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Prova FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo - Agente de Polícia Legislativa


ID
2797813
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática... (1o parágrafo)

Identificam-se nas ideias expostas acima, respectivamente, as noções de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática...

    O fato do estudo ser inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele (causa)
    fez com que não sejam entendidas a medicina, o direito ou a matemática. (consequência)

  • "Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele.  POR CAUSA DISSO,

    TEMOS ESTA CONSEQUÊNCIA (...): não entendemos de medicina, direito ou matemática...

    TÉCNICA:

    POR CAUSA DISSO refere-se ao conteúdo expresso na oração anterior.

    TEMOS ESTA CONSEQUÊNCIA refere-se ao conteúdo expresso na oração seguinte.

    A inserção dessas construções fez com que enxergássemos com mais clareza que há o estabelecimento de noções de CAUSA e CONSEQUÊNCIA em relação às ideias expressas pelos períodos analisados na questão. RESPOSTA: LETRA B

    Quer mais dicas de Português? Siga-me pelo Instagram @crisorzil ou me dê um "oi" pelo Whatsapp (31)984974272. Bons estudos!

  • Gabarito B

    a causa sempre vem antes da consequência na lógica, pois pra haver uma consequência, precisamos ter agido de alguma forma, é preciso que tenha existido uma causa(um motivo)

    um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele é a causa

    não entendemos de medicina, direito ou matemática (é a consequência)

     

  • Poxa achei tão na cara e marquei outra,FCC sempre assim,textao
  • Gabarito b 

    Pois da a entender que o texto passa a ideia de( fez) causa e depois a consequência ...

  • Usem as questoes faceis para reforçar conhecimentos e as dificeis para novos aprendizados. ♞

     

    Para reforçar conhecimento. 

    Conjunção

    É a palavra invariável que liga duas orações entre si, ou que, dentro da mesma oração, liga dois termos entre si independentes.

     

    Conjunções subordinativas

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações, sendo que a segunda é sujeito, complemento ou adjunto da primeira. A primeira é oração principal da segunda, e esta é subordinada à primeira. As conjunções subordinativas subdividem ­se em integrantes e adverbiais.

     

    Adverbiais São as que ligam duas orações, sendo que a segunda é adjunto adverbial da primeira, ou seja, a segunda expressa circunstância de finalidade, modo, comparação, proporção, tempo, condição, concessão, causa ou consequência. Entre as conjunções subordinativas adverbiais encontramos as: 

     

    Causais: Ligam duas orações, sendo que a segunda contém a causa e a primeira, o efeito. Principais conjunções: porque, visto que, Por isso, já que, como etc.: Ela saiu mais cedo, já que não havia mais trabalho a fazer. "Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática"

     

    Persista! Se tudo fosse facil qualquer um conseguiria.♞

  • Essa, eu não erro mais!

  • A consequência vem sempre dps da causa, observem: Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática... houve alguma causa anterior para que eles não entendessem a medicina, direito ou matematica.

    Qual foi a causa para que eles não entendessem ás matérias? um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. 


    As conjunções causais introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

  • Não teria como ser Concessiva ou oposta, pq só de ler você vê o motivo que eles não de matemática...

  • Essa derruba a galera da decoreba

     

  • Exclua os "nãos" e + claros ficarão os sentidos...

    (...) um estudo muito aplicado fica acessível para aqueles que se dedicaram muito a ele (gerador). Por isso entendemos de medicina, direito ou matemática (resultado)...

    causa = gerador de ação

    consequência = resultado do que foi gerado

    -- x --

    Se deseja aprender período composto fuja da decoreba de conjunção e passe a entender o sentido dos blocos de cada período: FCC/ESAF/Fumarc usa várias vezes período composto sem conjunção e pede a classificação da oração e aí?

    ...

    Exemplo 1...

    Acordou tarde e perdeu o ônibus

    A primeira vista e isoladamente...

    Acordou tarde = sentido completo, logo oração coordenada

    perdeu o ônibus = sentido completo, logo tbm oração coordenada

    e = conjunção de origem coordenada (aditiva)

    ...

    Mas nesse contexto, tudo muda...

    Acordou tarde = embora tenha sentido completo (causa = gerador de ação)

    perdeu o ônibus = embora tenha sentido completo tbm (consequência = resultado da ação gerada)

    e = continua trazendo à frente uma oração com sentido completo (coordenada), mas agora, subordinada a anterior no contexto. 99% da vezes que o e entra em período composto como resultado de uma oração anterior vc tem uma subordinação de consequência.

    ...

    Exemplo 2...

    Se ele fizer o trabalho, nós seremos promovidos

    A primeira vista a grifada = Oração Subordinada Adverbial Condicional...

    Mas...

    Se ele fizer o trabalho = é uma ação gerada (causa)

    nós seremos promovidos = resultado da ação gerada (consequência)

    Se = conjunção de origem condicional, mas desempenhou outro papel no contexto (condição causal)

  • E ainda tem professor que estimula seus alunos a aprender conjunções, exclusivamente, pelo método da decoreba. Uma ou outra menos usual cabe sim a técnica da memorização, mas na maioria das vezes é mais sensata a análise do trecho em que elas estão contidas e buscar a ideia que querem expressar.

  • Concurseiro tá sempre buscando vencer as bancas para alcançar o êxito, e elas estão sempre buscando estar um passo a frente. Já perceberam que muitos estão limitados à decoreba, e agora já estão formulando questões que são imunes à decoreba.

  • Gabarito B

  • obeviu


ID
2797816
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”... (1o parágrafo)

Mantendo-se as relações de sentido e a correção gramatical, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D
     


    "Por mais que" traz uma ideia de concessão, visto que é possível enxergar uma relação de contraste entre os termos "complicado" e "não existe nada de intrinsecamente difícil". Por isso, conseguimos trocar tranquilamente por "embora". O "apesar de ser" também é concessivo, mas o verbo teria que estar conjugado no infinitivo ("parecer"), deste modo desconsideramos a alternativa "B".

  • Concessivos: Embora, conqunato, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese.

  • Oração subordinada adverbial concessiva: adversidade que não impede que o resultado se realize 

    Exemplos de conjunções: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que, posto que, se bem que, não obstante

  • Mais alguém acredita estar essa resposta equivocada? 

    Acredito q deveria haver mudança gramatical no verbo, e a frase seia assim:

    Embora, ..., não exista nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”.

  • "Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”... 

    Reescrita: "Então, embora pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”... 

    RESPOSTA: LETRA D

    EXPLICAÇÃO DETALHADA DO ASSUNTO.

    Orações subordinadas adverbiais concessivas estabelecem ideia de concessão, como se concedessem uma exceção à regra geral, como uma quebra de expectativa. Podem ser introduzidas por diversas conjunções e locuções conjuntivas, como embora, por mais que,conquanto, mesmo que, ainda que, posto que, nem que, por pior que, por melhor que, sem que (com sentido de embora não), se bem que, malgrado (pode ter sentido de apesar de/embora). A mesma ideia de concessão ainda poderá ser estabelecida por meio do emprego de algumas locuções prepositivas, como a despeito de e apesar de, que possuem valores semânticos equivalentes e são aplicáveis dentro de estruturas semelhantes. Outra estrutura que também pode introduzir valor concessivo é a expressão "em que pese", a qual possui o mesmo sentido de "apesar de".

    ESCLARECIMENTOS APROFUNDADOS

    Então, por que tenho que marcar a letra D (Embora) e não a letra B (apesar de) se as duas trazem termos que, semanticamente, transmitem ideia de concessão?

    Na verdade, embora não haja uma diferença de sentido entre os termos, há uma diferença de aplicabilidade. Mas como assim? O “embora” é uma conjunção concessiva aplicável dentro de orações subordinadas adverbiais desenvolvidas, nas quais, geralmente, aparece um verbo flexionado no modo subjuntivo. Já o “apesar de” é uma locução prepositiva com valor concessivo, que pode aparecer introduzindo orações adverbiais reduzidas de infinitivo, como em: "Então, apesar de parecer um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”... AGORA, voltemos ao enunciado da questão: "Mantendo-se as relações de sentido e a correção gramatical, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por": OU SEJA, apenas o EMBORA seria capaz de substituir o POR MAIS QUE da frase do enunciado, uma vez que são termos usados em orações adverbiais concessivas desenvolvidas. Logo, possuem o MESMO sentido e a MESMA aplicabilidade. Já o APESAR DE possui o mesmo sentido, mas não possui a mesma aplicabilidade, visto que poderia ser empregado apenas se fizéssemos alteração na estrutura da frase original do texto. 

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  • Concessiva-> verbo no subjuntivo.

    Para trocar por conjunção adversativa haveria modificação do conjugação verbal!

    Então, só pode ser a Assertiva D

  • Oração subordinada Concessiva. 

     

    Ligam duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da ideia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela ideia (uma exceção).

     

    Principais conjunções: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, por mais que, por menos que, suposto que etc.:

    Ela está sorrindo, embora se sinta triste. 

  • Embora, oração subordinada concessiva.

  • Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

     

    – Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá sua terra profundamente.

    – Por mais que o tempo mude, não mudarão seus planos para hoje.

  • Olá meu povo!!!

     

    Percebam que a locução conjuntiva "APESAR DE" também é concessiva. Mas porque ela não pode ser usada? 

    Resposta: É só ler o enunciado e perceber que é só a troca da conjunção, SEM TER NENHUMA OUTRA MODIFICAÇÃO. Vejam abaixo:

     

    Mantendo-se as relações de sentido e a correção gramatical, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:

     

    Ou seja, se eu colocasse a locução APESAR DE, teria que modificar o verbo PAREÇA para o INFINITIVO, ficando PARECER. Vejam abaixo:

     

    Então, APESAR DE PARECER um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”... (1° parágrafo)

     

    Viu que houve modificação do verbo?

     

    Espero ter ajudado.

     

    PORQUE DEUS É O REINO, O PODER E A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE, AMÉM...

  • Muito obrigada ALVES, explicou muito bem.

  • Resp: Letra D

    caberia o "apesar de", mas como a questão pede que não tenha mais nenhuma alteração pois teria que entrar o "que", fica então o embora pois é sinônimo e não precisa do "que". 

  • Orações subordinadas adverbiais concessivas estabelecem ideia de concessão, como se concedessem uma exceção à regra geral, como uma quebra de expectativa. Podem ser introduzidas por diversas conjunções e locuções conjuntivas, como embora, por mais que,conquanto, mesmo que, ainda que, posto que, nem que, por pior que, por melhor que, sem que (com sentido de embora não), se bem que, malgrado (pode ter sentido de apesar de/embora). A mesma ideia de concessão ainda poderá ser estabelecida por meio do emprego de algumas locuções prepositivas, como a despeito de e apesar de, que possuem valores semânticos equivalentes e são aplicáveis dentro de estruturas semelhantes. Outra estrutura que também pode introduzir valor concessivo é a expressão "em que pese",  

  • Agora sim, uma questão que pediu para manter a correção gramatical e tbm a respeitou.


ID
2797819
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

... uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo. (1o parágrafo)

O segmento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • " A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo. "

     

    O mundo é moldado na (Letra E) ideologia e não com a (Letra A) ideologia.

  • Gabarito - E

     

     

    "... uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo."

     

     

    O mundo é moldado NA ( em + a ) forma.

     

     

     

    PRONOMES RELATIVOS

     

     

    Quando se tratar de lugar:

     

     

    Onde / Em que / No qual / Na qual

     

     

    Quando se tratar de restrição ou explicação:

     

     

    Que / O qual / A qual / Os quais / As quais

     

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Lendo como Sérgio Farias comentou fica muito tranquilo de interpretar. Parabéns pelo comentário. 

  • Resolvi na base da técnica.

    EM +A = NA

  • Esse sérgio é um anjo! Obrigada pela explicação. Português eu tiro minhas dúvidas com seus comentários! show!

  • quem é sergio farias?


  • Fica difícil resolver pelo celular, pois pelo menos para mim não aparece nenhum termo sublinhado
  • Ao responder questões de pronomes relativos com regência, DEVEMOS SEMPRE OLHAR PARA O TERMO SEGUINTE.

    1° Devemos ver se o VERBO seguinte ao relativo pede uma preposição.

    Nesse questão já colocaram todos os relativos com preposição, mas têm questões que vem alternativas com preposição e alternativas sem preposição. Nessa situação devemos fazer esse passo. (O verbo seguinte pede preposição?)

    2° Ao verificar se o verbo pede ou não preposição, verificar qual é o relativo usar.


  • Excelente o comentário do colega Sérgio Farias.

  • Errei mas, fico feliz de ver comentários que nos ajudam a refletir e corrigir !

    Valeu Sérgio e os demais !

  • Pronome relativo: concorda com o nome anterior.

    Neste caso:

     uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Forma, nome anterior que o pronome relativo concorda.

    Desta forma, já eliminaríamos as alternativa A, D. (masculino não concorda com a forma que é feminino)

    Eliminaríamos a alternativa B, pois o AONDE, somente pede a preposição A. (verbos ir, voltar, chegar, dirigir: ideia de movimento)

    EM QUE = NO QUE

  • EM + A = NA

  • O verbo moldar é transitivo direto: Não deveria ter preposição antes do pronome relativo (que), mas admitindo que essa preposição (em) esteja certa(em do verbo moldar+a qual por causa do substantivo feminino forma>>>>fica em+a qual=na qual.

    Resposta certa= letra E.

  • Para ter certeza que a expressão cabe na oração, substitua o termo pela preposição em mais o pronome relativo que, pois os dois possuem a mesma função. 

    Uso correto do qual

    Esta é a casa na qual morei. Esta é a casa em que morei.
    Quem mora, mora EM algum lugar. Portanto, o uso está correto.

    Fonte: Google 

  • Na frase original, o pronome relativo “que” retoma o termo antecedente “forma” (pronuncie “fôrma”), que também pode ser retomado pelo relativo “a qual”. Por sua vez, o verbo “moldar” exige a preposição “em” para se ligar ao termo antecedente “forma”. Da união da preposição EM com o relativo A QUAL nasce a forma NA QUAL.

    Resposta: E 

  • Letra E

    A expressão "em que", caracteriza por retornar palavra antecedente.

    A palavra "que" deve ser substituída por "o qual" e "na qual"

  • na qual

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 19:00

    Na frase original, o pronome relativo “que” retoma o termo antecedente “forma” (pronuncie “fôrma”), que também pode ser retomado pelo relativo “a qual”. Por sua vez, o verbo “moldar” exige a preposição “em” para se ligar ao termo antecedente “forma”. Da união da preposição EM com o relativo A QUAL nasce a forma NA QUAL.

    Resposta: E 

  • Equivalência em pronomes relativos:

    QUE ---> A QUAL, O QUAL (+variações)


ID
2797822
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais. (2o parágrafo)

O termo sublinhado acima assinala no texto noção de

Alternativas
Comentários
  • "Por conseguinte" tem o significado de  "em consequência de algo", "consequentemente", "portanto", "por isso", "então", "em razão disso"

  • Conclusão: Logo, Pois (deslocado), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso.

  • Conjunções coordenadas conclusivas: Logo, portanto, assim, então, por conseguinte, por isso, pois (após o verbo). 

  • Consequência = conclusão que deriva de um raciocínio lógico; inferência, ilação, dedução.

  • GABARITO A

     

    Sempre tento substituir por outra conjunção e ver se encaixa. 

     

    Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    Enfim, está relacionada com a existência de classes sociais.

    Consequentemente, está relacionada com a existência de classes sociais.

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

    bons estudos

  • Gabarito A

     

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que. 
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que. 

     

     

    Obs: Decorar as conjunções ajuda na maioria das vezes, mas é sempre bom entende-las, pois existem conjunções que têm diferentes sentidos.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que. 

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que. 

     

     

  • Portanto...

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.


  • Resposta: Conclusão.


    DECORE AS CONJUNÇÕES!!!


    Precisamos saber a semântica de cada uma, antes disso precisamos DECORAR.


    MANTRA: DECORE AS CONJUNÇÕES! DECORE AS CONJUNÇÕES!

  • Questão inaceitável de um concurseiro errar, mas infelizmente eu errei. Partiu, fazer revisão do conteúdo.

  • Gabarito: A

    Conjunção:

    .

    É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras ou orações entre si. Locução Conjuntiva é a expressão equivalente a uma conjunção.

    Classificação das Principais Conjunções e Locuções Conjuntivas:

    Coordenativas:

    - Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também.

    - Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão.

    - Alternativas: ou ... ou, ora ...ora, já ... já, quer ... quer, talvez ... talvez, nem ... nem.

    - Conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (depois do verbo).

    - Explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo)

    Subordinativas:

    - Causais: porque, porquanto, visto que, como (=porque), desde que, pois, dado que, já que, uma vez que, que (=porque), visto como.

    - Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, por mais que, por menos que, por muito que, por pouco que, apesar de que, conquanto, sem que (=embora não).

    - Condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, a menos que, desde que, sem que (=senão).

    - Conformativas: como, conforme, segundo, consoante.

    - Comparativas: como, do que, quanto, qual, que nem, tal e qual, que.

    - Consecutivas: que, sem que, de forma que, de jeito que.

    - Finais: para que, a fim de que, que (=para que), porque (=para que).

    - Temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, assim que, agora que, mal, apenas, até que, desde que, sempre que.

    - Proporcionais: À medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos

  • DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

    DECOREM AS CONJUNÇÕES !

  • GABARITO: A.

     

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. 

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • a - conclusão - logo, assim, portanto, então, por isto, desse modo, por conseguinte, dessa forma, pois(deslocado), por fim

    b -concessão - embora, conquanto, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que, apesar de, por mais que

    c- oposição - mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto, se não, ao invés

    d- temporal - quando, enquanto, assim que, até que, mal, logo que, desde que

    e- final - para que, a fim de que

  • troca por LOGO e já mata a questão!

  •  - conclusão - logo, assim, portanto, então, por isto, desse modo, por conseguinte, dessa forma, pois(deslocado), por fim

    b -concessão - embora, conquanto, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que, apesar de, por mais que

    c- oposição - mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto, se não, ao invés

    d- temporal - quando, enquanto, assim que, até que, mal, logo que, desde que

    e- final - para que, a fim de que


ID
2797825
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

Mantendo-se a correção, o verbo destacado que pode ser flexionado em uma forma do singular, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    Resolvendo a questão de maneira bem rápida, devemos sempre procurar nas alternativas aquela que mostra um coletivo partitivo (maioria de, grande parte de, boa parte, etc.), visto que é possível a flexão no singular, concordando com o núcleo do sujeito ("maioria"), que está no singular, ou a flexão no plural, concordando com o termo no plural ("das pessoas").

  • Gabarito - A

     

     

    EXPRESSÃO PARTITIVA  →   Quando o sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a maior parte, grande parte, etc. O verbo poderá ser usado no singular ou no plural.

     

     

    Ex.:  ...a maioria das pessoas teriam dificuldade   /   ...a maioria das pessoas teria dificuldade 

     

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

     

     

     

    Vejam  -  Q855138  /  Q852891  /  Q782881  /  Q886273

     

     

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  • Partitivo  = plural facultativo 

  • Expressões partitivas como: Metade de, a maioria, a minoria , parte de,o verbo admite a concordância cm o mais próximo ou cm o conjunto, ou seja, pode ficar tanto no singular como no plural de maneira FACULTATIVA.

     

    EX:

    Metade das pessoas não sabem (sabe) estudar.

    A maioria dos homens choram (chora) no banheiro. 

    Parte das pessoas querem  (quer) um cargo público, mas nem todas se esforçam o suficiente!

     

     

    Nas expressões MAIS DE, MENOS DE, o verbo concorda com o numeral.

    ex: Mais de um tenista representou o Brasil.

    ex: Menos de dez pessoas foram à reunião.

  • a) C. Existe um regra de concordância verbal.
     - Quanto temos termos do tipo 'a maioria de','grande parte de','a minoria de' e relacionados o verbo pode concordar com:
     NÚCLEO DO SUJEITO OU NÚCLEO DO ADJUNTO ADNOMINAL.
       ...a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. (concordando com 'pessoas')
      ...a maioria das pessoas teria dificuldade para defini-los com alguma precisão. (concordando com a 'maioria')
         | SUJEITO             | VERBO
     Núcleo do sujeito: maioria
     Núcleo do adjunto: pessoas

  • Garotiei feio, garotiei rude!

  • falo de expressão PARTITIVA + DETERMINANTE 

    Concorda tanto com uma quanto com outra .

    SAY MY NAME

  • A maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. 
    A maioria das pessoas teria dificuldade para defini-los com alguma precisão.

  • Gab A

     

    Pode concordar c "maioria" - SINGULAR (TERIA) ou pessoas --PLURAL (TERIAM)

  • Gabarito=

     

     

  • Essa tá fácil .... Escrivão polícia civil futuro 

  • GABARITO A

     

    São as nossas queridas expressões partitivas. Sempre que vierem precedidas de um substantivo ou nome no plural, poderá haver a concordância tanto no singular quanto no plural. Vejamos:

     

    ... a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão.  Verbo concorda com o núcleo do sujeito "pessoas" que está no PLURAL.

     

    ... a maioria das pessoas teria dificuldade para defini-los com alguma precisão.    Verbo concorda com a expressão partitiva "A MAIORIA" que se encontra no SINGULAR.

     

    São algumas das expressões partitivas: a maioria de, a maior parte de, uma porção de, grande parte de, o resto de, grande número de ....

     

     

    bons estudos.

  • ...a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão.

    Verbo pode concordar tanto com "a maioria" - teria

    das pessoas- teriam

     

  • GABARITO: A

     

    Coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma

    porção de, uma parte de, uma turba de, o resto de, um grupo de, um bando de, a metade

    de, o grosso de, um grande número de, um bom número de... (verbo no singular,

    concordando com o núcleo do sujeito, ou verbo no plural, concordando com o núcleo do

    adjunto).

  • Gabarito A

     

    Complementando, segue outra situação em que o verbo poderá ficar no singular ou plural:

     

    - SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO AO VERBO:

    Faltaram coragem e competência.
    Faltou coragem e competência.

  • coletivo partitivo é optativo...

  • Quem não leu as outras alternativas e respondeu somente lendo a letra A? :)

     

    Caso clássico de expressão partitiva onde o verbo pode ser flexionado no plural ou singular.

  • Cuidado!!!

    1) Coletivo especificado ou partitivo: a metade de, a maior parte de, a maioria de, uma

    porção de, uma parte de, uma turba de, o resto de, um grupo de, um bando de, a metade

    de, o grosso de, um grande número de, um bom número de... (verbo no singular,

    concordando com o núcleo do sujeito, ou verbo no plural, concordando com o núcleo do

    adjunto).

    – A multidão de torcedores gritou entusiasticamente.

    – A multidão de torcedores gritaram entusiasticamente.

    O gramático Cegalla recomenda que, se este tipo de sujeito vier deslocado, o verbo ficará

    no singular, concordando com o núcleo:

    Gritou entusiasticamente a multidão de torcedores.

  • a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão , 

    o verbo concorda tanto com o conjunto (maioria)= teria; ou seu determinante (pessoas) teriam

  • Só complementando os excelentes comentários dos colegas

     Se a questão tratar de valor semântico das orações, uma sutil diferença de sentido:

    conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    - conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente.

     

  • Letra A 

    Pois o verbo tanto pode concordar com pessoas como com a partícula partitiva.

  • Letra A.

    A maioria das pessoas teria.

    O verbo tanto pode concordar com pessoas como com a partícula partitiva.

  • expressão partitiva " a maioria" aceita singular e plural.

  • Por favor, alguem poderia me explicar a alternativa E ? Por que ela esta errada ?

  • Fernanda Gomes, o verbo existir tem que flexionar para concordar com o substântivo. Diferentemente do verbo haver que é impessoal no sentido de existir. Portanto, não há outra forma do verbo existir neste caso, concordando com divergências inconciliáveis. 

  • Uma dúvida: 

     

    Na letra B não poderia ficar no singular concordando com o núcleo do segundo sujeito ("o número")?

     

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, pode unir as pessoas.

     

    Alguém pode explicar, por favor??

    Grata.

  • Gabarito A.


    Gabi Silva.


    Se o sujeito composto estiver antes do verbo (ordem direta), a concordância será rígida (verbo deve concordar com o sujeito composto). É o que ocorre na alternativa B:

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas.


    Se o sujeito composto estivesse depois do verbo (ordem indireta), a concordância poderia ser atrativa (verbo concorda com o núcleo mais próximo).

    Ex: Nas sociedades de hoje, pode unir as pessoas o número de denominadores comuns e as classes sociais.

  • Gabarito A.

  • Sujeito partitivo( parte de um todo, que não está completo)

    .

    .

    .

    .

    .

    Verbo no singular;

    ou

    Verbo no plural.

    # Concordância Verbal.

  • Expressão partitiva

  • a)..a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. EXPRESSÃO PARTITIVA adimite as duas concordâncias  

    b) As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas. Na Locução Verbal o verbo principal é Unir e como ele é pessoal a concordância é obrigatória pq ele tem sujeito, se fosse impessoal ficaria tudo no singular por nao ter sujeito

    c) ..um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. concordância obrigatória

    d) (As palavras) estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos. concordância obrigatória 

    e) Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras. O verbo existir é pessoal, logo sua concordância com seu sujeito é obrigatório 

    Continuemos...

  • A maioria das pessoas teriam/tem (facultativo).

     

    Tem faz referência ao núcleo (a maioria)

    Teriam faz referência ao especificado (das pessoas).

     

     

  • O que o examinador queria saber basicamente era se o candidato sabia os casos facultativos de concordancia verbal. No caso em questão, letra A, expressão partitiva pode ficar no plural ou no singular.

  • GABARITO: A.

     

    FCC tem uma tara inexplicável em concordância de expressões partitivas. Só observo. 

     

    ★ Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.

     

    A maioria das pessoas teriam / tem dificuldade para defini-los com alguma precisão.

    Metade dos candidatos não apresentou / apresentaram nenhuma proposta interessante.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49_2.php

  • a)..a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. EXPRESSÃO PARTITIVA adimite as duas concordâncias  

    b) As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoasNa Locução Verbal o verbo principal é Unir e como ele é pessoal a concordância é obrigatória pq ele tem sujeito, se fosse impessoal ficaria tudo no singular por nao ter sujeito

    c) ..um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele.concordância obrigatória

    d) (As palavras) estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos. concordância obrigatória 

    e) Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras. O verbo existir é pessoal, logo sua concordância com seu sujeito é obrigatório 

    Continuemos...


ID
2797828
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

O verbo destacado deve sua flexão ao termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

     a) Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo...

     

     b) As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos.

     

     c) É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um.

     

     d) A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante.

     

     e) O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando...

  • Na letra E, quem reage é uma máquina e não o ser humano. O ser humano não é essa tal máquina. Portanto, não reage.

  • Gabarito - C

     

     

    a) Cada nova geração [ Suj. ] herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta [ Verbo ] aperfeiçoá-lo...

     

     

    b) As classes sociais e o número de denominadores comuns [ Suj. ] que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são           [ Verbo ] tão simples

     

     

    c)  É claro que, entre assalariados, existe [ Verbo ] uma enorme diferença [ Suj. ] quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um.

     

     

     

    d) A ideologia [ Suj. ] incorpora [ Verbo ] sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante.

     

     

    e) O ser humano, além disso, não é uma máquina [ Suj. ] que reage [ Verbo ] mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando...

                                                     

     

     

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  • Excelente comentário parceiro Sérgio! 

  • Para facilitar a resolução desse tipo de questão devemos organizar a oração em DIRETA:
     SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + ADJUNTOS
    a) E. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras /e tenta aperfeiçoá-lo...
          | SUJEITO                  | VTD | | OBJETO DIRETO                                      |   VTD   | OBJ DIRETO
    Quem tenta aperfoar? Essa nova geração. O verbo 'tenta' está flexionado para concordar com 'Cada nova geração'.
    b) E. As classes sociais e o número de denominadores comuns podem unir as pessoas             / não são tão simples
           | SUJEITO                                                                                    | VTD            |   OBJ DIRETO        VL  PREDICATIVO DO SUJEITO
    O que não são simples? As classes sociais e o número de denominadores. Logo o verbo 'são' está flexionado 
    para concordar com o sujeito 'as classes sociais e o número de denominadores'.
    c) C. Uma enorme diferença existe entre assaliriados ...
            | SUJEITO           | VI
    O verbo 'existe' está flexionado para concordar com o sujeito 'uma enorme diferença'.
    d) E. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante.
         | SUJEITO   | VTD          | OBJ DIRETO                      | ADJUNTO
    O verbo 'incorpora' está flexionado para concordar com 'ideologia'.
    e) E. O ser humano não é uma máquina /que reage mecanicamente 
          | SUJEITO       | VL   | PREDICATIVO DO SUJEITO | VI 
    Quem reage? A máquina. Verbo está flexionado para concordar com 'máquina'.

  • Gabarito=C

     

  • ai gente fico tão feliz quando acerto pelo menos eu aprendi bem língua portuguesa (pelo menos até agora é o que parece...)

  • Gabarito C

    Para achar o Sujeito do verbo!

    "Se o verbo é o verbo X, Será sujeito do verbo X, aquilo/aquele que X"

    Se o verbo é o verbo existe, Será sujeito do verbo existe, aquilo/aquele que Existe!.

    Aquilo que existe é "uma enorme diferença!

    C) É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um

  • SÓ FALTA SUBLINHAR "O TERMO SUBLINHADO".

  • LETRA C - O QUE EXISTE?? R: UMA ENORME DIFERENÇA.

  • Podia mudar o nome do site para OLXconcursos... 

  • achei que o verbo ''existe'' dava indíce de sujeito inexistente. 

  • FCC adora esta regra de sujeito oracional -> verbo SEMPRE na 3ª pessoa do singular .

  • Eu aprendi a " pensar o português" com um cara chamado Carlos, Carlão do Nirvana Atômico.

  •   a) Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo... Tenta concorda com Cada nova geração

     b) As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. São concorda com As classes sociais e o número de denominadores comum...

     c) É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Correta

     d) A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Incorpora com concorda com ideologia

     e) O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando... reage concorda com máquina

  • Cuidado que o sujeito da letra E é o pronome relativo "que", mas de qualquer forma o verbo concorda com o referente do que.

  • FCC SEMPRE TENTANDO PEGAR OS DESATENTOS KK

  • No app as palavras não aparecem sublinhadas...
  • Uma enorme diferença existe..

  •  a) Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo...

    Quem tenta aperfeiçoá-lo? "Cada nova geração". Não há ligação com "esse patrimônio".

     

     b)As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos.

    Quem não é tão simples ou esquemático? "As classes sociais e o número de denominadores comuns", que podem unir "as pessoas".

     

     c) É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um.

    Quem existe? A enorme diferença. GABARITO

     

     d) A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante.

    Quem tem "uma explicação totalizante" é a ideologia.

     

     e) O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando...

    Apesar do sujeito ser "O ser humano", a oração faz uma analogia do mesmo com uma máquina que reage. Desta forma quem reage é a máquina.

  • Gente na questão não aparecem os termos destacados
  • bem complicada

  • Galera que vive reclamando dos usuarios que ficam com "propagandas", vou contar um segredo para voces.

    Quando voces acharem um cidadao desses, entre no perfil dele e aperte na opçao "bloquear", logo apos voces iram ver a magica acontecer.

    Quando possivel "reporte abuso", eu vivo reportando e recebendo mensagem do QCONCURSOS dizendo que analisaram, enfim, por hoje é só pessoal.

     

     

     

  • Por um milésimo de segundo eu ligo "reage" com " ser humano"

    Harrison UNIX , acredito q na D pergunto quem incorpora?

  • Alguem me explica como encobteo o sujeito da letra c

  • Nao concordo com a explicação da letra E de alguns colegas. Isso porque o verbo reage não concorda com máquina e sim com "que", o qual está substituindo o termo "máquina".

  • é uma relaçao entre verbo e complemento ou entre verbo e sujeito

  • 22 de Novembro de 2018 às 17:28 a) Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo...

    Quem tenta aperfeiçoá-lo? "Cada nova geração". Não há ligação com "esse patrimônio".

     

     b)As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos.

    Quem não é tão simples ou esquemático? "As classes sociais e o número de denominadores comuns", que podem unir "as pessoas".

     

     c) É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um.

    Quem existe? A enorme diferença. GABARITO

     

     d) A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante.

    Quem tem "uma explicação totalizante" é a ideologia.

     

     e) O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando...

    Apesar do sujeito ser "O ser humano", a oração faz uma analogia do mesmo com uma máquina que reage. Desta forma quem reage é a máquina.


ID
2797831
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


    A sistematização dos fatos, feita pelos cientistas ou estudiosos, não passa, por mais complicada que pareça, disto mesmo − de sistematização dos fatos. Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática − a não ser que sejamos médicos, juristas ou matemáticos. Cada nova geração herda esse patrimônio de conceitos e palavras e tenta aperfeiçoá-lo, modificá-lo, revê-lo e assim por diante. Então, por mais que pareça um termo complicado, não existe nada de intrinsecamente difícil em “ideologia”. Ela é simplesmente a palavra usada para descrever um conjunto de fatos que é parte integrante de nossas vidas, sendo mesmo difícil conceber um ser humano que não abrigue alguma forma de pensamento ideológico. A ideologia é uma maneira de pensar, uma espécie de “forma” em que moldamos o mundo.

    Uma determinada maneira de ver o mundo não pode deixar de procurar uma lógica para todos os fatos observáveis, sob o risco de tornar-se incoerente e insatisfatória. A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.

    As classes sociais e o número de denominadores comuns que, nas sociedades de hoje, podem unir as pessoas não são tão simples ou esquemáticos. É claro que, entre assalariados, existe uma enorme diferença quando um deles ganha cem salários mínimos e o outro apenas um. Da mesma forma, existem divergências inconciliáveis entre um industrial e um proprietário de terras.

    A assunção de uma ideologia não deve ser encarada como algo mecânico. Não se pode esperar que pertencer a uma classe social definida determine, por si só, nossa maneira de pensar e agir, pois há inúmeros fatores que podem, de certa forma, bloquear a consciência de nossa própria situação e induzir a que vejamos como nossos os interesses da classe oposta. O ser humano, além disso, não é uma máquina que reage mecanicamente da mesma forma ao mesmo comando, nem um animal que funcione à base de reflexos condicionados (embora haja quem pense o contrário), de maneira que a formação do pensamento ideológico não é um processo singelo.

    As ideologias e as posições políticas são, ainda hoje, muito vistas em termos de Esquerda e Direita. Ao contrário do que seu uso indiscriminado pode sugerir, não são conceitos claros e a maioria das pessoas teriam dificuldade para defini-los com alguma precisão. As palavras estão sujeitas a empregos arbitrários e abusivos, de tal forma que acabam por ter seu sentido diluído ou tornado imprestável para uma comunicação adequada.


(Adaptado de: RIBEIRO, João Ubaldo. Política: Quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, edição digital)

Está correta a redação da frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C 

     


    a) Sabem-se que, as palavras podem estar sujeitas a empregos muitas vezes arbitrários, e abusivos.

     

    Sabe-se que as palavras podem estar sujeitas a empregos muitas vezes arbitrários, e abusivos.

     

     

    b) Com o tempo, as palavras acabam por ter seu sentido diluído, ou tornado insatisfatório para que hajam comunicações adequadas.

     

    Com o tempo, as palavras acabam por ter seu sentido diluído, ou tornado insatisfatório para que haja (verbo haver no sentido de existir não varia) comunicações adequadas.

     

     

    c) Um trabalho científico muito aprofundado torna-se inacessível àqueles que não o estudaram com afinco.

     

     

    d) Ainda hoje, rotular as ideologias e as posições políticas em termos de “esquerda” e “direita” tratam-se de fenômenos comuns.

     

    Ainda hoje, rotular as ideologias e as posições políticas em termos de “esquerda” e “direita” trata-se (índice de indeterminação do sujeito -> verbo na 3ª pessoa do singular) de fenômenos comuns.
     

     

    e) Ideologia é simplesmente, uma palavra adequada para se descrever um conjunto de fatos nos quais fazem parte de nossas vidas.

     

    Ideologia é, simplesmente, uma palavra adequada para se descrever um conjunto de fatos os quais fazem parte de nossas vidas

  • Gabarito - C

     

     

    a) SABE-SE que _ as palavras podem estar sujeitas a empregos muitas vezes arbitrários, e abusivos.

     

     

    →  O verbo "saber" deve ficar flexionado no singular, pois estamos diante de um sujeito oracional.

     

    →  Não cabe vírgula separando o sujeito oracional do seu verbo "sabe-se".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Com o tempo, as palavras acabam por ter seu sentido diluído, ou tornado insatisfatório para que HAJA comunicações adequadas.

     

     

    →  O verbo "haver" no sentido de existir é impessoal, portanto, não se flexiona.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Ainda hoje, rotular as ideologias e as posições políticas em termos de “esquerda” e “direita” TRATA-SE de fenômenos comuns.

     

     

    →  O verbo "tratar" deve ficar flexionado no singular, pois estamos diante de um sujeito oracional.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Ideologia é [ , ] simplesmente, uma palavra adequada para se descrever um conjunto de fatos OS QUAIS fazem parte de nossas vidas.

     

     

    →  Deve haver 1 vírgula isolando o adjunto adverbial de modo "simplesmente".

     

    →  O pronome relativo "nos quais" possui cunho de localidade, logo, o pronome mais adequado seria "os quais" que possui cunho de restrição ou explicação. No mais, este pronome está se referindo ao termo "fatos", portanto, deve estar flexionado no plural.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • Direto ao ponto:

     

    1° paragrafo, linha 2

         Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a ele.

    C) Um trabalho científico muito aprofundado torna-se inacessível àqueles que não o estudaram com afinco.

     

  • Gente, acredito que tem outra coisa errada que os demais comentaristas não repararam: "Fenômenos comuns" concorda com o ato de rotular as ideologias (...); deveria, portanto, estar no singular (fenômeno comum).

     

    Bons estudos. =)

  • Quanto ao item "e",

    o "no" é junção de "em + o". 

    Para usar o "nos quais", o verbo da frase deve exigir a preposição "em".

    Assim, tem que ser VTI.

    O verbo "descrever" é VTD.

    Logo, não cabe "nos quais".

     

    Ideologia é simplesmente uma palavra adequada para se descrever um conjunto de fatos os quais fazem parte de nossas vidas.

     

  • Gabarito: Letra C

    O Sérgio Farias, como sempre, apresentou um excelente comentário. Deixo aqui o meu muito obrigada e acrescento:

    Quando o sujeito está em forma de oração, o verbo sempre fica no singular.

    Só haverá plural quando os núcleos do sujeito do infinitivo:

    1) vierem determinados. Ex: “O errar e o assumir dependem do caráter” ou

    2) forem antônimos. Ex: “Dormir e acordar constituem características humanas”.

    Fonte: Aulas do Professor Pestana.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!


ID
2797834
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para que os seres humanos construíssem a base da civilização. A passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais foram elementos centrais para que seres humanos se juntassem em grupos. Embora as evidências arqueológicas sejam menos precisas à medida que retrocedemos no tempo, é provável que os primitivos ajuntamentos do Paleolítico Superior já tivessem organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano com a produção de artes. As cavernas desse período mostram que as pinturas das paredes exibem notável coincidência com as áreas de maior ressonância sonora, fazendo supor que esses espaços eram utilizados para o exercício do belo, algo muito mais sublime do que o ofício de sobreviver naqueles tempos tão duros. Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita, o que demonstraria que, de alguma maneira, os seres humanos foram programados para as artes. Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos desde tempos imemoriais: quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse. Não é sem motivo que os hospitais estão cada vez mais verdes e incorporam expressões artísticas em suas dependências.

(Adaptado de: SALDIVA, Paulo. Vida Urbana e Saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018, edição digital)

Considere as afirmações abaixo.

I. Pesquisadores acreditam que, no transcorrer da história humana, o canto tenha se manifestado antes do desenvolvimento da fala.


II. O segmento sublinhado em A passagem do extrativismo para a agricultura expressa noção de finalidade.

III. Mantendo-se as relações de sentido, o elemento sublinhado em quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse pode ser substituído por “sempre que”.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • "Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala"

    é bem diferente de "Acreditamos que o canto tenha precedido a fala"

    Eles não acreditam, disseram ser uma das chances apenas ...

  • Gabarito - E

     

     

    I - Pesquisadores acreditam que, no transcorrer da história humana, o canto tenha se manifestado antes do desenvolvimento da fala.

     

     

    →  Correto, conforme o trecho: "Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    II - O segmento sublinhado em A passagem do extrativismo para a agricultura expressa noção de finalidade.

     

     

    →  Errado, o termo "para" da alternativa tem sentido de direção. Na dúvida, substitua o "para" por "a fim de" e veja se há sentido de finalidade ou não.

     

     

    A passagem do extrativismo A FIM DE a agricultura   -  Errado.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III - Mantendo-se as relações de sentido, o elemento sublinhado em quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse pode ser substituído por “sempre que”.

     

     

    →  Correto, os termos "quando" e "sempre que" são conjunções subordinadas adverbiais temporais, portanto, possuem a mesma semântica, podendo ser substituídos livremente por: assim que, logo que, enquanto, etc.

     

     

    quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta ...

     

    sempre que exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta ...

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Em relação ao inciso II o trecho sublinhado expressa uma "condição" se lermos toda a frase: " A passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais foram elementos centrais para que seres humanos se juntassem em grupos".

     

    Só observar o seguinte: qual a condição para que os seres humanos se juntassem em grupos.

     

    Resposta: foi a passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais.

  • Isso mesmo Thais, "Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita..."

  • Gabarito: E

     

    Marquei "a"

    Uma dúvida: esse não é o caso de extrapolação?

     

    O texto faz referência a "Uma hipótese é que[...]", mas não encontrei nenhuma refência a "pesquisadores".  Se não há especificação, a hipótese pode ser de qualquer um: de vidêntes, do proprio autor, de cantores amadores, de ufólogos ou de pesquisadores, não?

     

    Alguém pode especificar extamente o trexo do texto que justifica que a hipótise citada é de pesquisadores?

     

    Bons estudos.

     

  • Eu entraria com recurso, o item I não está correto. Primeiro porque o texto fala apenas em uma hipótese. Poderia ser uma hipótese provável ou remota, só com isso não é possível inferir que acrediam mesmo naquilo. Segundo porque o texto nem chega a falar em pesquisadores.

  • Eu também acredito que a afirmação 1 está errada por extrapolar o que diz o texto. A maioria que comentou até aqui também acredita nisso porém, as estatísticas mostram que a maioria acertou... vai entender.

  • Gente na FCC sempre é assim marcamos a menos errada..kkkk

    eu marquei a E poque tinha certeza que a III estava correta e II estava errada entao soubrou apenas I e II

    na eliminaçao ajuda as vezes a acerta uma questao desse tipo, Valeu amigos bons estudos....

  • Para mim a afirmativa I extrapolou o texto ao colocar que "cientistas" consideram que o canto precede a fala. Ele fala em estudos, mas essa conclusão pode ter sido do autor do texto, somente com esse trecho não é possível concluir.

  • Renata Jones, eu também fiquei com essa dúvida; achei que a conclusão teria extrapolado, contudo, ao reler o trecho... 

    Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita, o que demonstraria que, de alguma maneira, os seres humanos foram programados para as artes. Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos desde tempos imemoriais: quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse. Não é sem motivo que os hospitais estão cada vez mais verdes e incorporam expressões artísticas em suas dependências.

    NOTA:

    Percebi que ele tirou conclusões baseadas nessa premissa, então era uma hipótese na qual eles realmente acreditavam... 

  • I - Também fiquei na dúvida quanto à extrapolação, mas pendi para o correto devido a expressão: "evidências arqueológicas".

    II - Temporais: Quando, ENQUANTO, assim que, logo que, desde que, ate que, mal, depois que, eis que.

  • Letra E. Na primeira afirmação diz: "Pesquisadores acreditam que"..... E no texto diz:...é provável que ... fazendo supor que.....

    O Modo Conjuntivo é utilizado sempre que queremos falar de FATOS POSSÍVEIS, desejos ou DÚVIDAS. Não esqueçam!

  • Errei a III e fui pesquisar:

    conjunções subordinadas adverbiais temporais,

    Temporais – estabelecem uma relação de tempo.

    Ex: Assim que chegares, vou ter contigo.

    quando, enquanto, apenas, mal, logo que, depois que, antes que, até que, sempre que, todas as vezes que, agora que, cada vez que, assim que, à medida que

  • por exclusão vc chega a letra E, mas é evidente que a alternativa III extrapola, pois "SEMPRE" seria 100%,algo ABSOLUTO, e o texto não nos fornece dados suficientes para deduzir isso.

  • Pessoal, uma ajuda, por favor:


    Na I : Ele fala em "pesquisadores", mas não aparece no texto que a possibilidade descrita era com base no que pesquisadores diziam ou se era apenas a opinião do escritor do texto.


  • "Uma HIPÓTESE é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita"

     

    I. Pesquisadores acreditam que, no transcorrer da história humana, o canto TENHA se manifestado antes do desenvolvimento da fala.

    A pergunta não é afirmativa ela é hipotética, o verbo tenha está no presente do subjuntivo que dá ideia de hipótese, assim como está no texto.

  • ESSA QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA. O TEXTO TRATA SOBRE ARTES E NÃO CIÊNCIAS E PESQUISAS. AFF FCC...

  • opção: comentário do professor!

  • Típica questão que quem erra, justifica o erro com o mesmo enquadramento das conjunções.

  • Quem teve dúvida sobre o item I, marque para o professor comentar!

    Por favor!

  • To mesmo é procurando os "pesquisadores". Se fosse FGV estaria errado, é importante conhecer a mente do examinador, negada.

  • O texto fala em evidências arqueológicas, logo os arqueólogos são pesquisadores, sendo assim, está correta a assertiva I

  • "Embora as evidências arqueológicas sejam menos precisas à medida que retrocedemos no tempo..."

    O autor primeiro traz evidências e depois teorias. Dai os pesquisadores...

    Mas, num contexto de prova, confesso que essa deixaria em branco!


ID
2797837
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para que os seres humanos construíssem a base da civilização. A passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais foram elementos centrais para que seres humanos se juntassem em grupos. Embora as evidências arqueológicas sejam menos precisas à medida que retrocedemos no tempo, é provável que os primitivos ajuntamentos do Paleolítico Superior já tivessem organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano com a produção de artes. As cavernas desse período mostram que as pinturas das paredes exibem notável coincidência com as áreas de maior ressonância sonora, fazendo supor que esses espaços eram utilizados para o exercício do belo, algo muito mais sublime do que o ofício de sobreviver naqueles tempos tão duros. Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita, o que demonstraria que, de alguma maneira, os seres humanos foram programados para as artes. Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos desde tempos imemoriais: quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse. Não é sem motivo que os hospitais estão cada vez mais verdes e incorporam expressões artísticas em suas dependências.

(Adaptado de: SALDIVA, Paulo. Vida Urbana e Saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018, edição digital)

O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para que os seres humanos construíssem a base da civilização.

Transpondo-se o segmento sublinhado acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Voz ativa:

    "Os seres humanos construíssem a base da civilização."

    Voz passiva:

    A base da civilização fosse construída pelos seres humanos.

    Obs.: Lembre-se de manter o tempo verbal.

     

  • Gabarito - B

     

     

    Voz ativa Os seres humanos     construíssem      a base da civilização

     

                                Sujeito                    Verbo                   O.D.

     

     

    Voz passiva analítica  A base da civilização              fosse construída                 pelos seres humanos

     

                                               Sujeito paciente             Verbo ser + particípio              Agente da passiva

     

     

    Voz passiva sintética  -  Construiu-se             a base da civilização

        

                                            Verbo + se                 Sujeito paciente

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • os seres humanos construíssem a base da civilização.

     

    quem construi ? os seres humanos = sujeito da forma verbal construir ( na voz passiva o sujeito vira o agente da passiva)

    o que foi construído ? a base da civilização = objeto direto da forma verbal construir ( na voz passiva o objeto direto vira o sujeito paciente) para fazer a transposição utilizamos o verbo ser mais partícipio ( lembrando que para haver voz passiva o verbo precisa ter um objeto direto ou sena tem necessáriamente que ser um vtd ou vtdi).

     

    A BASE DA CIVILIZAÇÃO           FOSSE CONSTRUÍDA             PELOS OS SERES HUMANOS

    ( OD VIROU SUJEITO PACIENTE)        ( SER + PARTICÍPIO)             ( SUJEITO VIROU AGENTE DA PASSIVA)

  • Fiquei 2 semanas só pra aprender isso kkkk. Pq em alguns casos a transposição fica muito difícil de ser passada!

    Ainda mais que o verbo "Construíssem" é "PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO", pois tem o final "SSE"


    Pra muitos vai ser difícil. Mas é só tentar concordar o verbo com o Sujeito que já é 80% da questão garantida

  • Para que | os seres humanos construíssem a base da civilização.

     

    I) Como tem conjunção, é um verbo no modo subjuntivo. No caso, pretérito imperfeito do subjuntivo (-sse). Construir é um VTD, logo "a base da civilização" é OD. Na transposição da voz ativa para a passiva, o OD vira sujeito paciente e o Sujeito vira agente da passiva:

     

    Para que | a base da civilização xxx pelos seres humanos.

     

    II) Na transposição da ativa para a passiva há o acréscimo de verbo (ser/estar) e ele deve estar no mesmo tempo verbal do verbo da ativa. O verbo principal vai para o particípio (construíssem --> construída - porque se refere à base [feminino]):

     

    Para que | a base da civilização xxx construída pelos seres humanos.

     

    III) Colocando o verbo SER no mesmo tempo de construíssem = fosse -> para que construíssem = para que FOSSE construída.

     

    Para que | a base da civilização FOSSE construída pelos seres humanos.

     

    Qualquer erro, me enviem inbox, por favor.

  • Lembrando que o verbo ser/estar, quando transposto para a voz passiva, fica no mesmo tempo verbal do que o verbo na ativa, você consegue acertar muitass questões

  • Fosse construída a base da civilização.

  • Primeiro eu pergunto o que/ quem para o verbo. Depois, eu pego o que sobrou e tento encaixar( singular/singular, plural/plural...) com a palavra que se pede!

    Sei que tem nada ver ,mas dá certo lkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • ... para que os seres humanos construíssem a base da civilização. 

     

    *a base da civilização é o objeto direto (singular), mas vai virar sujeito (também no singular).

     

    Assim...

    ... para que a base da civilização fosse construída pelos seres humanos.

  • FOSSE CONSTRUÍDA


    A base da civilização FOSSE CONSTRUÍDA pelos seres humanos

  • Toda vez me da um nó na cabeça resolver questoes de voz passiva, mesmo treinando bastante.. Alguem tem alguma dica, livro, professor no youtube ou algo assim pra dar aquele ajuda? Por favor me enviem via mensagem privada!!! 
    Desde já agradeço

     

  • Gabarito: B

    ► TRANSPOSIÇÃO VOZ ATIVA → PASSIVA

    > Ativa: (...) os seres humanos construíssem a base da civilização. 

    Sujeito: Os seres humanos

    Verbo: construíssem (transitivo direto)

    Objeto direto: a base da civilização

    > Passiva: a base da civilização fosse construída pelos seres humanos

    Sujeito: a base da civilização

    Verbo: fosse (auxiliar - ser/ir) construída (principal - particípio)

    Agente da passiva: pelos seres humanos

  • ...os seres humanos construíssem a base da civilização. 

    1º Colocar em voz passiva precisa de uma coisa antes de tudo --> CAÇAR O OBJETO DIRETO ( só podemos apassivar se tiver objeto direto).

    2º pergunta ao verbo --> Construir o que? A BASE DA CIVILIZAÇÃO. ( ACHEI MEU O.D)

    3º Agora é só transformar esse OBJETO DIRETO em sujeito e pronto, acabou problema. --> Sempre SER+PARTICÍPIO

    ( O verbo deve concordar com esse novo sujeito )

    --->Para que a base da civilização fosse construída por seres humanos.

    ( A base da civilização agora é o sujeito. O verbo construída precisa concordar com o núcleo -> A base. )

  • Como o objeto direto passa a ser o sujeito, sintetizando:

     

    Sujeito (a base da civilização), logo a o verbo ser+ particípio concorda com o sujeito no singular. Eliminando as alternativas C, D e E.

     

  • Quem vai prestar concurso com prova da FCC, saiba que eles amam essas questões de transposição para a voz passiva.

  • para ( preposição essencial) que (conjunção subordinada integrante) facilitam quando incluídas na transposição de voz assinalada acima.

  • Olha o verbo ! E mantém o tempo. fácil !

  • Nessa eu demorei!


ID
2797840
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para que os seres humanos construíssem a base da civilização. A passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais foram elementos centrais para que seres humanos se juntassem em grupos. Embora as evidências arqueológicas sejam menos precisas à medida que retrocedemos no tempo, é provável que os primitivos ajuntamentos do Paleolítico Superior já tivessem organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano com a produção de artes. As cavernas desse período mostram que as pinturas das paredes exibem notável coincidência com as áreas de maior ressonância sonora, fazendo supor que esses espaços eram utilizados para o exercício do belo, algo muito mais sublime do que o ofício de sobreviver naqueles tempos tão duros. Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita, o que demonstraria que, de alguma maneira, os seres humanos foram programados para as artes. Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos desde tempos imemoriais: quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse. Não é sem motivo que os hospitais estão cada vez mais verdes e incorporam expressões artísticas em suas dependências.

(Adaptado de: SALDIVA, Paulo. Vida Urbana e Saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018, edição digital)

A frase escrita com correção e coerência encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

     a) No período Paleolítico, NOTA-se que as cavernas continham pinturas nas paredes, e coincidiam com áreas de grande ressonância sonora, portanto, conclui-se que se utilizava esses espaços para o exercício do belo.

     

     b) Sabe-se que áreas específicas do nosso encéfalo, as quais se destinam, entre outros, ao controle do estresse, REAGEM desde tempos remotos a estímulos estéticos.

     

     c) Os seres humanos cujos os grupos se formaram por meio da mudança do extrativismo, para a agricultura, e da caça para a domesticação de animais, CONFIGURARAM um elemento central em tal trajetória.

     

     d) Por meio da observação de pinturas primitivas encontradas em paredes de cavernas, deduziu-se que o exercício do belo já fazia parte das atividades humanas no período Paleolítico.

     

     e) Dominar as técnicas de produção de alimentos FOI CRUCIAL para que os seres humanos formassem, pouco a pouco uma comunidade civilizada, na medida em que se dava a passagem do extrativismo para a agricultura.

     

    Podem haver outros erros nos quais passaram despercebidos e meu comentário pode ter algum equívoco. Peço, aos amigos, que se por acaso encontrem erros nesse comentário me avise inbox para que eu possa corrigir e, dessa forma, ajudar da melhor maneira possível. Bons estudos! 

  • Gabarito - D

     

     

    a) No período Paleolítico, NOTA-SE que as cavernas continham pinturas nas paredes, e coincidiam com áreas de grande ressonância sonora, portanto, conclui-se que se utilizavaM esses espaços para o exercício do belo.

     

     

    →  O verbo "notar" deve ficar flexionado no singular, pois estamos diante de um sujeito oracional.

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, o verbo "utilizar" deve se flexionar para concordar com o seu sujeito "esses espaços".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Sabe-se que áreas específicas do nosso encéfalo, as quais se destinam, entre outros, ao controle do estresse, reageM        [ , ] desde tempos remotos [ , ] a estímulos estéticos.

     

     

    →  O verbo "reagir" deve concordar com o seu sujeito "áreas específicas"

     

    →  Deve haver vírgulas isolando a expressão intercalada.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Os seres humanos cujos os grupos se formaram por meio da mudança do extrativismo, para a agricultura, e da caça para a domesticação de animais, CONFIGURARAM um elemento central em tal trajetória.

     

     

    →  Não cabe artigo ao lado da família dos "cujos", JAMAIS!

     

    →  O verbo "configurar" deve concordar com o seu sujeito "os seres humanos".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Dominar as técnicas de produção de alimentos FOI CRUCIAL para que os seres humanos formassem, pouco a pouco uma comunidade civilizada, À MEDIDA QUE se dava a passagem do extrativismo para a agricultura.

     

     

    →  O locução verbal "foram cruciais" deve ficar flexionada no singular, pois estamos diante de um sujeito oracional.

     

    →  "Na medida em que" é uma conjunção subordinada adverbial causal, que não se encaixa no contexto da oração. A conjunção adverbial proporcional "à medida que", por outro lado, é a mais adequada.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Apenas agregando valor aos comentários dos colegas, na alternativa A também está errada a vígula em: 

     

    No período Paleolítico, notam-se que as cavernas continham pinturas nas paredes[ , ] e coincidiam com áreas de grande ressonância sonora, portanto, conclui-se que se utilizava esses espaços para o exercício do belo. - Não se usa vírgula antes da conjunção E quando os sujeitos forem iguais.

  • Tenho uma dúvida : na alternativa B , teria uma crase em " AS QUAIS " ?!

    força concurseiros ! 

  • Maycon, não cabe crase nesse caso. O termo "as quais" tem a função de sujeito e não há sujeito preposicionado.

  • Infelizmente esse guia de estudo para o MPU não tá valendo nada, ao invés de focar na banca CESPE, tem questões de todas as bancas. Se é guia de estudo, então vamos focar na banca. Se não é melhor escolher manualmente.

  • a) No período Paleolítico, notam-se (nota-se) que as cavernas continham pinturas nas paredes, e coincidiam com áreas de grande ressonância sonora, portanto, conclui-se que se utilizava (utilizavam) esses espaços para o exercício do belo.

     

    b) Sabe-se que áreas específicas do nosso encéfalo, as quais se destinam, entre outros, ao controle do estresse, reage (reagem) desde tempos remotos a estímulos estéticos.

     

    c) Os seres humanos cujos os (desnecessário, não se usa) grupos se formaram por meio da mudança do extrativismo, para a agricultura, e da caça para a domesticação de animais, configurou (configuraram) um elemento central em tal trajetória.

     

    d) Por meio da observação de pinturas primitivas encontradas em paredes de cavernas, deduziu-se que o exercício do belo já fazia parte das atividades humanas no período Paleolítico.

     

    e) Dominar as técnicas de produção de alimentos foram cruciais (foi crucial) para que os seres humanos formassem, pouco a pouco, uma comunidade civilizada, na medida em que se dava a passagem do extrativismo para a agricultura. (Na medida em que indica ideia de causa, significa uma vez que, visto que, tendo em vista. À medida que tem o sentido de à proporção que)

  • A FCC adora fazer isso: ela coloca, entre o sujeito e o verbo, uma expressão intercalada com os escopo de alterar o ângulo de atenção do candidato. 

    O candidato lê:

    Sabe-se que áreas [aqui o candidato percebe que áreas está no plural e que deve haver um complemento também no plural]

    Depois ele lê:

    específicas do nosso encéfalo, as quais se destinam, entre outros, ao controle do estresse, [quando ele termina de ler essa parte, ele já se esqueceu da informação que o complemento deve estar no plural]

    Finalmente ele lê

    reage desde tempos remotos a estímulos estéticos. [por consequência de seu esquecimento, ele tropeça com o complemento no singular que deveria estar no plural]

  • quando eu vejo um item com "cujo", logo viro o rosto.


ID
2797843
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    O domínio das técnicas de produção de alimento foi determinante para que os seres humanos construíssem a base da civilização. A passagem do extrativismo para a agricultura e a mudança da caça para a domesticação de animais foram elementos centrais para que seres humanos se juntassem em grupos. Embora as evidências arqueológicas sejam menos precisas à medida que retrocedemos no tempo, é provável que os primitivos ajuntamentos do Paleolítico Superior já tivessem organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano com a produção de artes. As cavernas desse período mostram que as pinturas das paredes exibem notável coincidência com as áreas de maior ressonância sonora, fazendo supor que esses espaços eram utilizados para o exercício do belo, algo muito mais sublime do que o ofício de sobreviver naqueles tempos tão duros. Uma hipótese é que o canto tenha precedido a fala, assim como a pintura tenha antecedido a escrita, o que demonstraria que, de alguma maneira, os seres humanos foram programados para as artes. Aparentemente, nosso genoma reage diante de estímulos estéticos desde tempos imemoriais: quando exposto ao belo, nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse. Não é sem motivo que os hospitais estão cada vez mais verdes e incorporam expressões artísticas em suas dependências.

(Adaptado de: SALDIVA, Paulo. Vida Urbana e Saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018, edição digital)

... nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

O verbo sublinhado acima possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    nosso encéfalo aumenta (aumentar é VTD) a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

     

    a) ...organização suficiente para deleitar (VTD) o espírito do ser humano...

     

    b) O domínio das técnicas de produção de alimento foi (verbo de ligação) determinante para...

     

    c) ... os hospitais estão (verbo de ligação) cada vez mais verdes...

     

    d) ... à medida que retrocedemos (VTI) no tempo...

     

    e) Aparentemente, nosso genoma reage (VTI) diante de estímulos estéticos...

  • Gabarito - A

     

     

    ... nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

     

                                 VTD                Objeto Direto [ OD ]

     

     

     

    a) ...organização suficiente para deleitar [ VTD ] o espírito do ser humano [ OD ] ...

     

    b) O domínio das técnicas de produção de alimento foi [ VL ] determinante para...

     

    c) ... os hospitais estão [ VL ] cada vez mais verdes...

     

    d) ... à medida que retrocedemos [ VTI ] no tempo [ OI ] ...

     

    e)  Aparentemente, nosso genoma reage [ VTI ] diante de estímulos estéticos [ OI ] ...

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO A

     

    ... nosso encéfalo aumenta a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

                 Quem aumenta, AUMENTA alguma coisa: a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

                          Logo, Verbo transitivo DIRETO e Objeto DIRETO.

     

    ... organização suficiente para deleitar o espírito do ser humano...

              Quem deleita, DELEITA alguma coisa: o espírito do ser humano.

                      Logo, Verbo transitivo DIRETO e Objeto DIRETO. 

     

    obs.: deleitar: provocar deleite, satisfação, prazer (em); deliciar.

     

     

    bons estudos

     

  • Obs: apenas para recordar

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que. 
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que. 

     

     

  • atenção quanto à letra D.

    à medida que retrocedemos no tempo...

    retrocedemos: Vebor Intransitivo (retroceder, no contexto, não pede complemento verbal).

    no tempo: Adjunto Adverbial de tempo

  • nosso encéfalo aumenta (VTD) a atividade de áreas específicas relacionadas ao controle do estresse.

     

    O verbo sublinhado acima possui, no contexto, o mesmo tipo de complemento do que se encontra em:

     

    a) ...organização suficiente para deleitar (VTD ou VI, neste caso VTD) o espírito do ser humano...

    b) O domínio das técnicas de produção de alimento foi (VL) determinante para...

    c) ... os hospitais estão (VL) cada vez mais verdes ... (Predicativo do sujeito)

    d) ... à medida que retrocedemos (VTI ) no tempo... (objeto indireto)

    e) Aparentemente, nosso genoma reage (VI) diante de estímulos estéticos...  

     

    (Erros, me avisem!)

  • Pra mim o Retrocedemos da alternativa d) é intransitivo. Você não precisa de um complemento pra ele:

    "Nós Retrocedemos". Pronto, já dá pra entender o significado, você não precisa de um complemento pra entender a ideia que foi passada, sendo o termo adicionado um adjunto adverbial.

  • organização suficiente para deleitar (VTD ou VI, neste caso VTD) o espírito do ser humano

  • viajei nessa questão...

  • Acertei, mas tenho passado muita dificuldade pra "interpretar" as questoes dessa banca..

