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Prova FCC - 2017 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
2565217
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Os juízos de valor são considerados naturalmente controversos pelo fato de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

     

    A resposta está explicitada no primeiro parágrafo.

     

          Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; (...)

     

    O trecho "tais controvérsias são perfeitamente naturais" é anafórico: remete ao que foi escrito anteriormente.

  • FUNDAMENTO :

     

    Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. (linhas1 e 2)

     

    C) exprimem pontos de vista originários de percepções essencialmente subjetivas

     

     

    GAB C

  • tem gente que nao sabe o significado de EXPLICITO...

  • eu acabei de fazer essa prova em casa, confesso que a parte de lingua portuguesa estava bem dificil

  • "Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual". ->Percepção subjetiva; 

     

    "Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação". -> As pessoas têm compreensões distintas para um determinado assunto. 

     

    Assertiva C é a correta. 

  • GABARITO C

     

    Os juizos de valor se referem a percepções subjetivas dentro de um contexto real. A pessoa "julga" ou avalia a outra através de elementos subjetivos, que nem sempre condizem com a realidade.

  • Juízo de valor é um julgamento feito a partir de percepções individuais (subjetivas), tendo como base fatores culturais, sentimentais, ideologias e pré-conceitos pessoais, normalmente relacionados aos valores morais

  • Por isso digo, não briguem com a banca, o juizo de valor que eles atribuem a certas respostas de questões é sempre verdadeira e os recursos nunca refletem o juizo de valor correto.

  • Cada individuo tem o seu ponto de vista originário, por que nasceu dele ou foi construido ao longo da vida.

    O ponto de vista de cada indivíduo é subjetivo, pois entram ai sua visão de mundo (se limitada ou expandida), sentimentos, etc...

     

    Acertei a questão por analisar desta forma.

     

  • Cuidado para não confundir originário com original.

    Originário=Que tem a sua origem em alguém, em alguma coisa, em alguma localidade.

    Original= não copiado

    "exprimem pontos de vista originários de percepções essencialmente subjetivas "

    exprimem pontos de vista originários ( OK) , pois partem de cada um que os formula

    percepções essencialmente subjetivas.( OK) , realmente opiniões pessoais baseiam-se , na maioria das vezes, em critérios puramente subjetivos. 

     

     

     

  • cada um forma uma opinião, subjetiva, pois é baseada em nada, e havendo tantas opiniões elas são naturalmente controversas

     

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Eu fiquei entre A e C como corretas. Entendo que a A também estaria correta.

  • É normal (natural) que tenhamos diferentes pontos de vista sobre algo ante a carga de valores pré-estabelecidos que cada um traz consigo.

    Isso, segundo o texto, é perfeitamente normal.

    O grande problema, segundo o autor, é que, ante o enfrentamento da discussão, com diálogos opostos, ninguém "abre mão" de sua opinião, levando-a até as últimas consequências; não há ponderação, com reflexões sobre isso ou aquilo, mas sim cada um quer impor seu juízo, sua opinião.

    Há, também, um problema sobre juízos de valor onde não há espaço para discussões, como, por exemplo, quando já está formado o consenso sobre algo.

  • "alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa."


ID
2565220
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar, conforme recomenda o historiador Hobsbawm, a disposição de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

     

    A resposta está localizada no último parágrafo. A letra D é uma paráfrase do trecho abaixo.

     

    Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.”

  •  

    FUNDAMENTO

     

    (linhas 10 e 11 / úlitmo parágrafo)

     

     

    Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm:

     

    A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.

     

     

     d) preceder o juízo de valor (PRIMEIRA PARTE DO GRIFO) do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento (SEGUNDA E TERCEIRA PARTE DO GRIFO)

     

     

    GAB D 

  • a) evitar o julgamento de fenômenos históricos de DIFÍCIL INTERPRETAÇÃO (extrapolação), sobretudo os que nos são CONTEMPORÂNEOS (extrapolação). 

    b) aceitar como legítimos os juízos de valor JÁ CONSOLIDADOS (extrapolação) na alta tradição dos historiadores mais experientes. 

    c) definir COM BASTANTE PRECISÃO (extrapolação) qual o juízo de valor a ser adotado como critério para a compreensão de um fato.

    e) pressupor que a compreensão de um fato histórico depende da emissão de juízos de valor JÁ LEGITIMADOS SOCIALMENTE (extrapolação). 

  • acertei, pois olhei essa parte O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.

  • Não entendi essa questão porque preceder significa colocar algo antes de outra coisa. Então seria colocar o juízio de valor antes do exame das condições históricas. Isso iria aumentar o embate, não amenizaria, o que é pedido na questão é o que reduz o embate... Alguém poderia ajudar?
    indiquei para comentários...

  • Priscila Marcelle, concordo com as suas considerações. Entendo que o vocábulo "preceder" não foi empregado de forma correta.

    Também indiquei para comentários do professor, vamos aguardar! 

  • GAB D

     

    O juízo de valor deve ser precedido do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento.

     

    Isto é, as condições  históricas devem preceder o juízo de valor.

     

    O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar  a disposição de  ... o exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento precede o juízo de valor

     

     Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

     

                                

     

  • Acertei, mas a questão deu um nó nos meus neurônios.

    Fiquei tentado em marcar a alternativa (E)

    pressupor que a compreensão de um fato histórico depende da emissão de juízos de valor já legitimados socialmente.

    Mas não concordei com esse final

  • Essa questão acertei por eliminação. Primeiro li o comando e os itens, depois fui ao texto com algumas palavras chaves em mente.

    a) Errado - Não fala em evitar julgamento, é mais no sentido de compreender.

    b) Errado - Não fala em aceitar como legítimo, mas sim compreender, aceitando a etapa da mediação.

    c) Errado - Fiquei na dúvida quando cheguei nele, mas o texto não traz que é necessário definir um juizo de valor a ser adotado, mas sim que é algo subjetivo, parte da própria pessoa.

    d) Gabarito - Fala justamente que antes de julgar (emitir um juízo de valor) é importante compreender o fato histórico...

    e) Errada - Não fala em pressupor, mas sim em compreender. 

  • A questão de precedência justifica-se pelo fato de o texto expressar que a experiência histórica que nos formou, nas palavras do autor citado, também influencia a compreensão.

  • No enunciado "a disposição de" significa:

     
    transitivo indireto 
    desfazer-se de (algo)

    Por isso a confusão.
    Desfazer-se dessa mania de julgar antes de conhecer o contexto histórico.

    Me corrijam se me equivoquei.

  • Priscilla Marcelle, pensei a mesma coisa que vc. Emanuel Rodrigues desvendou o enigma!

     

    O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar a disposição de preceder o juízo de valor do exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento.

     

    Vamos tomar cuidado com o enunciado, gente! 

     

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Essa regência do preceder (escrito como vtdi, sem o pronome) é q lascou meu entendimento. A interpretaçao ficaria muito mais fácil se a alternativa fosse redigida assim: "preceder AO juízo de valor UM exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento." Escrito como está no item "d", dá a entender que o OBJETO do juízo de valor seria esse "exame das condições históricas que determinam a atribuição de sentido ao objeto de julgamento", quando na verdade o texto fala que antes de emitir juízo de valor deve haver compreensao, e que essa compreensao é obstada pelas paixoes pessoais e pela conjuntura histórica em que tais paixões sao forjadas.

  • Não concordo com o gabarito

    Na minha visão, as condições históricas são inarredáveis. Não há como se desfazer, deixar de lado, todo o ambiente histórico que formou determinado acontecimento e, a partir daí, formar um juízo.

    Se isso ocorresse, aí sim, teríamos a formação de múltiplas opiniões totalmente desfocadas da realidade.

    Como se iria compreender melhor algo, afastando-se do contexto histórico? Se isso ocorresse, seria um juízo de valor mais ou menos próximo da realidade?

  • Cara, eles escrevem da forma mais difícil possível.

    Traduzindo o gabarito:

    O embate nas redes sociais poderia ser amenizado caso o indivíduo examinasse o seu histórico pessoal antes de atribuir um determinado sentido/juízo de valor ao objeto em análise, pois o julgamento que cada um fará é fortemente influenciado pelo seu passado.


ID
2565223
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • VALORES SEMÂNTICOS DIFERENTES :

     

     

    A) emitir diversos juízos de valor (1° parágrafo) = incitar julgamentos diversificados.

     

     

    B) naturalidade da controvérsia (1° parágrafo) = espontaneidade da insubmissão.

     

     

    C) juízos de valor digladiam-se (2° parágrafo) = aferições vão ao encontro.

     

    1) IR DE ENVONTRO A  =  IDEIA DE OPOSIÇÃO

     

    2) IR AO ENCONTRO DE  =  IDEIA DE COMUNHÃO

     

     

    D) Sendo imperativa (2° parágrafo) = Uma vez autoritária.

     

     

    E) deseja dar consistência (3° parágrafo) = volta-se para o que consiste.

     

     

    GAB D

  • 2° parágrafo:

    Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável.

    Gab: D

  • Não entendi porque a c está incorreta,

     

    c)   juízos de valor digladiam-se (2° parágrafo) = aferições vão ao encontro.. Não continua contra???

  • Tarcis, quando ele fala: IR ao encontro, significa concordar com algo.

    "Degladiam-se" nos remete a ideia de:algo que se confronta, ou seja, algo que vai DE encontro= Discordar de algo!

  • Antes do vocábulo "encontro"

    DE = contra

    AO = concordância

    Depois do vocábulo "encontro"

    DE = concordância

    AO = desconcordância. 

    Obs.: se as expressões houverem sido escritas corretamente. 

  • Sinônimo de emitir: lançar, soltar, desprender, exalar, emanar, expelir, espalhar, libertar, segregar, derramar, irradiar, espargir, evaporar, espirar, recender, largar, jorrar, expulsar, ejacular.

     

    Sinônimos de controvérsia para 2 sentidos da palavra controvérsia:

     

    Polêmica: conflito, polêmica, objeção, bateboca, porfia, desentendimento, demanda, contenção, questão, discórdia, briga, querela, altercação, contenda, debate, discussão, litígio, rixa, desavença, disputa.

     

    Negação: desmentido, contradita, denegação, oposição, negação, impugnação, contradição, contestação.

  • Incitar - estimular, induzir, provocar, despertar, desafiar.

  • GAB B

     

    Imperativo

    Ø  Que expressa uma ordem:  arrogante, imperioso, imperial, prepotente, despótico, dominador, autoritário.

     

    Imperativo

    Ø  Que é indiscutível: imperatório, contundente, esmagador, inegável, indiscutível, incontestável, impreterível, injuntivo, obrigatório,

     terminante, peremptório, definitivo, decisivo, categórico.

     

    Fonte: https://www.sinonimos.com.br/imperativo/

     

  • GAB (D)

  •  

     

    Letra a)

    Incitar: Instigar, provocar.

     

    Emitir: Manisfestar, exprimir. 

     

     

    Sentidos diferentes. 

  • Colega Tarcis Franca, sua dúvida se justifica pela confusão entre as expressões "ir ao encontro de" e "ir de encontro a". Essas expressões possuem sentidos opostos.

    "ir ao encontro de -> ideia de concordância, comunhão

    "ir de encontro a" -> ideia de oposição

  • Você passou. rs 
    Prova de portuuês de um nível altissímo.

  • Boa Amilton Filho!!

  • Por que a B está errada? Obrigado.

  • Acredio que o erro da alternativa B deve ser por causa da troca de sentidos da palavra controvérsia.
     

    Insubmissão = insubordinação, desobediência. (modo de agir a uma ordem)
    Controvérsia = que provoca controvérsia, polêmica, discussão; sobre o qual há controvérsia; que se impugna.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • a) Errado - emitir (exprimir, manifestar...) é diferente de incitar (estimular, encorajar alguém...).

    b) Errado - controvérsia (polêmica, disputa...) é diferente de submissão (subordinação).

    c) Errado - digladiar (conflitar, se opor...) é diferente de ir ao encontro (comungar da mesma ideia).

    d) CERTO - autoritário.

    e) Errado - desejar (querer, almejar...) é diferente de voltar-se para (retornar).


ID
2565226
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

As formas verbais atendem às normas de concordância e à adequada articulação entre tempos e modos na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.


    a) Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. ERRADO. Não deveria caber...


    b) Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais. ERRADO. Acatasse os ensinamentos de Hobsbawm toda gente...


    c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos. ERRADO. A obsessão pelos juízos de valor faz com que...


    d) Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua. ERRADO. Uma vez que se pretenda...


    e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo. CERTO.

  • a) ordem direita: Tomar decisões não deveria caber àqueles que julgam caprichosamente ..

    b)não ha concordancia entre verbo no passado do subjuntivo X futuro do indicativo.

    c) a obsessão faz.

    d)Uma vez que se pretenda.

    e) gab. 

    OBS: FCC tem tara pelo verbo Caber.

  • ERROS :

     

    - LEMBRAR DA CORRELAÇÃO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO( SSE) + FUTURO PRTÉRITO (IA)  

     

     

    A) 2 ERROS > DEVERIAM CABER( ERRO DE CONCORDÂNCIA)  + BASEAVAM ( ERRO CORRELAÇÃO VERBAL)

     

    B) 2 ERROS > ACATASSEM ( ERRO DE CONCORDÂNCIA) + HAVERÁ ( ERRO DE CORRELAÇÃO)

     

    C) FAZEM ( ERRO DE CONCORDÂNCIA) ... A OBESSÃO( NÚCLEO)...FAZ....

     

    D) PRETENDAM ( ERRO DE CONCORÂNCIA) ... SE PREETENDAM....ISSO... ISSO É PRETENDIDO

     

     

    GAB E

  • e)

    Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • A questão pede duas coisas: concordância verbal e correlação correta entre tempos e modos verbais. 

    GAB: E

    a)Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. 

    Não deveria caber àqueles... que se baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados.

     

     b)Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    Acatasse... toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haveriam nas redes sociais. (Se toda gente que se ocupa de julgar acatasse os ensinamentos de Hobsbawn, menos hostilidades haveriam nas redes sociais). 

     

     c)A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    A obsessão... faz com que venhamos a difundir mais e mais preconceitos.  (que ou quem é que faz com que venhamos a difundir mais e mais preconceitos? A obsessão. 

     

     d)Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Uma vez que se pretenda.... toda discussão terá sido inócua. 

     

     

  • Não consegui entender o erro da letra D, as meras opiniões não são sujeito de pretender? O se nao e particula apassivadora?

  • anderson moura

    d)Uma vez que se pretendam que( conjunção integrante, pode ser trocada por isso) as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    conjuções integrantes introduzem orações subordinadas substantivas, e essa tem função de sujeito. logo sujeito oracional verbo vai para o singular. se houver erro me corrija por favor.

     

     

  • e) Todo o empenho na compreensão de um fenômeno Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios , antes que venham a julgá-lo. 

  • o verbo caber é impessoal ?

  • Nao entendi o sujeito do verbo VENHAM e marquei a letra D. Alguém pederia explicar o porquê que o verbo VENHAM está no plural ???

  •  a)

    Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    deveria              futuro do pretérito do indicativo +

    baseassem        pretérito imperfeito do subjuntivo

    caber algo a alguém --> caber tomar decisões àqueles

     b)

    Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    Acatasse

    leia assim --->  Se toda gente que se ocupa em julgar ACATASSE os ensinamentos .... HAVERIA menos hostilidades nas redes ...

      futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo

     c)

    A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    Faz

    Leia assim --> A obsessão faz com que vimos/venhamos a difundir ...

    faz + vimos = presente do ind + presente do ind.

    faz + venhamos = presente do ind + pres do subjuntivo

    ou A obsessão faria com que viéssemos a difundir ...

      futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo

     

     d)

    Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    leia uma vez que se PRETENDA isso--> isso é pretendido

     e)

    Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

    alguém com dúvida do venham --> os historiadores venham a julgar o fenômeno

  • Adriana Alves, excelente explicação! :)

  • Comentário com as regrinhas !!

    a) Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    Sujeito oracional a regra é que o verbo deve ficar na 3º pessoa do singular. = DEVERIA CABER

     

     b) Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais.

    O sujeito da questão é um aposto resumitivo e a regra é que o verbo fique na 3º pessoa do singular.

     

     c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

    O que faz ? A obsessão, logo o verbo deve ficar na 3º pessoa do singular. Além de ser DISSEMINADAS ( concordando com a obsessão)

     

     d) Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Quando o SE for PA o verbo concordará com o sujeito paciente e na frase o sujeito paciente é uma oração, logo deverá permanecer na 3º pessoa do singular.

     

     e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • Eu sou um jumento mesmo. 

  •  a) ERRADA. Não deveriam caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. 

     

    Não deveria caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados (ISSO não deveria caber).

     

     b) ERRADA. Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá nas redes sociais. 

     

    Acatasse (porque se refere a "toda gente") os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haveria nas redes sociais. (Correlação verbal entre um verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (acatasse) e um no futuro do pretérito do indicativo (haveria)).

     

    c) ERRADA. A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem com que viéssemos a difundir mais e mais preconceitos.

     

    A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, faz (se refere a "a obsessão") com que venhamos (presente do subjuntivo) a difundir mais e mais preconceitos. (Presente do indicativo + verbo auxiliar no presente do subjuntivo)

     

    d) ERRADA. Uma vez que se pretendam que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido (Futuro do pretérito composto. Pode ser substituído por "seria") inócua.

     

    Uma vez que se pretenda (Presente do subjuntivo) que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos (oração subordinada substantiva objetiva direta), toda discussão será (Futuro do presente do indicativo) inócua.

     

    e) CERTA. Caberá (futuro do presente do indicativo) aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham (presente do subjuntivo) a julgá-lo.

  • Na alternativa "D", o sujeito do verbo "pretender" é oracional, portanto o verbo "pretender" fica no singular.

  • CABERÁ ->TODO O EMPENHO...

    VENHAM -> NÃO ENTENDI UMA VEZ QUE "AOS HISTORIADORES" ESTÁ PREPOSICIONADO. LOGO NÃO PODERÁ SER SUJEITO.

  • Letra D deveria ser pretende, já que é uma oração subordinada causal, logo deve-se estar no indicativo, não no subjuntivo.

  •  

    Correlação entre Tempos e Modos Verbais se dá através da ligação semântica entre os verbos de um período composto por subordinação do modo que haja uma harmonia de sentido na frase em que os verbos se encontram.

  • Professor Arenildo enciclopédia da língua portuguesa. Sabe todos os detalhes 

  • Prof. Arenildo é o melhor!!

  • a) Não deveriam caber (é uma loc verbal, e o vb principal fica no singular, deveria) àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam em juízos de valor viciosos e precipitados. SUJEITO ORACIONAL FICA NO SINGULAR

     b) Acatassem (acatasse) os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá (HAVERIA) nas redes sociais.

     c) A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem (faz) com que viéssemos (VENHAMOS) a difundir mais e mais preconceitos.

     d) Uma vez que se pretendam (PRETENDA) que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua. SUJEITO ORACIONAL FICA NO SINGULAR

     e) Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

  • O erro da letra "D" é que o sujeito de"se pretendam" é oracional: "que as meras opiniões sejam (verbo) tão consistentes quanto os argumentos". Sempre que houver sujeito oracional, o verbo deve ser conjugado no singular. O correto, então, seria "se pretenda".

  • A. Não deveriam deveria caber àqueles que julgam caprichosamente tomar decisões que se baseavam baseiam em juízos de valor viciosos e precipitados.

    Futuro do Pretérito do Indicativo + Presente do Indicativo + Infinitivo + Presente do Indicativo

    B. Acatassem os ensinamentos de Hobsbawm toda gente que se ocupa de julgar, menos hostilidades haverá haveria nas redes sociais.

    *Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito do Indicativo

    C. A obsessão pelos juízos de valor, tão disseminados nas redes sociais, fazem faz com que viéssemos venhamos a difundir mais e mais preconceitos.

    Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo

    D. Uma vez que se pretendam pretenda que as meras opiniões sejam tão consistentes quanto os argumentos, toda discussão terá sido inócua.

    Presente do Subjuntivo + Presente do Subjuntivo + Futuro do Presente do Indicativo

    E. Caberá aos historiadores verdadeiramente sérios todo o empenho na compreensão de um fenômeno, antes que venham a julgá-lo.

    *Futuro do Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo

  • colocando na ordem direta pra melhor visualização:

    todo o empenho na compreensão de um fenômeno caberá aos historiadores verdadeiramente sérios, antes que venham a julgá-lo.


ID
2565229
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode apontar o erro da alternativa C?

     

  • Para maior coerência na altenativa C poderia ser usado o pronome "O" como refêrencia à (FATO) em vez de "Se",como foi proposto na alternativa.

    Ex: é indiscutível para "Se" avaliá-lo

    Poderia ser assim: é insdiscutível para "O" (alusivo à FATO) avaliá-lo!

  • Na letra C acredito que nao seja "precedência" e sim seja "procedência", tendo em vista que precedencia é algo que precede ( que vem antes) e procedencia é algo o local de origem, a fonte.. 

    "a procedencia é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente"

  • c) um fato sucedido se subordina a e não diante da= quem se subordina se subordina a

  • Alguém sabe dizer por que a B está correta? Achei que estivesse errada por ser "emitem" ao invés de "emitam."

     

     

  • Cecilia Andrea, a forma verbal está desta maneira para manter o paralelismo da frase.

  • Deixo aqui o excelente comentário do professor Felipe Lucas : 

    A- ERRADA. Quanto maior o índice de preconceito, revelado numa opinião, o julgamento se torna manifestação de um valor que não cabe sustentar-se. (esse “SE” está “sobrando” no texto, deixa o texto obscuro)

    ---------------------

    B- CORRETA. Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.(os verbos estão no modo subjuntivo por força da conjunção concessiva “embora”; a concordância do sujeito passivo também foi respeitada: que sejam emitidos; que sejam discutidos…)

    ----------------------

    C-ERRADA. A precedência de uma análise histórica, diante da qual ( à qual )   um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente.

    -------------------

    D-ERRADA. As pessoas mais autoritárias tendem a radicalizar suas opiniões, conquanto obtenham logo o aval dos contendores, quando então afetam alguma condenscendência ( condescendência) .

    ------------------

    E-ERRADA. Eles não gostam muito de polêmica, acham mais preferível (preferir/preferível A) impor seus pontos de vista, (em cujos) nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil.

    --------------------

     

     

    BONS ESTUDOS PESSOAL ! 

  • (A) Quanto maior o índice de preconceito, revelado numa opinião, o julgamento se torna manifestação de um valor que não cabe sustentar-se. (esse “SE” está “sobrando” no texto, deixa o texto obscuro)

    (B) Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.(questão correta, os verbo está no modo subjuntivo por força da conjunção concessiva “embora”; a concordância do sujeito passivo também foi respeitada: que sejam emitidos; que sejam discutidos…)

    (C) A precedência de uma análise histórica, diante da qual   à qual  um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente.

    (D) As pessoas mais autoritárias tendem a radicalizar suas opiniões, conquanto obtenham logo o aval dos contendores, quando então afetam alguma condenscendência condescendência.

    (E)Eles não gostam muito de polêmica, acham mais preferível (preferir/preferível A) impor seus pontos de vista, em cujos nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil.

    Fonte: Professor Felipe Luccas

  • c) A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para se avaliá-lo de modo sério e consequente.

    A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para avaliá-la de modo sério e consequente.

  • Achei os comentários confusos. Seria interessante a resolução por um professor
  • Com relação a alternativa A, só eu que achei a colocação pronominal estranha? 

  • (C) A precedência de uma análise histórica, à qual um fato sucedido se subordina é indiscutível para avaliá-lo de modo sério e consequente. (estrategia)

  • Sabichano, a colocação pronominal está equivocada sim.

  • Penso que na alternativa “E”, o correto é “imporem” seus pontos de vista, e não “impor”.

  • C - 

    A precedência de uma análise histórica, diante da qual um fato sucedido se subordina, é indiscutível para se avaliá-lo de modo sério e consequente. 

  • * GABARITO: "b";

    ---

    * OBSERVAÇÃO QUANTO À "b": Embora nem sempre se leve isso em conta, é enorme a distância entre argumentos que se discutam e juízos de valor que se emitam com paixão.

    O certo era haver relação CATAFÓRICA ("isto") no pronome demonstrativo.

    --> Indiquei para comentários. Caso alguém discorde, PEÇO QUE ME MANDE MENSAGEM.

    ---

    Bons estudos.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Na alternativa (B) vale a pena observar a presença de duas ocorrências do pronome apassivador "se": "argumentos que se discutam" e "juízos de valor que se emitam com paixão.  A construção (A) peca basicamente pela falta de clareza: o "julgamento", por exemplo, está ambíguo:  aquele que tem a opinião - "revelado numa opinião" - é quem julga ou é o julgado?  A construção (C) também peca pelo truncamento semântico.   O termo "indiscutível" está mal colocado.   O que o autor deveria ter dito é que "A precedência de uma análise histórica" tem importância indiscutível.   A importância é indiscutível, não a precedência em si.   Além disso, a locução "diante de "não está bem ajustada, já que o verbo "subordinar" pede objeto indireto por meio da preposição "a".   A construção (D) apresenta erro gráfico: o certo é "condescendência", e não "condenscendência".  A construção (E) apresenta a impropriedade de intensificação do adjetivo "preferível", ou seja, "mais preferível" é construção não aceita pela norma culta; além disso, o pronome relativo "cujo" (e família) precisa vir seguido de substantivo, com o qual concorda em gênero e número.  Há também erro de concordância.  "Eis uma sugestão de correção da frase: Eles não gostam muito de polêmica, preferem impor seus pontos de vista, nos quais costuma haver traços de um partidarismo fútil."

    Gabarito: B
  • Português é tão foda, que 2 professores comentaram a questão e cada um justificou de uma forma.

  • Sobre a C: AVALIÁ-LA

    Nesse tipo de questão tem que ativar o modo ''olhos de águia'' rsrsrs


ID
2565232
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                         Juízo de valor


      Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

      Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância.

      Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir.

                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito

Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo.

Uma nova e correta redação da frase acima, em que se preservem o sentido e a correção, poderá ser:


A prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.


    a) torna-se uma opção nossa, em lugar da análise da natural controvérsia. CERTO. 


    b) é opcional, sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida. ERRADO. A ideia de preferir não está presente na frase original. 


    c) vem a ser optativa, quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia. ERRADO. A ideia de preferir não está presente na frase original.


    d) é uma opção nossa, indo ao encontro da controvérsia nem sempre aceita como natural. ERRADO. O texto considera a controvérsia como sendo natural.  


    e) é sobretudo uma opção quando nos abstemos de considerar natural a controvérsia. ERRADO. O fato de abster-se ou não da naturalidade da controvérsia não foi tratado no texto. 

  •  b) é opcional, sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida. 

     

    na frase inicial diz "Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada". 

     

    Acredito que o erro esteja no verbo, pois ponderada nao é a mesma coisa que admitida. Vejamos: 

     

    Ponderada significa examinado atentamente; apreciado. Ou seja, a naturalidade da contrvérsia ainda vai ser examinada, apreciada, por isso ainda não pode ser considerada admitida.

     

    Gabarito: letra A

     

  • Acredito que o erro da alternativa C é que em "...da ponderação natural da controvérsia." dá a idéia que a controvérsia é natural enquanto no texto a controvérsia é que é natural. 

  • a) torna-se uma opção nossa [optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo], em lugar da análise da natural controvérsia [Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada]. gabarito

    b)é opcional [NÃO É OPCIONAL, pois optamos pela prepotência], sendo-nos preferível à naturalidade da controvérsia admitida.  

    c) vem a ser optativa [NÃO VEM A SER, pois É optativa], quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia.

    d) é uma opção nossa, indo ao encontro da controvérsia nem sempre aceita como natural [optamos pela prepotência de um juízo de valor e NÃO POR QUERER IR DE ENCONTRO DA CONTROVÉRSIA]. 

    e) é sobretudo uma opção quando nos abstemos de considerar natural a controvérsia [optamos pela prepotência de um juízo de valor e NÃO POR SE ABSTER]. 

  • A- CORRETA.  “em vez de” foi trocado por “em lugar de”, de sentido equivalente.

    ----------------------

    B- ERRADA. A redação original não diz que é “opcional”, pois dá ideia de algo facultativo. O fato de o texto dizer que “optamos” por algo não é o mesmo que dizer que aquilo é opcional.

    --------------------

    C-ERRADA. A redação original não diz que é “optativa”, temos o mesmo problema da alternativa anterior. 

    -------------------

    D-ERRADA.  “ao encontro de” significa “ir no mesmo sentido”, “a favor”. Não é o sentido original, que é de ‘ir contra’

    -------------------

    E-ERRADA.  “Sobretudo” adiciona uma ideia de “prioridade” que não consta no texto original.

    -------------------

     

    FONTE : PROFESSOR FELIPE LUCAS DO ESTRATÉGIA CONCURSOS . 

  • Acho que só eu que entendi "optamos" no sentido de afirmação e não de hipótese como dado no gabarito da questão... Não entendi foi nada!

  • Ao encontro - mesmo sentido

     

    De encontro - sentido diverge. 

  • Letra c

    "vem a ser optativa, quando a preferimos em vez da ponderação natural da controvérsia." [ERRADA]

     

    Quem prefere, prefere algo a alguma coisa. 

     

     

     

     

  • Interessante. A FCC cobrou conhecimento da semântica das expressões "ao encontro de/de encontro a" em duas questões distintas nesta prova.

  • Adoro português mas suei frio nessa questão no dia da prova, tá doido, que viagem!

  • Prezados colegas,

    Na alternativa "E", o termo "sobretudo" deveria estar entre vírgulas, correto?

  • Eita ferro. Aquele negócio de gravar pela repetição ou pela emoção não funciona num trem desse!

    errei la, errei aqui e a memória foge disso!

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * COMENTÁRIO DA "a": "análise" e "ponderação" são palavras sinônimas. Excluí a possibilidade de a "a" ser a correta justamente pela falta desse conhecimento:

    "Sinônimo de ponderar

    [...]

    3 avaliar, examinar, analisar, apreciar, ajuizar, pesar, medir, mensurar, estimar, calcular, observar, julgar".

    ---

    * FONTE: "https://www.sinonimos.com.br/ponderar/".

    ---

    Bons estudos.

  • PORRA! JURAVA QUE ERA A LETRA C

     

  • Vocês me desculpem mas "Natural controvérsia" e "Naturalidade da controvérsia" são duas coisas distintas, possuem SIGNIFICADOS DIFERENTES, por isso não vejo essa questão como correta

  • Acertei em 14/06/2019

  • O que justifica o uso daquela vírgula na assertiva "a"?


ID
2565235
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

Entende-se que a memória não é sonho, é trabalho quando se aceita o fato de que as lembranças nossas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

    Consoante a seguinte parte do texto:

    Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

     

  • CONSEGUI ACERTAR A QUESTAO, ANTE A FRASE NO TEXTO: A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

  • FUNDAMENTO:

     

     

    Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado.

     

    (1ª LINHA)

     

     

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

     

     

     

     

    GAB E 

  • A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. 

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

  • Errei  na prova e aqui :/(

  • É uma simples paráfrase do texto.

     

    A lembrança é uma imagem construída (construções imagéticas) pelos materiais que estão, agora (elementos do momento presente)à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. 

     

    e) produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente

  • acertei com esse trecho: A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

    Como podem ver ele entaiza que a lembraça e constuida com os materias presentes no agora.

    dessa forma, a letra E reforça essa ideia.

    vejamos:

    produzem-se como construções imagéticas cuja elaboração se dá com elementos do momento presente. 

    gabarito E

    bons estudos.

    sucumbir nucaa!!

    abraços

  • A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual.

  • Acertei em 14/06/2019

  • Imagético. São estruturas abstratas e genéricas advindas da dinâmica da imagem;


ID
2565238
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado.

  • A - AS IMAGENS

    B- CORRETA

    C - OS TRABALHOS

    D- AS IMAGENS

    E- COINCIDE

  • Gabarito letra b).

     

    * A questão deseja saber, em qual das alternativas, o verbo (palavra em negrito) irá concordar com a palavra sublinhada. Em outras palavras, a questão deseja saber, em qual das alternativas, o verbo destacado em negrito irá concordar com o sujeito que é a palavra sublinhada. Sempre que aparecer a expressão "deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado", deve-se procurar, em qual alternativa, o sujeito (palavra sublinhada) concorda com o respectivo verbo (palavra em negrito).

     

     

    DESTACO 3 DICAS ANTES DE SE RESOLVER ESSE TIPO DE QUESTÃO:

     

    1) "a ela", "a todos", "a quem", "a que", "a cada um" e expressões sinôminas não podem ser o sujeito da oração, pois não existe sujeito preposicionado. Normalmente, essas expressões serão objeto indireto ou complemento nominal dentro de suas orações, mas nunca sujeito.

     

    2) O sujeito oracional flexiona o verbo para a terceira pessoa do singular.

     

    3) Nesse tipo de questão, deve-se colocar a oração na ordem direta.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre alcançam reproduzir as reais experiências do que vivemos.

     

    * "alcançar" está concordando com "imagens". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    b) As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado.

     

    * "produzir" está concordando com "pessoas". Logo, essa assertiva está correta e é o gabarito.

     

     

    c) Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, acabam por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados.

     

    * "acabar" está concordando com "trabalhos". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    d) Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota favorecessem um melhor aproveitamento das experiências do presente.

     

    * "favorecer" está concordando com "imagens". Logo, essa assertiva está incorreta.

     

     

    e) A maioria das pessoas acredita que uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. 

     

    * "coincidir" está concordando com "imagem". Logo, essa assertiva está incorreta

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  •  

    MUITO BOM O COMENTÁRIO DO ANDRÉ, ESCLARECEDOR.

     

     

     

    SÓ UM DETALHE SOBRE A ASSERTIVA ''E''

     

     

    1) PRA QUEM VIU O SUJEITO PARTITIVO E FOI LOGO MARCANDO, PQ PODE HAVER CONCORDÂNCIA LÓGICA OU ATRATIVA

     

    2) A FCC GOSTA DE INVERTER A ORDEM DA FRASE, E FAZER O CANDIDATO DE BESTA (HAHA). É O CASO DO ITEM. COINCIDIR CONCORDA COM ''IMAGEM'', QUE TÁ FORA DE ORDEM.

     

    3)O SUEITO PARTITIVO PODERIA ESTABELECER CONCORDÂNCIA APENAS COM O VERBO ''ACREDITAR''

     

    4) ESTANDO O VERBO ''COINCIDIR''  EM OUTRA ORAÇÃO, NÃO HÁ QUE SE FALAR NA DUPLA CONC.

     

     

     

     

    5)QUANTO AS OUTRAS, ELA SÓ DESLOCA O NÚCLEO DO SUJEITO. MAS DÁ PRA PERCEBER COM QUEM CONCORDA, FAZENDO A PERGUNTA AO VERBO.

     

     QUE(M) É QUE (VERBO) ???

     

     

    A) AS IMAGENS...ALCANÇAM

     

    C) OS TRABALHOS...ACABAM

     

    D) AS IMAGENS...FAVORECESSEM

     

     

     

     

    GAB B

  • Pq o QC não sublinha o que o enunciado sugere? Deveria haver cópia fiel das questões.

  • Juliana ., percebi que o texto não fica sublinhado quando estou utilizando o navegador Safari. Portanto, sugiro que ultilize outro navegador (Firefox, Chrome e etc) quando estiver resolvendo questões de português.

  • Eu uso app do QC aqui no android e raramente consigo ver as palavras sublinhadas :/
  • Os sublinhasdos não aparecem no app nem no navegador Chrome. Consegui visualizá-las apenas no navegador Firefox.

  • SUJEITO VERBO

    a) As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre alcançam reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     

     

    b) As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que produzam as imagens do que viveram no passado. CORRETO!

     

     

    c) Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, acabam por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

     

     

    d) Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota favorecessem um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

     

    e) A maioria das pessoas acredita que uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. ERRADO!

     

  • Aqui no meu PC ta tudo sublinhado certo, eu uso o Chrome. Já no app realmente n tem condições de fazer questões de portugues

  • Achei que a b) estava errada, porque pensei assim.
    As experiências (sujeito) que as pessoas vivem no presente (Oraç.Sub.Subs.Adj. Restritiva) são determinantes (retoma expreirências) para "isso" que "elas, as experiências" produzam as imagens do que "as pessoas" viveram no passado.

    Porém, temos sujeito oculto e produzir tem como referente pessoas, assim, está correto. :(

  • Eu nunca consigo visualizar as palavras que a questão diz que está sublinhada. Nessa questão por exemplo todos os verbos estão no infinitivo.
  • Uso o navegador Google Chrome e aparece normalmente, tentem utilizar outros navegadores de internet.

  • Pra quem ficou em dúvida na altertiva "E" Expressões partitivas admitem dupla concordância, plural e singular.
    como é o caso da altertiva ... 

    A maioria das pessoas acredita que... 
    Poderia sim flexionar, mas o enunciado da questão usou a expresão "deverá" então a questão quis dizer que é obrigatório a flexão do verbo por isso se tornou incorreta.
    Espero ter ajudado! ;)

  • Foi só eu que vir . a questão B que não esta com preposição .AS QUE ESTAVA  SUBLINHADAS  TÃO COM PREPOSIÇÃOES. ESTÃO LOGO RESTO TA ERRADA

  • Deve ter algo de errado na questão, não é possível. Não entendi nem o que eles queriam. Se eu começar a fumar maconha, poderei entender melhor essas questões?

  • Apenas complementando a correta explicação do colega Kelver Silva

     

    Pra quem ficou em dúvida na altertiva "E" Expressões partitivas admitem dupla concordância, plural e singular.
    como é o caso da altertiva ... 

    A maioria das pessoas acredita que... 
    Poderia sim flexionar, mas o enunciado da questão usou a expresão "deverá" então a questão quis dizer que é obrigatório a flexão do verbo por isso se tornou incorreta.
    Espero ter ajudado! ;)

     

    A questão não trata do verbo "acreditar", cuja concordância se dá da forma como você colocou, e sim do verbo "coincidir".

    No mais, perfeita sua colocação quanto à concordância com expressões partitivas!

     

    Bons estudos! AVANTE

  • A galera esqueceu do comando da quetão DEVERÁ: OBRIGATÓRIO diferente de PODERÁ: FACULTATIVO.

  • Não consegui entender o que a questão quer ....alguém poderia me ajudar?

  • Selva 64, sem maconha acho que dá também, rs.

     

    A questão pede pra marcar a alternativa em que o que tá em parênteses concorda com o que tá sublinhado. Nas incorretas, o que tá sublinhado não tem nada a ver com o que tá em parênteses. Diferente do que acontece na "B", em que (produzir) concorda com pessoas.

  • Acho que por hoje já está bom de exercícios...

    Juro que nem entendi o que a questão queria de mim.

  • Pessoal, indique a questão para comentário.

  • Nunca na vida que eu vou entender esse gabarito!

  • Comentário do colega André Aguiar super esclarecedor! 

  • FABIANA OLIVEIRA e Kely Martins, Vou tentar ajudar vocês...

     

    Todos sabemos que o verbo deve concordar com seu sujeito.Pois bem,simplificadamente, a questão tá querendo saber se o termo que está grifado é o sujeito do verbo que está entre parênteses....

     

    Vamos analisar item por item:

     

     a)As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre (alcançar) reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     O que nem sempre alcança reproduzir as reais experiências...?

    Resposta: "As IMAGENS".Logo,o sujeito,é " as imagens" e  não "PASSADO".

     

     b)As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     CORRETO!

    QUEM PRODUZ AS IMAGENS DO QUE VIVERAM NO PASSADO? AS EXPERIÊNCIAS OU AS PESSOAS? LÓGICAMENTE SÃO “AS PESSOAS”,LOGO,"PESSOAS" É  REALMENTE O SUJEITO DO VERBO PRODUZIR!

     

     

     c)Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, (acabar) por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

     

    O que acaba por destacar a alteração que o tempo produziu...? 

    Resposta: Os trabalhos. Logo o sujeito é  "Os trabalhos" e não “memória”.

     

     d)Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota (favorecer) um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

    O que favorece um melhor aproveitamento das experiências do presente...?

    Resposta: As imagens. Logo “As imagens " é o sujeito e não “infância” como está grifado.

     

     

     e)A maioria das pessoas acredita que (coincidir) uma imagem do passado com outra imagem do presente ERRADO!

     

    O que coincide com outra imagem do presente?

    Resposta: Uma imagem do passado.Logo,o sujeito é “Uma imagem do passado”  e não  “pessoas” como está grifado no item

  • "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase"

    Enunciado completamente mal feito, passa a ideia de que o objetivo da questão é a flexão, e nao simplesmente achar o sujeito. Certamente de propósito, mas ainda mal feito.

  • COMENTÁRIOS A ALTERNATIVA CORRETA: 

    1º O que o enunciado quer saber é se o elemento sublinhado é o sujeito do verbo destacado,

    2º Na alternativa B, a apontada como correta, o sujeito do verbo negritado (produzir) é o QUE, que por sua vez retoma o vocabulo "pessoas".

     

  • Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

  • Gente, esse tipo de questão cai todo dia na FCC..

    Para os colegas que estão começando, é só procurar o sujeito, e depois verificar se a palavra em parenteses concorda com o sujeito.

    Lembrando que NÃAAAAAO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO.

    Parece óbvio, mas uma galera não entende essa frase.

    É simples: Olhe a letra B, as pessoas vivem..... produzam... Não tem preposição antes de as pessoas, o que tem é um artigo "as".

    Agora, repare a letra c, está grifado DE MEMÓRIA, não tem como ser o sujeito da frase, porque antes de memória tem uma preposição DE e não um artigo.

  • Só tenho que me lembrar de uma única coisa:

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

    Não existe sujeito preposiocinado!!!

  • Concordo com o Stenio Alencar, a grande dificuldade foi em entender justamente o que o examinador queria. Fiquei apenas vagando nisso.... 

  • Eu nunca consigo visualizar as palavras que a questão diz que está sublinhada. Acabo errando exatamente por isso.

     

  • -
    ainda não entendi por que o sujeito não é "as experiências" 

  • Fernandinha,

     

    Quem produz as imagens do que viveram no passado são as pessoas e não as experiências. As experiências são determinantes para as pessoas produzirem, mas elas não produzem.

  • As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que ELAS, PESSOAS, PRODUZAM as imagens do que viveram no passado.

     

  • As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     

    As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (as pessoas) produzam as imagens do que viveram no passado.

  • Fiquei vagando na questão, depois que assistir o vídeo continuei vagando... depois fui fazer leituras de alguns comentários para verificar se ajudasse, encontrei Stenio que diz o seguinte:

     

    Sei que soa óbvio, mas a dificuldade da questão estava, simplesmente, em compreender seu enunciado, ou seja, que o examinador queira que soubéssemos em qual oração a palavra sublinhada era o sujeito, com o qual o verbo deveria flexionar-se para concordar.

     

    Obrigada, cara! Valeu...

  •  

    Pessoal, há boas (e corretas) explicações nos comentários. Segue uma análise mais detalhada:

     

     

     

           Or. Princ.                                Or. Sub. Adj. Rest.                                 Or. Princ.                                 Or. Sub. Adv. Final

    As experiências            que as pessoas vivem no presente             são determinantes              para que (produzir) as imagens...

     

     

     

    Or. Princ.                                     As experiências são determinantes                                Sujeito:   As experiências

     

    Or. Sub. Adj. Rest.                     As pessoas vivem as experiências no presente                Sujeito:   As pessoas


    Or. Sub. Adv. Final                     (produzir) as imagens...                                               Sujeito:   Está subentendido na frase

     

     

     

      (produzir)             as imagens...                             Pres. do Subj.       -       que eu produza     /     que eles produzam

           VTD                          OD

     

     

     

    O sujeito dessa oração está subentendido no contexto da frase. Quem pratica a ação de produzir as imagens? No contexo, as pessoas praticam essa ação, logo, as pessoas é o sujeito da oração em questão.

     

     

     

    " As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (as pessoas) produzam as imagens... "

     

  • Qconcursos tem como colocar o sublinhado nos termos mencionados pelo enunciado, pois sem esse recurso a resolução do exercício fica comprometida. Obrigada.

  • Achei que o sujeito da questao "A" era "...As experiencias..." e achei que o sujeito da questao "E" era "...a maioria das pessoas..."

  • brilhante o comentario da concurseira resiliente, colo aqui, pois se ela eventualmente sair do qc, fica aqui seu precioso comentario

    Todos sabemos que o verbo deve concordar com seu sujeito.Pois bem,simplificadamente, a questão tá querendo saber se o termo que está grifado é o sujeito do verbo que está entre parênteses....

    Vamos analisar item por item:

     a)As imagens que guardamos do nosso passado nem sempre (alcançar) reproduzir as reais experiências do que vivemos. ERRADO!

     O que nem sempre alcança reproduzir as reais experiências...?

    Resposta: "As IMAGENS".Logo,o sujeito,é " as imagens" e  não "PASSADO".

     b)As experiências que as pessoas vivem no presente são determinantes para que (produzir) as imagens do que viveram no passado.

     CORRETO!

    QUEM PRODUZ AS IMAGENS DO QUE VIVERAM NO PASSADO? AS EXPERIÊNCIAS OU AS PESSOAS? LÓGICAMENTE SÃO “AS PESSOAS”,LOGO,"PESSOAS" É  REALMENTE O SUJEITO DO VERBO PRODUZIR!

     

     

     c)Os trabalhos de memória, quando a pomos para funcionar, (acabar) por destacar a alteração que o tempo produziu em relação aos fatos passados. ERRADO!

    O que acaba por destacar a alteração que o tempo produziu...? 

    Resposta: Os trabalhos. Logo o sujeito é  "Os trabalhos" e não “memória”.

     d)Melhor seria se as imagens que guardamos da infância mais remota (favorecer) um melhor aproveitamento das experiências do presente. ERRADO!

     

    O que favorece um melhor aproveitamento das experiências do presente...?

    Resposta: As imagens. Logo “As imagens " é o sujeito e não “infância” como está grifado.

     e)A maioria das pessoas acredita que (coincidir) uma imagem do passado com outra imagem do presente ERRADO!

    O que coincide com outra imagem do presente?

    Resposta: Uma imagem do passado.Logo,o sujeito é “Uma imagem do passado”  e não  “pessoas” como está grifado no item

  • B - 

    As experiências são determinantes.

     

    As pessoas vivem as experiências no presente para que (produzam) as imagens do que viveram no passado.

     

    E -

    A maioria das pessoas acredita nisso ----> que  uma imagem do passado coincide com outra imagem do presente. 

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Perceba que todos estão preposicionados, com exceção da correta,já que sujeito nunca pode ser preposicionado! Já é uma dica boa pra eliminar alternativas, nesse caso todas, com exceção da certa srsrrs


ID
2565241
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

A exclusão da vírgula altera o sentido da frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Com virgula EXPLICATIVA

    Sem virgula RESTRITIVA

    Altera o sentido

  • basta lembrar;

    com virgula explicativa

    sem virgula restritiva

    portanto, alternativa correta letra B

    acertei miseravél. haha

  • Letra C não altera o sentido?
  • NESSAS QUESTÕES DE MUDANÇA DE SENTIDO ANTE A RETIRADA DA VÍRGULA

     

     

    1) SEMPRE BUSCO LOGO O ''QUE'' PRONOME RELATIVO

     

    2) POIS, TODOS SABEMOS QUE SEM A VÍRGULA ELE É RESTRITIVO, E COM A VÍRGULA EXPLICATIVO

     

    3) CASO VOCÊ NÃO ENCONTRE O ''QUE'' PRONOME RELATIVO. PROCURE OUTROS PRONOMES RELATIVO, COMO: ONDE/QUAL/QUANDO/QUAL/CUJO  (OU MESMO OUTROS QUE FUNCIONEM COMO PR) E VEJA SE ELE EQUIVALE AO ''QUE''.

     

    4) SE SIM, A AUSÊNCIA DA VÍRGULA IRÁ MUDAR O SENTIDO

     

    5) UMA VEZ QUE OS PRONOMES RELATIVOS INICIAM UMA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA OU EXPLICATIVA

     

     

     

     

    GAB B

  • Entendi perfeitamente, mas letra C também muda o sentido.

  • Questão passível de anulação; B e C corretas.

  • Gabarito B

    Pronome Relativo Que, explicando deve usar virgula 

    A letra C está errada. Não pode separar verbo de complemento. 

    "os fatos presentes adulteram o passado" é objeto direto 

     

  • explicação da letrac.

    1 quando é conjução subordinativa adverbial temporal

    2 quando uma oração iniciar com uma conjunção subordinativa adverbial, esta é oração subordinada adverbial, que é igual sintaticamente a adjunto adverbial.

    3 a vírgula após oração subordinada adverbial é obrigatória.

    Se houver erros, me avisem, por favor.

  • O comando não pediu que se retiradas as vírgulas, causaria prejuízo à gramática, apenas no sentido, as pessoas estão confundindo ai embaixo. 

     

    Essa foi dada. Nem li as outras, fui direto no pronome relativo, a oração subordinada adjetiva explicativa quando retiradas as vírulas torna-se restriva.

    gabarito B.

     

     

    CONCURSEIRO NATO, está certinha sua explicação. Na letra C, a vírgula desloca uma oração subordinada adverbial temporal introduzida pela conjunção subordinativa temporal ''Quando'', todavia, a vírgula nesse caso foi obrigatória pois a oração adverbial foi deslocada de sua ordem direta, não que muda o sentido, ficaria errado gramaticalmente apenas, portanto, poderia ficar assim, sem vírgulas:

     

     

    Os fatos presentes adulteram o passado quando alguém se põe a recordar.

     

     

     

     Caso a oração subordinada venha depois da principal, o uso da vírgula é dispensável.
    Exemplo:

    Todos ficaram surpresos | quando chegamos. 
                                                      Or. subord. adverbial temporal

     

     

    Conjunções subordinativas Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:

    A briga começou assim que saímos da festa.
    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

  •  a) Certamente, imagem não é sonho porque requer muito trabalho da nossa imaginação. (Não é nosso gabarito! Retirando a vírgula não muda o sentido nem acarreta erro [vírgula facultativa])

     

     b) As imagens mais ricas do passado estão nos artistas, que são mais imaginosos. (Esse é nosso gabarito, pessoal! Se retirarmos a vírgula, muda completamente o sentido! Deixa de ser explicativa, passando a ser restritiva.)

     

     c) Quando alguém se põe a recordar, os fatos presentes adulteram o passado. (Não é nosso gabarito! Em nada altera o sentido da alternativa. Caso ocorra a retirada da vírgula, apenas acarretaria erro de pontuação por se tratar de oração subordinada adverbial deslocada)

     

     d) Num tempo difícil como o nosso, muitas imagens do passado são ainda mais gratas. (Idem letra c)

     

     e) Não convém rememorar muito, se queremos atentar para as forças do presente. (Não é nosso gabarito! No caso em questão, a vírgula é facultativa. Caso fosse "Se queremos atentar para as forças do presente, não convém rememorar muito" a vírgula seria obrigatória. Isso não altera o sentido).

  • DICA: SEMPRE que em uma questão pedir para intercalar uma O.S.ADJETIVA EXPLICATIVA (com vírgula) com uma O.S. ADJETIVA RESTRITIVA (sem vírgula) o sentido da frase será ALTERADO! SEMPRE (eu disse SEMPRE!).

  • A supressão da vírgula na alternativa C não importa a perca do sentido, mas gera a incorreção gramatical.

  • Quem mais nem leu as alternativas direito e saiu farejando o pronome relativo levanta a mão.

  • Muito cuidado com a ordem invertida galera!!! Eu cai igual um besta!!!
     

    c) Quando alguém se põe a recordar, os fatos presentes adulteram o passado. ordem invertida ->  adj. adv. deslocado -> vírgula obrigatória
    os fatos presentes adulteram o passado{,} quando alguém se põe a recordar. ordem direta -> vírgula {facultativa}

  • Dica de português: quando a questão falar " ...vírgula altera o sentido da frase" ou algo parecido, já procure a frase que tem um pronome relativo.

    Porque ai terá um "que" sendo oração subordinada adjetiva explicativa ou restritiva.

    E desse modo, retirando ou colocando a vírgula, teremos sempre mudança de sentido.

  • A profª Flávia Rita corrigiu a prova toda!!!


    https://www.youtube.com/watch?v=ypnVmry6v1Y

  • Kaio Pacheco Justamente pelo fato de a vírgula ser obrigatória que se altera o sentido tirando. Logo, pra mim, esta alternativa também poderia ser assinalada. (c)

  • Falou em troca de sentido, procure por uma oração explicativa/restritiva. Ela sempre estará lá...
  • Tomara que caia assim TRF 3 rsrs


ID
2565244
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  [Em torno da memória]


      Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi", e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se.

      O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista.

    (Adaptado de Ecléa Bosi. Lembranças de velhos. S. Paulo: T. A. Queiroz, 1979, p. 17)

Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

     

    a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos. ERRADO. O passado em que confiamos...


    b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens. ERRADO. Lembranças não são simples devaneios, as quais exigem...


    c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente. CERTO.


    d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos. ERRADO. A nitidez que atribuímos a certas memórias...


    e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. ERRADO. Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sob um ponto de vista...

  • BOM DIA. PVH 

     

     a)

    O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos. = QUANDO VC CONFIA, VC CONFIA EM ALGUMA COISA, OU CONFIA EM ALGUEM.

     b)

    Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens. == DEVERIA SER AS QUAIS. 

     c)

    Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

     d)

    A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequerdesconfiamos. - QUANDO VC ATRIBUI, VC ATRIBUI A ALGO.

     e)

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nemtivemos acesso. -QUANDO VC TEM ACESSO, VC REM ACESSO A ALGO.

     

     

  • ERROS:

     

     

     A)                                                                                                   

     

    1)O USO DO LHE TÁ ERRADO JOVENS. E POR QUE ISSO ??? POR QUE O VERBO RECONHECER É VTD, EXIGINDO OD.

    2)LOGO, NÃO O RECONHECERÍAMOS ( O PASSADO). O LHE SÓ É USADO PARA COMPLEMENTOS PREPOSICIONADOS, CONHECIDOS COMO OI

     

     

    B)

     

    1) PRIMEIRO ERRO: ''DOS QUAIS'' . ERRO DE CONCORDÂNCIA NOMINAL. O CORRETO SERIA ''DAS QUAIS'' CONCORDANDO COM LEMBRANCAS.

    2) O PRONOME RELATIVO ''QUEM'' EXIGE UMA REFÊNCIA PESSOAL(PESSOA) ANTERIOR

     

     

    D)

     

    1) ERRO DE REGÊNCIA. O VERBO ATRIBUIR EXIGE A PREPOSIÇÃO ''A'' E NÃO A PREPOSIÇÃO ''EM''.

     

     

    E)

    1) ERRO DE REGÊNCIA. PREPOSIÇÃO ADEQUADA SERIA ''SOB'' E NÇAO ''SOBRE''

     

     

     

    OBSERVAÇÃO:

     

    1) O RELATIVO CUJO: CONCORDA COM O TERMO SUBSEQUENTE E DEVE ESTAR ENTRE DOIS SUBSTANTIVOS INDICANDO POSSE

    2) O RELATIVO ONDE: TEM COMO REFERÊNCIA UM LUGAR FÍSICO ANTERIORMENTE CITADO

    3) O RELATIVO QUEM: TEM COMO REFERÊNCIA UMA PESSOA ANTERIORMENTE CITADA

     

     

     

     

    GAB C

  • ERROS DE VERDE                                                                                                                 

                                                                                                                                          PQ E (VTD)

    a)O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.ERRADO!

                                                                                   (AS QUAIS)                                                                              

     b)Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.ERRADO!

     c)Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.CORRETO!

                         (A)

     d)A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.ERRADO!

                                                                                                                    (SOB)

     e)Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. ERRADO!

  • sob = “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”.

    sobre = “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”.

  • a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe [o] reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     

     b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     

     c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

     

     d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.

     

     e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso. 

  • Deu uma caida nos comentarios ou foi impressão minha?, so comentario de achismo, de cara que quer pagar de sabichão e só consegue passar vergonha e levar os colegas ao erro. Ou de metido a fodão que cola resposta de professores mas nao coloca a fonte para ser o fodão do qc, como se conseguisse um cargo publico por isso. 

    Cara, nao tem certeza, nao comenta. Se nao sabe, procura na internet a resposta e coloca aqui com fonte para dar o credito a quem merece.

    Tenho visto varias respostas erradas comentadas. QC é melhor site pelos comentarios, mas ta foda. 

    a) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     b) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     c) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    a alternativa está correta, pois os pronomes retomam seus referentes e concordam com eles:

     d) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequerdesconfiamos.

     A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

     e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nemtivemos acesso. 

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

    Fonte: Professor Felipe Luccas do estratégia concursos

  • Eduardo Silva fez o melhor comentário! Cuidado com os comentários, pois muitos aqui estão errados ....

  • Alguém poderia me explicar o porquê da alternativa C estar correta, já que, na minha opinião, o correto seria "Há fatos no passado de cuja percepção".

    Podendo ser escrito da seguinte maneira: "Percepção dos fatos"

    Assim exigindo a preposição "de" antes do "cuja".

    Att,

  • "A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos."

     

    Eduardo Silva, acredito que seria "atribuímos nitidez a certas memórias". Então: "A nitidez que atribuímos a certas memórias"

                                                                               OD         OI

     

     

     

  • Douglas Furtado, sua justificativa visando à desconsideração da letra C como assertiva correta é ilegítima e por simples razão. O que acede ou não a presença da preposição imediatamente posta antes do pronome "cujo" e suas flexões é a regência do verbo da oração introduzida pelo pronome. No caso referido por você, o verbo "ocorrer" não é regulado pela preposição "de", de modo que não se justifica a presença desta. A alternativa, portanto, mostra-se coerente e correta.

  • pra mim a letra c nao esta correta pois deveria ser 'de cujo a percepção' pois quem tem percepção, tem percepção DE alguma coisa.

  • tem comentário que ajuda muito, mas tem outros que...

  • Veja a construção:

     

     Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente. 

     

    Não se usa preposição sempre que o verbo perceber (transitivo direto) tenha o valor de «percecionar», «ouvir», «compreender» e/ou «decifrar o sentido».

     

    Letra C.

     

  • ELIMINANDO RAPIDAMENTE !

    A) CONFIA EM 

    B) EXIGE ALGO DE ALGUÉM

    D) ATRIBUI A

    E) ACESSO A 

     

    Em relação à alternativa B.

    Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    No contexto foi utilizado dois objetos indiretos, deveria ser utilizado objeto direto para coisa (devaneios ) e indireto para pessoa.

    Quanto ao gabarito, lembro aos colegas que há PERCEPÇÃO DEentretanto o pronome relativo CUJA possui em sua essência a preposição DE, caracterizando assim relação de POSSE.

  • Gabarito - C

     

     

     

    a) O passado EM que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não O reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

     

     

    →  O verbo "confiar" exige a preposição 'em', pois quem confia, confia EM algo.

     

    →  O verbo "reconhecer" é transitivo direto, logo, deve ser acompanhado dos pronomes (o, a, os, as)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

     

     

    →  "Os quais" está retomando "devaneios".

     

    →  O verbo "exigir", neste contexto, é transitivo direto e indireto e exige a preposição "de", pois quem exige, exige algo (um verdadeiro trabalho...), DE alguém (de quem as cultiva...)

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d)  A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

     

     

    →  O verbo "atribuir" é transitivo direto e indireto, logo, rege a preposição "a", pois quem atribui, atribui algo, A alguém.

     

    →  O termo "desconfiamos" rege a preposição "de", pois quem desconfia, desconfia DE algo.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços A que nem tivemos acesso.

     

     

    →  As lembranças estão SOB um ponto de vista, não SOBRE.

     

    →  O termo "acesso" rege a preposição "A", pois quem tem acesso, tem acesso A algo.

     

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  • Gabarito C

    A assertiva correta "C".

    A- errada O passado em que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe( correto "o") reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não o reconheceríamos tal e qual o imaginamos. (forma correta)

    B- errada Lembranças não são simples devaneios, dos ( correto "os") quais exigem a ( correto "de") quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, os quais exigem de quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção. (forma correta)

    C- CORRETA Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    D- errada A nitidez em que atribuímos a (OD) certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais de que sequer desconfiamos.

    A nitidez que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais de que sequer desconfiamos. (forma correta)

    E- errada Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre ( correto "sob") um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sob um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso.

  • A) O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    O passado em que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não O reconheceríamos tal e qual o imaginamos.

    -----------------------------------------

    B) Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens.

    -----------------------------------------

    C) Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente.

    a alternativa está correta, pois os pronomes retomam seus referentes e concordam com eles:

    -----------------------------------------

    D) A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que sequer desconfiamos.

     A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos.

    -----------------------------------------

    E) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços que nem tivemos acesso

    Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços A que nem tivemos acesso.

    Fonte: Professor Felipe Luccas do estratégia concursos

    By: Eduardzzzz


ID
2565247
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Numa licitação para contratação de serviços de desassoreamento de uma represa, a autarquia responsável pelo serviço desclassificou uma das licitantes sob o fundamento de que não teria preenchido os requisitos necessários para prestação da garantia da proposta. Restou, com isso, apenas uma licitante no procedimento, cabendo à Administração

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    (A) ERRADA. Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).


    (B) ERRADA. Não é possível a concentração de fases e antecipação do resultado final. Deve ser cumprido todo o rito procedimental da licitação.


    (C) CERTA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.


    (D) ERRADA. A reavaliação da decisão de desclassificação e a concessão de prazo para saneamento de eventuais vícios da documentação de habilitação violaria o princípio da vinculação ao instrumento convocatório (art. 3º da Lei 8.666/93).


    (E) ERRADA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.


    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Gabarito C
     

    Cintra do Amaral afirma que: ''quem acudiu a licitação não pode simplesmente ser ignorado.
    Se foi qualificado e teve sua proposta considerada aceitável pela promotora da licitação deve ser ele o contratado' 
    Realmente, tem razão o autor. Se comparece apenas um candidato à obra, serviço ou compra pretendida, a Administração poderá contratar com o ˙único interessado, desde que a proposta satisfaça. E, mesmo nas hipóteses de inabilitação dos demais interessados a Administração poderá contratar com o remanescente (1981, pp. 60-61)."

  • Letra (c)

     

    L8666

     

    De acordo com o Art. 49 da Lei de Licitações a Autoridade competente só poderia revogar por razões de interesse público ou fato superveninte comprovado.

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

     

    Como resta ainda uma licitante, podemos concluir que se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante.

  • Você vê a importância de fazer questões quando se depara com isso: Q687998. 

    A MESMA resposta!! 

  • interessante essa questão!

  •  ESQUEMATIZANDO:

     

    ANULAÇÃO

    >> EFEITOS EX-TUNC

    >> VÍCIO DE LEGALIDADE EM UM DOS ELEMENTOS DO ATO ADM

    >> TANTO A ADM PÚB QUANTO O PODER JUDICIÁRIO PODEM REALIZAR

    >> PODEM SER ANULADOS, TANTO O ATO DISCRICIONÁRIO QUANTO O VINCULADO

     

    REVOGAÇÃO

    >> EFEITOS EX-NUNC

    >> INCONVENIÊNCIA OU INOPORTUNIDADE NO ATO ADM

    >> SOMENTE A ADM PÚB O PODERÁ FAZER

    >> PODE SER REVOGADO, APENAS OS ATO DISCRICIONÁRIOS (VINCULADOS NÃO)

     

    OBS(1): OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODEM SER CONTROLADOS SOB O VIES DA LEGALIDADE. OU SEJA, O PODER JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NO MÉRITO ADM PROPRIAMENTE DITO, MAS ANALISA OS ASPECTOS DE LEGALIDADE, COMO LEGITIMIDADE E REALIDADE

     

    (INFO TIRADA DE JULGADO DO STF)

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • acertei aqui  mas errei na prova kkkkkkkkkk :(

  • óbvio que deve seguir as fases, inclusive a próxima fase seria a abertura da possibilidade de recurso...

