- ID
- 867973
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- TRE-MS
- Ano
- 2013
- Provas
- Disciplina
- Direito Constitucional
- Assuntos
Com relação às normas da Constituição Federal de 1988 e aos princípios fundamentais, assinale a opção correta.
Com relação às normas da Constituição Federal de 1988 e aos princípios fundamentais, assinale a opção correta.
A respeito dos direitos e garantias fundamentais, assinale a opção correta.
No que se refere aos direitos políticos, assinale a opção correta.
Acerca da organização político-administrativa brasileira, assinale a opção correta.
De acordo com o regime constitucional da administração pública, assinale a opção correta.
A respeito da composição de competências e atribuições dos órgãos da justiça eleitoral, assinale a opção correta.
Acerca de fatos geradores de inelegibilidade e incompatibilidades, assinale a opção correta.
Assinale a opção correta a respeito dos partidos políticos.
No que se refere às eleições e assuntos a elas correlatos, assinale a opção correta.
Com base na Lei n.º 6.091/1974, que dispõe sobre o fornecimento gratuito de transporte, em dias de eleição, a eleitores residentes nas zonas rurais, assinale a opção correta.
Assinale a opção correta acerca dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.
Assinale a opção correta, a respeito dos agentes administrativos e dos atos de improbidade administrativa estabelecidos na Lei n.º 8.429/1992.
No processo administrativo, a administração pública tem o poder- dever de produzir provas com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes demonstrarem no procedimento. Esse pressuposto, conforme a doutrina pertinente, refere-se ao princípio da
Determinada professora da rede pública de ensino recebeu ameaças de agressão por parte de um aluno e, mais de uma vez, alertou à direção da escola, que se manteve omissa. Nessa situação hipotética, caso se consumem as agressões, a indenização será devida
Assinale a opção correta com relação aos controles da administração pública.
A) ERRADA!
A controle Judicial pode analisar o merito -> Mas somente sob os aspectos de razoabilidade e proporcionalidade
B) CORRETA!
Trata-se do controle Interno, no qual o controle é feito por orgão do mesmo poder.
c) ERRADA!
Tem-se aqui o controle interno.
Secretario sobre um autoridade federal (Pressupoe-se que seja do mesmo poder)
D) ERRADA!
Controle interno ou adminstrativo;
-> Três poderes
-> Sob os aspectos de merito e de legalidade
E) ERRADA!
Tanto o controle Judicial, quanto o legislativo e até mesmo o administrativo atinge a Adm. Indireta!
Ex; Controle do TCU sobre as contas de uma S.E.M, aprovação pelo Senado dos diretores e presidente do Bacen
A existência de hierarquia nas relações entre órgãos leva ao exercício de poderes e faculdades do superior sobre o subordinado, vistos como desdobramentos ou decorrências do poder hierárquico.
(B)
Com relação aos controles da administração pública.é correto afirmar que: O controle por subordinação é o exercido dentro da mesma administração, permitindo-se ao órgão de graduação superior fiscalizar órgão de menor hierarquia.
Uma organização pública que se estruture de modo a privilegiar a ênfase nas tarefas, na descrição clara dos processos, na previsibilidade, na premiação de empregados mediante remuneração variável, sem atentar muito para aspectos de autorrealização dos colaboradores, de meritocracia ou características do ambiente, alinha-se aos princípios da teoria da administração denominada
a)relações humanas (foco nas pessoas)
b)contingencial. ( excluida junto com a sistêmica)
c)burocrática.(sem meritocracia? então também descarto essa questão)
d)sistêmica.(essa é por eliminação,o próprio nome já descarta a possibilidade de ser foco na tarefa)
Me confundi porque na Adm.Burocratica temos a ênfase nos procedimentos, pois olha o meio (ênfase nas tarefas) e controle prévio (previsibilidade)...
1903 - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ---> FOCO NAS TAREFAS.
1909 - TEORIA DA BUROCARICA ---> FOCO NAS NORMAS.
1916 - TEORIA CLÁSSICA ---> FOCO NA ESTRUTURA.
1932 - TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ---> FOCO NA NECESSIDADE HUMANA.
GABARITO ''E''
TAYLOR - TAREFAS
Taylor = ênfase das Tarefas - baixo para cima ( VIVO )
FAYOL (CLÁSSICA) = ÊNFASE NA ESTRUTURA. – CIMA para Baixo ( MORTO)
ESSE VIVO E MORTO É UMA BRINCADEIRA QUE QUEM JÁ BRINCOU VAI DECORAR FÁCIL.
"sem atentar muito...................................meritocracia"
Matou a buracracia ai... sobrou somente adm cient
Agora que me dei conta como confunde a teoria cientifica com a burocrática. Se vierem na mesma questão vai dá o que pensar.
CIENTIFICA = ENFASE NAS TAREFAS
BUROCRÁTICA = ENFASE NOS PROCESSOS/ESTRUTURA
Na questão o que faz descartar a possibilidade de ser a burocrática é porque fala em remuneração variável e sem se preocupara com a meritocracia.
GABARITO E
Uma organização pública que se estruture de modo a privilegiar a ênfase nas tarefas, na descrição clara dos processos.
Parei de ler aí mesmo pois essas são características inerentes à Administração Científica desenvolvida por Taylor.
Foco nas Tarefas e Especialização dos Cargos.
Considerando que, a partir dos dados obtidos por meio de uma análise SWOT, uma organização pública tenha obtido as informações listadas nas opções abaixo, assinale a opção cuja informação constitui um exemplo de oportunidade.
danielcf, a LOA não entra nesta questão. A disponibilidade orçamentária é a disponibilidade de caixa da empresa pública. E mesmo que a LOA entrasse no mérito, seria algo interno, já que seria o Estado seu principal sócio-investidor da empresa pública. Algo que não corresponde a exemplo de oportunidade (porque esta é um fator externo). A LOA é como se fosse a decisão do "dono" da empresa pública, não sendo, então, externo a ela.
A letra A está correta.
Análise SWOT : FFI / OAE ------> FORÇAS E FRAQUEZAS INTERNAS / OPORTUNIDADES E AMEAÇAS EXTERNAS.
FFF---> FORÇA, FÉ E FOCO.
Oportunidades e Ameaças -> É feito uma análise externa da organização.
Pontos Fortes + Oportunidades: Estratégias de Desenvolvimento
OPORTUNIDADES: variável externa | não controlável
A - CORRETO - OPORTUNIDADE.
B - ERRADO - FORÇA/PONTO FORTE/FORTALEZA.
C - ERRADO - PONTO FRACO/FRAQUEZA.
D - ERRADO - PONTO FRACO/FRAQUEZA.
E - ERRADO - FORÇA/PONTO FORTE/FORTALEZA.
GABARITO ''A''
Análise SWOT >>>> F O F A
A análise swot (FOFA) consiste em uma ferramenta própria para a elaboração do planejamento ESTRATÉGICO / INSTITUCIONAL.
FORTALEZAS: variável interna | controlável
OPORTUNIDADES: variável externa | não controlável
FRAQUEZAS: variável interna | controlável
AMEAÇAS: variável externa | não controlável
Fortaleza + Oportunidade ---> estratégia de DESENVOLVIMENTO/ALAVANCAGEM
Fortaleza + Ameaça ---> estratégia de MANUTENÇÃO
Fraqueza + Oportunidade ---> estratégia de CRESCIMENTO
Fraqueza + Ameaça ---> estratégia de SOBREVIVÊNCIA
Os critérios de excelência que devem ser observados pela organização pública que se pauta no modelo de excelência gerencial da Fundação Nacional da Qualidade incluem
CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
• Critério 1 - Liderança
• Critério 2 - Estratégias e Planos
• Critério 3 - Cidadãos
• Critério 4 - Sociedade
• Critério 5 - Informações e Conhecimento
• Critério 6 - Pessoas
• Critério 7 - Processos
• Critério 8 - Resultados
Fonte: Gespública
Informações e conhecimento. Examina a gestão e a utilização das informações da organização e de informações comparativas pertinentes, bem como a gestão de seus ativos intangíveis.
Critérios do Modelo de Excelência da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
1 - Liderança
2 - Estratégia e Planos
3 - Clientes
4 - Sociedade
5 - Informações e Conhecimento
6 - Pessoas
7 - Processos
8 - Resultados
Critério do Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) - Gespública
1 - Liderança
2 - Estratégia e Planos
3 - Cidadãos
4 - Sociedade
5 - Informações e Conhecimento
6 - Pessoas
7 - Processos
8 - Resultados
Professor Carlos Xavier - Administração Geral e Pública
Desatualizada. "A antiga mandala dá lugar ao Diagrama do MEG, com seus oito Fundamentos da Gestão para Excelência, que substituem os antigos Critérios de Excelência."
Critérios MEGP
Governança
Estratégia e planos
Interesse público e cidadania
Pessoas
Processos
Resultados
Informação e conhecimento
→Fundamentos: 1 - pensamento sistêmico; 2 - atuação em rede; 3 - aprendizado organizacional; 4 - inovação; 5 - agilidade; 6 - liderança transformadora; 7 - olhar para o futuro; 8 - conhecimento sobre clientes e mercados; 9 - responsabilidade social; 10 - valorização das pessoas e da cultura; 11 - decisões fundamentadas; 12 - orientação por processos; 13 - geração de valor.
→Critérios: 1 - liderança; 2 - estratégias e planos; 3 - clientes; 4 - sociedade; 5 - informações e conhecimento; 6 - pessoas; 7 - processos; 8 - resultados.
A gestão de processos
"O modelo de organização funcional utiliza a forma vertical e baseia-se na especialização das atividades (...). Nesse modelo, não há alinhamento e integração entre produção de bens e serviços."
"A visão organizacional por processos rompe os antigos departamentos funcionais em busca de maior coordenação de esforços e está baseada num conjunto de atividades inter-relacionadas e sequenciais, focadas no cliente e na geração de valor em produtos e serviços. Nessa visão, cada área departamental é apenas parte do resultado..." (Administração Pública, Augustinho Paludo. Pgs. 338,339).
De maneira resumida:
Funcional: estruturas independentes e sem grande integração.
Processos: Estruturas interligadas e dependentes. Visão ampla objetivando o resultado.
b) Certo.
Ao contrário das organizações mais tradicionais, que possuem uma estrutura em forma de pirâmide, com os departamentos
possuindo uma visão estreita dos negócios, sem visão do todo, a gestão por processos busca priorizar o processo (é claro) e ter uma visão horizontal do negócio e do atendimento aos clientes.
Complementando....
Conforme RODRIGO RENNÓ
a_ERRADA. A gestão de processos visa a organização como um todo e, com isso, não há que se falar em alta gerência e sim no todo organizacional (todos as áreas organizacionais: estratégica, tática e operacional)
b_CORRETA. Sim, esse é um dos benefícios, visão do todo (visão mais ampla) e horizontal do negócio (fluxos de trabalhos).
c_ERRADA. Pelo contrário, se envolve a organização como um todo, obtem-se com isso as necessidades de cada setor, facilitando a balanceamento da utilização dos recursos.
d_ERRADA. Como já dito, envolve a todos os níveis organizacionais.
e_ERRADA. O foco não é nos departamentos (funcional) e sim nas interrelações, no todo organizacional. Assim, a visão é horizontal.
A - ERRADO - tem como foco a alta gerência. FOCO NO CLIENTE.
B - CORRETO - possibilita uma visão mais ampla e horizontal do negócio. EMPRESAS HORIZONTALIZADAS SÃO AQUELAS QUE ADOTAM O MODELO DA ADMINISTRAÇÃO DE PROCESSOS.
C - ERRADO - dificulta o balanceamento do uso dos recursos. OS PROCESSOS CRUZAMAS FRONTEIRAS DAS ÁREAS FUNCIONAIS, OU SEJA OS PROCESSOS QUEBRAM AS BARREIRAS DEPARTAMENTAIS PASSANDO A TER UMA VISÃO GLOBAL DO PROCESSO. ISSO FAZ COM QUE OS RECURSOS SEJAM MELHOR UTILIZADOS.
D - ERRADO - impede o envolvimento dos funcionários de todos os níveis. OS PROCESSOS QUEBRAM AS BARREIRAS DEPARTAMENTAIS.
E - ERRADO - privilegia a visão funcional da organização. A VISÃO É SISTÊMICA, OU SEJA, UMA VISÃO DAS PARTES COM O TODO.
GABARITO ''B''
SÓ DEVEMOS TOMAR CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR AS PREPOSIÇÕES.
GESTÃO DE PROCESSO: TRATA-SE DA MANEIRA COM QUE OS PROCESSOS EXISTENTES SÃO GERENCIADOS, OU SEJA, É O GERENCIAMENTO DE UM PROCESSO ESPECÍFICO, COMO AS FASES DE UMA EMPRESA MONTADORA DE AUTOMÓVES, POR EXEMPLO, QUE ADOTA UMA VISÃO SISTÊMICA DE SEU NEGÓCIO. É UMA FORMA DE ADMINISTRAÇÃO FOCADA NOS PROCESSOS E NÃO NOS PROGRAMAS COTIDIANOS DA EMPRESA. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSOS.
