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Prova CONSULPLAN - 2013 - TRE-MG - Analista Judiciário - Área Judiciária


ID
1349158
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Ao substituir “as formas” por “a forma” em “As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras.”, torna-se adequada, de acordo com a norma culta, a seguinte alteração

Alternativas
Comentários
  • ---> pronome LHE será usado apenas para OBJETO INDIRETO


    ---> não existe crase antes de pronome reto (eu, ele, nós)

  • Gabarito: a

     

    Tudo foi passado para o singular (concordância).

  • O “lhe” refere-se a pessoas e pode ser usado tanto no gênero feminino, quanto no masculino, contudo não exerce função de objeto direto e sim de objeto indireto.

    Logo, orações como: Quero lhe abraçar ou Não lhe conheço são equivocadas, pois os verbos “abraçar” e “conhecer” são transitivos diretos, não exigem preposição. O certo seria: Quero o abraçar, Não o conheço.

    As orações seguintes estão corretas:

    a) Disse-lhe que viria. (disse a você)
    b) Então, entreguei-lhe o convite. (entreguei a ele)

  • Pra consulplan gerúndio admite ênclise o que não SERIA O CORRETO

  • cleison santos, português já não é brincadeira pela quantidade de informação que tem que decorar, aí vem vc e coloca essa desinformação que não se usa ênclise no gerúndio. affff


ID
1349161
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Está correta a reescrita do trecho “... em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.”, sem que haja prejuízo do valor semântico, em

Alternativas
Comentários
  • Pq não pode ser a letra D?

  • Não pode ser a letra "D" porque a palavra "ONDE" faz referência a lugar, e só poderá ser usado quando este "lugar" for mencionado.

    espero ter ajudado.

  • O enunciado está com a conjunção "ou"  e sendo ela alternativa não poderia ser substituída pela conjunção "e" com valor de adição. Por que será que ela foi considerada verdadeira?

  • Gostaria de compreender por que a resposta é letra B.

  • Gostaria de compreender por que a resposta é letra B.

  • Galera, "EM QUE" equivale a "ONDE" e  "NO QUAL"... Só por entendimento dessa regra você já elimina A, C e E


    Na letra D o "ONDE" não poderia ser empregado pois como disse nossa colega Ana Carolina, só pdoe ser usado quando fazemos referência a lugar concreto, físico, o que não é o caso da questão (Ex. a cidade de Salvador, é onde quero chegar = onde quero chegar? na cidade de Salvador... Salvador é um lugar concreto, físico)


    Sobrou a Letra B que é o gabarito

  • " : " dois pontos pode fazer afunção da vírgula na oração.

  • Boa tarde a todos.

    também concordo com a Deise Sales, pois a mudança da conjunção ou para e altera o sentido.

    Alguém pode me ajudar e entender essa questão.


    Desde já, sou muito grato.

  • Vixeee maria. 
    Fui seco na C.

    Vejo quanto à B que "e" (aditiva) é diferente de "ou" alternância. ricos E pobres é diferente de ricos OU pobres.
    Dá a entender então que "eles têm que ser RICOS E POBRES ao mesmo tempo", só que pela frase ou seria rico ou pobre.

    Vai entender.. se alguém conseguir decifrar melhor, avise-me :)


  • É preciso analisar o contexto, e não apenas o trecho.

    Nesse caso, nenhuma das alternativas poderia substituir o pronome "em que". Sobrou a alternativa "b". O que nos leva a refletir que realmente o conectivo "e" substituiu perfeitamente o "ou" sem alterar o sentido. O que a princípio pensamos não ser possível.

  • Acredito que a ideia do " ou" no contexto está relacionado à inclusão, ou seja, podem ser ricos e pobres, integrados e excluídos. Está incluindo outras classes ou categorias. "e" = ideia de adição, inclusão.

    Vamos colocar outras conjunções aditivas:

    Podem ser ricos e também pobres, integrados bem como os excluídos.


    Corrijam- me se estiver errada!




  • Mesmo sabendo essas regularidades, é importante atentar para mais um detalhe. Onde somente deve ser empregado para designar locais físicos, ou seja, não pode ser usado em situações como "Ele conta piadas onde a vítima é sempre um português". Nesse caso, o correto é usar em que

  • A explicação é simples: o "OU" quase sempre tem sentido de Contradição, porém ele também pode aparecer com sentido de Adição.


  • Rafael, os dois pontos (:) estão substituindo o termo: "sejam". 

  • Esse é o tipo de questão que a banca coloca o gabarito que quiser, pois há dupla interpretação em relação à conjunção ou, que pode ter o significado de adição ou de alternância(um ou outro). 

     Ao meu ver neste caso o ou tem sentido de alternância(pois uma pessoa ou é rico ou é pobre, integrado ou excluído), diferente do entendimento da banca.

    Questão confusa...

  • Quanto a substituição da conjunção alternativa "ou...ou" por "e" reparem que ambas tem relação semântica de inclusão. Por exemplo: o fumo ou (e) a bebida fazem mal à saúde. Vejam na questão: em que todos têm o mesmo valor: ricos e (OU) pobres, integrados e (OU) excluídos. Espero ter ajudado

  • O pronome relativo "onde" é usado para lugares fisicos, com isso da pra matar a questão. Gabarito B

  • a) … cujo valor todos têm, sejam ricos, pobres, integrados e excluídos. ERRADA: CUJO APENAS PARA POSSE

    b) … em que todos têm o mesmo valor: ricos e pobres, integrados e excluídos. CERTA : a substituição da conjunção alternativa "ou...ou" por "e" reparem que ambas tem relação semântica de inclusão, ou seja, naõ há prejuízo do valor semântico.

    c) … os quais têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. ERRADA : NÃO CITOU O "TODOS"

    d) ... onde todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. ERRADA: ONDE APENAS PODE SER USADO PARA FAZER referência a lugar, e só poderá ser usado quando este "lugar" for mencionado.

    e) … de que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. ERRADA

  • Prq só pode usar a preposição em?

  • ATENÇÃO! SEMPRE voltar ao texto e ler toda a frase:

    "A democracia... ...é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.''

    A questão pede a alternativa correta  sem que haja prejuízo do valor semântico:

     a)… cujo valor todos têm, sejam ricos, pobres, integrados e excluídos. ERRADO. O pronome relativo CUJO estabelece ideia de posse e fica entre dois susbstantivos. Seriam eles: igualdade e valor. Porém, ocorre alteração se disser que o ''valor é da igualdade'', e não é isso que o texto traz.

     b)… em que todos têm o mesmo valor: ricos e pobres, integrados e excluídos. CERTO. Não altera o valor semântico reescrita dessa forma. Quem tem o mesmo valor, tem o mesmo valor EM alguma coisa. Nesse caso, a expressão ''têm o mesmo valor'' pediu a preposição em.

     c)… os quais têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. ERRADO. Os quais está no plural, porém reescrito dessa forma não há concordância nenhuma com a frase.

     d)... onde todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.ERRADO. O pronome relativo ONDE retoma lugar ''físico'', geográfico, apenas. E reescrito assim retomaria o termo ''democracia'', logo não pode pois não é lugar ''físico''.

     e)… de que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.ERRADO. O verbo ter não é transitivo indireto, e nem a expressão ''têm o mesmo valor'' pediu preposição'de''.

  • Não entendi o enunciado ...kkkkkkkkkk


ID
1349164
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Em “... se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir ‘o mal’ até mesmo de concorrer.”, os termos destacados produzem efeitos de sentido que traduzem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    O se traduz condição e portanto conclusão

  • CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL


    ---> se 

    ---> desde que

    ---> caso


    CONJUNÇÃO COORDENADA SINDÉTICA CONCLUSIVA

    ---> portanto

    ---> assim

    ---> logo

    ---> por conseguinte

  • POIS e PORTANTO podem indicar CONCLUSÃO ou EXPLICAÇÃO

    Entre vírgulas: CONCLUSÃO

    , POIS ,

    , PORTANTO ,

    Após a vírgula:  EXPLICAÇÃO

    , POIS

    , PORTANTO

     

    A vírgula deve ser usada antes das conjunções ADVERSATIVAS (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto) e CONCLUSIVAS (logo, portanto, por isso, por conseguinte, então): “Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, por isso será promovido.”

    Observações:

    a) – As conjunções ADVERSATIVAS e CONCLUSIVAS, quando deslocadas, devem ficar entre vírgulas: “Ele sempre se dedicou à empresa, nunca foi, porém, promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, será, portanto, promovido.”

    b) – A conjunção POIS, com o valor CONCLUSIVO, deve ficar entre vírgulas: “Ele sempre se dedicou à empresa, será, pois, promovido.” (= portanto)

    c) – A conjunção POIS, com o valor EXPLICATIVO ou CAUSAL, pode ou não vir antecedida de vírgula: “Ele deverá ser promovido, pois se dedica à empresa.” (= porque)

     

    http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/camera-educacao/platb/2013/09/11/dificuldade-com-virgula-uma-virgula/

  • "se (valor de caso- indica CONDIÇÃO) eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto ( conclusão) tentarei impedir ‘o mal’ até mesmo de concorrer.”,

  • Q728319

     

    O texto se encaminha para uma conclusão.

     

    CONCLUSÃO:                    POR CONSEGUINTE,         LOGO,        PORTANTO,        ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.      ENTÃO

                                                                   ,POIS, ENTRE VÍRGULAS

     

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO, DESDE QUE,  SE NÃO,   QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

                                 A NÃO SER

     

  • PORTANTO  -  CONCLUSIVO

    CONQUANTO-  CONCESSIVO

    PORQUANTO- EXPLICATIVO


ID
1349167
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Sobre o uso das vírgulas no trecho “A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade,...”, é correto afirmar, mantendo-se a correção de acordo com a norma culta, que a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    A, B e C errados porque não se separa o sujeito do verbo.

    D errada porque com a retirada das vírgulas a oração passa a ser restritiva.

  • Gostaria de falar a respeito do travessão, no português,  travessão, parênteses e vírgula têm o mesmo significado e valor.

    por isso que a letra E está correta, trocar vírgulas por travessões, é trocar 6 por meia dúzia.

  •    Dos sinais de pontuação, o travessão é um dos mais requisitados atualmente, pelo fato de proporcionar mais clareza do que as vírgulas nas intercalações longas e maior ênfase nos destaques. Travessões substituem e são substituíveis por dois-pontosparênteses ou duas vírgulas, dependendo do caso. 

       Emprega-se o travessão duplo para isolar orações intercaladas, assinalar (no meio do período) uma reflexão ou esclarecimento, um comentário à margem, ou para destacar, enfaticamente, uma palavra ou frase num contexto: 

    Um dos programas – monótono – foi sobre a merenda escolar.

    Em 83 e 84 – como todos se recordam – houve grandes enchentes em Santa Catarina.

    O empréstimo também sofreu o atropelamento – compreensível, eu entendo – do tal plano.

    É importante dizer que a preocupação – aliás meritória – é com a qualificação do produtor.

    As igrejas florentinas, inclusive a catedral – duomo – Santa Maria del Fiore, ecoam alguma coisa de San Miniato, o que é muito natural, porque não houve arquiteto entre os grandes que fizeram Florença – Arnolfo di Cambio, Brunelleschi, Alberti, Michelozzo – que conseguisse escapar à forte influência daquela obra-prima.


    Quando a interrupção é muito longa, dentro da qual já existam vírgulas, prefere-se usar o travessão duplo em vez de mais duas vírgulas. A frase acima é exemplo disso. Também numa enumeração explicativa (relação de vários itens), os travessões darão a clareza que as vírgulas não propiciam, como se constata abaixo:


    O movimento geral das disciplinas de comunicação – informática, marketing, design, publicidade – apoderou-se da palavraconceito e a transformou em mercadoria. 

    É preciso que os três elos dessa corrente – governo, funcionários e população –  estejam unidos na campanha.

    FONTE: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=74
  • vírgulas

    parenteses 

    travessão 

  • só errando as questões de pontuação...banca fdp!

  • e)

    substituição pelo duplo travessão manteria a coerência textual delimitando a explicação “regime em que a maioria escolhe os governantes”.

  • GABARITO: LETRA E

    Importante saber quais são as finalidades da vírgula e quando são utilizadas.

    Usa-se vírgula para:

    Separar termos que possuem a mesma função sintática no período;

    Isolar o vocativo;

    Isolar um aposto explicativo;

    Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos);

    Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos;

    Separar os nomes dos locais de datas;

    Isolar orações adjetivas explicativas;

    Separar termos de uma enumeração;

    Separar orações coordenadas;

    Omitir um termo;

    Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença.

    FONTE: QC


ID
1349170
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Analise os trechos em destaque.

I “... em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.”
II. “Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.”
III. “O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados.”
IV. “Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal;...”

Uma relação de oposição, estabelecida por palavras e/ou ideias, pode ser verificada em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Todas as orações trazem relação de oposição.

  • Oposição em destaque:

    I “... em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos.”
    II. “Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.”
    III. “O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados.”
    IV. “Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal;...”

  • Oposição aqui, também no sentido de antônimo.

  • GAB  A

     

    Não adianta. Tem de ir ao texto e verificar o contexto !

     

     

    ADVERSATIVA        =         IDEIA QUE     CONTRAPÕE, CONTRASTE, OPOSIÇÃO

     

    CONTRASTE     OPOSIÇÃO         Q673223   Q826460      Q514498       Q826494

     

    MAS =  E   (depende do contexto)

     

    PORÉM

    NÃO OBSTANTE

       

    AINDA ASSIM

     A NÃO SER

    SÓ   QUE

     

     SENÃO (DO CONTRÁRIO)

       MAS        =  QUE

     Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                  

     

     


ID
1349173
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Identifique a afirmativa correta de acordo com as ideias expressas no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B. O texto deixa claro no primeiro parágrafo que a democracia é um regime de igualdade em que todos têm o mesmo valor. E no final do mesmo parágrafo afirma que só a democracia é legítima.

    Quando ao erro da letra "e" esta no final da afirmativa "os dois lados opostos são concomitantes"

  • Quando li a alternativa, achei que a ideia era igualdade de valores no sentido de crenças, igualdade de ideologias, de valores morais, e não no sentido de valor pessoal de cada individuo, acho que a questão ficou dúbia, eu recorreria rsrs

  • "Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima".
    Depois falou em ética à Política = valores éticos, morais!!

    GAB LETRA B

  • " A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos."

    "Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima. "

  • Desculpem a sinceridade, mas só errou quem tem problema em entender o que é democracia. Só uma alternativa caberia. Não é uma questão de interpretação de texto.


ID
1349176
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Na substituição de uma palavra por termos equivalentes, que contribuem para a coesão do texto, está correto o indicado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. O que está retomando " regime de igualdade".

  • Letra A.


    a) Correto, pois refere-se a expressão "regime de igualdade".

    b) Refere-se a palavra "democracia";

    c) Refere-se "monarquia ou aristocracia"; 

    d) F, porque não refere-se a frase ou palavra anterior;

    e) F,  porque não refere-se a frase ou palavra anterior.

  • Basicamente quer saber quem é o seu referente, sujeito. Basta procurar no texto o que eles elencam em tais termos. Ou até mesmo perguntar ao verbo, quem/que?

    a) "...em que todos têm o mesmo valor..." -> A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, O QUAL todos têm o mesmo valor!!

    Só um adento quanto á C:
    c) considerando-as? o que são consideradas: AS FORMAS DE GOVERNO

    GAB A

  • Letra A.

    é também o regime da igualdade,( regime da igualdade) em que todos têm o mesmo valor.

  • Na substituição de uma palavra por termos equivalentes, o que têmos que fazer é substituir cada termo, dentre as alternativas da questão até identificar a correta. 

    Exemplificando com a alternativa correta, letra A:

    em que todos têm o mesmo valor,…” – regime da igualdade

    Resolução da questão:

    Excluir "o sublinhado" e alterar pelo termo equivalente, até identificar a alternativa correta.

    em regime da igualdade, todos tem o mesmo valor!

    Espero ter ajudado!

    Bons Estudos!

     

  • Na substituição de uma palavra por termos equivalentes, o que têmos que fazer é substituir cada termo, dentre as alternativas da questão até identificar a correta. 

     

    Exemplificando com a alternativa correta, letra A:

    em que todos têm o mesmo valor,…”  regime da igualdade

     

    Resolução da questão:

    Excluir "o sublinhado" e alterar pelo termo equivalente, até identificar a alternativa correta.

    em regime da igualdade, todos tem o mesmo valor!

     

    Obrigado Wagner Lopes pela dica simples mas de grande importância​

  • Mirela TRE,

    Concordo com sua resposta. Só gostaria de comentar as duas últimas.

    a) Correto, pois refere-se a expressão "regime de igualdade".

    b) Refere-se a palavra "democracia";

    c) Refere-se "monarquia ou aristocracia"; 

    d) F, porque não refere-se a frase ou palavra anterior;

    e) F,  porque não refere-se a frase ou palavra anterior.

    No meu sentir a Letra D o ... " … dessa incapacidade de pensar…” – grandeza de espírito" Tem sentido catafórico anunciando o que vem pela frente: "Incapacidade de pensar", e deveria ter sido empregado o "desta", o que não foi feito por mera liberalidade estilística do autor.

    Na Letra E ... "É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir.", poderiamos subistituir por AQUILO QUE, sendo o "O" pronome demonstrativo que retoma DEMOCRACIA.

    Espero ter ajudado.

    Força a todos


ID
1349179
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia, regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres, integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as legítimas, atualmente apenas podem ser chamadas de ditaduras. Uma ditadura, em nossos dias, é ilegítima. Só a democracia é legítima.
      [...]
      O mínimo, numa democracia, é ter dois lados opostos, divergentes, mas, respeitados. Porém, se eu aplicar o modelo da Ética à Política, entenderei que um lado é o bem, e o outro, o mal; e portanto, tentarei impedir “o mal” até mesmo de concorrer. Assim, foi a perseguição ao comunismo, no Brasil, mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada. Assim foi a perseguição aos partidos liberais nos regimes comunistas. [...]
      Há saída? O mais óbvio é: a Ética é um pré-requisito. Queremos, de todos os candidatos, que sejam honestos. Que não sejam antiéticos. E, entre os postulantes decentes, optaremos por critérios políticos. [...] É preciso grandeza de espírito para sair dessa incapacidade de pensar o que desejamos construir. Porque propor a Política é formular o futuro.
(Ribeiro, Renato Janine. Filosofia. Setembro de 2012. Adaptado.)



Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas graficamente pelo mesmo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Todas as palavras são proparoxítonas.

  • Todas as proparoxítonas são acentuadas.

  • Concordo que seja a letra D, mas no gabarito oficial a resposta é a letra E.

  • Gente, afinal é a letra d, ou e?


  • Cau, letra E não pode ser ex-clu-í-do é hiato e as outras proparoxítonas.

    GAB LETRA D 
    de-mo-crá-ti-ca
    é-ti-co
    ú-nico
    TODAS PROPAROXÍTONAS!!

  • Impossível ser letra E. "Excluído" leva acentuação no "í" por ser segunda vogal do hiato e as demais palavras por serem proparoxítonas. 

  • Dica: sempre procure nos enunciados as proparoxítonas, pois todas são acentuadas

  • ·  Gabarito D

    Comentários

    De-mo-crá-ti-co

    É-ti-co

    Ú-ni-co

    São todas proparoxítonas, e, portanto, acentuadas pelo mesmo motivo.

  • A Consulplan adora proparoxítonas. Já vi umas 3 ou 4 questões desse tipo.

     

  • a) é - monossílaba tônica terminada em E

    têm - acento diferencial

    ética - proparoxítona

     

    b) só - monossílaba tônica terminada em O

    porém - oxíntona terminada em EM

    política - proparoxítona

     

    c) até - oxítona terminada em E

    também - oxítona terminada em EM

    mínimo - proparoxítona

     

    d) democrática - ética - único = todas são proparoxítonas

     

    e) excluído - hiato

    legítimas - proparoxítona

    ilegítimas - proparoxítona

  •           DESCOMPLICA: seus problemas acabaram !                               

     

    VIDE:    https://www.youtube.com/watch?v=hgF5_RC6H8M

     

    DECIO TERROR    26min

     

     

         QUESTÃO MODELO:  Q824462


     

                           MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

     

    De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:

    Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a ÚLTIMA SÍLABA.

    Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel

     

    Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na PENÚLTIMA SÍLABA.

     

    Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível

     

    Proparoxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na ANTEPENÚLTIMA sílaba.

    Ex.: lâmpada –  câmara –  tímpano – médico – ônibus

    Acentuação gráfica

    Regras fundamentais:

    Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: analítico, hipérbole, jurídico, cólica.

     

    Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", "o", "em", seguidas ou não do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)

     

    Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:

    → Monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de “s”.

    Ex.: pá – pé – dó –  há

    → Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, las.

    Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo.
     

    Paroxítonas:  Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:

                                                      ROUXINOL

    Acentuam-se as paroxítonas TERMINADAS em:   i, is   L, N, R, OS, X, US,

     

    i, is

    Ex.: táxi – lápis – júri

    us, um, uns

    Ex.: vírus – álbuns – fórum

    l, n, r, x, ps

    Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps

    ã, ãs, ão, ãos 

    Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãos



    Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s.

    Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei

    Regras especiais:

      Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, perderam o acento com o Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:

  • Alternativa corretaletra "d" - Todas as proparoxítonas são acentuadas.  

    Alternativa ''a" – é = monossílabo tônico; têm = acento diferencial (plural do verbo ter); ética = proparoxítona. 

    Alternativa "b" - só monossílabo tônico; porém = oxítona terminada em "em"; política = proparoxítona. 

    Alternativa "c"- até e também = oxítonas terminadas em "e" e "em", respectivamente; mínimo = 

    proparoxítona. 

    Alternativa "e"- ex-clu-í-do =hiato; legítimas e ilegítimas= proparoxítonas. 

    Fonte: Revisaço de Língua Portuguesa – Duda Nogueira 

  • Letra A – ERRADA – A palavra “é” foi acentuada por ser monossílabo tônico terminado em E. Já “têm” recebeu acento diferencial circunflexo, para sinalizar a flexão de 3ª pessoa do plural do verbo TER. Por fim, “ética” foi acentuada por ser proparoxítona.

    Letra B – ERRADA – A palavra “só” foi acentuada por ser monossílabo tônico terminado em O. Já “porém” recebeu acento por ser oxítona terminada em EM. Por fim, “política” foi acentuada por ser proparoxítona.

    Letra C – ERRADA – A palavra “até” foi acentuada por ser oxítona terminada em E. Já “também” recebeu acento por ser oxítona terminada em EM. Por fim, “mínimo” foi acentuada por ser proparoxítona.

    Letra D – CERTA – As palavras “democrática”, “ético” e “único” foram acentuadas por serem proparoxítonas.

    Letra E – ERRADA – A palavra “excluído” foi acentuada por atender aos requisitos da regra do hiato. Já “legítima” e “ilegítima” recebeu acento por serem proparoxítonas.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

     


ID
1349182
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II .

                                                               Norma jurídica x realidade política


    No avanço do processo de democratização do Estado brasileiro, com o consequente aumento da transparência dos atos públicos, a imprensa vem derramando nos ouvidos da sociedade uma verdadeira enxurrada de denúncias (fundadas ou não) de conduta ilícita ou reprovável por parte de agentes públicos. Isso tem resultado no profundo descrédito da classe política, que regularmente se mantém flagrante, até que uma notícia de grande repercussão desvie as atenções do povo das acusações e ações contra Senadores, Deputados, Ministros, lobistas de todo tipo. (Mas esse fenômeno ocorre só por pouco tempo: passada a perplexidade com a notícia calamitosa, volta-se logo ao lugar-comum da corrupção, do favoritismo, do enriquecimento ilícito por desvio de recursos públicos.) Tornou-se comum ouvir em entrevistas com populares expressões de descrença na classe política, ao lado de reclamações por “uma lei que proíba isso”.
    Sabe-se que isso não é solução. [...]
    Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.
     Além disso, verifica-se no Brasil um conjunto de fatores comuns a países de democratização tardia, que saíram de regimes autocráticos. Inclui-se entre esses fatores a falta de maturidade democrática de boa parcela da população, que simplesmente outorga ao agente público seu voto, sem exigir dele prestação de contas de seu mandato, ou mesmo qualquer ação política efetiva. Os motivos para tal inércia têm sede na própria história e tradição brasileira, como se houvesse uma aceitação na não participação ativa nas decisões de governo, no referendo tácito a oligarquias locais, numa forma de clientelismo patológico, de troca de votos por cestas de alimentos. Tais fenômenos guardam mais relação com o desconhecimento da lei e dos meios e controle político, à disposição de qualquer cidadão, do que com uma tradição consciente de passividade.
(Maluf, Emir Couto Manjud. O desafio da justiça eleitoral face à crise de moralidade política. Revista de monografias: concurso de monografias do TRE/MG. nº 1 (2010). Belo Horizonte: TRE/MG, 2010.)

Considerando-se o contexto, a expressão destacada no segmento “... a imprensa vem derramando nos ouvidos da sociedade uma verdadeira enxurrada de denúncias (fundadas ou não)...” tem o sentido corretamente expresso em

Alternativas
Comentários
  • enxurrada de denúncias 

    abundâncias de acusações

  • letra d: 

    a) série = mesmo sentido de várias e não enxurrada/conflitos é diferente de denúncias.

    b) na expressão "enxurrada de denúncias"  não tem nada que signifique indevida.

    c) na expressão "enxurrada de denúncias"  não tem nada que signifique indesejadas.

    d) enxurrada = mesmo sentido de abundâncias/ denúncias = mesmo sentido de acusações.

    e) sequência = um fato que ocorre após o outro/ na expressão "enxurrada de denúncias"  não tem nada que signifique inconveniências.

  • ENXURRADA = ABUNDÂNCIAS


    DENÚNCIAS = ACUSAÇÕES


    Que Jesus nos abençoe nessa guerra.


ID
1349185
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II .