  • Alternativa D, poderia ser interpretada como Quem Retrocede, retrocede (involuir). Não precisaria de transitividade. Só está errado porque NA ALTERNATIVA foi colocado com ideia e contexto de transitividade (voltar, retornar no tempo), nada mais.

  • Meu celular que está com problemas ou os vídeos dos Profs. não aparecem mesmo??
  • A dificuldade da questão está em interpretar a pergunta.


ID
2797846
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As expressões estéticas são vitais para a mente humana e muitos consideram as expressões estéticas importantes para o processo de cura de certos males. Apesar de ainda haver hospitais que não disponibilizam expressões estéticas em suas dependências, profissionais da saúde incorporam expressões estéticas em seus tratamentos.

Os elementos sublinhados acima podem ser corretamente substituídos, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

     

    Primeiro, comece avaliando a transitividade dos verbos

     

    "As expressões estéticas são vitais para a mente humana e muitos consideram as expressões estéticas importantes para o processo de cura de certos males. Apesar de ainda haver hospitais que não disponibilizam expressões estéticas em suas dependências, profissionais da saúde incorporam expressões estéticas em seus tratamentos.."

     

     

    Considerar, disponibilizar e incorporar --> Transitivos diretos 

     

     

    Sabendo disso eu já posso eliminar qualquer "lhe" da 1º, 2º e 3º coluna, pois verbos transitivos diretos exigem os pronomes (o, a, os, as) ou suas derivações com "L" ou "N". 

     

     

     a) consideram-lhes – disponibilizam-nas – lhes incorporam

     

     b) as consideram – as disponibilizam – incorporam-nas

     

     c) consideram-nas – disponibilizam-nas – lhes incorporam

     

     d) as consideram – lhes disponibilizam – as incorporam

     

     e) lhes consideram – lhes disponibilizam – incorporam-nas

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Perfeito comentário, Sérgio  ✌

  • Todas as respostas que tem "lhe/lhes" está errada, pois nenhum verbo das alternativas é VTI, e o "lhe"  (pronome oblíquo átono) só cabe quando for VTI pois o pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente. Se eu tiver errado alguém me corrija.

     

  • Parabéns Sergio pelos comentários! Show!!!

  • Gab:B

    I  Verifique a regência dos verbos destacados pela questão:

    considerar              Quem considera, considera algo -- > Verbo transitivo direto

    disponibilizar        Quem disponibiliza, disponibiliza algo  -- > Verbo transitivo direto

    incorporar              Quem incorpora, incorpora algo em algum lugar  --> Verbo transitivo direto e indireto 

     

    II Os pronomes pessoais do caso oblíquo: o, a, os, as (lo, la, los, las para verbos terminado em R, S e Z)           Podem funcionar como Objeto direto

                                                                                               ( no, na, nos, nas para verbos terminados em som nasal ÃO, M)

     

    Os pronomes metenos, vos e se são empregados como objetos direto ou indireto

     

    III  LHE pode funcionar apenas como objeto indireto ---> Com essa informação e com a transitividade você elimina letras A), D) e E).

    a letra C será eliminada:            não disponibilizam expressões estéticas
                                                 (esse não atrai o pronome) não as dispoinibilizam ---> como está na letra B

  • Comentaram abaixo que “muito” é advérbio. Atesta-se erronia na afirmação. A palavra “muito”, nessa questão, classifica-se morfologicamente como pronome (indefinido, para ser preciso) e não advérbio. Esse último é classe gramatical sempre invariável. A  palavra que constitui exceção à regra é “todo”, único exemplo de advérbio variável presente em nosso idioma.

     

    Em relação à colocação pronominal referente ao primeiro termo em evidência, é indiferente estar em próclise ou ênclise. Dado inexistir palavra atrativa que demande próclise, o pronome pode achar-se tanto em posição proclítica (as consideram) quanto enclítica (consideram-na).

     

    Para dirimir possíveis dúvidas, ainda sobre a colocação pronominal, segue elucidação de nossa estimável ABL: 
     

    Pergunta : Prezada ABL, leio e escuto com bastante regularidade que se deve usar as contrações “na(s)” e “no(s)” em ênclise quando os verbos trazem nas suas terminações os ditongos nasais “am”, “em”, “ão”, “õe”. Contudo, é de igual forma comum construções que parecem desrespeitar essa regra, como no aforismo abaixo: “As necessidades os tornaram habilidosos.” A colocação pronominal pode ser tanto proclítica quanto enclítica ou deve, obrigatoriamente, ser enclítica? Grato desde já. 

    Resposta : Bom dia! Não havendo palavra atrativa que obrigue a próclise, como no seu exemplo, pode-se empregar tanto a encllise quanto a próclise. De nada; disponha.

  • Muitos não é advérbio, no caso, trata-se de pronome indefinido.

  • As expressões estéticas são vitais para a mente humana e muitos consideram as expressões estéticas importantes para o processo de cura de certos males. Apesar de ainda haver hospitais que não disponibilizam expressões estéticas em suas dependências, profissionais da saúde incorporam expressões estéticas em seus tratamentos.

     

    As expressões estéticas são vitais para a mente humana e muitos as consideram importantes para o processo de cura de certos males. Apesar de ainda haver hospitais que não as disponibilizam em suas dependências, profissionais da saúde incorporam-nas em seus tratamentos.

     

  • Como assim B? O verbo mesmo terminando em M não vai ficar NA, NO, NOS, NAS? Que questão louca.
  • Todas as expressões sublinhadas têm como complemento um objeto direto (consideram as expressões estéticas... disponibilizam expressões estéticas... incorporam expressões estéticas). Logo, qualquer opção no gabarito que contivesse LHES (objeto indireto) estaria errada.

    Sobra apenas a LETRA B.

    De resto, valem as ótimas explicações do Sergio.

  • Temos nas questão além da regência, a colocação pronominal que atrai a colocação dos pronomes.

    As expressões estéticas são vitais para a mente humana e muitos (adverbio intensidadeconsideram as expressões estéticas importantes para o processo de cura de certos males. Apesar de ainda haver hospitais que não (palavra negativa) disponibilizam expressões estéticas em suas dependências, profissionais da saúde incorporam expressões estéticas em seus tratamentos. 

  • O bom de ter o - lhes- é que sempre será para obj. indireto! Logo, vai eliminando até chagar à resposta

  • Belo comentário. 

  • O verbo terminado em M, assim como terminados em ÕE e ÃO fica sim NA NO NOS NAS, matheus, porém apenas em caso de ênclise, quando é próclise se os A O OS AS

    Até porque, não tem sentido (nas consideram)X e sim (as consideram)V

  • Eu gosto demais das suas explicações super detalhadas.

    Excelente !!!!

    Gratidão! Sérgio Farias.

  • Mas, disponibilizar não seria VTDI?

    Quem disponibiliza, disponibiliza alguma coisa a alguém?

    E sobre o ultimo verbo, entendo ser caso facultativo de próclise ou ênclise, porque o sujeito, neste caso, esta explícito.

  • as consideram – as disponibilizam – incorporam-nas

  • Para quem ficou com dúvida achando que por terminar com M deveria substituir por NA, NO, NAS, NOS. Lembre-se que existe a regra para a colocação pronominal PRÓCLISE que diz:

    Quando tiver pronomes indefinidos como o MUITOS na primeira oração, é obrigatório o uso de próclise.

    Em casos de palavras ou expressões negativas como o NÃO na segunda oração, é obrigatório o uso de próclise.

    Para quem sentir essa dúvida, estudar COLOCAÇÃO PRONOMINAL.

  • PARA RESOLVER ESTE TIPO DE QUESTÕES RAPIDAMENTE:

    O, A , OS, AS ==> Substituem objeto direto.

    LHE, LHES ==> Substituem objeto indireto.

  • que eu saiba "muito" sem variar é advérbio; agora "muitos" variando é substantivo

ID
2797849
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    “A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”, escreveu o professor Alexander Nehamas não muito tempo atrás em defesa da televisão, traçando um paralelo com o desdém de Platão pelo antigo drama grego. Por muito tempo a TV foi considerada o homólogo inferior do cinema: o lugar ao qual recorrer na indústria se você não podia transformar algo em filme. Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. Não é mais assim hoje em dia. Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto do público quanto da crítica, parece que a TV está finalmente atravessando sua era de arte elevada e que emergiu da sombra do cinema para sempre.
    Cineastas sempre flertaram com a televisão. O flerte do cinema com a nova forma começou com a célebre entrevista coletiva de Roberto Rossellini em 1962 em que ele declarou que o cinema estava morto e que dali em diante faria filmes para a televisão. Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda de uma forma que ainda se desenvolvia: a da série de televisão que iria educar e elevar em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios.
    Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção. O que parece uma transição de uma era da narrativa para outra é não só acompanhado, mas também guiado, por mudanças no comportamento do público.

(Adaptado de: KALLAS, Christina. Na sala de roteiristas (Inside the Writer´s Room). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2016, edição digital)

Considere as afirmações abaixo.

I. Os verbos dos segmentos o cinema estava morto e uma forma que ainda se desenvolvia estão flexionados nos mesmos tempo e modo.

II. “A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”... (início do texto)
O argumento acima embasa a ideia de que a televisão não é inferior ao cinema.

III. Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. (1o parágrafo)
O elemento sublinhado acima refere-se ao termo “indústria”.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

     

     

    I - Os verbos dos segmentos o cinema estava morto e uma forma que ainda se desenvolvia estão flexionados nos mesmos tempo e modo.

     

     

    →  Correto, os verbos "estava" e "desenvolvia" estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo [ VA / IA / NHA / ERA ].

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    II - “A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”... O argumento acima embasa a ideia de que a televisão não é inferior ao cinema.

     

     

    →  Correto, conforme o trecho: "Por muito tempo a TV foi considerada o homólogo inferior do cinema: [...]  Não é mais assim hoje em dia."

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III - Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. O elemento sublinhado acima refere-se ao termo “indústria”.

     

     

    →  Errado, o elemento "ela" refere-se à TV. Conforme o trecho:

     

    "Por muito tempo a TV foi considerada o homólogo inferior do cinema: o lugar ao qual recorrer na indústria se você não podia transformar algo em filme. Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico.

     

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  • O termo "ela" refere-se à televisão e não à industria

  • Reconhecimento do tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    Usado no lugar do Presente do Indicativo.
    Cuidado com verbos terminados em ER e IR. Terminados em Z
    Cuidado com “Seria” NÃO É.

      

    TINHA.VINHA.ERA.VA.IA
    TINHA vontade, pois VINHA de longe, mesmo assim ERA sempre uma VA.IA, que recebia.

      

    Fonte: Pest/QC
     

  • Dica

    VAINHA ERA

  • Quem tem problema de decorar as terminações dos tempos e modos verbais, pro indicativo eu uso uma dica que a prof. Adriana Figueiredo ensina.

     

    Pro presente do indicativo.  Antes do verbo coloque a palavra HOJE e conjugue o verbo.

    Por ex.: HOJE eu ESTOU/DESENVOLVO

     

    Pro Pret. Perfeito do Indicativo. Antes do verbo coloque a palavra ONTEM

    Por ex.: ONTEM eu ESTIVE/DESENOLVI

     

    Pro Pret Imperfeito do indicativo. Coloque antes do verbo a palavra ANTIGAMENTE

    Por ex.: ANTIGAMENTE eu ESTAVA/DESENVOLVIA

     

    PS. Pode ser uma dica besta, mas que me ajudou bastante a não errar mais esses tipos de questões. Pros demais tempos e modos, Caso alguém queira, é só mandar um pvt e caso pegue um verbo que fique MT feio a sonoridade, mas tenha usado o método, só confia que da certo haha.

    Abraços 

  • DICAS PARA IDENTIFICAR OS MODOS VERBAIS:

    INDICATIVO:

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em (NHA) tinha ou vinha; ERA/ERAM;

    *PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: coloque (ONTEM) antes do verbo;

    *PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) átonos;

    *FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) tônicos;

    *FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RIA) e (RIE).

    SUBJUNTIVO:

    *PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo;

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos terminados em (SSE);

    *PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos terminados em (R).

    IMPERATIVO (ATENÇÃO: NÃO se conjuga a 1ª pessoa do singular):

    *IMPERATIVO AFIRMATIVO: a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.

    *IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Pretérito Imperfeito do Indicativo - Era, vinha, punha e tinha. Terminação (- va e -ve) ou (-ia e -ie). Evento habitual, costumeiro no passado. Ex: Nós nos encontrávamos diariamente. Podemos usar a palavra "antigamente" para conjugarmos.

  • Infelizmente nao passei pra segunta etapa dessa prova,fiz 85% da mesma,mas o jogo continua!

    Rumo ao senado!

    Gab:E

     

  • Bizu para pretérito imperfeito: Tudo que é imperfeito merece uma VAINHA e aí já ERA. VAINHA= verbos terminados em "va", "ia", "nha" e o verbo "era".


ID
2797852
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    “A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”, escreveu o professor Alexander Nehamas não muito tempo atrás em defesa da televisão, traçando um paralelo com o desdém de Platão pelo antigo drama grego. Por muito tempo a TV foi considerada o homólogo inferior do cinema: o lugar ao qual recorrer na indústria se você não podia transformar algo em filme. Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. Não é mais assim hoje em dia. Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto do público quanto da crítica, parece que a TV está finalmente atravessando sua era de arte elevada e que emergiu da sombra do cinema para sempre.
    Cineastas sempre flertaram com a televisão. O flerte do cinema com a nova forma começou com a célebre entrevista coletiva de Roberto Rossellini em 1962 em que ele declarou que o cinema estava morto e que dali em diante faria filmes para a televisão. Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda de uma forma que ainda se desenvolvia: a da série de televisão que iria educar e elevar em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios.
    Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção. O que parece uma transição de uma era da narrativa para outra é não só acompanhado, mas também guiado, por mudanças no comportamento do público.

(Adaptado de: KALLAS, Christina. Na sala de roteiristas (Inside the Writer´s Room). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2016, edição digital)

Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção.

O elemento que, no contexto, possui a mesma função sintática do sublinhado acima encontra-se também sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

     

     

     

     

    Hoje, graças à internet e a novas tecnologias,            surgem                novos padrões de atenção.

     

                                                                        Verbo Intransitivo [ VI ]                Sujeito

     

     

    a) Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda [ Adj. Adv. ] de uma forma

     

    b) Com o drama televisivo granjeando [ VTD ] aplausos [ OD ] tanto do público quanto da crítica

     

    c)  ... em que ele declarou que o cinema estava [ VL ] morto [ Predicativo ]

     

    d) Cineastas [ Sujeito ] sempre flertaram [ VI ] com a televisão

     

    e) ... em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios [ Adj. Adv. ]

     

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  • Invertendo a ordem a questão fica mais clara :

    Hoje, novos padrões de atenção surgem,graças à internet e a novas tecnologias.

    novos padrões de atenção - SUJEITO

    surgem - Verbo Intransitivo.

  • Questão típica. Fiquem ligados com isso.. 
    Faz vc acreditar que o termo é Objeto direto... com o "surgem oq ? Novos padrões de atenção" a pessoa se pergunta, achando ser OD.
    Quando na verdade o termo é o Sujeito da oração:
    Hoje, novos padrões de atenção surgem graças à internet e a novas tecnologias.

    Quem surge, surge! V. Intransitivo.

  • A FCC adora este tipo de questão. A minha dica é sempre avalie a frase primeiro, pois na maioria das vezes ela esta na ordem inversa.

    Essa dica me ajudou bastante.

  • GABARITO D

     

        Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção.

                      O que / quem surgem? novos padrões de atenção.

                             Logo, exerce função de SUJEITO.

     

     

        Cineastas sempre flertaram com a televisão.

                  Quem sempre flertaram com a televisão? Cineastas.

                         Logo, exerce função de SUJEITO

     

     

    Bons estudos.

  • O verbo ''surgir'' é intransitivo, ou seja, não requer completamento. Sendo assim, o termo sublinhado só pode ser sujeito

    A única alternativa que tem sujeito é

    D) Cineastas sempre flertaram com a televisão.

  • Gabarito: D

    Alguns sujeitos são pospostos aos verbos. Exemplos desses verbos são:

    SURGIR, EXISTIR, OCORRER, CONVIR, FALTAR, CHEGAR, dentre outros.

    Bons estudos!

  • Atenção, é bom sempre conferir a ordem da frase isso ajuda muito na hora de resolver questões

     

  • cuidado com a ordem da frase

  • Nessas questões eu tiro logo o aposto e colo na ordem.

    Gabarito letra d).

     

    Na FCC a gente tem que interpretar em outro nível o enunciado, os caras são chatos viu.

  • LETRA D

    O ELEMENTO SUBLINHADO RECEBE A FUNÇÃO DE SUJEITO.

    ORDEM DIRETA --------------------> NOVOS PADRÕES DE ATENÇÃO SURGEM...

  • Quem caiu na pegadinha do Objeto direto poem o dedo aqui rs!

  • FUNÇÃO DO SUJEITO 

  • Faça perguntas ao verbo !

  • Resposta simples demais,

    sujeito + verbo

     novos padrões de atenção surgem

    Cineastas  flertaram

  • correlata: Q977977

  • Na verdade, a FCC coloca VTD assim de maldade mesmo, mas existe uma ordem correta de analisar os termos da oração para que não se perca/confunda.

    Fiz anotações das aulas de Análise Sintática da Prof. Flávia Rita e desse jeito me ajuda muito em qualquer questão. Vamos lá!

    Tem que seguir esses passos, necessariamente, nessa ordem.

    Ver o verbo e encontrar o sujeito;

    Encontrar os adjuntos adverbiais;

    Encontrar os predicativos;

    Analisar o restante da oração

    Perguntar ao verbo para saber a sua transitividade

  • Novos padrões de atenção não seria objeto direto do verbo surgir?

  • Novos padrões de atenção não seria objeto direto do verbo surgir?

  • Rafael, no trecho "surgem novos padrões de atenção" a ordem da oração está invertida.

    Colocando na ordem direta, temos "Novos padrões de atenção surgem", em que o verbo surgir é intransitivo e "novos padrões de atenção" é o sujeito da oração.

     

    GABARITO: D

  • Seguindo o passo a passo da análise sintática em uma oração, devemos primeiramente perguntar para o verbo quem é o seu sujeito. Ora, ao se fazer a pergunta “O que surgem?”, a resposta é “novos padrões de atenção”.

    Dessa forma, o termo sublinhado funciona como sujeito da forma verbal “surgem”.

    Devemos, pois, assinalar como resposta a opção cujo termo sublinhado funciona como sujeito.

    Letra A – ERRADO – O termo “como a vanguarda” funciona sintaticamente como adjunto adverbial de modo da forma verbal “podem ser vistos”.

    Letra B – ERRADO – O termo “aplausos” funciona sintaticamente como objeto direto da forma verbal “granjeando”.

    Letra C – ERRADO – O termo “morto”, atributo que acompanha verbo de ligação “estava”, funciona sintaticamente como predicativo do sujeito.

    Letra D – CERTO – O termo “Cineastas” funciona sintaticamente como sujeito da forma verbal “flertaram”.

    Letra E – ERRADO – O termo “por meio de anúncios” funciona sintaticamente como adjunto adverbial e seu valor semântico pode ser associado a modo ou a instrumento.

  •  Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção.

    Reorganizando...

     Novos padrões de atenção SURGEM, hoje, graças à internet e a novas tecnologias.


ID
2797855
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    “A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”, escreveu o professor Alexander Nehamas não muito tempo atrás em defesa da televisão, traçando um paralelo com o desdém de Platão pelo antigo drama grego. Por muito tempo a TV foi considerada o homólogo inferior do cinema: o lugar ao qual recorrer na indústria se você não podia transformar algo em filme. Por um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. Não é mais assim hoje em dia. Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto do público quanto da crítica, parece que a TV está finalmente atravessando sua era de arte elevada e que emergiu da sombra do cinema para sempre.
    Cineastas sempre flertaram com a televisão. O flerte do cinema com a nova forma começou com a célebre entrevista coletiva de Roberto Rossellini em 1962 em que ele declarou que o cinema estava morto e que dali em diante faria filmes para a televisão. Hoje esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda de uma forma que ainda se desenvolvia: a da série de televisão que iria educar e elevar em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios.
    Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção. O que parece uma transição de uma era da narrativa para outra é não só acompanhado, mas também guiado, por mudanças no comportamento do público.

(Adaptado de: KALLAS, Christina. Na sala de roteiristas (Inside the Writer´s Room). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2016, edição digital)

O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

     

     

    a) Por muito tempo não se .... identifica nos programas de televisão algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.

     

     

    →  O "se" na oração está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, o verbo "identificar" deve concordar com o seu sujeito "algum assunto".

     

    →  Ordem direta: Algum assunto não é identificado nos programas de televisão, por muito tempo.

     

    →  Temos um sujeito simples, portanto, o verbo deve ficar no singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) A série de TV, em vez de se limitar a vender produtos por meio de anúncios, .... educa os espectadores.

     

     

    →  Temos um sujeito simples, portanto, o verbo deve ficar no singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) As mudanças observadas no comportamento do público televisivo .... INDICAM que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo entre os espectadores.

     

     

    →  Correto. O que indica que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo? AS MUDANÇAS.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Talvez não imaginássemos que o drama televisivo, desenvolvido à sombra dos filmes produzidos para o cinema, .... conquistasse aplausos tanto do público quanto da crítica.

     

     

    →  Temos um sujeito simples, portanto, o verbo deve ficar no singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Veiculada em entrevista coletiva, em 1962, a célebre declaração de Roberto Rossellini de que deixaria de fazer filmes.... surpreendeu muitos jornalistas.

     

     

    →  Temos um sujeito simples, portanto, o verbo deve ficar no singular.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • a) E. O que não identificou por muito tempo? Algum assunto ... Note que o sujeito é ' algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.'
    Ele é SIMPLES e logo o verbo DEVE ESTAR NO SINGULAR.
    b) E. Quem educa os espectadores? A série de TV. O sujeito é: 'A série de TV'. Ele é SIMPLES e logo o verbo DEVE ESTAR NO SINGULAR.
    c) C. O que indica que uma nova forma ... vem sendo desenvolvida? As mudanças observadas no comportamento do público televisivo.
    Ele está no PLURAL e LOGO O VERBO DEVE ESTAR TAMBÉM. 
    d) E. Quem conquistou aplausos? O drama televisivo.
    Ele é SIMPLES e logo o verbo DEVE ESTAR NO SINGULAR.
    e) E. O que surpreendeu jornalistas? A célebre declaração de Roberto Rossellini.
    Ele é SIMPLES e logo o verbo DEVE ESTAR NO SINGULAR.

  • O comando da questão é .....Ache o SUJEITO.

    A Por muito tempo não se .... (identificar) nos programas de televisão algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.

    Não poderia ir ao plural pois o sujeito é ALGUM ASSUNTO.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B A série de TV, em vez de se limitar a vender produtos por meio de anúncios, .... (educar) os espectadores.

    Não poderia ir ao plural pois o sujeito A SÉRIE DA TV.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    C As mudanças observadas no comportamento do público televisivo .... (indicar) que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo entre os espectadores.

    Essa é a alternativa CORRETA, o termo destacado é o sujeito da frase.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------


    D Talvez não imaginássemos que o drama televisivo, desenvolvido à sombra dos filmes produzidos para o cinema, .... (conquistar) aplausos tanto do público quanto da crítica.

    Não poderia ir ao plural pois o sujeito é O DRAMA TELEVISIVO.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    E Veiculada em entrevista coletiva, em 1962, a célebre declaração de Roberto Rossellini de que deixaria de fazer filmes.... (surpreender) muitos jornalistas.

    Não poderia ser essa pois o sujeito é A CÉLEBRE DECLARAÇÃO DE ROBERTO ROSSELLINI.

     


     

  • LETRA C - NÚCLEO DO SUJEITO - MUDANÇAS.

  •  a) Por muito tempo não se .... (identificar) nos programas de televisão algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.

     

         Por muito tempo não se .... identificou nos programas de televisão algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.

         Por muito tempo não se .... identificou  algum assunto à altura dos estudos acadêmicos nos programas de televisão.

     

    Voz passiva analítica  Por muito tempo não foi identificado algum assunto à altura dos estudos acadêmicos nos programas de televisão.

     

    Ordem direta:  Algum assunto à altura dos estudos acadêmicos não foi identificado nos programas de televisão por muito tempo.

  • c)

    As mudanças observadas no comportamento do público televisivo ..INDICAM.. (indicar) que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo entre os espectadores.

  • A) Por muito tempo não se .... identifica (verbo no singular) nos programas de televisão algum assunto (sujeito) à altura dos estudos acadêmicos.

    B) A série de TV (sujeito), em vez de se limitar a vender produtos por meio de anúncios, .... educa (verbo no singular) os espectadores.

    C) CORRETA. As mudanças (sujeito) observadas no comportamento do público televisivo .... indicam (verbo no plural) que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo entre os espectadores.

    D) Talvez não imaginássemos que o drama televisivo (sujeito), desenvolvido à sombra dos filmes produzidos para o cinema, .... conquistasse (verbo no singular) aplausos tanto do público quanto da crítica.

    E) Veiculada em entrevista coletiva, em 1962, a célebre declaração de Roberto Rossellini (sujeito) de que deixaria de fazer filmes.... surpreendeu (verbo no singular) muitos jornalistas.


  • Confuso o comando dessa questão.


  • Por muito tempo não se .... (identificar) nos programas de televisão algum assunto à altura dos estudos acadêmicos.

    A série de TV, em vez de se limitar a vender produtos por meio de anúncios, .... (educar) os espectadores.

    As mudanças observadas no comportamento do público televisivo .... (indicar) que uma nova forma de atenção vem se desenvolvendo entre os espectadores.

    Talvez não imaginássemos que o drama televisivo, desenvolvido à sombra dos filmes produzidos para o cinema, .... (conquistar) aplausos tanto do público quanto da crítica.

    Veiculada em entrevista coletiva, em 1962, a célebre declaração de Roberto Rossellini de que deixaria de fazer filmes.... (surpreender) muitos jornalistas.


  • Os comentários dos colegas esclarecem muitas dúvidas. Obrigado a todos!

  • O verbo concorda com o núcleo do sujeito. O sujeito é a 1° coisa a se achar.

ID
2797858
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É passível de sanção ou veto o projeto de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Há espécies legislativas que não se sujeitam a veto ou sanção presidencial. Das espécies legislativas previstas no art. 59 da CF, existem as que não dependem da sanção do Presidente da República.

    Não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    Por quê?

    emenda à Constituição, por resultar do exercício do poder constituinte reformador, é elaborada exclusivamente pelo Congresso Nacional, sem qualquer ingerência do Presidente da República. Este, por previsão expressa na CF, somente dispõe de iniciativa para apresentar a PEC, jamais para vetá-la ou sancioná-la. Assim, após aprovada a PEC em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem, tudo nos termos do art. 60, §§ 2º e 3º da CF.

    Os decretos legislativos e as resoluções são espécies legislativas por meio das quais o Congresso Nacional e suas Casas (Câmara e Senado) exercem suas competências exclusivas, conforme, respectivamente, os artigos 49, 51 e 52 da CF.

    As leis delegadas são espécies legislativas elaboradas pelo próprio Presidente da República, que para tanto deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional, sendo manifestamente dispensável o veto ou sanção presidencial.

    E a lei resultante da conversão, “sem alterações”, de medida provisória nada mais fez do que aprovar, na íntegra, a medida provisória editada pelo Presidente da República, situação que também torna absolutamente desnecessário o veto ou sanção presidencial.

    Todavia, sujeitam-se a veto ou sanção presidencial as leis complementares, as leis ordinárias e as leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória. Em relação a estas, prevê a CF que, aprovado projeto de lei de conversão “alterando o texto original da medida provisória”, a medida provisória manter-se-á integralmente em vigor até que seja “sancionado ou vetado o projeto” (CF, art. 62, § 12).

     

    Fonte:

    https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/216394750/ha-especies-legislativas-que-nao-se-sujeitam-a-veto-ou-sancao-presidencial

  • Presidente da República em regra veta ou sanciona as Leis Ordinárias, Complementares e MP's (com alterações) e por simetria o Governador do Estado.

  • Em apertada síntese: o veto/sanção é espécie de controle do chefe do poder executivo sob o legislativo. A única assertiva que traz um ato produzido pelo poder legislativo a ser verificado pelo chefe do executivo, é a B (gabarito).

     

    a) lei ordinária (LEGISLATIVO) pela Mesa da Câmara Legislativa (LEGISLATIVO). 

    b) lei complementar (LEGISLATIVO) pelo Governador do Distrito Federal (CHEFE DO EXECUTIVO). CORRETO.

    c) resolução (ato interno de cada poder) pelo Presidente da Câmara Legislativa (LEGISLATIVO).

    d) emenda (LEGISLATIVO, obs: emenda não se submete à veto/sanção) à Lei Orgânica do Distrito Federal pela Mesa da Câmara Legislativa (LEGISLATIVO).

    e) decreto legislativo (LEGISLATIVO) pela Mesa da Câmara Legislativa (LEGISLATIVO).

  • Questão confusa, caí igual um pato

  • Redação da questão induz ao erro... é prestar mais atenção e bola pra frente!

  • Fiz o concurso do TJ-SC e fui aprovada em ótima colocação nos dois cargos para os quais prestei a prova. Desde então, mais de 2 meses, diminui o ritmo de estudo. Como o concurso não foi homologado ainda, achei prudente voltar a estudar para ficar preparada para um possível edital nesse meio do caminho e foi uma ótima escolha. Incrível como o cérebro perde a prática e acaba-se escorregando em muita coisa boba. Assim, colegas, até que nosso objetivo seja concretamente alcançado- nomeação- não podemos fraquejar. Vamos em frente.

  • confesso que tbm achei que a redaçao nao ta boa.  

  • Gab: B

     

    No Brasil, temos:


    • E.C.= 3/5 (dos parlamentares) e 2 turnos.
    • L.C. + 50% dos parlamentares (maioria absoluta).
    • L.O.= +50% dos parlamentares presentes (maioria simples)

  • Por eliminação, sobrou a letra b

  • Princípio da simetria aplicado ao processo legislativo do ente federativo.

  • DO PROCESSO LEGISLATIVO

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • Gente, ainda não entendi pq a letra A está errada, alguém pode ajudar??


    Um projeto de lei ordinária pela Mesa da Câmara Legislativa se aprovado, não teria que passar por sanção ou veto?

  • A questão questiona quais das alternativas cabe sanção ou veto. Veja-se:


    a.lei ordinária pela Mesa da Câmara Legislativa.

    Está errada, pois quem sanciona ou veta lei ordinária é o Presidente da República, conforme art. 66 da CF.

    Ademais, convém ressaltar que o Presidente da República só sanciona e veta: Lei Complementar, Lei Ordinária e o Projeto de Lei Conversão, que se refere à Medida Provisória alterada por uma das casas.

  • Nossa Renan, muito obrigada!


    Agora consegui entender a questão.... Valeu


    Bons estudos!

  • CF/88

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49 (Decreto Legislativo), 51 (Resolucão CD) e 52 (Resolucão SF), dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre

     

    Art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 

     

    O mesmo vale para a CLDF. (LODF Art. 58. e Art.71 e Art.70 § 2º)

    -----------------------------

    a) lei ordinária pela Mesa da Câmara Legislativa. (A Mesa basicamente inicia processo legislativo de materias internas; normalmente são Resolucões; as quais não cabem sancão) 

    b) lei complementar pelo Governador do Distrito Federal. (CERTA)

    c) resolução pelo Presidente da Câmara Legislativa. (não cabe sancão)

    d) emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal pela Mesa da Câmara Legislativa. (não cabe sancão)

    e) decreto legislativo pela Mesa da Câmara Legislativa. (não cabe sancão)

  • Qual foi o tema de redação dessa prova de Agente de Polícia Legislativa. Se alguém puder ajudar eu agradeço.

  • A redação me confundiu. Pensei que o final de cada alternativa se referia a quem teve a iniciativa do projeto; mas se referia a quem seria responsável pelo veto. Nem passou pela minha cabeça que a banca poderia estar cobrando isso.

  • Péssima redação.

  • Dúvidas indico o comentário do Ramon S.

  • A sanção ou veto cabe ao chefe do executivo. Pelo princípio da simetria, cabe ao Governador.

  • Redação ambígua ...

  • Gabarito: B

    A quem cabe a sanção ou veto?

    Aos chefes do Poder Executivo.

    Por simetria ao Governador do Distrito Federal.

  • Sanção e veto, compete apenas aos Chefes do Executivo, por Simetria.
  • Para ir por exclusão:

    Há espécies legislativas que não se sujeitam a veto ou sanção presidencial? Das espécies legislativas previstas no art. 59 da CF , quais não dependem da sanção do Presidente da República?

    Pois bem, indo direto à resposta: não há veto ou sanção presidencial na:

    1. emenda à Constituição,

    2. em decretos legislativos e em resoluções,

    3.nas leis delegadas e

    4.na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    Gab B.

    (não estou conseguindo inserir o link de onde tirei essa resposta, mas se alguém quiser pesquisar depois ...está com o título de "Há espécies legislativas que não se sujeitam a sanção ou veto presidencial?" e hospedado no jusbrasil.

  • Tive o mesmo pensamento do Marcos Paulo. Resultado: me lasquei kkkkkk

  • Letra B

    Sujeitam-se a veto ou sanção presidencial:

    leis complementares

    leis ordinárias

    leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória.

    A CF prevê que, aprovado projeto de lei de conversão “alterando o texto original da medida provisória”, a medida provisória manter-se-á integralmente em vigor até que seja “sancionado ou vetado o projeto” (, art. , ).

  • A questão exige conhecimentos do tema processo legislativo, e as respostas podem ser encontradas no texto da Constituição Federal / 88 e em doutrina majoritária.

    Os art. 65, 62, §1º, IV são as principais referências legais. Doutrinariamente, a natureza do veto e sua competência são os principais fundamentos para esta resposta.
    O veto é instrumento do sistema de freios e contrapesos, para fins de controle do Poder Executivo sobre o Legislativo. A competência é do Chefe do Poder Executivo (razão pelo qual as letras A, C, D e E estão erradas e a letra B está correta) e aplica-se aos atos normativos primários cujo processo legislativo preveja a necessidade de sanção e veto (razão pela qual C, D e E estão erradas e B está correta).

    A letra B está correta por preencher os critérios acima e por aplicação do princípio da simetria, no pacto federativo - o processo legislativo federal previsto na CF\88 deve ser aplicado por simetria a todos os outros entes federativos.





    Gabarito: letra B
  • Veto e sanção

    somente caberá aos CHEFES DO EXECUTIVO

  • E eu batendo cabeça aqui... era só pensar mais um pouco e ter ido pela lógica

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

     

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:   

     

    IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 

     

    ARTIGO 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

  • A questão não está dizendo quem fez o projeto, mas querendo saber quem tem a competência para sancionar ou vetar o projeto.

  • Redação péssima, me pegou

  • A questão foi montada como se fosse uma armadilha (usou o nome do Governador para tirar o foco), quando na verdade veto e sanção cabe ao poder executivo; além disso, percebe-se que foi utilizado o princípio da SIMETRIA.

  • Convém alertar que nem todos os projetos são sancionáveis.

    Nos termos do art. 48, dispensa-se a sanção e, portanto, não há que se falar em veto, nos projetos que versam sobre as matérias estabelecidas nos arts. 49 (competência exclusiva do Congresso Nacional) , 51 (competência privativa da CD) , 52 (competência privativa do SF) e, ainda, nas propostas de emenda à Constituição (PEC).

    Lenza, Pedro. Direito constitucional. 25. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021 - p. 947.

    _________________

    Há espécies legislativas que não se sujeitam a veto ou sanção presidencial? Das espécies legislativas previstas no art.  da , quais não dependem da sanção do Presidente da República?

    Pois bem, indo direto à resposta: não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    (.....)

    Todavia, sujeitam-se a veto ou sanção presidencial as leis complementares, as leis ordinárias e as leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória. Em relação a estas, prevê a CF que, aprovado projeto de lei de conversão “alterando o texto original da medida provisória”, a medida provisória manter-se-á integralmente em vigor até que seja “sancionado ou vetado o projeto” (, art. , ).

    https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/216394750/ha-especies-legislativas-que-nao-se-sujeitam-a-veto-ou-sancao-presidencial

    ________________________

    ==> EXIGÊNCIA E DISPENSA DE SANÇÃO E VETO 

    EXIGÊNCIA DE SANÇÃO E VETO (CF, art. 48, caput; art. 62, § 12)

    # LEI COMPLEMENTAR

    # LEI ORDINÁRIA

    # MEDIDA PROVISÓRIA COM ALTERAÇÃO

    DISPENSA DE SANÇÃO E VETO (CF, art. 48, caput, por lógica inversa; art. 60, §§ 2 e 3; art. 62, § 12, por lógica inversa)

    # DECRETO LEGISLATIVO

    # RESOLUÇÃO 

    # EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    # LEI DELEGADA

    # MEDIDA PROVISÓRIA SEM ALTERAÇÃO


ID
2797861
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O controle externo contábil, financeiro, orçamentário, operacional e patrimonial do Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa com auxílio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D. LODF, Art. 78. O controle externo, a cargo da Câmara Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, ao qual compete:

     

    ADCT, Art. 16, § 2º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Distrito Federal, enquanto não for instalada a Câmara Legislativa, será exercida pelo Senado Federal, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, observado o disposto no art. 72 da Constituição.

     

  • Segue a lógica do controle externo em âmbito federal:

    -> exercido pelo Poder Legislativo

    -> com auxílio do Trib. de Contas


    Art. 71, CF. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete (...)

  • Mesma regra dos municípios.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • O fundamento da letra D não é o artigo 71 CF, se assim o fosse o gabarito seria letra C.

  • Por SIMETRIA:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional (Câmara Legislativa), será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCDF)


    Conforme as Disposições Constitucionais Transitórias:

    ADCT, Art. 16, § 2º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Distrito Federal, enquanto não for instalada a Câmara Legislativa, será exercida pelo Senado Federal, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, observado o disposto no art. 72 da Constituição.


    De acordo com a Lei Orgânica do DF:

    Art. 78. O controle externo, a cargo da Câmara Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal, ao qual compete

  • Municípios = Câmara Municipal 

    DF = Cãmara Legislaiva

     Estados = Assembleia Legislativa 

    Gabarito: Letra D. LODF, Art. 78. O controle externo, a cargo da Câmara Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

  • GABARITO: D

  • Fiquei com sono e dormi no ponto nossss...

  • Foi bom errar essa e aprender que existe Tribunal de Contas no DF. kkkkkkkkkkkk

  • Nas minhas provas não cai nenhuma questão desse nível... :( :'( .


ID
2797864
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É atribuição da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    ALTERNATIVA A: CORRETA - Art. 63, inciso III, “c”, do RICLDF.

     

    Art. 63. Compete à Comissão de Constituição e Justiça:

    III – analisar e, quando necessário, emitir parecer sobre o mérito das matérias seguintes:

    c) pedido de licença do Governador ou do Vice-Governador para se ausentar do Distrito Federal por mais de quinze dias, oferecendo o devido projeto de decreto legislativo;

     

    ALTERNATIVA B: ERRADA - Atribuição da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças - Art. 64, inciso I, do RICLDF.

     

    Art. 64. Compete à Comissão de Economia, Orçamento e Finanças:

    I – responder a consultas formuladas por outras comissões ou pela Mesa Diretora sobre repercussão orçamentária ou financeira das proposições;

     

    ALTERNATIVA C: ERRADA - Atribuição das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI)  - Art. 58, § 3º, da CF/88 c/c o Art. 74 do RICLDF.

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    Art. 72. As comissões parlamentares de inquérito serão criadas pela Câmara Legislativa, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de fato determinado e por prazo certo, e terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos neste Regimento Interno e na legislação.

     

    ALTERNATIVA D: ERRADA - Atribuição da Comissão de Defesa do Consumidor  - Art. 66, inciso III, do RICLDF.

     

    Art. 66. Compete à Comissão de Defesa do Consumidor:

    III – intermediar conflitos relacionados com a defesa e a proteção do consumidor.

     

    ALTERNATIVA E: ERRADA - Atribuição da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar  - Art. 67, inciso III, do RICLDF.

     

    Art. 67. Compete à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar:

    III – promover simpósios, congressos, conferências, seminários ou assemelhados com a sociedade, na busca de soluções contra a violência;


ID
2797867
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Compete privativamente ao Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA B! LODF, Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal: 

    XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

     

    Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União: 

    VII -prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia a pessoas portadoras de deficiência com a cooperação técnica e financeira da União;

    VIII - combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos;

    V - preservar a fauna, a flora e o cerrado;

     

    Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    II - orçamento;

    III - junta comercial;

  • COMPETÊNCIA CONCORRENTE:


    P enitenciario

    U rbanistico

    T ributario

    O rçamentario


    F inanceiro

    E conomico

  • Falou em competência privativa é só lembrar que é algo de interesse local/regional.

  • legislar -- concorrente

    dispor -- privativa

    políticas públicas -- comum

  • As compentências privativas, segundo a LODF, referem-se à capacidade do DF de praticar atos de manifestação de sua autonomia, como ente federativo, geralmente de interesse local e/ou que se refira ao exercício do poder de polícia administrativo.

    Gabarito: B. 


ID
2797870
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Quanto às sessões preparatórias da Câmara Legislativa, são as

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    "As sessões preparatórias são as que precedem a inauguração dos trabalhos da Câmara Legislativa e ocorrem em 1º de janeiro, quando se realiza um conjunto de providências necessárias ao regular funcionamento da Casa: posse dos Deputados, eleição e posse da Mesa Diretora e eleição da Comissão Representativa.

    Em 1º de janeiro do primeiro ano da legislatura, ocorrem a posse dos Deputados, a eleição e posse da Mesa Diretora para o primeiro biênio e a eleição da Comissão Representativa, para funcionar nos períodos de recesso do primeiro ano da legislatura48.

    Em 1º de janeiro do terceiro ano da legislatura, ocorre a posse da Mesa Diretora para o segundo biênio, eleita no último dia útil da primeira quinzena de dezembro da segunda sessão legislativa.

    (1 legislatura= 4 anos)

    Fonte: http://www.cl.df.gov.br/documents/5840642/5840671/Processo+Legislativo+e+Funcionamento+da+C%C3%A2mara+Legislativa+do+DF 


ID
2797873
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A autorização para a instauração de processo criminal contra deputado distrital dar-se-á por meio de

Alternativas
Comentários
  • LC 13/96


    Art. 21. Para efeitos de deliberação, considera-se:

    I - maioria qualificada a manifestação de dois terços dos membros que compõem a Câmara Legislativa;

    II - maioria absoluta a manifestação ou presença de, no mínimo, metade mais um dos membros que compõem a Câmara Legislativa;

    III - maioria simples a manifestação por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos membros que compõem a Câmara Legislativa.

    § 1º  Para ser aprovado, depende da manifestação favorável:

    (...)

    II - da maioria absoluta:

    (...)

    c) projeto de decreto legislativo que autorize a instauração de processo criminal contra Deputado Distrital;


  •  A Lei complementar referida pelo colega abaixo traz o fundamento legal para assertiva correta (D), tendo em vista que trata-se de decreto legislativo com quorum de maioria absoluta a autorização de instauração de processo criminal contra Deputado Distrital.



  • Gabarito: E

  • o QC ta precisando filtrar essas questões. Agente pede matéria específica ai fica aparecendo matéria estadual ou distrital. Ai não dá né.

  • Gente, estou perdidinha!!! A necessidade de autorização da Casa Legislativa respectiva para a instauração de processo criminal contra deputado distrital ainda é necessária?


    Pois estou estudando o Poder Legislativo por um Manual de Direito Constitucional que afirma que "[...] está consolidado o posicionamento do STF de que são aplicáveis, sem restrições, aos membros da Assembleias Legislativas dos Estados e da Câmara Legislativa do DF, as normas relativas às prerrogativas dos parlamentares do Congresso Nacional" e que por esta razão não há mais necessidade da autorização/licença prévia para o Tribunal de Justiça respectivo iniciar processo criminal contra o parlamentar estadual/distrital e sim que há apenas a obrigatoriedade do respectivo Tribunal comunicar a Assembleia ou Câmara Legislativa do recebimento da denúncia/queixa, para que ela possa sustar o andamento da ação (isto porque a edição da EC 35/2001, que deu nova redação ao art. 53 da CF, autorizou o STF a iniciar processo por meio do recebimento da denúncia ou queixa-crime contra Deputada Federal ou Senador, independentemente de haver autorização da Casa respectiva).


    Porém, ao resolver esta questão foi dado como gabarito a assertiva contida na Letra E, que diz que "a autorização para a instauração de processo criminal contra deputado distrital dar-se-á por meio de decreto legislativo aprovado por maioria absoluta".


    Enfim, minha dúvida é a seguinte: é pressuposto necessário essa autorização/licença da Casa Legislativa à instauração do processo criminal contra Deputado Estadual/Distrital ainda ou não? Eu sou eu quem estou fazendo confusão com as autorizações?


    Agradeço a atenção e a ajuda!!!


  • Boa tarde, gente! Encaminhei a minha dúvida a um professor de Constitucional do CERS - Complexo de Ensino Renato Saraiva, que retornou minha mensagem dizendo o seguinte (queria muito compartilhar com vocês, para que não ficassem mais em dúvida também):


    "Boa tarde, Thamy Zimmer,

    Inicialmente, há que se consignar que, segundo a Constituição Federal, aos parlamentares estaduais e distritais serão aplicáveis todas as imunidades (formal e materiais) previstas para os parlamentares federais, "ex vi" do art. 27, § 1.º, da CF. De fato, desde o advento da EC n.º 35/01 não mais se exige autorização prévia da Casa Legislativa para processar parlamentar federal pela prática de crime, devendo-se observar as regras constantes nos parágrafos §§ 2.º e 3.º do art. 53 da CF. Não obstante isso, o Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal prevê ainda a autorização prévia para processar criminalmente um deputado distrital. Essa é uma situação específica e pontual no DF, que dificilmente é abordado nos manuais de direito constitucional (até porque, fica praticamente inviável analisar a Lei Orgânica do DF e as outras 26 Constituições Estaduais nos manuais que versam sobre Direito Constitucional). Em que pese a referida norma não esteja mais em consonância com as regras da CF, até o presente momento elas continuam em vigor, devendo ser aplicadas e observadas. Qualquer coisa estou à disposição! Bons estudos!".


    Logo, como o concurso era específico para a Câmara Legislativa do DF, o edital deve ter exigido esse conhecimento pontual e específico, com o qual, regra geral, não precisamos nos preocupar (a menos, é claro, que que queiramos e façamos algum concurso para a Câmara legislativa do DF ou outro para a mesma localidade e que exija expressamente esse tipo de conhecimento no edital).


    Espero ter ajudado a todos que tinham a mesma dúvida que eu.


    Bons estudos!

  • GABARITO:E

  • Thamy Zimmer, obrigada pelo seu comentário e por compartilhar conosco a reposta do seu professor!! Ajudou demais!!

  • Decreto - manifestação da competência

    Resolução - decorre do poder regulamentar, força normativa.

  • Concordo com vc Nayanne

  • Thamy Zimmer,

    Ufa!!!! Mto obrigado, pois me salvou de uma depressão momentânea que tive aqui por jamais ter lido algo a respeito!

  • Notifiquem o erro ao site para eles melhorarem o filtro.


ID
2797876
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha um projeto de lei que esteja em desacordo com a técnica legislativa e que contenha vício de linguagem. Este deverá

Alternativas
Comentários
  • Art.63$2° do regimento interno

    Os vicios de linguagem, de técnica legislativa e de regimentalidade, se possível, serão sanados pela própria comissão,e,não sendo,a proposição será remetida ao Presidente da Câmara Legislativa para ser devolvida ao autor.

  • Gabarito: letra D

    Art.63§2° do regimento interno

    Os vícios de linguagem, de técnica legislativa e de regimentalidade, se possível, serão sanados pela própria comissão,e,não sendo,a proposição será remetida ao Presidente da Câmara Legislativa para ser devolvida ao autor.


ID
2797879
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo o Censo de 2010, a população do Distrito Federal

Alternativas
Comentários
  • 2010 ?? :0

  • Questão sem alternativa correta.

  • População no último censo IBGE 2010

    2.570.160 pessoas.

    Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/df/panorama


  • Pelo o que pesquisei, nenhuma das alternativas está correta.

     

    a) comportava, em sua maioria, pessoas na faixa etária entre 40 e 44 anos.

    Faixa etária com maior percentual entre 25 a 29 anos

    Fonte: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php?codigo=53

     

    b) era inferior a 2.000.000 de habitantes.

    População no último censo [2010]: 2.570.160 pessoas 

    Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/df/panorama

     

    c) ocupava a décima posição entre as unidades federativas do Brasil.

    Não encontrei dados sobre a posição do DF no Censo de 2010, embora tenha achado falando só de Brasília.

     

    Segue então uma fonte falando do DF no Censo de 2018, que mesmo sendo mais atual, ainda mostra uma baixa posição em comparação ao top 10 mencionado no item.

    Unidade federativa: Distrito Federal
    Posição: 20
    População: 2 974 703
    % da pop. total: 1,4%

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_unidades_federativas_do_Brasil_por_popula%C3%A7%C3%A3o

     

    d) possuía densidade demográfica acima de 600 habitantes por km2 .

    Densidade demográfica [2010]: 444,66 hab/km²  

    Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/df/panorama

     

    e) ultrapassava 3.500.000 habitantes.

    vide resposta da alternativa B

     

  • Esse questão apenas prova que a maioria das pessoas aqui marca a resposta olhando o gabarito.

    Não tem alternativa correta senhores.

  • Essa questão não foi anulada? Teve muitos recursos. Não consegui ver no site da banca. Alguém sabe?

  • Pelo que eu já estudei, o DF nunca ultrapassou a marca de 3,5 milhões de habitantes, ainda mais no censo de 2010. Segundo o site do IBGE, a população era de 2.570.160, ou seja, pode ter sido um erro de digitação da banca que colocou acima de 3,5 milhões, quando na verdade seria acima de 2,5 milhões.

    Não há resposta correta, simples!

    Fonte: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=1&uf=53

  •   DADOS IBGE (2018)

     

     

    População (20 ª posição)

    População estimada [2018]: 2.974.703 pessoa

    População no último censo [2010]: 2.570.160 pessoas 

    Densidade demográfica [2010]: 444,66 hab/km² 

    Total de veículos [2018]: 1.812.473 veículos 

  • FCC dá um mole desses! putz

  • Questão sem alternativa correta. Devia ter sido anulada.

    Todos eles somam uma população de 2.786.684 de habitantes, e, segundo dados do IBGE, a estimativa é que sejam mais de 3 milhões de pessoas na capital em 2017. Sendo assim, como poderia em 2010 ser de 3.500.000 habitantes?

    Aproveitando para revisar outras informações importantes sobre sua população:

    ►Por conta de seu rápido crescimento, já é a quarta cidade mais populosa do país.

    ►A maioria dos moradores, 52%, é mulher e tem em média 30 anos.

    ►A expectativa de vida por aqui está cada vez maior – hoje já é de 77,6 anos, a segunda maior do país.

    ► A densidade demográfica atual é de 444,66 hab/km².

    ►A capital ainda atrai tantos imigrantes por conta das oportunidades de trabalho, principalmente no setor público.

    ► A maioria da população economicamente ativa da cidade (71,8%) trabalha na área de serviços, sendo que 15% é servidor da administração pública, defesa ou seguridade social, de acordo com dados de 2015 da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

    Fonte: http://brasilia.df.gov.br/populacao/

  • Gabarito: E

    2.482.210 - urbana

    87.950 - rural

    2.570.160 - total

    Fonte: IBGE

    Ou seja, o gabarito está equivocado.

  • fcc veio com umas questões bem mongol pra essa prova

  • A população do Distrito Federal aumentou 18,2% em sete anos, de acordo com atualização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, quando houve o último censo populacional, o DF tinha 2.570.160 habitantes. Em primeiro de julho deste ano (ago/2017), o número subiu para 3.039.444. São 469 mil pessoas a mais.

    O cálculo também atualizou o número de pessoas que vive no Entorno do DF. A chamada Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno, que é a soma das regiões administrativas mais as cidades goianas e mineiras próximas ao DF, tem 4,4 milhões de habitantes.

    O Distrito Federal tem 3.015.268 habitantes. É o que indica estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no Diário Oficial da União (ago/2019).

    Fonte: G1

  • Gabarito: E

    Comentário: O colega do comentário mais curtido tem razão, a população da época e atual nunca chegou nesse valor de 3,5 milhões de habitantes.

    Uma dica: Como trabalho no órgão e vejo que é pouco difundido, vou dar como dica para qualquer pesquisa que o IBGE faz. Temos o sistema Sidra que comporta todas as pesquisas do órgão e de maneira bem didática, podendo escolher em geral as variáveis com que o pesquisador deseja trabalhar.

    https://sidra.ibge.gov.br

    Sobre o tema da questão, eis o link: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1287

  • Você estuda pra errar a questão.

  • Louco esse gabarito! Atualmente pelo site do IBGE a população do Distrito Federal está em 3.015.268 pessoas.

  • Essa banca e um lixo!!

  • gabrito totalmente errado, nem nos dias de hoje chegamos a esse numero exorbitante de habitantes..

  • Muitos comentário equivocados.

    Segundo o Censo de 2010, a população do Distrito Federal

    Distrito Federal não é um Estado e nem possui municípios, é um território autônomo composto por 33 Regiões administrativas (cidades-satélites).

    Ao se contabilizar toda a região do Estado se chega a um número bastante alto na população, ao restringir BRASÍLIA , aí sim teremos uma região com uma população bem menor.

  • Segundo a professora Rebeca de acordo com dados de 2017:

    O DF tem mais de 3 milhoes de habitantes

    É a 3º cidade mais populosa do Brasil

    Tem uma sequência de vídeos no youtube de poucos minutos que ela fala isso

  • O Distrito Federal chegou ao número de 3 milhões e 15 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28/8), com data de referência em 1º de julho de 2019. 

    postado em 28/08/2019 10:50 / atualizado em 28/08/2019 10:51

  • CENSO DE 2010: A POPULAÇÃO ERA DE 2.570.160. A POPULAÇÃO ESTIMADA EM 2019 É 3.015.268

    FONTE--> IBGE

  • Julgo que a alternativa E fala sobre "população do df" , quando na verdade queria dizer população da "ride/df" que ai sim estaria correta

  • Não tem alternativa correta!!!

  • De acordo com o censo de 2010 do IBGE, nenhuma das alternativas se encaixa com a realidade da época e ano que a questão pede.

  • Passível de anulação, pois a população do DF não se confunde com população da RIDE, que de acordo com o Censo 2010 era de 3.724.181 hab.

  • mão tem alternativa certa. HOJE, 2020, AINDA NÃO CHEGAMOS A 3,5 milhões

  • Questão desatualizada. Nenhuma das alternativa é uma resposta correta.

  • Por G1 DF

    O Distrito Federal tem 3.015.268 habitantes. É o que indica estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28).

    29/08/2019 05h12  Atualizado há um ano.

    fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/08/29/populacao-do-df-volta-a-crescer-e-chega-a-3015-milhoes-de-habitantes-alta-foi-maior-que-a-media-nacional.ghtml


ID
2797882
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A data de 30 de novembro corresponde, no âmbito do Distrito Federal, ao feriado comemorativo.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.328, DE 15 DE SETEMBRO DE 2010.

    Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Evangélico, a ser comemorado no dia 30 de novembro de cada ano. 

     

    Letra e)

  • Essa eu sabia,mas tá de sacanagem colocar uma questão dessas,pufss acrescenta em nada no aprendizado.

  • LEI Nº 12.328, DE 15 DE SETEMBRO DE 2010.

    Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Evangélico, a ser comemorado no dia 30 de novembro de cada ano. 

     

    DEUS É TEU GUIA!!!

  • Essa aí é só pra quem mora em Brasília

  • Questão nada a ver

  • E suspende expediente ?

  • Só tem um feriado no DF, 30/11/, dia dos evangélicos. Mas é ponto facultativo, nem todo órgão adere. 

  • Gabarito: E

    A despeito de a data comemorativa ter sido instituída pela Lei Nº 12.328/2010 (de alcance em todo o território brasileiro), o feriado é comemorado apenas no Distrito Federal, em virtude das Leis Distritais nºs 893/95 e 963/95, não se aplicando, portanto, aos órgãos federais, como é o caso do TJDFT.

    Fonte: tjdft.jus

  • Letra e

    a) Nascimento de Juscelino Kubitschek de Oliveira: 12 de setembro de 1902;

    b) Dia do Servidor Público: 28 de outubro;

    c) Padroeira N. S. da Conceição Aparecida: 12 de outubro;

    d) Primeira missa rezada em Brasília: 03 de maio de 1957;

    e) Dia do Evangélico: 30 de novembro.

  • o examinador é crente só pode . questão sem sentido algum

  • Thiago Rodrigues, a Bíblia é um conjunto de livros.

  • Ainda bem que é ponto facultativo apenas.

  • LEI Nº 12.328,

    Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Evangélico, a ser comemorado no dia 30 de novembro de cada ano. 

     

    Oh Gloria !

  • Essa eu sabia porque assisti às aulas de RIDE da Irmã Zuleide.

  • Eu entendo que a questão queria na verdade, um raciocínio reverso; pois as outras datas são todas mais prováveis de se cair em prova. Logo, deveria saber todas as outras 04 para responder por exclusão.

  • Amém.

  • O Estado é laico exterminador, ops examinador...

  • Desnecessário o comentário do Thiago Rodrigues...

  • Nem é feriado essa m e r d a

  • Pai eterno, o comentário mais curtido é de um ateu que se considera inteligente e não sabe que a bíblia sagrada é um livro?! interessante...

    menos blasfêmia e mais comentários úteis. Ser cristão não te faz alienado ou menos inteligente!

    a) O nascimento de Juscelino Kubitschek foi no dia 12 de setembro de 1902;

    b) O dia do Servidor Público é comemorado dia 28 de outubro(pra quem fará polícia civil, por isso uma das promoções ocorre dia 28 de outubro, sendo a outra, no dia do policial civil, 21 de abril)

    c) O dia da Padroeira N. S. da Conceição Aparecida é comemorado em 12 de outubro;

    d)A Primeira missa foi rezada em Brasília no dia 03 de maio de 1957;

    e) O Dia do Evangélico é comemorado em 30 de novembro. Gabarito

  • De onde saiu esse feriado? Como nasceu? Fiquei curioso. No mais, replico a explicação do colega Waldir Neto que está bem simples de se entender,

    a) O nascimento de Juscelino Kubitschek foi no dia 12 de setembro de 1902;

    b) O dia do Servidor Público é comemorado dia 28 de outubro(pra quem fará polícia civil, por isso uma das promoções ocorre dia 28 de outubro, sendo a outra, no dia do policial civil, 21 de abril)

    c) O dia da Padroeira N. S. da Conceição Aparecida é comemorado em 12 de outubro;

    d)A Primeira missa foi rezada em Brasília no dia 03 de maio de 1957;

    e) O Dia do Evangélico é comemorado em 30 de novembro. Gabarito

  • Aleluia, amém!

  • Tá de brincadeira que existe feriado do dia do evangélico?

  • I – 1º de janeiro: Confraternização Universal (feriado nacional);

    II – 24 de fevereiro: Carnaval (ponto facultativo);

    III – 25 de fevereiro: Carnaval (ponto facultativo);

    IV – 26 de fevereiro: quarta-feira de cinzas (ponto facultativo);

    V – 10 de abril: Paixão de Cristo (feriado nacional);

    VI – 21 de abril: Aniversário de Brasília (feriado local) e Tiradentes (feriado nacional);

    VII – 1º de maio: Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);

    VIII – 11 de junho: Corpus Christi (feriado nacional);

    IX – 7 de setembro: Independência do Brasil (feriado nacional);

    X – 12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);

    XI – 28 de outubro: Dia do Servidor Público (ponto facultativo);

    XII – 2 de novembro: Finados (feriado nacional);

    XIII – 15 de novembro: Proclamação da República (feriado nacional);

    XIV – 20 de novembro: Dia da Consciência negra (ponto facultativo);

    XV – 30 de novembro: Dia do Evangélico (feriado local);

    XVI- 24 de dezembro: Véspera de Natal (ponto facultativo após as 14 horas);

    XVII – 25 de dezembro: Natal (feriado nacional);

    XVIII – 31 de dezembro: Véspera de Ano Novo (ponto facultativo após as 14 horas).

  • Dia do Evangélico é comemorado em todo o Brasil, mas só em Brasília é feriado.

    O decreto de Lei Nº 12.328 foi sancionado no ano de 2010 pelo presidente Lula, mas não institui um feriado nem ponto facultativo no Brasil. A data faz parte do calendário oficial de Brasília sendo feriado local no dia 30 de novembro.

  • Não leia a Bíblia, leia a Constituição.

    Gabarito letra E de ESTUDE.

  • Pelas caridades....

  • Posso nem reclamar de existir um feriado do evangélico porque há dezenas de feriados católicos...

  • Gabarito: Letra E

    Feriado Local

    O dia 30 de novembro é feriado no âmbito do Distrito Federal, em que se comemora o Dia do Evangélico. Instituída por lei, a data consta do calendário comemorativo oficial do Governo do Distrito Federal.

  • Sangue de cristo tem poder!

  • Gabarito: letra e.

    e) Certa.

    * 30 de novembro é o dia do Evangélico.

    * 12 de setembro de 1902, data de nascimento de JK.

    * 28 de outubro, Dia do Servidor Público.

    * 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida.

    * 3 de maio de 1957, data da primeira missa em Brasília.

    Questão comentada pelo Prof. Rafael Valle

  • Essa era a única data que eu não sabia !!! Entã, fui procurar e achei essa informação no google.

    A primeira missa de Brasília foi rezada a 3 de maio de 1957, pelo cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, num altar de lona e madeira concebido por Oscar Niemeyer e armado no ponto mais alto da cidade, o Cruzeiro.

  • Essa prova da CLDF foi muito estranha

  • Vomitando no teclado....

  • Questão esdruxula.


ID
2797885
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Apesar da celebrada redução da criminalidade no Distrito Federal, observada pela Secretaria de Segurança Pública em 2017, os Estados Unidos da América do Norte divulgaram lista das áreas de risco a serem evitadas no Brasil, mencionando quatro regiões administrativas do Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    falta pouco pro Bandeirante entrar nessa lista!!! kkk

     

    Turistas de países como Alemanha, França e Reino Unido também são orientados a tomar “cuidados específicos” em viagens para o Distrito Federal. Nesta quinta-feira (11), o governo do DF repudiou a inclusão de quatro regiões administrativas como “não recomendadas” em um documento do Departamento de Estado norte-americano.

    Entre os locais citados pelo governo dos Estados Unidos estão as regiões de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. A recomendação inclui, ainda, o alerta para “bairros de favela” em cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Recife.

     

    fonte: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/eua-pedem-a-americanos-que-evitem-quatro-regioes-do-df-por-questoes-de-seguranca.ghtml

    https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/01/12/interna_cidadesdf,652892/brasilienses-reagem-a-recomendacao-dos-eua-sobre-cidades-do-df.shtml

     

    bons estudos

  • Prof. Rebecca deu a resposta dessa ai, quem estudou com ela acertou facil

  • Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.

  • Tá faltando Brazlândia, mas como é muito longe, certamento o turista não irá.

  • acho que o gama também não entrou na lista só porque é muito longe pro turista ir kkkkkk

  • Chutei a letra b (e acertei) porque era a única alternativa que incluía São Sebastião, onde fica o Complexo da Papuda, e supus que fosse considerado mais perigoso por isso.

    Complexo Penitenciário da Papuda é um complexo formado por 5 presídios (CDP, CIR, PDF I, PDF II e provisoriamente Penitenciária Federal), situado na região administrativa de São Sebastião, no Distrito Federal, às margens da estrada que liga a capital federal, Brasília, ao município mineiro de Unaí. O presídio da Papuda tem capacidade para 5 000 detentos.

