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Prova FEPESE - 2010 - SEFAZ-SC - Auditor Fiscal da Receita Estadual - Parte I


ID
206131
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Assinale a alternativa na qual as afirmativas 1 e 2 estão corretas, de acordo com o Texto 1.

Alternativas
Comentários
  •  Letra C:

     

    1. Não é comum a fidelidade entre casais, mas é uma qualidade elogiável.

    ("A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara.") linha 1

    2. A infidelidade de Darwin às convicções religiosas de sua mulher foi motivo de atritos, mas não de ruptura entre eles. ("durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças") linha 12


ID
206134
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Assinale a alternativa que explica corretamente o que significa a palavra sublinhada na frase abaixo:

"Darwin nunca escondeu dela sua migração rumo ao agnosticismo."

Alternativas
Comentários
  • AGNOSTICISMO: doutrina filosófica que nega ao conhecimento humano a capacidade de ir além dos fatos materiais.

    FONTE: Minidicionário Luft.

  • Caberia um recurso aqui, pois agnosticismo declara a impossibilidade de se ter a certeza no campo da metafísica. Seria como a partir daqui (campo imaterial) nada posso afirmar. Destarte, isso é diferente de dizer que toda questão metafísica é fútil, ou seja, menos essencial ou ainda supérflua.
     Profª de Filosofia.
  • Com certeza caberia recurso.
    O sentido utilizado por Darwin, não estava ligado à metafísica, ao contrário, era uma questão concreta em que eles, tomados por graves dúvidas, se viam confrontados com os “gnósticos” ou adeptos da “gnosis” que eram imbuídos de total e absoluta certeza a respeito dos mistérios da fé religiosa. (Fonte: FC)

    Agnosticismo: Doutrina em que certas questões (por ex., a existência ou não de Deus), por estarem além do conhecimento humano, não podem ter uma resposta segura.

    Fonte: Dicionário Aurélio.


    Não tem nada a ver com futilidade da metafísica ou qualquer outra doutrina.
  • Não me parece que caberia recurso, pois "fútil" significa "vão", "insignificante". O agnosticismo é justamente a atitude de quem considera as questões metafísicas, divinas, como impossíveis de ser provadas ou negadas; assim, seria um vão esforço: fútil.
  • Assinale a alternativa que explica corretamente o que significa a palavra sublinhada na frase abaixo:

    "Darwin nunca escondeu dela sua migração rumo ao agnosticismo."

    b) Atitude que considera fútil a metafísica.

    Ateu: Diz-se daquele que não crê em Deus ou nos deuses; ímpio.
    #
    Agnóstico: relativo ao Agnosticismo: 
         - Posição metodológica pela qual só se aceita como objetivamente verdadeira uma proposição que tenha evidência lógica satisfatória. 
         - Atitude que considera fútil a metafísica. 

    Fonte: 
    http://www.ejesus.com.br/teologia/definicoes-religiosas/
     

  • Presunçoso e preconceituoso o gabarito B. Vejamos a resposta de um agnóstico: "Letra A. O agnosticismo é, sobretudo, considerar todas as hipóteses como possivelmente verdadeiras. Ou seja, não é incorreto chamar-lhe de Estado de dúvida. Sendo assim, a Metafísica não é descartada como hipótese; é também considerada como uma hipótese plausível como resposta para certas dúvidas humanas e  ferramenta para solução de problemas de nossa condição. Apenas não existe certeza sobre a eficácia da mesma; uma certa descrença, mas de maneira nenhuma ela deixa de ser considerada (talvez haja aqui uma confusão com o Ateísmo, mas deixo para ser melhor esclarecido por algum ateu). Além do mais, tratar agnosticismo como 'atitude' é algo que mereceria um tratado filosófico para debater o que significa atitude, mas me parece mais um paradigma para execução de atitudes. Com todo respeito, mas é difícil de negar que proposição da letra B como correta, e quiçá a própria proposição da questão, sugere uma atitude vingativa de um examinador com um certo ódio dentro de si, talvez até abusiva de seu poder primariamente intocável de poder proferir verdades. "

  • Questão pesunçosa, que transcende ignorância e é puramente limitada.
    Associar e limitar "metafísica" à crença ou não em entidades divinas é , por si só, um suicídio filosófico. Metafísica vai muita além de questões que tangem apenas aspectos téistas.
    Se é pra falar sobre o que não se tem conhecimento, é mais válido o preço da dúvida. Não é uma questão conveniente para uma prova objetiva, principalmente da forma que foi abordada.

    Mandou muito mal, FEPESE!

  • Letra B: Atitude que considera fútil a metafísica.


    Agnóstico: Todo aquele que não conheceu Deus. A pessoa não nega nem afirma a Sua existência.


    Fútil no sentido de não ter importância; ser inútil; superficial. Característica do agnóstico.

  • Achei engraçada essa frase escrita pela AnaBia Bambirra (não sei se é dela): "Fútil no sentido de não ter importância; ser inútil; superficial. Característica do agnóstico."

    Quando o agnóstico é justamente a pessoa que, por profundidade de princípios, não se entrega à tentação fácil de acreditar quer num Deus quer na inexistência dEle, por não ter qualquer prova de qualquer das duas hipóteses.

  • Um verdadeiro agnóstico marcaria a alternativa A como correta, ainda que com algum desconforto. É a única alternativa que sobra.


ID
206137
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Assinale a alternativa na qual os conceitos apresentados são exemplificados corretamente pelas frases que os seguem.

Alternativas
Comentários
  • polissemia, ou polissemia lexical (do grego poli="muitos" e sema="significados"), é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além de seu sentido original.

    "negociava = discutia"

    "negociava = relação comercial"

  •  O item b está errado, pois as palavras protelou e constatou tem sentidos diferentes ( antonímia).

    O item c está errado, pois as palavras franqueza e sinceridade tem o mesmo significado ( sinonímia).

    O item d está errado, pois as palavras aflorar e florescer são paronímia.

    Oitem e está errado, pois a palavra base tem o mesmo som e grafia, mas possuem significados diferentes no texto (homonímia)

  • Polissemia: Mesma palavra que adquire novo sentido, além de seu sentido original.

    Exemplos de Polissemia:

    A enfermeira tomou a criança pelas mãos (tomou = segurou)

    Os ingleses tomaram as Malvinas (tomaram = conquistaram)

    Parônimos: Palavras diferentes que se assemelham na escrita e na pronúncia ou em apenas uma delas.

    Exemplos de Parônimos: (Tráfego/tráfico)

    Ex: Tráfego de automóveis e Tráfico de crianças

    Homônimos: Homógrafos, Homófonos e Homônimos perfeitos.

    Homônimos Homógrafos: Mesma grafia

    Este (pronome)/Este (substantivo)

    Homônimos Homófonos: Mesmo som

    Seção (repartição) /sessão (de cinema)

    Homônimos Perfeitos (mesma grafia e mesmo som) :

    São (verbo) /São (sadio)
     
     
  • polissemia- diferenciar significado de sentido. trabalhar com sentido denotativo e sentido conotativo.
    sinonimia- identidade de significação.
    paronímia-semelhança entre significantes. 
    homonímia- identidade grafica ou sonora do significante.
    antonímia- incompatibilidade entre os significados.
    fonte: canaldosconcursos.blospot.com
  • Assinale a alternativa na qual os conceitos apresentados são exemplificados corretamente pelas frases que os seguem.

     a) Polissemia:  CORRETA
    . O casal negociava suas diferenças. 
    . O casal negociava móveis.
    Polissemia: Mesma palavra que adquire novo sentido, além de seu sentido original. POLI (vários) sentidos.
    A enfermeira tomou a criança pelas mãos (tomou = segurou)
    Os ingleses tomaram as Malvinas (tomaram = conquistaram)


     b) Sinonímia: ERRADA
    . O naturalista protelou durante anos a publicação de sua obra. 
    . O naturalista contestou durante anos a publicação de sua obra.
    sinonimia- identidade de significação.

     c) Antonímia: ERRADA
    . Emma e Charles tratavam com franqueza suas divergências. 
    . Emma e Charles tratavam com sinceridade suas divergências.
    antonímia- incompatibilidade entre os significados.    d) Homonímia: ERRADA
    . A morte da filha fez aflorar muitas dúvidas sobre sua fé. 
    . Durante a viagem, Darwin fez florescer no navio muitas espécies vegetais.
    Homônimos: Homógrafos, Homófonos, Homônimos perfeitos.
    Homônimos Homógrafos: Mesma grafia --> EX: Este (pronome)/Este (substantivo)
    Homônimos HomófonosMesmo som --> EX: Seção (repartição) /sessão (de cinema)
    Homônimos Perfeitos (mesma grafia e mesmo som)São (verbo) /São (sadio)
     e) Paronímia: ERRADA
    . Durante sua viagem no Beagle, o cientista estabeleceu as bases de sua teoria. 
    . A questão religiosa estava na base de seu maior dilema.

    ParônimosPalavras diferentes que se assemelham na escrita e na pronúncia ou em apenas uma delas.
    Exemplos de Parônimos: (Tráfego/tráfico) - Tráfego de automóveis e Tráfico de crianças


ID
206140
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Assinale a alternativa que está corretamente redigida, segundo a norma culta da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  •  É óbivio que os termos utilizados ne LETRA E são termos cultos logo e esta correta.

  • a) A morte da filha e a fé de sua mulher quase levou Darwin a um gesto calamitoso. (ERRADA) o sujeito nesse trecho é composto e por essa razão o verbo deve estar no plural. O correto seria: "A morte da filha e a fé de sua mulher quase levaram Darwin a um gesto calamitoso."

    b) Engavetar o livro A Origem das Espécies teria privada a ciência de uma de suas ideias fundamentais. (ERRADA) o texto equivocou-se na forma de redigir o segundo verbo da locução o termo "privada" em alguns casos pode ser um substantivo ou um adjetivo, a maneira correta de escrever esse trecho seria: "Engavetar o livro A Origem das Espécies teria privado a ciência de uma de suas ideias fundamentais."

    c) O filme Criação, dirigido por Jon Amiel, discreveu um período da vida do cientista e do homem Charles Darwin. (ERRADA) nesse caso existiu um simples caso de troca de palavras parônimas. Eu creio que a forma correta seria "O filme Criação, dirigido por Jon Amiel, descreveu um período da vida do cientista e do homem Charles Darwin." 

    d) Ao publicar sua teoria, Darwin colocou em cheque muitas convicções religiosas de sua mulher. (ERRADA) o termo "cheque" foi utilizado de forma inadequada, o termo mais adequado seria "XEQUE"

    e) Aquele cientista eminente passou por um grande drama de consciência antes de revelar a teoria que muitos outros cientistas ratificaram. (CORRETA) todos os termos usados adequadamente (Eminente - como ilustre) ; (Ratificar - afirmar, aceitar)

  • O ERRO NA LETRA B, NÃO SERIA ' UMA DAS SUAS IDÉIAS?

     

     

    b) Engavetar o livro A Origem das Espécies teria privada a ciência de uma de suas ideias fundamentais.

    REESCREVENDO A FRASE

    Engavetar o livro A Origem das Espécies teria privada a ciência de uma das suas ideias fundamentais.

    caso esteja errado corrijam

  • Bom dia colegas....

    Analisando uma por uma.

    a) A morte da filha e a fé de sua mulher quase levou  (O nucleo do sujeito é composto, portanto LEVARAM seria o correto.)to  

    b) Primeiramente PRIVADA é latrina (banheiro). Vamos com calma!!! Ou então, Adjetivo. MAS NUNCA poderá ser um verbo no particípio (PRIVADO).

    c) discreveu um período da vida. (descreveu) fazer descrição.

    d) colocou em cheque. Fica claro que se trata de um Xeque. Lembramos o jogo de Xadrez.

    e) Sobrou a alternativa E.

    Aquele cientista eminente passou por um grande drama de consciência antes de revelar a teoria que muitos outros cientistas ratificaram.

     

    Bons estudos!!!

  • na letra A a cacofonia "fé de" sua mulher tb nao seria um erro de norma culta?


ID
206143
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Considere as seguintes afirmativas.

1. Na primeira frase do Texto 1, "A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara.", a palavra sublinhada é um pronome indefinido, significando "alguma coisa".
2. A expressão "Annie, a filha mais velha e querida de Darwin" é um exemplo de ambiguidade, pois admite interpretações alternativas como "Annie era a filha mais velha e também aquela que Darwin mais amava" e "Annie era a filha mais velha e uma filha que Darwin amava muito".
3. Se na frase "Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum." a expressão sublinhada fosse substituída por "a lugar algum", a frase estaria gramaticalmente correta, segundo a gramática normativa.
4. No último parágrafo do Texto 1, a expressão "viveu na carne e nos nervos" está empregada em sentido conotativo, isto é, associa-se à ideia de "experimentar fisicamente uma sensação".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Olá colegas ...

     

    Acertiva A : ERRADA uma vez que lealdade não é de forma alguma algo concreto. O sentido é abstrato. Portanto não poderia ser alguma "coisa" .

     

    Bons estudos.

  • Não fiz a prova, mas suponho que ocorreu um erro no sublinhado da terceira alternativa, uma vez que a PREPOSIÇÃO A antes de "lugar nenhum" não ficou sublinhada. Tal circunstâcia me induziu ao erro.

  • Sobre a proposição n. 1:

    Algo (advérbio de intensidade, quando quer dizer um tanto, exemplo: Ela é algo modesta. / pronome indefinido, quando quer dizer alguma coisa, exemplo: Ela sabia algo dessa menina.);

    Então, na frase dada, "algo" trata-se de advérbio de intensidade.

    Fonte:
     http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/diferenciacao-morfologica
  • Correta a letra E!
    2) VERDADEIRA. A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão, dá-se o nome de ambiguidade.
    3) VERDADEIRA. Não encontrei a explicação, mas também não encontrei erro... Parece-me estranho "lugar algum", mas se não há explicação para o impedimento então é correto.
    4) VERDADEIRA. O sentido conotativo é o sentido figurado, o denotativo é o sentido literal.
  • I - “algo” nesta frase não é pronome indefinido, portanto é errada a afirmativa.  Aqui temos um caso complicado. Vamos buscar a estrutura simples da frase: A  lealdade conjugal é uma qualidade admirável e rara. A frase acrescenta dois elementos “além de” e “algo”. Vamos incluir os dois elementos: A lealdade  conjugal é uma qualidade admirável, além de algo (um tanto) rara. A palavra “rara” é um adjetivo que concorda com “qualidade” e “algo”, referindo-se a um adjetivo é um advérbio de intensidade, que define a frequência da raridade. 

    2. A afirmativa é correta, embora a ambiguidade seja muito sutil.

    3. A alternância entre “lugar algum” e “lugar nenhum” têm o mesmo valor semântico, portanto a afirmativa é correta. 

    4. O sentido da frase é conotativo, portanto a afirmativa é correta. São corretas as afirmativas 2,3,e 4, portanto a letra “e” é a correta. 

    Fonte: apostila ponto dos concursos


  • Colegas, atenção.

    Sobre o número 3:
    Quando você diz coisa do tipo "não vou a lugar nenhum" você está, na prática, dizendo "vou a todos os lugares", por isso, a forma correta E lógica é "Não vou a lugar algum". Aceita-se "lugar nenhum" por uma questão de uso.

    Lembrem do caso daquele antigo slogan "Sou brasileiro e NÃO desisto NUNCA"... Pois é, a forma correta e lógica seria " Não desisto" ou simplesmente "desisto nunca". Porque, em termos lógicos, com "não desisto nunca", você estaria dizendo que desiste....

    Leiam com atenção, pensem e vocês entenderão.

  • Alternativa (E).
    Na afirmativa 1, 'rara' é um adjetivo que qualifica 'qualidade', e portanto 'algo' é um advérbio que modifica esse adjetivo.
    Entretanto, 'algo' poderia ser um pronome indefinido que faz referência à lealdade conjugal, assim: "A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de (a lealdade conjugal ser) alguma coisa rara". Nesse caso, 'rara' seria um adjetivo que qualifica 'algo' ou 'alguma coisa', e não 'qualidade'.
    Questão deveria ter sido anulada.


ID
206146
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

A análise sintática do período

"Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los."

leva a uma única afirmativa correta. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • TRATAVAM -  verbo transitivo indireto que pede um complemento com preposição (tratar de quê?)

    DAS DIVERGÊNCIAS - objeto indireto pois acompanha a preposição "DAS".

    OBS: com franqueza é um adjunto adverbial de modo - modo como as divergências eram tratadas.

  • a) Emma e Charles: sujeito composto;

    c) Adj.  adv. de tempo;

    d) Adj. adv. de modo;

    e)Or. sub. adj. restritiva.

     


ID
206149
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Ao analisar sintaticamente o trecho

"A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin."

pode-se afirmar que:

1. A frase "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." é uma oração coordenada sindética adversativa, na qual o conectivo mas estabelece uma relação de oposição com a idéia expressa na oração anterior.
2. A frase "que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin." é uma oração coordenada assindética, que exerce a função de complemento nominal do termo aquela.
3. O pronome pessoal ela funciona como sujeito da oração "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." e tem como antecedente a lealdade conjugal, que é o sujeito da oração principal.
4. A expressão "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" é um aposto explicativo anexado à expressão "a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva 2 é O.S Adjetiva restritiva.

  • O ítem 4 - O trecho " a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" poderia ser substituído por "a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos". Por isso é um aposto tipo Oração Subordinada Explicativa.

    Aposto: é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
  • Pessoal,

                     Assertiva D correta.
                     Na afirmativa 2, o "que" tem função gramatical de pronome relativo e como o colega disse acima, classifica a frase como oração subordinada adjetiva restritiva.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • 1. O “mas” que introduz a oração é uma conjunção coordenativa adversativa, e estabelece contraste com o antecedente, portanto é correta a afirmativa. 

    2. A oração é introduzida por um pronome relativo “que”, portanto é uma oração subordinada adjetiva restritiva e não substantiva completiva nominal. A classificação como “coordenada assindética, exercendo a função de complemento nominal não existe. 

    3. Plenamente correta a afirmativa. 

    4. Realmente a expressão indicada exerce a função de aposto, pois explica o antecedente.


  • Pessoal, uma dúvida: em: "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perde...", a gente pode classicar o 'ela' como pronome relativo também? Este pronome estaria no mesmo patamar de um 'que', por exemplo? Ambos retomam um termo citado anteriormente, certo?

    Grato.

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • O trecho "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" exerce a função sintática de aposto, mas não deveria ser melhor classificado como oração subordinada substantiva apositiva, visto que há um verbo?

  • Acredito que o item II esteja errado, também, porque complemento nominal se liga a substantivos, adjetivos e advérbios e AQUELA é um pronome demonstrativo.. ! Por isso matei a questão.. Desculpe se falei bobagem, mas acredito que essa também seja uma saida. 

  • Alternativa (D).
    A assertiva 2 está errada por vários motivos:
    1. A oração não é coordenada, mas subordinada.
    2. A oração não é assindética, mas sindética, pela presença da conjunção.
    3. A oração é subordinada adjetiva restritiva do termo 'aquela'.
    A assertiva foi considerada correta, mas não está perfeita, pois não há oração principal entre orações coordenadas. Existe uma oração inicial e outras coordenadas. Se houvesse uma oração principal, a relação entre as orações não seria de coordenação, mas de subordinação.

  • Só saber a 2 e já mata a questão


ID
206152
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Assinale a alternativa corretamente pontuada, de acordo com as regras da gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B 

    ESTAMOS DIANTE DE UMA ORAÇÃO INTERCALADA.
  • NA ALTERNATIVA B , TRATA-SE DE UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA DESLOCADA ,POR ISSO O USO DA VÍRGULA

ID
206155
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Com base no Texto 2, escreva ( V ) para verdadeiro e ( F ) para falso.

( ) "Talento natural" e "talento bruto" estão sendo usados com o mesmo sentido.
( ) As pesquisas de Ericsson demonstram que não há nada que supere o talento natural.
( ) Geralmente é preciso esforço e dedicação para que a pessoa alcance um desempenho excelente em alguma atividade.
( ) Ao dizer que a "prática deliberada" mencionada por Ericsson "significa mais que tocar ao piano [.] ou treinar [.] até deslocar o ombro" (sublinhado no texto), o autor não descarta estas últimas atividades, apenas diz que elas não são suficientes para o domínio de uma área.
( ) O autor contrapõe a prática ametódica ao que Ericsson denomina " prática deliberada", que seria uma prática planejada.
( ) O autor refere-se à sua própria avó, nos dois últimos parágrafos do texto.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • correta: c)

    V
    F – pelo contrário, o talento natural é, conforme a pesquisa, superestimado.
    V
    V
    V
    F – o autor não se refere à avó dele, mas sim a minha avó... quer dizer a avó do leitor... rs

ID
206158
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analise as afirmativas abaixo, relacionadas ao Texto 2.

1. A expressão "professor de Psicologia na Florida State University", sublinhada no texto, é predicativo do sujeito da primeira oração do texto.
2. A segunda oração do texto inicia pelo conectivo "na qual", que poderia ser substituído pelo pronome relativo "onde" sem prejuízo gramatical ou de sentido.
3. A "pesquisa empírica", sublinhada no texto, significa a pesquisa científica baseada no racionalismo.
4. Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • empírico
    em.pí.ri.co
    adj (gr empeirikós) 1 Relativo ou pertencente ao empirismo. 2 Baseado na experiência ou dela derivado: Remédio empírico. 3 Que se baseia somente na experiência ou observação, ou por elas se guia, sem levar em consideração teorias ou métodos científicos; rotineiro. sm 1 V empirista. 2 Indivíduo que trata doenças sem noções científicas; charlatão, curandeiro.

    Fonte:
    Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

  • Com relação a IV: a oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular. 
     Objeto Direto 
     
    Todos querem que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal  Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que"(às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.


    Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar"

    Diante da explicação anterior podemos analisar que:  "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas" - Muita gente acha isso.
  • GABARITO D.

     

    Aquele momento que você não lembra se "ONDE" é lugar ou movimento. 

     

    "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

  • LUGAR LONDE

    MAONDE EU VOU

  •  oração substantiva objetiva direta - faltou subordinada, por isso n marquei... aff viu KK


ID
206161
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Leia atentamente as afirmativas abaixo.

* No período "É verdade que a prática realmente faz a perfeição", a oração sublinhada é uma oração .........., isto é, ela é o .......... de "É verdade".

* Na expressão "saques de tênis", "de tênis" é um .......... de "saques".

* O substantivo "criança" tem um só gênero, quer se refira a menino ou menina. Esse tipo de substantivo é chamado, em termos de gênero, de ........... .

* O substantivo "jovem" tem uma só forma para o masculino e o feminino. O que faz a distinção de gênero é o artigo ou o adjetivo que o acompanham. Esse tipo de substantivo é chamado, em termos de gênero, de .......... .

Assinale a alternativa que preenche correta e sequencialmente as lacunas das afirmativas acima.

Alternativas
Comentários
  • Um substantivo comum de dois gêneros é um substantivo que tem dois valores de gêneros possíveis, sendo que a escolha de um valor não tem consequências morfológicas (a palavra mantém-se inalterada independentemente do gênero) mas tem consequências sintáticas, pois este substantivo tem a capacidade de desencadear alterações morfológicas nas palavras que com ele concordam. Ex: «o intérprete/a intérprete, o jurista/a jurista».

    Um substantivo sobrecomum é um substantivo que não admite contrastes de gênero, nem marcados morfologicamente nem marcados sintaticamente, apesar de referir entidades de um e outro sexo. Ex: «a pessoa, a criança, o indivíduo, o cônjuge, a testemunha, a estrela (de cinema)».

    Um substantivo epiceno é um substantivo que designa animais e que possui apenas um gênero gramatical, embora possa referir animais de ambos os sexos. Ex.: «a cobra, a águia, o jacaré, a onça, a foca». O gênero natural do animal a que um nome epiceno se refere pode ser desambiguado pela aposição de «macho» ou «fêmea» ao nome, sem concordância de gênero entre este e o elemento aposto: «uma cobra-macho, um gavião-fêmea». Por vezes, o termo «epiceno» é utilizado também para falar de nomes sobrecomuns.

  • Excelente questão, só não absorvi bem esse complemento nominal.

  • Complemento Nominal  x  Adjunto Adnominal

    CN --> Se  for ADVÉRBIO ou ADJETIVO completando o nome = com certeza será CN;

    Aa--> Se for NUMERAL, ARTIGO, ADJETIVO, NUMERAL ADJETIVO, PRONOME ADJETIVO ou LOCUÇÃO ADJETIVA, SUBSTANTIVO CONCRETO  = será Aa.
                 Se for Substantivo abstrato --> CUIDADO! Pois pode ser Aa ou CN.