                                                               Norma jurídica x realidade política


    No avanço do processo de democratização do Estado brasileiro, com o consequente aumento da transparência dos atos públicos, a imprensa vem derramando nos ouvidos da sociedade uma verdadeira enxurrada de denúncias (fundadas ou não) de conduta ilícita ou reprovável por parte de agentes públicos. Isso tem resultado no profundo descrédito da classe política, que regularmente se mantém flagrante, até que uma notícia de grande repercussão desvie as atenções do povo das acusações e ações contra Senadores, Deputados, Ministros, lobistas de todo tipo. (Mas esse fenômeno ocorre só por pouco tempo: passada a perplexidade com a notícia calamitosa, volta-se logo ao lugar-comum da corrupção, do favoritismo, do enriquecimento ilícito por desvio de recursos públicos.) Tornou-se comum ouvir em entrevistas com populares expressões de descrença na classe política, ao lado de reclamações por “uma lei que proíba isso”.
    Sabe-se que isso não é solução. [...]
    Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.
     Além disso, verifica-se no Brasil um conjunto de fatores comuns a países de democratização tardia, que saíram de regimes autocráticos. Inclui-se entre esses fatores a falta de maturidade democrática de boa parcela da população, que simplesmente outorga ao agente público seu voto, sem exigir dele prestação de contas de seu mandato, ou mesmo qualquer ação política efetiva. Os motivos para tal inércia têm sede na própria história e tradição brasileira, como se houvesse uma aceitação na não participação ativa nas decisões de governo, no referendo tácito a oligarquias locais, numa forma de clientelismo patológico, de troca de votos por cestas de alimentos. Tais fenômenos guardam mais relação com o desconhecimento da lei e dos meios e controle político, à disposição de qualquer cidadão, do que com uma tradição consciente de passividade.
(Maluf, Emir Couto Manjud. O desafio da justiça eleitoral face à crise de moralidade política. Revista de monografias: concurso de monografias do TRE/MG. nº 1 (2010). Belo Horizonte: TRE/MG, 2010.)

Pode-se inferir, com base no texto, que o desconhecimento da lei em relação à política gera na população

Alternativas
Comentários
  • Cristiana, o site já nos mostra que o gabarito é esse. 


  • Os motivos para tal inércia têm sede na própria história e tradição brasileira, como se houvesse uma aceitação na não participação ativa nas decisões de governo, no referendo tácito a oligarquias locais, numa forma de clientelismo patológico, de troca de votos por cestas de alimentos. Tais fenômenos guardam mais relação com o desconhecimento da lei e dos meios e controle político, à disposição de qualquer cidadão, do que com uma tradição consciente de passividade.

  • Além disso, verifica-se no Brasil um conjunto de fatores comuns a países de democratização tardia, que saíram de regimes autocráticos. Inclui-se entre esses fatores a falta de maturidade democrática de boa parcela da população, que simplesmente outorga ao agente público seu voto, sem exigir dele prestação de contas de seu mandato, ou mesmo qualquer ação política efetiva.

  • Luciana Ribeiro da Costa

    Quando você faz muitas questões, o site limita o acesso ao gabarito, por isso algumas pessoas comentam a resposta correta!

    Na verdade, elas estão querendo ajudar =)

    Não é um comentario "desnecessário".

  • Marquei a C , mas no gabarito está a letra A como correta. :/

    Verifiquei no site da consulplan e não houve alteração. Não só desta questão, mas de outras desta prova. 

  • Essa banca deveria se chamar 'segura na mão de deus e vai'.

  • houve mudança do gabarito para a letra C


ID
1349188
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II .

                                                               Norma jurídica x realidade política


    No avanço do processo de democratização do Estado brasileiro, com o consequente aumento da transparência dos atos públicos, a imprensa vem derramando nos ouvidos da sociedade uma verdadeira enxurrada de denúncias (fundadas ou não) de conduta ilícita ou reprovável por parte de agentes públicos. Isso tem resultado no profundo descrédito da classe política, que regularmente se mantém flagrante, até que uma notícia de grande repercussão desvie as atenções do povo das acusações e ações contra Senadores, Deputados, Ministros, lobistas de todo tipo. (Mas esse fenômeno ocorre só por pouco tempo: passada a perplexidade com a notícia calamitosa, volta-se logo ao lugar-comum da corrupção, do favoritismo, do enriquecimento ilícito por desvio de recursos públicos.) Tornou-se comum ouvir em entrevistas com populares expressões de descrença na classe política, ao lado de reclamações por “uma lei que proíba isso”.
    Sabe-se que isso não é solução. [...]
    Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.
     Além disso, verifica-se no Brasil um conjunto de fatores comuns a países de democratização tardia, que saíram de regimes autocráticos. Inclui-se entre esses fatores a falta de maturidade democrática de boa parcela da população, que simplesmente outorga ao agente público seu voto, sem exigir dele prestação de contas de seu mandato, ou mesmo qualquer ação política efetiva. Os motivos para tal inércia têm sede na própria história e tradição brasileira, como se houvesse uma aceitação na não participação ativa nas decisões de governo, no referendo tácito a oligarquias locais, numa forma de clientelismo patológico, de troca de votos por cestas de alimentos. Tais fenômenos guardam mais relação com o desconhecimento da lei e dos meios e controle político, à disposição de qualquer cidadão, do que com uma tradição consciente de passividade.
(Maluf, Emir Couto Manjud. O desafio da justiça eleitoral face à crise de moralidade política. Revista de monografias: concurso de monografias do TRE/MG. nº 1 (2010). Belo Horizonte: TRE/MG, 2010.)

“Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.”

Considerando o período anterior, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Pronome relativo que retomando o substantivo conduta.

  • Eu só não marquei o gabarito oficial porque considerei que o termo que retoma, além de conduta, politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada. Achei que a retomada apenas da palavra Conduta deixaria o sentido incompleto, já que o que se espera dos agentes públicos é uma conduta com essas características: politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada.

  • Gostaria de saber por que a letra D está incorreta. Não marquei a letra C porque o termo "que" não se refere apenas ao termo "conduta" mas sim "conduta politicamente virtuosa econstitucionalmente positivada". Meu entendimento foi similar ao da Roberta Moura. 

  • "...a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.” 
    "a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada A QUAL É ESPERADA DELES" O que é esperado deles? A CONDUTA..... o verbo concordo com o Núcleo do Sujeito no caso CONDUTA, e não com o sujeito todinho da frase.


    GAB LETRA C 

  • Ana Carolina, a letra d está incorreta, porque "de" é preposição, ao passo que "dos" é a junção da preposição "de" com o artigo definido "os". Portanto, "de" é indefinido, vago, qualquer um; "dos" é definido, preciso, está restrito. 

  • Gente, no gabarito está como certa a letra E. Não vejo explicação, mas não houve alteração!!!!! alguém??

  • Como bem explicado pela colega Fernanda, a diferença entre de e dos, não vejo alteração de sentido à aplicação da preposição de na expressão dos agentes públicos, já que o texto se refere a todos e qualquer agentes públicos. 

    Portanto entendo que a letra d) esteja correta!!

  • Letra D, considerando que o termo "que" faz referência a um termo anterior = conduta. Referencial anafórico.

  • Não concordo com o gabarito pois o "que" não só substitui o substantivo mas toda a parte que vai de " a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada".

     

  • O pronome que refere a conduta. Portanto correta a letra C. 

  • já referido??? por quem?? a redação mais adequada seria "...substantivo por ele referido."

  • O "que" será pronome relativo quando vier antecido por:

    - substantivo

    -pronome demonstrativo (isto,isso, esta,essa,aquilo...)

    -preposição, regida pelo verbo seguinte.

     

    O "que" será conjunção integrante quando vier antecido por:

    -verbo

    -adjetivo

  • O pronome “que” representa o antecendente “conduta”, substantivo já referido. - TERMO ANAFÓRICO

  • "Já referido"

    kkkkk não sei por quem...

     

  • Alguém poderia justificar os erros das demais alternativas por gentileza?

  • Alternativa A:

     a) O adjetivo “disponíveis”, diferente de “suficientes”, refere-se a “recursos”. Ambos os adjetivos referem-se a recursos. ERRADA

     

  • Márcia, segue:

    a. tanto "disponíveis" como "suficientes" referem-se a "recursos". =ERRADA.
    b. "politicamente" não está ligada a verbo, mas sim ao adjetivo "virtuosa" = ERRADA.
    c. =CORRETA.
    d. "dos" = de + artigo definido "os" = define, determina os agentes # de "de" sozinho que indefine, indetermina. =ERRADA.
    e. não prejudica =ERRADA.

  • A) “disponíveis” se refere a recursos. “Suficientes” não se refere a recursos. OS RECURSOS DE INTEGRAÇAO HERMENEUTICA DISPONIVEIS ao aplicador contemporâneo são suficientes.  Os recursos SUFICIENTES.  Eles não são diferentes, como diz o enunciado da questão. Os dois estão se referindo a recursos.

     

    B) “politicamente” está ligada ao adjetivo “virtuosa”.

     

    C) QUE retoma conduta. “A conduta que se espera” -> a conduta que é esperada.

     

    D) quando eu digo “para exigir dos agentes públicos” eu sei quem são esses agente públicos, o artigo definido tem função de que saibamos individualizar esses agentes. É diferente de falar alguns agentes públicos.

     

    E) não prejudica.

  • A letra D está errada, pois o atigo define/especifíca um termo e ao retirá-lo  torna-se um termo indefinido/genérico, mudandio, dessa forma, o sentido original.


ID
1349191
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II .

                                                               Norma jurídica x realidade política


    No avanço do processo de democratização do Estado brasileiro, com o consequente aumento da transparência dos atos públicos, a imprensa vem derramando nos ouvidos da sociedade uma verdadeira enxurrada de denúncias (fundadas ou não) de conduta ilícita ou reprovável por parte de agentes públicos. Isso tem resultado no profundo descrédito da classe política, que regularmente se mantém flagrante, até que uma notícia de grande repercussão desvie as atenções do povo das acusações e ações contra Senadores, Deputados, Ministros, lobistas de todo tipo. (Mas esse fenômeno ocorre só por pouco tempo: passada a perplexidade com a notícia calamitosa, volta-se logo ao lugar-comum da corrupção, do favoritismo, do enriquecimento ilícito por desvio de recursos públicos.) Tornou-se comum ouvir em entrevistas com populares expressões de descrença na classe política, ao lado de reclamações por “uma lei que proíba isso”.
    Sabe-se que isso não é solução. [...]
    Os recursos de integração hermenêutica, disponíveis ao aplicador contemporâneo, são suficientes para exigir, dos agentes públicos, a conduta politicamente virtuosa e constitucionalmente positivada que se espera deles.
     Além disso, verifica-se no Brasil um conjunto de fatores comuns a países de democratização tardia, que saíram de regimes autocráticos. Inclui-se entre esses fatores a falta de maturidade democrática de boa parcela da população, que simplesmente outorga ao agente público seu voto, sem exigir dele prestação de contas de seu mandato, ou mesmo qualquer ação política efetiva. Os motivos para tal inércia têm sede na própria história e tradição brasileira, como se houvesse uma aceitação na não participação ativa nas decisões de governo, no referendo tácito a oligarquias locais, numa forma de clientelismo patológico, de troca de votos por cestas de alimentos. Tais fenômenos guardam mais relação com o desconhecimento da lei e dos meios e controle político, à disposição de qualquer cidadão, do que com uma tradição consciente de passividade.
(Maluf, Emir Couto Manjud. O desafio da justiça eleitoral face à crise de moralidade política. Revista de monografias: concurso de monografias do TRE/MG. nº 1 (2010). Belo Horizonte: TRE/MG, 2010.)

Em relação ao emprego da crase, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(   ) Em “... a imprensa vem derramando nos ouvidos...", se houver a ocorrência do acento grave indicando crase será indevido, pois o termo “a" é um artigo definido diante do substantivo “imprensa".

(   ) Em “... disponíveis ao aplicador contemporâneo,...", o acento grave indicador da crase será obrigatório caso “aplicador" seja substituído por “aplicadora", respeitando-se as devidas alterações na frase.

(   ) Em “... no referendo tácito a oligarquias locais,...", o uso do acento grave indicador da crase é facultativo, já que o termo “a" diante de “oligarquias" trata-se de uma preposição.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • gabarito: A

    A última assertiva está errada, pois não se coloca crase quando o a está no singular e a palavra seguinte no plural, o que significa que há apenas preposição na  frase.


  • Uso facultativo da crase:
    1) Diante de nomes próprios femininos: Entreguei o cartão Paula OU Entreguei o cartão à Paula
    2) Diante de pronome possessivo feminino: Diga a sua irmã que estou esperando por ela. OU Diga à sua irmã que estou esperando por ela
    3) Depois da preposição até: Fui até a praia. OU Fui até à praia.
    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint81.php

  • Realmente ficaria errado se houvesse a crase em "a imprensa" e é certo dizer que o a é um artigo definido. Discordo da justificativa que se deu para dizer que não haveria crase por causa disso. Não ocorre a crase pois não há a preposição .além do mais A imprensa é o sujeito.

  • Em “... no referendo tácito a oligarquias locais,...", o uso do acento grave indicador da crase é facultativo, já que o termo “a" diante de “oligarquias" trata-se de uma preposição.

    Não está corretapois não há artigo antes de oligarquias. Logo, como só há preposição, não se usa crase. Além disso, caso houvesse um artigo antes de oligarquias, também deveria ter antes de técito, para que possa respeitar o paralelismo.

  • Gabarito: letra A.

     

    (V) Verdadeiro. Para haver crase, é necessário a(artigo) + a(preposição). Nessa frase, só há o artigo.

    (V) Verdadeiro. "ao aplicador" é igual a "à aplicadora".

    (F) Falso. “... no referendo tácito a oligarquias locais,...". Diante de palavras no plural, usa-se a(preposição) ou às(preposição + artigo as). Se for usada somente a preposição(=a), não há crase. Se for usada a preposição + artigo(=às), há crase.

  • A) Crase Obrigatória:  preposição a + artigo definido a(s).
    B) "...disponíveis à aplicadora contemporânea..."
    C) "A" singular + Palavra no plural = A crase é proibida.

    Resposta A

  • DISTÂNCIA INDETERMINADA     (SEM CRASE)

    Ele observou tudo A DISTÂNCIA.

    Sempre acompanho os jogos do meu time, mesmo A DISTÂNCIA.

    Hoje nos matriculamos num curso A DISTÂNCIA.
     

     


            DISTÂNCIA DETERMINADA (COM CRASE)



    Os militares acompanharam tudo À DISTÂNCIA de 10 metros.

    No zoológico, as feras ficam À DISTÂNCIA de 15 metros.

     

     

     

    Ocorrência da crase é FACULTATIVA

     

    Existem apenas três (3) casos:

     

    1 - Diante de nomes próprios femininos;

     

    2 - Diante de pronome possessivo feminino;

     

    3 - Depois da preposição até.

    ......................

    Não tem crase antes de VERBO      ( A PARTIR)

    Não usa a crase antes de ARTIGOS indefinidos.     (A UM)

    Não há crase antes de pronome.  (A ELA)

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE)

    Não há crase antes de palavra masculina  (A PRAZO =   O PRAZO)

    Não há crase diante de palavras no plural:   a oligarquias locais

     

     

  • GABARITO A

    (V) Em “... a imprensa vem derramando nos ouvidos...", se houver a ocorrência do acento grave indicando crase será indevido, pois o termo “a" é um artigo definido diante do substantivo “imprensa".

    Correto, notem: A imprensa vem derramando...

    O "a" está substantivando a palavra imprensa.

    (V) Em “... disponíveis ao aplicador contemporâneo,...", o acento grave indicador da crase será obrigatório caso “aplicador" seja substituído por “aplicadora", respeitando-se as devidas alterações na frase.

    Correto, disponíveis À aplicadora contemporânea.

    O primeiro ''a'' é fruto da regência de ''disponíveis'' + ''a'' do substantivo ''aplicadora''.

    (F) Em “... no referendo tácito a oligarquias locais,...", o uso do acento grave indicador da crase é facultativo, já que o termo “a" diante de “oligarquias" trata-se de uma preposição.

    Aqui está tudo errado.

    Não há nenhuma hipótese de crase facultativa, fora que ''oligarquias'' encontra-se no plural.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1349200
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Artigo VII

Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.

(Thiago de Mello. Os Estatutos do Homem. Santiago do Chile. Abril de 1964. Fragmento. Disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/ tmello.html#estat)

Em relação à linguagem utilizada por Thiago de Mello, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Realmente o texto traz termos que apresenta mais de um significado - plurissignificativo. Palavras com sentido figurado.
    As demais alternativas podemos ir eliminando por evidências do texto.

  • Gabarito letra A, para quem possui acesso limitado.

  • Na questão Q1223504 (idêntica), o gabarito apontado é letra E.

    Mas acredito tratar-se de um equívoco.

  • Por qual motivo não poderia ser a letra B?

  • podemos chamar este texto de ambíguo, pois eu não entendi foi nada, sobretudo, me despertou dúvida e incerteza sobre ele... Então, amigos concurseiros o que vocês me dizem. ( ) Sim ou ( ) Não


ID
1349203
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os cookies são pequenos arquivos de texto que os sites podem enviar aos navegadores, anexando-os a qualquer conexão. A funcionalidade dos cookies está em distinguir usuários e memorizar preferências em acessos posteriores, mas, também, podem colocar em risco a privacidade do usuário ao rastrear os sites que foram visitados. O procedimento para excluir os cookies mantendo apenas os que pertencem aos sites adicionados na lista de favoritos, é abrir o navegador Internet Explorer 8 (configuração padrão) e

Alternativas
Comentários

ID
1349209
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre o Sistema Operacional Microsoft Windows 7 Ultimate (configuração padrão – português Brasil).

I. Na área de trabalho deste Sistema é possível instalar pequenos programas como medidores de utilização do processador e memória, termômetro e outros. Esses recursos são conhecidos como Gadgets.

II. O recurso de modo de compatibilidade está disponível e tem a finalidade de tentar executar programas antigos que funcionavam em versões anteriores, mas não estão funcionando no Windows 7.

III. Para bloquear o acesso ao Sistema Operacional devem ser pressionadas simultaneamente as teclas Windows e B.

IV. Para abrir uma nova janela de um aplicativo que já está aberto na barra de tarefas, deve-se pressionar a tecla Ctrl e clicar no ícone do programa desejado.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Prezados, 


    Vamos analisar os itens dessa questão :


    I. Na área de trabalho deste Sistema é possível instalar pequenos programas como medidores de utilização do processador e memória, termômetro e outros. Esses recursos são conhecidos como Gadgets.

    Item correto. Os gadgets surgiram no Windows Vista , e alguns deles ainda existem no Windows 7. Alguns gadgets incluídos no Windows 7 são: Calendário, Relógio, Tempo, Manchetes do Feed, Apresentação de Slides e Quebra-cabeças de Imagens


    II. O recurso de modo de compatibilidade está disponível e tem a finalidade de tentar executar programas antigos que funcionavam em versões anteriores, mas não estão funcionando no Windows 7.

    Item correto. No Windows 7 temos o recurso de modo de compatibilidade, onde podemos executar programas em compatibilidade com uma versão anterior do Windows.


    III. Para bloquear o acesso ao Sistema Operacional devem ser pressionadas simultaneamente as teclas Windows e B.

    Item errado. Para bloquear o sistema o atalho é Windows + L


    IV. Para abrir uma nova janela de um aplicativo que já está aberto na barra de tarefas, deve-se pressionar a tecla Ctrl e clicar no ícone do programa desejado.

    Item errado, pressionar o Ctrl e clicar no ícone não faria abrir uma nova janela.


    Portanto, alternativa correta é a letra A.



    RESPOSTA: (A)



  • Letra A.

    III. para bloquear é Win+L (Lock)
    IV. para nova janela, de um aplicativo que já está aberto, é Shift+clique
  • Bloquear o sistema é "win + L".

  • I) CORRETA (autoexplicativa)

    II) CORRETA (autoexplicativa)

    III) Para bloquear o acesso ao Sistema Operacional devem ser pressionadas simultaneamente as teclas Windows e B. (ERRADA).

    Para bloquear o sistema usa-se "WIN + L"

    IV) Para abrir uma nova janela de um aplicativo que já está aberto na barra de tarefas, deve-se pressionar a tecla Ctrl e clicar no ícone do programa desejado. (ERRADA)

    Para abrir uma nova janelade um aplicativo já aberto na barra de tarefas: clicar no ícone com o botão do meio do mouse (rodinha) OU pressionar Shift e clicar no ícone.

     

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A.

     

    III. para bloquear é Win+L (Lock)

    IV. para nova janela, de um aplicativo que já está aberto, é Shift+clique


ID
1349212
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Carlos Augusto, responsável pelo setor de compras e vendas de uma grande loja de peças automotivas, estabelece diariamente contatos com fornecedores a procura dos melhores preços para aquisição de peças. Para que seu trabalho seja realizado, ele utiliza um computador com o aplicativo Microsoft Outlook 2007, a fim de estabelecer contato com os fornecedores. Considerando que Carlos Augusto entrará de férias, o responsável pelas suas atividades será outro funcionário, cujo endereço de e-mail é diferente do de Carlos. Através do Outlook 2007, uma forma eficiente de notificar os clientes de que os contatos deverão ser estabelecidos através do outro endereço é a

Alternativas
Comentários
  • Letra E. 

    I. O Assistente de Regras e Alertas permite que o usuário defina uma regra para mover todas as mensagens de email recebidas de uma pessoa para uma pasta que não seja a Caixa de Entrada.

    II. O Assistente de Regras e Alertas permite que o usuário ,após a criação de uma regra, que faça o Outlook 2007 executá-la imediatamente ,clicando no botão "Executar Regras Agora...", selecionando a(s) desejadas(s) e clicando no botão "Executar Agora".

    III. O Assistente de Regras e alertas permite que o usuário defina uma regra para que o Outlook 2007 toque um som quando recebe uma mensagem de alguém.


  • Para quem não tem acesso: gabarito letra E.

  • Letra E. 

    I. O Assistente de Regras e Alertas permite que o usuário defina uma regra para mover todas as mensagens de email recebidas de uma pessoa para uma pasta que não seja a Caixa de Entrada.

    II. O Assistente de Regras e Alertas permite que o usuário ,após a criação de uma regra, que faça o Outlook 2007 executá-la imediatamente ,clicando no botão "Executar Regras Agora...", selecionando a(s) desejadas(s) e clicando no botão "Executar Agora".

    III. O Assistente de Regras e alertas permite que o usuário defina uma regra para que o Outlook 2007 toque um som quando recebe uma mensagem de alguém.

     Professor do QC: Fernando Nishimura

     


ID
1349215
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Marcos possui um importante documento redigido no aplicativo Microsoft Office Word 2007 (configuração padrão). Como ele trabalha em uma empresa em que diferentes pessoas têm acesso ao mesmo computador, o procedimento para que ele proteja o seu arquivo com uma senha, evitando o acesso indevido, é clicar no botão

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da Banca:

     

    Recurso Procedente: Questão anulada.
    Considerando que a referida questão solicita o mecanismo para realizar a proteção do arquivo por intermédio de senha, a alternativa apresentada como a resposta correta Clicar no botão Microsoft Office / apontar para menu Preparar / Criptografar Documento e em seguida digitar a senha desejada no campo senha, não contempla de forma completa o procedimento, tendo em vista que o fato de não confirmar o procedimento clicando no botão OK, não concretiza o procedimento solicitado.
    Diante dos argumentos, julgo o recurso procedente anulando a referida questão.
    Fonte:
    http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/proteger-documentos-pastas-de-trabalho-e-apresentacoescom-
    senha-HA010148333.aspx#BM1


ID
1349293
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A”, servidor público federal, cometeu uma infração administrativa punível com advertência. A infração foi presenciada pelo superior imediato, que detinha competência para aplicação da penalidade. Imediatamente, considerando ter presenciado a infração, o superior, através da verdade sabida, aplicou a penalidade ao servidor “A”, sem que houvesse a participação de um advogado para apresentar defesa técnica. Considerando, exclusivamente, as informações expostas anteriormente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No que diz respeito ao instituto da Verdade Sabida:
    Verdade sabida não se aplica mais no Brasil, tendo em vista que as faltas disciplinares devem ser submeter ao PAD, que é respaldado pela ampla defesa, contraditório e devido processo legal
    Contraria a letra B e E

    Quanto à presença de advogado em PAD dispõe:
    Súmula Vinculante 5 STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição
    Contraria a letra A e D

    Bons estudos

  • Não entendi o erro da Letra D. Seria por causa do "Porem"?


  • Alice Pellacani, acho que o erro da alternativa D está em considerar o procedimento viciado.

    vejamos:

    d) é inválida a aplicação de penalidades através da verdade sabida (correto), porém, nos procedimentos disciplinares, não se exige a participação de advogado para apresentar defesa técnica (correto) e, por isso, o procedimento é VICIADO (errado). O procedimento é nulo, uma vez que a aplicação de penalidade por meio da verdade sabida é INVÁLIDA.

    Espero ter ajudado!

    bons estudos.

  • Verdade sabida consiste na possibilidade da autoridade  competente impor uma pena administrativa, ou seja, autuar diretamente o agente  público, quando presencia uma irregularidade. Não existe mais no nosso  ordenamento jurídico após a Constituição Federal de 1988, que garante o direito  ao contraditório, ampla defesa e devido processo legal, também no processo  administrativo.

    Princípio da verdade material ou  real

    Segundo esse princípio, a Administração pode valer-se de  qualquer ato administrativo lícito para consecução de provas, também lícitas,  com o objetivo de buscar a verdade dos fatos.

    Hely Lopes Meirelles (2000, p. 632) define o princípio da verdade material
    como:

    “O princípio da verdade material, também denominado da liberdade na prova, autoriza a Administração a valer-se de qualquer prova lícita de que a autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça trasladar para o processo. É a busca da verdade material em contraste com a verdade formal.

    Enquanto nos processos judiciais o juiz deve cingir-se às provas indicadas no devido tempo pelas partes, no processo administrativo a
    autoridade processante ou julgadora pode, até o julgamento final, conhecer de novas provas, ainda que produzidas em outro processo ou decorrentes de fatos supervenientes que comprovem as alegações em tela”.

     

  • Erro da letda D. O procedimento é nulo e não viciado

  • Vale ressaltar que a constatação de que o gravame pode ser punido com Advertência já é suficiente para que seja decidido por Sindicância, sem a necessidade de instauração de PAD.