  • Sobre a desclassificação, para fins de informação, vale acrescentar o que dispõe o art. 48, § 3º da 8.666/93:

    Art. 48.  Serão desclassificadas: (...)

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. 

    Bons estudos!    

     

  • Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).(Trazido pelo colega Rodrigo Rodriguez)

     

    De acordo com o Art. 49 da Lei de Licitações a Autoridade competente só poderia revogar por razões de interesse público ou fato superveninte comprovado.

     

     

    c)

    prosseguir com a licitação até final decisão, pois ainda que já se conheça o possível resultado do certame, é necessário verificar o atendimento de todos os requisitos e o cumprimento de todas as fases.

    Até porque, se existe hipótese de inexigiblidade de licitação quando não há competição, por qual motivo seria considerado um vício a licitação correr normalmente com apenas um dos licitante( por inabilitação dos outros), sendo que nessa hipótese a competição foi concedida?

    OBS:

    @Agora, caso TODOS os licitantes fossem inabilitados, a administração poderia fixar o prazo de 8 dias úteis para apresentação de nova documentação ou de outras propostas( sem os problemas apresentados anteriormente que levaram à inabilitação). No caso de convite esse prazo pode ser reduzido a 3 dias úteis.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Alternativa: Letra C

    Não se trata de licitação fracassada e nem deserta, visto que, na primeira, todos os licitantes estão inabilitados e, na segunda, eles não comparecem.

    No caso concreto, há um licitante que cumpre os requisitos após a fase de habilitação, devendo este ser o escolhido Logo, a licitação deverá seguir normalmente

  • Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas - FRUSTRADA -

    a adm poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou

    de outras propostasfacultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis

     

     

    É DISPENSÁVEL A LICITAÇÃO:

     

     - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas - DESERTA

     

    - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes ( FRUSTRADA ) 

    CASOS EM QUE a adm poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostasfacultada, no caso de convite, a redução para 3 dias úteis.

     

    - persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços,

    por valor não superior ao constante do registro de preços,

     

     

    Serão desclassificadas as propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou

    com preços manifestamente inexequíveis  (preços muito baixos), assim considerados aqueles que

    não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos insumos

    são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato,

    condições estas necessariamente especificadas no ato convocatório

     

     Nas licitações do tipo menor preço, para obras e serviços de engenharia, serão consideradas propostas  inexequíveis as que

    apresentarem preços inferiores a 70% do menor dos seguintes valores:

     

    média aritmética dos valores das propostas  superiores a 50% do valor orçado pela administração, ou

     

    - inferior a 70% do valor orçado pela administração.

     

     

    Além disso, o licitante que apresentar proposta inferior a 80% do menor daqueles valores  deverá apresentar garantia adicional

    no valor da diferença, para assinatura do contrato

     

     

    Qualificação econômico-financeira

     

    - exigência de garantia de até 1% do valor estimado para a contratação (garantia de proposta),

     

    - exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo no valor máximo de até 10% da estimativa contratual

     

     

    São vedadas as exigências de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade, 

     

     

    No pregão é vedada a exigência de Garantia de proposta - limitada a 1% do valor orçado

    ( não é a garantia contratual, que pode ser exigida )

     

  • Colegas, alguém poderia me explicar a diferença dessa questão frente à questão Q435126 : 

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo - Administração


    A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame. ( CORRETO)

     

    Bom, pelo que entendi da referida questão, a falta de competitividade se enquadra como fato superveniente à publicação do edital, autorizando assim a revogação do certame. Seguindo esse raciocínio a resposta da presente questão seria a letra A.

    Enfim, oq ue acham? Há diferença? Ou o referido pensamento já foi superado? 

     

     

     

  • Sabichano, 
    Parece que tiraram isso daqui:

    Processo RMS 23360 PR 2006/0269845-7

    Orgão Julgador T1 - PRIMEIRA TURMA

    Publicação DJe 17/12/2008

    Julgamento 18 de Novembro de 2008

    Relator Ministra DENISE ARRUDA

    Onde consta:

    "A participação de um único licitante no procedimento licitatório configura falta de competitividade, o que autoriza a revogação do certame. Isso, porque uma das finalidades da licitação é a obtenção da melhor proposta, com mais vantagens e prestações menos onerosas para a Administração, em uma relação de custo-benefício, de modo que deve ser garantida, para tanto, a participação do maior número de competidores possíveis."

    Mas parece que esse não é o entendimento majoritário...

  • Em uma licitação compareceram para apresentação das propostas apenas uma empresa. O processo poderá ter prosseguimento ou deverá ser interrompido?

    Ao contrário da Carta Convite que exige um mínimo de 3 propostas válidas, nas demais modalidades pode ser aberta com apenas um proponente. Entretanto, por interesse da Administração, o processo poderá ser cancelado ou suspenso a fim de obter maior número de proponentes e a busca pela competitividade. Lembrando que em caso excepcional, o convite pode ser realizado com apenas 2 licitantes, decorrente das restrições de mercado, desde que justificado ao ente público. 

     

    http://www.editoraforum.com.br/wp-content/uploads/2017/07/licitacao-presenca-licitante.pdf

  • SABICHANO,

    a explicação é simples:

    A questão Q435126 difere da supra, tendo em vista que na QUESTÃO CESPE NÃO HOUVE MAIS DE UM PARTICIPANTE, enquanto na questão FCC fica CLARO QUE EXISTIU MAIS DE 1 PARTICIPANTE, RESTANDO APENAS 1 APÓS A FASE DE HABILITAÇÃO.

    A COMPETITIVIDADE EXISTIU!

    Q435126: A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame. ( CORRETO)

  • SABICHANO, uma coisa é a licitação iniciar com apenas um licitante, outra é ter mais de um licitante e todos serem desclassificados por falta de requisitos habilitatórios e restar apenas um, nesse último caso houve competitividade, no primeiro não.

  • Tá, mas a lei 10.520 veda a exigência de "garantia de proposta".

    A lei 8.666 permite essa exigência? 

    OU garantia de proposta é a mesma garantia prevista no Art. 56?

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

  • ESQUEMATIZANDO:

     

    PARTICIPAÇÃO DE NENHUM LICITANTE--->LICITAÇÃO DESERTA

     

    PARTICIPAÇÃO UM ÚNICO LICITANTE --->FALTA DE COMPETITIVIDADE--->ADM PODE REVOGAR

     

    PARTICIPAÇÃO DE + 1 LICITANTE---->DESCLASSIFICARAM--->SOBROU UM ÚNICO CLASSIFICADO---->SEGUE ATÉ DEC. FINAL

  • IMPORTANTE --- se fosse uma licitação no âmbito da Lei 11.079 (PPP) a alternativa D estaria correta.

     

    Art. 12. O certame para a contratação de parcerias público-privadas obedecerá ao procedimento previsto na legislação vigente sobre licitações e contratos administrativos e também ao seguinte:

     

    IV – o edital poderá prever a possibilidade de saneamento de falhas, de complementação de insuficiências ou ainda de correções de caráter formal no curso do procedimento, desde que o licitante possa satisfazer as exigências dentro do prazo fixado no instrumento convocatório.

  • Havendo dois licitantes, se um é desclassificados, temos um fato superveniente que causa prejuizo à administração, pois acaba com a competitividade do procedimento. 

    Nesse caso, a revogação pode ser aplicada por interesse público na forma do art. 49.

    Então, o ERRO da A é impor o dever de revogação cumulado com revisão das condições, pois embora isso seja possível, não se trata de um dever, mas sim ato discricionário da administração pública.

     

     

     

     

  • GAB.: C

    Não confundir com licitação FRACASSADA, em que todos os licitantes são desclassificados/inabilitados. Em havendo pelo menos um que preencha as condições da licitação [caso da questão], a licitação deverá prosseguir até o final do rito procedimental (STJ).

  • O princípio da competitividade foi regularmente observado com a participação de

    mais de uma empresa no certame. O fato de apenas uma ficar até o final não significa uma ofensa

    a esse princípio. Assim, mesmo restando somente um habilitado, a Administração deve prosseguir

    com o processo, cumprindo todas as fases do certame até o resultado final. O procedimento

    licitatório, portanto, deve ser respeitado, não havendo que se falar em adiantar ou pular fases, só

    por ter restado apenas um habilitado.

    Resp: C

  • O fato de apenas uma ficar até o final não significa uma ofensa a esse princípio da competitividade. Assim, mesmo restando somente um habilitado, a Administração deve prosseguir com o processo, cumprindo todas as fases do certame até o resultado final. O procedimento licitatório deve ser respeitado, não havendo que se falar em adiantar ou pular fases.

    G: C

  • Comentário:

    a) ERRADA. Se apenas um licitante restar habilitado, o processo licitatório deve prosseguir apenas com esse licitante. Isso não configura prejuízo à competitividade, porque ela foi garantida na fase de habilitação. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que inexiste vedação legal ao prosseguimento do certame com apenas um dos participantes habilitados, desde que cumprido todo o rito procedimental da licitação (RMS 19662/SP).

    b) ERRADA. Não é possível a concentração de fases e antecipação do resultado final. Deve ser cumprido todo o rito procedimental da licitação.

    c) CERTA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.

    d) ERRADA. A reavaliação da decisão de desclassificação e a concessão de prazo para saneamento de eventuais vícios da documentação de habilitação violaria o princípio da vinculação ao instrumento convocatório (art. 3º da Lei 8.666/93).

    e) ERRADA. Conforme entendimento supracitado, o processo licitatório deverá prosseguir normalmente.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Vejamos as opções lançadas pela Banca, uma a uma:

    a) Errado:

    A revogação de um certame licitatório precisa derivar de razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, na forma do art. 49 da Lei 8.666/93. A desclassificação de uma das propostas, por evidente, não configura fato superveniente, capaz de ensejar tal revogação. Cuida-se, na verdade, de hipótese que faz parte do procedimento, não podendo a Administração pretender invocar a desclassificação, como forma de por fim à disputa, ainda que reste apenas um competidor.


    b) Errado:


    Inexiste a possibilidade de concentrar fases de licitação ou antecipar o resultado, tal como sugerido neste item da questão. Os ritos previstos na Lei 8.666/93 precisam ser seguidos à risca, mesmo que reste apenas um licitante, sob pena de o procedimento restar invalidado, por inobservância do devido processo legal administrativo. Convém, ainda, lembrar que o princípio da eficiência não pode ser invocado para fins de se atropelar a lei. Pelo contrário, a eficiência deve ser perseguida no interior do ordenamento jurídico, e não à margem dele.


    c) Certo:

    Assertiva em perfeita conformidade com os fundamentos acima esposados, de maneira que inexistem equívocos no presente item.


    d) Errado:


    A decisão de desclassificação de um licitante, por descumprimento dos requisitos necessários à aceitação da proposta, é de natureza vinculada. Das duas uma: ou a proposta preenche os requisitos e deve ser admitida ou não atende e deve ser desclassificada. O comportamento é vinculado. Logo, não cabe reavaliar a decisão, como se se tratasse de avaliação discricionária.


    e) Errado:

    A anulação de um certame pressupõe a existência de ilegalidade em seu procedimento, o que não é o caso narrado pela Banca. O fato de o ente licitante desclassificar uma das propostas, por descumprimento de requisitos, não gera qualquer invalidade. Nada impede que reste apenas um licitante competidor, por desclassificação dos demais. Logo, é descabida a presente assertiva.



    Gabarito do professor: C


ID
2565250
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria da Educação de determinado Estado identificou aumento significativo no número de licenças-saúde solicitadas pelos professores da rede estadual de ensino. Solicitada auditoria interna, apurou-se que a grande maioria dos laudos médicos que embasavam os pedidos foram subscritos pelo mesmo profissional, também servidor público. Diante de regular apuração, constatou-se que o profissional em questão estava, em verdade, cobrando pela confecção dos laudos para que aqueles servidores se beneficiassem com as licenças. Esse cenário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.


    a) demonstra a prática, pelo subscritor dos laudos médicos, de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, ainda que não seja possível a demonstração de dolo, dada a gravidade da infração. ERRADO.


    b) demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos atos. CERTO.


    c) atesta a configuração de infração disciplinar pelos servidores envolvidos, mas não se consubstancia em fundamento para imputação de ato de improbidade, diante da ausência de conduta dolosa por parte dos mesmos. ERRADO.


    d) atesta a configuração de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, porque demonstrado o dolo tanto do médico responsável pela elaboração dos laudos, quanto dos servidores que pagavam pela confecção dos referidos trabalhos. ERRADO.


    e) indica a prática de infração criminal, passível de ser apenada com demissão na esfera administrativa, o que torna prejudicada eventual imputação de ato de improbidade. ERRADO.

     

    Resumo:

    Modalidades de Improbidade

    a)     Atos que geram enriquecimento ilícito (art. 9° da Lei n.° 8.429/92) – exige o dolo;

    b)     Atos que causam prejuízo ao erário (art. 10 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo ou culpa;

    c)     Atos que afrontam os princípios da Administração (art. 11 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo.

     

    Fonte: http://cadernosparaconcursos.blogspot.com.br/2013/07/improbidade-administrativa-lei-n-842992.html

  • Na LIA você segue a ordem (+ grave): enriquecimento (1) > prejuízo ao erário (2) > princípios (3).

       Ou seja, se o agente comete mais de uma infração ele responde de acordo com a ordem.

       Ex.:  atenta contra os princípios e causa prejuízo ao erário, neste caso responde por prejuízo ao erário. 

       Na questão diz "constatou-se que o profissional em questão estava, em verdade, cobrando pela confecção dos laudos para que aqueles servidores se beneficiassem com as licenças".

     

       Mesmo que na hora da prova acabe não lembrando dos pontos do artigo 9 da Lei 8.429/92, alguns termos podem facilitar na hora de saber que se trata de enriquecimento ilícito:

    - Receber para si ou para outrem;

    - Perceber vantagem econômica;

    - Adquirir para si ou para outrem;

    - Receber vantagem econômica;

    - Usar em proveito próprio.

  • GABARITO LETRA B

     

    Elementos Essenciais:

     

    Art. 9- Enriquecimento Ilícito                                             

    - Percepção de VANTAGEM PATRIMONIAL PELO AGENTE, mesmo que não haja dano ao erário;

    - Essa vantagem deve ser INDEVIDA;

    - Conduta dolosa do agente;

    -Nexo causal entre o exercício funcional e a vantagem indevida.

     

    Art. 10- Lesão ao erário:

    - Conduta comissiva ou omissiva, dolosa OU CULPOSA;

    - Perda patrimonial;

    - Nexo causal entre o exercício funcional e a perda patrimonial;

    -Ilegalidade da conduta.

     

    Art. 11- Atenta contra os princípios da Administração Pública

    -Conduta funcional, comissiva ou omissiva, dolosa do agente público;

    - Ofensa aos princípios da administração pública;

    - Nexo causal entre o exercício funcional e a violação dos princípios.

  • Letra (b)

     

    Bizú: DCD

     

    Art. 9- Enriquecimento Ilícito: D

    Art. 10- Lesão ao erário: C

    Art. 11- Atenta contra os princípios da Administração Pública: D

     

    Atos que geram enriquecimento ilícito:

     

    -> perda da função pública;

    -> indisponibilidade e perda dos bens adquiridos;

    -> ressarcimento do dano (se houver);

    -> multa de até três vezes o que acresceu;

    -> suspensão dos direitos adquiridos;

    -> impossibilidade de contratar com o poder público e de receber benefícios fiscais de 10 anos.

     

     

  • Complementando

     

     

    Penalidades da LIA ...

     

     

                                        Enriquecimento Ilícito                    Prejuízo ao erário                        Lesão aos princípios 

                                                         

    Suspenção dos                      8 - 10 anos                             5 - 8 anos                                  3 - 5 anos 

    Direitos Políticos

     

     

    Perda dos bens                         Deve                                       Pode                                          Pode 

    Ilícitos 

     

     

    Multa civil                                  3 X                                           2X                                             100X 

                                     (valor do enriquecimento)       (valor da lesão causada)        (remuneração percebida pelo agente)

     

     

    Proibição de                            10 anos                                     5 anos                                        3 anos 

    Contratar  

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Eu tenho um questionamento só da questão. Aos professores não caberia o enquadramento de "atos que atetam contra os princípios"?

  • Questão controversa pois existe o enriquecimento ilícito como também a lesão ao erário. 

  • Márcio Moreira, houve a lesão ao erário, entretanto, o que vale para punir é sempre a conduta mais grave, que no caso em questão é o enriquecimento ilicito. Justificativa do gabarito ser a alternativa B.

  •    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

    Obs:Nesse caso , o médico cometeu ,além de infração administrativa, um crime:

      Falsidade de atestado médico ( na sua forma qualificada, fim de lucro) CP:

         Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

         Pena - detenção, de um mês a um ano.

         Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

  • A) INCORRETA. O único ato de improbidade praticado com culpa (stricto sensu) que resulta em sanção é prejuízo ao erário (art. 5º, Lei n. 8.429/92). Os demais precisam de dolo que resultem em sanção.

     

    B) CORRETA. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade (art. 9º, Lei n. 8.429/92).  

    "É plenamente possível que o mesmo ato ou omissão se enquadre nos três tipos de improbidade administrativa previstos na lei. Não se pode conceber um ato que acarrete enriquecimento ilícito ou prejuízo para o erário e que, ao mesmo tempo, não afete os princípios da Administração, especialmente o da legalidade. Nesse caso, serão cabíveis as sanções previstas para a infração mais grave (enriquecimento ilícito)." (DI PIETRO, 2017, p. 842).

     

    C) INCORRETA. O único ato de improbidade praticado com culpa (lato sensu) que resulta em sanção é prejuízo ao erário (art. 5º, Lei n. 8.429/92). Os demais precisam de dolo que resultem em sanção.

     

    D) INCORRETA. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano (art. 5º, Lei n. 8.429/92).

     

    E) INCORRETA. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato (art. 12, Lei n. 8.429/92). 

  • Eu tenho uma duvida, o medico é medico antes de ser servidor publico, e sendo assim, como sabemos que ele agiu em virtude de sua função?

  • Karen, não existe dúvida, pois ele agiu sim em virtude da sua função, até porque a questão disse: que ele era servidor público (médico) e que estava cobrando pelos atestados. Assim, ele junto com outros cometeram ato de improbidade, o médico (enriquecimento ilícito) e os outros (violação de princípios, podendo também ter causado um dano ao erário, pela perca de tantos servidores licenciados). Sendo que o médico também vai responder criminalmente, pelo crime de FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO art. 302, Código PenaL

     

    OBS: Mesmo que o médico não fosse servidor público, também responderia pelo ato de improbidade, pois ele se beneficiou junto com os outros.

  • b) demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos atos.
     
    Na minha opnião, os servidores civís não podem ser tipificados como Enriquecimento Ilícito, e sim como Dano ao Erário (pelo prejuízo causado pelos afastamentos), bem como por Lesão aos Princípios Públicos, restando errado a extensão da imputação da modalidade que gera enriquecimento ilícito aos servidores beneficiados.
     
     Como aparentemente essa questão não foi anulada, agradeço se alguém puder explicar o que estou interpretando errado.

  • Débora talvez eu esteja errado, mas no meu entendimento ao declarar uma doença inexistente, o servidor fica afastado de forma irregular, enquanto a administração continua pagando seus honorários. Resumindo, está recebendo dinheiro ilicitamente.

  • LIA = facilitar para dano ao erário ; espécie prejuízo ao erário ; agente e terceiros  beneficiados; perda da função, susp direitos 5 a 8;multa ate 2 vezes o dano ; proibicao de contratar por 5 anos.

    Penal = atestado ideologicamente falso . Detenção dois meses a um ano

  • Pedro, como a letra B está errada, se ela é a correta.

  • "demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as imputações aos servidores beneficiados pelos referidos ato"

     

    O médico cometeu ato de improbidade por enriquecimento ilicito.

    mas os demais não tiveram enriquecimento ilícito, cometeram improbidade por lesão ao erário e atentar contra princípio, mas não enriquecimento ilícito.

    Nõ entendi o motivo de se "estender as imputações aos demais servidores".

     

    há algum julgado que justifique?

  • O médico vendendo os atestados agiu em improbidade por enriquecimento ilícito. Mas, e os professores? não tem como enquadrar em enriquecimento ilícito....

  • Eu marquei b por acreditar que ganhar sem trabalhar é ilícito nessa condição de saber que nao tinha doença alguma. Assim é uma forma de se enriquecimento ilícito.
  • FCC entendeu que  a administração pagar o professor  sem ele trabalhar ( o motivo sendo falso),   é um modo de enriquecer ilicitamente. Lembrem-se que o rol das condutas que geram improbidade é  meramente EXEMPLIFICATIVO.

     

  • Resumindo:

     

     

    Enriquecimeto ilícito = somente por dolo

     

    Atentado aos princípios = somente por dolo

     

    Preju ao erário = dolo ou culpa

     

     

     

    Médico --> enriqueceu ilictamente, ao receber quantia para confecionar atestados (QUER MAIS DOLO QUE ISSO ??)

     

     

    Servidor --> enriqueceu ilicitamente , ao receber valor da liçença indevida, sem ao menos trabalhar (AQUI TBM, É DOLO QUE NÃO ACABA)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Código Penal

     Falsidade de atestado médico

            Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

            Pena - detenção, de um mês a um ano.

            Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

  • Perdoem a minha ignorância, mas gostaria de saber se um sujeito poderia ser responsabilizado pela prática de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário simultaneamente no caso em questão, porque se houvesse essa alternativa eu a marcaria.

  • Nunca mais esqueço: A ÚNICA CONDUTA prevista na lei de Improbidade Administrativa QUE PODE SER PRATICADA COM DOLO OU CULPA É A DE PREJUÍZO AO ERÁRIO!!!

    As outras, quais sejam, enriquecimento ilícito e atentar contra os princípios da Admnistração Pública, exigem dolo!

  • Psic,

    "Perdoem a minha ignorância, mas gostaria de saber se um sujeito poderia ser responsabilizado pela prática de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário simultaneamente no caso em questão, porque se houvesse essa alternativa eu a marcaria."

    Quando da prática dos atos de improbidade administrativa, a regra é que o ato de enriquecimento ilícito é o mais grave e absorve quaisquer outros, bem como o de enriquecimento ilícito absorve os atos que afrontam os princípios da Administração. 

    o/

  • Julio Marcato; 

     

    "Note-se que os professores, gozando de licença-saúde ou no efetivo exercício de suas funções, receberiam o salário de qualquer forma".

     

    Perceba amigo que os professores recebendo salário em razão de estarem gozando de licença-saúde obtida de forma fraudulenta incorrem na LIA na modalidade Enriqueciemnto Ilícito, pois estão afastados de suas funções e continuam recebendo por um motivo que de fato não existe. 

     

    Comentário sobre o "erro" da alternativa "D": em minha análise acredito que a afirmativa não está totalmente errada, mas incompleta, pois realmente a emissão de atestados médicos com consequente afastamento de servidores causa Prejuízo ao Erário. O "erro" é que a FCC limitou a ocorrência de prejuízo ao erário apenas na modalidade dolosa, quando também cabe na modalidade culposa

     

    Erros contatem-me. 

     

    Juntos até a posse amigos!

  • Caio Silva,

    Fundamentando sua resposta, em apertada síntese:

    "RECURSO ESPECIAL Nº 1.381.665 - BA (2013/0128710-0)  (...)

    1. A sentença condenou o réu pela prática das condutas ímprobas que causam lesão ao erário e que atentam contra os princípios da administração pública, (...)

    7. Firmada a hipótese, mais razoável se afigura, em nome da vedação do excesso, que é a expressão prática e funcional do princípio da razoabilidade, impor ao agente, numa interpretação construtiva, somente a penalidade mais grave (a do art. 12, II ) que absorve a outra,( ...) "

  • Se o médico não exerce a medicina no serviço público (tem um cargo em outra área), ainda assim seria enriquecimento ilicito?

  • Quando em benefício próprio => "receber, perceber, aceitar" vantagem econômica/patrimonial, etc -> ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (DOLO)

  • Sim, Ricardo Chia. 

     

    O particular que induza ou concorra para o ato de improbidade administrativa, ou dele se beneficie, é considerado também sujeito ativo da Lei n.º 8.429/92, legitimando-se a figurar no pólo passivo da demanda judicial, como se verifica a redação do art. 3º da mencionada lei.

     

    “Art. 3º - As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.”

  • Já li e reli umas 10 vezes e não vi a diferença entre a letra B e a alternativa D. Perdoem-me a ignorância, mas alguém poderia me explicar?
  • Yuri Gomes, o caso em tela é enriquecimento ilícito e não lesão ao erário. 

    O enriquecimento ilíto basta a conduta dolosa, já a lesão ao erário é tanto a conduta dolosa como culposa. 

     

    Espero que tenha ajudado. 

  • YURI GOMES,ao meu ver as duas alternativas estão corretas, entretanto segundo a doutrina o crime de enriquecimento ilícito é algo mais grave que o prejuízo ao erário, e tenho reparado em diversas questões da FCC que ele segue esse entendimento ao pé da letra, ENTÃO SEMPRE QUE UMA QUESTÃO DA FCC TIVER 2 ALTERNATIVAS CORRETAS, MARQUE A QUE FOR DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

  • Yuri, a pergunta que se deve fazer é: qual foi o verbo executado pelo médico? A de COBRAR pelos atestados. Ao ler o art. 9, da lei de improbidade, perceba que os verbos lá são: perceber, receber, incorporar, usar... Ou seja, antes, ele cobrou (recebeu dinheiro) pelos atestados. Desse modo, enriqueceu ilicitamente. Portanto, a conduta do médico se amolda a modalidade enriquecimento ilícito. E, por ser uma modalidade que necessita de conduta dolosa, é a que melhor se amolda a situação apresentada na questão.

    A conduta dele causou prejuízo ao erário? Eu entendo que sim. Contudo, é uma conduta que pode ser penalizada tanto a título de dolo quanto de culpa. Daí é o que torna a alternativa D incorreta. Porque ele responde independentemente de ter tido o dolo ou não.

  • É a famosa técnica do E-L-A

    Diante de regular apuração, constatou-se que o profissional estava COBRANDO pela confecção dos laudos para os servidores se beneficiassem com as licenças. Esse cenário configurar enriquecimento ilícito.

    Se o agente público cobra, recebe algo = Ele enriquece.

    Se o agente público dar algo = Lesão ao erário

    Se o agente público revela algo = Atenta contra os princípios da administração.

  • Eu entendo que existe a regra da conduta mais grave, mas acho que a questão deveria ter sido anulada por má redação, pois a alternativa D não diz que eles serão punidos por prejuízo ao erário, apenas que a situação narrada atesta a configuração de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário.

    Eu acertei porque fui na alternativa "mais garantida", mas precisaria de uma explicação mais técnica para entender porque a D está errada ao dizer que a situação atesta improbidade de prejuízo.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    ============================================================================= 
     
    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
    auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (DOLO)

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;


     

  • Comentários:

    (A) ERRADA. Os atos do servidor público mostraram-se dolosos uma vez que, em violação aos seus deveres funcionais, cobrou pela confecção de laudos médicos para que os demais servidores se beneficiassem com as licenças. Ademais, a prática de ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito depende da constatação de conduta dolosa.

    (B) CERTA. Conforme comentário anterior, a conduta do servidor público mostrou-se dolosa e, portanto, possibilita a caracterização de ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. Saliente-se que as imputações devem ser estendidas aos servidores públicos que se beneficiaram dessa conduta. No caso, esses servidores podem ser enquadrados como “terceiros” que se beneficiaram do ato de improbidade, além de terem contribuído para sua prática, ao pagarem pelos laudos falsos.

    (C) ERRADA. Conforme comentário anterior, a conduta do servidor público mostrou-se dolosa.

    (D) ERRADA. O ato de improbidade administrativa narrado no enunciado é melhor enquadrado como um ato administrativo que importa enriquecimento ilícito, e não prejuízo ao erário, porque o servidor público auferiu vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo público. Tal vantagem patrimonial, contudo, não veio às custas do erário, e sim do pagamento efetuado pelos beneficiários dos laudos.

    (E) ERRADA. A demissão na esfera administrativa não prejudica eventual imputação de ato de improbidade administrativa.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Improbidade

    Entrou dinheiro = enriquecimento ilícito

    Saiu dinheiro = lesão ao erário (dolo ou culpa)

    Revelou algo = ato atentatório aos princípios da Administração

  • Eis os comentários acerca de cada opção:


    a) Errado:


    A prática de ato de improbidade administrativa gerador de enriquecimento ilícito pressupõe, necessariamente, a demonstração do dolo da conduta. Na espécie, ao que se apura da narrativa descrita pela Banca, o comportamento doloso dos envolvidos é evidente, visto que ninguém consegue pagar ou receber propina culposamente. Nada mais absurdo defender o contrário. Logo, a expressão "ainda que não seja possível a demonstração de dolo" compromete claramente o acerto deste item.


    b) Certo:


    De fato, é inequívoca a presença do dolo na conduta dos envolvidos. Restou praticado o ato de improbidade administrativa versado no art. 9º, I, da Lei 8.429/92, in verbis:


    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"


    De seu turno, os servidores beneficiados pela emissão dos laudos fraudulentos igualmente praticaram atos de improbidade administrativa ao concordarem em realizar o pagamento das vantagens indevidas.


    c) Errado:


    Como já pontuado, é evidente a prática de improbidade administrativa por todos os envolvidos - médico e servidores beneficiados -, bem como resta bem clara a intenção de cometer a fraude, de maneira que está errada a assertiva, ao aduzir a ausência de conduta dolosa por parte dos mesmos.


    d) Errado:


    Tendo em vista que houve o pagamento de vantagens indevidas pelos servidores públicos ao médico, a hipótese seria de ato de improbidade gerador de enriquecimento ilícito. Ademais, os atos causadores de danos ao erário não exigem, necessariamente, a prática de conduta dolosa, tal como sugere este item, admitindo-se cometimento por meio de comportamento culposo.


    e) Errado:


    As responsabilidade cível, criminal e administrativa são independentes entre si, podendo ser aplicadas acumuladamente. Desta forma, não há que se falar em ficar prejudicada a responsabilização dos envolvidos pela improbidade administrativa.



    Gabarito do professor: B

  • FUNCIONA BEM

    NO ENRIQUECIMENTO, O SUJEITO ATIVO ESTÁ RECEBENDO ALGO.

    NO PREJUÍZO AO ERÁRIO, O SUJEITO ATIVO ESTÁ DANDO ALGO.

  • ATUALIZADA PELA LEI Nº 14.230, de 2021

    Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.

    § 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.

    Ainda, se o agente se beneficia, então pratica ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito.


ID
2565253
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A estruturação da Administração pública em Administração direta e indireta traz implicações para o exercício das atividades que devem ser disponibilizadas aos administrados, direta ou indiretamente. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     Os entes que integram a administração indireta DEVEM SE ATER ÀS SUAS ATIVIDADES INSTITUCIONAIS, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa.

     

    Não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto  a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

    Erick Alves

  • Letra (d)

     

    a) Errado. Não existe qualquer obste ante a possibilidade de a lei efetuar delegação de atribuições de poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração pública indireta. Contudo, essas entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público não podem, por óbvio, editar leis. Tirando essa exceção, podem, dentro dos limites da lei que a criou, exercer o poder de polícia administrativa na sua plenitude, inclusive no que tange a aplicação de sanções aos administrados.

    Agora quanto a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado não pertencentes a administração pública indireta, existe uma posição minoritária da doutrina que a considera referida delegação válida. Ocorre que, a doutrina majoritária, baseada no entendimento de que o poder de império, do latim jus imperii, é próprio e privativo do Estado, sendo assim, não pode admitir a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado que não integram a administração pública indireta.

     

    (https://neryfilhoadvogadohotmailcom.jusbrasil.com.br/artigos/327408055/as-limitacoes-impostas-pelo-stj-e-stf-no-que-tange-a-delegacao-do-poder-de-policia-administrativa)

     

    b) Errado. Não existe hierarquia, mas vinculação entre a Administração Direta e Admnistração Indireta

     

    c) Errado. O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos admnistrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei.

    (Matheus Carvalho)

     

    CF.88, Art. 84, VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    d) Certo.

     

    e) Errado. A Administração Indireta também obedece ao Poder Discricionário, pois o adminstrador está subordinado à lei, porém, há situações nas quais o prórprio texto legal confere margem de opção ao administrador e este tem o encargo de indentificar, diante do caso concreto, a solução mais adequada.

     

    (Matheus Carvalho)

  • Ao se dar nome "aos bois", questões como essa ficam bem mais fáceis de serem resolvidas. Basta associar que as mais famosas são: 

     

    Direito Privado

    Empresa Pública - Correios

    Sociedade de Economia Mista - Banco do Brasil

    Serviços Sociais Autônomos - SENAI, SESC, ETC.

     

    Direito Público

    Autarquias - INSS, BACEN. 

    Agências Reguladoras - Anatel, Anvisa.

    Agências Executivas (contrato de gestão) - INMETRO

     

    Fundações de Direito Público ou Privado

    Fundações Públicas de Direito Público - FUNAI, IBGE; 

    Fundações Públicas de Direito Privado – FGV

     

     

    ESQUEMINHA:

     

    ORGÃO

    1) REGRA GERALNÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA

    2) EXCEPCIONALMENTE: PODE ADQUIRIR, NO CASO DOS ORGÃOS INDEPENDENTES E AUTONÔMOS (LEMBRE DO MP INDO A JUÍZO)

    3) SUJEITO A AUTOTUTELA DA ENTIDADE DENTENTORA

    4) COMO NÃO PODEM PROPOR AÇÃO OU ESTAR EM JUÍZO, A ENTIDADE QUE O DETÉM, O FARÁ

    5) NÃO TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO

     

    ENTIDADE

    1) TEM PERSONALIDADE JURÍDICA

    2) SUBDIVIDE-SE EM ENTIDADE DA ADM DIRETA E DA ADM INDIRETA

    3) SUJEITO A TUTELA DE OUTRA ENTIDADE

    4) PODE PROPOR AÇÃO POR SI PRÓPRIA, E ESTAR EM JUÍZO

    5) TEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Errei a questão por conta da “expressa disposição nesse sentido”. Até onde tenho estudado a hierarquia não existe entre Adm Direta e Indireta, e sim vinculação!

    A observação de DANIELE é pertinente, mas ainda preciso de um comentário que me deixe convencido!

     

  • Alguem pode explicar a ressalva "salvo expressa disposição nesse sentido" da letra D? Errei por isso e nao entendi até agora

  • Isso tudo pra falar que ADM indireta é VINCULADA à DIRETA :D

  • Alguém pode explicar melhor o erro da letra "C"?

  • Rafael Rocha

    O comentário do colega Tiago Costa é bem elucidativo. Mas já que vc não entendeu, vamos lá:

     

     

    O poder normativo do Presidente da República (chefe do exec.) é exercido MEDIANTE DECRETO e está disposto no artigo 84, VI, da CF.

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:(...)"

     

    BELEZA?? Aí está o poder normativo que ele exerce....

    E onde está escrito que ele poderá ser delegado?

     

    "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

     

    Portanto são 2 erros na assertiva:

    "o poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo não pode ser delegado (PODE SIM) aos entes que integram a Administração indireta, independentemente da matéria ou da natureza jurídica dos mesmos, por se tratar de competência exclusiva.(COMPETENCIA PRIVATIVA)"

     

    espero ter ajudado!!!
    bons estudos!

  • não entendi a parte "lei ou atos" já que as pessoas jurídicas da adm indireta são instituidas ou autorizadas somente por lei

  • Obrigado Guilherme. Entendi o erro no que se referente a competência exclusiva, uma vez que essa competência na verdade é privativa. Mas ainda continuo sem entender a questão completa. Eu entendo que essa competência é delegável somente aos Ministros de Estado, PGR e AGU, sendo estes, pessoas integrantes da ADMINISTRAÇÃO DIRETA.

     

    Existe algum caso de delegação dessas atribuições (Competência de exercer o poder normativo) a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA? 

     

  • Eu não entendi essa letra A, contudo, uma explicação quanto à delegação do poder de polícia:

     

    O Poder de Polícia, conceito de Hely Lopes Meirelles “é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade […] É o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração para conter os abusos do direito individual”.

     

    Divide-se em 4 fases :

     

    a)ordem de polícia, é o preceito legal, a satisfação da reserva constitucional.

    b) consentimento de polícia : é o ato administrativo de anuência, nem sempre será necessário

    c) Fiscalização de polícia: verificação do cumprimento das ordens de polícia ou para se observarem abusos.

    d) Sanção de Polícia: submissão coercitiva do infrator a medidas inibidoras.

     

    STJ: Consentimento e fiscalização podem ser delegados pela Administração Pública a pessoas jurídicas de direito privado. Ordem e Sanção devem ser executadas pela Administração Pública ( pessoas jurídicas de direito público ).

     

    O Poder de Polícia pode ser perfeitamente delegado aos entes da administração indireta: ''Infere-se que o poder de polícia originário corresponde àquele executado pela entidade para a qual foi criado, que será sempre uma pessoa política do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), e provém diretamente da Constituição Federal. Já o poder de polícia delegado (ou outorgado) é aquele exercido pelas pessoas administrativas do Estado, integrantes da chamada Administração Indireta, sendo assim denominado por ser atribuído a estas mediante delegação legal (outorga) do ente estatal originário.''

     

    FONTE: JUS.COM.BR

     

    Jesus, a rocha firme e inabalável.

  • c) o poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo não pode ser delegado aos entes que integram a Administração indireta, independentemente da matéria ou da natureza jurídica dos mesmos, por se tratar de competência exclusiva. (errada)

     

     Poder regulamentar, espécie do gênero poder normativo, é privativo dos chefes do poder executivo para dar fiel cumprimento às leis, e pode ser delegado, como exemplo os decretos autônomos, que, nesse caso, não necessitam de lei preexistente pois decorrem diretamente da Constituição.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

     

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:  a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    Também temos os decretos regulamentares dos chefes do poder executivo: 

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (DECRETO REGULAMENTAR)

     

    Já o poder normativo permite a qualquer autoridade administrativa produzir atos normativos, gerais e abstratos, dos mais variados, para também dar fiel execução às leis, que obrigam a todos no âmbito interno do órgão ou entidade (portarias ou ordens de serviço) bem como os particulares (editais).

     

    AMBOS NÃO INOVAM O ORDENAMENTO JURÍDICO, SOMENTE LEI EM SENTIDO FORMAL PODE CRIAR DIREITOS, OBRIGAÇÕES E RESTRIÇÕES.

  • Uma questão gramátical que sempre me ajuda ao interpretar a Constituição:

    Quando a CF fala em competência Privativa -> é matéria delegável (obs: lembre-se que "p" é consoante e Delegável começa com consoante)

    Quando a CF fala em competência Exclusiva -> é matéria indelegável (obs: lembrese que "e" é vogal e Indelegável começa com vogal)

     

    Todos os créditos ao meu professor Guilherme Peña que me ensinou esse macete 

    Bons Estudos 

  • Gente não entendi a letra "A" e muito menos a explicação do Thiago Costa.

    a) Errado. Não existe qualquer obste ante a possibilidade de a lei efetuar delegação de atribuições de poder de polícia administrativa a pessoas jurídicas de direito público integrantes da administração pública indireta. Contudo, essas entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público não podem, por óbvio, editar leis. Tirando essa exceção, podem, dentro dos limites da lei que a criou, exercer o poder de polícia administrativa na sua plenitude, inclusive no que tange a aplicação de sanções aos administrados.

    Agora quanto a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado não pertencentes a administração pública indireta, existe uma posição minoritária da doutrina que a considera referida delegação válida. Ocorre que, a doutrina majoritária, baseada no entendimento de que o poder de império, do latim jus imperiié próprio e privativo do Estado, sendo assim, não pode admitir a delegação do poder de polícia para pessoas jurídicas de direito privado que não integram a administração pública indireta.

     

     

    Alguém poderia explicar? Onde que o item fala de óbice de delegações....

     

     

     

    A questão é muito confusa: a) As pessoas jurídicas que integram a administração Indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da administração Indireta....

    INDIRETA/INDIRETA?

  • Durante um bom tempo errei questões, muitas vezes por falta de atenção, que falavam em criação de Órgãos ou Entidades através de atos. Até que aprendi, ou acho que aprendi!

    Agora vem essa questão : d) os entes que integram a administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituiram....

    E é considerada correta. 

     

  • Indiquem para comentário. Questão apresenta várias dúvidas.

  • Gente o erro da A está em dizer: as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta, a exemplo do poder de polícia, com a peculiaridade de que todos os aspectos de seu exercício devem estar expressamente previstos em lei

     

    Assim seria se fosse VINCULADO, porém, poder de polícia é DISCRICIONÁRIO, não há como prever expressamente todos os atos em que devem ser exercidos seu poder, pois o Estado atua conforme a situação dentro dos limites da legalidade...

     

    CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Parágrafo único: Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”

     

     

    Sobre o poder Normativo e Regulamentar: a diferença  é que um é mais abrangente (normativo) e o outro está contido nele (regulamentar)

    Poder regulamentar -> aplicável exclusivamente aos Chefes de Executivo, para edição de decretos, regulamentos, não inclui decretos autônomos, pois, estes inovam na ordem jurídica.

    Poder normativo -> poder de editar normas inovando no ordenamento jurídico. São atos hauridos direto na CF.

    O correto na C seria: Regulamentar - privativo

     

    FCC/2009/TJ-SE - o poder normativo ou poder regulamentar é o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei. CERTO

    CESPE/2007/TJ-PI - O poder normativo, no âmbito da administração pública, é privativo do chefe do Poder Executivo. ERRADO

    FCC/2007/ TRF1 - o poder normativo confere ao chefe do executivo a possibilidade de editar normas complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução. CERTO

    FCC/2006/TRF1 - a faculdade que o chefe do Executivo dispõe de explicitar a lei, para sua correta aplicação, decorre do poder normativo CERTO

    FCC/2006/TRE-AP - O poder normativo da Administração Pública se expressa por meio das resoluções, portarias, deliberações, instruções e dos decretos. CERTO
     

     

  • Adstrito

    Significado de Adstrito Por Dicionário inFormal

    1. Ligado, unido, vinculado.

    2. Limitado, preso a alguma determinação legal.

    Os juizes não podem conceder, em uma sentença, algo que não foi pedido na Inicial, ele está adstrito ao pedido, limitado. Da mesma forma que a Previdência não pode conceder benefício que está impedida legalmente de se fazer.

  • ESTRATÉGIA - Erick Alves

    (A) ERRADA. Existe certa controvérsia a respeito do exercício do poder de polícia por pessoas jurídicas de direito privado.

    A doutrina majoritária e o Supremo Tribunal Federal entendem que a delegação do poder de polícia a essas pessoas não é possível, uma vez que o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado e só poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público. O Superior Tribunal de Justiça, de outro lado, já decidiu que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública.

    Independentemente do posicionamento adotado, a alternativa está equivocada ao afirmar que as entidades da administração indireta detém os mesmos poderes típicos da administração direta, a exemplo do poder de polícia, uma vez que existem as restrições acima apontadas, no tocante às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta.

    (B) ERRADA. Não existe hierarquia, mas apenas vinculação, entre a administração direta e as entidades da administração indireta.

    (C) ERRADA. Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis  aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

    (D) CERTA. Os entes que integram a administração indireta devem se ater às suas finalidades institucionais, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa. Como dito acima, não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto  a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

     

  • ESTRATÉGIA - Erick Alves

    (E) ERRADA. O poder discricionário se estende aos entes que integram a administração indireta e pode ser exercido sempre que o administrador dispuser de margem de escolha para exercício de juízo de conveniência e oportunidade. Como exemplo, uma entidade da administração indireta tem poder discricionário de decidir em que momento nomeará os candidatos aprovados dentro das vagas em um concurso público, durante seu prazo de validade.

  • Não vejo sentido nesse "salvo expressa disposição nesse sentido". 

    Tá foda, kkk.

     

  • "adstritos ao escopo" Que palavras bonitas! 

    Gabarito : D

  • Joyce Oliveira

    Bom... não sou muito bom em eplicar ma vou tentar.

    Leis ou atos... sim porque das entidades da adminitração indireta, temos as autarquias que são criadas diretamente pela lei e a demais são por lei apenas autorizadas a serem criadas, ou eja, serão praticados atos de sua contituição. Foi o que entendi.

  • Complementando

     

    a) A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos (como carteiras de habilitação), não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares. Matheus Carvalho. 3. ed., 2016. Pág. 129.

     

    b) NÃO existe hierarquia entre a Admin Direta e Indireta

     

    c) O Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente.

    CF. Art.84 [...] Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    d) GABARITO

     

    e) A discricionariedade é característica que integra a estrutura das pessoas jurídicas da Administração Pública, sejam os entes da Administração Direta ou da Administração Indireta.

    Um pouco sobre discricionariedade: O administrador público não atua como mero intérprete da lei, devendo, dentro dos limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da coletividade, em cada situação concreta vivenciada pela Administração Pública. Com isso, o legislador, quando confere a competência discricionária, atribui à Administração a possibilidade de proceder, segundo um juízo subjetivo, acerca da melhor decisão a ser tomada, no caso concreto, para o atendimento dos fins legais.

     

    Entendi dessa forma. Caso alguém discorde, favor comunicar. Bons estudos.

  • "adstritos ao escopo" hehehe que banca elegante. 

     

  • Gab. D 

     

    Pessoal, para entendermos o porquê de a letra D ser a resposta correta, é preciso que lembremos um pouco do princípio da especialidade, o qual preconiza  que a entidade da Administração Indireta a ser criada deverá cumprir o fim/objetivo previsto na lei (autarquias) ou  nos atos (que complementam a autorização legal para criação de EP, SEM e FP) que a criaram. Além disso, é necessário lembrar da tutela ou supervisão ministerial que a Administração Direta detém sobre a entidade da Administração Indireta no intuito de mantê-la perseguindo o referido fim. Essa tutela administrativa não decorre de hierarquia (pois não há hierarquia entre os Entes da Adm. Dir e os Entes da Adm. Ind.), mas apenas VINCULAÇÃO.

     

    d) os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido. Sobre esse trecho em vermelho, leia o comentário de Daniele Thais. 

     

    Bons estudos!

     

  • mplementando

     

    a) A doutrina majoritária considera a impossibilidade da delegação do poder de polícia, propriamente dito, inclusive para as pessoas jurídicas de direito privado da administração indireta. Nesses casos, é possível transferir a esses entes somente o poder de fiscalizar e de emanar atos de consentimentos (como carteiras de habilitação), não podendo legislar acerca da matéria ou aplicar sanções a particulares. Matheus Carvalho. 3. ed., 2016. Pág. 129.

     

    b) NÃO existe hierarquia entre a Admin Direta e Indireta

     

    c) O Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente.

    CF. Art.84 [...] Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    d) GABARITO

     

    e) A discricionariedade é característica que integra a estrutura das pessoas jurídicas da Administração Pública, sejam os entes da Administração Direta ou da Administração Indireta.

    Um pouco sobre discricionariedade: O administrador público não atua como mero intérprete da lei, devendo, dentro dos limites impostos pelo ordenamento jurídico, definir a melhor atuação para alcançar o interesse da coletividade, em cada situação concreta vivenciada pela Administração Pública. Com isso, o legislador, quando confere a competência discricionária, atribui à Administração a possibilidade de proceder, segundo um juízo subjetivo, acerca da melhor decisão a ser tomada, no caso concreto, para o atendimento dos fins legais.

     

    Entendi dessa forma. Caso alguém discorde, favor comunicar. Bons estudos.

  • questão ridícula

  • Questão linda. A letra D materializa o princípio da especialização.

  • O que não consegui entender na letra "D" foi a questão da ascendência hierárquica. Até onde estudei não há hierarquia entre as administrações direta e indireta e sim uma relação de tutela. Por exclusão, embora desconexa a questão, fui na assertiva "A". 

  • Top. Exatamente o que estudei no Direito Administrativo

  • Concurseiro hard, na assertiva D, diz que "contudo, não implica ascêndencia hierarquica" pode ter errado na interpretação

  • Errei pq n sabia q PODE haver esse controle hierárquico se a lei assim o determinar.

  • O Qconcursos bem que poderia conceder pontos-desconto à quem fizesse comentários construtivos sobre as questões. Esse pessoal participa de verdade, parabéns!!

  • letra a INDIRETA E INDIRETA #COMOASSIM

  • Comentário feito pelo professor Matheus Carvalho no grupo do facebook "Concurso TRF 5ª Região - Sem Propagandas" acerca dessa questão:

    "Não há exceção exposta em lei para isso. A questão está errada e devem recorrer. Não só com base em minha doutrina, mas em todas as demais."

     

    Recurso hierárquico impróprio é revisão de atos dentro de um processo administrativo. No processo adminstrativo, se a autoridade que proferiu a decisão não a reconsiderar no prazo de 5 dias, encaminhará o recurso para a autoridade superior. Este recurso hierárquico pode ser classificado em próprio ou impróprio. O recurso hierárquico próprio assim é chamado quando a autoridade superior estiver dentro do mesmo órgão mesma estrutura da autoridade que proferiu a decisão. Porém, se a autoridade superior estiver em outra estrutura da Administração, o recurso recebe o nome de recurso hierárquico impróprio. Logo, o recurso impróprio versa um procedimento adminstrativo em caso de PAD. O próprio nome já diz: recurso, e recurso só cabe em processo, não como objeto de subordinação; recurso é decisão, não ordem. Não há qualquer relação com hierarquia organizacional da Administrativa. Controle dos atos não é poder hierárquico, mas atributo da própria tutela.

     

     

     

  • Se não fosse o erro de digitação da letra A, a questão seria maravilhosa. Fui na letra D, mas entendo que deveria ser anulada devido o erro da primeira alternativa.

  • Quase errei a questão por causa desse "que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido" que eu não entendi

  • "salvo expressa disposição nesse sentido."

     

    Alguém teria alguma disposição expressa (escrita) NESSE sentido (ter hierarquia)?

  • "as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta"

    Quê? Na minha cabeça isso não fez sentido algum...

  • Quiseram enfeitar pavão !!!

    Pobre examinador !!!!

    #Jesussempre.

  • Questão Anulável. 

  • Sinceramente, dizer que esse "salvo expressa disposição nesse sentido" está relacionado com o recurso hierárquico impróprio é forçar demais a barra viu...

     

    O texto diz "que não implica (...) ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido".

     

    A ressalva claramente diz respeito à parte que fala de ascendência hierárquica, como se se houvesse disposição expressa, pudesse haver hierarquia entre Administração Direta e indireta...

  • Essa questão foi anulada? Se não foi, qual foi a resposta da banca quanto aos recursos dessa questão? Alguém tem?

     

     

  • Gente, cuidado com o comentário da "Gabarito Vitória". Ela quis ajudar, mas confundiu tudo. Não tem nada a ver com PAD. A questão está correta. A Adm Pública pode implementar duas técnicas: desconcentração ou descentralização. Através da desconcentração, a Adm Pub cria órgãos dentro da própria estrutura de competência, é dizer, cria órgãos que lhe são subordinados hierarquicamente. 

    Ja na descentralização, a Adm Púb, através da lei, cria entidades administrativas. Se optou por descentralizar é pq quis criar entidades que não fossem hierarquicamente subordinadas a ela, Adm Pub. Do contrário, criaria órgãos. Assim, na descentralização, a regra é a autonomia que, repito, é concedida por lei. Ocorre que esta mesma lei que descentralizou pode mitigar essa autonomia através da previsão do recurso hierárquico impróprio, que é um recurso interposto para fora da pessoa jurídica que proferiu a decisão. Daí o acerto da questão. 

  • Resposta: Letra d. 

     

    Os entes que integram a Administração pública indireta (autarquia, fundação, empresa pública e sociedade de economia mista) ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram (princípios da legalidade e especialidade), cabendo à Administração Central (administração direta) o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela (controle externo), que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos (via de regra inexiste hierarquia entre adm. direta e indireta, apenas vinculação), salvo expressa disposição nesse sentido.

  • Em relação à letra A:

    "o poder de polícia é indelegável: o poder de polícia é manifestação do poder de império do Estado... Segundo entendimento do Supremo Tribunal federal, poder de polícia só pode ser delegado a pessoas jurídicas de direito público, e não a pessoas jurídicas de direito privado."

    Professor Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, 7ª edição.

  • Sobre a alternativa E:

     

    A doutrina tradicional afirma que a edição de regulamentos é atribuição privativa do Chefe do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos). Não obstante, o art. 49, V, da CF, atribui ao Congresso Nacional competência exclusiva para “sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar”. Nesse dispositivo, a CF alude ao exercício do poder regulamentar pelo “Poder Executivo”, termo genérico, não restrito ao Presidente da República. Admite-se, portanto, o exercício de poder normativo pelas agências reguladoras. Contudo, a atuação normativa das agências reguladoras, complementando as disposições da lei, depende de expressa autorização dada pela própria lei, isto é, consiste tal atuação na edição de regulamentos delegados ou autorizados. A alternativa "E" diz que as agências reguladoras exercem poder normativo autônomo, o que tornar a questão errada. 

     

    É preferível manter a tradição da doutrina e reservar a expressão “poder regulamentar” para reportar à edição de decretos regulamentares – decretos são atos exclusivos dos Chefes de Poder Executivo. O termo “poder normativo” costuma ser empregado em alusão à competência de autoridades administrativas para a expedição de atos administrativos normativos outros que não os decretos. O poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo, porém, como aquele é exclusivo do Chefe do Executivo, é mais frequente, quando nos referimos a essa autoridade, falarmos em poder regulamentar. Deve ficar claro, entretanto, que, ao praticar atos com base no poder regulamentar (espécie), o Chefe do Executivo não deixa de estar também exercendo o poder normativo (gênero).

     

     

     

  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito do professor: letra D.
  • Redação Confusa...

  • GABARITO D)

    os entes que integram a Administração pública indireta (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EP & SEM) ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram (CORRETO; ART. 37 XIX & XX CF/88), cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela (CORRETO; CONTROLE MINISTERIAL, FINALÍSTICO...), que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos (CORRETO; HÁ VINCULAÇÃO), salvo expressa disposição nesse sentido.

     

    A) -> PODER DE POLÍCIA NÃO É CONFERIDO A PJ DE DIREITO PRIVADO (EP & SEM)

     

    B) -> NÃO HÁ PODER HIERÁRQUICO ENTRE ADM DIRETA E INDIRETA

     

    C) -> O PODER NORMATIVO NÃO É DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA E PODE SER UTILIZADO POR AGÊNCIAS REGULADORAS PARA REGULAMENTAR DETERMINADA MATÉRIA PREVISTA EM LEI

     

    E) -> A DISCRICIONARIEDADE ESTÁ PRESENTE NA ADM DIRETA E INDIRETA

  • Ah este final da redação da letra D deu a entender que haveria uma exceção a vedação da hierarquia entre a administração direta e a indireta.

     

  • GAB D

    Não existe subordinação hierárquica entre entes da Adm Pública Indireta e Ente Político/Central que exerce tão somente controle finalístico das disposições dos atos constitutivos. 

  •  A alternativa "D" é a menos errada!!!

     

    O recurso hierárquico impróprio tem fundamento no poder hierárquico? Qual doutrina é essa? 

     

    "Recurso hierárquico impróprio, em síntese, é aquele endereçado à autoridade administrativa que não é hierarquicamente superior àquela de que exarou o ato recorrido. Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello: ‘Os recursos administrativos são propostos na intimidade de uma mesma pessoa jurídica; por isto são chamados de recursos hierárquicos. Se, todavia, a lei previr que da decisão de umapessoa jurídica cabe recurso para a autoridade encartada em outra pessoa jurídica, o recurso será, em tal caso, denominado de recurso hierárquico impróprio’ (...) Na mesma linha de raciocínio, José Cretella Júnior denota que ‘Recurso hierárquico impróprio é o que dirige à autoridade não hierarquicamente superior àquela de que emanou o ato impugnado. É recurso previsto em lei, mas de uso excepcional, visto faltar-lhe o fundamento indispensável da hierarquia.’ (...)." (Sérgio Guerra, Agências Reguladoras e a Supervisão Ministerial, texto componente do livro O poder normativo das agências reguladoras, Alexandre Santos de Aragão, coordenador, Rio de Janeiro: Forense, 2006, pág. 492)

     

    Vlw

  • Fiquei em dúvida, o final da letra D dá a entender que a Administração Direta pode criar uma entidade da adm. indireta (autarquia, fund públ, qualquer uma que seja) e estabelecer na lei de criação subordinação hierarquica e isso me soa errado, de onde tiraram essa possibidade?

  • Luan Macedo e outros colegas que ficaram em dúvida, de fato, a relação existente entre os entes da administração pública indireta (Autarquias, FP, por exemplo) e a Administração Central NÃO É, em regra, hierárquica, mas tão somente uma relação que decorre do mero poder de tutela do Ente criador, ou seja, controle finalistico, para verificar se a entidade criada está atendendo às finalidades previstas na lei de criação. 

    No entanto, a doutrina majoritária entende pela possibilidade de a lei que cria a entidade da administração pública indireta prever algum controle hierárquico, por parte da Administração Central, sobre as decisões tomadas por elas. Nesse sentido, surge o Recurso Hierárquico Impróprio. Diz-se IMPRÓPRIO porque a regra é que os recursos sejam endereçados à autoridade administrativa hierarquicamente superior àquela que exarou o ato recorrido, no entanto, havendo previsão legalserá cabível recurso administrativo (recurso hierárquico impróprio) para autoridade que não integra aquela relação hierárquica, ou até mesmo à autoridade de pessoa jurídica diversa. Por isso, só se admite esse tipo de recurso nos casos previstos em lei. Celso Antônio Bandeira de Mello trata desse assunto, assim como muitos outros livros.

    Exemplo disso, a AGU elaborou o Parecer nº 51, aprovado pelo Presidente da República, que autoriza a interposição de recurso hierárquico imprópria das decisões tomadas pelas Agências reguladoras.

  • Só eu percebi que a LETRA C estaria certa? 

    Quando ela diz "poder normativo inerente ao Chefe do Poder Executivo", não generaliza todos os atos normativos do poder regulamentar, ele especifica aqueles que são de competência "privativa" do chefe do poder executivo. Sabemos que na Administração Indireta existem atos regulamentares/normativos, mas a questão refere-se aos atos que o Presidente, por exemplo, pode editar. Ele pode delegar 3 competências específicas ao Procurador Geral da República, Ministro de Estado e Advogado Geral da União, mas nenhum deles pertencem à Administração Indireta, são órgãoes da Administração Direta, subordinados ao presidente!

    Quanto à letra D, pode ser controvérsia a última parte, porque não existe hipótese de hierarquia. O recurso hierárquico impróprio é mera expressão, só tem esse nome porque o recurso "sobe" para outra instância, não havendo a obrigatoriedade de relação hierárquica.

  • A assertiva D diz respeito à chamada TUTELA ou SUPERVISÃO MINISTERIAL (decorrente do princípio da especialização) que, contudo, não representa subordinação hierárquica. 

  • Pode afirmar-se que toda pessoa integrante da Administração Indireta é submetida a controle pela Administração Direta da pessoa política a que é vinculada. E nem poderia ser de outra maneira. Se é a pessoa política que enseja a criação daquelas entidades, é lógico que tenha que se reservar o poder de controlá-las. Por esse motivo é que tais entidades figuram como se fossem satélites das pessoas da federação.

     

    O princípio do controle, também denominado de tutela administrativa, se distribui sobre quatro aspectos:
     

    1. controle político, pelo qual são os dirigentes das entidades da Administração Indireta escolhidos e nomeados pela autoridade competente da Administração Direta, razão por que exercem eles função de confiança (relação intuitu personae);

     

    2. controle institucional, que obriga a entidade a caminhar sempre no sentido dos fins para os quais foi criada;

     

    3.controle administrativo, que permite a fiscalização dos agentes e das rotinas administrativas da entidade;

     

    4.controle financeiro, pelo qual são fiscalizados os setores financeiro e contábil da entidade.

     

    A forma pela qual os órgãos governamentais exercem o controle pode variar conforme a lei de organização administrativa federal, estadual, distrital ou municipal. Como regra, porém, tem-se adotado o sistema de controle através de Ministérios ou de Secretarias, o que é bastante razoável, porque cada um desses órgãos, dotados de competência específica em certas áreas, fica encarregado de fiscalizar o grupo de pessoas da administração indireta que executem atividades correlatas àquela competência.

     

    A União Federal adotou essa sistemática, denominando-a de supervisão ministerial. Dispõe o Decreto-lei no 200/1967 que todo e qualquer órgão da administração federal, direta ou indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Estado competente, excetuando-se apenas aqueles órgãos (e não pessoas) que prestem assessoria direta ao Presidente da República. É oportuno lembrar que, apesar da expressão “supervisão ministerial”, a entidade descentralizada pode ser vinculada a órgãos equiparados a Ministérios, como Gabinetes e Secretarias ligadas à Presidência da República.

     

    O controle funda-se no fato normalmente conhecido como relação de vinculação, através do qual se pode averbar que toda pessoa da administração indireta é vinculada a determinado órgão da respectiva administração direta. São todas, pois, entidades vinculadas. A observação é feita para o fim de distinguir-se a relação de vinculação, fixada entre pessoas, e a relação de subordinação, apropriada para o controle entre órgãos internos das pessoas administrativas.


    #segueofluxooooooo
    Gabarito: D

     

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho - 31ª Edição - 2017 (1)


     

  • Gabarito letra D

    Linda Questão.

  • Rindo até 2020 com a expressão do (Examinador desgraçado!!! )

    pois na minha cabeça tbm não fez sentido algum

  • Quanto a alternativa C, segundo Gustavo Scatolino - Direito Administrativo Objetivo, pg 111:

     "O poder regulamentar pertence aos chefes do Poder Executivo e o poder normativo pertence a toda a Adminstração."

    Logo a questão é clara ao tratar do poder normativo que não é, então, inerente ao Chefe do Poder Executivo. Aí está o erro!

  • Alguém poderia me informar qual erro do item “a”? Desde já agradeço pela ajuda!
  • Pedro, o poder de polícia possui quatro ciclos:

    - 1º Ordem de polícia / 2º Consentimento de polícia / 3º Fiscalização de polícia / 4º Sanção de polícia;

    Dessas quatro etapas, somente a 2ª e a 3ª podem ser delegadas a pessoas jurídicas de direito privado (como exemplo, as empresas públicas e sociedades de economia mista). Assim, o erro da assertiva está em afirmar que ´´as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta, a exemplo do poder de polícia´´, quando na verdade as pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Adm. Indireta não possuem os poderes típicos da Adm. Indireta (somente as pessoas jurídicas de direito público possuem esses poderes).

