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Prova FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Administração


ID
1118572
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Essa frase inicial do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    Logo depois de afirmar que não foram os americanos que inventaram o shopping center, ele traz uma explicação da origem do mesmo nas frases seguintes. "Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente."
    Foco e Fé!
  • Que absurdo! Vamos moderar esses comentários!

  • respondi letra C com um medo kkkkk. sendo FGV em português eu fico pensando que o óbvio tá errado.


ID
1118575
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Não foram os americanos que inventaram o shopping center". A forma de reescrever-se essa frase do texto que corresponde à estrutura significativa da frase original é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a resposta não foi a letra b. Alguém poderia esclarecer isso?

  • Vou tentar explicar : 

    Na conversão da voz ativa para a voz passiva, o objeto na ativa assume o papel de sujeito na passiva e o sujeito da ativa assume o papel de agente da passiva.

    No caso : " Não foram os americanos (Sujeito da Ativa) que inventaram o shopping center (Objeto Direito) - VOZ ATIVA

    PARA A VOZ PASSIVA : O shopping center (Sujeito da Passiva) não tinha sido inventado pelos americanos (Agente da Passiva).

  • Mas por que o comando da questão não falou logo de cara que era a reescritura para voz passiva!?

  • Está errado escrever "Não foram os americanos quem inventaram o shopping center." ?

  • Eu li, reli e não entendi o que quer dizer: "que corresponde à estrutura significativa da frase original é", alguém poderia explicar? 

  • Ao passar para voz passiva, a frase correta é: o Shopping Center não foi inventado pelos americanos. 

    Vejo esta como mais uma questão mal elaborara, feita para não se entender mesmo.

    Bem vindos à FGV.

  • Não sou de criticar, acho que o mais correto mesmo é enxergar o erro e aprender com ele. Mas, francamente! Essa é uma das questões mais mal formuladas que já vi!

  • Não entendi pq o correto é "não tinha sido" pra mim o certo é "não foi" inventado. Questão super confusa. 

  • Tem cada comentário aqui, que nem vale perder tempo comentando. O período tem dois verbos (2 orações), como transformar da voz ativa para voz passiva convertendo apenas um verbo?

    A resposta é letra C, porque todas as outras alternativas dão a entender que os Americanos não inventaram o Xópis. Já na letra C, temos:

    "O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos" = O discurso é ambíguo, tanto você pode entender que os Americanos não invetaram o Xópis, como você pode entender que os Americanos não inventaram o shopping AINDA. (está implícito, e só pode ser notado se a analise da oração desconsiderar o restante do texto).

  • Questão escabrosa.

  • Ridícula essa questão! Simplesmente loteria.  

  • Custava o examinador ser mais objetivo e dizer que queria que a frase fosse reescrita na voz passiva.

  • Podem colocar mil explicações. Não me conformo com esse gabarito.

  • A voz passiva da frase do texto não seria : "O shopping center não foi inventado pelos americanos"


    ??

  • Gab.: (C)

    Da voz ativa para a passiva o OD vira sujeito.

  • Discordo completamente desse gabarito "C".

    A letra C não corresponde a passiva da frase dada. A frase "Não foram os americanos que inventaram o shopping center" tem 2 orações:  oração principal (não foram os americanos); e oração subordinada adjetiva restritiva (que inventaram o shopping center)

    Para passar a frase da ativa para a passiva, consideramos a quantidade de verbos, o modo e o tempo do verbo da oração, e não da frase toda.

    Logo, a passiva da oração subordinada seria: o shopping center não foi inventado pelos americanos.

    Ativa = 1 verbo (no pretérito perfeito);  Passiva = 2 verbos (ser - verbo auxiliar no pretérito perfeito) + (inventar - verbo principal no particípio)


  • Questaozinha bizarra essa! Como a maioria das questoes de portugues da FGV!!!!

  • Pessoal, vou tentar explicar como eu entendi:

    Ordem indireta: "Não foram os americanos que inventaram o shopping center"

    Ordem direta: Os americanos não inventaram (pret perf ind) o shopping center (Voz Ativa)

    O shopping center não foi inventado (verbo ser no mesmo tempo - pret perf ind + particípio) pelos americanos. (Voz Passiva)

    Existe correlação entre os tempos verbais (pret perf ind com pret + q perf ind, assim como, entre esses e o pret + q perf composto ind).

    Logo, as seguintes formas (Voz Passiva) de reescrever-se a frase podem ser:

    O shopping center não foi inventado pelos americanos (verbo ser no mesmo tempo - pret perf ind + particípio;

    O shopping center não fora inventado pelos americanos (verbo ser no pret + q perf ind + particípio;

    - *O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos (verbo ter no pret + q perf composto ind + particípios)  ;

    - O shopping center não havia sido inventado pelos americanos (verbo haver no pret + q perf composto ind + particípios)  ;

    Entendi assim. Se estiver equivocada, por favor alguém explique.



  • Somente com o enunciado da questão não sabemos exatamente qual tempo foi usado.


    “Não foram os americanos que inventaram o shopping center”.


    Pois os verbos da 3ª pessoa do plural no pretérito perfeito têm a mesma forma no pretérito mais que perfeito.


    Apenas para facilitar a visualização:

    Pretérito Perfeito
    eu fui / inventei
    tu foste / inventaste
    ele foi / inventou
    nós fomos / inventamos
    vós fostes /inventastes
    eles foram / inventaram


    Pretérito mais que Perfeito
    eu fora / inventara
    tu foras / inventaras
    ele fora / inventara
    nós fôramos / inventáramos
    vós fôreis / inventáreis
    eles foram / inventaram


    Então a forma de se proceder na resolução da questão é considerar que tanto o pretérito perfeito quanto o pretérito mais que perfeito podem ser usados para se chegar a uma resposta correta.


    Chegamos então a alternativa C, que nos diz:


    "O shopping center não tinha sido inventado pelos americanos."


    O que o examinador tenta fazer aqui é induzir o candidato a achar que a estrutura de voz passiva analítica está correta porém o tempo verbal empregado está errado quando usa o "tinha" que claramente é pretérito imperfeito.


    Porém senhores, a malícia da questão está justamente aí. Não se pode levar apenas em consideração a forma verbal "tinha" e sim o "tinha sido" que equivale a forma verbal "fora" do pretérito mais que perfeito, porque a forma "tinha sido" está no pretérito mais que perfeito COMPOSTO que é formado justamente por verbo auxiliar no pretérito imperfeito + particípio.


    Agora então ao se avaliar novamente numa análise mais apurada pode-se perceber as duas formas verbais formando corretamente a voz passiva analítica no pretérito mais que perfeito:


    O shopping center não tinha sido¹ inventado² pelos americanos.

  • Essa questão está com o enunciado errado, era para a banca trr dito qual assertiva NÃO está correta. O gabarito está na voz passiva utilizando o pretérito mais q perfeito, o que altera a sentido original.

  • Existe algum livro de português na visão da FGV? Acho que tenho que aprender o português dessa banca..

  • Alice Pellacani, existe esse: https://d24kgseos9bn1o.cloudfront.net/editorajuspodivm/imagens/produtos/det/lingua-portuguesa-para-concursos-da-fgv-gramatica-e-interpretacao-2016-2b74c3053f285d2c8615f6243d0adc32.png  Recomendo, porque a FGV não é de Deus.

  • Vamos adiante tesouro, não dê bola para essa questão gentalha.

  • Gabarito C

     

    Não foram os americanos que inventaram o shopping center". 

    Eles foram = Pretérito perfeito / Pretérito mais que perfeito do indicativo

    Eles inventaram = Pretérito perfeito / Pretérito mais que perfeito do indicativo

     

    Acredito que a banca tenha considerado a conjugação do mais que perfeito.

    c) O shopping center não tinha sido inventado (pretérito mais que perfeito do indicativo) pelos americanos. 

     

    a) Os americanos não foram os que ELES inventaram o shopping center.  / d) Não foram os americanos quem ELES inventaram o shopping center

    Descartamos essas alternativas, pois os verbos  estão iguais ao enunciado.

     

    b) Os americanos não foram os inventores (substantivo) do shopping center

    Descartamos pois substituiu verbo por substantivo.

     

    e) O shopping center, quem o inventou não foram os americanos.

    Estaria correto se a banca tivesse considerado foram como verbo no pretérito perfeito. 

    Ele inventou = pretérito perfeito do indicativo.

     

  • não entendi.  vi o pessoal falamd de voz passiva.... mas em que momento a banca disse que queria voz passiva? rsrss eu fiquei q nem louca achando q quase todas estavam ok.

  • kkk... a primeira alternativa que excluí era exatamente a correta. Sigamos!

  • Não foram os americanos que inventaram o shopping center"

    A frase representa o passado de outro passado , ideia contida no pretérito mais que perfeito.

    Então tem que se procurar entre as questões , a opção que o verbo esteja no pretérito mais que perfeito:

    C

    shopping center não tinha sido inventado pelos americanos.-Pretérito mais que perfeito composto

  • "Não foram os americanos que inventaram o shoping center"

    Pra ficar mais claro vamos reescrever a frase:

    VOZ ATIVA

    Os americanos[1] não[2] Inventaram[3] o shoping center.[4]

    [1.suj]. [2.Adj. Adverbial] [3.Verbo Pret. mais que perfeito] [4.Obj. Direto]

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA

    O shoping center[1] não[2] Fora Inventado[3] pelos americanos[4]

    [1.Suj. Paciente ][2.Adj. Adverbial] [3.Verbo Ser -Pret. mais que perf. + Particípio] [4.agente da passiva]

    Observe ainda que podemos substituir o FORA pela sua forma no pretérito mais que perfeito composto =

    Verbo Ter ( Pret. Imperfeito) + Paticípio do verbo Ser . = Tinha Sido .

    Sendo assim , concluímos que a alternativa correta é a letra C.

    O shoping center Tinha sido inventado pelos americanos.


ID
1118581
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais onge, os bazares do Oriente”.

Nesse segmento do texto há três ocorrências de uso da vírgula devidamente numeradas; a afirmativa correta sobre o seu emprego é.

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder me expliquem essa. 

  • Marquei a c), mas o gabarito é a). Parecem ser vírgulas que separam apostos.

  • Eu pensei que todas se  tratavam de aposto.... "Apostei" errado,rs.

    A primeira será Aposto.

    A segunda eu pensei que também era aposto...

    A terceira é uma oração explicativa, por isso as vírgulas...

    SÃO MINHAS JUSTIFICATIVAS. POR FAVOR SE EU ESTIVER ERRADO É SÓ GRITAR,rs



  • Eu pensei que as duas primeiras se tratavam de aposto. E agora?

  • (1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. 


    Se eu tiver errada por favor me corrijam. 

  • (1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. 

    Se eu tiver errada por favor me corrijam. 


  • Acho que a primeira é adjunto adverbial de lugar, a segunda predicativo do sujeito e na terceira tem uma oração subordinada entre o "ou" e a "oração principal", mas se depois do "ou" nao vai vírgula, ele quis isolar esta oração. Mas nao tenho certeza de nada!


  • A vírgula (1) ocorre, creio eu, em razão de adjunto adverbial deslocado. O termo "na Inglaterra" indica o lugar onde fica a cidade de Leeds.

  • A primeiro advérbio de lugar deslocado; o segundo,predicativo deslocado,terceiro não sei muito bem,fiquei na dúvida.

  • Talves a expressão "ou"  no terceiro caso tenha tido uma natureza retificativa. 


  • “Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”.

    1 - Adjunto Adverbial deslocado.

    2 - Predicativo deslocado.

    3 - Oração subordinada adverbial condicional deslocada.
    O "ou" tem natureza interpositiva, poderia ser substituído por "ou melhor", "isto é", etc.

    Gabarito letra A
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos :D

  • Catiuscia o primeiro caso, NA INGLATERRA, seria a ocorrência de Adjunto Adverbial!!!

  • 1) adjunto adverbial deslocado vírgulas facultativas.

    2) adjetivo ( não enumerado) exercendo função sintática de predicativo do sujeito, quando deslocado, sempre coloca a VÍRGULA!!!!!!! (IMPORTANTE).

    3) oração coordenada alternativa.

  • Catiuscia Lima está certa. 

    "(1) Aposto

    (2) Predicativo

    (3) Conjunção deslocada. "

    Marcos Racheb, errado.
  • Fico com a resposta do marcos racheb.

  • No ultimo caso de vírgula, "Ou" não seria uma expressão (tipo continuativa, enfática ou outra), que é separada por vírgulas, e a vírgula que vem antes de "bazares do Oriente" teria função de suprimir o verbo? Alguem comenta?

  • Na Inglaterra, (1- Adj. Adverbial de lugar) Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds e as passagens de Paris pelas quais flanava o Walter Benjamin(2- Adjetivo exercendo função de predicativo) encantado. Ou, (3- Or. Cood alternativa) se você quiser ir mais onge, os bazares do Oriente”.


  • "Pessoal, a questão queria saber se o candidato tem noção básica de história. "

    Com todo respeito ao colega que fez esse comentário....Mas... Então, teria que vir no cronograma do edital história e não português!

    Essa banca é ridícula!!



  • (1) Adjunto Adverbial;

    (2) Adjetivo;

    (3) Oração intercalada*.


    *Orações intercaladas ou interferentes: São sintaticamente independentes, se interpõem a outras orações expressando uma ressalva, um comentário ou uma opinião. Podem vir de forma intercalada em apenas uma oração ou ainda no meio de outras.

  • 1 - Adjunto adverbial deslocado

    2 - Predicativo

    3 - Oração subordinada adverbial condicional


    Ou seja, as três ocorrências da vírgula se justificam por razões diferentes.


  • Predicativo não deveria vir após verbo de ligação?? 

  • coisas desnecessárias no portugês essa questão? no que isso me ajuda?
    portugês é uma lingua muito complicada.

  • pq o segundo uso da vígula não pode ser classificado como adjunto adverbial de modo? :-/

  • Isadora, o segundo caso é um Predicativo do Sujeito.

    Reescrevendo a frase: Walter Benjamin flanava pelas passagens de Paris encantado.

    Encantado indica um ESTADO do sujeito (sendo um Predicativo do Sujeito) e não o MODO.

  • acompanho o voto da Catiuscia Fonseca.

  • Isadora Silveira, Adverbio não varia, observe que encanto esta na frase como um adjetivo e função sintática de predicativo do sujeito, como este adjetivo esta deslocado ele vem com virgula


    Espero ter ajudado, bons estudos



  • Adjunto Adverbial Deslocado

    Predicativo Deslocado

    Oração Subordinada Condicional Deslocada

    A forma como se apresentam são iguais ( DESLOCADAS)

    Porém suas funções sintáticas são diferentes.

    LETRA A

    APMBB


ID
1118584
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



se você quiser ir mais longe”; a única forma dessa frase que NÃO apresenta um equivalente semântico corretamente expresso é

Alternativas
Comentários
  • "Se" é uma conjunção condicional, sendo uma conjunção condicional não pode ser substituída pela conjunção concessiva "conquanto".

  • "se" , "caso", "na hipótese" e "desde que" são termos que dão ideia de condição.

    Outros exemplos: contanto que, a menos que...

    Já "conquanto" é uma conjunção que dá ideia de concessão.

    Outros exemplos: se bem que, embora, não obstante, ainda que...

    Logo a resposta é a letra "C"

  • Gabarito: letra E

    Esta apresenta uma oração subordinada concessiva (CONQUANTO).

    As outras alternativas são condicionais!


  • galera vamos fazer comentários, coloquem o que vcs acham mas não digam que é o gabarito qdo não é

  • Conquanto: concessiva

    Porquanto: causal

  • Desde que, não seria concessiva tb?

  • Concessão


    As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA


    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.


    Observe este exemplo:


    Só irei se ele for.

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.


    Compare agora com:


    Irei mesmo que ele não vá.

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.


    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • quero que alguem me ajude entender essa FGV


ID
1118587
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Na frase “se você quiser ir mais longe”, a forma verbal empregada tem sua forma corretamente conjugada. A frase abaixo em que a forma verbal está ERRADA é:

Alternativas
Comentários
  • Se você VIR esse quadro.

  • Futuro do Subjuntivo: indica a possibilidade de um fato vir a acontecer.

    a) se você se opuser a esse desejo. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo opor)

    b) se você requerer este documento. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo requerer)

    c) se você ver esse quadro ( Forma infinitiva do verbo ver)

    Correção: se você vir esse quadro (3a. pessoa do singular do subjuntivo)

    d) se você provier da China. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo provir)

    e) se você se entretiver com o jogo. ( 3a. pessoa do singular do futuro do subjuntivo - verbo entreter)

    Bons estudos

    =D

  • se eu visse (pretérito do subjuntivo)

    se eu vir (futuro do subjuntivo)


    ambos estariam corretos

  • O verbo ''Quiser'' está no futuro do subjuntivo, logo, seguindo o mesmo modo e tempo, a alternativa errada é a letra C !

    Quando eu vir

    Quando tu vires

    Quando ele/você vir

    Quando nós virmos

    Quando vós virdes

    Quando eles virem

  • Dica:

    Para ajudar a memorizar a conjugação dos verbos, principalmente os conjugados no futuro do subjuntivo eu uso o site CONJUGA-ME, pois alguns verbos realmente podem confundir.

     EXEMPLO VERBO VER  E VIR

      VERBO VIR (no sentido de chegar)

       quando eu  vier

      quando tu  vieres

      quando ele/ela  vier

      quando nós  viermos

      quando vós  vierdes

      quando eles/elas  vierem

    VERBO VER ( no sentido de enxergar)

       quando eu  vir

      quando tu  vires

      quando ele/ela ou você  vir ( Se você vir esse quadro)

      quando nós  virmos

       quando vós  virdes

      quando eles/elas  virem

    Esse dois verbos citados acima são preferidos dos examinadores, pois realmente pode confundir:

    A forma infinitiva do verbo VIR (sentido de chegar, com a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo VIR no sentido de enxergar).


  • O futuro do subjuntivo é derivado do pretérito perfeito (3a pessoa do plural, retirando o "am" ) acrescentando o plural das formas nominais do infinitivo: eles opuseram (eu opuser, tu opuseres, ele opuser...), eles requereram (eu requerer, tu requereres, ele requerer), eles viram (eu vir, tu vires, ele vir), eles provieram (eu provier, tu provieres, ele provier), eles entretiveram (eu entretiver, tu entretiveres, ele entretiver)

  • (Não esqueça)  antes do verbo (ver) aparecer "QUANDO ou SE o "VER" é "VIR"

    exemplos: Quando vir meu cachorro, avise-me! / se vires meu cachorro, avise-me!

  • Macete de Alexandre Soares:

    Para uma prova de concurso público é fundamental o domínio da conjugação do Futuro do Subjuntivo.

    Ex: Quando você quiser

         Se você quiser

    b) ''requerer'' não é derivado do verbo ''querer''

    c) Futuro do Subjuntivo do verbo ''ver''  é vir.

    d) ''provier'' é derivado do verbo vir (se vc vier da China; Se vc provier da China).

  • Não confundas provir e prover

    PROVIR=o ato de ser proveniente, consequência ou descendente de.

    PROVER =  ato de providenciar ou fornecer com o que é necessário.

    A conjugação desses segue a linha de raciocínio de VER e VIR

    LETRA C

    APMBB


ID
1118593
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A forma “xópi” representa

Alternativas
Comentários
  • Esta grafada não no sentido real, mas sim popular como a maiorias das pessoas falam no dia a dia.

  • Gab.: (D)

    Sem maiores dificuldades essa.

  • Fiquei na dúvida entre c e d , acabei marcando c. Mas depois fiquei tentando entender a diferença entre as duas que a princípio pra mim diziam a mesma coisa. Depois lembrei das aulas de Língua Latina que tive durante as três semanas que cursei o Curso de Letras antes de abandoná-lo, grafar a pronúncia seria escrever os fonemas. Existe uma conversão de grafema para fonema, parece outra língua quando escrito. Se alguém também tiver ficado confuso entre as duas letras...acho que elas são bem diferentes no que afirmam.

  • Não sei de onde tiraram que xópi é uma pronúncia popular de shopping. A última vez que ouvi shopping ser pronunciado dessa maneira foi na letra dos Mamonas Assassinas.

  •  

     

    ué as pessoas falam assim? eu não falo XOPIIII não.

  • Só se for a Senadora Fátima Bezerra do "é gópi" que fala "xópi".

  • Gabarito D:

    E. Lima, também fiquei com essa dúvida, mas acho que a tentativa de grafar a palavra seria XÓPIM, de acordo com a sonoridade da palavra.


ID
1118599
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Ao dizer que os shoppings são cidades “só de calçadas”, o auto do texto quer expressar a ideia de que nos shoppings

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é muito subjetiva. Como eu vou saber o que o autor quis expressar?

  • Essa banca, dentre as que eu já fiz concurso, me parece ter a prova de português mais doida. Não sei de onde tira essas relações. O candidato tem que fumar um para viajar na mesma maionese do elaborador namoral.

  • Estas questões se resolvem tirando as opções mais absurdas, e ficando com as menos absurdas.

  • Subjetividade elevada à enésima potência. Respondi letra D. FORA FGV!

  • Faço aqui o meu apelo aos elaboradores das questões de interpretação de texto. Elaborem questões mais objetivas, coerentes, precisas e não aquelas que o candidato tem que adivinhar o que o autor quer.

  • É pra se lascar mesmo gente. Eu sempre acertei muito português e quando comecei a fazer questões FGV, fiquei impressionada com o meu número de erros. A solução é fazer muita questão pra poder entrar na cabeça desses doidos, e olhem, está funcionando.

  • Marquei a "e" alternativa errada, farei a análise que EU entendi, "Ao dizer que os shoppings são cidades “só de calçadas”," na parte grifada que esta a resolução da resposta, c) o público pode andar em todos os espaços, sendo que a alternativa "E" diz "todos os cidadãos podem entrar." Nós andamos nas calçadas e não entramos nela. Alguém tem outra explicação?

  • Gab.: (C)

    O cenário básico das cidades é: ruas para os carros e calçadas para as pessoas. Desta forma, ao dizer que os shoopings são cidades só de calçadas, o autor esta fazendo uma analogia a uma cidade que não tivesse rua, por consequencia não teria carros e todos os espaços dessa cidade seriam calçadas, ou seja, apropriados para andar a pé sem restrições.

  • E por acaso quando estamos fora dos shoppings também não podemos andar em todos os espaços ? É claro que há restrições para andarmos nas ruas (só quando o sinal está fechado) mas também há restrições para andarmos em alguns espaços dos shoppings (atrás dos balcões das lojas, setores restritos aos funcionários, áreas de segurança, etc...). Portanto a opção c) não me parece a mais correta. Agora se considerarmos carrinhos de bebê e cadeiras de rodas como "veículos leves" (e realmente o são), a alternativa a) passaria a ser a mais plausível, uma vez que a grande diferença entre "rua" e "calçada" é exatamente o tipo de veículo que pode trafegar livremente em uma ou na outra. Não sou tão crítico como outros colegas aqui em relação às questões de Português da FGV, mas nesse caso há uma evidente subjetividade no gabarito. 

  • Como todas desta banca de DEUS, né Daniel ?!? 

  • E dai, produção (FGV) ? Pode isso?


ID
1118602
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Há, no texto, três ocorrências do acento grave indicativo da crase

I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer

II. “Os xópis são civilizações à parte...”

III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis”.

As ocorrências em que o acento grave da crase é resultante da junção de uma preposição solicitada por um termo anterior + artigo definido são:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C de crânio

    Apenas a II não pode ser resposta, pois a expressão "à parte" é uma locução adverbial feminina e o acento indicativo de crase deve ser usada. Ou seja, não obedece ao critério exigido pela banca.



  • A expressão "à parte" é uma locução adverbial feminina de modo: as locuções adverbiais de  MODO,TEMPO já vêm com preposição + artigo.

    Exemplo.: Comprei o carro à vista

                     Estou à vontade

                     Vou sair à noite

  • Alguém poderia explicar a crase do terceiro item?

  • II locução adverbial feminina

  • Para esclarecer a dúvida sobre a crase no item III :

    Princípios Sintáticos da Crase

    O fenômeno da crase está associado à regência (nominal e verbal) e, portanto, atrelado à estrutura sintática da frase. Dentro da oração, os termos que admitem crase são: 
    a) Objeto indireto.
    b) Complemento nominal.  (do substantivo "ataque")
    c) Adjunto adverbial.

    Teste do artigo ou regra do "ao" 
    Emprega-se o acento grave para indicar crase sempre que, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, aparecer a contração "ao". O vocábulo masculino não precisa ser sinônimo do feminino. Precisa, sim, fazer sentido para a frase em que se está fazendo a substituição.

    Fonte: http://www.campolargotem.com.br/home.php?not=396

    Voltando à questão: ao substituir "civilização dos xópis" por um substantivo masculino ("índios"), teremos:

     “...pode vê-las como ataque (...) aos índios”. 

    Como é necessário usar a contração da preposicao "a" + artigo "o", logo também é necessário usar a contração para uma palavra feminina: preposição "a"+ Artigo "a".

    Espero ter ajudado,

  • letra C.

    Quem se dedica, se dedica "A" (preposição) + artigo definido 

    Quem ataca, ataca "A" (preposição) + artigo definido

  • Não entendi essa questão. Alguém poderia me explicar o emprego da crase nas três alternativas?

    Obrigado !

  • O item I não é objeto direto, na verdade é verbo intransitivo pois os verbos são fenômenos da natureza.

    O que se tem aqui é uma regência nominal, pois exclusivamente ( advérbio) pede a preposição "a" .

    Quanto ao segundo "a" troque as compras por uma palavra masculina, se der por exemplo "ao trabalho" vc terá o seu segundo a da junção, mas caso dê " o alguma coisa" não terá o segundo a.

    quanto ao item III, não sei.


    Quanto ao item II é adjunto adnominal, pois penso que a expressão a parte dá qualidade a palavra civilização, logo não pode ser complemento nominal. Além disso, um macete para saber que é complemento nominal é perguntar de que?, mas quando perguntamos isso não faz sentido. Penso que seja uma locução feminina, por isso a crase, mas não há junção de a+ a, como se pede na questão.

    Item  III penso que seja regência nominal ataque a algo, mais a palavra feminina civilização que trocada pelo masculino daria ao alguma coisa.


  • Quem se dedica - se dedica A alguma coisa ! VTI 

    Portanto temos:

    .dedicadas exclusivamente A + As compras e ao lazer

    Nesse caso também acho que ocorre o mesmo da assertiva I

     ataque (...) A + A civilização dos xópis

  • Quem se dedica - se dedica A alguma coisa ! VTI 

    Portanto temos:

    .dedicadas exclusivamente A + As compras e ao lazer

    Nesse caso também acho que ocorre o mesmo da assertiva I

     ataque (...) A + A civilização dos xópis

  • tendi porrrrr... nenhuma.....


  • Essa Questão é Relativamente Fácil, uma vez que para responde-la só é preciso lembrar que o termo "à parte" do ítem II é uma locução Adverbial e não a junção da preposição com artigo. Isso torna o item II errado. sendo assim as letras A, B, D e E estão erradas.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A questão pede a crase resultante de regência verbal ou nominal (isto é, preposição solicitada por um termo anterior).

     

    Na frase I, a preposição “a” é resultante do adjetivo “dedicadas”, o qual rege a preposição “a”. Como o substantivo

    “compras” é precedido do artigo “as”, ocorre a crase.

     

    Na frase II, a crase ocorre tendo em vista a estrutura da locução adverbial, a qual é iniciada pela preposição “a” e o

    substantivo “parte” é precedido de artigo “a”. Tal preposição não é regida por um termo anterior.

     

    Na frase III, a preposição “a” é resultante do substantivo “ataque”, o qual rege a preposição “a”. Como o substantivo

    “civilização” é precedido do artigo “a”, ocorre a crase.

     

     

     

    Assim, a alternativa (C) é a correta.

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • Gabirto: C

     

    Atenção para o enunciado:

     

    A questão quer saber em quais alternativas a crase é resultante de preposição ''a'' com artigo feminino ''a''.

     

    I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer”  (às compras: preposição ''a'' mais artigo femino ''a''). CORRETO

     

    II. “Os xópis são civilizações à parte...” (locução adverbial feminina “à parte”, ou seja, ocorre crase. Entretanto, o emprego do acento grave é motivado pelo uso da locução adverbial feminina “à parte”). Por isso está ERRADO.

     

    III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis” (preposição ''a'' mais artigo feminino ''a'') CORRETO.

    Veja em outra frase: pode vê-las como ataque ao presidente (preposição ''a'' mais artigo masculino ''o'').

     

     

  • Gab. C

     

    Resuminho de crase

     

    •  NÃO usa antes de MASCULINO

    •  NÃO usa antes de PLURAL

    •  NÃO usa antes de VERBO

    •  NÃO usa entre palavras REPETIDAS

    •  NÃO usa antes de ARTIGO INDEFINIDO (um, uns, uma, umas)

    •  NÃO usa antes de PRONOME INDEFINIDO (algum, qualquer, nenhum, alguém, algo, tudo, nada, cada)

    •  NÃO usa antes de PRONOME DE TRATAMENTO. (vossa, você, ...)

     

    •  USA quando há LOCUÇÕES com núcleo FEMININO (à procura de..., à espera de..., à parte..., à vista..., à direita...)

  • Gabarito: Letra C (apenas I-III)

    I - preposição + artigo definido

    II - locução Adverbial

    III - preposição + artigo definido

  • Crase obrigatória nas seguintes locuções

    locuções adverbiais:

    à noite, à tarde, à beça, à revelia, à deriva, à farta, à vista, à primeira vista, à hora certa, à esquerda, à direita, à toa, à espanhola, à milanesa, à oriental, à ocidental, às vezes, às escondidas, às avessas, às claras, às pressas, à vontade, às ocultas etc.

     Prepositivas

    à custa de, à força de, à beira de, à espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, à frente de, à razão de, à cata de, à roda de, à mercê de, à base de, à moda de, à maneira de etc.

     conjuntivas (à medida que, à proporção que), formadas com palavras femininas.

    Força guerreiros ♥️

    Fé no pai que a sua aprovação sai .

    Não desisti , estuda , estuda Guerreiros.

  • Gabarito: C

  • Em I, a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “dedicadas” – com artigo AS – solicitado pelo substantivo “compras”.

    Em II, a crase foi empregada para sinalizar uma locução de base feminina – “à parte”.

    Em III, a crase é resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência de “ataque” – com artigo A – solicitado pelo substantivo “civilização”.