  • Valeu Renato,seus comentários são sempre uteis e objetivos,como dizemos aqui no ceará,vai direto na pleura!

     

  • Nulidade não é vício?

  • ERRO DA ALTERNATIVA D:

    É possível encontrar o erro através da interpretação do texto na alternativa... “é inválida a aplicação de penalidades através da verdade sabida (CERTO), porém, nos procedimentos disciplinares, não se exige a participação de advogado para apresentar defesa técnica(CERTO) e, por isso, o procedimento é viciado (ERRADO!)”. O erro da questão está em associar a ausência de advogado no procedimento ao vício, sendo que a SV 5 assim preceitua: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Verdade sabida consiste na possibilidade da autoridade competente impor uma pena administrativa, ou seja, autuar diretamente o agente público, quando presencia uma irregularidade. Não existe mais no nosso ordenamento jurídico após a Constituição Federal de 1988, que garante o direito ao contraditório, ampla defesa e devido processo legal, também no processo administrativo.

    FONTE: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20091013200221356

  • a) Enunciado 5 da s.v. 
    b) Art. 143, "caput", da lei 8.112/90. 
    c) Art. 5, LIV, da CR. 
    d) Enunciado 5 da s.v. 
    e) Art. 5, LIV, da CR.

  • Entendo que a letra “D” estaria correta, pois, obviamente, para que um ato seja nulo, se faz necessário antes de tudo que o mesmo esteja eivado de vício.

    Súmula  346:   A   Administração   Pública   pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

    Súmula 473:  A  Administração  pode  anular  seus próprios  atos  quando  eivados  de  vícios  que  os tornam  ilegais,  porque  deles  não  se  originam direitos;     ou     revogá-los,     por     motivo     de conveniência  ou  oportunidade,  respeitados  os direito  adquiridos  e  ressalvada,  em  todos  os casos, a apreciação judicial.

     

    TEORIA DAS NULIDADES NO DIREITO ADMINISTRATIVO

    Teoria Monista: o ato é nulo ou válido.

    Teoria Dualista: os atos podem ser nulos ou anuláveis, de acordo com a menor ou maior gravidade do vício.

    Regra Geral: Nulidade (sobretudo nos casos em que produziu efeitos para terceiros).

    José dos Santos Carvalho Filho

  • O erro na D é de interpretação de texto, meus caros

    (...)não se exige a participação de advogado (correto) para apresentar defesa técnica e, por isso, o procedimento é viciado.

    Ora a causa do procedimento ser viciado não tem a ver com a falta de advogado, pelo contrário. Esse "por isso" se refere tanto a tal verdade sabida quanto à questão do advogado. Percebem como é ambíguo ou contraditório?

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente ao processo administrativo disciplinar.

    Inicialmente, deve-se saber que a verdade sabida guarda relação com a possibilidade de a autoridade competente impor, de plano, uma determinada penalidade administrativa, quando se presencia uma irregularidade. Tal conceito referente à verdade sabida não mais encontra respaldo jurídico em nosso ordenamento jurídico, já que a Constituição Federal de 1988 garante o devido processo legal, com ampla defesa e contraditório, no processo administrativo. Nesse sentido, conforme o inciso LV, do artigo 5º, da Constituição Federal, "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes."

    Com efeito, conforme a Súmula Vinculante nº 5, "a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes à realização do concurso público.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, no processo administrativo disciplinar, a falta de defesa técnica por advogado não ofende a Constituição, nos termos da Súmula Vinculante nº 5, elencada acima.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois a aplicação da penalidade através da verdade sabida não é válida, conforme explanado anteriormente.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pelos motivos elencados anteriormente. Ressalta-se que, caso seja aplicada uma penalidade disciplinar, através da verdade sabida, o procedimento administrativo deverá ser declarado nulo.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, independentemente de haver ou não a participação de advogado para apresentar defesa técnica, o procedimento não será viciado, em conformidade com o disposto na Súmula Vinculante nº 5.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pelos explicações elencadas nos comentários referentes às alternativas anteriores.

    Gabarito: letra "c".


ID
1349326
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral/MG elenca algumas atribuições jurisdicionais do referido Tribunal. Dentre elas, é correto afirmar que NÃO compete ao TRE/MG, processar e julgar, originariamente,

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre o texto literal do Regimento Interno (Resolução nº 873) do TRE-MG. Vide o texto legal:
    Art. 13. São atribuições jurisdicionais do Tribunal: I - processar e julgar:(...)c) os pedidos de mandado de segurança contra atos administrativos do Tribunal;(...)f) o registro e a impugnação do registro de candidatos aos cargos de Governador, Vice-Governador e membro do Congresso Nacional e da Assembléia Legislativa;(...)h) as ações de impugnação de mandato eletivo apresentadas contra candidato eleito em pleitos federal, exceto para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, e estadual;(...)k) os conflitos de competência entre Juízes Eleitorais do Estado;

    A alternativa (E) é a única opção que diz respeito às atribuições administrativas e disciplinares do Tribunal, fora de sua competência e atribuição jurisdicionais.


  • Letra D quase correta, a não ser o após a vírgula..."estadual"

  • A letra E fala das atribuições (função atipica) do tribunal e nao de Competencia originaria...

    Competencia: função típica
    Atribuições: função atipica
  • Art. 14. São atribuições administrativas e disciplinares do Tribunal:

    V – afastar o critério da antiguidade apurado entre os Juízes que não hajam exercido a titularidade na zona eleitoral, pelo voto de cinco dos seus componentes, por conveniência objetiva do serviço eleitoral e no interesse da administração judiciária;
  • Mas Adriano, a alternativa D é cópia fiel do artigo.

  • Adriano,

     

    Tive a mesma dúvida e marquei a mesma alternativa que você. (Estadual?) na letra D?

    O problema que não me atentei é que o comando da questão pede...

    "O Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral/MG elenca algumas atribuições jurisdicionais do referido Tribunal. Dentre elas, é correto afirmar que NÃO compete ao TRE/MG, processar e julgar, originariamente."

    Lembrando que o TRE tem atribuições Administrativas,Jurisdicionais e Normativos, assim a altenativa D é característica Juridiscional, bem com as demais, a EXCEÇÃO da letra E, por tratar-se de aspecto Administrativo e não Judicial.

     


ID
1349329
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Sobre o tratamento que o Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral dá ao Ministério Público Eleitoral, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão decoreba! Integralidade do texto do artigo 34, §1º do Regimento Interno do Tribunal.

    Art. 34, §1º Quando não fixado diversamente em lei, neste regimento ou pelo Relator, será de 5 (cinco) dias o prazo para o Procurador Regional manifestar-se.  O erro da alternativa (C) consiste em dizer que o prazo é de 10 dias e não de 5.
  • Art. 34. O Procurador Regional Eleitoral, intervindo como fiscal da lei, terá vista dos autos depois das partes, passando a correr o prazo para manifestação após sua intimação pessoal

    § 4º Independentemente da juntada de parecer aos autos e da manifestação escrita do Procurador Regional Eleitoral, a este é assegurado manifestar-se oralmente na sessão. Nesse caso fica suprida eventual falta de manifestação escrita

    Força!!! " o sol nasse para todos"
  • Gabarito: C

    Regimento Interno TRE-MG (ATUALIZADO 2021):

    Art. 35. Compete ao Procurador Regional Eleitoral coordenar e dirigir, no Estado, as atividades do

    Ministério Público junto à Justiça Eleitoral, bem como:

    XII – expedir instruções aos Promotores Eleitorais (Alternativa A - correta)

    Art. 31. As funções do Ministério Público junto ao Tribunal serão exercidas pelo Ministério Público

    Federal, que atuará em todas as fases do processo eleitoral (Alternativa B - correta)

    Art. 36. O Procurador Regional Eleitoral, intervindo como fiscal da lei, terá vista dos autos depois das

    partes, passando a correr o prazo para manifestação após sua intimação pessoal, nos termos dos

    arts. 180 e 183, § 1º, do Código de Processo Civil. (Alternativa D - correta)

    § 1º Quando não fixado diversamente em lei, neste regimento ou pelo Relator, será de cinco dias o

    prazo para o Procurador Regional manifestar-se.(Alternativa C - incorreta)

    § 2º Excedido o prazo, o Relator poderá requisitar os autos, facultando-se, se ainda oportuna, a

    posterior juntada do parecer.

    § 3º Caso seja omitida a vista, considerar-se-á sanada a falta se esta não for arguida até a abertura

    da sessão de julgamento.

    § 4º Independentemente da juntada de parecer aos autos e da manifestação escrita do Procurador

    Regional Eleitoral, a este é assegurado manifestar-se oralmente na sessão, ficando, neste caso,

    suprida eventual falta de manifestação escrita. (Alternativa E - correta)

  • Gabarito: Letra C

    Regimento Interno do TRE-MG (Resolução nº 1.014/2016)

    A) Art. 35 Inciso XII

    B) Art. 31

    C) Art. 36 Parágrafo 1º

    D) Art. 36 caput

    E) Art. 36 Parágrafo 4º

    Fonte: https://www.tre-mg.jus.br/legislacao/resolucoes-do-tre/arquivos-2016-resolucoes-tre-mg/tre-mg-resolucao-tre-mg-n-1014-de-16-de-junho-de-2016/rybena_pdf?file=https://www.tre-mg.jus.br/legislacao/resolucoes-do-tre/arquivos-2016-resolucoes-tre-mg/tre-mg-resolucao-tre-mg-n-1014-de-16-de-junho-de-2016/at_download/file


ID
1355647
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado brasileiro tem, reiteradas vezes, recusado apoio a iniciativas de países ou organismos internacionais de legitimar a atuação militar em Estados nacionais reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ao atuar dessa forma, realiza-se o princípio constitucional do(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D: Decorrente da Soberania, o professor Marcelo Novelino (pág. 543): 

    Em seus primórdios, o conceito de soberania – para o qual não houve equivalente na Antiguidade ou na Idade Média – designava precipuamente o poder supremo atribuído ao príncipe no âmbito interno, e não a independência de um Estado em relação aos demais.1 Posteriormente, a soberania passou a ser definida como um poder político supremo e independente. Supremo, por não estar limitado por nenhum outro na ordem interna; independente, por não ter de acatar, na ordem internacional, regras que não sejam voluntariamente aceitas e por estar em igualdade com os poderes supremos dos outros povos.2 Portanto, este conceito pode ser utilizado em dois âmbitos distintos. A soberania externa com referência à representação dos Estados, uns para com os outros, na ordem internacional; a soberania interna relacionada à supremacia estatal perante seus cidadãos na ordem interna.

    Por ser um instituto dinâmico, a soberania está constantemente sujeita a alterações em seu sentido. A evolução do Estado de Direito formal para o Estado Constitucional Democrático fez com que, no plano interno, a soberania migrasse do soberano para o povo, exigindo-se uma legitimidade formal e material das Constituições. No plano externo, a rigidez de seus contornos foi relativizada com a reformulação do princípio da autodeterminação dos povos e o reconhecimento do Estado pela comunidade internacional.

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    IIIautodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações

  • A autodeterminação dos povos reflete o respeito à soberania de um país. É a garantia de que o povo presente em tal país possa se autogerir, tomar suas próprias decisões políticas. O Artigo 1º, tanto no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) como no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), afirma o seguinte: "Todos os povos têm o direito de autodeterminação . Em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural ".

  • O verbo REALIZAR despenca em concursos, ele significa: 

     

    "Pôr em prática, tornar real, executar, conseguir, efetuar etc."

     

    (FONTE: http://www.dicionarioinformal.com.br/realizar/)

  • Os princípios aplicáveis nas relações internacionais estão definidos no art. 4º da Constituição Federal. Tais princípios são sempre aplicáveis com vistas à reciprocidade, princípio geral que incide em nossas relações internacionais. Estão listados no referido artigo os seguintes princípios:

    * independência nacional

    * prevalência dos direitos humanos

    * autodeterminação dos povos

    * não intervenção

    * igualdade entre os Estados

    * defesa da paz

    * solução pacífica entre os conflitos

    * repúdio ao terrorismo e ao racismo

    * cooperação entre os povos para o progresso da humanidade

    * concessão de asilo político

     

    O Princípio da Autodeterminação dos Povos, em termos bastante simples, é aquele que garante ao povo de qualquer país, o direito de se autogovernar e escolher o seu próprio destino sem interferências externas. Juntamente com o propósito de desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e ao fortalecimento da paz universal, ele foi inserido definitivamente no âmbito do direito internacional e diplomático com a ratificação da Carta das Nações Unidas em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, estando previsto em nossa Constituição Federal em seu art. 4º, II.

  • PARA ACERTAR TODAS !

     

     

                                           TATUAR no CÉREBRO           

         

                                                         MACETE  do   Art 1º ao 4º:    VIDE  Q402180

     

    Todos os artigos 1º (fundamentos), 2º (divisão dos Poderes), 3º (objetivos fundamentais) e 4º (princípios e objetivos nas relações internacionais) estão inseridos no título PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!

     

    Art. 1º        FUNDAMENTOS   DA REPÚBLICA      NÃO inclui Territórios

     

          SO      -     CI     -  DI    -    VA  -     PLU        SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -     SO – soberania

     

     -     CI-  cidadania      Q777445        Q764413

     

    -      DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO Q647107

     

    -      VA-  valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA  Q473261 Q372605 Q29400

     

     -    PLU  -  pluralismo político       Não é partidarismo político !!      Q312824     Q544391

     

     

     

    Art. 3º                 OBJETIVOS      DA REPÚBLICA        ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA   -   ERRA  -    PRO

     

    -          CONSTRUIR   uma  sociedade livre,  justa e  solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -          GARANTIR    o     D  N -       Desenvolvimento Nacional (de forma ampla)

     

    -          ERRADICAR   a        P M  -    Pobreza e a Marginalização (social)

     

    -          REDUZIR as desigualdades sociais e regionais     (social)

     

     -        Q811274   PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade   (IGUALDADE)

     

     

     

    Art. 4º                     PRINCÍPIOS    DAS      RELAÇÕES INTERNACIONAIS

     

                              DE   -     CO   -    RE         AUTO         PISCI - NÃO

     

    DE -    Defesa da paz


    CO -   Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade


    R -      Repúdio ao TERRORISMO   e ao racismo          (NÃO É TORTURA !!!)


    A  -      Autodeterminação dos povos   =  Respeito à soberania dos países      Q451880

     


    P  -       Prevalência dos direitos humanos


    -        Independência nacional


    S  -     Solução pacífica dos conflitos


    C  -     Concessão de ASILO POLÍTICO


    I   -      Igualdade entre os Estados


    NÃO   -        Não intervenção     Q69400  Q755189

     

     

                                                              OBJETIVOS INTERNACIONAIS

                 Art. 4º     PÚ     (ESTÁ DENTRO DO TÍTULO PRINCÍPIOS. PARÁGRAFO ÚNICO)

                                                             

    P    -  E     -   S -  C -  I

     

    P – olítica

    E -   econômica

     S - ocial

    C – ultural

    I -   ntegração dos povos da América Latina

     

     

     

     

    Art. 34, VII    a)           Forma  REPUBLICANA,   sistema representativo (Presidencialismo)       e Regime Democrático

     

    Q592829      Q10980

     

     FO rma de GO verno:   Republicana     FO GO na República      A  Forma de governo não é cláusula pétrea.

     

     

    FORMA DE ESTADO      Federação        Federação     =     COMPOSTA

     

     

    SIstema de Governo =      Presidencialismo       SI GO o presidente

     

     

    REgime de Governo =  A Democracia está  no    RE GO democrático

  • Letra: D

    O Estado brasileiro tem, reiteradas vezes, recusado apoio a iniciativas de países ou organismos internacionais de legitimar a atuação militar em Estados nacionais reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ao atuar dessa forma, realiza-se o princípio constitucional do(a)

    a)      repúdio ao terrorismo.

    b)    concessão de cooperação.

    c)     erradicação da desigualdade.

    d)    autodeterminação dos povos.

    e)    promoção do desenvolvimento.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

  • gb d

    pmgoo

  • gb d

    pmgoo

  • Esse entendimento do Brasil tem como fundamento a autodeterminação dos povos, segundo a qual deve-se respeitar o livre arbítrio de cada povo, sem intervir em suas decisões. O gabarito é a letra D.

    Fonte:Prof. Nádia

  • CON.DE PRE.SO NÃO RE.IN.A, COOPERA IGUAL

    Concessão de asilo político;

    Defesa da paz;

    -

    Prevalência dos direitos humanos;

    Solução pacífica dos conflitos;

    -

    Não intervenção;

    -

    Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Independência nacional

    Autodeterminação dos povos;

    -

    Cooperação dos povos para o progresso da humanidade;

    Igualdade entre os Estados.

  • Compreendo que deveria haver a opção NÃO INTERVENÇÃO que significa exatamente sobre a INTERFERÊNCIA MILITAR.

    Como a banca não trouxe, faremos por eliminação: AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS = legitimidade dos costumes do povo sem interferência externa.


ID
1355650
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Paulo, Analista Judiciário, vinculado a Tribunal Federal, é responsável pela elaboração dos planos de custeio que irão constar do orçamento do tribunal, bem como deve zelar pelo regular cumprimento das normas orçamentárias aprovadas pelo Congresso Nacional. De acordo com as normas constitucionais, o servidor integra o(a)

Alternativas
Comentários
  • A letra D está correta

    Controle Financeiro: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder


    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o contrôle estabelecido no inciso III do artigo 75.

      Parágrafo único. Êsse controle far-se-á, quando fôr o caso, em têrmos de unidades de medida, prèviamente estabelecidos para cada atividade.



    *Abraço =D



  • Art. 70, CF

  • CF.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

  • CF Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Letra de lei e, bem no detalhe:

    CF Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • mesma questão trf2 2017 t.adm

  • GABARITO: D

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;


ID
1355653
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na organização interna dos Tribunais Regionais Eleitorais atuam magistrados de diversas origens, sendo que um deles será eleito Presidente do Tribunal. Consoante as normas constitucionais, tal cargo será ocupado por

Alternativas
Comentários
  • Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

    § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.


  • Concluimos o seguinte: o presidente do TRE só poderá ser um dos 2 desembargadores oriundos do TJ

    =D
  • Resposta correta letra E

    Todavia, a questão está incompleta, passível de recurso, haja vista que a única alternativa correta aponta que o Presidente do TRE será um desembargador dentre os integrantes do próprio Tribunal mas, na verdade, este cargo só poderá ser preenchido por um dos dois desembargadores escolhidos do Tribunal de Justiça do respectivo Estado e não dentre os que já estão no Tribunal Regional Eleitoral.

  • Entendi que são desembargadores do TJ não "...dentre os integrantes do Tribunal Eleitoral."

  • Questão mal elaborada, pois são oriundos do TJ e não do TRE, somente após a escolha, farão parte do Tribunal Regional Eleitoral.

  • ART. 120

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores.

  • Péssima questão.

  • PRESIDENTE DO TSE ----> STF

     

    VICE-PRESIDENTE TSE ---> STF

     

    CORREGEDOR ELEITORAL ---> STJ

     

     

    PRESIDENTE. DO TRE - DESEMBARGADOR DO TJ

     

    VICE-PRESIDENTE DO TRE - DESEMBARGADOR DO TJ

  •  

    TRE:                   7      membros

     

                         -  2 TJ    (voto secreto)

     

                         -  2 juízes 1° grau  (voto secreto)

     

                          - 1   TRF ou juiz federal     (Escolha)

     

                           - 2    advogados     (Presidente da República nomeia. INDICA TJ advogados        (10 ANOS DE ATIVIDADE  RES.    -     LISTA TRÍPLICE    -     2 (dois) juízes dentre 6 (seis) advogados. NÃO HÁ SABATINA)

                  

     

     

    Presidente e Vice do TRE: Desembargadores TJ

     

    Corregedor Regional: QQ membro (ou previsto em regimento interno)

     

     

     

     

    TSE: mínimo 7 membros

     

                        -     3 STF (voto secreto)

                         -    2 STJ    (voto secreto)

                          -   2 advogados        (10 ANOS DE ATIVIDADE  RES.    -     LISTA TRÍPLICE    -     2 (dois) juízes dentre 6 (seis) advogados. NÃO HÁ SABATINA)

                                                                                       

    ·         Presidente e Vice do TSE: Ministro do STF

     

    ·         Corregedor Geral: MINISTRO DO STJ

     

     

    FCC     Órgão máximo do Poder Judiciário eleitoral É O TSE, e não o STF (máximo do Poder Judiciário)!!!

    CESPE:      O STF    INTEGRA a JUSTIÇA ELEITORAL       (03 dos 07 Ministros são do STF)

  • Questão lixo!! Assim fica difícil... 

  • GABARITO: E

    Art. 120. § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

  • O presidente do TRE deverá ser eleito dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça que o compõem. Letra E está correta.

    Resposta: E

  • Concordo com os colegas, questão mal elaborada. O certo seria não ter nenhuma resposta correta. Questão anulada!!!


ID
1355656
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Laura, candidata a Deputada Federal, teve o seu pedido indeferido pela Justiça Eleitoral. Após os trâmites do processo, lançou mão da impetração de Mandado de Segurança que, pela autoridade coatora indicada, foi ofertado perante o Tribunal Superior Eleitoral, no uso de sua competência originária que, utilizando fundamentos constitucionais, denegou a segurança. Nesse caso, consoante as normas constitucionais, cabe o recurso, dirigido ao Supremo Tribunal Federal, denominado

Alternativas
Comentários
  • Resposta artigo 102, II, a da CF/88"Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;"


  • GABARITO C 

     

    BONS ESTUDOS 

  • Para diferenciar competências recursais STF x STJ:

    STF (recurso extraordinário) --> As competências do STF estão elencadas nos artigos 102 e 103 da Constituição Federal e podem ser originárias ou recursais. Os dois tipos de recursos recebidos pelo STF são o recurso ordinário e o recurso extraordinário.

    STJ (recurso especial) --> As competências do Superior Tribunal de Justiça estão elencadas no artigo 105 da Constituição e, assim como as do Supremo Tribunal Federal, podem ser originárias, quando o processo “nasce” no próprio tribunal, ou recursais, quando o processo se origina em outros juízos e chega ao STJ por via de recurso. O STJ aprecia dois tipos de recursos: o recurso ordinário, ou comum e o recurso especial.

  • Falou de SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, lembrem-se das duas amigas (uma ordinária e a outra extraordinária) 

     

    Bom, compete ao STF julgar em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    b) o crime político;

     

    E,  julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal

     

     

     

     

     

  •  

     

     

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe

     

    II - julgar, em recurso ordinário:

     

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão

     

     

     

     

     

    VULGO  RMS ao Supremo Tribunal Federal  (Recurso Ordinário em Mandado de Segurança)

  • Cabimento de ROC ao STF:

     

    --- > Decisão denegatória de Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção em única instância por tribunal superior.

     

    --- > Julgamento de crime político ( no 1º Grau – Justiça Federal). Esse roc funciona como uma apelação.

     

    Ou seja: Quando o Habeas Corpus, Habeas data, Mandado de Segurança ou Mandado de Injunção forem impetrados diretamente no STF ou no STJ e forem julgados improcedentes cabe Recurso Ordinário Constitucional, que será interposto diretamente no STF, em única instância.

  • Das decisões denegatórias de mandado de segurança apresentada pelo TSE cabe Recurso Extraordinário ao STF (a letra E está correta). 

    Resposta: E

  • RECURSO ORDINÁRIO AO STF

    --- DENEGATÓRIA DE HC / HD / MS

    --- DIREITOS POLÍTICOS

    RECURSO ORDINÁRIO AO STJ

    --- DENEGATÓRIO DE HC // HD TRIBUNAIS SUPERIORES

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais inerentes às competências do Supremo Tribunal Federal.

    Nesse sentido, dispõem os incisos II e III, do caput, do artigo 102, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    (...)

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    b) o crime político;

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que, no caso de Laura, por ter sido denegada a segurança referente ao mandado de segurança impetrado no Tribunal Superior Eleitoral, nos termos da alínea "a", do inciso II, do caput, do artigo 102, da Constituição Federal, caberá recurso ordinário endereçado ao Supremo Tribunal Federal. Ressalta-se que o caso em tela não guarda relação com recurso extraordinário e com contido nas demais alternativas.

    Gabarito: letra "c".


ID
1355659
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Eugênio, cidadão atuante e vigilante, cioso dos direitos dos cidadãos inseridos na Constituição Federal e nas leis em vigor, teve ciência de que o ocupante do cargo de Presidente da República praticou delito contra o orçamento. Diante disso, apresentou denúncia à Câmara dos Deputados para a instauração de processo por crime de responsabilidade. Ocorre que, antes do desfecho da sua denúncia, findou o mandato do Presidente, que não veio a ocupar qualquer outro mandato eletivo. Nos termos da Lei nº 1.079/50, que regula os crimes de responsabilidade,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950.

    Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:

    I - A existência da União:

    II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;

    III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais:

    IV - A segurança interna do país:

    V - A probidade na administração;

    VI - A lei orçamentária;

    VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;

    VIII - O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89).

    (................)
    Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

    (...........)
    Art. 42. A denúncia só poderá ser recebida se o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

    (........................)

    a CONTRÁRIO SENSO se após o recebimento da denúncia o Presidente deixar, por qualquer motivo, o seu cargo o processo de responsabilidade correrá normalmente.

  • Gabarito: A

    A frase que mata a questão é: "Ocorre que, antes do desfecho da sua denúncia, findou o mandato do Presidente". 


    Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.




  • Legislação correlata à parte, considero injusta tal regra jurídica, visto que a inabilitação por 8 anos, que seria uma medida coerente com o ato praticado pelo então Presidente da República não lhe será aplicada, o que se afigura desarrazoada em relação aos que, por "infelicidade" do tempo, chegariam a ser denunciados antes do término do mandato. Lamentável, pois todos deveriam se lascar, e não alguns.  

  •  "antes do desfecho da sua denúncia" não é sinônimo de "antes do recebimento da denúncia". Acertei por eliminação dos absurdos, mas fiquei na dúvida se a denúncia  já havia sido recebida ou não. 