  • Só marcar a opção que tem Ceilândia

  • É porque não visitaram a quadra 510 do Recanto das Emas.

  • Quem mora em Brasília faz essa por eliminação, comparando as cidades mais perigosas

  • correção da prova pelo mestre Uarni

    https://youtu.be/An24mS-b5VQ

  • Aqui em Santa Maria ou carinhosamente chamada "cidade santa" mata uns dez e deixa dois amarrados pro outro dia. kkkkk só pra descontrair, sou morador da região e sei que a maioria é gente de bem!

  • O Mestre Urani disse que as RAS mais violentas são Fercal ,Paranoá,São Sebastião,Estrutural, Itapõa e Varjão.

  • Eu acertei pq vi Ceilandia e Santa Maria juntos.... Mas realmente essa questão é no mínimio dúbia, com exceção de Aguás Claras e Lago Norte, só tem região barra pesada ali..... Estou me divertindo muito com os comentários do pessoal, hahahaha!

  • Eu acertei pq vi Ceilandia e Santa Maria juntos.... Mas realmente essa questão é no mínimio dúbia, com exceção de Aguás Claras e Lago Norte, só tem região barra pesada ali..... Estou me divertindo muito com os comentários do pessoal, hahahaha!

  • Gabarito: B

  • As regiões administrativas em questão são Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá.

    Além dos Estados Unidos, porém, turistas de países como Alemanha, França e Reino Unido também são orientados a ficarem mais atentos em viagens para o Distrito Federal.

    A recomendação ainda inclui alerta para “bairros de favela” em cidades brasileiras como Rio de Janeiro e

    Recife.

    Resposta: B

  • Errei porque me recuso acreditar que minha santinha ta nesse bolo aí.

  • Gab B

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América divulgou, no dia 10 de janeiro de

    2018, um alerta de viagens que colocava quatro cidades do Distrito Federal no nível 2 de risco, que

    exige maior cautela dos viajantes norte-americanos ao Brasil por conta da criminalidade.

    Segundo o órgão americano, as cidades de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá

    deveriam ser evitadas durante à noite, principalmente entre 18h e 6h, devido a “crimes violentos,

    como assassinatos e assaltos à mão armada, que são comuns em áreas urbanas, de dia e de noite.

  • Lugares considerados mais perigosos no DF:

    Tião e --> São Sebastião

    Maria --> Santa Maria

    foram para --> Paranoá

    Ceilândia --> Ceilândia

  • Falou em insegurança, falou ceilândia, sol nascente.

  • Quem mora por aqui acerta por eliminação.

    Se tem Ceilândia e Santa Maria juntos pode marcar kkkkkkk

  • Onde não tinha Ceilândia, fui eliminando.

  • Cruzeiro parece cidade americana. Nao se acha nem casa pra comprar por lá.

  • Wagner Pessoa de Azevedo, isso foi considerado pela embaixada dos EUA, pois tem lugar que segundo a SSP e os números são muito mais perigosos do que o Paranoá e são Sebastião como: samambaia, recanto das emas, varjão, sol nascente (que hoje é uma RA a parte da Ceilândia), estrutural.

  • Faltou samambaia nessa lista

  • Se tem Ceilândia e Santa Maria juntos pode marcar kkkkkkk

  • Por eliminação:

    Não são consideradas violentas: Lago Norte, Águas Claras, Núcleo bandeirante, Riacho Fundo.

  • O Gama e o Riacho, a meu ver, ainda são relativamente mais tranquilas que Ceilândia e S. Sebastião - embora esta última seja colada na expansão do Lago Sul, conhecida como J. Botânico.

  • Esqueceram da Estrutural que nem uber entra kkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu to rindo muito com os comentários.

  • Concordo com o Cezar G e segui o mesmo raciocínio: Se tem Ceilândia e Santa Maria pode crer que é perigoso. kkkkkkkk. Mas a Cidade Estrutural tbm n fica pra trás . kkkkkkkk

  • Ainda bem que na minha Samambaia só tem gente fina

  • Faltou: Estrutural, Samambaia, Varjão, Itapoã, Chaparral (Taguatinga), Areal.. Enfim faltou o DF todo aí...Não tem mais lugar seguro aqui, nem venha de mimi...

  • Pra você que vai fazer a prova para PCDF, guarde esses nomes com carinho kkkkkkk

  • Já está guardado, @RÔMULO MENDES.

    Inclusive, caso seja aprovado, essas cidades já estão na minha lista "negra" de onde não devo morar kkkkkkkkkkkkkkk

  • Guardando com carinho esses nomes

    PCDF

  • gab item b)

    CURIOSIDADE:

    ATÉ O PRESENTE MOMENTO - 2020 -, A LISTA PERMANECE A MESMA, NO QUE SE REFERE ÀS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DF.

    "Em relação ao Distrito Federal, o governo americano alerta seus cidadãos a não visitarem as cidades satélites de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá durante a noite – especificamente, entre as 18h e as 6h."

    link: https://veja.abril.com.br/mundo/estados-unidos-alerta-cidadaos-americanos-a-nao-visitar-partes-do-brasil/

  • Eu não sou do DF, mas estou rindo muito do povo falando mal dos locais onde moram kkkkkkkkk.. Mesmo assim quero morar no DF 

  • Pelo menos uma vez Ceilândia em primeiro lugar tô feliz , orgulho de morar aqui

  • Santa Maria nem é perigoso à noite não ver ninguém na rua.

  • Cey Land, Saint Mary, St. Sebastian e é claro não poderia faltar: STOP IN THE AIR!

  • Questão chata de se responder. Algumas pessoas são contra ao que se mostra na pesquisa...acho que cada um, depois que conhecer pessoalemnte poderá ter uma opinião própria mais concreta.

  • Nessas cidades matam um e deixam outro amarrado para o próximo dia kkkkkk

  • E a fercal, cidade administrativa mais perigosa do DF

  • Ceilândia não pode ficar de fora!

  • Ceilândia nem entra na lista das mais perigosas do DF em percentual por número de habitantes. Há grande quantidade de ocorrências porque a população é grande. A Fercal é a mais perigosa.

  • Extremamente orgulhosa por minha cidade está inclusa em um rol tão importante, rs. Não venham pra cá mesmo não!

  • Só lembrar onde não se anda com celular na mão

  • coloca samambaia também !!

  • Rindo de nervoso dos comentários. HAHAHAHAHAHA FÉ NO PAI.

  • acertei porquer já tinha respondido uma questão assim, que constava Paranoá , lembro que estranhei na oportunidade. Só tinha 2 opção Paranoá, fiquei na duvida entre Ceilândia e Samambaia.

  • Marcou a que tem Ceilândia e Paranoá acertou...

  • Nem o povo do Lago tem mais sossego moss

    altas invasão de domicílio, furto e o carai de asa lá

  • Esse é o tipo de questão que quem mora na RA vai lembrar que a sua foi marcada, ai é só eliminar e depois comparar com as mais perigosas kkk

  • Até minha Santinha que me recebeu tão bem está nessa relação.

  • Pode acrescentar umas 5..

  • VALPARAÍSO DE GOIÁS.

  • Sejam mais objetivos nos comentários, por favor. Tem gente que não é de Brasília.

    Gab Letra B para não assinantes.

  • ACERTEI APÓS VER O VIDEO NO YOUTUBE DO MELÔ DO DF KKKKK

  • DOIS NOMES DE SANTOS. (SANTA MARIA -SÃO SEBASTIÃO)

    UM COM NOME DE RIO.(PARANOÁ)

    OUTRO COM NOME DE LUGAR ENCANTADO.(CEILÂNDIA)

  • Quando tratar dessas questões...CEILÂNDIA E SANTA MARIA...memorizem nessa ordem!

  • só por que sou de santa catarina, esses brasilienses tem privilégio sobre mim, conheço nada

  • Hoje, as regiões mais perigosas do DF são Fercal, Estrutural, Itapoã e Sobradinho.

  • talvez hj essas não sejam mais as R.A. mais perigosas, como antes comentado. 2017 pra 2020 muda muita coisa em termos de violência.

  • só lembrar de Ceilândia, as chances de acertar já aumentaram 50 % kkk

  • Regiões Administrativas MAIS Populosas de acordo com a CODEPLAN:

    Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Plano Piloto, Planaltina.

    Regiões Administrativas MAIS Violentas de acordo com a CODEPLAN:

    Fercal, Paranoá, SCIA/Estrutural, São Sebastião, Santa Maria. 

  • Nenhum brasiliense comentou sobre Planaltina. Sabia de Ceilândia. nas opções que tinha essa RA, em uma tinha Planaltina, aí já excluí, só sobrou a resposta certa.

  • Quem conhece Brasília fica fácil. kkkkk Ceilândia e Santa Maria certeza.

  • Gente de acordo com dados, nos últimos anos, as cidade de Ceilândia, sta. maria e Paranoá...

    então fica fácil matar a questão. Pega esse macete.

  • Oche.. ficou faltando Samambaia

  • Essa ai quem é de Brasília acerta fácil.

  • Santa Maria é osso msm.

  • Eliminei as questões que não tinham Ceilândia, dai fui analisar o resto e lembrei que o apelido da santa maria,durante a noite, é AVE MARIA.

  • Quem mora aqui e errar uma dessa é pq nao sai de casa e nao assiste tv..

  • Se falar que é da Ceilândia nas favelas do Rio já ganha respeito. kkkkk

  • CEILANDIA É PIOR QUE FAVELA DO RIO DE JANEIRO

  • Só errei porque não sabia que Paranoá era assim...

  • Ceilândia muita treta

  • Ceilândia muita treta

  • Gabarito : B

    Regiões Administrativas de Brasília (comumente conhecidas como “Cidades Satélites”) – nível 4:

    Não viaje sem autorização prévia dos oficiais de segurança, funcionários do Governo dos Estados Unidos não possuem a permissão para ir às seguintes regiões administrativas de Brasília:

    Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá entre 18:00h e 6:00h (horários sem a luz do dia) devido a criminalidade.

    https://br.usembassy.gov/pt/mensagem-para-cidadaos-americanos-atualizacao-das-recomendacoes-de-viagem/

  • Quem é da região já corta as que não tem Ceilândia, sobra A e B, aí tu pensa Incluir Planaltina e Riacho e deixar Santa Maria de fora? A alternativa A com certeza está errada, só me resta a B, são todas cidades que não são tão populosas pois grande parte da população mora no complexo da Papuda


ID
2797888
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Órgão superior de consulta do governador do Distrito Federal, o Conselho de Governo, por ele presidido, tem ainda, dentre seus membros,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E!  LODF, Art. 108. O Conselho de Governo é o órgão superior de consulta do Governador do Distrito Federal, que o preside e do qual participam:

    I - o Vice-Governador do Distrito Federal;

    II - o Presidente da Câmara Legislativa;

    III - os líderes da maioria e da minoria na Câmara Legislativa;

    IV - quatro cidadãos brasileiros natos, residentes no Distrito Federal há pelo menos dez anos, maiores de trinta anos de idade, todos com mandato de dois anos, vedada a recondução, sendo dois nomeados pelo Governador e dois indicados pela Câmara Legislativa.

  • Art. 108. O Conselho de Governo é o órgão superior de consulta do Governador do Distrito Federal, que o preside e do qual participam:

    III - os líderes da maioria e da minoria na Câmara Legislativa;

    http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=0&txtAno=0&txtTipo=290&txtParte=.

  • Até pela lógica daria pra responder essa rsrs

  • Só uma dica pros colegas, não usem a LODF do site da Secretaria de Fazenda, está desatualizada. Baixem a da CLDF.


    Ex: Foi acrescentado o PGDF na composição do CG.


    "Art. 108. O Conselho de Governo é o órgão superior de consulta do Governador do Distrito Federal, que o preside e do qual participam:

    I – o Vice-Governador do Distrito Federal;

    II – o Presidente da Câmara Legislativa;

    III – os líderes da maioria e da minoria na Câmara Legislativa;

    IV – o Procurador-Geral do Distrito Federal;

    V – quatro cidadãos brasileiros natos, residentes no Distrito Federal há pelo menos dez anos, maiores de trinta anos de idade, todos com mandato de dois anos, vedada a recondução, sendo dois nomeados pelo Governador e dois indicados pela Câmara Legislativa."


  • 2015

    O conselho de governo é o órgão superior de consulta do governador do DF do qual não participam pessoas estranhas à Administração Pública.

    Errada

  • Gabarito: letra E

    órgão superior de consulta do governador do Distrito Federal deve ser alguém que tem algo a ver com o DF, claro.

    a) um representante do Ministério da Integração Nacional.

    b) os prefeitos dos municípios. temos mais de 5 mil municípios

    c) os presidentes das câmaras municipais. temos mais de 5 mil municípios

    d) um representante do Supremo Tribunal Federal.

    e) os líderes da maioria e da minoria da Câmara Legislativa.

  • O comentário do colega Marco está correto, realmente está desatualizado até hoje no site da fazenda. Hoje o correto é:

    Seção V

    Do Conselho de Governo

    Art. 108. O Conselho de Governo é o órgão superior de consulta do Governador do Distrito Federal, que o preside e do qual participam:

    I - o Vice-Governador do Distrito Federal;

    II - o Presidente da Câmara Legislativa;

    III - os líderes da maioria e da minoria na Câmara Legislativa;

    IV - o Procurador-Geral do Distrito Federal;

    V - quatro cidadãos brasileiros natos, residentes no Distrito Federal há pelo menos dez anos, maiores de trinta anos de idade, todos com mandato de dois anos, vedada a recondução, sendo dois nomeados pelo Governador e dois indicados pela Câmara Legislativa.


ID
2797891
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os primeiros habitantes da cidade de Brasília ficaram conhecidos com o nome de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D)

     

    (..) A forma como Brasília foi povoada tornou-a plural, miscigenada e sincrética, representando a identidade de todo o Brasil. Na busca por dias e futuro melhores, milhares de brasileiros de diversos cantos do país, em especial do Nordeste e de Minas, vieram para construir a capital e buscar uma vida nova. Eles ficaram conhecidos como candangos (...)

     

    De origem Africana, candango significa "ordinário", "ruim", e era a denominação que se dava aos trabalhadores que participaram da construção de Brasília. (Dicionário Informal)

  • "Quando se começou a construir Brasília, candango era tido quase como termo ofensivo, desprimoroso, como que a indicar o homem sem qualidade, sem cultura, um pária da sociedade. Mas, aos poucos, o Candango trabalhador de Brasília passou a ser admirado no Brasil e no Mundo pela tenacidade, pelo esforço, pelo idealismo. E a expressão tronou-se um título de honra, pois só os que tinham peito e raça poderiam ser candango

     

    Trabalhadores que ficariam conhecidos como candangos chegaram das regiões mais próximas às mais distantes: goianos, mineiros, paulistas, gaúchos e, sobretudo, nordestinos

    Fonte: http://www.brasil.gov.br/governo/2010/04/a-chegada-dos-candangos

  • GABARITO D

    É interessante saber...

    "Nos anos 50 e 60, trabalhadores de todo o país chegaram ao Centro-Oeste para ajudar na construção de Brasília, a nova capital federal. Atuando em condições nem sempre adequadas, esses operários ajudaram a erguer belos edifícios, muitos deles projetados por Oscar Niemeyer.

    Durante as obras na cidade, os jovens pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques morreram soterrados, gerando comoção entre os funcionários. Diante desse fato, em 1959, foi inaugurado um monumento em homenagem aos dois operários, na Praça dos Três Poderes.

    A escultura Os Dois Guerreiros, popularmente conhecida como Os Candangos, foi esculpida pelo artista Bruno Giorgi. Feita em bronze, a estátua mede 8 metros e é considerada um dos símbolos da cidade. Vinte e oito anos após sua inauguração, a obra foi restaurada."

    Fonte: https://brasilimperdivel.tur.br/dois-guerreiros-os-candangos/

    A Universidade de Brasília possui um auditório com o nome "Dois Candangos" homenagem feita aos pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques, que morreram soterrados em um acidente durante as obras.

    Fonte: https://www.unb.br/a-unb/historia

  • Candango é uma expressão de origem africana que significa “vilão, ruim, ordinário”. A palavra ressurgiu durante a construção de Brasília como uma espécie de apelido coletivo para rebaixar os trabalhadores humildes e sem estudo, pois eram, em sua grande maioria, analfabetos.

    Naquele período, havia duas classes sociais bem distintas: os candangos, que eram os pedreiros, carpinteiros e operários de um modo geral; e os doutores, relativo a todos os que trabalhavam em escritórios, com diploma ou não. A expressão era tão difundida, que havia até concursos na Cidade Livre para escolher os 10 mais elegantes e os 10 mais candangos.

    Tal termo foi utilizado para designar o povo nordestino que, castigado pela seca no ano de 1958, se instalou nas áreas rurais do Distrito Federal.

  • Gabarito: D

    Os primeiros habitantes que chegaram a Brasília vieram, principalmente, atraídos pelos empregos na construção civil e ajudaram na construção da capital. Eles eram chamados de candangos e aqui construíram e criaram famílias. Desses, surgiram os “brasilienses”, o gentílico usado para quem nasceu aqui e adotado por quem veio de fora e assumiu a cidade como sua.

    http://brasilia.df.gov.br/populacao/

  • Questão básica para quem estuda Realidade do Distrito Federal. Estes trabalhadores ficaram conhecidos como Candangos.

    Resposta: D

  • Os primeiros eram os índios kkkkk

  • Candangos são como ficaram conhecidos os trabalhadores que participaram da construção de Brasília, consequentemente sendo atribuído também o nome aos primeiros habitantes da cidade. Porém, naquele época a palavra possuía um cunho pejorativo, pois candangos eram como os africanos referiam-se aos portugueses que lucravam com o tráfico negreiro.

  • Os primeiros habitantes da capital ficaram conhecidos como “candangos”, nome dado para quem migrou para a capital com objetivo de trabalhar na construção.

    O médico e oficial do Exército Brasileiro, Ernesto Silva, um pioneiro na fundação da nova capital, afirma em seu livro “História do Brasil” de 1971 que:

    "Quando se começou a construir Brasília, candango era tido quase como termo ofensivo, desprimoroso, como que a indicar o homem sem qualidade, sem cultura, um pária da sociedade. Mas, aos poucos, o Candango trabalhador de Brasília passou a ser admirado no Brasil e no Mundo pela tenacidade, pelo esforço, pelo idealismo. E a expressão tronou-se um título de honra, pois só os que tinham peito e raça poderiam ser candango"

  • A palavra candango vêm da palavra africana kangundu, que significa trabalhador braçal sem qualificação profissional.

  • Os Nordestinos que ajudaram na construção de Brasília , eles eram conhecidos como CANDANGOS

  • e os pioneiros os primeiros habitantes doutores?

  • Queremos é esse tipo de questão na prova da PCDF. kkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito: letra d.

    d) Certa. Inicialmente, a palavra candango era utilizada de forma pejorativa (preconceituosa) aos nordestinos que vieram para Brasília à época da construção. Ao longo do tempo, o termo perdeu esse caráter e passou a denominar os primeiros habitantes de Brasília, todos que vieram trabalhar e ajudar na construção da nova Capital Federal. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra tem origem africana, a qual passava a ideia de “vilão”, pessoa “ruim”, “ordinário”.

    Questão comentada pelo Prof. Rafael Valle

  • Minha contribuição.

    Construção de Brasília

    Brasília foi construída num ritmo febril e atraiu dezenas de milhares de trabalhadores de vários pontos do Brasil, conhecidos como candangos, vieram principalmente do Nordeste. A grande maioria desses trabalhadores saiu da terra natal com uma mala e pouquíssimo dinheiro — às vezes nem isso, só com a roupa do corpo — e lotavam a carroceria dos caminhões para viajar dias e dias em estradas precárias, de terra batida, até o local demarcado para a construção de Brasília. Muitos deixaram para trás mulher, filhos, familiares e a convivência nas localidades, nos lugares, de onde partiram.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Curiosidade que pode ser cobrada em prova, fonte: Brasil Imperdível.

    Durante as obras na cidade, os jovens pedreiros Expedito Xavier Gomes e Gedelmar Marques morreram soterrados, gerando comoção entre os funcionários. Diante desse fato, em 1959, foi inaugurado um monumento em homenagem aos dois operários, na Praça dos Três Poderes.

    A escultura Os Dois Guerreiros, popularmente conhecida como Os Candangos, foi esculpida pelo artista Bruno Giorgi.

    Feita em bronze, a estátua mede 8 metros e é considerada um dos símbolos da cidade. Vinte e oito anos após sua inauguração, a obra foi restaurada.


ID
2797894
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Misto de oca e disco voador, o Memorial Darcy Ribeiro, localizado no campus da Universidade de Brasília e inaugurado em 2010, foi projetado pelo arquiteto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra B

     

    "HÍBRIDO DE OCA COM DISCO VOADOR, O MEMORIAL DARCY RIBEIRO FOI DESENHADO PELO ARQUITETO JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ). DESDE DEZEMBRO DO ANO PASSADO, ESSE AMÁLGAMA DE ÓVNI COM CASA NATIVA, IMPLANTADO NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB), TEM A MISSÃO DE GUARDAR A TRAJETÓRIA DE UM DOS MAIS POLÊMICOS PENSADORES BRASILEIROS."

     

    http://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/joao-filgueiras-lima-centro-cultural-20-07-2011

     

    bons estudos

  • Um pouco mais sobre o João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé.

    Foi o grande companheiro de Niemeyer nos projetos de Brasília, onde chegou ainda em 1957. Atuou em muitas construções, como na UnB, na Colina e nos hospitais da Rede Sarah. É autor dos prédios gêmeos Morro Vermelho e Camargo Corrêa, no Setor Comercial Sul, da famosa Casa dos Arcos e do Beijódromo, como ficou conhecido o memorial em homenagem a Darcy Ribeiro. Foi notável ao pensar na tecnologia de construção para baratear custos. De universidades a favelas, pensava em construções agradáveis ao ser humano sem desperdício de materiais ou dinheiro. Morreu em 2014, deixando um legado em Brasília e em muitos outros lugares. Também lembrado pelo caráter exemplar.

    http://especiais.correiobraziliense.com.br/brasilia-patrimonio-vivo-arquitetura

  • O inimigo já mete o Oscar Niemeyer na letra A .

  • Beijódromo porque a galera vai lá pra se pegar kkkk, é isso mesmo.

  • Gabarito: B

  • O memorial Darcy Ribeiro, inaugurado em 2010, foi desenhado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (lelé).

    Resposta: B

  • Só para agregar, com um pouco de cultura local, o memorial é conhecido como Beijodromo. Não por uma semântica pejorativa, como se fossem relacionado a prática costumeira. Mas o próprio Darcy o apelidou assim como simbolo do carinho, beijodromo mais como um local simbolizando o carinho sem gênero, como se diria hoje.

    Particularmente eu acho ele parecido como uma determinada parte do corpo, principalmente se olhando por dentro, pesquisem no google imagens e vejam como ele se parece com uma região específica e o beijo lembra uma prática que leva o nome de um país da europa.

  • Cultura Inútil, disse o cara que desconhece Darcy Ribeiro.

  • Dentre outras na região central de Brasília, Oscar Niemeyer tem somente duas obras em duas RA do DF, Ceilândia (Casa do cantador) e Lago norte ( Torre de TV Digital).

  • Apesar de o senso comum nos levar a pensar o contrário, nem só das mãos de Lúcio Costa e OscarNiemeyer são os traços dos mais importantes monumentos de Brasília. O memorial Darcy Ribeiro, por exemplo,foi desenhado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé).

    Geralmente descrito como um híbrido de oca com disco voador,
     

    DIREÇÃO.

  • Beijódromo nosso, adoro!

    #UnBsualinda

    #seguefirme

  • Sangue de Jesus tem poder nessas questões do DF :(

  • Famoso Beijodromo

  • O bom e velho Beijódromo para nós da UnB

  • #SACANAGEM

  • Um vídeo bem curto e ótimo explicando sobre o memorial Darcy Ribeiro:

    Https://www.youtube.com/watch?v=PBJHiSYl8Jc

    Cultura inútil? Darcy Ribeiro é fundador da Universidade de Brasília, que é referência em estudos e pesquisas no país. César G., cultura útil é escrever merd@ atrás da tela do computador, né?!

  • #SaudadeUnB <3

  • Beijódromo !!!!

  • MEMORIAL DARCY RIBEIRO:Misto de oca e disco voador, localizado no campus da Universidade de Brasília e inaugurado em 2010, foi projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (LELÉ)

    - TEM A MISSÃO DE GUARDAR A TRAJETÓRIA DE UM DOS MAIS POLÊMICOS PENSADORES BRASILEIROS.

    - Conhecido entre os brasilienses como “beijódromo”.

  • Gravem o nome do arquiteto João Figueiras Lima (Lelé), ele é autor de muitas obras em Brasília, principalmente destas não muito antigas, que não são da época da construção de BSB. (Ex. prédios do Setor Comercial sul, Rede hospitais Sarah)

    Lembrando que

    O autor do projeto urbanistico foi LUCIO COSTA, vencedor do concurso na época de JK, traçando os eixos que se cruzam.

    a Arquitetura dos prédios, principalmente dos Poderes foi Oscar Niemeyer

    BURLE MARX cuidou do paisagismo (ex.: praça dos cristais )

  • João da Gama Filgueiras Lima também conhecido como Lelé foi um arquiteto brasileiro conhecido pelos projetos desenvolvidos junto à Rede Sarah de hospitais. A maioria de suas obras encontram-se fora do eixo Rio - São Paulo, especialmente nos estados da região Nordeste do país e em Brasília, cuja construção acompanhou.

  • Gabarito: Letra B

    Memorial Darcy Ribeiro

    O memorial está localizado no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília, em Brasília. Híbrido de oca com disco voador, foi projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (conhecido como Lelé). O antropólogo Darcy Ribeiro foi um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasília e o seu primeiro reitor.

  • Minha contribuição.

    Memorial Darcy Ribeiro

    O memorial está localizado no campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília, em Brasília. Híbrido de oca com disco voador, foi projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima (conhecido como Lelé). O antropólogo Darcy Ribeiro foi um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasília e o seu primeiro reitor.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Só acertei porque estudei na UnB, senão eu ia de Oscar mesmo

  • João da Gama Filgueiras Lima- o Lelé.

  • GAB.: B

    " Em seu último discurso na UnB, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa e a homenagem de ter seu nome atribuído ao campus, Darcy Ribeiro nos convocou para olhar o futuro. Entre nostálgico de si mesmo e dos velhos tempos de fundação da Universidade de Brasília, o ainda bravo guerreiro de “muitas batalhas”, mais uma vez exortou a todos: “o que peço é que voltem ao Campus Universitário Darcy Ribeiro aquela convivência alegre, aquele espírito fraternal, aquela devoção profunda ao domínio do saber e a sua aplicação frutífera”.

    Nos últimos meses de 2010, de minha janela no terceiro andar da Reitoria, incorporei o hábito de acompanhar o cotidiano da edificação do Memorial Darcy Ribeiro, a bela peça arquitetônica projetada por João Filgueiras Lima, o Lelé (sobre as concepções arquitetônicas de Lelé, incluindo o Beijódromo, conferir em Clãudia Estrela Porto, organizadora, OLHARES. Visões sobre a obra de João Filgueiras Lima."

    Fonte: http://estadodedireito.com.br/22047-2/

  • João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé, foi o grande companheiro de

    Niemeyer nos projetos de Brasília. Atuou em muitas

    construções, como na UnB, na Colina e nos hospitais da

    Rede Sarah. É autor dos prédios gêmeos Morro

    Vermelho e Camargo Corrêa, no Setor Comercial Sul, da

    famosa Casa dos Arcos e do Beijódromo, como ficou

    conhecido o memorial em homenagem a Darcy

    Ribeiro. Ele foi estrategicamente planejado envolto em

    um espelho d’água (para oferecer conforto térmico) e

    um teto elevado que permite a iluminação natural

    estar sempre presente.

    Fonte: http://especiais.correiobraziliense.com.br/brasiliapatrimonio-vivo-arquitetura

    http://alliagranbrasilia.com.br/voce-sabe-o-que-e-obeijodromo-de-brasilia/

  • SÓ ACERTEI PQ ESTUDEI NA UNB E FIZ UM TRABALHO SOBRE O LUGAR .

  • Vai... Marca Oscar em todas as questões sobre Brasília... Confia...

  • GAB. B

    João Filgueiras Lima = LELÉ

    o Memorial Darcy Ribeiro, localizado no campus da Universidade de Brasília e inaugurado em 2010, foi projetado pelo arquiteto.

    João Filgueiras Lima = LELÉ

    João Filgueiras Lima = LELÉ

    João Filgueiras Lima = LELÉ


ID
2797897
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Renato Russo liderou a famosa banda de rock brasiliense

Alternativas
Comentários
  • Oxe,tá de sacanagem.

  • _ Galvão... ?
    _Fala Tino
    _Que merda de questão é essa kkkkkk
     

  • Não fiz CLDF, nem faço idéia do edital, mas fiquei curiosa. Isso se encaixa em que matéria? Atualidades? 

  • ahhhhhhhhhhhhh 

  • que porra de prova essa ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Nas favelas, no Senado
    Sujeira pra todo lado
    Ninguém respeita a Constituição
    Mas todos acreditam no futuro da nação

    (tan tan tan tun tun tun tan tan tun)

    Que país é esse?
    Que país é esse?
    Que país é esse?

  • Os elaboradores da questão foram Eduardo e Mônica durante um dia de muito vento no litoral! kkkk

  • As questões de Direito foram muito bem elaboradas, ja essas de "Conhecimentos Gerais" que lixo, parece q queriam a nota de corte batendo la em cima, ate mesmo pessoas de fora do DF, como meu caso, são capazes de responder todas essas questões sem maiores complicações/estudo.

  • Na próxima, referências ao Racionais Mc's, morô?!


    Juntos somos fortes. Nem um passo daremos atrás!

    Glória a Deus!

  • As alternativas são cômicas kkkk

  • Essa questão é para descontrair. Só pode ser.

  • Para não zerar, exceto para quem desconhece a cultura nacional.


ID
2797900
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Memorial JK, onde estão depositados documentos e objetos que pertenceram a Juscelino Kubitschek e sua esposa, foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. A primeira missa celebrada em Brasília completou 60 anos em 2017. Ela aconteceu na Praça do Cruzeiro, ponto mais alto da cidade, e marcou o início das obras da nova capital. 

    Fonte: http://historiasdebrasilia.com.br/a-primeira-missa-da-capital

    A convite de JK, o Cardeal Motta, de São Paulo, foi até a nova capital federal para celebrar a Primeira Missa de Brasília.

  • A primeira missa celebrada em Brasília aconteceu na Praça do Cruzeiro, ponto mais alto da cidade, e marcou o início das obras da nova capital.

    A missa foi celebrada pelo Cardeal Motta, de São Paulo.

    Resposta: E

  • GAB: E

    O Memorial JK está localizado na Praça do Cruzeiro, um dos pontos mais altos da cidade de Brasília, construído no espaço em que, no dia 3 de maio de 1957, antes mesmo da transferência da capital, foi celebrada a primeira missa da cidade, por Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, Cardeal Arcebispo de São Paulo.

    Numa área de 25.000m2, o edifício do Memorial ocupa espaço correspondente a 1/5 do seu total, o que empresta grandeza e magnitude à obra. Os espelhos d'água, as rampas de acesso, o verde do gramado e dos jardins emolduram o edifício monumental, todo em mármore branco contrastando com o céu límpido e azulado da capital.

  • MEMORIAL JK > CONSTRUÍDO NO GOVERNO DE JOÃO FIGUEIREDO

  • GAB E

    O Memorial JK foi inaugurado durante o governo de João Figueiredo, em setembro de 1981. Projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1981, o Memorial JK é um monumento construído em Brasília em dedicatória ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. No local, encontra-se seu corpo, diversos pertences seus, bem como sua biblioteca pessoal. O Memorial encontra-se na Praça do Cruzeiro, mesmo local onde foi celebrada a primeira missa de Brasília, em 1957.

  • O Memorial JK foi construído e inaugurado no governo + construído no mesmo local em que se rezou a primeira missa de Brasília, em 3 de maio de 1957.

  • GAB. E

    Construído no mesmo local em que se rezou a primeira missa de Brasília, em 3 de maio de 1957.

  • Nunca estudei sobre isso, fui no simbolismo que ele tinha com Brasília.

ID
2797903
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que João foi nomeado para cargo em comissão de autarquia distrital. Na data de sua posse sobreveio informação de que o empossando havia sido condenado definitivamente pela prática de ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral, decisão publicada em data imediatamente anterior à nomeação. Nesta situação, o ato de nomeação

Alternativas
Comentários
  • A previsão não é da lei 8112, mas sim da LODF

    Art. 19 §8º É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação  para  emprego  ou  cargo  em  comissão,  incluídos
    os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado    como    causa    de    inelegibilidade    prevista    na
    legislação eleitoral
     

     

    Note que a pergunta menciona autarquia DISTRITAL.

     

    De mais a mais, o gozo dos direitos políticos, exigido pela 8112, é o indivíduo não ser submetido à suspensão dos direitos políticos, conforme Lei de Improbidade, por exemplo, e não mera inelegibilidade

  • Gabarito C

     

     

    L 8112

    Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

            P único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.   ( CARGO EM COMISSÃO é CARGO PÚBLICO )

     

    Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

            I - a nacionalidade brasileira;

            II - o gozo dos direitos políticos;

            III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

            IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

            V - a idade mínima de dezoito anos;

            VI - aptidão física e mental.

            § 1o  As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

            § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

            § 3o  As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.

     

     

    .  

  • Alternativa correta: C.


    Complementando: notem que a condenação foi definitiva (transitado em julgado). Se não fosse, ele poderia tomar posse.

  • O único comentário que responde corretamente a questão é o do Ceifa Dor. A questão é baseada na Lei Orgânica do DF.

  • art. 5º da Lei 8.112/90 traz os requisitos básicos para investidura em cargo publico

    - a nacionalidade brasileira;

    - o gozo dos direitos políticos ( estar legalmente habilitado para votar e ser votado);

    - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    - o nivel de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    - a idade mínima de 18 anos;

    - a aptidão física e mental.

  • LODF

    Das Disposições Gerais

    Art. 19

    § 8º É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral.

  • 2015

    Suponha-se que Pedro tenha praticado um ato tipificado como causa de inelegibilidade na legislação eleitoral. Nesse caso, ele não poderá ser nomeado para exercer cargo de administrador regional.

    Certa

  • Art. 19

    § 8º É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para

    emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa

    condenada, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial

    colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 anos após o

    cumprimento da pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela absolvição do réu ou

    pela extinção da punibilidade, por:

    I – ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação

    eleitoral

  • CASOS DA OAB EXIGE RESPOSTA DA OAB, DEVEMOS ESQUECER VIDA REAL, É CLARO QUE NEM TUDO QUE ESTÁ NA LEI é de acordo com a realidade


ID
2797906
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Para fins da Lei Complementar Distrital no 840/2011, as funções de confiança

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A! Lei Complementar 840, Art. 6º As funções de confiança, privativas de servidor efetivo, destinam-se exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • GAB: A

     

    Função de confiança---------Direção, chefia e assessoramento-----------Só para efetivos--------- ocorre designação

    Cargo em comissão---------Direção, chefia e assessoramento-------------P/ efetivos ou não--------ocorre nomeação

  • Questão do tipo "tenho certeza que uma eu acertei". Obrigada, FCC, muita bondade.

  • açim fica fassiu !!!!! kkkkkkkk

  • Art. 6º As funções de confiança, privativas de servidor efetivo, destinam-se exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • 2014

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargos efetivos, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Certa

    2015

    O servidor efetivo que ocupará função de confiança deverá ser designado, e não nomeado.

    certa

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Se você ainda confunde:

    conFiança ►eFetivos

    LC 840/2011 -  Art. 6º As funções de confiança, privativas de servidor efetivo, destinam-se EXCLUSIVAMENTE às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Questões assim em provas feitas pela FCC, não são comuns.

  • Item A correto

    A tendência, infelizmente, é que vire letra morta.

    Indicar efetivo para função é perder poder político. O cargo deve exigir muito conhecimento técnico ou um volume anormal de trabalho para "dar" a um servidor efetivo.

    Mas está na lei, tem que estudar.

  • Como ta agora em 2021? Igual?

  • Gab: Letra "A"

    Corrigindo...

    • A) - GABARITO: Literalidade da Lei. Art. 6° da Lei 840/11;
    • B) - ERRADO: FC é que é privativa de SERVIDOR EFETIVO e não comissionado. Art. 6° da Lei 840/11;
    • C) - ERRADO: É EXCLUSIVAMENTE e não "prioritariamente";
    • D) - ERRADO: É EXCLUSIVO de servidor EFETIVO. Art. 6° da Lei 840/11;
    • E) - ERRADO: É EXCLUSIVO de servidor EFETIVO. Art. 6° da Lei 840/11.

    ------

    OBS: Vendo meus resumos. Interessamos, acessem: Linktr.ee/soresumo e baixem suas amostras!


ID
2797909
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar Distrital no 840/2011 estabelece requisitos básicos para investidura em cargo público, que devem ser comprovados por ocasião

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C! LC 840, Art. 7, § 3º Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse.

  • Investidura em cargo público, tanto na LC 840 como na 8.112, devem ser comprovados na posse.

  • GAB: C

     

    LC 840/11

    Art. 7, § 3º Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse.

  • Investidura --> Posse

    Provimento --> Nomeação

  • Cuidado pra não confundir:

    Art. 12:

    § 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse. 

    Art. 7, § 3º Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse.

  • Tudo que precisar ser COMPROVADO será após aprovação e antes da POSSE

    DECLARADO será antes da aprovação... para posterior comprovação.

  • A investidura ocorre com a posse!

  • Letra: C

    Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse. (Súmula n. 266, STJ).


ID
2797912
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No âmbito dos Estados, a nomeação é uma das formas de provimento de cargo público, que compete ao Governador do Estado

Alternativas
Comentários
  • Art 9° É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercicio com efeito retroativo

  • Gabarito: LETRA D! Lei Complementar 840/2011, Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.

     

    Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:

    I – Governador, no Poder Executivo;

    II – Presidente da Câmara Legislativa;

    III – Presidente do Tribunal de Contas.

  • Caraca , li várias vezes e não entendi nada da questão... :/

  • Pelo que eu entende com meus estudos:

    com relação ao "efeito retroativo" que  a frase se refere:

    caso: Sou demitido como punição em Processo ADM Disciplinar.

    posteriormente: apresento provas que mostram minha inocência.

    resultado: sou reintegrado.

    ( não há novo ato de nomeação/posse/exercício com efeito retroativo a 1° nomeação),

    (tenho apenas ato de reintegração ao cargo)

     

    Se estiver errado porfavor alguem informe.

     

  • Vania, a questão aborda a LC 840/2011 que trata do DF.

  • Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.

    Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:

    I – Governador, no Poder Executivo;

    Considerando esses dois artigos, é assegurada a letra D como alternativa correta.

    BONS ESTUDOS

  • Galera, e quando torna uma nomeação ou exoneração sem efeito, não foi editado?


  • Questão confusa, porém o que a banca cobra do concurseiro é:

    a) O Governador de Estado pratica o ato de provimento em qual caso?

    840 - Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:

    I – Governador, no Poder Executivo;

    b) A nomeação pode ter efeito retroativo?

    840 - Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo.

  • 2017

    regime jurídico dos servidores públicos civis do DF.

    Segundo a lei em apreço, nomeação é a forma originária de provimento de cargo público, podendo o ato de nomeação ser editado com efeito retroativo.

    errada

    2014

    Se candidato aprovado em concurso público comprovar, perante a administração, a incapacidade transitória por motivo de saúde para tomar

    posse

    em determinado cargo público no dia previamente determinado

    , poderá a posse ocorrer com efeito retroativo.

    errada

  • Alguém sabe qual o erro da letra E ? não consegui entender ....

  • Qual o erro da letra "E"? Ao meu ver, há 2 alternativas corretas.

  • Andressa e Lory, o erro da letra E, está em falar que para entrar em EXERCÍCIO compete ato do Governador. Segue abaixo o art. que fala a quem compete:

    Art. 19. § 3º Compete ao titular da unidade administrativa onde for lotado o servidor dar-lhe exercício.

  • LETRA D


ID
2797915
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que o Distrito Federal tenha realizado concurso público para provimento de cargos efetivos junto à Administração pública direta, a serem exercidos em uma secretaria específica. O edital do referido certame reservou 2% das vagas para serem preenchidas por pessoas com deficiência. No prazo estabelecido, o edital foi impugnado sob o fundamento de ofensa à Lei que estabelece o percentual mínimo de vagas destinadas a pessoas com deficiência. A impugnação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A.

    Obrigada Eduardo Dudu, não havia me atualizado quanto a esse decreto. Vlw!

  • Vanessa, me desculpe, eu não me atentei que os artigos revogados foram lançados em novo decreto bem recente desse mês! Gostaria de fazer uma correção nas informações, mas mesmo com as correções não vai alterar o gabarito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Conforme o DECRETO Nº 9.508, DE 24 DE SETEMBRO DE 2018 o percentual mínimo continua a valer:

    Art. 1º  Fica assegurado à pessoa com deficiência o direito de se inscrever, no âmbito da administração pública federal direta e indireta e em igualdade de oportunidade com os demais candidatos, nas seguintes seleções:

    § 1º  Ficam reservadas às pessoas com deficiência, no mínimo, cinco por cento das vagas oferecidas para o provimento de cargos efetivos e para a contratação por tempo determinado para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, no âmbito da administração pública federal direta e indireta.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Conforme a Lei Complementar 840/11:

    Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Resposta: Letra A

  • Se entendi direito este percentual fixo de 20% só vale para concurso realizado no âmbito do Distrito Federal, uma vez que a Lei 8112/90 reserva ATÉ 20% das vagas ao candidato portador de deficiência. É isso mesmo?

  • Messias Jr.

    Confere!

     8.112 cita "... serão reservadas ATÉ 20%..."

    LC 840 DF cita "... TEM DE RESERVAR 20% das vagas..."

  • Portadores de Deficiência

    ▪ CF/88: A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos

    ▪ LC 840/2011: Edital tem de reservar 20% das vagas

    ▪ Lei 8.112/90: Serão reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso

     

  • GAB: A

     

    LC 840/11

    Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.

     

    Conforme o colega Gregory disse:

     

    LC 840/11 - reserva de 20%

    LEI 8.112/90 - reserva de até 20% 

  • GABARITO: A

    Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.

    § 1º A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se para provimento dos demais candidatos.

    § 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse.

  • 20% desprezando a parte decimal!

  • até 20% de reserva

  • LC 840/11

    Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal.

     

     

    LC 840/11 - reserva de 20%

    LEI 8.112/90 - reserva de até 20%

    obs: NÃO CONFUNDIR COM A 8.112

  • esse peguinha é maldito memso

  • Outro numeral escrito por extenso só pra confundir, pior que na hora da prova passa despercebido mesmo, e olha que a questão é fácil

  • questão maldita me pegou..

  • A questão não falou em q ela se baseou. Pensei na CF que é a lei maior e ela NÃO define um percentual a ser reservado para deficientes.

    Eu iria recorrer desta questão por ele ter sido imprecisa.

  • LC 840 - art.12 - define o percentual de 20% das vagas, desprezada a parte decimal.

    LODF- não menciona percentual, diz apenas que será definido em lei .

    8112/90 - reserva de até 20%

  • GABARITO OFICIAL :LETRA A

    SERIA INTERESSANTE COLOCAR O GABARITO DAS QUESTÕES PARA OS COLEGAS AO INVÉS DE FICAR ESCREVENDO TEXTOS ENORMES.

    FICA A DICA.

  • Lei complementar 840 não é até e sim 20%

    Lei 8112 até 20%


ID
2797918
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que José, aprovado em concurso público, foi nomeado por ato do Governador do Distrito Federal, publicado no Diário Oficial do dia 25 de junho de 2018. Nos termos da Lei Complementar Distrital no 840/2011, a posse de José

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, do qual devem constar as atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo ocupado.

    § 1º A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nomeação.

    § 2º O prazo de que trata o § 1º pode ser prorrogado para ter início após o término das licenças ou dos afastamentos seguintes:

    I – licença médica ou odontológica;

    II – licença-maternidade;

    III – licença-paternidade;

    IV – licença para o serviço militar.

  • GAB: D 

     

    Nomeação---------Posse: 30 dias

    Posse---------------Exercício: 5 dias

     

    O QUE PRORROGA A POSSE?

    I – licença médica ou odontológica;

    II – licença-maternidade;

    III – licença-paternidade;

    IV – licença para o serviço militar.

  • O servidor público do Distrito Federal que estiver usufruindo de férias, em caso de nomeação para novo cargo efetivo, terá o prazo para posse contado a partir do término do referido impedimento.

    Errada

    2017

    A posse ocorrerá no prazo improrrogável de trinta dias, contados do ato de nomeação.

    errada

  • ATENÇÃO

    Posse 30 dias.

    Exercício 5 dias ÚTEIS.

  • Galera, segue #BIZÚÚ , bobinhos, eu sei, mas que funcionam:

    posse - poTRINTOsse -> 30 dias

    exercício - exerCINCO -> 5dias

    aproveitamento - aprovei30mento -> 30 dias

    Espero que ajude! Que Deus abençoe cada um em seus estudos ;)

  • Essa FCC, colocam 30 dias por extenso só pra confundir

  • Da Nomeação para a Posse - 30 dias.

    Da Posse para o Exercício - 5 dias.

  • ATENÇÃO!!!

    Posse: 30 dias CORRIDOS

    Exercício: 5 dias ÚTEIS.

  • Pensei que não comportasse prorrogação.

  • LETRA D

  • Posse - 30 dias, contados da nomeação;

    Prorrogação da posse:

    Licença médica ou odontológico.

    Licença maternidade;

    Licença paternidade;

    Licença para o serviço militar;

  • Não pode retroagir, mas pode prorrogar nos casos previstos em lei.

  • ARTIGO 17 DA LEI COMPLEMENTAR NO. 840/11

    A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nomeação

    (§ 1º do art. 17). Esse prazo pode ser prorrogado para ter início após o término das licenças ou

    dos afastamentos seguintes:

    I – licença médica ou odontológica;

    II – licença-maternidade;

    III – licença-paternidade;

    IV – licença para o serviço militar.

    Exemplo: se o nomeado não tomar posse no prazo legal, ficará sem efeito o ato de nomeação.


ID
2797921
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que servidor civil titular de cargo efetivo do Distrito Federal ausentou-se habitualmente de suas funções de forma a caracterizar a infração disciplinar definida como inassiduidade habitual. Referido servidor, se condenado, pode ter contra si aplicada validamente a pena de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    De Acordo com a LC 840 DF

    Comentário Professor Herbert Almeda - Estratégia Concursos: segundo o Estatuto, configuram inassiduidade habitual as faltas injustificadas que ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses (art. 64, II). Com efeito, tal infração enseja a aplicação de demissão, constituindo falta grave do grupo I (art. 193, I, “b”). Ademais, segundo o Estatuto, a demissão é a sanção pelas infrações disciplinares graves, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público (art. 202, caput). Logo, o gabarito é a letra B.

    As letras A, C e D estão erradas, justamente porque a pena é de demissão. O erro na letra E é que a inassiduidade é infração grave do grupo I.

     

    Pela Lei 8.112

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos: 

            I - crime contra a administração pública; 

            II - abandono de cargo; 

            III - inassiduidade habitual; 

            IV - improbidade administrativa; 

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 

            VI - insubordinação grave em serviço; 

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; 

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 

            XI - corrupção; 

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 

     Art. 139.  Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses

    Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:                  

            I - a indicação da materialidade dar-se-á:               ...

            b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;                 

  • Art. 193. São infrações graves do grupo I:

    b) inassiduidade habitual;

    Art. 202. A demissão é a sanção pelas infrações disciplinares graves, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.


  • abandono de posto kkk

  • Infrações Médias do Grupo I

    I – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    II – ausentar-se do serviço, com frequência, durante o expediente e sem prévia autorização da chefia imediata;

    III – exercer atividade privada incompatível com o horário do serviço;

    IV – praticar ato incompatível com a moralidade administrativa;

    V – praticar o comércio ou a usura na repartição;

    VI – discriminar qualquer pessoa, no recinto da repartição, com a finalidade de expô-la a situação humilhante, vexatória, angustiante ou constrangedora, em relação a nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, ou por qualquer particularidade ou condição.

    Infrações Médias do Grupo II

    I – ofender fisicamente a outrem em serviço, salvo em resposta a injusta agressão ou em legítima defesa própria ou de outrem;

    II – praticar ato de assédio sexual ou moral;

    III – coagir ou aliciar subordinado no sentido de filiar-se a associação, sindicato, partido político ou qualquer outra espécie de agremiação;

    IV – exercer atividade privada incompatível com o exercício do cargo público ou da função de confiança;

    V – usar recursos computacionais da administração pública para, intencionalmente:

    a) violar sistemas ou exercer outras atividades prejudiciais a sites públicos ou privados;

    b) disseminar vírus, cavalos de Troia, spyware e outros males, pragas e programas indesejáveis;

    c) disponibilizar, em sites do serviço público, propaganda ou publicidade de conteúdo privado, informações e outros conteúdos incompatíveis

    com os fundamentos e os princípios da administração pública;

    d) repassar dados cadastrais e informações de servidores públicos ou da repartição para terceiros, sem autorização;

    VI – permitir ou facilitar o acesso de pessoa não autorizada, mediante atribuição, fornecimento ou empréstimo de senha ou qualquer outro meio:

    a) a recursos computacionais, sistemas de informações ou banco de dados da administração pública;

    b) a locais de acesso restrito.

  • demissão, por se tratar de infração disciplinar grave do grupo I, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público ( MINHA DUVIDA?)

  • Artigo 193. São infrações graves do grupo I

    I- Incorrerer nas hipóteses de:

    a) abandono de cargo (mais de trinta dias consecutivos);

    b) inassiduidade habitual (mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses).

    Art. 64. As faltas injustificadas ao serviço configuram:

    I – abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias consecutivos;

    II – inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses.

  • Art. 193 - São infrações graves do GRUPO I:

    Abandono de cargo;

    Inassiduidade habitual;

    OBS: Servidor que está sempre faltando, ou seja, o servidor que falta de maneira interpolada por 60 dias no período de 12 meses;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 202. A demissão é a sanção pelas infrações disciplinares graves, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.

    No caso da questão é infração grave do grupo I.

  • Espécies de penalidades

    *Advertência - Infração leve

    *Suspensão - prazo: Até 30 dias / Reincidência na leve e Media G1

                     - Prazo: Até 90 dias / Reincidência na Media g1 e media do g2

    *Demissão - Reincidência media do G2 e infração Grave.

    *Cassação de aposentadoria ou disponibilidade -> infração punível demissão em atividade.

    *Destituição de cargo em comissão -> Infração media ou Grave.

    * A penalidade de suspensão pode ser convertida em multa, observado o seguinte

    I - A multa é de 50% do valor diário da remuneração ou subsidio, por dia de suspensão

    II - O Servidor fica obrigado a cumprir integralmente a jornada de trabalho a que está submetido.

    * É aplicada multa ao servidor inativo que houve praticado na ativada infração disciplinar punível com suspensão.

  • Vamos revisar:

    Art. 64. As faltas injustificadas ao serviço configuram:

    I – abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias consecutivos;

    II – inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses.

    Gab: B- demissão, por se tratar de infração disciplinar grave do grupo I, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.

  • Vamos revisar:

    Art. 64. As faltas injustificadas ao serviço configuram:

    I – abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias consecutivos;

    II – inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses.

    Gab: B- demissão, por se tratar de infração disciplinar grave do grupo I, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.

  • ERRO DA BANCA! na grave do grupo l não implica incompatibilização para nova investidura, somente a grave do grupo ll.

    Art. 202. A demissão é a sanção pelas infrações disciplinares graves, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo público por ele ocupado, podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura em cargo público.

    Podendo no caso se for a grave do grupo ll

    Art. 206. A demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou a destituição de cargo em comissão, motivada por infração disciplinar grave do grupo II, implica a incompatibilização para nova investidura em cargo público do Distrito Federal pelo prazo de dez anos, sem prejuízo de ação cível ou penal e das demais medidas administrativas.


ID
2797924
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que Antônio, servidor público efetivo do Distrito Federal, responde, pelos mesmos fatos, a processo administrativo disciplinar e também a processo penal. Considere que no curso do processo administrativo disciplinar Antônio foi absolvido, por falta de provas, da acusação criminal, decisão da qual ainda pende recurso. Antônio, em alegações finais apresentadas no processo administrativo disciplinar, pleiteou o sobrestamento do processo administrativo e, alternativamente, sua absolvição, com fundamento na decisão proferida pela justiça criminal. A alegação de defesa

Alternativas
Comentários
  • Art. 181. O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    § 1º As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes entre si.

    § 2º A responsabilidade administrativa do servidor é afastada no caso de absolvição penal que negue a existência do fato ou sua autoria, com decisão transitada em julgado.

     

  • Faltou o slogan amigo: "vendedor hotmart: vc compra e eu ganho". Consumismo e Capitalismo à deriva

  • Letra A: não procede.

    Apesar das instâncias serem independentes, a penal vincula-se às demais nas seguints hipóteses:

    - Negue a existencia do fato (o caso gerador não aconteceu).

    - Negue a autoria do fato (o caso aconteceu, mas não pelo acusado no processo).

    Demais hipóteses de absolvição da instância penal não vincula. ;)

  • Pessoal, por que não poderia ser a letra E...

  • Resposta Letra: A

    Complementando os cometários dos colegas:

    Lc 840/11:

    Art. 212. A infração disciplinar cometida por servidor é apurada mediante:

    I – sindicância;

    II – processo disciplinar.

    § 1º A representação sobre infração disciplinar cometida por servidor deve ser formulada por escrito e conter a identificação e o endereço do denunciante.

    § 2º No caso de denúncias anônimas, a administração pública pode iniciar reservadamente investigações para coleta de outros meios de prova necessários para a instauração de sindicância ou processo disciplinar.

    § 3º Em caso de infração disciplinar noticiada pela imprensa, nas redes sociais ou em correspondências escritas, a autoridade competente, antes de instaurar sindicância ou processo disciplinar, deve verificar se há indícios mínimos de sua ocorrência.

    § 4º Na hipótese do § 3º, no caso de não comprovação dos fatos, a autoridade competente deve se pronunciar por escrito sobre o motivo do arquivamento da verificação.

    § 5º Se houver indícios suficientes quanto à autoria e à materialidade da infração disciplinar, a autoridade administrativa pode instaurar imediatamente o processo disciplinar, dispensada a instauração de sindicância.

    Art. 213. Não é objeto de apuração em sindicância ou processo disciplinar o fato que:

    I – não configure infração disciplinar prevista nesta Lei Complementar ou em legislação específica;

    II – já tenha sido objeto de julgamento pelo Poder Judiciário em sentença penal transitada em julgado que reconheceu a inexistência do fato ou a negativa da autoria, salvo se existente infração disciplinar residual.

    § 1º O servidor não responde:

    I – por ato praticado com fundamento em lei ou regulamento posteriormente considerado inconstitucional pelo Poder Judiciário;

    II – quando a punibilidade estiver extinta.

    § 2º Deve ser arquivada eventual denúncia ou representação que se refira a qualquer das hipóteses previstas neste artigo.

  • Felipe, o erro da "E" está em afirmar que ele pode ser penalizado sem provas, o que não procede, independentemente da instância. pra ele ser penalizado, civil ou administrativamente necessariamente hão de haver provas suficientes para isso.

  • Art. 181. O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    § 1º As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes entre si.

    § 2º A responsabilidade administrativa do servidor é afastada no caso de absolvição penal que negue a existência do fato ou sua autoria, com decisão transitada em julgado.

    A - correta

    não procede, podendo Antônio vir a ser condenado, desde que haja provas suficientes no processo administrativo disciplinar da materialidade e autoria do ilícito administrativo descrito na portaria inaugural.

    E - errada

    não procede, podendo Antônio vir a ser condenado, independentemente da existência de provas no processo administrativo disciplinar, em razão de as sanções civis, penais e administrativas poderem cumular-se.

  • Esse tal de Rafael Carneiro tem sido muito inconveniente com essas vendas de materiais aqui no QC. Chega ser muito deselegante!!!!!

  • É para glorificar de pé, aleluia, irmão!

    Em 09/03/19 às 14:34, você respondeu a opção A.

    Você acertou!Em 01/03/19 às 06:09, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 21/02/19 às 14:35, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 18/02/19 às 09:38, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 06/02/19 às 14:50, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

  • questão veia kabuloza.. o dificil foi entender a questão, mas vida q seguee..

  • Vamos simplificar: a absolvição em PAD somente aconteceria em caso de negativa de autoria ou existência de fato, com decisão na esfera penal transitada em julgado. Só com essa informação, as alternativas "b", "c" e "d" estão sumariamente descartadas. A alternativa "e" é simplesmente absurda, pois ela afirma que Antônio poderia vir a ser condenado independentemente da existência de provas.

  • Questão difícil de interpretar.

  • difícil de entender

  • LEMBRANDO A TABELA:

    A) CONDENAÇÃO PENAL - CONDENA NA CÍVEL - CONDENA NA ADMINISTRATIVA; (AFETA NA CONDENAÇÃO nas demais)

    B) ABSOLVIÇÃO PENAL POR INEXISTÊNCIA DO FATO OU NEGATIVA DA AUTORIA - ABSOLVE NA CÍVEL - ABSOLVE NA ADMINISTRATIVA; (ABSOLVE as demais)

    C) ABSOLVIÇÃO PENAL POR OUTROS MOTIVOS QUE NÃO SEJAM A INEXISTÊNCIA DO FATO OU NEGATIVA DA AUTORIA - NÃO INCLUENCIARÁ NAS ESFERAS CÍVEL E ADMINISTRATIVA. (NÃO ABSOLVE as demais)

  • Certo professor de direito constitucional disse o seguinte:" As questões "caem". Em anos anteriores uma questão é para nível superior, passado algum tempo ela "cai" de nível e é aplicada para ensino médio". Acho que é o caso dessa!

  • Essa FCC é mais braba que a CESPE

  • ABSOLVIÇÃO PENAL POR OUTROS MOTIVOS QUE NÃO SEJAM A INEXISTÊNCIA DO FATO OU NEGATIVA DA AUTORIA - NÃO INCLUENCIARÁ NAS ESFERAS CÍVEL E ADMINISTRATIVA. (NÃO ABSOLVE as demais)

    Completando o comentário de David Antonio , caso haja absolvição penal pelo princípio da insignificância , mantendo-se a existência do fato e a autoria o servidor responde administrativamente:

    Exemplo : Servidor do GDF em viajam ao Paraguai é autuado pela Receita Federal na volta ao Brasil com mercadorias acima da cota permitida de 300US$ . O valor apurado pela RF foi de 5000,00 em mercadorias e responderá pelo crime de descaminho , mas pelo princípio da insignificância teve seu processo arquivado pela justiça. Poderá responder via administrativa no GDF.


ID
2797927
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que tenha chegado ao conhecimento da Administração pública do Distrito Federal que servidor dos seus quadros praticou infração disciplinar punível, em tese, com demissão. Para instaurar validamente o processo administrativo disciplinar correlato, a Administração tem o prazo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C! Lei Complementar 840, Art. 208. A ação disciplinar prescreve em:

    I – cinco anos, quanto à demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    II – dois anos, quanto à suspensão;

    III – um ano, quanto à advertência.

    § 1º O prazo de prescrição começa a correr da primeira data em que o fato ou ato se tornou conhecido pela chefia da repartição onde ele ocorreu, pela chefia mediata ou imediata do servidor, ou pela autoridade competente para instaurar sindicância ou processo disciplinar.

    § 2º A instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, uma única vez.

  • Art. 206. A demissão, a cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou a destituição de cargo em comissão, motivada por infração disciplinar grave do grupo II, implica a incompatibilização para nova investidura em cargo público do Distrito Federal pelo prazo de dez anos, sem prejuízo de ação cível ou penal e das demais medidas administrativas.

    Art. 207. A punibilidade é extinta pela:

    I – morte do servidor;

    II – prescrição.

    Art. 208. A ação disciplinar prescreve em:

    I – cinco anos, quanto à demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    II – dois anos, quanto à suspensão;

    III – um ano, quanto à advertência.

    § 1º O prazo de prescrição começa a correr da primeira data em que o fato ou ato se tornou conhecido pela chefia da repartição onde ele ocorreu, pela chefia mediata ou imediata do servidor, ou pela autoridade competente para instaurar sindicância ou processo disciplinar.

    § 2º A instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, uma única vez.

    § 3º Interrompida a prescrição, sua contagem é reiniciada depois de esgotados os prazos para conclusão do processo disciplinar, previstos nesta Lei Complementar, incluídos os prazos de prorrogação, se houver.

    § 4º O prazo de prescrição fica suspenso enquanto a instauração ou a tramitação do processo disciplinar ou a aplicação de sanção disciplinar estiver obstada por determinação judicial.

    § 5º Os prazos de prescrição previstos na lei penal, havendo ação penal em curso, aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

  • Art. 208. A ação disciplinar prescreve em:

    I – cinco anos, quanto à demissão, destituição de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

    II – dois anos, quanto à suspensão;

    III – um ano, quanto à advertência.

    § 1º O prazo de prescrição começa a correr da primeira data em que o fato ou ato se tornou conhecido pela chefia da repartição onde ele ocorreu, pela chefia mediata ou imediata do servidor, ou pela autoridade competente para instaurar sindicância ou processo disciplinar.

  • Vale ressaltar que:

    De acordo com o Art. 207. A punibilidade é extinta pela:

    I – morte do servidor;

    II – prescrição.

  • 5 anos quando a demissão , destituição do cargo em comissão ou cassação da aposentadoria ou disponibilidade

    2 anos quanto a suspensão

    1 ano quanto a advertência

  • Complementando o que os colegas falaram, já que os prazos podem confundir:

    PRESCRIÇÃO (Art 208):

    - Advertência: 1 ano

    - Suspensão: 2 anos

    - Demissão/destituição de cargo em comissão/cassação de aposentadoria/disponibilidade: 5 anos

    CANCELAMENTO DOS REGISTROS (Art. 201):

    - Advertência: 3 anos

    - Suspensão: 5 anos


ID
2797930
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere hipoteticamente que Pedro, servidor público civil do Distrito Federal titular de cargo em comissão, tenha cometido ato definido como infração disciplinar. Considere que foi instaurado para apuração dos fatos o competente processo disciplinar no curso do qual, após laudo exarado por junta médica, constatou-se a insanidade mental de Pedro. Pela infração disciplinar cuja autoria e materialidade restaram suficientemente comprovadas, Pedro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E! Lei Complementar 840, Art. 209. Não é punido o servidor que, ao tempo da infração disciplinar, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, devido a:

    I – insanidade mental, devidamente comprovada por laudo de junta médica oficial;

  • GAB: E

     

    LC 840/11

     

    Art. 209. Não é punido o servidor que, ao tempo da infração disciplinar, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, devido a:

     

    I – insanidade mental, devidamente comprovada por laudo de junta médica oficial;

    II – embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.

  • Essa, quem sabe de direito penal, responde mesmo não tendo ainda estudado a lei 840/11

  • Art. 209. Não é punido o servidor que, ao tempo da infração disciplinar, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, devido a:

     

    I – insanidade mental, devidamente comprovada por laudo de junta médica oficial;

     

    II – embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.

     

    Parágrafo único. A punibilidade não se exclui pela embriaguez, voluntária ou culposa, por álcool, entorpecente ou substância de efeitos análogos.

