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Prova CESPE - 2009 - ANTAQ - Analista Administrativo - Arquivologia


ID
54622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O cenário de crise, embora de extrema gravidade, parece não ter influído no recente processo eleitoral norte-americano, pois o governo Bush conseguiu eleger o candidato de seu partido, o republicano Barack Obama.

Alternativas
Comentários
  • John McAin = Republicano Barak Obama = Democrata
  • BArack Hussein Obama foi o candidato do partido democrata à presidencia norte-americana, nas eleições de 2008. Após vencer sua correligionária Hillary Clinton nas prévias do PD, Obama concorreu com o republicano Jonh MacCain, apoiado pelo então presidente Bush filho.
  • bastava ir ao final da questao pra responder, e nem precisava ter lido o texto, a unica informaçao que precisei foi que o Barack Obama nao é republicano, e sim democrata. 


ID
54625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A atual crise econômica global, iniciada nos EUA, no segundo semestre de 2008, apresenta uma característica marcante, isto é, diferentemente do que ocorre em geral, desta vez os mercados financeiros é que contaminaram a economia real.

Alternativas

ID
54628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A origem da mencionada crise está ligada a problemas verificados no setor de crédito imobiliário, que arrasta instituições financeiras e, no desdobramento, atinge áreas diversas do sistema produtivo.

Alternativas
Comentários
  • A atual crise econômica mundial teve início em setembro de 2008, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos. Sua origem foi o farto crédito imobiliário oferecido nos anos anteriores. Com as taxas de juros norte- americanas num patamar muito baixo, os bancos fizeram empréstimos de longo prazo a clientes sem boa avaliação como pagadores – chamados de subprime.

    O crédito fácil intensificou a procura por imóveis, que tiveram os preços elevados. Mais tarde, o governo norte-americano subiu os juros para combater a inflação. Com isso, as prestações dos financiamentos ficaram mais caras e muitos compradores pararam de pagar.

    Os imóveis (garantias dos empréstimos) foram retomados pelos bancos, que os colocavam à venda, para cobrir os empréstimos não pagos. O aumento da oferta fez os preços dos imóveis caírem. Mesmo com a venda, os bancos não conseguiam recuperar o prejuízo. A quebra do banco Lehman Brothers, marco da crise, provocou um efeito dominó no mercado financeiro mundial.

    No seu desdobramento, a crise atingiu diversas áreas do sistema produtivo e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Blocos econômicos, como a União Europeia e o MERCOSUL, compõem o panorama do que se convencionou chamar de globalização e derivam, entre outras razões, da necessidade de se posicionar bem no competitivo mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica e/ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras (MERCOSUL), Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias (União Europeia).http://pt.wikipedia.org/wiki/Blocos_Econ%C3%B4micos
  • O processo de globalização da economia

    Globalização é o processo de constituição de uma economia-mundo através da integração dos mercados nacionais e do aprofundamento da divisão internacional do trabalho. Os agentes da globalização são os fluxos de mercadorias, capitais e informações que atravessam as fronteiras nacionais e criam um espaço mundial de transações.

    No século XlX, a divisão internacional do trabalho refletia a força do intercâmbio de mercadorias e dos investimentos gerados pelo capitalismo industrial. No século XX, a emergência das empresas transnacionais correspondeu a um salto na integração dos mercados e a uma reorganização produtiva baseada na difusão da indústria para os países subdesenvolvidos. A centralização de capitais proporcionada pelas fusões entre transnacionais gera gigantes econômicos e capazes de atuar, efetivamente, em escala planetária.

    A etapa atual da globalização fundamenta-se na redução generalizada das barreiras entre os mercados nacionais. O comércio internacional cresce a taxas mais rápidas que as do crescimento da produção, ampliando o peso do mercado externo na dinâmica das economias nacionais. Os fluxos de capitais - tanto de investimentos produtivos como de financeiros - experimentam uma expansão inédita e desenvolvem-se em velocidade espantosa. Os fluxos de informações, estruturados por redes públicas e privadas, criam espaços virtuais que ignoram as fronteiras políticas.

    Ao mesmo tempo, emergem blocos econômicos supranacionais que, por meio de tratados diplomáticos ou pela própria dinâmica dos fluxos econômicos, facilitam a circulação de mercadorias e capitais e configuram mercados interiores. Essa tendência, de regionalização, manifesta-se com toda sua profundidade na União Européia, mas aprece, sob formas diferentes, na América e na macrorregião da Ásia-Pacífico.

    As tendências de globalização e regionalização parecem contraditórias ou excludentes, mas na realidade se complementam. Os megablocos regionais oferecem às corporações transnacionais vastos mercados interiores unificados, ampliando a escala das atividades econômicas e facilitando a centralização de capitais. Desse modo, a regionalização funciona, em grande medida, como um patamar da globalização.
    (http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t134.asp)
     

  • questão não deixa de estar correta. mas o mercosul não é um bloco econômico e sim uma união aduaneira. 
  • Com o avanço dos meios de informação e transporte, a globalização transformou o mundo em um lugar muito mais interligado. O estreitamento das relações entre os mercados trouxe benefícios e problemas. Nesse âmbito,a formação de blocos econômicos supranacionais visa atender tanto os interesses de corporações transnacionais, que almejam a eliminação das barreiras alfandegárias, quanto dos Estados Nacionais que tentam garantir vantagens políticas e, sobretudo, econômicas no cenário internacional.
    A resposta está correta.


ID
54637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O que mais chama a atenção na presente crise econômico-financeira é o caráter de ineditismo de que se reveste, já que, pelo menos no século XX, nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial.

Alternativas
Comentários
  • Crack da Bolsa de Nova York em 1929 teve consequencias devastadoras e vem a quebrar à afirmação feita na questão!!
  • Pra responder essa basta assistir Titanic . kkkk :)
  •  nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial no século XX???? A segunda guerra mundial, a guerra fria, a crise da bolsa de NY, NADA ABALOU.... TÁ TUDO TRANQUILO, TRANQUILO...

  • ERRADO.

    Basta pensar na Grande Depressão, a crise de 1929.

  •  A atual crise econômica não é inédita na sua magnitude. Também não é a maior. Os especialistas informam ser esta, a maior crise do capitalismo, desde a Grande Depressão de 1929. Essa crise se iniciou com a quebra da mais poderosa Bolsa de Valores do mundo, a de Nova Iorque, e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Errado

    Prof. Leandro Signori


ID
54640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A disseminação mundial da crise foi facilitada pela própria natureza da economia contemporânea, a globalização, caracterizada pela vigorosa interdependência entre os mais diversos setores da economia e as distintas regiões do planeta.

Alternativas
Comentários
  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori

  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Aproveitando a experiência do passado, os países recusam-se, com essa crise, a tomar medidas de cunho protecionista, para não agravar uma situação que atinge a todos.

Alternativas
Comentários
  • Estado Unidos por exemplo, aderiram ao protecionismo para melhorar sua situação financeira interna. Apesar que isso não é legal pela OMC, mas este o fizeram.
  • Esta doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. A teoria contrária ao protecionismo  é o livre-comércio. Através desta linha de atuação, garante-se a independência de um país, enquanto ao se optar pelo caminho inverso, atinge-se o estágio da interdependência entre Estados concorrentes.


ID
54646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Tal como ocorre no presente, o desemprego costuma ser um dos mais elevados custos sociais que uma crise econômica de grandes proporções acarreta.

Alternativas
Comentários
  • O contingente de pessoas desempregadas e que não estão procurando emprego (inativos no mercado de trabalho) aumentou em fevereiro no Brasil. A principal causa está ligada à baixa atividade econômica provocada pela crise mundial.

  • Numa economia em crise, os negócios diminuem, as pessoas estão com menos dinheiro, com menos ou sem crédito para consumirem. A diminuição do consumo leva a uma diminuição da produção. Com uma produção menor, passa a haver mão de obra ociosa nas empresas, que começam a demitir, pois não terão dinheiro para pagar os salários de todos os trabalhadores.

    Vale o ditado popular: Em uma crise econômica, quem mais sofre são os trabalhadores, pois os empregos diminuem e os salários são arrochados.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

A referida reclamação trabalhista deverá ser julgada pela justiça federal, e não pela justiça do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Somente os ESTATUTÁRIOS são julgados na justiça comum.
  • Como o enunciado do texto diz ele e regido pela CLT!!
  • O inciso I, art. 114, da CF aplica-se ao caso apresentado, vez que não se trata de apreciação de causas que sejam instauradas entre Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;* Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004** O STF, na ADIn 3.395-6 (DJU 04.02.2005), concedeu liminar com efeito “ex tunc”, suspendendo “ad referendum” “... toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 144 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua na competência da Justiça do Trabalho, a ‘... apreciação... de causas que... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’”. A liminar concedida foi referendada pelo Tribunal (DJU 10.11.2006).
  • Acho que também se justifica pelo art. 109, I, da CF:Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:I - as causas em que a União, entidade autárquica ou EMPRESA PÚBLICA FEDERAL forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, EXCETO as de falência, as de acidentes de trabalho e as SUJEITAS à Justiça Eleitoral e à JUSTIÇA DO TRABALHO.
  • INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária. (grifos nossos)
  • venho defendendo a tese de que se o empregado é regido pela CLT a competencia é da justiça laboral. se é servidor, estaturaio, entao se submete à justiça comum, no caso a federal.me parce q o enunciado é muito pobre e pouco elucidativo, além de se contradizer, leva o concurseiro ao erro.... observe que o mesmo é empregado público, se é empregado nao é servidor.... ao meu humilde ver. além disso não pode ser demitido, salvo falta grave estabelecida em lei.resumo, a questao tem que ser levado a termo na justiça federal.
  • "O STF já manifestou que a competência é da justiça comum para o julgamento de pretensões sobre o vínculo estatuído pelo referido artigo. Diante desse  fato, entende-se que a Justiça do Trabalho é incompetente para analisar pretensões advindas de qualquer relação de emprego público, ainda que tal relação se desse por meio de concurso público (art. 37, II, CF/88), pois se para aqueles que foram contratados de forma temporária (art. 37, IX, CF/88) a Suprema Corte já firmou entendimento que a competência é da justiça comum, mais evidente que a competência também seja deste juízo quando se tratar de emprego público provido por concurso.
    Conforme a  ADIN nº 694-1 salienta ser de competência da Justiça Comum a discussão acerca do regime jurídico próprio dos servidores admitidos em caráter temporário, dado o caráter indisponível (e administrativo) da contratação, bem como determinam a incompetência da Justiça Trabalhista para o seu julgamento – matéria de Direito Administrativo a ser discutida na Justiça Estadual.

    Então, a conclusão é lógica: tanto os servidores detentores de cargo, como aqueles que detêm empregos públicos (com ingresso mediante contrato temporário, por concurso ou estabilizados) são regidos por um vínculo de direito administrativo, ou seja, pelos arts. 37 e 38, da CF, não se aplicando o art. 114, CF/88. E a competência para conhecer demandas que tenham por objeto este vínculo é da justiça comum, estadual ou federal."

    Trecho retirado do artigo disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12936.

    Colegas, Bons estudos!

     

     

  • Justiça do Trabalho é competente para examinar estabilidade de celetista. Logo, é errado a afirmativa acima.

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

    As sociedades de economia mista federais não foram comtempladas com o foro processuais da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual (Súmula 556 do STF)

    Obs. "As sociedades de ecomonia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente". (Súmula 517 do STF)
  • CF:
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • Ora! Se é servidor público federal regido pela CLT = quem é regido pela CLT é submetido a jurisdição da Justiça do trabalho.

    Direito administrativo esquematizado.

  • Empregado público - CLT - JUSTIÇA DO TRABALHO

    Servidor público - ESTATUTÁRIO - Pode ser Justiça federal ou estadual a depender da entidade.

    Ex.: conflitos funcionais de um empregado público contra autarquia federal - justiça do trabalho

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia federal - justiça federal

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia estadual - justiça estadual comum

    Conflitos funcionais de um empregado público contra empresa pública federal - justiça do trabalho

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

  • Foro: Empresas públicas - justiça federal exceto causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais (justiça comum). Sociedades de economia mista - justiça estadual sempre.
  • EP - justiça federal, exceção: causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais.

    SEM - justiça estadual


ID
54685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Os salários dos empregados das empresas públicas federais são fixados por meio de lei ordinária federal.

Alternativas
Comentários
  • Os salários dos empregados das empresas públicas federais, assim como os das sociedades de economia mista, são fixados por meio de acordo ou convenção coletiva, e não por lei.
  • Juliana, qual o fundamento para a resposta?Abraço.
  • O salario tem que ser ganho na base das greves ..... rsrss
  • o que? acordo coletivo com a Adm Pública? coisa de louco, olhem o Godinho ai!além do que fere o Princípio da legalidade estrita que Adm está vinculada.
  • Qual a base legal para que eu possa entender essa questão?Obrigada
  • A política salarial dessas empresas obedecem ao regramento do mercado de trabalho....Normalmete possuem Planos de Carreira, Cargos e Salários disciplinando mínimamente a ascenção funcional.Poderá haver composição entre os Diretores e Administradores com os funcionarios da empresa, podendo inclusive ter a participação de sindicatos de classe.
  • ESTATUTO = LEI = Decisão unilateralCLT = CONTRATO = Decisão Bilateral
  • Em que pese não ser regulamentado por lei os salarios das empresas publicas...entretanto deverão observar o TETO MÁXIMO dos servidores em geral..
  • Caros colegas, acredito que o embasamento legal dessa questão encontra-se no art. 169 CF:"A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público,só poderão ser feitas:I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.O que vocês acham?
  • EMENTA

    EMPRESA PÚBLICA. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO FIRMADO POR EMPRESA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS TÊM A SUA VALIDADE RECONHECIDA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 7º, XXVI) E FORÇA DE LEI ENTRE AS PARTES - PACTA SUNT SERVANDA. O ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DE NEG?"CIOS JURÍDICOS, OU SEJA, SÃO CONTRATOS CRIADORES DE NORMAS JURÍDICAS ENTRE AS PARTES CONTRATANTES. AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E AS EMPRESAS PÚBLICAS ESTÃO SUBMETIDAS AO MESMO REGIME JURÍDICO PR?"PRIO DAS EMPRESAS PRIVADAS, INCLUSIVE QUANTO AOS DIREITOS E OBRIGAÇ÷ES TRABALHISTAS (ART. 173, § 1º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL), PORTANTO, DEVEM CUMPRIR OS REAJUSTES ESTABELECIDOS NOS INSTRUMENTOS COLETIVOS DE TRABALHO POR ELAS FIRMADAS

    Constituição Federal, 173, § 1º, II,
    as empresas públicas e as sociedades de economia mista devem sujeitar-se ao regime próprio das empresas privadas
  • A Corte Especial do STJ assentou que não se admite qualquer equiparação presumida entre empregado de sociedade de econômia mista (ou empresa pública) e servidor público estatutário vinculado a autarquia ou fundação pública.
    (CC nº 68.777-DF, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, Corte Especial do STJ, DJU de 11.12.2006, p.293).

    Assim sendo, os salários dos empregados, p.ex., são fixados e alterados pela diretoria da entidade, na forma de contrato de trabalho e nas normas salarias comuns respeitados eventuais limites constitucionais e as normas da CLT.
  • Como eles são celetistas o salário é nacionalmente unificado. Há diferença entre federal e nacional.

  • o comentário do Marcelo mata a questão...tá expresso na CF
  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994.

     

    Dispõe sobre a aplicação dos arts. 37, incisos XI e XII, e 39, § 1º, da Constituição Federal, e dá outras providências.



    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

          I - como vencimento básico:

            c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público;
  • lei complementar!!
  • Acredito que o erro da questão dá-se por conta de a mesma referir-se expressamente a Lei ORDINÁRIA FEDERAL, ja que basta observarmos o artigo 37, X, da CF, para percebermos que na verdade o constituinte dispõe que a remuneração dos servidores públicos deve ser fixada por LEI ESPECIFICA.

    Desta forma, quando o examinador disse que seria por meio de Lei Ordinária Federal ele foi além da previsão constitucional.

    Sendo assim, trata-se apenas de uma contradição entre a resposta do examinador, e a literalidade do texto constitucional.

    Acho que é isso. Abraço.


     

  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994 

    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

            I - como vencimento básico:

    c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8852.htm

  • Para resolver esta questão, basta lembrar que os empregados da CEF entram em greve todo ano, já previamente agendada, com a finalidade de rediscutir suas cláusulas contratuais, a exemplo do salário percebido, entre outras vantagens.


ID
54688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Julgada procedente a reclamação trabalhista descrita acima, os bens da referida empresa pública, mesmo aqueles destinados à sua atividade fim, poderão ser penhorados.

Alternativas
Comentários
  • A impenhorabilidade é característica dos bens públicos.
  • Os bens públicos são impenhoráveis, ainda mais em se tatando de atividade fim da empresa , que deve ser respeitado o princípio da continuidade do serviço público.
  • Discordo. O art. 98 do CC/2002 diz o seguinte: "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."A empresa pública federal é pessoa jurídica de direito privado. Logo, seus bens não são públicos. Admite-se a impenhorabilidade apenas na hipótese da empresa pública prestar serviço público. Do contrário, se apenas explora atividade econômica como forma de intervenção do Estado no domínio econômico, pode, sim, ter seus bens penhorados, cfe. interpretação do art. 173, II, da CF/88, independentemente da sua atividade-fim.SMJ
  • Felipe,Esse é justamente o "x" da questão, ou seja, o enunciado diz claramente que a empresa pública é PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO, portanto, neste caso, seus bens são impenhoráveis.
  • STF - RE 220.906

    "À empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é aplicável o privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços. Recepção do artigo 12 do Decreto-lei nº 509/69 e não-incidência da restrição contida no artigo 173, § 1º, da Constituição Federal, que submete a empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. 2. Empresa pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela mantido. Execução. 1)Observância ao regime de precatório, sob pena de vulneração do disposto no artigo 100 da Constituição Federal. Recurso extraordinário conhecido e provido."

  • os Bens da EP e SM que prestam serviço público sao impenhoravéis. Os Bens da EP e SM de atividade economia podem ser penhoraveis.

  • Quando se tratar de EP e SEM, seus bens não se enquadram como bens públicos. E se forem prestadoras de serviços públicos seus bens também não enquadram como bens públicos. Mas os que forem diretamente empregados na prestação de serviço público podem sujeitar-se a restrições próprias dos bens públicos. É sensato lembrar do princípio da continuidade do serviço público.
  • BENS DAS EP E SEM.
                  Com efeito, no caso específico das empresas públicas e das sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrinções, a ex. da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação de serviço público. 

                      Vale ressaltar, que os bens das EP e SEM, independente do objeto da entidade, não são bens públicos, regra geral, quando não prestarem serviços públicos. Portanto, não estão sujeitos, em princípio, ao regime jurídico dos bens públicos, traduzido essencialmente na exigência da autorização legal para sua alienação (quando imóveis), na impenhorabilidade, na impossibilidade de serem usucapidos e na vedação de que sejam gravados com ônus reais.   
  • Salve nação...

                          Em regra seguem o regime privado os bens das empresas estatais, ou seja, em regra são penhoráveis, alienáveis. De outra face, e apenas  excepcionalmente, seguirão o regime público aqueles bens diretamente  relacionados à prestação do serviço público (diretamente ligados – o fundamento é o princípio da continuidade)."No caso específico das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrições, a exemplo da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e so existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público"

    Obs.: A EBCT tem um tratamento diferenciado em razão da exclusividade do serviço prestado, pois tem um tratamento de fazenda pública, embora seja empresa pública (ADPF 46). Assim os bens da EBCT são impenhoráveis, possuem o tratamento bem próximo de autarquias.Está sujeita ao regime de precatórios.


    Continueee....
  • Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA
    - seu pessoal é regido pelo CLT; deve haver concurso público; não poderam cumular cargo ou emprego público;
    - seus bens são penhoráveis;
    - não há imunidade tributária recíproca;
    - os contratos relativos a sua atividade devem obedecer ao regime privado;
    - não possuem privilégios processuais
    - devem realizar licitação.

    Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO
    - são consideradas concessionárias de serviço público integrantes da administração indereta;
    - personalidade juridica de direito privado;
    - regime jurídico híbrido (privado + público - com prevalência das normas de direito público);
    - possuem imunidade tributária recíproca;
    -
    os bens necessários a prestação do serviço são impenhoráveis, em face do princípio da continuidade do serviço público (posição STF)

    fonte: Bortoleto, Leandro. Direito Administrativo. Ed. Jus Podivm. 2012. pg. 91/92.
  • Empresas públicas prestadoras de serviço público tem seus bens impenhorados.

  • BENS empregados diretamente na prestação de serviço público não podem ser penhorados. Note que não são bens públicos, como os das autarquias e fundações públicas, que serão sempre impenhoráveis.
  • Os bens das empresas publicas e sociedades de economia mista  são considerados bens privados. Em consequência, a princípio, não possuem as prerrogativas próprias de bens públicos, como a impenhorabilidade, A doutrina, porém, faz distinção a depender se a estatal é exploradora de atividade econômica ou prestadora de serviços públicos. No primeiro caso, o regime jurídico dos bens seria indiscutivelmente o de bens privados. Porém, se prestadoras de serviços públicos, o regime jurídico de bens seria diferenciado, ou seja, os bens afetados diretamente à prestação dos serviços – e somente esses! -, embora de natureza privada, contariam com a proteção própria dos bens públicos como a  impenhorabilidade, imposta em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público.

    Fonte: Erick Alves + Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo

     

    ESQUEMA: 

    E.P e SEM prestadoras de serviço público OU exploradoras de atividade econômica = BENS PRIVADOS

    E.P e SEM exploradora de atividade econômica BENS PENHORÁVEIS.

    E.P e SEM prestadoras de serviçõs públicos = BENS IMPENHORAVEIS EM RAZÃO DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SEVIÇOS PÚBLICOS.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: errado

    --

    Empresa estatal que presta serviço público -> bens impenhoráveis;

    Empresa estatal que presta atividade econômica -> bens penhoráveis.

  • GABARITO: ERRADO

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Público também é Público!

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Privado é Privado, EXCETO se for Prestadora de Serviço Público e se os bens forem da atividade fim. É o caso da questão!

    Nesta exceção, os bens voltarão a ser considerados públicos, ou seja, imprescritíveis, impenhoráveis e inalienáveis.


ID
54691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos, já que são formadas pela vontade de mais de um agente público.

Alternativas
Comentários
  • Atos compostos são aqueles praticados por um órgão, mas exigem a aprovação de outro.A resposta certa seria ATO SIMPLES, pois resulta da vontade de apenas um órgão.
  • A questão ficou confusa, porém pelo enunciado seria na verdade um ato COMPLEXO pela conjugação de vontade de MAIS de UM órgão para formação de um único ATO.
  • • ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão, seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas. São exemplos a emissão de carteira de motorista (manifestação do DETRAN, por meio de seu presidente) e a deliberação de um Conselho de Contribuintes (manifestação do Conselho, pela sua maioria). • ATO COMPLEXO: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos para a formação de um ato único. O decreto presidencial é um exemplo, uma vez que é assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro, contando assim com dois órgãos (Presidência e Ministério) que editam um único decreto. • ATO COMPOSTO: de acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório.   

     

    Pessoal... como houveram dúvidas, vou editar a explicação: Prestem atenção no texto.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização
    para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem.

    Portanto... claramente é um  ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão (ANTAQ), seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas (PRÉVIA CONSULTA).

  • Concordo com Adson Lima. Acredito que se trata de um ato complexo.
  • Concordo com Vítor, o referido ato é um ato simples, foi editado por um único órgão.
  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS QUANTO A FORMAÇÃO DA VONTADE:Atos Simples: 1 único ato produzido por um único orgão ( unipessoal ou colegiado)Atos Complexos: 1 único ato produzido por orgão distintos.Atos Compostos: 2 Atos produzidos por orgãos distintos. Neste caso, um orgão edita um ato administrativo, mas para que este ato possa adquirir exequibilidade necessita da confirmação (aprovaçaõ, homologação) de outro orgão.Nesta questão a definição apresentada no enunciado refere-se ao regramento dos ATOS COMPLEXOS.
  • É ATO SIMPLES, vejam a questãoConsidere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, comorequisito para obtenção ...Somente a ANTAQ editou a resolução, não precisou de outro órgão editar ou normatizar este.
  • Comentário do Prof. Edson Marques - pontodosconcursos:

    O ato composto é formado por dois atos distintos. Um principal e outro acessório, que é instrumental ao principal.
    Resolução é ato administrativo normativo, oriundo do poder normativo das agências que decorrem de delegação técnica.
    Assim, as resoluções da ANTAQ, muito embora digam respeito de atividades complexas, é considerado ato simples, porém de natureza geral.

    Gabarito: errado.

  • ERRADO!

    Ato complexo: duas vontades

    Ato composto: uma vontade e uma concordancia

  •   Bom, no meu ponto de vista, este ato (resolução) é simples, e a confusão se deu por conta do objeto da resolução (autorização), que exige prévia consulta.
      Como a assertiva sustentou que a RESOLUÇÃO é ato composto está errado, se tivesse sustentado que o ato disciplinado pela resolução
    é um ato composto, estaria certo.
      Percebam que são dois atos distintos: A RESOLUÇÃO X AUTORIZAÇÃO PARA O AFRETAMENTO.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
    atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
    seguem.
  • ERRADO . 


    FAÇA A ANALOGIA ASSIM : 

    A) SIMPLES -> 1 VONTADE 1 ÓRGÃO ( PESSOA SOLTEIRA)
    B) COMPOSTO --> MAIS DE 1 VONTADE , 1 ÓRGÃO ( NAMORO)
    C) COMPLEXO --> MAIS DE 1 VONTADE E MAIS DE 1 ÓRGÃO ( PROBLEMA rsrs)

    ABRAÇOS  ' 
  • Segundo o professor Vandré Amorim:

    " Quanto à formação do ato:....
       
     Ato
     Simples: manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado 

     Ato Complexo: conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.
      Ato Composto: vontade única de um órgão, mas depende da verificação de um outro, para se tornar exequível....

    Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório."

     

    Exemplo de ato composto

    Autorização que dependa de visto da autoridade superior. (o visto é uma atividade acessória à principal, que é a autorização. Ele apenas a complementa, sem fazer parte dela)

    Também cabe acrescentar que o ato composto e o simples partem da vontade de um só órgão, mas o composto ainda precisa ser verificado por outro órgão, como no caso mencionado.

     

  • Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos (OK), já que são formadas pela vontade de mais de um agente público (ERRADO).

    No caso em tela, trata-se realmente de um ato composto, mas o ato composto não é aquele que é formado pela vontade de mais de um agente público como sugere a questão. Ato composto é aquele formado pela manifestação de um só órgão ou agente, mas que depende um segundo ato, meramente intrumentário.
  • C U I D A D O...


    RESOLUÇÃO ato administrativo da espécie normativa usado para disciplinar a matéria de sua competência é classificada como ato SIMPLES.


    1º ERRO - É DIZER QUE RESOLUÇÃO É ATO COMPOSTO. POIS É ATO SIMPLES.
    2º ERRO - É DIZER QUE ATO COMPOSTO É MANIFESTAÇÃO DE AGENTES. POIS É MANIFESTAÇÃO DE UM ÚNICO ÓRGÃO, MAS PARA SE TORNAR EXEQUÍVEL PRECISA DE OUTRO ÓRGÃO.





    GABARITO ERRADO
  • Atos normativos

       Os atos normativos (também chamados de atos gerais) são aqueles cujo fim imediato é detalhar os procedimentos e comportamentos conducentes à fiel execução da lei. As regras veiculadas por tais atos são gerais (não possuem destinatários específicos e determinados) e abstratas (versam sobre hipóteses, e não sobre casos concretos).

       Quanto à forma jurídica adotada, os atos normativos são os seguintes:

    e) Resolução – em sentido estrito é o ato administrativo expedido por autoridades, como os auxiliares diretos do Poder Executivo (Ministros, Secretários de Estado, Secretários Municipais) ou por órgãos colegiados como os Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, visando a estabelecer normas gerais ou adotar providências individuais no âmbito da competência exclusiva dessas autoridades e órgãos. Não editam resoluções os chefes de Executivo, pois eles têm no Decreto seu ato formal típico, conforme já estudado. Em sentido amplo, a expressão “resolução” compreende também as resoluções editadas pelas casas legislativas, configurando atos que integram o processo legislativo brasileiro (CF, art. 59, VII), tendo força de lei, não podendo ser equiparadas, ao menos no que concerne ao aspecto formal, a atos administrativos.

    Direito administrativo esquematizado Ricardo Alexandre 2015 EPUB página 378.

  • Ato simples

  • Cuidado com a resolução de questões antigas!


ID
54694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

As resoluções editadas pelas agências reguladoras com vistas a regular o serviço público concedido, quando dotadas de características de abstração e generalidade, como no caso apresentado, não poderão ser impugnadas diretamente por meio de mandado de segurança, mesmo que haja direito líquido e certo.

Alternativas
Comentários
  • BASTA LEMBRAR QUE HAVIA UMA SÚMULA DO STJ QUE VEDAVA MS FACE A LEI EM TESE, E COM A NOVA LEI DO MS ESTÁ LEGALIZADO ESTA VEDAÇÃO E A RESOLUÇÃO POR SER ABSTRATA E GERAL É LEI EM TESE.
  • nao cabe ms face a lei em tese, tem s. STJ e está na nova lei do MS.
  • Apenas complementando os comentários dos colegas: devemos ficar atentos aos enunciadosdas questões porque, caso estejamos diante de lei de efeito concreto será cabível o MS, pois nesse caso estaremos de lei apenas no sentido formal, que será, materialmente, ato administrativo.
  • Súmula 266 STF:NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.
  • As resoluções editadas pelas agências reguladoras, quando dotadas de características de abstração e generalidade, são consideradas atos gerais, portanto não podem ser diretamente atacadas mediante ação judicial.Conforme Maria Sylvia di Pietro..."Um ato geral não pode ser diretamente atacado, mediante ação judicial, pela pessoa a quem o ato tenha sido aplicado, isto é, não será acolhida a ação judicial em que o autor apresente como pedido a anulação de um ato geral. O autor pode pedir a anulação de um ato individual, praticado em cumprimento a um ato geral, alegando, em sua petição, a ilegalidade ou inconstitucionalidade do ato geral, e pedindo, incidentalmente, o afastamento da aplicação do ato geral ao seu caso concreto. O que não é possível é ajuizar uma ação em que o pedido seja diretamente, a anulação de um ato geral.""Caso se tratasse de um ato individual(destinatário determinado, produzindo diretamente efeitos concretos) caberia impugnação direta por meio de recursos administrativos, bem como de ações judiciais, tais quais o MS, a ação popular, ações ordinárias etc."
  • CORRETO!