  • A princípio este também foi o meu pensamento, Joao Filho. Porém, após fazer uma nova análise, passei a entender que faz sentido a extinção do processo nesse caso, pelo fato de haver uma relação condicional entre os efeitos da condenação por crime de responsabilidade (pelo menos foi o que entendi da leitura do art. 52, § único C.R) ou seja, somente haveria inabilitação para o exercício de função pública se houvesse a perda do cargo. Foi com base nisso que marquei a alternativa A.

     

  • Total contrassenso isso!! Quer dizer que se o Presidente infringir disposições orçamentárias, renunciando o mandato, ele sairá ileso? Estou com o João Filho...não há que se falar em extinção do processo, pois o cometimento da infração se originou na época em que exercia o mandato eletivo e, portanto, ainda que renunciado antes do oefercimento da denúncia, teria que responder pelos seus atos. O que vemos nesse caso é mais uma abertura para a impunidade nesse país. Pois bem! Assim percebemos o porquê de não estarmos indo para frente.  

  •  

    É notório como as leis que tratam da responsabilidade dos governantes é branda. O país do huehuehue não é um lugar sério!

     

     

  • Que absurdo!!!

  • Esse é um exemplo de aplicação de um famoso princípio administrativo: "SEGUE O BAILE"

  • É sério isso???

     

  • @ANALISTAJUDICIÁRIO de onde você tirou esse artigo 15 filhão. Fala ai pra gente...???

  • @Concurseiro Tribunal, art. 15 está disposto na L1.079/50...

  • Dessa eu não sabia...

  • O que eu entendi... antes do desfecho da denuncia = antes do recebimento da denuncia. Agora se a denuncia ja chegou a Camara dos Deputados, ela segue, dando inicio ao processo. O processo nao se finda, mesmo diante da renuncia ou termino do mandato.

    Na história brasileira, há o conhecido episódio do “impeachment” do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Tendo sido instaurado o processo no
    Senado Federal, Collor renunciou ao cargo, objetivando esquivar-se da penalidade de inabilitação por 8 (oito) anos para o exercício de função
    pública.

    Em tese, a renúncia paralisaria o processo de “impeachment”. O Senado Federal, todavia, entendeu de forma diversa e continuou o julgamento,
    aplicando a pena de inabilitação para o exercício de função pública. Chamado a apreciar a questão, o STF referendou o entendimento do Senado Federal e decidiu que “a renúncia ao cargo, apresentada na sessão de julgamento, quando já iniciado este, não paralisa o processo de impeachment”. 

    So que na questao, o processo ainda nao iniciou, pois a denuncia ainda nao foi recebida. 

    Espero ter ajudado. 

     

  • Vale a pena conferir o queo STF entendeu no MS 21.689-1 (Impeachment do COLLOR)

    EMENTA: - CONSTITUCIONAL. "IMPEACHMENT". CONTROLE JUDICIAL. "IMPEACHMENT" DO PRESIDENTE DA REPUBLICA. PENA DE INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA. (...) A Lei n. 1.079, de 1950, estabelece, apenas, no seu art. 15, que a denuncia só podera ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo. (...) VI. - A renuncia ao cargo, apresentada na sessão de julgamento, quando ja iniciado este, não paralisa o processo de "impeachment" (...).

     

    Veja também os artigos 14 e 15 da Lei 1.079/50:

    Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

  • Um detalhe importantíssimo nos ajudaria a acertar a questão: “antes do desfecho da sua denúncia, findou o mandato do Presidente”.

    Isso quer dizer que, antes de ser recebida a denúncia, o Presidente deixou definitivamente o seu cargo, situação que impede o seu recebimento!

    Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

    Resposta: a)

  • Basta pensar no Collor. O processo dele foi extinto porque ele renunciou pouco antes do Senado cassar os direitos políticos dele.


ID
1355662
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a extinção das licitações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 49, Lei 8666/93

  • Alguém sabe porque a questão foi anulada? 

  • Parece-me que a letra B e C estão erradas. A primeira pelo fato dos interessados poderem pedir a  anulação. A segunda, a anulação de algum ato repercute no contrato (parágrafo 2º).

  • foi anulada pois todas estão incorretas.

  •  a) é possível haver revogação da licitação por motivo de interesse público, mesmo que decorrente de fato ou ato superveniente.

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

     b) a anulação da licitação se dá por motivo de ilegalidade, a qual pode ser declarada de ofício, sem que seja necessário ouvir os licitantes interessados.

    Art. 49. § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. 

     

    c) a anulação de algum ato do procedimento licitatório não repercute nos demais atos subsequentes, de modo que a licitação deve prosseguir com o refazimento do ato anulado.

    Art. 49. § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

    d) a anulação da licitação gera o dever de indenizar em decorrência dos prejuízos efetivamente comprovados, ao contrário da revogação, uma vez que o licitante tem mera expectativa de celebração do contrato.

    Art. 49. § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

     

    e) não é possível haver revogação de procedimento licitatório em que a licitação seja inexigível, uma vez que nesta a inviabilidade de competição não permite que haja mudança nos critérios de discricionariedade.

    Art. 49, § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.


ID
1355665
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada autarquia federal, regularmente criada, pretende instituir uma parceria público-privada patrocinada (nos moldes da Lei nº 11.079/2004) para a concessão de determinada rodovia interestadual. Estipulou-se no contrato o prazo de duração de 30 anos, a repartição objetiva dos riscos, e a remuneração do parceiro privado será feita integralmente pelo Poder Público, de acordo com a efetiva utilização da rodovia pelos usuários. Sobre a hipótese apresentada, é correto afirmar que o contrato não é válido,

Alternativas
Comentários
  • Leo 11079:

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • Dispositivos da lei 11079/04 que permitirão responder a questão:

    Alternativa A = art. 5º, I
    Alternativa B = art. 1º, parágrafo único.
    Alternativa C = art. 4º, VI c/c 5º, III
    Alternativa D = Parágrafo único do art. 6º
    Alternativa E = Art.2º, §1º
  • A) Art.5, inciso I: o prazo máximo de vigência do contrato será de 35 anos, incluída eventual prorrogação.

    B) Art.1, par. único: a lei é aplicável aos órgãos da Administração Pública direta, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
    C) Art.5, III: as  cláusulas dos contratos deverão prever a repartição de riscos entre as partes.
    D) Art.6, par.1:  o contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.

  • Para conhecimento: Na modalidade Patrocinada, o poder público só pode arcar com até 70% do valor. Caso seja superior, estará desvirtuando a concessão especial.

  • A) - A opção está incorreta, nos exatos termos do Art.5, inciso I, da Lei 11.079/2004 - : o prazo máximo de vigência do contrato será de 35 anos, incluída eventual prorrogação.

    B) - A opção está incorreta, nos exatos termos do Art.1º, par. único, da Lei 11.079/2004: a lei é aplicável aos órgãos da Administração Pública direta, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    C) - A opção está incorreta, nos exatos termos do Art.5, III, da Lei 11.079/2004: as  cláusulas dos contratos deverão prever a repartição de riscos entre as partes.

    D) - A opção está incorreta, nos exatos termos do Art.6, par.1º, da Lei 11.079/2004: o contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.

    E) - esta opção está correta, nos exatos termos no art. 2º, §1º, da Lei 11.079/2004: Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. §1º. - Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • Caro eduardo costa,

     

    Contrariamente que tu dissestes a administraçao pode sim  arcar com mais de 70 por cento dos custo com a licitaçao,desde que haja autorizaçao legislativa. Vale lembrar que a garantia é de 1 por cento ao contrário do pregão que não exige

  • As concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado for paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa (art. 10, §3º).

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 11.079/2004 (Parcerias Público-Privadas) e deseja obter a alternativa correta:

    A- Incorreta. Art. 5º da Lei 11.079/2004: “As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever: I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.”

    B- Incorreta. Art. 1º, Parágrafo Único da Lei 11.079/2004: “Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”    

    C- Incorreta. Art. 4º da Lei 11.079/2004: “Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: [...] VI – repartição objetiva de riscos entre as partes.”

    D- Incorreta. Art. 6º, § 1º da Lei 11.079/2004: “O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.

    E- Correta. Art. 2º, § 1º da Lei 11.079/2004: “Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    GABARITO DA MONITORA: “E”


ID
1355668
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública estadual pretende realizar licitação para a contratação de serviço de dedetização, decidindo-se pela utilização da modalidade de pregão. Diante do exposto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) o pregão, como modalidade de procedimento licitatório, não pode ser utilizado pelos Estados, uma vez que foi criado pela Lei Federal nº 10.520/2002 e direcionado à União Federal.  ERRADO


    O pregão é modalidade de licitação regulada pela Lei 10.520/2002, passível de utilização pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.

    B) no caso não é necessária a realização de licitação em qualquer de suas modalidades, uma vez que o objeto da contratação caracteriza-se como de urgência, configurando hipótese de licitação dispensada. ERRADO

    C) é possível a sua utilização, sendo certo que o pregão é um procedimento licitatório exclusivamente documental, em que as propostas são abertas e julgadas em sessão única, o que garante a celeridade do certame. ERRADO

    D) é possível a utilização do pregão, de modo que somente se procederá à verificação da habilitação do licitante vencedor, etapa que sucederá a de julgamento, em contraposição ao que ocorre regularmente na Lei nº 8.666/93. CERTO

    Lei 10.520/200

    Art. 4º, XII - Encerrada a etapa competitiva e ordenada as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital.

    Observa-se que um aspecto característico do pregão é a inversão que ocorre na sequência das fases de habilitação e julgamento das propostas. De fato, nas outras modalidades de licitação, mesmo que não exista uma fase bem definida de habilitação, a regra geral é a verificação da correspondente documentação dos licitantes ser feita antes da análise e julgamento das propostas. No pregão, diferentemente, a habilitação é sempre posterior à fase de julgamento e classificação.

    e) não é possível a sua utilização, uma vez que não há previsão de utilização do pregão para contratação de serviços, mas exclusivamente para a aquisição de bens comuns, quais sejam, aqueles cujos padrões de desempenho sejam objetivamente definidos. ERRADO 


    Pregão - aquisição de bens e serviços comuns, qualquer seja o valor estimado da contratação.


  • A alternativa “a” está errada. Embora inicialmente o pregão tenha sido criado apenas para a União, por meio de Medida Provisória, acabou-se corrigindo tal vício. Assim, o pregão, como modalidade de procedimento licitatório, pode ser utilizado pelos Estados, DF e municípios, já que se trata de norma geral de licitação a Lei nº10.520/2002 (lei nacional).

    A alternativa “b” está errada. A situação demanda a realização de licitação nas modalidades básicas (concorrência, tomada de preço ou convite ou mesmo o pregão).

    A alternativa “c” está errada. É possível a sua utilização.  Contudo, o pregão não é um procedimental exclusivamente documental.Pelo contrário, prima mesmo pela oralidade.

    A alternativa “d” está correta. É possível a utilização do pregão, de modo que somente se procederá à verificação da habilitação do licitante vencedor, etapa que sucederá a de julgamento, emBcontraposição ao que ocorre regularmente na Lei nº 8.666/93.

    A alternativa “e” está errada. É possível a utilização doBpregão.

    Gabarito: “D”.

  • b)no caso não é necessária a realização de licitação em qualquer de suas modalidades, uma vez que o objeto da contratação caracteriza-se como de urgência, há baratas para todos os lados da repartição, prejudicando a integridade física dos servidores e usuários do serviço público, configurando hipótese de licitação dispensada. SERIA CORRETA. 

  • Thiago Martins,

    A B está incorreta mesmo, pois as hipóteses de dispensa estão TAXATIVAMENTE previstas em lei. (todas estão lá)

     

    Gabarito: Letra D

  • Gabarito: D

    Lei Federal nº 10.520/2002

    Art. 4º, XII - Encerrada a etapa competitiva e ordenada as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital.

  • LICITAÇÃO ( lei 8666) : habilita depois julga

    PREGÃO ( lei 10520): julga depois habilita.

     

    A principal e básica diferença entre as licitações tradicionais, ou seja, as modalidades de licitações, Concorrência, Tomada de Preços e Convites, é o valor e/ou complexidade da licitação. O que não se aplica a Pregão, pois para essa modalidade não há limites de valores.

    Para o Pregão a diferença principal é a inversão de fases, primeiro a análise da proposta depois a análise da documentação. 

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO ''D''

  • Pequeno comentário sobre a E:

    Pregão pode ser utilizado para serviços, até mesmo de engenharia (posição atualizada). Não poderá ser usado de jeito nenhuma para OBRAS de engenharia.

  • Lei 10.520/03 
    a) Art. 11, caput. 
    b) Art. 1. caput. 
    c) Art. 2, par. 1 
    d) Art. 4, inciso XII 
    e) Art. 1, caput.


ID
1355671
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria de Saúde de determinado Estado da Federação pretende adquirir material cirúrgico a ser utilizado em operações de pacientes dos seus hospitais. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E


    Art. 3º , § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - Revogada;

    II - produzidos no Brasil

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

  • a) Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, 

    b) Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    c) a questão não nos dá a informação de que a circunstância estava sob a égide da urgência

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos

    TRF-5 - AC Apelação Civel AC 200984000110819 (TRF-5)

    Data de publicação: 15/06/2012

    Ementa: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EX-PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO/RN. CONVÊNIO. FRACIONAMENTO IRREGULAR DE DESPESAS. OCORRÊNCIA. DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO NA COMPRA DE MEDICAMENTOS E MATERIAL HOSPITALAR. CONFIGURAÇÃO DE ATO ÍMPROBO. CONDENAÇÃO. ART. 10. VIII. C/C ART. 12 , II , DA LEI Nº 8.429 /92. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. NÃO CABIMENTO. MINISTÉRIO PÚBLICO AUTOR E VENCEDOR. PRECEDENTE DO C. STJ. 1. Acusação da prática de ato de improbidade administrativa em razão de ex-Prefeito do Município de Santo Antônio/RN haver fracionado despesas e dispensado ilegalmente o procedimento licitatório referente à compra de medicamentos e material hospitalar objetos do programa Parte Fixa do Piso de Atenção Básica - Gestão Plena - PAB FIXO pactuado entre a Prefeitura de Santo Antônio/RN e o Ministério da Saúde, ocasionando dano ao erário. 2. O art. 10, VIII, da Lei n. 8.249/92 prevê que a frustração ou dispensa indevida de licitação configura improbidade administrativa.(...)

    d) não temos informações suficientes para fazer tal juízo quanto à modalidade Tomada de Preço

    e)  está corretíssima! =D


    *Abraço

  • Errei essa questão, por mecher com vidas e com urgências.  

  • Complementando a informação da colega Laura:

     

    a) Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital.

     

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

     

  • Complementando o colega Lizy, em razão do acréscimo do inciso V que entrou em vigência pela Lei 13.146/2015:

     

    Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)

    § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

     

  •  

    LETRA E

     

    CRITÉRIOS DO DESEMPATE:

     

    1° - Produzidos no País

    2° -  Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    3° -  Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    4° - Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

     

     

    #valeapena

  • RANDERSON NASCENTE, vamos ficar mais atentos... VOCÊ É CAPAZ!!!!

     

  • A licitação é necessária, sendo que no procedimento licitatório, em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada a preferência dos bens produzidos no Brasil.

     

    Essa frase me ajudou a responder corretamente.

  • Mas e o art.24, inciso XXXII, que diz o seguinte:

     

    É dispensável a licitação:

    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.

     

    Material cirúrgico a ser utilizado em operações de pacientes dos seus hospitais não conta?

  • Para completar, quanto a letra D, diferente do que diz a alternativa,  a modalidade de tomada de preços pode sim ser processada perante o sistema de registro de preços.

    Dispõe a Lei 8.666:

    Art. 43.  A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:

    IV - verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do sistema de registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas desconformes ou incompatíveis;

    § 4o  O disposto neste artigo aplica-se à concorrência e, no que couber, ao concurso, ao leilão, à tomada de preços e ao convite.         

     

     

     

  • Para ninguém mais errar! Quando o assunto for "critério de desempate" coloque as opções em forma de pirâmide (usando como critério o tamanho das frases), sendo que o ápice é o primeiro e sucessivamente. Ah! não conta para o examinador, deixa ele pensar que somos idiotas e decoramos tudo.

     

    CRITÉRIOS DO DESEMPATE:

     

                                                                                                     1° - Produzidos no País

     

                                                                          2° -  Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

     

                            3° -  Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

     

             4° - Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com                          deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.


ID
1355674
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A chamada “Lei da Ficha Limpa”, publicada em junho de 2010, trouxe inovações no regime das inelegibilidades, mediante alterações à Lei Complementar 64/90. Foram introduzidas novas causas de inelegibilidade e modificados prazos de incidência de algumas hipóteses já existentes. Com relação ao tema, à luz da legislação vigente, é correto afirmar que ficam inelegíveis os que forem

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA: declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 ANOS. (art.1º, f, LC 64/90)

    b) CORRETA.

    c) INCORRETA: condenados por crimes contra a administração pública ou o patrimônio público, em decisão transitada em julgado ou proferida por ÓRGÃO JUDICIAL COLEGIADO, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 anos após o cumprimento da pena. (art.1º, e, 1, LC 64/90)

    d) INCORRETA: excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo prazo de 8 ANOS, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário. (art.1º, m, LC 64/90)

    e) INCORRETA: condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por ÓRGÃO JUDICIAL COLEGIADO, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o decurso do prazo de 8 ANOS após o cumprimento da sanção. (art.1º, l, LC 64/90)

  • a) pelo prazo de 08 anos


    b) 


    c) em decisão transitada em julgado OU proferida por órgão judicial colegiado


    d) pelo prazo de 08 anos


    e)  em decisão transitada em julgado OU proferida por órgão judicial colegiado (...) pelo prazo de 08 anos

  • DICA: os prazos da Lei da Ficha Limpa são sempre de oito anos.

    A suspensão de direitos políticos por período superior a oito anos ocorre apenas na Lei de Improbidade Administrativa, sobre as condutas do artigo 9º (dano ao erário), que podem ser de oito a dez anos. A fundamentação constitucional reside no artigo 15, V, da CF, que prevê a suspensão dos direitos políticos nos casos de improbidade administrativa.

  • O Gabarito é a LETRA B. A resposta encontra-se no Artº.1º,o,LC 64/1990

  • Gabarito B.

    A letra e está errada em alguns pontos. Abaixo lei comp.64/10.

     

    o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;       (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)

    os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:  (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010)

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990

     

    Art. 1º São inelegíveis:

     

    I - para qualquer cargo:

     

    o) os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;       (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010)

  • Conforme o que dispõe o art. 1º, I, alínea “o” da LC 64/90 (modificada pela LC 135/10, a chamada Lei da Ficha Limpa).


ID
1355677
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A Resolução TSE 22.610/2007 disciplina o processo de perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa e de justificação de desfiliação partidária. Essa Resolução nasceu de consultas formuladas junto ao Tribunal Superior Eleitoral a respeito dos efeitos da infidelidade partidária. Sua constitucionalidade já foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Imagine-se que determinado Senador da República, representante do Estado de Minas Gerais, deixa, injustificadamente, o partido pelo qual se elegeu e, a seguir, filia-se a uma outra entidade partidária. Inconformado, seu partido de origem almeja reaver o mandato. Na hipótese, de conformidade com a Resolução TSE 22.610/2007, será competente para receber e examinar a pretensão do partido pelo qual se elegera o Senador, o

Alternativas
Comentários
  • Resolução TSE 22.610/07

    Art. 2o - O Tribunal Superior Eleitoral é competente para processar e julgar pedido relativo a mandato federal; nos demais casos, é competente o tribunal eleitoral do respectivo estado. 


  • http://www.tse.jus.br/partidos/fidelidade-partidaria

  • Acertei a questão porque lembrei do caso recente da Senadora Marta Suplicy, em que o PT entrou no TSE com um pedido para tomar seu mandato alegando infidelidade partidária.

  • dúvida: diante do novo entendimento do STF a respeito de infidelidade partidária,cuja perda do mandato só ocorre aos eleitos pelo sistema proporcional, a questão,hoje, estariaanulada,certo?

  • Maria Carmo, acho que vc está certa. :)) Permita-me compartilhar com os colegas recente notícia sobre o tema

     http://www.valor.com.br/politica/4070212/stf-derruba-fidelidade-partidaria-em-eleicoes-majoritarias

  • AÇÃO DE PERDA DE CARGO ELETIVO POR DESFILIAÇÃO PARTIDÁRIA. SENADOR. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS À DECISÃO MONOCRÁTICA. RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. DESPROVIMENTO. 
     1.  Embargos de declaração opostos à decisão monocrática são recebidos como agravo regimental. Precedentes do TSE e do STF.
     2.  Na linha da jurisprudência do STF "a perda do mandato em razão da mudança de partido não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário, sob pena de violação da soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor" (ADI nº 5.081/DF, rel. Min. Roberto Barroso, julgada em 27.5.2015).
     3.  Agravo regimental desprovido.
    (Agravo Regimental em Petição nº 5957, Acórdão de 03/03/2016, Relator(a) Min. GILMAR FERREIRA MENDES, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Volume -, Tomo 86, Data 05/05/2016, Página 40/41 )
     

  • Súmula 67, TSE.

  • Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL E ELEITORAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. RESOLUÇÃO Nº 22.610/2007 DO TSE. INAPLICABILIDADE DA REGRA DE PERDA DO MANDATO POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA AO SISTEMA ELEITORAL MAJORITÁRIO. 1. Cabimento da ação. Nas ADIs 3.999/DF e 4.086/DF, discutiu-se o alcance do poder regulamentar da Justiça Eleitoral e sua competência para dispor acerca da perda de mandatos eletivos. O ponto central discutido na presente ação é totalmente diverso: saber se é legítima a extensão da regra da fidelidade partidária aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário. 2. As decisões nos Mandados de Segurança 26.602, 26.603 e 26.604 tiveram como pano de fundo o sistema proporcional, que é adotado para a eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. As características do sistema proporcional, com sua ênfase nos votos obtidos pelos partidos, tornam a fidelidade partidária importante para garantir que as opções políticas feitas pelo eleitor no momento da eleição sejam minimamente preservadas. Daí a legitimidade de se decretar a perda do mandato do candidato que abandona a legenda pela qual se elegeu. 3. O sistema majoritário, adotado para a eleição de presidente, governador, prefeito e senador, tem lógica e dinâmica diversas da do sistema proporcional. As características do sistema majoritário, com sua ênfase na figura do candidato, fazem com que a perda do mandato, no caso de mudança de partido, frustre a vontade do eleitor e vulnere a soberania popular (CF, art. 1º, parágrafo único; e art. 14, caput). 4. Procedência do pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade.

    (ADI 5081, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 27/05/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-162 DIVULG 18-08-2015 PUBLIC 19-08-2015)


ID
1355680
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Atualmente, há cerca de 30 partidos políticos regularmente registrados e em funcionamento no Brasil. Trata-se de pessoas jurídicas de direito privado que desempenham importante papel no concerto democrático. A respeito das regras aplicáveis aos partidos políticos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Somente 5% dos recursos são distribuídos de forma igualitária. 

    c) Registro no TSE. art.17, parág.2 CF

    d) Possui autonomia. art.17, parág.1 CF

    e) A extinção também é livre. art.17, caput. CF

  • a alternativa B está correta, com fulcro no...

    TÍTULO III

    Do Programa e do Estatuto dos Partidos

    Art. 19. É proibido aos partidos políticos: (Redação dada pela Lei nº 6.767, de 1979)

    II - ministrar instrução militar ou paramilitar e adotar uniforme para seus membros; (Incluído pela Lei nº 6.767, de 1979)


    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L5682impressao.htm

  • Letra A - Errada. Apenas 5% dos recursos do Fundo Partidário serão distribuídos de forma paritária. Os 95% restantes são distribuídos aos partidos na proporção dos votos obtidos na última eleição. Art. 41-A da Lei 9.096/95.

    Letra B - Correta. Art. 6 da Lei dos Partidos Políticos.

    Letra C - Errada. Após adquirir personalidade na forma da lei civil, os partidos políticos registam seus estatutos no TSE

    Letra D - Errada. É assegurada autonomia. Art. 17 da CF e art. 3 da lei dos partidos políticos.

    Letra E. Errada. A extinção não depende de aprovação do CN.

  • As alternativas encontram respaldo no texto constitucional, art. 17, parágrafos, in verbis:

    Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: (...)

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

    § 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

    § 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

    § 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

  • LETRA B CORRETA 

         Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

  • Acerca da assertiva "B", é bom enfatizar que é vedado o partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, em razão do fato de que o legislador, ao confeccionar tal disposição, temia a eventual existência de um partido que defendesse ideais facistas. Temendo pela possibilidade de que algum destes partidos viesse a vencer alguma eleição, proibiu-se que estes possíssem ideais facistas. Por esta mesma razão, veda-se o uso de uniformes.

  • Hoje já são 35 partidos políticos formados

  • Não precisei nem ler o resto das questões, os artigos constitucionais DECORADOS são importantíssimos ♡ #trerj
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  • Lei 9.096/95 
    a) Art. 41-A, I. 
    b) Art. 17, par. 4, e Art. 6, da lei 9.096/95. 
    c) Art. 17, par. 2, da CR. 
    d) Art. 17, par. 1. 
    e) Art. 17, "caput".

  •    Art. 6o É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

  • A distribuição é mista, 5% é distribuído paritariamente e a 95% é distribuído proporcionalmente (art. 41-A, LOPP) (letras A está errada); O registro do estatuto será feito no TSE (art. 7º, LOPP) (letras C está errada); A autonomia é assegurada é inerente aos partidos políticos (art. 17, §1°, CF) (letra D está errada); A extinção independe de aprovação do Congresso Nacional (letra E está errada). Conforme o artigo 6º da LOPP é vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar (letras B está correta).

    Resposta: B


ID
1355683
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A propaganda eleitoral, indispensável ao regime democrático, é norteada pelo princípio da igualdade entre os candidatos. Nos últimos anos, tem crescido o papel da Internet e das redes sociais na divulgação de candidaturas e na difusão de nomes, projetos e programas. Mas as práticas nem sempre se mostram afinadas com as regras legais sobre o tema e podem constituir infrações eleitorais. Em relação à propaganda eleitoral pela Internet, assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação atualmente em vigor.

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra b.