    Resposta: C

  • I. “...dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer” Quem se dedica, se dedica a alguma coisa

    III. “...pode vê-las como ataque (...) à civilização dos xópis”.: quem ataca, ataca a alguém ou alguma coisa.

    Gabarito C

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • LOCUÇÃO ADVERBIAL - SEM JUNÇÃO DE PREPOSIÇÃO E ARTIGO.

    Diogo França


ID
1118614
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O difícil seria escolher para qual das duas torcer”; com essa frase, o autor do texto mostra que

Alternativas
Comentários
  • "No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer." Acho que esse trecho justifica a letra B.

  • não consigo compreender essas questões, estou ficando louca

  • Ana Paula concordo com vc.

  • Todos os dias venho aqui resolver inúmeras questões de português para tentar entender o raciocínio da banca. Já resolvi 400 questões e continuo sem entender! FGV é a pior banca de todas, sem dúvidas!!!!

  • Também nao consigo pegar a manha dessa FGV afffffffffff

  • Há um vídeo no Youtube do Energia que estuda a interpretação desse texto "Xópis". É muito bom!! Recomendo para quem, como eu, encontra dificuldades na interpretação da FGV.... rsrs

  • ...mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos...

    O autor reconheceu valor nos shopping anteriormente.

    Dizer que não reconhece valor nenhum em ambas as forças, está totalmente incorreto.

  • não reconhece valor em nenhuma das forças -> "as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira"

  • Se ele escolhe um lado é porque reconheceu valor em alguma. E, como estamos falando de Veríssimo, obviamente que ele iria tomar partidos dos "menos favorecidos".

    Agora, a letra D também poderia estar correta:
    " No caso seria o choque de duas potências parecidas"
  • Qual será a substância utilizada pelo examinador durante a elaboração destas questões?

  • Se não reconhece valor em nenhuma das forças, por que o autor no final do texto afirma preferir a civilização do xópi? rsrs

  • O autor menciona que as duas pertencem ao primeiro mundo de mentira,

    ou seja, nesta passagem o autor denota claramente que não reconhece valor em nenhuma das duas, mas se tivesse que escolher entre uma mentira e outra, ainda ficaria com o "Xopis"


    Agora inferindo do texto, esta escolha do autor acredito que não seja por mostrar valor a esta força, acredito que por ser um mundo que embora de mentira seja mais real que o mundo virtual.

  • O próprio trecho destacado induz ao erro,quando o autor assume ser difícil decidir escolher para qual torcer,faz pensar que reconhece valores importantes as duas potências.

  • Muito bom comentário Keila!!!

  • Muito bom comentário Keila!!!


ID
1118617
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O texto de Veríssimo pode ser definido mais adequadamente como :

Alternativas
Comentários
  • Pelo amor de Deus, esse texto aborda sobre um movimento social RECENTE! É claro que Veríssimo analisa, coloca suas opiniões e deixa um questionamento no ar no último parágrafo, ou seja, não teve nada de humorado (engraçado ou semelhante) em seu texto.

    Seria a letra A, ou no máximo a letra E... Lamentável essa banca.

  • Para resolver essas questões de Interpretação de textos da FGV você tem que dar uma de Luke Skywalker, ou seja, usar a força.

  • Não é fácil quando a bola de cristal falha nestas questões.

    Acredito que sim, o texto tem um pouco de humor de um fato social... o próprio termo "xópis" é uma prova disto. O problema é que é só "um pouco". Sem dúvida alguma o tema principal é uma análise social do movimento contemporâneo; não sei como poderia forçar a imaginação para considerar esta alternativa errada.

  • Questão enfadonha!! Um ultraje à inteligência de quem está se esforçando! Nem se pode classificar como pegadinha, porque esta serve para testar a atenção do candidato em relação a erros ocultos. Nesse caso, foi uma clara INDUÇÃO ao erro! No máximo poderia ter sido Letra E. Lamentável. Fora FGV!

  • Nem que fosse um texto do José Simão poderia ser classificado como "comentário bem humorado" sobre uma questão tão complexa quanto a dos rolezinhos...

  • A questão que a banca considerou correta seria a minha primeira a descartar, pois o texto nao tem nada de opniao bem humorada.

  • Apesar de todo meu esforço, não consegui identificar o "humor" do texto apresentado. Quanto à grafia de "xópis", eu interpreto muito mais como ironia do que como humor. Em meu entendimento, o autor tenta ironizar a boa educação da suposta elite branca brasileira que, apesar de frequentar com orgulho tais templos do consumo, é muitas vezes incapaz de pronunciar corretamente palavras em inglês. 

  • Gente, estou estudando questões de português , só da FGV pois será esta banca bendita que aplicará minha prova, e sinceramente, estou ficando desesperada. Não estou vendo lógica e conexão nenhuma entre as respostas que a banca dá como correta e o que eu logicamente tento responder... desse jeito sinceramente só me leva a crer que tem muita maracutaia, dentro desta instituição. não vejo outro fundamento.

  • FGV fazendo FGVisse...

  • Pena que a Mãe Diná já faleceu. Acho que ela dava aulas para a prova de português da FGV.

  • Meus deus desse jeito fica difícil  banca do capeta só falando assim!!!!!! 

    Meus bolsos estão vazios !!!!!de tanto pagar  pagar 


  • JOSEFA  E RODRIGO LEGAL ...KKKKK


  • Gente , é isso mesmo? Assim fica complicado ...

  • O que me conforta um pouco é perceber que.... Não tá fácil pra ninguém. kkkkkkkkkkkk

    Só Jesus na causa da FGV.

  • Devo ser muito mal humorada...não vi humor nenhum no texto!

  • Acho que essa aí só o Veríssimo pra contestar a banca! Onde está o humor??????

  • Genteee, o que fazer com essa FGV? Essas questões não são apropriadas, são sem pé, nem cabeça...Pura escolha do axaminador, sem sentido algum...ouxiii tô impressionada com tamanha irresponsabilidade. 

  • O único que pode acertar está questão é quem chuta.

  • Ah, essa eu entendi!! Finalmente , pelo menos uma, ufa!!! 

    Gente , ele é irônico o tempo todo, a começar pelo título " xópis" que é como a gente fala shopping na verdade... 
    e essa coisa elitista de estar protegido contra os"males da rua" também é um ironia, um sarcasmo.... 

  • CARAMBA!!!!!!!!!!!!!

    O texto é "recheado" de críticas. Também devo estar mal humorada. 


  • Tentando entender a lógica dessa questão: o Veríssimo é um cronista que habitualmente se vale de comentários irônicos e bem humorados, e as crônicas geralmente abordam um fato social, o que me parece que foi adotado aqui com os rolezinhos  (c). Depois de pensar um pouco, não percebi uma análise sociológica ou filosófica nesse texto (a/b), essa não é a pretensão do autor. Além do mais, o enunciado pede a definição mais adequada do texto, e, embora o autor fale de uma forma crítica sobre os shoppings, o texto não parece ter sido feito por esse motivo, uma vez que o autor até opta pelos shoppings em detrimento da internet (d). A (e) eu descartei de plano, o autor não aborda o assunto por essa ótica, o rolezinho dessacraliza o shopping, é isso que o autor diz, e não o que acontece em consequência disso.

    Essas questões de interpretação da FGV são muuito difíceis, mas percebi que a gente deve ter em mente só duas coisas: o que o texto diz e o que a banca quer de nós naquela questão (isso vale para qualquer banca, mas a FGV eleva a complicação a níveis surpreendentes, e aí precisamos apurar muito mais o foco e os sentidos). Temos que deixar bem de lado nossas opiniões, ler o texto com muita atenção para captar o seu sentido, e o enunciado para entender sua exigência. E fazer muitos exercícios, até se habituar ao estilo FGV.

  • Desce, Chico Xavier, desce!!!

  • "Luis Fernando Veríssimo é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros..." Vamos ler mais pessoal, só o fato de conhecer o escritor já se consegue responder essa questão.

  • De primeira não consegui identificar humor no texto... Acabei marcando a alternativa D e perdendo a questão. Obrigada aos colegas que comentaram as características comuns dos textos do Verissimo. Realmente, precisamos ler mais e parar de reclamar.

    De qualquer forma, vamos pedir comentário dos professores para essa prova de Portugues! Acho que quanto mais gente pedir, mais provável que os comentários apareçam. Já estou ficando triste com tantas questões erradas :(

  • Alguns colegas já comentaram adequadamente. O Veríssimo não é sociólogo, filósofo ou crítico. Ele é escritor romancista/cronista/humorista, com ênfase nos costumes da sociedade. Seus textos são todos assim. Pela análise do autor se responde à questão - "C". a) uma análise sociológica de um movimento contemporâneo - não é uma análise sociológica.

    b) uma apreciação filosófica sobre aspectos da vida moderna - não é um texto filosófico.

    c) um comentário bem humorado sobre um fato social - sim, ele é cronista, comentarista da vida contemporânea. Os indícios estão na linguagem do texto.

    d) uma crítica ao elitismo e consumismo de nossa sociedade - poderia ser, se ele tivesse voltado seu texto à crítica, mas, ao contrário, ele até reconhece o valor de um "templo de consumo" seguro.

    e) um alerta contra o agravamento de tensões sociais - também poderia ser, mas não foi essa conotação jornalística q foi dada ao texto.

  • Caros colegas, muito calma nessa hora.

    Não há a mínima necessidade saber as características do autor para sabe se a questão é de humor ou não. O texto é de fato bem humorado pelo detalhe da palavra Xópis , que é uma maneira coloquial de dizer shopping, e também por haver juizos de valor (opiniões do próprio autor). Não há o que se falar da alternativa "A", pois não se trata de uma analise sociológica a qual necessita de total formalidade e não pode estar impregnada de juizos de valor. Além do que, uma análise sociológica seria muito mais extensa.


    Fica a dica: Pra realmente passar em um concurso, em vez de criticar ou xingar a banca é necessário entende-la. Passam aqueles que acertam as questões que ninguém acertam, somente acertar as questões que todos acertam não garantirá sua vaga. Eu mesmo já errei várias questões da FGV e fiquei bravo com a banca também, mas ao  treinar e tentar a entender, eu comecei acertar mais as questões da FGV, porém ainda erro algumas. Segue um link da Professor Júnia de Andrade que me ajudou muito a entender a banca: https://www.youtube.com/watch?v=d2PWpwz8NGU

    Grande abraço e persistência!
  • A cada questão que faço, abro os comentários só para me sentir mais aliviado! Que banca ridícula! 

  • Encontrei humor quando ele se refere de forma irônica a 2 potências, a irmandade da internet (adolescentes da massa) e a civilização do xópis (elite). Essa foi uma das poucas questões que acertei dessa prova.

    Gabarito C

  • Questão como essa os Professores raramente comentam. Por que ? rs.rs.rs.

  • Só por causa do uso do termo "Xópis" o texto é bem humorado agora? Nada a ver.

  • Se isso não é uma espécie de critica, não sei o que é.

  • Realmente FGV, eu morri de rir desse texto, estou rindo até agora. Parece o tiozinho contando piadas "engraçadas"

  • O que tem de bem humorado? O nome "xópis", no máximo, forçando muito... Ah, FGV, só você!


ID
1118620
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A alternativa em que o conectivo destacado tem seu valor semântico corretamente indicado é :

Alternativas
Comentários
  • a) concessiva

    b) exclusão c) finalidade (correta) d) "em que" é pronome relativo se refere a "duas potências", a banca quis confundir porque está ao lado da expressão "na medida em" e) mentira não é uma companhia, esse "com" é mais uma forma coloquial...
  • Seria a "C" correta porque a finalidade das invasões seria para praticar violência e saques, logo é FINALIDADE.

  • Na medida em que - estabelece uma relação de causa, pode ser trocado por visto que, haja vista ...

    à medida que - estabelece relação de proporção.

  • A "e" não está errada. Observe que, ao final do texto, o autor faz uma escolha...

  • À medida que - proporcional (sentido de  "à proporção de").

    Exemplo: À medida que fazemos diete, perdemos peso.

     

    Na medida em que - causal (sendo de "porque", "visto que").

    Exemplo: Na medida em que lemos bons livros, tornamo-no mais cultos.

     

    Profa. Denise Carneiro

  • Nunca que a preposição para na letra C vai ter ideia de finalidade.

    O autor faz uma afirmação hipotética, o sentido aqui é de causa de consequência. 

    essa preposição teria na verdade o sentido de em direção a

    As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques.

    ou exemplo, se não conseguir um emprego vou para o fundo do poço.

    geralmente o para terá sentido de finalidade se houver um verbo no infinitivo após ele. ex. viver para crer.

  • Aprendi aqui no QC:

    verbo + para = finalidade ( descambar para)

    Gab.C


ID
1118635
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tício, servidor público estatutário do Rio de Janeiro, faleceu deixando como dependentes sua genitora Iolanda, seu filho Matheus de 6 anos e sua esposa Maria. De acordo com a Lei Estadual nº 5260/08, a divisão da pensão por morte se dará da seguinte forma;

Alternativas
Comentários
  • O fundamento da questão está no artigo 14, I , II e § 1º da Lei 5260/08.

    Conforme dispõe o artigo 14, § 1º , a existência de uma classe de beneficiários  ( incisos: I, II e III) exclui as demais classes. Então, Iolanda (mãe de Tício) não poderá ser dependente porque já são Maria (cônjuge) e Matheus (filho). 
  • Observa-se também:

    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos  equiparados na forma do § 2º do art. 14.


  • Gabarito C

     

    A questão misturou Dependentes com Beneficiários da pensão por morte.

     

    Quem são os dependentes? CADI

    Companheiro

    Ascendente

    Descendente

    Irmãos

     

    L5260/08 - Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:
    I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou até 24 (vinte e quatro) anos, se estudantes universitários, ou maiores, se inválidos ou interditados;
    II - os pais;

    III - os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos.

    § 5º - A condição de dependente se verificará mediante a comprovação da existência, ao tempo do óbito do segurado, de relação de dependência econômica, que é presumida para as pessoas indicadas no inciso I, ressalvados os termos do § 2º deste artigo.

     



    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.

  • Enunciado: Tício, servidor público estatutário do Rio de Janeiro, faleceu deixando como dependentes sua genitora Iolanda, seu filho Matheus de 6 anos e sua esposa Maria. De acordo com a Lei Estadual nº 5260/08, a divisão da pensão por morte se dará da seguinte forma;

    C) 50% para Maria e 50% para Matheus.

    Tícío deixou como dependentes:

    - Maria---->esposa

    - Matheus---->filho

    - Iolanda---->mãe

    O art. 14, da Lei Estadual nº 5.260/2008, estabelece o rol de dependentes. Observe:

    Art. 14. São beneficiários da pensão por morte, na qualidade de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos não emancipados, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos ou maiores, se inválidos ou interditados;

    II - os pais;

    III - os irmãos, de qualquer condição, menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos.

    IV - os filhos não emancipados, de qualquer condição, até 24 (vinte e quatro) anos, se estudantes universitários.

    Maria e Matheus se enquadram aos dependentes descritos no art. 14, inciso I, da Lei Estadual nº 5.260/2008. Iolanda, por sua vez, se enquadra como dependente pelo art. 14, inciso II, da Lei Estadual nº 5.260/2008.

    Entretanto, a existência de uma classe exclui o direito das demais. Veja o art. 14, parágrafo 1º, da Lei Estadual nº 5.260/2008.

    Art. 14 [...]

    § 1º - A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.

    Assim, Maria e Matheus, dependentes da primeira classe, receberão pensão por morte em razão do falecimento de Tício.

    Como será a divisão da pensão?

    A resposta pode ser encontrada no art. 15, da Lei Estadual nº 5.260/2008. Observe:

    Art. 15. A metade da pensão por morte será concedida a uma das pessoas seguintes: ao cônjuge, à companheira, ao companheiro ou ao parceiro homoafetivo; e a outra metade, repartidamente e em proporções iguais entre si, aos filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14.

    Ou seja, 50% para Maria e 50% para Matheus.

    Resposta: C


ID
1118638
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com base na Lei Complementar nº 06/77, compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública do Rio de Janeiro

Alternativas
Comentários
  • LC 06/77


    Art. 16 - Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:


    XIII - julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

    Gabarito E

  • Acrescento o comentário:


    Corregedor Geral (Responsável por relatórios de correições ordinárias ou extraordinárias), escolhido entre o mais votado da lista tríplice, dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira e nomeado pelo Defensor Público Geral; podendo ser destituído pelo Conselho Superior, antes do término do mandato deste, por proposta do Defensor Público Geral, pelo voto de 2/3 de seus membros;


    O Corregedor – Geral, desde que não figure como um dos membros afastados da carreira, estará entre os 6 nomes da classe mais elevada para compor, como membro nato, o Conselho Superior da Defensoria Pública, eleito para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição;


    ...


    Faltas, impedimentos, licenças e férias do Defensor Público Geral:


    1º Subdefensor Público Geral; ou

    2º Subdefensor Público Geral


    Que são indicados pelo Defensor Publico Geral, dentre os integrantes da carreira e nomeados pelo Governador do Estado.


    ...


    Vacância do cargo de Defensor Público Geral dentro de 3 anos e 6 meses.


    --- > Haverá nova eleição, dentro de 30 dias;

    --- > Para composição da nova lista tríplice;

    --- > O Governador de Estado nomeia novo Defensor Público Geral.


    Se a vacância do cargo de Defensor Público Geral ocorrer a menos de 6 meses do final do mandato (que seria a partir de 5 meses e 30 dias, por exemplo):


    --- > Não haverá nova eleição para compor a lista tríplice;

    --- > Haverá a nomeação pelo Governador, dentre ordem das opções respectivas:


    ... o 1º Subdefensor Público Geral do Estado (como a primeira opção de escolha para nomeação),

    ... o 2º Subdefensor Público Geral do Estado (como a segunda opção de escolha para noemação) ou

    ... o Corregedor Geral da Defensoria Pública (como terceira opção de escolha para nomeação),

    .... obedecida esta ordem, para complementação do mandato interrompido.


  • DIRETO AO PONTO: a questão baseia-se na LC 06/77, que organiza a Defensoria Pública no RJ (e não na LC 80/94), e cobra matéria que é tratada de forma diferente nos dois diplomas.

    * Na LC 80/94: O corregedor-geral pode ser destituído pelo voto de 2/3 dos membros do Conselho Superior:

    Art. 104. A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

    § 1º O Corregedor-Geral poderá ser destituído por proposta do Defensor Publico-Geral, pelo voto de dois terços do Conselho Superior, antes do término do mandato.

    * Na LC 06/77 do RJ: NÃO há previsão de destituição do corregedor-geral pelo Conselho (ver art. 16 da LC 06/77). Somente o Defensor-Geral e o Ouvidor-geral podem ser destituídos pelo voto do Conselho. Confiram as competências do Conselho Superior da Defensoria do Rio de Janeiro:

    Art. 16 – Compete ao Conselho Superior, além de outras atribuições:

    I – organizar as listas de promoção por antigüidade e por merecimento;

    II – aprovar a lista anual de antigüidade, bem como julgar as reclamações dela interpostas pelos interessados;

    III – atualizar as listas de antigüidade dos membros da Defensoria Pública na data da ocorrência da vaga;

    IV – organizar o concurso para provimento de cargos da carreira da Defensoria Pública;

    V – opinar nas representações oferecidas contra membros da Defensoria Pública, quando solicitado o seu pronunciamento pelo Defensor Público Geral;

    VI – recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento da Defensoria Pública, a fim de assegurar o seu prestígio e a plena consecução de seus fins;

    VII – regular a forma pela qual será manifestada a recusa à promoção;

    III – propor ao Defensor Público Geral, sem prejuízo da iniciativa deste, a aplicação de penas disciplinares;

    IX – representar ao Defensor Público Geral sobre qualquer assunto que interesse à organização da Defensoria Pública ou à disciplina de seus membros;

    X – pronunciar-se sobre qualquer assunto que lhe seja submetido pelo Defensor Público Geral;

    XI – confirmar, ou não, na carreira o Defensor Público de 3ª Categoria, ao final de seu estágio;

    XII – elaborar o seu Regimento Interno;

    XIII – julgar, em grau de recurso, os processos disciplinares de membros da Defensoria Pública.

    O inciso XIII, aliás, é o gabarito da questão (alternativa E).


ID
1118641
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Preocupado com o expressivo número de ações propostas para compelir a internação em hospitais públicos, o Conselho Superior da Defensoria Pública alterou as atribuições do órgão de atuação de Henrique, Defensor Público Titular, para que ele não pudesse mais ingressar com as referidas ações. Dessa forma há flagrante violação à garantia da:

Alternativas
Comentários
  •  Inamovibilidade:  através  da  garantia  de  independência  funcional,  o  de­

    fensor público é livre para desempenhar suas funções de acordo com sua 

    consciência,  sempre  nos  interesses de seu  assistido,  sem  sofrer ingerên­

    cias  ou  pressões  externas.  E  exatamente  para  garantir  a  independência 

    funcional do defensor público é que lhe é assegurada a inamovibilidade. A 

    inamovibilidade abrange não só a transferência do defensor público para 

    outra comarca ou seção judiciária, como seu deslocamento para órgão de 

    atuação diverso, ainda que na mesma comarca. A garantia da inamovibili­

    dade impede que o defensor público seja transferido do local onde exerce 

    suas  funções,  seja  na  mesma  comarca  ou  seção judiciária  ou  em  outra 

    diversa.

    Guilherme Freire - Defensoria Pública - 2013, p. 181.

  • Para complementar, até porque por ora, o comentário abaixo do colega trouxe somente um aspecto da garantia da INAMOVIBILIDADE do Defensor Público, que ao meu ver, não responde a questão, segue abaixo:

     

    ASSERTIVA:

    "Preocupado com o expressivo número de ações propostas para compelir a internação em hospitais públicos, o Conselho Superior da Defensoria Pública alterou as atribuições do órgão de atuação de Henrique, Defensor Público Titular, para que ele não pudesse mais ingressar com as referidas ações. Dessa forma há flagrante violação à garantia da inamovibilidade", SOB O ASPECTO DE IMPEDIR A RETIRADA DE PROCESSOS DE RESPONSABILIDADE DE DETERMINADO DEFENSOR PÚBLICO, COM EXCEÇÃO DE REDISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS POR ESPECIALIDADE (CRIAÇÃO DE NOVAS VARAS) OU EM CASOS DE DECORRÊNCIA DE LEI (AVOCAÇÃO POR COMPETÊNCIA, ETC).

     

    Assim, a garantia da INAMOVIBILIDADE se expressa de duas formas: 

     

    I) Garantia demembros da DP de que não serão arbitrariamente removidos de sua lotação pelos órgãos de gestão da DP,salvo por interesse público (mediante procedimento administrativo) ou a pedido.

     

    II) Não retirada de processos sob sua responsabilidade, salvo hipóteses legais nos termos escrito acima.

  • Credo!! não conhecia essa faceta da inamovibilidade

  • Gabarito: C



    INAMOVIBILIDADE: A garantida de inamovibilidade resguarda o defensor público para que exerça suas funções livremente, sem que seja compelido a assumir atribuições surpresas, sem pressão de terceiros ou de outras autoridades públicas, o que contribui para o exercício normal de suas funções, sempre com respaldo no interesse público.


    REMOÇÃO COMPULSÓRIA: Como se vê a Remoção Compulsória é um tipo de sansão aplicado aos membros da Defensoria Pública (da UNIÃO, Estados, DF e Territórios) e será aplicada pelo Defensor Público Geral, aprovada pelo voto de dois terços do Conselho Superior, sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompatível a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação, garantida sempre a ampla defesa, sendo obrigatório o inquérito administrativo. A contar da data que foi cometida a Remoção Compulsória, prescrevem em 2 anos.


    GARANTIA DE ESTABILIDADE: Os membros da Defensoria Pública não possuem VITALICIEDADE, mas APENAS ESTABILIDADE. Veja que, conforme a LC nº 80/94 Art. 43. São garantias dos membros da Defensoria Pública da União: ( Isso vale para todas as DPEs tb) (... ) IV - a estabilidade ( inclusive a Lei 8.112/90 é aplicada subsidiariamente á DPU), aplicando-se a ele o disposto no art. 41 da Constituição. Dessa forma, somente perde o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo e avaliação periódica de desempenho, sempre assegurada a ampla defesa.


  • Só tenho uma coisa a falar, tá difícil estudar com a FGV

  • Eu consegui resolver assim:

    A questão pede "....violação á GARANTIA da:"......

    Logo: as que são GARANTIAS nas opções são: Estabilidade e Inamovibilidade segundo a LC 80/94

    Unidade e Indivisibilidade são PRINCIPIOS tanto na LC 06 e na LC 80 e na CF

    Autonomia Administrativa é um beneficio, um direito está na LC 06/77 , art 4" A DP gozara de autonomia adm e financeira....." e tbm na CF

  • Atenção, o gabarito é a LETRA B, não a letra C como colocou o colega Gabriel!

  • Segue trecho do livro do Franklyn Roger sobre inamovibilidade -

    "Tradicionalmente, a garantia da inamovibilidade vem associada à ideia de impossibilidade de remoção involuntária do Defensor Público do órgão de atuação, impedindo a transferência de uma comarca para a outra, bem como de um órgão para outro, ainda que situado na mesma comarca ou nas dependências do mesmo fórum11. No entanto, para que possa ser adequadamente compreendida, a garantia da inamovibilidade não deve ser analisada sob uma perspectiva meramente geográfica ou espacial, associada unicamente à estrutura física do órgão de atuação. Na realidade, a inamovibilidade deve ser entendida sob um prisma eminentemente funcional, estando diretamente ligada ao plexo de atribuições inerentes ao órgão. A inamovibilidade não tem o objetivo de assegurar a permanência do Defensor Público em determinada localidade; a garantia pretende preservar as características intrínsecas do órgão de atuação, evitando que o conjunto de atribuições a serem desempenhadas pelo membro da Defensoria Pública seja suprimido ou esvaziado12. Por essa razão, para que ocorra qualquer espécie de exclusão de atribuições de determinado órgão de atuação, deve haver a prévia anuência do membro da Defensoria Pública. Além disso, o acréscimo de atribuições não pode ser utilizado como instrumento para sufocar o trabalho do Defensor Público, prejudicando sua atuação em determinadas áreas sensíveis ou forçando-o a requerer a remoção voluntária. Dentro da mesma lógica funcional, não pode o Defensor Público ser involuntariamente retirado das atribuições de determinado órgão de atuação em virtude de eventual promoção na carreira. Se essa hipótese fosse admitida, estaria aberta a possibilidade de violação maquiada da garantia da inamovibilidade, pois o membro da Defensoria Pública poderia ser involuntariamente afastado de suas atribuições por força da elevação à categoria superior na carreira; seria uma espécie de punição disfarçada de prêmio13. Justamente para evitar essa hipótese velada de violação à inamovibilidade, os arts. 32, 77 e 116, § 1º, da LC nº 80/1994 preveem que as promoções serão sempre facultativas, não sendo possível compelir o Defensor Público a aceitar o cargo superior14."


ID
1118644
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Pedro foi atendido pelo Defensor Público André, que entendeu não ser Pedro um hipossuficiente econômico. O Defensor Público deverá.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º, LC 80:

    § 8º  Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institucional, dará imediata ciência ao Defensor  Público-Geral,  que  decidirá  a  controvérsia,  indicando,  se  for  o  caso,  outro  Defensor  Público  para atuar.


  • na LC06 não fala ? Alguem sabe explicar?

  • Gabarito: C


    Art. 4º-A. São direitos dos assistidos da Defensoria Pública, além daqueles previstos na legislação estadual ou em atos normativos internos:     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    III – o direito de ter sua pretensão revista no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público;     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).


    Art. 4º, LC 80/94. § 8º Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institucional, dará imediata ciência ao Defensor Público-Geral, que decidirá a controvérsia, indicando, se for o caso, outro Defensor Público para atuar.


    Em caso de recusa de atuação por parte do Defensor Público em relação pretendida pelo assistido, haverá obrigação de comunicar ao Defensor Público Geral para avaliação do caso e, sendo possível e necessário, indicar outro Defensor para atuar nessa demanda.


    De qualquer modo, é possível que o Defensor Público, como manifestação de sua independência funcional, recuse a atuação quando entender descabida.



ID
1118647
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Complementar nº 80/94 e na Lei Complementar nº 06/77, o Ouvidor Geral da Defensoria Pública do Rio de Janeiro será escolhido pelo;

Alternativas
Comentários
  • Art. 105-B da Lei Complementar n. 80/94. "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

  • escolhido pelo conselho superior da DPE, dentre cidadãos de reputação ilibada, noa sendo integrante de carreira, indiicado em lista triplice formada pela sociedade civel com mandato de 2 anos permitida uma recondução.

  • LC 06/77 (RJ), Art. 20-B - "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução."

    * Nova redação dada pela Lei Complementar 169/2016.


    LC 80/94, Art. 105-B. "O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução." (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Lei Complementar 80/ 94.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.    

    § 1 O Conselho Superior editará normas regulamentando a forma de elaboração da lista tríplice.    

    § 2 O Ouvidor-Geral será nomeado pelo Defensor Público-Geral do Estado.     

    § 3 O cargo de Ouvidor-Geral será exercido em regime de dedicação exclusiva.   

  • *Cidadão, vou ouvir seu Conselho*

    Ou

    *De 3 cidadãos de SC, 1 Ouviu seu Conselho*

    (SC--> Sociedade Civil / Santa Catarina)

    Bom, tirei isso da cabeça. Pra mim funcionou!

  • Pra quem, assim como eu, veio apenas buscar o gabarito da questão:

    Gabarito E)

  • Nossa! Agora que percebi.... A banca colocou uma correta na alternativa A e a mais correta na E. Quem foi afobado tomou bonito!

  • Na verdade a A) não está correta Vanessa, pois generalizou dizendo "quaisquer cidadãos", afinal de contas um integrante de carreira também é um cidadão.

    Questão mole, assim como todas as outras de LI.

  • A única diferença entre a alternativa A e a B é o fato do Ouvidor-Geral ser escolhido dentre cidadãos não integrantes da carreira.

    Lei Complementar 80/ 94.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhidos pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, 

    não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.  

  • (OUVIDOR)

    1.      ESCOLHIDO PELO C.S

    2.      CIDADÃOS DE REP. ILIBADA

    3.      NÃO INTEGRANTE DA CARREIRA

    4.      LISTA TRIPLICE FEITA PELA SOCIEDADE CIVIL.

  • letra E - Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 anos, permitida 1 recondução.   