    STF, Sumula 266:

    "Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese"

  • Um cidadão não tem legitimidade para propor ADIN. O que a pessoa poderia fazer é tentar anular os efeitos que resolução tem sobre si. Jamais sobre o geral.

  • Não é bem a resposta da questão, mas é importante não confundir:

    Lei 12.016/ 2009 - Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo.

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    Obs.:
    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 
  • Onde estão essas pessoas que julgaram os comentários expostos como "ruim" ou "regular"?

    Se os julgam assim, devem saber a explicação da resposta e poderiam, então, compartilhar conosco aqui!
  • Resposta: (Certo)
    O agravo regimental do STJ e a súmula do STF esclarecem o assunto.
    STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA : AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0  Dados GeraisProcesso: AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0
    Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN
    Julgamento: 06/08/2009
    Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA
    Publicação: DJe 25/08/2009
    EmentaPROCESSUAL CIVIL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. LEI EM TESE. SÚMULA 266/STF. INTUITO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA. INVIABILIDADE.
    1. Inviável Mandado de Segurança contra lei em tese (Súmula 266/STF) e com o evidente intento de declarar inconstitucionalidade de norma.
    2. Hipótese em que o principal objetivo do presente mandamus é a declaração de inconstitucionalidade da Lei 12.568/1996, do Estado do Ceará, que conferiu passe livre em transporte coletivo às pessoas portadoras de necessidades especiais, ato de natureza normativa sem efeito concreto imediato, haja vista suas características de generalidade e abstração.
    3. Agravo Regimental não provido.
     
     
    STF - Súmula 266 - NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.

    Fontes: Basta clicar nos links (textos) em azul logo acima.
  • O MS só deve ser impetrado contra um ato concreto de natureza pública, independentemente do revestimento formal sob o qual se apresenta.

  • Não cabe MS contra atos gerais ou normativos, uma vez que não incidem diretamente sobre o indivíduo.

  • Por exemplo, um edital de concurso com cláusulas ilegais, o que pode ser feito? MS não tem validade para anular o ato administrativo de uma organizadora baseado em um edital cheio de vício?

  • Então...

    Além da Súmula 266 do STJ, já bem explicada pelos colegas abaixo, cabe acrescentar que para que seja cabível o MS deve também o ato DIRECIONADO conter alguma ilegalidade ou abuso de poder. Uma vez que a defesa a essas "agressões" é a finalidade precípua do MS.

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Gabarito: Certo.

    Não cabe Medida de Segurança (MS) contra "Atos de Efeitos Genéricos, Normativos." Exemplo: Lei, Regulamento, Medida Provisória, Decreto, etc.

    Súm. 266, STF.

  • CERTO! MS só para atos CONCRETOS de natureza pública. - S.266 STF: não cabe MS contra lei em tese.

ID
54697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração.Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade.Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).ATOS NORMATIVOS NÃO-PRIMÁRIOS: NÃO podem ser objeto de fiscalização abstrata de constitucionalidade. Estão inseridos nessa categoria todos os demais atos que derivam do poder de regulamentar ínsito ao Chefe do Poder Executivo e utilizado para suprir lacunas da lei na sua aplicação no caso concreto. É de competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de regulamentar ou dos limites da delegação legislativa (art. 49, V da CF/88).Exemplos: Decretos meramente regulamentadores, as portarias, os autos de infração, os atos normativos estrangeiros, os regulamentos, as convenções coletivas.Atenção! Se o examinador apresentar em uma questão um desses atos normativos não-primários e indagar que tipo de conflito existe ali, a resposta correta é ILEGALIDADE. Isto porque o direito brasileiro não admite inconstitucionalidade por derivação, e toda a jurisprudência do STF inclina-se nesse sentido. Apenas as normas constitucionais derivadas e os atos normativos primários têm aptidão para justificar o acionamento do controle abstrato.Fonte: http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=17
  • Excelente comentário abaixo, mais ainda fiquei na dúvida se o citado ato é do tipo primário ou do tipo não-primário.
  • Estranho. A doutrina (vide Vicente Paulo) fala diversas vezes que as agências reguladoras não editam atos normativos primários, que esses são exclusivos do Legislativo.
  • QUESTÂO CORRETA. A resolução em questão é ato materialmente primário, pois emana preceitos gerais e abstratos. Segundo Marcelo Alexandrino atos normativos de Pessoa Jurídica de Direito Público da União e dos Estados, tais como aqueles emanados de Autarquiase e Fundações são objeto para a ADI.
  • Vejam o que encontrei no FORUM CONCURSEIROS..."Encontrei esse comentário de José dos Santos carvalho Filho, um dos preferidos do Cespe nas provas de direito administrativo, e mais abaixo o comentário de um professor do ponto, talvez seja por aí. É bom ficar de olho."Modernamente, contudo, em virtude da crescente complexidade das atividades da Administração, passou a aceitar-se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a normatização sai do domínio da lei (domaine de la loi) para o domínio do ato regulamentar (domaine de l’ordonnance). O fundamento não é difícil de conceber: incapaz de criar a regulamentação sobre algumas matérias de alta complexidade técnica, o próprio Legislativo delega ao órgão ou à pessoa administrativa a função específica de instituí-la, valendo-se dos especialistas e técnicos que melhor podem dispor sobre tais assuntos.Não obstante, é importante ressaltar que referida delegação não é completa e integral. Ao contrário, sujeita-se a limites. Ao exercê-la, o legislador reserva para si a competência para o regramento básico, calcado nos critérios políticos e administrativos, transferindo tão somente a competência para a regulamentação técnica mediante parâmetros previamente enunciados na lei. É o que no Direito americano se denomina delegação com parâmetros (delegation with standards). Daí poder afirmar-se que a delegação só pode conter a discricionariedade técnica.”Os atos normativos mencionados pelo Professor na sua exposição nada mais são que os regulamentos autorizados, atos gerais e abstratos que não se limitam a complementar alguma lei, mas vão além, estabelecendo direito novo. O melhor exemplo de aplicação dos decretos autorizados indiscutivelmente são as agências reguladoras;" Porém, a reserva legal na CF é impeditiva...
  • Parabenizo o excelente comentário da colega Isabella. Somente gostaria de citar o seguinte dispositivo da Constituição:Art. 178. ... "Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras".Para mim, agora ficou claro a razão da questão estar certa.
  • Mas essas resoluções do art. 59 da constituição não dizem respeito apenas às resoluções do senado e da câmara? Porque esses sim seguem o processo legislativo constitucional para serem criados, uma resolução de agência reguladora não. Aliás, esses são atos administrativos, que baseam sua legitimidade na lei, não na constituição. Alguém concorda?
  • Acho que a resposta se deve ao artigo 178 citado mesmo. Se a resolução invade competência de lei, viola diretamente a Constituição, admitindo-se, excepcionalmente controle concentrado/abstrato. Nesse sentido:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REGULAMENTO. NOTÁRIOS.CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: IMPOSSIBILIDADE.Resolução nº 350/99 e Editais 001/99 e 002/99 do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.I. - Ato regulamentar não está sujeitoao controle de constitucionalidade, dado que se vai ele além doconteúdo da lei, pratica ilegalidade e não inconstitucionalidade.Somente na hipótese de não existir lei que preceda o atoregulamentar, é que poderia este ser acoimado de inconstitucional,assim sujeito ao controle de constitucionalidade. Precedentes doSupremo Tribunal Federal.II. - No caso, têm-se atos regulamentares da Lei 12.919/98, do Estado de Minas Gerais.III. - Agravoregimental não provido.
  • a banca considera que as resoluções editadas pelas Agências Reguladoras ( ANCINE,ANTAQ, ANAC e etc) são atos primários.

    Não adianta brigar!!!!!!!!!

  • Errei essa questão também...

    Assim como alguns colegas que comentaram a questão, imaginei que essa tal resolução não viria diretamente da constituição (assim, não poderia sofre o controle mencionado). Imaginei que essa capacidade de regular as matérias atinentes a suas atividades viriam da lei de criação da Antaq.

    Mas enfim... se o Cespe disse que é, então é né!!!!

  • Se o CESPE falo, tá falido!!!
  • Só reforçando o comentário da Isabela e destacando o trecho que acredito tornar a questão correta.

    ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração. 
    Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade. 
    Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).
  • essa questão está errada, o gabarito está errado.

    essa resolução decorre de lei, a lei 10.233/2001, conforme se constata do seu art. 27, IV:

    Art. 27. Cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:
    (...)
    IV – elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infra-estrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre os operadores;
    logo ela nao pode ser objeto de controle concetrado de constitucionalidade, e sim mera ilegalidade.

  • ato normativo primário decorre da CF. Resolução apenas do Senado e da Camara, previstos no artigo 59 da CF. Foi assim que aprendi em variada doutrina...até fazer essa questão. hehehe.

     

     

  • O Prof. Gilmar Mendes aponta que também podem ser objeto de ADI: i) os atos normativos editados por pessoas jurídicas de direito público (ex: uma resolução editada por Agência Reguladora), desde que fique configurado seu caráter autônomo; ii) outros atos do Poder Executivo com força normativa, como os pareceres da Consultoria-Geral da República, aprovados pelo Presidente; iii) Resolução do TSE; iv) Resoluções de tribunais que deferem reajuste de vencimentos.

    Na ADI nº 3.202/RN, o STF declarou a inconstitucionalidade de um ato administrativo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que concedia gratificações a servidores públicos. O STF examinou a constitucionalidade desse ato em virtude de ele ser dotado de generalidade e abstração, ou seja, ter caráter autônomo.

    Na ADI nº 5104 / DF, o STF decidiu que Resolução do TSE pode ser impugnada por ADI, desde que, a pretexto de regulamentar dispositivos legais, assuma caráter autônomo e inovador.

    fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/20490633/-08-constitucional/11

  • GABARITO: CERTO

    Questão:

    Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

    Observe que o enunciado informa que HÁ POSSIBILIDADE de resoluções como a descrita serem objeto de controle concentrado.

    Conforme advertem David Araujo e Serrano Nunes, “nem toda resolução ou decreto legislativo podem ser objeto de controle concentrado, já que podem não constituir atos normativos.

    Ou seja, NEM TODA resolução pode ser objeto de controle concentrado, porém há aquelas que podem. Portanto, questão certa.

  • Não sabia que resolução era ato normativo primário...


ID
54700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O valor cobrado na hipótese pela concessionária não será devido, mesmo que a sua cobrança esteja autorizada no contrato de concessão firmado entre a concessionária e o poder concedente, já que os contratos administrativos não podem gerar efeitos em face dos usuários dos serviços públicos que não participaram do contrato.

Alternativas
Comentários
  • O maior direito das distribuidoras é a garantia de equilíbrio econômico-financeiro do contrato. A Administração Pública pode alterar unilateralmente, observadas as condições e limites fixados legalmente, qualquer cláusula relativa à prestação do serviço em si, mas jamais poderá afetar com isso a equação econômico-financeira estabelecida no momento de execução do contrato. Ressalta Lucas Rocha Furtado que “a Administração somente poderá promover a alteração unilateral das cláusulas de serviço (...); se alguma alteração unilateral, ou mesmo bilateral, afetar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, será obrigatória a adoção de medidas que visem à preservação desse equilíbrio” (FURTADO, 2001, p. 270-271) Todo contrato de concessão é celebrado entre o poder concedente e o concessionário. Entretanto, seus efeitos não se restringem a essas duas partes, afetando também terceiros estranhos à celebração da avença, que são os usuários ou utentes do serviço público prestado. Por isso se diz que a concessão gera efeitos trilaterais. No caso da distribuição de energia elétrica, os usuários do serviço são os consumidores de eletricidade.
  • A Grande questão esta que a referida consumidora é usuária de serviço público concedido, ou seja, se a mesma aceitou os termos do contrato de prestação de serviço, ela não pode se recusar a pagar.

    Diferentemente da taxa de lixo de algumas cidades, por ventura um dia, um proprietário recebe a taxa de lixo, e procura a Administração para informar que a taxa é indevida, pois o imóvel em questão é um terreno, porém se fosse imóvel residencial / comercial mesmo não produzindo lixo, o mesmo estaria obrigado a pagar a tal taxa.

  • É só pensar que existem quantias mínimas a serem pagas pelo fornecimento de energia em nossas casas.

  • Uma das características do contrato de concessão de serviço público é produzir efeitos trilaterais, isso quer dizer que: embora celebrado apenas entre o poder concedente e o concessionário, os seus efeitos alcançam terceiros estranhos à celebração do ajuste (=usuários do serviço concedido). 

    Fonte: Professor Fernando Graeff - Ponto dos Concursos

    COMENTÁRIO DA COLEGA Fabiane Kunrath Siemionko


ID
54703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O litígio travado entre a concessionária de serviço público e o poder concedente, diante do contrato de concessão, decorrente, por exemplo, de situações como a descrita, poderá ser solucionado por meio da arbitragem.

Alternativas
Comentários
  • Ainda, é importante destacar a lição de Eduardo Talamini de que arbitragem não suprime o processo administrativo, quando este for cabível, sendo que poderá ser instaurado antes ou concomitantemente com a arbitragem, a critério do administrado, tendo em vista que não há, desde o advento da Constituição de 1988, a necessidade de prévio esgotamento da via administrativa para o direito deação, sendo que as únicas exceções estão prevista no próprio texto constitucional. Por fim, é consenso que para que a arbitragem nas PPP's tenha bom êxito cumpre haver por parte de ambos os contratantes um comprometimento com o princípio da boa-fé e seus desdobramentos, como a proibição do comportamento contraditório e a proteção da confiança legítima. Ainda, este mesmo princípio da boa-fé, além de princípio geral dos contratos, é inerente à obrigatoriedade constitucional de moralidade administrativa.
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)Da mesma forma, assim também prevê o art. 11, III, da Lei n. 11-079/2004 (PPP): "Art. 11. O instrumento convocatório conterá minuta do contrato, indicará expressamente a submissão da licitação às normas desta Lei e observará, no que couber, os §§ 3o e 4o do art. 15, os arts. 18, 19 e 21 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, podendo ainda prever: I – exigência de garantia de proposta do licitante, observado o limite do inciso III do art. 31 da Lei no 8.666 , de 21 de junho de 1993; II – (VETADO) III – o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato."
  • CERTO!O edital de licitação conterá minuta do futuro contrato, podendo prever o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil, nos termos da lei 9307/1996 (LEI ARBITRAGEM), para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato.

ID
54706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.Art. 112. A concessão extinguir-se-á por advento do termo contratual, encampação, caducidade, rescisão e anulação. Parágrafo único. A extinção devolve à União os direitos e deveres relativos à prestação do serviço.Art. 115. A concessionária terá direito à rescisão quando, por ação ou omissão do Poder Público, a execução do contrato se tornar excessivamente onerosa. Parágrafo único. A rescisão poderá ser realizada amigável ou judicialmente. Art. 116. A anulação será decretada pela Agência em caso de irregularidade insanável e grave do contrato de concessão. Art. 117. Extinta a concessão antes do termo contratual, a Agência, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, poderá: I - ocupar, provisoriamente, bens móveis e imóveis e valer-se de pessoal empregado na prestação dos serviços, necessários a sua continuidade; II - manter contratos firmados pela concessionária com terceiros, com fundamento nos incisos I e II do art. 94 desta Lei, pelo prazo e nas condições inicialmente ajustadas. Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, os terceiros que não cumprirem com as obrigações assumidas responderão pelo inadimplemento.
  • Desculpe, mas continuo sem entender. Alguém mais se habilita?
  • Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato; V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.
  • Recisão sempre é a concessionária quem pede, nunca a Adm pode impor. Essa só pode os demais, por exemplo a Encampação.
  • O Estatuto das Concessões, porém, ao se referir à RESCISÃO,considerou-a como de INICIATIVA DO CONCESSIONÁRIO, reservando nomeclatura própria (CADUCIDADE)para a rescisão deflagrada pelo concedente.Resulta daí, portanto, que, nos termos da lei vigente, a rescisão é a forma de extinção cuja atividade deflagadora é atribuída ao concessionário.
  • Data vênia as explicações acima, entendo particularmente que o erro encontra fundamento na teoria do contrato administrativo, como dito pela propria questão, vejamos:

    "Com relação a essa situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens de 37 a 39".
    Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

    Resposta: O poder concedente não pode "determinar" que valor previamente previsto em contrato (o cálculo da tarifa é parte integrante de edital de concessão) seja sumariamente retirado. Em verdade, tal atitude fere a base objetiva do contrato, gerando prejuízos ao contratante, uma espécie de "fato do príncipe". Assim sendo, cabe ao poder público resilir o contrato, indenizando inclusive o empresário considerando seus lucros cessantes.

    Não bastasse, e sem adentrar ao mérito da questão, temos que a cobrança de forma compulsória por seviço potencialmente utilizável caracteriza-se como TAXA e não tarifa, a qual, como dito linhas acima, tem natureza essencialmente contratual.

    O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 576.189, Rel. Min.Ricardo Lewandowsky, submetido ao regime da repercussão geral,decidiu que a cobrança de preço público (tarifa) não tem carátercompulsório, mas, sim, contratual, pressupondo, em sua essência, aliberdade do administrado de poder escolher alternativa de nãoutilizar determinado serviço público, ante a possibilidade de acessoa essa mesma prestação por outros meios.

    Esse é o entendimento s.m.j
  • É CASO DE CADUCIDADE E NÃO RESCISÃO.


    CADUCIDADE: Inadimplência da Concessionária.
    RESCISÃO: Inadimplência do Poder Concedente.


    Lembrando que na caducidade tem toodo um procedimento administrativo: abre prazo para regularizar senão instaurado processo administrativo (garantia do contraditório e ampla defesa)...




    GABARITO ERRADO
  • Pedro Matos desconfio estar trocados os conceitos no seu TEXTO

  • Esse abuso de nomenclatura é uma dor de cabeça...

    Sei que rescisão é feita somente pela concessionária (de forma judicial)

    mas pq o termo "rescisão unilateral" (que é feito pelo concedente) Está correto? Sendo que só rescindi o concessionário.

    As vezes a banca usa "rescisão como uma palavra genérica pra acabar com o contrato e as vezes usa com seu real sentido.

    Enfim....

    Esse termo "rescisão unilateral" deveria ser abolido pra acabar de vez com essa put@ria


ID
54709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Como já foi ultrapassado o prazo de 5 anos, a contar da data da edição do ato autorizativo, operou-se a decadência do direito de cassar o referido ato.

Alternativas
Comentários
  • O art. 54 da Lei nº 9.784/99 estabelece o prazo decadencial de 5 anos incidente sobre o direito de a Administração anular os atos administrativos de que decorrem efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-fé.
  • O prazo prescricional não foi ultrapassado, uma vez que a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato foi realizada apenas 3 anos após a edição do ato.Como a prescrição se dá em 5 anos, o direito de cassar o referido ato não sofreu decadência.
  • A instauração de processo de pela Agência importa exercício do direito de anular o ato, o que impede a fluência do prazo decadencial. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Creio que desde a instauração do PAD o prazo foi interrompido, so voltando a correr após a decisão da Autoridade Julgadora.

    § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

  • A meu ver, o comentário que está de acordo com a questão é o de Isabela.

    Ex: ato praticado em 2000.

    Três anos depois de editado o referido ato (2003)  verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    instaurou o processo administrativo.

    O processo só foi finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato, ou seja, em  2005.

    Não prescreveu, não decaiu.

     

     

  • Assertiva errada. Realmente, o comentário da Isabela, assim como o do Davi, fundamentam a questão. A instauração do processo administrativo visando cassar o ato é considerado exercício do direito de anular, conforme o disposto no §2º, art. 53, da Lei 9.784, razão pela qual não se operou a decadência.


  • Quando se instala o processo administrativo o prazo para de contar até a decisão da sentença! Por esse fato, a "demora" de 5 anos para ser declarada a sentença não se confunde com o prazo prescricional.

  • Prazo prescricional é uma coisa e prazo decadencial é outra totalmente diferente, a galera tá fazendo uma confusão danada.

    O prazo prescricional é de ordem pública, pode ser suspenso ou interrompido, a contrário sensu, pela via oposta, o prazo decadencial não se suspende nem se interrompe, e o prazo é de 5 anos, esse prazo é dacadencial. A instauração de processo administrativo interrompe a prescrição, mas não interrompe a decadência.

  • O prazo de 5 anos para a Administração anular seus atos é decadencial, não se interrompe ou se suspende.

    Por isso concordo com os colegas YANNA NOVAES e Atreyu, o erro da questão está quando se fala que a contagem do prazo inicia-se "da data da edição do ato", enquanto a lei fala "da data em que foram praticados". Conforme o art. 54 da Lei nº 9.784/1999, já citado.

  • Eu peco venia para discordar dos comentarios anteriores em desacordo com o meu ponto de vista, mas, indo ao encontro ao ja exposto pelo colega Davi Jones, aponto que o erro da questao estar eem dizer que o direito de anular o ato decaiu, o que nao eh verdade, pois como a admin. impugnou o ato 3 anos apos a sua pratica, nao houve decadencia:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Na minha opiniao o erro esta no fato de ser um ato autorizativo precario, logo, nao ha que se falar em decadencia ou prescricao. A Administracao pode revoga-lo ou anula-lo a qualquer momento, nao havendo que se falar em direito adquirido do administrado.


  • Questão "ERRADA".

    Até bem simples, pois pede apenas o claro entendimento do artigo 54 da Lei 9.784-99, que traz...

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á dapercepção do primeiro pagamento.
    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

    O problema que acredito ter atingido a muitos usuarios do QC, inclusive eu, foi o de ler e interpretar a questão sem se utilizar (nem mesmo abrir) o "texto associado à questão".

    Eu aprendi a lição.
    Bons estudos a todos.
     

  • Ao meu ver essa questão deveria ter sido anulada. Ela tratou como sinônimos cassação e anulação, confundindo o candidato já no enunciado. O prazo de 5 anos da lei 9.784 refere-se à anulação e não à cassação. A cassação é, segundo Marcelo Alexandrino: "extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para manutenção do ato e seus efeitos" e "a cassação funciona como uma sanção". Neste caso o beneficiário não deixa de cumprir requisitos, mas constata-se que a autorização foi dada de forma ilegal, cabendo aqui não a cassação, mas sim a anulação do ato. Esta sim tem o prazo decadencial de 5 anos.

  • A ILEGALIDADE RECAIU SOBRE A AUTORIZAÇÃO E NÃÃO SOBRE O DESCUMPRIMENTO DE UMA EXIGÊNCIA A QUE O DESTINATÁRIO ESTAVA OBRIGADO. LOGO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CASSAÇÃO.



    GABARITO ERRADO

  • Amigos, trata-se de ato autorizativo precário. Vejam o comentário do SIMPRONIO

  • Instituto correto, se houver, é ANULAÇÃO ou REVOGAÇÃO, e NÃO CASSAÇÃO como dito na assertiva.

    Bons estudos.

  • NÃO É DA DATA DE EDIÇÃO DO ATO, mas sim da data DA PRATICA DO ATO, conforme se pode ler expressamente no caput do artigo 54 da Lei 9.784/99

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


ID
54712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, AINDA QUE ESTES NÃO LHE SEJAM HIERARQUICAMENTE SUBORDINADOS, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
  • LEI Nº 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • O prazo decaiu:Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
  • Sammya,O prazo NÃO decaiu. No texto associado à questão, diz que "Três anos depois de editado o referido ato... Imediatamente, o órgão competente determinou a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato". Nesse caso houve a interrupção do prazo decadencial.
  • Sinceramente pra mim ainda não está claro. Não consigo enxergar nenhuma das 3 possibilidades de impedimento de delegação. Alguém pode me esclarecer qual das 3 seria?
  • A questão está errada... Ninguém delega poderes para decidir UM processo, delaga, sim, para decidir todos os processos relativos à DETERMINADA MATÉRIA. A delegação não é in causu, tipo "dicida este processo aí pra mim... Os outros correlatos? Deixa comigo!!!" Não, não é assim que funciona... Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. § 1o O ato de delegação especificará as MATÉRIAS e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
  • Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    (...)
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Entendo que a questão está errada por conta do inciso III. Como o processo já havia sido instruído e encaminhado para a "autoridade competente", a questão quis manifestar que a competência da referida autoridade seria exclusiva, caso contrário, a própria autoridade que instruiu poderia julgar/despachar o caso.

  • ERRADO!

    Lembre-se da regra do REN:

    Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter Normativo;

    II - a decisão de Recursos administrativos;

    III - as matérias de competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

     

  • Delega-se parte da COMPETÊNCIA e não PODERES investidos a autoridade como no caso:

     

    I - Decidir sobre recursos administrativos.

  • Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes (A delegação é de competência e não de poderes) para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo( Não se delega competência para julgamento de apenas um processo, mas sim a competência para julgamento de todos os processos, caso contrário, se caracterizaria como tribunal de exceção, vedado pela nossa CF).

    Quem está fundamentando pela vedação de delegação de competência recursal está errado pois a questão não fala de decisão em sede de recurso e sim ainda no primeiro plano administrativo.
  • concluso 
    con.clu.so 
    adj (lat conclusuDir Diz-se do processo entregue ao juiz para despacho ou sentença.

    Daí percebe-se que se a competência de dar a sentença (anulação por vício de ilegalidade do ato) for do juiz (a autoridade competente no caso), conclui-se que a questão está errada pelo art 13 da lei 9784_99:


    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • gente, o caso em questão não seria uma impossibilidade de delegação devido a ser, pela agencia reguladora, uma edição de atos normativos? agencias reguladoras possuem poder normativo, e a questão traz um exemplo de uso desse poder e, sendo assim, um dos casos em que não se é possível haver a delegação? pensei assim depois de analisar a questão e os comentários.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.




    Um minemônico pode ajudar a memorizar as competências que não podem ser objeto de delegação:
    Invocáveis/ Indelegáveis = NOREX

    NO Edição de atos normativos
    Decisão de recurso administrativo
    EX Competência exclusiva


  • Quem melhor explicou foi Tiago K.

  • SITUAÇÃO: Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
    Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    competente determinou a instauração de processo administrativo
    visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
    direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
    finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
    concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
    quando foi então concluso para julgamento por parte da
    autoridade competente.

     

    Achei quatros pontos em que houve erros:

     

    Se a questão tivesse falado de ANULAÇÂO do ato, até então não caberia a decadência do mesmo, devido a decadência da anulação só ser válida depois dos 5 anos, e já que o processo adm. foi instaurado imediatamente antes do prazo decadencial, dentro dos 3 anos, não caberia, portanto, a decadência desse ato,

     

     mas a questão nem falou em ANULAÇÃO, e sim em CASSAÇÃO, o que neste caso nem entra no rol de decadência do ato,

    SOMENTE ANULAÇÃO que entra,

     

     Se delega é a competência, e não o poder,

     

    4º e a autoridade competente que instaurou o processo é que deveria decidir a respeito do mesmo, já que ela era a parte interessada.

  • Mnemônico para ajudar a memorizar: CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo

  • PAF - famoso "CE.NO.RA" = (C)ompet. (E)xclusiva, edição de atos (NO)rmativos, decisão de (R)ecursos (A)dministrativos = INDELEGÁVEIS.

    Bons estudos.

  • A CE NO RA é indelegavel!!

    CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo


ID
54715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso.
  • Questão mal formulada, pois se a exoneração foi antes do processo a administração não teria como prever os fatos, por isso a exoneração aconteceria como normal. Alguém tem uma explicação?
  • A questão foi mal formulada sim, pois fala no servidor que ANTES de iniciado o processo administrativo pediu a exoneração. Assim, não se aplica o art. 172 da lei 8.112 vez que este artigo se refere ao servidor que RESPONDENDO processo administrativo requer a exoneração. E mais, não se aplica ainda o art. 34, inciso I do mesmo diploma legal haja vista que o tal dispositivo aplica-se aos servidores não aprovados em estágio provatório. Portanto, no caso em comento a questão deveria ser anulada ou estar como errada pois não há possibilidade de em demissão pelos motivos acima expostos, salvo melhor juízo.
  • "Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo."A resposta está errada porque a penalidade de demissão pode ocorrer em até cinco anos, que é o tempo previsto para a prescrição.Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
  • Já ví outras questões como essa que, ao meu ver, estão erradas pois teoricamente outras sanções são adicionadas quando é proferida a sentença. Por exemplo ele fica com a "ficha suja" e não pode ingressar em outro cargo público. Por isso cabe a aplicação da pena.
  • A questão está errada porque o STJ entende que PODE converter EXONERAÇÃO em DEMISSÃO. Como o CESPE não é só letra de lei, acho que eles queriam saber o entendimento abaixoSTJ - RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DE SEGURANÇA: RMS 1505 SP 1992/0001520-4Relator(a): Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIROJulgamento: 25/08/1993Administrativo. Processo Administrativo Contra Servidor Exonerado. Possibilidade.EmentaADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO. POSSIBILIDADE.I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PROPRIOS ATOS.II - RECURSO DESPROVIDO.
  • ERRADA.O servidor pede exoneração do cargo no momento em que quiser e pelo motivo que lhe for cabido. Após isso, a administração pública tomou conhecimento do fato irregular e ABRIU (instaurou) PAD contra ele. É dever dela fazê-lo.Quanto à penalidade de DEMISSÃO ser aplicada, tem todo fundamento uma vez que a demissão é a punição (a exoneração não) e traz consigo a cassação da aposentadoria (que o citado servidor poderia já estar gozando ou iria gozar) ou a disponibilidade do inativo. (art 134, 8112/90)Ir contra esse entendimento, é atentar contra o interesse público. Pagaríamos proventos a aposentados que cometeram atos ilegais mas não tiveram suas aposentadorias cassadas porque pediram exoneração antes de serem condenados.
  • A resposta ao meu ver é óbia por que fosse assim quando um servidor soubesse que fez uma coisa errada no serviço, e que sabe que seu ato é passivel de demissão, ele antes da referida penalidade pediria exoneração e sairia limpo do serviço, ja que a exoneração não tem carater de punição. Inclusive ele poderia até prestar outros concursos e entrar novamente no serviço público. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO É BURRA!!

  • Contudo, no livro de José dos SANTOS, PG. 734, ELE AFIRMA QUE O stj DECIDIU DE FORMA DIVERSA E CITA UM JULGADO: RMS 11056-GO - 6ª TURMA/STJ.

  • Olá, pessoal!

    A banca manteve a resposta como "E", mesmo após a divulgação do edital de Alteração de Gabaritos, postado no site.

    Bons estudos!

  • Essa é da jurisprudência do STCespe, só pode!

  • Não entendi a polêmica. Para mim a conclusão é simples. Vejamos:

    A questão afirma: a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

    Resposta: ERRADO, pois a exoneração pode ser convertida em demissão.