CESPE: ''A DEPARTAMENTALIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO POR PROCESSOS CONSISTE EM ADMINISTRAR UM PROCESSO ESPECÍFICO DA ORGANIZAÇÃO, RESULTANDO EM UMA ESTRUTURA HORIZONTAL CRIADA PELA AMPLITUDE DE COMANDO.'' CERTO
GESTÃO POR PROCESSO: REFERE-SE À ORGANIZAÇÃO EM QUE TODA A GESTÃO É ESTRUTURADA EM FUNÇÃO DOS PROCESSOS. CONSISTE EM ADMINISTRAR AS FUNÇÕES PERMANENTES COMO ELOS DE UMA CORRENTE E NÃO COMO DEPARTAMENTOS ISOLADOS UNS DOS OUTROS. O RESULTADO É UMA CADEIA HORIZONTAL DE PROCESSOS, EM LUGAR DA ESTRUTURA VERTICAL DE CADEIA DE COMANDO. A HORIZONTALIZAÇÃO REFORMULA O MODO DE ADMINISTRAR AS OPERAÇÕES, INTERLIGANDO TODAS AS FUNÇÕES ENVOLVIDAS NA SOLUÇÃO DO PROBLEMA. A ORGANIZAÇÃO POR PROCESSO PERMITE QUE AS FUNÇÕES TRABALHEM DE FORMA COORDENADA, AUMENTANDO A EFICIÊNCIA AO LONGO DE TODO O PROCESSO.
GABARITO ''B''
A gestão de processos confere uma visão sistêmica da empresa, ou seja, uma visão mais ampla e horizontal do negócio.
B
---
Se o desenho da estrutura de uma organização apresenta sequencialmente as partes que compõem um produto final e cada parte é responsabilidade de uma unidade específica, então a organização em questão adotou como critério de departamentalização a estruturação por processo.
>> CERTO
Na departamentalização por processos, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos-chave específicos da empresa. Dessa maneira, dividimos o trabalho de acordo com as atividades principais que ocorrem dentro de uma organização.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSOS: EX. MONTAGEM, PINTURA, TESTE FINAL...
- DIVIDIDA EM PROCESSOS CHAVES.
- MAIS UTILIZADA EM NÍVEIS OPERACIONAIS.
- MAIOR ESPECIALIZAÇÃO.
- PERDA DA VISÃO GLOBAL.
Assinale a opção correta com relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais.
ART 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III- mediante procedimento de avaliação de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Justificativa CESPE (Questão 50): "Na situação descrita pela opção tida como correta no *gabarito preliminar, não será permitida a recondução do servidor, mas sim, a reintegração. Dessa forma, por não haver opção correta, decide-se pela anulação da questão".
*gabarito preliminar = letra D
Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/tre_ms_12/arquivos/TRE_MS_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF
Tendo em vista que as funções econômicas do Estado são os principais instrumentos de ação estatal na economia, assinale a opção correta.
Letra A- A função estabilizadora ocorre, principalmente, nas situações em que o governo se utiliza do orçamento para a provisão de bens mistos- Errada- A função estabilizadora uitiliza o orçamento como instrumento de política fiscal estabilizadora, ja que as alterações nas despesas do governo e alterações de alíquotas do impostos causam expressivos reflexos na demanda agregada! Além do que também esta função tem a ver com a política fiscal e monetária atuando na manutençaõ do equilíbrio na economia e manter razoáveis taxas de crescimento econômico
LetraB- Para o exercício da função estabilizadora, o governo tem à disposição dois instrumentos macroeconômicos: a política fiscal e a política monetária- Certa.
Letra C- A função alocativa do governo justifica-se nos casos em que existe eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado)- Errada- Pelo contrário a funçaõ alocativa justifica-se nos casos em que a ação privada é ineficiente ou não houver interesse dela ou ainda a presença do Estado se faz necessária como na área de transportes, saneamento básico, energia, saúde etc.
Letra D- A função estabilizadora, que promove o ajustamento da distribuição de renda, visa o chamado ideal de Pareto, que preconiza a melhoria do indivíduo sem que a situação dos demais seja deteriorada. Errada- A função que promove este ajustamento da distribuição de renda é a Distributiva e não estabilizadora, além do que o príncipio do Pareto faz menção A Lei de Pareto (também conhecido como princípio80-20), afirma que para muitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das causa.
Bons Estudos!!
A letra "E" está errada porque o governo não se restringe a um único instrumento.Ex: Fome Zero,Bolsa Família,destinação de recursos para o SUS,que é utilizado por indivíduos de menor renda.
Augustinho Paludo,4ª edição,AFO,LRF e Orçamento Público.
Letra A: ERRADA. Conceito de função alocativa.
Letra B: CERTA. Os dois instrumentos são utilizados pelo governo para intervir na economia. A política Fiscal é a coordenação da tributação, dívida pública e despesas governamentais, com o objetivo de promover o desenvolvimento e a estabilização da economia. Opera, basicamente, através de três esquemas: via tributo sobre a renda e produção, via incentivos e abatimentos fiscais. É relacionada à manutenção de um nível sustentável de empregos na economia, para a qual concorrem vários mecanismos. A política Monetária é o controle da oferta de moeda, da taxa de juros e do crédito em geral, para efeito de estabilização da economia e influência na decisão de produtores e consumidores. Com a política monetária, pode-se controlar a inflação, preços, restringir a demanda etc.
Letra C: ERRADA. A função alocativa justifica-se pela ineficiência ou inexistência de mercado privado na área de atuação.
Letra D: ERRADA. Conceito de Função Distributiva.
Letra E: ERRADA. Não existe somente o instrumento do imposto de renda. Existem outras como, transferências financeiras e incentivos fiscais.
Mas gente, a política fiscal não seria elemento da função distributiva?
Como elementos da função estabilizadora o governo teria o controle da inflação a a estabilização do emprego, não?
Quem puder me ajudar, agradeço ;)
Vamos aplicar as palavras-chaves? Não precisamos nem saber os conceitos sobre as funções.
c) A função alocativa do governo justifica-se nos casos
em que existe eficiência por parte do mecanismo de ação privada
(sistema de mercado).
A função alocativa é eficiente mas não a privada nesse caso, FALSO.
d) A função estabilizadora, que promove o ajustamento
da distribuição de renda, visa o chamado ideal de Pareto, que preconiza a
melhoria do indivíduo sem que a situação dos demais seja deteriorada.
Distribuição em função alocativa? Não! FALSO.
Acerca dos princípios orçamentários e da evolução do orçamento público, assinale a opção correta.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
→ Não são de aprovação unânime.
→ Finalidade: auxiliar o controle parlamentar sobre o executivo;
→ Não tem caráter absoluto, antes constituem categorias históricas...(Sebastião de S. e Silva);
→ Suas formulações/originais, rígidas e simples, próprias de pouca complexidade que caracterizava as finanças públicas do Estado Liberal, é que não conseguem atender as mudanças do universo econômico-financeiro do Estado Moderno(Giacomani);
→ “Estes princípios podem ser úteis como meio de se estudar alguns aspectos do processo orçamentário. Se considerarmos, todavia, como mandamentos, são completamente irreais. Os governos com excelentes sistemas orçamentários violam essas regras com bastante frequência.”(J. Burkhead).
Manoella, sem maiores detalhes ( não fui a fundo ) professor Sérgio Mendes disse não estar relacionado ao modelo marxista.
Complementando...
D) ERRADA! O orçamento tradicional, de acordo com SÉRGIO MENDES, é uma peça meramente contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do Governo, onde prevalece o aspecto jurídico do orçamento em detrimento do aspecto econômico, o qual possui função secundária.
A) complementando....Obviamente, o fracasso do PPBS não representou uma proposta de retorno ao orçamento tradicional, nem abalos sérios ao conceito moderno de orçamento. GIACOMONI
Manoella, pra responder a questão eu fui para a que está mais completa E eu acho, apenas acho, que, quando fala em controle, na questão, o CESPE se refere mais ao Orçamento Tradicional
Gab. B
a- as técnicas possuem uma evolução de uma para outra e não retrocessos.
b- Os princípios orçamentários podem sofrer modificações ao longo do tempo, a fim de se adequarem a evolução do Estado moderno. Um exemplo é a remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. (Prof. Sérgio-aula 02-afo)
c- princípio da exclusividade - não conterá
d- aspecto jurídico
e- o controle político é característica do orçamento tradicional.
"Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e significação"
é só fazer questões do cespe entre 2013 e 2020 pra perceber isso. várias questões com gabaritos diferentes sobre a mesma afirmação
Acerca do orçamento público no Brasil, assinale a opção correta.
Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:
I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;
Durante a Era Vargas, é iniciado um amplo processo de criação de estatutos e normas para a Administração Pública, principalmente em três áreas que são consideradas o tripé da implementação da Administração Burocrática no país. São elas:
Administração de Materiais - criação da Comissão Permanente de Padronização e Comissão Permanente de Compras, respectivamente em 1930 e 1931
Administração de Pessoal - O Dasp tentou implementar um burocracia nos moldes weberianos baseando o ingresso e seleção nos cargos publicos por meio do mérito profissional. Surgiram as primeiras carreiras burocráticas e adotou-se o concurso como forma de entrar no serviço
Administração Financeira - O orçamento passa a ser visto como um instrumento de planejamento, através da elaboração da proposta orçamentária e fiscalização desta. Ou seja, a partir da reforma burocrática em 1930 e com a criação do Dasp em 1938 é que o planejamento passa a se ligar ao orçamento. Letra B errada
Complementando...
A) CORRETA!!!
Segundo o Professor GIACOMONI (2009), a forma de tratamento e disposição dos três orçamentos que constituem a lei orçamentária anual - fiscal, seguridade social e investimento das empresas estatais - é, igualmente, estabelecida nas LDOS.
Socorro! Continuo sem entender o porquê da letra "A" estar correta :( Alguém mais sabe explicar? Muito obrigada, bons estudos
A disposição dos três orçamentos que constituem a LOA – fiscal, seguridade
social e orçamento de investimento das empresas é prevista na CF/1988, logo
todo o ordenamento jurídico deve segui-la.
Resposta: Certa
Prof. Sérgio Mendes
De forma didática o que a questão afirma é que os três orçamentos da LOA (Orçamento Fiscal, de Investimentos e Seguridades Social) também serão estabelecidos pela LDO. Ora, se a LDO orienta a LOA, seus anexos também serão orientados pela mesma lei (LDO).
letra A CORRETA:
LDO: Orientará elaboração da LOA (FIS) = LOA
Observe que o enunciado descreve disposição os três orçamentos tb estará estabelecida na LDO, já que ela orientará a elaboração do FIS
1.4.3. Orçamento Programa
Esse orçamento foi determinado pela Lei no 4.320/1964, reforçado pelo Decreto-Lei no
200/1967, teve a primeira classificação funcional-programática em 1974, mas foi apenas com
a edição do Decreto no 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. (Paludo)
Gabarito: A
Uma das funções da LDO é orientar a elaboração da LOA. Assim, a divisão didática do orçamento em fiscal, seguridade social e orçamento de investimento das empresas em que a União detém a maioria do capital social com direito a voto é estabelecido na LDO. Exemplo: A LDO da União assim tem estabelecido: “...Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas públicas, bem como das despesas dos Poderes e do Ministério Público da União - MPU, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.”
a) A disposição dos três orçamentos que constituem a lei orçamentária anual – fiscal, seguridade social e orçamento de investimento das empresas – é, da mesma forma, estabelecida nas leis de diretrizes orçamentárias.
CERTO, pois a DISPOSIÇÃO, ou seja, o que está DISPOSTO, o que está ESCRITO na LOA é, também, da mesma forma, estabelecido na LDO, pois a LDO é orientará a elaboração da LOA.
Na etapa de execução orçamentária e financeira, que constitui a terceira etapa do processo de gestão pública, as decisões e as escolhas expressas na lei orçamentária assumem natureza financeira na forma de fluxos de recursos que entram e saem do Tesouro. Com referência a essa etapa do processo de gestão pública, assinale a opção correta.
Achei essas....
a) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública. [ ERRADO] - O Certo é na modalidade de CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO. ( Art. 41, Inciso III - Lei 4320/64)Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.
Alguém poderia comentar a letra C?
Uai gente, a alternativa D não está correta, não?!
Alguém poderia me ajudar a entender??
A Belizía disse que é centralizada, pois vai tudo pra Conta do Tesouro. Mas isso procede?
Justificativa para a letra d:
Os chamados “Recursos do Tesouro” são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo do ente, que detém a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras. Essa gestão centralizada se dá, normalmente, por meio do Órgão Central de Programação Financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e entidades, de acordo com a programação financeira e com base nas disponibilidades e nos objetivos estratégicos do governo.
Por sua vez, os “Recursos de Outras Fontes” são aqueles arrecadados e controlados de forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
Logo, as receitas não são todas executadas de forma descentralizada. Isso dependerá da classificação segundo a fonte.
FONTE: MANUAL DA RECEITA PÚBLICA 4ª EDIÇÃO
LETRA C: ERRADO
Lei 4320/64:
"Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais."
