que "a jurisdição da Polícia Federal vai até a fronteira com o Paraguai". Polícia e policial não têm jurisdição, polícia e policial têm circunscrição! circunscrição diz respeito ao limite territorial. jurisdição local onde a lei pode ser aplicada por um Juíz, por exemplo..


ID
785056
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dentre os seguintes documentos, NÃO é documento particular equiparado a público para os fins de incriminação na figura de falsificação de documento público:

Alternativas
Comentários
  • Falsificação de documento público

    CP Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a (A) documento público o emanado de entidade paraestatal, o(C) título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, (D) os livros mercantis e o (B)testamento particular.
  • A questão não demanda maiores dificuldades, na medida em que o parágrafo segundo do artigo 297 do Código Penal, que trata do crime de falsificação de documento público, é explícito em equiparar, para efeitos penais, a documento público o documento “emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.” A rigor, o único documento particular mencionado na questão que não se equipara ao público, por força de lei para efeitos penais, é o descrito no item (e), qual seja a “a confissão de dívida assinada por duas testemunhas”.

    Resposta (e)


  • Banca lixoooo! absurdooo

     

  • Kkk essa banca além de saber a resposta vc tem q aprender a decifrar as perguntas pessimamente formuladas por eles kkk fala sério !! Parece puta querendo falar bonito kkkk

  • Os livros Mercantis equiparam-se a documento público.

    Puts

  • Não entendi qual o problema da banca/enunciado. Parece claro para mim.

  • GABARITO LETRA E.

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    ...

    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

  • Muito boa a questão!!! Santíssimo é o artigo 297, § 2º do CP.


ID
785059
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rogério, conhecido traficante do Morro do Bem-te-vi, foge da cadeia e busca auxílio para sair do Estado com seu irmão, Rafael. Este tenta ajudá-lo a fugir, levando-o no porta-malas do carro, mas ambos são presos na divisa com Minas Gerais. Rafael praticou o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A
    Favorecimento pessoal

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    Comentários: Este crime é todo aquele que auxilia o autor do crime a esquivar-se da autoridade pública.Trata-se de crime acessório que depende da ocorrência de crime anterior. Se estiver alguma excludente de ilicitude, culpabilidade ou extinta a punibilidade não haverá crime de favorecimento pessoal. Se o agente vier a ser absolvido, salvo absolvição imprópria, o agente do crime de favorecimento pessoal não poderá ser punido.
    Escusa absolutória: se quem presta auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão, ficam isento de pena.


    Avante!!!!!!


     

  • Diferença entre favorecimeno pessoal (art. 348CP) e favorecimento real (art.349CP)
    =>favorecimento pessoal: assegura a fuga
    =>favorecimento real: assegura o proveito do crime
  • Favorecimento Pessoal : Torna seguro o autor do crime.

    Favorecimento Real : Torna seguro o produto do crime.
  • Facilmente confundível com o instituto da Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança, consignada no artigo 351, CP.
  • Para mim, a opção correta é a letra (e).
    O favorecimento pessoal pressupõe que a pessoa não esteja presa. Se estiver presa, é o crime do art. 351 e não do art. 348.
  • A conduta de Rafael se amolda de modo perfeito ao tipo penal de favorecimento pessoal, previsto no art. 348 do Código Penal, que assim dispõe: “Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.”

    Não obstante, o parágrafo segundo do referido dispositivo legal, por razões humanitárias de política criminal, isenta de pena ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso que lhe prestam auxílio. Assim, as pessoas que ostentam as condições familiares estritamente mencionadas na lei se beneficiam desta escusa absolutória, não sendo alcançadas pela persecução estatal. 

    Resposta: (a)


  • Acredito que não há confusão com o crime do art. 351 porque o irmão não ajudou o outro na fuga da cadeia. A fuga que a questão se refere é a fuga de estado para outro (mero deslocamento).

  • FAVORECIMENTO PESSOAL

    Art. 348 - AUXILIAR a subtrair-se à ação de autoridade pública AUTOR de crime a que é cominada pena de RECLUSÃO:

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, FICA ISENTO DE PENA.

    GABARITO -> [A]

  • --------------------------------------------

    Favorecimento pessoal

           Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

           Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

           § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

           Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

           § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

           Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos.

    -----------------------------------------------

    O cara JÁ ESTÁ PRESO e NÃO É AUTOR DE CRIME A QUE A PENA É A RECLUSÃO (O PRESO NÃO COMETE CRIME AO FUGIR, salvo em caso de fazê-lo com utilização de violência e mesmo assim a pena é DETENÇÃO). Como "prender o preso"? (Ele terá de ser recapturado)

    Ao meu ver, o gabarito certo é a letra E.

  • Concordo com você Breno ele responderia pelo Art 351.

  • A pergunta

    a e bem específica , ela pergunta sobre Rafael e não sobre o irmão preso ...

  • Gabarito Letra A.

    Dica proveitosa de um colega.

    Diferença entre FAVORECIMENTO PESSOAL (Art. 348 CP) e FAVORECIMENTO REAL (Art. 349 CP)

    Favorecimento Pessoal: assegura a fuga.

    Favorecimento Real: assegura o proveito do crime.

  • até onde ocorre a fuga?
  • tipo de questão que a pessoa erra por achar saber de mais. Eu fiquei em dúvida entre A e E. Fui na alternativa E depois de pensar bastante em marcar a A. Eu queria que alguém me esclarecesse sobre a fuga, até onde pode ser considerado uma fulga? Um foragido pode ser considerado alguém em fuga?
  • Por mais que possa parecer estranho, Rogério não cometeu crime algum, pois a fuga do preso só é considerada crime quando o preso emprega violência na fuga, caracterizando o crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

    A conduta do preso, neste caso, é considerada falta grave pela LEP, mas não crime.

    Evasão mediante violência contra a pessoa

    Art. 352 do CP. Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa.

    Obs.: Exige-se que o preso TENHA USADO VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA (se usou violência contra coisa ou não usou violência contra pessoa, não caracteriza o crime)

     Fuga de pessoa presa

    Art. 351 do CP. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva.

    FAVORECIMENTO PESSOAL

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    FAVORECIMENTO REAL

    Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime

    NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA

  • a legislação penal brasileira é uma vergonha!!!

  • Só no Brasil mesmo...

  • GABARITO: A

    Favorecimento pessoal

    Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:

    Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

    § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    Dá-se o favorecimento pessoal, tipificado no art. 348 do CP, na situação em que o agente presta assistência, de qualquer natureza (idônea e eficiente) a quem acaba de cometer um crime, objetivando subtraí-lo à ação da autoridade de forma a obstar as atividades judiciárias.

    O § 2º prevê modalidade de escusa absolutória, tornando imune o agente quando o criminoso auxiliado é seu ascendente, descendente, cônjuge ou irmão.

    Ocorre que o favorecimento deve ser prestado após a prática do crime.

    Não há, no caso, contribuição alguma para a concepção ou a execução do crime anterior, de que o agente só veio a ter conhecimento depois de praticado.

    Se prometido o auxílio em momento anterior ou se prestado durante a prática criminosa, não responderá o agente pelo delito previsto no art. 348, mas por coautoria ou participação no crime precedente.

    Fonte: https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2020/09/12/nao-comete-favorecimento-pessoal-em-razao-da-clausula-de-isencao-quem-na-fase-de-planejamento-crime-promete-auxilio-seu-irmao-roubador-caso-seja-necessario-se-esquivar-da-acao-policial/


ID
785062
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os crimes contra a ordem tributária previstos na Lei nº 8.137/90 são de natureza:

Alternativas
Comentários
  • Considerando que o enunciado não dispôs sobre o artigo da Lei 8137/90 considerado como de natureza material, a banca opina pela ANULAÇÃO da questão.

  • Os do art. 1o são de natureza material, vide súmula vinculante 24. Os demais são de natureza formal.
  • Só complementando a Livia Paraski, conforme SV 24, somente os incisos de I a IV do artigo 1° da Lei 8.137/90, são considerados de natureza material. O inciso "V" fica de fora.

  • após ler a súmula n°24 do STF e interpretá-la de acordo com o texto da lei supracitada, entendi que, antes do lançamento definitivo do tributo, os crimes do §1°, até o inciso IV, serão FORMAIS, e, após o lançamento do tributo, tais crimes serão MATERIAIS.

    OBS: lançamento de tributo é uma matéria inerente ao direito tributário, para se ter uma melhor compreensão da lei 8.137/90 é valida a leitura.


ID
785065
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Para fins de aplicação das medidas protetivas da Lei Maria da Penha:

Alternativas
Comentários
  • Caros Colegas concurseiros:

    A resposta da questão encontra-se no art. 5, especificamente no inciso III e parágrafo único, da presenta lei, conforme se percebe abaixo.


    Art. 5. Para os efeitos desta lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    (...)

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Logo, gabarito letra D.

  • De acordo com o inciso III do art. 5º e com o páragrafo único do mesmo a questão d é a correta.

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Fiquei com uma dúvida !
    Espero que alguém possa me ajudar !
    Com base no próprio art.5°,III da lei, enxergo que a alternativa "A" tbm estaria correta, de acordo com a parte final: "mas devem ter coabitado". Eu interpretei que não necessariamente eles estejam em coabitação, mas tenham anteriormente coabitado, e o inc. III diz que: independentemente de coabitação.

    Bosn Estudos !!!
  • Art 5º inc, III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

  • A questão deveria ser ANULADA. Vejamos:
    D) Não importa a coabitação e nem a orientação sexual de agressor e agredida.
    Art. 5 - Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a MULHER qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
    Parágrafo único. As relação pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
    Portanto, o agressor pode ser tanto mulher como homem, mas a agredida ser somente mulher
  • Discordo do Peter. A questão não deveria ser anulada, apesar da redação da lei ter sido muito mal feita.

    caput do artigo 5º da referida lei é claro e expresso ao mencionar a palavra "mulher" e o parágrafo único complementa o sentido do enunciado constante no cabeçalho do dispositivo (questão de hermenêutica jurídica).

    Contudo, apesar da expressão "orientação sexual" dizer respeito à mulher, ou seja, a despeito de "a priori" o sujeito passivo da conduta criminosa ser a mulher, independentemente da orientação sexual desta (a mulher pode ser lésbica, bissexual, assexual etc., não importa), também se faz necessário interpretar que a orientação sexual do sujeito ativo (e nem mesmo o gênero dele) não importa para a perpretação dos crimes tipificados no diploma legal.

    Apesar de o artigo não mencionar em momento nenhum a orientação sexual ou o gênero do agressor, não faria sentido interpretar que apenas homens (heterossexuais), gays, bissexuais ou pessoas que seguem determinada orientação sexual ou que pertencem a determinado gênero poderiam ser os perpretadores dos crimes previstos na lei sob estudo. Não há interpretação penal in malam partem neste caso.

    Nest sentido, entendo que homens e mulheres de qualquer orientação sexual podem ser os sujeitos ativos dos tipos incriminadores da Lei Maria da Penha, mesmo porque se lésbicas podem ser vítimas desses crimes, quem seria então, presumidamente, a parceira de uma mulher lésbica? Outra mulher, correto? Então quer dizer que no caso de violência ocorrida em relação íntima de afeto (inc. III do art. 5º da lei), até a parceira de uma lésbica pode ser a autora do crime (é um processo lógico que segue premissas não tão claras no texto legal, mas que podem ser abstraídas com um pouco de paciência e esforço).
  • A aplicação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) prescinde da coabitação entre o agressor e a vítima, não exige que ambos vivam juntos e permite que  a mulher que pratica violência doméstica ou familiar contra outra mulher possa ser sujeito passivo de medidas protetivas, mesmo sem serem parentes, pois a redação dos incisos e do  parágrafo único do artigo 5º estende a aplicação da lei às relações afetivas e homossexuais entre mulheres. Nesse sentido:

    Art. 5º  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.


    Resposta:  (d).


  • Só basta ser MULHER.  Se é hetero, bi, homo não interessa :)

  • A presunção do homem como sujeito ativo é absoluta, o que difere da mulher, que por sua vez possui a presunção relativa (EX: relação homoafetiva) onde a mulher poderá figurar no pólo ativo, pergunto, e nos casos de reversão sexual? "troca de sexo" o sexo masculino poderá figurar no pólo passivo? Embora boa parte da doutrina defendem a não configuração do homem (como sujeito passivo) após a reversão sexual, até mesmo pelo fato de ser uma novidade na sociedade atual ,porém, o STF possui uma orientação social sobre o tema, vislumbrando a possibilidade do homem após a mudança de sexo ser ele/ela  sujeito passivo.   

  • VIOLÊNCIA CONTRA MULHER INDEPEDENTE DE ORIENTAÇÃO SEXUAL E DE COABITAÇÃO

  • Questão desatualizada. A vítima precisa ser mulher ou se enquadrar dentro do gênero.

  • LEI Nº 11.340/2006

     

    Art. 5º – ...

     

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único.  As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • não importa a coabitação e nem a orientação sexual de agressor e agredida. E se o agredido ou agredida for homem cai na maria da penha?

    é impressionante a falta de capacidade das bancas de fazer uma questão dificil e acaba testando o conhecimento de outra forma, o português.

  • gb d

    pmgooo

  • Orientação sexual está ligada à forma de atração afetiva (hetero, homo, bi..), enquanto gênero está relacionado ao sexo biológico (feminino ou masculino).

    A própria assertiva já condiciona o gênero (dado pelo termo "agredida"). A questão não está nem desatualizada nem mal redigida..

  • Para a aplicação da lei maria da penha independe de coabitação e orientação sexual.

  • O sujeito ativo(agressor)na lei maria da penha pode ser do sexo masculino ou feminino,o sujeito passivo(vitima)somente do sexo feminino.

  • Na lei maria da penha existem medidas protetivas de urgência tanto para o agressor como para á ofendida.


ID
785068
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal

Visando a combater a distribuição de imagens pornográficas com crianças e adolescentes através da rede mundial de computadores, a Lei nº 11.829/2008 alterou dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, aumentando penas e criando novos tipos penais. Considerando estas alterações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com os artigos 241-A a 241-E do ECA, acrescentados pela Lei 11829/2008, o responsável por provedor de conteúdo de internet pode ser penalmente responsabilizado se após ser notificado oficialmente, não promove a retirado do conteúdo ilícito (art. 241-A, §2º); é penalmente responsável quem armazena conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente (art. 241-B); as penas cominadas a quem simula cena de sexo explícito com criança ou adolescente através de montagem (um a três anos- art. 241-C) são inferiores às cominadas àquele que produz material verdadeiro (três a seis anos- art. 241-A); a pena do aliciamento (um a três anos- art. 241-D) é inferior à pena cominada ao estupro de vulnerável (oito a quinze anos- art. 217-A, Código Penal); e a exibição de órgãos genitais de criança e adolescente também é criminalizada (art. 241-E). Assim, correta a alternativa A.
  • Uma contribuíção para a letra C, pois no momento do certame pode ocorrer em assinaláramos por puro descuido. Ambas as condutas estão tipificadas no ECA, porém em dispositivos diferentes, sendo quem "Simula através de montagens" corresponde a pena de 1 ano a 3 anos e multa, e a "Produção" acarreta em 4 a 8 anos, e multa, equivalende esta conduta ao dispositivo 240 do diploma legal e àquela ao artigo 241-C do ECA. Estando aí o erro da questão.
  • B) FALSA. A lei pune a posse de imagens pornográficas. Vide ECA, Art. 241-B.  Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:(Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)  Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    C) FALSA. A punição para quem produz tais cenas é bem mais severa. Vide ECA:

    Art. 241-C.  Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
    Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)



    Art. 240.  Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:  
    (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)
     

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.  (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

    D) FALSA. É fato típico. Vide ECA, Art. 241-E.  Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais. 
    (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

    E
    ) FALSA. Estupro de vulnerável é punido com penas bem mais severas. Vide ECA, 

     Art. 241-D.  Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)  Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Vide CPB, Estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)  Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
  • 1º Divulgação de imagens pornográficas de crianças e adolescentes em página da internet: competência da JUSTIÇA FEDERAL
    STJ. 3ª Seção. CC 120.999-CE, Rel. Min. Alderita Ramos de Oliveira (Desembargadora convocada do TJ-PE),
    julgado em 24/10/2012.

    2º Troca, por e-mail, de imagens pornográficas de crianças entre duas pessoas residentes no Brasil: competência da JUSTIÇA ESTADUAL
    STJ. 3ª Seção. CC 121215/PR, Rel. Min. Alderita Ramos de Oliveira (Desembargadora convocada do TJ/PE),
    julgado em 12/12/2012.
  • A (CERTO) - Art. 241-B. § 2o  Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a comunicação for feita por:

    III – representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.


    são puníveis quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito.

    (ERRADO) -  Art. 241-B.  Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    (ERRADO) -  Art. 241-C.  Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual:

    Pena – reclusão, de
    1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    Art. 240.  Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    (ERRADO) - Art. 241-A.  Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
    (FATO TÍPICO)

    (ERRADO) - Art. 241-D.  Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 


    Estupro de vulnerável

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:


    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos
  • O Comentário do colega Igor está excelente, mas a justificativa da alternativa "A" é outro artigo:

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:


    I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo;
    II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo

    § 2o  As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1o deste artigo são puníveis quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo.
  • As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1º do artigo 241-A da Lei nº 8069/90, alterada pela Lei nº 11.829/2008, são puníveis, nos termos do parágrafo segundo desse dispositivo legal, quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo.

    É penalmente responsável, nos termos do art. 241-B da Lei nº 8069/90, alterada pela Lei nº 11.829/2008, aquele “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”.

    Nos termos do art. 241-C do mencionado diploma legal, aquele que “simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual”, responde pela pena de reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, ao passo que aquele que, nos termos doa art. 240 da mesma lei “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente”, responde por uma pena maior, qual seja de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    É típico, nos termos do art. 241-A do ECA – “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente” -, combinado com o art. 241-E - “Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.”, a exibição de órgãos sexuais de criança ou adolescente por meio eletrônico.

    O crime previsto no artigo 241-D da lei nº 8069/90 – “Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso” tem cominada a pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, enquanto que o crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A do Código Penal tem como pena cominada a reclusão de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. Portanto, são punidos com penas distintas.

    Resposta: (a)



ID
785071
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

NÃO se inclui entre as causas de atipicidade do crime de abate de animal previsto no art. 29 da Lei nº 9.605/98:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    III – (VETADO)

    IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. 


    Avante!!!!!!!
  • Desde quando estado de necessidade é causa de exclusão da TIPICIDADE?! Para mim - e para o Código Penal - sempre o foi da ILICITUDE...

  • Resposta correta: B

    (b) a caça para fins de extração de peles, devidamente autorizada pelo IBAMA.)

  • A questão está mal elaborada, uma vez que não se trata de atipicidade da conduta como alude o seu enunciado. Todavia, esse equívoco não compromete a compreensão da questão pelo candidato, que deveria saber que, em certos casos – previstos no art. 37 da lei nº 9605/98 -, o abate de animais não configura crime, seja por haver estado de necessidade, seja por existir inexigibilidade de conduta diversa. Vale dizer, o abate não configura crime por estarem presentes casos de exclusão da ilicitude ou de exclusão culpabilidade. Nesse sentido, transcreva-se na íntegra o mencionado artigo e seus incisos, dentre os quais não se encontra a assertiva feita no item (b) da questão. Vejamos:

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    III – (VETADO)

    IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.


