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Prova FGV - 2018 - SEFIN-RO - Contador


ID
2590948
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Apesar de bem escrito, o primeiro parágrafo do texto apresenta uma incorreção, segundo a norma padrão.

Assinale a opção que a apresenta.

Alternativas
Comentários
  • Verbo existir deveria concordar com o sujeito:

    "Se hoje é possível existirem redes sociais" O que é possível existir? R: Redes socias

    Bônus track: "Se hoje há redes sociais" (verbo haver no sentido de existir = oração sem sujeito = verbo no singular)

    "Se hoje é possível haver redes sociais"

     

  • A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles.

     

    Por que não é a letra B? São duas palavras diferentes com sentidos diferentes não?

     

    Alguém pode ajudar?

  • Ola João Oliveira,

    A palavra "têm" concorda com  “democracia” e “liberdade”. Veja em outro contexto:

    O perfume e o vinho têm um cheiro forte - Correto

    O perfume e o vinho têm cheiros fortes - Correto também

  • LETRA D - CORRETA

    Caso de concordância do sujeito oracional -> quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na terceira pessoa do singular.

    ex. Se hoje é (verbo na 3a pessoa) possível existir redes sociais (sujeito oracional)

  • Como a B pode estar errada??

  • na letra b, verbo (TER) concorda com o sujeito (democracia e liberdade)

     sentido diferente (objeto direto) não tem q ficar no plural só pq o verbo (TER) e o sujeito (democracia e liberdade) estão no plural

     

    não confuda alho com bugalho

    Fé!!!

  • “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente -
    Troque “democracia” e “liberdade” pelo pronome "elas" - Aqui você vai notar o seguinte:
    Eles(as) têm sentido diferente.
     

  • ''Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos...''

     

    b) O segmento “têm sentido diferente” deveria ser substituído por “têm sentidos diferentes”. (errada)

     

    as palavras [...] têm sentidos diferentes daquele ---> errado

     

  • Ainda não entendi porque a B está incorreta.

  • Se hoje é possível existirem redes sociais 

    ou  Se hoje é possível que redes sociais existam 

    ou  ...que existam redes sociais

  • Arthur Silva, a B não está incorreta. A questão pede exatamente a opção que tem uma INCORREÇÃO, como a B está correta, ela não é o gabarito.

  • Analisem a frase da seguinte forma:

    "Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu"

     

    Pode-se ler assim:

    Para a nova geração, as palavras "democracia" e "liberdade" têm um sentido que é diferente do sentido que elas tem para quem conheceu a ditadura.

     

    A frase não está dizendo que as palavras "democracia" e "liberdade" tem sentidos diferentes entre si, e sim que o sentido atribuído a elas pela nova geração é diferente do sentido atribuído a elas por quem viveu a ditadura.

  • A LETRA B está INCORRETA, devido ao sujeito composto (Democracia e liberdade), serem sinônimos, ou seja, você pode usar tanto o plural como o singular, portanto, não está errado usar o singular.

  • muito bom o coment da kaka concurseira!

  • Leila acho que vc não entendeu a questão ...seu comentário está TOTALMENTE errado ...

     

  • Muita gente escorregou na B. Acontece que, se formos observar bem, as palavras “democracia” e “liberdade” entre si, mas sim um sentido diferente entre as gerações. É o caso de  "os perfumes têm cheiro forte". Nesse caso, o substantivo "cheiro" é característica de ambos os perfumes. No trecho do texto, haveria incorreção apenas se as palavras tivessem sentido diferentes entre si. Não é o caso.

  • É possível existir UMA rede

    É possível existirem DUAS redes.

    Alternativa D

  • Galera que tem assinatura poderia postar aqui o comentário do professor (a)? Minha assinatura expirou e gostaria muito de ver a explicação. Obrigada!

  • O comentário do professor foi em vídeo, Aline.

  • Deixo aqui registrada minha adimiração pelo professor Arenildo, que mente estraordinária.

  • Aline Vieira, comentário do professor Arenildo aqui do QC sobre a alternativa correta (D):


    "O verbo existir é pessoal e intransitivo. Aquilo que existe é o sujeito e com o sujeito o verbo tem de concordar".

  • Parabéns ao professor do QC! Excelente explicação!

  • questão muito dificil !!

  • Na minha opinião "têm" concorda com o nucleo do sujeito "palavras", por isso foi para o plural. 

    Tem: singular 

    Têm: plural

     

     

  • Nunca nem vi

  • Gabarito da BANCA: D

  • Nenhum comentário eficiente! Alguém pode explicar a questão?

  • A e D estão erradas! Mas essa banca sempre exige a mais errada. Fica a dica!

    Gabarito: D

  • Redes está no plural, logo, o verbo deverá concordar com o plural.

  • Se (conjunção condicional) hoje (adjunto adverbial) é (Verbo de ligação) possível (Predicativo do Sujeito) existirem redes sociais (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Reduzida de Infinitivo)

    O verbo da oração reduzida (que está no infinitivo pessoal) deve concordar com o seu sujeito, que é redes sociais.

    Por favor me avisem qualquer erro

  • OFF : A banca poderia ao menos enumerar a linhas para que fosse possível ao candidato encontrar com mais facilidade a referência no texto da questão, como o CESPE faz.

  • O sujeito de “existir” é “redes sociais”, então o infinitivo deve concordar no plural com esse sujeito: é possível existirEM redes sociais (é possível que EXISTAM redes sociais)

    Vejamos as demais:

    a) “Dela” fica no singular para concordar com “geração.

    b) Nada obriga a flexionar “sentido diferente”.

    c) “Direitos” fica no plural porque se refere a “Democracia” e “Liberdade”.

    e) O verbo fica no plural porque o sujeito é “essas prerrogativas”, também no plural.

    Gabarito letra D.

  • E qdo vc não lê o Incorreto, faz como? pqp...

  • Acho que a alteração proposta pela alternativa B faria com que o termo "daquele" variasse

    As palavras [...] têm sentido diferente daquele...

    Com a alteração proposta pela alternativa B:

    As palavras [...] têm sentidos diferentes daqueles...

    A alternativa não diz que esse termo precisa variar e por isso, creio eu, ela está incorreta

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma possessiva “dela” faz referência corretamente a “geração”.

     ALTERNATIVA B – ERRADA - Não é preciso empregar obrigatoriamente o objeto direto “sentido diferente” no plural. Lembrem0-nos de que a concordância se dá entre sujeito e verbo, não entre verbo e complemento.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – A expressão plural “desses direitos” faz correta referência a “democracia” e “liberdade”.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Deve-se empregar a forma plural “existirem”, para que haja concordância com o sujeito explícito “redes sociais”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – É necessário o emprego da forma “devem-se”, para que haja concordância com o sujeito de núcleo plural “essas prerrogativas”. Note que o “se” exerce o papel de partícula apassivadora, uma vez que está ladeado de um verbo que solicita objeto direto.

    Resposta: D

  • O verbo EXISTIR é pessoal (=com sujeito) e deve concordar com o seu sujeito:

    “EXISTEM no Brasil dois tipos de caipiras.” (=sujeito plural)

    “Na Polícia Federal não EXISTEM fotos dos traficantes.

    “Ainda PODEM EXISTIR dúvidas para serem resolvidas.”

    Os verbos OCORRER e ACONTECER também são pessoais:

    “Nesta rua, já ACONTECERAM muitos acidentes.” (=sujeito plural)

    “Neste julgamento, PODEM OCORRER algumas injustiças.”

    Observação: O verbo HAVER pode ser usado no plural, desde que não tenha o sentido “existir”, “ocorrer” ou “tempo decorrido”:

    “Os professores HOUVERAM por bem adiar as provas.” (=decidiram)

    “Os alunos se HOUVERAM bem na defesa de tese.” (=se apresentaram, “se deram”, “se saíram”)

    Por 

  • A incorreção no parágrafo encontra-se na falta de flexão do verbo “existir” em relação ao seu sujeito plural “redes sociais”. Assim, a alternativa (D) é a que deve ser marcada. 

  • dica para acertar questões FGV: Quando você for eliminar as alternativas e sobrarem duas, marque a que acha correta, porém, antes de conferir a resposta, troque pela outra. rsrs

  • GABA d)

    Se hoje é possível redes sociais existirem

  • Para quem, assim como eu, marcou a letra D pensando em sujeito oracional (e verbo no singular). Vejam...

    A frase possui 2 verbos, logo tem 2 sujeitos:

    Frase 1: É possível existir redes sociais (= isso) - sujeito oracional

    Frase 2: Existir redes sociais (sujeito determinado, logo "existir" concorda com "redes sociais'") = EXISTEM redes sociais.

  • existir: pessoal (flexiona)

    haver: impessoal


ID
2590951
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Segundo os dois primeiros períodos do texto, o significado atribuído às palavras

Alternativas
Comentários
  • Gab c)depende da experiência pessoal dos usuários. 

    "Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto". ( experiências )

  • Analisando as alternativas:

    a) deve ser preservado pelos dicionários, para que não se altere com a passagem do tempo.  

    Errada. Tais palavras podem ter significados diferentes dependo do contexto  que estão enquadradas. Esse recurso chama-se POLISSEMIA: uma  palavra que pode ter diversos significado.

     

     

    b) está diretamente ligado à época em que essas palavras são empregadas. 

    Errada. De acordo com o texto, essas palavras têm o mesmo significado tanto no período passado e atual.

     

     

    d) é uma construção histórica e deve ser mantido a partir de sua origem. 

    Errada.

     

     

    e) se modifica com o tempo, já que os fatos geradores desses vocábulos também se modificam. 

    Errada. Não há nenhuma modificação em relação à esses vocábulos.

  • Se vamos colocar todas as opções e comentá-las vamos também comentar as que forem corretas ou erradas, e não só o oposto da questão. 

  • Sobre a b) está diretamente ligado à época em que essas palavras são empregadas. 

    A geração pós-1980 e início de 1990 (...). Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles.

    Alguém explica?

  • Felipe Silva, sobre a letra B, texto não quis dizer que as palavras "democracia" e "liberdade" tinham sentidos diferentes naquela época, afinal, se você consultasse um dicionário você encontraria exatamente a mesma definição que encontra atualmente pra essas palavras.

    O que faz o sentido de uma palavra mudar é a subjetividade a ele empregada, com base nas vivências, experiências de vida. Por exemplo, a palavra "casamento" pra mim pode significar companheirismo e pra você pode significar prisão. Enfim, nossas experiências fazem com que a gente atribua esses sentidos subjetivos às palavras. 

  • Natália, 

    O comando da questão pede: "Segundo os dois primeiros períodos do texto, o significado atribuído às palavras"

    No primeiro parágrafo, o trecho a que me referi, possui explicitamente a noção de que: o significado da palavra nos tempos diversos, é diferente em função da noção que representam. Para as pessoas anteriores à ditadura, a palavras contextualizadas possuiam um significado - leia-se semântica. Para a geração pós essa fase, outra. Não consigo entender ainda, como a B está errada, ainda que você tenha explicado. 

  • a) o texto não fala nada disso que as palavras "demoracracia" e "liberdade" devem ser preservadas pelos dicionários 

    extrapolação!

    d) errada, o texto não falou isso também!!!  extrapolação!

    e) errada, os fatos que geraram a "democracia "  e a "liberdade" não se modificam. O que gerou a democracia e a liberdade? O primeiro parágrafo diz : "devem-se essa prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditaduta violenta, a custo muito alto"

     

    B ou C?

     

    Gabarito 

    c) correta - o texto diz exatamente isso, fala que o pessoal de hoje (juventude) não compreende tanto o que significar "democracia" e "liberdade", já os que nasceram em um país " livre e democrático", nossos avós, pais, ou pessoas mais velhas passaram por isso, pela ditadura e sabem o que significa democracia e liberdade .

     

    B- (transcrevendo o comentário acima da Natália - muito bom !) 

    "... texto não quis dizer que as palavras "democracia" e "liberdade" tinham sentidos diferentes naquela época, afinal, se você consultasse um dicionário você encontraria exatamente a mesma definição que encontra atualmente pra essas palavras.

    O que faz o sentido de uma palavra mudar é a subjetividade a ele empregada, com base nas vivências, experiências de vida. Por exemplo, a palavra "casamento" pra mim pode significar companheirismo e pra você pode significar prisão. Enfim, nossas experiências fazem com que a gente atribua esses sentidos subjetivos às palavras. "

     

  • posso tá errado, mas na maioria dos comentários essa Natalia tem um tom de arrogância.

  • Felipe Silva,

    Deixa eu tentar te explicar de uma forma mais fácil.

    b) está diretamente ligado à época em que essas palavras são empregadas.

    Está errada, porque tanto as pessoas que viveram a época da ditadura quanto as que não viveram empregam as palavras no tempo presente. Então não está diretamente ligada à epoca em que as palavras são empregadas, mas ligado ao tempo em que seus significados foram compreendidos subjetivamente.  Meu pai tem um entendimento de " liberdade"  e "democracia" diferente do meu, hoje. A vivência da falta de "iberdade" e "democracia" criou para ele (naquele tempo) um significado (hoje) diferente do meu, que não vivi essa época.

     

  •  ''têm sentido diferente daquele para quem conheceu (para quem viveu a experiência da falta) a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles''.

    Percebam que o termo ''experiência'' pode ser perfeitamente encaixado no período sem que altere o signifcado ou sentido do mesmo.

  • Acho que o "pulo do gato" nessa questão e nas provas de português da FGV em geral é o COMANDO DA QUESTÃO.

    Me parece que, na compreensão do texto em sua integralidade a letra B e E tb estão corretas. Porém, observe o comando da questão:

    "Segundo os dois primeiros períodos do texto, o significado atribuído às palavras"

    Quais os dois primeiros períodos?

    "A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles."

    Ignorando todo o restante do texto, como requer o enunciado, só resta a alternativa C.


ID
2590954
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Um dos conselhos para uma boa escrita é que as frases de um texto tenham a mesma organização sintática numa enumeração.

No fragmento “Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos...”, para que as duas frases tenham a mesma organização, a mudança adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre paralelismo. Que existam / que se organizem. GAB A

  • Se é possível existirem faz paralelismo com se é possível o quê???

    alguém aí pode ajudar?

  • As alternativas b, c d contém os substantivos derivados dos verbos dos períodos. Só restaram as alternativas A e E. A letra E tem uma construção bem estranha. A letra A tem uma construção melhor. Logo é o gab.

  • Entendi que para respeitar o paralelismo...as duas frases devem estar com a mesma estrutura: Ou as duas desenvolvidas, ou as duas reduzidas.

  • Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.

    Exemplos com e sem paralelismo sintático

    Sem:
    Eu pedi para ele vir cedo e que trouxesse guardanapos.
    Com:
    Eu pedi que ele viesse cedo e que trouxesse guardanapos.

    Sem:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e teve paciência.
    Com:
    O professor sempre foi disponívelcompreensivo e paciente.

     

    (Fonte: https://www.normaculta.com.br/paralelismo-sintatico/)

  • Gabarito: Letra A

    À luz do entendimento que a emérita Natália B bem trouxe acerca do fenômeno do paralelismo sintático, pode-se observar que a alternativa correta é A, pela seguinte razão:

     A questão pede para analisar que assertiva melhor estrutura as orações de acordo com princípio do paralelismo sintático. Nesse sentido, cumpre observar que, na segunda oração, o verbo "organizar" está corretamente flexionado no plural, concordando com o sujeito "pessoas" que também está; fato que não ocorre na primeira oração, na qual o verbo "existir" não está concordando em número com o sujeito "redes sociais", quando deveria uma vez que é sabido que o verbo deve concordar ou flexionar de acordo com o sujeito. Desse jeito, a alternativa A é a que mais se próxima das exigência do enunciador, porquanto o verbo e o sujeito estão em harmonia quanto à flexão verbal.

  • Fiquei em dúvida entre A e E, porém depois percebi que para que a E estivesse correta, essa não poderia estar no gerúndio.

     

    Acredito que estaria correta se fosse "se é possível pessoas organizarem-se em grupos".

  • Na primeira temos uma oração subjetiva reduzida de infinitivo (Se hoje é possível existir redes sociais), enquanto que na segunda uma oração subjetiva desenvolvida (se é possível que pessoas se organizem em grupos....) A mudança indicada pela letra A além de corrigir um erro gramatical ( o verbo existir deve concordar com seu sujeito redes sociais) deixa ambos os trechos com orações subjetivas (com sujeitos oracionais) desenvolvidas. Isto se traduz no paralelismo sintático indicativo de boa escrita.

  • a) CORRETA. "Se é possível que existam" / "se é possível que as pessoas se organizem". Paralelismo atendido;

    b) INCORRETA. "Se é possível a existência" / "se é possível que as pessoas se organizem". Não há paralelismo.

    c) INCORRETA. No caso, para manter-se o paralelismo utilizando a sugestão do item C, a primeira frase também deveria ser alterada para "se é possível a existência de redes sociais;"

    d) INCORRETA. Além de não se manter o paralelismo, a semântica é diversa. A frase não dá a ideia de que alguém organize as pessoas em grupos, mas que as pessoas possam, deliberadamente, por livre disposição de vontade, organizarem-se.

    e) INCORRETA. Não preserva o paralelismo com a primeira frase.

    Gabarito: A)

  • a alternativa E está errada ,  haja vista para se ter um paralelismo era necessário que houvesse um  verbo nominal(no caso, infinitivo) igual ao da oração primeira ,assim:

     

    “se é possível pessoas organizarem-se em grupos”

    ou seja , o que a banca propõe na alternativa E é uma oração reduzida sim , porém nao é reduzida de INFINITIVO !

  • Toda vez que a resposta certa está na letra A eu não acredito.

  • Gabarito letra A.

    A primeira frase traz uma oração reduzida “existir redes sociais”; a segunda, diferentemente, traz uma oração desenvolvida: “que pessoas se organizem”.

    Para que as duas frases observem o paralelismo sintático, devem estar ambas reduzidas ou ambas desenvolvidas.

    “Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível pessoas se organizarem em grupos...” (ambas reduzidas)

    “Se hoje é possível que existam redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos...” (ambas desenvolvidas)

    Essa última construção paralelística, com ambas desenvolvidas, é a única que temos entre as opções.

  • A primeira frase traz uma oração reduzida “existir redes sociais”; a segunda, diferentemente, traz uma oração desenvolvida: “que pessoas se organizem”.

    Para que as duas frases observem o paralelismo sintático, devem estar ambas reduzidas ou ambas desenvolvidas. “Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível pessoas se organizarem

    em grupos...” (ambas reduzidas) “Se hoje é possível que existam redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos...” (ambas desenvolvidas)

    Essa última construção paralelística, com ambas desenvolvidas, é a única que temos entre as opções.

  •  “Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos...”

    Se é possível que existam redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos...”

    >> Ambos são verbo no Presente do SUBJUNTIVO <<<

    Dessa forma, as frases mantêm o paralelismo.

  • ALTERNATIVA A: A primeira frase deveria ser “Se é possível que existam redes sociais”.

    Essa proposição está correta haja vista a formação de plural da forma verbal “existam”, que

    concorda diretamente com o termo sujeito redes sociais. Semelhante estrutura ocorre na frase

    seguinte em que o verbo também se conjuga no presente do subjuntivo. Está pronta a correlação.

    ALTERNATIVA B: A primeira frase NÃO deveria ser “Se é possível a existência de redes

    sociais”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita

    fosse: “Se hoje é possível QUE EXISTAM redes sociais; se é possível QUE PESSOAS SE

    ORGANIZEM em grupos...”

    ALTERNATIVA C: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível a organização de pessoas

    em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita

    fosse: “Se hoje é possível EXISTIR redes sociais; se é possível PESSOAS ORGANIZAREM-SE em

    grupos...”

    ALTERNATIVA D: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível que pessoas sejam

    organizadas em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Não seria possível a

    correlação com a forma de voz passiva sejam organizadas, uma vez que o verbo existir, por ser

    intransitivo, não admite transposição para a voz passiva.

    ALTERNATIVA E: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível pessoas organizando-se

    em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita

    fosse: “Se hoje é possível EXISTINDO redes sociais; se é possível PESSOAS ORGANIZANDO-SE

    em grupos...”

    Resposta: A

  • não seria "se hoje é possível EXISTIREM redes sociais" ao invés de "se é possível existir redes sociais"? alguém pode me ajudar, haja vista que existir concorda com redes sociais...
  • Questão sobre paralelismo sintático.

    Na primeira frase, há uma oração reduzida de infinitivo e, na segunda, há uma oração desenvolvida.

    Ou fica tudo reduzido, ou desenvolve-se tudo.

    A opção "A", passa a primeira frase para uma oração desenvolvida.

  • ALTERNATIVA A: A primeira frase deveria ser “Se é possível que existam redes sociais”.

    Essa proposição está correta haja vista a formação de plural da forma verbal “existam”, que concorda diretamente com o termo sujeito redes sociais. Semelhante estrutura ocorre na frase seguinte em que o verbo também se conjuga no presente do subjuntivo. Está pronta a correlação.

    ALTERNATIVA B: A primeira frase NÃO deveria ser “Se é possível a existência de redes sociais”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita fosse: “Se hoje é possível QUE EXISTAM redes sociais; se é possível QUE PESSOAS SE ORGANIZEM em grupos...”

    ALTERNATIVA C: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível a organização de pessoas em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita fosse: “Se hoje é possível EXISTIR redes sociais; se é possível PESSOAS ORGANIZAREM-SE em grupos...” 

    ALTERNATIVA D: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível que pessoas sejam organizadas em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Não seria possível a correlação com a forma de voz passiva sejam organizadas, uma vez que o verbo existir, por ser intransitivo, não admite transposição para a voz passiva.

    ALTERNATIVA E: A segunda frase NÃO deveria ser “se é possível pessoas organizando-se em grupos”, uma vez que não estaria garantido o paralelismo. Somente estaria correta se a reescrita fosse: “Se hoje é possível EXISTINDO redes sociais; se é possível PESSOAS ORGANIZANDO-SE em grupos...”

    Resposta: A

    Fonte: José Maria - Direção Concursos


ID
2590957
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Ao dizer que “A liberdade não é um benefício seletivo”, a autora do texto quer dizer que a liberdade

Alternativas
Comentários
  • "A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros."
     

     a)deve ser a mesma para todas as pessoas. (GABARITO)

     b) é uma conquista de poucos para muitos

     c)foi conquistada por uma minoria lutadora

     d)faz parte de um objetivo diário de todos os cidadãos. O texto nada fala sobre.

     e)ainda não chegou a um estado de perfeição. O texto nada fala sobre.  

  • Creio que o modo de resolver esse tipo de questao é: normalmente os textos desenvolvem-se da seguinte forma, primeiro o autor apresenta um topico frasal (que é a tese dele, a opinião dele) e logo em seguinda ele expõe argumentos para valorizar ou dar força ao seu pensamento. Portanto, se a autora afirmou que a liberdade não é um beneficio seletivo (tópico frasal), logo a frente teremos o argumento que fundamenta o pensamento dela (Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros).

  • Parece mentira que essa questão é da FGV. Fiquei procurando a pegadinha...

  • Esse professor só comenta as questões que a maioria das pessoas tem facilidade. Não o vejo comentando aquelas que todo mundo erra. Péssimo!
  • Se fosse seletiva, a liberdade seria essencial para uns e supérflua para outros, o que iria em sentido oposto ao que a autora descreve em seguida quando diz: "Não há sociedade quando uns tem mais liberdade que outros, ou que a liberdade de uns se sobrepõe a de outros".

    Logo, conclui-se que a liberdade deve ser a mesma para todas as pessoas, sem distinção.

  • essa foi fácil mas a resposta foi bem falsa para autora.


ID
2590960
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Considerando o texto como um todo, assinale a opção que apresenta a função dos dois primeiros parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Fiquei entre a B (o 3 parágrafo já começa falando das mudanças inevitárveis da sociedade) e a E. Mas aí pensei, embora o parágrafo 1 valora a luta contra a ditadura, quem me garante, no texto, que foram os cidadãos que lutaram pela democracia? O texto não deixa claro quem foi. 

  • B.

    Questão difícil, o indivíduo deve ler um pedaço do terceiro parágrafo e nem o comando e nem as alternativas referem-se a algo sobre.

  • Gabarito: B

     

    Terceiro parágrafo: "É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando..."

  • O lance é conhecer essa bosta de banca, ela coloca argumentos lógicos para induzir o candidato ao erra, mas aje por pura teoria textual, ou seja, o que vem no inicio, logicamente, serve para introduzir o restante do texto. Só isso.

     

  • Poderia ser a letra B ou E, mas o examinador quis que fosse a letra B, FGV é isso bb! =)

    ..... tipo a prova é minha e eu pergunto o que eu quiser, e a resposta é minha vc só vai acertar se eu quiser tb! Tománestecu! 

  • péssimo texto, e a banca faz referencia ao primeiro e segundo paragráfo, mas a resposta vc só encontra no terceiro... aff

  • esse "inevitáveis" matou a alternativa, na minha humilde opnião. Fundamento com os seguintes trechos: "devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto." contido no primeiro parágrafo "e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis." contido no terceiro.

  • Também pensei assim, Ygor Vidal. No entanto, por eliminação, a alternativa certa é a letra "B".

  • Nunca leia só a parte menciada no cabeçalho da questão :((( Errei

  • O pulo do gato está no comando que pede para considerar o texto como um todo e depois pede a função dos dois primeiros parágrafos.

     

  • Questão difícil,mas honesta.Quem reclama da FGV, não teve o desprazer de conhecer :Fundatec e Quadrix.

    Gabarito: B.

  • To começando a responder questões de português da FGV agora pra fazer o TJ-AL e to vendo que são piores que as da FCC...

     

    As da FCC são viajadas mas pelo menos consigo acertar.

  • Para responder as questões de da banca não é possível se prender ao enunciado. Ler e reler o texto inteiro é fundamental.

     

    A resposta dessa questão, por exemplo, estava no terceiro parágrafo, quanto o enunciado mencionou o primeiro e o segundo. Interpretação se faz de texto inteiro, e não de enunciado.

     

    Mas concordo! Essa FVG é o Ó!!

     

    Eu que estava achando a Fundatec do capiroto.....

  • Conforme os colegas disseram que "a resposta você encontra no terceiro parágrafo", concordo em partes, na verdade, você encontra o enredo do comando da questão no terceiro parágrafo, todavia consoante ao verbo "Introduzir" da alternativa b), a função primordial do parágrafo primeiro e o do parágrafo segundo é "Iniciar o tema das mudanças inevitáveis de uma sociedade." Sendo assim, alternativa b está correta!

  • Na moral, a FGV quer se passar pela banca geniosa do português, mas se esqueceu que geniosidade requer, antes de qualquer coisa, simplicidade.

  • Desde quando são mudanças inevitáveis?????????? A própria autora do texto deixa claro que é preciso muita luta pra se alcançar determinadas mudanças. Banca bosta.

  • A palavra "INEVITÁVEIS", na minha opinião, extrapola os limites do texto.

     

    Mas, infelizmente, esse tipo de questão é recorrente em prova da FGV. 

  • vamos indicar para comentario dos professores......

     

  • Errei por conta do termo "inevitáveis". Como podem ser inevitáveis se precisam vencer os movimentos conservadores?

  • Gabarito: "B" >>> Introduzir o tema das mudanças inevitáveis de uma sociedade. 

     

    Em que pese a FGV pede ao candidato para se basear nos dois primeiros parágrafos, a resposta está no terceiro, quando a autora diz que: "(...) o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. (...)"

     

  • Quando vc não conseguir interpretar as questões da fgv, faça o seguinte:

    1°Não marque logo de cara aquela que vc tem certeza que é a certa,por mais que seja 2+2=4

    2°Elimine aquelas que de uma maneira ou de outra falam a mesma coisa,porém com outras palavras,memo sentido...

    3°analise aquela que está escrita de uma maneira complicada,inteligente... (em se tratando de fgv eu sempre marco ela) 80 % de acertos

     

     

  • Trecho que faz a ligação:

    É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações...

    A luta contra a ditadura foi utilizada como exemplo de mudança.

  • Gente, com a FGV não existe essa de ler só o trecho ou só o parágrafo que eles indicam.

     

    Se não bastasse, nessa questão eles deixaram claro que era para considerar o texto como um todo. De fato, só se encontra a finalidade do texto lá pelo terceiro parágrafo.

     

    Agora a parte de inevitável...

  • A RESPOSTA DA QUESTÃO TÁ NO 3 PARAGRAFO 

     

    NOTE QUE ELA FALA CONSIDERANDO O TEXTO COMO UM TODO 

     

    ....Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer....

     

    SENTIRAM A MALDADE ??

     

    FICOU FÁCIL NÉ ??  SEGUIMOS ....

  • Atentem-se que a questão pede para considerar o texto COMO UM TODO, porém com foco direcionado para o significado dos dois primeiros parágrafos como forma de justificativa, motivação, do terceiro parágrafo, é mais ou menos isso.

  • O índios praticamente não traziam mudanças - se elas ocorriam, eram quase imperceptíveis. O mesmo acontecia com diversas tribos. Talvez, não por acaso, foram dizimadas. Não dá para chamar de inevitáveis as mudanças. Até porque se fossem inevitáveis esses poucos cidadãos não teriam de pagar um preço tão caro para lutar por elas. Eles fizeram acontecer.

  • Questãozinha difícil, pero no mucho. Tinha que se atentar ao enunciado: Considerando o texto como um todo, assinale a opção que apresenta a função dos dois primeiros parágrafos."

    A) Estabelecer o sentido de “liberdade” para a autora do texto. ERRADO, porque vc só considera parte do texto.

    "A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros."

    B) Introduzir o tema das mudanças inevitáveis de uma sociedade. Eis a resposta CORRETA.

    Os dois parágrafos introduzem o tema, contextualizando-o no período militar, na qual a liberdade era restrita, e que serviu de embrião para as mudanças de paradigmas que são explicitadas no decorrer do texto pela autora.

    C) Criticar a falta de conhecimento histórico das gerações atuais. ERRADA. Extrapolação.

    D) Demonstrar que nem todas as mudanças históricas são fáceis. ERRADA. De fato não são. O 1º parágrafo expõe isso. Porém, novamente, o contexto deve ser levado em conta. O texto fala sobre "a evolução das sociedades, quebra de paradigmas". Os parágrafos iniciais introduzem e contextualizam o tema, que é desenvolvido no decorrer do texto com exemplos

    E) Valorizar a disposição de luta de alguns cidadãos. ERRADA

    Essa letra E é similar à alternativa A. Ambas encontram amparo no 1º parágrafo. Mas, de novo, vc se atém apenas a parte do texto, e não ao TODO, como pede o enunciado.

    "Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

    Questãozinha chata e que complica um pouco na hora da prova. Mas com treino chegamos lá.

    @v@nte_rumo@posse

  • coitado do contador do SEFIN-RO

  • Acertei por conhecer questões da FGV, mas é evidente que o gabarito está errado. Eu falo que os examinadores de português deles são quase analfabetos funcionais.

  • Um indicativo-> Compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando.

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Só acertei porque vim avisado e já estou entendendo mais a banca.

    Indico a Q871101 para praticar. Vá com o mesmo raciocínio desta questão e acertará.

    Letra B

  • O PRIMEIRO VERBO DAS ALTERNATIVAS É PRIMORDIAL.

    INTRODUZIR O TEMA.

  • Novamente, atentem ao COMANDO da questão:

    "Considerando o texto como um todo, assinale a opção que apresenta a função dos dois primeiros parágrafos."

    Não pede a interpretação exclusiva dos dois primeiros parágrafos, mas do texto inteiro, analisando em sequência os parágrafos iniciais.


ID
2590963
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a ´desquitada´ deixasse de ser discriminada.”


Esse período do terceiro parágrafo do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • "...e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada."

  • Gab C.

    O texto só fez uma exemplificação dos tipos de costumes que deveriam ser modificados na época. O período anterior da exemplificação, o autor já tinha deixado claro quais eram os tipo de modificações que ele se referia: na sociedade.

  • Ninguém merece, questão de interpretação cada um interpreta de uma maneira, certamente são  nas reprovações que você calibra seu coração para mudar de vida. vai dá tudo certo.

  • Letra "C", sem grandes problemas.

  • Podem se espantar essa questão é da FGV, facinha né? Fico até com medo quando aparece uma dessas!

    GAB: C

  • Impossível vc seguir algum tipo de padrão ou macete para responder.

    Eles mudão constantimente!

  • Questão padrão FGV:
    1+1 equivale a:

    a) Dois

    b) DOIS

    c) 2

    d) 3-1

    e) SETENTA E QUATRO.

    Gabarito: E, por motivo de foda-se.

  • Eo posso explicar com exemplos, não? Então porque não pode ser a letra D?

  • Ok, para quem acertou e tudo mais.

     

    Mas, em "exemplificar modificações nos costumes de uma época" e "explicar a que tipos de mudanças o texto se refere", concluí que a banca disse a mesma coisa com outras palavras, já que as modificações (em C) e mudanças (em D) parecem-me tratar-se do mesmo ponto.

     

    Mas ok! Vida que segue! 

  • "Se hoje é possível existir REDES SOCIAIS; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto."

    MARK ZUCKERBERG QUE O DIGA!

  • Gabarito: C

    É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada.

    #@v@nte_rumo@posse


ID
2590966
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

O segmento colocado entre parênteses – “desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher” – indica que

Alternativas
Comentários
  • "...e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher)". Logo, de acordo com o texto, alguns movimentos conservadores não foram vencidos; como os de casais homoafetivos se beijando numa novela, por exemplo. 

  • Apesar da sociedade possuir liberdade alguns paradigmas ainda não foram quedrados.

  • excelente questão

  • Que comentário mais inútil esse do Rodrigo

  • A) 

    nem todos os paradigmas conservadores foram quebrados. porém deve ser entre um homem e uma mulher, caso contrário,  será rejeitado pela sociedade, ou seja, isso é uma verdade poucos aceitam ambos do mesmo sexo se beijarem, eu não aceito, mas uma minoria aceita isso

  • a) CORRETA. O texto traz esse exemplo justamente para demonstrar que as mudanças podem ocorrer de maneira fracionada. Ou seja, para que ocorra uma efetiva mudança há de se quebrar paradigmas, de modo que movimentos conservadores precisam ser vencidos para que a mudança se dê de forma integral.

    b) INCORRETA. O texto fala justamente da inevitabilidade das mudanças sociais, no que tange à percepção do que é moral ou não. Assim, não há se falar que a sociedade preserva valores permanentes. Se assim fosse, até hoje as conquistas sociais não teriam se operado.

    c) INCORRETA. O texto não defende ideias, mas propõe uma reflexão sobre as mudanças sociais.

    d) INCORRETA. Alguém já viu beijo entre pessoas do mesmo sexo na TV aberta? É notório que a sociedade, hoje em dia, aceita com muito mais naturalidade o homossexualismo, até há relacionamentos homoafetivos nas novelas. Mas a homossexualidade não é exibida com a mesma naturalidade de um relacionamento heteroafetivo na TV. Ou seja, não se pode falar que a TV já aderiu às mudanças modernizadoras.

    e) INCORRETA. O texto se refere à inevitabilidade das mudanças e das alterações dos valores sociais, não dá ideia de que algumas ideias não são passíveis de mudança. O sentido é diferente.

  • Amigos, enfim uma questão fácil da FGVVVVVVVVVVVVVVV!!

  • (OFF TOPIC) E quem disse q todos os paradigmas da sociedade devem ser quebrados??


ID
2590969
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

A última frase do texto encaminha a discussão da liberdade para o terreno da arte, já que ocorreram, recentemente, numerosos protestos contra algumas exposições em várias cidades brasileiras.


Nesse caso, pode-se antecipar que a posição da autora do texto deve ser a de que

Alternativas
Comentários
  • Pode-se antecipar que a posição da autora do texto deve ser a de que  ...

    Gab-

    e)

    a liberdade deve ser total também no terreno artístico. 

  • a) a arte deve ter limites morais.

    Errada. Não necessáriamente , dependendo do contexto que ela estiver enquadrada.

     

    b) as exposições de arte devem obedecer aos costumes de cada época. 

    Não, pois a arte é um conceito de libedade também.

     

     

    c) a arte, como a liberdade, deve ser seletiva. 

    Errada. De acordo com o texto, a liberdade não é seletiva.

     

    d) as artes só devem ser limitadas pelas leis.

    Errada. Primeira que eliminei! não há nada sobre legislação no texto.

  • Alguém me fala, por gentileza, onde está a LIBERDADE TOTAL da letra E no texto?

  • Resposta correta: Letra E

    "(...)  A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros (...)"

    "(...) É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. (...)"  

    Para a autora do texto, não seria possível estabelecer um "padrão estático" de liberdade /arte, tampouco demilita-la;   Estariamos em constante evolução/mudança

    Ela argumenta que foram quebrados paradigmas que pareceiam "inquebráveis" - ou seja - fatos que já foram classificados como "impossíveis/aberrações" hoje são fatos comuns/normais.

    Em outras palavras, os limites de cada época foram - e vão continuar sendo - superados. O que significa dizer que não há limites.

    A diferença do que é, ou  não, socialmente aceito encontra-se justamente no momento em que vivemos...  

    Se hoje a sociedade acha determinada expressão da arte vulgar, em poucos anos poderá achar natural.  Assim como já ocorreu com "(...) o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças  que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela  (...)"

  • FGV é a banca mais "amor ou ódio" que existe

  • Para responder à pergunta não basta ler a última frase, mas todo o texto.

    Quando a autora diz "É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis" resta claro que ela compreende que tais mudanças, consideradas escandalosas por uns, possibilitaram em várias épocas a EVOLUÇÃO das sociedades (ou seja, consistem em algo positivo). 

    Portanto, quando arremata com "A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte", afirma implicitamente que tais limitações à expressão da arte seriam também limites à própria "evolução" das sociedades, já que pelas ideias por ela trazidas no texto subentende-se que essa total liberdade seria necessária à quebra de paradigmas. Assim, vejamos cada alternativa:

     

    A) ERRADA. Ao longo de todo o texto a autora expõe certos limites morais como algo negativo (ex. descriminação da mulher "desquitada")

    B) ERRADA. O texto defende que quando a arte confronta os costumes de sua época, provoca evolução da sociedade, portanto essa alternativa afirma justamente o contrário.

    C) ERRADA. Segundo o texto a liberdade, pelo contrário, não é seletiva, senão não seria liberdade.

    D) ERRADA. Há extrapolação do texto, que em momento algum se refere à limitação legal da arte, embora seja possível inferir que a autora deve acreditar que isto seria algo negativo.

    E) CORRETA. Pelo exposto anteriormente.

     

  • A opinião da autora encontra-se fundamentada no seguinte trecho:

     

    "A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros."

     

    A liberdade pregada pela autora é estendida à liberdade de expressão, que sendo limitada acaba por cercear um dos direitos fundamentais do homem de manifestar livremente suas opiniões e ideias sem medo de ser submetido à censura.

  • eu acertei, mas eu rí dessa questão rs

    fgv loka loka loka

     

  • sobre o limite para a expressão da arte

    Recentemente, numerosos protestos contra algumas exposições em várias cidades brasileiras.

     

    texto:

    ''a liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.''

    ''todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis.''

    ''...e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. ''

     

    mudanças precisaram ''vencer os movimentos conservadores'' no passado, precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis... 

     

     

    o título do texto: Do que as pessoas têm medo? 

     

    Ou seja... as pessoas estão protestando, querem censurar arte x... do que as pessoas têm medo? 

     

    Entendi mais ou menos assim. Mas como há alguma margem para subjetividade, daria para fazer por eliminação também

     

    gabarito: E

  • DICA: pulem para a próxima questão e não fiquem vendo os comentários dessa, virou baixaria de direita X esquerda.

  • A construção dos parágrafos demonstrando modelos de paradigmas que foram quebrados, leva à conclusão de que a arte tb deve ter sua liberdade plena!

    ;)

     

  • Acho que se o gabarito fosse que "a arte deve romper barreiras" ou "a arte de quebrar limites impostos pela época" estaria mais coerente.

  • "Se hoje é possível existir REDES SOCIAIS; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto".

     

    MARK ZUCKERBERG QUE O DIGA!

  • É uma questão dessas que anula candidado pela opinião própria e pessoas que não tem capacidade de separar. SE CONCENTREM NO TEXTO. OPINIÃO PRÓPRIA É LÁ FORA DEPOIS QUE SAIR DA SALA

  • A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

    A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

    É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

    A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

    -> a autora diz que a liberdade não pode ser seletiva, ou seja, não dá para ser liberal pela metade, não é possível dizer que esta liberdade está certa e aquela está errada. A liberdade, em sua essência, é livre. Não dá para permitir que um grupo faça uso dessa liberdade (em toda sua extensão) e querer que o outro grupo faça um uso restrito ( o que por si só já contradiz a ideia de liberdade).

    a) não, o oposto. Limites morais condicionariam a liberdade.

    b) não, o oposto.

    c) não. Se a arte for seletiva, ela não será livre. A liberdade é exatamente não ser seletivo, ser de todos.

    d) ela não trabalha a questão da lei. Todo o texto é escrito no âmbito social ou sociopolítico. Não há um enfoque nas questões legais.

    e) gabarito.

  • só sei que ela tem cabelo no sovaco.

  • Quase vomitei com esse texto. É cada ser medíocre que colocam pra escrever...isso aí é o que chamam de filosofia hoje em dia.

  • Não concordei muito com esta questão, pois o texto menciona também sobre o beijo, desde que seja entre homem e mulher, como a liberdade deve ser total?

  • Liberdade Total? Totalmente sem noção, o texto deixou claro que a palavra liberdade tem significados diferentes conforme a época, e que houveram conquistas com o decorrer dos anos.

  • Não seria uma extrapolação afirmar que a liberdade deve ser total também no terreno artístico???? Não entendi...

  • Quando vi "O Globo", já sabia a resposta.


ID
2590972
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

O último parágrafo do texto afirma que a “questão do momento” é a de saber se existe limite para a expressão da arte.


O termo “questão do momento” tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Sutis diferenças entre as alternativas. O difícil é acertar o que está na cabeça do examinador dessa banca.

  • Questão sinistra essa !  

  • Gab. D

    Depois de todos os exemplos de limites à liberdade já citados, a autora quis trazer para a atualidade a MESMA QUESTÃO: a falta de liberdade. Porém, na arte. Então, para isso, ela trouxe o mesmo problema para o cenário atual, no qual antigamente, as pessoas sofriam a mesma restrição (restrição semelhante): A falta de liberdade social e artística. Ambas restrições ocorreram em épocas diferentes. Esta é atual e aquela ocorreu no passado.

  • Eu só identifiquei UMA semelhança, quais seriam as demais?

    Se alguém puder ajudar...

  • Então, o que ocorre é que a autora vai expondo várias questões morais, que impediam a expressão da liberdade, levantadas em épocas diferentes. Fala no estigma da mulher "desquitada", que por isso era descriminada (limite à liberdade de escolher se separar ou não), no escândalo ao se ver o primeiro beijo na TV (limite à exposição dessa forma de afeto em público, excesso de pudor), fala em introdução do bíquini (limites morais à liberdade de uso de trajes que mostrem o corpo) e por aí vai. Por fim, arremata que, da mesma maneira que tais questões foram levantadas antes, hoje a questão é se a liberdade de expressão na arte deve ser limitada por outros fatores (morais, políticos, ideológicos, etc). 

     

    A) Errada. Em momento algum do texto há gradação de gravidade acerca das questões anteriores e as atuais.

     

    B) Errada. As questões da atualidade são semelhantes, pois também se referem à liberdade e à quebra de paradigmas.

     

    C) Errada. O objetivo é justamente o contrário, não destacar os valores morais, mas a necessidade de quebrar tais paradigmas.

     

    D) Correta. Como exposto anteriormente, a intenção da autora é demonstrar que hoje há questões morais "barrando" a liberdade de expressão artística da mesma maneira que outras questões prejudicaram outras liberdades em épocas passadas.

     

    E) Errada. Vide letra D.

  • Aquela típica questão que após ler TODOS os comentários eu digo: entendi. Mas o problema é que na prova não tem comentários dos colegas, difícil compreender na hora.

  • Sem condições. É nítida a discrepância entre a abordagem da liberdade antigamente (pouca liberdade) e a liberdade nos tempos atuais ( muita liberdade).

    Antigamente, a luta era por um pouquinho de liberdade de expressão que fosse. Hoje, a discussão é se há limite para a expressão da arte.

    FGV SUA LINDA, A PROVA É DE PORTUGUÊS OU DE FILOSOFIA? Subjetividadeee totaaal

     

  • "Tem muita questão nessa subjetividade."  ;) 

  • Como resolver e acertar provas de português: nunca marque a alternativa óbvia. Bons estudos kkk 

  • Comentários

    a) errada - não está dizendo que a arte é um problema atual grave.

    b) não, a expressão da arte tem tudo a ver com os temas abordados acima (ex; beijo na novela - teatro, arte..) 

    c) a autora usa a exrpressão "questão do momento" para dizer que hoje o tema bastante falado é sobre a censura na arte.

    d) correto  - a censura na arte tem tudo a ver com as questões citadas no texto, censura das roupas que as mulheres vestem, censura de cenas de beijo na novela, etc 

    "essa questao" = a questao da arte

    " anteriores" = são as questões dos exemplos da censura de roupa, censura de beijo na novela, etc

  • "É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis [...].

    A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte".

     

    Esse excerto serve para responder a questão. 

     

     

    d. mostrar semelhanças entre essa questão e as já citadas. 

     

    A semelhança que há entre todas as questão já citadas e a questão do momento (qual seja: limites à arte) está no fato de que se tratam de assuntos relacionados aos costumes vigentes na sociedade, isto é, de assuntos que visam a superar tais costumes. Ainda há (e espero que se mantenha) um espírito conservador em nossa sociedade em vários temas, e um desses temas, como a mídia mostra, é o limite clamado pela maioria da população para a arte, limite este que se encontra, por exemplo, no envolvimento de crianças em teatralizações libertinas ou nas exposições afrontosas à religião.

     

    e. indicar a diferença entre essa questão e as anteriores. 

     

    Não há diferenças. São questões polêmicas cada uma em sua época. 

    Vou além, essa ausência de diferenças é à luz do posicionamento da autora do texto. Para ela, o que se discutiu antigamente e o que se discute hoje têm o mesmo nível de tabu social. No entanto, se se buscasse uma análise subjetiva, aí poderia haver diferenças, como para mim há. Ora, a autora induz ao raciocínio de que querer fixar limites para a arte é tão absurdo como o que já foi impedir a mulher de votar. A meu sentir, independentemente do contexto em que se habita, são assuntos que merecem graus distintos de tolerância.

  • Demonstrou com o tema arte a repudia que os temas anteriores causaram em seu tempo! Uma forma do leitor poder fazer um juízo de valor com algo do seu tempo.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk questão fácil se vc sabe o que passa na cabeça do elaborador naquele momento!

  • Mas como que pode a B estar errada para a banca, se, na sequência, em outra questão da mesma prova Q863654, no cabeçalho a banca faz prova contra ela mesma: “... encaminha a discussão da liberdade para o terreno da arte”? Enfim... vamos que vamos!

  • ai que ódio!

  • É fundamental para a evolução das sociedades compreender que status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

    A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                     

    -> A autora começa dizendo que há um status quo (uma situação inicial) e que essa situação vai mudando, os costumes de CADA ÉPOCA são mudados, os paradigmas imutáveis tornam-se mutáveis. Há uma ideia de constante ciclo, o que antes existia é desconstruído, dando origem a algo novo.

    -> a questão DO MOMENTO é essa ...

    A autora está dizendo (no decorrer do parágrafo) vários itens que foram considerados "questões/ paradigmas de seu tempo", depois, ela diz: ei!! a questão de hoje, do momento, o paradigma da atualidade é se existe limite para a expressão da arte.

    a) ela não diz que os atuais são mais graves...

    b) não são questões diferentes, ela não faz medição se é mais importante ou não, se é diferente ou não. Ao contrário, ela trata todos como paradigmas.

    c) novamente, ela não visa valores morais, não faz esse juízo de valor.

    e) ela não faz juízo de valor sobre: igual ou diferente/ maior ou menor....

    d) tudo o que ela coloca no parágrafo são exemplos de questões tidas como paradigmas, cada um de seu tempo. Paradigmas que foram alterados, desconstruídos ou não. O de hoje, da atualidade, é o paradigma dos limites da arte.

  • Quanto mais eu erro interpretação da FGV, mais qualificado fico para as próximas.

  • Essa questão ficou no vácuo para mim. Alguém sabe dizer se acompanhado ao texto havia alguma figura? O gabarito "D" ficou sem sentido. Como assim "mostrar semelhanças entre essa questão e as já citadas"? A tal "essa questão" que retoma "questão do momento" no texto, não foi apresentada. Quem a disse foi o professor em vídeo na resposta. Ou seja, aquele caso (escabroso) do homem nu com crianças.

  • As vezes eu acho que os preparadores das provas de português da FGV sofrem de analfabetismo funcional. Sempre ao menos tem uma questão com o gabarito absurdo nas provas de português deles, normalmente mais de uma.

  • Nem leio muito comentários de Português, FGV, porque as alternativas são todas subjetivas e quem estuda fica perdidinho. Os comentários dos colegas é uma resenha, viu.

    Tá ruim, mas tá bom.

    Alô PCRN, o chicote vai estralar viu.

  • Pelo jeito, para questões de interpretação de textos da FGV você elimina fácil três alternativas e fica entre duas. Aí escolhe uma que lhe parece mais lógica e a resposta é a outra. Sempre que ficar entre duas, a que eu achar que esta certa, tomarei como errada. Assim tem mais chance de acertar.

  • Embora não concorde, fui por o que achei que a banca gostaria de ouvir.


ID
2590975
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – Do que as pessoas têm medo?


A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto.

A liberdade não é um benefício seletivo. Não existe numa sociedade quando alguns indivíduos têm mais liberdade que outros, ou quando a de uns se sobrepõe à de outros.

É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis. Foi assim com a conquista do voto da mulher, com a trajetória até o divórcio e para que a “desquitada” deixasse de ser discriminada. Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. Hoje, ninguém se importa em ver um casal se beijando numa novela (desde que o casal seja formado por um homem e uma mulher). Há pouco mais de 60 anos, o primeiro beijo na TV, comportado, um encostar de lábios, foi um escândalo para a época.

A questão do momento é se existe limite para a expressão da arte.

                                    Simone Kamenetz, O Globo, 18/10/2017. (Adaptado) 

O título do texto é uma pergunta: De que as pessoas têm medo?


Segundo o que se pode depreender do texto, a resposta mais adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • B- De mudanças   

  • Mudanças. Porque algumas são muito complexas devido ao seu alto nível de dificuldade de serem aceitas pela sociedade.  Exemplo: beijo na novela entre casais do mesmo sexo.

  • Para a autora, as pessoas têm medo das mudanças.

    Trecho do texto: " É fundamental para a evolução das sociedades compreender que o status quo das culturas está sempre se modificando, e que todas as modificações relacionadas aos costumes de cada época precisaram quebrar paradigmas que pareciam imutáveis.  (...) Foi assim, também, com outros costumes: o comprimento das saias, a introdução do biquíni, a inclusão racial, as famílias constituídas por união estável, o primeiro beijo na TV e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer. (...)"

    Ao longo do texto, tive a impressão de que ela estaria, inclusive, incentivando o leitor, mais ou menos assim: "ei, não fique com medo de mudar; de ser diferente; sempre foi assim.... faz parte da evolução;  Veja como era antigamente; Mas algumas pessoas corajosas quebraram os paradigmas é hoje tudo isso é normal; você tbm precisar lutar, vamos nos unir e vencer os movimentos conservadores até que (......qualquer coisa conversadora....)  também seja normal" rs...

  • Respondi fazendo uma análise técnica do texto: introdução, desenvolvimento e conclusão. A resposta da questão estaria na conclusão que versa sobre as mudanças de paradigma. 

  • Coloquei radicalismo!

  • Excelente Questão !

  • Marquei b depois foi pra a...

    um dia ainda aprendo a fazer provas rsrsrsrs

  • Excelente comentário, Isabelle ..., além de inteligente, é vascaína! 

  • Todos os exemplos remetem a mudanças, cada qual ao seu tempo, que geraram revolta e aceitação posterior.

  • Para quem gosta de estatística: o primeiro colocado nesse concurso acertou 7 questões de português e o segundo acertou 6.

  • "se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as arbitrariedades de uma ditadura violenta"

     

    POR IRONIA DO DESTINO, TROCARAM UMA DITADURA POR OUTRA

  • Acertei 60% das questões de português dessa prova. Geralmente é um aproveitamento que eu lamentaria, mas nessas circunstâncias... Foi uma prova extremamente difícil, com as primeiras perguntas sem nexo, com gabaritos completamente questionáveis. Uma verdadeira diarreia na cara do candidato, proporcionada por essa banca que todos conhecemos bem.


  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • Acertei 9/10 dessa prova! nunca imaginei fazer isso numa prova da FGV! meu medo é que seja uma ilusão de que estou começando a ''entender'' melhor os critérios e estilo da banca.

  • A galerinha da puberdade sente orgasmos de loucura ao ler um texto desse. (A autora faz seu trabalho direitinho)

  • ..........e tantas outras mudanças que precisaram vencer os movimentos conservadores até conseguirem se estabelecer.


ID
2590978
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Hamilton percorreu, com velocidade constante, uma certa distância em um determinado tempo. Felipe, também com velocidade constante, percorreu a mesma distância que Hamilton, mas com um tempo 50% menor.


A velocidade de Felipe em relação à velocidade de Hamilton foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Velocidade = Distância/tempo

    Colocando dados hipotéticos
    Hamilton = 10 km /2h >>> 5km/h
    Felipe = 10km / 1h >>> 10km/h

    a questão quer a relação felipe/hamilton, logo:
    10/5 = 2 ou 100% maior

    bons estudos

  • Algumas questão não consigo sequer entendê-las; outras não faço contas.

  • A questão é para pegar os desatentos...

    pois ela fala em velocidade e porcentagem, mas ao final pergunta sobre tempo e porcentagem.

     

    Isso confundiu os colegas.

     

    Filipe realmente percorreu o mesmo trajeto, mas na metade do tempo de Hemilton.

     

    Ou seja, NO QUESITO VELOCIDADE, ele foi 100% maior.

     

    Exeplificando:  

     

    Hemilton: percorre 100 metros em 10 segundos.

     

    Felipe : percorre 100 metros em 5 segundos. (A velocidade foi 50% menor, ou seja, foi a metade, 100% melhor)

     

  • Errado seu raciocínio. 

  • GABARITO: C

     

     

    ESTRUTURA

    H = 100m . T

    F = 100m . T-50%

    2x= 100+100-0,5%T

     

    RESOLUÇÃO

    x = 100 -0,5%T

    Se a questão pediu A velocidade de Felipe em relação à velocidade de Hamilton 

    E F e H fizeram a mesma quantia de km's percorridos;

    Sendo que F teve o tempo 50% menor, indica que F correu 50% a mais na velocidade.

    0,5 x 100m = 50.2 (em relação ao tempo, e a velocidade) 

     

    Logo 100% maior.

  • fiz assim, inventei um valor:  Hamilton correu 10 mtros em 10 min =. 1 metro/minuto

                                                   Felipe correu 10 metro em 5 min. = 2 metro/minuto

    Observe que Felipe foi 100% mehor que hamilton.

     

  • Neste tipo de questão, podemos "criar" dados ...

    Vamos supor que a distancia seja 60 km (percurso) 

    Hamilton demorara 60 minutos para percorrer 60 km 

    v = 60/60 = 01 km/h

    velocidade = 1 km/h

    Felipe:  demora 30 minutos para percorrem 60 km (pois ele é 50% mais rápido: se Hamilton demora 60 minutos, Felipe demorar 30 minutos)

    v= 60/30= 2 km/h

    velocidade = 2km/h 

     

    Velocidade do Felipe é 02 km/h   e do Hamilton 01 km/hora, ou seja, 100% maior !!!!

  • Se duas pessoas ao percorrem a MESMA DISTÂNCIA, uma gasta a METADE do tempo da outra, esta que fez em metade só pode ter conseguido ao DOBRAR a velocidade; ou seja mais 100%.

    Nem precisa de contas

  • Velocidade = Distância/Tempo

    Vf= D/T

    Vh= D/(T/2) = 2D/ T

     

    Velocidade de Hamilton  foi o dobro da de Felipe, logo 100%.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/dKcB8r1LcmM
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • vH = 100,    tH = 100        vF = x,    tF = 50

     

    100 . 100 = x . 50    x = 200

     

    Logo,  velocidade de Felipe é 100% maior (do) que a velocidade de Hamilton.

     

     

  • É uma questão de interpretação mesmo pq realmente nem precisa de conta.

  • Grandezas inversamente proporcionais.

    Vh ->T

    Vf->T/2

    inverte

    Vh-->T/2

    Vf-->T

    Vh.T=Vf.T/2

    Vf=Vh.T.2/T

    Vf=2Vh

    Se Vh fosse 5Km/h, então Vf seria 10Km/h, oq equivale a 100% da Velocidade de Hamilton


ID
2590981
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcos e Regina têm, cada um, uma certa quantia em reais. Então, Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do que tinha.


Inicialmente, Regina tinha

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Marcos tinha M de dinheiro e após X de dinheiro de Regina ele ficou com 3M de dinheiro. Esse fato pode ser representado assim:
    M + X = 3M

    Regina tinha R de dinheiro e deu X a Marcos, mas ficou com apenas metade (R/2) do que tinha antes. Esse fato pode ser representado assim:
    R - X = R/2

    Próximo passo é isolar "X" na função de Marcos e Regina:
    M + X = 3M  >>>>>  X = 2M
    R - X = R/2  >>>>> X = R/2

    Por fim, o ultimo passo é igualar "X"
    2M = R/2    (x2)
    4M = R

    Ou seja, para cada "R" que Regina tinha, correspondia a "4M" (quatro vezes cada unidade monetária que Marcos tinha), assim, podemos afirmar que Regine, inicialmente, tinha o quádruplo da quantia de Marcos

    bons estudos

  • "...Regina ficou com metade do que tinha."

     

    A própria questão ajuda. Se ela ficou com metade, ela deu, logicamente, a metade.

     

    Substituindo por números, fica assim:

    Regina tinha 4 reais e deu 2 reais.

    Marcos tinha 1 real e ficou com 3 reais.

  • Jeito mais fácil de resolver esse tipo de questão. 

     

    Se Regina deu metade a marcos, pense em um número divisível por 2 =  suponhamos que ela deu 10 à Marcos (tinha 20) 

    Pense em um número que somado com 10 (que regina deu) seja o triplo do número antes da soma> esse número é 5 (pois 15 é o triplo de 5) 

    >Então inicialmente Regina tinha 20 e Marcos 5, ou seja, 4 x mais do que Marcos.

    Gabarito letra E 

  • Regina: X

    Marcos: X

    Regina deu uma quantia à Marcos para que ele ficasse com o triplo:

    Marcos: X + 2X = 3X (Triplo)

    De modo que Regina ficou com a metade do que tinha, no caso se deu 2X(a metade), tinha 4X. 

    4X é o quádruplo de X.

    Logo, Regina tinha 4 reais e Marcos 1 real.

  • M+1/2R= 3M

    1/2R= 3M - M

    1/2R= 2M

    R= 2M / 1/2

    R= 4M.

  • Pensei conforme as alternativas da seguinte forma:

    total de dinheiro dos dois personagens = 5

    de modo que REGINA tivesse a quantia PAR e o MARCOS impar, logo: REGINA que tinha 4, deu metade para MARCOS que tinha 1, fazendo com que ele ficasse com o TRIPLO do que tinha = 3. 

     

  • Fiz pelas Alternativas seguindo o enunciado. por exemplo: letra A diz que regina tem metade da quantia de marcos, isso não pode ser. porque suponhamos que marcos tenha 100 reais e regina 50 (metade de marcos) ele não ficaria com o triplo, e regina não ficaria com a metade.

    já na letra E se enquadra perfeitamente. exemplo: marcos tem 100 reais e regina 400, para marcos ficar com o triplo regina teria que dar 200 reais, assim Marcos fica com o triplo e Regina fica com a metade, obedecendo o enunciado.

    Dica: sempre que for resolver questões pelas alternativas, comece sempre pela última.

     

     

  • Quantia de marcos = x
    quantia de Regina = x

    Após Regina dar uma parte do que tinha ficou:

    Quantia de Marcos = 3x
    Quantia de Regina = x/2

    Usando um número qualquer de exemplo vamos usar o 100

    Para que Marcos ficasse com o triplo do dinheiro dele ele teria que receber 200 reais e sabendo que quando ele recebeu o dinheiro ficou com o triplo e regina com a metade então:
    Marcos = 100 + 200
    Regina = x/2 = 200

    Então o valor de Regina será o dobro de quanto precisa para ficar com o triplo do dinheiro dele nesse caso:


    Marcos = 100 + 200 = 300
    Regina = 200*2 = 400/2 = 200
    Então ela tinha 4 vezes mais dinheiro que Marcos

  • Galera: 

    MARCOS tinha X | após a troca MARCOS ficou com 3X.

    REGINA tinha Y | após a troca REGINA ficou com Y/2.

     

    Então, se 

    X é igual a Y, e Y for igual a 4X...  

    X=Y

    Y=4X

    quando X for 2X | Y será 3X.

    Quando X for 3X | Y será 2X

    2X é igual à metade de de 4X, que por sua vez, 4X é o Y. OU SEJA Y/2

     

    GABARITO: E

  • Marcos e Regina têm, cada um, uma certa quantia em reais. Então, Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do que tinha.

     Usei essa logica:
    Marcos: supondo que marcos tinha 2 reais, ele ganhou o triplo de regina entao o mesmo ficou com 6R$

    Regina: Se regina ficou com a metade do que tinha então ela tinha 8$ e emprestou 4$

    tendo assim o quadruplo do que marcos tinha de inicio...

  • Exemplo:

     

    Marcos tem 2 reais. Ganhou uma prata de Regina e ficou com 3x mais, ou seja, ganhou 4 reais de Regina e passou a ter 6 reais.

     

    Regina ficou com metade do que tinha, ou seja, se ela deu 4 reais, então ficou com 4 reais.

     

    Logo, Regina, realmente tinha 4 vezes o valor de Marcos, visto 2 + 2 + 2 + 2 = 8. (Ja que o duro do Marcos so tinha 2).

  • Usei um número aleatório da quantia inicial de Marcos. Resolvi da seguinte maneira:

    Marcos                                                                                        Regina

    50 (Valor inicial)                                                           100 (metade que ficou com regina)

    50X3 (Seu valor foi triplicado)                                      100x2 = 200 (valor inicial de regina)

    150 reais (Valor final de marcos)                                  200/50 = 4  (Marcos ficou com o quádruplo do valor de regina)               

    150 - 50 =   (valor final menos o valor inicial) 

    100  (valor dado por regina)     

     

    Gabarito: Letra e                               

  • Em termos técnicos, sem atribuição d valores arbitrários, podemos enquadrar a questão no seguinte método d sistemas d equações:

    R - X = H/2

    H/2 + M= 3M 

    Sendo q, na primeira equação, subtraiu-se um valor X do q Regina tinha, ficando ela com metade. Mas disso já se pode concluir q se ela ficou com metade do q tinha antes, então o valor subtraído (X) é a metade do q tinha. Daí, na segunda equação, podemos efetuar H em função d M, cujo resultado será H = 4M 

    Gabarito E 

  • vai pras alternativa papaii

  • Regina tem X -----------> Regina ao dar uma quantidade para Marcos fica com x/2

    Marcos tem Y------------->Marcos após receber a quantia de Regina fica com 3y

     

    Atribuindo um valor qualquer a X, teremos : (X=10)

    Regina tem 10------------->Regina ao dar uma quantia para Marcos fica com 10/2, ou seja 5 ---->Porntanto, Regina deu 5 para Marcos

    Marcos Tem Y --------------> Se Marcos após receber a quantia de Regina fica com 3y-------> e se Regina deu 5, então ele terá 5+ a quantidade que já tinha Y, que somará o total de 3y. Portanto, 5+y= 3y ---->  y=2,5

     

    Se y= 2,5 e Regina anteriormente tinha a quantia de 10, deduz-se que Regina tinha anteriormente o quadrúplo da quantia de Marcos

     

     

     

  • Digamos que Marcos tivesse 10 reias e para que tenha o triplo, precisa que Regina dê 20 reais, que precisa representar a metado do que ela tinha, ou seja, 40 reais.

    Sem muito mimimi!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/_FGQ3bKyd0o
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • MARCOS = X

    REGINA = Y

    REGINA TIROU A METADE QUE TINA E DEU A MARCOS. 

    OU SEJA: REGINA = Y - Y/2

    MARCOS RECEBEU =  X +Y/2, MAS AGORA ESSE VALOR VAI SER O TRIPLO QUE TINHA ANTES , OU SEJA, MARCOS  VAI FICAR COM:

    3X =  X +Y/2 

    3X - X = Y/2

    2X = Y/2 

    2X*2  = Y

    4X =Y..... OU SEJA Y REPRESENTA O DINEIRO DE REGINA QUE É 4X O DE MARCOS.

  • Usem números que sai rapidinho, gastei 2,0 minutos.

    Usem as informações do problema 

    Regina tem que ter o suficiente para passar para Marcos e ficar com metade 

    Marcos depois de receber o valor de Regina ficar com o triplo

    Regina tem 20 reais=  10(passou o suficiente pra Marcos ficar com o triplo do que tinha e ela ficar com metade)

    Marcos tem 5 reais=     15 (Ficou com o triplo do que inicialmente tinha)

    Então concluímos : 5 ---Dobro--->10-------Triplo----->15---------Quadruplo------>20 Regina inicialmente tinha!