  • Colegas,

    Imaginemos, por exemplo, que determinado servidor tenha praticado a infração improbidade administrativa(se condenado pela prática desta infrção o condenado fica impedido de retornar ao serviço público) em 2000 e que no ano de 2002 o mesmo solicita a sua exoneração. Suponha-mos também que no ano de 2004 a administração pública tome conhecimento do fato e instaure PAD contra o servidor, até então exonerado, e após o devido processo considere culpado o mesmo. Neste caso a penalidade aplicada ao servidor deverá ser de demissão. É evidente que os efeitos desta ainda atigirão o servidor, pois o mesmo será também impedo de retornar ao serviço público em decorrencia da infração práticada quando em exercício do cargo. De outra maneira, qualquer um poderia requerer exoneração como forma de escapar da incompatibilidade(situação em que a pessoa se torna impossibilitada de retornar ao serviço público)
    .
  • O servidor JÁ EXONERADO A PEDIDO pode, sim, ser DEMITIDO. Como foi dito pelos(as) colegas, é uma forma de a ADMINISTRAÇÃO rever seus atos, pois o SERVIDOR pode muito bem ter pedido sua EXONERAÇÃO para tentar escapar da incompatibilidade de retornar ao serviço público (por 5 anos ou definitivamente).

    Bons estudos.

  • Também fiquei encasquetado com a resposta. Fui procurar outro julgado e de fato a CESPE tem razão, só formulou a questão de acordo com os julgados da Corte Suprema, vejamos:

    REsp 1186908 / SP
    RECURSO ESPECIAL
    2010/0056256-2

    EMENTA:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVODISCIPLINAR.  OPERAÇÃO TÊMIS. PEDIDO DE EXONERAÇÃO PELO SERVIDOR.IMPOSSIBILIDADE.1. Hipótese em que a recorrente, Analista Tributária da Secretariada Receita Federal do Brasil, encontra-se respondendo a ProcessoAdministrativo Disciplinar, em razão de suposto envolvimento com asirregularidades investigadas pela "Operação Têmis", deflagrada pelaPolícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal no anode 2007.2. Cinge-se a controvérsia à possibilidade de deferir pedido deexoneração de servidor público quando em curso processoadministrativo disciplinar.3. Ainda que a finalidade específica de aplicação de penalidadepossa resultar prejudicada pelo afastamento voluntário do servidor(pedido de exoneração), restam outros fins a serem alcançados pelainvestigação na esfera administrava, qual seja, a possibilidade deconversão da exoneração em demissão por interesse público,impossibilitando a impetrante de nova investidura em cargo públicofederal pelo prazo de cinco anos, nos moldes do art. 137 da Lei n.8.112/90.Recurso especial improvido.

    Vlw.

  • No assentamento dele vai ser trocado a exoneração pela demissão. Digamos que vai constar que ele foi demitido e não exonerado. ;)

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    Primeiro, um esclarecimento:
    Se a questão traz que o servidor pediu demissão ANTES da abertura do processo administrativo, então já não há que se falar em art. 172, que trata do pedido de exoneração APÓS a conclusão do processo.

    Agora, sim, respondendo à questão:
    Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:
    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);
    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

    Resumindo: não tem por onde o cara escapar.

     


    GABARITO: ERRADO.


    Abçs.

  • Enunciado-CGU/CCC 2, de 04/05/2011: “Ex-servidor. Apuração. A aposentadoria, a demissão, a exoneração de cargo efetivo ou em comissão e a destituição do cargo em comissão não obstam a instauração de procedimento disciplinar visando à apuração de irregularidade verificada quando do exercício da função ou cargo público.”

    Ademais, a exoneração pode ser convertida em demissão, no caso de servidor efetivo, ou em destituição de cargo em comissão, no caso de servidor ocupante de cargo puramente comissionado, razão pela qual, sempre há interesse na instauração do Processo Administrativo Disciplinar, pois a exoneração ou a aposentadoria não afasta a indisponibilidade dos bens, o ressarcimento ao erário, a proibição de investidura em cargo público federal pelo prazo de 05 (cinco) anos e a proibição de retorno ao serviço público federal, a depender da adequação do caso concreto às hipóteses dos artigos 136 e 137, caput e parágrafo único, todos da Lei 8.112/90.

    O Egrégio Superior Tribunal de Justiça já manifestou no mesmo sentido:

    ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO.
    POSSIBILIDADE.
    I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Portanto, viável a instauração de processo disciplinar contra ex-servidor, exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente. No tocante as penas administrativas passíveis de aplicação após a conclusão do processo, devem ser anotadas nos assentos funcionais do servidor, de modo que no caso de reingresso no serviço público, não estando extinta a punibilidade pelo decurso do tempo, a punição deve ser aplicada. 

    Fonte: ConJur.


  • ERRADA.

    Converte a exoneração em demissão!

  • Converte a exoneração em demissão.

  • Vamos pela lógica, se podem aabrir um procedimento disciplinar depois da exoneração dele, pq não pode aplicar alguma sanção?


    Resposta: Errado. Converte a exoneração em Demissão.


  • Pela lógica, basta lembrar que há atos ilegais que podem ocasionar não somente a demissão, mas também o impedimento para nova investidura em cargo público federal.

  • O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade. Ocorrida a exoneração, o ato será convertido em demissão.

  • (CESPE: ERRADO)”Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade (ERRADO! A exoneração pode ser convertida em demissão)poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.”

  • Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:

    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);

    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

  • Tem um casalzim ali, que estão falando que fizeram isso. ¬¬

  • nada a ve a questao!!!


ID
54718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Pedro, servidor público federal, é casado com Maria, servidora pública do estado de Minas Gerais. Maria foi deslocada, no interesse da administração, para trabalhar em outro município. Nesse caso hipotético, Pedro poderá, independentemente do interesse da administração federal, ser removido para o mesmo município do deslocamento de Maria, com o objetivo de acompanhá-la.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:I - de ofício, no interesse da Administração;II - a pedido, a critério da Administração;III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
  • Lei 8112/90Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. § 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • Creio que a fundamentação legal esteja, como a colega mencionou, no art. 36, parágrafo único, inciso I, pois se trata de REMOÇÃO e não de licença.
  • LEI Nº. 8.112/90

    ART. 36 - III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:

    A) PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, TAMBÉM SERVIDOR PÚBLICO CIVIL OU MILITAR, DE QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, QUE FOI DESLOCADO NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.

  • Só complementando os comentários dos colegas, que já citaram o dispositivo legal para resolver esta questão, não importa que sejam entes diferentes que o casal sirva, se um deles for removido no interesse da administração, o outro poderá solicitar a remoção para acompanha-lo.
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    *O negócio é o seguinte:
    trata-se da Lei 8.112/90, art. 36, III, a. Essa remoção bem que poderia ser chamada de "remoção do amor": onde a vaca vai, o boi vai atrás.
    E tem que ser assim, porque se o boi não correr atrás, a vaca vai pro brejo. (kkk)

    *Como funciona?
    1) Se o boi for servidor público federal e
    2) a vaquinha, na condição de servidora civil ou militar -
    3) independente de qual esfera seja (feredral, estadual, distrital ou municipal) -
    4) for removida no interesse da Administração,
    5) o boi tem direito de ir atrás da vaca, independente do interesse da Administração federal.


    Aliás, não é só isso! EMPREGADOS PÚBLICOS, embora não contemplados pela referida lei, também têm o direito da remoção, caso o cônjuge, na condição de servidor público federal, for removido de ofício. Esse é o entendimento do STF à luz da CF. Confira:
    1) a questão 81139;
    2) o mandado de segurança deferido pelo STF: (MS 23058, Relator(a):  Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2008, DJe-216 DIVULG 13-11-2008 PUBLIC 14-11-2008 EMENT VOL-02341-02 PP-00194 RTJ VOL-00208-03 PP-01070)
    FONTE: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14718193/mandado-de-seguranca-ms-23058-df


    Éh... galera... como já disse alguém em alguma página desse site: "O que Deus uniu, a Lei 8.112/90, art. 36, III, a, não separa.
    E se separar, o STF junta de novo.


    Abçs.
  • O que Deus uniu a administração pública não separa.

     

    Fonte: Autor desconhecido aqui no QC.

  • Gabarito: CERTO

  • Vai gostar desse inciso lá na prova do TRE-TO cespe kkkkkkkk 

  • Certo. STJ: O servidor público federal somente tem o direito à remoção previsto no art. 36, parágrafo único, III, ‘’a’’, da lei 8112, na hipótese em que o cônjuge companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da administração. (Informativo n• 617).

ID
54721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

Se a administração pública não fizer a referida exigência ao longo da execução do contrato administrativo, a União poderá ser responsabilizada, de forma solidária, pelas respectivas contribuições devidas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93Art. 71. O contratado é responsável pelo encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.§ 2°. A Administração Pública responde SOLIDARIAMENTE com o contratado pelos encargos PREVIDENCIÁRIOS resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n. 8.112, de 24 de julho de 1991.
  • A lei constante do no § 2º do art. 71 da 8666/93 é a Lei 8.212.
  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. § 1o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. § 2o A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, vide abaixo:"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção de efeitos)."
  • Todo o passivo trabalhista, previdenciário, fiscal e comercialé de responsabilidade do contratado.
  • Questão passível de anulação, já que a Lei 8666 não impõe nenhuma condição para a adm púb ser solidária com o concessionário no caso de inadimplência das contribuições previdenciárias. A Lei 8666 apenas prevê que caso o concessionário não recolher corretamente as contribuições previdenciárias devidas, ela será solidária com este.

    No caso, a questão diz "se a adm púb não fizer a referida exigência", dando uma idéia de causa e efeito, o que não é correto. A adm púb será solidária com as contribuições previdenciárias mesmo se não exigi-las do concessionário.

    Se alguém souber de alguma lei ou decisão dos tribunais superiores a respeito do assunto (que somente será solidária se não exigir a comprovação das contrinuições previdenciárias), por favor, poste aqui e me avise (rsrs...)

  • A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

  • OU SEJA, ELA EXIGE PARA QUE NÃO SOBRE PARA ELA ARCAR. 

     

    A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA CARACTERIZA-SE PELO FATO DE NÃO HAVER ENTRE O RESPONSÁVEL E O CONTRIBUINTE QUALQUER DESNIVELAMENTO EM RELAÇÃO À EXIGÊNCIA DA DÍVIDA. QUALQUER UM DELES, INDISTINTAMENTE, PODE SER COBRADO, SEM QUE A FAZENDA CREDORA TENHA QUE SEGUIR QUALQUER ORDEM. O PATRIMÔNIO ATINGIDO SERÁ PROVAVELMENTE AQUELE QUE SE MOSTRA MAIS ACESSÍVEL.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
54724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

A exigência de regularidade fiscal, caso ocorra na fase de habilitação, é ilegal, pois se trata de contrato firmado por dispensa de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dosinteressados, exclusivamente, documentação relativa a:I - habilitação jurídica;II - qualificação técnica; -III - qualificação econômico-financeira;IV - regularidade fiscal.Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal,conforme o caso, consistirá em:I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas(CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);II - prova de inscrição no cadastro de contribuintesestadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ousede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade ecompatível com o objeto contratual;III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal,Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ououtra equivalente, na forma da lei;IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social,demonstrando situação regular no cumprimento dosencargos sociais instituídos por lei.
  • Lei 8666/93Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.§1o A documentação de que tratam os arts. 28 a 31 desta Lei poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilão.
  • ART. 195, § 3 da CR/88: a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o poder público nem dele receber incentivos ou incentivos fiscais ou creditícios.
  • Considerar-se-á habilitado o participante que comprovarhabilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeirae possuir situação regular com o fisco.
  • Atenção para o acréscimo da regularidade trabalhista nos artigos 27 e 29
    Art. 27.  IV – regularidade fiscal e trabalhista;     (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)
    Art. 29.  A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em:      
    (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)  (Vigência) 
    V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.      (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011)
  • GAB ::E

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;


ID
54727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Considere que a União pretenda comprar petróleo bruto do Canadá com vistas a regular o preço dos seus derivados no mercado interno. Nesse caso, o transporte desse petróleo da origem para o Brasil deverá ser feito em regime de monopólio pela União.

Alternativas
Comentários
  • Parece-me ser esta a resposta:Art. 177. Constituem monopólio da União:IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
  • Completando...CF Mesmo artigo mas no §1º§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
  • ERRADA

    A  CF, no TÍTULO VII, CAPÍTULO I, dispõe sobre os PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, e de acordo com o art 177, a União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização do transporte do petróleo bruto de qualquer origem.

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    (...)
    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei
     
    Bons estudos!

  • É monopólio da União:
    O transporte de petróleo:
    1. Marítimo de origem nacional.
    2. Por conduto (oleoduto) de qualquer origem.
  • mas o monopólio não é da União. pq a questão esta errada?

  • Alternativa: ERRADA


    Só há monopólio da União para o transporte de petróleo bruto se este for de ORIGEM NACIONAL.

    CF/88 - Art. 177. Constituem monopólio da União:

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo PRODUZIDOS NO PAÍS, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

  • Resumindo: se o transporte fosse marítimo o monopólio não seria da União.


ID
54730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Suponha que uma empresa estrangeira de transporte aquaviário pretenda desenvolver o transporte de cabotagem de passageiros no Brasil. Nesse caso, sendo essa empresa estrangeira, estará vedada a sua atuação em águas brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995) Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)
  • Cabotagem é a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.
  • art. 21. Compete a União XII - explorar, diretamente OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU PERMISSÃO d) os serviços de transporte ferroriávio e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territorio.
  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.

     Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.

  • Em regra é efetuado po EBN ( cabotagem)

    Excecao- Quando os paises tiverem acordo reciprocidade, podera ter Empresas de navegacao estrangeira realizando a cabotagem.

  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

    Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

     

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO

    Art. 178, Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. 


ID
54733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Depende de autorização a construção e a exploração de instalação portuária pública de pequeno porte.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-III -C-c) a construção e operação de terminais portuários de uso privativo conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;* Alínea c com redação dada pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 04/09/2001.
  • Lei 10233/01Art. 14 - O disposto no art. 13 (concessão, permissão e autorização na descentralização das ações) aplica-se segundo as diretrizes:III – depende de autorização:c) a construção e operação de terminais de uso privativo, conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;
  • Desculpa, mas nenhuma das respostas abaixo resolve a questão. Na questão diz instalação PÚBLICA
  • A resposta desta questão pode ser encontrada na lei 8630/93.O QUE É INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE:Art. 1° Cabe à União explorar, diretamente ou mediante concessão, o porto organizado. § 1° Para os efeitos desta lei, consideram-se: VII - Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte: a destinada às operações portuárias de movimentação de passageiros, de mercadorias ou ambas, destinados ou provenientes do transporte de navegação interior.RESPOSTA DA QUESTÃO:Art. 4° Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo: II - de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado.Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8630.htm
  • Pessoal, a resposta está na própria CF:art. 21. Compete exclusivamente à União:XII – explorar, diretamente ou mediante AUTORIZAÇÃO, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou Território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; OS PORTOS MARÍTIMOS, FLUVIAIS E LACUSTRES.
  • Ajudem-me a compreender esse gabarito!

    Vejam:

    A questão fala que depende de AUTORIZAÇÃO, mas segundo a CF (Art 21, f) a exploração pode ser feita de forma DIRETA OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO. Outra coisa, tal artigo relaciona as competências EXCLUSIVAS da União e a questão fala de um ESTADO da federação. Logo, o gabarito deveria estar errado.

    Se alguém puder ajudar, agradeço.

    Valeu!

     

  •  

    Macosvalério.
    A CF prevê a exploração direta pela UNIÃO, certo??
    No caso em tela é um estado da Federação que pretende explorar a atividade, por isso, é necessário a autorização. Assim, a União pode explorar diretamente (competência exclusiva) ou mediante AUTORIZAÇÃO (caso da questão).

    espero ter ajudado.

  •  A afirmativa está CERTA. De acordo com Lei Ordinária 8.630 de 25 de fevereiro de 1993 que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências. (LEI DOS PORTOS). Orienta em seu Artigo 1º: “Cabe à União explorar, diretamenteou mediante concessão, o porto organizado”. Segundo o Artigo 4º caput e inciso II que diz:   Art. 4°Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo:

    (Regulamento- DECRETO Nº 4.391, DE 26 DE SETEMBRO DE 2002.Dispõe sobre arrendamento de áreas e instalações portuárias de que trata a Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cria o Programa Nacional de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, estabelece a competência para a realização dos certames licitatórios e a celebração dos contratos de arrendamento respectivos no âmbito do porto organizado, e dá outras providências.

    Art. 1º Este Decreto regulamenta os arrendamentos de áreas e instalações portuárias, de que tratam os artigos 4º e 34 da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cuja aplicação estende-se inclusive aos portos delegados com base na Lei no 9.277, de 10 de maio de 1996. ).


    II- de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado. (Redação dada pela Lei nº 11.518, de 2007)”.
     

    Modalidades de Delegação de Serviços Públicos:

    Autorização: Os serviços públicos autorizados estão sujeitos, em regra, a modificação ou revogação discricionária do ato de delegação – denominado termo de autorização -  Sendo um Ato Administrativo discricionário e precário, em que a Administração Pública autoriza e pode revogar. Dispensa Licitação. (Previstas nos incisos XI e XII do Art. 21 da CF/1988)
    Permissão : Pode ser feita mediante contrato com Pessoa Física ou Jurídica, esse contrato é dado por um termo de adesão, portanto trata-se de um contrato de adesão, em que este não pode dispor, discorrer , nem pleitear em relação às cláusulas estabelecidas. Apesar de ser um contrato administrativo, não admite que se mantenha a mesma estabilidade das concessões pois a Administração Pública pode revogá-los unilateralmente, pois mantém o caráter de precariedade. Exige-se licitação, mas pode ser feita em qualquer modalidade.(Art. 175 da CF/1988).
    Concessão : Contrato Administrativo feito com Pessoas Jurídicas ou Consórcios delas exige-se licitação na Modalidade Concorrência. Sempre por prazo determinado. Forma de Extinção: Reversão, Anulação, Caducidade, Encampação, Rescisão, e Falecimento ou Falência.(Art. 175 da CF/1988).
  • É CURIOSO NOTAR QUE OUTRA QUESTÃO DESSA PROVA ( Q18245 ) PERGUNTOU TB SOBRE A EXPLORAÇÃO DE SERVIÇO AQUAVIÁRIO E QUE A RESPOSTA CORRETA ERA QUE A EXPLORAÇÃO SE DARIA POR CONCESSÃO. A ÚNICA COISA QUE MUDOU NESSA QUESTÃO FOI QUE A INSTALAÇÃO PORTUÁRIA SERIA DE PEQUENO PORTE. ORA, A ESTRUTURA DAS BARCAS S/A ( NO RIO DE JANEIRO ) SERIA CONSIDERADA DE PEQUENO PORTE, MAS DEVE SER EXPLORADA POR MEIO DE CONCESSÃO.
    QUEM FEZ TODAS AS QUESTÕES DESSA PROVA DVE TER NOTADO QUE AS QUESTÕES PARECEM SE CONTRADIZER A TODO MOMENTO.
    POSSO ESTAR ERRADO!

    POR FAVOR, AJUDEM !
  • Pessoal, a Lei nº 8.630/1993 foi revogada pela Medida Provisória nº 595/2012, que agora dispõe:

    Art. 8o  Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada e processo seletivo públicos, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades:
    (...)
    III - instalação portuária pública de pequeno porte; (...)



    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/595.htm#art62
  • • União → diretamente ou por autorização, permissão e concessão; • Municípios → diretamente ou por permissão e concessão; • Estados → diretamente ou apenas por concessão.
  • Galera,
    o comando da questão diz, na parte final:
    “Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), julgue...”.
    Então, como o comando pede que o julgamento do candidato seja feito em observância ao que está “na forma da Constituição Federal (CF)”, não valem as explicações que invocam qualquer lei ou regulamento; só valem as explicações baseadas na Constituição. Desta maneira, é o comentário acima feito pela companheira Luciana Rogalski (classificado como “Ruim” até este momento em que escrevo) que resolve a questão, não deixando nenhuma dúvida a respeito do gabarito, com o qual concordo.
    Essa é a minha visão.
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • CERTA


ID
54736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Nesse caso, conforme a CF/1988, a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, não podendo os estados membros exercerem essa atividade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21,XII, d)compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.
  • Ou seja, como não transpõe os limites do território do estado em questão (ver texto), não se encaixa na previsão da competência da União.
  • A competência não é privativa e sim EXCLUSIVA da União.Lembre-se que o art.21 refere-se a COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO e o art.22 refere-se a competência privativa da União.art.21 CFXII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:d) os serviços de transporte ferroviário e AQUAVIÁRIO entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Mesmo que houvesse a transposição do estado poderia a união poderia delegar a execução indireta do respectivo serviço.pois, delegação de execução não se confunde com delegação de competência, aquela está contida nesta sendo de exclusividade da União, não podendo sequer ser autorizado por lei complementar como podemos depreender da parte final do artigo 22 da cf/88.
  • O texto associado à questão diz:"Considere que um estado da federação, que NÃO possui FRONTEIRAcom OUTROS PAÍSES, pretenda explorar, diretamente, a atividade detransporte aquaviário de passageiros entre portos localizados emSEU território (...)"É tudo dentro da área de competência dele (seu próprio território), não transpôs limites.Caso em que COMPETIRIA À UNIÃO:Art. 21 XII d) CF - compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, ou que TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO ou Território.
  • Como compete à União somente a exploração dos serviços de transporte aquaviário que transponham os limites de Estado ou Território e esta competência é considerada MATERIAL (relativa a serviço público dado o fato de encontrar-se no art. 21 da CF). Bem, podemos concluir que cabe as Estados Membros esta mesma exploração no caso de não ser a competência reservada à União. Devemos lembrar que cabe aos Estados e ao DF a competência material residual. Aliás, o enunciado da questão deixa bem claro que o Estado da Federação não tem fronteiras com outros portos e, ainda, que o transporte será entre portos localizados entre seu território.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OS SERVIÇOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO E AQUAVIÁRIO ENTRE PORTOS BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, OU QUE TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO OU TERRITÓRIO; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres. Não há previsão constitucional para que a União delegue o exercício de sua COMPETÊNCIA EXCLUSIVA aos estados, ao DF ou aos municípios. Os demais entes federativos não poderão, tampouco, atuar no âmbito das respectivas matérias no caso de omissão da União.Fonte: livro Direito Constitucional Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 4ª edição, páginas 312 e 313.
  • Vi muito comentário dizendo que a afirmativa é errada porque o Estado mencionado não faz fronteira com qualquer outro país. Acredito que a razão está com Daniel e Luciana que deixaram claro que o erro está tão somente na palavra privativa, quando deveria ser exclusiva. A competência privativa é a legislativa e a exclusiva é administrativa!!
    Quando a CF/88 diz no art. 21, XII, d diz "entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território" não significa que se o serviço ocorrer somente dentro do próprio Estado a atividade será de sua competência, senão a parte final ficaria sem sentido, ou seja, "entre portos brasileiros" pode ser portos dentro do mesmo Estado.
  • Pessoal, palavras do professor Victor Cruz(Vampiro)

     

    ERRADO

    Pois, os Estados podem sim prestar o serviço, desde que não se ultrapasse os limites de seu território...

    A Constituição ao longo de seu texto sempre trouxe o mandamento de atribuir-se a União, coisas que ultrapassam limites territoriais - Transporte interestadual, rios que banham mais de um Estado... etc. etc. etc...

    Praticamente, sempre que falamos de coisas internas, compete ao próprio ente.

    vejamos o mandameno:

    Compete a União - os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    Destrinchando:

    Compete a Uniào:

    os serviços de transporte aquaviário entre:

    portos brasileiros X fronteiras nacionais;
    Portos brasileiros X os que transponham os limites de seu Estado ou Território;

    Logo, em se tratando de portos dentro de um mesmo estado, a MINHA OPNIÃO, é de não ser vedado.
     

  • ERRADO

    Existem DOIS erros, a saber:

     - Trata-se de competência EXCLUSIVA da União e não privativa, como dispõe a questão:

    Art. 21. Compete à União: (Competência Exclusiva)

    (...)

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    (...)

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;


     - Por se tratar de transporte dentro do seu estado, sem transpô-lo, pode sim o estado realizá-lo.
  • A questão podia ser resolvida pelo macete de competência exclusiva e privativa da União.

    O art. 21 trata das competências Administrativas Exclusivas e portanto Indelegáveis (são verbos que designam gestão, atividade, administração, não tem nada a ver com legislar sobre...) = somente vogais - AEI

    Já o art. 22 trata da competência Legislativa Privativa e portanto Delegável = somente consoantes LPD


  • Pessoal,

    QUESTÃO ERRADA

    Os cometários são todos pertinentes.

    Embora gostaria de contribuir com uma outra visão. Em uma prova de concurso não podemos perder tempo.

    Esta questão se resolveria pelo simples raciocínio:

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA = Art. 22 = Lei complementar pode autorizar os Estados  a legislar sobre questões específicas

    Ou seja, a questão já estaria ERRADA


    "...a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, NÃO podendo os ESTADOS MEMBROS exercerem essa atividade.(NA COMPETÊNCIA PRIVATIVA PODE)".

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Direto ao ponto?

         Quando a competencia for da Uniao, ou seja, no caso de ultrapassar os limites territoriais de um estado da federacao ou fronteira do pais, esta competencia sera exclusiva. Caso nao seja este o caso, a competencia sera dos estados - competencia remanescente. Portanto, a assertiva contem 2 erros: 1) a Uniao nao detem competencia privativa com relacao a atividade de transporte aquaviario, e sim exclusiva (quando for o caso); 2) Os estados membros podem exercer a atividade de transporte aquaviario quando nao for competencia exclusiva da uniao.

  • Art.21. Compete a União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante a autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • A questão está incorreta por afirmar e os estados-membros não podem exercer a atividade de transporte aquaviário,

    Na verdade os estados-membros Podem sim desde que essa atividade não transponha os limites do Estado ou do território do país

  • Exclusiva e não Privativa.

  • SSAx Itaparica

  • ERRADO

    Porque a questão diz (...)  atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em

    seu território....

    Então os estados não estão proibidos de atuar.....VEJAMOS:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.


ID
54739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

O serviço público de infraestrutura aeroportuária é de competência comum entre a União, os estados membros, o Distrito Federal e os municípios, não sendo esse serviço monopólio da União.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OBS:-Órgãos competentes: A navegação aérea e aeroespacial é competência que a União realiza por meio do Ministério da Defesa.A infra-estrutura aeroespacial é atribuição da Infraero.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres.
  • completando o comentário abaixo:As expressões "exclusiva" e "privativa" parecem traduzir, à primeira vista, situações idênticas, mas que pela Constituição Federal de 1988 tornam-se diversas. A competência exclusiva legislativa da União está retratada no artigo 21 e a competência legislativa privativa encontra-se no artigo 22 da Carta Magna. Uma das diferenças é que a competência exclusiva (art. 21) não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada, por exemplo, para os Estados, quando estes poderão elaborar lei específica sobre matérias que seriam de competência única da União. Um exemplo a ser citado é a elaboração de uma lei estadual versando sobre direito do trabalho.
  • Questão Errada

    Questãozinha safada da CESPE. No texto inteiro é falado sobre estrutura portuária e na questão é perguntado sobre infraestrutura AEROportuária. Pegadinha maldita.

  • Pessoal,


    QUESTÃO ERRADA

    Acredito que a melhor forma de consolidar o conhecimento sobre as competências não seja a DECOREBA (em algumas situações sou amplamente a favor).

    Veja no caso desta questão, este tema INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA não poderia ser COMPETÊNCIA COMUM. Pelo fato de envolver um CARÁTER NACIONAL (impacta vários municípios e estados) e a natureza estratégica para o desenvolvimento do país, não pode ser COMUM ENTRE UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Pessoal, para responder essa questão basta lembrar que a INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA é administrada pela INFRAERO ( Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que é uma EMPRESA PÚBLICA, cuja totalidade do  CAPITAL pertence à UNIÃO e está vinculada à Secretaria de Aviação Civil.

    Fonte: http://www.infraero.gov.br/index.php/br/institucional/a-infraero.html

    Espero ter ajudado..A dificuldade é para todos...

  • O aeroporto Internacional de Brasília, o aeroporto de Vira Copos (SP) e outros aeroportos são administrados atualmete por empresas privadas, alguém saberia dar mais informações?
    agradeço se me mandar por mensagem!
  • Isabela, conforme a CF:
     
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
     
    Ou seja, a União pode autorizar, conceder ou permitir que empresa privada explore o serviço.
    Nos aeroportos que você citou, a união deve ter delegado a alguma empresa a exploração.
  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;  

  • nenhuma empresa pode construir aeroporto, só a união........

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

  • pqp!

    Eu li portuária.

    vou da uma pausa. bons estudos para vcs.

  • CF/88:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;


ID
54742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

Alternativas
Comentários
  • Casos de concessão do Estado para empresas, geralmente incluem uma grande variedade de temas, desde a exploração de recursos naturais como petróleo, minérios, florestas e água, passando pelo uso do espectro eletromagnético por empresas de comunicação, até certos tipos de atividades comerciais (importação e exportação), e a prestação de serviços de utilidade pública. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o
  • Concessao apenas, devido a complexidade do serviço prestado e sua natureza ser contratual. Já autorizaçao e permissao sao considerados atos precarios e ambos nao possuem natureza contratual.
  • Beleza, a permissão e a autorização são precárias. Mas e o art. 21??Art. 21 - Compete à União:...XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:...d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Concordo com o Marcelo. As explicações dadas vêm de encontro ao artigo 21 da Constituição. A dúvida permanece.
  • Gente, o que a questão na verdade quer saber é qual modalidade será usada, dentre as permitidas no art. 21: autorizaçao, permissão ou concessão. Como é prestação de serviço público, e nao uso de bem público, o correto é a concessão, como a colega Eliane já explicou abaixo.
  • Pessoal, para mim essa questão está ERRADA, pois desde quando concessão é feita através de OUTORGA ? O certo seria:  a DELEGAÇÃO adequada....

    OUTORGA é a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa. Realiza-se através de lei e somente por lei poderá ser mudada ou retirada.

    DELEGAÇÃO implica na mera transferência da execução do serviço. Realiza-se através de ato (permissão) ou contrato administrativo( permissão ou concessão). 

  • Corrijam-me se estiver errado.

    OUTORGA é transferência de titularidade.

    O certo seria DELEGAÇÃO.

