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Prova CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Administrador


ID
399634
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

A análise de cultura organizacional divide-se em níveis. O primeiro desses níveis é composto por suposições comuns, histórias, rituais e verdades implícitas.

Alternativas
Comentários
  • A cultura organizacional se apresenta em 3 níveis: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas.
    No primeiro nível da cultura (artefatos), estão os componentes que se podem observar diretamente, são aspectos mais superficiais compreendendo padrões de comportamento, modo de falar específico na organização, símbolos, cerimônias anuais, etc.

    Nos outros níveis (valores e pressuposições), a cultura se apresenta de forma implícita, não se revelam diretamente à observação e são mais difíceis de analisar, podem incluir histórias, mitos, heróis, valores e crenças. 
  • Segundo Schein, apud CHIAVENATO (2005) existem três níveis diferentes de apresentação do Conceito de Cultura Organizacional, a saber:

    Artefatos

    Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. São as coisas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização cuja cultura não é familiar. Artefatos são todas aquelas coisas que, no seu conjunto, definem uma cultura e revelam como a cultura dá atenção a elas. Incluem produtos, serviços e os padrões de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorrem os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais as coisas que são importantes e relevantes para elas. Os artefatos são todas as coisas ou eventos que podem nos indicar visual ou auditivamente como é a cultura da organização. Os símbolos, as histórias, os heróis, os lemas, as cerimônias anuais são também exemplos de artefatos (CHIAVENATO: 2005).

    Valores Compartilhados

    Constituem o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Em muitas culturas organizacionais, os valores são criados originalmente pelos fundadores da organização (CHIAVENATO: 2005).

    Pressuposições básicas

    Constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo, profundo e oculto. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes em que os membros da organização acreditam. A cultura prescreve “a maneira certa de fazer as coisas” adotada na organização, muitas vezes, através de pressuposições não escritas e nem sequer faladas (CHIAVENATO: 2005).

    A cultura é difícil de mudar, principalmente em um nível mais profundo, como os valores e pressuposições básicas. Todavia, a natureza da força de trabalho vem mudando em grandes proporções, trazendo um fenômeno novo, que é o multiculturalismo: um misto de pessoas provenientes de diferentes culturas, várias etnias e diferentes estilos de vida. Para que a organização consiga adaptar-se a essa realidade multivariada, ela precisa compreender o multiculturalismo e seu impacto (CHIAVENATO: 2005).
  • Sobre cultura organizacional os níveis devem ser comparados a um iceberg



    Note que o primeiro nível é o mais visível - dos artefatos. O item fala justamente do nível mais profundo (3º nível) que são os pressupostos básicos fundamentais. 

    Item - Errado
  • A análise de cultura organizacional divide-se em níveis. O primeiro desses níveis é composto por suposições comuns, histórias, rituais e verdades implícitas.
    Corrigindo:
    A análise de cultura organizacional divide-se em níveis. O primeiro desses níveis é composto por suposições comuns, histórias, rituais e verdades explícitas.
  • R: errado

    Pensando numa pirâmide podemos observar de uma forma hierárquica esses níveis de cultura organizacional.

                               /\
                             /   \ ___ARTEFATOS ( COMPORTAMENTOS PADRONIZADOS)
                           /      \
                         /         \ ___VALORES (CRENÇAS COMPARTILHADAS, PRECEITOS EXPLÍCITOS)
                       /            \
                     / _______\___ PRESSUPOSTOS(PERCEPÇÃO DE VERDADES, PRECEITOS IMPLÍCITOS

  • 1) Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial,visível e perceptível.Osfuncionários aprendem a cultura organizacional através por intermédio  destes artefatos: Histórias;Rituais e Cerimonias:Símbolos Materiais.
  • Histórias e Rituais integram o 1º Nível: ARTEFATOS - Que são Visíveis/Tangíveis

    Suposições Comuns e Verdades implícitas estão no 3º Nível: PRESSUPOSTOS BÁSICOS - Que são Invisíveis/Intangíveis.

    Gabarito: INCORRETA
  • Artefatos: São considerados o primeiro nível de uma cultura organizacional, pois são os mais superficiais e perceptíveis. Podemos dizer que os artefatos são as coisas concretas que cada um consegue ver dentro de uma organização, eles são os produtos, serviços e padrões que nos indicam visual e auditivamente como é a cultura organizacional da empresa. Os símbolos, heróis, rituais, histórias e cerimônias são exemplos de artefatos.

    > Valores compartilhados: Os valores compartilhados são considerados o segundo nível da cultura de uma empresa. São os valores importantes para as pessoas que fazem parte da organização e que se tornam relevantes ao ponto de definir a razão pela qual os colaboradores fazem o que fazem (a atividade em si). É importante ressaltar que em diversas culturas organizacionais, os valores podem vir definidos desde os fundadores do negócio.

    > Pressupostos: São considerados o terceiro nível de uma cultura organizacional. Eles são as pressuposições, sentimentos e crenças inconscientes das quais os colaboradores da empresa acreditam. A cultura de uma empresa consegue "prescrever" o modo como as atividades são realizadas, principalmente, por meio de pressuposições não escritas ou formalizadas. Os artefatos, valores compartilhados e pressupostos constituem os principais níveis (elementos) de uma cultura organizacional.

     

    http://www.portal-administracao.com/2014/10/cultura-organizacional-conceito-aspectos.html

  • ERRADO.

    Aspectos visíveis

    É como a organização é vista, sentida e ouvida concretamente, por meio de seus produtos e serviços e pelo comportamento de seus membros.

    A vestimenta, o modo de falar, o assunto falado, os eventos corporativos, as histórias e seus heróis, a maneira como suas ações são pautadas (burocráticas ou não) são exemplos de aspectos visíveis.

  • O primeiro nível é composto pelo artefato: Mobilia,uniforme, símbolos, etc..

  • Explícitas

    E

  • O PRIMEIRO NÍVEL É OS ARTEFATOS= QUE SÃO AS CULTURAS VISIVÉIS E NOTAVEÍS ,SÃO MAIS FACILMENTE MUDADAS,COMPRIENDE TAMBÉM COMO AS PESSOAS FALAM E COMO ELAS SE COMPORTAM.

  • (Cespe/TJES/Analista Judiciário 1– Administrativa/2011) São níveis da cultura organizacional: artefatos observáveis, valores e pressupostos básicos. (C)

    Lembre: Análise de nível pensar em pirâmide ou iceberg.
    1 nível: Artefatos (verbais (ex.: histórias), físicos (salas, marca) e comportamentais (ritos, rituais e cerimônias))
    2 nível: Valores e crenças
    3 nível: Pressupostos básicos (ou suposições comuns; verdades implícitas ou inquestionáveis);

  • Verdades implícitas não são visíveis

  • Gab: ERRADO

    Como os colegas bem explicaram, a assertiva pede para que identifiquemos "o primeiro nível da cultura". Ora, se o primeiro nível é mais raso e de fácil percepção, então está errado dizer que "suposições comuns", que na verdade seria a variação das "pressuposições básicas", de acordo com a literatura, é o primeiro.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
399637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

A cultura organizacional ou corporativa envolve o compartilhamento de valores entre colaboradores de uma mesma organização, podendo orientar suas condutas.

Alternativas
Comentários
  • Certo
    A cultura organizacional define a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com os clientes. É constituída por um conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhado por todos os membros da organização.

    Entre as formas de integrar os funcionários recém contratados, as organizações procuram expor seus valores e filosofias e, simultaneamente, estimulam o abandono de certos hábitos indesejados. De maneira sutil ou coercitiva, os novos funcionários são apresentados à cultura existente e predominante como forma de orientar suas condutas.
  • Senhores,


    A cultura organizacional envolve artefatos (padrões de comportamento), valores compartilhados (crenças) e pressupostos (valores, verdades). Também pode conter componentes visíveis, que são sempre orientados pelos aspectos organizacionais, ou componentes ocultos, que são sempre orientados pela emoção e situações afetivas.

    É isso!!! Bons estudos e aproveitem o final de semana!

  • A cultura é aprendida, transmitida e partilhada entre os membros da organização. Ela  representa  as  normas  informais  e  não  escritas que  orientam  o  comportamento  dos  membros de uma organização e que direcionam  suas  ações para o alcance dos objetivos organizacionais. 
    Certo.
    Bons estudos!
  • Para Kissil, a cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. A cultura organizacional representa as percepções dos dirigentes e funcionários da organização e reflete a mentalidade que predomina na organização. Por esta razão, ela condiciona a administração das pessoas. 

    Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos organizacionais. No fundo, é a cultura que define a missão e provoca o nascimento e o estabelecimento dos objetivos da organização. A cultura precisa ser alinhada juntamente com outros aspectos das decisões e ações da organização como planejamento, organização, direção e controle para que se possa melhor conhecer a organização.

    KISSIL, Marco; Gestão da Mudança Organizacional


  • A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

  • CORRETA.

    A Cultura organizacional: comportamentos das pessoas no ambiente organizacional.

     

    De acordo com Schein, cultura é: 

    um modelo de pressupostos básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o su͆ciente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como maneira correta para se proceder, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas.

     

    Rodrigo Rennó
     

  • CERTO.

    A cultura organizacional é responsável por reunir os hábitos, comportamentos, crenças, valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma empresa.

     

  • Para Chiavenato,

    “A cultura organizacional consiste em padrões explícitos e implícitos de comportamentos adquiridos e transmitidos ao longo do tempo que constituem uma característica própria de cada empresa.” Para esse autor a cultura organizacional pode ser dividida em um nível visível e outro invisível. “No nível visível, estão os padrões e estilos de comportamento dos empregados. No nível como um iceberg, invisível estão os valores compartilhados e crenças que permanecem durante um longo período de tempo. Este nível é mais difícil de mudar.”

    A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

    Para Edgar Schein, (2009) a cultura organizacional é um conjunto de pressupostos básicos compartilhados por todos os membros do grupo e que esse inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionam bem o suficiente para serem considerados validos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas.

    cultura organizacional está diretamente ligada às pessoas que constituem a organização é por meio dela que se executam os princípios norteadores da empresa, são o conjunto de ações delegadas e estruturadas de maneira estratégica por seus líderes agregada as atitudes dos seus colaboradores que irão traçar linhas dessa cultura

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes


ID
399640
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca da cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

Devido a características muito peculiares, empresas do mesmo ramo de atuação costumam ter culturas idênticas.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Nenhuma cultura é idêntica a outra. Apesar das semelhanças, as empresas de mesmo ramo sempre apresentam aspectos exclusivos que vão além das especificidaddes da empresa e se manifestam dentro de cada grupo e profissão.
  • Item Errado.

    Note no quadro abaixo (clique para ampliar), que no campo relacinal, vários são os fatores que influem na formação da cultura organizacional.

  • Parabens  Augusto César da Motta Willer!
    Ja vi varios dos teus cometarios. Esse e o espirito do QC.

    abs
  • Cada organização tem suas características próprias e funcionários distintos, independente se são do mesmo ramo e, por isso, suas culturas são diferenciadas. 
    ERRADA!
    Bons estudos!
  • Errado

    Exemplo disso: coca-cola (que diz que vende "fantasia, mundo mágico e etc" ) X  pepsi (que dentre outros alimentos, vende refrigerante).

    São culturas completamente diferentes, apesar de oferecerem refrigerante.


  • Qual quadro abaixo augusto willer?
  • Errado.


    Apesar de estarem no mesmo ramo, as culturas são diferentes! Não é apenas o ramo de atuação da empresa que define a sua cultura e sim um conjunto de características que incluem ritos, símbolos, heróis, valores compartilhados por funcionários, etc.  Assim, cada  empresa possui suas características perculiares, o que torna difícil das culturas serem copiadas! 

  • cultura organizacional é um conjunto de hábitos, crenças e valores, que por sua vez, são estabelecidos através de normas, princípios, atitudes e perspectivas compartilhadas pelos colaboradores de uma empresa. Basicamente, ela constitui o modo de pensar e agir da companhia (sendo um dos principais fatores que diferencia uma empresa das demais). Podemos dizer também que a essência da cultura de uma empresa é a própria maneira como a mesma realiza seus negócios, lida com seus clientes e colaboradores e o grau de lealdade que eles transmitem para com a organização.

  • ERRADO.

    As culturas são diferentes, são formadas por fatores diferentes.

  • Cuidado porque cada organização tem suas características próprias e funcionários
    distintos, independente se são do mesmo ramo e, por isso, suas culturas são
    diferenciadas.

  • Nenhum empresa tem culturas idênticas.

  • Errado

     

    Cada organização possui sua própria cultura, pois é a história da organização que vai consolidar a sua cultura.

  • NÃO HÁ CULTURAS IDÊNTICAS.


ID
399643
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a motivação e liderança nas
organizações.

Quanto maior a satisfação, maior a motivação.

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior a satisfação, maior a produtividade.

    Segundo Herzberg, pessoas satisfeitas com o ambiente, não estão necessáriamente motivadas para o trabalho.

    FATORES DE SATISFAÇÃO
    São características que estão no ambiente da empresa e ao contrário do que muitas pessoas pensam, não motivam, apenas evitam insatisfações.
    * Benefícios (todos: seguro saúde, tkt alimentação, bolsa escola, auxílio creche, sseguro de vida etc…)
    * Relacionamentos ( um bom clima organizacional)
    * Condições de Trabalho
    * Políticas e Regras
    * Supervisão
    E acreditem: Salário!!

    FATORES MOTIVACIONAIS
    * Trabalho interessante
    * Crescimento profissional
    * Reconhecimento
    * Maiores Responsabilidades
    * Desafios
    * Participação




     

     



  • A banca tentou nos confundir entre Maslow e Herzberg. A satisfação vem dos fatores higiênicos, a motivação vem dos fatores motivacionais.

    ÍTEN COM CONCEITO LOGICAMENTE FALSO. Os fatores INSATISFACIENTES ou HIGIÊNICOS são EXTRÍNSECOS, estão fora do controle das pesssoas, portanto não geram MOTIVAÇÃO. Quando PRECÁRIOS, provocam a INSATISFAÇÃO dos empregados. Os fatores MOTIVACIONAIS são INTRÍNSECOS, pois se relacionam com o CONTEÚDO DO CARGO e a NATUREZA das TAREFAS. Estão sob controle do indivíduo, envolvem sentimentos de crescimento individual e auto-realização, provocam a SATISFAÇÃO nas pessoas, por isso chamados de SATISFACIENTES. FONTE: CHIAVENATO. (texto extraído de Introdução à Teoria Geral da Administração). Você não é obrigado a votar no comentário!


     
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • Toda necessidade não satisfeita é motivadora de comportamento, quando, porém uma necessidade não é satisfeita dentro de algum tempo razoável, ela passa a ser um motivo frustado. ( Ciclo motivacional- kurt Lewin) Teoria do campo.


    De acordo com Maslow uma necessidade satisfeita não é motivadora de comportamento. ( Teoria Comportamental) 


    Questão Errada!!
     
  • Justificativa da banca: Devido à existência de diversas teorias que orbitam o tema e que sinalizam sentidos diversos sobre o que gera a motivação, optou-se pela anulação do item. 

    Bom estudo a todos.
  • Questão sem nenhuma margem de ambiguidade, a banca vai e anula. Depois nos deparamos com questões absurdas que o Cespe não anula. Vai entender viu...
  • A questão foi anulada pois segundo Herzberg, quando maior satisfação maior a motivação, mas por outros doutrinário, Quanto mais insatisfeito maior a motivação.

    Então como o avaliador n deu nenhuma referência a questã. Ficou ambígua


ID
399646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens seguintes, referentes a motivação e liderança nas
organizações.

Necessidades são razões para que o ser humano se ponha em movimento para buscar determinados fins.

Alternativas
Comentários
  • Creio que a questão esteja se referindo à hierarquia das necessidades de Maslow.

    Esta trata de necessidades fisiológicas, segurança, social, estima e autorrealização.

    As duas primeiras são as necessidades básicas e primárias, enquanto as três últimas são secundárias.
  • É concordo!


    Mas, está tmais ligado a definição "pura" de Motivação: "A  motivação  se  refere  ao  comportamento  causado  por  uma necessidade percebida pelo indivíduo e dirigido aos objetivos que podem satisfazer essa necessidade. Satisfeita uma necessidade, surge outra em seu lugar e, assim por diante, contínua e infinitamente."
  • 2. Motivação.
    Motivação são processos psíquicos internos ao indivíduo que o impulsionam para a ação. Assim, o entendimento de tal fenômeno é essencial para o
    sucesso organizacional, já que a motivação tem reflexo direto no desempenho.

    ponto do concursos
  • Um exemplo bem simples pode deixar mais claro:

    Vc está com fome e vai até a geladeira buscar algo para comer.

    Necessidades são razões para que o ser humano se ponha em movimento para buscar determinados fins.

    A fome (necessidade) é a razão para você ir até a geladeira (ação) para buscar algo para comer (objetivo).
  • Motivação intríseca:

    Refere-se à motivação gerada por necessidade e motivos da pessoa.

    Motivação extrínseca:

    Refere-se à motivação gerada por processos de reforço e punição.

    No entanto é falso dizer, que a motivação extrínseca é fruto da ação do ambiente e a intríseca à da pessoa, porque, como se verá, a motivação é sempre fruto de uma interação entre a pessoa e o ambiente. Importante também é observar que os dois tipos de motivação podem aparecer mesclados, como, por exemplo, quando a pessoa estuda um tema que a interessa (motivação intrínseca) e consegue com isso uma boa nota (reforço: motivação extrínseca).

    Espero ter ajudado e bons estudos!
  • CERTO - Teorias de conteúdo.
    .
    Essa questão resume em uma linha os trabalhos de uma vida de Maslow, Alderfer, McClelland, Herzberg (e o do Skinner por tabela)

  • E eu considera esse o conceito da motivação

  • Gab correto. Motivação é algo que movimenta o indivíduo.

  • CERTO.

    Sentir necessidade é precisar de algo, é carecer de, é sentir falta do que é necessário ou daquilo que é indispensável para a vida ou para obter os meios de conservá-la.


ID
399649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com referência à comunicação nas organizações, julgue os itens
subsequentes.

Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação interna.

Alternativas
Comentários
  • Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação interna. comunicação externa.

  • Errado.

     
    A comunicação interna é aquela dirigida ao público interno da organização, sobretudo seus funcionários. Kunsch afirma que o objetivo principal da comunicação interna é de promover a máxima integração entre a organização e seus empregados sendo “um setor planejado com objetivos definidos para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados”.
     
    Os principais objetivos da comunicação interna são:

    · Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da empresa;

    · Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho;

    · Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios;

    · Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno.

  • ERRADO  Realmente ERRADA. Seria o principal objetivo de Relações Públicas para ficar correta.

    A comunicação interna contempla a busca do envolvimento dos colaboradores com a organização, utilizando-se, para isso, de programas e instrumentos de comunicação que possibilitem o diálogo entre indivíduo e organização.
    Kunsch (2003) considera a comunicação interna uma área estratégica que deve compatibilizar os interesses entre a direção e todo o corpo funcional.

    Com isso, abraça uma proposta maior de cumprir metas e objetivos da empresa, através do engajamento associativo da cúpula diretiva e de seus subordinados.
  • Objetivos da comunicação interna :
    · Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da
    empresa;
    · Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das
    transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
    · Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização;
    · Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o
    público interno.






    http://www.fag.edu.br/professores/anderson/Assessoria%20Comunicacao%20e%20MKT/artigo%2009.pdf
  • Evitemos os comentários repetidos, apesar de serem bastante úteis para a fixação dos conhecimentos. Segue minha interpretação pessoal da questão:

    Os principais objetivos da comunicação interna são:
    · Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da empresa;
    · Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
    · Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos negócios;
    · Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o público interno.
    Questão muito difícil                                        

     


  • Segue um excerto que trata de comunicação externa:

    "Comunicação Externa é a troca de informações uma organização e outras organizações, grupos ou indivíduos fora de sua estrutura formal. O objetivo da comunicação externa é facilitar a cooperação e colaboração com as outras partes interessadas a apresentar uma imagem favorável da empresa para a sociedade como um todo. Pode ser feita através de uma variedade de canais, reuniões, mídia impressa, e, principalmente mídia eletrônica."


  • Comentários:

    Primeiramente, o que é público de interesse?

    São exemplos de públicos de interesse: Acionistas, donos, empregados, clientes, governo, fornecedores, mídia, concorrentes, financiadores, formadores de opinião, Sindicatos, Comunidade do entorno e ONG’s (Organizações não-governamentais). Cada um desses públicos tem suas particularidades, porém há uma condição comum que deve ser pregada: o respeito. Respeitar e entender as características de cada um é essencial.

    O que é comunicação interna

    “A comunicação é como a corrente sangüínea de um organismo, que supre cada órgão de oxigênio”

    A comunicação interna é aquela dirigida ao público interno da organização, sobretudo seus funcionários. Kunsch  afirma que o objetivo principal da comunicação interna é de promover a máxima integração entre a organização e seus empregados sendo “um setor planejado com objetivos definidos para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados”.

    Para a Rhodia, uma das empresas pioneiras na valorização da comunicação no Brasil “A comunicação interna é uma ferramenta estratégica para a compatibilização dos interesses dos empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis”.

    A comunicação interna é um dos mais importantes componentes da comunicação integrada e, segundo Castro Neves, deve transmitir as mensagens de acordo com as estratégias definidas pela área de recursos humanos. À comunicação cabe determinar as estratégias de como e quando levar estas mensagens ao conhecimento do público interno .

    GABARITO PROPOSTO: ( E )

    FONTE: Gran Concursos

  • essa são as funções da comunicação institucional. 

  • Objetivos da comunicação interna :
    · Tornar influentes, informados e integrados todos os funcionários da
    empresa;
    · Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o conhecimento das
    transformações ocorridas no ambiente de trabalho;
    · Tornar determinante a presença dos colaboradores de uma organização;
    · Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o
    público interno.

  • Errada, o correto seria:

    Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação institucional.

    Conceito de comunicação institucional:

    ► Busca melhorar a imagem da organização perante a sociedade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estratégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa de uma organização.

  • Essa questão aborda a classificação de comunicação por Margarida kunsch.

    Segundo essa autora podemos classificar a comunicação de acordo com o objetivo que ela almeja. Nesse sentido, existem, basicamente, quatro tipos de comunicação organizacional:1) Comunicação institucional; 2) Comunicação interna; 3) Comunicação administrativa; 4) Comunicação mercadológica.

    Consolidar e ampliar a imagem da organização perante os públicos de interesse consiste no principal objetivo da comunicação institucional. Portanto, errado.

    A comunicação interna é planejada para viabilizar toda a interação entre a organização e seus colaboradores. É comum a utilização de ferramentas de endomarketing para esse tipo de comunicação.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Comunicação Institucional: Busca melhorar a imagem da organização perante a sociedade, os consumidores e os investidores

    Comunicação Mercadológica: Objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou serviços da organização

    Comunicação Administrativa: Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas, organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar.

    Comunicação Interna: Busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus colaboradores. 

    A questão trata da Comunicação Institucional.

    Gabarito: Errado.

    Fonte: PDF Estratégia Professor Rodrigo Rennó.


ID
399652
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com referência à comunicação nas organizações, julgue os itens
subsequentes.

A comunicação de marketing demanda a execução de uma estratégia de comunicação empresarial completa e integrada.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o prof. Wendell Léo Castellano

    Resposta: Realmente ERRADA. Para ser completa a execução de estratégia de comunicação empresarial, deve envolver Relações Públicas, Endomarketing e Marketing. No entanto, caberia recurso para quem colocou CORRETA, pois tanto RP, Endomarketing e Marketing utilizam a comunicação de marketing (4Ps e 4Cs). Outra fonte de recurso seria afirmar no recursos que não tinha Marketing no edital...

    Bons estudos!!!
  • Exustem duas  estratégias empresariais: estratégia empresarial não-integrada e marketing integrado.

    Caso a empresa opte pela primeira, podemos depreender que a estratégia não seria toda integrada.

    Dai, podemos compreender o erroa da questão, já que nem toda comunicação é completa e integrada. Mas, seria o ideal.

    O correto seria:

     

    A comunicação de marketing demanda a execução de uma estratégia de comunicação empresarial que pode ser completa e integrada.

    Adm. Júlio

  • Alguém poderia explicar melhor o erro dessa questão, por favor?

    Ainda não compreendi...

    Obrigada.

  • Conforme Boone e Kurtz (2009) para incentivar a tomada de decisões do cliente a estratégia de marketing pode ser dividida em quatro grandes áreas: produto, preço, praça e promoção.  Este conjunto de estratégias forma o composto de marketing, que tem como objetivo atender às necessidades e desejos de um mercado específico. Cordeiro o define como:

    [...] um conjunto de ferramentas que tem a finalidade de criar no consumidor a consciência do valor de produtos e serviços, criando atitudes positivas por parte deste, gerando, enfim, a ação de compra. Em resumo, trata-se de um sistema de comunicação bastante persuasivo e eficaz (CORDEIRO, 2006 p30).

    Definição esta que corrobora com a ideia de Mckenna que ressalta: “A tarefa final do marketing é: servir as verdadeiras necessidades do cliente e comunicar a substância da empresa” (MCKENNA, 2005, p7). Ampliando um pouco mais o conceito do composto de marketing, Ogden e Crescitelli (2007) o dividem em: Produto, Preço, Canais de Distribuição e Comunicação Integrada de Marketing- CIM.

  • Confuso porque marketing no sentido amplo pode contemplar a comunicação interna e externa, então não entendi o erro da questão.

  • Eu achei que a assertiva estava errada porque posicionava a comunicação de marketing como dependente de toda a estratégia de comunicação da entidade. 

  • a questão diz:  A comunicação de marketing demanda a execução de uma estratégia de comunicação empresarial completa e integrada.

    mas eles invertem os conceitos.

    é a estratégia de comunicação empresarial integrada que demanda, entre outros tipos, uma comunicação de marketing.

     

    sabemos que: 

    1º há a estratégia empresarial

    2ºdepois a estratégia da comunicação

    3ºcomo colocará em prática, ou seja, os tipos da estratégia de comunicação, entre elas a de marketing. 

     

  • ERRADO. A comunicação de Marketing refere-se a uma parcela da organização, à função de Marketing. Logo, não demanda uma estratégia empresarial completa e integrada. Imagina se o Marketing da empresa funcionasse dependendo de todas as áreas?

     

    Diferentemente da "Comunicação Integrada" propriamente dita:

     

    Comunicação integrada de marketing ou composto promocional: quando são usadas diversas ferramentas do composto ao mesmo tempo para alguma ação ou para determinado objetivo. Irá integrar e coordenar seus diversos canais de comunicação para transmitir uma mensagem clara, consistente e atraente sobre a organização e suas marcas.​

  • A estratégia de marketing deve ser descentralizada fazendo uso da departamentalização funcional pois não pode depender TOTALMENTE de todas as áreas da empresa (integrada), mas deve ser (dispersadas dessas).

  • A lógica desta frase está invertida. É a estratégia de comunicação empresarial integrada que demandaria, dentre outros tipos, uma comunicação de marketing. De acordo com Neves,

    “Para ser eficaz a comunicação empresarial deve ser gerida por um colegiado interfuncional. Esse é o melhor processo para unificar e integrar a comunicação, diminuir o desgaste interno, somar habilidades e conhecimentos, aproveitar visões diferenciadas, economizar recursos, evitar dissonâncias, produzir conflitos positivos, criar uma cultura interna, e, por fim, assegurar a proteção à imagem empresarial. As funções de marketing, de advocacia, de relações públicas, de recursos humanos, de relações com a imprensa, relações com governo, agências de propaganda, enfim, todas aquelas que fazem um tipo de comunicação com públicos devem trabalhar em equipe, debaixo do mesmo sistema gerencial.”

    Gabarito: Errada

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos


ID
399655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da decisão é o conjunto de procedimentos e
métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia
e a eficiência das decisões tomadas em função das informações
disponíveis, antevendo cenários possíveis.

L.F.A. M. Gomes et al. Tomada de decisão gerencial: enfoque
multicritério
. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2009 (com adaptações)

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue
os próximos itens, relativos ao processo decisório.

A transferência de poder decorrente da descentralização e da delegação proporciona autonomia nos níveis hierárquicos mais baixos e confere maior agilidade ao processo de tomada de decisão.

Alternativas
Comentários
  • Certo,
    Tanto a descentralização quanto a delegação promovem que a tomada de decisão deve ser tomada nos níveis mais próximos da ocorrência dos fatos ou do cliente e isso confere maior agilidade.

    Descentralização significa menor concentração de poder decisório na alta administração e que os níveis hierárquicos mais baixos têm autonomia para tomar decisões. Delegação pode ser entendida como a transferência de funções e responsabilidades do superior hierárquico para seus subordinados. Em ambos os casos observa-se a autonomia e a agilidade na tomada de decisões importantes.
  • "(...) confere maior agilidade ao processo de tomada de decisão". 

    Ok, anotado para não fugir do enquadramento conceitual proposto pela Banca. Mas a assertiva está errada.
    Pode que a pulverização do poder na estrutura organizacional torne o processo de tomada de decisão mais eficaz e representativo (o que certamente motivou a criação do plebicito e do orçamento participativo, p. ex). Contudo, o poder centralizado sempre será mais ágil na tomada de decisões (a ditadura não depende da opinião do Legislativo, pois o líder também concentra esta função em suas mãos). 
  • delegação instrumento da descentralização!

  • Errei por causa de "autonomia nos níveis hierárquicos mais baixos". Esses níveis mais baixos entendi como sendo o nível operacional, sendo que a descentralização ocorre do nível de direção para o gerencial. Alguém pode explicar melhor?

    Obrigada desde já!

  • As 3 principais vantagens da descentralização: autonomia, agilidade e novas tecnologias.
    Fonte: LIvro administração geral e pública; Chiavenato pág 363) 

  • assim não dá.... a gente estuda em todos os livros e com todos os professores possíveis, e todos, eu disse todos, dizem que uma das desvantagens da delegação é que a tomada de decisão se torna mais lenta, menos ágil, aí me vem uma questão dessa?

    .

    aff.... (muita indignação)

    .

    é nessas horas que dá vontade de desistir de tudo....

    .

    #maisindignação....

  • CESPE em outra questão.  Uma decisão autocrática poderá ser utilizada com vistas à aceleração do processo decisório..... GAB: Certo

  • Creio que o colega R Rodrigues está equivocado.

    No livro Introdução a TGA de Idalberto Chiavenato (pag. 157 - 8ª edição), consta:

    "Vantagens da Descentralização:

    [...]

    Além disso, ganha-se tempo, toma-se na hora uma decisão que levaria vários dias para ser comunicada.

    [...]

    As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação.

     

    Portanto, questão corretíssima.

  • A transferência de poder decorrente da descentralização e da delegação proporciona autonomia nos níveis hierárquicos mais baixos

    (até aqui, não há dúvidas)

     

    e confere maior agilidade ao processo de tomada de decisão.

    (galera, confere maior agilidade NOS NÍVEIS HIERÁRQUICOS MAIS BAIXOS)

     

    Ex: Uma empresa tem departamentos e um deles é o de Gestão de Pessoas. Cada decisão antes de ser tomada por esse departamento deve ser repassada pra alta cúpula da empresa? Algumas sim, mas todas não. Isso agiliza o processo de tomada de decisão no nível departamental.

     

    GAB: CERTO

  • No contexto temático do processo decisório, a agilidade de uma decisão tende a ser maior quando esta é tomada proximamente de onde surgiu o problema a ser resolvido ou a oportunidade a ser aproveitada.

    Vejam que esses institutos (descentralização e delegação) possibilitam que a tomada de decisão seja feita de perto para os problemas que surgirem nos níveis hierárquicos mais baixos.

  • Uma decisão autocrática poderá ser utilizada com vistas à aceleração do processo decisório. CERTO.

    >>> Aqui está falando sobre uma decisão que poderia ser debatida na equipe. Com a decisão autocrática, a decisão será mais rápida.

     

    A transferência de poder decorrente da descentralização e da delegação proporciona autonomia nos níveis hierárquicos mais baixos e confere maior agilidade ao processo de tomada de decisão. CERTO.

    >>> Aqui está falando sobre a descentralização da decisão, e não do "debate" ou da concordância dos membros de uma equipe. Quando a decisão puder ser tomada nos níveis mais baixos, e não somente por uma autoridade superior, tender-se-á a ser mais rápido.

     

  • A atenção maior que se deve ter é a seguinte para não confundir:

    As decisões AUTOCRÁTICAS são mais rápidas (do que as democráticas)

    As decisões DESCENTRALIZADAS são mais rápidas (do que as centralizadas)

  • Eu errei a questão e procurei entender o tema.

    Quando li descentralização lembrei das tomadas de decisões em GRUPO (caracteristicas da liderança liberal, por exemplo), as quais são mais demoradas do que as tomadas de decisões INDIVIDUAIS. Isto, porém, não é o caso da questão. A decisão descentralizada pode ser tomada individualmente sem precisar percorrer todo organograma para chegar ao conhecimento do chefe. 

     

     

  • Posso estar enganada, mas acredito que quando cita “delegação” sabemos que quando algo é delegado as decisões sao tomadas pelo próprio delegado, logo isso traria mais agilidade no processo de tomada de decisão. É difererente das decisoes compartilhadas, onde o gerente busca a opinião da equipe, e diferente tambem das decisoes autocraticas, pois nestas o proprio gerente toma a decisao sozinho ( o que tambem resulta em acelerar o processo de tomada de decisao). Me corrijam se tiver errada

  • Se o nível de baixo possui AUTONOMIA como diz a questão a decisão é rápida mesmo, não precisa consultar a gerência.

    Agora quando ela fala que DELEGAÇÃO (mesmo nível hierárquico) pode ser uma delegação feita no nível operacional de supervisor de peças para ajudante por exemplo.

  • Sim. Em poucas palavras, tal autonomia é denominada Empowerment.

    Resposta: Certo.

  • CORRETO

    ** DIFERENÇAS

    DESCENTRALIZAÇÃO

    - CONFERE maior agilidade ao processo de tomada de decisão. (PROCESSO DECISÓRIO)

    - A DECISÃO será mais lenta.

    CENTRALIZAÇÃO

    - A decisão é mais agil, pois existe menos gente.

  • Ainda acho errada a questão , descentralização gera lentidão , centralização gera rapidez hehehe

ID
399658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da decisão é o conjunto de procedimentos e
métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia
e a eficiência das decisões tomadas em função das informações
disponíveis, antevendo cenários possíveis.

L.F.A. M. Gomes et al. Tomada de decisão gerencial: enfoque
multicritério
. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2009 (com adaptações)

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue
os próximos itens, relativos ao processo decisório.

Ausência de reação, regra da autoridade, regra da minoria, regra da maioria, consenso ou unanimidade estão entre os métodos de tomada de decisão em grupos e equipes de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    A efetividade na tomada de decisão é uma das habilidades importantes para o profissional que espera-se seja líder de si e portanto tom decisões com responsabilidade.
    Discernir qual a modalidade mais adequada é tarefa que requer conhecimento, informação e experiência. 
     
    A seguir, alguns métodos que servem como referência para tomada de decisão:
    Decisão por autoridade
    Decisão por omissão
    Regra da minoria
    Decisão por unanimidade
    Votação (regra da maioria)
    Tomada de decisão por consenso
  • metodos de tomar decisões em grupo de SCHEIN, são justamente esses 6
  • Ausência de reação - sugere-se uma ideia após a outra sem que haja nenhuma discussão, regra da autoridade, regra da minoria, regra da maioria, consenso ou unanimidade. Quando o grupo finalmente aceita uma ideia, todas as outras são descartadas simplesmente porque não houve reação a elas, e não em consequência de uma avaliação critica.

    Regra da autoridade - o diretor, gerente ou qualquer outra figura de autoridade toma decisão pelo grupo, com ou sem discussão, isso economiza muito tempo.

    Regra da minoria - duas ou três pessoas conseguem dominar ou dirigir o grupo para que tome uma decisão mutuamente aceitável

    Regra da maioria - nesse caso ocorre uma votação forma ou os membros procuram definir o ponto de vista da maioria

    Consenso ou unanimidade - a discussão dá origem a preferencia de uma alternativas pela maioria dos membros, e os demais membros concordam em apoiá-la. 


    Fundamentos de Comportamento Organizacional Por John R. Schermerhorn Jr.,James G. Hunt,Richard N. Osborn

ID
399661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A teoria da decisão é o conjunto de procedimentos e
métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia
e a eficiência das decisões tomadas em função das informações
disponíveis, antevendo cenários possíveis.

L.F.A. M. Gomes et al. Tomada de decisão gerencial: enfoque
multicritério
. 3.ª ed. São Paulo: Atlas, 2009 (com adaptações)

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue
os próximos itens, relativos ao processo decisório.

Os aspectos emocionais e afetivos influenciam o processo decisório e restringem a capacidade racional dos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    O mapa mental abaixo traduz a situação onde emoções influenciam a tomada de decisão, em especial quando se fala da tomada de decisão por intuição. Clique no mapa para ampliar.

     

     
  • GABARITO: CERTO

    Os aspectos emocionais e afetivos podem fazer com que os tomadores de decisão incorram em erros baseados em sua falta de racionalidade.

  • Discordo. Os aspectos emocionais podem amplicar a capacidade racional dos indivíduos ao fornecerem mais informações ao processo de tomada de decisão.

  • Há controvérsias. A questão faz uma afirmação como se não houvesse outro ponto de vista, mas nem sempre esses aspéctos influenciam o processo decisório. O sujeito mais racional não se deixa levar por aspectos emocionais ou afetivos na sua tomada de decisão.


ID
399664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

A mudança de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal embasada em equipes, que visa aperfeiçoar o desempenho dos processos e minimizar a centralização de decisões, é exemplo de reengenharia organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Reengenharia =  mudança radical de um processo.
  • Certo,
    A reengenharia promove a reestruturação radical dos processos empresariais visando alcançar melhorias no desempenho de custos, qualidade, atendimento e velocidade. Firmou-se com a proposta de redesenhar a organização a partir de seus processos, para torná-la mais ágil e eficiente. Assim, quando uma organização muda de uma estrutura vertical(centralizada) para uma horizontal (descentralizada) baseada em equipes, ocorre uma mudança radical nos processos e representa um exemplo de reengenharia.
  • Aperfeiçoar o desempenho dos processos???????
    Está correto isso????
    Reengenharia não seri ao caso de MUDANÇA RADICAL no desempenho dos processos????
  • Essa questão é controversa. "A mudança de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal embasada em equipes..." é uma consequencia que pode ocorrer com a reengenharia, assim como  "minimizar a centralização de decisões".
    Segundo Hammer: "Reengenharia não é downsizing. Downsizing significa livrar-se de pessoas e cargos para melhorar os resultados financeiros a curto prazo. A reengenharia não tem nada em comum com este tipo de resposta superficial e reativa a problemas. A reengenharia é o repensar do trabalho desde as suas bases até o fina, a fim de eliminar todo trabalho desnecessário e de encontrar melhores formas de realizar o que é necessário."

    Segundo Rafael Encinas do ponto dos concursos: "A Reengenharia não é reestruturação, o que para Hammer geralmente constitui um eufemismo para mover caixas para lá e para cá no organograma ou para desfazer-se de algumas unidades de negócios. A reengenharia concentra-se em como é feito o trabalho e não em como a organização é estruturada".


    "que visa aperfeiçoar o desempenho dos processos" - Segundo Hammer: "Reengenharia é o repensar fundamental e o reprojeto radical dos processos empresariais para obter melhorias drásticas em desempenho".

    "é exemplo de reengenharia organizacional." a impressão dessa conclusão é a de que isso são os pressupostos da reengenharia ou mesmo seus objetivos, o que na minha opinião está errado.

    Essa questão deveria ter sido anulada, se o gabarito da questão foi dado como certa.
  • Segundo Chiavenato - Administração Geral e Pública:

    A reengenharia de processos direciona as características organizacionais para os processos. Suas consequências para a organização são:
    1. Os departamentos tendem a desaparecer e ceder lugar a equipes orientadas para os processos e para os clientes...
    2. A estrutura organizacional hierarquizada, alta e alongada passa a ser nivelada, achatada e horizontalizada. É o enxugamento (downsizing) da     organização para transformá-la de centralizadora e rígida em flexível, maleável e descentralizadora.
    3. (...)
  • A CESPE é uma banca muito proativa, por meio dela, aprendemos mais sobre administração, coisas que passam sem ser percebidas em leituras de livros como o citado acima.


    Faz sentido que num processo de reengenharia esteja contido um downsizing, porém o oposto não é verdadeiro.

    Ponto para a CESPE, viver é aprender.

    Att.

    Adm. Julio


  • Correta!

  • GABARITO: CORRETO

    A reengenharia surgiu para realinhar radicalmente os processos organizacionais para os clientes. Sendo baseada em uma abordagem de processos, ela possui uma visão “horizontal” das organizações que busca eliminar barreiras para uma maior eficiência e eficácia, sempre direcionando os processos aos seus clientes. É exatamente o que está previsto na questão, que está correta!
  • Pessoal, observe a parte inicial da questão:
    "
    A mudança de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal embasada em equipes, que visa aperfeiçoar o desempenho dos processos e minimizar a centralização de decisões, é exemplo de reengenharia organizacional"... pois bem, o que denota ser uma reengenharia organizacional é realmente essa mudança de estrutura, veja que antes a empresa era vertical e depois passou a ser horizontal; houve ai uma ruptura de um modelo e a execução de um novo modelo, configurando uma reengenharia organizacional.

    eu errei a questão, pois achei que o ponto chave da assertiva era a segunda parte " que visa aperfeiçoar(...)"
  • ERRADO. de nada adianta mudar a estrutura da organização sem alterar seus processos internos.


    "A mudança de uma estrutura vertical para uma estrutura horizontal embasada em equipes, que visa aperfeiçoar o desempenho dos processos e minimizar a centralização de decisões, é exemplo de reengenharia organizacional."


    isto é downsizing...

  • "Resposta: Realmente CORRETA. Lembram das 3 mudanças que devem ocorrer antes da Reengenharia ser implementada?: Operacional, Gestão de Processos e Gestão de Negócios."


    Fonte: http://www.vestconcursos.com.br/pagina/522
  • A reengenharia de processos direciona as características organizacionais para os processos, Suas consequências para a organização são:

    1. As equipes de trabalho orientadas para os clientes e processos, vão substituindo as antigas empresas tradicionais;

    2.  As novas estruturas tendem a ficar achatadas e horizontalizadas, mais flexíveis, maleáveis e descentralizadas, permitindo a participação e a autonomia dos funcionários;

    3. As equipes multidimensionais ganham mais espaço, com ênfase na responsabilidade grupal e coletiva; ....


    Giovanna Carranza

  • Caros colegas, ainda não entendi a assertiva da questão, uma vez que a reengenharia é uma ferramenta que visa a reestruturação completa, ou seja, começar do zero o que estava errado. Quando a questão diz "que visa aperfeiçoar o desempenho dos processos" confundiu um pouco. Essa questão nao seria passivel de recurso?

  • "A mudança estrutural de uma organização que era bastante verticalizada para uma estrutura horizontal baseada em equipes pode ser considerada uma mudança radical na estrutura da organização, sendo consequência da reengenharia organizacional."


    Prof. Carlos Xavier, Estratégia Concursos.

  • A mudança estrutural de uma organização que era bastante verticalizada para uma estrutura horizontal baseada em equipes pode ser considerada uma mudança radical na estrutura da organização, sendo consequência da reengenharia organizacional. (Carlos Xavier, estratégia 2015)

  • Pode resultar em redução de níveis hierárquicos (DOWNSIZING- ACHATAMENTO)

  • A REENGENHARIA SIGNIFICA FAZER UMA NOVA ENGENHARIA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. REPRESENTA UMA RECONSTRUÇÃO E NÃO SIMPLESMENTE UMA REFORMA TOTAL OU PARCIAL DA EMPRESA. NÃO SE PRETENDE MELHORAR OS PROCESSOS JÁ EXISTENTES, MAS SIM A SUA TOTAL SUBSTITUIÇÃO POR PROCESSOS INTEIRAMENTE NOVOS. NEM SE PRETENDE AUTOMATIZAR OS PROCESSOS JÁ EXISTENTES. ISSO SERIA O MESMO QUE SOFISTICAR AQUILO QUE É INEFICIENTE OU BUSCAR UMA FORMA INEFICIENTE DE FAZER AS COISAS ERRADAS. A REENGENHARIA TEM TRANSFORMADO DEPARTAMENTOS FUNCIONAIS EM EQUIPES ORIENTADAS PARA OS PROCESSOS EMPRESARIAIS. 

     

     

    GABARITO CERTO

  • REENGENHARIA = MUDANÇA RADICAL

     

    Estrutura Centralizada (vertical)  =/= Estrutura Descentralizada (Horizontal)

    Assim, temos diante de nós uma grande mudança pela frente, não?

     

    Logo, a mudança é RADICAL  = Reengenharia.

     

    Bons Estudos!! 

