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Prova CESPE - 2009 - ANTAQ - Analista Administrativo - Qualquer Área de Formação


ID
54616
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca da redação de documentos oficiais, julgue os itens que se
seguem.

Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais ao se apresentar o seguinte parágrafo no início de um relatório, em um órgão público. 1. APRESENTAÇÃO
Ao apresentar este relatório, os resultados parciais da Ouvidoria realizada durante os meses de Outubro e Novembro de 2008, ano em que visamos a melhorias no atendimento dos usuários e na eficiência nos procedimentos internos graças às restrições orçamentárias oriundas de financiamento para as áreas-fins.

Alternativas
Comentários
  • Desrespeita com certeza, pois o parágrafo não diz nada !!!
  • Ao meu ver a questão está errada por não estar objetiva.
  • A questão é simples e está correta.
    Embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os pronomes possessivos também devem ficar na 3ª pessoa.

    Ex.: Vossa Excelência trouxe sua mensagem?

    E corrigindo um comentário abaixo:

    Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)"  são empregados em relação à pessoa com quem falamos.

    Por exemplo:
    Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
     
    Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa.
     
    Por Exemplo:
    Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.

    Observem o quadro sobre pronomes possessivos:
    NÚMEROPESSOAPRONOME
    singularprimeirameu(s), minha(s)
    singularsegundateu(s), tua(s)
    singularterceiraseu(s), sua(s)
    pluralprimeiranosso(s), nossa(s)
    pluralsegundavosso(s), vossa(s)
    pluralterceiraseu(s), sua(s) 
  • Desculpe-me, Izabel. Mas nesta questão nem tem pronome de tratamento. Não entendi o porquê dessa explicação sobre o uso de pronomes de tratamento. Pode nos esclarecer melhor? Obrigada.

  • Na minha humilde opinião, conceber uma questão dessa como correta chega a ser Abominável.

    Percebam que essa frase termina sem haver indicação nenhuma de ação do sujeito ou sobre o sujeito.
    Os “resultados parciais da Ouvidoria realizada durante os meses de outubro e novembro de 2008” sofrem alguma ação? NÃO
    Praticam algum ato? NENHUM.
    Onde está o verbo que se refere a esse sujeito? ELE NÃO EXISTIU!!
    Essa Frase não possui, logo, coerência alguma.
    O que há nessa frase é uma indicação do sujeito e, logo depois de uma abertura de parênteses para se falar “de 2008”, sua finalização.
  • Ela está correta pela introdução do item...

    "Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais ao se apresentar o seguinte parágrafo no início de um relatório, em um órgão público"

    Por todos os motivos apresentados pelos nobres colegas, sim, ela desrespeita
  • Dar para matar essa questão só com um erro de gramática.(concordância), essa questão desrespeita tanto,a objetividade quanto a gramática ao meu ver.

    ano em que visamos a  as melhorias no atendimento dos usuários e na eficiência...  áreas-fins.
    ex:

    a __________ feminino singular.(sem conhecer a palavra)      podendo ser  menina .    


    as _________ feminino plural.(sem conhecer a palavra)           podendo ser as meninas.  


    o _________ masculino singunlar.   o garoto.


    os _________ masculino plural.      os garotos.


    Espero que possa ajudar. 
    (e que estejam de pleno acordo)
  • Essa questão é, como já foi dito, abominavel!


    Ela já começa dizendo:
    -Ao apresentar este relatório...

    Redundância.

    Depois,no segundo periodo, ela dedica-o totalmente  à explicar algo que  o destinatário certamente  já tinha conhecimento.

    Esse trecho é uma aberração em termos de objetividade.
  • Pessoal vcs estão comentendo um engano típico da CESPE.  Deem uma olhada no enunciado, o mesmo afirma que o trecho que se segue DESRESPEITA as exegência de clareza, objetividade e obediência. Portanto a questão está correta.
  • "Ao apresentar este relatório"

    isso é objetivo?


  •  Excelente observação Paulo Nascimento, não havia prestado atenção neste ponto e creio que muitos colegas também não.
    A questão no enunciano já afirma está errado o item, o que ocasiona uma RESPOSTA CORRETA, ficamos tão atentos aos erros 
    que nos levam a marcar o item como errado e deixamos de lado o enunciado.
  • Não acredito que erramos uma questão dessas. Em provas do estilo CERTO/ERRADO, eu acabo me deixando levar pelos itens sem me preocupar muito com o enunciado, porque nunca tinha visto um item cobrar se estava errado!

    Ficou a lição!

    E vamos estudar porque só assim a gente vence a CESPE!
  • Realmente a questão encontra-se errado, como o alegado por várias pessoas acima, por isso que encontra-se CORRETA, pois o enunciado diz para ver se ela " Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais ao se apresentar".


    Buaaaaaaa

    Me sinto envergonhada por ter errado uma questão dessa, as coisas sempre são mais facéis do que pensamos, nós que complicamos - pelo menos eu.
  • Não deveria ser: "os resultados parciais da Ouvidoria realizados durante os meses de Outubro e Novembro de 2008".

    Os resultados não é o sujeito de realizados?
  • Olá,
    Os resultados não foram realizados e sim a ouvidoria, por isso é que na frase está realizada e não realizados!
    Mas não entendi muito bem o início da frase. Para mim o "Ao apresentar este relatório" está solto na frase. Não consegui ver o resto do pensamento.
  • Atenção ao início da questão:

    "Desrespeitam-se as exigências de clareza, objetividade...".

    Sim, desrespeitam-se as exigências de clareza e de objetividade. Portanto, item certo.
  • A questão apresenta um fragmento e pede para analisarmos exigências de clareza, objetividade e obediência às regras gramaticais.

    O fragmento apresenta várias incorreções. O período é longo, erro de regência, concordância, falta de objetividade e clareza. 

    O enunciado já afirma que há erro no fragmento. Ao analisá-lo, o candidato irá confirmar o enunciado, ou seja, responderá a questão como correta.


    A resposta é correta. 

  • o texto esta totalmente confuso, sem qualquer claresa ou objetividade.


ID
54619
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Acerca da redação de documentos oficiais, julgue os itens que se
seguem.

Respeitam-se as normas relativas à redação de documentos oficiais ao se finalizar um atestado ou uma declaração da maneira apresentada a seguir.
Atenciosamente, (assinatura) Fulano de Tal
Brasília, 15 de março de 2009

Alternativas
Comentários
  • Estrutura do Relatório:a) títulob) invocaçãoc) textos: ? introdução? análise? conclusão? sugestões ou recomendaçõesd) fecho: de forma cortês.e) local e data;f) assinatura: nome e cargo ou função da(s) autoridade(s) ou servidor(es) que apresenta(m) o relatório.
  • ATESTADODocumento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce,declarando um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa.Suas partes componentes são:1. Título (a palavra ATESTADO), em letras maiúsculas e centralizado sobre o texto.2. Texto constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a lotação,caso seja servidor, e a matéria do Atestado.3. Local e data, por extenso.4. Assinatura, nome e cargo da chefia que expede o Atestado.DECLARAÇÃODeclaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou nãode um direito ou de um fato.EXEMPLOGOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃODECLARAÇÃODeclaro, para os devidos fins, que o servidor ...................................................................................................................................., matrícula no ................................. cargo ou função........................................................................................, exerceu, no período de ......../......../........ a......../......../........, os seguintes cargos em comissão: ............................................................... .Florianópolis, ........ de .......................... de ............ . Assinatura Nome por extenso CargoPode-se observar que nenhum dos dois tipos de redação oficial contém o termo anteciosamente.
  • Atenção amigos: 1º - DATA 2º - FECHO 3º ASSINATURA Esta seria a ordem correta para esta questão. Bons estudos e bons resultados!!
  •                                                         ATESTADO


    Atesto que fulano de tal...



    Brasilia, 09 de janeiro de 2011.



                                                        Lorenna Morais,

    Diretora-Geral 
  • Olá pessoal, deixo aqui minha contribuição.
    Conforme o livro de português (série questões comentadas - CESPE) da professora Cláudia Kozlowski, o atestado/declaração deve ter a seguinte estruturação:
    1. Título: DECLARAÇÃO/ATESTADO, centralizado.
    2. Texto: exposição do fato ou situação declarada, com finalidade, nome do interessado em destaque (em maiúsculas) e sua relação com o órgão que emitiu o documento.
    3. Local e data.
    4. Assinatura: nome da pessoa que declara, e no caso de autoridade, função ou cargo.
    Como os colegas já mencionara, a questão encontra-se incorreta pelo fato de a Assinatura vir antes do Local e data
    O gabarito da questão é ERRADO.

    Fiquem na paz de Deus.
    O estudo de hoje garante o sucesso de amanhã!
  • Hatus,

    Então quer dizer que o atestado não tem fechamento, certo?
  • O erro da questão esta na forma em que se estrutura a IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO, que de ve ser a seguinte:

     Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

    (espaço para assinatura)
    Nome
    Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República



    FONTE: Manual de Redação da Presidência da República



     

  • Na verdade a questão não se refere à forma do signatário e sim ao fecho.

    ATESTADO  E DECLARAÇÕES DISPENSAM FECHO.
  • Gab. Errado

    A declaração e o atestado, além de dispensar o fecho (Respeitosamente, Atenciosamente), como o colega Diego mencionou, o local e data devem vir antes da assinatura, não depois, como mencionado na questão.


    " A T E S T A D O

    Atesto para os devidos fins que...

    João Pessoa, 18 de novembro de 2013

    Daniely D.
    Técnico Administrativo"

    No link abaixo vocês encontrarão um modelo de Atestado (ver no anexo III)

    http://www.letraviva.net/arquivos/enem/Redacao_Oficial.pdf
  • não se utiliza ATENCIOSAMENTE

  • O enunciado apresenta o fechamento de um atestado ou uma declaração. 

    De acordo com os documentos oficiais, o fechamento consta apenas o loca e a data, a assinatura e a identificação do signatário. Não consta o uso de "Atenciosamente".


    A resposta é incorreta. 

  • É difícil lembrar de tantos detalhes, então fica o bizu: 

    ATEstado não tem ATEnsiosamente (não tem fecho)


    Tem apenas: assinatura, nome e cargo ou função da autoridade que atesta.

  • Tá faltando o cargo do cidadão gente. '-'

  • Atestado não tem fecho. Além disso, se tivesse, o correto seria "Respeitosamente" pois está falando com um superior hierárquico.

  • Gab: Errado

     

    Atestados não possuem fecho e a identificação do signatário está fora de ordem.

    local e data

    assinatura

    nome

    cargo/função

  • Gabarito: errado

    --

    Tipos de documentos que não têm fecho:

    Declaração ;

    Atestado;

    Certidão;

    Certificado;

    Relatório;

    Parecer;

    Ata;

    Requerimento;

    Correio eletrônico: se houver é por acaso, pois não é obrigatório.


ID
54622
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O cenário de crise, embora de extrema gravidade, parece não ter influído no recente processo eleitoral norte-americano, pois o governo Bush conseguiu eleger o candidato de seu partido, o republicano Barack Obama.

Alternativas
Comentários
  • John McAin = Republicano Barak Obama = Democrata
  • BArack Hussein Obama foi o candidato do partido democrata à presidencia norte-americana, nas eleições de 2008. Após vencer sua correligionária Hillary Clinton nas prévias do PD, Obama concorreu com o republicano Jonh MacCain, apoiado pelo então presidente Bush filho.
  • bastava ir ao final da questao pra responder, e nem precisava ter lido o texto, a unica informaçao que precisei foi que o Barack Obama nao é republicano, e sim democrata. 


ID
54625
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A atual crise econômica global, iniciada nos EUA, no segundo semestre de 2008, apresenta uma característica marcante, isto é, diferentemente do que ocorre em geral, desta vez os mercados financeiros é que contaminaram a economia real.

Alternativas

ID
54628
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A origem da mencionada crise está ligada a problemas verificados no setor de crédito imobiliário, que arrasta instituições financeiras e, no desdobramento, atinge áreas diversas do sistema produtivo.

Alternativas
Comentários
  • A atual crise econômica mundial teve início em setembro de 2008, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos. Sua origem foi o farto crédito imobiliário oferecido nos anos anteriores. Com as taxas de juros norte- americanas num patamar muito baixo, os bancos fizeram empréstimos de longo prazo a clientes sem boa avaliação como pagadores – chamados de subprime.

    O crédito fácil intensificou a procura por imóveis, que tiveram os preços elevados. Mais tarde, o governo norte-americano subiu os juros para combater a inflação. Com isso, as prestações dos financiamentos ficaram mais caras e muitos compradores pararam de pagar.

    Os imóveis (garantias dos empréstimos) foram retomados pelos bancos, que os colocavam à venda, para cobrir os empréstimos não pagos. O aumento da oferta fez os preços dos imóveis caírem. Mesmo com a venda, os bancos não conseguiam recuperar o prejuízo. A quebra do banco Lehman Brothers, marco da crise, provocou um efeito dominó no mercado financeiro mundial.

    No seu desdobramento, a crise atingiu diversas áreas do sistema produtivo e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Blocos econômicos, como a União Europeia e o MERCOSUL, compõem o panorama do que se convencionou chamar de globalização e derivam, entre outras razões, da necessidade de se posicionar bem no competitivo mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica e/ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras (MERCOSUL), Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias (União Europeia).http://pt.wikipedia.org/wiki/Blocos_Econ%C3%B4micos
  • O processo de globalização da economia

    Globalização é o processo de constituição de uma economia-mundo através da integração dos mercados nacionais e do aprofundamento da divisão internacional do trabalho. Os agentes da globalização são os fluxos de mercadorias, capitais e informações que atravessam as fronteiras nacionais e criam um espaço mundial de transações.

    No século XlX, a divisão internacional do trabalho refletia a força do intercâmbio de mercadorias e dos investimentos gerados pelo capitalismo industrial. No século XX, a emergência das empresas transnacionais correspondeu a um salto na integração dos mercados e a uma reorganização produtiva baseada na difusão da indústria para os países subdesenvolvidos. A centralização de capitais proporcionada pelas fusões entre transnacionais gera gigantes econômicos e capazes de atuar, efetivamente, em escala planetária.

    A etapa atual da globalização fundamenta-se na redução generalizada das barreiras entre os mercados nacionais. O comércio internacional cresce a taxas mais rápidas que as do crescimento da produção, ampliando o peso do mercado externo na dinâmica das economias nacionais. Os fluxos de capitais - tanto de investimentos produtivos como de financeiros - experimentam uma expansão inédita e desenvolvem-se em velocidade espantosa. Os fluxos de informações, estruturados por redes públicas e privadas, criam espaços virtuais que ignoram as fronteiras políticas.

    Ao mesmo tempo, emergem blocos econômicos supranacionais que, por meio de tratados diplomáticos ou pela própria dinâmica dos fluxos econômicos, facilitam a circulação de mercadorias e capitais e configuram mercados interiores. Essa tendência, de regionalização, manifesta-se com toda sua profundidade na União Européia, mas aprece, sob formas diferentes, na América e na macrorregião da Ásia-Pacífico.

    As tendências de globalização e regionalização parecem contraditórias ou excludentes, mas na realidade se complementam. Os megablocos regionais oferecem às corporações transnacionais vastos mercados interiores unificados, ampliando a escala das atividades econômicas e facilitando a centralização de capitais. Desse modo, a regionalização funciona, em grande medida, como um patamar da globalização.
    (http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t134.asp)
     

  • questão não deixa de estar correta. mas o mercosul não é um bloco econômico e sim uma união aduaneira. 
  • Com o avanço dos meios de informação e transporte, a globalização transformou o mundo em um lugar muito mais interligado. O estreitamento das relações entre os mercados trouxe benefícios e problemas. Nesse âmbito,a formação de blocos econômicos supranacionais visa atender tanto os interesses de corporações transnacionais, que almejam a eliminação das barreiras alfandegárias, quanto dos Estados Nacionais que tentam garantir vantagens políticas e, sobretudo, econômicas no cenário internacional.
    A resposta está correta.


ID
54637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

O que mais chama a atenção na presente crise econômico-financeira é o caráter de ineditismo de que se reveste, já que, pelo menos no século XX, nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial.

Alternativas
Comentários
  • Crack da Bolsa de Nova York em 1929 teve consequencias devastadoras e vem a quebrar à afirmação feita na questão!!
  • Pra responder essa basta assistir Titanic . kkkk :)
  •  nada parecido ou de grande magnitude chegou a abalar o capitalismo mundial no século XX???? A segunda guerra mundial, a guerra fria, a crise da bolsa de NY, NADA ABALOU.... TÁ TUDO TRANQUILO, TRANQUILO...

  • ERRADO.

    Basta pensar na Grande Depressão, a crise de 1929.

  •  A atual crise econômica não é inédita na sua magnitude. Também não é a maior. Os especialistas informam ser esta, a maior crise do capitalismo, desde a Grande Depressão de 1929. Essa crise se iniciou com a quebra da mais poderosa Bolsa de Valores do mundo, a de Nova Iorque, e se espalhou pelo mundo.

    Gabarito: Errado

    Prof. Leandro Signori


ID
54640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

A disseminação mundial da crise foi facilitada pela própria natureza da economia contemporânea, a globalização, caracterizada pela vigorosa interdependência entre os mais diversos setores da economia e as distintas regiões do planeta.

Alternativas
Comentários
  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori

  • A rápida disseminação mundial da crise foi facilitada pela natureza da economia contemporânea. A globalização se caracteriza pela vigorosa interdependência econômica dos países, do sistema financeiro, das empresas e dos negócios, nos mais diversos setores da economia e nas distintas regiões do planeta.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Aproveitando a experiência do passado, os países recusam-se, com essa crise, a tomar medidas de cunho protecionista, para não agravar uma situação que atinge a todos.

Alternativas
Comentários
  • Estado Unidos por exemplo, aderiram ao protecionismo para melhorar sua situação financeira interna. Apesar que isso não é legal pela OMC, mas este o fizeram.
  • Esta doutrina visa proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país de mercadorias importadas, reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das atividades econômicas internas. A teoria contrária ao protecionismo  é o livre-comércio. Através desta linha de atuação, garante-se a independência de um país, enquanto ao se optar pelo caminho inverso, atinge-se o estágio da interdependência entre Estados concorrentes.


ID
54646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos Estados Unidos da América (EUA), desemprego e
fome se espalham. Índice de desocupados chega a 22,6% em
alguns casos. Insegurança alimentar atinge uma em cada 9 casas.
A primeira reação costuma ser de espanto, e é seguida de uma
pergunta: como é que os cidadãos do país mais rico do mundo
podem chegar a um nível financeiro tão desesperador? Em
seguida, surge entre eles próprios a segunda reação: lamentar-se,
com uma dose de constrangimento misturada a outra de vergonha.
Isso é perceptível até mesmo no jargão oficial do
governo. Suas estatísticas mostram que, hoje, uma em cada nove
residências é habitada por pessoas com "insegurança alimentar".
Esse passou a ser o termo usado para se admitir, de forma menos
chocante, que se trata de famílias que chegam a passar fome.
O Globo, 15/2/2009, p. 34 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
a abrangência do tema por ele focalizado,
julgue os itens de 11 a 20.

Tal como ocorre no presente, o desemprego costuma ser um dos mais elevados custos sociais que uma crise econômica de grandes proporções acarreta.

Alternativas
Comentários
  • O contingente de pessoas desempregadas e que não estão procurando emprego (inativos no mercado de trabalho) aumentou em fevereiro no Brasil. A principal causa está ligada à baixa atividade econômica provocada pela crise mundial.

  • Numa economia em crise, os negócios diminuem, as pessoas estão com menos dinheiro, com menos ou sem crédito para consumirem. A diminuição do consumo leva a uma diminuição da produção. Com uma produção menor, passa a haver mão de obra ociosa nas empresas, que começam a demitir, pois não terão dinheiro para pagar os salários de todos os trabalhadores.

    Vale o ditado popular: Em uma crise econômica, quem mais sofre são os trabalhadores, pois os empregos diminuem e os salários são arrochados.

    Gabarito: Certo

    Prof. Leandro Signori


ID
54682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

A referida reclamação trabalhista deverá ser julgada pela justiça federal, e não pela justiça do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Somente os ESTATUTÁRIOS são julgados na justiça comum.
  • Como o enunciado do texto diz ele e regido pela CLT!!
  • O inciso I, art. 114, da CF aplica-se ao caso apresentado, vez que não se trata de apreciação de causas que sejam instauradas entre Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;* Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004** O STF, na ADIn 3.395-6 (DJU 04.02.2005), concedeu liminar com efeito “ex tunc”, suspendendo “ad referendum” “... toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 144 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua na competência da Justiça do Trabalho, a ‘... apreciação... de causas que... sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo’”. A liminar concedida foi referendada pelo Tribunal (DJU 10.11.2006).
  • Acho que também se justifica pelo art. 109, I, da CF:Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:I - as causas em que a União, entidade autárquica ou EMPRESA PÚBLICA FEDERAL forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, EXCETO as de falência, as de acidentes de trabalho e as SUJEITAS à Justiça Eleitoral e à JUSTIÇA DO TRABALHO.
  • INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária. (grifos nossos)
  • venho defendendo a tese de que se o empregado é regido pela CLT a competencia é da justiça laboral. se é servidor, estaturaio, entao se submete à justiça comum, no caso a federal.me parce q o enunciado é muito pobre e pouco elucidativo, além de se contradizer, leva o concurseiro ao erro.... observe que o mesmo é empregado público, se é empregado nao é servidor.... ao meu humilde ver. além disso não pode ser demitido, salvo falta grave estabelecida em lei.resumo, a questao tem que ser levado a termo na justiça federal.
  • "O STF já manifestou que a competência é da justiça comum para o julgamento de pretensões sobre o vínculo estatuído pelo referido artigo. Diante desse  fato, entende-se que a Justiça do Trabalho é incompetente para analisar pretensões advindas de qualquer relação de emprego público, ainda que tal relação se desse por meio de concurso público (art. 37, II, CF/88), pois se para aqueles que foram contratados de forma temporária (art. 37, IX, CF/88) a Suprema Corte já firmou entendimento que a competência é da justiça comum, mais evidente que a competência também seja deste juízo quando se tratar de emprego público provido por concurso.
    Conforme a  ADIN nº 694-1 salienta ser de competência da Justiça Comum a discussão acerca do regime jurídico próprio dos servidores admitidos em caráter temporário, dado o caráter indisponível (e administrativo) da contratação, bem como determinam a incompetência da Justiça Trabalhista para o seu julgamento – matéria de Direito Administrativo a ser discutida na Justiça Estadual.

    Então, a conclusão é lógica: tanto os servidores detentores de cargo, como aqueles que detêm empregos públicos (com ingresso mediante contrato temporário, por concurso ou estabilizados) são regidos por um vínculo de direito administrativo, ou seja, pelos arts. 37 e 38, da CF, não se aplicando o art. 114, CF/88. E a competência para conhecer demandas que tenham por objeto este vínculo é da justiça comum, estadual ou federal."

    Trecho retirado do artigo disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12936.

    Colegas, Bons estudos!

     

     

  • Justiça do Trabalho é competente para examinar estabilidade de celetista. Logo, é errado a afirmativa acima.

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

    As sociedades de economia mista federais não foram comtempladas com o foro processuais da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual (Súmula 556 do STF)

    Obs. "As sociedades de ecomonia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente". (Súmula 517 do STF)
  • CF:
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • Ora! Se é servidor público federal regido pela CLT = quem é regido pela CLT é submetido a jurisdição da Justiça do trabalho.

    Direito administrativo esquematizado.

  • Empregado público - CLT - JUSTIÇA DO TRABALHO

    Servidor público - ESTATUTÁRIO - Pode ser Justiça federal ou estadual a depender da entidade.

    Ex.: conflitos funcionais de um empregado público contra autarquia federal - justiça do trabalho

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia federal - justiça federal

    Conflitos funcionais de um servidor público contra autarquia estadual - justiça estadual comum

    Conflitos funcionais de um empregado público contra empresa pública federal - justiça do trabalho

  • As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, EXCETO as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à  JUSTIÇA DO TRABALHO, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (CF, art. 109, I)

  • Foro: Empresas públicas - justiça federal exceto causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais (justiça comum). Sociedades de economia mista - justiça estadual sempre.
  • EP - justiça federal, exceção: causas trabalhistas, acidentárias e eleitorais.

    SEM - justiça estadual


ID
54685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Os salários dos empregados das empresas públicas federais são fixados por meio de lei ordinária federal.

Alternativas
Comentários
  • Os salários dos empregados das empresas públicas federais, assim como os das sociedades de economia mista, são fixados por meio de acordo ou convenção coletiva, e não por lei.
  • Juliana, qual o fundamento para a resposta?Abraço.
  • O salario tem que ser ganho na base das greves ..... rsrss
  • o que? acordo coletivo com a Adm Pública? coisa de louco, olhem o Godinho ai!além do que fere o Princípio da legalidade estrita que Adm está vinculada.
  • Qual a base legal para que eu possa entender essa questão?Obrigada
  • A política salarial dessas empresas obedecem ao regramento do mercado de trabalho....Normalmete possuem Planos de Carreira, Cargos e Salários disciplinando mínimamente a ascenção funcional.Poderá haver composição entre os Diretores e Administradores com os funcionarios da empresa, podendo inclusive ter a participação de sindicatos de classe.
  • ESTATUTO = LEI = Decisão unilateralCLT = CONTRATO = Decisão Bilateral
  • Em que pese não ser regulamentado por lei os salarios das empresas publicas...entretanto deverão observar o TETO MÁXIMO dos servidores em geral..
  • Caros colegas, acredito que o embasamento legal dessa questão encontra-se no art. 169 CF:"A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público,só poderão ser feitas:I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.O que vocês acham?
  • EMENTA

    EMPRESA PÚBLICA. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO FIRMADO POR EMPRESA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS TÊM A SUA VALIDADE RECONHECIDA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (ART. 7º, XXVI) E FORÇA DE LEI ENTRE AS PARTES - PACTA SUNT SERVANDA. O ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO POSSUEM NATUREZA JURÍDICA DE NEG?"CIOS JURÍDICOS, OU SEJA, SÃO CONTRATOS CRIADORES DE NORMAS JURÍDICAS ENTRE AS PARTES CONTRATANTES. AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E AS EMPRESAS PÚBLICAS ESTÃO SUBMETIDAS AO MESMO REGIME JURÍDICO PR?"PRIO DAS EMPRESAS PRIVADAS, INCLUSIVE QUANTO AOS DIREITOS E OBRIGAÇ÷ES TRABALHISTAS (ART. 173, § 1º, INC. II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL), PORTANTO, DEVEM CUMPRIR OS REAJUSTES ESTABELECIDOS NOS INSTRUMENTOS COLETIVOS DE TRABALHO POR ELAS FIRMADAS

    Constituição Federal, 173, § 1º, II,
    as empresas públicas e as sociedades de economia mista devem sujeitar-se ao regime próprio das empresas privadas
  • A Corte Especial do STJ assentou que não se admite qualquer equiparação presumida entre empregado de sociedade de econômia mista (ou empresa pública) e servidor público estatutário vinculado a autarquia ou fundação pública.
    (CC nº 68.777-DF, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, Corte Especial do STJ, DJU de 11.12.2006, p.293).

    Assim sendo, os salários dos empregados, p.ex., são fixados e alterados pela diretoria da entidade, na forma de contrato de trabalho e nas normas salarias comuns respeitados eventuais limites constitucionais e as normas da CLT.
  • Como eles são celetistas o salário é nacionalmente unificado. Há diferença entre federal e nacional.

  • o comentário do Marcelo mata a questão...tá expresso na CF
  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994.

     

    Dispõe sobre a aplicação dos arts. 37, incisos XI e XII, e 39, § 1º, da Constituição Federal, e dá outras providências.



    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

          I - como vencimento básico:

            c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público;
  • lei complementar!!
  • Acredito que o erro da questão dá-se por conta de a mesma referir-se expressamente a Lei ORDINÁRIA FEDERAL, ja que basta observarmos o artigo 37, X, da CF, para percebermos que na verdade o constituinte dispõe que a remuneração dos servidores públicos deve ser fixada por LEI ESPECIFICA.

    Desta forma, quando o examinador disse que seria por meio de Lei Ordinária Federal ele foi além da previsão constitucional.

    Sendo assim, trata-se apenas de uma contradição entre a resposta do examinador, e a literalidade do texto constitucional.

    Acho que é isso. Abraço.


     

  • LEI Nº 8.852, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1994 

    Art. 1º Para os efeitos desta Lei, a retribuição pecuniária devida na administração pública direta, indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União compreende:

            I - como vencimento básico:

    c) o salário básico estipulado em planos ou tabelas de retribuição ou nos contratos de trabalho, convenções, acordos ou dissídios coletivos, para os empregados de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de suas subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de quaisquer empresas ou entidades de cujo capital ou patrimônio o poder público tenha o controle direto ou indireto, inclusive em virtude de incorporação ao patrimônio público

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8852.htm

  • Para resolver esta questão, basta lembrar que os empregados da CEF entram em greve todo ano, já previamente agendada, com a finalidade de rediscutir suas cláusulas contratuais, a exemplo do salário percebido, entre outras vantagens.


ID
54688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de um empregado público de empresa
pública federal, prestadora de serviços públicos, que tenha sido
demitido por justa causa e, por discordar do fundamento da
demissão, tenha ingressado na justiça do trabalho com reclamação
trabalhista, pleiteando verbas rescisórias, já que estaria submetido
ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com
relação a essa situação e acerca da organização administrativa da
União e da sua administração indireta, julgue os itens seguintes.

Julgada procedente a reclamação trabalhista descrita acima, os bens da referida empresa pública, mesmo aqueles destinados à sua atividade fim, poderão ser penhorados.

Alternativas
Comentários
  • A impenhorabilidade é característica dos bens públicos.
  • Os bens públicos são impenhoráveis, ainda mais em se tatando de atividade fim da empresa , que deve ser respeitado o princípio da continuidade do serviço público.
  • Discordo. O art. 98 do CC/2002 diz o seguinte: "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."A empresa pública federal é pessoa jurídica de direito privado. Logo, seus bens não são públicos. Admite-se a impenhorabilidade apenas na hipótese da empresa pública prestar serviço público. Do contrário, se apenas explora atividade econômica como forma de intervenção do Estado no domínio econômico, pode, sim, ter seus bens penhorados, cfe. interpretação do art. 173, II, da CF/88, independentemente da sua atividade-fim.SMJ
  • Felipe,Esse é justamente o "x" da questão, ou seja, o enunciado diz claramente que a empresa pública é PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO, portanto, neste caso, seus bens são impenhoráveis.
  • STF - RE 220.906

    "À empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é aplicável o privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços. Recepção do artigo 12 do Decreto-lei nº 509/69 e não-incidência da restrição contida no artigo 173, § 1º, da Constituição Federal, que submete a empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. 2. Empresa pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela mantido. Execução. 1)Observância ao regime de precatório, sob pena de vulneração do disposto no artigo 100 da Constituição Federal. Recurso extraordinário conhecido e provido."

  • os Bens da EP e SM que prestam serviço público sao impenhoravéis. Os Bens da EP e SM de atividade economia podem ser penhoraveis.

  • Quando se tratar de EP e SEM, seus bens não se enquadram como bens públicos. E se forem prestadoras de serviços públicos seus bens também não enquadram como bens públicos. Mas os que forem diretamente empregados na prestação de serviço público podem sujeitar-se a restrições próprias dos bens públicos. É sensato lembrar do princípio da continuidade do serviço público.
  • BENS DAS EP E SEM.
                  Com efeito, no caso específico das empresas públicas e das sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrinções, a ex. da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação de serviço público. 

                      Vale ressaltar, que os bens das EP e SEM, independente do objeto da entidade, não são bens públicos, regra geral, quando não prestarem serviços públicos. Portanto, não estão sujeitos, em princípio, ao regime jurídico dos bens públicos, traduzido essencialmente na exigência da autorização legal para sua alienação (quando imóveis), na impenhorabilidade, na impossibilidade de serem usucapidos e na vedação de que sejam gravados com ônus reais.   
  • Salve nação...

                          Em regra seguem o regime privado os bens das empresas estatais, ou seja, em regra são penhoráveis, alienáveis. De outra face, e apenas  excepcionalmente, seguirão o regime público aqueles bens diretamente  relacionados à prestação do serviço público (diretamente ligados – o fundamento é o princípio da continuidade)."No caso específico das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sofrem restrições, a exemplo da impenhorabilidade, impostas em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e so existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público"

    Obs.: A EBCT tem um tratamento diferenciado em razão da exclusividade do serviço prestado, pois tem um tratamento de fazenda pública, embora seja empresa pública (ADPF 46). Assim os bens da EBCT são impenhoráveis, possuem o tratamento bem próximo de autarquias.Está sujeita ao regime de precatórios.


    Continueee....
  • Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA
    - seu pessoal é regido pelo CLT; deve haver concurso público; não poderam cumular cargo ou emprego público;
    - seus bens são penhoráveis;
    - não há imunidade tributária recíproca;
    - os contratos relativos a sua atividade devem obedecer ao regime privado;
    - não possuem privilégios processuais
    - devem realizar licitação.

    Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO
    - são consideradas concessionárias de serviço público integrantes da administração indereta;
    - personalidade juridica de direito privado;
    - regime jurídico híbrido (privado + público - com prevalência das normas de direito público);
    - possuem imunidade tributária recíproca;
    -
    os bens necessários a prestação do serviço são impenhoráveis, em face do princípio da continuidade do serviço público (posição STF)

    fonte: Bortoleto, Leandro. Direito Administrativo. Ed. Jus Podivm. 2012. pg. 91/92.
  • Empresas públicas prestadoras de serviço público tem seus bens impenhorados.

  • BENS empregados diretamente na prestação de serviço público não podem ser penhorados. Note que não são bens públicos, como os das autarquias e fundações públicas, que serão sempre impenhoráveis.
  • Os bens das empresas publicas e sociedades de economia mista  são considerados bens privados. Em consequência, a princípio, não possuem as prerrogativas próprias de bens públicos, como a impenhorabilidade, A doutrina, porém, faz distinção a depender se a estatal é exploradora de atividade econômica ou prestadora de serviços públicos. No primeiro caso, o regime jurídico dos bens seria indiscutivelmente o de bens privados. Porém, se prestadoras de serviços públicos, o regime jurídico de bens seria diferenciado, ou seja, os bens afetados diretamente à prestação dos serviços – e somente esses! -, embora de natureza privada, contariam com a proteção própria dos bens públicos como a  impenhorabilidade, imposta em atenção ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Note-se que não é a natureza do bem em si que é levada em consideração; o regime jurídico assemelhado ao dos bens públicos é conferido em função, exclusivamente, da destinação específica do bem, e só existe enquanto esta durar, vale dizer, enquanto o bem estiver sendo diretamente empregado na prestação do serviço público.

    Fonte: Erick Alves + Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo

     

    ESQUEMA: 

    E.P e SEM prestadoras de serviço público OU exploradoras de atividade econômica = BENS PRIVADOS

    E.P e SEM exploradora de atividade econômica BENS PENHORÁVEIS.

    E.P e SEM prestadoras de serviçõs públicos = BENS IMPENHORAVEIS EM RAZÃO DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SEVIÇOS PÚBLICOS.

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • Gabarito: errado

    --

    Empresa estatal que presta serviço público -> bens impenhoráveis;

    Empresa estatal que presta atividade econômica -> bens penhoráveis.

  • GABARITO: ERRADO

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Público também é Público!

    Bem de Pessoa Jurídica de Direito Privado é Privado, EXCETO se for Prestadora de Serviço Público e se os bens forem da atividade fim. É o caso da questão!

    Nesta exceção, os bens voltarão a ser considerados públicos, ou seja, imprescritíveis, impenhoráveis e inalienáveis.


ID
54691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos, já que são formadas pela vontade de mais de um agente público.

Alternativas
Comentários
  • Atos compostos são aqueles praticados por um órgão, mas exigem a aprovação de outro.A resposta certa seria ATO SIMPLES, pois resulta da vontade de apenas um órgão.
  • A questão ficou confusa, porém pelo enunciado seria na verdade um ato COMPLEXO pela conjugação de vontade de MAIS de UM órgão para formação de um único ATO.
  • • ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão, seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas. São exemplos a emissão de carteira de motorista (manifestação do DETRAN, por meio de seu presidente) e a deliberação de um Conselho de Contribuintes (manifestação do Conselho, pela sua maioria). • ATO COMPLEXO: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos para a formação de um ato único. O decreto presidencial é um exemplo, uma vez que é assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro, contando assim com dois órgãos (Presidência e Ministério) que editam um único decreto. • ATO COMPOSTO: de acordo com Maria Sylvia Zanella Di Pietro: é o que resulta da manifestação de dois (ou mais) órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório.   

     

    Pessoal... como houveram dúvidas, vou editar a explicação: Prestem atenção no texto.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização
    para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem.

    Portanto... claramente é um  ATO SIMPLES: é o que decorre da declaração de vontade de um único órgão (ANTAQ), seja ele singular ou colegiado, ou seja, não importando se esse órgão se manifesta por uma única pessoa ou por várias pessoas (PRÉVIA CONSULTA).

  • Concordo com Adson Lima. Acredito que se trata de um ato complexo.
  • Concordo com Vítor, o referido ato é um ato simples, foi editado por um único órgão.
  • CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS QUANTO A FORMAÇÃO DA VONTADE:Atos Simples: 1 único ato produzido por um único orgão ( unipessoal ou colegiado)Atos Complexos: 1 único ato produzido por orgão distintos.Atos Compostos: 2 Atos produzidos por orgãos distintos. Neste caso, um orgão edita um ato administrativo, mas para que este ato possa adquirir exequibilidade necessita da confirmação (aprovaçaõ, homologação) de outro orgão.Nesta questão a definição apresentada no enunciado refere-se ao regramento dos ATOS COMPLEXOS.
  • É ATO SIMPLES, vejam a questãoConsidere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, comorequisito para obtenção ...Somente a ANTAQ editou a resolução, não precisou de outro órgão editar ou normatizar este.
  • Comentário do Prof. Edson Marques - pontodosconcursos:

    O ato composto é formado por dois atos distintos. Um principal e outro acessório, que é instrumental ao principal.
    Resolução é ato administrativo normativo, oriundo do poder normativo das agências que decorrem de delegação técnica.
    Assim, as resoluções da ANTAQ, muito embora digam respeito de atividades complexas, é considerado ato simples, porém de natureza geral.

    Gabarito: errado.

  • ERRADO!

    Ato complexo: duas vontades

    Ato composto: uma vontade e uma concordancia

  •   Bom, no meu ponto de vista, este ato (resolução) é simples, e a confusão se deu por conta do objeto da resolução (autorização), que exige prévia consulta.
      Como a assertiva sustentou que a RESOLUÇÃO é ato composto está errado, se tivesse sustentado que o ato disciplinado pela resolução
    é um ato composto, estaria certo.
      Percebam que são dois atos distintos: A RESOLUÇÃO X AUTORIZAÇÃO PARA O AFRETAMENTO.

    Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
    requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
    embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
    disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
    navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
    atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
    seguem.
  • ERRADO . 


    FAÇA A ANALOGIA ASSIM : 

    A) SIMPLES -> 1 VONTADE 1 ÓRGÃO ( PESSOA SOLTEIRA)
    B) COMPOSTO --> MAIS DE 1 VONTADE , 1 ÓRGÃO ( NAMORO)
    C) COMPLEXO --> MAIS DE 1 VONTADE E MAIS DE 1 ÓRGÃO ( PROBLEMA rsrs)

    ABRAÇOS  ' 
  • Segundo o professor Vandré Amorim:

    " Quanto à formação do ato:....
       
     Ato
     Simples: manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado 

     Ato Complexo: conjugação de vontades de mais de um órgão administrativo.
      Ato Composto: vontade única de um órgão, mas depende da verificação de um outro, para se tornar exequível....

    Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório."

     

    Exemplo de ato composto

    Autorização que dependa de visto da autoridade superior. (o visto é uma atividade acessória à principal, que é a autorização. Ele apenas a complementa, sem fazer parte dela)

    Também cabe acrescentar que o ato composto e o simples partem da vontade de um só órgão, mas o composto ainda precisa ser verificado por outro órgão, como no caso mencionado.

     

  • Resoluções como a mencionada são classificadas como atos administrativos compostos (OK), já que são formadas pela vontade de mais de um agente público (ERRADO).

    No caso em tela, trata-se realmente de um ato composto, mas o ato composto não é aquele que é formado pela vontade de mais de um agente público como sugere a questão. Ato composto é aquele formado pela manifestação de um só órgão ou agente, mas que depende um segundo ato, meramente intrumentário.
  • C U I D A D O...