  •       Observe que Regina deu a Marcos x reais.        Marcos tinha m reais.        m + x = 3m ⇒ x = 2m

     

          r – x = 1/2r  ⇒  r = 2x  ou  4m (Regina tinha o quádruplo da quantia de Marcos).       

  • Marcos  -  X (Valor inicial)    3X (depois da doação)

    Regina - 100 (Valor hipotético)    50 (depois da doação)

    Então: X+100=3X+50

              100-50=3X-X

              50=2X

              X=25 (Regina tinha o quádruplo da quantia de Marcos)

  • R - x = R/2

    M + x = 3M

    M + R/2 = 3M

    R/2 = 2M

    R = 4M

  • Vacilei,li rapido e entendi que marcos tinha ficado com o tripo doque regina tiinha,sendo que ele ficou foi com o tripo doque ele mesmo tinha.

  • Equação inicial:

    X + Y = Z

    Considerando que Regina deu a Marcos a metade do que tinha e ele ficou com o triplo do que possui:

    X/2 + Y = 3Y → X/2 = 3Y - Y → X/2 = 2Y → X= 4Y

    Substituindo o valor de X na equação inicial temos:

    4Y + Y = Z → (5Y = Z)

    Assim, após a cessão da parte de Regina (METADE DO QUE TINHA) a equação será:

    2Y + 3Y = Z → (5Y = Z)

  • Eu coloquei valores hipotéticos para cada:

    INICIALMENTE:

    R = 100

    M = 25

    POR FIM:

    R = 50 (metade de 100)

    M = 75 (triplo de 25)

    LOGO, REGINA TINHA O QUÁDRUPLO DE MARCOS, pois 25 + 25 + 25 + 25 = 100.

  • Facilitando as coisas:

    Vamos supor que Marcos e Regina tenham juntos 100 reais.

    Sendo:

    Marcos com 20 reais

    Regina com 80 reais

    Regina dá a metade a Marcos ( 80/2= 40 reais) ficando ela com 40 reais ( a metade)

    Marcos agora tem os 20 reais que tinha + 40 reais que Regina deu = 60 reais ( 20+40= 60- o triplo que tinha antes)

    Concluindo:

    Regina tinha 80 reais inicialmente e Marcos 20 Reais ( 4 x 20 = 80 reais) então Regina tinha o quadruplo do valor de Marcos inicialmente.

  • professor Brunno faz a questão parecer tão ridiculamente fácil hahaha

  • NÃO PRECISA FAZER UM CÁLCULO GIGANTESCO PARA RESOLVER UMA QUESTÃO DESSE TIPO. É SÓ ADICIONAR NÚMEROS FICTÍCIOS, DÁ PARA ADICIONAR ATRAVÉS DA LÓGICA. OBSERVEM:

    REGINA= R$12,00 MARCOS= R$3,00

    Regina deu 6 reais ao Marcos. Regina ficou com 6 reais e Marcos passou a ter 9 reais. No início Regina tinha 4 vezes mais dinheiro que Marcos.

    PRONTO, ATRAVÉS DESSE PEQUENO RACIOCÍNIO SE CUMPRE O QUE ESTÁ ESCRITO NO ENUNCIADO:

    Regina deu a Marcos uma parte do que tinha, de modo que Marcos ficou com o triplo do que tinha e Regina ficou com metade do que tinha.

    Gab.: E

  • se ela doou uma parte e ficou com metade do que tinha, então doou metade.

    Se a metade do dela + o que ele tinha = triplo --> x/2+y=3y ..

    então :

    x=4y

    regina tinha o quadruplo

  • Gabarito letra E.

    Segue minha contribuição:

    Marcos tinha "x" reais ----> foi para 3x, logo a quantia que ele recebeu de Regina é igual a 3x - x = 2x.

    Se Regina ficou com metade do que tinha, então inicialmente ela tinha 2x . 2 = 4x

    Comparando os valores iniciais, Regina tinha 4x e Marcos tinha x, ou seja, o quádruplo do valor de Marcos.

  • Depois de umas 30 pancadas, a FGV está me deixando acertar umas rsrs.

  • MARCOS = X DEPOIS MARCOS 3X

    REGINA =Y REGINA Y

    2

    X+Y=3X+Y = 2X+2Y=6X+Y = Y=6X-2X =4X

    2

    TIRA O MMC


ID
2590984
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um sistema de coordenadas cartesianas, com eixo das abcissas orientado positivamente para a direita e eixo das ordenadas orientado positivamente para cima, há um minúsculo inseto no ponto de coordenadas (4; 3). Ele, então, faz a seguinte sequência de movimentos: 3 (três) unidades para a esquerda, 2 (duas) unidades para cima, 1 (uma) unidade para a direita e 3 (três) unidades para baixo.


Ao final desses quatro movimentos, o referido inseto ficou no ponto de coordenadas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Primeiramente devemos interpretar as corrdenadas dadas na questão. (4; 3) significa que o "4" representa 4 unidades no eixo X (horizontal) do plano cartesiano e "3" representa 3 unidades no eixo Y (vertical) do plano cartesiano.

    Sabendo da relação acima, vamos acompanhar o andar do inseto:
    3 (três) unidades para a esquerda = (1; 3)
    2 (duas) unidades para cima = (1; 5)
    1 (uma) unidade para a direita = (2; 5)
    3 (três) unidades para baixo  = (2; 2)

    Logo, a posição do inseto será (2; 2)

    bons estudos

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/aFzX5JpO7_o
     
    Professor Ivan Chagas
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ID
2590987
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença


Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.


A negação lógica dessa sentença é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Para negar sentenças condicionais basta lembrar do macete da VERA FISCHER (mantém a primeira E nega a segunda = V ^ F)

    Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense
               A                                             -->                         B

    Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná E Sócrates não é torcedor do Rondoniense
                A                                       ^                      ~B

    bons estudos

  • LETRA D

     

    Negação do "se então" = regra do MANÉ -> mantém a primeira E nega a segunda.

     

    "Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.

     

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  • Gabarito Letra D

     

    NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO CONDICIONAL ( p q )

    I) sua proposição negativa p  ^ –q 

    ( P Q )                    (P ^ –Q)

         V                               F

         F                               V

         V                               F

         V                                f

     

    Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.

     

    A negação lógica dessa sentença é: 

     

    a) “Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.  ERRADA P --> ~Q

    P                     ~Q                      P --> ~Q

    V                        F                          F

    V                        V                         V

    F                        F                         V

    F                       V                          V

     

    b) “Se Arquimedes não é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.  ERRADA ~P --> Q

    ~P                 Q                     ~P --> Q

    F                     V                        V

    F                     F                        V

    V                     V                        V

    V                     F                        F

     

    c) “Se Arquimedes não é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.ERRADA ~P --> ~Q

    ~P                     ~Q                     ~P --> ~Q

    F                          F                             V

    F                          V                             V

    V                          F                             F

    V                          V                             V

     

    d) "Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.CERTO P ^ ~Q

    P                     ~Q                     P ^ ~Q

    V                          F                       F

    V                          V                       V

    F                          F                       F

    F                          V                       F

     

    e) “Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná ou Sócrates não é torcedor do Rondoniense”. ERRADA P v ~Q

    P                      ~Q                     P v ~Q

    V                          F                      V

    V                          V                      V

    F                          F                      F

    F                          V                      V

  • Letra D.
    Regra do RENEGA --> Repete a primeira proposição simples e nega a segunda proposição, lembrando de trocar o conectivo de ENTÃO para E.

  • Famosa Vera Fischer, única negação possível da condicional, de acordo com sua tabela verdade

     

    P -> Q

    V.  V  V

    V.  F.  F

    F.  V  V

    F.  V  V

  • GABARITO LETRA D 
    “Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.
    P  -> Q 

    Negação

    P ^ ~Q 
    "Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.

  • Coloca o E, repete a primeira e nega a segunda! 

    NÃO CONFUNDIR COM A EQUIVALÊNCIA DO SE...ENTÃO COM O OU.

    Que Coloca o OU nega a primeira e repete a segunda!

  • Bizu para negação do se,então.

    Vera Fischer>>>> mantém a primeira troca o conectivo por (e) e nega a segunda.

    Logo Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense.

  •  Negação do “se..., então”

    MACETE Coloca o “e”, Repete a da frente, Nega a de trás (RENEGA)

  • O velho "MA NÉ"=mantém a primeira e nega a segunda colocando o "^"

    LEMBRANDO que para achar a equivalência do "se então" pode ser usado o "NE MÁ"= nega a primeira e mantém a segunda e troca por "v"

  • Na negação do se...então

    1º Usa o conectivo (E)

    2º Não se usa outro conectivo se...então

    3º Não usa o conectivo (OU)

  • Mapa mental http://bitly.com/2HkkIEQ completo!

  • "D"

     

    Troca a conjunção "SE ENTÃO" por "E" 

     

                     REPETE a primeira parte                          e                                          NEGA a segunda

             Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná                  E                           Sócrates não é torcedor do Rondoniense

  • NEGAÇÃO DO SE NÃO PODE SER OUTRO SE...

  • Manézinho 

  • Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná E Sócrates NÃO é torcedor do Rondoniense

    GABARITO -> [D]

  • Se o meu VEC (Vilhena Esporte Clube) não tivesse falido...Abraços de Vilhena!!!!

  • Kkkk lembrei do "Prayboy do boné "

  • “Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.

    Essa tabela verdade é falsa quando: V F = F

     

    A negação da proposição consiste em: P ^ ~Q, ou seja:

    P = Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná
    Q = Sócrates é torcedor do Rondoniense

    ~Q= Sócrates não é torcedor do rondoniense.

     

    Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do rondoniense.

     

    Gabarito: D

  • P ---> Q  = ~Q-->~P  =  ~P v Q  =  P^ ~Q

  • Troca SE por E, mantém a primeira frase, nega a segunda frase.

  • Método telles !

  • As questões que repetem o SE são descartadas de imediato, sobram duas alternativas. D e E

    A negação do SE ENTAO é manter a primeira premissa colocar o E e negar a segunda.

    Gabarito Letra D

  • p: Arquimedes é torcedor do ji-Paraná; q: Sócrates é torcedor do Rondoniense.

    Condicional: p → q

    Negação da condicional: ~(p → q)

    Como já se sabe, p → q ≡ ~p ∨ q.

    Portanto:

    ~(p → q)

    ⇔ ~(~p ∨ q)

    ⇔ ~(~p) Λ (~q)

    ⇔ p Λ ~q

    "Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.

    Garabito D.

  • Condicional: A → B

    Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, então Sócrates é torcedor do Rondoniense”.

     

    Negação da condicional:  A e ~B   ( Tira a palavra SE)

     

    "Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense”.

  • Negação do (Se, então) não pode ter o (SE) no inicio.

     

    Mantêm a 1° E nega a 2°

     

    Método Telles

  • Negação do se então: repete o primeiro E nega o segundo R E NEGA.

  • Negação:

    Tiro o SE, Mantenho a primeira frase e nego a segunda frase.

  • Fiz uma letra que me ajudou muito, leio ela como se estivesse cantando:

    Quando a Negação for E e OU                                  a E b = NÃO a OU NÃO B

    Nega tudo e troca o Conectivo                                   a OU b = NÃO a E NÃO B

    mas se o SE ENTÃO aparecer por lá                         SE a ENTÃO b = a E NÃO  

    tira o SE e É aplica o MANÉ

     

     

     

  • Gabarito: "D" >>> Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná e Sócrates não é torcedor do Rondoniense

     

    Comentários: Para negar "Se... então" (A -> B), repete a frase da frente nega a de trás (A ^~B)

     

    Assim, tem-se que:

     

    Se Arquimedes é torcedor do Ji-Paraná, (A) então (->) Sócrates é torcedor do Rondoniense (B).

                                                                                

    Arquimemedes é torcedor do Ji-Paraná (A) e (^)  Sócrates não é torcedor do Rondoniense (~B)

  • Resumo prático:

     

    CONDICIONAL:  Mantem a primeira parte ( troca o conectivo ENTÃO por E ) e nega-se a segunda parte

     

    CONJUNÇÃO : nega a primeira parte ( troca E por OU ) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO INCLUSIVA: nega a primeira parte ( troca OU por E ) nega a segunda

     

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional       

    EX: OU João troca de carro OU reforma a casa.      NEGAÇÃO:   João troca de carro SE E SOMENTE SE reformar a casa.

     

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva (inverte o exemplo anterior)

    EX: João troca de carro SE E SOMENTE SE reformar a casa.       NEGAÇÃO: OU João troca de carro OU reforma a casa.

     

    Espero ter ajudado! Bons estudos!

    Já pensei em desistir, mas continuo firme!

     

     
  • Obrigada método Teles.

    #vemcldf

  • Esse é o tipo de questão que não demora nem 5 segundos pra responder. Na negação do "Se então" só cabe o conectivo "e". Olhando as alternativas já marco logo. Só tem uma com "e". Próxima.
  • O professor do Qconcursos, Renato, é top... explicações claras e objetivas!

  • SÓ COMPLEMENTANDO , FALOU DE NEGAÇÃO DO CONDICIONAL É O FAMOSO ''MANÉ'' --- >>> MANTÉM A 1ª ''(E)'' NEGA A SEGUNDA !!! OU SEJA SE É    ((P -- > Q)) FICA ((P ^ ~Q )) : FONTE : (MPP) YOUTUBE (PROF RENATO E MARCÃO)

  • PARA NÃO PERDER MAIS QUESTÃO COM A NEGAÇÃO DO SE ENTÃO. 

    MANTEM A PRIMEIRA

    NEGA A SEGUNDA

    JUNTA-LAS COM O CONCTIVO

    Sucesso tem haver com constância, tem haver com disciplina! De o seu máximo!

  • negar o "Se então": mantém a 1ª e nega a 2ª trocando o conectivo pelo "E".

  • GABARITO D)

     

    Negação de P -> Q = P ^ ~ Q

    Macete: MANE

    Mantém a primeira + E + inverte a segunda. 

  • Complementando os comentários, existe um mnemônico chamado Ma-Né, mantem a primeira e nega a segunda.

  • Gabarito: D

  • LETRA D

    P -> Q -------- P ^ ~Q

  • GABARITO - LETRA D

    Sendo bem objetivo para acertar a questão, pois em concurso não podemos perder tempo.

    1 > Elimina todas as alternativas que começa com "Se", ou seja, elimina-se A, B e C.

    2 > Restaram duas! Então procura aquela que tem o conectivo "E", ou seja, alternativa D.

    Simples e objetivo.

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

    "Seja 1% melhor a cada dia".

  • A negação de p → q é p ∧ ~q. Assim, para negar uma proposição condicional, devemos manter o primeiro componente, negar o segundo, e colocar o conectivo “e”.

    Gab. D

  • NEGAÇÃO DE CONDICIONAL : ~( P -->Q ) = ( P ^ ~ Q)

  • Famoso ManÉ...

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + E + Nega a 2º Frase

    OU x E

    1) Regra do vira vira. Ou vira E + nega a frase e o contrário ocorre.

    NENHUM

    1) Algum/Existe/Pelo Menos um + nega a frase

    Lembre se que se tiver outro conectivo, você deve negar também

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Só sabendo que não se nega ''se então'' com ''se então'' já elimina A B e C

    Sabendo que o conectivo que substitui o ''então'' é o E, você elimina o item E

    Sobrou C, marcou, acertou!

  • Gabarito Letra D

    Negações de Proposições

    Proposição Simples

    Para negar uma proposição simples deve modificar apenas o verbo. Ex: João jogou bola. ~ = João não jogou bola

    _________________________________________________________________________________

    Negação do conectivo "e"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "ou"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou"

    Negar os dois componentes e trocar conectivo por "e"

    Negar o primeiro componente e trocar conectivo por "se então"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se então"

    Negar o segundo componente e trocar conectivo por "e"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "ou..ou"

    Manter os conectivos e trocar por "se e somente se"

    _________________________________________________________________________________

    Negação do Conectivo "se e somente se"

    Manter os conectivos e trocar por "ou...ou"

    • ~(p --> q) = p ^ ~q. - Repete a 1° proposição(p), troca o conectivo SE, ENTÃO pelo E e nega a 2° proposição (q).
    • ~(p ^ q) = ~p ˅ ~q .- Nega a 1° proposição(p), troca o conectivo E pelo OU e nega a 2° proposição (q).
    • ~(p ˅ q) = ~p ^ ~q. - Nega a 1° proposição(p), troca o conectivo OU pelo E e nega a 2° proposição (q)

ID
2590990
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em cada uma de duas urnas há três bolas: uma vermelha, uma rosa e uma azul. Sorteiam-se duas bolas, aleatoriamente, uma de cada urna.


A probabilidade de as bolas sorteadas terem cores diferentes é de

Alternativas
Comentários
  • Evento 1: Qualquer Bola          3/3

     

    Evento 2: Bola diferente da bola do evento 1          2/3

     

    Probabilidade 3/3 x 2/3 = 6/9 ou 2/3

     

  • Meu raciocínio foi assim:

     

    **Temos 2 urnas com 3 bolas (1vermelha, 1 rosa e 1 azul) cada.

    **Retira-se duas bolas de cores diferentes (Uma de cada urna):

    1V -1R

    1V - 1A

    1R - 1V

    1R - 1A

    1A - 1V

    1A - 1R

    => Neste caso, temos 6 possibilidades de retirar cores diferentes.

    **Total de possibilidades:

    1V - 1V

    1V -1R

    1V - 1A

    1R - 1R

    1R - 1V

    1R - 1A

    1A -1A

    1A - 1V

    1A - 1R

    _____________________

    9 POSSIBILIDADES 

     

    => Aplicando a fórmula da probabilidade:

    P=      O que eu quero

         ___________________

                      Total

     

    P= 6/9 = 2/3

     

    GABARITO C

     

    Bons estudos!!!

  • Primeiro usamos uma combinação de elementos para achar a quantidade de maneiras diferentes que podemos retirar essas bolas.

    Para uma urna temos 3 bolas para 2 retiradas, logo temos uma combinação de 3 elementos 2 a 2. Fazendo os cáculos chegamos ao resultado, 3.

    Repetimos o mesmo processo para a outra urna.

    Depois multiplicamos as combinações ----> 3.3=9

    Entao temos 9 formas de retirar essa bolinhas.

     

     

    Para acharmos quantas formas de retirar as bolas com as bolas sendo diferentes é só subtrair do total (9) a quantidade de possibilidades de retiradas com bolas iguais

    Temos apenas 3 possibilidades de retiradas de bolas iguais.

    Vermelho ---- Azul

    Vermelho --- Rosa

    Azul --- Rosa.

     

    Logo temos 3/9 ---> 2/3

  • Método arcaico de resolução:

    1ª URNA: uma vermelha, uma rosa e uma azul.

    2ª URNA: uma vermelha, uma rosa e uma azul.

    Combinações possíveis:

     

    1 – v ermelha, vermelha

    2 – vermelha, rosa

    3 – vermelha, azul

    4 – rosa, vermelha

    5 – rosa, azul

    6 – rosa , rosa

    7 – azul, vermelha

    8 – azul, rosa

    9 – azul, azul

    Combinações diferentes:  6

    Combinações totais: 9   

    6/9 =  2/3

  • Ignorem o comentário do Carlos, ele deveria estar drogado quando comentou isso.

  • Eu pensei diferente e deu certo!

    Temos 2 urnas cada uma com três bolas, uma de cada cor.

    então supondo que a primeira bola seja verde.....a probabilidade da bola verde sair na primeira urna é 1/3

    No sorteio da segunda urna, a probabilidade de sair a bola verde também é de 1/3.

    Assim, somando a probabilidade da bola verde sair na primeira e na segunda urna, daria 2/3.

    Esse raciocínio está certo? 

  • Juliana, o teu raciocínio não está correto!
    Eles pedem a probabilidade de não serem iguais!
    Pensando da mesma forma que você:

    Probabilidade de pegar uma bola vermelha na primeira urna: 1/3

    Probabilidade de pegar outra bola vermelha na segunda urna: 1/3

    Então temos: (1/3)*(1/3) = 1/9

    Porem temos a mesma chance para bolas rosas e azuis. Assim, a probabilidade de saírem bolas de cores iguais é:

    1/9+1/9+1/9 = 3/9 = 1/3

    Portanto para sair bolas diferentes temos:

    1 - 1/3 = 2/3

  • pra tirar bolas da mesma cor eu tenho:

    2 num total de 6, ou seja 2/6 = 1/3

    Se a probabilidade de tirar bolas da mesma cor é 1/3, logo a probabilidade de tirar bolas de cores diferentes será 2/3.

  • TOTAL DE POSSIBILIDADES 

     

    C (3,1) * C (3,1) = 9

     

    CASOS FAVORÁVEIS

    1ª URNA

    C (3,1) = 3 POSSIBILIDADES

    2ª URNA

     

    Notem que, na segunda urna, vou ter sempre uma possibilidade, isto é, tenho uma possibilidade para cada cor que sair na primeira urna, ou seja, 3 POSSIBILIDADES.

     

    CASOS FAVORÁVEIS: 3 + 3 = 6

     

    P = 6/9 = 2/3 (GAB)

     

     

  • imaginemos: na primeira urna vc tira a primeira bola 1/3 de probabilidade de ser qq uma.

    na segunda urna para ser cor diferente vc tem 2/3 de probabilidade  pois , 1/3 é a bola de cor igual da primeira urna.

    as chances são de 3 retiradas:

    1° ---- 1/3 e 2/3 (primeira urna e segunda urna)

    2°.... 1/3 e 2/3(primeira urna e segunda urna)

    3°...1/3e 2/3(primeira urna e segunda urna)

     

    logo tem.se : 1/3 x 2/3  + 1/3 x 2/3  + 1/3 x 2/3 = 2/9 + 2/9 + 2/9 = 6/9

    simplificando 6/9  por 3 , teremos =  2/3 resposta letra C

     

  • urna 1 tirei bola vermelha  1/3. urna 2 tiro ou branca ou azul  2/3 multiplico 1/3 x 2/3 = 2/9

    urna 1 tirei bola branca 1/3. urna 2 tiro ou vemelha ou azul 2/3 multiplico 1/3 x 2/3 = 2/9

    urna 1 tirei bola azul 1/3. urna 2 tiro ou branca ou vermelha 2/3, multiplico 1/3 x 2/3 = 2/9

    agora é só somar as probabilidades ali....2/9 + 2/9 + 2/9 = 6/9, simplificando 6 por 3, e 9 por 3 fica 2/3

     

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/5QX2MEsRZLA
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Na primeira urna posso pegar 3/3, já na segunda apenas 2/3 pois tem que ser DIFERENTE.

    3/3*2/3 = 6/9 que simplificando ficará 2/3

    GAB C

    Validando (são as iniciais da cores)

    VR; VA; VV

    RV;RA;RR

    AV;AR;AA

    essas são todas as possibilidades retirando as duas bolas uma de cada urna.

    VR;VA

    RV;RA

    AV;AR

    essas são as possibilidades sendo as cores diferentes, ou seja, 6/9

  • DICA: Pessoal pra quem errou a questao, nao leiam os comentarios o que tem de gente comentando asneira !

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/5QX2MEsRZLA
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? https://pag.ae/blxHLHy

  • espero ajudar..

    1º urna, 3 possibilidades no total, pode ser qualquer cor, sem restrição, ou seja = 1/3

    2º urna, 3 possibilidades no total, pórem, não podemos repetir a mesma cor restando para gente 2 possibilidades = 2/3 

    Agora pessoal só é pensar um pouquinho, vamos la.

    Se no primeiro caso for Vermelha, teremos no segundo caso 2 possibilidades, concordam? SIM!

    então se no primeiro caso for Azul será o mesmo, 2 possibilidades, assim como Rosa. "ORA ORA, então é so multiplicar por 3." EXATO CAMARADA.

    1/3 x 2/3 X 3 = 2/3

    PMPE 2018 !!!

  • A probabilidade das bolas escolhidas terem cores diferentes é igual a “um menos a probabilidade das bolas terem cores iguais”.

    Se na primeira urna sorteia-se a bola vermelha, a probabilidade de que uma bola de cor igual seja sorteada na segunda urna é de 1/3. Isso vale para todas as cores.

    Portanto, a probabilidade das bolas escolhidas terem cores diferentes é igual a 1 – 1/3 = 2/3.

    Resposta: C

  • Você também pode pensar pelo inverso, ou seja, quantas chances das bolas serem iguais.

    TOTAL: 3 x 3 = 9 combinações

    CORES IGUAIS: 3 combinações (rosa + rosa; azul + azul; vermelha + vermelha)

    CORES DIFERENTES: 9 - 3 = 6 combinações

    6/9 = 2/3

  • Eu fiz assim Total das urnas 3x3=9

    Pegando da primeira urna para a segunda

    Pegando a (Cor Azul na primeira) lá na segunda urna tenho 2 cores diferentes

    (Cor Rosa) lá na segunda urna tenho 2 cores diferentes

    (Cor Vermelha) lá na segunda urna tenho 2 cores diferentes

    Total de 6 possibilidades

    6/9 = 2/3

    • 1ª urna = 3 bolas

    => retirei 1 bola.

    • 2ª urna = 3 bolas (nº de casos totais)

    => tenho 2 bolas com cores diferentes da bola retirada na 1ª urna. (nº casos favoráveis)

    (nº casos favoráveis) / (nº de casos totais) = 2/3 (ALTERNATIVA C)

  • P = quero / tenho

    P = bolas diferentes / tenho (= espaço amostral 3 bolas x 3 bolas = 9)

    1 - P (iguais) = P (diferentes

    1 - 3 / 9 (possib. iguais = VE/VE, AZ/AZ, RO/RO)= 6 / 9 ==> simplifcando (por 3) = 2 / 3.

    Bons estudos.


ID
2590993
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A planilha MS Excel contém:


- nas células A1, A2, A3. A4 e A5, respectivamente, os valores 10, 20, 30, 40 e 50, e

- na célula B4, a fórmula “=$A$1 + A2”.


Se a célula B4 for copiada e colada na célula C6 (ctrl+C e ctrl+V), o valor exibido na célula de destino será

Alternativas
Comentários
  • Quando a fórmula é copiada de B4 para C6, A PRINCÍPIO, deslocamos os elementos da fórmula duas células para baixo e uma para a direita. Mas $A$1 possui referência absoluta, logo, apenas deslocamos A2 para B4.

    A1+B4 = 10+30 (lembre-se que B4 é igual a A1+A2 = 10+20) = 40

     

    fonte : victor dalton 

  • César TRT Mas pq que B4 é igual a A1+A2?

  • Jordana Riviera

    O próprio enunciado diz isso "na célula B4, a fórmula “=$A$1 + A2”. O símbolo $ apenas quer dizer que a coluna e a linha estão congeladas, não sendo alterados quando copiados para outra célula.

  • essas questões de informática da FGV estão piores que ás de RLM. Deus que me defenda

  • Uma dica que dou é desenhar a tabela, fica bem mais facil de entender.

  • A               B

    10

    20

    30

    40            =$A$1+A2 =30

    50            =$A$1+A3 = 40

                    =$A$1+A4 = 50

     

     

    E ASSIM VAI....

     

     

     

  • Questões assim faço direto no Excel. Melhor coisa. 

  •  

    E para deslocar o b6 para o c6?

  • 1º. Contar quantas colunas e linhas deslocaram de B4 para C6.

         a. foi deslocada 01 coluna, de B para C.

         b. foram deslocadas 02 linhas, de 4 para 6.

    2º. Insere-se o número de deslocamentos de colunas e linhas encontrados (01 deslocamento de coluna e 02 deslocamentos de linha), na fórmula dada:  $A$1 + A2

       $A$1 + B4 (desloquei uma coluna e duas linhas)

    Atenção. Neste caso o que tem cifrão antes não altera. Pois é endereço absoluto. 

    3º. Agora faz o cálculo de acordo com os valores dados pela questão: 

        $A$1 + B4= 10 + 30= 40

    Neste caso tinha que lembrar que a questão já deu a função base, que era B4= $A$1 + A2= 10 + 20= 30. 

  •            A              B            C

    1       10

    2       20

    3       30

    4       40      $A$1 + A2      B2

    5       50                           B3

    6                                     B4 ---> $A$1 +B4

     

    B4 = $A$1 + A2 = 10+ 20 = 30

    C6= $A$1 +B4 = 10 + 30 = 40

  • Nuh Caroline Bianchi, agora eu entendi rsrs. Valeu!!

  • Referência relativa e absoluta. Questão bacana! 

    Pra quem teve dificuldade em responder, aconselho a ver as vídeo-aulas dos professores Victor Dalton e Léo Matos no youtube! 

  • essa é boa , FGV ta mt sacana 

  • Resolver essa questão sem desenhar a tabela é impossível.

  • Uma questão que só resolve quem tem noção de referência relativa, absoluta e mista. Bem complicada ainda para mim, mas acertei. 

  • Lembre-se de que os valores da C6 foram copiadas da B4, portanto vai ter o valor de B4 (30 ($A$1+A2)) + $A$1 que é absoluta, ou seja pra onde vc copiar terá esse valor fixo. O outro valor é relativo variando conforme a célula que se encontre...

  • letra C

     

    Mudando $A$1 + A2 para C6

    Fica $a$1  (não altera) + A3

    10+30= 40

  • Magda, a nova célula de referência não é A3, e sim B4.

  • esse professor de informática do QC, Frank Mattos, é um doidinho! Explica como se pudesse usar o excel na hora da prova hhahaah!

  • De B4 para C6 tem mudança em 1 coluna (B para C) e 2 linhas (4 para 6);

    Então a fórmula que era: B4 = $A$1 + A2 = 10 + 20 = 30;

    Mudou para: C6 = $A$1 + B4 = 10 + 30 = 40.

    Espero ter ajudado!

  • qc poderia dar a opção de colocar fotos.

    eu poderia colocar a foto de uma forma de resolver essas questões através de uma continha de soma... mas explica vai ser muito complexo

  • A chibata vai estralar na PCRN. DEUS do céu !

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • FGV adooooora essas questões de copiar e colar a fórmula.

  • Ih, tem uma curva normal nas estatísticas

  • Acertei a questão de um jeito e só vim aprender o jeito certo no comentário kkkk

  • Dica: quando aparecer questões com referêcias absolutas sempre façam no rascunho.

  • Dica para resolver esse tipo de questão:

    Faça um rascunho ao lado contando quantas colunas e quantas linhas foram "andadas".

    No caso da questão: B4 = $A$1 + A2 = 10 + 20 = 30.

    Pediu para copiar a fórmula na célula C6:

    quantas colunas foram acrescentadas? 1 coluna;

    quantas linhas foram acrescentadas? 2 linhas;

    Agora substitui:

    $A$1 + A2 passa a ser = $A$1 + B4 ($A$1 continua sendo a mesma coisa pq é totalmente absoluto)

    B4 = 30, logo

    10 + 30 = 40.


ID
2590996
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Word, o “pincel de formatação” é utilizado para

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Copia a formatação de um texto e aplica em outro.

  • D

    Pincel de Formatação serve para aplicar rapidamente a mesma formatação, como a cor, o estilo e tamanho do tipo de letra e o estilo do limite a múltiplas partes de texto ou de imagens. O pincel de formatação permite-lhe copiar toda a formatação de um objeto e aplicá-la a outro objeto; pense nele como as ações copiar e colar para formatação.

  • PINCEL DE FORMATAÇÃO

     

    * Use o pincel para copiar rapidamente a formatação de uma coisa em um documento para outra. Selecione apenas a coisa que você gosta da aparência , clique em Pincel e clique na coisa que você deseja alterar para a mesma aparência.

     

    *Para copiar a formatação para mais de um item, clique duas vezes no Pincel de Formatação em vez de clicar uma vez. A formatação copiada será aplicada a todos os itens em que você clicar, até que você pressione Esc.

     

    *Você pode copiar e colar a formatação usando o teclado usando os atalhos Ctrl + Shift + C para copiar a formatação e Ctrl + Shift + V para aplicar a formatação.

     

     

    GABARITO: D

  • Paulo Parente, só consegui entender o Pincel de Formatação pela tua explicação. Muito obrigada!

    Bons estudos!!1

  • Lembrando que o pincel só irá copiar as informações da primeira letra, exemplo:

    se você copiar uma palavra feita da seguinte maneiraa:  PIncel

    e aplicar em outro lugar, a palavra ficará: 

    pincel

  • Pincel de formatação = Copiar a formatação de um trecho e aplica-lo em outro.

  • Copiar formatação utilizando o pincel : CTRL+SHIFT+C

    Colar formatação utilizando o pincel : CTRL + SHIFT + V

  • Gab. D. Valeu, Luís Felipe, pelas dicas!

  • RESPOSTA D

    >>No editor de textos Word, o pincel de formatação é utilizado para A) copiar a formatação de um trecho do texto e aplicá-la a outro.

    >>O atalho de teclado do MS Word versão 2010 em português para utilizar o pincel de formatação do MS Word é: E) Ctrl + Shift + (C ou V).

    #sefaz-al #questão.respondendo.questões 

  • Descobri hoje isso!

    GABARITO: D

  • Não esquecer que ao clicar duas vezes sobre o pincel ele fica selecionado.

    Já vi muitas pegadinhas trabalhando isso.

  • quem vai fazer fgv, é essencial saber como funciona o Pincel de Formatação. A banca adora!

  • Eu li ´´ painel de informação´´ ahahah, mas me retifiquei e deu tudo certo. ; )


ID
2590999
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No MS Access, o termo “tabela vinculada” estabelece

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio nome dá a entender, uma tabela vinculada possui dados dinamicamente ligados a uma outra tabela em um banco de dados externo ao banco que está sendo trabalhado.

     

    FONTE : VICTOR DALTON 

  • Uma tablela vinculada estabelece ligações dinâmicas com tabelas de outros bancos de dados. As informações ficam consistentes entre as tabelas vinculadas.


ID
2591002
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Nos comandos da linguagem SQL, a cláusula GROUP BY está geralmente associada ao uso de

Alternativas
Comentários
  • Utiliza-se GROUP BY quando se deseja agrupar os resultados de uma consulta tomando como referências alguns atributos. Normalmente está associado a critérios de ordenação, uma vez que, ao agrupar resultados, normalmente o usuário também os ordena. Questão difícil, pois não pergunta para que serve o GROUP BY (não há essa opção entre as alternativas), mas sim com o que está associado a sua utilização.

     

    GAB : B

     

    FONTE : VICTOR DALTON 

  • Acho que a C não está errada. 

    "The SQL GROUP BY Statement

    The GROUP BY statement is often used with aggregate functions (COUNT, MAX, MIN, SUM, AVG) to group the result-set by one or more columns."

     

    https://www.w3schools.com/sql/sql_groupby.asp

  • Quem trabalha no dia a dia com isso sabe que deveria ser agregação.

    "In practice, the GROUP BY clause is often used with aggregate functions for generating summary reports."

    https://www.sqlservertutorial.net/sql-server-basics/sql-server-group-by/

  • Gabarito errado na plataforma ou um erro absurdo da banca, pois o gabarito deveria ser a letra C.


ID
2591005
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise o conteúdo do arquivo de texto, a seguir.


2015;Mercedes Benz;E350;12000;62000

2013;Ford;Focus;25500;21000

2004;Toyota;Corolla;127000;18000


Assinale a opção que indica o padrão de formato de dados utilizado nesse arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Comma-Separated Values, ou valores separador por vírgula, é o formato de dados nos quais são utilizadas vírgulas ou pontos-e-vírgulas para separar os valores dos dados, podendo reconstituir tabelas em ferramentas mais complexas.

     

    FONTE : VICTOR DALTON 

  • Para salvar a planilha neste formato: 


    Salve a sua tabela no formato CSV. Vá em Salvar como, dê um nome para o seu arquivo e em seguida vá em Tipo e selecione a opção CSV (separado por vírgulas)

  • ATÉ QUE ENFIM ENTENDI UMA...

  • Resposta B

    -----------------------------------

    "pode ser gerado pelo bloco de notas"

    #sefaz-al

  • COMA SEPARATED VALUES

  • FORMATOS DE DADOS

    CSV → Comma-Separated Values. Separa informações por ponto e vírgula em um arquivo de texto, de modo que tal arquivo possa ser facilmente convertido em planilhas e/ou exportado para bancos de dados.

    Unicode → Sistema desenvolvido pela Apple e outras empresas de tecnologia para padronizar a escrita em caracteres. Cada caracter corresponde a um número. Foi adaptada para funcionar com vários idiomas diferentes.

    ANSI → Abreviação de American National Standards Institute, que equivale a ABNT dos EUA. Codificação de texto criada pela Microsoft.

    ASCII → Codificação de caracteres por meio de comandos numéricos. Ex: Alt+167 = °.

    HTM → É uma extensão da linguagem HTML (Hypertext Markup Language). Caracteriza-se pela distinção clara entre a sintaxe (código de programação) e o texto codificado, entretanto, quando o arquivo é aberto pelo usuário, a sintaxe fica oculta, sendo apresentado apenas o texto estilizado. Ex: </b> texto </b> → o texto fica em negrito, mas o usuário final não vê a sintaxe que possibilitou isso. Também admite a associação de diversos elementos de informação, como textos e imagens, no documento (hipertexto). Uso principal: criação de páginas de internet (sites).

    XML → Extensible Markup Language. Utilizada para simplificar a exibição de documentos e integrar várias linguagens. Também distingue a sintaxe do conteúdo do documento, de modo a facilitar a compreensão nas duas pontas (Máquina – Usuário).

    UTF-8 → Unicode Transformation Format – 8bit. É uma versão da codificação Unicode, compatibilizando-a com a ASCII.

  • CSV → Comma-Separated Values. Separa informações por ponto e vírgula em um arquivo de texto, de modo que tal arquivo possa ser facilmente convertido em planilhas e/ou exportado para bancos de dados.

  • FGV ama a extensão .CSV !

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
2591008
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Luca nasceu em território brasileiro. Seus pais tinham nacionalidade italiana e, na ocasião, estavam a serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália.


Logo após o nascimento, Luca retornou para a Itália. Após completar dezoito anos de idade, decidiu viver na República Federativa do Brasil e seguir carreira política.


À luz da sistemática constitucional afeta à nacionalidade, é correto afirmar que Luca

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Conforme a CF:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    No caso em questão, a serviço do país deve ser a serviço da Itália (PJ direito público externo), e não para uma empresa privada. Portanto, considera-se a regr jus solis, já que seus pais não estavam a serviço da Itália, mas sim de uma empresa privada com sde na itália, e Luca será brasileiro NATO.

    bons estudos

  • Colega Felipe, não se esqueça que, para o cargo de vereador, é exigido apenas 18 anos:

     

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

     

    Cuidado para não induzir os colegas em erro.

    Bons estudos!

  • Realmente é brasilieiro NATO, porém por questão da idade NÃO poderá cadidatar-se a qualquer cargo.

    art. 14, § 3º

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • GABARITO: LETRA B

     

    Critério: IUS SOLIS

    Luca nasceu no Brasil e seus pais não estavam a serviço da Itália, portanto, ele é BRASILEIRO NATO

  • Cuidado, colegas para não ser brasileiro nato, oos pais teriam que trabalhar para o governo italiano e não para uma empresa qualquer.

  • Brasileiro nato - Aquisição da nacionalidade originária brasileira

    Levando-se em consideração o fato do Brasil ser um país de grande imigração, adotou-se o critério de territorialidade, ou seja, o ius solis para a aquisição da nacionalidade brasileira. Sendo assim, quem nasce em território brasileiro é assim considerado, mesmo que aqui esteja de maneira transitória e ilegal. A Constituição Federal prevê, em seu artigo 12, determinadas ocasiões especiais em que as pessoas também são consideradas brasileiros natos. Vejamos:

     

    "a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país" - neste caso um dos pais deve estar a serviço de seu país de origem, ou seja, se o estrangeiro tiver um filho em território brasileiro e estiver a serviço de outro país (americano a serviço da Itália, por exemplo) a criança ainda assim será considerada brasileira nata. Cabe ressaltar também que, se um dos pais for brasileiro, mesmo que o outro esteja a serviço do país de origem, a criança também será brasileira, já que a exceção exige que os dois tenham nacionalidade de outro país. - Luca se encaixa aqui! Os pais estavam a serviço de empresa privada.

     

    "b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil" - assim, a criança será considerada brasileira nata independente de qualquer providência.

     

    "c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira" - neste caso, o critério adotado para aquisição da nacionalidade é o "jus sanguinis". Em muitos casos não há possibilidade da pessoa permanecer com mais de uma nacionalidade, então deverá declarar a vontade de optar pela brasileira, sendo que tal opção pode ser feita a qualquer tempo e somente poderá ser manifestada pelo interessado (caráter personalíssimo). Nesta situação, a nacionalidade é gerada no momento em que a pessoa passa a residir no Brasil e, atingida a maioridade, a opção torna-se condição suspensiva da nacionalidade e ocorre em processo de jurisdição voluntária, com sentença com efeito "ex tunc".

  • Sigo o mesmo posicionamento do colega joel santos.

    Bem a pegadinha da questão foi no seguinte sentido: Os pais eram estrangeiros, o filho nasceu no território brasileiro (Jus solis) e não estavam a serviço do governo italiano e sim a uma empresa.

  • Excepciona-se à regra do jus solis quem aqui parir estando a serviço do país.

  • Pegadinha maldosa! 

    O artigo 12 diz que é brasileiro nato aquele que preenche os requisitos abaixo (Art. 12 I CF) 

    - nascidos no Brasil (ok, na questão Luca nasceu no Brasil)

    - ainda que de pais estrangeiros (ok, os pais de Luca são italianos) 

    - desde que os pais não estejam a serviço de seu PAÍS (ok, os pais não estão a serviço do país. Se os pais estivessem, por exemplo, prestando um serviço para a Itália, como por ex. um cargo na embaixada, ai ele NÃO seria nato.) 

  • Por isso, eu adoro a FGV, ela vai no oposto do trajeto, em comparação a outras bancas..

  • Logo após que completou 18 Anos e venho para o Brasil não é para qualquer cargo que pode se canditar, apenas para vereador enquanto tiver 18 anos de idade.    

    Parte final do GABARITO pode gerar duvidas.

     

     

  • questão de dar agua na boca

  • Luca nasceu em território brasileiro.(NASCIDOS NA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, critério jus soli)

    Seus pais tinham nacionalidade italiana ( ainda que de pais estrangeiros e, na ocasião, estavam a serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália.(desde que não estejam a serviço do seu país, os mesmos estavam a serviço da empresa de automóvel e não do país)

     

    Logo após o nascimento, Luca retornou para a Itália. Após completar dezoito anos de idade, decidiu viver na República Federativa do Brasil e seguir carreira política.

  • Amigos que alegam que ele não pdoeria candidatar-se a qualquer cargo: a questão diz que ele voltou após ter completado os 18 anos de idade, e após os 18 vocês tem: 19, 21, 30, 35, etc. A questão não disse que ele voltou com dezoito, mas após completar os 18. Então, a princípio pode candidatar-se a qualquer cargo.

    Questão frois, mas é simples: nasceu aqui e os país estrangeiros não estavam a serviço de seu país. Ele voltou pra Itália? Ok, mas voltou brasileño. :-) 

  •  b)

    é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo.

  • Gabarito: "B" >>> é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo.

     

    Considerando que os pais de Luca não estavam a serviço de seu país (Itália), Luca será considerado brasileiro nato, nos termos do art. 12, I, CF: "São brasileiros: natos: os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país." E por este motivo, Luca poderá se canditar a qualquer cargo eletivo, nos termos do art. 12, §3º, CF: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...)"

     

     

    Logo após o nascimento, Luca retornou para a Itália. Após completar dezoito anos de idade, decidiu viver na República Federativa do Brasil e seguir carreira política.

  • Qualquer cargo com 18 anos? Procurei a pegadinha mas a questão nada falou.. 

  • Fui na C .. :c Fiquei na Dúvida entre B e C kkk

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Obrigada, Simone Laas. Clareou meu entendimento, pois na hora de ler a questão liguei o fato de trabalhar em um empresa italiana estar a serviço de seu país. Todavia, de fato, são fatores distintos.

  • LETRA B

    Critério: IUS SOLIS

    Luca nasceu no Brasil e seus pais não estavam a serviço da Itália, portanto, ele é BRASILEIRO NATO

  • Rá ié ié glu flu pegadinha do malandro!

  • Tipo de questão que se resolve pela alternativa "menos errada". Com 18 não se pode concorrer a qualquer cargo eletivo!

     

  • A questao mais facil de todas kkk

  • Fiquei em dúvida pelo seguinte: 
    Ele não perderia a nacionalidade brasileira se tivesse sido registrado na itália? 
    Ou se enquadraria naquela exceção de dupla nacionalidade?

  • Vitor, a questão nao entra nesse mérito.

    Os pais dele trabalhavam em uma \multinacional, ele entrou pelo critério \ius \solus.

  • TEVE O AZAR DE NASCER AQUI, É DAQUI!

    KKK


    BRINCADEIRA. ORGULHO DE SER BRASILEIRO

  • Ele não adquiriria nacionalidade italiana se tivesse sido registrado na Itália?

  • GABARITO: B

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Seus pais não estavam a serviço de seu Pais. Logo ele é brasileiro Nato. Pode se candidatar ao cargo de vereador aos 18anos.

  • Primeiramente -> estavam a serviço de uma empresa, NÃO DIZIA SER PÚBLICA, OU A SERVIÇO DO PAÍS;

    Após completar 18 anos é diferente de LOGO AO COMPLETAR 18 ANOS. (E PELO CONTEXTO DAS QUESTÕES JÁ MATAVA A DÚVIDA);

    Se tivesse escolhido pela nacionalidade italiana não perderia a brasileira, por ser um dos casos que pode, QUANDO É FEITO O RECONHECIMENTO DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA.

    Questão top pra revisar!

  • Candidatar-se com 18 anos a qualquer cargo eletivo!!! ÇEI!!! Essa FGV!!!!

  • Questão controversa.

    O gabarito diz:

    "podendo se candidatar-se a qualquer cargo"

    Ele com 18 anos não pode se candidatar a vários cargos.

    Por regra nessa idade poderia candidatar-se apenas ao cargo de Vereador.

  • Questão incompleta, ele não pode se candidatar a qualquer cargo, pois só tem 18anos.
  • O fato de os pais dele estarem a serviço de uma empresa de automóveis italiana, não se encaixa na exceção prevista na CF "estar a serviço de seu país"?
  • Ele "pode" se candidatar!!!!

    implicitamente subentende-se que para isso ele deverá preencher os requisitos legais obviamente! As outras alternativas não fazem sentido !!

  • Ele "pode" se candidatar!!!!

    implicitamente subentende-se que para isso ele deverá preencher os requisitos legais obviamente! As outras alternativas não fazem sentido !!

  • Ele "pode" se candidatar!!!!

    implicitamente subentende-se que para isso ele deverá preencher os requisitos legais obviamente! As outras alternativas não fazem sentido !!

  • Juliana Sales, ele deve estar a serviço da Administração Publica Direta ou Indireta, no caso, é uma empresa privada.

  • Gabarito: B

    → Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; Jus solos.

    → Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da república federativa do Brasil. Jus sanguíneo.

    → Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • Gente, o que há de errado na oção D? é brasileiro nato, desde que optante pela nacionalidade brasileira, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo. a meu ver, tb estaria comprometida na última arte, mas eu não vi nada de errado na questão. alguém ode me auxiliar?

  • Essa questão é excelente! Entenda que ela é menos complexa do que parece. Veja só: Luca nasceu em território nacional e os pais, apesar de serem estrangeiros, não estavam a serviço do país de origem. Logo, pelo critério territorial do art. 12, I, ‘a’, Luca é brasileiro nato e pode se candidatar a qualquer cargo eletivo. Por essa razão, vamos assinalar a letra ‘b’. 

    Um detalhe relevante: quando o examinador disse que Luca completou 18 anos e veio residir no Brasil, seguramente ele estava tentando lhe induzir a pensar que a aquisição da nacionalidade se daria pela alínea ‘c’ (critério sanguíneo + residencial + opção confirmativa), o que não é correto, pois o da alínea ‘a’ (o territorial) é preferencial e aplicável ao caso. 

    Ou seja: fique esperto, pois o tempo todo o examinador vai tentar lhe induzir a erro! Vai se esforçar para lhe confundir. Como evitar que isso ocorra? Como não ser na prova um Gnu ferido na savana africana (isto é: como não ser uma presa fácil)? Meu conselho: resolvendo muitas e muitas questões. Somente essa atividade lhe dará o traquejo necessário para acertar tudo nas provas! Já ouviu uma expressão que diz que aquele que sua muito no treino sangra menos na batalha? Pois é. Eu adoro essa frase.

    Gabarito: B

  • O erro da letra D é que ele NÃO tem necessidade de optar pela nacionalidade, automaticamente ele já é brasileiro nato pelo fato "jus solis", simples assim. O caso que precisa optar é outro.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    GAB) C

  • Errar essa doeu no coração.

    Pelo menos errei em casa, não na prova.

  • gabarito da questão é duvidosa ! Pois ele não pode se candidatar a qualquer cargo, por por exemplo para Presidente da República precisa ter 35 anos, e no momento ele tem apenas 18. alguém com opinião igual?
  • é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ENTÃO ELE PODE SE CANDIDATAR A PRESIDENTE, PREFEITO, ETC KKKK

    CADE A IDADE MINIMA ? BLABLABLA

  • "serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália"...como eu sei se isso representa de fato um serviço pelo país italiano?

  • Enrico Gonçalves

    "Serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália"

    Enrico, o serviço tem de ser público.

  • Ele é considerado brasileiro nato pelo fato de seus pais estarem a serviço de uma empresa privada?

  • A questão fala de nacionalidade, esqueçam o quesito idade, a pergunta quer saber se ele é ou não brasileiro nato, e se ele pode ou não se candidatar a cargos privativos de brasileiros natos. A resposra é letra B

  • sim, Kelly Cardoso. ele é brasileiro nato pois seus pais NÃO estavam a serviço do governo italiano.
  • Achei mal elaborada, pois o candidato tinha que saber que ele adquiriu nacionalidade italiana originaria pelo critério sanguíneo. Quando a questão fala "desde que não tenha sido registrado na Itália" dá a entender que Luca poderia ter procurado a Itália para requerer sua nacionalidade italiana, fato que levaria a perda da nacionalidade brasileira nos termos do art.12, § 4ª, II CF. Enfim... marquei o gabarito oficial, pois sei que concurso quer o senso comum e quando falam demais geralmente elaboram questões dúbias.

  • Letra B. É brasileiro nato e pode candidatar-se a qualquer cargo eletivo. O que deixa dúvidas é a questão da idade, mas como não tinha a opção de candidato a vereador, a melhor resposta é a letra B.

  • fiquei na duvida pela essa frase de cada pergunta candidatar-se a qualquer cargo eletivo....e meio estranho isso, que dizer qualquer cargo,,,,ate do presidente da RFB será mesmos essa tese.

  • De acordo com a Constituição Brasileira (artigo 12, § 4.º), será declarada a perda da nacionalidade ao brasileiro que adquirir outra nacionalidade, exceto nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira, ou de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Portanto ele poderá ter também a nacionalidade originária estrangeira sem deixar de ser considerado Brasileiro Nato

  • Lucas é brasileiro nato blz, mas tem um erro ai nessa questão ele fala que ele tem 18 anos e no final da assertiva ele afirma que o mesmo poderá se candidatar a QUAL QUER CARGO , errado a questão deveria trazer a expressão: desde que preencha todos os requisitos para os cargos, quando ele diz qualquer cargo eu imaginei que ele com 18 anos não poderia se candidatar presidente pelo critério da idade.

    Más gabarito: alternativa B Rumo a aprovação .................................................

  • É brasileiro nato, estando liberado para ocupar qualquer cargo eletivo e se tornar mais um sanguessuga na política brasileira, meus parabéns, Luca.

  • é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo. alguem pode explica essa parte da questão, não entende....

  • OBSERVAÇÃO: é equivocado dizer que ele pode se candidatar a qualquer cargo eletivo, pois esses não dependem apenas do indivíduo ser nato, há restrições de IDADE tbm. Como a questão não fala exatamente a idade dele, fica bem forçada essa afirmação, porque, por exemplo, se ele tiver 19 anos só poderia concorrer pra vereador.

  • LETRA B

    Será considerado brasileiro nato tendo em vista que seus pais não estavam a serviço do seu país (Itália).

  • A questão trata dos critérios de IUS SANGUINIS + SERVIÇO OFICIAL

  • O pulo do gato da questão está em APÓS os 18 anos. Não significa que ele tem 18, podendo ter 20/30/50... Pois se o comando assim dissesse, ou seja, que ele teria 18 anos, ele não poderia concorrer a qualquer cargo eletivo, posto que só teria alcançado a capacidade eleitoral passiva mínima, qual seja, 18 anos, só podendo se candidatar ao cargo de vereador.

  • Estavam a serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália.

    Caso Lucas fosse filho de pais Italianos, e estes estivessem a serviço do seu país, aquele, portanto, não seria brasileiro nato.

  • Cabe recurso, tendo em vista que o artigo 12 4 da C.F. trata especificamente sobre a perda da nacionalidade. Dentro dos critérios de perda da nacionalidade está a adesão de uma outra nacionalidade. Dessa forma, se o registro de Luca na Itália resultou na sua perda de de nacionalidade o gabarito é letra C.
  • Esclarecendo que reconhecimento de aquisição originária não gera a perda da nacionalidade brasileira. Sendo filho de italianos, ele é brasileiro nato e italiano também. Gabarito B incontestável.

  • Tem cada comentário absurdo que mostra a falta de conhecimento de muitos candidatos.

    E olhe que só precisa ler o texto constitucional pra entender.

    A questão deve ser anulada pelo fato de que, pela idade Luca não pode concorrer a qualquer cargo político.

    Ressaltando está parte a questão realmente seria a B.

  • Ele pode ter voltado para o Brasil com qualquer idade, inclusive com 18 anos, já que a questão fala que retornou após completar essa idade. Enfim, achei uma pegadinha sem resposta.. mas é FGV !

  • CONCORDO PLENAMENTE ! COM 18 ANOS NÃO PODE CONCORRER A QUALQUER CARGO !

  • galera a CF entende que esse a serviço do seu país só se for a serviço da adm direta ou indireta . Ex: se meus pais estiverem no japão a serviço de uma empresa de filme do Brasil e eu vier a nascer , ora aquele a serviço de seu pais não vai se aplicar e eu serei japones.

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    Conforme a CF:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    No caso em questão, a serviço do país deve ser a serviço da Itália (PJ direito público externo), e não para uma empresa privada. Portanto, considera-se a regr jus solis, já que seus pais não estavam a serviço da Itália, mas sim de uma empresa privada com sde na itália, e Luca será brasileiro NATO

  • Eu tinha essa dificuldade no que se refere ao serviço de seu pais. quando se fala em serviço, não necessariamente será por cargo público.

  • Ele só tem 18 anos como que ele vai concorrer a QUALQUER cargo se para Presidente da Republica é exigida a idade mínima de 35 anos, Governador 30 anos e Deputado 21 ??? O único cargo possível para ele seria o de Vereador, com idade mínima de 18 anos.

  • '' é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo.

    ??

  • se é nato, é nato e pronto! tem esse negócio de optar não. kkk

  • após 18 anos = 20; 30; 40... 100...

  • "Qualquer Cargo" ---> NÃO (Deve possuir a faixa ETÁRIA também em relações aos cargos pretendido)
  • Como assim qualquer cargo eletivo? que resposta mal formulada.

  • Essa questão tem o gabarito errado :

    ( pela questão da idade ele só poderá se candidatar ao cargo de vereador)

    Cuidado....esse conhecimento não foi exigido pela banca na questão, mas pode ser exigido por outra

  • Para ser brasileiro NATO (ESPÉCIE PRIMÁRIA/ORIGINÁRIA):

    • JUS SOLI (critério TERRITORIAL) É A REGRA

    nasceu na RFB;

    tem mãe e/ou pai estrangeiro (s);

    os pais NÃO podem estar a serviço de seu país de ORIGEM.

    e/ou

    • JUS SANGUINIS:
    1. funcional;
    2. registro;
    3. residencial + ação confirmativa.

    Bom, Luca nasceu em território brasileiro, os seus pais italianos estavam a serviço de EMPRESA PRIVADA & NÃO a serviço da Itália.

    Portanto, é brasileiro nato, por ter nascido no território brasileiro, podendo candidatar-se a qualquer cargo eletivo.

    GAB B!

    Art.12,I,a.

  • PS: busquem compreender O QUE A BANCA QUER AVALIAR & não tente levar ao pé da letra toooooda a historinha...

  • A questão é capciosa, porque leva a crer que o indivíduo não é brasileiro nato pelo fato de os pais estarem "a serviço de uma conhecida indústria de automóvel com sede na Itália".

    Reparem, os pais não estavam a serviço do governo italiano, e sim de uma empresa privada com sede na Itália, por isso a alternativa B é a correta!

  • Gabarito: B

    A alternativa D está incorreta porque essa exigência de opção pela nacionalidade brasileira ocorre apenas no caso de brasileiros natos que nasceram em solo estrangeiro; Luca é um brasileiro nato que nasceu em solo brasileiro, pois seus pais italianos não estavam a serviço do governo da Itália, e sim de uma empresa privada.

    A título de curiosidade, se os pais de Luca fossem franceses e estivessem a serviço da Renault talvez Luca não pudesse ser brasileiro nato, e sim francês, pois o governo francês é dono de cerca de 20% da Renault, tendo inclusive voz na direção da empresa. Aí, nesse caso específico, teria que se verificar se os pais de Luca são empregados públicos a serviço dos interesses do governo francês ou se são funcionários privados contratados diretamente pela empresa - só nesse último caso é que Luca poderia ser brasileiro nato.

  • Quando a menos errada está certa. Importantíssimo estudar a banca, com Cespe e FCC jamais que estaria certa a assertiva, pois tendo 18 anos não pode se candidatar a qualquer cargo.

  • Imaginei o seguinte: Brasileiro nato, nascido em territorio brasileiro, desde que optante da nacionalidade brasileira, poderia se candidatar a qualquer cargo eletivo, desde que completada a idade mínima requerida.

    Brasileiro, nascido em solo brasileiro, caso opte por outra nacionalidade, ou por ter dupla cidadania, pode se candidatar a presidente, por exemplo?

  • No meu entendimento, todas as questões está errada, pois ele não poderia se candidatar a qualquer cargo efetivo, pois tinha 18 anos, fato que restringe sua candidatura à vários cargos como, por exemplo, Presidente da República. Contudo a menos errada é a letra B.
  • Questões da FGV, muitas das vezes, quem estuda mais, erra a questão, não nesta, mas têm questões que ela coloca idade e dá o gabarito como se pudesse se candidatar a qualquer cargo eletivo. Quem estudou só Nacionalidade acerta, agora quem estudou Nacionalidade e Direitos Políticos acaba errando a questão. Essa FGV.

  • O certo é que a questão não tem gabarito correto. Por um único motivo: Luca só poderia concorrer para a vaga de vereador nos termos do art. 14, § 3º: São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Lembrando que para a resposta da assertiva correta, é necessário observar que os pais de Luca NÃO ESTAVAM À SERVIÇO DO SEU PAÍS, mas tão somente à serviço de uma indústria de automóvel Italiana, o que de fato não caracteriza.

    Isso pode ser compreendido através do artigo. 12,I,"a" da CF:

      Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


ID
2591011
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Governador do Estado Alfa, com o objetivo de conferir maior dinamismo à fiscalização tributária, celebrou contrato administrativo com esse objetivo, isso após o devido processo licitatório. À sociedade empresária contratada foi permitida a aplicação de sanções, com rigorosa observância dos limites legais, sendo o serviço prestado remunerado com a cobrança de tarifa, sempre proporcional à fiscalização realizada.


À luz da sistemática jurídica vigente, nos planos constitucional e infraconstitucional, é correto afirmar que o contrato administrativo celebrado é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D 

    Delegação do poder de polícia

     

    O poder de polícia, por ser atividade exclusiva do Estado, não pode ser delegado a particulares , mas é possível sua outorga a entidades de Direito Público da Administração Indireta, como as agências reguladoras (ANA, ANEEL, ANATEL, etc.), as autarquias corporativas (CFM, CFO, CONFEA, etc.) e o Banco Central. Eventualmente, particulares podem executar atos de polícia, mas sob o comando direto da Administração Pública. Ex.: destruição de armas apreendidas. Nesses casos, não há delegação, pois o particular atua sob as ordens estritas dos agentes públicos.

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    .... devem ser consideradas as quatro atividades relativas ao poder de polícia: legislação, consentimento, fiscalização e sanção. Assim, legislação e sanção constituem atividades típicas da Administração Pública e, portanto, indelegáveis. Consentimento e fiscalização, por outro lado, não realizam poder coercitivo e, por isso podem ser delegados. 

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    Disponível em http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110124112142478

  • Complementando...

     

    O poder de polícia é remunerado por meio de taxa. Observe:

     

    Taxa de Licença para Localização, Funcionamento e Instalação. Base de cálculo. Número de empregados. Dado insuficiente para aferir o efetivo poder de polícia. Art. 6º da Lei 9.670/1983. Inconstitucionalidade. Jurisprudência pacífica da Corte. A taxa é um tributo contraprestacional (vinculado) usado na remuneração de uma atividade específica, seja serviço ou exercício do poder de polícia e, por isso, não se atém a signos presuntivos de riqueza. As taxas comprometem-se tão somente com o custo do serviço específico e divisível que as motiva, ou com a atividade de polícia desenvolvida. A base de cálculo proposta no art. 6º da Lei 9.670/1983 atinente à taxa de polícia se desvincula do maior ou menor trabalho ou atividade que o poder público se vê obrigado a desempenhar em decorrência da força econômica do contribuinte. O que se leva em conta, pois, não é a efetiva atividade do poder público, mas, simplesmente, um dado objetivo, meramente estimativo ou presuntivo de um ônus à administração pública. No tocante à base de cálculo questionada nos autos, é de se notar que, no RE 88.327/SP, rel. min. Décio Miranda (DJ de 28-9-1979), o Tribunal Pleno já havia assentado a ilegitimidade de taxas cobradas em razão do número de empregados. Essa jurisprudência vem sendo mantida de forma mansa e pacífica.

    [RE 554.951, rel. min. Dias Toffoli, j. 15-10-2013, 1ª T, DJE de 19-11-2013.]

  • "De acordo com recente entendimento do STJ, devem ser consideradas as quatro atividades relativas ao poder de polícia: legislação, consentimento, fiscalização e sanção. Assim, LEgislação e SAnção constituem atividades típicas da Administração Pública e, portanto, indelegáveis. CONsentimento e FIScalização, por outro lado, não realizam poder coercitivo e, por isso podem ser delegados."

    CONFIS: PODE SER DELEGADO

    LESA: "É proibido LESAr, por isso NAO PODE SER DELEGADO".
    A questão falou que a delegação envolveu SANÇÃO. Se é Sanção é indelegável.

  • Gabarito: D


    CF.

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


    CTN.

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

    Súmula 545 STF - Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

     

    Taxa e preço público diferem quanto à compulsoriedade de seu pagamento. A taxa é cobrada em razão de uma obrigação legal enquanto o preço público é de pagamento facultativo por quem pretende se beneficiar de um serviço prestado.
    [RE 556.854] 

     

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE.

    2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista).

    3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção.

    5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.

    6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação. (REsp 817534 MG)

     

     

  • Para facilitar o entendimento, tenha em mente a "indústria da multa" a qual (no estado de SP) tem sua fiscalização feita por empresas terceirizadas, porém o informativo da multa é emitida pelo Detran.

  • Empresa particular não pode aplicar sanções.

  • A doutrina majoritária, baseada no entendimento de que o poder de império, do latim jus imperii, é próprio e privativo do Estado, sendo assim, não pode admitir a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado que não integram a administração pública indireta.

     

    É possível delegar o PODER de policia?

     

    1) a entidades administrativas de direito público: pode delegar (consenso)

     

    2)a entidades administrativas( adm.indireta) de direito privado:

     

    Doutrina: não pode delegar (majoritária), pode (desde que feita por lei),

    posição intermediária (pode apenas algumas fases, como a fiscalização).

    STF: não pode delegar.

    STJ: pode delegar APENAS AS FASES consentimento e fiscalização;

    legislação e sanção não podem,pois constituem atividades típicas da administração pública

     

    Particular / entidades privadas = INDELEGÁVEL  (consenso)

     

    Segundo Carvalhinho (MP/RJ): é delegável, a pessoa juridica de direito privado, desde que preenchidos determinados requisitos cumulativos. São eles:

    (i)     Ter previsão legal;

    (ii)    Ser pessoa que integre a administração pública indireta e

    (iii)   Referir-se as fases de consentimento ou fiscalização. (não é possível delegação na fase de ordem e sanção)

     

     

     

     

  • “ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE. (...) 2. No que tange ao mérito, convém assinalar que, em sentido amplo, poder de polícia pode ser conceituado como o dever estatal de limitar-se o exercício da propriedade e da liberdade em favor do interesse público. A controvérsia em debate é a possibilidade de exercício do poder de polícia por particulares (no caso, aplicação de multas de trânsito por sociedade de economia mista). 3. As atividades que envolvem a consecução do poder de polícia podem ser sumariamente divididas em quatro grupo, a saber: (i) legislação, (ii) consentimento, (iii) fiscalização e (iv) sanção. 4. No âmbito da limitação do exercício da propriedade e da liberdade no trânsito, esses grupos ficam bem definidos: o CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção). 5. Somente o atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público. 6. No que tange aos atos de sanção, o bom desenvolvimento por particulares estaria, inclusive, comprometido pela busca do lucro - aplicação de multas para aumentar a arrecadação.” (STJ, REsp 817534 / MG)

     

     

    No caso, a sanção não poderia ser delegada. 