    Há um erro de terminologia.
  • CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO Caráter mais estável Caráter mais precário Caráter Muito Precário Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Licitação só por Concorrência Licitação por qualquer modalidade Licitação dispensada e Inexigível Formalização por Contrato Formalização por Contrato de Adesão Formalização por Contrato de Adesão Prazo determinado Prazo determinado ou indeterminado Prazo determinado Apenas PJ PJ ou PF PJ ou PF Ato bilateral Ato Unilateral Ato Unilateral
  • Lei 10.233/01

    Art. 13. As outorgas a que se refere o inciso I do art. 12 serão realizadas sob a forma de:

    I – concessão, quando se tratar de exploração de infra-estrutura de transporte público, precedida ou não de obra pública, e de prestação de serviços de transporte associados à exploração da infra-estrutura;

    II – (VETADO)

    III – (VETADO)

    IV - permissão, quando se tratar de prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros desvinculados da exploração da infra-estrutura;(Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

            V - autorização, quando se tratar de prestação não regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros, de prestação de serviço de transporte aquaviário, ou de exploração de infra-estrutura de uso privativo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

  • Lembrando que a questão é de Constitucional..
  • Exemplo Prático:

    DECRETO No 85.442, DE 2 DE DEZEMBRO DE 1980.

       

    Outorga concessão à TELEVISÃO CACHOEIRA DO SUL LTDA, para estabelecer uma estação de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
  • Não posso deixar de corroborar com os colegas, Luciana e Johnson, há um erro de terminologia na expressão Outorga, o comentário dos colegas ta corretinho. Para uma banca que tem tanto preciosismo no uso das palavras é um erro que não poderia vigorar!
  • TRANSPORTE INTERNACIONAL/ INTERESTADUAL = UNIÃO (art. 21, XII, d : por autorização, permissão ou concessão)
    TRANSPORTE INTERMUNICIPAL (caso da questão: "entre portos localizados em seu território") = ESTADOS ( art. 25, §2º : concessão)
    TRANSPORTE MUNICIPAL = MUNICÍPIO (art. 30, V: concessão ou permissão)
    Gente, eu decorei assim e sempre funcionou: Se aparecer:
    autorização, permissão ou concessão= UNIÃO 
    concessão= ESTADO
    permissão ou concessão= MUNICÍPIO
  • O art. 25, § 2º, citado pela colega acima, trata da competência dos Estados para a exploração, mediante concessão, de gás canalizado e não sobre transporte entro portos como citado.

    Art, 25, § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)
  • Além da questão do erro de outorga x delegação, temos outra coisa: o comando da questão diz que o Estado pretende explorar DIRETAMENTE o serviço de transporte.
    Aí, sem mais nem menos, o Estado vai explorar INDIRETAMENTE  o serviço (?).
    O que foi que eu perdi no meio do caminho?!?
  • Eu matei assim a questão, os Estados só podem usar o serviço diretamente ou por meio de concessão. A a concessão pode ser utilizada por todos entes federativos, então está correta.

    Só um lembrete tirado do livro do Vampiro, ter isso em mente vai ajudar em várias questões. 

    Estados: Diretamente ou Concessão.
    Municípios: Diretamente, Concessão e Permissão.
    União: Diretamente, Concessão, Permissão ou Autorização.

  • Qc vamos colocar filtros por ano da prova. E filtros para as questoes que eu marquei errado!

  • MNEMÔNICO PARA CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

                  

                  

    Com Aquele Pé Chutei Com Precisão

     


    (1) União: Concessão, Autorização e Permissão [3]

     

    (2) Estados: Concessão [1]

     

    (3) Municípios: Concessão e Permissão [2]

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Essa CESP é riducula... Pra ferrar o candidato ela muda conceitos básicos... Só de falar em outorga já estaria errada a questão...

  • Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

     

     

    AUTORIZAÇÃO

    É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. - Ou seja, INTERESSES INDÍVIDUAIS

     

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade. A Adm. Pub. consente ao Particular que se utilize de Bem pub, para interesse PRÓPRIO ou COLETIVO,

     

    CONCESSÃO

    É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

  • Considere que um estado da federação, que não possui fronteira com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), é correto afirmar que:  Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

  • MACETE:

    União: Concessão, Permissão e Autorização

    Estado: Concessão

    Município: Concessão e Permissão


ID
54745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

O Poder Judiciário não pode anular ato de nomeação dos diretores das agências reguladoras

Alternativas
Comentários
  • suponhamos que para ser nomeado ao cargo de diretor da anatel seja necessaria a provação do senado, e o presidente da republica nomeie o diretor sem a aprovação do senado. Nesse caso, e em alguns outros, o judiciario podera declarara a anulaçao do ato(nunca a revogação).
  • Qualquer ato administrativo está sujeito a ANULAÇÃO pelo poder judiciário se ficarem judicialmente demonstradas irregularidades para tanto(nulidades) - como no exemplo hipotético do Paull Raphael, abaixo.O que o judiciário NUNCA pode fazer é REVOGAR o ato administrativo, pois isso implica em um juízo de oportunidade e conveniência, que é exclusivo do administrador.
  • ANULAÇÃO - Administração Pública e Judiciário, pois será analisado a ilegalidade, a moralidade e a proporcionalidade do ato.REVOGAÇÃO - EM REGRA, só a Administração Pública, porque se analisa o mérito Administrativo (conveniência e oportunidade), o Judiciário só irá revogar atos administrativos emanados do próprio Poder Judiciário em sua função atípica, mas na questão essa exceção deverá estar explícita.
  • Esta questão trata especificamente dos requisitos para nomeação. No caso em tela, a nomeação dos diretores não é discricionária, é VINCULADA, pois depende de aprovação no Senado. Portanto, se o ato violar esse requisito, deverá ser anulado.
  • Ele pode anular por questão de ilegalidade, mas nunca revogar ( o qual envolve o mérito, oportunidade e convebiência do ato)

  • Os atos administrativos são submetidos à apreciação do Poder Judiciário, que por sua vez observará os aspectos de legalidade do ato. Caso o ato seja ilegal poderá anula-lo.
  • Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
  • O Judiciário pode ANULAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras desde que EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS. O que o Judiciário não pode é REVOGAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras, pois assim estaria invadido o MÉRITO ADMINISTRATIVO do Poder Executivo

  • Anular: Pode


    Revogar: Não pode

  • Apenas se for provocado
  • IMPORTANTES INSTRUMENTOS LEGAIS UTILIZADOS COM O FIM DE AMPLIAR A AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DAS AGÊNCIAS REGULADORAS:

     

     

    A) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTE SUJEITA A APROVAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA

     

    B) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATOS FIXOS (EM REGRA, SOMENTE PERDERÃO O MANDATO EM CASO DE RENÚNCIA, DE CONDENAÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR)

     

    C) SEUS DIRIGENTES SUJEITAM-SE A "QUARENTENA" QUANDO DEIXAM SEUS CARGOS, SIGNIFICA DIZER, OS EX-DIRIGENTES SÃO PROIBIDOS, DURANTE CERTO PRAZO, DE EXERCER ATIVIDADES EM EMRPESAS PRIVADAS QUE ATUEM NO SETOR REGULADO PELA AGÊNCIA QUE TRABALHAVAM

     

     

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Só lembrar de lula impedido de ser ministro


  • Claro que o poder judiciário PODE ANULAR, logo a questão está errada!!!


  • Gab ERRADO.

    Claro que pode, se for ilegal.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • GABARITO ERRADO

    PODE, DESDE QUE PROVOCADO

  • O PODER JUDICIÁRIO PODE SE METER EM PRATICAMENTE TUDO. PROVOCADO OU NÃO.


ID
54751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

Alternativas
Comentários
  • Como fazem parte da Adm. Indireta se sujeitam a fiscalização do Tribunal de Contas da União como ratifica o art. 70 da CR/88.Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
  • Agencias reguladoras,, geralmente, sao autaquias e sao descentralizada...
  • Qualquer um que movimente, guarde....dinheiro público sujeita-se à fiscalização do TCU. Pois a CF conferiu ao Tribunal de Contas da União a tarefa de julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta da União.

  • O normal é pensarmos que o TCU só fiscaliza a questão financeira, no entanto esta questão diz  "no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido", portanto, operacional.

     Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial...

     

  • Que questãozinha mal escrita..
  • muito interessante!!

    segue texto retirado do site do TCU:
    A atuação do Tribunal de Contas da União - TCU no controle externo das agências reguladoras fundamenta-se  em competência definida pela Constituição Federal nos artigos 70 e 71, especialmente no que se refere à realização  de auditorias operacionais e à prestação de contas de pessoas que gerenciem bens e valores públicos pelos quais a União responda.
     
    O controle externo sobre a atuação das agênicas reguladoras é realizado para verificar a legalidade, a eficiência,  a transparência e a melhoria da gestão do setor de infraestrutura federal, principalmente quando decorre da atuação das agências reguladoras e dos entes responsáveis pela formulação de políticas públicas e pelo planejamento da  expansão e da operação dos serviços.  Para fiscalizar e acompanhar o desempenho dos entes que atuam na regulação dos setores de energia elétrica; petróleo, gás e biocombustíveis; transporte terrestre; transporte aquaviário; telecomunicações; aviação civil e saúde suplementar, o TCU possui duas Secretarias de Fiscalização de Desestatização e Regulação – Sefid 1 e Sefid 2.

    As Sefid-1 e 2 têm como áreas específicas de atuação a fiscalização e a avaliação da outorga de obras e  serviços públicos e de atividades econômicas dos setores de infraestrutura, de logística e de saúde suplementar, da execução dos respectivos contratos, da regulação setorial, da atuação dos entes reguladores e das privatizações de empresas estatais (art. 43 da Resolução TCU nº 240/2010). Nos processos de outorga do serviço público a ser concedido, a atuação do TCU é concomitante e preventiva, com foco na legalidade e regularidade do processo, bem como na análise da exatidão e consistência dos estudos econômico-financeiros e ambientais, do fluxo de caixa do projeto e do edital.

    No acompanhamento da execução contratual são analisados o valor das tarifas, a qualidade e a cobertura dos serviços prestados. O TCU avalia o desempenho do regulador quanto a aspectos institucionais, de gestão e ao exercício de sua atividade. O TCU faz determinações aos órgãos quando constata a existência de ato ilegal, irregular ou antieconômico ou recomendações em situações em que há possibilidade de contribuir para o aperfeiçoamento do processo regulatório.
  • As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

    ps: integrantes da Administração Pública Indireta

    Art 70 já quebra esse item. cf88

    outra rs

    Julgue os itens a seguir, acerca do papel constitucional do Tribunal de

    Contas da União (TCU).

    Qualquer pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária está obrigada constitucionalmente a prestar contas ao TCU. certo

  • Gabarito "E"

    Bizu...Teve dinherio Público? Sim, o TCU põe a mão!


ID
54754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

Alternativas
Comentários
  • As praias marítimas constituem bens da União de uso comum do povo, conforme art. 20, IV, CRFB e art. 99, I, CC. Portanto, havendo interesse da União, a ação civil deve ser processada e julgada perante a Justiça Federal, observando-se o art. 109, I, CRFB.O mesmo deve ser aplicado em relação à ação penal. O art. 109, IV, CRFB, preceitua que compete aos juízes federais processar e julgar as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.__________P.S.: há um FAIL na afirmação a ser valorada pelo candidato. A cidade de Santos não pode, nas atuais condições, sediar uma seção judiciária. Em verdade, ela pode ter uma SUBSEÇÃO ou, simplesmente, uma VARA FEDERAL. Isso porque somente as Capitais dos Estados e o Distrito Federal podem sediar seções judiciárias (art. 110, CRFB).
  • Uma vez tendo o MP ofertado a denúncia pelo dano ambiental, a competência será determinada pela matéria e pelo local do evento.

    Assim, seria a Justiça Federal da seção judiciária de Santos, tanto pela Ação Civil, quanto pela Ação Penal.

    De acordo com a CF/88:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    § 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

    § 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

  • CORRETO.

    Ficando caracterizado interesse da União, esta será avocada para integrar a lide, competindo ao juiz federal da seção judiciária de Santos, por questões de economia processual, julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela. Conforme dispõe o art. 2º da lei 7347/85 (Ação Civil Pública), “as ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa”.

  • Mas em nenhum momento da questão observa-se que a União tem interesse na lide. Não deveria ser de competência estadual?

  • Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 
    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 
    Justiça Militar;

  • CRIMES NAVIOS E AERONAVES (NÃO IMPORTA ONDE ESTEJA) --> SE NÃO FOR MILITAR --> COMPETÊNCIA DA JF

    CRIME SE FOR MILITAR --> JUSTIÇA MILITAR

     

    NÃO É O CASO EM PAUTA MAS, PENSE EM UMA AERONAVE  VOANDO E ACONTECE UM HOMICÍDIO A BORDO (SEM QUEDA DA MESMA). FICA DIFÍCIL DETERMINAR O ESTADO ONDE OCORREU O CRIME. ASSIM FICA CLARO A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA JULGAR, DEVIDO SER DIFÍCIL DETERMINAR A JURISDIÇÃO.

     

    PROF. ÉMERSON BRUNO - EDITORA ATUALIZAR 

  • Gabarito:"Certo"

    CF,Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar: IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

  • Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha colidido com outra embarcação, causando significativo dano ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, é correto afirmar que: Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

  • a ação civil é da justiça federal também? alguém sabe me dizer o motivo?

  • CF-88; Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 

    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 

    Justiça Militar;


ID
54757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Nesse caso, caberá exclusivamente ao Ministério Público do estado de São Paulo propor a devida ação penal

Alternativas
Comentários
  • Competencia do ministerio publico federal.
  • Além da hipótese de ser proposta ação penal privada subsidiária da pública...
  • Aquestão está errada quando diz EXCLUSIVAMENTE... não que não seja atribuição do MP..
  • Competência EXCLUSIVA DO MPF."Art.20 São bens da União:VI- o mar territorial"O mar territorial é a faixa até 12 milhas náuticas. Abrange, portanto, as praias da questão. Então o dano foi causado a bem da União.Conforme o art. 109, IV: "Aos juizes federais compete processar e julgar:IV - os crimes políticos e as INFRAÇÕES PENAIS praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Estadual.Portanto, não é só quanto ao "exclusivamente ao Ministério Público do Estado de São Paulo" que a questão é errada. A competência para propor a devida ação penal é exclusiva, sim, mas do MPF.

    A questão é para apuração da INFRAÇÃO PENAL contrária à União.
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:....III - promover o inquérito CIVIL e a ação CIVIL pública, para a proteção do patrimônio público e social, do MEIO AMBIENTE e de outros interesses difusos e coletivos;
  • CF Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do DF e dos municípios:

    VI- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Logo, não só o MP de São Paulo como, também, o MPU pode propor a ação PENAL pública.

  • A assertiva compreende conhecimentos relacionados ao art. 23, VI, da CF/88 o qual estabelece que é de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Além disso, o art. 129, I , estabelece que uma das funções institucionais do Ministério Público é promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

    Assim, nada impede nem limita, que só MPE-SP possa atuar nessa situação. Ao contrário, é salutar que haja intercâmbio com a União para se conduzir melhor o problema.

  • Na minha humilde opinião..a questão não tem haver com competência dos entes (União, Estados e Municípios)...nada a ver..com todo o respeito.

    Não é pq o dano foi no Estado de São Paulo, que apenas o MP do Estado de São Paulo pode entrar com a devida ação..

    Apenas isso..creio eu.

     

  • INCORRETO.

    Proteger o meio ambiente é uma competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Por esse motivo a propositura da ação penal no caso em tela pode ser proferida pelo Ministério Público da Federal ou pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

    CF Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    CF Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

  • Muitos comentários errados.

    Só estão certos o primeiro (Paullo Raphael) e a Juliana.

    É competência do MPF. Artigos 20 e 109, IV da CF.

    Bons estudos.
  • Gente, em INFRAÇÕES PENAIS, se o bem é da União, afasta a competência comum.
    Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 3ª Seção  
      Título   CC 33333 / SC  
      Data   18/02/2002  
      Ementa   CRIMINAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PESCA PREDATÓRIA EM MAR TERRITORIAL BRASILEIRO. POSSÍVEL CRIME AMBIENTAL. LESÃO A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO EVIDENCIADA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. De regra, compete à Justiça Estadual o processo e julgamento de feitos que visam à apuração de crimes ambientais. Tratando-se de possível pesca predatória em mar territorial, evidencia-se situação excepcional indicativa da existência de eventual lesão a bens, serviços ou interesses da União, a ensejar a competência da Justiça Federal. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma-SC, o Suscitante. Decisão Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Suscitante, Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma - SJ/SC, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.Votaram com o Relator os Srs. Ministros Jorge Scartezzini, Vicente Leal, Fernando Gonçalves e Felix Fischer. Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Hamilton Carvalhido e Edson Vidigal. Ausentes, ocasionalmente, os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Fontes de Alencar.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.3:acordao;cc:2002-02-18;33333-424369  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO,... mais
  • Até mesmo em ação civil pública:
      Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 1ª Seção  
      Título   CC 16863 / SP  
      Data   26/06/1996  
      Ementa   CONFLITO DE COMPETENCIA. AÇÃO CIVIL PUBLICA. VAZAMENTO DE OLEO DE "BANKER". DANO AMBIENTAL. INTERESSE DA UNIÃO. CONVENÇÃO INTERNACIONAL. COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO CIVIL PUBLICA MOVIDA COM A FINALIDADE DE REPARAR OS DANOS AO MEIO AMBIENTE OCASIONADOS PELO VAZAMENTO DE OLEO NO MAR TERRITORIAL, BEM DE PROPRIEDADE DA UNIÃO. CONSOLIDA-SE AINDA A COMPETENCIA DO JUIZO FEDERAL POR TRATAR-SE DE CAUSA FUNDADA EM CONVENÇÃO INTERNACIONAL. CONHECIDO O CONFLITO, PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL, PRIMEIRO SUSCITADO. DECISÃO UNANIME. Decisão POR UNANIMIDADE, CONHECER DO CONFLITO E DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL DA 1A. VARA DE SANTOS-SJ/SP, PRIMEIRO SUSCITADO.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.1:acordao;cc:1996-06-26;16863-127207  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO... mais
  • Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 5ª Turma  
      Título   REsp 905864 / SC  
      Data   11/03/2008  
      Ementa   RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. RESERVA BIOLÓGICA MARINHA. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO FEDERAL. MAR TERRITORIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
  • Se permitem meu humilde comentário:

    A Ação Civil Pública é de competência concorrente do Ministério Público juntamente com as entidades da Administração Direta e Indireta, bem como as associções constituídas a mais de 1 ano e que cuja finalidade esteja voltada para o interesse específico da ação.

    O inquérito civil é de competência exclusiva do Ministério Público.

    A Ação Penal é privativa do Ministério Público.

    Observem a diferença entre a competência EXCLUSIVA e a competência PRIVATIVA:

    A competência EXCLUSIVA não admite ação subsidiária. No caso do inquérito civil é da competência do Ministério Público e de ninguém mais.

    Já a competência PRIVATIVA admite ação subsidiária caso não seja apresentada em tempo hábil. Temos aí o caso da ação penal pública, que caberá ação penal privada se esgotado tempo legal para apresentação.
  • LC 75
     Art. 5º São funções institucionais do Ministério Público da União:

    III - a defesa dos seguintes bens e interesses:   

    a) o patrimônio nacional;
    b) o patrimônio público e social;
    c) o patrimônio cultural brasileiro;
    d) o meio ambiente;
    e) os direitos e interesses coletivos, especialmente das comunidades indígenas, da família, da criança, do adolescente e do idoso;
     

    Art. 37. O Ministério Público Federal exercerá as suas funções:

    I - nas causas de competência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais, e dos Tribunais e Juízes Eleitorais;
    II - nas causas de competência de quaisquer juízes e tribunais, para defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional;

  • ERRADO.
    O erro da questão está apenas em dizer que "caberá exclusivamente ao PME de SP propor a ação". Na realidade poderá caber tanto ao MPE quanto ao MPU.
    Abraço!
  • Errado.
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

  • Gabarito: Errado.

    Caba tanto para MPE quanto para o MPU.

    Força foco e fé.

  • A ação penal pública é privativa do MP e não exclusiva

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

A ação judicial de reparação de danos ambientais não será de competência privativa do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Art 5°, LXXIII da CF:"Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência";
  • Cabe ação popular pois lesou o meio ambiente
  • Errei a questão por falta de atenção e achei a resposta no camando de outra. Na Constituição Federal, o Ministério Público recebeu legitimação para promover o inquérito civil e a ação pública. No exercício dessas funções, a legitimação é privativa, no primeiro caso, e concorrente, no segundo.
  • Todos nós sabemos que o cespe adora novaidades e dessa vez não foi diferente... Bem, com o advento da Lei 11448 de 2007, a Defensoria Pública tornou-se um dos legitimados para a propositura da Ação Civil Pública, previstos no rol do artigo 5º da Lei 7347/85. Levando em consideranção que um dos objetivos que são colimados pela Ação Civil Pública é a tutela do meio ambiente, conclui-se que ESSA AÇÃO JUDICIAL DE REPARAÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS NÃO É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
  • CERTA.
    A ação cabível no presente caso é a ação civil pública para a reparção dos danos ambientais. Conforme artigo 129, III da  CF/88, a compentência não é privativa do Ministério Público.
    Vale lembrar, que a competência será privativa do MP, para promover a ação penal pública.
    portanto, a alternativa está inteiramente correta, conforme o artigo constitucional ora citado.
  • Comentário abaixo esta perfeito...a competência não é privativa..

  • CORRETO.

    Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação penal pública.

    CF Art 129 § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • Somente uma observação em relação ao comentario do colega Paulo Jose , que acredito ter sido um erro de digitação.

    "Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação CIVIL pública."

    Fundamentação:

    Ao MP compete promover, CONCORRENTEMENTE, a ação civil pública
    CF: Art. 129, I - promover, privativamente, a ação PENAL pública, na forma da lei;
    CF: Art. 129, III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
     

  • Dica

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA : COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO MP
    AÇÃO PENAL PÚBLICA: COMPETÊNCIA PRIVATIVA
    INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO: COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO MP
  • Como alguns disseram, cabe ação popular na hipótese descrita na questão, razão pela qual ela está errada.


    Art 5°, LXXIII da CF: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (MP) 
    - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 
    - AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP) 

     

    Compete ao Ministério Público estadual instaurar inquérito civil público para apurar irregularidades em contratos firmados por sociedade de economia mista de capital majoritário da União, desde que não se trate de hipótese de defesa do patrimônio nacional ou dos direitos dos cidadãos. CORRETA -Q17274 (STJ Súmula nº 42) 

     

  • CERTO!

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  • III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    inquÉrito  ====> Exclusiva

    aCp         ====> Concorrente

  • Em Direito Ambiental, a competência é concorrente.

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     Obs.: A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Qual o crime comtetido?

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

Suponha que, por meio de lei, a União tenha instituído contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados. Nesse caso, os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

Alternativas
Comentários
  • Serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes?"Art. 177. Constituem monopólio da União:(...)§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I – ...II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes."O texto sugere que os recursos arrecadados serão destinados exclusivamente ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, o que não é verdade. Há previsão de destinação nas hipóteses das alíneas "a" e "b", não apenas da alínea "c".De qualquer forma, aparentemente, não houve mudança no gabarito oficial que continuou a apontar como correata a assertiva.O que se pode fazer? "Eles passarão, eu passarinho".
  • Marcus, eu concordo plenamente. Acho que dava pra anular.Mas talvez a lógica deles tenha sido que o obrigatóriamente não implicava em 'exclusivamente', do que eu discordo completamente, se for o caso.
  • Infelizmente meus caros colegas, vocês estão errados, hehehe. A questão não pode ser anulada. Vejam o art. 159, III da CF/88Art. 159 - A União entregará:III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.Ou seja, a única alinea que possui previsão legal de obrigatoriedade de aplicação dos recursos da contribuição de intervenção no domínio econômico é a que trata dos financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
  • Marcus, o texto não sugere exclusivamente. O texto diz bem claro: obrigatoriamente. E o financiamento de infra-estrutura de transportes é uma das causas compulsórias de aplicação da CIDE, conforme vc mesmo demonstrou no art. 177, § 4º, II, c.
  • O colega Darth Vader matou a questão. Contudo, considero que a redação da mesma mereceria mais atenção por parte da banca, porque afirma que "os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes", o que permite interpretar a expressão "os recursos" como sinônimo de "100% dos recursos", ou "todo o recurso" - o que tornaria a assertiva errada, haja vista que o correto, na forma da lei, é que 29% dos recursos arrecadados pela CIDE-Combustíveis são, de fato, destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

    Para evitar polêmica, a parte da questão que trata da destinação arrecadatória da contribuição poderia ter sido assim redigida: "Nesse caso, recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.".

    "Lei da CIDE-Combustíveis": Lei 10.336 / 2001.

    Vamo nessa!
  • O artigo 177, parágrafo 4o , II, c da CF/88 é pontual. Afirma que o resultado da arrecadaçao da CIDE relativa à importação/comercialização de petróleo e derivados será destinado ao financimento de programas de infra-estrutura de transportes.

    Art. 177, § 4º  A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando (anterioridade anual) o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    II - os recursos arrecadados serão (obrigatoriedade) destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    Gabarito: CERTO

  • Essa questão dá margem para duas interpretações. Deveria ser anulada. Aí na próxima questão aparece obrigatoriamente como errada, e vão falar o que? Parem de forçar o gabarito.


ID
54766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta esteja neste artigo da CF:"Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei."
  • Apenas para lembrar que, em regra, esta intervenção acontecerá através de empresas públicas ou sociedades de economia mista instituídas para esta finalidade, possuindo natureza jurídica de direito privado.
  • Certo
    Há um sutil detalhe nessa questão. Vejamos o item e o artigo que o responde:
    A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    Ou seja, há ressalvas apontadas no caput do artigo, mas o item não se utilizou da expressão "só será permitida", ele apenas comentou que "será permitida (...)", deixando a assertiva, portanto, certa.

ID
54769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

As empresas estatais, no que se refere à constituição e ao funcionamento dos respectivos conselhos de administração e fiscal, deverão contar com a efetiva participação de acionistas minoritários.

Alternativas
Comentários
  • art. 173, CF/88IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Esta questão é interessante por trazer o termo "empresa estatal", não especificando de que tipo. 
    De fato, sociedades de economia mista têm acionistas e são estatais. Empresas públicas (100% do capital pertencente ao Estado, como a Caixa Econômica Federal) não têm acionistas.
    O Art. 173, contudo, explicita essa diferença: "§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços"
  • CRFB

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Errei essa questão pois entendi que dentro do conceito de empresas estatais estão as empresas públicas e as sociedades de economia mista. As Empresas Públicas são formadas por capital 100%, não existindo participação de acionistas minoritários.
    Pensei dessa forma, estou certo ou errado?
  • André, pensei a mesma coisa e concordo contigo. A assertiva distorceu a letra da lei, para mim está totalmente errado, já que diz que todas as empresas estatais deverão contar com a participação de acionistas minoritários. A CF só diz que o estatuto deverá dispor sobre o assunto. Deve ter faltado um recurso bem feito para anular essa...


ID
140758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

Alternativas
Comentários
  • The question is wrong because of the word ... "shrink" which means ... grow smaller; shrivel; flinch; make smaller, make shriveled.
  • A assertiva afirma que os esforços para deter os ataques obrigaram os piratas a REDUZIREM a área de suas atividades. Isso certamente não é verdade, pois, conforme o texto, os piratas zombam de todos os esforços para detê-los porque só fazem aumentar sua área de controle.Vejamos o texto:As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
  • Inexact-Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
    errado- informacao nao-existente no texto; na realidade eles aumentaram, e nao diminuiram.
  • Errado.

    Texto As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. 

    Questão The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

    De acordo com o texto, os piratas simplesmente aumentaram seus esforços, estendendo-se a uma área maior do que a do Mediterrâneo. 

    Obs..:

    • shrink: encolher

    • As this suggests: como isso sugere

    • Somalia’s seaborne bandits: bandidos do mar da Somália

    • mock: zombar

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
140761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!Embora a comunidade internacional pode saber onde estão os piratas ou as portas que eles usam, seria muito caro para os E.U.A. neste momento.(justamente pelo fato dos recursos estarem voltados para o Afeganistão e o Iraque).Vejamos o texto:Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.
  • CERTO: Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq"

  • This question, to me, is quite dubious because it is not so clear if it would be expensive for international community or only to the USA, as it is said in the assertion...

  • c-

    A questao basicamente repete o ultimo periodo do texto: But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

  • Certo.

    Texto Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq. 

    Questão Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment. 

    De acordo com o texto, Andrew Linington afirma que a comunidade internacional “sabe onde os piratas estão e os portos que usam”. Além disso, as expressões interdicting e stopping são sinônimas no contexto. 

    Obs..:

    • Although: embora, apesar de

    • quite: bastante

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
151189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

De acordo com a aplicação dos critérios elaborados por Michel Duchein e considerando as vinculações existentes entre a ANTAQ e o Ministério dos Transportes, o acervo documental que estiver presente na ANTAQ deve ser considerado um subfundo vinculado ao fundo do referido ministério.

Alternativas
Comentários
  • Michel Duchein é autor de diversos artigos sobre arquivologia, muitos traduzidos para o português, sendo por isso reconhecido como uma das personalidades estrangeiras de maior influência na arquivística brasileira. Segundo Michel Duchein (1983, p.15), institui a certidão de nascimento da noção de fundos de arquivos que dispunha: "(...) agregar os documentos por fundos, isto é, reunir todos os títulos (documentos) provenientes de um corpo, de um estabelecimento, de uma família ou de um indivíduo, e dispor segundo uma determinada ordem os diferentes fundos (...)". E para evitar qualquer tentativa de constituição de coleções, Michel acrescentava: "(...) os documentos que apenas têm relação com o estabelecimento, um corpo ou uma família não devem ser confundidos com fundo desse estabelecimento, desse corpo ou dessa família (...)".

    Ou seja, não pode confundir os documentos ou o acervo documental da ANTAQ com o ministério dos transportes.


  • Ao meu ver, o erro da questão está no emprego do verbo deve. Explico o porquê:

    Duchein dá como opção de delimitação de fundos duas opções: a maximalista e a minimalista.

    Quando se adota a visão maximalista, considera-se como fundo o conjunto de documentos elaborado pela instância administrativa  superior. Ou seja, não importa quantas subdivisões administrativas o Ministério tenha, mesmo que para atividades diversas, tomar-se-á como fundo o conjunto dos documentos produzidos por todo o Ministério.

    Já na visão minimalista, considera-se como fundo a documentação das instâncias inferiores. Desse modo, não haveria fundo do Ministério dos Transportes, e sim fundo da ANTAQ e da ANTT, por exemplo.

    Mas, a escolha entre maximalista e minimalista depende também de uma série de fatores a serem cumpridos, segundo o autor, para se delimitar um fundo deve-se observar a existência de:

    - Identidade jurídica ou legal;
    - Atribuições oficiais;
    - Posição hierárquica;
    - Autonomia de decisão;
    - Estrutura interna


    Pode-se ter como fundo o Ministério dos Transportes, ou ANTAQ, depende da visão adotada.