    RESOLUÇÃO ato administrativo da espécie normativa usado para disciplinar a matéria de sua competência é classificada como ato SIMPLES.


    1º ERRO - É DIZER QUE RESOLUÇÃO É ATO COMPOSTO. POIS É ATO SIMPLES.
    2º ERRO - É DIZER QUE ATO COMPOSTO É MANIFESTAÇÃO DE AGENTES. POIS É MANIFESTAÇÃO DE UM ÚNICO ÓRGÃO, MAS PARA SE TORNAR EXEQUÍVEL PRECISA DE OUTRO ÓRGÃO.





    GABARITO ERRADO
  • Atos normativos

       Os atos normativos (também chamados de atos gerais) são aqueles cujo fim imediato é detalhar os procedimentos e comportamentos conducentes à fiel execução da lei. As regras veiculadas por tais atos são gerais (não possuem destinatários específicos e determinados) e abstratas (versam sobre hipóteses, e não sobre casos concretos).

       Quanto à forma jurídica adotada, os atos normativos são os seguintes:

    e) Resolução – em sentido estrito é o ato administrativo expedido por autoridades, como os auxiliares diretos do Poder Executivo (Ministros, Secretários de Estado, Secretários Municipais) ou por órgãos colegiados como os Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público, visando a estabelecer normas gerais ou adotar providências individuais no âmbito da competência exclusiva dessas autoridades e órgãos. Não editam resoluções os chefes de Executivo, pois eles têm no Decreto seu ato formal típico, conforme já estudado. Em sentido amplo, a expressão “resolução” compreende também as resoluções editadas pelas casas legislativas, configurando atos que integram o processo legislativo brasileiro (CF, art. 59, VII), tendo força de lei, não podendo ser equiparadas, ao menos no que concerne ao aspecto formal, a atos administrativos.

    Direito administrativo esquematizado Ricardo Alexandre 2015 EPUB página 378.

  • Ato simples

  • Cuidado com a resolução de questões antigas!


ID
54694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

As resoluções editadas pelas agências reguladoras com vistas a regular o serviço público concedido, quando dotadas de características de abstração e generalidade, como no caso apresentado, não poderão ser impugnadas diretamente por meio de mandado de segurança, mesmo que haja direito líquido e certo.

Alternativas
Comentários
  • BASTA LEMBRAR QUE HAVIA UMA SÚMULA DO STJ QUE VEDAVA MS FACE A LEI EM TESE, E COM A NOVA LEI DO MS ESTÁ LEGALIZADO ESTA VEDAÇÃO E A RESOLUÇÃO POR SER ABSTRATA E GERAL É LEI EM TESE.
  • nao cabe ms face a lei em tese, tem s. STJ e está na nova lei do MS.
  • Apenas complementando os comentários dos colegas: devemos ficar atentos aos enunciadosdas questões porque, caso estejamos diante de lei de efeito concreto será cabível o MS, pois nesse caso estaremos de lei apenas no sentido formal, que será, materialmente, ato administrativo.
  • Súmula 266 STF:NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.
  • As resoluções editadas pelas agências reguladoras, quando dotadas de características de abstração e generalidade, são consideradas atos gerais, portanto não podem ser diretamente atacadas mediante ação judicial.Conforme Maria Sylvia di Pietro..."Um ato geral não pode ser diretamente atacado, mediante ação judicial, pela pessoa a quem o ato tenha sido aplicado, isto é, não será acolhida a ação judicial em que o autor apresente como pedido a anulação de um ato geral. O autor pode pedir a anulação de um ato individual, praticado em cumprimento a um ato geral, alegando, em sua petição, a ilegalidade ou inconstitucionalidade do ato geral, e pedindo, incidentalmente, o afastamento da aplicação do ato geral ao seu caso concreto. O que não é possível é ajuizar uma ação em que o pedido seja diretamente, a anulação de um ato geral.""Caso se tratasse de um ato individual(destinatário determinado, produzindo diretamente efeitos concretos) caberia impugnação direta por meio de recursos administrativos, bem como de ações judiciais, tais quais o MS, a ação popular, ações ordinárias etc."
  • CORRETO!

    STF, Sumula 266:

    "Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese"

  • Um cidadão não tem legitimidade para propor ADIN. O que a pessoa poderia fazer é tentar anular os efeitos que resolução tem sobre si. Jamais sobre o geral.

  • Não é bem a resposta da questão, mas é importante não confundir:

    Lei 12.016/ 2009 - Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo.

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    Obs.:
    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 
  • Onde estão essas pessoas que julgaram os comentários expostos como "ruim" ou "regular"?

    Se os julgam assim, devem saber a explicação da resposta e poderiam, então, compartilhar conosco aqui!
  • Resposta: (Certo)
    O agravo regimental do STJ e a súmula do STF esclarecem o assunto.
    STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA : AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0  Dados GeraisProcesso: AgRg no RMS 18406 CE 2004/0076641-0
    Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN
    Julgamento: 06/08/2009
    Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA
    Publicação: DJe 25/08/2009
    EmentaPROCESSUAL CIVIL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. LEI EM TESE. SÚMULA 266/STF. INTUITO DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA. INVIABILIDADE.
    1. Inviável Mandado de Segurança contra lei em tese (Súmula 266/STF) e com o evidente intento de declarar inconstitucionalidade de norma.
    2. Hipótese em que o principal objetivo do presente mandamus é a declaração de inconstitucionalidade da Lei 12.568/1996, do Estado do Ceará, que conferiu passe livre em transporte coletivo às pessoas portadoras de necessidades especiais, ato de natureza normativa sem efeito concreto imediato, haja vista suas características de generalidade e abstração.
    3. Agravo Regimental não provido.
     
     
    STF - Súmula 266 - NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.

    Fontes: Basta clicar nos links (textos) em azul logo acima.
  • O MS só deve ser impetrado contra um ato concreto de natureza pública, independentemente do revestimento formal sob o qual se apresenta.

  • Não cabe MS contra atos gerais ou normativos, uma vez que não incidem diretamente sobre o indivíduo.

  • Por exemplo, um edital de concurso com cláusulas ilegais, o que pode ser feito? MS não tem validade para anular o ato administrativo de uma organizadora baseado em um edital cheio de vício?

  • Então...

    Além da Súmula 266 do STJ, já bem explicada pelos colegas abaixo, cabe acrescentar que para que seja cabível o MS deve também o ato DIRECIONADO conter alguma ilegalidade ou abuso de poder. Uma vez que a defesa a essas "agressões" é a finalidade precípua do MS.

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Gabarito: Certo.

    Não cabe Medida de Segurança (MS) contra "Atos de Efeitos Genéricos, Normativos." Exemplo: Lei, Regulamento, Medida Provisória, Decreto, etc.

    Súm. 266, STF.

  • CERTO! MS só para atos CONCRETOS de natureza pública. - S.266 STF: não cabe MS contra lei em tese.

ID
54697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que a ANTAQ tenha editado resolução que exija, como
requisito para obtenção de autorização para o afretamento de
embarcações estrangeiras, a prévia consulta sobre a
disponibilidade de embarcações nacionais que possam fazer a
navegação de cabotagem. Acerca dessa situação hipotética e dos
atos administrativos a ela relacionados, julgue os itens que se
seguem.

Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração.Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade.Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).ATOS NORMATIVOS NÃO-PRIMÁRIOS: NÃO podem ser objeto de fiscalização abstrata de constitucionalidade. Estão inseridos nessa categoria todos os demais atos que derivam do poder de regulamentar ínsito ao Chefe do Poder Executivo e utilizado para suprir lacunas da lei na sua aplicação no caso concreto. É de competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder de regulamentar ou dos limites da delegação legislativa (art. 49, V da CF/88).Exemplos: Decretos meramente regulamentadores, as portarias, os autos de infração, os atos normativos estrangeiros, os regulamentos, as convenções coletivas.Atenção! Se o examinador apresentar em uma questão um desses atos normativos não-primários e indagar que tipo de conflito existe ali, a resposta correta é ILEGALIDADE. Isto porque o direito brasileiro não admite inconstitucionalidade por derivação, e toda a jurisprudência do STF inclina-se nesse sentido. Apenas as normas constitucionais derivadas e os atos normativos primários têm aptidão para justificar o acionamento do controle abstrato.Fonte: http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=17
  • Excelente comentário abaixo, mais ainda fiquei na dúvida se o citado ato é do tipo primário ou do tipo não-primário.
  • Estranho. A doutrina (vide Vicente Paulo) fala diversas vezes que as agências reguladoras não editam atos normativos primários, que esses são exclusivos do Legislativo.
  • QUESTÂO CORRETA. A resolução em questão é ato materialmente primário, pois emana preceitos gerais e abstratos. Segundo Marcelo Alexandrino atos normativos de Pessoa Jurídica de Direito Público da União e dos Estados, tais como aqueles emanados de Autarquiase e Fundações são objeto para a ADI.
  • Vejam o que encontrei no FORUM CONCURSEIROS..."Encontrei esse comentário de José dos Santos carvalho Filho, um dos preferidos do Cespe nas provas de direito administrativo, e mais abaixo o comentário de um professor do ponto, talvez seja por aí. É bom ficar de olho."Modernamente, contudo, em virtude da crescente complexidade das atividades da Administração, passou a aceitar-se nos sistemas normativos, originariamente na França, o fenômeno da deslegalização, pelo qual a competência para regular certas matérias se transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização do próprio legislador: a normatização sai do domínio da lei (domaine de la loi) para o domínio do ato regulamentar (domaine de l’ordonnance). O fundamento não é difícil de conceber: incapaz de criar a regulamentação sobre algumas matérias de alta complexidade técnica, o próprio Legislativo delega ao órgão ou à pessoa administrativa a função específica de instituí-la, valendo-se dos especialistas e técnicos que melhor podem dispor sobre tais assuntos.Não obstante, é importante ressaltar que referida delegação não é completa e integral. Ao contrário, sujeita-se a limites. Ao exercê-la, o legislador reserva para si a competência para o regramento básico, calcado nos critérios políticos e administrativos, transferindo tão somente a competência para a regulamentação técnica mediante parâmetros previamente enunciados na lei. É o que no Direito americano se denomina delegação com parâmetros (delegation with standards). Daí poder afirmar-se que a delegação só pode conter a discricionariedade técnica.”Os atos normativos mencionados pelo Professor na sua exposição nada mais são que os regulamentos autorizados, atos gerais e abstratos que não se limitam a complementar alguma lei, mas vão além, estabelecendo direito novo. O melhor exemplo de aplicação dos decretos autorizados indiscutivelmente são as agências reguladoras;" Porém, a reserva legal na CF é impeditiva...
  • Parabenizo o excelente comentário da colega Isabella. Somente gostaria de citar o seguinte dispositivo da Constituição:Art. 178. ... "Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras".Para mim, agora ficou claro a razão da questão estar certa.
  • Mas essas resoluções do art. 59 da constituição não dizem respeito apenas às resoluções do senado e da câmara? Porque esses sim seguem o processo legislativo constitucional para serem criados, uma resolução de agência reguladora não. Aliás, esses são atos administrativos, que baseam sua legitimidade na lei, não na constituição. Alguém concorda?
  • Acho que a resposta se deve ao artigo 178 citado mesmo. Se a resolução invade competência de lei, viola diretamente a Constituição, admitindo-se, excepcionalmente controle concentrado/abstrato. Nesse sentido:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. REGULAMENTO. NOTÁRIOS.CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: IMPOSSIBILIDADE.Resolução nº 350/99 e Editais 001/99 e 002/99 do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.I. - Ato regulamentar não está sujeitoao controle de constitucionalidade, dado que se vai ele além doconteúdo da lei, pratica ilegalidade e não inconstitucionalidade.Somente na hipótese de não existir lei que preceda o atoregulamentar, é que poderia este ser acoimado de inconstitucional,assim sujeito ao controle de constitucionalidade. Precedentes doSupremo Tribunal Federal.II. - No caso, têm-se atos regulamentares da Lei 12.919/98, do Estado de Minas Gerais.III. - Agravoregimental não provido.
  • a banca considera que as resoluções editadas pelas Agências Reguladoras ( ANCINE,ANTAQ, ANAC e etc) são atos primários.

    Não adianta brigar!!!!!!!!!

  • Errei essa questão também...

    Assim como alguns colegas que comentaram a questão, imaginei que essa tal resolução não viria diretamente da constituição (assim, não poderia sofre o controle mencionado). Imaginei que essa capacidade de regular as matérias atinentes a suas atividades viriam da lei de criação da Antaq.

    Mas enfim... se o Cespe disse que é, então é né!!!!

  • Se o CESPE falo, tá falido!!!
  • Só reforçando o comentário da Isabela e destacando o trecho que acredito tornar a questão correta.

    ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS: São todos aqueles que têm fundamento no próprio texto constitucional, ou seja, no processo legislativo inserido na Constituição. Tais atos criam, modificam e revogam relações jurídicas, obedecendo apenas aos princípios constitucionais que norteiam a sua elaboração. 
    Segundo a doutrina, esses atos, ao ferirem a Constituição, podem ser objeto, portanto, de uma ação direta de inconstitucionalidade. 
    Exemplos de atos normativos primários: Emendas à Constituição, leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais e os atos normativos dotados de certa autonomia (que não meramente regulamentares como, por exemplo, os regimentos dos tribunais).
  • essa questão está errada, o gabarito está errado.

    essa resolução decorre de lei, a lei 10.233/2001, conforme se constata do seu art. 27, IV:

    Art. 27. Cabe à ANTAQ, em sua esfera de atuação:
    (...)
    IV – elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infra-estrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre os operadores;
    logo ela nao pode ser objeto de controle concetrado de constitucionalidade, e sim mera ilegalidade.

  • ato normativo primário decorre da CF. Resolução apenas do Senado e da Camara, previstos no artigo 59 da CF. Foi assim que aprendi em variada doutrina...até fazer essa questão. hehehe.

     

     

  • O Prof. Gilmar Mendes aponta que também podem ser objeto de ADI: i) os atos normativos editados por pessoas jurídicas de direito público (ex: uma resolução editada por Agência Reguladora), desde que fique configurado seu caráter autônomo; ii) outros atos do Poder Executivo com força normativa, como os pareceres da Consultoria-Geral da República, aprovados pelo Presidente; iii) Resolução do TSE; iv) Resoluções de tribunais que deferem reajuste de vencimentos.

    Na ADI nº 3.202/RN, o STF declarou a inconstitucionalidade de um ato administrativo do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que concedia gratificações a servidores públicos. O STF examinou a constitucionalidade desse ato em virtude de ele ser dotado de generalidade e abstração, ou seja, ter caráter autônomo.

    Na ADI nº 5104 / DF, o STF decidiu que Resolução do TSE pode ser impugnada por ADI, desde que, a pretexto de regulamentar dispositivos legais, assuma caráter autônomo e inovador.

    fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/20490633/-08-constitucional/11

  • GABARITO: CERTO

    Questão:

    Por serem consideradas atos normativos primários, resoluções como a descrita poderão ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade.

    Observe que o enunciado informa que HÁ POSSIBILIDADE de resoluções como a descrita serem objeto de controle concentrado.

    Conforme advertem David Araujo e Serrano Nunes, “nem toda resolução ou decreto legislativo podem ser objeto de controle concentrado, já que podem não constituir atos normativos.

    Ou seja, NEM TODA resolução pode ser objeto de controle concentrado, porém há aquelas que podem. Portanto, questão certa.

  • Não sabia que resolução era ato normativo primário...


ID
54700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O valor cobrado na hipótese pela concessionária não será devido, mesmo que a sua cobrança esteja autorizada no contrato de concessão firmado entre a concessionária e o poder concedente, já que os contratos administrativos não podem gerar efeitos em face dos usuários dos serviços públicos que não participaram do contrato.

Alternativas
Comentários
  • O maior direito das distribuidoras é a garantia de equilíbrio econômico-financeiro do contrato. A Administração Pública pode alterar unilateralmente, observadas as condições e limites fixados legalmente, qualquer cláusula relativa à prestação do serviço em si, mas jamais poderá afetar com isso a equação econômico-financeira estabelecida no momento de execução do contrato. Ressalta Lucas Rocha Furtado que “a Administração somente poderá promover a alteração unilateral das cláusulas de serviço (...); se alguma alteração unilateral, ou mesmo bilateral, afetar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, será obrigatória a adoção de medidas que visem à preservação desse equilíbrio” (FURTADO, 2001, p. 270-271) Todo contrato de concessão é celebrado entre o poder concedente e o concessionário. Entretanto, seus efeitos não se restringem a essas duas partes, afetando também terceiros estranhos à celebração da avença, que são os usuários ou utentes do serviço público prestado. Por isso se diz que a concessão gera efeitos trilaterais. No caso da distribuição de energia elétrica, os usuários do serviço são os consumidores de eletricidade.
  • A Grande questão esta que a referida consumidora é usuária de serviço público concedido, ou seja, se a mesma aceitou os termos do contrato de prestação de serviço, ela não pode se recusar a pagar.

    Diferentemente da taxa de lixo de algumas cidades, por ventura um dia, um proprietário recebe a taxa de lixo, e procura a Administração para informar que a taxa é indevida, pois o imóvel em questão é um terreno, porém se fosse imóvel residencial / comercial mesmo não produzindo lixo, o mesmo estaria obrigado a pagar a tal taxa.

  • É só pensar que existem quantias mínimas a serem pagas pelo fornecimento de energia em nossas casas.

  • Uma das características do contrato de concessão de serviço público é produzir efeitos trilaterais, isso quer dizer que: embora celebrado apenas entre o poder concedente e o concessionário, os seus efeitos alcançam terceiros estranhos à celebração do ajuste (=usuários do serviço concedido). 

    Fonte: Professor Fernando Graeff - Ponto dos Concursos

    COMENTÁRIO DA COLEGA Fabiane Kunrath Siemionko


ID
54703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

O litígio travado entre a concessionária de serviço público e o poder concedente, diante do contrato de concessão, decorrente, por exemplo, de situações como a descrita, poderá ser solucionado por meio da arbitragem.

Alternativas
Comentários
  • Ainda, é importante destacar a lição de Eduardo Talamini de que arbitragem não suprime o processo administrativo, quando este for cabível, sendo que poderá ser instaurado antes ou concomitantemente com a arbitragem, a critério do administrado, tendo em vista que não há, desde o advento da Constituição de 1988, a necessidade de prévio esgotamento da via administrativa para o direito deação, sendo que as únicas exceções estão prevista no próprio texto constitucional. Por fim, é consenso que para que a arbitragem nas PPP's tenha bom êxito cumpre haver por parte de ambos os contratantes um comprometimento com o princípio da boa-fé e seus desdobramentos, como a proibição do comportamento contraditório e a proteção da confiança legítima. Ainda, este mesmo princípio da boa-fé, além de princípio geral dos contratos, é inerente à obrigatoriedade constitucional de moralidade administrativa.
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
  • Errei a questão, mas o art. 23-A da Lei 8987/1995 assim dispõe:"Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996." (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)Da mesma forma, assim também prevê o art. 11, III, da Lei n. 11-079/2004 (PPP): "Art. 11. O instrumento convocatório conterá minuta do contrato, indicará expressamente a submissão da licitação às normas desta Lei e observará, no que couber, os §§ 3o e 4o do art. 15, os arts. 18, 19 e 21 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, podendo ainda prever: I – exigência de garantia de proposta do licitante, observado o limite do inciso III do art. 31 da Lei no 8.666 , de 21 de junho de 1993; II – (VETADO) III – o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato."
  • CERTO!O edital de licitação conterá minuta do futuro contrato, podendo prever o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a ARBITRAGEM, a ser realizada no Brasil, nos termos da lei 9307/1996 (LEI ARBITRAGEM), para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados ao contrato.

ID
54706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação de uma usuária de serviço público concedido
que não se conforma em pagar quantia fixa mensal a título de
disponibilização do serviço ofertado pela concessionária mesmo
quando não utiliza esse serviço. Insatisfeita com a situação, a
usuária faz uma reclamação à agência reguladora, a qual decide
que, de fato, a referida tarifa não é devida. Com relação a essa
situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens
de 37 a 39

Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.Art. 112. A concessão extinguir-se-á por advento do termo contratual, encampação, caducidade, rescisão e anulação. Parágrafo único. A extinção devolve à União os direitos e deveres relativos à prestação do serviço.Art. 115. A concessionária terá direito à rescisão quando, por ação ou omissão do Poder Público, a execução do contrato se tornar excessivamente onerosa. Parágrafo único. A rescisão poderá ser realizada amigável ou judicialmente. Art. 116. A anulação será decretada pela Agência em caso de irregularidade insanável e grave do contrato de concessão. Art. 117. Extinta a concessão antes do termo contratual, a Agência, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, poderá: I - ocupar, provisoriamente, bens móveis e imóveis e valer-se de pessoal empregado na prestação dos serviços, necessários a sua continuidade; II - manter contratos firmados pela concessionária com terceiros, com fundamento nos incisos I e II do art. 94 desta Lei, pelo prazo e nas condições inicialmente ajustadas. Parágrafo único. Na hipótese do inciso II deste artigo, os terceiros que não cumprirem com as obrigações assumidas responderão pelo inadimplemento.
  • Desculpe, mas continuo sem entender. Alguém mais se habilita?
  • Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei; IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato; V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis; X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.
  • Recisão sempre é a concessionária quem pede, nunca a Adm pode impor. Essa só pode os demais, por exemplo a Encampação.
  • O Estatuto das Concessões, porém, ao se referir à RESCISÃO,considerou-a como de INICIATIVA DO CONCESSIONÁRIO, reservando nomeclatura própria (CADUCIDADE)para a rescisão deflagrada pelo concedente.Resulta daí, portanto, que, nos termos da lei vigente, a rescisão é a forma de extinção cuja atividade deflagadora é atribuída ao concessionário.
  • Data vênia as explicações acima, entendo particularmente que o erro encontra fundamento na teoria do contrato administrativo, como dito pela propria questão, vejamos:

    "Com relação a essa situação hipotética e aos contratos administrativos, julgue os itens de 37 a 39".
    Resolvida a questão perante o órgão regulador, o poder concedente tem competência para determinar que a concessionária deixe de cobrar a referida tarifa, sob pena de rescisão do contrato de concessão.

    Resposta: O poder concedente não pode "determinar" que valor previamente previsto em contrato (o cálculo da tarifa é parte integrante de edital de concessão) seja sumariamente retirado. Em verdade, tal atitude fere a base objetiva do contrato, gerando prejuízos ao contratante, uma espécie de "fato do príncipe". Assim sendo, cabe ao poder público resilir o contrato, indenizando inclusive o empresário considerando seus lucros cessantes.

    Não bastasse, e sem adentrar ao mérito da questão, temos que a cobrança de forma compulsória por seviço potencialmente utilizável caracteriza-se como TAXA e não tarifa, a qual, como dito linhas acima, tem natureza essencialmente contratual.

    O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 576.189, Rel. Min.Ricardo Lewandowsky, submetido ao regime da repercussão geral,decidiu que a cobrança de preço público (tarifa) não tem carátercompulsório, mas, sim, contratual, pressupondo, em sua essência, aliberdade do administrado de poder escolher alternativa de nãoutilizar determinado serviço público, ante a possibilidade de acessoa essa mesma prestação por outros meios.

    Esse é o entendimento s.m.j
  • É CASO DE CADUCIDADE E NÃO RESCISÃO.


    CADUCIDADE: Inadimplência da Concessionária.
    RESCISÃO: Inadimplência do Poder Concedente.


    Lembrando que na caducidade tem toodo um procedimento administrativo: abre prazo para regularizar senão instaurado processo administrativo (garantia do contraditório e ampla defesa)...




    GABARITO ERRADO
  • Pedro Matos desconfio estar trocados os conceitos no seu TEXTO

  • Esse abuso de nomenclatura é uma dor de cabeça...

    Sei que rescisão é feita somente pela concessionária (de forma judicial)

    mas pq o termo "rescisão unilateral" (que é feito pelo concedente) Está correto? Sendo que só rescindi o concessionário.

    As vezes a banca usa "rescisão como uma palavra genérica pra acabar com o contrato e as vezes usa com seu real sentido.

    Enfim....

    Esse termo "rescisão unilateral" deveria ser abolido pra acabar de vez com essa put@ria


ID
54709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Como já foi ultrapassado o prazo de 5 anos, a contar da data da edição do ato autorizativo, operou-se a decadência do direito de cassar o referido ato.

Alternativas
Comentários
  • O art. 54 da Lei nº 9.784/99 estabelece o prazo decadencial de 5 anos incidente sobre o direito de a Administração anular os atos administrativos de que decorrem efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-fé.
  • O prazo prescricional não foi ultrapassado, uma vez que a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato foi realizada apenas 3 anos após a edição do ato.Como a prescrição se dá em 5 anos, o direito de cassar o referido ato não sofreu decadência.
  • A instauração de processo de pela Agência importa exercício do direito de anular o ato, o que impede a fluência do prazo decadencial. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Creio que desde a instauração do PAD o prazo foi interrompido, so voltando a correr após a decisão da Autoridade Julgadora.

    § 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

  • A meu ver, o comentário que está de acordo com a questão é o de Isabela.

    Ex: ato praticado em 2000.

    Três anos depois de editado o referido ato (2003)  verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    instaurou o processo administrativo.

    O processo só foi finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato, ou seja, em  2005.

    Não prescreveu, não decaiu.

     

     

  • Assertiva errada. Realmente, o comentário da Isabela, assim como o do Davi, fundamentam a questão. A instauração do processo administrativo visando cassar o ato é considerado exercício do direito de anular, conforme o disposto no §2º, art. 53, da Lei 9.784, razão pela qual não se operou a decadência.


  • Quando se instala o processo administrativo o prazo para de contar até a decisão da sentença! Por esse fato, a "demora" de 5 anos para ser declarada a sentença não se confunde com o prazo prescricional.

  • Prazo prescricional é uma coisa e prazo decadencial é outra totalmente diferente, a galera tá fazendo uma confusão danada.

    O prazo prescricional é de ordem pública, pode ser suspenso ou interrompido, a contrário sensu, pela via oposta, o prazo decadencial não se suspende nem se interrompe, e o prazo é de 5 anos, esse prazo é dacadencial. A instauração de processo administrativo interrompe a prescrição, mas não interrompe a decadência.

  • O prazo de 5 anos para a Administração anular seus atos é decadencial, não se interrompe ou se suspende.

    Por isso concordo com os colegas YANNA NOVAES e Atreyu, o erro da questão está quando se fala que a contagem do prazo inicia-se "da data da edição do ato", enquanto a lei fala "da data em que foram praticados". Conforme o art. 54 da Lei nº 9.784/1999, já citado.

  • Eu peco venia para discordar dos comentarios anteriores em desacordo com o meu ponto de vista, mas, indo ao encontro ao ja exposto pelo colega Davi Jones, aponto que o erro da questao estar eem dizer que o direito de anular o ato decaiu, o que nao eh verdade, pois como a admin. impugnou o ato 3 anos apos a sua pratica, nao houve decadencia:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
  • Na minha opiniao o erro esta no fato de ser um ato autorizativo precario, logo, nao ha que se falar em decadencia ou prescricao. A Administracao pode revoga-lo ou anula-lo a qualquer momento, nao havendo que se falar em direito adquirido do administrado.


  • Questão "ERRADA".

    Até bem simples, pois pede apenas o claro entendimento do artigo 54 da Lei 9.784-99, que traz...

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á dapercepção do primeiro pagamento.
    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.

    O problema que acredito ter atingido a muitos usuarios do QC, inclusive eu, foi o de ler e interpretar a questão sem se utilizar (nem mesmo abrir) o "texto associado à questão".

    Eu aprendi a lição.
    Bons estudos a todos.
     

  • Ao meu ver essa questão deveria ter sido anulada. Ela tratou como sinônimos cassação e anulação, confundindo o candidato já no enunciado. O prazo de 5 anos da lei 9.784 refere-se à anulação e não à cassação. A cassação é, segundo Marcelo Alexandrino: "extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para manutenção do ato e seus efeitos" e "a cassação funciona como uma sanção". Neste caso o beneficiário não deixa de cumprir requisitos, mas constata-se que a autorização foi dada de forma ilegal, cabendo aqui não a cassação, mas sim a anulação do ato. Esta sim tem o prazo decadencial de 5 anos.

  • A ILEGALIDADE RECAIU SOBRE A AUTORIZAÇÃO E NÃÃO SOBRE O DESCUMPRIMENTO DE UMA EXIGÊNCIA A QUE O DESTINATÁRIO ESTAVA OBRIGADO. LOGO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CASSAÇÃO.



    GABARITO ERRADO

  • Amigos, trata-se de ato autorizativo precário. Vejam o comentário do SIMPRONIO

  • Instituto correto, se houver, é ANULAÇÃO ou REVOGAÇÃO, e NÃO CASSAÇÃO como dito na assertiva.

    Bons estudos.

  • NÃO É DA DATA DE EDIÇÃO DO ATO, mas sim da data DA PRATICA DO ATO, conforme se pode ler expressamente no caput do artigo 54 da Lei 9.784/99

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


ID
54712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
competente determinou a instauração de processo administrativo
visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
quando foi então concluso para julgamento por parte da
autoridade competente.

Com relação a essa situação hipotética e ao processo
administrativo, na forma da Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens
subsequentes

Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, AINDA QUE ESTES NÃO LHE SEJAM HIERARQUICAMENTE SUBORDINADOS, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
  • LEI Nº 9.784/99. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • O prazo decaiu:Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
  • Sammya,O prazo NÃO decaiu. No texto associado à questão, diz que "Três anos depois de editado o referido ato... Imediatamente, o órgão competente determinou a instauração de processo administrativo visando a cassar esse ato". Nesse caso houve a interrupção do prazo decadencial.
  • Sinceramente pra mim ainda não está claro. Não consigo enxergar nenhuma das 3 possibilidades de impedimento de delegação. Alguém pode me esclarecer qual das 3 seria?
  • A questão está errada... Ninguém delega poderes para decidir UM processo, delaga, sim, para decidir todos os processos relativos à DETERMINADA MATÉRIA. A delegação não é in causu, tipo "dicida este processo aí pra mim... Os outros correlatos? Deixa comigo!!!" Não, não é assim que funciona... Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. § 1o O ato de delegação especificará as MATÉRIAS e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
  • Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    (...)
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Entendo que a questão está errada por conta do inciso III. Como o processo já havia sido instruído e encaminhado para a "autoridade competente", a questão quis manifestar que a competência da referida autoridade seria exclusiva, caso contrário, a própria autoridade que instruiu poderia julgar/despachar o caso.

  • ERRADO!

    Lembre-se da regra do REN:

    Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter Normativo;

    II - a decisão de Recursos administrativos;

    III - as matérias de competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

     

  • Delega-se parte da COMPETÊNCIA e não PODERES investidos a autoridade como no caso:

     

    I - Decidir sobre recursos administrativos.

  • Na situação apresentada, a autoridade competente poderá delegar poderes (A delegação é de competência e não de poderes) para que outra autoridade a ela subordinada decida a respeito do referido processo( Não se delega competência para julgamento de apenas um processo, mas sim a competência para julgamento de todos os processos, caso contrário, se caracterizaria como tribunal de exceção, vedado pela nossa CF).

    Quem está fundamentando pela vedação de delegação de competência recursal está errado pois a questão não fala de decisão em sede de recurso e sim ainda no primeiro plano administrativo.
  • concluso 
    con.clu.so 
    adj (lat conclusuDir Diz-se do processo entregue ao juiz para despacho ou sentença.

    Daí percebe-se que se a competência de dar a sentença (anulação por vício de ilegalidade do ato) for do juiz (a autoridade competente no caso), conclui-se que a questão está errada pelo art 13 da lei 9784_99:


    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
  • gente, o caso em questão não seria uma impossibilidade de delegação devido a ser, pela agencia reguladora, uma edição de atos normativos? agencias reguladoras possuem poder normativo, e a questão traz um exemplo de uso desse poder e, sendo assim, um dos casos em que não se é possível haver a delegação? pensei assim depois de analisar a questão e os comentários.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Atos administrativos; Regime jurídico administrativo; Poderes da Administração; 

    Em algumas circunstâncias, pode um agente transferir a outro funções que originariamente lhe são atribuídas, fato esse denominado delegação de competência. Entretanto, não se admite delegar a edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    GABARITO: CERTA.




    Um minemônico pode ajudar a memorizar as competências que não podem ser objeto de delegação:
    Invocáveis/ Indelegáveis = NOREX

    NO Edição de atos normativos
    Decisão de recurso administrativo
    EX Competência exclusiva


  • Quem melhor explicou foi Tiago K.

  • SITUAÇÃO: Uma agência reguladora emitiu ato autorizativo precário.
    Três anos depois de editado o referido ato, verificou-se que o
    mesmo teria sido dado de forma ilegal. Imediatamente, o órgão
    competente determinou a instauração de processo administrativo
    visando a cassar esse ato, assegurando-se ao seu destinatário o
    direito de ampla defesa e o contraditório. O processo só foi
    finalizado mais de 5 anos depois da edição do ato - tendo-se
    concluído que o mesmo tinha sido editado de forma ilegal -,
    quando foi então concluso para julgamento por parte da
    autoridade competente.

     

    Achei quatros pontos em que houve erros:

     

    Se a questão tivesse falado de ANULAÇÂO do ato, até então não caberia a decadência do mesmo, devido a decadência da anulação só ser válida depois dos 5 anos, e já que o processo adm. foi instaurado imediatamente antes do prazo decadencial, dentro dos 3 anos, não caberia, portanto, a decadência desse ato,

     

     mas a questão nem falou em ANULAÇÃO, e sim em CASSAÇÃO, o que neste caso nem entra no rol de decadência do ato,

    SOMENTE ANULAÇÃO que entra,

     

     Se delega é a competência, e não o poder,

     

    4º e a autoridade competente que instaurou o processo é que deveria decidir a respeito do mesmo, já que ela era a parte interessada.

  • Mnemônico para ajudar a memorizar: CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo

  • PAF - famoso "CE.NO.RA" = (C)ompet. (E)xclusiva, edição de atos (NO)rmativos, decisão de (R)ecursos (A)dministrativos = INDELEGÁVEIS.

    Bons estudos.

  • A CE NO RA é indelegavel!!

    CE-NO-RA !

    CE Competência exclusiva

    NO Edição de atos normativos

    R ADecisão de recurso administrativo


ID
54715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido em demissão, se for o caso.
  • Questão mal formulada, pois se a exoneração foi antes do processo a administração não teria como prever os fatos, por isso a exoneração aconteceria como normal. Alguém tem uma explicação?
  • A questão foi mal formulada sim, pois fala no servidor que ANTES de iniciado o processo administrativo pediu a exoneração. Assim, não se aplica o art. 172 da lei 8.112 vez que este artigo se refere ao servidor que RESPONDENDO processo administrativo requer a exoneração. E mais, não se aplica ainda o art. 34, inciso I do mesmo diploma legal haja vista que o tal dispositivo aplica-se aos servidores não aprovados em estágio provatório. Portanto, no caso em comento a questão deveria ser anulada ou estar como errada pois não há possibilidade de em demissão pelos motivos acima expostos, salvo melhor juízo.
  • "Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo."A resposta está errada porque a penalidade de demissão pode ocorrer em até cinco anos, que é o tempo previsto para a prescrição.Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
  • Já ví outras questões como essa que, ao meu ver, estão erradas pois teoricamente outras sanções são adicionadas quando é proferida a sentença. Por exemplo ele fica com a "ficha suja" e não pode ingressar em outro cargo público. Por isso cabe a aplicação da pena.
  • A questão está errada porque o STJ entende que PODE converter EXONERAÇÃO em DEMISSÃO. Como o CESPE não é só letra de lei, acho que eles queriam saber o entendimento abaixoSTJ - RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DE SEGURANÇA: RMS 1505 SP 1992/0001520-4Relator(a): Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIROJulgamento: 25/08/1993Administrativo. Processo Administrativo Contra Servidor Exonerado. Possibilidade.EmentaADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO. POSSIBILIDADE.I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PROPRIOS ATOS.II - RECURSO DESPROVIDO.
  • ERRADA.O servidor pede exoneração do cargo no momento em que quiser e pelo motivo que lhe for cabido. Após isso, a administração pública tomou conhecimento do fato irregular e ABRIU (instaurou) PAD contra ele. É dever dela fazê-lo.Quanto à penalidade de DEMISSÃO ser aplicada, tem todo fundamento uma vez que a demissão é a punição (a exoneração não) e traz consigo a cassação da aposentadoria (que o citado servidor poderia já estar gozando ou iria gozar) ou a disponibilidade do inativo. (art 134, 8112/90)Ir contra esse entendimento, é atentar contra o interesse público. Pagaríamos proventos a aposentados que cometeram atos ilegais mas não tiveram suas aposentadorias cassadas porque pediram exoneração antes de serem condenados.
  • A resposta ao meu ver é óbia por que fosse assim quando um servidor soubesse que fez uma coisa errada no serviço, e que sabe que seu ato é passivel de demissão, ele antes da referida penalidade pediria exoneração e sairia limpo do serviço, ja que a exoneração não tem carater de punição. Inclusive ele poderia até prestar outros concursos e entrar novamente no serviço público. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO É BURRA!!

  • Contudo, no livro de José dos SANTOS, PG. 734, ELE AFIRMA QUE O stj DECIDIU DE FORMA DIVERSA E CITA UM JULGADO: RMS 11056-GO - 6ª TURMA/STJ.

  • Olá, pessoal!

    A banca manteve a resposta como "E", mesmo após a divulgação do edital de Alteração de Gabaritos, postado no site.

    Bons estudos!

  • Essa é da jurisprudência do STCespe, só pode!

  • Não entendi a polêmica. Para mim a conclusão é simples. Vejamos:

    A questão afirma: a referida penalidade não poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.

    Resposta: ERRADO, pois a exoneração pode ser convertida em demissão.

  • Colegas,

    Imaginemos, por exemplo, que determinado servidor tenha praticado a infração improbidade administrativa(se condenado pela prática desta infrção o condenado fica impedido de retornar ao serviço público) em 2000 e que no ano de 2002 o mesmo solicita a sua exoneração. Suponha-mos também que no ano de 2004 a administração pública tome conhecimento do fato e instaure PAD contra o servidor, até então exonerado, e após o devido processo considere culpado o mesmo. Neste caso a penalidade aplicada ao servidor deverá ser de demissão. É evidente que os efeitos desta ainda atigirão o servidor, pois o mesmo será também impedo de retornar ao serviço público em decorrencia da infração práticada quando em exercício do cargo. De outra maneira, qualquer um poderia requerer exoneração como forma de escapar da incompatibilidade(situação em que a pessoa se torna impossibilitada de retornar ao serviço público)
    .
  • O servidor JÁ EXONERADO A PEDIDO pode, sim, ser DEMITIDO. Como foi dito pelos(as) colegas, é uma forma de a ADMINISTRAÇÃO rever seus atos, pois o SERVIDOR pode muito bem ter pedido sua EXONERAÇÃO para tentar escapar da incompatibilidade de retornar ao serviço público (por 5 anos ou definitivamente).

    Bons estudos.

  • Também fiquei encasquetado com a resposta. Fui procurar outro julgado e de fato a CESPE tem razão, só formulou a questão de acordo com os julgados da Corte Suprema, vejamos:

    REsp 1186908 / SP
    RECURSO ESPECIAL
    2010/0056256-2

    EMENTA:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO ADMINISTRATIVODISCIPLINAR.  OPERAÇÃO TÊMIS. PEDIDO DE EXONERAÇÃO PELO SERVIDOR.IMPOSSIBILIDADE.1. Hipótese em que a recorrente, Analista Tributária da Secretariada Receita Federal do Brasil, encontra-se respondendo a ProcessoAdministrativo Disciplinar, em razão de suposto envolvimento com asirregularidades investigadas pela "Operação Têmis", deflagrada pelaPolícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal no anode 2007.2. Cinge-se a controvérsia à possibilidade de deferir pedido deexoneração de servidor público quando em curso processoadministrativo disciplinar.3. Ainda que a finalidade específica de aplicação de penalidadepossa resultar prejudicada pelo afastamento voluntário do servidor(pedido de exoneração), restam outros fins a serem alcançados pelainvestigação na esfera administrava, qual seja, a possibilidade deconversão da exoneração em demissão por interesse público,impossibilitando a impetrante de nova investidura em cargo públicofederal pelo prazo de cinco anos, nos moldes do art. 137 da Lei n.8.112/90.Recurso especial improvido.