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1118650
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O ingresso na carreira da Defensoria Pública do Rio de Janeiro far- se-á no cargo de Defensor Público Substituto mediante aprovação em concurso público de provas e títulos. O candidato aprovado no concurso, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes, será .

Alternativas
Comentários
  • Art. 113 da LC 80/94.

  • Nossa, então não guarda simetria com o MP, né? rs

  • Art. 113 (lc 80/94). O candidato aprovado no concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado será nomeado pelo Governador do Estado para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes.

  • Gabarito: A

     

    LC 06/77

    Art. 51 - Os cargos da classe inicial do Quadro da Defensoria Pública serão providos em caráter efetivo, por nomeação do Governador, observando a ordemd e encaminhamento dos nomes dos candidatos aprovados em concurso.

  • GOV nomeia

    DPG empossa

  • "Essa autonomia institucional está presente na Constituição desde a aprovação da Emenda 45 no que diz respeito às Defensorias Estaduais, sendo, recentemente estendida à Defensoria Pública Federal (Emenda 74/13), o que impende concluir, nas palavras de Guilherme Peña, que a Defensoria tem “capacidade efetiva de assumir e conduzir por si mesmo, integralmente, gestão de seus negócios e interesses.”  Desse modo, os atos administrativos expedidos pelo chefe da instituição são autoexecutórios e, portanto, não estão sujeitos a nenhum juízo de delibação externo que extrapole os limites delineados pela Constituição, da mesma forma que acontece com atos emanados do chefe do Judiciário ou do Ministério Público.

    Com efeito, o princípio da paridade ou da equivalência das instituições jurídico-democráticas, faz concluir que não pode ser dispensado tratamento diverso à Defensoria daquele conferido à magistratura e ao Ministério Público, sendo, portanto, o ato de nomeação dos aprovados em concurso privativo do Defensor Público Geral.

    Interessante ressaltar que, conquanto o artigo 113 da LC 80/1994, cuja redação é anterior à edição da emenda que conferiu autonomia à Defensoria Pública, não tenha sido alterado, mantendo o ato de nomeação como de competência do executivo, considera-se que tal dispositivo foi tacitamente revogado pela Constituição Federal, tanto que várias leis complementares e constituições estaduais já adequaram a legislação local aos preceitos constitucionais, a exemplo da própria Constituição do Estado da Paraíba (artigo 141 a 143) e da Lei Complementar 104 do Estado da Paraíba (artigo 59) que dispõem expressamente que os cargos de Defensor Público do Estado serão providos por nomeação do Defensor Público Geral."

    https://www.conjur.com.br/2016-nov-29/tribuna-defensoria-quem-compete-nomear-aprovados-cargo-defensor-publico

  • Art. 113. O candidato aprovado no concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado será nomeado pelo Governador do Estado (revogado por nao recepção - LC 80 é anterior à EC 45/04 que conferiu autonomia às DPS. - HOJE QUEM NOMEIA É O DPGE) para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes.

    Art. 114. O candidato aprovado poderá renunciar à nomeação correspondente à sua classificação, antecipadamente ou até o termo final do prazo de posse, caso em que, optando o renunciante, será deslocado para o último lugar da lista de classificados.

    -

    "Essa autonomia institucional está presente na Constituição desde a aprovação da Emenda 45 no que diz respeito às Defensorias Estaduais, sendo, recentemente estendida à Defensoria Pública Federal (Emenda 74/13), o que impende concluir, nas palavras de Guilherme Peña, que a Defensoria tem “capacidade efetiva de assumir e conduzir por si mesmo, integralmente, gestão de seus negócios e interesses.”  Desse modo, os atos administrativos expedidos pelo chefe da instituição são autoexecutórios e, portanto, não estão sujeitos a nenhum juízo de delibação externo que extrapole os limites delineados pela Constituição, da mesma forma que acontece com atos emanados do chefe do Judiciário ou do Ministério Público.

    Com efeito, o princípio da paridade ou da equivalência das instituições jurídico-democráticas, faz concluir que não pode ser dispensado tratamento diverso à Defensoria daquele conferido à magistratura e ao Ministério Público, sendo, portanto, o ato de nomeação dos aprovados em concurso privativo do Defensor Público Geral.

    Interessante ressaltar que, conquanto o artigo 113 da LC 80/1994, cuja redação é anterior à edição da emenda que conferiu autonomia à Defensoria Pública, não tenha sido alterado, mantendo o ato de nomeação como de competência do executivo, considera-se que tal dispositivo foi tacitamente revogado pela Constituição Federal, tanto que várias leis complementares e constituições estaduais já adequaram a legislação local aos preceitos constitucionais, a exemplo da própria Constituição do Estado da Paraíba (artigo 141 a 143) e da Lei Complementar 104 do Estado da Paraíba (artigo 59) que dispõem expressamente que os cargos de Defensor Público do Estado serão providos por nomeação do Defensor Público Geral."

    https://www.conjur.com.br/2016-nov-29/tribuna-defensoria-quem-compete-nomear-aprovados-cargo-defensor-publico


ID
1118653
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para ser considerado hipossuficiente econômico nos termos da Lei 1060/50, deverá a parte.

Alternativas
Comentários
  • O art. 2º da Lei 1.060/50 em seu § único assim dispõe:

    Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.

  • LEI 1.060/50

    Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.



  • Cuidado:

    Art. 2º.  (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)

    Art. 4º.  (Revogado pela Lei n º 13.105, de 2015)    (Vigência)

  • Art. 99, NCPC.  O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

    § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

    § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

    § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.

    § 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.

    § 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente sobre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do advogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o próprio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.

    § 6o O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário, salvo requerimento e deferimento expressos.

    § 7o Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do recolhimento.

    Art. 100.  Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.

    Parágrafo único.  Revogado o benefício, a parte arcará com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida ativa.


ID
1118656
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante apuração sumária por meio de sindicância, de ato cometido por Francisco, foi evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 dias. Nesse caso;

Alternativas
Comentários
  • Sindicância X Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    O processo administrativo disciplinar – PAD (lato sensu) abrange a sindicância administrativa e o processo administrativo disciplinar (stricto sensu), nos termos do art. 143 da Lei nº 8.112/90.

    O proc. adm. disciplinar é o meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime funcional de determinados estabelecimentos da Administração, enquanto que a sindicância é o meio sumário de elucidação de irregularidades no serviço para subseqüente instauração de processo e punição ao infrator. Esta é o verdadeiro inquérito administrativo que precede o processo administrativo disciplinar.

    Numa primeira modalidade a sindicância caracteriza-se como peça preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, ou seja, é meio de apuração prévia. A segunda espécie seria a sindicância de caráter processual, pois destina-se a apurar a responsabilidade de servidor identificado, por falta leve, podendo resultar em aplicação de pena – é um processo administrativo disciplinar sumário.

    A sindicância administrativa poderá resultar em:

    I – arquivamento do processo, no caso de inexistência de irregularidade ou de impossibilidade de se apurar a autoria;

    II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias; ou

    III – instauração de processo administrativo disciplinar.

    O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

    Após as apurações deve a administração pública chegar à conclusão se cabe ou não instaurar o processo administrativo disciplinar. Verificando que o caso concreto exige a aplicação de punição administrativa, que não é compatível com a sindicância, deve proceder à instauração do referido processo, abrindo prazo para defesa do acusado, sob pena de nulidade do processo

  • alguem sabe qual o erro da letra d?


  • Theandra, como foi apurada infração com pena de suspensão por mais de 30 dias, não será mais processo sumário, mas sim instaurado processo administrativo disciplinar. A alternativa "d" dá a entender que continuará a ser sumário, mas com o rito do PAD, o que não é verdade, pois deixará de ser sumário.

    Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição  de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar. 


  • Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Podemos fazer uma pequena comparação:


    Sindicância Administrativa = Inquérito Policial (Peça informativa)

    Processo Administrativo Disciplinar (P.A.D.) = Processo Judicial Criminal
  • Qual é a lei que regula a sindicância? E qual fundamento para letra C estar errada?

  • Gabarito A


    Dúvida do Márcio - Medida Cautelar é para processo disciplinar e não sindicância como a questão diz.


    L8112/90 - Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a  autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.




    Sindicância - Proc. Sumário (simples) - até 30 dias (pode prorrogar por igual período) - advertência ou suspensão

    PAD - Proc. Ordinário (complexo) - mais de 30 dias - suspensão


    L8112/90 - Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

     I - arquivamento do processo;

     II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

     III - instauração de processo disciplinar.

     Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.


     Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

  • Não entendi porque a C está errada. A instauração da sindicância não impede o afastamento preventivo imediato, uma vez que se trata de medida do PAD?! :/

  • Suspensão por mais de 30 dias, não pode ser Sindicância.Elimina a B, C D. e a E seria o inverso.

  • No caso, essa questão foi para a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, onde os funcionários públicos civis estaduais possuem o seu próprio estatuto.

     

    DECRETO-LEI Nº 220 DE 18 DE JULHO DE 1975.

    Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro.

    (...)

    Art. 62 - A apuração sumária, por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito determinado para o inquérito administrativo, constituindo simples averiguação, que poderá ser realizada por um único funcionário. (Erro da alternativa D é dizer que ficará adstrita)

     

    Art. 63 - Se no curso da apuração sumária ficar evidenciada falta punível com pena superior à advertência, repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato, que solicitará, pelos canais competentes, a instauração do inquérito administrativo.

    (...)

     

    Gabarito A

  • Em se tratando de questão formulado em concurso para cargo nos quadros da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, aplica-se ao caso o respectivo Estatuto dos Servidores Públicos Civis daquela unidade federativa, vazado no Decreto 2.479/79, mais precisamente a disposição contida em seu art. 313, que abaixo colaciono para maior comodidade do prazo leitor:

    "Art. 313Se, no curso da apuração sumária, ficar evidenciada falta punível com pena superior à de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, ou multa correspondente, o responsável pela apuração comunicará o fato ao superior imediato que solicitará, pelos canais competentes, a instauração de processo administrativo disciplinar."

    Em complemento, é válido frisar que, na órbita federal, prevalece a mesma lógica, como se depreende da regra contida no art. 146 da Lei 8.112/90, in verbis:

    " Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar."

    Firmadas estas premissas, e em vista das opções propostas pela Banca, fica claro que a única alternativa acertada é aquela indicada na letra "a".

    Todas as demais divergem substancialmente do figurino legal.

    Gabarito do professor: A
  • Todos argumentaram com base na lei Lei nº 8.112/90. Porém ficaram muitas dúvidas com relação as questões que estão erradas, ninguém fez nenhuma justificativa. Só foi apresentada á lei literal.


ID
1118659
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública ingressou com ação em face do Município do Rio de Janeiro para garantir o acesso do assistido a medicamentos. Em sendo vitorioso, o Defensor Público, no tocante às verbas de sucumbência, deverá;

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94

    Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação, inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores;     (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Sucumbência: é o princípio pelo qual a parte perdedora no processo é obrigada a arcar com os honorários do advogado da parte vencedora. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios.

    pode ajudar quem não é do ramo do direito! ;)

  • mas a questão não dá a entender que quem vai receber é o defensor????????e no artigo da lei diz q querm recebe é a defensoria.


ID
1118662
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, são órgãos do Poder Judiciário, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Conforme artigo 92, da Constituição:

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


    Desse modo, seguem os erros das alternativas:

    a) os Juízos, as Promotorias de Justiça e a Defensoria Pública.

    b) os Tribunais, o Ministério Público e as Procuradorias Municipais, Estaduais e Federais.

    c) o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas da União

    e) os Tribunais e a Defensoria Pública (da União e dos Estados).

  • Complementando o comentário do colega, s.m.j. entendo que há uma atecnia na assertiva dada como correta pela banca, posto que o examinador confundiu JUÍZO com JUIZ.

    A letra da nossa Carta maior se refere a JUIZES  e não JUIZOS

    Há uma sutil diferença entre os vocábulos, senão vejamos:

    Juiz é o cidadão investido do Poder Jurisdicional para julgar uma causa. Pode ser o Juiz togado, membro da Magistratura e investido através de concurso Público, mas também pode ser o jurado (juiz de fato), ou ainda os juízes leigos, presentes nos Juizados Especiais Cíveis (caput do artigo 21, da lei 9.099/95).
    Juízo é a somatória do magistrado com os órgãos auxiliares, atuantes sob o seu comando. Como auxiliares permanentes temos o escrivão, o oficial de justiça, o distribuidor. Há ainda, entretanto, os auxiliares eventuais, como o intérprete, o depositário, o administrador, o perito, o s´ndico da massa falida, etc.. (HTJ, 239ss.)
    Foro  é a circunscrição territorial, na qual o juiz exerce sua atividade jurisdicional 

  • Concordo plenamente com o comentário abaixo, tendo em vista que a CR/88 fala em JUÍZES, e não "juízo". Questão deveria ter sido anulada!

  • Gabarito letra d).

     

    CF, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

     

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (SEM FUNÇÃO JURISDICIONAL)

     

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

     

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016). ATENÇÃO: ADICIONADO ANO PASSADO.

     

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

     

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

     

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

     

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

     

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

     

     

    *OBS. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Tribunal Marítimo e o Tribunal de Contas da União, dos Estados, do Município e dos Municípios não são orgãos do Poder Judiciário, apesar de seus respctivos nomes.

     

     

    ** Ministério Público (Art. 127), Advocacia Pública (Art. 131), Advocacia (Bancas usam a expressão Advocacia Privada e também está correto. Art. 133) e Defensoria Pública (Art. 134) = FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA.

    DICA: RESOLVER A Q339131

     

     

     

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  •  

    CF, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

  • Não passa uma questão em branco dessa banca, até mesmo uma questão simples dessa conseguiram errar, colocar JUÍZO está errado, pq na CF está JUÍZES, e todos sabemos que existe uma diferença entre esses termos conforme já comentado!

  • GAB D.

    Tribunal de Contas não faz parte do PJ. 

  • São órgaos do poder judiciário:

    1-SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL;

    2-CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA;

    3-SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA;

    4-TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO;

    5-TRIBUNAIS REGIONAS FEDERAIS E JUIZES FEDERAIS ;

    6-TRIBUNAIS E JUIZES DO TRABALHO;

    7-TRIBUNAIS E JUIZES ELEITORAIS;

    8-TRIBUNAIS E JUIZES MILITARES;

    9-TRIBUNAIS E JUIZES DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL E TERITÓRIOS;

     

  • "Juízo" é o que falta ao elaborador da questão. Lamentável.

  • A questão aborda a temática relacionada à organização constitucional do Poder Judiciário. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I- A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; II- A - o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    Portanto, de acordo com a Constituição da República, são órgãos do Poder Judiciário, dentre outros, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais e Juízos do Trabalho.

    Gabarito do professor: letra d.


  • Conforme artigo 92, da Constituição:

     

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


ID
1118665
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O remédio constitucional previsto na Constituição da República para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, chama-se;

Alternativas
Comentários
    • HABEAS DATA

    Conceder-se-á habeas data: I – para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (não em processo administrativo); II – para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; III – para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e esteja sob pendência judicial ou amigável (esta última é uma possibilidade infraconstitucional, prevista na lei 9.507).

    CF 88 - Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;




  • É importante que os senhores lembrem que a tramitação do "habeas data" tem prioridade sobre os demais processos, exceto em relação do "habeas corpus" e o "mandado de segurança".

  • Ressalva quanto a possibilidade de impetração de Mandado de Segurança ou habeas data...

    Segundo Celso Spitzcovsky: "O que vai determinar, portanto, o instrumento a ser utilizado para as hipóteses em que o Poder Público, de maneira imotivada, se recusa a fornecer informações solicitadas é a natureza delas. Com efeito, tratando-se de informações personalíssimas, a negativa administrativa abre a oportunidade à propositura de "habeas data" nos termos do artigo 5º, LXXII, da CF/1988. Se as informações forem, no entanto, tão somente de interesse particular ou coletivo, solicitadas com base no inciso XXXIII, sua negativa abre ensejo à propositura de mandado de segurança, em caráter residual".

  • Para não zerar a prova...

  •  

                                                                   HABEAS DATA

    Súmula nº 2 STJ Não cabe o habeas data (CF/88, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

     

    Q636739

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     Habeas data é o remédio constitucional colocado à disposição da pessoa física ou jurídica com o objetivo de lhe assegurar o conhecimento de registros concernentes ao requerente e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público, para retificação de seus dados pessoais, quando não prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, bem como para a anotação, nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

     

    Q433042

    O  remédio  individual que não pode ser utilizado para ciência  de dados de terceiros.

  • FGV amaaaa HABEAS DATA viiiu...Minha nossa!

  • A questão exige conhecimento relacionado aos remédios constitucionais garantidos constitucionalmente. Nesse sentido, o remédio constitucional previsto na Constituição da República para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, chama-se habeas data. Conforme a CF/88:

    Art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
     
    Gabarito do professor: letra d.

  • habeas data


ID
1118668
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Processo legislativo é o conjunto de regras procedimentais previstas na Constituição, tendentes a regulamentar a elaboração das espécies normativas. Nesse contexto, destaca-se a :

Alternativas
Comentários
  • O erro das assertivas segue sublinhado.

    a) emenda à Constituição, cuja proposta é discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. (correta, conforme art. 60, § 2o, CF).

    b) medida provisória, que é adotada pelo Presidente da República, em caso de oportunidade e conveniência, com força de lei, tendo o Congresso Nacional prazo máximo de 180 dias para convertê-la em lei ou rejeitá-la. (errada, pois o prazo é de 60 dias, conforme art. 62, § 3o, CF).

    c) lei ordinária, sendo que o projeto de lei aprovado por maioria absoluta em uma Casa é revisto pela outra, em dois turnos de discussão e votação, e enviado à sanção. (errada, primeiro porque lei ordinária pode ser aprovada por maioria simples, segundo porque a aprovação se dá em um turno de votação, e não dois, tudo conforme art. 65, CF.)

    d) lei complementar, a qual tem objetivo de complementar leis anteriores em matéria processual, dispondo sobre procedimentos administrativos ou judiciais. (errada. A lei complementar é necessária somente quando exigida, expressamente, no corpo da CF. Ela é necessária em matérias de grande relevância jurídica, justamente em razão do seu maior quórum mínimo para aprovação).

    e) lei delegada, que é adotada pelo Presidente da República, o qual delega para o Congresso Nacional competência para elaboração de lei cuja iniciativa originária era do Poder Executivo. (errada, pois é justamente o contrário. O PR solicita autorização ao Congresso, para que este lhe delegue competência para elaborar a lei delegada, tudo conforme art. 68, CF. Não é utilizado hoje em dia, uma vez que o PR pode fazer uso quase que irrestrito das Medidas Provisórias.)

  • Pra ficar mais fácil de gravar:

    Emenda  à  Constituição,  cuja  proposta  é  discutida  e  votada  em 
    cada  Casa  do  Congresso  Nacional,  em  2  turnos,  considerando-se
    aprovada se obtiver, em ambos, 3/5  dos votos dos respectivos
    membros.

     

    ***Lembre-se: Deve ser aprovada nas DUAS CASAS (Senado e Câmara, em dois turnos) e, no mínimo, TRÊS QUINTOS dos votos em ambas as casas (não é de presentes, mas do número total de membros)

  • b) medida provisória, que é adotada pelo Presidente da República, em caso de oportunidade e conveniência, com força de lei, tendo o Congresso Nacional prazo máximo de 180 dias para convertê-la em lei ou rejeitá-la. Errada

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    § 3º- As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável (total de 120 dias), nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

  • Achei que o termo "em ambos" estava se referindo às duas casas (3/5 juntando as duas e não 3/5 em cada uma!). Poderiam ter redigido com mais clareza...

  • a) Emenda Constitucional: 2 casas; 2 turnos; 3/5 dos membros; CORRETA

    b) O prazo para apreciação de MP é de 60 dias, prorrogáveis por mais 60.

    c) O projeto de lei aprovado por uma casa será revisto pela outra, em um só turno.

    d) Lei complementar é uma lei que tem, como propósito, complementar, explicar e adicionar algo à constituição.

    e) Lei delegada é elaborada pelo Presidente da Repúbica, que solicitará a competente delegação ao Congresso Nacional.

     

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca do Processo Legislativo. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 60, § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Alternativa “b”: está incorreta. Segundo art. 62, § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.        

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme art. 65 - O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Alternativa “d”: está incorreta. As Leis Complementares são necessárias quando a Constituição prevê que esse tipo de lei é indispensável para regulamentar uma certa matéria. Destaca-se que, diferentemente das Leis Ordinárias, exigem o voto da maioria dos parlamentares que compõe a Câmara dos Deputados e o Senado Federal para serem aprovadas. Devem ser adotadas para regulamentar assuntos específicos, quando expressamente determinado na Constituição da República.

    Alternativa “e”: está incorreta. As Leis Delegadas são editadas pelo Presidente da República, nos limites da autorização conferida pelo Congresso Nacional por Resolução.

    Gabarito do professor: letra a.


  • LETRA A: CORRETA

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    LETRA B: ERRADA

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.   

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.  

    LETRA C: ERRADA

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

    Há vários tipos de quorum para aprovação de matérias e demais decisões da Casa. O mais comum é o de maioria simples, exigido para aprovação de projetos de lei ordinária, de resolução e de decreto legislativo, bem como de Medida Provisória, que pode também ser aprovada por votação simbólica (ver verbete).

    Projetos de lei complementar estão entre os que requerem maioria absoluta da composição da Casa. .

    Fonte: Agência Senado

    LETRA E: ERRADA

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

  • GABARITO A

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL? Nesse caso, serão considerados normas SUPRALEGAIS!

    Bons estudos!

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘a’, que está harmônica com o disposto no art. 60, §2º, CF/88. Vejamos: “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”. Quanto às demais alternativas, vamos conferir o porquê de estarem incorretas:

    - letra ‘b’: “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. §3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes” – art. 62, caput e §3º, CF/88;

    - letra ‘c’: “O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar” – art. 65, CF/88;

    - letra ‘d’: as leis complementares são utilizadas quando a Constituição Federal de 1988 expressamente determina que uma matéria específica será regulada por esse tipo de espécie normativa;

    - letra ‘e’: na realidade, o Congresso Nacional é o responsável por autorizar e conferir os limites à delegação: “as leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional” – art. 68, CF/88.

    Gabarito: A


ID
1118671
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Direitos políticos são instrumentos previstos na Constituição, através dos quais se manifesta a soberania popular, viabilizando a participação do cidadão na coisa pública. Como exemplo desses direitos políticos, a Constituição assegura.

Alternativas
Comentários
  • O erro das assertivas segue sublinhado:

    a) o voto indireto e secreto, com valor igual para todos. (errada, o voto é direto, conforme art. 14, "caput", da CF)

    b) o sufrágio universal e o voto direto, obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. (errada, o voto é obrigatório até os setenta anos de idade, e não sessenta, conforme art. 14, § 1o, II, "b", da CF).

    d) a ação popular, que consiste em um processo iniciado por, no mínimo, 1% do população nacional, para destituir administradores ímprobos. (errada, pois a ação popular {Lei 4.717/1965} pode ser proposta por qualquer cidadão no exercício dos seus direitos políticos, e tem a finalidade de anular ato lesivo ao patrimônio público, moralidade administrativa etc, conforme art. 5o, LXXIII, CF)

    e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. (errada, pois cumpre ao Congresso Nacional, conforme art. 49, XV, "autorizar referendo e convocar plebiscito")


  • ALISTAMENTO ELEITORAL E VOTO

    I - São obrigatórios para os maiores de 18 anos


    II - São facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de 70 anos;

    c) os maiores de 16 e menores de 18 anos. (gravo assim: +16-18)


    VOTO E ALISTAMENTO PROIBIDOS: para estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, para os conscritos.

     

    Obs.: Os conscritos só não podem votar e alistar-se durante o serviço militar obrigatório!!

  • GABARITO LETRA ´´C``. 

    CUIDADO, não confundir Ação popular com Lei de iniciativa popular. A exigência legal de no mínimo 1% do eleitorado nacional, somado a outros, refere-se a Lei de iniciativa popular. 

    Art. 61 § 2º da CF- A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Por outro lado temos a ação popular, meio idôneo e característico do exercício da democracia direta e participativa, sendo legítimo a qualquer cidadão para anular ato lesivo a: 2P2M (patrimônio público, patrimônio histórico e cultural, meio ambiente e moralidade administrativa). 

    Art. 5, inciso 

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Obs: Não confunda o fato de anular ato lesivo à moralidade administrativa com o meio idôneo para destituição de administradores ímprobos. 

     

  • Não confundir a idade em que se torna facultativo o voto, em razão da idade avançada, 70 anos.

    Com o estatuto do idoso que classifica o idoso e concede inúmeras vantagens a partir dos 60 anos.

    Letra C, é a correta !


    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    (...)


    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


  • Concordo com o colega abaixo, se o voto é obrigatório desde os 18 anos até os 70 anos, logo ele também é obrigatório dos 18 anos até os 60 anos, faltou lógica pro elaborador da questão. Apesar disso, o gabarito é a Letra C.

  • O erro do comentário do colega está em excluir 10 anos da obrigatoriedade do voto, visto que o voto é obrigatório até 70

  • gente, a maior pegadinha dos direitos políticos é trocar 70 por sessenta! Não vá errar essa merda...leia com atenção dada item, pois eles são a porta para seu cargo.

     a)o voto indireto e secreto, com valor igual para todos. (voto direto)

     b) o sufrágio universal e o voto direto, obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. 70 anos

     c) o voto facultativo para os analfabetos, os maiores de setenta anos, bem como pessoas maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. GABARITO!

     

     d) a ação popular, que consiste em um processo iniciado por, no mínimo, 1% do população nacional, para destituir administradores ímprobos. AÇÃO POPULAR TEM QUE SER IMPETRADA POR CIDADÃO, A AÇÃO QUE NECESSITA DE QUÓRUM É A INICIATIVA POPULAR

    NO MUNICIPIO: iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; 

    NO ESTADO:A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    NA UNIÃO:A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 

     

     e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. ( PRESCISA DO CONGRESSO NACIONAL - competência exclusiva sem sanção do Presidente da republica para AR PC autorizar referendo e convocar plebiscito

     

     

    erros, avise-me.

  •  c)

    o voto facultativo para os analfabetos, os maiores de setenta anos, bem como pessoas maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 

  • copiei...dr mauricio trf

     

    e) o plebiscito ou o referendo, nos quais o cidadão decide diretamente qual será o rumo legislativo sobre matéria de relevância nacional, sem qualquer participação do Poder Legislativo durante o processo legislativo. (errada, pois cumpre ao Congresso Nacional, conforme art. 49, XV, "autorizar referendo e convocar plebiscito")

  • A alternativa "b" foi mal elaborada. Ali fala que os menores de sessenta anos são obrigados a votar, e são! O fato de os maiores de sessenta e menores de setenta anos também serem obrigados a votar não tonar a afirmação incorreta.

  • A questão aborda a temática relacionada aos Direitos Políticos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 14 - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 14, § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Alternativa “e": está correta. Há, sim, a participação do Poder Legislativo. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:  XV - autorizar referendo e convocar plebiscito.

    Gabarito do professor: letra c.

  • Gente a LETRA B é questão de racxocinio lógico. a FGV adotou letra da lei , porém torna a alternativa também certa

     

    Ora, use o diagrama de Venn e verás que não estou falando besteira.

     

    Os menores de 60 anos fazem parte de um conjunto de menores de 70, todavia a letra da lei fria está diferente como já fora informado. Se eu tivesse errado entraria com recurso sim. Até porque têm bancas que se valem deste artíficio para enganar bons cadidatos 

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e

    secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I – plebiscito;

    II – referendo;

    III – iniciativa popular.

    § 1o O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II – facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

    § 2o Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do

    serviço militar obrigatório, os conscritos

  • Art. 14 CF/88

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de 18 anos;

    II -facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de 70 anos;

    C) os maiores de 16 e menores de 18 anos.

    #PMCE 2021

    @Gumball_Concurseiro

  • A questão não é só letra de lei. Pois, dizendo que é obrigatório para os menores de sessenta, traz implicitamente que é facultativo para os maiores dessa idade. Entende ? Na lei, não é correto a escrita dar margem para outros tipos de interpretações. Esse é o erro da B.

  • DEMOCRACIA DIRETA :

    PLEBISCITO

    REFERENDO

    INICIATIVA POPULAR

    DEMOCRACIA INDIRETA:

    VOTO

    IMPORTANTE RESSALTAR QUE O BRASIL ADOTA SISTEMA MISTO ( DIRETA E INDIRETA)

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Letra A: Incorreta. O voto é direto, secreto e com valor igual para todos.

    Letra B: Incorreta. O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos.

    Letra C: correta. O voto é facultativo para: I) os analfabetos; II) os maiores de 70 anos e; III) os maiores de 16 anos e menores de 18 anos.

    Letra D: Incorreta. A ação popular é remédio constitucional que pode ser impetrado por qualquer cidadão. Não há necessidade de que ela seja iniciada por 1% da população nacional. Qualquer cidadão, sozinho, poderá impetrar ação popular.

    Letra E: Incorreta. É o Congresso Nacional que autoriza referendo e convoca plebiscito. Portanto, esses instrumentos contam com a participação do Poder Legislativo.

  • A questão traz a letra "C" como correta, mas temos no meio da alternativa o caso do analfabeto.

    Neste caso não "A INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA" do mesmo não o impediria de votar ?

    Acredito que o correto nesta questão ou seria a alternativa "B" ou não teria um gabarito correto.

    Se eu estiver errado me corrijam.

  • A alternativa B também está correta, pois se o voto é obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de setenta anos, logicamente o voto também será obrigatório para os maiores de dezoito anos e menores de sessenta anos. Este conjunto está contido naquele. Duas alternativas corretas. Logo, a Constituição assegura que o voto é obrigatório para qualquer pessoa com idade entre dezoito sessenta anos. Requerer anulação.

  • Vamos analisar cada alternativa:

    - letra ‘a’: incorreta. “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante (...)” – art. 14, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “O alistamento eleitoral e o voto são: I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.” – art. 14, §1º, I e II, CF/88;

    - letra ‘c’: correta, conforme disposto no art. 14, §1º, II, ‘a’, ‘b’ e ‘c’, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘d’: incorreta. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” – art. 5º, LXXIII, CF/88. Vale frisar que não adotamos, no ordenamento pátrio, o instrumento do ‘recall’, que permitiria a destituição de administradores ímprobos;

    - letra ‘e’: incorreta. Há participação do Poder Legislativo, conforme indica o art. 49, CF/88: “É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV - autorizar referendo e convocar plebiscito”.