    Resposta: (b)


  • questão mal formulada

  • Claro que é a B. Que bem jurídico alheio está sendo sacrificado?Quando se diz caça, se diz de um animal sem dono. Outro fato, desde quando pele sacia alguma necessidade humana? 

  • quem fez essa questão não conhece o conceito analítico de crime.

  • Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente:
    Pena - reclusão, de um a três anos, e
    multa.

  • pensei que fosse a letra A =(

     

  • Não sei onde está o erro da letra C.

  • Leandro Quariguazi,

    A questão diz que tal item NÂO se inclui em atipicidade, pois a letra C se inclui na atipicidade, vide art. 37, II da lei 9605/98. Abç.

    Vejamos: não é crime o abate de animal quando realizado...

    I...

    II-para proteger lavouras, pomares e rebanhos de ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente.

    III- vetado

    IV...

  • Estado de necessidade é caso de ATIPICIDADE? buguei...

  • Caça para fins de extração de peles (mesmo que autorizada pelo IBAMA)?

    Isso jamais poderia representar uma conduta sob estado de necessidade!

    Confira no art. 37:

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.

    Resposta: b)

  • E O "devidamente autorizada pelo IBAMA."????

  • Gente, a questão trata de atipicidade da conduta pois está de acordo com a lei nº 9.605/98, art. 37 que diz:

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    III – (VETADO)

    IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.

  • Previsto no art 29? pensava que era no art 37

  • Art. 37, lei 9.605/98

    Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.

    A banca citou erroneamente o art. 29!

    Mateus 5:1-12

  • Gabarito: B

    A caça para fins de extração de peles, devidamente autorizada pelo IBAMA, NÃO ESTÁ PREVISTA NO ARTIGO 29 DA LEI Nº 9.605/98.

  • Conduta fomentada ou tolerada pelo Estado não pode ser considerada típica (tipicidade conglobante).

    A questão deveria ser anulada, pois a "B" (autorização do IBAMA) também é causa de exclusão da tipicidade.

  • Banca pequena é igual intestino grosso.

  • Só um detalhe, pode se usar peles dos animais para se proteger do frio.

ID
785074
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.343/2006, o usuário de drogas, como tal:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C
    Usuário de Drogas esta penalmente tipificado no art. 28 "Caput" e por isso é crime.
    As penas imposta sao:
    I - advertência sobre os efeitos das drogas;
    II - prestação de serviços à comunidade;
    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
    Obs.: Nao há pena privativa de liberdade.
  • essa questão deveria ser anulada, vez que a alternativa A está correta também.
  • As duas questões estão corretas, A e C, visto que está subentendido que o usuário de drogas pratica crime de acordo com a lei 11.343/2006.
  • Embora errei a resposta, mas analisando-as a alternativa C é mais completa que a alternativa A - por isso a C é a plenamente correta.
  • As letras A e C respondem a questão mal elaborada, não importando se a letra A está menos completa ou não. Não deixam de estar corretas cabendo recurso.
  • Essa foi a pior questão já elaborado sobre o tema, porque o enunciado não menciona a conduta do agente. Afinal, usar droga não é crime, o que é crime é portar, comprar, guardar etc. O enunciado diz "usuário" e não informa a conduta, sendo a unica possível "usar droga". Usar não é crime.
  • 11343/2006
    Art. 28.
     Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas

    Cadê o verbo  usar??? Se trata de PORTAR drogas para o consumo.

    Gabarito deve ser alterado....
  • Que o art. 28, LD é crime, não se discute. Claro que é, o sujeito não pode receber PPL - esta questão já está superada.
    Todavia, analisando a questão, ela pergunta, enfaticamente se o "usuário de drogas, como tal" pratica crime. A expressão "como tal" refere-se, claramente, a quem usa droga. E, como sabido, quem simplesmente USA droga não pratica crime, pois que o verbo USAR não está contido dentre as condutas do art. 28, LD. Pune-se os demais verbos, como trazer consigo, adquirir etc. 
    Para mim, por mais simples que seja a questão, muito mal formulada ao usar a expressão "como tal". 
    Abs!
  • Questão no mínimo confusa, naturalmente sujeita a questionamentos.
    Isso porque existe uma certa dissonância entre os textos legais, consoante vejamos:

    O título do capítulo III do 3º título da Lei 11.343/06 (art. 27 e seguintes) menciona no texto "dos crimes e das penas", entretanto, o artigo 1º do Decreto-Lei 3.914/1941 (LICP) estabelece claramente a forma de caracterização do crime (penas de prisão ou detenção) e contravenção.

    Respeitadas as opiniões contrárias, a questão em referência é no mínimo "questionável".
  • Certo é que, as opções "A" e "C" estão corretas. No entanto, entende-se que a banca queria a "mais certa" ou "mais completa", onde se encaixa a letra "C".

    É fato que o art  28 da lei 11343/06 trata-se de crime, pois esta no capítulo III da lei, "Dos Crimes e Das Penas", e por conta de hermeneutica jurídica, onde se lê no caput do art 28 "para consumo pessoal" deve se entender por USUÁRIO, sendo então criminalizado o "uso" e penalizado na forma dos incisos do art 28:
    I - advertência sobre os efeitos das drogas;
    II - prestação de serviços à comunidade;
    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    Desta forma fica claro que, mesmo sendo um fato típico, não há a previsão de pena privativa de liberdade.

    Bons estudos a todos!!
  • A alternativa E também está correta, sendo as penas do direito penal: Reclusão,Detenção e  Prisão simples.
    Segundo a Lei  11.343/06 na figura do porte de drogas para uso próprio, É UM TIPO PENAL, porem houve uma despenalização.
  • O art. 28 da Lei nº 11343/06 não descriminalizou a conduta de “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. O que sucedeu foi o abrandamento da reprimenda legal, uma vez que se excluiu do rol das penas cominadas as penas privativas de liberdade. Com efeito, nos termos do referido diploma legal, as penas pela conduta ora tratada passaram a ser: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à comunidade e; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.


    Resposta: (c)


  • Calma docinho, vc está muito nervosa.

     O STF usa o termo DESPENALIZAÇÃO ao se referir não ser mais cabível a pena de privativa de liberdade ao crime de uso, embora caiba aquelas medidas posta no art. 28. Já a doutrina, prefere usar o termo DESCARCERIZAÇÃO, por esse mesmo fato de existir pena, só que não privativa de liberdade.

  • Essa dava pra matar por conta que a C é a mais correta.

    No entanto tá complicado saber quando que a banca vai cobrar como certo a "despenalização".

    Essa questão está simplesmente tosca.

  • Questão com o GABARITO INCORRETO sem a menor sombra de dúvidas.. A alternativa correta é a letra B.

    Se eu, por exemplo, como autoridade policial, me deparar com uma pessoa que afirma ter há poucos instantes cheirado cocaína, não vou poder fazer nada. Tal pessoa é usuária, mas não cometeu crime se por exemplo um amigo pois o entorpecente em uma mesa e a pessoa inalou esta porcaria...

    O direito não pune o autoflagelo... O que se pune é a conduta de circular por aí com drogas.. como mencionado, portar drogas, ter em depósito etc, para consumo próprio... 

    Essa era mais uma questão que eu recorreria ao Judiciário se tivesse ficado por uma questão no concurso.


    Bons estudos!

  • questão bost....!


    ricardo: reveja doutrina majoritária!

    é crime = descarcerizado! 

  • Olhei a banca e marquei C, mas está totalmente errado.

    Amigos, USAR DROGAS NÃO NUNCA FOI, NÃO É E NUNCA SERÁ CRIME, conforme determina PRINCÍPIO DA ALTERIDADE.
    Observem que o artigo 28 não possui o núcleo "usar".
    Esse entendimento também é adotado pelo ilustre doutrinador Bezerra da Silva, senão vejamos:
    "Malandro é malandro
    Mane é mane
    Aí doutor esse malandro é de verdade
    Não sobrou nem a piaba
    Não tem flagrante porque a fumaça já subiu pra cuca"
  • Mais um examinador vacilando no princípio da reserva legal

  • Assim como os colegas Klaus N e a andreialuiza sobrenome, pergunto cadê o verbo "usar" no art. 28? 

  • Entendo que: para consumo pessoal = usar

    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

     

  • NÃO HAVERÁ PRISÃO DE USUÁRIO DE DROGAS, MAS NÃO SIGNIFICA QUE O MESMO NÃO DEVE SER APRENDIDO e ser elaborado um termo circunstanciado. 

  • Questão mal formulada. O que é punido é o porte de drogas para consumo pessoal. O próprio consumo não é punído.
    Tanto que se o legislador o quisesse colocaria no tipo: Portar drogas para consumo pessoal ou consumir.

  • A questão está perguntando segundo a Lei nº 11.343/2006, o usuário de drogas...

     

    Ela não está descrevendo nenhum dos 4 nucleos do art. 28, apenas esta perguntando de maneira bastante objetiva e direta o que a lei diz quanto ao usuario.

     

    E a unica resposta possível é a alternativa C.

  • Eita, quem fez essa questão é doente, só pode. Independente da modalidade de pena, o autor do art 28 comete crime. Por que a letra A estaria errada?! Só estaria caso tivesse operado o abolitio criminis ao porte de drogas para o uso próprio, que obviamente não é o caso. Li ela de prima e já a marquei. Ainda tem gente defendendo a questão kk Questão não perguntou nada sobre o núcleo do tipo ou a modalidade de pena.. ah vá!

  • De acordo com a Lei nº 11.343/2006, o usuário de drogas pratica crime, não sendo passível, porém, de pena privativa de liberdade!

    Ao invés da aplicação da pena privativa de liberdade, a Lei passou a adotar a aplicação de medidas substitutivas ou alternativas:

    Art. 28. Quem ADQUIRIR, GUARDAR, TIVER EM DEPÓSITO, TRANSPORTAR ou TROUXER CONSIGO, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    Resposta: c)

  • O artigo 28 da lei de drogas que se refere ao posse ou porte de drogas para consumo pessoal foi despenalizado segundo STF e STJ não havendo pena privativa de liberdade e sim penas restritivas de direitos.

  • Usar droga é fato atípico, porem o usuário deve executar qualquer um dos nucleos do artigo 28 para consumo pessoal, logo é punível, sendo assim a conduta é tipica , mas nao cabe restrição de liberdade

  • ah tá e qual o erro da A?
  • Hoje, essa questão seria passível de recurso. Há dois entendimentos sobre esse assunto. O primeiro, de que o verbo "usar" não está escrito no art. 28 da lei 11.343/06, logo, usar, não seria considerado crime. Por outro lado, há outra corrente que percebe o art.28 como aplicável ao usuário, pois não daria para usar a droga sem portá-la consigo, necessariamente. Entretanto, havendo a despenalização da conduta, sem pena restritiva de liberdade para o usuário. Apenas havendo penas restritivas de direitos.


ID
785077
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal

De forma a castigar seu filho de treze anos por ter lido revistas de conteúdo homoerótico impróprio para sua idade, José Haroldo decide colocar a cabeça do garoto na privada e puxar a descarga, colocar água fervente na região genital, bem como lhe dá uma surra. O garoto é internado com fraturas nos braços e nas pernas, queimaduras de segundo grau na região genital e nas coxas e rotura do baço. Ouvido em sede policial, José Haroldo confessa a surra, informando ao delegado que não iria deixar o filho se tornar um pervertido, mesmo que tivesse que matá-lo. Na hipótese, José Haroldo cometeu o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Não confundir o crime de maus-tratos com o crime de tortura: se o meio empregado é muito intenso, estará configurado o crime de tortura. A intensidade do sofrimento físico e mental sentido pela vítima é o que diferencia este crime do crime de maus-tratos.
    lei 9455 artigo 1-  II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

      § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
    Avante!!!!



     



  • Resposta: B
    Questao tranquila que pode ser acertada pelo art. 1, II da referida lei de tortura:
      II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo
  • Lei 9455/97 - Tortura

    "...

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
    ...


    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
    ...

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;"
  • Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. MAUS TRATOS. ART. 136, § 3º, DO CP. ADITAMENTO À DENÚNCIA ATRIBUINDO CRIME DE TORTURA. ART. 1º, II, DA LEI 9455/97. REJEIÇÃO. CABIMENTO DO RECURSO. INVIABILIDADE DE MUTATIO LIBELLI. O recurso cabível para atacar decisão que não recebe/rejeita aditamento à denúncia é o Recurso em Sentido Estrito, interpretação extensiva do art. 581, I, do CPP. Recurso conhecido. No mérito, inviável a imputação da mutatio libelli apresentada pelo Ministério Público. O crime de maus tratos previsto no artigo 136 do CP impõe que o excesso agressivo ocorra com vistas à educação, ensino, tratamento ou custódia, o que se coaduna, ao menos em tese, com a conduta descrita na exordial acusatória, contrastada com o substrato probatório carreado aos autos. Para o delito de tortura-castigo (art. 1º, II da Lei 9.455/97) é imprescindível que a vítima seja submetida a intenso sofrimento físico ou mental, além da presença do elemento subjetivo de fazer padecer a vítima a pretexto de castigo, o que não se verifica, ao menos por ora, no caso em tela. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso em Sentido Estrito Nº 70046786331, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jayme Weingartner Neto, Julgado em 22/11/2012)
  • A prática de atos violentos contra crianças e adolescentes, sob forma de agressão física, sexual, psicológica, podem ser enquadradas como crime de maus-tratos previsto no artigo 136, do Código Penal, ou crime de tortura-castigo, inserida no inciso II, do artigo 1º, da lei nº. 9.455/97.A distinção entre os crimes de maus-tratos e tortura-castigo deve ser encontrada no elemento volitivo do agente e no resultado provocado na vítima. Basicamente o abuso no direito de corrigir para fins de educação caracteriza maus-tratos. Já quando o abuso ocorre com o objetivo de castigar a pessoa subordinada fazendo-a sofrer por mero prazer fica caracterizado o crime de tortura que possui uma pena maior por ser um crime com maior seriedade. Uma diferença importante está nos meios de cometimento do crime que no artigo 136 do Código Penal são: privação de alimentação, privação de cuidados indispensáveis, sujeição a trabalho excessivo ou inadequado, e abuso dos meios de correção e disciplina. Já no delito de tortura os meios  são mais graves: mediante violência e grave.
  • Sera que alguem pode me tirar uma dúvida,.............. tem um crime que aumenta a pena no tocante ao adolescente, nao dizendo nada a respeito de criança.......nao me lembro, mas tem!!! alguem lembra??

    grata
  • b) CERTA - tortura, como aumento de pena por ter praticado o crime contra adolescente.

    Lei 9.455/97 - Art. 1º Constitui crime de tortura:
    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, ADOLESCENTE ou maior de 60 (sessenta) anos; 
    (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

  • Tudo bem que a alternativa "b" era a mais correta, contudo, pelo contexto fático narrado na questão, no meu ponto de vista, teria que ser "tortura qualificada pela lesão grave (parágrafo terceiro), com a causa de aumento por ter sido praticado contra adolescente. Pois, relatar simplesmente "tortura" imputa que não incidiu a qualificadora da lesão.
  • Na tortura o sofrimento é intenso!!!
  • Caro, Frederico. Só a título de esclarecimento, não se diferencia o Crime de tortura em relação ao de maus trato, pela a intensidade da lesão por exemplo. Para configurar o crime de Tortura tem que haver a finalidade de castigar, ou conseguir confissão e entre outros motivos. Verifiquei que em alguns blogs jurídicos existem equivocos como no seu comentario, mais a lei é muito cara nessa passagem.

     Art. 1º Constitui crime de tortura:

            I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

            a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

            b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

            c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

            II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

  • Art. 1º, II, da Lei 9.455/97:
    Tortura-castigo
     
     
    Art. 1º Constitui crime de tortura:
     
    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
     
    Sujeito ativo: crime próprio → exige-se uma especial qualidade do agente → ter uma relação de guarda, poder ou autoridade para com a vítima;
     
    Sujeito passivo: a vítima deve ter uma relação para com o agente;
     
    CRIME BIPRÓPRIO;
     
    Exemplo: pais, babá, professor, médico, enfermeiro, diretor de colégio interno, tutor;
     
    CESPE: Considera o agente penitenciário como autor da tortura-castigo;


    Sobre a vítima ser adolescente:
     
    § 4º do Art. 1º da Lei 9.455/97: Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
  • Ao meu ver a alternativa D é a mais correta pelas seguintes obsevações:

    1- O agente não foi movido por sadismo, ele tinha intenção de correção do filho, vejam:

     No meu ponto de vista, definitivamente não é crime de tortura, mas crime de maus tratos, vejam:

    Art. 136. Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina.

    2- O crime de tortura não se caracteriza em razão de orientação sexual, o que ao meu ver a questão deixou a entender quando afirmou que o garoto estava vendo  revistas de conteúdo "homoerótico", o que quer dizer de conteúdo homossexual.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

      I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

     c) em razão de discriminação racial ou religiosa;



    Abç

  • Se fosse elaborada por uma banca séria, o crime seria MAUS TRATOS.

  • Desculpe, mas vou ter que discordar com você FUTURO FEDERAL, mesmo que outra banca coloca-se a resposta como crime de maus-tratos o fato teria que a acontecer todos os dias sucessivamente e no caso hipotético que foi dado na questão e de um fato que aconteceu devido ao garoto ter lido revista inapropriada para a idade da criança .


    Fé,Força e Foco meus caros amigos!

  • Na questão vem explícito castigar..... Pra mim é tortura....

  • Letra b), pois:

        Art 1º inciso II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.


    Abs!

  • O crime praticado por José Haroldo foi o de tortura, conforme tipificado no inciso II do art. 1º da Lei 9.455/97: “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”. Q conduta criminosa narrada na questão sofre a incidência de uma causa de aumento de pena, nos termos do parágrafo quarto do referido dispositivo legal, porquanto a vítima é adolescente. Senão vejamos: “(...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: (...) II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, ADOLESCENTE ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)”.

    A conduta ora examinada, não se subsume ao tipo penal do art. 136 do Código Penal que tipifica o crime de maus tratos, uma vez que o enunciado da questão indica que o que o elemento volitivo do agente era o de impingir sofrimento físico como forma de aplicar um castigo. Na hipótese de crime de maus tratos, não há a intenção de causar sofrimento, mas apenas se extrapola nos meios de correção disciplinares, de forma a expor a vida ou a saúde da vítima a perigo.

    Resposta: (b)


  • APELAÇÃO CRIMINAL. IMPUTAÇÃO DE TORTURA-CASTIGO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE MAUS TRATOS. DISTINÇÕES ENTRE MAUS TRATOS, TORTURA E LESÃO CORPORAL NO CONTEXTO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. CONFIGURAÇÃO, NO CASO, DE LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. PRELIMINARES REJEITADAS. INOBSERVÂNCIA DO ARTIGO 212 DO CPP.