  • O poder de policia é a maneira que administração publica restringe direitos e garantias individuais em prol da sociedade. Não é necessário o vinculo juridico (como o poder disciplinar) 

    Sobre a delegação do poder de policia: 

    - é pacificado na doutrina e jurisprudência a impossibilidade de delegação do Poder de Policia. Contudo, os meios de atuação, conhecidos como aspectos materiais do Poder de Policia, podem ser alvos de delegação. Exemplo: aquisição de radares de velocidade. 

    Ou seja, em regra, o poder de policia não pode ser delegado. Exceção: os materiais utilizados para ele. 

  • ATUALMENTE A DOUTRINA RETRATA QUE DENTRO DO CICLO DE PODER DE POLICIA A FASES QUE PODEM E QUE NÃO PODEM SER OBJETO DE DELEGAÇÃO.

    CICLO PODER DE POLÍCIA:

    1 - EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS (diferente do p. regulamentar)

    2 - CONSENTIMENTO DE POLÍCIA (ALVARÁS/LICENÇAS)

    3 - FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA (RADARES)

    4 - SANÇÃO DE POLÍCIA(MULTA)

    O 1  e o 4 SÃO INDELEGÁVEIS AO PARTICULAR.

  • Alguns comentários pertinentes acerca do Poder de Polícia.

     

    1- Poder de Polícia é o poder-dever que a administração pública dispõe para condicionar ou restringir o uso de propriedade, exercício de direitos e prática de atividades particulares, visando a proteger o interesse coletivo.

     

    2 - características do Poder de Polícia: Discricionaridade/ autoexecutoriedade e coercibilidade.

     

    Discricionaridade -  Quando a administração autoriza o porte de arma, por exemplo.

     

    Autoexecutoriedade - meios diretos de coerção(Ex: Quando você para o seu carro em um local proibido e, para atender o interesse da coletividade, a administração reboca-o). Nesse caso, a administração não precisa recorrer ao Poder judiciário para rebocar o seu carro.

     

    Coercibilidade - meios indiretos de coerção(Ex: Quando a ADM. coloca um aviso de proibição para estacionar em determinado local, nesse caso, o aviso de proibição vai fazer você não estacionar no local proibidido - a não ser que você queira ser multado....kkk).

     

    3- ciclo do Poder de Polícia: Ordem de Polícia ----> Consentimento de Polícia --------> Fiscalização de Polícia -----------> Sanção de Polícia.

     

    Apenas os Entes Políticos podem realizar o ciclo de Polícia em sentido amplo, ou seja, apenas esses têm competência legislativa conferida pela CF/88.

     

    Pessoas Jurídicas de Direito Público da ADM.Pública: Autarquia - realiza o Ciclo de Polícia em sentido estrito(Consentimento de Polícia --------> Fiscalização de Polícia -----------> Sanção de Polícia). A doutrina denomina de Poder de Polícia Delegado

     

    Entendimentos Jurisprudenciais:

     

    STF - Não se pode delegar o poder de polícia a entidades de direito privado, incluindo as pertencentes da Adm.pública indireta(SEM/EP).

     

    STJ - Pode-se delegar o Consentimento de Polícia e a Fiscalização de Polícia para Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública(SEM/EP), pois, segundo entendimento do E. Tribunal, esses atos não são consubstanciados no Poder de Império do Estado.

     

    Bons Estudos!!!

  • Gab. D

     

    Lei 11.079

     

     Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

     

    (...)

     

     III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

  • LETRA D

     

    Q548092 O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado. [ERRADO]

     

    Q336328 O STF admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado. [ERRADO]

     

    Q853024 Conforme o STJ, embora seja permitido o exercício do poder de polícia fiscalizatório por sociedade de economia mista, é vedada a possibilidade de aplicação de sanções pecuniárias derivadas da coercitividade presente no referido poder. [CERTO]

     

    Q346495 Como o poder de polícia da administração se funda no poder de império do Estado, o seu exercício não é passível de delegação a particulares, regra que, todavia, não se estende às denominadas atividades de apoio, para as quais é admitida a delegação. [CERTO]

  • O exercício de atividades de polícia tem fundamento no poder de império e este não pode ser exercido por nenhuma pessoa que tenha personalidade jurídica de direito privado, nem mesmo se for uma entidade integrante da administração publica. 

    OBS: Doutrina minoritária admite que algumas fases do "ciclo de polícia" possam ser delegadas a entidades com personalidade juridica de direito privado. Trata-se das fases de "fiscalização de polícia" e "consentimento de polícia". Más para isso, a entidade deve pertencer à administração pública formal, e a competência deve ser expressamente conferida por Lei.  

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Descomplicado.

  • Vale lembrar que, em regra, o poder de polícia é INDELEGÁVEL. Tanto que o STF declarou inconstitucional o art. 59 da lei que regula os órgãos fiscalizadores de classe. Porém, a doutrina tem entendido que os atos instrumentais, podem ser objeto de degelação, como no caso do radar de transito, em que somente é delegado o ATO MATERIAL de retirar a fotografia (mas nunca a aplicação da multa).

    Bons estudos, galera! Deus no comando.

  • Ø CICLO DE POLÍCIA > 1) Ordem 2) Consentimento 3)Fiscalização 4)Penalidade/Aplicação

    Ø 2-3 podem ser delegados a emp pública e s.m

    Essa expressão, nada autoexplicativa, é empregada, simplesmente, para referir as fases que se identificam (ou podem ser identificadas) no exercício do poder de polícia administrativa.

    A ordem de polícia corresponde à legislação que estabelece os limites e condicionamentos ao exercício de atividades privadas e ao uso de bens. A ordem de polícia sempre deve estar presente e é a fase inicial de qualquer ciclo de polícia. Em razão do princípio da legalidade, a ordem primária estará invariavelmente contida em uma lei, a qual pode estar regulamentada em atos normativos infralegais que detalhem os seus comandos, a fim de permitir a correta e uniforme observância da lei pelos administrados e pela própria administração que lhe dará aplicação.

    O consentimento de polícia se traduz na anuência prévia da administração, quando exigida, para a prática de determinadas atividades privadas ou para determinado exercício de poderes concernentes à propriedade privada. Conforme já mencionado, essa anuência (consentimento) se materializa nos atos administrativos denominados licenças e autorizações. É importante ressaltar que a fase de consentimento não está presente em todo e qualquer ciclo de polícia. Com efeito, o uso e a fruição de bens e a prática de atividades privadas que não necessitem de obtenção prévia de licença ou autorização podem perfeitamente estar sujeitos a fiscalização de polícia e a sanções de polícia, pelo descumprimento direto de determinada ordem de polícia (lei ou regulamento de polícia).

    A fiscalização de polícia é a atividade mediante a qual a administração pública verifica se está havendo o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular a elas sujeito ou, se for o caso, verifica se o particular que teve consentida, por meio de uma licença ou de uma autorização, a prática de alguma atividade privada está agindo em conformidade com as condições e os requisitos estipulados naquela licença ou naquela autorização.

    A sanção/aplicação de polícia é a atuação administrativa coercitiva por meio da qual a administração, constatando que está sendo violada uma ordem de polícia, ou que uma atividade privada previamente consentida está sendo executada em desacordo com as condições e os requisitos estabelecidos no ato de consentimento, aplica ao particular infrator uma medida repressiva (sanção), dentre as previstas na lei de regência.

     

    Macetinho básico para não errar

    Poder de Polícia:

      * 1 - Ordem de polícia e 4 - Aplicação (sanção) = Indelegável (vogal)

      * 2 - Consentimento e 3 - Fiscalização = Delegável (consoante)

  • Apenas o consentimento e a fiscalização são delegáveis, segundo entendimento do STJ. 

     

    Obs: Há mudança de entendimento sob a ótica do STF, para este todos os componentes do ciclo de polícia são indelegáveis.

  • PODER DE POLICIA - 

    Delegavel - função de fiscalizar à P.J.Dir. Publico.

  • DELEGAÇÃO DO PODER DDE POLÍCIA A ENTIDADES DA ADM INDIRETA DE DIREITO PRIVADO (EP E SEM)

    STF E DOUTRINA MAJORITÁRIA~> NÃO É POSSÍVEL

    STJ E DOUTRINA MINORITÁRIA~> É POSSÍVEL QUANTO AOS CICLOS DE FISCALIZAÇÃO E CONSENTIMENTO

  • A grande maioria da doutrina baseada no entendimento de que o poder de império (jus imperii) é próprio e privativo do Estado, não admite a delegação do poder de polícia a pessoas da iniciativa privada, ainda que se trate de uma delegatária de serviço público. Tal entendimento já foi confirmado pelo STF (ADI 1.171/DF).

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • GABARITO: D

     

    Atenção aos ciclos do poder de polícia:

    Legislar / Consentir / Fiscalizar / Sancionar

     

    -> Legislar e Sancionar - INDELEGÁVEIS

    -> Consentir e Fiscalizar - DELEGÁVEIS

  • Mnemônico para as quatro atividades relativas ao poder de polícia: LECONFIS

    LEgislação

    CONnsentimento

    FIscalização

    Sanção

     

    "... do Senhor vem a vitória..."

  • Gabarito: "D": irregular, pois o poder de polícia não poderia ser delegado à iniciativa privada, muito menos remunerado com o pagamento de preço público.

     

    Comentários: Uma das características do poder de polícia é a indelegabilidade. Nas palavras de MAZZA: "O poder de polícia é a manifestação do poder de império (ius imperii) do Estado, pressupondo a posição de superioridade de quem o exerce, em relação ao administrado (...). Por isso, a doutrina não admite a delegação do exercício do poder de polícia a particulares. Segundo entendimento do STF, poder de polícia só pode ser delegado a pessoas jurídicas de direito público, e não a pessoas jurídicas de direito público, e não a pessoas jurídicas de direito privado (Adin 1.717-6). Entretanto, é possível delegar a particulares atividades materiais preparatórias ao exercício do poder de polícia, já que elas não realizam a fiscalização em sim, mas apenas servem de apoio instrumental para que o Estado desempenhe privativamente o poder de polícia."

     

    (MAZZA, 2015. p, 346)

  • O Poder de Polícia é atividade típica de estado e não pode ser delegado a particulares, não pode ser exercído por PJ de direito privado.

     

    As atividades materiais dos atos de execução do poder de polícia podem ser delegadas a particulares. Não se delega o poder de polícia em si, mas os aspectos materias necessários à execução do poder de polícia.

    Por exemplo, o Estado pode contratar empresa privada para instalar radares e realizar a computação das multas.

  • Autarquias é que podem muito bem cumprir essa função fiscalizatória. Ou mesmo um agente público incumbido para tanto. 

  • O poder de polícia da Administração não pode ser delegado para concessionárias e permissionárias de serviços público, nem mesmo outorgado para entidades da aministração indireta que possuam personalidade jurídica de direito privado.

     

    Para o STJ , somente os atos dos ciclos de polícia denominados "consentimento " e "fiscalização" são passíveis de delegação pela administração pública .

    O STF ao julgar ADI nº 1717/DF , entendeu que o poder de polícia não seria passível de delegação a particulares.

    "A OAB , aos olhos do STF ,é ao mesmo tempo, entidade privada e autarquia..."

  • A banca CESPE segue a doutrina intermediária, ou seja, podendo ser delegado o poder de polícia,  em dimensão fiscalizatória, à pessoa jurídica de direito privado integrante da Admin. Indireta. 

    Complicado! Uma banca segue uma doutrina, outra banca segue outra...

    "Só sei que nada sei"

  • Erros:

    - Não poderia delegar à empresa privada a atividade de SANÇÃO.


    - Não poderia o exercício do poder de polícia ser remunerado por TARIFA, mas sim por TAXA.


    OBS: a questão acabou confundindo PREÇO PÚBLICO com TARIFA, que não são a mesma coisa. Porém o candidato deve ignorar esse pequeno equívoco.

  • No ciclo de polícia, só pode ser delegado o CONSENTIMENTO DE POLÍCIA ou a FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA.

    Lembrando que o ciclo de polícia é 1º ordem de polícia [indelegável]; 2º consentimento de polícia; 3º fiscalização de polícia; 4º sanção de polícia [indelegável].

  • VIDE    Q663534   Q774493  Q853024

     

    "foi permitida a aplicação de sanções"

     

    Conforme o STJ, embora seja permitido o exercício do poder de polícia fiscalizatório por sociedade de economia mista, é vedada a possibilidade de aplicação de sanções pecuniárias derivadas da coercitividade presente no referido poder

     A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que NÃO É POSSÍVEL A APLICAÇÃO DE SANÇÕES PECUNIÁRIAS por sociedade de economia mista, facultado o exercício do poder de polícia fiscalizatório.

     

    Ciclos do Poder de Polícia STJ:

     

    1          Norma - tização ------ INDELEGÁVEL

     

     

    2          CONse - ntimento ---- DELEGÁVEL

     

     

    3             FISCA -   lização ------- DELEGÁVEL

     

     

          4        San -   ção -------------- INDELEGÁVEL

     

    Q792473

     

    O poder de polícia pode ser delegado em sua dimensão fiscalizatória a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública.

     

     

    CUIDADO COM O CESPE:

    Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SEAP-DF Prova: Agente de Atividades Penitenciárias (Sim, essa prova da Funiversa foi C/E)

    Conforme entendimento do STF, admite-se a delegação de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado. ERRADO

     O STF admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado. ERRADO

     

     

     

     

     

  • STJ – DELEGAÇÃO PODER DE POLÍCIA À ADM INDIRETA DE DIREITO PRIVADO – SÓ ATOS DE CONSENTIMENTO E FISCALIZAÇÃO (ATIVIDADES MATERIAIS E PREPARATÓRIAS)

     

    -  NÃO PODE SER  REMUNERADO  com o pagamento de preço público

     

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: DAC

    - DISCRICIONARIEDADE

    - AUTOEXECURIEDADE

    - COERCIBILIDADE

     

    - HÁ CASOS EM QUE O PODER DE POLÍCIA É VINCULADO – COMO NA LICENÇA

     

    - EDIÇÃO DE ATO NORMATIVO É EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

     

    AUTOEXECUTORIEDADE SE DIVIDE EM:

    1-    EXIGIBILIDADE – MEIOS INDIRETOS DE COAÇÃO – MULTA

    2-    EXECUTORIEDADE – MEIOS DIRETOS DE COERÇÃO – DISSOLUÇÃO DE REUNIÃO, APREENSÃO DE MERCADORIA, INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO

     

    PODER DE POLÍCIA -  DECORRE DA LEI OU NO CASO DE URGÊNCIA

     

    - ATOS PREVENTIVOS DE POLÍCIA – LICENÇA E AUTORIZAÇÃO

    - ATOS REPRESSIVOS DE POLÍCIA – MULTA COBRADA NO JUDICIÁRIO

    (TAIS ATOS NÃO GOZAM DE AUTOEXECUTORIEDADE E COERCIBILIDADE)

     

    SERVIÇOS DA ORDEM SOCIAL – SAÚDE E EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL – QUE NÃO SE ENQUADRAM NAS ATIVIDADES ECONÔMICAS EXERCIDAS EM MONOPÓLIO PELA UNIÃO, PODEM SER PRESTADOS PELA INICIATIVA PRIVADA DIRETAMENTE, SEM DELEGAÇÃO, MAS O CONTROLE ESTATAL OCORRE DENTRO DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

  • d)

    irregular, pois o poder de polícia não poderia ser delegado à iniciativa privada, muito menos remunerado com o pagamento de preço público.

  • O comentário que melhor explica a Questão é o da Concurseira Resiliente (to comentando isso pois o númeor de comentários que não agregam tanto valor ao entendimento da questão é grande)

  • Passemos à análise de cada uma das opções desta questão que trata do Poder de Polícia da Administração Pública.

    OPÇÃO A: Ao contrário do afirmado nesta opção, o contrato administrativo mencionado no enunciado da questão é IRREGULAR, restando impedido qualquer exercício do poder discricionário do agente politico nesse sentido, levando à conclusão de que tal opção é FALSA.

    OPÇÃO B: Embora, de fato, o contrato em exame nesta questão seja irregular, o Governador do Estado Alfa NÃO PODE exercer, em qualquer hipótese, seu poder discricionário no sentido de delegar o exercício do poder de polícia. Esta opção, portanto, é FALSA.

    OPÇÃO C: O contrato administrativo celebrado ora em exame é IRREGULAR, pois é vedada a delegação do poder de polícia, sendo FALSA a presente opção.

    OPÇÃO D: De fato, constata-se ser irregular a celebração do contrato administrativo bem como a própria licitação promovida pelo Governo do Estado Alfa, tendo em vista que o poder de polícia administrativa jamais pode ser desempenhado pelos particulares. Esta opção está inteiramente CORRETA.

    OPÇÃO E: Esta opção está ERRADA em razão de afirmar ser o contrato ora em exame regular e que não há qualquer óbice legal para sua celebração e execução. O exercício do poder de polícia não pode ser objeto de delegação por parte da Administração Pública.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • São quatro os ciclos/fases do Poder de Polícia:

     

    i) ordem de polícia: Preceito legal. Ex.: proibição de condução de veículo automotor sob a influência de álcool.

    ii) consentimento de polícia. Ex.: emissão de CNH.

    iii) fiscalização de polícia. Ex.: Pardais e;

    iv) sanção de polícia. Ex.: aplicação de multa por autoridade de trânsito, sanitária, ambiental, etc.

     

    Somente o “consentimento” e “fiscalização” são passíveis de delegação.

  • Se pudesse seria assim:

     

    Chefe do Executivo contrata empresa. Tal empresa é da filha mas está no nome da diarista. Concordam uma tarifa exorbitante e ainda contrata como PPP Patrocinada, com uma contraprestação de 70% da ADM.

     

    Pronto.

     

     

     

  • LETRA D

    Q548092 O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado. [ERRADO]

    Q336328 O STF admite a delegação do exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado. [ERRADO]

    Q853024 Conforme o STJ, embora seja permitido o exercício do poder de polícia fiscalizatório por sociedade de economia mista, é vedada a possibilidade de aplicação de sanções pecuniárias derivadas da coercitividade presente no referido poder. [CERTO]

    Q346495 Como o poder de polícia da administração se funda no poder de império do Estado, o seu exercício não é passível de delegação a particulares, regra que, todavia, não se estende às denominadas atividades de apoio, para as quais é admitida a delegação. [CERTO]

     

    - Comentário do colega Cassiano Correa-

  • Autor: Bruno Nery


    OPÇÃO A: Ao contrário do afirmado nesta opção, o contrato administrativo mencionado no enunciado da questão é IRREGULAR, restando impedido qualquer exercício do poder discricionário do agente politico nesse sentido, levando à conclusão de que tal opção é FALSA.


    OPÇÃO B: Embora, de fato, o contrato em exame nesta questão seja irregular, o Governador do Estado Alfa NÃO PODE exercer, em qualquer hipótese, seu poder discricionário no sentido de delegar o exercício do poder de polícia. Esta opção, portanto, é FALSA.


    OPÇÃO C: O contrato administrativo celebrado ora em exame é IRREGULAR, pois é vedada a delegação do poder de polícia, sendo FALSA a presente opção.


    OPÇÃO D: De fato, constata-se ser irregular a celebração do contrato administrativo bem como a própria licitação promovida pelo Governo do Estado Alfa, tendo em vista que o poder de polícia administrativa jamais pode ser desempenhado pelos particulares. Esta opção está inteiramente CORRETA.


    OPÇÃO E: Esta opção está ERRADA em razão de afirmar ser o contrato ora em exame regular e que não há qualquer óbice legal para sua celebração e execução. O exercício do poder de polícia não pode ser objeto de delegação por parte da Administração Pública.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


  • O poder de Polícia - Não pode ser delegado a Particulares...

  • Poder de polícia não pode ser delegado aos particulares e também não pode ser remunerado por tarifa ou preço público, mas somente por taxa.

  • GABARITO: D

    Todos já falaram fundamentadamente sobre a possibilidade, ou não, de delegação do poder e sua consequências. Mas vou deixar uma contribuição quanto ao aspecto TRIBUTÁRIO que essa questão nos apresenta e que é suficiente para resolvê-la.

    Antes de tudo fica claro que taxas e preço público são as mesmas coisas, sendo sinônimos.

    O enunciado nos traz: "sendo o serviço prestado remunerado com a cobrança de tarifa..."

    Com esse trecho já podemos dizer que o contrato celebrado foi irregular, eliminando de cara as alternativas A,C,E. Isso por que a constituição traz que:

    CF Art. 145 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    IItaxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    Com isso preceito constitucional proíbe a remuneração do poder de polícia mediante tarifa (preço público)

    Além disso, o código tributário nacional (CTN) aborda que:

    CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Com isso chegamos a questão final.

    A distinção entre taxas e tarifas não cabe neste momento, mas basicamente a sua maior diferença está no critério da obrigatoriedade/facultatividade.

    Taxas em regra são obrigatórias para remunerar um serviço público específico e divisível (coleta de lixo)

    Tarifas (preço público) são facultativas para prestar um serviço público específico e divisível (tarifa de pedágio rodoviário).

    Bons estudos, a luta continua!

  • Poder de polícia não pode ser exercido por particulares

    Complementando:

    CICLO DO PODER DE POLÍCIA

    1- Ordem

    2- Consentimento

    3- fiscalização

    4- Sansão

    SOMENTE 2 E 3 PODEM SER DELEGADOS A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

  • Questão esquisita... O poder de Polícia é delegável apenas em alguns aspectos. Mas...

  • Pegou pela regra, em regra poder de polícia não pode ser delegado, masssss tem exceção: nas modalidades fiscalização(fotosensor) e consentimento(alvara) pode. Sanção e norma jamais!
  • Pessoal tá confundindo. as fases de consentimento e fiscalização do poder de polícia podem sim ser delegadas a pessoas com personalidade jurídica de direito privado, porém, que façam parte da administração pública, nunca à iniciativa privada.
  • Detesto essas questões sobre delegação do Poder de Polícia. Em algumas questões pode em outras não...
  • Gabarito D

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:35:31

    https://www.youtube.com/watch?v=nVQscVpz8EE&t=4083s

    fonte: TJ-CE concurso 2019 - Técnico Judiciário: Maratona de exercícios - GRAN CURSOS ONLINE

  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) ERRADA. Ao contrário do afirmado nesta opção, o contrato administrativo mencionado no enunciado da questão é irregular, restando impedido qualquer exercício do poder discricionário do agente político nesse sentido.

    b) ERRADA. Embora, de fato, o contrato em exame nesta questão seja irregular, o Governador do Estado Alfa não pode exercer, em qualquer hipótese, seu poder discricionário no sentido de delegar o exercício do poder de polícia. 

    c) ERRADA. O contrato administrativo celebrado ora em exame é IRREGULAR, pois é vedada a delegação do poder de polícia no caso exposto.

    d) CORRETA. De fato, constata-se ser irregular a celebração do contrato administrativo bem como a própria licitação promovida pelo Governo do Estado Alfa, tendo em vista que o poder de polícia administrativa jamais pode ser desempenhado pelos particulares. 

    e) ERRADA. Esta opção está errada em razão de afirmar ser o contrato ora em exame regular e que não há qualquer óbice legal para sua celebração e execução. O exercício do poder de polícia não pode ser objeto de delegação a particulares por parte da Administração Pública.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Ciclo do Poder de Polícia

    1- Ordem de Polícia (Fase Normativa) INDELEGÁVEL

    2- Consentimento (Licenças, Autorizações) DELEGÁVEL

    3- Fiscalização (Verificação do cumprimento de ordens de polícia) DELEGÁVEL

    4- Sanção (Punição por Descumprimento de Ordem de Polícia) INDELEGÁVEL

  • STF EM OUTUBRO/2020 DECIDE QUE...

    !! É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. Essa foi a tese fixada pelo Plenário virtual do Supremo Tribunal Federal, ao reformar decisão do Superior Tribunal de Justiça para permitir que a Empresa de Transporte de Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) possa aplicar multas de trânsito na capital mineira. No STF, prevaleceu o voto do ministro Luiz Fux, segundo o qual a tese da  a pessoas jurídicas de direito privado não possui caráter absoluto e pode ser ultrapassada quando se tratar de entidades da administração pública indireta que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado de capital social majoritariamente público, sem o objetivo de lucro, em regime não concorrencial.

  • É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial. STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • Tema 532 de repercussão geral: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é constitucional a delegação da atividade de policiamento de trânsito à Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – BHTrans, inclusive quanto à aplicação de multas.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=454211

  • Já se sabe que a FGV segue o entendimento do STJ no que tange esse assunto. Tendo isso como premissa, acredito que o texto da opção, considerada como verdadeira, deveria ter sido melhor elaborado. Para o STJ, não é todo o poder de polícia que não pode ser delegado aos particulares e sim as fases de ordem de polícia e sanção. A forma como foi colocado, deu a entender que nenhuma poderia.

    O pior é que já cansei de fazer questões, da própria FGV, que detalha muito bem quais fases podem e quais não podem.

    Não gostei da qualidade da questão, apesar de ter acertado. Pra mim, há uma falta de padrão nas elaborações.

    GAB: D

  • Como a questão é de 2018, provavelmente o gabarito mudaria conforme o novo entendimento do STF acerca da indelegabilidade do Poder de Polícia, que neste caso se tornaria constitucional, como bem mostra os comentários dos colegas. Sendo esta a posição que prevaleceu e a ser dotada nas provas.

    Fonte: Dizer o Direito INFORMATIVO Comentado 996 STF

  • Entendo que o posicionamento que a Banca FGV vem tomando sobre esse assunto é o do STJ: não é a primeira questão que vejo

    Consentimento e Fiscalização -> delegável

    Ordem e Sanção -> Indelegável

  • STF firmou o seguinte entendimento:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial

    Delegação do poder de polícia a entidades públicas de direito privado - STF

    • Por meio de lei ( Formal )
    • Capital social da entidade seja majoritariamente público ( Permitido Capital integral )
    • A entidade dedique-se exclusivamente a prestar serviço público de atuação própria do Estado
    • Prestação ocorra em regime não concorrencial

  • Atualmente, pelo tema 532 do STF, poderia ser delegada a atividade de sancionar?

  • _________________PODER DE POLÍCIA_________________

    Titularidade

    PJD Público

    • União, Estados, DF e Municípios
    • Autarquias e Fundações Públicas

    ORDEM

    CONSENTIMENTO

    FISCALIZAÇÃO

    SANÇÃO

    ***Ciclo de Polícia

    _______________________________________________________________________________________________________________________

    Delegação

    PJD Privado

    • EP e SEM
    • Concessionários e Permissionarios

    CONSENTIMENTO

    FISCALIZAÇÃO

    Ex: Radar

    _______________________________________________________________________________________________________________________

    Delegação (Super Exceção)

    PJD Privado

    • EP e SEM
    • Por meio de lei
    • Prestação exclusiva de serviço público de atuação própria do Estado
    • Regime não concorrencial

    CONSENTIMENTO

    FISCALIZAÇÃO

    SANÇÃO

  • Para o entendimento do STF julgado em 26/10/2020 a delegação do Poder de Polícia é permitida, apenas nas fases de Consentimento, Fiscalização e Sanção de Polícia. Atendido os requisitos:

    1 - Por meio de Lei

    2- Entidade que deva integrar a ADM Indireta

    3 - Capital Social majoritariamente público

    4 - Entidade deve prestar exclusivamente serviços públicos de atuação estatal e em regime não concorrencial

  • A temática sobre a delegação do Poder de Polícia ainda é bem controversa, vejamos:

    1. A doutrina em sua parcela majoritária não admite a delegação do Poder de Polícia;
    2. Já o Superior Tribunal de Justiça admite a delegação do consentimento e fiscalização do Poder de Polícia a iniciativa privada;
    3. O STF por sua vez entende que: "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

    • A resposta da questão do seu concurso vai depender do enunciado, a depender de qual posicionamento o elaborador quer saber, questão bem corriqueira ultimamente, vale a pena levar de forma clara, o entendimento, para a prova.

    Bons estudos!

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS ANTIGOS.

    MUDANÇA DE ENTENDIMENTO.

    PODER DE POLÍCIA

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

    Requisitos:

    Capital social majoritariamente público

    Prestadores exclusivamente de serviços públicos de atuação própria de Estado

    Regime não concorrencial

    Cumpre ressaltar a única fase do ciclo de polícia que, por sua natureza, é absolutamente indelegável: a ordem de polícia, ou seja, a função legislativa (ordem de polícia). 

    A competência legislativa é restrita aos entes públicos previstos na Constituição da República, sendo vedada sua delegação, fora das hipóteses expressamente autorizadas no tecido constitucional, a pessoas jurídicas de direito privado.

    Em suma, os atos de consentimento, de fiscalização e de aplicação de sanções podem ser delegados a estatais que possam ter um regime jurídico próximo daquele aplicável à Fazenda Pública.

    STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020 (Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    O contrato é IRREGULAR, pois há consenso de que não é possível delegar o poder de polícia para PARTICULARES

    ➥ Vale lembrar: é possível delegar as atribuições de CONSENTIMENTO, de FISCALIZAÇÃO e de SANÇÃO às ENTIDADES ADMINISTRATIVAS de direito privado, prestadoras de serviços públicos em regime não concorrencial, mas não aos particulares. Portanto, eliminamos as alternativas A, C e E. 

    Quantos as demais, destacamos que não poderia ser a letra B, pois o poder discricionário não se limita à prática de atos administrativos

    Por fim, nosso gabarito fecha com a letra D. Primeiro porque o poder de polícia NÃO pode ser delegado  aos  PARTICULARES.  Segundo  porque  não  pode  ser  remunerado  por  tarifa  ou  preço público, mas somente por taxa. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Para o entendimento do STF julgado em 26/10/2020 a delegação do Poder de Polícia é permitida, apenas nas fases de Consentimento, Fiscalização e Sanção de Polícia. Atendido os requisitos:

    1 - Por meio de Lei

    2- Entidade que deva integrar a ADM Indireta

    3 - Capital Social majoritariamente público

    4 - Entidade deve prestar exclusivamente serviços públicos de atuação estatal e em regime não concorrencial


ID
2591014
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Eraldo, após preencher os requisitos exigidos para a fruição de determinado direito social perante o Poder Público, compareceu à repartição competente e formulou o respectivo requerimento.

Apesar de ter apresentado todos os documentos exigidos, o que foi reconhecido pela autoridade competente, o seu pedido foi indeferido de maneira arbitrária, sem qualquer fundamentação.

À luz da sistemática constitucional e da desnecessidade de ser produzida qualquer outra prova que não a documental, é correto afirmar que o instrumento mais adequado à tutela do direito de Eraldo, perante o Poder Judiciário, é o

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público;

  • Mandado de segurança -> ele vai proteger o direito líquido e certo

     

  • Letra d. O mandado de segurança serve para proteger direito líquido e certo que não é amparado por HC ou HD..

  • Questão simples. O direito de petição foi exercido na via administrativa, mas negado por ato ilegal de autoridade. Desse modo o mandado de segurança é remédio para combater o ato, notadamento porque ato administrativo que nega direito deve ser fundamentado.

  • A título de conhecimento: 

    NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA: 

    1) Ato do qual caiba recurso administ. com efeito suspensivo. 

    2) Decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo. 

    3)Decisão transitada em julgado;

    4) Lei em tese, EXCETO PRODUTORA DE EFEITOS CONCRETOS.

     

    FOCO NA MISSÃO!!

  • Gabarito D

    CF 88 Art. 5º-LXIX– conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquidocerto, não amparado por “habeas corpus” ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    O mandado de segurança é ação judicial, de rito sumário especial, própria para proteger direito líquido e certo de pessoa física ou jurídica, não protegido por “habeas corpus” ou “habeas data”, que tenha sido violado por ato de autoridade ou de agente de pessoa privada no exercício de atribuição do Poder Público.

     

     

  • GAB.: D (Mandado de Segurança)

    CF 88 Art. 5º-LXIX

    conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Em uma outra questão, a FGV assim conceitua Mandado de Segurança: Ação de fundamento constitucional pela qual se torna possível proteger o direito líquido e certo do interessado contra ato do Poder Público ou de agente de pessoa privada no exercício de função delegada.

     

  • RESUMINHO DE MANDADO DE SEGURANÇA

     

    1 - Garante um direito líquido e certo;

     

    2 - Não precisa de provas para impetrá-lo; isso é claro, pois é um direito da pessoa. Por exemplo: uma pessoa que quer fazer uma reunião na avenida Paulista - e isso é um direito constitucional de qq um - , logo se Adm. Pública não autorizar, a pessoa pode impetrar um Mandado de Segurança.

     

    3 - Caberá um Mandado de Segurança quando não for possível impetrar um Habeas Corpus ou um Habeas Data;

     

    4 - O Mandado de Segurança não é gratuito;

     

    5 - O Mandado de Segurança precisa de um advogado;

     

    6 - Podemos impetrar um Mandado de Segurança em escola e hospital privado, pois mesmo sendo privado esses prestam serviço do Estado.

     

    7 - O Mandado de segurança está relacionado em obter uma certidão e não uma informação.

     

    Cícero PRF/PF

  • Questão cautelosa ...

  • Complementando o item 7 do comentário da colega Kathleen... Quando se pretende o documento físico em si (ex: uma certidão) = cabe MS Quando se pretende apenas obter/retificar uma informação= cabe HD Smj, Avante!
  • Após preencher os requisitos exigidos para a fruição de determinado direito social perante o Poder Público - Trata-se de direito líquido e certo, logo, amparado via MANDADO DE SEGURANÇA.

  • Gab. D

     

    RESUMINHO DE MANDADO DE SEGURANÇA

     

    1 - Garante um direito líquido e certo;

     

    2 - Não precisa de provas para impetrá-lo; isso é claro, pois é um direito da pessoa. Por exemplo: uma pessoa que quer fazer uma reunião na avenida Paulista - e isso é um direito constitucional de qq um - , logo se Adm. Pública não autorizar, a pessoa pode impetrar um Mandado de Segurança.

     

    3 - Caberá um Mandado de Segurança quando não for possível impetrar um Habeas Corpus ou um Habeas Data;

     

    4 - O Mandado de Segurança não é gratuito;

     

    5 - O Mandado de Segurança precisa de um advogado;

     

    6 - Podemos impetrar um Mandado de Segurança em escola e hospital privado, pois mesmo sendo privado esses prestam serviço do Estado.

     

    7 - O Mandado de segurança está relacionado em obter uma certidão e não uma informação.

  • À luz da sistemática constitucional e da desnecessidade de ser produzida qualquer outra prova que não a documental, é correto afirmar que o instrumento mais adequado à tutela do direito de Eraldo, perante o Poder Judiciário, é o 

    Gab: D

    No MS a prova documental é essencial, nao comportanto dilação probatória! Com uma leitura mais calma podemos identificar a resposta.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART 5  LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Questão dada, preencheu todos os requisitos foi indeferido,para proteger direito liquido e certo Mandado de Segurança

  • O documento foi indeferido arbitrariamente, é o que consta na questão. Nesse caso estamos diante de abuso de poder por parte do poder público, veja que a questão traz que joão preencheu todos os requisitos para garantia de seu direito liquido e certo, mesmo assim seu documento foi indeferido, estamos diante do MS.

     

    GAB: D

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Mandado de fruicao huaheahua

  • habeas data. : ação que assegura o livre acesso de qualquer cidadão a informações a ele próprio relativas, constantes de registros, fichários ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    É garantido a todo cidadão brasileiro o direito a requerer habeas data. A ação é gratuita, não são cobradas custas judiciais. Mas o cidadão precisa acionar um advogado. É importante perceber também que o impetrante pode apenas pedir acesso a seus próprios dados, e não de terceiros. Uma exceção a essa regra ocorre no caso de um cônjuge pedir a liberação de dados do parceiro falecido.

    Além disso, pessoas jurídicas também têm direito de ajuizar ações de habeas data.

    Segundo súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o habeas data só é cabível se antes disso o cidadão solicitar o acesso a dados pessoais a um órgão público e esse órgão se negar a disponibilizar os dados. Sem essa recusa prévia, o pedido de habeas data é negado.

    Por conta disso, o cidadão precisa observar o rito estabelecido pela lei 9.507/97, que regula o habeas data. Antes de mais nada, a pessoa interessada deve apresentar um pedido de acesso aos dados para o órgão público, que por sua vez tem dois dias para analisar o pedido. Feita a análise, o cidadão é informado em 24 horas da decisão do órgão. Se recusado o requerimento, cabe o habeas data.

    Em casos de inexatidão de dados, o interessado deve fazer uma petição com documentos que comprovem o problema. Apresentada a petição, o órgão tem 10 dias para corrigir os dados inexatos e comunicar a correção para o requerente.

  •  

    mandado de segurança. : proteger o indivíduo de violação – ou ameaça de violação – de outros direitos que não sejam protegidos por habeas corpus ou habeas data. Está previsto no artigo 5º, inciso LXIX da Constituição.

    para ser considerado líquido e certo, o direito precisa ser claramente determinado, sem controvérsias e de forma que possa ser exercido imediatamente. Ou seja, se o direito está expresso na lei, é líquido e certo.

    pode ser acionado por qualquer cidadão que acredite que algum direito seu foi violado, ou que tenha motivos razoáveis para acreditar que seus direitos serão violados. Por outro lado, não é uma ação gratuita

    o cidadão precisa acionar um advogado. Pessoas jurídicas também têm direito ao mandado de segurança.

    ele pode ser acionado para proteger direitos individuais e coletivos. Por isso, é possível que um grupo de pessoas entre com mandado de segurança para proteger um direito comum a todos eles que esteja sendo violado por uma autoridade pública – é o mandado de segurança coletivo. São exemplos de grupos autorizados a impetrar um mandado de segurança coletivo: partidos políticos; organizações sindicais; entidades de classe; e associações em funcionamento há mais de um ano.

     inclui não apenas os dirigentes de órgãos públicos, mas também os representantes de partidos políticos, administradores de autarquias e dirigentes de pessoas jurídicas que exerçam alguma função pública. Todos eles podem ser coatores (processados) em um mandado de segurança.

    não é qualquer agente público que pode sofrer o mandado de segurança: é um instrumento voltado apenas àqueles com poder de fazer e desfazer atos dentro da administração pública (por isso o termo “autoridade”).

     

  • mandado de segurança. -->você terá 120 dias (cerca de quatro meses) para apresentar o mandado. Depois disso, o direito a esse remédio é extinto.

    Segundo: é preciso que o impetrante (o cidadão que cria o mandado de segurança) inclua na petição inicial a demonstração de que o direito é realmente líquido e certo. Ou seja, devem ser apresentados documentos que demonstrem que a pessoa está tendo um direito violado.

    Um exemplo: se uma pessoa com deficiência é desclassificada de um concurso público porque a perícia afirma que ela não possui uma deficiência que lhe garante o direito de concorrer a uma vaga de deficiente, é preciso apresentar no mandado de segurança os documentos que atestem que essa deficiência de fato existe.

    Apresentado o mandado, o juiz notifica a autoridade coatora e o órgão em que ela trabalha, em um prazo de 10 dias. Nesse momento, se houver motivos razoáveis, o juiz pode conceder uma decisão liminar suspendendo o ato investigado. Os efeitos da liminar duram até o juiz proferir a sentença.

    Depois disso, o Ministério Público é chamado a se manifestar, novamente dentro de 10 dias. Finalmente, o juiz tem 30 dias para proferir a sentença.

  • Gabarito: "D" >>> Mandado de Seguraça.

     

    Pessoal, levem isso para suas vidas:

    Quando for negada informação pessoal, impetrar-se-á Habeas Data.

    Quando for negada certidão, impetrar-se-á Mandado de Segurança.

  • Assim preceitua a questão: 

     

    "(...)o seu pedido foi indeferido de maneira arbitrária, sem qualquer fundamentação. À luz da sistemática constitucional e da desnecessidade de ser produzida qualquer outra prova que não a documental(...) 

     

    Ora, trata-se de direito líquido e certo, protegido por MANDADO DE SEGURANÇA, conforme artigo 5º, LXIX, da Constituição Federal.

     

  • Consiste em garantia constitucional a um direito líquido e certo não amparado pelo “habeas data” nem pelo “habeas corpus”. O mandado de segurança será concedido quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Tal remédio constitucional constitui verdadeiro instrumento de liberdade civil e política, já que permite que os indivíduos se defendam de atos ilegais ou praticados com abuso de poder.

     

     

    Art. 5º, LXIX e LXX da CF

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • Só uma contribuição sobre o resuminho postado nos comentários: o Mandado de Segurança exige, sim, prova do direito líquido e certo. Aliás, ela deve ser pré-constituída. Pode ser que a lesão ou ameaça ao direito possa, por si só, ser demonstrada. Vale lembrar que doutrina e jurisprudência esclarecem que o MS não comporta dilação probatória (o que é óbvio pq ou a prova se apresenta de per si e decorre da mera violação ou o impetrante apresenta todas as provas - em regra, documentais - para demonstrar o direito e sua violação).

    Vale lembrar que a própria lei prevê uma exceção a essa regra probatória Vejam:

    Art. 6o  ...

    § 1o  No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 

    Então, cuidado: afirmar que "não precisa de provas no Mandado de Segurança" não me parece correto. 

     

  • PALAVRAS-CHAVE REMÉDIOS CONSTITUICONAIS

     

     

     

    HABEAS CORPUS (HC)  ↓

     

    →  Violência ou coação.

     

    →  Liberdade de locomoção.

     

    →  Gratuito.

     

     

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     

    →  Retificação de dados.

     

    →  Obter informações pessoais.

     

    →  Gratuito.

     

     

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS)  ↓

     

    →  Proteger direito líquido e certo.

     

    →  Não amparado por HC ou HD.

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)  ↓

     

    →  Falta de norma regulamentadora.

     

    →  Omissão de lei.

     

     

    AÇÃO POPULAR (AP)  ↓

     

    →  Qualquer cidadão.

     

    →  Anular ato lesivo ao patrimônio.

     

    →  Gratuito, salvo - má-fé.

     

     

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (MSC)  ↓

     

    →  Partido político com representação no CN.

     

    →  Organização, entidade ou associação em funcionando há pelo menos, 1 ano.

     

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=sa5LvbaBTQE&feature=youtu.be

     

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  • Resuminho sobre o mandado de segurança:

     

    Visa proteger direito líquido e certo de PF ou PJ, não protegido por HC ou HD, violado por ato ou omissão de autoridade ou pessoa privada no exercício de função pública.

    Tem caráter residual, é ação judicial de natureza civil e rito sumário. Não há condenação ao pagamento de honorários, mas há custas judiciais.

    Direito líquido e certo: direito evidente que não exige dilação probatória.

    Quem pode impetrar MS? Todas as PF ou PJ, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil; universalidades com capacidade processual (como massa falida e espólio); alguns órgãos públicos de grau superior e o MP.

    Qual é o prazo para impetrar? Para o MS repressivo, o prazo é decadencial (e sem suspensão ou interrupção) de 120 dias a partir da ciência oficial do ato pelo interessado. Após esse prazo só pode entrar com ação de rito ordinário normal. O MS preventivo não tem prazo.

    Tem reexame necessário? Sim, concedida a segurança, a sentença está sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. Mas a sentença de 1º grau já pode ser executada provisoriamente.

    Pode ter liminar? Sim, desde que presente o fumus boni iuris e periculum in mora. Não haverá, entretanto, liminar na reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza; compensação de créditos tributários e entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior.

    O impetrante pode desistir do MS? Sim, a qualquer tempo, ainda que proferida decisão de mérito a ele favorável, e sem a anuência da parte contrária.

    Não cabe MS contra:

    • Decisão judicial ou ato administrativo da qual caiba recurso com efeito suspensivo (mas, se houver omissão ilegal ou abusiva da administração, caberá MS)

    • Decisão judicial transitada em julgado

    • Lei em tese, exceto se produzir de efeitos concretos

    • Ato de natureza jurisdicional, salvo se houver manifesta ilegalidade ou abuso de poder (não pode ser usado como sucedâneo recursal)

    • Decisões jurisdicionais do STF

    • Para assegurar direito líquido e certo à insubmissão a certa modalidade de tributação

    Existe também o MS coletivo, que visa proteger direitos coletivos e individuais homogêneos (não cabe para proteger direitos difusos), e pode ser impetrado por:

    • Partido político com representação no congresso

    • Organização sindical

    • Entidade de classe

    • Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 ano

    Cuidado: entes da federação não podem impetrar MS coletivo.

     

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  • Na concepção de Alexandre de Moraes, trata-se o mandado de segurança de "uma ação constitucional, de natureza civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público."


    A questão ainda dá dica quando diz: "da desnecessidade de ser produzida qualquer outra prova que não a documental" (direito líquido e certo)

  • GABARITO B

  • Feriu direito líquido e certo? Mandado de Segurança.

  • CUIDADO: TEM POSTAGEM COM O GABARITO ERRADO

  • A gente percebe o quão pobre de espírito a pessoa é quando ela se dá o trabalho de fazer um post imenso com respostas erradas para confundir os coleguinhas.

    Rochelle concurseira, trapaceou? Enganou? Agiu de má fé? Deus manda a conta!

    E as bancas tb não perdoam. hahhaha Vc pode até passar, mas acho que seu caminho será mais difícil que os outros.

    Peninha de vc. Denuncia, gente, esse povo que age de má fé nos comentários.

    Gab. D

  • D. mandado de segurança. correta

    Art. 5°

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  •  Mandado de Segurança É a ação judicial utilizada para a proteção de um direito certo e líquido, que não seja compreendido pelo habeas corpus ou habeas data, no caso em que o responsável por esse abuso ou ilegalidade for autoridade pública ou agente da pessoa jurídica no exercício de pertinências do Poder Público. Refere-se ao caráter dessa ação como secundária, uma vez que, é admissível exclusivamente quando o direito infringido não for protegido por outros remédios constitucionais.

     Possui legitimidade para ingressar com essa ação qualquer indivíduo, pessoa física ou jurídica (até mesmo entidades despersonalizadas, contudo com capacidade processual), que tenha sofrido ou que se encontre em iminente risco de que esse direito líquido e certo seja violado.

    Existe um prazo decadencial de 120 dias para a propositura da ação, contados a partir do dia em que obteve conhecimento do fato que poderia ocasionar a lesão (preventivo) ou no qual tenha ocorrido a lesão, efetivamente (repressivo). A pessoa que ingressar com a ação deve estar acompanhada de um advogado. O mandado de segurança definido acima refere-se na espécie pessoal, no entanto, pode haver o chamado mandado de segurança coletivo, dos quais podem se valer a Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados e o Partido político com representação no Congresso Nacional. Para propor o mandado de segurança coletivo a entidade não necessita que todos os seus associados concordem expressamente.

  • ALTERNATIVA LETRA D

    Mandado de segurança.

  • GABARITO d.

    d) CERTA. O remédio constitucional diante de uma ilegalidade ou abuso de poder é o mandado de segurança.

    Questão comentada pelo professor Luciano Dutra.

  • A situação narrada na questão enuncia hipótese de cabimento de mandado de segurança, sendo a alternativa ‘d’ o nosso gabarito. O art. 5º, LXIX, CF/88, determina: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.

    Gabarito: D


ID
2591017
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Secretário de Estado, em sede de recurso administrativo, apreciou decisão proferida por diretor setorial e concluiu que ela não se ajustava ao interesse público. Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada. Por tal razão, reformou a decisão recorrida.


À luz da sistemática jurídica vigente, nos planos constitucional e infraconstitucional, é correto afirmar que a narrativa acima descreve a prática, pelo diretor setorial, de um ato administrativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    O trecho da questão "concluiu que ela não se ajustava ao interesse público. Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada."  nos mostra que a decisão foi feita por motivos de oportunidade e conveniência.

    Atos praticados por esses motivos, também chamado de mérito administrativo, são atos discrionários e que estão passivos de revogação pelo Secretário.

     

    OBS: Se o ato, mesmo feito por motivos de mérito, tivesse alguma ilegalidade ele deveria ser anulado e NÃO invalidado;

    OBS2: Os atos revogados possuem efeitos EX-NUNC (N de nuca), produzindo efeitos a partir da decisão revogada, sendo válida todas as situações atingidas antes da revogação.

     

    https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/136827748/anulacao-revogacao-e-convalidacao-dos-atos-administrativos

  • Letra (a)

     

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

     

    Não podem ser revogados:

     

    Vinculados

    Consumados

    POprocedimentos Administrativos

    Declaratórios

    Exauridos

    Enunciativos

    Direitos Adquiridos

  • Por tal razão, reformou a decisão recorrida. Não seria convalidação...????

  • Ato vinculado nao pode ser revogado, porque sequer ha analise de merito na sua pratica.

  • Reformou = alterou aquilo que foi decidido

  • Eu tinha entendido que havia vício de finalidade, visto que não se ajustava ao interesse público. Portanto, entendi que o ato deveria ser anulado. Não enxerguei pelo âmbito na oportunidade e conveniência.

  • Gabarito: A

    O "x" da questão está na afirmativa "Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada", ou seja, demonstra que se trata de ATO DISCRIONÁRIO LÍCITO, logo, conclui-se que a reforma da decisão se deu pela REVOGAÇÃO (conveniência e oportunidade).

  • Vinculado -> se foi feito com base na lei, ele só pode ser anulado. 
    Discricionário -> se houver margem de preferencia, deve ser revogado

  • Também tive a mesma dificuldade da colega Marina Oliveira em compreender o motivo da reforma da decisão: Se foi em virtude de um vício de finalidade ("concluiu que ela não se ajustava ao interesse público​)", apto a ensejar a sua anulação, ou, se foi em decorrência de um juízo de oportunidade e conveniência ("fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada"), de modo a implicar sua revogação.

    Todavia, a questão poderia ser solucionada mesmo assim, pois, caso considerássemos a possibilidade de anulação, o problema teria mais de uma resposta. Isto porque tanto o ato vinculado quanto o discricionário podem ser anuladas, e não há dados suficientes para distingui-los na situação apresentada. Portanto, só a revogação permitiria, dessa maneira, identificar o tipo de ato administrativo.

    GABARITO - "A"

  • Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Auditor TCM, convalidar é ratificar, manter o ato válido, isso ocorre quando o ato tem um vício sanável e a Administração, ratifica, convalida. Na questão a Administração retirou o ato, extinguiu a sua validade através da revogação.

    Espero ter ajudado, se houve qualquer equívoco, me corrijam.

     

    Bons estudos!

  • Anulação - Retira do mundo jurídico atos com defeito de validade (atos inválidos). Exemplo: Ato emanado de um agente incompetente. 

    Revogação- Retira do mundo jurídico um ato válido, mas que segundo critério discricionário tornou-se inoportuno ou inconveniente. Exemplo: o caso em tela, ao afirmar que em sede de recurso preferiu-se alterar a decisão, por julgar ser outra mais adequada (claramente por questão de mérito administrativo, ou seja, discricionário).

     

    Obs: Tanto atos vinculados quanto atos discricionários podem ser anulados. No entanto, nunca poderá ocorrer anulação por ser considerado inoportuno ou inconveniente,mas apenas quando houver vício de ilegalidade. Se o vício de ilegalidade for sanável poderá o ato ser convalidado, se insanável deverá ser anulado.

     

    Resumo de Direito Administrativo descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Segundo o DICIO ONLINE Reformar é "Dar melhor forma a; corrigir: reformar as leis, os costumes".

    Se for pelo argumento de que "concluiu que ela não se ajustava ao interesse público​", pende para o desvio de finalidade, logo, ANULAÇÃO; pelo o argumento seguinte: "fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada" , pende-se para a revogação. 

    Como a questão fala em REFORMAR, seria o caso de corrigir algum vício e aproveitar o ato, logo, CONVALIDAÇÃO? 

    Para mim, ficou confusa, a questão.

  • Ele reformou logo entende-se que o ato foi convalidado e mantido!!!! Por exclusão, letra a com ressalvas, porque houve desvio de finalidade. Afffff

  • Ótima conclusão, Daniele. Putz... essa foi elaborada pelo estagiário da fgv.

  • A narrativa de contrariedade ao interesse público só comporta anulação, pois se trata de desvio de finalidade!

  • Eu consigo ver que o ato é discricionário pela parte "Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada." Porém não consigo ver com clareza a revogação ou anulação. A parte "...concluiu que ela não se ajustava ao interesse público..." parece que houve desvio de finalidade, exigindo a anulação. Como fiquei em dúvida, marque a C. Alguem saberia me dizer por que não pode ser invalidado (alternativa C)? Invalidado seria a mesma coisa que anulado? Pensei que estava entendendo a matéria e aparece esta questão.

     

  • Alisson, 

     

    Quando o ato tem um vício insanável ele obrigatoriamente deve ser anulado. Então, não tem discricionariedade da Administração. É um ato vinculado. 

  • Não entendo porque o gabarito é A.

    Determinado Secretário de Estado, em sede de recurso administrativo, apreciou decisão proferida por diretor setorial e concluiu que ela não se ajustava ao interesse público (1). Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada(2). Por tal razão, reformou a decisão recorrida (3).

    À luz da sistemática jurídica vigente, nos planos constitucional e infraconstitucional, é correto afirmar que a narrativa acima descreve a prática, pelo diretor setorial, de um ato administrativo

    Meu raciocínio: 

    1 - não atendia ao interesse público: vicio na finalidade, ato nulo.

    2 - analisou conforme conveniência e oportunidade: ato discricionário.

    3 - reformou a decisão recorrida: se o ato é nulo, a única opção é anular... 

     

    Alguém me explica por que esse ato pode ser revogado?

  • A respeito do comentário da Daniele Vasconcellos, se houve desvio de finalidade então não houve convalidação, visto que vício de finalidade não admite convalidação, sendo o ato nulo.

  • Vivian, você tem razão! Também não intendi o porque esse ato foi revogado em vez de nulo...

  • DICA:

    Anulação- cabe tanto para atos discricionários quanto para atos vinculados

    Revogação-cabe Apenas para atos discricionários

     

     

    Na questão falou-se em reformar uma decisão, logo, caberia convalidação neste caso estamos diante de um "ato válido" neste sentido só cabe falar em convalidação nos casos de revogação.  E sabendo que a revogação só pode ocorrer com atos discricionários neste sentido o gabarito só poderia ser a letra  "A".

  • Em nenhum momento a questão falou que o Ato foi Nulo.. Por isso gabarito letra A.
  • GABARITO LETRA A

    Eu marquei B, achando que se tratava de desvio de finalidade, por isso seria ato vinculado. MAS VEJAM:

    A questão diz "distinta daquela que entendia ser a mais adequada", ou seja, havia mais de uma opção possível, assim o ato é discricionário. O diretor não usou da razoabilidade para eleger a prioridade mais adequada, desse modo:

    ATO DISCRICIONÁRIO -> REVOGAÇÃO

     

  • Discricionário - Quando dentro da lei encontra a melhor maneira para resolver uma situação e que se tem a atuação da autoridade

    Vinculado - Quando não tem liberdade dentro da lei e não atua com a autoriadade.

    Revogar - Que tornou nulo

    Nulo - Que já nasceu sem efeito

  • Revogação: uma das hipóteses de retirada do ato administrativo, além da anulação, cassação, caducidade e contraposição.

     

    A revogação é forma de retirada de ato válido. O ato que era válido vai ser retirado por motivo de mérito administrativo, com base na oportunidade e conveniência. Só pode ser feito pela própria administração por motivo de mérito, e não de legalidade.

    Tem efeito ex nunc, ou seja, todos os atos já praticados terão seus efeitos mantidos.

    O Poder Judiciário não pode revogar ato administrativo.

  • não se ajustava ao interesse público. Interesse púbilco é finalidade primária, portanto o ato contém vício de finalidade, devendo ser anulado.

    fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada.  Aqui a questão dá a entender que a finalidade secundária (objeto) do ato em questão é discricionária "entendia ser a mais adequada", portanto, o ato é discricionário.

    Marquei letra E. Alguém concorda com meu raciocínio?

  • discRicionário, que foi Revogado pelo Secretário de Estado. 

     

    #bons estudos

  •  a)

     discricionário, que foi revogado pelo Secretário de Estado. 

  • lembre se também do principio da Autotutela

  • Esta questão trata de decisão modificada na instância recursal administrativa por superior hierárquico e objetiva como resposta a correta classificação do ato decisório de primeira instância e qual foi a ação sofrida por esse ato no julgamento do recurso.
    O Secretário de Estado exerceu o seu poder discricionário e revogou o ato administrativo praticado por seu subordinado hierárquico, nos termos do disposto no Enunciado da Súmula nº 473 do STF. Houve a REVOGAÇÃO do ato pois foi modificado, via decisão em sede de recurso administrativo, o objeto do ato, um dos elementos daquele ato administrativo submetido ao mérito administrativo. Ou seja, tal ato está sujeito à discricionariedade do administrador que o edita, assim como o modifica ou o extingue, por critérios de conveniência e oportunidade.
    Analisemos as opções para encontrar aquela que corresponde aos comentários acima expostos, alcançando-se a resposta correta para a questão.

    OPÇÃO A: Esta opção está integralmente CORRETA. O ato editado pelo diretor setorial é discricionário e ficou sujeito à revogação pela Administração Pública, na pessoa de seu superior hierárquico, o qual entendeu eleger outro objeto para o ato, segundo a conveniência e a oportunidade para atendimento do interesse público.

    OPÇÃO B: O ato NÃO É VINCULADO pois fica sujeito à livre apreciação do seu objeto pelo administrador, que, no caso, modificou o ato, com base na conveniência e na oportunidade. Da mesma forma, NÃO FOI ANULADO mas revogado, tendo em vista que não se questionou sua legalidade mas o seu mérito. Esta opção é FALSA.

    OPÇÃO C: Apesar de ser o ato ora em exame discricionário, ele foi REVOGADO, e não invalidado como mencionado nesta opção. Para ser invalidado, o administrador, quando do julgamento do recurso administrativo, deveria ter sinalizado alguma ilegalidade no ato que o viciasse. Não se tratando de hipótese de invalidação mas de revogação, esta opção é FALSA.

    OPÇÃO D: O ato ora em análise NÃO É VINCULADO, embora tenha sido, de fato, objeto de revogação. Trata-se de ato cujo objeto pôde ser livremente modificado pelo administrador em sede recursal, por conveniência e oportunidade, sendo FALSA esta opção.

    OPÇÃO E: Embora o ato ora tratado seja, de fato, discricionário, NÃO FOI ANULADO mas revogado, conforme os comentários expostos na Opção C. Esta Opção E igualmente é FALSA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • Atente para os comandos:

    I. ~ fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada.~

    possibilidade de margem de escolha. 

    II.~reformou a decisão recorrida.~~

    lembre-se: Revogação: Ex-nunc---Não retroage.

  • Apenas para complementar, quanto à possibilidade da autoridade superior revogar ato editado por subordinado:  

     

    No tema, questiona-se a respeito da competência de o superior hierárquico revogar ato editado por subordinado. Numa estrutura hierarquizada, de regra, o superior detém poder de modificar ou suprimir decisões dos subordinados, inclusive revogar. O desfazimento efetua-se de ofício ou em virtude de requerimento ou recurso dirigido ao superior. No entanto, se a norma conferir à autoridade subordinada competência exclusiva para editar o ato, descaberá à autoridade superior revogá-lo.

     

    FONTE: Direito Administrativo moderno/ Odete Medauar. 21. ed. – Belo Horizonte : Fórum, 2018.

  • "não se ajustava ao interesse público" Ao meu ver isso denota vício de finalidade.

  • I. ~ fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada.~

    Isso não é violação da proporcionalidade? Se é violação então o ato é ilegal.

    Não entendi porque o ato discricionário foi revogado, deveria ser anulado, já que não "saiu do mundo jurídico" por conveniência e oportunidade, mas sim por vício.

  • Torcendo o nariz para responder para responder certo, a banca aí descreveu uma situação em que é apresentado o Motivo. Este não é, por definição doutrinária, um elemento vinculado somente, e sim, também DISCRICIONÁRIO e, como todo ato dessa natureza, só cabe revogação. Não confundir Motivo com Finalidade, que é vinculada.

    Portanto, Letra "A" meus amigos.

  • Não entendi. Se há vicio de finalidade ele deve ser anulado, não?

  • Apenas a Administração pública pode revogar seus próprios atos ( nisso que consiste o mérito ADM.)

  • O ato editado pelo diretor setorial é discricionário e ficou sujeito à revogação pela Administração Pública, na pessoa de seu superior hierárquico, o qual entendeu eleger outro objeto para o ato, segundo a conveniência e a oportunidade para atendimento do interesse público.

     

    RESPOSTA LETRA   (A)

    PRA OS NÃO ASSINANTES.

  • Pelos comentários o problema não está no direito administrativo,mas no português(como sempre) utilizado pela FGV.

    boa sorte a todos.

  • ...concluiu que ela não se ajustava(mais) ao interesse público.. Afinal, fora eleita(criada ou escolhida) prioridade(por razão) distinta( diferente) daquela que entendia ser a mais adequada( da que deu causa originária a edição do ato).

    Ou seja, não se ajustava mais com a razão pela qual havia sido criada.

    resumindo, não era mais conveniente e oportuna para a ideia que fora criada!!

    Nesse caso cabe a revogação do ato,pois é discricionário e controla o mérito dos atos adiministrativos!!!

    errei três vezes para entender!!!

  • REVOGAÇÃO: é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário.

  • o trecho da questão "concluiu que ela não se ajustava ao interesse público. Afinal, fora eleita prioridade distinta daquela que entendia ser a mais adequada." nos mostra que a decisão foi feita por motivos de oportunidade e conveniência. Atos praticados por esses motivos,também chamado de mérito administrativo, são atos discricionários e que estão passivos de revogação pelo Secretário de Estado. Daí o gabarito ser a letra A.

    As opções B e D estão incorretas, já que o ato não há vinculado, uma vez que houve a avaliação da conveniência e oportunidade. As letras C e E estão erradas, já que não ocorreu anulação (ou invalidação) do ato, mas sim a sua revogação.

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Herbert Almeida

  • Gabarito A

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 01:06:04

    https://www.youtube.com/watch?v=nVQscVpz8EE&t=4083s

    fonte: TJ-CE concurso 2019 - Técnico Judiciário: Maratona de exercícios - GRAN CURSOS ONLINE

  • Reforma – conserta o ato preservando-lhe o conteúdo e a finalidade; ou seja, seleciona a parte incólume de um ato, não afetada de ilegalidade, para prestigiála, conservando-a.

    Não entendi a questão.

  • Ato vinculado será invalidado

    ato discricionário será revogado

    ato ilegal será anulado

  • A questão da discricionariedade foi mencionada no enunciado com a expressão "eleita prioridade". Prioridade é conveniência. Em atos vinculados não há sequer liberdade para o administrador eleger prioridades, ele apenas deve cumprir a exigência legal.

  • GABARITO LETRA A

    " apreciou decisão proferida por diretor setorial e concluiu que ela não se ajustava ao interesse público" -> logo, verifica-se que se trata de um ato em que há uma margem de escolha do agente público, todavia, ele escolheu uma hipótese que não se ajustava ao interesse público.


ID
2591020
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio tinha o sonho de ingressar no serviço público do Estado Sigma, mas não lograva êxito na aprovação no respectivo concurso público. Como Pedro, seu colega de infância, foi eleito Governador do Estado, Antônio o procurou e solicitou que fosse nomeado para trabalhar em alguma repartição. Em atendimento ao pedido, Pedro o nomeou para uma função de confiança.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, é correto afirmar que a nomeação realizada por Pedro está

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Constituição Federal

    Art. 37

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;         

  • Gabarito Letra A

     

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

  • O Governador sacaneou o "amigo"... Deveria ter nomeado o cara para um cargo em comissão!

  • Função de confiança : já é servidor efetivo.

    Cargo em comissão : livre nomeação e exoneração qualquer pessoa

     

  • SÓ EFETIVO TEM CONFIANÇA

     

    CARGOS EM COMISSÃO - 50% PARA EFETIVOS e 50% LIVRE ESCOLHA

  • A presente questão trata da regularidade de nomeação para função de confiança, no âmbito do serviço público estadual.  Passemos à análise das opções, buscando aquela que seja inteiramente correta.

    OPÇÃO A: A nomeação efetuada pelo Governador do Estado é de fato, incorreta, tendo em vista que somente os titulares de cargo efetivo na Administração Pública podem exercer funções de confiança, nos termos do inciso V do art. 37 da Constituição da República, o que não é o caso de Antônio, conforme narrado no enunciado. Sendo assim, esta opção está CORRETA.

    OPÇÃO B: A nomeação NÃO É CORRETA como afirma esta opção. Para o exercício de função de confiança na Administração Pública, é necessária a prévia aprovação em concurso público por parte do indivíduo, cumprindo, dessa forma, a exigência constitucional contida no art. 37, V, da Constituição da República. Logo, esta opção é FALSA.

    OPÇÃO C: De fato, a nomeação é incorreta, todavia não porque a função de confiança só possa ser exercida por servidor que ocupe cargo em comissão (de livre nomeação e livre exoneração), como é exposto por esta opção, mas sim por aquele que ocupe cargo EFETIVO na administração. Esta opção é, portanto, FALSA.