    Vlw.

  • No assentamento dele vai ser trocado a exoneração pela demissão. Digamos que vai constar que ele foi demitido e não exonerado. ;)

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     


    Primeiro, um esclarecimento:
    Se a questão traz que o servidor pediu demissão ANTES da abertura do processo administrativo, então já não há que se falar em art. 172, que trata do pedido de exoneração APÓS a conclusão do processo.

    Agora, sim, respondendo à questão:
    Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:
    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);
    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

    Resumindo: não tem por onde o cara escapar.

     


    GABARITO: ERRADO.


    Abçs.

  • Enunciado-CGU/CCC 2, de 04/05/2011: “Ex-servidor. Apuração. A aposentadoria, a demissão, a exoneração de cargo efetivo ou em comissão e a destituição do cargo em comissão não obstam a instauração de procedimento disciplinar visando à apuração de irregularidade verificada quando do exercício da função ou cargo público.”

    Ademais, a exoneração pode ser convertida em demissão, no caso de servidor efetivo, ou em destituição de cargo em comissão, no caso de servidor ocupante de cargo puramente comissionado, razão pela qual, sempre há interesse na instauração do Processo Administrativo Disciplinar, pois a exoneração ou a aposentadoria não afasta a indisponibilidade dos bens, o ressarcimento ao erário, a proibição de investidura em cargo público federal pelo prazo de 05 (cinco) anos e a proibição de retorno ao serviço público federal, a depender da adequação do caso concreto às hipóteses dos artigos 136 e 137, caput e parágrafo único, todos da Lei 8.112/90.

    O Egrégio Superior Tribunal de Justiça já manifestou no mesmo sentido:

    ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA SERVIDOR EXONERADO.
    POSSIBILIDADE.
    I - EXISTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO EM INSTAURAR PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APLICAR NO SERVIDOR EXONERADO PENA DE DEMISSÃO, INCLUSIVE A BEM DO SERVIÇO PUBLICO, CASSANDO O SEU ATO DE EXONERAÇÃO, SE FICAR DEFINIDO QUE O PEDIDO DESTA VISAVA AFASTAR A APLICAÇÃO DA CITADA PENA. TAL PROVIDENCIA INSERE-SE NO LEGITIMO PODER DA ADMINISTRAÇÃO DE REVER OS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Portanto, viável a instauração de processo disciplinar contra ex-servidor, exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente. No tocante as penas administrativas passíveis de aplicação após a conclusão do processo, devem ser anotadas nos assentos funcionais do servidor, de modo que no caso de reingresso no serviço público, não estando extinta a punibilidade pelo decurso do tempo, a punição deve ser aplicada. 

    Fonte: ConJur.


  • ERRADA.

    Converte a exoneração em demissão!

  • Converte a exoneração em demissão.

  • Vamos pela lógica, se podem aabrir um procedimento disciplinar depois da exoneração dele, pq não pode aplicar alguma sanção?


    Resposta: Errado. Converte a exoneração em Demissão.


  • Pela lógica, basta lembrar que há atos ilegais que podem ocasionar não somente a demissão, mas também o impedimento para nova investidura em cargo público federal.

  • O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade. Ocorrida a exoneração, o ato será convertido em demissão.

  • (CESPE: ERRADO)”Um servidor público federal pediu exoneração do seu cargo antes da abertura de processo administrativo disciplinar contra si. Concluiu-se, ao final, que esse servidor praticou infração administrativa para a qual a pena prevista é a de demissão. Nessa situação, a referida penalidade (ERRADO! A exoneração pode ser convertida em demissão)poderá ser aplicada caso o acusado não seja mais servidor público na data da decisão do processo.”

  • Se o servidor que cometeu a infração punível com demissão for:

    1) ocupante de cargo em comissão, a exoneração "será convertida em destituição de cargo em comissão" (art. 135, § único);

    2) efetivo, a exoneração será convertida em demissão (STF).

  • Tem um casalzim ali, que estão falando que fizeram isso. ¬¬

  • nada a ve a questao!!!


ID
54718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, tendo como
base o regime jurídico estatutário dos servidores públicos
federais.

Pedro, servidor público federal, é casado com Maria, servidora pública do estado de Minas Gerais. Maria foi deslocada, no interesse da administração, para trabalhar em outro município. Nesse caso hipotético, Pedro poderá, independentemente do interesse da administração federal, ser removido para o mesmo município do deslocamento de Maria, com o objetivo de acompanhá-la.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:I - de ofício, no interesse da Administração;II - a pedido, a critério da Administração;III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
  • Lei 8112/90Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. § 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • Creio que a fundamentação legal esteja, como a colega mencionou, no art. 36, parágrafo único, inciso I, pois se trata de REMOÇÃO e não de licença.
  • LEI Nº. 8.112/90

    ART. 36 - III - A PEDIDO, PARA OUTRA LOCALIDADE, INDEPENDENTEMENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:

    A) PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, TAMBÉM SERVIDOR PÚBLICO CIVIL OU MILITAR, DE QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, QUE FOI DESLOCADO NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.

  • Só complementando os comentários dos colegas, que já citaram o dispositivo legal para resolver esta questão, não importa que sejam entes diferentes que o casal sirva, se um deles for removido no interesse da administração, o outro poderá solicitar a remoção para acompanha-lo.
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    *O negócio é o seguinte:
    trata-se da Lei 8.112/90, art. 36, III, a. Essa remoção bem que poderia ser chamada de "remoção do amor": onde a vaca vai, o boi vai atrás.
    E tem que ser assim, porque se o boi não correr atrás, a vaca vai pro brejo. (kkk)

    *Como funciona?
    1) Se o boi for servidor público federal e
    2) a vaquinha, na condição de servidora civil ou militar -
    3) independente de qual esfera seja (feredral, estadual, distrital ou municipal) -
    4) for removida no interesse da Administração,
    5) o boi tem direito de ir atrás da vaca, independente do interesse da Administração federal.


    Aliás, não é só isso! EMPREGADOS PÚBLICOS, embora não contemplados pela referida lei, também têm o direito da remoção, caso o cônjuge, na condição de servidor público federal, for removido de ofício. Esse é o entendimento do STF à luz da CF. Confira:
    1) a questão 81139;
    2) o mandado de segurança deferido pelo STF: (MS 23058, Relator(a):  Min. CARLOS BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2008, DJe-216 DIVULG 13-11-2008 PUBLIC 14-11-2008 EMENT VOL-02341-02 PP-00194 RTJ VOL-00208-03 PP-01070)
    FONTE: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14718193/mandado-de-seguranca-ms-23058-df


    Éh... galera... como já disse alguém em alguma página desse site: "O que Deus uniu, a Lei 8.112/90, art. 36, III, a, não separa.
    E se separar, o STF junta de novo.


    Abçs.
  • O que Deus uniu a administração pública não separa.

     

    Fonte: Autor desconhecido aqui no QC.

  • Gabarito: CERTO

  • Vai gostar desse inciso lá na prova do TRE-TO cespe kkkkkkkk 

  • Certo. STJ: O servidor público federal somente tem o direito à remoção previsto no art. 36, parágrafo único, III, ‘’a’’, da lei 8112, na hipótese em que o cônjuge companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da administração. (Informativo n• 617).

ID
54721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

Se a administração pública não fizer a referida exigência ao longo da execução do contrato administrativo, a União poderá ser responsabilizada, de forma solidária, pelas respectivas contribuições devidas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93Art. 71. O contratado é responsável pelo encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.§ 2°. A Administração Pública responde SOLIDARIAMENTE com o contratado pelos encargos PREVIDENCIÁRIOS resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n. 8.112, de 24 de julho de 1991.
  • A lei constante do no § 2º do art. 71 da 8666/93 é a Lei 8.212.
  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. § 1o A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis. § 2o A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, vide abaixo:"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). (Produção de efeitos)."
  • Todo o passivo trabalhista, previdenciário, fiscal e comercialé de responsabilidade do contratado.
  • Questão passível de anulação, já que a Lei 8666 não impõe nenhuma condição para a adm púb ser solidária com o concessionário no caso de inadimplência das contribuições previdenciárias. A Lei 8666 apenas prevê que caso o concessionário não recolher corretamente as contribuições previdenciárias devidas, ela será solidária com este.

    No caso, a questão diz "se a adm púb não fizer a referida exigência", dando uma idéia de causa e efeito, o que não é correto. A adm púb será solidária com as contribuições previdenciárias mesmo se não exigi-las do concessionário.

    Se alguém souber de alguma lei ou decisão dos tribunais superiores a respeito do assunto (que somente será solidária se não exigir a comprovação das contrinuições previdenciárias), por favor, poste aqui e me avise (rsrs...)

  • A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

  • Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

  • OU SEJA, ELA EXIGE PARA QUE NÃO SOBRE PARA ELA ARCAR. 

     

    A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA CARACTERIZA-SE PELO FATO DE NÃO HAVER ENTRE O RESPONSÁVEL E O CONTRIBUINTE QUALQUER DESNIVELAMENTO EM RELAÇÃO À EXIGÊNCIA DA DÍVIDA. QUALQUER UM DELES, INDISTINTAMENTE, PODE SER COBRADO, SEM QUE A FAZENDA CREDORA TENHA QUE SEGUIR QUALQUER ORDEM. O PATRIMÔNIO ATINGIDO SERÁ PROVAVELMENTE AQUELE QUE SE MOSTRA MAIS ACESSÍVEL.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO


ID
54724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a União, por meio de dispensa de licitação, tenha
firmado contrato de prestação de serviços de forma continuada
com determinada empresa. Firmado o contrato, o órgão da União
responsável pelo contrato passou a exigir da referida empresa a
comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias
incidentes sobre o contrato. Diante dessa situação hipotética e
acerca da licitação pública, na forma da Lei n.º 8.666/1993, julgue
os itens seguintes.

A exigência de regularidade fiscal, caso ocorra na fase de habilitação, é ilegal, pois se trata de contrato firmado por dispensa de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dosinteressados, exclusivamente, documentação relativa a:I - habilitação jurídica;II - qualificação técnica; -III - qualificação econômico-financeira;IV - regularidade fiscal.Art. 29. A documentação relativa à regularidade fiscal,conforme o caso, consistirá em:I - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas(CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);II - prova de inscrição no cadastro de contribuintesestadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ousede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade ecompatível com o objeto contratual;III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal,Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ououtra equivalente, na forma da lei;IV - prova de regularidade relativa à Seguridade Social,demonstrando situação regular no cumprimento dosencargos sociais instituídos por lei.
  • Lei 8666/93Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.§1o A documentação de que tratam os arts. 28 a 31 desta Lei poderá ser dispensada, no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta entrega e leilão.
  • ART. 195, § 3 da CR/88: a pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o poder público nem dele receber incentivos ou incentivos fiscais ou creditícios.
  • Considerar-se-á habilitado o participante que comprovarhabilitação jurídica, qualificação técnica e econômico-financeirae possuir situação regular com o fisco.
  • Atenção para o acréscimo da regularidade trabalhista nos artigos 27 e 29
    Art. 27.  IV – regularidade fiscal e trabalhista;     (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)
    Art. 29.  A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso, consistirá em:      
    (Redação dada pela Lei nº 12.440, de 2011)  (Vigência) 
    V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.      (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011)
  • GAB ::E

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;


ID
54727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Considere que a União pretenda comprar petróleo bruto do Canadá com vistas a regular o preço dos seus derivados no mercado interno. Nesse caso, o transporte desse petróleo da origem para o Brasil deverá ser feito em regime de monopólio pela União.

Alternativas
Comentários
  • Parece-me ser esta a resposta:Art. 177. Constituem monopólio da União:IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
  • Completando...CF Mesmo artigo mas no §1º§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei.
  • ERRADA

    A  CF, no TÍTULO VII, CAPÍTULO I, dispõe sobre os PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, e de acordo com o art 177, a União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização do transporte do petróleo bruto de qualquer origem.

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

    III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    (...)
    § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei
     
    Bons estudos!

  • É monopólio da União:
    O transporte de petróleo:
    1. Marítimo de origem nacional.
    2. Por conduto (oleoduto) de qualquer origem.
  • mas o monopólio não é da União. pq a questão esta errada?

  • Alternativa: ERRADA


    Só há monopólio da União para o transporte de petróleo bruto se este for de ORIGEM NACIONAL.

    CF/88 - Art. 177. Constituem monopólio da União:

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de ORIGEM NACIONAL ou de derivados básicos de petróleo PRODUZIDOS NO PAÍS, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

  • Resumindo: se o transporte fosse marítimo o monopólio não seria da União.


ID
54730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os itens que se seguem com relação ao regime
constitucional da regulação de transportes.

Suponha que uma empresa estrangeira de transporte aquaviário pretenda desenvolver o transporte de cabotagem de passageiros no Brasil. Nesse caso, sendo essa empresa estrangeira, estará vedada a sua atuação em águas brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995) Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)
  • Cabotagem é a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.
  • art. 21. Compete a União XII - explorar, diretamente OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO OU PERMISSÃO d) os serviços de transporte ferroriávio e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Territorio.
  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade.

     Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras.

  • Em regra é efetuado po EBN ( cabotagem)

    Excecao- Quando os paises tiverem acordo reciprocidade, podera ter Empresas de navegacao estrangeira realizando a cabotagem.

  • Art. 178. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

    Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 7, de 1995)

     

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADO

    Art. 178, Parágrafo único. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras. 


ID
54733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Depende de autorização a construção e a exploração de instalação portuária pública de pequeno porte.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14-III -C-c) a construção e operação de terminais portuários de uso privativo conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;* Alínea c com redação dada pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 04/09/2001.
  • Lei 10233/01Art. 14 - O disposto no art. 13 (concessão, permissão e autorização na descentralização das ações) aplica-se segundo as diretrizes:III – depende de autorização:c) a construção e operação de terminais de uso privativo, conforme disposto na Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993;
  • Desculpa, mas nenhuma das respostas abaixo resolve a questão. Na questão diz instalação PÚBLICA
  • A resposta desta questão pode ser encontrada na lei 8630/93.O QUE É INSTALAÇÃO PORTUÁRIA PÚBLICA DE PEQUENO PORTE:Art. 1° Cabe à União explorar, diretamente ou mediante concessão, o porto organizado. § 1° Para os efeitos desta lei, consideram-se: VII - Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte: a destinada às operações portuárias de movimentação de passageiros, de mercadorias ou ambas, destinados ou provenientes do transporte de navegação interior.RESPOSTA DA QUESTÃO:Art. 4° Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo: II - de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado.Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L8630.htm
  • Pessoal, a resposta está na própria CF:art. 21. Compete exclusivamente à União:XII – explorar, diretamente ou mediante AUTORIZAÇÃO, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou Território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; OS PORTOS MARÍTIMOS, FLUVIAIS E LACUSTRES.
  • Ajudem-me a compreender esse gabarito!

    Vejam:

    A questão fala que depende de AUTORIZAÇÃO, mas segundo a CF (Art 21, f) a exploração pode ser feita de forma DIRETA OU MEDIANTE AUTORIZAÇÃO. Outra coisa, tal artigo relaciona as competências EXCLUSIVAS da União e a questão fala de um ESTADO da federação. Logo, o gabarito deveria estar errado.

    Se alguém puder ajudar, agradeço.

    Valeu!

     

  •  

    Macosvalério.
    A CF prevê a exploração direta pela UNIÃO, certo??
    No caso em tela é um estado da Federação que pretende explorar a atividade, por isso, é necessário a autorização. Assim, a União pode explorar diretamente (competência exclusiva) ou mediante AUTORIZAÇÃO (caso da questão).

    espero ter ajudado.

  •  A afirmativa está CERTA. De acordo com Lei Ordinária 8.630 de 25 de fevereiro de 1993 que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências. (LEI DOS PORTOS). Orienta em seu Artigo 1º: “Cabe à União explorar, diretamenteou mediante concessão, o porto organizado”. Segundo o Artigo 4º caput e inciso II que diz:   Art. 4°Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar, ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo:

    (Regulamento- DECRETO Nº 4.391, DE 26 DE SETEMBRO DE 2002.Dispõe sobre arrendamento de áreas e instalações portuárias de que trata a Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cria o Programa Nacional de Arrendamento de Áreas e Instalações Portuárias, estabelece a competência para a realização dos certames licitatórios e a celebração dos contratos de arrendamento respectivos no âmbito do porto organizado, e dá outras providências.

    Art. 1º Este Decreto regulamenta os arrendamentos de áreas e instalações portuárias, de que tratam os artigos 4º e 34 da Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, cuja aplicação estende-se inclusive aos portos delegados com base na Lei no 9.277, de 10 de maio de 1996. ).


    II- de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminal de uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto organizado. (Redação dada pela Lei nº 11.518, de 2007)”.
     

    Modalidades de Delegação de Serviços Públicos:

    Autorização: Os serviços públicos autorizados estão sujeitos, em regra, a modificação ou revogação discricionária do ato de delegação – denominado termo de autorização -  Sendo um Ato Administrativo discricionário e precário, em que a Administração Pública autoriza e pode revogar. Dispensa Licitação. (Previstas nos incisos XI e XII do Art. 21 da CF/1988)
    Permissão : Pode ser feita mediante contrato com Pessoa Física ou Jurídica, esse contrato é dado por um termo de adesão, portanto trata-se de um contrato de adesão, em que este não pode dispor, discorrer , nem pleitear em relação às cláusulas estabelecidas. Apesar de ser um contrato administrativo, não admite que se mantenha a mesma estabilidade das concessões pois a Administração Pública pode revogá-los unilateralmente, pois mantém o caráter de precariedade. Exige-se licitação, mas pode ser feita em qualquer modalidade.(Art. 175 da CF/1988).
    Concessão : Contrato Administrativo feito com Pessoas Jurídicas ou Consórcios delas exige-se licitação na Modalidade Concorrência. Sempre por prazo determinado. Forma de Extinção: Reversão, Anulação, Caducidade, Encampação, Rescisão, e Falecimento ou Falência.(Art. 175 da CF/1988).
  • É CURIOSO NOTAR QUE OUTRA QUESTÃO DESSA PROVA ( Q18245 ) PERGUNTOU TB SOBRE A EXPLORAÇÃO DE SERVIÇO AQUAVIÁRIO E QUE A RESPOSTA CORRETA ERA QUE A EXPLORAÇÃO SE DARIA POR CONCESSÃO. A ÚNICA COISA QUE MUDOU NESSA QUESTÃO FOI QUE A INSTALAÇÃO PORTUÁRIA SERIA DE PEQUENO PORTE. ORA, A ESTRUTURA DAS BARCAS S/A ( NO RIO DE JANEIRO ) SERIA CONSIDERADA DE PEQUENO PORTE, MAS DEVE SER EXPLORADA POR MEIO DE CONCESSÃO.
    QUEM FEZ TODAS AS QUESTÕES DESSA PROVA DVE TER NOTADO QUE AS QUESTÕES PARECEM SE CONTRADIZER A TODO MOMENTO.
    POSSO ESTAR ERRADO!

    POR FAVOR, AJUDEM !
  • Pessoal, a Lei nº 8.630/1993 foi revogada pela Medida Provisória nº 595/2012, que agora dispõe:

    Art. 8o  Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada e processo seletivo públicos, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades:
    (...)
    III - instalação portuária pública de pequeno porte; (...)



    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/595.htm#art62
  • • União → diretamente ou por autorização, permissão e concessão; • Municípios → diretamente ou por permissão e concessão; • Estados → diretamente ou apenas por concessão.
  • Galera,
    o comando da questão diz, na parte final:
    “Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), julgue...”.
    Então, como o comando pede que o julgamento do candidato seja feito em observância ao que está “na forma da Constituição Federal (CF)”, não valem as explicações que invocam qualquer lei ou regulamento; só valem as explicações baseadas na Constituição. Desta maneira, é o comentário acima feito pela companheira Luciana Rogalski (classificado como “Ruim” até este momento em que escrevo) que resolve a questão, não deixando nenhuma dúvida a respeito do gabarito, com o qual concordo.
    Essa é a minha visão.
    Espero ter contribuído.
    Bons estudos e sucesso!
  • CERTA


ID
54736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Nesse caso, conforme a CF/1988, a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, não podendo os estados membros exercerem essa atividade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21,XII, d)compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.
  • Ou seja, como não transpõe os limites do território do estado em questão (ver texto), não se encaixa na previsão da competência da União.
  • A competência não é privativa e sim EXCLUSIVA da União.Lembre-se que o art.21 refere-se a COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO e o art.22 refere-se a competência privativa da União.art.21 CFXII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:d) os serviços de transporte ferroviário e AQUAVIÁRIO entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Mesmo que houvesse a transposição do estado poderia a união poderia delegar a execução indireta do respectivo serviço.pois, delegação de execução não se confunde com delegação de competência, aquela está contida nesta sendo de exclusividade da União, não podendo sequer ser autorizado por lei complementar como podemos depreender da parte final do artigo 22 da cf/88.
  • O texto associado à questão diz:"Considere que um estado da federação, que NÃO possui FRONTEIRAcom OUTROS PAÍSES, pretenda explorar, diretamente, a atividade detransporte aquaviário de passageiros entre portos localizados emSEU território (...)"É tudo dentro da área de competência dele (seu próprio território), não transpôs limites.Caso em que COMPETIRIA À UNIÃO:Art. 21 XII d) CF - compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, ou que TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO ou Território.
  • Como compete à União somente a exploração dos serviços de transporte aquaviário que transponham os limites de Estado ou Território e esta competência é considerada MATERIAL (relativa a serviço público dado o fato de encontrar-se no art. 21 da CF). Bem, podemos concluir que cabe as Estados Membros esta mesma exploração no caso de não ser a competência reservada à União. Devemos lembrar que cabe aos Estados e ao DF a competência material residual. Aliás, o enunciado da questão deixa bem claro que o Estado da Federação não tem fronteiras com outros portos e, ainda, que o transporte será entre portos localizados entre seu território.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OS SERVIÇOS DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO E AQUAVIÁRIO ENTRE PORTOS BRASILEIROS E FRONTEIRAS NACIONAIS, OU QUE TRANSPONHAM OS LIMITES DE ESTADO OU TERRITÓRIO; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres. Não há previsão constitucional para que a União delegue o exercício de sua COMPETÊNCIA EXCLUSIVA aos estados, ao DF ou aos municípios. Os demais entes federativos não poderão, tampouco, atuar no âmbito das respectivas matérias no caso de omissão da União.Fonte: livro Direito Constitucional Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 4ª edição, páginas 312 e 313.
  • Vi muito comentário dizendo que a afirmativa é errada porque o Estado mencionado não faz fronteira com qualquer outro país. Acredito que a razão está com Daniel e Luciana que deixaram claro que o erro está tão somente na palavra privativa, quando deveria ser exclusiva. A competência privativa é a legislativa e a exclusiva é administrativa!!
    Quando a CF/88 diz no art. 21, XII, d diz "entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território" não significa que se o serviço ocorrer somente dentro do próprio Estado a atividade será de sua competência, senão a parte final ficaria sem sentido, ou seja, "entre portos brasileiros" pode ser portos dentro do mesmo Estado.
  • Pessoal, palavras do professor Victor Cruz(Vampiro)

     

    ERRADO

    Pois, os Estados podem sim prestar o serviço, desde que não se ultrapasse os limites de seu território...

    A Constituição ao longo de seu texto sempre trouxe o mandamento de atribuir-se a União, coisas que ultrapassam limites territoriais - Transporte interestadual, rios que banham mais de um Estado... etc. etc. etc...

    Praticamente, sempre que falamos de coisas internas, compete ao próprio ente.

    vejamos o mandameno:

    Compete a União - os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    Destrinchando:

    Compete a Uniào:

    os serviços de transporte aquaviário entre:

    portos brasileiros X fronteiras nacionais;
    Portos brasileiros X os que transponham os limites de seu Estado ou Território;

    Logo, em se tratando de portos dentro de um mesmo estado, a MINHA OPNIÃO, é de não ser vedado.
     

  • ERRADO

    Existem DOIS erros, a saber:

     - Trata-se de competência EXCLUSIVA da União e não privativa, como dispõe a questão:

    Art. 21. Compete à União: (Competência Exclusiva)

    (...)

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    (...)

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;


     - Por se tratar de transporte dentro do seu estado, sem transpô-lo, pode sim o estado realizá-lo.
  • A questão podia ser resolvida pelo macete de competência exclusiva e privativa da União.

    O art. 21 trata das competências Administrativas Exclusivas e portanto Indelegáveis (são verbos que designam gestão, atividade, administração, não tem nada a ver com legislar sobre...) = somente vogais - AEI

    Já o art. 22 trata da competência Legislativa Privativa e portanto Delegável = somente consoantes LPD


  • Pessoal,

    QUESTÃO ERRADA

    Os cometários são todos pertinentes.

    Embora gostaria de contribuir com uma outra visão. Em uma prova de concurso não podemos perder tempo.

    Esta questão se resolveria pelo simples raciocínio:

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA = Art. 22 = Lei complementar pode autorizar os Estados  a legislar sobre questões específicas

    Ou seja, a questão já estaria ERRADA


    "...a atividade de transporte aquaviário é privativa da União, NÃO podendo os ESTADOS MEMBROS exercerem essa atividade.(NA COMPETÊNCIA PRIVATIVA PODE)".

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Direto ao ponto?

         Quando a competencia for da Uniao, ou seja, no caso de ultrapassar os limites territoriais de um estado da federacao ou fronteira do pais, esta competencia sera exclusiva. Caso nao seja este o caso, a competencia sera dos estados - competencia remanescente. Portanto, a assertiva contem 2 erros: 1) a Uniao nao detem competencia privativa com relacao a atividade de transporte aquaviario, e sim exclusiva (quando for o caso); 2) Os estados membros podem exercer a atividade de transporte aquaviario quando nao for competencia exclusiva da uniao.

  • Art.21. Compete a União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante a autorização, concessão ou permissão:

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • A questão está incorreta por afirmar e os estados-membros não podem exercer a atividade de transporte aquaviário,

    Na verdade os estados-membros Podem sim desde que essa atividade não transponha os limites do Estado ou do território do país

  • Exclusiva e não Privativa.

  • SSAx Itaparica

  • ERRADO

    Porque a questão diz (...)  atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em

    seu território....

    Então os estados não estão proibidos de atuar.....VEJAMOS:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território.


ID
54739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

O serviço público de infraestrutura aeroportuária é de competência comum entre a União, os estados membros, o Distrito Federal e os municípios, não sendo esse serviço monopólio da União.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
  • Art. 21. Compete à União:XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; OBS:-Órgãos competentes: A navegação aérea e aeroespacial é competência que a União realiza por meio do Ministério da Defesa.A infra-estrutura aeroespacial é atribuição da Infraero.
  • CF art. 21. Compete EXCLUSIVAMENTE à União:XII – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; a navegação aérea, aeroespacial e a INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA; os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou território; os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; os portos marítimos, fluviais e lacustres.
  • completando o comentário abaixo:As expressões "exclusiva" e "privativa" parecem traduzir, à primeira vista, situações idênticas, mas que pela Constituição Federal de 1988 tornam-se diversas. A competência exclusiva legislativa da União está retratada no artigo 21 e a competência legislativa privativa encontra-se no artigo 22 da Carta Magna. Uma das diferenças é que a competência exclusiva (art. 21) não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada, por exemplo, para os Estados, quando estes poderão elaborar lei específica sobre matérias que seriam de competência única da União. Um exemplo a ser citado é a elaboração de uma lei estadual versando sobre direito do trabalho.
  • Questão Errada

    Questãozinha safada da CESPE. No texto inteiro é falado sobre estrutura portuária e na questão é perguntado sobre infraestrutura AEROportuária. Pegadinha maldita.

  • Pessoal,


    QUESTÃO ERRADA

    Acredito que a melhor forma de consolidar o conhecimento sobre as competências não seja a DECOREBA (em algumas situações sou amplamente a favor).

    Veja no caso desta questão, este tema INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA não poderia ser COMPETÊNCIA COMUM. Pelo fato de envolver um CARÁTER NACIONAL (impacta vários municípios e estados) e a natureza estratégica para o desenvolvimento do país, não pode ser COMUM ENTRE UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!!!
  • Pessoal, para responder essa questão basta lembrar que a INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA é administrada pela INFRAERO ( Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que é uma EMPRESA PÚBLICA, cuja totalidade do  CAPITAL pertence à UNIÃO e está vinculada à Secretaria de Aviação Civil.

    Fonte: http://www.infraero.gov.br/index.php/br/institucional/a-infraero.html

    Espero ter ajudado..A dificuldade é para todos...

  • O aeroporto Internacional de Brasília, o aeroporto de Vira Copos (SP) e outros aeroportos são administrados atualmete por empresas privadas, alguém saberia dar mais informações?
    agradeço se me mandar por mensagem!
  • Isabela, conforme a CF:
     
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
     
    Ou seja, a União pode autorizar, conceder ou permitir que empresa privada explore o serviço.
    Nos aeroportos que você citou, a união deve ter delegado a alguma empresa a exploração.
  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;  

  • nenhuma empresa pode construir aeroporto, só a união........

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

  • pqp!

    Eu li portuária.

    vou da uma pausa. bons estudos para vcs.

  • CF/88:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;


ID
54742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que um estado da federação, que não possui fronteira
com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de
transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em
seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas
por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à
organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF),
julgue os itens subsequentes.

Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

Alternativas
Comentários
  • Casos de concessão do Estado para empresas, geralmente incluem uma grande variedade de temas, desde a exploração de recursos naturais como petróleo, minérios, florestas e água, passando pelo uso do espectro eletromagnético por empresas de comunicação, até certos tipos de atividades comerciais (importação e exportação), e a prestação de serviços de utilidade pública. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o
  • Concessao apenas, devido a complexidade do serviço prestado e sua natureza ser contratual. Já autorizaçao e permissao sao considerados atos precarios e ambos nao possuem natureza contratual.
  • Beleza, a permissão e a autorização são precárias. Mas e o art. 21??Art. 21 - Compete à União:...XII - explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:...d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
  • Concordo com o Marcelo. As explicações dadas vêm de encontro ao artigo 21 da Constituição. A dúvida permanece.
  • Gente, o que a questão na verdade quer saber é qual modalidade será usada, dentre as permitidas no art. 21: autorizaçao, permissão ou concessão. Como é prestação de serviço público, e nao uso de bem público, o correto é a concessão, como a colega Eliane já explicou abaixo.
  • Pessoal, para mim essa questão está ERRADA, pois desde quando concessão é feita através de OUTORGA ? O certo seria:  a DELEGAÇÃO adequada....

    OUTORGA é a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa. Realiza-se através de lei e somente por lei poderá ser mudada ou retirada.

    DELEGAÇÃO implica na mera transferência da execução do serviço. Realiza-se através de ato (permissão) ou contrato administrativo( permissão ou concessão). 

  • Corrijam-me se estiver errado.

    OUTORGA é transferência de titularidade.

    O certo seria DELEGAÇÃO.

    Há um erro de terminologia.
  • CONCESSÃO PERMISSÃO AUTORIZAÇÃO Caráter mais estável Caráter mais precário Caráter Muito Precário Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Em Regra, Não Exige Autorização legislativa Licitação só por Concorrência Licitação por qualquer modalidade Licitação dispensada e Inexigível Formalização por Contrato Formalização por Contrato de Adesão Formalização por Contrato de Adesão Prazo determinado Prazo determinado ou indeterminado Prazo determinado Apenas PJ PJ ou PF PJ ou PF Ato bilateral Ato Unilateral Ato Unilateral
  • Lei 10.233/01

    Art. 13. As outorgas a que se refere o inciso I do art. 12 serão realizadas sob a forma de:

    I – concessão, quando se tratar de exploração de infra-estrutura de transporte público, precedida ou não de obra pública, e de prestação de serviços de transporte associados à exploração da infra-estrutura;

    II – (VETADO)

    III – (VETADO)

    IV - permissão, quando se tratar de prestação regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros desvinculados da exploração da infra-estrutura;(Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

            V - autorização, quando se tratar de prestação não regular de serviços de transporte terrestre coletivo de passageiros, de prestação de serviço de transporte aquaviário, ou de exploração de infra-estrutura de uso privativo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4.9.2001)

  • Lembrando que a questão é de Constitucional..
  • Exemplo Prático:

    DECRETO No 85.442, DE 2 DE DEZEMBRO DE 1980.

       

    Outorga concessão à TELEVISÃO CACHOEIRA DO SUL LTDA, para estabelecer uma estação de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.
  • Não posso deixar de corroborar com os colegas, Luciana e Johnson, há um erro de terminologia na expressão Outorga, o comentário dos colegas ta corretinho. Para uma banca que tem tanto preciosismo no uso das palavras é um erro que não poderia vigorar!
  • TRANSPORTE INTERNACIONAL/ INTERESTADUAL = UNIÃO (art. 21, XII, d : por autorização, permissão ou concessão)
    TRANSPORTE INTERMUNICIPAL (caso da questão: "entre portos localizados em seu território") = ESTADOS ( art. 25, §2º : concessão)
    TRANSPORTE MUNICIPAL = MUNICÍPIO (art. 30, V: concessão ou permissão)
    Gente, eu decorei assim e sempre funcionou: Se aparecer:
    autorização, permissão ou concessão= UNIÃO 
    concessão= ESTADO
    permissão ou concessão= MUNICÍPIO
  • O art. 25, § 2º, citado pela colega acima, trata da competência dos Estados para a exploração, mediante concessão, de gás canalizado e não sobre transporte entro portos como citado.

    Art, 25, § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)
  • Além da questão do erro de outorga x delegação, temos outra coisa: o comando da questão diz que o Estado pretende explorar DIRETAMENTE o serviço de transporte.
    Aí, sem mais nem menos, o Estado vai explorar INDIRETAMENTE  o serviço (?).
    O que foi que eu perdi no meio do caminho?!?
  • Eu matei assim a questão, os Estados só podem usar o serviço diretamente ou por meio de concessão. A a concessão pode ser utilizada por todos entes federativos, então está correta.

    Só um lembrete tirado do livro do Vampiro, ter isso em mente vai ajudar em várias questões. 

    Estados: Diretamente ou Concessão.
    Municípios: Diretamente, Concessão e Permissão.
    União: Diretamente, Concessão, Permissão ou Autorização.

  • Qc vamos colocar filtros por ano da prova. E filtros para as questoes que eu marquei errado!

  • MNEMÔNICO PARA CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

                  

                  

    Com Aquele Pé Chutei Com Precisão

     


    (1) União: Concessão, Autorização e Permissão [3]

     

    (2) Estados: Concessão [1]

     

    (3) Municípios: Concessão e Permissão [2]

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Essa CESP é riducula... Pra ferrar o candidato ela muda conceitos básicos... Só de falar em outorga já estaria errada a questão...

  • Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

     

     

    AUTORIZAÇÃO

    É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. - Ou seja, INTERESSES INDÍVIDUAIS

     

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade. A Adm. Pub. consente ao Particular que se utilize de Bem pub, para interesse PRÓPRIO ou COLETIVO,

     

    CONCESSÃO

    É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

  • Considere que um estado da federação, que não possui fronteira com outros países, pretenda explorar, diretamente, a atividade de transporte aquaviário de passageiros entre portos localizados em seu território, bem como prestar melhor atendimento às demandas por estrutura portuária. Com respeito a essa situação e à organização do Estado, na forma da Constituição Federal (CF), é correto afirmar que:  Se a exploração de infraestrutura de transporte for associada à prestação de serviços de transporte, a outorga adequada será a concessão, e não a permissão ou a autorização.

  • MACETE:

    União: Concessão, Permissão e Autorização

    Estado: Concessão

    Município: Concessão e Permissão


ID
54745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

O Poder Judiciário não pode anular ato de nomeação dos diretores das agências reguladoras

Alternativas
Comentários
  • suponhamos que para ser nomeado ao cargo de diretor da anatel seja necessaria a provação do senado, e o presidente da republica nomeie o diretor sem a aprovação do senado. Nesse caso, e em alguns outros, o judiciario podera declarara a anulaçao do ato(nunca a revogação).
  • Qualquer ato administrativo está sujeito a ANULAÇÃO pelo poder judiciário se ficarem judicialmente demonstradas irregularidades para tanto(nulidades) - como no exemplo hipotético do Paull Raphael, abaixo.O que o judiciário NUNCA pode fazer é REVOGAR o ato administrativo, pois isso implica em um juízo de oportunidade e conveniência, que é exclusivo do administrador.
  • ANULAÇÃO - Administração Pública e Judiciário, pois será analisado a ilegalidade, a moralidade e a proporcionalidade do ato.REVOGAÇÃO - EM REGRA, só a Administração Pública, porque se analisa o mérito Administrativo (conveniência e oportunidade), o Judiciário só irá revogar atos administrativos emanados do próprio Poder Judiciário em sua função atípica, mas na questão essa exceção deverá estar explícita.
  • Esta questão trata especificamente dos requisitos para nomeação. No caso em tela, a nomeação dos diretores não é discricionária, é VINCULADA, pois depende de aprovação no Senado. Portanto, se o ato violar esse requisito, deverá ser anulado.
  • Ele pode anular por questão de ilegalidade, mas nunca revogar ( o qual envolve o mérito, oportunidade e convebiência do ato)

  • Os atos administrativos são submetidos à apreciação do Poder Judiciário, que por sua vez observará os aspectos de legalidade do ato. Caso o ato seja ilegal poderá anula-lo.
  • Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
  • O Judiciário pode ANULAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras desde que EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS. O que o Judiciário não pode é REVOGAR os atos de nomeação dos diretores das agências reguladoras, pois assim estaria invadido o MÉRITO ADMINISTRATIVO do Poder Executivo

  • Anular: Pode


    Revogar: Não pode

  • Apenas se for provocado
  • IMPORTANTES INSTRUMENTOS LEGAIS UTILIZADOS COM O FIM DE AMPLIAR A AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DAS AGÊNCIAS REGULADORAS:

     

     

    A) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTE SUJEITA A APROVAÇÃO LEGISLATIVA PRÉVIA

     

    B) NOMEAÇÃO DE SEUS DIRIGENTES PARA O EXERCÍCIO DE MANDATOS FIXOS (EM REGRA, SOMENTE PERDERÃO O MANDATO EM CASO DE RENÚNCIA, DE CONDENAÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO OU DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR)

     

    C) SEUS DIRIGENTES SUJEITAM-SE A "QUARENTENA" QUANDO DEIXAM SEUS CARGOS, SIGNIFICA DIZER, OS EX-DIRIGENTES SÃO PROIBIDOS, DURANTE CERTO PRAZO, DE EXERCER ATIVIDADES EM EMRPESAS PRIVADAS QUE ATUEM NO SETOR REGULADO PELA AGÊNCIA QUE TRABALHAVAM

     

     

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Só lembrar de lula impedido de ser ministro


  • Claro que o poder judiciário PODE ANULAR, logo a questão está errada!!!


  • Gab ERRADO.

    Claro que pode, se for ilegal.

    #PERTENCEREMOS

    Insta: @_concurseiroprf

  • GABARITO ERRADO

    PODE, DESDE QUE PROVOCADO

  • O PODER JUDICIÁRIO PODE SE METER EM PRATICAMENTE TUDO. PROVOCADO OU NÃO.


ID
54751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

Alternativas
Comentários
  • Como fazem parte da Adm. Indireta se sujeitam a fiscalização do Tribunal de Contas da União como ratifica o art. 70 da CR/88.Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
  • Agencias reguladoras,, geralmente, sao autaquias e sao descentralizada...
  • Qualquer um que movimente, guarde....dinheiro público sujeita-se à fiscalização do TCU. Pois a CF conferiu ao Tribunal de Contas da União a tarefa de julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta da União.

  • O normal é pensarmos que o TCU só fiscaliza a questão financeira, no entanto esta questão diz  "no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido", portanto, operacional.

     Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial...

     

  • Que questãozinha mal escrita..
  • muito interessante!!

    segue texto retirado do site do TCU:
    A atuação do Tribunal de Contas da União - TCU no controle externo das agências reguladoras fundamenta-se  em competência definida pela Constituição Federal nos artigos 70 e 71, especialmente no que se refere à realização  de auditorias operacionais e à prestação de contas de pessoas que gerenciem bens e valores públicos pelos quais a União responda.
     
    O controle externo sobre a atuação das agênicas reguladoras é realizado para verificar a legalidade, a eficiência,  a transparência e a melhoria da gestão do setor de infraestrutura federal, principalmente quando decorre da atuação das agências reguladoras e dos entes responsáveis pela formulação de políticas públicas e pelo planejamento da  expansão e da operação dos serviços.  Para fiscalizar e acompanhar o desempenho dos entes que atuam na regulação dos setores de energia elétrica; petróleo, gás e biocombustíveis; transporte terrestre; transporte aquaviário; telecomunicações; aviação civil e saúde suplementar, o TCU possui duas Secretarias de Fiscalização de Desestatização e Regulação – Sefid 1 e Sefid 2.