    **Para diferenciarmos Substantivo abstrato do CN e do Aa fazemos o seguinte:


    - CN--> (paciente/ alvo) --> Ex: Tenho necessidade de sua ajuda (mudando a ordem da frase ficaria: "sua ajuda é necessária", ou seja, consigo trocar a ordem da frase sem mudança de sentido e percebo que "de sua ajuda" é o alvo/passivo); A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. ( o Forte foi fundado, é alvo).

    - Aa--> (agente/ ativo) --> Dá posse, qualifica, caracteriza, determina o substantivo. Ex:  Desafiam a imaginação do homem. ( a imaginação é do homem, dá sentido de posse); Os 500 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo. ( quais quilômetros? o de praia, tb deu posse);

    Espero ter ajudado!
  • substantivo

    SOBRECOMUM = o substantivo é tão comum, tão comum que não muda nada!!  ;0)

    ela foi vítima
    ele foi vítima


    COMUM DE 2 GÊNEROS = muda apenas o atigo

    o estudante
    a estudante
  • Resultado "A"

    Já daria para descartar 3 opcões só resolvendo a 1ª.

    "É verdade que a prática realmente faz a perfeição"

    É verdade = oração principal

    que a prática realmente faz a perfeição = oração subordinada

    sujeito da oração = a prática

    O sujeito está na oração subordinada e por isso a oração é = oração subordinada substantiva
     

  • Professor,  a questão foi anulada?



  • a)substantiva subjetiva ; sujeito ; complemento nominal ; sobrecomum ; comum de dois gêneros.

    Nao ordem padrão o periodo fica:

    que a prática realmente faz a perfeição É verdade.
    Logo, a  oração trem funcao de sujeito porque pratica a ação do verbo principal na oração. Saque de tênis é CN porque de tênis porque tem função passiva na oração. Compara com Saque do Joao, no qual Joao tem função ativa - é ele que faz o saque. No caso em saque de tênis, tênis não faz o saque.

    Gêneros:

    Sobrecomum - genero fixo independente do sexo do sujeito. A criança, o capanga, a mula etc.

    Comum de 2 gêneros - palavra não altera independente do sexo, somente artigo. A desinência de genero nao se difere. e.g.: o/a pianista. o/a estudante

    epiceno - generos dos animais. e.g.: centopeia macho/fêmea.

     

  • Por que "Saque de Tenis" é C.N?

    alguem pra explicar?


ID
206164
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analisando morfologicamente cada uma das palavras da frase "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", temos, sequencialmente:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA B

     

    Muita (pronome indefinido)

    gente (substantivo comum)

    acha (verbo)

    que (conjunção subordinativa integrante)

    as (artigo definido)

    pessoas (substantivo comum)

    nascem (verbo)

    com (preposição)

    limitações (substantivo comum)

    inatas (adjetivo)

  • RESPOSTA B

    quem só leu "muito" marcou a letra "A".


ID
206167
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analise as alternativas abaixo e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá, gostaria de maiores esclarecimentos sobre essa questão. Fiquei em dúvida pela letra "c" e pela letra "d" e optei marcar pela leltra "c", que achei mais coerente com a norma culta da lingua portuguesa.

     

  • Então, a alternativa C está errada sim, veja bem:

    C (errada) "Tentei falar com a professora, mas ela estava fora" e "Tentei falar com a professora, mas a mesma estava fora" 

    Não se deve usar a palavra "mesmo" ou "mesma" como pronome pessoal. Na verdade, o pronome "mesmo" é demonstrativo. Sua função é retomar uma oração ou reforçar um termo de natureza substantiva.

    O termo pode ser usado ainda como valor reforçativo, advérbio, adjetivo, ou com o período composto por subordinação...

    Espero ter ajudado!
    Abçs
  • Ref. alternativa D:

    Crase diante de nome próprio feminino é facultativa.

    3 hipóteses de crase facultativa são:

    1. Diante de pronomes possessivos femininos no singular (Viajou devido a/à sua doença)
    2. Posposto a "até" (Dirigiu-se até as/às autoridades)
    3. Nomes próprios femininos
  • Atenção, nem sempre a crase diante de nome próprio feminino é facultativa. Há casos em que ela é NECESSÁRIA para evitar ambiguidades.

    Ex:
    Peguei a carta e levei à Danielle (levou a carta para Danielle)

    Peguei a carta e levei a Daniele (levou Daniele)

     

  • uso facultativo da crase

  • A Faculdade da CRASE

  • Em se tratando de nome de MULHER, a crase é facultativa.

  • De ante de nome de mulheres é facultativo ,se for personalidade é proibido e usa para evitar ambiguidade

  • Porque a letra a está errada ?
  • Cristiano, não entendi sua observação...

    -Posposto a "até" (Dirigiu-se até as/às autoridades)-

    Aprendi que Crase é proibida depois das preposições.

    Estou equivocada?!!!

  • D

    Crase facultativa quando:

    -Antes de nomes próprios femininos

    -Antes de pronomes possessivos

    -Depois da preposição até antecedendo substantivos femininos

  • AHHHH, que ódio. Como o uso da crase pode ser opcional, a regra tinha que ser uma só.


ID
206170
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Assinale a alternativa que apresenta dois verbos defectivos, isto é, aqueles que não possuem a conjugação completa, não podendo ser usados em certos modos, tempos ou pessoas.

Alternativas
Comentários
  • A) Comer - verbo regular; Puir - verbo defectivo (eu -não existe; tu-puis; ele-pui; nós puímos; vós-puís; eles-puem.)

    B) Falir - verbo defectivo (eu-não existe; tu-não existe; ele-não existe; nós-falimos; vós-falis; eles-não existe.); Adequar - verbo defectivo (eu-não existe;tu-não existe; ele-não existe; nós-adequamos; vós-adequais; eles-não existe.)

    C)Abolir-verbo defectivo (eu-não existe; tu-abolis;ele-aboli; nós-abolimos; vós-abolis;eles-abolem.); Chorar - verbo regular.

    D)Extorqui - verbo defectivo (eu-não existe; tu-extorques;ele-extorque;nós-extorquimos;vós-extorquis;eles-extorquem.); matar - verbo regular.

    E) Acontecer - verbo defectivo ( eu -não existe; tu-não existe; ele-acontece; nós-não existe; vós-não existe; eles-acontecem.); Dormir - verbo regular

  • Ué, por que adequar é um um verbo defectivo? Que eu saiba ele tem conjugação completa, não? Alguém pode me ajudar? Desde já, agradeço e perdoem a ignorância rsrs

  • Juliana Lima, eu acertei a questão por eliminação, mas fiquei curioso a respeito do verbo adequar e achei um artigo bem pequeno que também pode te ajudar:

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/adequar-um-verbo-defectivo.htm

  • O verbo "adequar" não é mais defectivo. Essa questão está desatualizada.


ID
206173
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Assinale com ( V ) as afirmativas verdadeiras e com ( F ) as falsas.

( ) Os verbos denominar e dispor ("denominamos" e "dispomos", sublinhados no texto) estão conjugados na primeira pessoa do plural do presente do modo Indicativo.
( ) Em "Sua avó sempre lhe dizia", o verbo dizer está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo Indicativo.
( ) Os vocábulos "superestimado" e "superdotadas" (sublinhados no texto) apresentam o prefixo "super", que significa "em excesso, em posição superior".
( ) Os vocábulos evidência, espécie e tênis são acentuados devido à mesma regra de acentuação gráfica.
( ) Os vocábulos "grandalhão" e "dificilmente" (sublinhados no texto) apresentam os sufixos ão e mente, respectivamente, sendo que o primeiro (ão) é um sufixo nominal aumentativo e o segundo (mente) é um sufixo adverbial.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • verdadeira - as duas formas verbais estão no presente do indicativo, primeira pessoa do plural.

    falsa - o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do modo indicativo.

    verdadeira - o prefixo " super" está presente nas duas palavras e tem o significado de posição superior.

    falsa - não é a mesma regra. " evidência" é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente;" espécie", também é paroxítona terminada em ditongo crescente, mas "tênis" é uma paroxítona terminada em "is". a regra nao é a mesma para as três palavras.

    verdadeira - O "ao" é um sufixo que designa aumentativo, enquanto " mente" é um sufixo que forma adverbio de modo.  

  • VERDADEIRO - Denominamos e dispomos estão conjugados na primeira pessoa do plural. Nós denominamos ou dispomos

    FALSO - Dizia está conjugado no Pretérito Imperfeito do Indicativo ( Ele dizia ) terceira pessoal do singular. Dizer está conjugado no Infinitivo do Imperativo ( para dizer ele/ela)  terceira pessoa do singular.

    VERDADEIRO - O prefixo super apresenta excesso, posição superior  da normal Ex. Superestimado quer dizer q ele está muito estimado mais que o normal

    FALSO - Evidência paroxítona terminada em ditongo. Espécie paroxítona terminada em ditongo ie. Tênis paroxítona terminada em S. Portanto não é a mesma regra.

    VERDADEIRO - Mente sufixo adverbial. Ão sufixo nominal

     

    Resposta Letra C

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • Complementando:

    Penso que exista erro também no sufixo de grandalão = grand (radical) = alhão (sufixo).

    Logo, somente o (âo) não seria o sufixo correto da palavra em questão.

    Abs


  • Exemplos de sufixos nominais designativos de aumento (sufixos aumentativos).
    -ão: portão, mulherão, grandalhão, comilão, narigão.

    Nem sempre, porém, este sufixo traz ideia aumentativa, como em "cartão, portão, cordão"

    Fonte: Prof. Rodrigo Bezerra
  • Letra C

    Vamos lá:

    Os verbos denominar e dispor ("denominamos" e "dispomos", sublinhados no texto) estão conjugados na primeira pessoa do plural do presente do modo Indicativo. (certo )  nós dispomos e nós denominamos
     
    Em "Sua avó sempre lhe dizia", o verbo dizer está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito IMperfeito do modo Indicativo. (errado)
    Imperfeito terminação :ava/ia
    perfeito terminação : ei /i
    m-q-perfeito terminação :ra

     Os vocábulos "superestimado" e "superdotadas" (sublinhados no texto) apresentam o prefixo "super", que significa "em excesso, em posição superior". (Certa)
     Os vocábulos evidência, espécie e tênis são acentuados devido à mesma regra de acentuação gráfica. (errado) Todas são paroxítonas,mas as 2 primeiras são acentuadas por causa do ditongo crescente e a ultíma pela regra normal de acentuação de paroxítonas.

     Os vocábulos "grandalhão" e "dificilmente" (sublinhados no texto) apresentam os sufixos ão e mente, respectivamente, sendo que o primeiro (ão) é um sufixo nominal aumentativo e o segundo (mente) é um sufixo adverbial. (certa) não tem o que se explanar a questão já comenta tudo.

    Espero que seja isso...se não for tenham paciência,também estou aprendendo.


ID
206176
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito dos diferentes tipos de memória utilizados em computadores.

Alternativas
Comentários
  • A memória ROM está presente em qualquer dispositivo digital, como por exemplo um relógio. Sempre que um computador é iniciado, ele necessita de informações existentes em algum lugar para carregar suas funções básicas e/ou principais de uma forma que elas sempre sejam acessíveis e não se apaguem ao interromper a alimentação. (OU SEJA NELA ESTA A BIOS)

  •  FIRMWARE é a união de software(lógica) com hardware(meio concreto). O BIOS e o setup são programas gravados em uma memória ROM. Sendo dessa forma firmwares.

  • BIOS, em computação Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Com a evolução na velocidade dos dispositivos, em particular nos processadores, o cache foi dividido em níveis, já que a demanda de velocidade a memória é tão grande que são necessários caches grandes com velocidades altíssimas de transferencia e baixas latências. Sendo muito difícil e caro construir memórias caches com essas características, elas são construídas em níveis que se diferem na relação tamanho X desempenho. De acordo com a proximidade da memória cache com o processador são atribuidos níveis de cache. Assim a memória cache mais próxima do CPU recebe o nome de cache L1. Se houver outro cache mais distante receberá o nome de cache L2 e assim por diante.

    Cache L1
    Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador. Em alguns tipos de processador, como o Pentium 2, o L1 é dividido em dois níveis: dados e instruções (que "dizem" o que fazer com os dados). A partir do Intel 486, começou a se colocar a L1 no próprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB e 128KB; hoje já encontramos processadores com até 16MB de cache.
     

    Cache L3
    Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo) utilizava o cache externo presente na placa-mãe como uma memória de cache adicional
     

  • Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação. Esta memória é comumente usada em cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players, dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs, armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.

    Memória flash é do tipo não volátil o que significa que não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso (embora não tão rápido como a memória volátil DRAM utilizadas para a memória principal em PCs) e melhor resistência do que discos rígidos. Estas características explicam a popularidade de memória flash em dispositivos portáteis

  • Luciana, cache L2 tb trabalha na mesma frequência do processador.  
  • Questão de nível de época que se aprendia a trabalhar com o DOS (hoje prompt de comando).
    Memória ROM não pode ser apagada. 

    Quase fui na alternativa A, mas a "E" é a mais correta!

  • As memórias dos computadores são usadas para armazenar informações que serão usadas em diferentes momentos da operação.
    Quando o computador é ligado, ele acessa as informações armazenadas na memória ROM, que contém o programa BIOS, que fornece suporte básico de acesso ao hardware.
    Após assumir o controle, o sistema operacional carrega as informações que estão na memória de armazenamento de massa (disco rígido) para dentro da memória RAM (temporária e volátil).
    Apesar da velocidade da memória RAM, o processador precisa de 'apoio' oferecido pela memória cache (L1, L2, L3), que trabalha com a mesma frequência do processador, sendo mais rápida que a memória RAM.

    Gabarito: Letra E.




  • Com esse macete fica mais fácil gravar

    SBP não é livre contra os insetos, mas é o que está armazenado na ROM. Setup, Bios, Post

    Letra E


ID
206179
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando as características dos sistemas operacionais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Multiusuário é um termo que define um sistema operacional que permite acesso simultâneo de múltiplos usuários ao computador. Todos os sistemas de tempo compartilhado são sistemas multiusuários, mas a maioria dos sistemas de processamento em lote para mainframes também são, para evitar deixar a UCP ociosa enquanto espera que operações de entrada/saída sejam concluídas.

  • Gabarito: A
    Comentário:
    (A) Está totalmente correta, este é o conceito de multiusuário.
    (B) Quando utilizamos o recurso multiusuário devemos acessar nossa conta e usar o sistema de forma individual. Isto significa dizer que devemos nos utilizar de um usuário por vez, quando a banca fala em usuários simultaneamente, ela quer dizer duas contas abertas e não duas contas executando tarefas simultaneamente.
    (C) É importante diferenciar os sistemas operacionais multiusuário dos sistemas operacionais monousuário que suportam rede. O Windows Server e o Novell Open Enterprise Server podem suportar centenas ou milhares de usuários em rede, mas os sistemas operacionais em si não são sistemas multiusuário de verdade. O administrador do sistema é o único "usuário" do Windows Server ou do Novell Open Enterprise Server. O suporte à rede e todos os usuários remotos são, do ponto de vista do sistema operacional, um programa sendo executado pelo administrador.
    (D) e (E) não tem nenhuma relação quanto as características multiusuário e multitarefa.
     

  • Um sistema operacional pode ser classificado em:

    a) Monotarefa e Multitarefa 

    b) Monousuário e Multiusuário

    Quanto à execução de programas:  

    Um sistema monotarefa não consegue entender as requisições de vários programas ao mesmo tempo (ex.: DOS). Não há possibilidade de execução de dois ou mais programas simultaneamente.

    Num sistema multitarefa, vários programas podem usar os recursos do computador ao mesmo tempo (ex.: Windows).

    Quanto à quantidade de usuários:

    Sistema monousuário é aquele criado para uso pessoal, doméstico, em que, supostamente será usado por apenas uma pessoa.

    Sistema multiusuário é aquele criado a fim de conseguir controlar a execução de tarefas simultâneas para várias pessoas ao mesmo tempo.

  • Só para lembrar:
    S.O. Multiusuário, permite que usuários acessem simultaneamente o computador mas podem ser monotarefados ou multitarefados. S.O. Multitarefados, permite múltiplas tarefas simultaneamente no computador mas podem ser monousuários ou multiusuários.
  • Alternativa B está também certa, questão passível de anulação.

  • tá, e cadê o erro da B ???

  • Os sistemas operacionais possuem características de operação que os diferenciam de outros tipos de softwares no computador.
    Além de oferecer uma plataforma para a operação de outros softwares, o sistema operacional é:
    - multiusuário - possibilitando o uso por vários usuários simultaneamente ou alternadamente.
    - multitarefa - executar várias tarefas simultaneamente, aproveitando a ociosidade no tempo de processamento.

    Gabarito: Letra A.




  • Apenas para os futuros colegas que ficarão na dúvida com a alternativa B.

    Multitarefa é aparentemente simultâneo, mas, na verdade, NÃO É.

    Por sua vez, o multiprocessamento sim é simultâneo, pois teremos dois ou mais núcleos de processamento

    GABARITO ALTERNATIVA A

    1. Um sistema monotarefa não consegue entender as requisições de vários programas ao mesmo tempo (ex.: DOS). Não há possibilidade de execução de dois ou mais programas simultaneamente.
    2. Num sistema multitarefavários programas podem usar os recursos do computador ao mesmo tempo (ex.: Windows).
    • Sistema monousuário é aquele criado para uso pessoal, doméstico, em que, supostamente será usado por apenas uma pessoa.
    • Sistema multiusuário é aquele criado a fim de conseguir controlar a execução de tarefas simultâneas para várias pessoas ao mesmo tempo.

ID
206182
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Associe os dispositivos de armazenamento de dados com a respectiva tecnologia de armazenamento utilizada.

Tecnologia de armazenamento

1. Magnética
2. Eletrônica
3. Ótica

Dispositivo de armazenamento
( ) DVD-R e Disco Blu-Ray
( ) Cartões de memória SD, xD e Memory Stick
( ) Disco rígido (HD)
( ) CD-RW e DVD-RW
( ) Pen drive

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:

    (3) DVD-R E DISCO BLUE-RAY (LEITOR OPTICO)
    (2) Cartões de memória SD, xD e Memory Stick (SLOT DE MEMORIA REMOVIVEL - COMPONENTES ELETRONICOS)
    (1) Disco rígido (HD) (DISCO MAGNETICO)
    (3) CD-RW e DVD-RW (LEITOR OPTICO)
    (2) Pen drive (DISPOSITIVEL USB COM MEMORIA PROPRIA)

  •  Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de gravar (armazenar) informação (dados). Essa gravação de dados pode ser feita virtualmente, usando qualquer forma de energia. Um dispositivo de armazenamento retém informação, processa informação, ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil, ou podem ter um componente permanente que armazena e obtém dados. Tipos de dispositivos de armazenamento:
    Por meios magnéticos (HDs, disquetes).
    Por meios ópticos (CDs, DVDs, etc).
    Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória e pen drive
    Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações.

     

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispositivo_de_armazenamento

  • Dispositivos de armazenamento por meio magnético - São os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo. Ex.: Os Discos Rígidos
    Dispositivos de armazenamento por meio óptico - são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Ex.: os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs.
    Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (
    SSDs) - Este é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações. Ex.: desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer.
    Buffer (ciência da computação) - Uma região de memória temporária utilizada para escrita e leitura de dados;
     Buffer (eletrônica) - Um amplificador seguidor de tensão, usado para acoplar impedâncias e fornecer ganho de corrente.
    Item E
    os Disos Discos Rígidos   
  • As tecnologias de armazenamento de dados podem ser do tipo magnética, eletrônica ou ótica.
    Os dispositivos de armazenamento de dados são construídos com uma tecnologia específica. Existiram modelos híbridos no início dos anos 2000, como os discos magneto óticos, que caíram em desuso pelo alto custo de armazenamento.
    O armazenamento magnético é realizado em unidades de discos flexíveis (disquetes) e discos rígidos (HD hard disk).
    O armazenamento eletrônico, que utiliza componentes eletrônicos sem componentes mecânicos, e possibilitam maior velocidade de leitura e escrita, é encontrado em cartões de memórias SD, xD, memory stick e pendrives, além dos modernos SSD (solid state drive - disco de estado sólido).
    O armazenamento ótico utiliza tecnologia de laser para leitura e escrita em mídias como CD, DVD e BluRay.

    Gabarito: Letra E.





  • Gabarito:  E

    Outro tipo de classificação de hardware é a classificação dos tipos de memória. Na questão, vimos que é preciso identificar os tipos e os exemplos de cada uma, conforme vimos na teoria. Então, de memória magnética aqui há apenas o disco rígido; memórias eletrônicas são aquelas constituídas por microchips: pendrive, cartões de memória SD, xD e Memory Stick; memórias óticas são aquelas que utilizam a reflexão do laser: DVD-R, Disco Blu-Ray, CD-RW e DVD-RW.

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini 


ID
206185
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito de sistemas operacionais de 32 bits e de 64 bits.

Alternativas
Comentários
  • LOGO: Processadores modernos de 64 bits são capazes de processar 64 bits por vez, melhorando significativamente seu desempenho. Os processadores mais utilizados atualmente em computadores são de 32 bits.

  • Resposta: c) Computadores com sistema operacional de 64 bits são capazes de utilizar mais memória RAM do que aqueles com sistema operacional de 32 bits.

    Em informática, 64 bits é o termo usado para designar dispositivos (normalmente processadores) que trabalham com um conjunto de 64 bits por vez. Um bit é a menor 'quantidade' de dados da informática, podendo ser 0 ou 1 (normalmente representado em eletrônica digital pela ausência ou presença de corrente elétrica).

    Numa analogia: compare a uma locomotiva cujo motor é preparado para suportar mais vagões. Ela carregará mais, o que diminui a quantidade de viagens, mas sua velocidade continuará a mesma.

     

  • Basicamente, a diferença entre a versão 32 e a 64 bits do Windows é a capacidade de processamento que cada uma delas suporta. Enquanto a 64 utiliza o desempenho máximo dos processadores de 64 bits, a versão 32 dos sistemas operacionais extrai uma capacidade equivalente de processadores 32 ou 64 bits, desde que possuam o mesmo clock.

    Antes de gerar mais dúvidas, é preciso entender a diferença entre os processadores de 32 e 64 bits. Atualmente, a maioria dos processadores possui uma arquitetura para operar em 64 bits, logicamente, superior aos de 32 bits. Porém, de nada adianta possuir um processador com arquitetura para 64 bits se o sistema operacional (Windows) suporta apenas 32 bits de processamento.

    A versão 64 bits é melhor para todos os casos?

    Não! Na verdade, ela é melhor apenas para os computadores que atendam aos seus requisitos da máquina e às aplicações do usuário. Embora limite sua capacidade, a versão 32 bits do Windows suporta um processador 64, mas a versão 64 não funciona com um processador de 32 bits.

    Os bits de um processador não se referem à sua velocidade, mas sim à quantidade de informação que ele leva em cada viagem, logo, é necessária mais memória RAM para potencializar essa capacidade. Utilizar um Windows 64 com pouca memória RAM implica em uma menor eficiência da máquina, no entanto, esta versão é capaz de reconhecer mais memória RAM do que a versão 32 bits.

    A velocidade do processamento dos dados é determinada pelo clock do processador, e não pela sua arquitetura. Em suma, ao utilizar programas leves ou que não sejam desenvolvidos para o novo padrão de processamento, geralmente os mais antigos, a diferença de velocidade é nula ou muito pequena.

    O Windows 64 bits é capaz de rodar programas desenvolvidos para 32 bits, assim como o Windows 32 bits também roda programas desenvolvidos para 16 bits. No entanto, o Windows 64 não é capaz de executar programas em 16 bits, mesmo em modo de compatibilidade. Ou seja, quem utiliza programas antigos pode perder a sua compatibilidade ao adquirir versão 64 bits.

    Fonte: http://www.tecmundo.com.br/2100-windows-32-ou-64-bits-qual-versao-devo-utilizar-.htm#ixzz1KOESxHMD
  • Os sistemas operacionais podem ser de 32 bits ou 64 bits.
    Eles são indicados para instalação em processadores de 32 bits ou 64 bits.
    Quando temos um processador de 32 bits e um sistema operacional de 32 bits, ambos trabalham em sintonia, e endereçam uma quantidade de memória boa (232)
    Em um processador de 64 bits, até poderíamos instalar um sistema operacional de 32 bits, mas o desempenho seria pífio.
    Com um processador de 64 bits e um sistema operacional de 64 bits, trabalharão em sintonia e endereçamento de memória será superior aos combinados de 32 bits (264)

    Gabarito: Letra C.

  • RESPOSTA C

    "Em um processador de 64 bits, até poderíamos instalar um sistema operacional de 32 bits, mas o desempenho seria pífio."