    Resolução TSE nº 23.404

    CAPÍTULO IV

    DA PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET

    Art. 19. É permitida a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de julho do ano da eleição (Lei nº 9.504/97, art. 57-A).

    Art. 20. A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas (Lei nº 9.504/97, art. 57-B, incisos I a IV):

    I – em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;

    II – em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País;

    III – por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;

    IV – por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

    Art. 21. Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga (Lei nº 9.504/97, art. 57-C, caput).

    § 1º É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios (Lei nº 9.504/97, art. 57-C, § 1º, I e II):

    I – de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;

    II – oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    § 2º A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) (Lei nº 9.504/97, art. 57-C, § 2º).


  • Gabarito B.

     

    Lei 9.504/97.


    a)  ̶A̶r̶t̶.̶ ̶5̶7̶-̶A̶.̶ ̶É̶ ̶p̶e̶r̶m̶i̶t̶i̶d̶a̶ ̶a̶ ̶p̶r̶o̶p̶a̶g̶a̶n̶d̶a̶ ̶e̶l̶e̶i̶t̶o̶r̶a̶l̶ ̶n̶a̶ ̶i̶n̶t̶e̶r̶n̶e̶t̶,̶ ̶n̶o̶s̶ ̶t̶e̶r̶m̶o̶s̶ ̶d̶e̶s̶t̶a̶ ̶L̶e̶i̶,̶ ̶a̶p̶ó̶s̶ ̶o̶ ̶d̶i̶a̶ ̶5̶ ̶d̶e̶ ̶j̶u̶l̶h̶o̶ ̶d̶o̶ ̶a̶n̶o̶ ̶d̶a̶ ̶e̶l̶e̶i̶ç̶ã̶o̶.̶

    Art. 57-A. É permitida a propaganda eleitoral na internet, nos termos desta Lei, após o dia 15 de agosto do ano da eleição. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

     

    b) Art. 57-C.  Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.


    c) Art. 57-B.  A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas:
    III - por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação.


    d) Art. 57-C.  Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.
    §1°  É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios:
    I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos.

     

    e) Art. 57-B.  A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas:

    IV - por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.

     

     

    ----

    "Quando for óbvio que os objetivos não poderão ser atingidos, não ajuste os objetivos, ajuste os passos da ação."

  • LETRA B CORRETA 

    Art. 57-C.  Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. 

  •  É permitida a propaganda eleitoral na Internet após o dia 15 de AGOSTO do ano da eleição[1] (conforme nova redação dada pela Lei 13.165/2015)



    [1]Não há falar em propaganda eleitoral realizada por meio do Twitter, uma vez que essa rede social não leva ao conhecimento geral as manifestações nela divulgadas.

  • Hei de passar e MAria Oliveira .... olha, a campanha eleitoral, incluída a realizada na internet, terá início após 15 de agosto do ano eleitoral, ( L. 9504/97.)  e não 5 de julho, conforme vocês disseram! 

    Com a reforma tivemos essa modificação, na qual a  duração da campanha eleitoral foi reduzida para 45 dias se iniciando após o dia 15 de agosto (e não mais em 05 de julho) do ano eleitoral   ( art. 36, L. 9504/97) 

     

     

     

  • "Manuzinha Concurseira", tanto o comentário da Maria Oliveira quanto o meu estavam corretos à época em que postamos (12/2014 e 03/2015), mais de 2 anos atrás, visto que a LEI Nº 13.165, é de 29 DE SETEMBRO DE 2015.

     

    De qualquer forma, já fiz a atualização.

     

    Bons estudos.

  • Não precisei nem ler as outras, PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET SÓ PELAS FORMAS GRATUITAS!! :)
  • Não esqueçam da redação nova dada pela Lei 13.488 de 2017.

     

    Art. 57-C.  É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

            § 1o  É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios:   (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

            I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;  (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

            II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.   (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

            § 2o  A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).      (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

    § 2o  A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda ou pelo impulsionamento de conteúdos e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário, à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ou em valor equivalente ao dobro da quantia despendida, se esse cálculo superar o limite máximo da multa. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

    § 3o O  impulsionamento de que trata o caput deste artigo deverá ser contratado diretamente com provedor da aplicação de internet com sede e foro no País, ou de sua filial, sucursal, escritório, estabelecimento ou representante legalmente estabelecido no País e apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos ou suas agremiações.  (Incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)

  • MUITA ATENÇÃO PARA ESTE DETALHE QUE É RECENTE E PODE COMPLICAR: "IMPULSIONAMENTO" , POIS É PERMITIDO PARA (partidos, coligações e candidatos e seus representantes) E PROIBITO PARA outras pessoas, que apesar de poder fazer a propaganda não podem contratatar o IMPULSIONAMENTO.

     

     

    Art. 57-C.  É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. 

    Art. 57-B. A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas seguintes formas:

    b) qualquer pessoa natural, desde que não contrate impulsionamento de conteúdos. 

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 9504/1997 

     

    Art. 57-C.  É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

  • Art. 57-C.  Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga. 

  • EXCEÇÃO - IMPULSIONAMENTO DE CONTEÚDOS.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e a propaganda eleitoral na internet.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois, conforme o artigo 57-A, da Lei das Eleições (Lei 9.504 de 1997), é permitida a propaganda eleitoral na Internet, nos termos desta lei, após o dia 15 de agosto do ano da eleição.

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o artigo 57-C, da Lei das Eleições (Lei 9.504 de 1997), é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na Internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes.

    Letra c) Esta alternativa está errada, pois, conforme o artigo 57-B, da Lei das Eleições (Lei 9.504 de 1997), a propaganda eleitoral na Internet poderá ser realizada nas seguintes formas: em sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de Internet estabelecido no país, em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de Internet estabelecido no país, por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação e por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e aplicações de Internet assemelhadas cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou qualquer pessoa natural, desde que não contrate impulsionamento de conteúdos.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pois, conforme o § 1º, do artigo 57-C, da Lei das Eleições (Lei 9.504 de 1997), é vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na Internet, em sítios de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 

    Letra e) Esta alternativa está errada, pois, conforme destacado na alternativa "c", não há previsão legal no sentido de ser proibida a propaganda por meio de blogs ou redes sociais nos três meses que antecederem ao pleito.

    GABARITO: LETRA "B".

  • Art. 57-C.  É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)


ID
1355686
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A Justiça Eleitoral brasileira completa 81 anos de existência em 2013. Suas competências, atribuições, estruturação e composição são peculiares. No que tange à composição e à organização de nossos Tribunais Eleitorais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gabarito b

    da CF:

    Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do STF;

    b) dois juízes dentre os Ministros do STJ

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.


    Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

    § 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

    b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

    II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

    III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.

     

  • a) A presidência do TRE será de um dos desembargadores do TJ.

    c) Composição TSE: 3 ministros do STF + 2 ministros do STJ + 2 advogados.

    d) A regra do "quinto constitucional" não se aplica ao TSE.

    e) Composição TRE: 2  desembargadores do TJ + 2 juízes estaduais + 1 juiz federal OU um juiz federal escolhido pelo TRF + 2 advogados indicados pelo TJ.

  • A letra b diz: composta por sete ministros, mas os dois advogados não são ministros e qnd entram no STJ ele são considerados juízes, não é isso?

  • A) TRE -> PRESIDENTE um dos desembargadores do TJMG

    B)correta

    C) composição TSE ( 3 do STF, 2 do STJ, e 2 advogados)

    d) não se fala em quinto constitucional na Justiça Eleitoral,  o MP não é órgão da mesma

    e) nomeados pelo pres da República

  • Acertei a questão porque era a menos errada, pois, o correto deveria ser no mínimo sete Ministros e não 7 como diz na assertiva.

  • Juarez Junior, você se equivocou na composição do TSE: 3 STF, 2 STJ, 2 ADV

    A composição do TRE que possui um membro Juiz Federal/TRF.  

  • B. Só acertei porque as outras alternativas estavam mais equivocadas. Essa questão deveria ter sido anulada, pois ao falar "Composto por 7 ministros, o TSE..." dá a impressão de dizer que a composição é de apenas 7 ministros, que na verdade é "no mínimo". Banca muito sacana! Não anulou sob alegação de não ter inserido um "apenas" no item. Mas é isso ai...!! 

    Deus ajuda a quem cedo madruga! Bons estudos!
  • Há, ainda, um outro erro na letra A ao afirmar que será mediante voto secreto. A composição do TRE para os desembargadores do TJ e os juízes de direito, esse sim, se dá pelo voto secreto. Já a eleição para escolha dos três desembargadores que serão, respectivamente, presidente, vice-presidente e corregedor regional da Justiça Eleitoral, não será por voto secreto.

  • Não seria No minímo?

  • LETRA B CORRETA 

    TSE disk 322

    3 STF (escolhidos pelo próprio STF: voto SECRETO)

    2 STJ (escolhidos pelo próprio STJ: voto SECRETO)

    2 ADV (indicados pelo STF, nomeados pelo Presidente da República)


  • O TSE é composto por sete JUÍZES e não sete MINISTROS.

    Fosse certo e errado, ficaria na dúvida, procurando pelo em ovo.

  • 7 ministros? Não, são 7 membros. A questão simplesmente não tem opção correta! deveria ser anulada.

  • Composição do TSE / 7 membros, 3 juízes do STF, 2 juízes do STJ e outros 2 juízes dentre 6 advogados nomeados pelo Presidente ♡ #trerj
  • A CF  Diz no seu Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

    I - mediante eleição, pelo voto secreto:

    a) três juízes dentre os Ministros do STF;

    b) dois juízes dentre os Ministros do STJ

    II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

    Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

     

     

  • GABARITO - LETRA "B".

    ÚNICO TRIBUNAL SUPERIOR QUE TEM QUINTO CONSTITUCIONAL É O TST!!!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e a composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Conforme o artigo 119, da Constituição Federal, "o Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos das seguintes formas:

    I) mediante eleição, pelo voto secreto:

    II) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal (3);

    III) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça (2);

    IV) por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal (2)."

    DICA: TSE = "3, 2, 2".

    Ademais, conforme o Parágrafo único, do mesmo artigo, "o Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça."

    Nesse sentido, importa saber, para fins de complemento ao assunto em tela, a composição dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Conforme o artigo 120, da Constituição Federal, "os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão de sete membros, escolhidos das seguintes formas:

    I) mediante eleição, pelo voto secreto:

    II) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça (2);

    III) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça (2);

    IV) de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo (1);

    V) por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça (2)."

    DICA: TRE = "2, 2, 1, 2".

    Além disso, conforme o § 2º, do mesmo artigo, "o Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores."

    Quanto à composição dos Tribunais Regionais Eleitorais, é importante destacar que não há a expressão "no mínimo", ou seja, os TREs terão, obrigatoriamente, sete (7) membros.

    Por fim, salienta-se que, na composição dos membros dos Tribunais Eleitorais, não há a aplicação do quinto constitucional (CF, Art. 94) e não existem membros do Ministério Público.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "b", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas, na medida em que a presidência dos Tribunais Regionais Eleitorais deve ser exercida necessariamente pelos desembargadores oriundos do Tribunal de Justiça, não existir a previsão contida na alternativa "c" e não haver membro do Ministério Público na composição dos Tribunais Eleitorais.

    GABARITO: LETRA "B".


ID
1355689
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os crimes eleitorais estão tipificados não apenas no Código Eleitoral, mas também na Lei das Eleições, na Lei das Inelegibilidades, entre outras normas. No dia do pleito, para que a manifestação do eleitorado seja a mais livre possível, há certas restrições impostas pela legislação. Determinadas condutas podem caracterizar a prática de crime. Especificamente sobre o chamado crime de “boca de urna” e demais práticas delitivas no dia da eleição, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 39-A, caput, Lei 9.504/97. E permitida, no dia das eleições, a manifesta-

    ção individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido

    político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo

    uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.

    Resposta: D


  • Meus caros,

    Quanto letra A, a restrição da distância para o uso de alto-falantes e amplificadores de som é restrita a determinados lugares, a saber:

    Artigo 38 da Lei das Eleições (L 9.504):

    § 3º O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, ressalvada a hipótese contemplada no parágrafo seguinte, somente é permitido entre as oito e as vinte e duas horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a duzentos metros:


    I - das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares;

    II - dos hospitais e casas de saúde;

    III - das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.

    Um abraço (,) amigo.

    Antoniel.

  • Meus caros,

    Quanto à letra B, material gráfico só até as 22 horas do dia que antecede as eleições, veja, artigo 39:

    § 9º Até as vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.

    Um abraço (,) amigo.

    Antoniel.

  • Meus caros,


    Quanto à letra E, o erro é sutil. O aviso à autoridade policial é para fins de que se assegure, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem pretenda usar o local NO MESMO DIA E LOCAL. (artigo 39, § 1º da Lei das Eleições).

    Um abraço (,) amigo.

    Antoniel.

  • GABARITO LETRA D


    Lei 9504\97



    a) ERRADO Art. 39, § 3º O funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, ressalvada a hipótese contemplada no parágrafo seguinte, somente é permitido entre as oito e as vinte e duas horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a duzentos metros:

      

    I - das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares;

      II - dos hospitais e casas de saúde;

      III - das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.



    b) ERRADO Art. 39, § 9o  Até as vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.



    c) ERRADO Art. 39, § 5º Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:

      I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;

     II - a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna;  

     III - a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos.  



    d) CORRETO Art. 39-A.  É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. 



    e) ERRADO Art. 39, § 1º O candidato, partido ou coligação promotora do ato fará a devida comunicação à autoridade policial em, no mínimo, vinte e quatro horas antes de sua realização, a fim de que esta lhe garanta, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione usar o local no mesmo dia e horário.



    Bons Estudos


  • LETRA D CORRETA 

    Art. 39-A.  É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
  • O erro da E, não é a ausência do ''mesmo local,dia,hora"
    É que não pode realizar carreata ou comício NO DIA DA VOTAÇÃO!

     

    contra quem pretenda usar o local no horário do dia da votação

  •  

    Art. 39. § 5º Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:

    I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata;

    II - a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; 

    III - a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. 

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 9504/1997 

     

    ARTIGO 39-A. É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

  • A questão em tela versa sobre disciplina de Direito Eleitoral e a Lei das Eleições (Lei 9.504 de 1997).

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois o uso de alto-falantes e amplificadores de som no comitê do partido é permitido entre as oito e as vinte e duas horas, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a duzentos metros das sedes dos poderes Executivo e Legislativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos tribunais judiciais, e dos quartéis e outros estabelecimentos militares, dos hospitais e casas de saúde e das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 9º, do artigo 39, da citada lei, "até as vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme a jurisprudência do TSE, é admitida a transação penal no crime de "boca de urna", visto que como a pena máxima prevista não é superior a dois anos, trata-se de infração penal de menor potencial ofensivo.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o caput, do artigo 39-A, da citada lei, "é permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos."

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 39, da citada lei, "o candidato, partido ou coligação promotora do ato fará a devida comunicação à autoridade policial em, no mínimo, vinte e quatro horas antes de sua realização, a fim de que esta lhe garanta, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione usar o local no mesmo dia e horário." Ressalta-se que, no dia da votação, não é permitida a a realização de comício ou carreata.

    GABARITO: LETRA "D".


ID
1355692
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Os eleitos para ocupar mandatos eletivos no Brasil são definidos segundo os sistemas proporcional ou majoritário. As regras constitucionais e legais é que definem qual o princípio adotado, a depender do cargo. É correto afirmar que se elegem, necessariamente, por maioria absoluta todos os

Alternativas
Comentários
  • O sistema eleitoral majoritário é usado, no Brasil, para eleger o chefe do executivo de todas as esferas (presidente, governador e prefeito), e também para as eleições ao Senado Federal. Nas eleições presidenciais o sistema empregado é de maioria absoluta, onde o eleito precisa obter mais de 50% dos votos válidos, desconsiderados os brancos e nulos, para ser eleito. Para garantir a obtenção dessa maioria num sistema pluripartidário, a eleição se realiza em dois turnos. O primeiro disputado pela totalidade dos candidatos, e o segundo disputado apenas pelos dois candidatos melhores colocados no primeiro pleito. O segundo turno só se realiza caso nenhum candidato atinja a maioria absoluta no primeiro turno da eleição. Este sistema é utilizado também nas eleições para governador e prefeito das cidades com mais de 200.000 eleitores. Caso persistir o empate, é levado em consideração a idade dos candidatos, e o mais velho é eleito.

    O Senado Federal é renovado a cada quatro anos nas proporções de um terço numa eleição e dois terços na seguinte. Cada estado elege, por conseguinte, um ou dois senadores a cada quatro anos, ou seja, o cargo de senadores tem uma duração de oito anos. Por este motivo, a eleição para o Senado se dá de forma majoritária dentro de cada estado, para escolher os senadores que representarão aquele estado. Quando apenas um candidato deve ser escolhido, usa-se a maioria relativa dos votos com eleições separadas para cada estado. Neste sistema, conhecido no mundo anglófono como First Past The Post em uma analogia às corridas de cavalo, cada eleitor vota em apenas um candidato e vence a eleição aquele que obtiver o maior número de votos, sem necessidade de segundo turno caso não obtenha maioria absoluta. Este sistema é também usado para eleger prefeitos das cidades com até 200.000 eleitores.

    Nas eleições ao Senado onde dois senadores serão eleitos para cada estado, utiliza-se o sistema de escrutínio majoritário plurinominal. Assim, os eleitores votam nos dois nomes de sua preferência e os dois candidatos com maior votação são eleitos. Não há peso ou precedência na ordem dada aos votos, por isso ao se escolher dois candidatos A e B não há diferença entre votar primeiro A e depois B ou primeiro B e depois A.


  • Sistema Majoritário ABSOLUTO

    Presidente da República + Vice

    Governador + Vice

    Prefeito + Vice (no município com mais de 200 mil eleitores)


    Sistema Majoritário SIMPLES

    Senador + suplente

    Prefeito + Vice (no município com menos de 200 mil eleitores)


    Sistema Proporcional

    Deputados (Federal, Estadual e Distrital)

    Vereadores

  • o gabarito é letra E
    SENADORES SÃO ELEITOS POR SISTEMA MAJORITÁRIO SIMPLES

  • Questão ambígua. Esse "necessariamente" pode ser atribuido a "elegem-se" ou a "por maioria absoluta".

    É ruimzinha essa banca em.

  • Absuloto- Presidente ,Governador e Prefeito

    Majoritário Simples - senador

  • Nos municípios com até 200 mil eleitores, o prefeito é eleito pelo sistema majoritário simples, por isso que a alternativa correta é a letra E, e o seu fundamento é a Lei 9.504/97, Art. 2º.

  • Gabarito E

    PRINCÍPIO MAJORITÁRIO >>> maioria absoluta

    -Presidente da República

    -Governador de Estado e do Distrito Federal

    -Prefeitos em municípios com mais de 200.000 eleitores

  • MAIORIA ABSOLUTA - VENCE O CANDIDATO, EM PRIMEIRO TURNO, QUE OBTIVER A MAIORIA DOS VOTOS VÁLIDOS, EM RELAÇÃO A TODO CORPO ELEITORAL. PARA FINS DE PROVA - 50% + 1 VOTO VÁLIDO OU 51% DOS VOTOS VÁLIDOS.

    MAIORIA SIMPLES/RELATIVA (ÚNICO TURNO) - VENCE O CANDIDATO QUE OBTIVER A MAIORIA DOS VOTOS VÁLIDOS, EM RELAÇÃO A SEUS CONCORRENTES.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e o assunto inerente aos sistemas eleitorais adotados no Brasil.

    Antes de responder à questão, importa saber que, no Brasil, são adotados dois sistemas eleitorais, quais sejam, majoritário e proporcional. A respeito destes, destaca-se o seguinte:

    O sistema majoritário absoluto se aplica às eleições do Presidente da República, dos Governadores e dos Prefeitos, nos municípios em que há mais de 200 eleitores. Neste caso, o candidato deve possuir 50% + 1 dos votos, não computados os brancos e nulos, para ser eleito. Se não conseguir, realiza-se 2° turno entre os dois mais votados.

    O sistema majoritário relativo se aplica às eleições dos Senadores e dos Prefeitos, nos municípios em que há menos de 200 eleitores. Neste caso, não há 2º turno e o candidato o qual possuir a maior quantidade de votos válidos, não computados os brancos e nulos, será eleito.

    O sistema proporcional se aplica às eleições dos demais, ou seja, dos Vereadores e dos Deputados. A sistemática aplicada às eleições proporcionais se encontra disciplinada no Código Eleitoral, nos artigos 105 a 113.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Considerando o que foi explicado, percebe-se que, necessariamente, o sistema majoritário absoluto se aplica aos Governadores de Estado. No caso dos Vereadores e Deputados, aplica-se o sistema proporcional, ao passo que, no caso dos Senadores, é aplicado o sistema majoritário relativo e, no caso dos Prefeitos de Capitais, pode ser aplicado tanto o sistema majoritário absoluto quanto o relativo, dependendo da quantidade de eleitores neste último caso.

    GABARITO: LETRA "E".


ID
1355695
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Em outubro de 2014, o eleitorado brasileiro voltará às urnas para escolher representantes, a saber: Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. Os futuros candidatos deverão registrar suas candidaturas oportunamente. Só assim, seus nomes serão submetidos à vontade popular. Os candidatos ao cargo de Deputado Federal devem formular o pedido de registro de candidatura junto ao(à)

Alternativas
Comentários
  • Letra B Correta 

    Código Eleitoral - Lei nº 4.737/65

    Art. 89. Serão registrados:

    I – no TSEs os candidatos a Presidente e Vice-Presidente da República;

    II – nos TREs os candidatos a Senador, Deputado Federal, Governador e Vice-Governador e Deputado Estadual;

    III – nos Juízos Eleitorais os candidatos a Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito e Juiz de Paz.


  • LETRA B CORRETA 

     Art. 89. Serão registrados:

       I - no Tribunal Superior Eleitoral os candidatos a presidente e vice-presidente da República;

       II - nos Tribunais Regionais Eleitorais os candidatos a senador, deputado federal, governador e vice-governador e deputado estadual;

       III - nos Juízos Eleitorais os candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito e juiz de paz.


  • Compete ao TSE o registro de candidatos a Presidente da República e Vice-Presidente da República.

     

    Compete ao TRE o registro de candidaturas a Governador, Vice-Governador, Senador e Deputados.

     

    Compete ao Juiz Eleitoral o registro de candidaturas a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.

  • GABARITO LETRA B 

     

    CÓDIGO ELEITORAL Nº 4737/1965 

     

    ARTIGO 89. Serão registrados:

           

    I - no Tribunal Superior Eleitoral os candidatos a presidente e vice-presidente da República;

     

    II - nos Tribunais Regionais Eleitorais os candidatos a senador, deputado federal, governador e vice-governador e deputado estadual;

     

    III - nos Juízos Eleitorais os candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito e juiz de paz.

  • Art. 89. Serão registrados:

       I - no Tribunal Superior Eleitoral os candidatos a presidente e vice-presidente da República;

       II - nos Tribunais Regionais Eleitorais os candidatos a senador, deputado federal, governador e vice-governador e deputado estadual;

       III - nos Juízos Eleitorais os candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito e juiz de paz.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e os dispositivos do Código Eleitoral.

    Conforme o artigo 89, do citado Código, "serão registrados no Tribunal Superior Eleitoral os candidatos a presidente e vice-presidente da República, nos tribunais regionais eleitorais os candidatos a senador, deputado federal, governador e vice-governador e deputado estadual e nos juízos eleitorais os candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito e juiz de paz."

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa a qual se encontra de acordo com o dispositivo acima é a letra "b" (Tribunal Regional Eleitoral).

    GABARITO: LETRA "B".


ID
1355698
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

O Ministério Público Eleitoral desempenha importantes atribuições na defesa do regime democrático. Atua de diversas formas, nas fases do processo eleitoral. Em relação às atribuições do Ministério Público (MP), assinale a alternativa correta, de acordo com a legislação vigente e a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

Alternativas
Comentários
  • Representações são contendas levadas a juízo para fins de

    apuração e punição de infrações verificadas no processo eleitoral. As

    representações que devem seguir o procedimento previsto no art. 96

    da Lei das Eleições (LE) são basicamente a representação por

    propaganda eleitoral antecipada ou irregular e a representação por

    propaganda eleitoral irregular no rádio e na televisão.

    Legitimidade ativa (art. 96, caput, da LE)

    Podem ajuizar as mencionadas representações os partidos

    políticos, coligações ou candidatos e o Ministério Público.


  • a) MPEleitoral é legítimo para impugnar candidaturas.

    b) Correta

    c)  MPEleitoral possui legitimidade para exercer a ação penal nos delitos dessa natureza.

  • Foi a jurisprudência do TSE que se consolidou no entendimento de que o MP é legitimado para ajuizar representação por propaganda eleitoral irregular, cuja iniciativa, pela lei, era privativa de partidos políticos.

    Sem sombras de dúvidas não poderia ser de outro modo, haja vista o interesse público envolvido na veiculação de propagandas eleitorais. Ademais, não se pode olvidar do fato de que os recursos da propaganda eleitoral são provenientes de verbas públicas, as quais geridas pelo próprio TSE. Ou seja, a relevância social e o interesse público são evidentes. 

    Assim sendo, restringir a iniciativa de representação contra propaganda eleitoral irregular às partes diretamente interessadas, como partidos políticos e candidatos e, por outro lado, ignorar uma atuação mais efetiva e isenta do Ministério Público nesses casos, seria contrariar a ordem constitucional vigente que elege o órgão ministerial e o dota de atribuições específicas para defesa do regime democrático.

    Nessa linha a jurisprudência vem tendendo a aceitar o Ministério Público como órgão legitimado para ajuizar as ações pertinentes contra propagandas eleitorais irregulares.

    Destarte, resposta letra "b".

    Bons estudos.