    (...)MÉRITO. MATERIALIDADE E AUTORIA. Prova robusta, conforme auto de exame de corpo de delito, fotografias, confissão da ré, depoimentos da vítima e testemunhas. TIPICIDADE. Diretrizes para juízo de adequação típica na constelação fática que envolve violência nas complexas relações socioafetivas entre pais/mães e filhos: (i) o crime de maus tratos, no abuso dos meios de correção (art. 136, § 3º, do CP), é de incidência excepcionalíssima e de aplicação subsidiária, para situações de meras vias de fato no âmbito doméstico ou lesões de baixo conteúdo de injusto, evidenciado e pertinente o fim educativo; (ii) o crime de tortura (art. 1º, II, e § 4º, II, Lei nº 9.455/97), tipifica-se nos casos em que o domínio parental, orientado para castigar ou prevenir condutas filiais e externalizado por meio de violência ou grave ameaça, substancia-se em resultado de intenso sofrimento físico ou mental; (iii) quando materializadas lesões corporais na atuação dos pais sobre os filhos, mas não na extensão e/ou intensidade exigíveis para o gravoso patamar da tortura, a desclassificação primária ocorre para lesão corporal no contexto de violência doméstica (art. 129, § 9º, CP). Diferenças, quanto ao art. 1º da Lei nº 9.455/97, entre as figuras do inciso I (tortura-de-finalidade-hedionda) e do inciso II (tortura-castigo/prevenção). A segunda abarca fins eventualmente pedagógicos, em situações socioafetivas sutis e complexas, a aumentar, na ponderação, as exigências típicas, para densificar maior conteúdo de injusto. Não é a finalidade educativa (elemento subjetivo) que diferencia a tortura-castigo dos maus tratos, e sim a gravidade objetiva da conduta, a par do elemento normativo intenso sofrimento, que vai discernir se o mesmo fenômeno (determinada lesão, v.g.) vai plantar raízes numa ponta ou noutra do espectro tipológico, ou permanecer a meio termo, na órbita das lesões-violência doméstica. E a finalidade transcendente (para castigar/educar) não é incompatível com motivação banal ou desproporcional e tampouco anula o dolo de lesão. RECURSO DA DEFESA DESPROVIDO E RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelação Crime Nº 70058020322, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jayme Weingartner Neto, Julgado em 29/05/2014)

    (TJ-RS - ACR: 70058020322 RS , Relator: Jayme Weingartner Neto, Data de Julgamento: 29/05/2014, Terceira Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/07/2014)

  • Muito capciosa questão. Fazendo uma comparação entre o art 1º, inciso II, da lei 9.455/97 (lei de tortura), e o art. 129, paragrafo 9 (lesao corporal), conclui-se que em ambos os intitutos, a conduta é praticada contra pessoa da familia (descendente no caso em tela). Entretanto, o que torna a alternativa C incorreta, é que o paragrafo 9º do art. 129 não se trata de QUALIFICADORA, e sim de caso de AUMENTO DE PENA.
     

  • Discordo do gabarito e ratifico o comentário da colega Dianne Araújo.

  • b) tortura, como aumento de pena por ter praticado o crime contra adolescente.

  • RESPOSTA B

    Art. 1º Constitui crime de tortura:
    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    É a chamada tortura disciplinar. É o único crime de tortura que é próprio ao invés de comum, pois exige a posição de garante.

  • TORTURA CASTIGO (Crime Próprio)-> Quem tem o dever de proteger, submete vítima a intenso sofrimento físico ou mental.

    Aumento de Pena: Adolescente.

     

  • Muitos colegas comentaram discordando do gabarito, porém, a doutrina entende que a diferença entre o crime de maus-tratos e o de tortura castigo é justamente a INTENSIDADE do sofrimento.

     

    Ora, creio que colocar a cabeça do garoto na privada, jogar água fervente na região genital e dar uma surra seja configurado como alta intensidade de sofrimento, ou não?

     

     

    Gabarito correto, letra B.

     

     

    Fonte: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121927809/qual-a-diferenca-entre-o-crime-de-tortura-castigo-e-o-crime-de-maus-tratos

  • Art. 1°, § 4°, II, lei 9455/97. Letra B.

  • Aumento de 1/6 a 1/3


ID
785080
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Proprietário de empresa de segurança deixa de comunicar furto de munição de seu estabelecimento à Polícia Federal. Na hipótese:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do desarmamento
    Omissão de cautela

     

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.


    Avante!!!!!
  • Resposta: B
    Questao tranquila que pode ser acertada pelo art. 13, Paragrafo único:
      Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
  • Além do art.13, que tipfica tal conduta, há expressa previsao no Estatuto do Desarmamento sobre essa omissao - em seu art.7º,§ 1º:
     
    § 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Leisem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, SE DEIXAR de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
  • corrigindo a resposta do francis o gabarito é a letra E.

  • A resposta correta é alternativa " E "
  • "...arma de fogo, acessório ou munição..."
  • Responde por crime de omissão de cautela o diretor ou proprietário de empresa de segurança e transportes de valores que deixa de registrar ocorrência policial e de comunicar a PF furto, perda, roubo e outras formas de extravio de arma de fogon acessório ou munição que estejam sob sua guarda. É bom lembrar que isso deve ser feito nas primeiras 24h depois de ocorrido o fato.
  • A conduta em epígrafe se adequa perfeitamente ao parágrafo único do crime de omissão de cautela.
  • Complementando:
    Consumação– A consumação só se dá 24 horas depois de ocorrido o fato porque o crime é deixar de comunicar o fato nas primeiras 24 horas. Enquanto isso, não há crime. Portanto, nós estamos aqui diante de um crime a prazo, crime que só se consuma após um determinado tempo.

    Bons Estudos
  • Questão tão tranquila, que o colega Francis acabou errando-a.

    Não se preocupem, isso acontece com bons concursandos.

    Avante rumo à aprovação !!!
  • Comete SIM o crime por omissão de cautela. Art. 13 do EStatuto do Desarmamento!!! ARma ou munição é a mesma coisa pra lei!

  • A conduta narrada no enunciado da questão encontra-se tipificada na lei nº 10826/03 – que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências. É uma conduta que, nos termos do parágrafo único do art. 13, faz com que “o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato” incorram nas mesmas penas do crime de omissão de cautela tipificado no caput  do art. 13: “Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedadePena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Não é correto atribuir o nomen iuris da conduta prevista no parágrafo único do art. 13 de omissão de cautela, como consta no item (e), apontado como correto pelo gabarito da questão. O crime de omissão de cautela é o descrito no do caput. O previsto no parágrafo único não vem denominado juridicamente. Todavia, essa mera filigrana não prejudica a compreensão da questão.

    Resposta: (e)


  • Art. 13, § único, lei 10.826/03. Letra E.

  • Convém anotar um pequeno detalhe do art. 13:

    Conforme noticiado no p.ú do art 13, os objetos matérias tutelados são: arma de fogo, munição e acessórios. Ao passo que no caput, este inclui somente arma de foto.


ID
785083
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Autorização; licença:

Alternativas
Comentários
  • TJSP - Apelação: APL 66568220098260575 SP

    Ementa

    Mandado de Segurança Reformas de túmulos no Cemitério Municipal - Insurgência contra morosidade na apreciação de requerimentos para obtenção de licença Ato administrativo vinculado e definitivo Comprovação das exigências legais, não desmentida pela impetrada - Recurso improvido.
  • Interessante questão, a banca além do conhecimento na matéria administrativa cobrou um pouco de português também.

    O pronome aquele se refere ao primeiro elemento citado, e o pronome este se refere ao último.

    Ps: O QC podia colocar umas contas mais facéis de resolver para confirmar o comentário,  tive que usar a calculadora rsrsrrsrs
  • ATOS NEGOCIAIS -

                     São aqueles que visam a concretização de negócios jurídicos públicos, de interesse da Administração e do próprio administrado, regidos pelo direito privado (civil e comercial), ou seja, são declarações de vontade da autoridade administrativa, destinadas a produzir efeitos específicos e individuais para o particular interessado, mas não se confundem com contratos administrativos.

    Autorização - É o ato administrativo discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço, ou a utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona aquiescência prévia da Administração, tais como o uso especial de bem público, o porte de arma, o trânsito por determinados locais, etc. Licença - É ato administrativo vinculado e definitivo, pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como p. ex., exercício de uma profissão, construção de um edifício em terreno próprio, etc.

    A parte sublinhada mostra porque a resposta correta é a letra a.

  • As definições sobre '' Ato Precário '' e '' Definitivo '' eu compreendi !

    Alguém poderia me esclarecer se , em relação à LICENÇA , esta poderia vir a ser REVOGADA ?
    Haja vista que a mesma pode ser passível de CONVALIDAÇÃO , desde que '' Não acarrete lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros ''
    e seja '' Defeito sanável ''
    Vejo várias questões abordando sobre essas licenças ( contrução de edifícios por exemplo ) !
    Se um agente , que não tinha competência para tal ato , defere licença para constuir e 3 anos depois a administração descobre , o ato poderá ser CONVALIDADO diante da BOA FÉ do requerente certo ? Mas ele poderá ser REVOGADO ?

    Obrigado.

    Att.
  • respondendo a pergunta do Thiago, se a LICENÇA pode ser REVOGADA:
    A LICENÇA É CONSIDERADO UM ATO VINCULADO E DEFINITIVO;
    VINCULADO POIS HÁ PARA O ADMINISTRADO DIREITO À SUA OBTENÇÃO E
    DEFINITIVO POIS O INTERESSE PREPONDERANTE É O DA COLETIVIDADE
        E OS ATOS NEGOCIAIS DEFINITIVOS TAMBÉM SÃO PASSIVEIS DE REVOGAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO EM VIRTUDE DO INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE, MAS, AO CONTRÁRIO DO QUE OCORRE COM OS ATOS PRECÁRIOS, A REGRA GERAL, AQUI, É O CABIMENTO DE INDENIZAÇÃO PELOS PREJUÍZOS DIRETAMENTE DECORRENTES DA REVOGAÇÃO.
    EXEMPLOS DE LICENÇA: LICENÇA PARA DIRIGIR, LICENÇA PARA CONSTRUIR E LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE DETERMINADA ATIVIDADE.

    fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO, série provas e concursos, GUSTAVO BARCHET.

    BONS ESTUDOS
  • O que eu gostaria de saber é o porquê desses trocadilhos pronominais. 
    A) Aquele ; este
    b) este; Aquele  
    Penso que não muda em nada a resposta a) e  b), salvo se houver um texto anterior que não vimos. 




     

  • Antônio,

    Sobre o que seu questionamento, o aquele se refere a algo distante e o pronome este se refere a algo próximo. Portanto, aquele se refere à autorização, enquanto que este se refere à licença. Dessa maneira, a alternativa b afirma que licença é ato administrativo precário, enquanto que autorização é ato administrativo definitivo. O que está errado.
  • Português ou Direito administrativo.

  • Gabarito: A.

    Um mnemônico que pode ajudar quanto à diferença entre Autorização e Licença:

    Las Vegas Ama seu Dinheiro!

    Licença é Vinculado - Definitivo.

    Autorização é Discricionário - Precário.

    Fonte (mnemônico): QC.

    Aquele: se refere ao termo mais distante - Autorização.

    Este: se refere ao termo mais próximo - Licença.

    Bons Estudos!

  • Fico revoltado com aulas como essa.
    Vc perde 50% do seu tempo ouvindo abobrinha.
    Professor de curso tem que ser direto, reto e focado em CONCURSO.
    Quem quer aprender "direito", tem que ir pra faculdade!
    Estamos aqui pra aprender a fazer prova e não virar advogados.

  • AUTORIZAÇÃO: Ato Discricionário- PRECÁRIO

    LICENÇA: Ato Vinculado- DEFINITIVO

  • A presente questão trabalha com as distinções atinentes aos atos administrativos de autorização e de licença. Ambos são classificados como atos negociais, porquanto a vontade do particular coincide com a manifestação de vontade administrativa, sendo certo que é o particular quem requer, primeiramente, a edição de tais atos, em seu favor.

    A principal diferença que costuma ser apontada pela doutrina recai sobre os aspectos de discricionariedade e vinculação. A licença é classificada como ato vinculado, na medida em que, presentes os requisitos legais, o particular faz jus à sua expedição, isto é, tem direito subjetivo à obtenção da licença. À Administração, por sua vez, cabe tão só apurar se os pressupostos legais estão preenchidos, caso em que deverá, de modo vinculado, expedir a licença.

    Já a autorização tem caráter discricionário, vez que o particular não tem direito subjetivo à sua obtenção. A Administração pode, à luz de critérios de conveniência e oportunidade, deferir ou não o pedido.

    De tal diferença fundamental, pode-se apontar outra, que é aquela preconizada na presente questão, vale dizer, levando em conta a precariedade ou definitividade de tais atos. No ponto, como a licença decorre de direito subjetivo, mediante ato vinculado, não está sujeita a revogação (salvo, excepcionalmente, no caso da licença para construir, quando ainda não iniciada a obra, segundo jurisprudência). Em não estando sujeita a revogação, pode-se dizer que a licença tende a ser um ato definitivo. Afirma-se que "tende a ser" porquanto, embora não sujeita a revogação, pode vir a ser cassada, acaso o particular descumpra alguns dos requisitos legais legitimadores de sua fruição.

    A autorização, por seu turno, dada a discricionariedade que lhe caracteriza, pode, em princípio, ser revogada a qualquer tempo, de modo que se mostra legítimo aduzir que se cuida de ato precário.

    Em suma, pois: enquanto a licença caracteriza-se pela definitividade, a autorização tem como nota marcante a precariedade.

    Com apoio nas premissas teóricas acima estabelecidas, e em vista das alternativas oferecidas pela Banca, pode-se perceber que a única correta é aquela indicada na letra "a".


    Gabarito do professor: A
  • Licença Vinculado e Definitivo (lembrar do táxi - se preencher os requisitos a adm. deve fornecer a licença e só perde se não cumprir os requisitos necessários).

    Autorização

    Discricionário e Precário

    Permissão

    DECOREBA!!!!

  • Espécies de Atos Administrativos

    Atos Normativos – Atos Externos: aqueles que contêm um comando geral do Executivo (presidente, governador e prefeito), visando a correta aplicação da lei; estabelecem regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma legal. Exs.: Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções (ministros, dirigentes de autarquias etc.), Deliberações, portarias 20% dos casos (de cunho geral), Instruções Normativas (diretor de Agências Reguladoras, Autarquias, Empresas Públicas, etc.)

    Atos Ordinatórios – Atos Internos (poder hierárquico): visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias 80% dos casos, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos.

    Atos Negociais (Tem declaração de vontade): aqueles que contêm uma declaração de vontade do Poder Público em concordância com a vontade do particular; visa a concretizar negócios públicos ou atribuir certos direitos ou vantagens ao particular. Ex.: Licença - vinculado - definitivo; Autorização – precário - discricionário; Permissão; Aprovação; Apreciação; Visto; Homologação; Dispensa; Renúncia;

    Atos Enunciativos (Não tem declaração de vontade, simplesmente é um reconhecimento do direito): aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre determinado assunto; NÃO SE VINCULA A SEU ENUNCIADO. Ex.: Certidões; Atestados; Pareceres. Certificam ou atestam uma situação pré-existente.

    Atos Punitivos: atos com que a Administração visa a punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos administrados (particulares) ou de servidores. É a APLICAÇÃO do Poder de Polícia e Poder Disciplinar. Ex.: Multa; Interdição de atividades; Destruição de coisas; Afastamento de cargo ou função.

  • Você esta confundido conclusão com termino, fim do processo. Quando o juiz vai dar uma sentença no processo, até no fórum a gente diz que o processo foi encaminhado para a conclusão do juiz

  • GENTE CONCURSO É PRA SER DIFICIL MESMO, SENÃO TODO MUNDO PASSAVA... BORA ESTUDAR PORTUGUES


ID
785086
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Concessionárias de serviço público; permissionárias de serviço público: na hipótese de dano a usuário:

Alternativas
Comentários
  • artigo 37 CF-§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
    Na Constituição de 1988, que passou a estender a responsabilidade civil objetiva às pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos. Determinados serviços públicos, os não essenciais, ao contrário dos essenciais - como concernentes à administração da justiça, à segurança pública etc. - podem ter as respectivas execuções delegadas aos particulares. Com o advento do regime militar, na década de sessenta, inúmeras empresas estatais foram criadas com a missão precípua de executarem esses serviços públicos, sob o regime de concessão. Essas estatais, hoje, estão sendo privatizadas. Mas isso nenhuma alteração traz no que tange à responsabilidade civil dessas empresas prestadoras de serviços públicos. O que submete essas empresas ao regime da responsabilidade objetiva, previsto no Texto Magno, não é a natureza do capital, público, privado ou misto, mas, o fato de executar o serviço público. De fato, não seria justo, nem jurídico, submeter o terceiro, vítima da ação ou omissão do concessionário, à difícil tarefa de comprovar a culpa do agente só porque o Estado delegou ao particular a execução da obra ou do serviço. Por isso, as empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviços públicos respondemobjetivamente pelos danos causados por atos ou omissões de seus diretores, gerentes ou empregados.

    Avante!!!!!!!
  • TJSP - Apelação: APL 332856120038260007 SP

    Ementa

    Prestação de serviços. Indenização. Cabia à ré produzir a prova do fato impeditivo do direito do autor. Responsabilidade objetiva da permissionária de serviço público. Dano moral configurado. Recurso próvido, em parte.
  • Esse parágrafo do Direito Administratico Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, p.726, 2010, ajuda a resolver inúmeras questões sobre esse assunto, que com grande frequência perguntam sobre as concessionárias (como nesse caso) e também sobre as empresas públicas e sociedades de economia mista, vejam:
    "A responsabilidade civil objetiva aplica-se, como já dissemos, a todas as pessoas jurídicas de direito público - não importa a sua área de atuação - e às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, o que inclui tanto as empresas públicas e as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos (mas não as empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas), quanto as pessoas privadas delegatárias de serviços públicos (concessionárias, permissionárias e autorizadas)."
    GABARITO LETRA C
     
  • NOSSA, QUE QUESTÃO... QUE BANCA É ESSA... KKKKK

  • Se for dano com responsabilidade administrativa ou penal, seria responsabilidade subjetiva. Assim, a letra "e" também estaria certa.

  • Cara, ja ví banca ruim, mas como essa...Lixo !!!!

  • Art. 37, § 6°, CRFB. Letra C.

  • Em se tratando de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, incide a regra de responsabilidade objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, preconizada no art. 37, §6º, da Constituição de 1988, que abaixo reproduzo para maior comodidade do prezado leitor:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Pode-se, ainda, afirmar que, além de objetiva, referida responsabilidade é direta, isto é, não se trata de responsabilidade subsidiária, o que significa dizer que, primeiramente, é a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços quem deve responder pelos danos ocasionados a terceiros, e não o Estado (poder concedente), porquanto este sim responderá apenas em caráter subsidiário, se, e apenas se, a concessionária ou permissionária de serviços públicos não ostentar patrimônio suficiente para o pagamento da indenização devida.