     

    Art. 210. Fica isento de sanção disciplinar o servidor cuja conduta funcional, classificada como erro de procedimento, seja caracterizada, cumulativamente, pela:

     

    I – ausência de dolo;

     

    II – eventualidade do erro;

     

    III – ofensa ínfima aos bens jurídicos tutelados;

     

    IV – prejuízo moral irrelevante;

     

    V – reparação de eventual prejuízo material antes de se instaurar sindicância ou processo disciplinar.

  • Art. 209. Não é punido o servidor que, ao tempo da infração disciplinar, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, devido a:

    I – insanidade mental, devidamente comprovada por laudo de junta médica oficial;

    II – embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.

    Parágrafo único. A punibilidade não se exclui pela embriaguez, voluntária ou culposa, por álcool, entorpecente ou substância de efeitos análogos.

  • II – embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior.

    Embriaguez voluntaria nao conta


ID
2797933
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    Súmula 473 do STF → A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    Atente-se apenas ao termo "pode", pois já é pacificado pela Jurisprudência Majoritária que quando a Administração constata um vício que torne o ato ilegal ela DEVERÁ anular a ato, todavia se a questão mencionar a jurisprudência do STF com esse termo você deverá considerar a questão correta. 

     

  •      A anulação, também chamada de invalidação, é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade. Como a ilegalidade atinge desde a origem do ato, a sua invalidação possui efeitos retroativos (ex tunc).
         Além disso, a anulação dos atos administrativos é um poder-dever da Administração, podendo realizá-la diretamente, por meio de seu poder de autotutela já consagrada nas súmulas 346 e 476 do STF. De acordo com a primeira, “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos” e, pela segunda, “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e  ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

  • Bom, na súmula está escrito: que a “administração também pode revoga-lo  por motivo de conveniência ou oportunidade” , ou seja marquei a lembra B, mas não entendi porque está errada. Sei que a C está certa, no caso não seriam duas respostas certas? Alguém poderá me esclarecer? Obrigada

  • FORMAS DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


    • Revogação: por motivo de conveniência e oportunidade.
    • Anulação: por motivo de ilegalidade.
    • Cassação: ato que nasceu legítimo e se tornou ilegítimo depois, por descumprimento do particular em sua execução.
    • Caducidade: ato que nasceu legítimo e se tornou ilegítimo depois, por contrariar lei posterior.
    • Contraposição: ato posterior derruba o ato anterior.
    • Renúncia: particular abre mão do ato

  • Taynara,

    a questão fala sobre um ato ILEGAL. Nesses casos a administração não pode "escolher" se ela pode ou não anular o ato, nesses casos ela deve anular o ato pois está contrário a LEI. No caso da revogação, que se dará por oportunidade e conveniência (=mérito) para a administração, o ato é LEGAL e por isso a administração poderá escolher o melhor momento para revogá-lo.

  • EX TUNC  -----> RETROAGE ------> NÃO GERA DIREITOS

  • lembrando que ATO ILEGAL deve ser ANULADO, você já chegaria na resposta correta, pois apenas a letra C dá opção de anulação.

  • Gabarito C

     

    A banca tentou confundir ao dizer "RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS".   ( pois ato ilegal não origina direitos )

     

    QUESTÃO:  Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal, ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos, a Administração

     

     

     

    SÚMULA 473 do STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

     

    .   

  • A Súmula diz isso, certamente.

    Porém a Lei 9784/99, no seu art. 53, usado na Justificativa dos Gabaritos Divulgados, enviado pela banca, diz que "A administração DEVE anular seus próprios atos..."

    Cabe recurso, e só faltam dois dias para entrar, pela ambiguidade que apresentam as assertivas "B" e "C".

  • Gabarito: letra C

     

    Lei 9784/99 - Art53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    SÚMULA 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial (Poder-dever que vai além da mera faculdade.  É um ponto extremamente pacífico).

     

  • Ato Ilegal a Administração Pública não revoga, e sim, anula.

  • A administração não só PODE como DEVE anular o ato ILEGAL.

     

     

  • "Considerando um ato administrativo o qual, contaminado por vício, tornou-se ilegal (...)" =>  com essa parte da questão já é possível afirmar que o ato deve ser ANULADO. Ato ilegal é ANULADO, porque não se originam  direitos. Pronto. A única resposta certa é a letra 'c'

     

  • Letra C

    A Administração Pública Federal têm o prazo de cinco anos para proceder à anulação dos atos administrativos eivados de vício de legalidade (art. 54 da Lei n. 9.784/99).

     

  • Fazendo uma ressalva no comentário de Davi Campeão:

    "A anulação retira o ato do mundo jurídico com eficácia retroativa (ex tunc), desfazendo os efeitos já produzidos pelo ato e impedindo que ele permaneça gerando efeitos. Esses efeitos da anulação, entretanto, aplicam-se às partes diretamente envolvidas no ato (emissor e destinatários diretos). Os efeitos que o ato eventualmente já tenha produzido para terceiros de boa-fé são mantidos, não são desconstituídos; por outras palavras, são ressalva à eficácia retroativa da anulação do ato administrativo os efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé (pessoas que não foram parte no ato, mas foram alcançadas pelos efeitos do ato, e desconheciam o seu vicio).

    Já o Ato inexistente é aquele que possui apenas aparência de manifestação de vontade da administração pública, mas, em verdade, não se origina de um agente público, mas de alguém que se passa por tal condição, como o usurpador de função.

    A principal diferença entre um ato nulo e um ato inexistente é que nenhum efeito que este tenha produzido pode ser validamente mantido, nem mesmo perante terceiros de boa-fé. "

    (Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo)

     

  • “Anulação, que alguns preferem chamar de invalidação é o desfazimento do ato administrativo por razões de ilegalidade. A anulação pode ser feita pela Administração Pública, com base no seu poder de autotutela sobre os próprios atos, conforme entendimento já consagrado pelo STF por meio das Súmulas nos 346 e 473. Pela primeira, “a Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos”; e nos termos da segunda, “a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial” CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32ª Ed.: São Paulo: Atlas, 2018, p. 316).

  • Só acho que no lugar dessa palavra pode deveria ser "DEVE".

  • a) não pode anulá-lo, já que seus efeitos são regulares.  - todo ato viciado, ou seja com algum tipo de ilegalidade DEVE ser anulado!

     

    b) pode revogá-lo, por motivo de conveniência ou oportunidade.   - a revogação só pode ser utilizada em atos legais e discionários atraves da oportunidade e conveniencia.

     

    c) pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos. - CORRETO

     

    d) pode revogá-lo, porque dele se originam direitos.   - a revogação só pode ser utilizada em atos legais e discionários atraves da oportunidade e conveniencia.

     

    e) não pode anulá-lo, porque dele não se originam direitos.  - todo ato viciado, ou seja com algum tipo de ilegalidade DEVE ser anulado!

  • Como o ato se tornou ilegal, a ADM.Pública tem o dever de anulá-lo, isto é, o desfazimento de ato ilegal é um poder-dever da ADM. Assim, não há que se falar "pode anulá-lo", mas sim "deve anulá-lo".

    Bons Estudos!

  • Easy!

  • Letra C

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Fonte:http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1602

  • deve ser anulado

  • Letra C

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Fonte:http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1602

  • Não pode, como deve!

  • Na minha opinião, não há gabarito correto, ao passo que na anulação você não PODE anular, mas sim, DEVE anular.
  • Gab. C.

    Vide súmula citadas pelos colegas.

    Seguem uma ressalva:

    Na anulação não se pode falar em direito adquirido, mas apenas a manutenção de determinados efeitos ( e não direitos) a terceiros de boa-fé, deste ato.

    Fonte: Matheus de Carvalho - Ed. 2018.

  • ANIL = ANULA ATO ILEGAL

    RECOOR = REVOGA ATO POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE

    Deu branco? Isso já salva legal! =D

  • Até onde eu sei, perdoem-me a ignorância, mas atos com direitos adquiridos não podem ser anulados. A questão diz, "RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS".

    Não podem ser anulados atos:

    1 - Com prazo decadêncial ultrapassado

    2 - Quando houver consolidação dos efeitos (direitos adquiridos)

    3 - Quando houver possibilidade de convalidação no elemento competência e forma.

    Caso eu esteja errado, favor corrigir.

  • Em se tratando de ato administrativo ilegal, a rigor, surgem duas possibilidades para a Administração, quais sejam: a anulação ou a convalidação, desde que, neste último caso, estejam presentes os requisitos legais (vício sanável, ausência de lesão ao interesse público ou de prejuízos a terceiros).

    Pode-se citar como base legal para a anulação o teor do art. 53 da Lei 9.784/99, abaixo reproduzido:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Refira-se que, não obstante o uso da palavra "deve" no texto legal, a leitura deve ser no sentido de que se trata de uma possibilidade, e não da única alternativa possível, justamente em vista da existência de outra opção, ao menos teórica, vale dizer, a convalidação.

    Sobre o tema, convém mencionar ainda os teores das Súmulas 346 e 473 do STF, verbis:

    "Súmula 346: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos."

    "Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    Por fim, convém rechaçar qualquer possibilidade de revogação de ato administrativo inválido, porquanto a premissa primeira para que se possa admitir a revogação consiste na inexistência de vícios. Dito de outro modo, somente é possível revogar atos administrativos válidos.

    Com todos os fundamentos acima esposados, vejamos as opções, sucintamente:

    a) Errado:

    Como visto, a Administração pode, sim, anulá-lo, sendo certo que seus efeitos não são regulares.

    b) Errado:

    Na linha do exposto, a revogação não é viável diante de ato inválido.

    c) Certo:

    Esta opção está em linha com as razões acima expendidas.

    d) Errado:

    Outra vez: a revogação não é uma alternativa possível.

    e) Errado:

    Idem ao comentário da letra "a".


    Gabarito do professor: C
  • Sem gabarito.

    A questão diz "ressalvada a apreciação judicial e respeitados os direitos adquiridos". Ou seja, contradiz a Súmula 473 "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

  • Gabarito: Letra C.

    Pode anulá-lo porque dele não se originam direitos.

  • Se o ato é ilegal não pode produzir direitos. Não tem mais nem menos. E ponto final

  • Há um prazo decadencial de 5 anos para a anulação. Após esse prazo, ainda cabe a anulação, mas os direitos estabelecidos há mais de 5 anos tornam-se imutáveis, ou seja, tornam-se direitos adquiridos pelo princípio da segurança jurídica, exceto se houver má-fé do beneficiado.

    Além disso, PODE anulá-lo, pois, dependendo do caso, cabe a convalidação.

  • Ato ilegal = anula >>> Numa partida um gol ilegal é anulado

  • Gabarito: C

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvados, em todos os casos, a apreciação judicial. 

  • A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."
     

     

    Sl 37.5 Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará.

  • Ato ilegal = ANULAÇÃO

    Ato legal = REVOGAÇÃO

  • Que prova dada hein. Ainda mais pra esse cargo. Já o pra técnico em enfermagem ...

    Vai entender essa Fundação Carlinhos Aguiar

    Gab C

  • Atos ilegais não originam direitos, mas efeitos.

  • O correto nao seria "DEVE anular" ?

  • Não podem ser revogados

    1- atos consumados

    2- atos vinculados

    3- atos que geram direito adquiridos

    4- meros atos adms

    5- atos complexos

    6- atos enunciativos ( certidões, atestados, parecer, apostilas e etc...

    7 atos consumados

    Se não cabe revogação, cabe o quê?

    Cabe anulação!


ID
2797936
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Wallace reside com sua família, desde novembro de 1999, ininterruptamente e sem oposição, em imóvel público de 270 m2, situado em área com características e finalidade urbanas. Nesse diapasão, Wallace, em relação ao aludido imóvel,

Alternativas
Comentários
  • Resumo geral de uso-campeões

    USUCAPIÃO – Prazos

    Extraordinária (independe de justo título e de boa-fé) = 15 anos.

    Art. 1.238 do CC – redução para 10 anos se estabeleceu moradia habitual ou realizou obras ou serviços de caráter produtivo;

    Ordinária (com justo título e boa-fé) = 10 anos.

    Usucapião especial rural (pro labore) = 5 anos (não se fala em justo título ou boa-fé). Não superior a cinqüenta hectares; Não possuir outro imóvel urbano ou rural; Tornar produtiva a propriedade por seu trabalho ou de sua família.

    Art. 1.239 do CC -

    Usucapião especial urbana (pro misero) = 5 anos (não se fala em justo título ou boa-fé). Até duzentos e cinqüenta metros quadrados.

    Usucapião de móvel (justo título e boa-fé) = 3 anos.

    Usucapião de móvel (sem justo título e boa-fé) = 5 anos.

    USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA

    Bem imóvel: CC art. 1238
    Bem móvel: CC art. 1260

    Requisitos:
    É necessária a posse mansa e continua, contudo, não se exige boa-fé ou justo título.
    Prazo de posse contínua:
    a) 15 anos para bem imóvel;
    b) 5 anos para bem móvel;

     

     

    USUCAPIÃO ORDINÁRIA/COMUM

    Bem imóvel: CC 1242 e 1379 parágrafo único (servidão)
    Bem móvel: CC 1260

    Requisitos:

    Além de posse mansa, pacífica e contínua
    a) Boa-fé;
    b) Justo Título;
    ***obs: O justo título em todos os casos de usucapião ocorre com a apresentação de qualquer documento demonstrativo da legitimidade da posse, desde que, quando particular, tenha a assinatura de duas testemunhas. Ex: contrato de compra e venda.
    Prazo de posse contínua:
    a) 10 anos para bens imóveis;
    b) 3 anos para bens móveis.

     

    Usucapião especial por abandono do lar = 2 anos. Imóvel urbano de até 250m².

    Art. 1.240-A do CC – não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Usucapião com base em registro cancelado (tabular ou documental) = 5 anos.

    Art. 1.242, § único, do CC – Estabelecer moradia.

    Usucapião especial coletiva de bem imóvel = 5 anos. Áreas urbanas com mais de 250 metros quadrados. População de baixa renda. Impossibilidade de identificar os terrenos ocupados por cada possuidor. Não ser possuidor de outro imóvel urbano ou rural.

    Art. 10 do Estatuto da Cidade -

  • Não há usucapião em face de bem público.  A questão deverá ser anulada.

  • GAB: C

    Constituição Federal dispõe que “Art. 183. […] § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião”. No mesmo sentido, o Código Civil estabelece que “Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião“. 

  • o gabarito apresentado pela banca foi a letra A. Aparentemente, houve um nítido erro material da avaliadora. Conforma consta na justificativa da prova: “Os bens públicos são protegidos pela impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade. Não estão, dessa forma, sujeitos à aquisição compulsória por usucapião, na forma do artigo 183, § 3o, da Constituição Federal, que expressamente tutela a imprescritibilidade dos imóveis públicos”.

    Não há o que se discutir, pois a própria banca trouxe uma justificativa que nos leva à letra C como gabarito correto.

  • Já ali pular de um pé-de-couve, ainda bem que vim ler os comentarios primeiro....rsrsrsr

  • O gabarito trazido pela banca está incorreto, o imóvel tem que ter até 250m². Todavia, o imóvel objeto da questão tem 270m².

  • Já ia rasgar meu código, ai li os comentários e vi que não estudei errado !

  • Questão complicada... o MEU entendimento é de que a MP afronta o princípio da supremacia, já que a CF é a Lei Maior ou Carta Magna. Parece que a banca considerou o princípio da especialidade ao escolher a MP! Deveria anular essa questão.

    Se for pela CF88:

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

    -------------------------------------------------

    Se for pela MP 2.220/01:

    Art. 2°  Nos imóveis de que trata o art. 1°, com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupados até 22 de dezembro de 2016, por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.    (Redação dada pela lei nº 13.465, de 2017)

  • Questão que deveria ser anulada!! Gabarito indicado como letra A resposta correta mas tudo leva a crer que a letra C que é a resposta apropriada. A CF/88 nos indica a resposta! E como bem colocou o colega Kemsyt QC:  "Aparentemente, houve um nítido erro material da avaliadora. Conforma consta na justificativa da prova: “Os bens públicos são protegidos pela impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade. Não estão, dessa forma, sujeitos à aquisição compulsória por usucapião, na forma do artigo 183, § 3o, da Constituição Federal, que expressamente tutela a imprescritibilidade dos imóveis públicos”. Não há o que se discutir, pois a própria banca trouxe uma justificativa que nos leva à letra C como gabarito correto. " 

  • A questão trata nada mais, nada menos, que a aquisição do domínio útil.

    E não pode ser a letra A também porque a MP trata de CONCESSÃO DE USO, o que difere de aquisição de propriedade.

     

  • A questão trata da USUCPAIÃO ADMINISTRATIVA (L. 11.977/09) 

  • Letra A - CORRETA  (A classificação deveria estar em Administrativo - bens públicos)

     

    Embora os pressupostos sejam próximos, a questão não tem que ver com o instituto da usucapião especial urbano; trata da natureza jurídica da concessão de uso especial para fins de moradia, prevista inicialmente na MP 2.220/2001, com alterações da MP 759/16, convertida na Lei nº 13.465/2017. 

     

    Natureza jurídica -->  ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO (e não de contrato administrativo, porque não há qualquer tipo de negócio bilateral que denuncie a celebração do contrato), de outorga de direito real de uso de imóvel público para fins de moradia do possuidor ou de sua família.

    Para Carvalho Filho, preenchidos os requisitos pelo ocupante, tem ele direito subjetivo à concessão.

     

    [...] Inicialmente, cumpre salientar que os entes governamentais têm se valido do instituto da concessão de uso como meio de concretização da política habitacional e de regularização fundiária, conferindo a posse de imóveis públicos para a moradia da população carente. Especificamente com relação à concessão de uso especial para fins de moradia, sua previsão legal deu-se, inicialmente, pelo Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/01, art. 4°, V, h), como espécie do gênero concessão de uso, em um mecanismo voltado a conferir efetividade à função social das cidades e da propriedade urbana, regularizando áreas públicas ocupadas por possuidores e suas famílias. No entanto, em razão do veto presidencial de diversos outros dispositivos, sua regulamentação só veio a ser efetivada pela MP n. 2.220/2001. Trata-se de hipótese, cuja natureza contratual foi afastada pela doutrina, por ser uma atividade vinculada, voltada a reconhecer ao ocupante, preenchidos os requisitos, o direito subjetivo à concessão para moradia. No caso analisado, a concessão feita pelo Estado voltou-se a atender a morada da família, havendo, inclusive, expedição de instrumento em favor do casal, para a regularização do uso e da posse do imóvel. Nesse ponto, fato é, que a concessão permitiu à família o direito privativo ao uso do bem. Diante desse contexto, é plenamente possível a meação dos direitos sobre o imóvel em comento. Apesar de não haver a transferência de domínio, a concessão também se caracteriza como direito real, oponível erga omnes, notadamente com a inclusão do inciso XI ao art. 1.225 do Código Civil. Com efeito, a concessão de uso de bens destinados a programas habitacionais, apesar de não se alterar a titularidade do imóvel e ser concedida, em regra, de forma graciosa, possui, de fato, expressão econômica. Dessa forma, não há como afastar a repercussão patrimonial do direito em questão para fins de meação [...]” (REsp 1.494.302/DF)

     

    Fonte: o tema está bem explicado numa questão disponibilizado pelo EMAGIS

    https://www.emagis.com.br/area-gratuita/voce-sabia/concessao-de-uso-especial-para-fins-de-moradia/ 

  • CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA: MP 2.220/01, com redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017, art.1º: Aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbanas, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. 
    § 1º A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma gratuita ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
    § 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez.
    § 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

    Art. 2o.  Nos imóveis de que trata o art. 1, com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupados até 22 de dezembro de 2016, por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, cuja área total dividida pelo número de possuidores seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.    

  • A questão trata de usucapião.

    Constituição Federal:

    Art. 183. § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

    Código Civil:

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Súmula 340 do STF -  Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.


    A) possui direito subjetivo à aquisição compulsória do imóvel ocupado, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural, bem como que não tenha tido referido direito reconhecido anteriormente.


    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “A”.


    B) completou o prazo de prescrição aquisitiva do imóvel, passível de ser usucapido por se tratar de bem dominical.

    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “B”.

    C) não tem direito à aquisição compulsória do imóvel pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Wallace não tem direito à aquisição compulsória do imóvel pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.



    D) pode adquirir o imóvel por usucapião especial urbana, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.


    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “D”.


    E) não possui direito à usucapião ou outra modalidade de aquisição originária de propriedade, porque o bem público por ele ocupado foi destinado a finalidade urbana.

    Wallace não possui direito à usucapião ou outra modalidade de aquisição originária de propriedade, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Observação: Muito embora a banca tenha dado como correta a letra “A”, não parece possível ser a alternativa correta, face à disposição expressa sobre a impossibilidade de bem público ser objeto de usucapião.

    A Banca também colocou como justificativa o seguinte:

    ENUNCIADO DA QUESTÃO


    Wallace reside com sua família, desde novembro de 1999, ininterruptamente e sem oposição, em imóvel público de 270 m², situado em área com características e finalidade urbanas. Nesse diapasão, Wallace, em relação ao aludido imóvel,


    JUSTIFICATIVA DA RESPOSTA CORRETA


    Os bens públicos são protegidos pela impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade. Não estão, dessa forma, sujeitos à aquisição compulsória por usucapião, na forma do artigo 183, § 3º, da Constituição Federal, que expressamente tutela a imprescritibilidade dos imóveis públicos.

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_...

    Gabarito do Professor letra C.

  • Afinal, a questão foi anulada ou houve mudança de gabarito? Porque usucapião de bem público não cabe de forma alguma. Não sei de onde a banca tirou essa resposta aí.

  • Na justificativa da banca FCC , a própria banca reconhece que os bens públicos não estão sujeitos a usucapião qualquer que seja sua natureza. Basta acessar o site da FCC ,ir em concursos em andamento, CLDF, e consultar a justificativa do gabarito. Erro de gabarito , se a questão não for anulada a própria banca contradiz sua própria justificativa o que seria um absurdo.
  • Comentário do professor... Só não entendi pq não mudaram o gabarito da questão...


    A questão trata de usucapião.

    Constituição Federal:

    Art. 183. § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

    Código Civil:

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Súmula 340 do STF - Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.


    A) possui direito subjetivo à aquisição compulsória do imóvel ocupado, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural, bem como que não tenha tido referido direito reconhecido anteriormente.


    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “A”.


    B) completou o prazo de prescrição aquisitiva do imóvel, passível de ser usucapido por se tratar de bem dominical.

    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “B”.


    C) não tem direito à aquisição compulsória do imóvel pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Wallace não tem direito à aquisição compulsória do imóvel pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.



  • Continuação comentário do professor...



    D) pode adquirir o imóvel por usucapião especial urbana, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.


    Wallace não possui direito à aquisição compulsória do imóvel ocupado, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “D”.


    E) não possui direito à usucapião ou outra modalidade de aquisição originária de propriedade, porque o bem público por ele ocupado foi destinado a finalidade urbana.

    Wallace não possui direito à usucapião ou outra modalidade de aquisição originária de propriedade, pelo fato de ser bem público e, ainda que fosse da categoria dos bens públicos dominicais, estaria protegido pela imprescritibilidade.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Observação: Muito embora a banca tenha dado como correta a letra “A”, não parece possível ser a alternativa correta, face à disposição expressa sobre a impossibilidade de bem público ser objeto de usucapião.

    A Banca também colocou como justificativa o seguinte:

    ENUNCIADO DA QUESTÃO


    Wallace reside com sua família, desde novembro de 1999, ininterruptamente e sem oposição, em imóvel público de 270 m², situado em área com características e finalidade urbanas. Nesse diapasão, Wallace, em relação ao aludido imóvel,


    JUSTIFICATIVA DA RESPOSTA CORRETA 


    Os bens públicos são protegidos pela impenhorabilidade, inalienabilidade e imprescritibilidade. Não estão, dessa forma, sujeitos à aquisição compulsória por usucapião, na forma do artigo 183, § 3º, da Constituição Federal, que expressamente tutela a imprescritibilidade dos imóveis públicos.

    https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_...

    Gabarito do Professor letra C.


  • imóvel urbano 250 mt² (primeiro erro que ja elimima quase todas as alternativas)

    não cabe usucapião de bens publicos (sem distinção) isso elimina a letra E.

    a letra C é a correta, a segunda parte dela só enche linguiça com informação irrelevante.

  • Resposta da QC:

    "Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q932643 foi devidamente avaliada por nossa equipe.A questão notificada encontra-se de acordo com o gabarito disponibilizado pela Banca.

    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,

    Equipe QC"

    Entendo o posicionamento, não querem estar divergentes do que a própria banca assinalou no gabarito.

    Bola pra frente.

  • Gabarito errrraaado

    deveria ter sido anulada!!

  • Há uma posição doutrinária que não é majoritária defendendo a usucapião de bens públicos dominicais. Mas pela Lei, o gabarito continua sendo C! Complicado a banca seguir uma posição doutrinária específica em detrimento da lei...

  • O concurseiro que deveria avaliar o conhecimento dessa banca, não o contrário.

  • Se a C não é correta, então sei mais de nada nessa vida mesmo!

  • Bem público de nenhuma espécie sofre usucapião, mas quem mora lá pode defender-se de invasor ilegitimo. A alternativa certa seria a Letra C. Segue o jogo. Força!

  • Fui de C e me danei...

  • Cuidado: Não é o caso da questão, mas é bom estar atento. Os enunciados abaixo tratam da usucapião Pro-Labore, Posse Trabalho ou Desapropriação Judicial por Interesse Social, que pode ocorrer de bem dominical:

    (Regra) Enunciado 83, CJF: Nas ações reivindicatórias propostas pelo Poder Público, não são aplicáveis as disposições constantes dos §§ 4º e 5º do art. 1.228 do novo Código Civil.

    (Exceção) Enunciado 304 do CJF: "São aplicáveis as disposições dos §§ 4º e 5º do art. 1.228 do Código Civil às ações reivindicatórias relativas a bens públicos dominicais, mantido, parcialmente, o Enunciado 83 da I Jornada de Direito Civil, no que concerne às demais classificações dos bens públicos."

  • ERREI, MAS ACERTEI. KKK

    ALTERNATIVA C É O GABARITO, SEM MEDO DE SER FELIZ!

    PS: O COMENTÁRIO DO PROF. NÃO DEIXA DÚVIDAS EM RELAÇÃO A ALTERNATIVA "c" SER O GABARITO DA QUESTÃO.

  • Calma!

    Se você marcou a letra C, você acertou!!!

    Quem errou foi a banca!

    Segue para a próxima questão!

  • Gabarito: letra C.

    A questão diz respeito à usucapião do referido bem. No entanto, conforme art. 183, §3º, CF-88, independentemente da natureza do bem público, ele é imprescritível no sentido da prescrição aquisitiva, conhecida como usucapião.

    "Art. 183. [...] § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião."


ID
2797939
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carlos é engenheiro e está realizando um projeto para a construção de um edifício em terreno de sua propriedade. Para a concretização desse projeto, desde que Carlos satisfaça as exigências das normas edilícias, será outorgado pela Prefeitura alvará de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E 

     

     

    LICENÇA --> Ato VinCulado e definitivo 

    AUTORIZAÇÃO --> Ato DiscRicionário e Precário 

    PERMISSÃO --> Ato DiscRicionário e Precário 

  • Gabarito - E

     

     

     

    Atos negociais

     

    São aqueles em que a vontade da administração coincide com o interesse do administrado, sendo-lhe atribuídos direitos e vantagens. Constituem manifestações unilaterais da administração.

     

     

    As principais espécies de atos negociais são:

     

     

    Licença: ato administrativo vinculado e definitivo, cuja função é conferir direitos ao particular que preencheu todos os requisitos legais.

     

    Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração Pública possibilita o exercício de alguma atividade.

     

    Permissão: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular o uso de bem público.

     

     

     

    Lembrando que:

     

    Se tem R  -  É discricionáRio.

     

    Se não tem R  -  É vinculado.

     

     

     

    A autorização, por ser um ato discricionário, também será precária, por ter sido feito a partir da conveniência e oportunidade da administração, que pode revogar a sua decisão a qualquer momento. Por outro lado, a licença, por ser um ato vinculado, não pode ser invalidada discricionariamente, não sendo, portanto, um ato precário.

     

     

    Vou deixar em vermelho os principais erros que salvam à vista:

     

     

    a) autorização precário, meio de atuação do poder regulamentar, não podendo ser invalidado discricionariamente.

     

    b) autorização definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, não podendo ser invalidado discricionariamente.

     

    c) licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, podendo ser revogado discricionária e sumariamente.

     

    d) licença precário, meio de atuação do poder regulamentar, não podendo ser invalidado discricionariamente.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • discRicionário - autoRização, peRmissão, apRovação

    Vinculados - licença, admissão, homologação

     

    Apenas nos atos discRicionários aparecem a letra ''R''.

     

    para a questão foi explicitado que '''desde que Carlos satisfaça as exigências das normas edilícias'' ou seja, é um ato vinculado, pois se ele atender aos requisitos a administração não pode negar a construção do edifício.

     

    Logo, o ato Vinculado, sendo uma licença não pode ser invalidado discricionariamente.

     

    GABARITO: LETRA E)

     

    Bons estudos galera ..

  • Correta, E


    Licença -> Ato Vinculado -> Comporta Anulação, por vícios de ilegalidade.


    Sendo assim, caso praticasse irregularidades, o ato LICENÇA para construção deverá ser anulado, e a obra, em decorrência do Poder de Policia Administrativo, interditada diretamente pela própria administração pública, tendo em vista o atributo da autoexecutoriedade que rege esse poder.

  • Atos negociais: declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular.

     

    Exemplos:

     

    Licença > ato vinculado e definitivo (não precário) em que a Administração concede ao Administrado a faculdade de realizar uma atividade.

    Autorização > ato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer uma atividade.

    Permissão > ato discricionário e precário em que a Administração concede ao administrado a faculdade de exercer certa atividade nas condições estabelecidas por ela.

     

    Fonte: STF > http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_2.pdf

     

    bons estudos

  • Licença tem a letra ''r''? não?  Então a Licença é um ato vinculado.

    Se Carlos cumprir os requisitos legais, a Administração deve conceder o direito definitivo de ele construir um imóvel

     

    Gabarito letra E

  • Licença: ato vinculado, definitivo, exercício do poder de polícia. Fiscalização da atividade material do particular pela a adm pública.

  • a) autorização precário, meio de atuação do poder regulamentar, não podendo ser invalidado discricionariamente. - Autorização é ato discricionario e como o enunciado informa o particular deve preencher requisitos legais para conseguir este ato, desta forma é um ato vinculado e não discricionário

    b) autorização definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, não podendo ser invalidado discricionariamente. - Autorização é ato discricionario e como o enunciado informa o particular deve preencher requisitos legais para conseguir este ato, desta forma é um ato vinculado e não discricionário

    c) licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, podendo ser revogado discricionária e sumariamente. - Atos vinculados não podem ser revogados

    d) licença precário, meio de atuação do poder regulamentar, não podendo ser invalidado discricionariamente. - Se é vinculado não pode ser precário na verdade é definitivo

    e) licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, não podendo ser invalidado discricionariamente. - CORRETO

  • Adendo:

    Sabemos que a Licença é "o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade" (Maria Sylvia Zanella Di Pietro).

    Bom, essa é a REGRA, mas há exceção em que a ela poderá ser REVOGADA.

    STJ -" A jurisprudência da Primeira Turma firmou orientação de que aprovado e licenciado o projeto para construção de empreendimento pelo Poder Público competente, em obediência à legislação correspondente e às normas técnicas aplicáveis, a licença então concedida trará a presunção de legitimidade e definitividade, e somente poderá ser: a) cassada, quando comprovado que o projeto está em desacordo com os limites e termos do sistema jurídico em que aprovado; b) revogada, quando sobrevier interesse público relevante, hipótese na qual ficará o Município obrigado a indenizar os prejuízos gerados pela paralisação e demolição da obra; ou c) anulada, na hipótese de se apurar que o projeto foi aprovado em desacordo com as normas edilícias vigentes. (REsp 1.011.581/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 20/08/2008)."

     

    Esse é um entendimento isolado e não compatível com o da doutrina dominante, mas já adotado pelo CESPE como exceção.

    Bons estudos.

  • Licença: ato administrativo vinculado  que concede determinado benefício ao particular, caso seja verificado que o mesmo atende a todas as exigências legais naquela determinada situação.

    Exemplo: licença para construir edifício em terreno próprio.

    Trata-se de ato vinculado e será concedido desde que cumpridos os requisitos objetivamente definidos em lei. Ou seja, caso o particular preencha todos os requisitos legais, o mesmo adquire o direito subjetivo à concessão da licença.

    Cabe destacar a polêmica que envolve a possibilidade de revogação da licença. Tal polêmica deve-se ao fato que parte da doutrina se posiciona no sentido de que não é possível a revogação de atos vinculados, contudo, doutrina e jurisprudência recente vem se firmando no sentido de que nesse caso é possível a sua revogação, desde que justificada por razões de interesse público.

  • GABARITO E

    Se tem R - É discricionáRio.

    Se não tem R - É vinculado.

     

  • ATOS ADMINISTRATIVOS NEGOCIAIS ====>>>>> MACETE VALH-PAPAR


    VALH VINCULADOS PAPAR DISCRICIONÁRIOS

    VISTO Permissão

    ADMISSÃO Aprovação

    LICENÇA Protocolo

    HOMOLOGAÇÃO Autorização

    Renúncia

  • C

    licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, podendo ser revogado discricionária e sumariamente.

    ERRRADA : LICENÇA SE PELA ATUAÇÃO DO PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO E NÃO PELO DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    D licença precário, meio de atuação do poder regulamentar, não podendo ser invalidado discricionariamente.

    ERRADA

    E licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, não podendo ser invalidado discricionariamente.

    CERTA


  • LETRA C acredito que esteja errada por isso.


    definitividade: não pode uma licença ser revogada (nenhum ato vinculado o pode)

  • Gabarito: E


    Licença: Ato Vinculado e Definitivo


    Autorização: Ato Discricionário e Precário


    Permissão: Ato Discricionário e Precário

  • Gabarito E)


    licença definitivo, meio de atuação do poder de polícia administrativa, não podendo ser invalidado discricionariamente.



    Analise o enunciado com cautela:

    Carlos é engenheiro e está realizando um projeto para a construção de um edifício em terreno de sua propriedade. Para a concretização desse projeto, desde que Carlos satisfaça as exigências das normas edilícias, será outorgado pela Prefeitura alvará de..


    A partir do momento em que todas as exigências estejam ok a prefeitura é obrigada a fornecer a licença. Aqui, não há poder discricionário, ou seja, não existe opção da prefeitura escolher se quer ou não fornecer a licença.

  • atos negociais
    licença-autorização-permissao

    licença = ato administrativo vinculado e definitivo= dar direitos ao particular    
    que preencheu os requisitos

    ajuda! =

    Atos com 'R' são discricionarios e precarios = revogaveis a qualquer tempo
    atos sem 'R' são vinculados e definitivos e nao revogaveis

  • Gab. E

    É como leciona Matheus de Carvalho, que, no entanto, temos ressalva, veja:

    Licença: é ato de polícia, por meio de que o Poder Público permite a realização de determinada atividade sujeita à fiscalização do Estado. É ato vinculado.

    No entanto, o ato de licença para construções e reformas pode ser revogado, desde que por razões e interesse público superveniente, cabendo ao ente estatal indenizar o particular pelos prejuízos comprovados.

  • Em relação à licença, é só lembrar que a CNH tbm é uma licença. Uma vez cumpridos os requisitos, não pode ser cassada discricionariamente.

     

  • Lembrando que o STJ reconhece a possibilidade de revogação da licença para construir quando sobrevier interesse

    público relevante

    Aprovado e licenciado o projeto para construção de edifício pelo Poder Público Municipal, em obediência à legislação correspondente e às normas técnicas aplicáveis, a licença então concedida trará a presunção de legitimidade e definitividade, e somente poderá ser (a) cassada, quando comprovado que o projeto está em desacordo com os limites e termos do sistema jurídico em que aprovado; (b) revogada, quando sobrevier interesse público relevante, hipótese na qual ficará o Município obrigado a indenizar os prejuízos gerados pela paralisação e demolição da obra; ou (c) anulada, na hipótese de se apurar que o projeto foi aprovado em desacordo com as normas edilícias vigentes. 2. (...). 3. Recurso especial a que se dá provimento (REsp 1.011.581/RS, STJ – Primeira Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgamento 07.08.2008, DJe 20.08.2008)

  • Em se tratando da intenção de construir um edifício, é necessário que o particular satisfaça os respectivos requisitos legais para a obtenção de uma licença para construir.

    Trata-se de ato administrativo que é materializado através da expedição do correspondente alvará, conforme exposto no próprio enunciado da questão.

    Com efeito, a licença se caracteriza por ser um ato praticado com apoio no exercício do poder de polícia administrativa, no caso, mais precisamente, à luz das normas de posturas municipais, sendo exemplo de consentimento de polícia.

    Ademais, desde que preenchidos os requisitos legais, o particular tem direito subjetivo à expedição da licença, o que significa dizer que se cuida de ato administrativo vinculado, não sujeito a reexame discricionário pela Administração Pública, ou seja, não poder ser revogado, o que lhe atribui um caráter de definitividade.

    Na linha do exposto, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Por ser a licença um ato vinculado, uma vez atendidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, deve a administração concedê-la, ou seja, existe direito subjetivo do particular à sua obtenção. Esse também é o motivo de revestir a licença uma expectativa de definitividade: não pode uma licença ser revogada (...)"

    Neste ponto, é válido mencionar que o STF possui precedentes, bastante criticados pela doutrina, é importante dizer, no sentido de que, enquanto não iniciada a obra, a licença seria suscetível a revogação, mediante indenização ao particular pelos danos daí resultantes. Trata-se, contudo, de uma exceção que não invalida a regra geral, com a qual deve-se trabalhar em concursos públicos, a menos, é claro, que a Banca esteja se referindo explicitamente à exceção, o que não é o caso desta questão.

    Com isso, chega-se à conclusão de que o ato administrativo referido no enunciado da questão teria de ser uma licença, expedida com base no poder de polícia da Administração, insuscetível de revogação, por se tratar de ato vinculado.

    A única opção que satisfaz estas premissas é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

  • atos negociais a manifestação de vontade administração coincide com o interesse do particular,não se faz presente a imperatividade ou autoexecutoriedade do particular.

    Exemplos;

     Licença ato vinculado e definitivo (licença para dirigir e construir) gabarito.

    Permissão ato discricionário e precário, pode ser revogado a qualquer momento, interesse predominante é o publico.

    Autorização:também é discricionário e precário, porém o interesse predominante é

    o do particular autorização para explorar serviço de táxi;

  • LETRA E CORRETA

    Licença – ato administrativo unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todos os requisitos legais, faculta-lhe a realização de determinada atividade ou fato material. Como exemplo, tem-se a licença ambiental concedida a quem cumpriu todos os requisitos para o início da construção de uma usina hidrelétrica

  • Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

    Em se tratando da intenção de construir um edifício, é necessário que o particular satisfaça os respectivos requisitos legais para a obtenção de uma licença para construir.

    Trata-se de ato administrativo que é materializado através da expedição do correspondente alvará, conforme exposto no próprio enunciado da questão.

    Com efeito, a licença se caracteriza por ser um ato praticado com apoio no exercício do poder de polícia administrativa, no caso, mais precisamente, à luz das normas de posturas municipais, sendo exemplo de consentimento de polícia.

    Ademais, desde que preenchidos os requisitos legais, o particular tem direito subjetivo à expedição da licença, o que significa dizer que se cuida de ato administrativo vinculado, não sujeito a reexame discricionário pela Administração Pública, ou seja, não poder ser revogado, o que lhe atribui um caráter de definitividade.

    Na linha do exposto, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Por ser a licença um ato vinculado, uma vez atendidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, deve a administração concedê-la, ou seja, existe direito subjetivo do particular à sua obtenção. Esse também é o motivo de revestir a licença uma expectativa de definitividade: não pode uma licença ser revogada (...)"

    Neste ponto, é válido mencionar que o STF possui precedentes, bastante criticados pela doutrina, é importante dizer, no sentido de que, enquanto não iniciada a obra, a licença seria suscetível a revogação, mediante indenização ao particular pelos danos daí resultantes. Trata-se, contudo, de uma exceção que não invalida a regra geral, com a qual deve-se trabalhar em concursos públicos, a menos, é claro, que a Banca esteja se referindo explicitamente à exceção, o que não é o caso desta questão.

    Com isso, chega-se à conclusão de que o ato administrativo referido no enunciado da questão teria de ser uma licença, expedida com base no poder de polícia da Administração, insuscetível de revogação, por se tratar de ato vinculado.

    A única opção que satisfaz estas premissas é aquela indicada na letra "e".

  • LICENÇA é ato VINCULADO e por isso não pode ser REVOGADO, pois esse só incide sobre ato Discricionário!

  • Isso me lembra um macete que vi no Instagram do @qciano:

    Las Vegas Ama Dinheiro = Linceça Vinculado Autorização Discricionário

  • A jurisprudência do STF fica onde?

  • gab.: E

    Em regra a licença é ato vinculado e não precário, mas pode ser cassada, caso passe a desatender os requisitos legais de concessão (ex.: infração sanitária ou ambiental) ou, ainda, revogada, por motivo de interesse público (ex.: segurança dos administrados), neste último caso, o prejudicado deve ser indenizado, cabendo sempre a invalidação judicial do ato se o motivo esposado não for o real fator de motivação (teoria dos motivos determinantes).

  • Licença é ato administrativo unilateral, definitivo e vinculado.

  • Licença: > Vinculada e definitiva

                  > Editada com fundamento do poder de polícia administrativa, em situações de anuência.

                  > Existe sujeito subjetivo do particular a sua obtenção

                  > Não pode ser revogada

                  > É possível sua cassação, em hipóteses de não atendidas as condições legais.

  • Isso não é o que a jurisprudência do STF diz. Segundo o RE 105634 PR, Dj. 08/11/1985, Min. Rel. FRANCISCO REZEK, "Antes de iniciada a obra, a licença para construir pode ser revogada por conveniência da administração pública, sem que valha o argumento do direito adquirido."

    O STJ também possui precedentes neste sentido...

  • errei por saber mais da conta kkkk

  • Se é terreno de propriedade dele e não fará nada em espaço publico nem para beneficio proprio nem para a coletividade será licença obviamente. Cumprindo os requisitos a administração DEVE conceder a lincença, que não é precaria. A licença obviamente poderá ser cassada ou anulada caso haja ilegalidade em sua expedição ou descumprimento pelo particular das condições impostas.

  • LICENÇA: ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO E DEFINITIVO.

    AUTORIZAÇÃO: ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO.

  • Até onde eu sei, nenhum ato jamais será INVALIDADO DISCRICIONARIAMENTE, essa frase, pra mim, nem faz sentido!

    Invalidar = Ilegalidade = Nulidade = Vinculação

    Revogar = Discricionariedade

  • Licença é ato vinculado e definitivo.

  • ATO DISCRICIONÁRIO => AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO, APROVAÇÃO, RENÚNCIA

    ATO VINCULADO =====> LICENÇA, ADMISSÃO, HOMOLOGAÇÃO, VISTO, DISPENSA

    OBS.: O QUE TEM "R" É DISCRICIONÁRIO. O QUE NÃO TEM É VINCULADO.

    ____________________________________________________

    LAS VEGAS ==========> LICENÇA VINCULADO

    AMA DINHEIRO ======> AUTORIZAÇÃO DISCRICIONÁRIO

  • Observação muito bem colocada da colega Geórgia em 14/08/19.

    E por essa questão, mesmo existindo a jurisprudência para revogar a licença (ato vinculado!), percebemos que a FCC não a considera em suas provas e é isso que importa para os concurseiros da FCC.

    Digo isso pq, sabendo da jurisprudência, errei uma outra questão da FCC parecida com essa. Sabendo como a banca cobra, não erro mais.

    Se os colegas souberem como as demais bancas cobram isso e puderem comentar, agradeço muito!.

  • licença insuscetível de revogação por ser ato vinculado.

  • GABARITO: E

    LICENÇA --> Ato VinCulado e definitivo 

    AUTORIZAÇÃO --> Ato DiscRicionário e Precário 

    PERMISSÃO --> Ato DiscRicionário e Precário 

    Fonte: Dica do colega Einstein Concurseiro

  •   Por ser a licença um ato vinculado, uma vez atendidas as exigências legais e regulamentares pelo interessado, deve a administração concedê-la, ou seja, existe direito subjetivo do particular à sua obtenção. Esse também é o motivo de revestir a licença uma expectativa de definitividade: não pode uma licença ser revogada.  Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

     

    Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará. Sl 37.5

  • NÃO passíveis de REVOGAÇÃO

    ATO ILEGAL

    EXAURIDA COMPETÊNCIA

    ATO VINCULADO

    ATOS -- > EFEITOS EXAURIDOS

    ATO --- > ENUNCIATIVO / DECLARATÓRIO

    DIREITO ADQUIRIDO

  • Licença é ato vinculado concedido desde que preenchidos os requisitos objetivamente definidos em lei, adquirindo, assim, direito subjetivo à concessão de licença.

    IMPORTANTE LEMBRAR!

    É possível a revogação de licença desde que justificada por razões e interesse público superveniente, sendo que, nesses casos, o ente estatal deverá indenizar o particular pelos prejuízos comprovados.

    Bons estudos! :)

  • gab: e

    LICENÇA:

    • É ato UNILATERAL, VINCULADO E DEFINITIVO, através do qual a administração pública reconhece em benefício do administrado um direito relativamente ao exercício de uma atividade jurídica (ex. atividade profissional carteira da oab) ou de atividade material (ex licença construir, funcionamento).
    • Diferencia-se da autorização porque esta envolve interesses, já a licença envolve direitos.
    • A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.
    • Na licença cabe somente a verificação do preenchimento dos requisitos legais e, em caso afirmativo, a administração deve exprimir o ato, sem possibilidade de recusa.

    Outras questões que tratam do conceito de licença:

    • CESPE CERTO - Por meio da licença, ato unilateral e vinculado, a administração faculta aos interessados o exercício de determinada atividade.
    • FUNDEP CERTO Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Jus Podium, 2012. p.135.


ID
2797942
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que Rita é servidora que ocupa cargo público efetivo e João é advogado, servidor de carreira não efetivo no serviço público, conforme o tratamento constitucional dado aos servidores públicos, levando em conta apenas os dados ora apresentados, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    CF Art. 37  V - as funções de conFiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo eFetivo, e os cargos em Comissão, a serem preenchidos por Servidores de Carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Tanto a Função de Confiança quanto os Cargos em Comissão destinam-se às atribuições de Direção / Chefia / Assessoramento.

    Funções de Confiança -> exercidos somente por servidores públicos efetivos (aprovados em concurso público);

    Cargos em Comissão -> Servidores de Carreira.

     

  •      A função de confiança e ao cargo em comissão, são destinados apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

         

         A função de confiança é exercida exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo enquanto o cargo em comissão é exercido por qualquer pessoa, desde que cumpridos os requisitos legais e obedecidos os percentuais mínimos previstos em lei para servidores de carreira.

     

  • Questão mal formulada, basta você saber que  A função de confiança é exercida exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo que voce ja elimina as alternativas B,C,D e E uma vez que João é advogado, servidor de carreira não efetivo no serviço público!!

     

    Base Legal

     

    CF Art. 37  V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em Comissão, a serem preenchidos por Servidores de Carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

  • Gabarito A

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    V - as funções de conFiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo eFetivo,

         e os cargos em ComiSSão, a serem preenchidos por servidores de CaRReira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

     

     

     

    ( mnemônico do Cassiano )

    Função de conFiança - cargo eFetivo    <--------------------- decorando esse já resolvia
    Cargos em comiSSão - servidores de caRReira 

     

     

    .     

  • Art. 37, V, CF: “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em Comissão, a serem preenchidos por servidores de Carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

    Ou seja,

    Rita, por ser ocupante de cargo público efetivo, poderá exercer função de confiança.

    Já João, por ser servidor de carreira, poderá ocupar cargo em comissão.

    Ambas as funções serão destinadas às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento.

    Gabarito: "A"

  • RITA= POR JA SER EFETIVO PODE EXERCER CARGO DE CONFIANÇA

    JOAO=POR SER SERVIDOR DE CARREIRA.MAS AINDA NAO EFETIVO PODE EXERCER CARGO DE COMISSAO

    AMBOS - -PARA A FUNCAO DE DIRECAO CHEFIA E ASSESORAMENO

  • Apenas direção, chefia e assessoramento: confiança e comissão CONFIANÇA-- tem que confiar -- efetivo COMISSÃO -- efetivo ou não..
  • GABARITO LETRA A

    Função de Confiança = exclusiva de servidor ocupante de cargo efetivo.

    Função de ConFiança =  EFETIVO (CONfiança = CONcursado)

    Cargo de Confiança = Efetivos ou comissionados 

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

  • Alguém saberia dizer o que seriam " servidores de carreira"?


    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14608/marcelo-alexandrino/cargos-em-comissao-e-servidores-de-carreira


    Nesse artigo fala que são aprovados em concurso publico...mas pelo que entendo esses seriam servidores efetivos...


    Quem puder ajudar, agradeço!

  • CF 88

     

    Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     

    bons estudos

  • Qual a diferença entre servidor ocupante de cargo efetivo e servidor de carreira?

  •  Leandro Anelise,

     

    referente a tua pergunta: o servidor ocupante de cargo efetivo é aquela pessoa que passou em concurso público de provas ou provas e títulos e deverá passar pelo estágio probatório de 3 anos para adquirir estabilidade junto à administração pública. No caso da questão, a Rita.

     

    Já o servidor de carreira não efetivo no serviço público, no caso João, é ocupante de cargo em comissão "CC" de livre nomeação e exoneração. Esses cargos "CC" podem ser preenchidos tanto por particulares como por servidores, no entanto um percentual mínimo de servidores de carreira deve ser observado, de acordo com a Constituição Federal.

     

     

    Bons estudos! 

  • Leandro Anelise, tanto o servidor de cargo efetivo como o servidor de carreira ingressão no serviço público mediante concurso público. Especificamente, o servidor de carreira terá um carreira (desculpa a redundância) para o seu cargo. Ou seja, uma lei complementar, por exemplo, poderá prever uma carreira para um cargo específico de um órgão/entidade, fazendo com que o servidor progrida dentro dela a partir de alguns critérios exigidos, como assuduidade, tempo de serviço, etc. 

  • Servidor efetivo ( concursado ) = Pode exercer cargo de confiança!

    Cargo comissionado  ( Direção, chefia, assessoramento) = Não presta concurso, não tem estabilidade, é de livre nomeação, é de livre exoneração.

  • Cargo em comissão (ou cargo de confiança) é cargo cuja função que lhe foi atribuída corresponde a uma atividade de direção, chefia e assessoramento. Sendo um cargo e não somente uma função, pode ser exercido por quem não possua cargo efetivo, trata-se do comissionado.

    Também pode ser exercido por servidores de cargo efetivo.


    As funções são plexos de atribuições definidas para um determinado cargo ou emprego público.


    Não obstante inexista cargo ou emprego público sem funções, o contrário não é verdade. Isso porque, na estrutura da Administração Pública, admite-se a criação, por meio de lei, de funções de confiança, para exercício de atividades de direção, chefia ou assessoramento. Função de confiança é uma "função sem cargo", uma função isolada dentro da estrutura do serviço público. Por se tratar da função de direção, chefia ou assessoramento e por não estar atribuída a um cargo específico, a função de confiança somente pode ser exercida por alguém que já esteja investido em cargo efetivo.



    Q941996 Direito Administrativo Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 , Cargo, emprego, função

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do MPU - Administração

    A respeito da organização político-administrativa do Estado brasileiro e da administração pública, julgue o item seguinte.

    Para exercer função de confiança na administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo.

    GABARITO: CORRETO


  • "Só confio no efetivo!"


    Bons estudos!


    Segue lá! @el_arabe_trt

  • EFetivo = ConFiança

    CaRReira = ComiSSão

  • CF. Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Letra A

    CF/88

    Art. ° 37 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

  • Bastava saber que função de confiança é para efetivos

  • Para a acertada solução da presente questão, é preciso acionar a norma do art. 37, V, da Constituição da República, que ora transcrevo para melhor exame:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 


    (...)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;"

    Com base neste preceito constitucional, analisemos as alternativas propostas:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com o texto da Lei Maior.

    b) Errado:

    Sendo João servidor não efetivo no serviço público, conforme enunciado da questão, não poderá exercer função de confiança, nos expressos termos previstos no citado dispositivo da Constituição.

    c) Errado:

    Idem ao comentário anterior, no tocante à impossibilidade de João exercer função de confiança.

    d) Errado:

    Esta alternativa incide no mesmo equívoco acima indicado.

    e) Errado:

    Novamente, o erro consiste em afirmar a possibilidade de João exercer função de confiança, o que não está de acordo com a redação do inciso V do art. 37 da CRFB/88.


    Gabarito do professor: A
  • ESSA FOI DADA... ESSE CONCURSO NÃO ESTAVA TÃO DIFICIL COMO ACHEI QUE IRIA VIR FERRADO.

    FC É SÓ PARA EFETIVO.

     CC É PARA  CHEFIA / DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO.

  • CARGO DE CONFIANÇA  = Qualquer pessoa.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA = Apenas servidor efetivo.

  • ACHO QUE FACILITA O RACIOCÍNIO:

    1º: Esqueçam a expressão "cargo de confiança". A CF adota os termos "funções de confiança" e "cargos em comissão";

    2º: "Só confiem em concursado". Funções de confiança só para efetivos.

  • O cerne da questão está na confusão que a EFETIVIDADE pode causar com a ESTABILIDADE.

    A efetividade e a estabilidade são institutos jurídicos distintos, sendo que a natureza de um não pode ser confundida com a de outro.

    A EFETIVIDADE representa o modo de preenchimento do cargo que contempla esta natureza por pressupor a permanência e continuidade do servidor no exercício das suas atribuições, SE CONTRAPÕE AO TEMPORÁRIO.

     A ESTABILIDADE é a garantia de o servidor efetivo permanecer no serviço público após três anos de efetivo exercício em cargo de provimento efetivo, SE CONTRAPÕE AO SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, QUE EMBORA SEJA EFETIVO NÃO ADQUIRIU ESTABILIDADE.

    Não há confundir efetividade com estabilidade porque aquela é uma característica da nomeação e esta é um atributo pessoal do ocupante do cargo, adquirido após a satisfação de certas condições de seu exercício. A efetividade é um pressuposto necessário da estabilidade. Sem efetividade não pode ser adquirida a estabilidade.

  • CONFIO no EFETIVO.

  • Letra A

    Lei 8112.

    Art 20.

    § 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.  

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> SOMENTE EFETIVO.

    CARGO EM COMISSÃO --> QUALQUER PESSOA, SERVIDOR OU NÃO.

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA EXERCIDA EXCLUSIVAMENTE POR SERVIDOR DE CARGO EFETIVO = RITA

    CARGOS EM COMISSÃO A SEREM PREENCHIDOS POR SERVIDORES DE CARREIRA = JOÃO

  • Aqui era só saber que o cargo em confiança não poderia ser dado a alguém que não era servidor efetivo. Alternativa certa: A

  • servidor não efetivo:  admitido sem  concurso público há pelo menos cinco anos antes da promulgação da Constituição. 

    Por força do art. 19 do ADCT, tornou-se estável mas não  efetivo.

  • A questão foi feita por quem não conhece Direito Administrativo.

    Isso porque a leitura que se faz de "servidores de carreira" no seguinte trecho "os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei" é que tal expressão tem o mesmo sentido de "servidor efetivo".

    Ou seja, os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores efetivos conforme percentuais mínimos previstos em lei.

    Isso serve para evitar que TODOS os cargos em comissão sejam preenchidos por gente que não é servidor efetivo.

    Porém, podem perceber que a questão foi feita por quem leu o dispositivo constitucional e entendeu que os cargos em comissão serão preenchidos exclusivamente por "servidores de carreira".

    Por isso, no enunciado, o examinador colocou ERRONEAMENTE a expressão " servidor de carreira não efetivo no serviço público".

    Ora, se é servidor de carreira é efetivo!

    E servidor efetivo (sinônimo de servidor de carreira) pode exercer função de confiança e ocupar cargo em comissão.

    Sendo assim não haveria gabarito correto para a questão.

    É nessas horas que a gente tem que refletir: "O que o EXAMINADOR quer?" O que ele tá cobrando?

    Daí passamos a ignorar que servidor de carreira é igual a servidor efetivo, e devemos perceber que o examinador fez uma separação, como se o dispositivo constitucional estivesse dizendo isso que há SERVIDORES EFETIVOS e há SERVIDORES DE CARREIRA, e só estes últimos ocupam cargos em comissão.

    Diante dessa separação (ERRÔNEA) e diante do texto constitucional, concluimos que servidor efetivo exerce função de confiança e servidor de carreira ocupa cargo em comissão. Sendo assim, a resposta é a letra A:

    A. Rita pode exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e assessoramento.

    GAB. A. (mas deveria ser anulada)

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> SOMENTE EFETIVO.

    CARGO EM COMISSÃO --> QUALQUER PESSOA, SERVIDOR OU NÃO.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    FONTE: CF 1988

  • Mas, Arthur Miranda, a Eduarda Torres escreveu:

    "servidor não efetivo: admitido sem concurso público há pelo menos cinco anos antes da promulgação da Constituição. 

    Por força do art. 19 do ADCT, tornou-se estável mas não  efetivo."

    Se essa informação estiver correta, então existem servidores de carreira não efetivos, ao contrário do que você alega.

  • Certo, mas qual a real diferença entre o "Servidor efetivo" e o "Servidor de Carreira". Ficarei grato caso alguém possa sanar essa minha Dúvida.

  • Rodrigo, servidores efetivos são pessoas que fazem concurso para cargos de provimento efetivo. Servidores de carreira são pessoas que exercem cargo em comissão.

    Os cargos de provimento em comissão podem ser exercidos por servidores efetivos ou não (qualquer pessoa).

    os cargos de conFiança são exercidos por servidores eFetivos

    os cargos em Comissão são cargos de Carreira

  • Alguém pode me explicar como ele pode ser servidor de carreira sem ser efetivo ?

    Obrigada!

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> SOMENTE EFETIVO.

    CARGO EM COMISSÃO --> QUALQUER PESSOA, SERVIDOR OU NÃO.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;         

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    CARGO EM COMISSÃO: a serem preenchidos por servidores de carreira os casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei.

  • MACETE

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA = CARGO EFETIVO

    # SÓ CONFIO NO EFETIVO 

    CARGO EM COMISSÃO = CARGO DE CARREIRA

    # SÓ COMISSIONO O MÍNIMO NA CARREIRA

    ______________________________

    CLASSIFICAÇÃO DO CARGO PÚBLICO QUANTO À POSIÇÃO NO QUADRO FUNCIONAL

    # DE CARREIRA

    # ISOLADO

    CLASSIFICAÇÃO DO CARGO PÚBLICO QUANTO À VOCAÇÃO PARA RETER OCUPANTES

    # PROVIMENTO VITALÍCIO = MUITO PERMANENTE

    # PROVIMENTO EFETIVO = PERMANENTE

    # PROVIMENTO EM COMISSÃO = TRANSITÓRIO

    ______________________________

    Os cargos públicos, quanto à sua posição no “quadro”, classificam-se em (I) de carreira ou (II) isolados.Quadro é o conjunto de cargos isolados ou de carreira.Os cargos sérão (I) de carreira quando encartados em uma série de “classes” escalonada em função do grau de responsabilidade e nível de complexidade das atribuições.Classe é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho.Os cargos dizem-se (II) isolados quando previstos sem inserção em carreiras.78. Os cargos também são classificáveis quanto à sua vocação para retenção dos ocupantes. De acordo com este critério, dividem- -se em: cargos de provimento em comissão, cargos de provimento efetivo e cargos de provimento vitalício, conforme predispostos, respectivamente, a receber ocupantes transitórios, permanentes ou com uma garantia ainda mais acentuada de permanência.

    Bandeira de Mello, Celso Antônio. Curso de direito Administrativo – 30 ed. São Paulo: Malheiros, 2013 – p. 305

  • Art. 37, V, CF: “as funções de confiançaexercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em Comissão, a serem preenchidos por servidores de Carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em leidestinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

    Ou seja,

    Rita, por ser ocupante de cargo público efetivo, poderá exercer função de confiança.

    Já João, por ser servidor de carreira, poderá ocupar cargo em comissão.

    Ambas as funções serão destinadas às atribuições de Direção, Chefia e Assessoramento.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> SOMENTE EFETIVO.

    CARGO EM COMISSÃO --> QUALQUER PESSOA, SERVIDOR OU NÃO

  • Mamão com açucar

  • Eu estou até agora quebrando a cabeça sobre esse "servidor de carreira não efetivo".

  • era só lembrar que para exercer função de confiança é necessário ser servidor efetivo.

  • Função de confiança -- somente efetivo

    cargo em comissão -- qualquer pessoa

    Logo , o gabarito será a letra A


ID
2797945
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para o Direito Administrativo, poder disciplinar é aquele que

Alternativas
Comentários
  • Complementando o Cassiano:

     

     

    Poder disciplinar é aquele usado para punir agentes que possuem algum VÍNCULO com a administração pública, seja servidores ou particulares (concessionários / permissionários, etc.)

     

     

    Ex. 1: Concessionária de transporte age com desidía em seus serviços  -  Punida pelo Poder disciplinar (Há vínculo com a ADM)

     

     

    Ex. 2: Cidadão é pego dirigindo sem carteira de habilitação  -  Punido pelo Poder de polícia (NÃO há vínculo com a ADM)

     

     

     

    Erros:

     

     

    a) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.

     

    →  Definição do Poder hierárquico.

     

     

    b) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades exclusivamente aos servidores públicos.

     

    →  As penalidades podem, também, ser aplicadas a particulares sujeitos à disciplina administrativa

     

     

    c) tem como característica o seu discricionarismo, o que significa que independe da apuração regular da falta disciplinar para o seu exercício pela Administração pública.

     

    →  A administração tem a obrigação de punir o agente pelo ato ilícito mediante o devido processo legal, comportando alguma margem de discricionariedade apenas no que concerne à dosimetria das sanções.  

     

     

    e) o Estado tem de punir criminalmente os cidadãos, visando à repressão de crimes e contravenções em geral definidas nas leis penais.

     

    →  Definição do Poder de polícia, pois o cidadão não possui um vínculo direto com a administração (Veja o Ex.2)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  •      O poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

     

         Não podemos confundir “poder disciplinar” com poder punitivo do Estado. Este último pode se referir à capacidade punitiva do Estado contra os crimes e contravenções penais, sendo competência do Poder Judiciário; ou, no direito administrativo, pode designar a capacidade punitiva da Administração Pública que se expressa no poder disciplinar ou no poder de polícia.

  • Complemetando o comentário do Cassiano sobre o Poder disciplinar não podemos esquecer que:

     

    O poder disciplinar é em parte vinculado e em parte discricionário. Ele será vinculado quanto à obrigatoriedade de apurar os fatos, instaurando os procedimentos cabíveis, e quanto à necessidade de aplicar a sanção se, ao final do processo, for comprovada a infração. No entanto, há discricionariedade, em regra, quanto à capitulação da sanção – isto é, quanto ao enquadramento dentro dos dispositivos legais – e, em alguns casos, quanto ao conteúdo da sanção. O Poder Disciplinar é DISCRICIONÁRIO no que diz respeito à forma que será aplicada a sanção  Por exemplo: a sanção de suspensão, na Lei 8112/1990, poderá ser aplicada de 1 a 90 dias – logo, há discricionariedade quanto ao conteúdo desta sanção.