    >>Em relação aos sistemas operacionais Windows de 32 ou 64 bits, analise as assertivas abaixo. I. O sistema 64 bits processa uma quantidade maior de memória RAM, tornando o processamento geral mais rápido. [...] III. Embora mais lento, uma vantagem do usuário optar por um sistema operacional de 32 bits é a maior compatibilidade dos programas em geral. Alguns softwares projetados para rodar em 64 bits podem não funcionar no sistema de 32 bits. 

    #FernandoNishimura

    #SEFAZ-AL

  • A alternativa D Também esta correta:

    D - Sistemas operacionais de 64 bits podem ser instalados tanto em PCs com processadores de 32 bits quanto em PCs com processadores de 64 bits.

    Em nenhum momento se falou em desempenho, logo o que se afirma na alternativa D esta correto, pois podemos sim fazer qualquer tipo de instalação independente de 64 ou 32 bits.


ID
206188
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do compartilhamento (exportação) de arquivos e pastas nos sistemas operacionais Windows ou Linux.

Alternativas
Comentários
  • Há duas opções para compartilhar o conteúdo dos computadores em rede: uma unidade inteira para que todos os arquivos e pastas estejam disponíveis aos outros micros, ou apenas o compartilhamento de pastas específicas.

  • Gabarito: letra D

    Eu não achei muito esclarecedora a explicação do Prof. João Antônio, mas foi a melhor que encontrei. Se alguém conseguir explicar a diferença da letra A e D, agradecemos =)

    fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=Xi5k-ME0OscdDo9zvn9YIzbw7N4wte72sZY2mpdxk3c~
    a. ( ) Um arquivo pode ser ‘compartilhado’ (ou ‘exportado’), de modo a se tornar acessível a partir de outros computadores da rede. SEI LÁ - muito genérica.. E se todos na minha rede estiverem sem WORD, mas com o ADOBE READER? Se eu exportar para PDF o intuito é justamente torná-lo acessível para todos os outros… Eu sei o que a banca quis fazer aqui… Cruzar os conceitos de "EXPORTAR" com "COMPARTILHAR" para ver se o candidato sabe diferenciar e interpretar seus sentidos… Mas ficou "aberta" essa letra "A".

    b. ( ) É possível efetuar o compartilhamento (‘exportação’) somente de discos inteiros ou de partições físicas ou lógicas do disco. FALSO: Dá para compartilhar uma PASTA se for o desejado. Compartilhar "Discos" ou "partições" também é possível. EXPORTAR, por sua vez, é algo que fazemos apenas com arquivos!

    c. ( ) Qualquer usuário da rede, a partir do seu computador, pode ler um arquivo compartilhado que se encontra armazenado em outro computador da rede, mas somente o usuário que efetuou o compartilhamento pode alterar o arquivo a partir do seu computador. FALSO: depende da forma como o COMPARTILHAMENTO foi feito! Pode-se compartilhar como SOMENTE LEITURA (caso mencionado acima) ou ACESSO TOTAL (permitindo modificação por parte dos outros usuários)

    d. ( X ) Uma pasta (também chamada de ‘diretório‘) pode ser ‘compartilhada’ (ou ‘exportada’), de modo a tornar o seu conteúdo acessível a partir de outros computadores da rede. ESTRANHA: Uma pasta ser "exportada" - o termo certo é COMPARTILHADA, e NÃO SÃO SINONIMOS. A nao ser que outros sistemas operacionais chamem a operação de "exportar". Mas o nome normal e certo é COMPARTILHAR.

    e. ( ) Qualquer usuário da rede, a partir do seu computador, pode alterar um arquivo compartilhado que se encontra armazenado em outro computador da rede. FALSO: NÃO É CASA DE MÃE JOANA… Nem tanto nem tão pouco!

  • Não entendi o erro da letra A.
    Se alguém puder me explicar, favor deixar um recado na minha página.
    Obrigada!
     

  • Eu também não entedi,Michelli.

    Alguém se habilita.
  • Pessoal, a diferença entre a letra A e letra D, é que a primeira fala da possibilidade de compartilhar ( exportar ) "um arquivo" e a segunda fala em compartilhamento de "uma pasta". Um arquivo não pode ser compartilhado separadamente, ele precisa estar dentro de uma pasta/partição que será compartilhada. Para fazer o teste, experimente selecionar um arquivo e clicar com o botão direito, você verá que não irá surgir a opção de compartilhar, como surge quando se faz o mesmo procedimento com uma pasta.

  • Acredito que o erro da assertiva "A" está na organizadora do concurso.
  • Para mim o erro está em se cobrar questões sobre um tema totalmente ultrapassado. Qual sentido cobrar esse tipo de questão, ou os "comandos"? Vivemos em um tempo onde a praticidade é uma obrigação! Não faz sentido o usuário utilizar comandos para criar, procurar, ver arquivos. Além do que, em um órgão público que utilize Linux, é 100% de certeza que será utilizada a intereface gráfica.
  • Alternativa "E" tamém está certa, pois a questão não tratou de privacidade quanto ao compartilhamento. 

    Questao passível de anulação!  

  • O armazenamento de informações em um computador é uma forma eficaz para guardar dados digitais por um bom tempo e com segurança.
    Um computador desconectado de uma rede de computadores será muito seguro, mas o acesso às suas informações se dará de forma manual (e um pouco improdutiva).
    Ao colocar um computador em rede, uma pasta ou diretório que esteja armazenado nele, poderá ser compartilhado com outros usuários, grupos ou com toda a corporação.
    O compartilhamento de dados locais, tornando-os remotos para quem acessar, é o conceito básico da computação na nuvem, que compartilha informações via Internet.

    Gabarito: Letra D.





ID
206191
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito dos componentes utilizados em uma rede local (LAN).

Alternativas
Comentários
  •  

    a) Correta

    b)A palavra Modem vem da junção das palavras modulador e demodulador.[1][2] Ele é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o reconverte para o formato digital original.[2] Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro computador.

    Existem modens para acesso discado e banda larga:

    Os modems para acesso discado geralmente são instalados internamente no computador (em slots PCI) ou ligados em uma porta serial, enquanto os modems para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os modems ADSL diferem dos modems para acesso discado porque não precisam converter o sinal de digital para analógico e de análogico para digital porque o sinal é transmitido sempre em digital (ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line).[3]


    c) Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede. A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet.

    d) Existe uma variação de cores

    e) Firewall (em português: muro corta-fogo) é o nome dado ao dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto de controle da rede. Sua função consiste em regular o tráfego de dados entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados de uma rede para outra.

    Fonte: Wikipédia

  • a) CORRETO
    Interface de rede ou Placa de rede, é um dispositivo eletrônico existente em computadores e em alguns equipamentos de rede, ele permite a interligação destes em rede cabeada (redes com fio) e em redes via ondas de rádio (redes sem fio). O padrão mais comum encontrado em computadores domésticos é o padrão Ethernet (é uma tecnologia de interconexão para redes locais- Rede de Área Local (LAN) - baseada no envio de pacotes.
    Placas de expansão ou placa controladora é uma parte do HARDWARE de computadores que comanda outras partes da máquina. Normalmente é conectada na placa-mãe ou pode vir integrada à placa-mãe do computador.
    Ex: Placa de Rede, placa de vídeo.

  • Letra A, porque a placa de rede pode ser off-board ou on-board. Off-board significa que é uma placa de expansão que deve ser instalada em um slot de expansão da placa mãe. On-board significa que o chipset da placa de rede está integrado na placa mãe, dispensando a instalação a partir de um slot de expansão.
     
    A letra B sugere o modem, mas ele é usado para conexão pela linha telefônica. Ele usa o conector RJ-11, enquanto que a placa de rede usa o RJ-45.
     
    A letra C descreve a ação do driver de modem, que converte os sinais digitais do computador em analógicos da linha telefônica. Modem é modulador e demodulador de sinal.
     
    A letra D é fictícia, porque a cor do cabo de rede pode ser azul, vermelho, cinza, ou qualquer outra encomendada pelo cliente. Não existe um padrão na coloração do cabo.
     
    A letra E atribui ao firewall uma ação que ele não realiza. Firewall não é antivírus, não é antispyware, não é imune a ataques externos, não analisa o conteúdo do tráfego que passa por ele, etc.
  • O firewall não faz a função de antivirus ele regula o acesso de dados da internet para máquina da máquina para internet.  Um trojan não terá maiores problemas para transmitir dados através de um firewall, caso esteja instalando em uma máquina.

ID
206194
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise o conceito abaixo.

Sistemas que permitem ajustar o posicionamento da empresa no mercado com o intuito de obter vantagens competitivas, utilizando informações recolhidas de fontes internas e externas à organização, devidamente sintetizadas e processadas por ferramentas de análise e simulação.

Assinale a alternativa que indica o tipo de sistema que se enquadra ao conceito apresentado.

Alternativas
Comentários
  •   Sistemas de Informações Estratégicas (SIE) são utilizados para gerir a informação e assistir no processo de decisão estratégica. Os SIE representam a evolução natural dos sistemas de informação de gestão face às necessidades das empresas em tirar partido da informação recolhida e processada por forma a ganhar vantagem competitiva e redefinir os objetivos da empresa para reajustá-la às alterações ambientais.  
  • Isso é informática ?!? Rs. 
  • DIFERENÇA ENTRE A "B" E "C"

    b) Agrupam e sintetizam os dados das operações da organização (ou seja, internas) para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da organização;

    c) Integram e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o

  • Resposta : Letra C

    a) Sistemas de Apoio a Decisão (Auxiliar na Decisão e Apoio):  Refere-se simplesmente a um modelo genérico de tomada de decisão que analisa um grande número de variáveis para que seja possível o posicionamento a uma determinada questão.Apoio à decisão significa auxiliar nesta escolha gerando estas estimativas, a evolução ou comparação e escolha.

    b) Sistemas de Informações Gerenciais ( Gerenciar Gestores)  É um Sistema que serva para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.(com a finalidade de facilitar o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório em organizações)

    d) Sistemas de Gerenciamento de Informações ( Suporte no Processo e operações de negócios)A função de suporte aos processos e operações de negócio é a mais básica: envolve recolhimento registo, armazenamento e pré-processamento de dados. Os sistemas de informação ajudam os processos e operações, tornando-os mais ágeis, baratos, padronizados, confiáveis e rastreáveis: registrando e armazenando dados das vendas, compras, investimentos, salários e outra contabilidade.

    e) Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados (Software para gerenciar dados/ consultas)  é o conjunto de programas de computador software responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados Seu principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulação e a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados.


  • Os Sistemas de Informações Estratégicas (SIE), representam a evolução natural dos sistemas de informação de gestão.
    Devido às necessidades das empresas em tirar partido da informação recolhida e processada, de forma a ganhar vantagem competitiva e redefinir os objetivos da empresa para reajustá-la às alterações ambientais.
    Este é um conceito da Administração, que caiu na prova da PF2018 em Informática.

    Gabarito: Letra C.



ID
206197
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Identifique quais das seguintes afirmativas, a respeito da Internet e das intranets, são corretas.

1. A Internet é uma rede de longa distância (WAN), enquanto as intranets são redes locais (LANs).
2. As intranets utilizam os mesmos protocolos de comunicação utilizados na Internet.
3. Intranets são redes privadas, enquanto a Internet é uma rede pública.
4. A Internet interliga várias intranets.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • LAN = Rede Local

    Intranet = rede interna

  •  letra b.

     2 e 3 - corretas- Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor.

    Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.

     

  •  Alguém pode me dizer o aue está errado na 1 e na 4?

    adriano_piano@yahoo.com.br

  • A questão n° 1 refere-se a DIMENSÂO:
    Enquanto na INTERNET é GLOBAL, na INTRANET  vai depender da Empresa!!!!!
  • LAN = Local Area Network é uma rede local, como na sua casa ou no escritório

    INTRANET é uma rede interna, não necessariamente local, como a rede interna dos bancos, que inclui todas as agências em locais distantes;

    WAN = Wide Area Network é uma rede de longa distância ou geograficamente distribuída.

    A INTERNET é a maior WAN existente
    .
     
  • O erro da questão 1 é afirmar categoricamente que as Intranets são rede locais, pois existem Intranets que abrangem o país todo, como a intranet da Caixa Econômoica Federal. O erro da 4 é dizer que a internet interliga vária intranets, a internet inteliga a todos!

  • Extranet interliga várias intranets

  • As redes de computadores podem ser classificadas de várias formas, seja pelo acesso, dimensão, alcance, topologia, etc.
    A Internet é a rede mundial de computadores, uma rede de longa distância (WAN), de acesso público e inseguro.
    A Intranet é uma rede local de acesso restrito, uma rede privada, mas que utiliza os mesmos protocolos de comunicação utilizados na Internet.

    1. errado. LAN é uma rede local, que poderá ser de acesso restrito ou não. Intranet é uma rede local de acesso restrito, sempre.
    4. errado. A Internet conecta várias redes de computadores, que podem ser MAN (redes metropolitanas), CAN (redes em campus universitários), LAN (redes locais), etc. A conexão de Intranet's é conhecida como Extranet.

    Gabarito: Letra B.


ID
206200
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os programas antivírus são capazes de proteger os computadores de uma série de ameaças à sua segurança, dentre as quais podemos citar:

Alternativas
Comentários
  • Phishing: mensagens fraudulentas que tentam se passar por avisos reais de grandes empresas, como bancos, antivírus e cartões de crédito. Caso você clique no link oferecido, este link pode tentar roubar alguma informação sua (se você preencher um formulário) ou conter um trojan que irá capturar tudo que é feito no computador para roubar contas de banco e outros dados.
    Spywares são programas de computador que, em vez de serem úteis, estes tentam rastrear alguma informação do computador, como os sites que você navega, músicas que escuta, programas que possui e outras informações do seu computador.
    Um Trojan Horse é um programa que faz algum tipo de atividade maléfica, porém ele não se espalha automaticamente, diferente dos vírus e worms, que utilizam outros arquivos e a rede para se espalhar, respectivamente.
    Um ataque de negação de serviço (também conhecido como DoS, Denial of Service), é uma tentativa em tornar os recursos de um sistema indisponíveis para seus utilizadores. Alvos típicos são servidores web, e o ataque tenta tornar as páginas hospedadas indisponíveis na WWW.
    Backdoor: Qualquer malware que possua um backdoor permite que o computador infectado seja controlado totalmente ou parcialmente através de um canal de IRC ou via conexão com uma porta.
    Há algum tempo, backdoor era relacionado com trojans, mas isso mudou, pois agora outros tipos de malware, como worms, também carregam backdoors.

  • Worm é um tipo de malware que usa a rede para se espalhar. Worms são muito famosos por infectarem um grande número de computadores em pouco tempo, usando anexos de e-mail e forjando e-mails aparentemente legítimos.
    Spam: e-mail não solicitado. Geralmente contém propagandas absurdas com fórmulas mágicas para ganhar dinheiro e produtos famarcêuticos.
    Um port scanner (scanner de porta) é um aplicativo com o objetivo de testar as portas lógicas de determinado host remoto. Neste teste ele identifica o status das portas, se estão fechadas, escutando ou abertas. Pode-se explicitar o range de portas que o aplicativo irá scanear, por ex: 25 a 80. Geralmente os port scanners são usados por pessoas mal intencionadas para identificar portas abertas e planejar invasões.
    Rootkits são um tipo de malware surgido nos últimos anos. A principal intenção dele é se camuflar, impedindo que seu código seja encontrado por qualquer antivírus. Isto é possível por que estas aplicações têm a capacidade de interceptar as solicitações feitas ao sistema operacional, podendo alterar o seu resultado. Por exemplo, quando o Windows faz um pedido para a leitura ou abertura de um arquivo (seja a mando do antivírus ou pelo próprio usuário), o rootkit intercepta os dados que são requisitados e faz uma filtragem dessa informação, deixando passar apenas o código não infectado. Desta forma, o antivírus ou qualquer outra ferramenta ficam impossibilitados de encontrar o arquivo malicioso.
    Um bot, diminutivo de robot, pode ser utilizado para a coordenação e a operação de um ataque que foi feito em computadores networkedinged, tais como um ataque do negação-serviço.

  • TA MAIS POR QUE O GABARITO FOI ESSE?? PQ OS OUTROS ESTÃO ERRADOS???
  • Questão passível de recurso. Softwares anti-virus não são capazes de proteger o computador contra spywares. Para proteger o computador contra spywares deve ser utilizado um software anti-spyware.
  • Concordo com o Arthur; Questão mal elaborada.
    Um simples antivirus não é capaz de detectar spywares ou trojans.

    Vide Cartilha de Segurança;

    3.2. É possível proteger um computador de programas spyware?

    Existem ferramentas específicas, conhecidas como "anti-spyware", capazes de detectar e remover uma grande quantidade de programas spyware. Algumas destas ferramentas são gratuitas para uso pessoal e podem ser obtidas pela Internet (antes de obter um programa anti-spyware pela Internet, verifique sua procedência e certifique-se que o fabricante é confiável).
     

    Além da utilização de uma ferramenta anti-spyware, as medidas preventivas contra a infecção por vírus são fortemente recomendadas.

    Uma outra medida preventiva é utilizar um firewall pessoal, pois alguns firewalls podem bloquear o recebimento de programas spyware. Além disso, se bem configurado, o firewall pode bloquear o envio de informações coletadas por estes programas para terceiros, de forma a amenizar o impacto da possível instalação de um programa spyware em um computador.

    Fonte:
    http://cartilha.cert.br/malware/sec3.html#subsec3.2
    Cartilha de Segurança para Internet
    Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança

  • Senhores , como ajuda posso deixar uma dica em relação a esta  questão. O  grande objetivo do examinador neste caso , creio eu foi confundir entre as alternativas A) e D) , sendo a D) a correta , por afirma duas ameaças categoricamente . Porém o item a) explana sobre o conceito de spam , que seria um uma definição para os concurseiros as mensagens indesejadas , mas nao necessariamente que contenham vírus . Espero ter ajudado e até a próxima.
  • Spyware consiste em um programa automático de computador, que recolhe informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e transmite essa informação a uma entidade externa na Internet, sem o conhecimento e consentimento do usuário.

    Diferem dos cavalos de Tróia por não terem como objetivo que o sistema do usuário seja dominado, seja manipulado, por uma entidade externa, por um cracker.

    Os spywares podem ser desenvolvidos por firmas comerciais, que desejam monitorar o hábito dos usuários para avaliar seus costumes e vender este dados pela internet. Desta forma, estas firmas costumam produzir inúmeras variantes de seus programas-espiões, aperfeiçoando-o, dificultando em muito a sua remoção.

    Por outro lado, muitos vírus transportam spywares, que visam roubar certos dados confidenciais dos usuários. Roubam dados bancários, montam e enviam registros das atividades do usuário, roubam determinados arquivos ou outros documentos pessoais.

    Com frequência, os spywares costumavam vir legalmente embutidos em algum programa que fosse shareware ou freeware. Sua remoção era por vezes, feita quando da compra do software ou de uma versão mais completa e paga.

    Traduzindo ao pé da letra, Spyware significa "aplicativo ou programa espião".


  • Introdução confunde, o examinador quer saber os antivírus ou as pragas virtuais ?

  • Phishing => Email ou site fraudulento = clone/ Antivírus não detectam/ Navegadores: alguns podem detectar (Ex: No Internet Explorer = Filtro March Screen).

    Spam=> São mensagens em massa , sem autorização do destinatário. Ex: Propagandas (São aqueles emails chatos que recebemos aos milhões, isso quer dizer que não são exatamente vírus)

    Ataques de Negação ou DDOS => Também não são detectados por antivírus./ É um ataque tem por objetivo sobregarregar uma servidor e torná-lo indisponível, realizando diversas solicitações de acesso maliciosas (zumbis). A forma de proteção é utilizando filtros e configurações de rede avançadas que apesar do ataque conseguem manter o servidor ativo atendendo as solicitações legítimas.

    Port Scans => Isso nem é vírus.

     

    Portanto, GABARITO D

     

    Algum erro me corrijam.

    Bons estudos!

     

    Sobre Ataques de Negação - Disponível em <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/06/entenda-como-funciona-um-ataque-de-negacao-de-servico.html>

     

       

  • ANTISPAM É QUEM DETECTA SPAM; COMUM EM CLIENTES DE E-MAIL; O ANTIVÍRUS DETECTA VÍRUS, ALGUNS OUTROS MALWERES COMO WORMS, CAVALOS DE TROIA E SPYWARES

  • FEPESE sendo FEPESE! Nada de novo, dica para questões de informática da banca:

    reze 10 "Ave Maria" e 15 "Pai Nosso"

  •  a) worms e spam.   (SPAM não é vírus)

     b) port scans e rootkits.   (port scanner não é vírus - foi criado precipuamente para proteção)

     c) bots e phishing scams.   (phishing é prática de ataque, não vírus)

     e) ataques de negação de serviço e backdoors.    (ataque de negação é um tipo de ataque, consequência, não é vírus)

  • Os softwares antivírus instalados nos computadores podem detectar softwares maliciosos que possuam uma assinatura ou código conhecido (presente na atualização de assinaturas), e também softwares que tenham um comportamento malicioso (através da análise heurística).
    O antivírus pode detectar spywares (espiões) e cavalos de Troia (trojans).

    O antivírus não detecta worms (código malicioso que se propaga através de dispositivos), spam (mensagem eletrônica enviada para muitos destinatários), rootkits (que se escondem da detecção), port scans (softwares que buscam portas TCP abertas no computador para uma invasão), phishing scams (iscas em links que o usuário clica), bots (códigos autônomos), ataques de negação de serviço DoS e DDoS (por serem remotos) e backdoors (que abrem portas TCP para novas invasões).
    Contra spam, antispam no correio eletrônico. Contra worms e rootkits, antimalware no computador. Contra as demais ameaças e ataques, firewall no computador.

    Gabarito: Letra D.






ID
206203
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Suponha que o usuário U deseja enviar pela Internet o seu número de cartão de crédito para o servidor S de forma segura. Considere que tanto U quanto S possuem, cada um, um par de chaves assimétricas de 256 bits, e que as respectivas chaves privadas são mantidas de forma secreta.

Assinale a alternativa que descreve corretamente um procedimento através do qual a comunicação entre U e S pode ser feita de forma a tornar inviável computacionalmente que um atacante A, que intercepte a mensagem, consiga decifrá-la.

Alternativas
Comentários
  • Item correto, letra A

     

    A chave privada não deve ser disponibilizada a ninguém. Quando a criptografia for ASSIMÉTRICA deve existir uma chave pública pela qual qualquer pessoa pode enviar mensagens cifradas ao possuidor da chave privada, pois somente esta poderá abrir a mensagem. Todos "trancam" a mensagem, mas somente um pode abrir.

  • As chaves assimétricas funcionam da seguinte forma (vou utilizar o exemplo da questão): o usuário U querendo enviar uma mensagem criptografada para S, ele deve solicitar a chave publica de S e cifrar o mensagem. Uma vez cifrada a mensagem com a chave publica de S, somente a chave privada dele (de S) irá descriptar a mensagem. Se eventualmente algum terceiro A tiver acesso a essa mensagem ele não terá como descriptá-la (só se ele tiver a chave privada de S). Dessa forma, uma informação enviada através da criptogreafia assimétrica (envolvendo necessariamente duas cheves - uma para criptografar e outra para descriptografar) é garantida a confidenciabilidade da informação, mas não sua autenticidade.   

  • Chave Simétrica: Mesma chave para cifragem e decigragem

    Chave assimétrica:

    Ex: Remetende da mensagem usa a chave PÚBLICA DO RECEPTOR para CIFRAR A mensagem.................Estando a mensagem cifrada ela pode trafegar por um canal inseguro(ex: internet)............... quando a mensagem chega no receptor, O RECEPTOR usa a CHAVE PRIVADA para DECIFRAR a mensagem.

  • Só não entendi porque a letra E está errada. Apesar de estarem fazendo coisas além do que é preciso, tb daria certo.

  • https://www.youtube.com/watch?v=GeSnN8Tt04U           video curto e bem didático.

    Entenda como funciona a criptografia assimétrica na segurança da informação. Informática com Rodrigo Schaeffer. sabe muito esse professor!

  • Para acrescentar: 

    Chave pública é usada para a encriptação, e a privada para a decriptação, à Chave assimétrica.

    Chave privada é usada para a encriptação, e a pública para a decriptação, à Assinatura Digital.

  • Na situação hipotética, o usuário deseja enviar uma informação sensível. Os dados do cartão de crédito, obtidos por outros usuários com segundas intenções, poderá causar um prejuízo não apenas à privacidade, mas financeiro também.
    A criptografia embaralha a informação antes de enviar e associa a uma (ou mais) chave(s) de criptografia. O destinatário precisará das chaves para desembaralhar a informação e ler o seu conteúdo. Sem as chaves, a mensagem contendo o número do cartão de crédito será ilegível.
    A troca de informações ocorrerá com o uso de um algoritmo criptográfico, que use a chave pública do destinatário.