Portanto, o recolhimento das receitas deve obedecer a unidade de caixa (Conta Única - cada ente tem sua própria conta única), sendo vedada a descentralização em caixa/caixas especiais.
Os créditos especiais e os suplementares são provenientes de recursos como excesso de arrecadação, superávit financeiro, produto de operação de crédito e os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
Característica marcante da economia das últimas décadas é o crescente aumento das despesas públicas, situação observada não somente em países nos quais o Estado é o grande agente econômico, mas também nos Estados capitalistas avançados de economia de mercado. Acerca das despesas públicas, assinale a opção correta.
A introdução de um plano de médio prazo como parte de uma política orçamentária denota a intenção clara do legislador constituinte em proporcionar maior racionalidade à ação estatal de forma a impulsionar o desenvolvimento, o qual se daria por dois movimentos simultâneos:
• o estabelecimento dos gastos governamentais a partir de uma visão de futuro e de estratégias definidas, subme- tidas à aprovação do Congresso Nacional, com força normativa;
• a viabilidade fiscal para implemen- tação das políticas.
O Plano Plurianual, portanto, deve estabelecer a ligação entre objetivos indicativos de Estado, presentes em um planejamento de longo prazo; políticas de governo, de médio prazo, e, finalmente, realização dos gastos, previstos pelo orçamento anual. Ao submeter as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para apreciação e aprovação pelo Congresso Nacional, o Plano Plurianual tem a finali- dade de construir um compromisso político entre os Poderes Executivo e Legislativo, orientando a formulação das leis orçamentárias e dos planos setoriais, bem como a execução das políticas públicas.
Portanto, é possível afirmar que o PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento estratégico, na medida em que estabelece um compromisso político para além do mandato presidencial, que vai orientar a formulação das leis orçamentárias e planos setoriais e regionais. E também instrumento de gestão estratégica, uma vez que o cumprimento das metas estabelecidas deve ser avaliado pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3607
Os Programas são conjuntos de ações, sendo ele o esqueleto do PPA. O programa poderá ter três tipos de ações: Atividades, projetos e operação especial.
Atividades – é o instrumento de programação contínuo e permanente, das quais resultam um produto necessário à manutenção da ação do Governo. As atividades se vinculam às despesas correntes.
Projetos – São as ações de programas limitadas no tempo. Projetos são instrumentos de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa envolvendo conjunto de operações limitadas no tempo das quais resultam produtos que concorrem para expansão ou aperfeiçoamento da ação do Governo. As ações programáticas de projetos se vinculam ao gastos que concorrem para a expansão de serviços, vinculando-se, logo, às despesas de capital.
Operação Especial – São despesas que não contribuem para a expansão, não contribuem para o aperfeiçoamento das ações do Governo, não gerando a contraprestação direta de bens e serviços (não existe de contrapartida). Não serve para nada.
É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra).
Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964,
a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito
e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento).
Aí vai uma mini revisão quanto à classificação da Despesa:
A classificação de Despesa se divide em duas: Classificação Conceitual (quanto à origem e quanto à afetação patrimonial) e Classificação Orçamentária.
Na Classificação orçamentária temos duas subdivisões: Programação Qualitativa e Programação Financeira.
Na Programa Qualitativa temos: Esfera, Institucional, Funcional e Programática.
Na Esfera, a classificação será entre Orçamento Fiscal - 10
Orçamento da Seguridade Social - 20
Orçamento de Investimento - 30
Na Classificação Institucional, são 5 dígitos, sendo os dois primeiros referentes ao Órgão e os três últimos referentes à Unidade Orçamentária: __ __ __ __ __
O primeiro dígito referente ao órgão pode ser: 0 - Legislativo, 1 - Judiciário, 2 a 5 - Executivo, 7 e 9 Especiais.
O primeiro dígito referente à unidade orçamentária pode ser: 1 - Adm. Direta, 2, 3 ou 4 - Adm. Indireta, 9 - Fundo.
Na Classificação Funcional, temos 5 dígitos, podendo ser o primeiro dígito: 1 - Legislativo, 2 - Judiciário, 4 Administrativo.
Na Classificação Programática, temos 12 dígitos divididos em 3 partes de 4 dígitos que representam Programa, Ação e Subtítulo.
__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
Dentro de Ação temos: Projeto, Atividade, Operações Especiais e Ação Não orçamentária.
Projeto é representado por: 1, 3, 5 e 7
Atividade: 2,4,6 e 8
Op. Especiais: 0
Ação não orçamentária: 9
Espero que consigam entender o racional exposto.
Pensei que a integração entre orçamento e planejamento fosse feito pela LDO. Foi assim que aprendi.
Estranhei a resposta "D" e com e acabei chutando outra questão, por não ter conhecimento ainda de restos a pagar e D.A.E.
O termo "planos plurianuais" pareceu-me indevido, pois sob a perspectiva da categoria das despesas por programas (dentro da classificação econômica da despesa), pensei que os PROGRAMAS funcionassem como unidades de integração entre o planejamento e o orçamento (o que não está errado!). Logo, suspeitei que fosse uma "pegadinha" da banca em pôr o termo "planos plurianuais" ali. Mas não!
Assertiva correta: "D".
a característica básica do programa é ser o elo entre o PPA e a LOA, quando falamos de orçamento-programa.
A iniciativa é um atributo do Programa Temático que norteia a atuação governamental e estabelece um elo entre o PPA e a LOA.
É impressionante o que a CESPE faz. Essa banca faz concurso direcionado, só pode. PPA é instrumento de integração entre o planejamento e o orçamento? Tá de sacanagem.
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Sobre a letra E que me deixou com dúvidas e a galera não comenta de uma maneira clara:
e) Como estágio da despesa, a liquidação se refere à emissão da ordem de pagamento e ao pagamento propriamente dito.
LIQUIDAÇÃO consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (Lei nº 4.320/64, art. 83). Ou seja, verificar que a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega do bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória, tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios da despesa. Essa verificação tem por fim apurar:a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importância exata a pagar (quanto se deve pagar); e c) a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. Aqui não fala sobre a efetuação de nenhum tipo de pagamento, mas somente sobre a verificação dos requisitos para realiza-lo.
PAGAMENTO é o pagamento propriamente dito; é o ato do Estado extinguir sua obigação para com o credor. Aqui que você vai emitir a ordem de pagamento e pagar. Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem bancária (emissão da ordem de pagamento) em favor do credor, facultado o emprego de suprimento de fundos, em casos excepcionais.
Ter sempre em mente que : A liquidação da despesa é uma fase (ou estágio) e o pagamento é outra fase,elas não se misturam.
Modo Correto: Como estágio da despesa, o PAGAMENTO se refere à emissão da ordem de pagamento e ao pagamento propriamente dito.
Como estágio da despesa, o pagamento se refere à emissão da ordem de pagamento e ao pagamento propriamente dito.
D - A palavra chave aqui é: De acordo com a categoria das despesas por programas (aqui a integração do planejamento e orçamento é feita através do PPA mesmo - Fonte: MTO 2018, pág 37 e 38)
Se a banca colocar essa alternativa como certa/errada vai pegar muita gente, pq vão dizer que quem faz essa integração é a LDO. Mas vejam bem, a LDO integra o Orçamento ao PPA.
Na classificação programática de despesa (despesas por programas) o PPA faz a integração do planejamento e do orçamento.
Opera
ali
amor
transou
CAPITAL
GAB: LETRA D
Complementando!!
LETRA A:
DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986
SEÇÃO VIII - Restos a Pagar
Texto válido antes do Decreto n° 9428 de 2018:
Art . 68. A inscrição de despesas como Restos a Pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto, e terá validade até 31 de dezembro do ano subseqüente.
Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).
=======
Texto válido atualmente:
Art. 68. A inscrição de despesas como restos a pagar no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho depende da observância das condições estabelecidas neste Decreto para empenho e liquidação da despesa.
§ 2º Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi. (Redação dada pelo Decreto nº 9.428, de 2018)
Art . 70. Revogado pelo Decreto nº 9.428, de 2018.
Em processo licitatório, a adjudicação
Lei 8666 art. 24 inciso XI deixa claro que os demais licitantes vencidos podem aceitar ou não as condições do licitante vencedor.
Resposta letra "C", outras ajudam a responder, vejam:
Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Auxiliar AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Procedimento licitatório e julgamento das propostas: edital, habilitação, classificação, homologação e adjudicação;Adjudicação é a fase da licitação que libera os perdedores das suas propostas.
GABARITO: CERTA.
O adjucatário não tem direito subjetivo ao contrato, ou seja, a administração não é obrigada a celebrar o contrato, mas é obrigada a convocar o adjucatário caso queira celebrar o contrato.
GABARITO: CERTA.
É ato declaratório e vinculado.
O STJ, por meio de sua Corte Especial, afirmou que a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor confere “mera expectativa de direito de contratar, submetendo-se ao juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública a celebração do negócio jurídico”.
Em suma: o licitante vencedor não tem o direito ao contrato, mas apenas mera expectativa de direito. Todavia, se a opção da Administração for pela celebração da avença, o primeiro colocado tem direito de ser contratado em detrimento dos demais (direito de preferência), na forma do art. 50 da Lei de Licitações.
PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA -
1→ ENTREGA DO OBJETO DA LICITAÇÃO DADO AO VENCEDOR
2 → ADM PÚBLICA NÃO É OBRIGADA A CONTRÁ-LO
3 → MAS SE A ADM QUISER CONTRATAR SÓ PODE SER O VENCEDOR.
Em processo licitatório, a adjudicação libera os licitantes vencidos dos encargos da licitação.
Acerca das sanções penais para crimes praticados em licitações, assinale a opção correta.
CORRETA - LETRA "D"
O art. 25, da Lei 8.666/93, que versa acerca dos casos de intexigibilidade de licitação, dispõe em seu §2º que:
"§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis."
Bons estudos, galera! ;)
A adjudicação é um ato vinculado; a celebração de contrato é um ato discricionário. Pronto.
Comentário:
Vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. Nos termos do art. 100 da Lei 8.666/93, os crimes nela definidos são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público (e não à AGU) promovê-la.
b) ERRADA. Nos termos do art. 83 da Lei 8.666/1993, os crimes nela definidos, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo. Ao tipificar os crimes, a lei prevê as penas de detenção (cujo período varia em função do crime praticado) e multa. O valor da multa será fixado na sentença e calculado em índices percentuais, cuja base corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível pelo agente. No caso de contrato celebrado indevidamente por dispensa ou inexigibilidade, esses índices não poderão ser inferiores a 2% nem superiores a 5% do valor do contrato.
c) ERRADA. Nada impede que as penas sejam cumuladas.
d) CERTA, nos termos do art. 25, §2º da Lei 8.666:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
(...)
§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
e) ERRADA. Como sobredito, a ação é penal pública incondicionada.
Gabarito: alternativa “d”
A e E =.> ERRADAS
lei 8666/93:
Art. 100. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.
B => ERRADA
lei 8666/93, art. 89 a 99
as penas prevista na referida lei são de detenção e multa
C=> ERRADA
Lei 8666/93
Art. 82. Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos desta Lei ou visando a frustrar os objetivos da licitação sujeitam-se às sanções previstas nesta Lei e nos regulamentos próprios, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
Alternativa D-) CORRETA
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
(...)
§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
Com base na Lei n.º 10.520/2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão, assinale a opção correta.
Art. 5º É vedada a exigência de:
I - garantia de proposta;
II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
só lembrando que a exigência de garantia da execução "PODE" ! ;)
Quanto à alternativa "A", o licitante pode fazer representar-se por procurador. Só não sei o fundamento legal para isso.
Art. 4o Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica. (Decreto nº 5.450/2005)
Os interessados não precisam estar presentes fisicamente para participar do pregão eletrônico.
A - Errada. Art. 8º.
B - Errada. Art. 3º, § 3º.
C - Errada. Art. 4º, XIV.
D - Errada. Art. 1º, parágrafo único.
E - Certa. Art. 5º, I.
Todos os dispositivos citados são da Lei 10.520/02.
GABARITO: LETRA E
Art. 5º É vedada a exigência de:
I - garantia de proposta;
II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e
III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
FONTE: LEI N°10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.
Com base na Lei n.º 10.520/2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão, é correto afirmar que: É vedada a exigência de garantia de proposta no edital de licitação.
Com relação à administração pública, o sistema de registro de preços apresenta como desvantagem
Não encontrei a descrição das desvantagens do sistema de registro de preços no livro "Direito Administrativo Descomplicado" de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo e nem o Dênis Pereira citou a fonte do seu comentário.
De qualquer forma, encontrei um documento interessante que cita as desvantagens e a fonte:
"As desvantagens do sistema de registro de preços, implicam em mudanças na cultura organizacional, tendo como principais argumentos, os descritos abaixo:
'A complexibilidade da concorrência; a necessidade de alocar os recursos humanos para atualizar tabelas; a impossibilidade de prever todos os itens a serem adquiridos; a facilidade na formação de cartéis. JACOBY FERNANDES (p.96, 2008).'"