    OPÇÃO D: A nomeação NÃO É CORRETA. O ingresso de Antonio na Administração Pública será irregular mesmo que seja por prazo determinado e/ou para atender à necessidade temporária, tendo em vista a forma como foi feito tal ingresso, em afronta à Constituição da República, passando ele a exercer função de confiança para o qual não está constitucionalmente habilitado. Esta opção, portanto, é FALSA.

    OPÇÃO E: Apesar desta opção colocar que a nomeação mencionada no enunciado seja incorreta, a função de confiança NÃO FOI EXTINTA do nosso sistema constitucional, continuando a ser prevista no Texto Constitucional em seu art,. 37, inciso V. Esta opção, dessa forma, é FALSA. Tal dispositivo não foi objeto de emenda constitucional supressiva ou mesmo sequer foi alterado.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • O enunciado ainda colocou "função de confiança" em itálico. Easy demais!
  • E se fosse para cargo comissionado? Violaria o princípio da moralidade e impessoalidade?

  • Comentário:

    Inicialmente, cumpre ressaltar que a função de confiança é uma "função sem cargo", uma função isolada dentro da estrutura do serviço público. Por se tratar da função de direção, chefia ou assessoramento e por não estar atribuída a um cargo específico, a função de confiança somente pode ser exercida por alguém que já esteja investido em cargo efetivo.

    a) CORRETA. A nomeação efetuada pelo Governador do Estado Sigma é incorreta, tendo em vista que somente os titulares de cargo efetivo na Administração Pública podem exercer funções de confiança, nos termos do inciso V do art. 37 da CF, o que não é o caso de Antônio, conforme narrado no enunciado.

    b) ERRADA. A nomeação não é correta, conforme já mencionado, para o exercício de função de confiança na Administração Pública, é necessária a prévia aprovação em concurso público por parte do indivíduo, cumprindo, dessa forma, a exigência constitucional contida no art. 37, V, da CF.

    c) ERRADA. De fato, a nomeação é incorreta, todavia não porque a função de confiança só possa ser exercida por servidor que ocupe cargo em comissão (de livre nomeação e livre exoneração), como é exposto por esta opção, mas sim por aquele que ocupe cargo efetivo.

    d) ERRADA. A nomeação efetuada pelo Governador do Estado Sigma é incorreta. O ingresso de Antônio na Administração Pública será irregular mesmo que seja por prazo determinado e/ou para atender à necessidade temporária, tendo em vista a forma como foi feito tal ingresso.

    e) ERRADA. Apesar desta assertiva dizer que a nomeação mencionada no enunciado seja incorreta, a função de confiança não foi extinta do ordenamento jurídico brasileiro, continuando a ser prevista na CF em seu art. 37, inciso V.

    Gabarito: alternativa “a”

  • GABARITO: LETRA A

    A presente questão trata da regularidade de nomeação para função de confiança, no âmbito do serviço público estadual. Passemos à análise das opções, buscando aquela que seja inteiramente correta.

    OPÇÃO A: A nomeação efetuada pelo Governador do Estado é de fato, incorreta, tendo em vista que somente os titulares de cargo efetivo na Administração Pública podem exercer funções de confiança, nos termos do inciso V do art. 37 da Constituição da República, o que não é o caso de Antônio, conforme narrado no enunciado. Sendo assim, esta opção está CORRETA.

    OPÇÃO B: A nomeação NÃO É CORRETA como afirma esta opção. Para o exercício de função de confiança na Administração Pública, é necessária a prévia aprovação em concurso público por parte do indivíduo, cumprindo, dessa forma, a exigência constitucional contida no art. 37, V, da Constituição da República. Logo, esta opção é FALSA.

    OPÇÃO C: De fato, a nomeação é incorreta, todavia não porque a função de confiança só possa ser exercida por servidor que ocupe cargo em comissão (de livre nomeação e livre exoneração), como é exposto por esta opção, mas sim por aquele que ocupe cargo EFETIVO na administração. Esta opção é, portanto, FALSA.

    OPÇÃO D: A nomeação NÃO É CORRETA. O ingresso de Antonio na Administração Pública será irregular mesmo que seja por prazo determinado e/ou para atender à necessidade temporária, tendo em vista a forma como foi feito tal ingresso, em afronta à Constituição da República, passando ele a exercer função de confiança para o qual não está constitucionalmente habilitado. Esta opção, portanto, é FALSA.

    OPÇÃO E: Apesar desta opção colocar que a nomeação mencionada no enunciado seja incorreta, a função de confiança NÃO FOI EXTINTA do nosso sistema constitucional, continuando a ser prevista no Texto Constitucional em seu art,. 37, inciso V. Esta opção, dessa forma, é FALSA. Tal dispositivo não foi objeto de emenda constitucional supressiva ou mesmo sequer foi alterado.

    FONTE: Bruno Nery, Juiz Federal - Tribunal Regional Federal da 2ª Região, de Direito Administrativo

  • A nomeação de Antônio para ocupar Função de Confiança está equivocada pois apenas poderá ocupar FUNÇÃO de confiança aquele que for ocupante de cargo efetivo devidamente investido por meio do regular concurso público. Nesse sentido, cabe lembrar que são requisitos para a regular investidura em cargo efetivo: (i) Nacionalidade Brasileira (naturalizados podem ser investidos na forma da lei) (ii) Maioridade civil plena (18 anos), (iii) Capacidade mental e física, (iv) gozo dos direitos políticos, (v) Quitação com serviço militar e eleitoral e (vi) nível de escolaridade compatível com o cargo.

     Ressalta-se que, no caso concreto, seria “possível” a nomeação de Antônio para ocupar cargo de Cargo em comissão, aqueles de livre nomeação e exoneração, destinado a funções de Direção, Chefia e assessoramento. Possível entre aspas pois a nomeação de alguém a um cargo em comissão por motivos de amizade é questionável sob a perspectiva dos princípios regentes da Administração pública, especialmente o da Impessoalidade.

  • GABARITO: Letra A

    TEMA 1010, STF:

    a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramentoNÃO se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais;

    b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado;

    c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e

    d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

    CARGO EM COMISSÃO --> EXERCER FUNÇÃO DE CHEFIA, ASSESSORAMENTO OU DIREÇÃO

    EX. ASSESSOR DE JUIZ DE DIREITO; PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> PRESSUPÕE UM REAL SENTIMENTO DE CONFIANÇA, DEVENDO SER SERVIDOR EFETIVO

    EX. DIRETOR DE ESCOLA PÚBLICA.

    ABS

  • As funções de confiança somente podem ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo. Por isso, a nomeação de Antônio para uma função de confiança sem cumprir esse requisito está incorreta. Cabe ainda destacar que tanto os cargos em comissão quanto as funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    LETRA A

  • Tanto cargos em comissão como função de confiança são para direção , chefia ou assessoramento, a grande diferença e que na função de confiança apenas pessoa concursada.

  • Função de confiança= obrigatoriamente tem que ser servidor efetivo ( aprovado em concurso público )

    cargo em comissão= são aqueles de livre nomeação e exoneração onde o Administrador tem o poder de nomear livremente, desde que preenchidos determinados preceitos legais

    Gab: A


ID
2591023
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João, servidor público do Estado de Rondônia, passou a responder a processo administrativo disciplinar por ter supostamente recebido vantagem patrimonial indevida, no exercício da função, para que deixasse de praticar ato próprio do seu ofício.


Por decisão da autoridade competente, foi determinada a suspensão preventiva de João pelo prazo de 90 (noventa) dias, sem prejuízo de sua remuneração, sob o fundamento de que a sua produção funcional era inferior à dos demais servidores.


À luz da sistemática de afastamento preventivo estabelecida pela Lei Complementar nº 68/1992, com suas alterações posteriores, é correto afirmar que a referida decisão é ilegal em relação

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Processo Administrativo Disciplinar

    Lei prevê afastamento preventivo do cargo como medida cautelar (ate 60 dias, prorrogável por 1 vez se não concluído o processo).

    Sem prejuízo da remuneração

     

    Lei não prevê afastamento por produção funcional era inferior à dos demais servidores

  • A pena de suspensão prevista na LC 68 NÃO ULTRAPASSA 30 dias.  E afastamento preventivo é diferente de supensão

  • LC 68/92 - Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, sem prejuízo da remuneração, em qualquer fase do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de 30 (trinta) dias, desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

  • CAPÍTULO III

    DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

    Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, sem prejuízo da remuneração, em qualquer fase do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de 30 (trinta) dias, desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

    § 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo, prorrogar por mais 50 (cinqüenta) dias, o prazo de suspensão já ordenada, findo o qual cessará o respectivo efeito ainda que o processo não esteja concluído.

    § 2º Não decidido o processo no prazo de afastamento ou de sua prorrogação, o indiciado reassumirá automaticamente o exercício de seu cargo ou função, aguardando aí, o julgamento.

  • Gab. C

     

    O referido artido do estatuto estadual não destoa do estatuto federal:

     

    LEI 8112/90

    Do Afastamento Preventivo

            Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 dias, sem prejuízo da remuneração.

            Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

     

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  • LC 68

    DO AFASTAMENTO PREVENTIVO


    Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, sem prejuízo da remuneração, em
    qualquer fase do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de
    30 (trinta) dias
    , desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.


    § 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo, prorrogar por mais 50 (cinqüenta) dias, o
    prazo de suspensão já ordenada, findo o qual cessará o respectivo efeito ainda que o processo
    não esteja concluído.

     

    Resposta letra C. 

  • LEI COMPLEMENTAR 68

     

    Art. 191. Cabe a suspensão preventiva do servidor, SEM prejuízo da remuneração, em QUALQUER FASE do Processo Administrativo Disciplinar a que esteja respondendo, pelo prazo de 30  TRIIIIINTA  dias, desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

    § 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo, prorrogar por mais 50 dias, o prazo de suspensão já ordenada, findo o qual cessará o respectivo efeito ainda que o processo não esteja concluído.

    § 2º Não decidido o processo no prazo de afastamento ou de sua prorrogação, o indiciado reassumirá AUTOMATICAMENTE o exercício de seu cargo ou função, aguardando aí, o julgamento.

     

    SENDO ASSIM:

    motivo: desde que sua permanência em serviço possa prejudicar a apuração dos fatos.

    - será SEM prejuízo da remuneração

    - em QUALQUER FASE do Processo

    PRAZO de 30  TRIIIIINTA  dias. Podendo CHEFE DO PODER EXECUTIVO, prorrogar por MAIS 50 DIAS,

    PRA CIMA!


ID
2591026
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ednaldo, deputado estadual, almejava apresentar projeto de lei para disciplinar o exercício de determinado direito, de grande importância para a população do Estado Beta. Ao consultar sua Assessoria Jurídica, foi informado que a competência legislativa para legislar sobre a matéria era concorrente com a União, bem como que esse ente ainda não tinha editado nenhuma lei sobre a temática.


À luz da sistemática constitucional afeta à divisão de competências legislativas e da narrativa acima, é correto afirmar que o projeto de Ednaldo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    CF Art. 24 

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    Ou seja, por se tratar de uma competência concorrente com a União e já que a União ainda não estabeleceu normas gerais a respeito do assunto, o Estado poderá criar uma lei com a competência legislativa plena. Porém, quando a União resolver criar uma lei disciplinando a matéria, a lei estadual será SUSPENSA naquilo que divergir com a lei federal.

     

    OBS: Isso só ocorrerá no caso da competência concorrente, e não da privativa da União. No caso da privativa, a União terá que expressamente permitir que o Estado legisle sobre a matéria em questão, através de uma lei complementar (art. 23, PU).

    OBS2: Atenção que a lei estadual terá sua eficária SUSPENSA e não REVOGADA como muitas questões querem afirmar.

  • Art. 24, § 3º INEXISTINDO lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades. NÃO é residual, mas sim plena no caso de inexistência de lei federal.

     

    Art. 24  § 4º A SUperveniência de lei federal sobre normas gerais SUspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    SUperveniência -> SUspende

     

    Lei estadual foi editada posteriormente a lei federal é caso de inconstitucionalidade;

     

    Lei estadual editada anteriormente a lei federal é caso de eficácia suspensa naquilo que contrariar a nova lei federal.

  • Gab.C

    Caso a União não edite as normas gerais, Estados e Distrito Federal exercerão competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Entretanto, caso a União posteriormente ao exercício da competência legislativa plena pelos Estados e Distrito Federal edite a regra geral, ela suspenderá a eficácia da lei estadual (veja que não se fala em revogação, mas em suspensão!) apenas no que for contrária àquela. Ocorre, então, um bloqueio de competência, não podendo mais o Estado legislar sobre normas gerais, como vinha fazendo. (Professora Nádia Carolina-Estratégia)

     

    CF 88- O art. 24 trata da chamada competência concorrente, que se caracteriza por ser uma competência legislativa.

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

     

     

     

     

  • C)

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • CF 88- ART.24  § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

     

    GAB: C

     

  • Gab. C

     

    Lembrando que essa regra funciona especificamente sobre as competências concorrentes - Art. 24.

     

    Não confundir com as competência privativas da união (Art. 22), quando será necessário lei complementar p/ autorizar o ESTADO a legislar, sobre as matérias.

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  • Sergio Farias tu estais em toda!!!! Você vai longe menino!! Obrigada pelos comentários que sempre são pertinentes.

  • Não existe bode sem cabeça, sendo assim tambem não existirá bode com duas cabecas.

    Uma lei federal suspende a lei estadual no que lhe for contrário.

  • Gabarito: "C"

     

    a) pode tratar da matéria de modo pleno, sendo que a lei dele resultante prevalecerá no caso de sobrevir lei federal que dele destoe. 

    Errado. A Lei Estadual não sobrevirá, no que lhe for contrária à Lei Federal. Aplicação do art. 24,§4º, CF: "A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário."

     

     b) somente poderá ser aprovado e transformado em lei quando a União, no exercício de sua competência legislativa, editar normas gerais sobre a matéria. 

    Errado. Aplicação do art. 24, §2º, CF: "A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados."

     

     c) pode tratar da matéria de modo pleno, sendo que a lei dele resultante pode vir a ter a eficácia suspensa no caso de sobrevir lei federal sobre normas gerais que dele destoe. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 24, §3º, CF: "Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades."

     

     d) pode tratar da matéria apenas sob a ótica do interesse local, não de modo pleno, sendo que a lei dele resultante será suspensa quando destoar das normas gerais da União. 

    Errado. Como visto acima, é de modo pleno.

     

     e) pode tratar da matéria de modo pleno, sendo que a lei dele resultante somente prevalecerá sobre a lei federal superveniente quando preponderar o interesse local. 

    Errado. Haverá a suspensão da eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

  • Maria, Deputada Estadual, almejava apresentar um projeto de lei sobre direito financeiro, tendo constatado que competia à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a matéria.

    Com o objetivo de atuar de modo correto, solicitou que sua assessoria esclarecesse o alcance da competência estadual nesse caso.

    Com embasamento na sistemática constitucional, a assessoria informou, corretamente, que o Estado, nesse tipo de matéria:

    ENQUANTO a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui COMPETÊNCIA PLENA

    Existe diferença entre Competência Exclusiva e Privativa:

    1- COMPETÊNCIA EXCLUSIVA =         ART. 21       SÃO INDELEGÁVEIS   =    NAT.  ADMINISTRATIVA

     - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional

    - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa

    2- COMPETÊNCIA PRIVATIVA =        ART. 22,     NATUREZA LEGISLATIVA, são DELEGÁVEIS

    CUIDADO !    Somente LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:    UNIÃO,   ESTADO    e    DF

    -   no âmbito da legislação CONCORRENTE, a competência da União limitar-se-á a estabelecer NORMAS GERAIS.

    -    a competência da União para legislar sobre normas gerais NÃO EXCLUI a competência suplementar dos Estados.

    -     Enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui competência plena; inexistindo LEI FEDERAL sobre normas gerais, os Estados exercerão a COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    -    a    SUPERVENIÊNCIA de LEI FEDERAL sobre normas gerais SUSPENDE a EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL, no que lhe for contrário.

    -   EM REGRA, MUNICÍPIO TEM COMPETÊNCIA COMUM, NÃO é concorrente (MEIO AMBIENTE)

    -  Cuidado pra não confundir "Trânsito e Transporte" (privativa da união) com "Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito" (COMPETÊNCIA COMUM)

  • Qual o erro da D?

  • No âmbito da legislação concorrente, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3o, CF). O projeto de Ednaldo, portanto, pode tratar da matéria de modo pleno. A lei dele resultante, entretanto, poderá ser suspensa caso haja superveniência de lei federal, no que lhe for contrário (art. 24, § 4o, CF). O gabarito é a letra C.

    Fonte: Ricardo Vale (Estratégia concursos)

  • Nossa alternativa correta é aquela trazida pela letra ‘c’! Nos termos do art. 24, § 3º da CF/88, caso inexista lei federal sobre normas gerais regendo o tema, os Estados poderão exercer a competência legislativa de forma plena para atender suas peculiaridades. Todavia, caso sobrevenha lei federal sobre normas gerais, a eficácia da lei estadual poderá ser suspensa naquilo que lhe for contrária, conforme § 4º do mesmo dispositivo. 

    Vejamos agora, caro aluno, a razão de as demais alternativas não poderem ser assinaladas: 

    - Letra ‘a’: por força do já mencionado § 4º do art. 24, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    - Letra ‘b’: conforme determina o art. 24, § 2º da CF/88, a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

    - Letra ‘d’: já sabemos que se não houver lei federal sobre normas gerais, os Estados poderão exercer a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º, CF/88). 

    - Letra ‘e’: haverá a suspensão da eficácia da lei estadual no que for contrária ao disposto pela lei federal superveniente, não havendo exceções (art. 24, § 4º, CF/88). 

  • Pelo que tenho visto, toda vez que a questão fala sobre questões de interesse LOCAL, se refere a competência MUNICIPAL.

  • § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.           

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.           

    FGV – OAB XVIII/2015: A Assembleia Legislativa do Estado M, ao constatar a ausência de normas gerais sobre matéria em que a União, os Estados e o Distrito Federal possuem competência legislativa concorrente, resolve tomar providências no sentido de legislar sobre o tema, preenchendo os vazios normativos decorrentes dessa lacuna. Assim, dois anos após a Lei E/2013 ter sido promulgada pelo Estado M, o Congresso Nacional promulga a Lei F/2015, estabelecendo normas gerais sobre a matéria.

     

    Sobre esse caso, assinale a afirmativa correta.

     

    b) A Lei E/2013 perde a sua eficácia somente naquilo que contrariar as normas gerais introduzidas pela Lei F/2015, mantendo eficácia a parte que, compatível com a Lei F/2015, seja suplementar a ela.

  • LETRA C

    Na competência CONCORRENTE entre União, Estados e DF, a União se limitará a tratar de normas gerais e os Estados de normas específicas, mas caso a UNIÃO NÃO LEGISLE os Estados poderão legislar de forma plena (normas gerais e específicas). Na hipótese de a União posteriormente editar uma norma geral (lei federal), ela SUSPENDERÁ a eficácia da lei estadual APENAS NAQUILO QUE LHE FOR CONTRÁRIA.


ID
2591029
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após a expedição, pela autoridade competente do Poder Executivo, do ato de concessão de aposentadoria de servidor público, o respectivo processo administrativo foi encaminhado ao Tribunal de Contas para fins de registro. Esse procedimento, de acordo com a sistemática constitucional, é essencial para a plena eficácia do ato.


À luz da teoria dos atos administrativos, mais especificamente do processo de formação da vontade administrativa, é correto afirmar que a narrativa acima oferece exemplo de ato

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Ato administrativo simples é o que decorre de uma única manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal (ato simples singular) ou colegiado (ato simples colegiado). Não interessa o número de pessoas que pratica o ato, mas a expressão da manifestação de vontade que não pode depender de outras, seja concomitante ou posterior. Reiterando, aperfeiçoa-se (ato perfeito) com uma única manifestação.

     

    O ato complexo, por sua vez, decorre da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades e, somente assim, alcança a perfeição (completo, concluído, formado).

     

    Ato Composto - É aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que o aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou instrumental em nada altera o conteúdo do ato principal.

     

    Fonte: https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/ato-administrativo-simples-complexo-e-composto

  • Ainda não compreendo porque a resposta é ato complexo. Não há duas vontades, mas mero registro (homologação). Um ato principal e outro acessório. Não deveria ser ato composto ?
  • Gabarito letra e).

     

     

    "Este Superior de Justiça, em consonância com o entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal, firmou a orientação no sentido de que o ato de aposentadoria consubstancia ato administrativo complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas."

     

    * DICA: RESOLVER A Q849279.

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    ATO ADMINISTRATIVO QUANTO À FORMAÇÃO DA VONTADE:

     

     

    Ato administrativo simples é o que decorre de uma única manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal (ato simples singular) ou colegiado (ato simples colegiado). Não interessa o número de pessoas que pratica o ato, mas a expressão da manifestação de vontade que não pode depender de outras, seja concomitante ou posterior. Reiterando, aperfeiçoa-se (ato perfeito) com uma única manifestação.

     

    O ato complexo, por sua vez, decorre da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades e, somente assim, alcança a perfeição (completo, concluído, formado).

     

    O ato composto é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que o aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou instrumental em nada altera o conteúdo do ato principal.


     

    Fontes:

     

    https://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?p=256

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,sumula-vinculante-no-3-e-o-exercicio-do-contraditorio-e-da-ampla-defesa-antes-do-ato-de-registro-da-aposentado,45901.html

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

     

    https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/ato-administrativo-simples-complexo-e-composto

     

    https://fabriciobolzan.jusbrasil.com.br/artigos/121819335/classificacao-quanto-a-formacao-da-vontade

     

     

     

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  • Classificação dos atos administrativos: 

    Atos Vinculados: lei determina o unico comportamento possivel, a administração não tem margem de escolha sobre ele (somente pode ser anulado)
    Atos Discricionarios: a administração aplica com certa margem de escolha, nos termos e limites da lei.
    Atos Gerais: não possuem destinatarios determinados. Os atos gerais são sempre determinados e prevalecem sobre os individuais e pode sem revogados a qualquer tempo. Ex: são os decretos regulamentares. 
    Atos Individuais: acho que a melhor maneira de explicar ele é começando pelo exemplo: concurso publico. Atos individuais são aqueles que possuem destinatarios certos (determinados).
    Atos Simples: decorrem de uma unica manifestação de vontade, de um único órgão. 
    Atos Complexos (questão): manifestação de dois ou mais órgãos.
    Atos Compostos: necessita de manifestação de vontade de apenas um órgão, mas precisa de um ato que o aprove.

    Ato Complexo     x     Ato Composto

    1 ato                            2 atos
    2 vontades                  2 vontades
    2 ou + órgãos              1 órgão com a aprovação de outro.

  • gabarito Letra E

     

    --> Complexos; decorrem de duas ou mais manifestações de vontade autônomas.  Provenientes de órgãos diversos (há um ato único). Ex; aposentadoria de servidor estatutário, portarias conjuntas.                                                                                                                 

     

    DICA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!:                                                                                                                                      

    ato complexo; existe um único ato.                                                                                                               

    no ato composto existe dois atos, um principal e outro acessório

  • Exemplo clássico de ato complexo, acredito que todas as bancas já fizeram uma (ou mais) questão sobre ato complexo com o exemplo de aposentadoria passando por orgão+tcu.

  • LETRA E

     

    Macete: Fazer sexo é um ato complexo, pois depende da vontade de duas pessoas . Ex: Aposentadoria de Servidor que depende do SEPLAG + TCE ,

     

    COMPLEXO = 2 x 1 (órgão x ato) - SEXO = 2 órgãos x 1 ato

    COMPOSTO = 1 x 2 (órgão x ato) - lembrar-se de sexo e inverta o conceito para o ato composto

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • STF

    O ato de aposentadoria configura ato administrativo complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas. Submetido à condição resolutiva, não se operam os efeitos da decadência antes da vontade final da administração.

    [MS 24.997MS 25.015MS 25.036MS 25.037MS 25.090 e MS 25.095, rel. min. Eros Grau, j. 2-2-2005, P, DJ de 1º-4-2005.]

    = AI 844.718 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 22-11-2011, 1ª T, DJE de 13-12-2011.

    Vide MS 24.781, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 2-3-2011, P, DJE de 9-6-2011

  • Não é a primeira vez que vejo FGV cobrando Ato complexo com exemplo de aposentadoria, nem olhei as alternativas, já fui direto na resposta.

  • COMPLEXO.

  • FGV sempre coloca um exemplo desse. Obrigada pelos comentários, pessoal!!

  • # ATO SIMPLES, COMPOSTOU OU COMPLEXO

    SIMPLES: resulta da manifestação de um único órgão (ex:multa do Detran);

    COMPOSTO: duas manifestações de vontade, dentro da mesma estrutura, para a edição de dois atos (ex: autorização que necessita de aprovação pelo chefe imediato);

    COMPLEXO: manifestação de dois ou mais órgãos distintos para editar um único ato (ex: aposentadoria do servidor público).

     

  • QUESTÕES DO CESPE QUE AJUDAM NA FIXAÇÃO DO ASSUNTO.

     

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: MEC

    Prova: Analista Processual - Supervisão da Educação Superior

     

    Acerca da contagem do prazo decadencial do direito da administração de anular os atos administrativos viciados, com fundamento na legislação e na jurisprudência, julgue o item seguinte.


    Na forma indicada pela jurisprudência do STF, é legítimo o ato do Tribunal de Contas da União que, em 15/3/2014, negou o registro e cassou a aposentadoria de servidor público federal aposentado por ato da administração desde 15/3/2008, eis que o ato de aposentadoria constitui ato administrativo complexo.CERTO.



     

     

    Ano: 2009

    Banca: CESPE

    Órgão: TCU

    Prova: Técnico de Controle Externo - Área Administrativa

       

    Com relação aos atos administrativos, julgue os itens seguintes.

    Conforme jurisprudência recente do STF e do Superior Tribunal de Justiça, a aposentadoria é um ato complexo que se aperfeiçoa com o registro no TCU. CERTO

     



     

     

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: PC-GO

    Prova: Agente de Polícia Substituto

     

    O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:

     a) simples.

     b) discricionário.

     c) composto.

     d) declaratório.

     e) complexo.

  • https://youtu.be/qZenFXpisNM MINHA AULA SOBRE

  • ESSA TA FICANDO MANJADA JÁ..

    DA QUI A POUCO ELES PARAM DE ABORDAR OS ATOS COMPLEXOS....

    EXPLORARAM BASTANTE, DIGO,EXAUSTIVAMENTE ESSE TOPICO NO ANO DE 2017.

     

     

  • LETRA E

     

    COMPOSTO: duas manifestações de vontade, dentro da mesma estrutura, para a edição de DOIS ATOS (ex: autorização que necessita de aprovação pelo chefe imediato)

    COMPLEXO: manifestação de dois ou mais órgãos distintos para editar um ÚNICO ATO (ex: aposentadoria do servidor público).

  • Pessoal, quando no enunciado da questão dissertar sobre APOSENTADORIA podem assemelhar à ATO COMPLEXO, ou vice e versa.

  • Manifestação de dois ou mais orgãos distintos para edição de um UNICO ATO! 

    complexo

  • o que é um ato complexo ?  é quando só ha 1 ATO , porém duas manifestações de vontade.

  • Pra acerta um tipo de questão dessa, e só lembra do SEXO.  por que? 

    Ato COMPLEXO: Manifestação de dois ou mais orgãos distintos para edição de um UNICO ATO! 

    Complexo= SEXO
     

  • Aposentadoria é ato complexo.

    Precisa de mais de uma vontade, e as vontades são dependentes.

    Para que a aposentadoria se efetive, depende da manifestação de um segundo órgão.

    Ocorre manifestação da vontade do órgão ao qual o servidor é vinculado e é necessária a aprovaão do Tribunal de Contas. A manifestação do TC uma manifestação independente de um órgão independente.

    Ato complexo DEPENDE da soma de atos INDEPENDENTES dos dois órgãos, porque o ato só vai estar perfeito quando o Tc aprovar o ato de aposentadoria.

    A não aprovação não anula o ato do órgão ao qual o servidor é vinculado, mas está impedindo o aperfeiçoamento do ato de aposentadoria.

    Essa não aprovação pelo TC não depende de contraditório e ampla defesa (SVnº03).

  • ATO COMPLEXO  – É 1 ATO COMPLEXO (VONTADE DE 2 ÓRGÃOS FORMA 1 ATO COMPLEXO)

    EXs.: NOMEAÇÃO DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR,   APOSENTADORIA  CONFIRMADA PELO TCU

    -  atos normativos editados conjuntamente por órgãos diferentes da adm fed, como  portarias conjuntas ou instruções normativas

    conjuntas da Receita e da Procuradoria da Fazenda

     

    ATOS COMPOSTO DE 2 ATOS

    1 PRINCIPAL E OUTRO ACESSÓRIO/INSTRUMENTAL (CONDIÇÃO DE EXEQUIBILIDADE)

    EX.: EXIGE APROVAÇÃO PARA PRODUZIR EFEITO

     

    O ACESSÓRIO PODE SER PRÉVIO (AUTORIZAÇÃO PRÉVIA) OU

    POSTERIOR (RATIFICAÇÃO / CONFIRMAÇÃO OU HOMOLOGAÇÃO – COMO CONDIÇÃO DE EFICÁCIA)

     

    EX.:  parecer exarado por servidor público integrante do departamento jurídico de determinado órgão da administração direta, que depende de homologação ainda pendente, de autoridade superior para ser validado

     

    A DOUTRINA ENTENDE QUE as nomeações de autoridades ou dirigentes de entidades da Administração sujeitas à aprovação prévia pelo Poder Legislativo constituem exemplos de atos compostos!

     

    MAS JÁ VI ASSERTIVAS CORRETAS ASSEVERANDO QUE:  - Q863674

    NOMEAÇÃO DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR É EXEMPLO DE ATO COMPLEXO!

     

     

    Ato SIMPLES  - decorre de manifestação única de um único órgão, unipessoal (ato singular) ou colegiado (ato colegiado).
    A sua expressão de vontade deve ser única e não a quantidade de pessoas que a expressam.


    Exemplos: exoneração de um servidor ocupante de cargo em comissão (ato singular),

    acórdão administrativo do CARF - órgão colegiado do Ministério da Fazenda (ato colegiado),

  • atos compostos --> 2 atos --> o 2º ratifica o 1º

    atos complexos --> 1 ato --> vários órgãos

  • GABARITO "E"

     

    Complexo: há duas vontades igualmente importantes, em órgãos diferentes, que produzem um único ato. Ex. nomeação de dirigente de agência reguladora, concessão de aposentadoria

     

    Composto: há duas vontades, no mesmo órgão: uma que define o conteúdo e outra que atesta a validade. Ex. atos dependentes de visto, homologação.
     

  • Aprendi no direito previdenciario que APOSENTADORIA é um COISA COMPLEXA rsrs So sabendo dessa porra, já dava pra matar a questão.

     

    GABARITO ''E''

  •  e)

    complexo. 

  • Gabarito: "E" >>> Complexo.

     

    O ato administrativo será complexo quando "a vontade do último órgão ou agente é elemento de existência do ato."

     

    Observe que a autoridade competente do Poder Executivo expediu o ato de concessão de aposentadoria e o processo adminitrativo foi encaminhado ao Tribunal de Contas para fins de registro. Ou seja, passou por dois órgãos distintos. Sem o qual o ato não seria existente.

     

    (MAZZA, 2015. p, 280)

  • José Andrade, pensei o mesmo que vc.... não seria ato composto?

  • Rapaz ainda bem que não tinha composto. Fugiram da divergência!

  • Resposta E

    ---------------------------------------------------

    (CESPE) Acerca dos princípios e dos poderes da administração pública, da organização administrativa, dos atos e do controle administrativo, julgue o item a seguir, considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos tribunais superiores. Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa. [C]

     

    #questõesrespondendoquestão

  • Esta questão visa a identificar qual a espécie de ato com as características narradas no seu enunciado, atentando para o processo de formação da vontade da Administração Pública. 
    Vamos analisar cada umas das opções para encontrar aquela que se adequa ao exposto no enunciado.

    OPÇÃO A: ATO PROCEDIMENTALMENTE ESCALONADO: trata-se de um rito ou procedimento (conjunto de atos, portanto) que comporta mais de uma fase, com características peculiares cada uma delas. Não corresponde às características trazidas no enunciado da questão e, por isso, esta opção é FALSA.

    OPÇÃO B: ATO DE GESTÃO: é o ato administrativo praticado para tratar de assuntos referentes ao patrimônio público bem como a gerência e execução de seus serviços. Também não corresponde às características do ato em exame. Esta opção é FALSA.

    OPÇÃO C: ATO CONSTITUTIVO: essa denominação advém da classificação dos atos administrativos quanto aos seus efeitos, podendo o ato administrativo ser enunciativo, declaratório ou CONSTITUTIVO (ato administrativo pelo qual a Administração Pública cria, modifica ou extingue direito ou uma situação jurídica do administrado). Esta opção também é FALSA pois não há adequação entre essa definição e aquela trazida no enunciado da questão.

    OPÇÃO D: ATO AUTOEXECUTÓRIO: a autoexecutoriedade é um dos atributos do ato administrativo consagrado pela doutrina. A Administração Pública independe do Poder Judiciário para executar seus próprios atos. Como não há correspondência entre essa definição e aquela do enunciado desta questão, esta opção é FALSA.

    OPÇÃO E: ATO COMPLEXO: trata-se do ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos, no caso, a autoridade competente do Poder Executivo e o Tribunal de Contas. Cumpre salientar que tais vontades são independentes entre si. Esta opção está CORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.


  • Gabarito letra "E"


    Ato complexo: Manifestação de vontade de mais de um orgão, visando a formação de um ato único.

  • 1. Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da , para os casos em que o TCU examina a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 2. Inexiste afronta ao princípio do contraditório e da segurança jurídica quando a análise do ato de concessão de aposentadoria, pensão ou reforma for realizada pelo TCU dentro do prazo de cinco anos, contados da entrada do processo administrativo na Corte de Contas. 3. Os princípios do ato jurídico perfeito e da proteção ao direito adquirido não podem ser oponíveis ao ato impugnado, porquanto a alteração do contexto fático implica alteração dos fundamentos pelos quais o próprio direito se constitui. O STF adota o entendimento de que a alteração de regime jurídico garante ao servidor o direito à irredutibilidade dos proventos, mas não à manutenção do regime anterior.

    [, rel. min. Edson Fachin, 1ª T, j. 19-4-2016, DJE 98 de 16-5-2016.]

  • Esse exemplo de aposentadoria cai muitooo em provas!

    O STF entende que o registro de aposentadoria do TCU é considerado ato complexo, pois há vontade de dois órgãos: O que o servidor atua e também o TCU, que fará o registro. O ato só estará formado quando as duas vontades vierem a se encontrar.

  • Celso Antônio B.Mello

    Quanto à composição da vontade produtora

    *COMPLEXO-São os que resultam da conjugação de vontade de órgãos diferentes.

  • Gab. E

    a) não há um procedimento escalonado, pois o Tribunal de Contas não exercer controle hierárquico sobre a Administração e também não constitui instância recursal – ERRADA;

    b) os atos de gestão são aqueles praticados em situação de igualdade com os particulares, para a conservação e desenvolvimento do patrimônio público e para a gestão de seus serviços – ERRADA;

    c) ato constitutivo é aquele pelo qual a Administração cria, modifica ou extingue um direito ou uma situação do administrado – ERRADA;

    d) a autoexecutoriedade consiste na possibilidade que certos atos ensejam de imediata e direta execução pela Administração, sem necessidade de ordem judicial. Permite, inclusive, o uso da força para colocar em prática as decisões administrativas – ERRADA;

    e) correta. O ato complexo é o que necessita da conjugação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de ato único. Dessa forma, o ato não será considerado perfeito com a manifestação da vontade de um único órgão ou agente. Por conseguinte, o ato também só poderá ser questionado judicialmente após a manifestação da vontade de todos os órgãos ou agentes competentes. Assim, conforme entendimento do STF, os atos de registro de aposentadoria são atos complexos – CORRETA.

    Fonte: Herbert Almeida

  • Além disso, o ato concessivo de aposentadoria, pensão ou reforma configura-se como ato complexo, cujo aperfeiçoamento somente ocorre com o registro perante a Corte de Contas, após submissão a juízo de legalidade. Assim, a aplicação do prazo decadencial previsto no art. 54 da Lei nº 9.784/99 somente se opera a partir da publicação do referido registro

    STF. 2ª Turma. MS 32683 AgR-segundo, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 23/08/2016.

    GABARITO: E)

  • Não se esquecer da súmula vinculante de nº3 ...

  • Ato complexo

    você lembra do sexo

    conjugação de vontades de dois ou mais órgãos difirentes que se unem

    Gab: E

  • ·   ·        Ato simples: nasce da manifestação de vontade de apenas um órgão, seja ele unipessoal (formado só por uma pessoa) ou colegiado (composto de várias pessoas). É simples o ato que altera o horário de atendimento da repartição pública, emitido por uma única pessoa, bem assim a decisão administrativa do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, órgão colegiado, que expressa uma vontade única.

    ·        Ato complexo: para que seja formado, necessita da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos diferentes, de tal forma que cada um desses órgãos não pode, de forma independente, produzir validamente tal ato: enquanto todos os órgãos competentes não se manifestarem, o ato não estará perfeito, não podendo criar direitos ou atribuir deveres. Nesse tipo de ato, tem-se a união de várias vontades que se juntam para formar apenas.

    ·        Ato composto: é aquele que nasce da vontade de apenas um órgão. Porém para que produza efeitos, depende da aprovação de outro ato, que o homologa. Assim sendo, afirma-se que um é instrumental em relação ao outro, pois há, aqui, dois atos, um principal e outro acessório.


ID
2591032
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, em uma discussão sobre as características dos princípios constitucionais, afirmou que eles oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete, bem como que o conflito entre eles é resolvido no plano da validade. João, por sua vez, acresceu que a posição jurídica amparada em certo princípio não é definitiva, já que este pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto.


Sobre a hipótese narrada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A colisão de princípios é resolvida levando em consideração o peso ou a importância relativa de cada princípio para que seja determinado qual deles prevalecerá no caso concreto

  • Gabarito B

    Características dos Direitos Fundamentais:Doutrina

    Relatividade ou Limitabilidade: não há direitos fundamentais absolutos. Trata-se de direitos relativos, limitáveis, no caso concreto, por outros direitos fundamentais. No caso de conflito entre eles, há uma concordância prática ou harmonização:nenhum deles é sacrificado definitivamente.

     

    Todo direito sempre encontra limites em outros, também protegidos pela Constituição. É por isso que, em caso de conflito entre dois direitos, não haverá o sacrifício total de um em relação ao outro, mas redução proporcional de ambos, buscando-se, com isso,alcançar a finalidade da norma.

     

    Fonte: Nádia Carolina- Estratégia

  • " Na colisão entre princípios não haverá declaração de invalidade de qualquer deles, mas, diante das condições do caso concreto, um princípio prevalecerá sobre o outro, por meio da ponderação, balanceamento e sopesamento entre os princípios colidentes;" Pedro Lenza.


     

  • São as regras que são resolvidas no plano da validade e não os princípios.

     

    Diferentemente do que ocorre entre as regras os princípios não são incompatíveis entre si, mas concorrentes. No caso de princípios, o conflito pode existir em nível fático, e em existindo, não há necessidade de uma das normas-princípio serem eliminada do sistema. O conflito, quando manifestado, não conduz a uma antinomia jurídica.

                Se os conflitos entre regras ocorrem no plano de validade, os conflitos entre princípios se verificam em nível de peso. Na hipótese de conflito entre princípios, a adoção de um não implica na eliminação do outro do ordenamento jurídico.diante de situações fáticas, diversos jogos de princípios podem ocorrer de tal forma que a solução destes pode variar de um caso para outro, ora privilegiando um princípio, ora outro. Uma conseqüência imediata é que ao se afastar um princípio a regra que lhe dá concreção perde efetividade. (SARMENTO,2004 apud SANTOS, 2006)

                 Diferentemente das regras em que o conflito entre elas ocorre na dimensão da validade, a colisão de princípios é resolvida levando em consideração o peso ou a importância relativa de cada princípio para que seja determinado qual deles prevalecerá no caso concreto. (FARIAS, 2000).

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/colis%C3%A3o-e-pondera%C3%A7%C3%A3o-entre-princ%C3%ADpios-constitucionais

  • -Pedro, em uma discussão sobre as características dos princípios constitucionais, afirmou que eles oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete(certo),

     

    bem como que o conflito entre eles é resolvido no plano da validade.(errado, não são resolvidos por valoração, e sim por PONDERAÇÃO principiológica.)

     

    -João, por sua vez, acresceu que a posição jurídica amparada em certo princípio não é definitiva, já que este pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto.(certo)

  • Somando ao debate dos colegas, para que fique, claro, quando haverá o critério da validade como método definidor do conflito normativo? No momento em que duas REGRAS estiverem em rota de colisão. No direito norte americano, all-or-nothing. Teoria encampada pelo jusfilósofo norte americano DWORKIN. 

     

    Já no caso de colisão entre princípios, estes serão analisados caso a caso, momento em que um será afastado circunstancialmente apenas, diante de uma técnica chamada SOPESAMENTO (Dworkin). A carga de abstração do princípios proporciona a aplicação mais elástica do ordenamento jurídico, o que permite a concepção dos fenômenos de forma mais satisfatória. Entretanto, as regras dão solidez ao programa normativo-constitucional, o que garante segurança jurídica. 

     

    Assim, regras e princípios são necessários em sua exata medida. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • Boa tarde.

    Normas regras (segundo Dworkin)

    Conflito se resolve pela regra do tudo ou nada, all or nothing. Assim, afasta-se uma regra totalmente para a aplicação da outra.

    Normas princípios (segundo Alexy)

    Conflito se resolve pelo método da ponderação, não se usa aqui o tudo ou nada.

    Os princípios norteiam um mundo ideal. Desta maneira, quando verificamos que o mundo ideal não está sendo experimentado, aplica-se um princípio para otimizar a chegada ao tal mundo. Um exemplo claro é quando a CF prevê que todos são iguais perante à lei pois no plano formal, positivado, não há dúvidas de que todos são iguais, contudo, na vida real é diferente. Existem desigualdades históricas que foram perpetradas e que ainda perduram hodiernamente. Assim, o princípio da igualdade, através de ações afirmativas, por exemplo, tenta equilibrar os pratos da balança no desiderato da busca do mundo ideal que sua norma concretiza. A Lei 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha, é outro exemplo claro de tentativa de igualar os pratos da balança através do mandado de otimização da igualdade. 

  • "...o conflito entre eles é resolvido no plano da validade..."

    Isso significa o seguinte: diante de dois princípios que são contrários, um deles seria invalidado e o outro seria aplicado. 

     

    Porém, não é isso que ocorre. Quando dois princípios são contrários, eles podem ter a sua interpretação "reduzida" até que os dois possam coexistir ou é feita uma análise do peso de cada príncipio no caso concreto para saber qual será mais aplicado do que o outro. 

  • Gab. B

     

    Princípio         Principio   =   Ponderação

     

    Regra      X      Regra    =   Validade

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Princípio x princípio - plano da valoração;

    Regra x regra - plano da validade

  • Não entendi nada!

  • acertei no bambo...gab:B

  •  regras (segundo Dworkin)

    Conflito se resolve pela regra do tudo ou nada ( PLANO DA VALIDADE ).

    Assim, afasta-se uma regra totalmente para a aplicação da outra.

     

     princípios (segundo Alexy)

    Conflito se resolve pelo método da ponderação / SOPESAMENTO - não se usa aqui o tudo ou nada.

     

    Princípios são mandados de otimização caracterizados por poderem ser satisfeitos em  graus variados e  pelo fato de que a medida devida de sua satisfação não depende somente das possibilidades fáticas,  mas também das possibilidades jurídicas (...)

     distinção entre regras e princípios é uma distinção qualitativa, e não uma distinção de grau - ALEXY

     

     

    NORMA = GÊNERO       

    espécies

    REGRA – CONCRETAS

    PRINCÍPIOS – ABSTRATOS

     

    PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONST.

     

    P DA UNIDADE – DEVE-SE EVITAR CONTRADIÇÕES, PRIMANDO PELA UNIDADE DA CF, INTERPRETÁ-LA COMO UM TODO HOLÍSTICO. NESSE SENTIDO, AS ANTINOMIAS PREVISTAS NO TEXTO SÃO APENAS APARENTES

    1) Não há conflitos reais entre as normas constitucionais;

     2) Não há conflitos reais entre os princípios constitucionais e;

    3) Não há hierarquia entre normas constitucionais

     

    P DA CONCORDÂNCIA PRÁTICA OU HARMONIZAÇÃO – DEVE-SE PROCEDER `A PONDERAÇÃO DE PRINCÍPIOS, EVITANDO-SE O SACRIFÍCIO TOTAL DE ALGUM MEDIANTE O SOPESAMENTOS NO CASO CONCRETO, POSTO QUE NEM MESMO O DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA É ABSOLUTO

     

    P DO EFEITO INTEGRADOR OU EFICÁCIA INTEGRADORA – A CF DEVE FAVORECER A INTEGRAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL, REFORÇANDO A UNIDADE DA NAÇÃO, DE FORMA HOLÍSTICA

     

    P DA MÁXIMA EFETIVIDADE – PRATICIDADE – DEVE-SE EFETIVAR OS COMANDOS CONSTITUCIONAIS, COLOCÁLOS EM PRÁTICA DE FORMA EFICAZ

     

    P DA JUSTEZA / CONFORMIDADE OU CORREIÇÃO FUNCIONAL – NÃO SE PODE SUBVERTER O ESQUEMA ORGANIZATÓRIO-FUNCIONAL, RESPEITANDO A SEPARAÇÃO DOS PODERES E AS SUAS FUNÇÕES PRECÍPUAS, CONFORME OS PRINCÍPIOS REPUBLICANOS DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO (CLÁUSULAS PÉTREAS E PRINCÍPIOS SENSÍVEIS)

     

    P DA FORÇA NORMATIVA – AS NORMAS CONSTITUCIONAISPRECISAM TER EFICÁCIA, HÁ DE HAVER A ATUALIZAÇÃO DAS NORMAS, GARANTINDO A PERMANÊNCIA E A CONCRETIZAÇÃO DELAS.

    NESSE VIÉS, A MANUTENÇÃO DE DECISÕES DIVERGENTES NA INTERPRETAÇÃO DA CF REVELA-SE MANIFESTAMENTE AFRONTOSA À FORÇA NORMATIVA

     

    INTERPRETAÇÃO CONFORME COM REDUÇÃO DE TEXTO – FICA COM A EFICÁCIA SUSPENSA

    -  Aplicam-se às normas polissêmicas = normas que possuem mais de uma interpretação possível. (Nesse caso o intérprete deverá optar pela interpretação compatível com a constituição).

    -  Não se aplica a normas com sentido unívoco = normas com sentido único.

    -  Possui como limite o princípio da razoabilidade

     

     

    MÉTODO DE INTERPRETAÇÃO CONSTIT.

     

    NORMATICO-ESTRUTURANTE

    – NORMA JURÍDICA É DIFERENTE DE TEXTO, POIS NORMA É MAIS AMPLA, RESULTANDO NÃO SÓ DA ATIVIDADE LEGISLATIVA,

    MAS TAMBÉM DA ATIVIDADE DOS OPERADORES DO DIREITO.

     

    - A NORMA (GÊNERO) SERIA O RESULTADO DA INTERPRETAÇÃO DO TEXTO ALIADA À ANÁLISE DO CONTEXTO SOCIAL, OU SEJA, DA ESTRUTURA  SOCIAL NA QUAL A CF FOI ESTABELECIDA)

     

     

  • GB B - PRINCÍPIOS- RONALD DWORKIN - princípios são normas que trazem em si uma “exigência de justiça, de equidade ou alguma outra dimensão de moralidade”. Ou seja, são os valores político-morais acolhidos por uma comunidade dentro de um determinado momento histórico. Não admite ponderação de princípios, aquilo que o princípio prevê deve ser aplicado de forma definitiva.

    ROBERT ALEXY – normas que ordem que algo seja realizado na maior medida possível, dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existente. Princípio é um mandamento de otimização. Assim, a honra, a intimidade e a prova privada devem ser protegidas na maior medida possível, considerando as outras normas que tratam sobre o assunto. Por exemplo, a liberdade de informação e o direito à privacidade, dois princípios consagrados na CF, corriqueiramente entrar em colisão, para definir qual irá prevalecer, deve-se fazer uma ponderação, analisando inúmeros aspectos do caso concreto.
    Por sua grande importância, no ordenamento jurídico brasileiro, trataremos de alguns aspectos da Teoria de Robert Alexy, vejamos:
    a) Mandamentos de otimização (prima facie) – o princípio contém mandamento provisório, ou seja, um mandamento que poderá ou não ser definitivamente imposto;
    b) Lógica do “mais ou menos” – a aplicação de um princípio não ocorre em uma medida exata, poderá ocorrer, dependendo do caso concreto, sua aplicação em maior ou menor intensidade;
    c) Peso relativo – o peso de um princípio sempre irá depender das circunstancias fáticas e jurídicas envolvidas. Por exemplo, há casos em que a intimidade irá prevalecer sobre a liberdade e em outros ocorrerá o inverso.
    d) Ponderação – analisa-se o peso de cada princípio no caso concreto, verificando qual dos princípios possui um peso relativo maior, determinando qual deverá prevalecer no caso concreto ou, até mesmo, aplicando os dois.
    Para visualizar o aspecto prima facie dos princípios, indaga-se: o grafiteiro pode usar um monumento público para expor sua arte (pichar um prédio público)? A CF, em seu art. 5º, IX, consagra a livre expressão da liberdade artística, independentemente de censura, assim, prima facie, seria possível. Porém, para analisar se irá prevalecer, outros princípios devem ser analisados. Não pode, por exemplo, grafitar em propriedades privadas (CF garante o direito à propriedade). Igualmente, a CF garante o direito à cidade (bem-estar dos habitantes), não podendo ser feita em monumentos urbanos (há, inclusive, regra proibindo).
     

  • REGRAS
    Analisaremos a definição de regras com base na visão dos autores citados acima, exceto Celso Antônio Bandeira de Mello (visão clássica).
    HUMBERTO ÁVILA – são normas imediatamente descritivas de comportamentos devidos ou atributivas de poder, relacionado à natureza do comportamento prescrito. Por exemplo, idade mínima de 35 anos para o cargo de Senador.
    HAGE e PECZENIK – são normas que fornecem razões definitivas para a decisão. Ou seja, já determina o resultado a ser alcançado. Assim, no caso da idade mínima para Senador não há nenhuma ponderação feita.
    ROBERT ALEXY – são normas que são sempre satisfeitas ou não satisfeitas. Ou seja, se aconteceu a hipótese prevista pela regra, ela deve ser aplicada, a não ser que seja uma regra inválida ou que existe exceção prescrita.

    Por sua grande importância, no ordenamento jurídico brasileiro, trataremos de alguns aspectos da Teoria de Robert Alexy, vejamos:
    a) Mandamentos definitivos (medida exata) – as regras devem ser compridas na medida exata de suas prescrições.
    b) Lógica do “tudo ou nada” (Ronald Dworkin) – ocorrendo a hipótese prevista na regra, sendo esta válida, deve ser aplicada para a resolução do caso concreto;
    c) Subsunção – procedimento que descreve como a regra é aplicada ao caso concreto. Parte-se da premissa maior (regra) para a premissa maior (fato previsto), chegando-se à subsunção lógica (aplicação da regra ao fato). Obs.: Para se chegar a regra é necessário interpretar, por isso nem sempre será um procedimento simples

  • Não se questionam princípios no que diz respeito à validade, porquanto princípios são válidos e indiscutivelmente aplicados no caso concreto enquanto usados e referidos num tempo-espaço do direito. Existe, contudo, o fenômeno da mitigação. Quando em conflito, um princípio pode ser mitigado, não significando que ele será invalidado, já que ele é adotado (caso contrário não teria colidido) em outros casos e, portanto, válido para o direito daquela nação específica.

  • Pedro, em uma discussão sobre as características dos princípios constitucionais, afirmou que eles oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete, bem como que o conflito entre eles é resolvido no plano da validade. --> errado: o conflito entre princípios é resolvido no plano da valoração (ponderação de valores). Plano da validade é a solução para o conflito entre REGRAS.

    João, por sua vez, acresceu que a posição jurídica amparada em certo princípio não é definitiva, já que este
    pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto. --> técnica da valoração, ponderação de valores, nenhum princípio é absoluto. De acordo com o caso concreto, um princípio prevalece em relação a outro.

  • Olha, tenho estudo o tema, inclusive será objeto do meu mestrado. Há muitas bogens em relação ao tema princípios. É claro que o candidato deve responder de acordo com o que o examinador espera, entretanto, de acordo com quem fala do tema de maneira séria, a assertiva "a" seria a correta. 

  •  

    Gabarito: "B" >>>  Pedro está parcialmente incorreto, já que o conflito entre princípios não é resolvido no plano da validade. João está totalmente correto. 

     

    Pedro, em uma discussão sobre as características dos princípios constitucionais, afirmou que eles oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete, bem como que o conflito entre eles é resolvido no plano da validade. PARCIALMENTE INCORRETO, porque realmente há liberdade valorativa para o intérprete, porém, não é resolvido no plano da validade e sim ponderação.

     

    João, por sua vez, acresceu que a posição jurídica amparada em certo princípio não é definitiva, já que este pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto. CERTO. Os princípios, diferentemente das regras, podem ser aplicados cumulativamente ou o pode ser diminuído em razão de determinado caso concreto. Ex.: O princípio da inviolabilidade da propriedade por ser restringido quando houver de ser prestado socorro ou por determinação judicial. 

  • PRINCÍPIO DA UNIDADE

    Cabe ao interprete harmonizar as tensões e contradições existentes entre normas constitucionais. Utilizado no caso de conflito abstrato de normas.

    ·        Não se pode declarar uma norma originária inconstitucional.

     

    PRINCÍPIO DA CONCORDÂNCIA PRÁTICA OU HARMONIZAÇÃO

    Utilizado nas hipóteses de colisão do caso concreto, diferentemente do princípio da unidade. Impõe ao interprete o dever de coordenar e combinar bens jurídicos em colisão, realizando a redução proporcional de cada um deles.

     

     

  • é sério que cai uma pergunta dessa para o cargo de contador?

    a coisa tá feia "xuxu"....(

  • É importante diferenciar princípios de regras:

    PRINCÍPIOS:

    => mais abstratos

    => diretrizes

    => dimensão de peso

    => solução de conflitos: ponderação

    REGRAS:

    => mais concretas

    => "tudo ou nada"

    => plano da validade

    => solução de conflitos: critérios de especialidade, cronológicos ou hierárquicos

    Obs: não há hierarquia.

  • Pedro disse:

    ‒ os princípios oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete. (verdadeiro)

    ‒ os conflitos entre os princípios é resolvido no plano da validade. (falso)

    Neste caso, Pedro está parcialmente correto, pois os princípios são resolvidos no plano da eficácia, e não no plano da validade como mencionado no item.

    Além do mais, Pedro foi assertivo em afirmar que os princípios têm grande liberdade valorativa, pois possuem elevado grau de abstração e de indeterminabilidade, ou seja, em função desse alto grau de abstração podem adequar-se a vários casos concretos diferentes, para puder extrair deles a maior noção possível de justiça e de isonomia material, e dependem sempre de interpretação de forma a dar-lhes a eficácia devida. 

    Desta forma, percebe-se que estão incorretos os itens a e c

    João disse:

    ‒ A posição jurídica amparada em princípios constitucionais não é definitiva, já que este pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto. (totalmente correto)

    Logo, os itens D e E estão incorretos, pois, João disse a verdade: os princípios constitucionais variam da incidência do grau de abstração de indeterminabilidade, que de acordo com o caso concreto vai tomando contornos em função da ponderação de interesses, podendo ser mais amplo ou mais restrito.

    Portanto, correto a letra B.

    (comentário adaptado do comentário da questão por vídeo da professora do QC)

  • Isshiiiii, eu só sei que nada sei.

  • Gab B

    Repassando o comentário de Gabriel José

    Princípio x princípio - plano da valoração;

    Regra x regra - plano da validade

  • O conflito entre princípios não é analisado sob o plano de validade, mas no plano ponderativo de aplicação. É, nos dizeres de Canotilho "a ponderação de bens jurídicos constitucionalmente tutelados, cuja colisão deve ser apreciada frente uma harmonização prática factível".

    GAB: C

  • GAB. B

    " Na colisão entre princípios não haverá declaração de invalidade de qualquer deles, mas, diante das condições do caso concreto, um princípio prevalecerá sobre o outro, por meio da ponderação, balanceamento e sopesamento entre os princípios colidentes;"

    Pedro Lenza.

  • Muita viagem viu kkkk

    vivo, logo, aprendo rsrs

  • A generalidade, abstração e capacidade de expansão dos PRINCÍPIOS permite ao intérprete, muitas vezes, uma grande liberdade valorativa para superar o legalismo estrito e buscar no próprio sistema a solução mais justa; superadora do summum jus (excesso de direito) e summa injuria (excesso de justiça). PORÉM, são esses mesmos PRINCÍPIOS que funcionam como LIMITES INTERPRETATIVOS MÁXIMOS; NEUTRALIZANDO o subjetivismo voluntarista dos sentimentos pessoais e das conveniências políticas e REDUZINDO a discricionariedade do aplicador da norma, impondo o dever de motivar seu convencimento.

    DERROTABILIDADE: diante de uma LACUNA, um princípio pode possuir um maior valor frente a uma norma no momento da aplicação. Porém, a posição jurídica amparada em certo princípio não é definitiva, este pode ser preterido por outro, conforme as circunstâncias do caso concreto. A norma jurídica, ainda que tenha preenchido seus requisitos necessários e suficientes para que seja válida e aplicável a um caso concreto, poderá ser afastada OU ter sua aplicação negada.

  • Rapaz, tudo isso pra ''contador''...vai vendo

  • Gab B

    -Pedro, em uma discussão sobre as características dos princípios constitucionais, afirmou que eles oferecem grande liberdade valorativa para o intérprete(certo),

     

    bem como que o conflito entre eles é resolvido no plano da validade.(errado, não são resolvidos por valoração, e sim por PONDERAÇÃO principiológica.)


ID
2591035
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Estado Ômega, após o cumprimento dos trâmites regulares, celebrou dois convênios com a entidade filantrópica Delta: o primeiro tinha por objetivo estabelecer gestão compartilhada de algumas unidades de saúde; o segundo, por sua vez, celebrado a partir de proposta de Delta, visava a estabelecer parceria na consecução de finalidade de interesse público e recíproco, consistente no oferecimento de programas de atletismo a adolescentes carentes. Em ambos os casos, foi previsto o repasse de recursos pelo Estado Ômega.


À luz da sistemática constitucional e infraconstitucional, com especial ênfase para a Lei nº 13.019/14, sob o prisma da regularidade formal do instrumento jurídico utilizado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    TERMO DE COLABORAÇÃO 

    - instrumento de formalização de parcerias entre a Administração Pública e OSC.

    - Parcerias celebradas para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco.

    - Parcerias propostas pela administração pública.

    - Parcerias que envolvam tranferência de recursos financeiros.

     

    TERMO DE FOMENTO

    - Instrumento de formalização de parcerias ente a Administração Pública e OSC. 

    - Parcerias celebradas para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco.

    - Parcerias propostas por OSC.

    - Parcerias que envolvam transferência de recursos financeiros.

     

    ACORDO DE COOPERAÇÃO

    - Instrumento de formalização de parcerias ente a Administração Pública e OSC. 

    - Parcerias celebradas para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco.

    - Parcerias propostas pela Administração Pública ou por OSC. 

    - Parcerias que não envolvam transferência de recursos financeiros. 

     

    A parte em negrito são os assuntos mais cobrados sobre Organização da Sociedade Civil justamente por que são partes incomum entre os instrumentos de formalização das parcerias. Portanto: 

     

     

     

    Não envolve tranferência de recursos: ACORDO DE COOPERAÇÃO

    São propostas pela Administração Pública: TERMO DE COLABORAÇÃO 

    São propostas pela OSC: TERMO DE FOMENTO

  • O segundo convênio, proposto pela OSC, é termo de fomento.

  • Gabarito B

     

    1º convênio: ok

    Lei 13.019/2014, art. 3o Não se aplicam as exigências desta Lei:

    IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1o do art. 199 da Constituição Federal

     

    CF, art. 199. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

     

     

    O 2º convênio possui irregularidade, pois, formalmente, deveria ser veiculado por termo de fomento:

     

    Lei 13.019/2014, art. 17.  O termo de fomento deve ser adotado pela administração pública para consecução de planos de trabalho propostos por organizações da sociedade civil que envolvam a transferência de recursos financeiros

  • Gab: B

    1- o primeiro tinha por objetivo estabelecer gestão compartilhada de algumas unidades de saúde;

    (proposto pela administração - Termo de colaboração)

    2- o segundo, por sua vez, celebrado a partir de proposta de Delta, visava a estabelecer parceria na consecução de finalidade de interesse público e recíproco, consistente no oferecimento de programas de atletismo a adolescentes carentes. 

    (proposto por organizações da sociedade civil - Termo de fomento)

     

    Em ambos os casos, foi previsto o repasse de recursos pelo Estado Ômega.

    (já se sabe que NÃO há possibilidade de ser acordo de cooperação)

  • Art. 84, Parágrafo único: São regidos pelo art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, convênios: II - decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3º.

    (Art. 3º, IV: Não se aplicam as exigências desta Lei: IV - aos convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nos termos do § 1º do art. 199 (SUS) da Constituição Federal).

    Art. 84-A: A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios nas hipóteses do parágrafo único do art. 84.

    (Arts. da Lei 13.019/14)


ID
2591038
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação à bacia hidrográfica do rio Amazonas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.


( ) A navegabilidade da bacia amazônica se deve ao fato de a maioria de seus rios ter cursos em áreas de topografia suave, ou seja, com pequenos desníveis.

( ) A hidrovia do rio Mamoré faz parte da bacia Amazônica e se estende da cidade de Porto Velho (RO) até o porto de Itacoatiara (AM).

( ) A hidrovia do rio Madeira é uma das mais importantes vias de escoamento da produção de soja do Brasil Central, como a cultivada no noroeste do Estado de Mato Grosso, por exemplo.


Observada a ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    (V) A navegabilidade da bacia amazônica se deve ao fato de a maioria de seus rios ter cursos em áreas de topografia suave, ou seja, com pequenos desníveis.


    (F) A hidrovia do rio MADEIRA faz parte da bacia Amazônica e se estende da cidade de Porto Velho (RO) até o porto de Itacoatiara (AM).


    (V) A hidrovia do rio Madeira é uma das mais importantes vias de escoamento da produção de soja do Brasil Central, como a cultivada no noroeste do Estado de Mato Grosso, por exemplo.

    bons estudos

  • http://rondoniaemsala.blogspot.com.br/2012/06/linha-telegrafica-em-rondonia.html

    Nailan

  • ( ) A navegabilidade da bacia amazônica se deve ao fato de a maioria de seus rios ter cursos em áreas de topografia suave, ou seja, com pequenos desníveis.

    ( ) A hidrovia do rio Mamoré faz parte da bacia Amazônica e se estende da cidade de Porto Velho (RO) até o porto de Itacoatiara (AM).

    ( ) A hidrovia do rio Madeira é uma das mais importantes vias de escoamento da produção de soja do Brasil Central, como a cultivada no noroeste do Estado de Mato Grosso, por exemplo.

  • (V ) A navegabilidade da bacia amazônica se deve ao fato de a maioria de seus rios ter cursos em áreas de topografia suave, ou seja, com pequenos desníveis.

    (F ) A hidrovia do rio Mamoré faz parte da bacia Amazônica e se estende da cidade de Porto Velho (RO) até o porto de Itacoatiara (AM). seria o RIO MADEIRA

    ( V) A hidrovia do rio Madeira é uma das mais importantes vias de escoamento da produção de soja do Brasil Central, como a cultivada no noroeste do Estado de Mato Grosso, por exemplo.

    VAMOS JUNTOS TURMA DA APROVAÇÃO PM AM 2022


ID
2591041
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Relacione os domínios geomorfológicos presentes no Estado de Rondônia às suas respectivas caracterizações.


1. Planície Amazônica.

2. Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro.

3. Chapada dos Parecis-Pacaás Novos.

4. Vale do Guaporé-Mamoré.


( ) Apresenta uma superfície aplainada, com solos areno-argilosos, além de rios e áreas de várzea e de barranco.

( ) Possui pontos culminantes com mais de 1.000 metros, como o Pico do Tracuá ou Pico Jaru.

( ) Apresenta patamares de altitudes entre 100 e 500 metros acima do nível do mar, com colinas de topos aplainados e com inselbergs.

( ) Apresenta áreas mais baixas, que sofrem inundações na época das enchentes, formando lagos temporários, de difícil escoamento.