    Gabarito: Letra A.




ID
206236
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam dois eventos, A e B, mutuamente exclusivos. A probabilidade de ocorrência de A vale 0,2. A probabilidade de ocorrência de B vale 0,4.

Quanto vale a probabilidade de ocorrência do evento A união B?

Alternativas
Comentários
  • UNIÃO significa OU.
    P(A ou B) = P(A) + P(B) - P(A e B)

    P(A e B) para eventos mutuamentes exclusivos é igual a zero.

    Assim: P(A ou B) = 0,2 + 0,4 - 0  =  0,6
  • Eventos excludentes, soma P(A) + P(B) e corre pro abraço.


ID
206239
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma variável aleatória X segue uma distribuição binomial com os seguintes parâmetros: número de ensaios = 100; probabilidade de sucesso em cada ensaio = 0,2.

De acordo com essas informações, qual é o valor esperado de X?

Alternativas
Comentários
  • A esperança de uma distribuição binomial é dada por: E(X) = n*p , sendo p= a probabilidade de sucesso

    Sendo assim a resolução fica: E(X) = 100*0,2 = 20
  • Na distribuição binomial, sabemos que o valor esperado é dado por:

    E(X) = n . p

    E(X) = 100 . 0,2

    E(X) = 20

    Resposta: C

  • Média = esperança = valor esperado

    Fórmula: n*p

    p = probabilidade de sucesso

    n = nº de ensaios

    E(x) = n*p

    E(x) = 100 x 0,2

    E(x) = 20

  • distribuição binomial:

    média E(x)=n . p

    n = números de ensaios

    p= probabilidade de sucesso

  • Esperança = P (média)

    Variância = P.Q

    0,2 = 20%, que por sua vez 20% de 100 é 20 então gabarito correto!

    se perguntasse a variância seria a conta que o João Luiz postou abaixo:

    Caso estejamos errados nos avisem!

  • LETRA C

    Esperança da distribuição binomial é dada por: E(x) = n x p

    p= probabilidade de sucesso

    n= nº de ensaios

    E(x) = 100 x 0,2

    E(x) = 20


ID
206242
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de 100 elementos de uma população resultou em um erro padrão igual a 10 para uma variável X.

Admite-se que a média amostral de X siga uma distribuição normal. Com base nas informações anteriores, calcule o erro amostral de um intervalo bilateral de 95% de confiança para a média de X.

Alternativas
Comentários
  • ERRO PADRÃO = DESVIO PADRÃO / n^1/2

    10 = DP / 100^1/2

    DP = 100

     

    Sabendo que para uma confiança de 95% "Z" = 1,96.

    Erro Amostral = (Z * DP) / n^1/2

    EA = (1,96 * 100)/10

    EA = 19,6

     

    GABARITO: "E"

     

    BONS ESTUDOS !!!

     

  • Alternativa (E).
    O intervalo de confiança para média é:
    Erro = Z.DP/(n^0,5)
    DP/(n^0,5) = Erro Padrão e DP = Desvio Padrão.
    Z = 1,96 para 95% de intervalo de confiança. (teria que saber, pois a tabela não foi fornecida...)
    Erro = 1,96x10 = 19,6

  • margem de erro = Z bilateral * erro padrão -> 1.96*10


ID
206245
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sejam as seguintes hipóteses estatísticas sobre a média de uma variável X em uma população:

* Hipótese nula: média = 100
* Hipótese alternativa: média ≠ 100

Para testar as hipóteses coletou-se uma amostra aleatória de 16 elementos da população citada, registrando os valores de X, resultando em: média amostral = 110; erro padrão = 4. Admite-se que X tem distribuição normal na população. Deseja-se que o teste tenha significância de 1%, acarretando em um valor crítico para a estatística de teste t, com 15 graus de liberdade, aproximadamente igual a 3.

Com base nas informações existentes, o valor da estatística de teste e a decisão do teste serão:

Alternativas
Comentários
  • Erro Padrão = 

    Sabendo isso, basta aplicar a fórmula: (Média amostral - média populacional)/(erro padrão)
    Essa fórmula foi dada na prova!

    Resolvendo: (110-100)/4=2,5

    Como 2,5 é menor que 3, a hipótese nula está dentro da área de aceitação.
  • Alternativa (B).
    A única fórmula que temos que decorar para intervalo de confiança e teste de hipótese para média é:
    n = (z.DP/Erro)^2 onde:
    n = tamanho da amostra
    z = estatística de teste
    DP = desvio-padrão
    Erro = erro de amostragem
    Desenvolvendo a fórmula, temos: Erro = z.DP/n^0,5 ou z = Erro/(DP/n^0,5) ou z = Erro/EP onde
    EP = DP/n^0,5 chamado de erro-padrão.
    Utilizando os dados da questão:
    z = (110-100)/4 = 10/4 = 2,5
    z está dentro da área de aceitação no teste bilateral, pois z < 3; portanto devemos aceitar a hipótese nula H0.
    Devemos observar que 3 é o valor crítico da estatística de teste, ou seja, é o valor de z tabelado (curva normal).


ID
206248
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um modelo linear (reta) de regressão apresenta inclinação igual a 1,5 e intercepção igual a 10.

Qual é o valor da variável dependente de acordo com o modelo de reta quando a variável independente vale 20?

Alternativas
Comentários
  • y = a +b*x (regressão simples)

    y = 10 + 1,5 * 20 = 40

ID
206251
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A inflação é um fenômeno monetário que pode ter efeitos reais significativos no curto prazo. Sobre os instrumentos de medida da inflação e seus efeitos reais de curto prazo, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) O efeito Tanzi diz respeito à degradação (DIMINUIÇÃO) da arrecadação do governo devida à inflação. F

    b) É consequência do aumento de empregos devido ao aquecimento de mercado gerado pela inflação.F

    c) Correto.V

    d) A valorização do real não aumenta necessariamente a inflação. Para que isto ocorra é preciso que o aumento seja persistente. Em 2009, houve efeito desinflacionário, apesar da valorização do real. F

    e) Não é um conceito de "inflação pura" e sim uma definição marxista de inflação. Nesta concepção, os trabalhadores desejam salários que os capitalistas não querem pagar, os quais, por sua vez, desejam lucros que os trabalhadores não estão dispostos a aceitar. A inflação seria a maneira de a sociedade resolver o conflito, pois "adota um pouco de cada desejo".F
  • a) O efeito Tanzi afirma que quanto maior a taxa de inflação de uma economia, menor será a arrecadação, em termos reais, do governo.

    c) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice oficial do Governo Federal para medição das metas de inflação. - CorretaO IPCA é utilizado para avaliar o impacto da variação de preços do trabalhador - Correção de salários, sendo considerado o índice oficial para metas da inflação.

    e) Inflação pura é quando os preços médios e os salários aumentam em igual proporção.
  • A) Errado. Segundo o texto para discussão interna nº 133, “O “Efeito Tanzi" e o Imposto de Renda da Pessoa Física: Um caso de indexação imperfeita", de Fabio Giamiagi, o chamado “efeito-Tanzi", o efeito Tanzi corresponde à perda de vantagem de valor real dos tributos em função do aumentos dos preços entre o momento da ocorrência do fato gerador e o momento em que o tributo é efetivamente recolhido aos cofres públicos, representa um fenômeno bastante conhecido e discutido na literatura teórica e nos trabalhos empíricos sobre finanças públicas.

    A existência de tal efeito é associada, em geral, aos tributos indiretos, com os quais se verificam “gap" típico entre aqueles dois momentos, que pode variar de alguns dias, no caso de estruturas de arrecadação relativamente modernas, até dois ou três meses, no caso de estruturas mais arcaicas.

    Com relação ao imposto de renda da pessoa física, entretanto, a literatura não tem ressaltado a ocorrência de tal efeito. Na realidade, muito pelo contrário, esse imposto aparece muitas vezes como um fator compensatório em relação do “efeito-Tanzi", devido à hipótese de que os rendimentos nominais da pessoa física se ajustam mais rapidamente ao aumento dos preços do que a tabela que define as faixas de renda sobre as quais incidem as alíquotas. Nesse caso, dado o caráter progressivo da tabela, as pessoas mudariam de faixa e o valor real da arrecadação poderia aumentar ainda que o valor real dos rendimentos das pessoas não se tivesse modificado. Tal fato configura o que, de certa forma, poderia ser chamado de “efeito – Tanzi negativo", no sentido de que a inflação afetaria o nível real dos tributos da maneira contrária em relação ao efeito tradicional.

    Sendo assim, o efeito Tanzi consiste na redução real de arrecadação tributária à medida que aumenta a inflação, já o efeito Tanzi negativo as pessoas passam para alíquotas mais elevadas quando suas rendas nominais aumentam.

    B) Errado. Curva de Phillips, que mostra uma relação inversa (um trade-off) entre inflação e desemprego. Considerando que o nível de produto está diretamente relacionado ao nível de emprego, ou inversamente ao de desemprego, e sabendo que a inflação corresponde a um aumento no nível geral de preços, a Curva de Phillips fornece-nos um guia sobre o que devemos buscar em termos de modelo de oferta agregada. Se quisermos ganhar mais produto (ou, nos termos da Curva de Phillips, reduzir o desemprego), poderemos obtê-lo, mas em troca teremos também preços mais elevados (mais inflação). Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos. Sendo assim, a primeira parte da questão, a relação inversa entre inflação e desemprego descrita pela curva de Phillips, está correta, contudo a segunda parte ,“é uma consequência da inflação de custos (como o choque do petróleo)", está incorreta, visto que a relação inversa entre inflação e desemprego dada pela curva de Phillips é consequência da inclinação positiva da curva de oferta agregada.

    C) Correto. O IPCA é considerado o índice oficial do governo, segundo o site do IBGE, o Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor–SNIPC produz contínua e sistematicamente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo–IPCA que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias.

    Esse índice de preços tem como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e internet e sua coleta estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de referência.

    Atualmente, a população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia e Campo Grande. Fonte:https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=o-que-e

    D) Errado. Segundo o site do Senado, o Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna mede a variação de preços em geral na economia, considerado mais amplo, e é composto por uma média ponderada dos seguintes índices: Índice de Preços ao Produtor Amplo, antigo Índice de Preços por Atacado (IPA), com peso de 60%; Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido no Rio de Janeiro e em São Paulo, com participação de 30%; e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10%. O conceito de DI refere-se à variação de preços que afetam atividades econômicas relativas à produção nacional e às importações. Fonte: www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/igp-di. O IPCA, conforme descrito no item anterior, é um indicador que mede os custos de vida das famílias com renda mensal até 40 salários mínimos. A questão inverte a ordem, pois Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi maior do que calculado pelo Índice Geral de Preços (IG-DI), no ano de 2009.

    E) Errado. A inflação pura acontece quando todos os custos e preços sobem “pari passu" em todos os pontos no tempo, e que mesmo em nosso processo inflacionário impuro, no processo inteiro, o movimento inflacionário total de todos os custos e preços é o mesmo. Estamos, então, falando sobre deslocamentos inflacionários ascendentes tanto das funções de demanda como de custo em percentagens iguais, sendo assim, todos os preços se movem juntos a um mesmo ritmo, e na qual haja uma expansão excessiva da moeda (muito além do necessário para financiar o crescimento real normal da economia a preços estáveis), no mesmo ritmo. Não há, na verdade, maneira de determinar, pela simples observação dessa inflação pura, qual de todas as variáveis possíveis - moeda, estrutura salarial, preços internacionais ou alguma outra - foi a causa final. Qualquer uma poderia sê-lo, levando, nessa puríssima forma de inflação, ao mesmo conjunto de movimentos observados de variáveis econômicas. Fonte: Uma visão moderna do fenômeno da inflação, de Arnold C. Harberger. Como a inflação pura os preços médios e os salários variam na mesma proporção, mantendo o poder de compra dos trabalhadores e sem alterar a distribuição de renda, não há em que se falar em conflitos distributivos decorrentes dela.

    Gabarito: Letra “C".



ID
206254
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da comparação da situação de equilíbrio de longo prazo em concorrência perfeita e em concorrência monopolista, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Vamos as questões:

    A) ERRADA: Na concorrência perfeira o P=Cmg. Já na concorrência monopolista o P>Cmg devido ao fato de as empresas que concorrem entre si ter um certo poder de monopólio.

    B) ERRADA: Na concorrência perfeita a quantidade produzida é aquela que torna o Cme mínimo (ou seja, onde o Cmg cruza o mínimo do Cme).
    Já na concorrência monopolista a quantidade está a esquerda na curva do Cme mínimo, pq as empresas produzem produtos com certo grau de diferenciação e para isso ela cobram um preço maior, produzindo assim uma quantidade menos.

    C) ERRADA: na concorrência perfeita a quantidade produzida é ótima (Cmg=Rmg). Na concorrência monopolista, devido o poder de monopólio q algumas empresas detêm, há uma certa capacidade ociosa, para assim cobrar um preço maior.

    D) ERRADA: Nem na Conc. perfeita nem na Conc. monopolista há barreiras a entrada. E não há economias de escala.

    E) CORRETÍSSIMA
  • Por que a E está correta?
    Resposta: A teoria da competição perfeita pressupõe explicitamente a ausência de barreiras à entrada ou saída de novos participantes da indústria. Com livre entrada, a ocorrência de lucros econômicos positivos atrai novas empresas para a indústria, o que desloca a curva de oferta para a direita, causando a queda do preço de equilíbrio do mercado e, portanto, a redução dos lucros. A entrada de novas empresas cessará apenas quando os lucros econômicos tiverem sido totalmente eliminados, caracterizando, assim, um equilíbrio em que todas as empresas auferem lucro zero.

    http://www.angelfire.com/id/PatriciaBonini/revisaooito.html

    Abs.
  • Lucio Pin,

    Somente uma correção. Na concorrência monopolística existem barreiras de entradas, mas relativamente fáceis de obstruir. Vide livro Introdução à Economia - J.P. Rossetti.

  • O mercado de concorrência monopolística pode ser considerado como a estrutura de mercado com as seguintes características principais:
    • muitas empresas, produzindo dado bem ou serviço;
    • cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos;
    • cada empresa tem certo poder sobre preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência. Ou seja, a demanda é negativamente inclinada (se bem que bastante elástica, sensível, porque tem substitutos próximos).
    Como exemplo desse tipo de mercado, temos o mercado de aspirinas, sabonetes, serviços médicos, odontológicos etc. Portanto, é um modelo mais realista que o de concorrência perfeita, que supõe produtos completamente homogêneos, idênticos, sem diferenciação.
    Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT = CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
    Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos.

    A) Errado. Em ambos os casos, NO LONGO PRAZO, o preço é igual ao custo marginal, já no CURTO PRAZO, a concorrência monopolística detém certo poder de monopólio, devido a diferenciação de produto, o que lhe permite fixar preço acima do custo marginal.

    B) Errado. Na concorrência perfeita, a quantidade produzida será aquela que minimiza o custo total médio, devido ao fato da curva de demanda ser paralela à curva de quantidade, diversamente da concorrência monopolística, que a quantidade produzida não é aquela que minimiza o custo total médio, devido ao fato da curva de demanda ser negativamente inclinada.

    C )Errado. Na concorrência perfeita, a produção alcança a escala eficiente, já na concorrência monopolística, como existe diferenciação do produto, as empresas conseguem cobrar preço além do seu custo marginal, gerando capacidade ociosa, logo a quantidade produzida está abaixo da escala eficiente.

    D)Errado. Em concorrência monopolista NÃO há barreiras à entrada, conforme elucidado no prefácio.

    E) Correto. Vide explicação no prefácio.

    Gabarito: Letra “E".




ID
206257
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha um fluxo circular de renda com quatro setores: famílias, empresas, setor financeiro e governo. O equilíbrio é alcançado quando

S + T = I + G

Onde S é a poupança das famílias, T é o imposto, I é o investimento e G é o gasto do governo.

Com base neste modelo, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão bem esquisita, então marquei a que achei menos errada. Vamos lá:
    a) Quando a poupança (S) é maior do que o investimento (I), a economia encontra-se necessariamente em desequilíbrio macroeconômico. Errada. Se S>I então T-G>0.
    b) Se (S + T) for maior do que (I + G), a renda das famílias e o produto da economia crescem, restabelecendo o equilíbrio.
    Parcialmente errada. No caso o investimento e os gastos do governo podem crescer, aumentando o produto e a renda das familias. Mas pode acontecer também da poupança diminuir.
    c) Se (T - G) é a poupança do governo, então o investimento é maior quanto menor a poupança do governo. Errada. O Investimento será maior quanto maior for a poupança do governo.
    d) A tributação é um vazamento no fluxo circular da economia, pois ela reduz o valor corrente da renda, diminuindo os gastos com bens e serviços. Correta, pois se aumenta a tributação, coeteris paribus, diminui a renda disponível e consequentemente os com bens e serviços.
    e) O setor financeiro injeta na economia, via empresas, poupança, e retira da economia, via famílias, investimento. Errada. As famílias injetam poupança e as empresas retiram com os investimentos

    A princípio, fiquei na dúvida entre a B e a D. Mas a D parece mais correta
    um abraço
  • Bastante dúvida em relação à letra B.....

  • S + T = I + G
    (S+T) representam vazamentos, já que estes recursos deixam de fluir das famílias para a compra da produção de bens e serviços por parte das empresas.  Já (I+G) representam injeções ao fluxo, pois representam demandas de outros agentes que não são as famílias (demanda das empresas, I, demanda do governo, G)
    Vazamentos > Injeções – queda da renda nacional
    Injeções >Vazamentos– crescimento da renda nacional
    Vazamentos = Injeções = equilíbrio
    A) Errado
    Partindo da equação de equilíbrio:
    S + T = I + G
    Rearranjando a equação:
    S - I = G – T
    Quando a poupança (S) é maior do que o investimento (I), logo S-I>0, consequentemente, podemos ter S - I = G – T>0, mantendo o equilíbrio. De outra forma, se tivermos em equilíbrio, se a poupança superar o investimento, os gastos do governo superaram os tributos, uma situação de déficit público.
    B) Errado. Vide explicação no prefácio.
    C)Errado.
    Partindo da equação de equilíbrio:
    S + T = I + G
    Rearranjando a equação:
    Poupança do governo = T - G = I -S 
    Podemos extrair da equação a relação direta entre poupança do governo e investimento, consequentemente, quanto maior a poupança do governo, maior será o investimento.
    D) Correto. A tributação é um vazamento no fluxo circular da economia, já que não regressam imediatamente às empresas na compra de bens e serviços.
    E) Errado. Vide explicação no prefácio

    Gabarito: Letra “D"



ID
206260
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma estrutura de mercado monopolista, é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Item B
    Redação mal formulada. Prejuízo pra quem? O monopolista tem lucro extraordinário. Deu a entender que o prejuízo então é o do consumidor.  Seria melhor colocar na redação "a ineficiência" ou o "peso morto" do monopólio.

     

  • A) Está errada pelo simples fato de que se o monopolista vender seu produto com o preço igual ao Cmg, ele não paga os seus custos fixos (que são muito altos). Então prejuízo na certa.

    B) CORRETA

    C) ---------

    D)Está errada: O monopólio natural consiste em economias de escala (quanto mais produz menores os custos médios) e não economia de escopo (especialização em mais de um produto).

    E) Está errada: o preço do monopolista que maximiza seu lucro deve ser MAIOR que o Cmg, devido ao que foi exposto no item A. Já a concorrência perfeita é que cobra um preço igual ao Cmg.
  • Concordo com o amigo Alexandre. Prejuízo foi uma péssima escolha de palavra....Mas enfim acertamos, vamos em frente!

  • Se o monopólio for descriminador perfeito não há perda social. Mal formulada essa questão!

  • A) Errada. Se o governo determinar que o monopolista deve vender seu produto a um preço igual ao seu custo marginal, então tal preço será menor do que o custo total médio do monopolista. - o ponto de interseção da demanda com a curva de custo marginal ocorre abaixo do custo médio.

    Para elucidação, vejam o gráfico:

    http://virtual.ie.ufrj.br/ufrgs/TeoriaMicroeconomicaIIB/graficos/MonopolioNatural.htm

    E) Errada porque um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal. Entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal. Segundo Pindyck e Rubinfeld, a RMg pode cortar duas vezes a curva de custo marginal em seu ramo descendente que, mesmo assim, o monopolista irá conseguir obter lucros máximos.

    O monopolista receberá lucro econômico sempre que o P > CTmédio. O lucro depende da relação entre custo médio e preço.

  • A) Errado. Se o governo determinar que o monopolista deve vender seu produto a um preço igual ao seu custo marginal, não podemos afirmar nada sobre este ponto em relação ao custo total médio, já que, quando o preço determinado for maior do que o intercepto entre a Curva de Custo Total Médio e o Custo Marginal, o preço fixado será maior do que o custo total médio, se o preço fixado estiver abaixo do intercepto referido, o preço fixado será menor do que o custo total médio.

    B) Correto. Uma das consequências do monopólio para a sociedade decorre de que o nível de produção ótimo difere do nível de produção ótima para a sociedade, já que o monopólio produz quantidade menor do que a concorrência perfeita.

    C) Errado. As leis antitruste atuam nas estruturas de mercado, assim como no comportamento das empresas, já que punem práticas anticoncorrenciais. As empresas que tentam usar o poder de mercado para restringir a produção e aumentar preços podem ser atingidas por essa normativa, cujo objetivo é limitar o poder de mercado e impedir algumas fusões que acarretariam o domínio de determinado setor, portanto, a legislação antitruste tem objetivos diversos do exposto pela questão, ganhos de escala e o aumento de eficiência obtidos em processos de fusões de empresas. 

    D) Errado. Monopólio puro ou natural: mercado em que as empresas apresentam elevadas economias de escala, o que lhes permite produzir a custos unitários de produção muito baixos, e vender seu produto a preços que representam uma barreira à entrada de novas firmas no mercado. Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos.

    E) Errado. O monopolista maximiza lucro quando a Receita Marginal –RMg iguala com o Custo Marginal - CMg, neste ponto, o preço (P) do monopolista é igual à sua Receita Média (RMe).

    Gabarito: Letra “B".


  • Obrigada


ID
206266
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a renda ou produto de equilíbrio, em uma economia fechada, é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão boa:
    a) A redução de tributação expande a demanda agregada e desloca a curva IS para esquerda. DIREITA b) A curva IS representa o equilíbrio no mercado de bens, e implica um aumento da taxa de juros que estimula o investimento e aumenta o nível de renda da economia.  A CURVA POR SI SÓ NÃO IMPLICA NADA. IS REPRESENTA O EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS, DERIVA DA IGUALDADE CLÁSSICA S=I  (POUPANÇA = INVESTIMENTO) c) O equilíbrio no mercado de bens é dado pela igualdade do investimento com a poupança privada mais o déficit orçamentário do governo. (PERFEITA, A QUESTÃO INDICA UMA ECONOMIA FECHADA Ip = Sp + (Sg-Ig) d) Em um esquema IS-LM, uma expansão monetária pode ser compensada, em termos de efeito sobre a renda de equilíbrio, por um aumento do déficit orçamentário do governo. (UMA REDUÇÃO) e) Uma operação de venda de títulos públicos aumenta  (DIMINUI) a oferta de moeda da economia e desloca a curva LM para direita. (ESQUERDA)
  • a - Errado (desloca para direita)
    b - Errada (aumento juros, desistimula investimento)
    c - Correta
    d - Errada (redução do défict do governo)
    e - Errada (reduz a oferta de moeda - retira $ da economia)
  • Resposta: C
    O equilíbrio no mercado de bens é representado pela curva IS, cujo nome deriva da abreviatura das iniciais das palavras inglesas Investment (Investimento) e Saving (Poupança). O equilíbrio no mercado de bens ocorre quando a oferta agregada iguala-se à demanda agregada, o que também equivale a dizer que o investimento se igualará à poupança. Então, em uma economia fechada:
    Iprivado + Ipúblico = Itotal = Sprivado + Sgoverno
    A poupança do governo,Sgoverno, corresponde à diferença entre o que o governo arrecada e o que o governo gasta. Se essa diferença for positiva, ter-se-á um superávit orçamentário, e a poupança do governo também será positiva; mas, se o saldo for negativo - em geral, o governo gasta mais do que arrecada -, haverá um déficit orçamentário, e a poupança do governo será negativa, o que é o caso da questão em tela. Desse modo, a assertiva está correta:
    Iprivado + Ipúblico = Itotal = Sprivado + Sgoverno = Sprivado + déficit orçamentário do governo

  • A) Errado. A curva IS é deslocada por todas as variáveis exógenas (variações em G, T, X, M, C), que não são induzidas pela variação de renda (isto é, por outros fatores, que não variações de renda). Mais uma vez, não deve ser confundida uma variação induzida (que seria um movimento ao longo da curva IS, motivada por alterações de “i" e “Y") com uma variação autônoma ou exógena (que representa um deslocamento da curva IS). Assim, um aumento do consumo, devido a um aumento da renda, é uma variação induzida, ao longo da IS; todavia, um aumento do consumo, devido a um aumento de patrimônio, é uma variação exógena, deslocando a IS. Assim, uma redução de tributação expande a demanda agregada e desloca a curva IS para DIREITA. Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos. 