    As Sefid-1 e 2 têm como áreas específicas de atuação a fiscalização e a avaliação da outorga de obras e  serviços públicos e de atividades econômicas dos setores de infraestrutura, de logística e de saúde suplementar, da execução dos respectivos contratos, da regulação setorial, da atuação dos entes reguladores e das privatizações de empresas estatais (art. 43 da Resolução TCU nº 240/2010). Nos processos de outorga do serviço público a ser concedido, a atuação do TCU é concomitante e preventiva, com foco na legalidade e regularidade do processo, bem como na análise da exatidão e consistência dos estudos econômico-financeiros e ambientais, do fluxo de caixa do projeto e do edital.

    No acompanhamento da execução contratual são analisados o valor das tarifas, a qualidade e a cobertura dos serviços prestados. O TCU avalia o desempenho do regulador quanto a aspectos institucionais, de gestão e ao exercício de sua atividade. O TCU faz determinações aos órgãos quando constata a existência de ato ilegal, irregular ou antieconômico ou recomendações em situações em que há possibilidade de contribuir para o aperfeiçoamento do processo regulatório.
  • As agências reguladoras federais possuem elevado grau de independência em face do poder central, razão pela qual não estão submetidas ao controle por parte do Tribunal de Contas da União, no que se refere aos aspectos de eficiência do serviço público concedido, fiscalizado pelas agências.

    ps: integrantes da Administração Pública Indireta

    Art 70 já quebra esse item. cf88

    outra rs

    Julgue os itens a seguir, acerca do papel constitucional do Tribunal de

    Contas da União (TCU).

    Qualquer pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária está obrigada constitucionalmente a prestar contas ao TCU. certo

  • Gabarito "E"

    Bizu...Teve dinherio Público? Sim, o TCU põe a mão!


ID
54754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

Alternativas
Comentários
  • As praias marítimas constituem bens da União de uso comum do povo, conforme art. 20, IV, CRFB e art. 99, I, CC. Portanto, havendo interesse da União, a ação civil deve ser processada e julgada perante a Justiça Federal, observando-se o art. 109, I, CRFB.O mesmo deve ser aplicado em relação à ação penal. O art. 109, IV, CRFB, preceitua que compete aos juízes federais processar e julgar as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.__________P.S.: há um FAIL na afirmação a ser valorada pelo candidato. A cidade de Santos não pode, nas atuais condições, sediar uma seção judiciária. Em verdade, ela pode ter uma SUBSEÇÃO ou, simplesmente, uma VARA FEDERAL. Isso porque somente as Capitais dos Estados e o Distrito Federal podem sediar seções judiciárias (art. 110, CRFB).
  • Uma vez tendo o MP ofertado a denúncia pelo dano ambiental, a competência será determinada pela matéria e pelo local do evento.

    Assim, seria a Justiça Federal da seção judiciária de Santos, tanto pela Ação Civil, quanto pela Ação Penal.

    De acordo com a CF/88:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    § 1º - As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

    § 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

  • CORRETO.

    Ficando caracterizado interesse da União, esta será avocada para integrar a lide, competindo ao juiz federal da seção judiciária de Santos, por questões de economia processual, julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela. Conforme dispõe o art. 2º da lei 7347/85 (Ação Civil Pública), “as ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa”.

  • Mas em nenhum momento da questão observa-se que a União tem interesse na lide. Não deveria ser de competência estadual?

  • Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 
    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 
    Justiça Militar;

  • CRIMES NAVIOS E AERONAVES (NÃO IMPORTA ONDE ESTEJA) --> SE NÃO FOR MILITAR --> COMPETÊNCIA DA JF

    CRIME SE FOR MILITAR --> JUSTIÇA MILITAR

     

    NÃO É O CASO EM PAUTA MAS, PENSE EM UMA AERONAVE  VOANDO E ACONTECE UM HOMICÍDIO A BORDO (SEM QUEDA DA MESMA). FICA DIFÍCIL DETERMINAR O ESTADO ONDE OCORREU O CRIME. ASSIM FICA CLARO A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA JULGAR, DEVIDO SER DIFÍCIL DETERMINAR A JURISDIÇÃO.

     

    PROF. ÉMERSON BRUNO - EDITORA ATUALIZAR 

  • Gabarito:"Certo"

    CF,Art. 109 - Aos juízes federais compete processar e julgar: IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

  • Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha colidido com outra embarcação, causando significativo dano ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, é correto afirmar que: Caberá à justiça federal da seção judiciária de Santos julgar tanto a ação civil quanto a ação penal em face do acidente em tela.

  • a ação civil é da justiça federal também? alguém sabe me dizer o motivo?

  • CF-88; Art. 109 CF - Aos juízes federais compete processar e julgar: 

    IX. Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da 

    Justiça Militar;


ID
54757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

Nesse caso, caberá exclusivamente ao Ministério Público do estado de São Paulo propor a devida ação penal

Alternativas
Comentários
  • Competencia do ministerio publico federal.
  • Além da hipótese de ser proposta ação penal privada subsidiária da pública...
  • Aquestão está errada quando diz EXCLUSIVAMENTE... não que não seja atribuição do MP..
  • Competência EXCLUSIVA DO MPF."Art.20 São bens da União:VI- o mar territorial"O mar territorial é a faixa até 12 milhas náuticas. Abrange, portanto, as praias da questão. Então o dano foi causado a bem da União.Conforme o art. 109, IV: "Aos juizes federais compete processar e julgar:IV - os crimes políticos e as INFRAÇÕES PENAIS praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Estadual.Portanto, não é só quanto ao "exclusivamente ao Ministério Público do Estado de São Paulo" que a questão é errada. A competência para propor a devida ação penal é exclusiva, sim, mas do MPF.

    A questão é para apuração da INFRAÇÃO PENAL contrária à União.
  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:....III - promover o inquérito CIVIL e a ação CIVIL pública, para a proteção do patrimônio público e social, do MEIO AMBIENTE e de outros interesses difusos e coletivos;
  • CF Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do DF e dos municípios:

    VI- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Logo, não só o MP de São Paulo como, também, o MPU pode propor a ação PENAL pública.

  • A assertiva compreende conhecimentos relacionados ao art. 23, VI, da CF/88 o qual estabelece que é de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.

    Além disso, o art. 129, I , estabelece que uma das funções institucionais do Ministério Público é promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

    Assim, nada impede nem limita, que só MPE-SP possa atuar nessa situação. Ao contrário, é salutar que haja intercâmbio com a União para se conduzir melhor o problema.

  • Na minha humilde opinião..a questão não tem haver com competência dos entes (União, Estados e Municípios)...nada a ver..com todo o respeito.

    Não é pq o dano foi no Estado de São Paulo, que apenas o MP do Estado de São Paulo pode entrar com a devida ação..

    Apenas isso..creio eu.

     

  • INCORRETO.

    Proteger o meio ambiente é uma competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Por esse motivo a propositura da ação penal no caso em tela pode ser proferida pelo Ministério Público da Federal ou pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

    CF Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    CF Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

  • Muitos comentários errados.

    Só estão certos o primeiro (Paullo Raphael) e a Juliana.

    É competência do MPF. Artigos 20 e 109, IV da CF.

    Bons estudos.
  • Gente, em INFRAÇÕES PENAIS, se o bem é da União, afasta a competência comum.
    Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 3ª Seção  
      Título   CC 33333 / SC  
      Data   18/02/2002  
      Ementa   CRIMINAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PESCA PREDATÓRIA EM MAR TERRITORIAL BRASILEIRO. POSSÍVEL CRIME AMBIENTAL. LESÃO A BENS, SERVIÇOS OU INTERESSES DA UNIÃO EVIDENCIADA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. De regra, compete à Justiça Estadual o processo e julgamento de feitos que visam à apuração de crimes ambientais. Tratando-se de possível pesca predatória em mar territorial, evidencia-se situação excepcional indicativa da existência de eventual lesão a bens, serviços ou interesses da União, a ensejar a competência da Justiça Federal. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma-SC, o Suscitante. Decisão Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da TERCEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, Seção, por unanimidade, conheceu do conflito e declarou competente o Suscitante, Juízo Federal da 1ª Vara de Criciúma - SJ/SC, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.Votaram com o Relator os Srs. Ministros Jorge Scartezzini, Vicente Leal, Fernando Gonçalves e Felix Fischer. Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Hamilton Carvalhido e Edson Vidigal. Ausentes, ocasionalmente, os Srs. Ministros Paulo Gallotti e Fontes de Alencar.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.3:acordao;cc:2002-02-18;33333-424369  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO,... mais
  • Até mesmo em ação civil pública:
      Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 1ª Seção  
      Título   CC 16863 / SP  
      Data   26/06/1996  
      Ementa   CONFLITO DE COMPETENCIA. AÇÃO CIVIL PUBLICA. VAZAMENTO DE OLEO DE "BANKER". DANO AMBIENTAL. INTERESSE DA UNIÃO. CONVENÇÃO INTERNACIONAL. COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR A AÇÃO CIVIL PUBLICA MOVIDA COM A FINALIDADE DE REPARAR OS DANOS AO MEIO AMBIENTE OCASIONADOS PELO VAZAMENTO DE OLEO NO MAR TERRITORIAL, BEM DE PROPRIEDADE DA UNIÃO. CONSOLIDA-SE AINDA A COMPETENCIA DO JUIZO FEDERAL POR TRATAR-SE DE CAUSA FUNDADA EM CONVENÇÃO INTERNACIONAL. CONHECIDO O CONFLITO, PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL, PRIMEIRO SUSCITADO. DECISÃO UNANIME. Decisão POR UNANIMIDADE, CONHECER DO CONFLITO E DECLARAR COMPETENTE O JUIZO FEDERAL DA 1A. VARA DE SANTOS-SJ/SP, PRIMEIRO SUSCITADO.  
      URN   urn:lex:br:superior.tribunal.justica;secao.1:acordao;cc:1996-06-26;16863-127207  
      Assuntos  
    COMPETENCIA JURISDICIONAL, JUSTIÇA FEDERAL, JULGAMENTO... mais
  • Localidade   Brasil Adicionar
      Autoridade   Superior Tribunal de Justiça. 5ª Turma  
      Título   REsp 905864 / SC  
      Data   11/03/2008  
      Ementa   RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. RESERVA BIOLÓGICA MARINHA. UNIDADE DE CONSERVAÇÃO FEDERAL. MAR TERRITORIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
  • Se permitem meu humilde comentário:

    A Ação Civil Pública é de competência concorrente do Ministério Público juntamente com as entidades da Administração Direta e Indireta, bem como as associções constituídas a mais de 1 ano e que cuja finalidade esteja voltada para o interesse específico da ação.

    O inquérito civil é de competência exclusiva do Ministério Público.

    A Ação Penal é privativa do Ministério Público.

    Observem a diferença entre a competência EXCLUSIVA e a competência PRIVATIVA:

    A competência EXCLUSIVA não admite ação subsidiária. No caso do inquérito civil é da competência do Ministério Público e de ninguém mais.

    Já a competência PRIVATIVA admite ação subsidiária caso não seja apresentada em tempo hábil. Temos aí o caso da ação penal pública, que caberá ação penal privada se esgotado tempo legal para apresentação.
  • LC 75
     Art. 5º São funções institucionais do Ministério Público da União:

    III - a defesa dos seguintes bens e interesses:   

    a) o patrimônio nacional;
    b) o patrimônio público e social;
    c) o patrimônio cultural brasileiro;
    d) o meio ambiente;
    e) os direitos e interesses coletivos, especialmente das comunidades indígenas, da família, da criança, do adolescente e do idoso;
     

    Art. 37. O Ministério Público Federal exercerá as suas funções:

    I - nas causas de competência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais, e dos Tribunais e Juízes Eleitorais;
    II - nas causas de competência de quaisquer juízes e tribunais, para defesa de direitos e interesses dos índios e das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional;

  • ERRADO.
    O erro da questão está apenas em dizer que "caberá exclusivamente ao PME de SP propor a ação". Na realidade poderá caber tanto ao MPE quanto ao MPU.
    Abraço!
  • Errado.
    Art. 21. Compete à União:
    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

  • Gabarito: Errado.

    Caba tanto para MPE quanto para o MPU.

    Força foco e fé.

  • A ação penal pública é privativa do MP e não exclusiva

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinado navio petroleiro, ao fazer a
aproximação no porto de Santos, no estado de São Paulo, tenha
colidido com outra embarcação, causando significativo dano
ambiental nas praias daquele estado. Com relação a esse caso
hipotético, julgue os itens a seguir, acerca da organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público

A ação judicial de reparação de danos ambientais não será de competência privativa do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Art 5°, LXXIII da CF:"Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência";
  • Cabe ação popular pois lesou o meio ambiente
  • Errei a questão por falta de atenção e achei a resposta no camando de outra. Na Constituição Federal, o Ministério Público recebeu legitimação para promover o inquérito civil e a ação pública. No exercício dessas funções, a legitimação é privativa, no primeiro caso, e concorrente, no segundo.
  • Todos nós sabemos que o cespe adora novaidades e dessa vez não foi diferente... Bem, com o advento da Lei 11448 de 2007, a Defensoria Pública tornou-se um dos legitimados para a propositura da Ação Civil Pública, previstos no rol do artigo 5º da Lei 7347/85. Levando em consideranção que um dos objetivos que são colimados pela Ação Civil Pública é a tutela do meio ambiente, conclui-se que ESSA AÇÃO JUDICIAL DE REPARAÇÃO DOS DANOS AMBIENTAIS NÃO É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
  • CERTA.
    A ação cabível no presente caso é a ação civil pública para a reparção dos danos ambientais. Conforme artigo 129, III da  CF/88, a compentência não é privativa do Ministério Público.
    Vale lembrar, que a competência será privativa do MP, para promover a ação penal pública.
    portanto, a alternativa está inteiramente correta, conforme o artigo constitucional ora citado.
  • Comentário abaixo esta perfeito...a competência não é privativa..

  • CORRETO.

    Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação penal pública.

    CF Art 129 § 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

  • Somente uma observação em relação ao comentario do colega Paulo Jose , que acredito ter sido um erro de digitação.

    "Apesar da Constituição Federal, em seu artigo 129, instituir ao Ministério Público como função institucional a promoção privativa da ação penal pública, o parágrafo 1º do mesmo dispositivo legitima terceiros a promover a ação CIVIL pública."

    Fundamentação:

    Ao MP compete promover, CONCORRENTEMENTE, a ação civil pública
    CF: Art. 129, I - promover, privativamente, a ação PENAL pública, na forma da lei;
    CF: Art. 129, III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
     

  • Dica

    AÇÃO CIVIL PÚBLICA : COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO MP
    AÇÃO PENAL PÚBLICA: COMPETÊNCIA PRIVATIVA
    INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO: COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO MP
  • Como alguns disseram, cabe ação popular na hipótese descrita na questão, razão pela qual ela está errada.


    Art 5°, LXXIII da CF: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • - INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA (MP) 
    - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 
    - AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP) 

     

    Compete ao Ministério Público estadual instaurar inquérito civil público para apurar irregularidades em contratos firmados por sociedade de economia mista de capital majoritário da União, desde que não se trate de hipótese de defesa do patrimônio nacional ou dos direitos dos cidadãos. CORRETA -Q17274 (STJ Súmula nº 42) 

     

  • CERTO!

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  • III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    inquÉrito  ====> Exclusiva

    aCp         ====> Concorrente

  • Em Direito Ambiental, a competência é concorrente.

  • Ação Penal --------------------> Privativa

    Ação Civil Publica -----------> Concorrente 

    InquErito –---------------------> Exclusiva

     

     Obs.: A competência exclusiva não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada.

    Qual o crime comtetido?

    Crime Ambiental - Lei 9.605 de 1998

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.


ID
54763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

Suponha que, por meio de lei, a União tenha instituído contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados. Nesse caso, os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

Alternativas
Comentários
  • Serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes?"Art. 177. Constituem monopólio da União:(...)§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I – ...II - os recursos arrecadados serão destinados: a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes."O texto sugere que os recursos arrecadados serão destinados exclusivamente ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, o que não é verdade. Há previsão de destinação nas hipóteses das alíneas "a" e "b", não apenas da alínea "c".De qualquer forma, aparentemente, não houve mudança no gabarito oficial que continuou a apontar como correata a assertiva.O que se pode fazer? "Eles passarão, eu passarinho".
  • Marcus, eu concordo plenamente. Acho que dava pra anular.Mas talvez a lógica deles tenha sido que o obrigatóriamente não implicava em 'exclusivamente', do que eu discordo completamente, se for o caso.
  • Infelizmente meus caros colegas, vocês estão errados, hehehe. A questão não pode ser anulada. Vejam o art. 159, III da CF/88Art. 159 - A União entregará:III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.Ou seja, a única alinea que possui previsão legal de obrigatoriedade de aplicação dos recursos da contribuição de intervenção no domínio econômico é a que trata dos financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
  • Marcus, o texto não sugere exclusivamente. O texto diz bem claro: obrigatoriamente. E o financiamento de infra-estrutura de transportes é uma das causas compulsórias de aplicação da CIDE, conforme vc mesmo demonstrou no art. 177, § 4º, II, c.
  • O colega Darth Vader matou a questão. Contudo, considero que a redação da mesma mereceria mais atenção por parte da banca, porque afirma que "os recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes", o que permite interpretar a expressão "os recursos" como sinônimo de "100% dos recursos", ou "todo o recurso" - o que tornaria a assertiva errada, haja vista que o correto, na forma da lei, é que 29% dos recursos arrecadados pela CIDE-Combustíveis são, de fato, destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.

    Para evitar polêmica, a parte da questão que trata da destinação arrecadatória da contribuição poderia ter sido assim redigida: "Nesse caso, recursos arrecadados serão destinados obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.".

    "Lei da CIDE-Combustíveis": Lei 10.336 / 2001.

    Vamo nessa!
  • O artigo 177, parágrafo 4o , II, c da CF/88 é pontual. Afirma que o resultado da arrecadaçao da CIDE relativa à importação/comercialização de petróleo e derivados será destinado ao financimento de programas de infra-estrutura de transportes.

    Art. 177, § 4º  A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando (anterioridade anual) o disposto no art. 150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    II - os recursos arrecadados serão (obrigatoriedade) destinados: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

    Gabarito: CERTO

  • Essa questão dá margem para duas interpretações. Deveria ser anulada. Aí na próxima questão aparece obrigatoriamente como errada, e vão falar o que? Parem de forçar o gabarito.


ID
54766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta esteja neste artigo da CF:"Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei."
  • Apenas para lembrar que, em regra, esta intervenção acontecerá através de empresas públicas ou sociedades de economia mista instituídas para esta finalidade, possuindo natureza jurídica de direito privado.
  • Certo
    Há um sutil detalhe nessa questão. Vejamos o item e o artigo que o responde:
    A exploração de atividade econômica diretamente pelo Estado será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    Ou seja, há ressalvas apontadas no caput do artigo, mas o item não se utilizou da expressão "só será permitida", ele apenas comentou que "será permitida (...)", deixando a assertiva, portanto, certa.

ID
54769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à ordem econômica, julgue os itens que se seguem.

As empresas estatais, no que se refere à constituição e ao funcionamento dos respectivos conselhos de administração e fiscal, deverão contar com a efetiva participação de acionistas minoritários.

Alternativas
Comentários
  • art. 173, CF/88IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Esta questão é interessante por trazer o termo "empresa estatal", não especificando de que tipo. 
    De fato, sociedades de economia mista têm acionistas e são estatais. Empresas públicas (100% do capital pertencente ao Estado, como a Caixa Econômica Federal) não têm acionistas.
    O Art. 173, contudo, explicita essa diferença: "§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços"
  • CRFB

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
    IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
  • Errei essa questão pois entendi que dentro do conceito de empresas estatais estão as empresas públicas e as sociedades de economia mista. As Empresas Públicas são formadas por capital 100%, não existindo participação de acionistas minoritários.
    Pensei dessa forma, estou certo ou errado?
  • André, pensei a mesma coisa e concordo contigo. A assertiva distorceu a letra da lei, para mim está totalmente errado, já que diz que todas as empresas estatais deverão contar com a participação de acionistas minoritários. A CF só diz que o estatuto deverá dispor sobre o assunto. Deve ter faltado um recurso bem feito para anular essa...


ID
54772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

O balanço financeiro é composto estruturalmente por um quadro com duas seções, que se igualam computando-se os saldos do exercício anterior, na parte da despesa, e o saldo que passa para o exercício seguinte, na parte da receita.

Alternativas
Comentários
  • O Saldo do exercício anterior é do lado da RECEITAS e o saldo do exercicio seguinte é do lado da DESPESA.
  • O SAT fica ao lado da despesa e o SANT fica ao lado da receita. 
  • Os Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários) se equilibram por meio da inclusão do Saldo em Espécie do Exercício Anterior na coluna dos Ingressos e do Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte na coluna dos Dispêndios.

     

    As receitas e despesas orçamentárias deverão ser segregadas quanto à destinação em ordinárias e vinculadas. Deverão ser detalhadas, no mínimo, as vinculações à educação, saúde, previdência social (RPPS e RGPS) e seguridade social. Como a classificação por fonte / destinação de recursos não é padronizada para a Federação, cabe a cada ente adaptá-la à classificação por ele adotada, criando uma linha para cada fonte / destinação de recursos existente. Recomenda-se que as vinculações agrupadas nas linhas Outras Destinações de Recursos não ultrapassem 10% do total da receita ou despesa orçamentária.

     

     

    Fonte: MCASP, 6ª edição. p. 317.

     

    GAB: E. Inversão de conceitos.


ID
54775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

No registro contábil da concessão de suprimento de fundos, deve haver lançamento contábil no sistema de compensação para registro da responsabilidade do agente suprido em prestar contas do valor aplicado.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Manual da Despesa Nacional, são esses os lançamentos:Empenho da DespesaTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Crédito Disponível (Orçamentário)C Crédito Empenhado a LiquidarLiquidação e reconhecimento do direitoTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Crédito Empenhado a Liquidar (Orçamentário)C Crédito Empenhado LiquidadoTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Despesa Orçamentária Não-Efetiva (Financeiro)C Passivo CirculanteTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Adiantamentos – Suprimento de Fundos (Patrimonial)C Variação Ativa Orçamentária – Apropriação de DireitosPagamentoTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Passivo Circulante (Financeiro)C Bancos Conta MovimentoRegistro da Responsabilidade do Agente Suprido (ESSE É O LANÇAMENTO DA QUESTÃO)Título da Conta (Sistema de Contas)D Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos (Compensação)C Valores, Títulos e Bens sob ResponsabilidadeDevolução de valores não aplicados (mesmo exercício da concessão)Título da Conta (Sistema de Contas)D Bancos Conta Movimento (Financeiro)C Despesa Orçamentária Não-EfetivaDevolução de valores não aplicados (exercício seguinte ao da concessão)Título da Conta (Sistema de Contas)D Bancos Conta Movimento (Financeiro)C Receita OrçamentáriaBaixa do ativoTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Desincorporação de ativo (Patrimonial)C Adiantamentos – Suprimento de FundosBaixa da Responsabilidade do Agente SupridoTítulo da Conta (Sistema de Contas)D Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade (Compensação)C Responsabilidade de Terceiros – Suprimento de Fundos
  • O Sistema de Compensação é representado pelos atos praticados pela administração que não afetam de imediato ao Patrimônio, mas que poderão vir a afetá-lo posteriormente. Esses atos são: Avais, Acordos, Ajustes, Cauções, Fianças, Garantias, Contratos, Convênios etc.

    Vai que a Adm. Pública concede adiantamento a servidor e ele faz algo errado com esse dinheiro?

    Resposta: certo.


ID
54778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

No registro contábil da realização da receita de alienação de bens, um dos sistemas contábeis a ser afetado deve ser o patrimonial, em que se registrarão o débito na conta mutação passiva e o crédito na conta ativo imobilizado.

Alternativas
Comentários
  • Alienação de bensSist. PatrimonialD - Mutação PassivaC - ImobilizadoSist. FinanceiroD - Caixa (se à vista) ou Créditos a Receber (se a prazo) ou ambasC - Receita com alienação de bens

ID
54781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

Os registros sintéticos de todos os bens de caráter permanente podem ser feitos em uma divisão ou setor do patrimônio, em fichas, de modo a se caracterizarem a espécie do bem e o responsável pelo mesmo.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa acima se refere a caracterização dos bens no Inventário Analitico, e não de forma sintética.
  • Lei 4.320:

    Art. 94. Haverá  registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração.

    Art. 95. A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.

     

    A questão menciona "registros sintéticos de todos os bens de caráter permanente", o que  contradiz a literalidade dos artigos 94 e 95.

    Segunda a lei, haverá registro sintético apenas dos bens móveis e imóveis e não de todos os bens de caráter permanente.

     

     

  • atentar à literalidade:


    bens de caráter permanente --> REGISTROS ANALÍTICOS


    bens móveis e imóveis --> REGISTROS SINTÉTICOS



ID
54784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

O bem móvel controlado diz respeito ao material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservação.

Alternativas
Comentários
  • aula 03 - deusvaldo carvalho do ponto dos concursos

    "Material permanente é aquele que tem uma vida útil estimada superior a dois anos. 
    Lei 4.320/64: Art. 15, § 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos. 
    Por ocasião da incorporação do  bem ao patrimônio, seja pela aquisição, recebimento por doação ou qualquer outro, o bem receberá um número seqüencial de registro para identificação, facilitando o controle e inventário. Tal técnica denomina-se “tombamento”. 
      Os bens serão distribuídos para uso dos servidores mediante assinatura do termo de responsabilidade, onde constará a identificação do bem, e deverá ser assinado pelo chefe do setor ou responsável pela sua guarda ou uso. 
      Quando o custo do controle for superior ao risco de perda do bem, geralmente material de pequeno valor econômico, este poderá ser controlado através de simples relação. 
    Portanto, os bens móveis podem ser:

    • Controlado: material sujeito a tombamento, que requer controle rigoroso de uso e responsabilidade pela sua guarda e conservação;  • Relacionado: material dispensado de tombamento, porém sujeito a controle simplificado, por ser de pequeno valor econômico. "
  • Exatamente, pessoal! Os materiais permanentes podem ser controlados de duas formas: controlados ou relacionados. Os materiais permanentes controlados são submetidos a tombamento e requerem controle rigoroso de uso, responsabilidade pela guarda e conservação, enquanto que os materiais permanentes relacionados dispensam o tombamento, tendo em vista seu reduzido valor, mas se sujeitam a controle simplificado através de lista ou relação de carga.

    Gabarito: CERTO


ID
54787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade pública, julgue os itens a seguir.

No balanço patrimonial, o fato de a conta representativa do saldo patrimonial estar representada no ativo indica que o referido saldo é deficitário.

Alternativas
Comentários
  • No ativo, as contas são debitadas, portanto, são deficitárias ("devem" para alguma outra conta, de onde surgiu o $). Por sua vez, no Passivo, as contas são creditadas, pois, apesar de representar obrigações, elas são superavitárias (o $ teve origem nelas)Por exemplo, a tomada de um empréstimo para se comprar um carro >> a conta "veículos" do ativo é devedora da conta "empréstimos a pagar" do passivo; o $ surgiu em "empréstimos a pagar" e foi parar em "veículos"
  • O PRD é representado ao lado do Ativo. O ARL é representado ao lado do passivo.
  • Na minha opinião, o saldo seria "devedor" (natureza devedora) e , não, "deficitário" (um saldo negativo).

  •  É isso mesmo. O saldo patrimonial vai para o lado "oposto" a fim de equilibrar o Balanço Patrimonial.

  • mas nesse caso nao seria retificadora entre parenteses?

ID
54790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

A classificação por esfera aponta em qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a classificação institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA Classificação da Despesa Orçamentária: 1)Por Esfera refere-se EM QUAL orçamento a despesa será alocada ;2)FUNCIONAL Por Função ou Subfunção - Indica EM QUE área da despesa a ação governamental será realizada;3)Classificação Institucional É QUEM FAZ visa a identificação do Poder, seus órgãos e respectivas unidades orçamentárias.
  • pág 104 do livro curso básico de contabilidade pública do Francisco Glauber, onde o autor menciona que a classificação institucional possibilita conhecer a aplicação dos recursos públicos por orgão ou entidade e sua específica unidade orçamentária, e a questão menciona que a classificação institucional é para reconhecer a aréa da despes, que seria talvez mais parecido com a classificação funcional.
  • A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas estatais, conforme disposto no § 5º do art. 165 da CF/88:Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; eOrçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.Portanto, a classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.:)
  • Conforme o prof. Sergio Mendes..." A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidadeorçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto pode ser identificado na classificação institucional."Logo, a parte final da assertiva está INCORRETA, pois afirma que a classificação institucional aponta a ÁREA DA DESPESA.:)
  • A classificação por esfera identifica em qual orçamento (fiscal, seguridade social ou de investimento das empresas estatais) será alocada a despesa. Nesse ponto, a questão está correta. Em relação à classificação institucional, o Manual de Despesa Nacional, 1ª Edição, assim dispõe: A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (artigo 14 da Lei nº 4.320/1964). As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações. Assim, a classificação institucional aponta a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários, e não a área da despesa em que a ação governamental será realizada.
  • A classificação da despesa quanto a instituição  busca responder  qual órgão e unidade orçamentária são responsáveis pelo órgão . È dividida em 2 níveis com 5 dígitos : AA - órgão e BBB - Unidade orçamentária . EX : AA - Ministério da Educação e BBB - Universidade De Brasília 

    A classificação da despesa quanto a função busca responder em qual área está alocada a despesa  ou será aplicado o gasto da dívida .É dividida também em  2 níveis com 5 dígitos também : AA - função - área que sera gasto a dívida e BBB - subfunção - partição interna da função .EX : AA - Educação e BBB - Educação 1 

  • "A classificação por esfera aponta em qual orçamento será alocada a despesa"

    É exatamente isso, evidenciando se pertence ao orçamento fiscal, da seguridade social ou de investimento das estatais.

    "ao passo que a classificação institucional  funcional aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada."

    Errado. A finalidade principal da classificação institucional é evidenciar as unidades administrativas responsáveis pela execução da despesa.

    Obs: a finalidade principal da classificação funcional é fornecer as bases para a apresentação de dados e estatísticas sobre os gastos públicos nos principais segmentos em que atuam as organizações do Estado (saúde, educação, transporte)

    Fonte: Orçamento Público - James Giacomoni 2009

    QUESTÃO ERRADA.

  • A assertiva estava indo muito bem, derrepente o examinador viu ou cheirou algo e se atrapalhou.
  • Esquematizando para efeito de prova:

    POR ESFERA - "Em qual" Orçamento (Fiscal / Social ou Invest.)
    INSTITUCIONAL - "Quem faz" (Órgão/Unidade orç.)
    FUNCIONAL - "Em que" área (Função / Subfunção)
    PROGRAMÁTICA - 'O que" fazer (Programa / Ação)
  • Gabarito: Errado

     

    Mnemônico do LV Concurseiro: " FUNCIONÁREA "

  • Gab: Errado

     

    A classificação por esfera aponta em qual orçamento será alocada a despesa, ... (Certo)

     

    ... ao passo que a classificação institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada. (Errado)

    Quem faz isso é a classificação funcional.

     

    Obs: A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa.

  • A classificação por esfera realmente aponta em qual orçamento será alocada a despesa, mas a classificação institucional não aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada (essa é a classificação funcional). A classificação institucional aponta quem é o responsável pela realização da receita.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO

    Classificação por esfera >>>aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.

    Classificação institucional >>>aponta “quem faz” a despesa.

    Classificação funcional>>> aponta “em que área" da despesa a ação governamental será realizada.

  • A classificação por esfera aponta em qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a classificação institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada. ERRADO

    INSTITUCIONAL - QUEM???

    Classificação por esfera - esfera orçamentária - em qual orçamento?

    Classificação institucional - órgão e unidade orçamentária - quem é o responsável por fazer?

    Classificação funcional - função e subfunção - em que áreas de despesa a ação será realizada?

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    09/12/2019 às 20:28

    A classificação por esfera realmente aponta em qual orçamento será alocada a despesa, mas a classificação institucional não aponta em que área da despesa a ação governamental será realizada (essa é a classificação funcional). A classificação institucional aponta quem é o responsável pela realização da receita.

    Gabarito: Errado


ID
54793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

Proposta e aprovação são etapas da programação financeira, contabilizadas por meio de documento próprio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) denominado nota de provisão financeira

Alternativas
Comentários
  • a)Proposta do projeto de lei/Aprovação - SIDORb)Execução/Avaliação - SIAFI
  • Conheça o sistema que processa o orçamento do país:O Sidor é o sistema responsável pela elaboração da proposta orçamentária do governo; o PLOA é o seu produto final. Ele registra toda a programação orçamentária – ações e programas de governo, com seus respectivos valores e destinações geográficas – planejada para a execução no ano seguinte.Cada órgão público (os usuários “de entrada” do Sidor) informa suas ações e previsões orçamentárias ao sistema. Depois disso, cada ministério faz uma consolidação dessas informações que, finalmente chegam à SOF para uma consolidação final. De todo esse trabalho surge o PLOA, que vai ao Congresso, onde é apreciado, emendado, votado e aprovado.Desenvolvido pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF), o sistema foi migrado para o Serpro em 2004. A partir dessa data, a Empresa ficou responsável por sua produção – hospedagem e manutenção corretiva e evolutiva.Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi modalidade de acompanhamento das atividades relacionadas com a administração financeira dos recursos da União, que centraliza ou uniformiza o processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais, sob a supervisão do Tesouro Nacional e resultando na integração dos procedimentos concernentes, essencialmente, à programação financeira, à contabilidade e à administração orçamentária;
  • O nome do documento que registra a Proposta de Programação Financeira e a Programação Financeira Aprovada é “Nota de Programação Financeira”.
  • Nota de Programação Financeira (NPF) " A Nota de Programação Financeira é o documento que permite registrar os valores constantes da Proposta de Programação Financeira (PPF) e a Programação Financeira Aprovada (PFA), envolvendo a Coordenação-Geral de Programação Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional - COFIN/STN e os Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF. "
  • Proposta e aprovação são etapas da programação financeira, contabilizadas por meio de documento próprio do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) denominado nota de provisão financeira

    (Cespe não perde essa mania de inventar- documento é NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA)

  • Se trata da Nota de Progamação Financeira (NPF): documento que permite registrar os valores da Proposta de Progamação Financeira (PPF) e da Progamação Financeira Aprovada (PFA), envolvendo a Coordenação-Geral de Progamação Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional - COFIN/STN e os Órgãos Setoriais de Progamação Financeira - OSPF.





    Fonte: Sérgio Mendes (Livro Adminstração Financeira Orçamentária)
  • Provisão e destaque referem-se ao orçamento. 

    Repasse e subrepasse referem-se à programação financeira. 

  • NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA (PF) - Documento utilizado para registrar os valores constantes da Proposta de Programação Financeira - PPF e a Programação Financeira Aprovada - PFA.


    Fonte: Manual Siafi


ID
54796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

O destaque, que é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, compete aos órgãos setoriais de programação financeira, que transferem tais disponibilidades para outro órgão ou ministério.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADADestaque ou descentralização externa de créditos: Quando envolve unidades gestoras de órgãos, ministérios ou entidades de estruturas administrativas diferentes, ou seja, de um órgão para outro.
  • Descentralizaçao de disponibilidades financeiras tem a ver com sub-repasse e repasse e nao com destaque que está relacionado com descentralizaçao de créditos orçamentaçários
  • O conceito refere-se a REPASSE e não a destaque.REPASSE é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidas anteriormente sob a forma de cota da STN/MF, sendo de competência dos órgãos setoriais de programação financeira, que as transfere para outro órgão ou ministério.Por outro lado, o destaque, que é a descentralização das DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS vinculadas ao orçamento, compete aos órgãos setoriais DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO( AS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DOS MINISTÉRIOS, DA AGU, DA VICE-PRESIDÊNCIA E DA CASA CIVIL DA PRES. DA REPÚBLICA), que transferem tais disponibilidades DE UM ÓRGÃO PARA O OUTRO.
  • A descentralização de créditos é a figura pela qual uma unidade orçamentária ou administrativa transfere a outras unidades orçamentárias ou administrativas o poder de utilizar créditos que lhes forem dotados.A descentralização de créditos permite mais flexibilidade e dinamicidade na execução dos projetos e atividades, podendo ser:• Descentralização Interna de Crédito ou Provisão: é a transferência decréditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidade; e• Descentralização Externa de Crédito ou Destaque: é a transferência decréditos entre unidades gestoras de órgãos de estruturas administrativasdiferentes, de um órgão para outro.Já a movimentação de recursos financeiros oriundos do Orçamento da União, entre as Unidades Gestoras que compõem o Sistema de Programação Financeira, se dá sob a forma de liberação de cotas, repasses, sub-repasses para o pagamento de despesas e por meio de concessão de limite de saque à Conta Única do Tesouro.A primeira fase da movimentação dos recursos é a liberação de Cota e deve ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota é o montante de recursos colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de Programação Financeira – OSPF pela Coordenação-Geral de Programação Financeira – COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional.A segunda fase é a liberação de Repasse ou Sub-repasse. Repasse é a movimentação de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração Indireta, bem como entre esses; e sub-repasse é a liberação de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade.A partir daí, com recursos em caixa, ou seja, com disponibilidades financeiras, as unidades podem dar início à fase de pagamento de suas despesas.
  • O repasse, e não o destaque, é a descentralização de recursos financeiros realizada pelos órgãos centrais de programação financeira para outro órgão ou ministério.
  • Resumindo:

    O destaque (descentralização de créditos ORÇAMENTÁRIOS - autorização para gastar, assumir obrigações) está para repasse (descentralização de RECURSOS- dinheiro vivo para honrar as obrigações assumidas) - AMBAS transferências externas;

    e a provisão (descentralização de créditos ORÇAMENTÁRIOS - autorização para gastar, assumir obrigações) está para sub-repasse (descentralização de RECURSOS- dinheiro vivo para honrar as obrigações assumidas) - AMBAS transferências internas.
  • ERRADO - destaque é a descentralização das disponibilidades orçamentárias (NÃO financeiras).

    Duas OBSERVAÇÕES:

    • O destaque envolve órgãos e/ou ministérios de unidades orçamentárias diferentes (UO). A provisão envolve órgãos e/ou ministérios de mesma unidade orçamentária.
    • Na disponibilidade orçamentária, cada órgão recebe um limite para gastos (um crédito). Na disponibilidade financeira se recebe o dinheiro.
  • OSPF relaciona-se com movimentação financeira/recursos por meio da COTA, que é repassada por uma NS nota de sistema, pela STN do MF. Ou seja, não há que se falar em "DESTAQUE" e sim em "sub-repasse" [interna] ou "repasse" [repasse].

  • Nem precisa ler tudo....
    Eu parei em: "O destaque, que é a descentralização das disponibilidades financeiras"

     

    GAB:E

  • o destaque/provisão é orçamento

    repasse/sub repasse é financeira

     


ID
54799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

Prevista na lei orçamentária anual, a autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções de cumprimento do princípio do orçamento bruto.

Alternativas
Comentários
  • a autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções de cumprimento do princípio Da EXCLUSIVIDADE
  • Completando o comentário da colega...Realmente trata-se de exceção ao PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE.Existem duas exceções para o PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:a) autorização para a abertura de créditos suplementares;b) autorização para a realização de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.Quanto ao PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO, todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sendo vedada qualquer dedução.
  • Trata-se de exceção ao princípio da exclusividade.Vale lembrar que a LOA tb pode trazer autorização para operações de crédito, inclusive ARO.
  • O princípio do orçamento bruto está expresso no art.6° da lei 4.320: “todas as receitas e despesas constarão da LOA pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.” Em outras palavras, todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público. O Art. 165 da CF/88, em seu §8º, assim dispõe: § 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Esse dispositivo fundamenta o princípio orçamentário da exclusividade, que estabelece que não seja tratada na LOA matéria estranha à previsão de receita e à fixação da despesa. Excetuam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de crédito, mesmo que por antecipação da receita.
  • A questão erra ao falar " do princípio do orçamento bruto.", outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Técnico Administrativo

    O crédito suplementar é a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.

    GABARITO: CERTA.