  • a)  Nos processos de registro de candidaturas, o MP deve necessariamente emitir parecer, mas não é legitimado a impugnar candidaturas (ERRADA)

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, na sessão desta quarta-feira (18), que o Ministério Público Eleitoral (MPE) tem legitimidade para recorrer de decisão que deferiu registro de candidatura, mesmo que não tenha apresentado impugnação ao pedido inicial desse registro. A decisão foi tomada por maioria de votos, no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 728188.O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, entende que o artigo 127 da Constituição – que trata das atribuições do Ministério Público – ao incumbir o chamado Parquet de defender a ordem pública e o regime democrático, outorga a ele a possiblidade de recorrer, comocustos legis(fiscal da lei), contra o deferimento de registros, mesmo que não tenha impugnado o pleito original, por se tratar de matéria de ordem pública.

    Segundo o ministro Lewandowski, o MP é legitimado nato para zelar em tudo que diga respeito a direitos políticos, inexistindo disposição legal que vede a interposição de recurso nesses casos, questionando registros concedidos em contrariedade à lei, não podendo se falar em preclusão para a atuação do órgão.

    Fonte:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=256433

  • a) Errada. MP é legitimado juntamente com candidato ou partido político. Art. 3º, LC 64/90

    b) Correta. Há entendimento pacífico do TSE incluindo MP como legitimado, apesar de não constar no art. 96, caput, Lei 9.504.

    c) Errada. MP pode atuar como parte ou fiscal da lei.

    d) Errada. Legitimidade é conferida aos partidos políticos, coligações, candidatos e MP Eleitoral. Art. 22, caput, LC 64/90

    e) Errada. Legitimidade será do partido político interessado; se não formular, será do MP. Art. 1º, caput e § 2º, Res. 22.610, TSE.

  • A questão em tela versa sobre disciplina de Direito Eleitoral e as atribuições do Ministério Público Eleitoral.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois, conforme o artigo 3º, da Lei Complementar 64 de 1990, "caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do pedido de registro do candidato, impugná-lo em petição fundamentada." Logo, o Ministério Público Eleitoral é legitimado, sim, a impugnar candidaturas

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. O Ministério Público Eleitoral tem legitimidade para intervir em todas as fases do processo, seja como parte, seja como fiscal da lei: inscrição de eleitores, convenções partidárias, registro de candidaturas, campanhas, propaganda eleitoral, votação e diplomação dos eleitos. Logo, tal órgão pode, sim, ajuizar representação por propaganda eleitoral irregular.

    Letra c) Esta alternativa está errada, pois a atuação do Ministério Público Eleitoral não é supletiva. Ademais, por os crimes eleitorais serem de ação penal pública incondicionada, estas serão promovidas por denúncia do Ministério Público Eleitoral, sendo este titular da ação e, neste caso, é prescindível a manifestação de vontade da vítima ou de terceiros para ser exercida.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pois, conforme o artigo 22, da lei complementar 64 de 1990, "qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político", ou seja, os partidos políticos possuem, sim, legitimidade ativa para propor uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Ademais, não há previsão legal ou jurisprudencial, a respeito da obrigação de o Ministério Público Eleitoral ser previamente ouvido nos casos de abertura de investigação judicial eleitoral.

    Letra e) Esta alternativa está errada, pois, neste caso (infidelidade partidária), a legitimidade ativa é do partido político interessado, e não do Ministério Público.

    GABARITO: LETRA "B".


ID
1355701
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O art. 104 do Código Civil estabelece que a validade do negócio jurídico requer agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. A falta ou o defeito de qualquer desses requisitos leva à invalidade do negócio jurídico. A respeito do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: "e"

    Conforme dispõem os Arts.107 e 108, do Código Civil. 

  • Gabarito Letra E

    A) O erro está em equiparar as responsabilidades nas representações legais e convencionais (Art. 149)
    Representação legal: o representado só se obriga a responder civilmente até a importância do proveito que teve
    Representação convencional: o representado responderá solidariamente com o representante por perdas e danos
    O dolo é um vicío anulável nos termos do Art. 171

    B) Essa assertiva apresenta três erros:
    1-Negoócio simulado é NULO nos termos do Art. 167
    2-O negócio simulado não está sujeito a prazo decadêncial (Negócios jurídicos nulos são IMPRESCRITÍVEIS nos termos do Art. 169)
    3-O prazo decadêncial para alegar anulação de negócio jurídico contaminado por dolo, coação, estado de perigo, lesão, erro ou fraude contra credores é de 4 ANOS nos termos do Art. 171

    C) Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.

          § 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.


    D) A nulidade da parte acessória, se separável da principal, não contamina por completo o negócio jurídico, nos termos do Art. 184
    Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal

    E) CERTO: Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.


    bons estudos
  • A opção A) - está incorreta , nos exatos termos do artigo 149, CC - O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.

    A opção B) - está incorreta. A base para a fundamentação está no artigo 167, CC - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    A opção C) - está incorreta, nos exatos termos do artigo 158, CC - Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissões de dívidas, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. §1º. - Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. §2º. - Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.

    A opção D) - está incorreta, nos exatos termos do artigo 184, CC - Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

    A opção E) - está CORRETA - nos exatos termos dos artigos 107 e 108, do CC. Art. 107 - A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Art. 108 - Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

  • O erro da alternativa "D" está em apresentar uma exceção não prevista em lei. Vejamos:

    A invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal, exceto em caso de nulidade, em que o vício em uma das obrigações, principal ou acessória, contamina todas as demais.

    A alternativa estaria correta se não alargasse o que está previsto no Art. 184, CC. Vejamos a sua literalidade:

    Art. 184, CC - Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

  • Letra C - erro: desde que não o ignore

    correto: ainda quando o ignore

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Negócio Jurídico, cujo tratamento legal específico consta nos arts. 104 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:


    A) INCORRETA. Se o dolo, um dos defeitos do negócio jurídico que causa sua anulabilidade, for do representante legal ou convencional de uma das partes, só está obrigado o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. 

    A alternativa está incorreta, pois o representante legal sujeita-se à responsabilidade civil até a importância do proveito que tirou do ato negocial. O representado deverá restituir o lucro ou a vantagem oriunda do ato doloso de seu representante ante o princípio que veda o enriquecimento sem causa, tendo, porém, uma actio de in rem verso. E se o representante for convencional, deverá responder solidariamente com ele por perdas e danos, com ação regressiva contra o representante pela quantia quetiver desembolsado para ressarcir o prejuízo causado, salvo se com este estava mancomunado. Vejamos:

    Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.

    B) INCORRETA. É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. Também é anulável o negócio jurídico viciado por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores, e o prejudicado tem o prazo decadencial de dois anos para pugnar pela sua anulação. 

    A alternativa está incorreta, frente as disposições contidas no CC/02, que assim prescreve:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo. 

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.


    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;


    C) INCORRETA. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, desde que não o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos, sendo que igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. 

    A alternativa está incorreta,  pois os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. Vejamos: 

    Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.       
    § 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.

    D) INCORRETA. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável. Além disso, a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal, exceto em caso de nulidade, em que o vício em uma das obrigações, principal ou acessória, contamina todas as demais

    A alternativa está incorreta, pois a nulidade da obrigação principal implicará a da acessória, p. ex., a nulidade de um contrato de locaçãoa carretará a da fiança, devido ao princípio de que o accessorium sequitur suum principale. Mas a nulidade da obrigação acessória não atingirá a obrigação principal, que permanecerá válida e eficaz. Se numa locação for anulada a fiança, o pacto locatício subsistirá. Vejamos:

    Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.

    E) CORRETA. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir, como no caso dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País, em que, não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à sua validade.

    A alternativa está correta, estando e harmonia com as disposições contidas nos artigos 107 e 108 do CC

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. 
    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Destarte, o Código Civil, em seu artigo 107, inspira-se no princípio da forma livre, o que quer dizer que a validade da declaração da vontade só dependerá de forma determinada quando a norma jurídica explicitamente o exigir. A forma livre é qualquer meio de exteriorização da vontade nos negócios jurídicos, desde que não previsto em norma jurídica como obrigatório: palavra escrita ou falada, gestos e até mesmo o silêncio.

    Quanto o artigo 108, determina que para um negócio jurídico, que vise constituir, transferir, modificar ou renunciar direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País, exige-se que ele se efetive mediante escritura pública, sob pena de invalidade, desde que inscrita em registro competente, para dar-lhe publicidade e oponibilidade contra terceiro.

    Gabarito do Professor: E

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.


ID
1355704
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A adoção do princípio da dignidade da pessoa humana como fundamento da República influenciou sobremaneira a tutela dos direitos da personalidade, considerando ser esta expressão da condição humana. Sobre os direitos da personalidade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: "c"

    De acordo com os Arts. 16 e 19, do Código Civil.

  • Gabarito Letra C

    A) Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
    Sobre o tema, dispõe o Enunciado nº 4, da I Jornada CJF: "o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral"

    B) Só para depois da morte
    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte

    C) CERTO: Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    D) Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma

    E) A legitimação é concorrente, e não sucessiva
    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau

    Bons estudos

  • E) em se tratando de morto, terá legitimação para requerer que cesse a ameaça ou lesão a direito da personalidade e requerer perdas e danos o cônjuge sobrevivente, ou, na sua falta, qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau

    Acredito que o erro da letra "E" é somente na frase "na sua falta", gabarito "C"

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau

  • Renato, obrigada pelos seus comentários, sempre sucintos e vão direto ao ponto. 

  • Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    ...........................................

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

  • Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • morto.

    legitimados para medida/proteção do:

    - Direito de personalidade (Art. 12): o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou COLATERAL ATÉ O QUARTO GRAU.

    - Direito de imagem (Art. 20):  o cônjuge,  os ascendentes ou os descendentes.

  • GABARITO C

    L10406

    Cessar ameaça ou lesão a direito da personalidade e reclamar perdas e danos, se tratando de MORTO, são partes legítimas para requerer a proteção:

    ·       Cônjuge sobrevivente;

    ·       Parente em linha reta até 4º grau

    ·       Parente colateral até 4º grau

    Proibição de divulgação de escritos, transmissão da palavra, publicação, exposição, utilização da imagem quando lhe atingirem a honra, boa fama ou a respeitabilidade ou destinarem a fins comerciais, se tratando de MORTO, são partes legítimas para querer a proteção:

    ·       Cônjuge

    ·       Ascendentes

    ·       Descendentes


    bons estudos

  • Li todos os comentários e até agora não entendi porque a letra E está errada.

  • Por que a letra "E" está errada?

  • A letra "E" está errada pelo simples fato de estar em desacordo com o texto legal do art.20, § único do CCB, os legitimados são cônjuge, ascendentes e descendentes e não colaterais, pois a questão trata de direitos da personalidade do morto! Aqui situasse o DANO por ricochete. S.M.J!

  • A letra E está errada porque os parentes em linha reta ou colateral até o quarto grau são igualmente legitimados, assim como os cônjuges, para requerer que cesse lesão ou ameaça a direito de personalidade de morto. A alternativa dá a entender que eles só seriam legitimados na falta do cônjuge, o que não é verdade.

  • A questão é sobre direitos da personalidade.

    A)  Diz o legislador, no art. 11 do CC, que, “com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária". Como a lei fala em exceções, fica claro que eles são relativamente intransmissíveis e irrenunciáveis. Desta maneira, permite-se que o titular ceda o exercício de alguns dos direitos da personalidade. Exemplo: cessão onerosa dos direitos patrimoniais decorrentes da imagem, que não pode ser permanente; cessão patrimonial dos direitos do autor (art. da Lei 9.610/1998). É neste sentido, inclusive, o Enunciado 4 do CJF: “O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral".

    Posteriormente, foi aprovado o Enunciado nº 139, segundo o qual “os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariando a boa-fé objetiva e os bons costumes". Incorreto;


    B) Na verdade, diz o legislador, no caput do art. 14 do CC, que “é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte".

    Considera-se morte a cessação das atividades encefálicas, devendo a mesma ser atestada. Nesse sentido, temos o art. 3º da Lei 9.434: “A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina".

    A nossa legislação, no art. 4º da mesma lei, adota o Princípio do Consenso Afirmativo, ao exigir o consentimento dos parentes do disponente: “A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte". 
     
    Acontece que esse ato de disposição gratuita do próprio corpo para após a morte é um ato personalíssimo. Diante disso, foi editado o Enunciado 277 do CJF: “O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador". Isso significa que, havendo divergência entre a vontade do disponente e de seus parentes, prevalecerá a primeira, aplicando-se o dispositivo legal apenas nas hipóteses de silêncio do potencial doador. Incorreto;


    C) A assertiva está em harmonia com os art. 16 e 19 do CC. Vejamos:


    Art. 16. “Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome". O prenome pode ser livremente escolhido, desde que não exponha a pessoa ao ridículo. O sobrenome é o sinal que identifica a procedência da pessoa, sua filiação ou estirpe, decorrendo do apelido de família paterno, materno ou de ambos.

    Art. 19. “O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome". Pseudônimo, segundo a definição da doutrina, é o “nome atrás do qual se esconde um autor de obra artística, literária ou cientifica" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 194). A proteção restringe-se a atividades lícitas. Correto;


    D) Prevê o legislador, no art. 21 do CC, que “
    a vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma". Esse dispositivo legal tutela o direito à intimidade.

    No que toca ao tema, em
    julgamento da ADI 4815/DF, o STF entendeu que “é inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária a autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes ou de familiares, em caso de pessoas falecidas ou ausentes" Com isso, deu-se interpretação conforme à Constituição aos artigos 20 e 21 do CC, sem redução de texto, em consonância com à liberdade de pensamento e de expressão, de criação artística, de produção científica, de liberdade de informação e de proibição de censura. Incorreto;


    E) em se tratando de morto, terá legitimação para requerer que cesse a ameaça ou lesão a direito da personalidade e requerer perdas e danos o cônjuge sobrevivente, ou, na sua falta, qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. > Dispõe § ú do art. 12 do CC que, “e
    m se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau". Trata-se de legitimidade concorrente.

    Segundo as lições do Prof. Flavio Tartuce “o parágrafo único do art. 12 do CC acaba por reconhecer direitos da personalidade ao morto, cabendo legitimidade para ingressar com a ação correspondente aos lesados indiretos: cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais até quarto grau. Em tais casos, tem aquilo que a doutrina denomina de dano indireto ou dano em ricochete (...), tais legitimados agem por direito próprio em casos tais" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. p. 183).







    Gabarito do Professor: LETRA C

  • A) Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    B) Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

    C) Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    D) Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

    E) Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau

    Gabarito C


ID
1355707
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

As tutelas de urgência podem ser definidas como medidas que visam resguardar direito sujeito à ameaça de violação, assim definido como aquele que não poderá aguardar o desfecho do trâmite natural das ações ditas principais. Dentre as medidas de urgência, o legislador pátrio, seguindo o modelo processual civil italiano, estabeleceu no Código de Processo Civil o Processo Cautelar. A respeito do Processo Cautelar no Processo Civil, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C

    a- Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes.


    b-Art. 805. A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente.


    c- Art. 802. O requerido será citado, qualquer que seja o procedimento cautelar, para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretende produzir.

    Parágrafo único. Conta-se o prazo, da juntada aos autos do mandado:

    I - de citação devidamente cumprido;

    II - da execução da medida cautelar, quando concedida liminarmente ou após justificação prévia.


    d- Art. 800. As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.c/c

    Parágrafo único. Interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal.


    e- Art. 803. Não sendo contestado o pedido, presumir-se-ão aceitos pelo requerido, como verdadeiros, os fatos alegados pelo requerente (arts. 285 e 319); caso em que o juiz decidirá dentro em 5 (cinco) dias. 

    Parágrafo único. Se o requerido contestar no prazo legal, o juiz designará audiência de instrução e julgamento, havendo prova a ser nela produzida. 


ID
1355710
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Na clássica obra “Do espírito das Leis”, Montesquieu definiu o juiz como bouche de la loi (a boca da lei), apontando o perfil inanimado dos juízes daquela época ao pronunciarem suas sentenças. A atividade dos magistrados no Direito Contemporâneo encontra vieses legais para agir de ofício quando autorizado por lei e quando se tratar de questões de ordem pública. O julgador deve observar o princípio da inércia da jurisdição, mas agir à luz do princípio do impulso oficial dos processos, podendo – e por vezes devendo – adotar postura ativa, atentando para as normas que lhe limitam poderes e impõem-lhe deveres e responsabilidades. Considerando o trecho acerca dos atos do juiz, assinale a afirmativa que trata corretamente dos poderes, deveres e responsabilidade do julgador, nos moldes estabelecidos no Código de Processo Civil.

Alternativas

ID
1355713
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os recursos podem ser definidos como ferramentas jurídicas cabíveis quando a parte vencida, o Ministério Público ou terceiro prejudicado buscam novo pronunciamento judicial acerca daquilo que foi desfavorável ao recorrente em determinado julgado. Considerando os recursos previstos no Código de Processo Civil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • art. 542,§2º c/c 558, caput, do CPC.

  •  letra D:
    o agravo de Instrumento NÃO obsta o andamento do processo,ressalvado o art. 558;
    o recurso especial e o recurso extraordinário não impedem a execução da sentença...Ambos os recursos NÃO têm efeito devolutivo!

    bons estudos!
  • CPC 
    Art. 497. O recurso extraordinário e o recurso especial não impedem a execução da sentença; a interposição do agravo de instrumento não obsta o andamento do processo, ressalvado o disposto no art. 558 desta Lei

  • A (Errada) com base no art. 522, §3º Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante.

    B (Errada) com base no art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: IV - decidir o processo cautelar;VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela;

    C (Errada) com base no art. 541. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas, que conterão:

    D (Certa) com base no art. 497. O recurso extraordinário e o recurso especial não impedem a execução da sentença; a interposição do agravo de instrumento não obsta o andamento do processo, ressalvado o disposto no art. 558 desta Lei.

    E (Errada) com base no art. 501. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.



ID
1355716
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Os critérios de fixação de competência não podem ser presumidos e a petição inicial, na qual se descreve a demanda, será o elemento orientador da competência que é fixada no momento em que a ação é proposta. É possível que em determinados casos ocorra modificação de competência, conquanto que em outros não se admitirá em absoluto a sua modificação. Partindo dos critérios de competência estabelecidos no Código de Processo Civil, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1355719
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Processo de Execução, um dos três gêneros dos processos previstos no Código de Processo Civil ao lado dos Processos de Conhecimento e Cautelar, passou por diversas alterações legislativas, dentre as quais se destaca o advento das Leis nº 11.232/2005 e nº 11.382/2006. Tomando como diretriz a nova disciplina da execução no Processo Civil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários

  • Súmula 375/STJ - O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente. (Súmula 375, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/03/2009, DJe 30/03/2009)

  • Comentário perfeito irmão, sucesso!


ID
1355722
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

“Desde fevereiro de 2013, as ações distribuídas nas varas cíveis do Fórum João Mendes Júnior, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, devem observar o procedimento digital. Poucos meses antes, naquele mesmo fórum, havia sido adotado o sistema híbrido de processos físicos (papel) e digitais, mas, a partir de fevereiro, somente os feitos de papel já propostos terão seguimento no formato convencional, devendo os novos ser recebidos exclusivamente no sistema eletrônico. O Tribunal de Justiça de São Paulo já estabeleceu cronograma de processo eletrônico, inclusive para Segunda Instância.”

              (Disponível em: http://www.tjsp.jus.br/Institucional/ CanaisComunicacao/Noticias/Noticia.aspx?                                                                                                                                                         Id=17117)


Considerando a narrativa a respeito da realidade dos processos virtuais nos Tribunais brasileiros, assinale a afirmativa correta à luz da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006 (informatização do processo judicial).

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA. Art. 3º, § único  - Quando apetição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

    b)

    c) ERRADA Art. 4º, §2º- A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal. 

    d) ERRADA Art. 1º, §1º - Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.

    e) ERRADA Art. 4º, §3º - Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.  Art. 4º, §4º - Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação

    * Todos os artigos são da lei 11.419/06

  • Letra B: 

    "Art. 4o  Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral.

    § 1o  O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo DEVERÃO ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica."

    Lei 11.419/06

  • A) Art. 10. § 1o Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia. [GABARITO]

     

    B) Art. 4o.  § 1o O SÍTIO e o CONTEÚDO das publicações de que trata este artigo DEVERÃO ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma da lei específica.
     


    C) Art. 4o. § 2o A PUBLICAÇÃO ELETRÔNICA na forma deste artigo SUBSTITUI QUALQUER OUTRO MEIO E PUBLICAÇÃO OFICIAL, para quaisquer efeitos legais, À EXCEÇÃO DOS CASOS QUE, POR LEI, EXIGEM INTIMAÇÃO OU VISTA PESSOAL.
     


    D)  Art. 1o. § 1o APLICA-SE O DISPOSTO NESTA LEI, INDISTINTAMENTE, AOS PROCESSOS CIVIL, PENAL E TRABALHISTA, BEM COMO AOS JUIZADOS ESPECIAIS, EM QUALQUER GRAU DE JURISDIÇÃO.

     

    E) Art. 4o. § 4o Os PRAZOS PROCESSUAIS terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como DATA DA PUBLICAÇÃO.  § 3O CONSIDERA-SE COMO DATA DA PUBLICAÇÃO O PRIMEIRO DIA ÚTIL SEGUINTE AO DA DISPONIBILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO.

  • Resolução do cnj Nº185 de 18 de dezembro de 2013:

    Art.26 Os atos processuais praticados por usuários externos considerar-se-ão realizados na data e horário do seu envio no PJe.

    § 1º A postulação encaminhada considerar-se-á tempestiva quando enviada, integralmente, até as 24 (vinte e quatro) horas do dia em que se encerra o prazo processual, considerado o horário do Município sede do órgão judiciário ao qual é dirigida a petição.

  • Q338427

    PARA NÃO ERRAR MAIS !

     

    Lei 11.419:          VIDE Q618045        Q641966      Q617794        Q357615

     

     

    Data-DISP. INF (DJE) ----> Data-PUBL. (1º dia ÚTIL SEGUINTE) -----> Data-INÍCIO-CONTAGEM (1º dia ÚTIL SEGUINTE)

      

    Disponibiliza      ------------------>      Pública      ------------------>     TEM INÍCIO

                           Dia ÚTIL seguinte                      Dia útil seguinte

     

     

    Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça Eletrônico.

     

    Criado o Diário da Justiça Eletrônico pelos Tribunais, os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação. 

     

     

    ........................

     

     

    A alternativa B está incorreta. Os atos processuais dos processos eletrônicos
    deverão, e não poderão, ser assinados digitalmente ou por meio da assinatura
    do signatário aposta no final do documento. Vejamos o art. 4º, §1º, da Lei nº
    11.419/06.

     

     

     

     

    Art.   3º

    Parágrafo único.  Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas ATÉ as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

    Considera ATÉ 24 h, e não 23h59min.

     

    Q592851     Q83706    Q628745    Q483744

     

    Art. 10  § 1o  Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

    Considera ATÉ 24 h, e não 23h59min.

     

     

  • Questão feita para 2 coisas:

    1) fazer o candiato perder tempo lendo o texto

    2) fazer o candidato passar raiva por ter perdido o tempo lendo o texto

    ainda bem que nem leio... se não vier escrito "texto" nas 5 primeiras palavras do comando da questão.

  • Gabarito A


    Sendo tempestivo, então são praticados dentro do prazo estabelecido.

    Tempestivo = efetuado no tempo certo.


    Vamos na fé !



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Cuidado com a letra D:

    d) Os processos eletrônicos serão admitidos em qualquer grau de jurisdição nos processos civil e trabalhista, bem como nos juizados especiais, não se admitindo quando se tratar de processo penal.

    Como os colegas já comentaram, a resposta está no art. 1º:

    Art. 1º, §1º - Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.

    Contudo, acho interessante lembrar que há, sim, um processo que não pode ser feito eletronicamente: a citação do direito processual Criminal e Infracional, conforme consta no art. 6º:

    Art. 6º Observadas as formas e as cautelas do art. 5º desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando.

  • A alternativa A está CORRETA, de acordo com o parágrafo único do artigo 3º da Lei n.º 11.419/2006.

    A alternativa B está INCORRETA. A assinatura dependerá de certificado emitido por Autoridade Certificadora, conforme parágrafo primeiro do artigo 4º da Lei n.º 11.419/2006.

    A alternativa C está INCORRETA. A publicação eletrônica substitui qualquer outro meio e publicação oficial, salvo casos que exijam intimação ou vista pessoal, nos termos do parágrafo segundo do artigo 4º da Lei n.º 11.419/2006.

    A alternativa D está INCORRETA. Conforme parágrafo primeiro do artigo 1º da Lei n.º 11.419/2006, a lei aplica-se indistintamente aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos Juizados Especiais.

    A alternativa E está INCORRETA. Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação, sendo considerado data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico, conforme parágrafos terceiro e quarto do artigo 4º da Lei n.º 11.419/2006.

    Gabarito: A

  • a) CORRETA. Alternativa em correspondência com o § 1º do art. 10:

    Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.

    § 1º Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia.

    b) INCORRETA. Os atos processuais devem ser assinados digitalmente no processo eletrônico. Não há que se falar em assinatura digitalizada, com assinatura manual no fim do documento.

    Art. 8º (...) Parágrafo único. Todos os atos processuais do processo eletrônico serão assinados eletronicamente na forma estabelecida nesta Lei.

    c) INCORRETA. A publicação eletrônica substitui qualquer outro meio de publicação oficial, exceto os casos que exigem intimação ou vista pessoal.

    Art. 4º Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral.

    § 2º A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal.

    d) INCORRETA. A Lei nº 11.419/2006 também se aplica indistintamente ao processo penal:

    Art. 1º § 1º Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.

    e) INCORRETA. Na realidade, a data da publicação será considerada o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

    Os prazos processuais terão início, efetivamente, no primeiro dia útil seguinte ao da data da publicação.

    Art. 4 (...) § 3 Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

    § 4 Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

    Resposta: A


ID
1355725
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O legislador constituinte estabeleceu, dentre as garantias fundamentais, que se concederá mandado de segurança para proteger direito líquido e certo quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício do Poder Público, bem como previu a possibilidade de impetração de mandado de segurança coletivo por partido político, organização sindical, entidade de classe ou associação, nos termos no texto constitucional. No ano de 2009, a Lei nº 12.016 revogou expressamente diversos textos legislativos infra-constitucionais, passando a disciplinar os mandados de segurança individual e coletivo. Com base na Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009, e no entendimento do Superior Tribunal de Justiça, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) A sentença prolatada em mandado desegurança coletivo fará coisa julgada limitada aos membros do grupo oucategoria.