    B) Errado. A curva IS é o conjunto de pontos de equilíbrio no mercado de bens e serviços. Mais especificamente, a curva IS é o lugar geométrico das combinações de “i" (taxa de juros) e “Y"(renda) que equilibram o mercado de bens e serviços (ou seja, onde vazamentos são iguais às injeções, ou onde oferta agregada iguala a demanda agregada de bens e serviços), sendo assim a primeira parte da questão está correta, contudo a segunda parte, “um aumento da taxa de juros que estimula o investimento e aumenta o nível de renda da economia", invalida o item, já que o aumento de taxa de juros estimula a aplicação dos recursos em ativos remunerados por juros, mercado de capitais, desestimulando as empresas investirem. Fonte: Economia Micro e Macro, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos.

    C) Errado. Para resolvermos esta questão, precisamos ter em mente as variáveis envolvidas, o equilíbrio no mercado de bens, investimento, poupança privada e déficit orçamentário do governo; e estabelecer uma relação entre elas.

    O equilíbrio é dado pela seguinte equação:

    S + T = I + G

    Como a questão trata da igualdade do investimento, isolaremos a variável “I":

    I = S + T - G

    T-G = superávit orçamentário

    Portanto, o equilíbrio no mercado de bens é dado pela igualdade do investimento com a poupança privada mais o SUPERÁVIT orçamentário do governo.

    D) Errado. Em um esquema IS-LM, uma expansão monetária desloca a curva LM para direita, já o déficit público desloca a curva IS, também, para direita, os dois movimentos corroboram com o aumento da renda, diversamente do movimento proposto pela questão, compensação.

    E) Errado. Uma operação de venda de títulos públicos, por meio do Banco Central, ele “enxuga" moeda do sistema; já que o dinheiro dado em troca do título sai de circulação na economia, tal política desloca a curva LM para esquerda.

    Gabarito Oficial: Letra “C".

    Gabarito sugerido: anulada.


  • Questão sem gabarito.

    c) O equilíbrio no mercado de bens é dado pela igualdade do investimento com a poupança privada mais o déficit orçamentário do governo.

    FALSO: A igualdade é com o SUPERÁVIT do governo, pois a poupança pública é a arrecadação menos a despesa (T - G).

    I = S

    Ipriv + Igov = Spriv + [ Sgov ] + Sext

    Ipriv + Igov = Spriv + [ T - G ] + Sext

    T - G = Superávit do governo

    G - T = Déficit do governo

    A questão deveria ter sido anulada.

    Bons estudos!


ID
206269
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

De modo geral, é verdadeiro afirmar sobre o processo de colonização de Santa Catarina:

Alternativas
Comentários
  • e)

    Uma das razões do sucesso dos imigrantes nas colonias catarinenses, no período 1880-1914, foi a política de pagamento de terras em serviços como construção de estradas e portos que contribuíram para a interação regional.


ID
206272
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às experiências de planejamento em Santa Catarina, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • d)

    O Projeto Catarinense de Desenvolvimento, implementado pelo governo Salles, atribuiu prioridade à integração e à unidade catarinense e uma alta participação de recursos destinados à agricultura.

  • A) Errado. O plano chamado Carta dos Catarinenses, promovido por Esperidião Amin (PDS), em 1983-86, não foi a primeira experiência de planejamento em Santa Catarina, já que existiam várias iniciativas anteriores.

    B) Errado. O Plameg foi resultado do Seminário Socioeconômico promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em colaboração com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), nos anos de 1959 e 1960, sob a coordenação de Celso Ramos, então Presidente da FIESC. Os objetivos do plano resumiam-se na execução, aperfeiçoamento e autorização de obras e serviços públicos e promoção do desenvolvimento econômico e social do Estado". Do total previsto para o quinquênio 1961-65, 28,3% eram destinados a rodovias; 26,6%, à energia; 11,6%, à educação; 6,6%, à saúde; 5,7%, à participação em empreendimentos pioneiros; 4,7%, à agropecuária; e 1,7%, ao crédito do Banco do Estado, o Plameg II permaneceu com a estrutura do Plameg I. Fonte: O planejamento estadual em Santa Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti Filho.

    C)Errado. A Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. - Badesc - sociedade de economia mista, de capital autorizado, criada pela Lei nº 4.950, de 11/11/1973 e instalada oficialmente em 26/08/1975, segundo o site http://www.badesc.gov.br/portal/quem_somos.jsp. Sendo assim, a referida agência de fomento não foi criada no período mencionado na questão, durante o POE.

    D) Correto. O Projeto Catarinense de Desenvolvimento –PCD, implantado por Colombo M. Salles (Arena), dentre 1971-74. nesse plano, do total dos recursos, 22,7% eram destinados à agricultura; 21,98%, à indústria; 21,0%, aos transportes; 14,9%, a saneamento; apenas 5,6%, à energia; 3,8%, a telecomunicações; 0,2%, à modernização administrativa; e 3,7%, a outros. Fonte: O planejamento estadual em Santa Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti Filho.

    E) Errado. Do ponto de vista político e social, até então, a proposta de Pedro Ivo era a mais avançada para a sociedade catarinense: planejamento participativo e participação permanente de todos. Já do ponto de vista econômico, mesmo reconhecendo a importância do Estado como indutor, contraditoriamente advogava em favor da austeridade fiscal e do saneamento do Estado. Dentro da proposta de “austeridade", reduziu 1.706 cargos comissionados na área da educação, além de desativar frotas de veículos e contratar menos de 50,0% de novos funcionários em relação aos três governos anteriores. Tais medidas seriam, talvez, necessárias para moralizar o Estado e não para reduzir a sua atuação como um orientador e condutor do desenvolvimento econômico. Fonte: O planejamento estadual em Santa Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti Filho.

    Gabarito: Letra “D".



ID
206275
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a evolução do setor têxtil e de confecções em Santa Catarina, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    A redução das alíquotas de importação de produtos têxteis e a valorização da moeda doméstica em 1990 iniciaram uma significativa crise neste setor da indústria catarinense.


  • A)    Correto. O segmento têxtil em conjunto com o vestuário, foi o mais atingido após o processo de abertura comercial, na década de 90. Com a abertura comercial, reduziram-se as alíquotas para importação, ocorreu que importando mais produtos acabados no ramo têxtil e vestuário, as exportações catarinenses caíram significativamente. Nesse período houve queda na produção e consequentemente aumento de desempregos. O Comportamento da Indústria Catarinense a Partir dos Resultados da Balança Comercial entre 2000-2008, de Ângelo Brião Zanela, Cássio Andrei Bortoluzzi e Rosemari Fatima Orlowski

    B)     Errado. A década de 90 foi marcada pela reestruturação da cadeia produtiva têxtil, devido a abertura das importações de produtos, principalmente asiáticos, com preços mais competitivos, assim as empresas sentiram a necessidade de melhorar a produtividade, gerando impacto negativo sobre o nível de emprego.

    C)    Errado. Nas décadas de 70/80, a transferência de parte da produção ou a ampliação de unidades fabris em outros Estados, na região da SUDENE, Nordeste, Centro –Oeste e algumas regiões do Sudeste, foi motivada por incentivos fiscais, custo mais baratos de mão de obra e proximidade com a matéria prima utilizada.

    D)     Errado. Antes da crise, a estrutura produtiva do setor têxtil era altamente verticalizada, mantendo controle direto da compra de insumos até a comercialização, contudo, vendo a necessidade de reduzir os custos, subcontrataram boa parte da produção, podendo, assim, dedicar-se as áreas estratégicas, como design, comercialização, etc.

    E)    Errado. Na década de 90, as três cidades sede das maiores empresas têxtil do estado de Santa Catarina são: Blumenau, Brusque e Jaguará do Sul.

    Gabarito: Letra “A".



ID
206278
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a infraestrutura do Estado de Santa Catarina, é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO. O porto de Itajaí (São Francisco do Sul) é o principal porto graneleiro catarinense, é essencialmente exportador, é administrado pelo Governo do Estado e pode receber embarcações com até 12 m de calado.

    b) ERRADO. O porto de Imbituba (Itajaí), com seus 740 m de cais, é o maior porto catarinense em movimentação de contêineres e o maior porto exportador do Estado de aves e carnes congeladas.

    c) ERRADO. O projeto da chamada ferrovia do frango é estabelecer uma ligação norte-sul (oeste-leste) no Estado, permitindo o acesso da produção de avícola do sul (oeste) aos portos de Itajaí e São Francisco do Sul.

    d) ERRADO. Apesar da auto-suficiência energética de Santa Catarina, alcançada com a implantação da Hidrelétrica de Machadinho, o Estado ainda tem um baixo índice de eletrificação rural (abaixo de 60% das propriedades rurais). (Santa Catarina possui o maior índice de eletrificação rural do Brasil: quase 100%)

    e) CERTO. Embora com predomínio de energia de fonte hidráulica, Santa Catarina está entre os 5 Estados brasileiros com maior participação de energia eólica na matriz energética.
    * Ranking Nacional:
    Ceará: 577,93 MW
    Rio Grande do Sul: 227,56 MW
    Santa Catarina: 226,73 MW

    Fontes: Aneel
    www.santacatarinabrasil.com.br/pt/portos/
  • Questão desatualizada: atualmente SC caiu para a 8a colocação no ranking de energia eólica.


ID
206281
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Vacatio legis é uma expressão latina que significa "vacância da lei"; designa o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela entra em vigor, ou seja, tem seu cumprimento obrigatório. A questão diz respeito à aplicação da lei no tempo, como estudo do Direito e do processo legislativo.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA "B " - A vacatio legis em regra são de 45 dias caso se não houver disposição contrária na própria publicação da lei.

    Trago o artigo para melhor visualização Artigo 1o. LICC - "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada".

    Espero ter ajudado.

     

     

  • a) Correta. É a literalidade do artigo 3 da LICC: "'Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

    b) Errada. O artigo 1 da LICC assim dispõe: "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada."

    c) Correta. É a literalidade do parágrafo 3 do art. 2 da LICC:  "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a para das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior".

    d) Correta. É a literalidade do art. 4 da LICC: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito."

    e) Correta. É a literalidade do art. 2 da LICC: "Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue."

  • GABARITO: B

    - Em território nacional: 45 dias. 
    - Em território estrangeiro: 3 meses.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.


    A) Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece.

    LINDB:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    Correta letra “A".

    B) A vacatio legis estipulada como regra é de 90 (noventa) dias, quando não houver disposição em contrário.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    A vacatio legis estipulada como regra é de 45 (quarenta e cinco) dias, quando não houver disposição em contrário.

    Incorreta letra “B". Gabarito da questão.

    C) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º. § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Correta letra “C".

    D) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com as analogias, os costumes e os princípios gerais do direto.

    LINDB:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com as analogias, os costumes e os princípios gerais do direito.

    Correta letra “D".

    E) Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Correta letra “E".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva incorreta é a “B”, pois o prazo em questão é de 45 dias. Confira: LINDB, “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”.

    Resposta: B

  • #PMMINAS


ID
206284
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • L.I.C.C


    Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    § 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.

  •   LICC Art. 7o A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

  • a) Verdadeira: Art.4º parágrafo único: A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
    O diploma que atualmente regula a situação do índio no país e a Lei 6001/73, que dispõe sobre o Estatuto do Índio.
    b)Verdadeira: Art. 5º parágrafo único: Cessará para os menores, a incapacidade:
    II – pelo casamento
    O casamento é considerado como emancipação legal, pois independe de registro e produzirá efeito desde logo, isto é, a partir do ato ou do fato que a provocou.
    c) Verdadeira: Art. 5º “caput”: A menoridade cessa aos dezoitos anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os os atos da vida civil.Isto é, no primeiro dia em que o individuo perfaz dezoito anos.
    d) Verdadeira. Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
    e) Falsa: LICC art. 7º A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

  •  GABARITO: E.

    De acordo com a LICC, em seu artigo 7º:
    "A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

     

  • A assertiva incorreta é a alternativa de letra "e".

    Conforme ser verifica do art. 7º da LICC, o domícilio é a regra utlizada para determinar o estatuto pessoal do indivíduo, que consiste nas regras referentes ao começo e fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    Não se utiliza mais a regra da nacionalidade para determinar o estatuto pessoal, como era anteriormente à atual LICC.
  • Só a título de curiosidade já que estamos falando da LICC...

    Desde 30 de dezembro de 2010, não é correto mais chamar-se tal lei de "Lei de Introdução ao Código Civil" (que,aliás, era um nome meio sem sentido mesmo, já q trazia regras que valiam pra todo o ordenamento jurídico e não apenas para o código civil). A Lei 12376, na referida data, mudou o nome da LICC para "Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro".

    Com certeza, um nome mais adequado.

    Grande Abraço
    Bons Estudos
  • O erro na questão "e" está no fato de afirmar que: 

    " A lei do país em que nascer a pessoa determina...."

    A questão estaria correta se estivesse se referindo a lei do país em  que for domiciliada a pessoa, conforme art.7º da LINDB.



  • A questão pergunta a alternativa incorreta


    Letra “A” - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

    Correta


    Artigo 4º, parágrafo único do CC: “A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.”


    Letra “B” - Cessará para os menores a incapacidade pelo casamento.

    Correta. A resposta se encontra no parágrafo único, inciso II do artigo 5º do CC:

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    II - pelo casamento


    Letra “C” - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Correta – artigo 5ª, caput, do CC:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.


    Letra “D” - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    Correta. Artigo 2º do CC:

    Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.


    Letra “E” - A lei do país em que nascer a pessoa determina as regras sobre o começo, e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    Incorreta.


    Adota-se a teoria do domicílio para estabelecer as regras do “Estatuto Pessoal” da pessoa.

    Segundo o artigo 7º da LICC (questão de 2010), atualmente LINDB:

    Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.


    Incorreta letra “E”. Gabarito da questão. 


    Observação: A questão é do ano de 2010, quando foi publicada a Lei nº 12.376, em 30 de dezembro, alterando a ementa do Decreto-Lei nº 4.657/42, que tinha redação de “Lei de Introdução ao Código Civil” e passou a se chamar “Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro”. 



    RESPOSTA: (E)


  • Na letra E é a LEX DOMICILLI(lei do domicilio da pessoa) que regula isso tudo..Não a lei de onde a pessoa nasceu!
  • ART . 4 --> PU - Parágrafo único.  A capacidade dos INDÍGENAS será regulada por legislação especial. 

    O TERMO ÍNDIO NÃO É MAIS USADO!!! EM QUESTÕES MAIS ATUAIS, ISSO PODE FAZER AS PESSOAS CAIREM EM ARMADILHAS.

  • Lembrando que o menor só poderá se casar se for maior que 16 anos....
  • E) Incorreta. Segundo a LINDB, a regras serão exercidadas pelo país do DOMICÍLIO e não do país de nascimento.

ID
206287
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO CIVIL...

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

  • A resposta é a letra D. A primeira parte da assertiva está correta, ou seja, a existência da pessoa natural realmente termina com a morte. Num sentido genérico, é possível dizer que há 3 espécies de morte: (a) Morte Real; (b) Morte Civil; (c) Morte Presumida.

    A morte presumida ocorre quando a pessoa for declarada ausente. Ausência é o desaparecimento de uma pessoa do seu domicílio. A ausência só pode ser reconhecida por um processo judicial composto de 3 fases: (1) Curadoria de Ausentes; (2) Sucessão Provisória; (3) Sucessão Definitiva. Será apenas na abertura da terceira fase do processo, ou seja, da sucessão definitiva,que será declarada a morte presumida.

    O erro da questão encontra-se na palavra SOMENTE: "(...) Presume-se esta, quanto aos ausentes, SOMENTE nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva."

    Atualmente, pode haver a morte presumida sem declaração de ausência em duas situações. É o que prevê o art. 7 do CC:

    a) Quando for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.

    b) Quando a pessoa desapareceu em campanha ou feito prisioneiro e não foi encontrada até dois anos após o término da guerra.

    Portanto, está incorreto afirmar que haverá morte presumida somente nos casos em que a lei autoriza abertura da sucessão definitiva, tendo em vista que nesses dois casos, não haverá declaração de ausência.

     

     

  • A) Verdadeira: LICC - Art 6º,§ 3º: Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que não caiba recurso.

    B)Verdadeira: Art. 41: São pessoas jurídicas de direito público interno:

                                       I - A União

    C) Verdadeira: Art. 44: São pessoas jurídicas de direito privado:

                                       II - As sociedades

    D) Falsa: Art 6º A existência de pessoa natural termina com a morte, presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    E) Verdadeira: O art 6º da LICC preceitua que a lei em vigor 'terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada"

  • Acredito que a alternativa "D" esteja correta também. Explico: a morte presumida pode se dar através de duas vias: a) pela via sem declaração de ausência, conforme hipóteses do art. 7º do CC; b) pela via da declaração de ausência. Pela segunda via, somente se presume a morte no momento da abertura da sucessão definitiva. Dessa forma, não consigo ver outra possibilidade de declaração de morte, para o ausente, senão pela abertura da sucessão definitiva. Portanto, acredito que o termo "apenas", inserto na alternativa "D", não prejudica o sentido da norma. Caso esteja errado, solicito correção dos colegas através de envio de comentários.

  • CC

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    __________________

    D) A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, somente nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva.

  • A morte presumida pode figurar em três situações distintas, quais sejam: nas duas hipóteses do artigo 7º do Código Civil e também no processo de ausência, quando da abertura de sucessão provisória. Daí, são as seguintes as hipóteses em que é válida a presunção de morte:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    III - no processo de ausência, quando da abertura de sucessão provisória.

    Dessarte, claramente percebe-se o erro na alternativa D, quando afirma que "somente" nos casos em que a lei autoriza a sucessão provisória é que se presume a morte.

    Bons estudos! :-)

  • Acho a alternativa "A" também incorreta!!! Acredito que caberia recurso, e explico:

    A alternativa diz o seguinte: "a) Chama-se coisa julgada a decisão de que já não caiba recurso"

    Ocorre que esta alternativa disse mais do que deveria, pois abarcou também as decisões proferidas em sede ADMINISTRATIVA, inseridas na função administrativa do Estado. A LICC dicrimina a coisa julgada como sendo aquela decisão JUDICIAL da qual não caiba mais recurso, e a CF-88 faz referencia à garantia da coisa julgada relacionada com o Poder Judiciário.

    Decisão judicial, proferida pelo Poder Judiciário, na função jurisdicional do Estado, função esta que profere decisões com as características da imutabilidade, da definitividade. Em outras palavras: a última palavra cabe ao PODER JUDICIÁRIO. Acredito que a alternativa se apresenta incorreta, pois, coisa julgada, no sentido técnico (LICC, art. 6º, §3º) e no sentido garantista (CF-88, art. 5º, inciso XXXVI), seriam somente aquelas proferidas na seara da função jurisdicional, função esta ausente nos processos administrativos. Tanto é que a CF-88 reservou ao Judiciário a apreciação de lesão ou ameaça a direito, independentemente da apreciação por órgãos administrativos (no Brasil, adota-se o sistema de jurisdição una).

    Outra observação, é que a CF-88 dispõe o referido inciso posteriormente ao inciso que positiva o princípio da inafastabilidade da jurisdição, dando ao intérprete que a referida "coisa julgada" refere-se às decisões proferidas pelo poder judiciário. Confira os incisos:

    XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

    Do exposto, acredito que a alternativa "a" também estaria incorreta, pois as decisões administrativas não ensejam coisa julgada, nos sentidos colocados (sentido material).
  • Colega, boa percepção, porém não existe coisa julgada na via administrativa... ao se falar nisso, automaticamente excluímos o processo administrativo
  • Com toda humildade e sinceridade, não tenho a menor dúvida que a D esta errada. O uso de somente restringe a essa única possibilidade. TA ERRADO!!!
  • O uso da palavra 'somente' diz respeito ao fato da morte presumida do AUSENTE, sendo sim, neste caso, a única forma do término da existência da pessoa natural!A questão caberia recurso sim!Está claro!!
  • Tá certa sim essa letra D! Não é por conta da supressão da palavra "somente" que a assertiva passa a estar errada.

  • Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Sua origem remonta ao direito romano (res judicata), onde era justificada principalmente por razões de ordem prática: pacificação social e certeza do final do processo. Atualmente tem por objetivos a segurança jurídica e impedir a perpetuação dos litígios. O instituto da coisa julgada está presente em praticamente todos os sistemas de direito ocidentais. 

    Se toda decisão judicial se torna coisa julgada? 
    Não. Proferida decisão judicial e insatisfeita uma das partes ou terceiro juridicamente interessado, pode ela ser questionada por meio de recursos, previstos nas leis ordinárias processuais, em especial no Código de Processo Civil, perante os tribunais superiores, ou ainda por meio de recurso especial, perante o Superior Tribunal de Justiça, e recurso extraordinário, perante o Supremo Tribunal Federal, garantidos pela Constituição, desde que cumpridos certos requisitos. Encerradas as possibilidades de recursos, previstos tanto no texto constitucional quanto no texto infraconstitucional, adquire esta decisão uma situação, um estado de "imutabilidade" – trata-se do que se denomina coisa julgada material. Não é a coisa julgada material, assim, um dos efeitos da decisão judicial, mas, sim, um estado de "indiscutibilidade" dessa decisão judicial e de seus efeitos, pelo simples fato de não haver mais recursos previstos no ordenamento para tanto. 

    Se o juiz de primeiro grau precisa ser infalível? 
    Veja, todas as sentenças judiciais merecem reexame. Não se pode aceitar o "magister dixit" e ai encerrar o processo, mesmo quando o Tribunal a instância originária o reinado de Luiz XV, o "Rei Sol", o absolutismo, o "L’Étá c’est moi" não pode ter oportunidade nas democracias modernas, de modo que a processualística atual sempre admite e consagra a existência de recurso para o reexame da sentença por uma instância superior àquela que a prolatara. Evidentes são as exceções, a exemplo dos processos em que a instância originária e única é o próprio Supremo Tribunal Federal. 

    Espero ter esclarecido. 
    Abs!

  • Mas a União não é pessoa jurídica de direito público interno e externo? Eu hein...

  • A União é pessoa jurídica de Direito Público Interno. A República Federativa do Brasil que é pessoa jurídica de Direito Público Externo.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB e de Pessoas Jurídicas.


    A) Chama-se coisa julgada a decisão de que já não caiba recurso.

    LINDB:

    Art. 6º. § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.                         

    Chama-se coisa julgada a decisão de que já não caiba recurso.

    Correta letra “A".

    B) A União é pessoa jurídica de direito público interno.

    Código Civil:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    A União é pessoa jurídica de direito público interno.

    Correta letra “B".

    C) As sociedades são pessoas jurídicas de direito privado.

    Código Civil:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    II - as sociedades;

    As sociedades são pessoas jurídicas de direito privado.

    Correta letra “C".

    D) A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, somente nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva.

    Código Civil:

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    Incorreta letra “D". Gabarito da questão.

    E) A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitado o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    LINDB:

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.                 

    A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitado o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

    Correta letra “E".

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.


ID
206290
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.
    CÓDIGO CIVIL

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

     

  • LETRA C - INCORRETA

    A) "Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo."

    B) "Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio."

    C) Presente item mistura os dois artigos abaixo relacionados, senão vejamos:

    " Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas"

    "Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem."

     

    D) "Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;"

    E) "Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião".

  • Letra C é a incorreta e portanto a resposta.

     

    Pluralidade domiciliar = qualquer uma das residências.

     

    Servidor público sim tem domicílio obrigatório onde exercer a profissão.

     

    Bons estudos!

  • ALTERNATIVA C.


    A pluralidade de residências a serem consideradas todas como domicílio não requer como requisito a concomitância com exercício de profissão.

    Importante observar que a lei possibilita considerar pluralidade de domicílios apenas na hipótese de a pessoa natural viver ALTERNADAMENTE nas diversas residências (somente o fato de apresentar diversidade de residências não é requisito suficiente).

  • Domicílio da Pessoa Natural
    Domicílio civil da pessoa natural é o lugar onde estabelece residência com ânimo definitivo. Art. 70 do CC:
    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
    RESIDENCIA: é de caráter objetivo
    ANIMO DEFINITIVO: caráter SUBJETIVO.
    diferença entre Morada, Residência e Domicílio:
    MORADA: é sempre transitória, provisória.
    Domicilio: animo definitivo
    Residência: lugar habitual  
    Pluralidade de Domicílios
    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
    Não tem animo de permanecer em nenhuma delas será considerado domicilio qqr uma delas.
    resumo do curso do CERS
  • Devemos prestar atenção na plavra concomitantemente, pois, nos leva a conclusão que, somente será considerada domícilio da pessoa o local em que ela tambêm exerce a sua profissão.