  • GABARITO: ERRADO

    Princípio do Orçamento Bruto

    O princípio do Orçamento Bruto estabelece que todas as parcelas de receitas e despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de deduções. Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme preconiza o princípio da universalidade.

    Esse princípio está explicitamente inserido no art. 6o da Lei no 4.320/1964,que diz que todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. O§ 1-o do mesmo artigo reforça este princípio: "As cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber".

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

    Princípio da exclusividade:

    De acordo com o § 8o do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

    A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
54802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

A avaliação da evolução do patrimônio líquido por unidade administrativa é parte integrante da lei de diretrizes orçamentárias, destacando-se a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

Alternativas
Comentários
  • A questão está Certa.Segundo o art. 4º da LRF, a LDO conterá ainda o Anexo de Metas Fiscais .Nesse Anexo conterá, dentre outros, a evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.Para relembrar, o Anexo de Metas Fiscais conterá:I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;IV - avaliação da situação financeira e atuarial:a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
  • Eu errei pq tinha em mente unidade orçamentária e não unidade administrativa.
  • O Anexo de Metas Fiscais deverá integrar o projeto de LDO e conter:a) metas anuais para o exercício e para os dois seguintes, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública;b) avaliação do cumprimento das metas do ano anterior;c) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores;d) evolução do patrimônio líquido, nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com alienação de ativos;e) avaliação da situação financeira e atuarial: dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos; dos fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial.f) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
  • Unidade Administrativa: Segmento da administração direta ao qual a lei orçamentária anual não consigna recursos e que depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. Fonte: Tesouro Nacional Unidade Orçamentária: É a repartição da Administração Federal a quem o orçamento da União consigna dotações específicas para a realização de seus programas de trabalho. Fonte: Controladoria-Geral da União.
  • Os parágrafos 1º e 2º do art.4º da Lei Complementar nº101 – Lei de Responsabilidade Fiscal assim dispõem: § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. § 2o O Anexo conterá, ainda: I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;Assim, nos termos do inciso III do §2º, a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Metas Fiscais, que por sua vez demonstrará a evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios, com destaque para a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
  • ANEXO DE METAS FISCAIS

    ▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (0%) [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (10%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒▒ (20%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  
    ▓▓▓▓▒▒▒▒▒▒▒▒ (30%)[̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  

     

    É  uma projeção de economia que o governo promete fazer para impedir que a dívida pública cresça

     

    Mostra como o governo tem se comportado nos últimos exer. em relação a metas do resultado primário.  (Q380864)

     

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

                  § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Elaborado com base no exercício de referência e de dois anteriores, por isso:

     

    ➱   O Anexo de Meta Fiscais traz as Memória de cálculo dos 3 exercícios anteriores, é trienal. (Q76132)

    ➱ Ele tbm indica as metas para os dois exercícios seguintes (Q274875), (metas anuais para o exercício que se referirem e para os dois seguintes) ou seja,  deve incluir metas fiscais para os três exercícios subseqüentes ao do ano em que for aprovada. (Q4821)

     

    ex: A LDO aprovada em um ano (por exemplo 2009), deverá incluir metas fiscais para o exercício a que se referir (2010) e para os dois seguintes (2011 e 2012). Logo, para os três exercícios subsequentes ao do ano em que for aprovada:

     

                                                         Aprovada em 2009 Conterá metas de: 2010, 2011 e 2012.

     

    - Conterá:

     

    avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

     

    metas anuais em valores correntes e constantes  ⇁ relativas a

     

    despesa, receita,

    ➱   resultados nominais e primários e

    montante da dívida pública;

    ➱   para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    Obs > Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes (NÃO se limita imediatamente o dispêndio,), limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Q547887/ Q285220/ Q331161

     

    a evolução do patrimônio líquido  ➱ também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 

     

    Avaliação da situação financeira e atuarial: (Q495597)

     

    a. dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do FAT; (Q485861)

     

    b. dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial

     

    demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita

     

    margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. (Q50353)

  • Gab: Certo

     

    Art. 4º § 1º Integrará o projeto de LDO Anexo de Metas Fiscais...

     

    § 2º O Anexo conterá:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos

  • Art. 4o A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 1o Integrará o projeto de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS, em que serão estabelecidas METAS ANUAIS, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os 2 seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a ALIENAÇÃO DE ATIVOS;

    CERTA!


ID
54805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

No plano plurianual 2008-2011, está organizada a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do plano, mas nele não constam os programas destinados exclusivamente a operações especiais.

Alternativas
Comentários
  • Min. PlanejamentoArt. 1º§ 2º Não integram o Plano Plurianual os programas destinadosexclusivamente a operações especiais.
  • No plano plurianual 2008-2011, está organizada a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do plano, mas nele não constam os programas destinados exclusivamente a operações especiais.CORRETO, segundo o PPA 2008/2011,LEI Nº 11.653, DE 7 DE ABRIL DE 2008:Art. 2o O Plano Plurianual 2008-2011 organiza a atuação governamental em Programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.Art. 1º, § 2o - Não integram o Plano Plurianual os programas destinados exclusivamente a operações especiais.
  • As ações orçamentárias, que compõem cada programa de trabalho, podem ser classificadas em: Atividade – É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”. Projeto – É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplo: “Implantação da rede nacional de bancos de leite humano”. Operação Especial – Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Os programas integrandos apenas por ações do tipo “Operações Especiais” não constam do plano plurianual – ppa, mas somente do orçamento anual. Não significa dizer que esse tipo de ação não constará de algum programa do ppa, mas caso conste, deverá integrar o mesmo programa no mínimo um projeto ou uma atividade. Questão correta.
  • "Os programas destinados exclusivamente a operações especiais não integram o Plano Plurianual - constam apenas nos orçamentos anuais"  - Orçamento público e Administração Financeira (Augustinho Paludo).
  • Uma resposta de acordo com o PPA atual:
    Art. 3o O PPA 2012-2015 é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável.  
    Parágrafo único do Art.5.  Não integram o PPA 2012-2015 os programas destinados exclusivamente a operações especiais.
     
     
     
  • PPA não atende o Princ. da Universalidade.

  • Sim: o PPA organiza a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos. E sim: os programas compostos exclusivamente por Operações Especiais não constam no PPA.

    Gabarito: Certo

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    06/05/2021 às 11:12

    Sim: o PPA organiza a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos. E sim: os programas compostos exclusivamente por Operações Especiais não constam no PPA.

    Gabarito: Certo

  • Uma resposta de acordo com o PPA atual (2020-2023):

    "Art. 4º O PPA 2020-2023 reflete políticas públicas, orienta a atuação governamental e define diretrizes, objetivos, metas e programas. § 1º Não integram o PPA 2020-2023 os programas destinados exclusivamente a operações especiais."

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    06/05/2021 às 11:12

    Sim: o PPA organiza a atuação governamental em programas orientados para o alcance dos objetivos estratégicos. E sim: os programas compostos exclusivamente por Operações Especiais não constam no PPA.

    Gabarito: Certo


ID
54808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

Na utilização do superavit financeiro como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais, devem ser considerados os saldos dos créditos adicionais do exercício anterior e as operações de crédito a eles vinculadas.

Alternativas
Comentários
  • questão estranha, pois saldos não implica créditos transferidos, assim a questão seria incorreta de acordo com o §2° do artigo 43 da Lei 4.320/64: "entende-se por superávit financeiro a diferenaça positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se ainda, os saldos dos créditos adicionais TRANSFERIDOS e as operações de crédito a eles vinculados".Se for para supor mais um erro na questão ele generalizou créditos adicionais e ai encontra-se outro erro, pois o saldo de crédito suplementar não pode ser usado para abertura de créditos adicinais na apuração do superávit financeiro.Famoso tipo de questão que quebra quem estudou de verdade.
  • A lei 4.320/64 assim dispõe em seu art. 43:Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.;)
  • A lei 4.320/64 assim dispõe em seu art. 43: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;[...]§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Assim, nos termos do §2º, na apuração do montante de recursos para abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais oriundos de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior devem ser considerados os saldos dos créditos adicionais transferidos para o exercício seguinte e as operações de crédito a elas vinculadas.
  • SUPERÁVIT FINANCEIRO = Formado pelo ativo financeiro menos o passivo financeiro do superávit anterior (carácter PATRIMONIAL), acrescendo as operações de crédito.
  • Ao meu ver, questão mal formulada. 

    Os créditos adicionais especiais e extaordinários tem preferência no superávit financeiro do exercício anterior. Portanto, caso fossem reabertos, utilizariam o superávit como fonte. Porém, a questão não fala nada disso. Ela inverte.
  • Sem paciência para esse tipo de questão! O saldo dos créditos adicionais do exercício anterior só pode ser transferido em uma hipótese: tratarem-se de créditos especiais ou extraordinários (excluem-se os suplementares) autorizados no exercício anterior e abertos nos últimos 4 meses do financeiro.

    1- Não se pode transferir, em hipótese alguma, saldo de créditos suplementares (a assertiva coloca todos os créditos adicionais no mesmo balaio e, portanto, deveria estar ERRADA);

    2- Não se pode transferir saldo de créditos especiais ou extraordinários abertos antes de 1o de setembro!!

  • Na utilização do superavit financeiro como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais, devem ser DEDUZIDOS os saldos dos créditos adicionais EXTRAORDINÁRIOS do exercício CORRENTE e as operações de crédito a eles vinculadas.

  • Exatamente!

    SF = AF – PF – CAR + OCV

    Observe também a Lei 4.320/64:

    Art. 43, § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    Gabarito: Certo

  • A questão não cita quais são os créditos e tampouco que apenas os saldos e caso eles sejam reabertos....deveria ser anulada.

  • Questão absurda!! Só considera o que for transferido!!! Cespe e seus absurdos.


ID
54811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

Os programas dos quais resultam bens ou serviços públicos diretamente à sociedade são classificados como programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais.

Alternativas
Comentários
  • PROGRAMAS FINALISTICOS: RESULTAM EM BENS OFERTADOS DIRETAMENTE A SOCIEDADE E QUE PORTANTO ESTÃO VINCULADOS A AREA FIM DO GOVERNOPROGRAMA DE GESTÃO DAS POLITICAS PUBLICAS: SÃO AS AÇÕES INSTITUCIONAIS DE UM ORGÃO SÃO COMPOSTAS POR ATIVIDADE DE PLANEJAMENTO E CONTROLE INTERNO.PROGRAMAS DE APOIO ADM: APOIAM OS PROGRAMAS FINALISTICOS
  • A assertiva trata dos Programas Finalísticos e não dos Programas de Apoio às políticas Públicas e Áreas Especiais.Os programas finalísticos, como trata a questão, são caracterizados pela oferta de bens e serviços diretamente à SOCIEDADE e que podem ser mensurados por indicadores.Enquanto que, Programas de Apoio às políticas Públicas e Áreas Especiais caracterizam pela oferta de serviços ao ESTADO, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo.ATENÇÃO: ESSA É A CLASSIFICAÇÃO CORRETA ATUAL, APENAS EM DOIS TIPOS.Base legal:LEI Nº 11.653, DE 7 DE ABRIL DE 2008.
  • não sabia a teoria,mas como poderia resultar diretamente e ser programa de apoio,então o que seria o que resulta indiretamente,o principal?BON CENSO RESOLVE ESTA!!
  • Os Programas são classificados em dois tipos:Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertadosdiretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração. Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. Cuidado: Essa é a classificação atual! Alguns livros antigos ainda trazem aantiga classificação em 4 tipos que não existe mais!Ponto dos Concursos(04/2010)
  • O Manual de Elaboração do PPA 2008-2011 dispõe que os programas podem ser de dois tipos: Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração; Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativa. Assim, um programa com as características mencionadas no enunciado da questão seria do tipo “finalístico”.
  • As despesas podem ser classificadas quanto ao Programa - busca responder qual o fim para que é realizado o gasto  . è dividida em :

    Programa - é um conjunto de ações que alcança um objetivo comum atendendo alguma demanda - necessidade do Estado ou da Sociedade . Podem ser :

    Finalísticos - resultam em bens e serviços ofertados diretamento a sociedade , sendo passíveis de mensuração - Ex : vacinação , habitação , cultura , alfabetização

    Apoio as políticas públicas e áreas especiais - gastos intangíveis - são despesas para o planejamento , formulação , coordenação , controle interno e avaliação dos finalísticos , constituindo para isso bens e serviços ofertados diretamente ao Estado , bem como as despesas meramente administrativas .

  • Nao estou repitindo resposta, so estou colocando uma que achei um pouquinho mais completa.

    Programas Finalisticos
    São programas que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade. Seus atributos básicos são: denominação, objetivo, público-alvo, indicador(es), fórmulas de cálculo do índice, órgão(s), unidades orçamentárias e unidade responsável pelo programa. O indicador quantifica a situação que o programa tenha por fim modificar, de modo a explicitar o impacto das ações sobre o público alvo. 
  • ERRADO 

     

    PROGRAMA = COMPONENTE DO PROGRAMA DE TRABALHO
    --
    CLASSIFICADO 
    ----------------
    PROGRAMA FINALÍSTICO = RESULTA EM BENS|SERVIÇOS DIRETAMENTE A SOCIEDADE (AÇÕES POR + 1 ÓRGÃO = FINALÍSTICO MULTISSETORIAL)

     

    PROGRAMA DE SERVIÇOS AO ESTADO = RESULTA EM BENS|SERVIÇOS DIRETAMENTE AO ESTADO (POR INSTITUIÇÕES PARA ESSE FIM)

     

    PROGRAMA GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (PGPP)
    * PLANEJAMENTO| FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS SETORIAIS 
    * COORDENAÇÃO/AVALIAÇÃO/CONTROLE DE PROGRAMAS (SOB A RESPONSABILIDADE DO ÓRGÃO)
    * UM PGPP PARA CADA ÓRGÃO

     

    PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO = CONTEMPLA DESPESAS DE NATUREZA (TÍPICA) ADMINISTRATIVA 
    * PODEM CONTRIBUIR PARA CONSECUÇÃO OUTROS PROGRAMAS (MAS N FORAM APROPRIADAS POR ESSES)

     

    Desde 2008, existe restrição apenas 2 programas

     

    PPA (2008-2011) MANTINHA 

    Programa de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais = voltado para a oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo. (FUSÃO DE 3 PROGRAMAS DO PPA ANTERIOR EM APENAS 1)

     

    No PPA 2016-2019 foram mantidos os dois tipos de programas do PPA 2012-2015 (TEMÁTICO + GESTÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AO ESTADO)



     


ID
54814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao orçamento público e à administração financeira,
julgue os itens de 67 a 75.

O Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da informação implantado e utilizado pelos entes governamentais para fins de estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • SIDOR :Conjunto de procedimentos, justapostos entre si, com a incumbência de cuidar do processamento de cunho orçamentário, através de computação eletrônica, cabendo sua supervisão à Secretaria de Orçamento Federal (SOF).portanto errada a questão,pois não há a elaboração efetiva e sim o mero processamento
  • O SIDOR é realmente utilizado para estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária. Entretanto, foi implantado e é utilizado pelo governo Federal, somente
  • O SIDOR é derivado do SIAFI e tem por objetivo dotar o processo orçamentário do governo federal de uma estrutura de processamento de dados conforme as modernas ferramentas da Tecnologia de Informação - TI -, de processos informatizados e estruturas de dados para dar suporte às atividades do Sistema Orçamentário e a revisão do PPA para a formalização dos Projetos de Lei do Orçamento Anual - PLOA - e do PPA, que são encaminhados ao Congresso Nacional. Responsável: Secretaria de Orçamento Federal - SOF / MPOG.Em virtude desta definição, podemos concluir que o erro na questão está em afirmar que o sistema é utilizado pelos entes governamentais.
  • O erro da questão está em dizer que o SIDOR elabora o orçamento. O SIDOR apenas acompanha a execução orçamentária, registrando suas variações. Quem elabora o orçamento são os agentes públicos e políticos responsáveis pelo planejamentos das políticas públicas.
  • ERRADA!!"O Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é um sistema detecnologia da informação, administrado pelo SERPRO, implantado e utilizadopelo Governo Federal para fins de estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.Obs.: O Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) do Governo Federalestá sendo substituído pelo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento(SIOP).(Ponto dos Concursos)
  • Atualmente ainda existem duas fontes cadastrais para programas e ações. Há o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (SIGPLAN) que gerencia o PPA, acessado via Internet, e que não é tão cobrado em provas de AFO, a não ser na área de Tecnologia da Informação (TI), como no último edital para APO-TI. O outro é o Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR), cujo acesso ao cadastro de ações é exclusivo aos servidores do Ministério do Planejamento. O SIDOR frequentemente está presente nos editais que contemplam Administração Financeira e Orçamentária, por exemplo, no edital da prova do dia 19 de julho para Analista Administrativo da ANAC, a cargo do CESPE.

    "pontodosconcursos"

  • Quem implanta e utiliza o SIDOR é o Governo Federal!

  • O Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da informação implantado e utilizado pelo Governo Federal pelos entes governamentais para fins de estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.
  • Obs. (apenas um complemento): importante lembrar que tanto o SIDOR quanto o SIAFI e o SIOP - substituto do SIDOR - "podem" ser usados por entes da federação e, também, por prefeituras, desde que haja CONTRATO ESPECÍFCO. Isto é, trata -se de uma exceção, não abordada na questão, pois a regra é a de que estas ferramentas sejam usadas pela adm. Federal - isso é uma lição do prof. Fabrício Bolzan, da rede LFG. 
    O professor cita que inclusive o SERPRO oferece, digamos, "serviços" que entes e prefeituras podem contratar, mas isso "são outros 500".
  • Um exemplo de que é no SIDOR onde se elabora o orçamento é a questão abixo reproduzida em que a mesma banca considera como CERTA a resposta:
    Q44144 

    Com relação aos sistemas informatizados do governo, julgue os seguintes itens.

    A elaboração do orçamento é processada no Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR).

  • Pessoal,
    Com certeza, o erro da questão está na expressão "entes governamentais", pois o SIDOR é ultilizado somente pelo governo federal, e essa expressão abrange também os Estados e Municípios.
  • Sidor - Sistema Integrado de Dados Orçamentários

    O Sidor é um sistema que tem como objetivo aprimorar o processo orçamentário federal. Seu principal produto é o Projeto de Lei Orçamentária enviado, anualmente, ao Congresso Nacional para aprovação e consequente geração da Lei Orçamentária Anual. 

    Atualmente, o Sidor está sofrendo um processo de desativação, sendo substituído, aos poucos, pelo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal (Siop).

    fonte: https://www.serpro.gov.br/conteudo-solucoes/produtos/administracao-federal/sidor-sistema-integrado-de-dados-orcamentarios

  • Comentário do Prof. Marcel Guimarães (Cathedra)


    SIDOR é utilizado para fins de estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária do GOVERNO FEDERAL, e NÃO dos ENTES GOVERNAMENTAIS, expressão que abrange Estados e Municípios, além da União.

    Obs. SIDOR, bem como o SIGPLAN, foi extinto para a implantação do SIOP (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento).

    F³ -> Foco, Força e Fé!


  • Questão desatualizada!

    "O SIOP começou a ser desenvolvido em 2009 por iniciativa da SOF (Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) em substituição ao antigo sistema usado para o Orçamento Federal, SIDOR.(..)

    De forma genérica, os seguintes assuntos/processos envolvidos no planejamento e orçamento da União são tratados no SIOP:

    fonte:

  • SIAF - execução

    SIOP - planejamento


ID
54817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes com relação a receitas públicas.

No que concerne a estágios da receita, o lançamento de ofício é efetuado pela administração sem a participação do contribuinte.

Alternativas
Comentários
  • Lançamento de oficio: o contribuinte não participa .
  • DE OFÍCIO OU DIRETO:Quando realizado unilateralmente pela autoridade administrativa, ou seja, sem intervenção do contribuinte. Exemplos: IPTU, IPVA E OUTROS
  • O lançamento, de acordo com o art. 53 da lei nº 4.320/64, é o 'ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoal que lhe é devedora e inscreve o débito desta'.O lançamento de receitas tributárias, de acordo com o Código Tributário Nacional – CTN, pode ser efetuado de ofício ou por homologação.(Art.149 e 150).
  • Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Assim, o lançamento de ofício ocorre independente da participação do contribuinte. Já o lançamento por homologação ocorre após o pagamento efetuado pelo sujeito passivo (contribuinte), quando então a autoridade administrativa, tomando conhecimento da atividade exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
  • O lançamento, de acordo com o art. 53 da lei nº 4.320/64, é o “ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoal que lhe é devedora e inscreve o débito desta”. O lançamento de receitas tributárias, de acordo com o Código Tributário Nacional – CTN, pode ser efetuado de ofício ou por homologação. Reproduzo, a seguir, os artigos 149 e 150 do CTN: Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I – quando a lei assim o determine; II – quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III – quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V – quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI – quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII – quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII – quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX – quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
  • O lançamento é o segundo estágio da receita e ,quando de ofício, é ato unilateral da autoridade fiscal.

    Pela ordem os estágios são os seguintes.

    1- previsão

    2- LANÇAMENTO

    3- Arrecadação

    4- Recolhimento

  • As formas de lançamentos são as seguintes:

    De ofício (ou direto): O lançamento é efetuado unilateralmente pela Administração, sem intervenção do contribuinte. Ex: IPTU, IPVA etc.

    Por Declaração (ou Misto): O lançamento é efetuado pela Administração com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma terceira pessoa, obrigada por lei a prestar informações sobre a matéria de fato indispensável a sua efetivação.

    Por Homologação (ou Autolançamento): O lançamento é efetuado pelo próprio contribuinte e homologado pela Administração: ISS, ICMS, IPI etc

  • RESPOSTA: CORRETA

    A LEI 4.320/64, ESTABELECE 3 ESTÁGIOS DA EXCECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.(LAR).

    LANÇAMENTO: É o que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente.

    ARRECADAÇÃO: É a entrega que nós fazemos (contribuintes) aos agentes arrecadadores (bancos).

    RECOLHIMENTO: É a transferência dos valores arrecadados ao tesouro.

    1- Lançamento de ofício: o sujeito passivo não participa do lançamento. Cabe ao sujeito ativo tomar a iniciativa e realizar, por si só, a verificação da ocorrência do fato gerador, identificação do sujeito passivo, cálculo do montante devido, formalização do crédito e notificação do sujeito passivo para pagamento. Exemplos: IPTU e IPVA. (Art. 149 CTN).

     

     

  • De acordo com o profº Sérgio Mendes, Ponto dos Concursos:

    Como regra, o lançamento de ofício é adequado aos tributos que têm como fato gerador uma situação cujos dados constam dos cadastros fiscais, de modo que basta à autoridade administrativa a consulta a aqueles registros para que se tenha às mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Desta forma, é efetuado pela administração sem a participação do contribuinte. Ex: IPTU. 

  • Tecnicamente não está correta a afirmativa de que: "  lançamento de ofício é efetuado pela administração sem a participação do contribuinte". Na verdade, mesmo no lançamento de ofício, existe a participação do sujeito passivo ( contribuinte), porém essa participação é muito reduzida, ao contrário do lançamento por homologação!

  • André (ou qualquer pessoa que conheça bem o assunto),

    pode esclarecer que tipo de participação do sujeito passivo existe no lançamento por ofício? Pode dar um exemplo?

  • LANCTO de Ofício = ex.ofício = direto (Ex. IPTU, IPVA) - O Estado tem em suas mãos "a faca e o queijo". rsrsrsrs, ou seja, tem todos os elementos para cobrar o crédito tributário do contribuinte ou responsável, sem dele precisar em nada.

    Bons estudos.


ID
54820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes com relação a receitas públicas.

As receitas provenientes de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e de outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes devem ser classificadas como receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • Receita Patrimonial - é a proveniente da exploração econômica do patrimônio da instituição, tais como aluguéis, arrendamentos, dividentos, aplicações de disponibilidae em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.Portanto, se é receita patrimonial é receita corrente.
  • Definição de Receita Patrimonial, nos termos do Manual de Receita Nacional –2009:“É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.”Portanto, o enunciado se refere às Receitas Patrimoniais, espécie de Receitas Correntes, nos termos da Lei 4.320/64, art.11, §1º, in verbis:§ 1º – São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.;)
  • Vejamos a definição de Receita Patrimonial, nos termos do Manual de Receita Nacional – 2009: “É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.” Fica claro, desse modo, que o enunciado se refere às Receitas Patrimoniais, espécie de Receitas Correntes, nos termos da Lei 4.320/64, art.11, §1º, in verbis: “§ 1º – São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.”
  • Para memorizar as categorias econômicas:

    Receitas Correntes: TRIBUTA CON PAIS + TORC: (Tributária,Contribuições,Patrimonial,Agropecuária,Industrial e Serviços + Transferências Correntes
     e Outras Receitas Correntes).

    Receitas de Capital: OPERA ALI AMOR + TORC: (Operações de Crédito,Alienação de Bens e AMortização de Empréstimos + Transferências Correntes
    e Outras Receitas Correntes).

    Bons estudos!!

  • Apenas corrigindo o comentário postado pela colega Stella Vasconcelos, em Receitas de Capital, o TORC deveria significar "Transferências de Capital" e "Outras Receitas de Capital", ao invés de "Transferências Correntes" e "Outras Receitas Correntes", que, como se sabe, representa a categoria de Receitas Correntes.

    Bons estudos também!!
  • Uma outra questão do cespe pode ajudar a responder, vejam:

    Classificam-se como receitas correntes as receitas patrimoniais obtidas com os rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e de outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.

    GABARITO: CERTA.

  • Odeio essa questão pelo seguinte: o Cespe omitiu o termo patrimonial. FDP.


ID
54823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes com relação a receitas públicas.

O 1.º nível da codificação da natureza da receita é utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia nacional.

Alternativas
Comentários
  • A classificação da receita por ntureza é feita em 6 níveis: COERAS• 1º Nível: Categoria Econômica• 2º Nível: Origem• 3º Nível: Espécie• 4º Nível: Rubrica• 5º Nível: Alínea• 6º Nível: SubalíneaO 1º nível obedece o critério econôMico. É utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia nacional, tais como formação de capital, custeio, investimentos, etc
  • "Face à necessidade de constante atualização e melhor identificaçãodos ingressos aos cofres públicos, o código identificador da natureza de receita édesmembrado em níveis. Assim, na elaboração do orçamento público a codificaçãoeconômica da receita orçamentária é composta dos níveis abaixo:1º Nível – Categoria Econômica2º Nível – Origem3º Nível – Espécie4º Nível – Rubrica5º Nível – Alínea6º Nível – Subalínea1º Nível – Categoria Econômica – utilizado para mensurar oimpacto das decisões do Governo na economia nacional (formação de capital,custeio, investimentos etc.). A Lei nº 4.320/64, em seu artigo 11, classifica a receitaorçamentária em duas categorias econômicas:1. Receitas Correntes;2. Receitas de Capital"FONTE MANUAL DA RECEITA NACIONAL
  • O Manual de Receita Nacional – 2009 assim dispõe em trecho de seu item 4.1 – Codificação da Natureza da Receita: 1º Nível – Categoria Econômica – utilizado para mensurar o impacto das decisões do Governo na economia nacional (formação de capital, custeio, investimentos etc.).
  • alguém poderia me dizer pra que são utilizadas os outros níveis de codificação?

    Origem, espécie, rubrica,alínea e subalínea.

     

    obrigado

  • -1° nível - CATEGORIA ECONÔMICA.
    Subdivide-se em:
    a) receitas correntes;
    b) receitas de capital;
    c) receitas correntes intra-orçamentárias;
    d) receitas de capital intra-orçamentárias.
    IMPORTANTE: as receitas correntes e de capital intra-orçamentárias possuem o intuito de identificar as receitas
    decorrentes de transações entre entidades e órgãos que compõem os orçamentos fiscal e da seguridade social a fim
    de serem evitadas duplicidades por ocasião da consolidação das demonstrações contábeis.
    -2° nível – ORIGEM.
    Identifica a procedência dos recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas. Exs.:
    derivadas, originárias, transferências...
    -3° nível – ESPÉCIE.
    Permite qualificar, com maior detalhe, o fato gerador dos ingressos. Ex.: na receita tributária (origem), identificamos
    as suas espécies (impostos, taxas e contribuições de melhoria).
    -4° nível – RUBRICA.
    Detalhamento da espécie.
    -5° nível – ALÍNEA.
    Subdivisão da rubrica.
    -6° nível – SUBALÍNEA.
    Repartição da alínea, ou seja, o nível mais analítico de receita.

    Bons estudos!!

  • Exemplificando essa codificação:

    1ª nível - Categoria Economica:    Receitas Correntes  (1)
    2º nível - Origem:                              Receita tributária       (1)
    3º nível - Espécie:                             Impostos                     (1)
    4º nível - Rubrica:                              Impostos sobre patrimônio e renda            (2)
    5º nível - Alínea:                            Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza  (04)
    6º nível - Subalínea                      Pessoas Físicas            (10)


    Logo, o código dessa Receita seria:             1.1.1.2.04.10
  • Questão desatualizada, segue novo padrão de codificação a partir de 2016:

     Categoria Econômica 

     Origem 

     Espécie

     Desdobramentos para identificação de peculiaridades da receita

     Tipo

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/527023/CPU_3.3_Revisao_NR.pdf/cfb797da-da4b-4c51-9caa-5dc5b98bf273

    Copiei do colega que respondeu outra questão parecida.


ID
54826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às despesas públicas, julgue os próximos itens.

Despesas de exercícios anteriores constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320.Art. 92. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria. Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.A questao se refere a restos a pagar.
  • Não são as “despesas de exercícios anteriores”, mas sim os “restos a pagar” que constituem-se em modalidade de dívida flutuante e que são registrados por exercício e por credor, nos termos do inciso I e § único, art. 92, Lei 4.320/64, in verbis:Art. 92. A dívida flutuante compreende:I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;II – os serviços da dívida a pagar;III – os depósitos;IV – os débitos de tesouraria.Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.:)
  •  Como já explicado pelos colegas a questão está errada pois trata de Restos a Pagar e não Despesas de exercícios anteriores.

    Somente para completar os comentários:

    Despesas de Exercícios Anteriores As relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos, à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

  • RESPOSTA: ERRADA

    A DÍVIDA FLUTUANTE COMPREENDERÁ:
     Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida
     Os serviços da dívida a pagar
     Os depósitos
     Os débitos de tesouraria

    DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA: Representada por títulos emitidos pela união, inclusive as do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.


    DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA OU FUNDADA: Montante total apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de lei, contrato, convênios ou tratados e da realização de operação de crédito, para amortização em prazo superior em 12 meses.


    CONCESSÃO DE GARANTIA: Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade a ele vinculado.

     

  • O examinador esta flutuando na maionese e fez um convite para irmos juntos.
  • Mas que beleza de comentário, heim ô!
  • Pessoaaallll! Posso colocar uma questão da prova do MI nesse sentido que eu achei interessaaaante? Eu vou colocar, eeiin,
    mas primeiro vamos corrigir essa questão:

    Despesas de exercícios anteriores constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e são registradas por exercício e por credor. (ERRADO). O correto serria Restos a pagar!!

    Agora olha a questão do MI (muito mais complicada, eeeeein!)

    "
    Os serviços de dívidas a pagar, representados pelos valores referentes a parcela da amortização do principal, correção monetaria, juros e outros encargos financeiros, são considerados restos a pagar. (Questão certa!!!). 

    E por que são considerados restos a pagar? Porque o que está em verde refere-se a dívida flutuante!! A dívida flutuante é despesa extraorçamentária, e por isso caracterizada como restos a pagar!!

    Só mais uma coisinha: de acordo com o art. 92 da lei 4320/64, a dívida flutuante compreende:
    * Os restos a pagar, excluidos os serviços da dívida

    *Os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida fundada).
    *Os depósitos.
    *Os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita).
  • Errado.

    DEA é uma despesa orçamentária e necessita de autorização orçamentária para ser executada. Já a dívida flutuante independe de autorização orçamentária.

  • Dívida flutuante são restos a pagar.

  • Restos a pagar - há empenho mas não há pgto. É despesa extraorçamentária (pois já foi orçamentária no ano do registro) e compõe a dívida flutuante.

    Pela 4320:

    "Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria."

     

    DEA - há o fato gerador mas não há registro no exercício correspondente, daí fica pra depois. É despesa orçamentária.

  • Dívida flutuante são despesas extraorçamentárias, ex. Restos a Pagar,

     

    e DEA é despesa orçamentária!

  • ERRADO

    Lei 4320

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

  • Gab: ERRADO

    1. DEA é despesa ORÇAMENTÁRIA!
    2. R.A.P. é despesa Extraorçamentária e FLUTUANTE!

    Atenção: dívida flutuante quer dizer que ela NÃO PRECISA (prescinde) de autorização para pagamento, por isso que R.A.P. é flutuante, pois é extraorçamentário no PGTO.


ID
54829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às despesas públicas, julgue os próximos itens.

Segundo a natureza da despesa, amortização, juros e encargos da dívida deverão ser classificados na categoria econômica de despesas de capital.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA POIS OS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA SÃO DESPESAS CORRENTES
  • Quando a questão tiver somente AMORTIZAÇÃO trata-se de receita orçamentária de capital, referente a parcela recebida dos empréstimos concedidos.Somente quando tiver AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA será considerada como despesa de capital.
  • Em linhas gerais, despesas correntes são despesas que não contribuem de modo direto para a formação de um bem de capital. Constituem-se, basicamente, em despesas com pessoal, encargos sociais e custeio geral (material de consumo, auxílio-alimentação, diárias, despesas financeiras de juros e encargos da dívida, etc). Já as despesas de capital são aquelas que contribuem de modo direto para a formação de um bem de capital ou aumento da riqueza do patrimônio público, como a despesa com obras, material permanente e aquisição de imóveis, amortização da dívida, etc. Despesas com amortização da dívida são “Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.” (Manual de Despesa Nacional para 2009) Juros e encargos da dívida são “Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.” (Manual de Despesa Nacional para 2009)
  • Amortização da dívida --- despesa de capitalJuros e encargos da dívida--- despesas correntes
  • A questão é que não é segundo a natureza da despesa e sim quanto a categoria econômica

  • Amortização nem despesa é

    Amortização é receita de capital

    E Juros e encargos, como os colegas disseram, é despesa corrente

    Nada a ver a questão
  • GABARITO OFICIAL: E

    Esses grupos são Despesas:

    Amortização: Despesa de Capital

    Juros e Encargos da dívida: Despesas Corrente


    O erro está em afirmar que Juros e Encargos da dívida são despesas de capital, sendo que na verdade não são !

    Que Deus nos Abençoe ! XD
  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    O pagamento de juros e encargos da dívida são despesas públicas classificadas como despesas correntes.

    GABARITO: CERTA.

  •  

    GAb: errado

     

    Segundo a natureza da despesa-  classificados na categoria econômica

    amortização = despesas de capital.

    juros e encargos da dívida = despesa corrente


ID
54832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às despesas públicas, julgue os próximos itens.

A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu.

Alternativas
Comentários
  • O ORDENADOR DE DESPESA É SOLIDARIAMENTE RESPONSAVEL COM QUE EXECUTA A DESPESA.
  • DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei nº 4.320/64, art. 68 e Decreto-lei nº 200/67, § 3º do art. 74):I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; (Redação dada pelo Decreto nº 6.370, de 2008)II - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. :)
  • O regime de suprimento de fundos (adiantamento) é previsto, inicialmente, no art.68 da Lei 4.320/64, in verbis: Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Regulamentando a lei, o art.45 do Decreto 93.872/1986 dispõe que: Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:I – para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie.Il – quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; eIII – para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda. Assim, suprimento de fundos é a entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para realizar despesas que, por sua urgência ou natureza, não possam subordinar-se ao processo normal de execução (ou seja, licitação, empenho, liquidação, pagamento). Cabe ao servidor suprido prestar contas à autoridade concedente. O ordenador de despesas é a autoridade que avalia a conveniência da execução da despesa por essa modalidade, sendo, portanto, competente para conceder o suprimento (e responsável por sua aplicação), bem como para fixar seu valor.
  • Certo
    O ordenador de despesas é o responsável pela aplicação do suprimento. Ele detém um recurso, o transfere para o servidor o uso do crédito, mas em caso de não prestação de contas, o ordenador de despesas é, em primeira lugar, quem deverá responder pelo dinheiro público, ainda que depois dê caso a uma ação regressiva contra o servidor infrator.
  • Só corrigindo o comentário da Ana Letícia, o ordenador de despesa não é solidariamente responsável, ele é O responsável! O suprido, sim, é que é considerado como co-responsável (em relação ao ordenador, no caso).
  • Questão mal formulada ao meu ver. 

    A aplicação do suprimento diz respeito à utilização do crédito.

    Ora, essa aplicação efetivamente será realizada pelo servidor "suprido".

    Quanto à responsabilidade, temos a interna e a externa.

    A responsabilidade interna é a do servidor em face da Unidade Gestora.

    Já a responsabilidade externa, essa é a do Ordenador de Despesa em face dos órgãos de controle interno e externo do Orçamento.

    A meu ver a questão misturou dois momentos, sendo o primeiro a aplicação do adiantamento, e o segundo o momento "após sua aprovação na respectiva prestação de contas".

    Assim, como a questão não identificou claramente qual seria a espécie de responsabilidade (interna ou externa), coube o chute.

  • Fiquei em dúvida porque a questão fala: "após a aprovação na respectiva prestação de contas". Mas, ao meu ver, a responsabilidade se dá desde o ato de concessão. 

    A responsabilidade pela aplicação do suprimento de fundos, após sua aprovação na respectiva prestação de contas, é da autoridade que o concedeu.

  • Augustinho Paludo, em Orçamento Público, AFO e LRF – Teoria e Questões, 4ª edição, 2013, página 249: “Para todos os efeitos legais, a responsabilidade é exclusiva do ordenador de despesas, visto que é concedido ‘a seu critério e sob sua inteira responsabilidade’. O suprido (servidor que recebeu o suprimento) só responde internamente, no âmbito de seu órgão/entidade, perante o ordenador de despesa. Perante os órgãos de controle e externamente, a responsabilidade é do ordenador de despesas.”

    Então o ordenador de despesas (autoridade que concede o SF) é SEMPRE O RESPONSÁVEL pelo suprimento de fundos, seja em que “fase” for, ou seja, é o responsável, no sentido de que responde legalmente, quando da concessão, quando da aplicação e pela prestação de contas.

  • Gabarito: certo.


    A autoridade em questão é justamente o ordenador de despesa. Vejamos definição do Glossário do STN.


    Ordenador de Despesa

    Qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pelos quais responda.


    Link:

    http://www.tesouro.gov.br/-/glossario


ID
54835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da conta única do Tesouro Nacional, julgue os itens a
seguir.

A conta única do Tesouro Nacional, mantida junto ao Banco do Brasil e operacionalizada pelo do Banco Central, destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da União, à disposição das unidades gestoras.

Alternativas
Comentários
  • ERRADAA conta única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil.
  • CONTA ÚNICA A Conta Única, implantada em setembro de 1988, representou uma mudança radical no controle de caixa do Tesouro Nacional, em virtude da racionalização na movimentação dos recursos financeiros no âmbito do Governo Federal. Com ela, todas as Unidades Gestoras on line do SIAFI passaram a ter os seus saldos bancários registrados e controlados pelo sistema, sem contas escriturais no Banco do Brasil. Assim, a Conta Única é uma conta mantida junto ao Banco Central do Brasil, destinada a acolher, em conformidade com o disposto no artigo 164 da Constituição Federal, as disponibilidades financeiras da União que se encontram à disposição das Unidades Gestoras on line, nos limites financeiros previamente definidos. fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/atribuicoes_05.asp
  • A conta única do tesouro nacional é mantida junto ao Bacen e operacionalizada pelo BB:Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central doBrasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras - UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade “on-line”.Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.(Instrução Normativa STN nº 4, de 31 de julho de 1998)
  • Pessoal, não custa nada repetir!Cuidado com questão do cespe,s empre desconfiem, mas não saem achando que tem pegaem tudo quanto eh lugar tb não.Houve inversão de conceitos:o certo eh que a conta única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil.
  • Errada

    Ela é mantida junto ao BACEM e operacionalizada pelo BB.

    O CESPE só inverteu os conceitos.

  • Errada. Conforme IN 04 STN

    I - DA CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

    Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por
    finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades
    Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades
    integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line".


    Obs.: A conciliação Bancária é de Responsabilidade da STN

    Obs.: Cta. Unica é mantida no Bacen

    Obs.: Cuitado o Cespe tenta confundir colocando modalidade off-line ou on-line e off-line


    Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.