Fonte: http://www.consad.org.br/sites/1500/1504/00001913.pdf
III Congresso Consad de Gestão Pública - O Sistema de Gestão de Registro de Preços do Governo do Estado do Ceará - Soraya Quixadá Bezerra
fracionamento eh VANTAGEM, os demais sequer existem, logo por exclusao seria a concorrencia, que realmente eh a modalidade licitatoria mais rigorosa de todas. Porem, SRD tbm pode ser feito por pregao.
Vantagens
Redução do número de licitações a serem realizadas pela administração.
Produção de ganhos econômicos pela ampliação da escala de fornecimento.
Utilização por outros órgãos da administração que não apenas o licitante, o que tende a promover a redução dos preços.
Possibilidade de solução para o atendimento de necessidades variáveis.
Desvantagens
Possibilidade de perdas de economia de escala;
Estabelecimento de quantitativos mínimos e máximos por fornecimento;
Ganhos de escala advindos da conjugação de necessidades diversas em uma única licitação;
Prática de um preço médio – o preço total obtido seria inferior se a administração se valesse de uma licitação única, fixando os quantitativos exatos que pretende adquirir;
Desatualização dos dados;
Existência de única solução com resultado disponível para uma pluralidade de contratações futuras;
Risco de variações nos preços de mercado e da qualidade dos produtos.
http://www.cespe.unb.br/concursos/anatel_14/arquivos/PadraoResposta_ANATEL_CARGO_001_definitivo.pdf
Para contratar bens e serviços de informática, a organização pública deverá obrigatoriamente utilizar o tipo de licitação denominado
Discordo do termo obrigatoriamente pois a lei 8248/1991 possibilita em seu Art. 3o, § 3o a utilização do pregão que utiliza o tipo menor preço.
"A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1o da Lei no10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser realizada na modalidade pregão, restrita às empresas que cumpram o Processo Produtivo Básico nos termos desta Lei e da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991."
Assim, acho que a questão deveria ser anulada.
Não confundir MODALIDADE de licitação com TIPO de licitação.
Os tipos de licitação "melhor técnica" ou técnica e preço" devem ser utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual (art. 46 da Lei 8.666/93).
Há, todavia, especificamente quanto ao tipo "técnica e preço", uma exceção a essa regra do art. 46: a contratação de bens e serviços de informática. Com efeito, nos termos literais do § 4° do art. 45, para contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação "técnica e preço" permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Há de se frisar que não existe tipo de licitação denominado “melhor preço”.
Melhor Preço é terminologia usada para definir Menor Preço conjugado com qualidade, durabilidade, funcionalidade, desempenho etc..
Gabarito: E
Art. 45, § 4°: para contratação de bens e serviços de informática será obrigatoriamente utilizado o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
OBS.: O decreto nº 5.450/05 autoriza a contratação de bens e serviços de informática pela modalidade PREGÃO. Essa modalidade sempre utiliza o tipo "menor preço" de licitação.
Avante...
Bens e serviços de informática - COMUNS = MENOR PREÇO (CARTUCHOS, IMPRESSORAS);
- NÃO COMUNS = TÉCNICA E PREÇO ( SERVIDORES).
Comentário:
Como regra, a contratação de bens e serviços de informática que não sejam “comuns” (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas) deve utilizar o tipo de licitação técnica e preço. É o que diz o art. 45, §4º da Lei 8.666/93:
§ 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Já para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço.
Gabarito: alternativa “e”
Para contratar bens e serviços de informática, a organização pública deverá obrigatoriamente utilizar o tipo de licitação denominado técnica e preço.
Considerando que um computador top de linha pode chegar na casa dos 100 mil, não seria viável se o requisito fosse apenas a melhor técinica possível.
Nao deixa claro se e bens comuns( tecnica= impressoras, pc, cartuchos) ou
nao comuns( tecnica e preço= desenvolvedores, analistas etc..ou seja , a mente)
Nesse caso vc chuta ou pula
Como regra, a contratação de bens e serviços de informática que não sejam “comuns” (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas) deve utilizar o tipo de licitação técnica e preço. É o que diz o art. 45, §4º da Lei 8.666/93:
§ 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Já para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço.
Gabarito: alternativa “e”
Como regra, a contratação de bens e serviços de informática que não sejam “comuns” (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas) deve utilizar o tipo de licitação técnica e preço. É o que diz o art. 45, §4º da Lei 8.666/93:
§ 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Já para os bens e serviços de informática considerados “comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço.
Gabarito: alternativa “e”
Assinale a opção correta de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro — Decreto-Lei n.° 4.657/1942.
Quanto ao casamento do iraquiano (letra C) é bom lembrar que se ele for casar no Brasil deve obedecer às leis do país de domicílio (no qual se encontra): casamento no Brasil, aplica-se a lei do Brasil. Porém, de certa maneira, ele até poderia se casar em sua embaixada iraquiana em Brasília, segundo os costumes, regras e leis do Iraque (incluindo com suas três mulheres iraquianas). Mas neste caso é bom lembrar que ele não está casando no Brasil, porque segundo a lei da diplomacia internacional (Convenção de Viena de 1961) trata-se de uma espécie de território do país (não propriamente território físico porque há apenas uma inviolabilidade da embaixada e dos atos ali praticados e imunidade dos diplomatas e seus nacionais que ali se encontrarem), ou seja, embaixada ou da unidade consular é "parte" do Iraque.
Direito adquirido é espécie de direito subjetivo definitivamente incorporado (pois, adquirido) ao PATRIMÔNIO JURÍDICO do titular (sujeito de direito), já consumado ou não , porém exigível na via jurisdicional, se não cumprido voluntariamente pelo obrigado (sujeito de dever).
Senhores, creio que a banca ao afirmar na alternativa a) que "Direito adquirido é o direito material ou imaterial já incorporado >> ao patrimônio << de uma pessoa.", tornou a questão sem resposta, vez que o correto seria a expressão PATRIMÔNIO JURÍDICO.
O QUE ACHAM ??
Não entrando no mérito da má formulação da questão, que abriu brechas para recursos consistentes, venho aqui contribuir com meu comentário sobre um outro ponto da questão que foi aventado aqui pelos estudantes.
Não sou formado em direito e não sei nada sobre as leis e tratados internacionais que o Brasil participa, mas veja o seguinte raciocínio.
Embaixadas e os territórios fictos do outros países. O legislador foi claríssimo ao falar que os casamentos realizados no BRASIL tem que obedecer às formalidades e impedimentos daqui (art. 7º, §1º). Não nos esqueçamos que estamos falando de uma lei que está regulando como os atos externos vão interagir com as leis pátrias. Ele sabia dessas possibilidades e ele não foi burro ao deixar passar esse ponto do casamento. O legislador, e mais ainda o CESPE, são sempre inteligentes. Mesmo que ele atente contra as relações internacionais, mesmo que hajam disposições especiais sobre os espaços das embaixadas, o Legislador de 1946 preferiu que qualquer casamento de qualquer religião de qualquer país NÃO DESOBEDECESSE OS BONS COSTUMES DE 1946. Para tanto veja o que dispõe o art. 17 da mesma lei:
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Por isso no que tange aos costumes e ao casamento, ele escolheu as formalidades e impedimentos reinantes no BRASIL. Aliás, o art. 7 trata de alguns pontos importantes. Mesmo adotando a regra do domicílio para a as relações de família ou mesmo o início e fim da personalidade, admitir a proeminência das embaixadas em certos assuntos, é permitir, usando um exemplo esdrúxulo sem entrar no mérito do desrespeito a tratados internacionais, que se façam decapitações e aplicação de injeções letais dentro das embaixadas. Então o negócio para o legislador de 1946 foi o de não deixar a bagunça reinar inclusive dentro das embaixadas. E como a prova foi de direito civil, corretíssima a questão (sem entrar no mérito da sua má redação).
Além do mais, caberia recurso pois pressupôs que soubéssemos Direito Civil e que no Brasil impera monogamia.
São situações então que o legislador estabeleceu para proteger a sociedade, a prole, a família, os interesses de terceiros, enfim, situações que devem ser evitadas.
Essas situações podem ser qualificadas em três categorias:
Impedimentos dirimentes públicos ou absolutos;
Impedimentos dirimentes privados ou relativos;
Impedimentos impedientes.
São situações que afetam o matrimônio. Os impedimentos dirimentes públicos ou absolutos levam ao casamento nulo. Os dirimentes privados ou relativos levam ao casamento anulável. Os impedientes levam a um casamento válido, mas com restrições patrimoniais.
Os primeiros estão no art. 1521 do Código Civil:
CAPÍTULO III
Dos Impedimentos
Art. 1521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes,seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
http://notasdeaula.org/dir7/direito_civil6_24-03-11.html
a) certa;
b) a LINDB não deu discricionariedade aos juízes;
c) estatuto pessoal regula direitos da personalidade. Lei brasileira regula os casamentos aqui celebrados;
d) vAcatio legis é o nome e é o espaço entre a publicação e entrada em vigor;
e) AB-rogação é a revogação ABsoluta da lei.
Art. 7.º A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
FA CA NO PÉ
Revogação
TOTALAB = AB-ROGAÇÃO >> REVOGAÇÃO TOTAL
REVOGAÇÃO PARCIAL = DERROGAÇÃO >> Lembra do copo de leite que cai: DERRama só uma PARte.
(Eu sei, seu sei, mais fácil decorar só o primeiro. Mas o que vale é a intenção rs)
Bons estudos.
a) Direito adquirido é o direito material ou imaterial já incorporado ao patrimônio de uma pessoa. à CORRETA: De fato, o direito adquirido pode ou não ser material.
b) Ao aplicar a lei, o magistrado poderá optar entre atender ou não às exigências do bem comum. à INCORRETA: o magistrado não poderá optar, deve atender às exigências do bem comum na aplicação da lei.
c) A lei do país em que a pessoa for domiciliada é que determina a regra sobre os direitos de família; dessa forma, caso um muçulmano domiciliado no Iraque venha ao Brasil para se casar com três mulheres poderá ser celebrado o casamento civil entre ele e suas três esposas. à INCORRETA: Embora, seja a lei do país em que domiciliada a pessoa que determina a regra sobre os direitos de família, realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes (como a proibição de bigamia) e às formalidades da celebração.
d) vacatio legis é o espaço de tempo entre a data da promulgação e a entrada em vigor da lei. à INCORRETA: a vacância é o intervalo entre a publicação da lei e a sua entrada em vigor.
e) Ab-rogação e derrogação designam, respectivamente, a revogação parcial e a revogação total de uma norma. à INCORRETA: a ab-rogação é a revogação total e a derrogação é a revogação parcial da norma.
Resposta: A
A lei do país em que a pessoa for domiciliada é que determina a regra sobre os direitos de família; dessa forma, caso um muçulmano domiciliado no Iraque venha ao Brasil para se casar com três mulheres poderá ser celebrado o casamento civil entre ele e suas três esposas. ERRADA
A lei do país em que a pessoa for domiciliada é que determina a regra sobre os direitos de família; dessa forma, caso um muçulmano domiciliado no Iraque venha ao Brasil para se casar com três mulheres poderá ser celebrado o casamento civil entre ele e suas três esposas. à INCORRETA: Embora, seja a lei do país em que domiciliada a pessoa que determina a regra sobre os direitos de família, realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes (como a proibição de bigamia) e às formalidades da celebração.
Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
Os casamentos realizados no Brasil, ainda que de estrangeiros, terão que respeitar a lei brasileira.
Art. 7, § 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
BIZU:
Ab rogação = revogação absoluta ou total
Derrogação = revogação parcial
Maria, pessoa natural de nacionalidade brasileira, solteira, tem quinze anos de idade e mora com sua mãe, Francisca, sua representante legal. Maria foi gerada por meio de fecundação artificial feita a partir de trabalho experimental com embriões congelados.
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Embora o CC/02 diga que a personalidade civil do individuo surja com o nascimento com vida, a doutrina vem entendendo, também, o direito do nascituro a danos morais, adotando-se a teoria concepcionalista.
Teoria Concepcionista, defendida por Teixeira de Freitas, Clóvis Beviláqua, o nascituro é considerado pessoa, inclusive para efeitos patrimoniais, uma vez que personalidade jurídica é adquirida desde a concepção.
Gente, nunca ouvi falar do termo "Domicílio de Origem" aqui usado como sinônimo do "Domicílio Necessário ou Legal". Alguém pode ajudar de onde ele vem? Ou só da "cabeça" do CESPE mesmo????
LETRA B CORRETA
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
a) ERRADA! O estado civil da pessoa natural divide-se em: político, profissional, individual e familiar. De forma que o estado político leva em conta se o sujeito é nacional (brasileiro nato ou naturalizado) ou estrangeiro. Na assertiva Maria tem naturalidade brasileiro, sendo suficiente para precisar seu estado político.
b) CERTA! O domicílio de origem é o primeiro domicílio da pessoa, ou seja, o de seus pais à época em que nasceu (segundo Carlos Roberto Gonçalves).
c) ERRADA! De acordo com o art. 2º do CC: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.
d) ERRADA! A emancipação voluntária parental exige que o menor tenha 16 anos completos.
e) ERRADA! Conforme o Código Civil: Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Estado político – leva-se em conta se o sujeito é nacional (brasileiro nato ou naturalizado) ou estrangeiro. A matéria está tratada em vários dispositivos da Constituição Federal de 1988, como no seu art. 12, que elenca o rol dos indivíduos considerados como brasileiros. (Fonte: Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.)