    Para mais:

    DUCHEIN, Michel. O respeito aos fundos em Arquivística: princípios teóricos e problemas práticos. Arquivo & Administração, Rio de Janeiro ,10- 4(11): 14 -33, abr. 1982 ago., 1986.

    Ah! A revista está digitalizada e disponível no site da AAB.
     

  • Marcaria errado por considerar que a ANTAQ, por ser autarquia, não está subordinada ao Ministério dos Transportes, sendo apenas tutelada por ele. Sendo pessoa jurídica da Adm Indireta, também seria outro fundo, não se relacionando hierarquicamentecom o ministério em questão.

ID
151192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

As agências reguladoras, como a ANTAQ, têm, por lei, autonomia para aprovar sua tabela de temporalidade e para divulgar listagens de eliminação resultantes do processo de avaliação de seus documentos arquivísticos.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 4.073, DE 3 DE JANEIRO DE 2002

    Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

    Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.

              § 1º Os documentos relativos às atividades-meio serão analisados, avaliados e selecionados pelas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das entidades geradores dos arquivos, obedecendo aos prazos estabelecidos em tabela de temporalidade e destinação expedida pelo CONARQ.

              § 2º Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela referida no § 1º serão submetidos às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das entidades geradores dos arquivos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação daí decorrentes, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.

              § 3º Os documentos relativos às atividades-fim serão avaliados e selecionados pelos órgãos ou entidades geradores dos arquivos, em conformidade com as tabelas de temporalidade e destinação, elaboradas pelas Comissões mencionadas no caput, aprovadas pelo Arquivo Nacional.

  • Errado.
    O pega da questão está na palavra "autonomia". Toda e qualquer órgão, empresa publica, fundação ou autarquia pertencentes ou decorrentes do poder ou que tenham  correlação com o poder executivo tem por obrigaçao que sua tabela de temporalidade seja aprovada pelo AN.
    como explicitado pelo colega anterior nos artigos:

      § 2º Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela referida no § 1º serão submetidos às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das entidades geradores dos arquivos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação daí decorrentes, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.

              § 3º Os documentos relativos às atividades-fim serão avaliados e selecionados pelos órgãos ou entidades geradores dos arquivos, em conformidade com as tabelas de temporalidade e destinação, elaboradas pelas Comissões mencionadas no caput, aprovadas pelo Arquivo Nacional.


ID
151195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

De acordo com a legislação em vigor, os arquivos permanentes acumulados por agências reguladoras, como a ANTAQ, devem ser mantidos em suas dependências, desde que garantido o acesso e a preservação.

Alternativas
Comentários
  • A resposta está errada, pois as Agencias Reguladoras, obedecerão ao disposto na resolução nº 19, art. 3º, que dispõe que essas instituições detentoras de arquivos públicos, devem garantir a sua preservação e acesso, proceder à identificação, classificação e avaliação do acervo, de conformidade com as normas emanadas do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, e recolher os arquivos permanentes à instituição arquivística pública na sua específica esfera de competência.

    Art. 4º Os editais de licitação relativos aos processos de desestatização deverão prever os seguintes itens:

              I - os documentos públicos de valor permanente serão recolhidos ao Arquivo Nacional ou à instituição arquivística de âmbito estadual, do Distrito Federal ou municipal, conforme dispõe o art. 17 do Decreto nº 4.073, de 2002;

              II - os procedimentos relativos ao recolhimento de que trata o inciso anterior deverão obedecer ao disposto no Decreto nº 4.073, de 2002 e na Instrução Normativa do Arquivo Nacional nº 1, de 18 de abril de 1997, ou à legislação específica de âmbito estadual, do Distrito Federal ou municipal;

              III - os documentos públicos de valor permanente poderão ficar sob a guarda das entidades mencionadas no artigo 1º enquanto necessários ao desempenho de suas atividades, desde que garantido o atendimento às seguintes condições:

              a - preservação e acesso aos documentos, conforme legislação e regulamentação aplicável;

              b - fornecimento anual, às instituições arquivísticas públicas e às agências reguladoras, das informações cadastrais básicas, conforme modelo padrão anexo a esta Resolução;

              c - observância às demais orientações emanadas das agências reguladoras no que tange à gestão de arquivos públicos pertinentes a sua atividade-fim.

  • Obervem o posicionamento do CESPE na questão 110, Cargo 9, da prova da ANEEL, 2010:

    Questão 110 Os arquivos permanentes produzidos e(ou) recebidos pelas agências reguladoras devem ser mantidos sob a responsabilidade da própria agência, garantindo o direito de a sociedade ter acesso aos documentos públicos.

    Gabarito: CERTO

    Caderno de Prova: http://www.questoesdeconcursos.com.br/download/prova/cespe-2010-aneel-analista-administrativo-area-4-arquivologia
    Gabarito: http://www.questoesdeconcursos.com.br/download/gabarito/cespe-2010-aneel-analista-administrativo-area-4-arquivologia

    Já nessa questão: De acordo com a legislação em vigor, os arquivos permanentes acumulados por agências reguladoras, como a ANTAQ, devem ser mantidos em suas dependências, desde que garantido o acesso e a preservação.  O gabarito consta como ERRADO. Quando deveria constar CERTO.

    Vai entender o CESPE...

  • ERRADO

    Quanto à localização dos arquivos, veja oq diz Valentini/2013 (fiz grifos):

    '' Localização física

    • arquivos correntes – devem estar localizados junto aos órgãos produtores (nos próprios escritórios ou próximo deles), a fim de facilitar o acesso aos documentos por eles mesmos (os administradores).

    • arquivos intermediários – devem estar em locais afastados dos órgãos que produziram ou receberam os documentos, devido à manutenção ser mais barata.

    • arquivos permanentes – os pesquisadores são o seu principal público. Por essa razão, devem estar localizados junto aos centros culturais ou próximos às universidades, com salas de consultas bem espaçosas, a fim de receber os usuários em locais bem acessíveis e num ambiente mais adequado.''

    FORÇA!

  • Anderson D'Lamare, cuidado com a questão que vc postou.

    Na prova da Aneel de 2010, ela fala de manter sob RESPONSABILIDADE, na questão de Antaq fala de manter nas DEPENDÊNCIAS.

    Responsabilidade é diferente de dependências.

    Ambas estão com a respostas corretas, segundo o gabarito, e esse entendimento devemos levar à prova.


ID
151198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

De acordo com os fundamentos da arquivologia, é correto que o arquivo corrente que existir na ANTAQ seja formado pelo conjunto de documentos mantidos nos diversos setores da agência para apoio às atividades cotidianas.

Alternativas
Comentários
  • Arquivos corrente, primeira idade,ativo ou de movimentação são aqueles constituidos de documentos em curso ou consultados frequentemente conservados em dependências próximas de fácil acesso.
  • item correto

    de acordo com a lei 8159/91

    art.7 Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

    art.8 parágrafo 1 Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam de consultas frequentes.
  •  exatamente porque Arquivos corrente, primeira idade,ativo ou de movimentação são aqueles constituidos de documentos em curso ou consultados frequentemente conservados em dependências próximas de fácil acesso.

  • DICA DE PROVA

     

    CORRENTE    ............... CORRE FAZ MULECAGEM

    INTERMEDIARIA........... FICA PARADO ESPERANDO QUE FAZER

    PERMANENTE............   É O SENHOR DOC.  " DOCUMENTO VOVÔ

     

  • Arquivo Corrente: São os Arquivos que guardam os documentos mais novos e
    mais utilizados pela instituição. No Arquivo Corrente os documentos possuem
    grande freqüência de uso, possuem fim administrativo.

    Arquivo Intermediário: São os Arquivos que guardam os documentos
    menos utilizados pela instituição. No Arquivo Intermediário os documentos
    possuem baixa freqüência de uso, mas ainda possuem fim administrativo.

    Arquivo Permanente: São os Arquivos que guardam os documentos que, já
    tendo cumprido seu fim administrativo, sua função administrativa, agora são
    preservados, conservados, pelo seu valor histórico para Instituição.

    DICA LEGAL: Estágio de Evolução

    C orrente
    I ntermediário
    P ermanente

  • "Sem serem necessariamente utilizados todos os dias, os documentos correntes têm a sua principal característica no facto de serem essenciais ao funcionamento quotidiano." (fonte: Os fundamentos da disciplina arquivística, pg 115)

    gab: CERTOO

  • Correto.

    Os arquivos na fase corrente podem se classificar quanto a sua extensão em:

    Setoriais: instalados dentro de cada setor da instituição.

    Gerais ou Centrais: documentos correntes dos diversos setores em um mesmo local.


ID
151201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

De acordo com a legislação vigente, o formato da numeração dos processos abertos na ANTAQ deve seguir o modelo adotado em outros órgãos públicos da administração pública federal, que é normatizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Alternativas
Comentários
  • Ver  PORTARIA Nº 2, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2003

     

    MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
    SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

     

    http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/portarias/p02_03.htm          >>>>  Art. 3º

  • VIDE SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - PORTARIA Nº 3, DE 16 DE MAIO DE 2003

  • QUESTÃO CERTA

    NUMERAÇÃO DE PROCESSOS, NÃO SÓ A ANTAQ . EXISTE UM ROL DE ENTIDADES.


ID
151204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

A legislação atual estabelece que, devido às peculiaridades das atividades desenvolvidas pelas agências reguladoras, a ANTAQ deve elaborar seu código de classificação de documentos para a atividade-fim com base no método de codificação mais adequado à sua realidade, sendo incabível aprovação por instituição arquivística pública.

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DA UNIDADE............ QUANTO MAIS SEMELHANTE MELHOR........... FACILITA E AGILIZA O TRABALHO...

  • RESOLUÇÃO Nº 7, DE 20 DE MAIO DE 1997

     

    Art. 5º Os órgãos e entidades que ainda não elaboraram suas tabelas de temporalidade e pretendem proceder à eliminação de documentos deverão constituir suas Comissões Permanentes de Avaliação, responsáveis pela análise dos documentos e pelo encaminhamento das propostas à instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência, para aprovação.

     

    errado


ID
151207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

É resultado direto da função arquivística denominada, pelos canadenses, aquisição a elaboração, pela ANTAQ, de instrução de serviço que normatize a transferência de documentos de um setor de trabalho para o arquivo central com funções de arquivo intermediário.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Em arquivologia, arquivo é um conjunto de documentos criados ou recebidos por uma organização, firma ou indivíduo, que os mantém ordenadamente como fonte de informação para a execução de suas atividades. Os documentos preservados pelo arquivo podem ser de vários tipos e em vários suportes. As entidades mantenedoras de arquivos podem ser públicas (Federal, Estadual Distrital, Municipal), institucionais, comerciais e pessoais.

    Arquivo Intermediário (Segunda idade): “Conjunto de documentos originários de arquivo corrente, com uso pouco freqüente, que aguardam, em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final” (D.T.A. 1996, p. 7). Os documentos são ainda conservados por razões administrativas, legais ou financeiras. É uma fase de retenção temporária que se dá por razões de precaução.

    Gente não tem erro, falou em transferência de arquivo marque logo ARQUIVO INTERMEDIÁRIO.

  • Só fiquei com o pé atrás com a palavra "aquisição"...
  • Eu tbm não entendi essa aquisição aí no meio
  • Excelente a redação dessa questão.

    ", pelos canadenses, aquisição a elaboração, pela ANTAQ,"

    Esse trecho possui quatro vírgulas, sete palavras e nenhum sentido.
  • Outra questão pode nos ajudar  a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista Administrativo

    Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Ciclo Vital dos documentos; Conceitos fundamentais; 

    A aquisição de documentos envolve a transferência dos documentos aos arquivos intermediários e o recolhimento dos documentos ao arquivo permanente. 

    GABARITO: CERTA.


  • Pessoal, a função aquisição é uma forma de entrada dos documentos no arquivo corrente, intermediário ou permanente. Essa entrada pode ser dada pelo arquivamento no arquivo corrente, pela transferência ou pelo recolhimento.  O instrumento que normatiza e sistematiza esse procedimento do arquivo corrente para o arquivo intermediário, como a questão quis dizer, é a listagem de transferência. Acho que só ficou mal elaborada. 


ID
151210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia e tendo
como referência a legislação arquivística brasileira vigente,
julgue os itens a seguir.

O plano de destinação é instrumento de avaliação aplicado em massas documentais acumuladas de fundos abertos, como deve ser o caso de documentos das agências reguladoras, como a ANTAQ.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    É o conjunto de instrumentos que permite que, em decorrência da
    avaliação, se encaminhe os documentos à guarda temporária ou permanente, à
    eliminação e/ou à reprodução.
    O mais importante desses instrumentos é a Tabela de Temporalidade que
    apresenta a identificação dos documentos, os seus prazos de guarda e a sua
    destinação para eliminação ou guarda permanente.
    Na Unicamp essa Tabela deve ser elaborada por Comissão constituída nas
    Unidades e consolidada e aprovada pela Comissão Central de Avaliação de
    Documentos que avalia aspectos legais, jurídicos e histórico dos documentos.
    Essas Normas são publicadas em DOE.

    http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tematica-1/textos/biblioteconomia-e-arquivologia/TEXTO%2028%20-%20NOCOES%20BASICAS%20PARA%20ORGANIZACaO%20DE%20ARQUIVOS%20ATIVOS%20E%20SEMI-ATIVADOS..pdf

  • Plano ou Instrumento de destinação é um conjunto de atos normativos que fixa o tempo e o local de guarda dos arquivos em geral, independente de serem de fundos abertos ou fechados.

    A partir do Instrumento cria-se:

    1- Tabela de Temporalidade: estabele-se os prazos para a Transferência; Recolhimento; Eliminação

    2 - Lista de Eliminação: especifica a relação de documentos a serem eliminados (autorizados pela autoridade competente)

  • Em arquivística o plano de classificação documental - PCD é, segundo Wadson Faria (2006, p. 35), o instrumento de gestão que organiza, em um plano intelectual, os tipos documentais produzidos e/ou recebidos, conforme os critérios definidos pela classificação documental adotada e os organiza de forma hierárquica por meio das unidades de classificação. (Wikpedia)

    PLANO DE CLASSIFICAÇÃO = AVALIAÇÃO
     

  • Eu penso que essa questão é um tanto quanto complicada. Aplicamos o Plano de destinação em fundos fechados e abertos com ou sem massa documental acumulada. Alguém entendeu como eu entendi?

  • QUESTÃO ERRADA

     

    Plano de destinação é:

    - Instrumento de destinação;  

    - Esquema no qual se fixa a dos destinação documentos; 

    Acho que o erro esta na definição - 

     

    fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf

  • Gab: Errado

     

    O instrumento da avaliação é a tabela de temporalidade e não o plano de destinação.


ID
151213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

A instituição - como sujeito produtor de documentos -, o documento de arquivo - como produto da atividade da instituição - e o arquivo são elementos que possibilitam o enunciado teórico do princípio da proveniência.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Princípio da proveniência

    Os documentos são classificados quanto a sua origem, pelo modo como foi produzido e por quem ou quais pessoas foi produzido.Constitui-se como o elemento mais importante para a classificação de conjuntos de documentos, uma vez que é a partir daí q se estruturam e organizam os fundos arquivísticos.
  • PRÍNCIPIO DA PROVENIENCIA: Os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa.
  • CERTO

    PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA - Príncípio segundo o qual DEVEM ser mantidos reunidos, NUM MESMO FUNDO, todos os documentos provenientes de uma MESMA FONTE GERADORA de arquivo.

    MARILENA LEITE PAES- ARQUIVO: TEORIA E PRÁTICA - 3ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA - pag. 27

  • proveniência =====  "IGUAIS E UNIDOS VENCEREMOS"              DICA DE PROVA

  • Não entendi essa parte: "...o documento de arquivo - como produto da atividade da instituição" talvez eu tenha pensado errado mas o produto da atividade da instituição não seria a atividade-fim? (o que se produz enquanto empresa: carros, movéis, livros, etc)

    Fiquei muito confusa nessa questão.
  • Acredito que outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de Nível Superior - Classe A Padrão IDisciplina: Arquivologia | Assuntos: Principios; 

    O princípio arquivístico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma instituição é o princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.

    GABARITO: CERTA.



    O princípio básico da arquivologia que reúne todos os documentos gerados por uma mesma fonte geradora de arquivo em um fundo é conhecido como princípio da proveniência ou de respeito aos fundos.

    GABARITO: CERTA.

  • Mirian Maia, você está correta mas faltou alongar um pouco o raciocínio. Ora, para se produzir carros, móveis, livros e etc, como você exemplificou, necessitamos de documentos que comprovem essas atividades, correto? É exatamente por isso que esses documentos são considerados produtos da atividade de uma instituição. Eles comprovam e subsidiam as atividades-fim e meio.


    Espero ter ajudado.

  • Gente, Neste enunciado eu não consegui enxergar o princípio da Proveniência. Vejo mais o princípio da Organicidade. 

     


ID
151216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

Os arquivos de uma instituição são formados a partir da informação registrada orgânica, interna ou externa, dessa instituição.

Alternativas
Comentários
  • DICA DE PROVA........( PENSE NO CORPO HUMANO)                    

        orgânica VEM DE ORGÃO....   QUE FAZ PARTE DE UM CORPO   ( E O CORPO TEM AÇOES INTERNAS E EXTERNAS)

  • CERTO

    O arquivo é um importante instrumento para controlar a administração de qualquer empresa. Toda atividade em seu empreendimento gera documentos que deverão ser conservados como comprovantes.

    Organizar documentos é a mesma coisa que organizar a empresa, sem exageros. Um erro comum nas administrações é o de tratar o arquivo da empresa como um mero depósito de documentos, quando na verdade o arquivo é um centro ativo de informações.

    Por esta razão é fundamental para qualquer organização
    saber explorar a informação orgânica, pois ela torna-se estratégica, quando tratada
    e utilizada de maneira eficiente.

     

  • Talvez essa questão de "externa e interna" possa causar alguma dúvida mas está correto. É só lembrarmos que as instituições sofrem influências externas no decorrer das suas atividades. Essas influências são manifestadas em documentos que tramitam de fora para dentro das instituições e por isso temos documentos produzidos (internos) ou recebidos (externos). 


    O conceito de documentos de arquivo também ajuda a lembrar: "documentos de arquivo são os documentos produzidos ou recebidos por uma instituição no decorrer das suas atividades, independente do suporte... blá blá blá"


ID
151219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

A informação não orgânica existe exclusivamente nos setores de trabalho e sob a forma de publicações, de bancos de dados ou de dossiês temáticos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Rousseau e Couture (1998, p.63-65) afirmam que qualquer organismo, independentemente de tamanho, missão ou setor de atividade, para existir, funcionar e se desenvolver, necessita de informação. Nesse sentido, todos os membros do organismo têm necessidade de informação para desempenhar suas funções. Para tanto,

    arranjam a informação necessária tanto no exterior como no interior do organismo. Essa informação pode ser verbal ou registrada num suporte como o papel, a fita magnética, o vídeo, o disco óptico ou o microfilme. Pode ser orgânica, isto é, elaborada, enviada ou recebida no âmbito da sua missão, ou não-orgânicas, isto é, produzida fora do âmbito desta. A produção de informações orgânicas registradas dá origem aos arquivos do organismo.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652004000300011&script=sci_arttext
  • Eliane questão errada ex: de não orgânico Biblioteca visto que os dados ali, não foram produzidos pelos que ali trabalham.

     

  • QUESTÃO ERRADA

    Informação não orgânica: informação produzida fora do âmbito da organização. A informação não orgânica existe muitas vezes nos setores de trabalho, mas também estão em bibliotecas, centros de documentação, entre outros, sob a forma de publicações (livros, revistas, jornais), de bancos de dados, de dossiês temáticos, etc.

    Informação orgânica: a acumulação das informações orgânicas arquivísticas dá origem aos arquivos da organização. Sob essa denominação são agrupados todos os documentos, seja qual for o seu suporte, produzidos e recebidos pela organização no exercício das suas funções. Ex: relatórios, projetos de pesquisa, atas, contratos, convênios, correspondências, balanços financeiros, etc. Estes documentos podem ser encontrados, total ou parcialmente, em todos os setores de trabalho.

  • O erro está em dois pontos.

    1° Informação não orgânica não existe exclusivamente nos setores de trabalho.

    2° A forma de informação não orgânica é qualquer uma que não seja produzida pela instituição. Logo não é restrito a publicações, bancos de dados ou dossiês temáticos, apesar desses serem os mais comuns.

  • Eliani...eu tô levando tanto tempo para aprender esses conceitos de arquivologia, aí leio essa questão e digo em voz alta: "Tá errada". Então, quando vejo seu comentário dizendo que tá certo, desunerou foi tudo. Oh céus!! Ainda bem que acertei a bendita! Entendo a vontade que as pessoas têm em ajudar, mas vamos analisar bem as respostas antes de postar, pessoal!!


ID
151222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

É possível distinguir dois níveis dos postulados fundamentais do princípio da proveniência: um primeiro nível, que consiste em não se misturar a documentação de diferentes fundos, e um segundo nível, que se baseia em não se misturar a documentação das diferentes unidades que compõem o fundo, mantendo sua estrutura orgânica original.

Alternativas
Comentários
  • proveniência  " IGUAIS E UNIDOS VENCEREMOS"     DENTRO OU FORA NÃO IMPORTA ......

  • “Alguns autores consideram 2 graus distintos no Princípio da Proveniência ou, ainda, o subdivide em dois princípios diferentes, mas que se encontram implícitos e são intimamente relacionados: o princípio de respeito aos fundos e o princípio de respeito à ordem original”.

  •  QUESTÃO CORRETA

    A formulação do Princípio da Proveniência não é resultado de um único momento, nem sucede em um único lugar. Isso se dá principalmente pelo fato de vários autores darem um duplo valor ao Princípio da Proveniência e, consequentemente, um duplo conteúdo:

    O primeiro (princípio de respeito aos fundos): estabelece que os arquivos ou fundos de arquivo de uma mesma procedência não devem jamais se mesclar com os de procedência diferente. Ou seja, consiste em manter os documentos (de qualquer natureza) agrupados, sem misturar com os outros documentos procedentes de uma administração, de um estabelecimento ou de uma pessoa natural ou moral determinadas.

    O segundo (princípio de respeito à ordem original): estabelece que os documentos dentro de cada arquivo ou fundo de arquivo devem manter a classificação e a ordem que a própria instituição os deu em sua origem, isto é, devem refletir a organização interna de cada Instituição. Isso equivale dizer que a documentação que produz cada uma das diferentes unidades administrativas deve permanecer separada.


ID
151225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

A imparcialidade, como uma das características dos registros documentais, caracteriza-se pelo fato de os documentos de arquivo não serem coletados artificialmente, mas resultarem do curso dos atos e das ações de uma administração.

Alternativas
Comentários
  • ERRADOImparcialidade – os documentos fornecem provas originais porque constituem umaparte real do corpus dos fatos, do caso, pois trazem uma promessa de fidelidade aosfatos e ações que manifestam e para cuja realização contribuem. Tais documentostambém ameaçam revelar fatos e atos que poderiam afetar interesses de alguns que nãogostariam que esses fossem revelados.http://www.coseac.uff.br/transferencia/2009/provas/Transferencia_UFF_2009_Arquivologia.PDF
  • Naturalidade: diz respeito a como os documentos se acumulam nas administrações em função de seus objetivos eles não são coletados artificialmente como os objetos de um museu, mas naturalmente.

     

    Errado

  • A imparcialidade, como uma das características dos registros documentais, caracteriza-se pelo fato de os documentos de arquivo não serem coletados artificialmente, mas resultarem do curso dos atos e das ações de uma administração.

    Segundo Duranti (1994):

    A imparcialidade se refere a forma inerentemente verdadeira com que os documentos foram criados em relação ao contexto de criação.    e


    A naturalidade diz respeito a forma natural como os documentos foram criados ao longos das atividades; 

    O CESPE trocou o conceito da característica da naturalidade para o da imparcialidade. Logo, questão ERRADA
  • Errado, a questão fala sobre a naturalidade. Conceitos de naturalidade e imparcialidade em outras questões:

    Q234575 - MPE/PI 2012

    Uma das características dos documentos de arquivo é sua naturalidade, ou seja, o fato de não serem coletados artificialmente, mas acumulados naturalmente em razão dos objetivos da organização. (gab: certo)

    Q206636 - EBC 2011

    A característica de imparcialidade dos documentos de arquivo está no fato de que eles são inerentemente verdadeiros, livres da suspeita de preconceito no que diz respeito aos interesses em nome dos quais são usados hoje. (gab: certo)


ID
151228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

A capacidade que os documentos de arquivo têm de registrar e preservar as ações e os atos dos seus criadores provém da importante relação entre os documentos e a atividade da qual eles resultam.

Alternativas
Comentários
  •  

    CORRETO

    "O arquivo durante muitos anos tem sido visto como fonte para a administração, para a história, para o direito, para a cultura e para a informação. A razão pela qual ele serviu a tão variadas finalidades é entendida por Luciana Duranti a partir do fato de que os materiais arquivísticos, ou melhor, os registros documentais representam um tipo de conhecimento único: produzidos ou recebidos durante as atividades pessoais ou institucionais. Os documentos são os instrumentos e subprodutos e as provas fundamentais para conclusões e inferências sobre aquelas atividades. E a capacidade que eles têm de registrar e preservar as ações e os atos dos seus criadores é dada pela relação visceral que existe entre os documentos e a atividade da qual eles resultam. (DURANTI, 1994, p. 50-51)."

    Texto retirado do artigo: O arquivo e a gestão da informação
    por Renato Tarciso Barbosa de Sousa
    Professor Adjunto do Curso de Arquivologia da Universidade de Brasília
    , especialista em Organização de Arquivos pela Universidade de São Paulo, mestre em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade de Brasília, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.


ID
151231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

Entre os aspectos diferenciadores de um documento de arquivo, incluem-se a heterogeneidade de seu conteúdo e a multiplicidade da informação, aspectos derivados não da proximidade com a gênese do documento, mas de sua própria gênese.

Alternativas
Comentários
  •  

      ERRADO

    A palavrinha "não" é a responsável pelo erro.

    Uma casca de banana antiga, mas que derruba muita gente ainda.

  • De acordo com o texto abaixo a questão está errada. Essa característica citada na questão até exite, porém, a segunda parte se refere a caracterísica da UNICIDADE. O cespe juntou duas das características abaixo, a 2 e a 4:
     

    Martín-Pozuelo Campillos, a partir das características de unicidade, integridade e autenticidade defendidas por Vicenta Cortés, propõe cinco traços diferenciadores do documento de arquivo:

     

    1 – o contexto em que é criado. “Todo documento de arquivo é produto de um acúmulo de circunstâncias muito específicas que encadeadas umas as outras o conferem um traço diferenciador do resto dos documentos. (...) Dessa maneira, o valor informativo incluído em seu conteúdo informacional ficaria desvirtuado se fosse separado dos motivos de sua gênese”. Essa característica é, para a autora, suficiente para distingui-los de outros objetos. E é dela que decorrem os outros elementos;

    2 – sua unicidade. “(...) para estabelecer um paralelo, pode-se dizer que os documentos vêm para povoar os arquivos como o homem veio para povoar a terra: do mesmo modo que não existem duas pessoas iguais, nenhum documento é igual ao outro”. Essa característica é derivada não da proximidade com a gênese do documento, mas de sua gênese mesma;
     

    3 – sua autenticidade. “Em sua origem os documentos de arquivo não são senão ferramentas de trabalho da administração, fato que sem dúvida os confere a categoria de autênticos, convertendo-os, depois, em testemunhos fiéis de momentos e situações específicas”;

    4 – a heterogeneidade de seu conteúdo e a multiplicidade da informação nele contida. Independente da matéria ou assunto que trate, cuja riqueza informativa-cultural é de alguma maneira incalculável, um documento de arquivo contém uma informação sempre indefinível e desde logo alheia ao objeto de sua criação. A autora se refere a um tipo de informação considerada não literal e cuja leitura é feita nas entrelinhas. O documento singular oferece uma informação acerca do trâmite e das possíveis incidências do mesmo;

    5 – a necessidade de que cada uma das características esteja sempre presente. A ausência de uma das características invalida o resto.

  • QUESTÃO ERRADA.

    O CESPE mesclou conceitos.

    A palavrinha "não" não é responsável pelo erro como nosso colega Marcos disse.

    Veja na resposta do nosso colega Thiago Costa, que esta correta.


ID
151234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

O documento tomado individualmente não é testemunho completo dos atos e das ações que o geraram, visto que é na relação que ele estabelece com outros documentos e com a atividade da qual resulta que lhe são atribuídos significado e capacidade comprobatória, característica conhecida como inter-relacionamento.

Alternativas
Comentários
  •  

    CORRETO

     

  • É seu MARCOS REINALDO, fui desviar da sua "casca de banana" e acabei errando essa questão.

    Ou seja gente, não anule a questão só por ver um "não" pois esse não pode não ser uma simples pegadinha como disse o colega abaixo. Leia a acertiva por inteiro e veja se tem lógica e conexão entre as ideias.

    Bons estudos a todos.

  •  Pois é meu caro HELDER OLIVEIRA,

    a atenção é fundamental...rsrs

    acho que o senhor generalizou muito minha dica.

    Na questão anterior, eu não falei que quando encontrar um "não" deve-se de cara considerar a questão falsa...

    Apenas comentei para tomar cuidado de não pisar na casca de banana... hehehe!!

    Desculpe se lhe induzi ao erro, não foi essa mina intenção!!

    Bons estudos!!

  • Renato Tarciso cita em seu texto o conceito de inter-relacionamento dado por Duranti:

    Inter-relacionamento: "Cada documento está intimamente relacionado 'com outros tanto dentro quanto fora do grupo no qual está preservado e (...) seu significado depende dessas relações'." O documento, tomado na sua individualidade, não é um testemunho completo dos atos e ações que o geraram, mas é na relação que ele estabelece com outros documentos e com a atividade da qual é resultado que lhe é dado significado e capacidade comprobatória.

    Fonte: Livro Arquivística: temas contemporâneos (ed 3, pág 107)


ID
151237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

O desenvolvimento do conceito de arquivo, que é tributário do princípio de respeito aos fundos, tem característica marcante: ele resulta do acúmulo de conhecimentos produzidos a partir de um clima epistemológico próprio da época em que alguns elementos foram sendo agregados.

Alternativas
Comentários
  •  Epistemologia: "Conjunto de conhecimentos que têm por objeto o conhecimento científico, visando a explicar os seus condicionamentos (sejam eles técnicos, históricos, ou sociais, sejam lógicos, matemáticos, ou linguísticos), sistematizar as suas relações, esclarecer os seus vínculos, e avaliar os seus resultados e aplicações." (Dicionário Aurélio)

  • O clima epistemológico é o clima onde à época foi se desenvolvendo conhecimentos acerca de determinados assuntos e gerando, agregando informações, sobre determinados acontecimentos. E é a partir daí que a arquivologia se respalda: é preciso ter informação para se arquivar e deixar para as pessoas no futuro. Questão Certa.