  • alternativa c

    Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis  aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

     

    PROF ERICK ALVES- ESTRATÉGIA

  • Poder de tutela relaciona-se ao controle finalístico realizado pela administração direta sobre a administração indireta no que tange às suas finalidades institucionais. Em tese, não guarada qualquer relação com o poder hierárquico. 

  • Estão achando que se trata de direito privado, que por disposição expressa em contrato pode-se "inventar" qualquer coisa em um negócio jurídico...

  • Acredito que a redação da A está errada (quando repete indireta), mas de qualquer forma em relação ao exercício do PODER DE POLÍCIA: 
    ORIGINÁRIO = administração direta;
    DELEGADO = autarquias e fundações PÚBLICAS (apenas adm. ind. c/ regime de direito público);
    *DELEGAÇÃO ÀS EP/SEM = STF entende que NÃO; e STJ entende que pode só p/ CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO;
    *Em relação às entidades de direito privado que não integram a adm. indireta FORMAL, pacífico que NÃO cabe delegação do poder de polícia;
    *NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ADM DIRETA X INDIRETA, mas apenas supervisão ministerial, poder de TUTELA, controle finalístico;
     

  • a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

  • Em nenhum mundo paralelo a questão D tá correta. Não há controle hierárquico neste caso, tampouco previsão legislativa excepcionando a regra geral. 

  • Uzumaki Naruto vc tá certo e todo mundo tá errado é?

  • GABARITO LETRA D DE DESCENTRALIZAÇÃO.

  • Se essa alternativa D não foi anulada, eu nem sei pra q existe Lei então! Os caras criam coisas q não existem! me falem essa parte final ''salvo expressa disposição nesse sentido.''... DESCONHEÇO!

  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito: D

  • PODER REGULAMENTAR:

    Sentido amplo: é o poder da Administração Pública direta ou indireta para editar atos administrativos normativos (conteúdo geral e abstrato) – p. ex.: regulamentos, portarias, resoluções, instruções normativas. Maria Sylvia di Pietro o denomina de “poder normativo da Administração Pública” - tal poder não se resume aos regulamentos.

    Sentido estrito: é o poder do Chefe do Poder Executivo para editar regulamentos.

    Obs.: decreto é a forma de todos os atos do Chefe do Poder Executivo – tanto o ato de conteúdo geral ou abstrato quanto o ato de conteúdo individual e concreto.


  • A questão trata da organização da Administração Pública:

    a) INCORRETA.  Entende-se que o poder de polícia é indelegável às pessoas jurídicas de direito privado.

    b) INCORRETA. Há controle, mas não há hierarquia entre a entidade da administração indireta e o ente que a instituiu.

    c) INCORRETA. O poder normativo pode ser delegado em certas situações às entidades da administração indireta.

    d) CORRETA. Não há hierarquia entre o ente da administração direta e a entidade da administração indireta, somente um controle, pelo princípio da tutela. Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada.

    e) INCORRETA. A discricionariedade se estende aos entes que integram a Administração pública indireta.

    Gabarito do professor: letra D

  • Sinceramente, achei estranha essa questão quando fala "ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que a instituíram ". Ente da adm. indireta instituído por ato? Ou lei cria ou autoriza a criação! Alguém me corrige se eu estiver viajando, rs.

  • Sally, acho que a questão quis dizer com ato, é a criação das empresas públicas e sociedade de economia mista, que são autorizadas por lei, porém sua criação é através de registro.

  • Não há hierarquia entre adm pública direta e indireta, apenas relação de tutela.

  • resposta D:

    A alternativa definiu o que é controle finalístico: os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido.

    Algumas observações sobre o tema:

    1) na administração direta (órgãos) há relação de subordinação; já na administração indireta (entidades) temos relação de vinculação e controle finalístico;

    2) Em se tratando de União, não falamos "controle finalístico". O termo correto é 'supervisão ministerial".

  • ''salvo expressa disposição nesse sentido''... a cabeça chega a falar: ''não marca, não marca''...mas dessa vez optei pela correta hahahaha

  • a) as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração direta, a exemplo do poder de polícia, com a peculiaridade de que todos os aspectos de seu exercício devem estar expressamente previstos em lei.

    Poxa, qc. Digita as paradas erradas, não kkkk

  • GABARITO: D.

     

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (DESCENTRALIZAÇÃO)

     

    ✦ relação de vinculação com a adm. direta

    ✦ não há hierarquia, mas controle/fiscalização por parte da adm. direta

    ✦ Tutela ou Controle = controle finalístico da administração direta sobre a indireta / não pressupõe hierarquia, apenas controle

  • O aluno atento provavelmente não marcou a D por causa da última frase. Já o aluno desligado talvez tenha marcado porque deixou passar batido esse detalhe.

    Pra mim o pior tipo de questão é esse em que o aluno atento paga o pato :(

  • Comentário:

    a) ERRADA. Existe certa controvérsia a respeito do exercício do poder de polícia por pessoas jurídicas de direito privado.

    A doutrina majoritária e o Supremo Tribunal Federal entendem que a delegação do poder de polícia a essas pessoas não é possível, uma vez que o poder de polícia tem fundamento no poder de império do Estado e só poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público. O Superior Tribunal de Justiça, de outro lado, já decidiu que as fases de consentimento e de fiscalização podem ser delegadas a entidades com personalidade jurídica de direito privado integrantes da Administração Pública.

    Independentemente do posicionamento adotado, a alternativa está equivocada ao afirmar que as entidades da administração indireta detêm os mesmos poderes típicos da administração direta, a exemplo do poder de polícia, uma vez que existem as restrições acima apontadas, no tocante às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta.

    b) ERRADA. Não existe hierarquia, mas apenas vinculação, entre a administração direta e as entidades da administração indireta.

    c) ERRADA. Essa alternativa demanda bastante atenção.

    A alternativa não trata especificamente do poder regulamentar do chefe do Poder Executivo (competência para edição de decretos regulamentares e decretos autônomos, esses últimos delegáveis aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União). Trata, na verdade, do poder normativo, expressão mais ampla que abrange a atividade normativa do Poder Executivo de uma maneira geral.

    Nessa ótica, dentro do poder normativo, existem os regulamentos autorizados, atos normativos que complementam as disposições legais, e não apenas as regulamentam. A competência para edição de regulamentos autorizados pode ser delegada a entidades da administração indireta, especialmente as agências reguladoras, daí o erro da questão.

    d) CERTA. Os entes que integram a administração indireta devem se ater às suas finalidades institucionais, salientando-se que a administração direta deve acompanhar a atuação da administração indireta, mediante a denominada tutela administrativa. Como dito acima, não existe hierarquia entre a administração direta e as entidades da administração indireta. A ressalva realizada quanto a “expressa disposição nesse sentido” parece se referir à possibilidade excepcional de interposição de recursos hierárquicos impróprios (recursos administrativos interpostos em face de atos administrativos da administração indireta que serão apreciados por autoridade da administração direta).

    e) ERRADA. O poder discricionário se estende aos entes que integram a administração indireta e pode ser exercido sempre que o administrador dispuser de margem de escolha para exercício de juízo de conveniência e oportunidade. Como exemplo, uma entidade da administração indireta tem poder discricionário de decidir em que momento nomeará os candidatos aprovados dentro das vagas em um concurso público, durante seu prazo de validade.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Salvo expressa disposição nesse sentido? me diz uma banca!

  • ''salvo expressa disposição nesse sentido'' essa frase me fez rachar a cuca!

  • A) ERRADO.

    B) ERADO

    NÃO EXISTE PODER DE HIERARQUIA ENTRE ADMINISTRAÇÃO DIRETA COM INDIRETA, A RELAÇÃO É A DE TUTELA, CONTROLE FINALÍSTICO OU MINISTERIAL.

    C) ERADO.

    D) CORRETO.

    E)ERRADO.

    TANTO A ADMINISTRAÇÃO DIRETA COMO INDIRETA PODEM EDITAR ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIOS NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.

  • GABARITO (D).

    A estruturação da Administração pública em Administração direta e indireta traz implicações para o exercício das atividades que devem ser disponibilizadas aos administrados, direta ou indiretamente. Para tanto,

    Os entes que integram a Administração pública indireta ficam adstritos ao escopo institucional previsto nas leis ou atos que os instituíram, cabendo à Administração Central o acompanhamento dessa atuação, no regular exercício do poder de tutela, que não implica, contudo, ascendência hierárquica sobre os mesmos, salvo expressa disposição nesse sentido.

  • Mano, fui por eliminação. Mas pqp essa última frase da "D" hein

  • marquei a "d" mesmo, como os colegas comentaram, com a última frase fazendo retumbar a cabeça. mas pensei, nunca ouvi falar de nenhum exceção, mas a frase não fica errada com ou sem essa frase, então marquei.

    frase: "...salvo expressa disposição nesse sentido."

  • Não vi possibilidade alguma de existir o "salvo expressa disposição nesse sentido" da D. Alguém fale, se souber, por favor.

  • Qm estudou demais errou essa..

    Nunca li, vi ou soube desse letra D ai! Sinceramente, dificil engolir. Mas vamos pra cima

     

  • O "salvo expressa disposição nesse sentido" da D me deixou ressabiado e não marquei.

    Resultado: errei! kkkkk

  • Letra D (comentário Professor do site) "Quanto à ressalva, trata-se, possivelmente, da hipótese do recurso hierárquico impróprio, no qual há a revisão dos atos de uma entidade da administração indireta pelo Ministério a qual está vinculada".

  • A) as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração indireta... TEM ALGO DE ERRADO NESSE ENUNCIADO. .

  • Alternativa a)

    Há controvérsia acerca da delegação de poder de polícia a pessoa jurídica de direito privado, mas no Tem 532 o STF decidiu que

    "É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial".

  • DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA À ADMIN INDIRETA - As pessoas jurídicas que integram a Administração indireta são dotadas dos mesmos poderes típicos da Administração direta, ressalvado o poder de polícia. A Delegação do Poder de Polícia às pessoas jurídicas de direito público DA ADMIN DIRETA OU INDIRETA sempre pode EXEMPLO, o exercício das atividades de fiscalização e da aplicação de sanções e multa

    Já para a Delegação do Poder de Polícia às pessoas jurídicas de direito privado  DA ADMIN INDIRETA, há divergência doutrinária e jurisprudencial:

    o  A doutrina majoritária e o  STF entendem que a delegação do poder de polícia nesses casos não seria possível, pois este poder está baseado no poder de império do Estado, de forma que somente poderia ser exercido por pessoas jurídicas de direito público.

     

    o  A doutrina minoritária e o STJ já se manifestaram no sentido de admitirem  a delegação de serviços das etapas de  consentimento e etapas de fiscalização às empresas públicas e sociedades de economia mista, mas não para entidades privadas (particulares).. OBS: não é possível delegar serviços de fiscalização à iniciativa privada.

  • Expressa disposição nesse sentido ? Alguém tem algum exemplo pra ficar mais claro ???

ID
2565256
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Em razão da campanha nacional de conscientização sobre o câncer de próstata, conhecido como Novembro Azul, a Associação “A” está distribuindo camisetas azuis de excelente qualidade e marca conhecida, para a divulgação do exame preventivo objetivando a redução de casos de câncer de próstata no País. Já a Associação “B” está distribuindo brindes sem valor comercial da campanha nacional educativa e da mobilização pelo fim da violência contra as mulheres, visando a proteção da mulher em face da violência doméstica. Vale salientar que ambas as Associações pretendem prestar serviços para determinado Tribunal Regional Federal. Nestes casos, de acordo com a Resolução n° 147/2011 do Conselho da Justiça Federal, Caio e Gabriel, servidores públicos efetivos da Justiça Federal,

Alternativas
Comentários
  • Resolução n 147/11, art. 9, parágrafo único - Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas.

  • Resolução n 147/11, art. 9, parágrafo único

    Não se consideram presentes, para fins deste artigo, os brindes sem valor comercial ou aqueles atribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda ou divulgação, por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas.

  • Confuso um pouco, pois camiseta de marca conhecida pode sim ter valor comercial alto. Suponha que os brindes de natal enviado aos servidores por entidade particular ou associações sejam canetas mon blanc. E então, será cortesia para divulgação em datas comemorativas...


    Mas por eliminação é a A uma vez que a D fala de brindes somente.

  • Concordo com você, Andrea. Mas olhando a resolução, parece-me que mesmo sendo um objeto de valor, se for em razão de eventos especias ou datas comemorativas a distribuição de cortesia/propaganda/divulgação pode ser aceita. O trecho se divide em duas partes pela palavra "ou", o que dá para entender que se não for o caso citado acima, deve ser obedecido o critério de brinde sem valor comercial.

  • A questão deveria ser anulada porque não apresenta alternativa completa.

    Veja-se que o enunciado fala que "ambas associações tem interesse em contratação", de modo que os servidores não poderiam aceitar nenhum dos itens (camiseta ou brindes) nesse caso, conforme parte final do art. 9 da resolução do CJF:

    Art. 9° - Ao servidor ou gestor do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus é vedado aceitar presentes, privilégios, empréstimos, doações, serviços ou qualquer outra forma de benefício em seu nome ou no de familiares, quando originários de partes, ou dos respectivos advogados e estagiários, bem como de terceiros que sejam ou pretendam ser fornecedores de produtos ou serviços para essas instituições


ID
2565259
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com a Resolução n° 147/2011, do Conselho da Justiça Federal, no que concerne especificamente ao Comitê Gestor do Código de Conduta, cada Tribunal Regional Federal terá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Resolução nº 147/2011:

     

    Art. 19. Cada tribunal terá um comitê gestor formado por servidores nomeados pelo seu presidente; outro tanto no Conselho da Justiça Federal.

     

    Art. 20. As atribuições do comitê gestor do Código de Conduta serão formalizadas por ato do presidente do Conselho da Justiça Federal.

  • Tanta coisa pra cobrar numa prova...


ID
2565262
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

No tocante aos elementos de urbanização, considere:


I. No mínimo 10% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nas vias públicas e nos parques devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

II. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

III. Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.


De acordo com a Lei n° 10.098/2000, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Lei n° 10.098/2000

     

    I -  Art. 4 Parágrafo único.  Os parques de diversões, públicos e PRIVADOS, devem adaptar, no MÍNIMO, 5% (cinco por cento) de CADA brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.

     

    II -  Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    III -  Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Resposta: LETRA C

     

     

    I. Erro: "No mínimo 10%".

     

    Art. 4º, § único, da Lei n° 10.098/2000. Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.

     

     

    II. Erro: "nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres".

     

    Art. 5º, da Lei n° 10.098/2000. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

     

    III. CORRETA

     

    Art. 6º, da Lei n° 10.098/2000. Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

  • Nova redação do parágrafo único:

     

    Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                      (Redação dada pela Lei nº 13.443, de 2017)

  • Salvei este resumo de um colega aqui do QC mas não me recordo de quem. Me ajudou muito na hora da prova.

     

    Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Estacionamento EXTERNO 2% da vagas ou o mínimo de 1 vaga.

    Estacionamento INTERNO: Quantas forem necessárias.

     

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20  (5% PORRA)

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o → 5% no mínimo

     

     

    Moradia 3% - Só lembrar da história dos 3 porquinhos que tinham 3 casas. 

  • Pra não esquecer a porcentagem dos brinquedos dos parques:

     

    EPCOT = 5 LETRAS = 5% DE CADA BRINQUEDO

     

    ---> E VOCÊ que tá pensando em desistir, vai mesmo dar razão pra tia que vive falando que você não deu/não vai dar em nada? CONTINUA, FI!

  •  COMPLEMENTANDO:

     

    CORREÇÃO DOS ERROS

     

     

    >> (I) PARQU5  =  5 %

     

    >> (II) COMPREENDIDOS OS ITINERÁRIOS E AS PASSAGENS DE PEDESTRES 

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • OLIVER QUEEN, sem desmerecer os outros guerreiros que se encontram nessa batalha, sou fã dos seus comentários, parabéns.

     

    Eu queria dizer que errei essa questão por não ter me dado conta do "nestes não compreendidos" na assertiva II mesmo após ter lido a lei 3 vezes, só identifiquei meu erro lendo os comentários. Imagina errar isso no dia da prova (mesmo quem não estudou saberia logicamente que esse "não" é incorreto), é de chorar.

     

    acho que tá na hora daquela pausa de meia hora pra refrescar as ideias hahaha

  • Só tem fera nos cometários aqui! Obrigada, colegas, pela ajuda que nos dão ao comentar as questões.

  • Caramba!! Esse NÃO COMPREENDIDOS da II me fez escorregar. Desatenção por enquanto é admissível. Mas no dia, NEM PENSAR!!! Bola pra frente!!!

  •  

    LETRA C

    Lei n° 10.098/2000

    III -  Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    RESUMO RESERVA PARA PCD

     2% - Teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares;

             - Vagas de estacionamento Externo – Interno quantas for preciso

    3% - Unidades habitacionais 

    5% - Concursos públicos 

    10% - Frotas de táxi

            - Vagas em hotéis/pousadas 

            - Locadora de Veículos

           - Telecentros e as lan houses

  • Lucas, concurseiro raiz não tem nem passaporte, avalie saber o que danado é epcot kkkkkk, no caso eu. 

    Bons estudos galera!!!

  • Só pra lembrar de mais um NÚMERO 2- Assentos em transporte interestadual! 

     

            Art. 1o  As empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada veículo, (...) -  DECRETO 3691

  • errei no dia da prova pq achei q fosse 10% dos brinquedos e não 5%. Fiquei tão put.... depois visse. mas nunca erro essa questão.

  • Sensacional Foco Macetes e Lucas!!

  • Salvei este resumo de um colega aqui do QC mas não me recordo de quem. Me ajudou muito na hora da prova.

     

    Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Estacionamento EXTERNO 2% da vagas ou o mínimo de 1 vaga.

    Estacionamento INTERNO: Quantas forem necessárias.

     

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20  (5% PORRA)

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o → 5% no mínimo

     

     

    Moradia 3% - Só lembrar da história dos 3 porquinhos que tinham 3 casas. 

    Reportar abuso

     

    Humberto . 

    14 de Janeiro de 2018, às 14h51

    Útil (15)

    Nova redação do parágrafo único:

     

    Art. 4o As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caputdevem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                      

  • Alunos do QC, os melhores professores ever

  • Lembrando que de acordo com o Decreto são 5% de vagas para PCD em concurso, de acordo com a Lei 8112/90 são 20%!!!!

  • Eu lembrei que no caso de parques, a porcentagem mínima é de 5%, pelo macete PARKS (5 LETRAS).

    Agora no item II, eu julguei incorreto, por restringir os itinerários e as passagens.

    Muito difícil encontrar uma restrição, quando se tratar de PCD ou PCMR.

  • Fernando Ribeiro, o Decreto fala em no mínimo 5% de reserva em vagas de concurso público, já a Lei 8.112/90 fala em no máximo 20%. Cuidado

  • Lei 10.098

    Parágrafo único. No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.                     

    Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

    Art. 6o Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

  • Art. 4º da Lei nº 10098/2000: As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

     

    Brinquedos e equipamento de lazer: no mínimo 5%, de cada brinquedo e equipamento de lazer, dos parque de diversões públicos ou privados.

     

    Brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Art. 5º da Lei nº 10.098/2000: O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    Art. 6º da Lei nº 10.098/2000: Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

     

    A legislação obriga que, pelo menos, 1 sanitário e 1 lavatório atendam às normas técnicas da ABNT acerca da acessibilidade.

  • I. No mínimo 5% de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nas vias públicas e nos parques devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.

     

     

    II. O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes não compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

  • No desespero, lembre do escorregador que parece o nº 5

  • Gab - C

     

    I - Errada. o mínimo é de 5%

     

    II- errada, Art. 5o O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

    III - certa.

  • 22/01/19 ERREI

  • Lei de Acessibilidade:

    Art. 3  O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Parágrafo único. O passeio público, elemento obrigatório de urbanização e parte da via pública, normalmente segregado e em nível diferente, destina-se somente à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano e de vegetação. 

    Art. 4 As vias públicas, os parques e os demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior eficiência das modificações, no sentido de promover mais ampla acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

    Parágrafo único. Os parques de diversões, públicos e privados, devem adaptar, no mínimo, 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possível.  

    Parágrafo único. No mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer existentes nos locais referidos no caput devem ser adaptados e identificados, tanto quanto tecnicamente possível, para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência, inclusive visual, ou com mobilidade reduzida.     

    Art. 5 O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e as passagens de pedestres, os percursos de entrada e de saída de veículos, as escadas e rampas, deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

    Art. 6 Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    § 1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Para não esquecerem 

     

    Locadoras de Veículo = 1 a cada 20 veículos da frota

    Vagas de Estacionamento = Mín = 1 e 2% do Total de Vagas disponível.

    Programas de Habitacionais = Mín = 3%

    Brinquedos ou Equip. p/ Lazer = Mín = 5% de cada Brinquedo ou Equipamento

    Hotéis, Pousadas ou Similares = Mín = 10% e no mínimo 1 quarto acessível

    Frota de TAXI = Mín = 10% do total de veículos da frota

    Telecentros e Lan Houses = Mín = 10% dos PC's com Recursos de Acess. - Mín 1 PC com Recurso de acess.

     

    Fonte: Um aluno do QC

  • LEI ATUALIZADA EM 2019!

    Art. 6º  Os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.

    §1º Os eventos organizados em espaços públicos e privados em que haja instalação de banheiros químicos deverão contar com unidades acessíveis a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.                 

    § 2º O número mínimo de banheiros químicos acessíveis corresponderá a 10% (dez por cento) do total, garantindo-se pelo menos 1 (uma) unidade acessível caso a aplicação do percentual resulte em fração inferior a 1 (um).

  • Eu acho triste que em concursos eles cobrem quem decorou uma porcentagem. Tem tanta coisa que eles podem cobrar para medir conhecimento, para ver quem entendeu um conceito ou uma interpretação, mas eles escolhem cobrar uma porcentagem que pode ser consultada em menos de 1 minuto quando necessário na vida profissional.

  • Resolução: 

    O Item 1 está errado. O valor é de 5%. O item II erra ao não incluir os itinerários e passagens de pedestres (art. 5). E o item III está perfeito.

     

     

    RESPOSTA: C

  • Concordo em gênero, número e grau com o Rafael Barg Cordeiro.

  • Dica para lembrar do percentual de brinquedos adaptados:

    TOY STORY = story tem 5 letras, logo, 5%


ID
2565265
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

De acordo com a Lei n° 10.098/2000, considere os requisitos abaixo.


I. Percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum.

II. Percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos.

III. Cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.


Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos requisitos mínimos de acessibilidade previstos em

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Lei n° 10.098/2000,

     

    Art. 13. Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Sei que nao tem nada a ver com a questão, no entanto esse conceito abaixo já caiu em prova e está em meus resumos:

     

    Decreto n° 5.296/2004

    Art. 5°, II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Apenas complementando o estudo..

     

     

     

    LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000.

     

    Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

     

     

     

    CAP�TULO V

     

    DA ACESSIBILIDADE NOS EDIF�CIOS DE USO PRIVADO

     

     

    Art. 13. Os EDIF�CIOS de USO PRIVADO em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes REQUISITOS M�NIMOS de acessibilidade:

     

    I � PERCURSO acessível que una as unidades habitacionais com o EXTERIOR e com as dependências de uso comum;

     

    II � PERCURSO acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III � CABINE DE ELEVADOR e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

     

     

    Art. 14. Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de acesso, à exceção das habitações unifamiliares, e que não estejam obrigados à instalação de elevador, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de um elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edifícios atender aos requisitos de acessibilidade.

     

     

     

    Art. 15. Caberá ao órgão federal responsável pela coordenação da política habitacional regulamentar a reserva de um percentual mínimo do total das habitações, conforme a característica da população local, para o atendimento da demanda de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • É interessante perceber que os requisitos de acessibilidade de edifícios de uso privado (artigo 11, Lei 10.098/00) estão ligados à palavra "ACESSÍVEL/ACESSÍVEIS".

    Já os requisitos de acessibilidade dos edifícios de uso público ou privados destinados ao uso coletivo (artigo 13, Lei 10.098/00) estão ligados à expressão "PELO MENOS UM".

     

    Essa simples observação ajuda a memorizar os requisitos de cada edifício, dependendo de seu uso, e também a não confundir quando a questão trocar os requisitos de um pelo outro. Bons estudos!

  • Art. 13 da Lei nº 10.098/2000: Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

     

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

     

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • Resposta óbvia, mas pergunta mal elaborada/difícil.

  • Lei 10098

     

    Art. 13. Os edifícios de uso privado em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão ser construídos atendendo aos seguintes requisitos mínimos de acessibilidade:

     

    I – percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso comum;

     

    II – percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos;

     

    III – cabine do elevador e respectiva porta de entrada acessíveis para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

  • na dúvida negada: In dubio pro ppd>>> MARQUE TUDO A FAVORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • Questãozinha esperta!!

  • Resolução: 

     

    Todos os itens estão de acordo com o que estudamos no artigo 13 da Lei 10.098.

     

     

     

    RESPOSTA: D


ID
2565268
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Dispõe o Decreto n° 5.296/2004 que nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares é obrigatória a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Segundo o referido Decreto, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Decreto n° 5.296/2004

     

    Art. 5o e) II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  •  

     

     

    LEI N° 10.098/2000

     

     

    ART.2°

     

    IV- PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA: AQUELA QUE TENHA, POR QUALQUER MOTIVO, DIFICULDADE DE MOVIMENTAÇÃO, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA, GERANDO REDUÇÃO EFETIVA DA MOBILIDADE, DA FLEXIBILIDADE, DA COORDENAÇÃO MOTORA OU DAPERCEPÇÃO INCLUINDO IDOSO, GESTANTE, LACTANTE, PESSOA COM CRIANÇA DE COLO E OBESO.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Mobilidade Reduzida é Diferente de Pessoa Com Deficiência!!

  • O dispositivo transcrito no enunciado da questão é o seguinte:

     

    Art. 23.  Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

     

    § 1o Nas edificações previstas no caput, é obrigatória, ainda, a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.

     

    A questão não mencionou o caput mas é bom ter em mente que a pessoa em cadeira de rodas também tem direito a assentos reservados.

  • GABARITO LETRA A

     

    Lei 10098

    Art 2°  IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso

     

    Lei 13146

    Art. 3o   IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

     

    DECRETO Nº 5.296

     

    Art. 5o   § 1o 

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

  • Gabarito letra A

    A pessoa com mobilidade reduzida NÃO é portadora de deficiência, mas tem dificuldade de movimentar-se, de flexibilidade, coordenação motora e percepção.


    Essa dificuldade pode ser PERMANENTE ou TEMPORÁRIA. Também podem ser incluídas nessa definição as pessoas com mais de sessenta anos, gestantes, lactantes (mulheres que amamentam) e pessoas com criança de colo.

  • Decreto 5296

    Artigo 5° § 1°

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • A  Pessoa com Mobilidade Reduzida NÃO se enquadra como PCD. Pessoa com Mobilidade Reduzida é aquela com Dificuldade de Locomoção de forma Permanente ou Temporária, mas que gera EFETIVA REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE LOCOMOÇÃO.

  • GABARITO A

     

    Há distinção entre os conceitos de pessoa portadora de deficiência e pessoa com mobilidade reduzida, nestas estão inclusos os obesos, por exemplo.

  • SE LIGA !!

    PCD - TEM IMPEDIMENTO 

    PESSOA COM MOB. REDUZIDA - TEM LIMITAÇÃO/DIFICULDADE

     

    OBS: P C/ MOB. REDUZIDA NÃO É E (NÃO SE ENQUADRA COMO PCD)

  • Mobilidade reduzida: "LOGICO"

    L actantes

    O besos

    G estantes

    I dosos

    Colo (pessoas com crianças de)

  • Prováveis "pegadinhas"

     

    Pessoa com mobilidade reduzida:

     

        -> Não se enquadra como PCD

        -> Qualquer motivo

        -> Temporária ou permanente

     

    Bons estudos!!!

  • Decreto 5296

    Artigo 5° § 1°

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Essa é a 3123ª questão que vejo da FCC sobre este artigo. 

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Art. 5º do Decreto nº 5.296/2004: § 1 º 

     

    II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

     

    A dificuldade de movimentar-se, desde que preenchidos os requisitos legais, pode ser decorrente de qualquer motivo.

     

    A pessoa pode ser considerada portadora de mobilidade reduzida se causada por fatores PERMANENTES ou TEMPORÁRIOS.

  • Gab - A

     

    Decreto 5.296

     

    Art. 5o e) II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

  • Comentários:

     

    A questão apenas deseja saber se você domina o conceito de pessoa com mobilidade reduzida. A opção A traz a definição precisa e idêntica ao decreto 5.296/04. É um tema recorrente nas provas. A dificuldade de movimentação pode ser temporária ou permanente.

     

     

    Gabarito: A 

  • Dispõe o Decreto n° 5.296/2004 que nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares é obrigatória a destinação de dois por cento dos assentos para acomodação de pessoas portadoras de deficiência visual e de pessoas com mobilidade reduzida, incluindo obesos, em locais de boa recepção de mensagens sonoras, devendo todos ser devidamente sinalizados e estar de acordo com os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Segundo o referido Decreto, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.


ID
2565271
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Resolução n° 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, a comissão gestora do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário - PLS-PJ

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Fiz essa prova e fui seca procurar os 5 servidores que compõem a comissão gestora do PLS-PJ, estilo caiu no TRT MT (macete PLS-PJ tem 5 letras = 5 servidores)! Dancei bonito, porque não tinha essa alternativa! kkkk (só tô rindo agora!)

     

    A resposta está no § 1º do art. 12 da Res. 201/2015: 

    § 1º A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por UM servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário.

     

     

    Corrigindo as demais alternativas:

     

    a) será composta por, no mínimo, dois servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 10 dias, contados a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais. Errado.

    Art. 12. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco) servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

    Aqui cabe o macete: P-L-S-P-J = 5 letras = 5 servidores, no mínimo

     

    b) terá a atribuição de monitorar, avaliar e revisar o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário - PLS-PJ do seu órgão, sendo vedada a elaboração que é atribuição específica de comissão diversa constituída exclusivamente para este fim. Errado.

    Art. 12, § 2º A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.

     

    c) será composta por, no mínimo, três servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 15 dias, contados a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais. Errado.

    Idem letra A. Mín. 5 servidores / 30 dias.

     

    d) será composta, obrigatoriamente, por seis servidores da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário. Errado.

    Idem letra E. 1 servidor.

  • Essa questão é de noções de sustentabilidade. O Qc deveria criar um tópico específico para essas questões!

  • GABARITO LETRA E

     

    Comissão Gestora do PLS-PJ

     

    ► COMPOSIÇÃO: no mínimo 05 servidores

    ► PRAZO PARA SEREM DESIGNADOS: 30 dias a partir da constituição das unidades / núcleos socioambientais

    ► INTEGRARÁ OBRIGATORIAMENTE A COMISSÃO: Um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e  da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário

     

    FUNDAMENTO: ART. 12, §1º, RESOLUÇÃO CNJ 201/2015

     

                Art. 12. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir

                comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco) servidores,

                que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir

                da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

     

                § 1º A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por um

                servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento

                estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do

                Poder Judiciário.

  • GABARITO: E

     

     

    Analisar as alternativas conforme:

     

    | Resolução do C.N.J - 201, de 03 de Março de 2015

    | Capítulo II - Do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS - PJ)

    | Artigo 12º

    | § 1º 

     

       "A comissão gestora do PLS-PJ será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário".

     

     

    Encontrada também em:

     

     

    | Resolução do T.S.E - 23.474, de 19 de Abril de 2016

    | Capítulo II - Do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS - JE)

    | Artigo 12º

    | § 1º 

     

       "A comissão gestora do PLS-JE será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do Tribunal Eleitoral"

  • Pessoal, onde tem mais questões a respeito dessa resolução?

  • Pessoal, onde tem mais questões a respeito dessa resolução?

  • Quanto ao erro da letra b, a comissão também tem a atribuição e elabor, conforme Art 12, § 2º : A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.


ID
2565274
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei n° 12.305/2010, o plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    Fundamentação:  lei n° 12.305/2010 - Seção V - Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 



    a) é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. CERTO. Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 


    b) não atinge os resíduos industriais, ou seja, aqueles gerados nos processos produtivos e instalações industriais, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. ERRADO. Art. 20, I. Art. 13, f.


    c) não atinge os resíduos de mineração, ou seja, os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. ERRADO. Art. 20, I. Art. 13, k.


    d) terá como causa obstativa de sua implementação ou operacionalização a inexistência do plano municipal de gestão integrada. ERRADO. Art. 21. § 2º  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 


    e) será aprovado ou não pela autoridade estadual competente nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, em razão da incompetência absoluta da autoridade municipal nestes casos específicos. ERRADO. Art. 24. § 1º  Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

  •  a) é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.

    CERTO

    Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

     

     b) não atinge os resíduos industriais, ou seja, aqueles gerados nos processos produtivos e instalações industriais, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento. 

    FALSO

    Art. 13.  Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;

    Art. 20.  Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

     

     c) não atinge os resíduos de mineração, ou seja, os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios, uma vez que estes não estão sujeitos a este plano de gerenciamento.

    FALSO

    Art. 13.  Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação: I - quanto à origem: k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

    Art. 20.  Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

     

     d) terá como causa obstativa de sua implementação ou operacionalização a inexistência do plano municipal de gestão integrada. 

    FALSO

    Art. 21. § 2o  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 

     

     e) será aprovado ou não pela autoridade estadual competente nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, em razão da incompetência absoluta da autoridade municipal nestes casos específicos.

    FALSO

    Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

    § 1o  Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente

    § 2o  No processo de licenciamento ambiental referido no § 1o a cargo de órgão federal ou estadual do Sisnama, será assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos. 

  • A. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama.

    B. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os resíduos industriais (gerados nos processos produtivos e instalações industriais).

    C. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos os resíduos de mineração (gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios).

    D. A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

    E. Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

    GABARITO LETRA A

  • GABARITO A

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 04:45:20

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rosenval Júnior

  • PN dos Resíduos Sólidos:

    Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 

    Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: 

    I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; 

    II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: 

    a) gerem resíduos perigosos; 

    b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal; 

    III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama; 

    IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as empresas de transporte; 

    V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do SNVS ou do Suasa. 

    Parágrafo único. Observado o disposto no Capítulo IV deste Título, serão estabelecidas por regulamento exigências específicas relativas ao plano de gerenciamento de resíduos perigosos. 

  • PN de Resíduos Sólidos:

    Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

    § 1 Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

    § 2 No processo de licenciamento ambiental referido no § 1 a cargo de órgão federal ou estadual do Sisnama, será assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos. 


ID
2565277
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nuno e Manuel são dois jovens adultos de nacionalidade originária portuguesa que fixaram residência no Brasil e, após cumpridos os requisitos pertinentes, adquiriram a nacionalidade brasileira. Nuno almeja um dia tornar-se Ministro do Supremo Tribunal Federal - STF e Manuel, seguir a carreira diplomática a serviço da República Federativa do Brasil, não possuindo qualquer dos dois a intenção de voltar a seu país de origem. Considerados esses elementos, à luz da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    MP3.COM

     

    Art. 12. São brasileiros:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

     

  • CARGOS PRIVATIVOS AOS BRASILEIROS NATOS

     

    MP3.COM ou MP5.COM (como desejarem)

     

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente do SF

    Presidente da CD

    Carreira Diplomática

    Ministro de Estado e Defesa.

    (1) Oficial das forças armadas

    (2) Presidente e Vice presidente do TSE - (pois são cargos ocupados por ministros do STF)

    (3) Presidente do CNJ

     

     

    (1) O cargo de TENENTE DO EXÉRCITO só poderá ser exercito por BRASILEIRO NATO.

     

    Q88692  Q281504

     

    (2) CF. Art. 119 [...] Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

     

    (3) CF. Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009).

     

    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

     

    GAB. E

  •  

    UM BIZÚ..................

     

     TODOS AQUELES QUE ESTÃO NA ORDEM SUCESSÓRIA DO PODER:

    1)PRESIDENTE, 2)VICE, 3)PRESIDENTE DA CÂMARA, 4)PRESIDENTE DO SENADO E 5)MINISTRO DO STF;

     

    AQUELE QUE REPRESENTAM O PAÍS:

    6)MEMBROS DE CARREIRA DIPLOMÁTICA (NÃO INCLUA O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES);

     

    AQUELES QUE POSSUEM CARGOS DE DEFESA NACIONAL:

    7)OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS E 8) MINISTRO DA DEFESA.

     

    OBS: Não esqueça que a CF/88 também limitou aos braileiros natos a ocupação no Conselho da República.

  • Para analista caí uma dessa, para técnico você precisa decifrar a junção de 3 súmulas, vai entender
  • GABARITO LETRA E

     

    CF, Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    II - naturalizados:
    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
    § 1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro (naturalizado), salvo os casos previstos nesta Constituição.
    § 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
    III - de Presidente do Senado Federal;
    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    V - da carreira diplomática;
    VI - de oficial das Forças Armadas;
    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;
     

     

    DICAS:

    ✔️  Um brasileiro naturalizado pode se eleger deputado federal, mas não pode ocupar o cargo de presidente da Câmara dos Deputados.

    ✔️  Um cargo de tenente do Exército apenas poderá ser exercido por brasileiro nato.

    ✔️  Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    VII - seis cidadãos brasileiros natos (CARGO PRIVATIVO DE BRASILEIRO NATO), com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

    ✔️  O cargo de Presidente do TSE, que será um ministro do STF, cargo exclusivo de brasileiro nato (art.119, CF);

    ✔️ O cargo de Presidente do CNJ, que é o presidente do STF, também é exclu

     

     

     

  • Gabarito Letra E

     

    Saindo um pouco apenas da lei seca e explicar de forma didática e simples. Ambos são portugueses, o máximo que eles podem adquirir é ser Brasileiros naturalizados, pois ambos são originários de Portugal. Com isso percebe-se que os cargos que eles almejam são privativos de Brasileiros natos.

     

    Art. 12.§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos.

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados

    III - de Presidente do Senado Federal

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federa Nuno.

    V - da carreira diplomática Manoel.

    VI - de oficial das Forças Armada

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • § 3º SÃO PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO OS CARGOS:
    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    V - da carreira diplomática;

    GABARITO -> [E]

  • O famoso mp3. COM - CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO. 

    MINISTRO DO STF, PRESIDENTE DA REPUBLICA, PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS, PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, CARREIRAS DIPLOMATICAS, OFICIAIS DE FORÇAS ARMADAS E MINISTRO DO ESTADO DE DEFESA. 

    APENAS ESSES SEM EXCEÇÃO. 

  • Fernanda Oliveira, faltou o Vice-Presidente da República.

    Bons estudos!

  • Art 12:

    §3- São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I- Presidente da República e seu Vice

    II- de Presidente da Câmara dos Deputados

    III- de Presidente do Senado Federal

    IV- de Ministro do STF

    V- Carreira Diplomatica 

    VI- Oficial das Forças Armadas

    VII- Ministro de Estado de Defesa.

     

    Após Nuno e Manuel adiquirirem a nacionalildade brasileira, eles se tornaram brasileiros Naturalizadose e não Natos.

  • KKKK MP3.COM, VALE TUDO MESMO PARA CONCURSO BOA TAIGO

  • MP3.COM

  • Cargos Privativos de brasileiro NATO:

    MP3v.COM

    Ministro do STF

    Presidentes: da República, da Câmara e do Senado 

    Vice presidente

    Carreira diplomática (atenção! não confundir com Ministro das Relações Exteriores, este não precisa ser nato)

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro de Estado da Defesa

  • CARREIRA DIPLOMÁTICA = NATO

    MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES = NATO / NATURALIZADO

  • ERRADO.

     

    PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS:

    MP3.COM.

    M INISTRO DO STF

    P RESIDENTE E VICE

    P RESIDENTE DA CÂMARA

    P RESIDENTE DO SENADO

    C ARREIRAS DIPLOMÁTICAS

    O FICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS

    M INISTRO DE ESTADO DA DEFESA

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Todo mundo já sabe o que são o MP3.com....

    agora a fcc mostrou que "exigência de nacionalidade originária brasileira" é mais forte do que a "reciprocidade"

  • Art. 12, Paragrafo 3 da CF

     

  • Vamos torcer para isso cair sempre! Quem estuda sempre alcança!

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (PRES E VICEPRES)

    II - de Presidente da mara dos Deputados; (PRECADE)

    III - de Presidente do Senado Federal; (PRESEFE)

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (MISUTRIFE)

    V - da carreira diplomática; (CADI)

    VI - de Oficial das Forças Armadas. (OFA)

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (MINI E DEFESA)

     

    Só 8 podem assumir os cargos de brasileiro nato, o:

    PRES

    VICE-PRES

    PRECADE

    PRESEFE

    MINI E DEFESA

    MINISUTRIFE

    CADI

    OFA

  • ALTERNATIVA "E"

    Aos portugues residentes no Brasil, caso haja reciprocidade de Portugal, serão atribuídios os mesmos direitos inenrentes ao brasileiro naturalizado. esta hipótese é conhecida como quase nacionalidade, pois, apesar de manter sua nacionaldiade de origem, o português é equiparado ao brasileiro naturalizado.

    A aplicação deste dispositivo não se opera de forma automática, sendo necessário, além da aquiescência do Estado brasileiro, o requerimento do súdito protuguês interessado, a quem se impõe, para tal efetio, a obrigação de preencher os requisitos estipulados pela Convenção sobre Igualdade de Direitos e Deveres entre brasileiros e protugueses

    FONTE: Constituião Federal para Concursos

  • =/ feelsbad caras...

  • Complementando...

     

     

    Cargos privativos de brasileiros natos [Art. 12 §3º]   3 PRES 2 MINCO

     

     

    PRESidente da República e vice

     

    PRESidente da CD

     

    PRESidente do SF

     

     

    MINistro do STF

     

    MINistro de Estado de Defesa.

     

    Carreira Diplomatica 

     

    Oficial das Forças Armadas

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Não queremos saber sua opinião sobre a facilidade da questão, queremos sua contribuição, acredito. Toda prova terá questões óbvias, médias e difíceis. Quando vocês comentam que tal questão é "para não zerar" igualam-se a obviedade delas - Tornam-se pessoas óbvias. Não sejam esse tipo de pessoa. 

    Bons estudos.

  • A Questão é fácil pra quem estuda ! Focoo e força ! 
    Deus no comando ..

  • Questão boa mas é so prestar atenção , alguns cargos é so pra quem é nato .  Avante!! 

  • Artigo 12 § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, - Equiparado ao brasileiro NATURALIZADO
     

  • Os cargos privativos de Brasileiros Natos são:

    Presidente e vice da República;

    Presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal;

    Ministro do STF e Ministro de Estado da Defesa;

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas;

    As 06 vagas do Conselho da República

  • Atualmente, a Constituição define como privativos de brasileiro nato os seguintes cargos:


    presidente e vice-presidente da República; presidente da Câmara dos Deputados; presidente do Senado Federal; ministro do Supremo Tribunal Federal; - Cargo almejado por Nuno. membro da carreira diplomática; - Cargo almejado por Manuel. oficial das Forças Armadas; ministro de Estado da Defesa; e membro do Conselho da República.



  • GABARITO - E. PRA QUEM ESTUDA ELEITORAL, LEMBRAR QUE, NENHUM DOS DOIS PODERIAM SER PRESIDENTE OU VICE DO TSE, PORQUANTO ESSES CARGOS SÃO ESCOLHIDOS DENTRE OS MINISTROS DO STF.

  • São cargos privativos de brasileiros natos:

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente da CD

    Presidente do SF

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro da Defesa

  • HÁ! Tolos...

  • São cargos privativos de brasileiros natos:

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente da CD

    Presidente do SF

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro da Defesa

    MACETE: MP3.COM

  • Direto ao ponto:

    Gab. Letra E

    Nem Nuno nem Manuel poderão exercer os cargos aos quais almejam, pois tais cargos são privativos de Brasileiro Nato, de acordo com o Art.12, § 3º da CF.

    Art.12

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.   

  • A tal da reciprocidade dita no item "a" logicamente não é utilizada para as situações já previstas na CF.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do direito de nacionalidade.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 12. São brasileiros:

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. (Incluído pela EC nº 23/99)

    3) Dicas adicionais

    Principais distinções entre brasileiros:

    1) extradição: brasileiro nato nunca será extraditado; naturalizado só será extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou por tráfico de drogas, a qualquer tempo; estrangeiro só não será extraditado por crime político ou de opinião – art. 5º, LI e LII, da CF/88;

    2) cargos privativos de brasileiros natos – art. 12, §3º da CF/88;

    3) função de cidadão do Conselho da República: exclusiva de brasileiro nato – art. 89, VII, da CF/88; e

    4) propriedade de empresa jornalística: privativa de brasileiro nato ou naturalizado há mais de 10 anos – art. 222 da CF/88

    4) Exame da questão posta e identificação da resposta

    Consoante art. 12, §2º, da Constituição Federal acima supracitado, apenas a Lei Maior pode estabelecer distinção entre brasileiro nato e naturalizado.

    Assim, dentre as distinções constitucionalmente previstas, têm-se os cargos privativos de brasileiro nato, nos termos do art. 12, §3º, da Carta Magna, como por exemplo, os cargos de Ministro do Supremo Tribunal Federal e carreira diplomática.

    Nesse sentido, da análise do enunciado, percebe-se que Nuno e Manuel são portugueses que se submeteram ao processo de naturalização brasileira. Assim, são considerados brasileiros naturalizados, jamais natos.

    Destarte, considerando que os dois são brasileiros naturalizados, não podem ocupar o cargo de Ministro do STF e da carreira diplomática, uma vez que são privativos de brasileiros natos.

    Resposta: LETRA E. Nenhum dos dois poderá exercer os cargos pretendidos, por serem estes privativos de brasileiros natos.

  • Não é ultrapassada por quê?


ID
2565280
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as situações abaixo.


I. Gilberto é militar, conta com mais de dez anos de serviço, possui alistamento eleitoral e pretende candidatar-se a Vereador.

II. Demétrio é conscrito e pretende, durante o período do serviço militar obrigatório, alistar-se como eleitor, o que não havia feito anteriormente.


Segundo o texto constitucional, considerados apenas os dados ora fornecidos, Gilberto

Alternativas
Comentários
  • MILITAR (art. 14, §8º, CF/88):

    MENOS de 10 anos: afasta-se da atividade;

    MAIS de 10 anos: será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

     

    CONSCRITO:

    - Cumpre serviço militar obrigatório

    - São inelegíveis e inalistáveis 

  • Letra (a)

     

    O militar é alistável, podendo ser eleito (CF.88, Art. 14  § 8º). Porém, é vedado ao militar, enquanto estiver em serviço ativo a partido político:

     

    CF.88, Art. 142, § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

     

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

     

    Porém, o militar é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • Lembrando que é vedada a filiação partidária ao militar. Bastando, assim, o regular pedido de registro da candidatura. Então sendo o militar alistável é elegível, mas não filiável.

  • Considere as situações abaixo.

     

    I. Gilberto é militar, conta com mais de dez anos de serviço, possui alistamento eleitoral e pretende candidatar-se a Vereador.

    II. Demétrio é conscrito e pretende, durante o período do serviço militar obrigatório, alistar-se como eleitor, o que não havia feito anteriormente.

     

    Segundo o texto constitucional, considerados apenas os dados ora fornecidos, Gilberto

     

     a) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade, ao passo que Demétrio não poderá alistar-se como eleitor no período pretendido. (GABARITO)

     

    Art. 14  § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá AFASTAR-SE da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da Diplomação, para a inatividade.

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

     

     b) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da posse, para a inatividade, assim como Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período pretendido. (ERRADO)

     

     

     c) não poderá candidatar-se, nem Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período pretendido. (ERRADO)

     

     

     d) poderá candidatar-se, mas deverá afastar-se da atividade militar quatro meses antes das eleições, ao passo que Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período pretendido. (ERRADO)

     

     

     e) não poderá candidatar-se, vedada, em qualquer hipótese, a candidatura do militar, não importando, para esse fim, o tempo de serviço, assim como Demétrio não poderá alistar-se como eleitor no período pretendido. (ERRADO)

  • Correta, A

    Aos que vão fazer concursos organizados pela FCC, um adendo: Ela adora cobrar este Art. 14  § 8º da Constituição Federal:
     

    CF - Art. 14  § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:


    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá AFASTAR-SE da atividade;


    II - se contar mais de dez anos de serviço, será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da Diplomação, para a inatividade.

    Em suma:

    Menos de 10 anos > afasta-se

    Mais de 10 anos > agrega.

  • Gab. A

     

    Meu resumo sobre direitos politicos 2018:

     

    1 - Direito político ativo: é aquele que te dá o direito de votar;

     

    2 - Inalistável: são aqueles que não podem votar;

     

    3 - Aqueles que não podem votar são: os conscritos e os estrangeiros;

     

    4 - Aqueles que têm a faculdade de votar são : - os maiores de 70 anos, - os analfabetos, - e os de 16 a 18 anos;

     

    5 - Direito político passivo: é aquele que te dá o direito de ser eleito;

     

    6 - Inelegíveis: são aqueles que não podem ser votados, eleitos;

     

    7 - Os inelegíveis são: - os inalistáveis que são estrangeiros e conscritos (requinho do exército), - e o analfabeto;

     

    8 - Reforçando: os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados, eleitos;

     

    9 - Vereador para ser eleito precisa ter 18 anos;

     

    10 - Prefeito e deputado para ser eleito precisa ter 21 anos;

     

    11 - Governador para ser eleito precisa de 30 anos;

     

    12 - Presidente e senador para ser eleito precisa de 35 anos;

     

    13 - Cargos eletivos do Poder Executivo, quando possuem interesse em reeleição, precisam deixar o cargo 6 meses antes da eleição.

     

    14 - A suspensão e a perda do direito político possuem motivos taxativos e não exemplificativos;

     

    15 - A cassação de direito político não existe;

     

    16 - A suspensão do direito político acontece quando:

           - o cara foi preso e a sentença judicial está em trânsito julgado;

           - o cara comete um ato de improbidade administrativa;

           - Incapacidade mental total, absoluta;

     

    17 - A perda do direito político acontece quando:

          - o cara não cumpre a ordem do estado de executar uma atividade imposta ou prestação alternativa;

          - há o cancelamento da nacionalidade da pessoa. 

     

    18 - ser cidadão tem um significado diferente de ser brasileiro.

     

    19 - Cidadão é quem tem os direitos politicos e Brasileiro é aquele que tem vínculo jurídico com Estado soberano. Exemplo: Uma criança de 12 anos é brasileira, mas não pode ser considerada cidadã;

     

    20 - A consequência de dupla vacância no cargo de presidente, por exemplo, gera a sucessão. Exemplo: Presidente e Vice morrem, logo haverá uma sucessão no cargo;

     

    21 - A consequência de duplo impendimento no cargo de presidente, por exemplo, gera a substituição. Exemplo: Presidente e Vice vão viajar ou tiram férias, logo haverá uma substituição;

     


    22 - Em um caso de dupla vacância do cargo de Presidente, ocorrerá o mandato tampão que será comandado pelo presidente da Câmara:

    - se o mandato originário estiver com menos de 2 anos acontecerá a eleição direta em 90 dias;

    - se o mandato originário estiver com mais de 2 anos acontecerá a eleição indireta dentro do Congresso em 30 dias;

    - em ambos casos a eleição será para o cargo de Presidente e Vice.

     

    23 - Militares que são eleitos funcionam da seguinte maneira:

    - com menos de 10 anos de patente: se afasta do cargo;

    - com mais de 10 anos de patente: sobe uma patente  e se aposenta.

  • ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A ELEGIBILIDADE DO MILITAR:

     

    - SUA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA É VEDADA PELA CF/88, Art.152, §3º, IV - "o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos".

     

    - BASTA ESTAR ALISTADO COMO ELEITOR

     

    - DEVERÁ TER O NOME PREVIAMENTE ESCOLHIDO EM CONVENÇÃO DO PARTIDO PELO QUAL PRETENDE SE CANDIDATAR.

     

    - SE TIVER MENOS DE 10 ANOS DE SERVIÇO, DEVERÁ SE AFASTAR DA ATIVIDADE.

     

    - SE TIVER MAIS DE 10 ANOS DE SERVIÇO: SERÁ AGREGADO PELA AUTORIDADE SUPERIOR (POSTO EM DISPONIBILIDADE SEM EXERCER A ATIVIDADE) SE FOR ELEITO, NO ATO DA DIPLOMAÇÃO PASSA À INATIVIDADE.

     

    - OS CONSCRITOS (QUE CUMPREM O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO) DURANTE O PERÍODO DE SERVIÇO MILITAR SÃO INALISTÁVEIS.

  • "A"

     

    Devemos considerar duas hipóteses:

     

    1- O militar perdeu as eleições: retornará as suas funções normais.

     

    2- O militar foi eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • SOBRE O MILITAR:

    + 10 ANOS:

    - PODE CANDIDATAR-SE.

    - NO REGISTRO É AGREGADO

    - NA DIPLOMAÇÃO VAI PARA INATIVIDADE

    - 10 ANOS:

    - PODE CANDIDATAR-SE.

    - NO REGISTRO É AFASTADO 

    - NA DIPLOMAÇAO PERDE O CARGO POIS NAO É ESTÁVEL

    Note que a inatividade ou a perda do cargo apenas se dá na diplomação. E não após a eleição

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    (...)

    § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

    "Art. 21. O Serviço Militar inicial dos incorporados terá a duração normal de 12 (doze) meses."

    Conscritos são os convocados para o serviço militar obrigatório; deixam de sê-lo se se engajarem no serviço militar permanente, de tal sorte que, hoje, soldados engajados, cabos, sargentos, suboficiais e oficiais das Forças Armadas e Polícias Militares são obrigados a se alistar como eleitores."

    Art. 150. São inelegíveis os inalistáveis (os estrangeiros e os conscritos) e os analfabetos.

     

  • Sobre o ótimo resumo do colega Órion Junior, cuidado pois há um problema no item 13:

    "13 - Cargos eletivos do Poder Executivo, quando possuem interesse em reeleição, precisam deixar o cargo 6 meses antes da eleição."

    Se for reeleição, não há necessidade de desimcompatibilização.

    A renúncia ao mandato até seis meses antes do pleito é apenas para concorrerem a outros cargos, conforme §6o do art. 14.

  • Art. 14  § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá AFASTAR-SE da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será AGREGADO pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da Diplomação, para a inatividade.

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

  • Menos de 10 anos = Deve se afastar.

    Mais de 10 anos = Será agregado e se eleito vai para a inatividade.

  • GABARITO A.

     

    + DE 10 ANOS = AGREGADO PELA AUTORIDADE SUPERIOR. E, SE ELEITO, PASSARÁ AUTOMATICAMENTE, NO ATO DA DIPLOMAÇÃO, PARA INATIVIDADE.

     

    - 10 ANOS = DEVERÁ AFASTAR-SE DA ATIVIDADE. ( O AFASTAMENTO É DEFINITIVO).

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Direitos políticos negativos - Inelegibilidade relativa:


    CONDIÇÃO DE MILITAR – do alistável, elegível:

    - O militar alistável (não conscrito) é elegível, atentadas as seguintes condições:

    A) Se contar menos de dez anos de serviço, deverá se afastar da atividade (ELEITO OU NÃO; perde em DEFINITIVO a condição de militar);

    B) Se contar mais de dez anos de serviço será agregado pela autoridade superior e (AFASTAMENTO TEMPORÁRIO NO PERÍODO ELEITORAL), se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade (SE NÃO ELEITO -> RETORNA NORMALMENTE PARA A ATIVIDADE DE MILITAR);

    *SE MILITAR => registro da candidatura pelo partido político + autorização do candidato -> SUPRE a ausência de prévia filiação;


    Direitos políticos positivos - Alistamento e voto:


    Em relação ao CONSCRITO, no que tange à capacidade eleitoral ATIVA, não pode se alistar como eleitor durante o período do serviço militar obrigatório, é INALISTÁVEL;

    E em relação à capacidade eleitoral passiva, trata-se hipótese de inelegibilidade absoluta;

    Obs: o conscrito e o estrangeiro são inalistáveis e inelegíveis; ao passo que o analfabeto, por exemplo, é alistável e inelegível (tem capacidade eleitoral ativa, mas não passiva);


  • A) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade, ao passo que Demétrio não poderá alistar-se como eleitor no período. pretendido. É o gabarito.


    B) poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da posse, para a inatividade, assim como Demétrio poderá alistar-se como eleitor no período pretendido.


  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

     

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

     

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos políticos dos militares na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

    § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    3) Exame dos itens e identificação da resposta

    I. Gilberto é militar, conta com mais de dez anos de serviço, possui alistamento eleitoral e pretende candidatar-se a Vereador. Nesse caso, nos termos do art. 14, §8º, II, da CF/88, Gilberto é elegível e, como conta com mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

    II. Demétrio é conscrito e pretende, durante o período do serviço militar obrigatório, alistar-se como eleitor, o que não havia feito anteriormente. Conforme dispõe o art. 14, §2º, da CF/88, o conscrito é inalistável, durante o período de serviço militar obrigatório. Assim, Demétrio não pode se alistar como eleitor. 

    Resposta: LETRA A. Gilberto poderá candidatar-se, mas será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade, ao passo que Demétrio não poderá alistar-se como eleitor no período pretendido

  • DIPLOMAÇÃO - TODAS AS APARIÇÕES NA CRFB/88

    # MILITAR COM + 10 ANOS (CF, art. 14, § 8)

    # IMPUGNAÇÃO DE MANDATO (CF, art. 14, § 10)

    # JULGAMENTO DE DEPUTADO E SENADOR NO STF (CF, art. 53, § 1)

    # PRISÃO DE DEPUTADO E SENADOR (CF, art. 53, § 2)

    # SUSTAÇÃO DE AÇÃO POR CRIME (CF, art. 53, § 3)

    # CONTRATO e CARGO, EMPREGO E FUNÇÃO EM PJDP (CF, art. 54, I)

    # RECURSO DE DECISÃO DO TRE (CF, art. 121, § 4, III e IV)


ID
2565283
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    CF

     

    Art. 5 LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Letra (e)

     

    Habeas Corpus é ação de natureza penal, de procedimento especial isento de custas.

     

    E Habeas Data, tanto no procedimento administrativo quanto na ação judicil são gratuitos.

  • Gratuidade:

        - Assistência jurídica integral aos que comprovarem insuficiência de recursos - art. 5º, LXXIV
        - Certidão de nascimento e óbito ("pobre só tem o direito de nascer e morrer") - art. 5º, LXXVI
        - Habeas Corpus e Habeas Data (os "habeas") - art. 5º, LXXVII
        - Ações necessárias ao exercício da cidadania - art. 5º, LXXVII

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • Remédios Constitucionais (ações, garantias, writs - não são direitos)

     

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

     

       O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  • Amigos, importante lembrar que o artigo 25 da Lei do MS dispõe: “Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé”. Portanto, embora não caiba condenação em honorários advocatícios, DEVEM SIM SER PAGAS  CUSTAS AO IMPETRAR DITO REMÉDIO.

  • Gabarito Letra E

     

    A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de

    a) habeas data e mandado de injunção. ERRADA

    Mandado de injunção:

    FINALIDADE;     Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LEGITIMADOS ATIVOS; Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira NATUREA; ISENTO DE CUSTAS; não

    b) habeas corpus, habeas data, mandado de injunção, mandado de segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

    Mandado de injunção:

    FINALIDADE;     Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LEGITIMADOS ATIVOS; Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira NATUREA; ISENTO DE CUSTAS; não

     

    c) mandado de injunção e mandado de segurança. ERRADA

    Mandado de segurança:

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO sim

    FINALIDADE: proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”

    ISENTO DE CUSTAS; não

    d) habeas data, mandado de segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.ERRADA

    Mandado de injunção:

    FINALIDADE;     Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LEGITIMADOS ATIVOS; Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira NATUREA; ISENTO DE CUSTAS; não

     

    b) habeas corpus, habeas data, mandado de injunção, mandado de segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

    Mandado de injunção:

    FINALIDADE;     Suprir a falta de norma regulamentadora, que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LEGITIMADOS ATIVOS; Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira NATUREA; ISENTO DE CUSTAS; não

     

    c) mandado de injunção e mandado de segurança. ERRADA

    Mandado de segurança:

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO sim

    FINALIDADE: proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”

    ISENTO DE CUSTAS; não

     

    e)  habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.CERTO.

    Art 5° LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

  • Dica: Os mandados( de segurança ou de injunção) não são gratuitos

  • Cuidado que vai ter questões que vão tentar induzir os candidatos ao erro. Perguntam se o HC e o HD são gratuitos para quem não é comprovadamente pobre, e isso está correto, pois o art.5 fala : LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Gratuitos => Habeas corpus, Habeas data, Ação popular ( salvo comprovada má-fé)

                        Aos reconhecidamente pobres => Registro Civil de nascimento e certidão de óbito

                        Ações necessárias ao exercício da cidadania

                         Aos que comprovarem insuficiência de Recursos - Assistência jurídica gratuita 

    mandado de Injunção => não é isento de custas

    Mandado de segurança => não é isento de custas

     

     

  • Uma Grande dica que um professor me ensinou:

     

    SÓ LEMBRAR DA MUSICA DO ALEXANDRE PIRES: ...sai da minha Haba sai pra lá...

    Aquelas pessoas que gostam de ficar na haba, quer tudo de graça... Logo, tudo que for HABA é de GRAÇA: HABES corpus, HABES data.

    kkkkkk nunca mais errei esse tipo de questão!

  • Boa dica Michele, rsrs

  • Gab E

    " Gratuitos são os exercícios da data do corpo "

  • Gabarito: E - habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    São Gratuitos: HC, HD e ação popular (salvo má fé)

    HD: necessita de advogado

    MS e MI: pago e com advogado

    HC: é o unico gratuito e sem advogado.

     

  • São Gratuitos: HC, HD e ação popular (salvo má fé)

    HD: necessita de advogado

    MS e MI: pago e com advogado

    HC: é o unico gratuito e sem advogado.

  • Gab E

     

    Art 5°- LXXVII- São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 

  • Bizu monster: QUEM MANDA, PAGA.


    MANDADO DE SEGURANÇA/MANDADO DE INJUNÇÃO não são gratuitos.


    Só nesse bizu já eliminamos todas as incorretas.

  • Rir e gostei do macete, Michelle. Show de bola!!!

  • GRATUITOS I PAGOS

    habeas copus I Mandado de injunção

    habeas data I Mi coletivo

    ação popular I Mandado de segurança

    (salvo comprovada ma fé) I Ms coletivo

    OBS: Só habeas corpus dispensa advogado .

  • HD precisa de advogado e pode ser impetrado perfeitamente pela defensoria pública...sem problemas

  • É interessante trazer a lume a divergência existente na doutrina quanto à necessidade de o cidadão entre 16 e 18 anos estar assistido na ação popular. O posicionamento majoritário entende que é desnecessária essa assistência, tendo em vista que a legitimidade decorre diretamente da Constituição Federal (José Afonso da Silva).

  • DICA:

    Lembrar que CD é gratuito: habeas Corpus e habeas Data.