  • O poder disciplinar pode ser entendido como a possibilidade de a Administração aplicar sanções àqueles que, submetidos à sua ordem administrativa interna, cometem infrações.
    No exercício do poder disciplinar, a Administração Pública pode:
     Punir internamente as infrações funcionais de seus servidores;
     Punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo específico (contrato, convênio etc).

    O poder disciplinar alcança somente pessoas que possuam algum vínculo jurídico específico com a Administração Pública, seja vínculo funcional (ex: servidores e empregados públicos), seja contratual (ex: empresas particulares contratadas pelo Poder Público ou que firmam convênios de repasse de recursos públicos).

    Fonte: Estratégia Concursos


     

  • GABARITO D

     PODER DISCIPLINAR: É O PODER-DEVER DE PUNIR INTERNAMENTE AS INFRAÇÕES FUNCIONAIS DOS SERVIDORES E DEMAIS PESSOAS SUJEITO A DISCIPLINA DOS ÓRGÃOS E SERVIÇOS DA ADMINISTRAÇÃO.

     

  • Gabarito D

     


    a) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes. PODER HIERÁRQUICO






    PODER DISCIPLINAR

    d) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos

      e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. 





    .

  • GABARITO (D)

    Poder Disciplinar:  Faculdade de punir o Agente Público e Particular com vínculo com o Poder Público: (a) contratual ou (b) institucional

  • A) O poder hierárquico é o poder de que dispõe a administração para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos e agentes, estabelecendo uma relação de subordinação entre os servidores e os órgãos integrantes de uma mesma estrutura (incorreta);

     

    B) O poder disciplinar é o poder de punir internamente as infrações funcionais dos servidores (decorrendo, nesse caso, mediatamente do poder hierárquico e imediatamente do poder disciplinar) e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa (que possuam com ela um vínculo jurídico específico) (incorreta);

     

    C) Primeiramente, deve se ter a ideia de que a discricionariedade do poder disciplinar diz respeito apenas à gradação da penalidade, ou seja, a punição é obrigatória, o que se poder mesurar é o grau dessa punição. Dito isso, o ato da aplicação da penalidade é SEMPRE motivado, não comportando exceção. Em verdade, toda e qualquer aplicação de sanção administrativa deve ser precedida do contraditório e da ampla defesa (incorreta);

     

    D) Vide comentário à alternativa B (correta);

     

    E) Temos três possibilidades em relação à aplicação de sanções pela administração: servidor público (poder hierárquico de forma mediata e poder disciplinar de forma imediata); particular que possui relação específica com a administração (apenas poder disciplinar) e particular que não têm relação específica com a administração (poder de polícia). Logo, o poder disciplinar em nada se compara ao jus puniendi estatal (repressão de crimes e contravenções tipificados nas leis penais) (incorreta);

     


    "siga-me nas redes sociais: @viniciuscsperes; https://www.youtube.com/channel/UCBIaNBObZ6hDwBrQJoC1HRg

  • Rapaz, menosprezava a FCC .... mas essas questões de Direito Administrativo estão me dando uma surra! Já estou até com um pouco de saudade do CESPE

  • O poder disciplinar é a prerrogativa de que dispõe o administrador público de apurar infrações e aplicar penalidades. Alcança os servidores públicos, assim como particulares que mantenham algum vínculo com a Administração Pública. Tal poder é VINCULADO e DISCRIONÁRIOS, como assim? Ele é vinculado, pois a penalidade deve ser aplicada, mas é discricionário em relação a como será aplicada, exemplo: 30 dias de suspensão ou converter em 50% da remuneração? Essa parte o poder é discricionário.

     

    Diante das explicações acima, gabarito é LETRA D.

     

  • Gabarito letra D

    Poder Disciplicar = Responsabiliza servidores e particulares COM VÍNCULO disciplinar.

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

  • Só complementando a letra D (que é o gabarito), quando a resposta traz "demais pessoas", ela se refere a qualquer sujeito que MANTENHA UM VÍNCULO com a administração. Inclusive, alunos de escolas públicas e derivados, como já caiu em questões de provas.

  • Letra D

    Poder disciplinar.

    Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

     

    Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=803

  • PODER DE PUNIR 

    GABARITO "D"

  • GABARITO:D

     

    Poder disciplinar


    Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado. [GABARITO]

     

    Correlato com o poder hierárquico, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a Administração simplesmente controla o desempenho dessas funções e a conduta de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas.


    Marcelo CAETANO já advertia:

     

    "o poder disciplinar tem sua origem e razão de ser no interesse e na necessidade de aperfeiçoamento progressivo do serviço público."

     

    O poder disciplinar da Administração não deve ser confundido com o poder punitivo do Estado , realizado por meio da Justiça Penal. O disciplinar é interno à Administração, enquanto que o penal visa a proteger os valores e bens mais importantes do grupo social em questão.


    A punição disciplinar e a penal têm fundamentos diversos. A diferença é de substância e não de grau.



    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa


    poder disciplinar da administração pública decorre da relação de hierarquia, razão por que não se admite a aplicação de penalidade ao particular sem relação contratual com a administração. CERTO

     

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: Técnico Administrativo 


    As sanções impostas pela administração a servidores públicos ou a pessoas que se sujeitem à disciplina interna da administração derivam do poder disciplinar. Diversamente, as sanções aplicadas a pessoas que não se sujeitem à disciplina interna da administração decorrem do poder de polícia. CERTO

  • Gab D

     

    O Poder Disciplinar consiste em um sistema punitivo interno e por isso não se pode confundir com o sistema punitivo exercido pela Justiça Penal, muito menos com o exercício do Poder de Polícia. As pessoas que são atingidas por esse poder possuem uma sujeição especial, um vínculo com a Administração Pública. 

  • O poder disciplinar é a prerrogativa reconhecida à Administração para investigar e punir, após o contraditório e a ampla defesa, os agentes públicos, na hipótese de infração funcional, e os demais administrados sujeitos à disciplina especial administrativa. O poder disciplinar é exercido por meio do Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    Fundado, normalmente, na hierarquia administrativa, o poder disciplinar relaciona-se com as relações jurídicas especiais administrativas, englobando duas situações:

     

    a) relações funcionais travadas com agentes públicos, independentemente da natureza do respectivo vínculo jurídico – legal ou negocial (ex.: demissão do servidor público);

     

    b) particulares inseridos em relações jurídicas especiais com a Administração, mas que não são considerados agentes públicos (ex.: aplicação de multa contratual à empresa contratada pela Administração, sanções aplicadas aos alunos de escola pública e aos usuários de biblioteca pública etc.).

     

    Ao contrário do poder de polícia, exercido no âmbito de relações jurídicas genéricas entre Estado e cidadão, o poder disciplinar refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular (Administração – agente público, Administração – contratado, Administração –usuário de serviços públicos etc.).

    Fonte Rafael Carvalho

     

     

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa; é o caso dos estudantes de uma escola pública. 

    Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado. No que diz respeito aos servidores públicos, o poder disciplinar é uma decorrência da hierarquia; mesmo no Poder Judiciário e no Ministério Público, onde não há hierarquia quanto ao exercício de suas funções institucionais, ela existe quanto ao aspecto funcional da relação de trabalho, ficando os seus membros sujeitos à disciplina interna da instituição. 

     

    Fonte: Di Pietro

  • Poder Disciplinar: aquele pelo qual a Administração pode (por isso a Administração atua de forma discricionária, atuando de forma facultativa, mas também atuará de forma vinculada e depende do que dispuser a lei a respeito) punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina de seus órgãos e serviços.

     

    https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2015/09/21/poder-hierarquico-x-poder-disciplinar/

     

    bons estudos

  • Propagando até aqui no qc? Ta fodaaaa!!!

  • Não sei pra que tem essa opção de reportar abuso, você denuncia e o QC não faz nada! As pessoas continuam poluindo o espaço com propagandas.

  • GABARITO: D

    Para o Direito Administrativo, poder disciplinar é aquele que

     a) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.

    ERRADO, não é um poder exclusivo do executivo.

     b) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades exclusivamente aos servidores públicos.

    ERRADO, no poder disciplinar a adm. púb. apura infrações e aplica penalidade a todos aqueles que possuem vinculação especial com a adm. seja como servidor, ou até mesmo àqueles que possuem relação com adm. em razão de contratos administrativos.

     c) tem como característica o seu discricionarismo, o que significa que independe da apuração regular da falta disciplinar para o seu exercício pela Administração pública.

    ERRADO, verificada falta disciplinar, deve-se instaurar PAD para apuração regular da falta disciplinar, no qual deve ser assegurado o contraditório e ampla defesa.

     d) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

    CERTO. Ressalva: demais pessoas sujeitas à disciplina adm. por um vínculo especial, por ex. contrato adm. Não seria o particular, pois aí tem-se o poder de polícia e não o poder disciplinar.

     e) o Estado tem de punir criminalmente os cidadãos, visando à repressão de crimes e contravenções em geral definidas nas leis penais.

    ERRADO. 

    ...

    Comentários realizados sem qualquer consulta, apenas com o que eu lembro da matéria e utilizei para responder a essa questão, qualquer incorreção me avise por mensagem. Obrigada. :)

  • Poder Disciplinar:

    Aplica sanções àquele sujeito a disciplina do Estado.

    OBS: Nem toda penalidade decorre do poder disciplinar, tem que ter VÍCULO com o poder público.

    Fazer sempre a pergunta: Tem vículo ou não?

     

  • Não adianta achar ruim e não clicar em reportar abuso em toda e qualquer propaganda. Aqui não é lugar pra isso!!!!

  • QUESTÃO MAL FORMULADA. FALOU EM DEMAIS PESSOAS.

    DEVERIA FALAR COM VÍNCULO  ADM.


  • A) o Executivo dispõe para distribuir as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes.


    → ISSO É CARACTERÍSTICA DO PODER NORMATIVO



    B) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades exclusivamente aos servidores públicos


    → TAMBÉM APLICA A PARTICULARES COM VINCULO NA ADM. PUB..



    C) tem como característica o seu discricionarismo, o que significa que independe da apuração regular da falta disciplinar para o seu exercício pela Administração pública.


    → REDAÇÃO BEM INCOERENTE


    → ELE ATÉ TEM ALGUNS CASOS DE DISCRICIONARIEDADE MAS NÃO É A REGRA



    D) a Administração pública exerce para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.



    E) o Estado tem de punir criminalmente os cidadãos, visando à repressão de crimes e contravenções em geral definidas nas leis penais.


    → ESTE PODER PUNE APENAS SERVIDORES E PARTICULARES COM VINCULO ESPECIAL

  • Viu a palavra apenas, já liga o botão de alerta

  • Vejamos as opções propostas pela Banca, à procura da correta:

    a) Errado:

    Na realidade, a noção conceitual exposta neste item refere-se ao poder hieráquico da Administração, e não ao poder disiciplinar. A propósito, confira-se a seguinte lição doutrinária ofertada por Rafael Oliveira:

    "A hierarquia é uma relação de subordinação administrativa entre agentes públicos que pressupõe a distribuição e o escalonamento vertical de funções no interior da organização administrativa."

    b) Errado:

    O poder disciplinar irradia seus efeitos não apenas para os servidores públicos, tal como incorretamente sustentado nesta alternativa, como também aos particulares que mantenham vínculo jurídico específico com a Administração, como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicas, pessoas internadas em hospitais públicos, internos de penitenciárias etc. Todas estas pessoas ficam submetidas à denominada disciplinar interna administrativa.

    c) Errado:

    Bem ao contrário do afirmado nesta opção, o exercício do poder disciplinar pressupõe, sempre, a regular apuração da penalidade administrativa, mediante o competente processo administrativo disciplinar (ou sindicância, a depender da gravidade da infração). Neste sentido, basta citar as imposições constitucionais previstas no art. 5º, LIV e LV, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 5º (...)
    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    No plano federal, adiciona-se, ainda, o teor do art. 143 da Lei 8.112/90, de seguinte redação:

    "Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa."

    Do exposto, incorreta esta opção.

    d) Certo:

    Escorreita a presente alternativa, conforme já havia sido exposto, por sinal, nos comentários à opção "b", no âmbito da qual foi apresentado o alcance correto do poder disciplinar.

    e) Errado:

    O poder disciplinar tem como objeto o cometimento de infrações administrativas, não abarcando, portanto, crimes e contravenções penais, os quais devem ser objeto de estudo e apuração na órbita do Direito Penal e Processual Penal perante o Poder Judiciário, o que, pois, se afasta das competências da Administração Pública.


    Gabarito do professor: D

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Vejamos as opções propostas pela Banca, à procura da correta:

    a) Errado:

    Na realidade, a noção conceitual exposta neste item refere-se ao poder hieráquico da Administração, e não ao poder disiciplinar. A propósito, confira-se a seguinte lição doutrinária ofertada por Rafael Oliveira:

    "A hierarquia é uma relação de subordinação administrativa entre agentes públicos que pressupõe a distribuição e o escalonamento vertical de funções no interior da organização administrativa."

    b) Errado:

    O poder disciplinar irradia seus efeitos não apenas para os servidores públicos, tal como incorretamente sustentado nesta alternativa, como também aos particulares que mantenham vínculo jurídico específico com a Administração, como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicas, pessoas internadas em hospitais públicos, internos de penitenciárias etc. Todas estas pessoas ficam submetidas à denominada disciplinar interna administrativa.

    c) Errado:

    Bem ao contrário do afirmado nesta opção, o exercício do poder disciplinar pressupõe, sempre, a regular apuração da penalidade administrativa, mediante o competente processo administrativo disciplinar (ou sindicância, a depender da gravidade da infração). Neste sentido, basta citar as imposições constitucionais previstas no art. 5º, LIV e LV, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 5º (...)

    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    No plano federal, adiciona-se, ainda, o teor do art. 143 da Lei 8.112/90, de seguinte redação:

    "Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa."

    Do exposto, incorreta esta opção.

    d) Certo:

    Escorreita a presente alternativa, conforme já havia sido exposto, por sinal, nos comentários à opção "b", no âmbito da qual foi apresentado o alcance correto do poder disciplinar.

    e) Errado:

    O poder disciplinar tem como objeto o cometimento de infrações administrativas, não abarcando, portanto, crimes e contravenções penais, os quais devem ser objeto de estudo e apuração na órbita do Direito Penal e Processual Penal perante o Poder Judiciário, o que, pois, se afasta das competências da Administração Pública.

    Gabarito do professor: D

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • LETRA - D

     

    Poder Disciplinar: aquele pelo qual a Administração pode (por isso a Administração atua de forma discricionária, atuando de forma facultativa, mas também atuará de forma vinculada e depende do que dispuser a lei a respeito) punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina de seus órgãos e serviços.

    Cumpre salientar que esse poder não se dirige apenas sobre os servidores públicos. O conceito engloba não só a atividade disciplinar dos agentes públicos como também se dirige a outras pessoas que mantêm relação jurídica com a Administração, já que esse poder é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

     

     

    https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2015/09/21/poder-hierarquico-x-poder-disciplinar/

  • A) Poder hierárquico.

    B) Alcança servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

    C) A discricionariedade do poder disciplinar reside apenas na dosimetria da sanção.

    E) Poder disciplinar é esfera administrativa.

  • Poder disciplinar

    Sanção: servidores e particulares com vínculo (contrato administrativo)-->concessionários e permissionário

    Gaba d

  • GABARITO: LETRA D

    O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente na medida em que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público. Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.

    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.

    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • PODER DISCIPLINAR: 

    Dar uma necessária punição, advertência ou sanção aos funcionários, Servidores Públicos. 

    É conferido à Administração para apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, como é o caso das que por ela são contratados.

    OBS: Pode-se também aplicar o PODER DISCIPLINAR às pessoas de direito privado (particulares) quando exercem algum vínculo com a administração pública através, por exemplo, de um contrato ou convênio.

  • Poder Disciplinar: aquele pelo qual a Administração pode (por isso a Administração atua de forma discricionária, atuando de forma facultativa, mas também atuará de forma vinculada e depende do que dispuser a lei a respeito) punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina de seus órgãos e serviços

    Poder disciplinar

    Sanção: servidores e particulares com vínculo (contrato administrativo)-->concessionários e permissionário

  • Quase caí no exclusivamente.


ID
2797948
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Gilda foi nomeada para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público e o exerce efetivamente há quatro anos. Em conformidade com a Constituição Federal, Gilda

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CF

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.

     

    Macete : esTável -> Três anos

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

     

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

    Processo Administrativo Disciplinar

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

     

     

  • Correta, B

    Servidor Público Estável
    -> aquele aprovado em concurso público para cargo de provimento efetivo e que tenha cumprido os 03 anos de estágio probatório, com aprovação em avaliação especial de desempenho.

    Hipóteses de perda do Cargo de Servidor Estável:

    - Processo Administrativo Disciplinar;
    - Sentença Judicial Transitada em Julgado;
    - Avaliação Periódica de Desempenho, na forma de Lei Complementar;
    - Excesso de Gastos, conforme o Art. 169, parágrafo 04, da Constituição Federal.

    Ao servidor será assegurado todas as medidas legais para garantir o contraditório e a ampla defesa.

  • Gabarito B

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;  

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;  

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.  

     

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.  

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

     

    .   


  • MACETE PARA PERDER O CARGO
    MENEMONICO = PESA

    P E S A

    PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
    EXCESSO DE GASTOS
    SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO
    AVALIAÇÃO PERIDODICA DE DESEMPENHO NA FORMA DE LEI

  • E por redução de gastos.
  • Passível de anulação, pois além das citadas há outra hipótese de perda de cargo: redução de gastos.
  • LETRA B

     

    LEMBRANDO QUE...

     

    AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO = ADQUIRIR A ESTABILIDADE

     

    AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO = PERDA DO CARGO.

  • Realmente poderia ser passível de anulação, pois há o elemento modulador "só", isso restringe os casos de perda do cargo estável, faltando a redução de custos devido ao teto orçamentário. Na hora da prova é perceber que essa é a alternativa menos ruim e ganhar esse ponto.

    Bons estudos.

  • CF 88

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 

     

    bons estudos

  • quem vê essa questão de primeira acha q é um lobo sarnento,raivoso te olhando de cara feia, mas quando vc lê a questão é só um Shitzu fofinho abanando o rabo pra você!

  • Gabarito: B


    É servidora pública estável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, sendo que o servidor público estável só poderá perder o cargo: em virtude de decisão judicial transitada em julgado; mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Artigo: 41 da CF


    ESTABILIDADE:


    (1) TRÊS ANOS de efetivo exercício

    (2) Nomeados para cargo de PROVIMENTO EFETIVO

    (3) Em virtude de CONCURSO PÚBLICO


    Artigo: 41 § 1º, I, II e III da CF


    PERDA DO CARGO ESTÁVEL:


    (1) SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO

    (2) PROCESSO ADMINISTRATIVO em que lhe seja assegurada a AMPLA DEFESA

    (3) Procedimento de AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO, na forma da LEI COMPLEMENTAR, assegurado a AMPLA DEFESA



    Insista, persista, mas nunca desista porque um dia você conquista!!




  • Artigo: 41 da CF


    ESTABILIDADE:


    TRÊS ANOS de efetivo exercício Nomeados para cargo de PROVIMENTO EFETIVO Em virtude de CONCURSO PÚBLICO



    Artigo: 41 § 1º, I, II e III da CF


    PERDA DO CARGO ESTÁVEL:


    SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO PROCESSO ADMINISTRATIVO em que lhe seja assegurada a AMPLA DEFESA Procedimento de AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO, na forma da LEI COMPLEMENTAR, assegurado a AMPLA DEFESA




    Insista, persista, mas nunca desista porque um dia você conquista!!






  • Pode perder o cargp também se o órgão exceder o limite de despesa com pessoal.

  • Questão mete medo por conta do tamanho, mas é bem simples!

  • FCC QUER VENCER A GENTE PELO CANSAÇO!! 

  • Texto muito cansativo. Mas é isso aí!

  • Questões-livros da FCC pra variar...

    #FICAVERSAOANTIGADOQC

  • GAB: B


    Para ser estável deve-se passar pelo estágio probatório de 3 anos.

    E para perda do cargo poderá ser feita mediante:

    Sentença Judicial com trânsito em julgado;

    Processo Administrativo assegurado a Ampla Defesa;

    Procedimento de Avaliação Periódica;


    OBS: A questão não trouxe a possibilidade de perder o cargo por meio do órgão exceder o limite de despesa de pessoal ou seja insuficiência financeira para pagar os servidores, mas mesmo assim não deixa a alternativa errada.

  • O juiz pode perder por decisão colegiada? (Apareceu essa assertiva em uma das opções). Alguém sabe se teve modificação nesse sentido? Pq antes era só Sentença Jud Tran em Julg né?
  • "6) Estágio probatório e perda do cargo


    Estabelece a Constituição Federal em seu artigo 41, a

    ser lido em conjunto com o artigo 20 da Lei nº 8.112/1990:


    Artigo 41, CF. São estáveis após três anos de efetivo

    exercício os servidores nomeados para cargo de provi

    mento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em jul

    gado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja

    assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica

    de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada

    ampla defesa.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do ser

    vidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante

    da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem

    direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto

    em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo

    de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,

    o servidor estável fcará em disponibilidade, com remune

    ração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado

    aproveitamento em outro cargo.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é

    obrigatória a avaliação especial de desempenho por comis

    são instituída para essa fnalidade."

  • Gabarito: B

     

     

    Seção II

    Dos Servidores Públicos

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;                              

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.                          

     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.                               

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.                         

     

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.   

  • Questão linda! 

    Letra de lei

    GABA "b"

  • Gabarito letra B

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

     

  • Gabarito B.

    É servidora pública estável.

  • B. é servidora pública estável, desde que cumprida a condição obrigatória de avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, sendo que o servidor público estável só poderá perder o cargo: em virtude de decisão judicial transitada em julgado; mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Anotações colega Cassiano:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.

    Macete : esTável -> Três anos

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

    Macete : Quando o servidor perde o cargo a consciência PESA.

    Processo Administrativo Disciplinar

    Excesso de Gastos (Art. 169 , § 4º CF)

    Sentença Transitada em julgado

    Avaliação Periódica de desempenho na forma da LEI COMPLEMENTAR.

  • CUIDADO: ESSA VAI PARA AQUELES QUE DEFENDEM CERTA LÓGICA/PADRÃO NAS QUESTÕES FCC.

    Hoje mesmo vi um cara dizer que, se 4 alternativas dizem A e 1 diz B, devemos marcar a que diz B.

    Seguindo essa lógica, 4 começam com "é servidora" e 1 começa com "não é servidora", logo, deveriar a alternativa correta. MAS NÃO É. GAB: B

    É pessoal, não há atalhos, o jeito é ESTUDAR!

  • Estabilidade é a garantia constitucional de permanência no serviço público outorgada ao servidor que preencha os seguintes requisitos:

    - Investidura em cargo efetivo, o que pressupõe, necessariamente, a prévia aprovação em concurso público;

    - Três anos de efetivo exercício no cargo;

    - Aprovação em avaliação ESPECIAL de desempenho.

    OBS.: A expressão “efetivo exercício” indica que NÃO serão contados eventuais períodos de licenças ou afastamentos do serviço para fins de aquisição de estabilidade.

    Perda do cargo do servidor já estável:

    Art. 41 da CR/88

    (...)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    Pode ser sentença penal ou sentença decorrente da prática de ato de improbidade administrativa.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    Está relacionada à prática de infração funcional grave, que pode motivar a instauração de procedimento administrativo com aplicação da pena de demissão, assegurado, é claro, o direito a ampla defesa.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Não se trata de norma autoaplicável, eis que a CF determina que a avaliação periódica deve ser feita na forma de lei complementar, a qual, diga-se de passagem, ainda não foi editada.

    Além das hipóteses previstas no art. 41, §1º, o art. 169, §4º da CF acrescenta que se os limites previstos na LRF não forem observados, devem ser adotadas, sucessivamente, as seguintes providências:

    1. Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    2. Exoneração dos servidores NÃO estáveis.

    3. Exoneração dos servidores estáveis.

    OBS.: A exoneração dos servidores estáveis só poderá ser empreendida caso as duas medidas anteriores não forem suficientes para adequar os gastos com pessoal aos limites da LRF.

  • A questão exige conhecimentos sobre regime constitucional de servidores públicos. O art. 41, §1º e 4º da CF \ 88 possui as bases necessárias para responder esta questão.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável  perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei Complementar, assegurada ampla defesa.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    A alternativa que reúne corretamente estas condições é a letra B. As demais não.





    Gabarito: letra B
  • em pouco tempo a questão estará desatualizada.....tomara q barrem de algum jeito _/\_

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.               

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:          

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;             

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;             

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.                 

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    FONTE: CF 1988

  • Essa questão está comendo bola. Pois, a servidora tem 4 anos de efetivo exercício então, ela já é estável . Portanto, ela não precisa mais passar possar por alguma avaliação de desempenho. Essa questão era para ser anulada, não tem resposta.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável  perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de LEI COMPLEMENTAR, assegurada ampla defesa.

    ---------------------------------

    PS.

    Também existe a possibilidade de perder o cargo por excesso de despesa. Art. 169. CF

  • Essa questão é uma das que a FCC fala: "não quer ler? vai fazer prova do CESPE!"


ID
2797951
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Felipe foi processado e condenado por prática de crime, por decisão judicial transitada em julgado, tendo cumprido a respectiva pena de privação de liberdade. Contudo, a condenação de Felipe se deu por erro judiciário. Diante dessa situação, considerando apenas os dados ora fornecidos, Felipe

Alternativas
Comentários
  • Responsabilidade civil por ato jurisdicional

     

         Em regra, o Estado não pode ser responsabilizado pelo exercício dos atos jurisdicionais. Todavia, a Constituição Federal reconhece como direito individual, nos termos do art. 5º, LXXV, a indenização para o condenado por erro judiciário ou que ficar preso além do tempo fixado na sentença.
         Com efeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal “está firmada no sentido de que, salvo nos casos de erro judiciário e de prisão além do tempo fixado na sentença, consignadas no inciso LXXV do art. 5º da Constituição Federal, assim como nas hipóteses expressamente previstas em lei, a regra é de que a responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos judiciais”

     

     

  • AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRISÃO ILEGAL. DEPOSITÁRIO INFIEL. MANDADO DE PRISÃO QUE RECAIU SOB PESSOA DIVERSA. ERRO DO PODER JUDICIÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO.

    (...)

    2. Este Supremo Tribunal assentou que a teoria da responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos judiciais, salvo nos casos de erro judiciário e de prisão além do tempo fixado na sentença (inc. LXXV do art. 5º da Constituição da República) e nas hipóteses expressamente previstas em lei.

    (...)

    (STF - AI: 599501 PR, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 19/11/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-232 DIVULG 25-11-2013 PUBLIC 26-11-2013)

  • Chave da questão para acertar: "Diante dessa situação, considerando apenas os dados ora fornecidos, Felipe..."

  •  

    CF, Art. 5º, LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

  • Gabarito C        LXXV                            ( sempre leio os incisos anteriores para recordar )

     

     

    CF

    Art 5

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;   ( APENAS A ASSOCIAÇÃO TEM QUE TER 1 ANO )

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

     

    LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

     

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:   (Vide Lei nº 7.844, de 1989)

        a) o registro civil de nascimento;

        b) a certidão de óbito;       ( NASCEU e MORREU )

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

     

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

     

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

     

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    (Atos aprovados na forma deste parágrafo)

     

    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

     

     

     

    .       leitura do inciso   https://youtu.be/qsJEWp_3LfE

  • CF 88

     

    Art 5° LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença.

     

    bons estudos

  • "Além da comprovação do erro judiciário, exige-se a desconstituição da coisa julgada, por meio da ação rescisória ou da revisão criminal, como condição para responsabilização do Estado. Em virtude do princípio da segurança jurídica, não é possível admitir que a decisão judicial responsabilizadora do Estado conflite com a sentença anterior submetida aos efeitos da coisa julgada. Ora, se há coisa julgada, não existe erro judiciário."


    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.


    Errei a questão por acreditar que seria necessário a informação explícita da comprovação do erro judiciário, mas, lendo outras vezes, percebo que, ao informar a existência de erro judiciário, a questão nos dá a entender que este já foi comprovado.

  • A regra é que atos legislativos e judiciais não ensejam a responsabilidade civil da administração pública. Porque a responsabilidade civil do estado ocorre somente nos atos de natureza administrativa, que podem ser praticados pelo judiciário, executivo e legislativo.


    No entanto, nos seguintes casos admite-se de forma excepcional a responsabilidade civil da administração em relação aos atos legislativos e judiciais:


    Atos legislativos: leis de efeitos concretos (aquelas que possuem destinatários certos e determinados), pois são leis apenas em sentido formal e quanto ao conteúdo (material) se assemelham aos atos administrativos.

    leis inconstitucionais declaradas pelo STF, por não respeitarem o preceito básico da conformidade com a constituição, quando essas leis são editadas e causam prejuízo, o estado tem o dever de reparar o dano.


    Atos judiciais: erro do judiciário, como aquele que ficar preso além do tempo fixado na sentença. (lembrando que esse erro do judiciário tem que ocorrer na esfera penal)

    Assim como, conduta dolosa do agente público que tinham a intenção de prejudicar o particular. O magistrado responderá em ação regressiva de maneira subjetiva (dolo ou culpa).


  • Responsabilização do Judiciário:

    Regra: Não respondem pelos seus atos. Exceções:


    (a) Erro Judiciário

    (b) Preso além do tempo

    (c) Dolo do magistrado

  • Artigo 5° LXXV - O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    GABA "C"

  • LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;


    quem sofreu condenação penal indevida (por erro judiciário) ou ficou preso além do tempo determinado pelo juiz (erro da Administração) tem direito a indenização.


  • Foi somente eu que errei porque associei a questão com o recurso obrigatório do Estado quando perde uma causa?

    Por isso marquei a resposta D e não a C.

    Obs: A estatística mostrou que quase 7% marcou a D também, devem ter sido induzidos (ou viajado na maionese) como eu.

  • Eu acabei marcando a D por associar a questão ao Recurso necessario a uma instancia superior, alguem pensou assim?

  • No caso de erro judiciário na condenação, a responsabilidade do Estado é objetiva.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Uma questão dentro da prova de Direito Constitucional que aborda expressa previsão da CF. Em outras situações, também pensaria na hipótese de recurso, mas dadas as condições de temperatura e pressão, interpretação literal do texto.

  • Deu uma vontade incontrolável de marcar a E.

  • Gabarito: C

    Art. 5º, LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença

  • Pensei justamente como a Keila. É automático associarmos recursos a instâncias superiores para caráteres indenizatórios. Porém, a CF não deixa isto explicito textualmente. Analisando friamente, só poderia ser a C.

  • Art. 5 CF LXXV - o Estado indenizará o condenado por ERRO JUDICIÁRIO, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    Este erro poderá ser confirmado até mesmo pela Intercept (gosto) que o Estado vai ter que indenizar igualmete.

  • A questão exige conhecimento sobre o tema Erro Judiciário.

    A CF\88 prevê expressamente "Art. 5º, LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença".

    Com isto excluímos os itens A, B e E. 
    O item C é correto e o D é errado porque não há exigência de confirmação por Tribunais Superiores. Como aplicação do devido processo legal, há possibilidade de recursos para as instâncias superiores, mas não exigência de confirmação.

    Sugere-se, ainda, o aprofundamento do conceito de erro judiciário cf jurisprudência STJ e STF, a fim de distingui-lo de livre convencimento.




    Gabarito: letra C
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA DO QUESTÕES DE CONCURSO

    A questão exige conhecimento sobre o tema Erro Judiciário.

    A CF\88 prevê expressamente "Art. 5º, LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença".

    Com isto excluímos os itens A, B e E. 

    O item C é correto e o D é errado porque não há exigência de confirmação por Tribunais Superiores. Como aplicação do devido processo legal, há possibilidade de recursos para as instâncias superiores, mas não exigência de confirmação.

    Sugere-se, ainda, o aprofundamento do conceito de erro judiciário cf jurisprudência STJ e STF, a fim de distingui-lo de livre convencimento.

  • Nossa alternativa correta é a da letra ‘c’! No caso apresentado, Felipe poderá pleitear reparação perante o Estado, que está obrigado, por força do art. 5º, LXXV da CF/88, a indenizar o condenado por erro judiciário, bem como indenizar aquele que ficar preso além do tempo fixado na sentença.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    FONTE: CF 1988

  • Art. 5 CF LXXV - o Estado indenizará o condenado por ERRO JUDICIÁRIO, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença.

  • Art. 5 CF LXXV - o Estado indenizará o condenado por ERRO JUDICIÁRIO, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

    Este erro poderá ser confirmado até mesmo pela Intercept (gosto) que o Estado vai ter que indenizar igualmete.


ID
2797954
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação ao regime de previdência de caráter contributivo e solidário assegurado aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, considere:

I. É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria, sob dito regime, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal.

II. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória.

III. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

IV. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

Em conformidade com a Constituição Federal, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CF

     

    I -  Art. 37 § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40(RPPS) ou dos arts. 42 e 142 (veda a acumulação de proventos de natureza civil com militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

     

    Macete :  REGRA : É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

    EXCEÇÃO : ECA , pode acumular!

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis

     

    II-  Art. 40  § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

     

    III-   Art. 40 § 13 - Ao servidor ocupante, EXCLUSIVAMENTE, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de EMPREGO PÚBLICO, aplica-se o regime geral de previdência social.

     

    IV -  Art. 40  § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/ .

     

     

  • I. (§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação da EC 20/1998)

     

     

    *** Há remansosa jurisprudência desta Corte nesse sentido, afirmando a impossibilidade da acumulação tríplice de cargos públicos, ainda que os provimentos nestes tenham ocorrido antes da vigência da EC 20/1998. (...) o art. 11 da EC 20/1998 possibilita a acumulação, apenas, de um provento de aposentadoria com a remuneração de um cargo na ativa, no qual se tenha ingressado por concurso público antes da edição da referida emenda, ainda que inacumuláveis os cargos. Em qualquer hipótese, é vedada a acumulação tríplice de remunerações, sejam proventos, sejam vencimentos.
    [ARE 848.993 RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-10-2016, P, DJE de 23-3-2017, Tema 921.]

     

     

    II. § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela EC 41/2003)

     

     

     

    III. § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela EC 20/1998)

     

     

     

    IV.  ( § 2º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação da EC 20/1998) 

     

     

    Revisão de pensão por morte. Cumulação: previdenciária e acidentária. (...) O quantum da pensão por morte, nos termos do art. 40, §§ 2º,  7º e  8º, não pode extrapolar a totalidade dos vencimentos da remuneração do servidor à época do seu falecimento. [AI 721.354 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 14-12-2010, 2ª T, DJE de 9-2-2011.]

     

     

     

    *** O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos. [Súmula 680.]

  • Gabarito B      TODAS CORRETAS

     

    ( comentário 1 )

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição:

    - do respectivo ente público,

    - dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas,

    observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

     

    § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:

     

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, EXCETO se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

     

    II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar

     

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

       a)   60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem,     

          e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher;

     

       b)   65 anos de idade, se homem,

          e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

     

     

    ---->> § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

     

     

    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

     

    § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    I portadores de deficiência;

    II que exerçam atividades de risco;

    III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

     

    § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em 5 anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o PROFESSOR que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

     

    § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

     

    . . .   

  • Gabarito B   TODAS CORRETAS

     

    ( comentário 2)                                Arts 40 e 41  https://estudos68.webnode.com/_files/200000013-53d4d54cdb/Arts40e41.pdf

    Art 40

     

    § 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou

    II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.

    § 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

    § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

    § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

    § 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social.

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

     

     

    . . .  

  • Gabarito B     TODAS CORRETAS

     

    ( comentário 3)

    Art 40

     

    § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

    § 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei.

    § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.

    § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

    § 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X.

    § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante.

     

     

     

    Regime Geral de Previdência Social ( RGPS )

    Artigo 201 da CF 

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

    ( professor se aposenta antes, reduzido em 5 anos ) magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

     

    . . .   

  • Não concordei com o Item II, haja vista existirem 2 tipos de aposentadoria voluntária.E

    a questão generaliza .

  • Para eu não errar mais!

    sobre a II = abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária 

  • I. É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria, sob dito regime, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal. (CORRETA) - CF/88 ART 40 , PARÁGRAFO 6

    II. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória.(CORRETA) - CF/88 ART 40 - PARÁGRAFO 19

    III. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. (CORRETA) CF/88 ART 40 - PARÁGRAFO 13

    IV. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (CORRETA) - CF/88 ART 40 PARÁGRAFO 2

    GABARITO LETRA B - TODAS ESTÃO CORRETAS

  • Ao meu ver , caberia recurso em relação ao item II . por haver 2 tipos de aposentadoria voluntária.

  • OBS: ABONO DE PERMANÊNCIA NÃO É COMPUTADO PARA FINS DE TETO REMUNERATÓRIO!!!

  • B. I, II, III e IV.

    Anotação do colega Cassiano:

    I - Art. 37 § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40(RPPS) ou dos arts. 42 e 142 (veda a acumulação de proventos de natureza civil com militar) com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

    Macete : REGRA : É vedada a percepção simultânea de aposentadoria com a remuneração de cargo, emprego ou função pública.

    EXCEÇÃO : ECA , pode acumular!

    Eletivos

    Comissão

    Acumuláveis

    II- Art. 40 § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

    III-  Art. 40 § 13 - Ao servidor ocupante, EXCLUSIVAMENTE, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de EMPREGO PÚBLICO, aplica-se o regime geral de previdência social.

    IV - Art. 40 § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

  • A meu ver a II estaria errada por existirem dois tipos de aposentadoria voluntária e apenas uma delas concede o abono

  • B. I, II, III e IV.

  • Questão excelente. Resolver questões da FCC e CESPE é outro nível.

  • II. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória. 

    Art. 40, §19: O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no §1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no §1º, II.

    Fico me perguntando o que leva a pessoa a fazer um comentário desses:

    "Não concordei com o Item II, haja vista existirem 2 tipos de aposentadoria voluntária.E

    a questão generaliza ."

  • LETRA B.

    b) I,II,III e IV - Certos.

    I – É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria, sob dito regime, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal. A exceção são os cargos acumuláveis;

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • A questão exige conhecimento sobre regime constitucional previdenciário, previsto no art. 40.

    Todos os itens estão corretos por estarem de acordo com os seguintes parágrafos do art. 40:

    I - §6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo.

    II - §19 - O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

    III - §13- Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    IV - §2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.




    Gabarito: letra B

  • Confundi-me na "I". "É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria", mas se o servidor quiser fazer a Previdência Complementar? Ele não pode?

  • Interessante é que há dois tipos de aposentadoria voluntária .Aquela em que o provento será integral e outra proporcional ao tempo de contribuição. Acredito que,por este azo, seria possível pedir anulação da questão.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA - REFORMA PREVIDÊNCIA

    I - Art. 40º §6. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidos no Regime Geral de Previdência Social

    II - Art. 40º §19. Observado os critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntaria e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária até completar a idade para a aposentadoria compulsoria

    III - Art. 40º §13. Aplica-se ao agente publico ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social

    IV - Art. 40º §2. Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o §2 do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §14 a §16.

    Gabarito (atual): D

  • Após EC 103/2019

     Art. 40 § 2º - Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao valor mínimo a que se refere o § 2º do art. 201 ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16.  

    Art 201 -  § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo

  • Questão desatualizada.

    Artigo 40 sofreu alterações com a EC 103/2019.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    ENUNCIADO - Em relação ao RPPS - art.40, CF marque as corretas:

    V - I. É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria, sob dito regime, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal.= art. 40, §6º, CF

    F - II. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória.

    PODERÁ FAZER JUS a abono de permanência

    equivalente NO MÁXIMO ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória.

    art. 40, § 19, CF - Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. 

    V - III. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. = art. 40, §13, CF

    F - IV. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

    não poderão exceder O LIMITE DO RGPS

    art. 40, § 2º, CF - Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores a um salário mínimo ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, observado o disposto nos §§ 14 a 16. 

  • Gabarito da época ----->>>> B

    Após Reforma da Previdência de 2019:

    Gabarito ------->>>> C

    II Servidor que permanecer em atividade PODERÁ ter Abono de Permanência.

    Abono de Permanência:

    Não é mais obrigatório, cada e ente dirá se seu servidor fará jus e se o fizer, o ente dirá se será de 100% a 1% esse abono, ficou livre o percentual.

  • RESOLUÇÃO:

    O item está correto.

    Trata-se do disposto no art. 7º, da Lei nº 10.887/2004. Observe:

    Art. 7º O servidor ocupante de cargo efetivo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas na alínea a do inciso III do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, no § 5º do art. 2º ou no § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, e que opte por permanecer em atividade fará jus a abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal.

    Para complementar, leia o art. 40, parágrafo 19, da Constituição Federal de 1988 (CF/88):

    Art. 40 [...]

    § 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Resposta: CERTO


ID
2797957
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À vista das disposições constitucionais, os direitos e garantias fundamentais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

     

    a) Art. 60 § 4º - NÃO será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: IV - os direitos e garantias individuais.

     

     

    b) Art 5º § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

     

     

    c/d) Art. 5º § 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

     

    e) Art. 5º § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • letra  B

    Art 5º § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

     

  • Questão semelhante Q278012, Q424806, Q501031 existem diversas questões sobre essa linha de raciocinio gabarito B Art 5º § 2º ...

  • Gabarito B

     

    Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

     

    Os tratados e convenções internacionais sobre direitos HUMANOS que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

  • Gab.: B.

     

    CF/88 Art 5º § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

     

    Os tratados e convenções internacionais que versem sobre DIREITOS HUMANOS serão equivalentes às EMENDAS CONSTITUCIONAIS quando forem aprovadas, em CADA casa do CONGRESSO NACIONAL, em DOIS turnos, por 3/5 dos votos

  • Art 5º : § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

  • a)são apenas aqueles especificamente expressos na Constituição Federal, no tópico a eles especialmente destinado, podendo ser aumentados ou diminuídos por meio de Emenda Constitucional. ERRADO! Existem direitos fundamentais não catalogados na CF/88.

     

     b)expressos na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. PERFEITA!

     

     c)poderão ser assegurados em tratados e convenções internacionais, que serão equivalentes às emendas constitucionais se forem aprovados, em dois turnos, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, pelo voto de 2/5 de seus membros. ERRADO! São por 3/5 e NÃO 2/5. 

     

     d)não expressos na Constituição Federal serão assegurados em território nacional apenas se constarem de tratados internacionais que forem aprovados pela maioria absoluta dos integrantes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e homologados por Decreto do Presidente da República. ERRADO! É por 3/5 dos votos e não por maioria absoluta!

     

     e) somente terão aplicação, por meio de suas normas definidoras, após a edição de lei complementar aprovada por 4/5 dos membros do Congresso Nacional. ERRADO! Não são 4/5, mas 3/5 dos votos e a aplicação é imediata!

     

    Letra B.

  • Gab B

     

    Art 5°- §2°- Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 

  • CONFORME ART 5º §2º  DA CF " OS DIREITOS E GARANTIAS EXPRESSOS NESSA CONSTITUIÇÃO NÃO EXCLUEM OUTROS DECORRENTES DO REGIME E DOS PRINCÍPIOS POR ELA ADOTADOS , OU DOS TRATADOS INTERNACIONAIS EM QUE A REPÚBLICA DO BRASIL SEJA PARTE."

  • CF 88

     

    Art. 5° § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

     

    bons estudos

  • Gabarito B

     

    CF

    Art. 5

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.   (DLG 261, de 2015, DEC 9.522, de 2018)  

    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos Estrangeiros RESIDENTES no País a inviolabilidade do direito à   vida,   à liberdade,   à igualdade,   à segurança   e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

     

    V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem

     

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

     

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;  

     

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,    SALVO

           ( na hipótese abaixo poderá ser privado de direitos )

           - se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta   recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

     

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO:

        - em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro,

        - ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas,

          SALVO, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal

          ou instrução processual penal;  

     

     

    .    

  • b) Art 5º § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição NÃO excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

  • Lembrando que, quanto aos TRATADOS INTERNACIONAIS QUE VERSEM SOBRE OS DIREITOS HUMANOS, poderão estes ser incorporados ao artigo quinto se aprovados mediante o rito sumário- 2/3 dos membros das duas casas, em dois turnos. Nesse caso, equivaleriam a EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Em caso de não aprovação, no entanto, tais tratados seriam equivalentes a NORMAS INFRALEGAIS, que estão logo abaixo da constituição mas, ainda assim, acima de todos os outros textos normativos legais. É como se, na pirâmide de Kelsen, estivessem logo abaixo da CF. Desse modo, todas as disposições contrárias aos tratados internacionais são afastadas do ordenamento jurídico, desde que estas não sejam provenientes da CF. 

    Um exemplo ótimo para fixação seria a PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA de DEPOSITÁRIO INFIEL. Esta norma é de EFICÁCIA LIMITADA, e depende de uma lei que lhe regule para que se torne eficaz, produza efeitos. No entanto, o Pacto de São José da Costa Rica dispôs em sentido contrário, não anuindo quanto a esta possíbilidade de prisão civil.

    Então, o que decorre daí?

    1o: Como o assunto versa sobre direitos humanos e provém de um pacto internacional que o Brasil é signatário, é, no mínimo, recepcionado como norma infralegal.

    2o: Não é capaz de revogar o inciso da CF!!!!!! Claro que não, já que só pode revogar as normas que lhe sejam INFERIORES HIERARQUICAMENTE. Desse modo, o inciso não foi afastado do ordenamento jurídico, mas tão apenas a lei que lhe tornava capaz de produzir efeitos.

  • Os Dir. Fund podem ser estabelecidos em outras normas além da CFB (Marcelo Alexandrino)

    Rol Exemp.

  • A questão aborda temática constitucional relacionada à proteção dos Direitos e Garantias fundamentais. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Ademais, não podem ser diminuídos por meio de Emenda Constitucional, somente sendo possível falar em ampliação ou melhoramento no rol das garantias.

    Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Atos aprovados na forma deste parágrafo: DLG nº 186, de 2008, DEC 6.949, de 2009, DLG 261, de 2015, DEC 9.522, de 2018).

    Alternativa “d”: está incorreta. Vide comentário da alternativa “a”.

    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 5 § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Olga, você se equivocou com relacão ao rito especial do Tratado Internacional, na verdade é necessário aprovacão de 3/5 dos membros;

  • Traduzindo a letra B, os direitos e garantias fundamentais possuem um rol exemplificativo.

    Bons estudos

  • É importante lembrar quando falamos de direitos fundamentais:

    - não pode haver retrocessos, ou seja, é possível modificar direitos fundamentais desde que seja para "mais", porém não possível ocorrer supressão de direitos.

    - o rol desses direitos é exemplificativo, ou seja, não exaustivo.

    - têm aplicabilidade imediata.

  • Gabarito B

    Daria para fazer por exclusão, sabendo que os tratados e convenções internacionais, são 2 turnos → 3/5 membros, já elimina C, D e E. Além disso, o rol não é taxativo de direitos e garantias fundamentais, exclui A, restando apenas a B, que é alternativa correta.

    Fundamentação legal:

    Art. 5º - Constituição Federal

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    IG: @projetojuizadedireito

  • Letra B

    Art. 5 § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5o § 2o Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    FONTE: CF 1988

  • Lembrando que tratado de direitos humanos que passe pelo rito equivale à emenda constitucional!

    Abraços!

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

  • Art. 5o § 2o Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.


ID
2797960
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Saulo, empregado sindicalizado, foi dispensado, sem justa causa, da empresa onde trabalhava, nove meses após o término do exercício do mandato de cargo de direção no sindicato de sua categoria. Na mesma empresa trabalhou Jacira, também sindicalizada, que foi dispensada, sem justa causa, dois dias após o registro de sua candidatura a cargo de direção no sindicato da sua categoria. De acordo com a Constituição Federal, a dispensa de Saulo

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    CF

     

    Art. 8  VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, SALVO se cometer FALTA GRAVE nos termos da lei.

     

    Saulo ->  dispensado anove meses após o término do exercício do mandato (não pode até 1 ano do fim)

    Jacira -> já tinha registrado a candidatura , logo não pode ter a dispensa sem falta grave.

     

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  • Apenas a título de complementação sobre a estabilidade provisória do dirigente sindical:

     

    SUM-369  DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

    II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.

    III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

    IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-I - inserida em 28.04.1997)

    V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994)

  • CF 88

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     

    bons estudos

  • Dica de chute:

    Percebam que as alternativas D e E são contrárias entre si. Dessa forma, de acordo com a lógica, sendo uma verdadeira e a outra, falsa, uma das duas é a resposta. Sendo assim, eliminam-se as alternativas A, B e C e aumentam em 50% suas chances de acertar a questão em caso de não souber.

    Portanto faça isso quando não souber uma questão: busque duas alternativas que digam o oposto uma da outra e mande pro gol!

  • Gabarito: Alternativa "E"


    Base legal:


    CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    ...

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • O empregado que se candidata a cargo de direção e representação sindical está protegido pela CF, conforme exposto no art. 8, VIII. Significa que, a partir do momento em que se candidata, não pode ser demitido. Se eleito, ainda que seja para a suplência, está protegido até um ano após o final do mandato.

     

    Obs: caso cometa falta grave, poderá ser demitido.

    Obs2: aplica-se também aos sindicatos rurais e às colônias de pescadores.

     

    -----

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. 

     

    -----
    Thiago

  • Letra E.

    Decreto-Lei 5.452/43 (CLT) - Art. 543. § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.

    SUM-369–TST: DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.

    II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.

    III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

    IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 da SBDI-I - inserida em 28.04.1997)

    V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994)

  • e) CORRETA (responde todas as demais)

    Art. 8º, CRFB/88. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • Art. 8º/CF É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

     

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     

    Letra:E

    Bons Estudos ;)

     

     

  • TAMBÉM EM

    CLT, ART. 543 § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.

  • só pode mandar embora 1 ano após o cargo de direção ou chefia sindical.

    e a partir do registro a cargo nao pode mandar ir embora salvo se cometer falta grave ai pode mandar zarpar.

    Art. 8º/CF É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

     

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    mas sem justa causa nao pode.. 

  • A – Errada. Independentemente de ser sindicato urbano ou rural, ambas as dispensas não poderiam ter sido realizadas, nos termos do artigo 8º, VIII, CF:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    B – Errada. Jacira foi dispensada 2 dias após o registro de sua candidatura a cargo de direção no sindicato da sua categoria. Ela não poderia ter sido dispensada, uma vez que o dirigente sindical tem garantia de emprego a partir do registro da candidatura.

    C – Errada. A dispensa de Saulo foi incorreta, pois fazia apenas 9 meses do término do exercício do mandato do cargo de dirigente sindical. Ele tem garantia de emprego até um ano após o final do mandato.

    D – Errada. O dirigente sindical tem garantia de emprego a partir do registro da candidatura até um ano após o final do mandato. Como Saulo foi dispensado apenas 9 meses após o mandato e Jacira foi dispensada 2 dias após o registro de sua candidatura, ambos teriam garantia de emprego. Portanto, ambas as dispensas foram equivocadas. 

    E – Correta. Ambas as dispensas foram equivocadas, pois Saulo e Jacira fazem jus à garantia de emprego a partir do registro da candidatura até um ano após o final do mandato, nos termos do artigo 8º, VIII, da Constituição Federal, transcrito no comentário da alternativa “A”.

    Gabarito: E

  • É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandatoSALVO se cometer FALTA GRAVE nos termos da lei.


ID
2797963
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, compete

I. à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
II. privativamente à União legislar sobre direito civil, penal, eleitoral e do trabalho.
III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação.
IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    I. à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
     

    Art. 21. Compete à União:
    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio
     

    II. privativamente à União legislar sobre direito civil, penal, eleitoral e do trabalho.
     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho
     

    III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação.
     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação;

     

    IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal.

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

     

    Alguns macetes que peguei aqui no QC e dicas pra ajudar a memorizar alguns doss 384849 casos de competência privativa e concorrente:
     

    CF, art. 22 - competência legislativa privativa da União

    MnemônicoCAPACETE DE PMS

     

    C Civil

    A Agrário

    P Penal

    A Aeronáutico

    C Comercial

    E Eleitoral

    T Trabalho

    E – Espacial


    DE Desapropriação

     

    P Processual

    M – Marítimo 

    S Seguridade Social


    Obs.: procedimentos em matéria processualConcorrente da União, Estados e Distrito Federal (não confundir com direito processual, que é privativo da União); seguridade social = Privativo da União (não confundir com previdência social, que é concorrente)

     

    Competência concorrente - FORA TEMER

     

    Financeiro

    Orçamento

    Recursos naturais

    Assistencia judiciária

     

    Tributário

    Educação

    Meio ambiente

    Econômico

    Responsabilidade ao consumidor

  • Bizu no item III: 

     

    concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação.

    Município NÂO concorre.

     

    Mas ATENÇÃO à  EC85/2015 CF 88 art. 219 § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades.

     

    bons estudos

     

  • Destrinchando a questão:

     

    1) De cara você ja elimina as alternativas C,D e E, pois já sabemos que quando falar em legislar concorrentemente esqueça municipios pois ele NÂO concorre.

     

    2) Depois você ja elimina a alterntiva IV onde diz que ''privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal'', porra seria foda se só a União zela-se pela constituição, acabaria o respeito srsr

    Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

     

    3) Só restou a alterntiva A.

  • BIZU DO " L":

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO (art. 22 CF/88)

     

    Toda matéria terminada em L compete privativamente à União legislar :

     

     

    Penal, Eleitoral, Civil, Espacial, Serviço postal, Seguridade social, Defesa territorial, Defesa aeroespacial, Defesa civil, Mobilização nacional, Propaganda comercial, Diretrizes e bases da educação nacional, PRF PFF e Polícia federal.

     

     

    EXCEÇÃO

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE (art. 24 CF/88) (UNIÃO, ESTADOS, DF

     

    Procedimento em matéria processuaL

     

    Previdência sociaL

     

     

    "Não desista, geralmente é a última chave no chaveiro que abre a porta."

  • Gabarito A

     

    Privativamente à União legislar:

    - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial, do trabalho

    - desapropriação

    - requisições civis e militares

    - águas, energia, informática, telecomunicações e radiofusão

    - serviço postal

    - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais

    - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores

    - comércio exterior e interestadual

    - diretrizes da política nacional de transportes

    - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial

    - trânsito e transporte

    - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia

    - nacionalidade, cidadania e naturalização

    - populações indígenas

    - emigração e imigração, entrada, extradição, expulsão de estrangeiros

    - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões

    - organização judiciária, do Ministério Público do DF e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes

    - sistema estatístico, cartográfico e de geologia nacionais

    - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular

    - sistemas de consórcios e sorteios

    - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares

    - competência da polícia federal, rodoviária e ferroviária federais

    - seguridade social

    - diretrizes de bases da educação nacional

    - registros públicos

    - atividades nucleares de qualquer natureza

    - normas gerais de licitação e contratação

    - defesa territorial, aeroespacial, marítima, civil, mobilização nacional

    - propaganda comercial 

  • I. à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. CERTO

    - Art. 21, inciso XIV da CF: organizar e manter a POLÍCIA CIVIL, a POLÍCIA MILITAR e o CORPO DE BOMBEIROS MILITAR do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

    - Art. 21 da CF fala sobre a competência não legislativa exclusiva (indelegável)

     

    II. privativamente à União legislar sobre direito civil, penal, eleitoral e do trabalho. CERTO

    - Art. 22, inciso I da CF: Compete privativamente à União legislar sobre – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, especial e do trabalho;

    - Art. 22 da CF fala sobre a competência legislativa privativa.

    - Dica para memorizar o art. 22, I da CF: CAPACETE PM (Comercial, Agrário, Penal, Aeronáutico, Civil, Eleitoral, Trabalho, Espacial, Processual e Marítimo)

     

    III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação. ERRADO

    - Legislar sobre DESAPROPRIAÇÃO é competência privativa da União.

    - Art. 22, II da CF: Compete privativamente à União legislar sobre – DESAPROPRIAÇÃO.

     

    IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal. ERRADO

    - Zelar pela guarda da CONSTITUIÇÃO é competência não legislativa comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    - Art. 23, I da CF: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípioszelar pela guarda da CONSTITUIÇÃO, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.

  • III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação. 

     

    2 ERROS : 

     

    1 - NA COMPETÊNCIA CONCORRENTE NÃO HÁ OS MUNICÍPIOS 

    2 -  LEGISLAR SOBRE DESAPROPRIAÇÃO É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO E NÃO CONCORRENTE. 

  • - Art. 22, inciso I da CF: Compete privativamente à União legislar sobre – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, especial e do trabalho;

  • I - Correta - art. 20, inciso XIII - Compete à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal (...)

    II - Correta - art. 22, inciso I - Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

    III - Errada - Desapropriação compete privativamente à União. Art. 22, inciso II.

    IV - Errada - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, zelar pela guarda da Constituição. Art. 23, inciso I.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • I - CORRETA- CONFORME ART 20, XIV, " COMPETE À UNIÃO: ORGANIZAR E MANTER A POLÍCIA CIVIL, A POLÍCIA MILITAR E O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, BEM COMO PRESTAR ASSISTENCIA FINANCEIRA AO DF, PARA A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS POR MEIO DE FUNDO PRÓPRIO."

    II- CORRETA- CONFORME ART 22, I, " COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO LEGISLAR SOBRE: DIREITO CIVIL, COMERCIAL, PENAL, PROCESSUAL, ELEITORAL, AGRÁRIO, MARÍTIMO , AERONÁUTICO, ESPACIAL E DO TRABALHO".

    III- FALSO- CONFORME ART 22, II DA CF, " COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO LEGISLAR SOBRE: II- DESAPROPRIAÇÃO."

    IV- FALSO - CONFORME ART 23, I, DA CF, " É COMPETENCIA COMUM DA UNIÃO , DOS ESTADOS, DO DF E MUNICÍPIOS, " I- ZELAR PELA GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, DAS LEIS E DAS INSTITUIÇO~ES DEMOCRÁTICAS E CONSERVAR O PATRIMONIO PÚBLICO."

  • Se a UNIÃO Atua é competência Exclusiva e portanto Indelegável. (iniciais só com vogais)

    Se a UNIÃO Legisla é competência Privativa e portanto Delegável. (iniciais só com consoantes)

    Competência Comum envolve todos os entes.

    Competência concorrente é sem o Município.

    Sabendo bem isso é só fazer um esquema das outras partes que dar certo.

  • Que tombo!

     

  • Errei essa questao na prova,eu coloquei a certa e depois mudei pqp,fiquei doente pq errei 2 questões  específicas desta prova.

    Gab:A

  • Porra cara,tenho raiva dessa galera com esses textos enormes,ai direto ao ponto.

  • CF 88

     

    Art. 21. Compete à União: 

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Item I)

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (Item II)

    II - desapropriação; (Item III)

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; (Item IV)

     

    bons estudos

     

  • I. à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. (Cumpre à União organizar e manter a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, surgindo a inconstitucionalidade de diploma local versando a matéria.)

     

     

    II. privativamente à União legislar sobre direito civil, penal, eleitoral e do trabalho. (direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;)

     

     

     

    *** A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União. [Súmula Vinculante 46.]

     

     

     

    III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação. ( Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: II  desapropriação;)  (a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;)

     

     

    **** Não contraria a Constituição o art. 15, § 1º, do DL 3.365/1941 (Lei da Desapropriação por Utilidade Pública). [Súmula 652.]; Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 12% ao ano. [Súmula 618.]

     

     

     

    IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal. (Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;)

     

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

  • Gabarito A          I  e  II  corretos

     

    ( arts 21 ate 24 da CF )

    https://estudos68.webnode.com/_files/200000004-24e8325e33/arts21ate24.pdf

     

     

    Art. 21.  Compete à União:     ( 25 incisos )

                  (...)

     

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:        ( 29 incisos)

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

    P único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

     

    .    

  • GABARITO A

     

    A despeito de serem mantidas e organizadas pela União, as polícias civil, militar e o corpo de bombeiros são subordinados ao governador do DF.

  • Obrigada aos colegas que postam respostas grandes e completas. Elas auxiliam a revisao.

  • Como a lista de competências é muito grande, não consigo nem me arrisco a decorar, então faço o seguinte BIZU:

    1)Verbo legislar se aplica a:

    Competências privativa e concorrente.

    Verbos que não "legislar" se aplicam a:

    Competências exclusivas e comuns.

    2) Municípios não entram na concorrência.

    3) PM, BM e PC do DF: União.


    "De acordo com a Constituição Federal, compete 

    I. à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

    II. privativamente à União legislar sobre direito civil, penal, eleitoral e do trabalho.

    III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação.

    IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal."


    GAB A

  • A assertiva IV praticamente te dava a questão :D

  • Gabarito letra A (assertivas I e II)


    I - certo. É competência exclusiva (administrar) da União;

    II - certo. É competência privativa (legislar) da União;


    III - errada. Município não possui competência concorrente;

    IV - errada. Compete ao STF a guarda da Constituição;


    = > Complementar com o comentário do John Félix.


    Bons estudos! :)

  • Nicole Campos, zelar pela guarda da constituição é competência comum (art. 23, I, CF).

  • O MUNICIPIO Ñ PARTICIPA DE MATERIAS CONCORRENTE

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


    II - desapropriação


    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;


  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “I” está correta. Conforme art. 21 - Compete à União: XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio.

    Alternativa “II” está correta. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

    Alternativa “III” está incorreta. Conforme art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: II – desapropriação.

    Alternativa “IV” está incorreta. Conforme art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.

    Gabarito do professor: letra a.


  • I e II - Corretas

     III. concorrentemente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre desapropriação.

    Desapropriação = Privativa da União

    IV. privativamente à União zelar pela guarda da Constituição Federal. 

    Zelar pela guarda da CF = Competência comum (União,Estados,DF e Municípios)

    .

    Gabarito -> A

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor =)

  • Uma dica: Geralmente quando o enunciado disser que os municipios legislam concorrentemente ja pode considerar como falsa não importa sobre que assunto seja. Pois os Municipios não legislam concorrentemente com a União, Estados e DF.

  • DESAPROPRIAÇÃO= PRIVATIVO DA UNIÃO

    ZELAR PELA GUARDA CONSTITUIÇÃO= COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Depois de errar umas 800 , acertei UMA kkkkkkk
  • XIV - "organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;"    

  • "do distrito federal"

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público.


ID
2797966
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que o Procurador-Geral da República pretenda apresentar projeto de lei ordinária federal que modifique o efetivo das Forças Armadas e o Presidente da República, a seu turno, pretenda apresentar projeto de lei complementar federal que disponha sobre militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva. De acordo com a Constituição Federal, com relação aos projetos que pretendem apresentar, a iniciativa da lei caberá, nos dois casos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

     

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

     

     

    XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • CF 88

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

     

    bons estudos

  • Gabarito C

     

    d) ao Presidente da República, pois o Procurador-Geral da República não dispõe de iniciativa para apresentar projeto de lei federal.    ERRADA

     

     

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

     

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

     

     

    II - disponham sobre:

     

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

     

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

     

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

     

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

     

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;

     

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

     

     

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     

     

    .     

  • Lembrando que, no caso de lei que verse sobre Organização do MPU, a competência é concorrente, podendo o projeto ser apresentado tanto pelo PGR como pelo Presidente da República.


  • CF:

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; 

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;  

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. 

  • Lembrando que não é por lei complementar.


  • Art. 61,§1º, II:


    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; 

    Iniciativa concorrente entre o Presidente da República e o Procurador-Geral da República para leis que disponham sobre a organização do MPU (artigos 61, § 1º, inciso II, alínea “d” e 128, § 5º, da CF/88).