    Firmadas estas premissas teóricas, conclui-se que a única alternativa correta, claramente, é aquela indicada na letra "c".


    Gabarito do professor: C
  • Interpretação de texto. kkkkkkkkk.

  • GABARITO: C

    Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Em se tratando de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, incide a regra de responsabilidade objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, preconizada no art. 37, §6º, da Constituição de 1988, que abaixo reproduzo para maior comodidade do prezado leitor:

    "Art. 37 (...)

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Pode-se, ainda, afirmar que, além de objetiva, referida responsabilidade é direta, isto é, não se trata de responsabilidade subsidiária, o que significa dizer que, primeiramente, é a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços quem deve responder pelos danos ocasionados a terceiros, e não o Estado (poder concedente), porquanto este sim responderá apenas em caráter subsidiário, se, e apenas se, a concessionária ou permissionária de serviços públicos não ostentar patrimônio suficiente para o pagamento da indenização devida.

    Firmadas estas premissas teóricas, conclui-se que a única alternativa correta, claramente, é aquela indicada na letra "c".


ID
785089
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A delegação de competência ocorre para:

Alternativas
Comentários
  • Considerando a abrangência do enunciado da questão, a banca opina por sua ANULAÇÃO.
  • Aguém me explica motivo dessa questão ter sido anulada.
  • Já foi explicado, com a justificativa DA BANCA, no comentário acima.
  • Se não houvesse anulação eu marcaria a letra E, pois tributar é concorrente aos Estados, DF e Municipios,de acordo com a CF.
  • preliminarmente o gab foi D


ID
785092
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A dispensa total do serviço até dez dias; o cancelamento de pena disciplinar: de acordo com o Regulamento do Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a opção "A", conforme os incisos III e IV do artigo 268, do Decreto 3044 de 22 de janeiro de 1980, vejamos:

    "Art. 268: São recompensas:
    ...
    III - dispensa total do serviço até dez dias;
    IV - cancelamento de pena disciplinar.".

  • Dispõe o art. 268 do Decreto 3044/80 (Regulamento do Estatuto dos Policiais Civis do estado do Rio de Janeiro): São: recompensas: I – agraciamento com medalhas de “Mérito Policial”, na forma instituída em lei; II – elogios individuais e coletivos; III – dispensa total do serviço até dez dias; IV – cancelamento de pena disciplinar.


  • São: recompensas:

    I – agraciamento com medalhas de “Mérito Policial”, na forma instituída em lei;

    II – elogios individuais e coletivos;

    III – dispensa total do serviço até dez dias;

    IV – cancelamento de pena disciplinar.

     

    Fonte: Art. 268, Incisos I ao IV, do Decreto n° 3.044/1980.

     

  • Nos moldes do art. 268 do Decreto Estadual nº 3.044, são recompensas:

    I – agraciamento com medalhas de “Mérito Policial”, na forma instituída em lei; II – elogios individuais e coletivos;

    III – dispensa total do serviço até dez dias;

    IV – cancelamento de pena disciplinar

    Sendo assim, ambos se caracterizam como recompensas.

  • Tem uma versão demo pra avaliação?


ID
785095
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito do mandado de segurança, analise os itens seguintes:

I. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.

II. Indeferido o pedido de suspensão de segurança ou provido o agravo contra a suspensão, não caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário.

III. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar cabe recurso de apelação.

Sobre os itens acima, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A LETRA D
    I - o processo de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo os habeas corpus.

    CORRETO, trata-se da literalidade do art. 20 da Lei 12.016/09.
    Art. 20.  Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.
    II - 
    Indeferido o pedido de suspensão de segurança ou provido o agravo contra a suspensão, não caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. ERRADO, contrário ao disposto no art. 15, § 1, da Lei 12.016/09.
    § 1o  Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário.
    III - 
    Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar cabe recurso de apelação. ERRADO, cabe agravo de instrumento, não apelação, conforme art. 7, §1 da Lei 12.016/2009.
    § 1o  Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
    Bons estudos!

  • I. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.
    ESTÁ CORRETA!!! 

    II. Indeferido o pedido de suspensão de segurança ou provido o agravo contra a suspensão, não caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 
    O ERRO ESTÁ NO "NÃO CABERÁ" E NA VERDADE CABERÁ PEDIDO DE SUSPENSÃO.

    III. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar cabe recurso de apelação
    CABERÁ RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO .
  • A questão versa sobre os dispositivos da Lei 12016/2009, que regula o mandado de segurança. Neste sentido, dispõe a Lei que: da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento (art. 7º ,§1º); que indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário (art. 15, §1º); e que os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus (art. 20, caput).


  • IMPORTANTE: Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.


ID
785098
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.429/92, o prazo de suspensão dos direitos políticos do agente que comete ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito é de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra E, como segue;I - na hipótese do art. 9° (Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei,,)
     perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
  • enriquecimento ilícito                                                     8 a 10
    dano ao erário                                                                5 a 8
    violação dos princípios                                                   3 a 5


  • Art. 12, I, lei 8429/92. Letra E

  • Os atos de improbidade administrativa que geram enriquecimento ilícito encontram-se listrados no art. 9º da Lei 8.429/92, razão por que a eles se aplicam, no tocante às penas cabíveis, as disposições do art. 12, I, do mesmo diploma legal, que abaixo colaciono:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;"

    Trata-se, portanto, de simples aplicação direta do texto legal, conclui-se facilmente que a única alternativa acertada é aquela contida na letra "e".

    Gabarito do professor: E
  • GABARITO: LETRA E

    DAS PENAS

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9º (Enriquecimento Ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; 

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • Mnemônico EPA

    E perceba que o mínimo do de cima é o máximo do de baixo.

    Enriquecimento ilícito (8 a 10)

    Prejuízo ao erário (5 a 8)

    Atentado aos princípios (3 a 5)

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • ART. 12 (LIA):

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Pertencerei pcerj


ID
785101
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Regime Jurídico Peculiar aos Funcionários Civis do Serviço Policial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei nº 218/1975), são transgressões de natureza média:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a letra: B, conforme artigos 14-inciso XIV e 15-§2º, do Decreto-Lei nº 218/1975.
  • De acordo com o Regime jurídico peculiar aos funcionários civis do serviço policial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei nº 218/1975), em seu art. 15, §2º, são de natureza média as seguintes transgressões: 

    XIII – valer-se do cargo com o fim ostensivo ou velado de obter proveito de natureza político-partidária, para si ou para outrem;

     XIV – simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever; 

    XV – agir, no exercício da função, com displicência, deslealdade ou negligências; 

    XVI – intitular-se funcionário ou representante de repartição ou unidade policial a que não pertença; 

    XVII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial;

     XVIII – deixar de concluir, nos prazos legais ou regulamentares, sem motivos justos, inquéritos policiais, sindicâncias, atos ou processos administrativos;

     XIX – participar de atividade comercial ou industrial exceto como acionista, quotista ou comanditário; 

    XX – deixar de tratar os superiores hierárquicos e os subordinados com a deferência e urbanidade devidas;

     XXI – coagir ou aliciar subordinados com objetivos políticos-partidários; 

    A única alternativa que possui somente transgressões de natureza  é a B. 

  • Dica: conforme o decreto 218/75, falou em politico-partidário, a transgressão será de natureza média.

  • A. apresentar parte, queixa ou representação infundadas contra superiores hierárquicos (GRAVE); maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial (MÉDIA).

    B. simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever (MÉDIA); coagir ou aliciar subordinados com objetivos político-partidários (MÉDIA).

    C. utilizar, ceder, ou permitir que outrem use objetos arrecadados, recolhidos ou apreendidos pela polícia (GRAVE); manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão de serviço (LEVE).

    D. dar, ceder insígnias ou carteira de identidade funcional (LEVE); deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas ou de pagar com regularidade pensões a que esteja obrigado por decisão judicial (LEVE).

    E. deixar de concluir, nos prazos legais ou regulamentares, sem motivos justos, inquéritos policiais, sindicâncias, atos ou processos administrativos (MÉDIA); interpor ou traficar influência alheia para solicitar acesso, remoção, transferência ou comissionamento (LEVE).

  • GABARITO: B

    simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever (MÉDIA); coagir ou aliciar subordinados com objetivos político-partidários (MÉDIA).

  • Uma dica boa é perceber que quando falar em "superior hierárquico" sempre será falta grave.

  • B- DL, 218, Artigo 16, XIV e XXI.


ID
785104
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os serviços de água e energia elétrica domiciliares são exemplos de serviços públicos:

Alternativas
Comentários
  • Considerando o entendimento do ilustre doutrinador Hely Lopes Meirelles, com relação aos serviços impróprios do Estado como delegáveis, o que dá margem de erro ao candidato, a banca opina pela ANULAÇÃO da questão
  • No conceito do Mestre Hely Lopes Meirelles (1995, p. 297)

    Serviços uti universi ou gerais: são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie. [...] Serviços uti singuli ou individuais, são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água, e a energia elétrica domiciliares




  • gabarito anterior a anulação é C


ID
785107
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A função policial se funda nos princípios da:

Alternativas
Comentários
  • TRF3 - AGRAVO DE INSTRUMENTO: AI 32060 SP 2010.03.00.032060-5 Ementa PROCESSO CIVIL: AGRAVO LEGAL. ARTIGO 557 DO CPC. DECISÃO TERMINATIVA. SERVIDORES. DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL. LEI 4.878/65, ARTS. 4º E 43, XIX. CONTROLE ELETRÔNICO DE PONTO. DECRETOS 1.590/95 E 1867/86.
    VI - Convém anotar, ainda, que, nos termos da Lei 4.878/65, "a função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade" (artigo 4º) e o policial não pode "deixar de comunicar, imediatamente, à autoridade competente faltas ou irregularidades que haja presenciado ou de que haja tido ciência" (artigo 43, XIX). VII - O policial federal, continuamente, deve manter-se em prontidão e exercer o seu mister sempre que se fizer necessário, o que só vem a reforçar a incompatibilidade do seu labor com o controle de jornada.
  • Devemos lembrar que os princípios da hierarquia e disciplina estão pautados na Constituição Federal  no capítulo que se refere às Forças Armadas, senão vejamos:
     

    Art 142 - CF/88- As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    Bons estudos!

  • Atenção galera!

    DECRETO Nº 3.044 DE 22 DE JANEIRO DE 1980
    REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS POLICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Art. 10A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei.
  • PREZADOS COLEGAS,
    Não vejo outra resposta correta que não LETRA C  !

    Pois é NOTÓRIO que o administrador no uso do poder disciplina DEVE se LIMITAR (estar JUNGIDO), ao aplicar um sanção, aos Princípios da LEGALIDADE E PROPORCIONALIDADE.

    LEGALIDADE - Não pode aplicar sanção que não esteja prevista em LEI. Sendo somente possível aplicar uma pena prevista na lei.

    PROPORCIONALIDADE - a pena tem que ser proporcional a gravidade do fato e da conduta do agente.

  • Em se tratando de questão formulada no bojo de concurso público para carreira policial do Estado do Rio de Janeiro, revela-se aplicável o Decreto 3.044/1980, que assim estabelece em seu art. 10:

    "Art. 10 – A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei."

    De tal forma, por expressa aplicação da legislação de regência do aludido ente federativo, conclui-se que só existe uma alternativa correta, qual seja, a letra "d".

    Gabarito do professor: D
  •  - A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei. 

  • DECRETO Nº 3.044 DE 22 DE JANEIRO DE 1980

    REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS POLICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Art. 10 – A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei.

    DECRETO-LEI Nº 218, DE 18 DE JULHO DE 1975

    Art. 9º - A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei. 


ID
785110
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Decreto-lei 220/1975 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro), são hipóteses de licença sem vencimento:

I. para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional; ou mandado servir em outras localidades se militar, servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular.

II. para desempenho de mandato eletivo.

III. a título de prêmio, pelo prazo de 3 (três)meses.

Dos itens acima, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Dispõe o art. 19 do Dec-lei 220/75 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro): Art. 19 - Conceder-se-á licença:

     I - para tratamento de saúde, com vencimento e vantagens, pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses;

     II - por motivo de doença em pessoa da família, com vencimento e vantagens integrais nos primeiros 12 (doze) meses; e, com dois terços, por outros 12 (doze) meses, no máximo; 

    III – à gestante, com vencimentos e vantagens, pelo prazo de seis meses, prorrogável, no caso de aleitamento materno, por no mínimo trinta e no máximo noventa dias, mediante a apresentação de laudo médico circunstanciado emitido pelo serviço de perícia médica oficial do Estado, podendo retroagir sua prorrogação até 15 (quinze) dias, a partir da data do referido laudo. (NR) 

    IV - para serviço militar, na forma da legislação específica;

     V - sem vencimento, para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em outras localidades se militar, servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular;

     VI - a título de prêmio, pelo prazo de 3 (três) meses; com vencimento e vantagens do cargo efetivo, depois de cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual ou autárquico do Estado do Rio de Janeiro; 

    VII - sem vencimento, para desempenho de mandato eletivo.

     VIII - sem vencimentos, para trato de interesses particulares. IX Sem vencimento, pelo prazo de cinco anos, prorrogável uma única vez, ao servidor da área da saúde, que for contratado por empresa ou aderir a cooperativa que administre hospitais públicos terceirizados, nos termos fixados em Lei, sendo-lhe garantida a contagem de tempo de serviço para fins de aposentadoria, se obedecido o que prevê o § 5º deste artigo. 

    Desta forma, apenas os itens I e II correspondem a licenças sem vencimento


  • Gabarito: C

  • A questão aborda LICENÇA SEM VENCIMENTO e de acordo com o DECRETO LEI 220/75 no seu artigo 19 as únicas opções, na questão, que tratam de licença sem vencimento, são os incisos V e VII logo, gabarito letra C

  • ERREI

  • ACERTEI

  • Item I. CERTO. A licença para acompanhar cônjuge se dará sem vencimento.

    Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    V- sem vencimento, para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em outras localidades se militar, servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular;

    Item II. CERTO. A licença para mandato eletivo se dará sem vencimento.

    Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    VII - sem vencimento, para desempenho de mandato eletivo.

    Item III. ERRADO. A licença prêmio se dará com vencimento e vantagens.

    Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    VI - a título de prêmio, pelo prazo de 3 (três) meses; com vencimento e vantagens do cargo efetivo, depois de cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual ou autárquico do Estado do Rio de Janeiro;

    Gabarito: Letra C. 

  • Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    V - sem vencimento, para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em outras localidades se militar, servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular;

    VII - sem vencimento, para desempenho de mandato eletivo.

    VIII - sem vencimentos, para trato de interesses particulares.

    IX Sem vencimento, pelo prazo de cinco anos, prorrogável uma única vez, ao servidor da área da saúde, que for contratado por empresa ou aderir a cooperativa que administre hospitais públicos terceirizados, nos termos fixados em Lei, sendo-lhe garantida a contagem de tempo de serviço para fins de aposentadoria, se obedecido o que prevê o § 5º deste artigo.

  • Gabarito Letra C

    I) CERTO - Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    V - sem vencimento, para acompanhar o cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou mandado servir em outras localidades se militar, servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular;

    -

    II) CERTO - Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    VII - sem vencimento, para desempenho de mandato eletivo.

    -

    III) ERRADO - Art. 19 - Conceder-se-á licença:

    VI - a título de prêmio, pelo prazo de 3 (três) meses; com vencimento e vantagens do cargo efetivo, depois de cada quinquênio ininterrupto de efetivo exercício no serviço público estadual ou autárquico do Estado do Rio de Janeiro;

  • HIPÓTESES DE LICENÇA SEM VENCIMENTO

    • Acompanhamento de cônjuge eleito para o Congresso Nacional;
    • Mandado servir em outras localidades, se militar;
    • Servidor público ou com vínculo empregatício em empresa estadual ou particular;
    • Desempenho de mandato eletivo;

ID
785113
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na aplicação de pena disciplinar, o motivo de força maior, plenamente comprovado, constitui-se em:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 893, DE 09 DE MARÇO DE 2001


    Artigo 34 - Não haverá aplicação de sanção disciplinar quando for reconhecida qualquer das seguintes causas de justificação:
    I - motivo de força maior ou caso fortuito, plenamente comprovados;
    II - benefício do serviço, da preservação da ordem pública ou do interesse público;
    III - legítima defesa própria ou de outrem;
    IV - obediência a ordem superior, desde que a ordem recebida não seja manifestamente ilegal;
    V - uso de força para compelir o subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade pública ou manutenção da ordem e da disciplina.
  • Os outros institutos são todos de direito penal.

    Não há que se falar em "pena" em sede de Direito Administrativo, mas tão somente em sanção.
  • Letra A
    Em caso de força maior, o agente está amparado pela lei mesmo em caso de cometimento de penalidade administrativa e verificada sua tipicidade, pois tal situação é atípica e isso, logicamente, deve ser levado em conta na hora da análise do PAD, se for o caso.
  • Atenção galera!

    DECRETO Nº 3.044 DE 22 DE JANEIRO DE 1980
    REGULAMENTO DO ESTATUTO DOS POLICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    DAS PENAS DISCIPLINARES

    Art. 19 – Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    § 1º - São causas de justificação:

    1 – motivo de força maior, plenamente comprovado;
  • Caros,

    Esta questão tentou de toda forma confundir o candidato. Se analisarmos o termo, "motivo de força maior" e fossemos levar para analise do penal, seria uma excludente de culpabilidade, automaticamente isentando o agente de pena. Como trata-se do poder disciplinar, podemos apenas pensar em sanções administrativas, sendo assim a única alternativa é a letra A.

    força e fé!
  • Por se tratar de questão formulada em concurso público para carreira policial do Estado do Rio de Janeiro, há que se aplicar o Decreto estadual 3.044/1980, mais precisamente, no caso, o disposto em seu art. 19, §1º, I, que assim estabelece:

    "Art. 19 – Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    (...)

    § 1º - São causas de justificação:

    1 – motivo de força maior, plenamente comprovado;"

    Tendo em vista, portanto, que o motivo de força maior, à luz da legislação de regência, constitui causa de justificação, é de se concluir que a opção correta corresponde à letra "a".

    Gabarito do professor: A
  • Art. 19 – Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    I – repercussão do fato;

    II – danos decorrentes da transgressão ao serviço público;

    III – causas de justificação;

    IV – circunstâncias atenuantes;

    V – circunstâncias agravantes;

    VI – a classificação da gravidade estabelecida no artigo 17.

  • MAIS UMA VEZ SA QUESTAO CONFUNDE MUITO AGENTE

    PQ QUANDO FALOU NA APLICACAO DE PENA DISCIPLINAR.PENCEI LOGO

    CIRCUNSTENCIASUSPENSIVA DE EXECUCAODE PENA PRA MIM FOI UMA PEGADINHA

  • Resposta correta encontra-se no artigo 19º, § 1º.