    CORRETO - Art 22. L.12.016-09: Nomandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aosmembros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

    b) Da sentença que conceder o mandadode segurança caberá recurso de apelação e, caso o julgador denegue o mandado desegurança, o recurso cabível será o agravo de instrumento.

    INCORRETO – Art. 14. L12.016-09: Dasentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.

    c) A sentença que conceder asegurança estará sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatórioe é cabível a condenação em honorários advocatícios nas ações de mandado desegurança.

    INCORRETO – Embora a primeira parteesteja correta, a segunda está errada. Senão vejamos:

    -Súmula 512-STF: Não cabe condenaçãoem honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

    -Súmula 105-STJ: Na ação de mandadode segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

    d) Não se concederá o mandado desegurança quando se tratar de decisão judicial transitada em julgado, mas seconcederá contra a decisão judicial contra a qual caiba recurso com efeitosuspensivo.

    INCORRETO – Art.5º - L12.016-09: Nãose concederá mandado de segurança quando se tratar:

    I - de ato do qual caiba recursoadministrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução.

    II – de decisão judicial da qualcaiba recurso com efeito suspensivo;

    III – de decisão judicial transitadaem julgado.

    e) A caducidade da medida liminarconcedida, que ocorrerá quando o impetrante deixar de promover por mais de 10dias úteis os atos que lhe cumprirem, será decretada a requerimento doMinistério Público, vedada a decretação ex officio.

    INCORRETO –Art.8º L12.016-09: Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminarex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a liminar,o impetrante criar  obstáculo ao normalandamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 dias úteis, os atose diligências que lhe cumprirem.


  • a) CORRETA. A sentença prolatada em mandado de segurança coletivo fará coisa julgada limitada aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

    Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

    b) INCORRETA. Em ambos os casos, a lei prevê o cabimento do recurso de apelação:

    Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.

    c) INCORRETA. De acordo com os tribunais superiores, não cabe condenação em honorários advocatícios em sede de mandado de segurança:

    Súmula 105-STJ: Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

    d) INCORRETA. Em ambos os casos o MS é incabível. Veja:

    Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    III - de decisão judicial transitada em julgado

    e) INCORRETA. A caducidade ocorrerá quando o impetrante deixar de promover por mais de 3 dias úteis os atos que lhe cumprirem. Além disso, a caducidade poderá ser decretada de ofício pelo juiz:

    Art. 8º Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ‘ex officio’ ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem.


ID
1355728
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Código Penal elenca a legítima defesa dentre as hipóteses de causas de exclusão da ilicitude. Sobre o tema, NÃO é cabível

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "A"

    Legítima defesa real X legítima defesa real: não é possível, pois os interesses do agressor são ilegítimos (alguém tem que estar agindo injustamente)

    Legítima defesa real X legítima defesa putativa: é possível, pois esta é injusta.

    Legítima defesa putativa X legítima defesa putativa é possível, pois ambas são injustas.

    Legítima defesa sucessiva é perfeitamente possível: ocorre na repulsa contra o excesso abusivo do agente (tem-se duas legítimas defesas, uma depois da outra)

    Não se admite legítimas defesas simultâneas.


    Segue uma classificação da legítima defesa:

    a) Legítima defesa defensiva: a reação não constitui fato típico. Ex: "A", para se defender, tem que praticar o furto de uso.

    b) Legítima defesa agressiva: a reação constitui fato típico.

    c) Legítima defesa subjetiva: o excesso exculpável na legítima defesa, pois qualquer pessoa, nas mesmas circunstâncias, exceder-se-ia (exclui a culpabilidade, e não a ilicitude)

    d) Legítima defesa sucessiva: ocorre na repulsa contra o excesso abusivo do agressor (tem-se duas legítimas defesas, uma depois da outra).

  • Qual seria um exemplo de legítima defesa subjetiva?

  • exemplo de subjetiva é quando uma mulher age em legitima defesa contra um assaltante armado e o atinge com golpes e o assaltante cai desacordado mas a mulher continua a golpear , tomada pelo pânico de ser alvejada.

  • Não cabe legítima defesa real em face de legítima defesa real. 
    Se o primeiro age em legítima defesa real, sua agressão não é injusta, o que impossibilita reação em legítima defesa. 

  • LD autêntica (real) x LD autêntica(real). INVIÁVEL. Porque um dos interesses deve ser ilegítimo.
    LD x LD putativa, é possível? LD putativa é ilegítima, sendo assim é possível.
    LD putativa x LD putativa? Sim, porém nenhuma das duas terá excluída a ilicitude. Exemplo: Dois indivíduos se encontram na noite, os dois acham que o outro vai matá-lo e atiram contra o outro simultaneamente.

  • Legítima defesa real recíproca (legítima defesa real contra legítima defesa real)

     

    Não é cabível, pois o pressuposto da legítima defesa é a existência de uma agressão injusta. E, se a agressão de um dos envolvidos é injusta, automaticamente a reação do outro será justa, pois constituirá uma simples atitude de defesa. Consequentemente, apenas este último estará protegido pela causa de exclusão da ilicitude.

  • A legítima defesa putativa supõe que o agente atue na sincera e íntima convicção da necessidade de repelir essa agressão imaginária (legítima defesa subjetiva). [...] No entanto, se esse erro, nas circunstâncias, era inevitável, exculpará o autor; se era evitável diminuirá a pena, na medida de sua evitabilidade.

  • Se fosse cabível legítima defesa real contra legítima defesa real, estaria a privilegiar a conduta daquele que iniciou a agressão. Não faz sentido!

  • A legítima defesa real ocorre quando a própria vítima defende-se de maneira moderada de agressão injusta, atual ou iminente. A está ferindo bem tutelado por B, e este, por si próprio, defende o bem, de maneira proporcional a agressão.

    A legítima defesa putativa ocorre quando alguém se julga, de maneira errada, diante de uma agressão, sendo totalmente legal impedi-lá, exemplo: A e B são desafetos antigos e juraram, na presença de testemunhas, que quando se encontrassem tomariam atitudes além bom convívio social. Em um dia, A caminha tranquilamente quando avista B, ao passo que, B está colocando a mão no bolso, supostamente, para A, essa atitude seria a retirada de uma arma para subtrair sua vida, em função deste errôneo pensamento, A se antecipa retirando sua arma e atirando primeiro, quando da verificação, tomou-se nota de que B está retirando, simplesmente, seu celular e não uma arma de fogo.

    Legítima defesa sucessiva foi criada para que o agressor inicial também tenha o direito de resposta, direito de defender-se quando o agredido criar excesso na sua defesa, exemplo: A (primeiro agressor) atinge B (primeiro agredido) com uma paulada nas costas, B, por sua vez, visualizando que A é bem mais fraco, quebra 5 tábuas em cima de A, criando explicitamente excesso na repulsa da agressão, e concedendo o direito a legítima defesa sucessiva para A (primeiro agressor e agora na figura de agredido).

     

    (Fonte: http://fariaselima.blogspot.com.br/2010/10/direito-penal-descomplicado-o-instituto.html).

  • GABARITO A


    LEGÍTIMA DEFESA

    Legítima Defesa Putativa ou Imaginária: é aquela que o agente, por erro, acredita existir uma agressão injusta, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Ex: A foi jurado de morte por B. Em determinada noite, em uma rua escura, encontram-se. B coloca a mao no bolso, e A, acreditanto que ele iria pegar uma arma, mata-o. Posteriormente, descobre-se que B iria lhe oferecer uma Biblía, pois havia se convertido. 


    - Espécies de legítima defesa

    -REAL: é a que realmente ocorreu, estando presentes todos os pressupostos de existência da causa justificante.

    -PUTATIVA: é a legítima defesa imaginária. É a errônea suposição da existência da legítima defesa por erro de tipo ou erro de proibição (art. 20,§1º e 21 do CP).

    -SUCESSIVA: hipótese de excesso, que permite a defesa legítima do agressor inicial. O agressor inicial, contra o qual se realiza a legítima defesa, tem o direito de defender-se do excesso, uma vez que o agredido, pelo excesso, transforma-se em agressor injusto.

    -RECÍPROCA: é inadmissível legítima defesa de legítima defesa, ante à impossibilidade de defesa licita em relação a ambos os agente.No entanto, torna-se possível na modalidade putativa, caso em que será caracterizada a legítima defesa recíproca. Ex: dois inimigos armados se encontram. Ambos levam a mão na cintura à procura de um objeto. Ambos, supondo a iminência da agressão sacam as armas e acionam os gatilhos, ferindo-se. Nenhum queria agredir o outro. As duas tentativas foram praticadas em legítima defesa putativa.


    bons estudos

  • FIXANDO:

    - LEGITIMA DEFESA SUCESSIVA É POSSÍVEL.

    - NÃO CABE LEGITIMA DEFESA REAL EM FACE DE LEGITIMA DEFESA REAL.

    - CABE LEGITIMA DEFESA REAL EM FACE DE LEGITIMA DEFESA PUTATIVA.

    - SEMPRE CABERÁ LEGITIMA DEFESA EM FACE DE CONDUTA QUE ESTEJA ACOBERTADA APENAS POR CAUSA DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE.

    - NUNCA HAVERÁ POSSIBILIDADE DE LEGITIMA DEFESA REAL EM FACE DE QUALQUER CAUSA DE EXCLUSÃO DE ILICITUDE REAL.

    @prfdelite

  • LEGÍTIMA DEFESA SUBJETIVA/EXCESSIVA: É O EXCESSO NA LEGÍTIMA DEFESA, QUANDO SE ACREDITA QUE ESTA CONDUTA EXCESSIVA ESTÁ AMPARADA POR UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE.

    EXCESSO POR ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL(QUANDO EXCLUI O DOLO E A CULPA) ART.20,§1º, primeira parte, do CP. EXISTE NO 1º MOMENTO UMA LEGITIMA DEFESA REAL/AUTÊNTICA, MAS EM UM 2º MOMENTO HÁ UM EXCESSO QUE É PUTATIVO. A PUTATIVIDADE ESTÁ NO EXCESSO.

    EX: 1º MOMENTO: CORINGA AGRIDE INJUSTAMENTE O BATMAN, QUE REPELE A INJUSTA AGRESSÃO COM UM SOCO, FAZENDO COM QUE O CORINGA CAIR AO CHÃO. 2º MOMENTO: CONTUDO, POSTERIORMENTE, O CORINGA, AO CHÃO, COLOCA SUA MÃO NA CINTURA, E O BATMAN, ACREDITANDO QUE ELE SACARIA UM REVOLVER/FACA E CONTINUARIA A LHE AGREDIR (DADA SUA PERICULOSIDADE), DESFERE UM TIRO NO CORINGA. PORÉM, O CORINGA, DEPOIS DE TOMAR O SOCO E CAIR AO CHÃO, IRIA TIRAR APENAS UM LENÇO.

    CONCLUSÃO: BATMAN SUPÔS NO 2º MOMENTO UMA SITUAÇÃO QUE NÃO EXISTIU, MAS SE EXISTISSE TORNARIA SUA AÇÃO LEGÍTIMA. LOGO, COMO NÃO EXISTIU, O BATMAN ESTÁ EM UM EXCESSO, EM UMA HIPÓTESE DE LEGÍTIMA DEFESA SUBJETIVA.

    NO EXCESSO, BATMAN IMAGINA UMA SITUAÇÃO QUE DE FATO NÃO EXISTE.

    LEGÍTIMA DEFESA SUBJETIVA= EXCESSO!!!

  • O segredo para saber se pode ou não é verificar se a agressão é injusta, pois de acordo com o artigo 25 do CP, a agressão precisa ser injusta.

    Dito isso, uma situação real de legítima defesa contra outra legítima defesa, constitui hipótese de agressões justa, logo incabível essa modalidade, a qual é também chamada de legítima defesa recíproca.

    No mesmo sentido não cabe legítima defesa real contra outra excludente da ilicitude real pelos mesmos argumentos acima, isto é, das agressões não serem injustas.

  • achei interessante e peguei do Qcolega Alan SC!

    – Sobre a questão de LEGÍTIMA DEFESA X LEGÍTIMA DEFESA.

    1) LEGÍTIMA DEFESA X ATO DE INIMPUTÁVEL

    – É possível!

    2) LEGÍTIMA DEFESA X ESTADO DE NECESSIDADE

    – Não cabe! Impossível

    3) ESTADO DE NECESSIDADE X ESTADO DE NECESSIDADE (ESTADO DE NECESSIDADE RECÍPROCO)

    – Possível!

    4) LEGÍTIMA DEFESA X LEGÍTIMA DEFESA (LEGÍTIMA DEFESA RECÍPROCA)

    – Impossível!

    5) LEGÍTIMA DEFESA X EXCESSO NA LEGÍTIMA DEFESA ( LEGÍTIMA DEFESA SUCESSIVA)

    – É possível!

    6) LEGÍTIMA DEFESA REAL X LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA

    – Possível!

    7) LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA X LEGÍTIMA DEFESA REAL

    – Possível!

    8) LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA X LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA

    – Possível!

    Obs: A PUTATIVA sempre dá!

  • Há possibilidade de legítima defesa real de legítima defesa putativa bem como de duas legítimas defesas putativas concomitantes.

    Porém, Inexiste legítima defesa real de legítima defesa real.

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    Legítima defesa real X legítima defesa real = LEGÍTIMA DEFESA RECÍPROCA.

    Código Penal brasileiro não adota legítima defesa recíproca.

  • Legítima defesa recíproca: diferentemente do estado de necessidade, não é possível legítima defesa contra legítima defesa (recíproca), pois não é possível que duas pessoas ajam uma contra outra em legítima defesa. Para que haja legítima defesa, uma das agressões deve ser injusta. Porém, se duas legítimas defesas são idôneas, não há agressão injusta, não havendo fundamento para a legítima defesa.

  • CABE: --> ESTADO DE NECESSIDADE RECÍPROCO

    NÃO CABE: -->LEGÍTIMA DEFESA RECÍPROCA


ID
1355731
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O agente pode cometer o crime embriagado, consumir bebida alcoólica para praticá-lo ou, no momento do fato, estar embriagado involuntariamente. É correto afirmar que, para o Direito Penal, a embriaguez preordenada traz a seguinte consequência:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Modalidades de embriaguez:

    - Voluntária: ele quer embriagar-se, mas não quer cometer ilícitos.

    - Culposa: não conhece seus próprios limites e acaba se embriagando.

    - Preordenada: utiliza-se da embriaguez para tornar mais fácil a sua atuação dolosa.

    - Acidental: É a embriaguez resultante de caso fortuito ou força maior


    A embriaguez preordenada é causa agravante genérica por expressa previsão legal:

    Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime
    II - ter o agente cometido o crime
    [...]
    l) em estado de embriaguez preordenada.

    bons estudos
  • Embriaguez Preordenada - É aquela que o agente se embriaga( por meio de bebida ou droga ) para tomar coragem para cometer o Delito, logo é dolosa, assim aumento de pena.

    Ex: É o corno que bebe para ter coragem pra matar a esposa
  • Complementando os outros comentários:

     

    Teoria da actio libera in causa é aquela em que o agente, conscientemente, põe-se em estado de inimputabilidade, sendo desejável ou previsível o cometimento de uma ação ou omissão punível em nosso ordenamento jurídico, não se podendo alegar inconsciência do ilícito no momento fatídico, visto que a consciência do agente existia antes de se colocar em estado de inimputabilidade.

    Essa teoria esboçada por Bartolo veio solucionar os casos em que há a culpabilidade de agentes que seriam considerados inimputáveis, especialmente nos casos de embriaguez.

  • Art. 61-CP - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    l) em estado de embriaguez preordenada.

  • ACIDENTAL

    Completa – exclui a imputabilidade

    Incompleta – causa de diminuição de pena

    NÃO ACIDENTAL – NÃO exclui a imputabilidade, utiliza-se a TEORIA DA ACTIO LIBERA IN CAUSA(ação livre da causa).

    PREORDENADAaquela em que o sujeito bebe para cometer o delito, circunstância AGRAVANTE(art. 62, II).

    PATOLÓGICA equiparada a doença mental, aplica-se o art. 26, caput, CP – será ISENTO DE PENA.

     

  • Lembrando sempre que a embriaguez voluntária e a embriaguez culposa não excluem a culpabilidade.

    emoção e a paixão também não excluem a culpabilidade, mas podem ser causas de redução de pena.

  • Embriaguez preordenada

    Ocorre quando o agente faz o consumo de bebida alcoólica para criar coragem ou um estímulo para a prática de ação criminosa

    Não exclui a imputabilidade penal

    •Constitui circunstância agravante

  • Para o caso aplica-se a teoria da actio libera in causa (bebeu por que quis), não excluindo a culpabilidade nos casosde embriaguez VOLUNTÁRIA, CULPOSA e PREORDENADA. Essa última recebe ainda uma AGRAVANTE GENÉRICA, ao covarde que bebe antes de cometer o crime para criar coragem.

    Nos casos acima, o momento da imputabilidade (capacidade de entender o catáter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entedimento) será quando o agente decidiu ficar embriagado.

    A ÚNICA que exclui é a proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR se COMPLETA. Se for Incompleta receberá apenas uma Causa de Diminuição de 1/3 a 2/3 em razão da Semi-Inimputabilidade.


ID
1355734
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No município “X”, o funcionário Mévio ocupava cargo em comissão na Prefeitura. No entanto, foi exonerado ex officio, pelo prefeito, mediante mera publicação no Diário Oficial, a qual não chegou ao conhecimento do servidor, que chegou a praticar diversos atos de ofício. Considerando que não havia autorização para a prática dos citados atos, é correto afirmar que Mévio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    O crime de Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado exige do sujeito ativo que o pratique na modalidade DOLO.

    Na presente questão, entretanto, o funcionário público Mévio praticou atos de ofício no exercício da função pois desconhecia que tinha sido exonerado, logo não ficou caracterizado o DOLO (ânimo de praticar, ainda assim, atos de ofício mesmo depois de exonerado). Como o crime não prevê modalidade CULPOSA, o fato praticado por Mévio é Atípico

      Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

      Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.


    Bons estudos
  • TIPO SUBJETIVO: É DOLO DO AGENTE DE EXERCER FUNÇÃO PÚBLICA, SABENDO QUE ESTÁ IMPEDIDO PARA TANTO. NÃO SE EXIGE QUALQUER FINALIDADE ESPECÍFICA POR PARTE DO AGENTE.

     

    NÃO SE PUNE A CONDUTA CULPOSA, PODENDO SER ESTA TIDA COMO ILICÍTO ADMINISTRATIVO, APENAS.

  • Eu concordo com o gabarito, porém surgiu uma dúvida: o servidor pode sair impune alegando o desconhecimento de uma publicação oficial?

     

    Quer dizer, tendo sido a exoneração publicada em meio de comunicação oficial e disponibilizado para toda a sociedade, não seria um dever dele como cidadão/servidor ter conhecimento? Basta ele alegar que não leu o Diário Oficial para sair impune dos atos que praticou?

     

  • In dubio, pro reo. não se tendo a certeza de dolo ou culpa na comissao dos atos apos demissao, extingue-se a punibilidade, sendo impossivel alegar dolo 100%.

     

  • Peculato: único crime que funcionário público pode cometer contra a Adm. Pública na modalidade culposa :
    Peculato culposo
     § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
               Pena - detenção, de três meses a um ano.
    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Sabendo disso, resolvem-se várias questões.

    Bons estudos.

  • Respondendo à dúvida da Patrícia, é entendimento da doutrina que somente a publicação em D.O não é suficiente para considerar que o agente tenha tomado real ciência de um ato, como por exemplo uma demissão. Deve-se comunicá-lo através de ofício. Isso por que é de conhecimento geral que nenhuma pessoa lê o D.O todos os dias.

  • Só completando o comentário anterior, acredito que mesmo que fosse obrigação dele saber pelo diário oficial o enunciado diz claramente que "não chegou ao conhecimento do servidor", então mesmo que houvesse culpa faltaria o dolo.

     

    Agora uma questão dessas você tem que se ater ao seu edital. Pois para afirmar que algo é atípico o candidato teria que conhecer todas as leis esparsas, além daquelas dispostas no edital. Como candidato você julga pelo edital, e caso haja alguma lei esparsa tipificando o item pede-se a anulação.

  • Na verdade, a questão trata do erro de tipo, previsto no artigo 20, caput, do Código Penal.

    Mévio acreditava que ainda era servidor público, não tendo conhecimento de sua exoneração, cuja ciência era elementar do tipo.

    Assim, o erro de tipo é excludente de tipicidade, tornando o fato atípico, nos termos do art. 20, CP, uma vez que inexiste a modalidade culposa.

     

  • Olá, prezados.

     

    Apenas complementando a informação do colega Marcelo, temos que na questão existe uma descriminante putativa (imaginária), que é uma excludente de ilicitude.

     

    Logo, as descriminantes putativas são excludentes de ilicitude que aparentam estar presentes como foi descrito no caso da questão, e "Mévio praticou os atos achando ainda ser funcionário público", quando na verdade não era mais (funcionário público), apesar da publicação (da exoneração), mas sem tomar conhecimento/ciência de sua exoneração.

     

    Por isso, "os atos praticados por Mévio" são atípicos, vez que não ficou ciente da sua exoneração.

     

    Bons estudos.

     

    JP.

  • GABARITO: E

    ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo genérico. Não se exige uma finalidade específica.


ID
1355737
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto à Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Tem-se admitido a propositura da ação penal privada subsidiária da pública, em caso de arquivamento do inquérito policial.

( ) Ajuizada a ação subsidiária, o Ministério Público não poderá retomar a ação como parte principal.

( ) Oferecida a queixa subsidiária, o Ministério Público poderá repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva.

( ) Admite-se a ação penal privada subsidiária da pública tanto em crimes de ação penal pública incondicionada, quanto em crimes de ação penal pública condicionada à representação do ofendido.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • CPP-Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Questão linda!

     

  • Letra (d)

     

    (F)  No art. 5º, inciso LIX da Constituição Federal: “Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal”.

    (F) Será admitida ação penal privada nos crimes de ação penal pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    (V) Uma vez oferecida a queixa pelo ofendido, o Ministério Público poderá aditá-la, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    (V) a) Ação Penal Pública

         a.1) Ação Penal Pública Plena ou Incondicionada

         a.2) Ação Penal Pública Condicionada

         a.2.1 – Ação Penal Pública Condicionada à Representação do Ofendido;

         a.2.2 – Ação Penal Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça.

         b) Ação Penal Privada

         b.1 – Ação Penal Privada Exclusiva

         b.2 – Ação Penal Privada Personalíssima

         b.3 – Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

        

  • Analisando alternativa por alternativa:

    (F) Tem-se admitido a propositura da ação penal privada subsidiária da pública, em caso de arquivamento do inquérito policial.

    A ação penal privada subsidiária da pública só poderá ser promovida quando houver INÉRCIA por parte do MP (Titular da ação penal pública). Então é essencial entender quando é que ocorre tal situação. A inércia ocorre quando o MP no prazo de 5 dias (se o acusado preso) a 10 dias (se o acusado solto) não: Oferecer a denúncia; PEDIR que o juiz arquive o inquérito ou dê baixa para complementação do inquérito, devolvendo-o para o delegado. No caso em questão, o MP não foi inerte. Ele pediu o arquivamento. Logo, não há que se falar em subsidiária da pública.

    (F) Ajuizada a ação subsidiária, o Ministério Público não poderá retomar a ação como parte principal. 

    O MP continua sendo titular na ação. Ele pode Repudiar a queixa-crime e oferecer uma denúncia substitutiva; pode, também, aditá-la ("melhorá-la") ou, em caso de negligência do querelante (polo ativo da ação), retomar a frente da ação (Art. 29, CPP)


    (V) Oferecida a queixa subsidiária, o Ministério Público poderá repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva. 


    (V) Admite-se a ação penal privada subsidiária da pública tanto em crimes de ação penal pública incondicionada, quanto em crimes de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. 

  •         Ação Penal Privada Subsidiária da Pública – são aqueles casos em que, diversamente das ações penais privadas exclusivas, a lei não prevê a ação como privada, mas sim como pública (condicionada ou incondicionada). Ocorre que o Ministério Público, Titular da Ação Penal, fica inerte, ou seja, não adota uma das três medidas que pode tomar mediante um Inquérito Policial relatado ou quaisquer peças de informação (Propor o arquivamento, Denunciar ou requerer diligências). Para isso o Ministério Público tem um prazo que varia em regra de 5 dias para réu preso a 15 dias para réu solto. Não se manifestando (ficando inerte) nesse prazo, abre-se a possibilidade para que o ofendido, seu representante legal ou seus sucessores (art. 31, CPP c/c art. 100, § 4º., CP), ingressem com a ação penal privada subsidiária da pública. Isso tem previsão constitucional (artigo 5º., LIX, CF) e ordinária (artigos 100, § 3º., CP e 29, CPP).

       

    https://jus.com.br/artigos/27709/o-que-e-acao-penal-publica-subsidiaria-da-publica

  • Queria saber se alguém mais considerou a terceira afirmativa mal escrita...Do modo que a banca propôs a questão, pareceu-me que caso o MP fosse inerte e o ofendido ou seu representante propusesse a queixa substitutiva, o MP teria a prerrogativa de repudiá-la e oferecer, de pronto, denúncia substitutiva. Se olharmos a redação do artigo, notaremos um sentido diferente:

     

    CPP-Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

     

    Quando lemos o artigo, notamos que o CPP apenas está listando as possibilidades que o MP tem ao ser proposta a ação subsidiária da pública, devido a sua inércia. Quando o elaborador retira o trecho "repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva" ele desconsidera as condições em que tais prerrogativas podem ser exercidas: um exemplo delas é quando o particular, após entrar com a ação subsidiária da pública, peremptar (deixando de se manifestar no processo por mais de 30 dias, por exemplo). Dizer que oferecida a queixa substitutiva, o MP tem estas prerrogativas de pronto está errado. Não estou de choro com a banca, apenas quis trazer meu entendimento, a fim de que outros possam discutir sobre, agradeceria opiniões!

     

  • Lucas Leonardo, o prazo para o MP oferecer a denúncia com o réu solto não será de 15 dias?