  • Senhores, essa é uma das "Mudanças Esperadas pela aplicação da Reegenharia" proposta na doutrina de GONÇALVES:

     

    - As estruturas organizacionais mudam de hierárquicas para achatadas;

    Ø  A reengenharia faz o enxugamento organizacional (downsizing) para que ela deixe de ser centralizadora e rígida e passe a ser flexível, descentralizada e maleável

     

    Vou postar só os tópicos aqui para ninguém ser pego de surpresa na hora da prova  (pois já caiu mais de uma vez essas mudanças esperadas)

    Obs.: Essa mudança das equipes de processo já caiu aqui no CESPE , mas não lembro aonde anotei o número da questao kkkk

     

    - As unidades de trabalho mudam, passando de departamentos funcionais para equipes de processo;

    - Os serviços das pessoas mudam, passando de tarefas simples para trabalhos multidimensionais:

    - Os papéis das pessoas, antes definidos e controlados pelos gerentes, passam a ser desenhados pelos seus próprios ocupantes;

    - A preparação dos empregados para o serviço muda, deixando de ser treinamento para ser educação;

    - O enfoque das medidas de desempenho e da remuneração se altera, da atividade para o resultado;

    - Os critérios de promoção mudam do desempenho individual para a habilidade;

    - Os valores, antes protetores da organização, passam a inspirar a produção;

    - Os gerentes mudam de supervisores para instrutores de seus times;

    - As estruturas organizacionais mudam de hierárquicas para achatadas;

    - Os executivos deixam de ser controladores do resultado para serem líderes;


ID
399667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

O processo de reengenharia organizacional resulta em mudanças internas, de baixo para cima, nas estruturas organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • Na abordagem da reengenharia, ou de alterações radicais no processos, os resultados tendem a representados por mudanças internas nas estruturas organizacionais, no entanto, não ocorre de baixo pra cima e sim vice-versa: As alterações nas estruturas são determinadas de cima (cúpula da organização) para baixo (níveis operacionais).
  • A reengenharia é um processo Top Down (de cima pra baixo - da cúpula estratégica para o chão de fábrica) e não Bottom Up (processo que emerge), é uma decisão da mais alta cúpula pois é uma mudança radical na estrutura da organização.
  • Errado.

    Processo Top-Down
    O processo Top-Down (de cima para baixo) normalmente é mais indicado para empresas onde o número de colaboradores na estrutura de vendas é alto ou que o comprometimento destes colaboradores para com o processo seja baixo.
     









  • Errada!
  • Assunto:  Modelagem de processos

    O processo de reengenharia organizacional resulta em mudanças internas, de baixo para cima, nas estruturas organizacionais.

    A reengenharia é uma técnica de melhoria de processos, que consiste em uma repensar fundamentalmente a organização, criando mudanças radicais e drásticas nos processos organizacionais, que são substituídos por outros inteiramente novos e revolucionários. Uma das características da reengenharia é que ela deve ser iniciada de cima para baixo, como forma de fazer com que os processos inteiramente novos possam ser implementados com sucesso.
    Entre os objetivos da reengenharia organizacional, destacam-se as melhorias em qualidade, custo, serviço e velocidade dos processos organizacionais (questão cobrada pelo Cespe Q133224).


    Obs: Reengenharia ≠ Melhoria contínua  
    Reengenharia Melhoria contínua
    Radical
    Revolucionária
    De cima para baixo
    Passo-a-passo
    Incremental
    De baixo para cima

    Fontes: Carlos Xavier - Estratégia e Guia de gerenciamento de negócios (BPM CBOK).
    Gabarito: Errado
  • olhem que palhaçada é esta banca. se contradizendo na questão anterior.. q133219...

  • GABARITO: ERRADO

    O processo de reengenharia é um processo de cima para baixo, ou Top-Down, ao contrário do que afirma o item.

  • Olha que absurdo de classificação.!!

  • Errada.

    Complementando...

    Reengenharia envolve mudanças radicais, através de uma reestruturação dos processos, para conseguir melhorias drásticas.

    Principais características da reengenharia:

    -Análise dos fundamentos dos processos;

    -Mudanças radicais;

    -Melhorias drásticas de desempenho;

    -Orientação para processos.


    Felipe Petrachini.

  • O processo de reengenharia é implementado de cima para baixo na hierarquia organizacional. (top Down)

  • melhoria contínua q é de baixo para cima!


ID
399670
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

As ações de qualidade desenvolvidas com o intuito de assegurar a satisfação dos clientes devem-se limitar aos processos problemáticos das organizações.

Alternativas
Comentários
  • A banca considera certo.

    Segundo o Prof. Wendell Léo Castellano Resposta: Realmente ERRADA. As ações de qualidade não devem se limitar a processos problemáticos, pois na qualidade o foco é a melhoria contínua (Kaizen). Limitação a resolver problemas é foco da Reengenharia, não da Qualidade. E outro detalhe: Assegurar a satisafação de clientes apenas limitando a processos problemáticos? E o foco na redução de custos? Pós-Venda? Atendimento superando expectativas???

    Bons estudos!!!
  • Totalmente absurdo o gabarito ser considerado Certo...
  • Meu Deus!!! acho que estou estudando de mais... já estou começando a trocar conceitos. Nessa o CESPE "chutou o pau da barraca", gabarito totalmente incoerente.

    A banca deverá corrigir o gabarito ou então retificar todos os livros sobre qualidade!!!!
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  •     As ações de qualidade desenvolvidas com o intuito de assegurar a satisfação dos clientes devem-se limitar aos processos problemáticos das organizações.

      A qualidade, SIM, deve ser o foco. Deve haver melhoria contínua no processo. Se há problema, falha ou erro, deve-se corrigir, almejando sempre aperfeiçoamento do produto. Como a meta é assegurar a satisfação dos clientes, não se justifica focar no problem,
    ou mesmo limitar-se aos 
     processos problemáticos das organizações.

      A banca usou de bom senso ao reconsiderar a questão ERRADA. 
  • Errado.
    A gestão da qualidade deve estar sempre voltada, além da satisfação do cliente, para a melhoria constante dos processos produtivos através da solução de problemas, diminuição de erros e aumento da eficiência produtiva. Diante disso não podemos dizer que as ações da gestão da qualidade deverão ser utilizadas somente para a solução de processo problemático mas sim para uma continua melhora de todos os processos visando sempre ao melhor resultado, que é a satisfação do cliente. 
  • TRATA-SE DE UM PROCESSO CONTÍNUO. OU SEJA, MESMO QUE NÃO HAJA UM PROBLEMA ESPECÍFICO, A ORGANIZAÇÃO PROCURA SE APERFEIÇOAR. SEM PERDER O FOCO NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE, É CLARO!

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó

    A  gestão  da  qualidade  está  baseada  na  melhoria  contínua.  Deste  modo,  mesmo  que  um processo já esteja “razoável” deve ser continuamente melhorado. Não são apenas os processos problemáticos que devem ser trabalhados.  


ID
399673
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

O PDCA é uma ferramenta de qualidade que representa um conjunto de ações de melhoria contínua nos processos organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma excelente ferramenta estratégica, cujo principal objetivo é o de manter todas as atividades da empresa sob controle, tanto as operacionais como as administrativas. Um perfeito sincronismo entre os diferentes processos e etapas, que se relacionam entre si formando um todo, único e integrado, garante o resguardo e a conservação dos padrões de desempenho ideais.

    O ciclo PDCA é desenvolvido em quatro fases, como segue:

    1. Planejamento: é o início de tudo. O passo que consiste em definir todas as metas e objetivos que a empresa pode atingir, assim como as formas, os meios e as ferramentas que serão usadas com vistas a alcançar o sucesso do empreendimento. É uma fase crucial para todo o processo, pois aí serão estabelecidos todos os caminhos e rotas a serem seguidos durante sua execução.

    2. Desenvolvimento: É a própria execução de tudo o que foi cuidadosamente elaborado, definido e detalhado durante a fase de planejamento, colocar em prática toda a formulação das metas traçadas, enfim, movimentar a locomotiva com todos os seus vagões, utilizando as melhores ferramentas de gestão em busca dos melhores resultados. Nessa fase, os treinamentos e a disciplina dos colaboradores é absolutamente indispensável para uma execução eficiente e eficaz de todo o plano. O que, só será possível com descentralização e comunicação com qualidade, que disponibilizem poderes e todas as informações necessárias às cabeças pensantes, os estrategistas que irão trabalhar no projeto.

    3. Controle: É o acompanhamento de toda a execução do projeto, dos procedimentos e métodos implementados, objetivando a compilação de dados para uma avaliação e análise dos resultados alcançados em cada fase da execução. De importância fundamental no projeto, essa é a etapa que vai possibilitar correções de desvios de rotas, adequação dos planos às mudanças imprevistas na conjuntura econômica e mercadológica, mudanças de estratégias e aprimoramento de mecanismos de controle, além de permitir a identificação de erros no planejamento original e corrigi-los em tempo de evitar maiores danos ao projeto.

    4. Ação: Fase que objetiva encerrar o ciclo com chave de ouro. É o momento de se atuar sobre todo o sistema organizacional estimulando comportamentos e emoções que mantenham o alto astral e a motivação daqueles que foram os grandes responsáveis pelo sucesso de todo o projeto. E criar mecanismos que assegurem a manutenção duradoura do clima de harmonia no ambiente de trabalho, o que, no final das contas, é o que vai determinar a continuidade do sucesso, com aumento de produtividade e eliminação de desperdícios. E a conclusão natural: conquista da excelência empresarial e, quiçá, a liderança do mercado.

  • Ciclo PDCA, Ciclo de Demming ou ainda Ciclo de Shewhart é sim uma ferramnta da gestão da qualidade e melhoria contíua, o processo é simples e PDCA é uma sigla proveniente dos seguintes termos em inglês que condizem às fases:






  • Marcus, show de bola.
    Só lembrando que os 14 princípios de Deming são cobrados toda hora nos concursos.

    Só ir no google e procurar (não cabe aqui no comentário).
  • GABARITO: CERTO

    Esta frase não diz muito, mas está correta. O ciclo PDCA é realmente uma ferramenta da gestão da qualidade que engloba uma série de ações que buscam a melhoria dos processos organizacionais. O gabarito da banca é mesmo questão correta.
  • Questão correta, apenas para complementar, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico em Assuntos Educacionais - Classe A Padrão I

    Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Gestão de QualidadeAdministração Geral

    O ciclo plan, do, check, act (PDCA), ferramenta originada na escola da qualidade, é utilizado como modelo de planejamento e implementação de soluções de aprimoramento contínuo em qualquer área. 

    GABARITO: CERTA.

  • é uma ferramenta gerencial que tem foco na melhoria contínua. Cada letra representa uma etapa do processo: Plan (planejar), Do (executar), Check (verificar) e b (agir corretivamente). As ferramentas de melhoria contínua e qualidade total, em geral, têm como característica o envolvimento de todos os níveis hierárquicos da organização, em suas respectivas competências.
    Na lição do professor Rodrigo Rennó, o ciclo PDCA é uma ferramenta que tem como objetivo "simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas e fazer com que qualquer funcionário da organização possa participar deste processo e melhorar a qualidade da organização".

    O Ciclo PDCA foi criado por Shewhart, mas foi divulgado e aplicado por Deming. Ele foi introduzido no Japão após a guerra, com princípio de tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos, que forma a sigla:

    - to Plan - planejar a mudança

    - to Do - implementá-la

    - to Check - verificar o resultado

    - to Act Correctly - agir corretivamente.

    "Nunca pense em desistir".

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó 

    O ciclo PDCA é realmente uma ferramenta da gestão da qualidade que engloba uma série de ações que buscam a melhoria dos processos organizacionais.

    ===

    Eras da Gestão da Qualidade: (Q279234 - Q757275)

    Da Inspeção da Qualidade (Q1688373)

    • Produtos verificados um a um >>> após processo (a qualidade do produto somente era checada após o processo produtivo)
    • Encontra defeitos, mas não produz qualidade
    • A  ideia  era  evitar  que  produtos defeituosos fossem entregues aos clientes. 

    Do Controle Estatístico da Qualidade: (Q244029 - Q745817 - Q115945)

    • Analisa causa dos defeitos
    • Por amostragem
    • Observação direto do produto pelo fornecedor ao final do processo

    Da Garantia da Qualidade  (Q121774 )

    • Treinamento  dos  membros  da  organização
    • Foco passou para a prevenção
    • A gestão da qualidade passou a ser vista como um processo sistêmico, global e holístico
    • Principais conceitos: filosofia “zero defeitos” (“fazer certo desde a primeira vez”), a engenharia da confiabilidade e o cálculo do custo da qualidade

     

    Da Gestão da Qualidade Total  (Q788394 - Q757742 - Q371873 )

    • Foco nos CLIENTES e na QUALIDADE - Estes clientes da organização seriam tanto os externos (consumidores dos produtos e serviços da organização), quanto os internos (funcionários e setores internos que dependem de nosso trabalho).
    • Melhoria Contínua
    • Benchmarking
    • Envolvimento dos Empregados
    • Melhoria Contínua

    Q279234 ⟹ O desenvolvimento da gestão da qualidade divide-se em quatro fases ou eras. Na primeira, chamada era da inspeção, realizava-se a inspeção dos produtos no final da linha de produção; na segunda, passou a ser realizado o controle estatístico do processo de produção, como medida preventiva à obtenção de qualidade; na terceira, a era do sistema de garantia da qualidade, a qualidade passou a ser considerada em todas as etapas do ciclo de produção e, na quarta, a era da gestão estratégica da qualidade, adotou-se a abordagem sistêmica, com foco no ambiente externo da organização e na melhoria contínua dos processos de controle. (CERTO)

    ===

    PRA  AJUDAR: (Eras da Gestão da Qualidade)

    Q371873 - Q133221 - Q745817 - Q279234 - Q788394 - Q757742 - Q121774 - Q788394 - Q697299 - Q757275 - Q596302 - Q499733 - Q1268113  - Q596302 - Q110756 - Q110758 - Q1285999 - Q1093601 - Q318428 - Q912403 - Q880413


ID
399676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

Reengenharia refere-se à reformulação que visa incrementar os processos comerciais de uma organização, de forma a agregar valor ao cliente.

Alternativas
Comentários
  • A reengenharia, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se manterem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o seu modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.
  • Errado

    agregar valor à organização, sobretudo em relação a seus processos internos e estrutura organizacional. Uma consequência disso é uma melhora no atendimento aos clientes, mas a reengenharia por si só não agrega valor ao cliente.
  • O erro da assertiva está em dizer que a reengenharia visa a incrementar os processos. Pelo contrário, a reengenharia é totalmente revolucionária, onde tudo é desfeito e recomeçado do zero.
  • O kaizen, melhoria continua, é que visa ganhos incrementais.


    Adm. Júlio


  • Errada!
  • Assertiva ERRADA! E discordo dos colegas que argumentaram que a reengenharia não tem foco no cliente. Se não tem foco em agregar valor ao cliente, vai agregar valor ao quê? Boa parte das empresas ( que visam lucro ) vivem dos clientes... pra que implementar um a estratégia de reegenharia?

    O que é a reengenharia?

    “(…) um redesenho de processos, que envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização, objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”. - Stair e Reynolds (2002, p.39)
    A utilização desta ferramenta de gestão deve sempre primar por repensar e reinventar os procedimentos principais da organização, tais como: serviço prestado ao cliente, desenvolvimento de novos produtos, cultura organizacional, etc.. Com o objetivo claro de aumentar a produtividade, através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente.

    Logo, o erro da questão não é a expressão "criar valor ao cliente" e sim "incrementar os processos comerciais". Os processos não são incrementados, eles são extintos e surgem outros, totalmente novos.  Para confirmar isso, veja uma outra questão da mesma banca aplicou: http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/7d3e6b1d-7f
  • A Reengenharia não incrementa, não inventa, não evolui. Apenas corrige problemas. No entanto, dá pra redigir um recurso alegando que ao corrigir problemas, os processos comerciais seriam incrementados por um impacto no aumento das vendas, agregando quem sabe valor ao cliente.

    Fonte: 
    http://www.vestconcursos.com.br/pagina/522
  • Assunto: Modelagem de processos

    Reengenharia é um processo e como tal agrega valor. Definição do Gespublica para processo: "conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entrada) em serviços/produto (saídas), sendo realizado para agregar valor".  
    A questão misturou conceitos de Reengenharia e Melhora Contínua ambas são técnicas de melhoria de processos.  

     
    Reengenharia Melhoria contínua
    Radical
    Revolucionária
    De cima para baixo
    Passo-a-passo
    Incremental
    De baixo para cima

    Fontes: Carlos Xavier - Estratégia e Guia de gerenciamento de negócios (BPM CBOK). 
    Gabarito: Errado
  • GABARITO: ERRADO

    A reengenharia tem foco na reestruturação radical dos processos e estruturas da organização, e não no incremento dos processos comerciais, ou seja, das vendas da organização, com o objetivo de agregar valor ao cliente.

  • "Reengenharia refere-se à reformulação(...)" - Está correto, de acordo com o dicionário: Reformular: V.T.D. dar nova expressão

    Reformular os processos é o mesmo que redesenhar os processos.

    "(...) visa incrementar os processos comerciais (...)" - sim, visa incrementar (tornar melhor) os processos de NEGÓCIO. O erro está em processos comerciais (focaliza apenas os processos relativos à venda). Se a atividade-fim da empresa é produzir carros, reformular apenas os processos comerciais não irá alterar os processos da produção de carros.

    "(...) de forma a agregar valor ao cliente." - Sim, todo processo possui um output e um cliente que utilizará esse output. Quando se faz a reengenharia dos processos de negócio, a empresa foca nos processos que geram esse output para seus clientes buscando agregar valor ao mesmo.

  • Este é para quem, como eu, que precisa de um maior aprofundamento na matéria.

    INCORRETO. Reengenharia refere-se à reformulação que visa incrementar os processos comerciais de uma organização, de forma a agregar valor ao cliente.

    Comentário: Já reparei que é comum o CESPE misturar os conceitos de reengenharia e melhoria contínua estruturando as características de modo a parecer que está correto, mas, vale lembrar, são conceitos diferentes e em alguns aspectos contraditórios. Enquanto a primeira visa à reconstrução, à substituição de processos por inteiramente novos de forma radical e drástica, a segunda privilegia a melhoria gradual sendo uma mudança organizacional suave e contínua.

    “Reengenharia refere-se à reformulação...” CORRETO. Reformular: voltar a formular, fazer nova formulação.

     A reengenharia não se trata de fazer reparos rápidos ou mudanças cosméticas na engenharia atual, mas de fazer um desenho organizacional totalmente novo e diferente. Pg. 591 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014

    “...que visa incrementar os processos...” INCORRETO. Incrementar: desenvolver; dar incremento a; fazer com que fique mais desenvolvido.

    A reengenharia não visa desenvolver ou dar incremento a algum processo e sim substituí-lo. Essa característica é da melhoria contínua.

    Melhoria contínua: Trata-se de uma abordagem incremental e participativa para obter excelência na qualidade e serviços a partir das pessoas. Pg. 585 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014.

    Reengenharia: Não se pretende melhorar os processos já existentes, mais sim substituí-los por processos inteiramente novos. A reengenharia joga fora tudo o que existe atualmente na empresa. Destrói o antigo e busca sua substituição por algo inteiramente novo. Pg. 591 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014

    “...processos comerciais de uma organização...” INCORRETO. A reengenharia significa fazer uma nova engenharia da estrutura organizacional. Na verdade a reengenharia focaliza os processos organizacionais. Pg. 591, 592 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014

    “...de forma a agregar valor ao cliente.” CORRETO. As duas técnicas abordam o aspecto referente ao cliente.

    Reengenharia: Os valores sociais, antes protetores e visando a subordinação das pessoas às suas chefias, agora passam a ser produtivos e visando à orientação das pessoas para o cliente. Pg. 592 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014

    Melhoria contínua: A filosofia da melhoria contínua deriva do kaizen ( do japonês Kai, que significa mudança e zen que significa bom). O Kaizen é uma maneira de pensar e agir baseada nos seguintes princípios: 1. Promover aprimoramentos contínuos; 2. Enfatizar os clientes (...)Pg. 585 Introdução à TGA. CHIAVENATO, 2014

  • Incrementar é diferente de trocar.

  • REPRESENTA UMA RECONSTRUÇÃO E NÃO SIMPLESMENTE UMA REFORMA TOTAL OU PARCIAL DA EMPRESA. NÃO SE PRETENDE MELHORAR OS PROCESSOS JÁ EXISTENTES (incrementar), MAS SIM A SUA TOTAL SUBSTITUIÇÃO POR PROCESSOS INTEIRAMENTE NOVOS. NEM SE PRETENDE AUTOMATIZAR OS PROCESSOS JÁ EXISTENTES. ISSO SERIA O MESMO QUE SOFISTICAR AQUILO QUE É INEFICIENTE OU BUSCAR UMA FORMA INEFICIENTE DE FAZER AS COISAS ERRADAS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • (RENNÓ) - O QUE A REENGENHARIA NÃO É!

     

    1- Automação de processos:  apesar de se utilizar das tecnologias de informação (TI), a reengenharia não é um sinônimo de automação de processos. Um processo desnecessário pode ser automatizado, sendo feito de modo mais eficiente, não é mesmo? Mas isso não é reengenharia!

     

     

    2- Downsizing: O downsizing é um termo novo que se relaciona a uma redução de pessoal e estrutura física (ou seja, de capacidade) para que a empresa se adapte a uma situação de demanda menor.

    Ø  O downsizing é fazer menos com menos.

    Ø  Já a reengenharia é fazer mais com menos!

     

     

    3- Gestão da qualidade total: os programas de qualidade trabalham dentro da estrutura dos processos existentes em uma empresa e procuram melhorá-los através do que os japoneses chamam de kaizen, ou melhoria gradual e contínua. O objetivo é continuar fazendo o que já é feito, só que melhor. A melhoria da qualidade procura melhorias graduais e constantes no desempenho do processo.

    Ø  Reengenharia não quer melhoria graduais , ela quer SALTOS QUÂNTICOS DE DESEMPENHO!

     

     

    Outras observações pertinentes para a nossa questão

     

    4- Em regra, a reengenharia DISPENSA A MELHORIA CONTINUA.

    A reengenharia não diz respeito a melhorias marginais ou de pequenas quantidades (melhoria contínua), mas a saltos quânticos de desempenho. Dessa maneira, se a empresa está necessitando de um aumento de desempenho pequeno, um ajuste fino, não deve iniciar um processo de reengenharia. A reengenharia só deve acontecer quando a organização está querendo destruir o processo que existe e construir algo totalmente novo no lugar

     

     

     


ID
399679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A respeito de reengenharia, qualidade e produtividade nas
organizações, julgue os itens que se seguem.

Entre os objetivos da reengenharia organizacional, destacam-se as melhorias em qualidade, custo, serviço e velocidade dos processos organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • A Banca considera errado.

    Segundo o prof. Wendell Léo Castellano "Resposta: Realmente CORRETA. A Reengenharia, segundo Hammer e Champy, tem como foco melhorar a qualidade, diminuir custos, melhorar serviços tornando-os mais ágeis."

    Bons estudos!!!
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Objetivos da Reengenharia:


    - Redução dos custos;
    - Redução de tempo (Velocidade dos processos);
    - Melhoria da qualidade dos serviços.


    Portanto, item CORRETO.


  • Correta!
  • GABARITO: CERTO

    A reengenharia é o reinventar drástico dos processos e estrutura organizacionais. Entre seus objetivos estão a redução de custo, melhoria de qualidade e do atendimento (serviço), além do aumento da velocidade dos processos organizacionais.

  • De acordo com Augustinho Paludo, em seu livro Administracao Geral e Publica, 2012:

    Sao objetivos principais da Reengenharia:

    - aumentar a qualidade dos produtos e servicos;

    - aumentar a satisfacao dos clientes quanto aos produtos e servicos;

    - ampliar a competitividade da organizacao;

    - aumentar a produtividade, reduzir custos e aumentar o lucro;

    - melhorar a flexibilidade e facilitar a adaptacao as mutacoes no ambiente;

    - facilitar e simplificar as operacoes.

  • Eu memorizei assim: reengenharia é o reboot da empresa. Tá tudo dando erro, então é melhor começar do zero.

  • Vantagens da Reengenharia:

    *Redução de custos

    *Rapidez no atendimento

    *Motivação dos empregados

    *Maior controle dos processos

  • Criada na década de 90 pelos americanos Hammer e Champy, essa ferramenta auxilia a organização a repensar, de forma radical e drástica, uma forma de realizar as atividades com menor custo, melhor atendimento ao cliente e se tornar competitiva.

  • Do meu resumo:

     

    CONCEITO: Repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.

     

    Ao criar processos inteiramente novos, a reengenharia utiliza os seus três componentes:

    Ø   Pessoas

    Ø   Tecnologia da Informação

    Ø  Processos

     

    Para atuar na busca dos seguintes objetivos:

    Ø  Redução de custos

    Ø  Redução de tempo de execução e

    Ø  Melhoria da qualidade dos serviços.


ID
399682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

A avaliação dos procedimentos instrucionais de um planejamento de treinamento é exemplo de aplicação da avaliação de reação antes da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    A avaliação dos procedimentos instrucionais de um planejamento de treinamento é exemplo de aplicação da avaliação de reação antes depois da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações.
  • avaliação de reação avalia a satisfação do participante (ou colaborador )  no treinamento não a portanto como ocorrer ANTES da execusão do programa de treinamento.
  • Fiquei um tanto confuso com a questão...

    a avaliação de reação não é justamente para verificar a reação que os possiveis treinandos terão dos procedimentos do treinamento? Ou seja, essa avaliação de reação ocorrerá antes da execução do programa, pois se ocorrer depois não faz sentido. 

    Quem puder ajudar...valeu!
  • Rafael, a avaliação de reação, só pode ser feita após iniciado o programa de treinamento, para ver como os colaboradores irão reagir a tal programa. Sendo assim, impossível de ser feita antes de o programa de treinamento ter-se iniciado.
  • Ok que a avaliação da reaçao deve ser feita após o treinamento, acho que é óbvio isso. 
    Mas tenho uma dúvida, creio, interpretativa, da questao, e se possivel peço ajuda aos universitários:

    A avaliação dos procedimentos instrucionais de um planejamento de treinamento é exemplo de aplicação da avaliação de reação antes da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações.

    O que ele quer dizer com "A avaliaçao dos procedimentos instrucionais de UM PLANEJAMENTO DE TREINAMENTO"? 

    Ora, a avaliacao de um treinamento, tudo bem, é o que todos sabemos e que foi exposto nos comentários acima. Mas avaliacao de um Planejamento? Se é planejamento, nao deve ter ocorrido ainda, senao a redacao da questao ficaria : A avaliacao dos procedimentos instrucionais de um treinamento >> 

    Estou abstraindo demais ou procede essa dúvida?

  • Bem Pessoal vamos Definir Completamente a Questao de forma direta.(Tirando a Duvida do colega)

    Procedimentos instrucionais (
    sejam eles aulas ou ministraçoes etc) sao definidos por algum Projeto(Desenho), ou seja, PERTENCEM ao planejamento que no passado foi elaborado e que posteriormente esses procedimentos serao avaliados. Todo procedimento instrucional É de um planejamento(Pertence a um Planejamento).

    Resolvendo a Questao de forma interativa e a tornando Correta :

    A avaliaçao dos procedimentos instrucionais de um planejamento (avaliar os procedimentos que estao no planejamento,=procedimentos instrucionais DE um planejamento) de treinamento (ou seja,procedimento instrucional de um planejamento que COMPOE o treinamento) é exemplo de aplicaçao (aplicaçao= orientaçao, acompanhamento) da avaliaçao de reaçao
    depois da execuçao de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizaçoes.

    Bons Estudos !
  • oi Guilherme, valeu pela tentativa, mas esse é tipo de texto que ficou entalado na goela. Acho que consigo explicar melhor minha duvida assim (questao 133225): A avaliação dos procedimentos instrucionais DE UM TREINAMENTO é exemplo de aplicação da avaliação de reação antes da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações. Se a assertiva estivesse escrita assim, omitindo o termo "planejamento de", entenderia perfeitamente que a questao está errada, uma vez que só posso avaliar os procedimentos de um treinamento (instrucionais ou de qquer outra etapa) APÓS o mesmo ter sido realizado. O fato de a avaliação ser de um PLANEJAMENTO de treinamento quer dizer que este ainda nao ocorreu, que seria um tipo de revisao dos planos de execucao de um planejamento, pra que seja passado um pente fino nele pra prever quaisquer problemas, para lapidá-lo. Nao sei se to criando tempestade em copo d'agua, mas nao engoli essa questao... Valeu cara !
  • Pra simplificar é so interpretar da seguinte forma :
    A avaliaçao dos procedimentos instrucionais de um treinamento é exemplo de aplicaçao da avaliaçao de reaçao DEPOIS da execuçao de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizaçoes.

    A avaliaçao da Reaçao que mede a satisfaçao é um tipo de avaliaçao dos procedimentos de um treinamento, tendo em vista que nao se pode saber a reaçao de um funcionario antes de ele ter passado por um processo de treinamento. Chiavenato diz que a  Reaçao é o teste do sorrizo,(se o treinando gostou dos exercicios, se achou a sala confortavel etc). Subentende-se que é com toda clareza depois de executado o treinamento. Treinamento este que estava incluido em um planejamento.

    A questao é meio barra mesmo, é dificil de explica-la, mas tentei colocar da melhor forma .

    Abraço !
  • Só há como o empregado ter alguma reação sobre o treinamento depois que termina pelo menos uma etapa do mesmo.
    Como ele vai ter uma Reação sobre o que nem foi posto em prática?
    Como vai se saber se ele, o empregado, está satisfeito com o treinamento que nem sequer aconteceu!? IMPOSSÍVEL!

    Reação só depois da execução.


    Portanto, gabarito: ERRADO.
  • É impressionante como as bancas distorcem as palavras e fazem algo simples parecer tão complicado. Eu li a assertiva umas 3 vezes apenas para decifrar seu sentido. Ninguém competente escreveria assim num livro ou artigo científico.


    A questão exige conhecimento das etapas de avaliação de aprendizagem. Um de seus maiores ícones foi Kirkpatrick, que estabeleceu as seguintes fase: 1- reação; 2- aprendizado; 3- comportamento; e 4- resultado.


    A reação é, portanto, a PRIMEIRA etapa e ocorre logo após a execução de treinamento e não antes, como a questão afirma. Reação consiste em saber como os participantes sentiram-se sobre a formação ou experiência de aprendizagem.

  • Complementando...

     

    Kirkpatrick (1976) descreve este nível como a medida de satisfação dos treinandos. A reação dos participantes é a mensuração imediata da satisfação dos clientes e envolve a avaliação do instrutor, do ambiente, do material didático e da execução do treinamento, entre outros.


     

  • O nível que avalia a priori o treinamento é o 3 na teoria de Phillips (1997) - Aplicação e Implementação.

    " Análise do comportamento antes do processo de capacitação" Após o treinamento verifica-se o funcionário aplicou na prática.

  • A QUESTÃO PULA DA 2ª ETAPA DO PROCESSO DE TREINAMENTO PARA A 4ª ETAPA.

     

     

    1ª FASE: NECESSIDADE DE SATISFAZER - DIAGNÓSTICO SITUACIONAL (IDENTIFICAR LACUNAS - MAPEAMENTO).

         - LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENO – LNT

                  --> DIAGNÓSTICOS: ORGANIZACIONAL, DE RH, DE CARGOS, DO TREINAMENTO, DE CENÁRIOS.

     

    2ª FASE: DESEMPENHO DO TREINAMENTO - DECISÃO QUANTO À ESTRATÉGIA (PERSONALIZAR PLANEJADAMENTE).

         - ​PLANEJAMENTO INSTRUCIONAL.

     

    3ª FASE: CONDUÇÃO DO TREINAMENTO – IMPLEMENTAÇÃO/AÇÃO (EXECUÇÃO).

         - EXECUÇÃO DO TREINAMENTO.

     

    4ª FASE: AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS - AVALIAÇÃO E CONTROLE (FEEDBACK).

         - DE REAÇÕES, DE APRENDIZADO, DE COMPORTAMENTO, DE RESULTADOS.
     

     

    OU SEJA, PARA IR À 4ª ETAPA É PRECISO PASSAR PELA 3ª, PELA EXECUÇÃO DO TREINAMENTO. 

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     

    DICA: CESPE ADORA O PROCESSO DE TREINAMENTO, EM SEUS MÍNIMOS DETALHES.

  • Galera é simple e sem muita teoria.

    Como é que você vai avaliar uma REAÇÃO antes da execução de um programa de treinamento e desenvolvimento nas organizações??

    Não tem como né!

  • Uma alegria nesse mar de questões cheias de maldade do cespe ?  Ler os cometários do PedroMatos . <3

  • LA VAI A DICA:

    TREINO TODO DIA PLA ENTÃO AVANÇAR

    -DIAGNOSTICO

    -PLANEJAMENTO

    -EXECUÇÃO

    -AVALIAÇÃO

  • Gab: ERRADO

    A Avaliação do Programa de Treinamento ajuda a ter em mente uma questão fundamental: qual é o objetivo do treinamento? E em qual extensão esse objetivo foi alcançado? Kirkpatrick sugere quatro níveis de resultados na avaliação do treinamento:

    1. Reação: é o “Teste do Sorriso” ou reação do aprendiz. Mede a SATISFAÇÃO dos participantes quanto à experiência do treinamento.

    2. Aprendizado: avalia quanto ao NÍVEL de aprendizagem e se o participante adquiriu novas habilidades e conhecimentos.

    3. Impacto no Desempenho: avalia o Impacto no trabalho pelas novas habilidades de aprendizagem e adoção de novas atitudes que mudam o comportamento.

    4. Impactos nos Resultados da Organização: trata-se de MEDIR O IMPACTO do treinamento nos resultados DO NEGÓCIO.

    5. Retorno do Investimento: também denominado ROI (return on investment). Significa o valor que o treinamento AGREGOU à organização em termos de retorno sobre o investimento.

    CHIAVENATO, Gestão de Pessoas, O novo papel. 4° E pág. 328.

  • Gab errado

    Avaliação de reação se dá após o treinamento.


ID
399685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

A avaliação de resultados de programas de treinamento tende a mensurar, no mínimo, as variáveis relativas a aprendizagem, impacto, mudança e valor final.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Deve ser avaliado após o treinamento se o treinando realmente aprendeu, qual impacto sofrido e gerado, qual mudança ocorreu no seu CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude) e qual valor foi agregado pelo mesmo.


    http://blogdowendellleo.blogspot.com/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html

    Bons estudos!


  • Resposta: CORRETA

    Segundo o modelo de KIRKPATRICK existem 4 níveis de avaliação de treinamento. São eles:

    1. Avaliação de reação (mensura receptividade): mede a satisfação dos treinados em relação ao treinamento, ao instrutor e aos recursos; e como os participantes reagem. Pode ser feita no final de cada conteúdo ou no final do treinamento (último dia, ainda em sala de aula).

    2. Avaliação de aprendizagem (ou de retenção): verifica o alcance dos objetivos instrucionais, em que medida o participante aprendeu o que foi proposto (aquisição dos CHAs).

    3. Avaliação comportamental (impacto no trabalho): não ocorre logo após o treinamento. Verifica a melhoria do desempenho o trabalho resultante da aplicação das competências desenvolvidas. Pode-se utilizar de técnicas como: amostragem de atividades (observação), diário do observador (acompanhamento), autodiário, entrevistas e questionários.  

    4. Avaliação de resultados (impacto na organização): identifica se o programa de treinamento provocou impacto nos negócios da empresa e agregou valor à organização, ao cliente e ao mercado.

  • Temos também o retorno de investimento: (ROI- Return on investiment)- valor que o treinamento agregou à organização em termo de retorno sobre o investimento feito.
  • A colega Lucie nos trouxe com muita clareza o modelo de  KIRKPATRICK mas ele não trata da avaliação de valor final

    Esta é considerada o último nível de avaliação. Verifica a contribuição do treinamento para os objetivos mais importantes da organização - normalmente este nível de avaliação tem um viés econômico (relacionado ao lucro). 

    Resumindo: a avaliação de valor final consiste em detectar a influência do treinamento nos resultados dos indicadores mais importantes para a organização.
  • Errei a questão por ter me fundamento apenas no modelo de Kirkpatrick

  • PESSOAL QUESTÃO CERTÍSSIMA, É O MODELO KIRKPATRICK

    NÍVEL 1 REAÇÃO

    NIVEL 2 APRENDIZADO

    NÍVEL 3 COMPORTAMENTO (IMPACTO)

    NÍVEL 4 RESULTADOS QUE É DIVIDIDO EM (MUDANÇA ORGANIZACIONAL) E (VALOR FINAL)

    A FONTE ; ANDRÉIA RIBAS

    CUIDADO, COM O QUE FICAM LENDO POR AÍ

  • Galera, tenho visto muitas questões sobre esse tema e consegui resolvê-las com o conhecimento do modelo de Kirkpatrick. Acho que vale a pena ler um pouco a respeito. Segue dica:


    http://www.claudiomoreira.com.br/modelo-de-avaliacao-de-kirkpatrick-os-quatro-niveis-de-avaliacao-da-aprendizagem/
  • Só o  modelo de Kirkpatrick não resolveria esta questão.
    Há uma enorme mistura de métodos para deixar esta questão (duvidosamente) correta:
    .

    Método de Kirkpatrick (1976): 
    Reações --> Aprendizagem --> Comportamento --> Resultados.
    .
    Hamblin (1978)
    Reações --> Aprendizagem --> Comportamento --> Organização --> Valor Final

    .

    Kenney e Reid (1986)

    Reações --> Aprendizagem --> Mudança de Comportamento --> Efeitos nos departamentos --> Efeitos na Organização
    .
    Philips (1997)
    Reações --> Aprendizagem --> Aplicação e Implementação --> Impacto --> ROI - Retorno sobre investimento.


  • Hamblim subdivide o quarto nível  (avaliação de resultado) de Kirkpatrick em dois, a saber:

    - mudança organizacional;

    - valor final.

    A avaliação de resultados mede o alcance dos objetivos organizacionais, que, na perspectiva do sistema de capacitação, está relacionado diretamente com o aprendizadodos treinados, o impacto do treinamento em sua rotina de trabalho, as mudanças organizacionais e o valor final de todos os treinamentos do programa.

    Andréia Ribas e Cassiano Ramalho 

    GAB CERTO


ID
399688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

A seleção de pessoas é um processo de atração, dentro e fora das organizações, de candidatos que tenham grandes possibilidades de apresentar bons resultados no trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Processo de atração é recutamento, seleção  é escolha e vem logo após o recrutamentoNo meu entendimento item errado. 
    A banca considerou certo.

    Coragem!!!
  • A resposta da questão deveria ser ERRADO!

    "Recrutamento é o conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização."

    Já a seleção tem como objetivo "escolher e classificar os candidatos mais adequados às necessidades do cargo e da organização."


    Fonte: Idalberto Chiavenato. Recursos Humanos. Edição compacta, São Paulo. Atlas, 1997.



    Bons estudos!

  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Item errado

    Houve uma inversão de conceitos na questão, trata-se de recrutamento em vez de seleção como definido na assertiva.

    Recrutamento: É um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de informação, por meio do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher. 

    Seleção: É um processo decisório baseado em dados confiáveis para agregar talentos e competências capazes de contribuir no longo prazo para o sucesso da organização.

    Fonte: Idalberto Chiavenato, Gestão de Pessoas

    Abraços a todos e bons estudos!!!
  • Recrutar é atrair.

  • Vamos galera manter foco

    Recrutar é atrair.

    Seleção é escolha.

    bons estudos


ID
399691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

Nas organizações, a avaliação por pontos é exemplo da aplicação de método qualitativo de avaliação de cargos.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Sendo a avaliação por pontos o método é quantitativo, não qualitativo. 

    Coragem!!!
  • Errado.

    Com relação aos métodos para a avaliação dos cargos, o sistema de avaliação inclui métodos diferenciados que, conforme Carvalho & Nascimento (1998), podem ser escalonados em métodos qualitativos onde os cargos possuem graus diferenciados e quantitativos em que a avaliação ocorre por pontos e comparação de fatores.
    Essa avaliação proporciona e gera uma estrutura hierárquica dentro da organização, que é resultado direto da avaliação dos cargos.


    Os métodos qualitativos destacados por Carvalho e Nascimento (1998) são os seguintes:

    • Método de escalonamento por cargos – é o mais simples de todos e consiste em estabelecer certa ordem hierárquica considerando o grau de dificuldade ou responsabilidade assumida pelo colaborador, através de uma comparação de cargos de ordem global, influenciando nos salários pagos.

    • Método dos graus predeterminados – não apresenta as reais diferenças entre os diferentes cargos, ocorrendo a avaliação de maneira imprecisa.

    Esse método requer um manual onde são estabelecidos graus crescentes em dificuldades constituindo uma ‘régua de avaliação’ onde se compara os cargos com conceituações de cada grau e posicionados naquele que se possui mais afinidade, sendo utilizados entre cinco e dez graus para cada plano.

    No caso dos métodos quantitativos, Carvalho & Nascimento (1998) citam e diferenciam dois principais, que são:

    • Método de avaliação por pontos – é o mais conhecido e aplicado, considerando sua objetividade e precisão, além de ser de fácil aplicação.

    • Método de comparação por fatores – consiste em escolher alguns fatores, onde os cargos são escalonados por diferentes níveis de cada fator, acompanhados de seus respectivos salários.
     

  • Ótimos comentários. Me ajudou bastante!
  • Se você faz um comentário agradecendo ou pedindo ajuda por não ter entendido, você ganha nota ruim. Eu acho que o sentido de ter comentários no site é justamente proporcionar a troca de informações, a interação, a ajuda mútua. Perguntas e agradecimentos fazem parte disso, mas todos só querem respostas e fontes. Muito egoísta a galera aqui.
  • É que tem um pessoal aqui que acha que dando estrelinha vai fazer o outro ficar melhor classificado que ele no resultado final do concurso.
  • Avaliação de Escalas Gráficas

    Utiliza os métodos de avaliação quantitativo ou qualitativos

    ex de quantitavos: Pontuar de 0 a 5

    Ex de qualitativos: Avaliar entre Excelente e péssimo.

    Note que a questão inverteu, portanto, QUESTÃO ERRADA.

  • Vamos ser objetivos, é muita coisa escrita para pouca informação. Não dá pra resolver questões e ler textos de uma página.


ID
399694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

Para se garantir a fidedignidade da avaliação, é necessário que a administração de desempenho no trabalho especifique critérios qualitativos e quantitativos de mensuração do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Critérios qualitativos de desempenho são observados nos incidentes críticos, 360º,  dentre outros.

    Critérios quantitativos de desempenho  são observados nos métodos com base em questionários, dentre outros.

    Bons estudos!!!

     
  • Certo.

    A Avaliação de Desempenho é uma importante ferramenta de Gestão de Pessoas que corresponde a uma análise sistemática do desempenho do profissional em função das atividades que realiza, das metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.

     
    Métodos qualitativos destacados por Carvalho e Nascimento (1998) são os seguintes:

    • Método de escalonamento por cargos – é o mais simples de todos e consiste em estabelecer certa ordem hierárquica considerando o grau de dificuldade ou responsabilidade assumida pelo colaborador, através de uma comparação de cargos de ordem global, influenciando nos salários pagos.

    • Método dos graus predeterminados – não apresenta as reais diferenças entre os diferentes cargos, ocorrendo a avaliação de maneira imprecisa.

    Esse método requer um manual onde são estabelecidos graus crescentes em dificuldades constituindo uma ‘régua de avaliação’ onde se compara os cargos com conceituações de cada grau e posicionados naquele que se possui mais afinidade, sendo utilizados entre cinco e dez graus para cada plano.


    No caso dos métodos quantitativos, Carvalho & Nascimento (1998) citam e diferenciam dois principais, que são:

    • Método de avaliação por pontos – é o mais conhecido e aplicado, considerando sua objetividade e precisão, além de ser de fácil aplicação.

    • Método de comparação por fatores – consiste em escolher alguns fatores, onde os cargos são escalonados por diferentes níveis de cada fator, acompanhados de seus respectivos salários.

  • Mas será que isso GARANTE, por si só? Tive dúvidas quanto à isso alguem mais pode explicar?
  • Tive o mesmo pensamento do colega.

    Para se garantir a fidedignidade da avaliação, é necessário que a administração de desempenho no trabalho especifique critérios qualitativos e quantitativos de mensuração do desempenho.

    Creio que se fosse só especificar critérios qualitativos e quantitativos para garantir a fidedignidade da avaliação, então a avaliação de desempenho seria sempre um sucesso.


  • Como os colegas, essa questão me deixou grande dúvida devido a uma palavra: GARANTE. No entanto ao analisar mais detalhadamente a questão, prestei atenção em outra palavra: fidedignidade. Houaiss diz que significa digno de crédito, de confiança, de fé. Então se deduz que para que os membros da organização tenham confiança na avaliação, ela necessariamente terá que ter critérios quantitativos e qualitativos, pois, caso, a avaliação desconsiderem um dos critérios, parcela da organização não considerá que a avaliação mereça confiança.
    Ex 1. Se são utilizados apenas critérios quantitativos, alguns dirão que a avaliação de desempenho não considerou fatores não quantificáveis que contribuem enormemente para o resultado. Um exemplo dessa abordagem é o Balanced Scorecard.
    Ex 2. Se são utilizados somente critérios qualitativos, alguns dirão que a avaliação é muito subjetiva, criando insegurança.
    Acredito que essa seja o ponto de vista do examinador.
  • Fidedignidade = autecidade, verdadeiro (pra que não sabia assim como eu! )
  • Para se garantir a fidedignidade da avaliação, é necessário que a administração de desempenho no trabalho especifique critérios qualitativos e quantitativos de mensuração do desempenho. CORRETA


  • Segundo Chiavenato (1999), a avaliação de desempenho consiste na análise e mensuração sistemática do desempenho de cada indivíduo na organização, levando em consideração as atividades desempenhadas, as metas estipuladas, os resultados a serem alcançados e o potencial de desenvolvimento. Nesse processo, é possível julgar quantitativa e qualitativamente as qualidades e a contribuição do indivíduo na organização.

    Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim, 2013.


    Os métodos qualitativos destacados por Carvalho e Nascimento (1998)  e citados no comentário do colega Denis Carlos estão relacionados com a Avaliação de Cargos em todos os materiais que pesquisei. Não sei se são os mesmos ou não...


    Os indicadores quantitativos e qualitativos de desempenho parecem ser esses:

    "Cada vez mais cresce a necessidade de avaliar o desempenho das organizações, seja no sentido quantitativo ou qualitativo. Para Harrington (1993) o indicador qualitativo expressa um juízo de valor e pode usar um critério binário. Já o um indicador quantitativo está baseado na coleta de valores referentes ao processo envolvido".

    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/avaliacao-de-desempenho/24143/#ixzz3Dbo6wNsU

  • Gab.: Certo
    Para quem ficou com duvidas vejam que é dito que se garante a fidedgnidade do processo de avaliação e não de seus resultados.