  • "O desenvolvimento do conceito de arquivo, que é tributário do principio de respeito aos fundos, tem uma característica marcante: ele é resultado de um acúmulo sucessível de conhecimentos (produzidos a partir de um clima epistemológico próprio da época), em que alguns elementos foram sendo agregados durante a sua trajetória." (Renato Tarciso de Sousa, A classificação como função matricial do que-fazer arquivistico, pg 67)

    gab: CERTOO


ID
151240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

Documentos de direção, documentos normativos, documentos constitutivos e documentos contábeis e financeiros são gêneros documentais reconhecidos pela literatura arquivística.

Alternativas
Comentários
  • E

     

    Gêneros são ex: documentos textuais, documentos iconograficos, documentos audiovisuais entre outros.

  • Os Documentos são classificados pelo...

    1.  Gênero (Escrito, Iconografico, Cartográfico);

    2. Espécie (Certidão, Fotografia, Mapa)

    3. Tipo (Certidão de Nascimento, Fotografia familiar, Mapa de relevo)

  • A questão trata de ESPÉCIES DOCUMENTAIS, divisões  de gêneros documentais. Portanto, a acertiva está errada.
  • Trata-se de espécie documental e está relacionada ao seu aspecto formal.
  • Não são espécies, são tipologias documentais.

    "Se tomarmos as categorias documentais de forma mais abrangente, ultrapassando o enfoque jurídico e abarcando também as entidades produtoras/acumuladoras da área do direito privado (o que não impede que se tenham as mesmas categorias na área pública), vamos ter, como tipologias documentais nas empresas privadas: documentos constitutivos; de reunião; de direção; de
    recursos humanos e relações de trabalho; de comunicação; contábeis e financeiros; jurídicos, como quer Louise GAGNON-ARGUIN na sua obra sobre as tipologias documentais nas organizações (1998). Descartando-se algumas pequenas distinções que marcam a sua origem canadense, percebe-se que as subdivisões destas categorias têm contornos aceitavelmente internacionais, podendo ser facilmente adaptados às realidades de cada país ou mesmo de cada ambiente organizacional. 
    Assim, temos:
    1) documentos constitutivos: cartas-patente, estatutos da constituição, certificados da constituição, declaração de matrícula, regulamentos gerais, contrato social, livro da companhia e seus registros;
    2) documentos de reunião: aviso de convocação, ordem do dia/pauta, ata, resolução e documentos circunstanciais atinentes aos assuntos discutidos na reunião;
    3) documentos de direção: plano de negócios, plano estratégico, políticas, diretiva, organograma e relatório anual;
    4) documentos de recursos humanos e relações de trabalho: descrição do cargo, manual de serviço, perfil de exigências do cargo, oferta de emprego, avaliação de rendimento, contrato de trabalho individual, certificado de trabalho, atestado, convenção e livro de ingresso;
    5) documentos de comunicação: carta/ofício, press-release/ comunicado à imprensa, memorando/nota, relatório, jornal interno, folhetos publicitários/filipetas, plano de comunicação, plano de marketing, estudo de mercado e livro de ouro;
    6) documentos contábeis e financeiros: requisição de mercadoria, especificação da mercadoria/nota fiscal, conhecimento, fatura, cheque/letra de câmbio, extrato bancário, diário, balanço, balancete, plano contábil, orçamento, subvenção e declaração fiscal;
    7) documentos jurídicos: notificação, certificado de invenção, certificado de direito de autor, certificado de marca de comércio, certificado de desenho industrial, contrato de empresa ou de serviços, contrato de seguro, contrato de aluguel, contrato de venda, contrato de empréstimo de dinheiro, hipoteca e outros contratos de seguridade, certificado de ação, procuração, certificado de acionista, certificado de autorização etc."
     
     
    Fonte: COMO FAZER 8 - COMO FAZER ANÁLISE DIPLOMÁTICA E ANÁLISETIPOLÓGICA DE DOCUMENTODE ARQUIVO. Pag. 29 a 31.
  • Trata-se de tipologia documental, como disse a colega acima.
    Apenas resumindo para se ter uma idéia do que é a tipologia documental:


    ESPÉCIE DO DOCUMENTO      ~>           ex: contrato  
                            +                          
             SUA ATIVIDADE                   ~>           ex: prestação de serviço             
                            =
     TIPOLOGIA DOCUMENTAL      ~>           ex: contrato de prestação de serviço
     

     Espero ter ajuado ;D
  • Resolução: a classificação apresentada não fazem parte dos gêneros documentais. Os documentos classificados quanto ao gênero podem ser textuais, cartográficos, iconográficos, micrográficos, sonoros, entre outros.

    A classificação apresentada faz referência às espécies documetais.

    Resposta: errada


ID
151243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

O fundo fechado não pode, em nenhuma hipótese, receber documentos após a extinção da pessoa jurídica ou o falecimento da pessoa física.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Fundos:

    “É o conjunto de documentos produzidos e/ou recebidos por determinada entidade pública ou privada, pessoa ou família no exercício de suas funções e atividades, guardando entre si relações orgânicas e que são preservados como prova ou testemunho legal e/ou cultural, quando recolhido no Arquivo Histórico”.

    O erro da questão está "em nenhuma hipótese" na acertiva. Observe muito as questões com afirmações fortes, a pegadinha pode está ai!

  • Essa não entendi e vou olhar na literatura arquivística. Em que hipóstese um fundo fechado pode receber documentos? Se alguém souber, por favor, poste.
  • Documentos pertencentes a um órgão/empresa extinta ou a uma pessoa falecida podem
    vir a integrar/fazer parte do fundo arquivístico a ela relacionada caso a produção de tais documentos
    tenha ocorrido durante o período de sua existência (quando se encontravam em plena atividade)
  • Errada.

    Documentos pertencentes a um órgão/empresa extinta ou a uma pessoa falecida podem vir a integrar/fazer parte do fundo arquivístico a ela relacionada caso a produção de tais documentos tenha ocorrido durante o período de sua existência (quando se encontravam em plena atividade).
  • fundo fechado

     
    Fundo que não recebe acréscimos de documentos em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.
    no entando como o colega rodrigo disse e perfeitamente possivel apos uma empresa que não se econtra mais em atividade( falecida) venha agregar documentos que na época em que era "viva".
    fé e força
  • O erro, como na maioria da vezes, está no termo "em nenhuma hipótese". O fundo fechado pode receber documentos que foram produzidos durante o funcionamento do órgão, enquanto o fundo estava aberto.
  • O fundo fechado pode receber documentos, caso esses tenham sido produzidos quando a PJ ou PF ainda estava em atividade.

     

    ERRADA

  • "o fundo fechado é um conjunto de arquivos ao qual não se irão juntar mais documentos, como é o caso, por razões evidentes, do arquivo de uma personagem falecida. Compreende-se que o encerramento de um fundo remeta para actividades que já não geram documentos e não para os próprios documentos. Assim, pode acontecer que alguns documentos se juntem excepcionalmente ao fundo fechado da nossa personagem, se se descobrir, por exemplo, uma parte da sua correspondência.Isto nada tem a ver com um retomar das atividades da personagem, mas antes com a descoberta de documentos gerados quando o fundo ainda era aberto." (fonte: Os  Fundamentos da Disciplina Arquivística de Jean-Yves Rousseau e Carol Couture, pg 92)

     

    caiu uma questão parecida no MPU/2013 

    Q474059 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista - Arquivologia

    Um fundo fechado pode receber documentos, ainda que as atividades da sua instituição de origem tenham se encerrado. (gabarito: CERTO)

     

    gabarito dessa questão: errado!

  • Fundo Fechado

    Não recebe acréscimos de documentos
    → Entidade produtora não se encontrar mais em atividade
     Pode ser acrescentado documento criado anteriormente ao fechamento da entidade

     

    Fundo Aberto

    → Podem ser acrescentados novos documentos
    → Entidade produtora continua em atividade
     ---------


ID
151246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a conceitos fundamentais de
arquivologia.

O princípio da territorialidade é considerado pelos arquivistas canadenses um segundo nível de aplicação do princípio da proveniência.

Alternativas
Comentários
  • Cuidado!

     Teoria das idades não tem nada ver com os níveis de aplicação do princípio da proveniência, ao contrário do que afirmou nosso colega. No primeiro nível, não se misturam os fundos de diferentes organizações, e, no segundo, não se misturam documentos provenientes de diferentes órgãos dentro de uma mesma organização. Nada a ver com corrente ou intermediário.

  • Errado

    O princípio da territorialidade especifica que os arquivos devem ser conservados em serviços de arquivos do território no qual foram produzidos, excetuados os documentos elaborados pelas representações diplomáticas ou resultantes de operações militares.

    O princípio considerado pelos arquivistas como um segundo nível do princípio da proveniência é o princípio da manutenção da ordem original, que define que a ordem original será aquela em que os documentos de um mesmo produtor estão agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou
    receberam.

     

  • e eu vou la saber o que um canadense pensa da vida?
  • Tenho pena de quem fez essa prova da ANTAQ
  • Princípio da Ordem Original 

  • 2 nível da proveniência: princípio da ordem original/ordem primitiva.

  • Gab: Errado

     

    Vejam que nessa outra questão fica nítido que o 2º nível é o princípio da ordem original:

     

    Q50405

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: ANTAQ

    Prova: Analista Administrativo - Arquivologia   

     

    É possível distinguir dois níveis dos postulados fundamentais do princípio da proveniência: um primeiro nível, que consiste em não se misturar a documentação de diferentes fundos, e um segundo nível, que se baseia em não se misturar a documentação das diferentes unidades que compõem o fundo, mantendo sua estrutura orgânica originalCERTO


ID
151249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A legislação arquivística fornece elementos normalizadores à política arquivística brasileira, mas não é, em si mesma, uma política.

Alternativas
Comentários
  • Um aspecto muito freqüente é confundir-se legislação arquivística com política arquivística.

    A legislação arquivística fornece elementos normalizadores à política arquivística, mas não é em si mesma uma política.

    Fonte:  Políticas públicas de informação: a (não) construção da política nacional de arquivos públicos e privados (1994-2006)

    José Maria Jardim (Universidade Federal Fluminense)

  • Complementando o comentário de silva costa
    "Apolitiva arquivistica náo é determinada pela legislação e sim
    pela politica que cada orgão adota.
    Ou seja a legislação e só um parametro para a adoçao da politica arquivistica".
  • Vejam só essa questão de 2013:

    Q474066 ​ Ano: 2013​  Banca: CESPE​  Órgão: MPU​  Prova: Analista - Arquivologia

    "Considerando as políticas públicas de arquivo, julgue o próximo item relativo à legislação arquivística. 
    A legislação arquivística, por si só, é uma política arquivística, que constitui uma das dimensões das políticas públicas informacionais."

    Gabarito: ERRADO.

  • Política Arquivística 

    O conjunto de premissas, decisões e ações - produzidas pelo o Estado e inseridas nas agendas governamentais, em nome do interesse social - que contemplan os diversos aspectos administrativos, legais, científico, cultural, tecnológico, etc relativo à produção, uso e preservação da informação arquivística natureza Pública e Privada. 

  • Resolução: a legislação, assim como outras fontes, fornecem elementos para a política, mas não é uma política em si.

    Resposta: certa


ID
151252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

As políticas públicas arquivísticas constituem uma das dimensões das políticas públicas informacionais. No Brasil, as políticas públicas arquivísticas são concebidas e implementadas no âmbito das políticas públicas de informação existentes.

Alternativas
Comentários
  •  ERRADO.

     

    Acredito eu que o erro está no fato de que a política pública arquivística no Brasil, atualmente, são implementadas no âmbito de cada órgão e não das políticas públicas informacionais, não esquecendo que arquivo e informação estão sim inteligadas, como já foi considerado pela CESPE.

  • Não há políticas públicas de informação no Brasil. Esse é o erro. 
  • “Políticas públicas arquivísticas constituem uma das dimensões das políticas públicas informacionais. Em função da realidade observada, é possível detectar situações nas quais políticas públicas arquivísticas são concebidas e implementadas - normalmente sem muito sucesso - ignorando-se as demais políticas públicas de informação existentes. Da mesma forma, são freqüentes situações nas quais políticas públicas de informação - muitas vezes em nível nacional - desconhecem por completo as peculiaridades do universo arquivístico”.

    Referência: José Maria Jardim (Universidade Federal Fluminense); Políticas públicas de informação: a (não) construção da política nacional de arquivos públicos e privados (1994-2006) pg 07

    http://www.contagem.mg.gov.br/arquivos/arquivos/infotec/jardim_-_politicas_publicas_de_informacao.pdf

  • Jean Lemos, penso que não é por isso que a questão está errada. Existem sim políticas públicas de arquivo. Tanto existem que o colega Matheus citou o Professor José Maria Jardim o qual diz que é possível identificar que as políticas públicas arquivisticas são criadas e implementadas ignorando as políticas públicas de informação. 

  • Não me convenci ainda sobre o erro. Beleza que você pode criar uma política pública arquivística ignorando políticas de informação existentes. Mas como o próprio Jardim fala, esse tipo de situação normalmente é sem muito sucesso. E em momento algum isso é tratado como regra. Ainda mais porque o autor inicia dizendo "Políticas públicas arquivísticas constituem uma das dimensões das políticas públicas informacionais."

    Então acho bem complicado julgar o item com apenas esse trecho de Jardim.

  • Resolução: sim, as P.P. Arquivísticas constituem uma das dimensões das P.P. Informacionais, afinal, dentro de P.P. Informacionais podemos ter diversas outras políticas públicas, como as biblioteconômicas, por exemplo. Entretanto, no Brasil, infelizmente, os gestores não levam as P.P. Informacionais em consideração ao produzir P.P. Arquivísticas.

    Resposta: errada

  • Gabarito: Errado;

    Pessoal, no Brasil, infelizmente, os gestores não levam as P.P. Informacionais em consideração ao produzir P.P. Arquivísticas.


ID
151255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

Por meio de um programa em três fases - criação, difusão e acesso; proteção e conservação; classificação e recuperação da informação -, baseado na missão do organismo e integrado na sua política de gestão da informação, é possível que a arquivística contribua com a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Essas atividades buscam gerenciar o fluxo de documentos enquanto o mesmo possui valor primário, ou seja, tem utilidade administrativa. 


  • Segundo Rousseau e Couture, "é através de um programa em três fases, centrado na missão do organismo e integrado na sua política de gestão da informação, que a arquivística consegue dar um contributo único, sendo pela sua especificidade capaz de agir eficazmente na informação organica"

    Assim, as três fases descritas pelos autores são: I – Criação, Difusão e Acesso; II – Classificação e Recuperação da Informação; e III – Proteção e Conservação.

    (fonte: Rousseau, Jean-Yves e Couture, Carol - Os fundamentos da disciplina arquivística, pg 65-68)

    gab: CERTOO

  • Exatamente! Esse programa foi mostrado por Rousseau e Couture, como o colega falou.

    Complementando as informações...

    Dizem os autores:

    "Qualquer organismo que pretenda encontrar uma solução duradoura para as dificuldades geradas pela informação que detém, deve fazê-lo de modo reflectivo e ordenado. É através de um programa em três fases, centrado na missão do organismo e integrado na sua política de gestão da informação, que a arquivística consegue dar um contributo único, sendo pela sua especificidade capaz de agir eficazmente na informação orgânica.

    [...]

    A primeira componente do programa visa a criação, a difusão e o acesso à informação orgânica.

    A segunda componente do programa diz respeito à classificação e à recuperação da informação.

    A terceira e última componente do programa centra-se na proteção e na conservação da informação.

    [...]

    É, pois, através da realização deste programa em três fases que a arquivística demonstra a sua especificidade e ocupa o seu lugar numa política de gestão de informação."

    Fonte: Livro Os fundamentos da disciplina arquivística


ID
151258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A legislação é a principal fonte de conhecimento dos prazos de guarda da maioria dos documentos constantes de tabelas de temporalidade.

Alternativas
Comentários
  • Instrumento de destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e eliminação.

    Tabela de Temporalidade é um documento que define prazos de guarda e destinação de documentos de valor corrente e/ou intermediário...

  • ERRADO!

          A Tabela de Temporalidade será elaborada por uma comissão chamada de Comissão Permanente de Avaliação ou Comissão de Análise de Documentos e será aprovada por autoridade competente do órgão para que possa ser aplicada na instituição.
         Não há prazo de guarda padrão nem máximo para os documentos nas fases corrente e intermediária; cada documento terá seu próprio prazo, de acordo com o estabelecido pela Comissão de Análise quando da elaboração da tabela.

  • É uma das fontes, não a principal.

  • ERRADO

     

    PRAZOS DE GUARDA (em anos) - com fundamento em legislação específica ou nas demandas administrativas para cada série documental deverá ser indicado o correspondente prazo de guarda, ou seja, o tempo de permanência de cada conjunto documental na unidade produtora e na unidade com atribuições de arquivo.

    Fonte: Gestão Documental Aplicada - Ieda Pimenta Bernardes e Hilda Delatorre

     

    veja essa outra questão

    Q71006 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Técnico Administrativo

    Os prazos de guarda dos documentos nos arquivos do tipo corrente e intermediário devem ser definidos com base na legislação pertinente e nas necessidades administrativas. (questão certa)

  • (Ano: 2014/Banca: CESPE/Órgão: FUB/Prova: Técnico em Arquivo) A legislação sobre prescrição das ações é importante fonte para a definição dos prazos de guarda da tabela de temporalidade. CERTO

    PORÉM, NÃO É A PRINCIPAL 

    (Ano: 2009/Banca: CESPE/Órgão: ANTAQ/Prova: Analista Administrativo - Arquivologia) A legislação é a principal fonte de conhecimento dos prazos de guarda da maioria dos documentos constantes de tabelas de temporalidade. ERRADO

  • Neste contexto a legislação se configuraria como uma das fontes a serem verificadas pelo processo de avaliação,este que é executado pela COMISSÃO DE ANÁLISE, colegiado multidisciplinar designado para a atividade de avaliação documental do arquivo.

  • Tá, mas e qual é a fonte principal?? Não consigo visualizar isso ainda.

    A comissão permanente de avaliação decide os prazos de guarda com base em alguma coisa. Consigo imaginar políticas, legislação, demandas administrativas. Mas isso tudo não está diretamente ligado à legislação??

    Alguém pensou assim tbm??


ID
151261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A avaliação funcional, ou macroavaliação é o modelo teórico da tabela de temporalidade de documentos, elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Errada!

    A questão se encontra certa até "(...) temporalidade de documentos," pois tabela de temporalidade é o instrumento resultante da etapa de Avaliação dos documentos e que determina o prazo de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária (período em que o mesmo será guardado nestas fases), bem como sua destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente). 

    Contudo, o resto da questão se encontra errada pois a tabela de temporalidade é elaborada por uma Comissão chamada de Comissão Permanente de Avaliação de Documentos ou Comissão de Análise de documentos e será aprovada por autoridade do órgão para que possa ser aplicada na instituição. 

     

  • A avaliação funcional, ou macroavaliação é o modelo teórico da tabela de temporalidade de documentos, elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos.

    Acredito que a tabela de temporalidade é elaborada pelo órgão que está gerindo os arquivos, e não pela Conarq. Além disto, nunca ouvi falar em "modelo teórico da tabela de temporalidade". 


  • Achei que a questão estava falando sobre a tabela de temporalidade elaborada pelo Conarq para a classificação de documentos das atividades meio da administração pública. Alguém mais pensou assim?


    Para os que não conhecem: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/resolucao_14.pdf


ID
151264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

Na concepção de Schellenberg, existem três métodos de classificação: funcional, organizacional e por assuntos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    PRÁTICAS DE CLASSIFICAÇÃO

    Vejamos como os elementos – função, organização e assunto – entram na classificação dos documentos públicos. Visando ao estudo desse ponto, os métodos de classificação podem ser divididos em três tipos: FUNCIONAL, ORGANIZACIONAL E POR ASSUNTOS

    Arquivos Modernos: princípios e técnicas, T. R. Schellenberg. FGV Editora, 2002,PAG 88

     


ID
151267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

É possível encontrar, nas três fases de um programa de gestão de documentos, as sete funções arquivísticas propostas pelos arquivistas canadenses.

Alternativas
Comentários
  • Os arquivistas canadenses, Jean-Yves e Carol Couture, dividiram a gestão de documentos  que compreende 3 fases: a produção, a tramitação e a avaliação e destinação  em 7 funções: criação, avaliação, aquisição, conservação, classificação, descrição e difusão.

  • Nas três fases da Gestão Documental onde a função "difusão" está inserida?

    Até onde eu sei, o acesso/difusão não estão englobados nas fases de gestão doc.
  • Emilly, eu vejo muito aqui no Questões de Concursos as pessoas relacionarem a gestão de documentos somente às fases corrente e intermediária. A aplicação efetiva da gestão de documentos é realmente nessas duas fases, entretanto, os reflexos nos arquivos permanentes são, inclusive, um dos objetivos da gestão de documentos. Portanto, quando pensamos na gestão é imprescindível lembrarmos que sua aplicação ocorre principalmente nas fases corrente e intermediária mas que possui reflexos nos arquivos permanentes. Penso desse jeito.

  • Resolução: as três fases do programa de gestão de documentos são Produção, Utilização e Destinação (PUD). Podemos enxergar esse programa de uma forma mais detalhada, extendendo as fases para Produção, Utilização, Tramitação, Avaliação e Arquivamento (PUTAA/PAUTA).

    Sabendo das fases, podemos encontras as 7 funções dentro delas?

    Sim, podemos. Como exemplo, pense na fase de produção do programa de gestão de documentos e na função produção/criação. Eu encontro a função produção/criação na fase produção quando o arquivista interfere na produção de documentos, visando a racionalização da produção, a padronização de estrutura, o estabelecimento de fluxos.

    Se você pensar em todas as funções arquivísticas, vai conseguir encaixar em algum momento do programa de gestão documental, ainda que indiretamente.

    Resposta: certa

  • Esses arquivistas Canadenses roubam a brisa d+


ID
151270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A motivação econômica é a razão da existência do arquivo intermediário e a sua justificativa técnica.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    Arquivo intermediário ainda tem valor Administrativo, apesar de pouco consultados. Imagina quanto custaria vc manter um Arquivo intermediário de 5 (ou mais) anos no seu setor? Iria precisar de ``Depositos``, além de ter muitas despesas com pessoal, manutençáo etc.

    Então, Por razões técnicas e Economicas é bem melhor  manter documentos poucos consultados (mas ainda com valor adm) em um arquivo Central (Arquivo intermediário).

  • ARQUIVO CENTRAL É CLASSIFICADO COMO ARQUIVO CORRENTE. ARQUIVO INTERMEDIÁRIO (20 ANOS).

  • essa eu confesso que não esperava.
    motivação econômimica é a razão da existência do intermediário?
    tenho que ler um pouco mais...
  • Segundo Rousseau; Couture – Os fundamentos da disciplina arquivísticas (1998: 115),

    O período de semiatividade: arquivos intermediários É o período durante o qual os  documentos “semiativos”, que formam os arquivos intermediários, seja qual for o suporte utilizado, devem ser conservados por razões administrativas, legais ou financeiras, mas não têm de ser utilizados para assegurar as atividades cotidianas de uma administração. Os documentos semiativos devem sempre responder aos objetivos da sua criação, mas a baixa frequência da sua utilização não justifica uma conservação próxima do utilizador ou em memória de computador. [...]. Se partimos do princípio que a economia de espaço e de equipamento (...) é o ponto máximo e determinante a favor da existência do período de semiatividade, compreende-se a vantagem de conservar os documentos semiativos de forma centralizada , a fim de permitir o melhor proveito de um armazenamento denso.

     
    Para finalizar uma Questão anterior aplicada pelo CESPE:

     (SEGER/ES CESPE 2011) A justificativa para a existência do arquivo intermediário é econômica, isto é, ele existe para armazenar os documentos que, mesmo sem consulta muito frequente, precisam ser mantidos por questões técnicas, fiscais e(ou) legais. 

    GABARITO: CERTO
  • A economia é a razão principal da criação de arquivos intermediários. Por este motivo, os custos de sua construção e dos equipamentos não devem superar em gastos os dos arquivos tradicionais. 

    Fonte: Arquivo - teoria e prática, Marilena Leite Paes. http://books.google.com.br/books?id=dtVdfKve3WgC&pg=PA119&lpg=PA119&dq=%22ARQUIVO+INTERMEDIARIO%22+%22ECONOMIA%22&source=bl&ots=EDZ1OcbmcT&sig=CUrePfoVhLhPjNcTSEijBR6n2GA&hl=pt-BR&sa=X&ei=GH5TVNiBI4aagwSNkYLIBg&ved=0CCYQ6AEwAQ#v=onepage&q=%22ARQUIVO%20INTERMEDIARIO%22%20%22ECONOMIA%22&f=false
  • Motivação econômica= redução de custos

  • Marilena:

    "A economia é a razão principal da criação de arquivos intermediários. Por este motivo, os custos de sua construção e dos equipamentos não devem superar em gastos os dos arquivos tradicionais. Tem-se que considerar o valor do terreno (situado em local afastado do centro urbano), da construção e dos equipamentos, que devem ser simples e de baixo custo."

    Fonte: Livro Arquivo: teoria e prática (ed 3, pág 119)

    Q69930 - MPU 2010

    O conceito de arquivo intermediário, cujo surgimento deveu-se a razões econômicas, para baratear a guarda de documentos, possibilitou a elaboração da teoria das três idades documentais. (gab: certo)


ID
151273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A adoção do sistema descentralizado de arquivos correntes é mais adequada para pequenas organizações, ao passo que o sistema centralizado é compatível com as organizações mais complexas e fisicamente grandes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O critério para a adoção dos sitemas de arquivos correntes é exatamente o oposto, ou seja, recomenda-se que pequenas organizações adotem um sistema centralizado e as mais complexas adotem sistemas descentralizados.

  • ERRADO

    SISTEMA CENTRALIZADO DE ARQUIVOS CORRENTES: por esse sistema entende-se não apenas a reunião da documentação em um único local, como também a CONCENTRAÇÃO DE TODAS AS ATIVIDADES DE CONTROLE - recebimento, registro, distribuição, movimentação e expedição - de documentos de uso corrente em UM ÚNICO ÓRGÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, frequentemente designado como PROTOCOLO E ARQUIVO, COMUNICAÇÃO E ARQUIVO, ou outra denominação similar.

    SISTEMA DESCENTRALIZADO DE ARQUIVOS CORRENTES: deve ser estabelecida levando-se em consideração as GRANDES ÁREAS DE ATIVIDADES DE UMA INSTITUIÇÃO. A descentralização de arquivos correntes obedece basicamente a dois critérios:

    • Centralização das atividades de controle(protocolo) e descentralização dos arquivos: Neste sistema, todo o controle da documentação é feito pelo órgão central de protocolo e comunicações, e os arquivos são localizados junto aos órgãos responsáveis pela execução de programas especiais ou funções específicas, ou ainda junto às unidades administrativas localizadas em áreas fisicamente distantes dos órgãos a que estão subordinadas
    • Descentralização das atividades de controle(protocolo) e dos arquivos: Este sistema consiste em descentralizar não somente os arquivos, como as demais atividades de controle já mencionadas anteriormente, isto é, os arquivos setoriais encarregar-se-ão, ALÉM DO ARQUIVAMENTO PROPRIAMENTE DITO, dos registro, da classifcação, da tramitação dos documentos, etc. OBS: ESTE SISTEMA SÓ DEVERÁ SER ADOTADO QUANDO PUDER SUBSTITUIR COM VANTAGENS RELEVANTES OS SISTEMAS CENTRALIZADOS TRADICIONAIS OU OS PARCIALMENTE DESCENTRALIZADOS.

     ARQUIVO: TEORIA E PRÁTICA, MARILENA LEITE PAES, 3ª EDIÇÃO, PAG. 37 A 39

  • ERRADO. Sem muita teoria, a descentralização visa a facilitação do controle de arquivos complexos e de grande porte, ao passo que centralizar é o ideal para arquivos pequenos.

  • A centralização não é aconselhável em um instituição de âmbito nacional, complexa e fisicamente grande, pois, além de suas unidades administrativas desenvolvem atividades praticamente autônomas ou específicas, estarão localizadas fisicamente distantes umas das outras, e, portanto, necessitarão de arquivos próximos para que possam se desincumbir, com eficiência, de seus programas de trabalho.  Já, a utilização de um arquivo centralizado em uma pequena organização traria todos os benefícios inerentes a um arquivo deste tipo.  Então,  normalmente, organização pequena = arquivo centralizadoorganização complexa e grande = arquivo descentralizado.  Ou seja, o enunciado da questão dispôs o inverso.   Portanto, a questão está errada.  Fonte:Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff - Ponto dos Concursos
    Bons estudos
  • ARQUIVOS CORRENTES - DESCENTRALIZAÇÃO 

    ARQUIVOS INTERMEDIARIOS/ PERMANENTE - CENTRALIZAÇÃO 


ID
151276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de
documentos aplicados aos arquivos governamentais, julgue os
itens subsequentes.

A intervenção da arquivística na gestão dos documentos nos setores acumuladores já está codificada, pelo menos como forma de supervisão, na legislação de grande número de países, inclusive no Brasil, desde a promulgação, em 1978, da Lei n.º 6.546.

Alternativas
Comentários
  •    LEI Nº 6.546, DE 4 DE JULHO DE 1978
    Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências.
     e NÃO sobre a intervenção arquivística na gestão documental.
  • Eu acho que as várias atividades atribuídas ao arquivista por essa lei pressupõe a intervenção desse profissional na gestão documental. Cito alguns incisos: 

     


     I - planejamento, organização e direção de serviços de Arquivo;

    II - planejamento, orientação e acompanhamento do processo documental e informativo;

    III - planejamento, orientação e direção das atividades de identificação das espécies documentais e participação no planejamento de novos documentos e controle de multicópias;

    IV - planejamento, organização e direção de serviços ou centro de documentação e informação constituídos de acervos arquivísticos e mistos;


  • ERRADO

    "Desde o final da década de 50, o Arquivo Nacional vem projetando a implementação de um sistema composto pelo conjunto de serviços arquivísticos públicos e privados do país. Nos últimos trinta anos, foramelaborados três projetos de Sistema Nacional de Arquivos (1962, 1978, 1994). Os de 1962 e 1978 não foram implementados, sendo o de 1993 consubstanciado em Decreto da Presidência da República de 29 de junho de 1994, posteriormente alterado por Decreto de 25 de abril de 1995." 