    Obs.: STN é órgão responsável pela movimentação dos recursos e sua regulamentação , O Banco do Brasil é operacionalizador (Pagamentos e recebimentos)

     

  • ERRADO!

    A questão inverteu as bolas!

    A Conta Única é mantida pelo Banco Central e

    operacionalizada pelo Banco do Brasil.

  • Conta Unica do Tesouro Nacional - CUTN
     

    • Mantida: Bacen
    • Administrada (gerenciada): Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
    • Operacionalizada (agente financeiro): Banco do Brasil



     



  • Errado.

    A questão inverteu os agentes. A CUTN é mantida junto ao Bacen e operacionalizada pelo BB.

  • A questão inverteu os conceitos. 
    A conta única do Tesouro Nacional é mantida pelo Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil.


ID
54838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da conta única do Tesouro Nacional, julgue os itens a
seguir.

A conciliação da conta única é a compatibilização de seus saldos no Banco Central e no SIAFI. Essa conciliação é desnecessária, caso não existam pendências a regularizar ou valores a identificar.

Alternativas
Comentários
  • Comentário equivocado do nosso colega abaixo.Segue uma explicação sobre o assunto segundo professor Deusvaldo de Carvalho:a Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil. Atualmente essa regulamentação encontra-se na Instrução Normativa STN nº 4, de 31 de julho de 1998. Observe o que prevê essa Instrução Normativa: Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras - UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade “on-line”. Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Sem maiores comentários, posto que a norma é bastante elucidativa, a Instrução Normativa STN nº 4, de 31 de julho de 1998 regulamentando o Decreto 93.872/86, o alterou estabelecendo que a Conta Única do Tesouro Nacional, será mantida no Banco Central do Brasil e tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras – UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade “on-line”. Estabeleceu ainda que a operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Repetindo, atualmente a conta única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil.
  • Segundo o manual do SIAFI:3.9 - CONCILIAÇÃO BANCÁRIA 3.9.1 - A conciliação bancária da CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, de responsabilidade da CCONT/STN, consiste na compatibilização diária, em nível global, dos lançamentos contábeis efetuados no Sistema com a movimentação ocorrida no Sistema de Informações do Banco Central - SISBACEN, que fornece Extrato de Depósito do Governo Federal - Conta única - STN.
  • A conciliação da conta única é a compatibilização diária em nível global dos lançamentos contábeis efetuados no SIAFI e a movimentação ocorrida no SISBACEN
  • O erro está na palavra "desnecessária".  Caso não existam pendências a regularizar ou valores a identificar, a conciliação é feita automaticamente pelo SIAFI.
  • Segundo o Prof. Deusvaldo Carvalho em resolução dessa questão no material do ponto dos concursos:

    A conciliação bancária é técnica comum adotada para verificação de saldos e valores, necessária exatamente para verificação da existência de eventual pendência ou não conformidade. Portanto, essa conciliação é sempre necessária.

    ERRADO.
  • 3.9.1 - A conciliação bancária da CONTA ÚNICA do Tesouro Nacional, de responsabilidade da CCONT/STN, consiste na compatibilização diária, em nível global, dos lançamentos contábeis efetuados no Sistema com a movimentação ocorrida no Sistema de Informações do Banco Central - SISBACEN, que fornece Extrato de Depósito do Governo Federal - Conta única - STN.


    https://gestaomanualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/pdf/020000/020300/020305

  • Outra dica! Para saber se todos pagamentos e recebimentos estão sendo efetuados de maneira correta de uma empresa, sabe que a conciliação deverá ser diária, claro! dependendo do porte, mas em se tratando do Banco Central..., né!? 

    E outra, quem já trabalhou com conciliação bancária sabe que, diariamente tem que se fazer as conciliações juntos com os bancos.. 

  • Conciliação bancária da CUTN:

    i. compatibilização diária (lançamentos contábeis efetuados)

    ii. global

    iii. SISBACEN (extrato de movimentação)

  • A conciliação realizada pela CCONT-STN entre o SIAFI X SISBACEN é, diária, necessária e OBRIGATÓRIA, justamente para prevenir e corrigir previamente eventuais pendências.

    Bons estudos.


ID
54841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinada unidade gestora da administração direta do
governo federal, ao final do exercício financeiro de 2008, havia
recebido a provisão anual no valor total de R$ 100.000,00.
Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e liquidou o valor
de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao longo do
exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
R$ 60.000,00, dos quais R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
pagar processados do exercício financeiro de 2007. Não houve
anulação de empenhos no exercício de 2008.

Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens.

Para o exercício financeiro de 2009, o valor de despesas de exercícios anteriores será de R$ 30.000,00.

Alternativas
Comentários
  • infelizmente a nossa colega abaixo colocou uma informação errônea, pois de acordo com o artigo 37 da Lei 4.320 existem quatro casos de despesas de exercícios anteriores: a) despesas de exercícios encerrados e não processadas na época própria; b) restos a pagar com prescrição interrompida; c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro, criados em virtude de lei; d) valor inscrito em restos a pagar menos que o valor real da despesa. Ex. se determinada despesa pertence ao ano de 2008, mas seu pagamento somente foi exigido pelo beneficiário em 2009, a despesa deve ser computada no orçamento do ano de 2009 como Despesa de Exercício Anterior. Não se trata de restos a pagar, pois nessa hipótese não a saldos inscritos em restos a pagar.Seria bom também dar uma lida no art. 22 do Decreto 93.872/86 que regulamenta as despesas de exercícios anteriores. Portanto DPA não é sinônimo de RP. E com os dados oferecidos na questão não há como calcular a DPA.espero ter ajudado.
  • Como afirmou o colega abaixo, tb não vejo como calcular o valor de despesas de exercício anterior. Como ele frisou bem, esse conceito difere com conceito de RP. O que dá pra calcular é o valor de RP Processado e Não Processado.RPP = Liquidado e não pago = 70.000 - (60.000 - 30.000) = 40.000RPÑP = Empenhado, mas não liquidado e não pago = 90.000 - 70.000 = 20.000
  • O grande problema é que já vi várias questões usando Despesa de Exercícios Anteriores como sinônimo para Restos a pagar. Agora basta descobrir qual banca é e qual a opinião da CVM, CFC e outras enteidades sobre o assunto.
  •      R$ 90 mil  -   R$ 70 mil =  R$ 20 mil
    (empenhados) (liquidados)  (não liquidados)*

        R$ 70 mil - R$ 60 mil = R$ 10 mil
      (liquidados)   (pagos)     (restos a pagar processados)

    * As despesas de exercícios anteriores para o exercício de 2009 serão de R$ 20 mil. Da definição da Lei 4.320/64, 37, tais despesas são aquelas para as quais o orçamento consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado (LIQUIDADO) na época própria.

    Aproveitando o gancho, os R$ 10 mil, de acordo com o mesmo dispositivo legal, PODERÃO ser inscritos como despesas de exercícios anteriores se sua prescrição tiver sido interrompida, ou seja, se sua inscrição (como restos a pagar) tiver sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor.

    Do total de R$ 100 mil recebidos como provisão anual, R$ 10 mil sequer foram empenhados, não podendo ser considerados como restos a pagar não processados. Aliás, não há elementos suficientes no texto para se calcular o valor de restos a pagar não processados, visto que essa caracterização é feita no momento da inscrição (Manual SIAFI, Restos a Pagar, 2010, p. 4).

  • Acredito que alguns comentários estão equivocados. Eis o meu raciocínio:

     

    Provisão de 2008: R$ 100.000,00

    Empenhado 2008: R$ 90.000,00

    Liquidado 2008: R$ 70.000,00

    Pago 2008: R$ 30.000,00 + Pago despesas de exercícios anteriores de 2007: R$ 30.000,00. TOTAL pago: R$ 60.000,00

     

    Oras, no exercício de 2009, PODERÁ ser pago, como conta de DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES, os valores empenhados mas não pagos, entrando nesse total os valores LIQUIDADOS e não pagos de 2008 que são as despesas empenhadas e processadas (70.000,00 - 30.000,00 = 40.000,00) + os valores empenhados mas não liquidados que são as despesas empenhadas mas não processadas (90.000,00 - 70.000,00 = 20.000,00).

     

    Sendo assim, em 2009, PODERÁ ser pago como conta de DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES *até* R$ 60.000,00 (40 mil + 20 mil).

     

    Para verificar os valores:

    restos a pagar : R$ 60.000,00

    Valores pagos 2008: R$ 30.000,00

    Somando: R$ 90.000,00

     

    Oras, 90.000 é o valor empenhado!

     

    Espero ter ajudado.

  • Provisão = 100.000
    Empenhado = 90.000
    Liquidado = 70.000 (processado)

    Pagamento do Exercício = 30.000
    Pagamento de Restos a Pagar do Execício anterior = 30.000
    Total pago = 60.000

    RESTOS A PAGAR
    Liquidado e não pago = 40.000 (70.000 - 30.000)
    Empenhado e Não-liquidado = 20.000 (não-processado: 90.000 - 70.000)
    Total RP = 60.000

    Despesas de Exercícios anteriores = não há

  • As Despesas de Exercícios anteriores referem-se a obrigações que sequer foram empenhadas e aos restos a pagar com prescrição interrompida.

    Restos a pagar não processados = 90.000 (empenho) - 70.000 (liquidação) = 20.000

    Dotações não empenhadadas = 100.000 - 90.000 = 10.000

    Teoricamente o valor seria realmente os 30.000, contudo não podemos afirmar que os restos a pagar não processados serão cancelados em 31/12/20008 pois em regra eles terão validade até 31/12 do ano subsequente.

    E quanto as dotações não empenhadas não podemos afirmar tratar-se de saldo financeiro insuficiente para honrar alguma possível obrigação.

    Desta forma, creio ser impossível determinar o valor a ser inscrito nas Despesas de Exercícios anteriores.

  • Pessoal... Achei essa questão bem difícil, principalmete devido a abrangência do conceito de "Despesas de Exercícios Anteriores".

    Pensei da seguinte forma... Mas já peço desculpas antecipadas se me equivoquei, por isso aceito sugestões...

    Em 2008:
     
    Total................100 mil
    Empenho.......... 90 mil
    Liquidado..........70 mil
    Pagamentos.......60 mil
     
     
    Assim temos a seguinte situação:
     
    1) De 100 mil provisionados, foram pagos 60 mil: 30 mil dos restos a pagar de 2007 (a despesa inscrita em restos a pagar só pode ficar nessa situação até 31/12 do ano subseqüente, que no nosso caso é 2008, pois se não for paga até essa data, deverá ser CANCELADA (não confunda cancelamento com anulação), haja vista que não é permitida a reinscrição de restos a pagar) + 30 mil dos empenhos pagos em 2008) e sobraram “40 mil”.
     
    2) Ao final de 2008, o total de despesas empenhadas será de 90 mil, das quais apenas 30 mil foram pagas, o que implicará em “restos a pagar” (despesa empenhada [liquidada ou não] e ainda não paga) no valor de (90 – 30) 60 mil. Como se vê, nesse caso pouco importa considerar a diferença entre o que foi liquidado e o total empenhado em 2008. Reparem que dos 60 mil pagos em 2008, apenas 30 mil dizem respeito a 2008.
     
    3) Considerando que a assertiva atesta que não houve anulação de empenhos em 2008, podemos ter a certeza de que em 2009 teremos restos a pagar no valor de 60 mil, ainda que haja sobrado 40 mil da provisão total do exercício de 2008, pois só 30 mil foi pago em relação ao exercício de 2008, os outros 30 mil foram pagos pelo exercício de 2007.
     
    4) Sabendo que as DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES abrangem:
     
    a) As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo “CONSIGNAVA CRÉDITO PRÓPRIO”, com SALDO SUFICIENTE PARA ATENDÊ-LAS, que não se tenham processado na época própria (de fato o orçamento poderia ter atendido a essas despesas, pois consignava crédito próprio para isso, pelo menos parcialmente, já que sobrou 40 mil, o que implica em uma despesa de exercícios anteriores de 40 mil em 2009);
     
    b) Os Restos a Pagar com prescrição interrompida (despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor, [o que não aconteceu em 2008]) e;
     
    c) Os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente (o que a assertiva também não nos diz).
     
    Entendi que há despesas de exercícios anteriores no valor de R$ 40.000 e não R$ 30.000 como disse o enunciado da questão.
  • Pessoal, não há necessidade de cálculos ou análises conforme a lei. Por quê?
    A informação final do texto, qual seja, "Não houve anulação de empenhos no exercício de 2008." é primordial para matarmos a questão, haja vista que não podemos afirmar, como diz a assertiva, que houve DEA no exercício de 2009, apenas com a informação de que foram pagos R$ 30.000,00 no exercício de 2008. O que podemos afirmar é que houve, sim, DEA, mas este ocorreu no exercício financeiro de 2008, referente ao exercício de 2007 (R$ 30.000,00).
    Logo, R$ 30.000,00 foram pagos, sim, fechando o valor empenhado de R$ 90.000,00, mas com as informações inseridas no texto não é possível afirmar, categoricamente, se os R$ 30.000,00 restantes foram pagos como DEA ou, simplesmente, RP's (caracterizando despesa extraorçamentária e não DEA).
    Bom estudo!
  • Não precisa nem fazer cálculo para acertar essa questão

    A questão disse : "o valor de despesas de exercícios anteriores será de R$ 30.000,00." ora só vai ser DEA se uma despesa for dívidas reconhecidas para as quais não existe empenho inscrito em Restos a Pagar. Ocorre que esses R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
    pagar processados do exercício financeiro de 2007 o que torna a assertiva errada.

  • Não entendi por que o pessoal está diferenciando os restos a pagar processados dos não processados. Alguém poderia me ajudar? Porque pelos meus cálculos se foram empenhados R$ 90 mil e pagos somente R$ 30 mil, então não seria esse cálculo que importa? (haja vista que o conceito de Restos a Pagar são os empenhados mas não pagos no exercício) Ficando, no caso, 30 mil de restos a pagar? (90 mil - 60 mil = 30 mil)

    Acertei a questão indo por essa lógica. Logo o erro da questão estaria que em vez de DEA seria Restos a pagar.

  • Não Gabriel. Você precisa diminuir os 30.000 do que foi pago no exercício de 2008 dos 70.000 liquidados e não dos 90.000 empenhados.

    O raciocínio é esse:

    Empenhou = 90.000

    Liquidou = 70.000

    Pagou 30.000 = 70.000-30.000= 40.000 ( Esses serão inscritos como RAP processados - ou seja, liquidados e não pagos.)

                                                         20.000 que sequer foram liquidados ( Serão inscritos como RAP não processados)

    Portanto, no total será 60.000 de RAP ( somando os processados e os não processados) e não há o que se falar em DEA na situação apresentada.

     

  • Gab: ERRADO

    Se não houve cancelamento ou anulação de empenho, não há razões para pagamento em DEA.

    • Pessoal, fixe no coração de vocês que o empenho da DEA ocorre, necessariamente, no ano da ciência do fato.
  • Num entendi foi nada.

  • Excelente questão !!!


ID
54844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinada unidade gestora da administração direta do
governo federal, ao final do exercício financeiro de 2008, havia
recebido a provisão anual no valor total de R$ 100.000,00.
Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e liquidou o valor
de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao longo do
exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
R$ 60.000,00, dos quais R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
pagar processados do exercício financeiro de 2007. Não houve
anulação de empenhos no exercício de 2008.

Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens.

De acordo com as normas estabelecidas, o crédito deveria ter sido recebido por intermédio de uma nota de dotação, que é o documento do SIAFI empregado na movimentação dos créditos orçamentários e(ou) adicionais para dentro do mesmo órgão ou para outro órgão.

Alternativas
Comentários
  • o documento do SIAFI empregado na movimentação dos créditos orçamentários é a Nota de Crédito
  • Na descentralização orçamentária:Provisão é feita através de Nota de CréditoDotação por Nota de DotaçãoDestaque por Nota de Crédito
  • Nota de Dotação (ND)" é o documento utilizado para registro das informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de Orçamento Federal, ou seja, dos créditos previstos no Orçamento Geral da União. Também se presta à inclusão de créditos no Orçamento não previstos inicialmente e ao registro do desdobramento do Plano Interno e do detalhamento da fonte de recursos. O Plano Interno é um instrumento de planejamento e de acompanhamento da ação planejada, usado como forma de detalhamento do projeto/atividade, de uso exclusivo de cada Ministério/Órgão.Nota de Movimentação de Crédito (NC) "é o documento utilizado para registrar a movimentação interna e externa de créditos e suas anulações.
  • Complementando as informações dos colegas. Descentralização de créditos:

    1 - Dotação = Autorização para gasto  2 - Provisão ( Interno) = Transferência dentro do mesmo órgão.  3 - Destaque ( Externa) = Transferência entre órgãos. 
  • DICA: Tudo que falar de crédito orçamentário é feito no SIOP. E falou de recursos é feito no SIAFI. A questão fala de descentralizar crédito orçamentário , já sabemos que é no SIOP e não no SIAFI.

     

  • O correto seria Nota de Movimentação de Crédito (NC): e não Nota de Dotação (ND)

    Nota de Movimentação de Crédito (NC):

    permite registrar a movimentação de créditos interna e externa e suas anulações

    Nota de Dotação (ND):

    é um documento utilizado para registro das informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de Orçamento Federal.

    Gabarito: ERRADO


ID
54847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinada unidade gestora da administração direta do
governo federal, ao final do exercício financeiro de 2008, havia
recebido a provisão anual no valor total de R$ 100.000,00.
Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e liquidou o valor
de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao longo do
exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
R$ 60.000,00, dos quais R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
pagar processados do exercício financeiro de 2007. Não houve
anulação de empenhos no exercício de 2008.

Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens.

O valor de restos a pagar processados/2008 será de R$ 40.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Despesa Liquidada: 70.000(-) Despesa Paga: 30.000= R.P. Processados:40.000
  • R$ 100.000 - PROVISÃOR$ 90.000 - EMPENHOU (DESSES PAGOU R$ 30.000)R$ 70.000 - LIQUIDOU (DESSE PAGOU R$ 30.000)R$ 60.000 - PAGOU (SENDO 30.000 DO EXERCÍCIO E 30.000 DE RESTOS A PAGAR DO EXERCÍCIO ANTERIOR)LOGO 70.000-30.000=40.000
  • Nosso objetivo é calcular o montante de restos a pagar processados originados em 2008(ou seja, o montante de empenhos que foram liquidados e que não foram pagos):-O total de empenhos liquidados foi de R$ 70.000;-Observe que os pagamentos alcançaram R$ 60.000 durante o exercício;-Desse valor, entretanto, R$ 30.000 são referentes a restos a pagar do exercício passado (2007).Assim, conclui-se que os R$ 30.000 restantes, pagos também em 2008, são de despesas liquidadas em 2008. -O montante de restos a pagar processados em 2009, originários de empenhos liquidados em 2008, será, portanto, dado pela diferença entre R$ 70.000 (total liquidado em 2008) e R$ 30.000 (total liquidado e já pago em 2008). Resposta: R$ 40.000. ufa!
  • Primeiro o conceito:

    RP ñ processado ou não liquidado - empenhados mas não pagos R$90.000,00

    RP processado ou liquidado - liquidado e ñ pagos R$ 70.000,00 (este cria direito líquido e certo ao fornecedor ou prestador de serviços)

    R$ 60.000,00 foram pagos em 2008 dos quais R$ 30.000,00 eram de 2007, ou seja, só sobrou R$ 30.000,00.

    R$ 70.000,00 - 30.000,00 = R$ 40.000,00 (processados)

     

  • Restos a pagar processados são aqueles liquidados, mas não pagos.

    Q18280
    Gabarito: Correto
  • Lei 4.320/64

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

      I - as receitas nêle arrecadadas;

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

     Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

      Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


  • Muito mal feita a questão. Eu tenho que deduzir que os outros 30.000 pagos são necessariamente referentes aos RP's de 2008? e se for uma DEA referente a 2006? a questão deixa margem altíssima para outras interpretações.


  • Certo. Questão muuuuito foda. Me confundi com o caraleo dos 30.000 pagos como RP de 2007 que não devem entrar na conta, pois são extraorçamentários. Agora veja o enunciado sem esses RPs de 2007 que são extraorçamentários:


    Determinada unidade gestora da administração direta do
    governo federal, ao final do exercício financeiro de 2008, havia
    recebido a provisão anual no valor total de R$ 100.000,00.
    Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e liquidou o valor
    de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao longo do
    exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
    R$ 30.000,00, (os outros R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
    pagar processados do exercício financeiro de 2007 - Ou seja, essa 

    parte aqui é despesa extraorçamentária e não pode entrar na conta)

    Não houve anulação de empenhos no exercício de 2008.

  • Putz...errei porque contei 20.000 do não liquidado, ficando 60.000 em RAP. Sempre esqueço que a regra é que eles serão cancelados e não inscritos em RAP. =/

  • Certo.

     

    Eu tinha 100, resolvi empenhar 90, liquidei 70 e paguei 30  

     

    RP empenhados e  liquidados , porém não pagos = 40

  • Credito Orçamentário = R$ 100

    Credito Empenhado = R$ 90

    Credito Liquidado = R$ 70

     

    Pagamento total = R$ 60, dos quais

    R$ 30 - Pagamento Extraorçamentário (Restos a pagar/2007)

    R$ 30 - Pagamento de creditos orçamentários liquidados

     

    Lembrando que, salvo casos de adiantamentos, pagamentos so podem ser feitos apos a devida liquidação, 

    Então, dos R$ 70 liquidados foram pagos apenas R$ 30, ficando um saldo de R$ 40 para serem pagos no ano seguinte (restos a pagar processados/2008)

    e ainda ficaram R$ 20 como restos a pagar não processados (onde deverá ser feita a analise se vao mesmo para o ano seguinte ou se serão cancelados)


ID
54850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinada unidade gestora da administração direta do
governo federal, ao final do exercício financeiro de 2008, havia
recebido a provisão anual no valor total de R$ 100.000,00.
Do total provisionado, empenhou R$ 90.000,00 e liquidou o valor
de R$ 70.000,00 do total empenhado. Realizou, ao longo do
exercício financeiro de 2008, pagamentos no valor total de
R$ 60.000,00, dos quais R$ 30.000,00 foram relativos a restos a
pagar processados do exercício financeiro de 2007. Não houve
anulação de empenhos no exercício de 2008.

Com base nos dados hipotéticos apresentados no texto acima,
julgue os seguintes itens.

O valor de restos a pagar não processados/2008 será de R$ 10.000,00.

Alternativas
Comentários
  • R.P= RP Processados + RP não Processados60.000 = 40.000 + RP não ProcessadosRP não Processados = 20.000
  • FIXAÇÃO - 100.000,00EMPENHO - 90.000,00LIQUIDAÇÃO - 70.000,00PAGAMENTO - 60.000,00RaP NÃO processados - despesas empenhadas e não liquidadas.Ou seja: 90.000,00 - 70.000,00 = 20.000,00(e não 10.000,00 como diz a questão)
  • Dos R$ 90.000,00 empenhados (ñ processados), R$70.000,00 foram liquidados (processados), restando R$ 20.000,00

  • RP Não PrOCESSADA = NE - NL
    90-70 = 20
  • Restos a pagar não processados = empenhados mas não liquidados

    empenhados = 90.000

    empenhados e liquidados = 70.000

    empenhados e não liquidados = 90.000 - 70.000 = 20.000



  • Errado.

     

    Eu tinha 100, resolvi empenhar 90, liquidei 70 e paguei 30 


    RP empenhado e  liquidados , porém não pagos = 40

     

    RP empenhado e não liquidado = 20

  • Credito Orçamentário = R$ 100

    Credito Empenhado = R$ 90

    Credito Liquidado = R$ 70

     

    Pagamento total = R$ 60, dos quais

    R$ 30 - Pagamento Extraorçamentário (Restos a pagar/2007)

    R$ 30 - Pagamento de creditos orçamentários liquidados

     

    Lembrando que, salvo casos de adiantamentos, pagamentos so podem ser feitos apos a devida liquidação, 

    então temos

    R$ 70 processado (liquidado) e pago apenas R$ 30 = R$ 40 resto a pagar processado

    R$ 90 empenhado e R$ 70 nao processado (nao liquidado) = R$ 20 resto a pagar nao processado

  • Achei estranho 100.000 no final do exercício de 2008


ID
54853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações públicas, julgue os itens que se seguem.

Na modalidade pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta.

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.Art. 5º É vedada a exigência de:I - garantia de proposta;II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; eIII - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
  • Há três vedações expressascontempladas na lei para o pregão. Em primeiro lugar, NÃO pode ser estabelecida QUALQUER GARANTIA DE PROPOSTA. Depois, é vedada a AQUISIÇÃO DO EDITAL, como condição para os interessados participarem da competição. Por fim, há a proibição do PAGAMENTO DE TAXAS E EMOLUMENTOS, ressalvado o valor correspondente ao custo de reprodução gráfica do edital e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. (art. 7º da Lei nº10.520/02 e art. 14, § único, Decreto nº3.555.
  • A Vedação a exigência de garantia é uma das características do Pregão. Outra característica é a inversão das fases de habilitação e julgamento das propostas.

  • Certo. Conforme a lei 10.520/02:

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • CERTO. Nas licitações na modalidade pregão, é vedada a exigência de (Lei nº 10.520/02, art. 5º):
    • garantia de proposta;
    • aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
    • pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
  • Questão mais manjada de pregão!
  • A questão está correta, uma outra pode ajudar a responder, vejam:

    É vedada a exigência de garantia de proposta no pregão.

    GABARITO: CERTA.

  • Certo.


    É vedada a exigência de garantia da proposta e do edital como condição para participar do certame.

  • A Lei do Pregão fornece-nos algumas boas regras que tendem a eliminar no procedimento práticas contrárias à competitividade.


    De acordo com o art. 5º, é vedado exigir: - Garantia de proposta (alternativa B). Não é possível exigir garantia oferecida pelos Licitantes para participar do processo licitatório, como pode ocorrer nas modalidades comuns, na forma prevista no inc. III do art. 31 da LLC.


    Todavia, é cabível a exigência de garantia do CONTRATADO, como estabelece o art. 56 da LLC.


    Atenção para regra, então: NO PREGÃO, VEDA-SE GARANTIA DE PROPOSTA, MAS NÃO SE VEDA GARANTIA CONTRATUAL.

  • Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • GABARITO: CERTO

    Lei 10.520/02. Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;*

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

    OBSERVAÇÃO:

    Explicação do professor Cyonil:

    Existem dois tipos de garantia, uma prévia ao contrato (a de proposta), portanto, exigida durante o curso da licitação; outra exigida apenas da empresa contratada (a contratual). 

    A primeira das garantias (a de proposta) tem duas finalidades: testar a qualificação econômico-financeira das empresas e assegurar o mínimo de respeito ao cumprimento da promessa oferecida, pois, se a empresa vencedora não honrar o preço, perderá a garantia em favor da Administração.

    A segunda é simplesmente para assegurar a fiel execução do contrato. Se a empresa, por exemplo, deixar de prestar o serviço a contento, será sancionada, com a penalidade de multa, por exemplo. Nesse caso, a garantia quebra um galhão, pois a Administração poderá descontá-la automaticamente da garantia (se em caução em dinheiro), no lugar de execução na Justiça.

    Das duas garantias, apenas a primeira é vedada no pregão (leia-se: a de proposta), isso porque o princípio regente do Pregão é a competitividade e mais, nem todas as habilitações serão abertas, apenas do proponente vencedor, de tal sorte que não haveria motivos de exigir de todos, imaginou o legislador. Mas o principal pressuposto da vedação é quanto ao princípio da competitividade, aqui fora as empresas, acaso não tenham certeza da vitória, não ingressam na maior parte da licitações, por que não são baratos os seguros e as fianças bancárias.

  • Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

    HELLO,PESSOAL,FIQUE EM CASA. COVID-19

  • Acerca de licitações públicas, é correto afirmar que: Na modalidade pregão, é vedada a exigência de garantia da proposta.

  • Gabarito: Certo.

    Lei 10520 (Pregão)

    Art. 5º É vedada a exigência de:

    I - Garantia de proposta;

    II - Aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


ID
54856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações públicas, julgue os itens que se seguem.

Diferentemente das modalidades de licitação, que estabelecem o critério de julgamento, os tipos de licitação definem os procedimentos a serem adotados.

Alternativas
Comentários
  • É justamente o contrário.As modalidades de licitação (concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão) definem os procedimento a serem adotados.Os tipos de licitação (menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta), que estabelecem o critério de julgamento.
  • ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22):
    Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. Logo, as modalidades de licitação definem os procedimentos a serem adotados.


    Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta. Portanto, os tipos de licitação estabelecem o critério de julgamento.

  • Nao se esquecer da Modalidade pregão, instituída a par das cinco arroladas no art. 22 da Lei 8.666, pela MP 2026/2000. 

  • O avaliador trocou os conceitos da questão. Modalidade se refere a forma de condução e valores, e tipos ao julgamento objetivo.
  • GABARITO: ERRADO.



    Modalidades de licitação ==============> Definem os procedimentos a serem adotados.


    Tipos de licitação ====================> Estabelecem o critério de julgamento.



    BONS ESTUDOS!

  • Cespe sendo Cespe, invertendo conceitos.

     

    Modalidades de Licitação: Definem os procedimentos a serem adotados.

    Tipos de Licitação: Estabelecem o critério de julgamento.

  • 1- Procedimentos a serem adotados = Modalidades de licitação
    2- Critério de julgamento = Tipos de licitação

  • ERRADO!

    Diferentemente das modalidades de licitação, definem os procedimentos a serem adotadosos tipos de licitação  que estabelecem o critério de julgamento.

     

     

  • MODALIDADE=definem PROCEDIMENTOS

    TIPOS=estabelecem CRITÉRIOS

  • Copiando para marcar a questão

    MODALIDADE=definem PROCEDIMENTOS

    TIPOS=estabelecem CRITÉRIOS

  • GAB E

    Ao contrário

    As modalidades de licitação (concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão) definem os procedimento a serem adotados.

    .

    Os tipos de licitação (menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta), que estabelecem o critério de julgamento.

  • MO-DA-LI-DA-DES = PRO-CE-DI-MEN-TOS

  • Inverteu os conceitos...


ID
54859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca de licitações públicas, julgue os itens que se seguem.

A modalidade consulta de licitação é prevista apenas para as agências reguladoras.

Alternativas
Comentários
  • A modalidade de licitação consulta, cuja previsão genérica surgiu em nosso ordenamento jurídico na Lei Geral de Telecomunicaçoes - Lei 9.472/1997 (que criou a ANATEL), é prevista apenas para as agências reguladoras. Ver a lei nos artigos 54-57.
  • Questão Certa:

     

    É o que prevê o art. 37 da Lei 9.986 de 18 de julho de 2000.

     

    Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta e pregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de regulamento próprio.

  • CERTO. Além das C3LTP*, existe outra modalidade de licitação. Ela está prevista nas Leis nº 9.472/97 e nº 9.986/00. Trata-se da consulta, que é aplicável exclusivamente às agências reguladoras para a aquisição de bens e serviços que não sejam classificados como comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil.

    C3LTP= Convite, Concorrência, Concurso, Leilão, Tomada de Preço e Pregão.
    Prof. Anderson Luiz -pontodosconcursos
  • Pessoal,

    Para ampliar os nossos conhecimentos sobre a modalidade CONSULTA, segue comentário do ilustre MARCELO ALEXANDRINO:


    Arrematando com chave de ouro esse menoscabo absoluto pelo Estado de Direito, a ANATEL disciplinou (ou seja, criou) a modalidade consulta em uma incrível Resolução nº 5, de 15 de janeiro de 1998. Colijo alguns excertos (grifei):

    “Art. 14. Para aquisição de bens ou serviços não comuns, a Agência adotará, preferencialmente, a licitação na modalidade de consulta, que será regida por este Regulamento e, de modo subsidiário, pelas normas procedimentais contidas no Regimento Interno, não se lhe aplicando a legislação geral para a Administração Pública.

    Parágrafo único. Em casos especiais e a seu critério, a Agência poderá adotar, motivadamente, para as contratações a que se refere o caput, as modalidades da legislação geral para a Administração Pública.

    Art. 15. Consulta é a modalidade de licitação em que ao menos cinco pessoas, físicas ou jurídicas, de elevada qualificação, serão chamadas a apresentar propostas para fornecimento de bens ou serviços não comuns.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços não comuns aqueles com diferenças de desempenho e qualidade, insuscetíveis de comparação direta, ou que tenham características individualizadoras relevantes ao objeto da contratação, em casos como o dos trabalhos predominantemente intelectuais, da elaboração de projetos, da consultoria, da auditoria e da elaboração de pareceres técnicos, bem assim da aquisição de equipamentos sob encomenda e de acordo com especificações particulares da Agência ou de outros bens infungíveis.

  • CONTINUA...


    Art. 16. Aplicam-se à consulta as seguintes regras:

    I - na fase preparatória a autoridade competente (art. 6º) aprovará a lista de pessoas a serem chamadas a apresentar propostas, bem como a composição do júri que as avaliará e os critérios de aceitação e julgamento das propostas;

    II - o júri será constituído de pelo menos três pessoas de elevado padrão profissional e moral, servidores ou não da Agência, devendo sua indicação ser justificada nos autos, apontando-se sua qualificação;

    ...................

    X - as propostas serão classificadas de acordo com os critérios fixados na convocação, os quais devem viabilizar a ponderação entre o custo e o benefício de cada proposta, considerando a qualificação do proponente;

    XI - a aceitabilidade das propostas, em relação ao seu conteúdo e preço, será decidida por maioria de votos e a classificação será feita em função das notas que lhes forem atribuídas pelos jurados;

    .........................

    XIV - classificadas as propostas, o júri adjudicará o objeto da consulta ao vencedor;”

    A consulta, portanto, é modalidade de licitação exclusiva de agências reguladoras federais, para a aquisição de bens e serviços não comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil, em que propostas são julgadas por um júri, segundo critério que leve em consideração, ponderadamente, custo e benefício (algo semelhante ao tipo técnica e preço).
  • A modalidade consulta de licitação é prevista apenas para as agências reguladoras.


ID
54862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações públicas, julgue os itens que se seguem.

Celeridade, razoabilidade, justo preço e seletividade são alguns dos princípios correlatos norteadores da modalidade pregão.

Alternativas
Comentários
  • Além dos princípios da lei 8.666/93 o regulamento federal do pregão (decreto 3.555/00) denomina outros princípios correlatos, como o da CELERIDADE, FINALIDADE, RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE, COMPETIVIDADE, JUSTO PREÇO, SELETIVIDADE E COMPARACAO OBJETIVA DAS PROPOSTAS.
  • são princípios ,no pregão,correlatos aos da licitação :celeridade,finalidade,razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação objetiva das propostas
  • Certo

    Drecreto nº 3.555/2000

    Art. 4º A licitação na modalidade de pregão é juridicamente condicionada aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, bem assim aos princípios correlatos da celeridade, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação objetiva das propostas.
     

  • Para os que queiram entender um pouco mais:

    A eficiência em licitação pública gira em torno de três aspectosfundamentais: preço, qualidade e celeridade.
    Daí que do princípio da eficiência, mais abrangente, decorrem outros princípios, entre os quais o do justo preço, o da seletividade, o da celeridade e o da finalidade.
    O princípiodo justo preço demanda que a Administração não assuma compromissoscom preços fora de mercado, especialmente com preços elevados.
    O princípio da seletividade requer cuidados com a seleção do contratante e daproposta, relacionando-se diretamente com a qualidade do objetocontratado.
    O princípio da celeridade envolve o tempo necessário pararealizar a licitação, que deve ser o mais breve possível.
    O princípio da finalidade presta-se a enfatizar que a licitação não é um fim em sim mesmo,mas instrumento para que a Administração celebre contratos e, com eles,receba utilidades deterceiros, para que possa satisfazer aos interessadosda coletividade e cumprir a sua missão institucional.
    Logo, tais princípios,repita-se, do justo preço, da seletividade, da celeridade e da finalidade,remetem ao princípio mais abrange da eficiência. Ora, a observância detodos eles, em conjunto, revela a tão almejada eficiência.
  • Observei que nos decretos de pregão e pregão eletrônicos, os princípios correlatos do eletrônico, escritos, são apenas razoabilidade, competitividade e proporcionalidade. Já no decreto do pregão geral, o rol é mais extenso, como descrito abaixo pela colega Ivi.

  • Acerca de licitações públicas, é correto afirmar que: Celeridade, razoabilidade, justo preço e seletividade são alguns dos princípios correlatos norteadores da modalidade pregão.


ID
54865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos contratos administrativos, julgue os itens
subsequentes.

A exigência ou não de garantia para execução do contrato é decisão discricionária da autoridade competente.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93 Art. 56. A CRITÉRIO da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
  • Prezados,

    essa, para mim, é mais uma das infindáveis questões do CESPE que são passíveis de recurso. Parece que eles não estão dando conta da quantidade de concursos que tem organizado.

    Inicialmente quero dizer que a colega Ró deu as coordenadas precisas de onde CESPE (mais parece FCC agora) pareceu se basear para o gabarito desta questão.

    No entanto, permita-me discordar da questão no seguinte ponto: a lei fala "desde que prevista no instrumento convocatório".

    Ora, então não é bem discricionário assim. A lei não dá esta faculdade para o administrador. A lei é precisa e diz que será discricionário caso esteja previsto no instrumento convocatório.

    CESPE, CESPE.... VOCÊ JÁ FOI MELHOR...

  • Discordo de você Imtovar,

    Não afasta a discricionariedade da administração o fato da Administração ter a obrigação de prever no instrumento convocatório o fornecimento ou não da garantia, pois esta previsão é uma simples consequência do ato discricionário, e não o contrário.

     

  • ASSERTIVA CERTA

    Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
  • Caros concurseiros, creio que esta questão precisa ser analisada também com a ajuda do nosso querido português!

    Se não, vejamos: o artigo que nos leva a conclusão se a assertiva está certa ou errada é o Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    Bem, se tirarmos o pedaço que está entre vírgulas " em cada caso" e reescrevermos o artigo ficaria assim: A critéio da autoridade competente e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida pretação.... Ou melhor se a reescrevermos mudando a posição das frases: Desde que prevista no instrumento convocatório e a critério da autoridade competente, em cada caso, poderá...

    Desde que é uma conjunção subordinativa condicional, que inicia uma oração subordinada condicional. Se virmos por essa perspectiva, conseguimos entender que o critério da autoridade só se dará se estiver previsto no instrumento convocatório! Então não podemos afirmar que a autoridade terá a seu dispor a discricionariedade , pois se não estiver prevista no instrumento convocatório essa discricionariedade não existirá.

    Por isso a assertiva está errada e o CESP mais uma vez deu mole!

  • No caso do edital prever a garantia para execução do contrato, a autoridade competente pode dispensá-la?

  • UFA: duas pessoas discordaram desse gabarito sorrateiro. 

  • Desde que esteja prevista no instrumento convocatório!!1!1!

  • Questão muito capciosa

    Ela não demonstra onde está a fase de licitação ,se está na elaboração do Edital ou já no Procedimento externo,

     

    É dicionário a exigência de garantia na elaboração do edital,e uma vez no edital estará vinculado a comissão a exigir essa garantia.

     

  • facultado à Administração exigir prestação de garantia nas contratações de bens, obras e serviços, de modo a assegurar plena execução do contrato e a evitar prejuízos ao patrimônio público."

    e

    "Garantia contratual poderá ser exigida se prevista no ato convocatório e no contrato."

    Caso a Administração opte por exigir a prestação de garantia, caberá ao contratado a escolha da garantia.

    Fonte: Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudências do TCU.

     

  • UMA OUTRA QUESTÃO PARA AJUDAR.

     

    CESPE: Entre as peculiaridades dos contratos administrativos, destaca-se a faculdade da administração pública de exigir a prestação de garantia nos contratos de obras, serviços e compras, cabendo ao contratado a escolha da modalidade de garantia. (CERTO)

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Quanto aos contratos administrativos, é correto afirmar que: A exigência ou não de garantia para execução do contrato é decisão discricionária da autoridade competente.

  • Garantia da proposta é diferente de garantia contratual.

    Garantia da proposta é limitada a 1%, não pode ser exigida na modalidade de Pregão e não pode ser acumulada com apresentação de capital social ou patrimônio líquido mínimo (TCU Acórdãos 2338/06, 1905/09 e 2272/11).

    Garantia contratual é limitada a 5%, se prevista no edital, e 10% nos casos de serviços de alta complexidade e elevado risco financeiro. A escolha da modalidade de garantia (caução em dinheiro, seguro garantia, ou fiança bancária) compete ao licitante.