  • A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de:

    habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

    Gabarito:E

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A alternativa que devemos assinalar é a ‘e’, pois está em perfeita harmonia com a previsão do art. 5º LXXVII da CF/88, que nos informa serem gratuitas as ações de habeas data e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Os Habeas são grátis e os Mandados são pagos

  • São gratuitos:

    HC, HD e Ação Popular

    *no caso da ação popular, salvo comprovada má fé

  • muito poucas quetões para um assunto muito importante .

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.     

  • As palavras iniciadas por :

    -> M : Pagas

    -> A : Gratuitas, salvo comprovado a má-fé

    -> H : Ações gratuita

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da gratuidade dos remédios constitucionais.

    2) Base constitucional

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 

    3) Dicas didáticas

    3.1) Remédios constitucionais

    i) Habeas Corpus (HC): Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5.º, inc. LVIII). Não há pagamento de custas processuais no HC;

    ii) Habeas Data (HD): Conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; ou c) para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável (Lei n.º 9.507/97, art. 7.º, incs. I a III). É uma ação gratuita;

    iii) Mandado de segurança (MS): Conceder-se-á MS para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (CF, art. 5.º, LXIX). Tal ação exige pagamento de custas processuais, salvo para os pobres na forma da lei;

    iv) Mandado de injunção (MI): Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (CF, art. 5.º, LXXI). Tal ação é gratuita;

    v) Ação Popular: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (CF, art. 5.º, inc. LXXIII). Tal ação é gratuita, salvo comprovada má-fé.

    4) Exame do enunciado e identificação da resposta

    À luz do art. 5º, LXXVII, da Constituição Federal, acima transcrito, “são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania".

    Resposta: LETRA E. A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura gratuidade às ações de habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da cidadania.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXVII - são gratuitas as ações de HABEAS CORPUS HABEAS DATA, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    FONTE: CF 1988 

  • HC único que NÃO precisa de advogado

    HC e HD sou grátis.

    MS e MI são pagos...... bizuuuu só lembrar M de MONEY


ID
2565286
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, a remoção de grupos indígenas das terras que tradicionalmente ocupam é

Alternativas
Comentários
  • Questão que pega os desavisados, como eu. Mas bastasse colocar a intuição pra trabalhar. No meu caso, dei bem nessa questão. Aliás, é uma questão que trata de um assunto que cai muito pouco em provas.

     

    Imaginando que o assunto é relativo aos índios, e que os mesmos possuem direitos garantidos pela CF, logo é de pressupor que pra tirá-los de suas próprias terras teria que ser por motivo bem relevante. E quem iria decidir isso? Só o Senado? Só a Câmara dos Deputados? Ou seria melhor todo o Congresso Nacional (deputados e senadores decidindo conjuntamente, pra dar mais "solidez" na decisão)? Por intuição, a última hipótese, certo? 

     

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

     § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

     

  • Resposta: D

    Confesso que desconhecia o tema, mas resolvi através da competência legilstiva, que apesar de parecer um "bicho", pode ser separado por grupos de temas:

    Exemplo:

    - Senado: Pessoas (aprova, processa e julga); Finanças (aprova, autoriza, fixa...); organização interna.

    - Deputado: Tomada de contas do presidente; autorizar instauração de processo contra o presidente; organização interna.

    - Congresso: provavelmente as demais.

    (Prof° Nelson França)

     

     Ajuda a resolver várias questões.

  • Letra (d)

     

    CPI: intimação de indígena para prestar depoimento na condição de testemunha, fora do seu habitat: violação às normas constitucionais que conferem proteção específica aos povos indígenas (CF, arts. 215 , 216 e 231). A convocação de um índio para prestar depoimento em local diverso de suas terras constrange a sua liberdade de locomoção, na medida em que é vedada pela Constituição da República a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo exceções nela previstas (CF/1988, art. 231, § 5º). A tutela constitucional do grupo indígena, que visa a proteger, além da posse e usufruto das terras originariamente dos índios, a respectiva identidade cultural, se estende ao indivíduo que o compõe, quanto à remoção de suas terras, que é sempre ato de opção, de vontade própria, não podendo se apresentar como imposição, salvo hipóteses excepcionais.

    [HC 80.240, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 20-6-2001, 1ª T, DJ de 14-10-2005.]

  • O artigo que ajuda a resolver essa questão e a da prova de oficial de justiça:

     

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

        § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

        § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

        § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

        § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

        § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

        § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

        § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, §§ 3º e 4º.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • ALTERNATIVA D

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

        § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

        § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

        § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.

        § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

        § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terrassalvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

        § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

        § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, §§ 3º e 4º.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

     

    § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos constitucionais dos índios.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.

    § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

    3) Exame da questão posta e identificação da resposta

    Consoante art. 231, §5º, da Constituição Federal, acima supracitado, “é vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco".

    Resposta: LETRA D.

  • Exemplo:

    - Senado: Pessoas (aprova, processa e julga); finanças (aprova, autoriza, fixa...); organização interna.

    - Deputado: Tomada de contas do presidente; autorizar instauração de processo contra o presidente; organização interna.

    - Congresso: provavelmente as demais.

    (Prof° Nelson França)

  • § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.

    § 6º São NULOS E EXTINTOS, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa fé.

  • BIZU: NO CAPÍTULO VIII - DOS ÍNDIOS, (ART.231 e 232) - SÃO CITADOS SOMENTE O CONGRESSO NACIONAL, A UNIÃO E O MINISTÉRIO PÚBLICO; O RESTANTE É BALELA!

  • ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população

    interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional


ID
2565289
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Genésio assistiu a um documentário que falava dos riscos para a humanidade dos danos causados ao meio ambiente. Curioso sobre a competência para legislar sobre esse tema e, como estudante de Direito e futuro defensor da causa, consultou a Constituição Federal e descobriu que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente. Constatou, também, ainda na Constituição Federal, que no âmbito da legislação concorrente, a competência da União

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CF

    Art. 24 

    § 1º No âmbito da legislação CONCORRENTE, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas GERAIS.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas GERAIS não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados.

    § 4º A SUperveniência de lei federal sobre normas gerais SUspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    RESUMO :

    Lei estadual foi editada posteriormente a lei federal é caso de inconstitucionalidade;

    Lei estadual editada anteriormente a lei federal é caso de eficácia suspensa naquilo que contrariasse a nova lei federal.

  • Letra (b)

     

    Complementando o comentário do amigo Cassiano:

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

     

    -> Assim, fixadas as normas gerais, caberá aos estados e ao DF complementar a legislação federal, tendo em vista as peculariedades regionais, por meio da expedição de normas específicas estaduais e distritais. É a chamada competência suplementar dos Estados-Membros e do DF. A atuação dos estados-membros não é dependente da expedição das normais gerais pela União.

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    -> Por outras palavras, a omissão da União implica outorga tácita de competência legislativa plena aos Estados e ao DF, o que significa poderem eles estabelecer, no seu âmbito, as normas gerais e normas específicas sobre a respectiva matéria, para o atendimento de suas peculiariedades.

     

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    -> A competência legislativa plena dos Estados, porém, não é definitiva, tampouco o seu exercício afasta o poder da União para a ulterior fixação de normas gerais sobre a matéria.

     

     

    MA e VP

  • A pegadinha clássica:

     

     

    -com pegadinha: (§4º) A superveniência de lei federal sobre normas gerais REVOGA lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    -sem pegadinha: (§4º) A superveniência de lei federal sobre normas gerais SUSPENDE a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • CF

    [...]

    TÍTULO III

    Da Organização do Estado

    [...]

    CAPÍTULO II

    DA UNIÃO

    [...]

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    [...]

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  •   Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;        

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    ................

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.       

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.      

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.       

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.         

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.         

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.   

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.    

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da repartição de competências constitucionais, em especial sobre a competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    3) Base doutrinária:

    O próprio texto constitucional fixou a repartição de competências com base no princípio da predominância do interesse.

    Nesse sentido, faz-se mister entender a diferença entre as competências comum, exclusiva, privativa e concorrente.

    A competência comum, tipo de competência administrativa, é atribuída a todos os entes federativos (ex. art. 23, da CF/88); A exclusiva, por sua vez, também é um exemplo de competência administrativa, mas é atribuída a uma única entidade federativa, sem possibilidade de delegação (ex. art. 21, da CF/88).

    No que concerne às competências legislativas, têm-se a privativa e a concorrente. A privativa é atribuída a um único ente federativo, com possibilidade de delegação (ex. art. 22, da CF/88). A concorrente, por oportuno, é atribuída à União, aos Estados e ao DF. Todavia, à União cabe estabelecer as normas gerais e aos Estados e Distrito Federal, as normas específicas (ex. art. 24, da CF/88).

    4) Exame da questão posta

    A questão trata da competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre meio ambiente.

    Nesse caso, compete à União estabelecer as normas gerais e aos Estados e DF, as normas específicas, conforme art. 24, §1º e §2º, da Lei Maior. Todavia, caso inexista lei federal sobre as aludidas normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, consoante art. 24, §3º da Carta Magna.

    Ressalte-se, por oportuno, que, nesse caso, a superveniência de lei federal tratando sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário, conforme art. 24, §4º, da Constituição Federal.

    Resposta: B. A competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, o que não exclui a competência suplementar dos Estados e, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades, sendo que a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


ID
2565292
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Anastácio é Ministro do Supremo Tribunal Federal e Anacleto, membro do Conselho Nacional de Justiça. A ambos é imputada a prática de crime de responsabilidade. Diante dessa situação hipotética, à luz da Constituição Federal, compete privativamente

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    CF

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza CONEXOS com aqueles;

     

    II processar e julgar os Ministros do STF, os membros do CNJ e do CNMP , o PGR e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

     

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  • Letra (d)

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

     

    O processo de impeachment dos ministros de Estado, por crimes de responsabilidade autônomos, não conexos com infrações da mesma natureza do presidente da República, ostenta caráter jurisdicional, devendo ser instruído e julgado pelo STF. Inaplicabilidade do disposto nos arts. 51, I, e 52, I, da Carta de 1988 e 14 da Lei 1.079/1950, dado que é prescindível autorização política da Câmara dos Deputados para a sua instauração.

    [Pet 1.656, rel. min. Maurício Corrêa, j. 11-9-2002, P, DJ de 1º-8-2003.]

     

    II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

     

    Impeachment. Ministro do STF. (...) Na linha da jurisprudência firmada pelo Plenário desta Corte, a competência do presidente da Câmara dos Deputados e da Mesa do Senado Federal para recebimento, ou não, de denúncia no processo de impeachment não se restringe a uma admissão meramente burocrática, cabendo-lhes, inclusive, a faculdade de rejeitá-la, de plano, acaso entendam ser patentemente inepta ou despida de justa causa. Previsão que guarda consonância com as disposições previstas tanto nos Regimentos Internos de ambas as Casas Legislativas, quanto na Lei 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento. O direito a ser amparado pela via mandamental diz respeito à observância do regular processamento legal da denúncia. Questões referentes à sua conveniência ou ao seu mérito não competem ao Poder Judiciário, sob pena de substituir-se ao Legislativo na análise eminentemente política que envolvem essas controvérsias.

    [MS 30.672 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 15-9-2011, P, DJE de 18-10-2011.]

    Vide MS 23.885, rel. min. Carlos Velloso, j. 28-8-2002, P, DJ de 20-9-2002

  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;  

  • Para Ministro do STF, tratanto-se de:

    Crime de responsabilidade: competência do Senado Federal.

    Crime comum: competência do próprio Supremo Tribunal Federal.

     

    Para membro do CNJ, tratanto-se de:

    Crime de responsabilidade: competência do Senado Federal.

     

    Bons estudos!

  • Bizu:

     

                                                                                                                                                     ---> ministros do STF


                                                                                                                                                     ---> membros do CNJ


     Competência privativa   --->  processar e julgar   ---> nos crimes de RESPONSABILIDADE   ---> membros do CNMP
                 do SF

                                                                                                                                                     ---> PGR


                                                                                                                                                      ---> AGU

  • NÃO CONFUNDIR!

     

    *Crime de RESPONSABILIDADE - MINISTRO STF E MEMBRO DO CNJ - SENADO FEDERAL

    *Crime COMUM - MINISTRO DO STF - PRÓPRIO STF

    *Crime COMUM - MEMBRO CNJ - NÃO TEM FORO ESPECIAL

     

    *** AÇÕES CONTRA O CNJ - STF

     

     

  • Comentário do colega Tiago Costa que grifei p facilitar na revisão:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza CONEXOS com aqueles;

    OBS:

    O processo de impeachment dos ministros de Estado, por crimes de responsabilidade autônomos, não conexos com infrações da mesma natureza do presidente da República, ostenta caráter jurisdicional, devendo ser instruído e julgado pelo STF. Inaplicabilidade do disposto nos arts. 51, I, e 52, I, da Carta de 1988 e 14 da Lei 1.079/1950, dado que é prescindível autorização política da Câmara dos Deputados para a sua instauração.

    [Pet 1.656, rel. min. Maurício Corrêa, j. 11-9-2002, P, DJ de 1º-8-2003.]

     

     

    II processar e julgar (nos crimes de responsabilidade) os Ministros do STF,

                                                                                        os membros do CNJ e do 

                                                                                                                CNMP ,

                                                                                                              o PGR 

                                                                                        e o Advogado-Geral da União 

    OBS:

    Impeachment. Ministro do STF. (...) Na linha da jurisprudência firmada pelo Plenário desta Corte, a competência do presidente da Câmara dos Deputados e da Mesa do Senado Federal para recebimento, ou não, de denúncia no processo de impeachment não se restringe a uma admissão meramente burocrática, cabendo-lhes, inclusive, a faculdade de rejeitá-la, de plano, acaso entendam ser patentemente inepta ou despida de justa causa. Previsão que guarda consonância com as disposições previstas tanto nos Regimentos Internos de ambas as Casas Legislativas, quanto na Lei 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento. O direito a ser amparado pela via mandamental diz respeito à observância do regular processamento legal da denúncia. Questões referentes à sua conveniência ou ao seu mérito não competem ao Poder Judiciário, sob pena de substituir-se ao Legislativo na análise eminentemente política que envolvem essas controvérsias.

    (Resumindo, o Senado tem liberdade para escolher se aceita ou não a denúncia, pois não se trata de ato vinculado. Ademais, é uma decisão política que não cabe uma revisão pelo Poder Judiciário em relação ao seu mérito ou à sua conveniência- em caso de ilegalidade, caberia)

    [MS 30.672 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 15-9-2011, P, DJE de 18-10-2011.]

    Vide MS 23.885, rel. min. Carlos Velloso, j. 28-8-2002, P, DJ de 20-9-2002


    BONS ESTUDOS!!!

    qqr erro me mandem um inbox pfvr

     

     

  • Complementando

     

     

     

    Quanto aos membros do MINISTÉRIO PÚBLICO...

     

     

    Competência para julgar:

     

     Membros do Ministério Público Estadual que atuem na primeira instância jurisdicional

              - nos crimes comuns e de responsabilidade – TJ

              - nos crimes eleitorais – TRE

     

     

    ►Integrantes do MPU que atuem na primeira instância jurisdicional     

               (Ministério Público Militar integra o MPU)

     

              - nos crimes comuns e de responsabilidade – TRF

              - nos crimes eleitorais – TRE

     

     

    ►Membros do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais

              -nos crimes comuns e de responsabilidade – STJ

     

     

    Procurador-Geral da República

              -nos crimes comuns – STF

              -nos crimes de responsabilidade – Senado

     

     

    Procurador-Geral de Justiça

              -nos crimes comuns – TJ

              -nos crimes de responsabilidade - Poder Legislativo Estadual/DF + Colégio de Procuradores - art. 128, § 4º da CF + art. 9º da Lei 8.625

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • CF/88

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

  • COMPETE AO SENADO FEDERAL

    Processar e julgar:

    Presidente

    Vice-Presidente da República

    Ministros de Estado

    Comandante da Marinha,

    Comandante do Exército

    Comandante da Aeronáutica

    Ministros do STF;

    Membros do CNJ;

    Membros do MP;

    Procurador da PGR;

    Advogado da AGU;

    Condenação por 2/3 dos votos do SENADO FEDERAL, tendo como consequência a perda do cargo e inabilitação por 8 anos para o desempenho de qualquer função pública. 

    ------

    Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição PÚBLICA, a escolha de:

    Magistrados;

    Ministros do TCU, indicados pelo Presidente;

    Governador de Território;

    Presidentes e diretores do BACEN;

    Procurador da PGR;

     E outros cargos que a lei estabelecer.

  • Senado nos crimes de responsabilidade julga os membros do STF, CNJ, CNMP, PGR, AGU...

    Abraços, criançada!

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;   

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das atribuições privativas do Senado Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela EC nº 45/2004)  

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta correta:

    À luz do art. 52, II, da Constituição Federal, acima transcrito, compete ao Senado Federal processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os membros do Conselho Nacional de Justiça nos crimes de responsabilidade.

    Assim, considerando que Anastácio é Ministro do STF e Anacleto é membro do CNJ, compete ao Senado Federal processar e julgar ambos em caso de crime de responsabilidade.

    Resposta: D.


ID
2565295
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que ao Presidente da República seja imputada a prática de ato tipificado em lei federal como ato atentatório contra o livre exercício do Poder Judiciário. Nessa hipótese, segundo a Constituição Federal, admitida a acusação contra o Presidente

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará SUSPENSO de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • LETRA C

    Para complementar:

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição
    Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais
    das unidades da Federação;

  • Letra (c)

     

    Complementando os comentários dos colegas:

     

    Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

     

    Precedente Representativo

     

    "A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da Constituição da República)". (ADI 2220, Ministra Relatora Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgamento em 16.11.2011, DJe de 7.12.2011)

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=2368

  • Ato tipificado em lei federal como ato atentatório contra o livre exercício do Poder Judiciário = crime de reponsabilidade 

    Julgamento - Senado Federal 

    Admissão da acusação - 2/3 da Câmara dos Deputados

    Prazo de suspensão - instaurado o processo no Senado - 180 dias

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

  • Obrigado Roussef por me fazer acertar essa questão!

  • Lembrando que após os 180 dias o PR volta ao exercício, mas o processo continua.

     

    Ademais, devemos lembrar que a orientação jurisprudencial sobre o impeachment mudou através da ADPF 378, tendo em vista que houve fatiamento das consequências da decisão no caso do Impeachment de Dilma.

     

    perda do cargo x inabilitação p exercer cargo público por 8 anos

     

     

    BONS ESTUDOS  A TODOS 

    VOCÊ CONSEGUE!!!!!

    obs: qqr erro no comentário pfvr me avisem via msg

     

  • "Nós vamos deixar uma meta aberta, quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta” (Dilmão)

  • Olha a importância de fazer outras questões de outras bancas: 

     

    Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: TJ-AL

    O Presidente da República foi acusado da prática de crime de responsabilidade perante o Senado Federal. Em resposta, afirmou que a acusação não poderia ser endereçada à referida Casa Legislativa. À luz da sistemática constitucional, a defesa apresentada pelo Presidente da República deve ser:

     e) acolhida, pois a acusação deveria ter sido endereçada à Câmara dos Deputados. (GABARITO)

     

    Comentário de uma colega dessa mesma questão, créditos a ela:

     

     

    Em CRIMES COMUNS:

    1) Denúncia ou queixa -crime apresentada ao STF   

    2)Câmara dos Deput.faz juízo de admissibilidade político por voto de 2/3 de seus membros

    3) STF recebe a denúncia( ato discricionário)           

    4)afastamento do Pres.Repúb o qual só volta ao exerc.das suas funções se for ABSOLVIDO  ou o julgamanto NÃO terminar em até 180 dias.

     

     

    Em CRIMES DE RESPONSABILIDADE:

    1) Denúncia popular apresentada à Câmara dos Deputados

    2)Câmara dos Deput.faz juízo de admissibilidade político por voto de 2/3 de seus membros em voto nominal( aberto)

    3) Senado fed.instaura o processo( ato discricinário,Conforme entendimento do STF,aqui temos um novo juíz de admissibilidade político feito por maioria simples.OBS: aqui,quem preside é o Presidente do STF,exigindo-se um quorum de 2/3 para condenação)

    4)afastamento do Pres.Repúb o qual só volta ao exerc.das suas funções se for ABSOLVIDO  ou o julgamanto NÃO terminar em até 180 dias

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    -------------------------------------------------------------------------------

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará SUSPENSO de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF;

    II - nos crimes de responsabilidadeapós a instauração do processo pelo Senado Federal.

    --------------------------------------------------------------------------------

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    --------------------------------------------------------------------------------

    Atenção:

    CRIMES COMUNS - 

    - Competência do STF;

    - Câmara dos Deputados (Juízo de admissibilidade político - aprovação por 2/3);

    - Presidente é SUSPENSO desde o recebimento da denúncia pelo STF;

    - Afastamento pelo prazo máximo de 180 dias (Se o julgamento não estiver concluído, retorna).

    --------------------------------------------------------------

     CRIMES DE RESPONSABILIDADE -

    - Competência do SENADO FEDERAL (será presidido pelo Presidente do STF);

    - Câmara dos Deputados (Juízo de admissibilidade político - aprovação por 2/3);

    - Instauração do processo pelo Senado Federal (novo juízo de admissibilidade - Maioria Simples);

    - Presidente fica SUSPENSO desde a instauração do processo pelo Senado);

    - Afastamento pelo prazo máximo de 180 dias;

    - Condenação somente será proferida por voto de 2/3 do Senado Federal;

    - Perda do cargo + Inabilitação por 8 anos para o exercício de qualquer função pública.

     

  • Queridos, para uma coisa eu prestei, vcs não erram mais esse tipo de pergunta né??

     

    Não há cursinho que me supere no assunto!

  • https://www.youtube.com/watch?v=ZMFX84cZpPM&t=35s  #voltadiva

  • GABARITO: C

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF; II - crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

  • Art. 86º, CF. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

  • É a conjugação do artigo 85,II e 86,§1,II,§2 da CF:

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    (Obs: a Lei  A que regula o crime de responsabilidade cometido por presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado.)

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • É a conjugação do artigo 85,II e 86,§1,II,§2 da CF:

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    (Obs: a Lei  A que regula o crime de responsabilidade cometido por presidente da República, ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal, governadores e secretários de Estado.)

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • Detalhe: Dilma foi condenada por crime de responsabilidade e, logo após perder o cargo de Presidente da República, o crime pelo qual foi condenada DEIXOU de ser crime. Golpe de Temer e aliados. Fonte: https://economia.ig.com.br/2016-09-02/lei-orcamento.html
  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

     

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

     

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.


     

  • Há um detalhe que as bancas examinadoras adoram:

    1) Nos crimes comuns, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde o recebimento da denúncia ou queixa-crime pelo STF.

    2) Nos crimes de responsabilidade, o Presidente ficará suspenso de suas funções desde a instauração do processo pelo Senado Federal.

    O que as bancas fazem? Elas invertem as coisas, dizendo, por exemplo que o Presidente fica suspenso, nos crimes de responsabilidade, desde o recebimento da denúncia (ERRADO).

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da competência para julgar o Presidente da República em caso de crime de responsabilidade.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta correta:

    À luz do art. 85, II, da Constituição Federal, acima transcrito, a prática de ato tipificado em lei federal como ato atentatório contra o livre exercício do Poder Judiciário é crime de responsabilidade praticado pelo Presidente da República.

    Nesse caso, consoante art. 86, caput, da Constituição Federal, inicialmente, a Câmara dos Deputados, por dois terços dos seus membros, deve admitir a acusação contra o Presidente da República, para que ele possa ser julgado perante o Senado Federal.

    Ressalte-se que, conforme art. 86, §1º, I, da Carta Magna, o Presidente ficará suspenso das suas funções após a instauração do processo pelo Senado Federal. Tal suspensão observará o prazo máximo de 180 dias, nos termos do art. 86, §2º, da Constituição Federal.

    Resposta: C.

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
2565298
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, eventual ação de indenização movida por particular em virtude de acidente de trânsito ocorrido em Recife, envolvendo veículo de propriedade da União Federal, deve ser ajuizada perante juízes

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    CF.88

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

     

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  •  

    Constituição Federal

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

     

    EXCETO:

    - Falência

    - Acidentes de trabalho

    - Justiça Eleitoral

    - Justiça do Trabalho

  • Uma questão que a análise das alternativas parecidas é fundamental p identificar a resposta correta se você não souber decorado o conteúdo

     

     

    De acordo com a Constituição Federal, eventual ação de indenização movida por particular em virtude de acidente de trânsito ocorrido em Recife, envolvendo veículo de propriedade da União Federal, deve ser ajuizada perante juízes 

     a)

    federais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

     

     c)

    federais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto, apenas, as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 

     

     e)

    federais, aos quais compete processar e julgar todas as causas em que a União for interessada na condição de autora, ré ou oponente.

     

    BONS ESTUDOS  A TODOS 

    VOCÊ CONSEGUE!!!!!

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  • Foda que essa prova de Constitucional pra AJAA tava bem mais fácil que a de técnico. Ô raiva de n ter feito as 2 :/

  • GABARITO: A

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

     

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da competência da Justiça Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta correta:

    À luz do art. 109, I, da Constituição Federal, acima transcrito, compete à Justiça Federal julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

    No caso do enunciado, trata-se de um acidente de trânsito envolvendo um bem de propriedade da União.

    Dessa forma, considerando que a União tem interesse na causa, bem como considerando que o fato não se enquadra nas exceções previstas no art. 109, I, da CF/88, a competência para julgar tal ação é dos juízes federais.

    Resposta: LETRA A. A ação deve ser ajuizada perante os juízes federais, aos quais compete processar e julgar as causas em que a União for interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

  • Só eu li acidente de trabalho? É acidente de trânsito. Nossa que coisa!!


ID
2565301
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Gilson e André pretendem se tornar Procurador-Geral da República. Gilson é membro do Ministério Público Federal e tem 34 anos e Antônio é membro do Ministério Público Estadual e tem 50 anos. Nessas condições, de acordo com a Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Questão que, a meu ver, deveria ser anulada. 

    A questão começa com Gilson e André e termina com Antônio - um terceiro personagem. E dentro das alternativas, que conforme o Art. 128 já comentado pelo Cassiano Mendes, não há aquela que tenha: "Nenhum dos TRÊS..." (já que Antônio, apesar de ter 50 anos, é oriundo de MPE e não do MPU). Aliás, inclusive, nada fala sobre André, nem mesmo sua idade ou de que carreira pertence (se do MPU, se do MPE, ou se é ou não servidor, etc). 

    O gabarito preliminar é a C que afirma: "Nenhum dos dois... mas nenhum dos dois quem? Gilson e André - este que nada fala sobre ele, mas afirma que ele também pretende se tornar PGR? Ou Gilson e Antônio? Ou Antônio e André? 

    No final, a FCC vai, certamente, bater o pé e manter o gabarito, como de praxe, alegando que ele queria saber sobre Gilson e Antônio. Mas, poxa, a alternativa afirma que André, assim como Gilson, PRETENDE também se tornar PGR. Uma puta de uma maldade da FCC. Questão que induz propositalmente o candidato ao erro.

     

  • Letra (c)

     

    Amigo Cassiano; e Fábio. Não tem que se falar em anulação da questão! A questão está perfeita!

     

    A questão exigiu atenção do candidato - pois está voltada para Gilson e Antônio.

     

    Gilson e André pretendem se tornar Procurador-Geral da República. Gilson é membro do Ministério Público Federal e tem 34 anos; e

    Antônio é membro do Ministério Público Estadual e tem 50 anos.

     

    Nessas condições, de acordo com a Constituição Federal:

     

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal; (Gilson)

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados. (Antônio)

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

     

     

    Como para ser Procurador Geral da República precisaria dos requisitos abaixo:

     

    - Mais de 35 anos (Não tem idade máxima)

    - Nomeado pelo PR após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal.

     

    O único que poderia era (Antônio), pois tinha 50 anos e obedecia os requisitos quanto a idade e só bastaria ter o nome aprovado pelo o Senado Federal conforme:

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    e) Procurador-Geral da República;

     

    Portanto, nas hipóteses apresentadas na questão, nenhuma informa que o único que poderia ser Procurador era Antônio, logo, presume-se que, a alternativa (c) é a única que se enquadra para resolução.

  • Verdade, Fábio Dourado. A FCC sempre absoluta.

     

     

     

  • Tiago, apesar de concordar com a sua alegação, há de se ressaltar que duas das alternativas, letra a e d, mencionam o nome de André. Observe que em nenhuma das alternativas fala sobre Antônio.  A alternativa C seria realmente sem viés de contestação caso tivesse elaborado da seguinte forma: 

    C) Nenhum dos dois, Gilson e Antônio, poderá ser Procurador Geral da República. 

    Da forma como ficou, deixa margem pra outras interpretações, como disse.

    Nenhum dos dois pode ser: Gilson e André; Gilson e Antônio; André e Antônio. 

  • Fábio,

     

    Entendo perfeitamente o seu questionamento, mas o comando da questão diz:

     

    Gilson e André pretendem se tornar Procurador-Geral da República. Gilson é membro do Ministério Público Federal e tem 34 anos e Antônio é membro do Ministério Público Estadual e tem 50 anos. Nessas condições, de acordo com a Constituição Federal.

     

    Logo, a banca colocou André como forma de confundir o candidato, tanto que, não traz especificação nenhuma quanto a idade e cargo ocupado, de momento.

     

    André poderia ter qualquer idade, condizente ou não com as especificações para ser Procurador Geral da República.

  • Também entendo que deveria ser anulada, temos que chamar o André p responder rsrs

  • Acredito que a intenção do autor da questão foi OMITIR a profissão de ANDRE. E como, dentre os critérios, só quem pode ser Procurador-Geral da República são aqueles que têm a partir de 35 anos e já SER um membro de carreira, o fato de só QUERER do André em ser um procurador não cumpre os requisitos.

     

    Então se atendo apenas aos elementos que a questão deu (deveria-se frisar esse fato), o elaborador quis criar essa ''pegadinha''.

     

    Contudo a alternativa ''A'' pode ser ou não verdade (pois não se sabe a idade e a profissão do André), e a ''C'' pode também ser ou não verdade pelo mesmo motivo, não há como afirmar que André não poderá, a questão NÃO informou se ele possui os requistos.

     

    Agora, se o verbo ter expresso como ''tem'', viesse no plural, ou seja, com acento diferencial: têm,  a questão ficaria fora de suspeita, e alternativa seria mesmo C, pela razão da abrangência sutil da mesma idade para ambos. 

     

    A reescrita seria assim: 

    Gilson e André pretendem se tornar Procurador-Geral da República. Gilson é membro do Ministério Público Federal e têm 34 anos e Antônio é membro do Ministério Público Estadual e tem 50 anos. Nessas condições, de acordo com a Constituição Federal,...

     

    CABE RECURSO!

  • LETRA C , posteriormente anulada

     

    Marquei a letra C , mas cabe anulação. Dava pra eliminar de cara a letra A e D que citam ANDRÉ , pois PGR precisa ser membro de carreira ( deve vir do MPU) e eliminar as demais pois a idade mínina é 35.

     

    CF

     

    Art. 128  § 1º O MPU tem por chefe o PGR, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da CARREIRA, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

     

    PGR

    - Preside o CNMP

    - Chefe do MPU (deve advir dos integrantes da carreira do MPU)

    - Mais de 35 anos (Não tem idade máxima)

    - Nomeado pelo PR após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal.

    - Mandato de dois anos permitida a recondução (várias)

    - Destituição por iniciativa do PR, precedida de autorização da maioria absoluta do SF.

  • Pegadinha FCC. Não precisava disso. 

  • Apenas os membros do MPF podem votar e ser votados no processo de eleição do PGR.

  • Aqui tá um breve comentário de um PDF do estratégia concurso: 

    Destaca-se ainda que o Presidente da República poderá escolher qualquer
    membro do Ministério Público da União (ou seja, do Ministério Público 
    Federal, do Trabalho, Militar ou do Distrito Federal e Territórios) para o cargo de 
    PGR. Nesse sentido, entende o STF que o Procurador-Geral pode provir de 
    quaisquer das carreiras do Ministério Público da União (MS 21.239, DJ de 
    23.04.19 93)

    E vale relembrar que o PRG tem que ter mais de 35 anos , logo Gilson não pode concorrer ao cargo, e o André não pode pelo que foi supracitado.

    Espero ter ajudado 

    Fé em DEUS, porque é ele quem dá o conhecimento ao que tem.

  • Alguém ai conhece o André? 

  • Questão perfeita.

    Sabe-se o cargo de ambos:

    - Gilson é membro do Ministério Público Federal e tem 34 anos;

    - Antônio é membro do Ministério Público Estadual e tem 50 anos.

    Ocorre que Gilson não poderá ser PGR por conta apenas com 34 anos (um dos requisitos é idade maior que 35 anos e menor que 65 anos).

    Já Antônio não poderá ser PGR por ser membro do MP estadual (um dos requisitos é ser membro do MPU, que compreende o MPF, MPM, MPT e MPDFT).

     

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • Como André virou Antônio Eu não sei, mas sei que nenhum dos dois - ou três - podem ser PGR!

  • Pelo visto Andre era parente de algum poderoso..


ID
2565304
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Enquanto determinado órgão municipal promovia uma licitação com base na Lei n° 8.666/93 para contratação de serviços de desenvolvimento, operação e manutenção de softwares, no âmbito de uma autarquia estadual, tramitava um processo administrativo para contratação com o mesmo objeto, reconhecida, contudo, hipótese de dispensa de licitação. Essa dualidade de situações, idêntico objeto ora contratado por meio de licitação, ora mediante dispensa de licitação, 

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    L8666

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado”

  • Gabarito letra d).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

     

    * A autarquia é uma pessoa jurídica de direito público interno e a empresa pública é uma entidade que integra a Administração Pública Indireta. Logo, elas podem, a princípio, se enquadrar no dispositivo acima.

     

    ** Cabe ressaltar que o rol de licitação dispensável (Art. 24) e licitação dispensada (Art. 17) são taxativos, ao passo que o rol de licitação inexigível (Art. 25) é exemplificativo.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     

    a) A licitação dispensável caracteriza-se por haver discricionariedade para a adoção do processo licitatório, ou seja, a Administração Pública pode decidir por licitar ou não, mediante uma análise discricionária. Logo, a expressão "tendo em vista que as hipóteses de dispensa de licitação não permitem juízo discricionário" torna a letra "a" errada.

     

     

    b) Essa alternativa está errada, pois as regras de licitações contidas na Lei 8.666 se aplicam a todos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Tal interpretação pode ser extraída dos artigos 1° e 118 da Lei 8.666. Logo, a expressão "o que não ocorre no âmbito estadual, sendo de rigor a observância do princípio da máxima competição" torna a letra "b" errada.

     

     

    c) Essa alternativa está errada, pois, no contexto da questão, não precisa ser considerado o valor da contratação. Ademais, no caso da questão, trata-se de uma hipótese de licitação dispensável, e não uma hipótese de licitação inexigível. Logo, as expressões "se for considerado o valor da contratação" e "a hipótese de inviabilidade de competição narrada" tornam a letra "c" errada.

     

     

    d) É o gabarito da questão. Para se chegar a essa resposta, basta a leitura do dispositivo que coloquei acima da Lei 8.666.

     

     

    e) Conforme o exposto na letra "b", as regras de licitações contidas na Lei 8.666 se aplicam a todos entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Logo, a alternativa "e" está totalmente errada, por criar uma condição ("se o município fizer parte do Estado em cuja estrutura estiver empresa estatal prestadora dos serviços em questão") e uma obrigação ("a norma que estabelece dispensa de licitação obriga que a municipalidade contrate o referido ente"), sendo que ambas não possuem previsão legal e, por isso, estão em desacordo com a Lei 8.666.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

     

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  • Fundamento:

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado

     

     

    Complementando:

     

    LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

     

    - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

    - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

    - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

     

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

     

    - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

    - ROL TAXATIVO (FECHADO)

     

     

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

     

    - DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

    - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

    - ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

     

     

    Dá uma olhada lá nos artigos pra reforçar...

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • art. 24 VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    Esta hipótese de dispensa não se aplica às sociedades de economia mista e empresas públicas, que têm personalidade jurídica de direito privado (ou seja, não são pessoas jurídicas de direito público interno).  Como regra, é proibida a contratação por dispensa de órgão ou entidade que tenha sido criado após a vigência da Lei 8.666, em 1993. Há, contudo, uma exceção para a aquisição de produtos estratégicos para o SUS, que pode ser feita sem licitação quando o contratado for um órgão ou entidade da Administração que produza esses produtos a preços de mercado, mesmo que tenha sido criado após o início da vigência da Lei 8.666 (ver art. 24, §2º).

     

    2o O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

  • É DISPENSÁVEL

     

     - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei [exceto para produtos estratégicos do SUS], com preço do mercado

     

     

    - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para  SUS, conforme elencados em ato da direção nacional, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica

    - NESTE CASO DO SUS PODE SER CRIADA APÓS A 8666;

     

     

    - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno,

    por órgãos ou entidades que integrem a Adm Pública, criados para esse fim específico;

     

     - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, 

     

     

     - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada,

    desde que inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

     

     - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia,

    a 20%  do LIMITE DA TOMADA DE PREÇO (1.500.000 * 20% = 300.000)

     

     

    - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida.

     

     – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

     

    - nas contratações visando ao cumprimento do disposto na lei dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo

     

    - para a aquisição por PJ de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos  por fundação que

    tenha por finalidade apoiar órgão da administração em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional,

    científico e tecnológico e estímulo à inovação, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o

    SUS   e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, com  preço compatível com  mercado

     

     

  • Camper TRT e o melhor comentario...

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

  • Observações: Inexigibilidade X Dispensa de licitação

     

    Inexigibilidade: "De acordo com o art. 25 da Lei 8.666/93, a inexigibilidade de licitação deriva da inviabilidade de competição pelo Poder Público. Este artigo contém três incisos de cunho exemplificativo (...)."

     

    Dispensa: "Quanto à dispensa de licitação, ela se verifica em situações em que, não obstante seja viável a competição entre particulares, ela torna-se inconveniente ao interesse público, já que toda licitação envolve custos para a Administração (...)"

     

    Fonte: Manual de Direito Administrativo. Matheus Carvalho, 3ª edição, 2016. Ed. Juspodivm.

  • D- Pode ser compatível caso, por exemplo, a autarquia estadual esteja contratando uma empresa estatal também integrante da administração indireta estadual, que tenha sido criada antes da entrada em vigor da Lei n° 8.666/93 e cujo objeto social contemple a prestação dos serviços de informática em questão, em valores compatíveis com o mercado.


    Art. 24

    Licitação dispensável

    Para: Compras/Aquisições

    Discricionário

    Rol Taxativo

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;  


    Ou seja,


    Requisitos:

    PJ de direito público interno,

    preço contratado compatível com o praticado no mercado,

    não se aplica às sociedade de economia mista e empresas públicas (com personalidade de PJ de direito privado),


    Exceção:

    Quando criada após a vigência da lei 8.666;

    específicos para produtos estratégicos do SUS.

  • D- Pode ser compatível caso, por exemplo, a autarquia estadual esteja contratando uma empresa estatal também integrante da administração indireta estadual, que tenha sido criada antes da entrada em vigor da Lei n° 8.666/93 e cujo objeto social contemple a prestação dos serviços de informática em questão, em valores compatíveis com o mercado.


    Art. 24

    Licitação dispensável

    Para: Compras/Aquisições

    Discricionário

    Rol Taxativo

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;  


    Ou seja,


    Requisitos:

    PJ de direito público interno,

    preço contratado compatível com o praticado no mercado,

    não se aplica às sociedade de economia mista e empresas públicas (com personalidade de PJ de direito privado),


    Exceção:

    Quando criada após a vigência da lei 8.666;

    específicos para produtos estratégicos do SUS.


  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; 

  • Gabarito D.

  • Boa questão! Outra que aborda o mesmo inciso: Q778866. Bons estudos!

  • Parece-me que o examinador esqueceu do que dispõe o inciso XVI do art. 24:

    " XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;"    

    A meu ver, considerando o inciso transcrito acima, em se tratando de serviços de informática é irrelevante se o ente ou órgão foi criado antes ou após a vigência da lei, bastando que tenha sido criado para esse fim específico. 

  • Primeiro, vamos entender o conceito de PJ de direito público interno:

    >> Pessoas jurídicas de direito público interno. São a União, os estados, o Distrito Federal e os territórios, os municípios, as autarquias e as demais entidades de caráter público criadas por lei.

    Fonte: CNMP (cnmp.mp.br/portal/glossario/7842-pessoas-juridicas-de-direito-publico-interno)

    Questão: Enquanto determinado órgão municipal promovia uma licitação com base na Lei n° 8.666/93 para contratação de serviços de desenvolvimento, operação e manutenção de softwares, no âmbito de uma autarquia estadual, tramitava um processo administrativo para contratação com o mesmo objeto, reconhecida, contudo, hipótese de dispensa de licitação. 

    Gabarito: pode ser compatível caso, por exemplo, a autarquia estadual esteja contratando uma empresa estatal também integrante da administração indireta estadual, que tenha sido criada antes da entrada em vigor da Lei n° 8.666/93 e cujo objeto social contemple a prestação dos serviços de informática em questão, em valores compatíveis com o mercado.

    Embasamento legal:

    Lei 8.666/93:

    Art. 24, É dispensável a licitação:

    XVI - (...) para a prestação de serviços de informática a PJ de direito público interno, por órgãos ou entidades que integram a Administração Pública, criados para esse fim específico.

    Ou seja: Dispensável a licitação a PJ de direito público interno para a prestação de serviços de informática por órgãos ou entidades que integrem a Adm. Pública e foram criados para esse fim específico.

  • Comentário:

    A situação narrada é plenamente compatível com a Lei 8.666/93. É perfeitamente possível que um objeto seja contratado mediante a realização de procedimento licitatório ou mediante dispensa licitação, desde que a contratação se enquadre em alguma das hipóteses previstas no art. 24 da Lei. Tal dispositivo, como se sabe, lista as situações em que a licitação é “dispensável”, ou seja, situações em que a Administração, de maneira discricionária, pode escolher fazer a licitação ou fazer a contratação direta.

    Dentre as situações listadas no art. 24 em que a licitação é dispensável, encontra-se “XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos”, justamente o que está na opção “d”.

    Logo, para a contratação do objeto em análise, a licitação poderia ser realizada ou dispensada.

    Gabarito: alternativa “d” 

  • Na situação trazida pelo enunciado, o objeto pode ser contratado mediante a realização de procedimento licitatório ou mediante dispensa licitação, desde que a contratação se enquadre em alguma das hipóteses previstas no art. 24 da Lei, que traz as situações em que a licitação é “dispensável”, ou seja, em que a Administração, por decisão discricionária, pode escolher fazer a licitação ou fazer a contratação direta.

    Dentre essas situações, está a do inciso VIII, pelo qual, para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. Assim, para a contratação do objeto mencionado na questão, a licitação poderia ser realizada ou dispensada.

    Gabarito: alternativa D.

  • A presente questão trata do tema Licitações, disciplinado na Lei 8.666/1993.

    Genericamente, a lei “estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" – art. 1º.

    O parágrafo único do citado dispositivo complementa: “Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direita, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios".


    Para responder a presente questão, importante ter em mente que a regra da licitação comporta exceções que devem ser previstas pela legislação. Aliás, a relatividade da regra constitucional e a instrumentalidade do processo de licitação estão evidenciadas no art. 37, XXI, da Constituição Federal, que afirma: “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública".

    Em determinadas hipóteses a licitação será considerada inviável por ausência de competição ou será inconveniente (ou inoportuna) para o atendimento do interesse público. Nessas situações, a legislação admite a contratação direta devidamente motivada e independentemente de licitação prévia.

    Os casos de contratação direta não dispensam, em regra, a observância de um procedimento formal prévio, como a apuração e comprovação das hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação, por meio da motivação da decisão administrativa (art. 26 da Lei 8.666/1993).

    As hipóteses de contratação direta são :

    a) licitação dispensada (art. 17 da Lei 8.666/1993);

    b) dispensa de licitação ou licitação dispensável (art. 24 da Lei 8.666/1993); e

    c) inexigibilidade de licitação ou licitação inexigível (art. 25 da Lei 8.666/1993).89

    O caso fático ora proposto, se adequa perfeitamente na hipótese de licitação dispensável.  Nesses casos, a licitação é viável, tendo em vista a possibilidade de competição entre dois ou mais interessados. Todavia, o legislador elencou determinadas situações em que a licitação pode ser afastada, a critério do administrador, para se atender o interesse público de forma mais célere e eficiente. É importante notar que as hipóteses de dispensa de licitação representam exceções à regra constitucional da licitação. O legislador autoriza o administrador a dispensar, por razões de conveniência e oportunidade, a licitação e proceder à contratação direta.

    A dispensa de licitação possui duas características principais :

    a) rol taxativo: as hipóteses de dispensa são exceções à regra da licitação; e

    b) discricionariedade do administrador: a dispensa depende da avaliação da conveniência e da oportunidade no caso concreto, sendo admitida a realização da licitação.


    Sendo assim, é possível que o Município proceda à licitação e a autarquia estadual, contrate diretamente, com base no art. 24, VIII. Vejamos o seu teor:

    “Art. 24.  É dispensável a licitação

    (...)   

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado ". 




    Por todo o exposto, a única alternativa que se adequa ao caso é a letra D.



    Gabarito da banca e do professor : letra D

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação

     

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;   


ID
2565307
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as principais características dos serviços públicos e da prestação dos mesmos, considerando aqueles como atividades de disponibilização à população de utilidades públicas, assim reconhecidas pela legislação, está sempre presente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

     

    Comentários:


    a) ERRADA. Embora a observância ao princípio da continuidade dos serviços públicos seja a regra, a Lei 8.987/95 admite a interrupção da prestação em duas situações: (i) casos de emergência; (ii) inadimplemento do usuário, após aviso prévio.


    b) CERTA (cabe recurso). A prestação dos serviços públicos pode se dar de maneira direta, pelos órgãos e entidades da própria Administração, ou indireta, por particulares que firmam contratos de concessão ou permissão com o Poder Público. Em ambos os casos, como regra, se a prestação do serviço vier a causar danos a terceiros, o Poder Público ou o agente delegatário (pessoa jurídica) respondem civilmente de maneira objetiva, ou seja, devem indenizar a vítima independentemente de dolo ou culpa do agente que causou o dano. A responsabilidade civil objetiva do Estado possui fundamento no art. 37, §6º da Constituição Federal. Ocorre que, segundo a doutrina do Direito Administrativo, a responsabilidade objetiva prevalece quando o dano é causado por um ato de agente público. Por outro lado, quando o ato é oriundo de uma omissão do Estado, a responsabilidade da pessoa jurídica seria subjetiva (teoria da culpa do serviço). Logo, a responsabilização sob a modalidade objetiva não ocorre “sempre”, de modo que a questão é passível de recurso.


    c) ERRADA. É admitido o estabelecimento de tarifas diferenciadas a determinados grupos de usuários, em razão de sua condição específica (ex: idosos, portadores de deficiência etc.).


    d) ERRADA. Nos termos do art. 6º da Lei 8.987/95 “toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. Um dos requisitos do serviço público é a atualidade que, segundo o art. 6º, §2º da referida lei, compreende a “modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço”.


    e) ERRADA. É sim possível a cobrança pela prestação dos serviços públicos de maneira direta, isto é, pelos próprios órgãos ou entidades da Administração. É o caso, por exemplo, de quando a Infraero (uma empresa pública) cobra taxas de embarque nos aeroportos por ela administrados.

     

    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Dentre as principais características dos serviços públicos e da prestação dos mesmos, considerando aqueles como atividades de disponibilização à população de utilidades públicas, assim reconhecidas pela legislação, está sempre presente a 

     a)

    continuidade da prestação dos serviços, não sendo permitido ao concessionário, na hipótese de delegação à iniciativa privada, a interrupção da execução contratual em favor dos usuários. 

     b)

    responsabilização sob a modalidade objetiva dos entes responsáveis por sua prestação, independentemente desta se dar de forma direta ou indireta, desta sendo exemplo a concessão ou permissão.

     c)

    igualdade dos usuários, somente se admitindo o estabelecimento de tarifas diferenciadas no caso de prestação mediante regime de concessão ou permissão de serviços públicos. 

     d)

    adequação do serviço público, podendo o poder concedente impor ao concessionário a obrigação de internalização de novas tecnologias, independentemente de previsão contratual, com base no princípio da boa qualidade. 

    ( Existe sim o requisito de atualidade do serviço pública que compreende  a “modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço”)

    (No entanto,  o art. 6º da Lei 8.987/95 “toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, CONFORME ESTABELECIDO nesta Lei, nas normas pertinentes E NO RESPECTIVO CONTRATO”)

     e)

    gratuidade quando se trata da exploração direta dos serviços públicos, não sendo admissível a cobrança dos usuários, permitida apenas quando da necessidade de remuneração da iniciativa privada, na qualidade de delegatária.

  • questão de português-interpretação de texto.    Putz! só depois de ler os comentários compreendi a questão. =(

  • O único problema com a alternativa D é o nome do príncípio (da atualidade). No caso de imposição não prevista no contrato, lembremos que a administração tem o poder discricionário de alteração unilateral do contrato (conforme conveniência ou interesse público - princípios da mutabilidade e supremacia do interesse público). Todavia se considerarmos que "boa qualidade" é algo inerente à atualidade, então a questão é passível de recurso.

  • Haroldo Brito, Fcc é dessas...  Ás vezes, a questão é até fácil, mas a redação que eles fazem pode nos fazer errar.

  • Comentário:

    a) ERRADA. Embora a observância ao princípio da continuidade dos serviços públicos seja a regra, a Lei 8.987/95 admite a interrupção da prestação em duas situações: (i) casos de emergência; (ii) inadimplemento do usuário, após aviso prévio.

    b) CERTA. A prestação dos serviços públicos pode se dar de maneira direta, pelos órgãos e entidades da própria Administração, ou indireta, por particulares que firmam contratos de concessão ou permissão com o Poder Público. Em ambos os casos, como regra, se a prestação do serviço vier a causar danos a terceiros, o Poder Público ou o agente delegatório (pessoa jurídica) respondem civilmente de maneira objetiva, ou seja, devem indenizar a vítima independentemente de dolo ou culpa do agente que causou o dano. A responsabilidade civil objetiva do Estado possui fundamento no art. 37, §6º da Constituição Federal. Ocorre que, segundo a doutrina do Direito Administrativo, a responsabilidade objetiva prevalece quando o dano é causado por um ato de agente público. Por outro lado, quando o ato é oriundo de uma omissão do Estado, a responsabilidade da pessoa jurídica seria subjetiva (teoria da culpa do serviço). Logo, a responsabilização sob a modalidade objetiva não ocorre “sempre”. Porém, este item é o “mais correto” das alternativas e a banca o considerou como gabarito.

    c) ERRADA. É admitido o estabelecimento de tarifas diferenciadas a determinados grupos de usuários, em razão de sua condição específica (ex: idosos, portadores de deficiência etc.).

    d) ERRADA. Nos termos do art. 6º da Lei 8.987/95 toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. Um dos requisitos do serviço público é a atualidade que, segundo o art. 6º, §2º da referida lei, compreende a “modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço”.

    e) ERRADA. É sim possível a cobrança pela prestação dos serviços públicos de maneira direta, isto é, pelos próprios órgãos ou entidades da Administração. É o caso, por exemplo, de quando a Infraero (uma empresa pública) cobra taxas de embarque nos aeroportos por ela administrados.

    Gabarito: alternativa “b”

  • a) é permitido interrupção do serviço por emergência, ou com aviso prévio no caso de ordem técnica/segurança/inadimplemento do usuário

    c) é permitido tarifas diferenciadas para determinadas pessoas. Ex: tarifa de transporte público para estudante e idosos

    d) concessão é formada por contrato bilateral, deve ser seguido o que foi acordado no contrato, não é unilateral

    e) o normal é as concessões serem remuneradas por tarifas dos usuários, seja diretamente pela ADM PÚBLICA(ex: ECT), seja indiretamente(por concessão, permissão ou autorização)

  • A presente questão trata de tema afeto as concessões e permissões de serviços públicos , cuja previsão encontra-se na Lei 8.987/1995.

    Em linhas gerais, concessão de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

    Permissão, por sua vez, é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


    Passemos a analisar cada uma das alternativas trazidas pela banca:

    A – ERRADA – De acordo com o disposto no art. 6º da norma supracitada, “ Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários , conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato".

    O §1º do mesmo artigo, ensina que “ Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas ".

    Por sua vez, § 3º dispõe: “ Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando :

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade".

    Sendo assim, em hipóteses determinadas, é permitida a interrupção do serviço prestado pela concessionária, estando incorreta a letra A.


    B – CERTA – conforme art. 37, § 6º da CF, “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Assim, correta a letra B, já que a disposição constitucional se aplica também as concessionárias e permissionárias de serviços públicos.


    C – ERRADA – a lei 8.987/1995 dispõe que:

    “Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários ".

    Assim, a afirmação apresentada não se adequa ao previsto na legislação.


    D – ERRADA – não cabe ao poder concedente impor ao concessionário determinadas condutas sem previsão no contrato. Neste sentido, o art. 6º:

    “Art. 6º  Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários , conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato".


    E – ERRADA – é totalmente possível a cobrança de tarifa dos usuários quando o serviço público é prestado diretamente pelo poder público.




    Gabarito da banca e do professor : letra B


ID
2565310
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Às decisões que extinguem os atos administrativos por vício de legalidade e por razões de conveniência e oportunidade, dá-se os nomes, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    ANULAÇÃO

     

    Motivo : A invalidação é o desfazimento de um ato administrativo, e SEMPRE ocorre por razões de ilegalidade.

     

    Legitimidade : Poder Judiciário e Administração pública (Poder Executivo)

     

    Tipo de ato : QUALQUER ATO seja ele vinculado ou discricionário desde que contenha vício insanável.

     

    Efeito : Ex Tunc (retroativo) , ou seja , desfaz as relações dele resultantes. Exceção : Mesmo anulado um ato administrativo, o princípio da boa-fé e a teoria da aparência resguardam os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé (Ex Nunc) ... resguardam o direito adquirido.

     

    Limite temporal : 5 anos para anular os atos , salvo se a parte que foi beneficiada pelo ato estava de má-fé.

     

     

    REVOGAÇÃO

     

    Motivo : SEMPRE Conveniência e oportunidade

    A revogação verifica-se como sendo a retirada, parcial ou total, de um ato administrativo válido e eficaz no ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os efeitos produzidos" (GASPARINI, 2005. p. 103)

    Legitimidade: Administração Pública ; Todos os poderes ( executivo , legislativo e judiciário) têm competência para revogar os atos por eles EDITADOS.

     

    Efeito : Ex Nunc ( prospectivo → mantidos os efeitos anteriormente produzidos.)

     

    Limitação temporal : NÃO há limitação temporal (pode ser revogado a qualquer tempo) , porém há limitação de natureza material ( respeita o princípio da segurança jurídica)

     

     

    ANULAÇÃO ---------- EX TUNC (Se bater na sua Testa você vai para trás, retroage)
    REVOGAÇÃO -----------------------------EX NUNC ( Se bater na sua Nuca você vai para frente, não retroage).

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Letra (e)

     

    Complementando:

     

    A anulação opera efeitos ex-tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os direitos adquiridos de terceiros de boa fé). Sendo assim, como forma de garantia do princípio da segurança jurídica e, com o intuito de evitar enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública em detrimento de particulares que estejam de boa fé, alguns efeitos do ato nulo serão mantidos, mesmo depois de declarada a sua nulidade.

     

    Ressalte-se que não existe direito adquirido à manutenção de um ato nulo no ordenamento jurídico, como uma Certidão Negativa de Débitos expedidas por um agente público cujo ato de nomeação é posteriormente anulado.

     

    Súmula 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    Já a Revogação, é a extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência, ou seja, por razões de mérito. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato (ex-nunc), sendo mantidos os efeitos já produzidos.

     

    Matheus Carvalho

     

    Lembrando:

     

    Não podem ser revogados os atos:

     

    Vinculados;

    Consumados;

    Complexos (apenas por 1 órgão);

    POprocedimentos administrativos;

    Declaratórios;

    Enunciativos;

    Exauriu a competência da autoridade que editou o ato;

    Direitos Adquiridos.

  • ESQUEMATIZANDO:

     

     

    ANULAÇÃO

    >> EFEITOS EX-TUNC

    >> VÍCIO DE LEGALIDADE EM UM DOS ELEMENTOS DO ATO ADM

    >> TANTO A ADM PÚB QUANTO O PODER JUDICIÁRIO PODEM REALIZAR

    >> PODEM SER ANULADOS, TANTO O ATO DISCRICIONÁRIO QUANTO O VINCULADO

     

     

    REVOGAÇÃO

    >> EFEITOS EX-NUNC

    >> INCONVENIÊNCIA OU INOPORTUNIDADE NO ATO ADM

    >> SOMENTE A ADM PÚB O PODERÁ FAZER

     

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • ANULAÇÃO  é o desfazimento do ato administrativo, por razões de ilegalidade, alguns preferem chamar de invalidação,, como a desconformidade com a lei atinge seus atos em suas origens, anulação produz efeitos retroativos, ex tunc

     

    REVOGAÇÃO, é o ato discricionário  pelo qual a Administração extingue  invalido por razões de oportunidade e conveniência, como o ato foi feito em conformidade com a lei, ele não retroage, ex nunc

     

    ENQUANTO A ANULAÇÃO PODE SER FEITA PELO JUDICIÁRIO E ADMINISTRAÇÃO, A REVOGAÇÃO É PRIVATIVA DESTE ÚLTIMO

     

    SÚMULA 473 STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

     

    SÚMULA 346 STF A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos

  • Anulação : vício na origem do ato Revogação : causa de extinção ou supr são do ato administrativo válido e de seus efeitos por razões de conveniência e oportunidade. Só a Administração pode refogar. O judiciário não poderá revogar ato administrativo. Só ato válido poderá ser revogado, apesar de válido o ato torne-se inconveniente a administração. Atos que não poderão ser irrevogáveis : - atos vinculados - atos que já exaurirem seus efeitos - atos fontes de direito adquirido - atos enunciativos Motivo : conveniência e oportunidade Efeitos ex nunc
  • Alternativa A – ERRADA. A anulação possui efeitos retroativos (ex tunc), entretanto a revogação possui efeitos ex nunc, ou seja, não retroagem.


    Alternativa B – ERRADA. O correto é revogação, pois este é o meio pelo qual se retira determinado ato administrativo do mundo jurídico em razão de conveniência e oportunidade.

     

    Alternativa C – ERRADA. A alternativa inverteu os conceitos.

     

    Alternativa D – ERRADA. O ato por meio do qual se retira determinado ato administrativo do mundo jurídico em razão de conveniência e oportunidade é a revogação e não a invalidação.

     

    Alternativa E – CERTA. É o conceito correto de anulação e revogação.

  • Revogação é o único que não retroage, portanto, possui efeitos ex nunc.

  • Gab: E

     

    Anulação = retroage + efeitos ex-tunc - É só pensar o seguinte: se o ato vai ser ANULADO é pq me causou algum dano, então a administração vai anulá-lo e fazê-lo retroagir para se redimir comigo. (marco a anulação em vermelho pq associo à sangue, à morte ou à tristeza. Por isso a ADM. tenta me "ajudar" anulando o ato e fazendo ele retroagir).

     

    RevogaNÃO = NÃO retroage + efeitos ex-Nunc - Na revogação ele não retroage pq aqui depende de conveniência e oportunidade da administração e não houve vício de ilegalidade, pois, se houvesse, não seria revogação, mas anulação!

  • Por que a alternativa correta diz "como regra"?? Alguém poderia explicar?

  • Thalles Brandão, a alternativa correta menciona "como regra", pois há exceções, como, por exemplo, as citadas pelo Cassiano. Ou seja, a anulação, excepcionalmente, pode ter efeito ex nunc. 

    Espero ter ajudado. 

  • Percebam a malandragem da banca para quem tem mania de só ler o começo das respostas, como eu tinha!
  • Anulação ou invalidação é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Possui caráter temporal, pois, em regra, o ato deve ser anulado em 5 anos. Como a ilegalidade atinge desde a origem do ato, a sua invalidação possui Ef. Ex Tunc.




    Revogação é a supressão de um ato administrativo por motivo de conveniência e oportunidade da Administração. Não possui caráter temporal, o ato é legal, possui ef Ex. Nunc, isso quer dizer que seus efeitos não retroagem . Tudo o que foi realizado até a data da revogação é válido.



    É tempo de plantar!

  • Anulação:

    -É realizada pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário;

    -Produz efeitos "ex tunc" (retroagem);

    -Incide sobre atos VINCULADOS ou DISCRICIONÁRIOS insanáveis;

    -Extinção de ato ilegal (controle de legalidade);

    -Torna sem efeito o ato, desde o momento da prática;

    -Respeitados os que envolvem terceiros de boa-fé.

    X

    Revogação:

    -Realizadas apenas pela Administração Pública;

    -Produz efeitos "ex nunc" (não retroagem);

    -Incide apenas em atos DISCRICIONÁRIOS;

    -Extinção de ato válido por questões de conveniência e oportunidade (controle de mérito);

    Obs: Não podem ser revogados atos vinculados consumados, enunciativos, que geram direito adquirido ou que integram um procedimento.

  • GABARITO: E

    Ilegalidade ANULA (é um dever) / Efeito EX TUNC

    Conveniência e oportunidade > REVOGA (é uma faculdade) / Efeito EX NUNC

    Fonte: Dica da colega Flor Silva

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, das hipóteses de desfazimento e dos respectivos efeitos no mundo jurídico.

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes , no exercício das prerrogativas públicas , manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo , sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração , que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que o ato administrativo em vigor permanecerá no mundo jurídico até que algo capaz de alterar esta situação lhe aconteça . Uma vez publicado, esteja eivado de vícios ou não, terá vigência e deverá ser cumprido, em respeito ao atributo da presunção de legitimidade, até que ocorra formalmente o seu desfazimento.

    O desfazimento do ato administrativo poderá ser resultante do reconhecimento de sua ilegitimidade , de vícios na sua formação, ou poderá simplesmente advir da desnecessidade de sua existência , isto é, mesmo legítimo o ato pode tornar-se desnecessário e pode ser declarada inoportuna ou inconveniente a sua manutenção.

    Dessa distinção surgem as noções de revogação, anulação e cassação, espécies do gênero desfazimento do ato administrativo, que podem ser assim conceituadas:

    i)                   REVOGAÇÃO – é a extinção de um ato que, apesar de válido, não se mostra mais conveniente e oportuno. A revogação tem fundamento no poder discricionário da Administração Pública.

    ii)                 ANULAÇÃO – é a extinção de um ato administrativo que foi produzido em desacordo com o ordenamento jurídico, ou seja, possui algum vício em relação à legalidade ou legitimidade. Trata-se de controle de legalidade, e nunca de mérito.  

    iii)               CASSAÇÃO – ocorre quando o particular deixa de preencher os requisitos necessários à permanência de um benefício. Nesse caso, o ato administrativo é completamente válido, todavia, o destinatário (particular) pratica condutas incompatíveis com a continuidade da vantagem.