    Gabarito: C


ID
1118674
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Luiz deseja submeter-se a concurso público para ingressar no serviço público estadual. Em matéria de disposições gerais da Administração Pública, a Constituição da República prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Os erros das assertivas seguem sublinhados:

    a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. (errada, pois há a ressalva das nomeações para cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração - art. 37, II, CF).

    c) o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, improrrogável. (errada, pois o prazo de validade do concurso é prorrogável por igual período - art. 37, III, CF).

    d) as funções de confiança destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento, sendo tais cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração, podendo recair sobre pessoa não concursada. (errada, pois as funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo - art. 37, V, CF. Não confundir função de confiança com cargo em comissão!!!)

    e) os casos de contratação excepcional de pessoal sem concurso público por tempo determinado ocorrem para atender à necessidade da Administração Pública quando não houver concurso público em andamento. (errada, não tem nada a ver o fato de existir ou não concurso público em andamento para a ocorrência de hipótese de contratação excepcional de pessoal. Ela pode se dar por razões de necessidade extrema, para preservação de um bem maior).

  •  Erro da alternativa A:

    a) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. (O correto seria de provas ou de provas e títulos)

  • Alternativa Correta: B

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

  • FICAR ATENTOS QUE OS COMISSIONADOS NÃO PRECISAM FAZER CONCURSOS.... SÃO DE LIVRE NOMEAÇÃO E de LIVRE EXONERAÇÃO.


    Gabatito: B

  • Ta errada essa questão!!!!!!!!!!! FUNÇÕES DE CONFIANÇA É SOMENTE PARA SERVIDORES EFETIVOS!!!!!

    CARGO que tem o percentual mínimo para servidores, e a outra parte que pode ser preenchido por servidores ou não!!!! Como o colega aqui embaixo colocou a letra da lei, aparece que funções são exclusivas para servidores efetivos!!!

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


  • Gente, a letra A está errada porque ela restringe a investidura em cargos públicos. Não somente através de concurso público ou provas de títulos se dá o ingresso nos órgãos públicos, no caso, a resposta da questão (letra b) mostra a exceção à regra. 
    Logo,a letra B diferente da A não restringe, apenas deixa claro a possibilidade de nomeação em cargos públicos que ficam isentos de concursos ou provas de títulos ( cargos em comissão - livre nomeação/exoneração) 

    Bons Estudos!

  • A marcellinha está coberta de razão...

    Função pública   #   Cargo público


  • Entao, eu tive duvida no que se refere a funcao publica e logo associei, como a colega acima, a funcao de confianca que somente pode ser exercida por aquele servidor efetivo. Porem, dei uma pesquisada e descobri esse artigo do LFG:

    Função é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração Pública confere a determinados servidores para a execução de serviços eventuais, sendo comumente remunerada através de "pro labore". Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público.

    Desta forma, podemos concluir que todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. As funções do cargo são definitivas; as funções autônomas são, por sua índole, provisórias, dada a transitoriedade do serviço que visam a atender, como ocorre nos casos de contratação por prazo determinado, conforme dispõe o art. 37 , IX, CF .

    Assim, as funções permanentes da Administração só podem ser desempenhadas pelos titulares de cargos efetivos enquanto que, as transitórias, por servidores designados, admitidos ou contratados precariamente. Mais ainda, não se pode esquecer da regra imposta pela EC19/98, que alterando o disposto no art. 37, V, CF , passou a exigir que as funções de confiança relativas à direção, chefia e assessoramento só podem ser exercidas por servidores ocupantes de cargos efetivos, diante de suas naturezas permanentes, sendo exemplos, de funções permanentes que só podem ser ocupados por quem titulariza um cargo.

    Portanto, exerce função pública tanto o titular de cargo efetivo, vale dizer, o concursado, como o contratado precariamente, que não titulariza cargo, sendo essa última hipótese reservada às funções provisórias e, pois, precárias.

    Espero ter ajudado,
    Fe em Deus e cara no livro!

  • O erro da assertiva A é que o ingresso se dará por meio de concurso público de provas ou provas e títulos, não pode ser exclusivamente sobre títulos como afirma a alternativa: "provas ou títulos"

  • cuidado, não caiam na pegadinha que cai...ao ler "função" desconsiderei a letra B, pois a  função de confiança é reservada aos servidores concursados...a malícia da questão foi colocar o termo "função pública", essa sim (por óbvio) pode ser exercida por servidor comissionado.

  • Segundo o Professor Ivan Lucas em seu Livro "Lei 8.112/90 para Concursos Públicos":

    Função Pública: Qualquer pessoa que realiza uma atividade do Estado exerce uma função pública.

       - Quem exerce um cargo público desempenha uma função pública.

       - Poderá existir função sem cargo ou emprego (contrato temporário).

       - As funções de confiança, criadas por lei, são plexos unitários de atribuições correspondentes a encargos de direção, chefia ou assessoramento, exercidas por titular de cargo efetivo da confiança da autoridade que as preenche. Os ocupantes desta função submetem-se ao regime de integral dedicação ao serviço. (CF/1998, artigo 37, inciso V)

  • André Luiz, 

    Parabéns pelo comentário breve e perfeito!

    Gente, função pública é diferente de função de confiança!
    Quem tem um cargo efetivo ou um cargo em comissão exerce uma função pública, mas não necessariamente quem tem uma função pública tem um cargo efetivo ou em comissão, como é o caso dos mesários, juízes de paz, jurados, estes têm função pública.
    Já a função de confiança é exercida exclusivamente por quem tem cargo efetivo é de direção, chefia e assessoramento.

    Bons estudos!
  • "Provas OU títulos" questão maldosa. Induz que existe prova somente de título.

  • a) povas ou provas e títulos

    B) CORRETA quem é aprovado para processo seletivotemporário exerce função pública,  por tempo determinado. Sendo o mesmo elencado por um regime funcional de direito público, mde natureza jurídico- administrativo. Ou seja, não precisa se fala em concurso para este tipo de provimento nem mesmo em cargo de comissão a um estranho (não efetivo)

    c)até 2 anos, podendo ser prorrogado

    d) função de confiança somente para cargos efetivos

    e) não tem essa de quando não hoyver concurso em andamento

  • É possível o exercício de uma função sem o concurso público. Não se deve confundir com o ingresso no serviço público. Posso ser servidor público atribuído de uma determinada função e migrar para outra função sem a necessidade de concurso, nos casos de cargos em comissão.

  • Gabarito B


    Função de Confiança  - servidor Efetivo - Exclusivo. [se confia é EXCLUSIVO / EFETIVO]


    Cargo de Confiança - servidor de Carreira (cargo em comissão e efetivo)

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    A letra A está incorreta. A Constituição faz uma ressalva quanto às nomeações para cargo em comissão declarado em lei

    de livre nomeação e exoneração.

    Nesse caso, a investidura em cargo ou emprego público independe de aprovação prévia em concurso público (art. 37, II, CF).

     

    A letra B está correta. As funções públicas podem ser exercidas tanto por servidores comissionados quanto por efetivos.

     

    A letra C está incorreta. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual

    período (art. 37, III, CF).

     

    A letra D está incorreta. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo

    (art. 37, V, CF).

     

    A letra E está incorreta. Esses casos visam a atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    (art. 37, IX, CF).

     

     

     

    O gabarito é a letra B.

     

    Profª Nádia Carolina

  • eu n digo...questao, baba, mu mu, lá vem comentários de professor...pracabá


ID
1118677
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista as diversas competências, responsabilidades e atividades incumbidas ao poder público, a Administração Pública pode atuar de forma centralizada (quando executa suas tarefas diretamente) ou descentralizada (quando o faz delegando a terceiros, na forma da lei). Nesse contexto, fazem parte da Administração Indireta, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E

    Decreto 200/67:

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

      a) Autarquias;

      b) Empresas Públicas;

      c) Sociedades de Economia Mista.

      d) fundações públicas.

    O erro da letra "b" é ter afirmado que fundações privadas que prestam serviços público são entidades da administração pública indireta.
  • Gabarito letra E

    Fonte:

    Art.4° A Administração Federal compreende:

    I - (...)

    II - A AdministraçãoIndireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidadejurídica própria:

      a) Autarquias; (AT)

      b) Empresas Públicas;   (EP)

      c) Sociedades de EconomiaMista.   (SEM)

      d) fundações públicas. (FP)



  • Marcos Polo, só corrigindo: são entidades da administração indireta e não direita.

  • Bizuzinho:

    Entidades da Administração Indireta: As Esaf


    Associações (Consórcios públicos);

    Empresas Públicas;

    Sociedades de Economia Mista;

    Autarquias;

    Fundações Públicas;


    Muito obrigado pela correção liah.

  • Fundações Privadas ---> Reguladas pelo Código Civil


  • Fundações privadas que prestam serviços públicos são entidades paraestatais.

  • Entidades da administração indireta:  F.A.S.E

    F: FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    A: AUTARQUIAS

    S: SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    E: EMPRESAS PÚBLICAS

    SORTE A TODOS!!!!!!!

  • Resposta letra "E"

    Não é a letra 'A' porque Órgão ou secretarias não fazem pessoa, fazendo parte da Administração direta, e ainda considera-se neste caso desconcentração (e não descentralização, como no caso das pessoas jurídicas -F undação Pública; A utarquias; S ociedade de economia Mista; E mpresa Pública )


    Não é a letra " B" porque fundações privadas que prestam serviços públicos são paraestatais;

    Não é a letra "C" porque as empresas privadas contratadas de que fala a questão nem existem, as Empresas são Públicas e são chamadas assim, por causa de seu capital constitutivo que é 100% público.

    Não é "D" porque as concessionárias que prestam serviços públicos, fazem parte de fato, mas a resposta está muito incompleta, porque as que desenvolvem atividade econômica também farão parte da administração indireta.

    Logo, resta somente o E, resposta mais completa.


  • Andrea Santos, cuidado com o seu comentário. As concessionárias, prestadoras de serviço público ou não, não fazem parte da Administração Indireta. São particulares que contratam com a Administração Pública, não fazendo parte desta.

  • O ordenamento jurídico brasileiro adota o modelo formal de Administração Pública, o que significa dizer que somente devem ser assim considerados as pessoas e órgãos que a Lei engloba no mencionado conceito. Não importa, pois, a atividade que é desenvolvida pela pessoa. É irrelevante, portanto, que se trate de atividade materialmente considerada como um serviço público, por exemplo. É a Lei que estabelece, pura e simplesmente, quem deve ser considerado integrante da Administração Pública.

    Firmada esta premissa, até hoje, pode-se utilizar como padrão o teor do Decreto-lei 200/67, o qual, apesar de destinado à esfera federal, é utilizado como parâmetro pelos demais entes federativos.

    Com efeito, em seu art. 4º, II, referido ato normativo assim define as entidades integrantes da administração indireta:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas."

    De tal maneira, e em vista das alternativas propostas pela Banca, não há dúvidas de que apenas a letra "e" contém tão somente entidades tidas, por lei, como integrantes da administração indireta brasileira.


    Gabarito do professor: E
  • GABARITO: LETRA E

  • As entidades da administração indireta são as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. Somente a opção E apresenta somente entidades administração indireta.

    A alternativa A trouxe os ministérios, as secretarias estaduais e as secretarias municipais, que são exemplos típicos da Administração Direta. Na letra B, o erro é que as fundações privadas não integram a Administração Pública, ainda que prestem serviços públicos. É importante observar que existe diferença entre fundação pública de direito privado (esta compõe a Administração) e fundação privada (esta é instituída por particulares e não integra a Administração Pública). Por fim, nem as empresas privadas nem tampouco as concessionárias que prestam serviços fazem parte das administrações direta ou indireta.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Embora os consórcios públicos sejam considerados por alguns autores como uma autarquia, a letra"D" em comparação com a letra "E" estaria, de acordo com tais autores, deveras incompleta.

  • GABARITO: LETRA E

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1118680
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, são elementos ou requisitos do ato administrativo;

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    Requisitos (elementos, causas ou pressupostos) dos atos administrativos:

    Para Hely Lopes Meirelles, os requisitos do ato administrativos são: competência, objeto, motivo, finalidade e forma. Para outros, é sujeito competente ou competência subjetiva, objeto lícito, motivo de fato ou pressupostos fáticos ou causa, pressupostos fáticos ou teleológicos e forma.

    Celso Antonio Bandeira de Mello afirma que os requisitos são condições necessárias à existência e validade de um ato administrativo. Assim, há duas categorias:

    1) Requisitos para o ato existir: São denominados de Elementos.

    Conteúdo

    Forma

    2) Requisitos para o ato ser administrativo e válido: São denominados de Pressupostos.

    Pressupostos de existência:

    Objeto

    Pertinência com a função administrativa

    Pressupostos de validade:

    Competência

    Motivo

    Formalidade

  • Letra C

    Pra nunca mais esquecer

    Mnemônico    COM FOR OB MO FI 

    COM = COMPETENCIA

    FOR = FORMA

    OB = OBJETO

    MO = MOTIVO

    FI = FINALIDADE

  • Um método mnemônico mais simples de decorar (quanto aos elementos ou requisitos do ato administrativo) é o: CFO.FM

    Competência

    Forma

    Objeto

    Finalidade

    Motivo

  • Meu método CO OB MÓ FI FO, onde o mó ob pode ser discricionário.

  • ComFiForMoOb = Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. 

  • SEM O FAUSTÃO MORRERIA FELIZ!

    SEM = SUJEITO COMPETENTE (COMPETÊNCIA)

    O = OBJETO

    F(AUSTÃO) = FORMA

    M(ORRERIA) = MOTIVO

    F(ELIZ) = FINALIDADE


    MACETE PARA DECORAR!


  • COFIFORMO
    COmpetência

    FInalidade
    FORma
    Motivo
    Objeto 
  • CO mpetencia 

    FI nalidade

    FO rma

    MO tivação

    OB jeto

    "COFIFOMOOB"

  • Gab letra C: Requisitos para o ato adm: CO FI FO MO OB - Competência ( ou sujeito, competente para a realização do ato adm, e dentro de suas atribuições e limites), Finalidade ( necessidade de alcançar o interesse público; também se refere a um dos princípio da Adm Pública, a impessoalidade - supremacia do interesse público sobre o interesse privado); Forma ( formalização do ato, sem violação das leis estabelecidas, legalidade), Motivo (o porquê fazer o ato adm, sua causa, diferente da motivação, que decorre de uma justificativa da Adm sobre a motivação do ato adm, exteriorização de seus motivos, dos fatos que ensejam o ato em si, além também dos preceitos jurídicos que autorizam a sua prática; explicação de seus atos e de sua decisão) e Objeto (que se refere ao conteúdo do ato; o que se almeja alcançar com o ato.). Para que o ato adm seja válido, legal, é preciso estar reunidos todos esses requisitos. Na falta de um dos requisitos,  gerará nulidade do ato, com exceções previstas em lei, como a convalidação. Recomendo material sobre atos administrativos, para maior aprofundamento. Foco, força e fé. 

  • FiFoCOM - Finalidade - Forma - Competência - Objeto e Motivo

  • PESSOAL LEMBRANDO QUE A ''COMPETÊNCIA'' - CONFORME ALGUNS DOUTRINADORES - TAMBÉM PODE SER CHAMADA DE ''SUJEITO''.




    GABARITO ''C''
  • Existem vários macetes, mas esse aqui é pra nunca mais esquecer! (me perdoem se ofender alguém!) kkkk

    Requisitos do ato:

    Co.Mo Fi.O.Fó

  • Acabei de aprender um macete bom no comentário de outra questão:

    Fluminense Football Club O Melhor!
    Finalidade, Forma e Competência - vinculados
    Objeto e Motivo - discricionário (portanto se o Flu é o melhor, aí já é discricionário rsrs, mas pra mim é!)


    obs: Alexandre Mazza substitui "Competência" por "Sujeito".

    Força, foco e fé!

    Avante!
  • requisitos do ato, facil:  FF.COM  ( finalidade, Forma, Competência, Objeto e Motivo).

  • COFIFOMOB.

  • c)

    competência, objeto, forma, motivo e finalidade. 

  • Há razoável consenso na doutrina acerca de quais são os elementos ou requisitos que integram os atos administrativos. Ei-los:

    - competência;
    -finalidade;
    - forma;
    - motivo; e
    - objeto.

    Refira-se, por importante, que esta posição doutrinária conta com embasamento legal na Lei da Ação Popular, mais precisamente em seu art. 2º, que, ao esmiuçar as possíveis nulidades de atos lesivos ao patrimônio público, acaba por revelar justamente os elementos que compõem os atos administrativos. Confira-se:

    " Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade."

    Assim sendo, conclui-se que a única opção correta é aquela indicada na letra "c".


    Gabarito do professor: C

ID
1118683
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pedro, servidor público estadual do Poder Executivo, foi injustamente demitido por falta grave, após processo administrativo disciplinar, sendo acusado de receber propina. Pedro buscou assistência jurídica na Defensoria Pública e, após longo processo judicial, que durou quatro anos, o Poder Judiciário reconheceu que Pedro não praticara o ato que lhe fora imputado, determinando seu retorno ao serviço, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens, bem como reconhecimento dos direitos ligados ao cargo. O nome dado à forma de provimento de cargo determinada na decisão judicial é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Amparo legal: 

    Da Reintegração

     Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

      § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

       § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • Letra d

    Seção IX

    Da Reintegração

      Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens

  • LETRA D

    nomeação ( art.9, lei 8112) - far-se á: em caráter efetivo - que depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou provas e títulos;  e em comissão.

    aproveitamento ( art.30, lei 8112) - o retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    reintegração ( art. 28, lei 8112) - é a reinvestidura de servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    readaptação ( art.24 lei 8112) é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

  • Questão mal formulada, salvo melhor juízo estaríamos diante do retorno inominado, pois a questão é omissa quanto à estabilidade do agente. Ademais, no caso, não seria adequada a exoneração para o servidor não estável,  em razão da gravidade da conduta imputada. Por isso, acredito que a melhor resposta seria a letra B.

  • Eu aproveito o disponível, 

    readapto o incapacitado, 

    reverto o aposentado, 

    reintegro o demitido 

    reconduzo o inabilitado em estágio probatório 

    reconduzo o ocupante do cargo do reintegrado.

  • INVALIDADE DA DEMISSÃO - REINTEGRAÇÃO

  • a lei 8.112/90 não vale somente para servidores FEDERAIS?
    Porque ali diz "servido público ESTADUAL"

  • A forma de provimento derivado que resulta da anulação da aplicabilidade de pena de demissão, por força de decisão judicial, consiste na reintegração, o que tem base na própria Constituição da República, em seu art. 41

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    (...)

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço."

    No mesmo sentido, por óbvio, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, vazado no Decreto 2.479/79, em seu art. 40, aplicável aqui por se tratar de questão objeto de concurso para os quadros da Defensoria Pública daquela unidade federativa. É ler:

    "Art. 40 – A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judicial, é o reingresso do funcionário exonerado ex officio ou demitido do serviço público estadual, com ressarcimento do vencimento e vantagens e reconhecimento dos direitos ligados ao cargo."

    Logo, a única opção correta é aquela indicada na letra "d".


    Gabarito do professor: D
  • GABARITO: D

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.


ID
1118686
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas na Lei. De acordo com o valor e a natureza do serviço ou bem a ser contratado, o legislador estabeleceu determinada modalidade de licitação, com seu respectivo procedimento. Nesse contexto, são modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/93:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

    § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 

    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    Não obstante o pregão estar amparado em outra norma, considere como modalidade. 

  • Letra B. Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Faltou o Pregão. Gostei muito do conceito pelo Wikipédia:

    "o Pregão é realizado em lances sucessivos e decrescentes, no chamado "quem dá menos" (NBS). Desta forma, a Administração Publica, que está comprando, gera economia, o que significa o bom uso do dinheiro público.

    O pregão pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou particulares). O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro.

    O pregão é caracterizado por inverter as fases de um processo licitatório comum regido pela lei 8.666/93. Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas das licitantes e depois é procedido o julgamento da habilitação dos mesmos. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº 10.520/2002."


    Tenho anotado em caderno que o pregão servirá para qualquer valor estimado de contratação.

  • a questao quer apenas as modalidades previstas na lei 8666/93 e estas são apenas:  I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão. 

  • Mas o pregão não está na Lei 8666\93. O Pregão está na Lei  10.520/2002. 

  • A Lei 8.666/1993 prevê, e, seu art. 22, somente cinco diferentes modalidades de licitação - concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Posteriormente, entretanto, foi criada por medida provisória uma outra modalidade, o pregão, atualmente regulado pela Lei 10.520/2002. Ao lado dessas, cumpre registrar ainda a existência de uma sétima modalidade, a denominada consulta.


    ---> A QUESTÃO PERGUNTOU AS MODALIDADES PREVISTAS NA LEI 8.666/1993.


    FONTE: Direito administrativo descomplicado

  • A presente questão demanda a simples aplicação da literalidade da Lei 8.666/93, mais especificamente de seu art. 22, que abaixo reproduzo, para facilitar o exame do prezado leitor:

    "Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão."

    De tal modo, à vista das opções propostas pela Banca, conclui-se facilmente que a única opção correta é aquela descrita na letra "b". Todas as demais revelam-se incorretas, porquanto em divergência óbvia em relação ao texto legal.


    Gabarito do professor: B

ID
1118692
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cargos bem definidos e organizados de maneira hierárquica por meio de linhas de comando; departamentalização onde unidades operam de maneira semiautônomas sob a supervisão de quem detém a autoridade; cadeia de comando onde a divisão do trabalho é bem definida.

Essas são as características do seguinte tipo de organização

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial letra C

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • Ah tá! Pq contingencial é a mais usada hj em dia e é voltada para adaptação a situações incertas.

  • A) Organização Orgânica- o foco está nas pessoas e no valor que elas geram para outras pessoas. Os relacionamentos passam a ser cruciais assim como o estado de satisfação das pessoas. Com isso, torna-se possível que estas pessoas trabalhem efetivamente como times auto geridos.

    B)Organização sistemica -Consiste na compreensão do todo a partir de uma análise global das partes e da interação entre estas. Várias forças atuam num sistema em funcionamento, sejam estas internas ou externas

    C) Na teoria da Burocracia, definida por Max Weber, teve como origem à necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações. Weber define a Burocracia como um tipo de poder suficiente para a funcionalidade eficaz das estruturas organizacionais
    D)Organização Contigencial - Segundo Chiavenato (Chiavenato, Idalberto; Administração: Teoria, Processo e Prática, 3ª Edição, pág. 22), "as empresas bem sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se adequadamente às demandas ambientais." As características das organizações dependem das características do ambiente que estão inseridas. Nesse sentido, o ambiente molda as organizações.
  • Cargos bem definidos e organizados, hierarquia e cadeira de comanda bem definida são características das teorias que focam na estrutura organizacional. Poderíamos ter como resposta: teoria clássica, teoria estruturalista ou teoria burocrática. Dessas a única que aparece dentre as alternativas é a teoria burocrática.

    Gabarito: C

  • LETRA C

    Burocrático - rigor formal; foco no processo; controle a priori


ID
1118695
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na organização em que Augusto trabalha foram implantados grupos de projetos para lidar com planejamento e produção de produtos específicos para solucionar problemas coorporativos. Augusto trabalha em uma organização;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial é letra A

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf


  • A estrutura matricial é um modelo hibrido que conjuga duas estruturas em uma só. Normalmente, é uma somatória de uma estrutura funcional com uma estrutura horizontal, temporária, focada em projetos.

    É chamada matricial porque seu aspecto é parecido com o de uma matriz. Sua criação foi uma tentativa de conciliar uma estrutura rígida e hierárquica a flexibilidade de uma estrutura temporária.

    Professor Rodrigo Rennó

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  • A estrutura matricial é utilizada normalmente para atender a projetos ou negócios que demandem equipes multidisciplinares com pessoas que tenham vários perfis diferentes, funcionando temporariamente no caso dos projetos ou que possam trabalhar em várias áreas da empresa ao mesmo tempo. Essas esquipes exercem uma autoridade de staff dentro da organização, ou seja, é uma autoridade funcional que não exerce comando, apenas assessoramento, consultoria. Trata-se de um comando horizontal.

     

     

    GABARITO ''A''

  • LETRA A

     

    Este tipo de departamentalização tem uma característica muito clara e específica: o hibridismo. Ela pegará um tipo de departamentalização verticalizada (geralmente a funcional) e misturará com um outro tipo de departamentalização horizontalizada (geralmente a por projetos)

     

    implantados grupos de projetos ( departamentalização por projetos) para lidar com planejamento e produção de produtos específicos para solucionar problemas coorporativos  (+ funcional)

  • Nas palavras de Vasconcellos (1989, p. 51) quando duas ou mais formas de estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os membros de uma organização, a estrutura resultante chama-se matricial. Um aspecto particular da estrutura matricial é a dupla ou múltipla subordinação. Um determinado especialista responde simultaneamente a um gerente funcional e a um gerente de projetos, por exemplo.

     

    Maximiano (1986, p. 168), neste modelo ideal, o especialista tem compromissos funcionais em seu departamento e ao mesmo tempo está envolvido em um ou mais projetos, ou seja, cada departamento oferece, por meio de seus especialistas, determinada contribuição técnica para a realização dos projetos. Estes especialistas, portanto, ficam numa posição de dupla subordinação: estão subordinados ao gerente de seu departamento e, simultaneamente, ao coordenador do projeto.

     

    Para Cury (2010), as características da estrutura matricial são: ser multidimensional; permanente; adaptativa, portanto, flexível; resultado da combinação da clássica estrutura vertical funcional tradicional com uma estrutura horizontal de coordenadores de projetos/produtos; e trata de maximizar as virtudes e minimizar os defeitos das estruturas anteriores.

     

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 3


ID
1118698
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sabendo-se que o núcleo da identidade organizacional se apoia em pilares, é correto afirmar que o pilar mais vulnerável às transformações do ambiente é aquele relativo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial letra B.
    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • pelo que estou vendo todos gabaritos dessa prova devem estar errados!

    link da prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

  • Ufa!!! Achei que estivesse ficando maluca!!! 


    Que VACILO QC

  • Galera, quando for assim tem que clicar na opção "Encontrou algum erro" e reportar.

  • Núcleo da identidade organizacional: CULTURA/IDENTIDADE

     

    * CULTURA sintetizada em:

    - hábitos (padrões de comportamento

    - crenças 

    - valores

     

    * IDENTIDADE formalizada em:

    - essência

    - valores

    - missão

    - visão

     

  • Gab. B

    O pilar mais vulnerável às transformações do ambiente é aquele relativo aos padrões de comportamento.


ID
1118701
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações nunca podem ser perfeitamente racionais, porque seus membros têm habilidades limitadas de processamento de informações. Esse enfoque organizacional refere-se à ;

Alternativas
Comentários
  • prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

    gabarito: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • Gabarito Letra E.

    Solicitei a correção com base nos links do colega Leandro Caetano

  • Gabarito letra E, esse site está viajando na maionese!

  • Vamos aos termos que por exclusão chegamos a resposta correta.

    a) estratégia. É o caminho a ser planejado para atingir algum objetivo. De acordo com Maximiano (2006, p. 329), estratégia é "a seleção dos meios para realizar objetivos"

    b) accountability. O controle interno em uma administração pública através de accountability deve primar por uma transparência que possibilite ao cidadão uma perfeita compreensão dos atos do gestor e também a forma como estão sendo utilizados os recursos financeiros e como estão sendo sanados os problemas detectados como de interesse público e os de interesse da administração, de uma forma que mostre equilíbrio nas decisões políticas adotadas pelo gestor e seu grupo de trabalho.

    c) dominação - alternativa sem lógica e nexo.

    d) governança.“Governança é o conjunto de processos, políticas, costumes, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como a empresa é dirigida, administrada ou controlada.

    e) Resposta correta


  • Teoria da Racionalidade Limitada - Simon


    Simon propõe que não é possível para um tomador de decisões ter acesso a todas as possibilidades de ação, medindo todas as opções, devido a impossibilidade física de ter acesso a todas as informações e processá-las, além do alto custo envolvido nesse processo.
    No modelo de racionalidade limitada de Simon, as decisões são satisfatórias ou aceitáveis, mas não ótimas.
    Mesmo que fosse possível ter acesso a todas as informações disponíveis, o que se trata de uma ficção, os gerentes e administradores não teriam capacidade cognitiva para processar todas essas informações. O processo cognitivo do ser humano é limitado e a capacidade do cérebro humano em processar informações também. 
    Tomada de Decisão Comportamental ou Limitada:


    - Limitação Cognitiva em ter acesso e processar cognitivamente todas as opções
    - Problema não é claramente definido.
    - Conhecimento é limitado às possíveis alternativas e suas consequências.
    - Escolha da alternativa satisfatória não ótima. 
    - Ação administrativa. 

    - Considera a otimização das decisões uma ficção;

    - Impossibilidade material de obter todas as informações, dados os problemas de tempo e custo;
    - Pressões afetivas, culturais e jogos de poder influenciam no conteúdo das decisões. 

  • Isso é o que diz a teoria da Racionalidade Limitada: as organizações nunca podem ser perfeitamente racionais, porque seus membros têm habilidades limitadas de processamento de informações.

  • a limitação do processamento de informações interfere na decisão tomada


ID
1118704
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Conforme os governos, as organizações possuem um sistema de regras como forma de se governar politicamente. Esse sistema de regras é exercido por meio do uso do conhecimento, poder de especialistas e habilidade de resolução de problemas no caso da;

Alternativas
Comentários
  • Tecnocracia: forma de governo que tem as suas raízes na ciência. É de fato, mais uma tecnologia do que uma ideia política. Foi desenvolvida por cientistas, por coordenadores, e por outros especialistas que procuram compreender o papel da tecnologia na nossa sociedade. Com o avanço da tecnologia científica não é mais preciso suor nem esforço por parte dos homens: as máquinas fazem tudo em seu lugar. Transformamos os nossos métodos de produção de um modelo agrário num tecnológico, assim devemos também mudar o nosso método de distribuição de um modelo agrário para um tecnológico.

    tecnocracia permitiu um melhor desenvolvimento social, elevando a expectativa e a qualidade de vida do ser humano.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/tecnocracia/1695/

  • Resolvi pensando assim:

    Tecno: noção de tecnologia / conhecimento

    Cracia: governo

    Tecnocracia: governo do conhecimento/ tecnologia 

  • Alguém poderia me explicar por que não seria a alternativa C. Li o enunciado e me lembrei imediatamente da Teoria da Burocracia de Weber, caracterizada pela formalidade (autoridade das leis, controle de procedimentos); impessoalidade (meritocracia, racionalidade) e profissionalismo (hierarquia, carreira, administração por especialistas). HELP!