ID
399697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que concerne às noções de administração de pessoal e recursos
humanos, julgue os itens a seguir.

Na avaliação de desempenho, os erros estão associados geralmente à falta de habilidades e de treinamento dos avaliadores — chefes, gerentes, diretores etc. — nas organizações.

Alternativas
Comentários
  •  
    2.6   Erros comuns na Avaliação de Desempenho
     
    Ao Referir à avaliação de desempenho como  instrumento “chave” na Gestão de pessoas 
    implica aludir, mesmo que sucintamente, sobre os erros comuns na avaliação, na medida em 
    que para que prevaleça como tal é fundamental que a empresa cultive um clima de justiça e 
    objectividade na avaliação. 
     
     
    Deste modo, esses erros de avaliação devem ser evitados, pois quando ocorrem e são 
    percepcionados pelo avaliado destruem a credibilidade do sistema e impedem que o mesmo 
    desempenhe o papel para que foi criado: “motivar os empregados que mais e melhor 
    contribuíram para o desenvolvimento da empresa e estimular os restantes a melhorar a sua 
    performance” (Humanator, 2001:339)
  • Certo.
     

    A avaliação de desempenho sempre será um processo subjetivo para o avaliador. Não é fácil se desprover de todas as simpatias ou antipatias para avaliar corretamente uma pessoa. Porém, tomar consciência dos problemas mais comuns pode reduzir os erros e tornar o processo mais justo e transparente.

    Para não cair nos erros mais comuns, é preciso antes de qualquer coisa conhecê-los. Sendo assim, esse é um bom roteiro para preparar os avaliadores antes de iniciar o processo em sua empresa.

    1. Efeito de Halo/Horn

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

    2. Tendência Central

    Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3. Efeito de recenticidade

    Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes.

    4. Erro constante (Complacência / Rigor excessivo)

    Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.

    5. Erro de "primeira impressão"

    Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.

    6. Erro de semelhança (auto-identificação)

    O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação na mesma faculdade ou por pertencer ao mesmo grupo social.

    7. Erro de fadiga / rotina

    Depois de preencher o 152º. questionário, ninguém consegue mais distinguir as diferenças entre as pessoas. Não se deve preencher uma avaliação atrás da outra.

    8. Incompreensão do significado dos fatores de avaliação

    Se os fatores de avaliação não estiverem claramente definidos, poderá ocorrer erros de interpretação e ocasionar distorções nos resultados. Para alguns, ser pontual é estar no posto de trabalho exatamente no horário determinado. Para outros, cinco minutos de atraso não seria motivo de uma avaliação negativa. Distinguir o que é "atraso", por exemplo, seria um processo essencial para tornar tal item bem definido para todos.

  • É  o chamado erro por falta de técnica: profissional não foi treinado, desconhece a ferramenta. Avalia com base no bom senso.
  • Erros no processo de avaliação

    1. Efeito de Halo/Horn

    É a tendência em estender uma avaliação positiva (efeito de Halo) ou negativa (efeito de Horn) de uma pessoa para todos os itens da avaliação, sem fazer uma análise adequada de cada um dos fatores separadamente. Se ele é bom em algo, automaticamente torna-se bom em tudo. Ou o contrário.

    2. Tendência Central

    Por medo ou insegurança, o avaliador deixa de atribuir notas muito baixas para não prejudicar o avaliado; ou muito altas, para não ter que justificá-las no futuro.

    3. Efeito de recenticidade

    Costuma-se destacar na memória do avaliador apenas os fatos mais recentes. Dificilmente consegue-se lembrar de tudo que aconteceu num período de um ou dois anos. Nesse caso, seria importante adotar a prática de realizar anotações frequentes.

    4. Erro constante (Complacência / Rigor excessivo)

    Por vezes, cada avaliador adota o seu próprio padrão de desempenho. Isso faz com que alguns pareçam muitos complacentes, enquanto outros seriam rigorosos demais. Definir conjuntamente um padrão de desempenho é essencial para reduzir essas características pessoais.

    5. Erro de "primeira impressão"

    Sabe aquela estória de que "a primeira impressão é a que fica"? Isso também acontece na avaliação de desempenho. Nesse caso, o avaliador tem que tentar se concentrar no período atual, e não em avaliações passadas. As pessoas mudam e merecem obter o crédito por seu desenvolvimento profissional.

    6. Erro de semelhança (auto identificação)

    O avaliador costuma ser mais favorável àqueles que se parecem consigo mesmo, seja pelas características profissionais, pelos interesses pessoais, pela formação na mesma faculdade ou por pertencer ao mesmo grupo social.

    7. Erro de fadiga / rotina

    Depois de preencher o 152º questionário, ninguém consegue mais distinguir as diferenças entre as pessoas. Não se deve preencher uma avaliação atrás da outra.

    8. Incompreensão do significado dos fatores de avaliação

    Se os fatores de avaliação não estiverem claramente definidos, poderão ocorrer erros de interpretação e ocasionar distorções nos resultados. Para alguns, ser pontual é estar no posto de trabalho exatamente no horário determinado. Para outros, cinco minutos de atraso não seria motivo de uma avaliação negativa. Distinguir o que é "atraso", por exemplo, seria um processo essencial para tornar tal item bem definido para todos.

  • Principais erros e distorções da avaliação de desempenho

    A principal dificuldade na implementação e manutenção de um processo de avaliação de desempenho refere-se aos erros e às distorções cometidas pelos avaliadores. A maioria dos erros de avaliação de desempenho ocorre devido às falhas do avaliador.

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos – Andréia Ribas e Cassiano Salim, pág. 163.

  • Sim, os erros normalmente cometidos em avaliações, como o efeito halo, a tendenciosidade, a recência, a avaliação congelada, entre outros, podem ser evitados com o treinamento dos avaliadores. Nessa capacitação, ao ficar ciente dos erros possíveis de serem cometidos e como evitá-los, o avaliador consegue realizar o processo de forma mais objetiva e imparcial, pois entende a importância de fazê-lo. Logo, assertiva correta.

    Gabarito: C


ID
399700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

Considera-se um exemplo de estratégia a busca por estabilidade — também denominada estratégia de pausa —, adequada às organizações que desejem manter suas características ou crescer de forma paulatina e controlada.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Estratégia de pausa, não cresce .......nem paulatinamente.

    Bons estudos!!!
  • Pode-se dividir a estratégia em algumas dimensões:

    Estratégia geral: trata do plano geral ou principal da ação dentro da qual a
    organização pretende atingir suas metas de longo prazo.
    Ela pode dividir-se em:
    Crescimento: pode ser promovido internamento pelo investimento na expansão ou
    através da diversificação das linhas de produtos ou serviços, ou seja, significa adquirir
    novos negócios relacionados a essas áreas, podendo levar a empresa a novos negócios
    ou a novos países.

    Estabilidade (estratégia de pausa): significa que a organização deseja permanecer do
    mesmo tamanho ou crescer vagarosamente de um modo controlado.


    Retração: significa que a organização atravessa um período de declínio forçado ou
    retração das atividades das unidades de negócio ou pela venda ou liquidação de todo
    o negócio ou até mesmo por uma crise de mercado.

    Fonte:
    http://xa.yimg.com/kq/groups/22077857/246690662/name/T%C3%93PICOS+GERENCIAIS+CONTEMPOR%C3%82NEOS+-+Cap%C3%ADtulo+4+-+Alessandro+Trovato.pdf
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Galera,

    Quem é o autor dessa classificação?? Procurei e não encontrei o autor, alguem sabe??

    Valeu!
  • http://www.strategia.com.br/Alunos/2000-2/Estrategia/tipos.htm

    Galera, eu encontrei esse site. Depois em um material do Ponto dos Concursos ministrado pelo professor Rafael Encinas eu encontrei a mesma classificação, fazendo alusão ao doutrinador Djalma de Oliveira.

    Bons estudos!!!!
  • Certo. O planejamento pode estar voltado para a estabilidade, melhoria do comportamento ou para contingencias. Filosofias do Planejamento:

    Planej. Conservador: voltado para a estabilidade e manutenção da situação existente. As decisões são baseadas na obtenção de bons resultados, mas não necessariamente os melhores. Ênfase em conservar as praticas atualmente vigentes. Base conservadora.
    Planej. Otimizante: voltado para a adaptabilidade e inovação. As decisões são tomadas para obter os melhores resultados possíveis. Ênfase em melhorar as praticas atualmente vigentes. Base incremental.
    Planej. Adaptativo: Voltado para contingências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas para compatibilizar os diferentes interesses envolvidos em uma composição capaz de se ajustar às contingências que surgirem no caminho. Ênfase no futuro. Base predominantemente aderente. 


  • Isso mesmo, Nayane, o Djalma de Pinho Rebouças Oliveira fala sobre os tipos de estratégias no livro Planejamento Estratégico.

    Referência:

    OLIVEIRA,Djalma de Pinho Rebouças de. PlanejamentoEstratégico:  conceitos, metodologias epráticas.  São Paulo: Atlas, 1991.

  • Administração Geral e Pública, Chiavenato, 2009, pág 342.


    Planejamento conservador: voltado para a estabilidade e manutenção da situação existente. Dificilmente o planejamento procurará fazer mudanças radicais. Sua ênfase é conservar as práticas atualmente vigentes. Ele está mais preocupado em identificar e sanar deficiências e problemas internos do que em explorar oportunidades ambientais futuras.

    Deus proverá!

  • CERTO

     

     

     

    STRENGTHS (Forças)= pontos positivos internos à organização; podem ser mudados

     

    OPPORTUNITIES (Oportunidades)=  pontos positivos externos à organização (ambiente, contexto); não podem ser mudados, mas aproveitados

     

    WEAKNESSES (Fraquezas)= pontos negativos internos à organização; podem ser mudados

     

    THREATS (Ameaças)= pontos negativos externos à organização (ambiente, contexto); não podem ser mudados, apenas atenuados

     

     

    As estratégias, por sua vez, dizem respeito ao quê fazer com todas essas informações acima. Diante das FOFAs levantadas, a organização enquadra o momento em uma das 4 posições da org em relação ao ambiente possíveis e, em seguida, traça a estratégia mais adequada à posição em que a organização foi enquadrada. As posições possíveis são:

     

    ALAVANCAGEM= oportunidades + forças


    RESTRIÇÕES= oportunidades + fraquezas


    VULNERABILIDADE= ameaças + forças


    PROBLEMAS= ameaças + fraquezas

     

     

    As estratégias possíveis que serão levantadas a partir da posição são:

     

    SOBREVIVÊNCIA, se estiver em problemas


    MANUTENÇÃO, se estiver em vulnerabilidade

     

    DESENVOLVIMENTO, se estiver em situação de restrição


    CRESCIMENTO, se a posição for de alavancagem

     

    As estratégias de manutenção e de desenvolvimento compõe as estratégias de estabilidade. A estratégia de sobrevivência, por sua vez, não está incluída nessa classificação, porque sobreviver implica em desinvestimento (retração)

  • ABORDAGEM CONTINGENCIAL, OU SEJA, EXISTEM AQUELAS ORGANIZAÇÕES QUE ESTÃO INSERIDAS EM UM AMBIENTE DE POUCAS MUDANÇAS. LOGO, A ESTRATÉGIA SERÁ DE ACORDO COM O TIPO DE ATIVIDADE QUE DESEMPENHA. 

     

    FILOSOFIAS DO PLANEJAMENTO

          - PLANEJAMENTO CONSERVADOR: VOLTADO PARA A ESTABILIDADE ---> ESTÁVEL DE ABORDAGEM REATIVA.

          - PLANEJAMENTO OTIMIZANTE: VOLTADO PARA A ADAPTABILIDADE ---> MUTÁVEL DE ABORDAGEM PROJETIVA.

          - PLANEJAMENTO ADAPTATIVO: VOLTADO PARA AS CONTINGÊNCIAS ---> ALTAMENTE MUTÁVEL E DINÂMICO DE ABORDAGEM PROSPECTIVA.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Cuidado com os comentários, muita informação errada.

  • Engraçado , a banca já abordou algo bem parecido e veio no sentido contrário, vejam:

     

    Q741121 Os gestores que decidem fazer as organizações permanecerem do mesmo tamanho ou crescerem paulatinamente adotam a estratégia conhecida como crescimento estabilizado. FALSO.

     

    Ao meu ver são duas estratégias DIFERENTES - Uma coisa é estratégia de estabilidade , também chamada de conservadora . Outra coisa é uma estratégia pensada para um crescimento constante e paulatino , também chamada de otimizante. 

     

    Note que a questão CHAMOU TUDO de estabilidade , o que não é verdade.  Enfim , vindo de uma banca extremamente amadora como o CESPE não é de se esperar menos .... Uma prova ela difernecia , outra prova coloca tudo junto ... paciência,

     

    Obs.: Procurando pela internet vi que o gabarito sugerido era ser FALSO (veja no blog do prof. Wendell) , mas não vi nenhuma mudança de gabarito na página do concurso  (parece que veio como Verdadeiro e a banca não mudou).... INCRÍVEL...

     

    http://blogdowendellleo.blogspot.com/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html

    74 Considera-se um exemplo de estratégia a busca por estabilidade — também denominada estratégia de pausa —, adequada às organizações que desejem manter suas características ou crescer de forma paulatina e controlada.
    Resposta: Realmente ERRADA. Se for pausa, não se cresce... nem paulatinamente.

  • ✿ Estratégia de manutenção - Neste caso, a empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes (disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia, etc.) acumulados ao longo dos anos, que possibilitam ao administrador, além de querer continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento. Para tanto, deverá sedimentar e usufruir ao máximo os seus pontos fortes, tendo em vista, inclusive, minimizar os seus pontos fracos, tentando ainda, maximizar os pontos fracos e minimizar os pontos fortes dos concorrentes.

    A estratégia de manutenção é uma postura preferível quando a empresa está enfrentando ou espera encontrar dificuldades, e a partir dessa situação prefere tomar uma atitude defensiva diante das ameaças.

    A estratégia de manutenção pode apresentar três situações:

    ▪ Estratégia de estabilidade: procura, principalmente, a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado, ou ainda, o seu retorno em caso de sua perda.

    ▪ Estratégia de especialização: a empresa busca conquistar ou manter a liderança no mercado através da concentração dos esforços de expansão numa única ou em poucas atividades da relação produto/mercado. Sua vantagem é a redução dos custos unitários e a desvantagem é a vulnerabilidade pela alta dependência de poucas modalidades de fornecimento de produção e vendas.

    ▪ Estratégia de nicho: a empresa procura dominar um segmento de mercado que ela atua, concentrando o seu esforço e recursos em preservar algumas vantagens competitivas. Pode ficar entendido que este tipo de empresa tem um ambiente ecológico bem restrito, não procura expandir-se geograficamente e segue a estratégia do menor risco, executando-se aquele que é inerente a quem se encontra num só segmento. Assim a empresa dedica-se a um único produto, mercado ou tecnologia, pois não há interesse em desviar os seus recursos para outras atenções.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes


ID
399703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

O planejamento estratégico define metas e planos de trabalho tanto para a alta gerência quanto para a gerência média das organizações.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, atenção!! O CESPE deu como ERRADA essa questão e o questoesdeconcursos deu como CERTA. AO meu ponto de vista essa questão está errada pq euem define as metas e planos de trabalho para a média gerência é o Planejamento Tático!!
  • Segundo o prof. Wendell Léo Castellano.

    Resposta: Realmente ERRADA. O planejamento estratégico define metas e planos de trabalho para a EMPRESA TODA, de forma geral. Se for específico para cada gerente (indivíduo), o planejamento seria o OPERACIONAL. Se for para a atuação de cada gerência como departamento, seria o TÁTICO.

    Bons estudos!!!
  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "E", conforme edital definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Errado.

    O planejamento é um processo, um conjunto de tarefas que são desempenhadas para alcançar as metas comuns e determinar os objetivos, estruturando a melhor maneira de atingi-los. Dessa maneira, há uma concentração de esforços e utilização de recursos mais eficiente.
    O planejamento estratégico significa pensar a organização como um todo em sua relação com o ambiente, numa perspectiva de futuro; é ver o todo antes das partes.

  • Planos Estratégicos

    São os planos que definem os objetivos para toda a organização, bem como sua relação pretendida com o ambiente.
    O plano estratégico de uma organização estabelece quais são os produtos e serviços que a organização pretende oferecer. Determina também em que mercados a mesma pretende atuar, e a que clientes ela almeja atender.
    Assim, a preocupação deste tipo de plano e posicionar a empresa no mundo.

    "Tudo posso naquele que me fortalece".

  • Sílvio Araújo

    O
     gabarito ainda está desatualizado.
    (04/05/2012)
  • esse cespe,vou te contar viu...
    se o estratégico define metas e planos de trabalho pra toda a organização, então ele define tanto pra alta gerência quanto pra gerência média assim como para os funcionários.
    Não dá pra entender uns gabaritos dessa banca.
  • Discordo do amigo Diogo. O planejamento estratégico não estipula metas e planos para os demais níveis (tático e operacional), mas "norteia" esses níveis com diretrizes gerais que dizem o caminho que a organização irá seguir. Quem irá desenvolvar metas e planos de ação são os próprios gerentes dos níveis tático e operacional. Lembrem-se que metas são informações quantitativas e específicas para cada nível/setor, logo a alta cúpula da organização (CEO, Presidente, executivos etc) não os responsáveis por sua extipulação.
  • Vinicius, coloca a fonte meu camarada como o Valdecir colocou pq dois falaram que são para toda a empresa e vc fala que não. Aí fica difícil de saber quem está certo ou errado, ainda mais quando vc se depara com uma prova em cima da hora pra fazer e pinta uma dúvida dessas. Essas palavras são suas????
  • kkkkkkkkkkkkkkkk muito boa jonh carneiro!
  • Eu errei marcando Certa, também. Depois, analisando novamente, vi que a questão deve ser dada como errada mesmo, veja a seguir:

    Texto da assertiva:

    "O planejamento estratégico define metas e planos de trabalho tanto para a alta gerência quanto para a gerência média das organizações."

    De fato, o planejamento estratégico define metas 
     tanto para a alta gerência quanto para a gerência média.

    No entanto, o planejamento estratégico não define planos de trabalho para a gerência média. É o planejamento tático que define os planos de trabalho para a gerência média.
     
  • Acredito que quem define metas e planos de trabalho para a média gerência é o plano tático. 

    Devemos lembrar que os planejamentos possuem níveis - Estratégico, tático e operacional. Cada nível tem suas atribuições. 

  • Alta cúpula - Planejamento Estratégico

    Gerência - Planejamento Tático

    Funcionários - Planejamento Operacional


  • Planejamento Estratégico : Do Geral para o particular.

    Planejamento Tático: Intermediário

    Planejamento Operacional: Particular.

    Quanto mais especificidade contiver na questão, mais tende a ser tático ou operacional. Metas e planos de trabalho não é nem tanto geral e nem tanto particular, veja que é mais intermediário.

  • A PARTICULARIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ESTÁ NO ESTABELECIMENTO DE MISSÃO, VISÃO E VALORES.

    QUANTO AO DEMAIS NÍVEIS (INCLUINDO O ESTRATÉGICO), TEREMOS OBJETIVOS E O DETALHAMENTO DELES, OU SEJA, AS METAS.

     

     

    NÍVEL ESTRATÉGICO: ESTABELECIMENTO DE MISSÃO, VISÃO, VALORES, OBJETIVOS E METAS.

    NÍVEL TÁTICO: ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E METAS.

    NÍVEL OPERACIONAL: ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS E METAS.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     


ID
399706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais, as quais sustentam as atividades do planejamento estratégico.

Alternativas
Comentários
  • Errada!!!
    O Operacional sustenta o Tático. 

    Há uma hierarquia: operacional sustenta o tático, o tático sustenta o estratégico!!!

    Observando os níveis hierárquicos, distinguem-se três tipos de planejamento: planejamento estratégico, tático e operacional.

     

     

    O planejamento estratégico considera a empresa como um todo e é elaborado pelos níveis hierárquicos mais altos da organização. Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los.

     

    No segundo nível de planejamento, o tático, a atuação é em cada área funcional da empresa, compreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis com projeção em médio prazo. Em grandes empresas identifica-se facilmente este nível de planeamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais. Exemplificando: No Banco do Brasil esse planeamento ocorre nas superintendências estaduais. Seus planos de ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional (conceituado a seguir).

    Já os planejamentos em nível operacional correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planeamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa, portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos.

  • Os objetivos se diferenciam em termos de amplitude (espaço organizacional) e de horizonte (tempo). Os objetivos estratégicos são desdobrados em objetivos táticos e operacionais. Esse desdobramento é necessário e essencial, pois permite a implementação através de planos táticos e operacionais. Os desdobramentos dos objetivos maiores em objetivos menores recebem o nome de cascata de objetivos.

     

    Segundo Chiavenato os objetivos são definidos da seguinte forma:

     

    Objetivos estratégicos
    São os objetivos globais e amplos da organização e definidos no longo prazo, isto é, entre dois a cinco ou mais anos pela frente. (Ex.: aumento do retorno sobre o investimento organizacional.)

     

    Objetivos táticos
    São os objetivos de médio prazo e que abrangem cada unidade específica da organização. São geralmente objetivos divisionais ou departamentais relacionados com as áreas de produção, finanças, marketing e de recursos humanos da organização. (Ex.: Incentivar a responsabilidade social)

     

    Objetivos operacionais
    São os objetivos específicos e de curto prazo voltados para a execução das operações quotidianas da organização referem-se geralmente a cada tarefa ou operação especificamente.
    (Ex.: Admitir dez pessoas deficientes ao ano e incentivar o consumo consciente)



     






  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que o planejamento operacional sustenta o planejamento estratégico. Ora, se o planejamento estratégico tem uma amplitude maior, então ele que sustenta o planejamento operacional.
  • Segundo o professor Wendell Leo:
    Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais, as quais sustentam as atividades do planejamento tático. Mas afirmou também que se o planejamento operacional sustenta o planejamento tático e o planejamento tático sustenta o planejamento estratégico, logo o planejamento operacional sustenta o estratégico.
    Fonte: http://blogdowendellleo.blogspot.com.br/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html
  • Creio que a afirmativa certa seria: "Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas táticas, as quais sustentam as atividades do planejamento estratégico."
  • É estranho ver essa questão como errada, levando em consideração que essa questão abaixo foi considerada certa. Para mim elas são muito semelhantes.

    "Q277523 Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista Administrativo

    Os planos relacionados à área de gestão de pessoas, como recrutamento e seleção, treinamento, plano de cargos e salários, promoções e capacitação são desdobramentos operacionais do planejamento estratégico." GABARITO CERTO (!) <---

  • Gab.: Errado

    É bom saber desse entendimento do CESPE sobre o respeito de cada nivel no encadeamento de ações. Se fosse na prova erraria porque diria que um esta ligado ao outro de qualquer forma.

  • Eles estão interligados, mas da seguinte forma: 

    Planejamento estratégico - Define:

    1 Missão,

    2. forma de atuar no ambiente (interno e externo), 

    3. Vantagens competitivas e 

    4. Objetivos longo prazo.

    Planejamento Tático (Funcional ou Administrativo) - Define:

    1. Objetivos e cursos de ação das áreas funcionais (MKT, Finanças, RH, etc.) para realizar os planos estratégicos.

    Planejamento Operacional - Define:

    1. Atividades, recursos e formas de controle para realizar os cursos de ação (Planejamento tático) escolhido.


  • Errada?

    Teria entrado com recurso.
    O Operacional sustenta o Tático. No entanto, pode-se argumentar a hierarquia, onde o Operacional sustentaria o Tático, e conseqüentemente os Táticos sustentando o Estratégico, poderíamos dizer que de alguma forma, o Operacional sustenta o Estratégico.
  • E AGORA, QUEM PODERÁ ME DEFENDER???

  • Exato cabe recurso em outra questão a CESPE disse que pode sim o operacional sustentar o estrategico devido a hierarquia de planejamentos. 

  • Errado.

    Isso pq a hierarquia deve ser obedecida.

  •  bem elaborada essa!

  • Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas TÁTICAS, as quais sustentam as atividades do planejamento ESTRATÉGICO.

     

     

    TRATA-SE DE UMA CADEIA REMISSIVA, DE UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊCIA. SEM O ESTRATÉGICO NÃO SE FAZ O TÁTICO. SEM TÁTICO NÃO SE FAZ OPERACIONAL.

     

                                    ESTRATÉGICO  ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜  TÁTICOO  ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜ ➜  PERACIONAL

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais, as quais sustentam as atividades do planejamento tático. 

  • Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais, as quais sustentam as atividades do planejamento TÁTICO E POR CONSEQUÊNCIA AS DO ESTRATÉGICO.

     

    Ou seja, questão subjetiva que depende do que o examinador quer.

  • Há relação de encadeamento entre o planejamento estratégico, o tático e o operacional: o planejamento operacional especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais, as quais sustentam as atividades do planejamento estratégico. Resposta: Errado.

     

    Comentário: apesar de discordar do gabarito porque o planejamento operacional também sustenta o planejamento estratégico, na teoria quem presta esse suporte ou sustentação é o planejamento tático.

  • O planejamento tático (funcional) especifica as etapas de ações para se alcançarem as metas operacionais.


ID
399709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

A missão de uma organização é a sua razão de existir, motivo pelo qual a declaração de missão apresenta definição ampla do escopo de negócios e operações básicas da organização, aspectos que a diferenciam dos tipos similares de organizações.

Alternativas
Comentários
  • Missão: É a finalidade da existência de uma organização. È aquilo que dá direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, amos motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser.
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • A missão exerce a função orientadora e delimitadora da ação organizacional no longo prazo. A missão deve servir de guia para identificação das competências que serão importantes para que a organização alcance seus objetivos. A missão é mais que uma proposta atraente. Mesmos sendo genérica, deve ser clara o suficiente para permitir sua compreensão e internalização pelos funcionários, bem como o seu reconhecimento pela sociedade, clientes e fornecedores.

    Administração Pública - Paludo pg. 231

    Segundo Martinho Almeida (2009) " a missão é a razão de ser da entidade e serve  para delimitar seu campo de atuação, como também para indicar as possibilidades de expansão de suas ações". 
  • Não concordo com o gabarito, como a missão de uma organização que deve ser de certa forma genérica para abranger e orientar todo o planejamento e atividades servindo como guia de ação e identificação de competência necessária a competitividade vai ficar defininfo operações básicas da organização que no meu entendimento seria uma tarefa mais ligada ao planejamento operacional . Gostaria de ouvir a opinião de alguém a esse respeito, se possível...
  • Essa resposta está errada, pois pelo conceito formal o que diferencia uma organização da outra não é nada de missão,e sim da cultura que cada organização possui.
    esse cespe tem uma mania de inventa moda
  • Concordo com o José Alves... 
  • Queria saber quem foi o cara que formulou esse recurso a ponto da banca mudar o gabarito para "certo". Com certeza deve ser o rei dos argumentos falaciosos, rs!

    Pena que o princípio da segurança jurídica não se aplica nessa matéria né? Principalmente em se tratando do Cespe.

    Abraços!
  • QUESTÃO CORRETA
     Segundo Chiavenato, “A missão é um caminho magnânimo que escolhemos trilhar, a visão é a meta de aquisição dos frutos almejados”. A missão é uma declaração ampla e duradoura de propósitos que individualiza a organização e distingue o seu negócio impondo a delimitação de suas atividades dentro do espaço que deseja ocupar no mercado de atuação.


    http://blogdowendellleo.blogspot.com.br/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html
  • Missão dá ampla definição do escopo de negócios? Pelo que é visto mostra só definição básica, e não ampla.

  • A MISSÃO SE REFERE À FINALIDADE OU MOTIVO PELO QUAL A ORGANIZAÇÃO FOI CRIADA E PARA O QUE ELA DEVE SERVIR. ELA SIGNIFICA A RAZÃO DE EXISTÊNCIA DE UMA ORGANIZAÇÃO. NA PRÁTICA, A MISSÃO ORGANIZACIONAL DEVE RESPONDER A TRÊS PERGUNTAS BÁSICAS: 


        - QUEM SOMOS NÓS?  ''razão de existir''

        - O QUE FAZEMOS? ''definição das operações básicas da organização''

        - PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS? ''definição ampla do escopo de negócios'' PROPÓSITO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO

     

     

    Missão = Razão de existir;

     

    Visão = Onde pretende chegar (futuro);

  • Essa vem do Sobral e Peci , vejam:

     

    Para Sobral e Peci , para ser EFICAZ a missão deve DECLARAR:

     

    -O escopo do negócio da organização: a missão deve explicitar de forma clara e concisa o propósito fundamental da organização.

     

    -As necessidades básicas a serem atendidas: a missão não deve explicitar produtos e serviços, mas sim as necessidades que a organização pretende satisfazer.

     

    -As competências centrais da organização: a missão deve mostrar as competências e capacidade únicas que a distinguem de outras organizações.

     

    - Mercado-alvo: a missão deve explicitar quem são seus clientes e os mercados em que atua.

     

    - Princípios e valores centrais: a missão deve indicar os principais compromissos e valores fundamentais que servem de alicerce para o seu negócio.

     

    -O papel da organização na sociedade: a missão deve explicitar qual é a contribuição da organização para a sociedade.

  • CONCEITO DE MISSÃO

    “A missão é a razão de ser da empresa. Nesse ponto procura-se determinar qual o negócio da empresa, por que ela existe, ou, ainda, em que tipos de atividades a empresa deverá concentrar-se no futuro. Aqui se procura responder à pergunta básica: “Aonde se quer chegar com a empresa? ” OLIVEIRA (2007, p.126).

    CHIAVENATO e SAPIRO (2003, p. 56) descreve o conceito de missão é que a declaração da “missão (mission statement) de uma organização incorpora o mercado nas considerações sobre a concretização da visão de negócios.

    A missão deve ser capaz de refletir as aptidões essenciais da empresa, devem ser compreensíveis por todos, realistas e motivadoras, cativando os envolvidos a cumprirem com o determinado (OLIVEIRA, 2004).

    Conforme OLIVEIRA (2008), Missão é a maneira de determinar os valores, crenças, ou áreas básicas de atuação, conforme filosofias e tradições da empresa.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração –Tiradentes online


ID
399712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

As metas definidas no planejamento devem ser diretamente ligadas a recompensas e devem especificar o desempenho global que se espera de pessoas, departamentos e organizações.

Alternativas
Comentários
  • "Resposta: Realmente ERRADA. As metas não devem ser ligadas diretamente a recompensas, devem ser desafiadoras, mas nem sempre com recompensas. E não devem especificar o desempenho global, e sim da equipe, grupo ou do indivíduo.

    http://blogdowendellleo.blogspot.com/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html

    Bons estudos!!!
  • Errado
    Acredito que o erro seja sutil, no caso, quando fala que as metas devem estar ligadas diretamente às recompensas. Não creio que isso esteja certo. Se alguém puder aprofundar.
  • "Sempre que possível, os objetivos devem ser quantitativos. Devem ser formulados em termos numéricos, ASSOCIADOS A INDICADORES ESPECÍFICOS DE DESEMPENHO, como quantidade, data, nível de qualidade ou ordem de grandeza dos recursos empregados. Quando são enunciados dessa forma, os objetivos são também chamados METAS. Por exemplo: produzir 140 itens, até o dia 10, com 97,5% de qualidade de aceitação, utilizando no máximo 200 homens-horas".

    MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. rev e ampl. São Paulo: Atlas, 2007.
     

    GABARITO: ERRADO
  • Errada.

    As metas definidas no planejamento devem ser diretamente ligadas a recompensas e devem especificar o desempenho global que se espera de pessoas, departamentos e organizações.

    São os Objetivos que envolvem toda a organização, enquanto as metas envolvem um setor ou uma unidade específica

    Objetivos- Globais.
    Metas- Específicas.

    Espero ter ajudado!!!
  • NÃO  TEM QUE SER LIGADAS POR RECOMPENSA......NECESSARIAMENTE....E ALGUNS ESTAO CONFUNDINDO....OBJETIVO E QUALITATIVO...EX:AUMENTAR AS VENDAS ENQUANTO QUE AS METAS: VENDER 100 MIL REAIS....

  • OBJETIVOS são GLOBAIS --> PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (envolve a organização como um todo de forma global/holística/genérica)
    METAS são ESPECÍFICAS --> PLANEJAMENTO TÁTICO (envolve uma unidade/departamento/área/disciplina/setor da organização)

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • As metas definidas no planejamento devem ser diretamente ligadas a recompensas e devem especificar o desempenho global que se espera de pessoas, departamentos e organizações.

     

    as metas PODEM  e não devem;

    meta é desempenho especifico

  • Imaginem se em cada planejamento de governo meu eu ligasse diretamente as metas a premios aos ministros. 

    Dilma no STM!

  • Questão MUUUITO maldosa!

    As metas não são GLOBAIS, são ESPECÍFICAS de cara departamento/área/setor.

  • A construção de metas inteligentes através de uma ferramenta chamada S.M.A.R.T. – acrônimo de Specific (específico), Meansurable (mensurável), Agreed (aceitável), Realistic (relevante), Timed (preciso)


ID
399715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

As estratégias funcionais estão relacionadas à questão “como nós competimos?” e referem-se a cada tipo de produto de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Bom dia.
    Aguém pode me explicar o que são estratégias funcionais?
    Não compreendi essa questão.
    Obrigado
  • Errado. As estratégias funcionais envolvem pessoas em seus departamentos, não produtos.

    http://blogdowendellleo.blogspot.com/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html

    Bons estudos!
  • Podemos responder esta questão baseando-se na idéia de departamentalização:

    Departamentalização por função: prioriza a coordenação e dificulta a especialização.

    Departamentalização por produto/serviço: prioriza a especialização e dificulata a coordenação.

    De forma que poderíamos intuir que estratégias funcionais referem-se a cada tipo de função de uma organização.

    Se alguém não concordar, por favor corrija-me... vlwww
  • Quanto ao comentario do colega acima: É o contrario: A departamentalizacao funcional Incentiva à especialização técnica.

    A departamentalizacao por produtos ou servicos faz uma abordagem divisional, que envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades e tarefas de acordo com os produtos ou serviços realizados, ou seja, os resultados esperados da empresa.
  • Quanto à amplitude

    §         Macroestratégias, que correspondem à ação que a empresa vai tomar perante o ambiente, tendo em vista a sua missão e propósitos, bem como o resultado do diagnóstico estratégico;
    §         Estratégia funcional, que corresponde à forma de atuação de uma área funcional da empresa, normalmente relacionada ao nível tático da empresa (as estratégias funcionais podem ainda, ser classificadas em: estratégias de recursos humanos, produção, marketing e financeira);
    §         Microestratégia ou subestratégia, que corresponde à forma de atuação a nível operacional, normalmente relacionada a um desafio, ou a uma meta da empresa.
  • O gabarito desta questão não é certo?
  • Estratégia funcional é o mesmo que estratégia Tática
  • O que são estratégias funcionais?

    As estratégias funcionais dizem respeito ao plano do jogo gerencial de um departamento ou atividade funcional chave dentro do negócio. Cada função do negócio precisa de uma estratégia funcional que conduz suas ações no âmbito do negócio. Nesta ocasião, o “ambiente” da função inclui em particular o negócio em que se insere. O nível funcional não somente consolida os requisitos funcionais demandados pela estratégia corporativa, mas também se constitui, acima de tudo, no arsenal de armas competitivas que irão transformar-se nas competências distintivas da empresa.

    As estratégias funcionais são mais detalhadas do que as estratégias organizacionais, e têm horizontes de tempo mais curto. Seu objetivo é triplo:
    a) comunicar metas de curto prazo, b) descrever as ações necessárias para alcançar metas de curto prazo, e c) criarem um ambiente estimulante para o alcance das mesmas. (STONER; FREEMAN, 1995)

    Devem ser coerentes com a estratégia da empresa ou da unidade de negócios e devem dar suporte à obtenção e manutenção da vantagem competitiva desejada, além de integrar e planejar as interfaces existentes entre as varias áreas funcionais. (FENTERSEIFER; GOMES, 1995; SLACK et al., 1997).

    As estratégias funcionais, de abrangência mais restrita que as estratégias de negócios, adicionam detalhes relevantes ao plano geral do negócio estabelecendo as ações, abordagens e práticas para a operação de um departamento ou função do negócio, como marketing, produção, finanças, engenharia recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento, logística, vendas e serviços etc. O papel principal de uma estratégia funcional é fornecer apoio para a estratégia geral de negócios e para a abordagem competitiva da empresa.

    Fonte: http://xa.yimg.com/kq/groups/22243170/382891362/name/Capitulo_VII.pdf

    Gabarito: Errado
  • Acho q a questão se refere ao gerenciamento pela organização e não pelo gerenciamento funcional.

  • Gente, na verdade é bem mais simples e não precisa disso tudo!


    As estratégias funcionais estão relacionadas à questão como nós competimos? e referem-se a cada tipo de produto de uma organização.

    Errado!!!

    A estratégia Funcional é a forma de atuação de uma área funcional da empresa, normalmente relacionada ao nível tático da organização.

    e ela não pode ser classificada como somente relacionada ao produto, pois ainda temos: marketing, financeiro, etc...

    Espero ter ajudado

    uildong@hotmail.com

  • A questão fala do Planejamento Tático = "Estratégia Funcional" e o tático refere-se a departamentos ou divisões e não a "cada tipo de produto de uma organização".

    Os planos táticos geralmente envolvem: 

    1- Planos de produção

    2- Planos financeiros

    3- Planos de Marketing

    4- Planos de RH
     

    Deus é fiel!

  • - Estratégia corporativa: decide “onde competir”, o rumo da organização e quais os negócios nos quais se decide competir.
    - Estratégia empresarial: define “como competir” e envolve a escolha de uma estratégia de competição para a unidade de negócio. - Estratégia funcional: envolve “o que fazer” e a escolha da forma de atuação das áreas funcionais ou departamentos da empresa.  Significa alinhar as ações setoriais com as estratégias de negócios e a missão da organização.  
    - Estratégias operacionais: estabelecem diretrizes especificas de como a organização deverá ser conduzida em suas operações.

    Fonte: Professora Elisabete Moreira. 


ID
399718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao planejamento organizacional, julgue os seguintes
itens.

Apesar de a administração por objetivos ser um método de definição de metas muito utilizado em processos de planejamento nas organizações, ele dificulta a realização da estratégia da organização, por sofrer grande influência das mudanças ambientais, que podem tornar as metas obsoletas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta errada. A Administração por Objetivos (APO) não dificulta a realização da estratégia e uma de suas caracteristicas é a contínua avaliação, revisão e reciclagem, dificultando a obsolescência das metas.

    A APO funciona como uma abordagem amigável, democrática e participativa servindo como base para novos esquemas de avaliação de desempenho humano, remuneração flexível e, sobretudo para a  compatibilização entre objetivos organizacionais e individuais.
     
    A APO apresenta as seguintes características:
    1- Estabelecimento conjunto de objetivos entre executivo e o seu superior;
    2- Estabelecimento  de objetivos para cada  departamento ou cargo;
    3- Interligação entre os vários objetivos departamentais;
    4- Ênfase na mensuração e no controle dos resultados;
    5- Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos resultados;
    6- Participação atuante das  gerências;
    7- Apoio intensivo do Staff.
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Concordo com a colega Sandra Galavotti. Alguém poderia esclarecer porque o CESPE considerou esta questão certa?
  • Certo.

    A APO tem como propósito a melhoria da eficácia, ela é lógica e sistemática. O que a difere dos métodos clássicos, é que nela ocorre a realimentação contínua no processo, isto é, os próprios empregados exercem a autocorreção e autocontrole dos resultados, ajustando-os aos objetivos pré-determinados. Enquanto que antes, a função administrativa de controlar era delegada aos inspetores.

    Apesar de solucionar parte dos problemas, este processo de administração ainda possui uma série de defeitos, de modo que sua utilização se tornou inapropriada. Na época de seu surgimento, o contexto era outro. Antigamente era possível determinar objetivos estáticos futuros com extrapolações de dados do passado. As mudanças eram lentas, a competitividade era baixa, as descobertas científicas e as inovações tecnológicas fáceis de se absorver. Porém, hoje se percebe a generalização dos mercados pela globalização, inovações crescentes, e maior exigência por parte dos clientes.

    Essas condições instáveis não constituem meios favoráveis para a aplicação da APO. Ela possui um caráter estático. Sua inflexibilidade provém da recusa em se alterar as metas após elas serem fixadas, mesmo quando elas se tornam obsoletas, por um determinado intervalo de tempo, em geral um ano.



  • O provinha complicada esta dos Correios, putz

    Concordo com a questão na parte de obsoletas, porém se a APO esta ultrapassada , qual metodologia deve ser adotada atualemnet.

    Qual é a melhor forma??

    Podem notar, na maioria dos livros de administração, a APO é a cereja do bolo.

    Nossa tenho que desapreender com a CESPE.


    att.

    ADM. Júlio
  • Bem, o Deming nos seus 14 princípios da qualidade, diz para eliminarmos a administração por objetivos, talvez seria por isso

    11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes;
  • É aquela velha história de termos de entender o que a Cespe pede e não o que os livros, os teóricos, a prática e tudo mais descreve...

    Pessoalmente, marcaria errado, mas achei que o Cespe consideraria como certo esse absurdo e, bem, não é que foi isso mesmo?

    A meu ver, a proposição ignora o fato de na Adm. por Objetivos haver previsão de revisão das metas. Mas, enfim... É a Cespe.
  • Legal, só agora consigo entender o motivo de Deming vetar a administração por objetivo.

  • Essa explicação está dentre do cap.10 - Administração por Objetivos (APO).

    A estratégia tem enormes vantagens e desvantagens. Para cada vantagem associada à estratégia corresponde uma desvantagem associada, a saber:
    a. A estratégia fixa a direção e norteia as atividades da organização.
    Vantagem: o papel primordial da estratégia é mapear o curso da organização para que ela possa navegar coesa por meio do seu ambiente de negócios.
    Desvantagem: a direção estratégica pode se transformar em um conjunto de viseiras para ocultar perigos em potencial. Seguir um curso predeterminado em águas desconhecidas é a maneira perfeita para colidir com um iceberg. A direção é importante, mas é melhor movimentar-se para a frente olhando para cada lado, para poder modificar o comportamento de um instante para outro.

     

    Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração , CHIAVENATO pág 244

  • ESTRANHO...

    A APO, HOJE, ATUA COM UMA ABORDAGEM AMIGÁVEL, DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA ENTRE GERENTES E SUBORDINADOS,QUE IDENTIFICAM OBJETIVOS COMUNS, DEFINEM AS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DE CADA UM EM TERMOS DE RESULTADOS ESPERADOS E UTILIZAM ESSES OBJETIVOS COMO GUIAS PARA A SUA ATIVIDADE. NELA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS TÁTICO E OPERACIONAIS TEM COMO ÊNFASE NA MENSURAÇÃO E NO CONTROLE; POSSUI, TAMBÉM, UM SISTEMA CONTÍNUO DE AVALIAÇÃO, REVISÃO E RECICLAGEM DOS PLANOS E, ALÉM DA PARTICIPAÇÃO ATUANTE DA CHEFIA, ELA POSSUI UM APOIO INTENSO DO STAFF, PRINCIPALMENTE DURANTE OS PRIMEIROS PERÍODOS. 

     

    NO LIVRO DO CHIAVENATO (4ª Ed.2016), ELE ENFATIZA DIZENDO QUE A APO VEM DE UM PASSADO AUTOCRÁTICO. VEJO QUE HOJE MUDARIA O CONCEITO DESSE TIPO DE ADMINISTRAÇÃO. E - CONSEQUENTEMENTE - O GRABARITO DESTA QUESTÃO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

    Obs.: Não houve recurso. O gabarito foi certo do preliminar ao oficial, sem alterações.

     

  • Apesar de a administração por objetivos ser um método de definição de metas muito utilizado em processos de planejamento nas organizações, ele dificulta a realização da estratégia da organização, por sofrer grande influência das mudanças ambientais, que podem tornar as metas obsoletas.

    Resposta: Certo.

     

    Comentário: na administração por objetivos existem desvantagens em relação à estratégia adotada, visto que seguir um plano previamente definido pode não surtir efeitos positivos em determinados mercados de atuação por ser voláteis e incontroláveis (ambiente externo).

  • Gente, que matéria confusa ein.Misericórdia!

  • A justificativa para a APO tornar as metas 'obsoletas" nao faz sentido nenhum a questao diz que ,  "por sofrer grande influência das mudanças ambientais, que podem tornar as metas obsoletas."

    Como uma "grande" influencia das MUDANÇAS AMBIENTAIS pode tornar algo obsoleto ? se algo obsoleto é algo parado no tempo, ultrapassado.

    Se sofre grande influencia das MUDANÇAS AMBIENTAIS então o efeito disso não seria exatamente o contrário ? As mudanças a enfluenciam e ela então NÃO se torna obsoleta ?? 

    obsoleto

    é,ê/

    adjetivo

    1.

    que já não se usa; arcaico, antigo.

    2.

    fora de moda; ultrapassado, antiquado

  • Em 10/02/19 às 13:10, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 08/09/18 às 14:19, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 05/06/18 às 19:59, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 20/03/18 às 21:34, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 14/08/15 às 17:38, você respondeu a opção E.Você errou!

  • Em 12/03/2019, às 19:27:54, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 03/10/2018, às 21:42:18, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 28/09/2018, às 19:52:17, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 09/09/2018, às 15:46:15, você respondeu a opção E.Errada!

  • quando falam podem, não é taxativo, pode ser que sim ou que não, logo não dá pra desconsiderar


ID
399721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

Nas organizações vistas como sistemas fechados, há constante relação de múltiplos impactos ou interferências entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • Um sistema fechado é aquele que não realiza intercâmbio com o seu meio externo, tendendo necessariamente para um progressivo caos interno, desintegração e morte. Nas teorias anteriores da Administração, a organização era considerada suficientemente independente para que seus problemas fossem analisados em torno de estrutura, tarefas e relações internas formais, sem referência alguma ao ambiente externo, pois as atenções estavam concentradas apenas nas operações internas da organização, adotandose, para isso, enfoques racionalistas.