    Ademais, importante trazer também o conceito de CADUCIDADE e CONTRAPOSIÇÃO, outras duas formas de retirada do ato administrativo do mundo jurídico.

    iv)               CADUCIDADE – é a extinção de um ato administrativo válido em virtude da edição de lei posterior que proíbe o que antes o autorizava.

    v)          CONTRAPOSIÇÃO – ocorre quando um ato administrativo posterior, baseado em competência diversa, possui efeitos contrários a um ato originário.

    Pois bem. Passemos a analisar as alternativas.

    A – ERRADA – vide explicação da letra E.

    B – ERRADA – vide explicação da letra E.

    C – ERRADA – vide explicação da letra E.

    D – ERRADA – vide explicação da letra E.

    E – CERTA – considerando que a anulação retira do mundo jurídico atos com defeito de validade (atos inválidos), ela retroage seus efeitos ao momento da prática do ato ( ex tunc). Assim, todos os efeitos produzidos pelo ato devem ser desconstituídos. Entretanto, devem ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. Isso não significa que o ato nulo gere direito adquirido. Não há direito adquirido à produção de efeitos de um ato nulo. O que ocorre é que eventuais efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé, antes da data de anulação do ato, não serão desfeitos. Mas serão mantidos esses efeitos, e só eles, não o ato em si.

    Contrariamente, a revogação somente produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos adquiridos.

    Por fim, importante destacar que a revogação é ato privativo da administração que praticou o ato que se pretende revogar, diferentemente da anulação, que pode ser feita pela administração, de ofício ou por provocação, ou pelo Poder Judiciário, mediante provocação.

    Sendo assim, totalmente correta a letra E.





    Gabarito da banca e do professor : letra E

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • GABARITO: LETRA E

    Anulação Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário.

    Opera efeitos retroativo, ex tunc”, como se nunca tivesse existido, exceto em relação a terceiros de boa-fé. Entre as partes, não gera direitos ou obrigações, não constitui situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação. Nasce com vicio no objeto e motivo 

    Controle Judicial só analisa LEGALIDADE do ato impugnado, NUNCA O MÉRITO!

    Revogação

    Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos. Assim, seus efeitos são proativos, ex nunc”, sendo válidas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação. No entanto,  O Judiciário pode analisar o critério de legalidade do ato, mas nunca o mérito.

    FONTE: QC

  • REVOGAÇÃO

    # MOTIVO = CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE (=CONTROLE DE MÉRITO)

    # LEGITIMIDADE = ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    # EFEITO = PROSPECTIVO (EX NUNC)

    # LIMITE TEMPORAL = NÃO TEM LIMITE TEMPORAL (PRAZO), MAS TEM LIMITE MATERIAL (SEGURANÇA JURÍDICA)

    # ATO = VÁLIDO E DISCRICIONÁRIO

    ANULAÇÃO

    # MOTIVO = ILEGALIDADE (=CONTROLE DE LEGALIDADE)

    # LEGITIMIDADE = PODER JUDICIÁRIO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    # EFEITO = REGRA É RETROATIVO (EX TUNC). EXCEÇÃO É PROSPECTIVO (DIREITO ADQUIRIDO DO TERCEIRO DE BOA-FÉ).

    # LIMITE = REGRA É 5 ANOS. EXCEÇÃO É SEM PRAZO (MÁ-FÉ).

    # ATO = INVÁLIDO E DISCRICIONÁRIO / VINCULADO


ID
2565313
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma das escolas técnicas do ensino público de um Estado da Federação foi implantado um programa de desenvolvimento e execução de projetos ligados ao setor da construção civil de menor complexidade. Um grupo de alunos ganhou um concurso interno com proposta de projeto de instalação de fornos de pizza padronizados nas escolas, possibilitando disponibilização de dupla capacitação, tanto para construção das instalações quanto para profissionalização no ofício de pizzaiolo. Em razão disso, a Administração decidiu desenvolver um projeto piloto na unidade onde estudavam os autores do projeto. Ficando a cargo dos alunos da unidade a implantação do projeto, a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

     

    a) CERTA. Os materiais necessários para a construção de fornos de pizza padronizados são bens de natureza comum, facilmente encontrados no mercado e, por isso, passíveis de especificação objetiva. Dessa forma, em razão da natureza dos bens, o pregão poderá ser utilizado para a aquisição.


    b) ERRADA. As hipóteses de licitação dispensável estão expressa e exaustivamente listadas no art. 24 da Lei 8.666/93, dentre as quais não está a “finalidade socioeducativa da compra”. Sendo assim, a compra não poderá ser feita por dispensa.


    c) ERRADA. Se a construção vai ser feita pelos próprios alunos, não há razão para se falar em fazer uma licitação para a construção da obra.


    d) ERRADA. O convênio até poderia ser firmado, mas não é obrigatório, de modo que a palavra “deverá” torna o item errado.


    e) ERRADA. A contratação parcelada com os fins de “fugir” da modalidade de licitação adequado configura fracionamento da despesa, o que é vedado.

     

    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Letra (a)

     

    O pregão é modalidade licitatória definida para aquisição de bens - por esta razão parte da doutrina o chama de "leilão reverso" e serviços comuns, cujos padr´ões mínimos de qualidade serão previamente estipulados no instrumento convocatório. Ressalte-se que, conforme disposto na L10520, serviços e bens comuns são aqueles qus podem ser designados no edital com expressão usual de mercado. O que se busca no pregão é sempre a melhor contratação pelo menor preço.

     

    Matheus Carvalho

  • Lei 10.520  

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
     

    RESPOSTA

     a)poderia realizar pregão para aquisição do material de construção necessário para a construção das instalações, porque possível especificação objetiva dos itens e devidamente justificada a compra conjunta dos mesmos. CORRETO

     b)poderá adquirir o material necessário à construção mediante dispensa de licitação, em razão da finalidade socioeducativa da compra. ERRADO, pois não há essa hipótese prevista como dispensa de licitação.

     c)deverá providenciar licitação para contratação de projeto básico e construção da obra, fazendo constar do edital que a implantação se daria com mão de obra própria dos alunos. ERRADO

     d)deverá firmar convênio administrativo com outros entes públicos que também guardem interesse na consecução do projeto, para que seja viabilizada a captação de recursos para a efetiva construção. ERRADO

     e)deverá adquirir o material de construção necessário mediante contratações individualizadas para cada item, a fim de ser possível tipificar em mais de uma delas a hipótese de dispensa de licitação em razão do valor. ERRADO

  • O Pregão surgiu para aperfeiçoar o regime de licitações levando a uma maior competitividade
    e ampliando a oportunidade de participar das licitações, contribuindo para desburocratizar
    os procedimentos para a habilitação e etapas do procedimento, por ser mais célere
    e também visando a busca pelas contratações de preços mais baixos pelos entes da Administração
    Pública. Desta forma, o pregão, ao mesmo tempo, garante maior agilidade nas
    contratações públicas e contribui para a redução de gastos.
    Com efeito, o pregão é realizado de forma a acirrar as disputas pelas contratações com
    o Estado, prevendo, em seu procedimento, a realização de lances verbais, com o intuito
    de permitir sempre a contratação de menor custo, observadas as disposições referentes aos
    requisitos mínimos de qualidade.
    Nesse sentido, o pregão é modalidade licitatória definida para aquisição de bens - por
    esta razão parte da doutrina o chama de "leilão reverso" ~ e serviços comuns, cujos padrões
    mínimos de qualidade serão previamente estipulados no instrumento convocatórío. Ressalte-se
    que, conforme disposto na Lei 10.520/02, serviços e bens comuns são aqueles que podem ser
    designados no edital com expressão usual de mercado. O que se busca no pregão é sempre
    a melhor contratação pelo menor preço.

  •           RESUMO PREGÃO

     

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

     

    3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

    4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

    5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

    6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

    7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

    8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

    9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

     

    10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • apenas para acrescentar

     

    lei 13.243/2016 acrescentou uma hipótese de dispensa no art. 24: XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23 (= 20% de R$ 1.500.000,00);

  • Gente, uma dica: fiquem atentos aos verbos que iniciam as assertivas. Normalmente, as incorretas começam com DEVERIA e as assertivas corretas com PODERIA. 

     

    Atenção!: ISSO NÃO É UMA REGRA. O OBJETIVO DE RELATAR ISSO, É SOMENTE PARA QUE VOCÊS FIQUEM MAIS ATENTOS NAS QUESTÕES. 

     

    Abraços!

  • Gabarito: A

    Quanto ao erro da alternativa E...

    >> PARCELAMENTO DO OBJETO (Art. 23,§1º): É OBRIGATÓRIO quando o parcelamento se mostrar mais vantajoso para ampliar a competitividade. Assim, Serão feitas várias licitações ou 1 única licitação adjucando-se por grupo ou lotes. ** A modalidade de licitação escolhida deve ser aquela que seria adotada caso houvesse contratação única.

    >> FRACIONAMENTO DO OBJETO (Art. 23,§5º): É VEDADO o fracionamento com o objetivo de usar modalidade de licitação mais simples em cada parcela.

  • Vou reforçar aqui o comentário do concurseiro Allan Silva.

    A questão está praticamente voltada para os verbos PODER e DEVER. O verbo poder é uma alternativa para escolher um caminho OU para outro; já o verbo dever, não dá margem para um OU outro, a opção é taxativa, ou seja, somente a escolha de um único caminho.

     

  • Uma pequena correção no excelente comentário do colega OLIVER

     

    * 1) TIPO = MENOR PREÇO 

    A modalidade já é o próprio pregão.

  • Acrescentado ao comentário do Oliver Queen: * 3) Não inferior a 8 dias úteis.
  • Para não ficarem retardadno como eu: Oliver Queen não está mais aqui....

     

  • Alguém sabe me dizer qual o objetivo do Edmir Dantas em comentar quase todas as questões com frase auto ajuda? Poxa, isso atrapalha quem vem aqui nesse espaço pra ler os comentários pertinentes à questão.
  • vou indicar estes examinadores da FCC para Globo... Adoram inventar.

  • 07/03/19 CERTO

  • QUER OBJETIVIDADE VÁ DIRETO PARA RODRIGO RODRIGUEZ

  • No caso da questão, trata-se de compra de material de construção, sendo possível a adoção da modalidade pregão caso os bens objetos da aquisição sejam comuns, passíveis de descrição objetiva por meio de especificações usuais do mercado. O enunciado dá uma dica quando menciona “fornos de pizza padronizados”, o que sugere que o padrão de desempenho e qualidade do material a ser adquirido poderá ser objetivamente definido pelo edital.

    Obs.: lembrando ainda, em relação ao pregão, que não se pode utilizar tal modalidade para obras e serviços de engenharia mais complexas, de grande vulto, mas se for um serviço de engenharia comum, de baixa complexidade, poderá ser utilizada (entendimento da jurisprudência).

  • Por eliminação e lógica, vc chega à A

  • Deixei de marcar a letra "a" porque a redação é péssima, daí acabei marcando a "c".

  • Comentário:

    a) CERTA. Os materiais necessários para a construção de fornos de pizza padronizados são bens de natureza comum, facilmente encontrados no mercado e, por isso, passíveis de especificação objetiva. Dessa forma, em razão da natureza dos bens, o pregão poderá ser utilizado para a aquisição.

    b) ERRADA. As hipóteses de licitação dispensável estão expressa e exaustivamente listadas no art. 24 da Lei 8.666/93, dentre as quais não está a “finalidade socioeducativa da compra”. Sendo assim, a compra não poderá ser feita por dispensa.

    c) ERRADA. Se a construção vai ser feita pelos próprios alunos, não há razão para se falar em fazer uma licitação para a construção da obra.

    d) ERRADA. O convênio até poderia ser firmado, mas não é obrigatório, de modo que a palavra “deverá” torna o item errado.

    e) ERRADA. A contratação parcelada com os fins de “fugir” da modalidade de licitação adequado configura fracionamento da despesa, o que é vedado.

    Gabarito: alternativa “a”

  • A presente questão trata do tema licitações (lei geral n. 8.666/93) e em especial, da modalidade Pregão, disciplinado na Lei 10.520/2002.


    Em razão da variedade de subtemas trazidos na questão, analisaremos cada uma das alternativas apresentadas pela banca:

    A – CERTA – o pregão é uma sexta modalidade de licitação, além das cinco arroladas na Lei n. 8.666/1993, tratando-se de legislação nacional , aplicável a todas as esferas da Federação, especificamente para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    O parágrafo único do art. 1º da lei define como bens e serviços comuns “aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado" .

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo definem o Pregão como “modalidade de licitação , sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de bens e serviços comuns , que pode ser utilizada para qualquer valor de contrato ".

    Sendo assim, totalmente possível a realização do pregão no presente caso, o que torna a letra A correta .


    B – ERRADA – o procedimento licitatório é a regra no ordenamento jurídico brasileiro, constituindo a dispensa (licitação dispensada e dispensável – art. 17 e 24), uma das exceções, juntamente com a inexigibilidade (art. 25), ocasião em que a Administração Pública poderá contratar diretamente.

    Considerando que inexiste na legislação contratação direta em virtude de finalidade socioeducativa da compra, não há como considerar a presente assertiva correta.

    Portanto, errada a letra B.  


    C – ERRADA – não há necessidade de licitação para contratação de projeto básico, já que o mesmo foi feito pelos próprios alunos, após concurso interno promovido por uma das escolas técnicas do setor público do Estado da federação. Ademais, e como afirmado pelo próprio enunciado, a construção da obra e a sua implantação, também se dariam pelos próprios alunos vencedores do concurso.

    Deste modo, incorreta a assertiva.


    D – ERRADA – é possível que a Administração Pública celebre convênio com outros entes públicos para tal finalidade, contudo, trata-se de uma faculdade, o que torna a afirmação incorreta.

    Portanto, equivocada a afirmação.


    E – ERRADA – o art. 24, I e II da Lei 8.666/93 traz hipótese de dispensa de licitação em razão do valor reduzido do futuro contratado (10% dos valores previstos no art. 23, I, “a" e II, “a"). Contudo, tal norma não autoriza que o fracionamento das contratações acarrete a dispensa de licitação. Frise-se que a lei não veda genericamente o fracionamento das contratações, mas apenas a utilização do fracionamento com o intuito de dispensar a licitação. Em casos de contratações homogêneas, com objetos similares, deve ser levado em consideração o valor global dessas contratações.

    Assim, incorreta a letra E.






    Gabarito da banca e do professor : letra A

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Licitações e contratos administrativos: teoria e prática / Rafael Carvalho Rezende Oliveira, prefácio José dos Santos Carvalho Filho – 7. ed., rev. atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018)

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

     

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


ID
2565316
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A tipificação de determinada conduta como ato de improbidade depende, conforme a situação, da demonstração de dolo por parte do sujeito ativo, este que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

     

    a) CERTA. O conceito de agente público para fins de enquadramento na Lei de Improbidade é bastante amplo, abrangendo inclusive aqueles agentes que ocupam exclusivamente cargo em comissão.


    b) ERRADA. Tantos os agentes que pratiquem atos de improbidade que causem dano ao erário como que atentem contra os princípios da Administração estão sujeitos à perda da função pública, nos termos do art. 12 da Lei 8.429/1992.


    c) ERRADA. Os prazos da suspensão dos direitos políticos são diferentes: para o enriquecimento ilícito é de oito a dez anos; para o ato que causa lesão ao erário é de cinco a oito anos.


    d) ERRADA. A comprovação de prejuízo ao erário só é necessária para caracterizar o ato de improbidade que causa prejuízo ao erário. Para as demais modalidades, não há necessidade.


    e) ERRADA. Os atos que causam enriquecimento ilícito somente se caracterizam mediante dolo; já os que causam prejuízo ao erário se caracterizam mediante dolo ou culpa.

     

    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Letra (a)

     

    Complementando o comentário do Rodrigo Rodriguez:

     

    L8429

     

    a) Certo. Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     

            Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    b) Errado. Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9°

    II - na hipótese do art. 10º

    III - na hipótese do art. 11º

    IV - na hipótese prevista no art. 10-Aº

     

    c) Errado.

    I - na hipótese do art. 9° - suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial

    II - na hipótese do art. 10º - suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano

    III - na hipótese do art. 11º - suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração

    IV - na hipótese prevista no art. 10-Aº - suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes.

     

    d) Errado. A comprovação de prejuízo ao erário só é alencada nos atos de improbidade que causa prejuízo ao erário.

     

    e) Errado. Art 9º -> Dolo;   

                   Art 10º -> Culpa;

                   Art. 11º -> Dolo.

     

  • Esqueminha básico:

    Ato de improbidade administrativa pode se amoldar em três tipos: ELA

    Enriquecimento Ilícito

    Lesão ao Erário

    Atos contra os princípios da Adm. Pública

     

    As sanções são, respectivamente, decrescentes:

    Enriquecimento ilícito -->SUSPENSÃO (A CESPE ama trocar por PERDA) dos direitos políticos de 8 a 10 anos --> Proibição de contratar com o poder público por 10 anos --> Multa de 3x o valor do que foi "embolsado", ou seja, do acréscimo patrimonial 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lesão ao Erário -->SUSPENSÃO dos direitos políticos de 5 a 8 anos --> Proibição de contratar com o poder público por 5 anos --> Multa de 2x o valor do dano causado;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atos contra os princípios da Adm. Pública --> SUSPENSÃO dos direitos políticos de 3 a 5 anos --> Proibição de contratar com o poder público por 3 anos --> Multa de 100x o valor da remuneração (basta lembrar de acrescentar dois zeros ao 1). Nessa hipótese, é o único que não existe a indisponibilidade dos bens.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ELA também tem o "irmão do meio" que é o mais problemático:

    Enriquecimento Ilícito --> Somente DOLO;

    Lesão ao Erário --> o mais problemático --> DOLO ou CULPA;

    Atos contra os princípios da Adm. Pública --> Somente DOLO 

     

    E, ainda, pra não esquecer: 

    MATERIAIS / EQUIPAMENTOS/ MÁQUINAS / TRABALHO/ VEÍCULOS:

     

    SE UTILIZAR:  Enriquecimento Ilícito

    SE PERMITIR: Lesão ao Erário

  • Complementando..

     

     

    Tabela das penalidades da LIA:

     

     

     

        Enriquecimento Ilícito                    Prejuízo ao erário                          Lesão aos princípios 

                                                         

    Suspenção dos                      8 - 10 anos                             5 - 8 anos                                  3 - 5 anos 

    Direitos Políticos

     

     

    Perda dos bens                         Deve                                       Pode                                          Pode 

    Ilícitos 

     

     

    Multa civil                                  3 X                                           2X                                             100X 

                                     (valor do enriquecimento)       (valor da lesão causada)        (remuneração percebida pelo agente)

     

     

    Proibição de                            10 anos                                     5 anos                                        3 anos 

    Contratar  

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Fiquei com dúvida na a), se alguém puder me explique:

     

    Existe cargo de confiança? que eu saiba ou é cargo em comissão (ocupado por servidor de carreira) ou é função de confiança (ocupado apenas por ocupante de cargo efetivo). Porque se não existir, seria impossível preencher uma função de confiança com alguém que não tenha cargo efetivo e impossível a hipótese da assertiva. (37, V da CF);

     

    Obrigada.

  • Carolina Santos, fiquei com a mesma dúvida.

  • A letra C está errada por que? Acho que as respostas que colocaram aqui não parece ter a ver com a alternativa..

  • No caso da letra C haverá condenação por enriquecimento ilícito, por ser a conduta mais grave. É isso mesmo galera? 

  • Olá, pessoal.

     

    Quanto a alternativa “C”, o STJ entende que cada inciso do art. 12 da Lei 8.429/1992 traz uma pluralidade de sanções, que podem ser aplicadas cumulativamente ou não.

     

    Deve ser observado, portanto, o teor do parágrafo único do mesmo artigo: ”Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente”.

     

    Em outras palavras, a dosimetria fica a critério do julgador. Portanto, não necessariamente as penas serão somadas.

  • o erro da C está no somatório, as penas nao somam. 

  •  a)

    para fins de enquadramento como autor de ato de improbidade não precisa ocupar cargo efetivo ou emprego público, admitindo-se, por exemplo, que tenha sido nomeado para cargo de confiança. 

     b)

    caso tenha praticado ato que venha a causar lesão ao erário público, ficará sujeito à sanção de perda da função pública, penalidade a que não estão sujeitos os agentes públicos que pratiquem ato de improbidade que atentem contra os princípios que regem a Administração pública.

     c)

    em sendo incurso tanto na prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, quanto que causa lesão ao erário, ficará sujeito à penalidade de suspensão dos direitos políticos pela somatória dos prazos impostos a cada uma das modalidades.

     d)

    depende da comprovação de prejuízo ao erário para que possa ser incurso em qualquer das modalidades de ato de improbidade.

     e)

    pode ser responsabilizado por improbidade, bastando conduta culposa, nas modalidades de ato de improbidade que geram enriquecimento ilícito e que causam prejuízo ao erário.

     

  • eu arrei a questão , a expressão "cargo de confiança" me deixou confusa. 

     a)  para fins de enquadramento como autor de ato de improbidade não precisa ocupar cargo efetivo ou emprego público, admitindo-se, por exemplo, que tenha sido nomeado para cargo de confiança

    Até onde sei, existe cargo efetivo ou em comissão .

    será que cargo de confiaça é o mesmo do que FUNÇÃO  de confiança??

     

  •  a) para fins de enquadramento como autor de ato de improbidade não precisa ocupar cargo efetivo ou emprego público, admitindo-se, por exemplo, que tenha sido nomeado para cargo de confiança.  CORRETA

     b) caso tenha praticado ato que venha a causar lesão ao erário público, ficará sujeito à sanção de perda da função pública, penalidade a que não estão sujeitos os agentes públicos que pratiquem ato de improbidade que atentem contra os princípios que regem a Administração pública.

    Art. 12; III -   na hipótese do art. 11 (Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública)  ressarcimento integral do dano, se houver, PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     c) em sendo incurso tanto na prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, quanto que causa lesão ao erário, ficará sujeito à penalidade de suspensão dos direitos políticos pela somatória dos prazos impostos a cada uma das modalidades.

    Art.12;  I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     d) depende da comprovação de prejuízo ao erário para que possa ser incurso em qualquer das modalidades de ato de improbidade.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

                   I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

     e) pode ser responsabilizado por improbidade, bastando conduta culposa, nas modalidades de ato de improbidade que geram enriquecimento ilícito e que causam prejuízo ao erário.

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente - REQUER DOLO

     Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente - DOLO OU CULPA

  • Carolina e Bernardo:

    Lei 8.112, art. 9º, parágrafo único: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 

     

    Atualmente, apenas existem os chamados cargos efetivos e cargos em comissão, também denominados na prática de cargo de confiança (PDF Estratégia para o TRT 21).

  • Muito mimimi e pouca leitura de lei seca, ai vem justificar o erro com decisões do STF, STJ, TSE e etc.

     

    95% das questões de Tribunais da FCC são tirado de texto legal...então não tem para onde correr.

     

  • Até o estagiário poderá ser responsabilziado por improbidade administrativa. 

     

    Resposta: Letra A. 

  • Gabarito A

    .

    B) caso tenha praticado ato que venha a causar lesão ao erário público, ficará sujeito à sanção de perda da função pública, penalidade a que não estão sujeitos os agentes públicos que pratiquem ato de improbidade que atentem contra os princípios que regem a Administração pública.

    -> Penalidades comuns às 3 modalidades de atos ímprobos:

    1. Suspensão dos direitos políticos 

    2. Perda da função pública

    3. Multa civil

    -> Penalidades comuns, porém não previstas para o ato do art. 10-A:

    4. Ressarcimento integral do dano, se houver

    5. Proibição de contratar com o Poder Público

    6. Proibição de receber benefícios/incentivos fiscais ou creditícios.

    .

    C) em sendo incurso tanto na prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, quanto que causa lesão ao erário, ficará sujeito à penalidade de suspensão dos direitos políticos pela somatória dos prazos impostos a cada uma das modalidades.

    .

    Cada modalidade de ato ímprobo tem uma quantidade de tempo de suspensão dos direitos políticos do agente público e eventual terceiro.

    -> Enriquecimento ilícito: 8 a 10A

    -> Lesão ao Erário: 5 a 8A

    -> Violação aos princípios da AP: 3 a 5A.

    .

    E) pode ser responsabilizado por improbidade, bastando conduta culposa, nas modalidades de ato de improbidade que geram enriquecimento ilícito e que causam prejuízo ao erário.

    .

    Art. 9º - enriquecimento ilícito exige o DOLO.

    Art. 10 - lesão ao erário - DOLO OU CULPA

    Art. 10-A - DOLO [no silêncio da lei, não devemos pressupor a culpa]

    Art. 11 - violação aos princípios da AP - DOLO

    .

    Dolo pode ser genérico, não precisa ser específico.

    .

    Bons estudos!

  • Lei de improbidade administrativa => agente/servidor público em SENTIDO AMPLO; 

  • Eu errei essa questão nível vampiresca, que sugou meu pontinho, pois achei que fosse pegadinha o termo "cargo de confiança". 

     

    Aquela história de que cargo de confiança é ocupado por exclusivamente por servidor de carreira e blá, blá blá...diferente de cargo de confiança.

     

    Bom, pelo visto agora é tudo a mesma coisa para esses golpistas da FCC!

     

    Copiei o comentário que me ajudou a entender um pouco essa confusão.

     

    Luciana.

    Lei 8.112, art. 9º, parágrafo único: O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 

     

    Atualmente, apenas existem os chamados cargos efetivos e cargos em comissão, também denominados na prática de cargo de confiança (PDF Estratégia para o TRT 21).

  • Gabarito A

    Lei de improbidade administrativa - agente/servidor público em SENTIDO AMPLO;

  • comentário da alternativa " C "


    As sanções pela pratica ilegal de mais de um ato não são necessariamente cumulativas.


    Este foi o entendimento fixado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento do REsp 980.706 .

    Para o ex-Ministro do STJ, Luiz Fux:

    As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/1992) não são necessariamente cumulativas, cabendo ao magistrado dosá-las conforme a gravidade de cada caso e tendo sempre em vista os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.


    O espectro sancionatório da lei induz interpretação que deve conduzir à dosimetria relacionada à exemplariedade e à correlação da sanção, critérios que compõem a razoabilidade da punição, sempre prestigiada pela jurisprudência do STJ.


    Fonte:https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2563526/as-sancoes-previstas-na-lei-de-improbidade-administrativa-sao-cumulativas-aurea-maria-ferraz-de-sousa

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.429

     Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • A letra C está errada porque quando um ato se enquadra em mais de uma das hipóteses de atos de improbidade administrativa (exemplo da questão (letra c): enriquecimento ilícito e dano ao erário), aplica-se a sanção mais grave.

    Conforme já comentaram, o STJ entende que as penalidades não são aplicadas de forma cumulativa, e sim de acordo com a gravidade do caso e suas consequências.

    Obs: a FCC já perguntou isso outra vez na prova para Promotor-PB, em 2018 (estava errada também, pois dizia que somavam as penalidades).

  • Lívia, Carolina e Dilma,

    O cargo de confiança ou cargo em comissão (o famoso CC) pode ser ocupado por pessoa de fora do quadro funcional do órgão, assim como ocorre em muitos gabinetes da esfera estadual ou municipal. Na esfera federal, o cargo de confiança é ocupado preferencialmente por servidores de carreira, ou seja, servidores concursados. Isso quer dizer que um CC pode ou não ser servidor efetivo.

    Já a função de confiança, ou função gratificada (das famosas FGs), é uma atividade que SOMENTE o servidor efetivo (concursado) pode exercer. Isso quer dizer que uma FG não pode ser exercida por uma pessoa de fora do quadro funcional.

    Dessa forma, um servidor efetivo (concursado) pode exercer CC ou FG. Mas uma pessoa não concursada somente poderá ocupar CC.

    Espero ter ajudado!

  • eu nao sei se concordo com a hermione, sobre a duvida das meninas...

    ja vi questoes tratando assim:

    *cargo de confiança=cargo em comissão=cargo comissionado-->de fora do quadro(s/concurso), exclusivo em comissão

    *função de confiança=função comissionada--> exclusivo para servidor efetivo (é um concursado, mas pode sair da função a aqqr momento por livre exoneração e voltar pro cargo que passou no concurso)

    o principal é a palavra cargo e função

    pq na CF, na 8112,9784 encontramos todas essas nomenclaturas, mas eu já pesquisei uma vez sobre isso, só não lembro a fonte e anotei assim no meu material

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 
     
    ARTIGO 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Comentários:

    a) CERTA. O conceito de agente público para fins de enquadramento na Lei de Improbidade é bastante amplo, abrangendo inclusive aqueles agentes que ocupam exclusivamente cargo em comissão.

    b) ERRADA. Tantos os agentes que pratiquem atos de improbidade que causem dano ao erário como que atentem contra os princípios da Administração estão sujeitos à perda da função pública, nos termos do art. 12 da Lei 8.429/1992.

    c) ERRADA. Os prazos da suspensão dos direitos políticos são diferentes: para o enriquecimento ilícito é de oito a dez anos; para o ato que causa lesão ao erário é de cinco a oito anos.

    d) ERRADA. A comprovação de prejuízo ao erário só é necessária para caracterizar o ato de improbidade que causa prejuízo ao erário. Para as demais modalidades, não há necessidade.

    e) ERRADA. Os atos que causam enriquecimento ilícito somente se caracterizam mediante dolo; já os que causam prejuízo ao erário se caracterizam mediante dolo ou culpa.

    Gabarito: alternativa “a”

  • A questão exigiu do candidato conhecimento acerca da lei 8.429/1922, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
     
    Antes  de analisarmos a assertiva, importa esclarecer ainda alguns pontos importantes da questão. O texto de introdução aborda um dois conceitos importantes da lei. O primeiro é agente público, que encontra sua definição no art. 2º da lei. Vejamos:
     
    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
     
    Desta forma, a alternativa que se revela correta é a alternativa A.
    Vejamos o erros das outras alternativas:
     
    B. INCORRETA. Mesmo nos casos do art. 11, que estabelece quais condutas são consideradas os atos de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, haverá perda da função pública. Vejamos o art. 12 da LIA:
     
    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
    (...)
    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     
    C. INCORRETA. Ainda que o agente ímprobo possa ser enquadrado em mais de uma capitulação legal, não poderá ser condenado em regime de cumulação. No caso deverá ser aplicado a pena mais grave em atendimento ao princípio da consunção ou absorção. STJ Resp 1444623 PR 2011/026342020-4
     
    D. INCORRETA. Não há necessidade de  comprovação de prejuízo ao erário. Vejamos:
    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;
     

    E. INCORRETA. INCORRETA. Os atos de improbidade administrativa do art. 9 exigem a demonstração de dolo.
    ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DE CONVÊNIO. ACÓRDÃO QUE AFASTA A OCORRÊNCIA DE LESÃO AO ERÁRIO. ALEGADA VIOLAÇÃO ART. 10 DA LIA. IMPOSSIBILIDADE DE CONSIDERAÇÃO DO DANO PRESUMIDO. 1. A jurisprudência do STJ considera indispensável, para a caracterização de improbidade, que a atuação do agente seja dolosa, para a tipificação das condutas descritas nos artigos 9º e 11 da Lei 8.429/1992, ou pelo menos eivada de culpa grave, nas do artigo 10 (EREsp 479.812/SP, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, julgado em 25.8.2010, DJe 27.9.2010). 2. Nos termos da jurisprudência firmada no âmbito desta Corte, as condutas descritas no art. 10 da LIA demandam a comprovação de dano efetivo ao erário público, não sendo possível caracterizá-lo por mera presunção. 3. Na hipótese em exame, o Tribunal de origem  consignou expressamente a ausência de demonstração da efetiva lesão ao patrimônio público, de modo que  a alteração das conclusões adotadas, para o fim de verificar a existência de dano aos cofres públicos, demandaria, necessariamente, novo exame do acervo fático-probatório constante dos autos, providência vedada em recurso especial, conforme o óbice previsto na Súmula 7/STJ. 4. Agravo interno a que se nega provimento. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira TURMA do Superior Tribunal de Justiça,  por unanimidade, negar provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Regina Helena Costa (Presidente), Gurgel de Faria, Napoleão Nunes Maia Filho e Benedito Gonçalves votaram com o Sr. Ministro Relator.  
    (STJ - AgInt no REsp 1585939 / PB 2016/0044404-1, Relator: Ministro SÉRGIO KUKINA (1155), Data do Julgamento: 26/06/2018, Data da Publicação: 02/08/2018, T1 - PRIMEIRA TURMA)
     
    Gabarito da questão - Alternativa A

ID
2565319
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que a construção e operação de um novo ramal ferroviário para transporte de passageiros possam ser contratados por meio de parceria público privada é necessário observar, dentre outros requisitos, que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Comentários:


    a) ERRADA. Nas PPPs, os custos são suportados pela concessionária e pelo Poder Público (concessão patrocinada) ou, ainda, apenas pelo Poder Público (concessão administrativa).


    b) ERRADA. Nas PPPs podem ser cobradas tarifas dos usuários, no caso das concessões patrocinadas.


    c) ERRADA. Não há obrigatoriedade de que o próprio concessionário seja o responsável pela execução material das obras.


    d) CERTA. De fato, nas PPPs, a contraprestação do Poder Público somente pode ser aportada após o início da prestação dos serviços pela concessionária.


    e) ERRADA. A previsão de receitas acessórias ou complementares pode ocorrer, mas não é obrigatória.

     

    Fonte: Prof. Erick Alves.

  • Lei 13529/17 alterou o valor para superior a 10 milhões.
  • CONCESSÕES COMUNS:

    Concessão de Serviço Público (simples):

    -Forma de delegação de sua prestação;

    -Mediante licitação;

    -Modalidade concorrência;

    -À pessoa jurídica ou ao consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco;

    -Por prazo determinado.

     

    Concessão de Serviço Público Precedida da Execução de Obra Pública:

    -Forma de delegação de sua prestação;

    -Mediante licitação;

    -Modalidade concorrência;

    -À pessoa jurídica ou ao consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco;

    -Por prazo determinado;

    -Prestação de serviço é precedida de obra pública;

    -Investimento será remunerado e amortizado através de exploração do serviço ou da obra.

     

    CONCESSÕES ESPECIAIS

    Concessão Patrocinada:

    -Envolve contraprestação pecuniária do parceiro público ao privado;

    -Tarifa cobrada dos usuários;

    -Ademais, o regramento específico estabelece várias nuances para essa espécie de concessão.

     

    Concessão Administrativa:

    -Lei nº 11.079/2004, art. 2º, §2º, menciona que é “contrato de prestação de serviço de que a administração pública seja usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens”.

  • a) ERRADA. Nas PPPs, os custos são suportados pela concessionária e pelo Poder Público (concessão patrocinada) ou, ainda, apenas pelo Poder Público (concessão administrativa).

    b) ERRADA. Nas PPPs podem ser cobradas tarifas dos usuários, no caso das concessões patrocinadas.

    c) ERRADA. Não há obrigatoriedade de que o próprio concessionário seja o responsável pela execução material das obras.

    d) CERTA. De fato, nas PPPs, a contraprestação do Poder Público somente pode ser aportada após o início da prestação dos serviços pela concessionária.

    e) ERRADA. A previsão de receitas acessórias ou complementares pode ocorrer, mas não é obrigatória.

  • Gabarito D

     

    A) os custos da obra sejam exclusivamente suportados pelo concessionário, que deve se remunerar integralmente pela exploração do serviço no âmbito de uma concessão patrocinada. ERRADO

     

    Lei 11.079/2004, art. 2º, § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

     

    B) o valor originalmente cobrado dos usuários como tarifa nas concessões comuns seja custeado pelo poder concedente sob a forma de contraprestação. ERRADO

     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

     

    C) a repartição de riscos entre as partes estabeleça a qual delas será atribuído o custo pelas obras de implantação, sendo necessariamente dever do concessionário a realização material das mesmas. ERRADO

     

    Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.

     

     

    D) haja contraprestação paga pelo poder concedente, devida somente após o início da prestação dos serviços, cuja utilização também deverá ser objeto de remuneração por meio de tarifa cobrada dos usuários no âmbito de uma concessão patrocinada. CERTO

     

    Art. 7o A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.

     

     

    E) haja previsão de receitas acessórias ou complementares em favor do concessionário para que seja viável manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato sem onerar demasiadamente o valor da tarifa. ERRADO

     

     Art. 3o, § 1o As concessões patrocinadas regem-se por esta Lei, aplicando-se-lhes subsidiariamente o disposto na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nas leis que lhe são correlatas.

    Lei 8.987/95, art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

     

  • Atenção para a novidade legislativa:

     

    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

  • PPP patrocinada (ou concessão patrocinada): trata-se de contrato de concessão de serviços públicos, podendo ser precedido ou não de obra pública, no qual, adicionalmente à tarifa paga pelos usuários, há uma contraprestação do Poder Público em favor do parceiro privado. Sendo assim, este contrato poderá ser firmado com empresas ou consórcios privados que executarão o serviço por sua conta e risco, cobrando as tarifas pelo oferecimento da atividade e percebendo uma remuneração adicional paga pelo Poder Público concedente (essa contraprestação destina-se justamente à garantia da modicidade das tarifas aos usuários, tornando-a menos onerosa ao usuário sem comprometer a margem de lucro da contratada). A contraprestação do Poder Público não pode ultrapassar 70% do valor da remuneração do parceiro privado, salvo se lei específica autorizar percentual maior. Tem por objeto a prestação de serviços públicos ou a execução de obras públicas (mesmo sendo a obra o foco do contrato, o contratado recebe em concessão a prestação de um serviço a ser executado em função da obra por ele realizada). Pode ser citado como exemplo um contrato de manutenção de rodovia, em que a contratada é remunerada pelo pedágio cobrado dos usuários e pelo pagamento, a cargo do ente público, de valores previamente definidos no contrato.

  • PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS - Lei n. 11.079/04. São espécies de concessão de serviço público. São concessões especiais, que podem ser:

          Concessão PATROCINADA a empresa, adicionalmente às tarifas do usuário, recebe uma remuneração do Estado, para garantir a modicidade das tarifas. É como se o Estado patrocinasse a concessão; ele subsidia a concessão.

    Salvo disposição legal específica, a regra é que o Estado remunera a empresa em até 70% do lucro dela. Pelo menos 30% ela precisa ser remunerada pelo usuário, a título de tarifa. A lei específica pode ampliar essa porcentagem.

          Concessão ADMINISTRATIVA, a própria administração é a usuária direta ou indireta do serviço, e por isso ela – a Administração - quem faz o pagamento das tarifas. Ela atua como usuária, e não como contratante. Ex.: construção e manutenção de PRESÍDIOS pelos particulares [A administração paga 100% das tarifas da empresa].

    Ø  Todas as regras da Lei n. 8987/95 se aplicam subsidiariamente às PPPs.

    Ø  No silêncio da n. 11079/04, segue as regras de concessão da lei geral de serviços públicos.

    Regras das PPPs:

     Prazo: mínimo de 05 anos e máximo de 35 anos;

     Valor mínimo do contrato: 10 milhões de reais [Novidade legislativa!]

    Necessariamente o objeto tem que ser a prestação de um serviço público. Não precisa ser um objeto único; pode ser precedida de obra, mas tem que ter um serviço público.

    *  Celebrado um contrato de PPP, ocorre o chamado COMPARTILHAMENTO DE RISCOS – O ESTADO responde SOLIDARIAMENTE com o parceiro privado pelos danos causados, diferente nas demais concessões, em que a reponsabilidade é subsidiária. Essa regra acaba reduzindo os riscos do contrato, gerando maiores lucros. Compartilham-se também todos os ganhos decorrentes da redução desse risco. 

    * Repartição OBJETIVA de Riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.

    *  A Lei n. 11.079/04 criou a possibilidade de que nos contratos de PPP´s se firme um compromisso arbitral.

    *  A arbitragem funciona como uma forma de garantir que o Estado não precise pagar por meio de precatório, o que faz os pagamentos serem mais céleres e o contrato disponha de menos riscos. Essa regra depois também foi inserida na Lei n. 8987/95.

    *  A gestão do contrato de PPP precisa ser feita por uma SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO, criada unicamente para esse fim. Essa sociedade tem natureza PRIVADA, pode ser criada como companhia de CAPITAL ABERTO, mas NÃO pode ter a maioria das ações na mão do Estado. O Estado não pode ter o controle acionário dessa sociedade.

  • Gabarito D

     

    A) os custos da obra sejam exclusivamente suportados pelo concessionário, que deve se remunerar integralmente pela exploração do serviçono âmbito de uma concessão patrocinada. ERRADO

    (PPP envolve contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado)

     

    B) valor originalmente cobrado dos usuários como tarifa nas concessões comuns seja custeado pelo poder concedente sob a forma de contraprestação. ERRADO

    (cobra a tarifa + contraprestação)

     

    C) a repartição de riscos entre as partes estabeleça a qual delas será atribuído o custo pelas obras de implantação, sendo necessariamente dever do concessionário a realização material das mesmas. ERRADO

     

    Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. (Ou seja, Será acordado entre as partes)

     

     

    D) haja contraprestação paga pelo poder concedente, devida somente após o início da prestação dos serviços, cuja utilização também deverá ser objeto de remuneração por meio de tarifa cobrada dos usuários no âmbito de uma concessão patrocinada. CERTO

     

    Art. 7o -11.079/04 A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.( Primeiro presta o serviço para depois poder receber a contraprestação)

     

     

    E) haja previsão de receitas acessórias ou complementares em favor do concessionário para que seja viável manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato sem onerar demasiadamente o valor da tarifa. ERRADO

    ( Não é NECESSÁRIA a previsão)

     

  • GABARITO "D" 

     

    As parcerias público-privadas são contratos que estabelecem vínculo obrigacional entre a Administração Pública e a iniciativa privada  visando à implementação ou gestão, total ou parcial, de obras, serviços ou atividades de interesse público, em que o parceiro privado assume a responsabilidade pelo financiamento, investimento e exploração do serviço, observando, além dos princípios administrativos gerais, os princípios específicos desse tipo de parceria.

     

    A definição legal das PPP’s esclarece que elas podem ser divididas em duas categorias: administrativa ou patrocinada. Ambas são descritas e diferenciadas na mesma  LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004. (Art. 2º, §1º e §2º).

     

    Traduzindo para um português mais acessível:

     

    A parceria público privada administrativa é aquela em que o pagamento ao setor privado, prestador do serviço, vem unicamente dos cofres públicos.

     

    Ou seja, na Concessão Administrativa  em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é possível ou conveniente a cobrança de tarifas dos usuários de tais serviços. Nesse caso, a remuneração do parceiro privado é integralmente proveniente de aportes regulares de recursos orçamentários do poder público com quem o parceiro privado tenha celebrado o contrato de concessão.

     

    Na parceria público-privada patrocinada, por outro lado, uma parte do pagamento vem dos recursos do governo, ao passo que outra parcela é originária do bolso dos usuários (ou seja, dos cidadãos que utilizarem o serviço). 

     

    Ou seja, na Concessão Patrocinada  as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado. Sendo assim, na concessão patrocinada, o poder público, em adição às tarifas cobradas dos usuários, complementa a remuneração do parceiro privado por meio de aportes regulares de recursos orçamentários (contraprestações do poder público). 

  • DELEGAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

    PERMISSÃO SERVIÇO PÚBLICO – POR CONTRATO, qualquer modalidade de licitação, para PF ou PJ

     

    – CONCESSÃO – só PJ ou Consórcio – Licitação obrigatoriamente por concorrência

    Ex.: A ADM CEDE USO DE BEM OU CONFERE AO PARTICULAR A EXECUÇÃO REMUNERADA POR CONCORRÊNCIA, A PJ OU CONSÓRCIO

     

     

    CONCESSÃO PATROCINADA = PPP  ( mínimo 5 e máximo 35 anos, valor mínimo: 10 milhões de reais )

     

    NA CONCESSÃO ADM.,

    A REMUNERAÇÃO É A CONTRAPRESTAÇÃO FEITA PELO PARCEIRO PÚBLICO AO PRIVADO

    ADM PUB É USUÁRIA DIRETA OU INDIRETA DO SERVIÇO

     

     

    CONCESSÃO DE SERVIÇO PRECEDIDA DA EXECUÇÃO DE OBRA

    - INVESTIMENTO DA CONCESSIONÁRIA É REMUNERADO E AMORTIZADO MEDIANTE A EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO OU

    OBRA POR PRAZO DETERMINADO

    - USUÁRIO OU BENEFIADO DA OBRA QUE REALIZA REMUNERAÇÃO DO INVESTIMENTO

     

    - É VEDADA A PPP QUE TENHA COMO OBJETO ÚNICO A MÃO DE OBRA, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO OU

    A EXECUÇÃO DA OBRA;   ALÉM DA OBRA, DEVE HAVER A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

     

     

    CONCESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO

    – POR CONTRATO ADMINISTRATIVO DE DIREITO PÚBLICO, SINALAGMÁTICO, ONEROSO OU GRATUITO, COMUTATIVO E

    REALIZADO INTUITU PERSONAE, PRECEDIDO DE LICITAÇÃO NA MODALIDADE DE CONCORRÊNCIA

     

    PERMISSÃO DE SERVIÇO   - DELEGAÇÃO, PRECÁRIA, POR LICITAÇÃO (qualquer modalidade), contrato c/ prazo determinado,

    PARA PF OU PJ POR CONTRATO DE ADESÃO,  PODE SER REVOGADO UNILATERALMENTE PELA ADM

     

     

    AUTORIZAÇÃO – CASOS QUE PODEM SER EXPLORADOS COM FINALIDADE DE LUCRO

    - SÃO SERVIÇOS DE TITULARIDADE DO ESTADO QUE SÓ PODEM SER PRESTADOS PELOS PARTICULARES EM COLABORAÇÃO POR DELEGAÇÃO

    EX: TRANSPORTE PÚBLICO

     

    SERVIÇOS QUE TENHAM POTENCIAL DE GERAR LUCRO PODEM SER PRESTADOS DIRETAMENTE PELO ESTADO OU

    INDIRETAMENTE POR:

    1-    OUTRORGA (POR LEI) OU

    2-     POR DELEGAÇÃO (POR CONTRATO OU ATO)

     

    SERVIÇOS DA ORDEM SOCIAL (IMPRÓPRIOS )  – SAÚDE E EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

    – QUE NÃO SE ENQUADRAM NAS ATIVIDADES ECONÔMICAS EXERCIDAS EM MONOPÓLIO PELA UNIÃO, PODEM SER PRESTADOS

    PELA INICIATIVA PRIVADA DIRETAMENTE, SEM DELEGAÇÃO,

    MAS O CONTROLE ESTATAL OCORRE DENTRO DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

     

    SERVIÇO SINGULARES DIVISÍVEIS – ENERGIA, ÁGUA, COLETA DOMICILIAR DE LIXO

    SOMENTE ESTES PODEM SER REMUNERADOS POR TAXA OU PREÇO PÚBLICO

     

     

    CONSÓRCIO DE DIREITO PRIVADO (ASSOCIÃO CIVIL) – REGIME HÍBRIDO:

    - TRABALHADORES CLT

    - FAZ CONCURSO E LICITAÇÃO

    - CONSÓRCIO PODE SER CONTRATADO COM DISPENSA DE LICITAÇÃO

     

    SENDO UMA ASSOCIAÇÃO PÚBLICA,

    - O CONSÓRCIO PODE PROMOVER A DESAPROPRIAÇÃO E INSTITUIR SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS

     

    - PODE ARRECADAR TARIFAS E PREÇOS PÚBLICOS

    NO CASO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ou ADMINISTRAÇÃO DE BENS CUJO USO SEJA REMUNERADO

     

    PODEM  FIRMAR CONTRATO- PROGRAMA ENTRE O CONSÓRCIO E UM ENTE CONSORCIADO, A FIM DE QUE ESTE ASSUMA OBRIGAÇÃO DE PRETAR SERVIÇOS POR MEIO DE SEUS PRÓPRIOS ÓRGÃOS DA ADM DIRETA

    OU ENTIDADES da  ADM INDIRETA

     

    CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO (não cria Pessoa Jurídica )

    – PACTO COM OBJETIVO DE AUTORIZAR A GESTÃO ASSOCIADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

  •    Art. 7o A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.

    § 1o  É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o pagamento da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.  Ou seja, se já construiu 50%, pode receber 50%.

  • Outra questão da FCC no mesmo sentido:

    A Administração pública pretende implementar projeto de infraestrutura rodoviária para prestação de serviço de disponibilização de malha viária, que ligará importante região agrícola a centros consumidores e a zona portuária, mas, após estudos econômico-financeiros, concluiu que não possuía recursos suficientes para fazê-lo sem o apoio da iniciativa privada. Concluiu, ainda, que seria possível executar o projeto com financiamento público-privado, sendo os investimentos privados parcialmente custeados pela cobrança de tarifas, já que o serviço não é autossuficiente. Para tanto, a Administração poderá estruturar o projeto como parceria público-privada, na modalidade concessão patrocinada, estando a Administração autorizada a iniciar o pagamento da contraprestação pecuniária ao parceiro privado após o início da disponibilização do serviço objeto do contrato, relativa a parcela fruível do mesmo.  

  • 13/03/19 Respondi errado.

  • ALTERNATIVA D

    Art. 7o A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.

    § 1o  É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o pagamento da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de parceria público-privada. 

  • Comentário:

    a) ERRADA. Nas PPPs, os custos são suportados pela concessionária e pelo Poder Público (concessão patrocinada) ou, ainda, apenas pelo Poder Público (concessão administrativa).

    b) ERRADA. Nas PPPs podem ser cobradas tarifas dos usuários, no caso das concessões patrocinadas.

    c) ERRADA. Não há obrigatoriedade de que o próprio concessionário seja o responsável pela execução material das obras.

    d) CERTA. De fato, nas PPPs, a contraprestação do Poder Público somente pode ser aportada após o início da prestação dos serviços pela concessionária.

    e) ERRADA. A previsão de receitas acessórias ou complementares pode ocorrer, mas não é obrigatória.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Antes de  analisar as alternativas, vale alguns apontamentos.
    A lei 11709/2004 que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública estabelece que a  parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Sendo a concessão patrocinada aquela a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Por outra via, Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
     
    Por fim, não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
     
    Pois bem, vamos à análise das alternativas.
     
    A. INCORRETA. Vimos que uma concessão patrocinada aquela a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA DO PARCEIRO PÚBLICO AO PARCEIRO PRIVADO.
     
    B. INCORRETA. Conforme já explicamos,  concessão patrocinada haverá cobrança de tarifas dos usuários, porém também haverá contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. A contraprestação não servirá para custear o valor das tarifas
     
    C. INCORRETA. Não qualquer exigência que atribua ao concessionário o dever da realização material das obras
     
    D. CORRETA. Por força do art. 7 da lei, contraprestação paga pelo poder concedente é devida somente após o início da prestação dos serviços.
    Art. 7º A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.
     

    E. INCORRETA. Não é requisito a previsão de receitas acessórias ou complementares em favor do concessionário para que seja viável manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato sem onerar demasiadamente o valor da tarifa.
    Art. 8º As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada poderão ser garantidas mediante:
    I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal
    ;
     
    Gabarito da questão - Alternativa D
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 11079/2004 (INSTITUI NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)

     

    ARTIGO 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

    ===============================================================================

     

    ARTIGO 7º A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada. (=A CONTRAPRESTAÇÃO É PAGA SOMENTE APÓS O INÍCIO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS)

     

    § 1º É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o pagamento da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.    


ID
2565322
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os servidores efetivos, cujo regime jurídico é disciplinado pela Lei n° 8.112/90, têm previstos os conceitos de vencimento e remuneração, que se distinguem

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    L8112

     

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

            I - indenizações;

            II - gratificações;

            III - adicionais.

            § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

            § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

            Art. 50.  As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

  • LETRA E

     

    Complementando o amigo Tiago

     

    LEI 8112

     

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

      Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

    ( Macete : Remuneração → vencimento + Vantagens)  => Remuneração - REVENVAS (REVENDAS)

     

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: (GAI)

            I - indenizações;

            II - gratificações;

            III - adicionais.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

  • Só complementando as considerações dos colegas: 

     

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: (GAI)

            I - indenizações;

            II - gratificações;

            III - adicionais.

    e dentro de indenizações estão:  Macete  --> DATA

     

            Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

            I - ajuda de custo;

            II - diárias;

            III - transporte.

            IV - auxílio-moradia. 

  • SÓ UM ADENDO:

     

    LEMBRANDO QUE ATUALMENTE A REMUNERAÇÃO (E NÃO O VENCIMENTO) NÃO PODE SER INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO

     

    ( isso foi objeto de uma questão de prova do trt 21 -fcc pra técnico jud. )

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Questão passível de anulação; lei 8112/90, Art. 41:  "Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei" c/c art. 49, §1º: "As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito".

  • eu pensei que nem o PAULO, pois As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito

  • Vencimento= a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    Remuneração= vencimento + vantagens pecuniárias( indenização, gratificação, adicional)

     

    indenização não se incorpora ao vencimento( Significa dizer que o vencimento não será acréscido do valor da indenização, se eu ganho 1000 e recebo 500 de auxílio-moradia, meu vencimento vai continuar 1000, essa vantagem não é tomada como parte do vencimento)

    Gratificações e adicionais, por outro lado, incorporam-se ao vencimento ou provento(aposentado), nos casos e condições indicados em lei.

    OBS. É a remuneração que não pode ser inferior ao salário mínimo.

     

     

  • Paulo e Foco Macetes, as indenizações não se incorporam ao vencimento, mas à remuneração sim!

  • Não entendo o porquê do alarde. A alternativa E (correta) não vem pedir acerca do vencimento e sim da remuneração, ou seja, não interessa se as indenizações não se incorporam ao vencimento. Notem que o Art. 49, diz, Além do vencimento... 

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
            I - indenizações;
            II - gratificações;
            III - adicionais.

    Ou seja, as indenizações realmente não se incorporam ao vencimento, mas está no  Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

  • Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

    Indenização não é PERMANENTE, justamente pelo fato de não se incorporar, de só ser devida mediante ao fato que ensja seu pagamento.

    Inclusive a REMUNERAÇÃO não pode ser inferior ao salário mínimo. Se pudessemos considerar indenizações como remuneração, a ajuda de custo poderia compor essa "remuneração mínima?".

     

    Questão não está certa não....

  • remuneração = vencimentos+vantagens

  • Questão deveria ser anulada!!

    É pacífico que as indenizações não incorporam os "vencimentos"(conceito doutrinário) e nem as remunerações (vencimento básico + vantagens pecuniárias PERMANENTES).
    O conceito das indenizações é justamente o oposto do conceito das vantagens permanentes, pois a primeira consiste unicamente em um valor pago a título indenizatório de carater eventual.
    Tanto é verdade que as indenizações estão excluídas do teto remuneratório dos servidores públicos, ou seja, a depender da indenização que o servidor venha a receber, esta, junto com a remuneração normal do servidor, poderá ser maior do que o subsídio mensal dos Ministros do STF.

     

  • Indenização não integra o conceito de remuneração. E doutrinariamente vencimento é parte da remuneração, mas vencimentoS (plural) são a própria remuneração, visto que seria o vencimento acrescido das vantagens permanentes.

    Questão ruim!

  • GABARITO: E

    Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

    Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

           I - indenizações;

           II - gratificações;

           III - adicionais.

  • Apesar do Gabarito ser a LETRA E, acredito estar equivocado, pois, conforme "Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei." c/c Art. 49, § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.". Assim, as parcelas indenizatórias não incorporam o vencimento ^^

  • Essa é nova. A remuneração é composta por vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. As indenizações não possuem essa característica, visto que são transitórias. Somente podem ter caráter permanente as gratificações e os adicionais.

    Na minha humilde opinião não há resposta, mas fica de experiência como doutrina FCC.

  • Questão muito questionável... "As indenizações não integram, em nenhuma hipótese, a 'remuneração' em sentido estrito, descrita no art. 41 da Lei 8112/90 (vencimento mais 'vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei')". Trecho retirado do livro "Direito Administrativo Descomplicado", Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • Letra E

    Vencimento – é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. ( art. 40 da Lei 8.112/90).

    Remuneração – é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. (art. 41 da Lei 8.112/90)

  • Comentários:  

    Nos termos do art. 41 da Lei 8.112/1990, remuneração é o “vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei”. O vencimento, por seu turno, é definido pelo art. 40 da lei como a “retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei”.

    Como se vê, o conceito de remuneração apresentado na lei corresponde à definição de “vencimentos” utilizada pela doutrina (vencimento básico + vantagens), podendo também ser chamada de “remuneração em sentido estrito”.

    Gabarito: alternativa “e”

  • A remuneração abrange o vencimento.

  • Peçam o comentário do professor. Essa letra E é questionável.

  • A Lei 8112/1990 dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. A lei ao tratar dos direitos e vantagens do servidor público estabelece que vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Por outra lado, a remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.
     
    Pois bem, a distinção feita entre vencimento e remuneração é em razão da abrangência, pois a remuneração considera não só os vencimentos, mas as vantagens pecuniárias legalmente previstas, como gratificações, indenizações e adicionais. Desta forma, a alternativa E revela-se correta.
     
    Vamos aos erros das demais alternativas
     
    A. INCORRETA. Para efeitos da lei, os servidores inativos recebem proventos.
    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
    § 4o  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria
    B. INCORRETA. A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. Portanto, a remuneração abrange o vencimento.
     
    C. INCORRETA. Novamente, a remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei;
     
    D. INCORRETA. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
    Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - gratificações;
    III - adicionais.
    § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

     
     
    Gabarito da questão - Alternativa E
     
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

     

    ARTIGO 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

     

    ==============================================================================

     

    ARTIGO 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

     

    I - indenizações;

    II - gratificações;

    III - adicionais.

  • Erick Alves | Direção Concursos

    Comentários

    Nos termos do art. 41 da Lei 8.112/1990, remuneração é o “vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei”. O vencimento, por seu turno, é definido pelo art. 40 da lei como a “retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei”.

    Como se vê, o conceito de remuneração apresentado na lei corresponde à definição de “vencimentos” utilizada pela doutrina (vencimento básico + vantagens), podendo também ser chamada de “remuneração em sentido estrito”.

    Gabarito: alternativa “e”

  • VENCIMENTO x REMUNERAÇÃO 

    # VENCIMENTO = RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO + VANTAGENS INCORPORADAS (gratificação e adicional)

    # REMUNERAÇÃO = VENCIMENTO + VANTAGENS (Indenização, gratificação e adicional)

    __________________

    JUSTIFICATIVA: A INDENIZAÇÃO NÃO SE INCORPORA AO VENCIMENTO OU À REMUNERAÇÃO. NO ENTANTO, A INDENIZAÇÃO É DISCRIMINADA NA REMUNERAÇÃO.


ID
2565325
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Superintendência de uma autarquia municipal do setor de transportes editou um decreto estabelecendo a redução da velocidade em determinado trecho de uma estrada, como forma de prevenção de acidentes, cuja violação passou a configurar nova infração de trânsito passível de ser apenada com multa e pontuação na carteira de habilitação dos condutores. Identificou-se, em razão de apuração de denúncia anônima, que o trecho da estrada onde havia sido determinada a redução da velocidade coincidia com o local onde recentemente haviam sido fixados outdoors de propaganda, precedidos de contratação com a Municipalidade. Parecia conveniente, portanto, que a velocidade fosse reduzida naquele trecho, o que potencializaria a exposição dos outdoors. Considerando os fatos narrados,

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    CF.88

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Gabarito letra b).

     

     

    a) Por mais que a autarquia tenha personalidade jurídica e não se subordine ao ente federativo que a criou, ela não é totalmente independente, pois ainda há um controle finalístico do ente federativo sobre a entidade. Logo, a atuação da autarquina, no contexto apresentado pela questão, pode ser questionada.

     

     

    b) Essa alternativa é o gabarito em tela. A conduta da autarquia está em desacordo com o aspecto formal, pois a edição de decreto é competência do chefe do executivo, e com o aspecto material, pois o decreto é manifestação do poder regulamentar e este, via de regra, não pode inovar no ordenamento jurídico independentemente da competência constitucional para legislar nessa matéria. Cabe ressaltar que o poder regulamentar pode, excepcionalmente, inovar no ordenamento jurídico, dentro dos seus limites legais, por meio do decreto autônomo (CF, Art. 84, VI). Esse tipo de decreto (autônomo) pode ser delegado a outras autoridades (CF, Art. 84, Parágrafo único), mas, quanto à edição dos demais decretos que não inovam no ordenamento jurídico, cabe ressaltar que não é possível delegar a sua edição a outras autoridades. Ademais, a situação narrada pela questão não se encaixa em nenhuma das duas possibilidades de edição do decreto autônomo. Logo, o decreto descrito pela assertiva "b" não é um autônomo, não pode inovar no ordenamento jurídicio e deveria ser editado pelo Chefe do Executivo.

     

     

    c) O decreto possui vício material e formal, conforme explicado na letra "b". Além disso, não é cabível a revogação do decreto, mas sim a sua anulação, devido ao vício de legalidade.

     

     

    d) O ato da autarquia não excedeu o exercício do poder de polícia, tampouco possui desvio de finalidade. Além disso, não é necessária prova do dolo para o desfazimento do ato. Portanto, essa assertiva está incorreta.

     

     

    e) O conteúdo do ato está relacionado ao poder de polícia, e não ao poder disciplinar. Segue uma distinção entre eles:

     

    Poder de Polícia: O Poder de Polícia significa restringir, frenar, limitar a atuação do Particular em nome do Interesse Público. O Poder de Polícia é, pois a busca de um Bem-Estar Social. É a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

     

    Poder Disciplinar: É conferido ao agente público para a aplicação de sanções aos agentes, em razão da prática de alguma infração disciplinar funcional. É considerado exercício do poder disciplinar a punição às pessoas sujeitas à disciplina da Administração em razão da prática de infração administrativa, as quais deverão ser apuradas por meio de processo administrativo, observando-se o contraditório e a ampla defesa.

     

    * DICA: RESOLVER A Q850785.

     

     

    Fontes:

     

    http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_2.pdf

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar

  • Este trecho me quebrou: ... "cuja violação passou a configurar nova infração de trânsito passível de ser apenada com multa e pontuação na carteira de habilitação dos condutores". Haja vista que é competência da união legislar sobre trânsito e transporte. Mas acho que, mesmo assim, não justifica eu ter errado a questão. :-(

  • DECRETO

     

    NORMAS GERAIS:

     

    -PRIVATIVO DO CHEFE DO EXECUTIVO

    - EXPLICITA A LEI, PARA SUA FIEL EXECUÇÃO, SEM CRIAR DIREITOS OU OBIRGAÇÕES

    - EXPRESSÃO DO PODER NORMATIVO

    - SUBDIVISÃO:

     

     

    (1)DECRETO EXECUTIVO:

     

    -- É O MAIS COMUM (PREVISÃO NO ART 84,IV, CF).

    -- DEPENDE DE LEI ANTERIOR (A FIM DE EXPLICÁ-LA)

    --  NÃO CRIA DIREITOS E OBRIGAÇÕES

     

     

    (2)DECRETO AUTÔNOMO:

     

    --  É A EXCEÇÃO (PREVISÃO NO ART 84,VI, CF)

    --  INDEPENDE DE LEI ANTERIOR

    -- PODE CRIAR DIREITOS E OBRIGAÇÕES

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Com a devida vênia, discordo do André em relação à letra D.