As informações contidas na hipótese em apreço são suficientes para se precisar o estado político de Maria.a) As informações contidas na hipótese em apreço não são suficientes para se precisar o estado político de Maria. à INCORRETA: é possível saber que Maria é brasileira (estado político).
b) O domicílio de Maria, denominado domicílio de origem, é o domicílio de sua mãe, Francisca. à CORRETA: como Maria é absolutamente incapaz, seu domicílio é o de sua representante (sua mãe).
c) Embora o Código Civil resguarde tanto os direitos do nascituro quanto os direitos do embrião congelado, a personalidade civil da pessoa natural Maria começou apenas no momento em que ocorreu o corte do seu cordão umbilical. à INCORRETA: a personalidade civil começa com o nascimento com vida, que envolve o desligamento do corpo materno e a respiração.
d) É possível que Maria seja emancipada; para tanto, será necessário que seus pais — por concessão de ambos ou de um deles na falta de outro — façam a emancipação voluntária parental, e que esta seja homologada por juiz de direito. à INCORRETA: apenas a partir dos 16 anos, Maria poderá sofrer a emancipação voluntária.
e) Caso o nome de Maria venha a ser utilizado em um jornal, para fins de publicidade, à revelia de Francisca, sua representante legal, o jornal e o publicitário responsável pela propaganda estarão legalmente amparados em decorrência do princípio da publicidade, ainda que a peça publicitária que por eles venha a ser produzida associe o nome de Maria a qualidades a ela inerentes, possibilitando sua identificação. à INCORRETA: o nome de Maria não poderá ser utilizado para fins publicitários sem a autorização de sua representante legal.
Resposta: B
Estado político: posição na sociedade, as pessoas podem ser; estrangeiras e nacionais (nato ou naturalizado)
Maria, pessoa natural de nacionalidade brasileira, solteira, tem quinze anos de idade e mora com sua mãe, Francisca, sua representante legal. Maria foi gerada por meio de fecundação artificial feita a partir de trabalho experimental com embriões congelados.
As informações contidas na hipótese em apreço não são suficientes para se precisar o estado político de Maria. ERRADA - é possível saber que Maria é brasileira (estado político).
O status é uma qualidade jurídica decorrente da inserção de um sujeito numa categoria social, da qual derivam, para este, direitos e deveres”. Nessa linha de pensamento, é possível se identificar estados político (nacionais e estrangeiros), familiar (cônjuge, por exemplo), individual (idade, sexo, saúde).
O domicílio de Maria, denominado domicílio de origem, é o domicílio de sua mãe, Francisca.
CORRETA: como Maria é absolutamente incapaz, seu domicílio é o de sua representante (sua mãe).
Embora o Código Civil resguarde tanto os direitos do nascituro quanto os direitos do embrião congelado, a personalidade civil da pessoa natural Maria começou apenas no momento em que ocorreu o corte do seu cordão umbilical.
INCORRETA: a personalidade civil começa com o nascimento com vida, que envolve o desligamento do corpo materno e a respiração.
É possível que Maria seja emancipada; para tanto, será necessário que seus pais — por concessão de ambos ou de um deles na falta de outro — façam a emancipação voluntária parental, e que esta seja homologada por juiz de direito.
INCORRETA A emancipação voluntária somente pode ser feita pela concessão dos pais quando Maria atingir 16 anos completos, e não há necessidade de homologação judicial, tendo em vista que esse tipo de emancipação é feito por instrumento público e registrado no Registro Civil das Pessoas Naturais Sede de comarca onde for domiciliada a emancipada. (Na questão ela tem 15 anos)
A emancipação voluntária somente pode ser feita pela concessão dos pais quando Maria atingir 16 anos completos, e não há necessidade de homologação judicial, tendo em vista que esse tipo de emancipação é feito por instrumento público e registrado no Registro Civil das Pessoas Naturais Sede de comarca onde for domiciliada a emancipada.
Caso o nome de Maria venha a ser utilizado em um jornal, para fins de publicidade, à revelia de Francisca, sua representante legal, o jornal e o publicitário responsável pela propaganda estarão legalmente amparados em decorrência do princípio da publicidade, ainda que a peça publicitária que por eles venha a ser produzida associe o nome de Maria a qualidades a ela inerentes, possibilitando sua identificação.
ERRADO– os arts. 17 e 18 respondem a questão. Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Acertei por exclusao!
Domicílio de origem???? Só sabia que era Necessário...mais uma aprendizagem! Ok
Assinale a opção correta acerca dos contratos e da responsabilidade civil.
Segundo Flávio Tartuce, se a formação do contrato ocorrer entre ausentes, o contrato deve se reputar como concluído a partir do momento em que a aceitação for expedida. Adotando, portanto, a teoria da agnição ou da informação.
b) ERRADA: Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
c) ERRADA: Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
d) CORRETA: Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
e) ERRADA: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Alternativa "D"
Considerações: A assertiva peca ao dizer que o motivo da proposta de e-mail ser considerada entre ausentes é o fato do policitante não se encontrar na presença do oblato; temos que ter a certa idéia de que o código não se preocupa necessariamente com o fator territorial, mas sim temporário; o que implica dizer que será considerado a proposta por ausentes ou não, o lapso temporal necessário à comunicação, assim sendo, chat, skype ou telefone serão considerados propostas feitas entre presentes, mesmo não estando ambos na mesma presença.
Item D
O ausente, aqui, é aquele que não pode declarar
sua vontade direta e imediatamente. Portanto, quando há comunicação telefônica,
há proposta e aceitação entre presentes (CC, art. 428, I). E via internet? Se houver possibilidade
de manifestação simultânea, a proposta é entre presentes. Se não (por e-mail, por exemplo), será entre ausentes.
"A definição de contrato eletrônico aproveita os traços da conceituação geral de contrato com o acréscimo de que as declarações ou manifestações de vontade são realizadas por meio de computadores interligados entre si.
Embora as normas regentes dos contratos em geral, presentes no novo Código Civil (Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002), não tratem especificamente de contratos eletrônicos, elas devem ser observadas no trato das novas realidades eletrônicas até o limite de suas adequações com o novo meio de ocorrência ou realização dos atos com relevância jurídica. Nesse sentido, existe uma importante manifestação do Supremo Tribunal Federal, encontrada no julgamento do Habeas Corpus 76.689.
Assim, torna-se imperioso realizar um exame da presença dos requisitos e elementos do contrato nas transações verificadas, notadamente na internet, em quantidade significativa e crescente.
Os requisitos e os elementos caracterizadores de um contrato estão presentes nas transações realizadas na internet. Imagine-se, a título de exemplo, a compra e venda de um livro realizada por um consumidor no site de uma livraria, onde estão expostos os compêndios disponíveis para venda com os respectivos preços. Numa situação desse tipo podemos constatar, com extrema facilidade, a presença de cada um dos requisitos subjetivos e objetivos. A liberdade de forma, admitindo até o contrato verbal, chancela o uso dos meios eletrônicos para viabilizar a contratação. A proposta está estampada no site e a aceitação pode ser efetivada num chat, por intermédio do envio de um formulário eletrônico ou mesmo através de uma mensagem de correio eletrônico.
O momento da contratação eletrônica depende da presença ou ausência das partes, aspectos também verificáveis no mundo virtual, em que pese alguns autores, numa análise ligeira e equivocada, reputarem as contratações virtuais sempre como entre ausentes.
Temos a contratação eletrônica entre presentes quando a resposta ou aceitação pode ser imediatamente dada. São os casos dos instrumentos de mensagens instantâneas, a exemplo dos chats (salas de bate-papo). Já a contratação eletrônica entre ausentes, mais freqüentes, ocorrem, em regra, com o uso de formulário ou correio eletrônico. Subsiste, nesse caso, um sério problema. Quando a mensagem entre ausentes deve ser considerada como expedida? Admitindo uma significativa probabilidade de extravio ou não entrega das mensagens eletrônicas, pelas mais diversas razões de ordem técnica, há quem sustente a necessidade de adoção da teoria da cognição.
Em matéria de lugar da contratação eletrônica, deve ser destacado que uma proposta de contrato ofertada em um site internacional (policitante fixado no exterior) será regida, se aceita por um residente no Brasil, pela legislação daquele país."
Autor: Aldemario Araujo Castro.
(Fonte: Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016.)
A convenção entre ausentes, segundo a teoria da cognição, será considerado formado quando da chegada da resposta do destinatário ao conhecimento do proponente.Alternativa A. Indico para quem tem dúvida sobre a teoria da agnição (cognição): Q463561.
Letra E) Errado.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Trata-se de responsabilidade objetiva. Assim, se não for possível identificar de qual unidade caiu o objeto, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.
Com relação aos princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta.
Acredito que haja dois erros na alternativa "e": 1) como já foi dito pelos colegas, trata-se da dimensão formal do contraditório, e não da substancial; 2) A questão fala em direito do AUTOR que está no polo passivo, enquanto o correto seria direito do RÉU.
Acho que a letra "a" nada tem a ver com o princípio da isonomia processual, que restringe seu âmbito de atuação ao processo com disputa entre partes. O sistema de cotas em universidades tem mais relação com o direito constitucional - aí sim, previsto o princípio da isonomia stricto sensu. Além do mais, o sistema não é obrigatório em TODAS as faculdades.
D) O devido processo legal aplica-se também às relações jurídicas privadas. Qualquer direito fundamental, a exemplo do devido processo legal, aplica-se no âmbito das relações privadas com base na Teoria da Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais.
e) O Princípio do contraditório possui duas dimensões, sendo: dimensão formal e dimensão substancial.
A dimensão formal garante às partes o direito de integrar a ação cujo objeto possa atingir-lhes em determinado direito. É a garantia de as partes serem ouvidas antes de uma decisão que lhes seja desfavorável.
Já a dimensão substancial realiza-se no "poder de influência", ou seja, não basta poder participar do processo (dimensão formal), é preciso que a participação seja apta a interferir no conteúdo da decisão. Assim, o contraditório é a participação com poder de influência.
TAIRUSE O ERRO EH DIZER QUE A DIMENSAO SUBSTANCIAL DO CONTRADITORIO REFERE-SE A PARTICIPAR DO PROCESSO, POIS NAO BASTA APENAS PARTICIPAR ELE TEM QUE INFLUENCIAR A DECISAO DO MAGISTRADO, PRODUZINDO PROVAS, ETC.
a) O sistema de cotas para ingresso nas universidades, adotado em todas as faculdades, públicas ou particulares, é consequência do princípio da igualdade processual. ERRADO. É consequência do Princípio da Igualdade em seu aspecto material.
b) O princípio do juízo natural, no aspecto objetivo, desdobra-se em duas garantias: a preexistência do órgão jurisdicional ao fato e o respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência. CORRETA
c) No aspecto subjetivo, o princípio do juízo natural refere-se tão somente à questão da imparcialidade do juiz. ERRADO. Fonte: Curso de Direito Processual Civil; Fredie Didier Jr.; volume 1; 17ª edição; ano 2015; páginas 182 e 183. “Juiz natural é juiz devido. À semelhança do que acontece com o devido processo legal e o contraditório, o exame do direito fundamental ao juiz natural tem um aspecto objetivo, formal, e uma aspecto subjetivo, material. Formalmente, juiz natural é o juiz competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente estabelecidas... Substancialmente, a garantia do juiz natural consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos magistrados.”
d) O princípio do devido processo legal é aplicável apenas no âmbito público, sem alcançar os particulares, já que se refere apenas aos processos judiciais. ERRADO. Fonte: Curso de Direito Processual Civil; Fredie Didier Jr.; volume 1; 17ª edição; ano 2015; páginas 72 e ss. “ O devido processo legal aplica-se, também, às relações jurídicas privadas. Na verdade, qualquer direito fundamental pode aplicar-se ao âmbito das relações jurídicas privadas, e o devido processo legal é um deles. A palavra “processo”, aqui, deve ser compreendida em seu sentido amplo, conforme já visto: qualquer modo de produção de normas jurídicas (jurisdicional, administrativo, legislativo ou negocial).
e)A dimensão substancial do princípio do contraditório refere-se ao direito de participar do processo, de ser ouvido, do autor que está no polo passivo da relação jurídico-processual. ERRADO. Não basta apenas ser ouvida, a parte tem o direito de ser ouvida e de poder influenciar na decisão do magistrado. Ademais o princípio do contraditório contempla tanto o polo ativo quanto o polo passivo da relação jurídico-processual.
Rafael Augusto, obrigado pelo comentário rico e objetivo.