    Fonte: http://www.professorcezar.adm.br/Textos/AbordagemSistemicaAdm.pdf
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Os sistemas fechados possuem regras definidas e  pouca flexibilidade, por isso os impactos entre os subsistemas são reduzidos devido ao engessamento provocado pela burocracia. ( A burocracia é considerada um sistema fechado).
  • CHIAVENATO (1987) , assim conceitua sistemas fechados : " sistemas fechados : são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circundam, pois são herméticos a qualquer influencia ambiental. Sendo assim, os sistemas fechados não recebem nenhuma influencia do ambiente e, por outro lado, também não influenciam o ambiente. A rigor, não existem sistemas fechados, na acepção do termo. Os autores tem dado o nome de sistemas fechados àqueles sistemas cujo comportamento é totalmente determinístico e programado e que operam com muito pequeno intercâmbio de matéria e energia com o meio ambiente. Também o termo é utilizado para os sistemas totalmente estruturados, onde os elementos e relações combinam-se de uma maneira peculiar e rigída produzindo uma saída invariável. São os chamados sistemas mecânicos como as máquinas".

    Organizações de sistemas fechados possuem uma estrutura muito rígida, ideal para ambientes estáveis, logo, a probabilidade de ocorrer "turbulências internas" numa organização desse tipo é baixa, pois não necessitam reagir aos estímulos externos, mantendo, assim, um status quo contínuo.
  • Galera, sei que sistemas fechados não tem interação com o ambiente externo, mas a questão não falou em interação com ambiente externo, mas sim "relação de multiplos impactos ou interferencias entre os subsistemas",ou seja, a interação que a questão fala é internamente.
  • Houve uma inversão, a definição é das organizações vistas como sistemas abertos. Nela há constante relação de múltiplos impactos ou interferências entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais. As organizações vistas como sistemas fechados são aquelas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que as circunda, assim, não recebem influência do ambiente e não influenciam.

  • Sistema fechado: Os impactos entre os subsistemas são reduzidos devido ao engessamento provocado pela burocracia.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    A questão está incorreta, pois estas são características de sistemas abertos e dos sistemas fechados. Um sistema aberto tem relação com o meio externo e compõe-se de partes inter-relacionadas. Já um sistema fechado não troca energia com o meio externo.


    O pensamento sistêmico, abordagem em que os múltiplos impactos entre os subsistemas são analisados, tem como base um sistema aberto.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • SISTEMAS FECHADOS- NÃO CONSIDERA  O AMBIENTE EXTERNO SOMENTE O INTERNO, É UM SISTEMA ENGESSADO.


ID
399724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

Os múltiplos elos entre as organizações e o ambiente tornam intangível a clara definição das fronteiras que marcam os limites organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • VISAO SISTEMICA
    Em relação a empresas é quando conseguem literalmente "ver" a empresa como um todo, em todas as suas partes, interna e externamente, seja qual for seu tamanho ou setor.

    Visão Sistêmica é isto: a forma de entender a organização como sendo um sistema integrado inclusive à sociedade. Justamente por ser um sistema integrado, o desempenho de um componente pode afetar não apenas a própria organização, mas todas as suas partes interessadas.
  • Alguém pode dá uma explicação melhor para esta questão?

    Bons estudos!
  • CORRETA

    Bem Eudes, vou tentar:

    No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas organizações.
    Visão sistêmica busca a EFETIVIDADE  e a AGREGAÇÃO DE VALOR, diferente a visão mecanisista que buscava eficiência e eficácia e não se preocupava com as pessoas.

    Então, são duas visões na evolução da Administração:
    a MECANISISTA: estabelece padrões de desempenho; avaliação de desempenho; comparação padrão/desempenho e AÇÃO CORRETIVA.
    E A SISTÊMICA:  ciclo de melhoria PDCA idealizado por DEMING. (um ciclo contínuo: Planejamento=>Execução=>Checagem=>AÇÃO CORRETIVA=>planejamento =>....) Busca-se a melhoria contínua sem delimitar onde começa ou termina um padrão, ou se realizará a correção só no final do processo, em fim, os elos da organização são intangível( não claramente definido), não há fronteiras entre os processos administrativos.

    Espero ter ajudado.




  • Então tá na hora de contribuir para o site, como todos nós!!!
  • A questão aborda a questão sistêmica. Em linhas gerais, a questão está nos dizendo que, dados os inúmeros relacionamentos que uma organização possui, fica difícil limitar onde a mesma começa e onde termina.

  • Um sistema pode ser definido como:
    Um conjunto de elementos dinamicamente relacionados que desenvolvem uma atividade para atingir um objetivo ou propósito,operando sobre dados/energia/matéria, colhidos no ambiente que circunda para fornecer informação/energia/matéria.
    Dependendo da maneira como se relacionam com seu ambiente, os sistemas podem ser fechados ou abertos.
    SISTEMA FECHADO
    O sistema fechado tem poucas entradas e poucas saídas com relação ao ambiente externo. Essas entradas e saídas são bem conhecidas e guardam entre si uma relação de causa e efeito: a uma determinada entrada (causa) ocorre sempre uma determinada saída (efeito). Por esta razão, o sistema fechado é também chamado sistema mecânico ou determinístico. O melhor exemplo de sistemas fechados são as máquinas, os motores e quase toda a tecnologia inventada pelo homem. Há uma separação muito nítida entre o sistema e o seu ambiente, isto é, as fronteiras do sistema são fechadas. Na realidade, não existe um sistema totalmente fechado (que seria hermético), nem totalmente aberto (queseria evanescente). Todo sistema tem algum grau de relacionamento e de dependência como ambiente. O sistema fechado obedece às leis da física nesse relacionamento com o ambiente.
    SISTEMA ABERTO
    O sistema aberto tem uma variedade enorme de entradas e de saídas com relação ao ambiente externo. Essas entradas e saídas não são bem conhecidas e suas relações de causa e efeito são indeterminadas. Por essa razão, o sistema aberto é também chamado sistema orgânico. O melhor exemplo de sistemas abertos são as organizações em geral e as empresas em particular, todos os sistemas vivos e, principalmente, o homem. Nas organizações não existe uma separação muito nítida entre o sistema e o seu ambiente, isto é, as fronteiras do sistema são abertas e permeáveis. O sistema é aberto à medida que efetua transações ou intercâmbios (entradas e saídas) com o ambiente que o envolve. Em outros termos, o sistema aberto apresenta uma grande interdependência com o seu ambiente. E essa interdependência não obedece as leis determinísticas da física.
       
  • Considero questão errada, organizações mal estruturada que possuem vários elos entre si que não conseguem estabelecer seus limites organizacionais.
    É possível sim uma empresa com múltiplos elos entre a organização com clara definição onde cada departamento trabalha, através de uma eficácia comunicação e gestão.
  • Realmente a abordagem sistêmica está relacionada com a flexibilização de onde começam e  terminam os limites organizacionais. 
    Entretanto, quando a questão fala em intangibilidade desses limites, dá a entender que esses limites são rígidos. Intangibilidade não significa que os limites não podem ser facilmente identificados, mas que eles não podem ser tocados, ou seja, são rígidos. Algo intagível é algo imutável, o que contraria os princípios da teoria dos sistema e do modelo de redes. Portanto, a meu ver, a questão está incorreta pelo emprego infeliz do vocabulário. 
  • GABARITO: CERTO

     

    Atualmente, uma organização deve ter diversas parcerias e redes de relacionamentos que a possibilite alcançar seus objetivos. A ideia de uma empresa verticalizada, em que toda a cadeia de valor ocorre dentro dos “muros da empresa”, está cada vez mais ultrapassada.


    Com isso, as fronteiras de uma organização ficam cada vez mais “incertas” e fluidas.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • Os múltiplos elos entre as organizações e o ambiente tornam intangível a clara definição das fronteiras que marcam os limites organizacionais. Resposta: Certo.

     

    Comentário: a organização por estar em contato com o ambiente externo (variável incontrolável) em que atua não deixa claro até onde ela pode chegar.

  • Me desculpem os que acharam correta, mas não existe uma clara definição das fronteiras que marcam os limites organizacionais, justamente porque na visão sistêmica ela influencia/participa do seu contexto externo e é influenciada por ele. Imaginem em uma cidade então uma empresa com várias filiais e que desenvolvem ações sociais e estruturais, alguém saberia delinear claramente a fronteira dessa organização, seria tão somente mercadológica?? enfim, AG é assim mesmo... O artigo que fez essa afirmação foi redigido por um autor bem "sem noção" e a pergunta foi considerada correta, por um formulador mais sem noção ainda...


ID
399727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

As organizações podem ser consideradas sistemas abertos, já que estão em constante interação com o ambiente por meio da transformação de insumos em produtos e serviços.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da questão esteja no final da questão, que restringe a interação com o ambiente à transformação de insumos em produtos e serviços.

    Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é,
    para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio, apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas.

    As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento.


    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • As organizações podem ser consideradas sistemas abertos, já que estão em constante interação com o ambiente por meio da transformação de insumos em produtos e serviços.

    Não esqueçamos de que a questão trás um "pode", que quase sempre é positivo.  Claro que também podemos ter organizações fechadas - aquelas que não têm permeabilidade com o meio-ambiente.

    Também observa-se que a organização citada, de sistema aberto, assim o é porque interage diretamente com o meio através da produção de produtos e serviços.
  • Visão sistêmica = organizações como sistemas abertos, em constante interação com o ambiente

    A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo Ludwig von Bertalanffy,  entre 1950 e 1968. Ela busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade. Busca uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais e desenvolve princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas.

    A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Outro fator também de significativa importância é o feed-back que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo.

    Teoria dos sistemas começou a ser aplicada na administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas.

    Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

    Fonte: Wikipedia - Teoria Geral de Sistemas, adaptado



  • Gabarito: CERTO

     

    Um sistema aberto é exatamente um sistema que está em constante interação com o meio externo e que deve “trocar” energia com sua rede de relações.

  • SIMM! Atualmente as organizações são vistas como sistemas abertos (Abordagem sistêmica ) é dizer há constante relação com o meio ambiente externo, as organizações recebem e levam energia do ambiente.


ID
399730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

A visão sistêmica das organizações considera que há um ciclo de vida organizacional definido para que não haja desvios nas normas sociais de sua estrutura.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Se a visão é sistêmica, o sistema aberto. Se o sistema é aberto, não há nada definido.

    http://blogdowendellleo.blogspot.com/2011/05/comentarios-da-prova-dos-correios.html

    Bons estudos!
  • Alguém pode responder minha dúvida?!
    A visão sistêmica é, resumindo, uma visão RELATIVA?
  • Na abordagem sistêmica a organização pode ser vista como um sistema vivo e, assim como este, tem seu nascimento, crescimento, decadência e morte. NO ENTANTO, diferentemente dos seres vivos, existem estratégias (ex: reengenharia) que podem dar uma "sobrevida" ou ainda uma nova vidas aos produtos e organizações. Assim não ha que se falar em VIDA ORGANIZACIONAL DEFINIDA, essa é imprevisível. Exemplo: Havaianas...resurgiu das trevas!!!!
  • Guilherme, acho que a abordagem mais parecida com esse adjetivo ("relativa") é a contingencial/situacional, que é diferente da abordagem sistêmica. 

    a abordagem contingencial analisa as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, e define padrões de relações ou configuração de variáveis. a abordagem sistêmica enfatiza a natureza multivariada das organizações, vê a organização como um sistema aberto e complexo. 

    mas é possível fazer uma relação entre as duas abordagens da seguinte forma: a teoria da contingência é uma ampliação da abordagem sistêmica. considera que não há modelo definitivo a ser adotado, mas sim que todas as teorias têm importância, contribuindo para as organizações de acordo com cada situação específica.

  • Guilherme, a visão relativa é abordada na Teoria Contingencial, que afirma que "tudo depende".O foco da visão sistêmica é conjunto de parte interligadas para formar um todo. E qualquer estímulo dessas partes influencia o todo. Fala também que o sistema é aberto, ou seja, causa e sofre interferência do meio externo. No livro do Chiavenato, Admnistração Geral e pública, ele diz que o comportamento das organizações é probabilístico e não-determinístico. Dessa forma, pelo que entendo, há um relativismo, pois  não há algo que possa ser rigidamente determinado. Não há certezas, há probabilidades.

  • Guilherme, a visão relativa é abordada na Teoria Contingencial, que afirma que "tudo depende".O foco da visão sistêmica é conjunto de parte interligadas para formar um todo. E qualquer estímulo dessas partes influencia o todo. Fala também que o sistema é aberto, ou seja, causa e sofre interferência do meio externo. No livro do Chiavenato, Admnistração Geral e pública, ele diz que o comportamento das organizações é probabilístico e não-determinístico. Dessa forma, pelo que entendo, há um relativismo, pois  não há algo que possa ser rigidamente determinado. Não há certezas, há probabilidades.

  • Na teoria dos sistemas, uma das características das organizações enquanto sistemas abertos é o CICLO DE EVENTOS (entrada, processamento, saída, retroação , entrada ....) e não ciclo de vida organizacional.

  • INCORRETO. A visão sistêmica das organizações considera que há um ciclo de vida organizacional definido para que não haja desvios nas normas sociais de sua estrutura. {Para responder a questão tendo como base um conhecimento geral acerca da Teoria dos Sistemas, é só lembrar que nela as organizações são consideradas sistemas abertos, que apresentam relações de intercâmbios com o ambiente e para sobreviverem devem ser adaptativas, isto é, devem reajustar-se as condições do meio, o que invalida a expressão “ciclo de vida organizacional definido”. Outro ponto, que também a invalida, seria a ideia, afirmada pela teoria, de que o comportamento da organização é probabilístico e não determinístico, pelo fato de seu comportamento não ser totalmente previsível devido à influência das variáveis ambientais. Mas, acredito eu, que o verdadeiro embasamento para a formulação da questão foi as principais diferenças entre sistemas vivos e organizados proposto no livro de CHIAVENATO.}

    “Sumário das principais diferenças entre sistemas vivos e organizados” Pg. 475 TGA CHIAVENATO 2014

    Sistemas vivos (organismos)

    ·  Nascem, herdam seus traços estruturais

    ·  Morrem, seu tempo de vida é limitado

    ·  Têm um ciclo de vida predeterminado

    ·  São concretos – o sistema é descrito em termos físicos e químicos

    ·  São completos. O parasitismo e a simbiose são excepcionais

    ·  A doença e definida como um distúrbio no processo vital



    Sistemas organizados (organizações)

    ·  São organizados, adquirem sua estrutura em estágios

    ·  Podem ser reorganizados, têm uma vida ilimitada e podem ser reconstruídos

    ·  Não tem ciclo de vida definido

    ·  São abstratos – o sistema é descrito em termos psicológicos e sociológicos

    ·  São incompletos: dependem de cooperação com outras organizações. Suas partes são intercambiáveis

    ·  O problema é definido como um desvio nas normas sociais


  • Em síntese o que se quer saber no julgamento do item é se se trata de um sistema aberto ou fechado. Sabe-se que a teoria dos sistemas tem como característica ser de tipo aberto, como a assertiva fala em ciclo de vida pressupõe-se que esteja falando de sistema fechado, o que não é correto pela literatura acerca do tema. Portanto, item errado. 

  • Característica de organização com sistemas abertos.

     

    Ciclos de EVENTOS: são atividades constantes e cíclicas:

     

    - Entradas de insumos do ambiente externo;

     

    - Processamento;

     

    - Saída do ambiente interno para o externo;

     

    - Retroação.

  • ERRADO, NAO HA  ciclo de vida organizacional definido , A VISAO SISTEMICA TRATA AS COISAS COM FLEXIBILIDADE, MUTAÇÃO E ADAPTAÇÃO, NAO TEMOS NADA DEFINIDO EM RALAÇÃO A CICLO DE VIDA.

  • Item  errado.  A  visão  sistêmica  considera  que  as  várias  partes  da organização são integradas e auto-ajustaveis, não existindo essa relação que o Cespe propõe nesse item com o único objetivo de confundir o candidato. 

  • Item errado. A visão sistêmica considera que as várias partes da organização são integradas e auto ajustáveis, não existindo essa relação que o
    Cespe propõe nesse item com o único objetivo de confundir o candidato.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • A questão busca dizer que o ciclo das organizações é definido e que o fim chegará sem que nada possa ser feito. Só que a entropia negativa, ou seja,  o esforço que se pode fazer para que se possa evitar que o sistema venha a falecer, faz com que o sistema vá se perpetuando. Fazendo analogia da entropia negativa ao corpo humano isso seria o mesmo que fazer esforços para que a vida humana venha a ser eterna. Portanto, falar que a vida organizacional pode não haver desvios no ciclo de sua vida seria Errado, pois os esforços para manter a organização viva faz parte da visão sistêmica.

       

  • Não tem ciclo de vida definido.

  • 1951 – TEORIA DOS SISTEMAS (BERTALANFY)
    ORGANIZAÇÕES COMO SISTEMAS ABERTOS, INFLUENCIAS DO MUNDO AO REDOR, INFLUENCIAR O MUNDO A SUA VOLTA, EFEITO BORBOLETA, VISÃO SISTÊMICA OU HOLÍSTICA; OS SISTEMAS EXISTEM DENTRO DE SISTEMAS; A INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES COM O TODO ORGANIZACIONAL; AS FUNÇÕES DE UM SISTEMA DEPENDEM DE SUA ESTRUTURA. ENTROPIA (NÍVEL DE DESORGANIZAÇÃO) - TODO SISTEMA SOFRE EXTERIORIZAÇÃO; EQUIPARA COM UM SISTAMA ORGÂNICO, OU SEJA, UM SISTEMA VIVO ONDE AS PARTES ESTÃO INTERDEPENDENTEMENTE RELACIONADAS. 

     

     

     

    GABARITO ERRADO
     

  • ERRADO

     

    Sistema aberto em constante mudança

  • A visão sistêmica das organizações considera que há um ciclo de vida organizacional definido para que não haja desvios nas normas sociais de sua estrutura.

  • Errado

    A organização não tem um ciclo de vida definido.

    Elas vivem em constantes mudanças.

  • Devido a incerteza do mercado, a visão sistêmica não apresenta um ciclo de vida bem definido, pois em meio ao ambiente volátil externo, a qual essa teoria inovou ao entender que faz parte das interações com a instituição, não ha de se falar em previsões ou ciclos bem definidos

  • não há ciclo, o que há são mudanças, causa-efeito , expansão ...


ID
399733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

Em uma organização, a homeostase ocorre quando há relação de equilíbrio entre a eficiência e a eficácia organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Item errado!

    É simplesmente o equilíbrio em relação ao seu meio ou mercado.

    até mais!
  • Resposta: ERRADA.

    Conceito de Homeostasia 

    O conceito de homeostasia surgiu na fisiologia animal, com Claude Bernard, ao propor que todos os mecanismos vitais têm por objetivo conservar constantes as condições de vida no ambiente interno. A homeostasia é um equilíbrio dinâmico obtido através da auto-regulação, ou seja, através do autocontrole. É a capacidade que tem o sistema de manter certas variáveis dentro de limites, mesmo quando os estímulos do meio externo forçam essas variáveis a assumir valores que ultrapassam os limites da normalidade. 
    A homeostase é obtida através de dispositivos de retroação (feedback), que são basicamente sistemas de comunicação que reagem ativamente a uma entrada de informação. 
    A eficiência de um sistema em manter sua homeostase em relação a uma ou mais variáveis pode ser avaliada pelos seus erros ou desvios, ou seja, pelas sub ou supercorreções que faz quando pretende estabelecer seu equilíbrio. Se o número de erros tende a aumentar em vez de diminuir, o objetivo jamais será atingido: o sistema entrará em oscilação e perderá sua integridade. 
  • Homeostase=>Uma das principais características das organizações é sua capacidade de perseguir permanentemente uma tendência para “um equilíbrio dinâmico”, a partir da capacidade dos sistemas manterem certas variáveis dentro de limites, ainda que estímulos externos as forcem a assumir valores que ultrapassem esses limites. Nesta perspectiva, ocorrem ações de autorregulação ou autocontrole que conduzem a tendência dos sistemas a adaptação, em busca do equilíbrio interno, face às mudanças externas do meio ambiente.
  • A organização alcança a Homeostase ou "Estado Firme" - ou seja, um estado de equilíbrio - quando satisfaz dois requisitos:  a unidirecionalidade e o progresso.
    Esses dois requisitos exigem liderança e comprometimento das pessoas com o objetivo final a ser alcançado.
    Além do mais, a organização - como um sistema aberto - precisa conciliar dois processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência, a saber:
    a) homeostasia: é a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo inalterado o seu status quo interno.
    b) adaptabilidade: é a mudança do sistema no sentido de ajustar-se aos padrões requeridos em sua interação com o ambiente externo, alterando o status quo interno para alcançar um equilíbrio frente a novas situações.

    Fonte: Chivenato - TGA
  • Homeostase é o equilibrio entre o ambiente interno e o ambiente externo.
  • Está questão ficou confusa.
    Mantendo um equilíbrio, homeo (igual) , stase (ficar parado).
    Então significa o equilíbrio em relação ao seu meio ou seu mercado, pois, sabe como tornar sua empresa mais lucrativa, mais produtiva, mais econômica e mais moderna, começando pelo seu projeto de sistemas.
  • Para complementar:

    Homeostase= o sistema busca equilíbrio

    Holismo= o sistema é um todo, mudanças em uma parte afetam outras partes.

    Feedback = retorno

    Sinergia - o todo é maior que a soma das partes

    Equifinalidade= objetivos podem ser alcançados de várias maneiras diferentes

    Entropia= tendência de qualquer sistema se desintegrar

    Entropia negativa= é o reforço, a recarga de energia, capacidade de se recuperar
  • "A homeostase é uma propriedade dos sistemas abertos de manter seu ambiente interno regulado para se ajustar dinamicamente aos

    acontecimentos do ambiente externo."


    Prof. Carlos Xavier; Estratégia Concursos


  • caramba, segunda vez que erro a mesma questão...

  • Estado firme e homeostase dinâmica. Os sistemas mantêm
    o seu funcionamento estável a partir do que recebem e do que
    fornecem para o meio ambiente. Este equilíbrio é mantido por
    meio do processo de homeostase dinâmica. A homeostase é
    uma propriedade dos sistemas abertos de manter seu ambiente
    interno regulado para se ajustar dinamicamente aos
    acontecimentos do ambiente externo.
    Um dos exemplos mais
    comuns de homeostase no corpo humano é o fato da
    temperatura interna do corpo tender ao equilíbrio
    independentemente de a temperatura externa subir ou descer
    muito. O sistema biológico regula automaticamente a
    temperatura interna por meio da interação de seus diversos
    subsistemas para combater o frio (tremendo, arrepiando...) ou
    aliviar o calor (suando...). A organização faz o mesmo quando
    está constantemente buscando certa estabilidade interna apesar
    das constantes interações com o meio ambiente.

  • GAB: ERRADO
    Não tem nenhuma relação com a eficiência e a eficácia!
    Homeostase é um conceito associado à Teoria dos Sistemas que significa que a organização consegue se adaptar ao ambiente mantendo um estado firme de funcionamento.
    -prof Xavier.

  • A HOMEOSTASE DINÂMICA OU O ESTADO FIRME REGULA O SISTEMA INTERNO PARA MANTER UMA CONDIÇÃO ESTÁVEL E COMPATÍVEL COM O SISTEMA EXTERNO. TRATA-SE DA CAPACIDADE DE MUDAR EM RAZÃO DO AMBIENTE. OU SEJA: É O EQUILÍBRIO, A ADAPTAÇÃO, A COMPATIBILIDADE DO AMBIENTE INTERNO COM O AMBIENTE EXTERNO.


        
     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • homeostase = capacidade do sistema seguir se adaptando ao ambiente

  • HOMEOSTASE OU "ESTADO FIRME"

    A Organização alcança um "estado firme" (ou de equilíbrio) quando satisfaz dois requisitos: unidirecionalidade e o progresso.

    * Unidirecionalidade ou constância de direção: apesar das mudanças no ambiente ou da organização, os mesmos resultados são atingidos.

    * Progresso com relação ao fim: o sistema matém, com relação ao fim desejado, um grau de progresso dentro dos limites definidos como toleráveis.

     

    (Apostila Qconcurso, Abordagem Sistêmica/Teoria dos Sistemas parte 2, Professor Fábio Arruda).

  • Errado

    A homeostase ou estado firme mantém o ambiente interno regulado. Ajusta aos acontecimentos externos.

  • Decorei assim:

    HOMEOSTASE?? NOME DIFÍCIL NÉ PARECE NOME DE DOENÇA 

    LOGO PENSEI EM CORPO, POIS O NOSSO CORPO REGULA A TEMPERATURA INTERNA É O MESMO DA QUESTÃO mantém o ambiente interno regulado

  • Homeostase condição de estabilidade

  • Sem nenhuma demagogia...esse povo dos comentários ajuda muito mais que vários professores que já tive.

    Se não for pedir demais, pessoal vamos incluir também o gabarito, para os nossos colegas que ainda não podem pagar uma assinatura.

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito - Errado.

    Homeostase é um conceito associado à Teoria dos Sistemas que significa que a organização consegue se adaptar ao ambiente mantendo um estado firme de funcionamento.

    Não tem nenhuma relação com a eficiência e a eficácia!

  • ERRADO

    Homeostasia ou homeostase é a tendência do sistema em manter seu equilíbrio interno apesar das perturbações ambientais. O mesmo que autorregulação ou estado firme. Envolve equilíbrio, permanência e estabilidade.

    CHIAVENATO, Introdução à Teoria Geral da Administração, 2014

  • De acordo com a TGS, a homeostase ocorre quando há o equilíbrio entre o interior do sistema e o ambiente externo. Isso não tem a ver com a eficiência e a eficácia organizacionais!

  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    De acordo com a TGS, a homeostase ocorre quando há o equilíbrio entre o interior do sistema e o ambiente externo. Isso não tem a ver com a eficiência e a eficácia organizacionais!

  • A homeostase está relacionada com o equilíbrio entre o sistema e o ambiente e não entre eficiência e eficácia.

    Gabarito: Errado


ID
399736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao impacto do ambiente e à visão sistêmica nas
organizações, julgue os itens subsequentes.

A entropia positiva ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes.

Alternativas
Comentários
  • Entropia positiva ou simplesmente entropia tem o significado da tendência dos sistemas fechados em caminharem ao caos, ou estado aleatório. Estado em que as energias não são mais capazes de realizar o seu trabalho. Ou seja, entropia positiva ou simplesmente entropia tem sentido negativo.

    Entropia negativa ou negentropia está relacionado ao acúmulo de energia para uso posterior, a fim de que a empresa continue se desenvolvendo. Ou seja, entropia negativa tem sentido positivo para a empresa
  • A Entropia é a capacidade de absorção ou disperção da energia durante a operação de um sistema. Desde o momento em que é criado até o encerramento de suas atividades, o sistema consome energia recebida do meio. A entropia positiva é a dispersão de energia durante a realização das atividades ou o consumo gasto na proporação em que o trabalho é realizado. Um sistema altamente eficiente possui baixa entropia positiva. Neste caso, observa-se que a entropia positiva é um conceito de valor invertido e o positivo e algo não desejado.A Entropia negativa é a acumulação da energia para uso estrutural do organismo.Diz-se que o organismo se desenvolve através da entropia negativa. Nas organizações, a entropia negativa significa efeito positivo.
  • A entropia positiva   negativa   ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes.
  • Só uma dica para quem vai fazer provas do CESPE,  esse assunto "ENTROPIA" tem sido muito cobrado nas ultimas provas. Bom estudar com mais atenção.

    Bons estudos!
  • Fiquei em dúvida se a banca trocou os conceitos de entropia positva e negativa. Alguém sabe se este conceito é o da entropia negativa?
  • Entropia é a tendência que os sistemas têm para o desgaste, para desintegração, para o afrouxamento dos padrões e para um aumento da aleatoriedade. A medida em que a entropia aumenta(Entropia positiva), os sistemas se decompõem. A entropia aumenta com o decorrer do tempo. À medida que aumenta a informação, diminui a entropia(Entropia Negativa), pois a informação é a base da configuração e da ordem.

    Pela física, a entropia caracteriza um sistema que não troca energias com o meio ambiente levando-o invariavelmente à desintegração. 

    Se a entropia tende a desorganização, é necessário abrir o sistema e reabastecê-lo com energia e informações a fim de manter a sua existência. A esse processo dá-se o nome de entropia negativa ou negentropia.

    Os conceitos de entropia são inversos, por isso as bancas gostam de explorar esse assunto. Quando a entropia for NEGATIVA é fator POSITIVO para a organização, quando a entropia for POSITIVA será um fator NEGATIVO.

  • Excelente o comentário do colega Marcelo, acima.

    Para resumir e nunca mais esquecermos, podemos substituir a palavra entropia por DESGASTE (ou degeneração, enfraquecimento, exaurimento, depreciação).

    Assim temos:

    Entropia positiva = Desgaste positivo, ou seja, o sistema vai naturalmente perdendo a sua capacidade, tendendo a desaparecer.

    Entropia negativa = Desgaste negativo, ou seja, uma reversão do desgate, uma renovação desse sistema para que ele tenha mais força e continue existindo.

    Como as organizações buscam a sua sobrevivência, a questão acima refere-se à "entropia negativa", uma vez que, satisfazendo a necessidade de seus clientes, a organização continuará a existir.


    Unidos venceremos o CESPE!!!
    Bons Estudos!

  • Entropia positiva: 

    Propriedade universal dos sistemas e que se refere à sua tendência para exaurir-se e morrer. Se um sistema deixa de receber novas entradas e energia do ambiente, ele deixará de existir.

  • Explicação Top Marcelo Simões!

  • A entropia NEGATIVA (ou seja, menor desgaste) ocorre quando uma organização busca insumos (busca informações – Sistema aberto) ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes

  • Parei em entropia positiva. Não existe! Nem li toda. Fui logo na letra E.

    Ou é Entropia, ou Entropia negativa.

     

  • entropia positiva

    Gab - errado

  • ótimo comentário de Marcelo Simões.

  • Estudei muito entropia na faculdade de farmácia e isso me ajuda a lembrar. A entropia alta, ou positiva, é ruim, pois há uma grande desorganização. Enquanto que a entropia baixa, ou negativa, mostra um ambiente que busca fontes para se reabastecer de energia. Ou seja, procura-se um ambiente que estabeleça uma entropia adequada e possa manter sua organização.

  • Os conceitos foram bastante misturados nesse item. O que existe é entropia  ou  entropia  negativa,  não  se  deve  falar  em  entropia  positiva  como proposto pelo item.  
    Apenas  para  conhecimento,  lembro  que  entropia  negativa  é  a  força que  a  organização  utiliza  com  base  em  seus  insumos  /  energia  acumulados com  o  objetivo  de  manter  a  perenidade  da  organização,  evitando  sua tendência à desordem e à morte. 
    GABARITO: ERRADO. 

  • Os conceitos foram bastante misturados nesse item. O que existe é entropia ou entropia negativa, não se deve falar em entropia positiva como
    proposto pelo item.
    Apenas para conhecimento, lembro que entropia negativa é a força que a organização utiliza com base em seus insumos / energia acumulados
    com o objetivo de manter a perenidade da organização, evitando sua tendência à desordem e à morte.


    GABARITO: ERRADO.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • entropia negativa seria o correto

  • Melhor comentário do MARCELO SIMÕES

  • A entropia é um processo de desorganização natural das coisas até sua morte. Já a entropia negativa é a força que o sistema usa para combater a entropia. Pode ser considerada também como o excesso de energia que o sistema importa do ambiente em relação ao que ele precisa gastar, utilizando-o para combater a entropia. GABARITO: ERRADO
  • ERRADO

     

    A entropia NEGATIVA  ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes.

  • GABARITO: ERRADO

     

    ENTROPIA: refere-se à Perda de ENergia em sistemas isolados. Significa que partes do sistema perdem sua integração e comunicação entre si, podendo fazer com que o sistema se decomponha.

    Exemplo: Minha empresa está falindo!

     

    ENTROPIA NEGATIVA: refere-se à ENergia ATIVAda! Ou seja, uma recarga de energia no sistema, evitando a sua decomposição.

    Exemplo:  Vou recuperar minha empresa dessa desordem e da falência!  Reverter o estágio de bagunça e caos!

     

  • A entropia positiva ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes.

    ## É entropia negativa, questão errada.

  • ERRADA

     

    ENTROPIA POSITIVA NÃO EXISTEEE!!!!

     

    TEMOS A ENTROPIA E A ENTROPIA NEGATIVA.

     

    FONTE: PROFESSOR ERON LEMOS.

  • Entropia - todo sistema sofre deterioração , falta de sinergia,desordem, estado de bagunça e caos.

     

    Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia; SINÔNIMO DE INFORMAÇÃO . QUANTO MAIS INFORMAÇÃO , MENOR A DESORDEM.

  • Errado.

    Entropia positiva é o processo de desorganização natural das coisas até a sua morte

  • Entropia ===> Pense que você está ENvelhecendo

  • A entropia negativa, no âmbito da organização administrativa, é a definição dada a empresa, companhia ou sistema que está se restabelecendo, ou seja, se recuperando da desordem e falência.

  • PENSE ASSIM.

     

    ENTROPIA; ALGO RUIM POR NATUREZA-----> NÃO FAZ TROCA NO AMBIENTE

     

    ENTROPIA NEGATIVA; É BOM  ----> FAZ TROCA NO AMBIENTE

  • entropia negativa, no âmbito da organização administrativa, é a definição dada a empresa, companhia ou sistema que está se restabelecendo, ou seja, se recuperando da desordem e falência.

    O conceito da entropia negativa consiste em reverter a entropia, o estágio de “bagunça” e “caos”.

    A entropia negativa também é chamada de “informação”, pois de acordo com o princípio da entropia, quanto maior a informação, menor a desordem.

    Fonte:

  • ERRADO

    Nunca ouvi falar em entropia positiva rsrs

    1) ENTROPIA É A DESORGANIZAÇÃO, A FALÊNCIA DO SISTEMA.

    2) AS ORGANIZAÇÕES DEVEM COMBATÊ-LA, OU SEJA, DEVEM TER ENTROPIA NEGATIVA.

    ________________________________________________________________________________________________

    Questões que ajudam o entendimento:

    (CESPE-2010) As atividades de planejamento organizacional destinam-se, basicamente, a aumentar o nível de entropia negativa. (certo)

    (CESP-2012) A departamentalização, que consiste na divisão de tarefas em blocos, unidades ou áreas de trabalho, com base em critérios específicos, tem a finalidade de elevar a entropia do sistema organizacional. (errado)

    (CESPE-2013) Um dos principais objetivos da gestão de processos é investir qualitativamente em suas variáveis (pessoal, material, método e máquina) com o objetivo de reduzir a entropia do sistema. (certo)

    (CESPE-2015) A melhoria contínua de um processo se baseia na entropia, que é uma das principais motivações para identificação de necessidades de melhoria e uma característica própria de todos os sistemas. (certo)

  • Ignore por um momento que não estamos resolvendo uma prova de administração! Lembre-se que entropia positiva, na TGS, não é considerada uma coisa boa. Quando um sistema tem entropia positiva, isso quer dizer que há um grau de desordem na sua organização, o que leva o sistema à deterioração e à sua morte. 

    Nesse contexto, quando um sistema recebe insumos e realiza trocas com o ambiente, ele está buscando o equilíbrio dinâmico – a homeostase – de modo a retornar a um estado íntegro através da entropia negativa. A afirmativa, então, inverte os conceitos e tenta colocar a entropia positiva como algo bom, algo produtivo para o sistema. Isso está falso!

  • Gab: ERRADO

    A entropia negativa é algo positivo à organização, logo, a negação dela se torna algo negativo. Ou seja, negar entropia negativa é dizer que ela é positiva, portanto, se torna ruim para a organização. kkk

    Louco, né?

  • Conceito de Entropia Negativa

  • Entropia nunca é positiva

    O que pode ocorrer uma reposição de energia para para manter o sistema (no sistema aberto) em equilíbrio, lembre a entropia sempre degrada, representa o caos, a desordem o desgaste.


ID
399739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

De acordo com o princípio da moralidade administrativa, o agente público deve atuar cumprindo estritamente a lei, e o julgamento sobre oportunidade e conveniência, que não deve ser considerado pelo agente público, deve ser feito somente quando reclamado no devido foro.

Alternativas
Comentários
  • Há dois erros na questão. O primeiro é evocar o princípio da moralidade e descrever, parcialmente, o princípio da legalidade. O outro é descrever a discricionariedade (oportunidade e conveniência) com base exclusiva em iniciativa via foro, quando, na verdade, o executivo não é inercial (como o judiciário).

    Item errado

    Pra quem gosta, o mapa abaixo é muito bom para revisar conceitos sobre o asssunto. Clique para ampliar.

  • De acordo com o princípio da moralidade, o administrador público deve agir de acordo com a ética, com o justo e com a moral.
    Jamais deverá atuar cumprindo estritamente a lei.
  • Segundo, observações do PROFESSOR RENATO FENILI...

    Devemos ter em mente que, em se tratando de atos administrativos, há os atos vinculados – aqueles que restringem a liberdade de atuação do agente público ao estritamente previsto em lei, e os atos discricionários – que conferem certa margem de liberdade ao administrador, conferida por previsão legal.

    Recorrendo-se ao Direito Administrativo, devemos lembrar que são 5 (cinco) os requisitos ou elementos do ato administrativo:
    1) Competência
    2) Finalidade
    3) Forma
    4) Motivo
    5) Objeto

    Os três primeiros requisitos (competência, finalidade e forma) são sempre vinculados, ou seja, não há a mínima liberdade do agente em
    ponderar sobre esses requisitos. A finalidade de um ato é e sempre será o interesse público. É vinculado, ok?
    Já os dois últimos requisitos (motivo e objeto) são passíveis de serem ponderados pelo agente público, quando se trata de atos discricionários.

    Dessa maneira, cabe ao agente público, nos atos administrativos discricionários, seguir estritamente o estabelecido pela lei no que diz respeito aos requisitos competência, finalidade e forma, mas cabe o seu julgamento sobre o motivo e o objeto, sempre em consonância com a moral administrativa. A ponderação sobre o motivo e o objeto, nesses casos, é chamada de mérito administrativo.

    A assertiva, portanto, está errada.
  • As leis não entram necessariamente em vigor no princípio de moralidade, mas sim a ética própria do administrador.

  • Primeiro = Agir de acordo com a lei e de forma Estrita tá mais para legalidade do que para moralidade.

    Outra coisa, a legalidade administrativa abrange um sentido amplo e está vinculada á função leglativa, pois a função legislativa é quem edita uma norma que IMPÕE OU AUTORIZA a pratica de determinado ato administrativo.

     

    Logo, se uma lei dé margem de escolha ao servidor, é óbivo que o servidor irá frisar a conveniência e a oportunidade.

     

    ERRADO.

     

  • Principio da legegalidade 

  • PELO PRINCÍPIO DA MORALIDADE, DEVE O ADMINISTRADOR, ALÉM DE SEGUIR O QUE A LEI DETERMINAR, PAUTAR SUA CONDUTA MA MORAL COMUM, FAZENDO O QUE FOR MELHOR E MAIS ÚTIL AO INTERESSE PÚBLICO.

    É NECESSÁRIO QUE O ADMININSTRADOR SEPARE, ALÉM DO BEM E DO MAL, O LEGAL DO ILEGAL, O JUSTO DO INJUSTO, O CONVENIENTE DDO INCOVENIENTE, O OPORTUNO DO INOPOTURNO, O HENESTO DO DESONESTO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Nem tudo que é legal é moral!


ID
399742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), instituída pelo poder público mediante autorização de lei específica, é vinculada ao Ministério das Comunicações e, portanto, integrada à administração direta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito equivocado embora a ETC seja Empresa Pública prestadora de servicos públicos não deixa de ser empresa pública e desta forma intrega (FAZ PARTE) da adminstracão indireta.Manuais de administrativo nos ensina queo ETC NÃO E AUTARQUIA. a ETC também presta atividades economicas quando por exemplo atua como empresa privada responsavel por serviços de Sedex.   
  • O quê??? ECT é parte da administração direta? Aonde? Discordo do gabarito (que está como errado). ECT como empresa pública faz parte da administração indireta. O mapa abaixo auxilia o estudo.

  • pelo amor hein...

    eu fiz essa prova... entrei com recurso, e se eles mantiverem esse gabarito será ridiculo!! alias essa prova teve gabaritos horrorosos... entrei ao todo com recurso em 15 questões!!
  • Nossa que absurdo! não sou de ficar reclamando. Mas às vezes é difícil de engolir.  Na minha opnião enquanto as bancas, não forem obrigadas a colocar o embasamento de cada questão do Gabarito ( CF, Sumulas, autor... ) temos grande chance de continuar acontecendo essas aberrações.

    Desculpas, pelo desabafo.

    Veja no site do próprio Correios, menciona que é uma empresa pública, ou seja, pertence a administração indireta.
    http://www.correios.com.br/sobreCorreios/empresa/Legislacao/default.cfm

    "

    Legislação Relativa aos Correios

    Como empresa pública, os Correios são regidos por uma série de leis que norteiam suas atividades. Conheça as leis, decretos, portarias e instruções normativas relativos aos serviços postais e atribuições da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, navegando nos links do menu lateral."

     

  • Olá, pessoal!
     
    A banca divulgou a resposta como "C", mas esse gabarito ainda é o preliminar.
     
    Bons estudos!
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Augusto, seus mapas mentais são fantásticos! Obrigada por compartilhar!
  • A ECT é uma Empresa Pública - Integrante da Administração Indireta. 

    Vale lembrar que a ECT e a INFRAERO, apesar de serem Empresas Públicas, gozam de imunidade tributária recíproca (importante exceção).

    o STF reconheceu imunidade tributária recíproca à INFRAERO (RE 363.412 AgR/BA), e aos Correios (AI-AgR 690.242/SP), em virtude da prestação de serviços públicos em regime de monopólio desempenhada por ambas.
  • Assertiva: errada

    (...)é vinculada ao Ministério das Comunicações( adm. direta) e, portanto, integrada à administração
    direta
    . Pelo que entendi nesta questão, o erro desta questão: não é integrada à adm. direta e sim a adm. indireta.

    O erro não há relação com lei e sim se integra ou não à adm. direta: NÃO INTEGRA!!



    Bons estudos!!!
  • A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) é uma empresa pública DE DIREITO PRIVADO  que é integrante da Adm. INDIRETA  e recebe tratamento de Fazenda Pública e, em razão disso, em vários pontos do regime jurídico terá tratamento diferenciado. A aplicação desse tratamento especial também tem como fundamento a exclusividade na prestação do serviço postal. Esse regime especial decorre do Decreto-Lei nº 509/69 que, em seu art. 12, dispõe: “A ECT gozará de isenção de direitos de importação de materiais e equipamentos destinados aos seus serviços, dos privilégios concedidos à Fazenda Pública, quer em relação à imunidade tributária, direta ou indireta, impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços, quer no concernente a foro, prazos e custas processuais”. Além disso, o Pleno do STF, no julgamento do RE 220.906-9 (DJ: 24.11.2002), afirmou que a ECT tem os mesmos privilégios conferidos à Fazenda Pública, dentre os quais o da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços, devendo a execução contra ela fazer-se mediante precatório.

  • A ECT faz parte da administração indireta. 

  • É DA ADM INDIRETA.

     

    ERRADA


ID
399745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

A criação de empresa pública depende de autorização de lei específica. Caso seu capital seja exclusivamente público, esse tipo de empresa poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, exceto na forma de sociedade anônima.

Alternativas
Comentários
  • Será que desaprendi a diferença entre SEM e empresa Publica???O capital das Empresas Públicas deixou de ser exclusivamente público?
  • Gabarito totalmente equivocado . As empresas públicas são constituidas sobre qualquer forma juridica existente sem  resalva.
  • Outro gabarito errôneo! O item está correto, segundo a literatura, e errado aqui no QC (ou pela banca, não sei...)


    "A Empresa Pública pode ser constituída de qualquer forma admitida em direito: S/A; LTDA ou forma societária específica. Entende-se por forma societária específica uma estruturação criada especificamente para uma determinada empresa pública. Isso acontece com algumas empresas públicas federais, u'ma vez que compete à União legislar em matéria comercial, podendo, portanto, criar uma empresa pública com uma peculiar forma societária. Ex. CEF."
  • Vou insistir no mapa sobre EP e SEM: (clique para ampliar)



     
  • Pessoal, que acontece??? vou desistir de estudar por aqui me confunde bem mais heheheh que saco!!!
  • A criação de empresa pública depende de autorização de lei específica. Caso seu capital seja exclusivamente   público  , esse tipo de empresa poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, exceto na forma de sociedade anônima.
     
    Galera, acho que não há equívoco no gabarito dessa questão. Visualizando o mapa postado pelo colega, percebe-se que a questão está correta.
  • Olá, pessoal!
     
    A banca divulgou a resposta como "C", mas esse gabarito ainda é o preliminar.
     
    Bons estudos!
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Pessoal, o erro da questão está justamente no fato de que o capital  da EP é EXCLUSIVAMENTE PÚBLICO.  A questão, ao colocar "caso seja o capital público" dá margem de interpretação de que pode ser privado, o que vai de encontro ao conceito de EP.

    A Cespe tem dessas coisas. Na prova do STM eles colocaram a questão do "subsídio" dos Ministros e trocaram por" remuneração". O restante estava tudo correto, mas, ao ler sem a merecida atenção, acabamos deixando passar.

  • Direito Empresarial

    Sendo seu capital  exclusivamente público
    não há como ser uma S/A, pois sendo nesse formato nenhum dos acionistas pode impedir o ingresso de quem quer que seja no quadro associativo, ou seja, há livre cessão das ações por parte dos sócios.