     

    Claramente houve desvio de finalidade, conforme trecho da questão: "Identificou-se, em razão de apuração de denúncia anônima, que o trecho da estrada onde havia sido determinada a redução da velocidade coincidia com o local onde recentemente haviam sido fixados outdoors de propaganda, precedidos de contratação com a Municipalidade

     

    Talvez o erro seja quando afirma ser necessária a prova do dolo.. Se alguém souber, salva aí!

     

  • Questão fácil; porém difícil! Jogo dos 7 erros!

  • A Superintendência de uma autarquia municipal do setor de transportes editou um decreto estabelecendo a redução da velocidade em determinado trecho de uma estrada, como forma de prevenção de acidentes, cuja violação passou a configurar nova infração de trânsito passível de ser apenada com multa e pontuação na carteira de habilitação dos condutores. Identificou-se, em razão de apuração de denúncia anônima, que o trecho da estrada onde havia sido determinada a redução da velocidade coincidia com o local onde recentemente haviam sido fixados outdoors de propaganda, precedidos de contratação com a Municipalidade. Parecia conveniente, portanto, que a velocidade fosse reduzida naquele trecho, o que potencializaria a exposição dos outdoors. Considerando os fatos narrados,

     a)

    a atuação da autarquia é independente e autônoma e, como tal, não pode ser questionada, considerando que referido ente possui personalidade jurídica própria, em especial porque o ente não captura ganhos porventura direcionados ao Município.

     b)

    o ato editado pela autarquia excedeu os limites formais do poder normativo atribuído ao Executivo, tendo em vista que decreto é ato privativo do Chefe do Executivo, bem como materiais, dado que a esse ato não seria permitido inovar no ordenamento jurídico, independentemente da competência constitucional para legislar nessa matéria.

     c)

    o decreto editado possui vícios apenas de cunho material, porque instituiu nova infração, passíveis de serem sanados com a revogação desta consequência, remanescendo válida a redução de velocidade operada.

     d)

    a atuação da autarquia pode ter excedido os limites do poder de polícia e editado ato com desvio de finalidade, sendo necessária prova do dolo e, em especial, do abuso de poder praticado, para que seja viável o desfazimento do ato.

     e)

    violou os poderes conferidos à Administração pública, porque ainda que o conteúdo seja inerente ao poder disciplinar, dirigido a todos os administrados, o ato praticado deveria ter adotado a forma de Resolução ou Portaria.

  • Quanto à alternativa D, acredito que:

     

    1. Efetivamente houve excesso nos limites do poder de polícia: Isso porque, o ciclo de polícia específico da superintendência de autarquia municipal não contempla a CRIAÇÃO de penalidades, apenas a sua cominação após a fiscalização. Na etapa de ordem de polícia, dada a natureza da pessoa jurídica de direito público em comento, não se cogita a inovação na ordem jurídica, apenas a regulamentação de direitos e deveres já postos.

     

    2. É provável que tenha havido desvio de finalidade, nada obstante o exercício não indique que isso tenha ficado provado. De fato, o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. Em nenhuma hipótese a redução de velocidade na circulação de vias públicas poderá ser destinada a dar maior visibilidade a publicidades, o que evidencia que o ato admistrativo foi empregado com finalidade estranha à consecução do interesse público.

     

    3. Não é necessária a demonstração de dolo para o reconhecimento de desvio de finalidade para fins de desfazimento do ato. Basta o cotejo entre o interesse público abstratamente buscado por um ato com aquele que efetivamente se pretendeu alcançar para se constatar a adequação ou a inadequação, independentemente de qualquer questinonamento quanto ao elemento subjetivo do agente público que o editou, para fins de desfazimento do ato.

    Do contrário, seria dizer que um ato praticado em evidente desvio não poderia ser desfeito, só porque não se conseguiu provar o dolo de quem o editou, forçando a Administração a conviver com algo que, eventualmente, atenta até contra a Constituição. Relembre-se, por oportuno, que o desfazimento de ato administrativo não é punição.

    Evidentemente, para fins de apuração de improbidade administrativa, a história é outra. O dolo (ou a culpa, a depender da imputação) deverão ser demonstrados, mas isso não é o que o exercício está pedindo.

     

  • Autarquia editando decreto não dá né!! fala sério kkk

  • Gente, não houve inovação no ordenamento jurídico.

     

    Seria inovação no ordenamento jurídico estabelecer que a velocidade máxima para vias secundárias é 50km/h

     

    Quando a autarquia estipulou que aquela via era secundária e o limite é de 50km/h foi uma norma desprovida de abstração, meramente concreta, característica de não inovação jurídica.

  • Cuidado: as autarquias podem expedir regulamentos autorizados! Em suma são normas técnicas que o Legislativo deixa a cargo de pessoas jurídicas especializadas, como agências reguladoras.

    Para inovar do ordenamento jurídico, só através de decreto autônomo (Chefe do executivo) e dentro do rol do art. 84,VI da CF.

    Além disso, há a figura do decreto regulamentar, também de competência do chefe do executivo e INDELEGÁVEL.

  • B

    Decreto - Chefe do Poder Executivo

    Independente da compentencia constitucional - transito competencia exclusiva da União

  • B) .... Poder normativo..... dado que esse ato não seria permitido inovar no ordenamento jurídico. Em uma só alternativa, buguei feio..
  • basta pensar: se o decreto foi editado por uma autarquia, ele precisa ser autonômo, logo necessariamente deve dispor sobre:

    1- criacção ou extinção de cargos publicos, quando vagos

    2- organização e funcionameto da adm federal, quando não imputar em aumento de despesas ou criação e extinção de órgãos.

    logo, a questao fala em criar uma obrigacao de respeito a velocidade, não atendendo às exigências acima.

  • Uma questão cheia de conceitos importantes, de 2017, ainda não comentada por professor no qconcursos. Isso é chato. :///

  • fui na "d". Não vi inovação nenhuma como alguém comentou aqui. Mas enfim...nada sei. Embora, realmente decreto somente por chefe do executivo.

  • As autarquias são pessoas jurídicas de direitos público que gozam de relativa liberdade, porém sempre nos limites da lei que a criou. Não possuem caráter econômico, embora possuam autonomia financeira. Submetem-se ao controle finalístico dos entes da Administração Direta responsável por sua criação. Além, é claro, do controle externo exercido pelo Legislativo e o controle Judicial.
    Pois bem, vamos à análise das alternativas.
     
    A. INCORRETA.  O erro consiste em afirmar que a atuação da autarquia é independente e autônoma e, como tal, não pode ser questionada. Como vimos, a autarquia submetem-se ao controle finalístico dos entes da Administração Direta responsável por sua criação, ao controle externo exercido pelo Legislativo e ao controle Judicial quanto à legalidade de seus atos;
     
    B. CORRETA.  Regulamentos e decretos (Decreto é a forma do Regulamento) são ato privativo do Chefe do Executivo. E, no exercício do poder Regulamentar, não é permitido inovar o ordenamento jurídico. Desta forma, só a lei é capaz de estabelecer direitos e deveres.
     
    C. INCORRETA. Conforme já explicamos, o decreto é ato privativo do chefe do executivo. Desta forma, a situação hipotética também revela vício formal, Para além disso, não cabe revogação de ato ilegal, mas sim anulação.
     
    D. INCORRETA. Na verdade, a autarquia não possui competência para edição de decreto, logo trata-se de excesso de poder, não desvio de finalidade, que ficaria tipificado caso a autarquia fosse competente, porém utiliza-se o ato para finalidade diversa daquela prevista em lei.
     
    E. INCORRETA. Primeiro, a edição de decreto é inerente ao Poder Regulamentar. Já o conteúdo do ato revela o Poder de Polícia. Além disso, segundo Matheus de Carvalho, Resoluções são atos normativos de órgãos colegiados, usados pelo Poder Legislativo e Judiciário, e pelas Agências Reguladoras, para disciplinar matéria de competência específica. Já a Portaria, segundo o mesmo autor, são atos administrativos ordinatórios que estipulam ordens e determinações internas e geram direitos e obrigações internas a indivíduos específicos.
     
    Gabarito da questão - Alternativa B

ID
2565328
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Recém empossado ao cargo de Chefe do Executivo Municipal, o novo Prefeito de determinado município iniciou a implementação de seu plano de governo, que continha, dentre outras providências, plano para expansão do sistema viário, a fim de possibilitar o desenvolvimento urbano da cidade. O Ministério Público ajuizou ação questionando a atuação municipal, sob o fundamento de que outras políticas públicas antes prioritárias haviam sido substituídas. O Poder Judiciário, quando da análise da ação judicial ajuizada pelo Ministério Público,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    O poder judiciário só tem legitimidade para analisar a legalidade do ato cabendo à administração a análise do mérito. Logo o Poder Judiciário não pode ,no exercício de sua função típica, que é a função jurisdicional, adentrar no mérito administrativo.

     

    Segundo Di pietro : Não há invasão do mérito quando o Judiciário aprecia os motivos, ou seja, os fatos que precedem a elaboração do ato; a ausência ou falsidade do motivo caracteriza ilegalidade, suscetível de invalidação pelo Poder Judiciário.

     

    Quanto aos atos interna corporis , em regra NÃO são apreciados pelo Poder Judiciário, porque limitam a estabelecer normas sobre o funcionamento interno dos órgãos; no entanto, se exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos individuais e coletivos, poderão também ser apreciados pelo Poder Judiciário. (Fonte: Di Pietro - 26ª Ed, pgs. 816-817.)

     

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  • Letra (c)

     

    Complementando o comentário do amigo Cassiano:

     

    O controle exercido pelo o Poder Judiciário será sempre um controle de legalidade ou legitimidade do ato administrativo. Os magistrados, no exercício da função jurisdicional, não apreciam o mérito do ato administrativo, ou seja, não analisam a conveniência e a oportunidade da prática do ato.

     

    Outras questões que ajudam a responder: Q657181, Q644012, Q842192

  • ESQUEMATIZANDO:

     

     

    OS ATOS DISCRICIONÁRIOS PODEM SER CONTROLADOS SOB O VIES DA LEGALIDADE. OU SEJA, O PODER JUDICIÁRIO NÃO ENTRA NO MÉRITO ADM PROPRIAMENTE DITO, MAS ANALISA OS ASPECTOS DE LEGALIDADE, COMO LEGITIMIDADE E REALIDADE

     

     

    (INFO TIRADA DE JULGADO DO STF)

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA C

  • O judiciário pode analisar o ato do executivo tendo em vista os critérios de razoabilidade e proporcionalidade, não só do ponto de vista da legalidade!

     

    Ocorre que das alternativas apresentadas, a letra C é a mais coerente. O que poderia confundir, com base no que disse acima, seria a letra A, porém esta fala sobre a efetiva análise das decisões do poder executivo pelo judiciário. Isto não é possível e não se confunde com a análise dos critérios da razoabilidade e proporcionalidade.

  • Sobre Letra B

     

    Em alguns casos o Poder Legislativo e o TCU podem adentrar no mérito do Poder Executivo. 

    Ex: sabatina feita pelo SF para membros do TCU escolhidos pelo PR

    alternativa errada

  • Fiquei um pouco em dúvida quanto à B, mas a C claramente estava correta.

     

    O comentário de Isa. elucidou um pouco essas dúvidas:

     b)

    não poderá dar procedência à ação, tendo em vista que o controle dos atos administrativos somente pode se dar sob os aspectos de legalidade, tanto no âmbito do Poder Judiciário, quanto no Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 

    Sobre Letra B

     

    Em alguns casos o Poder Legislativo e o TCU podem adentrar no mérito do Poder Executivo. 

    Ex: sabatina feita pelo SF para membros do TCU escolhidos pelo PR

    alternativa errada

  • Há uma questão aqui no QC que não estou conseguindo encontrar. É uma da CESPE em que ela fala que as chances de um membro do ministério publico ter chances de sucesso ao pedir que um juiz obrigue um prefeito a adotar políticas públicas Y em detrimento de políticas públicas x são pífeas, visto que não cabe a julgador adentrar nas questões de mérito. Essse tema cinge-se ao chefe do executivo. 

     

    Resposta: Letra C. 

  • Ao poder judiciário cabe a análise apenas da legalidade do ato, não podendo avaliar o mérito administrativo.

     

    Gabarito: C

     

    Bons Estudos!!!

  • Excelente questão.

  • Apenas complementando o que outras colegas já disseram:

     

    No meu entendimento, com base em outras questões da própria FCC, o erro da alternativa B está no fato de que o Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, exerce uma forma de controle de mérito ao avaliar, por exemplo, se a decisão do administrador respeitou os princípios da eficiência e economicidade. Dessa forma, se o administrador tinha mais de uma opção, mas optou por uma manifestamente onerosa, quando havia outra alternativa que igualmente atendia ao objetivo, o Tribunal de Contas pode avaliar essa decisão.

     

    Para questão semelhante (que confirma o que falei), veja Q584230.

  • De uma forma simples

    ANULAR: tanto a administração; quanto poder judiciário podem anular atos

    REVOGAR: apenas a administração pode revogar, por motivos de conveniência e oportunidade.


    JUDICIÁRIO : pode averiguar um ato discricionário, sob o prisma da legalidade, podendo anulá-lo, mas não revogá-lo.


    ATOS VINCULADOS: só podem ser anulados, não podem ser revogados

    ATOS DISCRICIONÁRIOS: podem ser anulados e revogados.



    GABARITO ''C''

  • Poder legislativo também faz controle de mérito nos casos previstos na constituição.

  • 19/03/19 Respondi errado.

  • GABARITO (C).

    Poderá analisar os atos do Poder Executivo sob o prisma da legalidade, mas não poderá adentrar ao mérito da escolha da Administração, vez que é inerente à discricionariedade administrativa a possibilidade de decisão perante mais de uma opção igualmente válida. (Ou seja, não poderá ultrapassar sua área de competência)

  • Erro da questão B.

    "não poderá dar procedência à ação, tendo em vista que o controle dos atos administrativos somente pode se dar sob os aspectos de legalidade, tanto no âmbito do Poder Judiciário, quanto no Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas."

    O Poder Legislativo pode controlar a legalidade, mas também o mérito do ato administrativo. Então está errada a afirmação exposta no sentido de só caber controle de legalidade dos atos administrativos por parte do legislativo.

    Controle de Legalidade: exercido pelos Três Poderes: Exec., Legis. e Jud..

    Controle de Mérito: exercido pela Administração Pública e, com limitações, pelo Poder Legislativo.

                                        Ex. P. Legis.: controle de economicidade -> análise de custo benefício.

    Obs: O judiciário não pode adentrar ao mérito, pois juízes não foram eleitos. Só quem pode controlar mérito é quem tem legitimidade popular, no caso a Administração e em alguns casos o Legislativo.

  • A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre o assunto Controle Judicial da Administração Pública. Por óbvio, o controle judicial é aquele realizado pelo Poder Judiciário, mediante provocação de qualquer interessado que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão a direito em razão ação ou omissão da atividade administrativa.
     
    Pois bem, o ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema de jurisdição única, ou seja, todos os litígios (administrativos ou privados) serão levados à justiça comum. O controle Judicial somente poderá ser exercido quanto à legalidade dos atos da administração. Além disso, segundo Matheus de Carvalho, a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum, dada a ampla discricionariedade atribuída a função estatal e os atos interna corporis.
     
    Vamos à análise das alternativas.
     
    A. INCORRETA. Como vimos,   a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum,
     
    B. INCORRETA. De fato, no âmbito judicial controle do ato administrativo somente será exercido quanto à legalidade. Todavia, o controle legislativo faz o controle político do ato, avaliando legalidade e mérito do ato.
     
    C. CORRETA.
     
    D. INCORRETA. Novamente, O controle Judicial somente poderá ser exercido quanto à legalidade dos atos da administração. A atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum. Portanto, não poderá decidir pela procedência da ação. Além disso, não o MP não possui poderes para controle de mérito e legalidade dos atos da Administração.
     
    E. INCORRETA. Novamente, a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum. Logo, não poderá o Judiciário decidir qual política deverá ser adotado sob pena de violar o princípio da Separação dos Poderes.
     
    Gabarito da questão - Alternativa C
  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre o assunto Controle Judicial da Administração Pública. Por óbvio, o controle judicial é aquele realizado pelo Poder Judiciário, mediante provocação de qualquer interessado que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão a direito em razão ação ou omissão da atividade administrativa.
     
    Pois bem, o ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema de jurisdição única, ou seja, todos os litígios (administrativos ou privados) serão levados à justiça comum. O controle Judicial somente poderá ser exercido quanto à legalidade dos atos da administração. Além disso, segundo Matheus de Carvalho, a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum, dada a ampla discricionariedade atribuída a função estatal e os atos interna corporis.
     
    Vamos à análise das alternativas.
     
    A. INCORRETA. Como vimos,   a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum,
     
    B. INCORRETA. De fato, no âmbito judicial controle do ato administrativo somente será exercido quanto à legalidade. Todavia, o controle legislativo faz o controle político do ato, avaliando legalidade e mérito do ato.
     
    C. CORRETA.
     
    D. INCORRETA. Novamente, O controle Judicial somente poderá ser exercido quanto à legalidade dos atos da administração. A atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum. Portanto, não poderá decidir pela procedência da ação. Além disso, não o MP não possui poderes para controle de mérito e legalidade dos atos da Administração.
     
    E. INCORRETA. Novamente, a atividade política do estado não pode ser objeto de controle pelo poder Judiciário in abstratum. Logo, não poderá o Judiciário decidir qual política deverá ser adotado sob pena de violar o princípio da Separação dos Poderes.

    FONTE:  Roberto Wanderley , Policial Rodoviário Federal, Bacharel em Direito pela UFRRJ e Professor de História


ID
2565331
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Celso, gestor público que atua em uma autarquia encarregada da administração de benefícios previdenciários de servidores públicos, constatou baixa produtividade dos integrantes da equipe sob sua supervisão e decidiu introduzir técnicas motivacionais com o propósito de melhorar o desempenho da equipe. Para tanto optou por adotar a Teoria Bifatorial, desenvolvida por Herzberg, o que significa que deverá levar em conta

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Segundo Herzberg, existem dois fatores:

     

    Fatores higiênicos / Manutenção/ Preventivos / Extrinsecos /Insatisfacientes -> não motivam, apenas evitam a insatisfação (quando retirados, o sujeito deixa de estar motivado). Ex: salário, ambiente de trabalho, relações interpessoais, segurança, status, punição e recompensa.

     

     

    Fatores motivacionais / Intrínsecos / Satisfacientes -> serve para motivar. Ex: PLR, RECONHECIMENTO, elogios, oportunidade de crescer/promoção, a responsabilidade e maior autonomia, conquista, renda variável.

     

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  • TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
    "Teoria da Higiene-Motivação"
        - Proposta por Frederick Herzberg
        - Motivação resulta de:
                -- Fatores Higiênicos (ambiente externo, insatisfacientes)
                            --- Política da empresa
                            --- Condições de ambiente de trabalho
                            --- Relacionamento interpessoal
                            --- Segurança
                            --- Benefícios
                            --- Salário
             
              -- Fatores Motivacionais (próprio trabalho, fatores intrínsecos).
                            --- Crescimento profissional
                            --- Autonomia
                            --- Desenvolvimento profissional
                            --- Aumento de responsabilidades
                            --- Reconhecimento do trabalho
                            --- Realização profissional
        - Satisfação NÃO é o oposto de insatisfação.
        - NÃO recebeu respaldo da literatura, devido:
                -- Limitação metodológicas.
                -- Confiabilidade questionável.
                -- Não utilizou medida geral.
                -- Base teórica não usou a relação satisfação/produtividade


                                                        Nenhuma satisfação (-) ← FATORES MOTIVACIONAIS → (+) Maior satisfação
                                                                         (neutro)
                                                                  Maior insatisfação (-) ← FATORES HIGIÊNICOS → (+) Nenhuma insatisfação

  • Complementando:

     

     LINHAS TEÓRICAS BÁSICAS

     

    TEORIAS DE CONTEÚDO (O que motiva?)
        - Estáticas
        - Descritivas
        - Teorias:
                -- Hierarquia (Maslow)
                -- Bifatorial (Herzberg)
                -- Teoria X e Y (McGregor)
                -- Teoria ERC (Cleyton Alderfer)
                -- Teoria da Motivação pelo êxito ou medo (McClelland)


    TEORIAS DE PROCESSO (Como ocorre a motivação?)
        - Mais dinâmicas
        - Definem processos que influenciam o comportamento
                -- Teoria da Expectação (Porter e Lawler)
                -- Teoria da Expectativa (Vroom)
                -- Teoria do Campo (Kurt Lewis)
                -- Teoria da Equidade (Adams)
                -- Teoria do Estabelecimento de Metas (Edwin Locke)


    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

     

     

    GABARITO LETRA A

  • Questões Teoria Bifatorial​ FCC

    FCC - 2016 - PGE-MT

    Uma das classificações das teorias sobre motivação divide as abordagens em “de conteúdo” e “de processo”. Nesse cenário, a Teoria Bifatorial, preconizada por Herzberg, caracteriza-se como 

    d) de conteúdo, apontando fatores que causam insatisfação, chamados higiênicos, e os que produzem sentimentos positivos, de motivação (GABARITO).

     

    FCC - 2015 -  DPE-RR

    Considere que determinada organização pretenda incrementar os fatores motivacionais de sua equipe, utilizando, como base, a Teoria Bifatorial desenvolvida por Herzberg. Nesse contexto, a elevação do salário dos seus colaboradores constituiria um fator 

    d) de higiene, que previne a insatisfação, mas não é considerado um fator de motivação (GABARITO).

     

    FCC - 2016 - TRF3ª

    Considere que, em uma abordagem acerca da motivação verificada em determinado ambiente de trabalho, um dos aspectos considerados sejam os denominados fatores de higiene. Referida abordagem diz respeito à Teoria

    a) Bifatorial, preconizada por Herzberg, na qual tais fatores são insatisfacentes, ou seja, previnem a insatisfação (GABARITO).

    _____________________________________________

    ● Higiênicos: insatisfacientes; extrínsecos; preventivos.

    ● Motivacionais: satisfacientes; intrínsecos; efeito profundo e estável. 

  • GAB. LETRA A

    TEORIA DOS DOIS FATORES OU BIFATORIAL, criado por Herzberg, este é dividido em: motivacionais (os que agradavam) e higiênicos (os que desagradavam)

  • Gabarito letra a.

    A teoria dos dois fatores (Bifatorial) de Frederik Herzberg está ligada a fatores motivacionais e higiênicos:

    Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível (sentimentos positivos), como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.
    Os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativos, mas não geram satisfação se forem positivos!

  • Fatores Motivadores e Fatores Higiênicos, estes fatores também podem ser chamados de Intrínsecos (motivacionais, ou relacionados com o conteúdo do cargo e ao funcionário em si) e Extrínsecos (higiênicos, ou relacionados ao ambiente da empresa).

    Letra A

  • Letra (a)

     

    Segundo o autor, existem dois fatores:


    Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.


    Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo.

     

    Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação.

     

    Ribas

  • Meus resuminhos de GP fazendo sucesso! 

    Vamos que vamos!

     

    At.te, CW.

     

  • Na administração, a teoria dos dois fatores de Herzberg é a teoria proposta por Frederick Herzberg que aborda a situação de motivação e satisfação das pessoas. O objetivo era entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho.

    Nesta teoria, Herzberg afirmava que existiam dois fatores que afetavam o individuo:

    "Fatores motivacionais"/ INTRÍNSECOS (que levam a satisfação): a satisfação no cargo é função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo. São fatores que estão sob o controle dos indivíduos, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização;

    "Fatores higiênicos"/ EXTRÍNSECOS (que levam a insatisfação): São fatores administrados e decididos pela empresa, estão fora do controle das pessoas. Os principais fatores são: salário, tipos de supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamento interno, , etc.

    A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais, a insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos.

    * Fatores que levam à insatisfação(Higiênicos)

    *Fatores que levam à satisfação(Motivadores)

     

  • Vou tentar explicar assim:

     

    Legenda:

    ....................+1 = SATISFAÇÃO

    ___________0 =  NEUTRO (NEM SATISFAZ, NEM INSATISFAZ)

    ....................-1 =  INSATISFAÇÃO

     

    FATORES MOTIVACIONAIS PRESENTES= +1

                                         NÃO PRESENTES= 0

    .

    FATORES HIGIÊNICOS PRESENTES = 0------->previnem a insatisfação

                                  NÃO PRESENTES= -1

  • ·         Bifatorial de Herzberg:
    fatores higiênicos = fatores extrínsecos e são INSATISFACENTES, PREVINEM A INSATISFAÇÃO. (política da empresa, condições do ambiente de trabalho, salário, benefícios, segurança)

     


    **não são suficientes para provocar satisfação nem mesmo MOTIVAÇÃO.

     


    fatores motivacionais = fatores intrínsecos, SENTIMENTOS POSITIVOS E ESTÃO RELACIONADOS COM O CARGO.  (crescimento profissional, autonomia, desenvolvimento, realização).

    **o salário não representa um fator motivacional, e sim higiênico.

    GAB LETRA A (bom que nos poupou tempo)

  • RESPOSTA: A

     

    TEORIAS DE MOTIVAÇÃO:

     

    MASLOW (1951):

    Teoria da hierarquia das necessidades

    - "Uma necessidade satisfeita deixa de ser motivadora."

    Da base para o topo:

       1°: Fisiológicas (básicas)

             Segurança

       2°: Social

             Auto-estima

             Autorrealização

     

    MC GREGOR:

    - Teoria X: preguiçoso / indolente / desmotivado

    - Teoria Y: pró-ativo / motivado / tem propensão a gostar do trabalho

     

    MC CLELLAND:

    ealização

    A filiação = social

    P oder = status

     

    FREDERIC HEZBERG:

    2 fatores:

    - Motivacionais: internos (intrínsecos) / satisfacientes (promovem a satisfação) / gostar daquilo que faz

    - Higiênicos: externos (extrínsecos) / insatisfacientes (impedem a satisfação) / salários / relacionamento / estrutura - ambiente de trabalho

     

    Fonte: Prof José Wesley (2017)

  • Eu quais cai na D rsrs 

  • Sobre a letra D = é uma cilada, Bino, CORRE!

  • Teoria dos Dois Fatores de Herzberg

     

    Para Herzberg a motivação das pessoas para o trabalho depende de dois fatores intimamente relacionados:

     

    1. Fatores higiênicos: dizem respeito às condições físicas do ambiente de trabalho, salário, benefícios sociais, políticas da organização, clima organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg estes fatores são suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem desmotivadas. A ausência desmotiva, mas a presença não é elemento motivador. São chamados fatores insatisfacientes. Também chamados de extrínsecos ou ambientais.

     

    2. Fatores motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e ás atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais, responsabilidade total pelo trabalho, definição de metas e objetivos relacionados ao trabalho e auto avaliação de desempenho. A presença produz motivação, enquanto a ausência não produz satisfação. São chamados fatores satisfacientes. Também chamados de intrínsecos

     

  • Fala sério!

     

    Em 24/06/2018, às 18:03:11, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 11/03/2018, às 15:13:43, você respondeu a opção C.Errada!

  • Herzberg desenvolveu sua teoria para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de motivadores, enquanto aqueles que desagradavam foram chamados de higiênicos.

     

    Segundo o autor, existem dois fatores:

     

    Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.

     

    Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo. Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas, por outro lado, não são suficientes para provocar satisfação.

     

    Letra A.
     

    Fonte: Ribas

  • Comentários excelentes!!

  • letra A.

    Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível (sentimentos positivos), como o reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.

    Os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem negativosmas não geram satisfação se forem positivos!

  • Por que não o item "d"?

    Porque ele fez uma classificação macro. A classificação do Herzberg é micro. Está dentro do macro. O item "d" não está errado. Só não está dentro do contexto do enunciado.

  • sempre confundia qual dos fatores era o extrínseco e qual era o intrínseco, aí criei uma bobeirinha e não erro mais:

    PAPEL HIGIÊNICO EXTRA NEVE PREVINE A INSATISFAÇÃO:

    extrínsecos => higiênicos => previnem a insatisfação (insatisfacientes)

    e o restante é motivacional:

    intrínseco => motivacionais => satisfação

    *lembrando que:

    ausência/insuficiência de fatores extrínsecos levam à insatisfação, mas a sua presença não causam satisfação

  • Comentário:

    Ai meu Deus, que emoção resolver essa questão, do último concurso que fiz e que tive a graça de ser aprovada em 4o lugar. Deixando as emoções de lado, vamos à questão:

    Se Celso deseja melhorar o desempenho da equipe, precisa motivar seu funcionários. Assim, pela Teoria Bifatorial de Herzeberg, conforme especificou o enunciado da questão, podemos dividir as necessidades humanas em fatores extrínsecos/insatisfacientes/higiênicos, responsáveis por prevenir a insatisfação, e em fatores intrínsecos/satisfacientes/motivadores, responsáveis por motivar os trabalhadores. 

    Portanto, o único item que correlaciona essa teoria a esses dois fatores motivacionais é o item a), nosso gabarito. Quero esclarecer que, quando a alternativa relaciona os fatores intrínsecos a sentimentos positivos, ela não incorre em erro, pois os fatores intrínsecos, ao motivarem as pessoas, geram esses sentimentos positivos de satisfação. Atenção, porque a nossa banca adora relacionar os fatores motivadores a esses sentimentos positivos!

    Quero ressaltar, ainda, que a alternativa d) está incorreta, pois a Teoria Bifatorial de Herzberg é somente uma teoria de conteúdo. Portanto, Celso não precisaria levar em conta as teorias de processo. Os demais itens não têm correlação com a teoria.

    Gabarito: A


ID
2565334
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que, no desenrolar da execução de um projeto governamental considerado estratégico, o órgão encarregado se defrontou com a necessidade de decidir sobre a continuidade ou interrupção, em face da superveniência de um contingenciamento de recursos orçamentários que atingiu todas as atividades em curso. Diante disso, toda a equipe envolvida foi indagada, tendo a oportunidade de opinar sobre o melhor caminho a seguir, apresentando, inclusive, uma nova alternativa: de modificação do projeto para redução de custo. Nesse cenário e sopesando os prós e contras de todas as alternativas e análises apresentadas, o líder da equipe tomou a decisão de interromper o projeto. O processo decisório, tal como narrado, representa um modelo de tomada de decisão

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Os Sistemas Organizacionais de Likert evidenciam que a organização pode funcionar em  qualquer ponto de um contínuo de quatro sistemas:

     

    Sistema I - Autoritário-Forte: O gestor administra com mão-de-ferro e as decisões são tomadas na cúpula da hierarquia, não se fazendo uso de qualquer tipo de feedback. 

     

    Sistema II - Autoritário-Benevolente: O gerente apresenta-se mais sensível às necessidades dos subordinados. Nesse sistema o líder toma as decisões, mas permite que os subordinados tenham alguma liberdade e flexibilidade para execução de suas tarefas. O processo de decisão ainda é centralizado, mas existe já alguma delegação de autoridade.

     

    Sistema III - Consultivo: A cúpula ainda mantém o controle, mas pratica a consulta aos níveis inferiores da hierarquia. Neste sistema, o líder consulta os subordinados para estabelecer os objetivos, metas e diretrizes da área, além de tomar as decisões baseadas nessa consulta. O líder consulta , mas a decisão final é dele.

     

    Sistema IV - Participativo:  É considerado o sistema ideal por incrementar no grupo um sentido de responsabilidade e motivação, tornando a equipe mais produtiva. Os subordinados têm participação total no processo de definição de metas e objetivos e na tomada de decisão. No entanto, para implementar esse tipo de liderança é necessário que e equipe apresente muita maturidade.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • GAB B

     

    Contribuindo com o comentário do colega, acho muito parecidas as teorias de Likert e de Kurt Levin:

     

    Kurt Lewin mapeou: autocrático, democrático e liberal (ou laissez-faire, deixar fazer em francês). O objetivo de Lewin era determinar qual dos estilos seria o mais eficaz.

    ■        Entretanto, Lewin não conseguiu definir se o estilo democrático era superior ao autocrático. Aparentemente, o estilo democrático indicava ser superior em relação à satisfação no trabalho e à maior qualidade, mas era similar na quantidade de trabalho. Pesquisas posteriores mostraram resultados diferentes, mudando de acordo com as características de cada caso. Dessa forma, os resultados invalidaram a tese de que o estilo democrático seria sempre superior!

    ○        Estilo autocrático, o líder centraliza todas as decisões, sem pedir a participação dos seus subordinados, sendo limitada. Esse líder determina como o trabalho será feito, quem o fará, quando o fará etc.

     

    ○        Estilo democrático caracteriza-se pela delegação de autoridade aos subordinados, que são incluídos no processo de tomada de decisão pelo líder, em conjunto. Pode ser classificado como:

    ■         consultivo, no qual o líder pede a opinião dos subordinados antes de tomar a decisão, ou

    ■         participativo, em que os funcionários participam não só com a opinião, mas decidem conjuntamente com o líder.

     

    ○        Estilo Liberal ou laissez-faire - total liberdade aos subordinados! O líder tem somente a função de responder as perguntas ou dúvidas dos funcionários e fornecer os recursos necessários para o trabalho.

    ■        o estilo liberal era o menos eficaz, ou seja, não gerava um desempenho maior, uma satisfação nos subordinados e uma maior qualidade do trabalho

  • Diante disso, toda a equipe envolvida foi indagada, tendo a oportunidade de opinar sobre o melhor caminho a seguir, apresentando, inclusive, uma nova alternativa: de modificação do projeto para redução de custo. Nesse cenário e sopesando os prós e contras de todas as alternativas e análises apresentadas, o líder da equipe tomou a decisão de interromper o projeto

     

    Gab.: B - Consultivo 

  • ESTILOS DE LIDERANÇA:

     

    AUTORITÁRIO COERCIVO: 

    - AUTOCRÁTICO

    - USADO AMEAÇAS E PUNIÇÕES

    - COMUNICAÇÃO RARA

    - TRABALHO DE GRUPO INEXISTENTE

     

    AUTORITÁRIO BENEVOLENTE:

    - AUTORITÁRIO

    -EXISTE ALGUMA CONSULTA E DELEGAÇÃO

    - EXISTE AMEAÇAS MAS TAMBÉM EXISTE RECOMPENSA

     

    CONSULTIVO:

    - PARTICIPATIVO

    - MENOR ARBITRARIEDADE

    - OBJETIVOS E TAREFAS DISCUTIDAS PREVIAMENTE

    - TRABALHO EMGRUPO

    - ALGUMA SEGURANÇA COLETIVA E MOTIVAÇÃO

    - ALGUMA COMUNICAÇÃO DE CIMA PARA BAIXO

     

    PARTICIPATIVO:

    - DEMOCRÁTICO

    -TODOS PARTICIPAM NA TOMADA DE DECISÕES

    - BOA COMUNICAÇÃO EM TODOS OS SENTIDOS

    - SENTIMENTO DE SEGURANÇA COLETIVA E INTERDEPENDÊNCIA, MAIOR MOTIVAÇÃO

    - PROCESSO DE DECISÃO PODE TORNAR-SE MAIS DEMORADO

     

     

  • Segundo Maximiano, ao tratar do processo decisório nas organizações, as decisões podem ser individuais ou coletivas. Indo mais além, as decisões individuais (tomadas por apenas um indivíduo) pode ser feitas com a participação ou não de outras pessoas. Assim:

    Decisões individuais:

    -sem a participação de terceiros -> unilaterais;

    -com a participação de terceiros -> consultivas.

    Atenção !!! Apesar de rolar a participação de outras pessoas no processo decisórios, a decisão de fato (a final) é tomada por apenas uma, por isso é chamada de individual e, no caso, é individual consultiva.

  • ..."Diante disso, toda a equipe envolvida foi indagada, tendo a oportunidade de opinar sobre o melhor caminho a seguir, apresentando, inclusive, uma nova alternativa"...

  • Apesar da consulta, a decisao é individual! Cuidado!

  • Letra (b)

     

    Consultivo - O líder consulta os subordinados antes de estabelecer os objetivos e tomar as decisões. É, geralmente, utilizado em empresas de serviços, como bancos e financeiras, e áreas administrativas das empresas industriais mais organizadas.

     

    Ribas

  • TIPOS DE DECISÃO:

     

    * AUTOCRÁTICAS: Decisões tomadas pelo líder sem a participação dos colaboradores. Acelera o processo de resolver problemas.

     

    * COMPARTILHADAS: Tomadas pelo gerente junto com sua equipe. Não podem ser impostas, pois afetam pessoas. Podem ser: consultivas ou participativas.

     

    * DELEGADAS: Não precisam ser aprovadas ou revistas pela administração. São tomadas por equipes ou pessoa que recebeu poderes. Informação e clareza quanto aos limits da decisão condicionam o sucesso das decisções, especialmente quando são delegadas.

     

  • Acrescentando que nas decisões consultivas o líder pergunta mas no final ele mesmo decide, enquanto que as decisões participativas os liderados decidem.

  • Essa questão se trata basicamente de tomada de decisão misturada com liderança.

    Esse estilo pode ser classificado como consultivo, no qual o líder pede a opinião dos subordinados antes de tomar a decisão, ou participativo, em que os funcionários participam não só com a opinião, mas decidem conjuntamente com o líder.

     

    fonte: Rennó

     

     

  • No texto não fala que a decisão fui baseada nas consultas que ele fez. Mal formulada achei.

  • Considere que, no desenrolar da execução de um projeto governamental considerado estratégico, o órgão encarregado se defrontou com a necessidade de decidir sobre a continuidade ou interrupção, em face da superveniência de um contingenciamento de recursos orçamentários que atingiu todas as atividades em curso. Diante disso, toda a equipe envolvida foi indagada (indagada = questionada = consultada: O que você acha Pedro? E você Marina? Qual a sua opinião? O que devemos fazer Marcos?), tendo a oportunidade de opinar sobre o melhor caminho a seguir, apresentando, inclusive, uma nova alternativa: de modificação do projeto para redução de custo. Nesse cenário e sopesando os prós e contras de todas as alternativas e análises apresentadas, o líder da equipe tomou a decisão de interromper o projeto. O processo decisório, tal como narrado, representa um modelo de tomada de decisão 

     

    Resposta: Letra B. 

  • Consultiva ou estilo democrático.

  • MODELOS DE DECISÕES: 
    Decisões autocráticas:
    são aquelas tomadas pelo próprio gestor, sem interferência de outras partes.

    Decisão consultiva: os membros participam apresentando opiniões (como consultores) e o líder toma a decisão, ou seja, faz a escolha do caminho a ser seguido, ou da alternativa a ser adotada (dentre as várias apresentadas).

    Decisão democrática: são passadas aos membros do grupo autonomia e autoridade para que eles mesmos façam a escolha, ou seja, tomem decisões. A decisão, normalmente, é tomada por voto da maioria.

    Decisão consensual: a decisão é tomada por todos e, mesmo que alguém discorde ou ache que alguma alternativa seria melhor do que a escolhida, todos concordam em apoiar a decisão do grupo. Sobre esse modelo, é importante observar que as decisões consensuais, em geral, exigem maior tempo para que se chegue a essa “posição central” e comum a todos.


  • Tipos de decisão: 

     

    a) Programadas: rotineiras, muitas informações, ambiente de certezas, usa o acervo de soluções.

    b) Não-programadas: Problemas novos, informações incompletas, alto grau de incerteza.

     

    Modelos de tomada de decisão

     

    a) Decisão consultiva: os membros participam apresentando opiniões (como consultores) e o líder toma a decisão, ou seja, faz a escolha do caminho a ser seguido, ou da alternativa a ser adotada (dentre as várias apresentadas).

    b) Decisão democrática: São passadas aos membros do grupo autonomia e autoridade para que eles mesmos façam a escolha, ou seja, tomem decisões. A decisão, normalmente, é tomada por voto da maioria. Método seguro.

    c) Decisão consensual: a decisão é tomada por todos e, mesmo que alguém discorde ou ache que alguma alternativa seria melhor do que a escolhida, todos concordam em apoiar a decisão do grupo. Sobre esse modelo, é importante observar que as decisões consensuais, em geral, exigem maior tempo para que se chegue a essa “posição central” e comum a todos.Traz a sensação que todos no grupo tiveram a sua oportunidade de influenciar.

     

    Outros modelos: decisão grupal, segundo Schein 

     

    A) Decisão pela rejeição pela falta de reação: aceita as ideias sugeridas por falta de reação.

    B) Decisão pelo uso da autoridade: Tomada pelo gestor. Evita a opinião do grupo. Rápido.

    C) Decisão pela minoria: quando um subgrupo se sobressai e não resta opção.

    D) Decisão pela maioria: via votação ou eleição.democrático

    E) Decisão pelo consenso: não é necessariamente unanimidade.


    FONTE: COMENTÁRIOS DO QC

     

  • Consultiva, pois ele(o líder) pediu a opinião( consultou), mas foi ele quem decidiu

  • As opiniões são consideradas, mas a decisão final fica sujeita à aprovação da cúpula.


ID
2565337
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Paul Hersey e Kenneth Blanchard, liderança é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo, em determinada situação. Referidos autores desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase

Alternativas
Comentários
  • Questão que aborda o tema proposto por Paul Hersey e Ken Blanchard: Liderança Situacional. 

    Os autores apresentaram uma teoria sobre a liderança onde sugeriram que o mais importante era adaptar o estilo de liderança de cada um à situação em causa. Tal teoria diz que o Líder, em vez de se utilizar de apenas um estilo de liderança, deve se utilizar de estilos conforme o contexto, levando em consideração a maturidade das pessoas que são ou serão lideradas e os detalhes das atividades ou tarefas.

  • LETRA E

     

    Falou em liderança Situacional ou Contingencial de Fiedler pense em análise do ambiente + maturidade.

     

    Q502527 Historicamente, a gestão de pessoas contou com diversos estilos de liderança à disposição dos interesses da organização. O estilo de liderança situacional, é caracterizado por : d) tratar as pessoas diferentes, por métodos diferentes.

  • GAB E - Como decorar esses teóricos e as respectivas teorias??!!

    Complementando as outras alternativas:

    A questão pede um estilo de liderança situacional de teóricos específicos Hersey e Blanchard.

     

    A - errada - apesar de ser um líder situacional, não é orientado para o clima, mas para a situação das tarefas no ambiente

    Teoria Caminho e meta, participação e liderança - Robert House: O mesmo líder, dependendo da situação, deve esclarecer o caminho, reduzir obstáculos, aumentando a motivação

    Líder apoiador (incentivador, segundo a questão (FCC-2017): é aquele que trata os subordinados igualmente, se preocupando com o bem-estar de seus liderados. Melhor: com tarefas estruturadas e repetitivas.

     

    Líder diretivo: é extremamente objetivo, usando a comunicação para dizer exatamente o que pretende. Melhor: com tarefas ambíguas ou estressantes do que quando são estruturadas e planejadas. (FCC-2017)

     

    Líder orientado para objetivos ou resultados: é o líder que prepara objetivos desafiadores e que se preocupa com o desempenho atingido, buscando os melhores resultados.

     

    Líder participativo: valoriza e encoraja os subordinados a participarem da tomada de decisões.

     

    B - errada - Estudo da liderança transacional e transformacional se baseia no tipo de recompensa do líder para os liderados e não no propósito da instituição (estilo Transacional e Transformacional (neocarismática cfe classsificação da profa Andréia Ribas - Estúdio Aulas)

    Liderança transformacional/transacional

    abordam o tipo de recompensa que o líder oferece, em vez de analisarem o comportamento do líder

    Liderança transacional

    ○        relação de troca

    ○        O líder define as metas e promete os “prêmios”.

    ○        líder tradicional, motivar através de incentivos materiais.

    ○        funciona bem em um ambiente estável.

    ○        equilíbrio entre as recompensas e os esforços.

    ○        baseada na autoridade (FCC/2015)

    ●        Liderança transformacional,

    ○        líder inspirador, agente de mudanças e inovações na organização

    ○        que seus liderados transcendam seus objetivos pessoais em benefício da organização!

    ○        não somente recompensas materiais, mas também a visão, os valores compartilhados e as ideias

    ○        via de mão dupla, estímulo mútuo, em que ambas as partes se incentivam

    ○        vai além do líder carismático, que pode querer que os liderados sigam seu modo de pensar, e nada além disso.

     

    C - errada - liderança com ênfase na na transformação dos liderados é respondida com o estilo transformacional descrito no comentário acima da alternativa B. E não é situacional, acredito que só seja classificado como transformacional.

     

    D - errada - não consegui identificar um estilo de liderança com ênfase no ambiente externo, mas o líder que conduz os liderados na direção dos objetivos e metas traçados pode se adequar no comentário da alternativa A -  Líder orientado para objetivos ou resultados

  • GAB E

     

    Teoria Situacional de Hersey e Blanchard

    Adequados a esses níveis de maturidade dos empregados:

    ●        Direção – Quando os empregados são incapazes. Alta tarefa e baixo relacionamento;

    ●        Persuasão – Nível de prontidão moderado, tem um pouco de experiência. Alta tarefa e alto relacionamento;

    ●        Participação – Mais habilidades no trabalho e o papel do líder seria ajudá-lo e guiá-lo. Baixa tarefa e alto relacionamento;

    ●       Delegação – Alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, possibilitando ao líder utilizar o estilo de delegação. Baixa tarefa e baixo relacionamento.

  • Complementando...

     

    Estilo de liderança pautado na maturidade da pessoa ou grupo que está a liderar.

    A maturidade dividida em 4 níveis diferentes:

    M1 – nível mais baixo da escala, faltando-lhes conhecimento, competências ou confiança para trabalharem sozinhas, e precisam, frequentemente, de ser "empurrados" para continuarem a tarefa.

    M2 – As pessoas podem querer trabalhar na tarefa mas ainda não têm as competências para a realizarem com sucesso. No entanto, já podem ser questionados e podem procurar, elas mesmo, as respostas.

    M3 – Aqui as pessoas estão preparadas e querem ajudar nas tarefas. Já possuem mais competências que o grupo anterior mas ainda não se sentem confiantes nas suas capacidades. As pessoas já são encorajadas a apresentarem as suas próprias ideias.

    M4 – As pessoas estão aptas a trabalharem sozinhas. Têm elevada confiança, competências fortes, e estão comprometidas com a tarefa. Recebem muitas vezes os seus projectos e lideram as suas próprias equipes

    FOCO, FORÇA E FÉ!!!!

  • LIDERANÇA SITUACIONAL – PAUL HERSEY E KEN BLACHARD

    - QUALQUER ESTILO DE COMANDO É EFICAZ DESDE QUE SEJA ADEQUADO AO POTENCIAL DO FUNCIONÁRIO

    - O LÍDER SE ADAPTA ÀS CARACTERÍSTICAS DE CADA FUNCIONÁRIO

    - O LÍDER DEVE TER A GAMA DE HABILIDADES PARA VARIAR SEU COMPORTAMENTO, SABENDO IDENTIFICAR A REALIDADE DO SEU AMBIENTE

  • Ciclo de Vida - Exercer um tipo de liderança de acordo com a maturidade do funcionário.

  • Gabarito letra E.

    A teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard pôs o foco da liderança nos subordinados, e não nos líderes. Para os autores, os líderes devem analisar o nível de maturidade para saber como devem se comportar em relação a eles.

    Os funcionários não são todos iguais. De acordo com Hersey e Blanchard, eles têm um nível de maturidade variável. Aqui estamos definindo maturidade não só de acordo com o aspecto psicológico do trabalhador, mas também em relação à sua capacidade de realizar o trabalho.

  • Teoria da liderança situacional – Hersey e Blanchard

    Segundo Paul Hersey e Kenneth Blanchard, “liderança é o processo de exercer influência sobre um indivíduo ou um grupo, nos esforços para a realização de um objetivo, em determinada situação”. Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase nos liderados, introduzindo uma variável muito importante: a maturidade dos subordinados. Para os autores, a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados.

    ...

    Com base nos critérios de maturidade dos subordinados, adota-se um dos quatro estilos específicos de liderança:

     

    E1 dirigir/determinar: o líder define os papéis e informa os subordinadossobre as  tarefas, quando e como executá-las; há, por isso,
    uma grande ênfase no comportamento diretivo. Apresenta alta orientação para a tarefa e baixo relacionamento.


    E2 persuadir/vender: o líder fornece comportamento diretivo e de apoio aos subordinados para que as tarefas possam ser executadas
    conforme ele as definiu e estruturou. Apresenta alta orientação para as tarefas e alto relacionamento com as pessoas.


    E3 participar/partilhar: o processo de decisão é partilhado, sendo o papel principal do líder o de facilitador e comunicador.
    Apresenta baixa ênfase na estruturação das tarefas e alto nível de relacionamento com as pessoas.


    E4 delegar: o líder dá escassa direção e apoio aos colaboradores. Este estilo só é adequado quando os colaboradores são realmente
    capazes de desenvolverem o trabalho e têm elevados níveis de motivação para fazer o que lhes é solicitado. Apresenta baixa ênfase
    na estruturação das tarefas e baixo nível de relacionamento com as pessoas.

     

    Ribas & Salim

  • Hersey e Blanchard desenvolveram um modelo situacional de análise da liderança com ênfase nos liderados, introduzindo uma variável muito importante: a maturidade dos subordinados. Para os autores, a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados.

    Com base em critérios de maturidade, os autores adotaram quatro estilos específicos de liderança (baseados no foco na tarefa e foco no relacionamento: dirigir, persuadir, participar e delegar (DPPD).

    Fonte: Ribas e Salim, 2013. Página 354.

     

     

    Palavras-chave para lembrar de HERSEY E BLANCHARD: 

    ÊNFASE NOS LIDERADOS;

    LIDERANÇA SITUACIONAL;

    MATURIDADE (vai de M1 a M4, numa escala, sendo M1 o imaturo e M4 o maduro);

    ESTILOS DE LIDERANÇA (DPPD): DIRIGIR, PERSUADIR, PARTICIPAR E DELEGAR.

    MATURIDADE: capacidade e a vontade das pessoas assumirem a responsabilidade pela orientação do próprio comportamento.

     

    Para reforçar o conteúdo: Q885966 (FCC 2017), Q874588 (FGV 2018).

  • Letra (e)

     

    A principal diferença deste tipo de liderança em relação às demais são as habilidades em diagnosticar o liderado, considerando o seu desempenho atual nas tarefas, não na pessoa que é ou no seu potencial, e conhecer quais são os estilos de liderança para usá-los nos momentos adequados.

     

    A receptividade de suas estratégias depende do nível de maturidade dos demais profissionais da equipe e de como estes estão prontos para receber este modelo de liderança. Assim, de acordo com o Paul Hersey e Kenneth Blanchard, sob a influência da liderança situacional, existem quatro estágios distintos de maturidade numa organização e, estes influenciam diretamente no estilo de agir do líder para alcançar o sucesso da gestão do pessoal:

     

    Estilo 1 • Determinar – neste nível, os autores classificam a maturidade dos liderados como baixa para executar determinada tarefa, uma vez que estes não sentem plena confiança em suas capacidades ou mesmo vontade para executar as tarefas, e para que sejam cumpridas, o líder deve delegar e acompanhar de perto a execução.

     

    Estilo 2 • Persuadir – neste nível entendemos que o colaborador tem maturidade de média a moderada, e suficiente para cumprir a tarefa, porém não as habilidades que a mesma exige. Neste caso, o líder situacional além de direcionar o trabalho, deve apoiá-lo e incentivá-lo para que alcance a autoconfiança e motivação necessárias para agir.

     

    Estilo 3 • Compartilhar – neste nível o colaborador tem a maturidade entre moderada e alta, e as habilidades para executar a tarefa, porém não tem interesse em ajudar o líder. Esta indisposição pode estar relacionada a fatores como desmotivação e falta de confiança em seu trabalho e, o papel do líder buscar sua participação e colaboração na tomada de decisões.

     

    Estilo 4 • Delegar – no último nível encontramos o colaborador com maturidade alta e, com habilidades e a disposição que a tarefa exige. Neste nível o líder não precisa apoiar e direcionar efetivamente seu trabalho, uma vez que o colaborador tem autonomia e a confiança do líder para criar as melhores soluções e executá-las, independente de seu acompanhamento.

     

    Fonte: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/o-lider-situacional

  • Maximiano, TGA. P. 205.

     

    GAB.: E.

     

    Modelo de Hersey-Blanchard

    Para Hersey e Blanchard, a maturidade do suboordinado, avaliada em termos de grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho, é a principal característica da situação que qualquer líder enfrenta. 

     

    Quanto mais maduro o seguidor, menos intenso deve ser o uso da autoridade pelo líder e mais intensa a orientação para o relacionamento. Inversamente, a imaturidade deve ser gerenciada por meio do uso "forte" da autoridade, com pouca ênfase no relacionamento.

     

    Essa ideia divide-se em quatro estilos:

     

    1- Comando

    2- Venda 

    3- Participação

    4- Delegação

     

  • Letra E

    Complementando...

    Modelos de Liderança Situacional:

     

    Hersey & Blanchard: Maturidade. Quanto mais maduro o seguidor, menos intenso deve ser o uso da autoridade pelo líder e mais intensa orientação para o relacionamento. A imaturidade deve ser gerenciada por meio do uso forte da autoridade, com pouca ênfase no relacionamento.São considerados os níveis de maturidade nas tarefas e no relacionamento

     

    Os estilos do líder são:                       

        

    Delegar:                                                       maturidade alta             (alta na tarefa alta no relacionamento)


    Apoiar/Suportar/Participar/Compartilhar:    maturidade moderadamente alta   (baixa na tarefa e alto no relacionamento)


    Persuadir/Treinar/Aconselhar/Vender:         maturidade moderadamente baixa           (alta na tarefa e baixa no relacionamento)


    Dirigir/Determinar:                                        maturidade muito baixa (baixa na tarefa e baixa no relacionamento



    Fontes: 
    http://ronaldocastilho.files.wordpress.com/2011/10/ps4_ht2.jpg
    http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/lideranca-e-motivacao/o-que-e-lideranca-situacional/ 

    e colega Alexandre Baêta

    Bons estudos !!!

  • Esta questão me fez lembrar do livro A arte de amar,  de Ovídio.

     

    Grosso modo, ele diz que para cada mulher que se quer conquistar, há um tipo diferente de abordagem.

  • Breve comentário acerca da alternativa C.

     

    Acredito que o erro da alternativa "c" esteja na parte da transformação, uma vez que não é defendida uma mudança nos liderados, e sim a mudança do estilo de liderança do líder, adequada à maturidade dos liderados.

     

    c) na transformação dos liderados, proporcionada a partir da adoção do estilo de liderança mais adequado à situação apresentada.

  • Não há erro na alternativa c), mas ela é muito genérica apresentando o conceito de "lideranças situacionais" que é dividida em diversas teorias (Fiedler, Hersey e Blanchard etc.

    ..)

  • Gab.:E

    Sobre os itens A e D (Errados):

    Teoria Caminho-Meta - House: conduz liderados ao alcance dos objetivos)

    (caracteristicas: diretivo, apoiador, participativo, orientado p/ tarefas).

    Sobre os itens B e C (Errados):

    Liderança Transformacional: transcendem, inspiram, traços extraordinários)

    Liderança Transacional: relaçao de troca, negociação, pode punir, pode recompensar)

    Resumo Liderança, Prof. Heron Lemos

  • Teoria Situacional de Hersey e Blanchard – O ciclo de vida da Liderança

    A abordagem de Hersey e Blanchard se apoia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e a tarefa.

    De acordo com os autores, os empregados variam muito em seu nível de maturidade - habilidade de fazer seu trabalho de forma independente, de assumir responsabilidade e de desejar o sucesso.

    Nesse sentido, o estilo de liderança a ser utilizado depende da maturidade dos funcionários, que pode atingir um dos quatro estágios seguintes:

    • Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas).

    • Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho mas não possuem as competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação).

    • Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação).

    • Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade e alta motivação).

    Em outras palavras, considerando o estágio da maturidade do grupo, o líder deverá adotar uma das formas de liderança possíveis, considerando tanto o comportamento de relacionamento (ou foco no apoio às pessoas), quanto o comportamento de tarefa (ou foco nas tarefas/produção), conforme apresentado a seguir:

    Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): é o estilo para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o líder orienta claramente as tarefas a serem realizadas.

    Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a maturidade está entre baixa e moderada (M2), esse é o estilo ideal. Nele, o líder, ao mesmo tempo em que convence as pessoas, apoia o seu desenvolvimento, pois elas possuem baixa capacitação;

    Estilo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): é o estilo correto para a maturidade de média a alta (M3). Aqui, o papel do líder é muito mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criação de motivação, do que de dirigi-las para a realização das tarefas, já que elas são capazes;

    Estilo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): trata-se do estilo adequado para liderar pessoas com o maior nível de maturidade (M4). Nessa condição, a maturidade dos liderados permite que eles executem os planos com maior liberdade e menor controle, possibilitando ao líder a delegação das tarefas.

  • modelo de HERSEY e BLANCHARD - para esses autores, a maturidade do subordinado, avaliada em termos de grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho, é a principal característica da situação que qualquer líder enfrenta. A maturidade deve ser analisada em relação a uma tarefa específica, de forma que uma pessoa ou grupo não é jamais imaturo de forma completa, porque pode dominar diferentes tarefas de forma distinta.

  • Comentário

    Como a FCC gosta dessa teoria de Hersey e Blanchard! Esses autores desenvolveram uma teoria baseada na maturidade do subordinado. A depender da capacidade e motivação deste, o líder poderia utilizar 4 (quatro)  tipos de liderança (dirigir ou determinar, persuadir, participar ou compartilhar e delegar), conforme proposto abaixo:

    Quando a alternativa e) fala que a maturidade deve se adequar ao estilo de liderança, ela quis dizer que ambas devem estar compatíveis, pois esta é uma teoria situacional, na qual o líder escolher o seu jeito de liderar a partir da contingência. Gabarito letra e).

    Gabarito: E

  • De uma colega aqui no QC: Hersey > horse > cavalo > que come mato > matu > maturidade dos liderados

    É tosco, mas nunca mais esqueci! kkkkkkkkkkkkkk

  • 5. (FCC/TRT 5ª Região/Analista Judiciário/2013) (adaptado) Considere: I. O líder procura ser um membro igual aos outros do grupo e não define como as tarefas devem ser executadas. II. O líder baseia-se na situação e combina com seu estilo de atuação. III. É o grupo que decide sobre a divisão de tarefas e escolhe os companheiros sem a participação direta do líder. Os estilos de liderança I, II e III correspondem respectivamente a: *

  • Teoria Situacional de Hersey e Blanchard: Também conhecida apenas como Teoria Situacional, trata-se de uma Teoria cujo foco principal está nos liderados (e não nos líderes). Para Hersey e Blanchard, a escolha do melhor estilo de liderança depende do nível de maturidade (ou nível de prontidão) de cada um dos liderados (subordinados). Ou seja, o líder deve ser flexível e conseguir adaptar o seu estilo de liderança de acordo com a situação específica de cada subordinado. Para os autores, essa adaptabilidade se faz necessária pois os subordinados não são todos iguais; cada um apresenta um nível de maturidade diferente. Quando falamos em nível de “maturidade” do subordinado, estamos nos referindo ao grau de motivação e capacidade/competência que o subordinado possui para realizar as tarefas. Portanto, de acordo com as variáveis “motivação” e “capacidade/competência”, Hersey e Blanchard destacaram 4 níveis de maturidade que um funcionário pode apresentar para realização de determinada tarefa.

    De acordo com esses níveis de maturidade, e considerando as variáveis “comportamento de relacionamento” (foco nas pessoas) e “comportamento de tarefas” (foco nas tarefas), surgem 4 estilos (estratégias) de liderança:

    -Determinar / Dirigir / Narrar (E1)

    -Persuadir / Vender (E2)

    - Compartilhar / Participar (E3)

    -Delegar (E4)


ID
2565340
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que uma consultoria especializada tenha sido contratada para auxiliar determinada organização a melhorar sua eficiência na gestão de insumos e produção de bens e serviços de forma a melhor atender seus clientes. Para atingir tais objetivos, uma das abordagens iniciais adequadas seria

Alternativas
Comentários
  • Dica: 

    Falou em gestão de insumos e produção de bens e serviços, pense em Gestão de Processos. Não confunda com Gestão de Projetos. 

    Falou em como melhorar os processos, pense no Mapeamento e Modelagem de Processos. 

     

    Mapeamento de processos nada mais é do que a forma como os gestores necessitam conhecer mais a fundo o seu funcionamento.

    As perguntas básicas são: Quem são os envolvidos? Quais são as atividades de cada processo? Quem e quando toma as decisões?  

    Note que para responder a tais perguntas, será necessário, para facilitar no Mapeamento, um "desenho" que demonstre os caminhos que cada processo percorre. E isso nada mais é do que o Fluxograma. É ele quem descreve o fluxo de um trabalho, o fluxo de um processo ou processos.

     

    Então:

    primeiro você mapeia, depois você parte para a modelagem. Imagine a construção de uma casa: o acabamento é a parte que dá aquele lindo visual, conforme planejado, certo? Então, de forma análoga, assim é a modelagem. É o "acabamento" dado após o mapeamento dos processos. 

    Logo, a modelagem de processos da organização pode ser compreendida como o "conjunto de atividades necessárias para redesenhar e documentar os processos de trabalho anteriormente mapeados" (Maranhão & Macieira, 2010)
     

  • Falou em PROCESSOS, lembre-se de: FLUXOGRAMA!!

  • Vamos indicar para comentários do professor. 

    Questão muito subjetiva sem qualquer amparo para se dizer que é um projeto ou processo. 

    No caso tanto posso ter um processo como um projeto. 

    Gestão de insumos e produção de bens e serviços de forma a melhor atender seus clientes.

  • Márcio Moreira, eu acho que neste caso não se trata de projeto, já que projeto é um conjunto de atividades temporárias com o fim de produzir algo único. Entendo que se uma empresa deseja melhorar sua eficiência, não se tratará de algo temporário; será realizada uma melhora nos processos. Lembrando que o conceito de processos se refere a atividades interrelacionadas que transformam entradas (insumos) em saídas (produtos/serviços), agregando valor a uma organização.

  • GAB D - vamos ler com atenção o comando da questão

     

    Considere que uma consultoria especializada tenha sido contratada para auxiliar determinada organização a melhorar sua eficiência na gestão de insumos e produção de bens e serviços de forma a melhor atender seus clientes. Para atingir tais objetivos, uma das abordagens iniciais adequadas seria

     

    Insumos e produção estão relacionados aos processos da organização

     

    Comentando as erradas

     a) a definição da missão e da visão da organização, com o mapeamento de competências. - ERRADO - mapeamento de competências não serve para definir a missão e a visão, mas para analisar as competências humanas necessárias, as que a organização já possui e as que precisa buscar ou no mercado de recursos humanos ou dentro da própria organização desenvolvendo os próprios colaboradores. A definição da missão e visão da empresa estão relacionados com o planejamento estratégico e não com a gestão de insumos e produção que está mais próximo do nível tático ou até mesmo operacional.