  • palavra chave - especialistas

  • As diferenças entre burocracia e tecnocracia: o ponto mais evidente de confluência é a racionalidade de ambos sistemas, bem como a despersonalização. O sujeito desaparece para dar lugar à objetividade, a objetivos, a metas. No caso da tecnocracia, sistema mais frequente hoje nas sociedades de capitalismo tardio, as decisões técnicas elevam a racionalidade até o mais alto grau de agente diluído na super estrutura. A burocracia apoia-se numa hierarquia que ainda pode servir de referência num sistema despersonalizado; a tecnocracia lança à técnica o poder de comando, e a técnica aparentemente não possui hierarquia.

  • Vamos ser claros e objetivos para o esclarecimento geral, rs

    DIFERENCIANDO AS ALTERNATIVAS


    Cada uma das formas de governo tem regras próprias, sendo que a autocracia tem por base o poder absoluto e ditatorial (“vamos fazer desta forma”); a burocracia fundamentada na instituição de um aparato legal/racional de regras escritas (“espera-se que façamos desta maneira”); na tecnocracia dão mais valor ao conhecimento e especialização técnica (“a melhor maneira de fazer isto é desta forma”); no regime de co-gestão, as partes interagem na formação de consensos e coalizões e a democracia em que é o povo que tem o poder, através de representantes (“como vamos fazer isto?”). (Morgan, 1996, p. 153)



  • Aí galera esse assunto está dentro de que tema de adm geral?

  • Mais uma questão leviana dessa matéria covarde! Segue o jogo !


ID
1118707
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A dominação em geral é um fenômeno que permeia a maioria dos tipos de ação social, inclusive as relações econômicas e políticas. A dominação pode ser fortalecida de duas formas: por meio da legitimação e/ou por meio de uma equipe administrativa. Weber mostra que cada forma de dominação corresponde a um formato específico de administração e cada uma dessas administrações é organizada e remunerada de maneira distinta. O tipo de dominação caracterizado pela obediência inspirada pelo caráter extraordinário do líder é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar nessa questão. Marquei C, mas essa não é a alternativa correta. Pesquisando na internet, encontrei o seguinte: "Dominação carismática - O domínio aqui está no carisma extraordinário do líder. É algo pessoal e intransferível. Acredita-se nesta liderança por se confiar nas qualidades excepcionais deste sujeito, normalmente marcadas por atitudes de heroísmo, de poderio intelectual ou de exímia oratória. Este líder cativa seus apóstolos a partir do novo, do extraordinário e do inaudito. Acredita-se nele e tão somente nele pelo tempo que durar o seu poder de persuasão, ou seja, pelo tempo em que o seu carisma subsistir. O quadro administrativo é escolhido conforme o carisma e a vocação pessoais. Quando ele perde seus dotes de convencimento, o seu poder é colocado em “xeque”, e a sua liderança pode acabar ruindo."

    Eu sequer encontrei a definição de "dominação feudal", mas tão somente de "tradicional, carismática e legal".

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/24448/weber-e-a-complexa-modernidade#ixzz314Y9AbuH

  • Roberto Jr, eu marquei C tb e aqui apareceu que essa é a alternativa correta


  • ué e pq não seria a resposta correta?

    A questão diz:  O tipo de dominação caracterizado pela obediência inspirada pelo caráter extraordinário do líder é

    Sua pesquisa diz: lider carismático =  Acredita-se nesta liderança por se confiar nas qualidades excepcionais deste sujeito

    Nenhuma outra resposta se encaixa melhor: lider legal é aquele que tem o poder atraves de uma lei e as outras tres eu n faço nem ideia kkk, nunca ouvi falar, mas a carismática faz sentido com o enunciado.

  • Vanessa, o site dava como gabarito a alternativa D, dominação feudal, daí minha estranheza. Mas parece que eles já corrigiram! Vlw.

  • Pelo caratér extraordinário, com ceretza é o carisma.

  • Percebo que em várias questões de Administração, independente da banca, nem é necessário ler o texto inteiro. Basta ler a última frase, o resto é só encheção de linguiça! Com isso, ganhamos um tempo precioso na hora da prova!

     

  • Comentário:

    Dentre os poderes que estudamos, há o poder carismático. Nesse tipo de poder, os liderados se identificam com o líder por conta de alguma característica, e passam a se espelhar e querer ser igual a ele.  É o exercício da liderança através de características de amabilidade, empatia e carisma. Sua visão e comprometimento com o objetivo é inspirador.

    Como o enunciado fala em inspiração e caráter extraordinário, trata-se desse tipo de poder, o poder carismático. Gabarito letra c).

    Gabarito: C

  • Letra C

    Dominação carismática - baseadas nas características pessoas do líder

  • Carismático = Referencial


ID
1118710
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma equipe de consultoria contratada pela empresa esteve no departamento em que Henrique trabalha, fazendo uma série de perguntas acerca das tarefas ou etapas que recebem insumos no departamento e que geram produtos com valor agregado, usados por outras unidades da empresa para fins específicos. O serviço que a consultoria está realizando é :

Alternativas
Comentários
  • Mapeamento de Processos através da técnica de entrevistas. É possivel identificar que trata-se de processos pela seguinte frase "tarefas ou etapas que recebem insumos no departamento e que geram produtos com valor agregado"

  • A consultoria está fazendo uma série de perguntas sobre as atividades realizadas, os insumos e saídas dos setores para que seja possível construir o mapa do processo.

    GABARITO: A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Mapeamento de Processos:
    Para que possamos melhorar um processo necessitamos antes conhecê-lo. Dessa maneira, precisamos analisar o processo, de forma a entender o fluxo de trabalho envolvido, quais são os setores e pessoas envolvidos e as decisões que devem ser tomadas durante o processo. Portanto, o trabalho de “entender” e visualizar um processo de trabalho é chamado de mapeamento de processos. Esse trabalho é executado, normalmente, através de uma ferramenta chamada de fluxograma.

    FONTE: Série Provas & Concursos - Administração Geral Para Concursos RENNÓ,RODRIGO.

  • GAB: A

    "Mapeamento de processos é o conhecimento e análise dos processos existentes. Ele permite que a organização conheça as atividades que existem e a relação entre as atividades de setores diferentes. O objetivo principal de um mapeamento de processos é facilitar a identificação de anomalias, desvios e erros nos fluxos de trabalhos, informações, para poder permitir a sua correção e melhoria. "

    ADM. GERAL PARA CONCURSOS - GIOVANNA CARRANZA - ED. 2016, PÁG. 291.


ID
1118713
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Instrumento que permite à empresa administrar seus recursos humanos nas movimentações horizontais (mérito) e verticais (promoções) e assim reter seus talentos, possibilitando a ascensão do profissional de acordo com suas aptidões e desempenho, e subsidiando o desenvolvimento do plano de carreira. Trata-se de :

Alternativas
Comentários
  • é isso mesmo? não é a letra A.


  • Não seria a letra E? 

  • Quando a questão diz "reter os seus talentos", categoricamente está falando da gestão de cargos e salários na gestão de pessoas. 

    A Gestão de cargos e salários é um processo utilizado para orientar colaboradores e organização referentes às regras e os caminhos necessários para o progresso dentro da empresa, fixando critérios que possibilitem a empresa agir de forma  mais racional, profissional e impessoal. É uma ferramenta que tem por objetivo reconhecer a capacitação profissional e o desempenho dos seus funcionários.

    Por que ela é importante?

    - Mantém o equilíbrio interno entre os cargos e salários da empresa;
    - Elabora um plano de carreiras a fim de proporcionar o desenvolvimento profissional;
    - Promove o equilíbrio externo dos salários pagos pela empresa com os salários pagos pelo mercado através de uma pesquisa
    salarial;
    - Atrai, retém e desenvolve o capital intelectual com real capacidade para atender as necessidades e prioridades da empresa frente ao mercado;
    - Estimula o aperfeiçoamento dos funcionários, possibilitando seu desenvolvimento profissional dentro da empresa, baseado nas perspectivas de aproveitamento interno através da ocupação de outros cargos;
    - Aumenta o grau de comprometimento dos funcionários em relação à empresa e a satisfação com os ganhos e perspectivas de ascensão interna;
    - Promove a transparência nas negociações salariais entre colaboradores e empresa;
    - Trata a remuneração dos funcionários de forma mais profissional e menos pessoal.

  • a resposta mais cabivel seria Recrutamento interno, mas nao esta nas opçoes da banca

  • A fonte é?



  • Gab. (A)

    As palavras chaves são ''plano de carreiras'' e ''reter talentos''. A politica de cargos e salários pode ser um instrumento para isso e também coaduna com as progressões funcionais que são mensuradas através das avaliações de desempenho.

  • Essa questão é dúbia. Avaliação de desempenho se aplica tanto às movimentações horizontais como às verticais. Além disso eu posso não reter talentos em função da falta de uma política de reconhecimento e "feedback" que a avaliação de desempenho proporciona.

  • Cargos e salários

  • Depois de 8 anos, acredito que você já tenha entendido, porém cabe informar que o proposito diverso, porque o primeiro ele imagina já ter alcançado.

  • Segundo Araújo (2006, p. 46),

    O estudo de cargos e salários é um instrumento que permitirá à empresa a administração de seus recursos humanos na contratação, movimentações horizontais (méritos) e verticais (promoções) de seus profissionais e retenção dos talentos da empresa. A definição de cargos e salários estabelecerá uma política salarial eficaz que permitirá a ascensão profissional dos colaboradores de acordo com suas aptidões e desempenhos; assim como subsidiará o desenvolvimento do plano de carreiras (QUALITAS, 2005).

     

    ARAUJO, L. C. G. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006.

  • Subsidiando o desenvolvimento do plano de carreira -> Cargos e Salários.

    Karen Dutra


ID
1118716
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com a teoria motivacional de Maslow, a “criação de cargos que permitam realização, autonomia, responsabilidade e controle pessoal” diz respeito às necessidades.

Alternativas
Comentários
  • Desculpa ,mas o gabarito dessa prova está totalmente errado!!!

  • GABARITO : E

    Teoria de Maslow:

    1. Auto-realização; estimulo ao completo comprometimento, o trabalho como dimensão importante na vida do empregado; 2. Auto-estima: cargos que permitam realização, autonomia, e responsabilidade, trabalho que valoriza a identidade; 3. Sociais: estímulos á interação com os colegas no trabalho, possibilidade de atividades sociais e esportivas, e reuniões sociais que ocorram fora da organização; 4. Segurança: seguro-saúde e planos de aposentadoria, segurança no trabalho, estabelecimento e divulgação do plano de carreira; 5. Fisiológicos: salário e benefício; segurança e condições agradáveis no trabalho.

    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYlIAC/motivacao-nas-empresas
  • auto estima? pelo que conheço de Chiavenato é necessidade de estima e autorealização. TÁ PEGANDO ISSO!!!

  • Só acertei porque decorei que REALIZAÇÃO está em AUTOESTIMA, e NÃO em AUTORREALIZAÇÃO.

  • Alguns livros trazem estima e outros autoestima, Leonardo.  A questão está correta

  • Também errei a questão e pensei que o gabarito estaria incorreto, mas encontrei esse conceito:

    [...]4. De estima (ou de autoestima): referem-se a fatores de estima internos e externos à pessoa. Exemplos de fatores internos são respeito próprio, realização, domínio (controle) pessoal e autonomia. Exemplos de fatores externos são status, reconhecimento e atenção.

    "Curso Estratégia, Professor Carlos Xavier"

  • pelo menos eu vejo que não sou só eu que tenho dificuldade em diferenciar Estima de Autorrealização

  • Comentário

    ATENÇÃO! Aqui é preciso ter muito cuidado. A banca fez de propósito para te pegar, querendo te induzir ao erro ao querer marcar a opção que aparece logo de cara, ou seja, a letra a). Não é porque o enunciado fala realização que estamos falando das necessidades de autorrealização não, pessoal. Na parte teórica, mostramos que as necessidade de estima (ou autoestima) podem ser dividas em 2 (dois) tipos: 

    Estima interna – respeito próprio, realização, controle pessoal, autonomia. 

    Estima externa – status, reconhecimento e atenção.

    A partir daí, percebe que estamos falando das necessidades de autoestima, letra e) ? Portanto, esse é o nosso gabarito.

    Gabarito: E

  • Essas questão de gestão de pessoa são muito subjetivas

  • Chiavenato lista 3 níveis de motivação: Fisiológicas, Psicológicas e de Autorrealização

    Maslow lista 5 níveis de motivação: Fisiológicos, Segurança, Sociais, Estima e Autoestima

  • (FGV/IBGE/COORDENADOR CENSITÁRIO SUBÁREA/2019) Em uma entrevista de processo seletivo, o responsável pela seleção perguntou ao candidato o que o motiva a trabalhar na organização. O candidato respondeu: “Busco reconhecimento e status, e sei que o cargo me dará prestígio e oportunidades de promoção”.

    Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação do candidato é satisfazer

    necessidades do tipo:

    a) fisiológicas.

    b) de segurança.

    c) sociais.

    d) de estima.

    e) de autorrealização.


ID
1118719
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Carlos e Joana foram contratados pela Multinacional X, no mesmo processo seletivo, para o cargo de auxiliar em vendas. Após alguns anos de casa, boas avaliações de desempenho e algumas promoções, Carlos e Joana ocupam o cargo de vendedor regional. Ambos foram chamados para uma reunião com seus superiores, que lhes apresentaram duas possiblidades de desenvolvimento de carreira:

· possibilidade 1: seguir o braço gerencial da empresa, em que o topo da carreira é o cargo de Diretor de Vendas.

· possiblidade 2: seguir o braço técnico da empresa, em que o topo da carreira é o cargo de Diretor Técnico de Pesquisa.

Cabe ressaltar que, na empresa em questão, os profissionais podem migrar entre a possiblidade 1 e 2, passando do braço técnico para o gerencial e vice-versa. Com base na situação descrita, a estrutura de carreira da Multinacional X pode ser definida como ;

Alternativas
Comentários
  • Carreira em Y ou Estrutura de carreira paralela:

    Grande parte das empresas funciona com estruturas definidas e com cargos gerenciais limitados. Porém, essa rigidez pode ser prejudicial e ocasionar um desequilíbrio na organização.

    Isso porque profissionais altamente especializados, mas sem perfil gerencial, podem se sentir desprestigiados e desmotivados com essa estrutura. Para evitar isso, algumas empresas já começam a adotar, como estratégia de retenção desses especialistas, o planejamento de carreira em Y, também chamada de gestão de carreiras paralelas, que possibilita a mobilidade de ascensão profissional tanto na área técnica quanto na gerencial, sem sobreposição entre ambas.

    "Essa nova visão, por um lado, incentiva as pessoas e cria condições para que planejem seu desenvolvimento profissional. Por outro, permite às empresas conciliar as expectativas individuais às necessidades e estratégias empresariais, evitando-se ao máximo a perda de capacidade técnica e gerencial"

    Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/carreira-em-y-mobilidade-de-ascensao-estimula-desenvolvimento-profissional/25607/

    Gabarito, letra C

  • estrutura de CARREIRA! não vi essa palavra..

  • Estruturas de Carreira

    Linha: Unica direção / Sem transições

    Rede: Várias direções

    Paralela: Carreira Técnica ou Carreira Gerencial

    Totalmente Paralela ! !

    Paralela em Y

  • Gabarito C

    Estruturas Paralela em Y

    A estrutura paralela em Y é o tipo mais comum de estrutura paralela. Na carreira em Y, o indivíduo entra na organização ocupando cargos básicos e, conforme vai se desenvolvendo, deve optar por seguir a carreira técnica ou a carreira gerencial.


ID
1118722
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

João é Executivo Chefe do Departamento de Engenharia da Empresa Alfa, que possui uma estratégia voltada para produtos de alta qualidade e se consolidou em um ambiente estável de atuação. Nessa empresa, atividades análogas são agrupadas em um órgão específico. Todas as atividades diretamente associadas à produção se concentram no departamento que João chefia. Esse departamento é independente e lida com todos os produtos da empresa, está centrado em suas atividades e dispende toda a sua energia no alcance de objetivos imediatos. Os funcionários chefiados por João são especialistas extremamente capacitados para as tarefas que desenvolvem. Pode-se concluir que a estrutura organizacional da empresa Alfa é :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial letra B
    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf.

  • Prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

  • Departamentalização funcional: neste critério, as unidades organizacionais são definidas com base na especialização e tarefas comuns aos diversos setores, como financeiro, engenharia e produção. Assim, coloca-se no mesmo órgão todas as atividades relacionadas às finanças, em outro todas as relacionadas a pessoal, em outro todas as relacionadas com marketing, produção, recursosos humanos e assim por diante.


  • "...Os funcionários chefiados por João são especialistas extremamente capacitados para as tarefas que desenvolvem."

  • Frase chave - "atividades análogas são agrupadas em um órgão específico"

  • "Esse departamento é independente..." me induziu a pensar em staff e com isso marcar a "E"

  • João é Executivo Chefe do Departamento de Engenharia da Empresa Alfa, que possui uma estratégia voltada para produtos de alta qualidade e se consolidou em um ambiente estável de atuação. Nessa empresa, atividades análogas são agrupadas em um órgão específico. Todas as atividades diretamente associadas à produção se concentram no departamento que João chefia. Esse departamento é independente e lida com todos os produtos da empresa, está centrado em suas atividades e dispende toda a sua energia no alcance de objetivos imediatos. Os funcionários chefiados por João são especialistas extremamente capacitados para as tarefas que desenvolvem.

    EM NEGRITO estão todas as palavras-chave para uma estrutura FUNCIONAL.

    GAB. B


ID
1118725
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Laura foi promovida a gerente. Ela acredita que a colaboração da equipe vai depender de sua capacidade de descobrir o potencial de cada membro. Para tanto, Laura pretende traçar uma estratégia de execução do trabalho fundamentada no reconhecimento de que as pessoas desejam realizar um trabalho relevante, que torne significativo os seus desempenhos organizacionais. As crenças de Laura estão embasadas na seguinte teoria motivacional ;

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Douglas McGregor, a teoria X argumenta que os funcionários não gostam de trabalhar, fogem das responsabilidade, são indolentes, sendo controlados pelos gestores de forma rígida; já a teoria Y fala que as pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios,querem fazer trabalhos relevantes para a empresa, pois para elas o trabalho é natural, elas se automotivam e autodirigem.


    Resposta: item D

  • a) Errada: Managerial Grid- a mudança organizacional começa no indivíduo para depois atingir o grupo;

    B) Errada: Sistema administrativo de Likert- estilo de liderança: autocrática, benevolente, consultivo ou participativo;

    C) Errada: Herzberg- Teoria dos dois fatores, fatores higiênicos (externos ao trabalhador, ex:clima organizacional, benefícios) e fatores motivacionais (internos ao trabalhador, ex:reconhecimento, desenvolvimento de habilidades);

    D) Correta: Mcgregor- Teoria X: vê os comandados sob perspectiva negativa, Teoria Y: vê os comandados sob perspectiva positiva;

    E) Errada: Lewin- Teoria da Dinâmica de Grupos: poder, estrutura, liderança e comunicação do grupo;

  • Frase chave - "as pessoas desejam realizar um trabalho relevante"

  • Frase chave: " Ela acredita que a colaboração da equipe vai depender de sua capacidade de descobrir o potencial de cada membro." - A teoria Y diz que as pessoas agem como se as suas crenças sobre a natureza humana estivessem necessariamente corretas, fossem verdades absolutas. Sendo assim, Laura acredita que apenas através de sua motivação a sua equipe irá ter um melhor desempenho.

  • Acho excelente quando as pessoas explicam item a item com Leandro Florio fez...........

  • Se Laura acredita que as pessoas querem fazer um trabalho relevante, então ela não são preguiçosas. Teoria Y. Não confundir com Hezberg, porque é uma teoria de satisfação das necessidades do mais alto nível.

  • “O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.”

    Os princípios básicos da Teoria X são: PeXimista

     

    Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

    Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

    O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança.

     

    “O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis”.

    Os princípios básicos da Teoria Y são: otYmista

    O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de lazer;

    O atingimento dos objetivos da organização está ligado às recompensas associadas e não ao controle rígido e às punições;

    O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura.

    Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para os problemas da empresa;

    Os trabalhadores tem a capacidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização. Sem a necessidade de ameaças ou punições;

    O trabalhador normalmente não faz aquilo que não acredita. Por isso exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável.

  • Boa questão de resumo!

  • Por que a de Herzberg estaria errada? Pois a teoria motivacional tem relação com o reconhecimento, autonomia, conteúdo do cargo...

  • Isabella, ele nao especificou se era higiênico ou motivacional

  • Comentário:

    Mais uma questão sobre as Teorias X e Y. Perceba o quanto esse assunto é cobrado nas provas da nossa banca. Vamos resumir novamente as duas teorias?

    ·     HOMEM X: apático, egocêntrico, trabalha forçado somente pela retribuição financeira, entende que o homem médio vê o trabalho como um grande esforço, necessitando de uma supervisão constante e autoritária para que possa realizar as suas atividades de forma satisfatória.

    ·     HOMEM Y: para ele o trabalho é tão natural e prazeroso quanto o descanso, é autodirigido, autorresponsável, automotivado e criativo, necessitando de um líder participativo.

    Além disso, a Teoria Y retrata que o indivíduo só não se desenvolve se a administração não apoiá-lo ou não der condições de crescimento a ele. A empresa precisa descobrir o potencial de cada um, pois o homem Y deseja realizar um trabalho relevante. Logo, nosso item correto é a letra d).

    Gabarito: D

  • A concepção moderna de administração, também chamada de Teoria Y da motivação, baseando-se numa concepção do comportamento humano sem preconceitos. As pessoas se sentem bem no trabalho, esse visto como uma fonte de satisfação e recompensa. No entanto, é tarefa da direção criar condições para que as pessoas alcancem seus objetivos ao mesmo tempo em que realizam os objetivos da organização.


ID
1118728
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na década de 70, Toffler chamou atenção para o fato de que a burocracia estava se tornando menos efetiva. O autor relata a irrupção de um novo sistema organizacional, a adhocracia, que possui a seguinte característica ;

Alternativas
Comentários
  • Esse modelo, a Adhocracia, pede uma estrutura organizacional mais horizontalizada, com exigência de um grande fluxo de informações transitando entre todos os setores, diferente a Burocracia, que pede uma estrutura verticalizada e rígida quanto a este aspecto. Portanto, utilizando-se o modelo Adhocratico, há um aprendizado organizacional maior do todo por todos da organização.


  • Adhocracia é um termo utilizado na administração com significado inverso ao da “Burocracia”. Deriva do latim “ad hoc”, cujo significado pode ser descrito como “aqui e agora”, ou “pessoa ou coisa preparada para uma determinada missão” e incide em algo que seja flexível, maleável e adaptável a mudanças constantes. Segundo Chiavenato (2011), adhocracia “significa uma estrutura flexível capaz de amoldar-se contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação”. Por ser um modelo mais maleável, ele pressupõe uma amplitude de comando maior, ou seja, uma mais achatada.


  • Segundo Chiavenato, na obra Administração Geral e Pública (pág. 297), a adhocracia é o oposto da burocracia; significa uma forma organizacional livre e solta e totalmente descentralizada que utiliza equipes e estruturas horizontais dentro das quais as pessoas trabalham juntas ou em grupos interfuncionais cruzados. É indicada para as organizações que dependem de empreendedorismo contínuo para o sucesso em ambientes complexos, dinâmicos e altamente mutáveis

  • tem uma amplitude de controle do supervisor mais ampla.

    é  uma estrutura flexível, se adapta a mudança constante

  • Gabarito E:

     

    Explicando as demais:

     

     a) cargos ocupados por especialistas com atribuições definidas. BUROCRACIA.

     

     b)fatores higiênicos. TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG (não se trata de sistema organizacional, mas sim de uma teoria da motivação).

     

     c)maior confiança nas regras de procedimentos. BUROCRACIA.

     

     d)interação vertical entre superior / subordinado. ESTRUTURA LINEAR (tipo de estrutura organizacional).

     

     


ID
1118731
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sob a ótica de manipulação da organização como um sistema aberto, sua efetividade depende da elaboração de produtos ;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial é letra C.

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • Não adianta produzir algo maravilhoso que ninguém quer comprar! Todos sabem que os lanches do MC'Donald é uma merda ( em relação a saúde ), mas por eles continuam vendendo ?! Simplesmente, porque tem um monte de gente que quer comprar.

  •  Cury (2005, p. 121) ressalta que “sob a ótica de manipulação da organização como um sistema aberto, sua efetividade depende da elaboração de produtos com valor social, isto é, com ampla  aceitação do mercado e da comunidade atendida”. 


  • Na primeira lida não identifiquei a resposta, mais depois vi que é apenas interpretação!

    Quando a banca fala sobre "ótica de manipulação ", expressa a visão de manipular o cliente através de um produto ou seja da sua aceitação no mercado Independe de políticas ecológicas, inovadoras e de certificação!

  • Não sei como os estudantes acham respostas tão boas e precisas. Um exemplo disso é o nosso colega Estudante Bsb


ID
1118734
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Carlos trabalha na multinacional Beta. Nos últimos 2 anos a empresa Beta adotou uma nova metodologia de avaliação de desempenho em que Carlos é avaliado por pessoas diferentes que ocupam as mais diversas posições dentro da empresa e fora dela também. Isso permite que Carlos se adapte melhor às diferentes demandas internas e externas. A empresa Beta está utilizando a avaliação de desempenho do tipo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é letra B.
    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

  • "Na avaliação 360º, conhecida também como Feedback 360 Graus, Feedback com Múltiplas Fontes, e Avaliação Multivisão, o colaborador recebe feedbacks simultâneos de diversas fontes ao seu redor (daí o nome 360º). Ele pode ser avaliado por seus pares de trabalho, superiores, subordinados, clientes internos e externos. Neste tipo de avaliação é considerada também a avaliação que o próprio funcionário faz de si mesmo."

    Fonte: http://www.coacavo.com.br/Images/avaliacao_desempenho_360graus.pdf


  • Não concordo com a resposta pois em nenhum momento diz que ele se autoavalia. 

  • Ana Mota,

     

    na avaliação 360 a autoavaliação pode ser considerada como um complemento, mas sua característica principal é o fato da pessoa ser avaliada pelo maior número possível de pessoas com quem ela tenha interação no trabalho. Essa característica estava claramente expressa na questão: "Carlos é avaliado por pessoas diferentes que ocupam as mais diversas posições dentro da empresa e fora dela também".

     

    Todas as outras alternativas eram de técnicas que são normalmente realizadas por apenas uma pessoa: o supervisor ou um especialista da área de RH, ou no máximo os dois em conjunto.

     

    Concordo que muitas vezes a FGV, nessa parte de gestão de pessoas, cria questões polêmicas que podem ter múltiplas interpretações, mas acho que não era o caso dessa.

     

    Bons estudos!

  • Concordo Rodrigo, mas seguindo a teoria pura, pode levar o candidato ao erro.

  • Uma vez que Carlos está sendo avaliado por pessoas diferentes que ocupam as mais diversas posições dentro da empresa e fora dela também (subentendendo-se que são pessoas que possuem algum tipo de interação com o avaliado), podemos concluir que a empresa está utilizando a avaliação 360º. Este método é feito de modo circular por todos os elementos que possuem alguma forma de interação com o avaliado. Dessa forma, participam da avaliação, por exemplo: superior, colegas de trabalho, fornecedores, clientes e todas as demais pessoas que estão ao redor do avaliado (daí o nome de 360º). Por isso nosso gabarito é a letra “B”.

    Vamos aproveitar a questão para revisar os demais tipos de avaliação de desempenho:

    Alternativa A: Escolha forçada consiste em avaliar o desempenho por meio de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do comportamento. Em cada bloco, existem de duas, três ou quatro frases e cabe ao avaliador escolher a frase que melhor descreve o desempenho do avaliado. Ou então, escolhe duas frases: a que melhor representa o desempenho do avaliado e a frase que mais se distancia do desempenho do avaliado.

    Alternativa C. Método comparativo (comparação por pares ou ainda comparação binária), de acordo com Ribas (2013), é considerada o método mais simples, e também o mais rudimentar. Consiste em comparar dois a dois empregados de cada vez, anotando, na coluna da direita, aquele que é considerado melhor, quanto ao desempenho.

    Alternativa D: A Lista de Verificações é um método tradicional de avaliação de desempenho em que a avaliação é feita baseada em uma relação de fatores de avaliação a respeito de cada funcionário. Cada um dos fatores recebe uma avaliação quantitativa. Na prática, é uma simplificação do método das escalas gráficas com uma abordagem quantitativa.

    Alternativa E: Não há um método de avaliação denominado “observação direta”. Na verdade, consiste em uma técnica de coleta de dados que utiliza os sentidos para compreender determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar 

    Gabarito: B


ID
1118737
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No início da década de 2000, a entrada da empresa aérea Gol no mercado com uma estratégia “baixo custo-baixa tarifa”, comercializando passagens a preços significativamente inferiores ao das demais companhias aéreas, provocou um grande impacto no mercado de transportes de passageiros, afetando inclusive as empresas de ônibus. Utilizando o modelo de rivalidade ampliada ou modelo de cinco forças de Michael Porter para analisar o setor de ônibus interestaduais, o início das operações da Gol representou para esse setor ;

Alternativas
Comentários
  • O modelo de cinco forças de Porter possibilita a análise do grau de atratividade de um setor comercial e industrial, visa identificar as cinco forças que se inserem no sistema de competitividade, uma das forças é interna no setor em uma empresa atua, e os demais são externo ao setor.

    Leia a seguir a apresentação detalhada de cada força competitiva:

    Rivalidade entre concorrentes

    A rivalidade entre concorrentes é a mais importante nesse estudo, pois é necessário considerar e conhecer o ponto forte de seu concorrente direto, ou seja, aquela empresa que vende um produto ou serviço similar ao seu num mesmo segmento.