    Art. 19 – Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    § 1º - São causas de justificação:

    1 – motivo de força maior, plenamente comprovado;

    2 – Ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço, da ordem ou da segurança pública;

  • Art. 19 § 1º - São causas de justificação:

    1 – motivo de força maior, plenamente comprovado;

    2 – Ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço, da ordem ou da segurança pública;


ID
785116
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na aplicação do poder disciplinar, o administrador:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Ouso-me a discordar deste gabarito. Como assim não está jungido ao princípio da legalidade?

    => Acho que a alternativa D também está correta, ou é a única correta.
  • Não vejo lógica nesta resposta, de acordo com os dois artigos que colocarei abaixo, caso alguém entenda, me mande uma msg por aqui...

    Bons estudos.


    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal

         Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.



    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
  • JUNGIDO: mesmo que LIMITADO.

    "O poder disciplinar (trata-se, a rigor, de um poder-dever) possibilita à administração pública:

    a) Punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e,
    b) Punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vículo jurídico específico (...)."
    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 18º Ed, Revisada e Atualizada - pág. 227.

    Na aplicação do poder disciplinar, o administrador não está limitado pelo princípio da legalidade, mas, sim, ao da prorcionalidade. 

    Ele não pode exagerar na hora de punir alguém. Deve ser proporcional, afinal, não se deve matar formigas com bolas de canhão!  

  • Então, mas a adm. tb não pode punir ao seu bel prazer.
    Qualquer pena deve estar prevista em lei e a penalidade, ainda, deve ser motivada.
    Ou seja, o poder disciplinar, assim como toda a atuação da adm., está limitada pela legalidade.
  • Exato. A administração não pode punir a seu bel prazer!

    Mas o que limita a aplicação do poder disciplinar não é o princípio da legalidade.

    A atuação da administração é presumidamente legal e deve estar sempre de acordo com a Lei. Ou seja, por força do Princípio da Legalidade os agente públicos só agem quando existe lei que determina ou autoriza. Se a atuação dele estiver de acordo com a lei, pronto, é legal.

    Existe a previsão em lei do agente público aplicar punições. O que vai limitar a atuação dele é o princípio da proporcionalidade. Deve-se aplicar a sansão necessária para se atingir o fim/resultado necessário. O excesso é abuso de poder!

    Quando determinado servidor comete uma infração a administração é obrigada a puni-lo (vinculado), mas existe a discricionaridade na graduação da penalidade a ser aplicada.
    Ex.:

    Art. 129 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação das proibições: (...)

    Art. 130 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 dias.
     

    Cabe a administração julgar o tempo necessário da suspensão aplicada em cada caso. Ela não pode exagerar na hora de punir alguém. Deve ser proporcional, afinal, não se deve matar formigas com bolas de canhão!   

  • Como foi dito no comentário anterior, quanto ao Poder Disciplinar, em regra, ele é discircionário, mas essa discricionariedade é restrita:

    1. Se o servidor pratica uma infração funcional, o chefe deve instaurar o processo administrativo disciplinar, portanto a instauração do processo é VINCULADA.
    2. Já no que tange a classificação da infração administrativa, por não possuir conceitos rígidos (diferente do que ocorre no Direito Penal), o chefe poderá, verificando o dano e gravidade do ato, aplicar a melhor classificação ao caso concreto. Portanto, definir a infração é uma decisão DISRICIONÁRIA.
    => Neste momento é que estará a limitação pelo princípio da proporcionalidade.
    3. Por fim, no que tange a aplicação da pena à infração administrativa é VINCULADA, por já estar descrita na lei.

    Contudo, pelo acima exposto, acredito ser forçoso dizer que o princípio da legalidade não limita o Poder Discplinar. Ora, se a atividade de intaurar o PAD e aplicar a pena são VINCULADOS, e esta vinculação advém da lei, não vejo como estar afastada a legalidade na aplicação de tal Poder.

    Caso entendam o contrário, podem me mandar via mensagem!!!!! 

    Abraço


     
  • Aguardemos o gabarito definitivo. Haverá anulação.
  • Na minha hulmide opinião, acho que a questão não será anulada.

    Acredito que se trata mais de pegadinha de concurso, pois muitos, assim como eu, pensam que o poder disciplinar está ligado ao princípio da legalidade como é costumeiro com o Poder Punitivo do Estado, exercido pelo Poder Judiciário.

    Nas palavras de Marcelo Alenxadrino - Direito Administrativo Descomplicado, p. 226: "toda e qualquer pessoa está sujeita ao poder punitivo do Estado, ao passo que somente as pessoas que possuem algum vínculo jurídico específico com a administração são alcançados pelo poder disciplinar. Diz-se que essas pessoas - sejam agentes públicos, sejam meros particulares - ligadas ao poder público por um vínculo juríidico específico estão sujeitas à "disciplina interna" da administração. 
  • PREZADOS COLEGAS,
    Não vejo outra resposta correta que não LETRA C  !

    Pois é NOTÓRIO que o administrador no uso do poder disciplina DEVE se LIMITAR (estar JUNGIDO), ao aplicar um sanção, aos Princípios da LEGALIDADE E PROPORCIONALIDADE.

    LEGALIDADE - Não pode aplicar sanção que não esteja prevista em LEI. Sendo somente possível aplicar uma pena prevista na lei.

    PROPORCIONALIDADE - a pena tem que ser proporcional a gravidade do fato e da conduta do agente.
  • Na verdade para decifrar essa questão, o cabra tinha que saber o significado de jungido, que é de limitado como dito acima. Poxa! Coloca isso de forma certa não fique inventando caros entes do mal (examinadores). Aff
  • A questão está correta.

    O Hely Lopes fala exatamente isso:

    "Outra característica do poder disciplinas é o seu discricionarismo, no sentido de que não está vinculado à prévia definição da lei sobre a infração funcional e a respectiva sanção. Não se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica que domina inteiramente o Direito Criminal comum, ao afirmar a inexistência da infração penal sem prévia lei que a defina e apene: nullum crimen, nulla poena sine lege".

    Confesso que errei a questão, porque sempre fica difícil dissociar a atuação pública do conceito de legalidade, mas a legalidade da questão é nesse aspecto. O administrador não tem um "tipo" administrativo restingindo a sua atuação. Deve valorar, proporcionalmente, a conduta e aplicar a sanção que considerar adequada, de forma discricionária. A lei não vincula sua decisão.

    Na hora de marcar, fiquei tentada a marcar a letra A, mas não tive a coragem! Rs
  • Questão mal feita. O gabarito correto deveria ser a letra C.

    A ADM. Pública está sempre vinculada à legalidade, e com o Poder Disciplinar não é diferente, pois, ao se atestar a prática de ato ilegal, deve-se punir o agente. 

    A discricionariedade só existe quanto à pena a ser aplicada.

    Abraços.
  • assim como a maioria, também marquei a C, mas com disse o colega:

    Comentado por Andre Maximus há 9 dias.

    Na verdade para decifrar essa questão, o cabra tinha que saber o significado de jungido, que é de limitado como dito acima. Poxa! Coloca isso de forma certa não fique inventando caros entes do mal (examinadores). Aff

    nao da pra negar que fazer uma prova de concurso requer um bom conhecimento da lingua portuguesa, principalmente pra interpretarmos os textos.

    tem comentário dizendo que o poder disciplinar esta vinculado a legalidade. ou seja, mesmo após varios comentários, ainda assim, algumas pessoas nao entenderam a pegadinha da banca em por uma palavra que quase ninguem, ninguem mesmo, sabe. a questão esta correta. é tao dificil assumir que voce errou por nao saber o significado da palavra JUNGIDO..rsrs

    assume e será mais facil. a questao nao fala em vinculação mas em limitação e como ja foi muito bem explicado acima, nao precias de mais explicações. é uma típica questao que nao quer saber o seu conhecimento, mas simplesmente fazer voce errar assim com milhares de questões de centenas de concursos por aí

  • A limitação imposta pelo Princípio da Legalidade encontra-se na própria taxatividade em relação as penalidades anteriormente prevista.
    A exemplo de existir em um rol taxativo de penalidades a serem aplicadas, como a suspensão (exemplo da 8.112/90), ele estará escolhendo dentre as
    previstas (legalidade, sob a análise de critérios subjetivos) e após a determinação, utilizar-se-á da proporcionalidade quanto aos dias a serem aplicados, também dentre um limite legal que não poderá execeder a 90 dias (segundo o caso). A Legalidade e a Proporcionalidade impõem limites ao aplicador, ainda que a Legalidade seja em momento pretérito ao fato de punir e a Proporcionalidade posterior a ele, mas o limitam.
  • Em que pese o posicionamento adotado pela banca, em admitir a discricionariedade no poder disciplinar, daí ser jungido pelo princípio da proporcionalidade, uma assertiva do tipo " não está jungido ao princípio da legalidade" , em relação ao poder disciplinar, a meu ver não pode ser considerado correta. Vez que todos os atos administrativos é jungido pela legalidade. Não podemos nos esquecer que a própria discricionariedade decorre da lei.
    Bom, esse posicionamento de que há discricionariedade no poder disciplinar, salvo melhor juízo é de Hely Lopes meireles e me parece que no âmbito doutrinário, tradicionalmente  aceita-se isso.
    Entretanto, o STJ vem entendendo de modo de diverso ( vou achar os julgados e postá-los aqui)!  Neste caso, para o sofrimento dos concurseiros, devíamos atentar para o posicionamento da banca.




     

  • Sugiro que os colegas postem os links com o indicativo da resposta da banca sobre a questão.
  • Desde quando o Administrador Público não está limitado ao princípio da legalidade? O fato do Superior Hierárquico, ao aplicar sanções disciplinares aos seus subordinados, ter certa margem de discricionariedade, não significa que o fará sem observar a legalidade. Agir com discricionariedade não significa agir fora da legalidade. Aliás, a CF é taxativa ao submeter toda a Administração Pública, direta ou indireta, ao princípio da legalidade. 

    E tem gente que defende o gabarito?! Não acredito...

    Ademais, os princípios abordados não se excluem, devem, ambos, ser observado quando da aplicação de sanções. Imagina: Eu, Desembargador Corregedor do Tribunal de Justiça do Estado, diante de um processo disciplinar envolvendo serventuário da justiça, resolvo aplicar a sanção ao infrator de comprar uma caixa de kit kat por dia e sair distribuindo no semáforo (ou sinaleira), uma vez que eu não estou "jungido" ao princípio da legalidade. PARA NÉ!!!
  • Nunca farei um concurso desta banca.
  • Discordo desse gabarito.
    Como bem mencionado por alguns colegas acima, acho um tremendo exagero desconsiderar o princípio da legalidade no aludido ato administrativo.
    Não obstante laudáveis interpretações convergentes à  da banca, entendo que a legalidade é fundamento basilar de todo e qualquer procedimento administrativo.
    Dessa forma, não cabe mencionar na questão que o ato do administrador não está sujeito à legalidade. Atitude que induz o sujeito a erro.

  • CONCORDO COM O GABARITO LETRA A.

    Na aplicação do poder disciplinar, o administrador:
     a) não está jungido ao princípio da legalidade, mas, sim, ao da proporcionalidade.

    Traduzindo : O administrador NÃO ESTÁ LIMITADO ao principio da legalidade.
                         O administrador de forma ILIMITADA (= NÃO ESTÁ LIMITADO) está ligado ao principio da legalidade.

    2 parte:     O administrador está Jungido ( = LIMITADO ) pelo principio da proporcionalidade.
                        O administrador está LIMITADO pelo principio da proporcionalidade. ( NÃO PODE APLICAR O PODER DISCIPLINAR DE FORMA DISPROPORCIONAL, da forma que bem entender).

  • Cara companheira Mayara Tachy,

    Realmente, você está correta com relação à fundamentação de Helly Lopes Meireles utilizada pela banca. Entretanto, o que irrita é que é um posicionamento doutrinário descontextualizado e principalmente, MINORITARÍSSIMO! A doutrina moderna (AMPLAMENTE MAJORITÁRIA!) posicionada por José dos Santos Carvalho Filho é no sentido de que: “A avaliação conferida ao administrador para aplicar a punição não constitui discricionariedade como afirma a doutrina clássica (tradicional), pois o juízo de conveniência e oportunidade não existe, pois, limitado aos elementos do PAD. Portanto, sua conduta está vinculada.” (continuo aqui....”ao princípio da legalidade”).

    Seguindo tal raciocínio, a doutrina moderna (majoritária) diz que o poder disciplinar tem como característica geral a discricionariedade no que tange À ESCOLHA E GRADUAÇÃO DA PENALIDADE, pois, invoca-se o princípio da proporcionalidade.

    Agora, sinceramente, utilizar uma posição minoritária é uma sacanagem!!! Ainda mais numa prova que não é da seara jurídica.


    Não obstante, caro companheiro Rafael,

    Discordo do seu entendimento quanto estar correta a letra A pela interpretação textual.

    É forçar demais a barra inferirmos que “não estar jungido ao princípio da legalidade” seja, a contrário sensu, uma ilimitação a esse mesmo princípio, ou, como você disse, “ligado”. Não cabe! Desculpe! É forçar demais, demais a barra!

    Entendo o seguinte,

    “não estar jungido”, no sentido de não estar limitado, restrito a alguma coisa e...OLHA A PREPOSIÇÃO DA AFIRMATIVA: ...“AO” princípio da proporcionalidade. Se não está limitado, restrito “AO” quer dizer que o princípio da legalidade é PRESCINDÍVEL outro termo que gera confusão!!! ISTO É, NÃO É IMPORTANTE, PODE SER DEIXADO DE LADO, NÃO CONDIÇÃO SINE QUA NON PARA APLICAÇÃO DO PODER DISCIPLINAR!! Ora, se for assim, numa conduta de um agente que, para ela, seja preceituada a sanção disciplinar de demissão e eu, superior hierárquico com poder hierárquico funcional (de serviço, aquele em que se tem o poder disciplinar conferido) aplico uma admoestação verbal, eu poderia estar incorrendo até em crime de condescendência criminosa (art 320, CP), uma vez que, para tal, é necessária a evidência cabal de que houve a autoria e materialidade no fato. Sendo obrigatória a punição!

    ENFIM, SEJA ANALISANDO PELO VIÉS JURÍDICO OU PELO PORTUGUÊS, A AFIRMATIVA CORRETA É A LETRA "C"!

    Para o alto e avante!!!!!

  • Com certeza o gabarito da letra A está incorreto. Ato discricionario é diferente de arbitrário. O ato discricionário é vinculad a lei, o arbitrário é ilegal pois nao se baseia na lei.

  • JUNGIDO É LIMITADO. PRONTO JÁ DA PAR MATAR A QUESTÃO. DA OUTRA OLHADA NAS ALTERNATIVAS E TENTAR GABARITÁ-LA. BONS ESTUDOS COLEGAS.

  • Desculpem, caso eu esteja enganado. Como é possível afirmar que o Administrador não está limitado pelo princípio da legalidade. Quando a questão diz que na aplicação do poder disciplinar é jungido pelo princípio da proporcionalidade, verificamos uma certa margem de discricionariedade que não pode exceder os limites legais. 


    Para mim, a reposta correta seria a alternativa C, está jungido a ambos os princípios, o da legalidade, que norteia toda Administração Pública, conforme Art. 37 caput da CF e ao da proporcionalidade, que viabiliza a aplicação da lei ao caso concreto...

  • Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável. Alexandre Mazza

  • HAHAHAHAHA..QUE QUESTÃO PERIGOSA!! BOA!! Quem diria né?!

    GABARITO: A (CORRETÍSSIMO)

    VAMOS LÁ:

    A questão não foi apenas uma mera pegadinha por colocar uma palavra que nem todos conhecem, JUNGIDO = LIMITADO, não significa 'vinculado' como muitos pensaram. Exigia uma interpretação bem sensata Porque mesmo se a pessoa conhecesse o significado da palavra ainda assim ficaria absurdamente tentada em marca a alternativa 'C'.

    a) não está jungido ao princípio da legalidade, mas, sim, ao da proporcionalidade

    Na aplicação do poder disciplinar, o administrador não está jungido ao princípio da legalidade? NÃO!!.....Não?! mas como não?! De fato o administrador ao aplicar o poder disciplinar está vinculado ao princípio da legalidade(DIZ: Administração Pública somente tem a possibilidade de atuar quando exista lei que o determine), ora não se poderá aplicar uma sanção que não está prevista em lei!! Entretanto o administrador não estará LIMITADO a tal princípio, pois a regra é que no poder disciplinar exista certa discricionariedade, por exemplo, a demissão de um servidor por conduta escandalosa na repartição, será que sempre diante de uma "conduta escandalosa" a autoridade competente estaria LIMITADA a aplicar a demissão, como prevista na lei? evidentemente que não, conduta escandalosa é conceito INDETERMINADO, aferível apenas no caso concreto em conjunto a diversos outros fatores, cabendo ao administrador verificar se a aplicação de tal medida seria realmente necessária, adequada e proporcional (limitação ao princípio da proporcionalidade) a dita conduta escandalosa. 

    RESUMINDO: Embora, na aplicação do poder disciplinar, o administrador esteja VINCULADO(=/= jungido) ao princípio da legalidade, o mesmo não está LIMITADO(=jungido) a tal princípio.


    P.S: Fiquei na dúvida entre 'A' e 'C', minha cabeça estava na 'A', mas meu coração estava realmente a fim da 'C'. Créditos ao meu lado racional 8)

    Be patient, believe in yourself 

  • é muita subjetividade para uma questão objetiva...

  • PREZADOS COLEGAS,
    Não vejo outra resposta correta que não LETRA C  !

    Pois é NOTÓRIO que o administrador no uso do poder disciplina DEVE se LIMITAR (estar JUNGIDO), ao aplicar um sanção, aos Princípios da LEGALIDADE E PROPORCIONALIDADE.

    LEGALIDADE - Não pode aplicar sanção que não esteja prevista em LEI. Sendo somente possível aplicar uma pena prevista na lei.

    PROPORCIONALIDADE - a pena tem que ser proporcional a gravidade do fato e da conduta do agente.

  • Ver justificativa p/ resposta da: "Mayara Tachy"  (faz sentido)

  • olhando pelo raciocínio do colega rubens felix realmente o gabarito está correto!!! 

  • A administração pública age em razão da lei, ratio legis. E sim a lei limita, está jungido pela lei, age em coformidade com a lei. Portanto a questão é errada. Considerando isto, c estaria correta. 

  • Questão incoerente, deveria ser anulada. A adm p. não pode aplicação sanção que não esteja prevista em lei e esta deve ser proporcional, sendo assim letra C.

  • Com devido respeito ao entendimento adotado pela Banca, dele discordo, pelas razões abaixo esposadas:

    De início, é preciso estabelecer que a palavra "jungido" tem o sentido de adstrito, limitado, ou seja, a atuação da Administração Pública, quando do exercício do poder disciplinar, deve estar adstrita, ou não, aos princípios da legalidade e da proporcionalidade? É esta a questão que se coloca.

    A Banca entendeu por defender que só haveria limitação ao princípio da proporcionalidade, e não ao da legalidade, o que considero inaceitável, com a devida vênia.