Alternativa B) A afirmativa está de acordo com a pacífica definição do princípio do juiz natural trazido pela doutrina: no que concerne ao seu aspecto objetivo, impõe-se que a determinação do órgão jurisdicional seja dada de acordo com as regras de competência estabelecidas na própria Constituição Federal e na legislação processual, de modo a evitar a escolha do juiz pela parte que propõe a ação. Este órgão jurisdicional, ademais, deve existir previamente à ocorrência do fato a ser julgado, não sendo admitido pelo ordenamento jurídico a criação dos tribunais de exceção. Assertiva correta.
Doutrinariamente, o princípio do Juiz natural é analisado sob o aspecto subjetivo e objetivo.
Em relação ao aspecto subjetivo, como o nome indica, a análise se dá a partir da atuação do sujeito magistrado. Assim, o juiz deve agir de forma imparcial, com respeito à equidistância em relação às partes, e de forma independente, de modo que suas decisões não possam ser influenciadas externamente.
Pelo aspecto objetivo, a doutrina, tradicionalmente, distingue dois sentidos desse princípio:
1º sentido: tradicional, segundo o qual à luz da imparcialidade e da segurança jurídica, o magistrado deve ser constituído previamente aos fatos; e
2º sentido: contemporâneo, trata da definição do magistrado competente para julgamento, com base em regras abstratas, objetivas e gerais definidas na legislação processual civil.
Desse modo, o princípio do juízo natural desdobra-se em duas garantias: a preexistência do órgão jurisdicional ao fato e o respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência.
GAB: LETRA B
Complementando!
Fonte: Estratégia Concursos
A alternativa A está incorreta. É consequência do princípio da igualdade em seu aspecto material, por intermédio do qual deve conceder tratamento privilegiado àqueles que estiverem em condição jurídica inferior (hipossuficiente). Desse modo, caracteriza-se a aplicação da isonomia em sentido material, não constituindo relação com o princípio da igualdade em sentido processual.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
Previsto no art. 5º, XXXVII e LIII, ambos da CF, a definição do Juiz competente para julgar a causa sempre estará determinado de forma prévia ao surgimento do conflito ou, mais especificamente, da demanda.
Nesse contexto, decorre diretamente do princípio a vedação ao Juízo de exceção, ou seja, do Juízo constituído após o acontecimento dos fatos a serem julgados.
Doutrinariamente, o princípio do Juiz natural é analisado sob o aspecto subjetivo e objetivo.
Em relação ao aspecto subjetivo, como o nome indica, a análise se dá a partir da atuação do sujeito magistrado. Assim, o juiz deve agir de forma imparcial, com respeito à equidistância em relação às partes, e de forma independente, de modo que suas decisões não possam ser influenciadas externamente.
Pelo aspecto objetivo, a doutrina, tradicionalmente, distingue dois sentidos desse princípio:
1º sentido: tradicional, segundo o qual à luz da imparcialidade e da segurança jurídica, o magistrado deve ser constituído previamente aos fatos; e
2º sentido: contemporâneo, trata da definição do magistrado competente para julgamento, com base em regras abstratas, objetivas e gerais definidas na legislação processual civil.
Desse modo, o princípio do juízo natural desdobra-se em duas garantias: a preexistência do órgão jurisdicional ao fato e o respeito absoluto às regras objetivas de determinação de competência.
A alternativa C está incorreta. Como vimos acima, a garantia do juiz natural pelo aspecto subjetivo consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos magistrados.
A alternativa D está incorreta. O devido processo legal aplica-se, também, às relações jurídicas privadas, pela denominada eficácia horizontal dos direitos fundamentais.
A alternativa E está incorreta. A parte tem o direito de ser ouvida e de poder influenciar na decisão do magistrado. Além disso, o princípio do contraditório contempla tanto o polo ativo quanto o polo passivo da relação jurídico-processual.
De acordo com os princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta.
COMPLEMENTANDO:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
(...)
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
Analisando a alternativa "A", percebemos que o erro está no "quaisquer atos". A doutrina entende que os Atos Ordinatórios não precisam ser motivados.
GAB: LETRA C
Complementando!
Fonte: Ricardo Torques - Estratégia
A alternativa A está incorreta. Nem todos os atos judiciais precisam ser motivados. Os atos que não possuem conteúdo decisório, por exemplo, dispensam fundamentação. O juiz não precisa, por conta disso, fundamentar um despacho no qual ele abre vista às partes.
A alternativa B está incorreta. O autor também é amparado pelo direito de influenciar o juiz para que decida conforme seus interesses. Para tanto, produzirá provas, fará alegações, trará contraprovas às provas trazidas aos autos pelo réu. Isso tudo consubstancia aplicação do princípio da ampla defesa.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Vejamos o art. 5º, inciso LX, da CF:
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
A alternativa D está incorreta. Com base no art. 5º, inciso LXXVIII, da CF, o princípio da razoável duração do processo aplica-se também aos processos administrativos.
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
A alternativa E está incorreta. O princípio do duplo grau de jurisdição não está expresso na CF. Conforme doutrina majoritária, o princípio pode ser inferido da competência recursal genérica atribuída aos Tribunais. Logo, é um princípio implícito.
Acerca de mandado de segurança, ação popular e ação civil pública, assinale a opção correta.
Não há despacho saneador no Mandado de Segurança??? Tá de sacanagem comigo.
Então o juiz não avaliará se a petição inicial cumpre ou não os requisitos estabelecidos na lei?? Tá viajando amigo.
O erro da alternativa "E" está em dizer que o ingresso da litisconsorte ativo, depende de anuência do réu, quando na verdade essa anuência é dispensada. Afinal, o réu ainda nem foi notificado da impetração do writ, não há que se falar em sua anuência.
Vamos tomar cuidado com as respostas, porque poderá prejudicar muitos desavisados que acabam levando ela como uma verdade absoluta. Se não sabe a resposta não comenta! É melhor do que comentar errado e induzir outras pessoas ao erro.
Art. 10, § 2º, da Lei 12.016/2009: "O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial".
Como o colega Artur Favero afirmou, nesse momento, antes do despacho da petição inicial, o impetrado sequer fora notificado, por isso não há de falar em anuência da parte ré. De qualquer forma, a Lei 12.016/2009 não exige tal anuência no dispositivo que limita temporalmente o ingresso do litisconsorte.
Assim dispõe a redação do art. 4º da lei 12.016/09:
Art. 4º Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança portelegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada.
Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Lei 12.016 - artigo 04º".
Me sigam para focarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos existentes.
Bons estudos!!!
No âmbito da administração pública, o agente que
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
b) falsa.
Certidão ou atestado ideologicamente falso
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Falsidade material de atestado ou certidão
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa.
c) falsa
Tráfico de Influência (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário
d) falsa
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
e) falsa
Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Exploração de prestígio
Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:
FORÇA E FÉ!
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
O TIPO PENAL EXIGE QUE SEJA CRIME E ISSO É BEM CLARO.
PORTANTO, CAROS COLEGAS, VAMOS PEDIR AO QC QUE CONSERTE O GABARITIO OU RETIRE A QUESTÃO.
Art. 339 - Dar causa a instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Alterado pela L-010.028-2000)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.
Uma falta administrativa pode ser configurada crime e é o que dará origem a instauração de investigação administrativa. Logo não precisa ser crime para ocorrer a denunciação caluniosa apenas precisando ser uma falta em caso de inquérito civil, ação de improbidade e investigação administrativa.
Não vejo motivo algum para se questionar esta questão. Na verdade a Banca queria saber se o candidato possuía conhecimento das figuras típicas dos crimes ali descritos. Caso positivo, imediatamente marcaria a letra "a", já que o crime de " denunciação caluniosa" abrange também o ato de provocar instauração de" investigação administrativa", e não somente investigação policial, como muitos pensam.
Espero ter colaborado...
Somente para adicionar mais informações:
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:(Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)
· (Se diferencia do crime de comunicação falsa de crime, pois aqui é apontada pessoa certa e lá não);
· Esse crime não admite retratação;
· Admite a forma tentada. Ex: carta.
No caso do Crime de Exploração de Prestígio, o termo "funcionário da justiça" é geral, ou seja, qualquer funcionário da justiça da ensejo a este crime (Exploração de Prestígio)? Até um auxiliar judiciário??
Falta?! Boa CESPE. Banca lixo.
Essa questão teve a alternativa A tida por certa mais pelos erros evidentes das outras alternativas do que pela precisão da alternativa A.
Pois o crime de denunciação caluniosa ocorre quando camarada imputa a alguém um fato definido como crime, que sabe que esse alguém é inocente, e que essa imputação dá ensejo a abertura de inquérito civil, administrativo, policial ou processo judicial. Que se deve ter cuidado, principalmente, quando da abertura de inquérito administrativo ou civil, que podem ser instaurados por outras infrações que não sejam criminosas, como uma infração administrativa, e nesses casos não haverá denunciação caluniosa, que o fato imputado tem que ser crime. Mas como as outros alternativas estavam com erros evidentes, a alternativa A prevaleceu.
Galera focar na lei... Essa questão é literal:
a) Correta.
b) Errada. Refere-se ao crime de Certidão ou Atestado ideologicamente falso (Art. 301, CP).
c) Errada. Refere-se ao crime de Exploração de Prestígio (Art. 357, CP)
d) Errada. Refere-se ao crime de Corrupção Passiva (Art. 317, CP)
e) Errada. Refere-se ao crime de Falsificação de documento Público (Art. 297, CP).
Dica: Ler a parte do cód. penal: dos crime contra a fé pública e dos contra a Adm. Pública. Questões desse tipo não dá para deixar passar... "é ler e matar"... abç
Colega euclides, essa questão não tem nada de literal, pois como vários colegas falaram abaixo: imputação de "falta" não é a mesma coisa de imputação de "crime".
CESPE: A banca que mais inventa questões problemáticas.
A)correta, mas pra que põe "falta"; ta no artigo um burro de um CRIME, e fica de gracinha
B)errada, comete crime de falsidade material de certidão e atestado
C)errada, comete crime de exploração de prestígio, por ser referente funcionário da justiça; nota-se que não é preciso nem que se conheça a autoridade supostamente influenciável.
D)errada é corrupção passiva
E)errada, o crime de falsificação de documento público
Peço aos colegas que afirmem somente aquilo que têm certeza, pois muitas pessoas estudam por intermédio dos comentários. O espaço destinado aos comentários não é lugar para opiniões pessoais, comentem, mas fundamentem. Nesta questão, por exemplo, a maioria justificou o erro da letra B de forma incorreta. Se não tem certeza, não afirme! Segue abaixo a justificativa:
_____________________________________
b) altera teor de certidão verdadeira, para provar fato que habilite alguém a obter cargo público ou outra vantagem comete o crime de falsidade ideológica.
_____________________________________
Incorreta, pois trata-se de falsidade material de atestado ou certidão, isso porque, o §1° do Art. 301 do CP assim dispõe. Vejam:
___________________________________
Art. 301 (...)
Falsidade material de atestado ou certidão
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:
_________________________________
A alternativa (A) está correta. De acordo com o tipo penal definido no artigo 339 do Código Penal, a denunciação caluniosa consuma-se ao “dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.”
A alternativa (B) está errada. O
delito falsidade material de atestado ou certidão se consuma com a prática da
conduta prevista no artigo 301,§ 1º, do Código Penal, qual seja a de “Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou
certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova
de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de
ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem”.
A alternativa (C) está errada. O
crime de Tráfico de Influência previsto no artigo 332 do Código Penal se
configura quando o agente “solicitar,
exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função.”
A alternativa (D) está errada. A
conduta de “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”, prevista no artigo 317 do
Código Penal consubstancia o crime de corrupção passiva, cujo agente deve ser
próprio, funcionário público.
A alternativa (E) está errada. Ao
contrário do que vem narrado nesse item, o crime de supressão de documento,
previsto no artigo 305 do Código Penal, configura-se quando o agente “destruir, suprimir ou ocultar, em benefício
próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular
verdadeiro, de que não podia dispor”
Resposta A.
comentários do pref do sit insuficientes,,,somente cópia da lei,,,,rs
Humildemente, Oliveira, acredito que a questão possui imperfeição no seu gabarito, a qual traz como resposta "correta" a letra "a", pois sob o prisma da interpretação literal inexiste a expressão "imputando-lhe falta" no crime de Denunciação Caluniosa. Senão vejamos a literalidade do art. 339 do CPC:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Falta é sinônimo de crime, CESPE? Por que não coloca delito ou infração? Falta é meu ovo.
a) correto. Está descrito no tipo penal 'crime'. Contudo, uma falta, no âmbito administrativo, pode configurar-se crime.
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
b) errado. Trata-se do crime de:
Falsidade material de atestado ou certidão
Art. 301, § 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem.
c) errado. Trata-se do crime de exploração de prestígio.
d) errado. Trata-se do crime de corrupção passiva.
e) errado. Trata-se do crime de:
Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro.
Gostaria de saber do QC, com todo respeito ao professor, pq um "Engenheiro Cartógrafo" comentando uma questão de Direito Penal...
Gostaria de saber do QC, com todo respeito ao professor, pq um "Engenheiro Cartógrafo" comentando uma questão de Direito Penal...