    Fonte: https://www.olicitante.com.br/garantia-da-proposta-apresentacao-tcu/

  • O Tratado de 1810 nada tem a ver com o de Panos e Vinhos (Tratado de Methuen - 1703)


ID
54868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos contratos administrativos, julgue os itens
subsequentes.

Entre as diferentes modalidades de garantias para a execução do contrato encontra-se o seguro-garantia, em que um banco se responsabiliza a pagar determinado valor à administração na hipótese de inadimplemento do contratado.

Alternativas
Comentários
  • O pagamento não será feito a administração, mas ao contratado.
  • A questão, em verdade, refere-se à fiança-bancária, e não ao seguro garantia, o qual é prestado por empresa seguradora.
  • A alternativa está errada por trocar a fiança-bancária pelo seguro-garantia.Seguro-Garantia: é um tipo de seguro que tem por objetivo garantir o cumprimento de uma obrigação contratual, seja ela de construir, fabricar, fornecer ou prestar serviços. Complementarmente, qualifica as empresas quanto às condições de cumprir o objetivo da licitação que pretende ingressar.Instituído em nosso país através do Decreto Lei nº 200/67, sua lenta difusão deu-se não só pela sua complexidade técnica, mas também pela opção das empresas interessadas por outras formas de garantia: a caução em dinheiro, em títulos da dívida pública adquiridos ou locados a preços compensadores e a fiança bancária oferecidas pelas instituições financeiras a preços compensadores.As leis nº 8.666/93 e 8.883/94 que regulamentaram todo o processo de licitação e contratação de obras e serviços do Poder Público o validaram e por várias razões o Seguro Garantia passou a ser o mais utilizado, e recentemente está sendo divulgado.Fiança bancária:É um contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da obrigação de seus clientes (afiançado) e poderá ser concedido em diversas modalidades de operações e em operações ligadas ao comércio internacional. é uma garantia real,diferente do aval, que é uma garantia pessoal.
  • A Lei prevê 3 modalidades de garantia, ficando a critério do CONTRATADO optar:1) Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;2) Seguro-garantia: empresa seguradora se obriga a completar às próprias custas o objeto do contrato, no caso de inexecução do contratado;3) Fiança-bancária: um banco se responsabiliza a pagar um determinado valor na hipótese de inadimplemento do contratado.Além disso, há algumas regrinhas que eu acho que vale a pena comentar:- A exigência da garantia é discricionária;- Se ela for exigida, deve constar no edital;- O Contratado opta por uma das modalidades acima;- A regra geral é garantia de 5% do valor do contrato, porém em obras de grande vulto esse valor poderá ser até de 10%;- Nos contratos em que haja entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens;- Quando o contrato acabar, a garantia será liberada e, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente.
  • Com o objetivo de assegurar o regular cumprimento do contrato administrativo, poderá ser exigida uma garantia específica dos contratados, desde que prevista expressamente no edital licitatório. O artigo 56 da Lei 8.666/93 apresenta um rol de garantias que podem ser oferecidas pelo contratado (ao seu critério), sendo elas a caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, o seguro-garantia e a fiança bancária.Diferentemente da definição apresentada na assertiva, o seguro-garantiaé firmado entre o contratado e uma determinada empresa seguradora, que assume a responsabilidade de cobrir eventuais prejuízos que a execução do contrato possa causar à Administração. A garantia pela qual um banco se responsabiliza pelos prejuízos causados pelo inadimplemento do contratado é a fiança-bancária, o que torna a assertiva incorreta.
  • ERRADO!

    A questão define fiança bancária!
    O seguro-garantia é visualizado quando a empresa seguradora se obriga a completar às próprias custas o objeto do contrato, no caso de inexecução do contratado

     

  • O contratado poderá optar pela seguintes modalidades de garantia:

    Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública - além da pecúnia ( dinheiro em espécie ), apenas os títulos escriturais servem de garantia. Devem estar sob a custódia do Banco Central do Brasil, bem como avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda.

    Seguro-garantia - é denominado no mundo empresarial de performance bond, tendo a peculiaridade de servir de cobertura integral da execução do contrato, ou seja, assegura a totalidade do serviço, da obra, do fornecimento, em razão da inexecução da contratada.

    Fiança-bancária - é uma modalidade de garantia comercial prestada por terceiros ( mais propriamente dito, uma intituição financeira ), denominada fidejussória. Com registra Hely  Lopes, ''torna o banco solidário com o contratado até o limite da responsabilidade afiançada, sem lhe permitir o benefício de ordem, que é privativo da fiança civil''. Diferente do seguro-garantia, tem cobertura até o limite afiançado.

    Fonte: Contratos e Licitações - Cyonil Borges e Sandro Bernardes.

  • A questão fala que o seguro-garantia será feito por um banco, enquanto o correto é que este seguro é feito por uma seguradora.
  • seguro-garantia, a lei o define como o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos (art. 6º, VI). Tal garantia é oferecida por empresa seguradora, que se obriga a assegurar o cumprimento integral do serviço, da obra ou do fornecimento, na hipótese de inadimplemento por parte do contratado.

  • ISSO É O CONCEITO DE FIANÇA BANCÁRIA, E NÃO DE SEGURO-GARANTIA.  O SEGURO-GARANTIA SERÁ FORNECIDO POR EMPRESAS SEGURADORAS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO 

  • seguro-garantia, a lei o define como o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos (art. 6º, VI). Tal garantia é oferecida por empresa seguradora, que se obriga a assegurar o cumprimento integral do serviço, da obra ou do fornecimento, na hipótese de inadimplemento por parte do contratado.


ID
54871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos contratos administrativos, julgue os itens
subsequentes.

Nos casos de inexigibilidade, para o contrato ter eficácia é exigida a ratificação pela autoridade superior e a publicação na imprensa oficial dos atos de inexigibilidade ou dispensa, sendo desnecessária a publicação do resumo do instrumento do contrato.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93Art 61 § 1º A PUBLICAÇÃO RESUMIDA do instrumento de contrato oude seus aditamentos na imprensa oficial, que é condiçãoindispensável para sua eficácia, será providenciada pelaAdministração na mesma data de sua assinatura paraocorrer no prazo de 20 (vinte) dias, qualquer que seja oseu valor, ainda que sem ônus.Art. 26. As DISPENSAS previstas nos incisos III a XV do art.24, as situações de INEXIGIBILIDADE referidas no art. 25,necessariamente justificadas, e o retardamento previstono final do § 2º do art. 8º desta lei deverão sercomunicados dentro de 3 (três) dias à autoridade SUPERIORpara RATIFICAÇÃO E PUBLIDACAÇÃO na imprensa oficial no prazode 5 (cinco) dias, como condição de eficácia dos atos.Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casosde concorrência e de tomada de preços, bem como nasdispensas e inexigibilidades cujos preços estejamcompreendidos nos limites destas duas modalidades delicitação, e facultativo nos demais em que a Administraçãopuder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, taiscomo carta-contrato, nota de empenho de despesa,autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
  • Os requisitos formais dos contratos devem ser respeitados,como: o nome das partes e representantes, objeto, autorizaçao,processo da licitação e estrita observância da Lei nº 8666/93.Um resumo do contrato deve ser públicado no Diário Oficial,ressalvadas as dispensas e inexigibilidades.só lembrando que o parágrafo (1) do art: 61, foi vetado pela lei(n 8.883/94).
  • A Questão é: Nos casos de inexigibilidade, para o contrato ter eficácia é exigida a ratificação pela autoridade superior e a publicação na imprensa oficial dos atos de inexigibilidade ou dispensa, sendo desnecessária a publicação do resumo do instrumento do contrato.

     

    A Lei não faz distinção se para os casos de contratação direta não tenha necessidade de publicação do extrato de contrato.  Ora, tanto, faz, se houver o instrumento de contrato, deve ser publicado tal extrato.

  • A publicação do resumo do contrato é obrigatória para este passar a fazer efeito.

  • A questão erra ao afirmar "sendo desnecessária a publicação do resumo do instrumento do contrato.", pois nas hipóteses de dispensa e inexigibilidade o termo de contrato é obrigatório, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2009 - ANTAQ - Técnico Administrativo

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; 

    O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de dispensas e inexigibilidadescujos preços estejam compreendidos nos limites das modalidades de licitação concorrência e tomada de preços.

    GABARITO: CERTA.

  • § 1º A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração na mesma data de sua assinatura para ocorrer no prazo de 20 (vinte) dias, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus.

    § 1º (VETADO).

    § 2º (VETADO).

    § 3º (VETADO)

    Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


  • ====> O item está errado, porque o resumo do instrumento do contrato, independentemente da inexigibildiade de licitação, precisa ser publicado, na forma do art. 61, parágrafo único.

     

    Fonte: Alexandre Medeiros e Janaina Carvalho


ID
54874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das normas relativas às transferências de recursos da
União mediante convênios e contratos de repasse, julgue os
próximos itens.

É condição para a celebração de convênios ou contratos de repasse, a ser cumprida pelos convenentes ou contratados, a aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas de saúde e educação, comprovada por meio do relatório resumido de execução orçamentária do último bimestre do exercício encerrado ou no balanço-geral.

Alternativas
Comentários
  • Portaria Interministerial nº127/2008Art. 24. São condições para a celebração de convênios e contratos de repasse, a serem cumpridas pelos convenentes ou contratados, conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na legislação federal: VIII - a aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas de saúde e educação, comprovado por meio do RREO do último bimestre do exercício encerrado ou no Balanço-Geral;
  • A questão encontra-se desatualizada, uma vez que o art. 96. da Portaria Interministerial  nº 507, de  2011 revogou a Portaria Interministerial MP/MF/CGU Nº 127, de 29 de maio de 2008.


ID
54877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito das normas relativas às transferências de recursos da
União mediante convênios e contratos de repasse, julgue os
próximos itens.

No caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o concedente deverá efetuar o registro no SIAFI - em conta-contábil específica -, dos valores programados para cada exercício subsequente.

Alternativas
Comentários
  • Decreto 6.170/2007, art. 9º- No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores Prog.dos p cada exercício subseqüente.
  • SINCONV: Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - é um sistema informatizado desenvolvido pelo Governo para registro das informações relacionadas às fases:

    PREPOSIÇÃO - CELEBRAÇÃO - EXECUÇÃO - PRESTAÇÃO DE CONTAS

    O SINCONV garante mais eficiência e transparência e prestação de contas.


ID
54880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das normas relativas às transferências de recursos da
União mediante convênios e contratos de repasse, julgue os
próximos itens.

O convenente ou contratado deverá manter documentos relacionados ao convênio e contrato de repasse pelo prazo de cinco anos, contados da data em que foi aprovada a prestação de contas.

Alternativas
Comentários
  • Sem querer discordar da amiga Sara, a questão foi elaborada com base na Portaria Interministerial nº 127/2008. VEJAMOS:Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios, contratos de repasse e termos de cooperação serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV,aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.§ 3º O convenente ou contratado deverá manter os documentos relacionados ao convênio e contrato de repasse pelo prazo de DEZ ANOS, contado da data em que foi aprovada a prestação de contas.
  • Portaria Interministerial nº 570/2011

    Art. 3º ,§ 3º  - O convenente deverá manter os documentos relacionados ao convênio pelo prazo de 10 (dez) 
    anos, contados da data em que foi aprovada a prestação de contas. 
  • ERRADO

    A regra é 10 anos, mas a exceção pode ser de 5 anos.


    MP 507 /2011
    § 3
    º O convenente deverá manter os documentos relacionados ao convênio pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data em que foi aprovada a prestação de contas.

    § 4º Na hipótese de digitalização, os documentos originais serão conservados em arquivo, pelo prazo de 5 (cinco) anos do julgamento das contas dos responsáveis concedentes e contratantes pelo Tribunal de Contas da União, findo o qual poderão ser incinerados mediante termo.
  • Portaria Interministerial Nº 507, de 24 de novembro de 2011

    Art. 3º Os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução, acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dos convênios e termos de parceria serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.

    § 3º O convenente deverá manter os documentos relacionados ao convênio pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data em que foi aprovada a prestação de contas.

    § 4º Na hipótese de digitalização, os documentos originais serão conservados em arquivo, pelo prazo de 5 (cinco) anos do julgamento das contas dos responsáveis concedentes e contratantes pelo Tribunal de Contas da União, findo o qual poderão ser incinerados mediante termo.

    Gabarito Errado!

  • 5 anos se o documento for digitalizado

  • Tipo de questão que não soma em nada!

  • 10 anos.

  • Portaria Interministerial nº 424/2016

    Art. 4º

    § 3º O convenente deverá manter os documentos relacionados ao instrumento pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data em que foi apresentada a prestação de contas ou do decurso do prazo para a apresentação da prestação de contas.

  • 10 anos.


ID
54883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação a juros e descontos, julgue o item a seguir.

Desconto racional é aquele valor que se obtém pelo cálculo do juro simples sobre o valor nominal do compromisso que seja saldado n períodos antes de seu vencimento.

Alternativas
Comentários
  • O calculo é feito sobre o valor atual e nao pelo nominal
  • O desconto racional é calculado sobre o valor atual ou presente de um título, observando ainda que esta afirmativa é referente ao desconto comercial.
  • É só associar:Juros é igual ao Capital*Taxa*Tempo -> J=C*i*T e o Desconto é igual ao Atual *Taxa*Tempo -> d=A*i*TPortanto,o desconto racional é calculado sobre o valor Atual.
  • é só pensar na fórmula D = A.i.n , ou seja irá incidir sobre valor atual ..
  • O conceito da frase se enquadra ao DESCONTO COMERCIAL, ou POR FORA, que é análogo à formula do juros simples.
  • Grava essa, vale também pra quando houver uma dúvida sobre que fórmula usar, se racional ou simples.Simples "por fora"Racional "por dentro"Agora pense numa garrafa. O que há por fora é o nome,então 100% é nominal o cálculo é feito sobre o valor nominal.O que há por dentro é o líquido, ou seja, 100% líquido o cálculo é sobre o valor atual.
  • Corrigindo.

     

    Desconto racional é aquele valor que se obtém pelo cálculo do valor nominal do compromisso sobre o juro simples que seja saldado n períodos antes de seu vencimento.


ID
54886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação a juros e descontos, julgue o item a seguir.

Duas taxas de juros são efetivas se, considerados o mesmo prazo de aplicação e o mesmo capital, for indiferente fazer a aplicação com uma ou com outra taxa.

Alternativas
Comentários
  • Duas taxas são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital durante o mesmo período de tempo, através de diferentes sistemas de capitalização, produzem o mesmo montante final.
  • Este conceito refere-se à taxas equivalentes
  • A taxa efetiva é aquela que (efetivamente) será usada no problema,ou seja,é aquela em que a unidade de tenpo é a mesma do período de capitalizaçÄo.Ex: 6% a.t (ao trimestre),com capitalizaçÄo trimestral.
  • Segundo o livro de Matemática Financeira e Suas Aplicações, a taxa efetiva de juros é a taxa dos juros apurada durante todo o prazo n, sendo formada exponencialmente através dos períodos de capitalização. Ou seja, taxa efetiva é o processo de formação dos juros pelo regime de juros compostos ao longo dos períodos de capitalização.

    No entanto, o conceito apresentado pela questão é de taxas equivalentes, já que essas taxas promovem a igualdade de montantes de um mesmo capital ao final de certo período de tempo.

    Gabarito: Errado.


ID
54889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação a juros e descontos, julgue o item a seguir.

Diferentemente do regime de juros simples, no regime de juros compostos, os juros são capitalizados.

Alternativas
Comentários
  • Dizemos que os juros são capitalizados quando o juro gerado pela aplicação será incorporado à mesma passando a participar da geração de juros no período desguinte.
  • Gabarito: Certo

    No regime de juros simples, os juros são calculados a cada período, sempre tomando como base de cálculo o capital inicial empregado, não incidindo, portanto, juros sobre os juros acumulados em períodos anteriores, ou seja, não existindo a capitalização dos juros. Apenas o principal é que rende juros.

    fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABFGMAB/apostila-matematica-financeira-parte-i-prof

  •  

    Questão base:

     

    Q91402

    Matemática Financeira

     Juros simples,  Conceitos fundamentais de Matemática Financeira

    Ano: 2011

    Banca: CESPE

    Órgão: FUB

    Prova: Contador

     

     

    No regime de juros simples, não ocorre capitalização.

     

    Certo. Ao contrário do regime de juros compostos que ocorre.

     

     


ID
54910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

Dentro de uma organização, a aprendizagem das práticas relevantes para o exercício de suas funções por um trabalhador só ocorre se esse for submetido a situações formais de instrução ou treinamento.

Alternativas
Comentários
  • Numa organização que tenha uma forte cultura organizacional, um funcionário inexperiente pode muito bem aprender as práticas para o exercícios de suas funções com os próprios colegas de trabalho sem que seja submetido a práticas formais de instrução ou treinamento.
  • O modelo de gestão de competências prega justamente o contrário: o foco, ao desenvolver programas de treinamento e aprendizado, é em modelos não formais - diferentemente do tradicional modelo de sala de aula. 

    Como exemplos de programas de desenvolvimento de competências está o treinamento no próprio trabalho (conhecido como treinamento "on the job"), o coaching, a auto-instrução.
  • Em grupos bem estruturados os membros podem se auxiliar e corrigir falhas de treinamento.
    A Colega acima descreveu muito bem e foi negativada, acho isso um desrespeito aos membros que mutuamente se ajudam.
    att.
    Adm. Julio









  • A aprendizagem em organizações ocorre em diferentes contextos, tais como a realização prática do trabalho, a observação de colegas, a experimentação etc.
    Gabarito: E
    Bons estudos

  • Informais também.

  • Uma leitora tem a curiosidade de saber o que é a espiral do conhecimento. Na verdade, os professores da Universidade de Hitotsubashi, Nonaka e Takeuchi, desenvolveram um modelo de gestão do conhecimento em 1995 que denominaram a espiral do conhecimento que mostra os quatro modos de conversão do conhecimento responsáveis pela aprendizagem e inovação individual, das equipes de trabalho e da organização. O primeiro componente do modelo é o conhecimento tácito. Trata-se de um tipo de conhecimento muito pessoal e difícil de comunicar ou compartilhar com outras pessoas.

    O conhecimento tácito tem duas dimensões. A primeira, técnica, inclui o tipo de habilidade informal implícita no termo know how. A segunda, cognitiva, consiste em modelos mentais, crenças e percepções enraizadas de tal forma nas pessoas que elas muitas vezes não as percebem. Esta dimensão reflete a visão humana da realidade e do futuro.

    O conhecimento explícito, segundo tipo de conhecimento utilizado no modelo, é o conhecimento externalizado, registrado. Para os autores, o conhecimento explícito pode ser facilmente processado por computadores, transmitido eletronicamente e armazenado em banco de dados.

    Fonte: https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/12/16/a-espiral-do-conhecimento/

  • CHIAVENATO MENCIONA AS OPORTUNIDADES DE FATOS VERÍDICOS E CONCRETOS NO CONTEXTO DA ATIVIDADE. OU SEJA, NA PRÁTICA, EM SI, DA ATIVIDADE.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO


ID
54913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

A avaliação de desempenho do trabalhador no cargo, após o treinamento, tem por objetivo avaliar o grau de satisfação inicial do treinando com o treinamento e com as condições do treinamento.

Alternativas
Comentários
  • O que foi descrito na questão não foi a avaliação de desempenho, mas a avalição imediata do treinamento em si. Quando a questão fala de satisfação inicial, ela quer dizer avaliação imediata, logo após. Quando fala que é do treinando em relação ao treinamento e suas condições, o que se está avaliando é o treinamento, e não o desempenho do funcionário.Por isso, avaliação imediata do treinamento. Questão errada.
  • Avaliação Durante o Curso: tem por objetivo avaliar o grau de satisfação inicial do treinando com o treinamento e com as condições do treinamento. Em caso de retroação negativa, o curso é remodulado para melhor atender o treinando.

    Avaliação após o treinamento: verificar se o curso foi eficaz (atendeu às necessidades). O programa de treinamento representa um custo-investimento que precisa ser retornado. A avaliação pode se basear em dados concretos, medidas de resultados, economias de custo, melhoria da qualidade ou economia de tempo. A avaliação pode ser feita em 3 níveis:

    a) Organizacional: aumento da eficácia, facilidade de mudança e inovação, melhoria da imagem, do clima e do relacionamento empresa-empregado.

    b) RH: aumento da eficiência, habilidades e conhecimentos, mudanças de atitudes, redução do absenteísmo e turnover.

    c) Cargos: aumento da produtividade, qualidade e fluxo de produção, redução no temo de treinamento, nos índices de acidentes, falhas e manutenção.

     

     

  • O objetivo descrito no item se aproxima do conceito de avaliação de reação. Uma avaliação após o retorno do trabalhador ao cargo normalmente objetiva verificar se houve mudança de comportamento e melhoria de desempenho decorrente do treinamento.
    Gabarito: E
    Bons estudos

    hGabarito
     

  • o que foi descrito é a pesquisa de satisfação, pois a Avaliação de Desempenho, como o nome mesmo já diz, se refere ao desempenho. 


ID
54916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

O fato dos alunos terem assimilado o conteúdo do curso e a qualidade do relacionamento entre professor e aluno indicam resultados de treinamento no nível da aprendizagem.

Alternativas
Comentários
  • Qualidade da relação entre professor e aluno indica resultados de treinamento no nível “reação”.
  • ERRADO

    O tema da questão é o famoso método de avaliação de treinamento de Kirkpatrick. Atualmente é o método mais adotado pelas industrias para avaliar os resultados de um treinamento. Para este método, existem quatro níveis em avaliação de treinamento que, se aplicados em seqüência, são a forma mais eficaz de avaliação de resultados: Nível 1 – Reação; Nível 2 – Aprendizagem; Nível 3 – Comportamento e Nível 4 - Resultados.

    No primeiro nível, de reação, mensura-se a reação dos participantes ao programa de treinamento. Kirkpatrick descreve este nível como a medida de satisfação do cliente. Na avaliação da aprendizagem é a medida do aumento do conhecimento – antes e depois do treinamento.

    Isto é, "qualidade de relacionamento entre professor e aluno" indicam resultados de treinamento no nível da reação.

    Referências: 

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552000000300003&script=sci_arttext http://claudiomoreira.wordpress.com/2009/07/28/modelo-de-avaliacao-de-kirkpatrick-–-os-quatro-niveis-de-avaliacao-da-aprendizagem/

  • Complementando o ótimo comentário do colega.

    De menor a maior Impacto do Treinamento:

    Nível 1. Reação do Aprendiz => O programa de treinamento provoca satisfação e melhora a atitude do aprendiz e predispõe a futuras ações planejadas de novos conhecimentos, habilidades e atitudes.

    Nível 2. Aprendizagem => O programa de treinamento provoca mudanças no conhecimento, habilidades e atitudes do aprendiz  e melhora suas competências pessoais.

    Nível 3. Desempenho => O programa de treinamento provoca mudanças no comportamento do aprendiz no trabalho. Há transferência de aprendizagem para o local de trabalho e para a atividade do aprendiz.

    Nível 4. Resultado => O programa de treinamento provoca impacto nos negócios da empresa e agrega valor à organização, ao cliente e ao mercado.

    Nível 5. Retorno do Investimento => O programa de treinamento provoca benefícios para a empresa e seus resultados compensam  fartamente os custos envolvidos.

    Segundo Idalberto Chiavenato, em seu livro Gestão de Pessoas, terceira edição, página 384:

    Posteriormente, foi incluído um quinto nível na avaliação do treinamento:

    Nível 5. Retorno do investimento: Também denominado ROI (return on investment). Significa o valor que o treinamento agregou à organização em termos de retorno sobre o investimento feito.

     

  • O relacionamento entre professor e aluno indica o nível de avaliação : reação e não aprendizagem.
  • Nãe entendi,pois os alunos fora além da REAÇÃO, que se restringe a gostar ou não do treinamento. Houve ASSIMILAÇÃO pelos alunos, não estaria no nível APRENDIZAGEM?Pois a assimilação está mais próxima de conhecimentos adquiridos, capacidades do que a reação de gostar ou não do treinamento.

  • Nãe entendi,pois os alunos fora além da REAÇÃO, que se restringe a gostar ou não do treinamento. Houve ASSIMILAÇÃO pelos alunos, não estaria no nível APRENDIZAGEM?Pois a assimilação está mais próxima de conhecimentos adquiridos, capacidades do que a reação de gostar ou não do treinamento. [2]

    Se houve assimilação de conteúdo, houve um incremento dos "CHA".

    Pessoal anda comentando só pelo gabarito
  • Sim, houve assimilação do conteúdo e aumento do CHA caracterizando resultados no nível aprendizagem
    Mas o item também menciona  "qualidade do relacionamento entre professor e aluno" sem especificar que isso é nível Reação, ou seja, o item diz que o relacionamento assim como a assimilação de conteúdo ambos fazem parte do nível aprendizagem, o que não é correto, como já explicado pelos colegas nos outros comentários.

    ITEM ERRADO. 
  • Fato é que a questão está muito mal elaborada!!!
    A palavra "assimilado" pode ser compreendida como relacionada ao conteúdo, como à "qualidade do relacionamento entre professor e aluno".
    Logo, "o fato dos alunos terem assimilado (...) a qualidade do relacionamento entre professor e aluno" refere-se ao nível da aprendizagem.
  • ERRADO

    ====================================================

    Reação = qualidade no relacionamento entre professor e aluno


    Aprendizagem = assimilação do conteúdo do curso 

  • SOMENTE A COMPREENSÃO NÃO É SUFICIENTE PARA CONCRETIZAR O APRENDIZADO DO TREINANDO, É NECESSÁRIO TAMBÉM A HABILIDADE. ALÉM DISSO, A QUESTÃO COLOCA A RECEPTIVIDADE DENTRO DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZADO. RECEPTIVIDADE É CRITÉRIO DA AVALIAÇÃO DE REAÇÕES. 

     

          - REAÇÕES: AVALIA O GRAU DE SATISFAÇÃO DOS TREINADOS.
          - APRENDIZADO: AVALIA O GRAU DE CONHECIMENTOS E HABILIDADES DOS TREINADOS.
          - COMPORTAMENTO: AVALIA A MUDANÇA DE CONDUTA/COMPORTAMENTO/ATITUDE DOS TREINADOS.
          - RESULTADOS: AVALIA O RETORNO DO INVESTIDO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O fato dos alunos terem assimilado o conteúdo do curso e a qualidade do relacionamento entre professor e aluno indicam resultados de treinamento no nível da aprendizagemResposta: Errado.

     

    Comentário: refere-se à satisfação com o treinamento, material, instrutores e recursos.


ID
54919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

Há vários tipos de treinamento: o técnico-operacional objetiva adaptar as pessoas à organização; o de integração objetiva capacitar o indivíduo a desempenhar tarefas específicas e o gerencial objetiva desenvolver as competências técnica, administrativa e comportamental do treinando.

Alternativas
Comentários
  • Para MILKOVICH (2000), a execução do treinamento deve levar em consideração os seus diferentes tipos:-De integração: objetiva adaptar as pessoas à organização;-Técnico-operacional: busca a capacitação do indivíduo para o desempenho das tarefas específicas a serem realizadas;-Gerencial: procura desenvolver a competência técnica, administrativa e comportamental;-Comportamental: tem como intuito solucionar os problemas das interrelações no contexto do trabalho.:)
  • - Técnico-operacional: Objetiva capacitar o indivíduo a desempenhar tarefas específicas. É em curto prazo

    - Integração: Programas intensivos de treinamento inicial destinados aos novos membros da organização, para familiarizá-los com a linguagem usual da organização, com os usos e costumes, valores internos (cultura organizacional), normas e padrões de comportamento, a estrutura de organização (áreas existentes), os principais produtos e serviços, missão e os objetivos organizacionais.

    - Gerencial: Objetiva desenvolver as competências técnica, administrativas e comportamentais do treinando. É em longo prazo.

    - Comportamental: Visa desenvolver ou modificar atitudes.

  • Questão ERRADA.

    "Há vários tipos de treinamento: o técnico-operacional objetiva adaptar as pessoas à organização; o de integração objetiva capacitar o indivíduo a desempenhar tarefas específicas e o gerencial objetiva desenvolver as competências técnica, administrativa e comportamental do treinando".

    O treinamento técnico-operacional tem como objetivo o desempenho das taredas específicas e competências técnicas.
  • TÉCNICA OPERACIONAL - TAREFAS
    INTEGRAÇÃO - SOCIALIZAÇÃO + ORGANIZAÇÃO
    GERENCIAL - COMPETÊNCIAS TÉCNICAS, ADM E COMPORTAMENTAIS 
    COMPORTAMENTAL - MODIFICAR OU DESENV ATITUDES

  • O enunciado foi elaborado a partir da classificação de treinamento proposta por George Milkovich. O enunciado trocou as características do treinamento técnico-operacional com o treinamento de integração, por isso está errado.

    Se você quiser relembrar as características de cada um dos tipos de treinamento, veja:

    Segundo esse autor, temos os seguintes tipos de treinamento:

    • Treinamento de Integração: trata-se de um treinamento inicial formatado para novos membros da organização. Tem por objetivo familiarizar os novos membros com a linguagem usual e com os usos, costumes, normas e valores organizacionais.

    • Treinamento Técnico-operacional: trata-se de um treinamento que busca capacitar o indivíduo para o desempenho de tarefas específicas a serem realizadas. Treinamento realizado no curto prazo.

    • Treinamento Gerencial: treinamento com o objetivo de desenvolver e integrar as competências técnica, administrativa e comportamental. Treinamento realizado no longo prazo.

    • Treinamento Comportamental: treinamento que possui o objetivo de solucionar problemas das interrelações no contexto do trabalho por meio da modificação de atitudes.

    Gabarito: Errado

  • A assertiva inverteu os dois primeiros conceitos.

    É o treinamento de integração que objetiva adaptar as pessoas à organização.

    Por sua vez, é o treinamento técnico-operacional que objetiva capacitar o indivíduo a desempenhar tarefas específicas.

    O final da assertiva está correto.

    De fato, o treinamento gerencial objetiva desenvolver as competências técnica, administrativa e comportamental do treinando.


ID
54922
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

A avaliação de treinamento pode ser definida como uma coleta sistemática de informações descritivas e valorativas necessárias para tornar eficazes as decisões relacionadas à seleção, à adoção, à valorização e à modificação de várias atividades instrucionais.

Alternativas
Comentários
  • " A avaliação de treinamento busca coletar dados acerca da ação ofertada para identificar pontos que deram certo e pontos que requerem melhorias. A coleta de tais informações deve ser utilizada para aperfeiçoar o processo de escolha de atividades instrucionais."
  • CERTO.


    A avaliação de treinamento tem a capacidade de retroagir, avaliando a seleção, a adoção, a valorização e a modificação de várias atividades instrucionais. (Andréia Ribas e Cassiano Salim)


ID
54925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

A meta, ao se elaborar os objetivos de um treinamento, é que eles sejam mensuráveis, específicos, que estabeleçam datas limite e visem a obter resultados relevantes para aspectos essenciais do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • "Objetivos de treinamento devem ser claros, específicos, mensuráveis, e de preferência devem ser mensurados (avaliados) ao longo da ação."
  • Os objetivos do treinamento são fixados de acordo com a prioridade e a contribuição para o alcance dos resultados-chava da empresa.

    O objetivo deve ser específico, mensurável, claro e basear-se em dados concretos: o que, quando, quanto.

  • TREINAMENTO tem que ser claro e objetivo de curto prazo...... é como acontece em cursos de graduação x tecnológico, um leva mais tempo e o outro menos tempo...
  • Significado de Mensurável

    adj. Medível; que se consegue medir; cuja medida pode ser determinada. 
    Comensurável; que admite uma verificação, avaliação; que permite uma medida comum: carga mensurável.

  • Gab. CERTO

    S.M.A.R.T.


ID
54928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão deveria ser anulada, pois quanto ao diagnóstico dos treinamentos, 3 sistemas devem ser observados: ORGANIZACIONAL, OPERAÇÕES E TAREFAS E RECURSOS HUMANOS, incluindo, portanto, a análise das competências atuais dos colaboradores. (Afinal, a avaliação de desempenho não subsidia a necessidade de treinamento???)
  • Resposta do professor Rafael Encinas: "O Diagnóstico das Necessidades de Treinamento é a primeira etapa do treinamento e corresponde ao levantamento preliminar do que deve ser feito. O diagnóstico das necessidades de treinamento pode ser efetuado em três diferentes níveis de análise: - No nível da análise da organização total: o sistema organizacional:Os objetivos de longo prazo da organização são importantes para o desenvolvimento de uma perspectiva sobre a filosofia de treinamento. A análise organizacional envolve não só o estudo de toda a empresa – sua missão, objetivos, recursos, competências e a sua distribuição para a consecução dos objetivos – como também o ambiente socioeconômico e tecnológico no qual a organização está inserida. Essa análise ajuda a responder a questão sobre o que deve ser ensinado e aprendido em termos de um plano e estabelece a filosofia de treinamento para toda a empresa.A análise organizacional determina qual a ênfase a ser dada ao treinamento. Neste sentido a análise organizacional deverá verificar todos os fatores – como planos, força de trabalho, eficiência organizacional, clima organizacional – capazes de avaliar os custos envolvidos e os benefícios esperados do treinamento em comparação a outras estratégias capazes de atingir os objetivos organizacionais, e assim determinar a política global com relação ao treinamento. - No nível da análise dos recursos humanos: o sistema de treinamento:A análise dos recursos humanos procura verificar se os recursos humanos são suficientes quantitativa e qualitativamente para as atividades atuais e futuras da organização.Trata-se aqui da análise da força de trabalho: o funcionamento organizacional pressupõe que os empregados possuam as habilidades, conhecimentos e atitudes desejados pela organização."continua...
  • ... continuação:"- No nível da análise das operações e tarefas: o sistema de aquisição de habilidades. É o nível de abordagem mais restrito no levantamento de necessidades de treinamento: a análise é feita ao nível do cargo, tendo como fundamento os requisitos exigidos pelo cargo a seu ocupante. Além da organização e das pessoas, o treinamento deve também considerar os cargos para os quais as pessoas devem ser treinadas. A análise dos cargos serve para determinar os tipos de habilidades, conhecimentos, atitudes e comportamentos e as características de personalidade requeridas para o desempenho dos cargos."
  • O diagnóstico das necessidades de treinamento pode ser efetuado em três diferentes níveis de análise:

    1. No nível da análise da organização total: o sistema organizacional.

    2. No nível da análise dos recursos humanos: o sistema de treinamento.

    3. No nível da análise das operações e tarefas: o sistema de aquisição de habilidades.

    Portanto, NAO se inclui a análise individual das competências dos colaboradores
     

  • O erro está apenas na palavra individual

    Visto que a Análise dos Recursos Humanos, neste momento, ainda está sendo feita no nível estratégico.

  • Chiavenato enumera 4 tipos de análise:

    Análise Organizacional: a partir do diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, visão e dos objetivos estratégicos que o treinamento deve atender.

    Análise Dos Recursos Humanos: a partir do perfil das pessoas, determinar quais os comportamentos, atitudes, conhecimentos e competencias  necessários, para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estrategicos da organização

    Análise da Estrutura dos Cargos: a partir do exame do requisitos e especificações dos cargos quais são as habilidades, destresas e competencias que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos

    Análise do Treinamento: a partir dos objetivos e metas que deverão ser utilizados como criterio para avaliação de eficácia e eficiencia do programa de treinamento.

  • Não concordo com o gabarito da questão. Penso como o colega do primeiro comentário: se a avaliação de desempenho subsidia a necessidade de treinamento como pode a questão afirmar que análise individual de competências deve ficar fora do diagnóstico???

    Só o cespe mesmo....enfim....
  • Discordo veementemente do gabarito desta questão. O levantamento das necessidades de treinamento leva em consideração as competências individuais. O chamado "gap de competências" (mapeamento, diagnóstico) consiste justamente em identificar, contrapor, as competências desejadas pela  organização com aquelas já existentes (que inclui a dos empregados). 

    Se algum colega for explicar a questão, favor colocar o autor que a fundamenta. Obrigado!
  • Galera! Uma das coisas que percebi nas questões de Gestão de Pessoas é a forma como certas palavras são colocadas...
    Nessa questão por exemplo, ela diz... "...pode ser feito a partir...". Se a negarmos (dizer que "...não pode ser feito a partir...") aí sim fica errada.
    Não é uma garantia, mas pode ser feito assim. É igual quando uma questão diz que... Se fizer "x garante y". Embora pelo contexto da questão a gente saiba que se fizer x pode ajudar, não podemos dizer que pode garantir, e por isso a questão fica errada.
  • Eu marquei errado e errei essa questão. O bom senso diz que não se deve realizar um treinamento sem verificar antes se a pessoa já possui o que será ensinado no treinamento. Isso é óbviu e intuitivo.
    O problema da questão é que o CESPE elaborou uma frase idiota que pode ser considerada verdadeira.Repare:
    "O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores."
    Ora, o diagnóstico de treinamento pode ser feito de qualquer maneira que a pessoa quiser (até ser feito de quadradinho de oito). Por issoa a questão está certa. Porém que embasamento científico existe nessa assertiva? Nenhum! POr coisas como essa que eu sou contra esse tipo de questão do CESPE em que só existe uma frase e temos de marcar V ou F. Se o CESPE colocasse 5 frases idiotas como essa, e nós tivéssemos que escolher a que faz mais sentido, facilitaria a vida dos candidatos.
  • Olá, colegas concurseiros!

    Errei a questão quando vi "sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores". Que questão mais cilada essa aí... pois, sem sombra de dúvida, induz o candidato ao erro. Pesquisei uma "luz" para essa santa questão, e encontrei no livro do Chiavenato algo parecido que possa nos ajudar. Vejam:

    Levantamento das necessidades de treinamento

    É a etapa do diagnóstico das necessidades e carências do treinamento. Constitui o diagnóstico preliminar dos problemas que devem ser removidos por meio do treinamento. O levantamento das necessidades pode ocorrer em três diferentes níveis de análise a saber:

    - Análise da organização: envolver a análise da entidade como um sistema, como uma totalidade para verificar a situação, os objetivos organizacionais e as necessidades globais de competências e habilidades, enfim, a estratégia da entidade para, a partir dela, estabelecer a estratégia para o treinamento das pessoas.

    Análise departamental: envolve a análise de cada área da entidade como um subsistema, para verificar os objetivos departamentais, as necessidades de competências e habilidades para detectar as necessidades de treinamento a serem supridas.

    - Análise das tarefas e operações: envolve a análise das tarefas e operações de cada cargo para verificar os requisitos que o cargo exige de seu ocupante e as competências e habilidade que este deve possuir. A diferença entre os requisitos que o cargo exige do ocupante e as suas habilidades atuais constituem a diferença que representa uma necessidade de treinamento.

    Fonte: Administração Geral e Pública. Autor: Idalberto Chiavenato.

    Para encerrar, os níveis de análise que a questão trata estão grifados de amarelo. E como vimos, não há, realmente, em se falar de "análise individual de competências", o que torna a questão CORRETA. 

    Bons estudos!!!
  • Para aqueles que, assim como eu, possuem memória visual, segue minha contribuição:

    São fases do processo de treinamento: 

    Diagnóstico. É o levantamento das necessidades ou carências de treinamento a serem atendidas ou satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.
    O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise departamental e da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores.
     
  • O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores.

    Está CERTO! Podemos fazer o diagnóstico através da análise organizacional e também da análise da estrutura dos cargos. Não precisamos
    necessariamente incluir outros tipos de análise. São instrumentos que podem ser utilizados separadamente.

    Fonte: Prof. Marcelo Camacho (pontodosconcursos)
  • Aham.. como se na avaliação de necessidades de treinamento, a organização decidisse apenas baseado no que a organização precisa. Ela iria gastar dinheiro, buscar profissionais e tudo mais, sem analisar se os recursos humanos realmente PRECISAM de treinamento?

    Não faz sentido nenhum.

  • Só uma dúvida: sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores?

  • Vejo apenas 1 embasamento para essa questão, que cobrou a exceção e não a regra.

    Segundo GIL (2001), o diagnóstico/levantamento das necessidades de treinamento (LNT) envolve a análise de 3 aspectos:


    a) análise organizacional

    b) análise departamental

    c) análise das tarefas e operações.

    ========================================================================================

    Paradoxalmente achei uma questão que vai de encontro ao posicionamento do CESPE acima:


    [COVEST/UFPE/PEDAGOGO/2010/Q306579] Para se realizar a verificação da necessidade do treinamento, é imprescindível uma pesquisa desenvolvida em três níveis:

    d) análise organizacional, análise das tarefas e análise dos recursos humanos.