    Afinal, toda e qualquer atuação administrativa, seja em que seara for, está adstrita, sim, ao princípio da legalidade, sendo certo que o exercício do poder disciplinar não constitui exceção a esta afirmativa. Com efeito, é o legislador, primeiramente, quem estabelece, de maneira mínima, as possíveis transgressões disciplinares, bem assim as sanções em tese aplicáveis.

    Embora seja verdade que a tipicidade das infrações administrativas não se revela tão fechada quanto àquelas exigidas na órbita penal, é inegável que também na esfera disciplinar mostra-se necessária a existência de contornos legais mínimos, em ordem a definir infrações e penalidades cabíveis, sem o quê a aplicação de penas ficaria relegada a possíveis arbitrariedades, bem como os agentes públicos, assim como particulares vinculados de forma específica à Administração, sequer conheceriam as condutas que lhes seriam proibidas. Como proceder, então, sem embasamento legal, sem limites desenhados em lei.

    Não vejo como se possa afirmar, portanto, que o exercício do poder disciplinar não se mostra jungido, limitado, adstrito, ao princípio da legalidade. Se assim não fosse, o agente competente poderia aplicar a pena que bem quisesse, ainda que não prevista em lei, o que soa verdadeiramente absurdo em todo e qualquer Estado de Direito.

    Dito de outro modo: a lei sempre funciona como um primeiro fator de limitação, de estabelecimento de balizas legais dentro das quais caberá à autoridade competente, aí sim, também se baseando no princípio da proporcionalidade, e à luz das circunstâncias do caso concreto, fixar a pena que, na espécie, melhor se adeque, melhor atenda ao interesse público, que é, em última análise, a finalidade a ser objetivada.

    Por todo o exposto, entendo, renovadas as vênias, que a opção correta é aquela descrita na letra "c".


    Gabarito do professor: C
    Gabarito oficial: A

  • Aos amigos que tentam justificar esse gabarito absurdo:

    LEGALIDADE não é sinônimo de VINCULAÇÃO!

    Dizer que o poder disciplinar não está limitado ao princípio da legalidade sob justificativa que este é discricionário é um absurdo tremendo digno de uma banca de fundo de quintal.

  • O poder disciplinar , assim como o poder de policia, é um poder discricionário que deve respeitar claro o principio da razoabilidade ( verificando os meio necessários , adequados e proporcionais ) porém quanto ao princípio da legalidade administrativa, trata-se de poder vinculado no qual a administração só pode fazer aquilo que está escrito na Lei, por tanto o poder disciplinar não se limita ao princípio da legalidade.

  • As 5 alternativas utilizou a palavra 'Jungido' e por 5 vezes eu li 'fugindo'.

    Tô de parabéns!!!

    Obs: Nunca ouvi essa palavra na vida!

  • Gabarito não faz sentido, a administração utilizando-se do poder disciplinar está pautada na legalidade bem como no princípio da proporcionalidade.

    Na legalidade pois para aplicar a sanção tem de a ver lei e na proporcionalidade, para saber qual sanção a ser aplicada diante do caso concreto.

  • Já fiz milhares de questões aqui no QC essa é de longe a com maior indice de erros que eu já vi 80%. Não sei como no mínimo não anularam essa questão.

  • É galera, vai ter administrador dando pisa em servidor....

  • Concurso no Rio de Janeiro = frescura.

    Banca que quer ser diferente.

  • Com devido respeito ao entendimento adotado pela Banca, dele discordo, pelas razões abaixo esposadas:

    De início, é preciso estabelecer que a palavra "jungido" tem o sentido de adstrito, limitado, ou seja, a atuação da Administração Pública, quando do exercício do poder disciplinar, deve estar adstrita, ou não, aos princípios da legalidade e da proporcionalidade? É esta a questão que se coloca.

    A Banca entendeu por defender que só haveria limitação ao princípio da proporcionalidade, e não ao da legalidade, o que considero inaceitável, com a devida vênia.

    Afinal, toda e qualquer atuação administrativa, seja em que seara for, está adstrita, sim, ao princípio da legalidade, sendo certo que o exercício do poder disciplinar não constitui exceção a esta afirmativa. Com efeito, é o legislador, primeiramente, quem estabelece, de maneira mínima, as possíveis transgressões disciplinares, bem assim as sanções em tese aplicáveis.

    Embora seja verdade que a tipicidade das infrações administrativas não se revela tão fechada quanto àquelas exigidas na órbita penal, é inegável que também na esfera disciplinar mostra-se necessária a existência de contornos legais mínimos, em ordem a definir infrações e penalidades cabíveis, sem o quê a aplicação de penas ficaria relegada a possíveis arbitrariedades, bem como os agentes públicos, assim como particulares vinculados de forma específica à Administração, sequer conheceriam as condutas que lhes seriam proibidas. Como proceder, então, sem embasamento legal, sem limites desenhados em lei.

    Não vejo como se possa afirmar, portanto, que o exercício do poder disciplinar não se mostra jungido, limitado, adstrito, ao princípio da legalidade. Se assim não fosse, o agente competente poderia aplicar a pena que bem quisesse, ainda que não prevista em lei, o que soa verdadeiramente absurdo em todo e qualquer Estado de Direito.

    Dito de outro modo: a lei sempre funciona como um primeiro fator de limitação, de estabelecimento de balizas legais dentro das quais caberá à autoridade competente, aí sim, também se baseando no princípio da proporcionalidade, e à luz das circunstâncias do caso concreto, fixar a pena que, na espécie, melhor se adeque, melhor atenda ao interesse público, que é, em última análise, a finalidade a ser objetivada.

    Por todo o exposto, entendo, renovadas as vênias, que a opção correta é aquela descrita na letra "c".

  • GABARITO DO PROFESSORC)

    A parte que resume a explicação dada por ele:

    "Dito de outro modo: a lei sempre funciona como um primeiro fator de limitação, de estabelecimento de balizas legais dentro das quais caberá à autoridade competente, aí sim, também se baseando no princípio da proporcionalidade, e à luz das circunstâncias do caso concreto, fixar a pena que, na espécie, melhor se adeque, melhor atenda ao interesse público, que é, em última análise, a finalidade a ser objetivada."

  • concordo com o comentário do professor, entendo como resposta certa a letra C e não A.
  • O que diabos é jungido?

    Aposto que a banca pensou assim: ''hmmm o inspetor vai falar jungido quando for cumprir um mandado de prisão''.

    '___'

  • Com devido respeito não, se a mesma não o tem para com os estudantes e professores. Com devido saber e desconhecimento da banca.

  • Se você errou, está no caminho certo!

  • Li em todas as opções a palavra "ungido", crente é f...

  • Na aplicação do poder disciplinar, o administrador:

    está jungido aos princípios da legalidade e da proporcionalidade

  • DE TANTO ERRAR ESSA QUSTÃO UMA HORA VC ACABA ACERTANDO KKK[

  • que estranho!! até onde sei o poder disciplinar precisa ter como base o princípio da LEGALIDADE ( a pena tem que estar em conformidade com a lei, já imaginou vc punir alguém mandando ele praticar ato sexual kkkk) e o princípio da PROPORCIONALIDADE ( não pode exonerar um funcionário caso ele tenha de atrasado uma única vez por 20 minutinhos) infelizmente eu vou errar mil vezes uma questão dessa, não porque eu quero, sim porque é intencional!!
  • A legalidade administrativa não se confunde com a legalidade do particular. Naquele o administrador só pode fazer o que a lei mandar e nesta o particular poderá fazer aquilo que não o for proibido.

    Logo, o administrador ao aplicar a sanção deve sim estar limitado aos regramentos legais, bem como aplicar tal medida proporcionalmente ao ato prejudicial do seu administrado.

    Questão muito estranha meus amigos, mas vamos pra cima.

    P4U NA MÁQUINA!

  • Jungido não é unido? Então ele não está unido ao principio da legalidade!? Então como aplicação de sanção discipilinar ele pode dar chicotadas na mão dos servidores!? essa questão deveria ser anulada


ID
785119
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição da República, o Poder Legislativo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 

  • Completando a reposta do colega.
    Um exemplo de controle do legislativo sobre o executivo e o art.49, v da CF, senão vejamos:
    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
  • Resposta conforme o enunciado.
    Segundo a CF, o Poder Legislativo (Capítulo I, Seção II ), através do Congresso Nacional, exclusivamente, cabe fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta.
    Art.49 - X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
    Primeira parte da alternativa respondida.
    Quanto a segunda parte, veja a redação do art. 70, da CF: "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder". Adiante, em seu art. 71, a CF diz que o Congresso Nacional será auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Vejamos:
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
    Portanto, chegamos a conclusão de que: o controle será feito pelo congresso, sendo este de forma irrestrita e com apoio do TCU.
    Assim, resposta certa letra "e"
  • acertei!

     Faltou criatividade! 


  • Arts. 49, X; 70, caput e 71, caput, CRFB.

  • Como se pode notar, todas as alternativas são bastante parecidas e dizem respeito às competências do Poder Legislativo. Analisando as alternativas, podemos notar a referência ao art. 70 da CF/88 ("A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder"), ao art. 71 ("O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União") e ao art. 49, X ("fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta"). Ou seja, considerando as alternativas, é correto afirmar que o Poder Legislativo pode controlar atos da Administração Pública e exercer a fiscalização contábil, financeira e orçamentária do ente federativo, com o auxílio do respectivo Tribunal de Contas.

    Gabarito A resposta é a letra E.

ID
785122
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

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Alternativas
Comentários
  • Letra C.
    Questão maliciosa, porque a letra D também existe... A letra C insere a quebra de página e pronto, enquanto que a letra D espera pela escolha do usuário.

  • Na verdade, a letra (d) não existe não. Está errada mesmo. É um detalhe, mas é algo a se ficar atento. Observe-se o desenho postado no comentário logo acima com atenção. Em "Layout de página" => "página", deve-se clicar em "Quebra" e depois em "Página" (o que é diferente de clicar em "Quebra de página", que é o que a assertiva "d" apresenta). Além do mais, a "Quebra de página" que aparece em "Layout de página" não é clicável (é só uma caracterização/descrição geral das opções clicáveis).

    A única "Quebra de página" que é clicável é o comando que aparece em "Inserir", que corresponde à descrição da alternativa correta.
  •  Quanto a forma manual, foi definida na questão que se tratava de uma forma em que o usuário realiza as operações manualmente. Na forma automática, o processador de texto faria toda a operação sem intervenção do usuário. Quanto ao clique do mouse e o botão de acionamento, considera-se o padrão, ou seja, um clique e botão primário do mouse, pois do contrário haveria necessidade de ser explicitado na questão. 

    As opções de quebra de página não são as únicas possíveis pois existem outras opções utilizando teclas de atalho mas que não foram consideradas como opções de resposta.

     A opção inserir, grupo texto e clica-se em quebra de página, não pode ser a resposta em virtude de não existir no grupo texto a opção quebra de página. 

    A opção página inicial, grupo páginas e clica-se em quebra de página, não pode ser a resposta em virtude de não existir o grupo páginas na opção página inicial. 

    A opção layout de página, grupo configurar página e clica-se em quebra de página, não pode ser a resposta em virtude do grupo configurar página só existir a opção quebras e não quebra de página como menciona a opção de resposta. O usuário nesse caso deveria além de escolher pela opção quebras, ainda teria que escolher por quebra de páginas ou quebra de seção.

     A opção página inicial, grupo configurar página e clica-se em quebra de página, não pode ser a resposta em virtude da opção página inicial não existir no grupo configurar página. Já a opção inserir, grupo páginas e clica-se em quebra de página é a opção de resposta correta pois na opção inserir, dentro do grupo páginas existe uma única opção denominada quebra de página. 

    Portanto a resposta correta é a letra C 


  • Para o Word 2016 a letra D também seria válida

  • de forma manual eh realmente a letra C, INSERIR, PAGINAS E QUEBRA DE PAGINA.

  • GABARITO (C)

    Atenção: no word 2016 que possivelmente virá na próxima prova, a opção correta é a letra D.

  • Eduardo Augusto, no 2016 a letra C continua correta, a letra D fala em Quebra de página, mas está somente quebra, somente depois de clicar em quebra que você tem a opção de quebra de página

  • Pessoal, a letra C segue correta na versão atual do word. Não existe de maneira literal o recurso "quebra de página" no guia layout, e sim Quebras>Página.


ID
785125
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, em um texto contendo vários parágrafos, após três cliques consecutivos e simultâneos sobre uma determinada palavra em um parágrafo, será automaticamente selecionado:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    1 clique, o cursor é colocado no local. 2 cliques, a palavra é selecionada (letra E). 3 cliques, o parágrafo é selecionado.
    Para letra D, 1 clique à esquerda da linha, na área da margem esquerda da página.
    As letras A e C não podem ser selecionadas.
  • Existem várias maneiras de selecao, seja atraves do mouse ou teclado, segue algumas dicas:

    elecionar um texto no corpo de um documento

    PARA SELECIONAR FAÇA ISSO
    Qualquer quantidade de texto Clique onde deseja começar a seleção, mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste o ponteiro pelo texto que deseja selecionar.
    Uma palavra Clique duas vezes em qualquer parte da palavra.
    Uma linha de texto Mova o ponteiro para a esquerda da linha até que ele se torne uma seta apontando para a direita e clique.
    Uma frase Mantenha pressionada a tecla CTRL e clique em qualquer parte da frase.
    Um parágrafo Clique três vezes em qualquer parte do parágrafo.
    Vários parágrafos Mova o ponteiro para a esquerda do primeiro parágrafo até que ele se torne uma seta apontando para a direita e, em seguida, mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse enquanto arrasta o ponteiro para cima ou para baixo.
    Um grande bloco de texto Clique no início da seleção, role a tela até o final da seleção e, em seguida, mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto clica onde deseja que a seleção termine.
    Um documento inteiro Mova o ponteiro para a esquerda do texto até que ele se torne uma seta apontando para a direita e clique três vezes.
    Cabeçalhos e rodapés No modo de exibição Layout de Impressão, clique duas vezes no texto esmaecido do cabeçalho ou do rodapé. Mova o ponteiro para a esquerda do cabeçalho ou do rodapé até que ele se torne uma seta apontando para a direita e clique.
    Notas de rodapé e notas de fim Clique no texto da nota de rodapé ou de fim, mova o ponteiro para a esquerda do texto até que ele se torne uma seta apontando para a direita e clique.
    Um bloco vertical de texto Mantenha a tecla ALT pressionada enquanto arrasta o ponteiro pelo texto.
    Um quadro ou uma caixa de texto Mova o ponteiro pela borda do quadro ou da caixa de texto até que ele se torne uma seta de quatro pontas e clique.
    Veja as dicas completas:
    http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/selecionar-um-texto-HA010096402.aspx

    A
    bs!
  • para selecionar uma palavra basta dar um duplo clique sobre a palavra e para selecionar a linha inteira, clicase um pouco antes do começo da linha com o cursor (que se mostrará em forma de seta) apontando para a direita. Portanto, se no Word 2010 for dado três cliques consecutivos e simultâneos sobre uma determinada palavra do parágrafo, o parágrafo inteiro será selecionado


  • 1 clique = coloca o ícone de digitação no local clicado

    2 cliques = seleciona a *alavra toda

    3 cliques = seleciona o *arágrafo todo

    obs: n sei *q mas a letra que sucede o O no teclado não está saindo nessa *ágina somente


ID
785128
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A ferramenta de formatação do MS Word 2010 que copia a formatação de um objeto ou texto selecionado e o aplica ao objeto de destino ou texto marcado é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Pincel de formatação, usado para copiar a formatação de um objeto ou texto selecionado, aplicando ao destino. Dois cliques no pincel e o comando permanece ativo até pressionar ESC ou iniciar uma nova dgitação.
  • O Word, a partir da versão 2007, se apresenta por guias, e dentro de cada guia, temos grupos.

    É possível usar o “Pincel de Formatação”  ou também chamado de “Pincel” na guia Página Inicial para copiar e colar formatação de texto e algumas formatações básicas de gráfico, como bordas e preenchimento.

    1º Selecione parte do texto que vc deseja copiar a formatação
    2º Clique no Pincel
    3º Selecione com o Pincel o texto que deseja formatar e solte.

    Existe uma maneira de fazer através de tecla de atalho? SIM.
    Copiar a formatação do texto. CTRL+SHIFT+C
    Aplicar a formatação copiada ao texto. CTRL+SHIFT+V
  • quase marco área de tranferência

  • Pincel de formatação (Página Inicial)


ID
785131
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, o tipo de alinhamento de texto padrão utilizado pelo programa quando se inicia a digitação de um novo documento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B ou letra E. Ambas são verdadeiras.
    Na questão não foi especificado que é o alinhamento horizontal. Porque no alinhamento vertical, o tipo de alinhamento de texto padrão utilizado é o Superior.
  • CONFIGURAÇÃO PADRÃO DO WORD

     

    Fonte: calibri

    Cor: preta

    Tamanho: 11

    Alinhamento: à esquerda

    Tabulação: Sem tabulação

     

    Gabarito B

  • Uma consideração sobre o comentário do amigo Tiago: a cor padrão de fonte é "Automática" e não preta.

    Embora seja "aparentemente" a mesma coisa, não é. Quando a fonte está na cor Automática, aplicar um sombreamento preto neste texto ou usando algumas outras cores escuras (vermelho escuro, azul escuro) farão com que a fonte do texto fique branca (um alto contraste para que o texto possa ser lido).

    No caso da cor da fonte Preta, ao aplicar qualquer sombreamento, a fonte continuará preta, nesta situação, sombreamentos escuros irão interferir na leitura do texto, que continuará preto. Se o sombreamento for preto, com a fonte preta, o texto ficará ilegível.

    Portanto, o correto é afirmar que a fonte padrão possui cor Automática (que irá se adequar automaticamente conforme a situação da cor de fundo -- sombreamento).

    Abraço.

    Marcelo Ribeiro


ID
785134
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as sentenças abaixo em relação ao MS Word 2010.

I. O verificador de ortografia e gramática faz uma revisão completa no seu texto e propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas.

II. O recurso contar palavras apresenta a contagem do número de palavras, dos caracteres com espaço, dos caracteres sem espaço, dos parágrafos, das linhas e dos erros gramaticais encontrados.

III. Quando um documento do Word é elaborado na versão do Word 2003 e o documento é aberto no Word 2010 no modo compatibilidade, alguns recursos não estarão habilitados, e, para habilitá-los, é necessário utilizar previamente a ferramenta “gerenciar versões”, disponibilizada no Word 2010.

Das sentenças acima, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I - VERDADEIRA

    II - FALSA. O recurso contar palavras não conta erros gramaticais.

    III - FALSA. O erro está em dizer que utiliza-se o "gerenciar versões". Na verdade utiliza-se a ferramente "Modo de Compatibilidade".

  • O Word consegue identificar palavras com possíveis erros mas acredito que nem sempre o Word traz sugestões para alteração, portanto a alternativa A também estaria errada.
    Alguém poderia por favor confirmar essa questão ?

    Abraço e bons estudos!