     

     b) o gerenciamento de projetos da organização, com a realização de uma matriz de riscos. - ERRADA -

    A matriz de riscos em um projeto, no gerenciamento de riscos, é usada para qualquer decisão do projeto, atividade da equipe ou nova etapa, que possui um nível de risco embutido, quer você queira, ou não. Ou seja, existe a chance de um problema se concretizar e gerar um efeito negativo para cada atividade, entrega ou etapa do seu projeto. (Fonte:https://blog.luz.vc/como-fazer/como-fazer-gerenciamento-de-riscos-em-projetos-com-matriz-de-riscos/)

            Projeto                             |     Processo

    - temporário                              |   contínuo

    -produtos exclusivos                |    Produtos repetitivos

    -altera e cria novos padrões    |  Executa e mantém padrões

    Inovação                                  | Manutenção do negócio

     

     c) a elaboração de um diagrama de tarefas, apresentando os inputs e outputs de cada projeto. - ERRADA - O diagrama de Gant, também chamado gráfico de Gantt, é uma gráfico que permite modelar as tarefas necessárias para realizar um projeto.

     

     e) a identificação das forças e fraquezas e dos desafios e oportunidades, com a elaboração de um organograma. - ERRADA - Forças e fraquezas, desafios e oportunidades está relacionado à matriz SWOT que faz parte do planejamento estratégico  e não com a gestão de insumos e produção que está mais próximo do nível tático ou até mesmo operacional.  / Organograma é o gráfico que serve para representar como a estrutura organizacional foi montada para funcionar em termos de diretorias, áreas, departamentos, etc. podem apresentar os órgãos da empresa, as funções desenvolvidas pelos órgãos (de forma genérica), as vinculações entre os órgãos, os níveis administrativos e a hierarquia. Eventualmente é possível encontrar ainda informações sobre o nome do dirigente do órgão, o efetivo total de pessoal de cada órgão, as relações de autoridade, etc (Estratégia concursos)

  • GAB D - vamos ler com atenção o comando da questão

     

    Considere que uma consultoria especializada tenha sido contratada para auxiliar determinada organização a melhorar sua eficiência na gestão de insumos e produção de bens e serviços de forma a melhor atender seus clientes. Para atingir tais objetivos, uma das abordagens iniciais adequadas seria

     

    Insumos e produção estão relacionados aos processos da organização

     

     d) o mapeamento dos processos da organização, utilizando, como ferramenta, a elaboração de um fluxograma. CERTA - Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feita através de figuras que ilustram de forma simplificada a transição do processo entre elementos que o compõem. Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. O fluxograma está atualmente difundido, sendo que o mesmo é muito utilizado nas empresas de produtos e serviços para a organização de produtos e processos.

     

  • PROCESSO/FLUXOGRAMA

  • MELHORIA DA EFICIÊNCIA:

     

    - UMA DAS TÉCNICAS É O MAPEAMENTO DE PROCESSO

    - ELE REPRESENTA CADA PASSO DE OPERAÇÃO: ENTRADAS, SAÍDAS, AÇÕES

    - FORMA DE FAZER COM QUE AS ATIVIDADES PLANEJADAS SAIAM CONFORME O PLANEJADO

    - ATRAVÉS DE UM MAPA/ORGANOGRAMA/FLUXOGRAMA (AQUI HÁ VÁRIOS MEIOS, ESTAS SÃO APENAS "FERRAMENTAS" COMO O COMANDO DA QUESTÃO DIZ) PODEM SER ELENCADOS AS MELHORIAS 

    - A ANÁLISE BEM ESTRUTURADA REDUZ OS CUSTOS, MOSTRA FALHAS DE INTEGRAÇÃO, PROMOVE MELHOR ENTENDIMENTO DOS PROCESSOS, PERMITE INOVAÇÃO

    - COMO MELHORAR SE NÃO CONHEÇO O PROCESSO??

     

     

     

  • Considere que uma consultoria especializada tenha sido contratada para auxiliar determinada organização a melhorar sua eficiência na gestão de insumos e produção de bens e serviços de forma a melhor atender seus clientes. Para atingir tais objetivos, uma das abordagens iniciais adequadas seria (...)

     

    O objetivo da consultoria é: melhorar a eficiência na gestão de insumos e produção de bens e serviços, ou seja, pretende-se melhorar a gestão dos recursos, para que seu uso seja mais eficiente (fazer mais com menos recursos) de tal modo que isso reflita na produção de bens e serviços e atinja os clientes ("para mellhor atendê-los"). 

     

    Para que esse objetivo seja atingido, uma das primeiras abordagens adotadas deve ser:

     

     

    a) a definição da missão e da visão da organização, com o mapeamento de competências. 

    Mapear as competência significa identificar os conhecimentos, habilidades e atitudes necessários aos cargos presentes na empresa e a partir daí alocar as pessoas certas nesses cargos, tudo em prol do objetivo maior da organização. Nesse caso, não faz sentido para atingir o objetivo que a questão aponta.

     

    b) o gerenciamento de projetos da organização, com a realização de uma matriz de riscos. 

    A matriz de riscos (matriz de probabilidade e impacto) é uma ferramenta bem visual utilizada na análise de riscos. Por meio dela (e das cores), é possível ver quais riscos devem receber mais anteção, pois considera a probabilidade de um risco acontecer e o impacto para a organização. A alternativa não faz sentido para atingir o objetivo apontado pela questão.

     

    c) a elaboração de um diagrama de tarefas, apresentando os inputs e outputs de cada projeto

    Diagrama de tarefas = Gráfico de Gantt, uma ferramenta utilizada para mostrar graficamente a evolução de um projeto (relaciona datas e tarefas). Acredito que isso até poderia ser utilizado pela consultoria, contudo, não de imediato, pois o objetivo dela é melhorar a eficiência dos insumos.

     

    d) o mapeamento dos processos da organização, utilizando, como ferramenta, a elaboração de um fluxograma. Mapear um processo é identificar todas as suas fases até o produto final, de modo que possam ser identificados gargalos de produção, processos passíveis de eliminação e redesenho, entre outros aspectos.

     

    e) a identificação das forças e fraquezas e dos desafios e oportunidades, com a elaboração de um organograma. 

    A identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameçadas pode ser feito por meio da Análise SWOT, que é uma ferramenta estratégica. Não dá para realizar a abordagem da SWOT com um organograma.

     

    Qualquer erro, corrijam-me!!!

  • O fluxograma seria o resultado do mapeamento. Ao ler a assertiva fiquei na dúvida pelo fato de dizer que ele é utilizado como ferramenta para o mapeamento.
  • "o mapeamento dos processos da organização, utilizando, como ferramenta, a elaboração de um fluxograma". 

     

    Quando você desenha tim-tim-por-tim-tim (termo: mapear) os processos da organização por meio de uma ferramenta denominada fluxograma (fluxo + diagrama), consegue identificar com mais facilidade e precisão o que exatamente está ocorrendo ao longo de todas as etapas e, em especial, encontrar onde  você deve melhorar para evitar desperdícios, famoso fazer mais com menos (eficiência). 

     

    Resposta: Letra D. 

  • O enunciado mencionou EFICIÊNCIA, então lembre-se que a mesma está intimamente ligada à ideia de Produtividade, Custo benefício, Fazer mais com menos recursos, Fazer mais em menos tempo...

    Lembre-se também que tudo isso está ligado a Processos.

    .

    Logo, Gabarito D.


ID
2565343
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Entre os diferentes modelos utilizados para identificar o grau de maturidade do gerenciamento dos projetos de uma organização destaca-se o predicado pelo Project Management Institute em sua publicação de referência, o PMBOK, o qual, através da utilização do denominado benchmarking

Alternativas
Comentários
  • O benchmarking envolve a comparação de práticas reais ou planejadas, tais como processos e operações, com as de organizações comparáveis para identificar as melhores práticas, gerar ideias para melhorias e fornecer uma base para medir o desempenho. As organizações comparadas durante o benchmarking podem ser internas ou externas. Portanto, gab E. 

    (PMBOK 5ªED, PAG 116)

     

     

  • questao pra saber se o candidato está vivo

  • LETRA E

     

    Benchmarking pode ser visto como processo que visa alcançar a identificação e posterior análise das melhores práticas do mercado. Sua aplicabilidade não se restringe somente à investigação de outras organizações (ARAUJO, 2011).

     

    Q677723 As normas, técnicas e ferramentas da gestão de qualidade são importantes para intensificar a qualidade das empresas. A ferramenta que faz a comparação entre os processos de uma empresa com outras empresas bem-sucedida,e ao final, analisa todas as ideias é o(a): : a) Benchmarking

  • Complementando os amigos...

     

     

     

    ''...comparando-os com seus concorrentes mais fortes ou com empresas que são reconhecidas como líderes ... (ou seja, empresas que são referência no mercado).

     

     Isso é benchmarking, fio ..

     

     

     

    fonte: KANT, IMMANUEL.

     

     

    GABARITO LETRA E

  • LETRA E

     

    Questão igual

     

    Ano: 2016

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 3ª REGIÃO

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

     

    Q628902 A maturidade no gerenciamento de projetos é aplicável em se tratando de projetos repetitivos ou reiterados, onde o aprendizado oriundo de projetos anteriores e a implantação de inovações sugerem a melhoria das práticas e a sua padronização. Nesse sentido, um dos conceitos aplicados para identificar o grau de maturidade no gerenciamento de projetos é o benchmarking, que corresponde  : e) à comparação das práticas e resultados do gerenciamento de projetos verificadas na organização com as existentes em outras organizações de sucesso.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • Letra (e)

     

    Benchmarking - nada mais é que p ´rpcesso de comparação de desempenho entre dois ou mais sistemas.

  • PMBOK:

    - GUIA DE BOAS PRÁTICAS

    - NÃO É UMA METODOLOGIA

    - APRESENTA PROCESSOS E FERRAMENTAS PARA APLICAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

     

     

  • Queria tanto questões assim na minha prova. 

     

  • Não peço questões fáceis em minha prova, quero que as mesmas, só caiam aquelas, na quais eu tenho aprendido a resolvê-las de forma correta.

    Questões fáceis, todo mundo sabe, e não classifica.

  • Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas. O benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa.

     

    possível identificar 4 tipos de benchmarking. O benchmarking competitivo está relacionado com os processos e gestão de empresas concorrentes. É uma área delicada, pois empresas concorrentes defendem e escondem as práticas que as levam ao sucesso.

    O benchmarking genérico consiste na comparação de parâmetros da funcionalidade das empresas, em aspectos como o tempo que um determinado produto demora a chegar ao cliente, desde que foi requisitado.

    O benchmarking funcional é muitas vezes comparado ao genérico porque é relativo a um processo de atuação da empresa, como a distribuição.

    Existe também o benchmarking interno, que é tomar como referência as práticas e processos de outros setores dentro da própria empresa, e tentar apropriá-los ou melhorá-los para outros setores. No âmbito interno, o benchmarking favorece a própria empresa, uma vez que não precisa ter custos com pesquisas externas, e é um processo mais fácil de ser executado.

     

     

    https://www.significados.com.br/benchmarking/

  • Benchmarking

    consiste no processo de busca das melhores práticas numa determinada indústria e que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e através do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a forma como realiza a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking e as cargas usadas são chamadas de benchmarks.

    O processo de benchmarking não se limita à simples identificação das melhores práticas; também contempla, por exemplo, a sua divulgação por intermédio das diversas técnicas de marketing.

    O benchmarking traduz-se, então num processo através do qual observa-se, aprende e melhora, podendo ser aplicado a qualquer área de atividade organizacional, desde o desenvolvimento estratégico (Watson, 1993) ao serviço do cliente e sua satisfação (Lepard e Molyneux, 1994), passando pelas operações (Shetty, 1993).

    Não se poderá dizer que o benchmarking constitui o único meio que permite a melhoria, sendo apenas um dos instrumentos disponíveis para o efeito. A sua utilização tem como principal benefício a orientação da empresa para o exterior, na busca permanente de oportunidades de melhoria dos seus produtos e serviços, processos, custos e prazos, etc.

    O termo benchmarking surge em meados da década de setenta do século XX, introduzido pela XEROX, tendo a ideia vindo a ganhar proeminência na literatura especializada desde então. A ASQ - American Society for Quality define benchmarking como o processo de medição e comparação contínua de uma organização relativamente às organizações líderes em qualquer parte do mundo, de modo a obter informação que ajude essa organização a empreender ações destinadas à melhoria da sua performance.

    Nas palavras de David Todd Kearns, ex-CEO da Xerox, benchmarking é o contínuo processo de mensuração de produtos, serviços e práticas, de modo a confrontar os resultados com os dos concorrentes mais fortes ou com os daqueles que são considerados líderes da indústria.

  • Silviney Cetano fiquei 15minutos tentando entender oq vc escreveu LOL?

  • Para desespero total de muitos, existem 14 tipos de benchmarking:

    Ex ProFessores Internacionais e Estrangeiros Não Irão ComPrar HoGe 14 Sombras VerDes.

    1) EXTERNO

    2)PROCESSO
    3)FUNCIONAL

    4)INTERNO

    5)ESTRATÉGICO

    6)NÃO COMPETITIVO

    7)IRRESTRITO

    8)COMPETITIVO

    9)PRÁTICAS

    10)HORIZONTAL

    11)GENÉRICO

    12)DE SOMBRA

    13)VERTICAL

    14)DESEMPENHO

     

  • Benchmarking nada mais é do que um processo de investigação em que uma empresa determina, de forma sistemática, quão competitivos são seus processos frente aos dos concorrentes, através da comparação com outras empresas, integrantes do mesmo ambiente em que ela está incluída.

    Este processo deve ser contínuo, visando sempre a comparação entre produtos/serviços e práticas empresarias, preferencialmente de empresas líderes do seu mercado. É utilizado para identificar as melhores práticas e, posteriormente, adequá-las à realidade da empresa.

  • Na matéria de Gestão de Pública muitos autores são estrangeiros, então nesse mundo de teses tentar aprender pelo menos a tradução dos títulos das teses ajuda bastante .

    Benchmarking (subs) = análise competitiva; referência; determinação de referência.

  • O que é o Guia PMBOK?

    O Guia PMBOK, ou Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, é um compilado de melhores práticas em gestão de projetos, elaborado pelo PMI, uma das instituições de maior renome internacional em gestão de projetos.

    Considerado a “bíblia da gestão de projetos”, o PMBOK traz conhecimentos adquiridos por profissionais de todo o mundo, reunidos e compilados de forma didática para que qualquer pessoa consiga desenvolver projetos de baixa à alta complexidade.

    Partindo dos conceitos utilizados no segmento, o Guia PMBOK descreve o ciclo de vida de um projeto de forma completa, considerando os processos, atividades e documentos relacionados.

    Ele traz normas, técnicas, métodos e processos consolidados com anos de experiência, fornecendo subsídios para uma gestão estratégica e eficaz.

    http://www.stratec.com.br/blog/2017/agosto/o-que-e-pmbok-e-por-que-ele-e-importante

    Benchmarking vem da palavra de origem inglesa ‘benchmark’, que significa ‘referência’. Ele nada mais é do que uma análise aprofundada das melhores práticas usadas por empresas do mesmo setor que o seu.

    Essa prática já é usada há muito tempo por indústrias de todos os tamanhos para analisar como seus produtos, seus processos logísticos e de produção, por exemplo, estão desempenhando em relação aos concorrentes.

    Nesta tarefa de monitoramento do mercado, entram em jogo a análise, interpretação, avaliação e mensuração das informações coletadas. Para criar uma verdadeira inteligência de mercado, é preciso entender o que os dados significam e como podem beneficiar a sua empresa.

    https://marketingdeconteudo.com/benchmarking/

  • Benchmarking=análise das práticas do concorrentes

  • A questão tentou complicar um assunto simples. Quando perguntou uma definição básica de benchamarking. Uma dica: leia com calma. Ele discorreu sobre metodologia que utiliza um benchamarking. As demais alternativas são formas de gerenciamento. Por isso, todo cuidado com pegadinha. 

  • Gabarito E

    Benchamarking ---> comparação .

    Benchmarking significa medição. É a procura por melhores práticas que levam a um desempenho superior. É uma comparação do desempenho de uma empresa em determinadas áreas com o desempenho de outras

     

    É um processo contínuo e sistemático para avaliar produtos, serviços e processos de trabalho de organizações que são reconhecidas como aquelas que utilizam as melhores práticas, com a finalidade de melhoria organizacional. Em outras palavras, é um processo de comparação conduzido por uma organização ou área em relação a outra que seja tida como referência.

  • Benchmarking = Comparar

  • Benchmarking: é um processo de comparação de atividades anteriores similares as do projeto atual para se obter um parâmetro de referência para avaliação de desempenho.

    Alternativa: E


ID
2565346
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No desenvolvimento da Teoria das Organizações, um importante marco corresponde aos estudos de Henry Fayol, inseridos na denominada Escola Clássica, que, entre outros postulados, aponta o princípio da cadeia escalar, segundo o qual

Alternativas
Comentários
  • - Princípio da cadeia escalar ou da hierarquia: significa que as ordens deverão descer por todos os níveis hierárquicos desde o nível em que é dada até chegar a quem as executa, ou seja, consiste numa linha de autoridade que parte do topo da hierarquia até aos níveis mais baixos.

     

  • LETRA C

     

    Os 14 princípios gerais da administração segundo FAYOL

     

    1. Divisão do trabalho: é a especialização das pessoas e das atividades em busca de maior eficiência.
    2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade é o direito de dar ordens e a responsabilidade é o dever de prestar contas.
    3. Disciplina: Refere-se ao respeito aos acordos realizados, depende da obediência, energia.
    4. Unidade de Comando: Cada empregado deve se reportar a um único e exclusivo chefe.
    5. Unidade de Direção: Um plano e uma cabeça para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo
    6. Subordinação do interesses individuais aos gerais.
    7. Remuneração de Pessoal: a retribuição feita aos empregados deve ser justa e promover a satisfação dos mesmos.
    8. Centralização: Refere-se à concentração de autoridade nos níveis mais altos da hierarquia da
    organização.
    9. Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do nível mais baixo para o nível mais alto.
    10. Ordem: Cada coisa em seu lugar.
    11. Equidade: ser sempre justo para alcançar a lealdade dos empregados
    12. Estabilidade do pessoal: A rotatividade de pessoal é um fator negativo e deve ser evitada
    13. Iniciativa: visualizar um plano e assegurar o seu sucesso
    14. Espírito de equipe: a harmonia e união trazem grandes vantagens para a organização.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo
    da hierarquia;

    Rennó!

    #PFVEM2018

  • Cadeia escalar: É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando. (Chiavenato, 2009)

  • 9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo
    em função do princípio do comando.

    10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e
    humana.
    11. Eqüidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade'do pessoal.
    12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência
    da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto
    melhor para a empresa.
    13. iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu
    sucesso.
     

  • - É APENAS UM DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DADA POR HENRY FAYOL

     

    DEMAIS PRINCÍPIOS:

    - ESPECIALIZAÇÃO DAS TAREFAS E DAS PESSOAS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA

    - AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE (EQUÍBRIO ENTRE AS DUAS)

    - DISCIPLINA

    - UNIDADE DE DIREÇÃO

    - SUBORDINAÇÃO DOS INTERESSES INDIVIDUAIS AOS GERAIS

    - REMUNERAÇÃO (SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS E ORGANIZAÇÃO)

    - CENTRALIZAÇÃO (AUTORIDADE NO TOPO DA HIERARQUIA)

    - CADEIA ESCALAR: LINHA DE AUTORIDADE DO ESCALÃO MAIS ALTO PAR AO MAIS BAIXO

    - ORDEM (MATERIAL E HUMANA)

    - EQUIDADE (AMABILIDADE E JUSTIÇA)

    - ESTABILIDADE (ROTATIVIDADE É PREJUDICIAL À EFICIÊNCIA)

    - INICIATIVA

    - ESPÍRITO DE EQUIPE (HARMONIA)

     

     

    FAYOL DAVA PREFERÊNCIA PELA ORGANIZAÇÃO LINEAR, BASEADA:

    - UNIDADE DE COMANDO (CADA PESSOA TEM UM ÚNICO CHEFE)

    - UNIDADE DE DIREÇÃO (TODOS OS PLANOS DEVEM CONDUZIR AOS OBJETIVOS)

    - CENTRALIZAÇÃO DA AUTORIDADE (AUTORIDADE MÁXIMA NO TOPO)

    - CADEIA ESCALAR (ESCALÕES HIERÁRQUICOS)

  • Tudo bem, o entendimento de que é a cadeia de hierarquia da organização.

    Agora dizer, que desce sem continuidade????

  • alguém me indica um bom livro de adm geral e púb?

    obrigada

  • Gabriela Raupp

    Administração Geral e Pública - Augustinho Paludo

    Administração Geral e Pública - Chiavenato

    Administração Geral e Pública - Rodrigo Rennó

    Administração Geral e Pública - Renato Fenilli

     

    Possuo as duas primeiras, ambas são excelentes. A do paludo é mais voltada para Administração Pública

    Já a do Chiavenato é mais completa. 

    A do Fenilli sempre ouvi falar muito bem também

  • Eu não fiz essa prova, mas vendo pelo edital não consegui identificar em qual tópico essa questão se encaixaria. Alguém sabe dizer?

    Conteúdo expresso no edital: "Noções de Administração: Ética no serviço público. Modelos de gestão pública. Gestão estratégica (planejamento estratégico no serviço público). Qualidade 35 no serviço público. Excelência no serviço público. Conceitos de eficiência, eficácia e efetividade aplicados à Administração Pública. Avaliação e mensuração do desempenho. Caracterização das organizações: tipos de estruturas organizacionais. Aspectos comportamentais: liderança, motivação, clima e cultura organizacional. Desenvolvimento Institucional. Abordagens da mudança organizacional. Processo decisório: tipos de decisões. Gerenciamento de conflitos. Novas formas de gestão de serviços públicos: formas de supervisão e contratualização de resultados; prestação de serviços públicos e novas tecnologias. Instrumentos gerenciais contemporâneos: gestão de processos, gestão de projetos, gestão por resultados"

  • Fábio,

    Noções de administração, nome do conteúdo é TGA

  • a) as atividades devem ser alocadas em departamentos ou órgãos com autonomia, denominados centros de resultados, que fazem parte da cadeia principal da organização.

    Errada. Esse conceito poderia ser aplicado a terminologia de “divisão de trabalho”, departamentos e órgão são divisões horizontais, enquanto cadeia escalar diz respeito a uma divisão vertical.

    b) todos os departamentos de uma organização estão interligados a partir de um centro de comando, mas cada empregado pode estar subordinado a mais de um superior hierárquico.

    Errada. Fayol averbava em um de seus princípios sobre a unidade de comando e não sobre a subordinação de mais de um superior.

    c) a linha de autoridade, partindo do principal executivo, desce, sem descontinuidade, até os níveis mais inferiores da organização.

    CORRETA! Divisão vertical, a cadeia escalar significa uma linha do topo até a base que conecta os níveis de atuação do administrador, sem descontinuidade, partindo do nível estratégico, até supraestratégica, passando pelo tático e chegando no operacional.

    d) a cadeia de comando da organização deve ser transversal, perpassando todos os departamentos e níveis hierárquicos, comportando uma escala ou gradação conforme a proximidade com o centro de comando.

    Errada. Como visto, ela deve ser vertical e não transversal como o texto aponta.

    e) os níveis inferiores da organização não são atingidos pela cadeia de comando central, sendo, assim, necessária a instituição de uma escala de prioridades nesse encadeamento.

    Errada. por ser uma divisão vertical todos os níveis são afetados e trabalham de forma conectada.

     

  • o princípio da cadeia escalar= para Fayol esse comando era LINEAR  -----------------  Então descia  sem descontinuidade, até os níveis mais inferiores da organização.

  • Ou seja, na CADEIA ESCALAR, a linha de autoridade NÃO FAZ ESCALA, desce reto do topo aos subordinados

  • Segue uma questão relacionada: 

     

    QUESTÃO CERTA: A determinação de uma linha clara de autoridade na estrutura organizacional é necessária para que a delegação de autoridade seja executada sem conflitos hierárquicos.

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/13f90f06-07

  • Galera, também não fiz essa prova, e fico preocupado ao ver uma questão assim, para tjaa ou ajaa, então resolvi, assim como o Fábio Rosseti, consultar o edital, e também fiquei perdido, pois as teorias administrativas quando veem são explícitas no edital, creio que o tópico em que se encaixa ali seria "modelos de gestão pública", o que acham???

    Se for, já sei, ao encarar os próximos editais ajaa e tjaa da FCC.

  • Sem descontinuidade = com continuidade
  • Também fiquei preocupada pois a matéria da questão não está no edital!

  • a)as atividades devem ser alocadas em departamentos ou órgãos com autonomia, denominados centros de resultados, que fazem parte da cadeia principal da organização. ERRADO. CADEIA ESCALAR NADA TEM A VER COM CENTROS DE RESULTADO.
     
      b)todos os departamentos de uma organização estão interligados a partir de um centro de comando, mas cada empregado pode estar subordinado a mais de um superior hierárquico. ERRADO. FAYOL TEM COMO PP A UNIDADE DE COMANDO, QUE É UM CHEFE POR SUBORDINADO.
     
      c)a linha de autoridade, partindo do principal executivo, desce, sem descontinuidade, até os níveis mais inferiores da organização. CERTO. "LINHA DE AUTORIDADE QUE VAI DO ESCALÃO MAIS ALTO AO MAIS BAIXO DA HIERARQUIA" (RENNÓ, 2015). DESCONTINUIDADE: NÃO É DESCONTINUADO, NÃO PARA, VAI DIRETO (DE CIMA PARA BAIXO).
     
      d)a cadeia de comando da organização deve ser transversal, perpassando todos os departamentos e níveis hierárquicos, comportando uma escala ou gradação conforme a proximidade com o centro de comando. ERRADO. A CADEIA É VERTICAL, INDO DE CIMA PARA BAIXO.
     
      e)os níveis inferiores da organização não são atingidos pela cadeia de comando central, sendo, assim, necessária a instituição de uma escala de prioridades nesse encadeamento. ERRADO. OS NÍVEIS INFERIORES SÃO ATINGIDOS PELA CADEIA DE COMANDO, ORIUNDA DA CÚPULA.

  • GAB C - Pra quem ficou com dúvida em que ponto do edital esse assunto pode estar inserido, segue:

     

    Edital: Caracterização das organizações: tipos de estruturas organizacionais. 

     

    Matéria: Elementos básicos da estrutura organizacional: 

     

    1. Especialização do trabalho (divisão); 

    2. Departamentalização; 

    3. Cadeia de comando; 

    4. Amplitude de controle; 

    5. Centralização e descentralização; 

    6. Formalização. 

     

    3. cadeia de comando: 

    > Autoridade (formal) 

    > A divisão do trabalho no sentido vertical refere-se aos níveis de autoridade.  

    > Unidade de comando (princípio da Administração Clássica de Fayol, não devendo haver dupla subordinação

    > Menos relevante, à medida que surgem as equipes autogerenciadas, as possibilidades de comunicação por meio de recursos de Tecnologia da Informação (TI), as organizações matriciais e virtuais 

    > nível estratégico, o tático e o operacional 

     

    Fonte: estratégia concurso/ meu resumo

  • Princípio da cadeia escalar ou da hierarquia: significa que as ordens deverão descer por todos os níveis hierárquicos desde o nível em que é dada até chegar a quem as executa, ou seja, consiste numa linha de autoridade que parte do topo da hierarquia até aos níveis mais baixos.

  • Continuidade = sem descontinuidade

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento dos 14 princípios de Fayol, sendo mais especificamente cobrada a cadeia escalar.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A abordagem clássica da administração visava ao aumento da eficiência das empresas, porém existiam duas orientações, a Teoria Clássica, representada por Fayol, voltada para a anatomia da organização e a Administração Científica, representada por Taylor, preocupado com a divisão operacional do trabalho.

    O engenheiro francês Henry Fayol desenvolveu a Teoria Clássica da Administração, onde estudava a organização como um todo e não apenas a produção. Para tanto, criou 14 princípios gerais da Administração, que descrevemos abaixo:

    1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;

    2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;

    3. Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;

    4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;

    5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo;

    6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais: Os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas;

    7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição;

    8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização;

    9. Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo da hierarquia;

    10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar;

    11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade dos empregados;

    12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização;

    13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso;

    14. Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

    Nesta esteira, a linha de autoridade formal de uma organização, que define a estrutura hierárquica entre os membros e unidades da organização, é conhecida como cadeia escalar.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que estabelece corretamente o conceito de cadeia escalar, que é um dos 14 princípios de Fayol.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Stefan Fantini 

    Letra A: errada. A assertiva traz o conceito do princípio da divisão do trabalho

    Letra B: errada. Para Fayol, cada subordinado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio unidade de comando

    Letra C: correta. Perfeito. A assertiva traz, corretamente, a definição do princípio da cadeia escalar. Trata-se  da  linha  de  autoridade  que  vai  do  escalão  mais  alto  ao  mais  baixo  (da  hierarquia) em função do princípio do comando. 

    Letras D: errada. Para Fayol, a cadeia de comando é vertical (de cima para baixo). 

    Letra E: errada. Todos os níveis são afetados pela cadeia de comando. É uma cadeia escalar (a linha de autoridade vai do escalão mais alto até o mais baixo) 


ID
2565349
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cultura e clima organizacional correspondem a conceitos e fenômenos largamente estudados, em face do seu impacto nas organizações, com reflexos evidentes nos resultados obtidos. Nesse diapasão, a literatura aponta que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

     

    O clima :

     

    -um fenômeno psicológico;

    -aprendido;

    -mutável;

    -multidimensional;

    -fenômeno social compartilhado;

    -não é uniforme dentro de uma mesma organização;

    -está associado a maior envolvimento com a organização e menor estresse.

    -influencia o comportamento do indivíduo.

     

    Fonte: Chiavenato

     

     "Clima Organizacional representa conjunto de sentimentos predominantes numa determinada empresa e, envolve a satisfação dos profissionais tanto com aspectos mais técnicos de suas carreiras e trabalho quanto aspectos afetivos/emocionais, refletindo em suas relações com colegas de trabalho, com superiores e com clientes de modo geral (CHIAVENATO, 1997)

     

    Cultura Organizacional

    - É algo enraizável
    - Algo mais fechado, relacionado a pensamento, comportamentos, rotinas, hábitos
    - Modo de vida da organização, conjunto de crenças, valores, rituais, mitos, historias e outros que compõe a identidade de uma organização.

  • CULTURA x CLIMA

    Cultura
            - Valores, padrões, normas
            - Mais enraizado, profundo
            - Descritivo
                    -- Cultura pode ser descrita, mas não avaliada (com aspectos positivos ou negativos)
            - Pode ser:
                    -- Adaptativa ou não adaptativa
                    -- Mecanicista ou orgânica
                    -- Forte ou fraca
            - Mais difícil de mudar

    Clima
            - Percepções, interpretações
            - Mais superficial, passageiro
                    -- pois trata-se de um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressão no comportamento
            - Descritivo e Avaliativo
            - Pode ser:
                    -- favorável ou não favorável
            - Mais fácil de MUDAR

  • COMPLEMENTANDO:

     

     

    CULTURA x CLIMA

     

    Cultura
            - Valores, padrões, normas
            - Mais enraizado, profundo
            - Descritivo
                    -- Cultura pode ser descrita, mas não avaliada (com aspectos positivos ou negativos)
            - Pode ser:
                    -- Adaptativa ou não adaptativa
                    -- Mecanicista ou orgânica
                    -- Forte ou fraca
            - Mais difícil de mudar

    Clima
            - Percepções, interpretações
            - Mais superficial, passageiro
                    -- pois trata-se de um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressão no comportamento
            - Descritivo e Avaliativo
            - Pode ser:
                    -- favorável ou não favorável
            - Mais fácil de mudar

     


    ANDREIA RIBAS & CASSIANO SALIM. Gestão de Pessoas para Concursos. 4ª edição. Editora Alumnos, 2016.

     

     

    FONTE PRINCIPAL: MENDES,GILMAR.

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Sobre a letra C:

    Contracultura se refere a práticas e manifestações dentro da organização que vão de encontro à cultura geral e dominante da organização, em forma de manifestações ou comportamentos contrários ao costume.

     

    Dessa forma, o erro da C está em afirmar que a CULTURA ORGANIZACIONAL pode ser reforçada pela CONTRACULTURA.

     

    Fonte: Andréia Ribas e Cassiano Salim. Gestão de Pessoas para Concursos.

     

     

    Sobre as demais alternativas (atualização em 13/12/2018):

    a) a cultura possui apenas aspectos formais e fechados, não sendo, portanto, descritiva, mas apenas prescritiva. ERRADO.

    A cultura possui aspectos formais e fechados e informais e abertos e é descritiva, não sendo avaliativa.

     

    b) o clima organizacional é passível de aferição, inclusive mediante pesquisas específicas que indicam o grau de satisfação na organização. CORRETO.

     

    d) tanto clima como cultura organizacional são aspectos passíveis de avaliação, mensuração e modificação, sendo o clima, contudo, mais estático. ERRADO.

    O clima é passageiro e superficial; é um fenômeno geralmente de caráter menos profundo e que pode mudar em menor tempo.

     

    e) o clima organizacional corresponde ao aspecto perceptível por terceiros, enquanto a cultura é percebida apenas pelos membros da organização. ERRADO.

    O clima corresponde a um conjunto de percepções, opiniões e sentimentos que se expressam no comportamento do grupo, ou seja, refere-se ao ambiente interno. Já a cultura é perceptível tanto internamente, quanto externamente (vide artefatos observáveis).

     

    Fonte: baseada na leituras de Ribas e Salim.

  • Letra (b)

     

    Uma outra questão que ajuda a responder: Q855975

  • letra B- 

    Aferição = avaliar, medir

  • a) a cultura possui apenas aspectos formais e fechados, não sendo, portanto, descritiva, mas apenas prescritiva. (Errada)

     

    Cultura = descritiva
    Clima = descritivo + avaliativo

     

    "... a cultura organizacional mostra aspectos formais e facilmente perceptíveis, como as políticas e diretrizes, métodos e procedimentos, objetivos, estrutura organizacional e a tecnologia adotada. Contudo, oculta alguns aspectos informais, como as percepções, sentimentos, atitude, valores, interações informais, normas grupais etc. "

     

     

    b) o clima organizacional é passível de aferição, inclusive mediante pesquisas específicas que indicam o grau de satisfação na organização. (GABARITO)

     

    É passível de aferição, ou seja, é avaliativa! Algumas dessas pesquisas de clima organizacional são propostas por: Litwin & Stringer, Kolb, Sbragia, Likert, etc.

     

     

    c) a cultura organizacional pode ser reforçada por diferentes fenômenos, entre os quais pelo denominado como contracultura. (Errada)

     

    Subcultura: não representam ameaça à cultura dominante (são apenas culturas diferentes)
    Contracultura: são contrários aos costumes; manifestações

     

     

    d) tanto clima como cultura organizacional são aspectos passíveis de avaliação, mensuração e modificação, sendo o clima, contudo, mais estático. (Errada)

     

    Somente o clima é passível de avaliação/mensuração. Além disso, o clima é mais superficial, enquanto que a cultura é mais enraizada (estática)

     

     

    e) o clima organizacional corresponde ao aspecto perceptível por terceiros, enquanto a cultura é percebida apenas pelos membros da organização. (Errada)

     

    A cultura pode ser percebida por terceiros (por exemplo, artefatos observáveis)

    OBS.: não sei se está certo afirmar que o clima é aspecto perceptível por terceiros. A meu ver, pode até ser. Porém, o "mais correto" seria dizer que é a percepção que o funcionário tem do ambiente de trabalho (reação à cultura organizacional)

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

     

  • Cultura -  

    conjunto de hábitos, crenças, atitudes e relacionamentos.

                     é a "personalidade organizacional".

                     condicional o comportamento das pessoas dentro do ambiente de trabalho.

                     é o famoso "aquis sempre fizemos dessa maneira".

                     cada organização, uma cultura.

                     mais enraizada, dificil de muda.

                     3 níveis: a) artefatos [superficial e visível];

                                   b) valores compartilhados [crença do que é certo ou errado justificando comportamento integrantes];

                                   c) pressuposições básicas [verdades inquestionáveis, valores arraigados];

     

     

    Clima -

     atmosfera pscicológica.

                 mais superficial e fácil de mudar.

                 influenciado pela cultura organizacional.

  • GABARITO B. Destancando os erros:

     

    a)  a cultura possui apenas aspectos formais e fechados, não sendo, portanto, descritiva, mas apenas prescritiva.

    c) a cultura organizacional pode ser reforçada por diferentes fenômenos, entre os quais pelo denominado como contracultura

    d) tanto clima como cultura organizacional são aspectos passíveis de avaliação, mensuração e modificação, sendo o clima, contudo, mais estático.

    e)  o clima organizacional corresponde ao aspecto perceptível por terceiros, enquanto a cultura é percebida apenas pelos membros da organização.

  • A contracultura nunca vai reforçar a cultura organizacional. Leiam o que a Luciana comentou!!!!

    bons estudos

  • Sobre a letra A

     

    A cultura é dividida em três estratos:

    Artefatos Observáveis -> formais e abertos

    Valores -> informais e fechados

    Pressupostos Básicos -> informais e fechados

     

    Fonte: aula da Andréia Ribas

  • Macete

    Clima - Avaliativa/Descritiva 

    CultuRa- DescRitiva

    --------------------------------------------------- 

    Clima- Endógeno 

    Cultura (7 letras) - Exógeno (7 letras) 

  • Comentário:

    a)   A cultura possui aspectos formais e abertos (artefatos observáveis) e informais e fechados (pressupostos básicos). Logo, item incorreto.

    b)   Certo. O clima pode ser descrito e também avaliado, através de uma pesquisa de clima.

    c)   Errado. A contracultura não é um elemento reforçador da cultura, pelo contrário, ela vai de encontro a ela. É contrária à ideia da cultura dominante.

    d)   Errado. A cultura pode ser descrita, mas não avaliada. Já o clima pode ser descrito e avaliado. Além disso, o clima é de mais fácil modificação do que a cultura.

    e)   Errado. Há níveis visíveis e ocultos na cultura organizacional, inclusive para as pessoas externas à empresa.

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    CLIMA ORGANIZACIONAL:

    Um conjunto de PERCEPÇÕES comuns, opiniões e sentimentos que se expressam no comportamento de um grupo no ambiente de trabalho.

    ·       Constitui o meio interno ou a atmosfera

    ·       PSICOLÓGICA de cada organização.

    ·       Termo valorativo / Cognitivo.

    ·       Superficial, mais FÁCIL DE MUDAR.

    ·       Retrata o grau de satisfação de seus integrantes.

    ·       psicossocial, dinâmico e mutável;

    ·       Tipos: Favorável ou não favorável.


    CLIMA ORGANIZACIONAL:

    Refere-se a um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressam no comportamento de um grupo ou uma organização, em determinado momento ou situação, sendo, portanto, passageiro e superficial. Caracteriza se como um fenômeno geralmente de caráter menos profundo e que pode mudar em menor tempo. Diferente da cultura, o clima é avaliativo e descritivo, uma vez que, além de poder ser descrito, pode ser avaliado quanto ao grau de intensidade dos itens que o compõem, por meio da pesquisa de clima organizacional.

    FONTE: (RIBAS & SALIM, 2013)


ID
2565352
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conceito de gestão por resultados na Administração pública representa uma quebra de paradigma em relação aos modelos tradicionais e contempla, entre seus instrumentos, o contrato de gestão, que

Alternativas
Comentários
  • Quando se falar em gestão por resultados lembrem-se de contratualização por resultados e metas por desempenho. Normalmente as questões da FCC quando vêm cobrando esse assunto sempre usam esses termos como 'palavras-chave'.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • 35.4 IMPLEMENTANDO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:
    O PROCESSO DE PUBLICIZAÇÃO
    Publicização refere-se à produção não-estatal de bens públicos, por entidades situadas
    no âmbito do denominado terceiro setor (setor de serviços nâo orientado para o
    lucro). O projeto OS baseia-se na publicização de atividades relacionadas à produção
    de bens públicos realizadas por entidades estatais, ou seja, permitir sua absorção por
    entidades não-estatais orientadas para certas políticas públicas.
    A implementação de Organizações Sociais implica duas ações complementares: a
    publicização de determinadas atividades executadas por entidades estatais (que serão
    extintas); e a absorção dessas atividades por entidades privadas qualificadas como OS,
    mediante contrato de gestão. Portanto, é imprópria a idéia segundo a qual organizações estatais seriam convertidas ou transformadas em OS. Atividades (não-exclusivas
    de Estado), não entidades, são publicizadas. Entidades estatais são extintas após a publicização
    de suas atividades; não convertidas em OS.
    A seqüência lógica do processo de publicização está ilustrada no diagrama da próxima
    página:

    O diagrama anterior indica oito etapas, a partir de ações isoladas ou agregadas do
    processo de publicização:
    • divulgação;
    • protocolo de intenções;
    • preparação organizacional das atividades a serem publicizadas;
    • criação e composição da entidade não-estatal;
    • preparação e negociação do contrato de gestão;
    • atos legais (extinção e qualificação);
    • inventário simplificado;
    • absorção de atividades pela OS mediante contrato de gestão

  • GABARITO LETRA

  • Resposta C

    Com a Emenda Constitucional nº 19/98, o contrato de gestão passou para a alçada constitucional com previsão no art. 37, § 8º: “a autonomia gerencial, orçamentária e financeira da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a remuneração do pessoal”.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1970/Contratos-de-gestao

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: Melhorar as práticas gerenciais é uma forma de aperfeiçoar o desempenho na prestação de serviços públicos à sociedade. Nesse sentido, uma das medidas de excelência é a criação de valor público para os usuários. Ao priorizar a busca pela excelência nos serviços públicos, as organizações públicas podem se utilizar da assinatura de um contrato de gestão.

     

    Fonte: Qconcursos. 

  • O Contrato de Gestão é, nos dizeres de Márcio Fernando Elias Rosa, in Direito Administrativo , 9ª edição, Ed. Saraiva, p.146 e ss., Contrato Administrativo pelo qual o Poder Público (contratante) instrumentaliza parceria com o contratado (entidade privada ou da Administração Pública indireta), constituindo autêntico acordo operacional, mediante o qual o contratante passa a ser destinatário de benefícios previstos em lei. Tal modalidade de contrato administrativo é meio de ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da Administração direta e indireta, nos termos do artigo 37, 8º CF, in verbis :

     

    A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

     

    Em sendo firmado com entidade privada o Poder Público fixará metas a serem atingidas pela contratada, mediante concessão de benefícios. Caso seja firmado com entidade da Administração indireta, haverá sujeição às metas e liberação do controle exercido pela entidade estatal que a institui.

  • A reforma administrativa de 1995 concedeu mais liberdade e flexibilidde de atuação ao gestor público para perseguir os objetivos previamente definidos, aliado a uma maior cobrança, responsabilização quanto aos resultados obtidos.

  • GABARITO: "C".

    O contrato de gestão é um compromisso institucional, firmado entre o Estado, por intermédio de seus ministérios, e uma entidade pública estatal, a ser qualificada como Agência Executiva, ou uma entidade não-estatal, qualificada como Organização Social.

    Seu propósito é contribuir ou reforçar o atingimento de objetivos de políticas públicas, mediante o desenvolvimento de um programa de melhoria da gestão, com vistas a atingir uma superior qualidade do produto, serviço prestado ao cidadão. Um contrato de gestão especifica metas (e respectivos indicadores), obrigações, responsabilidades, recursos, condicionantes, mecanismos de avaliação e penalidades.

    (ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - CHIAVENATO)

  • Alternativa A. Errado. O teto remuneratório constitucional não pode ser afastado por meio dos contratos de gestão.

    Alternativa B. Errado. O contrato de gestão permite uma maior autonomia gerencial e financeira da entidade.

    Alternativa C. Certo. A alternativa descreve o objetivo do contrato de gestão.

    Alternativa D. Errado. O contrato de gestão não afeta o controle externo. Explicando melhor: os contratos de gestão são firmados, de modo geral, entre um Ministério supervisor e uma entidade (autarquia, fundação ou organização social). O que essas instituições acordam não afeta o exercício do controle externo a ser realizado pelo Poder Legislativo com o auxílio do tribunal de contas.

    Alternativa E. Errado. O acordo firmado entre as partes do contrato de gestão não afeta as normas incidentes sobre o controle externo.

    Gabarito: C


ID
2565355
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um suprimento de fundos foi concedido a um servidor de determinada entidade pública para custear despesas com passagens e locomoção, sendo que o empenho, a liquidação e o pagamento ao suprido foram realizados no mês de agosto de 2017. O valor total do adiantamento foi utilizado e a prestação de contas foi realizada pelo suprido em 04/09/2017. Assim, em 04/09/2017, o registro contábil da prestação de contas do saldo utilizado provocou

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    O pagamento ao suprido não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.

    Assim, quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva.

     

     

    Logo, o registro contábil da prestação de contas do saldo utilizado provocou uma redução no resultado patrimonial.

     

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-trf-5-afo-analista-judiciario-area-administrativa/

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • GABARITO D

     

    De acordo com o MCASP, o seguinte lançamento deve ser realizado no momento de prestação de contas:

     

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) 

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • D)

    2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (OU SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA)
    A situação patrimonial líquida é a diferença entre os ativos e os passivos após a inclusão de outros
    recursos e a dedução de outras obrigações, reconhecida no Balanço Patrimonial como patrimônio
    líquido. A situação patrimonial líquida pode ser um montante positivo ou negativo.
    Integram o patrimônio líquido: patrimônio ou capital social, reservas de capital, ajustes de
    avaliação patrimonial, reservas de lucros, demais reservas, ações em tesouraria, resultados acumulados
    e outros desdobramentos.
    No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados
    acumulados de períodos anteriores. O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações
    patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na Demonstração das Variações Patrimoniais, que
    evidencia o desempenho das entidades do setor público. As variações patrimoniais são discutidas no
    Capítulo 2 desta Parte II do Manual.
    É importante distinguir os conceitos de VPA e VPD dos conceitos de distribuição aos proprietários
    e contribuição dos proprietários, inclusive as entradas que estabelecem inicialmente suas participações
    na entidade. Além do aporte de recursos e do pagamento de dividendos que podem ocorrer, é
    relativamente comum que ativos e passivos sejam transferidos entre entidades do setor público.
    Sempre que tais transferências satisfizerem as definições de contribuição dos proprietários ou de
    distribuição aos proprietários, elas devem ser contabilizadas como tal.
    Contribuição dos proprietários corresponde a entrada de recursos para a entidade a título de
    contribuição de partes externas, que estabelece ou aumenta a participação delas no patrimônio líquido
    da entidade. Exemplos: o aporte inicial de recursos na criação da entidade ou o aporte de recursos
    subsequente, inclusive quando da reestruturação.
    Distribuição aos proprietários corresponde a saída de recursos da entidade a título de
    distribuição a partes externas, que representa retorno sobre a participação ou a redução dessa
    participação no patrimônio líquido da entidade. Exemplos: o retorno sobre investimento ou, no caso da
    extinção ou reestruturação da entidade, o retorno de qualquer recurso residual.

  • Prestação de Contas = SIM = VPD

  • Apenas para lembrar: VPAs e VPDs são contas de resultado.

  • Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

     

    Fonte: MCASP 7°

  • Pequena resumo sobre Suprimento de Fundos:

     

    - consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

     

    - percorre os 3 estágios da execução da despesa

     

    - deve ser utilizado nos PES (macete)

    Pequeno Vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em ato normativo próprio.

    Eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento

    Sigilosa, conforme se classificar em regulamento

     

    - não se concederá suprimento de fundos:
     a responsável por dois suprimentos;
     a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;
     a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e
     a servidor declarado em alcance.

     

    Fonte: MCASP

  • MCASP 7ª EDIÇÃO

    CONTABILIZAÇÃO SOB ENFOQUE PATRIMONIAL

     

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:


    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

     

    c. Momento do pagamento ao suprido:

     

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)
    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

     

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

     

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

  • No ato de concessão do suprimento de fundos, já se considera a despesa como inteiramente realizada. Ou seja, quando o suprimento é concedido, registram-se, simultaneamente, o empenho, a liquidação e o pagamento, sem importar que o suprido ainda não tenha aplicado os recursos. Sendo assim, não houve qualquer afetação patrimonial do ente público. Constitui despesa NÃO EFETIVA.

     

    Devolveu o recurso no mesmo exercício da concessão do limite de gasto -> ANULAÇÃO da DESPESA.
    Devolveu o recurso em EXERCÍCIO POSTERIOR ao da concessão -> RECEITA ORÇAMENTÁRIA pertencente a esse novo exercício.


    O pagamento ao suprido só será realizado após o empenho e liquidação. Vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Não apresenta uma DESPESA PELO ENFOQUE PATRIMONIAL, pois, no momento da concessão, não ocorre REDUÇÃO NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO.


    GAB LETRA D

     

  • Só completando o comentário do colega "BP C":

     

     

    MCASP 7ª EDIÇÃO

    CONTABILIZAÇÃO SOB ENFOQUE PATRIMONIAL

     

    b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:


    D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) (+ Ativo)
    C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F) (+ Passivo)

     

    c. Momento do pagamento ao suprido:

     

    D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F) (- Passivo)
    C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F) (- Ativo)

     

    d. Prestação de contas do saldo utilizado:

     

    D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD (- Patrimônio Líquido)
    C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) (- Ativo)

     

  • Em 25/07/2018, às 10:04:53, você respondeu a opção D. Certa!

    Em 13/07/2018, às 01:14:00, você respondeu a opção A. Errada!

    Em 05/07/2018, às 22:07:45, você respondeu a opção A. Errada!

  • Em 21/08/2018, às 15:47:02, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 04/07/2018, às 19:42:25, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 23/04/2018, às 14:54:11, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 21/03/2018, às 17:36:30, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 13/03/2018, às 17:32:02, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 07/03/2018, às 10:46:27, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 09/02/2018, às 16:58:03, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 08/02/2018, às 18:03:12, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 26/01/2018, às 16:48:09, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 12/01/2018, às 11:40:08, você respondeu a opção A.Errada!

  • A VPD é lançada no momento da prestação de contas.

  • A questão trata do assunto SUPRIMENTO DE FUNDOS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    O art. 68, da Lei nº 4.320/64 menciona:

    “O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação".


    De acordo com a Lei nº 4.320/64, as despesas sempre serão precedidas de empenho na dotação própria. Isto é, haverá dotação específica consignada no orçamento (despesa fixada na Lei Orçamentária Anual - LOA) e, para realizar a despesa, deverá ocorrer prévio empenho.

    O regimento de adiantamento também é conhecido como suprimento de fundos. Observe o item 4.9, pág. 130 do MCASP:

    “O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado".


    O suprimento de fundos representa uma despesa orçamentária no momento da concessão, NÃO ocorrendo redução no patrimônio líquido. O reconhecimento da variação patrimonial diminutiva, pelo enfoque patrimonial, ocorrerá quando o servidor prestar contas. Portanto, quando houver a prestação de contas do saldo utilizado ocorrerá a diminuição no resultado patrimonial em contrapartida na redução do ativo, por conta da baixa no direito, pois o suprido prestou contas (representava o direito de receber um bem ou serviço). As outras alternativas não guardam relação com a norma.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2565358
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em junho de 2017, uma unidade gestora de um determinado órgão realizou descentralização de créditos orçamentários no valor de R$ 8.000.000,00 para outra unidade gestora pertencente ao mesmo órgão. Ademais, para tal movimentação de parte do orçamento, foram mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa orçamentária. De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a descentralização efetuada entre as unidades gestoras do órgão corresponde a

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

     

    No caso em tela, uma unidade gestora de um determinado órgão realizou descentralização de créditos orçamentários para outra unidade gestora pertencente ao mesmo órgão. Logo, trata-se de provisão.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-trf-5-afo-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Descentralização de créditos

     

    Provisão - unidade gestora pertencente ao mesmo órgão.

    Destaque- unidade gestora pertencente a outro órgão.

     

    Descentralização de recursos

     

    Repasse - unidade gestora pertencente a outro órgão.

    Sub-repasse -unidade gestora pertencente ao mesmo órgão.

  • Descentralização: Crédito Orçamentário. (MPDG e SOF).

    Dotação, Provisão (interna), Destaque (externa).

    Descentralização: Recurso Financeiro. (STN e Órgãos Setoriais de Programação Financeira).

    Cota, Sub-repasse (interna), Repasse (externa).

  •  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D0825.htm

     

     III - sub-repasse dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.

    Comentário do Auditor TCM está errado. Antes de postar, verificar a fonte é BÃO.

  • Movimentação Financeira                                   Movimentação Orçamentária

    1) Cota                                                                           1) Dotação

    2) Repasse                                                                      2) Destaque

    3) Sub-repasse                                                                3) Provisão

     

    1) entre orgão central e orgão setorial/unidade orçamentária/administrativa

    2) entre orgão setorial/unidades orçamentárias/adm. de estruturas diferentes (externa)            TRT -> TRE

    3) entre orgão setorial/unidades orçamentárias/adm. da mesma estrutura (interna)                   TST -> TRT 

     

    Bons estudos!!!

  • Gab:A

    Dica rápida:https://www.youtube.com/watch?v=xweNUDkJmxo

     

    Gravei assim: Desc. de REcursos-->REpasse(Externo) e sub- REpasse(interno)

    Desc. de Créditos--> Provisão(interno), Destaque(externo)

  • A descentralização de créditos faz parte da etapa de Planejamento da despesa orçamentária (juntamente com a fixação e a programação). A etapa do Planejamento é anterior à etapa da Execução, na qual se tem o Empenho, a Liquidação e o Pagamento.

     

    Descentralizar os créditos significa movimentar parte do orçamento (mantidas as classificações) para que outras unidades possam efetuar a despesa orçamentária. (Acredito que podemos associar à literalidade da palavra 'descentralização': "separar do centro").

     

    A descentralização de créditos orçamentários não se confunde com transferir ou transpor o orçamento, pois a DESCENTRALIZAÇÃO:

    - Não modifica a programação ou o valor das dotações orçamentárias;

    - Não altera a unidade orçamentária (classificação) que detém o crédito aprovado na LOA ou em créditos adicionais.

    (Ou seja: transferências e transposições modificam a programação ou o valor da dotação e alteram a classificação).

     

    Quando a descentralização:

    - Ocorrer da unidade central de programação orçamentária para órgãos setoriais contemplados diretamente no orçamento: tem-se a dotação.

    - Envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna: provisão.

     

    Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

     

    Fonte: MCASP 7ª ed

  • Provisão: entre unidades gestoras do mesmo órgão, não altera programação ou valor da dotação.

  • MCASP 7a edição. Páginas 99 e 10.

    4.4.1.2. Descentralizações de Créditos Orçamentários
    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.
    As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:
    a. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e
    b. Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.
    Quando envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque.

  • Só para agregar, segue as diferenças entre:

     

    Descentralização/Remanejamento: É realocação no arranjo de um ente público, com destinação de recursos de um órgão para outro.

    Transferências: É a realocação de recursos entre as categorias econômicas de despesas, dentro da mesma organização e do mesmo programa de laboro.

    Transposição: É realocação no âmbito dos programas de trabalho, dentro do mesmo órgão

     

    Obs.: A Descentralização de Créditos Orçamentários não modifica o valor da programação ou de suas dotações orçamentárias, tampouco alteram a unidade orçamentaria detentora do crédito orçamentário da lei orçamentaria ou em créditos adicionais.

     

    --> Segue abaixo os mnemônicos que me ajudaram a decorar...

    Crédito Orçamentário

    Dotação, Destaque (outro órgão), Provisão (mesmo órgão)  Orçamento com 2 Dedo de PROsa

    Recurso Financeiro

    Cota, Repasse (outro órgão), Sub-repasse (mesmo órgão)  CORSU para aprender financeiro

     

  • galera vamos colocar o gabarito. isso torna o estudo mais rápido.

  • Gabarito: Letra A

    *Questão número 48 da prova.

    Fonte: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/56150/fcc-2017-trf-5-regiao-analista-judiciario-area-administrativa-prova.pdf?_ga=2.112784448.53985649.1621882623-745583021.1609955015

    *Tanto no edital, quanto na própria prova, esta questão está classificada na matéria "Administração Financeira e Orçamentária".

    Fonte: https://www.concursosfcc.com.br/concursos/trf5r317/boletim_trf5r317.pdf

    *Gostei muito do vídeo indicado pela colega "Daniela RFB".

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=xweNUDkJmxo

  • Esta questão versa sobre descentralizações de créditos orçamentários.

    Vejamos um resumo esquemático a respeito:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Note que quando ocorre uma descentralização orçamentária dentro do mesmo órgão, tem-se uma provisão, o que corresponde à alternativa A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2565361
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a transações ocorridas no mês de dezembro de 2016:


- Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

- Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. 

Com base nessas transações tomadas em conjunto, o total da despesa orçamentária empenhada classificada no grupo de natureza da despesa Outras Despesas Correntes no mês de dezembro de 2016 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Empenhos em dezembro:

    − Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros – Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00.

    − Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00.

    − Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00.

    A aquisição de material permanente no valor de R$7.000,00 é classificada como investimentos, o qual integra as despesas de capital. Logo, não entra na soma dos empenhos de despesas de Outras Despesas Correntes.

    Assim, os empenhos que devem ser considerados são:

    Serviços de Terceiros – Pessoa Física – R$ 6.000,00.

    Passagens e despesas com locomoção – R$ 40.000,00.

    Diárias – R$ 15.000,00

    Total = R$ 61.000,00

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-trf-5-afo-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Por que os 20 mil de material de consumo não entraram no empenho?

    - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada.

    Dá a entender que os 20 mil foram empenhados e liquidados em dez

  • Acredito que como está escrito apenas "liquidação", entende-se que o empenho já havia sido feito anteriormente, em outro mês.

  • As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a transações ocorridas no mês de dezembro de 2016: 

     

    - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

     

    # A alternativa dá a entender que a liquidação foi realizada no começo de Dezembro e depois houve o pagamento. Como as outras alternativas descrevem primeiramente que houve o empenho (em Dezembro), dá a entender então, que o empenho do material de consumo foi realizado em mês anterior.

     

    - Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

     

    - Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.  (Classificação: Despesas de Capital - Investimentos - Material Permanente)

     

    - Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

     

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

     

    - Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. 

    (Classificação: Despesas Correntes - Pessoal e Encargos Sociais)

     

    Com base nessas transações tomadas em conjunto, o total da despesa orçamentária empenhada classificada no grupo de natureza da despesa Outras Despesas Correntes no mês de dezembro de 2016 foi, em reais: [...]

     

    Manual SIAFI. Outras Despesas Correntes: Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

     

    Portanto, 

    Serviços de Terceiros – Pessoa Física: R$ 6.000,00.

    Passagens e despesas com locomoção: R$ 40.000,00.

    Diárias: R$ 15.000,00

     

    Total R$ 61.000,00

     

     

    Manual SIAFI: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020332

  • Serviços de terceiros devia ser classificado em "Pessoal e Encargos Sociais" pois entra no cálculo do limite com despesas de pessoal. Estranhamente, ficou no "limbo" que é a classificação "Outras Despesas Correntes".


  • Fcc forçou a barra com o gabarito. Questão é 81.000 claramente. 

    A questão é tão forçada, que na mesma prova, usando o mesmo texto (Q855119), você tem que considerar que o empenho e a liquidação da despesa com material de consumo ocorreu em 2016 para se chegar a resposta correta sobre os Restos a Pagar.

    Até mesmo no comentário do colega na questão citada, ele cita o estratégia da seguinte forma: "
    Vamos analisar as informações. Em dezembro:− Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada e liquidada em dezembro, foram inscritos R$ 20.000,00 em restos a pagar processados.

    Creio que essa questão deveria ter o gabarito mudado para 81.000, ou, no mínimo, anulação :/

    RR, as despesas com terceiros entram em "outras despesas". Só seria despesa de pessoal se fosse pessoal terceirizado em substituição a servidor público.

  • O item "Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho" não entra na conta, pois a questão pede as despesas que foram empenhadas no mês de dezembro, o item anterior menciona que a liquidação foi efetuada no referido mês.

  • Era só adivinhar que o empenho do primeiro lançamento foi feito em janeiro, uma vez que a questão não mencionou tal fato derradeiro para acertar a questão...não a toa as estatíscas estão mostrando que esta é uma questão polêmica...

  • Informações de algumas contas:

     

    Grupo de Natureza da Despesa

    1 Pessoal e Encargos Sociais

    2 Juros e Encargos da Dívida

    3 Outras Despesas Correntes

    4 Investimentos

    5 Inversões Financeiras

    6 Amortização da Dívida

     

    1 – Pessoal e Encargos Sociais

    Despesas orçamentárias com pessoal ativo e inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar no 101, de 2000.

     

    2 – Juros e Encargos da Dívida

    Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

     

    3 – Outras Despesas Correntes

    Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

     

    4 – Investimentos

    Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

     

    5 – Inversões Financeiras

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    6 – Amortização da Dívida

    Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

     

    Fonte: MCASP 7° versão

  • Serviços de terceiros e material de consumo não são custeio, despesa corrente? pela LEI 4320

  • Juarez, eu acredito que a questão cobrou os entendimentos segundo os manuais de contabilidade, pois, lá no enunciado ela diz: "As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade..."

  • o empenho dos 20.000,00 foi anterior a dezembro.

  • Vamos indicar para comentário!!!! Não consegui entender a resposta!

  • Gabarito B:

    Pessoal, creio que a dúvida seja mesmo em relação ao 20.000,00 de material de consumo.

    Como explica o professor Sérgio Mendes, "OUTRAS DESPESAS CORRENTES" contempla:

    despesas com aquisição de material de consumo,

    pagamento de diárias,

    contribuições,

    subvenções,

    auxílioalimentação,

    auxílio-transporte,

    além de outras despesas da categoria econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.

     

    Portanto, parece mesmo haver um equívoco da banca.

     

    Bons estudos!

  • O comando da questão pede "o total da despesa orçamentária EMPENHADA classificada no grupo de natureza da despesa Outras Despesas Correntes no mês de dezembro de 2016 foi, em reais".

    O item que fala da aquisição de materiais diz "Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho". Ou seja, apesar de pertencer ao grupo "outras despesas correntes", essa despesa já tinha sido empenha em outro mês, por isso não é contabilizada. (sim, é detalhe minúsculo que não mede conhecimento nenhum)


    Logo, precisamos encontrar o item que tenha sido empenhada e que pertença ao grupo "outras despesas correntes". São apenas:

    - Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

    - Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.


    Assim, os empenhos que devem ser considerados são:

    Serviços de Terceiros – Pessoa Física – R$ 6.000,00.

    Passagens e despesas com locomoção – R$ 40.000,00.

    Diárias – R$ 15.000,00

    Total = R$ 61.000,00



  • Sem choro galera

  • Por que a banca não considerou os 20.000 com material de consumo?

    Resposta:

    As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a transações ocorridas no mês de dezembro de 2016:

    - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

    Comando da questão:

    Com base nessas transações tomadas em conjunto, o total da despesa orçamentária empenhada classificada no grupo de natureza da despesa Outras Despesas Correntes no mês de dezembro de 2016 foi, em reais,:

    O emprenho ocorreu antes de Dezembro, galera

    Sem choro mesmo.. foi forçação de barra? foi! errei também? errei!. Mas a vida q segue

  • Tb. concordo com os colegas, e por tudo que prevê o MCASP 8a.Edição, a meu ver o gabarito "deveria" ser Letra (A) 81M.

    "But" ............

    Bons estudos a todos.

  • Resumindo

    Se você marcou a A, parabéns! Está no caminho certo, entendendo a matéria, só caiu num detalhe pequeno!

    Se você marcou a B, muito parabéns! Além de saber, prestou atenção num detalhe.