    (fonte: Sistemas e políticas públicas de arquivos no Brasil - José Maria Jardim, pg 73)

     

    olha essa outra questão

    Q662784 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Arquivista

    O Sistema Nacional de Arquivo no Brasil, cujas versões caracterizaram-se pela centralização como modelo de configuração, começou a ser pensado desde a década de 1960, mas sua implementação ocorreu somente na década de 1990. (certo)


ID
151279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

Tipo, termo comum que significa modelo, referência, é um termo de uso frequente e vinculado, em suas raízes, à diplomática.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Diplomática é responsável pela análise da espécie documental.
  • QUESTÃO CERTA

    As duas mantém as raízes na diplomática. A tese da Ana Célia retrata bem isto e vale a pena dar uma lida.

     

     

    file:///C:/Users/Claudia/Downloads/TESE_ANA_CELIA_RODRIGUES%20(3).pdf         PAGINA 17

     

  • Gabarito foi dado como certo. Não entendi os fundamentos da questão. Penso eu que seria espécie e não tipo. Pois a espécie está para a diplomática e o tipo para a arquivística.
  • Depois de muito pesquisar, a assertiva é CERTA mesmo

     

    A questão foi quase uma cópia de um artigo da Antonia Heredia Herrera, segundo ela "Como tantos outros termos, na Arquivística, "tipo" é um termo comum que significa: modelo, referência. É um termo de uso frequente em toda Arquivística espanhola e vinculado, em suas raízes, à Dipomática" (fonte: En torno al tipo documental, o artigo do texto associado à questão)

     

    Nessa tese da Ana Célia Rodrigues isso fica claro, "Tipo é um termo que significa “modelo, referência”. No campo da arquivística seu uso vem sendo aplicado para designar o modelo de documento de arquivo, criado como resultado do exercício de uma atividade, o tipo documental." (fonte: Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos, pg 44)


ID
151282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

Tipo documental está ligado diretamente à forma e à unidade documental; forma é a configuração que apresenta um documento segundo os diferentes estados de transmissão.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: (Certo)
    Perfeita a assertiva. Importante destacar alguns conceitos frequentemente abordados pela banca em questão.
    Espécie é a denominação que se dá ao aspecto formal de um documento, as instituições possuem diversas espécies, ex.: Ofício, memorando, declaração, certidão.
    Tipologia documental é a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer. Ex.: Declaração de Imposto de Renda, Certidão de nascimento.
    Forma é classificação relacionada quanto à forma do seu estágio de preparação/transmissão do documento. São as formas documentais: Rascunho ou Minuta; Original e Cópia.
    Formato é o aspecto físico de um documento, independente da informação nele registrada. São formatos documentais: a ficha, o livro, o caderno, o pergaminho.
     
    Click na Fonte: www.fortium.com.br/blog/material/Material.de.Estudo.doc
  • "O tipo documental está diretamente vinculado a dois termos que interessam especificar: formulário e unidade documental. Forma foi incluído no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística com a seguinte definição: "configuração que apresenta um documento de acordo com os diferentes estados de transmissão", que não é senão, de acordo com a diplomática, a tradição documental." 

    (fonte: Antonia Heredia Herrera - En torno al tipo documental, o artigo do texto associado à questão)

    gabarito: CERTO


ID
151285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

O termo tipo, aplicado aos documentos de arquivo, tem, ao longo do tempo, três versões: tipo diplomático, tipo jurídico e tipo documental. O tipo diplomático se reconhece pela disposição das formalidades jurídico/administrativas exigidas na formalização do negócio ou assunto.

Alternativas
Comentários
  • Errei que nem vc ! rsrsrsrsrsrs
    E o pior é que eu tbm não sei pq está errado !
  • Diplomática é uma ciência – ou, mais adequadamente, uma disciplina – voltada para o estudo das estruturas formais de documentos solenes, isto é, oriundos de atividade governamental ou notarial. A Diplomática é parente da arquivística, designada como tipologia documental; arquivística é sinônimo de arquivologia. À Diplomática cabe a difícil tarefa de análise de autenticidade documental, com base em elementos formais, como o fundo paleográfico e a estrutura ou fórmula jurídica do documento. Sua origem pode ser remontada ao século XVII, embora a diplomática atualmente contribua em outros pontos essenciais da análise documental, tendo por fito principal a normatização de práticas de catalogação de espécies documentais.
    .

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Diplom%C3%A1tica
    .

    Disse-lhe JesusEu sou o caminho, e a verdadee a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6) 
  • Diplomática e Tipologia Documental[editar]

    A Diplomática é responsável pela análise da espécie documental. Quase todo ato administrativo gera um documento de natureza jurídica, que condiciona seus aspectos formais, também por razões de autenticidade. É importante lembrar que um ato administrativo não se encerra aí: ele costuma gerar um fato administrativo, que é a realização do que demanda seu conteúdo. Os aspectos formais do documento são analisados pela Diplomática, de forma que possa ser avaliado em relação à sua verdadeira natureza. Seu campo normalmente se limita à questão da autenticidade, da contextualização (a partir da data tópica e cronológica, da instituição de origem) e da estrutura formal. A Tipologia Documental se ocupa de séries documentais, analisando o que se chama de “lógica orgânica dos conjuntos documentais”. Estabelece uma relação entre a espécie documental e seu tipo, em última instância uma especificação realizada a partir do conteúdo.

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


    Para mim, tipologia e diplomática são coisas distintas. Não encontrei nada sobre tipologia diplomática ou tipo dilomático.
  • CONCEITOS DO CESPE

    Tipo diplomáticoé o estudo sobre as estruturas formais dos atosescritos, para que estes possam ter validade, perante a lei;

    Tipo Jurídico - disposição das formalidades jurídico/administrativas exigidas na formalização do negócio ou assunto;

    Tipo Documental - é analisado como integrante de uma sériedocumental, oriunda de uma mesma atividade correlata ao exercício dos trabalhos da entidade;

  • A simplicidade também deve ser levada em conta

    Tipo = Espécie + função 

    nem mais nem menos.

    #focoforçaefé.


ID
151288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

Não se descreve o tipo documental, pois ele não é a unidade documental. No momento da identificação e da descrição, ele, o tipo documental, é uma característica de uma unidade documental.

Alternativas
Comentários
  • Tipo documental:


    "Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras."

    (ARQUIVO NACIONAL, 2006)


    Segundo Bellotto, tipo é "a espécie documental não mais como 'fórmula' e, sim, já imbuido da atividade que o gerou". No meu entender, é a espécie (forma, formulário) em uso, ou seja, preenchida.

  • Segundo Bellotto, tipo é "a espécie documental não mais como 'fórmula' e, sim, já imbuido da atividade que o gerou". No meu entender, é a espécie (forma, formulário) em uso, ou seja, preenchida.

    No meu entender não é exatamente por aí, um formulário em uso e preenchido não é necessariamente um tipo documental. 

    Entende-se que um contrato é uma espécie documental, enquanto que um tipo documental é um contrato de locação. O seja, o documento é de que espécie? É um contrato. Que tipo de contrato? Um contrato de locação.

    Logo, espécie é o documento em seu geral e tipo é a sua especificidade.


    Espero ter ajudado!

  • O tipo de documentário não é a unidade documental. O tipo documental não possui uma data, a unidade documental não descreve o tipo documental, mas a unidade documental. O tipo documental no momento da identificação e descrição é uma característica de uma unidade documental. 

    (fonte: Antonia Heredia Herrera - En torno al tipo documental, o artigo do texto associado à questão)

    gabarito: CERTO


ID
151291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

O tipo documental é modelo que permite serem reconhecidos os documentos de iguais características, que são testemunhos de ação ou ato determinado.

Alternativas
Comentários
  • É a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer.
    Ex. : declaração do imposto de renda, certidão de nascimento, etc.
  • Tipo Documental - Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras. DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO 

  • O tipo documental é um modelo que permite reconhecer outros documentos das mesmas características que são testemunho de uma ação ou de um ato determinado. (fonte: Antonia Heredia Herrera - En torno al tipo documental, o artigo do texto associado à questão)

    gabarito: CERTO


ID
151294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

O interesse pela tipologia documental perpassa o ponto
de fixação terminológica, de preciosismo profissional, porque o
próprio tipo leva anexo, por razão de seu próprio fundo e formas,
a manifestação da informação que convém.

Alonso apud Antonia Heredia Herrera. En torno al tipo documental. Arquivo e
Administração. Rio de Janeiro, v. 6, n.º 2, jul.-dez./2007, p. 25 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima, julgue os itens
subsequentes, acerca da tipologia documental.

A análise documental é descrição arquivística e, também, identificação. A identificação é reconhecimento, e a descrição é representação.

Alternativas
Comentários
  • A DESCRIÇÃO se resume ao caminho percorrido desde a análise crítica da documentação até sua síntese e interpretação.

    Consiste em um conjunto de ferramentas e de tarefas orientadas para informar acerca do conteúdo dos documentos, desde a peça simples até o agrupamento maior, o fundo.
  • Questão complexa

    IDENTIFICAÇÃOProcesso de reconhecimento, sistematização e registro de informações sobre arquivos(1), com vistas ao seu controle físico e/ou intelectual; (Dicionário de Term. Arquivística)

    DESCRIÇÃOConjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa. Ver também nível de descrição e unidade de descrição.(Dicionário de Term. Arquivística)

    DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA -  O objetivo da descrição arquivística é identificar e explicar o contexto e o conteúdo de documentos de arquivo a fim de promover o acesso aos mesmos - ISAD (G) página 10;


    RESPOSTA - o final da questão é errado, pois descrição não é representar, mas IDENTIFICAR os elementos que descrevem aquele documento, ou seja, levantar as palavras e conceitos chaves que definem com exatidão o que se trata o documento em análise para que assim poderá ser criado um sistema (informatizado ou não) para buscar tais documentos através destas palavras chaves (=descritores) dentro do fundo;

  • QUESTÃO ERRADA

    A análise documental é descrição arquivística e, também, identificação. A identificação é reconhecimento, e a descrição é IDENTIFICAR.

     

     

  • A análise documental não é uma descrição arquivística, é identificação, sem prejuízo da relação entre ambas. Se a identificação é reconhecimento, prévio à descrição, a descrição é representação. 

    (fonte: Antonia Heredia Herrera - En torno al tipo documental, o artigo do texto associado à questão)

    gabarito: ERRADO


ID
151297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da teoria e da prática de arranjo nos arquivos
permanentes, julgue os itens a seguir.

A fixação do tipo documental permite o agrupamento e a hierarquização dos documentos, isto é, a classificação.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística a definição de tipo documental é:

    Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

    Ou seja, pela própria definição podemos perceber a fixação desse tipo documental auxilia e muito o processo de classificação de documentos, pois permite uma eficaz categorização dos diversos documentos existentes e, existindo uma hierarquia entre esses documentos ela certamente será visualizada e levada em conta para a classificação.

    Bons estudos a todos! ;-)

  • QUESTÃO CERTA

    "Os estudos tipológicos vêm-se mostrando vantajosos nos vários segmentos do processamento documental, como na classificação/arranjo, porfacilitar o entendimento da composição das séries..." 

    (fonte: Arquivos permanentes: tratamento documental, Heloísa Liberalli Bellotto, pag 62)

     

    veja essa outra questão

    Q392322 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Analista de Administração Pública - Arquivologia

    Os estudos tipológicos podem ser usados em várias etapas do processamento arquivístico, incluindo a fase de classificação/arranjo. (certo)


ID
151300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da teoria e da prática de arranjo nos arquivos
permanentes, julgue os itens a seguir.

A organização dos fundos documentais evoluiu, durante séculos, sem critérios de aplicação geral. Somente a partir do século XX, com a influência das correntes sistematizadoras, os fundos passaram a ser classificados de acordo com critérios ideológicos ou temáticos, fundamentados pelo princípio de respeito aos fundos.

Alternativas
Comentários
  • Os fundos arquivísticos são classificados de acordo com o Princípio da Proveniência, que estabelece que os arquivos produzidos por uma entidade não devem ser misturados aos de outras entidades geradoras!

  • O princípio da Providência ou Proveniência (também chamado Princípio do Respeito aos Fundos) surgiu no século XIX (mais precisamente por volta de 1841) na França.

    E tal princípio prega que devem ser respeitadas as respectivas proveniências de cada arquivo, ou seja, deixar agrupado, sem misturar com outros, os arquivos provenientes de uma determinada instituição. Assim formar-se-á o Fundo de Arquivo dessa instituição, constituído apenas de arquivos provenientes dela própria, sem nenhuma espécie de mistura com arquivos de outras instituições.

    Bons estudos! ;-)

  • Então onde está o erro da questão? Alguém responde e me manda recado?
  • O erro da questão está aqui: Somente a partir do século XX. E como bem disse o Raphael, surgiu no século XIX. O resto parece estar certo.
    Abraço
  • Claro que não, o erro da questão está em afirmar que fundamentado no P. do respeito aos fundos, o fundos são classificados de acordo com ideologia (assunto), o que não é verdade! Tal princípio classifica os doc. dos fundos por sua proveniência, nunca por tema ou assunto.
  • temático= pertinÊnciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

  • Cara essa pertinência e de lascar kkkkkk
  • Questão A organização dos fundos documentais evoluiu, durante séculos, sem critérios de aplicação geral. Somente a partir do século XX, com a influência das correntes sistematizadoras, os fundos passaram a ser classificados de acordo com critérios ideológicos ou temáticos, fundamentados pelo princípio de respeito aos fundos. errado

    de acordo com o princípio da proveniência, seria o correto.

    princípio da pertinência. segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a proveniência e a classificação (1, 2) original. Também referido como princípio temático.


ID
151303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da teoria e da prática de arranjo nos arquivos
permanentes, julgue os itens a seguir.

De acordo com Schellenberg, o instrumento de classificação não deve ser elaborado a priori, sobre uma base especulativa, mas a posteriori.

Alternativas
Comentários
  •  a priori: antes de ver a prática, o que está acontecendo, o empírico.

    a posteriori: dependente da prática, do fato concreto, do empírico.

    O instrumento de classificação deve levar em consideração a situação concreta, não podendo se basear somente em conceitos teóricos.

  • CERTO 

    Na perspectiva da arquivologia, gestão de documentos é “um conjunto de medidas e rotinas visando à racionalização e eficiência na criação, tramitação, classificação, uso primário e avaliação de arquivos”.

    Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, do Arquivo Nacional, da Presidência da República, de 2004, classificação é a organização dos documentos de um arquivo ou coleção , de acordo com um plano de classificação , código de classificação ou quadro de arranjo. Ato pelo qual se atribui a documentos, ou às informações neles contidas, graus de sigilo,conforme legislação específica. Também chamado "classificação de segurança".

    Theodore Roosevelt Schellenberg foi um famoso arquivista americano, criador dos conceitos de valor primário e secundário dos documentos.

    Valor Primário:

    • Administrativo
    • Jurídico
    • Fiscal

    Valor Secundário:

    • Histórico probatório
    • Histórico informativo

    Em 1956, publicou sua obra mais famosa Arquivos modernos: princípios e técnicas (atualmente disponível no Brasil, pela editora FGV). Foi grande conferencista e consultor de programas de reformas. Visitou o Brasil, em 1960, a convite do Arquivo Nacional. É considerado o Pai da Arquivologia Americana.

     

  • certo

     

    princípio da anterioridade

  •       Entende-se por classificação: o processo pelo qual se torna possível dispor de uma forma ordenada, um determinado conjunto de elementos, de molde a facilitar a sua posterior identificação, localização e consulta.Por outras palavras, é um método que permite ordenar os vários elementos de um conjunto de acordo com as suas semelhanças e diferenças, grupando o que é semelhante e separando o que é diferente.
          Na classificação de documentos em arquivos pode-se distinguir dois aspectos distintos:
    • A classificação como acto mental; que pressupõe uma divisão intelectual e sistemática de um conjunto de documentos em grupos e subgrupos;
    • A disposição material e física desses grupos; colocando-se os documentos numa ordem previamente estabelecida e de acordo com o sistema de classificação concebido para o efeito.

  • De acordo com Schellenberg:
    "Na elaboração de um sitema de classificação baseado na análise das funções, atividades e ações, devemos observar os seguintes pontos:

    PONTO 1: É essencial que as classes sejam formadas a posteriori e, não, a priori. As classes devem ser fixadas à medida que a experiência atesta a sua necessidade, isto é, à medida que os documentos são criados na execução das funções. Elas não devem ser estabelecidas arbitrariamente na base da especulação quanto ao assunto dos documentos que ainda estão para ser produzidos"

    Fonte: Livro Arquivos Modernos. Schellenberg. Página 95

    Ou seja, item correto
  • Certo!

    Só para agregar conhecimento às conceituações dos termos em Latim para quem ainda, porventura, não souber: A priori e posteriori, que são termos muito comuns em QCs como essa.

    A priori é o conhecimento ou justificação independente da experiência (por exemplo, "Todos os solteiros não são casados​​"). Galen Strawson afirmou que um argumento a priori é aquele em que "você pode ver que é verdadeiro apenas deitado em seu sofá. Você não tem que se levantar do seu sofá e sair para examinar a forma como as coisas no mundo físico são. Você não tem que fazer qualquer ciência.".

    A posteriori conhecimento ou justificação dependente de experiência ou evidência empírica (por exemplo, "Alguns solteiros são muito infelizes").

    Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_priori_e_A_posteriori

  • Complementando informações:

    A priori --> Bibliotecas

    A posteriori --> Arquivos


ID
151306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da teoria e da prática de arranjo nos arquivos
permanentes, julgue os itens a seguir.

Os níveis de classificação de um fundo de arquivo, de acordo com a norma internacional de descrição arquivística, são os seguintes: seção, subseção, grupo, subgrupo e série.

Alternativas
Comentários
  • Não tem GRUPO.

    Tem série, seção, fundo, dossie, item.
  • De acordo com o professor Renato Valentini, ARRANJO, na organização de arquivos permanentes, significa ordenar os documentos em fundos, as séries dentro dos fundos, e, se for conveniente, os itens documentais dentro das séries.

  • Nível de descrição

    Objetivo

     

    :

    Regra(s)

    Registre o nível desta unidade de descrição.

    :

    Exemplos:

    Fundo, Seção, Série, Subsérie, Dossiê/Processo, Item documental

    Identificar o nível de organização da unidade de descrição.

  • DICA DE PROVA

     

    FUNDO.....  SEÇÃO, SUBSEÇÃO, SUBGRUPO, SÉRIE

     

    "NO FUNDÃO DA SALA EXISTE 4 SENTADOS  = 4S

  • Deve-se atentar para questões desse tipo, pois os níveis de classificação mudam de acordo com a referência da questão . Abaixo alguns exemplos:

    * ISAD- G (norma internacional de descrição arquivística): Fundo-> Seção -> Série -> Subsérie -> Dossiê/Processo -> Item documental.
    ESSA É A RESPOSTA PARA ESSA QUESTÃO.

    * NOBRADE (norma brasileira de descrição arquivística): Acervo da Entidade custodiadora (nível 0) -> Fundo ou coleção (nível 1) -> Seção (nível 2) -> Série (nível 3) -> dossiê ou processo (nível 4) -> Item documental (nível 5)

    * CONARQ (conselho Nacional de Arquivos): Classe -> Subclasse -> grupo -> Subgrupo -> divisão -> Subdivisão

ID
151309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da teoria e da prática de arranjo nos arquivos
permanentes, julgue os itens a seguir.

Um dos princípios que inspiram o instrumento de classificação é a estabilidade, que é obtida ao se basear o instrumento de classificação nas funções da instituição.

Alternativas
Comentários
  • Certo !

    Esse princípio é fundamental para classificação de arquivos .

  • Princípio da proveniência

     - Princípio básico da arquivologia segundo o qual  o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família (=fundo de arquivo) não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos

    Ou ainda: “ Princípio segundo o qual os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa ”.

    Proveniência territorial ou princípio territorial - Conceito derivado do princípio da proveniência e segundo o qual arquivos deveriam ser conservados em serviços de arquivo do território no qual foram produzidos, excetuados os documentos elaborados pelas representações diplomáticas ou resultantes de operações militares.

    Princípio de manutenção da ordem original - A ordem original seria aquela em que os documentos de um mesmo produtor estão agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam.Se o documento é a corporificação de ações que ocorrem em um fluxo temporal, a ordem original, ou melhor, a ordem dos documentos em correspondência com o fluxo das ações torna-se indispensável para a compreensão dessas ações e, consequentemente, para a compreensão do significado do documento.

    O princípio de indivisibilidade ou integridade – Apesar de que sempre esteve implícito ao princípio de respeito aos fundos (=1º grau da proveniência), encontra, na doutrina, a definição própria de que os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. Assim, considerando-se o respeito à proveniência do conjunto documental e à ordem original (proveniência de cada documento) como imprescindíveis para o tratamento dos arquivos, fica evidente que a dispersão de documentos pode comprometer a inteligibilidade do arquivo.

    Princípio da reversibilidade - Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser

    revertido, se necessário.

    Dentre todos esses princípios, o da Proveniência é considerado, na literatura internacional, como a
    base teórico-etodológica do fazer arquivístico. É o princípio fundamental da arquivística

     

    .


ID
151312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

O grupo é um dos níveis de descrição propostos pela norma internacional de descrição arquivística.

Alternativas
Comentários
  • Não tem GRUPO.Tem série, seção, fundo, dossie, item.
  • DICA DE PROVA..

     

    FUNDÃO 4S     (SEÇAO, SUBSEÇAO, SUBGRUPO,SÉRIE)

     

  • Segundo a ISAD(G), o documento deve ser descrito sempre do geral para o particular , respeitando o princípio o respeito aos fundos. Os níveis de descrição admitidos pela norma internacional são, nesta ordem:

    Fundo
    Seção
    Série
    Subsérie
    Dossiê/Processo
    Item documental

    A norma brasileira NOBRADE, admite ainda o nível Subseção (entre Seção e Série). E ainda, um nível 0 (anterior ao Fundo) denominado Acervo Documental.

    Desta forma, a assertiva encontra-se errada.
     

  • Resolução: coloquei os níveis da ISAD(G), de uma forma hierárquica, para você ver que não há grupo nenhum na hierarquia.

    Resposta: errada

  • Não existe o grupo.

    Q662779 - FUB 2013

    A norma brasileira de descrição arquivística considera seis níveis de descrição: acervo da entidade custodiadora, fundo ou coleção, seção, série, dossiê ou processo e item documental. (gab: certo)


ID
151315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

A descrição disposta do geral para o particular é uma das premissas de caráter teórico da norma internacional de descrição arquivística.

Alternativas
Comentários
  • Normas de descrição arquivística são baseadas em princípios teóricos aceitos. Por

    exemplo, o princípio de que a descrição arquivística procede do geral para o particular é

    uma conseqüência prática do princípio do

    respeito aos fundos.1 Este princípio deve ser

     

    claramente enunciado caso se deseje construir uma estrutura de aplicação geral e um

    sistema de descrição arquivística, manual ou automático, não dependente de instrumentos

    de pesquisa de nenhum arquivo específico.

  • ISAD(G)

    "Normas de descrição arquivística são baseadas em princípios teóricos aceitos. Por exemplo, o princípio de que a descrição arquivística procede do geral para o particular é uma conseqüência prática do princípio do respeito aos fundos. Este princípio deve ser claramente enunciado caso se deseje construir uma estrutura de aplicação geral e um sistema de descrição arquivística, manual ou automático, não dependente de instrumentos de pesquisa de nenhum arquivo específico."

    Além disso, existem 4 regras para a descrição multinível:

    1) Descrição do geral para o particular

    2) Informação relevante para o nível de descrição

    3) Relação entre descrições

    4) Não repetição de informação

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/isad_g_2001.pdf

  • Direto ao ponto!

    A descrição disposta do geral para o particular é uma das premissas de caráter teórico da norma internacional de descrição arquivística.

    Justificativa: bastar ver pelos instrumentos utilizados que inicia do MAIS GERAL -> MAIS ESPECÍFICO veja:

    Guia = orientação + geral aos usuários

    Inventário = descreve um fundo/série ou parte deles

    Repertório = descreve um doc selecionado minuciosamente.

    Reparamos que foi do MAIS GERAL -> MAIS ESPECÍFICO/PARTICULAR

    GABARITO: CERTO


ID
151318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

A norma internacional de registro de autoridade para entidades coletivas, pessoas e famílias - ISAAR (CPF) - estabelece diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições de entidades - entidades coletivas, pessoas e famílias - relacionadas à produção e manutenção de arquivos. Essa norma não mantém relação direta com a norma internacional de descrição arquivística - ISAD(G).

Alternativas
Comentários
  • A Questão diz:

    A norma internacional de registro de autoridade para entidades coletivas, pessoas e famílias - ISAAR (CPF) - estabelece diretivas para a preparação de registros de autoridade arquivística que forneçam descrições de entidades - entidades coletivas, pessoas e famílias - relacionadas à produção e manutenção de arquivos (CORRETO). Essa norma não mantém relação direta com a norma internacional de descrição arquivística - ISAD(G). (errado)

    Vejamos o que diz o prefácio da Norma ISAAR(CPF):


    "A norma congênere a este documento, ISAD(G): Norma geral internacional de descrição arquivística,
    possibilita a inclusão de informação contextual na descrição de arquivos em qualquer nível. A ISAD(G) também reconhece a possibilidade de capturar e manter de maneira independente a informação contextual e de ligar essa informação contextual à combinação de outros elementos de informação usados para descrever arquivos e documentos."

    Portanto, assertiva incorreta.

  • Errado!

    Inclusive a ISAD(G) cita a ISAAR(CPF) algumas vezes:

    "Os pontos de acesso baseiam-se nos elementos de descrição. O seu valor é aferido pelo controle de autoridade. Devido à importância dos pontos de acesso para a recuperação da informação, foi criada uma norma do CIA específica para isso, a Norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias : ISAAR(CPF). A ISAAR(CPF) fornece regras gerais para o estabelecimento de registros de autoridade arquivística que descrevem entidades coletivas, pessoas e famílias que podem ser citadas como produtores nas descrições de documentos de arquivos"

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/isad_g_2001.pdf (pág 13)


ID
151321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

Entre as séries documentais que compõem o fundo, incluemse a vida pessoal, a produção intelectual e a vida política.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA 

    As séries documentais que compõem o fundo são:

    1. Documentos Pessoais (Vida Pessoal)
    2. Produção Intelectual
    3. Fotografias
    4. Recortes de Jornais
    5. Trajetória profissional
    6. Atas
    7. Projetos de Lei
    8. Correspondências expedidas e recebidas
    9. Requerimentos
    10. Pareceres de comissões
    11. Relatórios
    12. Moções
    13. Documentação produzida pelos Vereadores durante seus mandatos, etc. (Vida política)

ID
151324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

De acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), é opcional o preenchimento do campo dimensão e suporte, no qual se registra a dimensão física ou lógica da unidade de descrição, relacionando esse dado ao respectivo suporte.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva INCORRETASegundo a NOBRADE, este elemento de descrição é obrigatório.Constitui informação estratégica para planos de pesquisa e gestão do acervo. O registro normalizado das dimensões permite obter somatórios, propiciando políticas e ações de reprodução, de conservação e de organização de acervos. As dimensões tornam-se mais precisas quando associadas a informações relativas ao gênero, espécie ou tipo de documentos.
  • É OBRIGATÓRIO....

     

    O ARQUISTA PRECISA TER NOÇÃO DA DIMENTÇÃO A SER ADOTADA!!!

  • Dentre os 28 elementos de descrição disponíveis, sete são obrigatórios, a saber:

    - código de referência;

    - título;

    - data(s);

    - nível de descrição;

    - dimensão e suporte;

    - nome(s) do(s) produtor(es);

    - condições de acesso
  • Outras questões podem  ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Arquivologia - Específicos

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: NOBRADE

    A NOBRADE adota a descrição multinível, ou seja, descrição do geral para o particular e que busca representar o contexto e a estrutura de organização do fundo, privilegiando informações relevantes para cada nível e explicitando as relações hierárquicas entre eles.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Arquivologia

    Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Descrição Arquivística

    Entre os 28 elementos de descrição de documentos disponíveis na Norma Brasileira de Descrição (NOBRADE), são obrigatórios o código de referência, o título, a(s) data(s), o nível de descrição, a dimensão, o suporte, o(s) nome(s) do(s) produtor(es) e as condições de acesso. 

    GABARITO: CERTA.

  • Direto ao ponto!

    De acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE), é opcional (OBRIGATÓRIO) o preenchimento do campo dimensão e suporte, no qual se registra a dimensão física ou lógica da unidade de descrição, relacionando esse dado ao respectivo suporte.

    GABARITO: ERRADO

    Resumo:

    NOBRADE

    São 6 níveis: PALAVRAS-CHAVES (Sou contra textão! )

    • acervo
    • fundo
    • seção
    • série
    • dossiê
    • item documental

    São 28 elementos e 7 elem. obrigatórios:

    1. Código de ref.
    2. Título
    3. Data de prod.
    4. Nível de descrição
    5. Nome do produtor
    6. Dimensão + suporte
    7. Condições de acesso
  • Gabarito: Errado

    Um macete que vi no QC do Jorge Vieira...

    MNEMÔNICO: MEU FILHO NASCEU!! ENTÃO ELE TERÁ:

    • Código de referência; RG
    • Título; Nome
    • Data(s); Data de nascimento
    • Nível de descrição; Ele terá nível intelectual bom, pois estudará em uma universidade federal
    • Dimensão e suporte; Nasceu com 3,040 Kg e 49 cm
    • Nome(s) do(s) produtor(es); Eu mesma rsrsrs
    • Condição de acesso (somente para descrições em níveis 0 e 1). Tem que lavar as mãos para pegar nele

    Sigam no Instagram @mundodaarquivologia


ID
151327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

O inventário é um dos instrumentos de descrição arquivística que utilizam prioritariamente a série como nível de descrição.

Alternativas
Comentários
  • Inventário é um instrumento de pesquisa que fornece uma enumeração descritiva dos itens documentais ou dossiês que compõem um ou mais fundos ou séries. Normalmente inclui um histórico da instituição produtora dos documentos, uma breve explicação dos critérios utilizados em seu arranjo e um índice. De acordo com o nível de detalhamento da descrição dada, o inventário pode ser sumário ou analítico.

     

    errado

  • A TÍTULO DE INFORMAÇÃO, SEGUE A DIFERENÇA ENTRE INVENTÁRIO SUMÁRIO X ANALÍTICO:

    Inventário Sumário
    Instrumento no qual as unidades de arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são identificadas e descritas sucintamente. Trata-se de instrumento do tipo arrolamento , cuja organização deve refletir o arranjo adotado para a disposição do fundo, ou parte dele, como uma série, por exemplo. Sua finalidade é descrever a composição do fundo – ou parte dele, pela enumeração de suas unidades de arquivamento, sumariamente descritas – e ao mesmo tempo prover o arquivo de um instrumento preliminar de busca para cada fundo. O inventário deve ser precedido de uma introdução contendo informações sobre os seguintes elementos: modalidade de incorporação do fundo no acervo do arquivo; breve notícia histórica sobre a instituição, a pessoa ou a família da qual o fundo é proveniente; explicação sobre o modo de consulta do inventário . O inventário sumário é fundamental e deve ser o primeiro instrumento de pesquisa a ser elaborado tanto para os fundos de arquivos públicos – constituídos de documentos de caráter oficial – quanto para os de arquivos privados.