     

    O Presidente da República possui legitimação concorrente com o Procurador-Geral da República para propor projeto de lei sobre a organização do Ministério Público da União, mas, por força da autonomia administrativa constitucionalmente garantida ao órgão, é privativa do Procurador-Geral da República a iniciativa de lei para a criação de cargos de membros e servidores no âmbito do MPU. Ano: 2015 Banca: MPT Órgão: MPT Prova: Procurador do Trabalho.

     

    Iniciativa exclusiva do Procurador-Geral da República para leis que disponham sobre o estatuto e as atribuições específicas do MPU, sob pena de afronta à autonomia institucional e administrativa. 

    O PGR tem competência privativa ou exclusiva para propor LC afeta ao Ministério Público que lhe corresponde (MPU), não concorrente com os Procuradores-Gerais do Trabalho (MPT), Militar (MPM) e Distrito Federal e Territórios (MPDFT), demais ramos da instituição. 


  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

  • O GABARITO É C (e não D como reportado).

  • A questão trata de processo legislativo e, mais especificamente, de matérias que sejam de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo Federal, previstas no art. 61, §1º da CF\88.

    Modificação e regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva efetivo das Forças Armadas são matérias privativas do Presidente da República, cf inciso I e inciso II, 'f', in verbis:

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre: f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

    As letras A, B e E estão erradas porque são contrárias ao art. 61, §1º da CF\88. 

    Já a letra D esta errada porque o Procurador-Geral da República dispõe de iniciativa legislativa nos temas que estiverem dentro de suas funções constitucionais institucionais, cf art. 61 caput,
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Gabarito: letra C

  • Observação importante:

    Segundo o STF, não há iniciativa privativa em emenda à Constituição!

  • § 1º São de

    iniciativa privativa

    do

     Presidente da República

     as leis que:

    I –

     fixem

    ou

    modifiquem

    os efetivos das

    Forças Armadas;

    ***********

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  • Gabarito - C

    "Suponha que o Procurador-Geral da República pretenda apresentar projeto de lei ordinária federal (PGR pode propor LO art. 61) que modifique o efetivo das Forças Armadas (compt. privat. PRESIDENTE art. 61 §1°) e o Presidente da República, a seu turno, pretenda apresentar projeto de lei complementar federal que disponha sobre militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva (compt. privat. PRESIDENTE art. 61 §1°) . De acordo com a Constituição Federal, com relação aos projetos que pretendem apresentar, a iniciativa da lei caberá, nos dois casos, (...)

  • Gabarito letra D

    -> Caracterizado vício de inconstitucionalidade formal subjetivo (iniciativa legislativa).

  • O gabarito é a letra C...

    Cuidado.

  • PARA CONCURSOS MAIS DENSOS ...

    - Nos projetos legislativos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, não serão admitidas emendas parlamentares que acarretem aumento da despesa prevista, a não ser que haja nestas, indicação da fonte dos recursos necessários. ERRADO - Inconstitucionalidade formal caracterizada. Emenda parlamentar a projeto de iniciativa exclusiva do chefe do Executivo que resulta em aumento de despesa afronta o art. 63, I, c/c o 61, § 1º, II, c, da CF. [ADI 2.791,


ID
2797969
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao dispor sobre a titularidade e forma de exercício do poder político, a Constituição Federal estabelece que todo poder emana

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    CF

     

    Art. 1 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

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  • GAB.: D

     

    CF/88 Artº 1 Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Art. 1  Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos (INDIRETAMENTE) ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

  • CONFORME ART 1º PARÁGRAFO ÚNICO DA CF , " TODO O PODER EMANA DO POVO , QUE O EXERCE POR MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS OU DIRETAMENTE , NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO."

  • TRATA-SE DO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO - NO BRASIL, FOI ADOTADO COMO REGIME POLÍTICO, A DEMOCRACIA SEMIDIRETA, PARTICIPATIVA OU REPRESENTATIVA. 

  • GABARITO: D

    ART. 1º CF.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    O poder é do povo (soberania popular) que elege os seus representantes ao outorgar-lhes ou delegar-lhes um mandato parlamentar, para o Legislativo ou para o Executivo.

  • Correta, D

    Apenas complementando os demais comentários:

    CF - Art. 1º. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    O Regime Político adotado pela República Federativa do Brasil é o Regime Democrático, também conhecido como Democracia Semidireta, Paticipativa ou Representativa. Isso quer dizer o seguinte:

    O povo poderá participar da política de seu país da seguinte forma:

    - indiretamente -> através do voto, em eleições períodicas, para a escolha de representantes eleitos, ou;
    - diretamente -> o povo exerce diretamente o poder político, através do plebiscito, referento e da inicativa popular.
     

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  • CF/88

    TÍTULO I
    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Conforme o artigo 1°, parágrafo único da Carta magna:

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • CF 88

     

    Art. 1° Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    bons estudos

  • Complementando:

     

    O art. 1º, parágrafo único, da Constituição brasileira é taxativo ao dispor que "todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos". Apenas titularizam essa condição aqueles que foram assim proclamados pela Justiça Eleitoral, nos termos das normas constitucionais e legais que vigiam no momento das eleições. Os suplentes de vereadores, aqueles que não lograram se eleger, não podem ser alçados à condição de eleitos por força de emenda à Constituição, por ato de representante do poder soberano. Admitir o contrário consagraria espécie de eleição indireta, contrastando com a previsão contida na parte final do art. 29, I, da Constituição da República.

    [ADI 4.307, voto da rel. min. Cármen Lúcia, j. 11-4-2013, P, DJE de 1º-10-2013.]

     

    CF/88

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

     

  • GABARITO: D


    Art. 1º. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


  • Art 1° ... Par. Único: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição.

     

    #DEUSN0COMANDO...

  • § único, art 1º: Trata-se do principio da democracia participativa (titularidade é exclusiva do povo mas o exercício pode ser delegavel).

    Titularidade - POVO = exclusivo

    Exercício - REPRESENTANTES - indiretamente ou VOTO, PLEBISCITO, REFERENDO - diretamente (art 14).

     

  • indiretamente-VOTO

    diretamente- PLEBISCITO e REFERENDO

  • GABARITO: D
     

    Art. 1º. Parágrafo único da CF - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    O Regime Político adotado pelo Brasil: Regime Democrático, também conhecido como Democracia SemidiretaPaticipativa ou Representativa

    Indiretamente: através do voto, em eleições períodicas, para a escolha de representantes eleitos;
    Diretamente: o povo exerce através do plebiscito, referentoinicativa popular.

  • A CF Cidadã de 5 de outubro de 1988 declara no parágrafo único do art. 1º, que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio dos seus representantes ou diretamente, nos termos desta Constituição. Em outras palavras, é a força do Estado brasileiro a força do seu povo que, por meio de uma democracia representativa, outorga à determinados membros da sociedade a incumbência de gerir a coisa pública e toda a ordem de interesses da coletividade.

  • Questão cobrou texto da Constituição.



    TÍTULO I

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.



    Resposta letra D.

  •  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.



    GABARITO: D

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    GABARITO D

  • TÍTULO I

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.



    Resposta letra D.


    Minemonico: SOCIDIVAPLU

  • Letra de lei! Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.



    do povo, que o exerce apenas diretamente, nos termos da Constituição Federal.


    dos cidadãos, que o exercem apenas por meio de representantes eleitos, nos termos da Constituição Federal.


    do povo, que o exerce diretamente, por meio do voto direto e secreto, e indiretamente, quando autorizado previamente pelo Estado.

    do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal.

    dos cidadãos, que o exercem diretamente, por meio do voto direto e secreto, e, excepcionalmente, indiretamente, por meio das eleições indiretas, quando autorizadas pelo Congresso Nacional.

  • Gabarito D

     

    ( também nesse link )

    https://estudos68.webnode.com/_files/200000007-b6a4ab79d6/arts1a4.pdf

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - SOberania;

    II - CIdadania

    III - DIgnidade da pessoa humana;

    IV - VLAores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - PLUralismo político.                      SO - CI - DI - VLA - PLU

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - GArantir o desenvolvimento nacional;

    III - ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    CON GA   ERRA   PRO

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    P único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

     

    .     ( Princípios Fundamentais - completo)

  • Comparando os termos:

    AUTORIZAÇÃO E LICENÇA

    não cabe falar em autorização uma vez que esta é deferida a partir do juízo de mérito da administração. Licença, no entanto, concerne melhor com o objeto analisado uma vez que a participação do povo é de direito, preenchidos os requisitos necessários a participação da vida política. Um desses requisitos seria o fim da incapacidade civil, por exemplo.

  • Art. 1º/CF  A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    Bons Estudos ;)

     

  • Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Constituição Federal de 1988

    Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • A questão exige conhecimento constitucional relacionado à titularidade e forma de exercício do poder político. Conforme literalidade da CF/88, temos que art. 1º, Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Gabarito do professor: letra d.


  • 30 comentários copiando e colando a mesma coisa, passo no concurso e não entendo essa galera.

  • Gabarito''D''.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição .

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Democracia representativa ou semidireta.

  • Todo poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta constituição.

  • Lembremos que que o Brasil adota a democracia semidireta ou participativa, pois contém traços de democracia direta, que se verifica pelas previsões de: plebiscito, referendo, Tribunal do Juri, ação popular, etc..

  • Gabarito D

    Constituição Federal

    Art. 1º. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    IG: @projetojuizadedireito

  • Letra D

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Art. 1°

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Existem dois tipos de democracia:

    Democracia direta: que é o poder exercido pelo povo diretamente;

    Democracia representativa: que é o poder do povo exercido por representantes eleitos.

    A democracia direta é regulamentada pelo art. 14 da CF, a qual dispõe que o poder direto do povo será exercido pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto e nos termos da lei pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular.

    Sendo assim, por eliminação, o gabarito é letra D.

  • letra D

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por

    meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta

    Constituição.

  • Nessa questão o examinador cobrou a literalidade do parágrafo único do art. 1º, CF/88. Tal dispositivo determina que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. Destarte, vamos assinalar a letra ‘d’.

    Gabarito: D

  • Gabarito D.

    PARAGRAFO ÚNICO. Todo poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,nos termos desta Constituição.

  • Se todo O PODER EMANA DO POVO, o ESTADO vai autorizar o quê? O povo que MANDA! GAB B

  • GABARITO: LETRA D

    A questão exige conhecimento constitucional relacionado à titularidade e forma de exercício do poder político. Conforme literalidade da CF/88, temos que art. 1º, Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • QUEM MANDA E O POVO

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • REGIME DE GOVERNO / POLÍTICO = DEMOCRÁTICO (REGO DEMOCRÁTICO)

    # TITULARIDADE DO PODER = POVO

    # EXERCÍCIO DO PODER = DEMOCRACIA SEMI-DIRETA / PARTICIPATIVA

    - EXERCÍCIO INDIRETO DO PODER = REPRESENTANTES ELEITOS (democr. repres.)

    - EXERCÍCIO DIRETO DO PODER = SOBERANIA POPULAR

    a) SUFRÁGIO UNIVERSAL E VOTO DIRETO E SECRETO (democr. direta)

    b) Plebiscito, Referendo, Iniciativa Popular, Direito à informação e Ação Popular (democr. participativa)

  • Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político. (Não é singularismo)

    PODER CONSTITUINTE

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    FORMA DIRETA- PLEBISCITO,REFERENDO OU INICIATIVA POPULAR

    FORMA INDIRETA- REPRESENTANTES ELEITOS

      

    SEPARAÇÃO DOS PODERES / TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS- NORMA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

      

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

     

    Fundamentos

    Mnemônico: SO – CI – DI – VA – PLU

    Soberania;

    Cidadania;

    Dignidade da pessoa humana;

    Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLUralismo político.

    Objetivos

    Mnemônico: CON – GA – ER – PRO

    CONtruir uma sociedade justa e solidária;

    GArantir o desenvolvimento nacional;

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    PROmover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Relações internacionais

    Mnemônico: IN – P – A – N – I – C – SO – DE – CO - RE

    INdependência nacional;

    Prevalência dos direitos humanos;

    Autodeterminação dos povos;

    Não-intervenção;

    Igualdade entre os Estados;

    Concessão de asilo político;

    SOlução pacífica dos conflitos;

    Defesa da paz;

    COoperação entre os povos;

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    Siga o Instagram: concurseiroraizde1988

  • Copiar e colar é facil, quero ver alguem explicar porque é a letra D. Ainda não compreendi,

  • Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente (através do plebiscito, referendo e da iniciativa popular), nos termos desta Constituição.

  • a letra E ficou engraçada kkkkk
  • Então, só não é a C porque a letra D é letra fria da lei?

    Doutrinariamente a C estaria incorreta?

    (É uma dúvida real mesmo)

  • CF Art 1 §unico: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • A CF, no seu artigo 1º, parágrafo único, diz que "todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição".

    Com isso, quem detém o poder é o povo, porém, via de regra esse poder é exercido por seus representantes eleitos através do voto. Contudo, há, ainda, o exercício direto do poder pelo povo, chamado de democracia direta.

    Desta forma se concretiza a soberania popular, que é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, bem como das normas constitucionais pertinentes, mediante: plebiscito, referendo e iniciativa popular.


ID
2797972
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, considerando apenas os dados aqui fornecidos, o servidor público ocupante, há cinco anos, de cargo efetivo da Administração direta, que se eleger Deputado Distrital, durante o exercício de seu mandato,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    CF

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV - em qualquer caso que exija o AFASTAMENTO para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

     

    RESUMO :

     

    SERVIDOR EM MANDATO ELETIVO:

     

    -FEDERAL/ESTADUAL/DISTRITAL ---> AFASTADO

     

    -MUNICIPAL:

    PREFEITO ---> AFASTADO E  OPTA  PELA  $

     

    VEREADOR : SEM COMPATIBILIDADE --> AFASTADO E  OPTA  $

                         COM COMPATIBILIDADE --> ACUMULA

     

    $ = SIGNIFICA REMUNERAÇÃO

     

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  • GABARITO LETRA A

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
     

    BIZU

     

    Vereador - Pode acumular a remuneração, desde que haja compatibilidade de horário, se não houver, opta pela remuneração.

     

    PrefeitoPode optar pela remuneração, é sempre afastado do cargo.

     

    Deputados, senadores, governadores, presidente Sempre serão afastados, e receberão a remuneração do cargo eletivo

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

  • Alternativa correta letra "A"

    Cf. CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Regras para servidor investido em mandato eletivo.

     

     

    1) Mandato: federal, estadual, ou distrital. Ex.: deputado: Afastado do cargo; Não sendo-lhe facultado optar pela remuneração.

     

    2) Prefeito: Afastado do cargo, mas escolhe a remuneração (de prefeito ou do cargo);

     

    3) Vereador:

     

    a) se houver compatibilidade de horário: acumula as remunerações (cargo e vereador);

     

    b) se não houver compatibilidade de horário: será afastado do cargo, mas escolhe a remuneração (cargo ou vereador).

     

    Obs.:

     

    - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

     

    - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • CF 88

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

    bons estudos

  • CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação da EC 19/1998)

    I. tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    Complementando:

     

    É inconstitucional a garantia da disponibilidade remunerada ao ex-detentor de mandato eletivo, com a opção pelo retorno ou não às atividades, se servidor público, após o encerramento da atividade parlamentar. Não conformidade com o Texto Magno, por ofensa ao regime constitucional da disponibilidade do servidor público (art. 41, §§ 2º e 3º, CF/1988) e à regra de afastamento do titular de cargo público para o exercício de mandato eletivo (art. 38, CF/1988). [ADI 119, rel. min. Dias Toffoli, j. 19-2-2014, P, DJE de 28-3-2014.]

     

    Servidor público investido no mandato de vice-prefeito. Aplicam-se-lhe, por analogia, as disposições contidas no inciso II do art. 38 da CF.  investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; [ADI 199, rel. min. Maurício Corrêa, j. 22-4-1998, P, DJ de 7-8-1998.]

  • Gabarito A

     

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

     

     

    ( mnemônico da Hermione )

    Vereador --------------------------------- Pode acumular a remuneração, desde que haja compatibilidade de horário,

                                                                ( se não houver compatibilidade, opta pela remuneração.)

     

     

    Prefeito ------------------------------------ não pode acumular -------- sempre afastado do cargo público.       Escolhe qual remuneração, .

     

     

    Deputados, Senadores,

    Governadores, Presidente ------------ não pode acumular ----  sempre afastados do cargo público

                                                                                             e receberão a remuneração do Cargo ELETIVO

     

     

    .   

  • Artigo 38 - Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    IX - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    GABA "a"

  • ALTERNATIVA A 

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

  • GABARITO LETRA A.

  • A. ficará afastado de seu cargo, sendo contado seu tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  • Mandato Federal/Estadual/Distrital (Ex: Deputado Federal): É afastado do cargo e receberá o subsídio do mandato. Volta ao cargo quando acaba o mandato.

    Prefeito: É afastado do cargo, mas pode optar por receber a remuneração do cargo. Volta ao cargo quando acaba o mandato.

    Vereador: Se houver compatibilidade de horários, pode exercer as duas funções, recebendo as duas remunerações. Se não houver compatibilidade, cai na mesma regra do prefeito.

    →  Em todos os casos de afastamento, o servidor continuará contribuindo para a previdência como se estivesse em caso efetivo.

  • A questão trata de regime constitucional de servidor público, previsto no art. 38 da CF\88.

    A hipótese prevista no enunciado é solucionada com o art. 38, incisos I e IV que prevê a necessidade de afastamento para exercício de mandato eletivo e a possibilidade de contagem de tempo de serviço, salvo para promoção por merecimento.
    O item que reproduz esta solução constitucional é a letra A, sendo esta a resposta correta da questão.

    Os itens C e D estão errados porque preveem equivocadamente o não afastamento do cargo.
    O item B está errado porque prevê equivocadamente possibilidade de contagem de tempo de serviço para promoção por merecimento.
    O item E está errado porque prevê equivocadamente a perda do cargo.




    Gabarito: letra A

  • Servidor eleito Deputado - É afastado do cargo efetivo + conta o tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto promoção por merecimento.

    Gabarito, A.

    Senado Federal 2020

  • Essa na hora de passar pro gabarito você tem que meditar... se errar morreu.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:               

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:    

     

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;


ID
2797975
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Jaime exerce o cargo remunerado de professor público em determinada instituição de ensino, no período matutino e, após aprovação em concurso público, nos termos da lei, pretende exercer também o mesmo cargo remunerado em uma outra instituição pública de ensino, no período noturno. Sua esposa, Rosa, exerce cargo público científico remunerado no período vespertino e tem interesse em prestar concurso para exercer também cargo remunerado de professora em uma instituição pública de ensino superior no período noturno. Com base apenas nas informações fornecidas e de acordo com a Constituição Federal, obedecidos os limites remuneratórios eventualmente aplicáveis, a acumulação de cargos pretendida é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

     

     

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETOquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

     

    a) a de 2 cargos de professor;  [ Caso do Jaime ]

     

    b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou científico; [ Caso da Rosa ]

     

    c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

     

     

     

    Esquematizando,

     

     

     

    CARGOS ACUMULÁVEIS

     

     

    PROF            +     PROF

     

    PROF             +     TÉCNICO / CIENTÍFICO

     

    SAÚDE            +     SAÚDE

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • IMPORTANTE SABER DISSO:

     

    Segundo o CNJ, o cargo de Técnico Judiciário não se enquadra naquilo que a Constituição Federal chama de cargo técnico ou científico para fins de acumulação, vejamos (Consulta 414/2014 – CNJ): “A melhor hermenêutica que se extrai do texto constitucional é aquela que considera que o “cargo técnico ou científico” aquele que, para ser exercido, mostre indispensável e predominante a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos; 03. O termo “técnico” empregado pela Constituição Federal não abrange o cargo de Técnico Judiciário, pois para o seu exercício não é exigido conhecimento específico de nível superior ou decorrente do ensino prático profissionalizante”

  • Gabarito D

     

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

      a) dois cargos de professor 2

      b) um cargo de professor com outro técnico ou científico1 + 1

     

      c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas2

     

     

     

    Resumo:

    Professor 

    ✔ 2

    ✔ 1 + 1

     

     

    Profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

    ✔ 2

     

     

     

    ( caiu numa das provas do TRT - RJ banca AOCP )

    O cargo TÉCNICO JUDICIÁRIO  não é considerado técnico ou científico para fins do inciso acima

    .  

  • Complementando;

     

     

    A carga horária semanal não pode ultrapassar 60h!

  • Art. 37, XVI, CF: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;  [JAIME]

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico[ROSA]

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;".

    Gabarito: "D"

  • LIGEIRO E RASTEIRO

    É PERMITIDO 

    2 CARGOS DE PROFESSOR ( COM COMPATIBILIDADE DE HORARIOS)

    1 DE PROFESSOR OUTRO CIENTIFICO OU TECNICO 

    2 DE PROFISSIONAIS DA SAUDE  

     

  • me confundi com vespertino e matutino! pois deve haver compatibilidade de horários.

  • Elton Rocha, 

    Na verdade "vespertino" e "matutino" são horários diferentes e por isso há compatibilidade de horários...

    Vespertino quer dizer 'tarde' e Matutino quer dizer 'manhã'

     

  • Art. 37, XVI, CF: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor;  [JAIME]

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico[ROSA]

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;".



    CARGOS ACUMULÁVEIS

     

     

    PROF             +     PROF

     

    PROF              +     TÉCNICO / CIENTÍFICO

     

    SAÚDE             +     SAÚDE

  • CF 88

     

    Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    bons estudos

  • Anielly, CÊ TÁÁÁÁ DEEE BBBBRRRIINCCAADDEEEIIIIIIRRRRAAAA NNNNÉÉÉÉÉ?  Aff.

  • Já denunciei essas propagandas dessa Anielly várias vezes ao site, acorda QConcursos!!!

  • É muito comum professores prestarem serviços estando vinculados à municípios distintos

  • Lembrando que é considerado técnico ou científico aquele que necessite de aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de ensino, ou seja, o técnico judiciário de tribunal NÃO ENTRA NESSA EXCEÇÃO.


    Já perdi questão por conta disso aí, por isso vou sempre bater nesta tecla!


    Bons estudos, galera :)


    Instagram: @el_arabe_trt

  • Letra D

    Fundamentação

    CF/88 

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI( teto remuneratório) : (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • Quanto ao limite de 60 horas:

    STF não o aplica

    Recurso Extraordinário 633.298-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 14/2/2012:

    ‘AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.

    CONSTITUCIONAL. SERVIDOR PÚBLICO.

    ACUMULAÇÃO DE CARGOS. EXISTÊNCIA DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL QUE LIMITA A JORNADA SEMANAL DOS CARGOS A SEREM ACUMULADOS. PREVISÃO QUE NÃO PODE SER OPOSTA COMO IMPEDITIVA AO RECONHECIMENTO DO DIREITO À ACUMULAÇÃO. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS RECONHECIDA PELA CORTE DE ORIGEM.

    REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO.

    IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

    I - A existência de norma infraconstitucional que estipula limitação de jornada semanal não constitui óbice ao reconhecimento do direito à acumulação prevista no art. 37, XVI, c, da Constituição, desde que haja compatibilidade de horários para o exercício dos cargos a serem acumulados.

    II - Para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido quanto à compatibilidade de horários entre os cargos a serem acumulados, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.

    III - Agravo regimental improvido.’ (Grifos meus)”

    (grifos no original).


    http://trabalhadoresdaebserh.blogspot.com/2018/02/stf-nao-se-aplica-regra-das-60-horas.html

  • Ao que se extrai da narrativa descrita no enunciado da questão, conclui-se que, no caso de Jaime, a acumulação dar-se-ia em relação a dois cargos públicos de professor. No caso de Rosa, por sua vez, a hipótese seria de acúmulo de um cargo científico com outro cargo de professor.

    Ambas as possibilidades são contempladas na Constituição como exceções passíveis de acumulação, nos termos do art. 37,

    "Art. 37 (...)
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Refira-se, ademais, que nas duas situações, haveria compatibilidade de horários, porquanto os turnos de trabalho não coincidiriam, de sorte que o requisitos constitucional seria também preenchido.

    Nestes termos, pode-se afirmar que ambos os acúmulos seriam possíveis, à luz da Constituição da República.

    Do exposto, a única opção acertada encontra-se na letra "d".

    Em complemento, é de se pontuar que a opção "e" está errada, na medida em que nossa Lei Maior não exige que o acúmulo se dê no âmbito da mesma unidade federativa, razão por que não há que se estabelecer requisito sem a devida base constitucional.


    Gabarito do professor: D
  • Professor + professor pode

    Professor + técnico científico pode

    Saúde + saúde pode

    Muita atenção com cargos da área da saúde, tem bancas que ama fazer pegadinha com eles.

  • Letra "D"

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETOquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

     

    a) a de 2 cargos de professor;  [ Caso do Jaime ]

     

    b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou científico; [ Caso da Rosa ]

     

    c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Vejam isso:

    Segundo o CNJ, o cargo de Técnico Judiciário não se enquadra naquilo que a Constituição Federal chama de cargo técnico ou científico para fins de acumulação, vejamos (Consulta 414/2014 – CNJ): “A melhor hermenêutica que se extrai do texto constitucional é aquela que considera que o “cargo técnico ou científico” aquele que, para ser exercido, mostre indispensável e predominante a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos; 03. O termo “técnico” empregado pela Constituição Federal não abrange o cargo de Técnico Judiciário, pois para o seu exercício não é exigido conhecimento específico de nível superior ou decorrente do ensino prático profissionalizante”

    Bons estudos!!!!

     

  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de 2 cargos de professor;

    b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • Técnico judiciário de área científica e não burocrática como computacao?

  • Importante destacar que, conforme INFORMATIVO 632 do STJ, não há limite no número de horas semanais.

    "A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal. O único requisito estabelecido para a acumulação é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública."

    FONTE: Dizer o Direito, Informativo 632 STJ

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

    FONTE: CF 1988

  • A regra é a vedação à acumulação de cargos, empregos ou funções públicos. No entanto, em alguns casos específicos, a Constituição Federal autoriza a acumulação, desde que haja compatibilidade de horários. São eles (art. 37, XVI): (i) dois cargos de professor; (ii) um cargo de professor com outro técnico ou científico; (iii) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Portanto, tanto Jaime quanto Rosa podem acumular os cargos pretendidos. Gabarito: alternativa D.

  • Pra agente de polícia legislativa cobram isso, e pra tecnico em enfermagem cobram doutrina e outras bombas

  • Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de 2 cargos de professor;

    b) a de 1 cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         


    a) a de dois cargos de professor; (JAIME)          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (ROSA)            

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;    


ID
2797978
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o texto da Constituição Federal, com relação ao direito de greve, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    CF

     

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • Gabarito - A

     

     

    a) Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

     

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b/d) Art. 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) A greve só pode ser feita pelos trabalhadores (subordinados), jamais pelo empregador.

     

     

    https://quelgt.jusbrasil.com.br/artigos/219233682/garantia-previsao-e-limitacoes-ao-direito-de-greve

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Não há lei específica prevendo interesses que podem ser defendidos pela greve, cabe aos trabalhadores decidir a respeito.

     

     

    Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito A

     

    CF

    ( setor privado )

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

    NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA

     

     

    ( setor público )

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    VII - o direito de greve SERÁ exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;  

    ( a ser definido, por lei ainda não regulamentada )

    NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA

    Q351757    A norma constitucional que trata do direito de greve do servidor público é considerada pela literatura e pela jurisprudência como norma de eficácia limitada.  GABARITO CERTO

     

     

     

    a)  compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender, cabendo à lei definir os serviços ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. CERTO

     

    b)  é assegurado aos trabalhadores do setor público ou privado, sendo que os militares devem comunicar a intenção de exercê-lo com a antecedência mínima de cinco dias aos seus comandantes e à população, decidindo, cada categoria, sobre os interesses que devam por meio dele defender. ERRADA

     

    c)  é assegurado aos empregados, aos empregadores e aos autônomos, conforme os distintos interesses que queiram por meio dele defender, a eles competindo, em conjunto, decidir sobre a oportunidade de exercê-lo.ERRADA

     

    d)  é assegurado aos empregados e servidores públicos, sendo que, em relação aos militares, apenas o possui os que forem regularmente sindicalizados.ERRADA

     

    e)  é assegurado aos trabalhadores em geral, exclusivamente para a defesa dos interesses previamente relacionados em lei específica, a eles competindo, em conjunto, decidir sobre a oportunidade de exercê-lo.ERRADA

     

    .    

  • CF 88

     

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

     

    bons estudos

  • a) correta

    b) militar não pode se filiar a sindicato e nao pode ter greve 

    c) empregador não tem direito a greve - lockout é vedado

    d) militar nao pode sindicalizar e nem exercer direito de greve

    e) os trabalhadores decidem a oportunidade da greve e quais direito pretendem defender, e não a lei 

  • Militar não tem direito a greve,só ai já elimina umas duas assertivas.

  • Militar não pode fazer greve, militar não pode fazer greve, militar não pode fazer greve.

  • O art. 9º da CF dispõe que é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    (arts. 9º, §§ 1º e 2º da CF) A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.


    Não se deve confundir o direito de greve da iniciativa privada (art. 9º da CF), já regulamentado pela Lei n. 7.783/89, com o direito de greve do servidor público (art. 37, VII da CF) ainda pendente de regulamentação.

  • Gabarito: Letra A

    Compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender, cabendo à lei definir os serviços ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.


  • Blog de estudo com milhares de questões de provas comentadas

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Resposta correta letra A


    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

  • Gabarito: A

     

     

    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS SOCIAIS

    (...)

     Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

     § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

  • a) correta ( ATIVIDADES ESSENCIAIS ESTÁ RELACIONADO COMO DIREITO A VIDA NA MINHA OPINIÃO, EXEMPLO:NÃO PODE FAZER GREVE PARA ENTREGAR REMEDIOS NOS HOSPITAIS É UMA DAS ATIVIDADES ESSENCIAIS

     

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender

    .

    § 1º – A lei definirá os serviços ou ATIVIDADES ESSENCIAIS e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

     

    § 2º – Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. ( ESTÃO SUJEITOS A LEI ESSES ABUSOS , PENAS ETC )

    ______________

     

    b) militar não pode se filiar a sindicato e NÃO pode ter greve 

     

    __________

     

    c) empregador não tem direito a greve - lockout é vedado

    _________

     

    d) MILITAR NÃO pode SINDICALIZAR e nem exercer direito de greve

    _________

     

    e) os trabalhadores decidem a oportunidade da greve e quais direito pretendem defender, e não a lei

     

    -----

     

    Gabarito - A

     

     

    a) Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

     

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Art. 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) A greve só pode ser feita pelos trabalhadores (subordinados), jamais pelo empregador.

     

     

    https://quelgt.jusbrasil.com.br/artigos/219233682/garantia-previsao-e-limitacoes-ao-direito-de-greve

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Art. 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Não há lei específica prevendo interesses que podem ser defendidos pela greve, cabe aos trabalhadores decidir a respeito.

     

     

    Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

  • A "greve" do empregador, o lockout, é conduta expressamente vedada em disposições da Lei nº 7.783/1989 - Lei de Greve e da CLT:

    art. 722 da CLT. Os empregadores que, individual ou coletivamente, suspenderem os trabalhos dos seus estabelecimentos, sem prévia autorização do Tribunal competente, ou que violarem, ou se recusarem a cumprir decisão proferida em dissídio coletivo, incorrerão nas seguintes penalidades:

    art. 17 da Lei de Greve. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).

  • depois dizem que a FCC "evoluiu" e "não é mais só letra de lei" sei... conte-me mais kkkkk

  • É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

  • Gabarito: A

    Complementando...

     

    Súmula 316. A simples adesão à greve não constitui falta grave. 

  • Militar e Policiais Civis não podem fazer greve.

    “As atividades desenvolvidas pelas polícias civis são análogas, para efeito do exercício do direito de greve, às dos militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve (artigo 142, parágrafo 3º, IV)” Info 860, STF.

  • Caramba,eu fiz essa questão e o gabarito deu a letra A como errado e a letra E como certa.

    Não concordo. Se a prova fosse hoje e caisse essa mesma questão a FCC iria fazer o quê?

    A meu ver, a expressão "trabalhadores em geral" engloba também :servidores públicos e militares (e militares são proibidos de exercer greve) e a expressão "exclusivamente para defesa dos interesses previamente relacionados em lei específica",é totalmente afrontoso ao disposto no Art. 9° e seus parágrafos,da CF/88.

    Alguém poderia me esclarecer esse assunto?

  • Em tempo: o gabarito disponibilizado pela organização dos simulados.

  • Gabarito A

    Daria para fazer por exclusão também, já que militar não pode exercer direito de greve (Art. 142 IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve), exclui-se B e D. Empregadores, também não fazem greve, exclui C. Já na E, os trabalhadores decidem sobre o direito de exercer a greve e sobre os interesses, não a Lei Complementar, "previamente" (Dica: desconfie do "exclusivamente"). Restando, portanto, a letra A, que é a resposta correta.

    Fundamento legal:

    Art. 9º, CF. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    IG: @projetojuizadedireito

  • B e D) Não alcança os militares.

    C) Não alcança os empregadores (não é possível lockout).

    E) A lei não determina os interesses, e sim as atividades essenciais.

  • Só para critério de curiosidade caso aluém queira saber a LEI 7713/89 regulamenta as atividades essenciais em relação a Greve.

  • A questão trata sobre direito de greve, previsto no art. 9º caput e §1º da CF\88, in verbis:
     
    Art. 9º. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    A - o item está correto, por estar conforme art. 9º caput e §1º da CF\88.

    B e D - o art. 142, IV proíbe expressamente sindicalização e exercício de direito de greve por militares. O STF reiterou este entendimento.

    C - A CF\88 não estende o exercício do direito de greve aos empregadores, razão pela qual o entendimento majoritário é de que o chamado lock-out é considerado inconstitucional.

    E - Com base no parágrafo 1º acima, observamos que o item E está errado porque não há lei específica especificando quais interesses devam ser objeto de defesa em greve.




    Gabarito: letra A

  • Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

  • GABARITO: LETRA A

    A questão trata sobre direito de greve, previsto no art. 9º caput e §1º da CF\88, in verbis:

     

    Art. 9º. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    A - o item está correto, por estar conforme art. 9º caput e §1º da CF\88.

    B e D - o art. 142, IV proíbe expressamente sindicalização e exercício de direito de greve por militares. O STF reiterou este entendimento.

    C - A CF\88 não estende o exercício do direito de greve aos empregadores, razão pela qual o entendimento majoritário é de que o chamado lock-out é considerado inconstitucional.

    E - Com base no parágrafo 1º acima, observamos que o item E está errado porque não há lei específica especificando quais interesses devam ser objeto de defesa em greve.

    FONTE: Monique Falcão, Mestre e Doutora em Direito na UERJ, Pesquisadora-Visitante no Max Planck Institute (Alemanha), de Direito Constitucional

  • Art. 9º. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
     

    E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. Jo 6.35

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

  • Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

     

  • MILITAR: SEM SINDICATO E SEM GREVE

    CIVIL: TEM SINDICATO E TEM GREVE

    SEGURANÇA PUB: TEM SINDICATO E NÃO TEM GREVE

  • e vedado greve de serviiços essenciais . ISSO INCLUI A POLÍCIA DE TODOS OS ESTADOS.

  • Artigo 9°. GAB: Letra A


ID
2797981
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Código Penal,

Alternativas
Comentários
  • Excludente de ilicitude - exercício regular de um direito. 

  • Acrescentando o comentário de Valdimara:

     

    Conceito de Legitima Defesa:

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

     

    Sobre a compensação de culpa:

     

    No estudo da culpa, surge a possibilidade da culpa concorrente, que se dá quando dois ou mais envolvidos agiram no fato com culpa. No mesmo fato típico, para incidência do resultado, ambos os agentes agiram com culpa. Trata-se de evento reconhecido pelo direito penal. Exemplo prático de sua incidência é possível visualizar no trânsito, quando ambos os motoristas agem com culpa e saem todos lesados. Neste sentido, surge a indagação, de que forma respondem esses agentes? Haveria a possibilidade de se compensarem as culpas? Pacífico, entretanto, de que não existe a compensação de culpas no direito penal, devendo cada agente responder pelo que tiver sido causado ao outro, mas na medida de sua culpabilidade.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2092523/e-possivel-falar-se-em-compensacao-de-culpas-no-direito-penal-aurea-maria-ferraz-de-sousa

    https://diliopda.jusbrasil.com.br/artigos/394173648/concorrencia-e-compensacao-de-culpas

  • considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão

    No momento da ação ou omissão

  • mas esse é possível da letra c foi de matar...

  • Na verdade a letra C estaria certa se o enunciado não pedisse de acordo com o CP, porém há sim a possibilidade dependendo do caso concreto.

    Fonte: https://brennerdemorae.jusbrasil.com.br/artigos/149229073/estado-de-necessidade-e-o-dever-legal-de-enfrentar-o-perigo

  • No direito civil há a compensação de penas em casos de concorrência de culpas, porém no direito penal não há essa possibilidade, conforme art. 59 do CP. Cabe destacar que em caso de culpa exclusiva da vítima existe excludente de antijuridicidade.

  • Teoria Tripartite:   1 ---- Fato Típico                                 

                            

                                                                                               

                                2----- Antijurídico

     

     

                                 3---- Culpável

     

    1 e 2 se não existir exclui o crime. E o 3 fica isento de pena, como Exercício Regular do Direito faz parte da excludente da ilícitude (ANTIJURIDICIDADE), então exclui o CRIME. 

  • Resposta A!


    Gostei dessa questão. Trouxe em suas alternativas vários assuntos que, apesar de básicos, podem gerar muitas dúvidas. Fundamental para uma revisão.

    Não existe questão fácil.


    PRF - Terei Orgulho de Pertencer!

    @_leomonte

  • Rogério Sanches leciona que é incabível em matéria penal a compensação de culpas. Pode, no entanto, a culpa concorrente da vítima atenuar a responsabilidade do acusado, nos termos do artigo 59 do Código Penal.

     

     

  • GAB.: LETRA "A"

  • ART 23

  • Sobre a alternativa C:

    "Dever de enfrentar o risco não significa imposição, à pessoa a que aquele se refere, de submeter-se a perda certa e definitiva de um bem próprio. O imperativo de sacrifício cessa quando cumpri-lo significaria não simplesmente enfrentar acentuada probabilidade de morte, mas morte certa, direta e concretamente previsível, sem a subsistência de qualquer esperança, mesmo a mais remota, de salvação. Obrigação de enfrentar o perigo não é obrigação de suprimir-se a vida."


    " Nessa perspectiva, o dever de enfrentar o perigo a que se refere o dispositivo é somente aquele diretamente imposto “ex lege” (por todos, Rogério Grecco, in Estrutura Jurídica do Crime, pág. 287), podendo, pois, para salvarem suas vidas, o nadador profissional omitir socorro ao hóspede e o guia alpinista cortar a corda porque ela não suportaria ao peso de ambos, causando a queda e morte do turista (Cumpre notar que Hungria e Aníbal Bruno escreveram sobre o Código de 1940)."


    https://brennerdemorae.jusbrasil.com.br/artigos/149229073/estado-de-necessidade-e-o-dever-legal-de-enfrentar-o-perigo

  • Não existe a chamada “compensação de culpas” no Direito Penal brasileiro.

  • GABARITO A.

     

    FAMOSA ÁRVORE DO CRIME.

     

    FATO TÍPICO ----------------->     EXCLUI O CRIME.

     

     

    ILÍCITO OU ANTIJURÍDICO ---------------------->   EXCLUI O CRIME.

     

     

    CULPAVEL   ------------->    ISENTA DE PENA.

     

     

    FONTE: ALFACON.

     

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de
    11.7.1984)
    GAB: A

  • Eu errei, pois fui de acordo com a Jurisprudência.

    A letra C é possível sim, segue o entendimento:


    "Dever de enfrentar o risco não significa imposição, à pessoa a que aquele se refere, de submeter-se a perda certa e definitiva de um bem próprio. O imperativo de sacrifício cessa quando cumpri-lo significaria não simplesmente enfrentar acentuada probabilidade de morte, mas morte certa, direta e concretamente previsível, sem a subsistência de qualquer esperança, mesmo a mais remota, de salvação. Obrigação de enfrentar o perigo não é obrigação de suprimir-se a vida."


    Exemplo: tem um pessoa pessoa presa em um prédio em chamas, o qual esta desabando. O bombeiro não tem a obrigação de tentar entrar para salvar, pois é impossível salvar aquela vida, sendo assim, pode alegar estado de necessidade.


    Mas, como a questão pediu o CP, a C está errada.


    Se eu estiver errado, avisem-me no privado, fazendo o favor.


    Abraço.

  • Wagner, tive o mesmo pensamento que vc. Mas como já me disseram antes "Não procure cabelo em ovo" rs

  • Decorei assim:

     

    Não há crime quando ocorre Excludente de iLEEEcitude:

     

    - Legitima Defesa

    - Estado de Necessidade

    - Exercicio Regular de Direito

    - Estrito Cumprimento do Dever Legal

  • Mais fácil que beber água.

  • Bizu é Bruce "LEEE" com 3 E's: Legitima defesa; Estado de Necessidade; Exercício Regular do Direito; Estrito cumprimento do dever legal. *nunca mais você vai esquecer, pois pelo menos do Bruce "LEEE" você irá se lembrar.
  • Errei pela troca de palavras,rsrsr

    não responda questões sem vontade, perda de tempo.

  • Excludente de Ilicitude: Legítima defesa; Estado de Necessidade; Exercício Regular do Direito e Estrito Cumprimento do Dever Legal

  • GABARITO: A

     Art. 23. - Não há crime quando o agente pratica o fato: III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 

  • Gabarito LETRA A

    QUESTÃO DÍFICIL

     

    B) entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar.. ERRADA

    CONTRADIÇÃO

    Art. 24 ... estado de necessidade quem pratica .....

     

    C) é possível a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo.. ERRADA

    REDUÇÃO:

    Art. 24 § 1º 

    NÃO é possivel a invocação .....

     

    D) é plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, negligência ou imperícia na prática do ilícito.. ERRADA

    EXTRAPOLAÇÃO

    não existe a compensação de culpas no direito penal

     

    E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.. ERRADA

    CONTRADIÇÃO

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

    L UGAR

    U BIQUIDADE = ATIVIDADE + RESULTADO

    T EMPO

    A TIVIDADE

     

     

    Se esforce sempre mais, porque o bom pode ser ainda melhor.

  • Gabarito LETRA A

    QUESTÃO DÍFICIL


    De acordo com o que estabelece o Código Penal,


    A) não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito.. CERTA


    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:


    I - em estado de necessidade;


    II - em legítima defesa;


    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito


     


    Não há crime quando ocorre Excludente de iLEEEcitude:


    - Legitima Defesa


    - Estado de Necessidade


    - Exercicio Regular de Direito


    - Estrito Cumprimento do Dever Legal


    FATO TÍPICO → CRIME.


    ILÍCITO OU ANTIJURÍDICO → CRIME.


    CULPAVEL  → PENA.


     



     


    https://prfvoupassar.wordpress.com/


    Se esforce sempre mais, porque o bom pode ser ainda melhor.

  • Gabarito: A.

     

    Para não confundir:

    Legitima Defesa - a pessoa se defende quando sofre agressão:

    art. 25 - "quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem."

     

    Estado de Necessidade - para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se (quando era razoável exigir pode reduzir a pena 1/3 a 2/3) - quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar Estado de Necessidade. (art. 24, CP).

     

    "O processo é lento, mas desistir não acelera"

  • a) Verdadeiro.  De fato, Não há crime quando o agente atua em exercício regular de direito, considerando ser esta uma das causas excludentes de ilicitude, cm previsão no art. 23 , inciso III do CP.


    b) Falso. O conceito trazido pela questão é o de estado de necessidade, a teor do art. 24, caput do Código Penal: "considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se". Note: para o estado de necessidade o perigo é atual, ao passo que para a legítima defesa o perigo é atual ou iminente.


    c) Falso. Para que se configure a excludente do estado de necessidade é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos: a) ameaça a direito próprio ou alheio; b) existência de um perigo atual e inevitável; c) inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado; d) situação não provocada voluntariamente pelo agente; e) inexistência de dever legal de enfrentar o perigo; e f) conhecimento da situação de fato justificante. Logo, caso um desses requisitos não tenha sido preenchido, não há que se falar em estado de necessidade. 


    d) Falso. O comportamento da vítima não afasta a responsabilidade penal do infrator, visto que é inadmitida a compensação de culpas no Direito Penal: a responsabilidade só é excluída no caso de culpa exclusiva da vítima.


    e) Falso. Na verdade, o Código Penal adota em seu art. 04º a teoria da atividade, onde se considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.




    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :) 


  • Em relação a assertiva "E":

    E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.   

  • DISCORDO DO GABARITO...


    O agente que detém o dever legal de enfrentar o perigo, em situação excepcional na qual o limite aceitavel de risco seja extrapolado, o mesmo pode alegar estado de necessidade e nao enfrentá-lo

  • Não há crime quando o agente atua em exercício regular de direito, considerando ser esta uma das causas excludentes de ilicitude, cm previsão no art. 23 , inciso III do CP.

  • Fácil...
    Crime no seu conceito analítico tem que ser:

    ->Fato típico - CONDUTA \ NEXO CAUSAL\ TIPICIDADE ------------------- EXCLUI O CRIME

    ->Antijurídico LEEE- Legítima Defesa\ Estrito cumprimento do dever legal \ Estado de necessidade \ Exercício Regular de direito------ EXCLUI O CRIME

    ->Culpável IPE- Imputabilidade \ Potencial conhecimento do fato \ Exigibilidade da conduta diversa ------------ ISENTA A PENA

    Caso tenha algum errinho manda mensagem com carinho.

  • Gabarito: LETRA A


    Para quem ficou com dúvida na letra C veja o que dispõe o CP no Art. 24,  § 1º:

    "Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo".


    Veja o que fala dois doutrinadores sobre isso:

    DIREITO PENAL - PARTE GERAL. Alexandre Salim e Marcelo André de Azevedo:

    "Determinados sujeitos têm o dever legal de enfrentar situações de perigo, como o caso de bombeiros e policiais, de forma que não podem alegar estado de necessidade no exercício dessas atividades".


    DIREITO PENAL ESQUEMATIZADO. Cleber Masson:

    "O fundamento da norma é evitar que pessoas que têm o dever legal de enfrentar situações perigosas se esquivem de fazê-lo injustificadamente. Aquele que, por mandamento legal, tem o dever de se submeter a situações de perigo, não está autorizado a sacrificar bem jurídico, devendo suportar os riscos inerentes à sua função".

    Qualquer erro, por favor avisar!

  • A) Não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito.

    B) Entende-se em legítima defesa [Estado de Necessidade] quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar.

    C) É possível [Não é possível] a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    D) É plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, negligência ou imperícia na prática do ilícito.

    E) Considera-se praticado o crime no momento do resultado [Ação], ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.


  • A letra C esta também correta pelo entendimento jurisprudencial. Porém, como dito pelos colegas, foi pedido "de acordo com o CP", sendo assim, letra de lei.


    Abraços.

  • observação na letra C: deve ser considerada a extensão do perigo a que está submetido o agente: se o perigo não ultrapassar os limites aceitáveis a que se submete o agente em razão da função, ele não poderá alegar o estado de necessidade. Entretanto, quando os limites aceitáveis de tisco são extrapolados, o agente, mesmo tendo o dever legal de enfrentar o perigo, pode alegar estado de necessidade.

  • Legitima Defesa

    Estado de Necessidade

    Exercicio Regular de Direito

    Estrito Cumprimento do Dever Legal

    ALTERNATIVA A

    PMGO

  • Exclusão de ilicitude 

         

     Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

           I - em estado de necessidade; 

           II - em legítima defesa;

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito

  • Essa é mt facil

  • E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • GABARITO A

    Não há crime quando o agente pratica o fato: em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de um direito.

    Legítima defesa: Entende-se me legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Estado de necessidade: Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. Lembrando que não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    Tempo do crime - Teoria da atividade: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime - Teoria da Ubiquidade ou Mista: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Lugar = Ubiquidade

    Tempo = Atividade

    LUTA

    Bons estudos!

  • NÃO HÁ CRIME quando o agente pratica o fato; em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de um direito.

    R: (A)

    VEM PRO PAPAI FCC

  • Relacionado a alínea "b", tenho tentado pensar assim:

    "perigo" está relacionado a estado de necessidade enquanto que "agressão" estará relacionada a legítima defesa, porque de fato é bastante confuso e numa prova de 80, 90 questões um detalhe pode passar batido.

    Ao menos nesta questão foi o necessário para responde-la, espero que ajude

  • No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

  • Código Penal:

        Exclusão de ilicitude 

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 

           I - em estado de necessidade; 

           II - em legítima defesa;

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

           Excesso punível 

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

           Estado de necessidade

           Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

           § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 

           § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.

           Legítima defesa

           Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Gab: a)

    GCMBH

  • eu decorei assim:

    B

    R

    U

    C

    Estrito cumprimento do dever legal

    Legítima defesa

    Estado de necessidade

    Exercício regular de direito

    heuheuheuheuheu

  • GAB: A

    RUMO A PCERJ!

  • No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

  • Gabarito:A

    Que nostalgia,fiz essa prova,fiquei em 384 :/

    Avante SENADO!!!

  • Grava aí

    LUTA

    Lugar do crime > Ubiquidade

    Tempo do crime > Atividade

    Força Guerreiro !

  • LEGÍTIMA DEFESA >>>>>> INJUSTA AGRESSÃO

    ESTADO DE NECESSIDADE >>>>>>> PERIGO, PERIGO, PERIGO!

  • Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • É uma prova objetiva. Pede conforme o CP. Mas em relação à alternativa C, penso ser perfeitamente possível alegar estado de necessidade mesmo para aqueles que possuem o dever legal de enfrentar o perigo. Veja, não se pode exigir de pessoas dotadas de dever legal (policiais, bombeiros, etc) atos de heroísmo. em situações extremas é possível sim alegar o estado de necessidade. Basta pensar na hipótese, bastante corriqueira hoje em dia, de apenas dois policiais militares em uma pequena cidade do interior tendo que enfrentar numerosos bandidos fortemente armados que explodem caixas eletrônicos de banco local. Nesse sentido, André Estefam.

  • Art. 24, §1° do CP:

    "Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo"

  • GABARITO: A

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    BRUCE LEEE (com 3 E's)

    Legítima defesa.

    Estado de necessidade.

    Exercício regular do direito.

    Estrito cumprimento do dever legal. 

  • A questão requer conhecimento sobre excludentes de ilicitude e elementos do fato típico, segundo o Código Penal.

    A opção B está incorreta porque se trata na verdade do conceito de estado de necessidade, conforme o Artigo 24, caput, do Código Penal, " considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se".

    A opção C está incorreta porque conforme o parágrafo primeiro, do Artigo 24, "não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo".

    A opção D está incorreta porque no direito penal brasileiro é inadmissível compensação de culpas.

    A opção E também está errada porque o Código Penal adotou a teoria da atividade, conforme o expresso no Artigo 4º, do Código Penal, "considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado".

    A opção A é a única correta de acordo com o Artigo 23, III, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • GABARITO A

    O Direito Penal NÃO admite a compensação de culpas. Por outro lado, é possível a concorrência de culpas, quando várias pessoas contribuem para a prática da infração culposamente, respondendo todas elas pelo ilícito.

  • ERREI, pois lembrei de uma questão do CESPE e me lasquei.

    Ano: 2013 Banca:  Órgão: Prova: 

    Age impelido por estado de necessidade o bombeiro que se recusa a ingressar em prédio onde há incêndio de grandes proporções, com iminente risco de desabamento, para salvar a vida de alguém que se encontre em andar alto e que tenha poucas chances de sobreviver, dada a possibilidade de intoxicação por fumaça, se houver risco para sua própria vida.

    GAB: Correto

  • Não se admite a compensação de culpas no Direito Penal, uma vez que prevalece o caráter público da sanção penal como fundamento para a sua proibição (STJ, AgRg no REsp 881.410/MT, rel. Mm. Carlos Fernando Mathias).

    [...]

    No âmbito penal, vale ressaltar que a culpa da vítima, embora não afaste a culpa do agente, funciona como circunstância judicial favorável ao acusado, a ser sopesada pelo magistrado por ocasião da dosimetria da pena-base. É o que se extrai do art. 59, caput, do Código Penal.

    FONTE

    Masson, Cleber. Direito penal esquematizado - Parte geral - vol.1 - 10.ª ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016 - p. 329

  • Para não confundir, sempre que usar o tipo penal a questão usará os seguintes termos:

    Legítima Defesa: INJUSTA AGRESSÃO

    Estado de Necessidade: PERIGO ATUAL

  • E) considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    GAB : A.

  • No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    ----------------------------------------------------------------

    Não se admite a compensação de culpas no Direito Penal, uma vez que prevalece o caráter público da sanção penal como fundamento para a sua proibição (STJ, AgRg no REsp 881.410/MT, rel. Mm. Carlos Fernando Mathias).

    ----------------------------------------------------------------

    ABRAÇOS!

  • ► Causas de exclusão da ilicitude (“3E + L”)

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular do direito;

    Legítima defesa.

     

    CP:

     

    Exclusão de ilicitude

     

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • COMENTÁRIOS: É verdade que quem pratica o fato no exercício regular de direito não comete crime. Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. LETRA B: Errado, pois essa é a definição de estado de necessidade. Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. LETRA C: Incorreto. Quem tem o dever legal de enfrentar o perigo não pode alegar estado de necessidade. Art. 24, § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. LETRA D: O Direito Penal brasileiro não admite a compensação de culpas. Se ambos os agentes agiram com culpa, ambos devem responder pelo fato. LETRA E: Já vimos que o considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão. Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Incorreta a assertiva. 

  • O curso do Talon salvou minha vida, era péssima em Penal rsrssss

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  • LEEE (pense em "ler" de leitura) exclui ilicitude.

  • GABARITO: A

    Art. 23 do CP - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;    

           II - em legítima defesa;   

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.   

  • Em caso de excludente de ilicitude é sempre bom lembrar do Bruce LEEE:

    Legitima Defesa

    Estado de Necessidade

    Exercício Regular de Direito

    Estrito Cumprimento do Dever Legal

  • fato tipico(exclui o crime)

    conduta

    resultado

    nexo causal

    tipicidade

    ilícito(antijurídico)exclui o crime

    legitima defesa

    estado de necessidade

    estrito cumprimento do dever legal

    exercício regular de um direito

    culpável(culpabilidade)exclui a culpabilidade

    imputabilidade

    potencial consciência da ilicitude

    inexigibilidade de conduta diversa

  • Excludentes de Ilicitude.

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I – em estado de necessidade; LETRA B - ERRADA

    II – em legítima defesa;

    III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. - LETRA A - CORRETA

    Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

    § 1o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. LETRA C - ERRADA.

    "Não há compensação de culpas no Direito Penal. Por outro lado, é possível a concorrência de culpas, que ocorre se várias pessoas contribuem para a prática da infração culposamente, respondendo todas elas pelo ilícito" LETRA D - ERRADA.

    Tempo do crime - TEORIA DA ATIVIDADE.

    Art. 4o Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado - LETRA E - ERRADA

  • achei a questão muito vaga, pois o CP estabelece muitas coisas, inclusive não é só a alternativa A correta.

  • No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    ----------------------------------------------------------------

    Não se admite a compensação de culpas no Direito Penal, uma vez que prevalece o caráter público da sanção penal como fundamento para a sua proibição (STJ, AgRg no REsp 881.410/MT, rel. Mm. Carlos Fernando Mathias).

    ----------------------------------------------------------------

    ABRAÇOS E ATÉ A POSSE!

  • Crime no seu conceito analítico tem que ser:

    ->Fato típico - CONDUTA( DOLO-CULPA) \ RESULTADO/NEXO CAUSAL\ TIPICIDADE ------------------- EXCLUI O CRIME

    ->Antijurídico LEEE- Legítima Defesa\ Estrito cumprimento do dever legal \ Estado de necessidade \ Exercício Regular de direito------ EXCLUI O CRIME

    ->Culpável IPE- Imputabilidade \ Potencial conhecimento do fato \ Exigibilidade da conduta diversa ------------ ISENTA A PENA

  • Letra A: CORRETA, pois o exercício regular do direito é causa de exclusão da ilicitude. Assim sendo, não há crime.

    Letra B: INCORRETA, pois esta é a definição do Estado de Necessidade;

    Letra C: INCORRETA. Pelo contrário, quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo não pode declarar estado de necessidade;

    Letra D: INCORRETA. O Direito Penal brasileiro não prevê a compensação de culpas;

    Letra E: INCORRETA. Conforme a Teoria da Atividade, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão.

  • A- não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito.

    Certo.

    Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I – em estado de necessidade;

    II – em legítima defesa;

    III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    B- entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar.

    Errada;

    Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

    C- é possível a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    Errado;

    Art.24 § 1o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

    D- é plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, negligência ou imperícia na prática do ilícito.

    Errado;

    A compensação de culpas não é possível no direito penal;

    E- considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão.

    Errado;

    O CP adota a teoria da atividade que diz em seu Art. 4o Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Art. 23 do CP - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;    

           II - em legítima defesa;   

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  

  • Rock LEEE

    • Legitima Defesa
    • Estado de Necessidade
    • Exercício Regular de Direito
    • Estrito Cumprimento do Dever Legal
  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Exclusão de ilicitude    

    ARTIGO 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:     

    I - em estado de necessidade;    

    II - em legítima defesa;     

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  

  • MAIS:

    Q958715 - NÃO há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade.

    'A arquibancada era mais confortável e segura que a arena, talvez por isso ela sempre esteve lotada.''

    Vai dar certo!

  • Não há crime > Excludente da Ilicitude

    Isento de Pena > Excludente da Culpabilidade

  • A - GAB

    B - ESTADO DE NECESSIDADE - SE PODE EVITAR REDUZ DE 1\3 A 2\3.

    C- NÃO SE PODE

    D - RESPONDE O DANO QUE UM CAUSAR AO OUTRO NA MEDIDA DE SUA CULPABILDIADE

    E - NO MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO - TEMPO DO CRIME - ATIVIDADE

  • Não há compensação de culpas no Direito Penal. Por outro lado, é possível a concorrência de culpas, que ocorre se várias pessoas contribuem para a prática da infração culposamente, respondendo todas elas pelo ilícito. Situação distinta é hipótese de haver culpa concorrente da vítima, o que pode levar a uma atenuação na análise da pena – primeira etapa, circunstâncias judiciais

  • Estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar.

    Legítima defesa quem usa moderadamente dos meios necessários para repelir injusta agressão.

  • No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    No direito penal brasileiro é inadmissível COMPENSAÇÃO DE CULPAS!

    ----------------------------------------------------------------

    Não se admite a compensação de culpas no Direito Penal, uma vez que prevalece o caráter público da sanção penal como fundamento para a sua proibição (STJ, AgRg no REsp 881.410/MT, rel. Mm. Carlos Fernando Mathias).

    ----------------------------------------------------------------

    ABRAÇOS E ATÉ A POSSE!

  • A - Gabrito

    B - Estado de Necessidade.

    C - Quem tem o dever legal de enfrentar o perigo não pode avocar Estado de Necessidade.

    D - Não se admite a compensação de culpa!!!

    E - No momento da Ação ou omissão!

  • A questão requer conhecimento sobre excludentes de ilicitude e elementos do fato típico, segundo o Código Penal.

    A opção B está incorreta porque se trata na verdade do conceito de estado de necessidade, conforme o Artigo 24, caput, do Código Penal, " considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se".

    A opção C está incorreta porque conforme o parágrafo primeiro, do Artigo 24, "não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo".

    A opção D está incorreta porque no direito penal brasileiro é inadmissível compensação de culpas.

    A opção E também está errada porque o Código Penal adotou a teoria da atividade, conforme o expresso no Artigo 4º, do Código Penal, "considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado".

    A opção A é a única correta de acordo com o Artigo 23, III, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • A questão requer conhecimento sobre excludentes de ilicitude e elementos do fato típico, segundo o Código Penal.

    A opção B está incorreta porque se trata na verdade do conceito de estado de necessidade, conforme o Artigo 24, caput, do Código Penal, " considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se".

    A opção C está incorreta porque conforme o parágrafo primeiro, do Artigo 24, "não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo".

    A opção D está incorreta porque no direito penal brasileiro é inadmissível compensação de culpas.

    A opção E também está errada porque o Código Penal adotou a teoria da atividade, conforme o expresso no Artigo 4º, do Código Penal, "considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado".

    A opção A é a única correta de acordo com o Artigo 23, III, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • LETRA A - não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito = CERTO

    entende-se em legítima defesa quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar - ESTADO DE NECESSIDADE

    é possível a invocação do estado de necessidade mesmo para aquele que tinha o dever legal de enfrentar o perigo - NÃO É POSSÍVEL ALEGAR.

    é plenamente possível a compensação de culpas quando ambos os agentes agiram com imprudência, negligência ou imperícia na prática do ilícito. - NÃO ADMITE NO DIREITO PENAL.

    considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou omissão. - DA AÇÃO OU OMISSÃO.

    seja forte e corajosa.

  • Só Lembra do Rock LEEE de Naruto

    Legitima defesa

    Estado de necessidade

    Exercício regular de direito

    Estrito cumprimento do dever legal

  • Letra A

    Conforme o modelo finalista tripartido, se há o fato tipico porém o mesmo é amparado por uma clausula excludente d eilicitude, não há que se falar em crime.


ID
2797984
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o que dispõe a Lei no 11.343/2006 que, dentre outras funções, instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas,

Alternativas
Comentários
  • a) não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.

    ERRADA. Art. 33, § 3o  Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

     

    b) não é considerado crime a conduta do agente que consente que outrem utilize local ou bem de que tenha a propriedade, de forma gratuita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas, tratando-se de mera infração civil-administrativa.

    ERRADA. Art. 33, § 1o  Nas mesmas penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

     

    c) não é crime a condução de embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, ainda que exponha a dano potencial a incolumidade de outrem, tratando-se de mera infração civil-administrativa.

    ERRADA. Art. 39.  Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.

     

    d) não é crime a conduta de quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de droga, tratando-se de mera contravenção penal.

    ERRADA. Art. 33, § 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:     (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

     

    e) é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    CERTO.Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  •  

    Trata-se de tipo penal autônomo e não equiparado. 

    Questão passível de anulação, visto que é CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO, não tráfico de drogas. 

     

    a) não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem. (CERTO)
     

    e) é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (CERTO)

     

    Questão para fundamento:

    No que se refere às condutas tipificadas como crimes em leis penais extravagantes, julgue os itens seguintes.

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: STF

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    Equipara-se à figura delitiva do tráfico ilícito de substância entorpecente a conduta daquele que oferece droga, sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos a consumirem.

    Gabarito: ERRADO

    Espero ter contribuído

  • wanderson, questão do fcc e cespe. como você quer fundamentar uma anulação com questão de banca diferente?

    raríssimas vezes anulam questão com fundamento de outra banca.

  • Quanto à letra A, na visão do Professor Gabriel Habib em seu livro de Leis Penais Especiais da editora Juspodvim, são considerados tráfico de drogas apenas os delitos previstos nos arts. 33, caput e § 1°, e 34. (Pag. 645). Sendo assim, quanto ao crime de USO COMPARTILHADO, a doutrina tem entendido que o legislador não quis que fosse classificado como tráfico de drogas. (Em provas para delegado, magistratura e MP é mais seguro adotar esse entendimento, principalmente quando a banca for CESPE)

  • Wanderson, CESPE não considera equiparado a tráfico; equiparado pressupõe mesmas penas/mesma gravidade.

    Mas considera SIM tráfico de menor potencial ofensivo; e pra quem quer se aprofundar mais em CESPE tem uma questão que eles chamaram de "tráfico privilegiado" este mesmo tipo penal. Portanto, a banca considera uma espécie de tráfico de drogas.