  • Não tem como o gabarito ser a letra A, pois segundo a art.13 da Lei 4.320/64, material de consumo está incluso em despesas de custeio. Logo, não pode estar incluído também em "outras despesas correntes", uma vez que essa classificação só engloba as despesas que não sejam despesas de custeio nem transferência corrente.

ID
2565364
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As seguintes informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a transações ocorridas no mês de dezembro de 2016:


- Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

- Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

- Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. 

Em decorrência dessas transações, os restos a pagar processados e não processados inscritos em 31/12/2016 foram no valor de, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Vamos analisar as informações. Em dezembro:

     

    − Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada e liquidada em dezembro, foram inscritos R$ 20.000,00 em restos a pagar processados.

    − Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros – Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada em dezembro e liquidada em janeiro, foram inscritos R$ 6.000,00 em restos a pagar não processados.

    − Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada em dezembro e liquidada em janeiro, foram inscritos R$ 7.000,00 em restos a pagar não processados.

    − Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada e liquidada em dezembro, foram inscritos R$ 40.000,00 em restos a pagar processados.

    − Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho. Como a despesa foi empenhada e liquidada em dezembro, foram inscritos R$ 15.000,00 em restos a pagar processados.

    − Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. Nada foi dito sobre o empenho.

     

    Assim:

    restos a pagar processados = R$ 20.000,00 + R$ 40.000,00 + R$ 15.000,00 = R$ 75.000,00

    restos a pagar não processados = R$ 6.000,00 + R$ 7.000,00 = R$ 13.000,00  

    Em decorrência dessas transações, os restos a pagar processados e não processados inscritos em 31/12/2016 foram no valor de, respectivamente, em reais, R$ 75.000,00 e R$ 13.000,00 .

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-trf-5-afo-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Um macete pra visualizar melhor os Restos a Pagar Processados e Não Processados: 

     

    R.P.P = Empenho + Liquidação - Pagamento. 

    - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo - R$ 20.000,00 (pagamento feito no ano seguinte);

    - Empenho e Liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes - R$40.000,00 (pagamento feito no ano seguinte)

     - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00 (pagamento feito no ano seguinte)

     R.P.P = 20.000+ 40.000 + 15.000 = 75.000

     

    R.P.N.P = Empenho - Liquidação - Pagamento. 

    - Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física - R$6.000,00 (liquidação e pagamento feitos no ano seguinte)

    - Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente - R$ 7.000,00 (liquidação e pagamento feitos no ano seguinte)

    R.P.N.P = 6.000 + 7000 = 13.000

     

    Obs: Lembre-se do encadeamento da despesa (Fixação  (Empenho; Liquidação; Pagamento)). Então, sempre que a questão disser: liquidação de tal despesa, significa que ela foi primeiramente empenhada. Se a despesa for paga no mesmo ano corrente de seu empenho e liquidação, então teremos as fases completas (E+L+P), caso contrário, poderemos ter R.P.P (E + L - P) ou R.P.N.P (E - L - P). 

     

     

  • RPP = LIQUIDADOS, mas não PAGOS até 31/12

     

    R$ 20.000,00 - A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho

    R$ 40.000,00 - A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho

    R$ 15.000,00 - A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho

    R$ 75.000,00

    ___

    RPNP = NÃO liquidados e NÃO pagos até 31/12

     

    R$ 6.000,00 - A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

    R$ 7.000,00 - A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

    R$ 13.000,00

  • Resolver a Q853728.

  • Rodrigo Mendes, jogou duro!

  • engraçado que no dia da prova, errei essa desgraça.

    #força

    " Se Deus te deu um sonho, Ele vai te dar ferramentas para realizá-lo"

     

  • Basicamente,

       

    Processado = Liquidado e Não processado = não liquidado

       

    O que não for pago até 31/12 é inscrito em Resto A Pagar, processado ou não.

  • Alguém poderia comentar esta casca de banana: "Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. "?

  • André, o valor de R$ 50.000 não foi computador pq o enunciado afirma que as informações foram extraídas do sistema de contabilidade de uma determinada entidade pública referentes a transações ocorridas no mês de dezembro de 2016. Isso quer dizer que o valor de 50.000 foi pago em Dezembro, logo, a despesa foi empenhada, liquidada e paga em 2016. Não precisou ser inscrita em restos a pagar.

  • - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho. PROCESSADA

     

    - Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho. NÃO PROCESSADA (não foi liquidada em 2016)

     

    - Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.
    NÃO PROCESSADA (não foi liquidada em 2016)

     

    - Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.
    PROCESSADA

     

    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.
    PROCESSADA

     

    - Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. (JÁ FOI PAGO EM 2016, NÃO ENTRA COMO RESTOS A PAGAR)

  • RAP PROCESSADOS -> prontos para o pagamento, notemos que:
    20.000 + 40.000 + 15.000 = 75.000 foram empenhados e liquidados em 2016, aguardando somente o pagamento, o que foi feito em exercício posterior 2017.

    RAP NÃO PROCESSADOS -> só ocorreu o empenho, notemos que:
    6.000 + 7.000 = 13.000 foram liquidados e pagos em outro exercício, ou seja, a liquidação que carateriza o exerício gerador do restos a pagar.

     

    GAB LETRA  D (cérebro já fritou nas questões desse tipo, hoje fluiu naturalmente, bora para ciiiima)

  • Meu raciocínio para memorizar:


    Rap processados: empenhei e liquidei, mas não paguei.

    Rap não processados: empenhei, não liquidei e não paguei.

    lógica : se eu paguei em dezembro não tem motivo de entrar em RAP.


  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata de RESTOS A PAGAR. Esse assunto se encontra no contexto da DESPESA PÚBLICA. Está disciplinada na Lei nº 4.320/64, que dispõe sobre normas gerais de Direito Financeiro, e no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).


    Os Restos a Pagar (RP) estão dispostos no art. 36 da Lei nº 4.320/64, como segue:

    “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas".



    Observe o item 4.7, da pág. 121 do MCASP:


    4.7. RESTOS A PAGAR

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação)".

    Entende-se que restos a pagar não processados (RPNP) são despesas que foram empenhadas, mas não foram liquidadas e não pagas no exercício.

    Os restos a pagar processados (RPP) são despesas que foram empenhadas e liquidadas, mas não foram pagas no exercício.

    Então, os RP dividem-se em RPNP e RPP.


    Análise de cada transação ocorrida no mês de dezembro de 2016:


    - Liquidação de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 20.000,00, o que corresponde ao valor total da despesa empenhada. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

    Análise: Despesa foi empenhada e liquidada em dezembro de 2016 e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 20.000,00).


    - Empenho de despesa referente a Serviços de Terceiros - Pessoa Física, contratados para a manutenção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 6.000,00. A despesa foi liquidada em 10/01/2017 e paga em 23/01/2017 pelo valor do empenho.

    Análise: Despesa foi empenhada em dezembro de 2016, liquidada e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPNP (R$ 6.000,00).


    - Empenho de despesa referente à aquisição de material permanente no valor de R$ 7.000,00. A despesa foi liquidada em 04/01/2017 e paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

    Análise: Despesa foi empenhada em dezembro de 2016, liquidada e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPNP (R$ 7.000,00).


    - Empenho e liquidação de despesa referente a passagens e despesas com locomoção de palestrantes para um evento promovido pela entidade no valor de R$ 40.000,00. A despesa foi paga em 05/01/2017 pelo valor do empenho.

    Análise: Despesa foi empenhada e liquidada em dezembro de 2016 e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 40.000,00).


    - Empenho e liquidação de despesa referente a diárias no valor de R$ 15.000,00. A despesa foi paga em 09/01/2017 pelo valor do empenho.

    Análise: Despesa foi empenhada e liquidada em dezembro de 2016 e paga somente em 2017. Portanto, essa despesa foi inscrita em RPP (R$ 15.000,00).


    - Pagamento de despesa referente aos proventos de aposentaria dos servidores de tal entidade pública no valor de R$ 50.000,00. 

    Análise: Despesa foi empenhada, liquidada e paga em dezembro de 2016. Portanto, essa despesa percorreu todos os estágios da despesa e NÃO foi inscrita em RP.


    Cálculo RP:

    Total RPNP = 6.000,00 + 7.000,00 = 13.000,00

    Total RPP = 20.000,00 + 40.000,00 + 15.000,00 = 75.000,00

    Total RP = 88.000,00



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
2565370
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado Tribunal verificou, em junho de 2017, a necessidade de realizar reformas, cuja execução duraria seis meses, no complexo de imóveis de tal Tribunal. No entanto, apesar da previsibilidade quanto à necessidade de tais reformas, não havia dotação orçamentária em créditos orçamentários específicos para a sua realização. Assim, de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, para a execução das despesas com as reformas no Tribunal foi necessária a abertura de créditos adicionais

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 4320

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a REFORÇO de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    SuplementAR → reforçAR (já existe dotação)

    ESPECIais → não haja dotação ESPECIfica

    extraordinário → urgente e imprevisível

  • Letra (c)

     

    Complementando:

     

    Os créditos especiais, referem-se a despesas novas não contempladas na LOA. Em termos de gestão, refeltem uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.

     

    Paludo.

     

    Outra questão que ajuda a responder: Q855182

  • CRÉDITO ADICIONAIS

     

    1) SUPLEMENTAR 

    > REFORÇA DOTAÇÃO INSUFICIENTE

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NA PRÓPRIA LOA OU EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > É RESTRITO AO EXERCÍO FINANCEIRO EM QUE ABERTO

    > SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    2) ESPECIAL

    > CRÉDITO P/ DESPESAS QUE NÃO TENHAM DOTAÇÃO ESPECÍFICA PREVISTA

    > PRECISA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA (NÃO PODE SER NA PRÓPRIA LOA, TEM QUE SER EM LEI ESPECÍFICA)

    > É ABERTO POR DECRETO DO PODER EXECUTIVO

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    > TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

    3) CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS 

    > DESTINA-SE A DESPESAS IMPREVISÍVEIS/URGENTES/CALAMIDADE PÚBLICA/COMOÇÃO INTESTINA

    > NÃO NECESSITA DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA ABERTURA

    > É ABERTO POR MEDIDA PROVISÓRIA (NO ÂMBITO FEDERAL)

    > REGRA GERAL É RESTRITO AO EX. FIN EM QUE ABERTO. NO ENTANTO PODE SER REABERTO NO PRÓXIMO EX. FIN, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TANTO, NOS ÚLTIMOS 04 MESES DO ANO EM QUE ABERTO INICIALMENTE

    > NÃO SE INCORPORA A DOTAÇÃO

    NÃO TEM QUE INDICAR OBRIGATORIAMENTE A FONTE DOS RECURSOS

     

     

     

    GABARITO LETRA C 

  • Uso um bizu:

    I - suplementares - Tinha, mas acabou.

    II - especiais - Não tinha, mas precisou.

    III - extraordinários - despesas urgentes e imprevistas.

    .

    Um determinado Tribunal verificou, em junho de 2017, a necessidade de realizar reformas, cuja execução duraria seis meses, no complexo de imóveis de tal Tribunal. No entanto, apesar da previsibilidade quanto à necessidade de tais reformas, não havia dotação orçamentária em créditos orçamentários específicos para a sua realização (não tinha, mas precisou). Assim, de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, para a execução das despesas com as reformas no Tribunal foi necessária a abertura de créditos adicionais

  • créditos estraordinários: URGENTES E IMPREVISÍVEIS  

    créditos especiais : ESPECÍFICA 

    créditos suplementar : REFORÇO 

    DECORE ESSAS PALAVRAS CHAVES QUE  ACERTARÁ 90% DESSAS QUESTÕES.

  • LEI 4320

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a REFORÇO de dotação orçamentária; Tinha, mas acabou.

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; Não tinha, mas precisou.

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito: Letra C)

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária; (suplementAR - reforçAR)

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; (ESPECIais - ESPECÍfica)

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Anotem os macetes do amigo Cassiano! Show de bola!

     

    Bons estudos!

  • Observem:

     

    Um determinado Tribunal verificou, em junho de 2017, a necessidade de realizar reformas, cuja execução duraria seis meses, no complexo de imóveis de tal Tribunal. No entanto, apesar da previsibilidade quanto à necessidade de tais reformas, não havia dotação orçamentária em créditos orçamentários específicos para a sua realização. Assim, de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, para a execução das despesas com as reformas no Tribunal foi necessária a abertura de créditos adicionais

     

     

    não havia dotação orçamentária = crédito especial 

     

     

    Letra C. 

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    A questão trata da situação de que não havia dotação orçamentária para realizar as reformas, com execução de 6 meses. Portanto, o crédito adicional indicado é o especial. As demais alternativas não estão de acordo com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
2565373
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser encaminhado pelo Poder

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    CF.88

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

  •                                                                            

     

    Esquematizando:

     

     

                                                                          sim: exigido prévia inclusão no PPA ou em Lei que autorize a inclusão

    Investimento ultrapassa o exercício financeiro??

                                                                          não: não é exigido que esteja no PPA.

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • CF/88 

    art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

     

    No caso da questão supracitada, o investimento, que é de 2 anos e não está incluso no PPA, ultrapassa o exercício financeiro (compreendido de 1 ano), então o Executivo encaminha ao Legislativo para concessão da autorização legislativa. 

  • Um determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja execução ultrapassa um exercício financeiro (gab letra B).

  • A lei 4320 diferencia bem Investimento de Inversão Financeira:

     

    Art. 12 

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • LETRA B

     

    Complementando

     

    DESPESAS DE CAPITAL:

     

    a) Investimento - despesas com softwares e com planejamento e a execução de obras

    b) Inversões Financeiras - despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização

    c) Amortização da Dívida - despesas orçamentárias com o pagamento ou refinanciamento do principal e da atualização monetária

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • EM DIREITO FINANCEIRO.......

    Investimentos = despesas com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
    inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
    destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
    permanente.

    Exemplo: construção de um prédio público.

  • FCC é foda que ela induz candidato. Se o cara não souber quase nada do assunto ela te dar mais alternativas de coisas erradas pra induzir o candidato que está inseguro. 3 alternativas com inversões financeiras e só 2 de investimentos.

  • Seria correto afirmar:

    1) Com base no art. 166 e §§, LDO e LOA só podem ser alteradas através de Emendas propostas pelo Legislativo - e excepcionalmente por modificações às propostas de Emenda, prerrogativa do Presidente de República (§5º)?

    2) Com base no art. 167, §1º, PPA só pode ser alterado por meio de lei?

  • GABARITO B

    ACERTEI ASSIM:

      software SÃO DESPESAS DE CAPITAL DE INVESTIMENTO, AUMENTAM O PIB (OBRAS E SOFTWARES)

     

    DESPESAS DE CAPITAL DE INVERSÃO FINANCEIRAS NÃO AGREGAM VALOR AO PIB

     


     

  • Cassiano é um mito no QC! Preciosos comentários!

  • Projeto – Do Executivo para o Legislativo

    X

    Proposta – Do Legislativo para o Executivo

  • Duas coisas a se saber aqui sobre a sistemática das leis orçamentárias (LOA, PPA e LDO) e projetos que visem a sua alteração.

    1 - Não é possível iniciar o desenvolvimento do software sem que ele conste no PPA, em função do seu prazo de conclusão ser estimado em dois anos (mais de um ano).

    Constituição Federal: § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão (no PPA), sob pena de crime de responsabilidade.

    2 - As leis dos orçamentos são de iniciativa do Chefe do executivo, mesmo que isso importe em coisas atreladas aos outros poderes (estes só enviam suas propostas parciais - e mesmo assim, endereçadas ao Poder Executivo - quando da elaboração da lei orçamentária). Se algo ficou para trás e descobre-se isso ao longo da execução orçamentária, não cabe a nenhum dos poderes enviar demandas ao Poder Legislativo (nem mesmo de créditos adicionais - detalhe muito cobrado em provas). Por exemplo, o Poder Legislativo deseja iniciar programa de duração superior a um exercício e se dá conta de que ele não está, originalmente, previsto no PPA. Deverá, então, a casa legislativa costurar isso junto ao Executivo para que o próprio Executivo envie essa demanda (do Poder Legislativo) ao Poder Legislativo - caso em que ele poderá ou não aprovar (sendo do interesse dele as chances são grandes). Parece insana a coisa, mas essa é a regra. Da mesma forma, se o Poder Judiciário se encontrar nessa situação, ele não manda nada para o Poder Legislativo, o Poder Executivo é que irá "pedir em nome do Poder Judiciário" ao Poder Legislativo.

    Constituição Federal: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

    Resposta: Letra B.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata sobre VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS, de acordo com o art. 167, CF/88.


    Observe o art. 167, §1º, CF/88:

    “Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade".


    É uma vedação expressamente prevista na CF/88. Observação: se o investimento não estiver previsto no PPA, é necessário lei autorizando a inclusão desse investimento.


    De acordo com a Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, despesa com desenvolvimento de software é classificada na categoria econômica Despesas de Capital (DK), no grupo Investimentos.


    Segue o art. 165, CF/88:

    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual (PPA);

    II - as diretrizes orçamentárias (LDO);

    III - os orçamentos anuais (LOA)".


    Na esfera federal, a competência para apreciar e aprovar os instrumentos de planejamento é do Poder Legislativo, conforme dispõe a CF/88, a saber:

    “Art. 48 - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, (...)".


    “Art. 68, § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos".


    “Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum".


    Então, os instrumentos de planejamento são de iniciativa do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo. A CF/88 exige a sanção e a promulgação da LOA pelo Chefe do Poder Executivo.


    De acordo com o item 4.3, pág. 94 do MCASP:

    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:

    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Então, conforme a Lei nº 4.320/64 e o MCASP, temos três espécies de créditos adicionais. Por isso, durante a execução do orçamento, 3ª etapa do ciclo orçamentário, a Lei Orçamentária Anual (LOA) poderá ser alterada através dos créditos adicionais. Como a iniciativa da LOA é de competência privativa do Chefe do Executivo, a abertura de crédito adicional também é de competência dele.


    Portanto, para iniciar o desenvolvimento do software (é classificada como despesa de Investimentos), o Tribunal necessita alterar o PPA, incluindo esse investimento de 2 anos; alterar a LDO, definindo esse investimento como prioridade, pois é DK; e abrir um crédito adicional especial, incluindo essa despesa na LOA. O projeto de lei de abertura desse crédito adicional é de competência do Poder Executivo, cabendo a ele enviar para o Poder Legislativo.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
2565376
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Abraham Maslow, uma necessidade satisfeita deixa de motivar o comportamento. Quando uma necessidade muito intensa foi satisfeita, pode-se dizer que ela está

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

     

    Segundo a teoria de Maslow , estas necessidades são diversas e ele as classificou em uma hierarquia , pois quando uma necessidade é atendida (SACIADA) ela deixa de ser importante para nós e partimos para outras necessidades.

     

     

    Hierarquia das Necessidades (MASLOW)

    1 - Necessidade de AUTO-REALIZAÇÃO (TOPO):
    Crescimento profissional , não consegue opinar sobre as decisões importantes junto à sua gerência,
     

     

    2 - Necessidade de ESTIMA/AUTOESTIMA:
    -Reconhecimento, status , realização.


    3 - Necessidades SOCIAIS (ou de pertencimento):
    - Amigos, bom ambiente de trabalho


    4 - Necessidade de SEGURANÇA:

    Trabalho seguro, sem poluição , a expectativa de estabilidade e  de  permanência  de  um  indivíduo  no  emprego
     

     

    5 - Necessidades FISIOLÓGICAS (BASE):

     

    Salário Básico, comida, água

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Complementando sobre o nível: Necessidade de AUTO-REALIZAÇÃO (TOPO)

    - Já vi bancas cobrarem nesse nível o: autodesenvolvimento. Ou seja, a vontade de melhorar a si mesmo, evoluir em qualquer aspecto que seja. abx

  •  

     

    >> BOM SENSO AJUDARIA MESMO QUEM NÃO VIU O ASSUNTO HAHA

     

     

    GABARITO LETRA C

  • Questão de interpretação de texto !!!! rsss

  • Questões óbvias dá aquele medo de marcar 

  • Pois é arqueiro, eu detesto essas questões que podem ser respondidas por quem sequer estudou a matéria.

  • Isso é prova de Analista?

  • Letra (c)

     

    -> Necessidades de Auto Realização

     

    Trata-se do último patamar da pirâmide de Maslow.

     

    Segundo o aitor, para que as pessoas tenham essa motivação é necessário que todos os níveis estejam satisfeitos. A autorrealização é a necessidade que o indivíduo procura se tornar aquilo que deseja ser, ou alcançar determinado objetivo, explorando as suas possibilidades. É nesse último escalão da pirâmide de Maslow, que se trata de uma necessidade intrínseca, que nunca é saciada (quanto mais a saciamos mais essa necessidade, mais ela aumenta).   

     

    Maximiano

  • Eu fiquei com tanto medo de marcar "saciada". A prova do TRF 5 foi de matar. Já essa...é um brincante o elaborador.

  • EM PLENO 2017....

     

     

  • Esta vai para o meu caderno ESTUDAR PARA QUÊ?

     

    Rsrs

  • Quanto mais estudamos GP e ADM têm-se novidades..

    A mais plausível que achei foi "saciar" como satisfazer. Tipo prazer, você fica bem saceado rsss.

    "Teoria de Maslow ->  a ideia da hierarquia surge porque, segundo a teoria, o indivíduo não vai se sentir estimulado a suprir uma necessidade se a necessidade anterior não foir satisfeita".

     

    GAB LETRA C

  • Quanto mais você estudar, menores serão suas chances de acertar essa questão... meu Deus!!!!

  • Vc resolve essa questão com um dicionário e bom senso!! Pelamor!

  • RESPOSTA: C

     

    TEORIAS DE MOTIVAÇÃO:

     

    MASLOW (1951):

    Teoria da hierarquia das necessidades

    - "Uma necessidade satisfeita deixa de ser motivadora."

    Da base para o topo:

       1°: Fisiológicas (básicas)

             Segurança

       2°: Social

             Auto-estima

             Autorrealização

     

    MC GREGOR:

    - Teoria X: preguiçoso / indolente / desmotivado

    - Teoria Y: pró-ativo / motivado / tem propensão a gostar do trabalho

     

    MC CLELLAND:

    ealização

    A filiação = social

    P oder = status

     

    FREDERIC HEZBERG:

    2 fatores:

    - Motivacionais: internos (intrínsecos) / satisfacientes (promovem a satisfação) / gostar daquilo que faz

    - Higiênicos: externos (extrínsecos) / insatisfacientes (impedem a satisfação) / salários / relacionamento / estrutura - ambiente de trabalho

     

    Fonte: Prof José Wesley (2017)

  • Questão de concurso ou psicotécnico?

  • Esta parecendo o programa Show do Milhão.

  • Me digam que esta questão estava na matéira de português. nego-me a acreditar que temos que estudar estas teorias infinitamente gicantes e complexas pra responder qual o sinônimo de satisfeita. Ainda bem que estudei português pra acertar este tipo de  questão sobre motivação, mas que a banca não teve motivação nenhuma pra fazer.

  • Teoria das Necessidades de Maslow: o fundamento desta teoria é que as necessidades podem ser hierarquizadas, distribuídas em escala de importância para as pessoas.

     

    As necessidades humanas segundo esta teoria são divididas em cinco etapas:

     

    1 - fisiológicas

    2 - segurança

    3 - sociais

    4 - estima

    5 - auto realização.

     

    Existem duas classes de necessidades: de baixo nível ou primárias, satisfeitas internamente (fisiológicas e de segurança), e de alto nível ou secundárias, satisfeitas externamente (sociais, estima e auto realização).

  • ESSA QUESTÃO FOI PRA DESCONCENTRAR O CANDIDATO NA HORA DA PROVA ...SÓ PODE!!!

    EXAMINADOR FANFARRÃO!!! KKKKKKKKKKKKKK

  • KE hahah

  • Satisfação da necessidade: com descarga da tensão e retorno ao estado anterior de equilíbrio dinâmico. O ciclo motivacional se fecha plenamente, pois o comportamento foi eficaz no alcance do seu objetivo. 



    Frustração da necessidade: quando alguma barreira impede a satisfação da necessidade, que permanece insatisfeita e mantém o estado de tensão no organismo. O ciclo motivacional é bloqueado, provocando um estado de frustração. O comportamento não foi eficaz no alcance do seu objetivo de atingir a satisfação da necessidade.

     

     

    Letra C. 

     

    Compensação da necessidade: quando a necessidade não é satisfeita, mas compensada por um meio indireto ou alternativo. O ciclo motivacional é bloqueado por alguma barreira impeditiva e o indivíduo encontra um desvio ou um substituto para aliviar a tensão ou reduzir a insatisfação. O comportamento busca eficácia por um meio diferente de alcançar a satisfação, que é a compensação por alguma outra coisa. É o caso de um indivíduo que pretende uma promoção no seu trabalho e como compensação ganha apenas um aumento razoável de salário.

  • Pasmem, que foi a única que eu errei de adm/gp nesta prova. kkkkkkk

     

    "às vezes o sujeito está louco nas drogas"

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    TEORIA DE MASLOW DIZ ASSIM: 

    QUE A MOTIVAÇÃO PARTE DAS REALIZAÇÕES DO NÍVEL MAIS BAIXO PARA O NÍVEL MAIS ALTO.

    OU SEJA, SOMENTE QUANDO UM NÍVEL INFERIOR DE NECESSIDADE ESTÁ SATISFEITO,É QUE O NÍVEL IMEDIATAMENTE

    ACIMA SURGE NO COMPORTAMENTO DA PESSOA > GERANDO UMA ESPECIE DE MOTIVAÇÃO.

    SÃO 5 NECESSIDADES:

    1 = NECESSIDADES FISIOLÓGICAS BÁSICAS É A 1(COMER DORMIR ABRIGO- DESEJO SEXUAL ETC)

    2 = NECESSIDADE DE SEGURANÇA =BUSCA DE ESTABILIDADE E BUSCA DE PROTEÇÃO.

    3 = SOCIAIS = PARTICIPAÇÃO NOS GRUPOS SOCIAIS ACEITAÇÃO - TROCA – AMIZADE- AFETO-AMOR-

    4  =AUTO ESTIMA = NECESSIDADES RELACIONADAS A VISÃO QUE O INDIVIDUO TEM DE SI.

    5 - AUTO REALIZAÇÃO 

    FONTE: QC


ID
2565379
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A dissonância cognitiva ocorre quando

Alternativas
Comentários
  • Essa é daquelas questões "intuitivas". Confesso que desconhecia o tema. Por felicidade, acabei acertando. 

    Como dissonância quer dizer divergência, contradição e levando em conta que cognição é o mesmo que percepção, conhecimento ou a forma como você o adquire. A alternativa que mais se aproxima é a alternativa a: "duas percepções relevantes entre si estão em conflito." Ou duas cognições em contradição entre si. 

     

    Fui pesquisar sobre o assunto e eis que: 

     

    A teoria da dissonância cognitiva, segundo o Psicólogo Leon Festinger, é centrada em como as pessoas tentam alcançar consistência interna. As pessoas tendem a procurar uma coerência em suas crenças e percepções. Então o que acontece quando uma das nossas crenças entra em conflito com outra crença anteriormente detida? O termo dissonância cognitiva é usado para descrever as sensações de desconforto que resultam de duas crenças contraditórias.

    fonte: http://psicoativo.com/2016/06/dissonancia-cognitiva-teoria-exemplos.html

  • Acertei por causa do "DI". kkkkkkk

  • Dissonância cognitiva

    Esse termo é aplicado pela psicologia no que se refere ao conflito entre duas ideias, crenças ou opniões incompatíveis.  A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique conceitos pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.

    http://www.implantandomarketing.com/o-que-e-dissonancia-cognitiva/

     

  • Gab A

  • consonância - de acordo

    dissonância - contrária

  • Em 22/03/2018, às 11:00:50, você respondeu a opção A.

    Em 23/02/2018, às 15:27:21, você respondeu a opção D.

     

    Você erra porque não estudou, e quando acerta porque estudou sente-se como se fosse um jumento rsrsrs

  • a dissonância cognitiva refere-se a contradição entre a maneira como o indivíduo se comporta e a maneira como ele pensa, ou seja, é o resultado emocional proveniente de uma ação em que duas crenças distintas se chocam.

  • Dissonância cognitiva foi inicialmente desenvolvida por Leon Festinger, professor da New School for Social Research de Nova York para explicar que existe uma necessidade nos indivíduos de procurar uma coerência entre suas cognições (conhecimento, opiniões ou crenças). Quando existe uma incoerência entre as atitudes ou comportamentos que acreditam ser o certo com o que é realmente praticado ocorre a dissonância.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Disson%C3%A2ncia_cognitiva

  • consonância - de acordo

    dissonância - contrária

    por isso sai-se numa boa por eliminação.

    LETRA A, só não sei como e nunca nem vi.

  • Como eu não conhecia sobre o tema, fiz um chute consciente:

    Dissonância ocorre quando dois sons (ou mais) estão sem desarmonia. 

    Então, letra A - duas percepções relevantes entre si estão em conflito.

  • GAB A

     

    Consonância e dissonância 

    FCC cobrando aspectos de psicologia no conteúdo de comunicação e conflito.

    O sistema cognitivo é aquele ligado aos conhecimentos adquiridos.  

    Dissonância é a diferença entre aquilo que se percebe e aquilo que algo é. São ideias, informações ou percepções que entram em conflito uma com a outra, o que gera dificuldade de compreensão. A dissonância cognitiva pode ser considerada uma barreira à comunicação eficaz.  

    Consonância cognitiva é a coerência pela percepção daquilo que já se sabia. Não é uma barreira a comunicação. 

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentario-da-prova-trtmg-gestao-de-pessoas-ajaa/ 

     

    Ano: 2015Banca: FCCÓrgão: TRT - 3ª Região (MG)Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa Assunto: Comunicação

    Resolvi certo

    Dificilmente o processo de comunicação ocorre sem problemas. Entre a mensagem “tal como é enviada” e a mensagem “tal como é recebida”, existem barreiras que fazem com que a mensagem enviada e a recebida sejam diferentes entre si. O sistema cognitivo é considerado uma barreira à comunicação. São elementos cognitivos:

    a) omissão e sobrecarga.

    b) consonância e dissonância.

    c) transmissor e receptor.

    d) codificador e decodificador.

    e) ruído e falsa percepção.

     

     

    GABARITO

     

    B

  • Idalberto Chiavenato

    Administração Geral e Pública: Provas e Concursos

    4ª edição, pág. 199

     

     

    Os elementos cognitivos são as crenças, os conhecimentos ou as opiniões que o indivíduo tem de si mesmo ou do meio externo. Os elementos cognitivos podem estar relacionados de três maneiras: dissonante, consonante ou irrelevante.


    ■    Relação consonante entre duas cognições: corre quando a pessoa acredita, por exemplo, que fumar é nocivo e, então, deixa de fumar. A consonância é um estado de consistência entre duas ou mais cognições que se confirmam. O comportamento da pessoa é coerente.

     


    ■    Relação dissonante entre duas cognições: ocorre quando a pessoa acredita, por exemplo, que fumar é nocivo, mas continua fumando, contrariando suas crenças pessoais. A dissonância é um estado de discrepância, conflito ou inconsistência entre duas ou mais cognições que se contradizem ou não se confirmam entre si. O comportamento da pessoa é incoerente.

     


    ■    Relação irrelevante: ocorre quando a pessoa considera, por exemplo, o fumo nocivo e gosta de passear pela floresta. As duas cognições nada têm a ver entre si, pois guardam uma relação irrelevante. A irrelevância não tem valor ou importância para a pessoa e pode até passar despercebida.
     

     

    A dissonância cognitiva é decorrente de situações que envolvam especificamente um processo de decisão da pessoa diante de situações complexas ou confusas, nas quais o indivíduo não encontra consistência entre suas cognições e a realidade, tal como é percebida pelo sujeito. Nessas situações, a pessoa tende a reduzir a dissonância, seja modificando seus pontos de vista pessoais (cognições) a respeito da realidade, seja mantendo duas cognições e afastando-se ou rejeitando a percepção da realidade. A redução da dissonância é uma tentativa de a pessoa diminuir o estado de tensão provocado pelo estado de conflito e de inconsistência.
     

  • GABARITO: "A".

    Se uma pessoa tem cognições sobre si mesma e sobre seu ambiente que são inconsistentes entre si, isto é, se uma cognição implica o oposto da outra, então ocorre um estado de inconsistência ou de conflito interno, a que se dá o nome de dissonância cognitiva. Ela é uma das principais fontes de inconsistência do comportamento humano. As pessoas não toleram a incoerência e, quando ela ocorre, o indivíduo tenta reduzir o conflito. É o caso em que uma pessoa acredita em uma coisa e, no entanto, age contrariamente a essa crença.

    (CHIAVENATO, 2009)

    Bons estudos.

  • Ou também chamado de complexo de culpa da concurseira hehehehe

  • GABARITO: LETRA  A

    A dissonância cognitiva é decorrente de situações que envolvam especificamente um processo de decisão da pessoa diante de situações complexas ou confusas, nas quais o indivíduo não encontra consistência entre suas cognições e a realidade, tal como é percebida pelo sujeito. Nessas situações, a pessoa tende a reduzir a dissonância, seja modificando seus pontos de vista pessoais (cognições) a respeito da realidade, seja mantendo duas cognições e afastando-se ou rejeitando a percepção da realidade. A redução da dissonância é uma tentativa de a pessoa diminuir o estado de tensão provocado pelo estado de conflito e de inconsistência.
    A discrepância ou dissonância constitui o ruído do sistema de papéis. É o inverso da consonância, quando as comunicações são isentas de ruídos e de barreiras. A falta de consonância entre um indivíduo e sua organização conduz a um profundo desajustamento entre ambos, com perda de eficiência e eficácia das duas partes.
    A comunicação humana é contingencial e relativa. O nível de ruído nas comunicações interpessoais é muito forte, e as barreiras são grandes. O gestor precisa estar constantemente atento a toda essa potencialidade de dissonâncias e discrepâncias.

    FONTE: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.


ID
2565382
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O planejamento de Recursos Humanos refere-se à maneira como a função de RH pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    O planejamento estratégico de RH deve ser parte integrante do planejamento estratégico da organização e refere-se à maneira como a função de RH pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos individuais dos funcionários. (Gestão de Pessoas nas organizações - Andréia Ribas e Cristiana Duran pag. 54)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

  • Relacionamento entre pessoas e organizações - Modelo de solução ganha-ganha: verifica-se que se a organização quer alcançar seus objetivos da melhor maneira possível, ela precisa saber canalizar os esforços das pessoas para que também estas atinjam os seus objetivos individuais e ambas as partes saiam ganhando. (Chiavenato)

  • A qustão trata de "Equilibrio organizacional". Essa teoria afirma que a organização será solvente enquanto as contribuições forem suficientes para proporcionar incentivos em quantidade suficiente para induzir a produção pois os colaboradores manterão sua colaboração à medida que percebam que essa participação vale a pena. Essa teoria envolve:

    a) incentivo 

    b) utilidade do incentivo

    c) contribuição

    d) utilidae da contribuição

  • Tenho quase certeza que enquanto nas outras disciplinas o examinador conta com um gabarito exato a disposição da leitura computacional... em gestão de pessoas, consta na folha de respostas oficial: " gabarito a definir" aparecendo todas as alternatias pro examinador escolher no dia do resultado da divulgação do gabarito preliminar, qualquer uma delas...

    mas... em questões como essa eu faço o seguinte: foco na palavra chave do enunciado... apareceu objetivos lá? na resposta também deve ter...

  • GABARITO C)

     

    Detesto essas questões subjetivas.

     

    A sacada tava no enunciado da questão:

     

    O planejamento de Recursos Humanos refere-se à maneira como a função de RH pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e  incentivar

     

    Ou seja, tá dando ideia de "o outro lado da moeda", se de um lado ele contribui para a empresa DO OUTRO... então a resposta tem que ser relacionada a alguma vantagem para o colaborador, sendo a C) a unica alternativa que traz essa característica de vantagem para o colaborador.

     

    a)as boas práticas administrativas.

    b)o clima organizacional e a estrutura de remuneração.

    c)o alcance dos objetivos individuais dos colaboradores.

    d)o processo de comunicação com o mercado de trabalho.

    e)a orientação dos gestores para lidarem com os processos de avaliação de desempenho. 

  • gabarito C

     

    EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL

     

     

    EMPRESA PAGA COM INCENTIVOS OS EMPREGADOS   e os

     

    EMPREGADOS PAGAM COM CONTRIBUIÇÕES AS EMPRESAS

     

     

    MAS ESTA QUESTÃO NÃO É FACIL, TEM QUE SE ATENTAR NO ENUNCIADO

     

     

    Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. II Coríntios 4:16-17-18. Bíblia.

  • Carlos Xavir, em seu PDF, explica o Equilíbrio Organizacional, em que tanto a organização quanto os funcionários possuem seus interesses, por vezes distintos. Cabe ao RH buscar uma forma de conciá-los para que ambas as partes possuam uma percepção de que o ganho recebido é maior ou igual ao esforço depreendido.

    Qualquer coisa me chamem inbox.

  • Questão bizarra, que só existe na teoria....Copia e cola da fcc de um livro..

  • GAB C

     

    Pra resolver pensei no q o planejamento faz

    a) as boas práticas administrativas. Não está ligado ao RH

    b) o clima organizacional e a estrutura de remuneração. Não está ligado ao planejamento de RH

    d) o processo de comunicação com o mercado de trabalho. Não está ligado ao planejamento de RH

    e) a orientação dos gestores para lidarem com os processos de avaliação de desempenho. STAFF

  • Excelente explicação, Allan Cavalcante!
  • Questão ridícula, subjetiva.

  • Questão perfeita, só ler o Chiavenato.


ID
2565385
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No modelo descentralizado, a área de Recursos Humanos oferece produtos e serviços aos gerentes e a unidade de Recursos Humanos passa a ser uma unidade de negócios dentro da organização. Para tanto, deve gerar lucro para a empresa e atender aos clientes internos dentro do conceito de consultoria interna. Um dos fatores positivos da aplicabilidade desse modelo é

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

     

    Modelo de Gestão de Pessoas como GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

     

     

    • 1960 até meados de 1990;

    Importância da área de Recursos Humanos;

    • Gestão de pessoas como atividade de linha e função de staff;

    Descentralização do órgão;

    • Organização como sistema aberto: constante interação com o meio externo.

    . Esse modelo passou a evidenciar a importância estratégica da gestão de pessoas no alcance dos resultados das empresas. Neste modelo, a gestão de pessoas deveria estar sempre alinhada à gestão estratégica. (foco nos resultados)

    . Gestão participativa.

     

     

    Para a eficácia de todo o processo, o consultor interno de recursos humanos precisa entender o negócio
    de forma global, conhecer o ambiente interno e externo da empresa, "dominar" os concorrentes atuais e
    potenciais, ter mentalidade participativa, liderança persuasiva e referente, saber trabalhar em equipe,
    delegar funções e ter didática para orientar e assessorar os colegas da empresa. (BERNARDO, 1995).

     

    O RH deve oferecer ao seu cliente interno os melhores produtos e serviços, identificar necessidades,
    apresentar novas soluções, estreitar os canais de comunicação, melhorar a relação entre as partes, além
    de buscar ferramentas para evoluir e transformar a cultura organizacional de modo que possa agregar
    valor à empresa através das pessoas, aumentando a sua capacidade produtiva e geradora de resultado,
    obtendo maior motivação e assim, maior lucro, menor custo, maior qualidade, maior produtividade e
    satisfação do seu cliente externo.

     

    (Gestão de Pessoas nas organizações - Andréia Ribas e Cristiana Duran pag. 34)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • Na abordagem tradicional, as atividades e as práticas da área são centralizadas, ou seja, são, na maioria das vezes, executadas pela área de
    gestão de pessoas. Na abordagem moderna, observa-se um movimento pela descentralização das atividades e práticas de gestão de pessoas, ou seja, as atividades táticas e operacionais da gestão de pessoas ficam a cargo dos gerentes de linha, permitindo que a área de gestão de pessoas atue estrategicamente.

    A descentralização da área de gestão de pessoas trouxe consigo um dos principais paradigmas da atuação da área de gestão de pessoas, responsabilidade de linha e função de staff (estafe).  Na área de ARH, sempre predominou uma forte tendência para a centralização e a concentração de serviços para as demais áreas empresariais, a tal ponto que recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, administração de salários e remuneração, administração de benefícios, higiene e segurança do trabalho e avaliação de desempenho eram estritamente concentrados na área de gestão de pessoas, com pouca participação gerencial das demais áreas.


    No entanto, para atuar de forma estratégica, tais atividades operacionais deveriam deixar de ser executadas pela área de gestão de pessoas, cabendo à área as atividades estratégias. Tornou-se necessária, portanto, a divisão das atividades de gestão de pessoas, sendo cada gestor responsável pelos recursos humanos alocados em seu departamento (responsabilidade de linha) e, para que essa atividade seja executada da melhor forma possível, a área de gestão de pessoas passa a atuar como órgão de assessoria e consultoria, para proporcionar aos gestores a devida orientação (regulamentos, normas e procedimentos) sobre como administrar seus profissionais (função de staff).

    Fonte: livro Gestão de Pessoas para Concursos (Andreia Ribas e Cassiano Salim), pg.73

  • RH  : AUXILIAR NA MISSÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

  • - Responsabilidade de linha (a responsabilidade é da gerência).

     

    - Função de staff (a área de gestão de pessoas assessora a gerência).

  • Letra "A" é a única que traz um aspecto positivo, as demais possuem aspectos negativos.

  • As demais alternativas pegaram pesado heim!

  • Como a responsabilidade de linha fica com os gerentes das áreas específicas, estimula-se a participação deles nas decisões acerca dos recursos humanos. Favorece-se, pois, a gestão participativa.

  • Conforme vimos nas questões acima, o modelo descentralizado de Gestão de Pessoas é aquele que divide as atividades de RH em responsabilidade de linha e função de staff. A responsabilidade de linha é atribuição do gestor de cada setor, que tem a função de indicar suas necessidades, avaliar os subordinados, aplicar os procedimentos etc.A área de RH exerce função de staffneste processo, ou seja, auxilia o gestor na aplicação destes conceitos, dá apoio e o ajuda no que for necessário, já que ele não é especialista no assunto. Exerce função de assessoramento, de consultor interno e especialista na área.

    Como é um modelo que descentraliza as atividades de RH, ou seja, transfere responsabilidades ao gestores de cada setor, favorece uma administração participativa, em que cada área interfere e aplica os processos e procedimentos, com a ajuda do órgão de RH.

    Portanto, gabarito correto letra A).

    Gabarito: A


ID
2565388
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Existem culturas organizacionais adaptativas e outras não adaptativas. As segundas, por sua rigidez são voltadas para a manutenção

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    Segundo Chiavenato (2008), existem dois tipos de cultura organizacional: ADAPTATIVAS e NÃO-ADAPTATIVAS. A escolha por uma delas é influenciada nas características pessoais de personalidade e nas características da cultura corporativa.

     

    Tipos de cultura organizacional:


     

    Culturas adaptativasCaracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que adotam e fazem constantes revisões e atualizações, em suas culturas adaptativas se caracterizam pela criatividade, inovação e mudanças. De um lado, a necessidade de mudança e a adaptação para garantir a atualização e modernização, e de outro, a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a identidade da organização. O Japão, por exemplo, é um país que convive com tradições milenares ao mesmo tempo em que cultua e incentiva a mudança e a inovação constantes.

     

    Culturas não adaptativas ou conservadorasSe caracterizam pela manutenção de ideias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo ao seu redor.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos!

     

     

  • Culturas Não-adaptativas são conhecidas também, como Conservadoras, têm como características manutenção de idéias, valores, costumes e tradições que permanecem obstinados e que não mudam ao longo do tempo.

    Show de bola Cassiano!

  • RESUMINDO:

     

     

    1) ADAPTATIVA --> SE ADAPTA COM MAIOR FACILIDADE A NOVOS CENÁRIOS

     

    2) NÃO ADAPTATIVA --> Ñ SE ADAPTAM COM FACILIDADE A NOVOS CENÁRIOS, TENDEM A MANTER O STATUS ATUAL EM QUE SE ENCONTRAM

     

     

     

    GABARITO LETRA E

  • Questão deveria ser anulada, apesar de previsível resposta na Letra E. Entretanto, "status quo" e conservantismo englobam regras e prodecimentos, afinal, são coisas influenciadas pela cultura e que, uma vez ela sendo conservativa, esses elementos serão um dos quais ela irá conservar. Logo, a assertiva E não exclui a asseriva da letra B. Por haver duas respostas possíveis deveria ser anulada. 

  • Letra (e)

     

    Características das culturas, segundo Maximiano

     

    • Orientação para o ambiente: pode ser adaptativa (voltada para fora) – preocupa-se seriamente com os clientes, acionistas e empregados; ou não adaptativa (voltada para dentro) – preocupa-se principalmente consigo mesma, ou algum produto ou tecnologia familiar.

     

    (Cespe/Anatel/Analista Administrativo/2009) Na classificação do clima organizacional quanto à relação com o futuro, as organizações são classificadas em adaptativas e não adaptativas.

     

    Gabarito: errado. A classificação refere-se à cultura, não ao clima. Da mesma forma, a classificação adaptativa ou não adaptativa refere-se à orientação para o ambiente.

     

    Ribas

  • Eu fiquei em duvida sobre a D e a B. marquei B porque nunca ouvi falar do termo "conservantismo". vi no dicionário que é sinonimo (raramente usado...somente na prova do FCC) pra conservadorismo. 

     

    como o colega falou, a letra E não exclui a B, de qualquer forma. ainda sigo em dúvida. 

  • Status Quo ou Statu quo é uma expressão do latim que significa “estado atual”.

  • Já apredii que em questões como essa temos que ter uma visão mais ampla. Na acertiva B pode-se notar que quando uma corporação está voltada à manutenção das regras e dos procedimento ela está sendo conservadora e mantendo o estado atual. O problema é que a acertiva E está sendo mais generalista, não especifíca só as regras e procedimentos mas também ideias, valores, costumes e tradições. Desse modo fica mais "completa" a resposta.

     

    OBS.: Meu modo de ver!

  • A postura não-adaptativa manifesta-se no caso recrutamento interno que não traz ideias novas para a organização. Mantém-se o mesmo patrimônio humano, via conservantismo, não alterando o seu jeito de ser, isto é, o seu estado atual (status quo). 

     

    Resposta: Letra E. 

  • Seguinte, a dúvida neste tipo de questão ficaria em torno da letra B e letra E...

    pois bem, letra b eliminei pelo compartilhamento, isso é na adaptativa, inovadora etc, e não na não adaptativa.

    Seguem uns conceitos:

    Cultura adaptativa -> possuem características que fazem com que elas se adaptem mais facilmente a mudanças de padrões, paradigmas, normas, comportamentos, etc.
    Cultura conservadora -> favorecem a manutenção das coisas do jeito que estão. Os paradigmas são mantidos.


    GAB LETRA A.

  • A simples atualização, troca ou substituição de regulamento/regras NÃO CARACTERIZA uma característica de Cultura Adaptativa. Ex: Pode-se atualizar um regulamento rígido e fechado para um MAIS RIGIDO e MAIS FECHADO.

    Alem disso, o COMPARTILHAMENTO de ideias está presente em todo e qualquer tipo de cultura. Ex: A disseminação e compartilhamento de idéias/princípios, entre os funcionários, de uma cultura fechada e não adaptativa.

    Gab: E

  • Na visão do autor Robbins (2005), entre os diversos tipo de cultura organizacional destacam-se:

     

    Culturas adaptativas: caracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que adotam e fazem constantes revisões e atualizações em suas culturas adaptativas. Caracterizam-se pela criatividade, inovação e mudanças. 

    Culturas conservadoras ou não adaptativas: caracterizam-se pela manutenção de ideias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo ao seu redor. Organizações religiosas, como o judaísmo ortodoxo, são exemplos desse tipo de cultura. 

    Portanto, percebe-se que as culturas não adaptativas ou conservadoras mantêm seus valores, costumes, e estado atual (status quo) arraigados ao longo do tempo, portanto, a alternativa correta é a letra E. 

    Gabarito: Letra E.

     

    ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

  • Gabarito E

    CULTURA ADAPTATIVA

    ·       Maleabilidade/adaptabilidade;

    ·       Voltadas para a inovação e mudança;

    ·       Fazem constantes revisões e avaliações;

    ·       Criatividade.

    ·       regras e procedimentos compartilhados

    ·       Voltada para fora;

    ·       Leva em consideração todos os stakeholders (todas as partes interessadas no projeto).

    CULTURA NÃO ADAPTATIVA

    ·       Há manutenção de ideias, valores, costumes e tradições;

    ·       Conservadorismo;

    ·       Voltada para “dentro”.

  • CULTURAS ADAPTATIVAS = São aquelas que visam a constante inovação, mudança e adaptação ao ambiente caótico e transformador.

    CULTURAS NÃO ADAPTATIVAS = São aquelas que visam manter o status quo, conservar o estado em que estão, buscando a manutenção.

    Logo, a afirmativa que retrata a cultura não adaptativa ou conservadora é o item e).

    Gabarito: E


ID
2565391
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Apresenta como desvantagem a superficialidade e subjetividade, na avaliação do desempenho, e produz efeito de generalização, se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmente, receberá bom em todos os demais fatores. Tais desvantagens são atribuídas ao método de avaliação do desempenho

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    ESCALA GRÁFICA  >(método subjetivo, quantitativo e tradicional)

     

    PRÓS

    >Facilidade de planejamento e construção do instrumento de avaliação

    >Simplicidade e facilidade na compreensão e utilização 

    >Visão gráfica e global de avaliação dos envolvidos

    >Facilidade na COMPARAÇÃO dos resultados de vários funcionários

    >Proporciona fácil retroação de dados do avaliado

    > BAIXO CUSTO.


     

    CONTRAS 

    >Produz efeito de generalização (halo efect): se o avaliado recebe "bom" em um fator, provavelmente receberá "bom" em todos os demais fatores.

    >Categorização e homogeneização das características individuais

    >Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado

    >Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.

    >Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.

    >Avalia apenas o desempenho passado.

  • Escolha Forçada ( EF) x  Escalas Gráficas (EG)

               

                           EF                                                                  EG 

     Elimina o efeito generalização           -                Produz efeito generalização ; 

    Tira a subjetividade                            -               Presença de subjetividade / superficialidade ;

    Complexidade no planejamento        -                 Facilidade no planejamento ;

    Não provoca retroação de dados      -                 proporciona fácil retroação de dados; 

    Fonte : Chiavenato(1999)      

  • Escala gráfica ocorre muito o efeito halo. Se centra em apenas 1 características ou boa ou ruím e generaliza. 


  • -Autoavaliação: é um método onde o próprio colaborador analisa seu desempenho e se avalia.

    -Escala gráfica de classificação: corresponde ao método mais antigo, simples e difundido, na qual o avaliador classifica o desempenho das pessoas  em uma tabela de dupla entrada onde as linhas representam os fatores que estão sendo avaliados e as colunas, os graus de avaliação. Apresenta como desvantagem a superficialidade e subjetividade, na avaliação do desempenho, e produz efeito de generalização, se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmente, receberá bom em todos os demais fatores.

    -Escolha e distribuição forçada: consiste na avaliação dos indivíduos através de frases descritivas de determinados tipos de desempenho em relação às tarefas que lhe foram atribuídas, entre os quais o avaliador é forçado a escolher a mais adequada para descrever os comportamentos do avaliado.

    -Avaliação 360º: é um método de analise indicado para processos de desenvolvimento das práticas de gestão. Neste processo, uma pessoas (avaliado) se auto avalia em relação a um conjunto de competências e é simultaneamente avaliada segundo as mesmas competências por seus colaboradores diretos, colegas e superiores (avaliadores). Na avaliação 360º  objetiva-se o desenvolvimento do avaliado a partir dos feedbacks recebidos de diversas fontes dentro da organização.

    -Avaliação por Objetivo: o gerente e colaborador estabelecem juntos os objetivos a serem alcançados. Tem como objetivo motivar, integrar, desenvolver as pessoas e promover um melhor relacionamento entre estas e seus gerentes, a fim de tornar o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo.

  • Método das Escalas Gráficas:

    - Mais usado e mais antigo

    - Pode gerar "efeito de halo" (avaliação de um item contamina os outros)

    - Tende a rotinizar os resultados

    Ex:

    FATOR     Péssimo      Ruim      Regular        Bom       Excelente

    x

  • a) autoavaliação. está sujeita ao excesso de rigor ou a leniência, mas não aos efeitos generalização e halo uma vez que não envolve um avaliador

     b) por escalas gráficas. GABARITO

     c) escolha forçada. Como o avaliador é forçado a escolher uma das frases descritivas e nãoa tribuir uma nota ou conceito a um pré-requisito não está sujeito a tendencia central ou efeito halo

     d) 360 graus. como envolve mais de um avaliador o erro de um é dirimido pela avaliação dos demais

     e) por objetivos. Mede-se o grau de alcance dos objetivos, os critérios são mais palatáveis, não sendo sujeito a halo ou tendencia central

  • Escalas gráficas: É um formulário de dupla entrada, no qual as linhas representam os fatores que estão sendo avaliados e as colunas o grau de avaliação. Os fatores correspondem às características que se deseja avaliar em cada funcionário e devem ser definidos de maneira clara, sintética e objetiva. Os graus de variação indicam quão satisfatório é o desempenho do empregado em relação a cada um dos fatores.

    Vantagens: método simples, não exige treinamento intenso dos avaliadores, fácil tabulação, apresenta mais objetividade que os relatórios. Desvantagens: Apenas classifica os funcionários em bons, médios ou fracos, sem oferecer maiores esclarecimentos acerca das necessidades de treinamento e potencial de desenvolvimento.

    Fonte: Prof. Giovanna Carranza

  • O método das escalas gráficas é de fácil planejamento e execução, além de ser de simples compreensão. Consiste em uma tabela de dupla entrada (formulário) composto de linhas e colunas. Nas linhas se encontram os fatores a serem avaliados e nas colunas os graus de medição (exemplo: ótimo, bom, ruim, etc.)

     

    As principais desvantagens desse método são:

    - Superficialidade e subjetividade da avaliação;

    - Produz efeito de generalização: Efeito Halo/Horn ou Tendência Central;

    - Não há participação ativa do funcionário;

     

    Fonte: Ribas e Salim + definições de questões anteriores.

  • o difícil é você saber as vantagens e desvantagens de cada método/técnica de avaliação de desempenho.

  • Segundo Chiavenato (2014) - Prós e contras das Escalas Gráficas

    Prós:

    - Facilidade de planejamento e construção de instrumento de avaliação.

    - Simplicidade e facilidade de compreensão e utilização.

    - Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.

    - Facilidade na comparação de resultados de vários funcionários.

    - Proporciona fácil retroação de dados do avaliado.

    Contras:

    - Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.

    - Produz efeito halo, (generalização).

    - Categorização e homogeneização das características individuais.

    - Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.

    - Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.

    - Nenhuma participação ativa do avaliado.

    - Avalia apenas o desempenho passado.

  • Pra mim o efeito Halo poderia ocorrer também no método escolha forçada. Eu acertei, mas odeio essa matéria cheia de subjetividade, tem que conhecer inúmeros autores, definições, com várias linhas de pensamentos distintas, pelo amor hein.

  • Thaís,

     

    é que no método de escolha forçada são apresentadas diversas frases descritivas ao avaliador e ele escolhe quais se aplicam e quais não se aplicam a cada indivíduo. Essas frases descritivas poderão ser positivas ou negativas.

     

    Para ocorrer uma espécie de efeito Halo nesse método o avaliador teria que propositalmente escolher frases positivas que ele sabe que não se aplicam ao avaliado e não escolher as negativas que ele sabe que se aplicam. Mas se isso ocorresse, não poderia ser considerado como uma generalização, seria uma mentira de fato.

     

    É diferente da escala gráfica, onde pode ocorrer por exemplo a seguinte situação na avaliação de um funcionário por seu gerente:

    Quantidade de tarefas realizadas: BOM (porque o funcionário de fato realiza as tarefas que se espera que ele realize)

    Qualidade das tarefas realizadas: BOM (porque de fato as tarefas realizadas ficam dentro do padrão de qualidade esperado)

    Assiduidade e pontualidade: BOM (o funcionário faltou algumas vezes e chegou atrasado em outras mas o gerente avalia que isso não afetou seu desempenho e nem a empresa tem uma definição objetiva de quantas faltas/atrasos colocariam o funcionário em cada faixa - ou seja, o gerente generalizou baseado nas outras notas boas que já vinha avaliando o funcionário)

     

    Bons estudos!

  • Como há apenas 1 avaliador no método escalas gráficas, há tendência em se gerar subjetividade.

    Obs: No método escolha forçada, há tendência de redução de Efeito Halo (um tipo de subjetividade).


ID
2565394
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um dos níveis de análise para levantamento de necessidades de treinamento é o da estrutura de cargos que ocorre a partir do exame dos

Alternativas
Comentários
  • Gente,

    A FCC simplesmente copiou e colou do livro do Chiavenatto (Gestão de Pessoas, 2010), in verbis:

     

    O LNT pode ser feito em quatro níveis de análise, a saber:

     

    1) ANÁLISE ORGANIZACIONAL: (Letra A)

    Diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o  treinamento deve atender.

     

    2) ANÁLISE DOS RECURSOS HUMANOS: (Letra E)

    Determinação de quais os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos organizacionais .

     

    3) ANÁLISE DA ESTRUTURA DOS CARGOS: (Letra D- CORRETA)

    A partir do exame  requisitos e especificações dos cargos, que determinam quais são as habilidades, destrezas e competências que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos.

     

    4) ANÁLISE DO TREINAMENTO: (Letra B)

    A partir dos objetivos e metas que deverão ser utilizados como critérios para avaliação  da eficiência e eficácia dos programas de treinamento.

           

     

         ;-)

                                   

  • 5. CONCEITO DE ANÁLISE DE CARGOS
    Analisar um cargo significa detalhar o que o cargo exige de seu ocupante em termos de conhecimentos, habilidades e capacidades, para que possa desempenhá-lo adequadamente. A análise é feita a partir da descrição do cargo. Embora sejam intimamente relacionadas, a diferença é que, enquanto a descrição de cargos focaliza o conteúdo do cargo (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e por que faz), a análise de cargos procura determinar os requisitos físicos e mentais que o ocupante deve possuir, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.
    Assim, a análise de cargos preocupa-se com as especificações do cargo em relação ao ocupante que deverá preenchê-lo, analisando os seguintes fatores, segundo Chiavenato (1999).
    Requisitos mentais
    • Instrução necessária;
    • Experiência anterior;
    • Iniciativa;
    • Aptidões.
    Requisitos físicos
    • Esforço físico;
    • Concentração visual ou mental;
    • Destrezas ou habilidades;
    • Compleição física
    Responsabilidades
    • Supervisão de pessoas;
    • Material, equipamento ou ferramental;
    • Dinheiro, títulos ou documentos;
    • Contratos.
    Condições de trabalho
    • Ambiente físico do trabalho;
    • Riscos de acidente.

  • GABARITO D

  • O levantamento de necessidades de treinamento pode ser feito em cinco níveis de análise:

    1. Análise organizacional: a partir do diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o treinamento deve atender.

    2. Análise das competências organizacionais requeridas: uma avaliação das competências requeridas pelo negócio da organização e diagnóstico das competências existentes atualmente, para indicar o gap de competências a construir ou adquirir.

    3. Análise dos recursos humanos: a partir do perfil das pessoas, determinar quais comportamentos, atitudes, conhecimentos e competências são necessários para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da organização.

    4. Análise da estrutura de cargos: a partir do exame dos requisitos e especificações dos cargos, determinar quais são as habilidades, as destrezas e as competências

    5. Análise do treinamento: a partir dos objetivos e das metas que devem ser utilizados como critérios para a avaliação da eficiência e da eficácia do programa de treinamento.

  • Um dos níveis de análise para levantamento de necessidades de treinamento é o da estrutura de cargos que ocorre a partir do exame dos requisitos e especificações dos cargos, que determinam quais são as habilidades, destrezas e competências que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos

     

    a) análise organizacional

    b) análise de treinamento

    c) análise das competências organizacionais

    e) análise de recursos humanos

     

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • FCC sabe fazer prova.

  • Particularmente, acredito que esse seja o pior tipo de questão. A banca exige que o candidato seja um papagaio e não um ser pensante. Nessa questão, a banca copiou e colou o livro do Idalberto Chiavenato e considerou errado o que estava diferente.

    Alternativa A. Errado. aspectos ligados a missão, visão e estratégias organizacionais .

    O alinhamento das atribuições dos cargos com a missão, visão e estratégias organizacionais é muito importante, porém não é feito durante o levantamento de necessidades de treinamento. 

    1. Análise organizacional: a partir do diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o treinamento deve atender.

    Alternativa B. Errado. objetivos e metas que as pessoas deverão cumprir com eficiência e eficácia na execução dos seus cargos, criando assim subsídios para a .

    A banca considerou errada a alternativa porque os objetivos e metas são utilizados como critérios de avaliação do programa de treinamento e não para a construção dos programas de treinamento. 

    Na minha avaliação, apesar da alternativa não expor de maneira literal o que consta na obra de Idalberto Chiavenato, a alternativa estaria correta, visto que aos objetivos e metas das pessoas são elementos considerados na Análise dos Recursos Humanos e, portanto, também são considerados na construção dos programas de treinamento. Assim, minha percepção foi que a banca se apegou excessivamente na literalidade e desconsiderou a lógica de cada etapa. Esse tipo de prática é muito infeliz, pois Administração não é Direito e nenhum livro de administração deveria ser interpretado como uma lei.

    5. Análise do treinamento: a partir dos objetivos e das metas que devem ser utilizados como critérios para a avaliação da eficiência e da eficácia do programa de treinamento.

    Alternativa C. Errado. perfis psicológicos e funcionais de cada colaborador comparado às funções que devem executar, examinando assim os gaps presentes para que possam ser criados novos cargos e novos programas de treinamento que viabilizem o alcance das metas da empresa.

    A compatibilização entre perfis psicológicos e funcionais de cada colaborador com as funções é feita durante a seleção do empregado e no momento de alocação das pessoas. Além disso, eventuais gaps de desempenho - diferença entre competência necessária e disponível - podem ser contornados com treinamento e não demandam necessariamente a criação de novos cargos. 

    3. Análise dos recursos humanos: a partir do perfil das pessoas, determinar quais comportamentos, atitudes, conhecimentos e competências são necessários para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da organização.

    Alternativa D. Certo. Requisitos e especificações dos cargos, que determinam quais são as habilidades, destrezas e competências que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos.

    A alternativa descreve de maneira literal a obra de Idalberto Chiavenato, por isso está correta.

    4. Análise da estrutura de cargos: a partir do exame dos requisitos e especificações dos cargos, determinar quais são as habilidades, as destrezas e as competências

    e) perfis das pessoas, determinando quais atitudes, conhecimentos e competências necessários para que possa contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da empresa.

    Mais uma alternativa que foi considerada errada por não reproduzir a literalidade da obra de Idalberto Chiavenato, mas que, essencialmente, está correta. É até difícil comentar. Está certo, mas foi considerado errado porque não copiou e colou.

    3. Análise dos recursos humanos: a partir do perfil das pessoas, determinar quais comportamentos, atitudes, conhecimentos e competências são necessários para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da organização

    Gabarito: D