    Barreiras à entrada de concorrentes

    São fatores que minimizam a oportunidade ao surgimento de novas empresas concorrentes no mesmo setor. As principais barreiras são a economia de escala, o capital necessário e o acesso aos canais de distribuição. Na economia de escala, a empresa já estabelecida que produz em grande quantidade pode reduzir custos e o preço final para serem mais competitivas em comparação à empresa estreante que ainda não possui alta capacidade produtiva.

    O capital necessário refere-se a restrição financeira que uma empresa estreante com capital de giro limitado apresenta em relação a líder de mercado com capital de giro e de investimento amplo e presente em suas linhas de produto.

    O acesso aos canais de distribuição podem ser dominados pelas empresas já estabelecidas e com profundo domínio sobre um setor de mercado, limitando a distribuição de uma nova empresa.

    Poder de barganha

    É a capacidade de barganha dos clientes em relação as empresas do setor de mercado, ou sejam está relacionada com o poder de decisão dos compradores a respeito dos atributos, preço e qualidade  de um produto e serviço. Quem conquista melhor o cliente final.

    Barganha dos fornecedores

    Na etapa de fornecimento de insumos e serviços ao setor de compras de uma empresa, os fornecedores possuem poder de barganha em setor monopolizado por poucos fornecedores, quando o produto fornecido é exclusivo (ou quando a recisão e troca de fornecedor gera aumento dos custos), ou quando a empresa comprada não interessa muito.

    Bens substitutos

    Os bens substitutos são os produtos de um concorrente que não são similares ao da sua empresa, mas que atendem a mesma demanda de necessidade dos clientes. Não competem na mesma proporção, mas tiram uma fatia de seu mercado.


  • Questão muito boa, mas capciosa. 

    O examinador tenta induzir o candidato a acreditar que ambos os setores, rodoviário e aviação, são uma só indústria no "mercado de transportes de passageiros". 

  • errei mas acho q a resposta é B pq em relação aos ônibus seria um produto substituto pq antes as pessoas  viajam de ônibus mas com os preços de avião da GOL bem abaixo do esperado as pessoas começaram a viajar de avião em vez de ônibus.


ID
1118740
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Desde sua introdução, em 1992, com clássico artigo de Robert Kaplan e David Norton publicado pela Harvard Business Review, o Balanced Scorecard vem trazendo mudanças significativas aos processos de planejamento estratégico empresariais que podem ser creditadas principalmente ao fato de o instrumento.

Alternativas
Comentários
  • O Balanced Scorecard é baseado em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizado/crescimento), formando um conjunto coeso e interdependente, com seus objetivos e indicadores se inter-relacionando e formando um fluxo ou diagrama de causa e efeito que se inicia na perspectiva do aprendizado e crescimento e termina na perspectiva financeira. 

    Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/3949/o-que-e-balanced-scorecard

  • Chiavenato apregoa: É um sistema focado no comportamento (Financeiros, Clientes, Processos Internos e Aprendizagem)  e não no controle. Recentemente, o BSC passou a ser utilizado para criar organizações focadas na estratégia. Alinhamento e foco são as palavras de ordem. 


    Administração Geral e Pública para Concursos, 3ª edição, pág. 284.

  • Letra E.

    O BSC mostra melhor essa integração/relação entre os objetivos e perspectivas de forma mais fácil no Mapa da Estratégia.

  • Notas sobre o BSC:

    - busca estabelecer uma perspectiva global dos negócios, tendo como pressupostos essenciais a "visão" e a "estratégia" (a estratégia é pressuposto do BSC, por isso a alternativa D está incorreta. Pode-se dizer que o BSC serve para a gestão estratégica da organização e não para a formulação da estratégia);

    - é utilizado tanto por organizações privadas, quanto públicas, muito embora haja problemas específicos na aplicação da técnica a estas últimas (já vi questões cobrando isso);

    - normalmente usam-se 4 perspectivas (ver comentários dos colegas), porém estas podem ser tantas quantas a organização necessite (aspecto importante, pois já foi cobrado em outras questões de concurso).


    Bons estudos!!

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A grande revolução do BSC foi ir além dos indicadores financeiros, utilizando também outras perspectivas. Além disso,

    deve ser destacada a integração da estratégia com o nível operacional, fazendo com que a estratégia de longo prazo possa

    ser implementada no dia-a-dia.

    A única alternativa que faz sentido como resposta é a letra E.

     

    GABARITO: E.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Gab: E


ID
1118743
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A empresa DuBEM envolveu todos os seus gestores e funcionários na elaboração do planejamento estratégico empresarial para um horizonte de cinco anos, utilizando uma metodologia bastante detalhada e participativa e fazendo uso de técnicas avançadas de construção de cenários, análise competitiva e estabelecimento de indicadores. Após três anos, ao realizar uma avaliação do realizado frente ao que havia sido planejado, observou que muitas de suas intenções no planejamento estratégico não foram alcançadas, mas outros bons resultados e conquistas ocorreram.

Sobre essa situação, é correto afirmar que ;

Alternativas
Comentários
  • Através da interpretação e da eliminação de respostas erradas conseguir responder essa questão: A banca fala "observou que muitas de suas intenções no planejamento estratégico não foram alcançadas, mas outros bons resultados e conquistas ocorreram"

    a - a empresa incorreu em falhas de planejamento ou execução que levaram ao insucesso do planejamento. o planejamento obteve sucesso, mais não foi o esperado (errada)

    b -as técnicas utilizadas foram equivocadas ou mal escolhidas para permitir antecipar claramente os cenários. não fala sobre antecipação do cenário e sim de um comparativo no decorrer do planejamento (errada)

    c -a estratégia realizada incorporou variáveis e contextos emergentes. incorporou variáveis e foi emergente - obteve valores inesperados positivos, embora não foi o esperado (correta)

    d -a estratégia definida no planejamento não considerou as restrições do groupthink que ocorrem nas metodologias participativas. (errada)
    e - a metodologia do planejamento estratégico não se mostrou adequada ao porte ou negócio da empresa. Não mostra o tipo de negócio (errada)

  •  

     

     ainda não entendi a letra C. podem solicitar comentários do professor?

  • A FGV gosta muito de Mintzberg. Ele criou um modelo de como as estratégias são formadas e que tipo de estratégias existem. Importante entender, mas também decorar palavras chaves. Veja que a questão diz "ao realizar uma avaliação do realizado frente ao que havia sido planejado, observou que muitas de suas intenções no planejamento estratégico não ...". Se vc decorou essa parte da matéria, nem precisaria pensar muito:

    Estratégia pretendida -> é a estratégia inicial que pode ser implementada ou não.

    Estratégia não realizada -> devido a algum erro ou grande mudança, não foi implementada.

    Estratégia deliberada -> foi definida para ser implementada e transformou-se em um plano de ação.

    Estratégia emergente -> não era intenção, mas na ação/execução adaptações foram ou seriam necessárias. Não estava na formulação da estratégia pretendida e deliberada mas acabaram sendo postas em prática.

    Estratégia realizada -> agora sim, é o que foi realmente executado (veja que é o somatório da deliberada com a emergente).

    Fonte: minhas anotações com base em Rennó edição 3 -> cap.4 estratégia, pg 76 e 77.


ID
1118746
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O denominado modelo SECI para a gestão do conhecimento, que apresenta quatro modelos de conversão do conhecimento - Socialização, Externalização, Combinação e Internalização - considera que a Externalização representa ;

Alternativas
Comentários
  • Externalização: consiste na articulação do conhecimento tácito em explicito através de ações que possam ser entendidos pelos outrosseja esta ação um dialogo ou reflexão coletiva (NONAKA & TOYAMA, 2003). Caracteriza esta conversão com o registro de conhecimento de um determinado individuo feito por ele mesmo, Silva (2002). O sucesso da conversão do conhecimento tácito em explicito depende do uso seqüencial de metáforas, analogias e modelos. Por exemplo, por meio de reflexões para construção do conceito de um novo produto (NONAKA, 1994).


    Gabarito é sem sombra de duvida letra C

  • Segundo Nonaka e Takeuchi (1997, apud Schons e Costa, 2008):


    Socialização: é o processo no qual as experiências baseadas em modelos mentais ou habilidades pessoais são compartilhadas para criação de novos conhecimentos tácitos. Pode ser representado através de técnicas de observação, imitação e práticas de relacionamento entre aprendizes e mestres. No meio organizacional, a socialização ocorre por meio de atividades, treinamentos, interações com clientes, sessões informais, "brainstorms" entre outros.

     

    Externalização: representa o processo de transformação do conhecimento tácito em explícito sendo expresso na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou diálogos. O conhecimento decorrente da externalização e torna-se facilmente transmissível e articulo, geralmente construído a partir de palavras ou números. A externalização é a chave para a criação do conhecimento pois cria modelos novos e explícitos a partir do conhecimento tácito.

  • 1. Socialização

    É a transmissão de conhecimento tácito de pessoa para pessoa, ou seja, a troca de experiências entre indivíduos. Exemplo: Um personal trainer que ensina um exercício ao seu aluno.

    Tácito para Tácito

    2. Externalização

    O conhecimento tácito é transformado em explícito, através da captura e codificação do mesmo numa forma mais fácil de ser compreendida. Exemplo: Um indivíduo que faz um mapa de como chegar a determinado local.

    Tácito para Explícito

    3. Combinação

    Todo conhecimento codificado no passo anterior é associado e um só documento seguindo uma ordem coerente.

    Explícito para Explícito

    4. Internalização

    Os conhecimentos tácitos, que agora passaram a ser explícito é disseminado ao demais, que irão absorve-los e integra-los ao seu conhecimento tácito.

    Explícito para Tácito


ID
1118749
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A difusão internacional de técnicas e métodos de gestão, tais como o benchmarking, qualidade total e Balanced Scorecard é identificada pela teoria institucional como um processo isomórfico que ocorre dentro de um campo organizacional para reduzir a incerteza associada a problemas tecnológicos, objetivos conflitantes ou exigências institucionais, e resulta de mecanismos e pressões de natureza ;

Alternativas
Comentários
  • Mimetica = Imitação 

  • mimética: que imita algo ou outrém; reproduz algo ou um comportamento de modo idêntico.


    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/mim%C3%A9tica/

  •  Dimaggio e Powell (1983) dividem os isomorfismos em três categorias:

    • Coercitivo: resultam de pressões formais e informais, impostas para a organização

    através de forças legais, situações circunstanciais, expectativas sociais, mudanças de

    cenário organizacional e outros motivos. Desta forma entende-se que as

    organizações se tornam isomórficas coercitivamente quando se tornam parecidas por

    motivos impostos por força, pressão e coerção de agentes externos;

    Mimético: resultam das incertezas de mercado, ambiguidade organizacional e

    desvantagens perante a concorrência em determinado setor ou indústria levam a uma

    necessidade de estabilidade e equilíbrio organizacional que levam muitas empresas a

    imitar comportamentos ou reproduzir os comportamentos utilizados em outras

    organizações, desta forma assegurar o funcionamento organizacional;

    • Normativo: resulta primariamente da profissionalização coletiva de membros de uma

    mesma ocupação, ou seja, membros de uma mesma classe buscam a

    profissionalização e a capacitação para sua ocupação organizacional, recebem

    mesmo conhecimento e reproduzem esse conhecimento nas atividades que exercem

    dentro de organizações diversas. Assim esses profissionais tornam as organizações

    mais parecidas devido à formação e conhecimento semelhantes (DIMAGGIO;

    POWELL, 1983)

    http://www.ead.fea.usp.br/semead/14semead/resultado/trabalhosPDF/184.pdf

  • "A teoria institucional propõe a ideia que grandes pressões levam a práticas e estruturas organizacionais semelhantes e uniformes, por meio dos vários mecanismos de coerção, normatização e imitação. As organizações que partilham o mesmo ambiente são mais suscetíveis a responder a essas pressões adotando estruturas similares e conhecidas, sendo este fenômeno compreendido como isomorfismo."   (GOODERHA ; NORDHAUG; RINGDAL, 1999 apud MACHADO; VIEIRA, 2012, p. 181, grifo meu).


    Os Isomorfismos podem ser divididos em três categorias, segundo Dimaggio e Powell (1983) citados por Machado e Vieira (2012, p. 184-185, grifo meu):


    Coercitivo: resultam de pressões formais e informais, impostas para a organização por meio de forças legais, situações circuntanciais, expectativas sociais, mudanças de cenários organizacionais e outros motivos. Desta forma, entende-se que as organizações se tornam isomórficas coercitivamente quando se tornam parecidas por motivos impostos por força, pressão e coerção de agentes externos;

    Mimético: resultam das incertezas de mercado, ambiguidade organizacional e desvantagens perante a concorrência em determinado setor ou indústria. A necessidade de estabilidade e equilíbrio organizacional levam muitas empresas a imitar comportamentos ou reproduzir os comportamentos utilizados em outras organizações, para desta forma assegurar o funcionamento organizacional;

    Normativo: resulta primariamente da profissionalização coletiva de membros de uma mesma ocupação, ou seja, membros de uma mesma classe buscam a profissionalização e a capacitação para sua ocupação organizacional, recebem mesmo conhecimento e reproduzem esse conheciemento nas atividades que exercem dentro de organizações diversas. Assim esses profissionais tornam as organizações mais parecidas devido à formação e conhecimento semelhantes."



    MACHADO, Denise Del Prá Netto; VIEIRA, Marcelo Pedro. Isomorfismo institucional em universidades do sistema ACAFE: uma análise do curso em administração. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, Florianópolis, v. 5, n. 3, p. 177-198, set./dez. 2012. Disponível em: Disponível em:  . Acesso em: 24 Abr. 2015.

  • Gabarito A:

     

    Exemplos de cada categoria de Isomorfismo (a grosso modo, padronização das organizações):

     

    COERCITIVOS (fatores externos)= Concursos públicos no Brasil ficam cada vez mais difíceis, pois a crise aumente a quantidade de desempregados, e portanto, a concorrência.

     

    MIMÉTICOS (imitação da concorrência)= Quando uma empresa de CURSINHOS PARA CONCURSO decidiu abrir assinatura ilimitada, toda a concorrência passou a fazer o mesmo.

     

    NORMATIVO (pressão profissional/ categoria detentora de conhecimento específico)= Base salarial para determinadas categorias é um consenso organizacional EX: Piso de engenharia civil.

  • NÃO, Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


ID
1118752
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As empresas de capital aberto com ações listadas na BM&FBovespa emitem, de acordo com a Instrução CVM n.480, formulário de referência em que relatam, entre outras informações, a remuneração de seus conselheiros e executivos. É possível observar no documento a utilização generalizada, na composição da remuneração dos gestores, de uma parcela fixa e outras variáveis – como bônus e stock options – associadas aos resultados alcançados pela empresa. Com base no referencial da teoria da agência, é possível considerar que a remuneração variável ;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito oficial: B

    prova: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

    Gabarito: http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf


  • è uma forma de deixar o gestor mais comprometido com o resultado da empresa. Uma idéia parecida seria o vendedor que tem uma parte fixa+comissão isso faz ele se esforçar mais para vender, se fosse tudo fixo o vendedor ia cagar e andar para as vendas.

  • A remuneração variável representa uma parcela da remuneração total, e depende dos resultado alcançados pela empresa, pelo setor ou pelo próprio funcionário, podemos chama ainda do tipo de remuneração de participação nos lucros e resultados, por esse motivo o alinhamento dos interesses dos gestores aos do acionista.

  • A teoria da agência é a base teórica que busca analisar as relaçõ

    es entre os

    participantes de um sistema, onde propriedade e controle são designados a pessoas distintas, o

    que pode resultar em conflitos de interesse entre os indivíduos.

    De acordo com Mendes (2001 apud FAMA, 1988), a Teoria da Agência analisa os

    conflito

    s e custos resultantes da separação entre propriedade e controle de capital. Essa

    possibilidade de não participação do acionista no gerenciamento da empresa é bem

    representada pela sociedade por ações, que limita a responsabilidade do acionista para com a

    organização à parcela de capital que ele investiu

ID
1118755
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Nova Gestão Pública, ou New Public Management, que representa uma importante mudança de paradigma na administração pública internacional, tem como características

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: C

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

  • É a forma de adm gerencial, que pretende suplantar ao menos melhorar a adm burocrática.

    São palavras chaves da adm gerencial: eficiência, eficacia, competitividade e flexibilidade. 

    Bons estudos!

  • LETRA C

    A Nova Gestão Pública tem como características:

    - redução de custos e busca de maior transparência na alocação de recursos;

    - introdução de sistemas de gestão por desempenho;

    - entendimento que o interesse público é representação da soma dos interesses individuais;

    - aumento da ênfase na qualidade do serviço e na busca pela satisfação do consumidor (cidadão - cliente);

    - mudança nas políticas de pessoal e estabelecendo critérios de desempenho;

    - ferramentas de controle de custos, eficiência e gestão por resultados.


ID
1118758
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As parcerias público-privadas ou PPP são caracterizadas como contratos de concessão em que o parceiro privado faz investimentos em infraestrutura para prestação de um serviço que não apresente autossustentação econômico-financeira, podendo ser patrocinada ou administrativa. A modalidade patrocinada tem a seguinte característica .

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: B

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf

  • A pareceria público-privada (PPP) é um contrato de concessão e tem duas modalidades:

    CONCESSÃO PATROCINADA: é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado;

    CONCESSÃO ADM: é o cotntato de prestação de serviço de que a ADM PÚB seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e isntalação de bens.

    LIVRO DE DIR ADM. DO LEANDRO BORTOLETO - Pag 531

  • Pensa assim, o governo contrata pq não tem $$$ e a gente (usuário) paga caro enquanto o ente privado dá largos sorrisos :)

  • Complementando...

    Uma PPP deverá sempre ser licitada na modalidade CONCORRÊNCIA.

    ;)

  • Lei 11.079/2004 - Art 2 Parágrafo 1 "Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou e obras públicas de que trata a Lei 8.987/1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

  • As parcerias público-privadas classificadas como " concessões patrocinadas", sob o ângulo da remuneração do parceiro privado, são caracterizadas pelo pagamento de tarifas, pelos usuários do serviço, mas também pelo aporte de recursos públicos a cargo do parceiro público.

    É o que resulta, em suma, da regra do art.

    " Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

    Estabelecida esta premissa teórica, e em vista das alternativas oferecidas pela Banca, não restam dúvidas de que a única acertada é aquela indicada na letra "b", porquanto engloba, precisamente, o pagamento de tarifas pelos usuários, associada ao "subsídio público", que vem a ser, por evidente, uma contraprestação pecuniária aportada pelo parceiro público, tal como definido na lei.

    Todas as demais opção, com efeito, divergem substancialmente do figurino legal, razão por que, sem maiores delongas, devem ser tidas como equivocadas.


    Gabarito do professor: B
  • É só lembrar dos pedágios.


ID
1118761
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As agências reguladoras e as agências executivas são entes públicos difundidos a partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado, de 1995, que representam estratégias de regulação do mercado e flexibilização da ação estatal, respectivamente. É exemplo de agência executiva .

Alternativas
Comentários
  • Letra B) Agência Reguladora

    Letra C) Autarquia 

    Letra D) Agência Reguladora

    Letra E) Sociedade de Economia Mista (Essa não tenho certeza)

    Espero ter ajudado!!!

  • Em dezembro de 1964 é instituída a Lei nº 4.595, criando o Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que iniciou suas atividades em março de 1965. 

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

    Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.


  • Banco central NÃO É sociedade de economia mista, como disse a colega, é na verdade uma AUTARQUIA FEDERAL.

  • É verdade EMANUELLE CREPALDI...

    eu tinha lido Banco do Brasil hahahaha... só agora que vi seu comentário que atentei que é banco central do brasil!!!!

    Pronto já arrumei!

    Obrigada e desculpa o erro!

  • As agências reguladoras e as agências executivas não representam novas entidades da Administração Indireta.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial e as agências executivas são autarquias ou fundações públicas  que recebem essa denominação após receberem uma qualificação proveniente de decreto expedido pelo Presidente da República.

    INMETRO - agência executiva (autarquia federal)

    ANCINE - agência reguladora

    BACEN - agência reguladora

    ANVISA - agência reguladora

    BNDES - empresa pública federal

  • Alternativa CORRETA letra " A ".

                 No tocante ao BACEN, cabe destacar que foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964. É uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda, por meio do controle da inflação, e um sistema financeiro sólido e eficiente. (http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2010/01/banco-central) Parece-nos que ainda não é Agência Reguladora.

    Bons Estudos.

    Deus seja conosco.



  • Corrigindo o comentário da colega:


    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.

    R: se todas as afirmativas estiverem corretas.

  • Realmente Tatiana e Adolfo, o  Banco  Central  do  Brasil  (Bacen)  e  a  Comissão  de Valores  Mobiliários  (CVM)  possuem  funções  normativas  e  de  fiscalização, mas não são considerados “agências reguladoras” em sentido estrito. Porém, de acordo com Maria Sylvia Di Pietro, agência reguladora, em sentido  amplo, é  “qualquer  órgão  da  Administração  Direta  ou  Indireta com  função de  regular  a  matéria  específica  que  lhe  está  afeta”.  Dessa forma,  este  conceito  abrange,  além  das  “verdadeiras”  agências reguladoras, o Bacen, a CVM, o Conselho Administrativo de  Defesa  Econômica  (Cade)  e  outros  órgãos  com  função  de regulação  e fiscalização. 

    Por  outro  lado,  em  sentido  estrito,  e abrangendo  apenas  o  modelo que surge a partir  da década de 90, a “agência reguladora  é entidade da Administração  Indireta,  em  regra  autarquia  de  regime  especial,  com  a função de regular a matéria que se insere em sua esfera  de competência, outorgada por lei”.

    Assim, nesse segundo conceito, no nível federal, encontramos apenas dez agências reguladoras (Aneel, Anatel, ANP, Anvisa, ANS, ANA, ANTT, Antaq, Ancine e Anac).

    "Em concursos e, por conseguinte, no restante da aula, vamos utilizar apenas o conceito estrito de agência reguladora."

    Fonte: Aula 01 de Direito Administrativo/TCM - GO - Auditor - Área Jurídica - Prof. Herbert Almeida

  • A denominação agência executiva constitui simples qualificação, que pode ser atribuída pelo Poder Público, a autarquias e fundações públicas, as quais, para tanto, precisam celebrar o contrato de gestão a que se refere o §8º do art. 37 da Constituição, bem como cumprir as demais condições estabelecidas na Lei 9.649/98.

    Sobre o tema, MARCELO ALEXANDRINO e VICENTE PAULO ensinam:

    "Genericamente, os referidos contratos de gestão são firmados entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta (ou órgãos da Administração Direta) possibilitando a ampliação de sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira(...)Têm eles por objeto a fixação de metas de desempenho para a entidade, a qual se compromete a cumpri-las, nos prazos estipulados, fazendo jus, em contrapartida, à mencionada ampliação de autonomia."

    Dentre as alternativas oferecidas, a única que contém, de fato, exemplo de agência executiva, é a letra "a" - INMETRO, que tem natureza de autarquia, e que, realmente, celebrou contratos de gestão com a Administração Pública direta.

    Com efeito, do site do INMETRO na internet, é possível extrair que, desde 1998, tal entidade vem celebrando sucessivos contratos de gestão. A propósito, confira-se:

    "O Contrato de Gestão do Inmetro 2012 – 2014 foi assinado com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tendo como intervenientes o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    O Contrato objetiva definir as relações e responsabilidades entre os signatários, em especial no que se refere:

    a) à fixação de objetivos, metas e indicadores de desempenho a serem alcançados pelo Inmetro, e

    b) às medidas de organização administrativa que ampliem a autonomia de gestão do Inmetro , em função de sua qualificação como agência executiva.

    O Contrato constitui-se em um importante instrumento de acompanhamento e avaliação do desempenho institucional da Autarquia, contribuindo para elevar o nível da Instituição na execução das políticas públicas de metrologia e qualidade industrial.

    Segue abaixo a relação de documentos oficiais de compromissos e resultados entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Inmetro para acompanhamento e avaliação do desempenho institucional."

    Em seguida, consta a informação, ainda, de que também foi celebrado um novo contrato de gestão para o biênio 2016-2018.

    De tal maneira, pode-se afirmar que a única alternativa correta consiste, de fato, na letra "a".

    Em complemento, refira-se que as opções "b" e "d" - ANCINE e ANVISA - são exemplos, na verdade, de agências reguladoras. A alternativa "c", Banco Central do Brasil - BACEN, é uma autarquia, não denominada como agência reguladora, embora, em sentido amplo, até possa ser assim considerada, segundo magistério doutrinário. Por fim, a opção "e", BNDES, constitui empresa pública, dotada de personalidade de direito privado, a qual, portanto, sem mesmo em tese poderia se qualificar como agência executiva.

    Confirma-se, assim, que a resposta correta repousa na opção "a".

    Gabarito do professor: A
  • SOBRE AS AGÊNCIAS REGULADORAS:


    As agências reguladoras, assim como as agências executivas, são autarquias em regime especial. As agências reguladoras são criadas para "regular" a prestação dos serviços públicos por parte dos particulares, evitando que estes busquem desenfreadamente o lucro. As agências reguladoras fiscalizam, criam normas e regulam a prestação dos serviços.

     

    Ex: o Estado, em busca de maior eficiência, transfere a prestação de energia elétrica a uma empresa. Para regular a prestação desse serviço, ele cria a ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.

     

    Obs1: os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República, com aprovação prévia do Senado Federal, para cumprir mandato certo (mandato certo significa que não pode haver exoneração ad nutum - livre exoneração -, como nos cargos em comissão ou funções de confiança).

     

    Obs2: quando os dirigentes das agências reguladoras deixam o posto, devem cumprir quarentena de, no mínimo, 4 e, no máximo, 12 meses. Significa que, durante esse tempo, o ex-dirigente não poderá prestar serviço a nenhuma empresa de serviços regulados pela agência que ele dirigia.


    -------

    SOBRE AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

     

    As agências executivas são autarquias que celebram um contrato de gestão com o ministério supervisor em virtude de baixa eficiência em seus serviços. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia ganha o status de AGÊNCIA EXECUTIVA, adquirindo mais prerrogativas, privilégios e orçamento. Para que isso aconteça, ela precisa cumprir um plano de reestruturação previsto no contrato. Esse título (Agência Executiva) é temporário. É para que a autarquia volte a ser eficiente.

     

    Obs: o contrato de gestão envolve apenas AUTARQUIAS. Vale lembrar que, neste conceito, estão inclusas as fundações públicas, mas apenas as de direito público, porque essas têm natureza de autarquia.

     

    -----
    Thiago

  • GABARITO: LETRA A

  • Gab: A

    1) Agências Reguladoras no Brasil (Todas vinculadas a algum Ministério)

    ANATEL ANCINE ANP ANTT

    ANA ANEEL ANS ANVISA

    ANAC ANM ANTAQ

    2) Entidades autárquicas que possuem semelhança, mas não são agências reguladoras

    CADE

    CVM

    BACEN

    3) Não são agências reguladoras apesar do nome:

    ABIN (Agência Brasileira de Inteligência)

    Agência Espacial

    Fonte: QConcurso

  • Das alternativas da questão, apenas o INMETRO constitui uma agência executiva (autarquia federal). A ANCINE e a ANVISA são agências reguladoras; o Banco Central é uma autarquia e o BNDES uma empresa pública.

    Gabarito: alternativa “a” 

  • Agências executivas: são Autarquias e Fundações que já existem e se apresentam em pleno funcionamento de suas atividades, razão pela qual despertam interesse do Estado para incentivá-las;

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "A"

    Complementando;

    Agência Executiva: Não é uma espécie de Autarquia em regime especial ou nova entidade, é uma Autarquia COMUM, que recebe essa qualificação mediante assinatura de contrato de gestão com o orgão da Administração Direta a qual se encontra vinculada.

    Para fins de garantia, melhoria e incremento no seu desempenho, é firmado um ajuste denominado "Contrato de Gestão", que confere a essa Autarquia mais autonomia e orçamento, mas, em contrapartida, a mesma deverá cumprir um plano estratégico de restruturação e desenvolvimento institucional, que estabelece metas e resultados que deverão ser alcançados.

    ATENÇÃO! Autarquia -> Contrato de Gestão -> Agência Executiva.

    FONTE: ALFACON


ID
1118764
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A noção de accountability configura-se como um dos pilares fundamentais da boa governança contemporânea, conforme declara o Banco Mundial em seu site. Apesar dessa crescente importância, ainda não existe uma palavra em português que traduza exatamente seu significado, mas é reconhecido que a accountability envolve, como aspectos principais de sua definição,

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: D

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • O termo accountability deriva da noção, antiga no mundo anglo-saxão, de que os representantes do Estado devem prestar contas à sociedade de seus atos. Portanto, podemos ligar este conceito à capacidade dos governantes e agentes públicos de prestar contas de seus atos na gestão da coisa pública aos governados.

    Fonte: Administração Pública para AFRF - Rodrigo Rennó e Sérgio Mendes

  • Segundo Rafael RavazoloAccountability - é a responsabilização dos agentes públicos pelos atos praticados e sua obrigação ética de prestar contas. Em outras palavras, é o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantindo, dessa forma, maior nível de transparência, participação da sociedade e exposição das políticas públicas. 


    Pode ser Horizontal ou Vertical.Horizontal - exercido por instituições do estado devidamente encarregadas da prevenção, reparação e punição de ações ilegais cometidas por agentes públicos.Vertical - são as atividades de fiscalização feitas pela a sociedade procurando estabelecer formas de controle sobre o poder público.
  • LETRA D

    Accountability - dever do agente público de prestar contas aos cidadãos - transparência.

    Os políticos devem estar permanentemente prestando contas aos cidadãos,quanto mais clara for a responsabilidade do político perante os cidadãos e a cobrança destes em relação ao governante, mais democrático será o regime.

  • Traduzindo para o senso comum: os Administradores Públicos (chefes do executivo principalmente), além de prestarem contas para os órgãos fiscalizadores (TCM, TCE, TCU, Etc), também tem o dever de prestarem contas à sociedade. Este é um conceito de accountability para leigos.

    Resumindo..... Alternativa D.
  • Atenção:


ID
1118767
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O contrato de gestão teve origem na França em meados da década de 60 com o Relatório Nora e, desde então, vêm sendo utilizados amplamente em vários países. Para as entidades que assinam um contrato de gestão com os órgãos formuladores de políticas públicas, esse contrato se caracteriza por;

Alternativas
Comentários
  • Contrato de Gestão é um modo modelo de administração pública que pretende ser mais eficiente. É o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta, indireta e entidades privadas qualificadas como organizações sociais, para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e lhes fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos. Portanto, gabarito letra "C".