Assinale a opção que apresenta a correlação correta, observada a ordem apresentada. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    1. Planície Amazônica.
    A planície Amazônica em sua porção limitada pelo Estado de Rondônia, apresenta a altitude de 90 a 200 metros acima do nível do mar, estende-se desde o extremo norte nos limites deste com o Estado do Amazonas, se prolongando nas direções sul e sudeste até encontrar as primeiras ramificações da chapada dos Parecis e da Encosta Setentrional. Não é possível estabelecer com precisão os limites, visto que, os acidentes do relevo se interpenetram. Porém, tomando como ponto de referência a cidade de Porto Velho inserida dentro da planície, esta tem como limite sul, sudoeste e oeste a Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro, cujos afloramentos de granito surgem a 3 Km dessa cidade, e a 7 Km a cachoeira de Santo Antônio do Alto Madeira, degrau submerso do referido Planalto. A leste, sudoeste e sul a Chapada dos Parecis, a 48 Km de Porto Velho, assinalada pela presença de uma topografia ondulada, o surgimento de matações (blocos de granito) e a formação de laterito (piçarra). Encontra-se aí a cachoeira do Samuel no rio Jamari, formado pelo dissecamento do planalto arqueano pelas águas desse rio. Ao norte, nordeste e noroeste, a própria planície Amazônica a partir da linha convencional de limites entre os estados de Rondônia e do Amazonas.
     

    3. Chapada dos Parecis-Pacaás Novos.
    Estas chapadas são pertencentes ao sistema de planaltos Mato-grossense do Maciço Central Brasileiro com altitudes entre 300 a 1000 metros acimado nível do mar, constituindo-se na superfície cimeira do Estado, cujo ponto culminante é o Pico do Tracuá com 1.126 metros de altura, na Chapada dos Pacaás Novos, no Município de Campo Novo de Rondônia.  
     

    2. Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro.
    Este acidente do relevo é uma área de terreno arqueano (período pré-cambiano), constituído por restos de uma superfície de aplainamento rebaixada pelas  sucessivas fases erosivas, subdivindo-se em patamares de altitudes que variam de 100 a mais de 500 metros acima do nível do mar, formando cristas residuais esparsas, colinas de topos plainados, colinas com inselbergs, pontões, morros isolados e esporões de cristas agudas. Afloramentos de granotos, lateritos e matações de tamanhos variados
     

    4. Vale do Guaporé-Mamoré.
    É constituído por uma vasta planície dissimétrica de forma tabular formada de sedimentos recentes, com altitudes entre 100 a 200 metros acima do nível do mar, apresentando terrenos alagadiços associados a platôs mais elevados. Estendendo-se desde o sopé das chapadas dos Parecis e Pacaás Novos a leste, até atingir os primeiros contrafortes da cordilheira dos Andes ao oeste, na República da Bolívia.

    http://www.geocities.ws/rondonianaweb/aspectos_gerais.htm#PLAN%C3%8DCIE%20AMAZ%C3%94NICA
    bons estudos

  • Só de saber que os lugares mais altos do Estado encontram-se na Chapada dos Parecis-Pacaás Novos, já dava para responder essa questão, pois a única que tem o número 3 como a segunda opção é a alternativa A.

  • (1 ) Planície Amazônica.

    Apresenta uma superfície aplainada, com solos areno-argilosos, além de rios e áreas de várzea e de barranco.

    ( 3) Chapada dos Parecis-Pacaás Novos.

    Possui pontos culminantes com mais de 1.000 metros, como o Pico do Tracuá ou Pico Jaru.

    (2 ) Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro.

    Apresenta patamares de altitudes entre 100 e 500 metros acima do nível do mar, com colinas de topos aplainados e com inselbergs.

    (4 ) Vale do Guaporé-Mamoré.

    Apresenta áreas mais baixas, que sofrem inundações na época das enchentes, formando lagos temporários, de difícil escoamento


ID
2591056
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito das mudanças ocasionadas pela produção de borracha em larga escala na Amazônia, entre 1870 e 1920, analise as afirmativas a seguir.


( ) Tornou o Brasil um grande exportador desse produto, no mesmo período em que nascia e se afirmava a indústria automobilística.

( ) Causou a Guerra da Borracha, em função do desentendimentos entre produtores de látex brasileiros e bolivianos, resultando na anexação brasileira do Acre.

( ) Transformou Belém e Manaus em modelos de riqueza e requinte com a abertura de grandes avenidas, a instalação de luz elétrica e do sistema de bondes, por exemplo.


Observada a ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    (V) Tornou o Brasil um grande exportador desse produto, no mesmo período em que nascia e se afirmava a indústria automobilística.
     

    (F) Causou a Guerra da Borracha, em função do desentendimentos entre produtores de látex brasileiros e bolivianos, resultando na anexação brasileira do Acre.
    ERRADO: A anexação brasileira do Acre decorreu do Tratado de Petrópolis entre Brasil e Bolívia, e não decorrente de guerra como propõe a assertiva.
     

    (V) Transformou Belém e Manaus em modelos de riqueza e requinte com a abertura de grandes avenidas, a instalação de luz elétrica e do sistema de bondes, por exemplo.

    bons estudos

  • Renato, na minha opinião, o que torna o 2º enunciado errado é que não existiu essa Guerra da Borracha (com G maiúsculo), houveram, sim, disputas e conflitos, mas não a ponto de uma Guerra (não há qualquer livro que nomeie esse episódio como Guerra da Borracha).

    Quanto ao restante do enunciado, entendo que a Questão Acreana (), resultou, sim, na anexação do Acre ao Brasil, pois apenas 1 ano após os conflitos, o Tratado de Petrópolis foi Assinado (1903).

  • Pois é Wagner errei por causa disso, levei os conflitos muito a sério kkk. Mas é bom lembrar que houve sim conflitos, esse foi um dos pontos que fez o tratado de Petrópolis surgir, para por fim a toda aquela situação

  • A guerra da borracha desencadeou o 2° ciclo da borracha, no contexto da segunda guerra mundial. Quando o Japão avançou suas tropas em direção aos seringais asiáticos, que fechou o fornecimento de borracha para os países Aliados, entre eles, os Estados Unidos. Nisso, os EUA se voltou para estabelecer acordos com o Brasil visando a borracha amazônica, por meio dos acordos de Washington em 1942.

    Então o erro da alternativa é que a guerra da borracha nada tem a ver com as questões Bolívia/Acre.

    • OS Bolivianos não extraiam latex, no entanto, não concordavam com a invasão dos brasileiros.Todavia essa guerra era por conta do território .

ID
2591059
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Questão Acreana foi resolvida, diplomaticamente, graças à intervenção do Barão do Rio Branco, que obteve a assinatura do Tratado de Petrópolis entre os governos do Brasil e da Bolívia, em 1903.


Sobre os objetivos alcançados com a assinatura desse tratado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Tratado de Petrópolis (1903). Tratado assinado entre Brasil e Bolívia, cujo principal interesse do Brasil era explorar as seringueiras no território anexado, e tinha os seguintes encargos:

    Brasil:

    ·  Cessão de uma faixa de terra entre os rios Madeira e o rio Abunã.

    ·  Pagar à Bolívia 2 milhões de libras esterlinas (pela compra do Acre).

    ·  Indenizar o Bolivian Syndicate em 110 mil libras esterlinas (pela rescisão do contrato de arrendamento)

    ·  Construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

    Bolívia:

    ·  Cessão da área correspondente ao Acre.

    bons estudos

  • Quem financiou foi o próprio Brazil.


ID
2591062
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Desde 1960, a integração territorial do espaço correspondente ao atual Estado de Rondônia com o Centro-Sul do país foi favorecida por investimentos na área de transporte, como no caso

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Construção da rodovia BR-364 (1960):

    Finalidade: integração das regiões Norte e Centro-Oeste do país

    Trecho: Cuiabá - Porto Velho - Rio Branco

    Idealizador: Juscelino Kubitschek

    No seu entorno foi realizado Extrativismo vegetal e a pecuária leiteira

    A ocupação visava em assentamento de pequenas propriedades, no entanto, concentração fundiária expulsou os pequenos agricultores das melhores terras (Houve zonas de tensão).

    Foram criados mais 5 municípios ao longo da BR-364 (1977 - Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena).

    Municípios criados FORA do eixo da BR-364 (1981 - Colorado do Oeste, Espigão do Oeste, Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste e Costa Marques).


    bons estudos

  • ótimo comentario do RENATO, mas só quero fazer um correção Ouro preto fica nas margens da BR 364 a cerca de 30 km de Ji-parana.

  • essa questao foi boa, gostei, me desafiou muito

    pelo meu entendimento essa questao quer saber qual das três alternativas foi favorecidas por investimento na area de transporte.

    A)  a transamazônica é pouco frequentada pq carros pequenos nao passam, entao nao pode ter sido favorecida por investimentos na área de transporte

    B) a estrada de ferro nao foi favorecida por investimentos, pq ela deu prejuizo no fina das contas

    C) muito utilizada para o transporte rodoviario-> questao certa

    D) nunca ouvi falar dessa ferrovia

     

    E) nao interessa para rondonia,

     

     

     

     

    B) 


ID
2591068
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece os princípios que regem a Administração Pública e devem ser aplicados a todas as esferas de governo.


Assinale a opção que apresenta os princípios previstos no Art. 37 da Constituição da República.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

     

    Sim, essa questão é básica mesmo, mas não devemos subestimar nenhuma, principalmente na hora da prova. A displiscência em resolver uma questão desse tipo pode perfeitamente fazer com que leiamos rapidamente as alternativas e marquemos a opção errada, o que pode custar nossa aprovação. Portanto, devemos ler todas as questões com muita calma e com o mesmo nível de atenção.

  • Fazendo um adendo ao colega "Roberto Frois"; esse tipo enunciado de fácil entedendimento é uma casca de banana, uma patacoada, em que a banca, malandramente, coloca para o candidato desatento e cansado direcionando o mesmo para o item (A) da questão. Trocando a ordem do LIMPE...

    Assim o postulante ao cargo do devido certame tendo merorizado a formula minemonica LIMPE marca o 1º item da questão, não pontuando no concurso.'

    Bons estudos! 

  • E os professores falando que as bancas não combram mais o LIMPE...heheheh

  • Princípios explicítos que regem a Administração Pública e devem ser aplicados a todas as esferas do governo: 

    LIMPE - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 

    Princípios implícitos

    - Supremacia do Interesse Público sobre o Particular; 

    - Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público (o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de quem quer que seja. Exemplificando: a necessidade de procedimento licitatório para contratações é exigência que atende não apenas a legalidade, mas também o interesse público. Se o administrador desobedece esta imposição, agride o interesse público que, sendo indisponível, não pode ser desrespeitado.)

    - Princípio da Razoabilidade e da Proporcionalidade. 

     

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • FAMOSO LIMPE! RSRSRS

  • nem acreditei, pensei q fosse pegadinha. 

  • Só eu li a questão 3 vezes pra procurar alguma pegadinha? kkkkkkkkk

  • FGV?

  • essa foi para ninguém zerar.

  • GV com questão baba dessas?

  • Gabarito Letra D

     

    A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece os princípios que regem a Administração Pública e devem ser aplicados a todas as esferas de governo.

     

    Assinale a opção que apresenta os princípios previstos no Art. 37 da Constituição da República. 

     

    a)  Legalidade, impessoalidade, moralidade, probidade e eficácia. ERRADA

    b) Legalidade, eficácia, proporcionalidade, moralidade e impessoalidade.  ERRADA

    c) Legalidade, moralidade, impessoalidade, proporcionalidade e externalidadeERRADA

    d) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.   GABARITO

    e) Legalidade, probidade, moralidade, impessoalidade e eficiência.ERRADA

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

  • questão baba..eu em

  • O examinador nem prestou pra trocar a ordem do LIMPE pra dar aquela dificultada na moçada!

  • CF, art. 37. A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)

  • Alô? FGV cobrando o LIMPE?

  • HAHAHA Ainda estou cobrando isso!! na minha prova uma questão dessa não cai!!

  • Eu gravei assim, fic a dica:

    (LIMPE)  LEGALIDADE+IMPESSOALIDADE+MORALIDADE+PUBLICIDADE+EFICIÊNCIA.

  • se a FGV mandar umas questões como esta, é o mesmo que, atirar no seus próprios pés.Sei que é besta o BIZU:  MAS PEGUE A VASSOURA E LIMPE.

  • O primeiro mnemônico que aprendi quando comecei a estudar foi o L.I.M.P.E. 

    Depois desse tive que aprender 10.674 mnemônico kkkkkkk

  • 357 erros? É a primeira coisa que todos nós aprendemos quando iniciamos essa labuta rs

  • L.I.M.P.E.

    O primeiro mnemônico que aprendi lá no primeiro ano de faculdade rs

  • A Administração Pública obedece à “Lei MP”:

     

    Legalidade

    Eficiência

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

     

    Letra D

  • EFICIÊNCIA 

     

    - Não está previsto: lei de improbidade e lei de licitações. 

  • Essa questão seria mais complicada se perguntasse os princípios originais da CF/88, nesse caso seria apenas o "LIMP". 

     

    eficiência só entrou na Carta Magna na EC 19. 

     

    Vide Q863688.

     

    At.te, CW.

  • Pqp, ainda cai LIMPE em concursos públicos rsrs

  • FGV minha menina rs cê ja foi melhorzinha..... MIORAAAAAAA

  • Uma dessas não cai na minha prova!

    kkkk

  • Eu fiquei procurando a pegadinha uns 30 segundos

  • Gabarito: "D" >>> Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 

     

    Aplicação do art. 37, caput, CF: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

     

  • Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiencia

  • A questão foi pensada para enganar os candidatos apressados. Veja que na alternativa "A" a banca colocou exatamente a ordem LIMPE, mas inseriu de propósito uma outra palavra que começava com a letra "P". Um candidato com pressa na hora da prova pode ter ido direto na letra A.

  • GABARITO LETRA D.

     

    Que tiro foi esse? rsrsr

     

    O impressionante nessa questão foi que a banca cobrou a ordem correta do LIMPELEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.

  • Enquanto houver erros nessa questão ela se perpetuará ... 

  • Embora não tivesse pegadinha nessa questão básica, vale ressaltar o que o colega acima citou: a displicência. Como a prova sempre será composta pelos 3 níveis de questõees: báscias, intermediárias e avançadas, a atenção deverá ser a mesma para todos os 3 níveis.

    Art. 37 

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

     

  • Esse é o tipo de questão que o candidato erra, por falta de atenção ou porque não estudou mesmo.

  • kkkkkkkk essa quem conhece só o LIMPE poderia errar já na questão A, caso não fizesse a leitura correta!

  • Letra D.

    LIMPE - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

  • Dispenso esse tipo de questão na minha prova, pois é uma questão que a torcida do flamengo inteira acerta. Logo não fará diferença alguma.

  • LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

    Art. 37, caput, CF/88

    GAB. D

  • LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

     

  • Aquele sorriso de cantinho rsrs

  • D. Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. correta

    art. 37, CF

  • LIMPE

  • Não mudaram nem a ordem no mnemônico...brincadeira. Concurso pra pateta, só pode! Questão que 99% acerta e joga a nota de corte lá pro alto. HORRÍVEL.

  • Letra D

    CF: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Os princípios da Administração Pública expressamente previstos no “caput”do art. 37 da Carta Magna formam o famoso mnemônico “LIMPE”.

    São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

  • Atenção para o comentário da Any
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • GABARITO: D

    Mnemônico: LIMPE

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • L= LEGALIDADE

    I= IMPESSOALIDADE

    M= MORALIDADE

    P= PUBLICIDADE

    E= EFICIÊNCIA

  • A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece os princípios que regem a Administração Pública e devem ser aplicados a todas as esferas de governo.

    Assinale a opção que apresenta os princípios previstos no Art. 37 da Constituição da República.

    D) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. [Gabarito]

    CF Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e, também, ao seguinte:  

  • Tomara que sempre caia ao menos uma questão exatamente assim nas minhas provas de concurso.

  • TJSP

    Constituicional - LIMPE

    Amdministrativo - LIMP ( Não tem eficiencia)


ID
2591071
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção que apresenta o princípio que propõe que “os agentes públicos devem desempenhar suas funções buscando resultados positivos e atendendo a sociedade com presteza e rendimento funcional”, tendo sido incorporado por último à Constituição.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    O que diz Hely Lopes Meirelles sobre o princípio da eficiência:

     

    O que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração"... (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2002).

  • Letra (e)

     

    Fundamentação:

     

    Artigo 37, caput, da Constituição Federal

    Artigo 116 da L8112

  • Eficiência - “os agentes públicos devem desempenhar suas funções buscando resultados positivos e atendendo a sociedade com presteza e rendimento funcional”. 

    Boa sorte e bons estudos!

  • OLHA PRA FGV KKK TENTA LEVAR O CANDIDATO PRA O LADO DA LEGALIDADE KK MAIS GABARITO MESMO É (E)

  • Gabarito Letra E

     

    Princípio da Eficiência passou a estar expresso na Constituição a partir da EC nº 19/98, que o introduziu com o objetivo de promover uma quebra de paradigma na Administração Pública, substituindo a antiga administração burocrática pelo novo modelo: a administração gerencial. A administração gerencial tem ênfase na obtenção de resultados e na participação do cidadão, que é visto como cliente dos serviços públicos.

     

    * Não basta que os agentes públicos atuem em conformidade com os ditames da legalidade. É necessário que sua desempenhem suas atribuições da melhor forma possível, a fim de obter os melhores resultados. Deve-se buscar a melhoria da qualidade dos serviços públicos e a racionalidade dos gastos públicos. A Administração Pública deve observar o princípio da economicidade, que determina que seja avaliado o custo/benefício dos gastos públicos.                                                                                                          

  • Último princípio a ser incorporado à Constituição = EFICIÊNCIA. --- EC nº 19/1998.

     

     

    GAB LETRA E

  • Gab. E

     

    Na minha opinião, o princípio da Eficiencia é o mais cobrado pelas bancas deconcurso. Ele se deu com a EC 19, reforma da adm publica e tem um ideia de evitar gastos e fazer muito com pouco de forma eficiente.

  • NGP (nova gestão pública) = Eficiência

    Administração Gerencial

  • Gabarito E

    O princípio da eficiência é um dos princípios norteadores da administração pública anexado aos da legalidade, finalidade, da motivação, da razoabilidade, da proporcionalidade, da moralidade, da ampla defesa, do contraditório, da segurança jurídica e do interesse público, e foi incluído no ordenamento jurídico brasileiro de forma expressa na Constituição Federal, com a promulgação da emenda constitucional n. º 19 de 4 de junho de 1998, alterando o art.º 37.

    bons estudos

  • Gabarito: "E"

     

     a) Legalidade. 

    Errado. Por legalidade entende-se que "a Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em lei."

     

     b) Impessoalidade.  

    Errado. Por impessoalidade entende-se que  é estabelecido "um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função adminsitrativa."

     

     c)  Moralidade. 

    Errado. Moralidade entende-se por "padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração."

     

     d)  Publicidade. 

    Errado. "O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos."

     

     e) Eficiência. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. "Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encaridos pelo princípio da eficiência."

     

    (MAZZA, 2015)

  • Pra errar esse o indivíduo nem pegou no "livro".

  • Já tava difícil errar essa questão, aí o examinador ainda dá a cola: "incorporado por último à Constituição" kkkkk

  • To para entender este QC !!! Uma questao dessas em que a maioria acerta, eles colocam professores para comentar, ja em outras que a galera erra mais e solicita o comentario do professor nao é atendido. Affff

  • Uma questão tão elementar como esta, dispensa comentários do professor do QC.

    Queremos comentários nas malditas questões de Português desta banca sebosa!

  • às vezes, acho que falta um pouco de bom senso no qc ... essa questão (fácil para grande parte doa assinantes) está comentada por professor... já outras, que são extremamente complicadas, não são. Tem que ver isso ai, pessoal.

  • E. Eficiência - correta

    EC19/98

  • GABARITO: E

    O renomado HELY LOPES MEIRELLES, definiu o princípio da eficiência, como “o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e acrescenta que “o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração”... MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2002.

  • Questão simples é objetiva, sem nenhuma dificuldade para resolver.

  • Já é a tercira questão de EFICIENCIA que respondo. FGV gosta da EFICIENCIA einnnnnn

  • Assinale a opção que apresenta o princípio que propõe que “os agentes públicos devem desempenhar suas funções buscando resultados positivos e atendendo a sociedade com presteza e rendimento funcional”, tendo sido incorporado por último à Constituição.

    E) Eficiência. [Gabarito]

    CF Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

  • EFICIÊNCIA Último a ser incorporado na CF por meio de emenda constitucional

  • O princípio da eficiência busca sempre o redimento profissional no serviço público .

    Gab: E


ID
2591074
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração direta e a administração indireta são partes integrantes da Administração Pública e são compostas por diferentes categorias de entidades.


A respeito das características das autarquias, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.


1. As autarquias são criadas por lei.

2. As autarquias não possuem personalidade jurídica.

3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente.

4. As autarquias são parte integrante da administração direta.


Observada a ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    1. As autarquias são criadas por lei. [CERTO] - Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação (Criadas e extintas por LEI (ordinária/específica)

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica. [ ERRADO] - POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente. [ERRADO]  -  ESTÃO VINCULADAS E NÃO SUBORDINADAS.

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta. [ERRADO] - ADM INDIRETA.

     

    RESUMO

     

    Autarquias

     

    → Têm personalidade jurídica de direito público interno

    → CF Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação (Criadas e extintas por LEI (ordinária/específica)

    → A lei de criação e extinção de autarquia é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo do respectivo ente federado.

    Não tem autonomia POLÍTICA.

    → Regime jurídico Estatutário

    → Devem enviar as contas ao Tribunal de Contas ( CONTROLE FINALÍSTICO da administração- não se autorregulam)

    → Não pagam tributos

    Capacidade financeira , patrimônio e receita próprios. (têm liberdade para gerir seus quadros funcionais sem interferências indevidas do ente instituído) = Autoadministração

    → Personalidade jurídica própria, que assumem obrigações em nome próprio.

    Respondem pelos seus atos

    → Os bens são públicos, impenhoráveis e imprescritíveis ( não podem ser objeto de usucapião)

    → As autarquias gozam de cláusulas exorbitantes (prerrogativas)

    → ·Patrimônio inicial é formado com a transferência de bens móveis e imóveis da entidade-matriz para incorporar o ativo da nova pessoa jurídica, tal transferência não pode ser feita por Decreto ou outro ato unilateral. . Extinguindo-se a autarquia, todo o seu patrimônio é reincorporado ao ativo da pessoa política a que ela pertencia. Os bens das autarquias são considerados bens públicos.

  • 1. As autarquias são criadas por lei. (CERTO) 

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica. (ERRADO)  Autarquias têm personalidade jurídica de direito público interno. 

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente. (ERRADO) Gozam de autonomia administrativa e financeira. 

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta. (ERRADO) Autarquias são parte integrante da administração indireta. *

    * Administração Direta - 
    União, estados, municípios e Distrito Federal. 

    * Administração Indireta - autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Autarquia_(direito_administrativo_brasileiro)

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/administracao-direta-e-indireta/

     

  • Correta, C

    Sobre o item 3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente: 

    Não existe, entre as Pessoas Políticas (União; Estados; DF e Municípios) que formam a denominada Administração Pública Direita relação de hierárquia e subordinação com as Entidades Personalizadas da Administração Pública Indireta, porém, existe o denominado controle de tutela:

    Este princípio existe para assegurar que as entidades da Administração Indireta cumpram o princípio da especialidade. Cabe à Administração Pública Direta fiscalizar os atos das referidas entidades, com o objetivo de garantir o cumprimento de seus objetivos específicos institucionais. A regra é a autonomia das entidades, a independência da entidade administrativa que goza de fins próprios garantidos por lei, mas há necessidade de que a Administração Direta (União, Estado ou Município), que instituiu a entidade, se certifique de que ela está cumprindo os fins para que foi criada.

    > > > Este controle de tutela também é denominado de supervisão ministerial ou controle finalístico. 

  • GABARITO C 

    1 - CERTO.

    2 - ERRADO.  POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.

    3 - ERRADO . --->  ESTÃO VINCULADAS.

    4 - ERRADO. --->  ADM INDIRETA.

     

    AVANTE!!!  "VOCÊ É O QUE PENSA, É O SENHOR DO SEU DESTINO."

  • 1. As autarquias são criadas por lei.

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica. F

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente.F VINCULADAS

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta. F INDIRETA

  • ESSA FOI PRA NÃO ZERAR

  • 1. V
    2. F - Entidades possuem personalidade jurídica e como autarquia é um exemplo de entidade isso também se aplica.
    3. F - Não há subordinação entre as entidades da Administração Indireta e os órgãos da Administração Direta, mas apenas um vinculação. 
    4. F. Conforme citado no item 2, o item está errado. 

    GABARITO: C

  • KKKKKKKKKKK  PARECE QUE O POVO QUER MOSTRAR CONHECIMENTO AÍ FICA COMENTANDO EM TODAS AS QUESTÕES " ESSA FOI PRA NÃO ZERAR".

    VÁ ESTUDAR E VEJA

  • Vocês contribuem bastante dizendo que a questão foi para não zerar.

    Parabéns!!!

    #RUMOAOSTRIBUNAIS

  • Revendo conceitos:

    Faça a eliminação! 

    Gabarito: C)

    1. As autarquias são criadas por lei. V 

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica.

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente. F

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta.

  • 3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente - Falso, as autarquias são endidades da adm indireta e não sobrem subordinação hierárquica. Elas são vinculadas a adm direta que exercem Controle Finalístico sobre as mesma.

  • GABARITO C

     

    Uma boa questão para estudo.

     

     

    1. As autarquias são criadas por lei. CORRETO.

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica. POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA.

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente. NÃO ESTÃO SUBORDINADAS HIERARQUICAMENTE.

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • Letra C. Sobre o Item 3: " As autarquias estão subordinadas hierarquicamente", Entre a Administração Direta e Indireta não há hierarquia/subordinação, há:

    - Vínculo;

    - Controle Finalístico;

    - Supervisão Ministerial;

    - Tutela.

  • A presente questão tem como pano de fundo as autarquias e suas características. Passemos à análise dos itens e de sua veracidade para encontrarmos a resposta correta.

    ITEM 1: De fato, as autarquias são criadas por lei, conforme estabelece o inciso I do art. 5º do Decreto-lei nº 200/67, sendo VERDADEIRO este item;

    ITEM 2: Ao contrário do afirmado neste item, as autarquias possuem sim, personalidade jurídica, nos termos do art. 4º, inciso II, alínea "a", do Decreto-lei nº 200/67. Este item é FALSO;

    ITEM 3: As autarquias NÃO SÃO hierarquicamente subordinadas, ficando sujeitas, tão-somente, ao controle finalístico de sua administração e da atuação de seus dirigentes, sendo este item FALSO;

    ITEM 4: As autarquias integram a Administração Pública INDIRETA e não a Administração Direta, na expressa dicção do art. 4º, inciso II, alínea "a", do Decreto-lei nº 200/67. É FALSO este item.

    Portanto, a sequência correta para o resultado sobre a veracidade de cada item é: V - F - F - F, que é encontrada na OPÇÃO C desta questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • Marquei letra C, mas com medo, pois está incompleta!

     

    Gab. C

  • A

  • GABARITO: LETRA C

  • GAB. C

    -Pessoa jurídica de direito público;

    -Criada por lei específica;

    -Controle finalístico/supervisão ministerial, sem controle hierárquico;

    -Realiza atividade típica da Administração Pública.

    -Seus agentes praticam atos considerados atos administrativos;

    -Observam a Lei das Licitações, a de nº 8.666, de 1993, assim como a Lei nº 10.520, de 2002, que rege a modalidade pregão de licitação para a aquisição de ben e serviços comuns.

    Fonte: Rodrigo Renó - Estratégia.

  • VFFF.

    ABRAÇOS

  • Autarquia

    *serviço autônomo

    *criado por lei

    *com personalidade jurídica

    *patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública

    *gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • 1. As autarquias são criadas por lei.

    2. As autarquias possuem personalidade jurídica.

    3. As autarquias não estão subordinadas hierarquicamente.

    4. As autarquias são parte integrante da administração indireta.

  • 1° As autarquias são criadas por lei. Certo

    2° As autarquias não possuem personalidade jurídica. POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA.

    3° As autarquias estão subordinadas hierarquicamente. NÃO ESTÃO SUBORDINADAS, MAS POSSUEM VÍNCULO MINISTERIAL COM O ORGÃO QUE A CRIOU.

    4° As autarquias são parte integrante da administração direta. FAZEM PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • Autarquias

     

    → Têm personalidade jurídica de direito público interno

    → CF Art. 37 XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação (Criadas e extintas por LEI (ordinária/específica)

    → A lei de criação e extinção de autarquia é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo do respectivo ente federado.

    → Não tem autonomia POLÍTICA.

    → Regime jurídico Estatutário

    → Devem enviar as contas ao Tribunal de Contas ( CONTROLE FINALÍSTICO da administração- não se autorregulam)

    → Não pagam tributos

    → Capacidade financeira , patrimônio e receita próprios. (têm liberdade para gerir seus quadros funcionais sem interferências indevidas do ente instituído) = Autoadministração

    → Personalidade jurídica própria, que assumem obrigações em nome próprio.

    → Respondem pelos seus atos

    → Os bens são públicos, impenhoráveis e imprescritíveis ( não podem ser objeto de usucapião)

    → As autarquias gozam de cláusulas exorbitantes (prerrogativas)

    → ·Patrimônio inicial é formado com a transferência de bens móveis e imóveis da entidade-matriz para incorporar o ativo da nova pessoa jurídica, tal transferência não pode ser feita por Decreto ou outro ato unilateral. . Extinguindo-se a autarquia, todo o seu patrimônio é reincorporado ao ativo da pessoa política a que ela pertencia. Os bens das autarquias são considerados bens públicos.

  • Errei no medo de considerar errado pela falta da palavra específica.

  • FINALÍSTICO, sem subordinação.

    Diogo França

  • Autarquia

    PERSONALIDADE JURÍDICA = Direito Público

    CRIAÇÃO = Lei cria

    FINALIDADES = Atividades típicas de estado

    RESPONSABILIDADE CIVIL = Objetiva

    REGIME DE PESSOAL = Estatuto

  • 1. As autarquias são criadas por lei. ( CERTO! SOMENTE POR LEI ESPECIFICA PODERÁ SER CRIADA )

    2. As autarquias não possuem personalidade jurídica. ( ERRADO! POSSUEM, E SÃO DE DIREITO PUBLICO! )

    3. As autarquias estão subordinadas hierarquicamente.( NÃO ESTÃO SUB HIERAQUICAMENTE, ERRADO! )

    4. As autarquias são parte integrante da administração direta. ( ERRADO! SÃO PARTE DA INDIRETA

    BOA SORTE A TODOS DIA 07, QUE DEUS ESTEJA COM TODOS NÓS !

  • Autarquia

    • P.J
    • S/ Hierarquia
    • Adm. Indireta
    • Criada por lei
  • Gabarito C

    Autarquias

    1 – V. As autarquias são criadas por lei específica.

    2 – F Pessoas jurídicas de direito público;

    3 – F Não há subordinação hierárquica, mas sim vinculação;

    4 – F Integrantes da administração indireta.


ID
2591077
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A partir da reforma administrativa e da ideia de um estado mínimo, em que a atuação do poder público está restrita às áreas onde sua presença é indispensável, foram criadas entidades e regulamentaram-se institutos com o propósito de possibilitar e incentivar a prestação de serviços de interesse da coletividade por pessoas privadas não integrantes da Administração Pública. Com relação às entidades sem fins lucrativos, chamadas organizações sociais, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.


I. Organização Social é um tipo de autarquia.

II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível.

III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública.


Observada a ordem apresentada, as afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    rganizaçóes sociais, definindo um rol de atividades que é de livre prestação pela iniciativa
    privada, como é o caso da educação e da saúde, por exemplo.
    Não obstante não sejam delegatárias de serviços públicos e atuarem em nome próprio
    sob o regime de direito privado, pelo fato de executarem atividades de interesse social, sem
    escopo de lucro, estas organizações recebem auxílio do ente estatal de diversas formas e,
    consequentemente, se sujeitam a algumas restrições impostas à fazenda pública.
    O vínculo com o Poder Público é efetivado mediante a celebração do contrato de gestão.
    Por meio deste contrato, a entidade se qualifica como organização social e poderá gozar de
    todos os privilégios referentes a esta qualificação como a dotação orçamentária, cessão de bens
    públicos e cessão de servidores públicos.
    Inicialmente, a lei estabelece alguns requisitos para que esta entidade privada sem fins
    lucrativos possa se qualificar como organização social, mediante a celebração do contrato de
    gestão. Assim, é pressuposto básico para que as entidades privadas referidas no artigo anterior
    habilitem-se à qualificação como OS, a aprovação, quanto à conveniência e oportunidade
    de sua qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou
    regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado
    da Administração Federal e Reforma do Estado.

    FONTE: MATHEUS CARVALHO (2017)

     

  • A OS é pessoa privada, não integrante da Administração Pública e pode ser desqualificada pelo Poder Executivo, em processo administrativo.

  • As organizações sociais são particulares, sem fins lucrativos, criadas pela L9637

  • Gabarito B

     

    I. Organização Social é um tipo de autarquia. ERRADO

     

    Não configura nova categoria de ente moral, mas mera qualificação outorgada a uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que preencha os pressupostos legais.

     

     

    II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível. ERRADO

     

    Lei 9.637/1998, art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

     

     

    III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública. ERRADO

     

    "As organizações sociais, por integrarem o Terceiro Setor, não fazem parte do conceito constitucional de Administração Pública, razão pela qual não se submetem, em suas contratações com terceiros, ao dever de licitar, o que consistiria em quebra da lógica de flexibilidade do setor privado, finalidade por detrás de todo o marco regulatório instituído pela Lei. Por receberem recursos públicos, bens públicos e servidores públicos, porém, seu regime jurídico tem de ser minimamente informado pela incidência do núcleo essencial dos princípios da Administração Pública (CF, art. 37, caput), dentre os quais se destaca o princípio da impessoalidade, de modo que suas contratações devem observar o disposto em regulamento próprio (Lei nº 9.637/98, art. 4º, VIII), fixando regras objetivas e impessoais para o dispêndio de recursos públicos".

    (ADI 1923, DJe-254 16-12-2015)

  • Resposta: F - F - F

    I. Organização Social é um tipo de autarquia. Não, é uma paraestatal, terceiro setor.

    II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível. Não, pode ser retirado.

    III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública. Não, OS é PJ de direito privado e faz parte do terceiro setor, não fazendo parte da Adm. Pública.

  • Gabarito Letra B

     

    ORGANIZAÇÃO SOCIAL: é a qualificação jurídica dada à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, e que recebem a delegação do poder público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social

    As entidades classificada como “OS” são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública para todos os efeitos legais.  Na elaboração do contrato de gestão  devem observar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade

    Pessoa privada, não integrante da administração pública, que recebe uma qualificação do poder publico

    Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da administração pública, que seriam extintos e teriam suas atividades “absorvidas” pela OS (publicização)

  • Organização Social

    1. Contrato de gestão

    2. Dispensa de licitação

    3. Ato discricionário (Ministério do Estado da área)

    4. Admite cessão de bens e serviços

    5. Exige participação de agente público no Conselho de Administração;

    6. área: Ensino, cultura, saúde, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambiente;

    7. Pode provir de extinção de instituições públicas.

  • I. Organização Social é um tipo de autarquia (ERRADO)

    Lei 9.637/1998: Art. 1º O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

     

    II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível (ERRADO)

    Lei 9.637/1998: Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

     

    III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública. (ERRADO)

    "(...) integram o terceiro setor porque nem se enquadram inteiramente como entidades privadas, nem integram a Administração Pública, direta ou indireta; todas são organizações não governamentais", Di Pietro.

  • organização SociaL  > Sem Lucro 

  • As entidades paraestatais não fazem parte da Administração Pública Direta nem Indireta, mas sim do terceiro setor.



    a)  serviços sociais autônomos - sistema "s" - SENAI, SESI...


    b) organizações sociais (OS);


    c) organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP);


    d)  “entidades de apoio”.

     

     

    as exigências da Lei 13.019/2014 não se aplicam:


    a) às transferências de recursos homologadas pelo Congresso ou autorizadas pelo Senado naquilo em que as
    disposições específicas dos tratados, acordos e convenções internacionais conflitarem com esta Lei;


    b) contratos de gestão celebrados com OS


    c) convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos 


    d) aos termos de compromisso cultural 


    e) termos de parceria celebrados com OSCIP


    g) pagamentos realizados a título de anuidades, contribuições ou taxas associativas em favor de organismos internacionais ou

    entidades que sejam obrigatoriamente constituídas por:

    - membros de Poder ou do Ministério Público;

    - dirigentes de órgão ou de entidade da administração pública;

    - pessoas jurídicas de direito público interno;


    (d) pessoas jurídicas integrantes da administração pública;


    h) às parcerias entre a administração pública e os serviços sociais autônomos

     

     

    Lei 13.019/2014, que estabelece 3 grupos de organizações que se enquadram no conceito de organização da sociedade civil:

     


    a) entidades privadas sem fins lucrativos que não distribuam entre os seus sócios  resultados, LUCROS  e que os aplique
    integralmente na consecução do respectivo objeto social

     

     

    b) as sociedades cooperativas previstas na Lei no 9.867; as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social.

     


    c) as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social distintas das
    destinadas a fins exclusivamente religiosos;

     

     

     

    Instrumento                             Iniciativa                                                Recursos  financeiros


    Termo de colaboração             Administração pública                                          Sim


    Termo de fomento                  Organização da sociedade civil                            Sim


    Acordo de cooperação     Administração ou organização da sociedade civil        Não

  • Revendo conceitos:

    Não sabia a resposta.

    I. Organização Social é um tipo de autarquia. - Não fazia sentido uma organização ser autarquia.

    II. O título de Organização Social é conferido de maneira irreversível. - No direito quase tudo pode ser alterado.

    III. Organização Social é uma pessoa jurídica de direito privado integrante da Administração Pública. - Se é social por que seria privada?

    Foi sorte. 

  • Autor: Rafael Pereira

    Administração Direta e Indireta

    Administração Direta = conjunto de órgãos e agentes públicos que compõem os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios).

    Administração Indireta = conjunto de pessoas jurídicas, especialmente criadas pelos entes federativos para a realização de atividades administrativas específicas, ou ainda para explorarem atividades econômicas, mediante processo de descentralização.

    São elas as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

    Obs: Entidades Paraestatais? São pessoas jurídicas privadas que não integram a Administração Pública, mas colaboram com o Estado desempenhando atividades de interesse público, sem fins lucrativos.

    Ex: Serviços Sociais Autônomos (SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE, etc), Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

    Fechamento

    Eram essas as informações mais relevantes a serem transmitidas a respeito dos temas acima tratados. É importante ressaltar que o presente material deve ser utilizado como uma fonte auxiliar de estudo, mas não como a única.

    Ou seja, busca-se, tão somente, oferecer aos alunos, de um lado, um resumo do conteúdo exposto em sala de aula, bem como proporcionar uma fonte mínima de estudo. É recomendável, no entanto, que o aluno complemente as aulas com a leitura da doutrina especializada, tanto quanto possível.

    Um forte abraço em todos. Bons estudos e boa sorte!

  • Ela "está" Organização Social

  • Passemos à análise dos itens expostos no enunciado desta questão que aborda as denominadas Organizações Sociais, legalmente previstas na Lei nº 9.637/98, a fim de encontrar a resposta correta.

    ITEM I: A Organização Social NÃO É um tipo de autarquia, mas sempre será uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO, SEM FINS LUCRATIVOS, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.637/98, sendo FALSA esta afirmativa;

    ITEM II: A qualificação legal de Organização Social NÃO É conferida de maneira irreversível, podendo ser perdida, nos termos do art. 16 da Lei nº 9.637/98. Esta afirmativa também é FALSA.

    ITEM III: As Organizações Sociais são entes que NÃO SÃO abrangidos pela Administração Pública, seja a Direta, seja a Indireta. Seu vínculo com a Administração Pública se dá através de contrato de gestão com a finalidade de formação de uma parceria (art. 5º da Lei nº 9.637/98). Assim como as afirmativas anteriores, esta também é FALSA.

    Portanto, a sequência correta para o resultado sobre a veracidade de cada item é: F - F - F, que é encontrada na Opção B da presente questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • I - OS integra o 3º Setor. Logo, não pode ser autarquia.

    II - O Ministro da área competente pode desqualificá-la.

    III - As OSs não integram a administração pública.

  • I – FALSA. Organizações Sociais são entidades paraestatais, ou seja, não constituem uma espécie de autarquia.

    II – FALSA. Pelo descumprimento do contrato de gestão, uma Organização Social pode sim perder sua qualificação, nos termos do art. 16 da Lei 9.637/98:

    Art. 16. O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade como organização social, quando constatado o descumprimento das disposições contidas no contrato de gestão.

    § 1 A desqualificação será precedida de processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, respondendo os dirigentes da organização social, individual e solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.

    § 2 A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e dos valores entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

    III – FALSA. As Organizações Sociais não integram a Administração Pública. Elas são entidades privadas, que se qualificaram para o desempenhar atividades de interesse público sob o amparo (fomento) do Estado.

    Gabarito: alternativa “b”

  •  São entidades paraestatais e não são consideradas como administração direta (nem indireta).

  • Sua qualificação como OS se dá por meio de um contrato de gestão (este contrato permite que o poder público transfira dotação orçamentária para essas entidades); 2. Há possibilidade de cessão de bens e cessão/utilização formal de servidores públicos; 3. Não precisam licitar (art. 24, XXIV da Lei 8666/93) – a ADI 1923 questiona a constitucionalidade deste dispositivo no STF; 4. Estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas; 5. Deve ter um conselho de direção que vise pautar as atividades dessa entidade de forma a não buscar o interesse privado. Agentes públicos DEVEM compor esse conselho.

  • Organização Social (OS): são pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da Administração Pública, que, por desempenharem uma atividade de interesse social, assinam um contrato de gestão com o Poder Público e recebem algumas prerrogativas advindas da qualificação OS.

  • Paraestatais colaboram com o Estado, ou seja, não integram a Administração Pública.

    (Q625479) Gab: As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas

  • A pessoas juridicas do terceiro setor não fazem parte da Administração Pública Direta ou Indireta. Compõem justamente esse "Terceiro Setor" que exerce atividades de interesse público.


ID
2591080
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da organização da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir.


I. Na descentralização existe vinculo hierárquico e na desconcentração há o controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

II. Na desconcentração, uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços.

III. Na centralização, o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Erro do item II. Na descentralização existe vinculo hierárquico (Errado. Não existe vínculo hierárquico) e na desconcentração há o controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico (Errado. Existe hierarquia).

    Teoria:

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1126602/qual-a-diferenca-entre-descentralizacao-e-desconcentracao

  • II - "Ocorre desconcentração administrativa quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito de sua própria estrutura afim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. Desconcentração envolve, obrigatoriamente, uma só pessoa jurídica." 

  • Resposta "e". 
    https://direitodiario.com.br/descentralizacao-e-desconcentracao/

    Boa sorte e bons estudos!

  • Correta, E

    Pequena observação sobre o item II:

    A Desconcentração Administrativa existe tanto no âmbito das Pessoas Políticas (Administração Pública Direita) quanto no ambito das Entidades pertencentes a Administração Pública Indireta. Ou seja, nestes dois casos poderá haver distribuição de competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços.

    Entretanto, cuidado para não confundir com Descentralização Administravia, que ocorre quando um Ente Político (Administração Pública Direta) cria uma nova Entidade, pertencente a Administração Pública Indireta, transferindo para estas a execução e a titularidade do serviço. Neste caso, inexiste relação de hierárquia e subordinação, porém, existe o denominado controle de tutela:

    Esse princípio existe para assegurar que as entidades da Administração Indireta cumpram o princípio da especialidade. Cabe à Administração Pública Direta fiscalizar os atos das referidas entidades, com o objetivo de garantir o cumprimento de seus objetivos específicos institucionais. A regra é a autonomia das entidades, a independência da entidade administrativa que goza de fins próprios garantidos por lei, mas há necessidade de que a Administração Direta (União, Estado ou Município), que instituiu a entidade, se certifique de que ela está cumprindo os fins para que foi criada. 

  • Centralização - diretamente pelo Estado. 

    Descentralização - por meio da ADI ou particulares em colaboração com o Estado. 

    Desconcentração - divisão interna, dentro de uma mesma pessoa jurídica. 

  • Uma  dúvida  na parte final da III, se é por órgãos, nao seria desconcentração ? Errei pensando nisso 

  • Não Lucas, a centralização são os próprios órgãos da adm direta ou indireta que executam suas próprias atividades, podem ser exercidas, também, pelos seus órgãos e seus agentes.

    Já a desconcentração é a distribuição dessas atividades exercidas diretamente pelos órgãos, secretarias, etc.

  • LETRA E

    CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

    Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por meio dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta. Nesse caso, os serviços são prestados pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, estados ou municípios), sem outra pessoa jurídica interposta.

    Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado (União, DF, estados ou municípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas jurídicas. 

     

    CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA

    DESTAQUE: A desconcentração é simples técnica administrativa, e é utilizada, tanto na Administração Direta, quanto na Indireta.

    Ocorre a chamada desconcentração quando a entidade da Administração, encarregada de executar um ou mais serviços, distribui competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.

    DESTAQUE: A desconcentração pressupõe, necessariamente, a existência de uma só pessoa jurídica: sempre se opera em seu âmbito interno, constituindo uma simples distribuição interna de competências dessa pessoa.

     

    https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-mpu-administrativa/concentracao.html

     

  • III. Na centralização, o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.

    Só comentando essa assertiva que me fez errar a questão rs
    A centralização se refere à criação de novas PESSOAS para a prestação da atividade estatal, ou seja, a chamada administração indireta. Não confundir com a desconcentração, que muito embora não implique na criação de novas pessoas jurídicas (descentralização), seja a criação de novos órgãos, ou seja, a atividade ainda é prestada diretamente mas agora através de entes despersonalizados numa relação de hierarquia entre eles.

  • I. Na descentralização existe vinculo hierárquico e na desconcentração há o controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.NÃO EXISTE HIERARQUIA, APENAS TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE./ HÁ VINCULO HIERARQUICO.

    II. Na desconcentração, uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços.

    III. Na centralização, o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.

  • Item III

     

    Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio de órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, estados e municípios).

     

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado (2011), Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo, pág 23.

  • GABARITO: E

     

    A função administrativa é realizada de forma centralizada quando ela é desempenhada diretamente pela própria entidade estatal (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio de seus vários órgãos agentes públicos. Nessa forma de atuação, temos a Administração Pública direta, que é o próprio Estado.

     

    A função administrativa, por outro lado, é realizada de forma descentralizada quando a entidade estatal a exerce, não diretamente, mas de forma indireta, por meio de entidades administrativas que cria para esse fim específico e que integrarão a sua Administração Pública indireta(são as autarquias, fundações governamentais, empresas públicas, sociedade de economia mista e consórcios públicos).

     

    Todavia, na concentração, a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão.

     

    E na desconcentração, a função administrativa é exercida também no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

     

    FONTE: https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/164522999/formas-de-realizacao-da-funcao-administrativa-centralizacao-descentralizacao-concentracao-e-desconcentracao

     

     

  • DESCONCENTRAÇÃO pode haver tanto na Adm. Direta quanto Indireta. 

  • Errei a questão pensando da mesma forma que o Lucas Rezende.

     

    Qual a necessidade de inventar dois termos que parecem dizer a msma coisa? Ou então eu continuo sem entender:

     

    Desconcetração: é a distribuição/divisão das atividades para ser exercida pelos órgãos.

    Centralização: É o exercício das atividade pela própria administração por meio de seus órgãos. 

     

    Se a desconcentração é a divisão de atividades pelos órgão e a centralização é exercer as atividades por meio dos órgãos, fica basicamente a mesm a coisa, não?!

  • II. Na desconcentração, uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços. >>> PODE-SE FALAR EM DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRADA (é a desconcentração realizada no âmbito da Administração Indireta).

  • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia

  • I. E. Na descentralização administrativa não há hierarquia e sim vinculação entre os órgãos (da Administração Direta) e as respectivas entidades (da Administração Indireta).
    II. C
    III. C  

    GABARITO: E

  • O Estado pode adotar basicamente as seguintes formas de realização da função administrativa: “centralização”, “descentralização”, “concentração” e “desconcentração”.

    A função administrativa é realizada de forma centralizada quando ela é desempenhada diretamente pela própria entidade estatal (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio de seus vários órgãos agentes públicos. Nessa forma de atuação, temos a Administração Pública direta, que é o próprio Estado.

    A função administrativa, por outro lado, é realizada de forma descentralizada quando a entidade estatal a exerce, não diretamente, mas de forma indireta, por meio de entidades administrativas que cria para esse fim específico e que integrarão a sua Administração Pública indireta(são as autarquias, fundações governamentais, empresas públicas, sociedade de economia mista e consórcios públicos).

    Todavia, na concentração, a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgãopúblico, sem qualquer divisão.

    https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/164522999/formas-de-realizacao-da-funcao-administrativa-centralizacao-descentralizacao-concentracao-e-desconcentracao

  • A II não estaria errada ao dizer "entidade da administração INDIRETA"?

  • As vezes a gente erra por saber "demais".

    "II. Na desconcentração, uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços."

    Ai vc pensa: Pode acontecer na administração direta tb. Ai vc tenta adivinhar se o examinador colocou isso como a definição, ou seja só dizendo que só acontece na indireta ou não.

  • Kamila Gomes, A desconcentração pode haver dentro da ADM indireta tipo quando Empresa Pública distribui atividades interna ex: CEF distribui gerente de carteira habitacional, gerente geral, caixa e ai vai...

  • centralização?

     

  • Heloise Fonseca,

    Acredito que você tenha se equivocado na resposta. Pois, a centralização não cria novas pessoas, como você disse. 

    NA CENTRALIZAÇÃO A PESSOA POLITICA DESEMPENHA A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA POR SEUS PRÓPRIOS ÓRGÃOS. 

    Dessa forma, não há criação de novas pessoas pela centralização. 

  • Saquei o lance da administração centralizado, mas da forma que a banca escreveu, deu a entende que é desconcentração, pois o estado está agindo por intermedio do orgãos, ou seja, atavez deles, ou seja desconcentração 

     

  • O que alguns não estão entendendo é que não há incompatibilidade entre CENTRALIZAÇÃO e DESCONCENTRAÇÃO. Entretanto, na centralização, o serviço ou a atividade podem ser prestados sem a necessidade de o Estado se dividir em órgãos (situação mais difícil de ser encontrada na prática).

  • Alguém por favor poderia me ajudar em relação ao item II:

     

    II. Na desconcentração, uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação de serviços.

    Não ocorreria a DESCENTRALIZAÇÃO nesse caso?

    Ou poderia ocorrer a DESCONCENTRAÇÃO mas com distribuição de competências em relação à administração DIRETA.

  • O INSS pode ter órgãos, foi mais ou menos isso que a II quis dizer!!!

  • Line L

    Vamos ver se consigo te explicar hehehe

    Grosso modo, a descentralização é a divisão que cria outra pessoa jurídica. Já a desconcentração é a divisão interna dentro (desculpa a redundância) da mesma pessoa jurídica.

    Você perguntou se não ocorreria a DESCENTRALIZAÇÃO no caso da assertiva II. A descentralização aconteceu quando a entidade da administração indireta citada na assertiva foi criada. O ato de ela organizar seu funcionamento para mais agilidade e eficiência, como trazido na questão, é exemplo de desconcentração.

    Talvez onde você possa estar se confundindo é que ente da administração INdireta (que foi criado por descentralização administrativa) também pode desconcentrar suas funções para melhor prestar o serviço. Essa capacidade de desconcentração não é exclusiva da administração direta, entendeu?

    Desculpe a repetição das palavras, foi só para ser o mais claro possível.

    Espero que te ajude, se ainda não houver entendido.

    [ ]'s

     

  • Maria e Gustavo, muito obrigada pela ajuda! Com certeza esclareceu a minha dúvida... 

     

    Para Gustavo: 'Essa capacidade de desconcentração não é exclusiva da administração direta, entendeu?' = show, agora entendi sim! Eu pensei que a desconcentração fosse algo exclusivo da administração direta.

     

    Alunos do QC, melhores professores!! Hehehe valeu galera!

  • A alternativa II não está errada, pois a desconcentração trata-se somente de uma técnica administrativa. Se esta for usada na administração direta ou indireta, não fará diferença, porque ela é só uma técnica. 

  • essa sim foi uma questão inteligente que separa os homens dos meninos.

  • estava em duvida da III, mas lendo direito , é óbvio que na Centralização ele executa suas tarefas utilizando seus funcionários e seus orgãos (adm Direta). E caso quiser DEscentralizar, Cria Entes (adm indireta)

  • não consegui entender o intem II;

    a palavra entidade naõ estaria ligada a desconcentração?

  • Respondendo a dúvida do colega LUCAS REZENDE. Existem as modalidades de Combinação entre
    centralização/descentralização, concentração/desconcentração

     

    - Centralização concentrada: quando as competências são
    exercidas por uma única pessoa jurídica política, sem divisões
    internas. Tal modelo existe apenas abstratamente, já que na prática
    seria impossível um ente da federação exercer todas as suas
    competências sem a divisão em órgãos públicos;


    - Centralização desconcentrada: quando as competências são
    atribuídas a uma única pessoa política, dividida internamente em
    órgãos. Esse modelo é o adotado pela Administração Direta de
    todos os nossos entes federativos. Por exemplo, na esfera federal,
    temos diversas competências atribuídas a União Federal, cuja
    execução é repartida pelos diversos ministérios (órgãos da
    administração direta);


    - Descentralização concentrada: quando são atribuídas
    competências a outras pessoas jurídicas autônomas, distintas do
    ente político, sem que elas possuam divisões internas. Por
    exemplo: uma fundação pública, sem divisão em órgãos;
    Descentralização desconcentrada: quando são atribuídas
    competências a outras pessoas jurídicas autônomas, distintas do
    ente político, as quais são divididas internamente. Por exemplo: o
    INSS (pessoa jurídica: autarquia), cujas atribuições são repartidas
    pelas várias agências localizadas nos diversos pontos do território
    nacional.

  • A pegada pra mim foi que quando a questão falou "distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura", na minha cabeça eu achei que estivesse falando de pessoas jurídicas diferentes.  Mesmo sendo distribuído a órgãos diferentes, a pessoa jurídica continua sendo a mesma. Enfim...isso me confundiu.

  • Desconcentração = Orgão e Hierarquia.

    Descentralização= Entidade e   100 Hierarquia .

     

    Fonte: Rabelo.

    Deus no controle.

  • O intem III dá margem para erro.

    III. Na centralização, o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.

     

    Quando vemos que o Estado desempenha sua função por meio de órgão sob sua hierarquia, logo pensamos em DESCONCENTRAÇÃO, todavia, precisamos de ficar atentos no fato que o Estado em sí é composto por órgãos. Sendo assim, quando há necessidade de criar novos para maior eficácia na entrega do resultado aos cidadãos, então, o faz por meio da DESCONCENTRAÇÃO.

     

    Questão capiociosa por demais.

     

  • Descentralização ocorre quando a entidade política transfere para outra pessoa parte de sua competência. Pressupõe a existência de 2 pessoas distintas. Entre entidades é por vinculação e não por hierarquia.

     

    Desconcentração é uma técnica administrativa de distribuição interna de competências mediante a criação de órgãos públicos. Pressupõe a existência de apenas uma pessoa, pois os órgãos não possuem personalidade jurídica própria.

     

    Centralização ocorre quando a entidade política exerce suas funções por meio de seus órgãos. Centralização é sinônimo de administração direta.

     

    IVAN LUCAS DE SOUZA JÚNIOR

  • Gabarito: E

    I. Na descentralização existe vinculo hierárquico e na desconcentração há o controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

     

    A questão exige os conceitos de centralização, descentralização, concentração e desconcentração.

     

    CENTRALIZAÇÃO: Técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. Ex. União, Estados, DF e municípios.

     

    DESCENTRALIZAÇÂO: As competências são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas (ENTIDADES), criadas pelo estado para essa tal finalidade E SEM VÍNCULO HIERÁRQUICO. Ex. autarquias, fundações públicas, empresas públicas, e sociedades de economia mista.

     

    CONCENTRAÇÃO: Técnica de cumprimento de competências administrativas por meios de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Situação raríssima que pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas.

     

    DESCONCENTRAÇÃO: as atribuições são repartidas entre ÓRGÃOS PÚBLICOS pertencentes a uma única pessoa jurídica, MANTENDO O VÍNCULO HIERÁRQUICO .Ex. Ministérios, Secretarias, Subprefeituras, Casas Legislativas.

     

    Fonte: Manual de Direito Admibnistrativo, Alexandre Mazza, 6ª edição.

     

     

     

  • Fiquei na dúvida. Na administração indireta também pode ocorrer desconcentração? Não seria somente na Administração direta?

  • Questão pegou no sapatinho quem leu rapido como eu...
    Automaticamente ao ler administração indireta e desconcentração já veio como falso na mente, entretanto a desconcentração tem por caracteristica ocorrer na mesma pessoa jurídica, logo, pode sim ocorrer em um orgão da administração indireta...
    Ex: Uma autarquia pode realizar desconcentração passando determinado serviço ou atividade para uma superintendência regional... isso caracterizaria uma desconcentração.

     

    Bem sacana o examinador, foi muito ardiloso nessa afirmação II... Mas temos que estar atentos as armadilhas do tinhoso, isso é coisa do maligno, do pai do fogo, vamos ficar atentos irmãos, pois o demônio do examinador é ardiloso kkkk

  • A presente questão trata da organização administrativa e dos conceitos de centralização, descentralização e desconcentração. Passemos a analisar os itens e verificar sua veracidade para encontrarmos a opção que contenha a resposta correta.

    ITEM I: Este item é FALSO pois inverteu os conceitos e as características de descentralização e de desconcentração administrativas. Na descentralização, não há vínculo hierárquico mas tão-somente controle por parte do ente da Administração Direta sobre o ente descentralizado (Administração Indireta). Já na desconcentração, tendo em vista que a distribuição de competências se dá no âmbito do próprio ente estatal que a promove, subsiste hierarquia entre os órgãos dentro da estrutura daquele.

    ITEM II: Está CORRETO este item. A desconcentração consiste em uma distribuição interna de competências, dentro do próprio ente que detém a competência para desempenhar a função. Trata-se de técnica de administração com o intuito de desafogar o exercício da função administrativa.

    ITEM III: A centralização é o desempenho direto da função administrativa pelo próprio ente estatal, por meio de seus órgãos e agentes públicos, sendo CORRETO este item.

    Sendo assim, estão CORRETOS os ITENS II e III.  A opção que contém esses dois itens verificados como corretos é OPÇÃO E.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.

  • DESCONCENTRAÇÃO: Cria Órgãos (Sem personalidade jurídica)

    DESCENTRALIZAÇÃO: Cria Entidades (Com personalidade jurídica)

     

    "Chuck Norris já foi homem bomba. 17 vezes."

  • NA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA TAMBÉM HÁ DESCONCENTRAÇÃO

  • III- achei que era desconcentração , alguém me explica ai por favor 

  • seria sim desconcentração na III, porém, a CENTRALIZAÇÃO de que trata não é excludente em relação à desconcentração... É possível existir uma centralização desconcentrada por exemplo, mediante a prestação direta pela adm pública e com a respectiva desconcentração;


    em suma;

    Centralização é o contrário de descentralização e concentração é o inverso de desconcentração;

  • jesus

  • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

     

    Na concentração, a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgãopúblico, sem qualquer divisão.

     

    E na desconcentração, a função administrativa é exercida também no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

  • Eu errei porque estava atrelando erroneamente o fenômeno da desconcentração à administração direta, mas não tem nada a ver. No material por onde estudo, inclusive, o exemplo que ele dá de descontração é no âmbito de uma universidade, ou seja, autarquia. A reitoria é um órgão ao qual estão hierarquicamente subordinados os departamentos, institutos etc. Agora não erro mais.
  • GABARITO: LETRA E

  • O importante é notar que o ente da administração direta pode ser ao mesmo tempo centralizador,porque pratica toda a atividade da administração,sem distribuir atribuições ou competência fora dele mesmo E pode ser desconcentrador,pois para realizar sua atividade centralizadora,ele o faz por meio de seus órgãos,ou seja,faz uma distribuição hierárquica,vertical,interna de atribuições.

    Em suma,a centralização não exclui a desconcentração,mas apenas a descentralização,posto que são antagônicos.

  • a grande pegadinha da questão era descobrir se o candidato sabe que também há o instituto da "desconcentração" dentro das entidades da A.P. Indireta. Sim, há. A Desconcentração ocorre tanto dentro da A.P. Direta quando cria entidades da A.P. Indireta (Nesse caso chamado de Desconcentração Administrativa) quanto dentro das entidades da A.P. Indireta (quando uma autarquia cria novos órgãos dentro de si mesma para maior eficiência do serviço). Um bom exemplo é o INSS que é um autarquia e possui órgãos (péssimo nome esse..) em vários municípios para melhor atendimento da população. Seria muito pior o atendimento se houvesse apenas uma unidade do INSS em todo o estado federativo. Imagina a fila....

  • Errei porque achei que a alternativa II dá a entender que só quando a entidade da Administração Indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura é que há a desconcentração. Porém, isso acontece também na Administração Direta.

    Achei a redação da alternativa meio confusa!!! =/

  • Ou seja, a desconcentração também ocorre na Indireta. Putz! É errar aqui e aprender para acertar na prova.

  • Errei, erro de novo e irei errar caso faça amanhã de novo. O item III, está um tanto inconsistente, de acordo com renomados professores, pela forma que a FGV transcreveu, está claramente embutido o conceito de desconcentração. Uma questão que, sem dúvidas mexe com nossos entendimentos, no tocante a diversos conceitos. Enfim, persistir pessoal, sempre.

  • Vamos analisar cada assertiva:

    I – na descentralização não há o vínculo hierárquico, o que ocorre é o controle finalístico

    (vinculação), exercido pela Administração direta sobre a indireta, com o objetivo de garantir que a entidade administrativa esteja realizando adequadamente as atividades para a qual se destinam. Na desconcentração, é que há o controle hierárquico – ERRADA;

    II – a desconcentração pode ocorrer também na administração indireta. Ela constitui uma técnica administrativa utilizada para distribuir internamente as competências. Por meio da desconcentração é que surgem os órgãos públicos, sendo uma técnica de simplificação e aceleração do serviço dentro da mesma entidade, como se extrai do enunciado – CORRETA;

    III – quando o Estado presta os serviços por meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas políticas, diz-se que o serviço é prestado de forma centralizada – CORRETA.

    Gabarito: alternativa E.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • A desconcentração administrativa se refere à distribuição interna de competências, dentro de uma pessoa jurídica, que pode ser da administração direta ou indireta.

  • Desconcentração , é só lembrar do corpo, que possui órgãos no próprio corpo e na mesma pessoa (interno ) jurídica.

  • A alternativa II é o tipo de questão que se for para o bem da FGV, a especificação de A.P. Indireta e a omissão da A.P. direta torna errada a assertiva...

    Entretanto, como é para atrapalhar arbitrariamente a vida do candidato, não interessa que se omitiu a A.P. Direta do conceito de desconcentração... está certa, porque sim... Só rindo para não chorar.

  • A descentralização pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas: uma que transfere a competência e a outra que recebe. Não há relação hierárquica.

    A desconcentração ocorre dentro uma única pessoa jurídica, constituindo uma técnica administrativa de distribuição interna de competências. Existe relação hierárquica.

  • Lucas, a administração direta pode utilizar da desconcentração e criar órgãos que constituem a mesma pessoa jurídica, porém esses órgãos fazem parte da administracao direta ainda, portanto eles prestam o serviço de maneira centralizada (diretamente). Só seria descentralizado (indiretamente) se fosse constituinte da administração indireta, portanto o final da III está correto sim.
  • Questãozinha malandra!!! Reformulando o item II: Há desconcentração administrativa quando uma entidade da administração indireta distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura...

  • A redação da pergunta está medonha.

  • É como se a centralização fosse sinônimo de desconcentração

  • III - Centralização desconcentrada.

  • Lição: desconcentração também ocorre dentro da Adm. Indireta

    Gabarito: Letra E

  • Errei de bobeira essa questão...

    No item I qdo ele cita " vínculo hierárquico " é como se ele dissesse que há subordinação na descentralização, o qual sabemos que não há ; ocorre subordinação apenas na desconcentração..

    na descentralização há " vínculo " das entidades, porém não há vinculo hierárquico, e caí feito patinho nessa.

  • Na desconcentração deveria ser um órgão, e não entidade. Pois até pq, está na mesma estrutura do órgão e ainda órgãos não tem personalidade jurídica e entidades existe.

    Por isso a análise II está equivocada.

    Bom, corrijam-me caso eu esteja errado.

    Obg !!

  • Questão linda!!

  • Vamos analisar item por item.

    I – INCORRETO. Aqui houve a inversão dos conceitos e das características da descentralização e da desconcentração. Na descentralização, não há vínculo hierárquico, mas tão somente controle por parte do ente da Administração Direta sobre o ente descentralizado (Administração Indireta). Já na desconcentração, tendo em vista que a distribuição de competências se dá no âmbito do próprio ente estatal que a promove, subsiste hierarquia entre os órgãos dentro da estrutura daquele.

    II – CORRETO. A desconcentração se configura pela distribuição interna de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, mediante especialização interna.