  • Concordo com o Nico, o Word até identifica a palavra que considera errada, mas muitas vezes não tem sugestão para a forma de escrita correta. Logo, o item I encontra-se errado ao afirmar que: "..propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas.", quando na verdade a sugestão não é proposta em todos os casos.
     

  • A questão deveria ser anulada, uma vez que não há nenhuma alternativa correta. 
    I-  possui um erro, inclusive grosseiro, pois o Word (2003/2007/2010/2013) não possui sugestão para todas as palavras erradas. Um exemplo, digite no Word (qualquer versão) a palavra Intitucinsonalco (trata-se da palavra Inconstitucional) verifique a ortografia e verás que nenhuma sugestão de substituição ao erro surgirá.
    II- está errada também, pois o recurso contar palavras não aponta erros gramaticais.
    III- está errada, pois não se trata da ferramenta “Gerenciar Versões” e sim da ferramenta “Converter” localizada na guia Arquivo-Informações-Converter para ativar o Modo Compatibilidade.
     
    Todas as alternativas estão claramente INCORRETAS.
  • Fiz o teste e digitei INCONSTITUSIONAU e o World apresentou como sugestão INCOSTITUCIONAL. Talvez ele não apresente sugestões quando não consiga reconhecer tal palavra.
  • Galera, fiz um teste aqui no Word e ele SEMPRE ofereceu alguma alternativa para a correção de ortografia. Mesmo digitando "jasljaskasldjs".

    Creio que o gabarito é letra A mesmo.
  • Rapaziada, justificativa DA BANCA para os recursos contra a questão:



    A sentença I é verdadeira pois segundo Segundo o livro Office 2000 dos autores Frank Mattos, Jorge Linhares e Roseane Gomes, p.37, Ed. Brasport, 2000, “o verificador de ortografia e gramática faz uma revisão completa no seu texto e propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas.” Nessa sentença está escrito que propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas. Não está escrito que ele propõe sugestões de todas as palavras existentes no idioma português. Certamente essa ferramenta do Word utiliza um dicionário que é limitado e ele julga as palavras incorretas baseado nesse dicionário.

      A sentença II é falsa pois o recurso contar palavras não apresenta a contagem dos erros gramaticais, apenas linhas, parágrafos, caracteres (com ou sem espaço), palavras e páginas.

    A sentença III é falsa pois não existe a ferramenta gerenciar versões e sim converter.

    A questão não exige que o candidato conheça os recursos da versão  Word 2003 pois o que se quer saber é se o candidato conhece os recursos de compatibilidade entre as versões do Word e, principalmente, a ferramenta converter, disponível no Word 2010. No arquivo de ajuda do MS Word 2010, existe a opção Usar o Word 2010 para abrir documentos criados em versões anteriores do Word que permitirá ao usuário conhecer o modo de compatibilidade e os recursos disponíveis. Nas opções de resposta está sendo solicitado “são 
    verdadeiras apenas”, o que só admite uma resposta correta. Portanto a opção de resposta correta é I. ALTERNATIVA "A"
  • Questão erradíssima, quando vc digita algo como "huahuhsuhua" o word certamente não vai dar sugestão. Faça o teste.
    Contra fatos, não há argumentos.
  • Interpretação galera.

    Tem gente lendo, pulando palavras, interpretando errado e metendo o pau na banca.

    A questão diz

    I. O verificador de ortografia e gramática faz uma revisão completa no seu texto e propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas. 


    Se ele julgar que sjbdaydfajdcahjad  está errado vai 
    oferecer uma ou mais alternativas de correção.

    Agora, qual parâmetro ele utiliza para julgar o que é certo e errado eu ainda não sei.  =(

    Abs



  • Em relação aos comentarios favoraveis ao gabarito, não concordo com alguns pontos. Ao meu ver, não saõ todas as palavras que o aplicativo irá propor um outra palavra, a qual ele tenha como certa. Por exemplo, ele identifica a palavra "njsnjksngksndf" como errada, mas não oferece sugestão alguma.


  • O editor de textos Microsoft Word pertence ao pacote de aplicativos de escritório Microsoft Office.
    Com ele o usuário pode criar e editar documentos no formato DOCX, além de outros formatos compatíveis como RTF, TXT e ODT.
    O verificador de ortografia e gramática, disponível na guia Revisão (ou acionado pelo atalho F7), faz uma revisão completa no seu texto e propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas.
    O recurso contar palavras apresenta a contagem do número de palavras, dos caracteres com espaço, dos caracteres sem espaço, dos parágrafos e das linhas. O recurso estatístico não informa a quantidade de erros existentes no documento.
    Quando um documento do Word é elaborado na versão do Word 2003 e o documento é aberto no Word 2010 no modo compatibilidade, alguns recursos não estarão habilitados, e, para habilitá-los, é necessário salvar o DOC no formato DOCX. O recurso de gerenciamento de versões é para controlar as várias versões de um mesmo arquivo.

    Gabarito: Letra A.

  • O editor de textos Microsoft Word pertence ao pacote de aplicativos de escritório Microsoft Office.

    Com ele o usuário pode criar e editar documentos no formato DOCX, além de outros formatos compatíveis como RTF, TXT e ODT.

    O verificador de ortografia e gramática, disponível na guia Revisão (ou acionado pelo atalho F7), faz uma revisão completa no seu texto e propõe sugestões de todas as palavras que julgue incorretas, oferecendo uma ou mais alternativas.

    O recurso contar palavras apresenta a contagem do número de palavras, dos caracteres com espaço, dos caracteres sem espaço, dos parágrafos e das linhas. O recurso estatístico não informa a quantidade de erros existentes no documento.

    Quando um documento do Word é elaborado na versão do Word 2003 e o documento é aberto no Word 2010 no modo compatibilidade, alguns recursos não estarão habilitados, e, para habilitá-los, é necessário salvar o DOC no formato DOCX. O recurso de gerenciamento de versões é para controlar as várias versões de um mesmo arquivo.

    Gabarito: Letra A.


ID
785137
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, após abrir a janela “localizar e substituir”, por meio da tecla de atalho Ctrl + U, são apresentadas opções na guia denominada “ir para”. São algumas das opções disponíveis nessa guia as abaixo relacionadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. Não é possível ir para um Estilo. Nas imagens a seguir, estão todas as opções (e a última, que não apareceu, é Título).
    O atalho de teclado do 'Ir Para' é a tecla F5.

  • Gab = E

  • outra questão sem conteúdo mas que da pra acertar na lógica.

  • Letra E. Não é possível ir para um Estilo. Nas imagens a seguir, estão todas as opções (e a última, que não apareceu, é Título).

    O atalho de teclado do 'Ir Para' é a tecla F5.


ID
785140
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, são algumas das opções para o “número de páginas” contidas no grupo “cabeçalho e rodapé”, da guia “inserir”, as abaixo relacionadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    Mesmo sem conhecer a opção é possível responder, ao lembrar que GRADE está relacionado com tabelas, e exibição de "Linhas de grade".
  • ÃLT: B

  • Essa provaa foi muito difícil.

  • Letra B.

    Mesmo sem conhecer a opção é possível responder, ao lembrar que GRADE está relacionado com tabelas, e exibição de "Linhas de grade".

  • O número de páginas pode ser inserido no início, fim, margens e posição atual.

    GABARITO B


ID
785143
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, dos modos de visualização de texto abaixo, aquele que apresenta a melhor característica de visualização dos recursos do documento (figuras, molduras, etc.), consumindo consequentemente mais memória do sistema operacional, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Resposta padrão, pois Layout de Impressão é aquele onde o documento é mostrado da mesma forma que seria impresso.
    Porém a letra E poderia gerar discussão, caso use um monitor HP de 21 polegadas giratório. E então? Aí sim, seria melhor visualizado neste modelo de monitor.
    Mas lembrando, que no concurso é configuração padrão. Hoje em dia ainda não é padrão um monitor tão grande assim.
  • Exibição do documento

    O modo de exibição do documento é outro elemento fundamental para o conforto do usuário. Você poderá combinar um modo de exibição do Word com o fator de zoom que te convier, para obter uma exibição ideal para a tarefa a ser realizada: digitação do texto, revisão, layout, etc. 

    Modo de Layout de Impressão

    Você pode selecionar este modo clicando no ícone de Página do grupo Exibições de documento na faixa de opções Exibir.

    Neste modo, o Word exibe a folha e desenha as margens. O texto digitado aparecerá tal qual será impresso. Ao combinar este modo com a opção de zoom "Uma página", você vê rapidamente a página antes de imprimí-la. Ao combinar este modo com a opção de zoom "Largura de página", você disporá de um espaço de trabalho máximo e, ao mesmo tempo, poderá ver as proporções do texto digitado em relação às bordas da folha. 

    Modo de leitura em Tela Cheia

    Você pode selecionar este modo clicando no ícone de leitura em Tela Cheia do grupo Exibição documento na faixa de opções Exibir. Este modo é otimizado para a reprodução: a fita desaparece para dar lugar ao documento que aparece como um livro aberto, apenas as barras de ferramentas Ferramentas e Opções ficam expostas. 

    Atenção !

    Não confunda visualização e impressão. O que você vê na tela não corresponde necessariamente ao aspecto do documento impresso (veja abaixo). O modo de visualização permite reler ou trabalhar mais confortavelmente e você pode optar por exibir os caracteres no tamanho desejado sem que o seu tamanho real seja alterado (a que aparece no campo Tamanho de fonte da barra de ferramentas Layout da Página). 
    Modo Web
    Esse modo de exibição mostra o documento como uma página web, ou seja, como ele apareceria em uma janela do navegador Internet. 
  • Affe, que banca é essa? kkk

  • Essa banca é só tecnicismo kkkk. A próxima prova da Civil do Rio também será assim, preparem-se!


ID
785146
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, ao se criar um novo documento por meio do modelo “documento em branco”, o documento criado vem por padrão com fonte e tamanho, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    No Word XP e 2003, iniciava em Times New Roman e tamanho 12 (letra A). No Word 2007 e 2010 inicia com fonte Calibri e tamanho 11.
    Estas definições estão no arquivo de modelo Normal.dot e Normal.dotx, podendo ser alterados pelo usuário, caso se deseje.
  • Questionamento manifestamente irrelevante para um certame como o em referência.
  • É aquela máxima: a banca não quer saber quem sabe, ela quer é te eliminar!
  • Configuração padrão de um novo documento do Word:

     

    Fonte: Calibri

    Cor: preta

    Tamanho: 11

    Alinhamento: à esquerda

    Sem tabulação

  • Pra polícia no Rj tem que ser Calibri 12

  • Letra D.

    No Word XP e 2003, iniciava em Times New Roman e tamanho 12 (letra A). No Word 2007 e 2010 inicia com fonte Calibri e tamanho 11.

    Estas definições estão no arquivo de modelo Normal.dot e Normal.dotx, podendo ser alterados pelo usuário, caso se deseje.


ID
785149
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word 2010, excetuando-se as margens personalizadas, das opções abaixo, aquela que contém apenas opções de margens oferecidas na guia layout de página, grupo configurar página, opção margens, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Questão decoreba, né.

  • Mas, o que são "margens"?
    "As margens da página são o espaço em branco em volta das bordas da página. Em geral, você insere texto e elementos gráficos na área imprimível entre as margens. No entanto, é possível posicionar alguns itens nas margens  — por exemplo, cabeçalhos, rodapés e números da página."
    ___________
    "O Microsoft Word oferece várias opções de margens da página. Você pode usar as margens de página padrão ou pode especificar suas próprias margens."
    ___________
    Fontehttp://office.microsoft.com/pt-br/word-help/alterar-ou-definir-margens-de-pagina-HP001226492.aspx#BM2
    Bons estudos!
  • as margens são NEM LÊ

    NORMAL

    ESTREITA

    MODERADA

    LARGA

    ESPALHADA

  • Dentro da gama imensa de assuntos importantes de informatica para poder cobrar, a banca achou importante que o policial civil saiba quais são as margens do Word.

  • Larga, Normal, Estreita, Moderada e Espelhada.

    Gabarito A

  • Muito útil saber as margens do word para o cargo de policial civil.

  • O DESENHO DO PEIXINHO , O NEMO LE.

    NORMAL

    ESTREITA

    MODERADA

    LARGA

    ESPALHADA


ID
785152
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São alguns dos formatos de arquivos de áudio utilizados pelo Windows XP Professional:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.
    Por exclusão, GIF, JPEG e BMP são formatos de imagens. GIF com 256 cores, JPEG com 16.7 milhões de cores e compactação, BMP com até 16.7 milhões de cores sem compactação.
    WMA = Windows Media Audio, MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) = formato com compressão e perdas, WAV = wave, ondas sonoras.
  • Para ninguém zerar.

  • Letra E.

    Por exclusão, GIF, JPEG e BMP são formatos de imagens. GIF com 256 cores, JPEG com 16.7 milhões de cores e compactação, BMP com até 16.7 milhões de cores sem compactação.

    WMA = Windows Media Audio, MP3 (MPEG-1/2 Audio Layer 3) = formato com compressão e perdas, WAV = wave, ondas sonoras.


ID
785155
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação à BIOS (Basic Input Output System) dos microcomputadores, são características intrínsecas a esse recurso as abaixo relacionadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    A BIOS (sistema básico de entrada e saída) está armazenado em um componente de hardware do tipo CMOS (complementary metal-oxide semiconductor) que é uma memória ROM (read only memory, memória somente leitura).
  • Essa não precisava, nem, saber sobre BIOS. Bastava saber:
    Software: intangível (não se pode tocar)
    Hardware: tangível (pode tocar)
    não existe triunfo sem sofrimento.





     

  • O BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída) é um SOFTWARE, gravado em um chip de memória ROM (que ficaespetado na placa-mãe do computador). Trata-se de um sistema responsável por iniciar os trabalhos de um computador. Ele checa, por exemplo, o estado das memórias e verifica a presença de dispositivos de E/S, em seguida, faz a carga do sistema operacional no disco (rígido ou flexível), entregando o controle ao sistema operacional.
  • A Memória ROM (Read Only Memory) é somente utilizada para leitura, pois nelas estão gravadas as características do computador. Essa memória vem de fábrica com toda a rotina necessária e não deve ser alterada; pois, além de seu acesso ser difícil, fica reservada a sua manutenção somente aos técnicos com conhecimento adequado.
    Dentro desta memória vêm basicamente:
    BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída): “ensina” o processador a trabalhar com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e o vídeo em modo texto.
    POST (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): um autoteste sempre que ligamos o micro. Por exemplo, ao ligarmos o micro verificamos que é feito um teste de memória, vídeo, teclado e posteriormente o carregamento do sistema operacional.
    SETUP (Configuração): programa de configuração de hardware do microcomputador, normalmente chamama-se este programa apertando um conjunto de teclas durante o processamento do POST (geralmente basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de memória. Esse procedimento, contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa mãe).
  • DIFERENÇA ENTRO BIOS E BOOT:

    BIOS [Basic Input Output System] é um mini sistema operacional que é gravado em um chip que está encaixado na sua placa mãe. Quando o computador é ligado, a bios é iniciada e ela é responsavel por testar e ligar todos os componentes do computador. Logo em seguida, ela procura no HD, no setor de boot pelos arquivos de BOOT do sistema operacional, esse seria o boot do windows.
  • Firmware- o software gravado na memoria somente de leitura, alem de ser software ele e tambem firmware. Todo programa e software!

    Na memoria ROM do computador a gente tem 3 firmwares: BIOS,POST e SETUP.

  • Letra D.

    A BIOS (sistema básico de entrada e saída) está armazenado em um componente de hardware do tipo CMOS (complementary metal-oxide semiconductor) que é uma memória ROM (read only memory, memória somente leitura).

  • Resumindo, BIOS termina com S de System. Logo é um software e não hardware!


ID
785158
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São tipos possíveis de backup disponibilizados no assistente da ferramenta backup do Windows XP Professional, clicando-se no botão avançado:

Alternativas
Comentários
  • Tipos de backup
     
    O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador ou na rede.
     
    Backup de cópia
    Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta essas outras operações de backup.
     
    Backup diário
    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).
     
    Backup diferencial
    Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.
     
    Backup incremental
    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais para restaurar os dados.
     
    Backup normal
    Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez.
     
    O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos ou fitas.
     
    O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais longo, principalmente se os dados forem alterados com freqüência, mas facilita a restauração de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.

    FONTE: http://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc784306(v=ws.10).aspx

  • Pessoal.... alguém saberia me informar, quais os procedimentos para o Backup em Windows XP ou o Vista mesmo? Esse assistente Ferramenta Backup aonde eu encontro?

    Obrigada...

  • Opa.... descobri a pólvora aqui.... rsrsrs...

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/ac7b82b6-06
  • Principais TIPOS de Backup:

      NORMAL (TOTAL ou GLOBAL)
      • COPIA TODOS os arquivos e pastas selecionados. • DESMARCA o atributo de arquivo morto (arquivamento): limpa os marcadores!! • Caso necessite restaurar o backup normal, você só precisa da cópia mais recente. • Normalmente, este backup é executado quando você cria um conjunto de backup pela 1ª vez. • Agiliza o processo de restauração, pois somente um backup será restaurado.

      INCREMENTAL
      • Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal ou incremental. • O atributo de arquivamento (arquivo morto) É DESMARCADO: limpa os marcadores!!
      DIFERENCIAL
      • Copia somente os arquivos CRIADOS ou ALTERADOS desde o último backup normal ou incremental. • O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO: não limpa os marcadores!!

      CÓPIA (AUXILIAR ou SECUNDÁRIA)
      • Faz o backup de arquivos e pastas selecionados. • O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO: não limpa os marcadores!
      DIÁRIO
      • Copia todos os arquivos e pastas selecionados que foram ALTERADOS DURANTE O DIA da execução do backup. • O atributo de arquivamento (arquivo morto) NÃO É ALTERADO: não limpa os marcadores!

      Quanto à RECUPERAÇÃO do backup:
      � Para recuperar um disco a partir de um conjunto de backups (normal + incremental) será necessário o primeiro (normal) e todos os incrementais.
      � Para recuperar um disco a partir de um conjunto de backups (normal + diferencial) basta o primeiro (normal) e o último diferencial, já que este contém tudo que é diferente do primeiro.
        CURSO REGULAR DE INFORMÁTICA- TEORIA E EXERCÍCIOS - FCC E CESPE PROFESSORA: PATRÍCIA LIMA QUINTÃO
  • A

     

  • O backup é a cópia de segurança dos dados do usuário.
    O sistema operacional Windows oferece uma ferramenta na forma de assistente, onde o usuário escolhe os arquivos, o tipo de backup e o destino da cópia de segurança.
    Entre as opções disponíveis temos: normal, cópia, incremental, diferencial e diário.

    Gabarito: Letra A.



  • O backup é a cópia de segurança dos dados do usuário.

    O sistema operacional Windows oferece uma ferramenta na forma de assistente, onde o usuário escolhe os arquivos, o tipo de backup e o destino da cópia de segurança.

    Entre as opções disponíveis temos: normal, cópia, incremental, diferencial e diário.