    Entretanto nosso doutrina adota a pluralidade de domícilios, ou seja independentemente dela trabalhar em um município e  residir em outro, com animus definitivo, será considerado domícilio os dois locais.


    Logo a alternativa C, esta incorreta.
  • A questão trata de domicílios e bens.


    A) O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece residência com ânimo definitivo.

    Código Civil:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece residência com ânimo definitivo.

    Correta letra “A".

    B) Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis, readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Código Civil:

    Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis, readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.

    Correta letra “B".

    C) Caso a pessoa natural possua diversos domicílios, onde, alternadamente viva, considerar-se-á seu domicílio aquele onde concomitantemente exercer profissão.

    Código Civil:

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Caso a pessoa natural possua diversos domicílios, onde, alternadamente viva, considerar-se-á seu domicílio qualquer um deles.

    Incorreta letra “C". Gabarito da questão.

    D) Não perdem o caráter de imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro lugar.

    Código Civil:

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    Não perdem o caráter de imóveis as edificações que, separadas do solo, mas conservando sua unidade, forem removidas para outro lugar.

    Correta letra “D".

    E) Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Código Civil:

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Correta letra “E".


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
206293
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO CIVIL...

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
    § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
    § 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
    § 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
    § 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

  • O ITEM "D" está errado em razão do aditivo "e". A solidariedade existe quando concorrer mais de um devedor, ou credor ou ambos (solidariedade passiva, ativa e mista, respectivamente. Diz o art. 264 do CC/02:

    Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA "a"

    a) INCORRETA:
    O direito pátrio, seguindo a tradição romana, conferiu o direito de escolha ao devedor, "se outra coisa não se estipulou" (CC, art. 252. Portanto, para que a escolha caiba ao credor é necessário que o contrato assim o determine expressamente.
    Pode, ainda, a opção ser deferida a terceiro, de comum acordo. Se este não puder ou não quiser aceitar a incumbência, "caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes" (CC, art. 252, § 4º).
  • Complementando as duas assertivas não explicadas pelos colegas

     

    b) O credor pode renunciar à dívida em favor de um, de alguns, ou de todos os devedores.

    O erro está em falar que a renúncia poderá ser feita em relação à dívida, em vez de solidariedade. É a literalidade do artigo 282:

    Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.

    Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

     

    e) O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

    O credor remitente não responderá aos outros pela parte que lhes caiba. Na verdade, os demais credores permanecerão com o direito de exigir a dívida por inteiro do devedor, descontada a quota remitida

    Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.

  • a) INCORRETA: Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou. Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.   b) CORRETA: O credor pode renunciar à dívida em favor de um, de alguns, ou de todos os devedores. Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
    c) CORRETA: Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.   d) CORRETA: Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um devedor e mais de um credor, cada um com um direito, ou obrigado à dívida toda. Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.   e) CORRETA: O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
    Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.  
  • Gabarito, letra A

    O Código Civil diz que a escolha cabe ao devedor se outra coisa não se estipulou, mas respeita em primeiro lugar a vontade das partes, caso não venha a se estipular nada caberá então ao devedor, por ser a parte mais fraca da relação contratual.
    Lembrando que as partes também poderão estipular uma terceira pessoa que atuará na condição de mandatário comum, porém se este não puder ou não quiser aceitar a incumbência, caberá ao juiz se não houver acordo entre as partes.

    Art. 252, parágrafo 4º CC 2002.

    Bons estudos!
  • A questão trata de obrigações.


    A) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou.

    Código Civil:

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    Incorreta letra “A". Gabarito da questão.

    B) O credor pode renunciar à dívida em favor de um, de alguns, ou de todos os devedores.

    Código Civil:



    Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.

    O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns, ou de todos os devedores.

    Apesar de ser a literalidade da Lei, a Banca indicou essa assertiva como correta.

    Correta letra “B".


    C) Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

    Código Civil:

    Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

    Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

    Correta letra “C".

    D) Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um devedor e mais de um credor, cada um com um direito, ou obrigado à dívida toda.

    Código Civil:

    Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

    Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um devedor e mais de um credor, cada um com um direito, ou obrigado à dívida toda.

    Correta letra “D".

    E) O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

    Código Civil:

    Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

    O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

    Correta letra “E".

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • a) INCORRETA: Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.   

     

    b) CORRETA:  Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores. 

     


    c) CORRETA: Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.   

     

    d) CORRETA: Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.   

     

    e) CORRETA: Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.  


ID
206296
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Art 7º CP-  Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I- os crimes

    a) contra a vida oua a liberdade do Presidene da República;

    b) contra o patrimônio ou a flica da fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública , sociedade de economia mista, autarquia ou de fundação instituída pelo Poder Público;

    c)contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

    d)  de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

    II- os crmies:

    a) que , por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro;

    c) praticados em aeronoves ou embarcações braileiras,mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

     

  • a) Causa relativamente independente é independente por que ela, por si só, é capaz de produzir o resultado e é apenas relativamente independente por que encontra sua origem na própria conduta do agente. De acordo com o artigo 13 §1º do Cógido Penal, as causas supervenientes relativamente independentes somente excluirão a imputação quando por si sós tenham produzido o resultado. Portanto, alternativa errada.

    b) Errada também. Trata-se do concurso de pessoas e, dentro dessa seara, somente se comunicarão condições de caráter pessoal (e justamente por serem pessoais, em regra, não se comunicam) quando essas circunstâncias constituírem elementares do crime. Previsão do artigo 30 do CP.

    c) Errado. As disposições do CP sempre serão aplicadas aos fatos incriminados por lei especial. Isso somente não ocorrerá se essa lei especial dispuser de forma diversa, ou seja, trouxer em seu texto um dispositivo rezando que o Código Penal não se aplicará às situações previstas na lei especial. Previsão do artigo 12 do CP.

    d) Errado. Essa inimputabilidade aplica-se somente ao agente inteiramente incapaz. Artigo 28, inciso II, § 1º.

    e) Correta, conforme se extrai do texto do artigo 7º, inciso I alínea "b"

    Bons estudos! ^^

  • Resposta correta letra (e).

    O Código Penal Brasileiro adotou o princípio da Territorialidade Mitigada ou Temperada para aplicação da Lei Penal do Espaço. Isso significa que a lei brasileira é aplicada em todo território brasileiro, podendo, porém, ser aplicada também no estrangeiro. São basicamente 4 os princípios que mitigam a territorialidade:

    1) Princípio da nacionalidade ou da personalidade: Autoriza a submissão à lei brasileira dos crimes praticados no estrangeiro por autor brasileiro ou contra vítima brasileira.

    2) Princípio da defesa real ou da proteção: A lei penal é aplicada independentemente da nacionalidade do bem jurídico atingido pela ação delituosa, onde quer que ela tenha sido praticada e independentemente da nacionalidade do agente. O Estado protege seus interesses além das fronteiras.

    Esse é o princípio que fundamenta a resposta da questão. Vejamos o art. 7 do Código Penal:

    Art. 7. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    I-os crimes:

    a) contra a vida ou liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração, por quem está a seu serviço;

  • (continuação...)

    3) Princípio da Justiça Universal: As leis penais devem ser aplicadas a todo e qualquer fato punível, seja qual for a nacionalidade do agente, do bem jurídico lesado ou posto em perigo e em qualquer local onde o fato foi praticado. É um princípio baseado na cooperação penal internacional e permite punição, por todos os Estados, da totalidade dos crimes que forem objeto de tratados e de convenções internacionais. Exemplo: tráfico de drogas, genocídio, etc.

    4) Princípio da Representação: Segundo este princípio, deve ser aplicada a lei penal brasileira aos crimes cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada quando estiverm em território estrangeiro e aí não sejam julgados. Está previsto no art. 7, II, c do Código Penal:

    Art. 7. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II-os crimes:

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    FONTE: Curso de Direito Penal, Teoria e Exercícios para AFRFB - Professor pedro Ivo - Ponto dos Concursos - 2009.


     

  • a) A superveniência de causa relativamente independente não exclui a imputação ainda que, por si só, tenha produzido o resultado.

    Resposta: ERRADA -> Artigo 13, § 1o do CP: “A superveniência de causa relativamente independente EXCLUI A IMPUTAÇÃO quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”

    b) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime.

    Resposta: ERRADA -> Artigo 31 do CP “Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, SALVO QUANDO ELEMENTARES DO CRIME”

    c) Havendo disposição expressa, as regras gerais do Código Penal Brasileiro aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial.

    Resposta: ERRADA -> Artigo 12 do CP- “As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, SE ESTA NÃO DISPUSER DE MODO DIVERSO.” É o contrário, as regras não se aplicam se a lei dispuser de modo diverso.

    D) É inimputável o agente que, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteira ou parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Resposta: Errada -> Artigo § 1o, Inciso II, do Artigo 28 do CP: “É isento de pena o agente que, por EMBRIAGUEZ COMPLETA, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE INCAPAZ DE ENTENDER O CARÁTER ILÍCITO DO FATO ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”

    E) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público.

    Resposta: CORRETA: letra b do inciso I, Artigo 7o do CP: contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;”
     

  • Só uma correção no comentário do colega thunder sobrenome, na alternativa B o artigo correto é o artigo 30 do CP. 

  • D) Errado. Essa inimputabilidade aplica-se somente ao agente inteiramente incapaz. Artigo 28, inciso II, § 1º.

  • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Outra:

    Q904014 - NUCEPE -2018 - PC-PI - Delegado de Polícia Civil

    Em relação à aplicação da lei penal é CORRETO afirmar que:

    C- ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; CERTO

    Já leu a lei seca hoje?


ID
206299
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o Código Penal, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  

    a) errada-irretratabilidade da representação-art 102 CP- a representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.

    b)errada- art 104 CP. O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente.

    c)errada-art.103CP- salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do §3º do art.100 deste Código, do diaem que se esgotao prazo para o oferecimento da denuncia.

    d) correta-art 101 CP- Quando a lei considera como elemento ou circustâncias do tipo legal fatos que,por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes,se deva proceder por iniiativa do Ministério Público.

    e) errada- art106 III- se o querelado o recusa, não produz efeito

  • a Representação é irretratável depois de OFERECIDA a denúncia.  - Lembrar que isto é a regra, no entanto, a Lei Maria da Penha excepciona tal regra e prescreve que a representação é irretratável depois de confirmada em audiência espécífica, ou seja, a representação é oferecida, recebida, mas só é irretratável depois de audiência específica.

  • Não entendi o motivo pelo qual a  letra "a" está errada. Pois primeiro se oferece a denúncia e depois ela é recebida, se ela é irretratável quando se oferece a denúncia, ela também não é quando é recebida? Alguém poderia me ajudar por gentileza  ?
  • D - CORRETO:

    Essa assertiva traz o conceito de "ação penal extensiva"!

    - Ação Penal Extensiva: Sendo de Ação Penal Pública o crime elementar constitutivo do crime complexo de Ação Penal Privada, opera-se uma extensão da natureza da ação penal pública, abrangendo todo o crime complexo.
  • Cara Jussara, o momento inicial da irretratação é o oferecimento da denúncia e não o seu recebimento, vez que o prazo para retratação seria maior caso o termo inicial de impedimento da retratação fosse após o recebimento da denúncia, portanto, são momentos consumativos distintos e que geram prazos e consequências também diferentes.   
  • A letra A também é verdadeira.
    É uma questáo de lógica: se a representação é irretratável após o oferecida a denúncia, com mais razão será irretratável após seu recebimento.
  • Robson, creio que nesta questão de Retratabilidade de representação, o que na verdade é levado em consideração é o momento em si. Ora, a partir do oferecimento da denúncia pelo MP, "cristaliza-se" a ação penal, que é PÚBLICA, muito embora exija-se, como condição de procedibilidade, a representação do ofendido. Na minha modesta opinião, não se trata da mesma coisa. Ademais, é texto expresso do art. 102 do CP e 25 do CPP, que toda hora cai em provas de concurso. Assim, pensando em concurso, vendo que é literal a questão, já devemos descartá-la ou admiti-la desde já, ganhando tempo nas demais alternativas e questoes.
  • Caros colegas, vejo que há um equívoco na interpretaçã da resposta em relação a alternativa "a".
    Modestamente, o texto da questão diz: "pode-se  afirmar". Assim, se adotássemos esta alternativa, estaríamos afirmando que antes do recebimento da denúncia não haveria a irretratabilidade, mas como sabemos, o art. 102 do CP é claro, o marco da irretratabilidade é o oferecimento da denuncia.
  • Discordo do comentário que diz que a questão A está errada.

    Pode-se afirmar: A representação será irretratável depois de recebida a denúncia.?????

    Sim, pois a representação será retratável até o OFERECIMENTO da denúncia. Logo, DEPOIS de recebida a denúncia será irretratável.
    Ou seja, finda o período que ela poderá ser retratada.

    Observe a literalidade do artigo 25 do CPP : Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Questão passível de anulação.
  • Reitero o comentário do colega acima.
    O recebimento da denúncia (nome dado à petição) pelo juiz é ato posterior ao oferecimento da denúncia pelo MP, sendo assim, por óbvio, irretratável, consoante o art. 102 do Código Penal, que preceitua: "A representação será irretratável DEPOIS DE OFERECIDA a denúncia"
    Questão tranquilamente anulável.



  • Creio que a questao, embora truncada e mal formulada, não seria passível de anulação, pois, os marcos consumativos "recebimento" e "oferecimento" da denúncia se revelam distintos. Se a alternativa "A" fosse encarada correta, seria o mesmo que admitir que mesmo com o oferecimento da denuncia ainda seria possível a retratação.
  • Em que pesem os argumentos dos caros colegas acima, entendo que n existe causa de nulidade no item \a\, pois a questao pergunta *de acordo com o CP*....entao...o item está de fato errado....
  • Tá de brincadeira! Se só recebe se foi oferecida, né!?  A minore ad majus.

    Horrível essa assertiva A.
  • O recebimento nao é  vinculado  ao oferecimento, embora so possa se dá com este.  O juiz pode rechaçar, e o oferecimento ser pleno. A questao fala em oferecimento que independe de recebimento.  Melhor ser legalista. se lá tá dizendo oferecimento, vamo que vamo...
  • Quanto a letra A está realmente errada. Vamos observar a linha do tempo:

    Em t=0 denúncia oferecida pelo MP.

    Em t=1 denúncia recebida pelo Juiz.

    Não são eventos simultâneos!

    Apesar de em t=1 já ser irretratável, a irretratabilidade começa em t=0.

    Logo a palavra depois falseia a questão, pois antes de ser recebida a denúncia, em t=0, ela também já seria irretratável.

  • Quanto a letra A, por ser falsa, quer dizer que a representação é passível de retratação após o recebimento da denúncia!? NÃO! 

    Duas respostas corretas.

  • Newton José, logo se vê pelo nome que a pessoa quer misturar física com direito, kkkk

  • Letra D.

    Artigo 101 do Código Penal.

    A meu ver, o citado artigo está em desuso, vez que, os artigos contidos no Códex Penal informar quais são os crimes de ação penal pública condicionada/incondicionada.

    Avante, guerreiros!!!


ID
206302
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra a administração pública, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

      Corrupção Passiva-Art. 317 CP- Solicitar ou receber para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Peculato culposo

    art.312§2º CP- Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena : detenção de 3 meses a 1 ano.

    No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibildade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

     

    a resposta correta é a letra A.

  • Corrigindo a intervenção do colega, não somente a alternativa A está correta, como, também, as alternativas C, D e E.

    Sendo assim, conforme pede a questão, a alternativa incorreta é a letra B. 

  • Letra C - correta

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

    Letra D - correta

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    Letra E - correta

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa
     

  • Letra A - correta

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta


    comentários:
    Há reparação do dano quando ocorre a devolução do bem ou o ressarcimento do prejuízo. Consequências:

    a) se ocorre antes da sentença irrecorrível, extingue a punibilidade;

    b) se ocorre após o trânsito em julgado da sentença, reduz metade da pena imposta;

    c) não se aplica ao peculato doloso, pois o dispositivo somente menciona aplicação ao parágrafo anterior.

    Letra B - errada

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar (pedir) ou receber (entrar na posse), para si ou para outrem, direta ou indiretamente (por interposta pessoa), ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa (concordar com a proposta) de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

     

  • O erro está na seguinte passagem: "inadmitindo- se interposta pessoa", uma vez que, conforme o caput do artigo 317 do CP, o crime poderá ser cometido diretamente ou indiretamente.


ID
206305
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes contra a ordem tributária (Lei 8137/90) é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Lei 8176/91- Art 15. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública, aplicando-lhes o disposto do art.100 do Decreto-lei n.2848 de 7 de dezembro de 1940- Código Penal.

  • GABARITO OFICIAL: A

    Os crimes contra a ordem tributária são de ação penal pública (art. 15 da Lei 8.137/90). Identifiquemos os erros das demais alternativas:

    b) Consta no art. 1 que "constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório";

    c) Os delitos só estão previstos na modalidade dolosa;

    d) A conduta descrita está tipificada como crime no art. 2, V;

    e) A pena será reduzida de um a dois terços (art. 16, parágrafo único)

     

  • Correto Belizia, mas no enunciado o examinador deixou claro o artigo do qual se referia.
  • Em relação aos crimes contra a ordem tributária (Lei 8137/90) é correto afirmar:

    a) A ação penal em relação aos crimes que tipifica é pública incondicionada. (Art. 15) CERTA  b) "A supressão ou redução de tributo" contemplado no art. 1º da lei compreende, impostos, taxas, contribuições de melhoria e contribuições sociais, não se referindo às mesmas condutas praticadas em relação aos empréstimos compulsórios. (a expressão tributo abrange os impostos, as taxas, as contribuições de melhorias, contribuições sociais e inclusive os empréstimos compulsórios. É o gênero, do qual as citadas são espécies)  c) Entre as condutas tipificadas pela lei como crimes contra a ordem tributária e equiparados (art. 2º), há crimes nas modalidades culposa e dolosa. (Os crimes contra a ordem tributária estão previstos nos artigos 1º, 2º e 3º da lei. Nestes não há previsão de modalidade culposa. A Lei também trata dos crimes contra a economia popular e as relações de consumo, e neste último há previsão de crime culposo -art. 7º, p. único)  d) As condutas de utilizar ou divulgar programas de processamento de dados que permitam ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública, não constituem crime contra a ordem tributária. ( há previsão expressa deste delito no art. 2º, V da lei)  e) Nos crimes previstos na Lei 8.137/90, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida pela metade.(O erro da questão é o montante da redução, pois o art. 16, p. único prevê a redução de 1/3 a 2/3)
  • ATENÇÃO!

    A lei n° 8.137/90 trata de DOIS crimes, são eles:
    CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 1° ao 3°)
    CAPÍTULO II - DOS CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E AS RELAÇÕES DE CONSUMO (art. 4° ao 7°)


    Quanto aos CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, só existe a forma DOLOSA.

    Quanto aos CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E AS RELAÇÕES DE CONSUMO, a forma DOLOSA é regra, que por sua vez é excepcionada (admintindo-se a CULPOSA) no parágrafo único do art 7°. Vejamos:

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte. 

    Segue, respectivos incisos citados:

     Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo:

     II - vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial;

    III - misturar gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros; misturar gêneros e mercadorias de qualidades desiguais para vendê-los ou expô-los à venda por preço estabelecido para os demais mais alto custo;

    IX - vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;

    A QUESTÃO SE REFERE SOMENTE AO CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.



  • a) A ação penal em relação aos crimes que tipifica é pública incondicionada. (Art. 15) CERTA  

     

    b) "A supressão ou redução de tributo" contemplado no art. 1º da lei compreende, impostos, taxas, contribuições de melhoria e contribuições sociais, não se referindo às mesmas condutas praticadas em relação aos empréstimos compulsórios. (a expressão tributo abrange os impostos, as taxas, as contribuições de melhorias, contribuições sociais e inclusive os empréstimos compulsórios. É o gênero, do qual as citadas são espécies)

     

     c) Entre as condutas tipificadas pela lei como crimes contra a ordem tributária e equiparados (art. 2º), há crimes nas modalidades culposa e dolosa. (Os crimes contra a ordem tributária estão previstos nos artigos 1º, 2º e 3º da lei. Nestes não há previsão de modalidade culposa. A Lei também trata dos crimes contra a economia popular e as relações de consumo, e neste último há previsão de crime culposo -art. 7º, p. único)  

     

    d) As condutas de utilizar ou divulgar programas de processamento de dados que permitam ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública, não constituem crime contra a ordem tributária. ( há previsão expressa deste delito no art. 2º, V da lei)

     

     e) Nos crimes previstos na Lei 8.137/90, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida pela metade.(O erro da questão é o montante da redução, pois o art. 16, p. único prevê a redução de 1/3 a 2/3)

  • A ação penal pública INCONDICIONADA: é a ação penal pública cujo exercício não se subordina a qualquer requisito. Não depende, portanto, de prévia manifestação de qualquer pessoa para ser iniciada. É mesmo irrelevante a manifestação do ofendido.


ID
206308
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL: C

    De acordo com  o art. 184 da Lei 11.101/05 todos os crimes previstos na lei são de ação penal pública incondicionada. Assim, não há se falar em "iniciativa privada" ou "queixa" na seara falimentar.

  • a) A Lei 8.429/92 relaciona os tipos penais e as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública fundacional. INCORRETO

    A   LIA não relaciona tipos penais e sanções penais aos agentes públicos, salvo na hipótese do  Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

            Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

  • Exatamente como afirmou o colega acima, a Lei de Improbidade não relaciona tipos penais. É uma lei de efeitos civis. A questão "a" está incorreta, assim como também está a alternativa "c". Portanto, a questão tem duas respostas corretas.

ID
206311
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - CORRETA - CC Art. 904. A transferência de título ao portador se faz por simples tradição.

    Letra B - CORRETA - CC Art. 891. O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados.

    Letra C - CORRETA - CC Art. 911. Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco.

    Letra D - ERRADA - CC Art. 889 § 2o. Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.

    Letra E - CORRETA - CC Art. 923. O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário.


ID
206314
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A letra B está errada ao tentar confundir o artigo 977 do Código Civil que versa: 

    Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

    Realmente é relevante o regime de bens para que os cônjuges contratem entre si, mas não é relevante para que contratem com terceiros. 

    As demais assertivas sâo literais e constantes do Código Civil.

  • Amigo do canal tributário............ com todo respeito vc não explicou a questão!
  • "[...] Cumpre delimitar o sentido exato da expressão "entre si ou com terceiros", constante do dispositivo. Por óbvio, a intenção da norma é proibir apenas a participação dos cônjuges casados sob tal regime numa mesma sociedade, nada impedindo, pois, que alguém casado sob o regime de comunhão universal ou de separação obrigatória contrate, sozinho, a sociedade com terceiro. O que se impede, repita-se, é a participação dos dois cônjuges, quando casados num dos dois regimes em questão, numa mesma sociedade. Nesse sentido, aliás, é o enunciado nº 205(1) do CJF:'a vedação à participação dos cônjuges casados nas condições previstas no artigo refere-se unicamente a uma mesma sociedade'[...]" (Curso de Direito Empresarial. André Luiz Santa Cruz Ramos, Ed.Juspodivm, p.302/303)

    Percebe-se que a relevância do regime é somente para a contratação de sociedade entre os cônjuges, não influenciando na contratação com terceiros.
  • Na verdade, a questão foi muito mal formulada, pois o artigo 977 diz "Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros". A alternativa B diz "seja entre si ou com terceiros". É A MESMA COISA! Da mesma forma que sabemos que o artigo 977 indica que eles não podem contratar AMBOS COM TERCEIROS, ao ler a assertiva B, é exatamente esta idéia que temos (AMBOS COM TERCEIROS).
    PARA MIM, A QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA POR NÃO TER GABARITO.


  • O erro da questão é quanto ao "compromisso societário" que deveria ser apenas "sociedade". O regime de bens é relevante pra contrair sociedade, o mero compromisso não é relevante, visto a sociedade se constitui com o contrato e não o compromisso.
  • Analisando melhor a questão concordo com o comentário acima, o erro só pode estar na menção a "compromisso societário" , ao invés de ser "sociedade". Mas ainda assim, que a questão não foi bem elaborada.