    III – CORRETO. Nas situações em que as atividades são exercidas diretamente pelos entes políticos, a prestação não é transferida a nenhuma outra entidade. Nesse caso, a prestação é feita diretamente pelos entes federativos e se denomina essa execução de prestação centralizada do serviço. Assim, a União, Estados, Municípios e Distrito Federal executam as atividades diretamente, por meio de seus agentes e órgãos e, nesse sentido, essas entidades são chamadas pela doutrina de entes da Administração Direta ou entes da Administração Centralizada.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Desconcentração administrativa

    divisão interna

    criação de órgãos

    não possui personalidade jurídica

    transferência dentro da mesma pessoa jurídica

    existe relação de HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO

    criação depende de lei

    Descentralização adminsitrativa

    administração direta transfere para a indireta

    cria uma nova pessoa jurídica

    ocorre uma transferência para outra pessoa jurídica

    NÃO EXISTE HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO

    Gab: E

  • Realmente a pegadinha foi "uma entidade da adm indireta". Logo a gente imagina um ente descentralizado que não faz parte da concentração do poder público, porém oque a questão expõe é que o ente da adm indireta, dentro de sua organização interna também pode desconcentrar suas atividades, oque é CLARAMENTE COERENTE. Mto bem bolada essa questão.

  • ATENÇÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO:

    A desconcentração é observada tanto na administração direta (na criação de órgãos) como nas entidades da administração indireta (na ramificação em órgãos, departamentos, setores, unidades etc)

    Assim, podemos ter: Administração descentralizada desconcentrada (entidade da administração indireta subdividida em órgãos e departamentos)

    Fonte: Estratégia Concursos

  • I. Na descentralização existe vinculo hierárquico e na desconcentração há o controle entre a administração central e o órgão desconcentrado, sem vínculo hierárquico.

    Na desconcentração, há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia permanecem subordinados aos órgãos que lhes são superiores.

    Na desconcentração, existe relação de hierarquia entre os diversos órgãos e autoridades. Como consequência dessa hierarquia, há o poder de controlar, de revisar, coordenar e corrigir os órgãos subordinados, avocar e delegar atos.

  • QUEM FICOU EM DÚVIDA SOBRE O ITEM III, por citar, conjuntamente, CENTRALIZAÇÃO E ÓRGÃO:

    CENTRALIZAÇÃO É GÊNERO, que tem como ESPÉCIE A DESCONCENTRAÇÃO (a qual discorre sobre órgãos).

    PARA MELHOR ENTENDIMENTO, VIDE QUESTÃO FGV 2017:

    A respeito da organização administrativa, assinale a opção correta.

    RESPOSTA:

    (C) Na centralização o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.

    Comentário da professora ( Thaís Netto, Advogada, Especialista em Direito Público):

    Centralização:

    "A Centralização se refere à técnica de cumprimento de competências administrativas por única pessoa jurídica governamental. Exemplos: quando as atribuições são exercidas diretamente pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios. "

    MEU COMENTÁRIO: aqui, na centralização, a pessoa jurídica continua sendo a mesma, dotada de personalidade jurídica.

     Desconcentração (distribuição interna de competências):

    A desconcentração está fundada na hierarquia, ou seja, na possibilidade que a Administração Pública possui de distribuir e de escalonar as competências internamente, dentro da mesma pessoa jurídica. A hierarquia é o vínculo que une os órgãos e os agentes, por intermédio de escalões sucessivos. 

    MEU COMENTÁRIO: aqui, a pessoa jurídica não deixou de ser a mesma, ela apenas repartiu sua competência entre seus órgãos e agentes (há subordinação e hierarquia), os quais não detêm personalidade jurídica, com o intuito de "aliviar" a sua carga de trabalho, para melhor prestar seu papel.

    Qualquer erro, favor corrigir.

  • essa questão tem pegadinha do satanás... na administração indireta também pode ocorrer desconcentração, e ocorre quando uma entidade cria internamente departamento e secretarias.

  • Achei que era apenas na Adm Direta.

  • E assim a banca tomba muito candidato cascudo! Aprendi agora que a desconcentração tb ocorre dentro da adm indireta.


ID
2591083
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as agências executivas, analise as afirmativas a seguir.


- Não são uma nova espécie de pessoa jurídica, distinta daquelas previstas na Constituição da República como integrantes da Administração Pública.

- Trata-se apenas de uma qualificação que o poder público poderá conferir a determinadas entidades.


Assinale a opção que apresenta as entidades que podem receber tal qualificação.

Alternativas
Comentários
  • Eu não sabia, mas respondi interpretando a opção que contivesse entidades parecidas. Autarquias e Fundações Públicas.

    As outras opções trazem entidades com naturezas muito diferentes entre si.

  • Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos.
    Passam a submeter-se a regime jurídico especial
    O objetivo é exercer atividade estatal.

  • Dec 2487/98  

    Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

            § 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

            a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

            b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

  • GABARITO: A

    Respondi por eliminação também, de certeza sabia das autarquias, mas vi que OS nunca se encaixaria nos padrões.

  • foi por eliminação... letra A

  • Não consegui entender o raciocínio da questão
  • gabarito Letra A

                                                          AGENCIAS EXECUTIVAS E REGULADORA

     

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: com a função de executar certas atividades administrativas típicas de Estado;

    AGÊNCIAS REGULADORAS: com a função de controle e fiscalização de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos delegados sob a forma de concessão ou permissão

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS  Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias e fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO (= do art. 37 $8 da CF) com o ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia

  • Requisitos para qualificação como agencia executiva

    1. Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamentos;

    2. Ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor (periodicidade mínima de 1 ano)

  • Confesso que li e reli a questão e os comentários várias vezes, mas não consegui entender o racíocinio. OSSO hahha

  • Juro que tentei.. Mas  n entendi!

  • Não entendi, quem tá comigo peça por favor o comentário do professor!

     

  • Acertei por eliminação. 

    Alguém explica essa questão?

  • Rafaela Cavalcante, Marcia Carvalho, boa noite.

    O art. 37, § 8º, da CF assim vaticina: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato (de gestão), a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal."

     

    Nesse contexto, a única assertiva que contempla entidades ou entes da administração direta ou indireta é:

     

    a) Autarquias e fundações públicas. 

     b) Sociedades de economia mista (adm indireta) e organizações da sociedade civil de interesse público (não é órgão nem participante da adm direta ou indireta) . 

     c) Fundações públicas (adm indireta) e serviços sociais autônomos (não é órgão nem participante da adm direta ou indireta)

     d) Empresas públicas (adm indireta) e organizações sociais (não é órgão nem participante da adm direta ou indireta).

     e) Organizações sociais (não é órgão nem participante da adm direta ou indireta) e autarquias (adm indireta)

     

    Espero ter ajudado.

  • * Agências Executivas: são Autarquias ineficientes, e em consequência disso esta recebe alguns privilégios para sua recuperação (ex: maior autonomia, maior orçamento, etc). Torna-se por assim chamada em virtude da celebração do Contrato de Gestão (por meio de Decreto). Terá que cumprir um Plano Estratégico de Reestruturação para poder voltar a ser eficiente.

     

    * Fundações Públicas de Direito Público: Também denominadas de fundações autárquicas. São instituídas diretamente por lei específica e necessitam de lei complementar para estabelecer suas áreas de atuação (assistência social, médica e hospitalar, educação e ensino, pesquisa, atividades culturais, etc). Possuem as mesmas restrições, prerrogativas e privilégios que a ordem jurídica confere as Autarquias. Seu patrimônio origina-se do patrimônio público. Regime estatutário e celetista. Existem nas esferas federal, estadual e municipal.

  • Questão bem simples. Pra quem não entendeu:

     

    O que é uma agência executiva?

     

    Agencia executiva é uma qualificação, um título,  que é dado a uma AUTARQUIA ou a uma FUNDAÇÃO PÚBLICA. São requisitos (art. 51 da lei n° 9.649/1998) a existencia de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e a celebração de um contrato de gestão com o ministério supervisor. A qualificação se dá por ato do Presidente da República! Quando uma autarquia ou fundação recebe tal titulo, elas gozam de alguns privilégios, um exemplo é a duplicações dos valores de dispensa de licitação, entre outros.

     

     

    O enunciado da questão cita algumas caracteristicas das agências executivas e pede para assinalar a opção que apresenta as entidades que podem receber tal qualificação. Quais são as entidades que podem receber o título de AGENCIA EXECUTIVA?

     

    Simples, as FUNDAÇÕES PÚBLICAS e as AUTARQUIAS!

     

     

    Portanto gabarito letra A

  • AGÊNCIA EXECUTIVA

    – AUTARQUIA E FUNDAÇÃO PÚBLICA QUE RECEBEM AUTONOMIA POR DECRETO DO EXECUTIVO,

    CONFERINDO QUALIFICAÇÃO ESPECIAL A ESTAS ENTIDADES AO CELEBRAREM O CONTARTO DE GESTÃO

    DEVEM TER PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PARA FIRMAR O CONTRATO DE GESTÃO COM O MINISTÉRIO SUPERVISOR

     

     

    CONTRATO DE GESTÃO  ou ACORDO-PROGRAMA

    – FORMADO ENTRE UMA AUTARQUIA OU UMA FUNDAÇÃO PÚBLICA COM O  MINISTÉRIO SUPERVISOR – PASSANDO A SER QUALIFICADAS COMO AGÊNCIAS EXECUTIVA

     

    OU COM ORGANIZAÇÃO SOCIAL 

     

    3º SETOR – PARAESTATAIS – COLABORAM COM O PODER PÚBLICO

     

    OS – FIRMAM CONTRATO DE GESTÃO

    OSCIP – FIRMA TERMO DE PARCERIA

     

    ORGANIZAÇÃO SOCIAL – SEM FIM LUCRATIVO, PRESTAM SERVIÇO DE INTERESSE SOCIAL POR CONVÊNIO OU CONTRATO

    EX: HOSPITAIS, UNIVERSIDADES

     

     

    AGÊNCIA REGULADORA – AUTARQUIA EM REGIME ESPECIAL

    + AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA, MANDATO FIXO

    - EXERCE FUNÇÃO NORMATIVA – EDITA PORTARIAS E RESOLUÇÕES (COM GENERALIDADE E ABSTRAÇÃO)

    - EXERCE FUNÇÃO MEDIADORA DE CONFLITOS NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO

    - APROVAÇÃO DOS DIRIGENTES PELO SENADO

    - QUARENTENA – 4 MESES SOB PENA DE INCORRER NO CRIME DE ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    - PR PODE AVOCAR QUALQUER ASSUNTO POR INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE

    - CABE RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO PARA MINISTRO DA DECISÃO DA AGÊNCIA REGULADORA

     

     

    EP, SEM (DIR PRIVADO) – LEI AUTORIZA, DECRETO REGULAMENTA

    - CRIAÇÃO COM O REGISTRO NO ÓRGÃO COMPETENTE – CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS

    - PRAZO DE PRESCRIÇÃO CONFORME O CC E NÃO QUINQUENAL APLICADO À FP DE DIREITO PÚBLICO

    - AS ESTATAIS TÊM ESTAUTO PRÓPRIO – SUBSIDIARIAMENTE APLICA-SE A 8666

     

     

    LEI PODE PREVER APROVAÇÃO DO LEGISLATIVO NA NOMEAÇÃO DE DIRETOR E PRESIDENTE DE AUTARQUIA,

    MAS PARA EXONERAÇÃO NÃO PODE, EM VIRTUDE DO P. DA SEPARAÇÃO DOS PODERES – STF

     

     

    - PRERROGATIVAS PROCESSUAIS (PRAZO EM DOBRO, DUPLO GRAU)

    – SOMENTE PARA AUTARQUIA E FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO

     

     

    TÊM IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

    - AUTARQUIA

    –  FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO ou 

    DE DIREITO PRIVADO QUE EXERCE ATIVIDADE ATÍPICA DO ESTADO – DE INTERESSE SOCIAL

     

     

    IMPENHORABILIDADE, IMPRESCRITIBILIDADE DOS BENS

    - AUTARQUIA

    -  FP DE DIR PÚBLICO E

    - FP DE DIREITO PRIVADO - SE PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO

     

    -  EXECUÇÃO SEGUE POR PRECATÓRIO QUANTO AOS BENS AFETOS A SERVIÇO PÚBLICO

     

     

    - MP VELARÁ PELAS FUNDAÇÕES PRIVADAS

     

     

    CONTROLE INTERNO (OPERAÇÃO DE CRÉDITO, AVAIS, GARANTIA, DIREITOS E HAVERES

     

     

    - CONTROLE DA ADM DIRETA SOBRE A INDIRETA – É CONTROLE INTERNO

     

     

    CONTROLE EXTERNO – TCU E CN  ( CMOF )

     

    RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO – SÓ SE HOUVER PREVISÃO LEGAL

    EX: RECURSO PARA CARF DA DECISÃO DA RFB e   RECURSO PARA MINISTRO DE DECISÃO DE AGÊNCIA REGULADORA

     

     

    CABE REVISÃO DE OFÍCIO DO PROCESSO ADMNISTRATIVO A QUALQUER TEMPO

     

     

    CMOF do CN – 5 DIAS PARA ÓRGÃOS OU ENTIDADES PRESTEM CONTAS

    SE NÃO PRESTAR OU FOR CONSIDERADO INSUFICIENTE, 30 DIAS PARA TCU PARECER NÃO VINCULANTE.

    DEPOIS, REMETE A CMOF QUE, SE JULGAR QUE O ATO POSSA CAUSAR DANO IRREPARÁVEL OU GRAVE LESÃO,

    PROPÕE AO CONGRESSO A SUSTAÇÃO DO ATO OU CONTRATO

     

     

  • Galera, quando ele afirma que "Não são uma nova espécie de pessoa jurídica..."  isso não quer dizer que elas não tenham Personalidade Jurídica própria, correto?

     

    Pois tanto autarquias quanto fundações são constituídas como PJs da Administração indireta , até onde estudei rsrs

    Alguém conseguiria me ajudar?

     

     

  • Vini Go, entendi que quando afirma que "Não são uma nova espécie de pessoa jurídica..." está querendo dizer que não é uma nova espécie de pessoa jurídica. Na realidade, elas possuem um regime diferenciado, mas continuam sendo autarquias ou fundações públicas

  • As agências executivas não são uma nova espécie de entidade administrativa, trata-se, simplesmente, de uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias e às fundações públicas que com ele celebrem contrato de gestão.

  • Resumão:

     

      Não se trata de uma noa entidade integrante da adm púb indireta

      Podem se autarquias e fundações púb

      Trata-se de qualificação formal, prevista na lei 9.649/1998, art 51 e 52

      A qualificação formal como "agência executiva" tem consequências jurídicas definidas (ampliação de autonomia) e é conferida à autarquia ou fundação púb mediante decreto.

      Pode ocorrer a descalificação da entidade, mediante decreto, caso ela descumpra exigência estabelecidas na legislação ou contrato de gestão. A desqualificação em nada afeta a natureza da entidade, que continua sendo a mesma autarquia ou fundação púb.

      Não é prevista alguma área específica de atuação.

      A celebração de contrato de gestão com o poder púb é condição obrigatória para obtenção da qualificação. Exige-se, ainda, que a entidade tenha plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento.

      Uma autarquia qualificada como agência executiva pode, ou não, se uma agência reguladora.

     

    Fonte: Resumo de Direito Adm - Descomplicado.

  •  

    AE: CONTRATO DE GESTÃO (AUTARQUIAS ou FUNDAÇÕES).

  • Autor: Rafael Pereira

    Administração Direta e Indireta

    Administração Direta = conjunto de órgãos e agentes públicos que compõem os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios).

    Administração Indireta = conjunto de pessoas jurídicas, especialmente criadas pelos entes federativos para a realização de atividades administrativas específicas, ou ainda para explorarem atividades econômicas, mediante processo de descentralização.

    São elas as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

    Obs: Entidades Paraestatais? São pessoas jurídicas privadas que não integram a Administração Pública, mas colaboram com o Estado desempenhando atividades de interesse público, sem fins lucrativos.

    Ex: Serviços Sociais Autônomos (SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE, etc), Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

    Fechamento

    Eram essas as informações mais relevantes a serem transmitidas a respeito dos temas acima tratados. É importante ressaltar que o presente material deve ser utilizado como uma fonte auxiliar de estudo, mas não como a única.

    Ou seja, busca-se, tão somente, oferecer aos alunos, de um lado, um resumo do conteúdo exposto em sala de aula, bem como proporcionar uma fonte mínima de estudo. É recomendável, no entanto, que o aluno complemente as aulas com a leitura da doutrina especializada, tanto quanto possível.

    Um forte abraço em todos. Bons estudos e boa sorte!

  • Agências reguladoras ==========> Somente autarquia

    Agências executivas ===========> Autarquia e fundação pública

    Esse macete me ajuda bastante!!!!!

  • Comentario copiado do colega acima com uma observaçao

    Agências Reguladoras ==========> Somente autaRquia pois fundação pública nao tem a letra R

    Agências executivAS ===========> Autarquia e fundação pública ambas possuem 3 AS

  • Consegui por eliminação.

  • A presente questão aborda o tema "Agências Executivas" e busca obter como resposta quais as entidades que podem deter tal qualificação no ordenamento jurídico brasileiro.

    O reconhecimento de uma pessoa jurídica como agência executiva não muda nem cria outra figura jurídica. Trata-se de qualificação análoga a de um "selo de qualidade" e que é conferida por ato específico do Presidente da República. 
    Os entes que recebem essa qualificação celebram contrato de gestão com o respectivo Ministério ao qual estão vinculados para a melhoria da eficiência e redução dos custos.

    Passemos a analisar as opções que apontam para os entes que estão aptos a envergar o título de agência executiva.

    OPÇÃO A: Constata-se que, para desfrutar da qualificação de "agência executiva", a entidade precisa exercer atividade de competência exclusiva do Estado. E somente duas pessoas jurídicas em nosso ordenamento jurídico-administrativo possuem tal competência advinda de descentralização administrativa: as AUTARQUIAS e as FUNDAÇÕES PÚBLICAS. Sendo assim, por citar justamente essas duas entidades com personalidade de direito público, esta opção está integralmente CORRETA. 

    OPÇÃO B: Nem as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA nem as ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO podem receber a qualificação de agência executiva, aquela por ser pessoa jurídica de direito privado que possui fins lucrativos e não exerce atividade de competência exclusiva do Estado; e essa por ser, tão-somente pessoa jurídica de direito privado qualificada por realizar serviços sociais não exclusivos do Estado através de termo de parceria, sequer integrando a Administração Pública. Logo, esta opção está ERRADA.

    OPÇÃO C: Apesar de estar mencionada a FUNDAÇÃO PÚBLICA a qual, conforme constatado nos comentários à Opção A, pode receber a qualificação de agência executiva, o mesmo não ocorre com os SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS. Esses são entes de cooperação com o Poder Público, trabalham ao lado do Estado, sob seu amparo e possuem personalidade jurídica de direito privado, sendo-lhes vedado o acesso à qualificação ora em exame. Esta opção está ERRADA, por isso.

    OPÇÃO D: As EMPRESAS PÚBLICAS por possuírem personalidade jurídica de direito privado não podem ser qualificadas como agências executivas. Da mesma forma, as ORGANIZAÇÕES SOCIAIS não podem receber tal qualificação, pelo fato de também terem personalidade de direito privado e desempenharem serviços sociais não exclusivos do Estado, através de contrato de gestão. Sendo assim, está ERRADA a presente opção.

    OPÇÃO E: Embora aqui tenha sido mencionada a AUTARQUIA - entidade que pode receber a qualificação de agência executiva, conforme verificado nos comentários à Opção A - nesta opção, as ORGANIZAÇÕES SOCIAIS também aqui citadas não se enquadram na categoria de entes que podem ser considerados agências executivas, vide comentários à Opção D. Portanto, esta opção está ERRADA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • As agências executivas são autarquias que celebram um contrato de gestão com o ministério supervisor em virtude de baixa eficiência em seus serviços. Ao celebrar o contrato de gestão, a autarquia ganha o status de AGÊNCIA EXECUTIVA, adquirindo mais prerrogativas, privilégios e orçamento. Para que isso aconteça, ela precisa cumprir um plano de reestruturação previsto no contrato. Esse título (Agência Executiva) é temporário. É para que a autarquia volte a ser eficiente.

     

    Obs: o contrato de gestão envolve apenas AUTARQUIAS. Vale lembrar que, neste conceito, estão inclusas as fundações públicas, mas apenas as de direito público, porque essas têm natureza de autarquia.

     

    -----
    Thiago

  • Agência executiva é uma qualificação dada a uma autarquia ou fundação pública e deve possuir os seguintes requisitos:


    a)ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

    b)ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

  • OS - Organizações Sociais.

    * Lei 9637/98 *

    Art. 1  O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais (OS) pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    __________________________________________________________________________________________________________

    OSCIP - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

    * Lei 9790/99 *

    Art. 1 o  Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.

    * DECRETO 2487 *

    Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

    § 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

           a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

           b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

  • A

  • GABARITO: LETRA A

  • Resuminho sobre agências executivas:

    ● A qualificação de agência executiva federal é conferida por ato discricionário do PR (mediante decreto) para uma autarquia ou fundação pública que apresente plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento e celebre contato de gestão com o respectivo ministério supervisor.

    ● Firmado o contrato de gestão, o ente supervisor renuncia pelo tempo pactuado a determinados instrumentos de controle, além de se comprometer a repassar regularmente verbas orçamentárias em contrapartida ao cumprimento das metas cumpridas pelas entidade supervisada e previstas no pacto de gestão.

    ● Diferente dos dirigentes das agências reguladoras, os dirigentes das executivas podem ser destituídos a qualquer tempo; não cumprem mandato.

    ● Dispensa de licitação: dobro do valor do convite

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • A agência executiva é uma velha autarquia ou uma fundação,que se mostrou ineficiente, aí fez um plano estratégico de reestruturação,enviou para o executivo e falou:¨esse é meu plano para ser mais eficiente como o senhor quer¨.Aí o executivo,falou:¨ok,vou lhe dar mais dinheiro e mais autonomia, para vc me provar que pode ser melhor,mas só faço isso por contrato de gestão e se vc aceitar trocar esse nome bonitinho de autarquia ou de fundação temporariamente para agência executiva, enquanto estive executando o plano estratégico que me mostrou.ok?trato feito!

  • O enunciado da questão cita algumas características das agências executivas e pede para assinalar a opção que apresenta as entidades que podem receber tal qualificação. Assim,

    quais são as entidades que podem receber o título de agência executiva? Simples, as fundações púbicas e as autarquias! Afinal, a agência executiva é uma qualificação, um título, que é dado a

    uma autarquia ou a uma fundação pública. São requisitos (art. 51 da Lei n° 9.649/1998) a existência de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em

    andamento e a celebração de um contrato de gestão com o ministério supervisor. A qualificação se dá por ato do Presidente da República. Quando uma autarquia ou fundação recebe tal título, elas gozam de alguns privilégios, um exemplo é a duplicações dos valores de dispensa de licitação.

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Entendi somente após ler os comentários e perceber que "as afirmativas" não são necessárias para elucidar a questão. Sobre as agências executivas, assinale a opção que apresenta as entidades que podem receber tal qualificação.

  • Agências executivas: originalmente são simples autarquias ou fundações públicas que, por estarem atuando de maneira ineficiente, celebram, após a aprovação de um plano de reestruturação, contrato de gestão com o Poder Público e, com isso, recebem o título de agência executiva.

    Resumindo: é uma entidade ineficiente que recebe um "plus" pela ineficiência!!

  • Agências executivas é a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com com órgão da administração direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos.

  • Agências reguladoras ==========> Somente autarquia

    Agências executivas ===========> Autarquia e fundação pública

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS: com a função de executar certas atividades administrativas típicas de Estado;

    AGÊNCIAS REGULADORAS: com a função de controle e fiscalização de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos delegados sob a forma de concessão ou permissão

    AGÊNCIAS EXECUTIVAS Trata-se de qualificação que pode ser conferida autarquias e fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO (= do art. 37 $8 da CF) com o ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia

    Resposta copiada.

  • texto mal elaborado do comando da questão. acertei por eliminação.

  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS

    • Autarquias ou fundações que recebem nova qualificação;
    • Não constituem um novo tipo de sociedade;
    • Condicionada ao preenchimento de alguns requisitos;
    • Celebram contrato de gestão com o ministério supervisor.
    • Passam a submeter-se a regime jurídico especial. 

    Para receber tal qualificação, tem que atender a alguns quesitos:

    a) Tem que celebrar contrato de gestão com Ministério da Adm. Direta a que seja vinculada

    b) Ter plano de reestruturação institucional para melhoria da eficiência e redução de custos em andamento é pré-requisito básico para tal qualificação

    • A concessão da qualificação como agência executiva não altera o regime jurídico, ou seja, continua sendo uma autarquia, mas com uma qualificação.

    qc

  • Juro que não entendi o comando da questão...

  • D2487:

    Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

  • Gabarito A

    As entidades que podem receber o título de agência executiva>>>>as fundações púbicas e as autarquias.

    ********************************

    Agência executiva é uma qualificação, um título, que é dado a uma autarquia ou a uma fundação pública.

    São requisitos (art. 51 da Lei n° 9.649/1998):

    Ø Existência de um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    Ø  A celebração de um contrato de gestão com o ministério supervisor.

    Ø Qualificação se dá por ato do Presidente da República


ID
2591086
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção que apresenta as entidades que, segundo o texto constitucional, compõem a administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • Letra (d)

     

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.  

     

     

    DL200

  • É só lembrar que trata-se de empresas com uma estrutura própria e certo grau de autonomia.

    Agências Reguladoras, Ministérios e Tribunais não se parecem com empresas.

  • Gabarito: "d". 

    Administração Direta:  é aquela composta por órgãos públicos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios, secretarias, além dos órgãos subordinados.  Não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e cujas despesas são realizadas diretamente através do orçamento da referida esfera. Caracterizam-se pela desconcentração administrativa, que é uma distribuição interna de competências, sem a delegação a uma pessoa jurídica diversa.

     

    Administração Indireta: é aquela composta por entidades com personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e cujas despesas são realizadas através de orçamento próprio. São exemplos as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A administração indireta caracteriza-se pela descentralização administrativa, ou seja, a competência é distribuída de uma pessoa jurídica para outra.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_p%C3%BAblica#Administra%C3%A7%C3%A3o_direta_e_indireta

    Boa sorte e bons estudos!

     

     

  • a) INCORRETA. Por questão de lógica jurídica sabe-se que os ministérios e os tribunais de contas não fazem parte da administração indireta.

     

    b) INCORRETA. Pelo mesmo motivo relatada na "a" sabemos que o ministério público e os tribunais de justiça não fazem parte da administração indireta.

     

    c) INCORRETA. Pelo mesmo motivo relatado na "a" e na "b" sabe-se que o ministério público não faz parte da administração indireta.

     

    d) CORRETA. É A CERTA. Questão de lógica jurídica e por conta do art. 37, inciso XIX da CF/88.

     

    e) INCORRETA. Pelo mesmo motivo relatado na "a", na "b" e na "c" sabe-se que os tribunais de contas não fazem parte da administração indireta.

     

  • Aí ainda tem outra divisão:

    Autarquias: Direito Público

    Soc. Economia Mista e Empresas Públicas: Direito Privado.

    Fundações: Dir. Público ou Privado (aqui a fgv já cobrou as diferenças entre).

  • GABARITO D ( SIMPLES E FÁCIL).

     

    ADM INDIRETA ( FASE )

     

    FUNDAÇÕES PUBLICAS 

    AUTARQUIAS

    SOCIEADADE ECONOMIA MISTA 

    EMPRESAS  PUBLICAS 

     

    AVANTE!!!

  • letra D

  • Tipo de questão que se vc errar, fica pra trás no concurso.

  • DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

    TÍTULO I
    DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.

  • Essa é para niguém ficar triste.

  • A MAIS FÁCIL DE TODAS.

  • Administração Indireta (definições)

     

    Autarquia -> serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

     

    Fundação Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude lei (direito público) ou de autorização legislativa (direito privado), para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 

     

     

    Empresa Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.  

     

    Sociedade de Economia Mista -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

     

    Consórcio Público -> pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.  (quando o consórcio público se da na forma de associação pública passa a integrar a administração indireta de todos os entes federativos consorciados!)

  • MNEMÔNICO "FASE"

     

    F  UNDAÇÕES PUBLICAS 

    A  UTARQUIAS

    S  OCIEADADE ECONOMIA MISTA 

    E  MPRESAS  PUBLICAS 

  • Vai lá, fera, toma uma prá não zerar!!

  • Letra: D

     Adm Indireta

     

    -Autarquias

    -Empresas públicas

    -Fundações públicas

    -Sociedades de economia mista. 

  • querer ou não querer uma questão assim na prova... eis a questão!

  • Revisando conceitos:

    MACETE:

    FASE!

  •  a)Autarquias, empresas públicas, ministérios e tribunais de contas

     b)Fundações públicas, empresas públicas, ministério público e tribunais de justiça

     c)Sociedades de economia mista, fundações públicas e ministério público

     d)Autarquias, empresas públicas, fundações públicas e sociedades de economia mista. 

     e)Sociedades de economia mista, autarquias, agências reguladoras e tribunais de contas 

  • Autor: Rafael Pereira

    Administração Direta e Indireta

    Administração Direta = conjunto de órgãos e agentes públicos que compõem os entes federativos (União, Estados, DF e Municípios).

    Administração Indireta = conjunto de pessoas jurídicas, especialmente criadas pelos entes federativos para a realização de atividades administrativas específicas, ou ainda para explorarem atividades econômicas, mediante processo de descentralização.

    São elas as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

    Obs: Entidades Paraestatais? São pessoas jurídicas privadas que não integram a Administração Pública, mas colaboram com o Estado desempenhando atividades de interesse público, sem fins lucrativos.

    Ex: Serviços Sociais Autônomos (SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE, etc), Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

    Fechamento

    Eram essas as informações mais relevantes a serem transmitidas a respeito dos temas acima tratados. É importante ressaltar que o presente material deve ser utilizado como uma fonte auxiliar de estudo, mas não como a única.

    Ou seja, busca-se, tão somente, oferecer aos alunos, de um lado, um resumo do conteúdo exposto em sala de aula, bem como proporcionar uma fonte mínima de estudo. É recomendável, no entanto, que o aluno complemente as aulas com a leitura da doutrina especializada, tanto quanto possível.

    Um forte abraço em todos. Bons estudos e boa sorte!

  • Ôôôôhhh questão boa pra aumentar a nota de corte!!! kkkkkkk

    Quem errou essa é porque ta iniciando os estudos.

    Bola pre frente que a cada dia estamos mais próximos dos nossos objetivos !!

  • essa a fgv pegou levíssimo

  • A presente questão objetiva encontrar a opção em que somente sejam mencionadas entidades que integram a Administração Pública Indireta, em nosso ordenamento jurídico-administrativo.

    É sabido que a Administração Indireta, na forma do art. 4º, inciso II, do Decreto-lei nº 200/67, abrange, nas alíneas "a" a "d" daquele inciso, respectivamente:
    a) AUTARQUIAS;
    b) EMPRESAS PÚBLICAS;
    c) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA;
    d) FUNDAÇÕES PÚBLICAS.

    Passemos a analisar cada uma das opções, sendo a resposta correta aquela que conter somente as entidades acima citadas.

    OPÇÃO A: Apesar de terem sido corretamente mencionadas as AUTARQUIAS e as EMPRESAS PÚBLICAS, esta opção está ERRADA por ter incluído os MINISTÉRIOS (que integram a Administração Direta do Poder Executivo) e os TRIBUNAIS DE CONTAS (órgão que também integra a Administração Direta).

    OPÇÃO B: Embora acertadamente citadas as FUNDAÇÕES PÚBLICAS e as EMPRESAS PÚBLICAS, está ERRADA esta opção por ter incluído o MINISTÉRIO PÚBLICO (integra a Administração Direta) e os TRIBUNAIS DE JUSTIÇA (órgão do Poder Judiciário).

    OPÇÃO C: Apesar da menção às SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e às FUNDAÇÕES PÚBLICAS, o MINISTÉRIO PÚBLICO não integra a Administração Indireta e sim a Administração Direta, sendo esta opção, portanto, ERRADA.

    OPÇÃO D: Está inteiramente CORRETA esta opção. Todos os entes nela mencionados fazem parte da Administração Indireta, quais sejam, as AUTARQUIAS, as EMPRESAS PÚBLICAS, as FUNDAÇÕES PÚBLICAS e as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, nos termos do supracitado art. 2º, inciso II e alíneas, do Decreto-lei nº 200/67.

    OPÇÃO E: A opção está ERRADA por terem sido citados os TRIBUNAIS DE CONTAS, os quais, como observamos nos comentários à Opção A, integram a Administração Direta. Cumpre ressaltar que as AGÊNCIAS REGULADORAS por terem a natureza jurídica de autarquias em regime especial, também são entidades que integram a Administração Indireta, assim como as SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA e as AUTARQUIAS também citadas nesta opção.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • Nas provas que eu faço, não tem uma questõe dessa. Triste realidade.

    GAB: D

  • F undação Pública

    A utarquias

    S ociedade de Economia Mista

    E mpresa Pública

  • F undação Pública

    A utarquias

    S ociedade de Economia Mista

    E mpresa Pública

  • Administração Indireta:


    1-AUTARQUIAS;


    2-EMPRESAS PÚBLICAS;


    3-FUNDAÇÕES PÚBLICAS E


    4-SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.

  • Compõem a administração indireta:

    Autarquias;

    Fundações Públicas;

    Empresas Públicas;

    Sociedades de Economia Mista.

    D.

  • GABARITO: LETRA D

  • É o tipo de questão que banca coloca para não zerar !

  • Essa é só pro candidato não zerar a prova! rsrs

  • Administração indireta :

    Autarquia, empresas públicas, fundações públicas e sociedades de economia mista.

  • FASEE

    Fundações Públicas, Autarquias, Sociedade de Economia Mista, Empresas Públicas.

  • Pra não zerar....

    Questão boa para revisar.

  • Autarquias: são entidades de direito público, criadas por meio de lei para desempenhar atividades típicas do Estado.

    - Pessoas jurídicas de direito público;

    - Criadas por lei específica;

    - Possuem patrimônio próprio;

    - Possuem autonomia financeira e administrativa;

    - Seus bens são impenhoráveis;

    - Não se submetem ao regime falimentar;

    - Possui privilégios processuais, como prazo em dobro para contestar e em dobro para recorrer; (essa parte eu corrigi)

    Exemplos: INSS, ANAC, ANATEL, Banco Central, IBAMA, INCRA, ANVISA, ANCINE, etc.

     

    Fundações: são entidades de direito público ou privado, criadas para a prestação de atividades de interesse público (social, educacional ou cultural) e com um patrimônio próprio personalizado.

    - Pessoas jurídicas de direito público ou privado;

    - Se de direito público, são chamadas fundações autárquicas e possuem as mesmas características das autarquias (criação por meio de lei específica, por exemplo). Se de direito privado, são somente autorizadas por lei, dependendo do registro de seus atos constitutivos para a criação;

    - Possuem patrimônio próprio;

    - Possuem autonomia financeira e administrativa;

    - Se de direito público, possuem os mesmos privilégios processuais das autarquias;

    - Não se submetem ao regime falimentar;

    Exemplos: IBGE, FUNAI, PROCON, etc.

     

    Empresas Públicas: são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por meio de autorização legislativa, para prestar serviço público ou explorar atividade econômica, contando com um capital inteiramente público.

    - Pessoas jurídicas de direito privado;

    - São autorizadas por lei;

    - Possuem patrimônio próprio;

    - Possuem autonomia financeira e administrativa;

    - Seus bens são penhoráveis;

    - Capital 100% público;

    - Pode adotar qualquer forma societária;

    - Não podem gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado;

    - Se prestadoras de serviço público, não se submetem ao regime falimentar (para preservar a continuidade do serviço). Já se forem exploradoras de atividade econômica, podem falir;

    Exemplos: Caixa Econômica Federal, Correios, BNDES, etc.

     

    Sociedades de Economia Mista: são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por meio de autorização legislativa, para prestar serviço público ou explorar atividade econômica, contando com um capital misto.

    - Pessoas jurídicas de direito privado;

    - São autorizadas por lei;

    - Possuem patrimônio próprio;

    - Possuem autonomia financeira e administrativa;

    - Seus bens são penhoráveis;

    - Capital misto, público/privado;

    - Pode adotar somente a forma de Sociedade Anônima (S/A);

    - Não podem gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado;

    - Se prestadoras de serviço público, não se submetem ao regime falimentar (para preservar a continuidade do serviço). Já se forem exploradoras de atividade econômica, podem falir;

    Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, etc.

  • É sabido que a Administração Indireta, na forma do art. 4º, inciso II, do Decreto-lei nº 200/67, abrange, nas alíneas "a" a "d" daquele inciso, respectivamente:

    a) Autarquias,

    b) Empresas públicas,

    c) Sociedades de economia mista,

    d) Fundações Públicas.

    Dessa forma, a única alternativa que menciona corretamente tais entidades é a letra D.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Passar uma questão dessa errado pro gabarito é pra enfartar ali mesmo kkkk


ID
2591089
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/1993 estabelece, em seu Art. 22, as modalidades de licitação, de acordo com as peculiaridades do respectivo procedimento ou do objeto do futuro contrato a ser celebrado.


Relacione as modalidades de licitação, listadas a seguir, às suas respectivas definições.


1. Concorrência

2. Tomada de preços

3. Convite


( ) é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local próprio, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade, que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.

( ) é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

( ) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, salvo nas parcerias público-privadas e nos contratos de concessão de serviços públicos.


Assinale a opção que apresenta a correlação correta, observada a ordem apresentada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Gabarito: Letra C

    -----

    Palavras-chave:

    Convite: Cadastrados ou não + Convidados no mínimo 3 + Com 24 horas de antecedência.

    Tomada de preços: Cadastrados ou que se cadastrem até o Terceiro dia anterior + necessária qualificação.

    Concorrência: Quaisquer interessados + habilitação preliminar.

  • Só pelo conhecimento da modalidade Convite já dava para acertar a questão.

    Gabarito "C" A única que tem o número 3 como primeira opção !

  • Gabarito letra c).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • P.s.: trata-se do ar. 22, da Lei 8666/93.
  • Gabarito Letra C

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação

    I - concorrência

    II - tomada de preços

    III - convite

    IV - concurso

    V - leilão

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de

    3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    § 1º  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2º  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    § 3º  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    Dessa forma fica: (3); (2); (1).

     

    Gabarito letra "C".

  • Questão dada.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.666

    ART 22

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Gabarito: "C": 3 - 2 - 1

     

    (CONVITE) é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local próprio, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade, que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. (Art. 22, §3º da Lei 8.666/93).

     

    (TOMADA DE PREÇOS) é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (Art. 22, §2º, da Lei 8.666/93).

     

    (CONCORRÊNCIA) é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, salvo nas parcerias público-privadas e nos contratos de concessão de serviços públicos. (Art. 22, §1º, da Lei 8.666/93).

  • Gabarito letra C

    Concorrência até a fase inicial de habilitação preliminar

    Tomada de preço: terceiro dia anterior

    Convite: 24 horas antes da licitação

  • A presente questão visa a relacionar as modalidades de licitação legalmente dispostas no art. 22 da Lei nº 8.666/93 com suas respectivas definições.

    A primeira definição diz respeitáo à modalidade CONVITE e está prevista no § 3º daquele art. 22 da Lei nº 8.666/93. Trata-se, dentre outras peculiaridades, de modalidade eleita pelo Poder Licitante em função dos valores estabelecidos no art. 23, incisos I e II, da mesma Lei nº 8.666/93 e a única que não exige publicação de edital, sendo feita a convocação através de carta-convite. É a que recebe o número "3" nesta questão.

    A segunda definição está disposta no § 2º do art. 22 da Lei nº 8.666/93 e se refere à modalidade TOMADA DE PREÇOS. É a modalidade que exige registro cadastral para participação no certame licitatório. Recebe o número "2" nesta questão.

    E a terceira definição refere-se à modalidade CONCORRÊNCIA (art. 22, § 1º, da Lei nº 8.666/93). É a mais comum das modalidades de licitação, sendo aquela que serve como "regra geral" (§ 4º do art. 23 da Lei nº 8.666/93). Nesta questão, recebe o número "1".

    Na ordem em que figuram na questão e ostentando a numeração que lhes foi atribuída, as modalidades licitatórias acima comentadas fazem surgir a sequência 3 - 2 - 1 que corresponde à resposta correta encontrada na Opção C.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • Bastava saber só o primeiro que já "matava" a questão.


ID
2591092
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às agências reguladoras, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    Em linhas gerais, as agências reguladoras são pessoa jurídica de direito público interno, criadas por meio de lei, cuja função é a de regular e fiscalizar as atividades de determinado setor privado do país. As agências reguladoras são conceituadas como sendo autarquias sob regime especial, criadas para regular um setor específico da atividade econômica.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello:

    (...) as agências reguladoras são autarquias sob regime especial, ultimamente criadas com a finalidade de disciplinar e controlar certas atividades. Algumas das atividades afetas à disciplina e controle de tais entidades são:

    (a) Serviços públicos propriamente ditos. É o caso da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (...)

    (b) Atividades de fomento e fiscalização de atividade privada, caso da Agência Nacional do Cinema – ANCINE (...)

    (c) Atividades exercitáveis para promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo (...)

    (d) Atividades que o Estado também protagoniza (e quando o fizer serão serviços públicos), mas que, paralelamente, são facultadas aos particulares. É o que ocorre com os serviços de saúde, que os particulares desempenham no exercício da livre iniciativa, sob disciplina de controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVS (...)

    (e) Finalmente, há ainda, agência reguladora de uso de bem público, que é o que sucede com a Agência Nacional de Águas –ANAA (...)[1]

  • São em regra autarquias sob regime especial mas não há obrigatoriedade para que seja dessa forma.

  • Agência reguladora é uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportes terrestres ou aquaviários etc.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_reguladora

     

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • Correta, B

    Agência reguladora: breves conceitos:

    - É uma pessoa jurídica de Direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta; 

    -  Tem como finalidade regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportes terrestres ou aquaviários etc;


    - As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial;

    - Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.


    - Devem exercer a fiscalização, controle e, sobretudo, poder regulador incidente sobre serviços delegado a terceiros. Correspondem, assim, a autarquias sujeitas a regime especial criadas por lei para aquela finalidade especifica;

    - Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento);.

    - Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle;


    - Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os ex-diretores ficarão impedidos de prestar, pelo período de doze meses, qualquer tipo de serviço a empresas controladas pela agência a qual pertencia.

    Alguns exemplos de Agências Reguladoras de âmbito Federal:

    1 ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações


    2 ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica


    3 ANCINE Agência Nacional do Cinema


    4 ANAC Agência Nacional de Aviação Civil


    5 ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários


    6 ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres


    7 ANP Agência Nacional do Petróleo


    8 ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária


    9 ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar


    10 ANA Agência Nacional de Águas


    11ANM Agência Nacional de Mineração.

  • LETRA "A" é INCORRETA. As agências reguladoras não são empresas públicas e sim são instituidas em regra como autarquias sob regime especial. Digo em regra, pois nada impede que determinado ente da Administração Pública crie um orgão regulador em determinado setor.

     

    LETRA "B" é a CORRETA. As agências reguladoras são criadas em regra como autarquias em regime especial.

     

    LETRA "C" é INCORRETA. As agências reguladoras atuam especificamente nas suas respectivas áreas de regulação. Não pode por exemplo, a ANEEL querer regular assuntos da ANP. Diferentemente das agências executivas em que elas não têm áreas especificas de atuação.

     

    LETRA "D" é INCORRETA. Há previsão constitucional. Vide art. 21, XI e art. 177, §2º, inciso III, ambos da CF/88.

     

    LETRA "E" é INCORRETA. Devem obrigatoriamente ter personalidade jurídica de direito público. Vide ADI 1.717/DF.

     

     

  • Autarquias em regime especial: recebem da lei instiruidora uma maior autonomia em relação ásdemais 
    EX : Banco cental( presidente tem status de Ministro) e as Agencias reguladoras ANVISA ANATEL ANAC

  • LETRA B

     

    Não há na Constituição norma que determine que a atividade de regulação deva obrigatoriamente ser exercida por autarquias.

     

    ENTRETANTO, na esfere federal TODAS as "agências reguladoras" têm sido criadas como "autarquias sob regime especial", em muitos estados vem sendo adotado o mesmo padrão, e também em municípios, pelo menos nos maiores.

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Gabarito Letra B

     

    AGÊNCIAS REGULADORAS

    Entidade administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública, instituídas como autarquias sob regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior autonomia possível relativamente ao poder executivo e com imparcialidade perante as partes interessadas (estado, setores regulados e sociedade).

  • a - São empresas públicas.- Errada. Porque são Autarquias.  

    b  - São instituídas como autarquias sob regime especial. correta.

    c  - Podem atuar em qualquer área, independentemente da área de regulação. Errada. Não, só especificamente naquele setor. Até porque exige dos profissionais, como diretores e conselheiros "expertise" na área.

    d  - São uma nova espécie de pessoa jurídica, distinta daquelas previstas no texto constitucional, que integram a administração pública indireta. Errada. Na verdade, são Autarquia, isto é, já previstas no texto constitucional. Apenas elas têm regime especial, e, portanto, com mais autonomia.

    e  - Devem, obrigatoriamente, ter personalidade jurídica de direito privado. Errada. Não, sendo Autarquias, precisam ter personalidade de direito público.

  • LETRA B CORRETA 

     

    AGÊNCIA EXECUTIVA

    São autarquias comuns que estão ineficientes e celebram um contrato de gestão com o ministério a que está vinculada.

      Elas são qualificadas pela celebração de um  contrato de gestão com o ministério que a supervisiona. (Art. 37, §8º da CF).

      Esse contrato de gestão tem um prazo determinado e após o término do contrato essa autarquia passa a ser autarquia em regime comum.

      Ela ganha benefícios para se reestruturar. (ex: INMETRO).

     

    AGENCIA REGULADORA

    "Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidade; o regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta

  • Simplificando. Agências Reguladoras:

     

     

    Agência reguladora é uma entidade administrativa da Administração Pública indireta, com pesonalidade jurídica de direito público, criada para exercer a regulação, o controle administrativo, a fiscalização, a disciplina sobre a prestação de um determinado serviço público ou a realização de alguma atividade econômica.

     

     

    As agências reguladoras são criadas como autarquias em regime especial e não são consideradas, pela maioria da doutrina, como espécie autonoma de entidade administrativa. Não deixam de ser autarquias.

     

     

    Exemplos: Agencia nacional das aguas - ANA, agencia nacional do petróleo - ANP, agência nacional das telecomunicações - ANATEL etc.

  • Uma autarquia sob regime especial já "nasce" com esta denominação: a lei instituidora lhe confere esta característica por se diferenciar das autarquias comuns. São entidades que possuem maior autonomia administrativa, técnica ou financeira; cada uma com suas peculiaridades. Como exemplo temos: BACEN, PREVIC, CADE. Dentre as autarquias sob regime especial temos as agências reguladoras e executivas. De acordo com o livro do Cyonil: "toda ag. executiva ou reguladora é especial, mas nem toda autarquia especial é agência."

  • GB B - Agência reguladora
    Função é a mesma que o estado já exercia. O que faz ela ter essa especialidade de “regime especial”? Regime especial está ligado a FUNÇÃO da agência reguladora.
    Têm as seguintes prerrogativas:
    1ª Poder normativo técnico;
    2ª Independência administrativa;
    3ª Autonomia decisória;
    4ª Autonomia econômico-financeira.
    Vejamos:
    1) Prerrogativa: Poder normativo técnico.
    Regulamentar, fiscalizar, regular as diversas atividades. Esta função é uma função que define normas técnicas complementares à previsão legal. A agência não tem autonomia política, então todo o normatizar da agência se restringe a normas técnicas e normas técnicas complementares à previsão legal, ela não pode fugir do que está previsto em lei.
    José dos Santos Carvalho Filho (JSCF): Retrata um poder regulamentar mais amplo, porquanto tais normas se introduzem no ordenamento jurídico como direito novo (ius novum).
    Para que a agência tenha essa função, para que seja realmente eficiente, ela precisará de mais autonomia que as demais autarquias.
    JSCF: esse fenômeno, já conhecido em outros sistemas jurídicos, tem sido denominado de “deslegalização”, considerando que a edição de normas gerais de caráter técnico se formaliza por atos administrativos regulamentares em virtude de delegação prevista na respectiva lei.

  • As agências reguladoras são espécie do gênero Autarquias, as quais exercem uma função de regulamentar( editar portarias, fiscalizar) as entidade criadas por elas para executarem serviço públicos.
  • Um detalhe importante: em regra geral, as agências reguladoras são instituídas sob a forma de "autarquia em regime especial"; já as agências executivas, podem ser instituídas sob a forma de autarquias e fundações públicas.

  • Revendo conceitos;

    Agências regulamentadoras e executivas ou são vinculadas a autarquia ou a fundações.

    Consequentemente, na questão a hipótese que se encaixava era autarquia.

  • a) ERRADA. As agências reguladoras são autarquias em regime especial;

    b) CORRETA.  

    c) ERRADA. As agências reguladoras só podem atuar na área para a qual foi criada. Ressalte-se que a agência reguladora já nasce como autarquia em regime especial.

    d) ERRADA. As agências reguladoras, bem como as executivas, não são novas espécies de entidade administrativa. 

    e) ERRADA. Ao contrário. São de direito público.

  • GABARITO "B"

     

    AGÊNCIA REGULADORA - Art. 175 CF.

     

    - São autarquias em regime especial que têm por finalidade a regulamentação e a fiscalização do serviço público delegado;

     

    - Seguem um regimento diferenciado, pois foram criadas pela necessidade da administração de regulamentar e fiscalizar a prestação de serviços públicos.

     

    - Tem poder normativo - poder de estabelecer normas gerais e abstratas, mas dentro dos limites da lei. Os atos normativos das agências reguladoras são as resoluções, a qual permite que a agência estabeleça normas que serão observadas pelos prestadores do serviço.

     

    - Seus dirigentes serão nomeados pelo Presidente com aprovação do Senado. Terão mandato com prazo certo (logo, não exoneráveis ad nutum) e ao saírem do cargo observarão a quarentena (a legislação específica pode estabelecer prazo diverso), ficando impossibilitado, durante esse prazo, de exercer cargos nas empresas reguladas pela sua agência reguladora.

     

    #OBS: Durante a quarentena continua vinculado à agência, fazendo jus à remuneração integral.

     

    O titular do serviço público é o Estado, mas ele pode delegar essa função, através da concessão ou da permissão. Ao delegar, o Estado não repassa a titularidade do serviço público, mas a titularidade da execução. Portanto, uma vez delegada a prestação desse serviço público, o Estado precisa fiscalizar essa atividade e o faz por meio das Agências Reguladoras.

     

    - Dirigente de agência reguladora não pode ser, em regra, exonerado ad nutum. Súmula 25 do STF superada.

     

    - As decisões das agências reguladoras federais estão sujeitas à supervisão ministerial, inclusive por meio de recurso hierárquico impróprio (não é baseado na hierarquia).

  • Gostaria de compartilhar um conhecimento interessante sobre as Agências Reguladoras, se me permitem.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro entende que a Agência Reguladora pode ser Autarquia em regime Especial ou Órgão, é o que ela conceitua como Agência reguladora em sentido amplo:

    [...] qualquer órgão da Administração Direta ou entidade da Administração Indireta com função de regular a matéria específica que lhe está afeta. Se for entidade da administração indireta, ela estará sujeita ao princípio da especialidade, significando que cada qual exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída por lei. (2002,p.402)

    https://jus.com.br/artigos/15063/a-funcao-das-agencias-reguladoras-na-prestacao-dos-servicos-publicos

    O mesmo conhecimento foi trazido na questão Q844714.

    Em que pese o entendimento da jurista, a maior parte da doutrina entende que apenas autarquias especiais podem ser Agências Reguladoras. Então, tenham em mente (numa questão CESPE, por exemplo) que se for cobrado tal conhecimento, não se assuste, é apenas o entendimento da Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

    Fé nos estudos e Vai Corinthians.

     

  • Agências Reguladoras:

    1.  Autarquia em regime especial;

    2.  Descentralização e integrante da adm. Indireta;

    3.  Fiscalizar e regular atividades de serviços públicos delegados á empresas privadas;

  • A  presente questão aborda o tema "Agências Reguladoras" e busca a alternativa correta no que se refere a uma de suas características.

    Passemos à análise de cada uma das opções.

    OPÇÃO A: As agências reguladoras NÃO SÃO EMPRESAS PÚBLICAS pois não possuem sequer personalidade jurídica de direito privado. São, de fato, autarquias, e em razão disso, esta opção está ERRADA.

    OPÇÃO B: As agências reguladoras possuem natureza jurídica de autarquias de regime especial. São dotadas de autonomia no exercício de sua missão, criam normas, exercem o controle e fiscalizam determinado segmento de mercado da Economia. Seu regime especial decorre da independência que possuem em relação ao ente estatal da Administração Direta ao qual estão vinculadas. Esta opção está inteiramente CORRETA.

    OPÇÃO C: Ao contrário do afirmado nesta opção, a atuação de cada agência reguladora fica restrita ao respectivo segmento de mercado explorado por empresas com o intuito de proteger o interesse público. Esta opção está ERRADA.

    OPÇÃO D: Diante da constatação de que sua natureza jurídica é de autarquia, descabe falar nas agências reguladoras como uma nova espécie de pessoa jurídica. Trata-se de uma especialização do já existente tipo "autarquia". Esta opção, portanto, está ERRADA.

    OPÇÃO E: Inconcebível pensar em um ente dotado de poder regulatório, como o caso das agências reguladoras, que não fosse uma pessoa jurídica de direito PÚBLICO, absolutamente independente do regime societário característico do entes de direito privado. Sendo assim, esta opção está ERRADA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • Agências reguladoras são as autarquias em regime especial criadas para regular e fiscalizar determinados serviços públicos ou atividades de interesse público. 

  • As agências reguladoras, assim como as agências executivas, são autarquias em regime especial. As agências reguladoras são criadas para "regular" a prestação dos serviços públicos por parte dos particulares, evitando que estes busquem desenfreadamente o lucro. As agências reguladoras fiscalizam, criam normas e regulam a prestação dos serviços.

     

    Ex: o Estado, em busca de maior eficiência, transfere a prestação de energia elétrica a uma empresa. Para regular a prestação desse serviço, ele cria a ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.

     

    Obs1: os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República, com aprovação prévia do Senado Federal, para cumprir mandato certo (mandato certo significa que não pode haver exoneração ad nutum - livre exoneração -, como nos cargos em comissão ou funções de confiança).

     

    Obs2: quando os dirigentes das agências reguladoras deixam o posto, devem cumprir quarentena de, no mínimo, 4 e, no máximo, 12 meses. Significa que, durante esse tempo, o ex-dirigente não poderá prestar serviço a nenhuma empresa de serviços regulados pela agência que ele dirigia.

     

    -----
    Thiago

  • Correta B.

    As agências reguladoras devem obrigatoriamente ter personalidade jurídica de direito público. 

  • autarquias sob regime especial 

  • As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

  • B

  • GABARITO: LETRA B

  • Resuminho sobre agências reguladoras:

    ● São autarquias em regime especial, criadas por lei específica, com a finalidade de absorver as matérias antes concentradas no executivo.

    ● Possuem certa independência em relação ao executivo, uma vez que possuem regime especial e mandato fixo.

    ● Suas decisões não se submetem à revisão de outro órgão integrante do executivo, mas, apenas ao controle de legitimidade exercido pelo judiciário.

    ● Seus dirigentes são nomeados pelo PR, após aprovação do senado (mandato fixo que não pode coincidir com o do PR). O STF entende que essa aprovação do legislativo é válida.

    ● Os dirigentes só perdem o cargo por: (1) renúncia, (2) condenação judicial transitada em julgado, (3) PAD que conclua pela perda do cargo em razão de cometimento de falta funcional grave.

    ● Os diretores das agências reguladoras ficam impedidos de exercer atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela agência pelo período de 4 meses (quarentena), contados da exoneração ou do término do mandato. Durante a quarentena o antigo diretor receberá remuneração compensatória. O desrespeito à quarentena pode caracterizar crime de advocacia administrativa e improbidade.

    ● O pessoal é estatutário.

    ● A função regulatória pode ser considerada como uma competência das agências expedirem normas com intuito de regularem a prestação, fiscalização e fruição dos serviços públicos que lhes são afetos.

    ● Se a agência exorbitar na sua regulamentação ou contrair alguma norma, caberá recurso hierárquico impróprio ao ministério da sua área de atuação.

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  • Penso que a característica mais forte de tais autarquias especiais repousa no fato de que seus diretores não podem ser livremente exonerados, pois possuem mandato fixo e só perdem por decisão judicial, renúncia ou processo administrativo.

  • para não confundir com Agência Executiva...

    Agências REguladoras: Autarquias Regime Especial

  • A questão traz uma incorreção técnica: as agências reguladoras têm natureza jurídica de autarquia em regime especial. Logo, são criadas por lei específica e não instituídas. Esse trocadilho, inclusive, é comumente utilizado para derrubar o candidato. Por isso, a meu ver, a questão deveria ter sido anulada.

  • OBS: LEI 13848/19 ALTEROU A LEI 9.986/2000

           NA QUESTÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA REGULADORA, NA QUESTÃO DO PRAZO PARA EXERCER ATIVIDADES OU PRESTAR QUALQUER SERVIÇO POR UM PERÍODO DE 4 MESES, CONTADO DA EXONERAÇÕ OU TÉRMINO DO SEU MANDADO. NÃO É MAIS 4 MESES E SIM 6 MESES.

    “ART. 8º

    “ Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada

    ficam impedidos de exercer atividade ou de prestar qualquer serviço no setor

    regulado pela respectiva agência, por período de 6 (seis) meses, contados da

    exoneração ou do término de seu mandato, assegurada a remuneração compensatória.

    ' No exame da ordem XXX, teve uma questão sobre este assunto e foi anulada, falava em um período de quarentena, e por não ter questão correta foi anulada.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Agências Reguladoras possuem natureza jurídica de Autarquia de regime especial, portanto, suas leis instituidoras asseguram-lhes maior autonomia , traduzida fundamentalmente, na estabilidade dos seus dirigentes, que cumprem prazo de mandato fixo, não sendo exoneráveis ad nutum pelo chefe do executivo.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • As agências reguladoras são autarquias em regime especial. Ela é criada em regime especial para fiscalizar, regular, normatizar a prestação de serviços públicos por particulares, evitando a busca desenfreada pelo lucro dentro do serviço público.

    Com efeito, as agências vêm cumprindo papel fundamental na garantia dos interesses da coletividade, controlando e fiscalizando as atividades de interesse da sociedade executada por particulares ou até mesmo por entidades privadas da Administração Indireta. Em algumas situações, desde que com previsão expressa na lei de criação, as agências reguladoras têm assumido o papel de poder concedente em contratos de concessão de serviços públicos, como ocorre, por exemplo, com a ANEEL.

    Ademais, justamente por serem autarquias em regime especial, possuem personalidade jurídica de direito público e não de direito privado.

    Gabarito: alternativa “b”

  • L13848:

    Art. 2º, Parágrafo único. Ressalvado o que dispuser a legislação específica, aplica-se o disposto nesta Lei às autarquias especiais caracterizadas, nos termos desta Lei, como agências reguladoras e criadas a partir de sua vigência.


ID
2591095
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 11.079/04 instituiu e regulamentou as Parcerias Público-Privadas (PPP), que têm por objetivo atrair o setor privado para investimentos em projetos necessários ao desenvolvimento do país, cujos recursos extrapolam a capacidade financeira do setor público.


Assinale a opção que apresenta as duas espécies de Parceria Público-Privada. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

     

    Matheus Carvalho (2017) = A fim de regulamentar o dispositivo transcrito, foi editada a Lei 8.987/95, que trata dos
    contratos de concessão de serviços públicos e dos contratos de permissão de serviços públicos e
    todas as regras atinentes a estas contratações. A matéria ainda sofre influências da lei 9.074/99,
    que estabelece as normas para outorga e prorrogação das concessões e permissões de serviços
    públicos, no que tange a execução das atividades relacionadas ao serviço de energia elétrica.
    Ademais, foi editada a lei 11.079/04 que criou as Parcerias Público-Privadas como novas
    espécies de contratos de concessão. Com efeito, as conhecidas PPPs são contratos de concessão
    de serviços públicos de natureza especial. Desse modo, a lei prevê a possibilidade de celebração
    de contrato de concessão patrocinada, assim como contrato de concessão administrativa,
    com o intuito de diminuir os custos na prestação de atividades de interesse público. Estes
    contratos devem ser analisados separadamente.

  • Letra (a)

     

    L11079

     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • RESPOSTA CORRETA LETRA A.

     

    LEI Nº 11.079/2004.

     

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    §2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

     

  • A parceria público-privada é uma espécie de concessão e tem duas modali­dades:

                            Concessão patrocinada: ocorre quando o usuário utiliza o serviço e a remuneração da concessionária é repartida entre o usuário e o Estado; por exemplo, um pedágio numa rodovia de pouco movimento;

                            Concessão administrativa: o Estado é o usuário do serviço e como tal remunera a concessionária como; por exemplo, as penitenciárias privadas.

  • Gabarito: A.

     

    Lei 11.079/2004

    Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • Atenção para a novidade na legislação:

     

    Art. 2o § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:  

     

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

  • GENTE, O VALOR MÍNIMO PARA A CELEBRAÇÃO DE CONCESSÃO AGORA É DE DEZ MILHÕES. MUITO CUIDADO PARA NÃO SE PASSAR NOS COMENTÁRIOS. HOUVE ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA.

  • O valor agora é de 10 milhões.
  • A presente questão aborda o tema "Parcerias Público-Privadas" reguladas pela Lei nº 11.079/04 e busca encontrar como resposta correta aquela opção que mencione as duas espécies de Parceria Público-Privada admitidas pelo ordenamento jurídico-administrativo.

    Nos termos do art. 2º, caput e §§ 1º e 2º, daquela Lei nº 11.079/04, tais espécies de Parceria Público-Privada são a CONCESSÃO PATROCINADA e a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA. Vale conferir o texto legal, a seguir.

    "Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado;

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens."

    Passemos à análise das opções.

    OPÇÃO A: Ao citar expressamente as duas espécies legalmente previstas, conforme os dispositivos acima transcritos, de Parceria Público-Privada - CONCESSÃO PATROCINADA e CONCESSÃO ADMINISTRATIVA - esta opção está integralmente CORRETA. 

    OPÇÃO B: Apesar de a CONCESSÃO PATROCINADA estar corretamente mencionada, os CONTRATOS DE GESTÃO não constituem espécie de PPP.  Contrato de gestão é um modelo de eficiência constitucionalmente previsto no § 8º do art. 37. Esta opção está ERRADA.

    OPÇÃO C: Embora a CONCESSÃO PATROCINADA esteja corretamente citada, os CONTRATOS ADMINISTRATIVOS não constituem por si só, espécie de PPP. Previstos no art. 54 e segs., da Lei nº 8.666/93, consistem, tão-somente, no gênero do qual a Parceria Público-Privada é espécie. Esta opção, portanto, está ERRADA.

    OPÇÃO D: Apesar de a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA estar corretamente citada, a menção aos CONTRATOS DE GESTÃO torna esta opção ERRADA, conforme os comentários expostos na Opção B.

    OPÇÃO E: Embora a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA esteja corretamente mencionada, os CONTRATOS ADMINISTRATIVOS não são espécie de Parceria Público-Privada. De fato, a PPP é espécie de contrato administrativo. Esta opção está ERRADA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • GABARITO: A

    A Parceria Público-Privada (PPP) é um contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. As parcerias podem ser de dois tipos:

    Concessão Patrocinada: As tarifas cobradas dos usuários da concessão não são suficientes para pagar os investimentos feitos pelo parceiro privado. Assim, o poder público complementa a remuneração da empresa por meio de contribuições regulares, isto é, o pagamento do valor mais imposto e encargos.

    Concessão Administrativa: Quando não é possível ou conveniente cobrar do usuário pelo serviço de interesse público prestado pelo parceiro privado. Por isso, a remuneração da empresa é integralmente feita por pelo poder público.

  • RESPOSTA A

    >>A respeito de concessão administrativa, julgue o item subsecutivo. Tratando-se de concessão administrativa, a administração pública é usuária direta ou indireta da prestação de serviços, enquanto, no caso de concessão patrocinada, há cobrança de tarifa dos usuários particulares.

    #sefaz.al #questão.respondendo.questões #tre-al

  • Conforme o art. 2º da Lei 11.079/04, as Parcerias Público-Privadas deverão, necessariamente, ser instituídas através de contratos de concessão patrocinada ou administrativa.

  • A questão aborda o tema "Parcerias Público-Privadas" reguladas pela Lei nº 11.079/04 e busca encontrar como resposta correta aquela opção que mencione as duas espécies de Parceria Público-Privada admitidas pelo ordenamento jurídico-administrativo.

    Existem duas espécies de parcerias:

    a) Concessão patrocinada: trata-se de contrato de concessão de serviços públicos, podendo ser precedida ou não de obra pública, no qual, adicionalmente à tarifa paga pelos usuários, há uma contraprestação do Poder Público ao parceiro privado. Sendo assim, este contrato poderá ser firmado com empresas ou consórcios privados que executarão o serviço por sua conta e risco, cobrando as tarifas pelo oferecimento da atividade e percebendo uma remuneração adicional paga pelo Poder Público concedente. A intenção desta contraprestação é a garantia da modicidade de tarifas aos usuários.

    b) Concessão administrativa: trata-se de espécie de concessão de serviço público na qual a própria Administração Pública fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta, mesmo que envolva a execução de obras públicas ou o fornecimento de bens.