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


  • GABARITO: LETRA C

    Os contratos de gestão são instrumentos utilizados para estabelecer objetivos estratégicos, metas e prazos a serem cumpridos pelas instituições que celebram esse tipo de compromisso e tem como objetivo disponibilizar indicadores que se permitam avaliar o desempenho dessas instituições na consecução dos compromissos pactuados de forma a descentralizar as atividades do Estado.

    O contrato de gestão tem sido utilizado como forma de ajuste entre, de um lado, a Administração Pública Direta e, de outro, entidades da Administração Indireta ou entidades privadas que atuam paralelamente ao Estado e que poderiam ser enquadradas, por suas características, como entidades paraestatais.” (DI PIETRO, 2009).

    Portanto, como se observa, os contratos de gestão são instrumentos responsáveis por estabelecer um relacionamento entre o governo central e as Agências Autônomas ou Organizações Sociais, uma vez que fixam incentivos e garantias, bem como permitem o acompanhamento e o controle dos compromissos acordados.

    FONTE: JUS.COM.BR


ID
1118770
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nos tempos atuais, a interação entre indivíduos, empresas e outras organizações nacionais e internacionais, bem como entre Estados, intensificou-se ainda mais como consequência da globalização das finanças e do comércio, facilitada pela evolução das comunicações e da informática. Em relação a Redes de Políticas Públicas, é correto afirmar que :

Alternativas
Comentários
  • A - Errado. Podem sim ser utilizadas como ferramentas de análise sobre as relações entre os atores que interagem num determinado setor das Políticas Públicas. 

    B - Certo.

    C - Errado. Estão diretamente ligadas à soberania nacional, ou seja, há participação popular e que as Políticas Públicas estão vinculadas a acordos internacionais, uma vez que envolve todos os atores.

    D - Errado. Podem e são considerados como alternativas ao modelo hierárquico de mercado.

    E - Errado. São um conjunto de relações consideradas instáveis, de natureza horizontal e dependentes.

    Fonte:http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5114/1/2008_CeciliaMDeSEscobar.pdf

  • A "b" até pode ser a certa, mas se me perguntassem se rede em política pública é uma metáfora...


ID
1118773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governança e governabilidade são constructos que regem a construção e a operação do estado contemporâneo, mas se diferenciam em aspectos fundamentais. Governança e governabilidade estão relacionadas, respectivamente a :

Alternativas
Comentários
  • Tudo errado esses gabaritos! gabarito correto letra "A"

  • Governabilidade !

    - Legitimidade

    -Poder pra governar

    - Capacidade Politica 

    - Reforma do Estado 


    Gorvernaça!

    -Capacidade de governo 

    - Gerir recursos 

    - Reforma do Aparelho do Estado ! 


    G.  "A "


  • Achi que a Lili confundiu os conceitos de governança(administrar),com governabilidade(legitimidade)

  • Segue um ótimo comentário desta questão feito pelo profº Rodrigo Renno, do Estratégia Concursos:

    "Questão interessante essa da FGV. Aqui devemos relacionar os conceitos de governança e governabilidade com as alternativas da questão. A governança está ligada à gestão dos recursos do Estado e da capacidade de gestão do governo. Poderíamos fazer estão a ligação entre a governança e a reforma do aparelho do Estado (da máquina estatal). Já a governabilidade estaria ligada a legitimidade e o poder para governar. Ou seja, estamos falando do sistema institucional e político do Estado, não só da capacidade do governo de gerir seus recursos e implementar suas políticas públicas. Para esse conceito de governabilidade, poderíamos relacionar a reforma do Estado, como a reforma política que muitos estão pedindo atualmente no Brasil. O gabarito é mesmo a letra A".

  • LILI OLIVEIRA seu comentário está incorreto!!! atenção!!!

    O governo brasileiro não carece de "governabilidade", ou seja, de poder para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto, um problema de governança, na medida em que sua capacidade de implementar as política públicas estava limitada pela rigidez e ineficiência da máquina administrativa.
    https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=x9JiXxqSezFLkqiXvEaVYV5Jfv9vMW4nTld9_3iEXeU~

    devia ter uma opção de classificar o comentário do coleguinha como INCORRETO para ele ser excluído. porque mesmo sendo sem intenção acaba prejudicando quem lê o comentário e pensa que está certo.
  • Resposta: a)

    1 - A governabilidade se refere a uma dimensão política: legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, associada à reforma do Estado.

    2 - A governança se refere a uma dimensão de gestão: capacidade financeira e administrativa, ou seja, associada à reforma do aparelho de Estado.


  • Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa "descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades.


    http://www.significados.com.br/empowerment/

  • Aparelho do Estado - Governança

    Estado (aspectos políticos) - Governabilidade

  • Complementando...

    GOVERNANÇA

    Relaciona-se com a competência técnica,que abrange ás capacidades financeiras e gerenciais.

    GOVERNABILIDADE

    Relaciona-se com a capaccidade política de  decidir ( poder legitimo)

    ACCOUNTABILITY

    Relaciona-se com a obrigaçao de prestar contas,demonstrar boas prátiicas de gestão e responsabilidade dos recursos públicos.

     

     

    NÃO GOVERNABILIDADE 

    Soma de 2 crises simultâneas: Governabilidade e governança

    INGOVERNABILIDADE 

    Falta de apoio ao governo para sua legitimidade( politico e popular)

    O IMPOSSÍVEL É SO QUESTÃO DE OPINIÃO! 

  • "O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (1995) entendia que reformar o aparelho do Estado significava garantir a esse aparelho maior GOVERNANÇA, ou seja, maior capacidade de governar, maior condição de implementar as leis e políticas públicas.  Significava tornar mais eficientes as atividades exclusivas do Estado, através da transformação das autarquias em agências autônomas, e tornar também muito mais eficientes os serviços sociais competitivos, ao transformá-los em organizações públicas não estatais de um tipo especial: as organizações sociais." 

     

    PALUDO, 2013.

  • Segundo Bresser-Pereira (1998), a governabilidade é uma capacidade política de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. A governabilidade estabelece uma dimensão política através da legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.

    Para o mesmo autor, a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacionada a forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa, ou seja, associada à reforma do aparelho de Estado.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
1118776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os modelos de elaboração de Políticas Públicas que aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes ambientes sociais, que configuram a situação em que é feita a escolha da política, aparentemente levam os tomadores de decisão a fazer opções significativamente distintas. Deste modo, para que haja adequabilidade de um modelo teórico, deve-se levar em conta que :

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entre a "d" e a "e". 


    Segue o produto da minha pesquisa:  Uma grande contribuição a esse debate foi dada pela teoria da escolha racional pelo questionamento de dois mitos. O primeiro é o de que, conforme mencionado acima, interesses individuais agregados gerariam ação coletiva (Olson, 1965). O segundo é o de que a ação coletiva produz necessariamente bens coletivos (Arrow, 1951). Definições sobre políticas públicas são, em uma democracia, questões de ação coletiva e de distribuição de bens coletivos e, na formulação da escolha racional, requerem o desenho de incentivos seletivos, na expressão de Olson, para diminuir sua captura por grupos ou interesses personalistas.13


    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-45222006000200003&script=sci_arttext

  • eu tb fiquei entre a "d" e a "e"... acredito que a banca utilizou "individuais" no sentido de que analisando as necessidades da pessoa individualmente chega-se a um consenso para se fazer uma ação coletiva (política publica). 

  • Segundo Reinaldo Dias, politicas publicas: pincípios, propósitos e processos - Atores Individuais: são pessoas que agem intencionalmente na Arena politica, procurando influenciar o processo de implementação das politicas publicas. Ex: politicos, buricratas, magistrados etc...

    Esta tipologia, da qual julgo ter ocasionado maior duvida, relaciona-se a uma analise de quantitativa, organizada ou não, pois o autor divide este grupo entre atores individuais e coletivos, este ultimo exemplifica como partidos politicos, movimentos sociais etc...

  • ''... a elaboração de políticas pode ser vista como atividade política incontornável, em que as percepções e os interesses dos atores individuais entram em todos os estágios. ''


    http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2857

  • Contribuindo com a Patricia, segundo o mesmo texto: 

    "No âmbito estatal, foi a época dos grandes sistemas de planejamento governamental.[...] Diversos fatores foram esgotando as possibilidades dos modelos implementados. As transformações do cenário internacional exigiram a adoção de formas mais flexíveis de planejamento e administração. As empresas adotaram, então, as técnicas do planejamento estratégico, isto é, um planejamento que leva em consideração as variáveis externas à organização, a maioria delas não controláveis pelos gerentes. O dinamismo do contexto exigia estratégias e não mais metas e objetivos claros, bem delimitados e rígidos."

  • Também fiquei em dúvida entre a letra "d" e a letra "e". Analisando com mais calma, será o erro da letra D "produto da participação das massas"? Imagino que nem sempre há essa participação na decisão de políticas públicas. 

    O que vcs acham? :)

  • o termo "massas" ficou muito genérico...  Por isso está errada.

  • se estivesse especificado como "produto da participação dos conselhos populares".... talvez estaria correta ;)

  • A letra (E) está certa. Porém a FGV se contradiz, pois em várias questões aborda que a participação dos diversos atores não poderá se dar em todos os estágios, mas somente na fase de elaboração da agenda, anterior à formulação das políticas.


ID
1118779
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Desde fevereiro de 1994, a legislação que trata dos sistemas estruturantes do governo brasileiro explicita claramente que entre as competências das unidades responsáveis pelo Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal estão: avaliar os planos e programas, avaliar os investimentos estratégicos do Governo e realizar análises de políticas públicas. O instrumento encontrado para desenvolver essas atividades foi o Plano Plurianual, cujos objetivos apontados seriam .

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão por favor!

  • Achei a questão bem confusa.

    A alternativa correta é a letra "A".

  • Os Planos de Governo reúnem as intenções de partidos e candidatos para 

    um próximo mandato. Ali estão as promessas que os políticos fazem à população e que 

    serão traduzidas em programas através da criação do Plano Plurianual. 

    O Plano Plurianual é a oficialização das pretensões de governo para o 

    período de quatro anos. Ele será disposto em programas de duração continuada e em 

    despesas de capital e outras delas decorrentes. Todos os outros planos, ou seja, a Lei de 

    Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual deverão estar integrados a ele. 


  • Confusa demais, colocaram a indagação sobre o PPA porém o texto apresentado na letra A não está dentro da referida lei. Foi uma interpretação bem equivocada da pessoa que formulou essa questão, passível de anulação fundamentada.

  • A Constituição de 1988 estabelece ainda que o PPA definirá de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para o período de quatro anos.Embora os PPA 1996-1999 e 2000-2003 já possuíssem instrumentos de avaliação e monitoramento, os modelos apresentavam diversas falhas (Garcia, 2000), o que suscitou a necessidade de incrementar esses aspectos no Plano. Nesse sentido, o PPA 2004-2007 trouxe uma inovação inexistente nos anos anteriores: o Sistema de Avaliação do Plano Plurianual. O objetivo era assegurar que a avaliação fosse parte integrante da gestão dos programas subsidiando a tomada de decisão; e, disseminar a cultura de avaliação garantindo a sua utilização na formulação e implementação das políticas e programas de governo.

     

    Fonte: http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/handle/1/2168/Nogueira-Cavalcante-Avalia%C3%A7%C3%A3o-e-monitoramento.pdf?sequence=3&isAllowed=y, página 6

     

  • "Os principais objetivos do PPA são:

    Definir com clareza as metas e prioridades do governo, bem como os resultados esperados. Organizar, em programas, as ações que resultem em incremento de bens ou serviços que atendam demandas da sociedade.

    Estabelecer a necessária relação entre as ações a serem desenvolvidas e a orientação estratégica de governo.

    Possibilitar que a alocação de recursos nos orçamentos anuais seja coerente com as diretrizes e metas do Plano.

    Explicitar a distribuição regional das metas e gastos do governo. Dar transparência à aplicação dos recursos e aos resultados obtidos".

  • GABARITO: A.

     

    Enunciado: (...) competências das unidades responsáveis pelo Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal estão: avaliar (...), avaliar (...). O instrumento encontrado para desenvolver essas atividades foi o Plano Plurianual, cujos objetivos apontados seriam:

     

    Única assertiva que utiliza a ideia de avaliar/avaliação:
      a) (...) avaliação (...) cultura de avaliação(...). 


ID
1118782
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Além dos objetivos relacionados à eficiência e eficácia dos processos de gestão pública, a avaliação de políticas é decisiva para o processo de aprendizagem institucional e também contribuiria para a busca e à obtenção de ganhos das ações governamentais em termos de satisfação dos usuários e de legitimidade social e política. Por essas e outras razões, tem sido ressaltada a sua importância, pois;

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: B

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • A - No Brasil, o processo de avaliação não é, ainda, sistemáticos e consistentes.

    B- Certíssima

    C - O processo de avaliação não deve estar no plano do discurso, e se fica só no discurso não tem como virar automaticamente uma ferramenta de gestão.

    D - deve ser uma prática constante.

    E - durante todo o ciclo, e não determinados.

  • a) ERRADA - Reconhecimento formal não se traduz em processos sistemáticos e consistes.

    b) CERTA - Tornar-se crescentemente institucionalizados significa que estão passando a se integrar de forma permanente aos processos, o que permitiria o refinamento e análise sistemática, ou seja, estabelecer relação de causa e efeito entre ações e resultados.

    c) ERRADA - O plano do discurso não permite apropriação dos processos, para que um conhecimento passe a ter efeitos materiais, ele tem que sair do plano conceitual-formal através de combinação e internalização do conteúdo (espiral do conhecimento).

    d) ERRADA - A avaliação precisa ser integrada, não aleatória.

    e) ERRADA - Deve ser utilizada de forma constante e regular, em todos os ciclos de gestão, isso é o que permitiria o acompanhamento e comparação dos resultados.


ID
1118785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A formulação da Agenda de Políticas Públicas muda com o tempo. Se o custo dos serviços médicos é um item importante na agenda, por exemplo, as autoridades envolvidas podem considerar seriamente uma variedade de alternativas relacionadas àquele problema, como a regulamentação direta dos custos hospitalares, a introdução de incentivos ao sistema para estimular a regulação de mercado, o pagamento dos custos dos consumidores por meio de um abrangente seguro de saúde nacional, decretar os seguros parciais para casos de catástrofes, a nacionalização do sistema em um esquema de medicina socializada, ou nada fazer a respeito do assunto. A Agenda na formulação de Políticas Públicas pode ser considerada como :

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (e)

     

    "O conceito de agenda adotado neste estudo é o Kingdon (1995, p. 222), que o toma como “lista de temas ou problemas que são alvo em dado momento de séria atenção, tanto da parte das autoridades governamentais como de pessoas fora do governo, mas estreitamente associadas às autoridades”."

     

    FONTE: http://www.anpae.org.br/IBERO_AMERICANO_IV/GT5/GT5_Comunicacao/VirginiaCoeliBuenodeQueiroz_GT5_integral.pdf

  • "mas estreitamente associadas às autoridades".

     

    Complicado usar uma bibliografia de 1995, anterior a duas reformas do Estado, para conceituar AGENDA... 

  • É verdade Thiago, concepção desatualizada, demasiadamente centralizadora. Modelo burocrático de gestão.

  • Questão reproduz o conceito de agenda definido por Kingdon (1995), vejamos: “lista de temas ou problemas que são alvo em dado momento de séria atenção, tanto da parte das autoridades governamentais como de pessoas fora do governo, mas estreitamente associadas às autoridades.”

    Gabarito: E


ID
1118788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Programas no âmbito do setor público apresentados aos órgãos de financiamento devem estar relacionados a problemas específicos em determinado contexto. Muitos programas não resistem à análise preliminar por não deixarem claro o problema que visam resolver. Um gestor público interessado em propor um programa deve justificar a motivação para o investimento a ser realizado. As técnicas de solução de problemas podem ser de grande valia na medida em que estão centradas na identificação de :

Alternativas
Comentários

ID
1118791
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma das etapas do gerenciamento de projetos trata do planejamento do controle de qualidade que compreende a identificação prévia dos padrões relevantes do projeto e em que medida será possível satisfazê-los. O controle da qualidade deve incidir tanto sobre os subprodutos e produtos dos projetos, quanto sobre as suas respectivas atividades. Nesse sentido, o gestor do projeto deve priorizar indicadores de qualidade relacionados ;

I. à qualidade do produto ou à geração do serviço, que devem ser livres de defeitos e imperfeições;

II. à satisfação dos responsáveis pela etapa de avaliação do projeto;

III. à satisfação do cliente ou usuário do produto gerado pelo projeto;

IV. às características do produto do projeto no que se refere à adequação a legislação vigente.

São corretas somente as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

     

     

    Comentário:

     

    Questão puramente interpretativa. Aqui você não teria que ter memorizado nenhum conhecimento específico, mas sim

    interpretar o assunto de forma ampla. Para facilitar a resposta você poderia ter olhado que, necessariamente, dois itens

    estavam certos e dois errados. Costuma ser mais fácil procurar os errados primeiro, que é o que você deveria ter feito.

    Vejamos:

     

    I) Certo. A medição da qualidade do produto/serviço resultado do projeto realmente é importante. Além disso, por possuir

    resultado único, é importante que não haja defeitos no resultado do projeto.

     

    II) Errado. O projeto não é feito para satisfazer as pessoas responsáveis por sua avaliação, mas sim as partes

    interessadas, em especial o cliente ou usuário dos produtos do projeto.

     

    III) Certo. Um projeto realmente busca a satisfação dos clientes/usuários dos seus produtos, por isso é importante o

    estabelecimento de métricas para isso!

     

    IV) Errado. O próprio planejamento do escopo do projeto é que deve se preocupar com o atendimento da legislação.

     

     

    GABARITO: B.

     

    Prof. Carlos Xavier


ID
1118794
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A matriz de estrutura lógica é um instrumento técnico amplamente utilizado em projetos, que resulta em um processo de planejamento orientado para o resultado que se pretende alcançar. A matriz de estrutura lógica descreve o percurso técnico necessário para o alcance de uma primeira visão geral da configuração de um projeto. Sua aplicação tem como propósito.

I. permitir uma visão imediata, não detalhada, do objeto, das intenções e das condições do projeto;

II. indicar os meios de coordenação de atividades simultâneas e as atividades-chave do projeto;

III. hierarquizar os problemas evidenciados no contexto no qual o projeto se insere;

IV. indicar as situações e fatores externos que, estando fora do controle e da influência do projeto, podem alterar sua condição de viabilidade.

São corretas somente as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: C

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • Alguém identifica o erro da II?

  • A matriz de estrutura lógica destina-se a:

    - permitir uma visão imediata, não detalhada, do objeto, intenções e condições do projeto;

    - fixar critérios e meios de verificação de recursos e metas;

    - indicar as premissas e condições externas ao projeto.

     

    Fonte: http://docslide.com.br/documents/apostila-gestao-projetos-culturais.html - Gestão de Projetos Culturais, FGV

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Vejamos cada um dos itens sobre a Matriz de estrutura lógica do projeto, utilizada no Método ZOPP:

     

    I) Certo. A matriz permite uma visão imediata e geral do projeto, sem maiores detalhamentos.

     

    II) Errado. A matriz não indica os meios de coordenação de atividades simultâneas, nem as atividades-chave do projeto.

     

    III) Errado. O que é hierarquizado pela matriz são os objetivos do projeto, em diferentes níveis, e não eventuais problemas

    do contexto.

     

    IV) Certo. São os chamados "pressupostos".

     

     

    GABARITO: C.

     

    Prof. Carlos Xavier


ID
1118797
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O orçamento, a análise de custos e os demonstrativos financeiros são as três formas básicas de descrição dos custos do projeto. Em linhas gerais, os demonstrativos financeiros de um projeto, de qualquer tipo, devem assegurar .

Alternativas
Comentários
  • Marquei a Letra E, o site informou que estava errada, que a certa seria a letra A, então procurei o gabarito oficial desta prova e este consta também a letra E.

     O ORÇAMENTO, que reproduz em uma listagem consolidada por itens, os custos de casa recurso, tanto os atribuídos diretamente às atividades quanto os custos  gerais rateados;

    A ANÁLISE DE CUSTOS, que informa sobre a incidência , a distribuição e as margens de redução e gravames sobre as despesas previstas para o projeto;

    OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS, essencialmente o fluxo  de caixa, que indica o montante das despesas e das entradas de recursos financeiros ao longo da duração do projeto, e o mapa de usos e fontes, que vincula despesa com as receitas ou entradas correspondentes.



ID
1118800
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Na gestão de projetos, os indicadores devem constituir-se em prova de que a finalidade, o objetivo e as metas previstas foram alcançados. Os indicadores de finalidade podem ser mais genéricos, desde que seja possível mensurá-los ou indicar sua qualidade. Já os indicadores de metas devem, necessariamente, ser medidos. Um bom indicador deve ser .

I. essencial ao projeto;
II. objetivamente verificável;
III. imputável ao projeto, direta ou indiretamente;
IV. comum a todos os níveis do projeto.

São corretos somente os itens.

Alternativas
Comentários
  •  letra A

    Fui pelo próprio enunciado. Se alguém tiver uma teoria favor contribuir.


     

  • Sobre os indicadores:


    . Indicador reflete os objetivos da empresa como um todo.
    2. Indicador é definido pela direção da empresa, pois tem caráter estratégico.
    3. Indicador tem alto grau de adequação ao negócio da empresa.
    4. Indicador tem relevância em todos os níveis da empresa. Não diz respeito a uma área específica.
    5. Indicador é baseado em dados confiáveis e checáveis.
    6. Indicador é fácil de entender.
    7. Indicador conduz para uma ação ou um plano de ação.
    http://www.tracto.com.br/as-sete-caracteristicas-do-indicador-de-desempenho/


ID
1118803
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Dentre as principais funções atribuídas aos Escritórios de Gerenciamento de Projetos, é possível mencionar: o suporte a gestão dos projetos, disseminar e aperfeiçoar a metodologia de gerenciamento, suas ferramentas e documentos padrões, além de manter a memória técnica das ações levadas a efeito na organização. Paralelamente, os Escritórios de Gerenciamento de Projetos presentes nas organizações do setor público têm como principal objetivo.

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: D

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • A - O PMO não substitue o gestor de projetos.

    B - Não audita a aplicação do projeto, e sim fornece informações/suporte ao gestor

    C - O PMO não monitora o desempenho do gestor,  e sim fornece informações/suporte ao gestor.

    D - Correta

    E - Na administração pública o gestor responsável pelo projeto é o chefe maior do orgão, ou seja, não é o especialista em gestão de projetos (chamado de gerente de projetos). 

  • Lili, por favor não se furte em comentar. Muito obrigado.

  • "... Além de manter memória técnica das ações levadas a efeito..." Manter memória -> guardar informações --> disponibilizar para contribuir...
  • O Escritório de Gerenciamento de Projetos - EGP funciona como centro de expertise, que contribui para que os demais segmentos da organização realizem decisões mais apropriadas sobre a gestão de projetos. Vejamos como o PMBOK conceitua o EGP:

    Escritório de gerenciamento de projetos (EGP) / Project Management Office (PMO). Uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados com o projeto, e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas, e técnicas. Também conhecido como Escritório de Projetos (EP).

    Alternativa A. Errado. O EGP não substitui os gestores no processo decisório.

    Alternativa B. Errado. O EGP, de fato, pode estabelecer padrões para a administração de projetos, porém não é responsável pela auditoria.

    Alternativa C. Errado. O EGP realiza o suporte, mas não é responsável pelo monitoramento do desempenho dos gestores de projetos.

    Alternativa D. Certo. Alternativa apresenta algumas das atribuições do EGP.

    Alternativa E. Errado. O EGP, em regra, não é responsável pela contratação de gestores de projetos, apesar de poder contribuir nesse processo.

    Gabarito: D

  • Acredito que se considerarmos o PMBoK 6 o gabarito será diferente. Segue trecho:

    A principal função de um EGP é apoiar os gerentes de projetos de diversas formas que podem incluir, mas não

    está limitada a:

    - Gerenciar recursos compartilhados em todos os projetos administrados pelo EGP;

    - Identificar e desenvolver metodologia, práticas recomendadas e padrões de gerenciamento de projetos;

    - Orientar, aconselhar, treinar e supervisionar;

    - Monitoramento da conformidade com os padrões, políticas, procedimentos e modelos de gerenciamento de

    projetos por meio de auditorias;

    - Desenvolvimento e gerenciamento de políticas, procedimentos, modelos e outros documentos compartilhados

    do projeto (ativos de processos organizacionais); e

    - Coordenar as comunicações entre projetos.


ID
1118806
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A tomada de decisão é um processo que engloba a identificação do problema, dos critérios, das técnicas utilizadas para elaborar, analisar e escolher alternativas e, ainda, verificar a eficácia da decisão. A teoria de decisão no ambiente contemporâneo tem se caracterizado pelo aumento da incerteza e pela complexidade das técnicas de decisão. Nesse contexto, o administrador tomador de decisões deve considerar.

Alternativas
Comentários
  • Gab oficial: D

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/dpgerj_gabarito_definitivo.pdf

    http://fgvprojetos.fgv.br/sites/fgvprojetos.fgv.br/files/concursos/nsce001_administrador_-_tipo_1_formatada.pdf


  • Gabarito D

     

    Trata-se da Racionalidade Limitada proposta por Herbert Simon:

    Herbert Simon observou que, na realidade, as pessoas nem se baseiam inteiramente na razão nem se baseiam totalmente na intuição.
    Simon e o grupo que ele coordenou nas décadas de 1940 e 1950 no Carnigie Institute of Technology propuseram o conceito de que a racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide, não existindo uma única racionalidade tida como superior.


ID
1118809
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito à tomada de decisão pública no contexto brasileiro, as características dos administradores sofrem influência da cultura nacional e também adotam uma abordagem ao processo decisório que se orienta segundo estilos de tomada de decisão que diferem em duas dimensões: o foco no desempenho e o foco nas relações pessoais. Sobre os quatro estilos descritos a seguir:

I. o diretivo, representativo da tomada de decisão orientada para o desempenho e com baixa complexidade cognitiva;

II. o analítico, que se caracteriza pela tomada de decisão socialmente orientada e considera grande quantidade de informação;

III. o conceitual, representativo da tomada de decisão orientada para tarefas e com elevada complexidade cognitiva;

IV. o comportamental, que caracteriza pela preocupação com o bem estar das pessoas na tomada de decisão.

São corretas somente as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • O estilo diretivo é usado pelas pessoas que preferem soluções claras, bem definidas para os problemas. Elas tomam decisões rapidamente e gostam de contar com regras e procedimentos existentes para tomá-las. Normalmente são pessoas eficientes e racionais.

    O estilo analítico é usado por pessoas que gostam de considerar se as soluções complexas baseadas no numero de informações que elas conseguem reunir sobre este determinado assunto. Elas tomam suas decisões com dados objetivos e usando a racionalidade. E procuram buscar a melhor decisão possível baseadas nas informações disponíveis.

    O estilo conceitual é usado por pessoas que também gostam de considerar uma quantidade ampla de informações. Porém, ao contrario das analíticas essas pessoas são mais sociais e preferem conversar com os outros sobre o problema e as alternativas possíveis para solucioná-los.

    Já o estilo comportamental é geralmente adotado por pessoas que se preocupam com as outras pessoas. Os gerentes que utilizam este estilo gostam de conversar com as pessoas uma por uma para compreender seus sentimentos sobre o problema. 


    http://administracao1c.blogspot.com.br/2009/06/estilo-de-tomada-de-decisao.html

  • As características do II e do III estão trocadas.



  • A tomada de decisão que diferem em duas dimensões: o foco no desempenho e o foco nas relações pessoais:

    Diretivo: Representativo da tomada de decisão orientada para o desempenho e com baixa complexidade cognitiva;


    Conceitual: Se caracteriza pela tomada de decisão socialmente orientada e considera grande quantidade de informação;


    Analítico: Representativo da tomada de decisão orientada para tarefas e com elevada complexidade cognitiva;

    Comportamental: Caracteriza pela preocupação com o bem estar das pessoas na tomada de decisão.


  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Stefan Fantini 

    Vejamos cada uma das assertivas: 

    A primeira assertiva está correta. De fato, o tomador de decisões com estilo diretivo apresenta baixa complexidade cognitiva e é orientado para as tarefas (desempenho). 

    segunda  assertiva  está  errada.  O  estilo  analítico,  é  caracterizado  pela  tomada  de  decisão orientada para as tarefas (desempenho) e considera grande quantidade de informação. 

    terceira  assertiva  está  errada.  O  estilo  conceitual,  é  caracterizado  pela  tomada  de  decisão orientada para as pessoas e tem elevada complexidade cognitiva. 

    quarta  assertiva  está  correta.  Isso  mesmo!  O  estilo  comportamental  é  caracterizado  pela preocupação com o bem-estar das pessoas na tomada de decisão. 

    ===

    foco nas tarefas:

    • analítico - dados objetivos (racionalidade)
    • diretivo - regras (não considera opiniões)

    foco nas pessoas:

    • conceitual: alternativas possíveis dialogando com pares.
    • comportamental: conversa uma por uma.
  • De acordo com Robbins, existem 4 estilos decisórios: Analítico, Diretivo, Conceitual e Comportamental.

    Esses estilos se baseiam em duas variáveis: Modo de Pensar (racional ou intuitivo) e Tolerância à Ambiguidade (alta ou baixa).

    Estilo Analítico: O tomador de decisões é racional e tem alta tolerância à ambiguidade (tem alta complexidade cognitiva). Ele é cuidadoso e tem capacidade de se adaptar a novas situações. Suas decisões são tomadas com base em muitas informações e muitas alternativas são avaliadas. É orientado para as tarefas (desempenho).

    Estilo Diretivo: O tomador de decisões é racional e tem baixa tolerância à ambiguidade (tem baixa complexidade cognitiva). Ele é eficiente, lógico e toma decisões rapidamente. Suas decisões são tomadas com base em poucas informações e poucas alternativas são avaliadas. Foca no curto prazo e é orientado para as tarefas (desempenho).

    Estilo Conceitual: O tomador de decisões é intuitivo e tem alta tolerância à ambiguidade (tem alta complexidade cognitiva). Ele é criativo e tem uma visão ampla das coisas. Suas decisões são tomadas com base em muitas informações e muitas alternativas são avaliadas. Foca no longo prazo é orientado para as pessoas (relações pessoais).