    ========================================================================================


    De toda sorte, marcaria ERRADO nessa questão. :/

  • TAMBÉM NÃO PERCEBI ISSO! PARA MIM ESSA ANÁLISE ERA LEVADA EM CONSIDERAÇÃO PELO LNT...

     

    PENSANDO BEM ATÉ FAZ SENTIDO, PORQUE NÃO HÁ NECESSIDADE ALGUMA EM FAZER UM DIAGNÓSTICO NO INDIVÍDUO QUE IRÁ RECEBER O TREINAMENTO. PARA A ORGANIZAÇÃO, BASTA SABER SE ELE POSSUI OU NÃO LACUNAS EM SUA COMPETÊNCIA.

     

     

    GABARITO CERTO


ID
54931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As organizações cada vez mais acreditam e apostam no potencial
e no desenvolvimento dos seus profissionais, o que se traduz em
mais investimentos em formação e capacitação de pessoal.
Com relação a treinamento, desenvolvimento, educação e
aprendizagem nas organizações, julgue os itens de 107 a 114.

Ao se avaliar a necessidade de se realizar um determinado treinamento, é imprescindível levar em consideração os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados já realizam, quanto das tarefas que eles podem vir a realizar no futuro.

Alternativas
Comentários
  • TREINAMENTO é um programa de CURTO PRAZO, que busca o IMEDIATISMO nos resultados e a PREPARAÇÃO para o CARGO. E não referente a tarefas q o empregado "possa a vir realizar no futuro".Já o DESENVOLVIMENTO PESSOAL é um programa de MÉDIO PRAZO q busca resultados MEDIATOS e PREPARAÇÃO para a CARREIRA. Enquanto o DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL é um programa de LONGO PRAZO com abordagem sistêmica e com mudanças planejadas da organização.
  • A questão aborda a necessidade de treinamento!

    Portanto, não se fala em necessidade de treinamento no caso de desenvolvimento das tarefas que os empregados já realizam, apenas as que a organização deseja que eles sejam treinados a realizar após serem treinados.
     

  • Errado.

    O entendimento da colega Sara é o mais adequado ao caso.

    O treinamento é imediatista e focaliza o cargo atual, na intenção de fazer com que o empregado desempenhe melhor as atividades que já realiza.

    desenvolvimento, por sua vez, busca aprimorar as competências, habilidades e atitudes do empregado, num processo de aprendizagem de prazo maior, visando a sua qualificação para tarefas futuras.

    Chiavenato/2010.

  • Necessidades de treinamento são carências de preparo profissional das pessoas, ou seja, a diferença entre aquilo que uma pessoa deveria saber e fazer e aquilo que ela realmente sabe e faz..

  • Tem algo que não foi comentado. Além de misturar treinamento com desenvolvimento, faltou citar os indicadores do LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES.

    As questão fala somente as tarefas que realizam (presente) e quanto as tarefas que serão realizadas (futuro). Faltou o passado!!

    LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES: levar em conta os indicadores PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
  • 1 • Q80069 • Questão resolvida por você. •   Prova(s): CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA DE PSICOLOGIA

    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    A avaliação de necessidades de treinamento compreende a análise tanto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções atuais quanto da prospecção de conhecimentos e habilidades desejadas para o futuro.

    •  Certo       Errado
    Meus nobres colegas, procurem essa questão no site e tentem resolver. A resposta que o examinador aponta para as questões não é coerente nem com o que ele próprio afirma.
    Eu concordo que o treinamento é para o cargo atual e desenvolvimento é para o futuro. Mas avaliar as necessidades de treinamento leva em conta o desempenho passado, presente e futuro como o próprio cespe afirma em uma outra questão que resolvi um dia desses e segundo afirma Chiavenato:
    "Segundo Chiavenato, o treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro etapas:
    Diagnóstico. É o levantamento das necessidades ou carências de treinamento a serem atendidas ou satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.
    Desenho. É a elaboração do projeto ou programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.
    Implementação. É a execução e condução do programa de treinamento."
    Avaliação. É a verificação dos resultados obtidos com o treinamento.
    Fonte. Chiavenato, Idalberto. Gestão de Pessoas, 2010.
    Treinamento e Avaliação das Necessidades de Treinamento são coisas distintas, se não fosse, não teriam nomes diferentes. Ou alguém já ouviu falar em avaliação das necessidades de "desenvolvimento"?
    O CESPE deveria decidir o que ele acha sobre as coisas e avisar aos concursandos, pois parece que quanto mais nós aprendemos, mais fica difícil acertar as questões pela falta de capacidade, clareza e ética do examinador.
    OBS.: resposta da questão = certa
    "Eu não sou burro, mas o CESPE insiste em tentar me convencer do contrário."
  • Esse tipo de questão é sempre um tiro no escuro, pois vc não sabe qual gabarito o cespe irá escolher dessa vez. Errei a qustão justamente pelo entendimento levantado nessa outra questão da abin. Assim fica dificil.
  • Será que ao invés de .."desenvolvimento tanto das tarefas"...não seria "realização de tarefas"?
    Sinceramente não sei qual argumento para entender essa questão....essa foi uma brecha que encontrei para tentar justificar o gabarito...
    Vou fazer uma campanha para o cespe lançar seus próprios livros....
    =/
  • Calma gente, calma !!!! Vcs estão estressando.....e não a toa...rs...

    Mas dessa vez o bicho não é tão cabeludo, é mais interpretação!!!!

    Conforme o nosso colega Jonny Cash (the ring of fire) o diagnóstico leva em consideração o CHA (conhecimento, habilidade e atitude) passado, presente futuro. O que está de acordo com a resposta da questao postada por Jonny.....

    Entretanto, a atual acertiva é sacanamente diferente! Tem lá na questão, a palavra IMPRESCINDÍVEL (está palavra, como algumas outras, tem o poder de levantar a lebre...fique esperto) !!!   E mesmo um treinamento, geralmente, utilizar o conhecimento passado, presente e futuro isso não quer dizer que sempre será assim. É bastante plausível que em algum momento o treinamento não precise levar em consideração o CHA passado, pois pode ser o treinamento de uma técnica inovadora ou simplesmente o setor terá q desenvolver nova função, tipo: falar inglês com a sucursal !!! Aqui o CHA passado nao vale para nada!!!

    Eu acho (tenho certeza) que é isso!!!!
  • Pessoal, tem que ver que uma coisa é o CHA (passado, presente e futuro) a ser definido no levantamento das necessidades de treinamento do cargo atual, que sim, pode vir a necessitar de novas competências com o tempo.

    Outra coisa diferente é tentar prever o CHA de TAREFAS que os treinandos podem desempenhar no futuro, isso ai já adentra o conceito de desenvolvimento. 



    1º caso:  Uma tarefa --> CHA passado, CHA presente, CHA futuro.

    2º caso: Tarefa 1 --> CHA 1; Tarefa 2 --> CHA 2.

    Espero ter ajudado.
  • Questão fácil: 
     Quando se fala em Treinamento: se fala em necessidades presentes(agora)
    Quando se fala em capacitação ou  desevolvimento: se fala em necessidade futura, ao longo prazo.
    A questão é bem clara , não tem o que se discutir, se fala em necessidade de um treinamento(estão falando de necessidades presentes, agora!)
  • Ao se avaliar a necessidade de se realizar um determinado treinamento, é imprescindível levar em consideração os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados já realizam, quanto das tarefas que eles podem vir a realizar no futuro. ERRADA

  • Competência é o conjunto dos conhecimentos, as habilidades e as atitudes, o famoso CHA. Para Chiavenato, o Levantamento das necessidades de treinamento levam em consideração a organização, os departamentos, tarefas e operações. Não leva em consideração as competências.

    --------------

    Uma outra questão, da mesma prova, responde:

    Q18307 O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores. CORRETA

    -------------

    Levantamento das necessidades de treinamento

    É a etapa do diagnóstico das necessidades e carências do treinamento. Constitui o diagnóstico preliminar dos problemas que devem ser removidos por meio do treinamento. O levantamento das necessidades pode ocorrer em três diferentes níveis de análise a saber:

    - Análise da organização: envolver a análise da entidade como um sistema, como uma totalidade para verificar a situação, os objetivos organizacionais e as necessidades globais de competências e habilidades, enfim, a estratégia da entidade para, a partir dela, estabelecer a estratégia para o treinamento das pessoas.

    - Análise departamental: envolve a análise de cada área da entidade como um subsistema, para verificar os objetivos departamentais, as necessidades de competências e habilidades para detectar as necessidades de treinamento a serem supridas.

    - Análise das tarefas e operações: envolve a análise das tarefas e operações de cada cargo para verificar os requisitos que o cargo exige de seu ocupante e as competências e habilidade que este deve possuir. A diferença entre os requisitos que o cargo exige do ocupante e as suas habilidades atuais constituem a diferença que representa uma necessidade de treinamento.

    Fonte: Administração Geral e Pública. Autor: Idalberto Chiavenato.



  • O conceito de treinamento está relacionado ao desenvolvimento de competências nas atividades e atribuições do cargo atual do funcionário.


    Andréia Ribas e Cassiano Salim


    Quanto as tarefas que podem vir a realizar no futuro, seria desenvolvimento e não treinamento.

  • Banca esquizofrênica:

     

    2010/CESPE/ABIN

    A avaliação de necessidades de treinamento compreende a análise tanto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções atuais quanto da prospecção de conhecimentos e habilidades desejadas para o futuro.

    Gabarito: certo

  • Professor Furiati disse tudo!

  • Na minha humilde opinião, a assertiva encontra-se errada por causa desse trecho: " ... os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados já realizam... ". Eu acredito que não haja necessidade de treinamento para as atividades já praticadas a não ser que elas apresentassem alguma defasagem .

     

    Eu não concordo com o Professor Furiati, pois, na assertiva colada pelo colega, a banca trouxe o seguinte trecho: " ...conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções atuais ...".

     

    Há diferença semântica entre os trechos aqui colados por mim, pois o primeiro diz que os empregados já realizam a tarefa e se já realizam qual seria a necessidade de treinamento para elas? Nenhuma. Na segunda, contudo, a banca não traz expressamente que as atividades já estão sendo desempenhadas. Ela se restringe a dizer que são atividades necessárias ao desempenho e pode ser que não haja mão de obra qualificada para tal necessidade no presente momento e, sendo assim, nesse caso, há a indicação de treinamento.

  • Outra questão que ajuda a resolver

    Q18307 - O diagnóstico de quais treinamentos são necessários pode ser feito a partir da análise organizacional, da análise das operações e tarefas, sem incluir a análise individual das competências dos colaboradores.

    GABARITO: certo

  • Ao se avaliar a necessidade de se realizar um determinado treinamento, é imprescindível levar em consideração os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados realizam, quanto das tarefas que eles podem vir a realizar no futuro. Resposta: Errado.

     

    Comentário: treinamento (curto prazo) e desenvolvimento (longo prazo) leva em consideração o CHA, porém conforme a Prof. Andrea Ribas ensinou acerca da necessidade de treinamento utilizar o mapeamento de competências para saber o que está faltando na estrutura estratégica (competências necessárias - futuro) e o que ela possui na estrutura estratégica (competências disponíveis - presente) para se alcançar os objetivos. Portanto, ao afirmar que é imprescindível (que não se pode dispensar) na avaliação das necessidade de treinamento tarefas realizadas é um erro, visto que os objetivos estratégicos ou seus processos organizacionais podem mudar para se adequar ao mercado de atuação da empresa.

  • ERRADO

    Ao se avaliar a necessidade de se realizar um determinado treinamento, é imprescindível levar em consideração os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados já realizam, quanto das tarefas que eles podem vir a realizar no futuro.

    QUANDO A QUESTÃO FALA EM TREINAMENTO ELA SE REFERE AO CARGO ATUAL 

    QUANDO SE FALA EM DESENVOLVIMENTO, SE REFERE A UM PLANO DE CARGOS E CARREIRAS, ONDE AQUELE FUNCIONÁRIO X CHEGARÁ, OU SEJA, FOCO NO FUTURO.

  • Ao se avaliar a necessidade de se realizar um determinado treinamento, é imprescindível levar em consideração os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessárias ao desenvolvimento tanto das tarefas que os empregados já realizam, quanto das tarefas que eles podem vir a realizar no futuro.

    Treinamento = Curto Prazo (presente)

    Desenvolvimento = Longo Prazo (futuro)


ID
54934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

O procedimento de questionário para descrição de tarefas é o procedimento mais adequado para descrever e classificar comportamentos críticos dos trabalhadores.

Alternativas
Comentários
  • A análise de cargos é mais relevante no tocante a classificação de comportamentos críticos, pois a descrição de tarefas apenas relaciona as atribuições, rotinas e procedimentos do cargo.
  • O melhor procedimento nesse caso seria a Observação in loco,pois evita a estruturação do questionário e proporciona maior riqueza de detalhes no comportamento do colaborador.
  •  "Os métodos utilizados para descrição e análise de cargos podem ser via observação direta, via questionário, via entrevista direta e via métodos mistos."
    Desvantagens do método via questionário:
    "Não é indicado para aplicação em cargos de baixo nível nos quais o ocupante tem dificuldade em interpretá-lo e de responder por escrito;
    Exige planejamento e cuidadosa montagem;
    Tende a ser superficial ou distorcido, ante a qualidade das respostas escritas;"
    Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/administracao-de-rh-descricao-e-analise-de-cargos/44457/

  • Acredito que a ENTREVISTA seria o método mais adequado nesta situação

  • Eu acho que é a técnica dos incidentes críticos: Anotação 
    sistemática e criteriosa a respeito de todos os 
    fatos e comportamentos que produzem um 
    excelente ou péssimo desempenho
  • Pessoal, fica só uma dica, sei que isso não é uma lei ou uma regra, mas o que tenho notado com grande frequência é que a CESPE geralmente dá o item como Errado quando em suas questões diz termos como: xxxx é a principal isso, yyyy é o mais importante aquilo... aqui eles disseram que a descrição de tarefas é o procedimento mais adequado... ou seja, novamente um item errado. Tenho visto isso se repetir, fica a dica.
  • Com certeza o método adequado seria o de INCIDENTES CRÍTICOS que tem como resultado:

    - comportamentos extremos POSITIVOS: perfil que deve ser almejado;
    - comportamentos extremos NEGATIVOS: perfil que deve ser rejeitado.

    Bons estudos !
  • MÉTODOS DE COLETA DE DADOS SOBRE OS CARGOS:

    Existem 3 métodos para a obtenção de dados a respeito dos cargos, quais sejam:

    Entrevista: as entrevistas podem ser individuais, grupais, com grupos de funcionários, ou com o supervisor que conhece os cargos a serem analisados.

    Questionário: a colheita de dados a respeito de um cargo pode ser feita por questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor.(cargos mais altos)

    Observação: o método de observação é aplicável em cargos simples, rotineiros e repetitivos.

  • críticos dos trabalhadores.

    Gab -E

  • Errado.

    Utilizar a Técnica dos incidentes críticos: Anotação sistemática e criteriosa a respeito de todos os fatos e comportamentos que produzem excelente ou péssimo desempenho.

  • A gente acerta uma questão e erra 3 credo

  • Eu acho que a técnica mais adequada seria a in loco, pois é ela que observa o trabalho do funcionário (comportamento) junto com o questionário.

  • ERRADO

    Segundo Ribas:

    ''Técnica dos incidentes críticos

    Anotação sistemática e criteriosa a respeito de todos os fatos e comportamentos que produzem excelente ou péssimo desempenho. Identifica as características que melhoram ou pioram o desempenho.''


    A autora incluiu essa mesma questão logo depois deste conceito em sua obra.


ID
54937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

Para que a descrição de um trabalho seja adequada, é preciso que aquele que o analisa também o execute.

Alternativas
Comentários
  • É importante que o empregado participe de sua descrição de cargo, caso a empresa ainda não tenha uma.
    Mas a competência para elaborá-la é do administrador, e não do trabalhador!
     

  • ERRADO

    Se observarmos bem o que pede a questão, ele afirma que é preciso que aquele que o analisa também o execute. Não necessariamente. O responsável pela descrição do cargo deve possuir conhecimentos (teóricos e se possíveis práticos) para uma boa descrição de um trabalho, mas não necessariamente o execute, como diz a questão.
  • Olá!

    Vejam a relação que esta questão tem com esta(que vou postar abaixo que foi considerada certa.)   Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Área Administrativa

    Uma das principais funções da administração de recursos
    humanos é a busca do equilíbrio entre objetivos e necessidades
    da organização. Considerando que alguns instrumentos são
    fundamentais nesse processo, julgue os itens a seguir, acerca da
    administração de recursos humanos.

    Em um processo de avaliação do desempenho, busca-se captar dados para a tomada de decisões acerca dos ocupantes dos cargos organizacionais. O processo de descrição de cargos envolve integrantes da organização que tenham relações com o cargo(OU SEJA,  PRECISA TER RELAÇÕES COM O CARGO. NÃO DIZ QUE PRECISA EXECUTAR, COMO ESTA QUESTÃO COBROU) e que possam discutir e rever as responsabilidades inerentes aos cargos analisados.

    Abraços!

  • O que o enunciado está afirmando é que o responsável pela análise de cargos deve ocupar o cargo analisado. Não existe essa obrigatoriedade, por isso o enunciado está errado.

    A análise de cargos, na verdade, costuma ser feita por especialistas em gestão de pessoas.

    Gabarito: Errado


ID
54940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

As tarefas de um trabalho podem ser classificadas em uma escala hierárquica, em que os níveis mais altos são subdivididos em funções menores.

Alternativas
Comentários
  • Eu achei essa resposta bizarra, mas procurando na net achei uma explicação que me convencesse. Segue a resposta do professor Rafael Encinas à questão:"O que a questão está dizendo é que, na hierarquia, os níveis hierárquicos mais altos são subdivididos em partes menores nos níveis inferiores. Vamos a um exemplo: a diretoria financeira de uma empresa pode ser dividida em departamentos: contas a pagar, contas a receber, salários, financiamentos, etc. As funções menores não estão nos níveis mais altos, mas sim nos de baixo. É só imaginar a pirâmide hierárquica. Nela podemos ver os níveis mais baixos como subdivisões dos de cima."
  • Quanto mais você ganha, menos você trabalha. (níveis mais altos = funções menores)
  • Discordo totalmente. E aquela enxurrada de autores que afirmam ser a tarefa a menor unidade de trabalho? Como que existiria hierarquia, subdivisão?

  • Tarefa - Menor unidade (atividade executada por determinado funcionário);

    Função - Conjunto de tarefas (Conjunto de tarefas desempenhadas por uma ou mais pessoas);

    Cargo - Posição Hierárquica que uma pessoa ocupa na empresa e o conjunto de atribuições a ela conferido.

     

    Logo, se função é um conjunto de tarefas (atividades EXECUTADAS) a escala mais alta é função menor.

    Gostei da que a colega falou, quanto maior o a hierarquia, menos se trabalha.

    Fonte: Livro Gestão de Pessoas para Concursos

    Andréia Ribas e Cassiano Ramalho

    Pg. 91

    Espero ter ajudado


     

  • a que teve maior curtida está falando o oposto da questão. Vai entender :/

  • Tente ler assim a questão, daí vai ver como fica mais fácil:

    "As tarefas de um trabalho podem ser classificadas em uma escala hierárquica..." (até aí todo mundo está de acordo, certo?)

    Na escala hierárquica ((em que)) os níveis mais altos (de tarefas) são subdivididos em funções menores. (e esqueça por hora aqueles conceitos de tarefa, função e cargo)

  • os níveis mais altos são subdivididos em funções menores.

    Gab Certo

  • quem não estudou a matéria acerta essa!

  • À medida que se ascende na hierarquia organizacional, a tendência é aumentar o conhecimento e diminuir as atribuições.

    Sendo assim, questão correta!

  • Gab correto.

    níveis mais altos = funções menores = responsabilidade mais amplas.


ID
54943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

Na análise do trabalho, a abordagem orientada às pessoas fornece informações sobre a natureza das tarefas realizadas no trabalho

Alternativas
Comentários
  • A abordagem orientada ao trabalho refere-se à tarefa e fornece informações sobre a natureza das tarefas realizadas no trabalho.

    - Uma maneira de realizar este tipo de análise de trabalho é descrever as tarefas realizadas ou fornecer características da tarefa para que se possa fazer comparações.


    - Uma tarefa é um conjunto de ações, percepções e decisões distintas utilizado para     desempenhar um trabalho.

    Chiavenato, Idalberto. Recursos Humanos. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1994

  • Simplificando, trata-se de descrição de cargo.

  • A análise orientada à pessoa preocupa-se com as características pessoais exigidas para um determinado trabalho. Essa análise fornece uma descrição dos atributos e das características pessoais ou CHAOs necessários para que uma pessoa desenvolva com sucesso um determinado trabalho (Spector, 2003).

  • Acredito que analise que busca a abordagem orientada na pessoa é a ESPECIFICAÇÃO DO CARGO, já que a mesma consiste em analisar os fatores:

    - mentais

    - responsabilidade no cargo

    - [...]

    Tudo voltado aos requisitos necessários da PESSOA.


    E caro Claudio 

    A DESCRIÇÃO está voltada para o CARGO, e não para a pessoa, O QUE??? COMO FAZ??? PARA QUE FAZ????

    E não QUEM FAZ!!!

    Bons estudos


  • AGOOOOORA CONSEGUI ENTENDER.


    - O Que é Análise de Trabalho?


    Análise de trabalho é um método utilizado para descrever os tipos de trabalhos e as características humanas necessárias para desempenhá-los. 


    Duas abordagens:
    1 - A abordagem orientada ao trabalho refere-se à tarefa e fornece informações sobre a natureza das tarefas realizadas no trabalho. 
    - Uma maneira de realizar este tipo de análise de trabalho é descrever as tarefas realizadas ou fornecer características da tarefa para que se possa fazer comparações.


    - Uma tarefa é um conjunto de ações, percepções e decisões distintas utilizado para  desempenhar um trabalho.


    abordagem orientada à pessoa refere-se às características do funcionário. 

    - Fornece uma descrição dos atributos, das características ou dos CHAOs necessários para que uma pessoa desenvolva, com sucesso, um determinado trabalho. 



    http://www.sosestudante.com/administrac-o/psicologia-nas-organizac-es-de-paul-e-spector/todas-as-paginas.html

  • Na análise do trabalho, a abordagem orientada às pessoas fornece informações sobre a natureza das tarefas realizadas no trabalho

    Gab- errado

  • Abordagem que tem como foco as pessoas: análise de cargos
    Abordagem que tem como foco as tarefas: descrição de cargos

  • Gab errado

    natureza tarefa = descrição de cargo.


ID
54946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

O questionário é um método de descrição do trabalho não indicado para os casos de trabalhos mentais de ciclo temporal longo.

Alternativas
Comentários
  • No método do questionário a colheita de dados a respeito de um cargo é feita através de questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor. Na prática segue o mesmo roteiro da entrevista, com a diferença de que é preenchido pelo ocupante do cargo, ou pelo supervisor ou também em ambos. Tem como vantagem proporcionar um meio eficiente e rápido de coletar informação de um grande número de funcionários, tendo como custo operacional menor do que a entrevista.

  • Item ERRADO

    Não encontrei nada convincente, se alguém tiver um embasamento para a resposta por favor me avise no perfil.

    obrigado.
  • Acredito que a questão esteja errada pelo fato de o questionário ser um método que, além de fácil, barato, rápido, pode ser feito para descrever qualquer tipo de cargo, até os que exigem trabalhos mentais e de ciclo temporal longo.
  • No que diz respeito ao uso de questionários e entrevistas, estes devem primar pela investigação das atividades típicas do cargo em questão e dos comportamentos necessários para realizá-las. A construção de um questionário requer do psicólogo organizacional uma noção prévia das tarefas desenvolvidas no cargo, pois esse instrumento deve conter as descrições operacionais das possíveis habilidades exigidas. Na medida em que esse procedimento tem cunho exploratório, deve ser abrangido o maior número de comportamentos passíveis de manifestação no contexto do cargo em análise(OU SEJA QUALQUER CARGO) e da organização como um todo.

    Fonte:
    http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/descricao-e-analise-de-cargos/47234/
  • QUESTÃO: "O questionário é um método de descrição do trabalho não indicado para os casos de trabalhos mentais de ciclo temporal longo."
        O erro da questão é afirmar que o QUESTIONÁRIO é um método de descrição, quando na verdade é um método de análise do cargo. A diferença é simples e interessante, vejam:
        Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige do seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades para
    que possa desempenhá-lo adequadamente. A análise é feita a partir da descrição do cargo. Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz, e por que faz), a análise de cargos procura determinar quais os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.
        
                     Existem três métodos para obtenção de dados a respeito dos cargos: entrevista, questionário e observação.
       
        Na entrevista existem três tipos para tal finalidade como a entrevista individual, a entrevista em grupo e a entrevista com o supervisor tendo como objetivo buscar dados a respeito dos cargos e determinar seus deveres e responsabilidades.
       
        No método do questionário a colheita de dados a respeito de um cargo é feita através de questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor. Na prática segue o mesmo roteiro da entrevista, com a diferença de que é preenchido pelo ocupante do cargo, ou pelo supervisor ou também em ambos. Tem como vantagem proporcionar um meio eficiente e rápido de coletar informação de um grande número de funcionários, tendo como custo operacional menor do que a entrevista.
       
        No método da observação é direta daquilo que o ocupante do cargo está fazendo constitui um outro método de colher informação sobre o cargo é aplicável em cargos simples, rotineiros e repetitivos. É comum o método da observação utilizar um questionário para ser preenchido pelo observador para assegurar a cobertura de todas as informações necessárias.
        
  • Questionário é um método de coleta de dados sobre os cargos. A colheita de dados a respeito de um cargo pode ser feita por questionários que são distribuídos aos seus ocupantes ou ao seu supervisor. 

    Vantagens: mais econômico; mais abrangente, pode ser distribuído a todos os ocupantes de cargos; ideal para analisar cargos de alto nível.

    Desvantagens: é contraindicado para cargos de baixo nível; exige planejamento e cuidadosa montagem; tende a ser superficial e distorcido, ante à qualidade das respostas escritas.

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andreia Ribas - p. 97


ID
54949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à análise ou à descrição do trabalho, julgue os itens
que se seguem.

O termo tarefa designa um conjunto de atividades relacionadas realizadas em troca de um pagamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. Numa atividade temos um conjunto de tarefas.
  • Tarefa,tem com definição,atividade minima a ser executada dentro de um contexto de atribuições

  •  ERRADO!

    Tarefa não é um conjunto de atividades.... tarefa é cada atividade que se acumula para formar um cargo... ao se desempenhar um cargo em troca ganha-se o pagamento pelo serviço.

  • Errado !!
    cargo designa um conjunto de atividades relacionadas realizadas em troca de um pagamento.


    Tarefa
    é um conjunto de atribuições de um cargo. Você não é remunerado pela tarefa e sim pelo cargo que ocupa !
    Função é um conjunto de tarefas ou atribuições especificas.
    Cargo é um conjunto de funções/atividades , é a ocupação oficial para o qual foi contratado.
  • TAREFA É A MENOR PARTE DESEMPENHADA POR UM INDIVÍDUO.

     

    TAREFAS: NÍVEL MAIS DETALHADO DAS ATIVIDADES, É UM CONJUNTO DE TRABALHOS A SEREM EXECUTADOS, ENVOLVENDO ROTINA E PRAZO DETERMINADO, CORRESPONDE A UM NÍVEL IMEDIATAMENTE INFERIOR AO DE UMA ATIVIDADE. EXEMPLO: ENVIAR AVALIAÇÃO DEVIDAMENTE PREENCHIDA.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO 

     

    TAREFA: é um conjunto de ações, percepções e decisões distintas utilizado para desempenhar um trabalho.

  • Corrigindo: O termo ATIVIDADE designa um conjunto de TAREFAS relacionadas realizadas em troca de um pagamento.


ID
140758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

Alternativas
Comentários
  • The question is wrong because of the word ... "shrink" which means ... grow smaller; shrivel; flinch; make smaller, make shriveled.
  • A assertiva afirma que os esforços para deter os ataques obrigaram os piratas a REDUZIREM a área de suas atividades. Isso certamente não é verdade, pois, conforme o texto, os piratas zombam de todos os esforços para detê-los porque só fazem aumentar sua área de controle.Vejamos o texto:As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
  • Inexact-Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean.
    errado- informacao nao-existente no texto; na realidade eles aumentaram, e nao diminuiram.
  • Errado.

    Texto As this suggests, Somalia’s seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. 

    Questão The efforts to stop the attacks have forced the pirates to shrink the area of their activities.

    De acordo com o texto, os piratas simplesmente aumentaram seus esforços, estendendo-se a uma área maior do que a do Mediterrâneo. 

    Obs..:

    • shrink: encolher

    • As this suggests: como isso sugere

    • Somalia’s seaborne bandits: bandidos do mar da Somália

    • mock: zombar

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
140761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Sharks in the water

In the last year, Somalia's pirates have attacked 120 vessels in the Gulf of Aden, choking commerce in a critical shipping lane (the transit route for 20 percent of the world's oil), blocking aid supplies and driving up transport costs.
The last few weeks have shown how hard it will be to defeat the pirates on the high seas, which seems like the international community's approach. When British Marines tried to board a captured fishing dhow on Nov. 11, they had to go in with guns blazing and killed one possible hostage in the process. A week later, an Indian warship opened fire on what it thought was a pirate mother ship. But the target turned out to be a Thai fishing vessel. When pirates seized their most valuable prize ever on Nov. 15 - the Sirius Star supertanker holding 2 million barrels of Saudi crude - everyone kept their distance.
As this suggests, Somalia's seaborne bandits are making a mockery of all efforts to stop them. Pirates have only increased their efforts, ranging across an area bigger than the Mediterranean. The Sirius Star was taken 450 nautical miles southeast of Kenya, and with it, the Somalis now hold 300 hostages and 15 ships.
The Somalia's internationally recognized transitional government has invited foreign navies to do what's necessary to stop the pirates, even attacking them ashore if need be. The Security Council has affirmed that option. Moreover, nearly all of Somalia's pirates come from one region (Puntland), live in a single town (Boosaaso) and stash captured vessels in one of three ports (Eyl, Hobyo or Haradhere) - making interdiction that much easier. Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman's union that has had many of its members taken hostage, says the international community "knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

Rod Nordlant. Sharks in the water. Internet: (adapted).

According to the text, it is correct to affirm that

Judge the following items according to the text.

Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!Embora a comunidade internacional pode saber onde estão os piratas ou as portas que eles usam, seria muito caro para os E.U.A. neste momento.(justamente pelo fato dos recursos estarem voltados para o Afeganistão e o Iraque).Vejamos o texto:Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.
  • CERTO: Stopping them could be done," he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq"

  • This question, to me, is quite dubious because it is not so clear if it would be expensive for international community or only to the USA, as it is said in the assertion...

  • c-

    A questao basicamente repete o ultimo periodo do texto: But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq.

  • Certo.

    Texto Andrew Linington of Nautilus UK, a seaman’s union that has had many of its members taken hostage, says the international community “knows where the pirates are, they know the ports they use, they know the mother ships. Stopping them could be done,” he says. But that would be expensive at a time when U.S. resources are tied up in Afghanistan and Iraq. 

    Questão Although the international community may know where the pirates are or the ports they use, interdicting them would be quite expensive for the U.S. at this moment. 

    De acordo com o texto, Andrew Linington afirma que a comunidade internacional “sabe onde os piratas estão e os portos que usam”. Além disso, as expressões interdicting e stopping são sinônimas no contexto. 

    Obs..:

    • Although: embora, apesar de

    • quite: bastante

    Questão comentada pelo Prof.  Alexandre Hartmann


ID
212416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens relativos à organização do poderes.

Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

Alternativas
Comentários
  • Bem se a questão não estiver errada, eu peço que me expliquem, vejamos.Lei 9986/2000...Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.CF/88Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:...III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:...f) titulares de outros cargos que a lei determinar;Valeu
  • È isso aí. Quem precisa ser sabatinado pelo Senado Federal são os ocupantes dos cargos de, em arguição pública: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; Já os chefes de missão diplomática de caráter permanente serão escolhidos, por voto secreto, após argüição em sessão secreta. art. 52, III e IV da CF
  • O gabarito definitivo da questão está afirmando como "Certa" a resposta (questão 53 do Caderno M).
  • Ró, a questão está mesmo estranha.No art. 52 da CF: Compete ao SENADO FEDERAL...III) Aprovar, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de......f) titulares de outros cargos que a lei determinar.Na lei específica 9986/2000:Art. 5o O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.Ou seja, se o gabarito oficial estiver Errado a questão tem de ser anulada.PS. Essa questão esta classificada errada, é do PODER LEGISLATIVO E NÃO EXECUTIVO.
  • Correta!!Raquel Melo Urbano de Carvalho destaca: “Observe-se que, embora os cargos de diretoria tenham sido legalmente qualificados como cargos comissionados de direção (art. 2º, da Lei 9.986/00), o que implicaria livre nomeação pelo administrador competente nos termos do artigo 37, II, da Constituição, certo é que o artigo 5º da Lei Federal nº. 9986 exige a intervenção do Poder Legislativo, pois necessária a prévia aprovação do Senado antes da nomeação do dirigente da agência.”;)
  • Art. 23. O parágrafo único do art. 10 da Lei no 9.782, de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação prévia pelo Senado Federal, nos termos do art. 52, III, “f”, da Constituição, para cumprimento de mandato de quatro anos, admitida uma única recondução.” (NR)
     

  • EXEMPLOS :

    “Art. 7o O Diretor-Presidente da ANS será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)

    Art. 25. A Lei no 9.984, de 2000, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 9o

    Parágrafo único. O Diretor-Presidente da ANA será nomeado pelo Presidente da República e investido na função pelo prazo de quatro anos, admitida uma única recondução por igual período, observado o disposto no art. 5o da Lei no 9.986, de 18 de julho de 2000.” (NR)
     

  • Complementando: a Lei 9.986 em seu Art. 5º diz que o Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, que dermina a aprovação por meio de arguição pública.

     

  • Certa

    Lei 9782/99,art 10-A gerência e a administração da Agência serão exercidas por uma Diretoria Colegiada, composta por até cinco membros, sendo um deles o seu Diretor-Presidente.

    Parágrafo único. Os Diretores serão brasileiros, indicados e nomeados pelo Presidente da República após aprovação prévia do Senado Federal nos termos do art. 52, III, f, da Constituição Federal, para cumprimento de mandato de três anos, admitida uma única recondução.

    Constituição Federal;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)
    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

     

  •  essa questão é especifica,tanto que a resposta não está na CF......classificação equivocada!

  • GABARITO OFICIAL: C

    Danilo

    vou citar a doutrina de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino para especificar:

    A sistemática que vem sendo adotada pelas leis instituidoras das principais agências reguladoras federais atuais é a prevista no art. 52, III, f, da Constituição. O Presidente da República indica o nome de uma pessoa que preencha os requisitos previstos na lei instituidora da agência. Essa pessoa é submetida à arguião pública pelo Senado Federal, que poderá, ou não, aprová-la. Sendo o indicado aprovado pelo Senado Federal, o Presidente da República, então, procede à sua nomeação para o cargo. (VP&MA- p.167-2008)

    Que Deus nos Abençoe !
  • O Presidente nomeia, mas não tem o poder de retirá-lo. 

    "Art. 12. Os membros da Diretoria da ANP somente poderão ser exonerados em razão de:

    I - condenação penal, transitada em julgado;

    II - prática de ato de improbidade apurado em processo administrativo;

    III - violação administrativa grave ou descumprimento manifesto de suas atribuições, reconhecidos em decisão fundamentada do Senado Federal, por provocação do Presidente da República.

    Parágrafo único. Nas hipóteses deste artigo, o Presidente da República poderá afastar temporariamente do cargo o Diretor sob investigação, até decisão final do Senado Federal".

  • eu errei a questao porque pensei nao se tratar de voto secreto...alguém poderia me dizer em que parte da lei está isso?
  • Em resposta a concurseira Fabiana:

    Encontramos a resposta na Lei 9986/2000 e na CF, a saber: 

    LEi 9986/00  Art. 5° O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.

    Constituição Federal:

    Art.52 Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
    c) Governador de Território;
    d) Presidente e diretores do banco central;
    e) Procurador-Geral da República;
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
  • A nomeação dos dirigentes constitui um ato composto, pois além da participação do Chefe do Poder Executivo, conta com a participação do Poder Legislativo. Em síntese, ocorre a escolha pelo Presidente da República e por ele nomeado, após a aprovação pelo Senado Federal.

    valeu e bons estudos!!!
  • Q18247 - Os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, mas essa escolha deve ser aprovada, por meio de voto secreto, após arguição pública, pelo Senado Federal.

    Resposta: (Certo)
    A Lei 9.989/2000, em seu artigo 5°, determina que os diretores das agências reguladoras serão escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados após aprovação pelo Senado. A forma de aprovação pelo Senado Federal, conforme estabelece ainda o artigo 5° da referida lei, é determinada pela Constituição Federal em seu artigo 52, III, f.
    LEI Nº 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000
    Dispõe sobre a gestâo de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras providências.
    (...)

    Art. 5º O Presidente ou o Diretor Geral ou Diretor-Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.
    (..)
    Constituição Federal
    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    (...)
    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
    (...)
    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
    (...)
  • E as agências reguladoras estaduais? não há sentido ser competência do Presidente da república.
  • Tá! Mas para saber a resposta não basta conhecer a CF, tem de ter conhecimento da lei específica né?! 
  • Prezado Tarcisio Bessa,

    No tocante à nomeação de dirigentes de A.R Estadual segue-se, com base no princípio da simetria, modelo Federal. 

    Nomeação de dirigentes de autarquias epeciais pelo Governador do Estado, após aprovação das indicações pela Assembléia Legislativa. Observância ao modelo federal, que prevê a participação legislativa na nomeação de dirigentes de autarquias.

    Segue uma parte do resumo do 
    Prof Marcelo Alexandrino
    "Para a nomeação, poderá ser exigida prévia aprovação pelo Senado Federal do nome escolhido pelo Presidente da República (CF, art. 84, XIV). Em alguns casos, a aprovação prévia pelo Senado é condição imposta pela própria Constituição Federal (por exemplo, para os cargos de presidente e diretores do Banco Central e de Procurador-Geral da República – CF, art. 52, III, “d” e “e”). Em outros, a exigência de aprovação prévia pelo Senado consta somente de lei, com fundamento no art. 52, III, “f”, da Carta Política (é o que ocorre, atualmente, na nomeação dos dirigentes das agências reguladoras federais, como a ANATEL, a ANEEL e a ANP).

    Quanto aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, com base no princípio da simetria, tendo em vista o disposto no art. 52, III, “f”, da Constituição Federal, “consolidou-se a jurisprudência do STF no sentido da validade de normas locais que subordinam a nomeação dos dirigentes de autarquias ou fundações públicas à prévia aprovação da Assembléia Legislativa” (ADIMC 2.225/SC, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 29.06.2000).

    Portanto, leis estaduais, distritais e municipais podem exigir aprovação do respectivo Poder Legislativo prévia à nomeação de dirigentes de suas autarquias. Conforme se viu no trecho acima transcrito da ADIMC 2.225, essa exigência também pode ser estabelecida para a nomeação de dirigentes de fundações públicas. Na minha opinião, sempre que um julgado do Supremo Tribunal Federal se refere, de forma indistinta, a “fundações públicas”, ele alcança tanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito público (o que é óbvio, já que estas são meras espécies de autarquia) quanto as fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado.
  • Os diretores das agências Reguladoras serão escolhidos pelo presidente da República, 

    mas essa escolha deve ser aprovada, pelo Senado Federal.

  • CURTO E GROSSO :


    No âmbito federal, a nomeação de seus dirigentes está sujeita à prévia aprovação pelo Senado, por voto secreto, após arguição pública.

    (art. 52, III, f, da CF);

  • Essa questão está errada. O PR escolhe os diretores de Agências Reguladoras Federais, que estão listada abaixo:

    Art. 2º Consideram-se agências reguladoras, para os fins desta Lei e para os fins da 

    I - a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);

    II - a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);

    III - a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

    IV - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

    V - a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

    VI - a Agência Nacional de Águas (ANA);

    VII - a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);

    VIII - a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

    IX - a Agência Nacional do Cinema (Ancine);

    X - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

    XI - a Agência Nacional de Mineração (ANM).

  • Achei que estivesse errada por não especificar que seriam Agências Reguladoras FEDERAIS.