    Vejamos, ainda, a disposição legal:

    "Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    §1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado;

    §2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens."

  • Na concessão administrativa

    Não ocorre a cobrança de tarifas

    Na concessão patrocionada

    As tarifas pagas pelos usuários não são suficientes para custear o investimento público, sendo necessário o poder público custear o restante .

    Gab: A


ID
2591098
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entre as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público está o Balanço Financeiro.


Sobre o Balanço Financeiro, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

     

     a) Ele evidencia as variações verificadas no patrimônio e indica o resultado patrimonial do exercício. (DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - DVP)

     

     b) Ele evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública.  (BALANÇO PATRIMONIAL - BP)

     

     c) Ele evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e suas alterações com a execução. (BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - BO)

     

     d) Ele evidencia as receitas e despesas orçamentárias e os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (BALANÇO FINANCEIRO - BF)

     

     e) Ele permite aos usuários projetar cenários de fluxos de caixa futuros e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do financiamento dos serviços públicos. (DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DFC)

  • De acordo com a Lei 4.320/64, art. 103, o Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

     

    GABARITO Letra D.

  • RESPOSTA D

    balanço financeiro: >>II Demonstração das receitas e despesas orçamentárias, bem como dos ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. a) balanço financeiro

    balanço patrimonial: >>III Demonstração qualitativa e quantitativa da situação da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como dos atos potenciais que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle). a) balanço patrimonial.

    balanço orçamentário: >>A demonstração contábil do órgão público que demonstrará as receitas e despesas previstas, em confronto com as realizadas, é denominada: d) Balanço orçamentário.

     demonstração das variações patrimoniais: >>As alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e a indicação do resultado patrimonial do exercício serão evidenciadas  b) na Demonstração das Variações Patrimoniais. 

    demonstração dos fluxos de caixa: >>Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, devem ser identificados os seguintes fluxos: a) das operações, dos investimentos e dos financiamentos.

    #questãorespondendoquestoes #sefazal

  • Para resolver essa questão, basta consultarmos o conceito de Balanço Financeiro constante do MCASP:

    O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentária, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte

              Dessa forma, a alternativa correta é a letra D).

              Além disso, as alternativas A) e B) se referem à Demonstração de Variações Patrimoniais – DVP, que veremos mais adiante.

              A alternativa C) se refere ao Balanço Orçamentário.

              Por fim, a alternativa E) se refere à Demonstração de Fluxos de Caixa.

    Gabarito: LETRA D


ID
2591101
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade do setor público apresentou as seguintes informações, relativas ao período de 2017.


• Receita tributária: R$ 100.000

• Concessão de Empréstimos e Financiamentos: R$ 40.000

• Juros e correção monetária da dívida interna: R$ 20.000

• Operações de crédito: R$ 80.000

• Transferências Intergovernamentais recebidas: R$ 25.000.


Em relação à Demonstração dos Fluxos de Caixa da entidade, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • OPERACIONAL GEROU = 105.000

    ingressos = receitas tributárias  100.000 + transferências  25.000

    desembolsos = juros e correção  (20.000)

    INVESTIMENTO CONSUMIU = (40.000)

    desembolsos = concessão de emprestimos e financiamento = (40.000)

    FINANCIAMENTO GEROU = 80.000

    ingresso = operações de crédito 80.000

     

    *investimento consumiu e não gerou.

     

  • MCASP 7ED.

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES 
    OPERACIONAIS 

     
    Ingressos 
        Receitas derivadas e originárias 
        Transferências correntes recebidas 
     
    Desembolsos 

        Pessoal e demais despesas 
        Juros e encargos da dívida 
        Transferências concedidas 

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE 
    INVESTIMENTO 

             
    Ingressos       
        Alienação de bens 
        Amortização de empréstimos e 
    financiamentos concedidos 
     
             
    Desembolsos       
        Aquisição de ativo não circulante 
        Concessão de empréstimos e financiamentos 
        Outros desembolsos de investimentos

    FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE 
    FINANCIAMENTO 
         
           
    Ingressos       
        Operações de crédito 
        Integralização do capital social de empresas 
    dependentes 
        Transferências de capital recebidas 
        Outros ingressos de financiamento 
                
    Desembolsos       
        Amortização /Refinanciamento da dívida 
        Outros desembolsos de financiamentos 

  • Banca FDP

     

    Transferências de capital = Financiamento

    Transferências correntes = Operacional

     

    Transferências Intergovernamentais recebidas: R$ 25.000. 

     

    Eu tenho que adivinhar?

     

     

  • e)

    A atividade de financiamento gerou R$ 80.000. 

  • RESOLUÇÃO:

    Primeiramente temos que identificar e classificar os fluxos como sendo oriundos de atividades operacionais, de investimento e de financiamento:

    Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade.

    Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.

    Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.

    Além disso, vamos rever nossa dica de classificação de fluxos de atividades:

            Agora vamos classificar as transações:

    Vamos calcular os respectivos fluxos:

    Assim, está certa a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • MCASP, pag 290

    O conceito de operação de crédito foi estabelecido de forma exemplificativa pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 –Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e corresponde ao compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, aberturade crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

    De acordo com a definição do MCASP, há possibilidade da alternativa e estar correta?

  • Operacionais: Sempre receitas correntes; despesas efetivas

    Investimento: Venda e compra de bens de capital; dívida concedida

    Financiamento: Operações de crédito; dívida contraída

    Fonte - Professor Marcel Guimarães

  • Alguém sabe por que a letra C estaria errada?


ID
2591104
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão, define as informações que devem ser divulgadas em nota explicativa para cada classe de ativo imobilizado.


As opções a seguir, apresentam as informações necessárias, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Nbc T 16.9

    16.As demonstrações contábeis devem divulgar,para cada classe de imobilizado,em nota explicativa:

    a.o método utilizado,a vida útil econômica e a taxa utilizada;

    b.o valor contábil bruto e a depreciação , a amortização e a exaustão acumuladas no início e no fim do período;

    c.as mudanças nas estimativas em relação a valores residuais , e a vida econômica , método utilizado e a taxa utilizada.

  •  motivo da baixa e o efeito gerado por ela.


ID
2591107
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A NBC T 16.10 - Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, lista os critérios de avaliação e mensuração dos elementos patrimoniais das entidades do setor público.


Em relação aos investimentos permanentes com base na norma, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Nbc T 16.10

    21.As participaçôes em empresas sobre cuja administração tenha influência signficativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo MEP.

    Disse Jesus:

    Tudo é possível ao que crê.

  • GABARITO "D"

     

     

    a) A influência significativa é poder assumir a responsabilidade das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida. (ERRADO) Neste caso há o controle e não a influência significativa.

     

     b) A influência significativa implica em controle individual. (ERRADO) Como afirma a própria acertiva trata-se do controle e não da influência significativa.

     

     c) O método de avaliação do investimento é definido pelo percentual de participação no capital da investida. (ERRADO) O percentual de participação é um dos elementos a se considerar, mas não é o único. Por exemplo, pode haver influência significativa ou indicação de pessoa chave na investida, sem que haja uma participação significativa no capital.

     

     d) As participações em investidas em que se tem influência significativa devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. (CORRETO)

     

     e)  O resultado de equivalência patrimonial deve ser contabilizado na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial. (ERRADO) O resultado com equivalência patrimonial deve ser levado ao resultado, na conta GEP Ganho com Equivalência Patrimonial ou PEP Perda com Equivalência patrimonial.

  • Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas.

     

    Os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado

  • RESPOSTA D

    >>Assinale a alternativa correta. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo: E) Método de Equivalência Patrimonial.

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES #SEFAZAL #COMPLEMENTANDO


  • As participações em investidas em que se tem influência significativa devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.

  • Essa questão versa sobre mensuração de ativos.

    Destaque para o fato de que a NBC T 16.10 já se encontra revogada, sendo que esse assunto atualmente é disciplinado pelo MCASP, 8ª ed.

    Conforme o MCASP, 8ª ed., Investimentos Permanentes podem ser mensurados pelos Métodos da Equivalência Patrimonial (MEP) ou pelo Método do Custo a depender se há ou não influência significativa.

    Com isso em mente, vamos analisar as alternativas.

    A) Essa alternativa está errada, pois influência significativa o MCASP, 8ª ed., define influência significativa como sendo o poder de uma entidade do setor público participar nas decisões de políticas financeiras e operacionais de outra entidade que dela receba recursos financeiros a qualquer título ou que represente participação acionária, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas.

    B) Essa alternativa está errada, pois conforme a definição vista na justificativa da alternativa anterior, a influência significativa não pressupõe o controle de forma individual. 

    C) Essa alternativa está errada, pois o crivo para saber se o método de avaliação ser o MEP ou o de custo é a influência significativa. Ainda que o percentual seja um dos pontos a se considerar, o método não de avaliação não é definido por ele.

    D) Essa alternativa está certa, pois, de fato, quando há influência significativa, o método a ser adotado é o MEP.

    E) Essa alternativa está errada, pois eventuais ajustes resultantes de aumento ou redução do valor contábil são registrados no ativo em contrapartida a VPA e VPD (contas de resultado).



    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2591110
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entre as demonstrações contábeis, definidas na Lei nº 4.320/64, está o Balanço Patrimonial.


Em relação aos componentes dessa demonstração, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

     

    L4320/64

     

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

     

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. (ALTERNATIVA A)

     

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. (ALTERNATIVA B)

     

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária. (ALTERNATIVA C)

     

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. (ALTERNATIVA D)

     

    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. (ALTERNATIVA E)

  • Resposta B

    Ativo/Passivo Financeiro (independe de autorização)

    Ativo/Passivo Permanente (depende de autorização)

    #sefazal

  • O Ativo Permanente compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação depende de autorização legislativa.

  • Vamos ver nossos esquemas sobre Ativos Financeiro e Permanente e Passivos Financeiros e Permanentes:

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois os créditos e valores do Ativo Financeiro independem de autorização orçamentária para serem realizados. 

    A alternativa B) está certa, conforme, de fato, o Ativo Permanente compreende os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação depende de autorização legislativa, conforme mostra nosso resumo esquemático.

    A alternativa C) está errada, pois as dívidas do Passivo Financeiro independem de autorização orçamentária. 

    A alternativa D) está errada, pois as dívidas do Passivo Permanente compreendem as dívidas fundadas que dependem de autorização orçamentária para amortização ou resgate.

    A alternativa E) está errada. Veremos esse conceito mais adiante nesta aula, mas já adiantamos que as contas de compensação compreendem as contas representativas dos atos potenciais ativos e passivos.

    Gabarito: LETRA B


ID
2591113
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários asseguram o cumprimento dos fins a que se propõe o orçamento.


Sobre os princípios orçamentários, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Principío da anualidade ou periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    b)Universalidade ou Globalização;

    c)Princípio da exclusividade;

     

     

    Princípios orçamentários:

    Universalidade ou Globalização :O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

     

    Unidade ou Totalidade: 

    Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em
    cada exercício financeiro.

    Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

     

    Especificação (ou Discriminação ou Especialização): 

    Regra: receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.
    Exceção:
    programas especiais de trabalho ou em regime de execução especial e reserva de contingência. As exceções são quanto à dotação global. Não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.

    Princípio da Clareza: O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa.

     

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

     

  • Gabarito E.

    A) Refere-se ao Princípio da Unidade

    B) Refere-se ao Princípio da Universalidade

    C) Refere-se ao Princípio da Exclusividade

    D) Refere-se ao Princípio da Publicidade

  • Gabarito: letra "e"

     

    a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. (Errado)

    De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e todas as despesas referentes aos Poderes da União (isso no âmbito federal, mas válida a simetria para os demais entes), seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, devem constar na lei orçamentária. O princípio que determina que todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária é o princípio da unidade ou totalidade.

     

    b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público. (Errado)

    De acordo com o princípio da unidade, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária, ou seja, deve existir apenas um orçamento único. Alguns doutrinadores afirmam que na atualidade o princípio da unidade teria "evoluído" para o princípio da totalidade - para outros, os termos seriam sinônimos.

     

    c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. (Errado)

    O princípio da especificação ou especialização prescreve que as receitas e despesas devam ser discriminadas (por tal razão também é chamado princípio da discriminação) na lei orçamentária, isto é, que deva ser especificamente consignado na lei a fonte e a destinação dos recursos. Esse princípio tem um viés claramente voltado ao controle social.

     

    d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da comunidade. (Errado)

    Segundo disciplina o princípio da clareza, a lei orçamentária deve vir expressa de forma clara, inteligível, de modo ordenado e completo, passivel de simples e objetiva compreensão. Ou seja, não basta que o orçamento seja público (publicidade) e que estejam presentes todas as informações relevantes (transparente), se vir expresso em linguagem irreconhecível ao cidadão comum (excesso de tecnicismo acadêmico, por exemplo). O orçamento precisa ir além da publicidade e transparência, ele precisa ser legível por qualquer do povo (claro)!

     

    e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. (Correto)

    Perfeito, o princípio da anualidade determina que o orçamento deve ser elaborado para um período especificamente considerado. No Brasil, esse período corresponde a 1 (um) exercício financeiro. O exercício financeiro, por seu turno, coincide com o ano civil. Assim, podemos afirmar que pelo princípio da anualidade os orçamentos serão anuais.

     

    Sorte é o momento em que o esforço encontra a oportunidade. Sorte a todos!

  • Letra e????

    O orçamento elaborado por um periodo determinado? beleza 

    Mas GERALMENTE um ano??? Não seria por um prazo de um ano? Ficou parecendo que poderia tb ter outro prazo. Alguem  ajuda ai

  • Concordo com você José Bisneto, mas observei o que diz o colega Pedro Boehs na sua explanação sobre a Letra E. A FGV mais uma vez faz pegadinhas legalistas, usando detalhes que dificilmente nós capitamos quando lemos o enunciado.

    A FGV deve ser lida e relida antes de ser respondida.

    Na Letra E, o texto fala sobre o Princípio da Anualidade em geral e não somente no Brasil.

    Já a Letra A, no seu finalzinho, a descrição substitui Orçamento por Lei Orçamentária, ou seja, o Orçamento se refere a cada órgão e instituição, mas a Lei Orçamentária está vinculada ao Ente.

     

  • José Bineto, geralmente sim, porque pode ser inferior a um ano. Assim eu entendi!! 

    Bons estudos, galera!!

  • Anualidade ou Periodicidade

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente.

       

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html

  • a) De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária. - Unidade ou Totalidade

    b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público. - Universalidade
     

    c) De acordo com o princípio da especificação, a lei não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas. - Exclusividade
     

    d) De acordo com o princípio da clareza, o orçamento, como instrumento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da comunidade. - Publicidade
     

    e) De acordo com o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. - Correto

     

     

  • Gabarito E

     

     

    Princípio da ANUALIDADE / PERIODICIDADE  ( 1 Exercício Financeiro )

    _ Lei 4320, artigo 2

    _ CF, artigo 165, caput, inciso III

     

     

    Lei 4320, artigo 34

    "O Exercício financeiro coincidirá com o ano civil."

     

    Esse artigo 34 poderia ser alterado, pois o Princípio da ANUALIDADE não está relacionado ao ano civil, mas com o exercício financeiro e o período de 12 meses.

  • "Geralmente um ano"

     

    OK, quando eleita novamente (espero que isso não aconteça) vou fazer um orçamento de 50 anos, pois como geralmente ( dic. parte das vezes; em geral.) é de 1 ano, algumas vezes pode ter outro período.

     

    Querer justificar que "geralmente 1 anos" é a mesma coisa que " coincidirá com o ano civil" é demais para a minha índole pura e dignificada!!

  • Só tomem cuidado com o princípio da unidade e o princípio da totalidade. Tem banca que os considera como sinônimos e tem banca que os diferencia. Cuidado ao fazer referência genérica à similaridade deles.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • "Geralmente um ano" foi cruel.

  • Gente, eu acho que o gabarito, apesar de polêmico, está correto. Lembrem-se de que, se a proposta de orçamento não chegar ao CN, este aprovará a lei vigente e a usará como lei orçamentária para o próximo ano. Ou seja, ela pode durar mais de um ano em caso de omissão do Executivo. Errei a questão! Só pensei nessa hipótese justamente porque a errei. Lá, na prova, não teria tido esse pensamento, com certeza!

  • [GABARITO: LETRA E]

    A - De acordo com o princípio da UNIDADE, todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma só lei orçamentária.

    B - De acordo com o princípio da UNIVERSALIDADE, o orçamento deve compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público.

    C - De acordo com o princípio da EXCLUSIVIDADE , a lei não poderá conter dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das receitas.

    D - De acordo com o princípio da PUBLICIDADE, o orçamento, como instrumento de controle prévio, deve chegar ao conhecimento dos representantes do povo e da comunidade.

    E - De acordo com o princípio da ANUALIDADE, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano.

  • Acho que a banca deu uma forçada nessa questão, mas não vejo o item como errado. Provavelmente eles queriam saber se o candidato estava atento em relação à exceção do princípio da anualidade. Quando os créditos adicionais especiais e extraordinários são abertos nos últimos 4 meses do ano, se eles não forem integralmente utilizados, eles podem ser reabertos no exercício financeiro seguinte e terão todo o exercício para serem utilizados. Por isso o "geralmente um ano".

  • ASSERTIVA LETRA E

    O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, chamado exercício financeiro, e que corresponde ao civil. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, que podem ser reabertos nos limites de seus saldos, no ano seguinte, incorporando-se ao orçamento do exercício subsequente.O exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. O § 5º do art. 165 da CF 88 refere-se à existência de uma lei orçamentária anual. Conforme o art. 2º e 34 da Lei nº 4.320, de 1964, o orçamento é anual e o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro).

  • Essa palavra geralmente não existe. Ela deixa a resposta errada. Deve ser e não geralmente.

  • LETRA E -> menos errada. "GERALMENTE UM ANO", a meu ver, significa que há exceções etc e tal. Porém, não funciona assim. Anualidade = UM exercício financeiro, coincide com ANO CIVIL.

    Aceitação de créditos adicionais (aquele esquema dos 4 meses) não é exceção do princípio da anualidade, nem mesmo LOA não aprovada e fora do prazo.

  • Concordo com o Juarez Júnior, a Letra E, ficou menos errada, por que na verdade é para o período de um ano e não geralmente, deixando a entender de que pode ser menos/ mais tempo.

    Resumo, do meu resumo:

    Universidade/ Globalização: Conhecimento, a priori, de todas as Receitas/Despesas;

    Unidade/Totalidade: Uno, somente um por Ente da Federação e Elimina orlamentos paralelos. Múltiplos orçamentos devem ser consolidados;

    Anualidade/ Periodicidade: Elaborado e Autorizado para o período de 1 ano.


ID
2591116
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A receita pública se direciona para os cofres públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.


Em relação ao lançamento, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

     

    Existem 3 tipos de lançamento do crédito tributário, quais sejam:

     

    1. Lançamento direito/de ofício: é completamente feito pelo sujeito ativo (Fazenda pública) com base em dados cadastrais, tais como de imóveis e veículos. Dessa forma, o IPTU e o IPVA são exemplos de tributos lançados de forma direta.

     

    2. Lançamento misto: nessa modalidade existem atos tanto do sujeito ativo como do sujeito passivo (o que paga o tributo). O sujeito passivo declara um negócio que enseja o pagamento do tributo e o sujeito ativo procede aos cálculos do montante devido. Modalidade utilizada para lançamentos de ITCMD E ITBI;

     

    3. Lançamento por homologação: todas as atribuições em relação ao pagamento do tributo recaem sobre o sujeito passivo. Esse apura, informa e paga a parcela relativa ao tributo devido (e em alguns casos, envia declarações a respeito dos tributos pagos ao agente arrecadador). Depois de pago o tributo, o sujeito ativo manifesta expressa ou tacitamente o aceite do montante e do pagamento. Modalidade de lançamento utilizada para diversos tributos, tais como: IPI, PIS, COFINS, IR, ICMS, ISS, entre outros.

     

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,modalidades-de-lancamento-tributario,24444.html.

  • Letra (e)

     

    Existem três tipos de lançamento:

     

    1) De Oficio - efetuado pela Administração sem a participação do contribuinte (ex. IPVA e IPTU).

     

    2) Por Declaração - quando o sujeito passivo presta à autoridade administrativa competente, as informações necessárias ao lançamento (ex. ITR, IPRF)

     

    3) Por homologação - que ocorre quando o sujeito passivo antecipa o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa competente (ex. ICMS)

     

    Paludo

  • =DECLARAÇÃO = MISTO

    "Lançamento por declaração ou misto, que é aquele que é feito pela autoridade administrativa em face de uma declaração fornecida pelo contribuinte ou responsável, que anteriormente ao recolhimento, prestou uma declaração com informações a respeito da matéria tributável.
    Um dos exemplos dados pela doutrina é o ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.( http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,modalidades-de-lancamento-tributario,24444.html)

    CTN

    O at. 150. determina que:

          “Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
     

     Lançamento de Ofício ou Direto

                Dispõe o art. 149 do CTN:

    “O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.”

    É aquele realizado pela autoridade competente sem qualquer tipo de auxílio por parte do contribuinte. Uma característica que deve ser observada é que o rol de hipóteses de lançamento de ofício apresentado pelo artigo acima mencionado é taxativo, o que significa dizer que somente nos casos previstos pela lei poderá a Administração Pública efetuar o lançamento.  "  ( http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,modalidades-de-lancamento-tributario,24444.html)

  • O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) é um exemplo de lançamento por homologação.

  • A receita pública se direciona para os cofres públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Em relação ao lançamento, assinale a afirmativa correta.

    a) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de lançamento direto. Incorreta! O IPI é lançado por homologação.

    b) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de lançamento por homologação. Incorreta! O ITR é lançado de ofício.

    c) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um exemplo de lançamento direto. Incorreta! O IR é lançado por homologação.

    d) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um exemplo de lançamento misto. Incorreta! Lançamento misto é o por declaração, utilizado, por exemplo, no IE. O IPTU é de ofício.

    e) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) é um exemplo de lançamento por homologação. Correta!

    Gabarito: e)

  • qual o erro da b)?

    b) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de lançamento por homologação.

    Até onde estudei o ITR também é um imposto com lançamento por homologação...


ID
2591119
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenho é o ato emanado de autoridade competente, que cria para o Estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição, que será cumprido com a entrega do material, a medição da obra ou a prestação do serviço.


Nesse sentido, a modalidade de empenho global é o empenho destinado a anteceder às despesas

Alternativas
Comentários
  • Modalides de empenho:

    - Ordinário: utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
    - Estimativo: utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
    - Global: utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. 

     

    Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=e 

  • Só complementando o comentário do Fabricio Kuster..

     

    A nota de empenho é emitida no SIAFI, conforme sua natureza e finalidade, podendo ser dos três tipos abaixo mencionado pelo Fabricio

  • Essa questão versa sobre despesas públicas e, mais especificamente, sobre tipos de empenho, que é um estágio de execução da despesa orçamentária.

    Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Conforme dispõe o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964:

    "Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição."

    Os empenhos podem ser classificados em:

    Ordinário ou normal: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

    Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.

    Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.  Considerado como uma “mistura" dos demais tipos, sendo mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

    Com isso em mente, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois ela se refere ao empenho ordinário ou normal.

    B) Essa alternativa está errada, pois ela se refere ao empenho por estimativa.

    C) Essa alternativa está errada, pois ela se refere ao empenho por estimativa.

    D) Essa alternativa está certa, pois ela é compatível com a descrição de empenho global.

    E) Essa alternativa está errada, pois ela se refere ao empenho por estimativa.


    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2591122
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em dezembro de 2016, uma entidade pública incorreu em despesas gerais no valor de R$ 20.000. No entanto, por um erro de digitação, as despesas não foram empenhadas.


Assinale a opção que indica a conta em que a despesa deve ser evidenciada em 2017.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    De acordo com o Tribunal de Contas da União, despesas de exercício anteriores: "referem-se às dívidas reconhecidas para as quais não existe empenho inscrito em Restos a Pagar, seja pela sua anulação ou pela não emissão da nota de empenho no momento oportuno. Originam-se, assim, de compromissos gerados em exercício financeiro anterior àquele em que deva ocorrer o pagamento, para o qual o orçamento continha crédito próprio, com suficiente saldo orçamentário, mas que não tenham sido processados naquele momento".

     

    Fonte: portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file//fileDownload.jsp?fileId.

  • Letra (b)

     

    L4320

     

    Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

  • Restos a pagar – "Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.”

    Ajustes patrimoniais – valores revistos pelas entidades;

  • Ao final de um exercício, determinada despesa pode não ter sido processada, porque o empenho pode ter sido considerado insubsistente e anulado (ou, como no caso em tela, ter ocorrido um erro).

     

    No entanto, o credor havia, dentro do prazo estabelecido, cumprido sua obrigação. Nesse caso, quando o pagamento vier a ser reclamado, a despesa poderá ser empenhada novamente em Despesas de Exercícios Anteriores
     

    ________________________________________

    Profº Sérgio Mendes - Estratégia Concursos


ID
2591125
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Os créditos adicionais, que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    Créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/creditos).

  • Letra (b)

     

    L4320

     

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 

  • RESPOSTA B

    >>Os créditos adicionais destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica são classificados como créditos: E) especiais.

    #sefaz.al2019 #ufal2019 #questão.respondendo.questões

  • Especiais

  • aprendi aqui no QC

    Crédito Suplemantar: Tinha mas acabou

    Crédito Especial: Não tem mas precisou

    Créditos Extraordinários: Despesas Urgentes e Imprevisiveis

  • GABARITO B

    SUPLEMENTAR>> Reforço de dotação orçamentária já prevista na LOA.

    ESPECIAL>>>Não há dotação orçamentária específica na LOA.

    EXTRAORDINÁRIO>> Despesas urgentes e imprevisíveis.


ID
2591128
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários são regras básicas que todo orçamento federal deve seguir.


Assinale a opção que explica o Princípio da Totalidade Orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

     

    O princípio da TOTALIDADE possibilita a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas (http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html).

  • LETRA E

     

    Unidade ou Totalidade : Esse princípio ensina que o orçamento deve ser ÚNICO em cada ENTE (UNIÃO , ESTADOS , MUNICÍPIOS) da Federação e não em cada órgão ou unidade orçamentária.

     

    -UNI DADE/TOTALIDADE ----> ORÇAMENTO ÚNI CO

     

     

     

    -ANUAL IDADE ----------> ORÇAMENTO ANUAL

     

    Q767538 O Secretário de Orçamento e Planejamento de determinado Estado, visando a melhorar a transparência e o controle dos gastos públicos, propõe para o exercício de 2017 uma lei orçamentária anual específica para cada um dos Poderes e para o Ministério Público. De acordo com as regras que norteiam a elaboração do orçamento anual, o princípio orçamentário que NÃO será atendido é o da Unidade ou Totalidade.

     

    Q586622 Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa. A afirmativa refere-se ao princípio orçamentário da  Unidade ou Totalidade.

  • a) Princípio da universalidade ou globalização determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

     

    b) Princípio da unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

     

    c)Princípio anualidade ou periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    d) Princípio da publicidade: É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público.

     

    e) Princípio da totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

     

    Com a CF 8 houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações,sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

     

    Fonte:Prof. Sérgio Mendes- Estratégia

  • Letra (e)

     

    Houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

     

    Os termos são bastante variados, mas não dá pra afirmar que a palavra “substituiu” esteja errada.  Alguns autores utilizam “remodelar”, outros “reconceituar”, etc.

     

    A própria Banca já deu a entender que houve uma substituição, como na seguinte questão do concurso do TCU de 2007, Caderno A:

     

    65 O princípio da unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. Diante de tal mudança, hoje já é possível falar-se em um princípio da totalidade

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-trf-1-orcamento-publico-analista-judiciario-area-administrativa/

  • A questão foi maldosa!

    Princípio da Universalidade ou totalidade

    Lei 4320-64, Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    O erro da " A " está em dizer todos as despesas do Estado. Pois, as despesas extra-orçamentarias não constam na LOA, embora sejam despesas do ESTADO e tambem as receitas e despesas operacionais de empresas estatais não dependentes não constam da LOA. Isso no entanto, não implica inobservancia ao princípio da universalidade. 

    GABARITO: E

  • Creio que Haroldo Brito se precipitou, o Princípio da Totalidade é o mesmo Princípio da Unidade e não da Universalidade.

  •  a)O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. UNIVERSALIDADE

     b)Cada esfera do governo deve possuir apenas um orçamento para que haja uma visão geral das finanças públicas. UNIDADE 

     c)O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo. ANUALIDADE

     d)O conteúdo orçamentário deve ser divulgado nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade. PUBLICIDADE 

     e)O orçamento deve ser consolidado para que o governo tenha uma visão geral do conjunto das finanças públicas. TOTALIDADE.

  • se o princípio da unidade é o mesmo do da totalidade pq a letra B está errada?

  • "O princípio da totalidade é um desdobramento do princípio da unidade."

     

    Prof. Gilmar Possati

  • a-universalidade

    b-unidade

    c-anualidade

    d-publicidade

    e-totalidade orçamentaria

  • Falou em consolidar orçamento , lembrem-se do princípio da Totalidade .

  • GABARITO E

     

    Marquei B devido os conteúdos, no geral, abordarem princípio da UNIDADE OU TOTALIDADE, mas o colega Cassiano Messias relata uma atualização a qual a banca cobrou.

     

    #COM OS ERROS TAMBÉM SE APRENDE.

     

    AVANTE SEMPRE!

  • Também é denominado princípio da totalidade por ser composto pelos:
    Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade
    Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e
    Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto
    das finanças públicas.

    (Orçamento Público, AFO e LRF. 7ªEdição, Augostinho Paludo)

  • Princípio da Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação

  • A) Princípio da universalidade.

    B) Princípio da unidade.

    C) Princípio da anualidade.

    D) Princípio da publicidade.

    E) No princípio da totalidade, a palavra mágica é consolidar.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • RESUMO

    UNIDADE/TOTALIDADE: UNO

    GLOBALIZAÇÃO/UNIVERSALIDADE: TODAS RC/DP

    ANUALIDADE/PERIODICIDADE/TEMPORALIDADE: 1 ANO-EF

  • ✿ PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

    Também está consagrado na Lei 4.320/1964:

    Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas, como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação legislativa.

    ▪ Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    ▪ Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos

  • A - Errado porque é Universalidade.

    B - Errado porque a própria questão se contradisse. Se eu tenho um orçamento pra cada esfera, como eu vou ter uma visão geral de algo que não está consolidado??? Não faz nenhum sentido!

  • Princ. da UNIDADE ==> falou em (órgão, unidade, esfera) ==> TUDO ERRADO, correto é "ENTE".

    Bons estudos.

  • Vamos analisar logo as alternativas. Estamos buscando aquela que se refere ao princípio da

    totalidade orçamentária:

    a) Errada. Esse é o princípio da universalidade.

    b) Errada. De acordo com o princípio da unidade, cada ente federativo, em cada exercício

    financeiro, deverá ter somente um único orçamento.

    c) Errada. Esse é o princípio da anualidade.

    d) Errada. Esse é o princípio da publicidade.

    e) Correta. Exatamente. Segundo o princípio da totalidade, é possível a coexistência de vários

    orçamentos, desde que sejam posteriormente consolidados em um único orçamento. Ou seja:

    tudo tem que estar em um lugar só!

    Gabarito: E

  • Totalidade

    Coube à doutrina tratar da nova conceituação ao princípio da unidade de forma que abrangesse novas situações.

    O princípio da totalidade possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que podem ser vistos de forma consolidada, permitindo-se assim uma visão ao mesmo tempo segregada e geral das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual (Orçamento da União) será integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social; e, c) orçamento de investimentos das estatais. Os orçamentos fiscal e da seguridade social são mostrados em anexo programático consolidado, sob a mesma estrutura, contemplando receitas e despesas com maior nível de discriminação em relação ao orçamento das estatais. Quanto ao orçamento das estatais (não dependentes), o mesmo discrimina apenas os investimentos.

    Deve-se observar que, embora exista uma segregação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e das estatais, trata-se de um único projeto de lei orçamentária anual, que contempla, ao mesmo tempo, de forma consolidada, toda a programação.

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios

  • princípio da totalidade possibilita a coexistência de vários orçamentos autônomos, mas que podem ser vistos de forma consolidada, permitindo-se assim uma visão ao mesmo tempo segregada e geral das finanças pública

  • Gab: letra E

    Para algumas questões os princ da Totalidade e da Unidade são sinônimos, mas para outras são princ diferentes.

    O princípio da totalidade não se preocupa com a unidade documental.

    “O princípio da totalidade não significa a existência de um único documento, mas a integração/consolidação/harmonização finalística entre diversos orçamentos”. Podem existir vários documentos, desde que o orçamento seja consolidado em um só.

    Exemplo do princ da Totalidade:

    Orçamento fiscal, de investimentos e da seguridade social - são vários documentos, porém consolidados em um só orçamento.

    O princ da Unidade só diz q o orçamento deve ser um só/único para cada ente.

    Totalidade = consolidar/juntar

    Unidade = um só/único

  • CONSOLIDAR=TOTALIDADE

  • O próprio MCASP considera que Unidade e Totalidade são o mesmo princípio, parabéns ao examinador da FGV por fazer mais uma questão ridícula.


ID
2591131
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma entidade pública adquiriu computadores novos no valor de R$ 50.000. Desse valor, R$ 40.000 serão pagos em dinheiro e o restante será pago por meio da entrega dos computadores antigos. No orçamento foram incluídos apenas os R$ 40.000.


Assinale a opção que indica o princípio orçamentário atingido por esse procedimento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    O princípio atingido foi o da UNIVERSALIDADE, pois, segundo preceitua a doutrina, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado. Apesar de serem pagos apenas R$ 40.000,00 da compra dos computadores com recursos orçamentários do exercício, o orçamento deveria ter previsto o gasto total de R$ 50.000,00 com a aquisição.

  • LETRA B

     

    Universalidade ou Globalização : O orçamento deve conter TODAS as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

     

    Q779222 Universalidade − determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 

     

    -Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

  • Letra (b)

     

    Universalidade

    -> Todas as receitas e despesas devem ser inclusas na LOA;

    -> Nenhuma instituição pública deveficar fora do Orçamento; e

    -> Nenhuma despesa poder ser realizada sem autorização legislativa.

  • Gente, eu penso que deveria ser o princípio do ORÇAMENTO BRUTO. Não entendi como UNIVERSALIDADE.

  • Acredito que deva ser o Princípio do Orçamento Bruto.

  • Concordo contigo Tiago! O princípio mais adequado com o enunciado da questão é o do Orçamento Bruto. Porém, na falta dele entre as opções de resposta, ficou a Universalidade como gabarito. Diria que é a menos errada dentre todas ali.

  • seria orçamento bruto se
    o total desse 50 mil e 38 centavos, mas o camarada colocou no orçamento apenas os 50 mil, ''escondendo'' os 38 centavos.

  • Questão mal elaborada, a resposta é orçamento bruto

  • Pensei que fosse o princípio da EXATIDÃO (sinceridade) o qual estabelece que as leis orçamentarias devem apresentar de maneira exata o conjunto de recursos e dos encargos do Estado, de modo a evitar artificialização na elaboração orçamento (superestimar/subavaliar)

  • Prezados,

    Orçamento Bruto tem a ver com deduções tributárias, ou seja, deduções referentes a aliquotas que são impostas em despesas e não com despesas que não devem ser computadas. Não confundam alhos com bugalhos!

  • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE -> NÃO INCLUIU R$10.000 DE DESPESA

  • Princípio da Universalidade - O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas, de todos poderes, orgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

  • Entendi que os 10 mil restantes não foram considerados como despesa ,já que houve uma "troca" dos computadores antigos  pelos novos .Assim, ocorreu apenas a despesa de 40 mil. 

    Universalidade

    -> Todas as receitas e despesas devem ser inclusas na LOA;

  • Questão mal elaborada, sem gabarito.  A resposta seria PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO.

  • Resposta B

    ---------------------------------------

     a) Unidade. [________] determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
    Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. d) O Princípio da Unidade

    ---------------------------------------
     b) UniversalidadeO princípio da universalidade estabelece que c) a Lei Orçamentária deve incorporar todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma instituição pública deve ficar fora do orçamento.

    ---------------------------------------

     c) ClarezaUm orçamento, ao ser elaborado, apresentou-se incoerente nas definições entre ações, programas, subfunções e funções, deixando confuso o planejamento orçamentário desse ministério. Consequentemente, um cidadão leigo enfrentará dificuldade em compreender o plano de governo desse gestor público. Essa falha infringiu o Princípio Orçamentário da : a) Clareza. 

    ---------------------------------------

     d) ExatidãoCom relação a conceitos e normas da administração orçamentária e financeira, julgue os próximos itens. O superdimensionamento das solicitações de dotações orçamentárias é uma prática muito comum. Além de comprometer o princípio da exatidão, tal prática provoca a ruptura do equilíbrio, por pressupor a exigência de uma receita maior que a necessária. [C]
    ---------------------------------------

     e) LegalidadePrincípio Orçamentário, o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. Trata-se do Princípio: d) Da Legalidade.

     

    #sefazal #questãorespondendoquestões

  • Se não computar todas as receitas e despesas, fere-se o princípio da universalidade. Não é princípio do orçamento bruto, pois não há referência a deduções. O que se fala é o pagamento realizado por duas vias diferentes.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado deva conter todas as receitas e

    despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder

    Público. Assim, no caso em apreço, foi desrespeitado tal princípio porque foram incluídos na LOA apenas os

    R$ 40.000, e não o valor de R$ 50.000.

    Resposta: Certa

  • Complicado, é atingido no significado de PREJUDICADO ou atingido como ALCANÇADO?

  • Lucas Araújo, compartilho da sua mesma dúvida. O sentido da palavra "atingido" não ficou claro. Poderia ter dito: desrespeitado, afetado, prejudicado.

  • gabarito B

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 53:47

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • "atingir", pelo menos para mim, significa "alcançar a...".

    O princípio da universalidade não foi "atingido".

    Ademais, como já comentado pelos colegas, o princípio em questão não é o mais adequado a ser aplicado no caso especificado na questão:

    O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    Aula - Sérgio Mendes (Estratégia)

  • Galera que chutou e acertou querendo vim justificar a questão. Que de fato tá muito mal elaborada.
  • Também fiquei com dúvida em relação a essa questão (exatidão ou universalidade).

    De acordo com o site da Câmara dos Deputados:

    ____________________________________

    Exatidão ou Realismo Orçamentário

    De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle.

    (...)

    Essa preocupação com a fidedignidade das receitas também ocorre com as chamadas despesas obrigatórias, pelo que as LDOs, no âmbito da União, exigem que tais estimativas sejam sempre acompanhadas de demonstrativo e da respectiva metodologia.

    Universalidade

    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado.

    (...)

    A adoção desse princípio possibilita:

    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;

    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;

    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las;

    (grifo meu)

    ____________________________________

    Interpretação minha seria a de que a metodologia e o cálculo empregado para se chegar àquele valor de receita e de despesa refere-se ao princípio da exatidão.

    Como a questão faz alusão a uma despesa que foi contabilizada erroneamente, de forma parcial, fere-se o principio da universalidade, que diz que todas as despesas e todas as receitas devem estar do orçamento.

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios

  • Gabarito Letra B

    Letra A) Errada. Unidade relaciona-se a uma única peça orçamentária por exercício.

    Letra B) CERTA. Universalidade guarda relação com o compromisso de declarar todas as receitas e todas as despesas. Houve uma omissão de despesa e não houve deduções nos valores brutos. Logo, não seria adequada a correlação da questão com o princípio do Orçamento Bruto.

    Letra C) Errada. Clareza é um fundamento doutrinário que informa que os orçamentos devem ser facilmente compreendidos pelos cidadãos.

    Letra D) Errada. Segundo Giacomoni (2010), "a difundida prática de superdimensionamento da solicitação de recursos baseada na inevitabilidade dos cortes configura clara violência ao princípio da exatidão, artificializando a elaboração do orçamento. Assim, não caberia dizer que houve falta de exatidão na elaboração da proposta orçamentária. Houve, na realidade, a supressão de um gasto da lei orçamentária anual e isso fere diretamente o princípios da Universalidade e indiretamente o Orçamento Bruto. Como a única das duas alternativas presente é a Universalidade, seria esse o gabarito.

    Letra E) Errada. Legalidade é a observação da lei.

  • Quem elaborou essa questão foi o Mose, primo do Dwight. Ou então foi algum aluno da graduação.

    A resposta claramente seria princípio do orçamento bruto.

    E se for considerar as alternativas é cabível a universalidade, bem como seria cabível exatidão.

    Universalidade seria a que mais se encaixa dentre as opções, mas uma banca de um concurso fazer questão pra achar a que mais se encaixa, dentre 2 que não são a resposta, é ridículo.

    Já pensou o concursado, vai fazer um parecer e responde, "excelência, não sei o que fazer, mas o que mais se encaixa é isso ou aquilo".

    Ridículo, examinadores ridículos e irresponsáveis.

  • ASSERTIVA LETRA B

    ...o restante será pago por meio da entrega dos computadores antigos...

     

    O princípio atingido foi o da UNIVERSALIDADE, pois, segundo preceitua a doutrina, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas do Estado

  • "O orçamento foi atingido" = não foi cumprido tal princípio!

  • Não entendo que o orçamento deveria prever apenas 50.000 de despesa. Na minha opinião:

    • Previsão de Despesa: R$ 50.000,00 (compra dos novos)
    • Fixação de Receita: R$ 10.000,00 (venda dos computadores usados)

    A falta da previsão da receita é que fere o Princípio Orçamentário da Universalidade (todas as receitas e todas as despesas na LOA)

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    O PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE determina que a LOA de cada ente federado deva conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Assim, no caso em apreço, foi desrespeitado tal princípio porque foram incluídos na LOA apenas os R$ 40.000, e não o valor de R$ 50.000.

  • Pense assim: faltou colocar 10.000 de despesa no orçamento, ou seja, atingiu o princípio da universalidade.

    -Princípio da universalidade/ Globalização- todas as despesas e todas as receitas deverão constar no orçamento.

  • A meu ver:

    LETRA B -> universalidade = não conteve TODAS as receitas/despesas. GABARITO

    Porém, poderia muito bem ser exatidão:

    Exatidão ou Realismo Orçamentário De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de consistência para que possa ser empregado como instrumento de programação, gerência e controle. Indiretamente, os autores especializados em matéria orçamentária

    Até pq a questão trouxe os dois princípios em alternativas.

  • Eu marquei "Universalidade" pelo fato de 40 mil serem pagos em dinheiro e os 10 mil restantes serem pagos através de computadores usados. Não achei que houve dedução (Princípio do Orçamento Bruto), e sim duas formas de pagamento: dinheiro e computadores usados. A despesa no seu valor total foi paga. Por isso acho que se enquadra "universalidade", pois uma parte da despesa não constará no orçamento (os 10 mil que foram pagos com computadores usados).

  • Resumo, do resumo do meu material:

    Universidade/ Globalização: Conhecimento, a priori, de todas as Receitas/Despesas;

    Unidade/Totalidade: Uno, somente um por Ente da Federação e Elimina orlamentos paralelos. Múltiplos orçamentos devem ser consolidados;

    Anualidade/ Periodicidade: Elaborado e Autorizado para o período de 1 ano.

    R: Letra B

  • Na boa que questão b4baca. PNC da FVG


ID
2591134
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As decisões para elaboração do orçamento podem ser classificadas de acordo com o processo decisório.


Assinale a opção que indica uma desvantagem do processo descendente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

     

    No modelo de processo decisório tido como DESCENDENTE, as decisões são tomadas pela cúpula governamental e implementadas por agentes operacionais.

     

    Conforme Mena (1972, p. 85-86, apud Brasil, 1993, p. 136) "o processo orçamentário por programas pode ser decomposto em duas trajetórias. Em uma primeira, o processo é descendente e desagregativo, no sentido de que os objetivos e políticas vão sendo transmitidos e desagregados de um escalão superior a outro menor, até chegar ao nível herárquico mais baixo. Sendo assim, as grandes formulações de objetivos, políticas e metas fixadas pelo escalão mais elevado encontram sua expressão mínima nos níveis operacionais e administrativos inferiores.

     

    Fonte: bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/download/8661/7392.

  • A) Processo descendente -> Os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios.

    • Vantagens :

    - Maior conhecimento das necessidades gerais, pois a cúpula pode vislumbrar objetivos mais abrangentes;

    - Melhor adequação dos recursos aos objetivos;

    - Maior mobilidade de ação;

    - Menor possibilidade de incorrer em duplicação de serviços.

    • Desvantagens :

    - Perigo de uma programação utópica, desconhecendo-se as possibilidades reais da administração;

    - Risco da falta de adesão das unidades executoras.

    B) PROCESSO ASCENDENTE -> Os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da  hierarquia e são aprovados pela cúpula. Cada Unidade Operacional é compelida a pensar  em termos de objetivos. 

    • Vantagens:

    -  As Unidades, por conhecerem melhor o meio onde estão situadas, apresentam maior 

    realismo na programação; 

    -  Esse processo funciona como motivador, gerando compreensão e adesão dos órgãos 

    executores. 

    • Desvantagens : 

    -  Os órgãos operacionais geralmente têm visão limitada na determinação dos objetivos; 

    -  Tendência de concentrar recursos em programas de ampliação apenas qualitativa, por 

    ausência de objetivos; 

    -  Risco de duplicação de serviços, gerando desperdícios de recursos. 

    C) PROCESSO INTERMEDIÁRIO ou MISTO -> Os níveis hierárquicos mais altos traçam as  diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as  unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados  setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de estado e, finalmente, no órgão central de  planejamento.  

    • Vantagens : 

    -  Maior adequação dos objetivos aos meios e vice-versa, evitando planos utópicos, bem  como a visão limitada sobre os objetivos governamentais; 

    -  Eliminação do risco de duplicação de serviços; 

    -  Adesão das unidades executoras. 

    • Desvantagens : 

    -  Processo mais burocrático, demorado e complexo; 

    -  Dificuldade de planejar por parte das unidades administrativas; 

    -  Tendência do órgão central de planejamento para atuar de modo autoritário, fazendo 

    cortes lineares desprovidos de racionalidade.

  • isso está em qual matéria?? porque eu nunca vi isso em afo.

  • Questão de administração geral > Processo decisório

  • O examinador se confundiu gente! Ele quem elabora, analisa, confere e imprime as provas! Redução de custos!

  • tô que nem a colega. nunca vi. sério?? exite AFO para contador, AFO para procurador, AFO para adminsitrador?  poara cada cargo existe uma AFO específica? pq é cada questão q nunca nem vi

  • Técnicas de Elaboração Orçamentária

    No processo descendente ou de cima para baixo, os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios. Aos níveis mais baixos da hierarquia cabe apenas elaborar os planos de trabalho de acordo com os objetivos fixados pela cúpula.

    VANTAGENS:Maior conhecimento das necessidades gerais, com visão mais estratégica;Melhor adequação dos recursos aos objetivos;É mais rápido pois poucas pessoas fazem parte do processo de planejamento.

    DESVANTAGENS:Perigo de uma programação utópica, desconhecendo-se as possibilidades reais da administração;Risco de falta de adesão das unidades executoras.

    No processo ascendente, os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da hierarquia e são aprovados pela administração central. Nesse processo, cada unidade operacional é compelida a pensar em termos de objetivos, em seu próprio planejamento com o orçamento e avaliando em seu âmbito as necessidades em relação aos meios disponíveis.

    VANTAGENS:As unidades, por conhecerem melhor o meio onde estão situadas, apresentam maior realismo na programação;Este processo funciona como motivador, gerando compreensão e adesão das áreas executoras.

    DESVANTAGENS:As áreas operacionais geralmente têm visão limitada na determinação dos objetivos – pouca visão estratégica;Existe a possibilidade de que os objetivos setoriais não estejam, em um primeiro momento, coerentes com os objetivos maiores da organização.

    No processo intermediário ou misto, os níveis hierárquicos mais altos traçam as diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de Estado e, finalmente, no órgão central de planejamento. Esse processo é adotado no Brasil.

    VANTAGENS:Maior adequação dos objetivos aos meios e vice-versa, evitando planos utópicos ou visão limitada sobre os objetivos;Eliminação do risco de duplicação de serviços;Adesão e maior comprometimento por parte das unidades executoras.

    DESVANTAGENS:Processo mais burocrático, demorado e complexo, com razoável número de idas e vindas dos papéis de cálculos dos pré-orçamentos;Tendência da alta administração atuar de modo autoritário, fazendo cortes lineares desprovidos de racionalidade.

    TOP-DOWN – Processo descendente “de cima para baixo”;

    BOTTOM-UP – Processo ascendente “de baixo para cima”;

    U-PLANNING – Processo misto.

  • No caso do processo descendente quem determina quais são os objetivos é a alta administração, portanto, o erro da letra C está em dizer que a visão limitada é dos órgãos operacionais quando na verdade é da alta administração! Desta forma, está limitação faz com que a alta administração não tenha adequados conhecimentos dos processos operacionais levando assim a uma resistência na adesão!

  • alternativa C é uma desvantagem do processo ascendente

  • Processo decisório descendente é aquele que ocorre de cima para baixo (top-down).  Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Certo. Como não existe a participação dos níveis inferiores, corre-se o risco de as unidades executoras não aderirem ao que foi deliberado.

    Alternativa B. Errado. A duplicação de serviços ocorre quando existe a descentralização da decisão. O processo descendente (top-down) significa que existe uma centralização da decisão, logo não há que se falar em duplicação de serviços.

    Alternativa C. Errado. Decisões centralizadas possuem como vantagem a visão ampla da organização. Uma visão limitada é característica do processo decisório descentralizado.

    Alternativa D. Errado. Desperdícios de recursos ocorrem quando existe uma duplicação de serviços de assessoramento ou quando temos decisões conflitantes. Isso ocorre quando existe uma descentralização das decisões.

    Alternativa E. Errado. Não existe uma relação direta entre o nível de burocracia e o nível de centralização/descentralização das decisões.

    Resposta: A

  • todo dia uma coisa nova...

  • Nunca nem vi


ID
2591137
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição da República, sob pena de crime de responsabilidade, nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    De acordo com a CF/88, artigo 167, § 1º: "Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade".

  • LETRA B

     

    OUTRAS QUESTÕES

     

    Q505712 Após ser eleito, determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de acordo com a Constituição Federal, o investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     

    Q855122 Um determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser encaminhado pelo Poder  : b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja execução ultrapassa um exercício financeiro.

  • Complementando...

    PPA estabelecce: DOM

    Diretrizes,
    Orçamentos e
    Metas
     

  • LOA = 1 ANO

    LDO = 1 ANO e um pouquinho

    PPA = 4 ANOS

     

     

    ANEXO DE METAS FISCAIS integra o PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS que estabelecerão METAS ANUAIS,...para o EXERCÍCIO...e para os DOIS (EXERCÍCIOS) SEGUINTES

     

    ORÇAMENTO BIANUAL "NO ECZISTE"

     

    PODE SE CONCLUIR QUE NÃO TEM A VER COM LDO NEM LOA

  • RESPOSTA B

    >>No que se refere a orçamento público e sua execução no Brasil, julgue o item que se segue. O administrador público que autorizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro sem sua prévia inclusão no PPA poderá responder por crime de responsabilidade. (CERTO)

    >>Segundo a Constituição Federal, nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser inciado sem prévia inclusão no(a) ________, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. A lacuna da frase será corretamente preenchida por: E) Plano Plurianual

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESÕES #SEFAZAL

  • Investimento + Mais de 1 exercício financeiro = A soma resulta em PPA ou em lei que autorize sua inclusão (no PPA).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Art. 167. § 1º, CF - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, sob pena de crime de responsabilidade. 

  • Essa é uma regra importante. Você tem que se lembrar dela. Ela está na CF/88, veja:

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá

    ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob

    pena de crime de responsabilidade.

    Resumindo:

    Investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro: precisa estar no PPA.

    Investimento cuja execução seja inferior a um exercício financeiro: não precisa estar

    no PPA.

    Gabarito: B

  •  "SE ESPERA QUE RESULTE" é diferente de "RESULTARÁ".

    Logo, questão ERRADA, e não incompleta.

  • GABARITO B

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. (art. 167, § 1º, da CF/1988).


ID
2591140
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D. Questão um pouco controversa.

     

    Letra A - Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício. ERRADO. Deve conter a previsão das receitas e fixação das despesas. Apesar disso, não deixam de ser estimativas.

     

    Letra B - Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício. ERRADO. As receitas são PREVISTAS e as despesas FIXADAS.

     

    Letra C - As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais. ERRADO. Analisando despesa por despesa e receita por receita, realmente a assertiva é inválida. Entretanto, ao final da elaboração da proposta orçamentária, receitas previstas e despesas fixadas devem possuir valores iguais, apesar da possibilidade de ser incluída autorização na LOA para operações de crédito, as quais equilibrarão possíveis desencontros entre ambas.

     

    Letra D - Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.  GABARITO. Apesar de ser o gabarito, a assertiva dá a entender que somente as empresas da União devem entrar no orçamento de investimento das estatais, embora seja sabido que quando Estados e Municípios possuírem estatais, as mesmas também deverão fazer parte dos respectivos orçamentos de investimentos.

     

    Letra E - Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ERRADO. As fundações instituídas e mantidas pelo poder público deverão fazer parte do orçamento fiscal.

  • LETRA D

     

    LOA : tu FICAS de LOA (boa)

    I. Orçamento Fiscal referente aos fundos da União.

    II. O orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    III. Autorização para abertura de Créditos suplementares. (exceção)

    IV. Autorização para contratação de operação de crédito por Antecipação de receita. (exceção)

    V. Orçamento da Seguridade social

  • Embora tenha acertado a questão, fiquei com dúvida quanto à assertiva b. Afinal, o que a assertiva está dizendo é que a LOA deve seguir o equilíbrio orçamentário, ou seja, o total de despesas fixadas tem que ser igual ao total de receitas previstas. Alguém poderia fundamentar o erro dessa assertiva?

     

    Bons Estudos.

  • A) Despesas são FIXADAS

    B) Receitas são ESTIMADAS

    C) Nada disso. Banca inventou. obs:  pode se aprovar operação de crédito para cobrir "suposto" défict de previsão o que equilibra o B.O

    D) CORRETA

    E) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. errou no final!

  • Letra A - Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício. ERRADO. Estimativa das receitas e o fixação das despesas 

    Letra B - Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício. ERRADO.  Igual a letra A 

    Letra C - As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais. ERRADO. DEVEM? então não há superavit? 

    Letra D - Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.  GABARITO. 

    Letra E - Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ERRADO. As fundações instituídas e mantidas pelo poder público deverão fazer parte do orçamento fiscal.

  • EMPRESAS ESTATAIS DEPENDENTES======> ORÇAMENTO FISCAL

    EMPRESAS ESTATAIS INDEPENDENTES ====> ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

  • A) As receitas são prevista e as despesas são fixadas.

    B) As receitas são previstas e as despesas são fixadas.

    C) Exemplos: pode haver autorização para operações de crédito (o ente vai se endividar; logo teremos despesas maiores que receitas); pode haver excesso de arrecadação (o ente arrecada mais receitas que o previsto; logo teremos receitas maiores que despesas).

    E) Incluem-se as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Como bem apontou o colega Jardel, as despesas contidas na LOA não deixam de ser estimativas. Dá margem para interpretação.

  • O nome não é muito bonito mas a dica foi, bela lembrança Silvano Serafim.

    Empresa dependente não faz parte do orçamento de investimento das estatais.

  • Na LOA que nós encontramos a previsão das receitas e a fixação das despesas.

    Atenção: nós dissemos PREVISÃO das receitas e FIXAÇÃO das despesas.

    “O que exatamente significa isso, professores?”

    Significa que as receitas são somente previstas. É uma estimativa de arrecadação. O governo

    pode arrecadar mais ou menos do que esperava, afinal isso não depende da vontade dele.

    Já as despesas são fixadas. Um valor fixo é estabelecido: um teto, um limite máximo, que

    não pode ser ultrapassado. Isso sim depende da vontade do governo. E qualquer gasto acima desse

    valor será considerado despesa não autorizada (irregular).

    Por exemplo:

    Previsão das receitas: R$ 10,00. Se a arrecadação for R$ 8,00 ou R$ 12,00: beleza, não há problema algum.

    Melhor que seja R$ 12,00, mas se for R$ 8,00: paciência...

    Fixação das despesas: R$ 10,00. Se as despesas realizadas somarem R$ 8,00: beleza, está dentro do limite

    autorizado. Se as despesas realizadas somarem R$ 12,00: problema! O governo só estava autorizado a gastar R$ 10,00 e gastou R$ 12,00, isto é, R$ 2,00 a mais do que estava autorizado a gastar. Essas aqui são

    despesas irregulares.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    a) Errada. As despesas não são estimadas! Elas são fixadas! Portanto, a LOA deve conter a

    fixação (e não a estimativa) das despesas.

    b) Errada. As receitas não são fixadas. Elas são previstas!

    c) Errada. Não necessariamente. As despesas fixadas podem ter valor igual ou menor do que

    as receitas previstas. Por sinal, esse é o princípio do equilíbrio.

    d) Correta. A resposta está na CF/88, confira:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,

    detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    Copia e cola, não é mesmo? Atenção à literalidade da norma!

    e) Errada. A resposta também está na CF/88, no mesmo artigo que citamos anteriormente:

    Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da

    administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder

    Público;

    Perceba que as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público são incluídas!

    Gabarito: D

  • Seguinte... No projeto de LOA as receitas e despesas são iguais. Aí vão lá os deputados e senadores fazem emendas e manda pra sanção do presidente. O PR vai e veta alguma dessa despesas e sanciona a LOA (somente agora é LOA, antes era PLOA). Notem que fica algumas receitas sem despesas em virtude do veto (que inclusive é uma fonte para abertura de créditos adicionais). Ou seja, pode haver diferença entre os montantes da receita prevista e a despesa fixada na LOA.

  • RESPOSTA: D

     

    A e B - ERRADAS: As receitas são prevista e as despesas são fixadas.

    C - ERRADA: Pode existir autorização para operações de crédito, bem como pode existir excesso de arrecadação.

    D - GABARITO.

    E - ERRADA: Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público são incluídas.

    Fonte: Gran Cursos


ID
2591143
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Anexo de Riscos Fiscais é parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias.


Além dos riscos capazes de afetar as contas públicas, nele serão avaliados

Alternativas
Comentários
  • LRF

     

    Art. 4 V

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de RiScoS Fiscais, onde serão avaliados os PASSIVOS contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    RiScoS fiscais = paSSivos.

     

    Q59120 A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) contém o anexo de riscos fiscais, que avalia os ativos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. [ERRADA]

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre o Anexo de Riscos Fiscais, que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, e que é previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n.º 101/2000).

    O art. 4º, §3º, da LRF dispõe o seguinte:

    "Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem."

    Tem-se então que a alternativa correta é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • LETRA C

    LRF:

    "Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem."


ID
2591146
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à dívida flutuante e à dívida fundada, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • E)

    https://www.passeidireto.com/arquivo/35391145/orcamento-publico/10

  • Vale salientar que:

     

    Divida Fundada - valores que o ente tem que pagar depois de 12 meses.

    Divida Flutuante - em menos de 12 meses.

  • Lei 4.320. 

    Dívida fundada

    Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.       (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

     

    Dívida flutuante

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

  • Em relação à dívida flutuante e à dívida fundada (que também é conhecida como dívida consolidada), assinale a afirmativa correta. 


    a) A dívida fundada tem prazo de resgate, em geral, de curto prazo (errada, cfme 4320 e decreto 93872 é superior a 12 meses) e, a flutuante, de longo prazo (errada pro exemplo o restos a pagar que faz parte da dívida flutuante e pode ter curto ou longo prazo.);

    b) A dívida fundada tem âmbito interno e, a flutuante, externo. ( dívida interna e externa fazem parte da dívida consolidada, que é o mesmo que dívida fundada. Dívida flutuante também pode ser interna ou externa);


    c) A dívida fundada tem origem na receita extra-orçamentária e, a flutuante, na receita orçamentária. (não faz sentido, tanto a fundada quanto a flutuante podem ter receita extra ou orçamentária)


    d) A dívida fundada não depende de autorização e, a flutuante, depende (pelo decreto 938722/86 a dívida fundada ou consolidada depende de autorização para amortização ou resgate) 


    e) A dívida fundada tem, entre seus objetivos, o financiamento de obras e serviços públicos (ok de acordo com o decreto 93872/86) e, a flutuante, o de administrar bens e valores de terceiros (ok de acordo com a 4320 quando diz que faz parte da dívida flutuante por exemplo, os depósitos, que são valores de terceiros).

  • A dívida fundada é mais consolidada (pense em uma âncora que afunda e permanece por lá). A dívida flutuante é mais passageira (durante o dia, as marés flutuam de forma rápida, oscilando entre maré baixa e maré alta).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ldo

    ldo

    loa

    ldo

  • Pessoal, apenas lembrem que a LRF traz uma exceção à regra do período de 12 meses para amortização.

    Caso uma operação de crédito tenha prazo INFERIOR A 12 MESES, mas as receitas tenham constado do orçamento, ela também será considerada como dívida fundada:

    LRF, Art. 29, § 3 "Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento"

  • Temos que analisar cada uma das alternativas. Então vamos lá:

    a) Errada. A banca trocou as bolas. O correto seria: A dívida flutuante tem prazo de resgate,

    em geral, de curto prazo e, a fundada, de longo prazo.

    A dívida flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em prazo inferior a 12

    meses, que não necessitam de autorização orçamentária para o seu pagamento.

    Já a dívida fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras

    do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da

    realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses. Lembrando

    que também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a 12

    meses cujas receitas tenham constado do orçamento (LRF, art. 29, § 3º).

    b) Errada. Essa separação não existe. Tanto a dívida fundada quanto a dívida flutuante podem

    ter âmbito interno ou externo.

    c) Errada. Mais uma troca de bolas. É a dívida flutuante que tem origem na receita

    extraorçamentária. Lembre-se: a dívida flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em

    prazo inferior a 12 meses, que não necessitam de autorização orçamentária para o seu

    pagamento, porque:

     já foram autorizados pelo Poder Legislativo e resta apenas o seu pagamento; ou porque

     se referem a dispêndios extraorçamentários.

    d) Errada. Mais uma confusão. É a dívida flutuante que não depende de autorização, como

    acabamos de ver nos comentários das alternativas A e D.

    e) Correta. É isso mesmo. Confira aqui o que a Lei 4.320/64 tem a dizer sobre isso:

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze

    meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e

    serviços públicos.

    “Professor, por que está certo dizer que a dívida flutuante tem como objetivo administrar bens e

    valores de terceiros?”

    Ora. É porque a dívida flutuante é composta por receitas extraorçamentárias, que são bens e

    valores de terceiros em posse da Administração pública, lembra disso?

    Gabarito: E

  • A,B,C, D contém erros. A E se resolve com a literalidade:

    Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.


ID
2591149
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/64, na execução do orçamento, nenhum tributo poderá ser exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nem cobrado, em cada exercício, sem prévia autorização orçamentária, ressalvados dois casos.


Assinale a opção que os apresenta.

Alternativas
Comentários
  • C) 

    Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o impôsto lançado por motivo de guerra.

  • Só complementando a resposta da colega Vanessa, o dispositivo em que se encontra tal artigo é a Lei nº 4.320/1964.

  • Só para regsitrar uma "leve impresição". Tarifa não é tributo. A questáo foi "salva"por blindar a questão com a Lei 4230.

    TRIBUTOS: impostos, taxas, contribuição de melhoria ( isso de acordo com o CTN.

    Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições sociais, de acordo com a CF e o entendimento do STF.

  • Questão passível de recurso.

     

    -> Art. 51, Lei 4.320/64 -> NÃO FOI RECEPCIONADO PELA CONST. DE 1988!


    I. Súm. 66, STF:" é legítima a cobrança de tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respectivo exercício financeiro". 

    -> Pois respeita a anterioridade anual tributária (bom base na anualidade financeira).

    -> NÃO EXISTE mais a anualidade tributária.

    -> A anualidade que ainda existe é a do direito financeiro (que corresponde com o ano civil).
     

  • Gabarito: C

    Lei nº 4.320/1964 Art. 51. Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça, nenhum será cobrado em cada exercício sem prévia autorização orçamentária, ressalvados a tarifa aduaneira e o impôsto lançado por motivo de guerra.

  • Tarifa é tributo? Até onde eu estudei, não. O álibi dessa questão é a Lei 4320/64 a qual nem foi recepcionada pela CF88. Da série: FGV e sua questões polêmicas.

  • O CHORO É LIVRE!!!!!!!!!!!!!!

  • Segredo: LER A LEI 4320 TODA!

  • Só respondi essa questão porque sabia que tarifa aduaneira poderia ser interpretada com II e IE, impostos que podem ser criados ou majorados sem observar a anterioridade genérica e a noventena. A linguagem da lei é antiga.

  • Dá pra ir por lógica. Guerra é uma emergência, então faz sentido. Com isso sobram 3 opções, não há motivo pra essa regra valer para o ICMS e não para o INSS, pela similaridade dos dois, com isso sobra a letra C.