    Enfim, um sócio privado poderia participar da sociedade, contrario ao mencionado na questão. 'Sendo seu capital  exclusivamente público. ''

     
     , não , não

  • A criação de empresa pública depende de autorização de lei específica. Caso seu capital seja exclusivamente público, esse tipo de empresa poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, exceto na forma de sociedade anônima.

     

  • Gabarito: ERRADO.

    Empresa Pública tem capital formado unicamente por recursos públicos de pessoas da Administração direta e indireta, e pode ser constituída em qualquer das formas admitidas em direito, inclusive a S/A .
    O que leva a confusão é "caso seu capital seja exclusivamente público" Ora, o capital de EP é sempre público!


    Bons estudos a todos!
  • Como supracitado o capital de Empresas Públicas será sempre PÙBLICO, não obstante, EP nunca será SEM, já entra raciocínio lógico: disjunção exclusiva, ou... ou..., mas não ambos. Ademais tudo está corretíssimos, sem erros.

    Bola pra frente pessoal!

    Deus nos ajude!
  • Acredito que a questão tem 2 erros:
    1- Empresas públicas tem capital EXCLUSIVAMENTE públicos, na questão diz: "Caso seu capital seja exclusivamente público".
    2- Empresas públicas são constituídas sob QUALQUER forma jurídica INCLUSIVE sociedade anônima, na questão diz: "
    poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, exceto na forma de sociedade anônima".
    Espero ter ajudado!!!
  • O capital é sempre público nas empresas públicas, 100% público. Ao contrário das sociedades de economia mista, cujo capital não é 100% público e só podem ser constituídas em forma de SA. o Erro está na palavra CASO!!!
  • Errado. Poderá ser uma S\A, porém de capital fechado.

  • GAB: E

     A criação de empresa pública depende de autorização de lei específica. Caso seu capital seja
    exclusivamente público, esse tipo de empresa poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, exceto na forma de sociedade anônima.

    Dois erros: O capital é fechado e poderá ser, inclusive, instituída na forma de SA

  • GAB: E

     

    A criação de empresa pública depende de autorização de lei específica. O capital É exclusivamente público, esse tipo de empresa poderá ser constituído sob qualquer forma jurídica, INCLUSIVE na forma de sociedade anônima

  • Caso seja exclusivamente? É exclusivamente.

     

    GAB. ERRADO

  • Pode ser formada por qualquer forma societária até sociedade anônima. 

  • 1º - O CAPITAL SEEEMPRE SERÁ INTEGRAL E EXCLUSIVAMENTE PÚBLICO.

    2º - PODERÁ SER INSTITUÍDA EM QUALQUER FORMA JURÍDICA, INCLUSIVE NA FORMA DE SOCIEDADE ANÔNIMA.

     

     

     

    GABARITO ERRADO 2x

  • É sério que o erro é "CASO" OK, sangue no olho!!!

  • ERRADO

    A empresa pública pode ser uma S/A, todavia, será de capital fechado. Por outro lado, a Sociedade de Econômia Mista é feita exclusivamente de S/A.


ID
399748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

O regime jurídico dos funcionários da ECT, estabelecido pelo Decreto-lei n.º 538/1969, é o da Consolidação das Leis do Trabalho.

Alternativas
Comentários
  • O regime do pessoal na empresa estatal (empresa pública e sociedade de economia mista), conforme o ART. 173 da CRFB, §1°, II, e que aqui é usado genericamente sem restrição nenhuma, é o regime trabalhista, regime da CLT. 
  • Item correto. Mais uma vez o mapinha abaixo ajuda. Clique para ampliar.





     
  • eu nao consigo entender o mapa^^
  • Luciano, clica no mapa e ele amplia.... Certim?!

ID
399751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • O que tem de errado nessa questão?

    "Segundo Weber (1946[carece de fontes], a autoridade racional-legal prevalece nas sociedades ocidentais e apresenta o modelo para todas as sociedades. Este modelo, também chamado burocrático, caracteriza-se pelos seguintes elementos:
    • A lei representa o ponto de equilíbrio último, ao qual se devem reportar as regras e regulamentos, constituindo aplicações concretas de normas gerais e abstratas;
    • A burocracia, em qualquer organização, é estabelecida seguindo o princípio da hierarquia. As relações hierárquicas entre superiores e subordinados são preenchidas por cargos de direção e chefia e cargos subalternos claramente definidos, de forma que a supervisão, a ordem e a subordinação sejam plenamente assimiladas e realizadas;
    • A avaliação e a seleção dos funcionários são feitas em função da competência técnica. Daí a exigência de exames, concursos e diplomas como instrumentos de base à admissão e promoção;
    • As relações informais não têm razão de existir. O funcionário burocrático é uma peça de uma máquina, esperando-se dele um comportamento formal e estandardizado, de forma a cumprir com exatidão as tarefas e funções que lhes estão destinadas;
    • O funcionário recebe regularmente um salário, não determinado pelo trabalho realizado, mas segundo as funções que integram esse trabalho e o tempo de serviço;
    • O funcionário burocrata não é proprietário do seu posto de trabalho, as funções que executa e o cargo que ocupa são totalmente independentes e separados da posse privada dos meios de produção da organização onde trabalha;
    • A profissão de funcionário de tipo burocrático supõe um emprego fixo e uma carreira regular;
    • O desempenho de cada cargo por parte dos funcionários burocráticos pressupõe uma grande especialização na execução das suas tarefas e trabalho.

    Weber concebeu a Teoria da Burocracia para tornar a organização eficiente e eficaz, garantindo rapidez; racionalidade; homogeneidade de interpretação das normas; redução dos atritos e discriminações; padronização da liderança (decisões iguais em situações iguais) e o alcance dos objetivos. A burocracia busca amenizar as consequencias das influências externas à organização, harmonizar a especialização dos seus colaboradores e o controle das suas atividades de modo a se atingir os objetivos organizacionais, através da competência e eficiência, sem considerações pessoais."

    [editar]

  • é como eu disse antes Augusto... tive mais trabalho elaborando os recursos do que fazendo essa prova...

    provinha infeliz essa!

  • O modelo racional-legal, como pressuposto da burocracia, confere sim as afirmações feitas na questão. A não ser que o examinador  vincule o sentido original do termo às disfunções da burocracia, como uma regra, e não uma exeção. O que seria um erro elementar.
  • ERRADO...

    O modelo racional-legal, pressuposto da burocracia, confere as afirmações feitas na questão, exceto eficiência.

    Pois essa surgiria com o modelo gerencial da administração pública, que surgiu após a CF. 1988.
  • CONTINUANDO...

    Administração Pública Gerencial

    Surge na segunda metade do século XX, como resposta à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior.

    Torna-se essencial a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário, resultando numa maior eficiência da administração pública. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

    A administração pública gerencial constitui um avanço, e até certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática.


    FONTE: Site curso para concurso .ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  PROF CARLOS RAMOS
  • Segundo Luiz carlos Bresser Pereira -

    "A Administração pública burocrática foi adotada porque era uma alternativa muito superior à administração patrimonialista do Estado. entretanto o pressuposto de eficiência em que se baseava não se revelou real. No momento em que o pequeno Estado liberal do século XIX deu definitivamente lugar ao grande Estado social e econômico do século XX, verificou-se que não garantia nem rapidez, nem boa qualidade, nem custo baixo para os serviços prestados ao público. Na verdade, a administração burocrática é lenta, cara, auto referida, pouco ou nada orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos".

  • Concordo com Wesley o correto é o modelo GERENCIAL.
  • O que a banca quer cobrar é a capacidade de associação com "caixinhas conceituais". Nesse caso, como foi falado de eficiência, qualidade e baixo custo, o conceito a que se quer remeter é o de administração pública gerencial. O modelo racional-legal está mais relacionado á impessoalidade, à inidisponibilidade do interesse público e ao universalismo dos processos. Eficiência, qualidade e baixo custo dos serviços realmente só vêm ganhar centralidade com o advento do paradigma gerencial. 
  • Gab: ERRADO !
    pessoal
    racional-legal = quer dizer BUROCRACIA!!!
    eficiência, qualidade e baixo custo = quer dizer modelo GERENCIAL !! uma preocupacao com os cidadaos!!
    espero ter ajudado
    obs:mais uma vez cespe confundindo os conceitos de Burocracia com o conceito de Gerencialismo!

  • O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e BAIXO CUSTO aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.

    O ERRO ESTÁ EM BAIXO CUSTO!

    O modelo racional-legal é caracterizado exatamente pela
    eficiência nos procedimentos devido ao próprio aspecto funcional do modelo burocrático. Devido às disfunções da burocracia tende-se a acreditar que ela não é eficiente por ocasionar, por exemplo,  a lentidão e ao excesso de papéis. Mas isso são   DISFUNÇÕES.   O modelo racional-legal, como o próprio nome diz é realizado de modo racional e com base em leis e regulamentos. As pessoas não podem fazer nada além do que está escrito. A qualidade também é uma das características do modelo, entre outros motivos,  devido a maneira como as rotinas e procedimentos são organizados e da  profissionalização das pessoas que os exercem. Entretanto o modelo burocrático é caro. O seu alto custo deve-se ao excesso de comandos, chefias, departamentos, papeis e outras coisas mais que encarecem a administração. Com o passar do tempo esse modelo tornou-se caro e foi preciso a sua reestruturação com novas técnicas e ferramentas trazidas da administração geral que tornariam a administração realmente eficiente (fazer melhor, com menos), surgindo o modelo gerencial.

    Deve-se relembrar que a burocracia surgiu no Século XIX (Estado liberal) como uma forma de defender a coisa pública contra o patrimonialismo. Na medida, porém, que o Estado assumia a responsabilidade pela defesa dos direitos sociais e crescia em dimensão, foi-se percebendo que os custos dessa defesa poderiam ser mais altos que os benefícios do controle.

    Principais características
    *Caráter legal das normas e regulamentos
    *Caráter formal das comunicações
    *Caráter racional e divisão do trabalho
    *Impessoalidade nas relações
    *Hierarquia da autoridade
    *Rotinas e procedimentos
    *Competência técnica e Meritocracia
    *Profissionalização dos participantes
    *Completa previsibilidade do funcionamento

    Disfunções da burocracia:
    *Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos
    *Excesso de formalismo e de papelório
    *Resistência às mudanças
    *Despersonalização do relacionamento
    *Categorização como base do processo decisório
    *Super conformidade às rotinas e procedimentos
    *Exibição de sinais de autoridade
    *Dificuldade no atendimento aos clientes e conflitos com o público

  • Errado
    Como já aventado pelos alunos, o modelo racional-legal de administração pública é o burocrático e o restante da questão discorre sobre o modelo gerencial, pós-burocrático. A questão foi marcada como difícil, mas acredito que boa parte da galera errou por falta de atenção, pois trata-se de uma questão simples.
  • QUESTÃO: ERRADA

    No modelo racional-legal ( burocrático ) a preocupação é com a éficácia dos processos, se eles estavam sendo executados de maneira correta. No modelo gerencial é que começa a preocupação com a eficiência e na qualidade dos serviços pretados. O foco se descloca do processo para o resultado (qualidade do serviço prestado) . 
  • Resposta : ERRADO

    O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.



    Para Weber, o modelo burocrático consiste na organização eficiente por excelência (eficiência, qualidade e baixo custo). Isso na teoria.

    Todavia, conforme Chiavenato, ao estudar as conseqüências previstas (ou desejadas) da burocracia que a conduzem à máxima eficiência, outro estudioso, Merton, notou também as conseqüências imprevistas (ou não desejadas) que levam à ineficiência e às imperfeições.

    Dessa forma, haja vista a possibilidade de disfunções na aplicação prática do modelo, não se pode afirmar categoricamente que o mesmo confere eficiência aos serviços prestados pelo estado aos cidadãos.

  • O erro está em baixo custo. Já que a Burocracia por ser lenta na aplicação traz prejuízos aos cofres públicos e a sociedade como um todo.
  • O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos. 
    Pelos comentários acima, já está claro que o modelo racional-legal corresponde à burocracia. Certo? Qualidade e baixo custo são características do modelo gerencial, e não da burocracia. 
    A qualidade foi inserida na fase Cosumerism, do modelo gerencial, com o paradigma do cliente (o cliente não é só um contribuinte, ele também quer qualidade). 
    O baixo custo nunca se constituiu em um ponto forte do modelo burocrático, pois, como se baseava no controle antecipado dos processos, acabava se tornando mais caro.
    A administração burocrática deveria gerar eficiência, mas com o excesso de regras e regulamentos, rigidez dos procedimentos e descaso pelo cliente, acabou se tornando uma disfunção, que gerava deficiência na máquina pública. Então, um dos propósitos da burocrácia era sim a eficiência... 
    Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/cursosforumdemo.asp?idAula=32498&idTurma=3612, Prof. Renato Lacerda - Curso Estúdio Aulas e Administração Pública, Augustinho Vicente Paulino, Ed. Elsevier.
  • Na administração pública burocrática (ou racional-legal), embora sofrendo do excesso de formalismo e da ênfase no controle dos processos, tem como vantagens a segurança e a efetividade das decisões. Já a administração pública gerencial caracteriza-se fundamentalmente pela eficiência dos serviços prestados a milhares senão milhões de cidadãos. 

    O conceito de eficiência inclui a qualidade e o baixo custo, mas, como já exposto pelos colegas anteriomente, guarda relação com a administração gerencial, e não com a burocrática.

    Portanto, tornaria a questão correta a troca do termo "racional-legal" por "administração pública gerencial".
  • Dominação burocrática (ou racional-legal) é aquela em que o Direito – as normas legais racionalmente definidas – confere legitimidade e poder à autoridade formalmente constituída. Para Weber (apud Diggins, 1999) “a dominação racional significa poder legal, em que a obediência se deve a regras, estatutos, contratos, decisões judiciais e outras convenções legalmente estabelecidas que são impessoais e sistemáticas por natureza, ou impostas ou aceitas pelos indivíduos”. A legitimidade da dominação burocrática está baseada na “legalidade”, na crença nos preceitos legais e na “competência” objetiva fundada sobre normas racionalmente criadas. Segundo Max Weber (1973), “a administração burocrática é puro domínio essencial sempre de igual validade quaisquer que sejam as diferenças políticas, culturais, morais ou de instituição tipo mais formalmente racional de administração”.

      Como forma de dominação, a burocracia utiliza o caráter racional e o conhecimento técnico para assegurar a eficiência de sua atuação. Guia-se por regras formais padronizadas que asseguram tratamento igualitário para casos semelhantes, e define com perfeição as relações de poder e de subordinação, bem como a distribuição das atividades para o alcance dos fins estabelecidos.

      Portanto, a dominação burocrática ou racional-legal corresponde à burocracia, cuja teoria e características serão estudadas a seguir.



    PALUDO, Augustinho. 3 ª Edição.  Pág. 83

  • Não tem nada a ver baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos

  • O modelo racional-legal de administração pública = ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA 

     eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos = ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL


    O erro está em: O modelo racional-legal....

  • Essa seria a visão das disfunções. No conceito tradicional da burocracia racional legal seria o contrário. 

     

  • GAB: E

    Modelo: racional-legal = burocrático = ALTO CUSTO

  • MODELO RACIONAL-LEGAL (BUROCRÁTICO): A RALICIONALIDADE ESTÁ VOLTADA PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS (ÊNFASE NOS FINS), OU SEJA, EFICÁCIA.

     

    MODELO GERENCIAL: VÊ A NECESSIDADE DE DIMINUIR OS ELEVADOS CUSTOS DO MODELO RACIONAL-LEGAL E AUMENTAR A QUALIDADE (ÊNFASE NOS MEIOS), OU SEJA, EFICIÊNCIA (IDEIA DE CUSTO-BENEFÍCIO).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Modelo gerencial

     

    Esse modelo tem como base as seguintes prioridades: eficiência e a qualidade na prestação de serviços públicos, além da redução de custos

     

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/24107392/modelos-de-administracao-publica

  • Perfeito, Pedro Matos.


ID
399754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

A clássica teoria da tripartição dos Poderes do Estado, concebida por Montesquieu e adotada no Brasil, não é absoluta, visto que a própria Constituição Federal de 1988 autoriza o desempenho, por Poder diverso, de funções que originalmente pertencem a determinado Poder.

Alternativas
Comentários
  • O que tem de errado. A CF/88 relativiza situações de funções atípicas de cada poder.

    Essa divisão clássica está consolidada atualmente pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e é prevista no artigo 2º na nossa Constituição Federal.

    No Brasil, as funções exercidas por cada poder estão divididas entre típicas (atividades freqüentes) e atípicas (atividades realizadas mais raramente).

    Poder Executivo

    - Função típica: administrar a coisa pública (república)
    - Funções atípicas: legislar e julgar.

    Poder Legislativo

    - Funções típicas: legislar e fiscalizar
    - Funções atípicas: administrar (organização interna) e julgar

    Poder Judiciário

    - Função típica: julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses.
    - Funções atípicas: as de natureza administrativa e legislativa.

  • outra bela pergunta.. o q tem errado??

    será q o examinador nunca ouviu falar em funções atipicas dos poderes!!!  tah  beirando a chacota...

  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Usando as palavras de Montesquieu, “quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo está reunido ao poder
    executivo, não há liberdade, porque se pode temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado façam leis tirânicas para executá-las tiranicamente”.
     

     

    Além do sistema de controles recíprocos (freios e contrapesos), a natureza não estanque da separação de poderes pode também ser percebida – e este é o aspecto mais importante neste ponto da matéria – pelo fato de cada poder exercer, ao lado de suas funções típicas, algumas funções atípicas, que, a rigor, se encaixam nas funções típicas dos demais poderes.
     

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Trata-se das funções atípicas exercidas em cada Poder.

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

  • Concebida por Montesquieu!? Errei porque acreditava que foi concebida por Aristóteles e desenvolvida por Montesquieu. Algum colega pode ajudar nesse sentido?


ID
399757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

O fenômeno da desconcentração, que ocorre tanto na administração direta como na indireta, equivale à técnica administrativa conhecida como departamentalização, cujo objetivo central é tornar mais ágil, especializada e eficiente a prestação de serviços.

Alternativas
Comentários
  • Descentralização – é a criação de uma pessoa jurídica para exercer uma atividade que seria do Estado, por força de lei. A descentralização é feita através de lei que cria um novo sujeito de direitos e deveres. Esses entes criados realizam atividade administrativa e não têm relação de hierarquia com a Administração. Central. Têm capacidade e agem e deliberam em nome próprio, com interesses próprios e competências privativas. A descentralização, portanto, consiste na distribuição de competência de uma pessoa para outra, pessoa física jurídica.
     
    A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central, é a situação dos Estados Membros e dos Municípios. Cada um destes entes detém a competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontram seus fundamentos na Constituição Federal: eles possuem autonomia que significa pode de editar as próprias leis sem subordinação a outras normas que não as da Constituição. Nesse sentido, só há autonomia onde houver descentralização política.
     
    Desconcentração – não cria novas pessoas, apenas cria-se um órgão dentro do próprio poder. As administrações são ourtogadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, tirar do centro do poder um volume grande de atribuições. A desconcentração permanece ligada à hierarquia administrativa superior, como, por exemplo, a criação de uma secretaria dentro da Administração central, será uma unidade dentro da pessoa jurídica já existente que é o órgão maior. Não é criada por lei e não se cria nova pessoa, apenas reestrutura as atividades da entidade estatal. Pode ser feito por decreto, ato normativo ou lei.
  • O que tem de errado nessa questão!!!
  • O que será que está havendo? Ja é a quarta questão que faço com o gabarito comprometido????
  • toh muito curioso pra ver o resultado final q será divulgado no dia 4 de Julho... se mantiverem isso, será ridiculo.. precisamos ficar de olho e nos movimentarmos tb.
  • Na boa... IMPOSSÍVEL resolver questões dessa prova. O gabarito só pode estar invertido o.Ô
  • Quanta confusão, olha pessoal acredito que o cespe tenha feito uma salada de frutas em nossas cabeças... A departamentalização é uma decorrência da teoria neoclássica, essa complementa  os pressupostos clássico da administração científica de Taylor e da teoria clássica de Fayol, a departamentalização ocorre em qualquer nível hieráquico por onde se agrupam atividades diferentes por meio da especialização dos órgãos seu princípio fundamental é a homogeneidade, característica típicas das grandes organizações, relacionada diretamente com o tamanho da organização e com as complexidades das operações dessa forma o cespe peca em afirma que na desconcentração a departamentalização é característica presente, ao meu ver o erro está ai, pois, a desconcentração ocorre tanto na administração indireta quanto direta  a departamentalização também pode ocorrer em ambas sim, pode ocorrer desconcentração sem necessariamente ocorrer a departamentalização. Lembre-se a derpartamentalização decorre de grandes organizações, pode a administração direta e indirenta desconcentrar um serviço ou setor sem necessariamente usar a departamentalização.
  • Pelo jeito, essa prova foi uma palhaçada!

  • Pelo jeito, essa prova foi feita para passar aqueles que não tem noção do que se trata a prova.
  • Pessoal,

    Nas questões anteriores eu também fiquei em dúvida quanto ao gabarito, mas agora eu acredito que esteja correto. A descentralização e a desconcentração envolvem delagação de poderes  e a departamentalização envolve agrupar as atividades. São coisas totalmente diferentes.
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Essa prova foi uma palhaçada, eles colocaram o gabarito todo errado!
  • Será que a prova foi toda errada ou será que quem lançou o gabarito no sistema do QC fez errado?
  • Olá! Alguém pode me ajudar? (sem meramente copiar e colar conceitos, por favor)

    marquei como errado porque achei que "especialização" tinha relação direta (somente) com a descentralização. Ocorre especialização também na desconcentração?

    Desde já, obrigada.


  • Di Oliveira, a 'especialização' decorrente da departamentalização na técnica administrativa deve ser entendida fora dos modelos e conceitos do Direito.

    Pensemos numa empresa grande. Ela tem departamentos (fiscal, almoraxifado, vendas, marketing, etc.) especializados em cada assunto justamente para ser mais ágil e eficiente na prestação de serviços.


    Essa questão trabalhou com conceitos do Direito Administrativo e de Administração Geral

  • Di Oliviera, não considere tão somente a expressão "especialização" o conceito chave desta questão é a expressão "departamentalização", ou seja, ÓRGÃO, cujo objetivo é tornar ágil e eficiente o serviço.


    Espero ter ajudado, força garota, bons estudo!

  • Pessoal, assisti um vídeo sobre direito adm. do Professor Evandro Guedes, e ele afirma que dentro da adm. indireta também existe a desconcentração e disse que a cespe já cobrou isso várias vezes em prova. 

    Segue o link do vídeo https://www.youtube.com/watch?v=rfIOYGYqq9g

    Bom, é a explicação dele, não sei na verdade o que está certo. 

    Para o professor existe desconcentração também dentro da administração indireta!! Ou seja, dentro da adm. indireta também há divisão de órgãos, por exemplo, o INSS é uma autarquia e tem vários órgãos para melhor atender a população. A desconcentração ocorre dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica, pode ser na adm. direta e indireta! 

  • O que acho estranho é que em livros, como o do Chiavenato, o que mais se lê quando se fala de departamentalização é sobre descentralização, pois a ideia é justamente a especialização aumentada. Não concordo com esse gabarito.

  • Não necessariamente, Pedro, pois podemos nos referir à BANCA cespe, ou seja, pode os DOIS.

    O cespe ( centro ...).

    A cespe( a banca)

     

  • Lorena Bernardo,

     

    Em partes, vc tem razão, mas essa assertiva não está relacionada às matérias da Administração quanto ciência...

    E sim, relativamente ao Direito Administrativo, quanto ramo do direito.

     

    :-)

  • Continuo errando essa questão... aff!

  • QUESTÃO BOA

    GABARITO CERTO

    A descOncentração pode ocorrer na administração direta e indireta, isso turna o processo mais agil

  • Aqui já é o nivel HARD da Desconcentração.... Errar é humano

  • Certa questão! A desconcentração administrativa se dá tanto na administração direta quanto na administração indireta de todos os entes federativos. Além disso, 

    consiste na distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com efeito, na desconcentração administrativa as atribuições são distribuídas entre os órgãos que integram a mesma 

    instituição, no que difere da descentralização 

    administrativa, que pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica. O cebraspe quer saber no que diz respeito à equivalência da desconcentração com a técnica administrativa conhecida como departamentalização. 

    Fonte de apoio: Alexandre, Ricardo. Deus, João de. Obra 

    Direito Administrativo Esquematizado. Editora Método. 

    São Paulo 

    – 2015. Comentários Professor do Projeto Caveira.

  • Acerca de administração pública, é correto afirmar que: O fenômeno da desconcentração, que ocorre tanto na administração direta como na indireta, equivale à técnica administrativa conhecida como departamentalização, cujo objetivo central é tornar mais ágil, especializada e eficiente a prestação de serviços.

  • Gab. (C)

    A afirmação está correta, sendo que a desconcentração administrativa se dá tanto na administração direta quanto na administração indireta de todos os entes federativos. Além disso, consiste na distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com efeito, na desconcentração administrativa as atribuições são distribuídas entre os órgãos que integram a mesma instituição, no que difere da descentralização administrativa, que pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica (entidade).

    Muita atenção para a terminologia trazida pelo CESPE/CEBRASPE, no que diz respeito à equivalência da desconcentração com a técnica administrativa conhecida como departamentalização.

    Simulado Caveira

  • Questão certa, mas que dá um medin de marcar, ah, isso dá...kkkkk


ID
399760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de administração pública, julgue os itens a seguir.

Entre as acepções do princípio da impessoalidade, inclui-se aquela que proíbe a vinculação de atividade da administração à pessoa do gestor público, evitando-se, dessa forma, a realização de propaganda oficial para a promoção pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Qualquer agente público, seja ele eleito, concursado, indicado etc, está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não próprio ou de um conjunto pequeno de pessoas amigas. Ou seja, deve ser impessoal.
  • Só complementando o comentário abaixo, segue trecho da CF/88 que aborda o assunto tratado nesta questão:

    Questão certa.

    Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
  • Por favor, eu não entendi a questão. Alguém poderia me explicar melhor? Obrigada
  • 1. Sentido em que se toma uma palavra; significação, significado, sentido.
    2. Interpretação, entendimento.

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/acep%C3%A7%C3%B5es/

    Segundo Marcio Fernado (pag 31, Direito Administrativo 19) o principio da impessoalidade "significa tanto a atuação impessoal, genérica, ligada a finalidade da atuação administrativa que vise à satisfação do interesse coletivo, sem corresponder ao atendimento do interesse exclusivo do administrador, como também significa a imputação da atuação do órgão ou entidade estatal, não o sendo quando ao agente público, pessoa física, como ainda a isonomia, porque obrigatório o tratamento igualitário de todos os administrados."
  • O Administrador público não pode vangloriar-se publicamente pelos atos administrativos de sua autoria.

  • GAB: C

    Na pratica, em época de eleição, virou tradição o desrepeito!

  • Lembrando que o principio da Impessoalidade refere-se a

    - tratar iguais como iguais e diferentes como diferentes na medida de sua diferença

    - atos de agentes publicos são atos do órgão ao qual ele pertence, sendo vedada a promoção pessoal.

     

     

     

  • Gab: Certo

     

    O princípio da impessoalidade possui as seguintes acepções:

    1°) Dever de isonomia por parte da Administração Pública;

    2°) Dever de conformidade ao interesse público;

    3°) Imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às pessoas jurídicas em que atuam.

  • Entre as acepções do princípio da impessoalidade, inclui-se aquela que proíbe a vinculação de atividade da administração à pessoa do gestor público, evitando-se, dessa forma, a realização de propaganda oficial para a promoção pessoal.

    este trecho destacado me deixou confuso, em época de campanhas eleitorais não podem fazer propagandas oficiais?

  • Aos iniciantes,

     

    Não confundam IMPESSOALIDADE com PUBLICIDADE

    Dica fácil, e fora do juridiquês, pra associar na hora da questão:

     

    IMPESSOALIDADE: as coisas na ADM. PUB. são feitas pela ADM e não por uma pessoa específica, de forma IMPESSOAL... ou seja, não vincula (amarra, associa) à imagem de ninguém.

     

    PUBLICoIDADE ("o" meu): é dizer o que está fazendo... é tornar PÚBLICO as coisas que a ADM faz ou deixa de fazer (quando a lei mandar assim).

  • Gab Certa

     

    Art 37°- §1°- A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 

  •  Impessoalidade: Pode ser analisado sobre 3 aspectos:

    1) Dever de isonomia por parte da administração pública

    A impessoalidade estabelece que os atos administrativos devem ser praticados tendo em vista o interesse público. Por essa ótica é que a administração exige a contratação por meio de concurso, porém abarca exceções que devem levar em conta a pertinência entre o critério estabelecido e o cargo; critério fixado em parâmetros razoáveis; critérios devem ser previstos em lei, não apenas no edital.

    2) Dever de conformidade aos interesses públicos

    Sobre essa ótica a impessoalidade se confunde com a finalidade. O fim buscado pela administração é tão somente o previsto em lei, o de interesse geral e impessoal. Assim, qualquer ato com interesse diverso será nulo por desvio de finalidade.

    3) Vedação à promoção pessoal dos agentes públicos

    Esse terceiro enfoque veda a promoção pessoal do agente à custa da administração pública. Assim as realizações governamentais não devem ser atribuídas aos agentes públicos, e sim a administração pública. A própria CF/88 veda que conste nomes, símbolos e imagens que caracterize promoção pessoal.

    But in the end, it doesn't even matter.

  • CERTO

    Só vamos atentar às pegadinhas do malandro. Olha só isso:

    CESPE/2009/TRT-17 - As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços públicos estão sujeitas ao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela qual é vedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades. CERTO

    EU NÃO SOU UM ROBÔ

  • Cespe 2017

    Considere-se que o secretário de saúde de um município decida instalar televisores, com dinheiro público, nas salas de espera do hospital público e que a programação exibida nos televisores se limite a exibir vídeos do próprio secretário realizando promoção pessoal. Nesse caso, há violação ao princípio da impessoalidade, já que esse princípio veda ao agente público realizar promoções pessoais às custas da Administração Pública.


ID
399763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes aos poderes e deveres do
administrador público.

A dispensa indevida de processo licitatório por agente público, além de causar prejuízo ao erário, constitui ato de improbidade administrativa que importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica.

Alternativas
Comentários
  • Item errad. Trata-se de, no caso, lesão do erário. Da Lei 8429/92:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

            I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

            II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

            III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;

            IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

            V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

            VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

            VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

            VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

            IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

            X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

            XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

            XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

            XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • Eu acho que o termo "causar prejuízo ao erário" e "lesão ao erário" tem o mesmo significado. A afirmação esta errada, na minha opinião, pela parte "constitui ato de improbidade administrativa que importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica."

    Não é necessário que o agente tenha enriquecimento ilícito para configurar ato de improbidade administrativa, basta causar lesão ao erário.
  • O erro da questão está no fato de que afirma a frustração de licitude ser enquadrada tanto em atos de improbidade que causam prejuízo ao erário quanto em atos que causam enriquecimento ilícito. Quando na verdade enquadra-se em atos que causam prejuízo e também naqueles que atentam contra os princípios da administração pública.

    Seção II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

            VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

    Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

            Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente


            V - frustrar a licitude de concurso público;

  • Improbidade administrativa(Lei 8429/92):

    1-  Enriquecimento ilícito;
    2-  Dano ao erário;
    3-  Atentar contra os princípios da Admnistração Pública;

    Dispensa indevida de processo licitatório por agente público se enquadra em dano ao erário;

    Portanto, resposta errada.
  • Em minha himilde opinião se enquadra na hipótese de "atentar contra os princípios da administração pública"  (Isonomia e impessoalidade)
  • Errada

    Concordo com Adauto

    Atos de improbidade administrativa são separados em TRÊS modalidades:
    a) enriquecimento ilícito;
    b) prejuízo ao erário;
    c) atos que atentam contra princípios da administração.
    Pelo que trata na questão não consigo afirmar que ocorreu prejuízo ao erário. Consigo afirmar que, no mínimo, ocorreu atos atentatórios contra princípios da administração. Sem dúvida, poderão ocorrer outros atos, mas não é o que se pode inferir do enunciado
  • Infelizmente não é possível compactuar com a opinião dos colegas acima, pois o artigo 10 da lei de improbidade é expresso ao afirmar, em seu inciso VIII:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;


    Em suma, resta-se claro que a dispensa indevida de processo licitatório é uma hipótese expressa de ato que causa prejuízo ao erário, não cabendo a nós achar isso ou achar aquilo. Sem dúvida, a primeira impressão é de ato que atente aos princípios e é exatamente por isso que as bancas cobram exaustivamente essa mesma questão em diversas provas. Sempre gera dúvida e a maioria dos colegas acaba errando. Portando, adivirto aos ilustres companheiros a tomar bastante cuidado com esse quesito tão cobrado em provas de concurso público.
  • Pessoal, observando o contexto da Lei de Improbidade podemos concluir que praticamente todas as contudas ali previstas violam algum princípio. Todavia, devemos nos ater ao que vem expresso na lei.
    No caso em questão, a Lei 8.429 prescreve que a dispensa indevida de processo licitatório por agente público constitui causa de prejuízo ao erário, mas não prevê que importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica.
  • art.10, VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;
    Configura ato de improbidade que causa prejuízo ao erário.
  • Na LIA tem aplicação o princípio da subsidariedade quando houver conflito aparente de normas, devendo ser aplicada a norma mais grave em detrimento das demais. É muito comum que uma mesma conduta incorra nos arts. 9, 10 e 11 da LIA, mas o agente não responderá por todas em concursos, mas somente por uma.

    In casu, a conduta de frustar procedimento licitatório não gera per si seu enriquecimento ilícito, afastando portanto a incidência do art. 9 da LIA
  • Colegas,

    Não confundam Frustrar a licitude de concurso público, que é um caso de improbidade administrativo do art. 11 Princípios da adm. pública, com Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. Este como é o caso apresentado na assertiva está inserido nas situações de prejuízo ao erário.

    Bons estudos!
  • Questão Errada.

    Acho que o examinador tentou confundir o leitor afirmando que a conduta do agente: "dispensa indevida de processo licitatório" também importaria no enriquecimento ílícito.

    Talvez seria se ficasse configurado que a dispensa feita pelo agente objetivou a auferição de qualquer tipo de vantagem patrimonial conforme caput do 
    art. 10 da L.8.429/92 o que não ocorreu na questão.

    Logo, observa-se que a dispensa indevida do processo licitatório pura e simples apenas configura um dos atos que causam prejuízo ao erário (Art. 10, inciso, VIII da L.8.429/92). 

  • O pessoal fundamenta demais pra responder uma questão, o erro está no fato de nem todo ato de improbidade administrativa acarretar enriquecimento ilícito.
  • "A dispensa indevida de processo licitatório por agente público, além de causar prejuízo ao erário, constitui ato de improbidade administrativa que importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica".

    Caros colegas,

    O erro da questão está na parte final "importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica", pois o agente público que dispensa processo licitatório indevidamente não aufere qualquer tipo de enriquecimento (baseado nas informações da questão), mas "apenas" causa prejuízo ao erário.

  • VAMOS EVITAR :
  • A dispensa indevida de processo licitatório por agente público, além de causar prejuízo ao erário, constitui ato de improbidade administrativa que ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS.

  • Errado!


    É ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao  erário,  frustrar  a  licitude  de  processo  licitatório  ou  dispensá-lo 

    indevidamente, conforme art. 10,  inc. VIII, da Lei nº 8.429/92, não sendo,  portanto,  de  ato  de  improbidade  que  importa  no 

    enriquecimento ilícito. 

  • Ato de improbidade Administrativa na Modalidade "Atentado aos Princípios" e não Enriquecimento Ilícito

  • A PRINCÍPIO CAUSARÁ APENAS PREJUÍZO AO ERÁRIO (Art.10,VIII)... VAI DEPENDER DO CASO EM SI PARA QUE SE POSSA CUMULAR COM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. 

    Lembrando que as sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.



    GABARITO ERRADO

  • P.S:

    Frustrou licitude de PROCESSO LICITATÓRIO ---> Lesão ao Erário

    Frustrou licitude de CONCURSO PÚBLICO ---> Contra os princípios da Administração Pública.


    Fonte: EuVouPassarNessaPorra

  • Não necessariamente tem enriquecimento ilícito, o agente público pode dispensar a licitação para contratar com uma empresa apenas para o processo ser mais rápido não ganhando nada financeiramente com isso, o que caracteriza lesão ao erário. Agora se ele faz isso para contratar uma empresa do primo em que ele vai levar uma participação dos lucros daí sim caracteriza enriquecimento ilícito.

  • GENTE ATENTEM, POIS, CAUSA ENRIQUECIMENTO ILICITO SIM, não necessariamente "daquele que o pratica." como afirma na questão, mas de outrem... ALÉM DO DANO AO ERÁRIO

  • GABARITO: ERRADO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; 

  • GAb E

    Maceteeee

    Lesão ao erário - Licitação

    Contra os Princípios - Concurso Público

  • Para ter enriquecimento ilícito, o agente deve auferir vantagem. A questão não menciona nada quanto a isso.


ID
399766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes aos poderes e deveres do
administrador público.

A prestação de contas é dever do administrador público e de qualquer pessoa que seja responsável por bens e valores públicos, a fim de que se atenda o interesse da coletividade e, consequentemente, o bem comum.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. O mapa mental revisa os conceitos refentes ao assunto. Clique para ampliar:

  • Não se trata de uma faculdade assegurada ao administrador público, mas sim um dever constitucional, previsto expressamente no art. 70, parágrafo único, que assim dispõe: 
    Art. 70. Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. 

ID
399769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que se refere aos mecanismos de controle da administração pública, julgue o item abaixo.

O Tribunal de Contas da União, órgão de controle externo, auxilia tecnicamente o Poder Legislativo em suas atividades fiscalizadoras.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. O mapa abaixo elucida os conceitos sobre a questão. Clique para ampliar.

  • correto.

    Art. 71(CF-88). O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
    bons estudos.
    .
     .


ID
399772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

A vedação da realização de operações de crédito superiores às despesas de capital fundamenta-se na austeridade econômico-financeira do Estado, que busca não transgredir o princípio do equilíbrio.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA.
    A questão então deveria ter abordado o principio do equilibrio material? Pois se for pelo equilibrio formal, ou seja,previsao de receitas e fixaçao de despesas em valores iguais, eu poderia considerar a questao como ERRADA.

    3.2.5 PRINCÍPIO ORÇAMENTÁRIO DO EQUILÍBRIO - Esse princípio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Havendo reestimativa de receitas com base no excesso de arrecadação e na observação da tendência do exercício, pode haver solicitação de crédito adicional. Nesse caso, para fins de atualização da previsão, devem ser considerados apenas os valores utilizados para a abertura de crédito adicional. Conforme o caput do artigo 3º da Lei nº 4.320/64, a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Assim, o equilíbrio orçamentário pode ser obtido por meio de operações de crédito. Entretanto, conforme estabelece o art. 167, III, da Constituição Federal é vedada a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, dispositivo conhecido como regra de ouro. De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da máquina administrativa e demais serviços.
  • Sem complicação,

    CF 88
    Art. 167. São vedados: 
     III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
    Dispositivo conhecido com 'Regra de Ouro'.
    .
     .

  • Em economia, a austeridade significa rigor no controle de gastos. Uma política de austeridade é requerida quando o nível do   déficit público   é considerado insustentável e é implementada através do corte de despesas.

    Operações de créditos se tornaram uma forma de “cobrir” déficits orçamentários, uma forma de o Estado atuar para combater a desestabilização do sistema econômico. Ou seja, necessidade de endividamento público pela captação de recursos privados onerosos cuja aplicação visaria ao pleno emprego e à dinamização da economia (escola Keynesiana). Diante disso, na crise dos anos 70  muitos governos estavam endividados pois, estes buscaram o equilíbrio orçamentário pelo endividamento.

    Foi aí que entrou a necessidade de limitar tais endividamentos que “mascaravam” o déficit público. A CF de 88 preferiu combater o chamado déficit das operações correntes. Dessa maneira, pelo artigo 167, III da CF de 88 é vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital. Tal regra tem a finalidade que cada unidade governamental tenha seu endividamento vinculado apenas à realização de investimentos e não a manutenção da máquina administrativa. Portanto, CORRETÍSSIMA a questão.


     


     

  • A questão trata da "Regra de Ouro"
  • CERTO


    Lei Complementar nº 101/2000 (LRF)

    Art. 4º. A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    (…)

    Art. 12, § 2º. O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

  • A vedação da realização de operações de crédito superiores às despesas de capital fundamenta-se na austeridade econômico-financeira do Estado, que busca não transgredir o princípio do equilíbrio. ---> correta...
     
    O princípio do equilíbrio abrange as vertentes formal e material. Na vertente formal, o orçamento deve ser aprovado com receitas e despesas em igual montante. Na vertente material, a execução orçamentária deve garantir o equilíbrio das contas públicas. Uma forma simples de entender o princípio do equilíbrio é considerar que deve haver compatibilidade entre receita e despesa, de forma que as contas públicas não sejam afetadas por déficits. Porém, na prática, o que se verifica hoje é que os recursos próprios do governo não são suficientes para cobrir suas despesas. O equilíbrio formal do orçamento é garantido pela contratação de operações de crédito – dinheiro emprestado. Na LOA, os valores das operações de crédito são considerados receita, conforme o mandamento insculpido na Lei 4.320/64 (Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei).
  • GABARITO: CERTO

    O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas. A LRF, em seu art. 4º, inciso I, “a”, determina que a lei de diretrizes orçamentárias trate do equilíbrio entre receitas e despesas:

    “Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
    I – disporá também sobre:
    a) equilíbrio entre receitas e despesas.”
  • Pessoal, alguem poderia me explicar as entrelinhas do fato de as operações de crédito não poderem ser superiores às despesas de capital?

    Explicando a dúvida:

    As operações de crédito existem para cobrir deficits no balanço contábil de determinado Ente, existentes pela má gestão (normalmente).

    Existem as despesas de capital, de investimento e da seguridade. 
    Se os custos operacionais do governo (despesas de capital) totalizam 1000 unidades (por ex), e só arrecadaram 100, ficam 900 de déficit para cobrir com operaçoes de credito. Bom, se essas não podem ser superiores às despesas de capital, mesmo assim o Ente poderá fazer uma operação de crédito(OC)  totalizando 900, ou seja, quase a totalidade de suas despesas de capital.

    Tudo bem que isso é bem mais prudente do que se fosse possível ele efetuar uma OC envolvendo os 3 tipos de custos, mas mesmo assim não entendo que uma limitação tão generosa possa impedir rombos incorrigíveis no balanço orçamentário desses entes. Vide o enorme deficit publico atual, que aumentou drasticamente nos ultimos 10 anos.

    Em resumo, só essa limitação de não haver OC superiores às despesas de capital , adiantam pro contexto desequilibrado dos gastos publicos?

    OBS: Peço a gentileza de enviarem seus comentários via mensagem privada também, porque tem 2 anos que este site promete fazer algo ridiculamente simples, presente em quase todo blog ou forum, que é de acompanhar respostas (ser avisado automaticamente quando houver respostas), e não fazem absolutamente nada para melhorar o site.

    sucesso a todos !

  • É a famosa REGRA DE OURO!

  • Como foi mencionado, a questão se refere a regra de ouro, outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    O montante previsto para as receitas de operações de crédito pode ser superior ao das despesas de capital, desde que o excesso seja aprovado pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

    GABARITO: CERTA.

  • Princípio do equilíbrio: Refere-se ao equilíbrio ente as receitas e despesas na LOA, conforme disposto na LDO. Se na PLOA houve déficit orçamentário (R

    Operações de crédito 

    Reserva de contingência 

    Transferências voluntárias

    Limitação de empenho ou contingenciamento 

    Majoração tributária 

    Créditos adicionais.

     

  • ERRADO

     

    Trata-se do princípio do Equilíbrio ou Regra de Ouro.

     

    .

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Assistente em Administração)

     

    princípio do equilíbrio é uma importante ferramenta de controle dos gastos e da dívida pública por estabelecer que o total da despesa orçamentária tenha como limite a receita orçamentária prevista para o exercício financeiro.(CERTO)

     

  • Palmas para o examinador que se esforçou e falou bonito!

    hahaha

    Gab: Certo

  • GABARITO: CERTO

    Princípio do equilíbrio:

    Este princípio está consagrado no art. 4o, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade deste princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo, Augustinho Paludo.


ID
399775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

A Lei de Responsabilidade Fiscal atribui à lei de diretrizes orçamentárias a avaliação financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)  prevista no Artigo 165 da Constituição Federal. Tem a finalidade, dentre outras matérias, de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas públicas e o orçamento da seguridade social, de forma a adequá-los a diretrizes, objetivos e metas da administração pública. A LDO estabelece para cada exercício:
    1) prioridades e metas da administração pública federal;
    2) estrutura e organização dos orçamentos;
    3) diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações;
    4) dispositivos relativos às despesas da União com pessoal e encargos sociais;
    5) política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento;
    6) disposições sobre alterações na legislação tributária da União;
    7) fiscalização pelo Poder Legislativo das obras e serviços com indícios de irregularidades graves.

    Além dessas atribuições a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar de outras matérias como:
    1) estabelecimento de metas físicas;
    2) fixação de critérios para limitação de empenho e movimentação financeira;
    3) publicação da avaliação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores civis e militares;
    4) avaliação financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador e projeções de longo prazo dos benefícios de amparo assistencial (Loas);
    5) margem de expansão das despesas obrigatórias de natureza continuada;
    6) avaliação dos riscos fiscais.
    http://dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/topicos/topico_det.php?co_topico=426&letra=L

    Bons estudos!!!
  • Segundo a CF,  a LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de cpaital, para o exercício seguinte, orientará a elaboração da LOA (execução). disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
  •         Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias

            § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

            § 2o O Anexo conterá, ainda:
            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
            II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-        as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica    nacional;      
            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
     

  • Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 

  •  1.     Onde deve constar:

     1.1.        Anexo de Metas Fiscais? LDO!

     1.2.        Anexo de Riscos Fiscais? LDO!

     1.3.        Alterações na legislação tributária? LDO!

     1.4.        Fundo de Amparo ao Trabalhador? Anexo de Metas Fiscais! (na LDO)

     1.5.        Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento? LDO!