Talvez por q ele seja tb formado em direito ou tem amplo conhecimento sobre o assunto.
Para quem como eu não sabia a diferença, aí vai:
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA >> FUNCIONÁRIO PÚBLICO
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO >> JUIZ, JURADO, ÓRGÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, FUNCIONÁRIO DE JUSTIÇA, PERITO, TRADUTOR, INTÉRPRETE OU TESTEMUNHA
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO é crime cometido contra a ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA.
fonte p mais informações: http://pegadinhasjuridicas.blogspot.com.br/2012/10/trafico-de-influencia-x-exploracao-de.html
A) DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA
Art. 339. DAR CAUSA À INSTAURAÇÃO de:
1 - INVESTIGAÇÃO POLICIAL;
2 - DE PROCESSO JUDICIAL;
3 - INSTAURAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO ADMINISTRATIVA;
4 - INQUÉRITO CIVIL; ou
5 - AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Contra alguém, imputando-lhe CRIME de que o sabe inocente: (...)
C) TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Art. 332 - SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou OBTER, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de INFLUIR em ato praticado por FUNCIONÁRIO PÚBLICO no exercício da função:(...)
D) CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem: (...)
GABARITO -> [A]
Infração Penal:
- Crime - apenado com pena de reclusão ou detenção.
- Contravenção - apenada com pena de prisão simples.
- Infração penal sui generis - art. 28 da Lei de Drogas.
Falta??? Que é Falta? Falta na execução penal? Falta no Futebol? Falta Administrativa?
APROVEITANDO A QUESTAO PARA RELEMBRAR OUTROS DELITOS RELACIONADOS:
Calúnia
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Comunicação falsa de crime ou de contravenção
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Auto-acusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.
Falso testemunho ou falsa perícia
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
FALTA???? Nossa! É cada invenção. Agora temos que adivinhar a mente do examinador.
Observo aqui que a própria lei distingue Infração Penal (Crime, Contravenção Penal) ...
Tanto é que o art 340 deixa claro que a ocorrência pode ser tanto de crime quanto de contravenção. Já no art. 341 o objeto não pode ser Contravenção Penal. Somente Crime.
Enfim
Boa sorte e bons estudos a todos nós.
Nao tem que adivinhar nada. Aprenda os artigos de memória e vai por eliminação. A opção A está explícita no artigo. Lembrando que, 70% ou mais das questões sao apenas artigos citados. Bons estudos.
Oxi, oxi... com relaçao à letra A... "falta"? O CP fala muito claramente em CRIME!
Acertei a questão por eliminação, mas marquei a letra A com dor no coração. Falta não é o mesmo que crime. Questão anulável.
AO LER O ARTIGO, VERIFICA-SE QUE NA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA, O AGENTE PODE IMPUTAR CRIME OU CONTRAVENÇÃO (daí porque deve-se atentar para a palavra "falta" na questão; já que pode ser contravenção).
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Sobre o elemento objetivo do tipo penal "imputando-lhe crime", Victor Gonçalves, na obra Direito Penal Esquematizado, afirma que "A denunciação caluniosa pressupõe que o agente atribua a outrem a prática de um crime ou contravenção, Assim, se alguém, ciente da inocência de quem está acusando, envia ofício à Corregedoria noticiando que certo funcionário público teria cometido um crime e, em razão disso, é instaurado um processo administrativo haverá denunciação caluniosa. Entretanto, se esse ofício noticiava mera falta funcional (atrasos no serviço, por exemplo), o fato será atípico, ainda que o autor do ofício saiba da falsidade da imputação.".
Como falta pode se equiparar a crime?
Gabarito: A
Vivendo e aprendendo.....Para o Cespe, "falta" é sinônimo de Crime ou Contravenção (minorante), no delito de Denunciação Caluniosa.
kkkkkk...nunca que falta é sinonimo de crime ou contravenção...
Denunciação Caluniosa, pessoa DETERMINADA: dar causa à instauração de investigação POLICIAL, de processo JUDICIAL, instauração de investigação ADMINISTRATIVA, inquérito CIVIL ou ação de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.
Pena de RECLUSÃO, de DOIS a OITO anos, e multa.
Comunicação falsa de crime ou de contravenção, pessoa INDETERMINADA: provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.
Pena de detenção, de UM a SEIS meses, ou multa.
Esse "FALTA" é que matou a questão!!! É crime ou Contravenção.
Crime é crime, falta é falta!
"Falta" refere-se à penalidade administrativa
Penalidade administrativa # Crime
EU HEIM!!!
Denunciação Caluniosa = indica Culpado
Aumento de pena = uso de anonimato ou nome falso
Diminuição de pena = quando o fato denunciado for contravenção penal
Obs.: NÃO se pune denunciação caluniosa contra mortos
Obs.: NÃO há concurso de crimes entre calúnia e este crime, mas princípio da consunção.
O examinador, descaradamente, cometeu uma analogia in malam partem
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Olá, colegas concurseiros!
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
É preciso que ocorra o processo administrativo e de acordo com STJ não basta a sindicância, é necessário que tenha como consequência a instauração de um PAD.
Acerca dos crimes contra a pessoa e contra o patrimônio, assinale a opção correta.
O rol previsto no art. 1º da Lei dos Crimes Hediondos é taxativo, adotando-se, portanto, a regra do sistema legal. Outrossim, são considerados crimes hediondos:
- Homicídio, quando praticado em ativid. de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente; o homicídio qualificado; latrocínio; extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante sequestro e na forma qualificada; estupro; estupro de vulnerável; epidemia com resultado morte; falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais; considera-se, também, o genocídio (tentado ou consumado).
a) Crime de divulgação de segredo – art. 153, §1º - A do CP, e não de violação de sigilo profissional.
b) Certo. Art. 168, §1º, II do CP (apropriação indébita com aumento de pena).
c) Entre os crimes contra o patrimônio – são crimes hediondos: latrocínio (art. 157, § 3º, in fine); extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º); e extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e 3º) – cf. art. 1º, II, III e IV da Lei 8072/ 90.
d) Art. 142. Não constituem injúria ou difamação punível: (...) III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
e) Crime de ameaça – art. 147 do CP – pena de 1 a 6 meses.
Alternativa D:
Será Apropriação Indébita Qualificada pela qualidade de guarda do autor.
O tutor, curador, inventariante judicial, síndico, liquidatário, testamenteiro ou depositário judicial, nomeado pelo juiz, que se apropria dos valores que lhe são confiados, não cometem o crime de peculato, uma vez que as citadas pessoas não exercem função pública. Eles, na realidade, exercem múnus público, o qual não se confundem com função pública. Devem, se for o caso em apreço, responder pelo crime de apropriação indébita majorada ( CP, art. 168, § 1º, II ).
Em relação à alternativa "A"
O agente que, sem justa causa, divulga informações sigilosas contidas em banco de dados da administração pública, causando prejuízo ao órgão, comete crime de violação de segredo profissional, cuja ação penal é pública condicionada à representação.
Discordo do colega Yuri:
Não pode ser "violação de sigilo funcional" art 325, pois para configurar o tipo é necessário "Revelar fato que tem ciência em razão do cargo". A questão em momento algum menciona essa relação.
a)O agente que, sem justa causa, divulga informações sigilosas contidas em banco de dados da administração pública, causando prejuízo ao órgão, comete crime de violação de segredo profissional, cuja ação penal é pública condicionada à representação. ERRADO
Crime contra a dministração pública, portanto, crime de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
b) O tutor ou depositário judicial que recebe coisa alheia móvel nessa qualidade e dela apropria-se comete o crime de apropriação indébita. GABARITO
c)Entre os crimes contra o patrimônio, são classificados como hediondos o latrocínio, a extorsão, a extorsão mediante sequestro e o roubo qualificado.ERRADO
Extorsão simples e roubo qualificado (exceto o latrocínio) não são hediondos
d) O servidor público que emite conceito desfavorável em parecer ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício pode ser punido por injúria ou difamação, conforme o caso. ERRADO
Não constitui injúria ou difamação se o servidor estiver apenas realizando seu trabalho.
Art. 142. Não constituem injúria ou difamação punível: (...) III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
e) Por expressa previsão legal, é isento de pena o agente que, por gesto ou outro meio simbólico, ameace alguém de causar-lhe mal injusto e grave.
ERRADO
Contitui crime de Ameaça
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
ATUALIZAÇÃO 2020
Houve atualização dos crimes considerados hediondos com o advento do "pacote anticrime"
São considerados hediondos:
Roubo qualificado por grave lesão ou morte;
Roubo circunstanciado pela restrição da liberdade da vítima;
Roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou arma de fogo de uso restrito;
Ou seja, atualmente a opção C encontra-se correta!
O legislador também adicionou ao rol o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou artefato análogo, dentre outros
ATENÇÃO
É atípica a conduta do advogado que, contratado para patrocinar os interesses de determinada pessoa em juízo, abstenha-se de cumprir o pactuado, apesar do recebimento de parcela do valor dos honorários contratuais.
STJ 6° turma, HC 174013/2013
A)ERRADO. OBS.:VIOLAÇÃO DE SIGILO PROFISSIONAL É O MESMO QUE VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL. E PROCEDE MEDIANTE AÇÃO PENAL PÚBLICA.
VIOLAÇÃO DE SIGILO PROFISSIONAL
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1º Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;
B) CORRETO
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
1º - A pena é AUMENTADA de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;
C) ERRADO.
CRIMES HEDIONDOS
I - HOMICÍDIO QUANDO PRATICADO EM ATIVIDADE TÍPICA DE GRUPO DE EXTERMÍNIO, ainda que cometido por um só agente
HOMICÍDIO QUALIFICADO
LESÃO CORPORAL DOLOSA DE NATUREZA GRAVÍSSIMA (art. 129, § 2) e lESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos e , INTEGRANTES DO SISTEMA PRISIONAL E DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA, NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO OU EM DECORRÊNCIA DELA, OU CONTRA SEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE CONSANGUÍNEO ATÉ TERCEIRO GRAU, EM RAZÃO DESSA CONDIÇÃO;
II - ROUBO:
a) circunstanciado pela RESTRIÇÃO DE LIBERDADE da vítima
b) circunstanciado pelo EMPREGO DE ARMA DE FOGO (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO OU RESTRITO
C) QUALIFICADO PELO RESULTADO LESÃO CORPORAL GRAVE OU MORTE
III - EXTORSÃO QUALIFICADA PELA RESTRIÇÃO DA LIBERDADE DA VÍTIMA, OCORRÊNCIA DE LESÃO CORPORAL OU MORTE
IV - EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO E NA FORMA QUALIFICADA
V - estupro
VI - estupro de vulnerável
VII - epidemia com resultado morte
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum
I - o crime de genocídio,
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição,
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.
B) Entre os crimes contra o patrimônio, são classificados como hediondos o latrocínio, a extorsão, a extorsão mediante sequestro e o roubo qualificado.
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Com relação aos dispositivos constitucionais aplicáveis ao processo penal, assinale a opção correta.
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
A possibilidade de ação penal privada subsidiária (da pública) encontra previsão expressa no art. 29 do CPP e art. 5º, LIX, da CF. Seu pressuposto é a INÉRCIA (nada fazer) do Ministério Público durante o prazo legal para o oferecimento da denúncia. O enunciado da letra d informa que o Ministério Público manifestou-se pelo arquivamento do inquérito policial (art. 28 do CPP), não se podendo cogitar, portanto, de inércia no caso proposto. Logo mostra que o MP não estava inerte na situação (ou seja sem fazer nada). Com isso neste caso elencado na letra d não se admite a ação penal privada.Assim trago uma orientação sedimentada no STF:
“HABEAS CORPUS - AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA - AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PARA O SEU AJUIZAMENTO [...]. O ajuizamento da ação penal privada subsidiária da pública pressupõe a completa inércia do Ministério Público, que se abstém, no prazo legal, (a) de oferecer denúncia, ou (b) de requerer o arquivamento do inquérito policial ou das peças de informação, ou, ainda, (c) de requisitar novas (e indispensáveis) diligências investigatórias à autoridade policial. Precedentes. - O Supremo Tribunal Federal tem enfatizado que, arquivado o inquérito policial, por decisão judicial, a pedido do Ministério Público, não cabe a ação penal subsidiária. Precedentes. Doutrina” (STF, 1ª Turma, HC 74.276/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, j. 03.09.1996, DJe-037 24.02.2011).
LETRA A- ERRADO Art. 5º, XXXVII,CF, - não haverá juízo ou tribunal de exceção.
quanto a letra E: ATENÇÃO
http://www.dizerodireito.com.br/2016/01/comentarios-lei-132452016-que-assegura.html
DIREITO DO ADVOGADO DE ACOMPANHAR E AUXILIAR SEU CLIENTE DURANTE O INTERROGATÓRIO OU DEPOIMENTO NO CURSO DA INVESTIGAÇÃO (INCISO XXI)
A Lei nº 13.245/2016 acrescenta o inciso XXI ao art. 7º, com a seguinte redação:
Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração:
a) apresentar razões e quesitos;
b) (VETADO).