    Estilo Comportamental: O tomador de decisões é intuitivo e tem baixa tolerância à ambiguidade (tem baixa complexidade cognitiva). Ele se preocupa com as pessoas e com o desenvolvimento de sua equipe. Além disso, ele evita conflitos e busca a aceitação. Ele despreza a utilização de dados e informações para a tomada de decisões. Foca no curto prazo e é orientado para as pessoas (relações pessoais). 

    ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. / Tradução: Rita de Cássia Gomes, 14ª edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall: 2010. pp.168-171 


ID
1118818
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



A frase abaixo em que a palavra sublinhada apresenta dupla possibilidade de sentido é

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é da NASA, de longe a que eu menos entendi

    Alguém poderia me explicar?

  • Só se ele interpretou o longe como podendo significar distância física ou distância cultural. Mas seria forçar muito pro meu gosto.

  • Rapaz, eu acho que esse 'longe' deu ideia de, geograficamente falando, distância física ou distância temporal, como distância de um século por exemplo.

  • Eu considero essa questão muito mal formulada. No enunciado ele não pergunta se a dupla possibilidade de sentido se dá de modo geral na língua portuguesa ou na frase das assertivas. Se fosse no primeiro caso, teríamos a palavra passagens com dois significados, no segundo o longe dando a ideia de distância no tempo ou no espaço. Adivinhar a que o examinador se refere fica muito difícil.

  • Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente.

    mais longe: distância (ir aos bazares do Oriente);

    mais longe: lúdico, imaginário, idealizar (os bazares do oriente). Pode ter um sentido de conquista.

  • Acertei, mas achando que iria errar. Difícil de entender o que o examinador está pedindo.

    Mas pensei na palavra e o sentido que ela gera na frase.

  • Quem quer carreira policial tem que errar esse tipo de pergunta. Tem que usar muita droga para responder esta questão.


ID
1118821
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Ao dizer que os shoppings são “cidades”, o autor do texto faz uso de um tipo de linguagem figurada denominada

Alternativas
Comentários
  • a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícita


  • Resposta: D de dedução

    a) Metonímia: consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

    exemplo: Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    b) Eufemismo: Figura de linguagem baseada na substituição de palavra ou expressão que possa ter sentido triste, grosseiro, ou seja apenas desagradável, por outra de sentido mais suave ou conveniente

    exemplos: "Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de feia)

    c) Hipérbole: É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia.

    Exemplo: "Faria isso milhões de vezes se fosse preciso."

    d) Metáfora: consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a  metáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira").

    Exemplos: Eu estou sempre dando murro em ponta de faca.
                      Eu carrego o mundo nos meus ombros.

    e) Catacrese: Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.

    Exemplos:

    "asa da xícara" "batata da perna"
    "maçã do rosto" "da mesa"
    "braço da cadeira" "coroa do abacaxi"

    Fonte: http://www.significados.com.br/eufemismo/

    http://www.significados.com.br/metafora/

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil2.php

    Aulete digital


  • Letra D.

    Pensei que fosse hipérbole.

    Metáfora
    Atribuição a uma pessoa ou coisa de uma qualidade que não lhe cabe
    logicamente. Essa transferência de significado de um termo para outro baseia-se
    na semelhança de características que o emissor da mensagem encontra entre os
    dois termos comparados. É uma comparação de ordem subjetiva, sem o conectivo
    que indica esta comparação.
    Ex.: Maria é uma flor.

    Fonte: Gramática para Concursos - Marcelo Rosenthal


  • Gabarito: Letra D

    Metáfora: É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida.

    Exemplos:

    Minha boca é um túmulo.

    Essa rua é um verdadeiro deserto.

  •   shoppings são cidades ...

    shoppings são COMO cidades....

    comparação desse tipo= metáfora.


  • METÁFORA - Consiste no emprego de palavra fora de seu sentido próprio, tendo como base comparação subtendida.
  • Eu iria na letra C. Mas não sei a resposta :(

  •  

     a) metonímia -> relação real, concreta, objetiva. Ex:Ele nunca teve seu próprio teto. 

    b) eufemismo. ->suavização de uma idéia desagradável. Ex: Minha avozinha descansou. (morreu) 

    c) hipérbole -> exagerar, extrapolar a realidade. Ex: Tenho milhares de coisas para fazer. 

    d) metáfora. -> Tuas mãos são de veludo (mãos macias COMO veludo) 

    e) catacrese -> analogia devido à falta ou desconhecimento do termo apropriado. Ex: Barriga da perna/ Dente de alho.

     

  • Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
    Ex: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

  • Metáfora:

    comparaçao nao enunciada e que nao aparece o termo comum nem o conectivo:

    ex: Essa menina é uma flor. (bonita como uma flor)

          Teus olhos são duas pérolas. (negros como duas pérolas)

          Os shoppings são cidades (os shoppings são grandes ou movimentados como cidades) .

    RESPOSTA LETRA D.

    espero ter ajudado, bons estudos.

  • Metonímia - toma  a parte pelo todo (Ele leu Veríssimo - em subtitituição a'os textos de Veríssimo');

    Efemismo - Substituição de uma termo ou expressão por outra mais "educada", mais leve (Acho que não fui feliz na prova - em vez de citar um péssimo desempenho);

    Hipérbole - Exagero na Afirmação. (Já expliquei uma centena de vezes - PQP! sério que foi isso tudo? Óbvio que não)

    Metáfora - Utiliza-se de característica semelhantes, para estabelecer uma comparação, sem portanto, utilizar-se de conectivos. (OS XÓPIS SÃO CIDADES)

    Catacrese - emprego impróprio de uma palavra ou expressão (Sentou-se no braço da poltrona para descansar.)


  • Resposta correta D

    6METÁFORA – COMPARAÇÃO

    1-Aquele homem é um leão.

    Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão.

    2-A vida vem em ondas como o mar.

    Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como.

    O exemplo 1 é uma metáfora e o exemplo 2 é uma comparação.

    Exemplos de metáfora.

    Ele é um anjo.
    Ela uma flor.

    Exemplos de comparação.

    A chuva cai como lágrimas.
    A mocidade é como uma flor.

    Metáfora: sem o conectivo comparativo.
    Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como)

    7) METONÍMIA

    Aqui também existe a comparação, só que desta vez ela é mais objetiva.

    Ele gosta de ler Agatha Christie.
    Ele comeu uma caixa de chocolate.
    (Ele comeu o que estava dentro da caixa)
    A velhice deve ser respeitada.
    Pão para quem tem fome.(“Pão” no lugar de “alimento”)
    Não tinha teto em que se abrigasse.(“Teto” em lugar de “casa”)


  • Metonímia

    A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:

    1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 

    2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteresforam atrás dos jogadores.)

    9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

    10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

    11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheresforam chamadas, não apenas uma mulher.)

    12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

    13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

    14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)

    Saiba que:

    Atualmente, não se faz mais a distinção entre metonímia e sinédoque (emprego de um termo em lugar de outro), havendo entre ambos relação de extensão. Por ser mais abrangente, o conceito de metonímia prevalece sobre o de sinédoque.

    Eufemismo

    Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    Exemplos:

    Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (= morreu)
    O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)
    Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)

    Hipérbole

    É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia. Exemplos:
    Faria isso milhões de vezes se fosse preciso.
    "Rios te correrão dos olhos, se chorares." (Olavo Bilac)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil6.php

  • Catacrese

    Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado". Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original.

    Exemplos:

    "asa da xícara""batata da perna"
    "maçã do rosto""pé da mesa"
    "braço da cadeira""coroa do abacaxi"

    Metáfora

    A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo momentâneo; se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo, com "pé de alface", "perna da mesa", "braço da cadeira").

    Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.

    Observe a gradação no processo metafórico abaixo:

    Seus olhos são como luzes brilhantes.

    O exemplo acima mostra uma comparação evidente, através do emprego da palavra como.

    Observe agora:

    Seus olhos são luzes brilhantes.

    Nesse exemplo não há mais uma comparação (note a ausência da partícula comparativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante.

    Por fim, no exemplo:

    As luzes brilhantes olhavam-me.

    Há substituição da palavra olhos por luzes brilhantes. Essa  é a verdadeira metáfora.

    Observe outros exemplos:

    1) "Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa)

    Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu pensamento (pode estar relacionando a fluidez, a profundidade, a inatingibilidade, etc.).

    2) Minha alma é uma estrada de terra que leva a lugar algum.

    Uma estrada de terra que leva a lugar algum é, na frase acima, uma metáfora. Por trás do uso dessa expressão que indica uma alma rústica e abandonada (e angustiadamente inútil), há uma comparação subentendida: Minha alma é tão rústica, abandonada (e inútil) quanto uma estrada de terra que leva a lugar algum.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil6.php


  • Comparar shopping com cidade é MÉTAFORA. Logo, substituir shopping por cidade é METONÍMIA. Conclusão, Letra D de DEUS nos ajude! Força e Fé.
  • agora eu entendi, no texto ele nao relaciona com hiperbole, mas apenas uma metafora, comparação. nao seria letra C), pois no texto nao é esse o contexto!!!!!!!!!!

  • resumo sobre figuras de linguagem (fonte: http://profandreapaula.blogspot.com.br/2012/03/figuras-de-linguagem-ii-resumo-e.html) : 

    Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.

    exemplo: “Os jardins têm vida e morte.”

    Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    exemplo: “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”

    Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    exemplo: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)

    Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    exemplo: Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede)

    Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.

    exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    Metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.

    exemplo: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.”

    Metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação lógica entre os termos. Observe:

    exemplo: Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa)


    Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado em sentido figurado.

    exemplo: O pé da mesa estava quebrado.

  • Na maioria das questões em que a FGV pede figuras de linguagem, a resposta é metáfora. Fazer até acertar!!!

  • Os shoppings são como cidades(comparação implícita)= metáfora.

  • Dizer que um mero shopping é uma cidade não é um exagero?? e então c)hipérbole??

  • Existem Shoppings, se bobear , maiores que determinadas cidades...por isso um dos motivos de não ser hiperbole

  • quando fala em metáfora eu só lembro da propaganda que passa todo verão : "as lanchas são como os carros, os jetskis são como as motos, os banhistas são como os pedestres"...

  • Felipe Franca, 

    Seu comentário esta equivocado. Essa propaganda é um exemplo de COMPARAÇÃO/SIMILE, não de METAFORA. 

    "as lanchas são como os carros, os jetskis são como as motos, os banhistas são como os pedestres".

    A palavra "como" carateriza a COMPARAÇÃO/SÍMILE.

    Se fosse: 

    As lanchas são os carros, os jetiskis são as motos e os banhistas sao os pedestres, ai SIM OCORRERIA METAFORA.

  • Não pode ser hipérbole, pois o maior shopping do mundo tem cerca de 9km quadrados, que é o shopping "Dubai Mall", já a menor cidade do mundo conta com menos de 1 km, cujo o nome é "Hum" - curiosidades rs.

  • Gabarito: d


    Complementando a ideia de Felipe Solano, a metáfora, nos leva a comparação.

  • O candidato pode ficar em dúvida entre metáfora e hipérbole. No entanto, é possível diferenciar essas duas figuras no texto, pois, ao associar o shopping a uma cidade, o texto não está apelando para o exagero, e sim comparando o funcionamento de um shopping e de uma cidade, destacando aquilo que é comum.

    Isso posto, trata-se de uma metáfora.

    Resposta: D

  • É uma metáfora hiperbólica, na verdade.

  • GABARITO: LETRA D

    Metáfora:
    Trata do emprego da palavra fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos.
    Evanildo Bechara é uma fera da gramática.
    Evanildo Bechara – uma fera da gramática – é o melhor atualmente.
    fera do Bechara tem obras importantíssimas sobre a língua.
    Bechara?! Que fera!
    O Bechara vai “desmatando o amazonas de minha ignorância”.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
1118833
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



O autor do texto prepara informações pertinentes para que chegue a tratar dos “rolezinhos”; a informação que antecipa uma posição contrária a esse tipo de ocorrência é

Alternativas
Comentários
  • Atenção redobrada, pois as letras B e C podem confundir, mas como no enunciado da questão deixa claro que é "uma informação que antecipa a expressão rolezinhos" então só cabe a letra A.                                                                                                                                                           Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado.

  • não entendi, pois a letra a, apesar de antecipar não é uma posição contrária.Alguém pode explicar

  • Na minha opinião, a resposta seria letra C. O enunciado pede uma informação que antecipa uma posição CONTRÁRIA a esse tipo de ocorrência(rolezinhos). Ao meu ver, o fato dos shoppings serem teoricamente "...cidade fechadas, à prova de inconvenientes da rua" seria uma posição que impediria (contrária) à ocorrência dos rolezinhos.

  • É óbvio que a questão está errada. Qualquer um poder entrar no shopping não é posição contrária aos rolezinhos, mas sim favorável. O que ele deveria dizer é "posição contrária à proibição dos rolezinhos" ou algo do tipo. Pra variar, questão FGV mal formulada.

  • O enunciado pede uma posição contrária "aos rolezinhos", que antecipe a menção desse termo, e o gabarito correto é uma afirmação de semântica que não traz contrariedade ao termo rolezinho. É uma clara questão feita para manipular o gabarito definitivo. Põe a letra A como correta e, caso não favoreça quem deveria, troca o gabarito. Só não há como provar isso, mas é o que parece.

  • Gente essa banca não é certa não kkkkk Desde quando ....qualquer um pode entrar num xópi... é uma posição contrária. Sem justificativa esse gabarito. Agora me diz, para que inventar questões mirabolantes e sem sentido, custa ser racional FGV? ouxiii.....

  • Quando resolvo questões como essa me dá um desânimo....na moral, FGV: _)_ !

  • Eu errei, claro! rs Mas a posição é anterior porque é a frase que vem imediatamente antes de ele falar de "rolezinho"...ou seja, no texto é anterior... mas não na ideia que foi o que eu pensei... 

  • Tipo de ocorrência: rolezinhos;

    Posição CONTRÁRIA aos rolezinhos (tipo de ocorrência): “...dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua”.

    Para mim, em todas as outras não há antecipação de posição contrária. A alternativa A é uma posição FAVORÁVEL aos rolezinhos, pois “...qualquer um pode entrar num xópi”. Quase que uma defesa a este tipo de ocorrência.

  • "O autor do texto prepara informações pertinentes para que chegue a tratar dos “rolezinhos”; a informação que antecipa uma posição contrária a esse tipo de ocorrência é"

    De fato, o autor do texto demora a falar dos rolezinhos. A informação que antecede a questão dos rolezinhos ocorre justamente ao falar que qualquer um pode entrar no shoppings, ou seja, é ao falar que todos podem entrar no shopping que ele apresenta uma posição contrária aos riscos que levaram os rolezinhos a serem proibidos dentro dos shoppings.

  •  Na verdade, informação que antecipa uma posição contrária aos rolés: “...qualquer um pode entrar num xópi”

     É só olhar no texto quando que aparece uma posição contraria ao rolezinmn: "mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado."  <<< O termo que antecipa isso é justamente: “...qualquer um pode entrar num xópi”.

  • Posição contrária devido à conjunção coordenativa adversativa "mas".  "QUALQUER UM PODE ENTRAR NUM XÓPI nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, MAS a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado."

  • Não entendi...POSIÇÃO CONTRARIA... “...dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua” ...n seria essa a resposta correta??

     

  • essa fgv força demais

  • GAB.A

    Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. 


ID
1119928
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em 2015 a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro terá um novo chefe. De acordo com a Lei Complementar nº 80/94, o Defensor Público Geral;

Alternativas
Comentários
  • LC 80:

    Art.  99.    A  Defensoria  Pública  do  Estado  tem  por  chefe  o  Defensor  Público-Geral,  nomeado  pelo

    Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em

    lista tríplice formada pelo voto direto, secreto,  plurinominal  e  obrigatório  de  seus  membros,  para  mandato  de  2

    (dois) anos, permitida uma recondução.


  • Defensor Público Geral do Estado:

    - chefe da DPE;

    - Nomeado pelo Governador do Estado;

    - Membro estável e maior de 35 anos de idade;

    - Mandado de 02 anos, permitida 01 recondução;

    - Compete dirigiri a DPE, superintender e coordenar suas atividades, orientado sua atuação e representado-a judicial e extrajudicialmente;

    - Escolhido em lista tríplice (formada pelo voto direto, secreto e plurinominal e obrigatório de seus membros); 



  • a)

    deverá ter mais de 35 anos de idade e mais de 5 anos na carreira

     b)

    terá mandato de 4 anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado

     c)

    será nomeado pelo Governador escolhido em lista tríplice para mandato de 2 anos, não sendo permitida sua recondução

     d)

    deverá ter mais de 35 anos de idade e ser estável na carreira, não podendo pertencer à classe inicial da carreira

     e) CORRETA

    deverá ter mais de 35 anos de idade, ser estável na carreira, escolhido em lista tríplice formada pelo voto dos membros da Defensoria Pública.

  • GABARITO E

     

    LC80/94

    Art. 99.  A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

  • ATENÇÃO: para quem errou como eu.

     

    a letra B é exatamente o que dispõe a lc 06/77 do RJ.

     

    Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

  • e agora:? 06/77 nao conta ?

  • Denis, tb errei pois lembrei desta lei do RJ, mas relendo para correção o enunciado é claro ao se referir somente a LC 80/1994. Temos que ficar atentos ao comando da questão!

  • Dei mole mesmo, valeu Amanda

  • LEI ORGÂNICA DO RIO DE JANEIRO

    Art. 7º - A Chefia da Defensoria Pública é exercida pelo Defensor Público Geral do Estado, dentre os integrantes da classe final e da classe intermediária da carreira, maiores de trinta e cinco anos e com mais 03 (três) anos de carreira indicados em lista tríplice, para mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o mandato do Governador do Estado.

    Lei orgânica NACIONAL

    Art. 99. A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, nomeado pelo Governador

    do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista

    tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2

    (dois) anos, permitida uma recondução. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • letra E.

     

    DPE -> DEFENSOR PÚBLICO-GERAL:

    Nomeado – governador de estado;

    Maiores de 35 anos;

    estável na carreira;

    Lista tríplice;

    Voto – direto, secreto, plurinominal, obrigatório;

    Mandato – 2 anos ( permitida uma recondução);

    Substituições -> Subdefensor Público-Geral

     

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1190233
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente”.

Esse segmento do primeiro parágrafo mostra que o autor do texto .

Alternativas
Comentários
  • Muito CA-BU-LO-SO. Situa simultaneamente?????? Não entendi esse simultaneamente. Eles tentam fazer uma prova um pouquinho mais difícil, mas acabam se complicando

  • Meu Deus! Nunca tinha feito uma prova de português da FGV, muita sem noção essas questões. Sem contar que as letras "c" e "d" são iguais?! Que doidura..

  • Não há nenhuma informação no texto que nos leve a crer que a criação foi simultânea nos dois continentes. Um tanto confusa essa questão.

  • Nossa, CHOCADA com a viagem dessa banca!!!! Aff!

  • somos duas chocadas, o FGV sem noção.

  • Gab. (E)

    Não entendi os comentários. Aqui deu que a resposta correta é a (E) e não a (D). Será que o gabarito oficial é outro?

    Vejamos, quando o autor diz: ''[...] se você quiser ir mais longe [...]'', transmite a noção de tempo passado e descaracteriza a alternativa (D), pois os fatos não ocorreram simultaneamente. A (B) também pode ser descartada porque o texto não permite inferir se há uma sequencia cronológica entre a criação das galerias de Leeds, localizada na Inglaterra, e nos comércios presenciados por Walter em suas passagens por Paris, na França. Descartei a (C) porque somente lendo o texto não sei se Walter é um intelectual de peso, devido ao fato de desconhecer sua biografia. Restou a (A) e a (E), analisando as proprias alternativas comentadas conclui-se que o autor não transmitiu noção cronológica dos antecedentes do xópis e não os relacionou com personagens históricos populares, logo, as informações fornecidas não são tão precisas, isso leva a descartar a (A), e ficar com a (E).

  •  CONCORDO COM A COLEGA NÃO ENTEDI OS COMENTÁRIOS GABARITO DA BANCA TANTO O PRELIMINAR QUANTO DEFINITIVO É LETRA E, AQUI NO QC TAMBÉM É LETRA E.

  • Realmente colegas, a resposta do gabarito se encontra equivocada ao entendimento do texto, para mim a letra correta seria a letra b).

  • Pessoal, a questão queria saber se o candidato tem noção básica de história. 

    Os bazares do Oriente são anteriores às galerias inglesas e às passagens na França.

     Basta lembrar da loucura que foi as navegações marítimas para encontrar as "Índias". 

    Lá, já existia o comércio organizado. 

    Logo, todas as assertivas relativa ao tempo devem ser analisadas sobre este prisma. 

  • A FGV é a pior banca que existe no mundo dos concursos. Quase TODAS as questões de interpretação de textos possuem respostas absurdas. Basta ver as estatísticas: o "erraram" é quase sempre superior ao "acertaram".

  • O gabarito é letra E, mas sinceramente essa é uma questão que avalia a sorte e não a capacidade de raciocinar e interpretar. A letra B pra mim é a certa, na verdade mais certa do que a E, pois qualquer uma poderia ser o gabarito. Todavia, temos que "dar a sorte" de pensar igual a o examinador.

    Não existe razoabilidade em questões de interpretação de texto da FGV.

  • Letra E
    Fala sobre como se originaram os shoppings, mas não informa isso em ordem cronológica.

  • LETRA E - procura falar, de forma pouco científica, sobre a origem do shopping.

    história é a ciência do homem no tempo.


ID
1190245
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



Segundo o autor do texto, os “rolezinhos" são movimentos que :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

    "De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão. "
  • letra d

     No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. 

  • Retira-se a conclusão dessa parte do texto:
    Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão. 

  • "A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão. "



    Tá okay?!!!!


ID
1190248
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O tratamento constitucional dado em matéria de responsabilidade civil do Estado é no sentido de que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A correto

    A responsabilidade administrativa é objetiva "prescinde" (não necessita) a demostração de dolo ou culpa.

    obs. o dolo e a culpa é em caso do direito de regresso contra o responsavel pelo dano.

    Fundamentação: Art. 37,§ 6º, CRFB/88

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Questão absurdamente má elaborada e genérica, não conseguindo o examinador nem se quer reproduzir fielmente o texto do art. 37, §6º da CF. Questão do tipo: QUANTO MAIS SE SABE MAIS SE F@!##. Enfim, tive a vergonha na cara de nem sem quer arriscar marcar a menos errada, já que seria um atentado ás horas despendidas de estudo nesta disciplina. 

    a) ERRADA: Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). Prescindirá da demonstração de dolo ou culpa ante a teoria do Risco Administrativo (condutas comissivas), salvo em caso de regresso. Imprescindível a demonstração de dolo ou culpa ante a teoria da Culpa Administrativa (condutas omissivas). 

    b) ERRADA: Ou a letra ´´A`` e a letra ´´B`` estão corretas, ou ambas estão incorretas. Raciocínio lógico. 

    c) ERRADA: Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). As de direito privado prestadoras de serviço público (em sentido estrito) e as exploradoras de atividade econômica (em sentido amplo) serão regidas pela responsabilidade prevista no Direito Administrativo, exploradoras de atividade econômica em sentido estrito será regidas pelo Direito civil. A prescindibilidade ou imprescindibilidade da comprovação de dolo ou culpa dependerá da natureza da conduta e da respectiva teoria a ser adotada. 

    d) ERRADA. Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto direito privado podem ser responsabilizadas pelos danos gerados aos particulares (administrados). O direito de regresso permeia a teoria do risco administrativo, já que a ação principal (Estado X particular - ofendido) é autônoma daquela. 

    e) ERRADA. Não só as pessoas jurídicas da administração direta (ministérios, gabinete da presidência...) e indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista) responderão pelos danos aos particulares. Paraestatais e concessionárias também se responsabilizam por exemplo. 

  • Veja bem,...prescinde  que dizer : não é necessário, não precisa necessariamente de demostração de dolo ou culpa...a necessidade existe somente quando trata-se de responsabilidade subjetiva... certa a questão e muito  bem elaborada.

  • Hugo, 

    Entendo sua revolta, mas, no meu entendimento, a questão está correta pois está tratando da regra. Em regra, responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público de e das prestadoras de serviço público prescindem de comprovação de dolo ou culpa (RC Objetiva).


    A RC Subjetiva é a exceção, como nos casos da responsabilidade do agente ou nos casos da responsabilidade dessas mesmas pessoas jurídicas por omissão (genérica). 


  • Questão corretíssima!!

    Será dispensado a demonstração de dolo e culpa, quando a responsabilidade é objetiva do Estado (caso em questão).  Somente em ação regressiva deverá ficar demonstrado dolo e culpa do agente, caso em que ficará configurado a responsabilidade subjetiva do Estado.

    Bons estudos.

  • Letra a


    Art, 37 § 6º da CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    A necessidade de demonstração do dolo ou culpa se dá na ação de regresso do Estado contra o agente, e não na ação da vítima contra o ente público.

  • Prescindir = não levar em conta, pôr de lado

  • Prescindível é sinônimo de dispensável.

  • Resposta:  letra A

    corrigindo o colega HUGO GONÇALVES que falou que tanto a A e B estariam corretas, veja um detalhe na ALTERNATIVA B) QUE INDUZ AO CANDIDATO AO ERRO. 

    (B)  (...)  imprescindível a demonstração do dolo ou culpa. , LOGO ESTARIA ERRADA,  A PALAVRA CERTA É PRESCINDIVEL SIGNIFICA DISPENSÁVEL )

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBSERVAÇÃO:  NA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO  "NÃO HÁ DEMOSTRAÇÃO DE DOLO OU CULPA".

     

     

     

     

  • Demonstração de dolo e culpa, via de regra, são  para as ações  regressivas .Agora, Prescindível  sempre gravo que é  o contrário  de Imprescindível. 

  • A responsabilidade civil do Estado, abraçada em nosso ordenamento jurídico, é de índole objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, o que significa dizer que o dever de indenizar emerge da ocorrência de uma conduta estatal, da qual resultem danos ao particular, para o quê deve estar configurado o nexo de causalidade. Inexiste a necessidade, pois, de demonstração do elemento subjetivo da conduta (por isso a responsabilidade é objetiva), isto é, não é preciso se provar que a conduta do agente público causador dos danos se deu mediante dolo ou culpa. 

    A sede constitucional deste princípio repousa no art. 37, §6º, da CRFB/88, que abaixo colaciono:

    "§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Firmadas estas premissas básicas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Em linha com o texto constitucional acima reproduzido, bem como com os fundamentos anteriormente esposados.

    b) Errado:

    Não é imprescindível a demonstração de dolo ou culpa justamente por se tratar de responsabilidade objetiva.

    c) Errado:

    Além do equívoco comentado na opção anterior, esta alternativa ainda incorre em outro erro, qual seja, o de excluir as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, às quais se aplica, por expressa imposição constitucional, a responsabilidade objetiva do Estado.

    d) Errado:

    Outra vez, o erro existe no ponto em que se dizer que apenas as pessoas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, quando o certo é incluir, também, as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    e) Errado:

    Dois equívocos graves nesta alternativa: o primeiro consiste no fato de que existem pessoas integrantes da Administração indireta às quais não se aplica a responsabilidade civil do Estado, tal como definida no §6º do art. 37 da CRFB/88, quais sejam, as pessoas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) exploradoras de atividade econômica. O segundo repousa no fato de que, como acima já pontuado, existem pessoas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, que são abarcadas pelo citado mandamento constitucional, por serem prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias de serviços públicos). Logo, a palavra "apenas", outra vez, importa em equívoco desta alternativa.


    Gabarito do professor: A
  • Ou você grava o significado de prescindir e suas derivações ou você não vai se dar bem em concurso.


    Gab: A

  • Comentário:

    A responsabilidade civil do Estado, em regra, é de índole objetiva, baseada na teoria do risco administrativo, o que significa dizer que o dever de indenizar emerge da soma dos seguintes elementos: conduta estatal, danos ao particular e nexo de causalidade. Assim, inexiste a necessidade de demonstração do elemento subjetivo da conduta (por isso a responsabilidade é objetiva), ou seja, não é preciso se provar que a conduta do agente público causador dos danos se deu mediante dolo ou culpa. Vejamos o art. 37, §6º, da CRFB/88:

    "§6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Após essa breve explicação, vamos analisar as alternativas.

    a) CORRETA. Está de acordo com a explicação, bem como com o artigo acima reproduzidos.

    b) ERRADA. Não é imprescindível, mas sim prescindível a demonstração de dolo ou culpa justamente por se tratar de responsabilidade objetiva.

    c) ERRADA. Além do equívoco comentado na opção anterior, esta alternativa ainda incorre em outro erro, qual seja, o de excluir as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, às quais se aplica, por expressa imposição constitucional, a responsabilidade objetiva do Estado.

    d) ERRADA. Outra vez, o erro existe no ponto em se dizer que apenas as pessoas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, quando o certo é incluir, também, as pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos.

    e) ERRADA. Dois equívocos nesta alternativa: o primeiro consiste no fato de que existem pessoas integrantes da Administração indireta às quais não se aplica a responsabilidade civil do Estado, tal como definida no §6º do art. 37 da CRFB/88, quais sejam, as pessoas de direito privado (empresas públicas e sociedades de economia mista) exploradoras de atividade econômica. O segundo repousa no fato de que existem pessoas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, que são abarcadas pelo citado mandamento constitucional, por serem prestadoras de serviços públicos (concessionárias e permissionárias de serviços públicos). Logo, a palavra "apenas" importa em equívoco da alternativa.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Questão bem bolada.

    Ela leva em consideração atuação da Objetiva do Estado.

  • A banca foi sútil nessa questão, onde caso o candidato não conheça a diferença entre prescindível e imprescindível poderia inferir ao erro.

    Importante também ficar atento às questões que generalizam com apenas as, somente as...


ID
1190341
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 



No texto aparece a expressão “primeiro mundo" grafada de duas maneiras distintas: “...ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo" e “... as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira...".

Isso se explica pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Na boa, eu costumo fazer muitas questões de Portugues, mas muitas questoes da FGV são MUITO subjetivas e/ou que fogem da esfera de Português e você precisa ir na alternativa menos pior no "raciocínio lógico".

  • mimimi

  • GABARITO : E

    Errei,havia escolhido a D,por entender que há uma ironia no termo "primeiro mundo" e a nossa realidade.