     1.6.Reserva de Contingência? LOA! 

     1.7.        Precatórios judiciais:LOA!

  • Anexo de Metas Fiscais

    ... compreenderá a avaliação da situação financeira e atuarial - do RGPS, RPPS e do FAT. Além de outros fundos e programas de natureza atuarial.

  • GAB: CERTO

    ->Avaliação da situação FINANCEIRA e ATUARIAL.

    *Dos RGPS e RPPS e do FAT.

    Regime Geral de Previdência Social, Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos e Fundo de Amparo ao Trabalhador.

    *Dos demais FP (fundos públicos) e PROGRAMAS ESTATAIS de NATUREZA ATUARIAL

    ->Fará parte do AMF - Anexo de Metas Fiscais.


ID
399778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

A garantia de equilíbrio nas contas mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a renúncia de receita e para a geração de despesas, é um dos principais objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Certo. A concessão indiscriminada dos chamados "incentivos fiscais" é prática danosa às finanças de qualquer ente público, e deve estar sujeita a regras disciplinadoras. A partir da vigência da LRF, tais iniciativas deverão atender, não só ao que dispuser a LDO, mas ainda aos seguintes requisitos:

    Estimar o impacto orçamentário financeiro no exercício inicial de sua vigência e nos dois seguintes;

    Demonstrar que a renúncia delas decorrente foi considerada ao se estimar a receita do orçamento e que não afetará as metas de resultados fiscais previstas na LDO;

    Prever medidas de compensação nos três exercícios já referidos, podendo ser através de: elevação de alíquota, ampliação da base de cálculo ou novos tributos ou contribuições, sendo que nos dois últimos casos o benefício só entrará em vigor após a ocorrência do aumento da receita. Estas medidas deverão observar ainda, o princípio da anterioridade, nos termos do Código Tributário Nacional.

    http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/EntendendoLRF.pdf

    Bons estudos!!!

  • LRF (LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000):

    "Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.


    § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar."


ID
399781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • Errrado.

    O órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades orçamentárias.


    Unidade Orçamentaria: Segmento da administração direta ou administração indireta a que o orçamento da União consigna dotações específicas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição. É o menor nível da classificação institucional,...

    http://www2.camara.gov.br/glossario/u.html 

    Bons estudos!!!

  • Mas se no nível de órgáos setoriais estão as unidades orçamentárias- aquelas que realizam dotação, provisão e destaque entre a SOF, unidades gestoras e outras unidades orçamentárias- não entendo por que o item está errado. Ou o conceito de articulação mudou?
  • Homem de familia esse quadro q vc postou esta desatualizado viu!!! Agora é:
    SOF/MPOG --> órgão central
    SPOA/Ministérios ---> órgãos setoriais
    Orgãos que constam na LOA --> UO 


  • Concordo com o colega Garofolo... os órgãos setoriais que são os agentes de ligação com a SOF/STN, e não as unidades orçamentárias.
    www.grancursos.com.br/novo/portal/%3F/33/380/recursos-de-prova/concurso-ect-2011+O+principal+agente+de+articula  
  • Eu diria que assim ficaria correta:

    O principal agente de articulação entre as unidades ADMINISTRATIVAS e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades orçamentárias.


    Descentralização de Recursos Financeiros:
    Movimentação de recursos financeiros entre as diversas unidades orçamentárias e administrativas, compreendendo:

    •  Cota - Crédito colocado à disposição do órgão ou Ministério, em conta, na instituição bancária credenciada como o agente financeiro do Tesouro.

    •  Repasse - Distribuição pelo órgão ou Ministério dos recursos financeiros correspondentes ao seu crédito, para utilização pelas unidades orçamentárias.

    •  Sub-Repasse - Redistribuição, pelas unidades orçamentárias, às unidades administrativas ou a outras unidades orçamentárias incumbidas de fazer os pagamentos necessários à realização de seus programas de trabalho.

    Fonte: Tesouro Nacional
  • Eu acredito que a banca alterou a ordem:

    "O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades orçamentárias." (ERRADO)

    "O principal agente de articulação entre as unidades orçamentárias e as secretarias do tesouro e orçamento federal são as unidades gestoras." (CORRETO)


    Me corrijam se eu estiver errado! Abraço para todos! Continuem lutando!

  • O órgão setorial desempenha o papel de articulador
    A UO desempenha o papel de coordenação do processo

  • Realmente o esquema apresentado pelo homem de família, tirado do livro do Glauber, induz ao erro nesta questão.
    Eu também respondi baseado nele, mas olhando melhor o MTO2012 dá pra perceber que não é o órgão setorial que faz o repasse, mas a unidade orçamentária.
    Vejam só (fonte: MTO 2012):

    2.2.2. ÓRGÃO SETORIAL
    O órgão setorial desempenha o papel de articulador no âmbito da sua estrutura, coordenando o processo decisório no nível subsetorial (UO). Sua atuação no processo orçamentário envolve:
    - estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações orçamentárias...
    2.2.3. UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
    A UO desempenha o papel de coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das suas unidades administrativas, tendo em vista a consistência da programação do órgão.

    Sendo assim, o órgão setorial não manipula os créditos (realizando repasses e destaques), apenas orienta.
  • Não se pode confundir a descentralização financeira e a descentralização orçamentária.
    Na descentralização orçamentária:
    MPOG (SOF ou DEST) = órgão central;
    UO
    UA

    Na descentralização financeira:
    TNac = órgão central
    Setoriais financeiras
    UG
  • Resposta: Errada

    O principal agente de articulação entre as unidades gestoras e as secretarias do tesouro e orçamento federal são os órgãos setoriais.



    Sergio Mendes - Administração Financeira e Orçamentátria.

  • LEI No 10.180, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001.

    Conversão da MPv nº 2.112-88, de 2001

    Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

    CAPÍTULO II

    DA ORGANIZAÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS


    § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

  • Não viaje nesses resumos loucos!

    A "hierarquia" é:

    Secretarias do Tesouro Nacional e Orçamento Federal (STN para fin e SOF para orç)

    ^v^v^v

    Órgãos Setoriais

    ^v^v^v

    Unidades Gestoras (UO e UA)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Sérgio Mendes

    principal  agente  de  articulação  entre  as  unidades  gestoras  e  as  secretarias  do  tesouro  e  orçamento federal  são  os  ÓRGÃOS  SETORIAIS.  

    São  os  “meios-campos”  entre  os  órgãos  centrais  (SOF,  na  parte orçamentária; STN, na parte financeira) e as unidades. 


ID
399784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

O plano plurianual é um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal. Sua duração, por este motivo, coincide com o mandato do presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada.

    Apesar de sua duração ser de quatro anos, sua vigência não coincide com a do mandato presidencial. O primeiro ano de governo de um presidente segue o PPA do governo anterior.
  • O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da Administração Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas

    relativas aos programas de duração continuada.



    O PPA é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da administração pública brasileira


    O encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    Para a União o prazo será até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial, ou seja, deverá ser encaminhado até 31 de agosto do 1o ano de governo (art. 35, § 2o, inciso I, da CF – ADCT)



    Inicia-se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e termina no primeiro ano do mandatário subseqüente. Portanto, apesar de sua duração ser de quatro anos, sua vigência não coincide com a do mandato presidencial.

    ITEM ERRADO
  • Nessa questão cabe recurso... pois o conceito de PPA é o seguinte : O PPA é um planejamento de médio prazo onde são estabelecidas as prioridades, as metas e objetivos para um período de 4 anos, tendo uma perspectiva de 20 anos.

    A questão fala duração, e a sua duração coincide com o mandato do Presidente. Caso se alterasse o mandado do Presidente para cinco anos, a duração do PPA seria de 5 anos. No entanto, a vigência não coincide com o Mandato de Presidente.

    O resultado deste concurso ainda não saiu.  Temos que ver o resultado final desta questão...

  • Eu compartilho com o pensamento da colega Mariana.

    Mas, essa é uma questão reincidente nas provas do CESPE. Sempre marque E, vide questão 68006.

  • Não concordo. O que está escrito é:  "a duração do PPA coincide com o mandato" e não "a duração do PPA coincide com a (duração) do mantado". Neste último caso a questão estaria se refirindo apenas à duração de 4 anos. Mas o que ela está dizendo é que coincide com o mandato em si, o que significa dizer que as duas coisas ocorrem ao mesmo tempo, o que não é verdade, pois o PPA começa em um mandato e termina no seguinte.
    Questão mais do que batida, mas que, com certeza, conrtinuará aparecendo nas provas.
  • Prova do Cespe é interpretação

    O MANDATO = NA MESMA EPOCA DO MANDATO
    AO MANDATO = A MESMA DURAÇÃO



    QUESTÃO ERRADA
  • Há outro erro na questão pois ela trata somente do governo Federal, porém o PPA estabelece as medias, gastos e objetivos  a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.

    Fonte:Wikipédia.
  • O plano plurianual é um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal. Sua duração, por este motivo, coincide com o mandato do presidente da República.

    QUESTÃO: ERRADA!

    O PPA é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da administração pública brasileira.

    A vigência do PPA coincide com a do mandato presidencial?
    O PPA inicia-se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no primeiro ano do mandatário subseqüente. Portanto, sua vigência não coincide com o mandato do chefe do Poder Executivo, apesar de sua duração ser de quatro anos.
  • Questão polêmica....

    DURAÇÃO do PPA é igual ao mandato do Presidente, 4 anos

    A VIGÊNCIA não coincide com o mandato

  • ERRADO

    O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo.


  • Questão errada!!!


    Não pode ser planejamento estratégico, pois, este é de longo prazo.
    O PPA é planejamento de médio prazo, de acordo com a classificação dos planejamentos seria planejamento Tático e não estratégico.

    Foco, Fé e Disciplina.
  • A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro subsequente.


      O PPA não se confunde com o mandato do Chefe do Executivo. Ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.

  • Vinícius Alecrim,

    Seu texto tem um equívoco.
    O PPA é sim um Planejamento Estratégico do Governo Federal. Ele é um planejamento de longo prazo.

    Fonte: Augustinho Paludo (Orçamento Público, AFO e LRF, 4ª edição)


    Portanto, o erro da questão está na segunda parte.

  • O plano plurianual é um modelo de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal. Sua duração, por este motivo, coincide com o mandato do presidente da República. ERRADA

    ____________

    A duração do PPA e o mandato presidencial são equivalentes, mas não são coincidentes.

    Quanto ao tempo de duração do planejamento estratégico: em regra, é longo prazo, mas nada impede de ser feito no médio prazo. 

    ____________

    6.2.1. PLANO PLURIANUAL

    O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Fonte: Manual Técnico do Orçamento 2015.

    ____________

    Conforme o MTO, o PPA é um instrumento de médio prazo. Porém, estabelecerá a ligação entre as prioridades de longo prazo e a LOA.

    Fonte: apostila Professor Anderson Ferreira.

    ___________

    De acordo com o professor Sérgio Mendes: "A existência no ordenamento jurídico de um plano plurianual com duração atual de 4 anos não excepciona o princípio da anualidade, pois tal plano é estratégico e não operativo, necessitando de Lei Orçamentária Anual para a sua operacionalização".




  • O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte.
     

  • GabaritoErrado

     

     

     

     

    ComentárioApesar da duração do PPA ser também de 4 anos, ele

     

    não coincide com o mandato do Presidente da República (ou dos
     

    governadores e prefeitos).

     

     

    Ao assumir o mandato, o presidente recebe o PPA do ocupante

     

    anterior e o executará em seu 1º ano de mandato. Por isso o gabarito

     

    está errado.
     

  • Galera, o que é dito legalmente é que vigência do PPA é do 2º mandato (em curso) até o término do 1º ano do mandato seguinte.

    Isso é diferente de dizer 4 anos! Por isso o gabarito é ERRADO!

    Assim, a vigência do PPA é SEMPRE PERÍODO EQUIVALENTE, não coincidente!

    Fonte: Prof. Anderson Ferreira.

  • Mandato 1 2 3 4 1 2 3 4

    PPA 4 1 2 3 4 1 2 3

    Bons estudos.


ID
399787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca de orçamento público.

Apesar de a nota de empenho não representar uma efetiva saída de recursos financeiros, a sua emissão reduz a dotação existente.

Alternativas
Comentários
  • Se o órgão tiver uma dotação de 1.000 e fizer um empenho de 200, essa dotação reduzirá para 800.

  • Empenho:  - autorizado o pagamento da despesas só poderá ser efetuado se a despesa estiver devidamente empenhada na dotação própria.


    Liquidação:  - Constatada a legitimidade do empenho daquela despesa, apurar-se-á a documentação (título e documento comprobatório) existente e  total a pagar, para saldar a dívida.

    Pagamento:  - é o ato de entregar ao Credor o valor relativo ao seu crédito a fim de quitar a obrigação contraída.

    Bons estudos!!!
  • A questão está mal formulada e deve ser anulada. Vejam:

    "Apesar de a nota de empenho não representar uma efetiva saída de recursos financeiros, a sua emissão (da nota de empenho) reduz a dotação existente."

    NÃO CONFUNDIR --- EMPENHO X NOTA DE EMPENHO

    1. É o empenho que reduz a dotação existente.
    2. A nota de empenho é apenas um documento dispensável que comprova o empenho realizado, ou seja, comprova a dedução na dotação existente.

    LEI 4.320/64: 

    "...Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

            § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho...

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria..."


  • A questão está mal formulada e deve ser anulada. Vejam:

    "Apesar de a nota de empenho não representar uma efetiva saída de recursos financeiros, a sua emissão (da nota de empenho) reduz a dotação existente."

    NÃO CONFUNDIR --- EMPENHO X NOTA DE EMPENHO

    1. É o empenho que reduz a dotação existente.
    2. A nota de empenho é apenas um documento dispensável que comprova o empenho realizado, ou seja, comprova a dedução na dotação existente.



    Se existe nota de empenho, existe empenho. Não vejo problema algum na questão.
  • O gabarito é correto pq a afetiva saída de recursos ocorre é no estágio de pagamento da despesa e não com a simples emisão da nota.
  • Caro BRUNO,

    a questão afirma que a emissão da nota de empenho reduz a dotação existente. A segunda parte da questão está mto errado. 

    "Apesar de a nota de empenho não representar uma efetiva saída de recursos financeiros (OK -  até aqui CORRETO), a sua emissão reduz a dotação existente."

    ATENÇÃO: O que reduz a dotação existente é EMPENHO, e não a nota de empenho. Tal nota é apenas um documentos dispensável que é emitido após a emissão do empenho.

    Alguém sabe confirmar se a banca manteve o gabarito original?

    Vamo q vamo lutando!
  • Concordo com os comentarios do colega Garofolo. Eh o empenho que reduz a dotação e não a emissão da nota de empenho. Ate pq existem despesas que dispensam a emissão da nota de empenho. E ai, nesses casos, como não teria nota de empenho emitida, nao teria redução da dotação??? Clar que näo, pq é no EMPENHO que ocorre a redução da dotação orçamentaria!!!

    Para mim, gabarito passivel de anulação sim!!
  • Se a nota de empenho não representa uma efetiva saída de recursos financeiros, então sua emissão não deve reduzir a dotação existente, oras!
    O que reduz a dotação é o empenho  e não a nota. Até porque, existem casos em que é dispensada a emissão de nota de empenho e ainda assim, por causa do EMPENHO, há uma redução na dotação existente. Seria o mesmo que dizer que nos casos em que é dispensada a emissão da nota, não há redução da dotação... Pif.
  • Gente, tentarei explicar como eu entendo a voces o porque desta questao estar errada. 
    A nota de empenho e apenas uma formalidade OK? Um documento formal que representa a fixacao do empenho Ok?
    Reflitemos entao, se e apenas um documento, a sua emissao nao significa que realmente(efetivamente) ira sair os recursos ok empenhados ok?
    Todavia, a dotacao, que e apenas a autorizacao legal sera diminuida formalmente e nao efetivamente. 
  • nota de empenho gera direito liquido e certo podendo ser amparado por mandado segurança?
  • Colegas, vamos ser mais sensatos ao postar um comentário aqui. A finalidade aqui é colocarmos aquilo que haja fundamentação e não achismos irresponsáveis senão daqui a pouco não haverá mais credibilidade, lembrem-se que a União faz a força:

    Para cada empenho será extraído um documento denominado ‘Nota de Empenho’ que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria”. (art. 61 da Lei 4.320/64)
  • Apesar de a nota de empenho não representar uma efetiva saída de recursos financeiros, a sua emissão reduz a dotação existente. 

    (CORRETO)


    Justificativa:

    A Nota de Empenho é o documento oficial do Estado, emitido pela DIRFIN no Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro - SIAF - através do qual a despesa é contabilizada. Somente após a emissão deste documento o requisitante está apto a adquirir produtos ou a contratar os serviços solicitados no Pedido de Empenho. Ora, se após a emissão desse documento parte da dotação será destinada à compra  de algum bem, obviamente a dotação existente será reduzida, visto que a dotação total não poderão mais contar com essa quantia que foi comprometida, já que já possui uma finalidade específica.

  • concordo com o HARMONIA. Se dispensando a NOTA DE EMPENHO e havendo empenho já há a redução da dotação, quiçá emitindo-a, aí que haverá mesmo tal redução. Eu errei, mas pense e pensei e a questão esta mesmo correta. Raciocínio profundo heim...na hora da prova fica difícil, ainda mais para aqueles idiotas que ficam se levantando durante todo o horário da prova para ir ao banheiro... é um show de arrasta cadeira e conversa com fiscal que desconcentra qualquer um...

  • Certo.

    Lei 4320/64

    Art. 61. Para cadaempenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicaráo nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução destado saldo da dotação própria.

  • CORRETO,

    Entendimento simples.

    Para Execução financeira (pagamento em dinheiro propriamente dito) é imprescindível a dotação orçamentária (disponibilização de créditos). Ainda, conforme Decreto 93.872 "O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso assumido", isto é, dos créditos fixados na lei orçamentária anual será reservado quantia necessária para execução da despesa. Portanto, a execução financeira fica limitado a essa dotação.

    A despeito da Nota de empenho, a lei 4.320 diz que para cada empenho será emitida a uma nota de epenho que, dentre outras, representará a "importância da despesa bem como a redução desta do saldo da dotação própria." Assim, a nota de empenho caracteriza a redução dos créditos orçamentários que é distinto da efetiva saída dos recursos financeiros. Esta, só ocorre após a liquidação da despesa, que torna o direito do credor LÍQUIDO e CERTO.

  • Fonte: MCASP 8a EDIÇÃO

    DOTAÇÃO é a importância consignada na LOA para atender determinada despesa a fim de executar

    ações que lhe caiba realizar.

    Bons estudos.


ID
399790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.666/1993, denominada Lei de Licitações, a
qual institui normas para licitações na administração pública, julgue
os itens subsequentes.

Embora o princípio do formalismo não esteja expresso na Lei de Licitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e solenidade; por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade do certame devido a vício de forma.

Alternativas
Comentários
  • "...Expresso implícitamente...". Como é que algo pode ser expresso implícitamente?

    O princípio do formalismo está expresso no parágrafo único do artigo 4º da Lei 8.666/1993.
  • É certo que o procedimento licitatório deve observar a formalidade e a solenidade, conforme o expresso no parágrafo único do art. 4º da Lei 8666. Entretanto, nem sempre o desrespeito a esse princípio acarretará a nulidade do certame, pois caso as omissões ou irregularidades formais na documentação ou na proposta sejam irrelevantes e não causem prejuízo à Administração ou aos licitantes, o procedimento não será anulado porque não houve dano para qualquer das partes.

    Enfim, a assertiva está errada porque o vício de forma no procedimento licitatório nem sempre acarretará em nulidade. Trata-se de nulidade relativa, cabendo examinar no caso concreto se o vício é passível de saneamento ou convalidação.
  • Só para completar aí nosso colega, lá vai o art. 4º p. único.

    Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
    Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.
  • Questão confusa!

  • O Princípio do formalismo é implícito na lei 8666 e não explicito. Os explicitos estão enumerados no art.3 e os implicitos são: COMPETITIVIDADE, FISCALIZAÇÃO, ECONOMICIDADE, ADJUDICAÇÃO COMPULS´RIA, INALTERABILIDADE DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, MOTIVAÇÃO, FORMA PROCEDIMENTAL .....
  • mas o problema Glaucia é que o procedimento licitatório termina na adjudicação ao vencedor. Contrato já é uma outra etapa... não é por isso que está errado... olha achei 2 explicações interessantes:

    1º  que mostra que o principio é implicito está no portal do tcu:  " fala que há os principios positivados na lei portanto explicitos e existem outros que não são mencionados diretamente na lei, são os implicitos., chamados correlatos. São correlatos os principios do formalismo, da razoabilidade, da motivação, da adjudicação compulsoria.... http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2054742.PDF pagina 19

    e 2º um julgado do STJ : (STJ, MS nº 5.597/DF, 1ª S., Rel. Min. Demócrito Reinaldo, DJU 01.06.1998)

    A exigência da vinculação do administrador (no caso das licitações, de suas respectivas comissões), não é absoluta, sob pena de quebra da competitividade. Com essa inteligência, vêm nossos Tribunais mitigando o princípio do formalismo procedimental, quando se tratar de mera irregularidade:

    "EMENTA:DIREITO PÚBLICO.MANDADO DE SEGURANÇA.PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.VINCULAÇÃO AO EDITAL.INTERPRETAÇÃO DAS CLÁUSULAS DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO PELO JUDICIÁRIO, FIXANDO-SE O SENTIDO E O ALCANCE DE CADA UMA DELAS E ESCOIMANDO EXIGÊNCIAS DESNECESSÁRIAS E DE EXCESSIVO RIGOR PREJUDICIAIS AO INTERESSE PÚBLICO.POSSIBILIDADE.CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA PARA ESSE FIM.DEFERIMENTO.


    O formalismo no procedimento licitatório não significa que se possa desclassificar propostas eivadas de simples omissões ou defeitos irrelevantes.

    Segurança concedida.Voto vencido."

    (STJ, MS nº 5.418/DF, 1ª S., Rel. Min. Demócrito Reinaldo, DJU 01.06.1998)



    http://www.webartigos.com/articles/3968/1/Licitacao-Publica---Principios-Administrativos-Aplicados/pagina1.html
  • "Está expresso, mas implicitamente" Foi D+! Me desestressou!!
  • Foi um comentário poético gente! Não levemos ao pé-da-letra!

    EXPRESSO NA LEI, PORÉM,  IMPLÍCITO NA ALMA, já dizia o poeta ( que eu não lembro o nome)!

    =)
  • O artigo 4º da Lei 8.666/93 afirma que o procedimento licitatório caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública. Isso quer dizer que o procedimento licitatório está vinculado não somente ao texto legal, mas também aos regulamentos, às normatizações administrativas e, consequentemente, ao próprio edital. O professor Hely Lopes Meirelles chama atenção para o fato de que o “procedimento formal, entretanto, não se confunde com ‘formalismo’, que se caracteriza por exigências inúteis e desnecessárias. Por isso mesmo, não se anula o procedimento diante de meras omissões ou irregularidades formais na documentação ou nas propostas, desde que, por sua irrelevância, não causem prejuízo à Administração e aos licitantes. A regra é a dominante nos processos judiciais: não se decreta a nulidade onde não houver dano para qualquer das partes - ‘pas de nullité sans grief’, como dizem os franceses.”
  • ASSERTIVA ERRADA

    Por ser um vício de forma, poderá haver a convalidação. Nem sempre o desrespeito a esse princípio acarretará a anulação. Apesar da questão não conter o termo SEMPRE, foi isso que o CESPE quis dizer.
  • Os principios que regem a licitação são: PUBLICIDADE, MORALIDADE, LEGALIDADE E IMPESSOALIDADE.
    Ou seja, o princípio do formalismo não é explicito (não está escrito) está implícito. E o que torna a questão errada é que a desobediência a este princípio nem sempre acarreta nulidade. A adiministração pública pode fazer contrato VERBAL inclusive (CASO EXCEPCIONALÍSSIMO) que no caso depois será convalidado SE DE BOA-FÉ.
  • De forma a consolidar o debate realizado pelos colegas: o formalismo encontra-se expresso na lei, todavia a questão está errada, pois o vício de forma é passível de convalidação - como bem explanado acima.

  • julgado do STJ : (STJ, MS nº 5.597/DF, 1ª S., Rel. Min. Demócrito Reinaldo, DJU 01.06.1998)

    O formalismo no procedimento licitatório não significa que se possa desclassificar propostas eivadas de simples omissões ou defeitos irrelevantes.

    Segurança concedida.Voto vencido."

    então a questão está errada pelo final que fala que o desrespeito a esse principio causa nulidade
      Vejamos: se em um edital de licitação encontra-se uma regra em que a proposta deve ser apresentada por escrito em algarismo e por extenso. A doutrina recomenda que caso a proposta mais vantajosa esteja registrada apenas de uma das formas (ou em algarismos ou por extenso) então obrigatoriamente a Comissão deverá classificá-la. Não poderia em prol do formalismo, ocorrer a obrigação de a Administração desconsiderar a melhor proposta. O mesmo raciocínio deve ser considerado em caso de ausência de uma rubrica do autor da proposta. Nem mesmo a vinculação ao instrumento convocatório poderia ser invocado para desclassificar propostas vantajosas por omissões irrelevantes.

    Uma obs.: Eu gosto de postar aqui com o intuíto de colaborar somente, não procuro notoriedade, por isso peço respeito com relação as minhas postagens, ou vou desitir(detalhe: tbém sou aprendiz, e erro tbém..)
  • CLEO: SÓ SERVE PARA VIVER QUEM VIVE PARA SERVIR!
    FAÇA SEUS COMENTÁRIOS SEM DAR IMPORTÂNCIA ÀS CRÍTICAS DESTRUTIVAS. IMPORTE-SE APENAS COM AS CRÍTICAS CONSTRUTIVAS.
    NÃO ESPERE A FELICIDADE EM OUTRA PESSOA, SEJA FELIZ COM VOCÊ MESMA.
    ABRAÇO!
  • Gabarito: Errado

    De fato o Princípio do formalismo não está expresso na Lei, sendo o procedimento caracterizado por formalidades e solenidades. Todavia, devemos lembrar que nem todas as formalidades são essenciais, daí se a inobservância de dada formalidade não causar prejuízo, não haverá nulidade do ato por tal motivo.

    Bons estudos e fé em Deus!!!!
  • Na verdade é que o CESPE diferencia procedimento formal de formalismo, o procedimento formal é que está expresso na lei, já o formalismo se caracteriza de exigências inúteis e desnecessárias, não está explicito na lei e não anula o procedimento licitatório.
    Encontrei uma fonte na net que se manifesta a respeito do assunto http://jus.com.br/revista/texto/22134/o-principio-do-procedimento-formal-e-o-formalismo
    Abraços, vamo que vamo.

  • ERRADA

    Ao contrário do que afirma a questão o princípio do formalismo encontra-se na Lei de licitações em seu ART 4º:

    Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

  • Galera, 

    se vai postar um julgado, destaque a parte principal, na qual se encontra a resposta...menos cansativo...textos gigantes...aqui é pra ser tudo prático!

  • ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO:

    COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO E OBJETO:

    MNEMÔNICO: CO.FI.FO.M.OB.

    COFIFO - VINCULADO

    MOB - DISCRICIONÁRIO - MÉRITO

    COFO - convalidável

    Entendo que um ato administrativo quando tem um vício de Competência ou de Forma pode ser convalidado. A ADM pode salvar esta licitação e não efetuar a anulação de cara. Lógico que esta convalidação deve seguir os procedimentos legais, deve respeitar o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, a boa fé, entre outros. Esta foi a minha interpretação, fiquem à vontade para criticar.

  • LEMBREMOS -> FOCO NA CONVALIDAÇÃO!

     

    FORMA E COMPETÊNCIA. 

  • O erro não está em falar em NULIDADE, afinal há nulidade relativa. Pois, em regra, vício de forma pode ser convalidado. Porém há exceção que são formas essenciais.

    O erro encontra-se em dizer que o princípio do formalismo não está expresso na Lei 8666.

    Já que se encontra no ART 4º:

    Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

  • pas de nullité sans grief


ID
399793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.666/1993, denominada Lei de Licitações, a
qual institui normas para licitações na administração pública, julgue
os itens subsequentes.

No procedimento licitatório, antes de ser declarado o vencedor, é irrecorrível a decisão que revoga o certame por motivo de conveniência e oportunidade administrativa, uma vez que apenas o vencedor detém legitimidade para contestar a decisão revogatória.

Alternativas
Comentários
  • Os recursos cabíveis estão no artigo 109 da 8.666/93

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    a) habilitação ou inabilitação do licitante;

    b) julgamento das propostas;

              c) anulação ou revogação da licitação;

    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;

    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

  • "...No procedimento licitatório, antes de ser declarado o vencedor, é irrecorrível a decisão que revoga o certame por motivo de conveniência e oportunidade administrativa, uma vez que apenas o vencedor detém legitimidade para contestar a decisão revogatória."

    Apenas lendo o texto já é possível identificar anomalias. Se o venceder detém legitimidade para contestar, não podemos dizer que a decisão é irrecorrível.

     

  • ASSERTIVA ERRADA

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

           c) anulação ou revogação da licitação;
  • Atenção! Na nova lei de licitações, a lei 14.133/21, o prazo mudou.

    Art. 165. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 3 (três) dias úteis, contado da data de intimação ou de lavratura da ata, em face de:

    a) ato que defira ou indefira pedido de pré-qualificação de interessado ou de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;

    b) julgamento das propostas;

    c) ato de habilitação ou inabilitação de licitante;

    d) anulação ou revogação da licitação;

    e) extinção do contrato, quando determinada por ato unilateral e escrito da Administração;


ID
399796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da modalidade de licitação denominada pregão, julgue os
itens subsecutivos.

É lícito ao administrador determinar, no edital, prazo superior a sessenta dias para validade das propostas apresentadas pelos participantes, diferentemente da concorrência, caso em que fluência dos sessenta dias importa automática liberação dos compromissos assumidos pelos licitantes.

Alternativas
Comentários
  • Correta:

    No caso do pregão pode ser fixado outro prazo conforme lei 10520/2002 abaixo transcrito:

    Art. 6º  O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

    Art. 7º  Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.

    Já a 2ª Parte da questão faz referência a lei 8.666/93 e também está correta conforme abaixo:

     

    § 3o  Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos. 



    Já 


  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • 105 C - Deferido com anulação A redação do item é confusa, razão suficiente para sua anulação


ID
399799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da modalidade de licitação denominada pregão, julgue os
itens subsecutivos.

O pregão pressupõe a inversão das fases de habilitação e classificação de propostas como forma de conferir celeridade ao procedimento licitatório.

Alternativas
Comentários
  • CERTO: Vejamos a lei 10520/2002 a qual confere uma inversão das fases, pois primeiro se verifica quem apresenta a melhor proposta e depois se verifica se o vencedor preenche os requisitos do edital, sendo que nas licitações regidas pela lei 8.666/93 primeiro se verifica se o proponente está habilitado para depois verificar quem apresentou a melhor proposta.

    Lei 10520/2002:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

    XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

    XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

    XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor; 


  • 8.666/93 Pregão 10.520/02

    1) Publicação

    1) Publicação

    2) Habilitação

    2) Julgamento das proposta

    3) Julgamento das propostas

    3)Habilitação

    4) Homologação

    4)Adjudicação

    5) Adjudicação

    5)Homologação

  • A característica fundamental do procedimento do pregão é a inversão nas suas fases naturais da licitação.  Essa inversão relaciona-se com o objetivo essencial do pregão: propiciar economia de tempo e dinheiro para o Poder Público. Assim, após a fase dos lances verbais decrescentes, analisa-se a documentação somente de quem ofertou o menor lance, devolvendo-se, fechados, os envelopes com documentos de habilitação dos demais licitantes.

    :)
  • Só após encerradas a etapas de lances e ofertas o pregoeiro , confere  os documentos de habilitação  do licitante ,vendo se ele apresenta todas as exigencias contidas no edital.
  • Amigos errei uma questão fácil dessas! O problema é que eu viajei na interpretação, qualquer idiota sabe da inversão das fases, mas o texto referia-se a inversão da classificação (aí eu pensei... peraí inversão de classificação? o último será o primeiro? errado) Prestem atenção, a questão só queria que nós soubéssemos da inversão de fases de habilitação e propostas ou lances.
  • Questão correta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    O pregão presencial e o pregão eletrônico são modalidades de licitação que possuem a fase de classificação anterior à fase de habilitação.

    GABARITO: CERTA.

  • CERTO

     

    O pregão vai até o CHÃO

     

    Classificação;

    Habilitação;

    Adjudicação;

    hOmologação

  • Inversão das fases no pregão

     

    Nas modalidades clássicas de licitação da Lei 8.666/93 (Concorrência, Tomada de Preços e Convite), via de regra, primeiro é feita a habilitação de todos os proponentes (isto é, são abertos os envelopes contendo a documentação de todos os licitantes,  sendo analisados os aspectos jurídico, fiscal, técnico e econômico-financeiro de cada um à luz dos artigos 27 a 31 da Lei 8.666/93) sendo que só continuam no certame aqueles devidamente habilitados.

     

    Fases das Licitações em Geral:

     

    --- > Edital;

    --- > Habilitação;

    --- > Classificação;

    --- > Homologação;

    --- > Adjudicação.

     

    analise das propostas dos proponentes somente será feita após a fase de habilitação e após decorrida a fase recursal referente à habilitação.

     

    Assim, a Administração é obrigada a verificar a documentação de todos os proponentes mesmo sabendo que, apenas um deles, será o vencedor do certame.

     

    Diferentemente, no Pregão, visando à celeridade do procedimento, inverteram-se as fases: primeiramente é aberta e concluída a fase de classificação e julgamento das propostas, seguida da fase de lances para, somente ao final, realizar-se a fase de habilitação e apenas do primeiro classificado no certame (isto é, o vencedor provisório).

     

    Fases das Licitações - Pregão:

     

    --- > Instrumento Convocatório;

    --- > Classificação;

    --- > Habilitação;

    --- > Adjudicação.

    --- > Homologação.

     

    Portanto, a verificação da documentação será feita tão somente do vencedor provisório do certame e, apenas no caso deste ser inabilitado, a Administração procederá à análise da documentação do segundo colocado (e, assim, sucessivamente, se necessário).
     

    Tem-se, portanto, verdadeira economia de tempo, uma vez que não será necessário efetivar a análise documental de todos os proponentes como ocorre na concorrência.

     

    Atenção: No Pregão Eletrônico, o edital deverá estabelecer prazo mínimo de 2 (duas) horas, a partir da solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico, para envio de documentos de habilitação complementares, por fax ou outros meios de transmissão eletrônica.

  • Acerca da modalidade de licitação denominada pregão, é correto afirmar que: O pregão pressupõe a inversão das fases de habilitação e classificação de propostas como forma de conferir celeridade ao procedimento licitatório.


ID
399802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da modalidade de licitação denominada pregão, julgue os
itens subsecutivos.

No pregão, os licitantes podem manifestar intenção de recurso contra o resultado do certame somente depois de adjudicado o objeto.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

            A apresentação de recurso não se conclui durante a sessão do pregão. Existindo intenção de interpor recurso, o licitante deverá manifestá-la ao pregoeiro, de viva voz, imediatamente após a declaração do vencedor. A manifestação necessariamente explicitará motivação consistente, que será liminarmente avaliada pelo pregoeiro, o qual decidirá pela sua aceitação ou não. Admitido o recurso, o licitante dispõe do prazo de 3 dias para apresentação do recurso, por escrito, que será disponibilizado a todos os participantes em dia, horário e local previamente comunicados, durante a sessão do pregão. Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 dias, contados a partir do término do prazo do recorrente. É assegurado aos licitantes vista imediata dos autos do pregão, com a finalidade de subsidiar a preparação de recursos e de contra-razões.


  • Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

     O primeiro licitante classificado tem direito à adjudicação, mas a Administração pode ou não homologar essa mesma adjudicação, por ato de autoridade. A recusa à homologação deve ser, no entanto, motivada.
    Declarado o vencedor e julgados os recursos(se houver pedido de recursos) acontece a adjudicação se assim for de interesse da adm.

  • XVIII - declarado o vencedorqualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    ... 

    XXI - decidos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;
  • No pregão, temos inversão em relação ao procedimento licitatório da Lei 8666. 

    Note-se que no procedimento comum da Lei 8666 de 1993, as fases da licitação são as seguintes: edital, habilitação, classificação, homologação e, por fim, adjudicação.

    Ordem de fases do procedimento do pregão:
    1__Publicação do edital
    2__Julgamento e Classificação
    3__Habilitação
    4__Adjudicação                                                
    5__Homologação
     


    O recurso DEVE SER interposto IMEDIATAMENTE após a HABILITAÇÃO( não é após a adjudicação). As razões do recuro é que serão apresentadas em até 3 dias contados da interposição.

    O recurso IMPEDE a adjudicação pelo LEILOEIRO, pois possui efeito suspensivo em relação ao certame.

    Fundamentos legais, Lei 10520, Art. 4º:
     

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital

    XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital (o habilitado), o licitante será declarado vencedor;

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

  • Errado 
    Lei 10.520 art.4º, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para apresentação das razões do recurso ... 
  • O pregão para compra de serviços comunso, também  visa celeridade.
    "ele primeiro julga proposta pra depois habilitar; primeiro adjudica pra depois homologar"
    Macete meu espero que sirva.
    Bons Estudos
  • Recurso: antes da homologação e da adjudicação.


    GABA: ERRADO.

  • Conforme o artigo 4º, , XVIII, 10520, após a declaração da proposta vencedora, qualquer licitante terá até 3 dias para apresentar das razões do recurso.

  • O Decreto 3555/00, em seu artigo 11, XVII  indica que a intenção de recorrer deve ser manifestada no final da sessão, como se segue: 

    XVII - a manifestação da intenção de interpor recurso será feita no final da sessão, com registro em ata da síntese das suas razões, podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis;

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração Disciplina: Administração Pública

    Nessa modalidade de licitação, o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão, com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.

    GABARITO: CERTA.

  • Depois de declarado o vencedor


ID
399805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos contratos administrativos, julgue os próximos itens.

No caso particular de reforma de edifício público, não constitui motivo para rescisão de contrato administrativo a supressão de até 50% do valor atualizado do contrato.

Alternativas
Comentários
  • A questão está incorreta porquanto a Lei 8666 permite somente o acréscimo de 50% no caso de reforma e não a supressão:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
  • Não é supressão e sim acréscimos de até 50%.
  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

    § 1o do art. 65  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    Logo, constitui motivo para rescisão de contrato administrativo a supressão de até 50% do valor atualizado do contrato.
  • Conforme dicção do art. 65, par. 1º da Lei 8.666/93 o contratado fica obrigado a aceitar no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento até o limite de 50% para os seus acrescimos. A exceção é para as supressões resultantes de acordo celebrado entre contratantes, podendo as partes, nesses casos, de comum acordo, fixar o percentual de supressão que atingirá o valor ajustado.

  • Não constitui motivo para rescisão de contrato administrativo o acréscimo de até 50% do valor atualizado do contrato.  No caso de supressão de 50% nas reformas pode haver rescisão contratual.

  • Alteração dos contratos administrativos:

    I) Unilateralmente pela Administração:
    a)Modificação técnica do projeto (modificação qualitativa) - não há limites para alterações; e
    b) Acréscimo ou diminuição (modificação quantitativa) - 25% (regra geral); 50% (Acréscimo em reforma de edifício ou equipamento).

    II) Por acordo das partes:
    a) Substituição de garantia, modificação do regime de execução ou da forma de pagamento - 25% regra geral (Acréscimo); 50% (Acréscimo em reforma de edifício ou equipamento. Obs.: Inexistência de limites para supressão contratual);

    III) Reequilibrio econômico - financeiro inicial do contrato. não haverá limites de alteração.

    espero ter ajudado...

    Obs.: Agora vc me avalia com uma estrelinha só... vai lá... isso aí... é só isso mesmo que vcs sabem fazer!  (desabafo!)
    rsrsrsrs...   ;)

    fUi...
  • Lei 8.666/93

    Seção III
    Da Alteração dos Contratos

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    ...
    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos.

    Logo, a SUPRESSÃO de até 50% do valor atualizado do contrato não é autorizada na lei, somente o ACRÉSCIMO, no caso de reforma de edifício ou equipamento.
  • A cespe virou FCC!!!


    Quanto mais as coisas mudam, mais elas continuam as mesmas.

  • Supressão não, ACRÉSCIMO. 

  • ERRADO

    Alterações Unilaterais promovidas pela Administração 
    Regra geral : 25% para Acréscimos ou Supressões 
    Exceção Apenas para Acréscimos: até 50% no caso de Reforma de Edifícios ou de Equipamentos 
    Exceção Apenas para Supressões: por Acordo entre as Partes --- será possível reduzir o objeto além dos 25%. ( Extrapolação dos limites apenas para as supressões)

    -----------------------------------------------------------------------------------

    Alteração Unilateral:

    Qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificaçõesmantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão.

     

    Quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto.

  • LETRA D

     

    O CONTRATADO FICA OBRIGADO A A ACEITAS NAS MESMAS CONDIÇÕES:

     

    - OS ACRÉSCIMOS NAS OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS - ATÉ 25%

    - OS ACRÉSCIMOS DE REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTO - ATÉ 50%

     

     

    - SUPRESSÕES  NAS OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS - ATÉ 25%

    -  SUPRESSÕES DE REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTO  - ATÉ 25%

     

     

     

    #valeapena ♥ ♥ ♥

  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e,no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos.

  • ALTERAÇÃO QUANTITATIVA

     

    REGRA GERAL: ATÉ 25% ⬆⬇ 

    EXCEÇÃO: ATÉ 50%  - PARA REFORMA DE EDIFÍCIL OU EQUIPAMENTO.

     

     

    A SUPRESSÃO (ESTÁ LIMITADA A 25%

    A ACESSÃO (ESTÁ LIMITADA A 50%.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Gabarito: ERRADO.

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.

     

    * Art. 65, § 1° O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    ** Quando o objeto do contrato for reforma de edifícios ou de equipamentos, o limite será de até 50%, que só se aplica para acréscimos e não para supressões, cujo limite permanece 25%.

     

    *** Art. 65, § 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

     

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

    **** Note que a lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões (e não para os acréscimos!), e desde que haja acordo entre as partes.

     

    ***** DICA: RESOLVER A Q430884 E A Q502431.

     

    ****** ESQUEMATIZANDO:

     

    1) REGRA = + 25% E - 25%;

     

    2) EXCEÇÃO (CASO DE REFORMA) = + 50% E - 25%;

     

    NOS CASOS "1" E "2", A ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES.

     

    3) ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

     

     

    ******* Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • essa questão é boa. Ainda bem que errei. Fiquei mais esperto.

  • se ponha no lugar da adm, aumentar 50% claro, diminuir isso tudo claro que nao


ID
399808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos contratos administrativos, julgue os próximos itens.

Caso a substituição da garantia ofertada pelo contratado seja conveniente para a administração, o contrato administrativo poderá ser alterado unilateralmente pelo órgão contratante, com as devidas justificativas.

Alternativas
Comentários
  • Em verdade a alteração deve ser feita por acordo entre as partes, conforme disposto na 8666:

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: 
    (...)

              II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;


  • Os casos de alteração unilateral são:
    • Quando houver modificação do projeto ou das especificações para melhor adequacão técnica
    • Quando necessário modificar o valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto.

    O ítem traz um caso de acordo entre as partes.

    As hipóteses de alteração de contrato estão dispostos no artigo 65 da 8666/93
  • Este é um caso de acordo BILATERAL.
  • Gabarito: ERRADO
    Justificativa: Consoante o artigo 56 da Lei 8.666/93: A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    No § 1o. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
    - caução em dinheiro
    - seguro garantia
    - fiança bancária


    No 
    § 2o. A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato...

    Resumindo: O orgão contratante não pode alterar unilateralmente o contrato quanto a substituição da garantia, pois a Lei impõe restrições quanto aos tipos e valores, mesmo que seja conveniente para a Administração, a mesma deve obedecer aos limites da Lei.


    Bons Estudos :)







  • Com relação ao item, ele está incorreto. Na obra "Lei 8.666/1993 - para concursos públicos" do professor Ivan Lucas é possível encontrarmos o gabarito desta questão. Diz ele no capítulo "Alteração dos contratos":



    De acordo com o previsto no art. 65 da Lei nº 8.666/1993, os contratos administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    1) Unilateralmente pela Administração:

    - Quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    - Quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites legalmente permitidos.



    2) Por acordo das partes:

    - Quando conveniente a substituição da garantia de execução; (Gabarito da questão)

    - Quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviços, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    - Quando necessária a modificação da forma de pagamento por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    - Para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém, de consequências incalculáveis retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica extraordinária ou extracontratual.
  • Resumidamente, a substituição da garantia só pode ser alterada mediante acordo entre as partes.


  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: 
              II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

  • SUBSTITUIÇÃO DE GARANTIA: MENDIANETE ACORDO ENTRE AS PEARTES, OU SEJA, ATO BILATERAL.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A alteração do contrato, quando conveniente a substituição da garantia, dá-se por acordo entre as partes.


ID
399811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos contratos administrativos, julgue os próximos itens.

Segundo o grau de reprovabilidade da conduta do contratado, serão aplicadas as penalidades de advertência, multa e suspensão temporária de participação em licitação, previstas para o inadimplemento de contratos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei 8666, as penalidades cabíveis são:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • Concordo com o nobre colega Moisés. A questão não limitou as possibilidades de aplicação das penalidades, apenas explicitou algumas. Esta questão é passível de recurso contra a banca.
  • essa prova do correio tem inúmeros itens passíveis de anulação.
    O gabarito definitivo ainda não saiu, creio eu que algumas questões vão ser anuladas ou terem o gabarito trocado.
  • Marquei errado e acertei a questão. Eu acho q esta errada, pq a lei 8666/93 aplica a penalidade por motivo de inexecução total ou imparcial do serviço. O q tem a ver aplicar penalidade pela conduta do contratado? È s/ sentido, né gente??? rss A lei nao diz aplicar penalidade pela conduta do contratado.
  • Olá, pessoal!