  • Positivo, Natalia Honorato.O amigo lá em cima errou a data... Veja...  Art. 46 do CPP.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial , contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. Segue o fluxo...

  • Prazo geral do CPP  Art. 46.  O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.

     

    Correto o comentário da colega Natália Honorato. 

  • CPP Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

  • Ação Penal Sub da Pub

    Consiste na autorização constitucional (artigo 5º, inciso LIX) que possibilita à vítima ou seu representante legal ingressar, diretamente, com ação penal, por meio do oferecimento da queixa-crime, em casos de ações públicas, quando o Ministério Público deixar de oferecer a denúncia no prazo legal (INERTE) (artigo 46 do Código de Processo Penal). Ressalta-se que a titularidade da ação penal nesse caso não é da vítima. Uma vez oferecida a queixa pelo ofendido, o Ministério Público poderá aditá-la, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Nesse tipo de ação é inadmissível a ocorrência do perdão ofertado pelo querelante (artigo 105 do Código Penal), caso contrário, o Ministério Público deve retomar o seu lugar como parte principal.

    Fundamentação:

    Artigo 5º, inciso LIX, da Constituição Federal

    Artigo 100, parágrafo 3º, do Código Penal

    Artigos 29 do Código de Processo Penal

    Referências bibliográficas:

    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

    https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/121938044/o-que-e-acao-penal-publica-subsidiaria-da-publica


ID
1355740
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere as seguintes situações-problema ocorridas no procedimento ordinário do Processo Penal.

I. Mévio foi condenado pela prática de corrupção ativa e interpôs apelação, mas o MM. Juiz de Direito, em despacho, julgou-a deserta.

II. O MM. Juiz Federal ordenou a suspensão do processo penal, em virtude da questão prejudicial.

III. O MM. Juiz de Direito absolveu sumariamente o réu no procedimento do Tribunal do Júri.

IV. O MM. Juiz de Direito impronunciou o réu no procedimento do Tribunal do Júri.

Contra as decisões acima descritas, são cabíveis os seguintes recursos, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    I - art 581, XV,CPP (Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: que denegar a apelação ou a julgar deserta)

    II - art 581, XVI,CPP (Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial)

    III e IV - art. 416, CPP (Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação)

  • Tão somente a título de conhecimento, no Processo Penal não existe agravo. 

  • Prezado, Patrick....há agravo no processo penal, sim....

     

    Vejamos:

    Há a hipótese de agravo no âmbito do Rext e Resp....

     

    http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13483

  • COMPLEMENTANDO O TEMA:

    A sentença de absolvição sumária é uma decisão de mérito. Além de encerrar o iudicium accusationis (primeira fase do procedimento bifásico do júri), também põe fim ao processo. Ao contrário da impronúncia, que só faz coisa julgada formal, autorizando, portanto, o oferecimento de nova peça acusatória diante do surgimento de provas novas, a sentença definitiva de absolvição sumária do art. 415 do CPP faz coisa julgada formal e material, porquanto o magistrado ingressa na análise do mérito. Isso significa dizer que, ainda que surjam provas novas após o trânsito em julgado da decisão de absolvição sumária, o acusado não poderá ser novamente processado pela mesma imputação.

     

    Grandes coisas estão por vir... Fé em Deus!

  • Gab.: B

     

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    II - que concluir pela incompetência do juízo;

    III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

    IV – que pronunciar o réu;

    V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;

    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

    VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

    IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

    X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

    XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

    XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

    XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

    XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

    XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

    XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

    XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

    XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;

    XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;

    XXII - que revogar a medida de segurança;

    XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação;

    XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

     

    Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

  • Impronuncia, Absolvição e Apelação começam com vogais

    Pronuncia e RESE começam consoantes

  • Há também agravo em execução.

     

    "Consiste em recurso usado para impugnar toda decisão proferida pelo magistrado da execução penal, que prejudique direito das partes principais envolvidas no processo. Conforme preceitua o artigo 197 da LEP, não tem efeito suspensivo, a única exceção à regra é o agravo interposto contra decisão de liberação de pessoa sujeita a medida de segurança (artigo 179 da LEP). Atualmente, segue o rito do recurso em sentido estrito. O prazo pra a interposição é de 05 (cinco) dias, a contar da ciência da decisão, de acordo com o que proclama a Súmula 700 do STF."

    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1095/Agravo-em-execucao-criminal

  • Para acrescentar :

     Contra a denegação da apelação==> cabe recurso em sentido estrito, contra o não recebimento do recurso em sentido estrito===> cabe carta testemunhável e contra a inadmissão dos recursos extraordinário e especial====> cabe agravo.

     

     

     

  • GAB: B

    I - art 581, XV,CPP (Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: que denegar a apelação ou a julgar deserta)

    II - art 581, XVI,CPP (Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial)

    III e IV - art. 416, CPP (Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação)

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1355743
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o tema Prisão, Medidas Cautelares e Liberdade Provisória, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • "Art. 318 do CPP, Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: 
    I- Maior de 80(oitenta) anos." 
    Questão de fácil compreensão.

  • Impende lembrar que o homicídio simples não é crime hediondo, portanto, não tem prazo diferenciado em relação ao prazo da prisão temporária, ou seja, o prazo será de 05 dias, prorrogável por mais 5.

    No caso de homicídio qualificado (crime hediondo), o prazo da prisão temporária é de 30 dias, prorrogável por mais 30.

  • muito boa a questão!

  • a) Tício, assistente da acusação, não tem legitimidade para requerer a decretação de prisão preventiva do acusado no processo penal. 

    ERRADA. CPP, Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.  


    CPP, Art. 282, § 4o  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).


    d) Tício comete um crime apenado com reclusão e é preso em flagrante delito. A autoridade policial não pode arbitrar fiança, pois só poderia fazê-la em relação às infrações apenadas com detenção.

    ERRADA.  Se a pessoa for presa em flagrante e o crime tiver pena máxima de 4 anos, o próprio Delegado poderá arbitrar fiança e o flagranteado será solto. Vale mencionar que não importa se o crime é punido com detenção ou reclusão. Tanto faz. Sendo a pena de até 4 anos, a autoridade policial tem legitimidade para arbitrar a fiança.


    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.


    e) Tício comete um crime doloso contra a vida. Ele não poderá ter decretada a monitoração eletrônica como medida cautelar diversa da prisão, pois não existe tal medida no processo penal brasileiro.

    ERRADA. CPP, Art. 319, IX - monitoração eletrônica.  

  • Sobre Letra C

    --A regra da Prisão Tempórária = 5 dias (+5)

    --Exceção = hediondos = 30 dias (+30)

     

    --No caso em questão, homicídio simples não é hediondo.

  • a) Art. 282, § 4º  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).

    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

     

    b) correto. Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
    I - maior de 80 (oitenta) anos;

     

    c) Lei 7.960/89- Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

    d) não importa se o crime é apenado com detenção ou reclusão, a fiança poderá ser concedida nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

     

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. 

     

    e) Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão: IX - monitoração eletrônica.

     

    www.robertoborba.com

  • tirem uma dúvida:

    I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente não é um homicídio simples?

  • GABARITO B

     

    @MarcoSilva, o homicídio praticado por grupo de extermínio, mesmo que por apenas um integrante do grupo, é qualificadora do homicídio. Logo, o torna crime hediondo. Se decretada a prisão preventiva, será de 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

     

  • Gab B.Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.      
    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         
    I - maior de 80 (oitenta) anos;          
    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           
    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;             
    IV - gestante;          
    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;        
    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.        

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo

  • O requisito para substituição da prisão preventiva pela domiciliar no caso de pessoa idosa maior de 80 anos, é puramente objetivo, exigindo-se apenas o fator etário.

  • GABARITO B

    DEL3689

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;     

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;        

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;         

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;        

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;        

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;         

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;           

    IX - monitoração eletrônica.    


    Bons estudos

  • Deus faça uma dessas vim na minha!

  • Cuidado, pois não é apenas crimes hediondos que têm o prazo da prisão temporária 30 preso ou 90 solto. Equiparados à hediondo também podem ter esses prazos. Por exemplo: o tráfico de drogas. No excerto, a alternativa está errada,pois o homicídio simples não é hediondo tampouco equiparado, o prazo da prisão temporária é 5 dias.

  • Sobre a assertiva C)

    Duração:

     • Crimes do rol da lei 7960/89 – art. 2º

     Art. 2º, lei 7960/89: “A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) diasprorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade”.

     • Crimes hediondos – art. 2º, §4º, lei 8072/90

     Art. 2º, §4º, 8072/90: § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) diasprorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)

     Nos crimes comuns ? 5 dias, prorrogável uma vez por igual período (7960/89).

     Nos crimes hediondos ? 30 dias, prorrogável por igual período (8072/90).

    Se esgotar o prazo?

     Minoritário: Esperar alvará de soltura do juiz.

     Majoritário: Após o prazo ? coloca-se o preso em liberdade imediatamente (só se o juiz prorrogar, o preso pode continuar na cadeia), pois, caso contrário, corre o risco de caracterizar ABUSO DE AUTORIDADE.

    (Trecho de aula do QC)

  • Maior que 80 anos : CPP.

    Maior de 70 anos : LEP.

  • Atenção: Não cabe mais a decretação da prisão preventiva de ofício, EM NENHUMA HIPÓTESE:

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

    Art. 318 Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;    

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 06 anos de idade ou com deficiência;        

    IV – gestante;

    V - mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos;      

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade incompletos;

    Art. 318-A A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:

    I – não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça à pessoa;

    II – não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.


ID
1355746
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às normas aplicáveis aos servidores públicos federais (Lei nº 8.112/90), analise as afirmativas.

I. A jurisprudência majoritária, inclusive do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, entende que não há direito adquirido do servidor público à manutenção do regime jurídico-funcional.

II. Segundo precedentes do Superior Tribunal de Justiça, o servidor público estável que desiste do estágio probatório a que foi submetido em razão de ingresso em novo cargo público não tem direito a ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

III. A reintegração é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. Se o cargo ocupado tiver sofrido transformação, o retorno deve ocorrer para o cargo resultante da transformação. O servidor, com a reintegração, tem direito ao ressarcimento de todas as vantagens.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Olá caros colegas QC's.

    I - correta

    A Corte Suprema entendeu na sessão Plenária de 11 de fevereiro de 2009, ao apreciar o mérito do Recurso Extraordinário nº 563.965/RN, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, reafirmou o entendimento de que não há direito adquirido à manutenção da forma de cálculo da remuneração, o que importaria em direito adquirido a regime jurídico, ficando assegurada, entretanto, a irredutibilidade vencimental.


    II - incorreta

    STJ - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA RMS 30973 PI 2009/0224363-3 (STJ)

    Data de publicação: 01/02/2012

    Ementa: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. VACÂNCIA E RECONDUÇÃO.DESISTÊNCIA DO ESTÁGIO PROBATÓRIO DO CARGO DE AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. RETORNO AO CARGO DE PROFESSOR DA SECRETARIA ESTADUAL.CABIMENTO. 1. Diante da Resolução do Governador de Estado que declara a vacância do cargo de Professor do Impetrante em face de posse e moutro cargo inacumulável, a mera alegação do Impetrado, sem qualquer comprovação, de que o servidor não era estável, não tem o condão de e lidir a condição de servidor estável do Impetrante para fins de recondução ao cargo anteriormente ocupado. 2. Segundo entendimento deste Superior Tribunal de Justiça, o servidor que desiste do estágio probatório, ainda que não tenha sido regularmente inabilitado, tem o direito de ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. Precedente. 3. Recurso ordinário conhecido e provido.


    III- correta

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    =D

    *Abraço

  • Reintegração – CF/88 sentença judicial - Lei 8112/91 decisão administrativa ou judicial

    CF/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    Lei 8112/91 

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • I. A jurisprudência majoritária, inclusive do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, entende que não há direito adquirido do servidor público à manutenção do regime jurídico-funcional. CORRETA.

     

    STJ: [...] As relações jurídicas havidas entre os servidores públicos e a Administração são de natureza estatutária, e não contratual e, portanto, não há direito adquirido a regime jurídico, nem à forma de cálculo de vantagens. [...]. (RMS 26.562/ES, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 25/10/2011, DJe 07/11/2011)

     

    STF: EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Prequestionamento. Ausência. Servidor público. Estabilidade financeira. Inexistência de direito adquirido a regime jurídico. Redução dos vencimentos atestada na origem. [...] 2. É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que, embora constitucional o instituto da estabilidade financeira, não há direito adquirido a regime jurídico, ficando assegurada a irredutibilidade de vencimentos. [...] (RE 582783 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 21/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-176 DIVULG 05-09-2012 PUBLIC 06-09-2012)

     


    II. Segundo precedentes do Superior Tribunal de Justiça, o servidor público estável que desiste do estágio probatório a que foi submetido em razão de ingresso em novo cargo público não tem direito a ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. INCORRETA.

     

    Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTÁVEL. ESTÁGIO PROBATÓRIO EM OUTRO CARGO PÚBLICO. RECONDUÇÃO AO CARGOANTERIORMENTE OCUPADO. POSSIBILIDADE. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. O servidor público estável que desiste do estágio probatório a que foi submetido em razão de ingresso em novo cargo público tem direito a ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. 2. Inteligência do parágrafo 2º do artigo 20 da Lei nº 8.112 /90. Precedentes do STF. 3. "O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança" (Súmula do STF, Enunciado nº 269). "Concessão do mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais, em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria." (Súmula do STF, Enunciado nº 271). 4. Ordem parcialmente concedida. (STJ - MANDADO DE SEGURANÇA MS 8339 DF 2002/0051853-4)


    III. A reintegração é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. Se o cargo ocupado tiver sofrido transformação, o retorno deve ocorrer para o cargo resultante da transformação. O servidor, com a reintegração, tem direito ao ressarcimento de todas as vantagens. CORRETA.
     

    Art. 28, Lei 8.112/90.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

  • Se a II fosse verdade, o cabra ia ter que fazer de tudo pra ser reprovado no estágio pra aí sim ser reconduzido ao cargo de origem.

  • Gabarito D

    Como a alternativa II é falsa, ficou facinho de matar a questão, a única possível era a alternativa C.

    Vamos na fé !

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1355749
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir da Constituição Federal de 1988, as políticas públicas sociais, em especial Saúde, Educação e Assistência Social, vêm sendo executadas em arranjos de gestão que envolvem as diferentes esferas da federação, sendo cada vez mais comum programas federais dessas áreas serem estruturados para serem operacionalizados por Estados, Distrito Federal e Municípios, mediante repasse de recursos e definição de metas e/ou condições operacionais por meio de leis específicas. Em relação a esse fenômeno, é correto afirmar que se trata do(a)

Alternativas
Comentários
  • gab. a

    CF/88:

    Art.204 As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social,previstos no art.195,além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I–descentralização político-administrativa,cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;


  • Descentralização - Transferência de compêtencia de uma PJ para outra PJ.


    Desconcentraçào - Transferência de competência para órgãos internos, que não possuem personalidade jurídica.

  • Na prática, eu pensei que isso ia ser elaborado por Convênio, e convênios governamentais são descentralizações. Não sei se esrá certo...

  • Da Saúde:

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
    I – DESCENTRALIZAÇÃO, com direção única em cada esfera de governo;


    Da Assistência Social:

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
    I – DESCENTRALIZAÇÃO político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social

  • Não mencionou órgãos, mas PESSOAS JURÍDICAS; logo, só há que falar em DESCENTRALIZAÇÃO. 

  • DEscOncentração: cria Orgão sem personalidade jurídica.

    DescEntralização: cria Entidade, c/ Personalidade juridica.

  • Se há DESCENTRALIZAÇÃO, não existe HIERARQUIA ou SUBORDINAÇÃO.

  • Uma questão difícil e inteligente com a qual aprendi algo. Resposta objetiva e clara, com um índice de acertos aqui no Qconcursos de por volta de 50% sem ser com base em decoreba de detalhes ou pegadinhas.

     

     

    Nas aulas de direito administrativo os professores sempre falam em descentralização e desconcentração como Autarquias, Fundações, Sociedades (de Economia Mista) e Empresas  VS Orgãos . Nesse caso tivemos que aplicar o conceito para Orgãos ou Entidades de outros entes federativos.

     

  • É uma hipótese de consórcio  público? 


ID
1355752
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto-Lei nº 200, de 25/02/1967, ao regular a estrutura Administrativa Federal, dividiu a Administração Pública em Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta, o que foi recepcionado pelo Art. 37, da Constituição Federal de 1988, ampliando a abrangência para “qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. De acordo com a legislação que rege a Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A- Errado---> As Autarquias são pessoas jurídicas de direito publico criadas para exercerem atividades tipicas do Estado e não atividades atípicas=econômicas como erroneamente afirma a questão. Caso o Estado queira exercer atividades atípicas=econômicas deverá criar empresas publicas ou sociedades de economia mista.


    B- Certo  ---> A alternativa é autoexplicativa.


    C- Errado---> As entidades que compõem a Administração Indireta não são subordinadas à Administração Direta.


    D- Errado---> Todos os entes que compõem a Administração Indireta são dotados de personalidade jurídica, ademais como afirmado na alternativa anterior não há hierarquia entre a Administração Direta e a Administração Indireta. O que Há é uma vinculação na qual a primeira exerce sobre a segunda o controle finalístico ou supervisão ministerial.


    E- Errado---> Existe sim vinculação administrativa entre a Administração Direta e a Administração Indireta e é essa vinculação que permite que a Administração Direta exerça sobre a Administração Indireta o controle finalístico.


    Fé em Deus!!!

  • Supervisão ministerial = tutela = controle finalístico = vinculação 

  • Estou com uma dificuldade aqui. Alguém poderia me ajudar?

     

    As questões (C) e (E) não são exata e paralelamente opostas, necessitando ao menos uma delas estar errada (ou certa)???

     

    Só posso imaginar que há vinculação sem subordinação, pela sujeição de controle da supervisão ministerial. Mas daí o português em (C) e/ou (E) estaria incorreto, não?! 

  • Ola Thiago Marques ,

    A "c " está errada quando fala que há subordinação e a "e" quando aduz que não há vinculação. 

    A "b" estaria correta o controle por supervisão ministerial, pq é para ver se os resultados e metas foram cumpridos, por isso há vinculação.

    att Fernanda.

  • Subordinação tem caráter amplo, decorre da estrutura hierárquica, não necessitando de lei.

    Vinculação tem campo restrito ao determinado em Lei, exercida nos termos fixados em lei. 

  • Controle da Administração Pública é a faculdade de vigilância, orientação e correção que um poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro. No âmbito do controle administrativo, um dos meios de controle é a supervisão ministerial.

     

    A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo/controle finalístico que recai sobre as entidades da Administração Pública Indireta vinculadas a um Ministério. Isso não indica subordinação hierárquica. As entidades da Administração Pública Indireta têm autonomia e independência.

     

    Decreto-lei 200/1967

       Art. 26. No que se refere à Administração Indireta, a supervisão ministerial visará a assegurar, essencialmente:

            I - A realização dos objetivos fixados nos atos de constituição da entidade.

            II - A harmonia com a política e a programação do Governo no setor de atuação da entidade.

            III - A eficiência administrativa.

            IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.

  • A Letra E fala que os entes da administração indireta não possuem vinculação administrativa. Eu errei de bobeira. 

  •                   Art 4º e 5º     DL 200/67        DES -    CONCENTRAÇÃO 

     

    TUTELA ADMINISTRATIVA = CONTROLE FINALÍSTICO = SUPERVISÃO MINISTERIAL

    CONTROLE   FINALÍSTICO =  decorre da  VINCULAÇÃO, e não subordinação

     (incide sobre os fins e objetivos, nunca sobre os meios)

     

    O controle finalístico é exercido pela administração direta sobre a indireta, objetivando garantir que a entidade administrativa esteja realizando adequadamente as atividades para a qual se destinam, sem  relação hierárquica.

    Controle finalístico é o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

    No âmbito federal, as autarquias são entes da administração indireta dotados de personalidade jurídica própria e criados por lei para executar atividades típicas da administração. Essas entidades sujeitam-se à supervisão ministerial, mas não se subordinam hierarquicamente ao ministério correspondente

    Os entes da Administração Pública Indireta, mesmo detendo autonomia administrativa e financeira, estão sujeitos ao controle exercido pelos órgãos da Administração Pública Direta, na forma de supervisão ministerial.

                   Características COMUNS das entidades da administração INDIRETA: 

    - Relação entre a Administração Direta x Administração Indireta: A relação é de VINCULAÇÃO ou de TUTELA, exercendo um controle finalístico! E NÃO de subordinação ou de hierarquia ! 

    - Resultam da descentralização por outorga (ou por serviço);

    - TODAS possuem personalidade jurídica própria e Patrimônio próprio;

    - Criação/autorização e extinção depende de lei. Obs.: A lei autoriza a criação de empresa pública – A lei autoriza a extinção de empresa pública;

    - Como regra, sujeitam-se às regras de licitação e contratos e ao concurso público;

    - Sujeitam-se à proibição de acumulação de cargos, empregos e funções; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    - Sujeitam-se ao controle externo pelo Poder Legislativo, com auxílio do TCU;

    - Não se sujeitam à falência;

     - A ADM INDIRETA NÃO POSSUI COMPETÊNCIA LEGISLATIVA.

     

  • CONTROLE INTERNO OU ADMINISTRATIVO

    FISCALIZAÇÃO HIERÁRQUICA

    * SUPERVISÃO MINISTERIAL 

    * RECURSOS ADMINISTRATIVOS

     

    A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercidos sobre as entidades integrantes da Administração Pública indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas. Insta salientar que esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, dada a autonomia e independência das entidades da Administração Pública indireta. Trata-se de controle finalístico, controle quanto ao objetivo das atividades desenvolvidas, por parte da Administração que instituiu o ente da Administração Pública indireta.

     

    A fiscalização hierárquica é exercida pelos órgãos superiores sobre os inferiores da mesma da mesma Administração, visando ordenar, coordenar, orientar e corrigir suas atividades e agentes. É inerente ao poder hierárquico, em que se baseia a organização administrativa, e, por isso mesmo, há de estar presente em todos os órgãos do Executivo.

     

    Recursos administrativos devem ser entendidos em seu sentido amplo como todo e qualquer meio hábil para propiciar o reexame de ato ou decisão administrativa pela própria administração. Estão diretamente ligados ao direito de petição, que por sua vez são assegurados pela descrição do artigo 5º, incisos XXXIV e LV da Constituição da República.

     

    #segueofluxooooooooooooooooooo

    Pousada dos Concurseiros - RJ

  • Algumas observações:

    1.Autarquias são criadas por lei, já empresas públicas e sociedade de economia mista são autoridas por lei.

    2. Não há que se falar em hierarquia na adm pública descentralizada.

    3. Os entes das adm indireta são dotadas de personalidade jurídica própria e autonomia adm e financeira.


ID
1355755
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRE-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em vários países do mundo, desde a década de 80, assiste-se a um processo crescente de busca de maior homogeneização de práticas, processos e estruturas nas organizações públicas, possibilitando a definição de expectativa de resultados na execução de políticas públicas e propiciando ampliação da atividade de auditoria operacional no âmbito do controle da Administração Pública. No Brasil, aderente a esse movimento, em 1998, a Emenda Constitucional nº 19 adicionou novo Princípio àqueles que regem a Administração Pública Brasileira. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que menciona o referido Princípio.

Alternativas
Comentários
  • Isso não quer dizer que antes da Emenda 19 a administração pública não deveria ser eficiente, ocorre que a partir do texto constitucional incrementado, foi a forma prática de se exigir do próprio Estado o cumprimento das suas funções perante a coletividade, a emenda forneceu subsídios assim para a efetiva cobrança por parte dos fiscais da lei e sociedade como todo.

  • Princípio da Eficiência. Alternativa  a).

  • Este princípio veio para compor a administração gerencial, a qua o objetivo é a busca de resultados eficazes e eficientes.  Ou seja, pretendia-se que esse modelo de administração substituísse ao menos parcialmente,  o padrão tradicional da nossa administração pública,  dits "administração burocrática", cuja ênfase maior recai sobre a legalidade.  

    Eficiência= aferição de resultados, redução dos controles de atividades-meio, melhor desempenho,  mais racional possível


    GAB LETRA A

  • "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • A eficiência é um princípio expresso da CF como a legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, contudo começou a existir na Carta Magna apenas em 1998, através da dita emenda.

    Não significa dizer que a administração pública era ineficiente, mas que, devido aos avanços, os processos poderiam ser otimizados, trazendo maior celeridade, qualidade e evitando desperdícios.

  • A EC 19/1998 Modifica o regime e dispõe sobre princípios e normas da Administração Pública, servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a cargo do DF.

    Inseriu o princípio da eficiência como forma de controle de despesas e finanças públicas.

  • LIMP...E

  • A banca cobrou a letra da EC 19/1998 "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..."

  • A resposta estava o enunciado da questão:
     

    Em vários países do mundo, desde a década de 80, assiste-se a um processo crescente de busca de maior homogeneização de práticas, processos e estruturas nas organizações públicas, possibilitando a definição de expectativa de resultados na execução de políticas públicas e propiciando ampliação da atividade de auditoria operacional no âmbito do controle da Administração Pública. No Brasil, aderente a esse movimento, em 1998, a Emenda Constitucional nº 19 adicionou novo Princípio àqueles que regem a Administração Pública Brasileira. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que menciona o referido Princípio.

  • Questão indicada está relacionada com os Princípios da Administração Pública. Vejamos o diploma constitucional requerido: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” (art. 37, caput). Mnemônico: L I M P E: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    O princípio da eficiência foi incluído na Constituição Federal de 1988 a partir da emenda constitucional 19, de 04 de junho de 1998, imbuída da denominada Reforma do Estado. Neste princípio fica estabelecida, ainda que de maneira não absoluta, a ideia de bom desempenho das funções públicas, que corresponde à constante melhoria na qualidade dos bens e serviços produzidos e ofertados pelo Estado brasileiro, a desvinculando do padrão administrativo burocrático. Eficiência, consoante José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 31), é a “procura de produtividade e economicidade e, o que é mais importante, a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público”.

    Ante o exposto, a única opção que satisfaz o enunciado, é aquela mencionada na alternativa “a”.

    GABARITO: A.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 31.