  • Péssima questão... 
    "Deus te vê, não é indiferente a tua dor. Deus te entende, quer te envolver de amor. Ele quer te fazer feliz, tem muitos planos e sonhos pra ti. Basta confiar, saber esperar e Ele agirá!"
  • a) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início da sua atividade. (CORRETA: Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.)

    b) É relevante o regime de bens entre cônjuges que contratem compromisso societário, seja entre si ou com terceiro. (ERRADA: Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.)


    c) Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. (CORRETA: Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.)


    d) A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se exercer, responderá pelas obrigações contraídas. (CORRETA: Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.)


    e) Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais, ou pelo autor da herança. (CORRETA: Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.)


  • Alguém poderia exemplificar o que é um compromisso societário?

    Obrigada!

  • Amigo do canal tributário............ com todo respeito vc não explicou a questão!

  • a alternativa b esta incorreta, pois para formar um sociedade é relevante o regime de bens, deve-se observar o que a lei permite, que é o caso do art. 977 do CC, porém a alternativa fala que "contraem compromisso societário", ou seja, compromisso societário refere-se as obrigações que a empresa contrata, e para a contratação de obrigações não se observará o regime de bens do casal, pois presumisse que  a empresa já é legal.


ID
206317
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A Letra E está errada ao distorcer o Artigo 1.000 do código Civil:

    Art. 1.000. A sociedade simples que instituir sucursal, filial ou agência na circunscrição de outro Registro Civil das Pessoas Jurídicas, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
    Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser averbada no Registro Civil da respectiva sede.

    As demais assertivas estão corretas, sendo literalmente encontradas no Código Civil:

    Letra A - Artigo 978 CC

    Letra B - Artigo 988 CC

    Letra C - Artigo 989 CC

    Letra D - Artigo 987 CC

  • Eu acredito que o erro dessa questão está no art. 969:

    "Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária."

    Fala em DEVERÁ e não ESTARÁ AUTORIZADO, como trata a questão.

  • Em primeiro lugar, a isncrição da filial se dá no RCPJ do local da filial, e não da sede, como diz o enunciado.

    Em segundo lugar, realmente a inscrição não é uma faculdade, e sim uma obrigação.

  • CAPÍTULO I Da Sociedade em Comum Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
  • COMPLEMENTANDO AS RESPOSTAS DOS COLEGAS E O PORQUÊ DE NAÕ SER A ALTERNATIVA "A":

    Os cônjuges podem ser sócios entre si ou com terceiros em uma sociedade, desde que não tenham se casado no regime da comunhão
    universal de bens, ou no da separação obrigatória (art. 977). Ou seja, a sociedade será possível se o regime de bens for o de comunhão parcial de
    bens ou o de separação de bens convencional (por acordo entre os cônjuges).

    Porém, o empresário casado não necessita de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, para alienar ou gravar de ônus reais (ex.: hipoteca) os imóveis que integrem o patrimônio da sociedade (art. 978). 
  • Só passando para registrar que os comentários do alunos do qconcursos em Direito Empresarial são mais objetivos e didáticos para mim do que o gabarito comentado


ID
206320
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão se resolve diretamente pela assertiva ERRADA que é a LETRA C, pois o Código Civil prevê tratamente diferenciado ao empresário rural da seguinte forma:

    Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

    As demais Letras são literais do Código Civil.

  • Mais uma questão inspirada na Fundação Copia e Cola
    •  a) A obrigação dos sócios começa imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e termina quando, liquidada a sociedade, extinguirem-se as responsabilidades sociais.
    Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.
     
    •  b) O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento dos demais sócios, expresso em modificação do contrato social.
    Art. 1.002. O sócio não pode ser substituído no exercício das suas funções, sem o consentimento dos demais sócios, expresso em 
    modificação do contrato social
     
    •  c) A legislação trata de forma idêntica o empresário rural e o empresário urbano.
    Nossa colega acima explicou essa alternativa
    •  
    •  d) O sócio que, a título de quota social, transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, aquele que transferir crédito.
    Art. 1.005. O sócio que, a título de quota social, transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, 
    aquele que transferir crédito.
     
    •  e) O sócio cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excluído.
    Art. 1.006. O sócio, cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pena de ser privado de seus lucros e dela excluído.
  • GABARITO C


ID
206323
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A letra A está completamente errada ao substituir a NULIDADE por INEXISTÊNCIA, que são conceitos totalmente diferentes.

    O código Civil versa:

    Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.

    As demais estão corretas e constantes no Código Civil.

  • Letra 'a' errada: Art.1.008 CC: É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.
    Letra 'b' correta: Art. 1.019 CC: São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios.
    Letra 'c' correta: Art. 887 CC: O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
    Letra 'd' correta: Art. 889 CC: Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.
    Letra 'e' correta: Art. 889, § 1o CC: É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.    

ID
206326
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei 13.136/2004/SC indica algumas situações em que o crédito tributário poderá ser parcelado.

Com base nesta afirmativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B está correta - 

    Lei 13.136, de 25 de novembro de 2004 (ITCMD) - Art. 11. O crédito tributário de que trata esta Lei poderá ser parcelado em até:

    I - doze prestações, quando apurado e declarado pelo próprio sujeito passivo; e

    II - vinte e quatro prestações, quando exigido por notificação fiscal.

    Parágrafo único. Em nenhuma hipótese será concedido parcelamento que implique prestação mensal de valor inferior ao fixado em regulamento.

  • vale a pena ser notificado.....dar trabalho ao fisco do que simplesmente exigir....Brasil

ID
206329
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) é um imposto que:

Alternativas
Comentários
  • ITCMD é imposto estadual, o DF tem competência de instituir impostos estaduais (ICMS, IPVA, ITCMD) e municipais (ISS, IPTU e ITBI).

  • Questão passível de anulação, pois a união tem competência para instituir impostos estudais nos seus territórios e também os impostos municipais se o territorio não for dividido em municipios. 

    Art. 147(CF/88). Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

    E a questão fala em SOMENTE os Estados e o Distrito Federal, portanto passível de anulação.

  • Questão não leva em conta a competência da União relativa ao IEG. Por isso, falar em "somente" não me parece certo. 

  • RESPOSTA C

    >>Na transmissão causa mortis, ocorre o fato gerador do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos ? ITCD na data E) da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão provisória, e na instituição de fideicomisso e de usufruto.

    >>No tocante ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), assinale a alternativa correta. E) Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) também incide na sucessão provisória, garantindo o direito de restituição, caso apareça o ausente.

    >>Assinale a alternativa correta. A) O Imposto sobre a Transmissão causa mortis e doações de quaisquer bens ou direitos – ITCMD é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.

    >>O imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), terá suas alíquotas E) máximas fixadas pelo Senado Federal.

    #SEFAZAL #ITCMD #OUTRASQUESTOESSOBREOTEMA



ID
206332
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No tocante ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 13.136, de 25 de novembro de 2004

    A) incorreta. art 2º  § 4º Estão compreendidos na incidência do imposto os bens que, na divisão do patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão.

    B) Incorreta.  Art. 2º O imposto de que trata o art. 1º desta Lei, tem como fato gerador a transmissão causa mortis ou a doação a qualquer título, de:
    III - bens móveis, inclusive semoventes, direitos, títulos e créditos.

    C) Incorreta. Art 2º § 2º Nas transmissões causa mortis e nas doações ocorrem tantos fatos geradores quantos forem os herdeiros, legatários ou donatários.


    D) Incorreta. Art. 2º § 1º Para efeitos deste artigo, considera-se doação qualquer ato ou fato, não oneroso, que importe ou se resolva em transmissão de quaisquer bens ou direitos.

    E) CORRETA. Art 2º  § 3º O imposto também incide: I - na sucessão provisória, garantido o direito de restituição, caso apareça o ausente;


ID
206335
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei 13.136/2004/SC e suas alterações posteriores, é correto afirmar que o contribuinte do imposto, em regra, é:

1. O herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de transmissão causa mortis.
2. O donatário ou cessionário, no caso de doação ou de cessão.
3. O beneficiário de direito real, quando de sua instituição.
4. O nu-proprietário, na extinção do direito real.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E - todas corretas.

    Lei 13.136/2004/SC  - Art. 5º Contribuinte do imposto é:

    I - o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de transmissão causa mortis;

    II - o donatário ou cessionário, no caso de doação ou de cessão;

    III - o beneficiário de direito real, quando de sua instituição; e

    IV - o nu-proprietário, na extinção do direito real.

     


ID
206338
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Concernente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), no Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR 87 DE 1996 (LEI KANDIR)

    Art. 2° O imposto incide sobre:

    I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

    II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

    III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;


    IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

    V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.


     

  • Gabarito D

    Lei Kandir
    Art. 2° O imposto incide sobre:


    I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; GABARITO


    II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;


    III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;


    IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

     

    V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.

  • Complementando os colegas...


    ICMS NÃO incide sobre exportações, o que torna a letra "e" também incorreta.

    NÃO incide sobre – operações e prestações que destinem ao exterior, mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semielaborados, ou serviços;


  • Lei ICMS - SC

     

    A) II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

    B) III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

    C) V - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;

    D) Correto! 

    E) Art 6º. o Imposto NÃO incide: II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;


ID
206341
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na lei 7.541/1988/SC, é fato gerador da taxa de serviços gerais:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C - 

    Lei n° 7.541, de 30 de dezembro de 1988 - Art. 4° É fato gerador da taxa de serviços gerais a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, ou o exercício regular de atividades inerentes ao poder de polícia.


ID
206344
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O ICMS, na maioria dos casos, tem como característica de tributação a essencialidade. Dentro dessa perspectiva, poder-se-ia afirmar que:

1. Para produtos básicos, como o arroz e o feijão, o ICMS cobrado é menor.

2. Para os cigarros e perfumes, considerados produtos supérfluos, a incidência do ICMS é maior.

3. Exclui-se, entretanto, da regra de essencialidade o serviço como o de energia elétrica, que embora necessário, do ponto de vista de uma boa qualidade de vida dos indivíduos, possui alíquota de ICMS mais elevada que aquela cobrada para produtos básicos.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Todas alternativas estão corretas - letra E.

     

    Lei 10.297/1996:

     

    Art. 19. As alíquotas do imposto, nas operações e prestações internas, inclusive na entrada de mercadoria importada e nos casos de serviços iniciados ou prestados no exterior, são:

     

    I - 17% (dezessete por cento), salvo quanto às mercadorias e serviços relacionados nos incisos II a IV; .

     

    II - 25% (vinte e cinco por cento) nos seguintes casos:

    a) operações com energia elétrica;

    b) operações com os produtos supérfluos relacionados na Seção I do Anexo Único desta Lei;

    ...

     

    SEÇÃO I - LISTA DOS PRODUTOS SUPÉRFLUOS

    03.        Cigarro, cigarrilha, charuto e outros produtos manufaturados de fumo, das posições 2402 e 2403

    04.        Perfumes e cosméticos, das posições 3303, 3304,  3305 e 3307

     

    III - 12% (doze por cento) nos seguintes casos:

    ...

    d) mercadorias de consumo popular, relacionadas na Seção II do Anexo Único desta Lei;

    e) produtos primários, em estado natural, relacionados na Seção III do Anexo Único desta Lei;​

     

    SEÇÃO III - LISTA DE PRODUTOS PRIMÁRIOS

    03.7.Ervilhas, feijão, grão de bico, lentilhas e outros legumes de vagem legumes com ou sem vagem

    06.6. Arroz, inclusive descascado

  • Produtos de consumo popular: 12%

    Produtos supérfluos: 25%

    Energia elétrica: 25%


ID
206347
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na Lei nº 7.543/88/SC que institui o imposto sobre a propriedade de veículos automotores, analise os itens abaixo.

1. O recolhimento do imposto dos veículos automotores de placas com finais 1, 2 e 3 será feito nos meses de janeiro, fevereiro e março.

2. O imposto será devido semestralmente e recolhido nos prazos fixados em lei.

3. É facultado ao contribuinte liquidar seu débito a partir da data da ocorrência do fato gerador.

4. O regulamento poderá definir as condições para pagamento parcelado.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D - 1, 3, 4 CORRETAS.

     

    1. SIM - Art. 10, inciso III do RIPVA. http://legislacao.sef.sc.gov.br/Consulta/Views/Publico/Frame.aspx?x=/Cabecalhos/frame_ripva_89.htm

    2. NÁO. É anualmente. RIPVA - Art. 10 - § 1° O imposto é devido anualmente, devendo ser pago nos seguintes prazos:...

    3. SIM. Lei 7.543 - Art. 4° O imposto será devido anualmente e recolhido nos prazos fixados em regulamento, sendo facultado
    ao contribuinte liquidar seu débito a partir da data da ocorrência do fato gerador.

    4. SIM. Lei 7.543 - Art. 4° - Parágrafo único. O regulamento poderá definir as condições para pagamento parcelado.

  • FINAL DA PLACA: 1-jan, 2-fev, 3-março, 4- abril... até o mês 9-setembro, 0- outubro 

    IPVA-SC:  § 1° O imposto é devido anualmente, devendo ser pago nos seguintes prazos...

     

    GABARITO ''D''


ID
206350
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao ICMS, assinale a alternativa que corresponde a infração punível com penalidade de multa.

1. Emitir documento fiscal sem o destaque, quando compulsório, do total ou de parte do imposto devido, ou indicando indevidamente que se trata de operação sem débito do imposto.

2. Iniciar a atividade de estabelecimento sem a inscrição no cadastro de contribuintes do imposto.

3. Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentamente ou sem a devida autorização.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito correto pra mim é o da letra "e", pois, segundo a Lei 10297/96 (ICMS) todos os itens estão corretos (arts. 67, 81 e 85).

    No item "2" (art. 85) foi suprimida a palavra PRÉVIA, mas tal supressão não enseja erro no item.

    Art. 67. Emitir documento fiscal sem o destaque, quando compulsório, do total ou de parte do imposto devido, ou indicando indevidamente que se trata de operação sem débito do imposto:

    MULTA de 100% (cem por cento) do valor do imposto não destacado.

    Art. 85. Iniciar a atividade de estabelecimento sem a prévia inscrição no cadastro de contribuintes do imposto:

    MULTA de 30% (trinta por cento) do valor das mercadorias em estoque, não inferior a R$ 532,00 (quinhentos e trinta e dois reais) (Lei n° 13.194/04).

    Art. 81. Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentamente ou sem a devida autorização:

    MULTA de R$ 10 (dez reais) por documento fiscal, não inferior a R$ 212,00 (duzentos e doze reais) (Lei n° 13.194/04).

    Parágrafo único. Incorre também na multa prevista neste artigo aquele que fornecer, possuir, guardar ou utilizar documento fiscal:

    I - impresso fraudulentamente ou sem a devida autorização;

    II - de outro contribuinte, de contribuinte inexistente ou cuja inscrição tenha sido baixada ou declarada nula.



  • Inscrição PRÉVIA (?)


ID
206353
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto no Decreto 2.870/2001/SC que Regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS-SC), assinale a alternativa correta.

Compete à Secretaria de Estado da Fazenda:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    CAPÍTULO X
    DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO

    Art. 68. Compete à Secretaria de Estado da Fazenda a supervisão, o controle da arrecadação e a fiscalização do imposto

    Fonte: RICMS - SC. Disponível em: http://legislacao.sef.sc.gov.br/Consulta/Views/Publico/Frame.aspx?x=/Cabecalhos/frame_ricms_01_00_00.htm


ID
206356
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto no Decreto 2.870/2001/SC que Regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS-SC), analise os itens abaixo.

Presumir-se-á operação ou prestação tributável não registrada, quando se constatar:

1. O suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou não.

2. A efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao lucro bruto auferido pelo contribuinte.

3. A diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores.

4. O pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às disponibilidades do período.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 2.870/2001/SC - RICMS SC
    Art. 75. Presumir-se-á operação ou prestação tributável não registrada, quando se constatar: 
    I - suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou não;  II - diferença apurada pelo cotejo entre as saídas registradas e o valor das saídas a preço de custo acrescido do lucro apurado mediante a aplicação de percentual fixado em portaria do Secretário de Estado da Fazenda;  III - efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao lucro bruto auferido pelo contribuinte;  IV - registro de saídas em montante inferior ao obtido pela aplicação de índices de rotação de estoques levantados no local em que situado o estabelecimento, através de dados coletados em estabelecimentos do mesmo ramo;  V - diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores;  VI  -  diferença apurada mediante controle quantitativo de mercadorias, assim entendido o confronto entre a quantidade de unidades estocadas e as quantidades de entradas e de saídas;  VII  -  a  falta  de  registro  de  documentos fiscais referentes à entrada de mercadorias ou bens ou à utilização de serviços, na escrita fiscal ou na contábil, quando existente esta;  VIII - efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular de empresa ou sócio de pessoa jurídica, em limite superior ao pró-labore ou às retiradas e sem comprovação da origem do numerário;  IX - o pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às disponibilidades do período;  X - a existência de despesa ou de título de crédito pagos e não escriturados, bem como a posse de bens do ativo permanente não contabilizados;  XI - a existência de valores registrados em máquina registradora, terminal ponto de venda, equipamento emissor de cupom fiscal, processamento de dados, ou outro equipamento utilizado sem prévia autorização ou de forma irregular, apurados mediante a leitura do equipamento. 
  • Todas alternativas estão corretas - Letra E.

    Art. 75. Presumir-se-á operação ou prestação tributável não registrada, quando se constatar:

    I - suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja escriturado ou não; alternativa 1

    II - diferença apurada pelo cotejo entre as saídas registradas e o valor das saídas a preço de custo acrescido do lucro apurado mediante a aplicação de percentual fixado em portaria do Secretário de Estado da Fazenda;

    III - efetivação de despesas, pagas ou arbitradas, em limite superior ao lucro bruto auferido pelo contribuinte; Alternativa 2

    IV - registro de saídas em montante inferior ao obtido pela aplicação de índices de rotação de estoques levantados no local em que situado o estabelecimento, através de dados coletados em estabelecimentos do mesmo ramo;

    V - diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime especial de fiscalização e o registrado nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores; Alternativa 3..

    VI - diferença apurada mediante controle quantitativo de mercadorias, assim entendido o confronto entre a quantidade de unidades estocadas e as quantidades de entradas e de saídas;

    VII - a falta de registro de documentos fiscais referentes à entrada de mercadorias ou bens ou à utilização de serviços, na escrita fiscal ou na contábil, quando existente esta;

    VIII - efetivação de despesas ou aquisição de bens e serviços, por titular de empresa ou sócio de pessoa jurídica, em limite superior ao pró-labore ou às retiradas e sem comprovação da origem do numerário;

    IX - o pagamento de aquisições de mercadorias, bens, serviços, despesas e outros ativos e passivos, em valor superior às disponibilidades do período; Alternativa 4.

    X - a existência de despesa ou de título de crédito pagos e não escriturados, bem como a posse de bens do ativo permanente não contabilizados;

    XI - a existência de valores registrados em máquina registradora, terminal ponto de venda, equipamento emissor de cupom fiscal, processamento de dados, ou outro equipamento utilizado sem prévia autorização ou de forma irregular, apurados mediante a leitura do equipamento.

    XII – a existência de equipamentos do tipo Point of Sale (POS) vinculados a estabelecimento diverso, caso em que serão atribuídos todos os valores transmitidos e autorizados por meio deste equipamento ao estabelecimento onde encontrado.

    FONTE: RICMS - SC. Disponível em http://legislacao.sef.sc.gov.br/Consulta/Views/Publico/Frame.aspx?x=/Cabecalhos/frame_ricms_01_00_00.htm


ID
206359
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta, quanto ao ICMS:

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO COM A LETRA B !!!

    LEI KANDIR LC 87/96

    Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
     

  • RICMS/SC,Art.28. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o quefor devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestaçãode serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com omontante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou pelo DistritoFederal.



ID
206362
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei nº 7.543/1988/SC que institui o imposto sobre a propriedade de veículos automotores, analise os itens abaixo.

Também não se exigirá o imposto:

1. De consulados credenciados junto ao Governo brasileiro.

2. De instituições religiosas, de educação e de assistência social.

3. De fundações instituídas e/ou mantidas pelo Estado.

4. De associações de pais e alunos legalmente constituídas.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Lei nº 7.543/1988/SC

     

    Art. 8º Não se exigirá o imposto:

     

    I - de consulados credenciados junto ao Governo brasileiro;

     

    II - de instituições religiosas, de educação e de assistência social;

     

    III - de fundações instituídas e/ou mantidas pelo Estado;

     

    IV - de associações de pais e amigos de excepcionais legalmente constituídas;


ID
206365
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei 7.543/1988/SC, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA B - CORRETA

     

    A e B: Art. 13. O pagamento do IPVA exclui a incidência de taxa ou imposto incidente sobre a utilização de veículos automotores. Referência: Lei 7.543/1988/SC.

    C: 30 dias. Art. 12. No caso de aquisição de veículo automotor, novo ou usado, o proprietário deverá regularizar a transferência junto ao órgão oficial competente e junto à Secretaria de Estado da Fazenda, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da transmissão da propriedade. Referência: Lei 7.543/1988/SC.

    D e E: Art. 18. Do produto da arrecadação do imposto, 50% (cinqüenta por cento) será repassado ao Município em que estiver registrado, matriculado ou licenciado o veículo. Referência: RIPVA

  • IPVA substituiu a antiga TRU - TAXA RODOVIÁRIA ÚNICA, que era de competência da União.

    IPVA criado pela Emenda 27/85 da Constituição Federal de 67/69 (CF anterior)

    Os valores eram repartidos: 60% Estados e Municípios, e 40% para o DNER

    Por isso, na Lei 7543/88:

    Art. 13. O pagamento do IPVA exclui a incidência de taxa ou imposto incidente sobre a utilização de veículos automotores.


ID
206368
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ao tratar da cobrança de taxa de segurança contra incêndio, a Lei 7.541/1988/SC estabelece que as pessoas jurídicas filantrópicas e sem fins lucrativos, desde que tenham por finalidade o cumprimento de algum objetivo especifico, ficam isentas do pagamento da taxa de segurança contra incêndios. São abrangidas por este beneficio pessoas jurídicas filantrópicas e sem fins lucrativos que, entre outras finalidades:

1. Prestam atendimento a dependentes químicos.

2. Prestam atendimento aos idosos.

3. Prestam atendimento a pessoas com deficiência.

4. Realizam práticas religiosas em templos de qualquer culto.

Alternativas
Comentários
  • então... essa alternativa " 4. Realizam práticas religiosas em templos de qualquer culto." não está na lei estadual. A justificativa seria  de que ela é abrangida pelo Art. 9, IV, b - que diz ser vedada a cobrança de impostos sobre "templos de qualquer culto".  Mas se refere a impostos e não taxas... fiquei na dúvida! Não entendi o por quê.

     Abraços!

  • Também não entendi! Deve ser anulada esta questão.

    Art. 18. São contribuintes da taxa de fiscalização de projetos de construção e vistoria:

    § 2º As pessoas jurídicas filantrópicas e sem fins lucrativos, ficam isentas, desde que tenham como objetivo específico estatutário, as seguintes atividades:

    I - educação especial;

    II - atendimento aos dependentes químicos;

    III - atendimento aos idosos;

    IV - atendimento às pessoas com deficiência; e

    V - atendimento às crianças e aos adolescentes em situação de risco. (AC)



  • CORRETA: Letra D! A resposta está desatualizada.

    Art. 18, § 2º As pessoas jurídicas filantrópicas e sem fins lucrativos, ficam isentas, desde que tenham como objetivo específico estatutário, as seguintes atividades:
    I - educação especial;
    II - atendimento aos dependentes químicos;
    III - atendimento aos idosos;
    IV - atendimento às pessoas com deficiência; e
    V - atendimento às crianças e aos adolescentes em situação de risco. (AC)

  • Taxa declarada inconstitucional:

     (ADI 2005.007821-1 TJSC - declara inconstitucional o inciso III)


ID
206371
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta considerando as alíquotas correspondentes ao pagamento de IPVA no Estado de Santa Catarina.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    LEI 7.543, de 30.12.88 - Art. 5° As alíquotas do IPVA são:
    I 2% (dois por cento) para veículos terrestres de passeio, utilitários e motorcasa, nacionais ou estrangeiros;
    II REVOGADO.
    III 1% (um por cento) para veículos terrestres de duas ou três rodas e os de transporte de carga ou passageiros (coletivos), nacionais ou estrangeiros;
    IV 1% (um por cento) para veículos terrestres destinados à locação, de propriedade de locadoras de veículos ou por elas arrendados mediante contrato de arrendamento mercantil.
    V 0,5% (cinco décimos por cento), para aeronaves de qualquer tipo.