    A resposta foi atualizada para "C", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!
  • Segue a justificativa da banca:

    "De  fato,  segundo  o  grau  de  reprovabilidade  da  conduta  do  contratado,  são  aplicadas  as  penalidades  de  advertência, multa  e  suspensão temporária de participação em licitação, previstas para o inadimplemento de contratos administrativos. Por essa razão, opta-se pela alteração do gabarito."

    Bons estudos.


    Um país é o que a maioria do seu povo é.

  • Eu entendo essa questão como ERRADA até hoje!

    Quando a banca afirma que "serão aplicadas as penalidades de advertência, multa E suspensão temporária de participação em licitação ", ela nos remete à idéia de que as penalidades citadas são cumulativas, quando na verdade não são. Sabemos que a única penalidade que pode ser combinada com as demais é a multa.

    No meu entendimento (que não vale nada, a bem da verdade), para que a questão fosse correta, devea ter sido usado um OU ao invés de um E  na assertiva.
  • Bom, pelo que sei até então empresa pública não é de direito público e sim direito privado. 
  • Uma Empresa Pública de Direito privado!!
    Prov
    avelmente foi depois dessa prova que decidiram tornar o CESPE uma Empresa Publica Federal!!
    Pois contratariam pessoas com mais conhecimento para elaborar uma prova.
  • infelizmente tem colegas que ficam brincando com conceitos. Isso, além de se ridículo, atrapalha os colegas, principalmente os que iniciam os estudos jurídicos.
  • po galera, qm é novato de repente pode se assustar e se confundir com os comentários do cronista e administrador de piscinas públicas, Klaus Serra.  

    Mas agora Trocação no Direito Administrativo do autor espanhol Charles Abodgêr??  Carteiros de todo brasil em greve por conta dos gabaritos da prova? kkkkkkkkkkkk Eu só consigo rir disso, mais nada! Pra alguns atrapalha, pra outros da uma descontraída! Ainda sim é mt melhor do que mil comentários repetindo o mesmo artigo de lei

  • Dica: bloquear Klaus Serra.


ID
399814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao processo administrativo federal, julgue os itens a
seguir.

As intimações dos atos administrativos devem obedecer às prescrições legais, contudo, ainda que apresentem algum vício que as tornem nulas, o comparecimento espontâneo do administrado suprirá a irregularidade.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784/99:
    Art. 26
    § 5o  As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

    Resposta:  CERTO

  • As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
    comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade (art. 26, §5º).
    Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em
    imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os
    atos de outra natureza, de seu interesse (art. 28).
  • Trata-se do princípio da instrumentalidade das formas, presente no processo civil mas aplicável, também, em âmbito administrativo. Tal princípio prega serem as formalidades processuais, assim como o próprio processo, apenas um meio (um instrumento) para se atingir a um fim previamente almejado.

    Dessa forma, sendo apenas instrumento, não há falar em nulidade de uma intimação, por exemplo, quando, a despeito de não ter representado as formalidades legais, aquele que deveria ter sido intimado comparece por sua própria vontade. Sendo a formalidade nas intimações apenas um instrumento para o processo, uma vez que foi suprido o seu intento, pouco importa se houve nulidade quando da execução da formalidade.

    O fim almejado pela execução dos meios foi atingido, ainda que tais meios não tenham respeitado plenamente as formalidades legais.

    Bons estudos a todos! ;-)

  • A questão trata-se de três princípios:  Economia processual, instrumentalidade das formas e inexistência de prejuízo para a defesa.

    ;)
  • eu sei que a questão é Direito Administrativo e não de Direito Processual Civil, mas apenas traçando um paralelo...


    Código de Processo Civil

    Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.
     
    § 1º. O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.



    bons estudos!!!
  • Questão orreta, uma outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Sistemas de TI Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

    Nos processos administrativos, as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, no entanto o comparecimento do administrado supre sua falta ou sua irregularidade.

    GABARITO: CERTA.

  • 3 dias úteis (Intimação – Da Comunicação dos Atos). Comparecimento dos interessados às intimações no órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo (art. 26, §2º)

     

    Objeto de Intimações: os que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

     

    Obs.1: O desatendimento da intimação (ausência do intimado) não compromete o andamento do processo, nem importa o reconhecimento como verdadeiro de fatos expostos ou a renúncia de direitos pelo interessado. Ou seja: não gera os efeitos da revelia.

     

    Resp. da Questão --- > Obs.2: A falta de requisitos legais na intimação torna nulo o atomas a presença do interessado supre a nulidade.

     

    Obs.3: São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    Obs.4: A representação de administrado por advogado é facultativa (Art.3º, inciso IV, da Lei nº 9.784/99), pois é conferida ao administrado capacidade postulatória, cabendo ao administrado avaliar se, para aquele processo administrativo específico, é necessária ou não a defesa técnica realizada por advogado.

  • Instrumentalidade das formas:

    § 5 As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

  • GABARITO: CERTO

    DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

    Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

    (...)

    § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • No que tange ao processo administrativo federal, é correto afirmar que: As intimações dos atos administrativos devem obedecer às prescrições legais, contudo, ainda que apresentem algum vício que as tornem nulas, o comparecimento espontâneo do administrado suprirá a irregularidade.


ID
399817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao processo administrativo federal, julgue os itens a
seguir.

O processo administrativo pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado; no entanto, caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor, o processo administrativo pode ser instaurado de ofício.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.
    pode ser instaurado a requerimento da parte ou ofício pela administração. Primeira parte esta errada pela palavra 'exclusivamente', já a segunda parte está errada pelo fato que só pode ser intaurada de ofício em caso de flagrante de conduta ilegal.
  • Questão mal formulada, mas questões mal formuladas fazem parte do jogo.

    O processo administrativo pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado; no entanto, caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor, o processo administrativo pode ser instaurado de ofício.

    Uma leitura atenta do enunciado leva a entender que, exclusivamente por requerimento do interessado, o processo administrativo será instaurado; e que, excepcionalmente (flagrante conduta ilegal do servidor), a Administração providenciará a instauração de ofício.

    A Lei 9784/99 não estipula regras e exceções para a instauração do processo administrativo:

    Art. 5º. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado.

    Assim, a assertiva está errada, pois vai de encontro ao disposto no art. 5º da Lei 9784/99

    Abraços!
    A quesA 



     

  • Realmente a questão é dúbia. A banca foi pelo seguinte pensamento:

    Pode iniciar-se a pedido do interessado OU de ofício e não EXCLUSIVAMENTE por iniciativa do interessado

    Está reduzindo e dizendo que o processo só pode ser iniciado a pedido do interessado

    o que torna o item errado.
  • Galera,
    a questão não assevera exclusividade a ninguém. Percebam que nas duas partes (períodos) da assertiva, a CESPE diz que PODE ser assim...ou assado.
    O processo administrativo pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado; no entanto, caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor, o processo administrativo pode ser instaurado de ofício.  
    Ora, pode iniciar-se excusivamente por um ou por outro - até porque é impossível que a instauração seja feita simultaneamente pelos dois legitimados.
    Pra mim, o maior problema foi dizer "...caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor...", o que não está em lugar nenhum da Lei 9.784/99.
  • A questão foi mal formulada e portanto a afirmativa é verdadeira. "pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado". Ele não disse que é instaurado exclusivamente pelo interessado, todos sabem que também pode de ofício, ele perguntou se ele PODE ser instaurada exlcusivamente por interessado e PODE! Assim como pode ser instauranda exclusivamente de ofício. Não é necessário que os dois casos coincidam.

    CERTA
  • Ao meu ver, o erro da assertiva consiste no fato de ela condicionar a instauração de ofício do processo administrativo ao "caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor", o que não está previsto no artigo 5º da Lei 9784/99.

    Bons estudos!

  • Na minha opiniao essa questao e' muito mais de interpretacao de texto que de direito administrativo...
    vejam bem:
    O processo administrativo pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado; no entanto, caso se caracterize flagrante conduta ilegal do servidor, o processo administrativo pode ser instaurado de ofício.
    Pelo que entendo de Lingua Portuguesa... exclusivamente significa EXCLUSIVAMENTE ou seja SEM EXCESSAO... como pode algo ser EXCLUSIVO, NO ENTANTO admite EXCESSOES? Nao seria o mesmo que afirmar "e' igualzinho, so' que totalmente ao contrario" ? 
    marquei errado por isso, pq  enunciado apresentou-se bizarramente.
  • Leandro.... até vai vc querer julgar o item utilizando da sua lingua portuguesa.... mas vamos combinar que no exceção ela pecou feio!!
  • O erro da questão consiste no fato da Cespe afirmar que o processo administrativo apenas (como regra) poderia ser instaurado mediante o requerimento do interessado, para isso se valeu da expressão "exclusivamente, afirmando em seguida que, de forma excepcional o processo administrativo poderia ser instaurado de oficio. No entanto, observe que, em verdade, ambas as hipóteses mencionada na questão se qualificam como regra no que tange a instauração do processo administrativo, razão pela qual a questão foi considerada errada pela banca examinadora.



  • Esse ponto e virgula a meu ver fez diferença 
     

    O ponto e vírgula representa uma pausa mais forte que aquela que se marca por simples vírgula.

    Serve para separar as proposições mais ou menos amplas. As partes secundárias de uma proposição podem estar separadas por vírgulas; As partes essenciais serão assinaladas por ponto e vírgula.

  • GABARITO: ERRADO
    O requerimento não é a única opção, também pode ser oral e por representação, e para ser instaurado de ofício, a flagante conduta ilegal não é a única condição, vejamos:
     Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: L9784
     Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.L8112
     Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.L8429
      Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.L8429
    Estas legislações, subsidiam o Processo Administrativo como um todo, inclusive o PAD - Processo Administrativo Disciplinar, fora o estatuto estadual no que não lhes contrariar.
  • o erro está na palavra 'exclusivamente', cortando-a, a questão fica certa.

  • O processo administrativo pode ser instaurado de ofício ou a pedido do interessado, independentemente de haver conduta ilegal flagrada ou não.

     Isso se  consubstancia pelo princípio da "oficialidade".

    *Diferente do processo judicial que somente pode ser instaurado se provocado, princípio da "inércia".


  • O processo administrativo pode ser instaurado exclusivamente a requerimento do interessado (...)

  • Processo administrativo poderá ser Instaurado:

    - Por requerimento do interessado (petição ou requerimento);

    - Pela Administração (auto de infração, portaria, representação, despacho).

     

  • CESPE, CESPE, CESPE...

     

    Colocar "pode" e depois "exclusivamente"... vc dá um nó na cabeça dos desavisados !!!

     

    rsrsrsrs

    Banca má!

  • Lei 9.784/99

    Art. 5º  O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.


ID
399820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao processo administrativo federal, julgue os itens a
seguir.

Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal.

Alternativas
Comentários
  • Conforme ART 2º DA lEI 9.784/99: "A Administração Pública obedecerá ,dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência."
    Porèm,a Contituição Federal/88 não contempla todos estes princípios,como se vê em seu ART.37,caput,"A Adminisração Pública Direta e Indireta de qq dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e *eficiência."
    *Principio da Eficiência foi incluído no testo constitucional pela EC nº19,de 4/06/1998.


     



    Bom estudo;
    E boa memória pra todos!

     

  • Quando se diz que os princípios estão explícitos ou mencionados quer dizer que ele está expressamente escrito no corpo da lei, como é o caso da lei 9.784/99: "A Administração Pública obedecerá ,dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE,moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência." 

    O Principio da Razoabilidade , por vezes chamado de Princípio da Proporcionalidade ou Princípio da adequação dos meios aos fins, é um método utilizado no Direito Constitucional brasileiro para resolver a colisão de princípios jurídicos, sendo estes entendidos como valores, bens, interesses. Tal princípio surge a partir da idéia de razoabilidade da doutrina norte-americana, e foi derivado do princípio do devido processo legal. Somente a partir da década de 1970 que o STF passou a substituir o termo razoabilidade por proporcionalidade.

    No caso da CF/88 esses princípios estão implícitos, ou seja, não foram expressamente escritos na lei mas existem artigos e incisos que "implicitamente" o citam

    Como exemplo temos o art. 5 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

     
  • ASSERTIVA CERTA

    ART 2º: A Administração Pública obedecerá ,dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    MACETE: SERÁ FÁCIL Pro MOMO
  •   

    *Questão CERTA!*

    Confirmamos na LEI 9.784/99:

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá,dentre outros,aos princípios da:

    LEGALIDADE;
    FINALIDADE;
    MOTIVAÇÃO;
    RAZOABILIDADE;
    PROPORCIONALIDADE;

    MORALIDADE;
    AMPLA DEFESA;
    CONTRADITÓRIO;
    SEGURANÇA JURÍDICA;
    INTERESSE PÚBLICO;
    EFICIÊNCIA;

    TEXTO CONSTITUCIONAL:

    Os princípios constitucionais são aqueles presentes no art. 37, da Constituição Federal, de maneira expressa.
    Assim, são eles:


    L EGALIDADE;
    I MPESSOALIDADE;
    M ORALIDADE;
    P UBLICIDADE;
    E FICIÊNCIA;

    Espero ter ajudado! Bons estudos,queridos colegas! Estamos juntos! Abraço!

       

    •  
    • SERa  FACIL Pro MoMo

      Segurança Jurídica
      Eficiência
      Razoabilidade

      Finalidade
      Ampla Defesa
      Contraditório
      Interesse público
      Legalidade

      Proporcionalidade

      Moralidade
      Motivação






    • Lembrete!!

      Os princípios da Lei 9784/99 é expresso apenas em âmbito FEDERAL e na referida lei



    • Segundo o Professor Gustavo Barchet os princípios da 9784 não podem ser considerados expressos pois não cumprem o requisito de caráter nacional, apenas federal.

    • Questão correta, outra ajuda, vejam:

      Entre os princípios que devem ser adotados pela administração pública nos processos administrativos, a Lei n.º 9.784/1999, expressamente, arrolou a razoabilidade e a proporcionalidade.

      GABARITO: CERTA.

    • O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ESTÁ, IMPLICITAMENTE, EXPRESSO NA CONSTITUIÇÃO:

      Art.5º LXXVIII - A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (EC.45/2004)

      GABARITO CERTO
    • Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    • CERTA!

      nos termos da Lei 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo na Administração Pública federal, devem ser observados “princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência” (art. 2o). Logo, esses princípios são implícitos na Constituição Federal e expressos na Lei 9.784/1999.

    • Art. 2º - Lei 9.784/99 - A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    • Corretíssimo!

      Nos termos da Lei 9.784/1999, que regulamenta o processo administrativo na Administração Pública federal, devem ser observados “princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência” (art. 2º). Logo, esses princípios são implícitos na Constituição Federal e expressos na Lei 9.784/1999.

    • No que tange ao processo administrativo federal, é correto afirmar que: Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal.


    ID
    399823
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que tange ao processo administrativo federal, julgue os itens a
    seguir.

    Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADA! segue abaixo a explicação:

      "Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos" - art. 53, Lei 9784/99.

      Em momento algum a Lei exige que só poderá anular os atos de conteúdo decisório. Poderá anular quaisquer atos, desde que eivados de vício de legalidade. 
    • Em momento algum a questão diz que "somente" os atos de conteúdo decisório devem ser anulados.

      Questão controversa, passiva de recurso.
    • concordo plenamente com o moisés
    • Ao meu entender o erro da questão esta no fato de que a autotutela não tá consagrado, pelo menos explicitamente, na lei 9784.
       Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    • Neste ponto, o Cespe não quis admitir a parte pelo todo. Atos de conteúdo decisório quando eivados de ilegalidade podem ser anulados. Exemplo a decisão contrária a lei. Mas a questão pode estar falando do Poder Discricinário do Administrador, neste ponto o ato deve ser revogado.
      O ATO DEVE SER REVOGADO.
    • Concordo com o Vitor Ribeiro, o erro provalmente está na expressão "deve ser anulado", já que os atos podem ser convalidados, em caso de defeitos sanáveis.
    • Acho que a administração pode anular seus atos, mesmo em conteúdo decisório, desde que ilegal...
      Mas a questão fala em vício de legalidade, a adm não vai anular o que é legal..
      Acho q  a pegadinha foi essa.
    •  Princípio da autotuteta: Significa que em regra a administração pode rever os seus próprios atos, pode fazer a revisão, o controle pelos institutos da anulação/invalidação e revogação. 

      O artigo 53 da referida lei dispõe exatamente isso, então o erro da questão não é porque o princípio da autotula não está consagrado na lei. 

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    • Concordo com a colega Francielle: o erro está em "de conteúdo decisório". Senão vejamos:

      Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.

      O princípio da autotutela não está expressamente previsto no art. 2º da Lei n.º 9.784/99, mas o art. 53 do referido diploma legal o consagra quando dispõe que "a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vívio de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos" (vejam que não se vislumbra a expressão "de conteúdo decisório").

      A autotutela também está consagrada nas Súmulas 346 e 473 do STF, onde também não se encontram referências a "atos de conteúdo decisório", mas tão-somente a "atos":

      Súmula 346: A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos.
      Súmula 473: A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

      Abraços e bons estudos!
    • A redação da questão foi muito infeliz.

      Mas vamos lá às possibilidades de erro da questão:

      1. A primeira parte pode dar a entender que o item é errado, pois, objetivamente, o princípio da autotutela não se encontra entre os princípios expressos no artigo 2 da lei 9784. Entretanto, no art. 53, a definiçao de autotutela é clara.

      2. A segunda parte da questão não apresenta, num primeiro momento, nenhum erro óbvio, já que qualquer ato (inclusive os decisórios), quando eivados de vício de legalidade, deve ser anulado. Entretanto, o princípio da autotutela se aplica a todos os atos e a redação da questão restringe a definição desse princípio a "atos de conteúdo decisório".

      3. Numa última e sombria visão da banca, o erro estaria na ausência de "..., respeitados os direitos adquiridos".

      Espero ter ajudado. Abraços e bons estudos.

      Um país é o que a maioria do seu povo é.

    • Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.

      Na minha humilde opinião, o erro esta em: a administração deve anular...”, pois não podemos esquecer que o judiciário também pode anular os atos com vício de legalidade (claro que quando provocado) e dessa maneira não precisaria, o administrador usar a autotutela. 
    • Em momento algum a questão se refere a  princípio EXPRESSO, conforme o pessoal está justificando. Simplesmente está consagrado o princípio da autotuela de forma implícita, conforme a doutrina diz.
      Eu acho que a relação estabelecida é quanto ao "conteudo decisório".Um exemplo pode ser de uma decisão por autoridade relativamente incompetente.
      Nesse caso, a autoridade competente pode RATIFICAR o ato ao invés de ANULÁ-LO.
    • Olha, humildimente quero contribuir da seguinte forma:

      Acho que a banca queria saber a letra da lei, uma vez que utilizou o termo "consoante", que quer dizer conforme ou segundo. Portanto, lendo a letra fria do artigo, nada diz sobre atos de conteúdo decisório, apesar de ter aprendido que atos de conteúdo decisório não podem ser revogados, mas nada impedi de serem anulados.

      Obrigado.
    • Em nenhum instante diz que "somente" os atos de conteúdo decisório devem ser anulados. Questão dúbia, poderia-se recorrer. ESPERO TER AJUDADO.
    • Se retirarmos o aposto da afirmativa abaixo, o erro da questão se torna mais visível.
       
      “Consoante o princípio da autotutela, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.”

      Consoante = de acordo.

      Ora, todos sabemos que o princípio da autotutela não se restringe aos atos de conteúdo decisório. E é isso que torna a  afirmação errada.
    • Sinônimos de consoante: Conforme, obstinado e segundo.

      Então a questão diz: Conforme o princípio da autotutela (Autotutela é o autocontrole, a administração pode controlar seus próprios atos. A Administração pode anular seus atos ilegais e revoga os inconvenientes e inoportunos ao interesse público), consagrado na lei 9784/99:


      Capítulo XIV - Da anulação, revogação e convalidação.
      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

      Aonde na lei esta escrito: DE CONTEÚDO DECISÓRIO.

      Só para esclarecimento:
      De conteúdo= de teor.
      Decisório=que tem o poder de decidir.
    • na minha opinião, a questão é falsa sim, mas não pela explicação dada aqui pelo pessoal, mas sim pelo fato de que qdo  a questão diz "...atos de conteúdo decisório...", estão envolvidos atos políticos, e há atos políticos previstos na CF, o que nos abstém de falar em ilegalidade. Ex.: extradição ; declarar guerra ...são atos políticos, de decisão política, não há vinculação legal nesses atos, são decisões a ser tomadas pelos agentes políticos. A questão não está errada por dizer que é só atos de conteúdo decisório, pois se estivesse escrito "...atos administrativos de conteúdo decisório" a questão estaria correta, pois além desses, a adm deve anular atos administrativos em geral quando ilegais. Se estivesse escrito "APENAS atos administrativos de conteúdo decisório" awe estaria errado.

      Outro ponto tb importante é que os atos de conteúdo decisório podem ser discricionários, awe não há que se falar em anulação, mas sim em revogação.
      Pode-se até considerar que a autotutela está consagrada na lei 9784, só se for de maneira implícita, quando a lei fala da convalidação dos atos, e além disso a convalidação é para atos administrativos. Atos de conteúdo decisório podem ser atos de governo, não havendo que se falar em convalidação.

      Por essas razões a questão é FALSA!
      BOA QUESTÃO DO CESPE. 

      se fosse a FCC (bosta de examinadora), a questão seria do tipo transcrever o artigo abaixo e trocar "deve" por "pode" e "anular" por "revogar" e fazer trocadilhos em 5 alternativas, explorando a memória em detrimento do "pensar" do candidato  :
      "a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos
    • Questão foi simples, a Administração pública não DEVE anular os atos, ela PODE anulá-los quando eivados de vicio insanável ou convalidá-los desde que possua vicio sanável. Apesar da literalidade da lei, temos que lembrar os entendimentos jurisprudenciais que afirmam a possibilidade convalidação nos vícios de competência e forma.
    • O erro na minha opinião está na expressão "deve anular", haja que tal vício de legalidade poderia estar em algum atributo do qual seria possível fazer uma convalidação, desse modo  a escolha ficaria a cargo da autoridade.
    • A questão é respondida com base no artigo 55 da Lei.

      Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    • Pessoal, o item é simples. Ocorre que, muitas vezez, nós, ao errarmos, acabamos mais por procurar um subterfúgio ao nosso pensamento, que uma possivel razão do nosso erro.
      Quanto ao mérito do item, explico. Constatada a ilegalidade na decisão, a administração poderá REFORMÁ-LA, ao invés de anulá-la. Quando se recorre de uma decisão com vários capítulos, e um deles está maculado com vicio de ilegalidade, não há anulação da decisão a quo, mas uma reforma do capítulo viciado. També há a REVISÃO dos processos administrativos. Essa poderá provir tanto de provocação, quanto da autotutela administrativa. Ora, também constatado o vicio de ilegalidade da decisão, não se imporá necessariamente (como escrito:  "deve") a anulação. Poderá haver (preenchido aqueles requisitos) a revisão do ato descisório.
      Bons estudos!!
    • Errado. Conteúdo decisório esta associado ao MÉRITO, por issó não podem ser anulados e sim REVOGADOS por motivo de conveniência e oportunidade.
    • Art. 53 da Lei 9784/99 fala que:
      “Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos"
      Portanto errado
       
    • Eu li todos os comentários e ainda não me pareceu plausível a explicação. Não dá para saber se o item é CERTO ou ERRADO.

      Procurei uma justificativa no português e talvez sirva de parâmetro para resolução.


      ATOS DE CONTEÚDO DECISÓRIO - o conteúdo decisório delimita o ato, sendo um adjunto adnominal. Com isso, a questão passa a ter uma visão de restrição de atos a serem anulados. Assim, o item se torna errado pois TODOS os atos, quando eivados de vício de legalidade, devem ser anulados. Observadas as exceções, não é mesmo?!

      P.S: Tô a tarde toda fazem esses itens FDP do cespe. Só tem questão com gabarito escrotooooo.
    • Olá amigos do QC!

      Vim aqui a pedido do amigo Fernando Teza para debatermos sobre esta questão.

      Primeiramente consultando o site do CESPE vi que não houve recurso da questão (pasmem) e foi mantido o gabarito definitivo como ERRADA:
      http://www.cespe.unb.br/concursos/CORREIOS2011/arquivos/CORREIOS_NS_NM_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO_FINAL.PDF

      Vamos analisar os comentários:

      a) A amiga Francielle afirma que "em momento algum a Lei exige que só poderá anular os atos de conteúdo decisório" dizendo que o item está incorreto. O amigo João Elias Waked concorda. Entretanto, conforme bem pontuou o amigo Moisés Oliveira e o amigo Ivad a questão não afirma que somente os atos de conteúdo decisório devem ser anulados. A Lei afirma que o gênero "atos administrativos" acometidos de vício de ilegaldade serão anulados e, portanto, a espécie "ato administrativo decisório" também será anulada quando ilegal.

      b) O amigo weslei, a amiga Margaret Castanheirra Mallet, e a amiga Lilian  afirmam que o erro da questão "está no fato que o princípio da autotutela não está consagrado, pelo menos explicitamente, na Lei 9.784/99". Não merece prosperar estas afirmações, pois o princípio da autotutela, de fato, não está nominalmente disposto no artigo 2º, porém o Artigo 53 do mesmo diploma traz claramente a sua definição. Portanto podemos sim dizer que o princípio da autotutela está consagrado na Lei 9.784/99.  A amiga Elaine Akemi fez uma observação muito importante: "a questão em momento algum falou que o princípio da autotutela está expressamente previsto na Lei do processo administrativo".

      (continua...)
    • Continuação:

      c)
      O amigo Fernando Teza e o amigo Marcelo Henrique Colossi afirmam que o erro está na expressão "deve ser anulado", podendo o ato ser convalidado se existirem erros sanáveis. De fato, alguns atos podem ser convalidados (vícios de competência e forma), mas esta é a exceção e não a regra. A questão abordou a regra, tal qual preconiza o art. 53 da Lei 9.784, de que "atos com vício de legalidade devem ser anulados". O amigo Eliezer Guedes de Oliveira Junior também trata da exceção e não da regra.

      d) O amigo Diego fez um comentário interessante. Ele diz que o "conteúdo decisório esta associado ao MÉRITO, por isso não pode ser anulado e sim revogado por motivo de conveniência e oportunidade". Atenção Amigos! O ato de conteúdo decisório pode sim ser acometido de vício de legalidade, e neste caso deverá sim ser anulado. Exemplo, o ato decisório de um processo administrativo que possui vício de finalidade, onde uma autoridade decide o processo administrativo conforme interesse próprio e não de interesse público, este ato possui um vício insanável, sendo ilegal e devendo ser anulado.

      Por fim, a única alternativa que nos resta é a do amigo leonardo silva curto que afirma que o CESPE queria a "letra da lei'. Mas tal fato, como nós sabemos, não torna a questão errada. Portanto, aceitemos o inaceitável.

      Adicione-me como seu amigo, vamos trocar informações, tirar dúvidas, debater opiniões.
      Será um prazer!

      Um abraço!
    • Esse é o tipo de questão que praticamente só quem acerta é a pessoa que sabe muito pouco sobre o princípio da Autotutela, um chutador descarado ou o próprio examinador.
      Essa questão cheira à enxofre.
      Eu fiquei tão encucado com ela que resolvi separar seus termos para descobrir aonde poderia estar o erro.
      Vamos lá:
      Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.
      Colocando na ordem direta para facilitar:
      A administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade, consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999.
       
      I-            A administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade...
      CORRETA. Não há o que discutir.
      II-         consoante o princípio da autotutela,
      CORRETA também. Realmente o princípio da autotutela disciplina isso.
      III-       consagrado na Lei n.º 9.784/1999.
      ERRADO ( ou não). Foi aqui que o examinador sacaneou. Ele colocou “consagrado” em um sentido quase religioso, sacrossanto.
      Veja algum dos possíveis significados para consagrar:
      2 Sancionado, reconhecido. 3 Notável.
      De fato, tomando nessa acepção, o princípio da autotutela foi consagrado pelas Súmulas do STF.
      Há duas súmulas que tratam do assunto a 346 e a conhecida 473, sendo esta de 69 e aquela de 63.
      Por isso que ele utilizou o termo consagrado.
      Mas ai é muita sacanagem.
      Erraria essa questão até hoje, pois dependendo do entendimento do examinador, poderia entender consagrado como um sinônimo de “expresso”, “presente”.
      A única coisa que peço a Deus, no caso de uma questão como essa, é que tenha o feeling de deixar em branco.
    • Na medida em que um ato origina direitos ao administrado, nasce-se uma relação bilateral (Administração-administrado) cuja anulação fatidicamente se dará por processo administrativo, no qual a parte tem o direito de exercitar o contraditório, salvo quando se precisar verificar apenas conteúdos objetivos.
      Nesse passo, porque os atos decisórios decorrem do poder discricionário do agente administrativo, em outras palavras, porque não decorrem de mera subsunção legal, originam direitos que, quando estiverem ameaçados por ilegalidade, precisam ser defendidos pelo interessado processual para se constatar, em face da ampla defesa, se estão mesmo eivados.
      Mais ainda, salvo má-fé, tende-se, por dilação temporal, a ter a eficácia mantida quando pelo advento da "estabilização dos efeitos do ato". 
      Súmula Vinculante 3: NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO.
      Tratando-se de um direito fundamental: o exercício do contraditório, tem-se a colaboração da parte na tomada de decisão, conjuntamente com a Administração, de forma inafastável.
      Entendendo-se, portanto, a lógica da referida súmula vinculante, que excepciona o contraditório na parte final do seu texto, é importante se notar que isso acontece porque se mencionam no texto sumular atos (no caso, a concessão inicial de aposentadoria) que provêm da simples subsunção legal, que não comportando valorações subjetivas, tornam sem sentido falar em contraditório.  
      Em conclusão, apesar de a Administração poder rever de ofício os seus atos, decisórios inclusive (Lei 9784, art. 63, § 2o), a autotutela é relativa: sujeita à preclusão temporal (estabilização dos efeitos do ato) e condicionada necessariamente ao contraditório (Princípio do Contraditório) quando se tratar da anulação de atos decisórios. Isso porque estes, por originarem direitos e serem discricionários, promovem uma relação bilateral, entre Administração e administrado, subjetivamente valorada, que, para ser anulada, obriga a abertura de um processo administrativo, dotado de ampla defesa, em respeito ao deviso processo legal (administrativo).
      Logo, de maneira mais objetiva, a Administração NÃO DEVE anular o ato decisório eivado de ilegalidade. Ela DEVE, SIM, abrir o processo de anulação, promovendo necessariamente o CONTRADITÓRIO à parte interessada (ou seja, o administrado com direito adquirido).
    • A questão está correta. Por puro capricho da banca, como soe acontecer não mudor o gabarito. Não me surpeenderia se em novo concurso  fosse considerada correta. A questão em momento algum disse que somente os atos decisórios seriam anulados, mas disse que aqueles que fossem eivados de vicio de legalidade deveriam ser anulados. Não vejo a possibilidade de revogar ato com vício de legalidade. A questão só não trouxe a hipótese de revogação, quando cabível, mas também não deixou claro e explícito que esta não haveria. É puro orgulho tolo da banca.
    • A questão restringiu a somente atos decisórios, isso torna a questão errada, tendo em que em vista que o permissivo abrange qualquer ato ilegal. A ilegalidade deve sempre ser sanada (regra geral).

      Bons estudos
    • Não perca tempo com essa questão! Ela está claramente CERTA.
      Avante!
    • A questão se refere a anulação de atos de contúdo decisório o que torna a questão errada, já que atos decisórios são relativos a questão de mérito, logo eles devem ser revogados e não anulados .

    • Acho que a questão traz uma pegadinha de extremo mal gosto, que deveria ser vetada dos concursos públicos porque nada acrescenta à avaliação do candidato. VAMOS ORGANIZAR A FRASE POR ESTRUTURAS LÓGICAS, daí, podemos perceber COM MUITA ATENÇÃO que a questão está errada: 1) O princípio da autotutela está consagrado na Lei n.º 9.784/1999? SIM, basta compulsar o art. 53 da L. 9.784/99. Então, a primeira parte é verdadeira. 2) A administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade? Sim, também, porque a Administração está regida pela autotutela, e, por força desta, deve a Administração anular seus atos, não importa a natureza, quando ilegais. 3) A Administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de ilegalidade, por força da aplicação da autotutela? Sim, decorrência das resposta anterior. 4) O princípio da aututela consiste no dever da Administração de anular seus atos decisórios, quando eivados de vícios de legalidade?   ===>> NÃO. O princípio da autotutela é mais abrangente e não se limita a anular somente os atos decisórios ilegais. A princípio, a questão parece verdadeira e engana todos, mas a verdade é que ela é falsa porque limita o CONCEITO DO PRINCÍPIO DA AUTUTELA.

      Ou seja, um dos efeitos da aplicação da autotuela (anular atos decisórios ilegais) é diferente do conceito da autotutela (anular os atos adm. ilegais).

      Espero ter ajudado!
    • Sinceramente gostaria de saber a fonte que os meus colegas classificaram "atos decisórios"!. Conforme colega já exposto não perca tempo com essa questão, ela esta correta!
      ATOS DECISÓRIOS - é termo genérico, o que não cabe aqui discutirmos se é por mérito ou vinculado. 
      A Consagração é a vinculação do Art 53 - AUTOTUTELA - mais claro que isso impossivel ;)
      Abraços e Bons estudos





    • Ao meu ver, de maneira objetiva, o erro está em :"Consoante o princípio da autotulela, consagrado na Lei nº 9.784/1999,...". Consagrado nessa situação vem como sinônimo de expresso. Analisando a letra da lei, vemos que, apesar de ser um dos princípios da Administração Pública, o princípio da autotutela não se encontra expressamente previsto na lei 9.784/1999, e sim implicitamente previsto em seu Art. 53. Os expressamente previstos são, conforme o Art. 2º:
      - Legalidade;
      - Finalidade;
      - Motivação;
      - Razoabilidade;
      - Proporcionalidade; 
      - Moralidade;
      - Ampla defesa;
      - Contraditório;
      - Segurança Jurídica;
      - Interesse público;
      - Eficiência.
      Assim sendo, na minha opinião, o que complicou a questão vou o CESPE dando uma de Aurélio ao colocar consagrado como sinônimo de expresso e também dando uma de CETRO ao cobrar uma decoreba de qual dos princípios estão expressamente previstos na Lei 9.784/99.
    • Acredito que a questão está errada pura e simplesmente devido à Sumula 473 do STF onde se declara que a Administração Pode anular, diferentemente da Lei 9784 que diz que Deve anular. Como as decisões do STF valem mais do que a lei, o Cespe considerou a questão errada. Até mesmo porque há casos que mesmo estando ilegal podem as decisões não serem anuladas.

      A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque nele não se originam direitos.... Súm 473

      A administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade.....art. 53 da lei 9784
    • O princípio foi consagrado pela Súmula, a lei  9784 veio depois.
      Acho que o erro está ai! História do Direito Administrativo, kkkkkkkkkkkkkk.
    • MAIS UMA DO CESPE, O ERRO ESTÁ SOMENTE NA PALAVRA " DEVE" ONDE DEVERIA SER "PODE".
    • Não. A administração DEVE anular no caso do ato ser ilegal
      Ela PODE é revogar ou não um ato, no caso de ele ser inconveniente ou inoportuno.
      Para mim a questão estava certa, pois ela não disse somente. Abordou o assunto de uma forma geral apenas
    • "O princípio da autotutela está consagrado na Súmula 473 do STF, nestes termos:

      473- A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os torne ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    • Acho mais importante estudar a matéria que tentar desvendar o que se passou na cabeça do examinador.

      Súmula do STF:
      Auto-tutela: A adm PODE, de ofício, anular ou revogar. (conferiu um direito à adm)

      9784:
      DEVE anular ato ilegal, (conferiu uma obrigação).
      e PODE revogar, por oportunidade ou conveniência. (conferiu uma faculdade).

      Os "PODEs" são distintos. O da súmula confere um direito à ADM. O da lei 9784 confere uma faculdade.

      No mais, galera, não adianta ficar postando hipóteses e lotando o espaço que devia ser pra elucidar, e não pra trazer tantas dúvidas!

    • Concordo com o caro amigo Moisés Oliveira
      E
      m momento nenhum a lei restringiu apenas falou que DEVE
    • Gente, depois de quebrar muito a cabeça, acho que a Banca queria, na verdade, a entendimento do Celso Antônio, acerca da "coisa julgada administrativa".

      Segundo o autor,

      "Algumas vezes, com a expressão, muito criticada, ‘coisa julgada administrativa’ pretende-se referir a situação sucessiva a algum ato administrativo em decorrência do qual  Administração fica impedida não só de retratar-se dele na esfera administrativa, mas também de questioná-lo judicialmente. Vale dizer: a chamada ‘coisa julgada administrativa’ implica, para ela, a definitividade dos efeitos de uma decisão que haja tomado." MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Editora Malheiros, 17ª edição, p. 421

      Assim, como se tratou de "ato de conteúdo decisório", transitou em julgado para a Administração Pública, e somente o Judiciário poderia anular tal ato.
      Destaco, por último, que o artigo 63, § 2º da Lei 9784 de 1999 proíbe a Admin. Púb. de rever, de ofício, o ato ilegal, quando ocorrida a "preclusão administrativa" (ou seja, a "coisa julgada administrativa"). In verbis:

       § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

      Assim sendo, a questão estaria errada.
      Bons estudos

    • Eis aí a importância de se fazer recurso. Todos sabiam que a questão era no mínimo controversa, no entanto não houve nenhum recurso, pois provavelmente houve o pensamento de que alguém o faria. O problema é que ninguém o fez e o gabarito permaneceu errado!!! Não podemos nos esquecer que o concurso só acaba com a nomeação, antes disso deve-se lutar até o fim!!!
    • A resposta a essa questão não está na letra da lei, como muitos afirmaram, está no "Manual CESPE Com Questões Para Derrotar Candidatos, da série Somos Nós Quem Mandamos Aqui, p. 666". Pode consultar.

    • Atos de conteúdo decisório estão no mérito administrativo, logo não devem ser anulados por ilegalidade, mas sim revogados por motivo de conveniência e oportunidade.


    • Galera, sem elucubrações:

      Não há restrição na lei para " ...atos de conteúdo decisório, ..."

      Fonte: MESQUITA, Daniel. Direito Administrativo – Série Advocacia

      Pública, Vol. 3, Ed. Forense, Rio de Janeiro, Ed. Método, São Paulo, 2011.

       

    • ERRADO! Observe que a questão fala sobre "atos de conteúdo decisórios", que são aqueles em que se avalia o mérito, ou seja, a conveniência e oportunidade de praticá-los. Os atos administrativos somente são anulados se ilegais. Sendo assim, em se tratando de atos de conteúdo decisório, a Administração pode revogá-los por conveniência e oportunidade.

    • É muito patético ver tanta gente tentando justificar o gabarito da questão. 


      Em termos estatísticos, o fato de tanta gente ter errado a questão já revela algo de errado. O assunto abordado não é difícil, muitas pessoas erraram pelo simples fato de o gabarito está errado.

    • Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    • De fato, a Lei nº 9.784/99, em seu artigo 53, consagrou o princípio da autotutela, prevendo que a Administração pode anular seus atos ilegais e revogar os inconvenientes e inoportunos.

      Até aí, tudo bem. No entanto, observe que a questão tem um pega. Veja que os atos decisórios são aqueles que se avalia o mérito, ou seja, a conveniência e oportunidade de praticá-los. Por isso, tais atos somente seriam anulados se ilegais, pois a Administração deve revogar por questão de mérito. " Comentário do professor Edson Marques

    • A questão é simples. O princípio da autotutela não está consagrado na presente lei, ou seja, é um princípio implícito, e não explícito, na lei 9.784/99.

    • Cuida-se de questão que aborda o alcance do conceito relativo ao princípio da autotutela, o qual, realmente, está previsto na Lei 9.784/99, mais precisamente em seus arts. 53/55. Pois bem, visualizo imprecisões técnicas na afirmativa. Vejamos:

      Nem a doutrina e nem tampouco a própria Lei 9.784/99 restringem a possibilidade de a Administração Pública rever seus próprios atos apenas àqueles que possuam “conteúdo decisório”. Qualquer que seja o ato administrativo, considere-se, ou não, que nele exista carga decisória, poderá ser anulado pela Administração, caso nele exista vício que o torne ilegal, bem assim poderá ainda qualquer ato (desde que discricionário) ser revogado, na hipótese de haver deixado de ser conveniente ou oportuno. Eis aí, aliás, os contornos básicos do que se deve entender, efetivamente, como princípio da autotutela, o qual tem base, inclusive, nos verbetes 346 e 473 da Súmula do STF.

      Poder-se-ia, ainda, indicar outro aspecto merecedor de retoques na afirmativa, embora menos evidente. É que nem sempre o ato produzido com vícios de legalidade deverá ser anulado. Casos há em que, havendo vício sanável, e preenchidos os demais requisitos previstos em lei (art. 55 da Lei 9.784/99), a Administração poderá optar pela convalidação do ato originariamente inválido. Daí decorre que o uso do verbo “deve”, portanto, torna imprecisa a assertiva aqui comentada. 


      Gabarito: Errado



    • "A questão diz vício de legalidade".O correto seria de ilegalidade.Portanto,  é Errada a questão.


    • Concordo com a maioria que a questão é controversa e passível de anulação. Todavia, buscando entender o que pretendeu a banca, acho que estavam cobrando o § 2 do art. 63, já que se refere a ATO DECISÓRIO que, pela disposição do referido dispositivo pode ser REVISTO (aqui estaria a sacanagem) em caso de ilegalidade e desde que antes da preclusão administrativa. Segue o dispositivo:

      § 2º O não conhecimento do recurso não impede a Administração de REVER de ofício o ATO ILEGAL, desde que não ocorrida preclusão administrativa.



    • ERRADA - Atos de conteúdo decisório estão no mérito administrativo, logo não devem ser anulados por ilegalidade,  mas sim revogados por motivo de conveniência e oportunidade.

    • Veja que o examinador não quis discutir o assunto, apenas queria saber na literalidade da lei o princípio da autotutela nela expresso. Portanto o trecho " de conteúdo decisório" torna a questão ERRADA.  Errei a questão, só consegui entender o que o examinador queria após saber que o gabarito era ERRADO. Ao meu ver, questão muito mal elaborada pela banca, que está a cada dia abusando mais da discricionariedade.

    • A questão foi baseada na Súmula 473 do STF: " A administração PODE anular (...) " , como a questão utilizou "DEVE" , então o GABARITO=errado.     #éisso.
      QUESTÃO: "Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade."
    • Creio que o erro está na palavra "deve". Na lei ela é substituída por "pode". Imaginem se esse ato citado na questão tiver alguma irregularidade/vício na competência ou na forma! Eles podem ser convalidados, nesse caso. Portanto, a administração pode anular, e com isso, nem sempre deve anular.

    • QUANDO VC FOR RESOLVER UMA QUESTÃO COM MAIS DE 60 COMENTÁRIOS ACREDITE A CESPE FEZ MERDA

    • Se fosse um dever, com certeza não haveria o prazo prescricional de 5 anos para anular esses atos.

    • GABARITO: ERRADO.

      1- O princípio da autotutela não está consagrado na presente lei, ou seja, é um princípio implícito, e não explícito, na lei 9.784/99.​

      2- Quanto ao "conteúdo decisório", não interessa o conteúdo, já que a questão fala que estão eivados de vício de legalidade.​ Sempre que houver vício de legalidade, o ato DEVE ser anulado. Há outros vícios que não acarretam nulidade por conta da possibilidade de convalidação.

      Portanto, o erro é somente pela primeira parte.

    • A galera acha insignificante a quantidade de material didático que lemos e ainda vem com "biblias" para postar aqui.
      Já temos livros e apostilas! Sejam objetivos!

    • Bom, depois dessa é hora de dormir.

    • Será que o erro está no verbo DEVE ? ou será que é pq fala dos atos de conteúdo decisório? 

    • Efeitos da aplicação da autotuela (anular atos decisórios ilegais) é diferente do conceito da autotutela (anular os atos adm. ilegais).

      ERRADO.

       

    • Indiquem para comentário do professor!!!

    • O pincípio da autotutela não se encontra previsto na lei.

       

    • Indiquem para comentário, please! :)

    • Princípio da Autotutela:

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

       

      Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.

      Houve a restrição "de conteúdo decisório", quanto a anulação, o que não ocorre nos termos do artigo 53 da lei 9784.

    • Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, "a administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos" - art. 53, Lei 9784/99.

       

      Em momento algum a Lei exige que só poderá anular os atos de conteúdo decisório. Poderá anular quaisquer atos, desde que eivados de vício de legalidade.

       

      Gabarito: Errado

    • o erro da questão é que,  quando o vício detectado, for de competência...poderá ser convalidado.

    • O fato é que a banca não tem mais o que inventar para fabricar erros dos candidatos. A questão não restringe nada, não diz que tem que anular somente atosdecisórios. Todo ato ilegal é,em princípio,suscetível de anulação, conforme o requisito que esteja contaminado pelo vício.Se o ato decisório for proveniente de uma competência exclusiva? não tem como convalidar. Se o ato exigir determinada forma, sem a qual o torna nulo , insuscetível de covalidação?

    • Cadê que tem comentário de professor numa questão como essa?

    • nem professor quer comentar essa questão.

    • Autotutela sistema de controle interno foi ratificado, em 1969, pela súmula 473 do Supremo Tribunal Federal:

      “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” (sem grifo no original).