    Inventário Analítico
    Instrumento de pesquisa no qual as unidades de arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são identificadas e descritas pormenorizadamente. Sua finalidade é propiciar ao usuário um conhecimento individualizado das unidades de arquivamento, através da descrição minuciosa de seu conteúdo.
     
  • Tabela oriunda do livro "Como fazer conservação preventiva em arquivos e bibliotecas-Norma Cianflone Cassares" -http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf5.pdf

    INSTRUMENTO  DE PESQUISA: Inventário;

    BASE DE DESCRIÇÃO (qual é o foco para o desenvolvimento do objeto de pesquisa): Séries;

    NÍVEL (qual o aprofundamento que o objeto de pesquisa deve ter): Fundos, grupos, coleções.

  • vai entender...

     

    Q261163 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-AL Prova: Analista Judiciário - Arquivologia

    Constitui nível de descrição arquivística

     a) o grupo.

     b) a série. (gabarito da questão)

     c) o tipo.

     d) o bloco.

     e) a classe.

  • Acredito que o erro esteja no uso da palavra: "PRIORITARIAMENTE".

     

    Segundo Bellotto, "Arquivos Permanentes - Tratamento Documental", Pg. 197: "O inventário pode contemplar um fundo inteiro, um só grupo ou alguns deles, uma série ou algumas delas, ou mesmo parte de uma delas".

  • Direto ao ponto!

    O inventário é um dos instrumentos de descrição arquivística que utilizam prioritariamente (NÃO HÁ PRIORIDADE ENTRE SÉRIES X FUNDOS, que um inventário descreve) a série como nível de descrição.

    GABARITO: ERRADO


ID
151330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A descrição dos documentos de arquivo constitui a parte
final do trabalho arquivístico e coincide, exatamente em sua
finalidade, com a da própria documentação: informar.

José Ramón Cruz Mundet. Manual de archivistica. Madrid:
Fundación German Sanchez Ruiperez, 2001, p. 255 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado, julgue os próximos itens,
acerca do programa descritivo.

A difusão tem no guia um instrumento importante para as ações culturais e educativas de uma instituição arquivística.

Alternativas
Comentários
  • Guia é uma obra destinada a informar os usuários acerca dos fundos que compõem o acervo de determinado arquivo permanente. É o instrumento de pesquisa mais genérico, uma vez que dá a nocão da totalidade dos fundos existentes no arquivo.

    Acredito que a questão esteja correta. 

  • O que a Carolina disse tá totalmente correto !

    Assertiva CORRETA

  • Sendo o instrumento de pesquisa que visa sobretudo “a orientação dos pesquisadores no conhecimento e na utilização do acervo do arquivo”, o guia serve também para divulgar e promover o arquivo junto aos meios escolares, administrativos e culturais em geral — os da comunidade, enfim —, uma publicidade que pode redundar na transformação de alguns elementos dessa comunidade em integrantes do primeiro tipo de público — o dos historiadores. (livro Arquivos permanentes: tratamento documental, Heloísa Liberalli Bellotto)

    gab: CERTOO


ID
151333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela de temporalidade de documentos, elaborada pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), devem ser submetidos às comissões permanentes de avaliação de documentos dos órgãos envolvidos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA

     

    Os documentos relativos às atividades-meio que não estão na tabela de temporalidade deve ser submetido a avaliação. E, no CONARQ quem realiza essas avaliações são as comissões permanentes, que estabelecem prazo de guarda e destinação, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional !!!


  • Art. 18. Decreto 4.073/02- regulamenta a Lei 8.159/91 :
    § 2o Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela referida no § 1o (tabela de temporalidade) serão submetidos às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das entidades geradores dos arquivos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação daí decorrentes, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.

  • CERTO

    Decreto 4.073

    Art. 18

    § 2o Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela referida no § 1o

    serão submetidos às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das

    entidades geradores dos arquivos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação daí

    decorrentes, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.


ID
151336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Organizadas sob a forma de sistema, as atividades de gestão de documentos no âmbito da administração pública federal fazem parte do Sistema de Serviços Gerais (SISG).

Alternativas
Comentários
  • D1094/94

    Art. 1º Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a designação de Sistema de Serviços Gerais (SISG), as atividades de administração de edifícios públicos e imóveis residenciais, material, transporte, comunicações administrativas e documentação.

    § 1º Integram o SISG os órgãos e unidades da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, incumbidos especificamente da execução das atividades de que trata este artigo.

    § 2º Os Ministérios Militares e o Estado-Maior das Forças Armadas poderão aplicar, no que couber, as normas pertinentes ao SISG.

  •  

     

    O Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003, criou o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da Administração Pública Federal, pelo qual se organizam, sob a forma de sistema, as atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

     

    QUESTÃO ERRADA!

  • No que diz respeito à Administração Pública Federal: 


    GESTÃO DE DOCUMENTOS = SIGA

    COMUNICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA (normas referentes ao setor de protocolo, por exemplo) = SISG 


  • ERRADO

    Decreto 4915

            Art. 7o  Compõem a Comissão de Coordenação do SIGA:

            IV - um representante do Sistema de Serviços Gerais - SISG, indicado pelo Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;

     


ID
151339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Uma das possibilidades previstas por dispositivos legais para se evitar o grande volume documental acumulado pelas organizações públicas é a contratação de empresas especializadas em guarda de documentos públicos.

Alternativas
Comentários
  • Arquivos Públicos são de dever e responsábilidade do Estado.

  • QUESTÃO ERRADA

    Segundo o CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos), Resolução nº 6, de 15 de maio de 1997, que dispõe sobre “Diretrizes quanto à terceirização de serviços arquivísticos públicos”:
    ...
    Art. 2º A guarda dos documentos públicos é exclusiva dos órgãos e entidades do Poder Público, visando garantir o acesso e a democratização da informação, sem ônus, para a administração e para o cidadão.

  • A questão possui dois erros:
    1) A guarda dos arquivos públicos é dever do Estado.
    2) Uma das possibilidades previstas por dispositivos legais para se evitar o grande volume documental acumulado pelas organizações públicas é a microfilmagem.
  • O que se pode terceirizar? Serviços técnicos auxiliares

    O que não se pode terceirizar? Avaliação e guarda de documentos


ID
151342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Os órgãos públicos federais deverão publicar, no Diário Oficial da União, os editais da eliminação de documentos amparada em processo avaliativo, mesmo que o órgão não adote tabela de temporalidade.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada não por falar da publicação do edital no Diário Oficial, e sim pela parte final "(...) mesmo que o órgão não adote tabela de temporalidade."

    Segundo a RESOLUÇÃO Nº 5, DE 30 DE SETEMBRO DE 1996:

     Art. 1º Os órgãos e entidades integrantes do Poder Público farão publicar nos Diários Oficiais da União, do Distrito Federal, dos Estados e Municípios, correspondentes ao seu âmbito de atuação, os editais para eliminação de documentosdecorrentes da aplicação de suas Tabelas de Temporalidade, observado o disposto no art. 9º da Lei 8.159, de 08 de janeiro de 1991.
  • Errado

    De fato é impensável que um órgão público não possua uma tabela de temporalidade para reger e gerir sua massa documental, por menor que seja este órgão.

  • Essa prova foi em 2009... o erro consistiu em uma troca no final do item. Na minha opinião o examinador foi bem maldoso.

    A partir disso fui pesquisar, pois fiquei na dúvida se o órgão só pode eliminar documentos se tiver tabela de temporalidade. Na minha cabeça poderia ter uma exceção.

    Mas hoje, em 2020, essa questão estaria errada mesmo, pois o CONARQ editou a Resolução n. 40 (alterada pela CONARQ n. 44). Olhem só:

     “Art. 2º A autorização para a eliminação de documentos digitais e não digitais de que trata o art. 9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dar-se-á mediante aprovação do código de classificação de documentos e tabela de temporalidade e destinação de documentos elaborados pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD de cada órgão ou entidade e aprovados pela instituição arquivística pública, em sua esfera de competência.” (Redação dada pela Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020).

    §1º A eliminação de documentos fica condicionada à análise, avaliação e seleção pela CPAD dos arquivos produzidos e acumulados pelo órgão ou entidade no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação daqueles destituídos de valor, de acordo com a tabela de temporalidade e destinação de documentos e à aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou acumulador do arquivo.” (Redação dada pela Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020).

    §2º A eliminação de documentos que não constarem da tabela de temporalidade e destinação de documentos, será realizada mediante autorização excepcional da instituição arquivística pública, em sua esfera de competência.” (Redação dada pela Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020) -----> (Essa é a exceção. Mas aqui não se fala em não ter tabela de temporalidade e sim dos documentos que não constarem nela. Completamente diferente)


ID
151345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

A listagem de eliminação de documentos, cujo objetivo é registrar informações pertinentes aos documentos a serem eliminados, constitui-se, entre outros, dos seguintes itens: cabeçalho, código do assunto, assunto/série, dataslimite, quantidade e especificação das unidades de arquivamento e observações.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 7, DE 20 DE MAIO DE 1997

     

    Art. 3º A Listagem de Eliminação de Documentos tem por objetivo registrar informações pertinentes aos documentos a serem eliminados e se constituirá basicamente dos seguintes itens: 

              I - cabeçalho contendo a identificação do órgão ou entidade e da unidade/setor responsável pela eliminação, o título e número da listagem e o número da folha;

              II - quadro contendo os seguintes campos:

              a) código do assunto ou, caso não tenha esta informação, o número de ordem dos itens documentais listados;

              b) assunto/série, correspondente aos conjuntos documentais a serem eliminados;

              c) datas-limite de cada conjunto documental citado na alínea anterior;

              d) quantidade e especificação das unidades de arquivamento a serem eliminadas em cada conjunto documental;

              e) observações complementares úteis ao esclarecimento das informações contidas nos demais campos, ou justificativa, quando se tratar dos órgãos e entidades aos quais se refere o art. 5º desta resolução; e

           

  • A Resolução 7 foi revogada pela Resolução 40. Mas todos esses item continuam fazendo parte da listagem de eliminação (anexo 1 da Resolução 40).

    Os item são:
    identificação: órgão/entidade e unidade/setor
    código referente à classificação 
    descritor do código 
    datas-limite
    unidade de arquivamento com quantificação e especificação
    observações e/ou justificativas
    mensuração total 
    datas-limite gerais
    quantidade MB para documentos digitais
    comprovação de aprovação das contas pelos tribunais de contas
    local e data


ID
151348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Ao ser implantado um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos no âmbito de uma gestão arquivística de documentos digitais, devem ser adotados requisitos funcionais, requisitos não funcionais e metadados, conforme estabelecido pelo Conselho Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 20 , DE 16 DE JULHO DE 2004 - CONARQ

    Art. 3º A gestão arquivística de documentos digitais deverá prever a implantação de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos, que adotará requisitos funcionais, requisitos não funcionais e metadados estabelecidos pelo Conselho Nacional de Arquivos, que visam garantir a integridade e a acessibilidade de longo prazo dos documentos arquivísticos.

              §1º Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação.

              §2º Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.

              §3º Os metadados são informações estruturadas e codificadas que descrevem e permitem gerenciar, compreender, preservar e acessar os documentos digitais ao longo do tempo. Os metadados referem-se a: identificação e contexto documental (identificador único, instituição produtora, nomes, assunto, datas, local, código de classificação, tipologia documental, temporalidade, destinação, versão, documentos relacionados, idioma e indexação), segurança (categoria de sigilo, informações sobre criptografia, assinatura digital e outras marcas digitais), contexto tecnológico (formato de arquivo, tamanho de arquivo, dependências de hardware e software, tipos de mídias, algoritmos de compressão) e localização física do documento.

  • Mais questões sobre o assunto:

    Q382744 - ANATEL 2006

    A gestão arquivística de documentos digitais deve prever um sistema eletrônico que adote requisitos funcionais, não- funcionais e metadados. (gab: certo)

    Q20664 - INSS 2008

    Para garantir a integridade e a acessibilidade de longo prazo dos documentos arquivísticos, o sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos adota requisitos funcionais, nãofuncionais e metadados. (gab: certo)


ID
151351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Os requisitos funcionais do sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos são: utilização de padrões abertos; independência de fornecedor; integração com sistemas legados; conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo; atendimento a usuários internos e externos; facilidade de utilização; desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Essa foi covardia !!! Olha aí o NÃO ......  A falta do "não" torna essa assertiva ERRADA !

    Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.

  • Resposta: (Errado)
    A CESPE trouxe requisitos não funcionais como funcionais.
    Resolução CONARQ nº 20, de 16 de julho de 2004
    (...)
    Art. 3º A gestão arquivística de documentos digitais deverá prever a implantação de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos, que adotará requisitos funcionais, requisitos não funcionais e metadados estabelecidos pelo Conselho Nacional de Arquivos, que visam garantir a integridade e a acessibilidade de longo prazo dos documentos arquivísticos.
    §1º Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação.
    §2º Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.
    Fonte: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=71&sid=46
  • ERRADO

              §2º Os requisitos NÃO funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.


ID
151354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

A legislação arquivística brasileira, diferentemente do que ocorre na maioria dos países, não faz referência à avaliação e à eliminação de documentos arquivísticos digitais.

Alternativas
Comentários
  • ELIMINAÇÃO

    Art. 5º – A avaliação e a destinação dos documentos arquivísticos digitais devem obedecer aos procedimentos e critérios previstos na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e às Resoluções do CONARQ, nº 5, de 30 de setembro de 1996, nº 7, de 20 de maio de 1997, e nº 14, de 24 de outubro de 2001.

      Parágrafo único – A eliminação de documentos arquivísticos submetidos a processo de digitalização só deverá ocorrer se estiver prevista na tabela de temporalidade do órgão ou entidade, aprovada pela autoridade competente na sua esfera de atuação e respeitado o disposto no art. 9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

       

      Assertiva ERRADA

  • Tanto a Resolução CONARQ n. 20 (fonte da resposta do colega Paulo José) quanto a Resolução CONARQ n. 40 (alterada pela CONARQ n. 44) tratam da avaliação e eliminação de documentos digitais.

    O cespe cobra muito essas duas resoluções. Vale a pena dar uma estudada.

    CONARQ n. 20: http://conarq.gov.br/resolucoes-do-conarq/262-resolucao-n-20,-de-16-de-julho-de-2004.html

    CONARQ n. 40: http://conarq.gov.br/resolucoes-do-conarq/790-resolucao-n-40-de-9-de-dezembro-de-2014-alterada.html


ID
151357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Os documentos arquivísticos digitais transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas devem ser previamente identificados e classificados bem como ter asseguradas a integridade e a confiabilidade.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006

     

    Art. 1º Os documentos arquivísticos digitais a serem transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas, deverão:

    a) ser previamente identificados, classificados, avaliados e destinados, incluindo os documentos não digitais que façam parte do conjunto a ser transferido ou recolhido, conforme o previsto em tabela de temporalidade e destinação de documentos, ou plano de destinação aprovados pelas instituições arquivísticas na sua esfera de competência e de acordo com a legislação vigente;

    b) ter asseguradas a sua integridade e confiabilidade, por meio da adoção de procedimentos administrativos e técnicos que gerenciem riscos e garantam a segurança de maneira a evitar corrupção ou perda de dados;

     

    Assertiva CORRETA

  • Só pra agregar sobre conceitos de segurança:

    Dentre estes princípios, podemos destacar a tríade CID – Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade.

    Estes três atributos orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança da informação nas organizações.

    Adicionalmente outras propriedades, tais como: autenticidade, responsabilidade, não repúdio e confiabilidade, podem também estar envolvidas”.

    Confidencialidade: preocupa-se com quem acessa as informações.

    Integridade: a informação deve manter todas as características originais durante sua existência.

    Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível quando um usuário autorizado quiser acessar.






ID
151360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Para se garantir a autenticidade dos documentos arquivísticos digitais, estes deverão estar sob a forma criptografada quando forem transferidos ou recolhidos a instituição arquivística pública.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CONARQ n° 24, de 3 de agosto de 2006

    "Art. 5º Documentos arquivísticos digitais recebidos por meio de procedimento de transferência ou recolhimento à instituição arquivística pública devem estar sob a forma não criptografada ou descriptografada e sem qualquer outro atributo tecnológico que impeça o acesso."

  • Errado!! Tem que estar descriptografado. A banca já tentou enganar outras vezes.

    Q20666 - INSS 2008

    Os documentos arquivísticos digitais transferidos ou recolhidos ao Arquivo Nacional devem estar sob a forma criptografada. (gab: errado)

    Q107180 - STM 2011

    Os documentos arquivísticos digitalizados, quando forem transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas, devem estar criptografados. (gab: errado)

  • Resolução: pessoal, se o Arquivo Nacional, que é o responsável por recolher os documentos das instituições públicas federais, for fazer esse procedimento, os documentos arquivísticos digitais devem estar livres de qualquer ação que impeça o seu acesso, inclusive no que se refere à criptografia, ok? Veja o que diz a Resolução nº 24 do Conarq:

    "Art. 5º Documentos arquivísticos digitais recebidos por meio de procedimento de transferência ou recolhimento à instituição arquivística pública devem estar sob a forma não criptografada ou descriptografada e sem qualquer outro atributo tecnológico que impeça o acesso."

    Resposta: errada


ID
151363
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

Na microfilmagem, pode ser utilizado qualquer grau de redução, devendo o armazenamento do filme original ser feito em local diferente daquele em que se encontra o respectivo filme-cópia.

Alternativas
Comentários
  • Microfilmagem

    Microfilme é o resultado do processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução (Decreto nº 1.799/1996 - regulamenta a lei da microfilmagem).

    Art. 5º, § 3º - O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia.
    Art. 6º - Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.

    Portanto, o item está CORRETO.

  • CERTO

    Só para complementar a resposta do colega abaixo:

    Já existe também a Microfilmagem Eletrônica

    O microfilme reduz drasticamente o volume dos arquivos, sendo um meio de armazenamento mais racional e prático, proporcionando acesso eficiente, rápido, limpo e seguro às informações arquivadas e a baixo custo.

    A Microfilmagem Eletrônica é o serviço ideal para o armazenamento de documentos, oferecendo vantagens significativas no processo de acesso, manuseio, preservação e segurança dos documentos.

    O processo da microfilmagem eletrônica consiste na captura de documentos através da digitalização.

    O software de captura cria um índice e organiza os documentos digitais baseado em critérios, como nomes, números ou datas, a fim de agrupar, melhorar e indexar as imagens.

    Após o software fazer a captura e organização, ativa a microfilmadora eletrônica, que grava as imagens em microfilme. Os documentos são armazenados de maneira permanente e ficam protegidos e preservados contra alterações e mudanças tecnológicas.
     

    Benefícios:

    Melhor forma de arquivamento de informações;
    Arquivamento padronizado;
    Aumento significativo na qualidade dos microfilmes;
    Aumento da vida útil do microfilme;
    A microfilmagem eletrônica comporta em média 7.000 documentos por filme, levando em consideração o papel A4;
    Por força de Lei e segurança, são gerados sempre dois rolos de microfilme idênticos, que devem ser guardados em locais distintos, garantindo a empresa contra sinistros de qualquer natureza;
    Imagens digitalizadas e disponibilizadas em mídia com alto padrão de qualidade, possibilitando acesso simultâneo de vários usuários, sem necessidade de utilização do equipamento de visualização de filmes;
    Acesso rápido e prático a multiusuários, nas próprias estações de trabalho;
    Microfilmadora eletrônica pode digitalizar e fazer diretamente a gravação do filme, sem a visualização e interferência humana, ou seja, sem possibilidade de alteração, garantindo a fiel reprodução das informações.
    A Microfilmagem Eletrônica representa uma evolução tecnológica do ramo, agilizando o fluxo de trabalho e aprimorando suas imagens com a captura digital e de filme em uma única etapa.

     

  • DECRETO N°. 1799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996

    Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com o
    mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e qualidade de
    imagem e de reprodução.
    § 1° Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia, do filme
    original.
    § 2° Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis de qualquer tipo, tanto para a
    confecção do original como para a extração de cópias.
    § 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu
    filme cópia.

    Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, garantida a
    legibilidade e a qualidade de reprodução.
    Parágrafo único. Quando se tratar de original cujo tamanho ultrapasse a dimensão
    máxima do campo fotográfico do equipamento em uso, a microfilmagem poderá ser feita
    por etapas, sendo obrigatória a repetição de uma parte da imagem anterior na imagem
    subseqüente, de modo que se possa identificar, por superposição, a continuidade entre as
    seções adjacentes microfilmadas.

  • Sobre a guarda dos microfilmes

     

    - Filmes negativos da microfilmagem ---> devem ser guardados na própria repartição detentora do arquivo.

    - Filmes cópias da microfilmagem ---> devem ser guardados em local diferente do original

     

    Gabarito: Certo

  • Q21659 - TJDFT 2008

    A microfilmagem pode ser feita em qualquer grau de redução, desde que garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução. (gab: certo)

    Q69985 - MPU 2010

    A extração de filme cópia do original e o seu armazenamento em local distinto do de guarda do original constituem medidas de segurança obrigatórias. (gab: certo)


ID
151366
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da legislação arquivística brasileira, julgue os itens
de 109 a 120.

A manutenção e a atualização do ambiente tecnológico relacionado a software, hardware, formatos de arquivo e mídias de armazenamento digital estão relacionadas diretamente com a questão da preservação digital.

Alternativas
Comentários
  • O MAIOR PROBLEMA DA PRESERVAÇÃO DIGITAL É QUE A TECNOLOGIA MUDA MUITO RÁPIDO.... EX   ANTES ERA DISQUETE AGORA HD ESTERNO...

  • Bom, pra quem não tem muito manejo com a matéria sempre fica uma dúvida pelo fato de a questão ser até meio óbvia, já que o Cespe sempre nos pega justamente com essas questõezinhas que parecem óbvias.

    Mas é isso mesmo colegas. Pra que se consiga preservar de forma eficaz aquilo que está armazenado em mídias digitais é preciso todo um esforço de aperfeiçoamento de atualização dos meis que se relacionam com essas mídias. Hardwares, Softwares e os vários formatos de mídia e arquivos que estão sempre surgindo trazendo novas vantagens e inovações, mais segurança e menor consumo de espaço físico. Caso não haja essa atualização constante corre-se o risco de ter arquivos armazenados em mídias obsoletas. E tudo o que é obsoleto traz custos adicionais.


ID
212416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

Alternativas
Comentários
  • Bem se a questão não estiver errada, eu peço que me expliquem, vejamos.Lei 9986/2000...Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.CF/88Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:...III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:...f) titulares de outros cargos que a lei determinar;Valeu
  • È isso aí. Quem precisa ser sabatinado pelo Senado Federal são os ocupantes dos cargos de, em arguição pública: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; Já os chefes de missão diplomática de caráter permanente serão escolhidos, por voto secreto, após argüição em sessão secreta. art. 52, III e IV da CF
  • O gabarito definitivo da questão está afirmando como "Certa" a resposta (questão 53 do Caderno M).
  • Ró, a questão está mesmo estranha.No art. 52 da CF: Compete ao SENADO FEDERAL...III) Aprovar, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de......f) titulares de outros cargos que a lei determinar.Na lei específica 9986/2000:Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.Ou seja, se o gabarito oficial estiver Errado a questão tem de ser anulada.PS. Essa questão esta classificada errada, é do PODER LEGISLATIVO E NÃO EXECUTIVO.
  • Correta!!Raquel Melo Urbano de Carvalho destaca: “Observe-se que, embora os cargos de diretoria tenham sido legalmente qualificados como cargos comissionados de direção (art. 2º, da Lei 9.986/00), o que implicaria livre nomeação pelo administrador competente nos termos do artigo 37, II, da Constituição, certo é que o artigo 5º da Lei Federal nº. 9986 exige a intervenção do Poder Legislativo, pois necessária a prévia aprovação do Senado antes da nomeação do dirigente da agência.”;)
  • Art. 23. O parágrafo único do art. 10 da Lei no 9.782, de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação prévia pelo Senado Federal, nos termos do art. 52, III, “f”, da Constituição, para cumprimento de mandato de quatro anos, admitida uma única recondução.” (NR)
     

  • EXEMPLOS :

    “Art. 7o O Diretor-Presidente da ANS será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)

    Art. 25. A Lei no 9.984, de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 9o

    Parágrafo único. O Diretor-Presidente da ANA será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)
     

  • Complementando: a Lei 9.986 em seu Art. 5º diz que o Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, que dermina a aprovação por meio de arguição pública.

     

  • Certa

    Lei 9782/99,art 10-A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma Diretoria Colegiada, composta por até cinco membros, sendo um deles o seu Diretor-Presidente.

    Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República após aprovação prévia do Senado Federal nos termos do art. 52, III, f, da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma única recondução.

    Constituição Federal;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

     

  •  essa questão é especifica,tanto que a resposta não está na CF......classificação equivocada!

  • GABARITO OFICIAL: C

    Danilo

    vou citar a doutrina de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino para especificar:

    A sistemática que vem sendo adotada pelas leis instituidoras das principais agências reguladoras federais atuais é a prevista no art. 52, III, f, da Constituição. O Presidente da República indica o nome de uma pessoa que preencha os requisitos previstos na lei instituidora da agência. Essa pessoa é submetida à arguião pública pelo Senado Federal, que poderá, ou não, aprová-la. Sendo o indicado aprovado pelo Senado Federal, o Presidente da República, então, procede à sua nomeação para o cargo. (VP&MA- p.167-2008)

    Que Deus nos Abençoe !
  • O Presidente nomeia, mas não tem o poder de retirá-lo. 

    "Art. 12. Os membros da Diretoria da ANP somente poderão ser exonerados em razão de:

    I - condenação penal, transitada em julgado;

    II - prática de ato de improbidade apurado em processo administrativo;

    III - violação administrativa grave ou descumprimento manifesto de suas atribuições, reconhecidos em decisão fundamentada do Senado Federal, por provocação do Presidente da República.

    Parágrafo único. Nas hipóteses deste artigo, o Presidente da República poderá afastar temporariamente do cargo o Diretor sob investigação, até decisão final do Senado Federal".

  • eu errei a questao porque pensei nao se tratar de voto secreto...alguém poderia me dizer em que parte da lei está isso?
  • Em resposta a concurseira Fabiana:

    Encontramos a resposta na Lei 9986/2000 e na CF, a saber: 

    LEi 9986/00  Art. 5° O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

    Constituição Federal:

    Art.52 Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
  • A nomeação dos dirigentes constitui um ato composto, pois além da participação do Chefe do Poder Executivo, conta com a participação do Poder Legislativo. Em síntese, ocorre a escolha pelo Presidente da República e por ele nomeado, após a aprovação pelo Senado Federal.

    valeu e bons estudos!!!
  • Q18247 - Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

    Resposta: (Certo)
    A Lei 9.989/2000, em seu artigo 5°, determina que os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados após aprovação pelo Senado. A forma de aprovação pelo Senado Federal, conforme estabelece ainda o artigo 5° da referida lei, é determinada pela Constituição Federal em seu artigo 52, III, f.
    LEI Nº 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000
    Dispõe sobre a gestâo de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências.
    (...)

    Art. 5º O Presidente ou o Diretor Geral ou Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
    (..)
    Constituição Federal
    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    (...)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    (...)
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
    (...)
  • E as agências reguladoras estaduais? não há sentido ser competência do Presidente da república.
  • Tá! Mas para saber a resposta não basta conhecer a CF, tem de ter conhecimento da lei específica né?! 
  • Prezado Tarcisio Bessa,

    No tocante à nomeação de dirigentes de A.R Estadual segue-se, com base no princípio da simetria, modelo Federal. 

    Nomeação de dirigentes de autarquias epeciais pelo Governador do Estado, após aprovação das indicações pela Assembléia Legislativa. Observância ao modelo federal, que prevê a participação legislativa na nomeação de dirigentes de autarquias.

    Segue uma parte do resumo do 
    Prof Marcelo Alexandrino
    "Para a nomeação, poderá ser exigida prévia aprovação pelo Senado Federal do nome escolhido pelo Presidente da República (CF, art. 84, XIV). Em alguns casos, a aprovação prévia pelo Senado é condição imposta pela própria Constituição Federal (por exemplo, para os cargos de presidente e diretores do Banco Central e de Procurador-Geral da República – CF, art. 52, III, “d” e “e”). Em outros, a exigência de aprovação prévia pelo Senado consta somente de lei, com fundamento no art. 52, III, “f”, da Carta Política (é o que ocorre, atualmente, na nomeação dos dirigentes das agências reguladoras federais, como a ANATEL, a ANEEL e a ANP).

    Quanto aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, com base no princípio da simetria, tendo em vista o disposto no art. 52, III, “f”, da Constituição Federal, “consolidou-se a jurisprudência do STF no sentido da validade de normas locais que subordinam a nomeação dos dirigentes de autarquias ou fundações públicas à prévia aprovação da Assembléia Legislativa” (ADIMC 2.225/SC, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 29.06.2000).

    Portanto, leis estaduais, distritais e municipais podem exigir aprovação do respectivo Poder Legislativo prévia à nomeação de dirigentes de suas autarquias. Conforme se viu no trecho acima transcrito da ADIMC 2.225, essa exigência também pode ser estabelecida para a nomeação de dirigentes de fundações públicas. Na minha opinião, sempre que um julgado do Supremo Tribunal Federal se refere, de forma indistinta, a “fundações públicas”, ele alcança tanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito público (o que é óbvio, já que estas são meras espécies de autarquia) quanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado.
  • Os diretores das agências Reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, 

    mas essa escolha deve ser aprovada, pelo Senado Federal.

  • CURTO E GROSSO :


    No âmbito federal, a nomeação de seus dirigentes está sujeita à prévia aprovação pelo Senado, por voto secreto, após arguição pública.

    (art. 52, III, f, da CF);

  • Essa questão está errada. O PR escolhe os diretores de Agências Reguladoras Federais, que estão listada abaixo:

    Art. 2º Consideram-se agências reguladoras, para os fins desta Lei e para os fins da 

    I - a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);

    II - a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);

    III - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

    IV - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

    V - a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    VI - a Agência Nacional de Águas (ANA);

    VII - a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);

    VIII - a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

    IX - a Agência Nacional do Cinema (Ancine);

    X - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

    XI - a Agência Nacional de Mineração (ANM).

  • Achei que estivesse errada por não especificar que seriam Agências Reguladoras FEDERAIS.