Essa questão poderá levantar algumas discussões, mas sua resolução é simples.
A assertiva correta é a C, que diz:
C) A garantia de que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória significa que mesmo quem for preso em flagrante cometendo homicídio será possuidor da presunção de inocência
De acordo com a Constituição Federal, em seu art. 5°, LVII:
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Este inciso revela a aplicação do princípio da presunção de inocência, de modo que, apesar do acusado ter sido surpreendido em flagrante, deverá percorrer todo o processo judicial, com trânsito em julgado, para que possa ser considerado, de fato, culpado.
Foco, força e fé!!!
Não há erro na alternativa c, ao afirmar que o sujeito preso será possuidor de presunção de inocência?
Visto que a questão foca nos dispostivos constitucionais, o correto não seria afirmar que o preso seria seria possuidor de presunção de não culpabilidade?
Resposta C
Princípio da não culpabilidade ou da presunção de inocência
Art. 5º, inciso LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Pra quem ficou com dúvida em marcar a "C" basta pensar que poderia ter sido um caso de legítima defesa.
Gente, legítima defesa (por exemplo).
Um estuprador veio pra cima de você, você tirou uma faca e o matou. Quem passa pelo local acha que você está cometendo homicídio.
Não errem questões por preciosismo
Parece piada. Parece!
Gab. C
a) A Constituição Federal de 1988 (CF) não admite juízo ou tribunal de exceção, razão por que a atual estrutura do Poder Judiciário não prevê justiças especializadas em determinada matéria.
Errado. Alternativa está parcialmente correta, porquanto a CF no art. 5° XXXVll de fato não admite juízo ou tribunal de excessão, isto é, não poderá ocorrer a criação de um determinado tribunal para julgar um crime que já tenha ocorrido. Em contrapartida, no mesmo artigo constitucinal, porém agora no inciso Llll, viabiliza sim a criação de varas especializadas para julgamento de determinadas matérias. A título de exemplo podem ser citadas a justiça milatar, do trabalho, assim como a eleitoral.
b) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre devem ser comunicados ao juiz competente e à família do preso ou pessoa por ele indicada no prazo máximo de setenta e duas horas contado a partir da prisão.
Errado. Não obstante o art. 306 do CPP assevera que tal comunicação seja feita imediatamente, a doutrina e a jurisprudência entendem que este prazo será de 24 hs. Lembrando também que o 1° parágrafo do referido artigo afirma "em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante..."
c) A garantia de que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória significa que mesmo quem for preso em flagrante cometendo homicídio será possuidor da presunção de inocência.
Correta por força do LVll onde diz: "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória" Vale lembrar ainda que a gravidade abstrata do crime por si só não justifica a prisão cautelar. Em outras palavras, embora o crime seja caracterizado como homícidio é necessário que ocorra todos os requisitos legais para que o acusado permaneça, cautelarmente, preso no decurso do processo. Vide art 310, 311, 312 CPP
d) Admitir-se-á ação penal privada, subsidiária da pública, no crime de roubo, quando o membro do Ministério Público (MP) manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial.
Errado. Apenas seria admitido, caso houvesse a manifestação inerte do Ministério Público e não pelo arquivamento. Vide art 29 CPP e 109 CP
e) Ao assegurar o contraditório, a ampla defesa e a publicidade aos acusados em geral, a CF impôs a observância de tais garantias não só durante o processo penal, mas desde o inquérito policial.
Errado. Não existe o direito ao contraditório, a ampla defesa, bem como a publicidade na fase do inquérito policial, haja vista que neste momento, conhecido também por ser inquisitorial, é adminastrativo/investigativo que objetiva o colhimento de provas. Ademais, tem por natureza ser sigiloso, cabendo ao advogado, a mando do acusado, apenas conhecê-lo. lei Federal 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), 14ª súmula vinculante e Art 20 CPP
GABARITO C
a) Item errado, visto que a Constituição Federal, apesar de vedar juízo ou tribunal de exceção, permitiu justiças especializadas no âmbito do Poder Judiciário, como a justiça do trabalho, eleitoral e militar.
b) Mais uma incorreta, pois o artigo 5°, LXII, da Constituição Federal diz que a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.
c) Opção correta, pois o artigo 5º, LVII, da Constituição Federal diz que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Assim, mesmo preso cometendo homicídio, o cidadão deve er processado e terá sua inocência presumida até a sentença condenatória que não possa mais ser questionada por recurso.
d) Outra equivocada, já que o requisito fundamental para propor a ação penal privada subsidiária da pública é a inércia do Ministério Público, conforme art. 5°,LIX, da Constituição Federal: será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.
e) Assertiva também errada, pois a ausência do contraditório e da ampla defesa no inquérito policial é doutrinária e jurisprudencialmente aceita, tendo em vista que as peças do inquérito por si só não são suficientes para condenar o acusado, devendo ser confirmadas em juízo, onde o contraditório e a ampla defesa são imprescindíveis.
Se liga na dica: Quando você estiver respondendo questões e começar errar varias, não fique triste, respire, pense em Deus, tome café e continue respondendo,pois, no momento certo o conteúdo vai fixar na memoria.
Leia todos os comentários dos alunos que explica de forma objetiva, isso, ajuda muito.
Bons estudos. Foco no discurso.
Assinale a opção correta no tocante ao direito processual penal.
Crime Transeunte ou Delito Transeunte é aquela modalidade de crime que NÃO DEIXA VESTÍGIOS.
É só fazer um jogo de palavras.
(Crime transeunte - informação positiva sem o "NÃO" = logo, NÃO DEIXA VESTÍGIOS. ( positivo antes, negativo depois)
(Crime não transeunte - informação negativa, tem um "NÃO" = Logo, DEIXA VESTÍGIOS. (negativos antes, positivo depois)
b) Nos crimes que deixam vestígios, como o homicídio e o latrocínio, para se comprovar a materialidade do crime é indispensável a realização de prova pericial, não podendo esta ser substituída pela confissão do acusado.
CORRETO: letra seca de lei
c) O acusado tem direito a um defensor constituído ou nomeado pelo juiz, podendo renunciar a esse direito e se autodefender, ainda que não tenha formação jurídica, em face da amplitude do constitucional direito de defesa.
ERRADO: essa aqui acho que é sem comentários né?
d) No processo dos crimes de responsabilidade inafiançáveis praticados por servidor público, o procedimento legal exige que, depois de recebida a denúncia, o juiz notifique o defensor do réu para responder a acusação por escrito no prazo legal.
ERRADO: crimes de respondabilidade? são nos crimes comuns !!!
e) Para fins de habeas corpus, entre outras hipóteses, consideram- se situações de coação ilegal: a permanência de alguém preso por mais tempo do que determina a lei, a negativa da concessão de liberdade provisória e o fato de o processo ser manifestamente nulo ou anulável
ERRADO: não é anulavel !!! é só nulo !!!
Art. 647- Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
Art. 648- A coação considerar-se-á ilegal:
I- quando não houver justa causa;
II- quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
III- quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
IV- quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
V- quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
VI- quando o processo for manifestamente nulo;
VII- quando extinta a punibilidade
DEUS NOS ABENÇOE !!!
SERVOS DO SENHOR !!!
abs, força e fé
A)errado; "foro competente lugar onde ocorrido o fato" invalidou a assertiva, no cpp, existem 3 exceções quanto a competência territorial do Resultado, 1 delas é o foro privilegiado, competente a jurisdição do lugar da lotação do servidor público;(outras: crime a distância-T.ubiquidade-; e Homicídio-T atividade)
B)correto
C)errado, defesa técnica obrigatória, a autodefesa, sim, é dispensável pois pode o réu ficar em silêncio.
D)errado, a assertiva está se referindo à defesa preliminar nos processos de servidor público, a notificação do juiz é anterior à denúncia ou queixa(instituto específico dos processos contra funcionário público), até porque, do contrário, seria citação; eo "inafiançável" também invalidou.
E)errado, negativa de concessão de liberdade provisória não é coação ilegal
c) O acusado tem direito a um defensor constituído ou nomeado pelo juiz, podendo renunciar a esse direito e se autodefender, ainda que não tenha formação jurídica, em face da amplitude do constitucional direito de defesa.
Errada.
De início, o princípio da ampla defesa está catalogado no artigo 5º da Constituição Federal como um direito fundamental do ser humano, constituindo o núcleo imutável do texto constitucional (art. 60, CF/88).
Neste viés, a ampla defesa é corolário do contraditório e constitui no direito de que dispõe o acusado de se defender das acusações contra ele formuladas. Dessarte, o princípio da ampla defesa é gênero e abrange a autodefesa e a defesa técnica.
A autodefesa é aquela exercida pelo próprio acusado e constitui um direito renunciável. Porquanto, a autodefesa se materializa, dentre outras hipóteses, no interrogatório, no direito de presença em audiência, no direito de peticionar como, dentre outras hipóteses, no habeas corpus e na capacidade para interpor recursos ou alegar a suspeição de magistrados.
Por sua vez, a defesa técnica e aquela exercida por profissional habilitado e constitui em um direito irrenunciável.
Acredito que o erro da letra E está em "negativa de concessão de liberdade provisória", visto que a negativa por si só não é coação ilegal. A negativa fundamentada é completamente legal. Absurdo seria se o juiz fosse obrigado a dar liberdade provisória sob pena de impetrarem HC.
GABARITO B.
Art. 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Bons estudos.
Art. 167 do CPP - Apenas a prova testemunhal pode suprir as provas períciais. SOmente quando não puderem mais ser coletadas.
Vamos lá:
a) Foro por prerrogativa de função é do RÉU e não da vítima
b) Certo. A prova pericial é indispensável nos crimes que deixam vestígios, não podendo ser suprida pela confissão do acusado. Porém, desaparecendo os vestígios, caberia substituição por prova testemunhal.
c) Se o acusado não tiver defensor: 1. nomeado defensor pelo juiz, 2. a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.
d) Nos crimes AFIANÇÁVEIS
e) Processo manifestamente NULO
a) A determinação da competência em matéria criminal deve considerar eventual prerrogativa de função do réu ou da vítima, situação que indicará como foro competente um tribunal com jurisdição sobre o local onde tiver ocorrido o fato.
Discordo do gabarito da alternativa "a" pelos seguntes termos:
Tem competência do tribunal do júri no âmbito da Justiça Federal para o julgamento de crime doloso contra a vida de funcionário público federal no exercício da função ou em virtude dela (vitima), como o homicídio de um Policial Rodoviário Federal durante uma abordagem ou de um Policial Federal, durante o seu dia de folga, em razão de alguma investigação que ele estava realizando. Nesse diapasão, deve-se lembrar da súmula 147 do STJ, que dispõe: “Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função.”
Em crimes contra a vida, a competência será determinada pela teoria da ATIVIDADE.
Assim, no caso de crimes contra a vida (PRF ou PF vitima), a competência para julgar o fato é deslocada para a Justiça Federal do local onde foi praticada a conduta (local da execução).
Esse é o entendimento do STJ e do STF:
(...) Nos termos do art. 70 do CPP, a competência para o processamento e julgamento da causa, será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumou a infração. 2. Todavia, a jurisprudência tem admitido exceções a essa regra, nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, determinando-se que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados. 3. Tendo em vista a necessidade de se facilitar a apuração dos fatos e a produção de provas, bem como garantir que o processo possa atingir à sua finalidade primordial, qual seja, a busca da verdade real, a competência pode ser fixada no local de início dos atos executórios. (...) (HC 95.853/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 11/09/2012).
Por esses argumentos a alternativa "a" também esta correta.
Prova pericial é sinônimo de Exame de corpo de delito??
A prova pericial é gênero da qual é espécie o exame corpo de delito.
Art. 158 Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo Único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:
I. Violência doméstica e familiar contra mulher;
II. Violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
Art. 167 Não sendo possível o exame do corpo de delito, por haverem desaparecidos os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
No tocante ao direito processual penal, é correto afirmar que: Nos crimes que deixam vestígios, como o homicídio e o latrocínio, para se comprovar a materialidade do crime é indispensável a realização de prova pericial, não podendo esta ser substituída pela confissão do acusado.
SOBRE ESSA ALTERNATIVA B...
SE VCS SOUBEREM O DESENHO QUE FIZ PARA NUNCA MAIS ERRAR ELA E HOJE ACERTAR KKKK
Organizando o comentário do colega:
a) O foro por prerrogativa de função só se estende ao réu. É importante frisar, que segundo a súmula 704 do STF, O foro por prerrogativa de função atrai quem não a possui, ou seja, alcança até um particular. Exemplo recente foi o julgamento do Mensalão (2012), em que todos foram atraídos para o STF.
b) CPP, art. 198.
c) CPP, art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.
d) CPP, art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.
e) Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:
VI - quando o processo for manifestamente nulo, apenas;
De fato, em uma questão de CERTO ou ERRADO o buraco é mais em baixo.
"Para a comprovação da materialidade da conduta do policial, é imprescindível a realização de exame de corpo de delito que confirme as agressões sofridas por Luciano." Gabarito: ERRADO
Olá, colegas concurseiros!
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