       

      O princípio da autotutela foi reafirmado infraconstitucionalmente pela Lei de Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal – Lei n. 9.784/99, que em seu art. 53 dispõe:

      “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. “Dessa forma, diante de uma ilegalidade praticada pela Administração, seja por equívoco ou não, a ela própria caberá a retificação ou anulação desse ato, de modo que não prevaleça situação não chancelada pela lei”.

       

      Fonte: Artigo - Marianna Martini Motta

       

      O erro da questão é quando se limita "anular seus próprios atos (APENAS) de conteúdo decisório", entretanto S.473 do STF e ART. 53 da 9784/99  não tem essa limitação..

       

      ERRADO

       

      Ps. Ao contrário do que se poderia pensar, não teve o “pode” da referida súmula a força de consolidar a prática administrativa do anulamento como uma atividade discricionária. Veio ele a acalmar os ânimos em torno da questão do pode ou não pode a Administração Pública rever seus próprios atos de ofício. Nada mais.

       

    • o erro é muito simples!! tal princípio não consta da lei em apreço!! abraços........

       

    • KKKKKKKKKKKKKKKKK o melhor comentário: Gisele - 

    • Que absurdo ,se fosse uma questão com alternativas ate teria justificativa em alegar que o candidato deveria achar a "mais certa" uma questão certo/errado considerar errada a incompleta absurdo

    • ERRADO

       

       

       

      Consoante o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/1999, a administração pode anular seus próprios atos de conteúdo decisório, quando eivados de vício de legalidade.   CORRETO

       

       

      Pessoal, não é todo ato eivado de ilegalidade que deve ser anulado. Afinal, existem os atos convalidáveis, aqueles que podem ser corrigidos "desde a origem (ex tunc), de tal sorte que: (a) os efeitos já produzidos passem a ser considerados efeitos válidos, não passíveis de desconstituição; e (b) esse ato permaneça no mundo jurídico como um ato válido" (ALEXANDRINO & PAULO, 2016). São vícios convalidáveis aqueles de competência, desde que não se trate de competência exclusiva, e de forma, desde que a lei não estabeleça determinada forma como essencial à validade do ato

       

       

      Além da convalidação, existe o instituto da conversão, que também pode evitar a anulação de atos viciados.  De acordo com Paulo e Alexandrino (2016), "conversão consiste em um ato privativo da administração pública mediante o qual ela aproveita um ato nulo de uma determinada espécie transformando-o, retroativamente, em um ato válido de outra categoria, pela modificação de seu enquadramento"

       

       

      Portanto, a administração, em muitos casos, tem mais de um caminho para lidar com atos eivados de vício de legalidade. É por isso que a Di Pietro difere atos nulos de atos anuláveis; aqueles devem ser anulados, enquanto estes podem ser anulados. Dessa forma, o gabarito está correto

       

    • L. 9784/99

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los
      por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

       

      ??? atos de conteúdo decisório, ???

    • Mais uma questão do CESPE do tipo: segura na mão de Deus e vai.

    • Cada um que acuse um "erro", mas nada convincente..

    • 1º CONCETO DE ATO ADMINISTRATIVO:

      Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

      2º CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATOS - EXEMPLO:

      Quanto à supremacia do poder público

      Atos de império: atos pelos quais o poder público age de forma imperativa sobre os administrados, impondo-lhes obrigações, por exemplo. Exemplos de atos de império: a desapropriação e a interdição de atividades.

      Atos de expediente: são aqueles destinados a dar andamento aos processos e papéis que tramitam no interior das repartições.

      Atos de gestão: (praticados sob o regime de direito privado. Ex: contratos de locação em que a Administração é locatária) não são atos administrativos, mas são atos da Administração. Para os autores que consideram o ato administrativo de forma ampla(qualquer ato que seja da administração como sendo administrativo), os atos de gestão são atos administrativos.

      3º A CESPE se utilizou de pegadinha contumaz: a restrição.

      ...a administração deve anular seus próprios atos de conteúdo decisório...

      Letra da lei:

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos (todos os tipos de atos, e não apenas os decisórios), quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    • Muitos comentários que não falam nada. Tentarei ser direto: A administração nao DEVE anular seus atos eivados de vícios em legalidade, ela PODE anular!!! Sim!!! A troca dessas palavras que tornou a assertiva errada, visto que ALGUNS casos o vício na legalidade pode ser sanado. Para saber quais, leiam os comentários. Meu comentário foi apenas para facilitar o entendimento no erro da questão. Bons estudos.
    • Excelente questão, e realmente está ERRADA e a explicação é simples, como se segue:

      Um vício de legalidade ou legitimidade pode ser sanável ou não. A anulação do ato que contenha vício insanável é obrigatória; já o ato que contenha vício sanável e não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros pode ser anulado ou, se não o for, deve ser convalidado.

       

      Lembrando que convalidação só pode ser feita nos vícios de forma (desde que não prevista em lei) e competência (desde que não seja exclusiva ou em razão da matéria).

       

      Complementando, ainda existe a ocorrência da decadência prevista na lei 9.784:

      Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

       

    • Top o comentário da Gisele pra quem tem o manuel né

    • Questão mais safada do mundo! hauhauhauhaha

    • Questão dos infernos!!!

      O pior é que ela é fácil e simples

    • GAB: E

       

      Existem alguns princípios expressos na lei presente, entretanto, o princípio da autotutela não está expressamente previsto ou consagrado, como diz a Cespe. Portanto, errada.

    • Questão estranha, olha esse artigo aqui

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    • STF

      Súmula 473

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    • Restringe a atos de conteúdo decisório.

    • A lei 9784 descreve os atos decorrentes da autotutela, porém não os expressa como "autotutela".

      Questão somente para fins de eliminação do candidato, porque na prática, é a mesma coisa.

    • O princípio da autotutela não está consagrado na Lei n.º 9.784/1999.

    • ERRO da questão foi falar ao final (...) vício de "LEGALIDADE", a ILEGALIDADE que torna o ato NULO.

      Bons estudos.

    • CONCLUSÃO: QUESTÃO COM GABARITO EQUIVOCADO QUE SE MANTEVE POR FALTA DE RECURSO À EPOCA QUE FOI MINISTRADA.

    • Esse princípio foi fixado nas Súmulas 346: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos” e 473: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”, do STF.

      Posteriormente, a Súmula n. 473 foi positivada no art. 53, da Lei n. 9.784/1999, com a seguinte redação: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”.

      Como se observa, a Súmula NÃO diz que são atos de conteúdo decisório. Esse é o erro da questão!

    • vício de ilegalidade - anula

      Ato Legal -Revoga

    • A autotutela está prevista sim na Lei de Processo:

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

      Creio que o erro da questão está na menção "atos de conteúdo decisório", o que não está previsto na lei em nas súmulas...apesar que a frase não deixa de ser certa pelo seu conteúdo.

    • O ERRO ESTÁ EM AFIRMAR QUE SE TRATA DE UM PRINCÍPIO EXPRESSO NA REFERIDA LEI. O ART. 2°,.

    • Da série, se você acertou...você errou, chapa ! kkkk

    • DEVE anular seus próprios atos, se ilegais, não só de os de conteúdo decisório, na assertiva está restringindo, este é o erro.

    • Pessoal marquei errado, pois entendi que atos de conteúdo decisório não podem ser anulados de ofício. Não achei resposta na lei, nem na jurisprudência.

    • O erro da questão e dizer que o princípio da autotutela, consagrado na Lei n.º 9.784/99

    ID
    399826
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que tange ao processo administrativo federal, julgue os itens a
    seguir.

    Assim como as decisões judiciais, os atos administrativos devem ser motivados, com indicação de fatos e fundamentos jurídicos, mesmo quando decorrerem do exame de ofício feito por autoridade superior.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo: De acordo com a lei 9.784/99:

                                                                                   DA MOTIVAÇÃO

              Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

              I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

              II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

              III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

              IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

              V - decidam recursos administrativos;

              VI - decorram de reexame de ofício;

              VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

              VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 

    • DIREITO ADMINISTRATIVO. REEXAME NECESSÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. PORTARIA DE DEMISSÃO EXARADA PELO PREFEITO. ATO ADMINISTRATIVO IMOTIVADO. CERCEAMENTO DE DEFESA. AFRONTA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. 1. Os atos administrativos, vinculados ou discricionários, devem ser motivados como indicação de seu fundamento, sob pena de nulidade. 2. Norma discricionária de Agentes Públicos tem que observar os princípios constitucionais, bem como garantir o direito de terceiros e interesse da administração pública. 3. Atos demissórios exigem processos administrativos com direito a ampla defesa e do contraditório. 4. Reexame necessário para tornar eficaz a validade da sentença. 5. Sentença conhecida e reformada em parte. (TJ-CE; RN 3922-76.2001.8.06.0000/0; Rel. Des. Francisco Suenon Bastos Mota; DJCE 26/07/2010)

      ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ESTÁGIO PROBATÓRIO. AVALIAÇÃO. MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA. PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. OFENSA CARACTERIZADA. 1. Os atos administrativos devem ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando decidam recursos administrativos (Lei nº 9.784/99, art. 50). 2. Mera ratificação de decisão anterior, sem avaliação dos argumentos deduzidos pela defesa no procedimento administrativo, caracterizam mácula aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 3. Sentença mantida. (TRF 04ª R.; APELRE 2008.70.00.026809-5; PR; Quarta Turma; Rel. Juiz Fed. Jorge Antonio Maurique; Julg. 18/08/2010; DEJF 30/08/2010; Pág. 730) 

    • Não concordo com o gabarito.

      A motivação (diferente do motivo) é obrigatória apenas nas hipóteses do rol do art. 50, da L. 9.784/99.

      Portando, os inúmeros outros atos administrativos PODEM ser motivados, e não DEVEM, como ocorre nas decisões judiciais. 


      "ERRADO COM CARA DE CERTO CONTINUA ERRADO"
    • Questão ERRADA e mal formulada, posto que nem todos os atos administrativos devem ser motivados.

      Já nos casos em que se exige motivação, a sua falta gera vício de forma.

      "Motivação é a demonstração por escrito de que os pressupostos de fato realmente existiram. A motivação diz respeito às formalidades do ato, que integram o próprio ato, vindo sob a forma de "considerandos". A lei 9.784/99 em seu art. 50 indica as hipóteses em que a motivação é obrigatória. (22) Segundo José dos Santos Carvalho Filho, pela própria leitura do art. 50 da Lei 9.784/99 pode-se inferir que não se pode mesmo considerar a motivação como indiscriminadamente obrigatória para toda e qualquer manifestação volitiva da Administração. (23) Ainda segundo ele, o art. 93, X, não pode ser estendido como regra a todos os atos administrativos, ademais a CF fala em "motivadas", termo mais próximo de motivo do que de motivação. Já para Maria Sylvia Zanella Di Pietro a motivação é regra, necessária, tantos para os atos vinculados quanto para os discricionários já que constitui garantia da legalidade administrativa prevista no art. 37, caput, da CF. (24)"

      NOGUEIRA, Roberto Wagner Lima. Noções introdutórias acerca do ato administrativo. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 678, 14 maio 2005. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/6722>. Acesso em: 25 jul. 2011.
       

      Vide questão considerada ERRADA.
      A motivação do ato administrativo, isto é, a declaração por escrito dos motivos que determinaram a prática do ato, constitui, em qualquer situação, elemento obrigatório para a prática do ato, sob pena de nulidade, que, se declarada, terá efeitos ex tunc.

    • A QUESTÃO NÃO DIZ QUE TODOS OS ATOS DEVEM SER MOTIVADOS; A MOTIVAÇÃO É A REGRA GERAL, ATÉ MESMO PARA OS ATOS VINCULADOS. NÃO TRAZER A EXCEÇÃO NÃO TORNA A QUESTÃO ERRADA.
    • Assim como as decisões judiciais, os atos administrativos devem ser motivados, com indicação de fatos e fundamentos jurídicos, mesmo quando decorrerem do exame de ofício feito por autoridade superior.

      Bom, eu entendi que estaria de acordo com a teoria dos motivos determinantes.

      Um abraço e bom estudo.
    •  lei 9.784/99:

       

      Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

            (...)

              VI - decorram de reexame de ofício;

           (...)

    • Concordo com M Lins. -.-

    • Concordo com a LEI 9784/99 (Art. 50. VI) e com o que foi postado pelo EDGAR.. rsrsrsrsrs

      CORRETO

    • CERTO

       

      Existe uma divergência doutrinária se o artigo 50 da Lei 9.784/90 seria um rol taxativo (fechado) ou exemplificativo (aberto). No entanto, prevalece o entendimento que esse rol é exemplificativo.



      O artigo 50 da referida lei teria vindo para garantir a motivação de atos que restringe direitos dos interessados e que impõe sanções, mas  os atos em geral, sejam vinculados ou discricionários, deveriam ser motivados. Somente excepcionalmente a motivação seria dispensada e isso somente ocorreria em três situações em que a própria lei dispensa:



      1.  A livre nomeação e exoneração



      2. Quando em uma decisão do processo, a administração fizer mera referência a um parecer de uma consultoria jurídica. Essa motivação não teria a explicitação clara na decisão dos fundamentos de fato e de direito, mas por fazer referência fazer a um parecer de consultora anterior que contém as razões de fato e de direito dispensaria motivação.



      3. Atos administrativo de mero expediente, meramente internos que servem para impulsionar a rotina mas que não possuem conteúdo decisório.

       


       
      Fonte: Profº Emerson Caetano- Saber Direito

       

       

      #valeapena

    • CERTO

       

       

      Segundo Alexandrino (2016), "a boa prática administrativa recomenda a motivação de todos os atos administrativos, uma vez que a declaração escrita dos motivos que levaram à edição do ato possibilita um controle mais eficiente da atuação administrativa por toda a sociedade e pela própria administração, concretizando o princípio da transparência e sendo consentânea à cidadania, fundamento da República Federativa do Brasil"

    • Assim como as decisões judiciais, os atos administrativos devem ser motivados, com indicação de fatos e fundamentos jurídicos, mesmo quando decorrerem do exame de ofício feito por autoridade superior.

       

              Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

              I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

              II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

              III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

              IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

              V - decidam recursos administrativos;

              [ VI - decorram de reexame de ofício; ]

              VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

              VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 

    • LEI 9.784>> ATO ADMINISTRATIVO

      Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

      >>>>>>>> (>> MOTIVADOS, com indicação dos FATOS e dos fundamentos JURÍDICOS )

      I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; ( TENTAR DECORAR PELOS VERBOS )

      II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

      III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

      IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

      V - decidam recursos administrativos;

      VI - decorram de reexame de ofício;

      VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

      VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
      ____________________________________________________________________________________________________
      VERBOS COM >> DE > decidam ,dispensem ou declarem,decorram ,deixem 

      I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; ( TENTAR DECORAR PELOS VERBOS )

      II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

      VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
      __________________________________________________________________________________________________

      ACHE A RESPOSTA ABAIXO

      Nos termos da Lei que regula o Processo Administrativo, Lei n° 9.784/99, os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando

        a) decorrerem de reexame de ofício. 

        b) reconhecerem ou ampliarem direitos ou interesses dos administrados.

        c) decidirem processos administrativos, independentemente do objeto.

        d) forem baseados em pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais. 

        e) aplicarem jurisprudência firmada desfavorável ao administrado.

      _________________

      RESPOSTA LETRA A

    • No que tange ao processo administrativo federal, é correto afirmar que: Assim como as decisões judiciais, os atos administrativos devem ser motivados, com indicação de fatos e fundamentos jurídicos, mesmo quando decorrerem do exame de ofício feito por autoridade superior.


    ID
    399829
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    A revogação de ato administrativo é privativa da administração que o praticou e somente produz efeitos prospectivos, visto ser o ato revogado válido.

    Alternativas
    Comentários
    • esqueminha em mapa mental:http://mapasmentais2.blogspot.com/2011/06/revogacao-ato-adm.html
    • PROSPECTIVO
      1 - que vê ou tenta ver adiante; que lança os olhos sobre o futuro
      2 - relativo ao futuro (Dicionário Houaiss)  
    • CORRETA
      Pontos importantes para resolução da questão:
      1) Revogação - A revogação é o ato pelo qual a Administração Pública retira definitivamente um ato do ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, ou seja, a Administração Pública, por razões de mérito – conveniência e oportunidade – retira o ato que não mais atende ao interesse público.
      2) A revogação é declarada de ofício somente pela própria Administração Pública e pode ser realizada a qualquer momento, ou seja, a revogação só pode ser realizada pela Administração Pública, pois envolve juízo de valores (princípio da autotutela). É uma forma discricionária de retirada do ato administrativo.
      3) Efeitos prospectivos - (Para facilitar a resolução poderá ser interpretado como efeito "ex nunc", ou seja, "daqui para frente". A utilização desse efeito decorre da segurança jurídica, visto que presume-se, até que prove o contrário, que o ato administrativo seja válido (legal).
       
    • Certo. 
       
      Esquema para memorizar.

      REVOGAÇÃO: Ato legal - Tornou Incoveniente
                                                                  Inoportuno    ==> Interesse Público
                                 Declarada - Só administração - Juizo de Oportunidade
                                                                                         - Conveniência
                                 Efeito não Retroativo - "Ex nunc" não retroage

      Produz efeitos prospectivos, ou seja, não retroage "ex nunc".
    • Questão Correta

      PRA MEMORIZAR!

      "Ex Nunc" = efeitos prospectivos: quando você da um tapa na nuca sua cabeça vai pra frente(não retroage).
      "Ex Tunc" = efeitos retroativos: quando você da um tapa na testa, sua cabeça vai pra tras(retroage).
    • Srs. o judiciario e o legislativo também podem revogar os seus proprios atos, obviamente quando estao desempenhando função atipica, ou seja, a prerrogativa de revogar os atos "EM REGRA" é da administraçao, mas nao é absoluta.
    • REVOGAÇÃO: EX NUNC- NÃO RETROAGE

      ANULAÇÃO: EX TUNC- RETROAGE

    • CERTO


      Questão idêntica cobrada nesse ano.


      (2018/PC-SE/Delegado)revogação de ato administrativo é privativa da administração que o praticou e somente produz efeitos prospectivos, visto ser o ato revogado válido. CERTO

    • Revogação: Ex Nunc


    ID
    399832
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    Em uma situação de decisão, a possibilidade de o agente público adotar mais de um comportamento, de acordo com a ótica da conveniência e da oportunidade, caracteriza a discricionariedade administrativa.

    Alternativas
    Comentários
    • A Discricionariedade Administrativa consiste na liberdade conferida pela lei a administração para que este escolha, de entre uma série limitada ou ilimitada de comportamentos possíveis, aquele que lhe pareça em concreto mais adequado à satisfação da necessidade pública específica prevista na lei.
    • CERTO!

      A competência discricionária consiste na margem (relativa) de liberdade conferida pelo ordenamento jurídico ao agente público para escolha, dentre as alternativas oferecidas, daquela que melhor atenda ao interesse público específico, tendo, por conseguinte, espaço livre na avaliação do motivo e na eleição do objeto por juízo de conveniência e oportunidade quando a lei assim lhe permita, subordinando-se, no entanto, à competência, à forma e à finalidade legais.

      Essa margem de liberdade resulta da norma jurídica sob vários aspectos: outorga contida na norma, atuação facultativa, insuficiência da lei em relação a todas as situações supervenientes à sua edição, pluralidade de opções, escolha do momento, previsão da competência e imprevisão da conduta, emprego de conceitos jurídicos indeterminados de valor.

       

    • Em uma situação de decisão, a possibilidade de o agente público adotar mais de um comportamento, de acordo com a ótica da conveniência e da oportunidade, caracteriza a discricionariedade administrativa. --> correta...

      Diferentemente do que ocorre no ato vinculado, no discricionário, em que pese o agente público também estar adstrito à lei,  esta não regula inteiramente a atuação estatal, deixando certa margem de liberdade para decisão diante do caso concreto. A escolha do agente público, que se pautará em critérios de conveniência e de  oportunidade, deverá ser aquela que propicie  melhores resultados para o interesse público.  Nos atos discricionários objeto e motivo formam o denominado mérito do ato administrativo.

      DIREITO ADMINISTRATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS – TÉCNICO EM MATERIAL EM PATRIMÔNIO PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
    • Caros colegas,

      Todos os comentários são muito úteis e, realmente, ajudam na compreensão e fixação da matéria. A objetividade é sempre bem vinda. A fundamentação, imprescindível. No entanto, por maior que seja a nossa sapiência e nossa segurança com relação ao assunto, a ausência de referência à fonte em que se baseia o comentário torna-o frágil, merecedor, portanto, de avaliação inferior a que poderia obter caso dispusesse de tal indicação. Portanto, indicar a fonte, seja da internet ou de material impresso como livros (obra, autor, editora, edição e páginas) é extremamente útil, pois, tal prática, extermina eventuais dúvidas ou desconfianças quanto à veracidade do que se afirma e afasta os inapropriados achismos. Indicar a fonte, por completo, nos ajuda, inclusive, a observar se a informação é atual, ou seja, se ainda prospera, haja vista a grande mutação que sofre o direito brasileiro, seja na seara legislativa, seja na seara jurisprudencial.

      Assim, todos nós aprendemos. E, compartilhando com a máxima desse sítio que é "É PRATICANDO QUE SE APRENDE", acrescento: "APRENDE QUEM COMENTA, APRENDE QUEM LÊ". E, por fim, o mais importante não é ganharmos pontos, mas conhecimento.
       
    • Concordo plenamente Cristiane..Percebendo que reconhece o mérito do autor do texto que foi consultado. Além de conferir maior credibilidade àquilo que o autor escreve, porque demonstra que houve consultas de trabalhos daqueles autores que escrevem sobre o mesmo tema em estudo, permite a quem lê: localizar, confirmar e explorar a fonte de onde foi extraída a informação.
      Bons estudos


    ID
    399835
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    A motivação do ato administrativo, isto é, a declaração por escrito dos motivos que determinaram a prática do ato, constitui, em qualquer situação, elemento obrigatório para a prática do ato, sob pena de nulidade, que, se declarada, terá efeitos ex tunc.

    Alternativas
    Comentários
    • Não é em qualquer situação que a motivação é obrigatória. 

      Em regra todos atos devem ser motivados mas existem exceções:

      a) quando a lei expressamente dispensar a motivação 
      Ex: cargos de comissão: livre nomeação e exoneração

      b) Quando o ato ou decisão administrativar fizer mera referência a parecer de consultoria jurídica 
      Ex:parecer de remocão

      c) Atos de mero expediente sem conteúdo decisório

      A MOTIVAÇÃO SERÁ SEMPRE PRÉVIA E CONCOMITANTE À PRÁTICA DO ATO, NUNCA POSTERIOR



              

      Anulação gera efeito EX TUNC, essa parte do ítem é correta no entanto a primeira parte está errada.resposta: ERRADO
    • O artigo 50 da lei 9784/99 traz de forma exemplificativa algumas situações com necessidade de motivação

      Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

              I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

              II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

              III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

              IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

              V - decidam recursos administrativos;

              VI - decorram de reexame de ofício;

              VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

              VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    • A questão tenta induzir o candidato a confundir MOTIVO com MOTIVAÇÃO

      Motivo é elemento do ato administrativo, ao passo que a motivação integra o "elemento forma" do ato administrativo. 
      Para Romeu Felipe Bacellar Filho, a motivação consiste na "declinação das razões do ato, evidenciando por escrito os pressupostos de fato existentes e sua relação com o ato praticado" e o motivo se traduz nas "circunstâncias de fato e nos elementos de direito que provocaram a produção do ato." (BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Direito Administrativo. 4 ed.. Coleção Curso e Concurso. São Paulo: Saraiva, 2008.)

      Lembrando que, prevalece na doutrina, serem os elementos do ato administrativo: 
      Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. Motivação está dentro da forma, consistindo na exposição dos motivos (fatos e funddamentos jurídicos) que ensejam a prática do ato administrativo.

      Alguns autores preferem utilizar o termo "requisitos" ao invés de elementos.
    • Para os professores Marcelo Alxandrino e Vicente Paulo "O motivo não deve ser confundido com a motivação do ato administrativo. O MOTIVO, como se disse acima, é a situação de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do ato. A situação de direito é aquela, descrita em lei, que serve de base para a prática do ato. A situação de fato corresponde ao conjunto de circunstâncias que levam a Administração a praticar o ato. A MOTIVAÇÃO vem a ser a exposição dos motivos que determinaram a prática do ato, a exteriorização dos motivos que levaram a Administração a praticar o ato, a declaração escrita desse motivos. Enfim, é a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente aconteceram".
    • NOS ATOS VINCULADOS É OBRIGATÓRIO A MOTIVAÇÃO.

      NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODE SER FACULTATIVA
    • A motivação são os motivos integrando a forma do ato administrativo expressamente. 
      Sabendo-se que existem atos administrativos que não são passíveis de serem escritos, como por exemplo o silvo de um guarda de trânsito, nem sempre será exigida a motivação.
      Como seria possível a existência da motivação em um silvo? Não existe.
    • ASSERTIVA ERRADA

      MOTIVAÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA EM TODOS OS ATOS, MAS O MOTIVO É.
    • Importante lembrar!

      Uma fez feita a motivação, fica o ato vinculado a ela.
      (ainda que não seja um caso de motivação obrigatória)


      "Todo ato possui motivo, mas nem todo ato possui motivação"


      motivação = fundamentação escrita
      motivo = fundamento do ato

    • A motivação exige que a Administração justifique, por escrito, os seus atos, apresentando os fundamentos de fato e de direito, bem como a correlação lógica entre esses fatos ocorridos e o ato praticado, demonstrando a compatibilidade da conduta com a lei. A doutrina majoritária entende que todos os atos administrativos devem ser motivados, inclusive aqueles destinados apenas a suspender outro ato anteriormente editado. São raros os atos administrativos que dispensam a motivação, a exemplo das nomeações e exonerações em cargos de confiança (cargos em comissão). Nesse caso, entende a doutrina que o administrador não está obrigado a motivar o ato, pois se trata de cargo de livre nomeação e livre exoneração. Desse modo, a motivação deve ser considerada como regra e a ausência de motivação, exceção.



      Ponto dos Concursos
    • A motivação do ato administrativo, isto é, a declaração por escrito dos motivos que determinaram a prática do ato, constitui, em qualquer situação, elemento obrigatório para a prática do ato, sob pena de nulidade, que, se declarada, terá efeitos ex tunc. --> errada...

      Não se deve confundir motivo com motivação. Esta é a explicação por escrito do motivo, isto é, a exposição dos motivos que embasaram a prática do ato administrativo.  A motivação integra o elemento forma e está ligada ao  princípio da publicidade. A regra é a motivação dos atos administrativos, constituindo-se em exceções as hipóteses em que a lei dispensar (ex. nomeação e exoneração de servidores para cargos em comissão) ou quando a natureza do ato for com ela incompatível (ex. placas de trânsito). 
      José dos Santos Carvalho Filho sustenta que nem todos os atos administrativos dependem de motivação, só se podendo “considerar a motivação obrigatória se houver norma legal expressa neste sentido”.
      “Entendemos que a motivação é, em regra, necessária, seja para os atos vinculados, seja para os atos discricionários, pois constitui garantia de legalidade que tanto diz respeito ao interessado como à própria Administração Pública; a motivação é que permite verificação, a qualquer momento, da legalidade do ato, até mesmo pelos demais Poderes do Estado”.

      DIREITO ADMINISTRATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS – TÉCNICO EM MATERIAL EM PATRIMÔNIO PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE
    • QUESTÃO ERRADA.

      Nos casos de nomeação e exoneração de cargo ad nutum não há a obrigatoriedade de motivar o ato.

      Acrescentando:

      MOTIVAÇÃO--> a motivação faz parte da FORMA do ato, ela integra o elemento forma e não o elemento motivo. É a declaração escrita do motivo que determinou a prática do ato.

      · Segundo a doutrina moderna, a MOTIVAÇÃO DO ATO INTEGRA O REQUISITO DA FORMA. Assim, a AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO GERA VÍCIO DE FORMA.


      Observação: pareceres e laudos podem ser utilizados como forma de motivação.


    • GT ERRADO.

      SUCINTO, PESSOAL!

      MOTIVAÇÃO DO ATO, NÃO NECESSARIÁMENTE SE PRECISA FUNDAMENTAR!

      MITIVO, SIM! PRECISA FUNDAMENTAR.

    • Existem atos que independem de motivação.

    • Se o motivo não é obrigatório no cargo em comissão, imagine a motivação.

    ID
    399838
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    Em regra, o ato administrativo goza da presunção de legitimidade, mas, caso esteja inquinado com mácula insanável e dele tiverem decorrido efeitos favoráveis a seus destinatários, a administração terá o direito de anulá-lo no prazo decadencial de cinco anos.

    Alternativas
    Comentários
    • Faltou o comentário relativo à má-fe:

      Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
       
      § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
      § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
       
      § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
      § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
    • http://mapasmentais2.blogspot.com/2011/06/anulacao-ato-adm.html
    • Esta questão poderia ter sido considerada errada, ainda mais vindo de uma banca que coloca um monte de "casca de banana" em suas provas. A Administração tem o DEVER de anular tais atos, e não o direito. São conceitos diferentes.
    • Art. 54. O DIREITO da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    • Se os efeitos em razão do vício do ato adm forem favoráveis aos administrados, raramente a adminstração os anulará, com vistas a atender o interesse público, respeitando vários principios do Dir Adm.  
    • Considero o item passível de anulação. Diz a assertiva que "em regra, o ato administrativo goza da presunção de legitimidade (...)".

      O erro consiste em afirmar que "em regra" o ato administrativo goza de tal presunção.

      Lembro a todos que os atributos dos atos administrativos são:

      a) presunção de legitimidade;
      b) auto-executoriedade;
      c) tipicidade;
      d) impereatividade.

      Todos os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade e tipicidade. Nem todos, porém, gozam de auto-executoriedade e imperatividade.

      Tanto é assim que se um mesmo um ato inválido, será considerado legítimo até que haja invalidação pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.

      Assim, ao dipor que "em regra" os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade, o examinador presume que há atos que não gozam de presunção de legitimidade, o que é errado.

      Ademais, como bem disse o colega abaixo, a invalidação do ato consiste em dever da Administração e não direito do administrador (é ato vinculado).
    • A questão cobra jurisprudência pacífica do STJ

      Informativo nº 0303
      Período: 6 a 10 de novembro de 2006
      Terceira Seção
      MS. SERVIDOR PÚBLICO. ANISTIA. REVISÃO. EXONERAÇÃO. DECADÊNCIA.

       

      O prazo decadencial do art. 18 da Lei n. 1.533/1951 não se aplica ao caso de mandado de segurança preventivo, contudo o prazo decadencial para a Administração anular seus atos administrativos que resultem efeitos favoráveis ao administrado decai em cinco anos, no caso, contados, de acordo com a jurisprudência, da 1º/2/1999, data da entrada em vigor da Lei n. 9.784/1999. Na hipótese dos autos, o ato que reviu as anistias dos impetrantes data de 1997 e, até a impetração da ordem (2005), a Administração ainda não havia efetivado a exoneração dos impetrantes, operando-se a decadência administrativa (art. 54 da Lei n. 9.784/1999). Precedentes citados: REsp 707.490-SP, DJ 9/5/2006, e REsp 765.024-SP, DJ 12/12/2005. MS 10.760-DF, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 8/11/2006.

    • "Esta questão poderia ter sido considerada errada, ainda mais vindo de uma banca que coloca um monte de "casca de banana" em suas provas. A Administração tem o DEVER de anular tais atos, e não o direito. São conceitos diferentes."

      A palavra "direito", no contexto, não está sendo emprega no sentifdo de: possibilidade de anulação ou não, está sendo usada de forma explicativa, para definir o tempo que a administração tem para anular o ato.
    • Essa cespe me dá nojo. Todos os atos administrativos possuem o atributo de PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU LEGALIDADE. É errado dizer "em regra". Podemos discutir os ATOS DA ADMINISTRAÇÃO terem essa presunção ou não. JÁ OS ATOS ADMINISTRATIVOS (sem o "de" mesmo) são necessariamente presumidos de legalidade.

      Assim não dá cespe!
    • O Responsável por essa prova, de direito adm deste cargo, fez tanta cagada que assim fica difícil.Várias questões dúbias se contradizem a doutrina. Em regra?? Se todos possuem presunção de legitimidade. Desse jeito não tem condições.
    • A Questão é considerada dificil mesmo. Mas pode-se deduzir se lembrarmos que o tempo prescricional é contado a partir do conhecimento da ilegalidade do ato, ou seja, conta-se 5 anos a partir do momento que se toma conhecimento da ilegalidade do Ato.. meus amigos se existe um Prazo prescricional não seria ilegal a administração invalidar o ato faltando apenas 1 dia do prazo. E sem contar que no decorrer desse periodo pode acontecer varias situações que adiem a invalidação.

      Bom Estudo a todos.
    • FIZ UMA QUESTO AGORINHA QUASE IDENTICA EM QUE A JUSIFICATIVA ERA QUE A ADMINISTRACAO TINHA O DEVER, E NAO O DIREITO DE ANULAR....AGORA EU MARCO ERRADO E.....GABARITO CERTO....ESSE EH O CESPE.....QUEIMEM NO INFERNO
    • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

      Prova: CESPE - 2009 - Prefeitura de Ipojuca - PE - Procurador Municipal

      Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99; Demais aspectos da lei 9.784/99; 

      O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

      GABARITO: CERTA.

    • O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    • Questão muito mal redigida.

    • O artigo 54 da Lei 9784/99 responde diretamente a assertiva.

      A questão inicia dizendo que está tratando da regra.
      A exceção é deixada de lado.
      Dai o porquê da assertiva estar CORRETA.

      Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    • GABARITO: CERTO 

       

      LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF) 

       

      ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    • LEI Nº 9784/1999

       

      ARTIGO 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.


    ID
    399841
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Correios
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    Considerando-se a possibilidade de convalidação do ato administrativo eventualmente viciado, é correto afirmar que os efeitos da convalidação retroagem à data do ato convalidado.

    Alternativas
    Comentários
    • Mas é bom saber que o decurso do tempo, isto é, ocorrência da prescrição, constitui barreira à convalidação do ato administrativo.
       
      Pode ocorrer limitação ao poder de convalidar, ainda quando sanáveis os vícios do ato: constituem barreiras:

      1. Impugnação do interessado, expressamente ou por resistência quanto ao cumprimento dos efeitos;
      2. O decurso do tempo, com a ocorrência da prescrição, razão idêntica.
      Constitui barreira à convalidação do ato administrativo: o decurso do tempo, isto é, a ocorrência da prescrição.
    • Certo.
      Em resumo:  ... Convalidação do Ato Administrativo – tornar o ato válido, suprir o vício existente com efeitos retroativos à data em que o ato foi praticado ...

      estudandojunto.blogspot.com/.../direito-administrativo-atos

      Bons estudos!!!
    • Convalidação é a prática de uma ato administrativo para sanar vício sanável (erro que pode ser corrigido) de um ato anterior.

      Somente os elementos competência(se não for exclusiva) e forma admitem convalidação, o ato de convalidação é discricionário, produz efeito EX-TUNC (retroativos) e têm seus efeitos mantidos ou preservados.
    • Está correto retroagir à data em que o ato foi CONVALIDADO? Achei que o certo seria retroagir à data em que o ato foi PRATICADO. Alguém pode me ajudar?
    • Também estou na dúvida agora! Ele retroageria a data de constituição do ato, ou seja, na data que foi praticado? Desde já agradeço!
    • “convalidar ou sanar significa suprir o vício do ato. Convalidação é, pois, o ato administrativo, cuja finalidade é a de reparar o vício existente em um ato ilegal. A convalidação retroage à data da edição do ato.”

      A convalidação  é utilizada para suprir a invalidade de um ato com efeitos “ex tunc”, tornando o ato perfeito. A convalidação irá aproveitar o ato administrativo, desde que este não seja absolutamente nulo.

      A convalidação, assim, só poderá ocorrer quando o ato administrativo tiver a possibilidade de ser produzido de forma válida no presente.

    • Correto
      Convalidação= efeitos Ex-tunc

      Bons estudos
    • Complementando os colegas, segue um resumo sobre convalidação do ato administrativo

      1. Convalidação do ato administrativo: é a prática de um ato administrativo para sanar vício sanável de um ato anterior.
      OBS1: somente os elementos, competência e forma admitem convalidação.
      OBS2: vícios de competência exclusiva e quanto à matéria não admitem convalidação.
      OBS3: em regra, o vício de forma admite convalidação, a exceção é se causar prejuízo a Administração, ou não alcançar a finalidade, ou ainda quando a lei determinar que é indispensável para validade.
      OBS4: o ato de convalidação é discricionário.
      OBS5: a convalidação produz efeito ex tunc (retroage), ou seja, considera-se que o ato foi convalidado desde o momento de sua prática.
      OBS6: os efeitos do ato convalidado serão mantidos ou preservados.

       2. Formas de convalidação
      a) Por confirmação: ocorre quando um órgão ou autoridade superior corrige vício sanável de um ato praticado por subordinado. Isso vai acontecer em relação ao vício de competência e forma.
      b) Por ratificação: ocorre quando o mesmo órgão ou autoridade supre ou corrige vício sanável de seus próprios atos. Essa ratificação só ocorre quanto ao elemento forma.
      c) Por saneamento: ocorre quando é necessário a manifestação ou intervenção de um particular para suprir vício sanável do ato.
       
      3. Convalidação diferente de conversão
      a) A convalidação vai ocorrer quando um segundo ato corrige o vício do primeiro e os efeitos do primeiro continuam no mundo jurídico
      b) Já a conversão ocorre quando a Administração pratica um ato mais complexo sem que estivessem presentes todos os seus requisitos. Nesse caso se já estiverem presentes os requisitos de um ato mais simples a Administração poderá converter o mais complexo no mais simples.
    • Só para esclarecer a dúvida dos colegas Lucas e Lílian: a questão fala que "...os efeitos da convalidação retroagem à data do ato convalidado". Observem que não se está dizendo que eles retroagem à data em que o ato foi convalidado, o enunciado está dizendo que retroagem à data do ato, logo, data em que o ato foi praticado.

      Espero ter ajudado.
    • Obrigada, Luiza!
      Eu estava com a mesma dúvida das colegas e você foi aúnica que consegui tirá-la.
      Abs,
      Annie

    •  EX-TUNC (TUNC é TUDO --------efeitos retrospectivos e prospectivos)
      • anulação
      • convalidação


       


      EX - NUNC (só efeitos prospectivos)
       

      • revogação
    • Pessoal,

      A meu ver o enunciado da questão ficou deixando a desejar....

      Alguém tem alguma base legal que embase o enunciado? Pelo que sei se você edita um ato admnistrativo com vício e alguma autoridade o convalida, no meu entender ele está convalidando a data que o ato foi editado anteriormente. É como se fosse simplesmente assinar abaixo da assinatura de quem editou o ato...

      aguardo comentários a respeito...
    • Considerando-se a possibilidade de convalidação do ato administrativo eventualmente viciado, é correto afirmar que os efeitos da convalidação retroagem à data do ato convalidado. ---> correta...

      De acordo com  Sylvia Di Pietro : “Convalidação ou saneamento é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos  à data em que foi praticado. Ela é feita, em regra, pela Administração Pública, mas eventualmente poderá ser feita pelo administrado, quando a edição do ato dependia da manifestação de sua vontade e a exigência não foi observada. Esta pode emiti-la posteriormente convalidando o ato”. 
      Não há consenso na doutrina se a convalidação é ato discricionário ou vinculado.  Melhor posição parece ser a que sustenta que ela pode ser tanto discricionário como vinculada, dependendo se o ato administrativo a ser convalidado é discricionário ou vinculado. Os efeitos da convalidação retroagem à data da prática do ato convalidado, sendo, portanto, ex tunc.

      DIREITO ADMINISTRATIVO - CÂMARA DOS DEPUTADOS – TÉCNICO EM MATERIAL EM PATRIMÔNIO PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE 
    • Respondendo a dúvida dos colegas sobre o trecho duvidoso da questão:
      "..os efeitos da convalidação retroagem à data do ato convalidado."
      Vamos supor que o ato seja convalidado no dia 28/06/2012, então os seus efeitos retroagirão a esta data. A data que se refere o enunciado é a data da convalidadação, estando certo afirma que os efeitos da convalidação irão retroagir a esta data.
       
      Espero ter ajudado! =]
    • QUESTÃO CORRETA.

      CONVALIDAÇÃO significa dar validade a ato que possua defeito. Pode ocorrer de duas formas:

      a) EXPRESSA: somente pode ocorrer em atos que possuam defeitos sanáveis, e desde que não cause lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. Tal convalidação é discricionária, produzindo efeitos EX TUNC (retroativos).

      b) TÁCITA: se o Estado não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos, haverá convalidação tácita, salvo má-fé do beneficiado.


    • Convalidar é tornar válido, é efetuar correções no ato administrativo, de forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as exigências legais. A doutrina tradicional não admitia essa possibilidade, aduzindo que, ou o ato era produzido com os rigores da lei, e, portanto válido, ou era inválido.

      Os vícios, no âmbito do Direito Privado, há muito podem ser sanados, sendo considerados os atos assim praticados como anuláveis. No entanto, a mesma possibilidade não era aceita no âmbito administrativo.

      No entanto, a doutrina mais atual, seguida da jurisprudência e até da legislação (Art. 50. VIII e 55, da Lei nº 9.787/99), tem abrandado esse rigor, com vistas a melhor atender ao interesse público, evitando que sejam anulados atos com pequenos vícios, sanáveis sem prejuízo das partes.

       

      Nesse rumo, os ditos defeitos sanáveis podem ser corrigidos, validando o ato. Ressalte-se que, se tais falhas não forem supridas, o ato será nulo.

      Como regra geral, os atos eivados de algum defeito devem ser anulados. A exceção é que haja convalidação, como positivado na Lei nº 9.784/99, sobre o processo administrativo federal.

       

      Essa é a possibilidade de convalidação expressa, desde que não acarrete lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. A mesma lei prevê uma outra espécie, tácita.

      Assim, nos termos do seu art. 54, eventual ato administrativo viciado, de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, que não seja anulado no prazo decadencial de cinco anos, contados da data em que foram praticados, estará convalidado tacitamente, não podendo mais ser alterado, salvo comprovada má-fé.

       

      De uma forma ou de outra, a convalidação será sempre retroativa, “ex tunc”, lançando seus efeitos sempre à data da realização inicial do ato.

       

      A finalidade, o motivo e o objeto nunca podem ser convalidados, por sua própria essência. Só existe uma finalidade de todo ato público, que é atender ao interesse público. Se é praticado para atender interesse privado, não se pode corrigir tamanha falha. Quanto ao motivo, ou este existe, e a ato pode ser válido, ou não existe, e não pode ser sanado. E o objeto, conteúdo do ato, também não pode ser corrigido com vistas a convalidar o ato, pois ai teríamos um novo ato, sendo nulo o primeiro.

       

      No entanto, ainda nos resta a competência e a forma.

      A forma pode sim ser convalidada, desde que não seja fundamental à validade do ato. Se a lei estabelecia uma forma determinada, não há como convalidar-se.

      Com relação à competência, é possível a convalidação dos atos que não sejam exclusivos de uma autoridade, quando não pode haver delegação ou avocação. Assim, desde que não se trate de matéria exclusiva, pode o superior ratificar o ato praticado por subordinado incompetente.

    • Neste caso, pensemos, ora, se assim não fosse, quer dizer que seria assim, em um período de tanto a tanto o até é inválido e de tanto até tanto é válido...ficaria estranho isso...

    • REVOGAÇÃO: "Ex Nunc" = efeitos prospectivos: quando você da um tapa na nuca sua cabeça vai pra frente(não retroage). 
      ANULAÇÃO: "Ex Tunc" = efeitos retroativos: quando você da um tapa na testa, sua cabeça vai pra tras(retroage).

    • Convalidar = ex-tunc

    • CORRETO

       

      RESUMO CONVALIDAÇÃO:

       

      *Efeito EX TUNC (retroage)

       

      *Ato discricionário: pode-se optar pela anulação

       

      *Só pode ser convalidado se o vício for no FOCO

      FOrma

      COmpetência

      Exceções: competência exclusiva, forma for essencial ao ato

       

      *Requisitos para convalidação:

      1. Inexistência de lesão ao interesse público

      2. Vícios sanáveis

      3. Inexistência de prejuízos a terceiros

       

      *Pode incidir sobre atos VINCULADOS e DISCRICIONÁRIOS

    • 1) o que é convalidar?

      - Convalidar é tornar válido, é efetuar correções no ato administrativo, de forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as exigências legais.

      2) Quais são os requisitos pra convalidar?

      – não acarretar lesão ao interesse público;– não haver prejuízo a terceiros;– ato com defeito sanável

      4)Quem convalida?

      Ela é feita, em regra, pela Administração, mas eventualmente poderá ser feita pelo administrado, quando a edição do ato dependia da manifestação de sua vontade e a exigência não foi observada. Este pode emiti-la posteriormente convalidando o ato.

      5)Quais são os efeitos?

      - Ex tunc, retroage.

      6)Quais elementos do ato podem ser convalidados?

      A finalidade, o motivo e o objeto nunca podem ser convalidados. A forma pode ser convalidada, desde que não seja fundamental à validade do ato.

      Se a lei estabelecia uma forma determinada, não há como tal elemento ser convalidado. Com relação à competência, é possível a convalidação dos atos que não sejam exclusivos de uma autoridade, quando não pode haver delegação ou avocação. Assim, desde que não se trate de matéria exclusiva, pode o superior ratificar o ato praticado por subordinado incompetente

      7)Se o ato não for convalidado, o que acontecerá com ele?

      Será anulado!

    • CONVALIDAÇÃO → EX TUNC

      #BORA VENCER

    • CERTO

      O que é Convalidar?

      - Convalidar é tornar válidoé efetuar correções no ato administrativo, de forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as exigências legais.

      Convalidação = RETROAGE

    • Convalidação corrige um vício no ato, aproveitando seus efeitos (ex tunc: retroativo).

      O efeito retroativo da anulação é para apagar o que o ato produziu.

      O efeito retroativo da convalidação é para voltar, corrigir o vício e aproveitar os efeitos que esse ato produziu lá atrás.