ID
2591152
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o Art. 9º da Lei nº 4.320/64, “as importâncias relativas a tributo, multas e créditos da Fazenda Pública, lançadas, mas não cobradas ou não recolhidas no exercício de origem, constituem

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 4320

     

    Art. 39 § 2º - Dívida Ativa Tributária é o CRÉDITO da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

  • Letra (c)

     

    Complementando o comentário do amigo Cassiano:

     

    Não confundir Dívida Ativa com a Passiva. Esta, representa obrigação do ente para terceiros.

  • A questão está fácil. A FGV tá de lascar, o artigo é o 39, da 4320, e essa redação é mto antiga, foi alterada em 1979. 

  • Acerta por eliminação. Achei imprecisa a questão.

  • Gabarito: LETRA C

     

    A dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no ativo.

     

    O crédito da dívida ativa é cobrado por meio da emissão da certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União inscrita na forma da lei, valendo como título de execução, o que lhe garante liquidez. São os créditos da Fazenda Pública de natureza tributária (proveniente da obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais, atualizações monetárias, encargos e multas tributárias) ou não tributária (demais créditos da Fazenda Pública) exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento.

  • A dívida ativa é um crédito a receber do ente público (receita). Na atual classificação quanto à natureza, é especificada no elemento "tipo" (cuidado!!! Antes ela era classificada como outras receitas correntes). Existe a dívida ativa tributária, bem como a dívida ativa não-tributária.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A FGV não consegue nem acertar o art. referente a dívida ativa na 4320/64: trata-se do art. 39, § 2º.

  • Spoiler do filtro do QC! kk

  • Quando o ente público possui algum valor a receber e o prazo que o devedor possui já

    transcorreu, o ente pode inscrever esse seu crédito em dívida ativa.

    Veja só como o MCASP 8ª edição define dívida ativa: “dívida ativa é o conjunto de créditos

    tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para

    pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou

    entidade competente, após apuração de certeza e liquidez.”

    Você já viu onde quero chegar, não é?

    Então vou colocar o dispositivo legal exigido pela questão (que é o artigo 39 – e não o 9º):

    Art. 39. As importâncias relativas a tributo, multas e créditos da Fazenda Pública, lançados

    mas não cobrados ou não recolhidos no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir

    da data de sua inscrição.

    “Por que está riscado, professor?”

    Porque esse dispositivo foi alterado em 1979!

    “E pode isso? FGV cobrando um dispositivo já revogado, que não está mais em vigor?”

    Bom. Nesse caso, pode, porque as importâncias relativas a tributo, multas e créditos da

    Fazenda Pública, lançadas, mas não cobradas ou não recolhidas no exercício de origem, ainda

    constituem dívida ativa. O texto da lei mudou, mas o conceito não!

    Para terminar, dê uma lida rápida no artigo 39 da Lei 4.320/64, só para fixar:

    Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão

    escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas

    orçamentárias.

    § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para

    pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro

    próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a

    esse título.

    Gabarito: C

  • DiFuder cobrar uma redação superada pela legislação atual.

    Art. 39. As importâncias relativas a tributo, multas e créditos da Fazenda Pública, lançados mas não cobrados ou não recolhidos no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir da data de sua inscrição.

    Modificada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 1979.

  • Gabarito letra C

    Complementando a resposta do professor com uma questão similar:

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEGER-ES Prova: CESPE - 2013 - SEGER-ES - Analista Executivo - Administração. Em relação à dívida ativa, à dívida flutuante e à dívida fundada, assinale a opção correta. 

    A A dívida flutuante compreende compromissos de exigibilidade superior a doze meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, independentemente de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    B Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, compõem a dívida fundada do governo, pois se referem a um compromisso exigível, que independe de autorização orçamentária.

    C A dívida ativa corresponde aos créditos da fazenda pública, tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em registro próprio, após apuradas sua liquidez e certeza.

    D Os juros e amortização dos títulos da dívida pública serão pagos por intermédio dos agentes financeiros do Banco Central do Brasil, aplicando-se os gravames de repartições emitentes.

    E Com a inscrição em dívida ativa é que se registra, se reconhece a receita, atendendo-se melhor ao regime de caixa, o que constitui uma exceção, pois a regra geral para o reconhecimento da receita pública é o regime de competência.

    Resposta: Gabarito letra C

    Letra A - dívida fundada

    Letra B - dívida flutuante

    d)Art . 117. Os juros e amortização dos títulos da dívida pública serão pagos, nas épocas próprias, por intermédio dos agentes financeiros do Tesouro Nacional

    e) Na inscrição da Dívida ativa ocorre uma exceção ao regime de caixa, pois não houve o efetivo recebimento do numerário.

    Fonte : DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986


ID
2591155
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal, realizados por intermédio de uma autarquia nas demonstrações contábeis da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal e da autarquia, correspondem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Eta redação confusa!!

  • GABARITO DADO PELA BANCA : LETRA A, MAS A FGV viajou. TODAS SÃO DESPESAS DE CAPITAL.

     

     

    DESPESAS DE CAPITAL

     

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

     

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

     

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • tb achei fabricio..

  • GENTE. A FGV FUMOUUUUU

  • Gabarito: letra A. A questão está extremamente confusa, então resolvi por eliminação da seguinte forma:

     

    Despesas ou receitas correntes não poderia ser, uma vez que trata-se de investimento e inversão financeira (que são despesas de capital). Assim, de cara eliminam-se as alternativas B, C, D e E, por conterem alguma relação à receita/despesa corrente. Dessa forma, somente sobra a alternativa A.

  • Acho que o que eles pretendiam é saber se o candidato entende como funciona transferência voluntária de dotação de um Ente Fed. para uma autarquia com objetivo de investir. Neste caso, o ente faz uma Transferência de Capital (art.12, §6º) para a autarquia que por fim, em seu orçamento, tal transferência será inscrita como uma receita de capital. 

    Art. 25 LRF §2º determina que é vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. 

  • Existe algo parecido na Lei 4.320, em seu Art. 108:

    § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior[As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal], serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

    Acredito que a banca quis cobrar esse entendimento. Letra A

  • Essa questão deveria ter sido anulada.

    Lei 4.320

    Art. 12 (...)
    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    Art. 107. As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal terão seus orçamentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposição legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo.

     Art. 108 (...)
    Art. § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

    Ou seja, RECEITA DE CAPITAL das entidades (no caso da questão, da AUTARQUIA) e DESPESA DE TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL da União, Estados, Municípios e DF. O comando da questão pede "RESPECTIVAMENTE", fazendo com que a resposta correta seja "despesa de transferência de capital e receita de capital", e não o contrário.

  • Que kct de redação é essa?!  

  • Questão louca na minha opinião.

    Lei 4.320/64 - Art. 13:

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

  • Até o professor se enrolou, e até forçou, para justificar o gabarito dessa questão. Redação confusa da FGV

  • fgv sendo fgv.

  • Esse professor do QC é terrivelmente terrível, antes ele ter lido os comentários antes de tentar responder

  • Artigo 108, 4.320

    § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

  • Miagente, buguei..

  • Lei 4.320/64

    Art.11

    §2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas ; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda,o superávit do Orçamento Corrente.

    Em geral as receitas de capital são representadas por mutações patrimoniais que nada acrescentam ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de elementos patrimoniais.

  • É receita de capital pro ente que recebe e despesa de capital pro ente que transfere;

    "....nas demonstrações contábeis da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal e da autarquia, correspondem, respectivamente,"

    Para ser respectivamente o correto seria :

    "....nas demonstrações contábeis da autarquia e da U E DF e M......." a questao so inverteu a ordem.

  • Gabarito: A

    Pessoal, o que ocorreu nesta questão foi uma inversão de ordem na alternativa dada como gabarito, o que, de fato, faz com que nenhuma seja correta.

    Vamos lá, a questão pede a forma como um investimento ou inversão financeira será registrado nas demonstrações contábeis da U, E, DF, M quando a despesa é realizada POR INTERMÉDIO de uma autarquia.

    Dessa forma, temos que raciocinar, pois estamos diante de uma TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL.

    FGV pensou: se a autarquia é quem vai realizar o investimento/inversão financeira, ela está RECEBENDO OS RECURSOS POR MEIO DE TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL - RECEITA DE CAPITAL (para aplicar, posteriormente, numa despesa de capital), enquanto o ente federativo (U, E, DF, M) está PASSANDO O RECURSO PARA ELA POR MEIO DE TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL - DESPESAS DE CAPITAL.

    (Tudo bem que foi desconsiderado o momento em que a autarquia EFETIVAMENTE aplica o recurso, que seria despesa de capital).

    O que ocorre, todavia, é que a questão dá o seguinte comando: "Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal, realizados por intermédio de uma autarquia nas demonstrações contábeis da União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal e da autarquia, correspondem, respectivamente,"

    A resposta correta, levando em consideração o termo "RESPECTIVAMENTE", seria: despesa por transferência de capital e receita de capital.

    Por exclusão, a letra A é a única alternativa que demonstra essa opção, ainda que ao contrário.

    (Obs.: Questão mal elaborada e que desconsiderou o momento da realização da despesa pela autarquia).

    Instagram: @gabiprofessora

  • vá direto para GABI ZAVADINACK (professora) comentário correto!!!!!!!

  • Pessoal, olhem o comentário da Gabi Zavadinack...ela é professora de AFO do estratégia (pra quem não sabe)

  • Se até o professor se atrapalhou e não viu resposta, imagine eu ...

  • Realmente a redação é horrorosa e com isso, até onde dá para entender, a banca inverteu os conceitos, cuidado.

    Na verdade, são despesas de transferencia de capital na união, estados e municípios E receita de capital nas autarquias.

    Como alguns colegas abaixo já detalharam o artigo que a banca TENTA citar é:

    Lei 4320: art. 108

    § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.

    GAB) A de até que se prove o contrário

  • Acredito que o examinador até foi bomzinho nessa questão. Se ele quisesse ferrar o candidato,

    teria colocado uma opção com “despesa de capital” na primeira opção!

    Mas, de qualquer forma, você entendeu o que a questão perguntou? Não? Então deixa eu

    explicar rapidinho!

    Uma autarquia está realizando investimentos ou inversões financeiras com recursos recebidos

    de algum ente (União, dos Estados, do Município e do Distrito Federal). A pergunta então é: como

    isso aparece nas demonstrações contábeis do ente e nas demonstrações contábeis da autarquia,

    respectivamente?

    “Ah, agora sim, professor!”

    Pois é. As bancas colocam um texto difícil justamente para cansar o candidato e torcem por um

    desvio de atenção. Por isso que você precisa praticar!

    Enfim, vamos resolver a questão!

    Acredito que a banca se baseou no seguinte dispositivo da Lei 4.320/64:

    Art. 108, § 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos

    Municípios e do Distrito Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo

    anterior, serão classificados como receita de capital destas e despesa de transferência de

    capital daqueles.

    As entidades aludidas no artigo anterior são as seguintes: entidades autárquicas ou

    paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de

    contribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Lembrando que a referida lei assim define transferências de capital:

    Art. 12, § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões

    financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,

    independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas

    transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento

    ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    Agora repare o seguinte: de acordo com o § 1º, do art. 108, a receita de capital deve ser da

    autarquia e a despesa de transferência de capital deve ser do ente, até porque é o ente que está

    transferindo os recursos, não é mesmo?

    A questão pergunta como como isso aparece nas demonstrações contábeis do ente e nas

    demonstrações contábeis da autarquia, respectivamente, portanto a resposta deveria ser: despesa

    de transferência de capital e receita de capital.

    Mas essa alternativa não existe! Ela existe, porém, na ordem contrária: receita de capital e

    despesa de transferência de capital. E esse é o nosso gabarito.

    E olhe que a FGV ainda escreveu “respectivamente”! Ah, FGV...

    Gabarito: A

  • Redação bem complicada.

    Basicamente o que o enunciado diz é que a autarquia está transferindo recursos à adm direta (união, estados ou municípios). Assim, para a adm direta é uma receita de capital, e para a autarquia é uma despesa de transferência de capital. letra A

  • A QUESTÃO ESTAVA COMPLICADA, AÍ O PROFESSOR CONSEGUIU PIORAR A SITUAÇÃO DEPOIS DA "EXPLICAÇÃO" DELE.

  • O mais difícil foi entender o enunciado kkkkkkkk

  • enunciado confuso.....fui por eliminação... investimento e inversão são despesas de capital... entao, descartei as opções com despesa corrente e extraorçamentária e já eras!

  • Fiquei confuso justamente por não atender ao "respectivamente". Questão mal elaborada, vamos para a próxima.

  • Para o ente, como é um investimento, só pode ser Receita de Capital.

    Para a autarquia, deve-se analisar o seguinte:

    A transferência é para:

    Investimento: transferência de capital -> caso da questão

    Manutenção= transferência corrente

    Qualquer erro, me avisem.

  • Agora, tá trocado... a RECEITA de capital é de quem recebe, ou seja, da autarquia, enquanto a DESPESA é de quem transfere, no caso, a União, Estados, DF e Municípios... Já que a pergunta tem o "respectivamente", então deveria ser: à despesa de transferência de capital e à receita de capital

  • Creio que seja o contrario, Despesa de transferência de capital e receita de capital. Que loucura!

  • A FGV pensou que a prova era de português, daí falou nada com nada.

  • Aparentemente o examinador da FGV não sabe o que significa "Respectivamente"


ID
2591158
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que indica um ativo que pode ser avaliado a valor justo no balanço patrimonial de uma empresa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"

     

     

     

    (a) Ganho na justiça considerado possível. (ERRADO)

     

    NBC TG 25 (R2)

    Ativo contingente

    31. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

     

     b)Marca formada internamente. (ERRADO)

     

    NBC TG 04 (R4)

    63. Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

     

     c) Estoque adquirido de terceiros. (ERRADO)

     

    NBC TG 16 (R2)

    9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

     

     d)  Participação permanente no capital social de outra sociedade. (ERRADO)

     

    NBC TG 18 (R3)

    10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição

     

     

     e)Terreno mantido para valorização (CORRETO)

     

    NBC TG 28 (R4)

    5. Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas.

    32. Esta Norma exige que todas as entidades mensurem o valor justo de propriedades para investimento para a finalidade de mensuração (se a entidade usar o método do valor justo) ou de divulgação (se usar o método do custo). Incentiva-se a entidade, mas não se exige dela, a mensurar o valor justo das propriedades para investimento tendo por base a avaliação de avaliador independente que tenha qualificação profissional relevante e reconhecida e que tenha experiência recente no local e na categoria da propriedade para investimento que esteja sendo avaliada

  • Forma de avaliação no balanço patrimonial

     

    Disponibilidades

    Valor original

     

    Contas  a Receber (Clientes, duplicatas a receber ...)

    Valor original 

    (-) Perdas estimadas de crédito de liquidação duvidosa

    (-) Ajuste a valor presente: Longo prazo: SEMPRE

                                            Curto prazo: efeito relevante

     

    Estoques

    Valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor

    Entra                                                          /Não entra

    - preço de compra;                                   / - Tributos recuperáveis;

    - IPI e tributos não recuperáveis             / Desconto Incondicional;

    - transporte                                             / Frete por conta do vendedor

    - seguro/manuseio                                  / Abatimentos

    - outros 

     

    Mercadorias/ Produtos do comércio/ Produtos em fabricação/ Bens em almoxarifado/ matérias-prima

    Custo de aquisição ou de produção

    (-) Ajuste ao valor de mercado (Se inferior)

     

    Aplicações Financeiras

    1. Título mantido até o vencimento 

    valor original + encargos

    - Não varia ao valor justo

     

    2. Empréstimos realizáveis e recebíveis comuns

    valor original 

    (-) Perdas

    (-) Ajuste a valor presente

     

    3. Destinados a negociação imediata

    Valor justo 

    - variação: ajuste a valor justo (conta de resultado)

     

    4. Disponíveis para venda futura

    Valor justo

    - Variação: Ajuste de avaliação patrimonial (conta do PL)

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Gabriel Rabelo

     

  • a)  Ganho na justiça considerado possível-----> Passivo Contingente (não reconhece no BP; divulga em NE - Se for REMOTO além de não reconhecer no BP também não divulga em NE);

    b)  Marca formada internamente ----->  Intangível - CUSTO ou VL mensurado com segurança;

    c)  Estoque adquirido de terceiros -----> VL CUSTO ou Valor Realizável Líquido, o MENOR;

    d)  Participação permanente no capital social de outra sociedade. ------>  MEP ou CUSTO;

    e)  Terreno mantido para valorização. -----> de longo prazo é ANC Investimento - PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO - inicialmente avaliado pelo CUSTO, pode ser avaliado pelo VALOR JUSTO posteriormente.

     

     

  • Creio que cabe recurso. A alternativa d-)  (participação permanente no capital social de outra sociedade) também pode ser correta, se a investida não for cologada nem controlada, e se suas ações tiverem valor de mercado. Neste caso o investimento poderia seguir o método do valor justo também.

  • Ganho na justiça considerado possível

    --> Se é possível, e não provável, não há nem ao menos que ser reconhecido. Além disso, se fosse provável, deveria haver indicação de que seria possível uma mensuração confiável.

    Marca formada internamente

    CPC 04 - Item 48 - O goodwill gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.

    Estoque adquirido de terceiros

    CPC 16 (vários itens) - Regra geral, os estoques devem ser inicialmente reconhecidos pelo seu custo e posteriormente reavaliados, sendo que prevalecerá, ou o valor do custo ou o valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Participação permanente no capital social de outra sociedade

    --> O método de avaliação de participações permanentes é variável, a depender dos seguintes fatores (basicamente):

    1) Método de Equivalência Patrimonial quando houver controle ou participação significativa da investidora na investida;

    2) Se não houver nem controle nem influência significativa, há que se verificar duas situações:

    2.1) Há cotação de mercado? Se sim, avaliar pelo Método do Valor Justo (vários itens do CPC 18).

    2.2) Não há cotação de mercado? Não, avaliar pelo Método do Custo (CPC 38 - Item 46, "c").

    Obs.: em minha opinião, caberia impugnação do enunciado pelo fato de haver duas possíveis alternativas para a questão ("d" e "e"). Porém, ao que parece a banca selecionou aquela que diretamente levaria ao método de avaliação ao valor justo, sem mais detalhamentos para se chegar a essa conclusão.

    Terreno mantido para valorização (propriedades para investimento)

    CPC 28 - Item 33 Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo deve mensurar todas as suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto nos casos descritos no item 53.

    --> O terreno mantido para valorização se assemelha a um investimento (ANC), a não ser que esteja disponível para venda, quando será reconhecido como AC.

  • PPI é avaliada inicialmente ao custo. Na mensuração subsequente, pode ser avaliada pelo custo ou valor justo. GAB E


ID
2591161
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o preço de mercado atingir um valor que gere lucro.


Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000.


No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos.


Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas participações acionárias.

Alternativas
Comentários
  •  

    A quota da cia. P não é mais calculada pelo MEP, pois segundo o CPC 18, item 20 "A entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 31 em investimento, ou parcela de investimento, em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que se enquadre nos critérios requeridos para sua classificação como “mantido para venda”, o CPC 31 já não é tão específico com relação ao tratamento de investimentos, basicamente afirma que os Ativos mantidos para venda deverão ser mensurados pelo menor valor entre contábil e justo.

    No entanto o próprio CPC 18 traz "Qualquer parcela retida de investimento em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, que não tenha sido classificada como “mantido para venda”, deve ser contabilizada por meio do uso do método da equivalência patrimonial até o momento da baixa efetiva da parcela classificada como mantido para venda." item 20.

    O que leva a pensar que os investimentos classificados como "mantidos para venda" não devem ser mensurados pelo MEP.

    Com isso, o único investimento avaliada pelo MEP e que por consequência terá seu REP lançado na DRE é o referente a cia. M, que seria:

    60% x R$ 10.000 = LETRA C

     

  • Alguém sabe dizer porque os dividendos pagos não foram deduzidos do lucro?

  • Wellington, acredito que a explicação é a seguinte: Como a Cia XYZ possui 60% do capital da Cia M, participará dos dividendos nesse percentual, ou seja:

    LL - R$ 10.000,00

    DIV - R$ 2.000,00 / PART 60% = R$ 1.200,00

    LL Após DIV - R$ 8.000,00 / PART 60% = R$ 4.800,00

    TOTAL DA PARTICIPAÇÃO = R$ 6.000,00

     

    Espero ter ajudado!

     

  • Wellington, meu raciocínio é o seguinte:

    60 % do lucro é REP na DRE

    Porém os 60% dos dividendos não entram como REP na DRE. Entram no caixa da investidora

    E daí o valor que vai para investimento será o REP menos os dividendos. 

     

    Como a questão perguntou sobre o REP, então a contabilização  na DRE será somente dos 60% dos lucros.

     

     

    ACREDITO

  • Como a empresa A tem apenas 60% de 50,000 = 30,000 e a empresa B teve lucro de 10,000 ela, nesse caso, fica com os 60% dos 10,000=6,000.

  • Gabarito C

     

    A Cia P não é avaliada pelo MEP, pois a Cia XYZ tem intenção de vendê-la. Caso não tivesse essa intenção, seria avaliada pelo MEP, pois, apesar de ter 5% de participação, possui influência significativa.

     

    Cálculo com Base na Cia M

     

    Lucro = R$ 10.000

    Participação = 60%

     

    Lançamento do  Resultado de Equivalencia Patrimonial

    D - Investimentos na Cia M ---------------------- 6.000

    C - Ganho de Equiv Patrim ---------------------- 6.000

     

     

    Distribuição de Dividendos da Cia M

     

    Dividendos = 2.000

    Participação = 60%

     

    Lançamento dos Dividendos (Sim, a distribuição de dividendos diminui o saldo dos investimentos)

    D - Caixa --------------------------------------------- 1.200

    c - Investimentos na Cia M ---------------------- 1.200

     

     

     

    Obs.: todos os lançamentos da minha resolução são efetuados pela Cia XYZ.

  • José Júnior, a sua pergunta é bem interessante.

    Replicando aqui : "A simples intenção das ações da cia P serem vendidas já impede que ela seja avaliada pelo MEP? Ou é por que ela obteve lucro e assim atingiu a condição de venda imposta pela cia XYZ?"

     

    SIM, a forma de uso que a cia.XYZ fará  das ações é o que determina o modo que serão contabilizadas. O CPC 48 referente a instrumentos financeiros destaca o seguinte :

     

    "Entretanto, em alguns casos o CPC 18(Investimentos em Coligadas...) exigem ou permitem que a entidade contabilize sua participação em controlada, coligada ou empreendimento controlado em conjunto de acordo com alguns, ou todos, requisitos deste pronunciamento." 

     

    O CPC 48 determina que os instrumentos financeiros (incluem-se ações em outras companhias) devem ser classificados a Valor Justo através do Resultado caso tenham sido adquiridos com o objetivo de venda. 

     

    Na verdade ele não usa essas palavras. Ele detalha as situações em que deve ser contabilizado a custo amortizado ou a valor justo por meio de Outros Resultados abrangentes.

     

    Assim, por exclusão, entendemos que se essa participação foi adquirida para venda ele deve contabilizar a valor Justo através do resultado, independente do tamanho da participação nessa investida.

     

    Esse é o meu entendimento. Fiquem a vontade para corrigir algo ou complementar o entendimento.

  • Errei por lerdeza, por isso fiz esse comentário (ver se a matéria entra na cabeça).

    São dois erros possíveis aqui (eu cometi os dois, paciência né)

    1) Independente da Cia XYZ possuir influência significativa na Cia P, não usaremos o MEP. A Cia P está como "mantida para venda", portanto não a consideraremos passíveis de equivalência patrimonial aqui.

    2) É um ponto importante e que eu sempre esqueço: O AJUSTE DE EQUIVALÊNCIA NÃO É AFETADO PELOS DIVIDENDOS. Logo, subtrair os dividendos do lucro para fins de ajuste é errado. DEVE-SER SUBTRAIR NO CASO DE A QUESTÃO PERGUNTAR SOBRE O SALDO DE INVESTIMENTOS.

    RECONHECIMENTO INICIAL

    D - Investimento M - R$ 30.000

    C - Caixa/Bancos - R$ 30.000

    MPE

    Lucro de M = 10.000

    Dividendos = 2.000 

    Participação da XYZ = 0,6

    D - Investimento M = R$ 6.000; TOTAL DA CONTA: R$ 36.000;

    C - Resultado de Equi. Patrimonial = R$ 6.000

    Distribuição de Dividendos

    D - Caixa/banco = 1.200

    C - Investimento em M = (1.200); TOTAL DA CONTA: R$ 34.800

     

    O SALDO DE INVESTIMENTO = 30.000+6.000-1200 = R$ 34.800

    O AJUSTE DE EQUI. PATRIMO = 6.000

  • Galera, é importante saber também, que o MEP será reconhecido de forma "retrospectiva", caso o Investimento seja classificado como Mantido para Venda em um período e no mesmo ou outro período perca essa classificação:


    "Quando o investimento, ou parcela de investimento, em coligada, em controlada ou em

    empreendimento controlado em conjunto, previamente classificado como “mantido para

    venda”, não mais se enquadrar nas condições requeridas para ser classificado como tal, a ele

    deve ser aplicado o método da equivalência patrimonial de modo retrospectivo, a partir da

    data de sua classificação como “mantido para venda”. As demonstrações contábeis para os

    períodos abrangidos desde a classificação do investimento como “mantido para venda”

    deverão ser ajustadas de modo a refletir essa informação." (CPC 18, Item 21)




    Abs,


    IG: @fiscal_aguia


  • A grande sacada desta questão era perceber que o investimento da Cia. XYZ na Cia. P não tem intenção de permanência. Com isso, sobre tal investimento não será aplicado o Método de Equivalência Patrimonial (trata-se, pois, de mero instrumento financeiro).

    Assim, apenas o investimento na Cia. M será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial. Como tal entidade apurou um lucro de R$ 10.000, a investidora reconhecerá:

    MEP = LLE × % de Participação

    MEP = R$ 10.000 × 60% = R$ 6.000

    Com isso, o valor reconhecido como Resultado de Equivalência Patrimonial será de R$ 6 mil, o que torna correta a alternativa C.

  • Fundamentação para não incluir o resultado Cia P - que pode ter o investimento alienado.

    15. A menos que um investimento ou parcela desse investimento em uma investida seja classificado como “mantido para venda”, em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, o investimento, e qualquer interesse retido no investimento não classificado como mantido para venda, deve ser classificado como um ativo não circulante.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=LOR-vuJ0Krc

  • Eita FG, o terror de muitos, ....sempre nos mínimos detalhes....

  • GABA c)

    Dois "pulos do gato":

    1) Os dividendos distribuídos não influenciam no resultado da Cia XYZ, pois:

    (D) Dividendos (+A)

    (C) Investimentos (-A)

    2) A Cia XYZ tem a intenção de vender as ações da Cia P:

    Contabilizar o investimento no ativo não circulante, pois não interfere no resultado por MEP;

  • esse curso em PDF do Direção é pós edital da PF e já conhecemos a banca, então por que não tem nenhuma questão do CESPE. acho que reaproveitaram o curso de outro concurso. o professor deveria pelo menos trocar as questões do PDF.

  • Mesmo que haja influência significativa na administração, o investimento da Cia. XYZ na Cia. P não tem intenção de permanência. Sendo assim, sobre este investimento não será aplicado o MEP. Estamos diante de um mero instrumento financeiro.

    Deus no comando!

  • o investimento da Cia. XYZ na Cia. P não tem intenção de permanência. Com isso, sobre tal investimento não será aplicado o Método de Equivalência Patrimonial (trata-se, pois, de mero instrumento financeiro).

    Assim, apenas o investimento na Cia. M será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial. Como tal entidade apurou um lucro de R$ 10.000, a investidora reconhecerá:

    MEP = LLE × % de Participação

    MEP = R$ 10.000 × 60% = R$ 6.000

    Com isso, o valor reconhecido como Resultado de Equivalência Patrimonial será de R$ 6 mil, o que torna correta a alternativa C.

  • o investimento da Cia. XYZ na Cia. P não tem intenção de permanência. Com isso, sobre tal investimento não será aplicado o Método de Equivalência Patrimonial (trata-se, pois, de mero instrumento financeiro).

    Assim, apenas o investimento na Cia. M será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial. Como tal entidade apurou um lucro de R$ 10.000, a investidora reconhecerá:

    MEP = LLE × % de Participação

    MEP = R$ 10.000 × 60% = R$ 6.000

    Com isso, o valor reconhecido como Resultado de Equivalência Patrimonial será de R$ 6 mil, o que torna correta a alternativa C.

  • A grande sacada desta questão era perceber que o investimento da Cia. XYZ na Cia. P não tem intenção de permanência. Com isso, sobre tal investimento não será aplicado o Método de Equivalência Patrimonial (trata-se, pois, de mero instrumento financeiro).

    Assim, apenas o investimento na Cia. M será avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial. Como tal entidade apurou um lucro de R$ 10.000, a investidora reconhecerá:

    MEP = LLE × % de Participação

    MEP = R$ 10.000 × 60% = R$ 6.000

    Com isso, o valor reconhecido como Resultado de Equivalência Patrimonial será de R$ 6 mil, o que torna correta a alternativa C.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

    Pessoal, essa questão tem um detalhe... Segundo o CPC 18, 

    • 20. A entidade deve aplicar o CPC 31 em investimento, ou parcela de investimento, em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que se enquadre nos critérios requeridos  para  sua  classificação  como  “mantido  para  venda”.  Qualquer  parcela  retida  de investimento em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, que não tenha sido classificada como “mantido para venda”, deve ser contabilizada por meio do  uso  do  método  da  equivalência  patrimonial  até  o  momento  da  baixa  efetiva  da  parcela classificada como mantido para venda. 

    Observe que a Cia. P pode ser enquadrada como uma coligada, pois a Cia. XYZ possui influência significativa. Logo, caso a questão não tivesse informado que a Cia. XYZ possui a intenção de vender as ações da Cia. P, o investimento seria avaliado pelo MEP. Porém, nesse caso aplica-se o CPC 31 e, portanto, aqui não há que se falar em MEP.  

    Logo, apenas o investimento na Cia. M é avaliado pelo MEP. Assim, temos: 

    • Resultado MEP = 60% x 10.000,00 = 6.000,00 

    Lembre-se  que  os  dividendos  irão  impactar  (diminuir)  o  investimento,  mas  não  impactam  no resultado.  

  • aquela questao capciosa!


ID
2591170
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/10/2017, uma sociedade empresária adquiriu R$ 20.00 em estoque, com prazo de 14 meses.


Na análise da transação foi verificada a existência de encargos financeiros embutidos de R$ 2.000.


Assinale a opção que indica os lançamentos contábeis corretos gerados pela transação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    D- Estoques: 18.000 - os estoques valem 18.000 o resto é despesas financeiras

     

     

    D- Despesas financeiras a apropriar: 2.000 - as despesas financeiras não ocorreram, elas vão ocorrer ao longo dos 14meses, por isso o "a apropriar" (retif do passivo)

     

     

    C- Fornecedores: 20.000 - sim, serão pagos 20.000 aos fornecedores

  • Ativo 

     

    D Estoques 18000

    total ativo: 18000

     

    Passivo

     

    C Fornecedor 20000

    D Despesas financeiras a apropriar (2000)

    total passivo: 18000

  • Valor bruto dos estoques adquiridos = $20.000

    Encargos financeiros = $2.000

    Valor líquido dos estoques adquiridos = $18.000

     

    Obs.1: Devemos registrar nos estoques o valor líquido de impostos ou encargos.

    Obs. 2: A questão citou que a aquisição foi a prazo, o que gera para a empresa a obrigação de pagar fornecedores. Por esse motivo não iremos registrar a saída de dinheiro no caixa ou banco, e sim uma obrigação com fornecedores.

    Obs. 3: Não podemos contabilizar os encargos diretamente no resultado, pois a aquisição será paga em 14 meses. Os encargos serão apropriados para o resultado quando ocorrer o pagamento.

     

    Contabilização:

    D: Estoques: $18.000

    D: Encargos financeiros a apropriar: $2.000

    C: Fornecedores: $20.000

    Gabarito: c

     

    Bons estudos!!
    Profª Camila Gomes

  • Por que B está errada?

     

     

    Att

  • Renato Martini, a "B" está errada pois fere o Regime de Competência. O correto é apropriar mensalmente R$ 142,86 (R$ 2.000,00/14 meses) de despesas financeiras a cada parcela paga aos fornecedores.

  • Despesas financeiras a apropriar é uma conta retificadora do passivo?

     

  • Despesas financeiras a apropriar são Despesas Antecipadas. Desta forma, vão para o resultado de acordo com o regime de competência, mês a mês. Não é uma conta retificadora do passivo como afirmado anteriormente, é uma conta do ATIVO, podendo ser classificada no ativo circulante ou no ativo não circulante (direitos realizáveis após o término do exercício seguinte)

    Registro mês a mês

    1. D. Despesa Financeira (Resultado)

        C. Despesa Financeira a apropriar (AC ou ANC)

     

     

    No caso de erros, por favor avisar e corrigir .

  • Gabarito c)

     

    Apropriação: consiste em reconhecer a ocorrência de uma receita/despesa no seu fato gerador, independentemente do recebimento ou pagamento. Normalmente só ocorre a apropriação no regime de competência. 

     

    Exemplos

    Receber uma multa em fevereiro para pagamento em setembro, a despesa será apropriada em fevereiro.

    Vendas de mercadorias em julho para recebimento em dezembro, a receita será apropriada em julho.

     

  • Este tipo de questão tem sido muito comum em provas de concursos públicos, seja lá qual for a banca examinadora.

    Segundo o enunciado a entidade adquiriu R$ 20.000 em estoque a prazo com encargos financeiros embutidos de R$ 2.000. Ou seja, em outras palavras o que o enunciado diz é que se a entidade tivesse adquirido tal estoque à vista teria pago o valor de R$ 18.000. Sendo assim, o seguinte lançamento será realizado no ato da compra:

    D – Estoques                                       R$ 18.000                     (Ativo)

    D – AVP de Fornecedores                    R$ 2.000                       (Passivo Exigível)

    C – Fornecedores                                  R$ 20.000                      (Passivo Exigível)

    Perceba, portanto, que no ato da compra o valor a ser ativado na conta Estoques é o valor que a entidade pagaria à vista na aquisição deste item. Além disso, veja que a conta Ajuste a Valor Presente tem como função receber transitoriamente as despesas financeiras incorridas nesta transação, no valor de R$ 2.000. Tais despesas financeiras deverão ser apropriadas ao longo do tempo, de acordo com o regime de competência (entre a aquisição e o pagamento da compra, que ocorrerá em 14 meses).

    Com isso, correta a alternativa C (a conta Ajuste a Valor Presente de Fornecedores nada mais é que uma conta de Despesa Financeira a Apropriar).

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=NRQYIVnoaak

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1XJyYlGMYRfbRifsOQkerK9416RcO2EAS/view?usp=sharing


ID
2591173
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os direitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos.


Em 31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. O clube, no entanto, recusou a oferta.

Em 2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do clube se reuniram e constataram que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto, o clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade, caso o jogador permanecesse no clube.

Em 2016, o jogador se recuperou. Em 31/12/2016, o clube recebeu uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos do jogador, de R$150 milhões.


Assinale a opção que indica o valor contábil do jogador, em 01/01/2017.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Trata-se de uma questão de amortização, teste de recuperabilidade e um monte de dados irrelevantes no meio.

     

    Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os direitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos.

    Ou seja: Valor Contábil = 200mi

    Vida útil = 4 anos.

    Amortização = 50mi por ano

     

    Em 31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. - Dado irrelevante

     

    Valor em Uso:

    Em 2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do clube se reuniram e constataram que não havia certeza sobre uma transferência. No entanto, o clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade, caso o jogador permanecesse no clube.

     

    Valor de Venda

    Em 31/12/2016, o clube recebeu uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos do jogador, de R$150 milhões.

     

     

    Valor contábil em 31/12/2016

    Valor de Compra = 200mi

    Tempo transcorrido = 2,5a

    Amortização Anual = 50mi

    Amortização acumulada = 2,5*50 = 125mi

    Valor Contábil = 200 - 125 = 75mi

     

    Teste de recuperabilidade

    Valor Recuperável é o maior entre o valor de uso e de venda = 150mi

    Escolher o menor entre o valor recuperável e o valor contábil: 75mi < 150mi.

     

     

  • Complementando CPC 01 item 18 e 59

  • Gabarito Letra B)

     

    2014:

    Valor Contábil inicial em 2014: 200 mi

    (-) Amortização acumulada em 31/12/2014: 25 mi (6 meses proporcionais)

    * Valor Realizável Líquido em 31/12/2014: 400 mi (como é maior que o Valor Contábil, e não há perdas por impairment, nada se faz)

    Valor Contábil em 31/12/2014: 175 mi

     

    2015:

    Valor Contábil inicial em 2015: 175 mi

    (-) Amortização acumulada em 31/12/2015: 50 mi

    (-) Perda por Recuperabilidade: 25 mi (Note que o Valor Contábil seria de 175-50=125, porém deve ser reconhecida uma perda por impairment de 25 mi, já que o Valor Recuperável está menor que o Valor Contábil)

    Valor Contábil em 31/12/2015: 100 mi

     

    2016:

    Valor Contábil inicial em 2016: 100 mi

    (-) Amortização acumulado em 31/12/2016: 50 mi

    (+) Reversão de Perda por Recuperabilidade: 25 mi (SIM, o Valor Contábil do intanível irá aumentar, salvos os intangíveis de ágio por expectavida de rentabilidade futura (goodwill) onde não é permitido reverter tais perdas. Quanto ao valor de 25 mi, note que já existe uma perda registrada no valor de 25 mi, e partindo do valor contábil presente que seria de 100-50 = 50 mi, comparando com o Valor Líquido de Venda de 150 mi, nessa hipótese pode ser feita a reversão da perda, limitada ao valor inicial do intangível (200 mi - 50 mi = 150 mi de limite para reversão)

    Valor Contábil em 31/12/2016: 75 mi (100-50+25)

  • A maneira certa de resolver não é a de Nicolas e sim a de Wellington Araújo.

  • TUDO SOBRE Teste de Recuperabilidade / Fonte: Gabriel Rabello do Estratégia Concursos

    Avaliação periódica : - Imobilizado

                                         - Intangível

     

    Quando tiver indícios: Interromper as atividades e/ou não puderem produzir resultados para a recuperação desse valor

     

    Não se aplica:

    1. Estoques;

    2. Contratos com clientes;

    3. Ativos fiscais diferidos;

    4. Benefícios a empregados;

    5. Instrumentos financeiros;

    6. Propriedade para investimento mensurado ao valor justos;

    7. Ativos biológicos;

    8. Contratos de seguro;

    9. ANC mantido para venda

     

    Ativos que devem ser testados ao final do exercício social independente de indícios:

    1. Ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)

    2. Ativo intangível não disponível para uso;

    3. Ativo intangível de vida útil indefinida. 

    *Estes não sofrem amortização

     

    Passos para a contabilização

    1. Analisar as datas

    2. Encontrar o valor contábil na data que a questão pede;

    Valor de aquisição

    (-) Depr./ Amort./ Depr acumulada

    (-) Perda por recuperabilidade anterior

    3. Encontrar o valor recuperável : o maior entre valor líquido de venda e valor de uso

    Valor líquido de venda                        Valor de uso

    Valor de venda                                    Somatório da receita esperada em N/ (1+i) >n (elevado a n)

    (-) Despesa de venda

    4. Comparação 

    Valor contábil > Valor recuperável: Perda por recuperabilidade

    Valor contábil < Valor recuperável: Não faz nada

  • parecendo a história do Neymar

  •  

    Comentários:

    A questão nos fornece as seguintes informações:
    Em 01/07/2014, um clube de futebol adquiriu os direitos federativos de um jogador por R$ 200 milhões, assinando um contrato de 4 anos.
    Valor Contábil R$ 200 milhões
    Vida Útil 4 anos (48 meses)
    Em 31/12/2014, o clube recebeu uma oferta de R$ 400 milhões pelo jogador. O clube, no entanto, recusou a oferta.
    Podemos considerar esse valor como o valor justo do jogador e também o valor recuperável. Por sua vez, temos que reconhecer a amortização do
    período, 6 meses, para encontramos o valor contábil líquido:
    Amortização2014 = 200.000/48 x 6 = 25.000

    Valor Contábil R$ 200 milhões
    (-) Amortização Acumulada (R$ 25 milhões)
    = Valor Contábil Líquido R$ 175 milhões
    Como o valor recuperável é R$ 400.000, ou seja, maior do que o valor contábil líquido, não há ajuste algum a fazer.
    Em 2015, o jogador sofreu uma contusão. Em 31/12/2015 os diretores do clube se reuniram e constataram que não havia certeza sobre uma
    transferência. No entanto, o clube poderia ganhar R$ 100 milhões até o final do contrato com publicidade, caso o jogador permanecesse no clube.

    Nesse exercício temos que o valor em uso do jogador é de R$ 100 milhões e como não há transferência prevista, não temos informação sobre o valor
    justo líquido de venda. Assim, podemos considerar que o valor recuperável do jogador é de R$ 100 milhões.
    Vamos calcular o valor contábil líquido:
    Amortização2015 = 200.000/4 = 50.000
    Valor Contábil R$ 200 milhões
    (-) Amortização Acumulada [R$ 75 (25 + 50) ]
    = Valor Contábil Líquido R$ 125 milhões
    O valor recuperável é menor do que o valor contábil líquido, temos que registrar uma perda por recuperabilidade de R$ 25 milhões.

    Valor Contábil R$ 200 milhões
    (-) Amortização Acumulada (R$ 75 milhões )
    (-) Perda por Recuperabilidade (R$ 25 milhões)
    = Valor Contábil Líquido R$ 100 milhões
    Em 2016, o jogador se recuperou. Em 31/12/2016, o clube recebeu uma proposta formal, pela compra dos direitos federativos do jogador, de
    R$150 milhões.
    O valor justo, que nesse caso também é o valor recuperável do jogador, passou para R$ 150 milhões. Vamos calcular o valor contábil líquido:
    Amortização2016 = 200.000/4 = 50.000

    Valor Contábil R$ 200 milhões
    (-) Amortização Acumulada (R$ 125 milhões )
    (-) Perda por Recuperabilidade (R$ 25 milhões)
    = Valor Contábil Líquido R$ 50 milhões
    O valor recuperável aumentou para R$ 150 milhões e por prudência, vamos manter o valor contábil de R$ milhões, não é mesmo?
    ERRADOOOO!! Pessoal, muito cuidado com isso, pois já temos perda por recuperabilidade registrada e, como houve aumento do valor recuperável,
    devemos fazer a reversão da perda registrada.

    Portanto, efetuando, a reversão da perda, o valor contábil do jogador será:
    Valor Contábil R$ 200 milhões
    (-) Amortização Acumulada (R$ 125 milhões )
    = Valor Contábil Líquido R$ 75 milhões.

  • Alguém sabe explicar por que a amortização de 2016 não foi ajustada para 40 mi (100/2,5)?

  • Assim como o colega Daniel Ribeiro, entendo que o valor da depreciação anual deveria ter sido alterada para 40 mi / ano. Se o valor contábil em 31/12/15 passou a ser de 100 mi devido ao teste de recuperabilidade, o correto seria reavalir a amortização restante com base no anos restantes de contrato, não concordam??

    Alguém poderia esclarecer melhor este assunto?

  • Vou fazer a resolução curta e grossa do Sérgio Adriano:

     

    Amortização = 200M/4 = 50M/ano

    Amortização em 2014 = 6 meses

    Amortização em 2015 = 1 ano

    Amortização em 2016  = 1 ano

     

    Tempo total = 2,5 anos

    Valor a amortizar = 50 . 2,5

    Valor a amortizar = 125M

     

    Valor do Atleta = 200M - 125M

    Valor do Atleta = 75M

     

    Como o valor do jogador (Valor Justo Líquido) = 150M 

     

    Repare que qualquer valor que tivéssemos de Perda por Impairment seria revertida!

    A questão pára por aqui, no valor de 75M. O grande problema seria se o valor contábil dele fosse maior que 150M, aí teria que fazer o teste de recuperabilidade conta por conta, mas como não foi caso, Morreu Bahia. 

  • Nenhum dos comentários anteriores estão levando em consideração algo muito importante e fundamental pra resposta correta da questão e que responde a pergunta do Daniel e do Vinicius Zuim:

    De acordo com o Contabilidade 3D (pag 1299- 4ªed):

    "O aumento do valor contábil de um ativo, atribuível à reversão de perda por desvalorização, não pode exceder o valor contábil que teria sido determinado, líquido da depreciação, caso nenhuma desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores."

    .

    Vamos aos cálculos que ficará mais fácil de compreender:

    Em 01/07/2014:

    Custo de aquisição: 200 mi

    Vida útil definida: 4 anos

    logo a amortização anual = 200mi/4= 50mi/ano

    .

    Em 31/12/2014:

    Amortização acumulada= 50mi/ano * 0,5ano= 25mi

    Valor contábil= 200mi- 25mi= 175mi

    .

    Em 31/12/2015:

    Valor contábil = 175mi - amortizaçao anual = 175mi- 50mi= 125mi

    Valor em uso: 100mi

    Logo reconhece-se uma perda por impairment de 25mi

    Novo valor contábil= 100mi

    .

    Em 31/12/2016:

    O ativo que em 01/12/2016 tinha valor contábil de 100mi irá ser amortizado por uma nova taxa calculada com o tempo de vida útil restante, ou seja, 4anos-1,5ano= 2,5anos

    100mi/2,5anos= 40mi/ano

    Logo em 31/12 seu valor contábil (antes do teste) será de 100mi-40mi= 60mi

    Valor líquido de venda: 150mi

    Como o valor recuperável é maior que o valor contábil (diferença de 90mi) pode-se recuperar a perda que ocorreu no período anterior (25mi). Agora a pergunta chave é: pode recuperar todo o valor da perda? Vejamos!

    .

    Voltando a regra lá de cima:

    Tem-se que calcular qual seria o valor contábil em 31/12/2016 se não tivesse ocorrido a desvalorização em 31/12/2015 e subtrair dele o valor contábil que ocorreu havendo a perda.

    Supondo que não houve perda:

    Em 31/12/2015:

    Valor contábil= 125mi

    Em 31/12/2016:

    Valor contábil=125mi - amortização anual = 125mi-50mi=75mi

    .

    Valor máximo de reversão:

    V.contabil (sem a perda) - V.contabil (com a perda):

    75mi-60mi=15mi

    Logo dos 25mi de perda que ocorreu só podemos reverter 15mi

    Após o teste de recuperabilidade, portanto o valor contábil será de 60mi+15mi= 75 milhões.

    Edit: Questão semelhante a essa: Q869672 e Q926635

  • Obrigado pelo esclarecimento, Larissa!

  • PERFEITO LARISSA!

  • Larissa S perfeito teu comentário. Obrigado.

  • vamos lá

    valor de aquisição: 200M

    vida útil: 4anos

    amortização anual: 50M

    2014

    amortização: 6meses = 25M

    pega 50M e divide por 12: encontra a amortização mensal e multiplica pelo numero de meses OU como o numero de meses da questão corresponde a metade do ano ( 6 meses) pega a amort. anual e divide por 2)

    valor contabil: valor de aquisição - a amortiz.

    VC= 200M - 25M = 175M

    2015

    VC em 31/12/2015 = 125M (ATÉ 31/12/2014 o VC era de 175M. ao final de 2015 temos que subtrair a amortização anual de 50M, logo 175M - 50M = 125M)

    acontence que em 2015, houve uma nova avaliaçao desse valor por problemas ocorridos no jogador que passou a ser de 100M. PERCEBA, que o VC em 2015 era de 125M e depois dessa avaliação passou a ser de 100M, ou seja houve uma perda de 25M.

    OK, como o VC não pode ser maior que o valor recuperável temos que o novo VC do ativo é de 100M e registramos uma perda de 25M.

    2016

    VC em 31/12/16 = 60M

    ( o ativo teve um novo valor contabil de 100M, logo devemos calcular a amortização para os anos restantes, com base nesse novo valor. de 2014 ate final 2015 já foram consumidos 1,5 anos de um total da vida útil de 4anos, logo ainda restam 2,5 anos para amortizar. com isso, pegamos 100M e dividimos por 2,5 que dára um total de 40M anual. 100/2,5=40M. agora podemos encontrar o VC de 2016, que será 100M -40M = 60M

    acontece que em 2016, houve uma nova avaliaçao desse valor devido a uma recuperação do jogador. que passou a ser de 150M. (UAU...que recuperação hein!!! kkkkk)

    PERCEBA, o VC era de 60M e depois dessa avaliação passou a ser 150M, ou, seja teve um ganho de 90M.

    bem, como o valor recuperável está maior que o VC, em regra, não seria feito nada. o valor a ser registrado como contábil seria o valor de 60M e vc ja correria para marcar a letra A né. Mas calma aí, teve perda por Desvalorização lá em 2015 de 25M. Essa perda deve ser revertida até o limite do VC caso nenhuma perda fosse reconhecida.

    qual seria esse valor entao?

    valor de aquisição - a amortização de 2014,2015 e 2016 (total de 2,5 ano = 50m *2,5 = 125M)

    200M - 125M = 75M (75M esse é o limite, valor contabil que estaria avaliado o jogador em 2016 se ele nao tivesse se lascado la em 2015)

    então, do total da perda de 25M, só posso reverter 15M, mais do que isso ultrapassaria o limite.

    entenda, o VC com perdas é de 60M E O VC sem perdas é de 75M. 75 -60 = 15M

    eu entendi dessa forma e chegou a resposta do gab. mas respondi primeiro letra E :(

    melhor errar aqui que na prova.

    fiquem ligados com as perdas!!!!

  • Cálculos abaixo em MILHÕES

    200 / 48m x 30m (31.12.2016) = 125 amortização acumulada

    200 - 125 = VC. $ 75M.

    Bons estudos.


ID
2591176
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma entidade observou uma diminuição no índice de retorno sobre o patrimônio líquido em determinado período.


Assinale a opção que indica uma possível causa para a diminuição, mantendo-se os outros fatores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A fórmula do índice de retorno sobre o patrimônio líquido é LL/PL. Assim, para que haja redução desse índice é imperativo que ocorra:
    1) redução do LL por meio de despesa
    2) Aumento do PL

    vejamos as alternativas:

    a) Compra de ativo imobilizado, à vista.  ERRADO: é um fato permutativo entre AC e ANC imobilizado
    D Imobilizado
    C Caixa

    b) Compra de estoque, a prazo.  ERRADO: é um fato permutativo entre AC e PC
    D Estoque
    C Fornecedores
     

    c) Aumento do capital social, em dinheiro.  CERTO: Aqui ocorreu aumento do PL, assim, reduziu o índice
    D Caixa
    C Capítal Social
     

    d) Recebimento de um adiantamento para realizar um serviço no exercício seguinte. ERRADO: Fato permutativo entre AC e PC
    D Caixa
    C Adiantamento de clientes
     

    e) Pagamento de despesas de salários, que já haviam sido provisionadas ERRADO: Fato permutativo entre AC e PC
    D Salários pagar
    C Caixa

    bons estudos

  • Ótima explicação Renato, o difícil é só ter calma pra formular e encaixar cada conceito na hora da prova...

  • Gabarito Letra "C"

     

     Índice de retorno sobre o patrimônio líquido =  Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

     

    A unica alternativa que vai diminuir o valor do retorno sobre o patrimônio líquido é o aumento do capital social, pois todas as demais alternativas não afetam diretamente o Lucro Líquido e Patrimônio Líquido 

  • c) Aumento do capital social, em dinheiro.

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário do Tec Concursos no YouTube (11:49s)

    https://www.youtube.com/watch?v=ztL8PShMVbE&t=83s

  • ROE = LLiq/PL

    Se ROE diminuiu ==> então 2 coisas podem ter ocorrido: 1o) LLiq. (diminuiu a DÉBITO) OU PL (aumentou a CRÉDITO).

    Gabarito: Letra (C)


ID
2591179
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Um contador deseja analisar o comportamento das despesas operacionais de uma sociedade empresária, ao longo dos anos.


Assinale a opção que indica o principal foco de análise para atingir seu objetivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Índice de Liquidez está ligado à capacidade de pagamento das empresas;

    B) Índices de Lucratividade são as Margens líquida, operacional é bruta

    C) Índice de Rentabilidade está ligado ao desempenho econômico da empresa

    D) Análise vertical (De estrutura) é o processo onde é analisada a estrutura de composição de um grupo ou subgrupo de determinados elementos patrimoniais ou de resultado em determinado período, calculando a participação de cada elemento em relação ao todo, como por exemplo, a participação percentual dos estoques em relação ao ativo total ou ao grupo do circulante, ou do lucro operacional bruto em comparação com o valor das vendas líquidas

    E) CERTO: Análise horizontal (De evolução), é o processo desenvolvido com a finalidade de calcular a variação de um ou mais elementos em determinados períodos, buscando estabelecer tendências, se houve crescimento real ou não desse elemento, como por exemplo, as vendas do exercício cresceram, em termos reais, X% em relação ao ano anterior

    bons estudos

  • AO LONGO DOS ANOS = HORIZONTAL

    EM RELAÇÃO AO TOTAL DO GRUPO = VERTICAL

  • comportamento => análise horizontal

  • Gabarito: letra E.

    Comentário:

    O estudo do comportamento das despesas operacionais de uma sociedade empresária, ao longo dos anos, denota exatamente a análise horizontal, ou de tendência.

    Vale mais uma vez relembrar que a Análise Horizontal relaciona cada conta de uma demonstração financeira com a sua equivalente de anos anteriores. Mede a evolução das contas ao longo de dois ou mais exercícios, permitindo uma ideia de tendência futura.

    Como veremos adiante, os indicadores de liquidez, lucratividade e rentabilidade têm funções diferentes da análise temporal.

  • Avaliar o comportamento de uma conta é o mesmo que avaliar a evolução do seu saldo buscando identificar tendências. A avaliação de tendências é feita por meio da análise horizontal.

  • Questão que envolve o conhecimento e diferenciação das técnicas de análise de demonstrações contábeis.

    Perceba que a banca afirma que um contador deseja analisar o comportamento das despesas operacionais de uma sociedade empresária, ao longo dos anos. Todas as vezes que o objetivo é analisar o comportamento (tendência) de uma conta ou grupo de contas ao longo de dois ou mais exercícios, estamos diante de uma análise horizontal. Relembrando:

    A Análise Horizontal é também chamada de análise de evolução ou dinâmica. É um processo de análise temporal, desenvolvido por meio de números-índices, e tem como objetivo principal tirar conclusões a respeito da evolução, ao longo dos exercícios sociais, dos elementos que formam as demonstrações financeiras e, consequentemente, estabelecer diagnósticos a respeito dessa evolução.

    Já a Análise Vertical, também chamada de análise estática ou de estrutura, evidencia a composição do patrimônio da empresa em determinada data. Indica, portanto, os coeficientes de participação relativa de cada conta no conjunto das demonstrações financeiras. Tem como objetivo principal verificar se determinado item das demonstrações contábeis de uma entidade se encontra fora das proporções normais, quando comparados aos padrões de entidades do mesmo ramo analisado.

    As demais alternativas mencionam indicadores contábeis. Em resumo, os indicadores de liquidez atestam a capacidade de pagamento da empresa; já os de lucratividade e rentabilidade denotam a capacidade de a empresa gerar resultado (lucro) e a comparação desse resultado com os montantes investidos por ela.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Comentário do Tec Concursos no YouTube (11:49s)

    https://www.youtube.com/watch?v=ztL8PShMVbE&t=83s


ID
2591182
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária varejista vende um produto por R$ 100.000, emitindo uma duplicata com prazo de 30 dias.


Por necessitar de recursos, a empresa desconta a duplicata em uma instituição financeira, recebendo R$ 98.000.


Assinale a opção que indica o procedimento correto da empresa em relação ao desconto da duplicata.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Lançamento 1 Duplicata:

    D - Duplicatas a Receber ------------------------ 100.000 Ativo Circulante

    C - Receita de Vendas ---------------------------- 100.000 Receita

     

     

    Lançamento 2 Desonto de Duplicata:

    D - CX ----------------------------------------------- 98.000 Ativo Circulante

    D - Juros a Transcorrer -------------------------- 2.000 Retif Passivo Circulante

    C - Duplicatas Descontadas ------------------ 100.000 Passivo Circulante

     

     

    Como é possível ver pelos lançamentos, o desconto de duplicatas não mexe na conta duplicatas, é basicamente um empréstimo bancário que será pago pelo cliente na data do vencimento.

     

    Lançamento 3 O cliente paga as duplicatas:

    D Duplicatas Descontadas ----------------- 100.000

    D - Despesa de Juros ------------------------- 2.000

    C - Duplicatas --------------------------------- 100.000

    C - Juros a Transcorrer ----------------------- 2.000

     

    Lançamento 4 - O Cliente não paga as Duplicatas

    D - Duplicatas descontadas -------------- 100.000

    D - Desp de Juros --------------------------- 2.000

    C - BCO ---------------------------------------- 100.000

    C - Juros a Transcorrer --------------------- 2.000

     

     

    Nos lançamentos 3 e 4 os juros a transcorrer foram apropriados de uma vez só, pois era uma operação de 30d, se fosse um período maior os juros teriam aprorpiação mensal.

  • Uma pergunta @NICOLAS MILHEIRO, essa conta "Juros a Transcorrer" é Ativo ou retificadora do Passivo?

  • Desconto de Duplicatas é uma operação bancária em que a empresa antecipa o recebimento de uma duplicata a receber. O banco pagará pela duplicata o valor do título descontado dos juros cobrados na operação.

     

    No envio de duplicatas para desconto:

    D: Bancos conta Movimento (Ativo Circulante)

    D: Juros Passivos a transcorrer (Passivo Circulante – Retificadora)

    C: Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante)

     

    A questão ficaria:

    D: Bancos: $98.000

    D: Juros a transcorrer: $2.000

    C: Duplicatas descontadas: $100.000

     

    Perceba que na contabilização de duplicatas descontadas não mexemos no saldo de duplicatas a receber, apenas registramos a obrigação. Quando o cliente efetuar o pagamento é que iremos alterar o saldo de duplicatas a receber e liquidar a operação de duplicatas descontadas:

    Pagamento efetuado pelo cliente:

    D: Duplicatas descontadas: $100.000

    C: Duplicatas a receber: $100.000

    D: Despesas com juros: $2.000

    C: Juros a transcorrer: $2.000

     

    Se o cliente deixar de pagar na data acordada, quem deverá quitar a dívida bancária (duplicatas descontadas) é a empresa que efetuou a contratação da operação, nesse caso a contabilização seria:

    D: Duplicatas descontadas: $100.000

    C: Bancos $100.000

    D: Despesas com juros: $2.000

    C: Juros a transcorrer: $2.000

     

    Gabarito: d

  • Oi, Manoel (Júnior), os Juros a Transcorrer são Retificadoras do Passivo.

     

    Tentei criar uma regra aqui para saber quais contas "a apropriar", "a transcorrer", "a alguma coisa" se classificam em cada situação, mas não consegui, acho que o ideal é ir decorando com a resoluçao de questões.

     

    Abraço

  • Gabarito "d"

     

    Atualmente, a duplicada descontada é tratada como uma Operação Financeira (Empréstimo). E não mais como uma conta retificadora de duplicada a receber no ativo.

    Por isso, o lançamento contábil é:

     

    D - Banco______________________98.000,00 (Ativo)
    D - Juros passivos a transcorrer_____2.000,00 (Retificadora do Passivo)
    C - Empréstimo (Dup. Descont)____100.000,00 (Passivo)



    Observe que nada foi alterado na duplicada a receber no ativo.

     

    Portanto, deve ser mantido o valor de duplicata a receber ativo de R$ 100.000. 

     

    Sucesso!

  • no mes de Janeiro de 2011, determinada empresa
  • O lançamento do desconto da duplicata será o seguinte:

    D – Bancos conta Movimento R$ 98.000 (Ativo Circulante)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 2.000 (Passivo Circulante)

    C – Duplicatas Descontadas R$ 100.000 (Passivo Circulante)

    Perceba, portanto, que no ato do desconto de duplicatas não há influência no saldo da conta “Duplicatas a Receber”, no ativo da entidade.

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Só baixa a duplicata do ativo quando o devedor pagar, do contrário, o banco irá devolver.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=PKTxbZR437g

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1V8PccG_muEktGHbqMmy9w84VE6P0x4-b/view?usp=sharing

  • Na duplicata a receber não se dá baixa no momento do desconto, mantém-se o seu valor, o valor nominal de $ 100.000,00.


ID
2591185
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/01/2017, uma sociedade empresária efetuou um contrato de arrendamento mercantil de um trator, que deverá ser pago em 120 parcelas mensais de R$ 500. O valor presente das parcelas é de R$ 26.800, enquanto o valor justo do trator, na data do contrato, é de R$ 25.000.


A sociedade empresária arrendatária tem a intenção de adquirir o trator ao final dos 120 meses.


Assinale a opção que indica a contabilização correta do trator, em 01/01/2017.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Trata-se de um arrendamento mercantil financeiro/leasing (corresponde a uma compra financiada), pois "A sociedade empresária arrendatária tem a intenção de adquirir o trator ao final dos 120 meses".

     

    O arrendamento mercantil financeiro deve ser contabilizado pelo arrendatário pelo menor valor entre o Valor Presente das parcelas e o Valor Justo: 25.000.

     

    O arrendamento mercantil financeiro deve ser contabilizado como um ativo no arrendatário, pois equivale a uma compra financiada, o bem é registrado no ativo, a dívida é registrada no passivo e a diferença é retificadora do passivo.

     

    Lançamento:

    D - Trator ------------------------------- 25.000 (ativo)

    D Encargos a Transcorrer -----------1.800 (retif passivo)

    C - Leasing a Pagar ------------------ 26.800 (passivo)

     

     

    Vou ficar devendo a literalidade do CPC 06 que trata a esse respeito, pois ele é bem confuso. Utilizei minhas anotações de aula pra resolver essa questão.

  • não seria ..?

     

    D- trator ---------  25000 (ativo)

    D- encargos a transcorrer -----------35.000

    C- leasing a pagar ----------- 60000 (120 x 500,00)

     

    ??

  • Gabarito "A"

     

    O arrendamento mercantil financeiro é essencialmente uma transação de compra financiada. Dessa forma o arrendatário deve reconhecer o ativo e em contrapartida o passivo. O ativo a ser reconhecido deve ser ajustado ao valor presente para se eliminar do seu custo os encargos e juros da transação. Assim, temos que o reconhecimento inicial SERIA de 26.800,00. Porém, como o valor justo do bem é menor, deve-se reconhecer o bem por este valor, tendo que melhor representa a posição patrimonial. Então, temos que 1.800,00 (25.000,00 - 26.800,00) é na verdade uma perda, compra desvantajosa

     

    A minha sugestão de contabilização, no reconhecimento inicial é:

     

    D - 25.000,00 - ATIVO (bem)

    D -   1.800,00 - Resultado (Perda por compra desvantajosa)

    D - 33.200,00 - Encargo Financeiro a Transcorrer (Redutora do Passivo)

    C - 60.000,00 - Financiamento (Passivo) 500,00 x 120.

     

    Dessa forma, o balanço patrimonial ficaria assim:

     

    ATIVO

    25.000,00 - Máquina

     

    PASSIVO

    60.000,00 - Financiamento

    (33.200,00) - Ajuste (Despesa financeira a apropriar)

     

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    (1.800,00) - Prejuízo

     

     

  • Concordo com a Maisa Simabukuro.

    Rick Bezerra, por favor, qual a fonte da sua resposta? Não lembro de ter visto essa maneira de resolver....

     

  • Valor Total do arrendamento = 120 x 500 = R$ 60.000,00

    Valor Justo = R$ 25.000,00

    Valor Presente = R$ 26.800,00

    O trator será registrado pela arrendatária por R$ 25.000, que é o menor valor entre o valor justo e o valor presente. A diferença entre o valor total da obrigação, R$ 60.000,00 e o valor justo, 25.000,00, representam os encargos financeiros a transcorrer da operação:

    D - Veículos 25.000

    D - Juros a transcorrer 35.000

    C - Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 60.000

    Gabarito: A

    Prof. Julio Cardozo

  • ATENÇÃO

    A partir de 2019 começa a viger o CPC 06 (R2)

    26. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o passivo de arrendamento ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são efetuados nessa data. Os pagamentos do arrendamento devem ser descontados, utilizando a taxa de juros implícita no arrendamento, se essa taxa puder ser determinada imediatamente. Se essa taxa não puder ser determinada imediatamente, o arrendatário deve utilizar a taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário. 

    Logo, o arrendamento a partir, de 2019, deve ser avaliado inicialmente sempre pelo valor presente.

  • Atualmente para registro do arrendamento mercantil é levado em consideração o Valor Presente. Então entendo que hoje o Gabarito seria a letra B.

  • Questão desatualizada, atualmente (pós revisão 2 do CPC 06), na contabilização inicial do arrendamento é utilizado o VALOR PRESENTE DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS.

    Resposta correta letra B.

  • Importante o comentário da colega Bruna Santos! É necessário marcar essa questão como desatualizada (não encontro a opção de sinalizar a questão para o QConcursos respondendo pela mesa de estudos!)

    Para fins de complementação, segue o link dos CPCs:

    http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=37

    http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/533_CPC_06_R2_rev%2016.pdf (CPC 06 R2)

    http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/163_CPC_06_R1_rev%2008.pdf (CPC 06 - não vigente)

  • VÍDEO COM A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=mw2wHHogWTw

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1xATIFl6ka57-U3s734-iSZg40L-G2mzY/view?usp=sharing

  • Agora será sempre pelo valor presente