ID
785161
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É uma vantagem exclusiva do correio eletrônico do tipo webmail em relação ao correio eletrônico tradicional (cliente-servidor):

Alternativas
Comentários
  • Letra A.
    As letras B, C e E podem ser pelo cliente de e-mail e pelo webmail. A letra D apenas pelo cliente de e-mail, porque o webmail precisa estar conectado com o servidor de e-mail para realizar qualquer operação.
  • Rapaziada, posição DA BANCA sobre os recursos contra a questão:


    Segundo o livro Informática Básica, dos autores Renato da Costa e Robson Áquila, p. 256, ed. Impetus, 2009, o Webmail é um serviço da web, uma página dedicada ao gerenciamento de correio eletrônico “on-line”. Implica em estar conectado a todo momento que estiver lendo ou escrevendo um e-mail, mas tem a 
    facilidade de permitir o acesso em qualquer computador sem nenhuma configuração ou programa além do browser. Percebe-se que das opções de resposta oferecidas na questão, a única que é uma vantagem exclusiva do webmail em relação ao correio tradicional é a ausência da necessidade de instalação de software específico na estação de trabalho, exceto o browser (navegador). Nas outras opções o correio do tipo cliente-servidor também oferece (envio de correspondências eletrônicas para grupos cadastrados, envio de correspondências eletrônicas com prioridade, ausência da necessidade de acesso à internet e poder ser utilizado por mais de 100 usuários).
    Portanto a resposta correta é a letra A
  • apresentar ausência da necessidade de instalação de software específico na estação do usuário, exceto o navegador.

    GABARITO= A

    TIPO WEB, NÃO NECESSITA DE SOFTWARE OU APP, BASTA TER INTERNET E O NAVEGADOR.

    AVANTE ATÉ A CONQUISTA!!!

  • Errei essa.

    Por isso o Whatsapp WEB. Não precisa do app instalado no pc.

    Só digitar a página no navegador e entrar.

  • Gab A

    Quando entramos no e-mail pela WEB ,internet, só precisamos fazer login, é necessário o navegador apenas.

  • Letra A.

    As letras B, C e E podem ser pelo cliente de e-mail e pelo webmail. A letra D apenas pelo cliente de e-mail, porque o webmail precisa estar conectado com o servidor de e-mail para realizar qualquer operação.


ID
785164
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as sentenças abaixo em relação ao Windows XP:

I. A formatação rápida só pode ser usada quando o disco rígido é novo, ou seja, nunca foi formatado anteriormente.

II. Na formatação de pendrives, só é permitida a utilização do sistema de arquivos FAT32.

III. A formatação de discos rígidos com sistema de arquivos NTFS é mais confiável e segura que a formatação com o sistema de arquivos FAT.

Das sentenças acima, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.
    No item I é o contrário, sendo a formatação rápida possível em discos que já tenham sido formatados antes. No item II o pendrive pode ser formatado com sistema de arquivos NTFS (obrigatório se pretende usar o BitLocker To Go para criptografar seus dados).
  • I. A formatação rápida só pode ser usada quando o disco rígido é novo, ou seja, nunca foi formatado anteriormente.

    Errada!!!
    Formatação normal -os arquivos são removidos do volume que você está formatando e o disco rígido é examinado em busca de setores inválidos (erros no HD e corrige). O exame por setores inválidos é responsável pela maior parte do tempo que demora para formatar um volume.

    Formatação Rápida - a formatação removerá os arquivos da partição, mas não examinará o disco em busca de setores inválidos(erros no HD). Use essa opção apenas se o seu disco rígido tiver sido formatado anteriormente e você tiver certeza de que ele não está danificado.


    II. Na formatação de pendrives, só é permitida a utilização do sistema de arquivos FAT32.
    Errada!!! O erro da questão estar em limitar o tipo de sistema de formatação do pen drive. Na verdade se o pendrive possuir acima de 4GB o FAT32 não será capaz de fazer a leitura e neste caso deverá ser utilizado o NTFS.

    O sistema padrão é o FAT32, compatível com qualquer tipo de sistema operacional. Ele utiliza menos espaço no dispositivo USB, além de necessitar de menos operações para salvar os arquivos, ou seja, é mais rápido e leve se comparado com o NTFS (isso também vale se compararmos o FAT ao NTFS).
    Já o modo NTFS possui a possibilidade de leitura e edição de arquivos maiores do que 4 GB, algo de que o FAT32 não é capaz. Além disso, ele cria partições maiores do que 32 GB, comprime arquivos para salvá-los em disco e possui menor fragmentação, ou seja, possui melhore espaço para gerenciamento.
    O NTFS também permite que você adicione permissões individuais de acesso para pastas e arquivos e possui a opção de encriptar os arquivos usando o EFS (as duas opções para o Windows Professional). Isso quer dizer que, se você edita vídeos ou possui um pendrive maior do que 32 GB, o NTFS deve ser a sua opção.

    III. A formatação de discos rígidos com sistema de arquivos NTFS é mais confiável e segura que a formatação com o sistema de arquivos FAT.
    Correta!!!!
    NTFS é o sistema de arquivos preferencial para esta versão do Windows. IEsse sistema oferece muitas vantagens em relação ao sistema de arquivos FAT32 anterior, incluindo:
    -  A capacidade de recuperar alguns erros de disco automaticamente, o que o FAT32 não faz.
    - Maior suporte para discos rígidos de maior capacidade.
    - Mais segurança, pois permite usar permissões e criptografia para restringir o acesso a determinados arquivos a usuários aprovados.

    FAT32, e o menos usado FAT, eram usados em versões anteriores do Windows, inclusive Windows 95, Windows 98 e Windows Millennium Edition. O FAT32 não possui a segurança oferecida pelo NTFS, por isso se você possui uma partição ouvolume FAT32 no computador, qualquer usuário com acesso a esse computador poderá ler qualquer arquivo. O FAT32 também tem limitações de tamanho. Você não pode criar uma partição FAT32 maior do que 32GB nesta versão do Windows, e não pode armazenar arquivos maiores do que 4GB em uma partição FAT32.

      Fontes:
    http://www.tecmundo.com.br/pendrive/8248-como-formatar-um-pendrive.htm#ixzz2LMfcUXsI
    http://support.microsoft.com/kb/302686/pt-brII.
    http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Comparing-NTFS-and-FAT-file-systems

  • Explicação maravilhosa da Jociene. Bem melhor que a do professor!

  • etra C.

    No item I é o contrário, sendo a formatação rápida possível em discos que já tenham sido formatados antes. No item II o pendrive pode ser formatado com sistema de arquivos NTFS (obrigatório se pretende usar o BitLocker To Go para criptografar seus dados).

  • c-

    NTFS:

    O sistema de arquivos NTFS oferece suporte à norma Portable Operating Sistem Interface (POSIX) para garantir compatibilidade entre sistemas.

    No NTFS, os nomes de arquivos e pastas utilizam caracteres em Unicode, em vez de ACSII.

    A MFT é a principal estrutura do sistema de arquivos NTFS.

    A fim de se obter uma melhor probabilidade de não sofrer corrupção de dados, em caso de travamento do sistema ou queda de energia, o NTFS se utiliza de journaling.

    Os nomes dos arquivos podem ter 255 caracteres.Volume: 32

    Tem suporte a criptografia, indexação e compactação.

    Seus clusters podem chegar a 512 bytes.


ID
785167
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Excel 2010, são critérios de classificação de dados utilizados para uso nas planilhas:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Classificação ascendente e descendente.
  • Sinceramente, o funcionário público será "O GRANDE" profissional sabendo isso....BRASIL MOSTRA TUA CARA!!!
  •  existem duas classificações para dados no Excel: ordem crescente e ordem decrescente. Esse recurso não é exclusivo da versão Excel 2010, mas está presente nessa versão


  • Tipo da questão que não servirá de nada pro sujeito ser inspetor de polícia civil.

  • Galera chora demais. Desde o início já se sabia que cairia Informática na prova. Sentem e estudem...

  • GAB. C


ID
785170
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São alguns dos novos recursos presentes no MS Excel 2010, e não presentes em suas versões anteriores:

Alternativas
Comentários
  • No Excel 2010, novos recursos, como minigráficos e segmentações de dados, bem como aprimoramentos em Tabelas Dinâmicas, além de outros recursos existentes, podem ajudar a descobrir padrões ou tendências em seus dados.
  • basta acessar o link http://go.microsoft.com/fwlink/?linkid=200398&clcid=0x416 o que há de novo no Excel 2010, disponibilizado pela Microsoft. Nesse link, existe o tópico que trata de business inteligence (BI) e mencionam que os minigráficos são um novo tipo de visualização no Excel 2010 e que as segmentações de dados facilitam a filtragem e a interpretação de dados. Elas aprimoram tabelas dinâmicas e funções CUBE em uma pasta de trabalho. As segmentações de dados filtram dados de forma interativa. Elas flutuam acima da grade e se comportam como filtros de relatório, para que você possa conectá-las a Tabelas Dinâmicas, Gráficos Dinâmicos ou funções CUBE para criar relatórios ou painéis interativos. Percebe-se que os outros recursos mencionados , isto é , autossoma, classificação de dados, autocorreção, assistente de pesquisa, validação de dados, formatação condicional e filtro de pesquisa estavam presentes desde versões bem anteriores.

  • A cada nova versão de um software, a fabricante adiciona novos recursos e por vezes remove itens que eram pouco utilizados.
    O Excel 2010 permite trabalhar no modo backstage, recolher a faixa de opções, e principalmente alterar as configurações através do botão Arquivo.
    Como novos recursos para as planilhas, temos os minigráficos e a segmentação de dados.
    Os minigráficos são inseridos em células para representar os valores com linhas, barras ou pizza.
    A segmentação de dados possibilita melhor controle sobre as informações das planilhas, permitindo o trabalho com informações não sequenciais nas células.

    Gabarito: Letra A.





  • A cada nova versão de um software, a fabricante adiciona novos recursos e por vezes remove itens que eram pouco utilizados.

    O Excel 2010 permite trabalhar no modo backstage, recolher a faixa de opções, e principalmente alterar as configurações através do botão Arquivo.

    Como novos recursos para as planilhas, temos os minigráficos e a segmentação de dados.

    Os minigráficos são inseridos em células para representar os valores com linhas, barras ou pizza.

    A segmentação de dados possibilita melhor controle sobre as informações das planilhas, permitindo o trabalho com informações não sequenciais nas células.

    Gabarito: Letra A.


ID
785173
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as sentenças abaixo em relação ao Outlook 2010:

I. Em geral, o desempenho do Outlook 2010 é maior em comparação ao Office Outlook 2007, pois aquele é iniciado e encerrado mais rapidamente do que este.

II. O recurso Carimbo Postal foi removido do Outlook 2010.

III. Embora vários novos recursos e diversas alterações na interface do usuário tenham sido adicionados ao Outlook 2010, os arquivos de dados do Outlook (.ost e .pst) e os formatos de arquivos de perfil do Outlook (.prf) no Outlook 2010 são incompatíveis com versões anteriores.

Das sentenças acima, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o motivo da letra d estar correta. O recurso do Carimbo Postal não foi retirado do Outlook 2010.
    "O Microsoft Outlook 2010 inclui o Carimbo Postal de Email, que ajuda a reduzir a quantidade de spam recebido na Caixa de Entrada. Mensagens sem o carimbo postal estão sujeitas a um exame mais detalhado pela maioria dos filtros de lixo eletrônico, inclusive os do Outlook."

    Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/outlook-help/como-o-carimbo-postal-de-email-do-outlook-ajuda-a-reduzir-o-spam-HA010356292.aspx
  • Rapaziada, posição DA BANCA sobre os recursos sobra a questão:


    A Microsoft tem uma política de compatibilidade entre suas versões do MS Outlook, ou seja, o que estava valendo para uma versão anterior, continuará valendo para as versões sucessoras, exceto se informado sua retirada. Portanto as versões do MS Outlook 2007 e 2010 possuem compatibilidade. Na questão existem três sentenças para serem analisadas. 

    A sentença I, que afirma que o desempenho do Outlook 2010 é maior em comparação ao Outlook 2007, é verdadeira e pode ser utilizado o link http://technet.microsoft.com/ptbr/library/cc179110.aspx para verificar a veracidade da sentença. Não haveria necessidade do candidato conhecer versões anteriores do Outlook para responder essa sentença. O Outlook 2010 inclui um sistema de ajuda com artigos, vídeos e treinamento na Web. Normalmente quando se utiliza um aplicativo, verifica-se o arquivo “o que há de novo nessa versão”. Para obter mais informações sobre as alterações pertinentes basta consultar o link oficial da Microsoft supracitado. 

    A sentença II que afirma que o Carimbo Postal foi removido do Outlook 2010, é verdadeira, conforme pode ser verificado no link supracitado. A atualização disponibilizada nesse link pela Microsoft em 21/02/2012 possui data anterior a data da prova. O fato de qualquer atualização ser facultativa, não pode ser considerado, pois o que o candidato deve conhecer é o Outlook 2010 contendo todas suas atualizações pertinentes até a data da prova. Portanto será considerada esta sentença como verdadeira (o carimbo postal foi removido). Além disso, toda atualização do Outlook está disponível para os usuários da Microsoft por meio de avisos de atualização no próprio software e no seu site oficial. Os candidatos, sabendo que o Outlook 2010 estava contido como um item do edital do concurso, deveriam consultar o site oficial da Microsoft antes da realização da prova. Outros avisos de atualização sobre o produto são sempre substituídos pelo aviso mais recente, no caso o mencionado no link supracitado. 

    A sentença III, é falsa pois os arquivos de dados do Outlook 2010 (.ost e .pst) e os formatos de arquivo de perfil (.prf) do Outlook 2010 são compatíveis com as versões anteriores do Excel, mantendo sua política de compatibilidade. Isso pode ser verificado também no link supracitado. Portanto a resposta correta é I e II, letra D.
  • A cada nova versão de um software, a fabricante adiciona novos recursos e por vezes remove itens que eram pouco utilizados.
    Em geral, o desempenho do Outlook 2010 é maior em comparação ao Office Outlook 2007, pois aquele é iniciado e encerrado mais rapidamente do que este.
    O recurso Carimbo Postal foi removido do Outlook 2010. Os carimbos do Outlook não são gerados pelo Outlook 2010. Todos os Postmarking relacionados políticas são removidas. Na caixa de diálogo Opções de lixo eletrônico, o ao enviar e-mail, aplicar um carimbo postal a mensagem para ajudar os clientes de e-mail distinguir entre emails comuns de lixo eletrônico é removido.

    Embora vários novos recursos e diversas alterações na interface do usuário tenham sido adicionados ao Outlook 2010, os arquivos de dados do Outlook (.ost e .pst) e os formatos de arquivos de perfil do Outlook (.prf) no Outlook 2010 são compatíveis com versões anteriores.

    Gabarito: Letra D.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática, Arquitetura

    A cada nova versão de um software, a fabricante adiciona novos recursos e por vezes remove itens que eram pouco utilizados.

    Em geral, o desempenho do Outlook 2010 é maior em comparação ao Office Outlook 2007, pois aquele é iniciado e encerrado mais rapidamente do que este.

    O recurso Carimbo Postal foi removido do Outlook 2010. Os carimbos do Outlook não são gerados pelo Outlook 2010. Todos os Postmarking relacionados políticas são removidas. Na caixa de diálogo Opções de lixo eletrônico, o ao enviar e-mail, aplicar um carimbo postal a mensagem para ajudar os clientes de e-mail distinguir entre emails comuns de lixo eletrônico é removido.

    Embora vários novos recursos e diversas alterações na interface do usuário tenham sido adicionados ao Outlook 2010, os arquivos de dados do Outlook (.ost e .pst) e os formatos de arquivos de perfil do Outlook (.prf) no Outlook 2010 são compatíveis com versões anteriores.

    Gabarito: Letra D.


ID
785176
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MSN e o Internet Explorer, ambos da Microsoft, são exemplos típicos de software:

Alternativas
Comentários
  • O QUE É UM FREEWARE???

    Software gratuito ou freeware é qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento de licenças de uso ou royalties.

    É importante não confundir o free de freeware com o free de free software, pois no primeiro uso o significado é de gratuito, e no segundo de livre.

    Um programa licenciado como freeware não é necessariamente um software livre, pode não ter código aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições.

    O freeware diferencia-se do shareware, no qual o usuário deve pagar para acessar a funcionalidade completa ou tem um tempo limitado de uso gratuito.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_gratuito
  • Alternativa: B


    Critérios de Definição
    Um software é gratuito ou freeware quando possui suas funcionalidades completas por tempo ilimitado sem custo monetário. A licença pode restringir o tipo de uso, como uso para fins não lucrativos, não comerciais, uso acadêmico, entre outros. Dessa forma a licença pode ser "gratuito para uso não comercial".

  • word, excel e power point são pagos? o internet explorer não?

  • O comunicador instantâneo MSN, que foi descontinuado para que o Skype pudesse assumir o posto, era um software gratuito para uso em computadores com sistema Windows.
    O navegador Internet Explorer é incluso no Windows, e também pode ser considerado gratuito, pois suas atualizações não demandam pagamento de taxas.

    Gabarito: Letra B.


  • Freeware é qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento de licenças de uso ou royalties. É importante não confundir o free de freeware com o free de free software, pois no primeiro uso o significado é de gratuito, e no segundo de livre.

  • Gabarito: letra b.

    Tanto o MSN, que era um programa de bate-papo, quanto o Internet Explorer, que é um navegador, são fornecidos gratuitamente pela Microsoft, porém, não têm seu código-fonte disponível para modificação. 

  • O comunicador instantâneo MSN, que foi descontinuado para que o Skype pudesse assumir o posto, era um software gratuito para uso em computadores com sistema Windows.

    O navegador Internet Explorer é incluso no Windows, e também pode ser considerado gratuito, pois suas atualizações não demandam pagamento de taxas.

    Gabarito: Letra B.

  • FREEWARE: SOFTWARE GRATUITO ( CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM LIVRE). CÓDIGO FONTE NÃO É ABERTO.

    SHAREWARE: COMPARTILHADO POR TEMPO DETERMINADO (DEGUSTAÇÃO).

    SOFTWARE UTILITÁRIO: MELHORAM O DESEMPENHO DO SISTEMA OPERACIONAL. EX: ANTIVÍRUS.

  • Respondendo ao comentário do Rafael Hastenreiter: -Sim, pois esses programas que você citou fazem parte da Suíte de Programas Microsoft Office (Word, Excel, Power Point, Acess...) e não vem no seu Windows, já o Internet Explorer e o MSN (atual Skype) são pagos pelo usuário a partir do momento que ele compra uma licença do Windows, pois são programas integrantes do Sistema Microsoft Windows (são considerados como ferramentas básicas do sistema operacional), entendeu?

ID
785179
Banca
FEC
Órgão
PC-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows 7 apresenta informações sobre a quantidade de memória instalada, o tipo de processador e o tipo de sistema operacional (32 ou 64 bits), além de outras informações. As três informações mencionadas são encontradas em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.
    Item Sistema, disponível no Painel de Controle, acessível também pelo atalho de teclado WIN+Pause.
  • Está questão é bem fácil, óbvia ;)