  • GAB. E

    Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Questão discutível, tendo em vista que a assertiva "A" também é correta, pois encontra-se em harmonia com o ordenamento jurídico atual. 

  • Eu fico confusa com CESPE. Afinal só deveria estar certa a alternativa"E" se estivesse claro que foi por força maior ou caso furtuito. Afinal só estar inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento não é isento. Alguém me ajuda, por favor?

     

  • Art. 45 - É isento de pena o agente que, em razão da dependência, OU  sob o efeito, proveniente de caso fortuito OU força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Ou seja, tem-se "três hipóteses" .

  • Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único.  Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

    Art. 46.  As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Fui na que me parecia mais certa !!! Acertei !! 

  • GABARITO E

     

     

    Vamos lá pessoal, resuminho da Lei 11343/2006 - Lei  Antidrogas

     

    1 - O usuário que é pego usando droga, o juiz pode dar: "APF"

              > Advertência: Ele fala que usar droga faz mal, que o usuário não vai ter futuro etc;

              > Prestação de serviço a comunidade;

              > Frequência em cursos educacional.

     

    2 - O usuário não pode ser preso.

     

    3 - O que diz se o cara é usuário ou traficante?

              > Se ele adquiri ou;

              > Se ele guarda ou;

              > Se ele tem em depósito ou;

              > Se ele traz consigo ou;

              > Se ele tranporta a droga:

              > Ele poderá ser apenas usuário e não ser preso, mas é crime!

     

    4 - Então,  o que vai enquadrá-lo como traficante? 

             > A substância (matéria-prima) que está carregando e a quantidade dessa. ex.: Pasta de Cocaína

             > As condições do crime;

             > As circunstâncias do crime;

             > O lugar do crime;

             > Se o indivíduo é réu primário, tem bons antecedentes.

     

    5 - E o Tráfico privilegiado?

             > O indivíduo tem que ser réu primário;

             >  O indivíduo tem que ter bons antecedentes;

             >  Esse tráfico deixa de ser equiparado ao hediondo;

             > O indivíduo não pode fazer parte de organização criminosa;

     

    6 - Induzir, Instigar, Auxiliar o consumo é crime com pena de 1 a 3 anos;

     

    7 - E o tráfico de menor potencial ofensivo?

             > É quando o indivíduo : 

                                                      > Sem fins lucrativos;

                                                      > Com relacionamento com as outras pessoas da roda;

                                                      > Eventualmente;

                                                      > Todos consomem a droga.

           > Caso falte um desses acima o crime passa a ser tráfico de "verdade";

     

    8 - Quando o traficante é funcionário público a pena aumenta de 1/6 a 2/3.

     

    9 - Para aumentar a pena por tráfico de drogas não é necessário a efetiva transposição estadual;

     

    10- Se o usuário chama a pessoa de seu relacionamento para consumirem juntos comete crime.

     

    IMEDIATAMENTE: Comunicar o Juiz e pessoa da família do preso (ou por ele indicada)

     

     

    bons estudos

  • Não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.

    Essa questão devia ser anulada!  

    Trata-se da figura do cedente eventual, que exige requisitos cumulativos, e somente na falta de algum destes, o agente responde pelo 33 caput. Presente os requisitos cumulativos, o agente responde por infração de menor potencial ofensivo, de competencia do JECRIM.

     

  • A alternativa A também está correta.

    O crime do art. 33, § 3º - cedente eventual - não é caracterizado como tráfico de drogas, mas sim como infração de menor potencial ofensivo, de competência do Juizado Especial Criminal. Logo, não é equiparado a hediondo.

    Exige 4 requisitos cumulativos: oferta eventual da droga; oferta gratuita; destinatário seja do relacionamento de quem oferece a droga; a droga seja para consumo conjunto. Faltando um desses requisitos estará caracterizado o tráfico de drogas.

  • Renato Brasileiro bem comenta o art. 33, § 2º, LD (cessão gratuita e eventual de droga para consumo compartilhado):

     

    "Como esta nova figura delituosa contém todos os requisitos descritivos típicos da conduta do tráfico de drogas do art. 33, caput, na modalidade entregar a consumo, porém acrescidos de mais alguns elementos especializantes (eventualidade, ausência de objetivo de lucro e consumo conjunto com pessoa do relacionamento) , forçoso é concluir que, em virtude do princípio da especialidade, deve prevalecer sobre tal figura delituosa (lex specialis derogat lex generali)" (Legislação, 2015, p. 758).

     

    É preciso dar atenção, pois essa modalidade de tráfico, do § 2º, não é equiparada ao tráfico, simplemente porque é um tipo autônomo e com sanção penal própria. Trata-se de uma espécie (autônoma) de tráfico de drogas - tanto que está no art. 33 da LD. É como dizer que o infanticídio é equiparado a homicídio... o que é errado! O infanticídio é um tipo de homicídio (crime contra a vida) com elementos especializantes, pena própria, elementos específicos etc. O mesmo se dá com o § 2º em relação ao tráfico de drogas. É uma espécie, mas não é equiparado (igualado).

     

    G: E

  • Fui na que me pareceu mais completa. Deixei de marcar a A porque ela, mesmo sendo crime autônomo, continua no art 33. Caso a E fosse outra alternativa totalmente errada, com certeza marcaria ela. 

  • PRF Ben, obrigado pela dica, eu irei analisá-la. Deixei as questões abaixo, para servir de reflexão e não argumentos.

  • Letra A: tipo penal privilegiado do tráfico ilícito!

    Letra E: "em razão da dependência..." torna a questão correta. 

     

     A única dúvida que poderia ser gerada é na letra A, o que nos mostra que a FCC considera que o tipo penal privilegiado de tráfico de drogas não descaracteriza o tráfico. Para quem está acostumado com a banca CESPE pode ter gerado algumas dúvidas, pois para esta banca o Uso compartilhado não é considerado tráfico de drogas, pois não há objetivo de Lucro, sendo portanto, infração de menor potencial ofensivo.

     

    (CESPE/2012) Suponha que Manoel, penalmente capaz, em caráter eventual e sem fins lucrativos, forneça
    droga ao amigo Carlos, também imputável, e, juntos, sejam flagrados pela polícia no momento do uso e que
    Manoel, de pronto, alegue a posse da substância, afirmando tê-la fornecido ao amigo gratuitamente. Nessa
    situação, a conduta de Manoel configura o tipo penal privilegiado do tráfico ilícito de entorpecentes, que tem
    por finalidade abrandar a punição daquele que compartilha substância entorpecente com amigos.
    Gabarito: Certo.

  • Então quer dizer que um drogado, fumador de pedra, por ser dependente e estar sob o efeito da droga, pode chegar e meter 5 tiros na cabeça de um inocente e o Brasilzão da maior força? Acredito que a questão deveria deixar claro que só nos casos de FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO.


    Mesma coisa o álcool...quem mata alguém por estar bêbado, não está isento de pena, apenas se for totalmente incapaz e por caso fortuito ou força maior.


    Estou certo ou errado?

  • a lei favorece o bandido!

  • Meu pensamento esta exatamente de acordo com Wagner Sigales, a questao deveria ter deixado explicito FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO.

  • Olá, Pessoal

     

    Penso que a questão deveria ser ANULADA por conter DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS

     

    alternativa 'A' ---> É crime oferecer droga a pessoa de seu relacionamento para juntos a consumirem, ENTRETANTO não é crime de tráfico como informa a questão, trata-se de tipo penal autônomo, não sendo tráfico e nem equiparado ao tráfico

     

    alternativa 'E' ----> não concordo com os colegas que dizem que a questão deveria ter explicitado os termos caso fortuito ou força maior, uma vez que ela deixa claro que foi em RAZÃO DA DEPENDÊNCIA, portanto evidente caso de força maior

  • LETRA E., tomem muito cuidado. No caso do agente de crime ser dependente de drogas, não há a necessidade de ser proveniente de caso fortuito ou força maior, mas terá que ser ao tempo da ação ou omissão inteiramente incapaz de entender o caráter ilicito e de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Para o caso do agente que está sob efeitos de drogas, ele não é dependente, ai sim o efeito deve ser provocado por caso fortuito ou força maior.

  • jonas chrystian reis borges


    Amigo, no art 45 deixa bem claro que é quando proveniente de caso fortuito ou força maior.

    Imagina se não fosse assim, todo crackeiro iria matar e assaltar sob o efeito da droga, pois é dependente.

    Pelo menos está assim na lei, a não ser que tenha alguma súmula que eu não tenha visto.


    Grande abraço e estamos no mesmo barco.

  • Quando falar em inteiramente incapaz, em caso de dependente de drogas não precisa ser proveniente de caso fortuito ou força maior.

     

    #SOMOSTDOSPRF

     

     

  • Letra de lei.


    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • galera 4 das 5 alternativas já iniciavam falando que: "NÃO É CRIME", já parem de ler ali, pois todas as condutas previstas na lei de drogas SÃO CRIMES, logo nas 3 primeiras palavras já se saberia, pois mais que seja para uso pessoal, ainda assim é crime.


    espero ter ajudado.

  • "Os crimes previstos na Lei de Drogas não possuem um nome específico, não há uma “rubrica marginal” como ocorre no CP, por exemplo, que chama o art. 121 de homicídio, o art. 155 de furto, o 157 de roubo. Aqui, o nome dos crimes é dado pela doutrina, pela jurisprudência".


    Em virtude do Art.33, § 3º não ser considerado tráfico de drogas, a questão deverá ser anulada por possuir dois itens corretos.

  • Questão esquisita...

    Um informativo sobre o tema:


    O tráfico privilegiado, figurada criada pela Nova Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), não configura crime hediondo, de acordo com entendimento da 5ª Câmara Criminal do Tribiunal de Justiça de Minas Gerais. O desembargador Alexandre Victor de Carvalho explica que o tráfico privilegiado merece resposta penal menos gravosa porque se considera que o agente se envolveu ocasionalmente com essa espécie delitiva, não é reincidente, não ostenta maus antecedentes, não se vincula a qualquer organização criminosa. A decisão, polêmica, não foi unânime. Para o desembargador Adilson Lamounier, a referida lei não retirou o tipo "hediondo" do crime de tráfico privilegiado.

    https://www.conjur.com.br/2010-mai-04/trafico-privilegiado-nao-configura-crime-hediondo-decide-tj-minas

  • Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • A leitura da lei é importante.

    Assim mataria as alternativas B, C e D.

    A alternativa A esta errada em dizer q oferecer não é trafico, é sim, e ainda q sem fins lucrativos a pessoa de seu convívio.. vale ressaltar q é uma I.M.P.O

    dê uma olhada no art 33 caput tem o vb OFERECER e mais a baixo, AINDA QUE 0800. paragrafo 3

  • O ART.45 TRATA DA INIMPUTABILIDADE DECORRENTE DA DEPENDÊNCIA DE DROGA, OU DAQUELA DECORRENTE DA INGESTÃO POR CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR.

    ESSA DEPENDÊNCIA DE DROGA NÃO DEVE SER CONFUNDIDA COM A CONDUTA DO VICIADO , QUE DELIBERADAMENTE SE DROGA.

    ESSA INIMPUTABILIDADE OCORRE QUANDO HA USO EXCESSIVO DA DROGA PELO DEPENDENTE, OU SEJA, INTOXICAÇÃO CRÔNICA, COM SUPRESSÃO DO DISCERNIMENTO.

  • Essa questão deveria ser anulada, pois uso compartilhado não é crime de tráfico de drogas, mas sim um tipo penal autônomo da lei de drogas.

  • Fiquei com dúvidas só a letra A, dúbia a questão.

  • Gabarito da letra A deveria ser CORRETA.

    É cediço que apenas é considerado como tráfico de drogas os artigos 33 caput e § 1o incisos I a III.

     

    Por seu turno, o art. 33 § 3o  é um TIPO PENAL AUTÔNOMO DA LEI DE DROGAS. 

     

    É erroneo considerar  quem "oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem" como sendo tráfico de drogas.

  • Essa questão por enquanto está me tirando do TAF.

    Ela merecia ter o gabarito trocado e por isso devo judicializar por conta de considerar ser erro grosseiro.

    Vejamos:

    A alternativa dada como certa "é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."

    A questão fez uma "quase" cópia do art. 45 da lei de drogas " Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento." No entanto, não trouxe uma parte crucial, a decorrência de caso fortuito ou força maior. vajamos entendimento do STF "Segundo entendimento do STF (RHC 118009 DF) e repetição do mesmo entendimento pelo TJ-AC (0012268-94.2014.8.01.001 AC) "Para que haja exclusão ou diminuição da culpabilidade, a perda ou redução da capacidade de entendimento do caráter ilícito do fato, em razão do uso do entorpecente, DEVE SER DECORRENTE DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. Em outras palavras, a dependência química, por si só, não afasta ou reduz a responsabilização penal." Dessa forma está ERRADA


    Já a alternativa dada como errada "não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem." está CORRETA. Vejamos: "Verifica-se o entendimento do TJDFT (APR 0070972-45.2008.807.0001 DF), do STJ (HC 281260 DF 2013/0366016-6) e do STF (HC 122318 SC, RHC 40000170-19.2017.1.00.0000 DF, ARE 0074203-75.2011.8.07.0001 DF) de que a denominação do artigo 33, §3o da Lei de drogas é "USO COMPARTILHADO", crime autônomo ao de tráfico, e não tráfico privilegiado como o trazido pela banca em resposta ao meu recurso. Na doutrina, Renato Brasileiro leciona, no Livro de Legislação especial comentada, de 2016, pág. 736, que o crime do art. 33,§ 3o (USO COMPARTILHADO), NÃO pode ser rotulado como tráfico de drogas, sendo crime autônomo. Na mesma linha, na prova para Juiz-Substituto do TJ-MS, em 2015, a alternativa correta foi "Responde por DELITO AUTÔNOMO ao do tráfico o agente que oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem."


    Por enquanto estou em 84, chamam 60 pro TAF, um colega que só acertou essa questão a mais que eu está em 34. Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.

  • a) não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem. E Art. 33, § 3o  Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

    b) não é considerado crime a conduta do agente que consente que outrem utilize local ou bem de que tenha a propriedade, de forma gratuita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas, tratando-se de mera infração civil-administrativa. E Art. 33, § 1o  Nas mesmas penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

     

    c) não é crime a condução de embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, ainda que exponha a dano potencial a incolumidade de outrem, tratando-se de mera infração civil-administrativa. E . Art. 39.  Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem: se for carro CTB

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.

    d) não é crime a conduta de quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de droga, tratando-se de mera contravenção penal. E Art. 33, § 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:     (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    e) é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. C

    .Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Fazendo citação do comentario do Delta ricardo:

    " Gabarito da letra A deveria ser CORRETA.

    É cediço que apenas é considerado como tráfico de drogas os artigos 33 caput e § 1o incisos I a III.

     

    Por seu turno, o art. 33 § 3o é um TIPO PENAL AUTÔNOMO DA LEI DE DROGAS. 

     

    É erroneo considerar quem "oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem" como sendo tráfico de drogas. "

    o crime descrito na assertiva A não é trafico de drogas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Letra E

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado

  • Na questão ''A'' a palavra '' Tráfico de drogas '' vem como um termo genérico no sentido de relacionar a lei 10.343 de drogas, por isso as dúvidas , mas quando se tratar de ''FCC'' a escolha da assertiva se vai pela ''MENOS" errada.

  • LETRA E - é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Só ressaltando: a isenção de pena acontece tanto em casos de dependência química quanto no caso em que o agente usa drogas em razão de caso fortuito ou força maior. Vale dizer ainda que, se ele for parcialmente capaz, não há isenção de pena, há uma redução de 1/3 a 2/3

  • Lei de Drogas:

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1 Nas mesmas penas incorre quem:

    I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

    II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;

    III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    § 2 Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: 

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    § 3 Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

    § 4 Nos delitos definidos no caput e no § 1 deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem é CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO (pena: detenção de 6 meses a 1 ano), razão pela qual não pode ser equiaparado ao crime de  tráfico de drogas. 

     

    Já vi isso em várias questões por aqui. Questão passível de anulação.

  • questão deve ser anulada e pronto, mas é texto de lei, não interessa tem que anular porque eu errei kkkk

  • A) Uso compartilhado -Tráfico privilegiado (redução de pena)

    B) tráfico

    C) Condução de embarcação/ aeronave - Vale algumas ressalvas

    Atenção: pode haver conduta qualificada se o transporte for coletivo.

    Enquadra-se no tipo apenas embarcações e aeronaves - excluído o automóvel (CTB, art. 306)

    D) conduta criminosa

    E) Gab. Vale algumas ressalvas

    Agente drogado por completo - absolvição imprópria (equiparado ao doente mental - inimputável)

    Agente drogado parcialmente - diminuição de pena OU medida de segurança

    Agente drogado acidentalmente por completo - absolvição PRÓPRIA

    Agente drogado acidentalmente parcialmente - Diminuição de pena

    Agente drogado voluntariamente - não há isenção

    Fonte: Alfa

  • GAb: letra E (também acho que deveria constar "proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR", mas dentre as opção essa se mostrou a mais adequada a ser marcada como correta)

    DEPENDÊNCIA QUÍMICA DO AGENTE (Art. 45)

    --> Em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada:

    INTEIRAMENTE incapaz de entender ou de determinar-se de acordo com esse entendimento- > Isento de pena

    Não possuía a plena capacidade de entender - > Redução da pena de 1/3 a 2/3

  • Desculpe o autor desse conselho, mas é o pior que se pode dar...

    Alternativas tem que ser todas integralmente lidas...

    Existem incontáveis possibilidades de formulação de questões e não se pode deduzir o acerto ou erro a partir da simples leitura de um fragmento de afirmativa...

    Enfim...

    Tomem cuidado com afirmações, dicas e conselhos inconsequentes.

    "Galera 4 das 5 alternativas já iniciavam falando que: "NÃO É CRIME", já parem de ler ali, pois todas as condutas previstas na lei de drogas SÃO CRIMES, logo nas 3 primeiras palavras já se saberia, pois mais que seja para uso pessoal, ainda assim é crime."

  • LETRA A CERTA TAMBÉM. DESCONSIDERE ESSE TIPO DE QUESTÃO PARA O SEU APRENDIZADO.

  • negativo, conforme a lei, prevê pena de DETENÇÃO, ou seja, é um crime. Porém, a pena de detenção de até 2 anos pode ser anulada no JEC. A questão está correta.

  • Porra so aparece questão da cldf pra eu ficar triste,fiquei em 384 nesse cacete...

  • Sim amigo MARCELO FREITAS, mas não deixa de ser um crime né não ?

  • Cuidado com comentário de gente dizendo que a letra A está certa!!!

    GABARITO LETRA E!

    Totalmente equivocado!!! Letra A INCORRETA!!!

    Segue o dispositivo:

    Art. 33, § 3º - Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. 

    ____________________________________________

    Quanto a letra E, não confundir com o Art. 46 que é "não possuir plena capacidade de entender" o qual leva a redução de 1/3 a 2/3. No art. 45 (o gabarito da questão), é ser "inteiramente incapaz"!

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

    GAB - E

  • A questão requer conhecimento sobre a Lei de Drogas (11.343/06). 

    Questão passível de anulação!

    A opção A está tratando na verdade do delito do uso compartilhado, previsto no Artigo 33, parágrafo terceiro, da Lei 11.343/06. Em tese, por ser um crime de pequeno potencial ofensivo não se enquadra como crime de tráfico. Porém, alguns autores entendem que seria uma figura de tráfico privilegiada. Está alternativa é passível de anulação, visto que majoritariamente está figura não entendida como equiparada, então a alternativa estaria certa. Contudo, analisaremos aqui a questão "mais errada".

    A opção B está equivocada porque o Artigo 33, § 1º, da Lei 11.343/06, prevê que "nas mesmas penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas". Neste sentido, se trata de uma figura equiparada ao tráfico.

    A opção C está incorreta porque se trata de delito previsto no Artigo 39, da Lei 11.343/06, "conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem".

    A opção D está incorreta porque se trata de delito previsto no Artigo 33, parágrafo segundo, da Lei 11.343/06, "induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga".

    A opção E, em tese, é a única correta segundo o Artigo 45, da Lei 11.343/06.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.



  • GABARITO : E

    Alternativa A também está certa.

    VUNESP 2015 - Aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem, pratica crime equiparado ao uso de drogas. ERRADO

    CESPE 2013 - Equipara-se à figura delitiva do tráfico ilícito de substância entorpecente a conduta daquele que oferece droga, sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos a consumirem. ERRADO

  • Questão mal elaborada! ASSERTIVA A ESTÁ CORRETA. O disposto no Art. 33, § 3o, é mais uma das atecnias praticadas pelo legislador brasileiro. Trata-se, pois, de um crime autônomo, com preceito primário e secundário próprios e com pena bem mais branda que a do crime de tráfico. Portanto, por consequência lógica não pode ser chamado de tráfico, seria bizarro nomenclaturar de tráfico um tipo penal, cuja pena é de "detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28."

    Estaríamos diante de um crime equiparado a hediondo, com pena ínfima. Vez que, é cediço que o crime de tráfico compõe a lista dos crimes equiparados a hediondos. Logo, uma vez sustentada a bizarrice de que o crime citado na assertiva é um crime de tráfico, todo o tratamento mais severo, aplicado aos crimes hediondos e equiparados, seria aplicável a um crime de menor potencial ofensivo.

    INCOMPATIBILIDADE. AUSÊNCIA DE LÓGICA.

    Ser tipificado na Lei 11.343/06 (LEI DE DROGAS), não é o mesmo que ser considerado crime de tráfico de drogas. UMA COISA É UMA COISA, OUTRA COISA É OUTRA COISA.

    Logo, é um tipo penal autônomo, de menor potencialidade lesiva. NÃO É TRÁFICO.

  • GABARITO : E

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Inimputabilidade e Semi-imputabilidade

    Art. 45: É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

    →  Causa excludente de culpabilidade.

    →  Pode se dar:

    - Em razão de dependência;

    - Caso fortuito;

    - Força maior.

    →  Critério biopsicológico.

    →  Afere-se a inimputabilidade por meio de perícia.

    →  Obs.: nesses casos o agente estará isento de pena em qualquer crime que tenha cometido!

    Art. 46: As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

    →  Hipótese de semi-imputabilidade.

    →  Causa de diminuição de pena (1 a 2/3).

    →  São casos em que o agente era parcialmente capaz de entender o caráter ilícito do fato.

    →  Se for dependente, em ambos os casos deverá ser submetido a tratamento no local em que cumprir a pena.

    Letra E

  • está questão possui duas respostas corretas, já que não alternativa E, não há a indicação de uso de drogas através de caso fortuito parabéns a banca.
  • Gabarito E

  • A) Não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem. (CERTO)

     

    E) É isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (CERTO)

    Tráfico de drogas:

    Art. 33 caput

    Art. 33 § 1º

    Art. 34

  • Excludente da CULPABILIDADE===artigo 45 da lei 11.343==="é isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior,de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento"

  • Estão certas as alternativas "A" e "E"

  • Fechando o cerco no Artigo 33 e seus parágrafos.

    Item 1 - Pessoa do relacionamento refere-se a qualquer pessoa da intimidade do agente, exemplo: amigo, namorada, tio, primo, pai, irmão etc. O tipo reclama TRÊS coisas simultâneas (consumo em conjunto, sem o intuito de lucro e eventualmente).  É imprescindível que o consumo se dê em conjunto, eventualmente e sem o intuito de lucro, desse modo o crime será o do art. 33 § 3 Oferecer droga, eventualmentee sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano

    Item 2 - Caso contrário, se o agente der a droga, ainda que gratuitamente, a alguém de seu relacionamento, para que ela consuma sozinha em casa ou onde quer que seja, ao agente restará configurado o crime de Traficante.

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos

    Item 2.1 - Se ele vender a droga (intuito de lucrar) a alguém de seu relacionamento, também se aplicará a inteligência do artigo 33, caput. Tráfico de Drogas (Crime Equiparado a Hediondo)

    Item 3 - Se o agente der a droga a algum estranho (mendigo, por exemplo), ainda que gratuitamente, o crime será o do artigo 33. Idem ao do item 2 e 2.1.

    Se o agente der a droga a algum estranho (mendigo, por exemplo), para juntos consumirem, ainda que eventualmente e gratuitamente, será o crime do Artigo 33. (Tráfico de Drogas). Pois nessa hipótese, só cabe se for alguém do relacionamento do agente.

    Agora, atenção:

    Item 4 - Se o agente, habitualmente, oferecer drogas a alguém de seu relacionamento, ainda que seja para consumirem juntos e sem o intuito de lucro, o crime será o do artigo 33 (Tráfico de Drogas). Pois a habitualidade elimina a possibilidade de o agente se enquadrar no artigo 33, parágrafo 3º. Para o enquadramento desta, é necessário o oferecimento ser EVENTUAL, SEM O INTUITO DE LUCRO e JUNTOS CONSUMIREM.

  • jefferson cabral, não é porque é um crime da lei de drogas que ele é diretamente crime de tráfico, tráfico é tráfico, o crime da letra A é outro crime, em que nada tem a ver com tráfico de drogas.

  • explicando a alternativa A:

    O uso compartilhado não é um tipo autônomo, pois ele está inserido no art. 33 da lei de drogas. o mesmo exemplo pode ser citado no crime de homicídio privilegiado, este não é um tipo autônomo, mas apenas um parágrafo do art. 121 do CP, como assim também o é o homicídio qualificado. O uso compartilhado seria um tráfico privilegiado, assim como o é o parágrafo 4 do art.33 da lei de drogas. Cabe ressaltar que essas nomenclaturas (tráfico, uso compartilhado, associação para o tráfico), são invensões doutrinárias, pois a lei 11343 não tipifica os crimes dessa maneira. Diferentemente do Código Penal, por exemplo, no art. 157, que acima do tipo penal vem expresso a nomenclatura roubo.

  • Art. 45 da lei 11.343/2006. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • questões mal elaborada, pois pra ter a isenção de pena, vale ressaltar o caso fortuito ou força maior.
  • Art. 45 da lei 11.343/2006. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Cuidado: O dispositivo legal diz que é QUALQUER INFRAÇÃO PENAL, ou seja, caso uma pessoa que se encontre nas condições descritas pelo artigo 45 desta lei , cometa um homicídio, furto ,roubo etc, será isento de pena, observe, isento de pena. a prova pode querer confundir nas marcações em azul ( logo acima, concurseiro).

    Bons estudos !

  • Cadê o caso fortuito e a força maior da letra E? Alguém poderia me dizer se mesmo sem esses dois quesitos a conduta ainda seria 'aceita'?

  • Gabarito: letra E

    Não há o que se falar acerca de dúvidas sobre as demais alternativas. Elas explicitam que NÃO É CRIME tais condutas, sendo que a lei tipifica as mesmas em seus artigos. A assertiva E traz corretamente o texto contido em seu artigo 45. Lembrando: assertiva incompleta não é considerada incorreta.

    Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 11343/2006 (INSTITUI O SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS - SISNAD; PRESCREVE MEDIDAS PARA PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS; ESTABELECE NORMAS PARA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS; DEFINE CRIMES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  • essa questão tem duas respostas corretas, A e E, deve ser anulada
  • Com relação à ausência da expressão "caso fortuito ou força maior" do caput do art. 45, entendo que a questão não está errada, pois a Lei traz duas hipóteses de isenção de pena:

    1) em razão da dependência,

    2) sob efeito da droga, em virtude de caso fortuito ou força maior.

    Sendo que a Banca destacou/cobrou apenas a 1º hipótese.

    Um exemplo de caso fortuito ou força maior seria alguém colocar droga escondido em sua bebida. Ou seja, não se confunde com a "dependência" exigida pela 1º parte.

  • Galera!

    A alternativa "a" está incorreta sim, pois é considerado um tráfico, entretanto, na modalidade privilegiada. Tráfico de Drogas na Modalidade Privilegiada. Portanto, o erro é dizer que não é um tráfico, quando na verdade é!!!

    A) não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.

    ===> Art. 33, §3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:

    ATENÇÃO: esse artigo 33, §3º é considerado um tráfico viu! Só que na modalidade privilegiada (não confunda com porte para consumo pessoal)

    Pena - detenção, de 6 meses a 1 ano, e pagamento de 700 a 1.500 dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

    Por isso, discordo dos colegas que estão dizendo que está correta, quando na verdade é um tráfico sim! Só que na modalidade privilegiada!

    Erro? Avise-me para eu retificar?

  • essa questão esta confusa

  • Gab E

    Inteiramente incapaz: Isento de pena

    Relativamente incapaz: Redução de pena.

  • caso fortuito e força maior não ? alguém para ajudar.

  • A alternativa E é o gabarito da questão.

    Na letra “A” temos o crime sim, pois o art. 33 § 3º deixa bem claro que oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem é crime punido com pena de detenção, de 6 meses a 1 ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28

     Na letra “B”, temos o crime do art. 33, § 1º, nas mesmas penas incorre quem: (...) III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas

    Na letra “C”, temos crime sim tipifica no art. 39 da Lei.

    Na letra “D”, temos um tipo penal do art. 33, § 2º. Quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de drogas comete crime, e este não é de menor potencial ofensivo pois a pena máxima é de três anos. Chamo a atenção de vocês para isso pois o examinador pode criar uma pegadinha aqui.

  • A banca cobrou DP na questão. Daqui a pouco vão colocar algum termo de informática Kkkkkkkk

  • Lembrei da parada que vi no CPM e acertei

  • Absurdo isso! Não é crime de tráfico de drogas, é crime específico.

  • Quer dizer que mesmo utilizando a droga de livre e espontânea vontade, se o individuo por sua culpa ao ter se drogado cometer algum crime é isento de pena? Absurdo, a questão não tem resposta correta, precisa ser caso fortuito ou força maior, pois se não houver esses requisitos ele está agindo com vontade, está assumindo o risco.

  • Colegas, o artigo 45 fala que a isenção é em caso FORTUITO OU FORÇA MAIOR. 

    Veja: Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    O que ao meu ver faz a questão ficar errada, pois não é em qualquer caso, assim como a questão fala. 


ID
2797987
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Código Penal acerca dos crimes contra a vida e a integridade física, considere:

I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
II. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
III. É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
IV. Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante.
V. Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

     

    ll.      Homicídio simples

          CP.  Art. 121. Matar alguem:

            Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

            Caso de diminuição de pena

            § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

     

     

    V. Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como:

      Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

      CP. Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque

  • I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.Correto

    II. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.Errado, é considerado apenas uma ATENUANTE da pena, não cabe perdão judicial(que é aplicado apenas a crimes culposos)

    III. É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.Correto.

    IV. Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante.Correto.

    V. Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio.Errado, infanticidio tem a tipificação clara, matar MÃE filho, logo após o parto, estando em estado puerperal, não há especificação de estado PUERPERAL na alternativa já pode mandar um errado ali.

    Gab: C

    espero ter ajudado.

  •  II- o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. Nesse caso cabe-se sim o perdão judicial como exemplo no caso de Ebert viana em. Mais a questão quiz confundir misturando o atenuante do crime sob dominio de violenta emoção com o do perdão judicial.

  • I) CP, art. 122:

     Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

     

    II) CP, ART. 165, c:

      Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:

                                   [...]

     c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;

     

    III) CP, art. 121, §2º, V:

       Art. 121. Matar alguem:

                                [...]

     Homicídio qualificado

            § 2° Se o homicídio é cometido:

                                   [...]

      V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

     

     

    IV) CP, art. 128,I

     Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: 

      I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

     

    V) CP, art. 124:

       Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

    Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: 

  • No crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio a tentativa é admitida justamente na hipótese de haver lesão grave, deixando de ocorrer a morte. Assim sendo, se das condutas resultarem qualquer outra lesão corporal que não seja a grave ou a morte, será atípico o fato.

    É importante também ressaltar que o discernimento do "suicida" é indispensável, tendo em vista que se o tal não possuir discernimento do que faz, haverá homicídio.

  • Sobre o item I:

    a. se a vítima induzida, instigada ou auxiliada pratica o ato mortal, vindo a falecer, haverá crime consumado, punido com reclusão de 2 a 6 anos;

     

    b. se a vítima induzida, instigada ou auxiliada realiza ato mortal, sofrendo lesão grave (suicídio frustrado), o crime será tentado, com pena de 1 a 3 anos;

     

    c. se a vítima induzida, instigada ou auxiliada busca acabar com a própria vida, porém sofre apenas lesão leve (ou nenhuma lesão sofre), o fato é ATÍPICO (um indiferente penal). O mesmo, raciocínio se aplica no caso de a vítima nem sequer tentar se matar.

     

    Manual de Direito Penal, parte especial, Rogério Sanches.

  • atentar pois o II) é uma pura casca de banana, pois ele se refere ao homicídio culposo   

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 

  • I - art. 122, CP é um crime de resultado condicionado, isto é, ele somente se consuma se tiver como resultado a morte ou lesão corporal de natureza grave/gravíssima. Se resultar apenas em lesão corporal de natureza leve ou até nada, a corrente majoritária afirma que estariamos diante de um Fato Atípico.
     

  • provocar aborto a si mesma é infantícido nem na china!!! e teve gente que marcou.....

  • II - O item descreve homicídio qualificado que pode haver diminuição da pena.

    Perdão Judicial: Quando o pai de maneira CULPOSAMENTE mata o filho, nesse caso o juiz poderá conceder o perdão judicial, já que a morte do filho atinge o agente de maneira grave.

  • Questão boa pra lembrar o texto da lei.

     

  • QUAL O MELHOR SITE PARA BAIXAR AS ATUALIZAÇÕES DO CÓDIGO PENAL? 

  • Gab.: C

     

    O Perdão Judicial é aplicado somente aos crimes culposos. Não se pode enxergar um crime culposo com a situação do "privilégio", porquanto esse é praticado dolosamente.

     

    Abraços.

  • Cuidado com duas coisas distintas:

    1 - tentativa de suicídio, que existe, pois a vítima tentou eliminar sua própria vida; e

    2 - tentativa de crime de participação em suicídio, vedada pelo Código Penal.

  • Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço, segundo o art. 121, §1º do CP.


    Muita gente está falando em agravante, esquecendo do teor do dispositivo que prevê a referida causa de diminuição de pena.

  • ITEM I (CORRETO) - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.


    ITEM II (ERRADO) - Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    Art. 121. 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.


    ITEM III (CORRETO) - É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

    Art. 121. § 2° Se o homicídio é cometido: V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: Pena - reclusão, de doze a trinta anos.


    ITEM IV (CORRETO) - Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário. I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;


    ITEM V (ERRADO) - Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio. 

    Infanticídio. Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.

    Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos.

  • Perdão judicial -> Só crimes culposos!!
  • Pessoal, acho que Cespe consideraria a letra "A" como errada. Alguém tem algum comentário ?

  • domínio de violenta emoção - Diminui

  •  II. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, (NÃO PODERÁ)

    se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Trata-se do perdão judicial dado pelo juiz em crimes culposos) Quando as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • Em 23/04/19 às 16:56, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 14/04/19 às 11:08, você respondeu a opção C.

    Você acertou!Em 12/04/19 às 16:02, você respondeu a opção C.

    Você ace

  • Em 30/05/19 às 21:08, você respondeu a opção C.

    Em 29/04/19 às 19:23, você respondeu a opção A.

    Persistir sempre!!!

  • A alternativa II está errada porquê o juiz deixará de aplicar a pena nos caso de homicídio culposo. A questão fala de homicídio privilegiado.

  • Em 10/07/19 às 11:17, você respondeu a alternativa C.

  • Quando vejo essa questão me da um tristeza,fiquei em 384° nessa prova...enfim,rumo ao senado!!!

    Gab:C

  • Gabarito: C

    I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. CERTO, Pois o crime somente vai se consumar nessas duas hipóteses. ( Suicídio se consuma ou causa lesão corporal grave).

    II. Errado, Correção → §1. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

    III. É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. CERTO, §1 do Art. 121

    IV. Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante. Certo

    V. Errado, Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio.

  • Minha contribuição.

    Homicídio qualificado

    Para assegurar a execução, ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime => Aqui há o que chamamos de conexão objetiva, ou seja, o agente pratica o homicídio para assegurar alguma vantagem referente a outro crime, que pode consistir na execução do outro crime, na ocultação do outro crime, na impunidade do outro crime ou na vantagem do outro crime. A conexão objetiva pode ser teleológica (assegurar a execução futura de outro crime) ou consequencial (assegurar a ocultação a impunidade ou vantagem de outro crime, que já ocorreu. O ´´outro crime`` não precisa ser praticado ou ter sido praticado pelo agente, pode ter sido praticado por outra pessoa.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou presta-lhe auxilio para que o faça.

    →SUICÍDIO SE CONSUMOU - PENA - reclusão - 2 a 6 anos

    →TENTATIVA: Deve resultar lesão corporal de natureza grave para existir o crime - PENA - reclusão 1 a 3 anos.

    AUMENTO DE PENA : DUPLICA-SE :

    a) Motivo egoísta

    b) Vitima é menor ou tem diminuída por qualquer motivo sua capacidade de resistência.

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra vida previstos no Código Penal.

    ( Certo )  A opção I está correta segundo o Artigo 122, do Código Penal. Caso resultar lesão corporal leve, o fato é atípico.

    ( Errado ) A opção II está incorreta porque o Artigo 121, § 1º, do Código Penal, fala da figura do homicídio privilegiado, que é causa de diminuição de pena e não de isenção de pena.

    ( Certo ) A opção III está correta segundo o Artigo, 121,§ 2º,V, do Código Penal.

    (  Certo) A opção IV está correta porque é o entendimento do Artigo 128, I, do Código Penal.

    ( Errado ) A opção V está incorreta porque o crime de infanticídio é um crime contra a vida extrauterina, enquanto o crime de aborto é um crime contra a vida intrauterina. Provocar aborto em si é crime de aborto segundo o Artigo 124, do Código Penal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.

  • NÃO CONCORDO COM O GABARITO, PARA MIM NÃO EXISTE RESPOSTA CORRETA. PERCEBAM QUE NO CRIME DE INDUZIMENTO , INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO(ART.122)TEREMOS A CONSUMAÇÃO COM A MORTE E LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE.DEIXO CLARO QUE NÃO EXISTE TENTATIVA DESSE CRIME POR ISSO O ITEM I ESTÁ ERRADO . NELE TEMOS A EXPRESSÃO SE DÁ TENTATIVA RESULTAR....LEMBREM-SE NÃO EXISTE TENTATIVA DESSE CRIME .DANILO BARBOSA GONZAGA.

  • Não concorda com a questão entra com recurso kkkk...a lei é clara e objetiva! Deu dúvida vai ler doutrina, jurisprudências reiteradas....vida que segue!

  • Demorei séculos procurando na lei etc, e essa maldita banca faz a questão 1 tudo sem fundamento lógico .

  • Danilo Barbosa, a questão não fala sobre a tentativa de instigação e sim sobre a tentativa de suicídio após instigação.

  • GAB: C

    #PMBA

  • ''I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.'' o que me fez errar a questão foi essa afirmação 1

  • Letra C.

    I - Certa – Se alguém induzir, instigar ou auxiliar no suicídio e gerar somente lesões corporais na vítima, não há crime.

    II - Errada – O perdão judicial somente é possível no homicídio culposo, sendo o homicídio privilegiado doloso. 

    III - Certa – Art. 121, §2º, V, do CP.

    IV - Certa – Art. 128, I, do CP.

    V - Errada – O infanticídio ocorre a partir do momento em que se inicia o parto (dilatação do colo do útero). A agente tem que matar o filho e tem estar sob o efeito do estado puerperal. 

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

  • Ótima questão para revisar!

    I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    II. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    Perdão judicial somente em crime culposo.

    III. É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

    IV. Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante.

    V. Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio.

    Infanticídio somente em estágio puerperal ou pós- parto

  • CUIDADO COM A NOVA LEI NO FINAL DE DEZEMBRO DE 2019! 

  • CUIDADO COM A NOVA REDAÇÃO DADA PELA LEI 13.968/19!!!

    ART 122. INDUZIR OU INSTIGAR ALGUÉM A SUICIDAR-SE OU A PRATICAR AUTOMUTILAÇÃO OU PRESTAR-LHE AUXÍLIO MATERIAL P/ QUE O FAÇA ---> PENA: RECLUSÃO, DE 1 A 3 ANOS.

    ATUALMENTE A I CONSIDERA-SE COMO INCORRETA. ;)

  • O item "I" passou a estar errado com o advento da lei 13.968/19.

  • A EQUIPE DO QC TEM QUE ATUALIZAR O SAITE POIS SE NÃO TODOS OS CONCURSEIROS SERÃO IMENSAMENTE PREJUDICADOS . O QC LUCRA MUITO E TEM QUE O MINIMO DE CONSIDERAÇÃO COM SEUS ALUNOS.

  • errei a questão por me atualizar kkkk.

  • questão desatualizada

  • desatualizada

  • desatualizada

  • Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    Galera é bom olhar o ano da prova né! 2018.

    A (Redação dada pela Lei no 13.968, de 2019) mudou o entendimento. Bastando Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que cometa o crime.

  • A questão está desatualizada
  • SUGESTÃO: EM QUESTÕES DESATUALIZADAS COMO ESSA, VAMOS SOLICITAR O COMENTÁRIO DOS PROFESSORES! É SÓ IR NA GUIA PROFESSOR E SOLICITAR

  • Gente, infelizmente ainda terei que estudar esse tipo de questão para a prova de escrivão da PCDF (que foi adiada mas que não contempla a alteração da lei).

  • ao meu ver é I, III e IV

  • Letra C. (Pois a QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA - ELABORADA EM 2018)

    I - Certa – Se alguém induzir, instigar ou auxiliar no suicídio e gerar somente lesões corporais na vítima, não há crime. (VIDE OBS. ABAIXO)

    II - Errada – O perdão judicial somente é possível no homicídio culposo, sendo o homicídio privilegiado doloso. 

    III - Certa – Art. 121, §2º, V, do CP.

    IV - Certa – Art. 128, I, do CP.

    V - Errada – O infanticídio ocorre a partir do momento em que se inicia o parto (dilatação do colo do útero). A agente tem que matar o filho e tem estar sob o efeito do estado puerperal. 

    Questão comentada pelo Prof. Érico Palazzo.

    OBS: Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    A (Redação dada pela Lei no 13.968, de 2019) mudou o entendimento. Bastando Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que cometa o crime.

  • com a atualização, apenas os itens  III e IV estão corretos

  • Sob a nova ótica legislativa introduzida pela Lei 13.968, de 26.12.2021, a assertiva I está incorreta, posto que em razão de referida lei o crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou automutilação, passou a ser crime formal, sendo que o mero induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou a automutilação passou a ser punido com reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, não havendo necessidade da ocorrência do resultado.

  • Tirem essas porcarias de questoes desatualizadas..s[o atrapalham!

  • I. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça somente será crime, em tese, se o suicídio se consumar ou, ainda, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

    CORRETA quando da aplicação da prova, porém atualmente INCORRETA, pois a Lei n° 13.968/19 alterou o art. 122 do CP, tornando a conduta punível ainda que não haja resultado lesivo. Antes da alteração, a conduta era punida apenas se dela resultasse lesão corporal grave ou morte.

    II. Se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    INCORRETA. O examinador misturou a causa de diminuição de pena prevista no §1° do art. 121 do CP (homicídio doloso privilegiado) com o perdão judicial previsto para o homicídio culposo (§5° do art. 121 do CP). Assim, o correto seria "se o agente comete o crime de homicídio impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3".

    III. É qualificado o homicídio se cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

    CORRETA, conforme previsto no inciso V do §2° do art. 121 do CP.

    IV. Não se pune o aborto praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida da gestante.

    CORRETA, conforme previsto no art. 128, inciso I do CP (aborto necessário).

    V. Provocar aborto em si mesma é tipificado na lei como crime de infanticídio.

    INCORRETA. Trata-se do crime de aborto provocado pela gestante- autoaborto (art. 124 do CP). O infanticídio se configura quando a parturiente causa a morte do próprio filho durante ou logo após o parto, sob a influência do estado puerperal. Antes do parto, a morte do feto será aborto, e se não ocorrer logo após, restará configurado homicídio.

  • Alternativa F correta kkkkkkkk

    Itens III e IV, com a alteração legislativa, o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou a automutilação é punido de forma simples pelo simples ato de induzir, instigar ou auxiliar, dessa forma, tratando-se de crime formal.


ID
2797990
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Lei no 8.069/1990, são medidas de proteção à criança e ao adolescente, a eles aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente lhes forem ameaçados ou violados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA D! Lei 8069, Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: (...)

     

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;      

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

     VII - acolhimento institucional;   

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;   

    IX - colocação em família substituta.   

  • Cuidado, amigo Rafael Constantino.

     

    "VII - abrigo em entidade" deixou de ser medida com a reforma da Lei 12.010/09.

  • Medidas de proteção= quem aplica é o representante do conselho tutelar

    Medidas socioeducativas= quem aplica é o juíz da vara da infância

  • Art. 101. da ECA,  não taxativo. 

  • O que a questão pede é quais são as sanções que são aplicáveis tanto às crianças quanto aos adolescentes, não importa a ordem.

    Sendo assim:


    A→Acolhimento institucional( para criança e adolescente); semiliberdade e internação (apenas para adolescentes).


    B→ Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade( para criança e adolescente); liberdade assistida e advertência(apenas para adolescentes).


    C→Orientação, apoio e acompanhamento temporários( para criança e adolescente); prestação de serviços à comunidade e advertência(apenas para adolescentes).


    D→Acolhimento institucional; orientação, apoio e acompanhamento temporários e colocação em família substituta.( para criança e adolescente);


    E→ Advertência; liberdade assistida e obrigação de reparar o dano (apenas para adolescentes).


    Portanto, gabarito letra D.

    Para complementar, o texto da lei:


    ECA


    ART. 101. Aplicáveis às crianças:

    I – encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III – matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV – inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção

    da família, da criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).

    V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar

    ou ambulatorial;

    VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento

    a alcoólatras e toxicômanos;

    VII – acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009).

    VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010,

    de 2009).

    IX – colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009).


    ART. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar

    ao adolescente as seguintes medidas:


    I – advertência;

    II – obrigação de reparar o dano;

    III – prestação de serviços à comunidade;

    IV – liberdade assistida;

    V – inserção em regime de semi-liberdade;

    VI – internação em estabelecimento educacional;

    VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.




  • Pedro Santos, cuidado apenas ao afirmar que "O que a questão pede é quais são as sanções que são aplicáveis tanto às crianças quanto aos adolescentes, não importa a ordem".


    Em verdade, a questão fala em medidas de proteção (art. 101: quando a criança e/ou adolescente está diante da violação ou ameaça de seus direitos), que não se confundem com as medidas sócio-educativas do art. 112 (medidas aplicadas com finalidade pedagógica).

    Explicando de forma rasteira, a medida de proteção busca amparar a C e A diante do desrespeito aos seus direitos, enquanto que a medida sócio educativa quer "punir" o adolescente que cometeu ato incompatível com a lei.

  • "Não existe fracasso no erro,o fracasso está na desistência"

  • A assertiva D é a única que expressas em todos os seus exemplos MEDIDAS DE PROTEÇÃO, as demais mesclam com as MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS.

  • MEDIDAS PROTETORAS = CONSELHO TUTELAR

    MEDIDAS EDUCATIVAS = JUIZ DA VARA DA INFANCIA

    PS:  A CADA TRES MESES (3) A CRIANÇA QUE TIVER EM INSTITUICAO DE ACOLHIMENTO SERÁ AVALIADA.

    PODERÁ FICAR NO MAXIMO = 18 MESES EM INSTITUICAO = RESSALVADA NECESSIDADE DE PRORROGAÇÃO

    MEDIDAS DE PROTEÇÃO = APLICAVEIS AS CRIANÇAS...

    MEDIDAS SOCIOEDUCATIVSAS= APLICAVEIS AOS ADOLESCENTES

    lembrando que se criança cometer ato infracional que seria um crime.. ela só vai receber medidas protetivas...

    Criança = até 12 anos incompletos

    adolescente = 12 até 18 anos

    excpecionais = 18 a 21

     

    ART. 101. Aplicáveis às crianças:(MEDIDAS DE PROTEÇÃO)

    I – encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III – matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV – inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção

    da família, da criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).

    V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar

    ou ambulatorial;

    VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento

    a alcoólatras e toxicômanos;

    VII – acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009).

    VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010,

    de 2009).

    IX – colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009).

     

    ART. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar

    ao adolescente as seguintes medidas:

     

    I – advertência;

    II – obrigação de reparar o dano;

    III – prestação de serviços à comunidade;

    IV – liberdade assistida;

    V – inserção em regime de semi-liberdade;

    VI – internação em estabelecimento educacional;

    VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • Eu guardei assim:

    Medidas de Proteção (criança e adolescente): Coisas mais tranquilas, "legais", tipo aconselhamento, inclusão, orientação etc

    Medidas Sócio-educativas (só para adolescente): mais pesadas, equiparam-se a Penas administrativas e criminais: Advertência, reparação, ligadas a liberdade.

    Quando internalizei isso, não errei mais questão desse tipo, sem precisar decorar.

    Gabarito: D

  • 1. Medidas Protetivas

     

     Mnemônico para gravar as medidas protetivas: M I I I A R E C O

     

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

     

    I – encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III – matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV – inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

    V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII – acolhimento institucional

    VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar e

    IX – colocação em família substituta.

     

    • Guarda, tutela ou adoção.

    • Para o estrangeiro, é possível somente a adoção.

     

    • Natureza jurídica: protetiva.

    • Competência: juiz ou Conselho Tutelar.

    • Abrangência: criança, adolescente e jovem adulto.

     

    2. Medidas Socioeducativas

     

     Mnemônico para guardar as medidas socioeducativas: P A I L I O

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

     

    I – advertência;

    II – obrigação de reparar o dano;

    III – prestação de serviços à comunidade;

    IV – liberdade assistida;

    V – inserção em regime de semiliberdade;

    VI – internação em estabelecimento educacional;

    VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 

     

     

    Essas medidas podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente.

     

    • Natureza Jurídica: punitivo e sancionatório.

    • Competência: exclusiva do juiz.

    • Abrangência: adolescente e jovem adulto.

     

    • Medida socioeducativa própria: PAILIO

    • Medida socioeducativa imprópria: MIIARECO

     

    Fonte: Gran Cursos Online

  • Deu para notar que a Banca mistura as medidas de proteção com as medidas socioeducativas. Interessante compará-las, portanto.

  • Fui na letra que nao tinha nenhuma medida socioeducativa, pois envolvia criança.

  • Medidas SOMENTE de proteção:

    VII - acolhimento institucional;    

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;   

    IX - colocação em família substituta.  

    Medidas SOMENTE socioeducativas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    Medidas de proteção E socioeducativos:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;   

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

  • FOCO!

    Na boa, faz a questão e esquece essa forma de abordarem ae, pois está errada.

    Vai na menos errada....ate porque ela nao pediu RESPECTIVAMENTE nada.

    Falo isso porque medidas protetivas sao para crianças e adolescentes e foi isso que ela pediu:

    ""De acordo com o que dispõe a Lei no 8.069/1990, são medidas de proteção à criança e ao adolescente, a eles aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente lhes forem ameaçados ou violados""

    Ta tão errada que nem o artigo( 98 ) ela colocou...pois o enunciado é o caput...kk

    Ela nao pediu socio-educativas...

    Inclusive nao cabe nunca acolhimento institucional e famila substituta ao adolescente...

    Adolescente recebe medidas socio-educativas, ou medidas protetivas do inciso 1 ao 6 do 101....sò...

    FCC.inventando ...kkk é osso..kkkkk

  • Pensando o ECA...

    Lembrar que os "acolhimentos" (familiar ou institucional) são sempre medidas protetivas (101, VII e VII + 112, VII) e excepcionais, pois são somente provisórias enquanto não se reintegra a criança ou adolescente à sua família ou a coloca em família substituta (101, § 1). Por isso o ECA e o CNJ se esforçam tanto em exigir que o juiz analise rápida e periodicamente essa medida (vide art. 19, §§1 e 2 + Provimento CNJ 32/2013).

    Acolhimento institucional não é punição, apesar de passar essa impressão.

    Então, de forma bem simplória para ser mais didático, o pensamento é assim: você verifica a criança ou o adolescente em situação de risco (98), tira ela da família momentaneamente, coloca em programa de acolhimento familiar ou institucional enquanto analisa o que vai fazer (101, §1).

    Nesse meio tempo, enquanto o bichinho está lá teoricamente protegido, você move os esforços para voltar ela para a família ou, se isso não for possível, organiza a colocação em família substituta.

    Quem executa esses programas são as entidades de atendimento (art. 90, III e IV). Elas executam tanto medidas protetivas como socioeducativas.

    A aplicação é feita pelo Conselho Tutelar (quando se tratar de ac. institucional - 136, I) ou pelo juiz (101, §§ 2, 3).

    *Acolhimento institucional não implica afastamento da família (é assim que eles pensam, embora eu não concorde), então não é de aplicação privativa do juiz. MAS requer prévia guia expedida pelo juiz. [CT aplica, informa ao juiz e ele expede a guia. SALVO caráter excepcional e de urgência - art. 93]

    Bons estudos!

  • Pessoal, vamos ter cuidado para fundamentar os comentários em redações atualizadas da Lei para não induzir os colegas e nem a vocês mesmos ao erro ao lerem e cuidado com os comentários equivocados.

    Abrigo em entidade não consta mais como medida de proteção; e

    Nem todas as medidas de proteção são aplicadas pelo representante do CT, pois as medidas que ensejam o afastamento do convívio familiar (acolhimentos institucional e familiar) e colocação em família substituta são de competência exclusiva da autoridade judiciária.

    LEI Nº 8.069/1990

    a) semi-liberdade e internação são medidas socioeducativas (Art. 112);

    b) liberdade assistida e advertência são medidas socioeducativas (Art. 112);

    c) prestação de serviço à comunidade e advertência são medidas socioeducativas (Art. 112);

    e) todas são medidas socioeducativas (Art. 112);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Medidas de Proteção (criança e adolescente): Coisas mais tranquilas, "legais", tipo aconselhamento, inclusão, orientação etc

    Medidas Sócio-educativas (só para adolescente): mais pesadas, equiparam-se a Penas administrativas e criminais: Advertência, reparação, ligadas a liberdade.

    Quando internalizei isso, não errei mais questão desse tipo, sem precisar decorar.

    Gabarito: D

  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;

     IX - colocação em família substituta

  • GABARITO - LETRA D

     ECA- Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta

  • BIZU:

    è As Medidas de ProteçÃo - são para crianças e adolescentes. (art. 101)

    Pequenos e Adolescentes (quem aplica é o representante do conselho tutelar)

    è As Medidas socioeDucativas​ - somente aos aDolescentes. (art. 112) (quem aplica é o juiz da vara da infância)


ID
2797993
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Código de Processo Penal acerca da competência, considere:

I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.
V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E!

     

    I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    CERTO.   CPP, Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

     

    II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    CERTO.  Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

     

    III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    CERTO. Art. 72, § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

     

    IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    ERRADA.  Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

     

    Art. 72,   § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

     

    V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar.

    ERRADA. Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

  • A única que eu sabia com certeza que estava errada era a IV, pronto, matei a questão.

  • COMPETÊNCIA RATIONE LOCI

     

    Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que 

    for praticado o último ato de execução.

     

    § 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada 

    pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

     

    § 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, 

    embora parcialmente,  tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

     

    § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração

     consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

  • 1- CONSUMAÇÃO (regra geral do art. 70): 

    Lugar da CONSUMAÇÃO.

    Tentativa : Último ato de execução

    Consumação fora do Brasil: Último ato de execução no Brasil

    Último ato de execução fora do Brasil: Onde o crime tenha produzido ou devia produzir seu resultado

     

     

    2- DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU 

    Quando o local da consumação não for conhecido.

    Ação exclusivamente privada:  Pode ser a opção do querelante, ainda que conhecido o local da consumação.

     

    3 - PREVENÇÃO

     - Domicílio ou residência não conhecidos;

    - Réu com mais de um domicílio e residência;

    - Vários réus com domicílio diverso;

    - Limite territorial entre duas jurisdições incerto;

    - CRIME CONTINUADO OU PERMANENTE, praticado em território de duas ou mais jurisdições. 

  • sabendo que a  opção IV está incorreta, já acertaria a questão, pois:

    Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

  • CAPÍTULO II

     

    DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

     

    I - Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

     

     II - Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

     

    III - § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

     

    IV - § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

     

    V - Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

     

            I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

  • O item III da questão encontra-se correto, pois o art.72, §1º dispõe que : "se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção."

  • Art. 72,   § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

  • Letra E - I - II e III.

  • As respostas estão nos artigo 72 inciso 1,2 e artigo 73

  • I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar.

  • I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    § 1  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    Art. 72 § 2   Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

    Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    Crime praticado fora do Brasil + ja houver residido aqui = CAPITAL DO ESTADO onde residiu por ultimo o acusado

    Crime praticado fora do Brasil + Nunca Residiu = Capital da RFB

    V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar. 

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    PROCESSUAL PENAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ENTRE A JUSTIÇA ESTADUAL E A JUSTIÇA FEDERAL. DENÚNCIA. INJÚRIA QUALIFICADA PELA DISCRIMINAÇÃO RACIAL – ART. 140, § 3º, DO CÓDIGO PENAL – CP. CRIME CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO – ART. 203 DO CÓDIGO PENAL. CONEXÃO PROBATÓRIA OU INSTRUMENTAL. MESMO CONTEXTO FÁTICO. SÚMULA N. 122/STJ.

    1. Está configurada a conexão probatória ou instrumental (art. 76, III, do Código de Processo Penal – CPP) entre os crimes imputados ao investigado, haja vista que se inserem no mesmo contexto fático, estando as provas dos delitos interligadas, a atrair a competência da Justiça Federal, nos termos do art. 76, III, do CPP.

    2. Aplica-se o Enunciado n. 122 da Súmula desta Corte Superior de Justiça, segundo a qual "compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, "a", do Código de Processo Penal". 3. Conflito de competência conhecido para declarar compete o Juízo Federal da 1ª Vara de Bagé – SJ/RS, o suscitante.

  • I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.

    V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar.

  • CPP. Competência:

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, SALVO:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    § 1  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.

    § 2  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.

    Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • CPP. Competência:

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, SALVO:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

    § 1  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.

    § 2  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.

    Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Militar não se mistura com CIVIL (justiça Comum)

    Criança Não se mistura com CIVIL (justiça comum)

  • Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    -- Réu com mais de um domicilio: Prevenção

    -- Réu não tem residencia certa ou é desconhecido seu paradeiro: juízo da capital do estado onde por último o réu residiu.

  • Questão sobre o tema "Competência", com o aumento da dificuldade pela exigência dos itens incorretos para, assim, assinalar a alternativa dos itens corretos, conforme o ordenamento processual penal.

    I) Correto, conforme art. 73, do CPP. Nos casos de exclusiva ação privada, ainda que saiba o lugar da infração, o querelante poderá utilizar-se do foro de eleição e escolher o domicílio ou residência do réu.

    II) Correto, nos termos do art.72, do CPP, pois não sendo possível saber qual o lugar em que foi cometida a infração, a competência será determinada pelo domicílio do réu (fórum domicilii). A doutrina cita, como exemplo de crime que não é possível definir o local em que cometido, os delitos ocorridos dentro de ônibus, em viagens interestaduais.

    III) Correto, de acordo com o §1º, do art. 72, do CPP.

    Sobre o tema "competência firmada por prevenção", atente-se a Súmula 706 do STF: É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção.

    IV) Incorreto, de acordo com o §2º do art. 72, do CPP, que dispõe que se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
    A regra de que se aplica o juízo da Capital do Estado onde por último o acusado tiver residido ou do juízo da Capital da República, se nunca tiver residido no Brasil, aplica apenas para os crimes praticados fora do território brasileiro, conforme dispõe o art. 88, do CPP.

    V) Incorreto. De fato, os institutos da conexão e da continência acarretam a unidade de processos e julgamento, conforme o art. 79, do CPP, Porém, o próprio caput deste artigo (art. 79, do CP) menciona existirem ressalvas a esta união, hipóteses descritas nos incisos. O inciso I do art. 79, do CPP, já responde à alternativa, ao mencionar que não haverá conexão e continência e, por consequência, não haverá processo e julgamento conjunto no concurso entre a jurisdição comum e a militar.

    Assim, estão corretos os itens I, II, e III.

    Resposta: Item E.
  • I – CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. Assim, em crimes de ação penal privada, o querelante pode escolher ajuizar a queixa-crime no local do domicílio ou residência do RÉU, mesmo que conhecido o local da infração.

    II – CORRETA: Item correto, pois esta é a previsão do Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    III – CORRETA: Item correto, pois neste caso será competente o Juiz (dentre aqueles competentes, tendo em conta os locais de residência do réu) que primeiro tiver atuado no caso, antecipando-se aos demais (decretando prisão preventiva, autorizando interceptação telefônica, etc.): Art. 72 (...) § 1º Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    IV – ERRADA: Item errado, pois se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato, conforme art. 72, §2º do CPP.

    V – ERRADA: Item errado, pois a conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo em determinados casos, nos quais haverá a separação dos processos, como ocorre na hipótese de concurso entre a jurisdição comum e a militar (ex.: um crime militar e um crime comum conexos).

  • COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    § 1  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    § 2  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

    Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.


ID
2797996
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito policial

Alternativas
Comentários
  • a) é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido este o órgão responsável pela investigação.

    ERRADA. Incumbe aoDelegado de Polícia (civil ou federal) a presidência do inquérito policial. É importante ressaltar Ministério Público pode conduzir as investigações, mas NÃO pode presidir.

     

    b) acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    CERTO. CPP,  Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

     

    c) que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos.

    ERRADA. Em regra, vícios do inquérito NÃO contaminam a ação penal que dele se originar . Havendo, assim, eventual irregularidade em ato praticado no curso do inquérito, mostra-se inviável a anulação do processo penal subsequente.

     

    CESPE - 2010: Embora o inquérito policial tenha natureza de procedimento informativo, e não de ato de jurisdição, os vícios nele existentes podem contaminar a ação penal subsequente, com base na teoria norte-americana dos frutos da árvore envenenada, ou fruits of the poisonouss tree. ERRADA.

    CESPE - 2011: Eventuais nulidades ocorridas na fase inquisitorial contaminam o desenvolvimento da ação penal respectiva, haja vista ser o inquérito policial peça probatória com a finalidade de fornecer ao Ministério Público os elementos necessários para a propositura da ação penal. ERRADA.

     

    d) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de novas provas.

    ERRADA. CPP, Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

    e) é um procedimento escrito, obrigatório e preparatório da ação penal, imprescindível para embasar o oferecimento da denúncia.

    ERRADA. Art. 39, § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

     

    Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

  • GABARITO: B

     

    Características do IP: (DOIIDO PESA)

    Dispensável

    Oficialidade

    Inquisitivo

    Insdisponível

    Discricionário

    Oficiosidade

     

    Procedimento

    Escrito

    Sigiloso

    Autoritariedade

  • DELEGADO - função de polícia judiciária e apuração de infrações penais - natureza jurídica. Preside o inquérito.

     

    INQUÉRITO POLICIAL - natureza administrativa; Base para a ação penal. Processo administrativo preparatório.

     

    Características: SEIO DOIDO

    SIGILOSO*

    ESCRITO*

    INQUISITÓRIO* (não se aplica CONTRADITÓRIO, mas sim AMPLA DEFESA)

    OFICIOSIDADE - autoridade deve instaurar se souber do crime

     

    DISPENSÁVEL

    OFICIALIDADE (órgão oficial)

    INDISPONÍVEL

    DISCRICIONÁRIO

    Ñ OBRIGATÓRIO

     

    * características mais cobradas.