  • IPVA- SC

    Eu lembro assim:

    0,5% - > aeronave

    2% - > veículos terrestres de passeio e utilitários

    O RESTO É 1,0%

     

     

    GABARITO ''D''


ID
206374
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Fiscalização dos tributos estaduais, nos termos do disposto na Lei 3.938/1966/SC, é de competência privativa do Serviço de Fiscalização da Fazenda, exceto quanto à taxa:

Alternativas
Comentários
  • Lei 3938/66 - RNGDT SC
    Art. 114 . A aplicação da legislação tributária estadual será fiscalizada pelos Agentes da Coordenação de Fiscalização e Tributação, exceto no que se refere à taxa judiciária.
  • Lei 3938/66

    Art. 106. A fiscalização dos tributos estaduais é de competência privativa do Serviço de Fiscalização da Fazenda, exceto quanto à taxa judiciária.

  • Só uma retificação do comentário do "jackson". A lei 3938/66 não é mesma coisa que o RNGDT-SC/84, além dos anos diferentes há diversos artigos que não possuem correspondência, como por exemplo a parte de normas complementares, art 7º no RNGDT-SC e art 4º na lei 3938.


ID
206377
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta, considerando o disposto na Lei 3.938/1966/SC.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Lei 3.938/1966 - SC

     

    Art. 110. Sempre que o contribuinte e o intermediário de negócios se recusarem a exibir seus livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos fiscais ou comerciais, a fiscalização poderá lacrar os móveis ou depósitos onde possivelmente estejam os materiais exigidos.

     

    Parágrafo único. O funcionário que assim proceder, lavrará termo de ocorrência, do qual deixará cópia com o contribuinte e solicitará à autoridade a que tiver subordinado, providências junto ao Ministério Público para que se faça exibição judicial.

  •  Art. 109. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.(alternativa b)

    § 1° Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento do contribuinte sob qualquer pretexto. (alternativa a)

    Art. 108. Para os efeitos da legislação tributária estadual não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. (alternativa d)

    Art. 111-A. A autoridade fiscal poderá: I - solicitar, por qualquer meio, ao sujeito passivo que preste esclarecimento sobre indícios de inconsistências no cumprimento de obrigação tributária, principal ou acessória, obtidos em curso de ação auxiliar de monitoramento, a partir de cruzamento de informações ou outros meios de que disponha;(alternativa e)

     


ID
206380
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na Lei 7.541/1988/SC, analise os itens abaixo.

São contribuintes da taxa de segurança ostensiva contra delitos:

1. O titular de estabelecimentos bancários, casas de crédito, joalherias e guarda de valores.

2. O titular de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços.

3. O titular de estabelecimentos esportivos e de diversões públicas.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Foi Revogado esse capítulo.,,, Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 2005.007821-1, da Capital.

    Só uma parte da jurisprudência para esclarecer... 
    ..."Os tributos de segurança contra incêndios e segurança ostensiva contra delitos, à toda evidência, não se enquadram nos moldes legais referentes às taxas, uma vez que concernem a serviço uti universi, e não uti singuli. Noutras palavras, o requisito da especificidade não é obedecido, pois não se consegue distinguir os contribuintes que usufruem do benefício de segurança pública dos que dele não usufruem."...

    Realmente não entendi a cobrança dessa matéria, sendo que já foi finalizada essa ação em 2006.

  • Nenhuma alternativa correta. Inclusive a própria lei (Lei 7.541/1988/SC) em seu art 1o. e inciso V afirma – taxa de segurança ostensiva contra delitos.(declarada inconstitucional, em controle concentrado, pelo TJSC).

    Todo o seu capítulo fora revogado.


ID
206383
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise os itens abaixo com base na Lei 3.938/1966/SC.

Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar ao Serviço de Fiscalização da Fazenda todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, entre outros:

1. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício.

2. Os bancos, as casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras.

3. As empresas de administração de bens.

4. Os inventariantes.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Os bancos são obrigados a prestar informações ao órgáo fiscalizador ?  Não deveria ser somente com ordem judicial ? E o sigilio bancário ?
  • Lei 3938/66 - RNGDT SC
    Art. 118. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar aos Agentes do Fisco todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
    I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;
    III - as empresas de administração de bens;
    IV - os corretores, leiloeiros e  despachantes  oficiais;
    V - os inventariantes;
    VI - os síndicos, comissários ou liquidatários;
    VII - os transportadores.
    Parágrafo único. A  obrigação  prevista  neste  artigo  não  abrange  a  prestação  de  informações  quanto  a  fatos  sobre  os  quais  o  informante  esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
  • Pra mim o parágrafo único desautoriza. 



    Juntamente com isso aqui: 


     


    No Brasil, o Sigilo Bancário disposto pela Lei Complementar 105/2001 é um dever ou obrigação que tem as instituições financeiras de manter resguardados os dados de seus clientes. A eventual quebra desse sigilo só pode ser feita através de autorização judicial nos casos onde se suspeita de movimentação ilegal na conta do cidadão. O pedido pela quebra deve partir de autoridades competentes, como o Ministério PúblicoPolícia FederalCOAF ou CPIs.



    Com a quebra do sigilo bancário sem autorização da justiça, comete-se um crime, que no Brasil pode dar de um a quatro anos deprisão para o infrator.

     

     
  • questao que merecia ser invalidada....banca FEPESE....

  • As pessoas confundem informações com quebra de sigilo

  • Lei nº 3.938 de 1966 - Normas de Legislação Tributária Estadual

    Art. 112. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar ao Serviço de Fiscalização da Fazenda todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    I – Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

    II – Os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras;

    III – as empresas de administração de bens;

    IV – os corretores leiloeiros e despachantes oficiais;

    V – os inventariantes;

    VI – os síndicos, comissários e liquidatários;

    VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei de cada tributo designe, em razão de seu cargo ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    Parágrafo único – A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    SIGILO BANCÁRIO 

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras? 

    > POLÍCIA: NÃO. É necessária autorização judicial.

     

    > MP: NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).

    Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

     

    > TCU: NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).

     

    > Receita Federal: SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".

     

    > Fisco estadual, distrital, municipal: SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.

     

    > CPI: SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

    Prevalece que CPI municipal não pode.


ID
206386
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta, considerando o disposto na Lei 3.938/1966/SC.

Alternativas
Comentários
  • A - falso e B - correto:

    Art. 118. Poderão ser apreendidos, mediante termo, do qual se deixará cópia autenticada com o contribuinte, os livros, papéis, documentos e efeitos fiscais que constituam prova material de infração da legislação tributária.

    § 1° A devolução da coisa apreendida somente será efetuada, mediante apresentação de cópia autenticada da mesma, e desde que isto não importe em prejuízo para a Fazenda Estadual.

    C - falso:

    Art. 119. As mercadorias existentes em estabelecimentos de contribuinte ou de terceiro, ou em trânsito, que constituam prova material de infração da legislação tributária, poderão ser apreendidas.

    D - falso:

    Art. 121. As mercadorias apreendidas serão depositadas, em poder de terceiro idôneo, se a sua guarda não for praticável em depósito do Estado, mediante têrmo, do qual se deixará cópia autenticada com o depositário.

    Parágrafo único. O apreensor poderá nomear o infrator depositário da mercadoria apreendida.

    E - falso:

    Art. 123. Presumir-se-á abandonada a mercadoria que não for reclamada dentro de 90 (noventa) dias, contados da apreensão.


ID
206389
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CTN   Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

  • Correta - Letra D: Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

    .

    Erradas:

    A: CTN Art. 201. ... Parágrafo único. A fluência de juros de mora NÃO exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.

    B: CTN Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez E tem o efeito de prova pré-constituída.

    C: CTN Art. 204 ... Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é RELATIVA e PODE SER ILIDIDA por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

    E: Não sei da onde tiraram essa alternativa.

  • Resposta D

    ---------------------------------------------------------

    A Na cobrança da dívida ativa regularmente inscrita, a fluência de juros de mora exclui a liquidez do crédito. CTN Art. 201. ... Parágrafo único. A fluência de juros de mora NÃO exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito. rodrigomoraesdasilva

    ---------------------------------------------------------

    B A dívida regularmente inscrita goza da presunção da certeza e liquidez, porém não possui efeito de prova pré-constituída. CTN Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez E tem o efeito de prova pré-constituída. rodrigomoraesdasilva

    ---------------------------------------------------------

    C A presunção de liquidez do crédito tributário regularmente inscrito é absoluta, não podendo ser ilidida por prova inequívoca. CTN Art. 204 ... Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é RELATIVA e PODE SER ILIDIDA por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. rodrigomoraesdasilva

    ---------------------------------------------------------

    D Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. CTN Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. Daniel Gadêlha

    ---------------------------------------------------------

    E A cobrança do crédito fiscal inscrito em dívida ativa será feita no município da Capital e nos municípios do interior, por advogados especialmente contratados para tal fim. Lei Nº 3938 DE 22/12/1966 Art. 133. A cobrança do crédito fiscal inscrito em dívida ativa, será feita no Município da Capital, pelos Consultores Jurídicos do Estado e, nos Municípios do Interior, pelos Promotores Públicos. SudowoodoUsokkie


    #sefazal


ID
206392
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA Letra a), conforme Art. 154, da Lei 3938, de 26 de dezembro de 1966, alterada pela Lei 14.461/08.
    b) Produz o mesmo efeito da certidão negativa a certidão da qual conste a 
    existência de créditos vencidos, em curso de cobrança executiva, sem que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade não esteja suspensa. (existência de créditos não vencidos, Art 155);
    c) 
    A certidão negativa poderá ser expedida nos termos em que tenha sido requerida, ressalvado o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os tributos e as penalidades pecuniárias já lançadas(sempre será expedida.....não lançadas, Art 156);
    d) O prazo para a expedição da certidão negativa é de 15 (quinze) dias, contados da data da entrada do requerimento na repartição arrecadadora, se não forem necessários esclarecimentos. (10 dias, Art. 157);
    e) A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Estadual, não responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário. (responsabiliza, Art. 160);
  • A - CORRETA. Art. 154. As Certidões positivas ou negativas de débitos tributários serão expedidas pelo órgão próprio da Secretaria de Estado da Fazenda, observadas as exigências previstas em ato do Poder Executivo.” (NR) - LEI Nº 14.461, de 10 de junho de 2008

    Art. 206. A certidão negativa, exigida como prova de quitação de determinado tributo, será expedida pelos Exatores Estaduais, à vista de requerimento de modelo oficial. - LEI Nº 14.461, de 10 de junho de 2008

    B - Errada. "Certidão Positiva com efeitos de Negativa": Produz o mesmo efeito da certidão negativa a certidão da qual conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. Disponível em: http://www.sef.sc.gov.br/servicos-orientacoes/diat/certid%C3%B5es-de-d%C3%A9bitos-estaduais-cnd

    C - Errada. Art. 208. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida, ressalvado o direito de a Fazenda Estadual exigir, a qualquer tempo, os tributos e penalidades pecuniárias não lançados à data da expedição da certidão. - LEI Nº 14.461, de 10 de junho de 2008

    D - Errada. Art. 209. O prazo para expedição da certidão negativa é de 10 (dez) dias, contados da data de entrega do requerimento na Exatoria Estadual, se não forem necessários esclarecimentos. - LEI Nº 14.461, de 10 de junho de 2008

    E - Errada. Art. 212. A certidão negativa, expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Estadual, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expediu pelo crédito tributário. - LEI Nº 14.461, de 10 de junho de 2008


ID
206395
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na Lei 7.541/1988/SC, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO Letra b), conforme Parágrafo único, do Art. 8, da Lei 7.541/1988/SC.
    Itens incorretos:
    a) 
    Contribuinte da taxa judiciária é o réu da ação(autor da ação, Art. 9);
    c) A taxa judiciária poderá ser recolhida até a data do ajuizamento da ação. (deverá ser recolhida, Art. 13);
    d) A taxa judiciária será calculada à alíquota de 0,5%(1,5%, Art. 11);
    e) A base de cálculo da taxa judiciária independe do valor da causa. (é o valor da causa, Art. 10).
  • A - FALSA: Art. 5° Contribuinte da taxa é o usuário, efetivo ou potencial, de serviço sujeito à sua incidência, ou o destinatário de atividade inerente ao exercício do poder de polícia.

    Art. 9° Contribuinte da taxa judiciária é o autor da ação.

    B - CORRETA: Art. 8° A taxa judiciária tem como fato gerador o ajuizamento de feitos cíveis perante a Justiça Estadual.

    Parágrafo único. Não se exigirá a taxa judiciária nas ações de “habeas corpus” e “habeas data”.

    C - FALSA: Art. 13. A taxa judiciária deverá ser recolhida até a data do ajuizamento da ação.

    D - FALSA: Art. 11. A taxa judiciária será calculada a alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) e terá:

    I - como limite mínimo, o valor equivalente a 0,1 (um décimo) da Unidade Fiscal de Referência - UFR;

    II - como limite máximo, o valor equivalente a 10 (dez) UFRs.

    E - FALSA: Art. 10. A base de cálculo da taxa judiciária é o valor da causa, fixado de acordo com as normas do Código de Processo Civil.


ID
206398
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Constitui infração à legislação tributária estadual, nos termos do disposto na Lei 3.938/1966/SC:

Alternativas
Comentários
  • LEI 3938, de 26 de Dezembro de 1966
    Art. 162. Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em descumprimento por parte do sujeito passivo, de obrigação tributária principal ou acessória, estabelecidas na legislação tributária estadual.

ID
206401
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No Regulamento de Normas Gerais de Direito Tributário do Estado de Santa Catarina (RNGDT), aprovado pelo Decreto 22.586/1984, a consulta é uma faculdade atribuída, em regra, ao sujeito passivo quando for de seu interesse esclarecimentos sobre a vigência, interpretação e aplicação dos dispositivos da legislação tributária. A citada regulamentação prevê, ainda, a possibilidade de pedido de reconsideração de consulta já efetuada.

Analisando a proposição firmada, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 3938/66 - RNGDT-SC
    Art. 152F. Cabe pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do ciente da resposta, quando:
  • Artigo foi revogado.


ID
206404
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto no Regulamento de Normas Gerais de Direito Tributário do Estado de Santa Catarina (RNGDT), aprovado pelo Decreto 22.586/1984/SC, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Regulamento de Normas Gerais de Direito Tributário do Estado de Santa Catarina (RNGDT), aprovado pelo Decreto 22.586/1984/SC
    a) Letra d), do inciso III, do Art. 152C:  Não será recebida ou analisada consulta que verse sobre:... tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente; 
    b) Parágrafo  único, do Art. 152C: Não  será  admitida  consulta  formulada  por  qualquer  outro  meio  diverso  do  previsto  nesta  Seção,  caso  em  que  será arquivada  de  ofício, comunicando-se esta circunstância ao interessado.
    c) do inciso II, do Art. 152C: Não será recebida ou analisada consulta que verse sobre: fato definido em lei como crime ou contravenção;
    d) CORRETA;
    e) Inciso I, do Art. 152D:  Art. 152-D. A protocolização de consulta, quando formulada pelo sujeito passivo, produz os seguintes efeitos a partir daquela data:
    I - suspende o prazo para pagamento do tributo, em relação ao fato objeto da consulta, até 30 (trinta) dias, após a data da ciência da resposta correspondente;
  • ALTERNATIVA D

    Art. 152C. Não será recebida ou analisada consulta que verse sobre:

    I legislação tributária em tese, salvo quando for formulada por entidade de classe e tratar de questão de interesse geral;

    II fato definido em lei como crime ou contravenção; ou 

    III matéria que:
    a) tiver sido objeto de consulta anteriormente formulada pelo próprio consulente, ou por sua entidade de classe, salvo em caso de alteração da legislação;
    b) tenha sido objeto de decisão proferida em processo administrativo fiscal em que tenha sido parte o  consulente ou de despacho em requerimento por ele apresentado;
    c) esteja tratada claramente na legislação;
    d) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente; ou
    e) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada;


    Parágrafo único. Não será admitida consulta formulada por qualquer outro meio diverso do previsto nesta Seção, caso em que será arquivada de ofício, comunicandose esta circunstância ao interessado. (Artigo acrescentado pelo Decreto nº 28, de 30.01.2007, DOE SC de 30.01.2007)


ID
206407
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme estabelece o Decreto 22.586/1984/SC, as respostas a consultas poderão ser modificadas a qualquer tempo.

1. em decorrência de legislação superveniente.

2. por decisão fundamentada do Secretário de Estado da Fazenda.

3. por deliberação da comissão técnica em Resolução expedida pelo Secretário de Estado da Fazenda.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • Art.  152-E.  A  consulta  deverá  ser  respondida  no  prazo  máximo  de  90  (noventa)  dias,  contados  de  sua  protocolização,  podendo  ser prorrogado, fundamentadamente, uma única vez, por igual período.
    §  1º  A  fluência  do  prazo  previsto  neste  artigo  interrompe-se  durante  o  cumprimento  de  diligência  indispensável  à  análise  da  matéria,  ou necessária  ao saneamento do processo.
    § 2º A falta de resposta à consulta autoriza o consulente a proceder conforme o entendimento exposto na petição de consulta.
    § 3º Sobrevindo resposta contrária ao entendimento do consulente, este deverá adequar-se à resposta no prazo de 30 (trinta) dias, recolhendo, se for o caso, o imposto que deixou de pagar, acrescido de correção monetária.
     § 4º As respostas a consultas poderão ser modificadas a qualquer tempo:
    I – em decorrência de legislação superveniente;
    II - por decisão fundamentada do Secretário de Estado da Fazenda; ou
    III - por deliberação da comissão técnica prevista no art. 152, § 2º.
    § 5º Na hipótese dos incisos II e III do § 4º deste artigo, a modificação da resposta se dará com a publicação da decisão na página oficial da SEF na internet.
    § 6º Ao consulente, ou ao seu procurador, será dado acesso às informações relativas à tramitação e ao estado do processo de consulta.
  • § 4º As respostas a consultas poderão ser modificadas a qualquer tempo:

    I – em decorrência de legislação superveniente;

    II - por decisão fundamentada do Secretário de Estado da Fazenda; ou

    III - por deliberação da comissão técnica prevista no art. 152, § 2º.

    Art. 152, § 2º A competência para responder consultas poderá ser delegada a comissão técnica, cuja composição e atribuições serão definidas em PORTARIA do Secretário de Estado da Fazenda. (Não em resolução)

    Excelente banca! Testa sua memória e não seu conhecimento.




ID
206410
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Analise os itens abaixo, considerando o disposto na Lei Complementar 465/2009/SC, quanto à formação de instâncias do Tribunal Administrativo Tributário.

1. Primeira instância, constituída por Julgadores de Processos Fiscais, em julgamento singular.

2. Segunda instância, constituída por colegiado de composição paritária.

3. Terceira instância, constituída por colegiado de composição paritária e mista.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • A formação da terceira instância não existe.
    LEI COMPLEMENTAR 465, de 3 de Dezembro de 2009
    Art. 2º O Tribunal será formado das seguintes instâncias: I - primeira instância, constituída por Julgadores de Processos Fiscais, em julgamento singular; e II - segunda instância, por colegiado de composição paritária.
  • Art. 2º O Tribunal será formado das seguintes instâncias:

    I - primeira instância, constituída por Julgadores de Processos Fiscais, em julgamento singular; e

    II - segunda instância, por colegiado de composição paritária.


ID
206413
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os Julgadores de Processos Fiscais, os Conselheiros e o Procurador do Estado designados junto ao Tribunal Administrativo Tributário são impedidos de atuar:

1. Em processos de interesse de seus parentes consanguíneos ou afins até o quarto grau inclusive.

2. Em processos em que tomaram parte ou tenham interferido em qualquer condição ou a qualquer título, inclusive na condição de Conselheiro ou representante do Estado de Santa Catarina.

3. Em processos de interesse de pessoa jurídica de direito privado de que sejam titulares, sócios, acionistas, membros da Diretoria, Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR 465, de 3 de Dezembro de 2009.
    Art. 3º Os Julgadores de Processos Fiscais, os Conselheiros e o Procurador do Estado designado junto ao Tribunal Administrativo Tributário são impedidos de atuar em processos: I - de interesse de seus parentes consanguíneos ou afins até o quarto grau inclusive; II - de interesse de pessoa jurídica de direito privado de que sejam titulares, sócios, acionistas, membros da Diretoria, Conselho Fiscal ou órgãos equivalentes; e III - em que tomaram parte ou tenham interferido em qualquer condição ou a qualquer título, exceto na condição de Conselheiro ou representante do Estado de Santa Catarina.

ID
206416
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São cabíveis os seguintes recursos perante o Tribunal Administrativo Tributário:

1. Recurso Ordinário.

2. Recurso Especial.

3. Pedido de Esclarecimento.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR 465, de 3 de Dezembro de 2009
    Art. 28. São cabíveis os seguintes recursos perante o Tribunal Administrativo Tributário: I - Recurso Ordinário; II - Recurso Especial; e III - Pedido de Esclarecimento.

ID
206419
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com disposição contida na Lei Complementar 465/2009/SC, em caso da necessidade de realização de perícia com elaboração do respectivo laudo, este deverá ser apresentado em prazo fixado pela autoridade julgadora no prazo não superior a:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 465, de 3 de dezembro de 2009

    Cria o Tribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina e estabelece outras providências. Art. 33. Deferido o pedido, a autoridade designará perito para proceder ao exame requerido, juntamente com o perito do sujeito passivo, se indicado. Parágrafo único. Os relatórios ou laudos serão apresentados em prazo fixado pela autoridade julgadora, não superior a  60  (sessenta)  dias,  que poderá  ser  prorrogado,   a  juízo   da  mesma  autoridade,  mediante  solicitação fundamentada.

ID
206422
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei Complementar 465/2009/SC, será indeferida a realização de diligência ou perícia quando:

1. O julgador considerar os elementos nos autos suficientes para a formação da sua convicção.

2. Seja destinada a apurar fatos vinculados à escrituração comercial ou fiscal ou a documentos que estejam na posse do requerente e que possam ser juntados aos autos.

3. A prova do fato depender de conhecimento técnico especializado.

4. A verificação for prescindível ou impraticável.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 465, de 3 de dezembro de 2009
    Cria o Tribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina e estabelece outras providências. Art. 34. Será indeferida a realização de diligência ou perícia quando: I - o julgador considerar os elementos nos autos suficientes para a formação da sua convicção; II - seja destinada a apurar fatos vinculados à escrituração comercial ou fiscal ou a documentos que estejam na posse do requerente e que possam ser juntados aos autos; III - a prova do fato não depender de conhecimento técnico especializado; ou IV - a verificação for prescindível ou impraticável.

ID
206425
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sempre que for constatada a falta de recolhimento de tributo, na forma e nos prazos fixados na legislação tributária, o Serviço de Fiscalização da Fazenda promoverá:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 3.938, de 26 de dezembro de 1966  (Administração tributária ) Art. 165. Sempre que for constatada a falta de recolhimento de tributos, na forma e nos prazos fixados na legislação tributária, o Serviço de Fiscalização da Fazenda promoverá o lançamento de ofício, através de notificação fiscal.
  • ALTERNATIVA A -

    Para complementar - Decreto Nº 22586 DE 27/06/1984 - Santa Catarina
    Art. 59.
    O lançamento é efetivado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
    I quando a lei assim o determine;
    II quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
    III quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recusese a prestálo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
    IV quando se comprove falsidade, erro ou omissão, quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
    V quando se comprove omissão ou inexatidão por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
    VI quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
    VII quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
    VIII quando deve ser apreciado o fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
    IX quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial.


ID
206428
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar 465/2009/SC estabelece que a autoridade julgadora determinará, quando entender necessária, de ofício ou a requerimento do Procurador do Estado ou do sujeito passivo, a realização de diligências ou perícias.

O Procurador do Estado ou o sujeito passivo, ao requerer diligência ou perícia:

1. Deve indicar os motivos que justifiquem a realização da diligencia ou perícia.

2. No caso de perícia, o procurador do Estado ou o sujeito passivo, deve indicar os quesitos referentes aos exames desejados.

3. O custo da diligência ou perícia, se houver, correrá por conta do sucumbente.

Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 465, de 3 de dezembro de 2009
    Cria o Tribunal Administrativo Tributário do Estado de Santa Catarina e estabelece outras providências.
    Art. 32. A autoridade julgadora determinará, de ofício ou a requerimento do Procurador do Estado ou do sujeito passivo, a realização de diligências ou perícias, quando as entender necessárias. § 1º O Procurador do Estado ou o sujeito passivo, ao requerer diligência ou perícia, devem indicar: I - os motivos que a justifiquem; e II - no caso de perícia, ainda: a) os quesitos referentes aos exames desejados; e b)  querendo   indicar   perito,   o   sujeito   passivo   na   mesma   oportunidade   deverá   declinar   o   nome,   endereço   e qualificação profissional do mesmo.§ 2º Considerar-se-á não formulado o pedido de diligência ou perícia que não atenda ao disposto no parágrafo anterior. § 3º O custo da diligência ou da perícia, se houver, correrá por conta de quem a solicitar.
  • A FEPESE é tipo uma Vunesp do sul, questões muito fáceis.