     

     

    “Dai-me uma pessoa de oração e ela será capaz de tudo”. São Vicente de Paula

  • Apenas a título de complementação, sobre a alternativa A: 

     

    No STJ: 

    "[...] Prevalece nesta Corte - bem como no STF - o entendimento de que o Ministério Público tem legitimidade para investigar e coletar provas para formação de sua convicção, muito embora não lhe seja permitido presidir o inquérito policial." (REsp 1497041/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 17/11/2015, DJe 09/12/2015)

     

    "Como o Ministério Público não pode presidir inquéritos policiais [isso pois compete somente à autoridade policial faze-lo]o meio a ser usado pelo Parquet para a realização das investigações é o procedimento investigatório criminal (PIC), [...], instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e inquisitorial, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal." (Manual de Processo Penal do Renato Brasileiro de Lima, 2018, p. 189). 

     

    Ou seja: inquérito policial é sempre presidido pela autoridade policial, jamais pelo Ministério Público. Isso, entretanto, não significa dizer que o Ministério Público não poderá conduzir investigações per si - embora haja quem defenda o oposto, grande parte da doutrina e a jurisprudência atual o admitem com tranquilidade -, mas deverá fazê-lo por meio deste procedimento investigatório criminal (PIC), diverso do inquérito. 

  • Visto que os maiores erros foram à respeito das assertivas "A" e "E", segue a explicação: 

     

    a) Está errada porque o IP não pode ser presidido pelo Ministério Público. Somente pode ser presidido por Autoridade Policial (delegado de polícia) - Cuidado (!): dizer que o MP não pode presidir IP não significa dizer que não possuI legitimidade para conduzir investigações.; 

     

    e) Está errada porque o IP possui como característica a DISPENSABILIDADE, ou seja, para que o MP ingresse com a ação penal não se exige a presença de IP. Na realidade, o IP é somente um procedimento administrativo que serve para embasar a opinio delicti do MP. =)

  • GAB: B

     

    A) Quem preside o Inquérito Policial é o delegado de polícia.

    C) Vícios no IP não contaminam a ação penal.

    D) Quando arquivado por coisa julgada formal, poderá ser reaberto se houver novas provas.

    E) O IP é discricionário.

  • Gabarito: letra B

     

      Art. 12, do CPP:  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

     

    Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Perito Criminal

    O inquérito acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. CERTO

     

    Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Papiloscopista Policial

    A respeito do inquérito policial, procedimento disciplinado pelo Código de Processo Penal: 

    O inquérito não acompanhará a denúncia ou queixa, ainda que sirva de base a uma ou outra. ERRADO

  • Inquerito Policial: Autoridade Policial

    Inquerito Ministerial: MP

  • Resuminho de Inquérito Policial

     

    1 > Ele é um procedimento e não um processo;

     

    2 > Ele tem natureza administrativa;

     

    3 > Ele é meramente informativo;

     

    4 > Ele tem características inquisitórias, investigativas;

     

    5 > Ele busca a autoria do fato e a materialização do fato;

     

    6 > Ele é presidido pela autoridade policial;

     

    7 > É a autoridade policial judiciária, ou seja, delegado federal ou civil;

     

    8 > O inquérito policial possui as seguintes características (ODISEI):

        

    Obrigatoriedade: Se a polícia vê algo de errado, ela é obrigada a instaurar um IP;

        

    Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;

        

    Inquisitivo: O IP busca a autoria e materialização do fato;

        

    Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que o delegado autorizar e que já estejam nos autos do inquérito, pois aquilo que ainda estiver em diligências ele não terá acesso;

        

    Dispensável: O IP pode ser dispensado pelo MP, ou seja, não há necessidade de IP para o MP oferecer uma denúncia, mas uma observação importante é que se o IP serviu como base para a denúncia, esta deve ser acompanhada por aquele;

        

    Indisponibilidade: O IP será arquivado somente pelo juiz e quando requerido pelo MP. Portanto MP e Delegado não podem de forma alguma arquivar IP.

     

    9 > Início do Inquérito Policial:

        

    - O IP que gera uma Ação Penal Pública Incondicionada poderá inciar das seguintes formas:

     

              - através das atividades do delegado: - de rotina; - em flagrante ; ou em denúncia anônima a qual deve ser investigada anteriormente e as informações colhidas não serão dispensadas;

     

              - através da requisição do Juiz ou do MP;

     

              - através do requerimento do ofendido; e caso esse requerimento seja indefirido pelo delegado, o ofendido poderá  processá-lo administrativamente e esse processo vai para o chefe de polícia.

        

    - O IP que gera uma Ação Penal Pública Condicionada poderá inciar das seguintes formas:

     

              - através do representação do ofendido;

     

              - através da requisição do Ministro da Justiça.

     

    - O IP que gera uma Ação Penal Privada poderá inciar da seguinte forma:

              

              - através da queixa do querelante;

     

    10 > Prazos do IP:

        

         - No CPP:

              - 10 dias se o acusado estiver preso.

              - 30 dias se o acusado não estiver preso. (Somente esse pode ser prorrogado)

     

         - Na Lei de Droga:

              - 30 dias se o acusado estiver preso.(Pode ser duplicado)

              - 90 dias se o acusado não estiver preso. (Pode ser duplicado tb)

     

         - Na Lei Federal

              - 15 dias se o acusado estiver preso.(Pode ser prorrogado 1x)

              - 30 dias se o acusado não estiver preso. (Pode ser prorrogado 1x)

     

    11 > O habeas corpus não arquiva o IP, mas gera o chamado trancamento;

     

    12 > Não existe Nulidade de IP.

     

    13 > Em caso de prisão em flagrante o IP pode ser dispensado.

     

    FONTE: comentário de um colega do QC

  • O MP pode investigar ,mas não será inquérito policial, pois esse cabe apenas à polícia judiciária.

  • O MP pode investigar segundo jurisprudência do STF, mas não por Inquérito Policial e sim por Procedimento Investigatório Criminal (PIC).

  • Art. 12. CPP - O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • Complementando a Letra "A"

     

    "Presidência do Inquérito Policial: cabe à autoridade policial, embora as diligências realizadas possam ser acompanhadas pelo representante do Ministério Público, que detém o controle externo da polícia. Preceitua o art. 2.º da Lei 12.830/2013 o seguinte: “as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas do Estado. Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio do inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos” Fonte: Trecho extraído da obra Código de Processo Penal Comentado (Nucci). 

     

    Complementando a Letra "C"

     

    Prevalece tanto nos tribunais como na doutrina que, sendo o inquérito dispensável, algo que não é essencial ao processo, não tem o condão de, uma vez viciado, contaminar ação penal. Entendimento do STF: Eventuais vícios concernentes ao inquérito policial não tem o condão de infirmar a validade jurídica do subseqüente processo penal condenatório. As nulidades processuais concernem, tão somente, aos defeitos de ordem jurídica que afetam os atos praticados ao longo da ação penal condenatória. Fonte: Gran Cursos

  • a) Falso. O inquérito policial é só um: aquele presidido pelo delegado de polícia.


    b) Verdadeiro. De fato, se foi no inquérito que a ação penal alcançou subsídios suficientes de materialidade e autoria, ele deverá acompanhar a exordial, como reza o art. 12 do CPP: "o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra".


    c) Falso. "O inquérito policial é mera peça informativa e não probatória, sendo as irregularidades porventura registradas durante a fase inquisitorial não têm o condão de contaminar a ação penal" (STJ, HC 106.216/MG).


    d) Falso. Precisamos ter em mente que uma vez arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem provas novas. Assim, a teor do art. 18 do CPP e do enunciado da Súmula 524 do STF, a decisão de arquivamento do inquérito por insuficiência probatória não gera coisa julgada material, sendo possível a reabertura das investigações caso haja superveniência de novos elementos de convicção.  


    d) Falso. Os elementos hábeis a formar a opinio delicti do MP não precisam, necessariamente, constar nos autos de inquérito, vez que este é um procedimento dispensável para a propositura da ação penal. "O inquérito policial, por ser peça meramente informativa, não é pressuposto necessário para a propositura da ação penal, podendo essa ser embasada em outros elementos hábeis a formar a opinio delicti de seu titular (Precedentes desta Corte e do c. Pretório Excelso)" (RHC 27.031/SP, Rel. Min. FELIX FISCHER, Quinta Turma, DJe 07/06/2010).


    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)


  • Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. 

  • Há um erro no comentário de O Monge. Não é "AMPLA DEFESA" é só "DEFESA".

  • PAREM DE FAZER PROPAGANDA AQUI!!!

  • O Monge

    INQUISITIVO: o IP não admite o contraditório nem a ampla defesa, já que se trata de procedimento
    com concentração de poder em autoridade única (Delegado). Logo, NÃO HÁ PARTES NO IP, por
    isso não se admite a formulação de quesitos por meio do ofendido ou do acusado. Não há contraditório
    porque não há necessidade de a polícia avisar o suspeito que está investigando. Não há ampla defesa
    porque o Inquérito Per Si não fundamenta sentença condenatória.

  • Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • CPP,  Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

     

    Seu dia chegará! Continue.

  • d) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de novas provas.

     

    Arquivado por fato atípico ou por extinção da punibilidade: faz coisa julgada formal e material, não podendo ser retomadas as investigações. No caso de morte do agente, somente mediante a apresentação da certidão de óbito. Caso esta tenha sido forjada, o IP poderá ser desarquivado.

    Arquivado por falta de provas: faz coisa julgada formal apenas. É possível assim serem retomadas as investigações em caso de notícia de prova nova.

  • o delegado de policia presidi o inquérito e o MP pode conduzir as investigações mas, nunca o MP vai presisidir...

  • vá direto no comentário da Concurseira.

    Gabarito B

  • Me lembro de uma peça prática da OAB onde o acusado era interrogado por oficiais sem a presença do advogado, e isso ensejava o pedido de nulidade na peça de defesa inicial. Isso não seria um vício presente no Inquérito Policial que contaminaria a Ação Penal ? Que puder responder, eu agradeço !

  • GABARITO: LETRA B. 

    É exatamente o que diz o artigo 12 do CPP, veja: 
    Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. 
    Em resumo, o inquérito, apesar de não ser obrigatório, se servir de base para o oferecimento da denúncia ou da queixa, deverá acompanhá-las. 
    LETRA A: Errado, pois o Inquérito Policial é presidido pelo Delegado de Polícia, não pelo Membro do MP. Note que o MP pode investigar o fato, mas através de procedimento próprio, que não tem o nome de inquérito policial. 
    Isso está na lei 12.830/13: 
    Art. 2º, § 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais. 
    LETRA C: O inquérito policial é um procedimento administrativo prévio e as irregularidades nele ocorridas não contaminam o processo. Isso se explica porque inquérito e ação penal têm naturezas distintas. 
    Um é inquisitivo e administrativo e a outra é acusatória e jurisdicional. 
    Sendo assim, incorreta a assertiva. 
    LETRA D: Na verdade, não há “preclusão absoluta”, até porque poderá haver o desarquivamento (prosseguimento das investigações) ou até o oferecimento da Ação Penal. 
    Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
    Súmula 524 do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 

    LETRA E: Não é um procedimento obrigatório. 

  • GAB.: LETRA B

    A persecução penal tem duas fases distintas: investigatória e judicial.

    Eventuais vícios na fase investigatória não irão repercutir na fase judicial, mesmo porque esse vício ficará restrito a fase investigatória.

    Entretanto, urge destacar uma exceção quanto a prova obtida por meios ilícitos. (HC 149.250, STJ)

    Logo, marquei a opção C, pode ser que haja uma dupla interpretação nessa assertiva, ao meu ver ela não está errada, mas incompleta.

    Bons estudos!

    Persistam, pois sua hora está chegando!

  • LETRA B.

    Vem suave.

  • Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • LETRA B CORRETA

    CPP

    Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • CPP: Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    GABARITO: B

  • C) Vícios ou irregularidades no IP não são habéis a contaminar a ação penal por ser mero elemento informativo

    D) Caso após o arquivamento a polícia ou MP quiserem retomar as investigações poderão ( há exigências)

    E) É prescindível , ou seja, dispensável.

    GAB B

  • Falou em obrigatório, lembrem da CPI

  • ótima questão

  • Gente! Parem de copiar e colar.

    Se já há a resposta só repitam se for pra adicionar algo.

  • Vá direto no comentário do Hallyson TRT, nem perca tempo nos outros.

  •  Vamos analizar cada afirmativas : 

    A) é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido este o órgão responsável pela investigação.

    ERRADO: É certo que o MP é destinátario da investigação. E atualmente o entendimento pácifico é no sentindo que o Ministerio Público tem poderes de investigação, já que a policia justiciária não detém o monopólio constitucional dessa tarefa. PORÉM, O ERRO DA AFIRMATIVA É QUE O MP NÃO PODE PRESIDIAR INQUERITO POLICIAL, POIS ESTA TAREFA É DA POLICIAL JUTICIÁRIA.

    B) acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. CORRETA

    C) que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos.

    ERRADA : O INQUERITO POLICAL É PRÉ - PROCESSUAL , OU SEJA , O INQUERITO POLICAL NÃO É FAZE DO PROCESSO, --  DAÍ POERQUE ENVENTUAL INRREGULARIDADE OCORRIDA DURANTE A INVESTIGAÇÃO NÃO GERA NULIDADE DO PROCESSO) 

    D) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de novas provas.

    ERRADA : A REGRA É QUE O INQUERITO POLICIAL NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL!! POREM, O IP PODERAR SER REABERTO  DIANTE DE PROVAS NOVAS SE AUTORIDADE TIVER NOTÍCIA.

    E) é um procedimento escrito, obrigatório e preparatório da ação penal, imprescindível para embasar o oferecimento da denúncia.

    ERRADO: . 

    1- IP É DISPENSAVEL: QUANDO JÁ CONTER ELEMETOS SUFICIENTES ( PROVA DA MATERIALIDADE E INDICIOS DE AUTORIS 

     

  • Powww, tem pessoas que colocam um filme escrito nos comentários. Sejam mais breves e diretos.

    Obrigado

  • É exatamente o que diz o artigo 12 do CPP, veja:

    “Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.”

    Em resumo, o inquérito, apesar de não ser obrigatório, se servir de base para o oferecimento da denúncia ou da queixa, deverá acompanhá-las.

    LETRA A: errado, pois o Inquérito Policial é presidido pelo Delegado de Polícia, não pelo Membro do MP. Note que o MP pode investigar o fato, mas através de procedimento próprio, que não tem o nome de inquérito policial.

    Isso está na lei 12.830/13:

    Art. 2º, § 1º: “Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.”

    LETRA C: como vimos, o inquérito policial é um procedimento administrativo prévio e as irregularidades nele ocorridas não contaminam o processo. Isso se explica porque inquérito e ação penal têm naturezas distintas.

    Um é inquisitivo e administrativo e a outra é acusatória e jurisdicional.

    Sendo assim, incorreta a assertiva.

    LETRA D: na verdade, não há “preclusão absoluta”, até porque poderá haver o desarquivamento (prosseguimento das investigações) ou até o oferecimento da Ação Penal.

    “Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.”

    Súmula 524 do STF: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.”

    LETRA E: como falado na parte da teoria, não é um procedimento obrigatório.

    Gabarito: letra B.

  • Essenciais pra você, não pra todos. Comentários extensos são insuportáveis. Abraços.
  • Resuminho de Inquérito Policial

     

    1 > Ele é um procedimento e não um processo;

     

    2 > Ele tem natureza administrativa;

     

    3 > Ele é meramente informativo;

     

    4 > Ele tem características inquisitórias, investigativas;

     

    5 > Ele busca a autoria do fato e a materialização do fato;

     

    6 > Ele é presidido pela autoridade policial;

     

    7 > É a autoridade policial judiciária, ou seja, delegado federal ou civil;

     

    8 > O inquérito policial possui as seguintes características (ODISEI):

        

    Obrigatoriedade: Se a polícia vê algo de errado, ela é obrigada a instaurar um IP;

        

    Escrito: O IP deve ser escrito e assinado pela autoridade policial;

        

    Inquisitivo: O IP busca a autoria e materialização do fato;

        

    Sigiloso: O juiz e o MP podem ter acesso aos autos do inquérito, mas a defesa do acusado e o acusado só terão acesso àquilo que o delegado autorizar e que já estejam nos autos do inquérito, pois aquilo que ainda estiver em diligências ele não terá acesso;

        

    Dispensável: O IP pode ser dispensado pelo MP, ou seja, não há necessidade de IP para o MP oferecer uma denúncia, mas uma observação importante é que se o IP serviu como base para a denúncia, esta deve ser acompanhada por aquele;

        

    Indisponibilidade: O IP será arquivado somente pelo juiz e quando requerido pelo MP. Portanto MP e Delegado não podem de forma alguma arquivar IP.

     

    9 > Início do Inquérito Policial:

        

    - O IP que gera uma Ação Penal Pública Incondicionada poderá inciar das seguintes formas:

     

              - através das atividades do delegado: - de rotina; - em flagrante ; ou em denúncia anônima a qual deve ser investigada anteriormente e as informações colhidas não serão dispensadas;

     

              - através da requisição do Juiz ou do MP;

     

              - através do requerimento do ofendido; e caso esse requerimento seja indefirido pelo delegado, o ofendido poderá  processá-lo administrativamente e esse processo vai para o chefe de polícia.

        

    - O IP que gera uma Ação Penal Pública Condicionada poderá inciar das seguintes formas:

     

              - através do representação do ofendido;

     

              - através da requisição do Ministro da Justiça.

     

    - O IP que gera uma Ação Penal Privada poderá inciar da seguinte forma:

              

              - através da queixa do querelante;

     

    10 > Prazos do IP:

        

         - No CPP:

              - 10 dias se o acusado estiver preso.

              - 30 dias se o acusado não estiver preso. (Somente esse pode ser prorrogado)

     

         - Na Lei de Droga:

              - 30 dias se o acusado estiver preso.(Pode ser duplicado)

              - 90 dias se o acusado não estiver preso. (Pode ser duplicado tb)

     

         - Na Lei Federal

              - 15 dias se o acusado estiver preso.(Pode ser prorrogado 1x)

              - 30 dias se o acusado não estiver preso. (Pode ser prorrogado 1x)

     

    11 > O habeas corpus não arquiva o IP, mas gera o chamado trancamento;

     

    12 > Não existe Nulidade de IP.

     

    13 > Em caso de prisão em flagrante o IP pode ser dispensado.

     

    FONTE: comentário de um colega do QC

  • PULEM TODOS OS COMENTÁRIOS ATÉ CHEGAR O COMENTÁRIO DE Hallyson TRT!!

  • CERTO. CPP,  Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    De fato, se foi no inquérito que a ação penal alcançou subsídios suficientes de materialidade e autoria, ele deverá acompanhar a exordial, como reza o art. 12 do CPP: "o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra".

  • Comecei a questão pelo último item, eliminei todos até chegar na alternativa b), que li só até a vírgula, daí fui seco na a), achando que era a resposta, mas nem tinha lido a afirmação. Quando vi o que tinha marcado, meu Deus... "inquérito presidido por membro do MP". Que mancada! Em resumo, é importante treinar o tempo, mas é essencial analisar todas as alterntivas. Bons Estudos!

  • GABARITO B

    Art. 13-A CPP

     

    Quem pode requerer DADOS CADASTRAIS? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? NÃO.

    Para quem pode ser solicitado? Quaisquer órgãos públicos ou empresa de iniciativa privada.

    Qual o prazo para atendimento? 24 horas.

    Quais crimes? 1) Sequestro e cárcere privado; 2) Redução à condição análoga à de escravo; 3) Tráfico de pessoas; 4) Extorsão; 5) Extorsão mediante sequestro; 6) Envio de criança ao exterior.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 13-B CPP

     

    Quem pode requisitar meios técnicos para LOCALIZAÇÃO (SINAL)? Delegados e membros do MP.

    Necessita de autorização judicial? SIM.

    Para quem pode ser solicitado? Empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática.

    Qual o prazo para atendimento? Imediatamente!

    Quais crimes? Tráfico de pessoas!

    O que é sinal? Sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.

    A autoridade pode acessar ao conteúdo da comunicação? NÃO, pois dependerá de autorização judicial prevista em LEI.

    Período de fornecimento do sinal? 30 dias renovável, UMA ÚNICA VEZ, por + 30 dias. Para períodos superiores a esse, somente com autorização judicial.

    Como proceder com o Inquérito Policial? Ele deverá ser instaurado no prazo 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial (data em que autoridade tomou conhecimento do crime de tráfico de pessoas).

    Juiz possui prazo para se manifestar a respeito da autorização? Sim: 12 horas. Ultrapassado tal prazo, a autoridade requisitará o sinal de localização diretamente à empresa de telecomunicação e comunicará o fato imediatamente ao juiz.

     

     

    Fonte: Questões Q843743, Q886790, Q

  • Para responder a questão, o candidato necessita do conhecimento acerca do inquérito policial previsto no Código de processo penal.

    O inquérito é um procedimento administrativo investigatório instaurado em razão da prática de uma infração penal, todos os atos nele praticados tem como objetivo obter elementos de prova para fundamentar e assegurar a ação penal, ou seja, para que o titular da ação consiga propô-la. Não haverá aqui contraditório e ampla defesa, pois é considerado inquisitivo. Algumas das características do inquérito são: escrito, dispensável, sigiloso, inquisitório, oficioso e indisponível. Vamos analisar cada uma das alternativas:


    a)  INCORRETA, o inquérito policial só pode ser presidido pelo delegado de polícia, a própria Lei 12.830/2013, assegura em seu art. 2º, §1º que  ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.

    b)  CORRETA, o inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra, de acordo com o art. 12 do CPP.

    c) INCORRETA, o inquérito é apenas um procedimento administrativo de informação, e uma de suas características é a dispensabilidade, se é dispensável, não se poderia cogitar de vício no inquérito contaminar ação penal. Além disso, as provas produzidas no inquérito não podem servir exclusivamente de base para o convencimento do juiz, conforme art. 155 do CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.     

    d) INCORRETA, depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia, é a letra do art. 18 do CPP. Além da súmula 524 do Supremo Tribunal Federal, em que arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação ser iniciada sem novas provas.

    e) INCORRETA, como já se verificou, o inquérito é obrigatório para a autoridade policial, porém não é  indispensável, é possível a existência de uma ação penal, regularmente proposta e recebida pelo juiz, sem que antes tenha sido instaurado um inquérito policial, desde que haja indícios suficientes de autoria e materialidade.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • EFICÁCIA PRECLUSIVA DA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL

    REGRA = O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL FAZ COISA JULGADA FORMAL (PRECLUSÃO RELATIVA)

    # faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal (CPP, art. 395, II)

    # faltar justa causa para o exercício da ação penal (CPP, art. 395, III)

    EXCEÇÃO = O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL FAZ COISA JULGADA MATERIAL (PRECLUSÃO ABSOLUTA)

    # que o fato narrado evidentemente não constitui crime (CPP, art. 397, III)

    # existência manifesta de causa excludente da ilicitude (CPP, art. 397, I)

    # existência manifesta de causa excludente da culpabilidade, salvo inimputabilidade (CPP, art. 397, II)

    # existência de causa extintiva da punibilidade (CPP, art. 397, IV)

    FONTE

    STF, Segunda Turma, HC 84156 / MT, Relator Min. Celso de Mello, Julgado em 26/10/2004.

    Lima, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único / Renato Brasileiro de Lima – 4. ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016 - p. 185-188

    _____________________

    INQUÉRITO POLICIAL (Lei n. 12.830/13, art. 2º, §1º)

    # PRESIDIDO PELO DELEGADO DE POLÍCIA

    PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO CRIMINAL (Lei Complementar 75/93, art. 8º, V; Lei nº 8.625/1993, art. 26, IV; Resolução 181/2017 do CNMP, art. 1º)

    # PRESIDIDO PELO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    _____________________

    DISPENSABILIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL

    # NÃO É OBRIGATÓRIO EM TODAS AS AÇÕES

    ==> CPP, art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    ==> CPP, art. 27.  Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

    ==> CPP, art. 39, § 5  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    ==> CPP, art. 46, § 1  Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação

    # NÃO CONTAMINA A AÇÃO, QUANDO VICIADO

    ==> É cediço neste Superior Tribunal que, não sendo o inquérito policial indispensável à propositura da ação penal e dada sua natureza informativa, eventuais nulidades ocorridas na fase extrajudicial não têm o condão de macular a ação penal (STJ, Sexta Turma, RHC 50.011/PE, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 25/11/2014).

  • Apenas para complementação dos estudos.

    Em determinadas situações, a decisão judicial de arquivamento do inquérito policial poderá ostentar contornos absolutórios, sendo albergada pela imutabilidade e indiscutibilidade da coisa julgada material, ainda que o decisum seja proferido por juízo absolutamente incompetente.

    A doutrina tem entendido que haverá coisa julgada material da decisão de arquivamento nas seguintes hipóteses: a) atipicidade formal e material do fato; b) incidência de causa excludente de ilicitude; c) existência manifesta de causa de exclusão da culpabilidade, salvo a inimputabilidade; d) reconhecimento da extinção da punibilidade (prescrição, morte do agente etc.).

    No entanto, o STF entendeu que a decisão que julga extinta a punibilidade do agente, com base em certidão de óbito falsa, poderá ser revista, por não gerar coisa julgada material.

    Convém registrar que a 2ª Turma do STF já decidiu que o arquivamento do inquérito policial, com base na existência de causa de exclusão da ilicitude não produz coisa julgada material (STF, HC 125101/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 25/08/2015, noticiado no Informativo n.º 796, agosto de 2015).

  • O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • Observações

    * È incumbido ao delegado de polícia civil ou federal a presidir o inquérito policial.Porèm, è importante ressaltar que o Ministério Público pode exercer a função de investigação no então não poderá presidir o inquérito policial.

    * Em regra vícios no procedimento do inquérito não atingem a ação penal que dele se originar.

    * De acordo com o artigo 18 do código de processo penal caso faltar elementos ( autoria ou materialidade ) suficiente para sustentar a ação penal o inquérito policial será arquivado.

    Porèm, caso houver indícios suficientes o referido inquérito poderá ser desarquivado.

    * Em consoante com o artigo 39 parágrafo 5 se o MP tiver elementos suficientes para sustentar a ação penal o inquérito então será dispensado.

  • Acho muito fofo esses alunos que colocam a questão certa e ainda o artigo a que se refere. Mais fofos ainda aqueles que colocam até os artigos que se referem as alternativas erradas.

  • GABARITO LETRA "B"

    CPP: Art. 12 - O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • É o procedimento administrativo persecutório, informativo, prévio e preparatório da ação penal. É um conjunto de atos concatenados, com unidade e fim de perseguir a materialidade e indícios de autoria de um crime. O arquivamento do inquérito é realizado a requerimento do MP e mediante decisão judicial.

  • PC-PR 2021

  • Ministério Público pode conduzir as investigações, mas NÃO pode presidir.

  • BIZU ESTADUAL:

    O inquérito é um procedimento administrativo de informação

    características:

    DISPENSÁVEL

    O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

  • GAB. B

    CPP: Art. 12 - O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • A) Membro do MP não preside inquérito policial

    B) Correto.

    C) Os vícios (provas ilícitas, tortura policial...) não acarretam nulidade da ação penal já que o Inquérito tem valor probatório relativo e é dispensável. 

    D) Não gera proclusão absoluta ao ser arquivado, pois a autoridade policial pode realizar novas diligências e encontrar novas provas para o MP reabrir o inquérito. Vale ressaltar que se o inquérito é arquivado por extinção de punibilidade, extinção de culpabilidade ou extinção de tipicidade (STJ) o inquérito não poderá ser reaberto. Em extinção de tipicidade (Jurisprudência STF), pode ser reaberto.

    E) Não é obrigatório, como eu disse é dispensável. Vamos pensar que foi um crime que tem um video mostrando a atuação dos agentes e as provas de autoria e materialidade. O MP pode de cara oferecer a denúncia.

  • o próprio ART 12 do CPP é a resposta do gabarito

    PMPB 2022 pertenceremos

  • a. O membro do Ministério Público pode participar das investigações e pode requisitar diligências investigatórias, mas a presidência do inquérito policial é do delegado de polícia.

    b. Vícios do inquérito policial não maculam a ação penal.

    c. Diante do surgimento de novas provas, art. 18 do CPP, o delegado de polícia pode proceder a novas investigações. Diante do surgimento de novas provas, Súmula n. 524 do STF, o Ministério Público pode oferecer a denúncia. Então, ainda que o inquérito policial esteja arquivado, ele pode ser desarquivado, salvo algumas exceções.

    d. Art. 12. do CPP. Com as alterações promovidas pelo pacote anticrime, é possível que esse artigo venha a ser entendido como revogado tacitamente ou, pelo menos, parte dele, porque não será mais permitido, na nova sistemática do juiz de garantias, que os elementos de informação do inquérito policial venham a acompanhar a denúncia ou a queixa, porque o juiz da instrução não pode ter contato com os elementos de formação que foram colhidos na fase inquisitorial. Por outro lado, provas que eventualmente vieram a ser colhidas na fase inquisitorial, e que estarão sujeitas ao contraditório diferido, terão que acompanhar a ação penal, terão que acompanhar a denúncia ou a queixa-crime.


ID
2797999
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe:

Alternativas
Comentários
  • a) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade policial competente.

    ERRADA. CPP,  Art. 283.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.           

     

    b) Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, sendo dispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado.

    ERRADA. CPP, Art. 289.  Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandad

     

    c) Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.

    ERRADA. Art. 289, § 1o  Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada

     

    d) Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    CERTO. CPP, Art. 289-A,  § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.          

    § 2o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. 

     

    e) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor não poderá efetuar a sua prisão, devendo ser o fato comunicado à autoridade local para que prossiga na diligência.

    ERRADA.   Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • a) Art. 283 Ninguém poderá ser preso senao em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenaória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão emporária ou prisão preventiva.

    b) Art. 289 Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado.

    c) Art. 289, § 1º Havendo urgência, o juiz poderá requisiar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança arbitrada.

    d) Art. 289-A, §1º Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    e) Art. 290 Se o réu sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para remoção do preso.

  • GABARITO D.

     

    CPP, Art. 289-A,  § 1o  Qualquer agente policial PODERÁ efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.    

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • CPP, Art. 289-A,  § 1o  Qualquer agente policial PODERÁ efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.    

  • GABARITO: D

    a) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade policial competente. Errado, o certo seria autoridade JUDICIÁRIA, conforme o art. 283, CPP

    b) Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão,
    sendo dispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado. Errado, na verdade é um DEVER constar o interior teor do madado, conforme art. 289, CPP

    c) 
    Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada. Errado, o juiz pode se utilizar de qualquer meio de comunicação em caso de urgência, conforme o art. 289, §1º, do CPP

    d) QUALQUER agente policial PODERÁ efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, AINDA QUE FORA da competência territorial do juiz que o expediu. Correto, é o que diz o art. 289-A, §1º 

    e) 
    Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor não poderá efetuar a sua prisão, devendo ser o fato comunicado à autoridade local para que prossiga na diligência. Errado, o executor poderá efetuar a prisão no lugar onde alcançar o suspeito, conforme o art. 290, CPP
     

  • Complemento: a Res. nº 137/11, CNJ, traz regras a respeito do BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão).

  • Vamos entender o dispositivo que embasa o gabarito da questão (art. 289-A do CPP)?

     

    Em síntese, o objetivo do art. 289-A é unificar, em um só sistema, todos os mandados de prisão expedidos no país, possibilitando o seu cumprimento por qualquer agente público em qualquer localidade do território nacional, evitando, assim, que os limites territoriais das cidades e dos Estados sejam utilizados por pessoas foragidas como ferramentas para a fuga e para a clandestinidade. Em outras palavras, o mandado de prisão registrado no sistema passará a ter executoriedade em todo o território nacional.

     

    Curiosidade: o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), criado pela Lei nº 12.403/11 encontra-se disciplinado pela Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 137, de 13 de julho de 2011.

     

    Bons estudos a todos!

  • ...agente policial poderá...

    poderá foi foda!

  • PÉSSIMA REDAÇÃO:

    "....PODERÁ...."!!!....

    PRA MIM DEVERIA SER "DEVERÁ"!!!

  • PODERÁ é justamente o que diz o art. 289-A do CPP.

  • Boa tarde, galera.

     

    Percebi que alguns colegas erraram a questao por conta do verbo PODERÁ e achei por bem tentar esclarecer a eles o por quê está certo.

    Segundo o CPP, Art. 289-A,  § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.          

     

    Este dispositivo difere do caso de prisão em flagrante, porquanto o agente policial,nesta situação, não tem a obrigatoriedade de realizar a prisão, tendo em vista que a obrigatoriedade de prisão só acontece quanto à prisão em flagrante.

     

    Espero ter ajudado, qualquer erro me avisem.

  • resposta certa D


    Prisão fora do território do juiz


    Quando o acusado estiver no território nacional, em lugar estranho ao da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado (CPP, art. 289, caput). Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada (art. 289, § 1º, do CPP). A autoridade a quem se fizer a requisição tomará as precauções necessárias para averiguar a autenticidade da comunicação (art. 289, § 2º, do CPP). O juiz processante deverá providenciar a remoção do preso no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da efetivação da medida (CPP, art. 289, § 3º). O art. 289-A, caput e § 1º, trata do registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, de forma que qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado registrado no CNJ, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 


    Fernando Capez


    #Rumoaaprovaçao

  • bom saber que os mandado não é obrigado a cumprir

  • PODERÁ. A obrigatoriedade diz respeito somente à flagrância. Avante!

  • ORDEM ESCRITA E FUNDAMENTADA DA "AUTORIDADE JUDICIÁRIA" E NÃO "AUTORIDADE POLICIAL", CUIDADO COM A LEITURA AUTOMÁTICA..... CORRETO LETRA D.

  • na letra A não prestei atenção é autoridade judiciaria competente.

  • Esse poderá me fez errar.

  • Glória a Deux não fui a única a ler "autoridade judiciária" na letra "A".

    Rindo de nervoso, rs!

  • CPP:

    Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. 

    § 1 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 

    § 2 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.  

    § 3 A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou. 

    § 4 O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso LXIII do art. 5 da Constituição Federale, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública.

    § 5 Havendo dúvidas das autoridades locais sobre a legitimidade da pessoa do executor ou sobre a identidade do preso, aplica-se o disposto no § 2 do art. 290 deste Código.   

    § 6 O Conselho Nacional de Justiça regulamentará o registro do mandado de prisão a que se refere o caput deste artigo.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A palavra PODERÁ foi meu erro. As vezes nos acostumamos com alguns tipos de literalidade que quando cai esse tipo de questão nós erramos.

  • Claro! tá pedido mete o grampo!!! aqui ou na Bahia.

  • Gab- D

    olha a pegadinha da letra A

  • A lei fala PODERÁ, e mesmo assim querem discutir

  • c) Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada. Errado, o juiz pode se utilizar de qualquer meio de comunicação em caso de urgência, conforme o art. 289, §1º, do CPP e uma dica, (OFICIAL DE JUSTIÇA NÃO EFETUA PRISÃO DE CUNHO CRIMINAL, SÓ PRISÃO CIVIL)

  • Gab. D

    Passei reto na letra a) kkkk

  • Gab. D

    Passei reto na letra a) kkkk

  • LETRA D CORRETA

    CPP

    Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.           

    § 1 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 

  • Qualquer falta de atenção faz você perder a questão :( mas não erro nunca mais!

  • a) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade policial competente.

    ERRADA. CPP,  Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.      

     

    b) Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, sendo dispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado.

    ERRADA. CPP, Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandad

     

    c) Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.

    ERRADA. Art. 289, § 1o Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada

     

    d) Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    CERTO. CPP, Art. 289-A, § 1o Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.     

    § 2o Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo. 

     

    e) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor não poderá efetuar a sua prisão, devendo ser o fato comunicado à autoridade local para que prossiga na diligência.

    ERRADA.  Art. 290.  Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso

  • Se o infrator, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor “poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso”, conforme art. 290 do CPP

  • Acertei aqui, mas errei na prova,putz!

    Gab:D

  • Macete.Não é cabível prisão temporária nos crimes contra o patrimonio, salvo àqueles praticados com violência ou grave ameaça à pessoa.

    Porta

    nto, Estelionato é crime contra o patrimonio, mas não há emprego de violência ou grave amaeça à pessoa.

  • Gabarito: Letra D!

    Art. 289-A, § 1o Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

  • Assertiva D

    Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

  • O tema "Prisão e Liberdade Provisória" é frequentemente cobrado por todas as bancas de concurso, e sua importância fica ainda mais evidente após as mudanças ocorridas com o Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19) que alterou diversos artigos do Código Penal, Código de Processo Penal e leis extravagantes.

    Antes de iniciar os comentários, vale ressaltar que, nesta temática, é preciso ter em mente que a prisão ocasiona restrição à direito fundamental do cidadão, previsto no art. 5º, da Constituição Federal, então não poderá ser decretada de modo amplo e, por isso, é sempre medida excepcional, decretada quando não se puder ser imposta alguma medida cautelar alternativa.

    A) Incorreto. O art. 283, do Código de Processo Penal, de onde pode ser extraído o gabarito desta alternativa sofreu alteração com o Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19) e teve sua redação modificada. Importante mencionar que, mesmo com a alteração ocorrida, a alternativa continua incorreta e, por isso, a questão não está desatualizada.

    O equívoco da alternativa é afirmar que a ordem escrita e fundamentada para a prisão advém da autoridade policial competente, o que está em absoluto desacordo com a Constituição Federal e com as normas processuais penais.

    O art. 283 (tanto na redação anterior quanto na atual) do CPP afirma que ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

    Assim, quando tomar conhecimento da prática de fato típico e, após a regular investigação na esfera policial, a autoridade policial terá a incumbência de representar acerca da prisão preventiva, nos termos do art. 13, IV, do CPP, mas em nenhuma hipótese a decretação poderá ser realizada pelo Delegado de Polícia, seja qual for a modalidade de prisão (se cautelar, preventiva ou temporária).

    A título de complementação, caso não consiga recordar o que dispõe o CPP sobre o tema, a Constituição Federal, no art. 5º, inciso LXI menciona que: LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    B) Incorreto, por contrariar o art. 289, do CPP, pois é imprescindível que na precatória que decrete a prisão conste o interior teor do mandado, conforme faz alusão o art. 285, do CPP aos requisitos que deverão constar.

    C) Incorreto, pois o CPP menciona que, em caso de urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, nos termos do §1º do art. 289 do CPP.

    Renato Brasileiro, sobre o tema: (...) Neste ponto, é importante perceber a mudança produzida pela Lei nº 12.403/11. Antes das alterações do CPP, o parágrafo único do art. 289 dizia que, havendo urgência, o juiz poderia requisitar a prisão por telegrama, do qual deveria constar o motivo da prisão, bem como, se afiançável a infração, o valor da fiança, sendo que, no original levado à agência telegráfica, deveria ser autenticada a firma do juiz, o que se mencionaria no telegrama. Em hipótese de interpretação progressiva, a jurisprudência já vinha admitindo também a utilização do fax, devendo a autoridade receptora da ordem certificar sua origem.  (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020. P. 988)

    Assim, analisando esse histórico, é possível afirmar que a Lei nº 12.403/11 produziu uma mudança importante no sistema de decretação das prisões, oportunizando que esta seja requisitada por qualquer meio de comunicação. Insta mencionar que a autoridade que receber a requisição da prisão deverá tomar as medidas necessárias para averiguar a autenticidade desta requisição, conforme o art. 289, §2º, do CPP.

    D) Correto, conforme o art. 289-A, §1º, do CPP. O caput do art. 289-A do CPP preleciona que o magistrado providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. Assim, havendo o registro deste mandado, qualquer autoridade policial poderá efetuar a prisão, ainda que fora da competência territorial do juiz que a expediu.

    E) Incorreto, em razão do que dispõe o art. 290 do CPP. Mesmo que o réu passe para o território de outro município ou comarca ao ser perseguido, ainda assim o executor poderá efetuar a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando o réu imediatamente à autoridade local.

    O §1º do art. 290 traz as situações em que se considera que o executor vai em perseguição do réu: quando tendo-o avistado, persegue o suspeito sem o perder de vista (I) e quando tomar conhecimento de que o suspeito passou por determinado local há pouco tempo, vai em seu encalço (II).

    Resposta: Item D

  • Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe que: Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    • A
    • Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade policial competente. Art. 283
    • B
    • Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, sendo dispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado. Art. 289
    • C
    • Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada. Art. 289, § 1o
    • D
    • Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. Art. 289-A, § 1o
    • E
    • Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor não poderá efetuar a sua prisão, devendo ser o fato comunicado à autoridade local para que prossiga na diligência. Art. 290.

    Leia a lei.

  • Meu sonho entrar para PF e poder usar esta frase" Mão na cabeça, Policia Federal" rsrsrsrsrs uma hora o trem dá certo. Os invejos vão dizer que foi sorte, eles não vê minha luta, rsrsrsr

  • Cansaço me fez ler autoridade juciária

  • Segunda vez que erro essa questão, por não me atentar que era "autoridade policial" na assertiva A.

    :(

  • a) ERRADA: é por ordem escrita e fundamentada pela autoridade JUDICIÁRIA.

    Art. 283: as três espécies de prisão no Processo: FLAGRANTE, TEMPORÁRIA e PREVENTIVA - ninguém poderá ser preso senão em FLAGRANTE delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de PRISÃO CAUTELAR ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.

    b) ERRADA: Art. 289: quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será deprecada a sua prisão, DEVENDO (não é dispensável) constar da precatória o inteiro teor do mandado.

    c) ERRADA: Parágrafo 1º: havendo URGÊNCIA, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual DEVERÁ constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança arbitrada. 

    d) CERTA: Art. 289-A: o juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantidos pelo CNJ para essa finalidade.

    Parágrafo 1º: qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no CNJ, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. 

    Parágrafo 2º: qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda quem SEM registro no CNJ, adotando as precauções necessária para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput. 

    e) ERRADA: Art. 290: Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

  • Gabarito: Letra D

    a) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.      

     

    b) É indispensável constar da precatória o inteiro teor do mandado.

    c)  Havendo urgência, pode requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação.

     

    d) CERTO. Art. 289-A, CPP.

     

    e) O executor poderá efetuar a prisão do réu no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local.


ID
2798002
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere:

I. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos.
II. Não será concedida fiança nos crimes de injúria racial.
III. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento.
IV. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.
V. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será destinado à reparação do dano sofrido pela vítima ou seus herdeiros.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA E!

     

    I. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos.

    CERTO. Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

     

    II. Não será concedida fiança nos crimes de injúria racial.

    ERRADA. CF, Art. 5, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

     

    Cuidado: CESPE-2017-DPE/AC: A injúria racial é um delito inserido no panorama constitucional do crime de racismo, sendo considerado imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão. CERTO. “De acordo com o magistério de Guilherme de Souza Nucci, com o advento da Lei 9.459/97, introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo, portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.” (EDcl no AgRg nº 686.965 – DF, 6ª T., rel. Ericson Maranho desembargador convocado do TJ/SP, 13/10/2015, v.u.).

     

    III. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento.

    CERTO. Art. 327.  A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.

     

    IV. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

    CERTO. CPP, Art. 334.  A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

     

    V. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será destinado à reparação do dano sofrido pela vítima ou seus herdeiros.

    ERRADA. Art. 345.  No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. 

  • II. Não será concedida fiança nos crimes de injúria racial. (cuidado com essa opção)

     

    25/06/2018 – STF admite a injúria racial como crime imprescritível

    Recentemente, no julgamento dos embargos de declaração de decisão tomada em Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 983.531, do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua 1ª Turma, reconheceu a equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles.

     

    STJ CONSIDEROU IMPRESCRITÍVEL E INAFIANÇÁVEL CRIME DE INJÚRIA RACIAL 

    Com base em entendimento do prof. Guilherme Nucci, acórdão do STJ considerou imprescritível crime de injúria racial, cometido por Paulo Henrique Amorim

    “De acordo com o magistério de Guilherme de Souza Nucci, com o advento da Lei 9.459/97, introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo, portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.”

    STJ - AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL : AREsp 686965 DF 2015/0082290-3

    Na ocasião, o STF ratificou a decisão emitida pelo STJ, que reconheceu não ser taxativo o rol dos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989, encontrando-se presentes o preconceito e a intolerância da conduta tipificada como injúria racial.

  • Resumo rápido rasteiro de fiança:

    FIANÇA / LIBERDADE PROVISÓRIA (1000x ou -2/3)

    Ø   SEM FIANÇA: discriminantes, livrar-se solto, pobre (OUVIDO O MP)

    Ø   COM FIANÇA: pelo delegado (pena máxima de até 4 anos, se demorar mais de 48 horas, o juiz pode determinar), pelo juiz (acima de 4 anos).

    o     SE É CRIME INAFIANÇÁVEL E NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE PRISÃO PREVENTIVA/TEMPORÁRIA, O RÉU LIVRA-SE SOLTO SEM FIANÇA

    Ø   Momento: Art. 334 do CPP: A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

    §  A fiança, nos casos em que é admitida, será prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória e tem por finalidade, se o réu for condenado, o pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa.

     Ø   NÃO cabe fiança: hediondos, tráfico, terrorismo, tortura, grupos armados, quebra anterior de fiança, crime militar >>> TTTH + quebra + militares

     

    Ø  Pode ser feita em joias, dinheiro, imóveis

    Ø  Pode ser inauldita MP, mas este deverá tomar ciência posterior

    Ø  Valores, verificando a situação econômica do preso e a pena:

    1) 1~100 = até 4 anos máxima = delegado ou juiz, caso aquele não analise em 48h

    2) 10~200 = acima de 4 anos, só pelo juiz

    3) DISPENSADA, a depender da capacidade econômica do preso (só juiz pode dispensar)

    ·       Pode ser diminuído de 2/3 e multiplicado de 1000x (delta e juiz)

     

    Ø  Fiança quebrada > FEZ MERDA: não comparecer quando intimado, praticar novo crime doloso, mudar de residência ou sumir por 8 dias, atrapalhar o processo, descumprir medida cautelar imposta,

    §  RECURSO > ReSE

     

    o   Consequências: perda da METADE do valor, outras medidas cautelares e IMPOSSIBILDIADE DE NOVA FIANÇA

     

    Ø             Perda da fiança: não se apresentar para cumprir a sentença final (pena) > deu um perdido

    Art. 344.  Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.

    Ø  QUEBRAR = FAZER MERDA, NÃO PODE HAVER FIANÇA DEPOIS

    Ø  PERDA = NÃO SE APRESENTAR PARA CUMPRIR

  • Injúria Racial é DIFERENTE de Racismo

  • Sem resposta correta. O entendimento jurisprudencial aponta que a injúria racial é inafiançável.

  • Isso que dá você esgotar as questões do CESPE e fazer de outras bancas. Quebra a cara em entendimento contrário;


    CESPE adotou o entendimento de que injúria racial é inafiançável.

  • oxy com menos de 10000 questões vc já fez todas as questões da cespe, PRF Ben? como assim?

  • II) DISCUTÍVEL.

     

    "Atentar que há posicionamento da doutrina no sentido de que o crime de injúria racial, previsto no art. 140, § 3º, CP, também seria imprescritível. O Superior Tribunal de Justiça já entendeu da mesma forma, considerando que a injúria racial seria uma “espécie de racismo”, merecendo o mesmo tratamento deste (AREsp nº 686.965/DF, rel. Min. Ericson Maranho, j. 12.05.15). Parte oposta da doutrina critica este entendimento em razão de se realizar uma analogia in malam partem, vedada em Direito Penal, além de ressaltar que o crime do art. 140, § 3º, CP, é condicionado à representação (art. 145, p.ú., CP), de modo que não seria possível conjugar – tamanha a incoerência – um crime imprescritível que pode ter a punibilidade extinta em razão da decadência pelo não oferecimento de representação (art. 107, IV, CP)".

     

    COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal Didático. Ed. JusPodivm, 2018, p. 790.

  • A questão deve ser revista de acordo com entendimento do STF: "equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles"

  • Dica.


    Fi4nça = 4 anos não superior


    Injuria racial é diferente de racismo (FCC)


    fiança enquanto NÂO transitar em julgado.

  • Rapaziada vamos manter a humildade! Não é pq alguém tem as estatísticas aqui do QC indicando poucas questões (meu caso) que elas não tenham feito mt mais, tem os não-assinantes (meu caso) que só podem fazer 10 por dia e não esqueçam, existem outros sites e mais ainda, há aqueles que ainda prefiram o cheiro de papel e livros de resolução de questões (meu caso)! Sobre a questão, claro que o posicionamento da banca é importante e sempre defendo isso, mas ela não pode inovar no ordenamento jurídico (rs), uma vez que há jurisprudência sobre o assunto, ela tem que ser aplicada na prova. Os outros amigos provaram por a mais b que essa questão está equivocada e na minha opinião deveria ser anulada. Valeu, bons estudos.

  • Gabarito: LETRA E


    FIANÇA:

    =>Concessão pela AUTORIDADE POLICIAL: Ocorre quando as infrações penais possuem penas privativas de liberdade NÃO SUPERIOR A QUATRO ANOS;

    =>Concessão pela AUTORIDADE JUDICIAL: Ocorre quando as infrações penais possuem penas privativas de liberdade SUPERIORES A QUATRO ANOS.



    NÃO CABE FIANÇA:

    => Racismo;

    => Tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;

    => Crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    => Tiver quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo;

    => Caso de prisão civil ou militar;

    => Quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva.

  • A fiança tem a mesma destinação da pena de multa. Ambas irão para o fundo penitenciário.


    Art. 345. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. 


    Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.

  • I. Verdadeiro. De fato, nos termos do artigo 322 do CPP, a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos.


    II. Falso (discordamos). O STJ entende ser inafiançável. Vejamos: "nos termos da orientação jurisprudencial desta Corte, com o advento da Lei n.9.459/97, introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo, portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão (AgRg no AREsp 686.965/DF, Rel. Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, julgado em 18/08/2015, DJe 31/08/2015)". Contudo, em sendo a questão de 2018 e se não verificada anulação, importante anotar o entendimento da banca para provas a curto prazo.


    III. Verdadeiro. Literalidade do art. 327 do CPP: "a fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada".


    IV. Verdadeiro. Aplicação do art. 334 do CPP: "a fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória".


    V. Falso. Consoante o art. 345 do CPP, o destinatário, na verdade, será o Fundo Penitenciário.


    Está correto o que se afirma APENAS em I, III e IV. 


    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)


  • II. Não será concedida fiança nos crimes de injúria racial.


    A principal diferença reside no fato de que o crime de racismo repousa na ofensa a toda uma coletividade indeterminada, sendo considerado inafiançável e imprescritível, conforme determina a Constituição Federal.


    Já o crime de injúria racial, é prescritível no prazo de oito anos (antes do trânsito em julgado da sentença), consiste em ofender a honra de pessoa determinada, em razão de raça, etnia, cor, religião, etc., com pena prevista de reclusão de um a três anos e multa, sem prejuízo da pena que se é atribuída à eventual violência praticada. Injuriar é ofender a dignidade de alguém, por causa de sua raça, de sua cor, de sua religião, por sua deficiência física ou idade avançada.

    Trata-se de crime de ação penal pública condicionada à representação do ofendido.


    https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI245234,61044-Racismo+e+diferente+de+injuria+racial

  • Racismo --> ofende o coletivo

    Injúria Racial --> ofensa pessoal

  • Recentemente, no julgamento dos embargos de declaração de decisão tomada em Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 983.531, do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua 1ª Turma, reconheceu a equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles.

    Na ocasião, o STF ratificou a decisão emitida pelo STJ, que reconheceu não ser taxativo o rol dos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989, encontrando-se presentes o preconceito e a intolerância da conduta tipificada como injúria racial.

    Trata-se do episódio em que um jornalista chamou outro jornalista de “negro de alma branca” e que “não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde”. As publicações foram feitas, na internet, ainda nos idos de 2009.

    O caso levou o Ministério Público do Distrito Federal a apresentar denúncia por racismo. Em primeira instância, o juiz tipificou o crime como injúria racial e declarou extinta a punibilidade do crime, já que entendeu que a injúria racial era prescritível. O caso foi encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2015, o autor do fato foi condenado pela 6ª Turma que concluiu que injúrias raciais são imprescritíveis, por representarem mais um delito no cenário do racismo. O réu, por sua vez, apresentou recurso ao STF, que rejeitou os embargos, criando o seu primeiro precedente nesse sentido.

    De acordo com tal entendimento, em relação ao crime de injúria racial, é possível a realização de investigação, oferecimento de denúncia, condenação e execução de pena, independentemente da ocorrência dos prazos de prescrição previstos no art. 109 do CP.

    Fonte: http://www.comunicacao.mppr.mp.br/2018/06/20604/STF-admite-a-injuria-racial-como-crime-imprescritivel.html

  • CPP

    I - Art. 322 A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a quatro anos.

    II - Art. 323, I Não será concedida fiança nos crimes de racismo ( racismo é diferente de injúria racial)

    III - Art. 327 A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida quebrada.

    IV - Art. 334 A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória

    V - Art. 345 No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei.

  • GABARITO: E

    I - CERTO: Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    II - ERRADO: CF, Art. 5, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    III - CERTO: Art. 327.  A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.

    IV - CERTO: Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

    V - ERRADO:  Art. 345. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. 

  • Uma dica que eu dou. Eu nunca tinha lido sobre essa matéria no CPP, mas eu sabia que o item II estava errado a partir do preceito constitucional que diz que o crime de racismo é inafiançável. Deduzi, então, que havia grandes possibilidades de a banca estar tentando confundir o candidato. Considerei, pois, o item II errado. Com isso, eliminei três alternativas que continham o item II. O item I e IV apareciam como certos nas duas alternativas que sobraram. Tinha de decidir, portanto, sobre a validade do item III ou V. Tentei pensar como legislador (que normalmente pensam como senso comum) e fui pela alternativa mais óbvia. Pensei, depois, como examinador, e notei ser a redação do item V truncada. Fui, assim, no item III por parecer o mais verídico. Acertei.

  • Em 2018, em decisão da 1ª Turma do STF entende que os crimes de INJÚRIA por CONOTAÇÃO RACIAL (art. 140º, parágrafo 3º do Código Penal), se equipara aos crimes previstos na Lei 7716/89 (Crime de Racismo). A partir desta decisão a injúria torna-se imprescritível e inafiançável!

  • Recentemente, no julgamento dos embargos de declaração de decisão tomada em Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº 983.531, do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de sua 1ª Turma, reconheceu a equiparação dos crimes de injúria racial e racismo e, por conseguinte, a imprescritibilidade e inafiançabilidade daqueles.

    Na ocasião, o STF ratificou a decisão emitida pelo STJ, que reconheceu não ser taxativo o rol dos crimes previstos na Lei nº 7.716/1989, encontrando-se presentes o preconceito e a intolerância da conduta tipificada como injúria racial.

  • STF - ratificação posicionamento do STJ

    injúria racial equipara-se a racismo -crime imprescritível e inafiançavel.

  • I - CERTO: Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    II - ERRADO: CF, Art. 5, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    III - CERTO: Art. 327.  A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.

    IV - CERTO: Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

    V - ERRADO:  Art. 345. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei. 

  • Questão desatualizada.

    STF: Agora o crime de injúria racial é inafiançável!


ID
2798005
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme estabelece a Resolução da CLDF no 223/2006, que dispõe sobre a Coordenadoria de Polícia da Câmara Legislativa, estrutura, competência e atribuições dos Inspetores de Polícia e Agentes de Polícia Legislativa, os servidores que prestam serviços à Coordenadoria de Polícia Legislativa terão seus trabalhos disciplinados por meio de Normas Gerais de Ação – NGA, a serem regulamentadas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    aos não assinantes


ID
2798008
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Resolução da CLDF no 223/2006, considerando-se as exigências legais previstas, é livre o porte de arma de uso permitido no território do Distrito Federal aos Inspetores e Agentes de Polícia Legislativa, mediante prévia autorização do

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    aos não assinantes


ID
2798011
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Resolução da CLDF no 223/2006, entre outras, são consideradas atividades típicas de Polícia da Câmara Legislativa:

I. a segurança do Presidente da Câmara Legislativa, em qualquer localidade do território nacional.
II. a segurança dos Deputados Distritais, servidores e visitantes, nas dependências sob a responsabilidade da Câmara Legislativa.
III. a segurança dos Deputados Distritais, servidores e quaisquer pessoas que eventualmente estiverem a serviço da Câmara, em qualquer localidade do território nacional, quando determinado pelo Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
IV. o policiamento nas dependências da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    aos não assinantes


ID
2798014
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

A Lei no 11.473/2007, que dispõe sobre cooperação federativa no âmbito da segurança pública, estabelece que se forem insuficientes os convênios firmados entre a União e os entes federados para suprir a previsão do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), e em face da necessidade de excepcional interesse público, as atividades de cooperação federativa no âmbito da segurança pública poderão ser desempenhadas, em caráter voluntário, entre outros, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.  Art. 5o As atividades de cooperação federativa, no âmbito da Senasp serão desempenhadas por militares dos Estados e do Distrito Federal e por servidores das atividades fim dos órgãos de segurança pública e dos órgãos de perícia criminal dos entesfederados que celebrarem convênio, na forma do art. 1o desta Lei.               

    §1o Se forem insuficientes os convênios firmados entre a União e os entes federados parasuprir a previsão do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), e em face da necessidade de excepcional interesse público, as atividades previstas no caput deste artigo poderão ser desempenhadas em caráter voluntário:            

    I - por militares e por servidores das atividades-fim dos órgãos de segurança pública e dos órgãos de perícia criminal da União, dos Estados e do Distrito Federal que tenham passado para a inatividade há menos de cinco anos;                

    II - por reservistas que tenham servido como militares temporários das Forças Armadas e passado para a reserva há menos de cinco anos, nos termos de convênio celebrado entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça e SegurançaPública. 

  • GAB A


    militares e por servidores das atividades-fim dos órgãos de segurança pública e dos órgãos de perícia criminal da União, dos Estados e do Distrito Federal que tenham passado para a inatividade há menos de cinco anos.




ID
2798017
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere à Lei no 4.878/1965, que dispõe sobre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal, considere:

I. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.
II. A pena de suspensão, que não excederá noventa dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência.
III. A pena de demissão, entre outros casos, será aplicada quando se caracterizar crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial.
IV. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados, entre outros, a natureza da transgressão; sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada; os danos dela decorrentes para o serviço público; a repercussão do fato; os antecedentes do funcionário e a reincidência.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Quem vinha estudando pra PCDF acertou esssa!

  • Conforme a Lei 4.878:

    Art. 42. Por desobediência ou falta de cumprimento dos deveres o funcionário policial será punido com a pena de repreensão, agravada em caso de reincidência.

    Art. 46. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.

    Art. 47. A pena de suspensão, que não excederá de noventa dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência.

    Art. 48. A pena de demissão, além dos casos previstos na Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, será também aplicada quando se caracterizar:

    I - crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial.

    Art. 45. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    I - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;

    II - os danos dela decorrentes para o serviço público;

    III - a repercussão do fato;

    IV - os antecedentes do funcionário;

    V - a reincidência.


    Bons estudos!

  • A afirmativa é a cópia literal do artigo 46 da nossa lei, o que torna a afirmativa correta.

    II Novamente, uma cópia literal de artigo. Desta vez, a afirmativa traz uma cópia literal do artigo 47, o que torna a afirmativa correta.

    III  A afirmativa resume o inciso I do artigo 48 da lei.

    Art. 48. A pena de demissão, além dos casos previstos na Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, será também aplicada quando se caracterizar:

    I - crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial.

    A afirmativa, portanto, está correta.

    IV  Novamente, a afirmativa resume um artigo da lei. Desta fez, o artigo

    Art. 45. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;

    II - os danos dela decorrentes para o serviço público;

    III - a repercussão do fato;

    IV - os antecedentes do funcionário;

    - a reincidência.

    Letra D

    #vouserpcdf

  • #PCDF 2019

  • I-A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário

    Errei apenas por ficar na dúvida da I alternativa , por terem utilizado a palavra "sempre" e natureza Leve fui induzido ao erro de que, nas situações de ADVERTÊNCIA não seria necessário a constatação no assentamento individual do funcionário tal punição, porém o art 46 consta:

    Art. 46. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.

    Avante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não tem PF, vamos de PCDF, com todo respeito.

  • Lei 4.878/1965:

    Art. 46. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário. (Item I CORRETO).

    Art. 47. A pena de suspensão, que não excederá de noventa dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência. (Item II CORRETO).

    Art. 48. A pena de demissão, além dos casos previstos na , será também aplicada quando se caracterizar:

    I - crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial. (Item III CORRETO).

    Art. 45. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:

    I - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;

    Il - os danos dela decorrentes para o serviço público;

    Ill - a repercussão do fato;

    IV - os antecedentes do funcionário;

    V - a reincidência. (Item IV CORRETO).

  • Para todos os colegas que não são assinantes:

    Gabarito D

  • Gaba: D

    Galera encontrei um mini simulado desta lei GRÁTIS.

    já que qc nao te tantas questões sobre o assunto.

    da pra acessar pelo @projeto.144 no insta tb.

    https://drive.google.com/open?id=1swohrC1rDv3kX_r7_TtNNN_vataQSFcf

    https://drive.google.com/open?id=1lj3nLRE4yLuSUqLIAjWa1VeJQiXiQZWU

  • São penas disciplinares:

    I - Repreensão;

    II - Suspensão;

    III – Multa;

    IV - Detenção disciplinar;

    V - Destituição de função;

    VI - Demissão;

    VII - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

    REPREENSÃO:será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário. (FCC)

    SUSPENSÃO:que não excederá noventa dias, será aplicada em caso de falta grave ou reincidência. (FCC)

    DEMISSÃO: entre outros casos, será aplicada quando se caracterizar crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial. (FCC)

    Na aplicação das penas disciplinares serão considerados, entre outros, a natureza da transgressão; sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada; os danos dela decorrentes para o serviço público; a repercussão do fato; os antecedentes do funcionário e a reincidência. (FCC)

    É causa agravante da falta disciplinar o haver sido praticada em concurso com dois ou mais funcionários.

  • Pessoal como no Qc nao tem muitas questões de 4878 o professor marcos do gran fez esse ap espero estar ajudando valeu !!!

    #PCDF

    https://quizlet.com/_65mvgh?x=1jqt

  • Tem gente que comenta a questão inteira e não coloca a alternativa Correta.

  • Minha contribuição.

    4878/65 - Regime Jurídico PCDF

    Art. 9º São requisitos para matrícula na Academia Nacional de Polícia:

    I - ser brasileiro;

    II - ter completado dezoito anos de idade;

    III - estar no gozo dos direitos políticos;

    IV - estar quite com as obrigações militares;

    V - ter procedimento irrepreensível e idoneidade moral inatacável, avaliados segundo normas baixadas pela Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.                 

    VI - gozar de boa saúde, física e psíquica, comprovada em inspeção médica;

    VII - possuir temperamento adequado ao exercício da função policial, apurado em exame psicotécnico realizado pela Academia Nacional de Polícia;

    VIII - ter sido habilitado previamente em concurso público de provas ou de provas e títulos.

    Abraço!!!


ID
2798020
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Considerando o que estabelece a Lei no 9.266/1996, que reorganiza as classes da Carreira Policial Federal e dá outras providências, são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado, os ocupantes do cargo de

Alternativas
Comentários
  • Correto A. Lei no 9.266/1996. 

    Art. 2o-A.  A Polícia Federal, órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no § 1º do art. 144 da Constituição Federal, fundada na hierarquia e disciplina, é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça.     

    Parágrafo único.  Os ocupantes do cargo de Delegado de Polícia Federal, autoridades policiais no âmbito da polícia judiciária da União, são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado.